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RAC nov 2013 completa PDF 1 - Governo do Estado de Santa

1. parceiras Epagri Sebrae UFSC Mapa Fapesc e prefeituras um estudo t cnico visando implantar uma Indica o Geo gr fica para os Vales da Uva Goethe Junto ao trabalho que resultou na obten o da Indica o de Proced ncia dos Vales da Uva Goethe a ProGoethe tamb m vem realizando trabalhos de divulga o visando valoriza o da uva e do vinho Goethe por parte do consu midor e da comunidade local A qualidade do vinho Goethe j foi divulgada em eventos no litoral catari nense em S o Paulo Bras lia e Euro pa O vinho Goethe j reconhecido como um produto t pico regional pelo movimento de atua o mundial deno minado Slow Food e tem o respeito de diversos cr ticos de vinho nacionais e internacionais Cultivar Martha Na regi o da Serra Ga cha no Rio Grande do Sul existe um cultivar deno minado localmente de Goethe o qual apresenta caracter sticas diferentes do Goethe produzido em Urussanga O cul 1 En logo Especialista Epagri Esta o Experimental de Urussanga C P 49 Esta o 88840 000 Urussanga SC fones 48 3465 1766 3465 1209 e mail stevanarcari epagri sc gov br 20 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 tivar da Serra Ga cha apresenta cacho compacto bagas pequenas pel cula grossa e dura sendo conhecido popu larmente como Casca dura Tchavona e Pinot falsa J o Goethe conhecido em Urussanga apresenta ca
2. 1 Epagri Ciram Esta o Meteorol gica de Itaja 2 Epagri Climerh Esta o Meteorol gica de Blumenau 3 Epagri Ciram Esta o Climatol gica Principal de Ituporanga consistiram apenas em ro ada mec ni Figura 3 Abertura e aduba o das covas antecedendo o plantio das mudas Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 54 57 nov 2013 fev 2014 55 ca para controle do mato competi o No in cio de agosto de 2010 14 meses ap s o plantio foram sorteadas quatro plantas em cada rea experimental Itaja Blumenau e Ibirama e avaliadas quanto ao rendimento de biomassa e safrol O corte foi realizado a uma altura de 40cm do solo e foi determinada a biomassa fresca total das folhas de cada uma das quatro plantas Figura 4 A seguir foram separadas amostras para determina o da mat ria seca MS e para as an lises laboratoriais que determinaram os teores de leo essencial e de safrol A MS foi determinada ap s a secagem das amostras de folhas frescas em estufa de ventila o for ada com temperatura de 60 C at peso constante A extra o do leo essencial foi realizada atrav s de hidrodestila o durante quatro horas em Clevenger sendo utilizados no processo 30g de biomassa seca de folhas e 200ml de gua destilada A quantifica o absoluta de safrol foi determinada em Cromat grafo L quido de Alta Efici ncia CLAE Modelo Varian Prostar 230 310 coluna C fase reversa
3. o Experimental de Ca ador Em agosto a unidade completou 75 anos de trabalho pelo desenvolvimento da agropecu ria do Estado A esta o conta com equipes multidisciplinares envolvendo diversas parcerias dentro e fora do Pa s que t m alavancado os trabalhos de pesquisa cient fica destaca o gerente Renato Luis Vieira A hist ria come ou em 1938 com a cria o da Esta o Experimental de Trigo Em 1944 a unidade passou a se chamar Esta o Experimental de Rio Ca ador e em 1975 tornou se Esta o Experimental de Ca ador A unidade de pesquisa ficou subordinada ao Instituto Agron mico do Sul IAS com sede em Pelotas RS at 1975 quando foi incorporada pela Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecu ria Empasc Em 1991 passou a fazer parte da Epagri Trabalhando desde a funda o com trigo e assemelhados milho e assemelhados feij o e produ o de sementes fiscalizadas a esta o passou a partir da d cada de 1970 a pesquisar fruteiras de clima temperado Em 1979 com a cultura do alho em expans o foi formada uma equipe de pesquisa em olericultura Em 1981 foi inaugurada a Esta o de Piscicultura de Ca ador que em 1984 tornou se Unidade Experimental de Piscicultura de Ca ador Unipis Tecnologia de ponta A equipe de pesquisa em fruticultura de clima temperado concentra esfor os nas reas de melhoramento gen tico da macieira e da pereira manejo de pomares sistemas de controle de
4. consider vel Exemplificando na dose de 10t ha de cinza em base mida fornecido ao sistema o equivalente a 424kg de Cao 177kg de MgO 231kg de KO e 77kg de P O quantidades expressivas de nutrientes para a manuten o de uma esp cie de pastagem perene A composi o bromatol gica da pastagem foi afetada pela cinza de biomassa somente no outono com maiores teores de prote na bruta e menores teores de FDN nas maiores doses aplicadas o que indica melhoria da qualidade da pastagem Figura 2 No outono o teor de PB apresentou efeito quadr tico em resposta s doses variando de 62g kg com a dose de 2 5t haa 91g kg coma dose de 10t ha Figura 2a Valores abaixo de 70g kg de PB observados neste estudo s o limitantes ao consumo animal e tamb m foram b a Produ o de MS kg ha em A a ei eY 4229 317x R2 0 65 observados por Postiglione 2000 para essa esp cie durante o outono de clima Cfb Na primavera ver o n o foi verificado efeito das doses de cinza sobre a PB cujos teores variaram de 81 a 89g kg O menor valor de FDN foi de 630g kg com a aplica o de 10t ha de cinza de biomassa embora n o tenha diferido das doses de 7 5 e 5t ha indicando efeito positivo do uso do produto sobre essa caracter stica Figura 2b Os valores de FDN observados neste estudo foram menores do que os observados por Soares et al 2009 para essa esp cie com uso de aduba o convencional 720g kg E
5. edema submandibular ou valores de OPG acima de 4 mil Amarante et al 1999 Para tanto foi utilizado cloridra to de levamisol 5 Ripercol L solu o oral Fort Dodge iml 10kg por via oral substitu do posteriormente por albendazole 10 sulfato de cobalto 1 35 Valbazen 10 Cobalto Pfizer Iml 20kg As m dias mensais de temperatura umidade relativa do ar e precipita o pluviom trica foram obtidas na esta o meteorol gica regional especializada da Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Epagri localizada no munic pio de Major Vieira Os dados foram submetidos an lise de vari ncia com a utiliza o do programa SAS vers o 9 2 A intera o entre coleta e classe animal jovem ou adulto foi avaliada utilizando o procedimento GLM do mesmo software As m dias dos grupos foram consideradas diferentes quando p lt 0 05 O n mero de larvas por grama de fezes LPG foi analisado sob transforma o logar tmica log10 x 1 No entanto para facilitar a compreens o nos resultados est o apresentadas as m dias aritm ticas erro padr o Foi utilizado coeficiente de correla o de Spearman entre o n mero de LPG e as vari veis clim ticas Ap s an lise dos dados constatou se que a contagem individual de LPG Adultos variou de zero a 180 5 nas cabras adultas e de zero a 83 5 nas jovens As m dias de LPG podem ser observadas na Figura 1 ressaltando i
6. em sistemas de produ o de 10 SILVA com princ pios Revista Brasileira leite manejada agroecol gicos de Agroecologia v 4 n 2 p 2575 77 2009 MAEDA S SILVA H D CARDOSO C Resposta de Pinus taeda aplica o de cinza de biomassa vegetal em Cambissolo H mico em Pesquisa Florestal Brasileira n 56 p 43 52 2008 Vaso POSTIGLIONI sete gram neas de esta o quente S R Avalia o de para produ o de Campos Gerais do Paran Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 35 n 3 p 631 637 2000 Carne nos SILVA D J QUEIROZ A C An lise de alimentos M todos qu micos e biol gicos 3 ed Vi osa UFV 2002 235p F R ALBUQUERQUE J A 11 12 13 GATIBONI L C MARANGONI J M Cinza de biomassa florestal altera es nos atributos de solos cidos do Planalto Catarinense e em plantas de eucalipto Scientia Agraria v 10 n 6 p 475 482 2009 SOARES A B SARTOR L R ADAMI P F et al Influ ncia da luminosidade no comportamento de onze esp cies forrageiras perenes de ver o Revista Brasileira de Zootecnia v 38 n 3 p 443 451 2009 TEDESCO M GIANELLO C BISSANI C A et al An lise de solo plantas e outros materiais 2 ed Porto Alegre UFRGS Depto de Solos 1995 174p USEPA Soil technical screening guidance background document Washington Usepa 1999 m N o deixe sua consci ncia escorrer pelo ralo preserve a gua e e
7. o e p s gradua o Especializa o M Sc Dr Ph D nome e endere o da institui o em que trabalha telefone para contato endere o eletr nico e entidade financiadora do trabalho se houver As cita es de autores no texto devem ser feitas por sobrenome e ano com apenas a primeira letra mai scula Quando houver dois autores separar por amp se hou ver mais de dois citar o primeiro seguido por et al sem it lico Tabelas e figuras geradas no Word n o devem estar inseridas no texto e devem vir numeradas ao final da mat ria em ordem de apresenta o com as devidas legendas Gr ficos gerados no Excel devem ser enviados com as respectivas planilhas em arquivos separados do texto As tabelas e as figuras fotos e gr ficos devem ter t tulo claro e objetivo e ser autoexplicativas O t tulo da tabela deve estar acima dela e o t tulo da figura abaixo As tabelas devem ser abertas esquerda e direita sem linhas verticais e horizontais com exce o daquelas para separa o do cabe alho e do fechamento evitando se o uso de linhas duplas As abreviaturas devem ser explicadas ao aparecerem pela primeira vez As chamadas devem ser feitas em algarismos ar bicos sobrescritos entre par nteses e em ordem crescente ver modelo As fotografias figuras devem estar digitalizadas em formato JPG ou TIFF em arquivo separado do texto com resolu o m nima de Revista Agropecu
8. uma vez que os teores m dios de safrol obtidos no leo essencial foram entre 63 95 e 78 96 respectivamente e a produtividade de safrol absoluta estimada por hectare foi de 160 43 e 103 44kg ha respectivamente Os resultados deste trabalho indicam que a pimenta longa Piper hispidinervum apresenta boa adap ta o para cultivos comerciais no Baixo e M dio Vale do Itaja com a potencialidade de obten o de produtividade de safrol igual ou at superior dos cultivos comerciais estabelecidos no Norte do Pa s regi o de origem da esp cie No entanto s o ainda necess rios estudos de manejo especialmente frequ ncia de cortes e aduba o para que a planta possa expressar seu potencial produtivo na regi o subtropical de Santa Catarina sem preju zos para a sanidade e persist ncia da cultura Por outro lado nas condi es ambientais altitude e temperatura em que se implantou a rea experimental de Ibirama no Alto Vale h restri es ao cultivo da pimenta longa muito provavelmente devido s temperaturas hibernais re lativamente baixas que limitaram a produ o de biomassa das plantas Assim no Alto Vale do Itaja recomenda se a implanta o de novos Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 54 57 nov 2013 fev 2014 identificar microclimas espec ficos que possam experimentos buscando ser adequados ao cultivo comercial de pimenta longa Literatura citada 1 BERGO C
9. 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata milho e pastagem Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 N g Kg 1 8 ab gi w a Q U ES c gt Um o Sm O E gi e O Figura 3 Valores m dios de N g Kg no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata milho e pastagem nesse tipo de uso do solo Ceretta et al 2003 observaram ac mulo de 6 710 nos teores de P nos solos em campo nativo no per odo de 48 meses com aplica es de 40m ha ano de DLS Os teores de P avaliados s o muito altos tanto nas glebas de milho quanto nas de pastagem considerando se a necessidade para suprimento desse nutriente para as plantas Sociedade 2004 Na Figura 4 observa se que os maiores valores de P est o na camada superficial nas glebas de pastagem Esse ac mulo na camada superficial pode resultar na satura o da capacidade de reten o favorecendo o transporte via eros o ou escoamento do excedente aplicado o que pode causar a eutrofiza o nas guas Giusquiani et al 1998 No presente estudo foram obser vadas redu es em profundidade nos teores de P confirmando os resultados de estudos de aplica o de DLS com La tossolos e Cambissolos de Santa Catari na realizados por Scherer amp Nesi 2004 Silva et al 2004 estudando diferentes doses de esterco e fertilizante mineral em Latossolo Vermelho Amar
10. 14 I5 16 17 18 SOBRE DEJETOS SU NOS NO SUDOESTE GOIANO 1 1997 Rio Verde GO Anais Rio Verde GO 1997 p 113 HERROUX L ROUX L E S APPRIOU P et al Behaviour of metals following intensive pig slurry applications to a natural field treatment process in Brittany France Environmental Pollution n 97 p 119 130 1997 MATTIAS J L Metais pesados em solos sob aplica o de dejetos l quidos de su nos em duas Microbacias hidrogr ficas de Santa Catarina 2006 165f Tese Doutorado em Ci ncias do Solo Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria 2006 PERIN E CERETA C A KLAMT E Tempo de uso agr cola e propriedades qu micas de dois Latossolos do Planalto m dio do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 27 n 4 p 665 6 4 20083 PHILLIPS I R Nutrient leaching losses from undisturbed soils cores following applications of piggery wastewater Australian Journal of Soil Research v 40 p 515 513 2002 SCHERER E E NESI C N Altera es nas propriedades qu micas dos solos em reas intensivamente adubadas com dejetos su nos In REUNI O BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRI O DE PLANTAS 26 REUNI O BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS 10 e REUNI O BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO 5 2004 Lages SC Anais Lages SBCS Udesc 2004 CD ROM SCHERER E E NESI C N MASSOTTI Z Atributos qu micos do solo influenciados por suc
11. 1999 BERRAG B RHALEM A SAHIBI H et al Bronchoalveolar cellular responses of goats following infections with Muellerius capillaris Protostrongylidae Nematoda Veterinary Immunology and Immunopathology v 58 p 77 88 1997 BERRAG B URQUHART G M Epidemiological aspects of lung worm infecions of goats in Morocco Veterinary Parasitology n 61 p 81 95 1996 BOWMAN D D Parasitologia veterinaria de Georgis 8 ed Barueri Manole 2006 p 190 CARDOZO L L SILVA B F et al Gastrointestinal parasites in goats from Monte Castelo Santa Catarina Brazil Revista Brasileira de Parasitologia Veterin ria v 21 p 148 150 2012 MCCRAW B M MENZIES P Muellerius capillaris Resumption of shedding larvae in feces Reciclagem n o jogue essa ideia no lixo Cada quilos de papel reciclado evitam o corte de uma 7 MCKENNA P B following anthelmintic treatment and prevalence in housed goats Canadian Veterinary Journal v 29 p 453 454 1988 Comparative evaluation of two emigration sedimentation techniques for the recovery of dictyocaulid and protostrongylid larvae from faeces Veterinary Parasitology n 80 p 345 351 1999 8 PAPADOPOULOS E SOTIRAKI S HIMONAS C et al Treatment of small lungworm infestation in sheep by using moxidectin Veterinary Parasitology v 121 p 329 336 2004 9 RAMOS Cl BELLATO V SOUZA A P et al Epidemiologia das helmintoses gas
12. C A B CUNHA F F da MARTINS C E et al Irriga o de pastagem atualidade e recomenda es para uso e manejo Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 38 p 98 108 jul 2009 3 AG NCIA NACIONAL DE GUAS Invent rio das esta es pluviom tricas Bras lia ANA 2009 332p 4 BACK J Determina o da precipita o efetiva e da irriga o suplementar pelo balan o h drico hor rio um caso estudo em 7 BRAGA Urussanga SC 1997 132f Tese Doutorado em Engenharia de Recursos H dricos e Saneamento Ambiental Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 1997 5 BACK J VIEIRA H J Uso da evapotranspira o m dia corrigida para dias chuvosos e dias secos no balan o h drico seriado In CONGRESSO DE ENGENHARIA AGR COLA 36 2007 Bonito MT Anais Jaboticabal SP SBEA 2007 CD ROM 6 BERNARDO S Manual de irriga o 5 ed Vi osa UFV 1989 596p H J Caracteriza o da seca agron mica atrav s de novo modelo de balan o h drico na regi o de Laguna litoral sul do estado de Santa Catarina 1982 139f Disserta o Mestrado em Agrometeorologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de S o Paulo Piracicaba SP 1982 8 BRAGA H J GHELLRE R Proposta de diferencia o clim tica para o Estado de Santa Catarina In CON GRESSO BRASILEIRO DE AGROMETE OROLOGIA 11 REUNI O LATINO AMERICANA DE AG
13. MONNERAT P H CARVALHO Y Efeito de tratamentos pr plantio de bulbilhos de alho cv Amarante Revista de Olericultura Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 81 85 nov 2013 fev 2014 10 11 12 15 14 15 Vi osa v 15 n 1 p 165 173 1980 COMPTON M Statistical methods suitable for the analysis of plant tissue culture data Plant Cell Tissue Orgon Culture v 37 p 217 242 1994 FERREIRA F A CASALI V W D SO ARES J G Dorm ncia de bulbos de alho Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 12 n 142 p 3 7 1986 FIGUEIREDO RIBEIRO R de CLL CHU E P ALMEIDA V P Tuberiza o In KERBAUY G B Org Fisiologia vegetal Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004 p 409 420 LONGO A E O Micropropaga o de alho e ginog nese in vitro de cebo la 2009 130f Disserta o Mestra do em Agricultura Tropical e Subtro pical Instituto Agron mico Cam pinas SP 2009 MENEZES SOBRINHO J A Cultivo do alho Allium sativum L 3 ed Bras lia Embrapa CNPH 1997 16p Em brapa CNPH Instru es T cnicas 2 MURASHIGE T SKOOG F A revised medium for rapid growth and bio essays with tobacco tissue cultures Physiologia Plantarum v 15 p 473 497 1962 ROSSI V MARANI F BABITI A L Phenylurea derivatives for micro propagation of garlic meristems Acta Horticulturae n 394 p 263 271 1995 SILVA E C SILVA F M SOUZA R J
14. Os valores sugeridos na Tabela 1 devem ser usados com reserva pois foram ajustados a partir de observa es e ensaios preliminares ltima irriga o para reduzir a entrada de gua no pseudocaule aspers o e antecipar a matura o de bulbos melhorando suas condi es de cura e conserva o a ltima irriga o pode ser realizada quando ou pouco antes de os bulbos alcan arem o tamanho m ximo 5 a 20 dias antes da colheita sendo o maior valor para solos com alta reten o de gua e condi es de clima ameno Marouelli et al 2008 Em solos pesados e secos pode ser vantajoso realizar uma irriga o entre 2 e 4 dias antes da colheita a fim de facilitar o arranque dos bulbos Lucini 2004 Salinidade em regi es semi ridas a gua pode ser salina CEa gt 0 80dS m e prejudicar a cultura As plantas s o muito sens veis ao on cloreto e o excesso de s dio reduz o tamanho dos bulbos A produtividade pode ser reduzida em 10 para cada incremento unit rio na condutividade el trica do extrato de satura o acima de 1 7dS m Marouelli et al 2011 Considera es finais A cultura do alho muito sens vel falta de gua Quando a gua aplicada uniformemente no momento e na quantidade adequados podem se obter acr scimos de produtividade de 10 a 30 inclusive com redu o de gua em compara o a uma lavoura de alho irrigada sem qualquer crit rio t cnico Quando e quanto i
15. Para Darolt et al 1993 seu uso em sistemas de produ o deve ser moderado uma vez que o uso de doses excessivas pode provocar desequil brio nutricional nas plantas em raz o da alta alcalinidade caracter stica desse tipo de produto Das forrageiras perenes de ver o utilizadas no Sul do Brasil a esp cie Hemarthria altissima cv Fl rida tem se destacado como uma importante 2 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Canoinhas e mail fonseca Depagri sc gov br 74 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 alternativa para alimenta o animal caracterizando se pelo r pido estabe lecimento e alto potencial forrageiro no per odo de primavera ver o Postiglio ne 2000 Hanisch amp Meister 2009 uma esp cie que apresenta alta respos ta aduba o Soares et al 2009 de forma que o uso da cinza de biomassa pode se tornar uma estrat gia impor tante na manuten o dessa esp cie em sistemas de produ o O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de cinza de biomassa aplicada a lan o sem incorpora o ao solo sobre a produ o de massa seca o valor nutricional e a composi o qu mica de H altissima cv Fl rida ao longo das esta es de crescimento num per odo de dois anos bem como avaliar o efeito desse produto sobre as caracter sticas qu micas do solo e seu poder contaminante Material e m todos O exp
16. cio SC Produ o do p o de milho tradicional e preserva o dos saberes agroalimentares de qualidade Silvana Graudenz M ller e Anita de Gusm o Ronchetti Introdu o Ecogastronomia um conceito de fendido pelo movimento Slow Food que surgiu na It lia em 1989 Apresenta quest es norteadoras quanto tica da alimenta o encorajando e promoven do m todos de produ o alimentar sus tent vel em harmonia com a natureza e a tradi o Esse movimento visa preservar a identidade cultural dos alimentos bem como identificar e disseminar os sabe res e fazeres da gastronomia tradicional exercida pelos antepassados a cozinha t pica regional o prazer da alimenta o e a biodiversidade pois protege esp cies vegetais Nesse contexto os acad micos de gastronomia e os chefes de cozinha t m o papel de atuar em conformidade com as caracter sticas t cnicas e tecnol gi cas de produ o dos alimentos regio nais sem descaracterizar a identidade hist rico cultural local Tem tamb m o papel de representar um territ rio e perceber que n o se pode separar o prazer de comer da responsabilidade para com os produtores sem os quais n o existiria uma cozinha de sucesso A pesquisa Ao pesquisar os h bitos alimenta res locais percebe se que v m ocor rendo mudan as consider veis desde a produ o at o consumo de alimentos tradicionais contribuindo para a perda e o esquecimento dos modos de fazer
17. da planta basta cobrir os n s pr ximos a um fruto Com essa medida aumenta a emiss o de ra zes e por consequ n cia O vigor da planta pr tica usualmen te utilizada pelos produtores A gila germina espontaneamente na primavera quando ocorre a eleva o da temperatura e aumenta a incid ncia de horas luz pois exigente quanto luminosidade Essa tamb m a poca indicada para plantio A colheita nor malmente realizada no outono e no inverno Em Portugal onde existe mais cul tivo comercial a recomenda o de dis t ncia entre plantas de 1m e entre linhas ou sulcos de 2m Necessita de bom volume de solo para desenvolver o sistema radicular Entretanto a Embra pa recomenda revolver o solo de 20 a 25cm colocar tr s sementes por cova com um espa amento de 2 a 3m Bar bieri 2012 N o existem estudos aprofunda dos sobre a produtividade mas produ tores afirmam que de uma planta de gila poss vel colher em torno de 40 a 50 frutos desde que em solos com bom teor de mat ria org nica uma planta que vai produzindo os frutos ao longo do tempo preciso evitar o plantio desse cultivar BRS Portuguesa pr ximo a outros tipos de ab boras ou morangas em fun o de cruzamentos Embrapa 2012 p 1 O rendimento do fruto de 60 de polpa 18 de cas ca 17 de mucilagem e 5 de semen tes Gila 1991 Nas condi es ambientais de altitu de a gila n o apresenta qualquer pr
18. nica da Performance Relativa dos Valores Gen ticos MHPRVG MG preditos Aplicando o referido m todo MHPRVG destacam se os clones 2 19 8 58 e 28 como os cinco de melhor performance para PTF e os clones 48 20 59 6 e 67 para MMF De forma geral houve certa concord ncia entre os tr s m todos de predi o no ordenamento dos clones Tabelas 3 e 4 ficando os mesmos clones nas 20 primeiras coloca es com uma coincid ncia maior para o car ter MMF Verardi et al 2009 e Maia et al 2009 trabalhando com seringueira e cajueiro respectivamente tamb m relataram essa concord ncia entre os m todos MHVG PRVG e MHPRVG nos 96 seus estudos A sele o com base nos crit rios MHVG PRVG MG e MHPRVG MG dos cinco clones com maiores valores gen ticos para compor um novo pomar poder proporcionar ganhos entre 41 3 e 49 7 em PTF e ganhos na ordem de 43 em MMF em rela o m dia experimental Tabela 5 A sele o de indiv duos empregan do a estat stica MHPRVG MG embora propicie ganhos intermedi rios entre os demais crit rios propostos tamb m deve ser preferida pois considera adi cionalmente a estabilidade genot pica das prog nies al m dos atributos de adaptabilidade e produtividade simul taneamente Pinto Junior et al 2006 Uma vez considerados os mesmos crit rios mercadol gicos anteriormente citados novamente os clones 51 e 57 se destacam proporcionando ganhos de 28 5 pelo crit
19. o da Alian a Global para os Solos Ele afirma que preciso recupe rar a import ncia que a ci ncia do solo tinha no planejamento do uso agr co la da terra entre os anos 1950 e 1970 S o desenvolvimento de boas pr ticas agr colas pode assegurar a seguran a alimentar da humanidade destaca ele dizendo que atualmente n o basta pro duzir mas preciso tamb m atender demanda cada vez maior de diversifica o da dieta das popula es Ele refor a o discurso de que a linguagem do solo muitas vezes incompreens vel O representante da FAO acredita que ainda n o houve uma evolu o mundial da consci ncia do solo porque n o h simplifica o na mensagem A FAO espera que eventos como este possam colaborar nesse sentido pontua Forma o Wambeke tamb m manifestou preocupa o com o ensino da ci ncia do solo em n vel superior Ele diz que a especialidade necessitaria de pelo menos 3 anos de estudos para uma forma o completa Muitas faculdades deixaram de oferecer essa lt A z 3 R Ta Dopdentegiode danda Sentidos CE gr o ensinam agricultores pre mapas projeto aptid o por Dememek a ao F o io ade Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 ERES Ea E TEENEST des 35 U x U es o q zZ S e Le mid 2 Educa o ambiental ajudara formar c especializa o o que est reduzindo o n mero de
20. o desses res duos da quantidade aplicada da capacidade de extra o das plantas do tipo de solo e do tempo de utiliza o dos dejetos Konzen 1997 Diante do exposto o trabalho teve como objetivo avaliar as altera es nos atributos qu micos do solo em glebas de milho e pastagem submetidas fertiliza o com DLS em diferentes per odos de aplica o no intuito de gerar informa es sobre o uso racional de DLS visando minimizar os riscos ambientais Material e m todos O trabalho foi conduzido na microbacia Coruja Bonito localizada no munic pio de Bra o do Norte sul do estado de Santa Catarina Brasil O clima classificado como Cfa clima subtropical mido de acordo com K eppen com temperatura m dia anual de 18 7 C e precipita o anual m dia de 1 47imm Epagri 2000 O estudo teve in cio em abril de 2009 com a aplica o de question rios aos produtores de su nos no intuito de levantar e analisar atrav s de iden tifica o familiar a situa o econ mica e tecnol gica das propriedades espe cialmente as informa es relacionadas produ o de su nos A an lise dos question rios forneceu subs dios para a sele o das propriedades com dife rentes usos e per odos de aplica o de DLS N o foi relatada no question rio a quantidade e a taxa anual de aplica o de dejetos em cada gleba Os solos das glebas selecionadas enquadraram se nas ordens Argissolo e Cambissolo For
21. o foi eficaz na neutraliza o da acidez do solo por apresentar baixo poder de neutraliza o do material associado elevada acidez do solo que exige a adi o de quantidades expressivas de corretivos da acidez Maeda et al 2008 por outro lado verificaram eleva o no valor do pH em CaCl com o uso de cinza de biomassa 148 dias ap s a aplica o de doses que variaram de O a 80t ha sendo esse efeito mais pronunciado na camada de at 10cm de profundidade onde o produto foi Cinza de hinmassa thai m 2 20 0 105x 0 037x2 R2 0 85 Teor de FP no solo imgidm Cinza de biomassa tha incorporado Considerando se que neste trabalho a cinza foi aplicada em cobertura sem incorpora o e com doses entre O e 10t ha era esperado pequeno reflexo sobre o pH do solo Aos 12 meses ap s a aplica o da cinza de biomassa n o foi verificado efeito das doses sobre os teores de P K e Ca Figura 3 resultado considerado coerente em fun o da aplica o superficial do produto uma vez que essa forma de aplica o de insumos tende a apresentar efeitos menos pronunciados nos atributos do solo Considerando se ainda que houve diferen a na produ o de massa seca entre as doses poss vel concluir que nesse per odo o efeito da aplica o de cinza de biomassa se deu mais como fonte de nutrientes s plantas do que um produto melhorador dos atributos qu micos do solo O efeito da cinza de biomassa se
22. s gestacional respectivamente Ap s o parto a m dia de LPG foi de 15 1 6 7 LPG outubro Esses dados corroboram estudo de Berrag amp Urquhart 1996 segundo o qual no per odo periparto ocorre aumento na produ o de larvas de Muellerius sp As larvas de helmintos pulmonares identificadas neste estudo foram exclusivamente de Muellerius sp O mesmo foi relatado por Berrag amp Urquhart 1996 em 30 e 46 dos animais observados em duas regi es do Marrocos sendo tamb m o g nero de maior incid ncia 69 e 78 nesses locais avaliados Esses mesmos autores constataram ainda que os per odos de alto risco de infec o foram o outono in cio do inverno final da primavera e in cio do ver o fato n o observado no presente trabalho no qual n o houve correla o significativa p gt 0 05 entre os dados clim ticos temperatura m dia umidade relativa do ar e pluviosidade e o n mero de LPG em nenhum dos grupos avaliados No estado de Santa Catarina este o primeiro trabalho sobre muelleriose em caprinos Anteriormente Ramos et al 2004 em um trabalho desenvolvido no Planalto Catarinense investigaram em ovinos a preval ncia intensidade e varia o sazonal de helmintos gastrintestinais e pulmonares em animais criados nos munic pios de Lages Campos Novos e S o Joaquim No entanto os autores n o encontraram parasitos pulmonares durante os quatro anos de estudo No presente estudo a idade se most
23. s repeti es e parcelas de uma planta durante duas safras consecutivas 2007 e 2008 em Urussanga SC Os caracteres avaliados foram produ o de frutos por planta PTF e massa m dia dos frutos MMF Verificou se que os clones 57 e 51 destacaram se entre os demais avaliados que as estat sticas MHVG PRVG e MHPRVG s o boas alternativas para ser utilizadas como crit rios para sele o de clones superiores e que o car ter MMF foi pouco influenciado pelo ambiente Termos para indexa o Prunus persica L sele o gen tica intera o gen tipos x ambientes REML BLUP Selection of peach clones for productivity adaptability and stability Abstract This study aimed to estimate genetic and phenotypic parameters of features related to productivity in peach clones and study the applicability of the statistics MHVG PRVG and MHPRVG with the aid of BLU REML procedure on the identification of clones that meet simultaneously high productivity adaptability and genotypic stability 84 clones were tested in a randomized block design with three replications and one plant per plot during two consecutive growing seasons 2007 and 2008 in Urussanga Santa Catarina State Brazil The features evaluated were fruit yield per plant PTF and average fruit weight MMF It was found that clones 57 and 51 stood out among the other evaluated the statistics MHVG PRVG and MHPRVG are appropriated to be used as criteria for selection of superior clones
24. sua capacidade de con serva o Quando bem armazenada pode durar v rios anos As pessoas que tradicionalmente fazem doces de gila preferem utilizar frutos armazenados por mais tempo pois a redu o no teor de gua embora ocorra lentamente acentua o sabor Em obras de pesquisadores ou mes mo em textos difundidos na internet existem muitas indica es para o uso da gila folhas novas e brotos podem ser preparados como hortali as as flores e os bot es florais ricos em carotenos s o usados em sopas e saladas os fru tos quando tenros podem ser utiliza dos para refogados e quando maduros para conservas as sementes torradas s o comest veis e a polpa fermentada serve para fabrica o de bebida alco lica Pelo fato de ser resistente ao fungo Fusarium e a nematoides usada como porta enxerto de pepino nos Pa ses Bai xos e de melancia e de mel o no Jap o Gila 1991 Mas o principal uso da gila no preparo de doces tanto nas Am ricas como em Portugal Tradicional da culi n ria portuguesa os frutos s o usados principalmente para fazer o tradicional doce de gila de origem portuguesa que tem como base a polpa do fruto cozida e desfiada Barbieri et al 2013 p 3 Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul a gila utilizada para fazer dois tipos de doces tradicionais muito aprecia dos cristalizado e em calda Figura 3 A polpa cozida Figura 4 e preparada conforme a receita
25. zero 10 20 30 40 50 e 70 dias ap s a transfer ncia das plantas para o meio de bulbifica o O c lculo foi efetuado a partir da rela o entre o di metro da base do pseudocaule e o maior di metro da base das plantas utilizando a m dia de cinco plantas No presente trabalho optou se por considerar o valor de raz o bulbar 0 5 como ponto de refer ncia para identificar o in cio do processo de forma o de bulbos de alho in vitro Resultados e discuss o Constatou se efeito simples da ver naliza o sobre o n mero de bulbos por planta e sobre o di metro de bulbos Ta bela 1 O comportamento quadr tico p lt 0 05 revelado pela regress o po linomial mostra que o n mero m ximo de bulbos por planta 1 8 foi estimado com a aplica o de aproximadamente 73 dias de vernaliza o dos bulbilhos fornecedores de meristemas Figura 1 A e o di metro m ximo de bulbo 6 6mm foi estimado com a aplica o de 45 dias de vernaliza o dos bulbilhos Figura 1 B Esses resultados diferem dos apre sentados por Yuri et al 2005 com o cultivar de alho Roxo P rola de Ca ador Esses autores observaram um compor tamento linear para n mero de bulbos por planta em fun o do tempo de ver naliza o sendo 90 dias o per odo que Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 81 85 nov 2013 fev 2014 Tabela 1 N veis de signific ncia na an lise da vari ncia e na an lise n o param tri
26. 2002 j recebeu aproximadamente 10 5 mil professores e escolares pro movendo cursos de extens o gratuitos para 1 1 mil participantes O Solo na Es cola produz e distribui material did tico promove exposi o com cole o de per fis de solos e outras demonstra es ca pacita professores faz divulga es pela internet e participa de feiras de ci ncias Outra iniciativa interessante vem da Embrapa Solos Por meio do programa Embrapa Escola a empresa desenvolve a es de educa o ambiental com palestras e visitas orientadas em suas depend ncias al m de estar presente em feiras e exposi es As atividades s o apoiadas pelo Kit Tem tico de Solos Tropicais composto por NS ameno RS E MICO COMME co Las Foto Ciramila s tandin QE UM COMPONENTE DO OECSALSTE ma Qua BIRET E STA UE POR af aaa Pares PAST 6 Ma O A O CS Os MATE COMPONENTES Da NA PLAET a COMO 4 iMa D an as mL Tas diferentes tipos de rochas amostras de solos maquetes de recupera o de reas degradadas simulador de eros o tintas de solos pain is e outros recursos visuais O Programa tamb m orienta a implanta o de hortas escolares e comunit rias A professora Cristine Muggler assumiu a IV Divis o da SBCS em 2011 com a miss o de identificar e articular as experi ncias nacionais de educa o em solos Para tanto realizado a cada dois anos o Simp sio Brasileiro de Educa o em Solo o pr
27. 2007 e 2008 em Urussanga SC Massa m dia dos frutos MMF Gen tipo Ordem O O N OoOUrwUNAm RhRhHHhHAHARAnAnnARn o o 1 ER Un ERR wo RA E 20 Gen tipo 48 20 59 6 67 55 42 13 39 1 39 62 7 52 24 80 40 57 51 10 MHVG 109 0064 92 1583 90 4199 89 5399 88 8995 84 8292 83 6764 81 6636 79 204 71 975 75 0858 74 5981 73 2081 72 1011 72 1409 71 4902 71 3828 70 5993 70 4209 69 635 MG m dia geral de todas as safras 48 20 59 6 67 55 42 13 39 1 39 62 7 52 24 80 40 57 51 10 PRVG 1 667 1 4101 1 3807 1 3673 1 3574 1 2961 1 2853 1 2479 1 2093 1 1905 1 1468 1 1394 1 1178 1 1106 1 1015 1 0915 1 0903 1 0797 1 0755 1 0632 PRVG MG 109 1829 92 3991 90 433 89 5555 88 9071 84 8884 84 1807 81 7354 79 2048 71 9757 75 1094 74 6253 73 209 72 311 72 1424 71 4906 71 4079 70 719 70 4383 69 6374 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 Gen tipo 48 20 59 6 67 55 42 13 39 1 39 62 7 52 24 80 40 57 51 10 MHPRVG 1 6641 1 4069 1 3806 1 3672 1 3574 1 2953 1 2779 1 2467 1 2093 1 1905 1 1464 T139 1 1177 1 1099 1 1015 1 0915 1 0898 1 0778 1 0752 1 0632 108 994 92 1461 90 4235 89 5437 88 9022 84 8361 83 6958 81 6568 79 2048 VI 9137 75 0823 74 6026 73 208 72 6967 72 142 71 4906 71 3792 70 5911 70 4244 69 6342 MHPRVG MG MHPRVG MG 95 isto a
28. 241 7786 664 7729 585 7703 065 7331 314 7274 036 7227 887 7208 536 7199 467 7190 466 7131 065 6841 571 6754 534 MG m dia geral de todas as safras Peso dos frutos por planta PTF Gen tipo 2 19 8 58 28 57 22 53 38 51 44 43 65 27 70 3 73 15 72 14 PRVG 1 4889 1 4501 1 4431 1 3861 T3993 1 3022 1 3015 1 2943 1 2728 1 2707 1 2542 12109 1 197 1 1898 1 1863 1 135 7 1 1831 1 1817 1 1407 T t255 PRVG MG 11437 4618 11139 0749 11085 604 10647 2142 10408 3315 10003 0721 9997 4148 9942 3744 9777 379 9761 3263 9633 9871 9301 8964 9194 9201 9139 7026 9113 0539 9107 7887 9087 7453 9077 1476 8762 5762 8645 4676 Gen tipo 2 19 8 58 28 22 57 53 51 38 44 43 65 27 70 3 73 15 72 14 MHPRVG 1 46 1 4258 1 4242 1 3626 1 3449 1 3013 1 2916 1 2878 1 2605 1 2544 1 2423 1 2072 1 1919 1 1859 1 1847 1 1809 1 1779 T1733 1 1396 1 1242 11214 9617 10952 6919 10940 026 10466 698 10331 0711 9996 4371 9921 3081 9892 5583 9682 8905 9635 4912 9543 1955 9273 3795 9155 6561 9109 7853 9100 3599 9071 4005 9048 3855 9012 9103 8753 5987 8635 7354 Tabela 4 Estabilidade de valores gen ticos MHVG adaptabilidade de valores gen ticos PRVG e PRVG MG estabilidade e adaptabilidade de valores gen ticos MHPRVG e MHPRVG MG para o car ter massa m dia dos frutos MMF dos 20 melhores clones de pessegueiro avaliados em duas safras
29. 250 x 4 6mm inje o manual volume injetado de 20uL sendo a fase m vel constitu da de metanol 50 gua 35 e acetonitrila 15 no modo isocr tico A produtividade de MS de folhas de acordo com a Tabela 2 n o diferiu Figura 4 Avalia entre as plantas cultivadas no Baixo e M dio Vale do Itaja sendo de 4 766 01 e 5 409 86kg ha Contudo foi estatisticamente menor na regi o do Alto Vale 1 186 96kg ha O percentual m dio de leo essencial na MS obtido no Baixo Vale 4 75 foi superior estatisticamente aos obtidos respectivamente o de biomassa e coleta de amostras no campo no M dio e Alto Vale 2 74 e 2 27 respectivamente Dados apresentados por Cavalcante et al 2002 revelam que cultivos comerciais localizados no Norte do Pa s conduzidos com um corte ao ano numa densidade de 10 000 plantas ha apresentam produtividades entre Tabela 2 Estimativa da produ o m dia por hectare de subprodutos de plantas de pimenta longa com 14 meses de idade obtidas em cultivos experimentais no Baixo M dio e Alto Vale do Itaja SC Local Baixo Vale Itaja altitude 13m M dio Vale Blumenau altitude 57m Alto Vale Ibirama altitude 390m CV Mat ria Safrol seca das leo essencial Ro folhas na mat ria seca Percentual no leo Produtividade kg ha essencial kg ha 4 766 01 a 4 75a 63 95 a 160 43 a 5 409 86 a 2 74 b 78 96 a 103 44 b 1 186 96 b
30. 6239 e mail amaranteDibb unesp br 50 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 50 53 nov 2013 fev 2014 de avaliar o grau de infec o desse helminto pulmonar em caprinos de uma propriedade do munic pio de Monte Castelo SC O experimento foi realizado em um rebanho caprino composto por 138 animais sem ra a definida no per odo de janeiro a dezembro de 2009 Os animais experimentais foram agrupados aleatoriamente formando um grupo com 12 f meas jovens 6 a 8 meses e outro com 11 cabras adultas acima de 12 meses Individualmente identificados com brinco auricular numerado esses animais foram mantidos juntamente com o rebanho geral em dois hectares ha de pastagem cultivada de inverno Avena sp e Lolium sp cinco hectares de pastagem de ver o Axonopus sp e Brachiaria sp e em pastagem nativa de campo e v rzea totalizando 24ha com carga animal de 0 5UA ha As cabras adultas foram submetidas a 45 dias de esta o de monta natural compreendendo o m s de mar o e in cio de abril A cada 28 dias amostras individuais de fezes foram coletadas diretamente do reto dos animais para contagem das larvas por grama de fezes LPG utilizando a t cnica de Baermann modificada A fim de evitar casos de mortalida de e manter condi es sanit rias seme lhantes todos os animais em estudo foram tratados quando se constataram sinais cl nicos de verminose como pa lidez de mucosas emagrecimento
31. A pimenta longa Piper hispidiner vum C DC apresenta ocorr ncia natu ral e end mica no Vale do Rio Acre AC em reas de pastagens degradadas e abandonadas adjacentes floresta constituindo se numa arvoreta com tr s a cinco metros de altura Bergo et al 2005 Figuras 1 e 2 O clima na regi o de ocorr ncia apresenta elevada preci pita o pluviom trica e per odo seco de 2 a 3 meses sendo classificado por K ppen como tropical chuvoso do tipo A isto sem esta o fria e temperatura m dia do m s menos quente acima de 18 C A temperatura m dia anual de 24 5 C e a umidade relativa do ar de 80 a 90 Pimentel et al 1998 O cultivo comercial da pimenta longa constitui potencial econ mico pois a planta cont m nas suas folhas e ramos finos de 3 a 5 de leo essencial rico em safrol Rocha amp Ming 1999 O but xido de piperonila um dos componentes do safrol com efeito sin rgico sobre o piretro tem demanda de 3 500 toneladas ano pelas ind strias europeias de defensivos permitidos pela agricultura org nica S amp Pimentel 2001 A ind stria qu mica tamb m usa o safrol como mat ria prima para manufatura de heliotropina subst ncia utilizada na fixa o de fragr ncias Cavalcante et al 2002 A pimenta longa ainda est em fase Recebido em 25 1 2013 Aceito para publica o em 22 8 2013 1 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Itaja fone 47 33
32. Ca e P somente aumentaram 20 meses ap s a aplica o da cinza Nesse per odo foi observado tamb m aumento dos teores de Ni e Cr nas maiores doses de cinza mas os valores observados permaneceram abaixo dos limites estabelecidos pela legisla o brasileira Considerando se as caracter sticas avaliadas a dose de 10t ha de cinza de biomassa demonstrou potencial de uso como fertilizante para a Hemarthria altissima cv Fl rida Termos para indexa o insumos alternativos metais pesados res duos celulose Effect of ash biomass fertilization on Hemarthria altissima cv Florida grown in acid soil Abstract The aim of this study was to evaluate the effect of surface application of biomass ash on the production of Hemarthria altissima CV Florida and on the originally acid soil A randomized block design was used with three replications and five doses of ash 0 2 5 5 0 7 5 and 10t ha There was increased production of pasture phytomass with the application of ash in the two years of evaluation The application of biomass ash increased the content of crude protein and neutral detergent fiber decreased improving pasture quality during autumn The pH in soil water was not affected in the 0 10 cm layer while the concentrations of K Ca and P increased only 20 months after ash application In this period increased levels of Ni and Cr were observed using major doses of ash but the observed values remained below the limits established by the Bra
33. O per odo de colheita a partir do dia 10 de outubro Figura 3 Para a semeadura direta o plantio deve ser feito a partir de 10 de maio Tabela 1 A principal recomenda o de cultivo do cultivar SCS366 Poranga para os produtores que desejam antecipar o per odo de colheita O manejo geral da cultura deve seguir as recomenda es atualizadas para a cultura Epagri 2013 O cultivar possui bom potencial produtivo caracter sticas de bulbo com boa aceita o de mercado e tamb m de boa receptividade pelos agricultores Seu grande diferencial a antecipa o do per odo de colheita em aproximadamente dez dias em rela o ao cultivar EPAGRI 363 Superprecoce o que traz vantagens na comercializa o escalonamento da produ o e redu o de perdas pelo ataque de pragas e ocorr ncia de intemp ries Em anos com condi es ambientais adversas como falta de luminosidade e maior incid ncia de frio o ciclo do cultivar pode se estender atrasando o per odo de colheita e tamb m ocasionar o florescimento que indesej vel para a produ o de bulbos SCS366 Poranga mais suscet vel falta de gua pois devido ao ciclo curto de produ o per odos com estiagem principalmente durante a bulbifica o podem resultar em diminui o da produtividade O cultivar SCS366 Poranga consta no Registro Nacional de Cultivares do Minist rio da Agricultura RNC sob o n mero 26860 e est protegido no Servi o Na
34. Tabela 2 constam respectiva mente os valores m dios mensais de d ficit h drico e excesso h drico para os diferentes tipos de CAD Valores de d ficit h drico acima de 20mm foram constatados para solos com CAD de 25 e 50mm sendo os maiores d fices h dricos registrados nos meses de outu bro a janeiro Solos com CAD acima de 100mm apresentam d fices h dricos inferiores a 12mm Os maiores valores de excesso h drico foram registrados nos meses de janeiro e fevereiro quan do mesmo em solos com CAD 125mm apresentam valores de excesso h drico superior a 70mm Os excessos h dricos tamb m coincidem praticamente com as defici ncias h dricas indicando uma associa o forte entre evapotranspira o elevada e variabilidade nas preci pita es pluviom tricas registradas Os menores valores para d ficit e excesso h drico s o aqueles dos meses de ju nho e julho Tabela 2 quando tamb m ocorrem menor precipita o e evapo transpira o m xima Tabela 1 Na Tabela 3 consta o n mero m dio mensal de dias com d ficit h drico e a dura o m dia do per odo de d ficit da pastagem nos diferentes solos Para solos com CAD de 25mm observa se que na maioria dos meses h de 11 a 16 dias com d ficit As maiores frequ ncias Tabela 1 Estat stica descritiva dos valores mensais de precipita o e evapotranspira o m xima da pastagem na regi o de Tubar o SC no per odo de 1980 a 2011 1 185 0 102 7 44
35. a 200m de altitude 3 Propriedade de fruticultor situada a 350m de altitude Os 84 clones foram testados no delineamento blocos ao acaso com tr s repeti es em cada local foi instalada uma repeti o e parcelas de uma planta no espa amento de 6 X 1 metros conduzidas no sistema de V com duas bra adas durante duas safras consecutivas Figura 1 O raleio foi feito antes do endurecimento do caro o entre 30 e 40 dias ap s a flora o retirando se o excesso de frutos manualmente A quantidade de frutos por planta foi definida em fun o do di metro do tronco a 20 cent metros do solo conforme tabela descrita por Medeiros amp Raseira 1998 Foram feitas duas podas verdes por ciclo nos meses de novembro e janeiro retirando se os ramos com excesso de crescimento No m s de junho realizou se a poda de inverno com a retirada do excesso de ramos Foram avaliados os seguintes caracteres produ o de frutos por planta PTF e massa m dia dos frutos MMF com caro o durante os anos de 2007 e 2008 Os componentes da varia o gen ti ca e fenot pica foram estimados atrav s do programa gen tico estat stico SELE GEN REML BLUP modelo 62 Resende Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 2007 utilizando se o modelo matem tico determinado por Resende 2007 y Xm Za Wp Qi Ts e em que y o vetor de dados m o vetor dos efeitos das combina es me
