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Tra abalh ho Tem mpor rário

1. 112 Tabela 41 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo natureza da les o em 2007 113 Tabela 42 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o contacto em 2007 sess ss 114 Tabela 43 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 115 Tabela 44 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 115 Tabela 45 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho por distrito e faixa et ria em DUO a o qua ea Ra O a e DE a RE DO RT a a ud 116 Tabela 46 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 117 Tabela 47 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 118 Tabela 48 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e faixa et ria em 2008 119 viii Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 49 N mero de acidentes de trabalho por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 119 Tabela 50 N mero de acidentes de trabalho por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 120 Tabela 51 N mero de acidentes de trabalho po
2. Pode melhorar as suas capacidades de interven o no mercado de trabalho adquiridas por m ltiplas experi ncias Enriquece o seu C V e pode aceder com mais facilidade a postos de trabalho permanentes Apesar de obrigat ria a forma o algo muito cultural numa empresa Depende muito do dono da empresa do director do chefe e essencialmente um modo de estar e de entender a evolu o natural do ser humano Em contratos de pequena dura o a forma o apenas atrapalhar o percurso laboral do trabalhador tempor rio Em 2007 quase 50 dos trabalhadores activos n o fez forma o fosse qual fosse o contrato que o vinculava 46 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 2 2 3 6 Futuro do trabalho tempor rio Actualmente vivem se tempos de dificuldade econ mica provocada pela gan ncia das institui es financeiras e outros tantos especuladores que precipitou a chamada crise da divida p blica e que tem provocado no caso portugu s um conjunto de vis ataques aos direitos mais elementares dos cidad os e aut nticos roubos ao bolso dos trabalhadores da classe m dia e classes mais baixas ainda conduzindo ao encerramento de milhares de empresas e ao despedimento de inumeras pessoas o que a seu tempo levar a uma das mais graves recess es de que haver mem ria em Portugal com preju zos incalcul veis no presente e a hipoteca do bem estar das gera es futuras
3. tividade mais procurada Apere i balhoram pora os ETT erta de 400 mil Mas muttas s o colocmdes stre E v s de ETT legais contratos legais Este n mero das empresas ho gais um dado oficial reco ques saliro meimo lhido atrav s do Instituto de MEO Emprego e Forma o Profis sional Estimamos que pelo menos 600 mil trabalhadores 3 em condi es ilegais tenham sido colocados atrav s de ETT O Estado um dos maiores utili O que considera ser um traba zadores dos falsos recibos veres Ibador colocado Hegolmento Situa es legais portanto Atrav s de empresas quefazem Sem d vida Quando falamos de coloca o tempor ria de traba fiscaliza o sabemos que o Es lhadores sem estarem licencia tado um dos maiores infrarto das o falso recibo verde o fal res Por aqui se pode ver a dini so outsourcing e as presta es culdade que temos em avan ar de servi os que s o ced ncias Muitos trabalhadores t m su ilegais de trabalhadores cessivos contratos de 15 dias um n mero bastante sape Concorda com isso rior ao dos anos anteriores E muito normal que as empre Sim sem d vida superior sas pe am esses contratos porque o crescimento da parte Acontece com uma grande fre da informalidade tem sido qu ncia mais forte do que o pr priosec Outra situa o o daqueles tor formal que est o numa empresa v Como pode combator se ain rios anos com contratos de
4. 49 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho trabalhador tempor rio no posto de trabalho particularmente perigoso a n o ser que aquele esteja devidamente qualificado para as tarefas a executar A defini o do que particularmente perigoso encontra se no artigo 79 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro a Trabalhos em obras de constru o escava o movimenta o de terras de t neis com riscos de quedas de altura ou de soterramento demoli es e interven o em ferrovias e rodovias sem interrup o de tr fego b Actividades de ind strias extractivas c Trabalho hiperb rico d Actividades que envolvam a utiliza o ou armazenagem de produtos qu micos perigosos suscept veis de provocar acidentes graves e Fabrico transporte e utiliza o de explosivos e pirotecnia f Actividades de ind stria sider rgica e constru o naval g Actividades que envolvam contacto com correntes el ctricas de m dia e alta tens es h Produ o e transporte de gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos ou a utiliza o significativa dos mesmos i Actividades que impliquem a exposi o a radia es ionizantes j Actividades que impliquem a exposi o a agentes cancer genos mutag nicos ou t xicos para a reprodu o Actividades que impliquem a exposi o a agentes biol gicos do grupo 3 ou 4 m Trabalhos que envolvam exposi o a s lica bastante e
5. o em sede de consolida o de contas no mbito do Grupo de Empresas a que perten a o utilizador Trabalhador O trabalhador tempor rio funciona como uma mercadoria na rela o empresa de trabalho tempor rio utilizador no entanto uma mercadoria com direitos Se a presta o do trabalho desenvolvida com uma entidade com a qual n o h contrato directo o utilizador ent o dever a empresa de trabalho tempor rio ser o garante ou pelo menos pugnar pelos direitos do trabalhador tempor rio que findas as contas o seu trabalhador Reis 2002 De outra forma o trabalhador que onera por via directa ou indirecta com o seu trabalho tanto a empresa de trabalho tempor rio como o utilizador 30 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Existem dois tipos de trabalhadores tempor rio o trabalhador tempor rio que n o quer ter outro tipo de v nculo laboral e o trabalhador tempor rio permanentemente descontente com o seu v nculo O primeiro g nero compreende o tipo de trabalhadores que por op o pr pria ou por vicissitudes da sua vida n o pretendem ter outro tipo de contrato O trabalho tempor rio pode ser para estas pessoas uma gil e eficaz via de acesso ao emprego e profissionaliza o ao permitir a compatibilza o do v nculo jur dico laboral com as conveni ncias pessoais daqueles que n o querem ou n o podem aceitar as mais comuns as obriga
6. prenderam se com rupturas quedas ou desmoronamentos e por perdas de controlo de m quinas ou equipamentos e ferramentas 66 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 7 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o contacto em 2007 j OO Rem lt Z og i no no E lt 0 Ea 58 ui m 95 Z do Ls lt ZZO via DSO gt OO l o Li Cor E l Ns ag La 3 DG 25 Ez Q O u LU reul Om SF a g L A OT WE 9 m H zE a PE a E Wo gt Erioa j O20 mo 002 lt o pao DISTRITO S Hoza 00 Etoo 920 5OC 5 o2 20 954 Total Z cSz2 2 9002 E Kza Z9 32 o OED O lt O Ui 1 HO at EO O o n 9 O E lt q ai ro D lt ms LL u x OQ ZZ E 2 mw O O o LU TR lt gt Me z 28 li E C Branco 0 0 0 23 O o 3 o o O N N MTh lt O Em fad O O O Tn Q O N O O 0 D pmj Q D O O 23 Lisboa 22 127 D 5 D co O O v D Q pmj D o o O O S1 0 N w o p N Porto 23 55 O 6 6 09 Ql O Set bal 23 100 lt o O O a N D O uw o So Si N o lt D A D v O O O O Estrangeiro 2 14 md Total 116 386 1 6 5 2 0 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social md U O 5 r O OR 3 a q md N O O 09 O Q Quanto ao contacto com o agente agressor i
7. reportados Relativamente aos acidentes mortais dois ocorreram com trabalhadores n o qualificados um com um oper rio de instala es ou montagem outro com um oper rio ou art fice e um ltimo com um t cnico de n vel interm dio conforme explicito na tabela 33 cit in Ap ndice 64 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 6 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o desvio em 2007 2007 DESVIO OUTRO DESVIO NAO EXPLOS O INC NDIO EMISS O RUPTURA ARROMBAM DISTRITO IGNORADO PROBLEMA EL CTRICO TRANSBORDO DERRUBAM FUGA ESCOAM VAPORIZA O REBENTAM RESVAL QUEDA DESMORON DE AGENT MAT PERDA DE CONTROLO DE M Q M TRANS EQ MANUSEAD FERRAM MAN OBJ ANIM ESCORREGAM HESITA O C QUEDA QUEDA DA PESSOA MOVIM CORPO N SUJEITO A CONSTRANGIM F SICO MOVIM CORPO SUJEITO A CONSTRANGIM F SICO SURPRESA SUSTO VIOL NC AGRESS O AMEA A PRESEN A REFER NESTA CLASS O Oo O O Aveiro Beja AAO O a Braga O O Bragan a O O C Branco O Coimbra O q vora 0 Faro O Guarda O Leiria q O Lisboa Portalegre Porto O A A Oy Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O EB O Viseu R A Madeira R A A ores a O O N Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabal
8. 2 132 ViaReal o 16 0 e o 4 1 0 o 77 Viseu 27 44 0 5 fo 57 lc 3 15 23 R A Madeira A Madeira 4 a 7 ani RE 0 aa 5 q bala lalma Il 37 RAA 1 1 0 193 3 2x 2 2 78 Estrangeiro 2 25 o 43 43 oa 42 0 3 am Total 515 1445 63 1039 268 3441 2182 101 124 9178 56 157 07 113 2 9 37 5 238 11 14 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social A parte mais atingida do corpo nos acidentes verificados continuaram a ser as extremidades superiores com 37 5 com um aumento de 4 2 relativamente ao ano anterior em 81 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho conson ncia com a tabela acima A cabe a sofreu um decr scimo de 8 para 15 As extremidades inferiores aumentaram 1 8 e as costas 0 8 para 23 8 e para 11 3 A parte do corpo mais atingida nos acidentados mortais foi o t rax conforme a tabela 62 cit in Ap ndice Tabela 19 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 GRUPOS ET RIOS Ignorado lt 18 anos 18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 e mais DISTRITO DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS DIAS PERDIDOS PERDIDOS
9. 369 124 2 40 2537 34 3 Portalegre o 4 5 5 A o ME o po o a 05 Porto 14 364 383 310 233 se W o a 8 1358 18 4 Santar m 5 as 124 89 2 5 o 9 o 303 4 1 104 Set bal V do Castelo Vila Real Viseu R A Madeira R A A ores Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 22 7 31 6 23 2 14 8 5 2 0 5 1 4 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 32 N mero total de acidentes de trabalho por distrito e faixa et ria em 2007 2007 an 18 os 18 Aveiro Beja Braga Bragan a C Branco Coimbra vora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santar m Set bal V do Castelo Vila Real Viseu R A Madeira R A A ores Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 0 piolalsto OT OTOLO OTO 18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 anos anos anos anos anos 144 44 42 6 GRUPOS ET RIOS 111 9 TT 0 O1 0105 STO roOroO rolo sro ro rorBiro O 01 Ignorado o 0 0 IN O o 105 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 33 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2007 ms ms N O O gt E O N LLI Q Z lt cc O N
10. EO N M LO o S e o o o o o o y co LO LO LO LO DISTRITO gt l hi o 02 02 0A 0 02 0 02 0 02 O O O O O O O O O N AQ N AQ NA N AQ N AQ N AQ N AQ N AQ N AQ a a Ta La o 1n o La So o mr ow n Y mia mA mia mA mA mA W W W W W W W W W A A A A A A A A A 45 24 69 Brega No 6 o 352 295 530 o do o aa Bragan a as e ea e Sa AS A a CBranco a ns a o lo 20 o Loo 120 260 8 4 180 40 155 1509 Boa o o do a a O a a o Faro fo a 240 880 6 8 o o neo Guada o do a ee ie do a A E o leiria 45 18715 771 449 eo ps 24 3811 Lisboa 48 1927 5149 3862 1366 193 O o 1254650 Portalegre o o 8 o E dios no a OE So e BS Poto 2069 2144 943 730 160 es 11 6057 Santar m 268 oo 168 981 a a2 o o 15090 Set bal 380 301 22 182 o AW a o VdoCastelo 20 e e o Na A E 286 ViaReal 0 28 35 0 o E E 263 83 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Viseu 0 1368 340 345 136 2189 R A Madeira 6 6 R A A ores 16 49 73 0 138 Yo 1 0 22 2 36 9 26 8 10 8 2 2 N A 0 1 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social No caso feminino o n mero total de dias perdidos tamb m aumentou Um acr scimo de 14 000 acidentes justific vel pelo aumento de 6 6 nas
11. Ein a prio o o o o q po po Pro 0 a NE a SU Te T o o o o o 14 Santar m o o o a So Ep o o o aa O 0 6 Set bal o o o SAN AE SN o o o o o o o 0 0 V doCastelo o o o Da NE o o E go o o o 0 0 ViaReal 0 o na EIA o o es De dios o o o o o NE o Viseu o E pa pra o o o a Sa o O o O p RA Madeira o pra o o o o E ou o o o o o 0 0 RA A ores o O e o o o BE pe O o o o 0 o Estrangeiro 0 o o A o o o o Bo ua NE o o o 0 0 Total 0 2 cod E o pros o o a o 2 a 00 60 0 00 00 00 00 00 00 00 40 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 36 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a nacionalidade em 2007 2007 NACIONALIDADE Outro Mo am Guin Cabo S Tom 10 61 12 0 0 0 11 0 5 29 128 Ql IN Lisboa 24 1800 31 84 5 104 T1 40 127 251 2537 108 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 29 Portalegre 1261 5 10 21 10 260 OD pus U cC 49 o 25 19 1071 19 o RA TIN a B O 0 S gt 63 0 0 O x pe E 80 Viseu R A Madeira 43 0 46 1 R A A ores 18 184 5 Estrangeiro 139 6018 104 126 115 Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Mini
12. Empresas do Sector Privado de Emprego as vantagens para os utilizadores s o Selec o personalizada Controlo de refer ncias Controlo de absentismo e turnover Ac es de fideliza o e motiva o c visitas ao posto de trabalho Redu o de custos fixos 43 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Flexibilidade contratual Fornecedor especializado Bases de dados vasta de TTs diferenciados Folhas de horas c envio personalizado ao TT e aprova o pelo cliente Factura no final do m s c f cil controlo Visitas semanais ao cliente Permanente levantamento de necessidades Total legalidade Conhecimento das necessidades dos clientes 95 dos pedidos satisfeitos em 24 horas para perfis standard 48h p perfis nonstandara semelhan a do que a Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego diz esta empresa tem a necessidade de afirmar o car cter legal da actividade o que revelador do estado em que j se encontrou o trabalho tempor rio em Portugal tentando com isso vender confian a mas pode ao inv s irradiar uma sensa o de obscuridade no processo o que uma desvantagem em termos de imagem para o utilizador A associa o do utilizador a uma empresa que tem que alegar que trabalha na legalidade n o francamente abonat ria O conhecimento das necessidades dos clientes s surge quando o cliente diz o
13. GRUPOS ET RIOS Aveiro O O Beja O O Braga O O Bragan a O O C Branco O q Coimbra O O vora O q Faro O O Guarda 6 6 O Leiria co C O O Lisboa O O O Portalegre O qq O Porto EN EN O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real A O O O oO O 1010 O10 1010 O 0 0 0 Viseu R A Madeira R A A ores O O O O 41 O O10 10 O 0 0 Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O N Conforme a tabela 13 o n mero de acidentes de trabalho n o mortais com indiv duos do sexo feminino em 2008 aumentou em quase 1000 acidentes o que quase o dobro do ocorrido em 2007 ano com mais trabalhadoras tempor rias no activo Tal como no caso dos indiv duos do sexo masculino o distrito com mais acidentes de trabalho n o mortais femininos era Lisboa com 33 3 seguido pelo distrito do Porto e pelo de Aveiro com 18 6 e 14 8 respectivamente O distrito de Leiria apresentava 9 7 sensivelmente o dobro dos distritos de Set bal e Coimbra Relativamente ao ano anterior Aveiro Beja Coimbra Faro Guarda Portalegre Porto Viana do Castelo Vila Real e Viseu viram o n mero de acidentes subirem No caso de Beja Faro Viana do Castelo e Vila Real esse aumento poder ser justificado com o aumento do n mero total de trabalhadores tempor rios nos distritos No
14. contrato de trabalho aquele pelo qual uma pessoa singular se obriga mediante retribui o a prestar a sua actividade a outra ou outras pessoas no mbito de organiza o e sob a autoridade destas Esta rela o entre empregador e empregado caracteriza se pela exist ncia de um conjunto de premissas relativas ao local da presta o do servi o s condi es f sicas temporais organizativas e econ micas para o efectuar No n 3 do artigo 12 diz ainda que ilegal a presta o de actividade por forma aparentemente aut noma em condi es caracter sticas de contrato de trabalho que possa causar preju zo ao trabalhador ou ao Estado Recorde se a celeuma levantada pela utiliza o dos designados falsos recibos verdes no Estado e tamb m nas empresas Em todas as formas at picas de emprego coexistem quest es de natureza jur dica e de natureza pr tica envoltas nas trevas 2 2 2 2 Trabalho a termo resolutivo O contrato de trabalho a termo pressup e por si s segundo o C digo de Trabalho definido pela Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro uma rela o tempor ria justific vel pela necessidade moment nea do contratante No entanto essa necessidade moment nea depressa se transforma em casos particulares de admissibilidade como o in cio de uma nova actividade de dura o incerta ou in cio de labora o do contratante desempregado de longa dura o ou procura de 22 Trabal
15. criada na clandestinidade a Central Intersindical pr xima do Partido Comunista Portugu s A Organiza o Internacional do Trabalho condena Portugal pela viola o dos direitos sindicais idem At ao 25 de Abril de 1974 aprovada a reforma da sa de e reconhecido o seu direito S o criados os Centros de Sa de aprovado tamb m o Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais Com 25 anos de atraso ratificada a Conven o n 88 da Organiza o Internacional do Trabalho Politica social territ rios ultramarinos o que f cil de entender dada a situa o vivida nas ex col nias portuguesas e o tipo de regime vigente Note se que a maior parte dos pa ses europeus colonizadores j haviam dado a independ ncia s suas col nias Com a Revolu o de Abril em 1974 as pessoas saem para as ruas O 1 de Maio desse ano foi o mais festejado at ent o com a participa o de cerca de meio milh o de pessoas As manifesta es por melhores condi es de vida e de trabalho sucedem se O povo tem poder organiza se em comiss es e luta por aquilo que pretende nomeadamente melhores sal rios sendo que em 26 de Maio o sal rio m nimo fixado em 3300 00 Apenas 3 das preocupa es dos trabalhadores demonstradas em protestos s o com seguran a higiene e sa de no trabalho o que se viria tornar a mat ria tema tabu at 1991 D o se as primeiras nacionaliza es O Gabinete
16. es familiares a concilia o com o estatuto de estudante a rejei o da rotina e monotonia de um mesmo ambiente de trabalho a diminui o da capacidade de trabalho de reformados a espera intercalar entre dois empregos permanentes a adapta o vida profissional ap s prolongada inactividade etc Redinha 1995 121 O segundo g nero compreende aqueles que por motivos t o d spares como a press o conjuntural que aumenta o desemprego o pr prio desemprego em si a baixa escolaridade a fraca forma o e orienta o profissionais n o t m alternativa sen o procurarem o v nculo tempor rio Em qualquer dos casos o trabalhador tempor rio tende a ser visto como um estranho aos olhos dos trabalhadores permanentes da entidade utilizadora sendo que dificilmente ser o criados la os de solidariedade e uni o de interesses dada a total impossibilidade de participa o activa na prossecu o dos melhores destinos dos trabalhadores e da organiza o idem No meio da ambiguidade existente entre os dois g neros acima referidos as empresas de trabalho tempor rio podem efectivamente desempenhar para o trabalhador um papel que por des gnio deveria caber ag ncia de emprego estatal o Instituto de Emprego e Forma o Profissional e que se prende com a escolha do emprego pretendido por parte do trabalhador A rela o tripartida que caracteriza o trabalho tempor rio obriga o como claro a assumir duas formas
17. o para posterior integra o noutro utilizador Quanto forma o contrato segundo o C digo do Trabalho deve mencionar expressamente a aceita o do trabalhador em ser cedido a descri o gen rica das fun es a exercer e da qualifica o profissional adequada bem como a rea geogr fica em que o trabalhador ir exercer fun es e o montante de retribui o O segundo um contrato a termo celebrado entre a empresa de trabalho tempor rio e o trabalhador em que ambos acordam a ced ncia deste por um determinado intervalo temporal findo o qual cessa a rela o entre ambos Dever conter o motivo de contrata o fun es a desempenhar local e per odo normal de trabalho remunera o e as datas de in cio e fim do contrato A dura o m xima do contrato de 2 29 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho anos incluindo renova es Em ambos os casos a remunera o directa do trabalhador ficar a cargo da empresa de trabalho tempor rio e com ela todos os encargos decorrentes dos sistemas social e tribut rio em vigor Utilizador a pessoa colectiva que decorrente das suas necessidades laborais adquire m o de obra a uma ou v rias empresas de trabalho tempor rio para suprimento dessas mesmas necessidades tamb m elas tempor rias Esta rela o pressup e a exist ncia de um contrato entre o pr prio trabalhador e a empresa de trabalho tempor rio que d pelo
18. o de novos cemit rios dentro das povoa es Veiga 2009 D se a primeira reforma do ensino que imp e o ensino prim rio obrigat rio embora de cumprimento duvidoso A taxa de analfabetismo em 1900 era de 73 Candeias et al 2007 10 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Formam se as grandes companhias nacionais de ndole capitalista como a do Tabaco dos Sab es e das P lvoras Por Ferreira da Cunha em 1849 os estabelecimentos industriais s o pela primeira classificados como insalubres inc modos e perigosos Gra a 1999 apud Ferreira 1990 Cinco anos depois publicado o Regulamento das Minas e criado o Centro Promotor dos Melhoramentos das Classes Laboriosas e em 1863 publicada a vers o integral do Regulamento dos Estabelecimentos Insalubres Inc modos e Perigosos Em 1867 com a entrada em vigor do primeiro C digo Civil estabelece se um regime de repara o dos danos para a saude provocados por acidentes de trabalho No ano seguinte com a substitui o do Regulamento de Sa de P blica assiste se na opini o de alguns a um retrocesso na evolu o das estruturas de sa de existentes O Conselho de Sa de extinto e substitu do por um rg o meramente consultivo Entre 1867 e 1885 s o criadas v rias estruturas associativas representativas do operariado entre as quais a dos metal rgicos culminando com o 1 Congresso Oper rio no qual se reiv
19. ob ejobuoo enpepjeosa senpewisno seuJsjul S90S9 SOQSSNIUOS sojuauebeuiso soodejnduy seogsus sIp S SJ0 U s gevojs q sein LIA sieioIJodns Sooso sepusA opeJoub DISTRITO Bragan a C Branco R A A ores Estrangeiro Portalegre Santar m V do Castelo 0 Vila Real R A Madeira E a E Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 128 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 60 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a natureza da les o em 2008 2008 O k DISTRITO 5 5 Feridas e les es superficiais Fracturas Desloca es entorses e distens es Amputa es e esmagamentos NATUREZA DA LES O Concuss es e les es internas Queimaduras escaldadura congela o Envenenam infec es Afogamento e asfixia 30 D gt Ea BEN Ql O O gt O O O O 09 O O O O O O O O O O gt Co O O 01 O O O O O O O O O Co O O 111 REM O O O O O Set bal 176 OO O O O O O O R A Madeira 3 R A A ores 2 e Estrangeiro 20 74 RN O Total 1672 4508 406 N Yo 18 2 49 1 Font
20. 36 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Segundo um estudo de 1996 encomendado pela Confedera o Internacional das Empresas de Trabalho Tempor rio sobre empresas de trabalho tempor rio na Uni o Europeia Jap o Estados Unidos Brasil e Argentina citado pela Associa o Brasileira das Empresas de Servi os Terceiriz veis e de Trabalho 2010 22 apontava que o n mero de trabalhadores tempor rios formais atingia a 4 5 milh es de pessoas 52 deles nos Estados Unidos 39 na Europa e 4 no Jap o A Am rica Latina detinha 5 do mercado 2 2 3 3 Evolu o do trabalho tempor rio em Portugal Desprezando a angaria o de trabalhadores sazonais para as campanhas agr colas que segundo Redinha 1995 podem constituir formas vagamente aparentadas de trabalho tempor rio pode se admitir que o trabalho tempor rio em Portugal surge em 1962 com a abertura em regime de franchising de uma filial da Manpower ap s 2 anos de negocia es com o Estado portugu s A sua actividade encontrava se centrada segundo Oliveira 2009 48 com base numa estrat gia formativa para fazer face s necessidades sentidas no mercado de trabalho destinando se sobretudo a mulheres e retornados de guerra afastados do mercado de trabalho por longos per odos e cujas profiss es sofreram altera es consider veis A Manpower enquadra a sua actividade no regime de protec o social existente em 1963 mas
21. 4 5 De acordo com outra empresa do mesmo sector n o registada em Portugal e de origem holandesa o trabalho tempor rio do prisma dos utilizadores Diminui custos fixos e aumenta a flexibilidade Optimiza e racionaliza os Recursos Humanos mantendo o quadro pessoal da empresa Assegura o cumprimento de prazos Ter um parceiro de assessoria jur dica na gest o contrata o de trabalhadores tempor rios e do sistema de qualidade Aumenta o per odo experimental contratual antes de o contratar com car cter permanente 45 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Aumento da produtividade e rentabilidade Melhora a competitividade da empresa Ter a pessoa certa no momento certo Esta empresa por sinal n o tem muito a esconder assumindo claramente que constitui vantagem a utiliza o do trabalho tempor rio para aumentar o tempo correspondente ao per odo experimental de um ou mais indiv duos Mas se eles efectivamente s o para contratar findo esse per odo para qu prolongar um dado adquirido No campo dos trabalhadores tempor rios a mesma empresa garante as seguintes vantagens Obter uma melhor forma o quer em qualidade quer em quantidade Tem mais possibilidades para encontrar um posto de trabalho que se adeque s suas qualifica es e capacidades Pode experimentar e recusar com mais facilidade o emprego caso n o se adaptem
22. 55a 64 anos anos anos anos anos anos 0 Poraa Portalegre GRUPOS ET RIOS O O O O O O O O 0 0 0 0 0 0 0 0 0 a N o a o a e ra o o o e o D e a a o o E o o o o 0 O SO od pa o o a o Be ds o wa aa a E o o o o o 0 E E a a o o Geo o a oo E E e oA o o o o o o 0 O DO pa o o E hs o o o o o o E of a TE w a o o o o eo E E a o e po o o o o o O o O pi o Das Deo Ts a a 0 117 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O O O O O O O O O Porto E 0 0 Setubal 0 0 V do Castelo 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NO ON CA NC E BC EE ECA o o lolol o lo oli i o loi Do sos o Too o lolola lo o o pes o 4 o o o BS PNR LA A E o o 00 0 0 0 0 Prom o o oo 00 00 50 0 00 50 0 00 0 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 47 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 GRUPOS ET RIOS raia 18224 25a34 35a44 45a54 55a64 ido anos anos anos anos anos anos 0 0 0 0 0 0 Aveiro O O O O O O O 1 O SO Oo O Beja O O O O O O O O O Braga O O O O O O O O O Bragan a O O O O O O O O O C Branco O O O O O O O O O Coimbra O O O O O O O O O vora O O O O O O O O O Faro O
23. 718 220 195 754 144 101 52 O N EN N A 71 979 No ano de 2008 representado pela tabela 2 o n mero de trabalhadores tempor rios era de 79 041 divididos em 45 847 indiv duos do sexo masculino e 33 194 indiv duos do sexo feminino de acordo com a tabela 25 cit in Ap ndice o que revelava um decr scimo de quase 3 500 trabalhadores cerca de 4 face ao ano de 2007 mas mantinha o r cio de 0 72 mulheres por 59 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho cada homem ao servi o Lisboa continuava como distrito com mais trabalhadores tempor rios embora fosse um dos que mais contribu ram para a diminui o do n mero de trabalhadores tempor rios em Portugal com menos 2 000 Aveiro Braga Viseu e Santar m tamb m tiveram a sua quota parte de responsabilidade nesta redu o Significativos foram os aumentos nos distritos de Beja Castelo Branco Faro Set bal Portalegre Viana do Castelo e Vila Real No que toca s habilita es acad micas verificou se uma descida dos n veis mais baixos 68 para habilita es abaixo do 1 ciclo do ensino b sico e de 10 para o ensino b sico que continua como o mais representativo com 58 mas um aumento dos n veis mais altos a partir do ensino secund rio e com especial evid ncia para o mestrado e para o doutoramento com aumentos de 41 e de 95 respectivamente Tabela 3 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por di
24. Conseguiu a sua primeira coloca o h cinco anos e desde ent o nunca mais deixou de ter trabalho Al m do trabalho quer eu quer o meu marido acab mos por nos enriquecer profissionalmente fruto das experi ncias diversas que temos tido no mercado de trabalho explica Ana O casal Silva o espelho de uma parte cada vez mais significativa da popula o portuguesa onde h cada vez mais casais a sobreviverem e a sustentarem as fam lias com empregos tempor rios Quer Ana quer Diogo dizem que a instabilidade n o os intimida e defendem que havendo qualifica es e n o colocando restri es absurdas s fun es a desempenhar o trabalho n o escasseia Na verdade Ana diz que nunca deixou de actualizar os seus conhecimentos e procurar forma o em reas de maior empregabilidade Uma postura que quem recruta n o s valoriza como aconselha Mas para Marcelino Pena Costa presidente da APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego o problema das estat sticas avan adas no que toca ao trabalho tempor rio que n o reflectem a realidade do emprego em Portugal Segundo o especialista verdade que 18 dos trabalhadores portugueses t m um contrato de trabalho com termo ou s o trabalhadores independentes que pagam a seguran a social Quero assim dizer que este n mero inclui trabalhadores nas mais diversificadas situa es legais e contratuais N o podemos confundir este n mero de tra
25. IGNORADO PROBLEMA EL CTRICO TRANSBORDO DERRUBAM FUGA ESCOAM VAPORIZA O REBENTAM RESVAL QUEDA DESMORON DE AGENT MAT PERDA DE CONTROLO DE M Q M TRANS EQ MANUSEAD FERRAM MAN OBJ ANIM ESCORREGAM HESITA O C QUEDA QUEDA DA PESSOA MOVIM CORPO N SUJEITO co ACONSTRANGIM F SICO MOVIM CORPO SUJEITO A CONSTRANGIM F SICO SURPRESA SUSTO VIOL NC AGRESS O AMEA A PRESEN A REFER NESTA CLASS O O O Aveiro q O q O O Beja Ql O 09 O IN O Braga O O O O O Bragan a qq O O O C Branco O O O O Coimbra O O O O vora qq O O O Faro q O O O Guarda co O O O Leiria md IX O Ql Lisboa O O O Portalegre Porto Oi OQO O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O OO O OO O Viseu R A Madeira R A A ores 10 O Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 127 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 59 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a natureza da les o em 2008 l O lt 0 ui l lt O lt N LN Ea P lt zZ s Qs seno sejdyjnu s os 7 s nboyo dw o ogss d SS0dBIgIA opInJ op sojo a exse ojuouebo y I i So0599JUl LUBUSUSAUI i i
26. Ls og o z84 Z6 2907 s r2 20 5 22 OE a gt Z mo Q o vc Xo E 0 2 gt O Um lt L O on L om IBES 293 0k lt a ga Es kos UI 5 L D Zz O TT lt lt s O Lu Ly 4 a i Z 20 gt Aveiro 0 02 208 11 Beja 0 0 10 0 Braga 0 43 45 0 226 Bragan a 0 0 10 0 C Branco O O 28 Coimbra O 432 vora O E N Faro O Oo O Guarda O e O O IN O K Leiria 645 O N q Oo O Lisboa O O q O Portalegre Porto 484 54 257 35 23 O qq N O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O co q O O N 09 O O Oo qq O N q Viseu 0 o e TE R A Madeira 3 o To los la lato S A v Ea Ea R A A ores Ce lo ds 1 46 oq 8 6 46 glaciar ria Eo Estrangeiro Ce oq 0 GR NS e aa RR e 4 39 gia rindo Em Total 215 486 1 1682 2577 1242 a ar SER Yo 9 3 23 0 0 2 0 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O tipo de contacto mais frequente continuava em 2008 conforme a tabela 16 a ser os contactos por pancada com objecto em movimento com 28 1 manifestando uma descida de 3 3 face ao ano anterior Tamb m os constrangimentos f sicos ou ps quicos registaram um pequeno acr scimo passando de 21 2 em 2007 para 23 em 2008 Os esmagamentos em movimento diminu ram 2 e os contactos com objectos cortantes aumentaram n
27. ME Viseu R A Madeira R A A ores O O Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social o O N O O O N O O O N 125 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho em 2008 segundo o desvio de acidentes de trabalho mortais por distrito Tabela 57 N mero SSVIO VISAN dada OYN OIASIA OAINO v NISIdA V VIINV OYSSIY9Y ONITOIA OISNS vVSINAANS OOIS A NIONVALSNOO Y OLIIFNS OdIOD WNIAOIN OOIS A NIODNVHLSNOO V OLIIFNS N OdIOOD INIAOIN vossad va vaano vaaInNo 9 OY YLISIJH NVDINNOOSI WINY TIO NYIN WY Y H34 AYISNNYN OF SNVALVIA OYN 3d O TOHYLNOO da Vadad LYW 1NJOV Ja NONONSAIA VaINO IVASaIS INVINISAIS AVINOdAV VANLANA OYSSINI OV VZISOdVA INVOOSI vona nNvanddaa OCNOISNVYAL OIANIONI OYSO TAXI OD LOIITI VNITIONA OQVAHONDI DISTRITO Bragan a C Branco Portalegre Santar m V do Castelo Vila Real R A Madeira R A A ores Estrangeiro Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 126 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 58 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o desvio em 2008 m 7 S O OUTRO DESVIO NAO EXPLOS O INC NDIO EMISS O RUPTURA ARROMBAM DISTRITO
28. R A Madeira R A A ores O O O 1010 CON Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 73 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O n mero de acidentes de trabalho n o mortais entre os trabalhadores tempor rios masculinos em 2008 acima referidos foi de 6 966 o que s por si revela um crescimento de mais de 800 acidentes face ao ano anterior curiosamente num ano em que o n mero de trabalhadores tempor rios decresceu seja no total seja tanto em masculinos como femininos O distrito de Lisboa continuava como o distrito com mais acidentes ainda que com uma redu o de quase 4 para 29 2 comparativamente com o ano anterior O distrito do Porto descia 3 e o de Set bal 0 2 face ao ano de 2007 ficando este ultimo com o segundo lugar dos distritos com mais acidentes No restante panorama global nacional o n mero de distritos que viram o seu n mero de acidentes descerem foi igual ao n mero de distritos que os viram subir Aveiro Beja Braga Castelo Branco Coimbra Evora Santar m Viana do Castelo Vila Real e Viseu viram o n mero de acidentes aumentar Mas se se analisar a taxa de acidentes n o mortais ocorridos com indiv duos do sexo masculino pelo total de trabalhadores tempor rios nesse distrito constata se que o distrito de Coimbra surgia isolado como distrito com a maior taxa seguido de Santar m
29. as profissionais revista A Confedera o da Ind stria Portuguesa defende a revis o da legisla o laboral o que demonstra algum descontentamento com a linha pol tica e denota a vontade de exercer o seu interesse em contraciclo As marcas da queda do corporativismo ditatorial estavam a desaparecer e o crescimento das associa es patronais a subir Em 1984 o povo conquista mais uma vit ria com a promulga o da Lei de Bases da Seguran a Social Gra a 1999 O Regulamento Geral de Higiene e Seguran a do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais de Escrit rios e Servi os publicado em 1986 e estendido Administra o P blica idem Desde 1973 segundo dados apurados em 1988 em 15 anos o n mero de incapacitados permanentes devido a doen as profissionais cifrava se em mais de 14 mil Veiga 2009 O trabalho infantil continua a ser uma preocupa o da Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional em 1989 idem Essa preocupa o viria a revelar se fundada dado que ainda hoje ele existe em Portugal e utilizado por grandes multinacionais na redu o de custos de produ o nomeadamente na rea do vestu rio e cal ado 15 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho desse mesmo ano a Directiva 89 391 CEE relativa aplica o de medidas destinadas a promover a melhoria da seguran a e da sa de dos trabalhadores Na d cada
30. colectivo um m s de retribui o base mais diuturnidades por cada ano de antiguidade 6 Apesar de a Newtime n o ser aderente do instituto do Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio nem associada da APESPE o PEETT coloca se desde j disposi o de todos os trabalhadores afectados para qualquer tipo de assist ncia que entendam conveniente no contexto das suas fun es designadamente ao n vel da informa o e do apoio jur dico necess rios para o conhecimento e reivindica o dos seus direitos Lisboa 1 de Junho de 2011 O Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio www provedortt org 214 Comunicado do Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio sobre a evolu o da situa o dos trabalhadores da Newtime Conforme anunciado na passada semana o Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT tem acompanhado o evoluir da situa o da empresa Newtime e dos cerca de 2500 a 3000 trabalhadores que alegadamente a ela est o ligados por v rios tipos de v nculos laborais A suspens o pelo IEFP do alvar da empresa j efectuada e a participa o criminal em prepara o afiguram se medidas m nimas a que se seguir o certamente outras mais definitivas Alerta se para a possibilidade de o promotor principal da Newtime poder patrocinar a cria o de outras empresas porventura a partir do exterior com a utiliza o de testas de ferro que possam
31. consistiu na an lise e avalia o de dados quantitativos do foro estat stico fornecidos pelo Gabinete de Estrat gia e Planeamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social os quais compreendem o universo dos trabalhadores tempor rios declarados pelas empresas de trabalho tempor rio nos anos de 2007 e 2008 Embora tivesse sido solicitado um conjunto maior de dados estat sticos por manifesta impossibilidade de cariz econ mico em face dos elevados valores pedidos pelo organismo optou se por adquirir apenas os que ser o abaixo indicados Os dados solicitados e fornecidos foram O n mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo as habilita es O n mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo o g nero O n mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo a nacionalidade 55 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo o g nero e a faixa et ria O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo a nacionalidade O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo a profiss o sector O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo o desvio O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo o contacto O n mero de aciden
32. de Higiene e Seguran a do Trabalho passa a Direc o de Servi os de Preven o de Riscos 14 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Profissionais integrada na Direc o Geral do Trabalho A legisla o permanece no entanto pouco diferente da pr revolu o Veiga 2009 Com a aprova o e entrada em vigor da Constitui o da Rep blica Portuguesa de 1976 o direito dos trabalhadores ao trabalho em condi es de higiene seguran a e sa de e assist ncia e justa repara o quando v timas de acidente de trabalho ou doen a profissional v a sua consagra o plasmada no artigo 59 Gra a 1999 A Direc o de Servi os de Preven o de Riscos Profissionais passa a Direc o Geral e edita mensalmente a publica o Preven o no Trabalho em 1978 As ratifica es das Conven es da Organiza o Internacional do Trabalho sucedem se O Servi o Nacional de Sa de nasce no ano seguinte e torna se um emblema da nova ordem pol tica em Portugal A Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional oriunda da Intersindical passa a abordar o tema da higiene e seguran a no trabalho o que revelador por um lado do crescimento da democracia por outro de alguma melhoria das condi es de vida e ainda da focagem em assuntos at aqui secund rios idem Nasce a Uni o Geral dos Trabalhadores UGT 2011 No in cio da d cada de 80 a lista das doen
33. estando a ser implementados procedimentos urgentes e male veis No que toca aos sal rios dos trabalhadores o PEETT obteve a garantia de que a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT entidade competente est a procurar concluir o processo normal de accionamento da cau o legal da Newtime depositada no IEFP de modo a que os trabalhadores sejam rapidamente ressarcidos Atendendo evid ncia da situa o de incumprimento da Newtime a lei permite agir sem pr via decis o judicial que confirme aquela situa o de incumprimento Nessa perspectiva essencial que todos 0s trabalhadores da Newtime com sal rios em atraso fa am chegar ACT as respectivas situa es devendo privilegiar o contacto com esta entidade A Newtime atrav s de representantes ter j intentado um processo de declara o de insolv ncia Os trabalhadores que n o vejam os seus direitos ao sal rio acautelados atrav s da cau o acima referida poderdo sempre ver os seus cr ditos reconhecidos naquele mbito De um modo geral aconselh vel que os trabalhadores utilizem a assist ncia dos sindicatos particularmente na sua rela o com as entidades utilizadoras Por outro lado e em termos mais concretos de apoio jur dico o PEETT tem aconselhado os trabalhadores a sempre que possivel a Resolverem o respectivo contrato de trabalho tempor rio ou outro com a Newtime Em alguns casos Isto ser possivel no imediato uma vez que a empresa emitiu dec
34. o General Humberto Delgado candidata se Presid ncia da Rep blica com grande impacto junto da comunidade Gra a 1999 Em 1959 e at 1961 decorre a Campanha Nacional de Preven o de Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais mas o intuito seria segundo alguns autores meramente propagandista Com 31 anos de atraso ratificada a Conven o n 26 M todos de fixa o de sal rios m nimos No ano seguinte elaborada a Tabela Nacional de Incapacidades e ratificadas as Conven es n 7 Idade m nima de admiss o no trabalho mar timo 1920 e n 12 Repara o de acidentes de trabalho na agricultura 1921 com cerca de 40 anos de atraso Com 15 anos de atraso seria ratificada tamb m a Conven o n 81 Inspec o de trabalho 1947 Nesse mesmo ano criada a Caixa Nacional de Seguros de Doen as Profissionais e o Gabinete de Higiene e Seguran a do Trabalho no Minist rio das Corpora es e Previd ncia Social Embora a cria o do primeiro organismo fosse importante o facto que s tr s anos depois publicado o Regime Jur dico dos Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais e s em 1973 publicada a Lista das Doen as Profissionais que consubstancia o diploma anterior e d forma ao organismo Pelo meio s o regulamentados os servi os m dicos do trabalho nas empresas idem Em 1970 Salazar morre Por essa altura a contesta o guerra colonial aumenta H manifesta es nas ruas
35. o cobre certamente todas as situa es dos trabalhadores N o est constru da para estas situa es de trabalhadores em massa estarem sem trabalho explica Lusa Vitalino Canas A Newtime foi uma de 17 empresas de trabalho tempor rio que foi alvo de uma fiscaliza o no final de maio por suspeitas de fraude fiscal 212 Comunicado do Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT sobre a opera o de fiscaliza o de algumas empresas de trabalho tempor rio e sobre o encerramento da Newtime A publica o de not cias sobre a investiga o por parte das autoridades tribut rias de empresas de trabalho tempor rio e o encerramento de uma delas suscita do Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT os seguintes coment rios 1 A reivindica o de uma fiscaliza o apertada da actividade das empresas de trabalho tempor rio por parte do Fisco e da Seguran a Social tem sido pedida pelo PEETT e pela pr pria associa o empresarial do sector APESPE N o pode deixar de se louvar portanto esta ac o inspectiva esperando que ela seja levada s ltimas consequ ncias T m sido denunciadas situa es de algumas empresas do sector que em flagrante viola o da lei da s concorr ncia e dos direitos dos trabalhadores violam as regras tribut rias em vigor 2 Pelo que p blico uma das empresas visadas por esta ac o inspectiva a Newtime O facto de esta empresa ter
36. o de sal rios e regalias sociais contratos a prazo trabalho tempor rio trabalho independente Estes tipos de rela o laboral induzem nas pessoas sentimentos de inseguran a face ao seu emprego levando as a produzir mais na tentativa de salvaguardar o seu lugar Ao mesmo tempo assiste se degrada o das rela es humanas entre pares ao abandono do associativismo principalmente o sindical com clara perda de poder reivindicativo o que gera ainda mais precariedade Este ciclo conduz naturalmente a conflitos sociais motivados pela diminui o do poder de compra e consequentemente da qualidade de vida O imperativo da flexibilidade ideia t o repassada do discurso econ mico social e politico que quase se tornou ass mica Todavia uma an lise desapaixonada reveladora de que a flexibilidade n o nem um objectivo economicamente puro nem uma estrat gia de poder nem sequer um fen meno aprioristicamente defin vel mas se auscultarmos os ind cios um conjunto de pr ticas proteiforme e desprovido de conex o aparente Redinha 1995 55 Em abono da verdade refira se que a t o propalada flexibilidade neoliberal de que se trata nunca ofereceu dividendos aos trabalhadores sempre lhes retirou Em bom rigor o que lhes foi tirado com argumentos falaciosos foi dado em troca de dois tost es ao capitalismo desenfreado selvagem que n o consegue perceber as fragilidades do modelo ou as suas pr prias debilidades