36. a alimentar etc O objetivo dos debates foi conduzir a uma reflex o sobre como a pesquisa de ci ncia do solo pode realmente vir ao encontro dos anseios da sociedade Conscientiza o David Goodrich Rossiter doutor em Agricultura Internacional e professor da University of Twente na Holanda confia Gisele Dias giselediasWepagri sc gov br no futuro da ci ncia do solo acreditando que sempre haver demanda A ci ncia do solo vai se integrar melhor na tomada de decis es prev Mas para que isso se efetive ele v uma s rie de obst culos que precisam ser superados Um desses desafios conscientizar os cidad os comuns sobre a import ncia da ci ncia do solo Para isso ele recomenda apresentar resultados de estudos n o somente em publica es cient ficas mas tamb m em meios populares como sites blogs m dias sociais jornais e revistas de grande circula o Temos que fazer um esfor o em educa o do solo conscientizar as crian as acrescenta Para popularizar esses conhecimen tos preciso superar o paradigma da linguagem ainda restritiva n o s para a popula o comum mas tamb m para tomadores de decis o e outros cientis tas preciso interpretar as informa Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 es para apoiar quem precisa tomar a decis o tem que definir o cliente e perguntar o que ele deseja saber infor mando o sob
37. apresen tam car ter cr nico e pouco aparente por m les es pulmonares sempre s o encontradas em indiv duos parasitados Recebido em 22 3 2013 Aceito para publica o em 16 7 2013 1 M dica veterin ria Cidasc UVL de Correia Pinto Rua Lauro Muller 936 88535 000 Correia Pinto SC e mail cristinaperitoGDyahoo com br 2 M dico veterin rio CAV Udesc Avenida Lu s de Cam es 2090 88520 000 Bairro Conta Dinheiro Lages SC fone 49 2101 9212 e mail leoleite cav hotmail com e est o associadas a danos no tecido e pronunciada rea o celular que se ca racteriza pela forma o de granulomas aumento no n mero total de leuc citos bronco alveolares e no n mero absolu to de macr fagos linf citos eosin filos e neutr filos Berrag et al 1997 O diagn stico da muelleriose realizado pela t cnica de Baermann modificada na qual se constata a presen a de larvas de primeiro est gio nas fezes Mckenna 1999 Considerando a gradual implanta o da caprinocultura no estado de Santa Catarina bem como a escassez de informa es sobre a muelleriose realizou se este trabalho com o objetivo 3 Bi loga Uniplac Avenida Castelo Branco 170 88509 900 Bairro Universit rio Lages SC fone 49 3251 1115 e mail brusilvabioO gmail com 4 M dico veterin rio FMVZ Unesp Instituto de Bioci ncias Departamento de Parasitologia Distrito de Rubi o Junior s n C P 510 18618 000 Botucatu SP fone 14 3811
38. cepa L 2001 123f Tese Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais Universidade Federal de S o Carlos S o Carlos SP 2001 GON ALVES P A S SILVA C R S Aduba o mineral e org nica e a densidade populacional de Thrips tabaci Lind Thysanoptera Thripidae em cebola Ci ncia Rural Santa Maria v 34 n 4 p 1255 1257 2004 GON ALVES P A S SILVA C R S Impacto da aduba o org nica sobre a incid ncia de tripes em cebola Horticultura Brasileira Bras lia v 21 n 3 p 459 463 2003 GON ALVES PA S WORDELL FILHO J A KURTZ C Efeitos da aduba o sobre a incid ncia de tripes e m ldio e na produtividade da cultura da cebola Agropecu ria Catarinense Florian polis v 22 n 1 p 57 60 2009 GRAFIUS E BISHOP B PETT W An integrated approach to meeting the challenges facing Michigan onion growers 2005 Dispon vel em lt http www greeen msu edu Jan 2005 Progress GRO3 016 1 2005 pdf gt Acesso em 12 mar 2007 IBGE Sistema IBGE de recupera o autom tica SIDRA Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br gt Acesso em 27 jan 2011 KUEPPER G Thrips management alternatives in the field Pest Management Technical Note 2004 Dispon vel em lt http www attra ncat org attra pub thrips html gt Acesso em 13 mar 2007 KURTZ C ERNANI P R COIMBRA J L M et al Rendimento e conserva o de cebola alterados pela dose e parcelamento de nitrog nio e
39. com a preserva o da Mata Atl ntica Fundo para Reconstitui o e Bens Lesados Sum rio 3 Editorial 4 Lan amentos editoriais Registro 5 Cepaf tem 30 anos de pesquisas para a agricultura familiar Cada real investido na Epagri gera R 3 17 em benef cios para SC Influ ncia da pecu ria no efeito estufa menor do que a prevista Esta o Experimental de Ca ador completa 75 anos Epagri disponibiliza medi o de mar em tempo real Nova ab bora ideal para o preparo de tort i Pesquisa contribui para tirar pescadoras do anonimato O O 0O N QA a 10 Variedade de alface re ne caracter sticas da lisa e da crespa 11 Santa Catarina pioneira na legaliza o de fazendas marinhas 12 Milho biofortificado ajuda a combater a desnutri o Opini o 13 Contribui o de Jos Oscar Kurtz agropecu ria catarinense 15 Programa de rastreabilidade de alimentos avan a em Santa Catarina Conjuntura Ecogastronomia em S o Bonif cio SC Produ o 18 do p o de milho tradicional e preserva o dos saberes agroalimentares de qualidade 21 Uva Goethe confus o entre cultivares dificulta reconhecimento pelo consumidor final Vida rural Aquecedor de gua ecol gico usa materiais alternativos 23 Reportagem 25 Impulso para pequenas pot ncias 31 Poupan a verde para o futuro 35 Desafio aos nossos p s Flora catarinense 32 Karamboroty alimento primitivo
40. com c lcio j havia sido constatada por Gon alves 2001 por m em rela o inversa com ferro Ca Fe Primavesi 1988 ressalta a import ncia da nutri o vegetal equili brada entre c lcio e ferro e de nitrog nio com cobre para as plantas serem mais resistentes as pragas Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 86 90 nov 2013 fev 2014 Nos dois cultivares analisados houve correla o positiva com os n veis foliares de ferro O fato de o ferro estar com teor normal na folha indica que o n vel adequado desse nutriente favorece a prefer ncia alimentar do T tabaci Em estudos conduzidos por Arvin 2003 a presen a de ferro em folhas de cebola foi inversamente correlacionada com a aduba o nitrogenada aplicada no solo Menores n veis de nitrato em bulbos de cebola tamb m foram ob servados pela aplica o foliar de ferro Bybordi amp Malakouti 2007 Segundo Malavolta 2006 a defici ncia de ferro pode favorecer a incid ncia de pragas e pat genos pois gera menor produ o de fen is e de lignina que s o defesas das plantas contra agentes bi ticos O excesso desse elemento provoca a defi ci ncia induzida de mangan s O ferro importante na s ntese de clorofila sen do 75 concentrados nos cloroplastos das folhas Malavolta 2006 A rela o direta da incid ncia do inseto com o ferro pode estar relacionada ao h bito alimentar pois o inseto no processo de suc o e rasp
41. crit rios para sele o de clones superiores em programas de melhoramento do pessegueiro O car ter massa m dia dos frutos MMF foi pouco influenciado pelo ambiente safra sugerindo o xito com sua sele o em fases iniciais de programas de melhoramento Literatura citada 1 ANNICCHIARICO P Cultivar adap tation and recommendation from alfalfa trials in Northern Italy Journal of Genetics and Plant Breeding v 46 p 269 278 1992 2 BARBOSA W OJIMA M DALUORTO F A C dos et al Avalia o de pessegueiros e nectarineiras introduzidos no Brasil procedentes da fl rida EUA Scientia Agricola Piracicaba v 54 n 3 p 152 159 1997 3 CAMPBELL B T JONES M A Assessment of genotype x environment interactions for yield and fiber quality in cotton performance trials Euphytica v 144 p 69 78 2005 4 CARBONELL S A M CHIORATO A F RESENDE M D V de et al Estabilidade em cultivares e linha gens de feijoeiro em diferentes ambientes no Estado de S o Paulo Bragantia v 66 p 193 201 2007 10 11 CRUZ C D REGAZZI A J Modelos biom tricos aplicados ao melho ramento gen tico Vi osa UFV 2001 390p DELLA BRUNA E MORETO A L DAL B M A Uso do coeficiente de repetibilidade na sele o de clones de pessegueiro para o litoral sul de Santa Catarina Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal SP v 34 n 1 p 206 215 2012 LIN C S BINNS M R A superior
42. curto no campo diminui o n mero de tratos culturais como pulveriza o e irriga o Em virtude desses problemas o Programa de Melhoramento de Cebola da Epagri trabalhou no desenvolvimento de um cultivar com caracter sticas similares ao EPAGRI 363 Superprecoce mas com per odo de colheita mais precoce Este trabalho tem como objetivo apresentar o cultivar desenvolvido pela Esta o Experimental de Ituporanga denominado SCS366 Poranga ressaltando suas principais caracter sticas agron micas e suas vantagens em rela o aos demais cultivares da Epagri Origem e m todo de melhoramento do cultivar SCS366 Poranga O trabalho de melhoramento gen tico que deu origem ao cultivar SCS366 Poranga foi iniciado em 1997 ano de lan amento do cultivar EPAGRI 363 Superprecoce Nesse ano foi realizado o primeiro ciclo de sele o massal em uma rea de aproximadamente 3 mil metros quadrados 75 mil plantas Foram colhidas as plantas que apresentaram tombamento antecipado at 5 da popula o inicial 3 700 bulbos procurando se aumentar a frequ ncia g nica para o car ter precocidade Os bulbos selecionados foram curados em campo e depois armazenados em galp o com ventila o natural at o ano seguinte Durante o armazenamento foi feita uma sele o retirando se os bulbos podres para evitar o apodrecimento da pilha No m s de junho foi feita nova sele o mantendo se apenas os bulbos com as caracter sticas des
43. de Urussanga SC 108 Km 16 Bairro Esta o C P 49 88840 000 Urussanga SC e mail alexsandermoreto D epagri sc gov br importantes s o a herdabilidade e a repetibilidade A principal vantagem pr tica do REML BLUP permitir a compara o de indiv duos ou variedades atrav s do tempo gera es anos e espa o locais blocos a corre o simult nea para os efeitos ambientais a estima o de componentes de vari ncia e predi o de valores gen ticos o trabalho com estruturas complexas de dados Pode tamb m ser aplicado a dados desbalanceados e a delineamentos n o ortogonais Resende 2007 Ao constituir uma popula o de plantas para avalia o os melhoristas disp em de centenas de genitores Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Urussanga e mail emilio epagri sc gov br Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 91 isto germoplasma que poder ser utilizado para se realizar a hibrida o Sendo assim o n mero de popula es poss veis a partir das combina es de genitores muitogrande Ahabilidadena escolha dos genitores de fundamental import ncia para o sucesso do trabalho Nesse contexto algumas popula es de plantas possuem adapta o ampla enquanto outras s o restritas a determinadas condi es ambientais de cultivo A presen a da intera o gen tipos x ambientes GxA interfere de forma int
44. do Solo especialistas de todo o mundo debateram como as pesquisas nessa rea podem atender aos anseios da sociedade s desafios para a ci ncia do solo no Brasil e no mundo n o passam por grandes inova es tecnol gicas e sim por uma revolu o na comunica o preciso educar formar p blico tornar a linguagem mais acess vel apresentar aos outros setores os tipos de informa es que essa ci ncia pode ajudar a produzir Enfim essencial fazer a sociedade perceber que o solo tamb m um recurso natural e que necessita de pol ticas espec ficas como as aplicadas gua e atmosfera O assunto foi amplamente discutido durante o XXXIV Congresso Brasileiro de Ci ncia do Solo XXXIV CBCS realizado em Florian polis entre 28 de julho e 2 de agosto de 2013 O evento reuniu cerca de 3 mil participantes al m de conferencistas de renome nacional e internacional que discutiram o tema Ci ncia do Solo Para Qu e Para Quem O Congresso foi realizado pela Epagri 34 e promovido a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo SBCS Ivan Luiz Zilli Bacic pesquisador da Epagri Ciram e presidente do Congresso afirma que a inten o dos organizadores foi propor uma discuss o sobre o papel do solo na sociedade atual n o somente na agricultura mas tamb m quando se fala em desastres naturais recursos h dricos planejamento urbano e rural mudan as clim ticas aquecimento global seguran
45. doen as da macieira e p s colheita Esse trabalho j resultou no lan amento de 16 cultivares de macieira com destaque para Condessa Princesa Castel Gala Monalisa Daiane e Fuji Suprema Tamb m foram geradas na esta o tecnologias como monitoramento de frio e quebra de dorm ncia artificial em macieira e pereira sistema de alta k i zF A f a ms x am bO Me a U lt w O p u de tomate umaldas linhas dejtrabalho densidade de plantio para a macieira manejo de colheita sistema de raleio qu mico redu o dos trabalhos manuais de poda em macieira com uso de reguladores de crescimento e sistema de produ o integrada da macieira No manejo pr e p s colheita as tecnologias proporcionam a m xima qualidade de frutas de clima temperado mesmo ap s longos per odos de armazenagem incluindo o estabelecimento de ndices f sicos e qu micos correspondentes ao ponto ideal de colheita de variedades de ma destinadas armazenagem Na cultura do alho as pesquisas se destacam pela sele o e pelo desenvolvimento de clones dos cultivares Ca ador Quit ria Chonan E 1 k i aa i pi a ATEI j a A die K Jonas Lav nia Roxo Caxiense e tamb m de variedades crioulas Desde o ano 2000 esse trabalho tem como foco a limpeza de v rus de clones selecionados mantendo unidades experimentais junto aos produtores para multiplicar alho semente livre d
46. e gar 0 6 e o pH foi ajustado para 5 9 antes da autoclavagem a 1 5atm por 15 minutos As culturas foram mantidas sob con di es de fotoper odo curto 11h ou longo 16h ambos sob intensidade lu minosa de 60 a 70umol de f tons m s de l mpadas fluorescentes brancas em sala de crescimento com temperatura de 25 2 C O experimento foi conduzido em um delineamento experimental inteiramen te casualisado em arranjo fatorial 2 x 4 com oito tratamentos dois regimes de fotoper odo curto 11h e longo 16h combinados com quatro per odos de vernaliza o zero 30 60 e 90 dias em c mara frigor fica a 4 C Cada unidade experimental foi constitu da de um fras co de vidro de 240ml com tr s plantas repetida dez vezes Dados de n mero de bulbos por planta di metro de bulbo massa fresca de bulbo altura de plantas n mero de ra zes por planta e n mero de folhas por planta foram coletados ap s 70 dias de cultivo em meio de bulbifica o e foram submetidos a an lise de vari ncia tes te F e an lise de regress o de acordo com Compton 1994 Os dados de por centagem de bulbifica o foram subme tidos a an lise n o param trica teste Kruskal Wallis por n o terem apresen tado distribui o normal para os fatores testados Para as an lises foi utilizado o programa SAS vers o 9 0 Os valores de raz o bulbar foram calculados a partir de plantas subme tidas aos dois regimes de fotoper odo
47. e Al elementos que podem ser altamente t xicos Maeda et al 2008 No caso da cinza de biomassa sua origem resultante da queima de esp cies florestais cultivadas especialmente para esse fim com grande nfase na queima Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 lt http www bracelpa org br bras2 sites default files con juntura CB 031 pdf gt Acesso em 15 jul 2011 2 CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolu o n 420 de 28 de dezembro de 2009 Dispon vel em lt http www mma gov br port conama legiabre cfm codlegi 620 gt Acesso em 7 jun 2010 3 DALLAGO J S Utiliza o da cinza de biomassa de caldeira como fonte de nutrientes no crescimento de plantas de ac cia negra 79 Acacia mearnsii De Wild 2000 64f Disserta o Mestrado em Engenharia Florestal Universidade Federal de Santa Maria 2000 DAROLI M A BLANCO NETO V ZAMBON F R A Cinza vegetal como fonte de nutrientes e corretivo de solo na cultura da alface Horticultura Brasileira v 11 n 1 p 38 40 1993 FONSECA J A HANISCH A L BACKES R L Evolu o dos teores de metais pesados em um Latossolo Vermelho distr fico t pico pelo uso de um res duo da ind stria de celulose Revista de Ci ncias Agroveterin rias v 11 n 1 p 17 25 2012 HANISCH A L H MEISTER L A Produ o e qualidade da pastagem de Hemarthia altissima cv Fl rida
48. e os de ciclo pre coce para o litoral e outras reas de me nor altitude no Estado Esse panorama sofreu modifica es em fun o de fa tores clim ticos de sanidade vegetal e de mercado Gradualmente aconteceu uma invers o na prefer ncia por cultiva res e atualmente s o mais plantadas as cebolas de ciclo precoce destacando se o cultivar EMPASC 352 Bola Precoce e em menor escala os de ciclo m dio Um dos principais problemas en Recebido em 9 9 2013 Aceito para publica o em 27 9 2013 1 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Ituporanga C P 121 88400 000 Ituporanga SC fone 47 3533 1409 e mail gwamser epagri sc gov br frentados pela cultura o ataque de trips Thrips tabaci Lindeman 1888 Na regi o do Alto Vale do Itaja a princi pal poca de ocorr ncia dessa praga s o os per odos quentes e secos observa dos durante os meses de outubro e no vembro Cultivares precoces como Baia Periforme e EMPASC 352 Bola Precoce cujo plantio ocorre em julho sofrem menores perdas de produtividade em raz o da incid ncia dessa praga nos plantios tardios ou seja a partir de se tembro Gon alves amp Guimar es 1995 Podrid es bacterianas tamb m causam preju zos significativos cultura Podri d o mole causada principalmente por Pectobacterium carotovorum subsp caratovorum Jones Hauben ocorre geralmente em bulbos danificados por insetos ou machucados pelo manuse
49. e temperatura constante de 65 C para determinar a massa seca da pastagem Ap s cada amostragem as parcelas foram pastejadas por rebanho bovino em sistema rotacionado com controle do tempo de descanso pela altura da Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 pastagem Os animais permaneciam nos piquetes at rebaixamento da pastagem a 10cm de altura m dia No segundo ano de avalia o foi realizado o mesmo procedimento de ro ada no in cio de outubro e a aplica o de 50kg ha de N na forma de ureia sendo realizados cinco cortes no per odo entre novembro de 2009 e junho de 2010 com a mesma metodologia descrita para O primeiro ano As amostras secas da pastagem coletadas no primeiro ano de avalia o foram agrupadas por esta o do ano formando amostras compostas para o per odo de primavera ver o e para o outono Elas foram trituradas em moinho tipo Willey e encaminhadas para an lise laboratorial dos teores de N Kjeldahl 0 01 P K Ca Mg e S Tedesco et al 1995 e dos metais pesados Cd Cr Ni Pb pela EPA 3050 e Hg pela EPA 7471 Usepa 1999 Foram determinados tamb m os valores m dios de prote na bruta PB fibra detergente cido FDA e fibra detergente neutro FDN utilizando metodologia descrita em Silva amp Queiroz 2002 Foram realizadas duas coletas de amostras de solo durante o per odo de avalia o em outubro de 2008 e em agosto de 2009 re
50. equipamento funciona automa ticamente fazendo leituras do n vel do mar com intervalos de 15 minutos Esses dados s o enviados para o banco da Epagri Ciram e disponibilizados na internet a cada hora Eles s o utilizados para for ar modelo hidrodin mico das ba as da Ilha de Santa Catarina cum prindo uma das etapas previstas para o projeto As informa es tamb m s o teis para atividades de lazer pesca transporte planejamento de infraestrutura e futuros projetos de pesquisa nas balas Dados de mar em tem po real s o escassos e sua disponibiliza o mostra que a Epagri est atenta s necessidades das pessoas que utilizam o mar em suas atividades di rias destaca o pesquisador Argeu Vanz Para acessar os dados preciso entrar no site ciram epagri sc gov br clicar em Monitoramento on line e escolher na seta Par metros a vari vel Mar E g Q s O iE mapa identificado como Florian polis para abrir um quadro Nesse quadro clique em meteograma para visualizar uma janela com o gr fico das medi es da mar nos ltimos tr s dias m Esta o maregr fica mede o n vel do mar a cada 15 minutos Clique no ponto verde do Nova ab bora ideal para o preparo de tort i Embrapa Clima Temperado lan ou um cultivar de ab bora que pode ajudar no resgate cultural e na valoriza o de um prato t pico da culin ria italiana A BRS Tort i c
51. estresse h drico Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 41 n 4 2006 4 MAROQUELLI W A OLIVEIRA S COELHO E F et al Manejo da gua de irriga o In SOUSA V F MAROQUELLI W A COELHO E F et al Ed Irriga o e fertirriga o em fruteiras e hortali as Bras lia Embrapa 2011 p 157 232 5 MARQUELLI W A SILVA W L C CARRIJO O A et al Produ o e qualidade de alho sob regimes de gua no solo e doses de nitrog nio Horticultura Brasileira v 20 n 2 p 191 194 2002a 6 MARQUELLI W A SILVA W L C MORETTI C L Desenvolvimento de plantas produ o e qualidade de bulbos de alho sob condi es de defici ncia de gua no solo Horticultura Brasileira v 20 n 3 p 470 473 2002b 7 MAROUELLI W A SILVA W L C SILVA H R Irriga o por aspers o em hortali as qualidade da gua aspectos do sistema e m todo pr tico de manejo 2 ed Bras lia Embrapa 2008 150p m 49 NOTA CIENT FICA CIENT FICA Muelleriose em caprinos em uma propriedade no munic pio de Monte Castelo Santa Catarina Cristina Perito Cardoso Leonardo Leite Cardozo Bruna Fernanda da Silva e Alessandro Francisco Talamini do Amarante Resumo Com o objetivo de avaliar o grau de infec o dos helmintos pulmonares em caprinos de um rebanho do munic pio de Monte Castelo SC foram avaliadas 12 f meas jovens 6 a 8 meses de idade e 11 adultas mais de 12 meses de idade pelo per odo d
52. et al Estudo da degeneresc ncia de clones de cultivares de alho prove nientes de cultura de tecidos Hor ticultura Brasileira v 20 n 2 2002 Suplemento 2 TESFAY S Z 1 BERTLING A O ODIN DO P L et al Growth responses of tropical onion cultivars to photoperi od and temperature based on grow ing degree days African Journal of Biotechnology v 10 n 71 p 15875 15882 2011 YURI J E MOTA J H SOUZA R J et al Vernaliza o do alho para cultivo in vitro Horticultura Brasileira Bra s lia v 17 n 2 p 118 124 2005 m 85 ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Rela o dos nutrientes foliares com a incid ncia de trips nos cultivares de cebola Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale Paulo Ant nio de Souza Gon alves Vivian Carr Missio Claudinei Kurtz e Jo o Vieira Neto Resumo O objetivo desta pesquisa foi avaliar a rela o entre nutrientes foliares em cebola Allium cepa L com a incid ncia de trips Thrips tabaci Lind O trabalho foi realizado nos anos de 2009 e 2010 na Esta o Experimental da Epagri de Ituporanga com os cultivares Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale Os n veis foliares de nutrientes e o n mero de ninfas de trips foram avaliados semanalmente As rela es entre as ninfas de trips e os nutrientes das folhas de cebola nos cultivares Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale foram respectivamente as seguintes y 36 7
53. geralmente excede as quantidades requeridas Jondreville et al 2003 Do total adicionado via ra o estima se que 72 a 80 do total de Cu ingerido eliminado via deje es dos su nos Para o Zn a quantidade eliminada via dejeto pode ser ainda maior chegando a 92 a 96 do ingerido o que motiva a adi o de fontes desses elementos muitas vezes Q w U Ee o Ee em a O Es Qu Q U Ko o gt q 6 Sm O milho e pastagem em quantidades excessivas Bonazzi et al 1994 Levando em considera o as normas estabelecidas para a comunidade europeia onde as concentra es m ximas permiss veis de metais em solos agr colas para aplica o de bioss lidos permite atingir n veis de at 140mg de Cu kg de dejetos e 300mg de Zn kg de dejetos no solo pode se concluir que o solo estudado ainda possui capacidade de suporte para a aplica o de DLS Tsutiya 1999 Conclus es O dejeto l quido de su nos provocou Zn mg dm d MATA MILHO H PASTAGEM Figura 7 Valores m dios de Zn mg dm no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm na mata milho e pastagem 66 Cu mg dm 10 A MATA amp MILHO PASTAGEM Figura 6 Valores m dios de Cu mg dm no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata altera es nos atributos qu micos do solo tanto nas glebas de pastagem quanto nas d
54. limites as atividades capitalistas na busca do lucro desenfreado O que mais releva enfatizar entretanto o fato de que o princ pio da fun o social da propriedade imp e ao propriet rio ou a quem det m o poder de controle na empresa o dever de exerc lo em benef cio de outrem e n o apenas de n o o exercer em preju zo de outrem Grau 2012 p 245 O Minist rio P blico do Estado de Santa Catarina MPSC est atento a fatos il citos correlatos ao des cumprimento da legisla o atinente aos produtos qu micos agr colas sobretudo pelo potencial delet rio sa de dos consumidores e ao meio ambiente Desde 2010 vigora Termo de Coopera o firmado com 16 rg os do Estado e da Uni o para estabelecer estrat gias de atua o com o objetivo de coibir o uso indevido de agrot xicos fortalecendo a economia agr cola e garantindo o direito b sico sa de dos agricultores dos consumidores e da sociedade em geral al m do direito a um meio ambiente sadio e equilibrado Alimento sem risco Para refor ar essa estrat gia recen temente o MPSC revigorou sua linha de atua o com a reforma do Programa Ali mento Sem Risco cujo nome embora ut pico aponta rumo execu o de um conjunto de oito projetos que se des tinam a eliminar a incid ncia ilegal de res duos de agrot xicos em alimentos in natura ou em fase de industrializa o O mencionado programa conta com a par ceria de pr
55. manuten o da produtividade ante as varia es na condi o ambiental ao longo de diversas safras Para o car ter PTF destacam se os clones na seguinte ordem 2 19 8 58 28 57 53 38 51 22 44 43 65 15 27 3 73 70 72 e 14 Tabela 3 J para o car ter MMF os clones mais est veis foram 48 20 59 6 67 55 42 13 35 1 39 62 7 52 24 80 40 57 51 e 10 Tabela 4 Segundo Vencovsky amp Torres 1988 para o produtor rural de fundamental import ncia que um cultivar seja est vel ao longo dos anos A produtividade e a adaptabilidade de valores gen ticos preditos por meio do m todo Performance Relativa dos Valores Gen ticos PRVG MG avaliam o n vel de resposta ao estimulo ambiental Nas Tabelas 3 e 4 tamb m est apresentada a classifica o dos gen tipos por n vel de sinergismo adaptativo s diferentes safras para ambos os caracteres estudados Com rela o ao ordenamento anterior para PTF houve poucas altera es no posicionamento entre os 20 melhores clones avaliados J para MMF n o houve nenhuma altera o na classifica o corroborando a baixa vari ncia da intera o CxS a elevada estimativa de correla o genot pica atrav s das safras 0 90 e repetibilidade 0 57 Tabela 1 Com rela o sele o simult nea para produtividade adaptabilidade e estabilidade no contexto de modelos mistos Resende 2004 comenta que pode ser realizada pelo m todo da M dia Harm
56. mentos t cnicos e administrativos visi tou institui es relacionadas pesquisa nos Estados Unidos M xico Alemanha Inglaterra Austr lia e Col mbia Partici pou da Comiss o de Consultoria T cni ca Administrativa Rep blica do Zaire em 1988 e Rep blica da Guin Bissau em 1989 A Rede Experimental Catarinense Seu trabalho inicial na Esta o Expe rimental de Rio Ca ador hoje Esta o Experimental de Ca ador desde 1962 foi o de respons vel pelos trabalhados experimentais relacionados rea de grandes culturas e fruticultura com destaque para a produ o de sementes de trigo e controle da p rola da terra Participou da equipe que lan ou em 1973 o primeiro cultivar de trigo cata rinense o IAS 61 Em 1964 foi cofunda dor da Rede Experimental Catarinense REC por meio da qual em associa o com a Esta o Experimental de Rio do Sul da Secretaria da Agricultura de San ta Catarina a a o da pesquisa passou de mbito regional para estadual No ano seguinte j como chefe efetua na EERC um curso treinamento sobre ins tala o e condu o de experimentos para 25 t cnicos colaboradores da Rede Experimental Essa forma de trabalho era in dita e como resultado foram obtidos recursos financeiros e pessoal t cnico para Santa Catarina Promoveu a primeira Reuni o Pesquisa Extens o em 1968 na EERC Como um dos frutos a Acaresc disponibilizou tr s de seus t cnicos para atuar em pesqui
57. mero m dio mensal da frequ ncia de irriga o em pastagem na regi o de Tubar o SC nos anos de 1980 a 2011 CAD mm mes 25 50 1 3 3 1 2 2 2 0 7 3 3 0 1 0 4 2 5 0 9 5 1 9 0 7 6 LE 0 4 7 1 3 0 4 8 2 5 0 9 9 2 4 0 8 10 3 3 1 2 11 3 8 1 6 12 4 2 1 9 M dia 2 6 1 0 CAD capacidade de armazenamendo de gua 75 0 5 0 2 0 5 0 2 0 4 0 1 0 0 0 4 0 5 0 6 0 9 0 9 0 4 100 0 3 0 1 0 3 0 2 0 2 0 1 0 0 0 2 0 4 0 4 0 5 0 7 0 3 125 0 2 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 2 0 0 0 5 0 5 0 2 Tabela 5 N mero de irriga es necess rias por ano por tipo de CAD em pastagem nas condi es edafoclim ticas de Tubar o SC durante os anos de 1980 a 2011 Ang 25 50 1980 30 10 1981 38 15 1982 33 13 1983 28 6 1984 29 11 1985 33 11 1986 33 13 1987 25 8 1988 40 15 1989 29 10 1990 24 9 1991 33 13 1992 33 14 1993 34 12 1994 35 14 1995 30 11 1996 26 6 1997 29 10 1998 28 11 1999 32 14 2000 34 13 2001 32 12 2002 27 7 2003 37 16 2004 34 11 2005 38 14 2006 40 17 2008 30 10 2010 27 12 2011 32 13 M dia 31 8 11 7 M xima 40 17 M nima 24 6 72 Capacidade de armazenamento de gua mm 100 AUUNUARARAO OANUUWVUANANUBRPRA NUUA UOUNNOANANAUOBRPRAUWVAE Ww eS 125 o nN NWN WWV NNWWENPNUNBANNNANOBROPNPE buindo para a diminui o da sazonali dade de produ o considerando a pre cipita o pluviom trica como nico fa tor sem levar em conta as quest es de disponi
58. nov 2013 fev 2014 EBD fada nova vis o o enfoque sist mico Cepaf tem 30 anos de pesquisas para a agricultura familiar Centro de Pesquisa para Agri cultura Familiar Cepaf da Epa gri localizado em Chapec est completando 30 anos de trabalho dedi cados ao desenvolvimento do Oeste Ca tarinense Somando a hist ria anterior cria o do centro s o 65 anos de pes quisa agropecu ria O Cepaf contribuiu para transformar a regi o em um celei ro e refer ncia em estudos voltados agricultura familiar no Brasil destaca o gerente Dorli Mario da Croce A rea onde est o Cepaf foi doada h 65 anos pelo munic pio ao Minist rio da Agricultura para instalar um posto agropecu rio com a miss o de apoiar o desenvolvimento da agricultura da regi o Com a cria o da Empresa Ca tarinense de Pesquisa Agropecu ria Empasc em 1975 as atividades foram assumidas pelo Estado Em 1983 a en t o Esta o Experimental de Chapec foi transformada em Centro de Pesquisa para Pequenas Propriedades CPPP e em 2002 tornou se o atual Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar Ao longo desses anos o Cepaf con tribuiu para viabilizar a agricultura fami liar e a produ o sustent vel de alimen tos em Santa Catarina elevando a pro dutividade das culturas e introduzindo novas atividades para aumentar a renda nas propriedades Tamb m incorporou Bi a x E pesquisa agropecu
59. ped logos especialistas em solo e a produ o de publica es cient ficas na rea A preocupa o com a forma o profissional tamb m foi levantada por Oficial Cient fico na Comiss o Europeia encarregado Luca Montanarella de apoiar a cria o da Alian a Global para os Solos na FAO Ele disse que a capacita o um problema percebido claramente na participa o cada vez menor de profissionais nas atividades de campo Uma das prioridades da Parceria Global relatou o pesquisador incentivar as atividades de capacita o para levantadores de solos ou seja forma o de ped logos Na opini o de Egom Klamt da Universidade de Wisconsin as universidades n o t m condi es de oferecer capacita o espec fica para ped logos dificuldade ele sugere que sejam realizados treinamentos regionalizados Preocupado com essa 36 s i nce P joa No Brasil De forma geral os palestrantes do evento percebem um futuro promissor para a ci ncia do solo no Pa s O cidad o que paga impostos gerou uma estrutura cient fica espetacular no Brasil Queremos que essa produ o cient fica seja cada vez mais percebida diz Gon alo Farias presidente da SBCS David Rossiter da Holanda faz coro com Faria ao afirmar que a ci ncia do solo no Brasil vai bem mas precisa ainda se internacionalizar Temos pouca publica o de artigos cient ficos do Brasil em ingl s Por isso o trabalh
60. percentual de safrol no leo essencial n o variou entre as regi es do Vale do Itaja m dia de 72 31 A maior produtividade de safrol 160 43kg ha foi obtida na regi o do Baixo Vale do Itaja Termos para indexa o Piper hispidinervum leo essencial Vale do Itaja SC Agronomic evaluations and safrole productivity of long pepper in Low Medium and High Valley of Itaja Santa Catarina Abstract The long pepper Piper hispidinervum C DC constitutes a plant species native and exclusive from Acre River Valley Northwestern Brazil The plant produces leaves containing essential oil composed of several substances being safrole the major constituent This paper reports the results of a preliminary evaluation of the biomass production and safrole content in long pepper plants with 14 months of growth established in experimental plantation located at three altitudes 13m 57m and 390m in the Itaja Valley In the Lower and Middle Valley average yield of dry leaves 5087 94kg ha were obtained which was higher than those recorded in Acre The content of essential oil in the Lower Valley 4 75 was higher than the mean values observed in Northern Brazil 3 04 The percentage of safrole in essential oil did not vary between the regions of Itaja average 72 31 The higher productivity of safrole 160 43kg ha was obtained in the Lower Valley of Itaja Index Terms Piper hispidinervum essential oil Itaja Valley SC
61. produzido est o entre os fatores mais limitantes Outro importante aspecto da bulbi fica o diz respeito taxa de crescimen to e forma o do bulbo em plantas de alho Nos sistemas de cultivo de esp cies bulbosas a forma o do bulbo expressa pela raz o bulbar RB ou seja quanto menor for essa raz o melhor ser a conforma o do bulbo Alguns autores consideram o valor de raz o bulbar de 0 5 como refer ncia para indi car o in cio do processo de bulbifica o tal como os relatados para obten o de bulbos de cebola Tesfay et al 2011 e em alho Burba 1983 Segundo Brews ter 2008 a rela o bulbar inferior a 0 5 indica intensifica o na forma o do bulbo e valores inferiores a 0 2 indicam final da bulbifica o A indu o de bulbos in vitro tem sido amplamente descrita com sucesso principalmente para esp cies do g nero Allium Os protocolos de micropropaga o de alho atualmente utilizados para obter plantas livres de v rus devem permitir o crescimento e a subsequente bulbifica o in vitro por meio de forma o de estruturas de reserva na base Desse modo a microbulbifica o in vi tro constitui um avan o tecnol gico im portante na micropropaga o do alho al m de ser til em programas de inter c mbio de germoplasma Diante disso o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do per odo de vernaliza o de bulbilhos doadores de meristemas e do fotoper odo no
62. relacionada com as temperaturas m dias dessas regi es Tabela 1 uma vez que as condi es ed ficas f sicas e qu micas n o foram limitantes para a cultura em nenhuma das tr s reas experimentais Itaja Blumenau e Ibirama Dentre as tr s regi es do Vale do Itaja o Alto Vale apresenta as menores temperaturas m dias principalmente nos meses mais frios o que pode ter influenciado na produ o de biomassa e de MS de folhas Por outro lado apesar de n o relatar especificamente os teores de safrol no leo essencial obtidos nos cultivos comerciais do Norte do Pa s Cavalcante et al 2002 relatam que o mercado mundial exige que o leo essencial contenha no m nimo 90 de safrol Para essa vari vel n o houve diferen a estatisticamente significativa entre o Baixo o M dio e o Alto Vale 63 95 78 96 e 74 03 respectivamente Segundo Cavalcante et al 2002 poss vel aumentar os teores de safrol no leo essencial a partir do aperfei oamento do processo de destila o ou por um processo de melhoramento gen tico selecionando se plantas que possuam maior capacidade de produ o de safrol A produtividade de leo essencial obtida nos plantios comerciais do Norte do Pa s varia de 71 a 123kg de leo essencial ha Cavalcante et al 2002 Mesmo se esses leos comercializados no Norte do Pa s apresentassem 100 de safrol os valores obtidos no Baixo e M dio Vale do Itaja se destacariam
63. ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 200dpi 15cm de base 10 As mat rias apresentadas para as se es Registro Opini o e Conjuntura devem se orientar pelas normas do item 11 10 1 Opini o deve discorrer sobre assuntos que expressam a opini o do autor e n o necessariamente da revista sobre o fato em foco O texto deve ter at tr s p ginas 10 2 Conjuntura mat rias que enfocam fatos atuais com base em an lise econ mica social ou pol tica cuja divulga o oportuna N o devem ter mais que seis p ginas 11 Os trabalhos devem ser encaminhados preferencialmente em meio digital e mail ou CD no programa Word for Windows letra arial tamanho 12 espa o duplo Devem possuir margem superior de 2 5cm estar paginados e com as linhas inferior e laterais numeradas 12 Literatura citada As refer ncias bibliogr ficas devem estar restritas literatura citada no texto de acordo com a ABNT e em ordem alfab tica N o s o aceitas cita es de dados n o publicados e de publica es no prelo Quando houver mais de tr s autores citam se apenas os tr s primeiros seguidos de et al 13 Conflito de interesses Como o processo de revis o dos artigos pelos consultores ad hoc e do Comit sigiloso procura se evitar interesses pessoais e outros que possam influenciar na elabora o ou avalia o de manuscritos Exemplos de cita o Evento
64. rurais da regi o de Rio do Sul a manejar as florestas e trabalhar com madeira O objetivo melhorar a qualidade e a rentabilidade das florestas plantadas e capacitar os produtores para produzir madeira para beneficiamento prim rio aumentando a renda das fam lias conta Mauro Nunes Teixeira extensionista da Epagri Ger ncia Regional de Rio do Sul O trabalho iniciou com pequenos semin rios organizados nos munic pios para motivar os agricultores e difundir algumas tecnologias para a rea florestal Aos poucos o interesse e o conhecimento das fam lias cresceram e os cursos foram aprofundando o assunto Passaram ent o a ser realizadas demonstra es do uso de serraria m vel cursos de processamento prim rio da madeira e dias de campo Tamb m foram instaladas Unidades Demonstrativas nas propriedades para que os agricultores pudessem ver na pr tica como se faz o manejo de uma floresta plantada At 2012 20 semin rios realizados em parceria com outras entidades e empresas reuniram 1 4 mil participantes na regi o De acordo com o extensionista Mauro o pr ximo desafio organizar os empreendimentos dos agricultores na forma de associa es ou cooperativas para que juntas as fam lias tenham maior poder de negocia o no mercado Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 33 TZ REPORTAGEM a Li safio ads nossos p Na 34 edi o do Congresso Brasileiro de Ci ncia
65. selecionar cultivares mais pro dutivos e adaptados ao Oeste Catarinen se o Cepaf instalou a maior cole o de germoplasma de cana de a car do Sul do Pa s em parceria com a Universidade Federal do Paran UFPR Como resul tado desses estudos dez variedades j s o indicadas para os produtores Elas permitem incrementar o rendimento dos canaviais em at 200 em rela o m dia do Estado alcan ando em torno de 160 toneladas de colmo por hectare Outra vantagem a boa sanidade o que dispensa o uso de defensivos Para estimular o uso dessas varieda des nos ltimos cinco anos foram dis tribu das mudas para formar centenas de viveiros no Oeste de Santa Catarina no Norte do Rio Grande do Sul e no Su doeste do Paran Al m de alimentar os animais a cultura tem impulsionando a produ o de derivados da cana e o surgimento de agroind strias no meio rural Dejeto vira fertilizante Se o milho e o leite est o espalhados por propriedades familiares as pocilgas e os avi rios fazem parte da paisagem rural t pica do Oeste Catarinense A regi o concentra o maior n mero de estabelecimentos da agricultura familiar com cria o de aves e su nos do Brasil e coloca Santa Catarina no topo do ranking desses segmentos Mas h um velho problema que amea a a sustentabilidade dessas propriedades A cria o confinada de animais resulta em grandes quantidades de dejetos que quando n o s o adequadamente maneja
66. sendo menos frequentes relatos referentes a pot ssio Machado et al 1984 May et al 2007 Gon alves et al 2009 Por m altas doses de nitrog nio e pot ssio associadas podem incrementar a produtividade Marcolini et al 2005 A rela o entre a nutri o de plantas de cebola e a incid ncia de T tabaci na cultura tem sido estudada por alguns autores que obtiveram resultados 2 Engenheiro agr nomo Dr UFPR Campus Palotina fone 44 3211 8560 e mail carremissio gmail com Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Ituporanga e mail kurtzWepagri sc gov br Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Ituporanga e mail joaoneto Depagri sc gov br 86 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 86 90 nov 2013 fev 2014 variados Gon alves amp Silva 2004 n o constataram diferen a significativa entre a incid ncia de trips e a aduba o mineral com N P e K em doses que variaram entre a recomendada e tr s vezes mais Efeito n o significativo da aduba o nitrogenada sobre o aumento da popula o de trips em cebola tamb m foi observado por Westerveld et al 2002 O excesso de nitrog nio nas folhas Mcguire 1999 e no solo Malik et al 2003 Malik et al 2009 Buckland 2011 condicionaram alta infesta o de trips sendo sugerido por Kuepper 2004 evitar aplica es excessivas de nitrog nio para auxiliar no manejo dessa praga Sabb
67. sticas da lisa e da crespa Universidade Federal de S o UFSCar desenvolveu tipologia inovadora e diferenciada de alface A variedade Brunela lan ada neste ano tem a apar ncia da alface crespa como uma planta aberta com forma o de cabe a Carlos uma e as folhas grossas como a alface americana que lisa Desenvolvida pelos professores Fernando C sar Sala do Departamento de Biotecnologia e Produ o Vegetal e Animal do Centro de Ci ncias Agr rias CCA do campus de Araras SP e Cyro Paulino da Costa volunt rio da UFSCar objetivo disponibilizar aos olericultores uma variedade que fosse adaptada as condi es do clima brasileiro de a pesquisa teve como plantio e que tivesse a caracter stica de croc ncia com folha mais espessa que um atributo bastante valorizado pelo mercado A prefer ncia pela alface crespa no Brasil uma particularidade em rela o ao restante do mundo Mas atualmente a procura pela americana tamb m vem aumentando devido croc ncia dessa variedade Isso acontece de acordo com os pesquisadores porque o consumidor procura al m da qualidade nutricional sabor e sensa o de bem estar no consumo Clima brasileiro Apesar do crescimento no mercado a alface americana tem limita es para o cultivo no Sudeste do Pa s durante o ver o Por ser uma planta com forma o de cabe a ela sofre perdas em fun o de chuvas e de outras adversidades A alface Brun
68. tas Ci ncia e Tecnologia de Alimen Figura 4 Farelo das t beras processadas de B edulis 10 tos v 28 n 4 p 846 857 2008 MAGALH ES C R P Triagem pre liminar da presen a de inulina em diferentes esp cies 2006 60f Mo nografia em Tecnologia de Alimen tos Instituto de Ci ncias e Tecno logia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2006 NOELLI F S M ltiplos usos de esp cies vegetais pela farmacologia gua rani atrav s de informa es hist ri ca Di logos Feira de Santana v 2 n 1 7 199 1998 RAPAPORT E H LADIO A D Los bosques Andino Parag nicos como fuentes de alimento Bosque Valvi dia Chile v 20 n 2 p 55 64 1999 STEHMANN J R FORZZA R C SA LINO A et al Eds Plantas da floresta Atl ntica Rio de Janeiro Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 2009 515p RODRIGUES J B A bot nica no menclatura bot nica e as seringuei ras Edi o fac similar das obras Mba Ka Tapyiyeta Enoyndava e as Heveas Rio de janeiro Jardim Bo t nico do Rio de janeiro 1905 86p SLOB A JEKEL B JONG B de et al On the occurrence of tuliposides in the liliiflorae Phytochemistry v 14 n 9 p 1997 2005 1975 m Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 Se o t cnico cientifica 42 46 Cultivo e utiliza o da gila nas regi es de altitude do Sul do Brasil Use and cultivatio
69. ximo ser em 2014 em Recife A sociedade apoia a confec o de material did tico cursos e oficinas que possam despertar e sensibilizar as pessoas para o tema Em 2007 a sociedade tinha apenas q T y No congresso a Embrapa apresentou atividades que aproximam as crian as da ci ncia do solo io Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 cinco experi ncias cadastradas e hoje s o mais de 30 em diversas regi es do Pa s Entre elas est a cria o de tr s museus do solo em Roraima no Rio Grande do Sul e em Pernambuco Vi osa MG tamb m conta com um museu de ci ncia da terra e a Embrapa Solos deve abrir em breve o pr prio museu Cristine Muggler est se articulando com o Minist rio da Educa o para oferecer uma consultoria com o objetivo de integrar a ci ncia do solo no curr culo escolar brasileiro E para colocar o assunto na pauta mundial est sendo discutida para 2015 a realiza o do Ano Internacional da Ci ncia do Solo Caso a data se confirme Muggler pretende intervir junto ao Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Inova o para que a Semana Nacional de Ci ncia e Tecnologia tenha o solo como tema Contra a pobreza Laura Bertha Reyes S nches professora da Universidade Nacional Aut noma do M xico e presidente da Rede Latino Americana de Educa o e Ensinamentos de Ci ncia do Solo afirma que somente educando ser poss vel rev
70. 2 27 b 74 03 a 2155C 29 89 18 90 13 09 37 43 Nota Os valores seguidos das mesmas letras nas colunas n o apresentam diferen as significativas Tukey 5 de probabilidade CV coeficiente de varia o 56 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 54 57 nov 2013 fev 2014 2 214 e 3 231kg de MS ha com um percentual m dio de leo essencial na biomassa seca em torno de 3 29 Esses mesmos autores relatam que cultivos comerciais tamb m conduzidos com 10 000 plantas ha mas com dois cortes ao ano apresentam produtividade m dia de 2 895 a 3 449kg de MS ha e percentual m dio de leo essencial na MS de 2 79 Considerando a produtividade m dia de MS e o percentual m dio de leo essencial na MS obtidos nos cultivos comerciais do Norte do Pa s e os resultados experimentais obtidos no Baixo e M dio Vale poss vel afirmar que existe potencial de cultivo comercial de pimenta longa nessas duas regi es do vale do Itaja Por outro lado a associa o dos valores de produtividade de MS e do percentual de leo essencial na MS obtidos na rea experimental do Alto Vale indicam baixa competitividade dessa regi o quando comparada aos resultados obtidos nos cultivos comerciais do Norte do Pa s e aos resultados experimentais obtidos no Baixo e M dio Vale do Itaja Essa diferen a de potencial de cultivo existente entre o Baixo e o M dio Vale em rela o ao Alto Vale do Itaja pode estar fortemente
71. 3 1 2 07 42 2 356 319 30 3 295 praticamente todos os meses do ano 7 658 19 06 05 02 584 533 51 7 504 49 8 E atendia medo mara de 8 17 1 81 41 19 10 60 2 547 535 531 525 irriga es Tabela 4 para solos com CAD 25mm variou de 1 3 irriga es 9 192 012 5 8 9 5 7 3 1 730 642 598 1566 543 para os meses de junho e julho at 10 229 115 56 2 4 12 700 6l4 573 551 536 4 2 irriga es no m s de dezembro Nos solos com CAD acima de 75mm os valores do n mero m dio de I 38 6 267 199 149 112 626 508 43 7 394 o irriga es s o inferiores a 1 0 Em 11 35 1 23 2 16 8 12 3 7 9 53 9 43 0 38 5 36 4 34 8 M dia 199 114 74 50 33 674 589 550 526 50 9 solos com baixa CAD 25mm valores gt gt gt gt w gt w gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt gt acima de 3 irriga es m s est o entre os meses de outubro e mar o com exce o de fevereiro 2 2 irriga es m s confirmando que os meses de primavera e ver o em solos com baixa Frequ ncia de d ficit dias Dura o do per odo de d ficit dias CAD necessitam de corre o do d ficit CAD capacidade de armazenamendo de gua Tabela 3 Valores m dios mensais de frequ ncia dias e dura o dias consecutivos do d ficit h drico mm em pastagem na regi o de Tubar o SC no per odo de 1980 a 2011 M s CAD mm CAD mm h drico para diminuir a sazonalidade de produ o de pastos Quand