37. o mesmo que corporiza e d significado ao termo trabalho inegavelmente importante estudar o passado das dimens es seguran a higiene e sa de no trabalho trabalho e mundo para entender o patamar de desenvolvimento actual de cada uma delas e preconizar o seu futuro De facto esse passado hist rico bastante long nquo Ali s as preocupa es com ferimentos nunca foram ignoradas De acordo com os registos existentes na antiga Babil nia entre 1792 e 1750 a C o Rei Hamur bi mandou redigir um c digo de conduta legal para os seus subditos no qual versava um conjunto de leis j ent o existentes mas desconexas assentes no direito jurisprudente do olho por olho dente por dente Dessa forma se por exemplo um empregador fosse considerado culpado por um acidente ocorrido com um empregado no qual existisse dano f sico o empregador seria punido com uma pena equivalente a esse mesmo dano f sico pelo que a pena seria m xima em caso de morte do empregado Neto 2007 Na demanda das grandes obras motivadas pela constru o dos grandes imp rios da antiguidade o sector mineiro desempenhou desde cedo um papel fundamental no desenvolvimento das sociedades atrav s do progresso arquitect nico que fomentou e com isso O progresso social N o ser por isso de estranhar que os primeiros relatos de doen as profissionais fossem provenientes da actividade extractiva De acordo com Carvalho 2005 citado por Neto 2007 7
38. o nega que para este relacionamento ser bem sucedido de parte a parte as empresas que recorrem a estas contrata es devem ter alguns cuidados Trabalhar com empresas de recursos humanos com alvar e certificadas o ponto de partida Depois h que avaliar a solidez financeira da empresas fornecedora do servi o visto que cabe empresa de recursos humanos pagar os sal rios e a seguran a social relativos ao colaborador contratado dentro dos timings previstos enfatiza Jo o Silva para quem uma escolha respons vel do parceiro do recrutamento fundamental quando se fala de gest o de pessoas Paralelamente em caso algum refere a empresa que recorre ao TT dever negligenciar as suas responsabilidades no processo fazendo por exemplo periodicamente um controlo do cumprimento de todos os requisitos legais e financeiros do parceiro que escolheu As vantagens do TT nas empresas Permite transformar custos fixos em vari veis Incremento do volume de vendas atrav s da coloca o das pessoas certas na hora certa Benef cios de assessoria jur dica na gest o e ou contrata o de trabalhadores tempor rios Diminui o da carga burocr tica Diminui o dos custos de natureza administrativa Focaliza o dos esfor os apenas no core business Gest o flex vel permitindo um incremento da rentabilidade atrav s de uma gest o audaz e arriscada Fonte Multipessoal http aciou expressoemprego pt Actualid
39. o que promove uma espiral de car ncias contratuais lesivas do trabalhador A empresa utilizadora deve comunicar empresa de trabalho tempor rio quais os procedimentos a seguir em caso de emerg ncia not ria a import ncia da empresa de trabalho tempor rio nesta rela o tripartida no que diz respeito seguran a higiene e sa de no trabalho pois afinal ela que recebe toda a informa o pertinente sobre o posto de trabalho e as suas condi es Devem existir vias de comunica o abertas com o trabalhador para que este tenha consci ncia dos perigos que vai enfrentar e seja informado do seu potencial A gest o da seguran a higiene e sa de no trabalho 51 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho eminentemente feita sem a participa o do trabalhador pelo que a confian a nas institui es deve ser m xima e para isso servir a regula o existente ainda que com car ncias de outro n vel Os trabalhadores tempor rios est o cobertos pela ap lice de seguro de acidentes de trabalho da empresa de trabalho tempor rio qual pertencem beneficiando em caso de acidente da protec o devida Inclusivamente deve constar do contrato de utiliza o de trabalho tempor rio uma c pia da ap lice de seguro A responsabilidade pelos exames m dicos de admiss o e outros que durante a vig ncia do contrato com a empresa de trabalho tempor rio ocorram fazer s o da pr pri
40. occurred with other workers which means the number of work accidents with temporary workers is not significant in contributing to the increase of statistics of accidents at work XV Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 1 INTRODU O 1 1 Considera es iniciais As diversas formas contratuais existentes no C digo do Trabalho pressup em uma maior ou menor no o de precariedade da qual emanam inumeras outras quest es como a aus ncia do direito de indemniza o por despedimento o tratamento desigual entre indiv duos contratados e efectivos a falsa rela o de presta o de servi os a possibilidade de caducidade do contrato a curto prazo a aus ncia de regalias a menor protec o social as rela es tripartidas ou indirectas com a entidade a quem se d a contrapartida laboral pelo vencimento auferido A todas estas quest es se junta uma outra a da seguran a higiene e sa de no trabalho qual durante muitos anos n o se deu a devida import ncia pelos mais variados motivos os quais n o podem deixar de ser imput veis a todas as entidades envolvidas empresas associa es patronais associa es sindicais e at ao pr prio Estado O estudo da seguran a sa de e higiene no trabalho assume pois uma import ncia crucial concretamente em reas como o trabalho tempor rio assolado em tempos pela peregrina o ao templo do lucro f cil da falta de fiscaliza o
41. os cont nuos K vacs et al 2006 prop e a divis o do conceito de flexibilidade em duas categorias distintas quantitativa e qualitativa O lado quantitativo aquele que faz variar a quantidade de m o de obra e portanto os custos com sal rios em fun o do volume de trabalho tendo em vista uma associa o clara entre sal rios e competitividade O lado qualitativo aquele que prop e altera es na organiza o com a participa o das pessoas promovendo uma r pida adapta o da organiza o s diferentes solicita es do mercado procurando responder lhes da melhor forma e buscando novas oportunidades claro que isto s se consegue dotando os trabalhadores de ferramentas que lhe permitam pensar a organiza o por exemplo forma o adequada qualificando os para a iniciativa inova o responsabiliza o e polival ncia Um dos aspectos fundamentais deste conceito de flexibilidade que ele n o pode existir sem que o capital humano interiorize a cultura organizacional atinja uma comunica o assertiva e eficaz e automatismos de ac o numa determinada entidade o que leva tempo garantindo alguma estabilidade laboral K vacs et al 2006 apud Veltz e Zarifian 1992 18 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quanto mais se aposta na flexibiliza o quantitativa do emprego mais dif cil se torna desenvolver a flexibilidade organizacional ligada aos aspect
42. sticas oficiais dispon veis suportadas nos relat rios das empresas devidamente homologadas pelos organismos competentes A relev ncia do estudo em causa torna se superior motivado pela aus ncia de outros estudos semelhantes que relacionem os mesmos temas e que provem com rigor cient fico se a percep o que uma franja consider vel da popula o parece ter de que o trabalho tempor rio contribui com uma grande quota de acidentes de trabalho efectivamente verdadeira ou se pelo contr rio falsa Esta Disserta o pretende ser essa an lise mas para leigos para quem n o quer perder tempo em v o procura dos dados de que precisa para chegar ao fim do caminho e que nunca ningu m tem nem pode disponibilizar de forma gratuita 1 3 Defini o dos objectivos O principal objectivo desta Disserta o aferir at que ponto que o n mero de acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios influi na estat stica global dos acidentes de trabalho comparando os percentualmente Os objectivos secund rios s o e Delinear um mapa dos distritos com mais acidentes e Analisar os dados dispon veis e caracterizar os acidentes e Relacionar trabalho tempor rio acidentes de trabalho e seguran a higiene e sa de no trabalho Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 1 4 Estrutura da disserta o A estrutura da Disserta o est assente em 6 pilares fundamenta
43. 02 Fao o 0 5 o 5 m o Betto o o 56 25 Guarda o o o Ea a o To o o o 5 0 2 as lo ea o 7 2 o Mo o PE o O 1 do 215 97 Lisboa 9 158 255 199 85 30 o o 736 33 3 Portege o 5 6 o o pr o o o 1 05 o Lam 150 4105 393 A o s ool Mm 18 6 Santar m 4 o 8 29 q Pa a A o o 4 o 45 20 Set bal o 2 32 2 gt a o o o 4 o o 108 4 9 e RR 5 0 o 4 o RR o 4 o o 19 0 9 VilaReal o 5 9 2 4 ca RE o o 30 414 120 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Viseu Estrangeiro Yo 1 60 23 1 347 25 6 12 1 2 1 0 0 0 1 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 51 N mero de acidentes de trabalho por distrito e faixa et ria em 2008 2008 GRUPOS ET RIOS Eleita 18224 25a34 35a44 45a54 55a64 anos anos anos anos anos anos 5 262 204 98 19 Aveiro 319 O qq 0 78 0 13 O Beja IN O Braga O O Bragan a O O C Branco O N Coimbra O 15 63 5 O vora O O Faro O O Guarda 6 6 O Leiria Oo C q Lisboa O O O Portalegre q co N Porto EN O o Santar m Set bal V do Castelo Vila Real A O O O O10 1 0100 O ER O Viseu R A Madeira R A A ores O O O 1010 CON Estra
44. 1915 na senda do que j havia sido feito para a ind stria tamb m os trabalhadores do com rcio v m limitada a sua jornada de trabalho passando nesse ano para 10 horas No ano seguinte criado o Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social com compet ncias muito abrangentes na rea da seguran a higiene e sa de no trabalho desde a fiscaliza o at ao que se pode chamar hoje de investiga o e desenvolvimento o que conjuntamente com a ades o a Organiza o Internacional do Trabalho cria o da Confedera o Patronal e Confedera o Geral dos Trabalhadores em 1919 deixava antever dias melhores para as condi es de trabalho em geral mas as expectativas sa ram goradas de novo pese embora o facto de ter sido estabelecido o limite de 8 horas di rias de trabalho para todos os trabalhadores A contesta o aumenta motivada pela demanda de melhores condi es sociais idem Em consequ ncia os partidos de esquerda ganham for a sempre muito associados aos movimentos grevistas Em 1922 publicado o Regulamento de higiene salubridade e seguran a nos estabelecimentos industriais numa esp cie de revis o do que j existia Pouco tempo depois no Congresso Corticeiro exige se protec o para as m quinas postos de socorro e servi os de ac o social mas os tempos n o est o de fei o O Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social extinto e as suas atribui es s o conferidas ao Minist rio do Interior o
45. Canas aconselha os trabalhadores da Newtime com sal rios em atraso a contactarem a ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho Recorde se que o Instituto do Emprego e Forma o Profissional retirou recentemente o alvar empresa de trabalho tempor rio por suspeita de fraude PATR CIA SUSANO FERREIRA PFERREIRA DDESTAK PT De salientar que existem entre 2500 a 3000 trabalhadores que est o ligados Newtime por v rios tipos de v nculos laborais e que muitos j contactaram com o Provedor do Trabalhador Tempor rio no sentido de se informarem qual a melhor estrat gia a seguir sobretudo aqueles que t m sal rios em atraso O Provador garante que a Autoridade para as Condi es do Trabalho est a procurar concluir o processo normal de accionamento da cau o legal da Newtime depositada no IEFP de modo a que os trabalhadores sejam rapidamente ressarcidos No entanto tamb m a Newtime j avan ou com um processo de declara o de insolv ncia acrescenta o provedor em comunicado enviado ao Destak e os trabalhadores que n o vejam os seus direitos ao sal rio acautelados atrav s da cau o acima referida poder o sempre ver os seus cr ditos reconhecidos naquele mbito O provedor Vitalino Canas alerta ainda para a possibilidade de o promotor principal da Newtime poder patrocinar a cria o de outras empresas porventura a partir do exterior com a utiliza o de testas de ferro que possam continuar a act
46. Edi es S labo 93 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Gon alves F e Alves M 2010 C digo do Trabalho 24 Edi o Coimbra Almedina Gra a L 1999 Evolu o Hist rica da Legisla o Portuguesa sobre a Sa de e o Trabalho no Contexto do Processo de Moderniza o do Pa s Sinopse 1801 2000 Acedido em 15 09 2011 em http www ensp unl pt luis graca historial legis laws html Instituto de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito de Lisboa 2003 Estudos do Instituto de Direito do Trabalho Volume IV Coordena o de Pedro Romano Martinez Coimbra Almedina Kov cs Casaca S Ferreira J e Sousa M 2006 Flexibilidade e crise de emprego tend ncias e controv rsias Acedido em 25 05 2011 em http www repository utl pt bitstream 104 00 5 1996 1 wp200608 pdf Macedo R 2006 Manual de Higiene do Trabalho na Ind stria 3 Edi o Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Martinez P 1999 Ced ncia Ocasional de Trabalhadores Quadro Jur dico Acedido em 01 05 2011 em http www estig ipbeja pt ac direito PRMartinez pdf Mesuras T 2009 Um Olhar Politico sobre a Precariedade dos Jovens Licenciados Acedido em 23 05 2011 em http repositorio iscte pt bitstream 10071 1994 1 tese 20teresa pdf 94 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Miguel A 2010 Manual de Higiene e Seguran a
47. Hip crates 460 a 3 7 a C o pai da medicina como hoje a conhecemos que deu origem ao sobejamente conhecido juramento foi o primeiro m dico a dar enfoque ao papel do trabalho das condi es atmosf ricas e alimenta o como estando na g nese de algumas doen as Juntamente com Arist teles 428 27 a 348 347 a C e Plat o 384 a 322 a C foi respons vel pelo estudo e divulga o de doen as profissionais provocadas pela extrac o de v rios min rios como o estanho ou o chumbo Pl nio 23 a 79 d C na senda dos estudos Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho efectuados pelos seus antecessores e aprofundados por ele pr prio tendo focado o merc rio como outro agente agressor escreveu sobre o emprego de m scaras de protec o com origem em tecido animal contra poeiras no trabalho de extrac o mineira Nunes 2009 De notar que esta utiliza o segundo Neto 2007 apud Carvalho 2005 era da responsabilidade dos pr prios oper rios Contrariamente autoprotec o referida no complexo mineiro de Vipasca hoje Aljustrel o governador romano publica um conjunto de normas de seguran a na abertura e escoramento das galerias destinadas a eliminar os acidentes de trabalho dando origem s T buas de Vipasca descobertas no per odo de 1876 a 1906 e que reflectiam a preocupa o com os riscos para a sa de decorrentes da explora o mineira mas tamb m e talvez princi
48. O O O O O O O O Guarda O O O O O O O O O Leiria O O O O O O O O O Lisboa O O O O O O O O O Portalegre O O O O O O O O O Porto O O O O O O O O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O O O O OO O 0 0 0 O 0 0 0 O 0 4040 OOOO O10 1 0140 O 0 0 0 O O0O 1010 Viseu R A Madeira R A A ores O O O O O O O 0 0 O 0 0 O 0140 O10 140 O10 10 O 0 0 O 10 10 Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O O O O O O O O O 118 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 48 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e faixa et ria em 2008 GRUPOS ET RIOS DIETRO 18a 24 25a34 35a 44 45a 54 55a 64 SES aaa anos anos anos anos anos anos Aveiro O O 0 Beja IN Braga O Bragan a O C Branco O N Coimbra O O vora O O Faro O O Guarda j 09 O Leiria O 6 6 Lisboa O O Portalegre q co Porto IN O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real A O O O O10 1010 Viseu R A Madeira R A A ores O O O 1010 Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Ow E Tabela 49 N mero de acidentes de trabalho por distrito
49. Pior n o consegue encontrar outra solu o Segundo K vacs et al 2006 9 A flexibilidade quantitativa obt m se entre outros meios pelo recurso a formas at picas ou flex veis de emprego As formas at picas de emprego tendem a ser prec rias na medida em que t m uma cobertura deficiente do ponto de vista das condi es de risco e protec o social o acesso forma o regra geral menor e s o modalidades ondem as rela es associativas para a defesa dos interesses s o insuficientes ou mesmo inexistentes idem As formas at picas de emprego s o Trabalho a termo certo Trabalho independente 20 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Trabalho a tempo parcial Teletrabalho Trabalho intermitente Trabalho tempor rio De acordo com Rebelo 2006 4 apud Rebelo 2001 por toda a Europa diversas disposi es legais organizam o trabalho em torno destes novos esquemas contratuais conferindo aos empregadores a possibilidade de escolher livremente entre a contrata o de dura o indeterminada e a contrata o determinada ou entre a contrata o a tempo inteiro e contrata o a tempo parcial E para os trabalhadores qual a escolha Kov cs et al 2006 5 alerta preciso ter presente que quando uma parte substancial do emprego flexibilzada a qualidade desse mesmo emprego pode encontrar se amea ada principalmente n
50. S10 U s gevojs q sein LIA sieioIuodns Sooso sepusA opeJoub DISTRITO Ei I J I Aveiro Beja Braga Bragan a C Branco Coimbra vora Faro Guarda Leiria 1253 Lisboa Portalegre Porto Santar m V do Castelo Vila Real Viseu O O 2 gt lt D N L Q O lt lt ng Estrangeiro 1351 3670 Total 0 0 0 0 0 0 0 4 7 6 100 0 4 6 3 3 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 6 3 1 12 8 3 49 18 114 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 43 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 PARTE DO CORPO ATINGIDA D o D o D lglg g TEEDE ds s i a 38 8 18 O O O O O O O O O O E IS a E a E E a R T Era e ED NM E RC E E MEN Ro SIT TS TATI To E MERITI TS TT Ta To ra ET RO E DC A CN E DD PI A CDE E SST E CE Er ee E DD OM CO E Eres E E E E E 1 T NC EE E E RS CO DR E NO ED NI MC NI CMI E MEN PER ET CIC TRITI MEN E RC E E NO NC E A E ET RC RC NR NE E a R Eee DR DC O E A me E TE ITR ICI Io ET ES O PO A ES E ER E DC O E E O Mi E TE CE TETeC STS a ESTUDO E IO M CI EC IN OD DI IM DC Yo 20 0 20 0 0 0 0 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O O Tabela 44 N mero de
51. So Isis oLir D S cu D S TO DIS SO Ss lt X 1 R A A ores 0 Estrangeiro Total 124 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Yo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 56 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a profiss o sector em 2008 2008 CLASSIFICA O NACIONAL DE PROFISS ES GRANDES GRUPOS DISTRITOS Total Quad sup administra o O p blica dirigentes e quadros superiores empresa Especialistas das profiss es intelectuais e cientificas T cnicos e profissionais n vel interm dio Pessoal administrativo e similares Pessoal dos servi os e vendedores Agricultores e trabalhadores O qualificados da agricultura e Oper rios art fices e similares Operadores de instala es e m quinas e trab da montagem Trabalhadores n o qualificados Ignorado qq O Aveiro Beja O O O O sls O O O O N N O Braga O O Bragan a Castelo Branco O O ss Oo O EN EN 6 N Coimbra vora O O E N Faro 0 0 Guarda O O EN O K Leiria O N O Lisboa Portalegre O O O q O a q Ql IN Porto q O O C Oo O Santar m Set bal Viana do Castelo Vila Real O O Oo O O iO O iO O HN O O
52. Social 137 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 11 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 12 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2007 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 138 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 13 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 14 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 139 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 15 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 16 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 D
53. Tabela 9 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 2007 PARTE DO CORPO ATINGIDA DISTRITO Ignorado Extremidades superiores Extremidades inferiores Outras partes do corpo O Corpo inteiro O O Aveiro Beja O i O NIO O 6 Braga O O O O Bragan a O O O O C Branco Oo O EN a q Q Coimbra O O q vora 09 O N Faro O O O Guarda 09 qq Oo O O Leiria IN o O N Lisboa O O O Portalegre C N amp O Porto O O Santar m 66 Set bal O O V do Castelo O Vila Real O Viseu O R A Madeira O R A A ores N Estrangeiro co C Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Q 69 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho No que tabela 9 concerne a parte do corpo mais atingida na globalidade dos acidentes n o mortais ocorridos em 2007 foi a das extremidades superior com 33 o que natural dado ser com elas que a maior parte dos indiv duos trabalham segurando em ferramentas conduzindo m quinas manipulando equipamentos ou trabalhando num escrit rio A cabe a foi depois das extremidades superior aquela que mais foi atingida com um total de 23 4 A proximidade das extremidades superiores coloca a
54. Tempor rio um apoio privilegiado de consultoria e gest o de recursos humanos e sem acr scimo de custos aconselhamento quanto legalidade de procedimentos T m os trabalhadores qualificados e imediatamente produtivos pelo per odo estritamente necess rio sem o tempo de espera que um processo de recrutamento e selec o pode durar Com os servi os da ETT n o correm riscos desnecess rios pois os procedimentos administrativos desta asseguram lhe a legalidade dos procedimentos e a adequa o da ced ncia a legisla o em vigor para a actividade Reservam para si o poder de autoridade e direc o sobre a for a de trabalho n o colocando em risco as estrat gias empresariais 41 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Disp em sem mais custos de uma base de recrutamento para o preenchimento de postos de trabalho permanentes As empresas associadas na APESPE subscrevem um c digo de procedimentos a seguir que um garante para as empresas utilizadoras Uma das grandes desvantagens que os utilizadores t m com este tipo de contrata o a perda do conhecimento intr nseco e da cultura da organiza o dos processos produtivos o know how das pessoas e do seu relacionamento da satisfa o no trabalho aspectos que podem condicionar o rendimento pessoal e consequentemente da organiza o Para todos os efeitos um trabalhador tempor rio n o um trabalhad
55. Total 37 8086 1055 9178 Yo 0 4 88 1 11 5 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 54 N mero de acidentes de trabalho por distrito e nacionalidade em 2008 2008 NACIONALIDADE Outro DISTRITO Ignorado Portugal Aveiro 0 871 41 912 123 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Vila Real g o 2 lt D N 2 Q O lt L lt L nd Estrangeiro Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 55 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2008 ms ms CLASSIFICA AO NACIONAL DE PROFISS ES GRANDES GRUPOS 2008 Total opeJoub sopeouijenh ogu seJopeyjegel tusbejuou ep qe seuinbeu o segde eIsul ep seJopeJsdo SSJL ILUIS s d e SOLEIS O seos d esmjnoube ep sopeapjenb seJopeyjegel o seJoyjnouby SSJOpopusa SO IAIOS SOP BOSSOA SSJP ILUIS OAN BJSIUILUPE 2OSSOA OIp9uejul SAIU SIBUOISSIJOJA SODIUD9 L SeoIud o siengos ajul SoossijoJd sep sejsijeodsa esoJdus seJouadns soJpenb sejusbuip esiqnd og deJsIupe dns peno DISTRITOS 0 Aveiro Beja Braga 0 Bragan a 0 Castelo Branco Coimbra vora Faro Guarda Leiria Lisboa 0 Portalegre Porto Santar m 1 0 Set bal 0 0