72. 3 9 40 6 106 5 4 4 1175 98 5 3 126 2 48 6 260 3 5 106 8 90 6 53 0 396 3 6 6 87 9 2 4 92 8 82 7 SII 22 54 2 45 7 7 98 3 53 2 239 0 6 6 46 1 2 0 50 6 40 8 9 126 6 70 2 333 1 11 4 68 7 2 5 74 2 64 6 11 121 E75 372 9 26 3 101 3 37 107 2 94 4 M dia 124 1 325 9 29 9 76 6 i 81 8 71 0 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 de d ficit h drico ocorrem nos meses de novembro e dezembro e os menores valores nos meses de junho a agosto D ficit h drico mm Excesso h drico mm A dura o do per odo de d ficit para os v rios valores de CAD Tabela 3 apresenta comportamento 25 50 75 100 125 25 50 75 100 125 diferenciado com maiores valores Tabela 2 Valores m dios mensais de d ficit e excesso h drico mm em pastagem na regi o de Tubar o SC relativos ao per odo de 1980 a 2011 M s CAD mm CAD mm 1 25 0 15 6 11 3 85 64 101 7 90 0 83 7 78 4 74 1 nos meses de maio a setembro Essa observa o se justifica pelo regime diferenciado de chuvas Nessa 3 211 108 61 Das 519 588485 446 426 7412 poca quando ocorrem estiagens elas apresentam maior dura o As frequ ncias de dias com d ficit 5 13 6 8 5 5 7 3 6 26 68 1 621 58 8 563 548 e a dura o do per odo de d ficit diminuem com o aumento da CAD em 2 14 4 5 7 3 2 2 5 2 1 113 6 102 5 97 4 94 8 92 7 4 16 7 8 2 4 6 2 4 0 9 46 7 40 8 388 37 4 36 6 6 8 4 4 0 2
73. 394p STATSOFT Inc Statistica vers o 7 0 EUA 2004 WESTERVELD S M MCDONALD M R SCOTT DUPREE C D et al The effect of nitrogen on insect and disease pests of onions carrots and cabbage Journal of vegetable crop production v 8 n 2 p 87 101 2002 WORDELL FILHO J A BOFF P Doen as de origem parasit ria In WORDELL FILHO J A ROWE E GON ALVES P A de S et al Manejo fitossanit rio na cultura da cebola Florian polis Epagri 2006 p 19 162 A embalagem de PET reciclada tem uma s rie de vantagens sobre outras embalagens do ponto de vista da energia gasta do consumo de gua do impacto ambiental Preserve a sa de do planeta dos benef cios sociais entre outros Epagri Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 86 90 nov 2013 fev 2014 ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Sele o de clones de pessegueiro quanto a produtividade adaptabilidade e estabilidade Alexsander Lu s Moreto e Em lio Della Bruna Resumo O presente trabalho teve como objetivos estimar par metros gen ticos e fenot picos de caracteres relacionados produtividade em clones de pessegueiro e estudar a aplicabilidade das estat sticas MHVG PRVG e MHPRVG com aux lio do procedimento BLUP REML na identifica o de clones que re nam simultaneamente alta produtividade adaptabilidade e estabilidade genot picas Foram testados 84 clones no delineamento blocos ao acaso com tr
74. 4 1 24N 0 08Fe R 0 382 ey 24 76 1 56Ca 0 028Fe 1 61Cu R 0 442 O ferro apresentou rela o positiva com a incid ncia do inseto para os dois cultivares analisados Termos para indexa o Allium cepa Thrips tabaci nutri o Relationship of foliar nutrients with incidence of thrips in onion cultivars Epagri 352 Bola Precoce and Epagri 362 Crioula Alto Vale Abstract The objective of this research was to evaluate the relationship between foliar nutrients in onion Allium cepa L and the incidence of trips Thrips tabaci Lind The work was done in the years 2009 and 2010 at the Experimental Station of Ituporanga with the following cultivars Epagri 352 Bola Precoce and Epagri 362 Criola Alto Vale Foliar nutrient levels and the number of trips nymphs were evaluated weekly The relationship between the trips nymphs and the nutrients from the leaves of onions at the Epagri s cultivars Epagri 352 Bola Precoce and Epagri 362 Crioula Alto Vale were respectively as follows y 36 74 1 24N 0 08Fe R 0 382 e y 24 76 1 56Ca 0 028Fe 1 61Cu R 0 442 Iron showed positive relationship with the insect s incidence for the two cultivars analyzed Index terms Allium cepa Thrips tabaci nutrition Introdu o Santa Catarina o maior produtor nacional de cebola Allium cepa L com volume de produ o de 537 521t e uma rea plantada de 22 224ha na safra 2010 IBGE 2011 O manejo fitossanit rio da c
75. 41 5244 e mail salernoWepagri sc gov br 2 Qu mica M Sc Furb Laborat rio de Cromatografia Blumenau SC fone 47 3221 6099 e mail driva furb br 3 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Itaja e mail zambonimDepagri sc gov br 54 de domestica o sendo necess rias pesquisas agron micas para obten o de maiores rendimentos e persist ncia da cultura Bergo et al 2005 Este trabalho foi realizado com o objetivo principal de conhecer o de senvolvimento das plantas de pimenta longa e a sua produtividade de safrol no Baixo M dio e Alto Vale do Itaja re spectivamente nos munic pios de Itaja Esta o Experimental da Epagri Blu menau e Ibirama propriedades rurais As altitudes nas reas experimentais foram registradas com GPS Etrex Gar min 12 channel sendo de 13m 57m e 390m respectivamente Segundo a classifica o clim tica de K eppen as Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 54 57 nov 2013 fev 2014 y Figura 1 Pimenta longa em crescimento livre na Esta o Experimental de Itaja desde o plantio em 1995 regi es do Baixo M dio e Alto Vale do Itaja est o inseridas em um nico tipo denominado Cfa caracterizado como clima subtropical constantemente mi do ou seja sem esta o seca e com ver o quente Thom et al 1999 Ape sar disso entre as tr s regi es h algu mas diferen as clim ticas importantes apresen
76. 5 TIS 15 27 1061 577 8743 1952 1699 8064 9381 4243 8888 6515 24 6 2886 71 785 16 6393 82 1356 72 1428 16 3 1011 229 8692 8466 1656 7702 9338 3882 8831 4041 80 5 6713 71 1677 15 9538 81 4501 71 4904 17 Tie 984 1504 8665 7683 1617 2044 9298 8223 8800 6156 40 5 5893 71 0856 15 3442 80 8405 71 4037 18 15 904 9465 8586 5644 1577 6345 9259 2524 8710 5592 57 4 9331 70 4294 14 7658 80 2621 70 7101 19 2 832 2583 8513 8762 1538 4042 9220 0221 8627 9114 SIl 4 6787 70 175 14 2349 79 7312 70 4412 20 17 815 3344 8496 9523 1502 2507 9183 8686 8608 6686 10 IOl C9MISA 15719 492458 69 636 1 g efeito genot pico 2u g m dia genot pica ou valores genot picos preditos Bu g gem valor genot pico m dio nos v rios ambientes que capitaliza uma intera o m dia com os ambientes avaliados 94 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 Tabela 3 Estabilidade de valores gen ticos MHVG adaptabilidade de valores gen ticos PRVG e PRVG MG estabilidade e adaptabilidade de valores gen ticos MHPRVG e MHPRVG MG para o car ter produ o de frutos por planta PTF dos 20 melhores clones de pessegueiro avaliados em duas safras 2007 e 2008 em Urussanga SC Ordem O N OURAN pAnAhHnRnAnAnnRn co O 1 ER Un ER wU RR RE 20 Gen tipo 2 19 8 58 28 57 53 38 51 22 44 43 65 15 27 3 73 70 72 14 MHVG 9249 944 8986 825 8909 138 8591 821 8293 417 7981 472 7880 733 7870
77. 6p SP rss mera aero n 46 R 12 00 A publica o traz informa es sobre todas as etapas de produ o da cebola para as condi es de Santa Catarina Os cap tulos apresentam aspectos socioecon micos opera es t cnicas relacionadas ao cultivo como a escolha do cultivar a produ o de mudas o transplante o manejo do solo a semeadura direta e o manejo da gua orienta es sobre o manejo fitossanit rio abordando o controle de doen as pragas e plantas indesej veis al m de informa es sobre colheita cura armazenamento comercializa o classifica o e embalagem Contato gmcDepagri sc gov br Ferom nios sexuais no manejo de insetos praga na fruticultura de clima temperado 2013 58p BT n 159 R 15 00 Forom nios somais no maneio Uma alternativa para o manejo de insetos praga o controle por comportamento com o uso de ferom nios sexuais que possibilitam interferir na comunica o dos insetos Essa tecnologia dispensa o uso de agrot xicos e uma ferramenta segura para produzir frutos sem agredir o ambiente nem ocasionar riscos aos produtores rurais e consumidores O boletim orienta sobre a melhor forma de uso dos ferom nios sexuais sint ticos para monitorar e controlar lepid pteros praga na fruticultura de clima temperado no Brasil Contato gmcDepagri sc gov br on E o manos E Sistema de Plantio Direto de Hortali as SPDH O cultivo do chuchu o SS Hon HRS 2013 59p BD
78. Banco de Ger moplasma de Plantas Bioativas da Epa gri foram localizados nos penhascos da Praia do Morcego em Itaja SC e nas encostas da trilha da Praia Grossa em Itapema SC Prefere solos bem drenados enriquecidos com mat ria org nica pH de cido a neutro N o tolera solos encharcados A temperatura m nima tolerada pela planta de 10 C Pode ser cultivada a pleno sol ou semissombreada Pode ser propagada por sementes ou vegetativamente a partir da segmenta o do rizoma lenhoso A germina o ocorre em tr s semanas e o ndice de germina o acima de 90 enquanto as sementes est o vermelhas Depois que ficam marrons ou s o armazenadas as sementes perdem rapidamente a viabilidade Kinupp 2007 As mudas podem ser transplantadas para o campo cerca de 2 a 3 meses ap s a germina o Os rizomas podem ser plantados di retamente no campo ou em vasos a cer ca de 10cm de profundidade Utiliza se como aduba o b sica de plantio o composto org nico ou a cama de avi rio 1 litro cova 100g cova de fosfato natural Ap s o plantio no campo as plantas jovens devem ser preservadas de concorr ncia com ervas daninhas que s o mais agressivas em crescimen to Para tanto fazer capinas em coroa mento e cobrir a proje o da copa com cobertura morta Por ser uma esp cie vol vel deve se prever a condu o das hastes vegetati vas em fios de arame n 14 em latadas cercas ou pergolados As t
79. Boa 220 dias Abril maio Junho julho novembo Arredondado 50 a 70mm Marrom clara Creme 31t ha s Inferior a 1 Superior a 80 M dia Boa Muito boa Boa Boa cebola Allium cepa L Bras lia 5 ed Embrapa Hortali as Embrapa CNPH 2004 Vers o Eletr nica BRASIL Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Formu l rios para prote o de cultivares Dispon vel em lt http www agri cultura gov br vegetal registros autorizacoes protecao cultivares formularios protecao cultivares gt Figura 3 Detalhe de plantas de cebola atingindo o ponto de colheita Acesso em 30 jul 2013 COMISS O DE QU MICA E FERTILI DADE DO SOLO CQFS RS SC Ma nual de aduba o e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Ale gre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo Comiss o de Qu mica e Fer tilidade do Solo 2004 394p Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 58 61 nov 2013 fev 2014 10 CRUZ C D Programa Genes biome tria 1 ed Vi osa MG UFV 2006 382p EPAGRI Sistema de produ o para cebola Santa Catarina 3 rev Floria n polis Epagri 2000 91p EPAGRI Sistema de produ o para a cebola Santa Catarina 4 rev Floria n polis Epagri 2013 106p GON ALVES PA S GUIMAR ES D R Controle do tripes da cebola Agropecu ria catarinense v 8 n 2 p 44 46 1995 IBGE Sistema IBGE de recupera
80. ISSN 0103 0779 Vol 26 n 3 nov 2013 fev 2014 19 a ads NA HE ba a palio 7 i or 5 T T KA ATT Ti duU k uu i GOVERNO CATARINA Governador do Estado Jo o Raimundo Colombo Vice Governador do Estado Eduardo Pinho Moreira Secret rio de Estado da Agricultura e da Pesca Jo o Rodrigues Presidente da Epagri Luiz Ademir Hessmann Diretores Ditmar Alfonso Zimath Extens o Rural Luiz Antonio Palladini Ci ncia Tecnologia e Inova o Neiva Dalla Vecchia Desenvolvimento Institucional Paulo Roberto Lisboa Arruda Administra o e Finan as Jecuadriad Catarinense indexada Agrobase e CAB International Comit de Publica es Publication Committee Carla Maria Pandolfo Dr Epagri Eduardo Rodrigues Hickel Dr Epagri Francisco Olmar Gervini de Menezes Jr Dr Epagri Gilcimar Adriano Vogt M Sc Epagri Augusto Carlos Pola M 5c Epagri Anderson Luiz Feltrim Dr Epagri Marcia Mondardo M 5c Epagri Marco Antonio Dalb Dr Epagri Paulo Sergio Tapliari M Sc Epagri Presidente Cristiano Nunes Nest Dr Epagri Sadi Nazareno de Souza M Sc Epagri Zilmar da Silva Souza Dr Epagri Conselho Editorial Editorial Board Alonso Lamas Dr Mapa Teresina Pl Alvadi Balbinot Jr Dr Embrapa Londrina PR Ana Cristina Portugal de Carvalho Dra Embrapa Forta
81. L MENDON A H A de SILVA M R da Efeito da poca e frequ ncia de corte de pimenta longa Piper hispidinervum C DC no rendimento de leo essencial Acta Amazonica v 35 n 2 p 111 117 2005 2 CAVALCANTE M de J B BERGO C L PIMENTEL F A et al Cultivo de pimenta longa Piper hispidinervum na Amaz nia Ocidental Rio Branco Embrapa Acre 2002 Embrapa Acre Sistemas de Produ o 1 3 PIMENTEL F A PEREIRA J B M OLIVEIRA M N de Zoneanento e caracteriza o de habitats naturais de pimenta longa Piper hispidinervum no Acre Rio Branco Embrapa CPAF AC 1998 17p Embrapa CPAF AC Boletim de Pesquisa 20 4 ROCHA S FR LIN CHAU MING Piper hispidinervum a sustainable source of safrole In JANICK J Ed Perspectives on new crops and new uses Alexandria ASHS Press 1999 p 479 481 5 S C P de PIMENTEL F A Viabi lidade financeira da explora o da pimenta longa em sistemas de cul tivo racional e extrativismo no Acre Rio Branco Embrapa Acre 2001 2p Embrapa Acre Comunicado T c nico 136 6 THOM VM R ZAMPIERI S L BRAGA H J et al Zoneamento agroecol gico e socioecon mico do Estado de Santa Catarina Florian polis Epagri Ciram 1999 1015p m 57 GERMOPLASMA SCS366 Poranga cultivar de cebola de ciclo superprecoce Gerson Henrique Wamser S rgio Dias Lannes e Tatiana da Silva Duarte Resumo Este trabalho teve como objetivo c
82. March with prevalence between 8 3 and 75 There was no significant correlation between climatic variables and fecal larvae count There was direct influence of age on the parasitism by Muellerius in goats and adult animals were the most affected Index terms worm infection lungworm small ruminants Muellerius spp um parasito pul monar de caprinos e ovinos que apre senta pequenas dimens es localizan do se profundamente no tecido pulmo nar ou em n dulos reativos no par n quima Bowman 2006 O ciclo de vida indireto sendo ca ramujos ou lesmas os hospedeiros in termedi rios Os vermes s o ovovivipa ros e as larvas de primeiro est gio L1 s o eliminadas nas fezes dos animais parasitados Elas penetram nos tecidos do hospedeiro intermedi rio sofrem a muda para larvas de segundo est gio L2 e em seguida para larvas de terceiro est gio L3 em um per odo m nimo de duas a tr s semanas Caprinos e ovinos infectam se ingerindo o molusco junto com a pastagem As L3 s o liberadas ap s a digest o do hospedeiro interme di rio e migram para os pulm es onde finalizam o desenvolvimento tornando se machos e f meas adultos entre seis e dez semanas Taylor et al 2010 Fatores como a esta o do ano a idade dos animais o ciclo reprodutivo do molusco e o desenvolvimento das fases imaturas t m influ ncia na preval ncia do parasito no ambiente Mccraw amp Menzies 1988 As infec es em geral
83. O n mero m dio de ninfas de T tabaci por planta de cebola nos cultivares Bola e Crioula n o diferiram significativamente entre si expressando respectivamente 7 9 e 10 5 ninfas planta Figura 1 Embora a incid ncia m dia de ninfas de trips seja similar entre os cultivares nos precoces em Santa Catarina ocorre escape a altas densidades populacionais do inseto antes da fase de forma o do bulbo que favorece o desenvolvimento foliar e maior produtividade em rela o aos tardios Gon alves 2006 Os n veis m dios de nutrientes nas folhas de cebola nos cultivares Bola e Crioula foram respectivamente em g kg N 30 9 e 29 8 P 4 1 e 4 5 K 30 2 e 31 0 Ca 14 0 e 13 4 e Mg 2 9 e 3 6 e em mg kg Fe 125 5 e 199 2 Mn 48 1 e 52 6 Zn 15 8 e 31 7 Cu 6 8 e 5 5 e B 27 7 e 38 8 Os n veis de macronutrientes n o diferiram entre si para os dois cultivares avaliados Figura 2 No entanto os teores de alguns micronutrientes diferiram entre os cultivares e os n veis m dios de ferro zinco e boro foram superiores para o cultivar Crioula e o de cobre foi superior para o Bola Figura 3 Os n veis m dios de nutrientes foliares na metade do ciclo de desenvolvimento da cultura usado 87 E c no O is N S c U Ko o Sm U E 5 Z Crioula Cultivar Figura 1 N mero m dio de ninfas de trips por planta nos cultivares Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale m dia de do
84. Os apreciadores do Figura 2 Gila uma das esp cies cultivadas mais antigas das Am ricas Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 42 45 nov 2013 fev 2014 43 doce gila dizem que seu gosto inigua l vel Bornhausen et al 2009 p 49 Pesquisadores da Universidade de Bras lia UnB e da Embrapa Hortali as conclu ram por meio de diversos Proje tos de Pesquisa que a gila rica em sul fonilureias compostos que promovem a libera o de insulina e s o utilizados em medicamentos para diabetes tipo 2 Nogueira 2012 p 1 O resultado um p rico nessa subst ncia que ser encapsulado e testado em pacientes com quadro de diabetes Os rem dios contra a diabetes que est o no merca do t m exatamente a mesma mol cula encontrada na ab bora gila a gliben clamida que quando ingerida estimula E EZ r CE Figura 3 Doces pratos t picos Figura 4 Preparo inicial para doces b 4d de gila de corte e em calda em concurso de para desfiar a gila e preparar a massa o p ncreas a secretar a insulina no or ganismo Nogueira 2012 p 1 Devido ao seu baixo conte do em s dio o seu consumo recomend vel no caso de reten o de l quidos trans tornos renais cardiovasculares ou hi pertens o arterial Ab bora Gila 2009 p 1 Embora seu valor nutricional n o esteja registrado em tabelas oficiais estudos realizados citados por M
85. PINTO J V MATTOS L M et al Caracteriza o f sica e qu mica de ab bora Cucurbita fici folia Bouch Cultivada em Bras lia DF uma potencial hortali a para tratamento da diabetes mellitus tipo 2 In JORNADA CIENT FICA DA EM BRAPA HORTALI AS 2 2012 Brasi lia DF Resumos Bras lia Embrapa Hortali as 2012 Dispon vel em lt http www alice cnptia embrapa br handle doc 930083 gt Acesso em 4 ago 2013 11 NOGUEIRA V Nova safra de alimen tos desenvolvida para combater doen as O Globo 25 ago 2012 Dis pon vel em lt http oglobo globo com saude nova safra de alimen tos desenvolvida para combater doencas 5891195 gt Acesso em 4 jul 2013 12 PRIORI D BARBIERI R L MISTU RA C C Ab bora gila Cucurbita ficifolia uma hortali a pouco con vencional cultivada no Rio Grande do Sul Pelotas Embrapa Clima Tem perado 2010 20p Embrapa Clima Temperado Documentos 320 m 45 INFORMATIVO T CNICO T CNICO Manejo de irriga o na cultura do alho Waldir Aparecido Marouelli e Marco Ant nio Lucini Resumo O objetivo do presente artigo apresentar recomenda es e informa es atuais que possibilitem ao usu rio estabelecer estrat gias simplificadas por m eficazes para a irriga o do alho S o descritos os principais sistemas que podem ser utilizados na irriga o aspectos sobre a associa o da irriga o com doen as necessidades de gua da cultura
86. R 9122 96 61 89 68 93 14 vo 1 ns n o significativo 2 CV coeficiente de varia o 8 signific ncia do teste F ao n vel de 5 Para doses apresentada a curva de melhor ajuste L Linear ou Q Quadr tica e o valor de R 1 4 VO valores orientadores Conama 2009 0 053305 17 372 T13330 0 54137 40375 lt 4a30 Literatura citada BRACELPA Associa o Brasileira de Celulose e Papel Conjuntura Bracelpa ne 31 Dispon vel em observado aumento significativo nos teores de Ni e Cr e redu o dos teores de Pb no solo com o aumento das doses de cinza de biomassa Os maiores teores observados para o Ni 17 33mg dm e para o Cr 43 67mg dm ocorreram com a aplica o de 10t ha de cinza de biomassa Esses valores se situam no limite inferior do par metro conhecido como valor de preven o que a concentra o de determinada subst ncia acima da qual podem ocorrer altera es prejudiciais qualidade do solo e da gua subterr nea No entanto est o bem abaixo dos limites para valor de interven o situa o na qual medidas de remedia o da rea devem ser adotadas visando diminuir os riscos sa de humana Conama 2009 O risco de contamina o pelo uso de cinzas de biomassa na agricultura pode estar relacionado s cinzas provenientes da combust o de madeiras tratadas com preservantes qu micos como o arsenato de cobre cromatado e o borato de cobre cromatado que cont m Cr
87. ROMETEORO LOGIA 2 1999 Florian polis SC Anais Florian polis Epagri SBA 1999 CD ROM 9 CARDOSO G C Alguns fatores pr ticos da irriga o de pastagens 2001 Dispon vel em lt www simcorte com index Palestras s simcorte 14 glaucon PDF gt Acesso em 17 set 2013 10 DOORENBOS J KASSAN A H Efeito da gua no rendimento das culturas Campina Grande UFPB 1994 306p Estudos FAO Irriga o e Drenagem 33 11 DOVRAT A Developments in Crop Science 24 Irrigated forage Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 12 1 gt 14 15 16 17 18 19 production Amsterdam Elsevier 1993 257p DUFLOTH JH CORTINA N VEIGA M da et al Orgs Estudos b sicos regionais de Santa Catarina Florian polis Epagri 2005 CD ROM EMATER RS ASCAR Irriga o a solu o manual t cnico de apoio Porto Alegre Emater RS Ascar 2009 41p MINGARDO M para garantir bom pasto Revista Irriga o gua Rural n 90 ago 2005 Dispon vel em lt http revistarural com br Edicoes 2005 artigos rev90 pastagem htm gt Acesso em 16 set 2013 PEREIRA A R VILLA NOVA N A SEDIYAMA G C Evapotranspira o Piracicaba Esalg 1997 183p S NTESE ANUAL DA AGRICULTURA DE SANTA CATARINA 2010 2011 Florian polis Epagri 2011 184p S NTESE ANUAL DA AGRICULTURA DE SANTA CATARINA 2011 2012 Epagr
88. a e pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS para poder se aposentar Existe uma invisibilidade dessas trabalhadoras principalmente em rela o pol tica social Elas t m dificuldade de acessar esses direitos pois a alega o de que n o existem mulheres pescadoras A tese a prova de que elas existem ressalta Rose A pesquisadora encontrou tr s formas principais de as mulheres trabalharem como pescadoras em terra em atividades como descasque de camar o eviscera o de peixe limpeza beneficiamento e venda beira d gua na coleta de berbig o e embarcadas incluindo a as que Rose denominou de stand by mulheres que n o pescam com regularidade mas est o sempre prontas para acompanhar o marido quando necess rio As que v o para o mar trabalham geralmente como camaradas dos maridos em barcos de quatro a nove metros de comprimento e ficam l de quatro a 16 horas por dia dependendo do tipo de pescaria No mar o trabalho dividido por igual entre homem e mulher De pai para filha As pescadoras do litoral catarinense aprenderam a atividade de duas formas principais Com o pai quando ainda eram meninas de oito a onze anos ou quando se apaixonaram e se casaram com pescadores e a partir da tamb m se apaixonaram pelo mar e pela pesca conta Rose De acordo com os depoimentos colhidos pela pesquisadora o in cio na pesca se deu por necessidade mas a perman ncia s
89. a sub regi o possui clima subquente temperatura do m s mais frio entre 15 C e 18 C A precipita o pluviom trica total anual varia em termos normais de 1 270 a 1 600mm constituindo se numas das zonas mais secas do Estado Dufloth et al 2005 Essa regi o apresenta aptid o clim tica preferencial para diversas forrageiras de ver o e tolerada para as forrageiras de inverno Para a estimativa do consumo de gua foi realizado o balan o h drico di rio seriado proposto por Thornthwaite amp Mather 1955 descrito em Pereira et al 1997 Foi utilizada a s rie hist rica de precipita o di ria relativa ao per odo de 1980 a 2011 Utilizou se como base de dados a esta o pluviom trica de Tubar o pertencente Ag ncia Nacional de guas ANA 2009 com c digo 02849027 Foram usados os valores m dios de evapotranspira o de refer ncia ETo calculados pelo m todo de Penman Monteith com base nos dados da esta o meteorol gica de Urussanga latitude 28 31 S longitude 49 19 W altitude 49m Foi adotada a evapotranspira o condicionada considerando a evapotranspira o m dia de dias secos e dias chuvosos conforme proposto por Back 1997 e Back amp Vieira 2007 A evapotranspira o m xima foi calculada por ETm ETo Kc em que ETm evapotranspira o m xima da cultura mm dia ETo evapotranspira o de refer ncia mm dia e Kc coeficiente de cultura neste trab
90. ada pelos produtores do Oeste que conseguem manter uma dieta animal basicamente de pasto ao longo do ano todo O uso dessas pastagens perenes de ver o pro porciona v rias vantagens em rela o s anuais maior produ o de pasto por hectare ano maior produ o de leite por hectare maior per odo de utiliza o da pastagem maior n mero de vacas por hectare maior equil brio na pro du o de leite durante o ano redu o 26 do per odo de vazio forrageiro e com isso menor depend ncia de alimentos conservados e ra o detalha M rio Miranda Outra estrat gia para garantir pasto o ano inteiro praticar a sobresseme adura de esp cies anuais de inverno Essa t cnica tem possibilitado aos pro dutores depender menos de silagem e reduzir em cerca de 50 o uso de ra es concentradas aponta Alimento de qualidade Na granja onde Jos Carlos Ara jo produz cerca de mil litros de leite por dia no interior de Chapec o pasto re cebe aten o especial Para alimentar Foto Cepaf 4 T A cerca de 100 cabe as de gado a metade de vacas em lacta o o produtor man t m 20ha de pastagens A maior parte da rea coberta com esp cies pere nes onde ele pratica sobressemeadura e o restante cultivado com forrageiras anuais de inverno e ver o Para garantir boa produ o Jos Carlos usa as variedades recomendadas pela Epagri como missioneira gigante e tifton 85 qu
91. adas nas escolas de S o Miguel do Oeste conta Francisca Materiais Garrafas PET de 2 litros transparentes Caixas de leite vazias Canos de PVC de 20mm Conex es T de 20mm em PVC Joelhos de 20mm Tinta preta fosca Rolo para pintar Cola PVC Estiletes Obs As quantidades dependem do tamanho da placa que deve ser dimensionada de acordo com a necessidade de cada fam lia Para uma caixa d gua de 200 litros por exemplo s o necess rias 200 caixas de leite e 200 garrafas PET Montagem Recorte e dobre as caixas de leite conforme a foto para que elas se encaixem dentro das garrafas Pinte de preto fosco os canos de PVC e a parte interna das caixas Corte o fundo das garrafas coloque as caixas de leite dentro delas e passe o cano por dentro dessa estrutura at formar uma sequ ncia de cinco garrafas cobrindo todo o cano Repita o procedimento para quantos canos forem necess rios e emende os nas extremidades com t s de PVC formando uma placa Instala o A placa solar pode ser instalada em telhados de resid ncias e salas de ordenha ou em reas que recebam sol diretamente e n o tenham sombra importante escolher uma posi o que receba o maior n mero poss vel de horas de sol ao longo do dia de prefer ncia com a face voltada para o norte Para garantir a circula o da gua a placa deve ser colocada de 30cm a 2m abaixo do n vel inferior do reservat rio A inclina o da
92. ado os dados obtidos Houve intera o entre fotoper odo e vernaliza o para massa fresca de bulbo e altura de plantas Tabela 1 indicando interdepend ncia entre esses fatores ambientais As massas frescas m ximas estimadas de bulbo para dias curtos e dias longos 223 6 e 220 4mse respecti vamente foram obtidas com aproxima damente 45 dias de vernaliza o Figura 2 A com resposta mais sens vel em fo toper odo curto Yuri et al 2005 con clu ram que 90 dias de vernaliza o a 5 C 2 C al m de ter proporcionado o maior n mero de bulbos por pice cau linar foi o tratamento mais eficaz para aumentar o peso de massa fresca total de bulbos No entanto esses autores utilizaram temperatura maior que a uti lizada neste trabalho fator que prova velmente influenciou o maior per odo de vernaliza o al m da diferen a gen tica entre os dois cultivares testados O aumento do tempo de vernali za o dos bulbos reduziu a altura das plantas nos dois regimes de fotoperio do Figura 2 B Observou se tamb m que em fotoper odo curto a redu o do tamanho das plantas estabilizou se a partir dos 63 dias de vernaliza o en quanto em fotoper odo longo n o foi observada essa estabiliza o Quanto bulbifica o todos os per odos de ver naliza o proporcionaram bulbifica o Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 81 85 nov 2013 fev 2014 em 100 das plantas inde
93. ador fone 49 3561 2000 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Ca ador fone 49 3561 2000 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 81 85 nov 2013 fev 2014 Ascough et al 2008 De um modo geral as exig ncias cli m ticas de plantas de alho em cultivos in vitro principalmente temperatura seguem o mesmo padr o de exig ncia das plantas cultivadas in vivo Contudo a temperatura e o regime de luz utili zados na maioria dos laborat rios de cultura de tecidos de plantas s o padro nizados em fun o de trabalhos com va riado n mero de esp cies normalmen te abrangendo temperatura de 25 1 C 81 e fotoper odo de 16 horas Dessa forma para que ocorra o desenvolvimento de plantas de alho nessa condi o ambien tal imperativo que se fa a a vernaliza o dos bulbilhos fornecedores de me ristemas para estimular a bulbifica o Entre os primeiros trabalhos que ci tam o uso da vernaliza o de bulbilhos de alho no pr plantio in vivo Ferreira et al 1986 e Biasi amp Mueller 1999 constataram que bulbilhos armazena dos sob temperatura de 5 a 10 C pro duziram plantas com crescimento inicial mais r pido bulbifica o antecipada e produ o de maior n mero de bulbos Nos sistemas de micropropaga o do alho essas respostas podem ser rele vantes visto que a baixa taxa de multi plica o dos explantes o tamanho e o peso reduzido do bulbo
94. agem de seiva nas folhas de cebola atua sobre os cloroplastos Gon alves 2006 Os n veis dos macronutrientes nitrog nio f sforo e pot ssio aplicados de acordo com a recomenda o oficial de aduba o n o favoreceram a incid ncia de T tabaci nem apresentaram efeito supressor como observado para o nitrog nio no cultivar Bola O equil brio nos n veis de nitrog nio f sforo e pot ssio e nitrog nio e cobre foram apontados por Primavesi 1988 como condi o necess ria para manter as plantas saud veis Conclus es A incid ncia de ninfas de T tabaci nos cultivares de cebola varia com os n veis de nutrientes encontrados nas folhas No cultivar Epagri 352 Bola Precoce o aumento de nitrog nio desfavorece o crescimento populacional do inseto No cultivar Epagri 362 Crioula Alto Vale houve uma rela o positiva do c lcio do ferro e do cobre com o n mero de ninfas de trips planta O aumento do teor de ferro nas folhas de cebola favorece a incid ncia de T tabaci 3 BYBORDI 4 EPAGRI 8 GON ALVES Literatura citada 1 ARVIN M J Effects of nitrogen and microelements on yield and quality of onion Allium cepa L texas early grano Iranian Journal of Horticultural Science and Technology v 4 1 2 p 23 32 2003 2 BUCKLAND K R Evaluating Fertilizer Rate Crop Rotation and Trap Crops for Effects on Onion Growth and Yield Soil Health Thrips Densities and Iris Yellow Spot Virus Incide
95. ais do texto que ser publicado O Informativo t cnico refere se descri o de uma t cnica j consagrada doen as insetos praga e outras recomenda es t cnicas de cunho pr tico tendo como principal p blico extensionistas e t cnicos em geral O assunto deve fazer parte das pesquisas ou da pr tica profissional do autor M ximo de 8 p ginas incluindo figuras e tabelas ver item 11 Deve ter Resumo m ximo de 10 linhas incluindo Termos para indexa o t tulo em ingl s Abstract e Index terms Introdu o e subt tulos conforme o conte do do texto Para finalizar a mat ria utiliza se o subt tulo Considera es finais ou Recomenda es Agradecimentos opcional e Literatura citada n o deve ultrapassar dez refer ncias O Artigo cient fico deve ser conclusivo oriundo de uma pesquisa j encerrada Deve estar organizado em t tulo nome completo dos autores sem abrevia o Resumo m ximo de 15 linhas incluindo Termos para indexa o t tulo em ingl s Abstract e Index terms Introdu o Material e m todos Resultados e discuss o Conclus o Agradeci mentos opcional Literatura citada tabelas e figuras Os termos para indexa o n o devem conter palavras j existentes no t tulo e devem ter no m nimo tr s e no m ximo cinco palavras Nomes cient ficos no t tulo n o devem conter o nome do identificador da esp cie H um limite de 15 p ginas ver item 11 para Art
96. al de Rio do Sul As esp cies mais cultivadas em Santa Catarina s o o eucalipto e o p nus Um hectare de eucalipto cortado aos 7 anos para fazer lenha escoras e varas para constru o rende em m dia R 10 mil para o produtor No caso do p nus com 20 anos se obt m perto de R 35 mil na mesma rea Al m disso as rvores precisam de pouco ou quase nenhum agrot xico e sofrem menos com fen menos clim ticos como geadas secas ou excesso de chuva que geralmente provocam grandes preju zos nas lavouras tradicionais Outra vantagem para quem vive em pequenas propriedades a possibilidade de implantar as florestas em reas de dif cil mecaniza o consideradas menos nobres para conduzir as lavouras Tamb m poss vel praticar o sistema silvipastoril otimizando o uso da mesma rea com a implanta o de pastagem e gerando renda com a introdu o de animais acrescenta Mauro Menos carbono Embora sejam esp cies ex ticas no Brasil o eucalipto e o p nus contribuem com a preserva o das rvores nativas pois diminuem a press o sobre a extra o desses recursos naturais O plantio de florestas tamb m promove o sequestro de carbono pois as rvores na fase de crescimento demandam uma quantidade muito grande desse elemento para se desenvolver e acabam retirando o do ar Esse processo natural ajuda a diminuir a quantidade de CO da atmosfera e a reduzir o efeito estufa De acordo com o Instituto Br
97. alho foi considerado Kc 0 80 conforme recomenda es de Alencar et al 2009 De acordo com Braga 1982 considerada a profundidade de 60cm os principais solos da regi o do litoral Sul de Santa Catarina possuem CAD variando de 20 a 125mm Dessa forma foram considerados neste trabalho 70 valores de CAD de 25 50 75 100 e 125mm dos mais arenosos para os mais argilosos Na simula o do balan o h drico com irriga o considerou se o valor de gua facilmente dispon vel gua Dispon vel Efetiva ADE dado por ADE CAD p em que p fra o de esgotamento do solo que varia com o tipo de cultivo e a evapotranspira o m xima do dia Doorembos amp Kassan 1994 Sempre que era atingido o valor de ADE o modelo simulava a irriga o com uma quantidade de gua para completar a CAD Neste trabalho foi considerado o fator p 0 50 baseado nas recomenda es de Bernardo 1989 Resultados e discuss o Na Tabela 1 encontra se o resumo estat stico dos valores de precipita o e evapotranspira o m xima mensal per odo de 1980 a 2011 Observa se que a precipita o apresenta grande dispers o como registrado no m s de maio em que a precipita o m dia de 106 8mm o maior valor registrado nesse m s foi de 396 3mm e o menor 6 6mm Os valores m dios de precipita o superam os valores de evapotranspira o em todos os meses do ano o que indica que h predom nio de excesso h drico Na
98. am selecionadas na microbacia 3 glebas de mata usadas como refer ncia 9 glebas com produ o de milho e 9 com campo naturalizado O cultivo de milho utilizado para produ o de gr os ou silagem com preparo do solo no sistema convencional ara o gradagens resultando em revolvimento do solo e incorpora o de res duos culturais e do DLS As amostras de solo foram coletadas em glebas que receberam aplica o sistem tica de dejetos definidas pelos produtores As glebas amostradas foram escolhidas em fun o do per odo de aplica o de DLS Os per odos foram divididos em faixas per odo curto lt 10 anos e per odo longo gt 10 anos A profundidade de coleta foi de at 10cm e 10 a 20cm realizada com p de corte e de 20 a 40cm e 40 a 60cm coletadas com trado holand s Ap s a coleta o material foi seco ao ar e peneirado obtendo se a terra fina seca ao ar TFSA As an lises de pH MO N P K Cu e Zn foram realizadas no Laborat rio de Solos da Epagri de Chapec SC conforme metodologia descrita por Tedesco et al 1995 A compara o entre as m dias foi realizada atrav s da distribui o de Student de acordo com a teoria das pequenas amostras ou teoria exata de amostragem Spiegel 1977 utilizando se a m dia e o desvio padr o das amostras tomadas duas a duas para calcular o valor t As m dias apresentam diferen as significativas quando o valor t calculado e
99. and the feature MMF was little influenced by the environment Index terms Prunus persica L genetic selection genotypes x environments interaction REML BLUP Introdu o O pessegueiro uma esp cie que apresenta grande variabilidade em caracter sticas como h bito de crescimento formato das folhas e gemas resist ncia a doen as e exig ncia em frio hibernal assim como em produtividade e em massa m dia de frutos Barbosa et al 1997 Muitos s o os programas de melhoramentogen tico no mundo que v m selecionando gen tipos cada vez melhores e mais adaptados a determinadas condi es ambientais O aperfei oamento de t cnicas e metodologias de sele o uma constante entre melhoristas que visam aumentar a efici ncia de seus programas sabido que a sele o baseada em procedimentos biom tricos ina dequados pode ser ineficiente devido a confus es entre efeitos genot picos e efeitos ambientais Nessa situa o um dos procedimentos de sele o mais adequados o que envolve a estima o de componentes de vari ncia pelo m todo da m xima verossimilhan a restrita REML e a predi o dos valores genot picos pela melhor predi o linear n o viciada BLUP Resende 2007 Esses componentes de vari ncia permitem a estima o de par metros gen ticos entre os quais os mais Recebido em 14 3 2013 Aceito para publica o em 16 8 2013 1 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental
100. anho de gotas Marouelli et al 2008 O piv central o sistema por asper s o que geralmente apresenta maior uniformidade na distribui o de gua seguido do convencional fixo auto propelido convencional semiport til e port til A maior uniformidade do piv central deve se s suas pr prias carac ter sticas como irrigar em c rculo de forma autom tica e sem interfer ncia do irrigante ser previamente dimensio nado para atender uma dada condi o espec fica n o ter sua configura o al terada pelo produtor utilizar aspersores sprays que geram gotas de tamanho mediado Deve se tamb m possibili dade de aplica o de gua pr ximo ao dossel da cultura Para tal a manuten o do sistema deve ser adequada No sistema convencional port til por outro lado o dimensionamento n o geralmente o mais adequado a configura o do sistema muitas vezes alterada pelo produtor ocorre grande interfer ncia do irrigante na qualidade da irriga o al m das pr prias caracter sticas que envolvem a opera o do sistema mudan as manuais e constantes das tubula es e dos aspersores Associa o da irriga o com doen as lrriga es por aspers o especial mente quando realizadas em regime de alta frequ ncia em regi es com alta umidade relativa do ar UR favorecem a maioria das doen as f ngicas foliares como a mancha p rpura Alternaria porri ferrugem Puccinia allii e a ma
101. aracterizar o cultivar de cebola de ciclo superprecoce adaptado s condi es de cultivo do estado de Santa Catarina denominado SCS366 Poranga O trabalho iniciado em 1997 foi desenvolvido na Epagri Esta o Experimental de Ituporanga com o m todo de sele o massal a partir de uma popula o do cultivar EPAGRI 363 Superprecoce No processo de sele o preconizaram se as caracter sticas de cor de casca marrom formato arredondado alta produtividade de bulbo e colheita precoce Em 2012 foi lan ado o cultivar SCS366 Poranga que agrega tais vantagens agron micas em rela o aos cultivares tradicionais antecipando o per odo de colheita de cebola em SC Termos para indexa o Allium cepa sele o massal SCS366 Poranga onion cultivar of very early cycle Abstract This work aimed to characterize the onion cultivar SCS366 Poranga of very early cycle adapted to the growing conditions of Santa Catarina State The work was developed at Epagri s Ituporanga Experiment Station beginning in 1997 with the mass selection method from a population of EPAGRI 363 Superprecoce cultivar In the selection process characteristics of brown peel color rounded shape high yield and early harvest bulb were reccommended In 2012 the cultivar SCS366 Poranga was released adding the referred agronomic characteristics that present advantages compared to traditional cultivars anticipating the harvest period of onion in SC Index terms Allium cepa mass
102. ariedade ele tem me ciais e_n nor potencial produtivo que os milhos d h bridos mas suas sementes podem ser plantadas novamente nas safras se guintes O milho apresenta ciclo precoce e exige alguns cuidados depois da co lheita H necessidade de orienta o durante as etapas de secagem proces samento e armazenagem Se mal con duzidas elas podem reduzir a quantida de de pr vitamina A aponta o pesqui sador Mais sa de A pr vitamina A se transforma em vitamina A a partir de rea es qu micas no organismo Ela importante para a vis o a pele e o funcionamento do sis tema imunol gico A falta dela no orga nismo resulta na hipovitaminose A con siderada um dos principais problemas de nutri o no mundo Essa defici n cia est associada perda de vis o em crian as A cientista de alimentos Maria Cris tina Dias Paes da Embrapa Milho e Sorgo explica que o milho biofortifica do tem concentra o de carotenoides percursores da vitamina A na faixa de 6 a 8 microgramas por grama de gr os O milho comum apresenta entre 2 5 e 4 microgramas Os destinos do novo cultivar s o comunidad carentes programas so enda escolar A transfer ncia E ogia vem sendo feita pela Em a dal brapa por meio da multiplica o de se mentes biofortificadas por comunida des parceiras trabalho conduzido em parceria com a Empresa de Assist ncia T cnica e Extens o Rural do Estado de Minas Gerais E
103. as irriga es sugere se que seja entre a pr diferencia o de bulbilhos e o in cio do crescimento de bulbos 40 a 50 do ciclo da cultura Destaca se que o d ficit h drico n o se inicia logo ap s a suspens o das irriga es pois as plantas levam alguns dias ou at semanas para utilizar parte da gua armazenada no solo Quanto maior a capacidade de reten o de gua pelo solo e menor a demanda evaporativa da atmosfera Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 46 49 nov 2013 fev 2014 maior o n mero de dias sem irrigar Para maior redu o na ocorr ncia de superbrotamento o estresse de gua mais intenso deve coincidir com o per odo entre o final da diferencia o de bulbilhos e o in cio do crescimento de bulbos Lucini 2004 Mac do et al 2006 Quanto dura o recomenda se suspender as irriga es por uma a quatro semanas dependendo do tipo de solo e das condi es clim ticas Mac do et al 2006 O n mero de dias que a cultura dever permanecer sem ser irrigada pode ser estimado na Tabela 1 Para intervalos acima de 20 dias paralisar as irriga es logo no in cio da diferencia o de bulbilhos ou at mesmo antes Para intervalos menores que 10 dias a paralisa o dever ocorrer mais no final do per odo de diferencia o Para intervalos inferiores a 10 dias pode ser necess rio realizar uma segunda paralisa o com a mesma dura o ap s a irriga o
104. asileiro de Florestas IBF cada hectare de floresta em desenvolvimento capaz de absorver 150 a 200 toneladas de carbono As rvores tamb m ajudam na conserva o do solo e da gua e servem de quebra vento para proteger as lavouras O plantio tem que ser encarado como uma cultura assim como milho soja arroz ou pastagem A rea n o vai ter a biodiversidade de uma floresta nativa mas do ponto de vista ambiental ainda muito melhor do que o plantio de culturas anuais convencionais que usam mais agrot xicos e degradam mais o solo explica Mauro Menos trabalho Comparada a uma lavoura tradicio nal a floresta exige pouca m o de obra O maior trabalho est na implanta o e no manejo as principais tarefas s o a desrama e o desbaste que al m de serem importantes economicamente t m vantagens ambientais O manejo florestal propicia maior penetra o de luz e mais oferta de nutrientes e gua no solo Consequentemente surge na rea um sub bosque com maior diversi dade detalha o engenheiro agr nomo Mauro explica que a desrama feita para produzir madeira sem n s com melhor qualidade e realizada at pelo menos 6 metros de altura nas rvores que v o ficar na floresta para crescer at virarem toras E o desbaste necess rio para diminuir a competi o entre as rvores e aumentar a produtividade gerando toras com maior di metro Recomendamos aos produtores o uso m ltiplo
105. assim como indicadores e estrat gias para a decis o sobre quando e quanto irrigar a cultura inclusive para cultivares suscet veis ao superbrotamento Termos para indexa o Allium sativum sistemas de irriga o necessidade h drica manejo da gua de irriga o Irrigation management in garlic crop Abstract The objective of this paper is to describe current information and recommendations that allows the user to establish simplified but effective strategies for irrigation of garlic It presents the main irrigation systems which can be used in garlic production Also it shows aspects of irrigation and plant disease relationship water requirements as well as indicators and strategies for deciding when and how much water to apply to the crop including secondary growth susceptible cultivars Index terms Allium sativum irrigation systems water requirement irrigation scheduling Introdu o A cultura do alho no Brasil quase toda irrigada o que se deve ao fato de as plantas serem muito sens veis DX Pe i ao d ficit h drico Mesmo na Regi o i ADIAR a Ao Sul onde ocorrem chuvas durante o No ER XIN UT per odo de cultivo grande parte da rea plantada irrigada Apesar de ser uma pr tica incorpo rada ao sistema produtivo do alho a irriga o frequentemente realizada de forma inadequada seja pelo uso de sistemas com baixa efici ncia pela irri ga o em excesso seja por as plantas serem subm
106. aticamente todos os rg os signat rios do Termo de Coopera o anteriormente mencionado com desta que para a participa o da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agr cola de Santa Catarina Cidasc da Secreta ria de Estado da Agricultura e da Pesca da Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Epa gri da Diretoria de Vigil ncia Sanit ria de Santa Catarina DIVS e do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimen to Mapa Um dos projetos avan a com efic cia na dire o do monitoramento e ras treamento de alimentos contaminados por res duos agrot xicos acima dos pa tamares legalmente permitidos ou n o autorizados para as culturas em que 1 Bacharel em Direito promotor de justi a e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor Minist rio P blico Estadual Av Othon Gama D E a 611 Centro 88015 240 Florian polis SC fone 48 3330 9520 e mail cco mpsc mp br 2 Jornalista e bacharel em Direito Minist rio P blico Estadual fone 48 3330 9520 e mail cco mpsc mp br Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 15 foram aplicados At o final de 2013 dever o ser analisadas com recursos obtidos do Fundo para a Reconstitui o de Bens Lesados FRBL 360 amostras de hortifruticolas coletadas em todas as regi es catarinenses que somadas s 120 amostras custeadas pelas Centrais de Abastecimento do Estado Cea
107. aulo Mc Graw Hill do Brasil 1977 580p TEDESCO M J GIANELLO C BISSANI C A et al An lise de solo plantas e outros materiais 2 ed Porto Alegre UFRGS 1995 174p UFRGS Boletim T cnico 5 TSUTIYA M T Metais pesados o principal fator limitante para o uso agr cola de bioss lidos das esta es de tratamento de esgotos In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 20 1999 Rio de Janeiro RJ Anais Rio de Janeiro ABES 1999 p 753 761 VEIGA M PANDOLFO C M BALBINOT JUNIOR A A Cobre e zinco no solo e no tecido vegetal ap s nove anos de uso de fontes de nutrientes associadas a sistemas de manejo em um Nitossolo Vermelho Agropecu ria Catarinense Floria n polis v 25 n 2 p 79 84 2012 m 67 ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Demanda h drica e necessidade de irriga o de pastagens na regi o de Tubar o SC lvaro Jos Back e Jorge Homero Dufloth Resumo O trabalho objetivou avaliar a necessidade de irriga o da pastagem nas condi es edafoclim ticas da regi o de Tubar o SC Utilizou se a s rie hist rica de precipita o di ria de Tubar o c digo 02849027 latitude 28 28 20 5 longitude 48 59 28 W do per odo de 1980 a 2011 Foram utilizados os valores de evapotranspira o de refer ncia m dios por p ntada Com o uso da t cnica do balan o h drico di rio determinaram se as demandas h dricas e as necessidades de irriga o em per o
108. aumentar o intervalo entre irriga es e a profundidade de umedecimento do solo Est dio vegetativo crescimento de plantas estende se at o in cio da diferencia o de bulbilhos 40 a 55 dias o est dio mais sens vel ao d ficit h drico Cultivos irrigados apenas quando a tens o de gua no solo atinge 50 a 100kPa d ficit h drico leve podem ter a produtividade total reduzida em 15 a 30 e a de bulbos gra dos em 30 a 50 Marouelli et al 2002b Em cultivares suscet veis os excessos de gua e de nitrog nio a partir da diferencia o de bulbilhos favorecem maior superbrotamento Marouelli et al 2002a Mac do et al 2006 Est dio de crescimento de bulbos vai at o in cio do amarelecimento das folhas 35 a 60 dias Lavouras irrigadas somente quando a tens o atingir 100 200kPa d ficit h drico moderado podem ter redu o de 20 a 30 de produtividade e 35 a 55 de bulbos gra dos Marouelli et al 2002b Excessos de gua e de nitrog nio prejudicam a conserva o p s colheita de bulbos Marouelli et al 2002a Est dio de matura o nesse est dio 20 a 35 dias ocorre uma redu o de 25 a 35 no uso de gua em raz o da senesc ncia das plantas Redu o das irriga es e condi es de clima seco favorecem a produ o de bulbos de melhor qualidade Marouelli et al 2002a incluindo maior teor de mat ria seca s lidos sol veis grau de pung ncia teor de cido p
109. beras s o colhidas quando ocorre a senesc ncia da parte a rea amarelecimento e secagem normal mente na entrada do inverno O ciclo da planta at a produ o final das t beras de 8 a 10 meses O rendimento por planta de aproximadamente 300 a 500g O peso m dio de cada t bera de 30 a 40g As t beras s o colhidas e depois 40 E i o Eds 41d ua CH lavadas para serem utilizadas em pro cessamento culin rio Se o objetivo obter a farinha as t beras dever o ser fatiadas postas a secar em estufas com temperatura de at 60 C e mo das A farinha apresenta uma colora o com tons amarelados devido a oxida o fe n lica de alguns compostos existentes na t bera Figura 4 Literatura citada 1 ALZATE GUARIN F A GIL Q J A Jl M NEZ U N del S et al Antioxidant potential of some species of the ge nus Bomarea Alstroemeriaceae Vitae v 18 n 2 p 201 207 2011 2 ALZATE GUARIN F A JIM NEZ U N del S WENIGER B et al Antiproto zoal activity of ethanol extracts of some Bomarea Species Pharma ceutical Biology v 46 n 9 p 575 578 2008 3 KINUPP V F Plantas aliment cias n o convencionais da Regi o Me tropolitana de Porto Alegre 2007 590f Disserta o Mestrado em Fitotecnia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2007 4 KINUPP V F BARROS 1 B l Teores de prote na e minerais de esp cies nativas potenciais hortali as e fru
110. bilidade t rmica radia o solar fotoper odo e esp cie de pastagem ver o inverno Com o objetivo de reduzir a estacionalidade de produ o e produzir maior quantidade de massa forrageira durante o ano a irriga o de pastagem mesmo na primavera e no ver o quando s o favor veis as condi es clim ticas como temperatura e taxa de radia o solar favorece o crescimento vegetativo e pode imprimir acr scimos consider veis ao volume de mat ria seca produzida em fun o de contornar a escassez h drica causada pela m distribui o das chuvas no per odo principalmente aquela causada pelos veranicos Nesse per odo todas as condi es clim ticas concorrem pela alta produtividade exceto o d ficit h drico A redu o na estacionalidade pode ser plenamente contornada Cardoso 2001 A pr tica da irriga o deve ser planejada de maneira a suplementar a precipita o de tal forma que algumas regas estrat gicas durante o per odo de estiagem possibilitem obter o m ximo de produ o de pasto Em projetos de irriga o deve se levar em conta a contribui o da precipita o efetiva e n o h necessidade de se preocupar com alguns aspectos como efici ncia de aplica o e uniformidade de aplica o pois com a ocorr ncia das chuvas h uniformiza o de toda a rea O trabalho proposto aponta clara mente a quest o da disponibilidade h drica defici ncias e excessos durante o ano No e
111. ca da vari vel bulbifica o para os fatores fotoper odo e tempo de vernaliza o de bulbilhos de alho cultivar Jonas ap s 70 dias em cultivo in vitro em meio de cultura de bulbifica o Fotoper odo FP Dos 3 24n 6 37 453 0 06 FP xV 0 10 L75 4 75 7 06 0825 CV 28 9 1 ns Teste F n o significativo p gt 0 05 2 Teste F significativo p lt 0 05 3 Teste x significativo p lt 0 01 y 0 4005 0 0385x 0 0003x R 0 68 N mero de bulbos por planta 30 7 7 tro de bulbo mm gt amp Di Per odo de vernaliza o dias 4 9 y 4 341 0 101x 0 001x R 0 97 45 30 PM 60 Per odo de vermnaliza o dias Figura 1 A N mero de bulbos por planta e B di metro de bulbo de alho cultivar Jonas em fun o do per odo de vernaliza o dos bulbilhos fontes de meristemas ap s 70 dias em cultivo in vitro em meio de cultura de bulbifica o Os valores s o m dias dos dois fotoper odos utilizados PM per odo de m xima efici ncia Teste F significativo p lt 0 05 promoveu o maior incremento 1 81 bulbo O n mero m ximo de bulbos por planta observado no presente tra balho tamb m foi inferior ao observado no trabalho de Rossi et al 1995 que obtiveram uma taxa de prolifera o no n mero de bulbos de 1 4 para o cultivar de alho Piacentino Bianco No entanto ressalta se que no presente trabalho foi utilizado outro cultivar o que pode ter influenci
112. cebeu uma ajuda importante com o lan amento do cultivar SCS366 Poranga de ciclo superprecoce Ele apresenta cor de casca marrom formato arredondado alta produtividade de bulbo e uma caracter stica estrat gica qual seja permitir a antecipa o da colheita favorecendo a comercializa o e disponibiliza o da hortali a no mercado No litoral sul catarinense uma pesquisa sobre o uso dos dejetos l quidos de su nos ao longo de v rios anos em reas de milho e pastagem revela altera es significativas em nutrientes qu micos nos solos estudados Ainda no sul estudo de demanda h drica e necessidade de irriga o de pastagens mostrou a import ncia de irrigar os pastos nos meses de outubro a janeiro principalmente em solos com baixa capacidade de armazenamento de gua O informativo t cnico sobre a gila ressalta as suas propriedades culin rias e revela que essa planta antes relegada a fundos de quintal nos campos de altitude do Sul do Brasil hoje cultivada com fins comerciais e ajuda na renda dos agricultores familiares pois r stica e pouco exigente em insumos Apresenta propriedades medicinais importantes e considerada produto t pico com crescente procura devido expans o do turismo na Serra Catarinense e nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul Bom proveito e boa leitura LAN AMENTOS EDITORIAIS EDITORIAIS E E ommemcermeaomes Sistema de produ o para a cebola Santa Catarina 2013 10
113. chos soltos ba gas grandes e pel cula fina e mole sen do conhecido tamb m como Mendoza Gota de Ouro Uva Tolda Uva polenta Uva Rosa e Martha Rosa Os vinhos provenientes dos dois cultivares denominados de Goethe tamb m apresentam caracter sticas distintas Enquanto o que se denomina Goethe em Urussanga tem acidez eleva da aroma de frutas de polpa amarela flores brancas e de bosque e uma nota muito saliente de mel o cultivar da Ser ra Ga cha apresenta aroma muito mais intenso sendo basicamente frutado Avaliando as descri es de Von Babo amp R mpler 1885 Hedrick 1908 1919 e de Inglez de Souza 1969 tudo leva a crer que o cultivar denominado corre tamente de Goethe seja o plantado na regi o de Urussanga enquanto o que denominado Goethe na Serra Ga cha seja o cultivar Martha Em 2007 Mariane Schuck na elabo ra o de sua disserta o de mestrado realizou a caracteriza o gen tica de diversos cultivares de uva plantados no estado de Santa Catarina pela t cnica de Marcadores Microsat lites Ela con firmou que o cultivar Goethe plantado em Urussanga realmente o Goethe obtid oema QN a Detalhe de cacho da uva Goethe O sucesso do trabalho que vem sen do desenvolvido pela ProGoethe junto a suas entidades parceiras para a valoriza o das caracter sticas do vinho Goethe junto ao consumidor depende do fim dessa confus o varietal que j dura qua se um s culo ou seja da de
114. cional de Prote o de Cultivares SNPC sob o certificado de prote o n mero 20120001 A Epagri produz a semente da categoria b sica e a coloca disposi o das empresas produtoras de sementes para a produ o de semente das categorias C1 e C2 semente certificada Pelo fato de ser uma cultura bianual o material b sico do cultivar deve estar disposi o dos agricultores na safra de 2015 1 BOITEUX L S MELO P C T Taxono mia e origem In EMBRAPA HOR TALI AS Sistema de produ o de Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 58 61 nov 2013 fev 2014 Tabela 1 Caracter sticas agron micas dos cultivares de cebola SCS366 Poranga EPAGRI 363 Superprecoce e EMPASC 352 Bola Precoce EMPASC 352 Bola Precoce Caracter stica Ciclo Semeadura Transplante Colheita Formato do bulbo Tamanho do bulbo Cor da pel cula externa dos bulbos Cor das escamas internas Produtividade Florescimento precoce Tombamento natural Cerosidade da folha Sanidade Firmeza dos bulbos Reten o das escamas Conserva o ns n o significativo pelo teste de F SCS366 Poranga EPAGRI 363 Superprecoce 180 dias 190 dias Abril Abril Junho Junho Outubro Outubro novembro Arredondado Arredondado 50 a 70mm 50 a 70mm Marrom clara Marrom clara Creme Creme 30t ha s 35 1t ha Inferior a 1 Superior a 80 Inferior a 1 Superior a 80 M dia M dia Boa Boa Muito boa Muito boa Boa Boa Boa
115. comidas t picas Para a realiza o deste trabalho so bre preserva o de saberes e fazeres da gastronomia tradicional as autoras selecionaram pessoas detentoras do conhecimento gastron mico ancestral sendo eles os protagonistas da hist ria Por meio de registro documental e au diovisual as pesquisadoras criaram um banco de dados para auxiliar nas pol ti cas de salvaguarda de tra os culturais num esfor o para que as prepara es culin rias e os h bitos alimentares dos pesquisados n o se percam no tempo O local da pesquisa foi o munic pio de S o Bonif cio localizado perto de Florian polis O que chama a aten o nesse local o tradicional p o de mi lho que propicia a cada dois anos um grande evento municipal A produ o do p o envolve etapas como a escolha da mat ria prima correta produ o ar tesanal em forno a lenha e venda Entre as principais mat rias primas locais encontram se o milho a folha do caet a batata doce o car todos culti vados na pr pria regi o o que caracte riza os produtos dentro do conceito de Produ o STEI CI EESC MINC SE Erico pe ecogastronomia Al m disso os saberes e fazeres tamb m se encaixam no Slow Food j que s o preservados na passa gem de gera o a gera o A utiliza o do forno a lenha e a escolha desse equi pamento s o importantes para o resul tado do p o Para uma compreens o mais clara de todo o processo produtivo do p o
116. computadorizada via modelos lineares mistos Colombo Embrapa Florestas 2007 359p STURION J A RESENDE M D V de Sele o de prog nies de erva mate Ilex paraguariensis St Hil para a produtividade estabilidade e adaptabilidade temporal de massa foliar Boletim de Pesquisa Florestal n 50 p 37 51 2005 VENCOVSKY R TORRE S R A A Estabilidade geogr fica e temporal de algumas cultivares de milho In CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO 16 1986 Belo Horizonte Resumos Sete Lagoas Embrapa CNPMS 1988 p 294 299 VERARDI C K RESENDE M D V de COSTA R B da et al Adaptabilidade e estabilidade da produ o de borracha e sele o em prog nies de seringueira Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 44 p 1277 1282 2009 m ue essa ideia no lixo z ia i p lt p x Ps af DE q t do 3 Y Pa aci Ge Epagri 97 NORMAS PARA PUBLICA O PARA PUBLICA O Normas para publica o na revista Agropecu ria Catarinense RAC A revista Agropecu ria Catarinense aceita para publica o mat rias ligadas agropecu ria e pesca desde que se enquadrem nas seguintes normas 98 As mat rias para as se es Artigo cient fico Germoplasma Lan amento de cultivares e Nota cient fica devem ser originais e vir acompanhadas de uma carta ou e mail afirmando que a mat ria exclusiva RAC Ao mesmo tempo devem concordar em ceder para a Revista os direitos autor
117. ctivamente 38 253 46 e 16mg kg de Cu Zn Cr e Pb A cinza utilizada neste estudo foi gerada em caldeira de unidade industrial de celulose instalada em Tr s Barras SC Na ocasi o da implanta o da pastagem foram aplicadas em toda a rea experimental 6t ha de cinza calc tica um produto residual da ind stria de celulose com poder corretivo Fonseca et al 2012 com o objetivo de adequar o pH inicial para o desenvolvimento da pastagem A rea experimental permaneceu fechada por 11 meses para permitir a completa cobertura do solo pela pastagem Ao final desse per odo a pastagem foi ro ada a 10cm do n vel do solo e foram aplicados a lan o 50kg ha de N na forma de ureia As avalia es da pastagem tiveram in cio 13 meses ap s a aplica o da cinza de biomassa No primeiro ano de avalia o foram realizados cinco cortes durante o per odo de crescimento da pastagem de novembro de 2008 a maio de 2009 Para determina o da produ o de massa seca da pastagem foram realizados cortes sempre que a altura m dia da pastagem atingia entre 25 e 30cm altura esta estimada com r gua graduada em 10 pontos representativos de cada parcela Os cortes foram realizados com tesoura de tosquia a 10cm do solo em rea delimitada por quadro de 0 25m 0 50 x 0 50m Ap s cada corte o material fresco coletado foi pesado e na sequ ncia retiradas subamostras que foram secas por 72 horas em estufa com ventila o for ada
118. curbita argyrosperma e Cucurbita ficifolia no Rio Grande do Sul Associa o Brasileira de Hor ticultura Dispon vel em lt http www abhorticultura com br even tosx trabalhos ev 1 CURCO7 pdf gt Acesso em 7 abr 2013 4 BARBIERI R L Ab bora gila BRS Por tuguesa Pelotas Embrapa Clima Temperado 2012 2p F lder 5 BOM JESUS investe no cultivo da gila Correio do Povo Porto Alegre 12 jun 2011 Dispon vel em lt http www correiodopovo com br Impres so Ano 1168 amp Numero 255 amp Caderno Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 42 45 nov 2013 fev 2014 0 amp Noticia 304015 gt Acesso em 4 jul 2013 6 BORNHAUSEN E Z TAMANINI E CAMARGO E et al Saberes e faze res cores e sabores da Coxilha Rica Lages SC Grafine 2009 90p 7 EMBRAPA lan a cultivar que res gata planta trazida por portugue ses Campo e Lavoura 2 jul 2012 Dispon vel em lt http wp clicrbs com br campoelavouranagau cha 2012 07 02 embrapa lanca cultivar que resgata planta trazida por portugueses topo 52 1 1 17 1 e171 gt Acesso em 22 maio 2013 8 FASSINA A Gila a ab bora do sul que ajuda no combate a diabetes tipo 2 S not cia boa 16 ago 2012 Dispon vel em lt http sonoticia boa band uol com br index php w iew article amp catid 48 3Aandrea fassina gt Acesso em 22 maio 2013 9 GILA Globo Rural Rio de Janeiro v 6 n 66 p 6 9 1991 10 MUNIZ L B
119. da floresta fazer desbastes para retirar inicialmente lenha escora e varas depois toras finas e no final toras grossas para serraria e lamina o destaca Ao longo dos anos em que a floresta cresce s o realizados geralmente dois desbastes No primeiro s o retiradas 40 das rvores e no segundo 50 das ae Ev Vua do F Tag AR H e a o gt 4 E i a E E j b a a a E ai Era i 4 p ZA sX da E P a vo s al b AA TEA ER E Lada a e jron not ne E Pampas z EM AS ado FAslanvoresisofremimenos comigeadas o exsesso cla diva egina ORE PEURS EB EVNE a P i n TETE W a RE s e am a N Sain 4 E AD o e E AS A SR ot EE de b remanescentes Nas florestas de eucalipto o primeiro desbaste realizado a partir de 4 anos e o segundo com 9 anos Para o p nus o procedimento feito aos 8 e aos 12 anos No final quando o objetivo ter toras grossas sobram 300 a 400 rvores por hectare diz Mauro No caso do eucalipto as toras s o cortadas entre 15 e 20 anos e para o p nus a retirada feita com 20 a 25 anos Para implantar um hectare de florestas necess rio investir aproximadamente R 4 mil Conforme os anos passam o investi mento fica cada vez mais interessante Um hectare de eucalipto rende em m dia R 3 5 mil por ano depois que a floresta alcan ou cerca de 12 a 15 anos desde que se fa a o manejo correto Nesse valor consideramos o manejo de u
120. de bulbifica o de alho Allium sativum L controlado por fatores ambientais principalmente fo toper odo e temperatura os quais regu lam os n veis end genos de subst ncias de crescimento Temperatura baixa no in cio do processo seguida de dias lon gos t m sido relatados como favor veis bulbifica o enquanto dias curtos com temperaturas elevadas retardam ou inibem esse processo Menezes So brinho 1997 Em ambiente de cultivo in vitro a temperatura e a luz desempe nham um papel fundamental influen ciando muitas respostas das plantas cultivadas sendo indutores naturais da morfog nese e do crescimento de plan tas Figueiredo Ribeiro et al 2004 Es ses fatores regulam n o s as taxas de crescimento mas tamb m a transi o entre diversas fases vegetativas e repro dutivas do desenvolvimento das plantas Recebido em 8 2 2013 Aceito para publica o em 23 7 2013 1 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Ca ador C P 591 89500 000 Ca ador SC fone 49 3561 2019 e mail revieira Depagri sc gov br 2 Engenheiro agr nomo Dr Universidade Federal de Santa Catarina C P 476 88040 900 Florian polis SC fone 48 9619 3405 e mail alsilva Dcca ufsc br 3 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Itaja C P 277 88318 112 Itaja SC fone 47 3341 5244 e mail gzaffariDepagri sc gov br Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Ca
121. de milho tradicional de S o Bonif cio a metodologia de pesquisa adotada foi o Invent rio de Refer ncias Gastron micas Culturais IRGC Trata se de uma metodologia validada em tese de dou torado que visa realizar o levantamen to sistem tico dos saberes e fazeres das cozinhas tradicionais M ller 2012 O IRGC composto pelas etapas de Iden tifica o Local Sistematiza o dos Re sultados e Caderno de Especifica o A etapa de identifi ca o local serviu para definir temas como o ano de funda o do munic pio a popula o OS imigrantes que ocuparam o local os descendentes que ain da habitam ali e seu modo de vida sua ali menta o e alguns sa beres e fazeres do p o de milho tradicional de S o Bonif cio A pesquisa de cam po teve como objetivo a investiga o e o regis tro da receita original do p o tradicional do munic pio Nessa fase foram utilizadas como procedimentos t cni cos a oficina pr tica e a entrevista coletiva que possibilitaram a inser o das profes soras pesquisadoras rotina de trabalho de 1 Doutora em Engenharia e Gest o do Conhecimento pela UFSC e professora e pesquisadora de gastronomia do Instituto Federal de Santa Catarina e mail silvanagOifsc edu br 2 Gastr noma professora do curso t cnico em panifica o e confeitara do Instituto Federal de Santa Catarina e mail anita gusmao Difsc edu br Revista Agropecu ria Catarinense Florian pol
122. de raz o bulbar em diferentes pocas de crescimento do bulbo aos 6 27 e 70 dias ap s a transfer ncia das plantas para meio de cultura de bulbifica o O in cio do ac mulo de reserva em um bulbo com raz o bulbar 0 5 indicado por seta vermelha fotoperi dica dependente para massa fresca de bulbo e altura de plantas Maior tempo de exposi o gt 30 dias a 4 C de plantas ao frio elimina a sensi bilidade ao fotoper odo para a indu o da bulbifica o O tempo de vernaliza o dos bulbi lhos doadores de meristemas influencia o valor da raz o bulbar com maior in tensidade no fotoper odo curto Agradecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa pelo apoio fi nanceiro a esta pesquisa Literatura citada 1 ASCOUGH G D ERWIN J E VAN STADEN J In vitro storage organ for mation on ornamental geophytes American Society of Horticultural Science v 12 n 34 p 417 444 2008 BIASI J MUELLER S Comporta mento de cultivares de alho no Pla nalto Catarinense Horticultura Bra sileira Bras lia v 7 n 1 p 7 9 1999 BREWSTER J L Onions and other vegetables Alliums 2 ed Walling ford CAB International 2008 432p BURBA J L Efeito do manejo de alho semente Allium sativum L sobre a dorm ncia crescimento e produ o da cultivar Chonan Vi o sa 1983 112f Disserta o Mestra do Universidade Federal de Vi o sa Vi osa 1983 CARVALHO C G S
123. dejetos l quidos de su nos O centro tamb m contribuiu para o de senvolvimento da piscicultura no Esta do e refer ncia nacional em estudos sobre policultivos de peixes integrados produ o animal Hoje o Cepaf conta com uma equipe de 91 colaboradores que se dedicam a programas de manejo de pragas e do en as e de melhoramento gen tico nas culturas de milho e de feij o estudos socioecon micos estudos ambientais sobre uso adequado de dejetos de su nos e aves implanta o de florestas e uso racional do solo e da gua pesqui sas com plantas forrageiras estudos em aquicultura fruticultura hortali as e oliveiras O centro tamb m oferece aos agri cultores servi os laboratoriais como an lises de solos e de res duos org ni cos an lises para avalia o da qualida de microbiol gica qu mica e f sica da gua e de identifica o e recomenda o de controle de pragas e doen as das principais culturas m ndo lt y l i Foto Cepaf po y ES am pa E lt 3 sa m Mp Cada real investido na Epagri gera R 3 17 em benef cios para SC contribui o no retorno social que as tecnologias e a es da Epagri geraram para a sociedade catarinense chegou a R 813 7 milh es em 2012 Al m disso cada real inves tido na Empresa resultou em R 3 17 em benef cios para o Estado Os dados foram revelados pela quarta edi o do Balan o Social da Epagri publicada no segundo sem
124. denamento e padroniza o das estrutu ras de cultivo tamb m provoca polui o visual que alvo de ambientalistas e outros usu rios da costa Ocupa o A partir da legaliza o dessas reas os maricultores catarinenses dever o ocupar somente os espa os cedidos pela Uni o por meio de licita es para instalar suas fazendas marinhas To dos esses espa os denominados re as aqu colas s o georreferenciados e encontram se distribu dos em parques aqu colas como se fossem lotes em um Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 loteamento explica Novaes Cada maricultor ter que seguir as regras de ocupa o das reas aqu colas A demarca o f sica desses espa os O monitoramento ambiental condiciona do pelos rg os ambientais e a orienta o de como ocup los est o previstos para ocorrer a partir deste ano A Justi a Federal estipulou o prazo at dezembro de 2014 para que sejam feitas a demar ca o e a ocupa o das reas aqu colas licitadas Atividade promissora Pelo pioneirismo na rea de aqui cultura a Epagri recebe anualmente em torno de cinco a seis delega es de outros estados e pa ses que v m a Santa Catarina conhecer a hist ria da consolida o dessa atividade que em 2012 gerou receita de R 53 milh es aos produtores catarinenses Esses ma ricultores est o distribu dos em 12 mu nic pios do litoral compreendidos en
125. desenvolvimento de bulbos do tipo dependende de termofotoper odo Termos para indexa o micropropaga o meristema bulbifica o Allium sativum In vitro garlic bulbs induction and development by bulbils vernalization and photoperiodic variation Abstract In vitro morphogenesis of garlic plants Allium sativum L is controlled by substances added to culture media and by environmental factors The objective of this study was to assess the effects of vernalization of bulbils and of photoperiod on the process of in vitro induction of garlic bulbs Shoot meristems were excised from bulbils vernalized for periods of O 30 60 and 90 days and cultivated in vitro either under conditions of short photoperiod 11h or long photoperiod 16h Regardless of the photoperiod they were exposed to plants micropropagated from meristems extracted from those bulbils vernalized for 30 or 60 days showed a rate of bulbing of 100 Interaction between photoperiod and temperature was detected only in bulb fresh weight and plant height thus showing the dependence between these environmental factors in the micropropagation of garlic The time of exposure of plants to cold decreases the sensitivity to photoperiod for bulbing induction Garlic plants grown in vitro present morphogenetic answers to the induction and development of thermo and photoperiod dependent bulbils Index terms micropropagation meristem bulbing Allium sativum Introdu o O processo
126. deu de forma lenta sendo verificado aumento do P dos teores de Ca e K Figura 3 e aumento na satura o de bases na avalia o realizada aos 20 meses ap s a aplica o Tabela 2 A eleva o nos teores desses nutrientes no solo com o uso de cinza de biomassa tamb m foi observada por outros autores Dallago 2000 Maeda et al 2008 Silva et al 2009 e deve se ao consider vel teor desses elementos na composi o da cinza sendo aportados valores expressivos desses nutrientes por rea nas quantidades aplicadas Com a eleva o da satura o por bases a adi o da cinza de biomassa contribuiu para a melhoria da qualidade qu mica do solo Os teores de Cd Cr Ni Pb e Hg no solo foram similares entre os tratamentos na primeira amostragem realizada aos 12 meses ap s a aplica o Tabela 2 Nessa amostragem s foi observado efeito das doses de cinza de biomassa para Mo cujo teor no solo reduziu com o aumento das doses Aos 20 meses ap s a aplica o foi mY 51 38 1 74x 0 69x R 0 96 o ns Teor de K no solo mg dm Teor de Ca emol idm E Cinza de biomassa tha mY 4 68 0 53x R2 0 74 Cinza de biomassa tha Figura 3 pH do solo e teores de f sforo P pot ssio K e c lcio Ca aos 12 o e 20 m meses ap s a aplica o superficial de cinza de biomassa no solo 78 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 Tabela 2 Sat
127. devem ser tomados com cautela visto que outros Raz o Bulbar 50 10 90 dias D dia fatores podem contribuir para afetar a conforma o do bulbo tal como a adi o de carboidratos O aumento da oferta desse componente tamb m pro move o aumento da RB em n veis que podem comprometer a qualidade dos bulbos Longo 2009 Conclus es Plantas de alho cultivadas in vitro apresentam respostas morfogen ticas na indu o e no desenvolvimento de bulbos do tipo termodependente con siderando se o di metro do bulbo e o n mero de bulbos por planta e termo 20 30 40 50 Oas ap s transfer ncia 30 dias 4 amp 60di a 0 90 dias Figura 3 Raz o bulbar observada em plantas de alho cultivar Jonas durante o cultivo in vitro em A dias curtos e B dias longos a partir de meristemas extra dos de bulbilhos vernalizados por per odos de 0 30 60 e 90 dias em c mara fria a 4 C Observa es realizadas ap s a transfer ncia das plantas para o meio de bulbifica o A linha horizontal tracejada na altura do valor 0 5 sugere o ponto de in cio da bulbifica o 84 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 81 85 nov 2013 fev 2014 27 dias Figura 4 Plantas de alho do cultivar Jonas micropropagadas a partir de meristemas extra dos de bulbilhos vernalizados durante 60 dias em c mara fria a 4 C em fotoper odo longo Observaram se diferentes valores
128. di o repe ti o assumidos como fixos somados m dia geral a o vetor dos efeitos ge n ticos aditivos individuais assumidos como aleat rios p o vetor dos efeitos de parcela aleat rios i o vetor dos efeitos da intera o gen tipos x medi es aleat rios s o vetor dos efeitos permanentes aleat rios e e o vetor de erros ou res duos aleat rios As letras mai sculas representam as res pectivas matrizes de incid ncia para os referidos efeitos O vetor m contempla todas as medi es em todas as repeti es e ajusta simultaneamente para os efeitos de repeti es medi o e intera o repeti es x medi es Foram avaliadas a produtividade a estabilidade atrav s da m dia harm nica dos valores gen ticos ao longo das safras MHVG a adaptabilidade atrav s da performance relativa dos valores gen ticos em rela o m dia de cada safra PRVG e a estabilidade e adaptabilidade simultaneamente atrav s da m dia harm nica da performance relativa dos valores gen ticos MHPRVG conforme Resende 2007 A partir dos valores gen ticos preditos foram estimados os ganhos gen ticos para os caracteres estudados considerando intensidade de sele o de 6 cinco clones de um total de 84 e 2 4 dois melhores clones de um total de 84 Resultados e discuss o Na Tabela 1 encontram se listadas as estimativas dos par metros con sideradosna an lise gen tica
129. dias seguidas pela mesma letra na coluna n o diferem entre si pelo teste t Student a 5 de signific ncia Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 Tabela 2 Valores m dios de pH MO N P K Cu e Zn no solo para milho e pastagem Milho 59a 1 7 16 13 8 b 71 7 b 1 8 a 8 6 a Valor p 0 00 0 05 0 00 0 00 0 00 0 15 0 15 Nota M dias seguidas pela mesma letra na coluna n o diferem entre si pelo teste t Student a 5 de signific ncia de aplica es de DLS a uma taxa de aproximadamente 1000m ha ano A aplica o de DLS n o afetou o teor de MO do solo em nenhum dos per odos avaliados Tabela 1 Entretanto a maior porcentagem de MO foi encontrada na pastagem 2 diferindo do teor encontrado no milho 1 7 Segundo Chon et al 1991 com a introdu o de pastagem a quantidade de MO do solo normalmente decresce nos primeiros anos de sua implanta o aumentando a seguir at atingir n veis muito pr ximos aos anteriormente existentes na mata natural devido entrada da biomassa da raiz pelas pastagens Em todos os usos avaliados foram observados os maiores valores de MO na camada superficial decrescendo em profundidade Figura 2 Ceretta et al 2003 constataram incremento nos teores de MO na camada de at 2 5cm do solo em rea de campo nativo com utiliza o intensiva de DLS por quatro anos Os pontos amostrados em glebas de milho apresentara
130. ditorial Tecnologias que ajudam a transformar pequenas propriedades rurais em pot ncias que impulsionam o agroneg cio catarinense s o o destaque desta edi o da RAC A reportagem de capa apresenta os resultados de pesquisas que contribuem para elevar a renda e garantir mais sustentabilidade no meio rural do Estado onde a agricultura familiar responde por 70 do valor da produ o agr cola e pesqueira A mat ria destaca algumas das importantes contribui es do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar Cepaf que j acumula 30 anos de hist ria e 65 anos de pesquisa agropecu ria O lan amento de variedades de milho de poliniza o aberta o uso de dejetos de animais como fertilizantes nas lavouras e a recomenda o de forrageiras adaptadas s condi es do Estado s o exemplos de tecnologias que h anos v m melhorando a vida das fam lias no campo A RAC tamb m mostra como as poupan as verdes est o incrementando a renda dos produtores rurais no Alto Vale do Itaja Desde 2009 a Epagri ensina as fam lias da regi o a manejar florestas plantadas e fazer o processamento prim rio da madeira Esse trabalho tem transformado agricultores em pequenos empres rios e estimulado os jovens a permanecer no meio rural Na se o t cnico cient fica tamb m o destaque s o pesquisas voltadas agricultura familiar nas reas de solos irriga o fruticultura culturas anuais e pecu ria caprinos O cultivo da cebola re
131. dministrativa da Acaresc Foi Asses sor da Diretoria Executiva da Epagri bem como do Departamento T cnico Cient fico DTC da Embrapa Na chefia e como pesquisador da Esta o Experi mental de Rio Ca ador executou diver sos conv nios na rea administrativa e de pesquisa tais como os da A o Moageira de Fomento ao Trigo Nacio nal Cia Ant rctica Paulista Secretaria da Agricultura de SC Acaresc e ETA Projeto 52 Na Presid ncia da Empasc manteve estreito relacionamento com o sistema Embrapa bem como com ou tras institui es de pesquisa nacionais e estrangeiras a exemplo dos centros e institutos de pesquisa universidades e ag ncias de coopera o GTZ JICA resultando na vinda de pesquisadores e Kurtz primeiro direita por ocasi o da comemora o dos 20janos da Epagri na Assembleia Legislativa No centro est o engenheiro agr nomo Glauco Olinger ex presidente da Acaresc e da Embrater e esquerdalo m dico veterin rio Luiz Ademir Hessmann atual presidente da Epagri 1 Engenheiro agr nomo M Sc Embrapa Epagri Esta o Experimental de Ca ador SC aposentado Rua Fagundes Varela 577 01 82520 040 Curitiba PR e mail josebiasil936D gmail com Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 13 especialistas e na ida dos nossos para cursos treinamentos e especializa es al m do recebimento de equipamentos t cnicos Para aprimorar seus conheci
132. do Mar S o plantas destinadas recomposi o de re as de preserva o permanente degradadas principalmen te matas ciliares e nascentes como pitanga ing feij o ip amarelo ara vermelho canela preta e palmito dis tribu das gratuitamente aos produtores rurais que necessi tam restaurar ou enriquecer alguma rea O Viveiro de Plantas Nativas tamb m agrega ao seu traba lho a educa o ambiental distribuindo mudas para ativi dades educativas realizadas nas escolas municipais e se fazendo presente em cursos dias de campo manifesta es e mutir es J o foco do outro projeto como o nome j diz exclusiva mente a educa o ambiental e foi concebido pelo Instituto R Bugio ONG que desenvolve projetos educacionais em defesa dos remanescentes de Mata Atl ntica O Projeto de Educa o Ambiental para Salvar a Serra do Mar recebeu R 176 mil em recursos do FRBL O projeto desenvolvido durante o ano de 2012 levou 9 7 mil alunos e 559 professores da rede p blica de ensino de Joinville para realizar trilhas interpretativas monitoradas em rea de Mata Atl ntica preservada As trilhas funciona ram como uma sala de aula ao ar livre nas quais os alunos vivenciaram a import ncia da preserva o do ecossistema e da mata ciliar para prote o dos recursos h dricos e da biodiversidade discutiram a quest o dos crimes ambien tais e o que cada cidad o pode fazer na localidade em que vive para contribuir
133. do da intera o tamb m pode ser pautado na estima o da adaptabilidade e da estabilidade fe not pica quando se avaliam res pectivamente o n vel de resposta ao est mulo ambiental e a previsibilidade isto a manuten o dos caracteres avaliados em face das diversas medi es safras Maia et al 2009 Quando h pouca ou nenhuma varia o na classifica o de clones em todas as medi es safras ou seja quando n o h influ ncia significativa do ambiente e consequentemente apresenta se baixa varia o na intera o clones x safras como constatado esses s o considerados est veis Segundo Martinez et al 2012 a avalia o da produtividade adaptabili dade e estabilidade deve ser realizada tendo como foco melhorar e aumentar a produtividade reduzindo custos na implanta o futura Nas Tabelas 3 e 4 est o ordenados os 20 clones que mais se destacaram quanto produtividade e estabilidade MHVG produtividade e adaptabilida de PRVG MG adaptabilidade e estabi lidade MHPRVG MG simultaneamen te entre os 84 avaliados ao logo das duas safras A produtividade e a estabilidade de valores gen ticos avaliados via M dia Harm nica de Valores Ge n ticos MHVG s o indicativos da previsibilidade de resposta fenot pica Tabela 2 Estimativas dos par metros de sele o dos 20 melhores clones de pessegueiro para produ o de frutos por planta kg e massa m dia dos frutos g avaliados
134. do na rea da pesqui sa agr cola Parabenizamos Jos Oscar Kurtz neste ano de 2013 pelos seus 75 anos e tamb m lembramos que h 35 anos recebeu o Pr mio Frederico de Menezes Veiga um merecido reco nhecimento pela sua atua o frente da Pesquisa Agropecu ria Catarinen se concedido pela Embrapa em 1978 Abordamos aqui diversos aspectos e fa tos de sua vida profissional alicer ados principalmente em seu curr culo Ingressou na pesquisa em 2 de mar o Jos Biasi de 1962 na ent o Esta o Experimental de Rio Ca ador EERC em Ca ador SC Em 1965 nomeado chefe da unidade permanecendo at sua ida a Florian polis em janeiro de 1975 onde assumiu a Representa o da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa No final desse ano empossado como o primeiro Diretor Presidente da Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecu ria S A Empasc permanecendo no cargo at 1987 Desde Ca ador foram 22 anos de comando institucional ininterruptos E em janeiro de 1992 assume a presi d ncia da Funda o do Meio Ambiente de Santa Catarina Fatma ficando at julho do mesmo ano quando exone rado por n o aceitar inger ncia pol tica em decis es t cnicas do rg o fato este de grande relev ncia demonstrando bem seus princ pios e car ter Al m de ger ncia em pesquisa atuou tamb m em outras reas como em assessoria administra o e con sultoria t cnica Foi Membro da Junta A
135. dos podem constituir focos de polui o ambiental destaca o pesquisador Eloi Scherer Esse problema come ou a ter solu o na d cada de 1970 quando um grupo de pesquisadores da Esta o Experimental de Chapec atual Cepaf alcan ou altas produtividades de feij o usando adubo de cama de avi rio O trabalho pioneiro no Brasil chamou a aten o numa poca em que o res duo considerado um subproduto sem valor comercial era espalhado nas lavouras sem crit rio t cnico Na d cada seguinte os pesquisado res comprovaram que os dejetos su nos podem substituir a aduba o mineral nas lavouras de milho A partir da uma s rie de experimentos aprimorou essas pr ticas Hoje se sabe que tanto o milho Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 quanto o feij o respondem bem apli ca o de cama de avi rio e dejeto l qui do de su nos Quando racionalmente utilizados eles s o capazes de suprir to dos os nutrientes requeridos pelas plan tas podendo substituir com vantagem a aduba o quimica detalha Eloi O dejeto de su nos tamb m pode ser aproveitado para melhorar a produtividade do pasto Como a produ o de forragem ocorre o ano todo os dejetos podem ser distribu dos nos diversos per odos do ano reduzindo os custos de armazenamento explica Mas para n o causar problemas am bientais a aplica o precisa de crit rios t cnicos Por isso
136. dos guaranis de Santa Catarina Informativo t cnico 42 Cultivo e utiliza o da gila nas regi es de altitude do Sul do Brasil 46 Manejo de irriga o na cultura do alho Nota cient fica 50 Muelleriose em caprinos em uma propriedade no munic pio de Monte Castelo Santa Catarina Avalia es agron micas e rendimento de safrol 54 em pimenta longa no Baixo M dio e Alto Vale do Itaja SC Germoplasma 58 SCS366 Poranga cultivar de cebola de ciclo superprecoce Artigo cient fico Altera o nos atributos qu micos em solos adubados com dejeto l quido de su nos na 62 cultura do milho e na pastagem em diferentes per odos de aplica o 68 Demanda h drica e necessidade de irriga o de pastagens na regi o de Tubar o SC Efeito da aduba o com cinza de biomassa sobre 7 4 uma pastagem de hem rtria cv Fl rida cultivada em solo cido Indu o e desenvolvimento de bulbos de alho in 81 vitro por meio da vernaliza o de bulbilhos e da varia o do fotoper odo Rela o dos nutrientes foliares com a incid ncia 86 detrips nos cultivares de cebola Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale 91 Sele o de clones de pessegueiro quanto a produtividade adaptabilidade e estabilidade 98 Normas para publica o Agropecu ria g raenek ISSN 0103 0779 INDEXA O Agrobase e CAB International AGROPECU RIA CATARINENSE uma publica o da Empresa de Pesquisa Agropecu r
137. dos mensais admitindo solos com capacidade de armazenamento de gua CAD de 25 50 75 100 e 125mm Foi observado que h necessidade de irriga o nas pastagens entre os meses de outubro e janeiro principalmente em solos com baixa CAD Solos com CAD de 25mm necessitam em m dia de 31 8 irriga es por ano A irriga o pode ser uma ferramenta importante para manter a produ o da pastagem e deve ser planejada de forma a suplementar a precipita o Termos para indexa o d ficit h drico agrometeorologia irriga o suplementar forrageiras Water demand and irrigation requirement of grassalands in the region of Tubar o Santa Catarina Abstract The work aimed to evaluate the need for pasture irrigation in the soil and climate conditions of Tubar o SC Historical series of daily precipitation of Tubar o 02849027 code latitude 28 28 20 S longitude 48 59 28 W were used during the 1980 to 2011 period Average reference evapotranspiration values for five days were considered With the use of the daily water balance technique water demands and the needs of irrigation in monthly periods were determined considering soils with water storage capacity CAD of 25 50 75 100 and 125 mm It was observed that there is need for pasture irrigation between the months of October to January mainly in soils with low CAD Soils with 25 CAD require on average 31 8 irrigations per year Irrigation can be an important tool to keep pas
138. dotado pela maioria dos produtores a op o mais barata para alimentar os animais O custo do litro de leite produzido a pasto representa em m dia 20 do custo com ra o destaca o pesquisador M rio Miran da do Cepaf Mas nem sempre f cil garantir esse alimento durante o ano 25 dela am gt 74 U lt E O E Pequenas e m dias propriedades respondem por 70 do valor da produ o agr cola e pesqueira de SC todo especialmente nos per odos de vazio forrageiro e no inverno quando as pastagens reduzem o crescimento Se n o h forragem suficiente a produ o comprometida e pode ser necess rio comprar outros alimentos elevando os custos de produ o embora nem sem pre as fam lias tenham recursos para ISSO Baratear os custos de produ o na pecu ria uma preocupa o constante dos pesquisadores da Epagri que tra balham para oferecer aos catarinenses forrageiras mais produtivas com qua lidade e adaptadas ao Estado Mais de uma centena de esp cies entre gram neas e leguminosas j foram avaliadas no Cepaf Hoje h uma s rie delas que s o recomendadas em Santa Catarina como grama missioneira gigante tifton 85 hem rtria cultivar Fl rida capim elefante cultivar Pioneiro capim ele fante an o cultivar Mott festuca alfafa leucena trevos cornich o aveia e aze v m Essas esp cies constituem a base da alimenta o dos animais utiliz
139. dova Vagner Miranda Portes INFORME PUBLICIT RIO FRBL financia projetos em prol da sociedade catarinense Voc sabia que existe um fundo especial para finan ciamentos de projetos para repara o dos danos cau sados ao meio ambiente ao consumidor e aos valores art sticos est ticos hist ricos e paisag sticos em Santa Catarina Pois o Fundo para a Reconstitui o de Bens Lesados FRBL E n o se destina apenas a projetos de repara o mas tamb m financia projetos preventivos e O dinheiro recolhido pelo FRBL vem principalmente de compensa es definidas nos Termos de Ajustamento de Conduta TACs ou de condena es judiciais por infra es cometidas contra o meio ambiente o consumidor e a coletividade Criado por lei federal e regulamentado por lei e decreto estadual o fundo j investiu at o ano passado quase R 4 milh es Em 2013 j foram firmados educacionais al m de programas de capacita o conv nios que totalizam mais de um milh o de reais Como buscar financiamento para um projeto Os recursos do FRBL podem ser solicitados por organiza es n o governamentais sem fins lucrativos e rg os da administra o direta ou indireta do Estado e dos munic pios Para se candidatar aos recursos a institui o deve primeiro apresentar o projeto de acordo com o manual dis pon vel na p gina do FRBL no portal do Minist rio P blico de Santa Catarina MPSC O endere o do portal
140. e deve ao que as mulheres definem como Muitas aprenderamla pescancom ojpailquando aindal eram crian as amor v cio e paix o pelo mar A antrop loga prop e uma redefini o dos conceitos de pescador e pesca Segundo Rose ainda se considera pesca o ato de tirar algo do mar e pescador um ser masculino singular Precisamos ampliar essa vis o objetivando contribuir com o reconhecimento das mulheres como pescadoras por atuarem na pesca e n o por serem mulheres de pescadores Ela sustenta ainda que pesca todo o processo de retirar transformar e vender os produtos dessa atividade a extra o de produtos do mar da lagoa do rio at a prepara o para a comercializa o resume As descobertas da pesquisa podem servir de base para pol ticas p blicas voltadas s pescadoras Outra quest o crucial pensarmos como o servi o de extens o e pesquisa pode contribuir com essas popula es no que diz respeito qualifica o de seus filhos e suas filhas para que eles venham a ter melhores condi es de vida e de reconhecimento analisa A tese Mulheres e o mar uma etnografia sobre pescadoras embarcadas na pesca artesanal no Litoral de Santa Catarina foi orientada pela professora S nia Weidner Maluf e teve apoio do Instituto Brasil Plural IBP da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Capes e da Epagri m EBD Variedade de alface re ne caracter
141. e 1 ano Amostras de fezes foram mensalmente coletadas diretamente do reto dos animais e foi utilizada a t cnica de Baermann para recuperar e quantificar as larvas de primeiro est gio L1 nas fezes Ao longo do per odo experimental somente larvas do g nero Muellerius foram identificadas A preval ncia mensal de animais positivos no grupo das cabras adultas variou entre 63 6 e 100 enquanto nos animais jovens as L1 foram detectadas apenas a partir de mar o com preval ncia entre 8 3 e 75 N o houve correla o significativa entre as vari veis clim ticas e contagens de larvas por grama de fezes A idade teve influ ncia direta na preval ncia do g nero Muellerius em caprinos sendo os animais adultos os mais acometidos Termos para indexa o verminose helminto pulmonar pequenos ruminantes Mueleriosis in goats on a farm at Monte Castelo Santa Catarina Abstract Aiming to evaluate the degree of infection of lungworms in goats from Monte Castelo SC 12 young 6 8 months of age and 11 adult female more than 12 months of age were examined during a year Each month fecal samples were collected directly from the rectum of animals The Baermann method was used to recover and quantify first stage larvae L1 in the feces Throughout the experimental period only larvae of Muellerius spp were identified In the adult group the prevalence of positive animals varied between 63 6 and 100 In the young animals L1 were only detected after