56. Z S LS e LAN w sw OO lt O O S os Z O ty D LyvsUlr gt 0a Syn gt OXA o X So O AS lezz p gt lt 054 Em L9 o eag Em on wo IF ALZs WUJ gt 22 Ds D LU T X AG 545 xES WO S gt 0 00 ou g o xls ju T o jo gt Y 2 gt Aveiro 10 303 43 119 11 O 912 Beja 5 0 4 0 18 4 5 10 0 0 Braga 5 o 29 10 90 13 30 45 4 o 226 77 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho C Branco 5 0 9 0 4 5 0 5 0 0 28 Coimbra 0 vora 0 0 Faro 5 0 17 13 49 27 29 40 0 0 180 E SS E CS E A RC E Leiria 9 lo 53 29 1455 69 55 q o o 464 Lisboa 73 14 278 148 889 372 353 640 o 5 2772 Portalegre 0 0 0 0 10 5 5 5 0 0 Porto 34 0 226 82 451 138 120 484 o o 1535 Santar m 29 O 84 8 136 44 31 54 0 0 386 Set bal 78 14 377 56 342 160 123 252 O O 1402 V do Castelo O 8 27 4 28 5 25 35 0 0 Vila Real 0 0 4 5 18 14 8 23 5 0 Viseu 10 5 42 13 57 30 18 38 0 0 R A Madeira 6 0 2 2 12 7 2 6 0 0 1 R A A ores 6 0 5 8 23 14 4 16 1 Estrangeiro 3 4 34 6 35 27 20 40 1 1 Total 283 45 1437 473 2765 1072 975 2099 22 7 9178 Yo 3 1 0 5 15 7 5 2 30 1 11 7 10 6 22 9 0 2 0 1 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O desvio relativamente ao normal decorrer da actividade laboral dos acidentados n o mortais no ano de 2008 patente na tabe
57. a q O O Oo Q O a q IX 0 N N N N N 0 o O Aveiro O Beja Braga Bragan a C Branco Coimbra vora 3349 730 3618 49181 Portalegre 20 Porto 25826 8363 Faro Guarda Leiria Lisboa Santar m Set bal 35855 V do Castelo 3068 Vila Real 564 Viseu 1709 R A Madeira 1556 R A A ores 2406 Estrangeiro 3732 Total 166663 Yo 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 82 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O n mero de dias perdidos pelos acidentados n o mortais do g nero masculino aumentaram no total cerca de 30 000 dias face ao ano de 2007 o que sin nimo do aumento do numero de acidentes de trabalho e ou do aumento da sua gravidade Este resultado surgiu custa de aumentos de cerca de 1 5 nas faixas et rias dos 18 aos 44 anos A faixa et ria dos 45 aos 54 diminuiu em cerca de 2 e as restantes mantiveram os seus resultados comparativamente com 2007 O distrito de Set bal apresentou n meros de dias perdidos nas faixas dos 18 aos 24 anos e dos 55 aos 64 anos superiores aos demais distritos Tabela 20 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 2008 GRUPOS ETARIOS O O O O O TA o g 5 5 5 5 5 g a q lt 4 lt t lt t
58. a vig ncia do contrato com a empresa de trabalho tempor rio dever o trabalhador comparecer aos exames m dicos determinados pelo empregador bem como cumprir o estipulado na lei em termos de seguran a higiene e sa de no trabalho Como j foi referido o trabalho tempor rio foi desde a d cada de 80 alvo de um conjunto de ataques por parte de empresas de trabalho tempor rio que aproveitando a desregula o do mercado operaram de forma tirana destruindo a imagem do sector e dos players que se posicionaram no mercado cumprindo as mais elementares regras ticas 52 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Esses ataques feriram n o s o sector no que respeita ao neg cio em si mas tamb m as caracter sticas e singularidades do pr prio trabalho tempor rio A forma prec ria que se sabe perten a do trabalho tempor rio ademais sendo este um mundo desconhecido para o pa s contribuiu tamb m para o adensar da desconfian a da parte dos trabalhadores e da popula o em geral Uma das reas afectadas foi a seguran a higiene e sa de no trabalho que s h pouco tempo recuperou alguma da confian a perdida concretamente com o Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro j entretanto revogado pela Lei n 102 2009 de 10 de Setembro e pelo Decreto Lei n 19 2007 de 22 de Maio Os Acordos de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho de 1991 e 2001 bem como os de ndole econ mi
59. abr Lusa A maioria dos trabalhadores que recorreram em 2010 ao Provedor da tica Empresarial e do Trabalho Tempor rio do sexo feminino reside no distrito de Lisboa e procura esclarecer d vidas contratuais disse Lusa o provedor Vitalino Canas Esta uma das conclus es do relat rio de atividade do PEETT rg o independente da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE que tem por fun es principais a divulga o defesa e promo o dos direitos e dos interesses dos trabalhadores tempor rios O relat rio ser hoje apresentado pelo provedor Vitalino Canas no Instituto Superior de Ci ncias da Administra o ISCAD num evento onde interv m tamb m Joel Hasse Ferreira Diretor do ISCAD Marcelino Pena Costa Presidente da APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego Maria Jos Chambel Professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa 196 APESPE Sector p blico tem mais tempor rios Jornal Di rio de Not cias Sec o Bolsa P gina 35 Data 28 de Abril de 2011 Sector p blico tem mais tempor rios VITALINO CANAS PROVEDOR TRABALHO TEMPOR RIO Portugal o segundo pa s na Eu ropa cuja administra o p blica mais recorre ao trabalho tempo r rio 20 segundo um relat rio apresentado ontem pelo pro vedor da tica Empresarial e do Trabalho Tempor rio A Dina marca est no topo com 48 O sector dos
60. contratuais perfeitamente previstas no C digo do Trabalho mas nenhuma delas celebrada entre o utilizador e o trabalhador o que aliado caracter stica temporal dos contratos existentes encerra no processo em si uma no o de precariedade que afecta o trabalhador Existe uma certa tend ncia para o trabalhador tempor rio vaguear na altern ncia do bin mio trabalho inactividade o que o fragiliza ora economicamente ora socialmente ora ainda no cap tulo pessoal em aspectos psicol gicos emocionais f sicos at e inclusivamente no que dignidade humana diz respeito Redinha 1995 31 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Esta precariedade fruto da flexibiliza o do mercado de trabalho mas tamb m da aus ncia de solu es que a confinem numa redoma de alternativas cred veis e eficazes semelhan a de outros pa ses europeus onde a exist ncia de formas flex veis de emprego acarretam ao mesmo tempo seguran a a t o propalada flexiseguran a tamb m em Portugal o caminho da flexibilidade laboral deveria seguir nesse sentido como hipot tica solu o para o recorrente drama da rela o extremamente pr xima entre emprego flexivel desemprego Kov cs et al 2006 15 diz ser curioso o facto de apesar da forma prec ria deste tipo de trabalho as empresas estabelecem com as empresas de trabalho tempor rio uma rela o de fidelidade Dito de outra maneira elas imp e
61. de trabalho mais administrativo de escrit rio onde o risco normalmente mais reduzido mas que ainda assim em 2007 valia quase 11 Os escorregamentos e quedas representavam 12 3 mas a no o transversal que este desvio suscita face aos v rios sectores de actividade torna o inconclusivo na perten a mais a um do que a outro N o obstante o valor substancialmente elevado quando comparado com outros desvios vincadamente afectos a algum sector nomeadamente os soterramentos e envolvimentos colados ao sector industrial subsector da constru o civil e que representam 6 1 dos acidentes n o mortais Mais pormenorizadamente o tipo de desvio do acidente faz notar o tipo de ind stria que se encontra localizada num determinado distrito e diferencia o de outros Por exemplo o distrito de Set bal que tinha menos acidentes n o mortais do que o de Lisboa ou do Porto apresentava um n mero superior de acidentes cujo desvio era o transbordo fuga emiss o vaporiza o dado que motivado pela exist ncia muito significativa de ind stria petroqu mica em localidades como Set bal ou Sines Numa dimens o mais pequena o distrito de Leiria tinha mais acidentes do que o de Aveiro mas no mesmo desvio referido acima o distrito de Aveiro tinha mais acidentados o que reflecte o tipo de ind stria de concelhos como Estarreja ou S o Jo o da Madeira Os desvios ocorridos nos acidentes mortais indicados na tabela 37 cit in Ap ndice 1
62. de trabalho mortal por les o em 2007 148 Quadro 33 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por les o em 2007 149 Quadro 34 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por parte do corpo atingida Quadro 36 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por parte do corpo atingida em 2007 150 Quadro 37 Percentagem dias perdidos por indiv duos do sexo masculino em acidente de trabalho n o mortal por Taxa etaria Cm 2007 sisal Eid Li las EE asd A AEAEE AE SE E TE O ia a 151 Quadro 38 Percentagem de dias perdidos por indiv duos do sexo feminino em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria jem 2007 2a aa DIES SR aee EE ONES Soa aa assa 151 Quadro 39 Percentagem de dias perdidos em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 152 Quadro 40 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 ssa ma Dm O a S 152 Quadro 41 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2008 aei RAD R S E ARIR e a RU DSR AREA ENTRA RSRS AS RS RENNES RS DR RR SSI OR K 153 Quadro 42 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa etaha em 2008 as E E A a AS 153 Quadro 43 Percentagem de indiv duos do sexo femi
63. do Trabalho 11 Edi o Porto Porto Editora Mour o N 2009 Os trabalhadores tempor rios s o t o prec rios como os contratados a termo certo Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org attachment ashx id 205 Neto H 2007 Novos indicadores de desempenho em mat ria de seguran a e sa de no trabalho perspectiva de utiliza o em benchmarking Acedido em 23 05 2011 em http reposito rium sdum uminho pt bitstream 1822 80603 1 Tese MEH HVN pdf Nunes F 2009 Seguran a e Higiene do Trabalho Manual T cnico 2 Edi o Coopt cnica OIT Organiza o Internacional do Trabalho 2004 Conven es da OIT ratificadas por Portugal Acedido em 24 05 2011 em http lo mirror library cornell edu public portugue region eurpro lisbon html ratificadas htm Oliveira E 2009 Empenhamento Organizacional nos Trabalhadores Tempor rios Acedido em 23 05 2011 em http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 9862 1 Disserta c3 a c3 a30 20final EduardoOliveira pdf Pereira T 2010 Uma quest o de justi a Comportamentos de cidadania nas organiza es Acedido em 23 05 2011 em http repositorio iscte pt bitstream 10071 2007 1 Diss erta c3 a Yc3ha3o pdf 95 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio 2010 Direitos dos Trabalhadores Tempor rios Acedido em 21 05 2011 em http www prove
64. do Trabalho e da Solidariedade Social 112 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 41 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo natureza da les o em 2007 ms NATUREZA DA LESAO 2007 S90S9 seno sejdyjnu soosa7 senbous duo o ogss d Seg BIgIA opInJ ap soje a exse ojuouebo y s 9 ulI LULUSUGALUI ob ejobuoo eInpep eosa seinpewisno seuJsjul S90S9 SOQSSNIUOS sojuauebeuso segdejnduy SeosuaIsIp sein sipiouodns Sooso sepusA opeJoub DISTRITO sesiojua s g evojs q O Bragan a C Branco Portalegre Santar m V do Castelo Vila Real R A Madeira R A A ores Estrangeiro O 100 o 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 0 120 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 113 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 42 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o contacto em 2007 ms NATUREZA DA LESAO 2007 seg eIgI opInJ op sojala SS0S9 seno sejdyjnu soosa7 senbouso duo o ogss d exse ojuouebo y s 9 ul LULUSUSALUI ob ejobuoo eINpepjeoso senpewonm seuJsjul S90S9 SSQSSNIUOS sojuauebeuiso o seodejnduy SeosuaIsIp s
65. do pior Os dados do sector mostram que a maior fatia dos trabalha dores das ETT s o os mais jo vens situa o propiciada pelo aumento galopante do desem prego entre os mais novos ver caixa que tentam tudo para ar ranjarem emprego Nos ltimos seis anos tra balhei para a banca segura doras telecomunica es dis tribui o alimenta o etc descreve mais um trabalhador 187 a O rea aa DESEMPREGO JOVEM NA EUROPA EM PENCENTAGEM Varia o E Armenio maor que OM T Asurenho at ION Diminui o at 10 B Deminii o maor que 10 2000 6 2 ligado s ETT Nunca me ofe receram a entrada nos qua dros apesar de elogiarem o meu trabalho muito raro algu m passar do trabalho tempor rio para os quadros porque assim o trabalhador fica mais baratos Uma empresa escolhe recru tar um trabalhador numa ETT porque paga menos e garante mais flexibilidade nas rela es laborais do que se fizesse uma contrata o no mercado A ETT depois entrega cerca de 60 do que recebe da empresa ao traba Ihador O resto perde se nas mar gens da ETT nos custos com for ma o e com a estrutura Inferno dos cali centers O sal rio m dio no sector ronda Ds E00 euros 485 euros de sal rio base a que se acrescem os pro porcionais mensais do subsidio de ferias e do subs dio de Natal Se gundo os relat rios de sa de os trabalhadores dos call centers onde as ETT coloc
66. e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 148 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 33 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por les o em 2007 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 34 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por parte do corpo atingida em 2007 Parte do corpo atingida Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 149 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 35 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por parte do corpo atingida em 2007 Parte do corpo atingida Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 36 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por parte do corpo atingida em 2007 1 3 O 2 O Q OQ o 9 Ko S Q Fa 53 O Parte do corpo atingida 150 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 37 Percentagem dias perdidos por indiv duos do sexo masculino em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Dias Perdidos por faixa et
67. e Portalegre Aveiro Vila Real e Bragan a surgiam depois Set bal aparecia apenas em 7 lugar o Porto em 10 e Lisboa em 14 Comparativamente com o ano anterior Beja desceu a sua posi o custa da subida do n mero de trabalhadores tempor rios Coimbra surgia j numa posi o cimeira bem como Santar m e Portalegre Setubal n o registava nenhuma varia o acentuada bem como Porto e Lisboa No que toca s faixas et rias as varia es ocorridas parecem ser pouco significativas do ponto de vista quantitativo Deu se uma troca de posi es entre a faixa et ria inferior a 18 anos com a faixa et ria superior a 65 e da faixa dos 18 a 24 anos com a faixa entre os 35 a 44 anos no ranking das faixas por n mero de acidentes A faixa com mais acidentes continuava a ser a dos 25 aos 34 anos com 33 7 O n mero de acidentes de trabalho mortais com indiv duos do sexo masculino ocorridos em 2007 cifrou se nos 2 tendo ocorrido um no distrito de Set bal e outro na Regi o Aut noma dos A ores Os grupos et rios representados por estes acidentes mortais encontravam se no caso de Set bal na faixa dos 55 aos 64 anos e no caso da Regi o Aut noma na faixa entre os 35 e os 44 anos conforme evid ncia a tabela 46 cit in Ap ndice l 74 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 13 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008
68. faixas et rias dos 18 aos 24 anos e 35 a 44 anos A faixa com mais acidentes situada entre os 25 e os 34 anos reduziu o seu contributo em 8 de acidentes Nas restantes faixas o n mero de acidentes tamb m reduziu face a 2007 O distrito do Porto era o que mais contribu a com acidentes na faixa entre os 18 e os 24 anos 84 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 5 CONCLUS ES E SUGEST ES Historicamente Portugal apresenta um quadro negro no que toca aos n meros dos acidentes de trabalho Embora isso seja factual a no o de que existem algumas formas contratuais que pelas suas particularidades potenciam o aumento do n mero de acidentes de trabalho n o o Cabia por isso a esta Disserta o estudar a tem tica e formular as conclus es suficientes para comprovar essa no o ou para sustentar o contr rio A an lise feita aos dados estat sticos fornecidos permite retirar conclus es de tr s formas uma mais evidente e directa outra apenas de infer ncia matem tica e outra ainda de car cter subjectivo A resposta s perguntas que deram origem a esta Disserta o derivam exactamente de forma exclusiva ou mista dessas formas Na Disserta o conclui se que a faixa et ria dos trabalhadores tempor rios com mais acidentes de trabalho se encontra entre os 25 e os 34 anos de idade tanto no caso do g nero masculino como no caso do g nero feminino n o sendo alheio o f
69. feminino enquanto todos os outros ficam limitados a 12 horas di rias institu do o descanso semanal ao domingo embora com grande rejei o por parte da classe patronal Verlag 2009 Esta lei seria reformulada trinta anos mais tarde de forma a garantir o seu cumprimento Na Alemanha de Otto von Bismarck 1815 a 1898 em 1884 surge a primeira lei de repara o de acidentes de trabalho cuja gest o estava a cargo de uma comiss o parit ria idem Seis anos mais tarde tem lugar em Berlim a Confer ncia Internacional do Trabalho com enfoque nas quest es at ent o mais abordadas e tamb m num novo tema de debate a fiscaliza o das condi es de trabalho idem de notar que at data s o publicadas leis pelos v rios pa ses mas o seu cumprimento em alguns casos d bio A necessidade de garantir a sua efic cia era premente Nos anos seguintes um pouco por toda a Europa s o publicadas leis que ora abolem o trabalho de mulheres e crian as ora criam sistemas de protec o social semelhantes ao modelo alem o ora versam sobre protec o dos trabalhadores contra agentes agressores numa vertente de seguran a higiene e sa de no trabalho mais pr xima do que actualmente conhecemos Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Surgem os primeiros congressos e f runs de discuss o sobre a mat ria e os primeiros organismos internacionais de estudo e promo o da melhoria da
70. formalidade tr s ou seis meses Parece ho Com uma ac o levada a cabo wer alguma displic ncia por pelos diversos organismos de parte das ETT inspec o do Estado que ac Bu acho queo trabalhador n o tuem no terreno sai prejudicado As ETT desde isso n o tem acontecido que compram a Jet n o est o a N o tem acontecido com a for cometer crime nenhum Porque a que desej vamos n o pode algu m estar quatro Diz se que o Estado um dos anos numa empresa sem entrar melores promotores dorecibe para os quadros Por isso s o utilizados alguns truques 188 APESPE Trabalho tempor rio pode ser resposta para empresas enfrentarem crise Site http www destak pt Sec o Emprego S tio http www destak pt artigo 88223 trabalho temporario pode ser resposta para empresas enfrentarem crise Data 23 de Fevereiro de 2011 APESPE Trabalho tempor rio pode ser resposta para empresas enfrentarem crise 23 02 2011 12 22H A Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE acredita que a contrata o de trabalhadores tempor rios pode ser uma solu o para a necessidade de flexibilidade que as empresas t m neste momento de crise Para a APESPE a solu o para os problemas que as empresas v o ter que enfrentar em 2011 n o passa s por medidas de facilitismo dos despedimentos nem pela cria o de mecanismos para fazer baixar o custo dos mesmos oo flexibilidade
71. g nero masculino e faixa et ria em 2008 2008 GRUPOS ET RIOS IETRO ES 25 a 34 35a 44 45a54 pae Caras 253 oo rom z anos anos anos anos anos anos 4 50 56 33 41 0 0 1 185 0 0 0 5 5 0 0 0 10 0 1 0 119 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Coimbra 0 72 100 64 64 22 N O 16 48 40 15 5 0 Guarda o 0 5 4 CIP a PRE np a o kac ar E ae FS CS TR soa o 406 754 420 256 68 5 5 206 CICLOS reroelo lord 5 384 420 156 139 22 0 1 Ri o 7w 99 7 63 18 0 Sa 5 270 383 238 199 186 9 dd A Sc O ias 7 20 49 2 sa is ARE dad e rio ia Do Pa ao Co Ma js ja dr po dj a Ra HR E E RP O E a a o RA A ores o 9 32 e Co dd RE pesa S 0 9 42 44 47 14 1 12 23 1690 2348 1400 1008 417 34 48 03 24 3 33 7 20 1 14 5 60 05 0 7 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 50 N mero de acidentes de trabalho por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 2008 GRUPOS ET RIOS SEAD 18a24 25a34 35a44 45a54 55a64 E anos anos anos anos anos anos 5 89 132 81 20 0 5 O O w N N me W N 0 0 5 22 9 0 0 0 41 1 9 e lololo o 0 o o o 4 o o o 0 0 CBranco o o 4 a Ep g i o T g i o 04 Coimbra o 27 E 5 o 2 5 o o 103 47 o se lollo o o o ci o o o 4 o 5
72. gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social por distrito em 2008 AVEIRO amo Dm ss C emea ts Bracan a 5 CASTELO BRANCO 1290 comem o GUARDA Ema sam r O sman am C wanen 2 Do viseu w C maera 2 S MIGUEL TOTAL 79 041 do Trabalho e da Solidariedade Social Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio 101 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 27 N mero total de trabalhadores tempor rios por nacionalidade em 2007 O ALEMANHA 32 LITUANIA To 7 O ANGOLA 2 086 LUXEMBURGO 1 O APATRIDAS 14 MALTA q 1 DO AUSTRA 2 MARROCOS 97 BANGLADESH 55 MOCAMBIQUE 165 BELGICA 1 MOLDAVIA 429 BRASIL 2 691 PAISES BAIXOS 10 CABOVERDE 2 217 __PAQUISTAO _ 149 o CANADA 1 POLONIA 6 DO CHINA 1 PORTUGAL ora DO cuBA 19 REINOUNIDO 12 ESLOVAQUIA 2 REPUBLICACHECA 9 ESLOVENIA 1 PAISESDAAMERICACENTRAL 5 ESPANHA 31 PAISESDAAMERICADOSUL 30 ESTADOS UNIDOS DA AMERICA 5 _PAISESDAASIA 27 O ESTONA 1 PAISESDAEUROPA 433 FRANCA 75 _PAISESDEAFRICA 138 GRECIA 2 PAISESDEOCEANIA 8 GUINEKONAKRL 352 ___ROMENIA 586 GUINEBISSAU 1 605 RUSSIA 214 O HUNGRIA 3 SAOTOMEEPRINCIPE 498 DO ONDA 889 SENEGAL 1 IRLANDA 2 SUICA q 1 ISLANDA 1 o TIMOR q i DO OTA 25 T
73. impulsionado esta procura do trabalho tempor rio por parte dos candidatos mas Rui Silva diz se convicto de que um candidato para se inscrever ou deixar o seu curr culo entra com maior facilidade em lojas de rua como estas que s o espa os agrad veis us veis do que num terceiro andar de um edif cio de escrit rios O lema mais perto das pessoas e a Egor parece estar a conseguir alcan lo com este modelo de Job Center Quer no Porto quer em Lisboa a empresa disponibiliza aos que procuram trabalho uma vasta oferta de oportunidades de emprego em diversos sectores de actividade como sejam rea administrativa comerciais gestores de produto t cnicos financeiros t cnicos de controlo de cr dito Nas lojas est o dispon veis PC para que o candidato possa consultar as ofertas do mercado e realizar de imediato a sua candidatura ou at apresentar espontaneamente o curr culo Mas o processo n o finda aqui Ainda no local encaminhado para um dos consultores da Egor que far uma entrevista pr via para analisar o perfil e experi ncia profissional do proponente Para Rui Silva o conceito demonstra a constante capacidade de inovar da Egor e n o dever ficar se por aqui Aveiro poder receber o pr ximo Job Center embora ainda n o exista data prevista para esta candidatura Segundo o respons vel as lojas abrir o luz de uma l gica de crescimento sustentado 185 http aciou expressoemprego pt Actualidades as