142. e a formula o do p o que foge completamente da formula o b sica de padaria estudada e registrada em livros assim como a forma como ocorre a fermenta o o resultado e as caracter sticas sensoriais que o p o de milho tradicional apresenta O p o produzido em nico tamanho pesando 800 gramas Por essa fam lia que foi visitada s o produzidos aproximadamente 3 mil p es por m s do que se conclui que a popula o de S o Bonif cio consome bastante esse produto Por ser pouco divulgado o produto restrito a mora dores locais e alguns turistas Como resultado da pesquisa com a aplica o do IRGC foi elaborado o ca derno de especifica o do p o de milho tradicional de S o Bonif cio composto pelos seguintes itens e Caracter sticas da localidade e Descri o do processo hist rico cul tural de cria o dos h bitos alimen tares e S ntese dos principais produtos ali mentares e produ es gastron mi cas tradicionais do local e Identifica o do bem inventariado e Descri o das transforma es ocor ridas com o produto e Aprendizado e transmiss o do pro duto e Consumo do produto e Processo produtivo e Especificidades das mat rias primas e Propor es e varia es encontradas nas quantidades dos ingredientes nas receitas e Descri o dos equipamentos e uten s lios utilizados para produ o do alimento e Apresenta o do produto foto e Participantes atores sociais d
143. e estat stica dos caracteres produ o de frutos por planta PTF e massa m dia dos frutos MMF Ao se estimar a herdabilidade individual considerou se a vari ncia gen tica total o que pertinente visto que se tratou de sele o clonal em que explorada toda a vari ncia gen tica No presente trabalho verificou se uma baixa herdabilidade individual 0 18 livre das intera es com as safras para o car ter produ o de frutos planta PTF Todavia nota se pelo desvio apresentado 0 054 que a estimativa positiva e diferente de zero o que favor vel e esperado para o car ter em quest o Esses valores indicam que o car ter foi bastante influenciado pelas condi es ambientais dos diferentes locais e que a magnitude da vari ncia ambiental para essa caracter stica foi alta quando comparada propor cionalmente vari ncia genot pica existente entre clones Tabela 1 J a repetibilidade ao longo das safras apresentou m dia magnitude 0 33 conforme classifica o de Resende 2002 o que colabora com a pos sibilidade de sele o de clones mais promissores para o car ter Para massa m dia dos frutos MMF tais estimativas apresentaram comportamentos seme lhantes no entanto com magnitudes superiores herdabilidade individual de 0 53 e repetibilidade de 0 57 Tabela 1 Tais estimativas s o compar veis aquelas relatadas por Della Bruna et al 2012 e demonstram a regularidade da superioridade d
144. e milho Os per odos de aplica o de DLS superiores a 10 anos elevaram os valores de pH P K e Zn As glebas com pastagem na camada superficial apresentaram os maiores valores para todos os atributos avaliados exceto pH Aplica es de DLS sem crit rios podem ocasionar riscos de contamina o ambiental Agradecimentos Aos agricultores que cederam suas glebas para estudo e aos extensionistas Rog rio Dias de Andrade e Luiz Carlos Lunardi pela colabora o em todas as etapas do projeto Ao CNPq pelo financiamento do projeto Literatura citada 1 BAYER C MIELNICZUK J Caracter sticas qu micas do solo afetadas por m todos de preparo e sistemas de cultura Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 21 n 1 p 105 112 1997 2 BAYER C BERTOL Caracter sticas qu micas de um Cambissolo H mico afetadas por 100 sistemas de preparo com nfase mat ria org nica Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 23 n 3 p 687 694 1999 3 BONAZZI G CORTELLINI L PICCININI S Presenza di rame Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 10 11 e zinco nei liquami suinicoli e rischio di contaminazione dei suoli LInformatore Agrario n 36 p 55 59 1994 CAMARGO F O A GIANELLO C TEDESCO M J et al Nitrog nio org nico do solo In SANTOS G A CAMARGO F A O Eds Fundamentos da mat ria org nica do solo Ecossistemas tropicais e s
145. e o 2 do mesmo dispositivo proibida a comercializa o no estado de Santa Catarina de qualquer esp cie de produto que tenha se utilizado direta ou indiretamente de subst ncias agrot xicas vetadas pelo 8 1 do citado artigo Nas ltimas duas d cadas vem ocorrendo o decl nio cont nuo do n mero de abelhas e a perda de col nias em v rias partes do planeta Nos Estados Unidos o fen meno recebeu o nome de Colony Collapse Disorder desordem do colapso das col nias em tradu o livre e revelou a queda do n mero de abelhas a patamares de 50 anos atr s Em Santa Catarina a Federa o de Apicultura acusa perdas expressivas O Brasil possui cerca de 350 mil apicultores com cerca de 2 milh es de colmeias quinto maior exportador de mel do mundo segundo dados da Confedera o Brasileira de Apicultura O trio neonicotinoide n o poder mais ser usado na Europa para tratamento de sementes aplica o no solo gr nulos e tratamento foliar em plantas e cereais atrativos de abelhas e utiliza es alternativas desses produtos devem ser conduzidas por profissionais Por for a da legisla o estadual os mencionados agrot xicos tamb m n o poder o ser aplicados em Santa Catarina a exemplo de outros igualmente banidos no estrangeiro O cen rio de relativa tranquilidade a respeito do uso de agrot xicos na produ o agr cola catarinense tende a ficar no passado A execu o do Programa Alimento S
146. e ocupam a maior rea e tamb m divide as pastagens em pique tes pois pratica o sistema rotativo Para refor ar a alimenta o fornece ao gado silagem de milho e ra o concentrada Segundo ele o segredo para ter pas to o ano inteiro trabalhar com planeja mento O produtor de leite tem que ser um produtor de pasto pois o pasto a alimenta o mais barata e a que o gado mais aceita Quanto mais qualidade ti ver o alimento dos animais melhor ser a produ o destaca o agricultor que chega a alcan ar com algumas vacas mais de 40 litros de leite por dia Alternativa energ tica Outra op o de baixo custo e rica em energia para alimentar os animais a cana de a car Embora n o tenha as mesmas qualidades nutricionais do pas to ela muitas vezes a salva o dos pe quenos produtores pois est dispon vel mesmo nos per odos de estiagem e no inverno Entre as gram neas tropicais utilizadas como forragem para bovinos de corte ou leite a cana de a car tem EN j na Jojo ella qualidadee baixo custojde prod o l Ne O y Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 mb a PF NAR EAA cria po ap o pna RE Eat F HRS a n ip E ps dE Po gi Variedades um dos maiores potenciais de produ o de massa seca e energia por unidade de rea Um hectare suficiente para ali mentar cerca de 20 bovinos por ano explica M rio Miranda Para
147. e v rus Com o tomate as pesquisas est o voltadas para o desenvolvimento do Sistema de Produ o Integrada de Tomate Tutorado Sispit As principais contribui es na piscicultura est o ligadas s pesquisas com m todos de produ o de alevinos manejo alimentar fertilizantes org nicos de baixo impacto ambiental e repovoamento dos rios da regi o com peixes nativos como jundi curimbat e dourado Desde a inaugura o a Unipis entregou aos produtores mais de 5 milh es de alevinos para cria o m a Pesquisas para melhorar a produ oide ma v m desde a d cada de 1970 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 EBD Epagri disponibiliza medi o de mar em tempo real Epagri a primeira institui o catarinense a disponibilizar da dos de medi o de mar de for ma on line Isso foi poss vel depois que a equipe do Centro de Informa es de Recursos Ambientais e de Hidromete orologia de Santa Catarina Ciram mo dernizou sua esta o maregr fica no Sul da ilha de Florian polis com recursos do projeto de pesquisa Estudo ambiental para o ordenamento de parques aqu colas destinados ao cultivo de moluscos bivalves de acordo com padr es inter nacionais financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq A pesquisa envol ve o Ciram e o Centro de Desenvolvi mento em Aquicultura e Pesca Cedap O
148. eio do Regulamento UE n 485 com vig ncia a partir de dezembro deste ano Prevaleceu na decis o O princ pio da precau o por for a do relat rio cient fico da Autoridade Europeia para a Seguran a dos Alimentos EFSA em ingl s principal rg o comunit rio europeu de avalia o de riscos em mat ria de seguran a alimentar humana e animal que identificou altos riscos agudos para as abelhas em 16 contato com diversas culturas nas quais s o aplicados esses neonicotinoides De acordo com a Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura FAO estima se que as abelhas sejam respons veis por cerca de 71 da poliniza o de 100 culturas as quais correspondem a 90 da oferta global de alimentos Pode se presumir a gravidade da queda acentuada do n mero de colmeias Os efeitos do Regulamento da Comunidade Europeia t m repercuss o direta em Santa Catarina para salvaguardar a prote o da sa de dos consumidores e a defesa do meio ambiente O citado 8 1 do art 3 da Lei Estadual dos Agrot xicos veda no estado de Santa Catarina a importa o ou comercializa o de subst ncias agrot xicas e biocidas em cujo pa s de origem o produtor ou detentor do registro tenha sido impedido de comercializar o seu produto devendo o produtor ou importador apresentar documento oficial probat rio por tradutor juramentado sobrealibera o da comercializa o no pa s de origem Conform
149. eira agr noma Dra Epagri Ciram C P 502 88034 901 Florian polis SC fone 48 3239 8018 e mail iriaaraujo Depagri sc gov br Engenheira agr noma Dra Epagri Esta o Experimental de Campos Novos BR 282 Km 342 C P 116 89620 000 Campos Novos SC fone 49 3541 0748 e mail pandolfoDepagri sc gov br Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Campos Novos e mail milveiga Depagri sc gov br 62 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 ser aplicados at 200kg ha ano de DLS nas condi es dos solos avaliados Em estudo realizado por Scherer et al 2010 em amostras de solo coletadas em propriedades rurais da regi o Oeste de Santa Catarina em Latossolo Cambissolo e Neossolo que haviam recebido DLS por um per odo de aproximadamente 15 anos e por mais de 20 anos os autores conclu ram que o uso prolongado de DLS proporcionou o ac mulo dos teores de MO e de P K Cu e Zn dispon veis nas camadas superficiais do solo principalmente at a profundidade de 5cm O grande ac mulo de nutrientes na camada superficial do solo at 5cm em reas adubadas com dejetos de su nos indica maior potencial de polui o ambiental por escoamento superficial do que as reas com aduba o mineral Dessa forma aduba es continuas com DLS poder o ocasionar desequili brios qu micos f sicos e biol gicos no solo cuja gravidade depender da com posi
150. ejadas casca com pel cula resistente e de colora o marrom formato do bulbo arredondado aus ncia de colora o roxa nas escamas internas di metro do bulbo de 50 a 70mm aus ncia de doen as e bifurca es Cerca de 800 bulbos restantes foram plantados em abrigo protegido com cobertura pl stica e tela nas extremidades e laterais para evitar a entrada de insetos polinizadores A poliniza o foi realizada manualmente durante os meses de outubro e novembro Nos meses de dezembro e janeiro foi realizada a colheita das sementes que foram secas ao sol at atingir 5 a 6 de umidade e armazenadas a uma temperatura de 15 C No ano seguinte essas sementes deram origem a uma nova popula o e o processo repetiu se nos anos seguintes at se considerar uma nova popula o estabilizada e alcan ados os objetivos do melhoramento A determina o dos descritores do cultivar foi realizada nos ensaios de distinguibilidade homogeneidade e estabilidade DHE nos anos de 2008 e 2009 na Esta o Experimental da Epagri de Ituporanga Descri o morfol gica e de desempenho agron mico O cultivar SCS366 Poranga possui bulbo de formato arredondado tamanho m dio com bulbos variando de 50 a 70mm de di metro pel cula externa fina de colora o marrom clara com escamas internas de colora o creme e ciclo superprecoce isto o desenvolvimento da planta entre a semeadura e a colheita dura cerca de 180 dias O cultivar apre
151. el interpreta o Outra recomenda o a confec o de zoneamentos econ mico ecol gicos para reas ainda n o ocupadas promovendo uma ocupa o planejada dos espa os Nas reas j uti lizadas ele prop e a sobreposi o de mapas do uso atual do solo com os de uso potencial delimitando assim as zo nas de conflito Di logo Gon alo Signorelli de Farias presi dente da SBCS elogiou o evento desde a escolha do tema que segundo ele reflete a preocupa o dos membros da Sociedade Precisamos chegar mais perto do usu rio final mostrar que o solo est presente no dia a dia das pes soas necess rio que a ci ncia cl ssica dialogue com os saberes tradicionais defende Em n vel mundial j est sendo pre parada pela Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura FAO a Carta Mundial de Princ pios de Solos informa Farias O documento est sendo constru do por 27 especialistas de todos os continentes e deve discipli nar o uso e manejo de solo no mundo Os pa ses signat rios da ONU dever o adotar essa normatiza o internacional a exemplo do que j acontece com o Painel Intergovernamental de Mudan as Clim ticas IPCC Boas pr ticas Jan Van Wambeke diretor de De senvolvimento de Terras e gua da FAO falou no evento sobre solos mudan as clim ticas e seguran a alimentar Q E e LL descrevendo um pouco da experi ncia na forma
152. ela adaptada s condi es brasileiras de cultivo em temperaturas altas e sob pluviosidade elevada e pode ser plantada em todo o territ rio nacional Al m da folha espessa a variedade tem sabor mais adocicado 10 Pronta para consumir De acordo com o professor Fernando Sala a pesquisa foi motivada pela pr pria tend ncia do mercado brasileiro que busca trabalhar com plantas de folha grossa para melhorar o processo de higieniza o e deix las prontas para o consumo Ele explica que o processo de higieniza o pode quebrar as folhas finas e estragar o alimento O consumidor quer chegar em casa e abrir a sacola com alface limpa e higienizada pronta para ingerir Por isso o ideal utilizar variedades que t m adaptabilidade a essas caracter sticas folha espessa como o caso da Brunela esclarece e BT qa f 4 a VA rop q 5 fe i x s E a A A planta adapta s condi es brasileiras de cultivo icom temperatura E X AS 3 pluviosidade eleva E a Brunela tamb m tem vantagens no manejo pois o plantio pode ser feito com espa amento menor que o conven cional Essa uma grande vantagem porque o produtor consegue colocar na mesma rea quase o dobro de plan tas que colocaria se utilizasse cultivares de porte grande acrescenta Fernando Sala A previs o que as sementes come cem a ser comercializadas no mercado nacional ainda em novembro deste ano por cinco empresas licenc
153. elo do Pa ran observaram a ocorr ncia de gra diente de concentra o de P com r pido decr scimo em profundidade De certa forma os teores de P encontrados nos solos refletem o afirmado por Sharpley amp Halvorson 1994 sobre a tend ncia de ac mulo de P nos solos O DLS tem menor rela o N P do que a necess ria para as plantas Ent o quando as aduba es s o feitas visando suprir o N para as plantas o P amp MATA amp MILHO E PASTAGEM Profundidade cm 9 b O a A 6 o O aplicado em quantidades maiores que as requeridas resultando em ac mulos e movimenta o deste no solo Na Tabela 1 observa se que houve diferen a entre os teores de K comparando se o per odo curto 79 4 mg dm e o longo 152 3mg dm Em rela o aos usos os maiores teores m dios foram observados na pastagem a qual recebe aplica es de DLS mais frequentes Foram observadas diferen as entre os valores m dios de K no milho 71 7mg dm em rela o pastagem 151 9mg dm conforme a Tabela 2 Os menores valores de K observados na cultura do milho podem ser decorrentes tanto da menor frequ ncia de aduba es como pela exporta o do K pela cultura Segundo Perin et al 2003 devido exporta o pelas culturas os teores de K no solo geralmente decrescem de forma gradativa o que refor a que altos teores de K presentes no solo s o decorrentes de aplica es frequentes de DLS As maiores conc
154. em Risco inclina se com nfase na dire o de uma atua o mais efetiva de todo o conjunto de rg os p blicos estaduais e federais no sentido de trazer os produtores e fornecedores para dentro dos limites da lei N o se objetiva trabalhar com o foco apenas voltado para a puni o Antes de mais nada pretende se alcan ar o equil brio na observ ncia das normas fitossanit rias por meio do di logo e da presen a constante dos agentes de fiscaliza o em todas as regi es do Estado desde que a cadeia produtiva agr cola tamb m assuma posi o de colabora o para refor ar o controle no uso de agrot xicos O caminho da puni o ser seguido na falta de di logo e de aceita o da lei Literatura citada e consultada 1 GRAU E R A Ordem Econ mica na Constitui o de 1988 15 ed S o Paulo Malheiros 2012 383p 2 UNI O EUROPEIA Comiss o Europeia Regulamento UE n 485 2013 Jornal Oficial da Uni o Europeia L 139 12 25 mai 2013 Dispon vel em lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri 0J L 2013 139 0012 0026 E N PDF gt Acesso em 9 set 2013 EUROPEIA Autoridade Europeia para Seguran a dos Alimentos EFSA Bee health Dispon vel em lt http www efsa europa eu en topics topic beehealth htm wtrl 01 gt Acesso em 9 set 2013 m 3 UNI O Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 ESID Ecogastronomia em S o Bonif
155. em Urussanga SC com base nas safras 2007 e 2008 PTF MMF Edi E a 1 u g Ganho M dia predita u g gem ji a g u g Ganho doa u g gem 1 2 2629 663 10311 2806 2629 6626 10311 2806 10671 5943 48 41 3216 106 8179 41 3216 106 8179 109 1692 2 8 2457 377 10138 9951 2543 5199 10225 1378 10475 7025 20 25 404 90 9003 33 3628 98 8591 92 3458 3 19 2432 414 10114 0323 2506 4848 10188 1027 10447 3193 59 23 5966 89 0929 30 1074 95 6037 90 4356 4 58 2022 856 9704 4736 2385 5775 10067 1954 9981 6432 6 22 7666 88 2629 28 2722 93 7685 89 5583 5 28 2019 471 9701 0888 2312 3562 9993 9741 9977 7947 67 22 152 87 6484 27 0481 92 5445 88 9089 6 22 1994 931 9676 5491 2259 452 9941 0699 9949 8926 55 18 3537 83 85 25 5991 91 0954 84 8944 y 53 1691 147 9372 7649 2178 2656 9859 8835 9604 4841 42 17 6961 83 1924 24 4701 89 9664 84 1994 8 57 1659 838 9341 4556 2113 4621 9795 08 9568 8849 13 15 3576 80 8539 23 331 88 8273 81 7278 9 51 1459 628 9141 2457 2040 8138 9722 4317 9341 2424 35 12 9705 78 4668 22 1798 87 6762 79 2048 10 38 1345 899 9027 517 1971 3224 9652 9403 9211 9307 1 11 8074 77 3037 21 1426 86 6389 77 9756 11 44 1322 206 000882385 1903107 A527 9184 9908 39 9 0915 74 5878 20 047 85 5434 75 1052 12 43 1207 546 8889 164 1853 5813 9535 1992 9054 6207 62 8 641 74 1374 19 0965 84 5929 74 6291 13 70 1115 311 8796 9287 1796 7912 9478 4091 8949 7474 y 7 2966 72 7929 18 1889 83 6852 73 2081 14 65 1077 232 8758 8498 1745 3941 9427 0121 8906 4511 52 6 8462 72 3425 17 3787 82 87
156. em estudo e conforme o grupo et rio jovens e adultos em janeiro foram possivelmente devidos ao tratamento de todo o rebanho com ivermectina no final do m s de dezembro de 2008 Vale ressaltar que possivelmente o tratamento n o matou todos os parasitos adultos somente causou supress o na elimina o de larvas visto que o per odo pr patente de aproximadamente 45 dias Bowman 2006 e no m s seguinte houve a detec o do parasito pelo exame das fezes O mesmo foi descrito em estudo em que mesmo depois do tratamento com ivermectina 25 5 dos animais positivos voltaram a eliminar larvas nas fezes em v rios momentos inclusive no per odo pr patente Mccraw amp Menzies 1988 Desse modo a redu o ou supress o tempor ria da elimina o de larvas n o significa aus ncia do parasitismo nos animais pois devido localiza o dos parasitos adultos em n dulos no par nquima pulmonar o acesso pelos anti helm nticos fica dif cil Assim o que geralmente ocorre a elimina o das larvas das vias respirat rias e consequente menor infec o dos hospedeiros intermedi rios e exposi o de animais ao parasito Papadopoulos et al 2004 No ter o final da gesta o houve aumento na libera o de larvas nas 52 fezes sendo constatadas m dias de 13 8 6 4 LPG entre o terceiro e quarto m s de gesta o julho seguidas de 32 6 15 9 e 24 6 6 9 em agosto e setembro quarto e quinto m
157. ensa nos programas de melhoramento fazendo com que na maioria das vezes os cultivares sejam indicados a ambientes espec ficos por possu rem maior adaptabilidade nessas condi es ambientais Campbell amp Jones 2005 O termo adaptabilidade refere se capacidade dos gen tipos de responder de forma positiva ao est mulo do ambiente enquanto a estabilidade refere se capacidade dos gen tipos de desempenhar um comportamento previs vel em fun o do est mulo do ambiente Cruz amp Regazzi 2001 Segundo Carbonell et al 2007 o m todo da m dia harm nica da performance relativa dos valores gen ticos preditos MHPRVG no contexto de modelos mistos permite a sele o de indiv duos com maiores valores de produtividade considerando simultaneamente os atributos de adap tabilidade e estabilidade genot picas Segundo Resende 2004 isso se deve s seguintes vantagens i considera os efeitos genot picos como aleat rios e portanto fornece estabilidade e adaptabilidade genot pica e n o genot pica ii permite lidar como desbalanceamento iii permite lidar com delineamentos n o ortogonais iv permite lidar com heterogeneidade de vari ncias v permite considerar erros correlacionados dentro de locais vi fornece valores gen ticos j descontados da instabilidade vii pode ser aplicado com qualquer n mero de ambientes viii permite considerar a estabilidade e adaptabilidade na sele o de ind
158. entra es de K foram observadas na camada superficial em todas as glebas e a disponibilidade diminuiu em profundidade at 30cm para todos os usos estudados Figura 5 Para a pastagem em todas as profundidades inclusive na camada mais profunda 40 a 60cm os valores de K foram elevados Sociedade 2004 A Tabela 1 mostra que n o houve diferen a entre os valores m dios do Cu nos per odos curto 1 8mg dm e longo 4 3mg dm Os resultados observados na Tabela 2 indicam que as aplica es Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 P mg dm 20 30 amp MATA MILHO E PASTAGEM Figura 4 Valores m dios de P mg dm no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata milho e pastagem de DLS n o promoveram altera es nos teores de Cu do solo nas glebas de milho 1 8mg dm e pastagem 3 9mg dm A Figura 6 mostra que nos solos das glebas de mata os teores de Cu s o nulos ou muito baixos Os maiores valores de Cu foram observados na camada superficial da pastagem 14 2mg dm diminuindo em profundidade Esse comportamento refor ado pelos dados de l Herroux et al 1997 que tamb m verificaram o aumento nos teores e na movimenta o desses elementos no perfil do solo ap s quatro anos com aplica es de DLS na Fran a Veiga et al 2012 estudando Cu em Nitossolo Vermelho ap s 9 anos de aplica o de DLS em sistema de plan
159. eo Literatura citada 1 DE MASI M A N Org Xokleng 2860 As terras altas do sul do Bra sil Transcri es do Seminario de Ar queologia e Etnohistoria Tubar o Unisul 2006 v 1 220p 2 FERREIRA L FV Azambuja e Urus sanga mem ria sobre a Funda o pelo engenheiro Joaquim Vieira Fer reira de uma col nia de imigrantes italianos em Santa Catarina Orle ans SC do Lelo 2001 101p 3 MULLER S G Patrim nio cultural gastron mico identifica o siste matiza o e dissemina o dos sa beres e fazeres tradicionais 2012 288f Tese Doutorado em Enge nharia e Gest o do Conhecimento Universidade Federal de Santa Ca tarina Florian polis 2012 4 SIENA O MENEZES D S Ges t o do Conhecimento em reser vas extrativistas Dispon vel em lt http www unifae br publicaco es pdf Ilseminario pdf praticas praticas gt Acesso em 1 mar 2013 5 SEYFERTH G Identidade Nacional diferen as regionais integra o t nica e a quest o imigrat ria no Bra sil In ZAZUR G de C L Org Re gi o e tradi o na Am rica Latina Bras lia UnB 2000 p 81 109 m 3 Conforme Siena amp Menezes 2007 o conhecimento tradicional se refere a um conhecimento emp rico desenvolvido ao longo de anos de pr tica locais envolvendo o meio ambiente e a cultura local vigente dentro de um processo de espa o e tempo determinados Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 no
160. erimento foi realizado no munic pio de Canoinhas SC 26 27 S e 50 17 W altitude de 800m e clima Cfb em uma rea utilizada anteriormente com pastagem nativa em Latossolo Vermelho Distr fico t pico que apresentava na camada de at 20cm as seguintes caracter sticas na ocasi o da implanta o do experimento 480g kg de argila 5 6 de M O 4 3 de PH qua 18 de satura o por bases 14mg dm de P extra vel dispon vel Melich 91mg dm de K troc vel e respectivamente 5 6 4 3 e 1 4cmol dm de Al Ca e Mg troc veis Foi utilizado delineamento expe rimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos e tr s repeti es com parcelas de 100m 10 x 10m e rea til de 81m 9 x 9m Os tratamentos consistiram da aplica o de cinza de biomassa nas doses de 2 5 5 0 7 5e 10t ha em base mida e uma testemunha sem aplica o de cinza A aplica o da cinza foi realizada em outubro de 2007 a lan o e sem incorpora o ao solo em uma pastagem de Hemarthria altissima cv Fl rida que havia sido implantada na rea em preparo convencional uma semana antes da aplica o dos tratamentos Conforme an lise efetuada pelo Laborat rio de Solos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a cinza de biomassa apresentava as seguintes caracter sticas 10 2 de PH ua 23 de umidade secagem a 105 C 700kg m de densidade respectivamente 41 23 29 8 9 04 e 1 1g kg de CaO MgO K O PO Ne Na e respe
161. ert a esposa A e os filhos dividem uma rea de 50ha E ca TA com o irm o dele Mauro Moacir cria 70 vacas a metade delas em lacta o i ey V4 e Mauro tem um plantel de 150 su nos RW Juntos eles produzem cerca de 25ha Ad de milho que serve para alimentar os j PA animais A ma A R Para nutrir as plantas os irm os f usam dejetos l quidos de su nos coleta A dd e dos na propriedade e cama de avi rio 7 ig A Foto INES META 4 Lema HE ad f j ko que compram de outros produtores O pastoj a op o mais barata para ECA e representa 20 do valor gasto Fazia mais ou menos 12 anos que a com ra olna produ o de leite E gente n o usava os dejetos mas agora aproveitamos tudo na lavoura uma boa economia pois se tiv ssemos que comprar tudo em adubo qu mico sairia muito caro Hoje fazemos a aduba o org nica com base em an lise de solo e apenas complementamos com adubo qu mico conta Moacir que colhe entre 7 e 8 5 toneladas de milho por hectare Em todo o Estado estima se que 100 mil hectares de milho sejam adubados exclusivamente com esterco l quido de AN d Foto Cepafa w su nos em aproximadamente 20 mil i j Y propriedades rurais Em 2011 de acordo Um f ji AGR E com c lculos da Epagri a economia Wo fo Ea A m dia nessas propriedades foi de 1 Tra e fi R 192 para cada hectare p
162. erter a tend ncia de devasta o ambiental e pobreza que imperam na Am rica Latina Sem solo produtivo seremos escravos de outras na es argumenta apresentando os motivos para se educar em ci ncia do solo evitar a fome a degrada o ambiental e o desconhecimento do valor do solo Ela est convicta de que indispens vel ensinar ci ncia do solo na sala deaula nocampoenoslaborat rios oferecendo forma o no tema para crian as jovens e doutorandos preciso ensinar para o desenvolvimento de forma comprometida buscando no campo aplica es adequadas ao ambiente escolar atesta Ela defende tamb m a forma o de pesquisadores com perspectiva ambiental utilizando materiais origin rios de seus pr prios pa ses o que reduziria os custos Como exemplo S nches cita o projeto Assim S o os Solos de Minha Na o desenvolvido na Am rica Latina pelas Sociedades de Ci ncia do Solo m 37 A humanidade tem buscado princi palmente na flora mundial a base de sua alimenta o e fonte de rem dios E para que n o houvesse riscos de consumo de esp cies nocivas nossos ancestrais amer ndios procuravam nomear cada vegetal em fun o de aspectos de simi laridade com outras esp cies cor tex tura sabor aromas e usos Rodrigues 1905 Contudo muitos dos alimentos e rem dios naturais outrora consumidos pelos nossos arquiav s catarinenses oram esquecidos ou ca ram em desuso E mesmo nas com
163. esc ncia em cimeira umbeliforme composta pauci ou multirradiada Fi gura 1 B Flores rosadas esverdeadas creme ou amareladas Figura 1 C As flores s o hermafroditas Figura 1 D e polinizadas pelas abelhas Apresenta rizomas lenhosos Figura 2 A com de zenas de ra zes tuberosas irregularmen te esf ricas Figura 2 B com um dos lados compresso e escabroso Figura 2 C A cor da casca das t beras varia de amarelo suave a amarelo intenso en quanto a polpa apresenta se compacta esbranqui ada e de gr o fino Figura 2 D Produz cerca de 10 a 20 t beras por estruturas de reprodu o da flor Figura 1 A Bomarea edulis em plena vegeta o B infloresc ncia C flores D planta as quais medem cerca de 5cm de di metro O florescimento em Santa Catarina inicia na segunda quinzena de agosto prolongando se at final de se tembro Produz frutos quadrangulares de cor vin cea e arestas amareladas Fi gura 3 A medindo cerca de 3 a 4cm de di metro e contendo cerca de 10 a 12 sementes subglobulares com arilo ver melho e lustroso Figura 3 Be C As ra zes tuberosas cont m 4 54 de prote nas 0 04 de c lcio 0 06 de magn sio 0 0002 de mangan s 0 48 de f sforo 0 0027 de ferro 0 028 de s dio 2 1 de pot ssio 0 0005 de cobre 0 0016 de zinco 1 Pesquisa financiada pela Fapesc Projeto Desenvolvimento Agrotecnol gico e Testes Laboratoriais de Esp cies Bioativas de Inter
164. esse Industrial no Estado de Santa Catarina 2 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Itaja C P 277 88301 970 Itaja e mail amauryDepagri sc gov br pecuaria Catarinense rFiorianopoliIs e E Ja 0 06 de enxofre e 0 0002 de boro Kinupp amp Barros 2008 Pode ser con siderada uma boa fonte de f sforo e pot ssio As t beras cont m um teor considerado baixo de 1 22 g L de inu lina que um polissacar deo da frutose Magalh es 2006 O teor m dio de mat ria seca encon trado nas t beras muito semelhante aquele encontrado na batata Solanum tuberosum T beras colhidas no m s de abril em Itaja SC apresentaram um teor de mat ria seca de 18 85 Estudos fitoqu micos e farmacol gi cos com essa esp cie s o quase inexis tentes Sabe se que as flores produzem o tulipos deo A Slob et al 1975 N o obstante outras esp cies de Bomarea especialmente Bomarea setaceae Bo marea hirsuta e Bomarea bredemeyera na demonstram atividade antioxidante compar vel a o da silimarina Alzate Guarin et al 2011 O extrato etan li co das folhas de Bomarea setacea de monstrou a o antiprotozo rica sobre Leishmania L amazonensis L brazi liensis e L donovani Alzate Guarin et al 2008 Futuros testes farmacol gi cos e an lises fitoqu micas dever o ser feitos com o intuito de se avaliar Boma rea edulis tendo em vista os resultados preliminare
165. essivas aplica es de dejetos su nos em reas agr colas de Santa Catarina Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 34 p 1375 1383 2010 SCHERER E E SPAGNOLLO E MATTIAS J L et al Efeito do uso prolongado de esterco l quido de su nos e adubo nitrogenado sobre componentes da acidez do solo Agropecu ria Catarinense Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 62 67 nov 2013 fev 2014 19 20 21 22 23 24 25 Florian polis v 25 n 2 p 68 73 2012 SHARPLEY A N HALVORSON A D The management of soil phosphorus availability and its impact on surface water quality In LAL R STEWART B A Eds Soil processes and water quality Boca Raton Lewis Publishers 1994 p 1 84 SILVA J C P PAULETTI V MOTTA A C C et al Teores de f sforo e pot ssio no solo em sistema de plantio direto sob aduba o org nica e qu mica a longo prazo In REUNI O BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRI O DE PLANTAS 26 REUNI O BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS 10 e REUNI O BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO 5 2004 Lages SC Anais Lages SBCS Udesc 2004 CD ROM SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI NCIA DO SOLO Manual de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre SBCS N cleo Regional Sul Comiss o Qu mica e Fertilidade do Solo RS SC 2004 394p SPIEGEL M R Estat stica resumo da teoria S o P
166. estre deste ano A publica o revela ainda que 123 mil fam lias e 3 mil entidades foram atendidas pelo trabalho da Empresa ao longo de 2012 O documento apre senta a avalia o de 47 tecnologias que resultam em benef cios como ganho de produtividade redu o de custos agrega o de valor ou expans o da pro du o em novas reas para as fam lias rurais e pesqueiras explica o coorde nador do Balan o Social Luiz Toresan Al m de indicadores econ micos sociais e ambientais a publica o traz 12 mat rias sobre experi ncias de su cesso enriquecidas pelo testemunho de agricultores e pescadores atendidos pela Epagri em diferentes regi es cata rinenses Os dados est o dispon veis no site WWw epagri sc gov br m 4 Mariga i f Foto Air Influ ncia da pecu ria no efeito estufa menor do que a prevista xperimentos iniciados em 2011 pela Embrapa e por institui es parceiras indicam que a contri bui o do rebanho bovino brasileiro no efeito estufa menor que se previa Os resultados dos primeiros estudos apon tam que quanto maior a produ o de capim maior o sequestro de carbono no solo contribuindo para retirar g s carb nico da atmosfera Na avalia o dos cientistas os n veis de emiss o de xido nitroso um dos gases de efeito estufa foram baixos assim como os de metano consideran do as condi es da pecu ria brasileira Se recuperadas as pas
167. etidas a condi es de d fi cit h drico Ainda que a irriga o possa ser realizada por diferentes sistemas Figura 1 aqueles por aspers o s o os mais utilizados Estima se que no Brasil a aspers o seja adotada em mais de 95 da rea irrigada de alho Sistemas de irriga o Os sistemas por aspers o tipo piv central e convencional s o os mais utilizados na cultura do alho O piv Figura 1 Aspectos da lavoura de alho com irriga o por A sistema tipo piv central B central adotado com sucesso em aspers o convencional C sulco e D gotejamento Recebido em 11 12 2012 Aceito para publica o em 25 6 2013 1 Engenheiro agr cola Ph D Embrapa Hortali as C P 218 70359 970 Bras lia DF fone 61 3385 9068 e mail waldir marouelli embrapa br 2 Engenheiro agr nomo Epagri C P 202 89520 000 Curitibanos SC fone 49 3245 0680 e mail marcolucini Depagri sc gov br 46 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 46 49 nov 2013 fev 2014 plantios extensivos principalmente em Minas Gerais e Goi s Lucini 2004 Produtores que utilizam alho nobre vernalizado t m obtido entre 15 e 22t ha de bulbos meia cura Sistemas por aspers o convencional port til semiport til e fixo com aspersores de pequeno m dio e grande porte s o os mais empregados na Regi o Sul e no estado de S o Paulo Microaspersores e mangueiras microperfuradas s o muito utilizados por pequeno
168. ga Tabela 1 Estimativas de par metros gen ticos de 84 clones de pessegueiro para produ o de frutos por planta kg e massa m dia dos frutos g cultivados em Urussanga SC durante as safras 2007 e 2008 Vari ncia genot pica entre clones 2382349 297 125 114006 Vari ncia da intera o clones x safras 652854 1923 14 238671 Vari ncia residual tempor ria 8037 57 466 88 369549 Herdabilidade individual 0 183200 0 0540 0 528392 0 0917 Coeficiente de determina o dos efeitos da intera o clones x safras 0 050204 0 060134 Repetibilidade individual 0 331701 0 0726 0 566657 0 0949 M dia geral do experimento Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 7681 617915 65 496319 9 Ww as g ndolas de supermercados Nesse sentido destacam se os clones 57 e 51 por apresentarem boa produtividade e frutos com massa m dia acima de 70 gramas Infer ncias podem ser feitas para o ambiente m dio das duas safras u g gem ou para uma safra futura u g com o mesmo padr o de intera o clones x safras Ganhos gen ticos na ordem de 30 1 e 41 3 podem ser obtidos para cada car ter individualmente PTF e MMF respectivamente com a sele o dos cinco melhores clones J com a sele o dos clones 57 e 51 os ganhos se situam na ordem de 20 3 e 7 3 para os caracteres PTF e MME respectivamente Tabela 2 O estu
169. hada Cachos de tamanho m dio curtos e largos soltos e alados Bagas grandes ovais de p lida colora o ver melho clara ficando bem avermelhadas quando expostas ao sol As sementes se desprendem da polpa com dificuldade sua pel cula fina e transl cida tendo a polpa pastosa e doce de timo sabor fru tado e floral caracter stica que se confir ma tamb m no aroma tradu o livre de consumidor final Stevan Grutzmann Arcari i A A Cachos da uva Goethe em vinhedos dairegi o delUrussanga Hedrick 1908 p 276 277 Indica o geogr fica Foi introduzido no Brasil pelo viveirista paulista Benedito Marengo que distribuiu mudas desse cultivar por todas as regi es vit colas do Brasil Hoje sobrevive em vinhedos de fundo de quintal e em poucas plantas isoladas nas regi es tradicionais do pa s mantendo se em vinhedos comerciais na regi o de Jaguari no Rio Grande do Sul e de Urussanga em Santa Catarina onde provavelmente foi introduzido pelo agente consular italiano Giuseppe Caruso Mac Donald no in cio do s culo 20 Produtores de uva e vinho Goethe de Urussanga e munic pios vizinhos fundaram em 2004 a ProGoethe Asso cia o dos Produtores de Uva e Vinho Goethe que tem como objetivo princi pal estabelecer a merecida imagem de um produto nobre e conhecido nacional e internacionalmente ao vinho Goethe da regi o de Urussanga Desde ent o a ProGoethe conduziu junto a entidades
170. ho comparada com as alternativas de suplementa o no outono inverno tais como a silagem e o feno A defici ncia h drica nas reas de pastagem constitui se num s rio fator limitante para o crescimento das esp cies forrageiras sobretudo em regi es onde os per odos de estiagem s o mais longos e as temperaturas mais elevadas Mingardo 2005 No Rio Grande do Sul onde tamb m ocorrem defici ncias h dricas elas acontecem principalmente nos meses de dezembro at meados de mar o enquanto os excedentes h dricos aparecem nos meses de maio a outubro As constantes estiagens de cada 10 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 anos 7 anos demonstram defici ncias h dricas evidenciam a fragilidade do abastecimento de gua representando preju zos aos segmentos econ micos como a bovinocultura de corte e leite Emater RS amp Ascar 2009 Dentro das a es da extens o rural o foco mais forte na irriga o em pastagem devido concentra o local das agroind strias voltadas para o leite uma das formas de fomentar a atividade porque al m de aumentar a produtividade estabiliza a produ o o ano inteiro evitando ciclos de altas e baixas em fun o de clima Emater RS amp Ascar 2009 Apesar de a regi o do Sul Cata rinense ter um clima caracterizado por n o apresentar uma esta o seca definida e por suas chuvas serem em termos m dios bem d
171. i 2012 lt http cepa epagri sc gov br Publicacoes Sintese 2012 sintese 202012 pdf gt Acesso em 16 set 2013 Florian polis Dispon vel em S NEGO M O Clima do Litoral Sul de Santa Catarina In SEMIN RIO INTERDISCIPLINAR DOS CURSOS DE LICENCIATURA 3 2002 Crici ma SC Anais Crici ma Unesc 2002 p 102 103 THORNTHWAITE C W MATHER J R The water budget and its use STEFFERUD A Ed Yearbook of Agriculture 1955 Washington United States Department of Agriculture 1955 p 346 358 m in irrigation In 73 ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Efeito da aduba o com cinza de biomassa sobre uma pastagem de hem rtria cv Fl rida cultivada em solo cido Ana L cia Hanisch e Jos Alfredo da Fonseca Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplica o superficial de cinza de biomassa sobre a produ o de Hemarthria altissima cv Fl rida e sobre as caracter sticas de um solo originalmente cido Foi utilizado delineamento em blocos casualizados com tr s repeti es e cinco doses de cinza 0 2 5 5 0 7 5 e 10t ha Houve aumento da produ o de fitomassa da pastagem com a aplica o da cinza nos dois anos de avalia o A aplica o de cinza de biomassa aumentou o teor de prote na bruta e diminuiu o de fibra detergente neutro melhorando a qualidade do pasto durante o outono O pH em gua do solo n o foi afetado na camada de at 10cm enquanto os teores de K
172. i caracterizado por um cultivar e foram conduzidos por dois anos Os cultivares utilizados foram Epagri 352 Bola Precoce Bola com transplante em 30 7 2009 e 22 7 2010 e colheita em 19 11 2009 e 24 11 2010 e outro com o cultivar Epagri 362 Crioula Alto Vale Crioula com as mesmas pr ticas realizadas respectivamente em 21 8 2009 17 8 2010 e em 30 11 2009 e 26 11 2010 O espa amento utilizado foi de 40cm entre linhas e de 10cm entre plantas O tamanho da rea avaliada por cultivar foi de 5 6m x 10m Os resultados da an lise do solo das reas dos experimentos foram em 2009 e 2010 respectivamente pH em gua 5 8 e 5 6 ndice SMP 6 0 e 5 9 P 78 e 72mg dm K 472 e 260mg dm mat ria org nica 4 5 e 3 1 Al O e Ocmol dm Ca 6 0 e 6 0cmol dm Mg 3 0 e 3 1cmol dm argila 31 e 32 A aduba o foi realizada de acordo com recomenda o Sociedade 2004 O f sforo foi aplicado na dose de 120kg de P 0 ha com o uso de superfosfato triplo no sulco de plantio O nitrog nio foi aplicado em cobertura totalizando 75kg de N ha fornecido por ureia sendo parcelada em duas doses iguais a primeira aplicada aos 45 dias ap s o transplante DAT e a segunda 30 dias depois A incid ncia do T tabaci foi avaliada semanalmente em cinco pontos aleat rios de cada parcela com contagem de ninfas em todas as folhas com aux lio de lupa de tr s aumentos Em seguida as folhas que continham as ninfas fora
173. ia e Extens o Rural de Santa Catarina Epagri Rodovia Admar Gonzaga 1 347 Itacorubi Caixa Postal 502 88034 901 Florian polis Santa Catarina Brasil fone 48 3665 5000 fax 48 3665 5010 internet www epagri sc gov br e mail gmc epagri sc gov br A RAC tem por miss o divulgar trabalhos de pesquisa e extens o rural de interesse do setor agropecu rio nacional EDITOR CHEFE D cio Alfredo Rockenbach EDITORES T CNICOS Paulo Sergio Tagliari Gabriel Berenhauser Leite JORNALISTA Cinthia Andruchak Freitas MTb SC 02337 CAPA Vilton Jorge de Souza DIAGRAMA O E ARTE FINAL Victor Berretta REVIS O DE PORTUGU S Abel Viana REVIS O FINAL Jo o Batista Leonel Ghizoni DOCUMENTA O Ivete Teresinha Veit ASSINATURA EXPEDI O Ivete Ana de Oliveira GMC Epagri C P 502 88034 901 Florian polis SC fone 48 3665 5353 fax 48 3665 5010 e mail assinatura epagri sc gov br FICHA CATALOGR FICA Agropecu ria Catarinense v 1 1988 Florian polis Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecu ria 1988 1991 Editada pela Epagri 1991 Trimestral A partir de mar o 2000 a periodicidade passou a ser quadrimestral 1 Agropecu ria Brasil SC Peri dicos Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecu ria Florian polis SC Il Empresa de Pesquisa Agropecu ria e Extens o Rural de Santa Catarina Florian polis SC CDD 630 5 Tiragem 3 150 exemplares Impress o Dioesc E
174. ia econ mica a esse produto Em Bom Jesus RS pelo menos 20 fam lias t m a gila como prin cipal fonte de renda e a cada ano mais produtores entram na atividade Bom Jesus 2011 Ainda que os descendentes de espa nh is tamb m a cultivem as principais etnias que cultivam a gila s o a a oria na e a portuguesa que povoaram os munic pios da Serra Catarinense e dos Campos de Cima da Serra do RS todos situados na rota dos antigos tropeiros Normalmente as sementes utilizadas pertencem a variedades que passam de gera o a gera o certo que a tradi o de cultivo e uso do fruto na prepa ra o dos doces se deve aos imigrantes a orianos Alguns descendentes de portugueses no Sul do pa s tamb m Figura 5 Gila exposta para comercializa o em mercado de Lages SC Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 42 45 nov 2013 fev 2014 mant m variedades crioulas de gila Barbieri 2012 p 1 Reconhecidamente n o exigente em solo bastando a aplica o de com posto org nico ou ainda 5kg de esterco bovino curtido por cova Priori et al 2010 Por m pelo fato de crescer ra pidamente e possuir massa foliar eleva da exigente em gua principalmen te quando se encontra num estado de desenvolvimento bastante avan ado Assim em ver es chuvosos produz mais e certamente responde bem a irriga o mesmo que manual e sem dosagem de gua Para favorecer o desenvolvimento
175. iadas O pro dutor ter acesso semente em agro pecu rias e viveiros de todo o Pa s diz o professor Para ter mais informa es sobre a alface Brunela entre em contato pelo S altas e a AS E Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 Santa Catarina pioneira na legaliza o de fazendas marinhas rojetos para o desenvolvimento da maricultura de Santa Catarina viabilizaram um marco hist rico a regulariza o das fazendas marinhas do Estado Os pesquisadores do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca Cedap e do Centro de Informa es de Recursos Ambientais e de Hi drometeorologia de Santa Catarina Ci ram da Epagri que participaram desse processo comemoram o fato de Santa Catarina ser o primeiro Estado com par ques marinhos ordenados e legalizados A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Epagri conduzem tr s projetos para o desenvolvimento da maricultura catarinense com recursos do Minist rio da Pesca e Aquicultura e contrapartida estadual no valor de R 3 14 milh es O primeiro foi destinado aquisi o de boias sinalizadoras para as 820 fazendas marinhas do Estado Com essas reas demarcadas o segundo projeto pretende apoiar a ocupa o de forma ordenada desses espa os O terceiro contempla o atendimento das exig ncias dos rg os ambientais no que diz respeito gest o e ao monitoramento dos parques aqu colas orien
176. igo cient fico incluindo tabelas e figuras A Nota cient fica refere se a pesquisa cient fica in dita e recente com resultados importantes e de interesse para uma r pida divulga o por m com volume de informa es insuficiente para constituir um artigo cient fico completo Pode ser tamb m a descri o de nova doen a ou inseto praga Deve ter no m ximo oito p ginas inclu das as tabelas e figuras ver item 11 Deve estar organizada em t tulo nome completo dos autores sem abrevia o Resumo m ximo de 12 linhas incluindo Termos para indexa o t tulo em ingl s Abstract e Index terms texto corrido Agradecimentos opcional Literatura citada tabelas e figuras N o deve ultrapassar dez refer ncias bibliogr ficas A se o Germoplasma e Lan a mento de cultivares deve conter ti tulo nome completo dos autores Resumo m ximo de 15 linhas in cluindo Termos para indexa o t tulo em ingl s Abstract e Index terms Introdu o origem inclu indo pedigree descri o planta brota o flora o fruto folha sistema radicular tabela com da dos comparativos perspectivas e problemas do novo cultivar ou germoplasma disponibilidade de material e Literatura citada H um limite de 12 p ginas para cada mat ria incluindo tabelas e figuras ver item 11 Devem constar no rodap da primeira p gina forma o profissional do autor e do s coautor es t tulo de gradua
177. insetos que atacam as lavouras insere se no contexto dos grandes dilemas da atividade humana Embora milenar a profilaxia agr cola tornou se desde a primeira metade do s culo passado de certa forma um paradoxo Os reflexos mais vis veis s o de um lado a potencializa o dos riscos sa de de todos seres vivos e de graves danos ao meio ambiente e de outro o crescimento das safras agr colas em face do avan o fitossanit rio e do aumento da produtividade n o obstante este efeito tenha em ess ncia influ ncia direta do melhoramento gen tico e dos processos de cultivo Encontrar equil brio nessa complicada equa o tarefa das mais tormentosas O presente ensaio desvia se de qualquer pretens o de apontar quem est certo ou errado Busca apenas informar os caminhos que est o sendo trilhados pela uni o de rg os p blicos estaduais e federais com foco priorit rio na educa o e em car ter suplementar na puni o O Brasil disparou no cen rio mundial como um dos maiores produtores de alimentos do planeta nas ltimas d cadas fato que indubitavelmente deve ser enaltecido Ao mesmo tempo h indisfar vel desconforto a respeito desse sucesso agroecon mico quando se verifica a quantidade descomunal de produtos qu micos despejados nas lavouras j que o Brasil tamb m l der mundial no consumo de pesticidas N o se trata de ser contra o uso de agrot xicos ou a favor mas de observar com rigo
178. io inadequado especialmente em con di es de alta temperatura e umidade Wordell et al 2006 Tais condi es aliadas incid ncia de granizo ocorrem principalmente no per odo de dezem bro a janeiro Portanto o uso de culti 2 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Ituporanga e mail sergiolannes epagri sc gov br 3 Engenheira agr noma Dra Epagri Esta o Experimental de Ituporanga e mail tatianaduarte epagri sc gov br 58 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 58 61 nov 2013 fev 2014 vares precoces uma das alternativas para minimizar perdas na produ o Outra condi o que tem preocupado os agricultores a falta de m o de obra no meio rural principalmente para as opera es de plantio e colheita que na maioria dos casos ainda s o manuais Uma das maneiras de maximizar o uso da m o de obra o escalonamento de cultivo seja na propriedade seja na regi o Assim nas reas de menor altitude os produtores utilizam cultivares mais precoces superprecoces enquanto nas reas mais altas s o utilizados os de ciclo precoce e m dio Esse escalonamento tamb m contribui para uma antecipa o da oferta da cebola catarinense no mercado nacional permitindo obter melhor remunera o pelo produto Al m disso o uso de cultivares mais precoces pode propiciar a redu o do custo de produ o pois permanecendo a cultura por um per odo de tempo mais
179. ir vico e conserva o p s colheita Manejo da gua de irriga o A reposi o de gua ao solo no momento oportuno e na quantidade correta envolve informa es rela cionadas planta ao solo e ao clima da regi o Existem v rios m todos para o manejo de irriga o alguns simples e outros complexos Sintomas de d ficit h drico moderado s o dif ceis de ser visualizados pois as plantas de alho n o murcham D ficits 48 severos est o associados a uma ligeira perda de turgidez e colora o verde acinzentada das folhas Irrigar apenas quando tais sintomas ocorrem pode provocar redu o de produtividade acima de 50 M todos de manejo mais precisos requerem avalia o em tempo real da tens o de gua no solo e da evapotranspira o da cultura ETc Para o manejo com base na tens o de gua no solo uso de tensi metros ou sensores do tipo Irrigas Marouelli et al 2011 por exemplo deve se irrigar quando a tens o atingir entre 7 e 12kPa para solos arenosos e entre 15 e 20kPa para os demais sendo os menores valores para o est dio de crescimento de bulbos Marouelli et al 2002a 2002b Para irriga o por sulco deve se considerar a faixa de tens o limite entre 20 e 40kPa Marouelli et al 2011 Os sensores devem ser instalados entre 30 e 50 da profundidade efetiva radicular aquela que cont m cerca de 80 das ra zes Estabelecido o momento de irrigar a l mina de gua p
180. is v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 17 q B Ta f 4 D Car recolhido no plpa gar uho na procio do plo de milho tradlistamal uma fam lia que produz o p o de mi Iho Os membros da fam lia que fazem a produ o e comercializa o do p o s o de descend ncia alem e coloniza dores do munic pio Durante a oficina pr tica houve observa o da produ o completa da receita entrevista com os membros e o registro da receita do p o de milho tradicional Para o registro das formula es e das t cnicas utilizadas no preparo do p o de milho utilizou se recurso fotogr fico e grava o de imagens bem como acom panhamento escrito e embasamento t cnico da rea de panifica o O cultivo do milho no Estado de San ta Catarina existe h pelo menos 2000 anos Cereal origin rio das Am ricas foi introduzido no Brasil por ind genas do grupo J e disseminado pelos ndios do grupo Guarani De Masi 2006 Os primeiros colonizadores que co nheceram o cereal foram os portugue ses que ocuparam o litoral do Estado desde o in cio do contato com os ind genas no s culo 16 J no s culo 19 imigrantes vindos da Europa Alema nha Pol nia e It lia ocuparam os vales da regi o litor nea trazendo consigo conhecimentos e t cnicas utilizados no preparo de seus alimentos que apli caram nos ingredientes dispon veis na regi o Seyferth 2000 Ferreira 2001 Aprenderam com os ind genas o c
181. is anos anos agr colas 2009 10 2010 11 Epagri Ituporanga SC Nota M dias com a mesma letra n o diferem significativamente pelo Teste t de Student com 5 de probabilidade E Bola Teor foliar g kg Croula K Macronutriente Figura 2 Teores foliares de macronutrientes nos cultivares Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale m dia de dois anos anos agr colas 2009 10 2010 11 Epagri Ituporanga SC Nota M dias com a mesma letra n o diferem significativamente pelo Teste t de Student com 5 de probabilidade mBola Crioula Teor foliar mg kg Micronutriente Figura 3 Teores foliares de micronutrientes nos cultivares Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale m dia de dois anos anos agr colas 2009 10 2010 11 Epagri Ituporanga SC Nota M dias com a mesma letra n o diferem significativamente pelo teste t de Student com 5 de probabilidade 88 como indicativo para an lise de acordo com a Sociedade 2004 foram respectivamente para os cultivares Bola e Crioula em g kg N 33 9 e 34 9 P 4 9 e 5 2 K 32 1 e 31 7 Ca 15 7 e 10 9 e Mg 3 2 e 3 4 e em mg kg Fe 130 0 e 141 6 Mn 50 4 e 47 0 Zn 23 3 e 35 5 Cu 7 8 e 5 5 e B 28 0 e 29 3 Nos dois cultivares avaliados esses n veis foram normais para nitrog nio pot ssio magn sio e ferro altos para f sforo e baixos para cobre e boro Mangan s e c lcio foram normais no cultivar Bola e ba
182. istribu das ao longo do ano eventualmente ocorrem per odos de estiagem de at 2 meses quando o solo passa a perder mais gua do que recebe As estiagens s o mais frequentes em novembro e dezembro meses que apresentaram at 50 de casos com chuva menor do que a evapotranspira o S nego 2002 Com o uso da irriga o o fator gua passa a n o ser mais limitante para o crescimento das forrageiras de modo que a sazonalidade de produ o passa a ser fun o apenas da disponibilidade da radia o solar e principalmente da temperatura Andrade 2008 O d ficit h drico depende das condi es ed ficas como profundidade do solo capacidade de armazenamento de gua e tamb m das condi es clim ticas principalmente da evapotranspira o e da distribui o e frequ ncia de chuvas Para o planejamento da irriga o necess rio estabelecer as pocas de ocorr ncia de d ficit h drico bem como quantificar as reais demandas h dricas Este trabalho teve como objetivo estimar a demanda h drica e a necessidade de irriga o da pastagem nas condi es edafoclim ticas da regi o de Tubar o SC Material e m todos Segundo Braga amp Ghellre 1999 a regi o em estudo pertence Zona Agroecol gica 1B com clima Cfa 69 segundo a classifica o clim tica de K eppen ou seja clima subtropical mido sem esta o seca com ver o quente temperatura m dia do m s mais quente gt 22 C Est
183. itajasfatividadesidentro de casa e na realprodutiva a agricultores em v rios munic pios a fabricar o equipamento O sistema melhora significativamente a economia de energia el trica e ainda fornece gua quente sem custo adicional com pouca manuten o diz a extensionista Eliane Fanton de Guaruj do Sul onde j foram instalados tr s aquecedores em escolas e propriedades rurais A temperatura da gua ap s passar pelo aquecedor pode chegar a 55 C no ver o e 35 C no inverno O custo dos materiais varia de acordo com a regi o Em Guaruj do Sul um sistema capaz de aquecer 200 litros de gua por dia suficiente para uma fam lia de cinco pessoas fica em torno de R 320 A economia na conta de luz varia de 25 a 30 e compensa o investimento Algumas fam lias usam esse sistema ligado a um boiler caldeira que aquece a gua usando energia el trica Nesse caso tamb m h economia pois a gua j chega ao boiler aquecida pelo sol e consome menos energia para alcan ar a temperatura desejada Quando n o h boiler a gua se mant m quente enquanto tem sol pois fica circulando pelo sistema Produ o leiteira Em Itapiranga o primeiro aquecedor foi constru do neste ano em parceria entre a Epagri e a Centrais El tricas de Santa Catarina Celesc As institui es promoveram uma oficina na proprieda de de Mauri e Lourdes Kayser em Linha Santa Cruz para fabricar um aquecedor para a sala de o
184. ity measure of cultivar performance for cultivar x location data Canadian Journal of Plant Science v 68 p 193 198 1988 MAIA M C C RESENDE M D V PAIVA J R et al Sele o simult nea para produ o adaptabilidade e estabilidade genot picas em clones de cajueiro via modelos mistos Pesquisa Agropecu ria Tropical Goi nia v 39 n 1 p 43 50 2009 MARTINEZ D T RESENDE M D V COSTA R B da et al Estudo da intera o gen tipo x ambiente em prog nies de Pinus taeda por meio da an lise de par metros gen ticos Floresta Curitiba v 42 n 3 p 539 552 2012 MEDEIROS C A B RASEIRA M C B A cultura do pessegueiro Bras lia Embrapa SPI Pelotas Embrapa CPACT 1998 350p PINTO J NIOR J E STURION J A RESENDE M D V et al Avalia o si mult nea de produtividade adap tabilidade e estabilidade genot pica de Eucalyptus grandis em distintos ambientes do Estado de S o Paulo Reciclagem EGEY E Preserve a sa de do planeta Sm Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 12 1 gt 14 Ta 16 Boletim de Pesquisa Florestal Co lombo n 53 p 79 108 2006 RESENDE M D V de M todos estat sticos timos na an lise de experimentos de campo Colombo Embrapa Florestas 2004 65p Embrapa Florestas Documentos 100 RESENDE M D V de SELEGEN REML BLUP sistema estat stico e sele o gen tica
185. iv duos dentro de prog nie ix gera resultados na pr pria grandeza ou escala do car ter avaliado Os objetivos deste trabalho foram estimar par metros gen ticos e fenoti picos de caracteres relacionados pro 92 dutividade em clones de pessegueiro e estudar a aplicabilidade das estat sticas MHVG PRVG e MHPRVG com aux lio do procedimento BLUP REML na iden tifica o de clones que re nam simul taneamente alta produtividade adap tabilidade e estabilidade genot picas para o Litoral Sul de Santa Catarina Material e m todos Plantas h bridas originadas de cruzamentos entre cultivares de pessegueiro com uma ou mais caracter sticas superiores para 1 tamanho de fruto 2 colora o da pel cula 3 firmeza do fruto 4 baixa exig ncia em frio e 5 regularidade na produ o foram plantadas e avaliadas em propriedades de tr s fruticultores na regi o de Urussanga SC Dos campos de plantio com pl ntulas h bridas ap s o segundo ano de produ o foram selecionadas 84 plantas que apresentavam boa adapta o ao clima e produ o de frutos com tamanho sabor firmeza e visual adequados para a poca de matura o Essas sele es foram ent o clonadas e enxertadas sobre o porta enxerto Okinawa e plantadas no ano de 2005 em tr s diferentes locais 1 Esta o Experimental AMX aN iA Ex de Urussanga situada o ES Sem a 40m de altitude 2 Propriedade de fruticultor situada
186. ixos no Crioula O zinco foi baixo no Bola e normal no Crioula O modelo de regress o linear m lti pla para o n mero de ninfas de T tabaci por planta em rela o concentra o foliar de nutrientes no cultivar Bola re sultou na seguinte equa o y 36 74 1 24N 0 08Fe com R 38 24 Os n veis foliares de nitrog nio e ferro es tavam normais na an lise foliar segun do Sociedade 2004 Isso sugere que aumentar a dose de nitrog nio reduz a popula o do inseto enquanto a nor malidade constatada no teor de ferro sugere que o aumento desse nutriente favorece a incid ncia do inseto talvez devido a subst ncias que estimulem a sua prefer ncia alimentar A rela o negativa desse trips com nitrog nio contrasta com os resultados de Sabbour amp Abbass 2006 e Martin amp Workman 2006 que observaram aumento da praga pelo incremento da aduba o ni trogenada no solo O modelo de regress o linear m lti pla para o n mero de ninfas de T tabaci por planta em fun o da concentra o foliar de nutrientes no cultivar Criou la apresentou a seguinte equa o y 24 76 1 56Ca 0 028Fe 1 61Cu com R 0 442 Portanto o aumento dos n veis de c lcio ferro e cobre reduz a popula o de trips Os n veis foliares de c lcio e cobre estavam baixos e o de ferro normal Sociedade 2004 su gerindo que a insufici ncia de c lcio e cobre favorece o desenvolvimento do inseto A rela o positiva
187. l Recebido em 21 3 2013 Aceito para publica o em 28 6 2013 1 Engenheiro agr nomo Dr Pesquisador da Epagri Esta o Experimental de Urussanga Rod SC 108 km 16 C P 49 88840 000 Urussanga SC fone 48 3465 1209 e mail ajb Depagri sc gov br s o tomadas medidas para corrigir os efeitos da sazonalidade de produ o das forrageiras ou pelo menos para ameniz los a produ o animal acaba acompanhando a curva sazonal de produ o A sazonalidade da produ o das pastagens no sul do Pa s ocorre no final do outono e in cio do inverno quando as esp cies de ver o ex tropicais ou subtropicais est o no final de seu ciclo produtivo e as de inverno ex temperadas ainda no in cio de ciclo e no final da primavera e in cio de ver o 2 Engenheiro agr nomo M Sc Pesquisador da Epagri Esta o Experimental de Urussanga e mail jorgedufDepagri sc gov br 68 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 HA aim cm Figura 1 Irriga o de pastagens no Sul do Estado quando as pastagens de inverno est o em final de ciclo e as de ver o ainda n o apresentam condi es de ser pastejadas Segundo Dovrat 1993 a estaciona lidade de produ o das pastagens de terminada pelo d ficit dos fatores tem peratura luminosidade e gua A irriga o da pastagem poderia reduzir custos de produ o e tempo de trabalho para alimentar o reban
188. lantado em di i W j compara o com a aduba o mineral Ni nR t ll eu i Para o pesquisador Eloi o Estado W G SN Cultivares de cana indicados pela Epagti renden cerca de 160 toneladas de colmo por EA SE cao Y 7 F DASE haer i i g A X N pode melhorar esses ndices pois San ta Catarina tem um rebanho de apro ximadamente 6 5 milh es de su nos qm Mor U S e e Le e que produzem anualmente 16 milh es de metros c bicos de dejetos l quidos Se esse res duo fosse integralmente utilizado na aduba o do milho seria suficiente para cultivar 260 mil hecta res Somam se a isso aproximadamente 1 4 milh o de metros c bicos ao ano de cama de avi rio suficientes para adu bar outros 175 mil hectares totalizando o cultivo de 435 mil hectares com uso exclusivo de aduba o org nica calcu la Embora seja um desafio essa mais uma prova de que com tecnologias adequadas as pequenas pot ncias iar D ES io NR R Res AEE com esterco l qgido TE eoo propriedades p ESR AVEA familiares s o capazes mover com ainda mais for a as engrenagens da agropecu ria catarinense E Estudos aproximam pesquisadores da agricultura familiar Muitas melhorias que as fam lias rurais catarinenses viveram nas ltimas d cadas tiveram como base o conheci mento gerado pelos estudos socioecon micos do Cepaf Essas pesquisas s o importantes pa
189. leza CE Bonif cio Hideyuki Nakasu Ph D Embrapa Pelotas RS Cesar Jos Fanton Dr Incaper Vit ria ES Fernanda Vidigal Dra Embrapa Cruz das Almas BA Fernando Mendes Pereira Dr Unesp Jaboticabal SP Fl vio Zanetti Dr UFPR Curitiba PR Guilherme Sabino Rupp Dr Epapri Florian polis 5C Gustavo de Faria Theodoro Dr UFMS Chapad o do Sul MS Luis Sangoi Ph D Udesc CAV Lages SC M rio Angelo Vidor Dr Epagri Florian polis SC Miguel Pedro Guerra Dr UFSC Florian polis SC Moacir Pasqual Dr UFL Lavras MG Roberto Hauagge Ph D lapar Londrina PR Roger Delmar Flesch Ph D Epagri Florian polis 5C Sami Jorge Micherefl Dr UFRPE Recife PE Colaboraram como revisores t cnico cient ficos nesta edi o Antonio Amaury da Silva Junior Atsuo Suzuki Bianca Schveitzer Cristiano Jo o Arioli Cristina Pandolfo Edison Xavier de Almeida rica Fraz o Pereira De Lorenzi Everton Josu Poletto Euclides Schallenberger Gilberto Nava Guilherme Xavier de Miranda Junior Hugo Jos Braga Ivan Dagoberto Faoro Ivan Tadeu Baldissera Janice Valmorbida Jorge Roberto Garcia Jose Alfredo da Fonseca Juarez Vanni Muller Karine Louise dos Santos L rio Luiz Dal Vesco Luis Ant nio Chiaradia Marcus Vinicius Kvitschal Milton da Veiga Neusa Steiner Siegfried Mueller Tatiana da Silva Duarte Tassio Dresch Rech Ulisses de Arruda C r
190. lyzed the highest values of parameters studied were found in the surface layer 0 to 10cm in all uses forest maize and pasture Index terms organic fertilization soil contamination farms Introdu o de dejeto l quido de su nos DLS ha ano preconizada pela Instru o Mattias 2006 em trabalho Normativa 11 Fatma 2009 que rege realizado na microbacia Coruja Bonito a mat ria no estado de Santa Catarina avaliando propriedades rurais com Na Austr lia Phillips 2002 per odo de aplica o de DLS entre 8 e avaliando a lixivia o de guas 15 anos observou taxas de aplica o residu rias da suinocultura em dois e m dias propriedades rurais com que variaram entre 25 e 329m ha ano tipos de solos Vertosol e Sodosol no predom nio do sistema confinado de Apenas uma propriedade apresentou sudoeste de Queensland determinou cria o que gera grandes quantidades quantidade aplicada abaixo de 50m que para gest o eficiente do N podem A suinocultura se destaca no estado de Santa Catarina como uma das principais atividades de pequenas Recebido em 12 9 2012 Aceito para publica o em 16 3 2013 1 Trabalho conduzido com recursos do CNPq Edital MCT CNPq CT Agroneg cio N 43 2008 2 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Centro de Informa es de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina Ciram C P 502 88034 901 Florian polis SC fone 48 3239 8033 e mail denilsonWepagri sc gov br Engenh
191. m cobertura Revista Brasileira de Ci ncia do Solo v 36 p 865 875 2012 MACHADO M O VIZZOTTO V J LANZER E A et al Aduba o para a cultura da cebola na regi o do Alto Vale do Itaja Santa Catarina Florian polis Empasc 1984 17p 89 17 18 19 20 21 90 Empasc Boletim T cnico 26 MALAVOLTA E Manual de nutri o mineral de plantas S o Paulo Agron mica Ceres 2006 638p MALIK M F NAWAZ M ELLINGTON J et al Effect of different nitrogen regimes on onion thrips Thrips tabaci Lindemann on onions Allium cepa L Southwestern Entomologist v 34 n 3 p 219 225 2009 MALIK M F NAWAZ M HAFEEZ Z Different regimes of nitrogen and invasion of thrips on onion in Balochistan Pakistan Asian Journal of Plant Sciences v 2 n 12 p 916 919 2003 Dispon vel em lt http scialert com asci author php author Zahid 20Hafeez gt Acesso em 20 jul 2009 MARCOLINI M W MAY A CECI LIO FILHO A B et al Produtividade da cebola em semeadura direta e qualidade de bulbos em fun o da fertiliza o nitrogenada e po t ssica In CONGRESSO BRASILEI RO DE OLERICULTURA 45 2005 Fortaleza CE 2005 Dispon vel em lt http 200 210 234 180 HORTA Download Biblioteca 45_0427 pdf gt Acesso em 15 mar 2007 MARTIN N A WORKMAN P J AS ae 22 23 24 25 A new bioassay for determining the susceptibility of onion Allium cepa bulbs
192. m coletadas e levadas ao laborat rio lavadas com gua destilada e secadas em estufa com temperatura controlada de 60 C As datas de coleta das amostras para o cultivar Bola em 2009 foram aos 83 90 97 e 104 DAT e em 2010 aos 39 48 55 63 68 76 83 90 97 104 111 e 119 DAT Para o Crioula as avalia es foram realizadas em 2009 aos 61 68 75 82 90 e 96 DAT e em 2010 aos 42 50 57 64 71 78 85 93 99 DAT As an lises de nutrientes no tecido foliar para determinar os n veis de N P K Ca Mg Fe Mn Zn e Cu foram realizadas em 2009 pelo Laborat rio de Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 86 90 nov 2013 fev 2014 Ensaio Qu mico da Epagri de Ca ador SC e em 2010 pelo Laborat rio de Nutri o Vegetal da Embrapa Clima Temperado de Pelotas RS de acordo com Freire 2001 As correla es entre a incid ncia de ninfas do T tabaci e os n veis de nutrientes foliares foram determinadas atrav s de regress o linear m ltipla aplicando o procedimento Stepwise com an lise conjunta dos dois anos de avalia o para cada cultivar O Teste t de Student foi aplicado para comparar o n mero m dio de ninfas planta e os teores foliares m dios de macro e micronutrientes Em todas as an lises foi adotado o valor de 5 de probabilidade de erro sendo utilizados os m dulos Multiple Regression e Basic Statistics Tables do software Statistica Statsoft 2004 Resultados e discuss o
193. m os menores i n Cu O Q U o Ko gt q e Sm ai mn f f nO O o Figura 1 Valores m dios de pH no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata milho e pastagem 64 MATA MILHO E PASTAGEM valores de MO em todas as camadas amostradas quando comparados as glebas de pastagem e mata Figura 2 provavelmente em fun o da utiliza o de arados e grades que causam a redu o dos n veis de MO por oxida o Bayer amp Mielniczuk 1997 Em rela o ao N mesmo tendo sido observada eleva o dos teores no solo pela aplica o do DLS considerada excessiva n o houve diferen as entre os per odos de aplica o avaliados Tabela 1 Isso pode ser explicado pelo fato de neste trabalho estar sendo avaliada apenas a vari vel per odo de aplica o e n o a frequ ncia e as doses de DLS aplicadas ao longo desses per odos Diante disso poss vel encontrar propriedades rurais com per odos longos de aplica o de DLS mas com pequenas quantidades anuais aplicadas assim como glebas com menor per odo de aplica o Quando comparada a aplica o de DLS nas diferentes culturas Tabela 2 observa se diferen a com maior valor m dio nas glebas de pastagem 2 5g kg Esses maiores teores de N no solo Profundidade cm observados na pastagem est o relacio nados provavelmente com a maior quantidade de DLS aplicada an
194. mater MG Seguran a alimentar O BRS 4104 resultado das a es do BioFORT projeto respons vel pela biofortifica o de alimentos no Brasil coordenado pela Embrapa que aspira diminuir a desnutri o e garantir maior seguran a alimentar elevando os teores de ferro zinco e vitamina A na dieta da popula o carente A biofortifica o tamb m conhecida como melhoramen to gen tico convencional consiste em um processo de cruzamento de plantas da mesma esp cie gerando cultivares mais nutritivos No Brasil pesquisado res da Embrapa j desenvolveram cul tivares de mandioca e batata doce com altos teores de vitamina A e arroz fei j o e feij o caupi mais ricos em ferro e Zinco Os produtores das regi es brasilei ras onde est o as unidades da Embrapa envolvidas no projeto t m prefer ncia no recebimento de mudas e sementes das plantas biofortificadas No entanto agricultores de qualquer parte do terri t rio nacional podem ter acesso ao ma terial Mais informa es no site www biofor OPINI O Contribui o de Jos Oscar Kurtz agropecu ria catarinense hist ria catarinense foi constru ida por muitas pessoas e fatos que visualizaram e acreditaram no grande potencial que este Estado possui Aqui destacamos o pesquisador Jos Oscar Kurtz engenheiro agr no mo mestre em Fitotecnia cuja traje t ria profissional e pessoal impulsionou a agropecu ria catarinense Foram 22 anos de coman
195. metros c bicos por m s de madeira serrada bruta caibro e sarrafo de Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 i Ja 2 1 r y r r E t A T o N EA d vz telha no mercado regional e estadual ao pre o m dio de R 400 o metro c bico O patrim nio tamb m cresceu a madeireira equipada com m quinas como serra fita estufa de secagem empilhadeira al m de dois caminh es e dois tratores Boa parte da madeira vendida comprada de florestas plantadas de outros produtores da regi o Al m disso dos 57ha da propriedade cerca de 40ha s o reflorestados com eucalipto e p nus americano Outros 5 5ha s o de lavoura e pastagem e servem para abastecimento da fam lia com a cria o de animais e o plantio de milho Investimento seguro S o muitos os motivos que fazem valer a pena seguir o caminho de lri neu e separar um peda o de terra para plantar rvores O primeiro a garantia financeira pois elas s o um investimen to mais seguro se comparado a algumas lavouras A floresta plantada se valori za enquanto a fam lia pode se dedicar a outras atividades Se precisar de dinhei ro o produtor pode cortar e vender a madeira Mas como essa atividade n o gera renda anual nem mensal para a maioria dos pequenos agricultores ela serve como um complemento na ren da explica o engenheiro agr nomo Mauro Nunes Teixeira extensionista da Epagri Ger ncia Region
196. minada fig leaf gourd malabar gourd ou genericamente pumpkin ou squash Vaughan amp Geissler 1997 apud Priori et al 2010 Em Portugal chamada de chila de onde parece derivar o nome brasileiro gila No Rio Grande do Sul tamb m conhecida como melancia de porco por ser usada na alimenta o de su nos e em Santa Catarina como engana la dr o devido grande semelhan a com a melancia No Brasil a gila comercializada apenas em regi es serranas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na Serra Catarinense especialmente no muni c pio de Lages em feiras de agriculto Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 42 45 nov 2013 fev 2014 ii oa E E LA bios Figura 1 Frutos de gila produzidos de forma suspensa em rvore nativa numa lavoura de milho em Coxilha Rica Lages SC res familiares e mercados locais em algumas cidades ga chas dos Campos de Cima da Serra como Vacaria e Bom Jesus tendo este munic pio a Festa da Gila como evento oficial Como alguns produtos t picos dessas regi es a gila representa importante ativo territorial com potencial para indica o geogr fica ou signo distintivo Ao contr rio do que muitos pensam a gila Figura 2 n o tem origem por tuguesa nativa da Am rica embora existam controv rsias sobre a exata origem se Am rica Central ou do Sul O engano provavelmente tem duas ra z es os us
197. n 94 R 18 00 de Hortali as SPDH O SPDH tem como objetivo principal produzir alimentos livres de agroqu micos apresentando se como um caminho de transi o para um novo modelo de desenvolvimento rural No campo t cnico o eixo orientador do sistema a promo o da sa de da planta Este boletim did tico re ne os conhecimentos de agricultores e t cnicos sobre o SPDH do chuchu em temas como pocas e t cnicas de plantio poliniza o manejo do solo fertilidade do solo aduba o verde nutri o manejo de plantas espont neas e dos estresses das plantas Contato gmcDepagri sc gov br E o E ad ts Cama Qualidade do solo e da gua surgente em reas com uso intensivo e continuado de esterco de su nos como fertilizante 2013 38p BT n 160 R 10 00 Quando baseado em crit rios t cnicos o aproveitamento dos dejetos dos animais como fertilizante traz benef cios agron micos e reduz o impacto ambiental Por outro lado excessivas aplica es podem resultar no ac mulo desse material no solo ou ainda em perdas de subst ncias como o nitrato atrav s da gua Com base nisso a publica o aborda os principais aspectos relacionados ao uso cont nuo de esterco de su nos como fertilizante em propriedades do Oeste Catarinense caracterizando os impactos no solo e na gua superficial Lambat i aro e haati at ot ae Contato gmcDepagri sc gov br Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3
198. n cha de estenf lio Stemphylium botryo sum Na regi o do Cerrado a mancha p rpura a principal doen a foliar do alho nobre vernalizado irrigado por piv central Lucini 2004 As bacterioses como a queima bacteriana Pseudomonas marginalis e a podrid o mole Pectobacterium carotovorum s o mais comuns na Regi o Sul Ocorrem tamb m em regi es mais secas como em S o Gotardo Minas Gerais mas com ocorr ncia de orvalho e irriga o por aspers o Lucini 2004 Muitas doen as f ngicas de solo como a podrid o seca Fusarium oxysporum a podrid o branca Sclerotium cepivorum e a podrid o de escler cio Sclerotium rolfsii s o Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 46 49 nov 2013 fev 2014 favorecidas por irriga es em excesso Fungos e bact rias necessitam em geral de gua livre na superf cie vegetal para iniciar O processo infeccioso sendo o tempo de molhamento foliar decisivo no estabelecimento da doen a Na aspers o o tempo de molhamento pode ir desde minutos at horas dependendo do hor rio e da dura o da irriga o e das condi es clim ticas Lopes et al 2006 Se a rega for coincidente com o per odo de orvalho n o se ter o efeito aditivo no tempo de molhamento Se a ocorr ncia de orvalho desprez vel ou se invi vel regar noite deve se irrigar no per odo mais seco e quente lrriga es em excesso associadas a outros tratos cult
199. n of fig leaf gourd in altitude regions of Southern Brazil Ulisses de Arruda C rdova e Andr ia de F de Meira B F Schlickmann Manejo de irriga o na cultura do alho Irrigation management in garlic crop Waldir Aparecido Marouelli e Marco Ant nio Lucini 50 54 Muelleriose em caprinos em uma propriedade no munic pio de Monte Castelo Santa Catarina Mueleriosis in goats on a farm at Monte Castelo Santa Catarina Cristina Perito Cardoso Leonardo Leite Cardozo Bruna Fernanda da Silva e Alessandro Francisco Talamini do Amarante Avalia es agron micas e rendimento de safrol em pimenta longa no Baixo M dio e Alto Vale do Itaja SC Agronomic reviews and safrole productivity in long pepper in Low Medium and High Valley of Itaja SC Airton Rodrigues Salerno Dilamara Riva e F bio Martinho Zambonim 58 SCS366 Poranga cultivar de cebola de ciclo superprecoce SCS366 Poranga onion cultivar of very early cycle Gerson Henrique Wamser S rgio Dias Lannes e Tatiana da Silva Duarte 62 68 74 81 86 91 98 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 Altera o nos atributos qu micos em solos adubados com dejeto l quido de su nos na cultura do milho e na pastagem em diferentes per odos de aplica o Change in the chemical attributes of soils fertilized with pig slurry in maize culture and pasture at different application periods Denilson Dortzbach Iria Sartor Arauj
200. nce 2011 All Graduate Theses and Dissertations Paper 980 Dispon vel em lt http digitalcommons usu edu etd 980 gt Acesso em 21 jun 2012 A MALAKOOUTI M J Effects of foliar application of zinc and iron on the yield and quality of two onion cultivars Dispon vel em lt http zinc crops ionainteractive com ZnCrops2007 PDF 2007 zinccrops2007 bybordi abstract 2 pdf gt Acesso em 21 jun 2012 Sistema de produ o para cebola Santa Catarina 3 rev Florian polis Epagri 2000 91p 5 FREIRE C J S Manual de m todos de an lise de tecido vegetal solo e calc rio 2 ed Pelotas Embrapa Clima Temperado 2001 201p 6 GON ALVES P A S Manejo eco l gico das principais pragas da cebola In WORDELL FILHO J A ROWE E GON ALVES PA de S et al Manejo fitossanit rio na cultura da cebola Florian polis Epagri 2006 p 168 189 7 GON ALVES P A S Flutua o po pulacional de tripes Thrips tabaci Lind em cebola em Ituporanga Santa Catarina Anais da Sociedade Entomol gica do Brasil v 26 n 2 p 365 369 1997 P A S Impacto de aduba es mineral e org nica sobre a incid ncia de tripes Thrips tabaci Lind e m ldio Peronospora destructor Berk Casp e da diversidade vegetal sobre tripes e sirf deos predadores em cebola Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 86 90 nov 2013 fev 2014 10 11 12 13 14 T5 16 Allium
201. nde o milho era transfor mado em farinha poucas ainda fun cionam pois as pr prias fazedoras de p o optam por utilizar a farinha de milho industrializada Assim o produ to fica mais barato e elas conseguem ganhar algum lucro com a venda dos p es Algumas j modificaram a receita original que antigamente levava car e batata doce ralados fub peneirado sal e fermento assado em forma revestida com folha de caet ao calor do forno a lenha de tijolo Hoje apresenta trigo em sua receita uma forma de acertar com mais facilidade o ponto macio da massa A escolha do milho utilizado na receita amarelinho ou h brido modifica o re sultado final no preparo do p o O conhecimento t cnico sobre pro cessos formula es e ingredientes em panifica o fazem parte das compe t ncias das professoras pesquisadoras adquiridos atrav s de forma o em ins titui es competentes para esse fim e estudos baseados em bibliografias reco nhecidas sendo um instrumento fun damental na interpreta o da produ o do p o de milho pesquisado possibili tando um registro detalhado Houve degusta o do produto final para conhecimento de textura e sabor O p o fabricado sem a farinha de trigo da forma como era produzido at me ados do s culo 20 quando n o havia a inser o desse ingrediente nas receitas foi o preferido pelas pesquisadores pro fessoras pois o sabor do milho era mais presente Surpreendent
202. nef cios da Pesquisa Agropecu ria em Santa Catarina publicado em dezembro de 1986 demonstra que em dez anos de trabalhos da rec m criada Empasc considerando 27 das mais de 100 tecno logias geradas e difundidas na d cada estimou se um retorno 49 superior aos gastos feitos em pesquisas catari nenses Assim a pesquisa agr cola se au tofinanciou Aqui n o foi considerado o efeito posterior da expans o da ado o das tecnologias geradas Santa Catarina destaque na rea agricola brasileira em grande parte devido a sua pesquisa agropecu ria e extens o rural com grandes reflexos em outros estados Jos Oscar Kurtz tem grande m rito nesse desenvolvimento pois em seus 22 anos de comando da pesquisa agr cola catarinense sempre teve papel atuante nas diretrizes planejamento execu o transfer ncia e divulga o dos trabalhos experimentais O Pr mio Dr Frederico de Menezes Veiga foi um reconhecimento digno uma vez que premiou algu m cujas atividades pos teriores ao recebimento do merecido pr mio prosseguiram no mesmo ritmo e estilo dando muitos frutos para San ta Catarina e estados vizinhos Pode se dizer que h o antes e o depois da era Kurtz m Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 OPINI O Programa de rastreabilidade de alimentos avan a em Santa Catarina Marcelo de Tarso Zanellato e Nelson Alex Lorenz combate qu mico s doen as e aos
203. nomina o correta dos vinhos elaborados de cada cultivar Para que isso ocorra faz se neces s ria uma a o do setor de fiscaliza o de bebidas do Minist rio da Agricultura junto s entidades que det m conheci mento na rea da viticultura Embrapa Epagri universidades etc para verifi car a origem da uva utilizada para ela borar os vinhos Goethe com registro para comercializa o elevando assim a confian a do consumidor de vinhos do Brasil no setor produtivo e nas institui es que o apoiam e controlam 1 CAMARGO U de A Uvas do Brasil Bras lia CNPUV Embrapa SPI 1994 90p 2 CIRAMI R Tablegrapes for the home garden Adelaide Winetitles 1996 64p 3 GALET P C pages et vignobles de France ampelographie fran aise Montpellier D han 1990 400p 4 GIOVANNINI E Viticultura gest o para a qualidade Porto Alegre Re nascen a 2004 5 GIOVANNINI E Produ o de uvas para vinho suco e mesa Porto Alegre Renascen a 2008 368p 6 HEDRICK U P Manual of American grape growing New York Mac Mi lan Company 1919 548p 7 HEDRICK U P Grapes of New York Albany J B Lyon Company 1908 558p 8 INGLEZ DE SOUZA J S Coord Uvas para o Brasil Piracicaba Fealq 1996 9 JULIUS K HN INSTITUT Federal Research Centre for Cultivated Plants Institute for Grapevine Breeding Geilweilerhof V I V C Vi tis International Variety Catalogue Dispon
204. ntanto outros estudos deve r o ser implementados ou complemen tados como a introdu o de esp cies de pastagens para cobrir melhor a sazona lidade de produ o no final ou in cio do ciclo outono inverno e in cio de prima vera ver o al m de estudos econ mi Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 cos do custo beneficio em termos de produtividade adicional de pastagens e de produ o de leite carne ante a irri ga o Isso tudo para balizar uma orien ta o mais segura pelo extensionista ao produtor rural Conclus es Na regi o de Tubar o os maiores valores de d fices h dricos foram registrados nos meses de outubro a janeiro As maiores frequ ncias de dias com d ficit ocorrem nos meses de novembro e dezembro e os menores valores nos meses de junho a agosto O n mero m dio mensal de irriga es para solos com CAD 25mm variou de 1 3 irriga o para os meses de junho e julho at 4 2 irriga es no m s de dezembro com m dia de 31 8 irriga es anuais A irriga o deve ser planejada de forma a suplementar a contribui o da precipita o natural que a principal fonte de gua para suprir a demanda h drica da pastagem Literatura citada 1 ANDRADE C M S Produ o de bovinos em pastagem irrigada Vi osa UFV 2008 Dispon vel em lt www forragicultura com br arquivos Irrigacaopastagens gt Acesso em 17 set 2013 2 ALENCAR
205. ntera o significativa entre data da coleta e grupo p lt 0 05 que demonstra diferen a no padr o de elimina o de larvas nas fezes conforme a idade animal Sinais cl nicos respirat rios como tosse e secre o nasal foram constatados em alguns animais experimentais e no rebanho geral ao longo das coletas A preval ncia de animais positivos para larvas de Muellerius sp Figura 2 de forma espec fica por grupo et rio avaliado bem como de forma geral de todos os animais em estudo pode ser observada na Figura 3 Os resultados negativos constatados E Jovens LPG m dia Fevereiro EM Setembro 7 Outubro Novembro Dezembro Figura 1 N mero mensal m dio de larvas por grama de fezes LPG nos grupos de f meas jovens e adultas de caprinos de janeiro a dezembro de 2009 A presen a de asterisco indica diferen a estat stica entre os grupos p lt 0 05 Figura 2 Larvas de primeiro est gio de Muellerius sp detectadas nos exames fecais dos caprinos destacando se os ap ndices na extremidade posterior Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 50 53 nov 2013 fev 2014 51 E Adultos pm X N z Z 60 a 3 E t ho Fevereiro Jovens Setembro Dezembro Novembro Figura 3 Preval ncia de animais positivos para larvas de Muellerius sp de forma geral envolvendo todos os animais
206. o blema sanit rio sejam doen as ou ata que severo de pragas o que demonstra a sua grande rusticidade e adapta o Considera es finais Com a expans o do turismo na Serra Catarinense e nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul aumentou a procura por produtos tradicionais que n o demandam insumos prejudiciais ao ambiente Por isso o cultivo da gila tem possibilidades de se tornar uma fonte de renda importante para muitos agri cultores familiares principalmente pela agrega o de valor a um produto que tem um custo de produ o muito baixo Al m de j estar integrada gastro nomia e cultura regional a gila tem potencial medicinal que precisa ser mais estudado para poder ser comer cialmente mais bem aproveitada vindo a integrar uma cesta de produtos t picos das regi es de altitude do Sul do Brasil Literatura citada 1 AB BORA GILA Coisas da Ter ra 16 nov 2009 Dispon vel em lt http www coisasdaterra com glossario a cabaca doceira verrugo sa gt Acesso em 1 mar 2012 2 BARBIERI R L A diversidade de ab boras no Brasil e sua rela o hist ri ca com a cultura Slow Food Brasil 1 mar 2012 Dispon vel em lt http www slowfoodbrasil com textos alimentacao e cultura 501 abobo ras e cultura tmpl component amp pri nt 1 amp layout default amp page gt Aces so em 4 jul 2013 3 BARBIERI R L HEIDEN G CORR A L B B et al Cultivo e usos tradicio nais de Cu
207. o Carla Maria Pandolfo e Milton da Veiga Demanda h drica e necessidade de irriga o de pastagens na regi o de Tubar o SC Water demand and irrigation requirement of grassalands in the region of Tubar o Santa Catarina lvaro Jos Back e Jorge Homero Dufloth Efeito da aduba o com cinza de biomassa sobre uma pastagem de hem rtria cv Fl rida cultivada em solo cido Effect of ash biomass fertilization on Hemarthria altissima cv Florida grown in acid soil Ana L cia Hanisch e Jos Alfredo da Fonseca Indu o e desenvolvimento de bulbos de alho in vitro por meio da vernaliza o de bulbilhos e da varia o do fotoper odo In vitro garlic bulbs induction and development by bulbils vernalization and photoperiodic variation Renato Luis Vieira Aparecido Lima da Silva Gilmar Roberto Zaffari Anderson Luiz Feltrim e Anderson Fernando Wamser Rela o dos nutrientes foliares com a incid ncia de trips nos cultivares de cebola Epagri 352 Bola Precoce e Epagri 362 Crioula Alto Vale Relationship of the foliar nutrients with incidence of thrips in onion in the cultivars Epagri 352 Bola Precoce and Epagri 362 Crioula Alto Vale Paulo Ant nio de Souza Gon alves Vivian Carr Missio Claudinei Kurtz e Jo o Vieira Neto Sele o de clones de pessegueiro quanto a produtividade adaptabilidade e estabilidade Selection of peach clones for productivity adaptability and stability Alexsander Lu s Moreto e Em lio Della Bruna Normas
208. o dos pesquisadores brasileiros nessa rea subapresentado em n vel mundial avalia ele ressaltando que isso se repete na Am rica Latina de forma geral Outra dificuldade est relacionada com o aspecto financeiro j que na opini o do pesquisador o acesso literatura internacional muito caro para os brasileiros Rossiter avalia que o sistema de ensino dessa ci ncia bom no Brasil E a pia h ta N a Ni com universidades e institutos mas importante que se promovam interc mbios com outros pa ses para contribuir e receber cr ticas O Brasil tem muito a oferecer A classifica o dos solos tropicais teve grande impulso nos anos 1980 gra as ao apoio brasileiro lembra Futuro na educa o Educar as crian as pode ser o cami nho para criar um p blico sens vel ao tema formando novas gera es que possam compreender o solo como um recurso natural pass vel de desgastes que precisa de medidas de conserva o e de uso racional Ciente disso a SBCS est fomentando o tema atrav s de sua Divis o IV Solo Ambiente e Sociedade dirigida pela professora Cristine Carole Muggler A IV Divis o da SBCS homenageou no evento o projeto de extens o univer sit ria Solo na Escola desenvolvido pelo Departamento de Solos e Enge nharia Agr cola da Universidade Federal Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 do Paran O projeto que existe desde
209. o autom tica Sidra 2013 Dis pon vel em lt http www sidra ibge gov br bda tabela protabl asp c 1618 amp z t amp o 1 amp i P gt Acesso em 30 jul 2013 SCHMITT D R Cebola In S ntese Anual da Agricultura de Santa Ca tarina Florian polis Epagri Cepa 2012 p 30 35 WORDELL FILHO J A ROWE E et al Manejo fitossanit rio na cultu ra da cebola Florian polis Epagri 2006 226p m 61 ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Altera o nos atributos qu micos em solos adubados com dejeto l quido de su nos na cultura do milho e na pastagem em diferentes per odos de aplica o Denilson Dortzbach Iria Sartor Araujo Carla Maria Pandolfo e Milton da Veiga Resumo A aplica o sucessiva de elevadas doses de dejetos su nos em reas agr colas pode causar problemas de contamina o do solo e da gua Diante disso este trabalho teve como objetivo avaliar a altera o dos atributos qu micos do solo em glebas de milho e pastagem submetidas aplica o de dejeto l quido de su nos DLS em diferentes per odos de aplica o curto e longo O trabalho foi desenvolvido no munic pio de Bra o do Norte SC e as avalia es foram realizadas em propriedades rurais da microbacia Coruja Bonito em 3 glebas de mata 9 glebas de milho e 9 glebas de pastagem nas profundidades de at 10cm 10 a 20cm 20 a 40cm e 40 a 60cm analisando se pH MO N P K Cu e Zn As maiores concentra es de P Ke Zn no
210. o in vent rio Esse material est dispon vel com as autoras e utilizado como material did tico nas aulas de Panifica o e Co zinha brasileira do Instituto Federal de Educa o e Tecnologia de Santa Cata rina IFSC Assim sendo mesmo que o p o deixe de ser produzido na sua for ma original o conhecimento de seus sa beres e fazeres n o se perder Considera es finais Dentro de tantas coisas observadas durante a pesquisa destaca se a impor t ncia desse projeto no que se refere ao resgate das prepara es tradicionais assim como o registro das informa es para que as pessoas tenham acesso a esse conhecimento Com a pesquisa re alizada os futuros alunos de gastrono mia e tamb m as novas gera es de S o Bonif cio poder o estudar a maneira como eram feitas as comidas e traba lhar com releituras do que j existia do que era tradicional da regi o Al m dis so devemos pensar na import ncia que esses saberes t m para essa popula o e a manuten o de sua identidade Faz se necess rio assim criar po l ticas de salvaguarda dos Patrim nios Gastron micos Culturais para que tais conhecimentos tradicionais n o se percam em mem rias mas sejam cul tivados e preservados como parte in tegrante da cultura de um povo Afinal fazemos parte de um tempo em que es sas pr ticas e essas peculiaridades t m se perdido ante a homogeneiza o e do ritmo acelerado do modo de vida con tempor n
211. o o 25 50 75 100 125 25 50 75 100 125 CAD aumenta de 25 para 50mm O n mero m dio de irriga es mensais 1 11 0 7 4 o 4 4 3 4 3 8 4 0 Su 3 5 3 4 necess rias decresce em 64 2 7 5 3 1 1 6 1 3 1 0 3 5 3 6 5 6 5 8 59 Em solos com CAD de 25mm 3 121 68 4 1 24 14 4 2 4 2 4 3 4 2 36 obtiveram se em m dia 31 8 irriga es anuais Tabela 5 O maior valor foi de d 12 8 6 8 3 9 2 3 0 9 4 5 4 3 4 3 3 2 3 0 40 e o menor de 24 irriga es Para 5 bic Es 6 1 4 0 2 9 6 9 e 59 6 1 6 4 solos com CAD de 50mm o n mero m dio de irriga es anuais cai para 6 9 1 3 2 3 1 1 7 1 1 6 7 3 4 2 6 4 8 6 0 11 7 com uma amplitude de 6 a 17 7 7 5 23 0 7 0 7 0 3 4 5 3 9 8 0 55 55 irriga es por ano Para solos com CAD de 75mm o n mero m ximo de 8 13 2 7 0 3 8 1 8 0 9 6 7 6 4 5 6 6 5 6 5 irriga o por ano inferior a nove Os 9 oo Cree so E a esa GR Dea E valores de CAD maiores 100 e 125mm precisam de 3 4 e 2 1 irriga es por ano 10 12 6 7 0 3 4 1 6 0 7 3 9 3 5 3 5 4 7 4 7 respectivamente 11 is 70 avo se PesTas Jc 4ucrsilagsas A irriga o de pastagem uma me dida importante para manter a produ 12 16 0 12 5 10 0 79 6 2 4 9 4 17 4 17 4 6 4 6 tividade principalmente em solos com M dia 11 9 7 2 4 8 3 3 2 2 5 1 4 9 5 3 5 1 5 1 baixa capacidade de armazenamento CAD capacidade de armazenamendo de gua de gua CAD de 25 a 50mm contri Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 68 73 nov 2013 fev 2014 71 Tabela 4 N
212. o pr prio neg cio A abertura de empresas tamb m uma oportunidade de crescimento profissional para os filhos que acabam se envolvendo nas atividades da floresta e da serraria e decidem ficar na propriedade para administrar o neg cio da fam lia Jovens empreendedores Hoje na Madeireira IB dois dos quatro filhos ajudam a tocar o empreendimento da fam lia Bozan Luana de 20 anos trabalha no escrit rio e est at construindo uma casa na propriedade Luan de 19 gosta de Mm dO qe E rg biei ay depe i a y gt dO 2 r E NEES A ET T fg Ee mn ESA tes TS a das de Processamento prim rio capatiamsjagricultores a trabalhar c com madeira a trees ETAN NS as ERDE P RAPEL dr edi a E A bi TAR pai Jud RENEE reat E Er E trabalhar com as m quinas e tamb m pretende ficar por l Os dois estudam a noite e trabalham durante o dia Al m de Irineu e dos filhos a madeireira emprega mais quatro funcion rios A satisfa o com o resultado dessa mudan a de vida n o est apenas no E AA UR fed a rp o F F iren i eri e L E a yh A ai aA E E ii E E T bolso est estampada no rosto de Irineu Al m de termos melhorado a renda com a madeireira podemos trabalhar de segunda a sexta e descansar no fim de semana Agora sabemos que n o precisamos sair do campo para viver bem comemora o empres rio m Capacita o ajuda a expandir a atividade Desde 2009 a Epagri ensina os produtores