74. indiv duos do sexo masculino nos v rios graus de ensino A faixa et ria predominante encontra se entre os 25 e os 64 anos A rela o entre a idade e a escolaridade resulta na constata o de que medida que idade vai sendo maior a escolaridade diminui o que significa que as gera es mais novas no mercado de trabalho s o mais qualificadas O n mero de trabalhadores tempor rios de acordo com dados estat sticos fornecidos pelo Gabinete de Estrat gia e Planeamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social cifrava se em 82 487 no ano de 2007 e de 79 041 em 2008 o que representa cerca de 2 do total da popula o activa O sexo feminino era representado por 34 529 indiv duos e o sexo masculino por 47 958 em 2007 No ano seguinte as mulheres representavam se com 33 068 indiv duos e os homens com 45 973 Em termos de escolaridade o ensino b sico vale mais de metade do n mero total de trabalhadores tempor rios seguido do ensino secund rio e do superior respectivamente embora este ltimo represente apenas 10 do ensino b sico O grupo et rio mais representativo vai desde os 18 aos 24 anos seguido do grupo que vai desde os 25 aos 29 anos Com o avan ar dos escal es et rios o trabalho tempor rio deixa de ter express o sendo um fen meno claramente de jovens Depois da nacionalidade portuguesa destacada com larga margem sobre as restantes a nacionalidade mais representada neste v nculo laboral a brasilei
75. melhorar a concilia o da vida profissional familiar e pessoal dos trabalhadores tempor rios Com estas a es a associa o espera colocar as ETT suas filiadas mais pr ximo dos padr es que a CITE recomenda em mat ria de gest o e assim encaminhar as suas empresas rumo ao Pr mio da Igualdade j no pr ximo ano At porque em mat ria de parentalidade h muito que a CITE j sublinhou o importante papel desempenhado pelo trabalho tempor rio organizado na substitui o de trabalhadoras gr vidas e de ambos os pais nos per odos que a lei lhes concede para o acompanhamento dos filhos 182 http aeiou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 APESPE APESPE promove combate exclus o social Site http www human pt Sec o Not cias S tio http www human pt noticias noticia3 htm Data 21 de Julho de 2010 183 APESPE promove combate exclus o social A Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE divulgou em comunicado ter tomado a Iniciativa de estabelecer um protocolo com a Associa o de Jovens Estrelas do Bairro AJEB sedeada na Urbaniza o Terra os da Ponte em Sacav m e com a C mara Municipal de Loures CML O objectivo a cria o de novas janelas de oportunidade no dom nio da empregabilidade atrav s de um tratamento preferencial por parte das empresas suas filiadas aos jovens que lhe forem encaminhados pela AJEB refere se no
76. mesmo ter um sorriso colado na cara o tempo todo muito menos confundir camaradagem com bisbilhotice Bastar uma genu na vontade de se relacionar com o maior n mero poss vel de pessoas de diversificadas fun es e origens o que ali s ou deveria ser a postura mais normal num local de trabalho Nunca se sabe quando um desses contactos poder significar directamente ou por sugest o uma boa oportunidade de mudar para melhor Mandamentos para vencer Como em tudo na vida o bom senso dever ser sempre o melhor regulador do mercado do trabalho tempor rio pautando o desempenho de quem procura esta forma de emprego O exagero em mostrar qualidades pode desvirtu las quase tanto como a falta de motiva o Tendo isso em conta aqui ficam em resumo alguns bons conselhos Mentalidade aberta e curiosa Aceitar novas responsabilidades Fazer bem a tarefa para a qual foi contratado a N o ter medo de perguntar em caso de d vida Mostrar vontade de aprender mais Em vez de ficar parado oferecer ajuda 178 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Jovens elevam qualidade dos servi os Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso 2 de 2 Relacionar se com o maior n mero de pessoas de diferentes fun es Refor ar a networking 179 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Um aliado para as empresas Emprego F
77. n o mortal por faixa etaria em 200 tan ni ion sea EE bi ALEN EEEN Ela A a S EE AO GA E E a dna 137 Quadro 10 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2 DO Ps a E A 137 Quadro 11 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2007 138 Quadro 12 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2007 138 Quadro 13 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em Quadro 14 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 139 Quadro 15 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em 2007 140 Quadro 16 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 140 Quadro 17 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em Quadro 18 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 141 Quadro 19 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por nacionalidade em 2007 142 Quadro 20 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por nacionalidade em 2007 142 Quadro 21 Percentag
78. neste contexto que as empresas de trabalho tempor rio ter o que operar nos pr ximos anos O cen rio neste mercado reflecte duas situa es distintas uma diz respeito s maiores empresas de trabalho tempor rio e essas tender o a sobreviver destrui o de parte do tecido empresarial por vias como a concentra o ou a absor o das quotas de mercado das que n o aguentarem a press o do momento econ mico e capitularem e que comp em a segunda situa o referida Segundo Santos 2009 Dois ter os do mercado s o representados por tr s grandes players remetendo as restantes empresas para o mercado das PME e para empresas que contribuem para os mais de 20 de informalidade da economia portuguesa A sobreviv ncia das empresas de trabalho tempor rio numa conjuntura de crise e de desemprego crescente um tanto ou quanto amb gua Se por um lado o flagelo do desemprego facilita a inscri o de pessoas nas empresas de trabalho tempor rio por outro se n o h emprego n o h empresas de trabalho tempor rio Uma das quest es que al m da precariedade continua a marcar negativamente o trabalho tempor rio a m imagem que o sector tem para o qual as m s pr ticas e at algumas pr ticas ilegais de um punhado de empresas a determinada altura contribu ram De facto ainda h pouco tempo mais uma empresa de trabalho tempor rio n o filiada na Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Empr
79. no trabalho tempor rio refere a Deco Outra regra se o trabalhador continuar ao servi o da empresa 10 dias ap s o fim do contrato considera se que existe um contrato sem termo J na empresa onde ficou colocado o trabalhador tempor rio fica sujeito s regras impostas seja em rela o ao lugar que vai desempenhar a dura o do trabalho seguran a higiene sa de e acesso a equipamentos sociais Fica ainda abrangido pelo regime geral da seguran a social Mas n o s Tem direito a f rias subs dio de f rias e de Natal pagos pela empresa de trabalho tempor rio A esta compete ainda contratar o seguro de acidentes de trabalho e pagar os sal rios lembra a associa o de defesa de consumidores A Deco aconselha ainda os trabalhadores a recorrerem ao provedor do Trabalhador Tempor rio cargo desempenhado por Vitalino Canas provedor apespe pt vc vitalinocanas pt a Autoridade para as Condi es do Trabalho 21 330 87 00 a media o laboral ou em ltima inst ncia aos tribunais quando os seus direitos n o forem respeitados 170 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Trabalho tempor rio dispara Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso Empregoe 1 de 2 Trabalho tempor rio dispara 17 10 2008 O mercado de trabalho tempor rio est em crescimento e cativa cada vez mais profissinais seja por op o seja por falta de oportunidade no dito emprego segu
80. o Decreto Lei n 358 89 de 17 de Outubro a saltar de nen far em nen far sobre um conjunto de estudos de v rios tipos subordinados a v rias tem ticas que serviram para maximizar o potencial do pr prio trabalho tempor rio at no que imagem dele diz respeito por via do seu melhor conhecimento e divulga o de informa o Do ponto de vista econ mico n o poderia haver pior cen rio em termos de mercado para um determinado produto do que o desconhecimento da sociedade sobre o mesmo N o vende N o rende Acaba O trabalho tempor rio deve sair da concha em que se encontra e dar se a conhecer sem receio dos n meros que possam surgir sobre a sua actividade pois s com esse conhecimento ele poder evoluir s assim poder o ser tra ados novos caminhos e objectivos e idealmente tornar se menos prec rio Enquanto isso n o suceder nada mais resta do que tentar jogar s escondidas com a m imagem que ainda det m Este estudo n o uma apologia ao trabalho tempor rio Este estudo tamb m n o pretende ser o seu coveiro A perspectiva da curiosidade O interesse estudar o que ainda n o est estudado em busca de respostas concretas para quest es que por vezes surgem mas que n o encontram qualquer r plica que fuja mera conversa de caf desprovida de qualquer rigor cient fico A ideia de misturar as vari veis trabalho tempor rio e seguran a higiene e sa de no trabalho tem a sua g nese na to
81. o ter ouro sobre azul capaz at de fazer esquecer qualquer erro numa fase inicial Na verdade errar humano e desde que sem exagero comprometedor ningu m gosta de ter um robot como companheiro de trabalho ou mesmo subordinado Naturalmente as falhas devem ser evitadas a todo o custo Para prevenir a sua ocorr ncia em caso de d vida poder ser mais aconselh vel fazer perguntas e expor d vidas do que ter medo de questionar e por via disso colocar em causa o xito do desempenho Da primeira forma ser valorizado por mostrar vontade de aprender e por querer fazer a tarefa o mais correctamente poss vel enquanto que a segunda op o al m do risco de um mau trabalho poder dar ao supervisor a ideia de que n o tem perfil para ir mais al m N o estar parado outra regra universal N o suposto suceder mas pode verificar se ocasionalmente fruto do tipo de fun o desenvolvida ou por algum outro factor Nessas alturas porque n o manifestar interesse em ajudar um colega O supervisor ficar certamente agradado independentemente de aproveitar ou n o a oferta extra E se da surgir a oportunidade de ir dar uma m ozinha numa rea que lhe traz novos conhecimentos melhor ainda Estar dispon vel a ajudar meio caminho andado para ganhar amizades e contactos dentro da empresa Mas talvez n o chegue se fora essas alturas andar carrancudo e mostrar ser pouco soci vel N o preciso nada recomend vel
82. ou como administrativos A acontecerem estar o quase sempre ligados 85 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho as faixas et rias mais jovens que n o tiveram oportunidade de entrar no mercado de trabalho de outra forma Os distritos do pa s em que ocorrem mais acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios s o o de Lisboa o do Porto e o de Set bal no caso do g nero masculino e o de Lisboa o do Porto e o de Aveiro no caso feminino mas tamb m neste ultimo caso se t m verificado algumas altera es Leiria estava frente de Aveiro em 2007 tendo perdido esse lugar em 2008 custa de uma redu o significativa do n mero de acidentes Note se que excep o do distrito de Aveiro todos os referidos s o os que t m mais trabalhadores tempor rios sendo natural a maior ocorr ncia de acidentes O sector de actividade com mais acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios a ind stria estando o resultado assente no n mero de acidentes com oper rios e art fices e nos trabalhadores n o qualificados mas tamb m nos trabalhadores operadores de instala es e montagens Dividindo o sector poder se ia considerar que a constru o civil e a produ o fabril seriam os subsectores com acidentes De entre os pa ses com trabalhadores tempor rios a exercer fun es em Portugal como seria natural o pr prio pa s o que est mais representado ocupando destacado a l
83. para 15 5 As fracturas tamb m aumentaram mas as les es internas diminu ram o que acaba por eliminar a ideia de que em 2008 a gravidade das les es poderia ter sido menor 80 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho A natureza das les es sofridas pelos acidentados mortais foram o afogamento ou asfixia e as fracturas de acordo com a tabela 59 cit in Ap ndice Tabela 18 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2008 PARTE DO CORPO ATINGIDA z E DISTRITO 5 32 s ES 28 5 38 Tota E ca E 5 88 O O 8 157 13 114 6 5 912 Bia 0 8 o TA o 4 149 15 4 o E o 46 Braga 6 2 1410 n f 44 126 33 a o o 226 Bragan a 0 o o is EO s o 5 0 o o 100 GBranco 5 5 o o o O fo para pa dos o 28 Coimbra 32 103 o 35 145 84 0 7 432 vora o so o 4 o 4 5 0 o 42 Fo ala ofa l s s o o 180 Guarda o 5 o o Ee O o dp ag a 10 leia 5 w o s 4 24 4113 0 7 464 lisboa 123 365 12 37 75 115 665 65 2 2772 Portalegre 0 o o o o o o 9 14 0 o 25 Porto 51 251 19 242 57 sa 360 9 6 1535 Santar m 24 7n o 36 1 159 82 4 o 386 Set bal 149 262 9 140o 23 4 360 6 47 1402 V do Castelo 39 0 o 41 0 50 3 0
84. preparar uma ac o criminal contra a empresa sendo que o Instituto do Emprego e Forma o Profissional IEFP suspendeu o seu alvar As mesmas fontes sustentam que a empresa estaria em situa o de incumprimento perante o fisco e a Seguran a Social O DN tentou contactar a Newtime mas a empresa esteve incontact vel O provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Vitalino Canas alerta para a possibilidade de o promotor principal da Newtime criar outras empresas porventura a partir do exterior atrav s de testas de ferro em flagrante fraude lei e aos direitos dos trabalhadores 209 Vitalino Canas emitiu um comunicado em que alerta as autoridades as empresas utilizadoras de trabalhadores tempor rios e os pr prios trabalhadores para agirem com a m xima precau o de modo a evitar que esse expediente seja utilizado com sucesso havendo alega es de pessoas conhecedoras do sector de que n o seria a primeira vez Em declara es ao DN o provedor disse que algumas das empresas utilizadoras da m o de obra fornecida pela Newtime est o elas pr prias dispon veis para se substitu rem aquela empresa pagando os sal rios aos trabalhadores at porque n o querem perder de um dia para o outro a presta o de trabalho A PT um desses exemplos mas tamb m a Lu s Sim es A base jur dica para adoptar aquela modalidade est a ser analisada disse ao DN fonte da ACT uma modalidade que nunc
85. pticos Coordena o de Rui Veiga Verlag Dashofer Edi es Profissionais Decreto Lei n 115 2005 de 22 de Julho Di rio da Rep blica n 140 1 S rie Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Lisboa 92 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Decreto Lei n 260 2009 de 25 de Setembro Di rio da Rep blica n 187 1 S rie Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Lisboa Decreto Lei n 358 89 de 17 de Outubro Di rio da Rep blica n 239 1 S rie Minist rio do Emprego e da Seguran a Social Directiva 2008 104 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Novembro de 2008 Jornal Oficial da Uni o Europeia Duarte A 2009 Satisfa o no Trabalho Tempor rio Implica es das Motiva es para Aceitar o Contrato de Trabalho Acedido em 23 05 2011 em http repositorio iscte pt bitstream 1 0071 1876 1 AnaDuarte Satisfa c3 afHc3 a3o0NoTT pdf EU OSHA European Agency for Safety and Health at Work 2011 Quem somos Acedido em 24 05 2011 em http osha europa eu pt about Fonseca A 2009 IntraDRH n 16 Entrevista de Jos Branco Acedido em 23 05 2011 em www provedortt org attachment ashx id 205 Freitas L 2005 Gest o da Seguran a e Sa de no Trabalho Volume 3 Edi o Lisboa Edi es Universit rias Lus fonas Freitas L 2008 Manual de Seguran a e Sa de no Trabalho 1 Edi o Lisboa
86. que as relega para segundo plano dada a dimens o do rg o idem 12 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho At 1926 a Rep blica teve 45 Governos e 8 Chefes de Estado o que condicionou o desenvolvimento do pa s Com a Ditadura Militar imposta a censura proibida a greve e dissolvida a Confedera o Geral dos Trabalhadores o que atrasa ainda mais o pa s O sentido nico e deixa de haver reivindica o criada a pol cia pol tica para fazer os favores ao regime Como uma lufada de ar fresco Jo o Camoesas p blica O Trabalho Humano uma clara alus o ao taylorismo sendo considerado o primeiro trabalho de divulga o cient fica em Portugal idem Salazar convidado para Ministro das Finan as em 1928 assumindo se como protagonista do Governo ao desenhar a estrutura opressiva e retardante do Estado Novo que iria aplicar em 1932 quando ocupa a Presid ncia do Conselho A preocupa o com o controlo qual Big Brother gritante sobrando pouco tempo para ratificar as recomenda es da Organiza o Internacional do Trabalho A t tulo de exemplo Portugal como membro fundador em 1919 s em 1928 ratifica a Conven o n 1 Dura o do Trabalho na Industria 1919 e a n 14 Descanso Semanal na Industria 1921 Esta situa o ir manter se durante todo o Estado Novo com grande parte das Conven es muito devido aos complexos de incumpridor que caracterizaram o regime N
87. que pretende e por a a publicidade que se faz desse conhecimento algo fantasiosa As vantagens para os trabalhadores s o R pida inser o no mercado de trabalho Flexibilidade contratual 44 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Possibilidade de desenvolver compet ncias e fazer Curriculum em pequenas m dias e grandes empresas Beneficiar de assessoria jur dica Facilidade Flexibilidade em estar em contacto com v rios core business Garantia que todos os seus direitos como trabalhador Seguran a Social Seguro de Acidentes de Trabalho pagamento integral da retribui o laboral feita com base num contrato de trabalho No que toca s alegadas vantagens algumas delas poder o n o o ser mas sim constituir aut nticas desvantagens nomeadamente no que concerne a quest o da flexibilidade do contrato Outro aspecto duvidoso prende se com a defesa das garantias dos direitos como trabalhador com base num contrato Mais uma vez parece existir algum entusiasmo na procura de vantagens para os trabalhadores j que essa garantia s pode ser dada com base num qualquer contrato o que refuta a ideia de que existe nisso uma vantagem N o existe o que est na lei Ali s esta mesma empresa que propagandeia vantagens para os trabalhadores a que no mesmo documento se congratula pelos seus trabalhadores terem como sal rio m dio o ordenado m nimo ou seja
88. retribui o se prolongou por um per odo de pelo menos 60 dias b Garantirem a contrata o por outro empregador que permita eventualmente continuar a exercer as fun es que exerciam seja ele uma outra ETT o utilizador ou outro A assinatura de um novo contrato desde que acautelada a pr via resolu o do contrato com a Newtime n o afecta os direitos que os trabalhadores t m perante ela designadamente no que se refere a sal rios e indemniza es Lisboa 8 de Junho de 2011 O PEETT Vitalino Canas 216 APESPE PEETT Comunicado do PEETT Site http www human pt Sec o Not cias S tio http www human pt noticias jun 2011 16 06 11noticia3 htm Data 16 de Junho de 2011 Comunicado do PEETT O Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT Vitalino Canas na foto divulgou um comunicado sobre a evolu o da situa o dos trabalhadores da empresa Newtime Publicamos a seguir esse comunicado Conforme anunciado na passada semana o PEETT tem acompanhado o evoluir da Situa o da empresa Newtime e dos cerca de 2 500 a 3 000 trabalhadores que alegadamente a ela est o ligados por v rios tipos de v nculos laborais suspens o pelo Instituto de Emprego e Forma o Profissional IEFP do alvar da empresa j efectuada e a participa o criminal em prepara o afiguram se medidas m nimas a que se seguir o certamente outras mais definitivas Alerta se para a possibilid
89. ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 38 Percentagem de dias perdidos por indiv duos do sexo feminino em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Rd O lt 18 anos n ME E q q O O e E yv y m o o N m 183 24 anos Dias Perdidos por faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 151 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 39 Percentagem de dias perdidos em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Dias Perdidos por faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 40 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 152 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 41 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2008 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 42 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal p
90. rio internas levou o Provedor a apresentar comiss o parlamentar um parecer sobre a lei de licenciamento das ETT O que falha aqui Enderecei uma ideia Assembleia que ela aceitar ou aproveitar como entender em que chamei a aten o entre outras quest es para a poss vel necessidade futura de uma revis o na lei sobre o licenciamento das empresas O tema espec fico para que chamei a aten o ali s na sequ ncia do que tem vindo a passar se com os tribunais e a inspec o do trabalho tem que ver com a pr tica de algumas empresas de criarem ETT para fazerem face s suas pr prias necessidades de recrutamento interno Estamos a falar da banca H v rios sectores espec ficos N o queria aqui falar de nenhum em particular Mas existem exemplos conhecidos de http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 173 08 03 2011 P gina Provedor quer combater precariedade Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso 2 de 2 grandes empresas que criam ETT n o para competirem no mercado mas para resolverem quest es internas de necessidades de recrutamento s vezes at v o fazendo circular os trabalhadores de empresa para empresa dentro do mesmo grupo cumprindo fun es que s o materialmente muito id nticas mas fugindo ao que est na lei A lei imp e que o trabalhador exer a as mesmas fun es com o mesmo fundamento na mesma empresa com o mesmo utilizador e a a contrata o n