213. ode ser calculada a partir da curva de reten o de gua no solo que espec fica para cada tipo de solo e determinada por laborat rios de an lise f sica de solos A l mina de irriga o tamb m pode ser calculada com base no somat rio da ETc entre duas irriga es consecutivas descontadas eventuais precipita es Em vez de sensores o momento de irrigar pode ser estabelecido com base na l mina de gua facilmente dispon vel no solo para as plantas e no somat rio das ETc di rias m todo do balan o de gua no solo A l mina facilmente dispon vel obtida multiplicando se a l mina total pelo fator f de reposi o de gua ao solo Para alho irrigado por aspers o e gotejamento sugere se f entre 0 15 e 0 25 para solos de textura fina e entre 0 30 e 0 40 para textura grossa Marouelli et al 2008 Para irriga o por sulco considerar 0 35 a 0 55 Marouelli et al 2011 Para calcular a l mina total necess rio dispor dos valores de umidade nas condi es de capacidade de campo e de ponto de murcha permanente para o solo a ser irrigado al m da profundidade efetiva radicular A ETc do alho estimada a partir da evapotranspira o de refer ncia ETo em que ETc Kc x ETo Sugerem se os seguintes coeficientes de cultura Kc 0 80 a 0 85 durante o est dio vegetativo 1 00 a 1 05 durante o est dio de crescimento de bulbo e 0 70 a 0 75 durante o est dio de matura o Durante o e
214. ode ser explicado em parte pelas baixas temperaturas observadas nos meses de maio e junho que reduziram drasticamente o crescimento da pastagem No segundo ano a produ o da pastagem foi menor em rela o ao primeiro em todos os tratamentos No entanto nas doses maiores de cinza de biomassa essa redu o foi menos acentuada sendo observado efeito da aplica o de cinza de biomassa no per odo do outono e na produ o total Figura 1b Os valores de produ o total de massa seca de H altissima cv Fl rida aproximaram se dos obtidos por Postiglione 2000 para essa esp cie sob pastejo e com o uso de aduba o convencional O autor tamb m observou redu o de 10000 a m 7409 1580x 257x R 0 92 pupon aan T 3 W z 5 o D gt 8 a Cinza de biomassa t ha produ o da massa seca total ao longo dos anos de avalia o Essa redu o era esperada considerando se que a cinza de biomassa foi aplicada apenas na implanta o da pastagem e apresenta alta solubilidade sem efeito residual expressivo No entanto foi observado efeito das doses mais altas de cinza de biomassa sobre a produ o de massa seca de pastagem ap s quase tr s anos da aplica o do produto em cobertura sobre a pastagem o que permite inferir que sua aplica o mais frequente poderia contribuir para a manuten o de produ es mais elevadas de pastagem uma vez que necessidade de adi o de nutrientes ao sistema
215. omassa no tecido vegetal praticamente inexistente Atributos qu micos do solo O PH n o foi alterado com a aplica o da cinza de biomassa permanecendo na m dia de 4 7 aos 12 meses ap s a aplica o e 4 65 na segunda amostragem realizada aos 20 meses ap s a aplica o Figura 3a O aumento observado em rela o ao pH inicial de 4 3 foi devido aplica o Tabela 1 Teores de alguns nutrientes e de metais pesados no tecido foliar de Hemarthria altissima cv Fl rida em fun o da aplica o superficial de doses de cinza de biomassa CB em duas pocas do primeiro ano de avalia o Primavera ver o ns n o significativo 2 Signific ncia do teste F ao n vel de 5 Para doses apresentada a curva de melhor ajuste L Linear simples ou Q Quadr tica e o valor de R2 8 Nutricional Research Council 2001 Limite inferior para vacas de leite em lacta o Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 0 35 0 015 lt 0 2 lt 2 0 30 0 020 lt 0 2 do corretivo cinza calc tica em todos os tratamentos com o objetivo de adequar o pH para o desenvolvimento inicial da forrageira implantada Silva et al 2009 avaliando efeito de cinza de biomassa com doses que variaram de 3 a 24t ha tamb m n o verificaram altera o no pH tanto em Cambissolo quanto em Nitossolo e ambos os solos apresentavam pH inicial abaixo de 4 5 Segundo esses autores a cinza n
216. omo in dica o nome apropriada para o prepa ro de tort i um tipo de massa reche ada com creme de ab bora feito por descendentes da It lia e tamb m para o preparo de v rios pratos salgados A variedade altamente produtiva Cada planta pode produzir at 50 ab boras pequenas com polpa alaranjada de consist ncia firme e rica em carote noides explica a pesquisadora Rosa L a Barbieri O fruto que tem 10 a 15cm de di metro uma boa op o para consu midores que moram sozinhos ou t m fam lias pequenas A BRS Tort i tam b m ideal para o consumo do fruto in teiro recheado em por o individual destaca _ Foto Rosa L a Barbieri Crioula e bastante produtiva a variedade iadequada aojcultivo agroecol gico No O cultivar tem formato achatado com gomos salientes A cor da casca dos frutos varia ao longo do tempo ap s a colheita desde verde acinzentado at rosado e alaranjado A colora o e o ta manho tamb m tornam a variedade in teressante para decorar ambientes pois as ab boras duram at um ano ap s a colheita A BRS Tort i uma planta anual e pode ser cultivada em todas as regi es brasileiras No Sul do Pa s o plantio co me a em setembro e vai at novembro e a colheita vai de fevereiro a abril Nas demais regi es onde n o ocorrem bai xas temperaturas no inverno o plantio pode ser realizado durante todo o ano Ela adequada ao culti
217. os e defensivos A ado o dos h bridos deu se de forma quase generalizada mas a tecnologia n o foi empregada na mesma intensidade especialmente na agricultura familiar Esse cen rio resulta em baixas produtividades j que os pro dutores n o conseguem explorar todo o potencial produtivo dos h bridos ex plica o pesquisador Estanislao Diaz D valos da Epagri Estima se ainda que 20 a 25 da rea plantada no Estado use sementes de paiol ou seja mi lho h brido de safras anteriores ou se mentes comuns sem melhoramento Sementes para fam lias Na d cada de 1990 o Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar Ce paf da Epagri localizado em Chapec no Oeste catarinense retomou as pes quisas com melhoramento gen tico de milho iniciadas nos anos 80 para criar variedades que se adaptassem realidade dos agricultores familiares Por meio da sele o busca se obter germoplasma de elite competitivo para rendimento de gr os e para caracter s ticas agron micas desej veis como re sist ncia do colmo ao acamamento e ao quebramento resist ncia s principais doen as e pragas bom empalhamento das espigas e boa sanidade dos gr os detalha Estanislao Esse trabalho j resultou no lan a mento de quatro variedades de poliniza o aberta SCS153 Esperan a SCS154 Fortuna SCS155 Catarina e SCS156 Co lorado As sementes desses cultivares s o at cinco vezes mais barata
218. os em pequenas e m dias reas que sustentam o setor Essas uni dades apesar de ocuparem apenas 41 da rea total dos estabelecimentos ru rais s o respons veis por cerca de 70 do valor da produ o agr cola e pes queira do Estado Nas minipot ncias em vez de se especializar em um produto os agricul tores plantam e criam de tudo um pou co Dif cil encontrar alguma proprieda de que n o tenha um pedacinho de ter ra onde se produz milho por exemplo Seja para vender seja para alimentar os animais ou ainda para consumo da fam lia o cereal plantado por aproxi madamente 150 mil fam lias rurais que respondem por perto de 70 da produ o catarinense Nos ltimos 5 anos a colheita do Estado variou entre 2 9 mi lh es e 4 milh es de toneladas Apesar da for a que a agricultura fa miliar mostra na soma individualmen te esse resultado exige um empenho maior o trabalho mais bra al e h me nos recursos para investir na lavoura Mesmo assim muitas vezes as fam lias precisam concorrer com grandes pro dutores que investem em tecnologias avan adas mecanizam o trabalho e li dam com reas volumes e rendimentos bem maiores Outra dificuldade que nem sempre as tecnologias s o acess veis ou vanta josas para os pequenos produtores No caso do milho as sementes h bridas exi gem alto investimento para garantir boa produ o pois precisam ser compradas a cada safra e demandam mais adub
219. os experimentos da Epagri buscam obter indicadores que garantam o uso dos dejetos de forma sustent vel Esse trabalho j serviu de base por exemplo para a elabora o das tabelas de recomenda o de adu bos e corretivos adotadas pela Comis s o de Qu mica e Fertilidade do Solo do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina Produtividade em alta A reciclagem dos dejetos animais como fertilizantes foi um dos fatores que mais influenciou o aumento da produtividade de milho no Estado que nos ltimos 30 anos saltou de 2 2t ha 27 para mais de 6 5t ha Um levantamento recente realizado com agricultores mostrou que o rendimento m dio de milho em lavouras com uso exclusivo de dejetos de su nos de 130 sacos por hectare Em anos com boa precipita o M alguns produtores colheram mais de 200 sacos por hectare Grande parte das pequenas pro priedades familiares do Oeste tornou se economicamente sustent vel gra as disponibilidade de dejetos de animais e Variedades de pasto usadas na granja de Jos Carlos Ara jo no centro alimentam os animais durante o ano inteiro Foto Cepaf sua ciclagem na agricultura avalia Eloi Scherer Tamb m como resultado desse trabalho os dejetos passaram a ter va lor comercial e hoje s o vendidos pelas fam lias como fertilizantes Uma das propriedades beneficiadas por essa tecnologia fica em Linha S o Jo o no munic pio de Alto Bela Vista L Moacir Alberto Reich
220. os indiv duos de uma safra para outra evidenciando a exist ncia de uma consider vel varia o genot pica do car ter e maior possibilidade de sucesso com a sele o destinada a esse prop sito Observa ram se baixas vari ncias da intera o clones x safras CxS resultando em baixos coeficientes de determina o dos efeitos da intera o Tabela 1 O resultado corrobora a alta correla o genot pica atrav s das safras 0 78 e 0 90 para PTF e MMF respectivamente Tabela 1 Pequenas magnitudes de vari ncias da intera o clones x safras pressup em uma baixa influ ncia da intera o na express o do valor fenot pico do car ter contribuindo para que a boa performance de um determinado clone em um determinado ambiente se mantenha semelhante em diversos outros ambientes Esse fato foi comprovado pelas estimativas de estabilidade e adaptabilidade comentadas mais adiante Na Tabela 2 apresentado o ordenamento dos 20 melhores clones em termos de valores gen ticos nas duas safras para cada car ter avaliado Entre esses os cinco clones que mais se destacaram quanto PTF foram os de n mero 2 8 19 58 e 28 Para o car ter MMF os que se destacaram foram os clones 48 20 59 6 e 67 No entanto a combina o dos dois caracteres tem grande import ncia mercadol gica uma vez que produtores procuram variedades produtivas mas que aten dam s necessidades dos consumidores quanto ao tamanho do fruto que che
221. os tradicionais em Portugal para fabrica o de doces famosos e o fato de os portugueses terem reintro duzido a gila no Brasil a partir de plantas que antes haviam levado para o velho continente Anterior ao pr prio milho a gila estaria entre as esp cies mais anti gas das terras do Novo Mundo sobrevi ventes e ainda cultivadas pelo homem Gila 1991 p 79 Foram encontradas provas de seu cultivo no Peru datadas de aproximadamente 4 000 anos antes de Cristo indicando que povos nativos a consumiam antes mesmo de terem des coberto a cer mica Gila 1991 Historicamente o cultivo de Cucur bita esteve relacionado ao milho e mandioca constituindo a base alimen tar das popula es ind genas pr colo niais Depois com a chegada dos colo a w y 4 E er nizadores tamb m foi utilizada na dieta dos escravos Ramos amp Queiroz 2005 apud Priori et al 2010 Com exce o do cultivar BRS Por tuguesa lan ada h alguns anos pela Embrapa Clima Temperado o que existe s o ecotipos crioulos que se adaptaram s condi es ecol gicas de v rios locais onde foram introduzidos h centenas de anos Segundo Priori et al 2010 p 11 a gila apresenta menor variabili dade gen tica quando comparada s demais esp cies cultivadas do g nero havendo evid ncias da exist ncia de importantes barreiras gen ticas entre essas esp cies Uma caracter stica importante do fruto da gila
222. ote na bruta e b fibra detergente neutro de Hemarthria altissima cv Fl rida durante e a primavera ver o e 0 o outono em fun o da aplica o superficial de doses de cinza de biomassa ns n o significativo outono no primeiro ano de avalia o o aumento do valor nutricional da pastagem um efeito importante para a manuten o da produ o animal nesse per odo tradicionalmente conhecido como per odo de vazio forrageiro constantemente relacionado queda acentuada na quantidade e qualidade da alimenta o volumosa do rebanho bovino Na Tabela 1 est o apresentados os resultados das an lises do tecido vegetal da pastagem nas duas esta es de crescimento no primeiro ano de avalia o Os teores de nutrientes no tecido vegetal est o diretamente relacionados aos resultados da composi o bromatol gica n o sendo verificado efeito das doses de cinza de biomassa sobre os teores de N P K Ca Mg e S durante a primavera ver o No outono por outro lado houve aumento nos teores desses elementos com o aumento das doses aplicadas enquanto os teores de N seguiram tend ncia semelhante aos dos teores de PB N o foram observados efeitos das doses de cinza de biomassa para os teores de metais pesados no tecido de H altissima cv Fl rida Tabela 1 Os teores observados se mantiveram em n veis muito pr ximos entre si e daqueles da testemunha indicando que a capacidade contaminante da cinza de bi
223. our amp Abbass 2006 e Martin amp Workman 2006 tamb m observaram incremento da infesta o de T tabaci pela aplica o de fertilizantes nitrogenados Gon alves et al 2009 ao avaliar diferentes n veis de N P e K na aduba o de cebola encontraram correla o linear no incremento populacional dessa praga apenas para a aduba o fosfatada A import ncia do equil brio do c lcio no solo Kuepper 2004 e nas folhas das plantas de cebola Grafius et al 2005 para manejar esse inseto tamb m ressaltada Gon alves 2001 observou que a popula o de T tabaci atingiu n vel de dano econ mico quando houve correla o significativa positiva com os n veis foliares de K Zn Be N Gon alves amp Silva 2003 e com a aduba o mineral com Ca Fe Gon alves 2001 A determina o da rela o existente entre os teores de nutrientes nas folhas de cebola e a incid ncia de pragas poder fornecer informa es capazes de reduzir o uso de agroqu micos nessa cultura O objetivo deste trabalho foi investigar as poss veis intera es existentes entre os n veis de nutrientes foliares da cebola e a incid ncia de 7 tabaci Material e m todos Dois experimentos foram instalados na Esta o Experimental da Epagri de Ituporanga SC que est situada em rea com 475m de altitude na latitude 27 22 S e na longitude 49 35 W sobre solo classificado como Cambissolo H plico Tb distr fico Cada experimento fo
224. para publica o 41 INFORMATIVO T CNICO Cultivo e utiliza o da gila nas regi es de altitude do Sul do Brasil Ulisses de Arruda C rdova e Andr ia de F de Meira B F Schlickmann Resumo A gila Cucurbita ficifolia uma planta nativa das Am ricas Utilizada na culin ria portuguesa foi difundida para outros pa ses um ativo territorial importante nos campos de altitude do Sul do Brasil onde muito comum e utilizada tamb m na culin ria t pica podendo ser considerada de relev ncia etnobot nica Nos ltimos anos vem sendo valorizada e est se tornando um produto comercial A produ o normalmente ocorre de plantas que emergem de forma espont nea embora venham surgindo cultivos comerciais Al m do uso na culin ria recentemente foram descobertas propriedades medicinais importantes Os estudos que existem s o muito incipientes e h uma car ncia grande de informa es t cnicas Existe apenas um cultivar registrado o restante s o ecotipos regionais passados de gera o a gera o provavelmente desde o in cio da coloniza o Apresenta pequena variabilidade gen tica e alta resist ncia a doen as e pragas al m de ser pouco exigente em fertilidade do solo Termos para indexa o Cucurbita ficifolia etnobot nica variedades crioulas culin ria regional Use and cultivation of fig leaf gourd in altitude regions of Southern Brazil Abstract The fig leaf gourd or pumpkin Cucurbita ficifolia is a plan
225. pendente mente do fotoper odo utilizado quando comparado com tratamento zero N o houve portanto vari ncia que justifi casse uma an lise de regress o Os resultados do presente estudo demonstram que a vernaliza o de bul bilhos fornecedores de explantes para o cultivo de plantas de alho in vitro indispens vel para promover a indu o e o crescimento de bulbos visto que as condi es clim ticas em ambientes de laborat rio fogem do padr o exigi do pela cultura do alho Contudo tais resultados podem ser compar veis a resultados de pesquisas realizadas em condi es de campo No que se refere ao tamanho de bul bos produzidos Carvalho et al 1980 e Silva et al 2002 relatam que a ver naliza o de bulbilhos sementes por per odos acima de 40 dias reduz o peso 83 Dias curtosy 172 50 2 29x 0 0257x R 0 95 A O Dias longos y 183 46 1 65x 0 0184x R 0 83 E E a o z 5 Eu fm 4 a amp g er a a 45 30 PM Altura de planta cm Dias curtos y 11 066 0 0668x 0 00050x R 0 93 Dias longos y 10 747 0 0370x 0 00015x R 0 86 60 Per odo de vernaliza o dias 63 30 60 PM Per odo de vernaliza o dias Figura 2 A Massa fresca de bulbo e B altura de plantas de alho cultivar Jonas em fun o do fotoper odo e do per odo de vernaliza o dos bulbilhos doadores de meristemas ap s 70 dias em cultivo in vitro em meio de cultura de bulbifica o Dias cur
226. placa tamb m importante para o funcionamento e deve ser determinada com a ajuda de um t cnico A caixa d gua deve ter uma entrada para a gua quente na parte superior ligada parte superior da placa solar e uma sa da de gua fria na parte inferior ligada parte de baixo da placa A sa da de gua para o consumo tamb m deve ficar na parte superior da caixa onde fica a gua aquecida Para mais detalhes sobre a constru o do sistema en tre em contato com as extensionistas da Epagri pelos e mails alesia inesepagri sc gov br franciscafreiberger o epagri sc gov br e elianef Depagri sc gov br a p Do 4 As csfas cla lsita s o rasantadas clabradas e piitacksc preto MARI Ig EI Pao S EN a ESA geo ES LEE Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 23 U os U e e eia zZ 5 1 e LL As engrenagens do agroneg cio catarinense s o movidas por m o de obra familiar Com tecnologias adequadas as pequenas S A O z e propriedades se tornam mais sustent veis e competitivas Cinthia Andruchak Freitas cinthiafreitas O epagri sc gov br SP de gr o em gr o que Santa Ca tarina soma resultados que lhe garantem as primeiras posi es na agropecu ria nacional Num estado em que as 180 mil fam lias que vivem da agricultura respondem por mais de 90 da popula o rural s o os alimen tos produzid
227. processo de indu o de 82 bulbos de alho in vitro Material e m todos Bulbilhos de alho Allium sativum L do cultivar Jonas provenientes do Banco Ativo de Germoplasma de alho da Epagri foram utilizados para a extra o dos meristemas O experimento foi conduzido no Laborat rio de Cultura de Tecidos de Plantas da Epagri Esta o Experimental de Ca ador SC no per o do entre 30 6 2011 e 15 12 2011 Bulbilhos vernalizados por diferen tes per odos em c mara frigor fica a 4 C foram desinfetados em lcool 70 por um 1 minuto e hipoclorito de s dio 1 5 por 20 minutos seguido de tr plice lava gem em gua destilada autoclavada Em c mara de fluxo laminar meris temas com at dois prim rdios foliares foram excisados e submetidos a duas fa ses de cultivo in vitro a primeira para o desenvolvimento inicial da planta fase de inicia o em meio de cultura com base na formula o salina MS Murashi ge amp Skoog 1962 com redu o de dois ter os da concentra o salina MS 3 adicionando se vitaminas tiamina piridoxina glicina e cido nicot nico mio inositol 100mg L e 6 benzilami nopurina 0 1mg L na segunda fase para o enraizamento das plantas e a in du o de bulbos fase de bulbifica o as plantas foram transferidas para meio MS adicionado de vitaminas mio inosi tol 100mg L e cido naftalenoac tico 0 2mg L Em ambos os meios de cul tura foram adicionados sacarose 3
228. r se a legisla o permissiva aplica o de produtos qu micos est realmente sendo obedecida no campo e no com rcio ou caso contr rio quais as causas do descumprimento sabido que a produ o e o uso de agrot xico seguem a l gica do capital Pelo prisma econ mico nada h de errado nisso afinal o Brasil constitucionalmente um pa s capitalista e nenhuma das grandes ou pequenas ind strias de agroqu micos age como benfeitora da sociedade ou da natureza Id ntica realidade serve aos agricultores Trata se de um empreendimento como outro qualquer cujo objetivo mais do que bvio o lucro Todavia o que se questiona s o os meios aplicados para se obter os resultados positivos na produ o agr cola pois o agrot xico n o pode ser usado indiscriminadamente objetivando a qualquer custo apenas a defesa da planta A mesma Constitui o da Rep blica capitalista brasileira ao estabelecer que a ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa art 170 a enfeixa em princ pios gerais impositivos como fun o instrumental e como objetivo espec fico a ser alcan ado Canotilho apud Grau 2012 p 225 entre os quais se destacam a fun o social da propriedade Ill a livre concorr ncia IV a defesa do consumidor V e a defesa do meio ambiente O constituinte de 1988 foi s bio ao agrupar os mencionados princ pios gerais da ordem econ mica impondo
229. ra conhecer a realidade dos agricultores identificar problemas oportunidades e aproximar pesquisadores extensionistas entidades e o poder p blico dessa popula o O objetivo gerar conhecimentos que possibilitem avaliar os impactos de escolhas tecnol gicas pol ticas setoriais e posicionamentos das entidades de representa o dos agricultores na inclus o e na gera o de trabalho e renda para os agricultores e as consequ ncias disso no desenvolvimento territorial detalha o pesquisador Vilson Marcos Testa Essas pesquisas s o pioneiras em v rias reas Um exemplo est nos estudos que resultaram no livro O desen volvimento sustent vel do Oeste Catarinense propostas para discuss o publicado em 1996 que avaliou a realidade da regi o durante tr s d cadas identificou tend ncias e fez propostas para o desenvolvimento do Oeste do Estado Descobertas importantes sobre sucess o heran a e forma o profissional dos jovens rurais tamb m foram reve ladas servindo de base para pesquisas e pol ticas p blicas que oferecem oportunidades para esse p blico O Cepaf fez as primeiras an lises e lan ou os primeiros alertas a respeito da situa o do jovem no meio rural e da masculini za o do campo destaca o pesquisador Milton Luiz Silvestro Outra pesquisa resultou no livro A escolha da trajet ria de produ o de leite como estrat gia de desenvolvimen to do Oeste Catarinense Esses estudos foram temas de palestra
230. rdenha A propriedade abriga uma Unidade de Refer ncia T c nica em bovinocultura de leite e agora recebeu uma Unidade Educativa em energia solar alternativa viabilizada com apoio do programa SC Rural A produ o leiteira a principal atividade econ mica do munic pio e envolve diretamente cerca de 700 fam lias Nosso intuito fomentar a import ncia do uso da gua quente na higieniza o dos utens lios de ordenha O incentivo a fontes alternativas de energia tamb m refor a a conscientiza o ambiental conta Al sia Gesing Cuidado ambiental Em Bandeirante a constru o dos aquecedores faz parte do projeto Meu mundo mais limpo desenvolvido pelo munic pio com apoio da Epagri para recolher res duos s lidos recicl veis Al m da constru o do aquecedor tra balhamos a conscientiza o das pesso as na hora de consumir diminuindo a quantidade de res duos e descartando os de forma til e correta diz a exten sionista Francisca que atua em parceria com a Secretaria da Agricultura do mu nic pio O projeto iniciou em 2010 depois que a Celesc promoveu uma oficina para agricultores e t cnicos Em 2012 seis aquecedores foram constru dos com a participa o das fam lias Como Bandeirante um munic pio rural o leite consumido in natura por isso a campanha foi estendida a munic pios vizinhos Para cada aquecedor utiliza mos 300 garrafas e 300 caixas de leite colet
231. re o impacto que o solo pode ter no uso que ele pretende dar resume o professor lembrando que necess rio aplicar uma linguagem para falar entre cientistas e outra para inte ragir com clientes Rossiter cita pr ticas comuns em al guns pa ses que podem tamb m popu larizar a ci ncia do solo como o estimu lo agricultura urbana concretizada na cria o de hortas caseiras planta es nos telhados e pequenas reas de pro cessamento para produtos de mais va lor Para exemplificar ele conta que na Alemanha e na Holanda existem jardins populares que s o reas que o poder p blico destina para os cidad os culti varem Na populariza o dessa ci ncia fundamental tamb m explorar o uso do solo para outros fins al m da agri cultura em parques p blicos e campos esportivos por exemplo Ocupa o planejada Egom Klamt doutor em ci ncia do solo pela Universidade de Wisconsin EUA e professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tamb m aponta reas carentes de pesquisas em ci ncia do solo como a constru o civil o descarte de res duos a constru o de fossas s pticas e de estradas entre outras preciso ampliar a interpreta o para atender a diferentes usu rios argumenta Ao defender que o uso dos agroe cossistemas de acordo com sua voca o minimiza os efeitos da degrada o ele lembra que preciso produzir mapas de solos e relat rios de f cil e amig v
232. rea produtiva Na atividade leiteira importante para higienizar os materiais usados na ordenha pois o leite naturalmente gorduroso e a gua quente facilita a limpeza dos equipamentos ressalta a extensionista PE P a Pr A na A i a rm tim e A k z Foa a PC e Ed A Calor do sol Parecido com os aquecedores sola res convencionais o ecol gico se dife rencia pelo material utilizado Nas pla cas as garrafas PET envolvem canos e caixas de leite recortadas e pintadas de preto O calor do sol absorvido pelas caixas fica retido no interior das garra fas e transferido para a gua pela colu na de PVC explica Francisca Freiberger extensionista da Epagri no munic pio de Bandeirante O equipamento funciona pelo sis tema de termossif o a gua fria que mais densa desce e a gua aquecida mais leve sobe Por isso para que o sis tema funcione importante colocar o aquecedor abaixo da caixa d gua Esse desn vel garante a circula o da gua no coletor pela diferen a de densidade entre a gua fria e a quente medida que a gua esquenta ela sobe pelas co lunas do coletor e entra na parte supe rior do reservat rio A gua fria flui para a parte inferior do coletor e percorre as colunas se aquecendo e completando o ciclo detalha Francisca Economia A Epagri orienta fam lias de EA AE ASAS IS t E ao 46 Te gi i i de NIIE quente facil
233. ria e extens o rural e lan ou uma das metodologias pioneiras de pesquisa participativa no Brasil buscando integrar pesquisa dores extensionistas e agricultores Muitos dos trabalhos contribu ram para a formula o de pol ticas p blicas dos governos federal e estadual como o Pronaf Agroind stria o SC Rural e o Programa Nacional de Habita o Rural completa o gerente Mais renda no campo Uma s rie de tecnologias criadas no Cepaf contribuiu para melhorar a pro dutividade nas lavouras familiares J foram lan adas por exemplo seis va riedades de milho de poliniza o aberta e duas variedades de feij o Os estudos sobre o uso de esterco de su nos e cama de avi rio como adubos org nicos nas planta es geraram economia nas pe quenas propriedades e melhoraram o rendimento dos cultivos As primeiras sementes fiscalizadas de erva mate do Brasil foram lan adas pelo Cepaf que criou ainda o primei ro pacote tecnol gico do Pa s para o manejo dessa cultura A introdu o de alternativas de produ o de frutas e hortali as para o Oeste do Estado foi outra contribui o dos pesquisadores de Chapec dou SEIS Na pecu ria o Cepaf prop s a pro du o leiteira como atividade alterna tiva produ o de gr os para os agri cultores familiares introduziu esp cies de forrageiras para garantir alimentos aos animais durante um maior per odo do ano e estudou a aduba o das pas tagens com
234. rias em propriedades ACORN Para essas fam lias as rvores s o uma esp cie de poupan a verde pois se valorizam com o passar dos anos garantindo uma boa renda para o futuro Foi esse o caminho que a fam lia Bozan que vive na comunidade de Palmital no interior do munic pio de Tai encontrou para se manter no meio rural Depois de 30 anos tentando ganhar a vida com fumo leite e at trabalhando com bicho da seda eles descobriram na madeira sua verdadeira voca o A situa o estava dif cil e meus filhos iam sair da propriedane ent o plantei a floresta e investi em uma serraria lembra Irineu de 51 anos 30 togi K 74 RA Pi A Cinthia Andruchak Freitas EE E spas sc gov br A transforma o do agricultor em empreendedor aconteceu aos poucos Em 2005 Irineu come ou a cortar rvores de pequenas reas reflorestadas da propriedade e a comprar de outros produtores para vender s serrarias do munic pio Em 2007 alugou uma pequena serraria na rea urbana de Tai onde trabalhou por dois anos Em 2010 finalmente construiu a Madeireira IB na propriedade da fam lia Para que a atividade desse certo o microempres rio tamb m buscou capacita o Fez cursos de reflorestamento e de processamento prim rio da madeira e desde o in cio das atividades conta com assist ncia t cnica da Epagri Vida nova Hoje a renda da fam lia Bozan nem se compara ao que era antes A empresa vende cerca de 150
235. rio MHPRVG MG para o car ter PTF e 7 7 para MMF Tabela 6 ante os 20 3 e os 7 3 destacados anteriormente Conclus es Considerando a import ncia de se capitalizar ambas as caracter sticas estudadas em um nico indiv duo Tabela 5 Ganhos gen ticos preditos em produ o de frutos por planta PTF e massa m dia dos frutos MMF em um pomar clonal de pessegueiro constitu do dos cinco indiv duos de maior valor gen tico Tipo de crit rio M dia geral PTF PRVG MG 7681 6179 Ganho M dia estimada para PTF 10943 5373 42 5 Massa m dia dos frutos clones 48 20 59 6 e 67 MHVG 65 4649 MHPRVG MG 65 4654 94 0048 43 6 94 0019 43 6 Tabela 6 Ganhos gen ticos preditos para os clones 51 e 57 em produ o de frutos por planta PTF e massa m dia dos frutos MMF em um pomar clonal de pessegueiro constitu do dos cinco indiv duos de maior valor gen tico Tipo de crit rio M dia geral PTF M dia estimada para PTF Ganho PRVG MG 7681 6179 9882 1992 28 6 Massa m dia dos frutos clones 51 e 57 MHVG 65 4649 MHPRVG MG 65 4654 70 5101 ns 70 5078 TET Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 91 97 nov 2013 fev 2014 os clones 57 e 51 destacam se entre os demais avaliados e sua sele o proporciona ganhos significativos para os caracteres PTF e MMF As estat sticas MHVG PRVG e MHPRVG s o boas alternativas para ser utilizadas como
236. roposta pela Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo COFS RS SC 2004 Os demais tratos culturais foram realizados seguindo as recomenda es t cnicas para a cultura Epagri 2000 A colheita foi realizada de acordo com o ciclo de cada cultivar quando 60 das plantas haviam tombado devido ao murchamento do pseudocaule Foram utilizados como comparativos os cultivares EMPASC 352 Bola Precoce por ser o mais cultivado no Estado e o EPAGRI 363 Superprecoce por ter o ciclo mais pr ximo ao cultivar avaliado Os dados de produtividade foram analisados com a utiliza o do aplicativo estat stico GENES Cruz 2006 O novo cultivar possui potencial produtivo muito pr ximo aos demais cultivares precoces utilizados no estado de Santa Catarina Isso provavelmente se deve a sua origem gen tica ou seja todos derivados da popula o Baia 59 Fa ii Cd Ps E k i Figura 1 Plantas de cebola tombadas indicando o ponto de colheita Figura 2 Bulbos de cebola rec m colhidos Periforme As principais caracter sticas agron micas do cultivar SCS366 Poranga est o resumidas na Tabela 1 conforme descritores do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Mapa LA Seu cultivo recomendado para regi es de menor altitude abaixo 60 de 500 metros a fim de evitar o florescimento prematuro O per odo de semeadura recomendado o m s de abril e o transplante no m s de junho
237. rou diretamente relacionada ao parasitismo sendo os animais adultos os mais acometidos resultado semelhante ao observado por Berrag amp Urquhart 1996 Isso ocorre possivelmente devido ao maior tempo de exposi o s larvas e moluscos nas pastagens Ainda relacionado idade Mccraw amp Menzies 1988 demonstraram que de 179 cabras examinadas 98 54 7 estavam infectadas sendo as maiores taxas observadas em animais acima de tr s anos e durante a primavera coincidindo com a fase reprodutiva do hospedeiro intermedi rio Os animais parasitados desen volvem certa imunidade ante o contato prim rio com o parasito fato constatado por Berrag et al 1997 que observaram diminui o de 56 no estabelecimento dos parasitos adultos e de 72 3 na produ o de larvas na segunda infec o O mesmo ocorreu no grupo de f meas jovens avaliadas as quais apresentaram redu o na elimina o de larvas entre 48 e 100 na coleta posterior da primeira constata o de larvas de Muellerius sp nas fezes No entanto essa observa o n o se repetiu nas coletas subsequentes provavelmente pelo fato de a imunidade contra essa infec o n o ser prolongada ou suficientemente eficaz para elimina o completa dos parasitos Alta contamina o ambiental e frequente exposi o dos animais s o outros fatores relevantes a ser considerados O tratamento para o controle das parasitoses gastrintestinais se fez neces s rio ap s a
238. rrigar pode ser determinado de forma pr tica e com baixo custo avaliando se a umidade do solo com sensores Irrigas O manejo da irriga o por aspers o visando minimizar a incid ncia de doen Tabela 1 Dura o da paralisa o das irriga es dias entre a pr diferencia o de bulbilhos e o in cio do crescimento dos bulbos de alho para cultivares suscet veis ao superbrotamento Embrapa Hortali as 2013 N N O 09 UI UI O 10 4 7 10 ETc evapotranspira o da cultura 2 Solos de Cerrado de textura fina devem ser considerados como de textura m dia Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 46 49 nov 2013 fev 2014 as foliares envolve tr s estrat gias b si cas a irrigar em hor rio que minimize o tempo de molhamento foliar b adotar o maior intervalo entre regas sem que isso provoque defici ncia de gua as plantas e c aplicar a maior l mina de irriga o que o solo possa reter na ca mada correspondente profundidade efetiva de ra zes Literatura citada 1 LOPES C A MARQUELLI W A CAF FILHO A C Associa o da irriga o com doen as de hortali as Revis o Anual de Patologia de Plantas Passo Fundo v 14 p 151 179 2006 2 LUCINI M A Manual pr tico de produ o de alho 2 ed Curitibanos Bayer CropScience 2004 141p 3 MAC DO F S SOUZA R J PEREIRA G M Controle de superbrotamento e produtividade de alho vernalizado sob
239. s DANERS G Flora de import ncia mel fera no Uruguai In CONGRESSO IBERO LATINO AMERICANO DE APICUL TURA 5 1996 Mercedes Anais Mercedes 1996 p 20 Peri dicos no todo ANU RIO ESTAT STICO DO BRASIL 1999 Rio de Janeiro IBGE v 59 2000 275p Artigo de peri dico STUKER H BOFF P Tamanho da amostra na avalia o da queima acinzentada em canteiros de cebola Horticultura Brasileira Bras lia v 16 n 1 p 10 13 maio 1998 Artigo de peri dico em meio eletr nico SILVA S J O melhor caminho para atualiza o PC world S o Paulo n 75 set 1998 Dispon vel em lt www idg com br abre htm gt Acesso em 10 set 1998 Livro no todo SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI NCIA DO SOLO Recomenda o de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 3 ed Passo Fundo RS SBCS N cleo Regional Sul Comiss o de Fertilidade do Solo RS SC 1994 224p SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI NCIA DO SOLO Manual de aduba o e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre RS SBCS N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo RS SC 2004 400p Cap tulo de livro SCHNATHORST W C Verticillium wilt In WATKINS G M Ed Compendium of cotton diseases St Paul The American Phytopathological Society 1981 p 41 44 Teses e disserta es CAVICHIOLLI J C Efeitos da ilumina o artificial sobre o cul
240. s coletas de janeiro abril agosto Ripercol e outubro Valba zen Contudo a administra o desses medicamentos parece n o ter influen Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 50 53 nov 2013 fev 2014 ciado a elimina o das larvas de Muel lerius sp nas fezes corroborando Bow man 2006 segundo o qual os princi pios ativos t m apresentado resultados aqu m do esperado para o controle da muelleriose Informa es adicionais sobre o parasitismo gastrintestinal dos animais experimentais podem ser en contradas em Cardoso et al 2012 Conclui se assim que neste trabalho a infec o em caprinos por parasitos do g nero Muellerius sp ocorreu ao longo de todo o ano e a vari vel idade teve influ ncia direta no grau de parasitismo sendo os caprinos adultos os mais acometidos Novos estudos dever o ser realiza dos para dar seguimento a esta linha de pesquisa sobre parasitoses gastrintesti nais e pulmonares em caprinos no esta do de Santa Catarina principalmente no que se refere presen a e biologia dos poss veis hospedeiros intermedi rios bem como epidemiologia e varia es de ocorr ncia da muelleriose nas dife rentes mesorregi es e rebanhos 1 AMARANTE A FT CRAIG T M RAMSEY W S et al Comparison of naturally acquired parasite burdens 4 Es CARDOSO C P among Florida Native Rambouillet and crossbred ewes Veterinary Parasitology v 85 p 61 69
241. s obtidos com as esp cies cong neres Na medicina ind gena guarani as ra zes eram utilizadas como diafor tico que causa transpira o abundante e diur tico Noeli 1998 Quando cozidas as t beras devem estar com a casca semelhante da ba tata Podem ser consumidas tamb m fritas ensopadas em pur cremes bolos p es ou biscoitos sendo muito agrad veis ao paladar As t beras de pois de desidratadas e calcinadas d o origem a uma cinza enriquecida de sal oligoss dico aliment cio A obten o do sal cristalino pode ser feita atrav s da la va o da cinza em gua destilada filtra gem e posterior evapora o em estufa ou banho maria A planta apresenta grande potencial ornamental principalmente em p rgo las cercas e espaldeiras Figura 2 A Rizoma B t beras com C detalhes D corte longitudinal da t bera mostrando a polpa alva Ecologia e cultivo A esp cie ocorre espontaneamente Figura 3 A Frutos quadrangulares B corte do fruto com sementes na placenta C em quase todo o Brasil desde a Ama semente arilada esquerda e sem arilo direita z nia Caatinga Cerrado at a Mata Atl ntica e o Pantanal Cresce em reas pedregosas ravinas margens de ma tas Em Santa Catarina encontrada na Mata Atl ntica Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombr fila Den sa Pode ocorrer tamb m em reas de restinga Stehmann et al 2009 Os acessos introduzidos no
242. s produtores na Regi o Nordeste O sistema autopropelido empregado basicamente na Regi o Sul O sistema por sulco usado por alguns pequenos produtores da Regi o Nordeste Na irriga o por sulco h uma redu o no n mero de plantas por hectare resultante da rea ocupada pelos sulcos com reflexos negativos na produtividade Mesmo possibilitando menor uso de gua e altas produtividades quando as sociado ao uso da fertirriga o o gote jamento ainda muito pouco utilizado Devido ao reduzido espa amento entre plantas necess rio molhar toda a su perf cie do solo o que eleva o custo do sistema Independentemente do sistema o melhor rendimento da cultura somente ser alcan ado quando as regas forem realizadas com a maior uniformidade e precis o poss veis Sistemas com pro blemas de dimensionamento e manu ten o distribuem gua irregularmente e prejudicam o desenvolvimento das plantas pois a l mina de gua aplica da em alguns locais da lavoura muito maior do que em outros No caso da aspers o n o se deve irrigar em condi es de vento forte gt 6m s pois a distribui o de gua muito prejudicada e as perdas de gua por evapora o e por deriva s o elevadas Em condi es de vento moderado 2 a 6m s deve se reduzir o espa amento entre aspersores 60 a 100 do raio de alcance e utilizar aspersores com dois bocais com menor inclina o do jato lt 26 e com maior tam
243. s que as dos h bridos Al m disso milhos da Epagri permitem aos agricultores pro duzir as pr prias sementes reduzindo os custos da lavoura Ao contr rio dos h bridos as variedades de poliniza o aberta n o perdem o potencial produ tivo quando s o plantadas na safra se guinte explica o pesquisador Os lan amentos foram avaliados nas diferentes condi es de clima e solo de Santa Catarina e s o adaptados para to das as regi es do Estado especialmente para o Oeste e o Planalto Norte Tam b m podem ser plantados no Rio Gran de do Sul e no Paran Em testes reali zados pela Rede de Ensaios de Compe ti o de Cultivares de Milho nesses dois estados as variedades Fortuna e Catari na ficaram entre os melhores materiais gen ticos avaliados na safra 2011 12 chegando a produzir entre 10 e 12t ha Em Santa Catarina agricultores de diversas regi es t m se beneficiado com esses cultivares Com sementes melho radas a produtividade que nas lavou ras de sementes de paiol de cerca de 3t ha salta para mais de 6t ha No caso das variedades Catarina e Fortuna esse incremento resulta de acordo com Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 levantamento da Epagri em R 1 26 mil a mais para o produtor a cada hectare plantado Isso implica a melhoria das condi es de vida da fam lia e a opor tunidade de continuar com a atividade permanecendo no campo des
244. s que atingiram mais de 50 mil pessoas fomentando debates que permi tiram ancorar os temas da sustentabilidade e do desenvolvimento regional da sucess o na agricultura familiar e as escolhas tecnol gicas e organizacionais da produ o de leite explicam os pesquisadores Gra as a esses estudos entidades de agri cultores universidades ONGs e agentes de extens o rural passaram a orientar suas a es com base nos conceitos de desenvolvimento sustent vel A linha de cr dito Pronaf Jovem os programas de habita o rural do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio e o programa SC Rural tamb m se apoiaram nessas pesquisas Foto Aires Mariga para esse p blico 29 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 Foto Mauro Teixeira w 4 vza R QUE a RAR E Pas pa ARA o 7i A s T Ro Wo a pin E a SAS x Aos pos 3 o pP de ss As b E 5 Se 3 4 T g E f Kar j Agricultores descobrem nas florestas plantadas um bom neg cio para melhorar o renda lantar rvores acompanhar seu desenvolvimento manejar a floresta serrar e vender a madeira Essa a rotina de muitas fam lias rurais catarinenses que decidiram trocar o trabalho nas lavouras pelo investimento em florestas plantadas Especialmente na regi o de Rio do Sul no Alto Vale do Itaja cada vez mais comum encontrar reas reflorestadas e at mesmo serra
245. sa S A constituem importante instru mento para tra ar um diagn stico afe rir eventuais il citos e induzir a ado o de medidas de fiscaliza o no campo e no com rcio de Santa Catarina ou se for o caso por meio de expedientes aos Minist rios P blicos dos Estados onde os alimentos analisados tiveram origem O programa desdobra se ainda nos seguintes projetos igualmente relevan tes fomentar a cria o de estrutura p blica laboratorial para an lise de resi duos agrot xicos estimular a rastreabi lidade dos alimentos propagar informa es e educa o sobre o uso do agro t xico na produ o agr cola sustent vel controlar a comercializa o de agrot xi cos via fiscaliza o de receitu rios agro n micos fiscalizar a cadeia produtiva estimular o debate e pesquisas cienti ficas e impedir a comercializa o em Santa Catarina de agrot xicos proibidos no pa s de origem nos termos da Lei n 11 069 1998 Lei Estadual de Agrot xi cos com a reda o do art 3 88 1 e 2 dada pela Lei n 15 120 2010 A prop sito tr s agrot xicos do grupo qu mico neonicotin ide deno minados clotianidina imidacloprido e tiametoxam que s o inseticidas sint ti cos derivados da mol cula da nicotina tiveram comercializa o proibida pela Comiss o de 28 Estados Membros da Uni o Europeia pelo per odo de dois anos naquele bloco continental A me dida foi publicada em 25 de maio de 2013 por m
246. sa por quatro anos e um difusor de tecnologia por dois anos Em 1966 nomeado Presidente da Comiss o Estadual de Sementes de Tri go de Santa Catarina CEST SC cargo que exerceu at janeiro de 1972 Nes se per odo como presidente tornou o estado catarinense autossuficiente em sementes de trigo fiscalizado Seu tino de chefe pesquisador e ino vador o levou a considerar que era pre 14 ciso concentrar esfor os em pesquisa numa equipe multidisciplinar Assim em 1967 havia na Esta o Experimental de Rio Ca ador quatro pesquisadores no entanto em 1968 recebe outros quatro em 1970 mais tr s estes cedidos pela Acaresc e em 1971 outros dois Assim forma cinco equipes de pesquisadores para trigo e correlatos cevada aveia e centeio milho e sorgo feij o soja e produ o de sementes Era necess rio aperfei oar a rede de esta es experimentais catarinenses objetivando dotar as principais regi es do Estado com equipes multidiscipli nares de pesquisadores especialmen te voltadas a elas mas devendo haver entrosamento entre eles para o forta lecimento da Rede Experimental Cata rinense Presidindo o grupo de pesqui sadores de avalia o em 1969 obt m a transforma o do Posto Agropecu rio de Chapec em Esta o Experimental A Fazenda Regional de Cria o de Lages em 1971 tamb m transformada em Esta o Experimental Com a reformu la o do Minist rio da Agricultura em 1969 as Es
247. selection Introdu o A cebola Allium cepa L uma das plantas cultivadas de mais ampla difus o no mundo sendo consumida por quase todos os povos do planeta independentemente da origem tnica e cultural constituindo se importante elemento de ocupa o da m o de obra familiar Boiteux amp Melo 2004 Em 2010 a rea cultivada com cebola no mundo foi de 3 7 milh es de hectares com uma produ o de 74 2 milh es de toneladas Schmitt 2012 No Brasil a cebola considerada a terceira cultura oler cea em import ncia econ mica atr s apenas da batata e do tomate Santa Catarina o maior produtor nacional com 30 da rea cultivada do Brasil No Estado 71 da produ o est o concentrados na regi o do Alto Vale do Itaja onde os munic pios de Ituporanga Alfredo Wagner e Aurora s o respons veis por mais da metade da produ o estadual somando cerca de 10 000ha cultivados Na safra de 2012 a produ o estadual de cebola foi de 377 mil toneladas IBGE 2013 Nos ltimos 15 anos houve uma grande mudan a na escolha dos cultiva res plantados pelos agricultores Inicial mente o cultivar EPAGRI 362 Crioula Alto Vale ocupava a maior parte da rea de cultivo de cebola na Regi o Sul do Brasil seguido pelos cultivares EMPASC 352 Bola Precoce EPAGRI 363 Su perprecoce e EMPASC 355 Juporanga Desta forma os cultivares de ciclo m dio eram recomendados para a regi o de cultivo tradicional