91. rio do Trabalho e da Solidariedade Social O O O O q Es O O Tabela 30 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 2007 GRUPOS ET RIOS G 18a 24 25a34 35a 44 45a 54 55a 64 JES E anos anos anos anos anos anos INCRA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 103 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O O O O O O O O O C Branco E oo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Faro CO lolol o oo o o o o o io o 0 0 Guarda o f o 0 Aa o o o Toa o o o 00 Co do o pa o o ANE o o o p o o 0 0 Cedo lo a o 4 o presto o o a o ENEAN MEMAN AN AAA ED E E A T edge pode pgto fede fd o lolol o o o lo o a g a 0 o e e o Oi O 4 a oe po o o o o o o 0 0 o od Po 4 o o E o T a ps o 0 0 RA Madeira o 0 lolo E oa Ri ES RR T A ET E PRC alea a Estrangeiro 0 0 0 0 0 lo 0 0 0 cp PR RC CA A A oo oo oo oo oo oo oo 00 00 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 31 N mero total de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e faixa et ria em 2007 2007 GRUPOS ET RIOS ERTO 18a 24 25a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 misai anos anos anos anos anos anos 18 144 44 42 6 0 77 51 28 17 0 0 8 181 0 0 0 57 63 37 20 10 0 0 0 0 0 135 100 111 55 14 0 419 Lisboa 5 6014 797 581
92. sentir os efeitos da crise mas tamb m ser o os primeiros a beneficiar da retoma Em Portugal operam atualmente 265 Empresas de Trabalho Tempor rio ETT com 427 filiais de acordo com os dados do CIETT A maioria s o pequenas e m dias empresas mas que asseguram em regime de regularidade trabalho a mais de 45 mil portugueses Vitalino Canas reconhece que as empresas portuguesas semelhan a das suas cong neres noutros pa ses ter o sofrido o impacto desta crise e os trabalhadores tamb m As empresas de trabalho tempor rio s o uma realidade incind vel dos trabalhadores j que a depress o econ mica acaba por fustigar da mesma forma a procura de trabalhadores tempor rios o que prejudica a manuten o do volume de neg cios das empresas Ainda assim o ano de 2010 apresentou se como um ano de crescimento p ra o provedor do Trabalho Tempor rio Diz Vitalino Canas que o PEETT sustentou o aumento da sua efic cia da sua comunica o e das suas compet ncias Vitalino Canas provedor do Trabalho Tempor rio reconhece que a atividade do PEETT alnda est pouco divulgada pelo que se poder afirmar que depois de um grande aumento quantitativo o PEETT em 2010 concentrou se no refor o da sua qualidade de atua o nos mais diversos sectores Um aumento Em Portugal operam 265 empresas de Trabalho Tempor rio que j empregam regularmente cerca de 45 mil pessoas que refere n o se t
93. ser salvaguardados n s possamos emitir uma recomenda o direccionada para a empresa de trabalho tempor rio informando a daquilo que a empresa utilizadora est a fazer para rectifica o da situa o E rectificam A maior parte dos casos que tivemos s o de pedidos de informa o As situa es em que necessit mos de emitir recomenda es at agora foram poucas Mas nas que tivemos de o fazer t m sido aceites Devo tamb m dizer que o Provedor do Trabalhador Tempor rio foi criado pela Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado do Emprego APESPE que congrega a maior parte das ETT Contudo h muitas empresas do sector que n o est o associadas APESPE e das que est o nem todas aderiram ao Provedor embora a maioria o tenha feito Assim as que n o aderiram n o est o moralmente obrigadas a seguir as nossas recomenda es Como surgiu este convite para ser o Provedor do Trabalhador Tempor rio Nunca tive nenhuma rela o de assessoria jur dica a qualquer empresa de TT nem nenhuma empresa de TT foi minha cliente Este era ali s um meio algo desconhecido para mim Creio que o convite surgiu no momento em que as empresas se aperceberam que existe uma situa o de alguma forma complexa ao n vel do mercado com muitas ETT ilegais que contaminam atrav s da sua m fama a actividade deste sector Ao criar a figura do Provedor as empresas tentam de alguma forma manter uma certa respeitabilidade At por
94. sol menos provis rio no mercado laboral Para rentabilizar ao m ximo a passagem pelo trabalho tempor rio existem regras que s o pressupostos b sicos enquanto outras s poder o ser aplicadas j no decurso do cumprimento da fun o dependendo muito da vontade e determina o de cada trabalhador em deixar uma marca no local onde presta servi o Desde logo sobretudo para quem se est a iniciar no mercado de trabalho essencial ter uma mentalidade aberta atenta e curiosa q b pois o excessivo recato inimigo da obten o de ferramentas importantes para o futuro Nomeadamente permitir ir percebendo os modos de funcionamento de determinada empresa a sua rela o com o sector em quest o as dificuldades e as oportunidades Quanto mais conhecer o meio onde est mais facilmente poder mostrar que sabe e da talvez surja uma proposta para assumir uma nova responsabilidade de trabalho Se achar que capaz e que tem condi es suficientes para tal n o hesite em aceitar o desafio Mas se verdade que aprender um pouco de tudo pode ser um excelente trunfo a jogar no momento ou mais tarde n o menos certo que essa postura n o dever nunca prejudicar o desempenho principal para que foi contratado Fazer bem o que se espera que fa a independentemente de se tratar de um trabalho tempor rio premissa crucial sem a qual dificilmente haver esperan a de progress o E se juntar entusiasmo a uma boa performance ent
95. viola o da lei da s concorr ncia e dos direitos dos trabalhadores violam as regras tribut rias em vigor salientou num comunicado o provedor da Etica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT Vitalino Canas considerou que o facto de a Newtime uma das empresas fiscalizadas ter encerrado parece demonstrar que a ac o inspectiva referida atingiu o seu alvo Esta empresa e outras que a antecederam s o normalmente referidas no pr prio setor do trabalho tempor rio como empresas que reiteradamente incumprem os deveres a que todas est o sujeitas afirmou O provedor condenou ainda a forma como os respons veis da Newtime encerraram a empresa aparentemente de forma licita deixando os seus trabalhadores desprotegidos 204 Vitalino Canas lembrou que os trabalhadores daquela empresa podem ser ressarcidos dos seus cr ditos atrav s da cau o da empresa de trabalho tempor rio e dispombilizou se para os ajudar apesar da Newtime n o estar vinculada ao instituto do PEETT nem pertencer associa o empresarial do sector H uma semana a Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE condenou a pr tica de fuga ao fisco por parte de algumas empresas de trabalho tempor rio e defendeu a sua erradica o do mercado 205 APESPE PEETT Trabalho tempor rio sem perd o Site http www dn pt Sec o Bolsa S tio http www dn pt bolsa interior aspx content id
96. 05 desta poca um dos maiores xodos dos campos para as cidades o que desembocou no aparecimento de aglomerados populacionais em torno das unidades fabris aus ncia de respostas das autoridades no fomento de condi es de vida e de trabalho dignas junta se a falta de condi es das f bricas provocando o aumento da taxa de mortalidade A situa o dram tica Nunca o mundo havia mudado t o depressa 2 1 2 Epoca p s oitocentista no Mundo Em 1802 em resposta a algumas movimenta es de contesta o social o Parlamento brit nico promulga a Lei de Sa de e Moral dos Aprendizes que viria a ser considerada a primeira lei de protec o dos trabalhadores a qual limitava o hor rio de trabalho para um m ximo de 12 horas di rias e obrigava ventila o dos locais de trabalho Pinto 2009 Embora a inten o fosse merit ria e tivesse apaziguado a classe laboriosa o facto que esta lei viria a ser de aplica o duvidosa e s em 1833 com a primeira Factory Act que alguns trabalhadores viram garantida a aplica o das premissas da lei incluindo a quest o das 12 horas di rias mas limitada a tecto m ximo de 69 horas semanais Passa tamb m a ser proibido o trabalho a menores de 9 anos e o trabalho nocturno a menores de 18 anos No ano seguinte Robert Baker 1803 a 1880 recomenda a instala o de servi os m dicos no trabalho idem Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes
97. 1808 31 Data 03 de Junho de 2011 FISCALIDADE Trabalho tempor rio sem perd o por E F Hoje O provedor da tica Empresarial e do Trabalho Tempor rio PEETT Vitalino Canas quer que os casos de fraude fiscal detectados nas empresas de trabalho tempor rio sejam levados s ltimas consequ ncias e elogia a investiga o fiscal feita no sector T m sido denunciadas situa es de algumas empresas do sector que em flagrante viola o da lei da s concorr ncia e dos direitos dos trabalhadores violam as regras tribut rias em vigor salienta Vitalino Canas em comunicado E acrescenta que o facto de a Newtime uma das empresas investigadas ter encerrado parece demonstrar que a ac o inspectiva referida atingiu o alvo Condena por m a forma como os respons veis da Newtim encerraram a empresa aparentemente de forma ilicita deixando os trabalhadores desprotegidos Mas lembrou que podem ser ressarcidos pela cau o da empresa e disponibilizou se a ajud los 206 APESPE PEETT Ex colaboradores com sal rios em atraso devem contactar a ACT Site http www destak pt Sec o Emprego S tio http www destak pt artigo 98131 ex colaboradores com salarios em atraso devem contactar a act Data 14 de Junho de 2011 NEWTIME Ex colaboradores com sal rios em atraso devem contactar a ACT 14 06 2011 18 27H O provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Vitalino
98. 2 de Fevereiro o contrato de trabalho a tempo parcial caracteriza se pela sua dura o semanal ser inferior dura o semanal de um hor rio completo Por conseguinte a formula o do contrato carece de especifica o quanto a essa dura o Este tipo de v nculo laboral tornou se um importante aliado dos indicadores de desemprego e consequentemente um aliado dos governos Mas tamb m se tornou um aliado importante dos jovens que buscam uma forma de rendimento concili vel com a carreira acad mica para fazer face s suas despesas dos jovens em busca duma primeira experi ncia de trabalho dos que pretendem um rendimento extra e dos que n o conseguem nada melhor 25 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Em alguns sectores de actividade ou em empresas de maior dimens o o trabalho a tempo parcial negociado pelo trabalhador e normalmente bem remunerado Noutros sectores aqueles em que este tipo de contrato se tornou norma a situa o a inversa e imposta por parte do empregador As retribui es s o baixas e a vulnerabilidade grande K vacs et al 2006 Conv m ent o distinguir entre trabalhadores parciais volunt rios e involunt rios Segundo alguns autores existem estudos que dizem que uma boa parte dos trabalhadores com um hor rio parcial gostariam de ter um trabalho com um hor rio completo o que pode reflectir a involuntariedade destes trabalhadores Essa involuntarie
99. 2008 ssssso on 102 Tabela 29 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2007 103 Tabela 30 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 103 Tabela 31 N mero total de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e faixa et ria em 2007 104 Tabela 32 N mero total de acidentes de trabalho por distrito e faixa et ria em 2007 105 Tabela 33 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2007 106 Tabela 34 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a profiss o sector em 2007 107 Tabela 35 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a nacionalidade em 2007 107 Tabela 36 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a nacionalidade em 2007 108 Tabela 37 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo o desvio em 2007 109 Tabela 38 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o desvio em 2007 oss ssa 110 Tabela 39 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo o contacto em 2007 111 Tabela 40 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o contacto em 2007
100. 2008 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 64 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por parte do corpo atingida em 2008 Percentagem de individuos vitimas de acidente de trabalho n o mortal por parte do corpo atingida em 2008 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 Q Q O O PES Parte do corpo atingida Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 164 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 65 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por parte do corpo atingida em 2008 Parte do corpo atingida Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 66 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por parte do corpo atingida em 2008 Parte do corpo atingida Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 165 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 67 Percentagem dias perdidos por indiv duos do sexo masculino em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 Dias Perdidos por faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 68 Percentagem de dias pe
101. 2008 158 Quadro 53 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por nacionalidade em 2008 159 Quadro 54 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por nacionalidade em 2008 159 Quadro 55 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por profiss o em 2008 160 Quadro 56 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por profiss o em 2008 160 Quadro 57 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por profiss o em 2008 161 Quadro 58 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por desvio em 2008 161 Quadro 59 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por desvio em 2008 162 Quadro 60 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por desvio em 2008 162 Quadro 61 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por les o em 2008 163 Quadro 62 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por les o em 2008 163 Quadro 63 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por les o em 2008 164 Quadro 64 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por parte
102. 2008 81 Tabela 19 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino faa et ria em 2008 r sob onins EEo AN ADNE naun USAR Aaa ES ada ss aaa aaa EAA AAA AAE AARAA io da nn sado 82 Tabela 20 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero Teminino faixa etaria em 2008 4 aspas ads ia and E GT Da a dd E 83 Tabela 21 Popula o activa em Portugal por faixa et ria e escolaridade em 2007 98 Tabela 22 Popula o activa em Portugal por faixa et ria e escolaridade em 2008 nesses 99 vii Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 23 N mero total de trabalhadores tempor rios por faixa et ria e g nero em 2007 100 Tabela 24 N mero total de trabalhadores tempor rios por distrito em 2007 nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnmnnn nnna 100 Tabela 25 N mero total de trabalhadores tempor rios por faixa et ria e g nero em 2008 101 Tabela 26 N mero total de trabalhadores tempor rios por distrito em 2008 esse nene 101 Tabela 27 N mero total de trabalhadores tempor rios por nacionalidade em 2007 sos seno 102 Tabela 28 N mero total de trabalhadores tempor rios por nacionalidade em
103. 4 N mero total de trabalhadores tempor rios por faixa et ria e g nero em 2007 por distrito em 2007 16 A 17 ANOS MULHER Assados EM q AVEIRO MULHER 9 661 HOMEM 9 326 BRAGA 2 374 BRAGAN A HOMEM CASTELO BRANCO a 30 A 34 ANOS COIMBRA 1 062 MR pos asas avos MEM sat o AO 40 A 44 ANOS LEIRIA 3690 45 A 49 ANOS TALES PORTALEGRE 218 1258 1688 TE SOAS4 ANOS ia or PORTO ssAsoaNos GT a SETUBAL 7 873 VIANA DO CASTELO 400 VILAREAL 49 EC MULHER VISEU 1 207 65EMAIS HOMEM 232 MADEIRA EEE Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social do Trabalho e da Solidariedade Social 100 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 25 N mero total de trabalhadores tempor rios Tabela 26 N mero total de trabalhadores tempor rios por faixa et ria e g nero em 2008 16 Aa 17 anos OMM 2 MULHER 126 18 A 24 ANOS MULHER 8 83 25 A 29 ANOS TOME ia MULHE 8 00 HOME 30 A 34 ANOS MULHE HOME 35 A 39 ANOS MULHE HOMEM 40 A 44 ANOS 45 A 49 ANOS HOMEM 50 A 54 ANOS Eis MULHER 1 129 HOMEM 1 607 55 A 59 ANOS EEZ MULHER 494 HOMEM 738 60 A 64 ANOS Rs MULHER 169 HOMEM asprnisanosL HOMEM 2 MULHER 4 EAR Pu A q Fi O JIE zig T lt N ias O Fonte Gabinete de Estrat
104. 5 70 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Leiria 524 1220 892 346 32 63 3077 O 7101 13474 8325 13186 3384 1075 1525 48070 Portalegre 2140 0 2140 61 5667 6851 7145 5458 801 60 26043 Santar m o 821 1180 1674 381 60 o sm 5557 Set bal O 1601 10423 7697 3575 1966 o 344 25606 v doCastelo 415 302 282 o 1735 om ViaRea o e Ra e NT e e o E e NE o Viseu 547 428 244 315 1095 20200 RA Madeira ss 176 318 439 o a 9 1009 RAA res o 134 46 208 279 35 o o 11250 Estrangeiro 14 1065 1504 2220 586 16 383 5797 Total 185 20071 40696 30989 28617 10081 1163 5411 137213 01 146 29 77 226 20 9 7 3 08 39 1000 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O n mero de dias perdidos por faixa et ria por via dos acidentes de trabalho n o mortais ocorridos em 2007 com os indiv duos do sexo masculino de acordo com a tabela 10 tende a reflectir o n mero de acidentes com as mesmas caracter sticas embora convenha evidenciar algumas diferen as que ressaltam vista na compara o feita entre as duas tabelas representativas Particularizando a faixa dos 25 aos 34 anos foi a que mais dias perdeu fruto do maior n mero de acidentes tidos mas o mesmo n o se passa com a faixa et ria d
105. 95 mil desempre gados com menos de 25 anos A maior parte cerca de 40 diz respeito a residentes no Norte do pais uma das regi es mais afectadas pelo encerramento de empresas e consequente poa A evolu o do mercado de 22 3 Tonde trabalho jovem portugu s na desemprego na ltima d cada uma das plo popula o activa com res na Europa No conjunto menos de 25 anos dos 27 Estados membros ape ve nas quatro pa ses tiveram um desempenho pior Espanha Su cia Hungria e Irlanda Neste ltimo que lidera o au destrui o de postos de traba mento do desemprego entre os lho Segue se a regi o de Lis jovens a taxa passou de 6 7 boa e Vale do Tejo respons vel para 27 3 na popula o acti por 25 dos desempregados va com menos de 25 anos com menos de 25 anos Jo o Pauto Madetra A ni pre ganiza es que abusam deste mecanismo o que ilegal Em 2010 600 mil pessoas tra balharam em situa o contra tual ilegal falsos recibos verdes ETT n o licenciadas n o paga mento das presta es Segu ran a Social ou dos impostos por parte da ETT outras receberam vencimentos abaixo do sal rio minimo nacional segundo da dos oficiais da associa o em presarial do sector Como os contratos est o sempre em vias de acabar n o me d o cr dito para nadar la menta outro trabalhador de uma ETT At comprar um frigort fico s presta es imposs vel Passei por isso
106. A WIAOW NI OVINSA WIATOANA AVANILOS NVDOAV VSOdldaId VIONVISANS IVMadiNIL VOINLOITA HHO 9 INOO OQVAHONOI Aveiro Beja Braga Bragan a C Branco Coimbra vora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santar m Set bal V do Castelo Vila Real Viseu R A Madeira R A A ores Estrangeiro Total 100 0 Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 111 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 40 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o contacto em 2007 2007 CONTACTO x OO Paes lt a o O g O lt O eao o hi i os 2 Sn ZO lt 720 roer 5o F OO lt lt u vuo S00 50 L D FE O verz r Ng do aT lt O sor A Oui US Sxra o Ora u A OT pi nz z oma ES OEU xo 009 H es DR DISTRITO ld do Z 95 501 amp 52 g0 852 Total Z S2 s2 59008 a 12g ut Z O dE loSD O Ze za as Ea O a2 az EE E 0 a 4o O H i L O o L E O O O O lt L AL ro D lt rs LL ua ZZ E 2 mw O O o mo lt gt Me Z 28 mr Braga 8 12 0 181 22 127 0 6 2538 Portalegre 0 0 0 0 23 55 0 13 1359 Set bal 23 100 0 0 1251 V do Castelo 3 0 0 0 6 Vila Real 0 0 0 R A Madeira 3 0 0 R A A ores 7 1 0 117 386 1 7395 Y 1 6 5 2 0 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio
107. A APESPE defende as empresas estruturadas e a livre e saud vel concorr ncia que n o se compagina com as pr ticas operacionais destas empresas por isso defendemos que muito importante para as empresas que cumprem as suas obriga es que as outras sejam erradicadas do mercado disse ag ncia Lusa o presidente da APESPE Marcelino Pena Costa O Minist rio das Finan as revelou ter a feira que as autoridades competentes fizeram buscas em diversas empresas de trabalho tempor rio no mbito da opera o ET Evas o Tempor ria por suspeita de fraude fiscal no valor de 15 milh es euros atrav s da falsifica o das declara es peri dicas de IVA Para o Presidente da APESPE este tipo de comportamento integra uma pr tica de concorr ncia desleal Pena Costa assegurou que a empresa de que se tem falado a New Time n o associada na APESPE e disse que pediu a todas as empresas de trabalho tempor rio que integram a associa o um total de 50 informa o sobre eventuais investiga es fiscais mas todas garantiram que n o tinham vistoriadas pelas autoridades O dirigente da APESPE manifestou ainda surpresa por empresas com contabilidade organizada conseguirem fugir ao fisco neste caso ao IVA Isto s seria poss vel com uma contabilidade paralela o que implicaria tamb m fuga s contribui es para a Seguran a Social 201 APESPE APESPE pede erradica o de empresas incumpridoras Jornal De
108. As vantagens do Trabalho Tempor rio para os trabalhadores Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title Vantagens para os Trabalhadores amp directoryid 27 amp subdirectoryid 51 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 Estatutos Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title Estatutos amp directoryid 21 amp subdirectoryid 64 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 C digo de tica da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title CY f3digo rde c9tica amp directoryid 21 amp subdirectoryid 63 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2010 Estatuto do Provedor da Etica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org provedorstatute aspx title Estatutos do Provedor Assun o M 2008 Trabalho Tempor rio Uma Solu o Provis ria ou Uma solu o Escolha com Futuro Acedido em 08 03 2011 em http blogs esecs ipleiria pt rhct files 2009 07 seminario trabalho temporario pdf ASSERTEM Associa o Brasileira de Empresas de Servi os Terceiriz veis e de Trabalho Tempor rio 40 anos de Asserttem A hist ria do Trabalho Tempor rio e dos Servi os Terceiriz veis no Brasil Acedido em 01 10 2011 em http sindepreste
109. Associa o das Empresas de Trabalho hoje designada por Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego Nesse mesmo ano publicado o primeiro diploma sobre o trabalho tempor rio em Portugal o Decreto Lei n 358 89 de 17 de Outubro que define as responsabilidades das empresas utilizadoras e enquadra juridicamente o trabalhador tempor rio Segundo Clar et al 2007 apud Centeno 2000 em 1995 volta a existir um clima de desregulamenta o que s veio a ser regulamento com a publica o em 1999 da Lei n 146 99 Pelo meio em 1996 o Decreto Lei n 358 89 revisto pela Lei n 39 96 de 31 de Agosto Todavia s a partir de 1999 que se come ou a legislar sobre quest es de Seguran a e Sa de no Trabalho orientadas especificamente para as rela es laborais constitu das na gide do trabalho tempor rio ACT APESPE 2010 Em 2003 0 Governo publica com grande contesta o dos parceiros sociais sindicais o C digo do Trabalho em 2007 a Lei n 19 2007 de 22 de Maio e finalmente em 2009 a revis o do C digo do Trabalho pela Lei n 07 2009 de 12 de Fevereiro 2 2 3 4 N meros do trabalho tempor rio Como j se disse a flexibiliza o do mercado de trabalho trouxe consigo um conjunto de v nculos laborais novos de caracter sticas mais prec rias e cuja dimens o no plano nacional 38 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalh
110. EDA DESMORON DE AGENT MAT PERDA DE CONTROLO DE M Q M TRANS EQ MANUSEAD FERRAM MAN OBJ ANIM ESCORREGAM HESITA O C QUEDA QUEDA DA PESSOA MOVIM CORPO N SUJEITO A CONSTRANGIM F SICO MOVIM CORPO SUJEITO A CONSTRANGIM F SICO SURPRESA SUSTO VIOL NC AGRESS O AMEA A PRESEN A REFER NESTA CLASS Braga O A O O O O O10 1010 O ao oO Bragan a O O O O C Branco O co O O Coimbra O q O O vora O O O O Faro O O O O Guarda O O q Leiria qq O Oo Lisboa Portalegre Porto O A a q O lw wo Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O EB O 10 1 0140 O O O A Viseu R A Madeira R A A ores a O O N 010 O O O Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O O O 110 rio L Trabalho Tempor Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 39 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo o contacto em 2007 CONTACTO 2007 DISTRITO Total SSvIo VISAIN JJH OYN OYSIT COIN LNOO OAINO ONVIANH NO NINV 213 JdYLNOd VANCICNON OOINDISdA LSNOD OdHOD oad OOIS A NII NVHLSNOO 913 INVOVINSI OVIVINI OdaIdSY OQVIAV JLNYLYOO IVISILVIA OV 9 OLOYLNOO IO OYSITOD OLNINIAON NI OLOIFTO JOd VAVOINVA TAA QNI T O VALNOO JHY4OS IVINOZISOH NO OILHI
111. Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 58 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por desvio em 2008 Desvio Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 161 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 59 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por desvio em 2008 Desvio Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 60 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por desvio em 2008 5 O Ly QZX 5 o Us Desvio 162 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 61 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por les o em 2008 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 62 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por les o em 2008 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 163 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 63 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por les o em
112. IAL RH TRABALHO TEMPOR RIO rtioo de an lise Observat rio do Emprego Tempor rio Portugal j disp e de um Observat rio para estudo e an lise do trabalho tempor rio N me ros tend ncias realidades perspetivas volumes ser o dados que o Observat no do Em prego Tempor rio ir fomecer ao mercado A Pessoal convidou o presidente da associa o representativa do setor para analisar a import ncia desta nova entidade por Marcelino Pena Costa Presidente APESPE exist ncia de um Observat rio do Emprego Tempor rio jus tifica se plenamente para que existam dados fidedignos sobre a energia do setor privado de emprego na cria o de oportunidades de emprego sua manuten o qualidade e dimens o Embora desde 1990 em janeiro e junho as empresas de trabalho tempor rio emitam para o IEFP listagens das suas coloca es se mestrais estes dados n o s o tratados nem publicados como a Lei o determina dando azo a especula es insinua es e confus o generalizada sobre a din mica do setor pri vado de emprego na empregabilidade de jovens procura de primeiro emprego e de desempregados FODOS INFORMA A As empresas de trabalho tempor rio ne cessitam de saber em que zonas geogr ficas VECESSTIAMOS DF As empresas de trabalho tempo r rio necessitam de saber em que zonas geogr ficas e em que setores de atividade est a ser mais utiliza da m o de obra tempor ria para afinarem os seus inv
113. Instituto Polit cnico de Set bal TA fi 7 IPS Instituto Polit cnico de Set bal Escola Superior de Ci ncias Empresariais Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Nuno Filipe Santos Matias dos Anjos Disserta o apresentada para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de MESTRE EM SEGURAN A E HIGIENE NO TRABALHO Orientador Doutor Paulo Manuel de Almeida Lima Set bal 2012 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho AGRADECIMENTOS Quero agradecer ao meu orientador Doutor Paulo Manuel de Almeida Lima pela disponibilidade concedida pela sua forma de estar interessada motivante e clara pelas sugest es e pelos esclarecimentos N o posso deixar de agradecer muito especialmente ao Gabinete de Estrat gia e Planeamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social nomeadamente aos funcion rios respons veis pela resolu o do pedido n 626 de 2011 pela simpatia gentileza e principalmente pelo tempo despendido para com o meu pedido em trocas de e mails e telefonemas Sem a sua preciosa ajuda esta Disserta o n o teria chegado ao fim Quero agradecer s duas pessoas mais especiais do mundo que s o para mim dois s mbolos de for a de luta e de resist ncia que em tempos n o soube honrar mas que nunca deixaram de me dar outra oportunidade Aos meus pais Fernando e Maria de Jesus por tudo
114. LLI O D EL LL O E A LLI a ma q Z e O lt Z O lt O lt O D o lt mm O opeJoub sopeouijenh ogu seJopeyjegel tusbejuou ep qeu e seuinbeu o seg de e sul ep seJopeJsdo SSJL IWUIS s pe SOURISdO seos d esmjnoube ep sopeapjenb seJopeyjegel o seJoyjnouby SSJOp9pusa SO IAIOS SOP BOSSOA SSJe ILUIS OAN BJJSIUILUPE 2OSSOA OIp9uejul SAIU SIBUOISSIJOJd SODIUDO SeoINudI O siengos ajul SoossijoJd sep sejsijeodsa esoJdus seJouadns soJpenb sejusbuip esqnd og deJsIuupe dns peno DISTRITOS Bragan a C Branco Portalegre Santar m V do Castelo Vila Real R A Madeira R A A ores Estrangeiro Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 106 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 34 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a profiss o sector em 2007 2007 CLASSIFICA O NACIONAL DE PROFISS ES GRANDES GRUPOS DISTRITOS Quad sup administra o O p blica dirigentes e quadros superiores empresa Especialistas das profiss es intelectuais e cientificas T cnicos e profissionais n vel interm dio Pessoal administrativo e similares Pessoal dos servi os e vendedores Agricultores e trabalhadores O qualificados da agricultura e Oper rios art fices e similares Operadores de instala es e m q
115. Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria Om 2007 as reias RAE dc E SO EA a GOA ae a a 133 Quadro 2 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 824 0 E AONCRRNNIAE E AE RR A COMPRAR E EO RAR AR E GE ER SRA PD SR MPR AA 133 Quadro 3 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa etara em 2007 arara ro D 134 Quadro 4 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito A UU RES O 5 ADO R RE RR PODRE E RR PU ARA SRA AR RR RARA RAR ERR q GER REAR ER A SU E RR RPE RG RO DRA RP A 134 Quadro 5 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 135 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 6 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2007 135 Quadro 7 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2007 RR RR CR UNR APS ANE RITA DR RD IRAN ARNS SIR ERRAR BRR DAM DN CREA IO AGR UR ETR E O a 136 Quadro 8 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em Quadro 9 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho
116. URQUIA 1 O DO SERVIA 1 UCRANIA 1 LETONA To 5 VENEZUELA 34 82 487 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 28 N mero total de trabalhadores tempor rios por nacionalidade em 2008 DO APATRIDAS 32 MARROCOS 98 CUBA 5 REINOUNIDO 8 ESLOVENIA 1 PAISES DA AMERICA CENTRAL 8 FINLANDIA Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 102 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 29 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2007 GRUPOS ET RIOS O O O O O Aveiro O O O O O Beja O O O O O O Braga O O O O O O Bragan a O O O O O O C Branco O O O O O O Coimbra O O O O O O vora O O O O O O Faro O O O O O O O Guarda O O O O O O Leiria O O O O O O Lisboa O O O O O O O O Portalegre O O O O O O O Porto O O O O O O O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O O O 0 0 0 O 0 0 0 O 0 040 O104 40140 O10 1010 O 0 0 0 O 0O 1010 Viseu R A Madeira R A A ores O O O O 0 0 O 0 0 OOO OOO O10 10 O 0 0 O 10 10 Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist
117. a es entorses e Queimaduras escaldadura Efeitos de ru do vibra es Q O O N td O O O O O O O Aveiro O O O O O O O O 01 Beja N md O gt N O O O Braga O O O O O O O Bragan a O O O O O O O C Branco O Bas 01 O O O Co Coimbra O O O O O O vora O 5 O O O Oo Faro O O O O O O Guarda O md O O Leiria Ra o o o Lisboa O O O O O Portalegre O O O O Porto Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O O O O QUO O O 0 0 0 10 O O O O O Viseu R A Madeira R A A ores O a O 0O 1 10 O 0 1 0 O 0 O Estrangeiro 18 Total 1350 3670 226 944 Yo 3 1 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social N O Es 68 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho A tabela 8 evid ncia que a natureza das les es provocadas pelos acidentes de trabalho n o mortais no ano de 2007 se prendeu sobretudo com feridas e les es superficiais com quase 50 do total de acidentes o que tende a minimizar o efeito potencial dos 7390 acidentes ocorridos com os trabalhadores tempor rios 13 dos acidentes provocaram entorses e distens es Os acidentes mortais caracterizaram se sob a natureza das les es por fracturas e les es m ltiplas conforme a tabela 41 cit in Ap ndice
118. a o Internacional das Empresas de Trabalho Tempor rio n o indissoci vel o crescimento do trabalho tempor rio da terceiriza o da economia Ali s embora o sector da constru o civil tenha sido porventura um dos pioneiros na utiliza o do trabalho tempor rio parece haver a determinada altura dois caminhos paralelos feitos pelos sectores industrial e por todo o terci rio A pr pria Manpower inicia o seu neg cio fornecendo trabalhadoras administrativas apenas enveredando a posteriori pelo fornecimento de profissionais de outras reas de notar que at aos anos 70 a regulamenta o do trabalho tempor rio era deficit ria De facto mais n o existia do que a adapta o da legisla o em vigor sobre formas de trabalho que se suponham semelhantes e de caracter sticas igualmente n o permanentes Segundo a mesma Associa o 2010 19 medida que as incertezas conjunturais do in cio dos 70 foram ganhando corpo o segmento come ou a desempenhar um papel de regulamenta o econ mica como uma das principais estrat gias de reestrutura o do trabalho e aumento da produtividade e competitividade Nesse cap tulo a Fran a foi pioneira publicando em 1972 legisla o sobre o trabalho tempor rio que viria a tornar se fonte de inspira o para outros pa ses Com a crise petrol fera dos anos 70 a tend ncia para abandonar os modelos assentes no fordsmo em busca de uma maior produtividade le
119. a come ava mais cedo a laborar na zona norte do pa s dado tamb m que em Aveiro e no Porto estavam os maiores n meros de acidentados na popula o masculina abaixo dos 18 anos O n mero de acidentes de trabalho mortais com indiv duos do sexo masculino ocorridos em 2007 de acordo com a tabela 29 cit in Ap ndice 1 cifrou se nos 5 tendo ocorrido um em cada um dos distritos de Lisboa Leiria Porto Faro e Beja Os grupos et rios representados por estes acidentes mortais encontravam se entre os 18 e os 44 anos embora a faixa dos 18 aos 24 anos tenha sido a que mais contribuiu com duas mortes 61 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 4 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 GRUPOS ET RIOS O Aveiro O O O Beja O co O Braga O O O Bragan a O O O C Branco O O Coimbra O O vora O O Faro O O Guarda O D a q O O Leiria O N O Lisboa O O O O Portalegre O O O N Porto O O O IN Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O O C O10 1010 O 0 0 0 Viseu R A Madeira R A A ores O O O O O iQO O O O Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social O O A tabela 4 reflecte os acidentes de trabalho n o mortais entre
120. a empresa de trabalho tempor rio embora a contesta o relativamente a este ponto seja grande A Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego defende que esta responsabilidade deveria ser transferida para o utilizador porque s ele sabe os riscos a que o trabalhador est sujeito consequentemente s o m dico do trabalho do utilizador pode aferir com mais precis o o que o trabalhador pode ou n o fazer e de que forma Na realidade e desprezando a opini o do legislador o trabalhador tem contrato directo com a empresa de trabalho tempor rio e n o com o utilizador o que s por si parece ser condi o necess ria e suficiente para tornar os referidos exames numa responsabilidade do empregador A quest o da seguran a higiene e sa de no trabalho est devidamente salvaguardada pela partilha de informa o entre a empresa utilizadora e a empresa de trabalho tempor rio a n o ser que ela n o aconte a e se torne num mero e curto formalismo contratual de novo com perda de direitos do trabalhador tempor rio Na senda da responsabilidade pelos exames m dicos devem tamb m as empresas de trabalho tempor rio comunicar s entidades competentes toda a informa o relativa ao n mero de horas de forma o e s actividades de seguran a higiene e sa de no trabalho atrav s dos relat rios anuais Cabe igualmente s empresas de trabalho tempor rio a comunica o dos acidentes de trabalho Durante
121. a foi usada e embora prevista na lei h quest es a acautelar pelas empresas nomeadamente responsabilidades perante a Seguran a Social explicou Por outro lado e face complexidade e magnitude do n mero de trabalhadores envolvidos Vitalino Canas e Jorge Dias da ACT disseram que se est a trabalhar para desbloquear a cau o da Newtime junto do IEFP que todas as empresas de trabalho tempor rio t m de depositar num banco para acudir a situa es de incumprimento Mas a verba em causa n o ser suficiente para compensar os sal rios referentes a quase tr s mil trabalhadores com v rios tipos de v nculos laborais admitiu Vitalino Canas 210 APESPE PEETT Funcion rios da Newtime podem vir a ser pagos pelas empresas utilizadoras Site http Awww jn pt Sec o Economia S tio http www jn pt Paginalnicial Economia Interior aspx content id 1882166 Data 18 de Junho de 2011 Funcion rios da Newtime podem vir a ser pagos pelas empresas utilizadoras 2011 06 18 Os trabalhadores da empresa de trabalho tempor rio Newtime podem vir a ser pagos directamente pelas companhias utilizadoras de servi os disse Lusa o provedor do trabalho tempor rio De acordo com o provedor da tica empresarial e do trabalho tempor rio Vitalino Canas est a ser avaliada a viabilidade de se estabelecerem rela es directas entre os trabalhadores ligados Newtime e as empresas utilizadoras dos servi os prestado
122. a mesma propor o face a 2007 estando agora com 18 3 e com 13 5 79 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 17 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a natureza da les o em 2008 NATUREZA DA LES O temp DISTRITO internas congela o press o e Fracturas distens es Amputa es e esmagamentos Concuss es e les es Envenenam infec es Afogamento e asfixia Les es m ltiplas Outras les es Ignorado Feridas e les es superficiais Desloca es entorses e Queimaduras escaldadura Efeitos de ru do vibra es O O ECR o O O O O O O O O O Beja Aveiro o w o o Braga O O O O O Bragan a O O O O O C Branco O co O O Coimbra O 01 O O O vora O O O O Faro O O O O Guarda O Co O O Leiria O a a O Lisboa O O O O Portalegre Porto O O O O O O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O Q O O O O O O O O 0 0 Q0 Viseu R A Madeira R A A ores O O O O O O 0 O Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social AEN 66 O O Quanto natureza da les o referida na tabela 17 relativamente a 2007 houve uma diminui o das feridas para 49 1 mas um aumento de quase 3 das desloca es e entorses
123. abalhador est sujeito s normas de seguran a higiene e sa de no trabalho do utilizador Est tamb m sujeito ao mesmo n vel de protec o que qualquer outro trabalhador no entanto pacifico de entender que o utilizador pode de forma ilegal ignorar estas disposi es ainda que de forma involunt ria e n o negligente ou at por motivos econ micos e n o promover a seguran a higiene e sa de no trabalho junto dos seus trabalhadores e ou dos trabalhadores de outr m ao seu servi o o que pode lesar significativamente o trabalhador tempor rio Neste contexto as autoridades competentes t m um papel fundamental na investiga o de potenciais situa es n o conformes e na puni o das mesmas mas deveriam ter tamb m uma preponder ncia acrescida na sua divulga o como forma de sensibiliza o para os problemas inerentes ao incumprimento A regulamenta o em vigor prev que o utilizador tenha a no o dos riscos de determinada tarefa a desempenhar pelo trabalhador tempor rio em particular e por todos os trabalhadores em geral e o comunique por escrito empresa fornecedora A forma de o poder demonstrar fazendo uma avalia o de riscos Ora uma avalia o de riscos deve ser feita por um profissional devidamente qualificado embora a lei n o o diga tal como n o diz a forma de o fazer Essa omiss o ainda que n o seja censur vel resulta muitas das vezes numa outra omiss o a de fazer a avalia o
124. abalho sazonal ou ocasional conforme menciona Redinha 1995 2 2 3 Trabalho tempor rio O trabalho tempor rio juridicamente uma rela o triangular em que interv m como actores principais a empresa de trabalho tempor rio o utilizador do ou dos trabalhadores tempor rios e o ou os trabalhadores tempor rios 28 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Utilizador SS Empresa de Contrato de trabalho Trabalhador trabalho tempor rio tempor rio Adaptado de Dray 2003 cit in Martinez 2003 Caracterizando os Empresa de trabalho tempor rio a pessoa colectiva que com fins lucrativos proporciona a outrem a m o de obra tempor ria de que estas precisam para desenvolverem a sua actividade ou parte dela Redinha 1995 O seu objectivo portanto a selec o recrutamento forma o e integra o de profissionais que no mbito de um determinado projecto ser o cedidos a t tulo tempor rio a outra organiza o Reis 2002 Esta integra o pode corporizar duas formas contratuais distintas contrato de trabalho por tempo indeterminado para ced ncia tempor ria ou contrato de trabalho tempor rio O primeiro um contrato de trabalho sem termo em que o trabalhador pertencente aos quadros da empresa de trabalho tempor rio cedido temporariamente empresa utilizadora e que findo o qual garante ao trabalhador a perman ncia na empresa cedente com remunera
125. acidentes de trabalho por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 PARTE DO CORPO ATINGIDA DISTRITO Aveiro Ignorado Extremidades superiores Extremidades inferiores Outras partes do corpo Corpo inteiro 115 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O q O O O MEN O O Beja Braga Bragan a C Branco vora Faro 5 5 0 0 Coimbra 4 5 8 0 Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto 32 320 14 138 30 502 269 24 30 1359 amarem 44 07 6 2 a a T Vo o T Set bal 22 409 13 122 19 335 289 23 19 1251 T 25 O O O 14 22 0 0 68 VilaReal 0 4 o a e o o o o o 1 o o 4 viseu o 2 0 4 0 20 22 3 e 97 RA Madeira 1 aS o mo gt me par amp fo o ost RA A ores 3 19 0 a o ge A ga O A o 67 Estrangeiro 4 52 2 40 63 51 5 2 215 Total 237 1727 85 77 197 2464 1627 187 94 73950 32 234 11 105 27 333 220 25 15 1000 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 45 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho por distrito e faixa et ria em 2007 2007 GRUPOS ET RIOS 94 94 94 94 p 6 e e e e e S o Z o o iD E 5 lt lt t lt T lt foo N fas lt LO co 2 V v v v v v 7 gt E q o lt T O DISTRITO R
126. activa tinha o 3 ciclo do ensino b sico e menos de 15 tinha o secund rio O ensino superior era o segundo menos representado com apenas 14 4 de m dia mas era neste n vel que as diferen as se come avam a acentuar entre g neros O sexo feminino era aquele que mais se via representado nesta habilita o com 18 contra 11 do sexo masculino Em ambos os casos a faixa et ria que mais contribu a para estes valores era a faixa entre os 25 e os 34 anos Na tabela 22 cit in Ap ndice constata se que em 2008 o n mero de trabalhadores se manteve id ntico ao do ano anterior manifestando apenas uma ligeira descida Manteve se igualmente id ntica a divis o por g nero A distribui o dos n veis de escolaridade por faixa et ria e g nero acompanhavam a tend ncia de 2007 embora tenha havido um pequeno decr scimo dos n veis mais baixos e um refor o do 3 ciclo do ensino b sico ensino secund rio e ensino superior 57 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 1 N mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo as habilita es em 2007 Inferior Ensino ao Ensino pos Ciclo Secun Bacha Licen Fo Doutora Secun a Ignorada TOTAL do d rio relato ciatura mento d rio 7 Ensino N vel B sico IV RR 618 GUARDA Forra o s COO os on AE 0 ua EE S SET BAL 5685 1 837 ATO 0 9 78783 V DO os E mm o ja eae a um DERA DE AE SER RMS EEN m
127. acto ele apresenta em teoria alguns benef cios para as empresas e a pr pria interpreta o honesta da lei deixa o antever No entanto um Estado de cariz social como Portugal deveria ser tem que analisar a perspectiva do lado dos trabalhadores Este tipo de contrata o prec ria como est patente fomenta sob v rios prismas o incumprimento da lei Que empresa dar o n mero de horas obrigat rias de forma o a um trabalhador contratado 6 meses 2 2 2 3 Trabalho a termo incerto O contrato de trabalho a termo incerto mais n o do que uma variante do contrato de trabalho a termo resolutivo cuja justificativa assenta na substitui o por impedimento de outro trabalhador ou na substitui o por licen a sem retribui o de outro trabalhador ou no trabalho ocasional ou no trabalho por projecto ou obra O limite de dura o deste contrato de 6 anos o que faz algum sentido quando o motivo da contrata o se prende com uma obra ou projecto mas n o far tanto sentido quando se trata de trabalho ocasional o que poder conduzir a situa es menos l citas 2 2 2 4 Trabalho independente O trabalho independente segundo o Decreto Lei n 119 2005 de 22 de Julho aquele que realizado pelos indiv duos que se obriguem a prestar a outrem sem subordina o o resultado da sua actividade Este trabalhador tamb m ele um empres rio ainda que normalmente de pequena escala o que tem despert