248. sentou florescimento precoce abaixo de 1 e tombamento natural acima de 80 Nessas condi es a produtividade Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 58 61 nov 2013 fev 2014 alcan ou nos experimentos cerca de 30t ha Apresenta boa sanidade por m necessita de tratamentos fitossanit rios para bom desenvolvimento da planta e boa produtividade N o apresenta resist ncia gen tica s principais doen as Tem cerosidade da folha mediana o que n o impede o ataque de doen as como barreira f sica A conserva o p s colheita em galp es boa sendo poss vel armazenar com poucas perdas at o m s de mar o do ano seguinte O que favorece esse armazenamento a boa capacidade de reten o das escamas e uma boa firmeza dos bulbos Nas Figuras 1 e 2 pode se observar o aspecto geral da planta em ponto de colheita e dos bulbos rec m colhidos Nos anos de 2009 e 2010 foram realizados experimentos com o objetivo de determinar o potencial produtivo do cultivar SCS366 Poranga Os experimentos tiveram delineamento experimental de blocos ao acaso com tr s repeti es As parcelas foram compostas de cinco linhas de 5 metros cada com espa amento entre linhas de 0 40m e espa amento entre plantas de 0 10m totalizando 250 plantas por parcela A rea til consistiu das tr s linhas centrais descartando se duas plantas de cada extremidade A aduba o foi realizada de acordo com a recomenda o p
249. so m ltiplo com desbastes re tirando lenha escoras toras finas e no final as rvores maiores refor a o extensionista No caso do p nus a m dia R 2 mil anuais por hectare em torno dos 20 anos seguindo o mesmo manejo Novos neg cios A renda pode ser ainda melhor quando os pr prios agricultores fazem o processamento prim rio da madeira a exemplo da D fam lia Bozan de Tai Por isso a Epagri apoia a implanta o i y de serrarias nas propriedades rurais Muitas fam lias entram A Comparadaia umallavoura tradicional a floresta exige no neg cio serrando madeira para uso pr prio para os vizinhos poucalm o dejobra A desrama feitaipara produzir e a comunidade Depois para poder comercializar legalizam a madeira SEU OS 32 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 aia DR a red Er i TH as Pad n E E rx H EEE TH L AE N h atividade conta o extensionista Mauro Gra as a esse trabalho a cada ano novos neg cios abrem as portas no meio rural gerando emprego e renda em locais onde ainda raro encontrar empresas A Epagri estima que cerca de 90 agricultores tenham implantado serrarias na regi o de Rio do Sul nos ltimos 4 anos para trabalhar com madeira serrada produzir paletes e caixarias para embalagem Al m de ver a renda e a qualidade de vida da fam lia melhorar os agricultores que se tornam empreendedores t m orgulho de trabalhar n
250. solo foram observadas no per odo longo gt 10 anos A pastagem apresentou as maiores concentra es de MO N P Ke o menor valor de pH quando comparada ao milho Os maiores valores dos par metros estudados foram encontrados na camada superficial at 10cm em todos os usos Termos para indexa o aduba o org nica contamina o do solo propriedades rurais Change in the chemical attributes of soils fertilized with pig slurry in maize culture and pasture at different application periods Abstract The successive application of high doses of pig slurry in agricultural areas may cause soil and water contamination problems Thus the aim of this study was to evaluate changes in soil chemical properties in areas of maize culture and pasture submitted to pig slurry application PS at different application periods short and long The study was carried out in the municipality of Bra o do Norte SC and assessments were held on farms within the Coruja Bonito watershed in 03 forest areas 09 maize areas and 09 pasture areas at depths from O to 10cm 10 to 20cm 20 to 40cm and 40 to 60cm with analyses of pH and MO N P K Cu and Zn contents The highest P K and Zn concentrations were observed in the long period gt 10 years which may cause accumulation of these nutrients in the soil Regarding the soil uses studied pasture showed the highest MO N P K concentrations and the lowest pH value when compared to maize As for the depth ana
251. spectivamente 12 e 20 meses ap s a aplica o da cinza As coletas de amostras de solo foram realizadas na camada de at 10cm de profundidade com aux lio de uma p de corte Em cada parcela coletaram se 10 subamostras de solo as quais constitu ram uma amostra composta por parcela Nas amostras foram determinados PH gua P K e Ca de acordo com metodologia descrita em Tedesco et al 1995 Cd Cr Ni Pb pela EPA 3050 Usepa 1999 e Hg pela EPA 7471 Usepa 1999 Os dados coletados foram submetidos an lise de vari ncia e ao teste F ao n vel de 5 de probabilidade com o aux lio do programa estat stico Sisvar Quando constatados efeitos significativos dos tratamentos foi realizada an lise de regress o linear e polinomial sendo escolhidos os modelos que melhor se ajustaram ao fen meno investigado 75 Resultados e discuss o Produ o e qualidade da pastagem Houve efeito das doses de cinza de biomassa sobre a produ o total de massa seca da pastagem nos dois anos de avalia o Figura 1 observando se efeito linear no primeiro ano e quadr tico no segundo No primeiro ano de avalia o os efeitos da aduba o com cinza de biomassa foram observados durante o per odo de primavera ver o com aumento de 1 400kg ha de massa seca da pastagem com a dose de 10t ha em rela o testemunha Figura 1a No outono desse ano n o foi observado efeito da cinza de biomassa sobre a pastagem O resultado p
252. spessura em torno de 3mm tem colora o branca e verde com manchas de tamanho muito vari veis uma planta anual com h bito de crescimento indeterminado Possui caules longos e trepadores e quando plantada pr ximo a cercas rvores ou constru es expande se com muita fa sistente pois pode suportar o peso de frutos suspensos no ar mesmo superio res a 5kg Possui ainda gavinhas e ra zes advent cias que enraizam em contato com o solo de onde tamb m prov m folhas flores e novas ramifica es Segundo Priori et al 2010 p 10 a esp cie menos conhecida en tre todas as esp cies cultivadas do g nero Cucurbita tendo sido descrita botanicamente pela primeira vez em 1837 Possui nomes diversos em dife rentes pa ses chilacayote o nome empregado no M xico e em pa ses da Am rica Central Mas em outros pa ses de idioma espanhol recebe variadas de nomina es como calabaza de semilla negra calabaza de hojas higuera e Recebido em 8 8 2013 Aceito para publica o em 5 9 2013 1 Engenheiro agr nomo M Sc Epagri Esta o Experimental de Lages C P 181 88502 970 Lages SC fone fax 49 3289 6413 e mail ulisses epagri sc gov br 2 Pedagoga Epagri Escrit rio Municipal de Cap o Alto Rua Jo o Oliveira s n 88548 000 Cap o Alto fone 49 3237 0060 e mail andreiameiraDepagri sc gov br 42 et al 2000 apud Priori et al 2010 Em ingl s deno
253. sse resultado indica que o manejo adotado provavelmente ligado altura de entrada para pastejo associado aduba o com cinza de biomassa refletiu se em menor teor de FDN e na consequente melhoria da qualidade da pastagem Em geral a qualidade das gram neas perenes de ver o tende a decrescer do ver o at o outono fato provavelmente associado as varia es em sua morfologia que tende a apresentar um decr scimo na rela o folha colmo atingindo sua matura o no outono Com o uso crescente de cinza de biomassa foi verificado efeito positivo na composi o bromatol gica da pastagem no final de seu ciclo anual outono aspecto que pode estar associado melhor nutri o das plantas promovida pela cinza Embora a produ o de massa seca n o tenha diferido entre as doses no a Y 7202 293x R 0 40 mp Cinza de biomassa t ha Figura 1 Valores estimados de massa seca total m na primavera ver o e e no outono 0 de Hemarthria altissima cv Fl rida no a primeiro e b segundo anos de avalia o ap s aplica o de doses de cinza de biomassa em cobertura 76 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 74 80 nov 2013 fev 2014 D o om q ds 5 im O La de Q lt im a Fibra detergente neutro g kg e ns e ns oY 686 2 01x 0 77x R 0 85 oY 65 8 2 76x 0 56x2 R2 0 99 Cinza de biomassa tha Cinza de biomassa t ha Figura 2 Teores de a pr
254. st dio inicial Kc varia entre 1 05 e 1 15 para regas di rias 0 80 e 0 90 para regas em dias alternados e 0 55 e 0 70 para acima de 2 dias Marouelli et al 2011 Para manejo em tempo real deve se utilizar um m todo que possibilite a estimativa di ria da ETo como Penman Monteith FAO ou tanque classe A O primeiro m todo mais preciso mas apresenta alto custo pois requer dados de diversas vari veis clim ticas O segundo um tanque aberto com dimens es espec ficas que pode ser instalado e utilizado pelo pr prio produtor Primeira irriga o o plantio pode ser feito com a umidade atual do solo Deve se irrigar logo ap s o plantio para que os bulbilhos n o desidratem e a brota o seja r pida e uniforme Assim os bulbilhos estar o menos sujeitos ao ataque de fungos como Penicillim spp e Fusarium spp Lucini 2004 Manejo para reduzir superbrota mento uma estrat gia para diminuir superbrotamento em cultivares susce t veis sobretudo alho nobre vernaliza do consiste em provocar d ficit h drico moderado s plantas de alho durante algum per odo entre o est dio vege tativo e o de crescimento de bulbos o que pode ser feito paralisando tempo rariamente as irriga es Lucini 2004 Mac do et al 2006 Existe todavia car ncia de informa es de pesquisa sobre a intensidade do d ficit a poca de in cio da paralisa o e o n mero de dias sem irrigar Quanto ao momento de paralisar
255. stiver fora do intervalo entre t e Ty tabelado para N 2 graus de liberdade dessa compara o sendo a o n vel de signific ncia estabelecido e N o n mero de observa es Resultados e discuss o Foram observadas diferen as do valor m dio do pH entre os dois per odos de aplica o de DLS obtendo se valores de 5 2 para o per odo curto e 5 5 no per odo longo Tabela 1 Comparando se os usos o pH foi mais elevado na cultura do milho 5 5 em rela o pastagem 5 1 Esse maior valor observado no milho se deve provavelmente utiliza o de calagem na cultura Tabela 2 Na Figura 1 observa se que o maior valor m dio de pH 5 8 foi observado na cultura do milho na camada superficial A mata apresentou os menores valores de pH na faixa de 4 4 e 4 5 em todas as profundidades avaliadas Scherer et al 2012 n o observaram altera o do pH ap s a aplica o de DLS em nenhuma das camadas amostradas de um Latossolo Vermelho Distrof rrico em experimento com 12 anos de dura o com cultivos de gram neas no sistema de plantio direto Por m LHerroux et al 1997 notaram incremento do valor do pH de 5 9 para 7 0 ap s quatro anos Tabela 1 Valores m dios de pH MO N P K Cu e Zn no solo em diferentes per odos de aplica o de dejetos l quidos de su nos Curto lt 10 anos 5 2 b 1 8 a 1 9 a 10 0 b 79 4 b 1 8a 6 6 b Valor p 0 02 0 42 0 14 0 00 0 00 0 09 0 01 Nota M
256. t native to the Americas and it is used in Portuguese cuisine which was spread to other countries Itis an important territorial asset in the higher plains of Southern Brazil where it is commonly used in cooking and presents ethnobotanical relevance In recent years it has been highly valued and is becoming a commercial product The production of plants normally occurs spontaneously although commercial crops have appeared recently Besides the use in cooking recently interesting medicinal properties were discovered Existing studies are very incipient and there is a great lack of technical information There is only one officially registered cultivar and the rest are regional ecotypes that has been passed from generation to generation of farmers probably since the beginning of colonization This plant presents little genetic variability shows high resistance to diseases and pests and is undemanding in soil fertility Index terms Cucurbita ficifolia ethnobotany landraces regional cuisine Caracteristicas cilidade Figura 1 O caule muito re cabalaza de cabello de Angel Nuez A gila uma esp cie da fam lia Cucurbitaceae possui o nome cient fico de Cucurbita ficifolia e suas folhas lem bram as de uma figueira A apar ncia externa muito pr xima de uma ab bora por m seu interior possui polpa branca fibrosa e macia com sementes achatadas de colora o preta ou mar rom escura A casca muito resistente com e
257. ta es Experimentais de Vi deira e Urussanga passam do Instituto de Fermenta o para o IPEAS em Pe lotas Nesse ano o estado catarinense conta com quatro esta es experimen tais e a EERC nomeada Esta o L der Reestrutura o e resulta dos da pesquisa Na Representa o da Embrapa em Santa Catarina em 1975 Kurtz planeja a reestrutura o da pesquisa catarinense al m de definir novos rumos em algu mas unidades como a de Ca ador que transferiu as pesquisas com culturas anuais para Chapec passando a atuar em fruticultura de clima temperado vo ca o natural da regi o J na Presid n cia da Empasc visualiza novas necessi dades regionais que s o contempladas com esta es experimentais Em 1976 cria a Esta o Experimental de Itaja em 1979 recebe da Diretoria Estadual do Minist rio da Agricultura DEMA o Campo Experimental de Campos Novos e em 1984 cria a Esta o Experimen tal de Ituporanga Em 1983 transforma a Esta o Experimental de Chapec em Centro de Pesquisa para Pequenas Pro priedades CPPP o primeiro neste en foque no Brasil Os resultados devidos pesquisa agropecu ria fizeram se notar no aumento da produ o e na produtivi dade agr cola catarinense nos aspectos econ mico ambiental social sa de do agricultor e do consumidor provando sobremaneira que os gastos em pesqui sas agr colas eram um investimento que gerava super vit O trabalho An lise dos Be
258. taca o pesquisador Lu s Carlos Vieira Gr os bonitos Marit nia Bisollo Pazini e o marido Jos agricultores familiares de Abelar do Luz no Oeste do Estado plantaram o milho Catarina pela primeira vez em 2012 Na propriedade de 50ha onde mais da metade da rea preservada a fam lia mant m um rebanho de 400 cabe as de ovinos e caprinos para cor te e usa o milho para alimentar os ani mais Antes eu comprava semente na agropecu ria todos os anos Era cara e nas ltimas colheitas o gr o n o estava bom ent o fiz silagem lembra a agri cultora A variedade Catarina foi aprovada j no primeiro teste Em uma rea de 2 alqueires a fam lia colheu perto de 850 sacos ou seja alcan ou produtividade de cerca de 10 5t ha A semente bem mais barata e ficamos impressionados com o resultado Pegamos uma geada fora de poca e um per odo de estia gem mesmo assim as plantas resistiram e colhemos gr os bonitos conta Mari t nia que j providenciou o plantio da segunda safra com o milho da Epagri Pasto com baixo custo Assim como o milho a produ o de leite uma das atividades agr colas com maior import ncia social e econ mica para Santa Catarina Com m dia anual de 2 3 bilh es de litros o Estado est entre os cinco maiores produtores do Brasil Cerca de 70 desse leite vem do Oeste do Estado onde a atividade gera renda em aproximadamente 50 mil pro priedades familiares O pasto a
259. tadas na Tabela 1 O preparo das reas experimentais n o foi convencional consistindo de ro ada da vegeta o existente aber tura de covas e aduba o manual in dividual com 500g de calc rio 50g de adubo qu mico 6 30 10 e 250g adubo org nico cama de avi rio Figura 3 As tr s reas experimentais apresen tavam caracter sticas ed ficas conside radas apropriadas ao cultivo comercial de pimenta longa tais como pequena declividade e boa drenagem conforme recomendado para esta cultura por Pi mentel et al 1998 apud Cavalcante et al 2002 No in cio de junho de 2009 foram estabelecidas em cada local mu das formadas previamente a partir de sementes colhidas na pr pria Esta o Experimental de Itaja EEI arranjadas em 45 linhas de seis plantas espa a das 1 5 x 1 0m densidade equivalente a 6 666 plantas ha Os tratos culturais p f 3 6 ER a E A RD Ps 2 sk Tan vr ii a do TA Y grn mnta Figura 2 Ponta de ramo de pimenta longa com detalhes das folhas e frutos Tabela 1 Dados climatol gicos normais das regi es do Baixo M dio e Alto Vale do Itaja Santa Catarina Temperatura C Precipita o Insola o Regi o M dia M dia anual m dia anual m dia M dia das das Ea ne mm horas m ximas m nimas Baixo Vale do Itaja 20 48 25 27 17 02 1 771 80 1 825 60 M dio Vale do Itaja 20 14 27 02 16 16 1 459 70 1 679 50 Alto Vale do Itaja 13177 2819 14 56 1 605 60 1 664 00
260. tagens podem ser aliadas no combate ao aquecimento global diz a pesquisadora da Embrapa Foto Embrapa Produ o de pasto contribui comio sequestro de carbono no solo Patr cia Anch o No Brasil o desmatamento a agri cultura e a pecu ria s o apontados como respons veis por boa parte das emiss es diferente do que acontece nos pa ses desenvolvidos onde predo minam as emiss es urbanas Preocu pada com esse fen meno a Embrapa desenvolve um projeto de pesquisa cha mado Pecus O objetivo estimar a con tribui o da pecu ria brasileira para o efeito estufa S o mais de 350 pesquisa dores de diversas institui es no Brasil e no exterior realizando experimentos nos cinco biomas brasileiros Amaz nia Caatinga Cerrado Mata Atl ntica Pan tanal e Pampa Al m de quantificar de forma pre cisa as emiss es a rede Pecus busca identificar quais s o os sistemas menos poluentes e mais produtivos A rede quer subsidiar a formula o de pol ticas p blicas que incentivem a ado o de sistemas sustent veis a recupera o de pastagens degradadas entre outras me didas contribuindo para que o Brasil al cance as metas volunt rias de redu o das emiss es de gases do efeito estufa m Esta o Experimental de Ca ador completa 75 anos rande parte da evolu o das cadeias produtivas de frutas de clima temperado hortali as e peixes em Santa Catarina deve se s pesquisas da Epagri Esta
261. tando e capacitando os maricultores pr tica da produ o ambientalmente respons vel Dentro da lei Para o maricultor estar regularizado ele precisa ter autoriza o para utilizar as guas da Uni o para praticar aquicul tura em reas licenciadas do ponto de vista ambiental Segundo o engenheiro agr nomo Andr Lu s Tortato Novaes do Cedap dessa forma que o produ tor passa a ter direitos e deveres Ele pode acessar pol ticas p blicas de apoio produ o como o cr dito subsidiado para custeio e investimento em safras Para os rg os gestores e fiscalizadores ligados maricultura a regulariza o significa a possibilidade de fiscaliza o rastreabilidade ordenamento e contro le de qualidade da produ o explica o pesquisador que coordena o projeto de apoio ocupa o ordenada de reas aquicolas em Santa Catarina e o projeto SAS a SRS ge A Os maricult devem ar Somente Os A Mespa osce a de apoio implanta o de infraestrutu ra de sinaliza o de reas aqu colas no Estado A falta de ordenamento e legaliza o das fazendas marinhas traz ainda outras consequ ncias para os produto res Incerteza sobre o amanh ou seja falta de garantia de ter onde produzir e consequentemente medo de realizar investimentos em suas fazendas mari nhas acarretando atrasos tecnol gicos e consequentemente baixa efic cia produtiva enumera A aus ncia de or
262. tio direto com sucess o de aveia preta ervilhaca e milho encontraram as maiores concentra es de Cu 9 8mg dm na camada at 5cm O Zn apresentou diferen a entre os valores m dios do per odo curto 6 6mg dm e do per odo longo 18 2mg dm conforme mostra a Tabela 1 J em rela o compara o entre as m dias do milho 8 6mg dm e da pastagem 14 9mg dm n o se verificou diferen a Tabela 2 Analisando a Figura 7 percebe se que o Zn apresentou maior concentra o na camada superficial at 10cm e na pastagem 13 7mg dm e o menor valor foi observado na mata e na maior profundidade estudada 0 7mg dm Mattias 2006 em estudo tamb m realizado na Microbacia Rio Coruja Bo nito observou que apesar das quanti dades elevadas de DLS aplicadas anual mente os teores desses metais pesados 65 K mg dm 90 12 150 180 210 240 A O Profundidade cm amp MATA amp MILHO E PASTAGEM Figura 5 Valores m dios de K mg dm no solo para as profundidades 0 10cm 10 20cm 20 40cm e 40 60cm em mata milho e pastagem encontrados foram relativamente bai xos mesmo com o tempo m dio 10 a 12 anos de aplica o desses dejetos Observou ainda que os Cambissolos apresentaram as maiores concentra es em torno de 9 9mg kg O Cu e o Zn adv m das ra es para suplementa o desses nutrientes aos su nos o que
263. tivo do maracujazeiro amarelo Passiflora edulis Sims f flavicarpa Deg 1998 134f Disserta o Mestrado em Produ o Vegetal Faculdade de Ci ncias Agr rias e Veterin rias Universidade Estadual Jaboticabal SP 1998 W Paulista Tabela 1 Peso m dio dos frutos no per odo de 1993 a 1995 e produ o m dia desses tr s anos em plantas de macieira cultivar Gala tratadas com diferentes volumes de calda de raleantes qu micos 1 L4 es M dias seguidas pela mesma letra nas colunas n o diferem entre si pelo teste de Duncan a 5 de probabilidade Teste F significativo a 1 de probabilidade CV coeficiente de varia o Fonte Camilo amp Palladini Pesquisa Agropecu ria Brasileira v 35 n 11 nov 2000 Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 nov 2013 fev 2014 99 o A Poa u e na Epagri Esta o Experimental p ode Ca ador ess Esta o Experimental de Ca ador dedicados pesquisa agropecu ria catarinense Ns 4 LARA e Mad x dy nd SP TA DS 2P EMS OUBSRU OP onan HA Zajenp pl o q TE Pi o N A u S sado ojneg us asusuneges ejoj ep eaneu amadse eruagnd BpUBJEJE EJEUI BP EQOJLI NO EyuUIqOJeN er A f i A o 4 e 4 k k Srp 13 a ha Raio o E Fal q Te r IRA Um a D P id 4 da cap lt A E q da f i 7 l
264. to onion thrips Thrips tabaci Thysanoptera Thripidae New Zealand Journal of Crop and Horticultural Science v 34 n 1 p 85 92 2006 MAY A CEC LIO FILHO A B PORTO D R Q et al Produdividade de h bridos de cebola em fun o da popula o de plantas e da fertiliza o nitrogenada e pot ssica Horticultura Brasileira v 25 n 1 p 53 59 2007 McGUIRE M E Efeitos do manejo do solo sobre fisiologia vegetal e incid ncia de pragas e doen as na cebola 1999 62f Disserta o Mestrado em Agroecossistemas Centro de Ci ncias Agr rias Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis SC 1999 PRIMAVESI A M Manejo ecol gico de pragas e doen as S o Paulo Nobel 1988 137p RESENDE G M COSTA N D Pro dutividade e armazenamento de cebola Allium Cepa L submetida a doses de nitrog nio e pot ssio via fertirriga o em cultivo de ver o Ci ncia Agrot cnica v 33 n 5 p 1314 1320 2009 Reciclagem n o jogue essa ideia no lixo 26 27 28 29 30 SABBOUR M M ABBASS M H The role of some bioagent mixed with some fertilizers for the control onion pests Journal of Applied Sciences Research v 2 n 9 p 624 628 2006 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CI NCIA DO SOLO Manual de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre SBCS N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo RS SC 2004
265. tos 11h de luz dias longos 16h de luz PM per odo de m xima efici ncia Teste F significativo p lt 0 05 m dio de bulbos produzidos no campo al m de proporcionar a redu o no ciclo de v rios cultivares Na Figura 3 s o apresentados os efeitos dos tratamentos de vernaliza o na raz o bulbar RB nas duas condi es de fotoper odo Nota se que in dependentemente do fotoper odo nas plantas provenientes de bulbilhos n o vernalizados os bulbos n o atingiram o valor refer ncia de RB Em fotoperi odo curto verificou se redu o da RB medida que se intensificou o tempo de vernaliza o dos bulbilhos Aproxima damente aos 23 dias ap s a transfer n cia para meio de bulbifica o as plantas Soo ooo gt JIT D 0O 0 aa Raz o Bulbar 04 03 0 2 0 1 20 30 40 Das ap s transfer ncia NE W 30 dias amp EO dias oriundas de bulbilhos vernalizados por 60 e 90 dias cultivadas em fotoper odo curto mostraram maior sensibilidade vernaliza o apresentando RB abaixo de 0 20 no final do ciclo Por outro lado em fotoper odo longo as plantas atingi ram RB 0 5 apenas aos 27 dias ap s a transfer ncia para meio de cultura de bulbifica o Figura 4 Os resultados observados s o con cordantes com os de Silva et al 2002 que observaram resposta linear inten sidade de vernaliza o com redu o da RB medida que se intensificou o tem po Esses resultados por m
266. tre Palho a na Grande Florian polis e S o Francisco do Sul no Norte do Estado m 11 EBD Milho biofortificado ajuda a combater a desnutri o m cultivar de milho com teor de pr vitamina A carotenoides cerca de quatro vezes superior ao encontrado em cultivares comuns do cereal foi lan ado pela Empresa Brasilei ra de Pesquisa Agropecu ria Embrapa de Sete Lagoas MG O milho biofortifi cado registrado como BRS 4104 re sultado de dez anos de pesquisa No desenvolvimento do cultivar os gr os com maior quantidade de pr vitamina A foram selecionados e utili zados no processo de melhoramento De 2006 at hoje identificamos seis linhagens com maiores teores de pr vitamina A e chegamos ao BRS 4104 A variedade vem sendo melhorada conti nuamente destaca o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Paulo Evaristo Guimar es Segundo ele uma das grandes difi culdades no melhoramento foi identifi car os carotenoides precursores da pr vitamina A Ao contr rio de outras cul turas como a batata doce mais dif cil identificar esses carotenoides no milho A cor amarelada intensa dos gr os n o o distingue de outros cultivares sim plesmente por possuir mais quantidade de pr vitamina A explica O milho biofortificado alcan ou pro dutividade de pouco mais de 5 6t ha has duas ltimas safras mesma m dia das variedades j lan adas pela Embra pa Por ser uma v
267. trintestinais de ovinos no Planalto Catarinense Ci ncia Rural v 34 p 1889 1895 2004 10 TAYLOR M A COOP R L WALL R L Parasitologia Veterin ria 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 742p a quim e Eae rvore Na natureza o papel leva de 1 a 3 meses para se decompor Revista Agropecu ria Catarinense Florian polis v 26 n 3 p 50 53 nov 2013 fev 2014 NOTA CIENT FICA CIENT FICA Avalia es agron micas e rendimento de safrol em pimenta longa no Baixo M dio e Alto Vale do Itaja SC Airton Rodrigues Salerno Dilamara Riva e F bio Martinho Zambonim Resumo A pimenta longa Piper hispidinervum C DC constitui se numa esp cie vegetal origin ria e exclusiva do Vale do Rio Acre regi o noroeste do Brasil A planta produz nas folhas leo essencial composto por diversas subst ncias sendo safrol o constituinte majorit rio Neste trabalho s o relatados resultados de uma avalia o preliminar da produ o de biomassa e de safrol em plantas de pimenta longa com 14 meses de crescimento estabelecidas em plantios experimentais localizados em tr s altitudes no Vale do Itaja 13m 57m e 390m No Baixo e M dio Vale foram obtidas produtividades m dias de mat ria seca das folhas 5 087 94kg ha maiores do que as registradas no Acre O teor de leo essencial na regi o do Baixo Vale 4 75 foi maior do que os valores m dios observados na regi o Norte do Brasil 3 04 O
268. ture production and should be planned in such a way as to supplement rainfall Index Terms water deficit agrometeorology supplemental irrigation forage pasture irrigation Introdu o atribu dos somente eleva o do custo deve se procurar conhecer a melhor de produ o S ntese 2005 tecnologia de transformar o pasto em Em 2011 estima se que Santa A pecu ria leiteira em Santa Catarina leite carne ou mesmo l Quando n o Catarina tenha produzido 2 6 bilh es de litros de leite e a ind stria catarinense captou 1 8 bilh o de litros apresentando crescimento de 7 9 na produ o e 13 6 na capta o em rela o a 2010 A estiagem prolongada que ocorreu no final de 2011 e in cio de 2012 prejudicou o desenvolvimento das pastagens por m os preju zos s o dif ceis de mensurar porque os bons pre os do leite permitiram manter a produ o com o fornecimento de silagem e alimentos concentrados Dessa forma eventuais preju zos s o explorada por pequenos e m dios produtores e 83 dessas propriedades rurais possuem menos de 50ha constituindo portanto uma atividade de grande import ncia no equil brio da renda do produtor O Sul de Santa Catarina tem a terceira produ o de leite do Estado tendo alcan ado 163 5 milh es de litros no ano de 2010 S ntese 2012 A melhor alternativa para fornecer alimento de qualidade em quantidade e a custos competitivos ao longo do ano s o as pastagens Para ta
269. ualmen te Na pastagem pela facilidade de apli ca o a frequ ncia maior podendo ocorrer diversas vezes ao longo do ano muitas vezes utilizando se aspersores Outro fator que est associado aos maiores valores de N na pastagem o volume mais elevado de res duos vegetais que retornam ao solo e tamb m aos maiores estoques de carbono org nico CO nesse sistema de uso O maior armazenamento de CO implica maior disponibilidade de N uma vez que mais de 95 do N do solo est presente na forma org nica Camargo et al 1999 J na cultura do milho a aplica o realizada apenas antes da semeadura O que justifica os menores valores observados Entre as diferentes profundidades avaliadas Figura 3 observam se maiores teores na camada superficial na pastagem 2 51g kg seguindo se a mata 2 10g kg e o milho 1 67g kg Ap s os 20cm de profundidade os teores nos diferentes usos tendem a apresentar valores muito pr ximos que podem estar relacionados com os menores teores de MO Na Tabela 1 verifica se que o P diferiu nos per odos de aplica o e nos usos alcan ando valor m dio de 13 8mg dm no milho e 31 5mg dm para pastagem Tabela 2 Esse maior valor observado de P em glebas de pastagem pode ser devido ao excesso de aduba o com DLS nessas glebas e facilidade de aplica o MO 2 0 2 5 A MATA MILHO E PASTAGEM Figura 2 Valores m dios de MO no solo para as profundidades
270. ubtropicais Porto Alegre G nesis 1999 p 117 138 CERETTA C A DURIGON R BASSO C J et al Caracter sticas qu micas de solo sob aplica o de esterco l quido de su nos em pastagem natural Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 38 n 7 p 729 735 2003 CHON T ANDREUX F CORREA J C et al Changes in organic matter in an Oxisol from the central Amazonian forest during eight years as pasture determined by 13C isotopic composition In BERTHELIN J Ed Diversity of environmental biogeochemistry Amsterdam Elsevier 1991 p 397 405 EPAGRI Invent rio das Terras da Sub bacia Hidrogr fica do Rio Coruja Bonito Munic pio de Bra o do Norte SC Florian polis 2000 CD ROM FATMA Instru o Normativa 11 Dispon vel em lt http www fatma sc gov br download IN_0312 htm In_11 Suinocultura htm gt Acesso em 17 fev 2009 GIUSQUIANI PL COCEZZI L BUSINELLI M Fate of pig sludge liquid fraction in calcareous soil agricultural and environmental implications Journal of Environ mental Quality n 7 p 364 371 1998 JONDREVILLE C REVY PS DOURMAD J Y Dietary means to better control the environmental impact of copper and zinc by pigs from weaning to slaughter Livestock Production Science v 84 n 2 p 147 156 2003 KONZEN E A Valoriza o agro n mica dos dejetos su nos utiliza o dos dejetos su nos como fertilizantes In CICLO DE PALESTRAS 12 13
271. ultivo do milho at ent o desconhecido pois utilizavam outros cereais no preparo de suas refei es como trigo e centeio En 18 tre os vales ocupados por esses imigran tes destaca se o Vale do Capivari onde est localizado S o Bonif cio O p o de milho tradicional est as sociado com a coloniza o dos alem es habituados a consumir p o Por n o te rem acesso ao trigo tiveram que buscar no milho a base de sua alimenta o O p o tornou se o s mbolo dos colonos pela sobreviv ncia em solo desconhe cido No munic pio o milho representa o item com maior rea plantada e seu cultivo destina se principalmente pro du o de silagem e cria o de animais Por m o milho tamb m usado na ali menta o humana cozido na espiga como curau pamonha ou canjica ou mesmo seco para fazer a farinha usada no p o de milho Constatou se com a pesquisa que a alimenta o dos moradores de S o Bonif cio alterou se significativamente nesses ltimos 20 anos O p o de milho era consumido diariamente e a cuca O p o de trigo e bolos eram consumidos somente em finais de semana ou dias especiais de festa pois o trigo mat ria prima cara e de dif cil acesso n o era plantado na regi o O cultivo do gr o tamb m sofreu modifica es O milho crioulo chamado de milho amarelinho ainda existe Po r m est sendo substitu do pelo milho h brido De todas as atafonas esp cie de moinho o
272. ultura da cebola na fase de lavoura caracterizado principalmente pelo controle qu mico do m ldio uma doen a causada pelo fungo Peronospora destructor Berk Casp Peronosporales Peronosporaceae e do trips ou piolho da cebola Thrips tabaci Lind Thysanoptera Thripidae Gon alves 2001 Wordell Filho et al 2006 O T tabaci a principal praga da cultura da cebola no Brasil Os danos desse inseto s o causados pela raspagem da epiderme foliar e suc o da seiva da planta o que gera elevada infesta o les es esbranqui adas secamento do ponteiro retorcimento das folhas e redu o no tamanho do bulbo Gon alves 2006 A incid ncia de alta densidade populacional de T tabaci sobre cebola em Ituporanga o principal munic pio produtor catarinense inicia em meados de outubro com pico populacional entre o final de outubro e a segunda quinzena de novembro vari vel de acordo com a poca de transplante das mudas que acontece Recebido em 19 11 2012 Aceito para publica o em 24 5 2013 1 Engenheiro agr nomo Dr Epagri Esta o Experimental de Ituporanga C P 121 88400 000 Ituporanga SC fone 47 3533 1409 e mail pasgOepagri sc gov br de julho a setembro Gon alves 1997 A produtividade da cultura da cebola influenciada pelo incremento das doses de nitrog nio May et al 2007 Resende amp Costa 2009 Kurtz et al 2012 e f sforo Machado et al 1984 Gon alves et al 2009
273. unidades rurais mais remotas a eros o dos conhecimentos a respeito das esp cies vegetais silvestres tem sido uma constante Alguns autores sugerem que fatores s cioecol gicos est o contribuindo tais como a falta de aceitabilidade por parte da sociedade moderna a forte a o da m dia pelos produtos industrializados e o car ter ultrapassado desses produtos silves tres Rapoport amp Ladio 1999 Karamboroty o nome guarani de uma esp cie pouco avistada e muito menos consumida pela popula o ca tarinense atual conhecida nos meios cient ficos como Bomarea edulis Tus sac Herb da fam lia Alstroemeriaceae Tem como sinon mia cient fica principal Bomarea hirtella HBK Herb Sua pre sen a nas forma es florestais s de nunciada pela portentosa infloresc ncia globular multicolorida Popularmente conhecida como ca r de caboclo tupinambor de caboclo bico de nambu car do mato jaranga nha nativa do Brasil por m n o en d mica podendo ocorrer do M xico Argentina Em Santa Catarina s ocorre uma esp cie do g nero Bomarea que a esp cie edulis Stenmann et al 2009 Trata se de uma esp cie anual par te a rea e perene rizoma lianescen te ou vol vel Figura 1 A que cresce Antonio Amaury Silva Junior cerca de 4 a 5m Suas folhas s o res supinadas oblongas ou oblongo lan ceoladas medindo cerca de 4 a 16cm de comprimento e 1 a 3cm de largura Inflor
274. uniz et al 2012 analisaram a composi o nutricional da polpa dos frutos da ab bora de C ficifolia 90 s o constitu dos pela por o comest vel com 95 de umidade 0 6 de fibras alimentares 1 2 de prote na 0 01 de lip dio e 2 3 de carboidrato e produz 14kcal Tamb m foram avaliadas sulfonilureias encontradas na polpa liofilizada e fo ram quantificadas concentra es de 0 002 0 45g de gliben clamida 0 2 Esses dados comprovam a import ncia de estu dos f sico qu micos que avaliem diferentes culti vares encontrados para melhor conhecimento e utiliza o de seu poten cial medicinal poss vel afirmar que n o existia cultivo comercial de gila no Brasil at alguns anos atr s o que havia era colheita de frutos oriundos de plantas espont neas que vegetavam pr ximo s propriedades na Regi o Sul do Brasil em especial nos locais de altitude de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul preferencialmen te em lavouras quintais e hortas que possuem alto teor de mat ria org nica Por m nos ltimos anos a demanda gas tron mica especialmente em fun o do doce de gila muito apreciado tem valorizado esse fruto tornando o um produto comercial Ele encontrado em supermercados ou com rcios Figu ra 5 em cidades maiores localizadas nas regi es j citadas dos dois estados mais meridionais do Brasil o que comprova que agricultores familiares passaram a cultivar e dar import nc
275. ura o de bases V e teores de metais pesados no solo em duas pocas de amostragem 12 e 20 meses ap s a aplica o em fun o da aplica o superficial de doses de cinza de biomassa no solo de diversas esp cies dos g neros Eucalyptus e Pinus ambos in natura Conclus es A cinza de biomassa eficaz para aumentar a produ o de MS de Hemarthria altissima cv Fl rida at dois anos ap s sua aplica o sobre a superf cie do solo Durante o outono doses de cinza acima de 5t ha permitem que os teores de proteina bruta se mantenham maiores e os teores de FDA e FDN menores O uso de cinza de biomassa at a dose de 10t ha n o altera os teores de metais pesados no tecido vegetal de H altissima cv Fl rida A cinza de biomassa aumenta os teores de P K e Ca e a satura o por bases no solo At a aplica o de 10t ha a cinza n o eficaz para aumentar o pH de um Latossolo muito cido Ocorre eleva o dos teores de Cr e Ni aos 20 meses ap s a aplica o de cinza de biomassa sem representar riscos de contamina o at a dose de 10t ha 12 meses ap s a aplica o 25 43 3 0 08 19 33 13 33 lt 0 20 39 33 1 33 7 5 32 3 0 08 19 67 12 33 lt 0 20 37 67 0 93 Doses ns ns ns ns ns ns Qe CV 30 42 10 08 12 05 7 45 0 00 4 98 34 02 0 35 0 0 12 27 67 1133 lt 0 20 35 00 0 40 5 0 55 3 0 12 32 00 11 67 lt 0 20 37 00 0 40 10 56 7 0 10 13 67 17 33 lt 0 20 43 67 0 40
276. urais realizados de forma inadequada fazem com que a quantidade de in culo aumente at o momento em que a doen a cause perdas significativas de produ o Lopes et al 2006 Assim deve se aplicar apenas a quantidade de gua que o solo possa reter e somente voltar a irrigar quando as plantas tiverem utilizado toda a gua facilmente dispon vel Tal estrat gia permite utilizar o maior intervalo entre irriga es sem causar problemas de excesso ou falta de gua para as plantas Necessidade de gua da cultura A necessidade total de gua da cultura do alho varia entre 400 e 850mm sendo fun o principal do clima e do ciclo das plantas O ciclo dos principais cultivares de 100 a 170 dias mas alguns cultivares tardios podem alcan ar 210 dias Apesar de a cultura do alho ser muito sens vel falta de gua irriga es em excesso s o prejudiciais A necessidade de gua varia ao longo do ciclo da cultura que pode ser dividido em quatro est dios como a seguir definidos Est dio inicial vai do plantio dos bulbilhos at o estabelecimento das plantas 15 a 30 dias A falta de gua desidrata os bulbilhos enquanto o excesso leva ao apodrecimento deles prejudicando o estande As regas devem ser leves e frequentes at a emerg ncia de forma a manter a umidade do solo 47 pr xima condi o de capacidade de campo Marouelli et al 2002b Ap s com o crescimento das plantas e ra zes devem se
277. v 2013 fev 2014 19 EIN Uva Goethe confus o entre cultivares dificulta reconhecimento pelo Origem da uva Goethe O cultivar Goethe firmou se como cultivar mais importante da vitivinicul tura da regi o de Urussanga e Azam buja no litoral sul catarinense regi o j oficialmente denominada Vales da Uva Goethe A Goethe um h brido obtido por Edward Staniford Roger em Salem Mas sachussets EUA em 1854 atrav s do cruzamento do cultivar h brido Carter com o cultivar Vitis vinifera Black Ham burg Foi inicialmente identificado como ROGER amp 1 e depois batizado como Goe the em homenagem ao poeta e natura lista alem o Johann Wolfgang Von Go ethe Em 1862 j figurava no cat logo do viveirista J W Manning tamb m de Massachussets Von Babo e R mpler citam a uva Go ethe em 1885 como cultivar vigoroso de excelente sistema radicular pr prio para regi es quentes e de caracter sti cas sensoriais muito pr ximas s das uvas Vitis viniferas puras Em 1908 Hedrick descreveu o culti var Goethe em seu livro The Grapes of New York com as seguintes caracter sti cas Videira de m dio a alto vigor com pro dutividade vari vel n s largos ligeira mente achatados entren s curtos bro tos fortemente empubescidos gavinhas cont nuas com tend ncia para intermi tente bastante longas Folhas grandes largas trilobadas bolhosas de colora o verde escura e com seio peciolar em lira fec
278. vel em lt http www vivc de gt Acesso em 22 jan 2013 10 SCHUCK M Caracteriza o Gen ti ca das Variedades de Videira Vitis spp de Santa Catarina por Marca dores Microsat lites SSR 2007 Disserta o Mestrado Universi dade Federal de Santa Catarina Flo rian polis 2007 11 VON BABO A RUMPLER T Kultur und Beschreibung der amerikanis chen Weintrauben Berlim Paul Ba rey 1885 m VIDA RURAL RURAL Aquecedor de gua ecol gico usa materiais alternativos er gua quente saindo da tornei ra uma comodidade que ge ralmente custa caro e por isso n o muito comum nas propriedades rurais Mas com materiais descart veis como garrafas PET e caixas de leite poss vel construir em casa um sistema de aquecimento de gua barato pr tico e ecol gico que aproveita a energia do sol A inven o do catarinense Jos Al cino Alano eletricista aposentado que decidiu socializar esse conhecimento Embora o Brasil seja um pa s tro pical tem matriz energ tica altamente dependente de g s termoel tricas e hi drel tricas O uso da energia solar pode ser uma alternativa vi vel para aquecer gua para fins residenciais e agropecu rios avalia a extensionista Al sia Ge sing da Epagri Escrit rio Municipal de Itapiranga Nas propriedades rurais a gua aquecida tiltanto dentro de casa para tomar banho lavar roupas e utens lios por exemplo quanto na
279. vite o desperd cio ARTIGO CIENT FICO CIENT FICO Indu o e desenvolvimento de bulbos de alho in vitro por meio da vernaliza o de bulhilhos e da varia o do fotoper odo Renato Luis Vieira Aparecido Lima da Silva Gilmar Roberto Zaffari Anderson Luiz Feltrim e Anderson Fernando Wamser Resumo A morfog nese de plantas de alho Allium sativum L in vitro controlada por subst ncias adicionadas ao meio de cultivo e por fatores ambientais Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da vernaliza o de bulbilhos e do fotoper odo no processo de indu o de bulbos de alho in vitro Meristemas caulinares foram excisados de bulbilhos vernalizados por per odos de zero 30 60 e 90 dias e submetidos ao cultivo in vitro sob condi es de fotoper odo curto 11h ou longo 16h Independentemente do fotoper odo a que foram expostas as plantas micropropagadas a partir de meristemas extra dos de bulbilhos vernalizados por 30 a 60 dias apresentaram 100 de taxa de bulbifica o Detectou se intera o entre fotoper odo e temperatura apenas para massa fresca de bulbo e para altura de plantas indicando portanto que h depend ncia entre esses fatores ambientais na micropropaga o do alho O tempo de exposi o das plantas ao frio reduz a sensibilidade ao fotoper odo para a indu o da bulbifica o As plantas de alho cultivadas in vitro apresentam respostas morfogen ticas positivas para a indu o e o
280. vo agroecol gi co por ser uma variedade crioula bas tante r stica e produtiva acrescenta Rosa L a Para disponibilizar sementes a Em brapa fez uma parceria com a Rede de Sementes Agroecol gicas Bionatur Co naterra e est disposi o por meio da Embrapa Produtos e Mercado Os con tatos s o 53 3275 9291 e encpl snt embrapa br m Pesquisa contribui para tirar pescadoras do anonimato m estudo da antrop loga Rose Mary Gerber da Epagri traz descobertas sobre uma profis s o considerada invis vel a das mulhe res que trabalham na pesca artesanal no litoral catarinense A proposta da tese desenvolvida no curso de Doutorado do Programa de P s Gradua o em Antro pologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC foi descobrir se existiam pescadoras embarcadas e levantar informa es sobre o trabalho e a vida dessas mulheres Foram 13 meses de trabalho de campo em oito cidades Laguna Florian polis Governador Celso Ramos Balne rio Cambori Balne rio Barra do Sul Araquari S o Francisco do Sul e Itapo Nesse per odo Rose vivenciou o cotidiano de 22 pescadoras Adentrei na pesquisa sem saber se de fato elas existiam Era uma quest o aberta pois n o havia dados concretos Outro desafio foi participar do cotidiano delas de forma intensa conta A tese evidencia um dos principais desafios dessas pescadoras que ter a profiss o reconhecida pelo Minist rio da Pesc
281. www mpsc mp br Todos os projetos passam pela aprova o do Conselho Gestor do FRBL formado por representantes do MPSC da Secretaria de Estado da Sa de da Secretaria de Estado da Justi a e Cidadania da Procuradoria Geral do Estado do Instituto Geral de Per cias da FATMA da Pol cia Militar Ambiental e de tr s associa es representantes da socie dade civil Depois de aprovados os projetos os recursos s o disponi bilizados de acordo com o cronograma de trabalho apre sentado Em at 60 dias ap s o recebimento a institui o conveniada deve prestar conta de sua correta aplica o dos valores devidamente documentada Para mais informa es ou esclarecer d vidas os interessa dos podem entrar em contato pelo e mail frblompsc mp br ou pelo telefone 48 3330 2175 Educa o e recupera o ambiental Dois projetos exemplificam bem os objetivos do Fundo para a Reconstitui o de Bens Lesados FRBL o Projeto Viveiro de Mudas de Plantas Nativas e o Projeto de Educa o Ambiental para Salvar a Serra do Mar O projeto Viveiro de Mudas de Plantas Nativas foi apresen tado pela Prefeitura Municipal de Corup e aprovado pelo Conselho Gestor do FRBL recebendo investimento de R 19 mil do Fundo Os recursos viabilizaram a constru o e opera cionaliza o de um vi veiro com capacidade de produzir cerca de 10 mil mudas de plantas nativas por ano Projeto de Educa o Ambiental para Salvar a Serra
282. zilian law Considering the features assessed the 10t ha dose of biomass ash showed potential use as a fertilizer for the Hemarthria altissima CV Florida Index terms alternative fertilizers heavy metals waste cellulose fertiliza o de de ver o no solo devido s suas caracter sticas ser a sendo pesquisada pastagens inclusive em Introdu o qu micas sua perenes Em torno de 19 da matriz energ tica do setor de papel e celulose no Brasil dependem atualmente da queima de biomassa florestal Bracelpa 2011 Como resultado do uso dessa fonte de energia grande quantidade de cinza de biomassa tem sido gerada e sua disposi o adequada uma preocupa o crescente Esse res duo comumente conhecido como cinza de caldeira apresenta potencial de uso utiliza o como fonte de nutrientes especialmente para cultivos florestais Dallago 2000 Silva et al 2009 Considerando se a nutrientes concentra o de diversos importantes como K Ca Mg e P al m de v rios micronutrientes Maeda et al 2008 na cinza de biomassa associada ao seu baixo custo e alta disponibilidade em v rias regi es de Santa Catarina uma alternativa para seu uso poderia Recebido em 6 7 2012 Aceito para publica o em 29 5 2013 1 Engenheira agr noma M Sc Epagri Esta o Experimental de Canoinhas C P 216 89460 000 Canoinhas SC fone 47 3627 4199 e mail analucia epagri sc gov br sistemas agroecol gicos

RAC nov 2013 completa PDF 1 - Governo do Estado de Santa

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