128. acto de ser tamb m essa a faixa et ria com mais trabalhadores tempor rios Concorrendo uma com a outra pelo lugar seguinte est o as faixas entre os 18 e os 24 e entre os 35 e os 44 anos mas sobre o qual nada se pode concluir pois existe uma altern ncia de posi es de um ano para o outro tanto no caso masculino como feminino O grau de escolaridade dos trabalhadores tempor rios predominantemente o Ensino B sico com o qual se podem encontrar alguns trabalhadores mais idosos cuja solu o para o desemprego foi tornarem se trabalhadores tempor rios e uma grande parte de trabalhadores mais novos que abandonaram o ensino no final do anterior ensino obrigat rio os que neste momento t m entre 25 e 34 anos e que constatado anteriormente os mais acidentados O Ensino Secund rio surge em segundo lugar com o qual se encontram os trabalhadores que optaram por concluir o 12 ano mas que n o optaram por seguir os estudos superiores Os acidentes com estes trabalhadores estar o divididos por quase todas as faixas et rias embora sendo mais prov vel estarem nas faixas abaixo dos 55 anos Os licenciados s o o terceiro grau de ensino com mais trabalhadores tempor rios o que revela a aus ncia de emprego em algumas reas das licenciaturas desses trabalhadores Os acidentes com estes trabalhadores ser o em abstracto menos prov veis de ocorrerem devido s fun es desempenhadas t picas dos licenciados por exemplo em call centres
129. ade de o promotor principal da Newtime poder patrocinar a cria o de outras empresas porventura a partir do exterior com a utiliza o de testas de ferro que possam continuar a actividade da Newtime em flagrante fraude lei e aos direitos dos trabalhadores Ser prudente que as autoridades p blicas os utilizadores e os pr prios trabalhadores ajam com a m xima precau o de modo a evitar que esse expediente seja utilizado com sucesso havendo alega es de pessoas conhecedoras do sector de que n o seria a primeira vez Sobre a situa o dos trabalhadores a situa o altamente complexa n o sendo uniforme como 0 PEETT p de constatar pela an lise das dezenas de situa es e contactos de que lhe chegaram Em muitos casos os procedimentos normais incluindo os que passam pela media o do PEETT tornaram se imposs veis pelo encerramento il cito da empresa 217 No entanto os contactos que o PEETT efectuou com o IEFP e com o Inspector Geral do Trabalho permitem concluir que esta situa o est a merecer um tratamento exemplar estando a ser implementados procedimentos urgentes e male veis No que toca aos sal rios dos trabalhadores o PEETT obteve a garantia de que a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT entidade competente est a procurar concluir o processo normal de accionamento da cau o legal da Newtime depositada no IEFP de modo a que os trabalhadores sejam rapidamente ressarcidos Atendendo e
130. ades aspx Id 1995 180 08 03 2011 P gina Uma especializa o crescente Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso Empregoe 1 del Uma especializa o crescente 20 05 2010 Outrora associado ao desenvolvimento de actividades indiferenciadas o trabalho tempor rio est hoje mais especializado integrando profissionais de reas t o diversas como a sa de ou as engenharias Com a taxa de desemprego a superar a fasquia dos 10 a vida dos centros de emprego n o est facilitada e para as empresas privadas do sector do emprego os tempos adversos tamb m obrigam a uma redefini o de estrat gias Em Portugal h muito que a actividade privada de emprego j mostrou ser um sector lucrativo e cada vez mais especializado ainda que a Lei permane a segundo os intervenientes no mercado restritiva neste dom nio Tal como a Lei a define existe apenas uma ag ncia privada de emprego mas para ningu m deixa de reconhecer as empresas de trabalho tempor rio como uma importante e cada vez mais expressiva porta de entrada para o mundo laboral Em 2008 a actividade privada de emprego j tinha superado a fasquia de um milh o de euros de factura o segundo dados do Instituto Nacional de Estat stica e tinha assegurado coloca o a milhares de desempregados a n vel nacional Cada vez mais qualificados e especializados e com mercados de actua o menos restritivos os trabalhadores tempor rios est o hoje em quase todos os
131. ado a aten o de muitos trabalhadores por conta de outrem no sentido em que 24 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho parece ser uma forma de trabalho apetec vel De facto segundo um estudo levado a cabo por Jo o Freire em 1995 constatou se que uma larga maioria de inquiridos desejava a sua independ ncia face ao patr o e queria abra ar portanto um projecto pr prio sendo que os n o tinham op o face ao trabalho independente representavam quase 1 5 dos trabalhadores no activo Hoje em dia existem alguns sectores de actividade concretamente o dos servi os em que a op o n o existe Ou se trabalhador independente ou n o se nada Esta aus ncia de escolha tem permitido que se vislumbre com mais aten o os benef cios e as desvantagens deste tipo de trabalho Na realidade existe uma grande disparidade por um lado trabalhadores independentes que n o querem deixar de o ser e por outro os que n o querem outra coisa sen o deixar de o ser Na generalidade estes trabalhadores auferem relativamente menos de ordenado base em sistema de atribui o de comiss es por objectivo atingidos e por isso est o constantemente sob press o A protec o e organiza o sindicais s o inexistentes Kov cs et al 2006 O pr prio sistema neoliberal que os rodeia dispensa isso mesmo 2 2 2 5 Trabalho a tempo parcial De acordo com o artigo n 150 da Lei n 7 2009 de 1
132. ado laporal sristi 17 2 2 1 Flebilidade laboral s is Ena USE pa esa ais 17 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 2 2 2 Formas at picas de emprego eee err erre ree nanda 22 2 2 2 1 Caracteriza o do contrato de trabalho sin 22 2 2 2 2 Trabalho a termo resolutivo eee renas 22 2 2 2 3 Trabalho a termo incerto cerco rere area 24 2 2 2 4 Trabalho independente erre eee err errar 24 22 2d iaDalno tempo parcial sis SLi dia Lapa lo ie 25 2220 Teletraan nao do ue pe E 26 22 2 Trabalho Ntermiten Eneco e E 28 22a Mabaho embora O ana N a a td 28 2 2 3 1 Distin o com outras figuras semelhantes ci inn 32 2 2 3 2 Evolu o do trabalho tempor rio no Mundo i inn 34 2 2 3 3 Evolu o do trabalho tempor rio em Portugal eenn 37 2 2 3 4 N meros do trabalho tempor rio resete 38 2 2 3 5 Vantagens e desvantagens do trabalho tempor rio 40 2 2 3 6 Futuro do trabalho tempor rio e erereererer neo 47 2 3 O trabalho tempor rio e a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 49 SS METODOLOGIA saias sonia cas leio Eai Os Ds E 54 4 AN LISE E DISCUSS O DOS DADOS OBTIDOS 57 5 CONCLUS ES E SUGEST ES asaso tuna int
133. agar suprimentos e respectivos juros ou amortizar quotas sob qualquer forma Remunerar membros dos corpos sociais por qualquer meio em percentagem superior paga aos respectivos trabalhadores Comprar ou vender ac es ou quotas pr prias a membros dos corpos sociais Efectuar pagamentos a credores n o titulares de garantia ou privil gio com prefer ncia em rela o aos cr ditos dos trabalhadores salvo se tais pagamentos se destinarem a permitir a actividade da empresa Efectuar pagamentos a trabalhadores que n o correspondam ao rateio do montante dispon vel na propor o das respectivas retribui es Efectuar liberalidades qualquer que seja o t tulo Renunciar a direitos com valor patrimonial Celebrar contratos de m tuo na qualidade de mutuante Proceder a levantamentos de tesouraria para fim alheio actividade da empresa II Acresce que nos termos do art 316 do CT o empregador que encerre estabelecimento sem cumprimento dos pr avisos e demais requisitos para al m de contra ordena o muito grave poder ser punido com pena de pris o at 2 anos O incumprimento das proibi es acima referidas poder dar lugar a pena de pris o at 3 anos III No que respeita ao contrato de trabalho e aos direitos dos trabalhadores certo que o contrato com o encerramento definitivo cessar por caducidade mas conferir ao trabalhador o direito a ser indemnizado nos exactos termos do despedimento
134. alho prev este diploma no n 4 do artigo 166 que o contrato deve indicar al m dos elementos identificativos das partes Indica o da actividade a prestar pelo trabalhador com men o expressa do regime de teletrabalho e correspondente retribui o hor rio de trabalho leg tima propriedade do equipamento inform tico e de comunica o e Identifica o do estabelecimento ou departamento da empresa em cuja depend ncia fica o trabalhador bem como quem este deve contactar no mbito da presta o de trabalho Assiste se porventura a um fen meno de flexibiliza o laboral sustentada em nada que n o seja a evolu o dos equipamentos de trabalho Assiste se a uma segmenta o contratual que penaliza logicamente quem a ela obrigado a recorrer Segundo Rebelo 2006 16 Uma outra desvantagem a da quase inevit vel sobreposi o entre a vida profissional e a vida privada do teletrabalhador Para quem trabalha em casa distinguir a vida profissional e a vida familiar torna se complicado embora o C digo do Trabalho preveja que o empregador deva assegurar quando poss vel a atenua o do isolamento Prev tamb m a garantia da privacidade do trabalhador nomeadamente com o estabelecimento de um hor rio de controlo laboral Para a mesma autora outra quest o pertinente que se coloca a fiscaliza o das condi es de trabalho por parte das autoridades competentes A dificuldade de fiscal
135. am muitos trabalhadores correm riscos de fadiga visual e ge ral irrita o das vias respi 2x0 25 2 rat rias e da pele les es musculares e esquel ticas stresse auditivo ansiedade irritabilidade e dificuldade em dormir Em troca rece bem apenas o sal rio m ni mo nacional Ali s se con seguisse aguentar aquele in ferno oito horas por dia y 2000 13 7 ai 200912 7 e 2000 17 4 2010 20 7 Varia o 43 3 2000101 018 a ganharia mais mas como trabalho quatro horits roce bo metades revela oufro Em 2010 cerca de 2 5 mil mi lh es de euros foram gerados atrav s dos trabalhadores das ETT Este ano as principais em presas do sector esperam au mentar o seu volume de neg cios S DA gt yan 528 o Ferran MARCELINO PENA COSTA Presidente da APESPE Estado dos que mais utiliza os falsos recibos O ESTADO promove situa es llegais em vez de as fiscalizar denuncia o presidente da As socia o Portuguesa das Em presos do Sector Privodo de Emprego APESPE Este ser um ano de cresci mento para e sector N o ser um bom ano masha ver crescimento A solicita o de pessoas mais qualificadas do que o costume far entrar mais dinheiro nas empresas As clturas de recess o s o boas para as ETT Em crise as empresas n o v o recorrer ao contrato a termo porque tem custos associados mais elevados Portanto ac
136. ao ai fas duas id dia a Sta qua edad 85 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 88 APENDICE Tabelas ja asisisiesatsas A a OS SEUS US Caindo assis 95 APENDICE Quadios essas perdia ao o Du go DE ad Da Da da aa 132 ANEX J O agia pd a a o a a 168 Anexo A Not cias e comunicados da APESPE terrena 169 vi Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho NDICE DE TABELAS Tabela 1 N mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo as habilita es em 2007 58 Tabela 2 N mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo as habilita es em 2008 59 Tabela 3 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2007 60 Tabela 4 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 62 Tabela 5 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2007 63 Tabela 6 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o desvio em 2007 65 Tabela 7 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o contacto em 2007 67 Tabela 8 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a n
137. aoa 2 2 9 0 3 3 0 0 0 mm sm 4 o 0 0 0 0 0 0 o u TOTAL 1210 5000 2470 210 1082 4455 o4 20 mi8 cado Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 134 d 171 3 018 me 32 0 E aa 8 Bo so a NE mo 608 so O n mero de trabalhadores tempor rios em 2007 era de 82 487 distribu dos por 47 958 indiv duos do sexo masculino e 34 529 indiv duos do sexo feminino o que representa cerca de 1 5 do total de trabalhadores como se comprova pelas tabelas 1 e 23 cit in Ap ndice Mais de metade 53 desenvolviam a sua actividade no distrito de Lisboa seguido pelo distrito do Porto com 15 e por Set bal com 9 5 Distritos como Aveiro Braga Leiria cuja representatividade individual limitada menor que 5 em conjunto somavam 12 Os restantes distritos eram residuais nomeadamente aqueles em que o tecido empresarial quase inexistente como Bragan a ou Vila Real A grande maioria dos trabalhadores tempor rios cerca de 61 tinha o ensino b sico como habilita o acad mica seguido pelo ensino secund rio com 30 e pela licenciatura depois com 5 De notar que excep o de Set bal o grau de bacharel se encontrava sempre abaixo da licenciatura e at do ensino p s secund rio o que revelador de que o sistema de ensino n o forma profissionais de n vel interm dio entre o ensino secund rio e o 58 Trabalho Tempor rio Reflexos na es
138. apacidades por acidentes de trabalho e doen as profissionais e regulamentada a organiza o e funcionamento das actividades de seguran a higiene e sa de no trabalho idem Em 1996 em sede de Concerta o Social emanado o Acordo de Concerta o Estrat gica embora sem acordo de todas as partes com a Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional e a Confedera o dos Agricultores Portugueses a ficarem de fora do processo A Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional organizava por essa altura um conjunto de jornadas de luta idem Outro dos documentos hist ricos da poca seria publicado pelo Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho e dava pelo nome de Livro Verde para os Servi os de Preven o da Empresa Sairia tamb m o Livro Branco que se tornaria refer ncia na rea Tamb m em 1997 revisto o Regime Jur dico dos Acidentes de Trabalho e Doen as Profissionais e dois anos depois a sua repara o idem O Acordo de Concerta o Social sobre Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho revisto em 2001 e em 2003 publicado o C digo do Trabalho que concentra no seu texto muitas das 16 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho quest es paralelas seguran a higiene e sa de no trabalho mat ria vem referida nos artigos 272 a 280 idem A regulamenta o do C digo sai
139. as feitas em v rias empresas de trabalho tempor rio no mbi to da opera o RT Evas o Tempor ria por suspeita de fraude fiscal no valor de 15 milh es euros atrav s da falsifica o das declara es peri dicas de IVA Um comportamento que segundo Marcelino Pena Cos ta integra uma pr tica de con 0000 Autoridades suspei tam de fraude fiscal na ordem dos 15 milh es de euros corr ncia desleal Acrescen tou ainda ter pedido a todas as empresas de trabalho tempo r rio que integram a asso cia o 50 informa o sobre eventuais investiga es fis cais tendo todas garantido n o ter sido vistoriadas 203 PEETT Trabalho tempor rio Provedor elogia combate a fraude Site http www cmjornal xl pt Sec o Economia S tio http www cmjornal x pt detalhe noticias nacional economia trabalho temporario provedor elogia combate a fraude Data 02 de Junho de 2011 Vitalino Canas diz que casos devem ser levados as ltimas consequ ncias Trabalho tempor rio Provedor elogia combate a fraude O provedor do trabalho tempor rio Vitalino Canas elogiou a investiga o fiscal feita a algumas empresas do sector e defendeu que devem ser levados s ltimas consequ ncias os casos de fraude detectados E Gosto E 10 gostos Regista te para veres Tweet 0 aquilo de que os teus amigos nantan T m sido denunciadas situa es de algumas empresas do sector que em flagrante
140. as adversidades existentes nos mercados O comunicado da APESPE salienta que os trabalhadores tempor rios t m por lei todas as regalias sociais por exemplo trabalham 11 meses re cebem 14 e este ano v o ser abrangi dos por um Contrato Colectivo de Tra balho CCT que a APESPE est a aca bar de negociar com a FETESEUGT nosso entender diz Marcelino Pena Costa que ao mexer se no CT se devem rever as eis da flexbilida de dando lhes a abertura necess ria para a cria o de mais emprego estru turado Neste sentido a APESPE con sidera fundamental por um lado re ver o quadro de dura o dos contra tos de ced ndia tempor ria para o li mite m ximo de tr s anos e por ou tro que a Lei permita a celebra o de contratos de trabalho tempor rio com jovens procura do primeiro em prego e com desempregados de longa dura o sem necessidade de explici tar qualquer outra motiva o Relembre se que na semana passa da o PSD apresentou no Parlamento um projecto de Lei chumbado pela esquerda parlamentar que visava a introdu o de altera es extraordin rias aos contratos de trabalho e o CDS PP avan ou com tr s diplomas que entre outras coisas propunham alte ra es ao tempo limite dos contratos a termo 190 APESPE Observat rio do Emprego Tempor rio Revista Pessoal Sec o Especial RH P gina 26 e 27 Data Abril de 2011 191 ESPEC
141. as profiss es intelectuais e cientificas interm dio Pessoal administrativo e similares Pessoal dos servi os e vendedores Agricultores e trabalhadores O qualificados da agricultura e pescas Operadores de instala es e m quinas e trab da montagem Trabalhadores n o qualificados Ignorado 04 D pas S E 94 o 0 O e T 0 Q pam O aa D o O T cnicos e profissionais nivel Ql O IN 0 EH E i E 4 15 0 58 23 111 15 226 Bragan a o o o o 0 4 o 10 0 o o o 10 CBranco o o o o 0 4 o FR 5 18 1 28 coma 0 4 0 0 4 0 me 0 18 mw voa o e pa popa TA o o o 28 0 42 fo 0 o 0 0 45 90 a Tolo a E o co o o Aa e LISTS a TETE Ta Lisboa o a7 39 183 361 16 594 358 1024 180 2772 Portalegre 0 o lololol o o 5 45 o O es 5 25 ER AN O O E O Santar m 5 o o 18 13 o 103 8 153 12 38 76 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho O O 6 N EN O EN 67 O N Oo N md Q O N N O lt e N 1402 Set bal V do Castelo Vila Real Viseu 0 0 0 0 R A Madeira O O O O R A A ores O 0 0 0 3 0 30 4 37 1 0 0 213 9 41 99 437 724 64 3048 1276 2922 558 9178 Yo 0 1 0 4 1 1 4 8 17 9 0 7 33 2 13 9 31 8 6 1 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidarie
142. atureza da les o em 2007 68 Tabela 9 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2007 69 Tabela 10 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino elaixaet ria em 2007 side e ada dc E soa eta nd ade a ea 70 Tabela 11 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 sasisiaassnsaosasadnscaaa donas sas danadnsasaannaai dna ias adam do da danada nda dono a dica na an dona dada nana na 72 Tabela 12 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 73 Tabela 13 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2008 75 Tabela 14 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2008 76 Tabela 15 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o desvio em 2008 77 Tabela 16 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o contacto em 2008 79 Tabela 17 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a natureza da les o em 2008 80 Tabela 18 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em
143. balhadores com os tempor rios Contudo Am ndio da Fonseca presidente da empresa de recrutamento Egor reconhece que o n mero de trabalhadores tempor rios tem vindo a aumentar largamente e defende mesmo que a principal causa do crescimento da temporalidade do emprego resulta da legisla o excessivamente proteccionista que regula as rela es laborais em Portugal A reac o defensiva das empresas constitui o reflexo de uma legisla o que pretendendo defender o emprego contribui sobretudo para o destruir Am ndio da Fonseca diz estar certo de que se os gestores pudessem gerir a sua m o de obra de acordo com as leis do mercado contratar e rescindir em bases de certa razoabilidade teriam muito menos necessidade de recorrer s empresas de trabalho tempor rio Naturalmente existiriam desafios acrescidos para um funcion rio se manter activo num mercado t o concorrencial A precariedade da economia leva a que as empresas tendam a restringir o contrato permanente aos quadros e t cnicos qualificados que de outra forma n o conseguiriam fidelizar e que s o considerados activos indispens veis para o seu core business explica Am ndio da Fonseca Mas Marcelino Pena Costa esclarece que n o h raz o para dramatismos at porque viver e trabalhar com uma empresa de trabalho tempor rio n o mais dif cil do que com qualquer outra empresa Direitos iguais aos efectivos Do ponto de vista legal am
144. blem tica e apresentando solu es a v rios n veis que conduziram a pacotes legislativos de protec o dos trabalhadores natural que assim fosse repare se que o advento da revolu o industrial come a pouco tempo depois o que resultaria em grandes mudan as no paradigma da sociedade ent o vigente Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho At a predominavam as pequenas empresas familiares cuja produ o era essencialmente de pequena escala manufacturada artesanalmente comandada pelos mestres art fices que fabricavam instrumentos para o trabalho rural constru o e guerra por um lado e por outro para o trabalho agr cola Freitas 2008 Imperavam os senhores das terras e os latifundi rios A estes eram devidas rendas pela explora o das terras Com a mudan a imposta pelo avan o da ci ncia e da t cnica a sociedade come a a transformar se galvanizada pelo surgimento de maquinaria de produ o em s rie requerida grande quantidade de m o de obra nas f bricas que se caracterizam por serem espa os fechados sem condi es de higiene e salubridade onde se atafulham homens mulheres e crian as completamente descontextualizados desenraizados sujeitos aos perigos da utiliza o de m quinas inimigas do utilizador As l gicas de trabalho invertem se desde o processo produtivo at s rela es humanas induzindo uma enorme press o sobre os trabalhadores Freitas 20
145. bos os especialistas concordam que um trabalhador tempor rio tem exactamente os mesmos direitos que um qualquer trabalhador permanente da empresa onde foi colocado A diferen a reside no facto do tempor rio estar condicionado dura o de um contrato definido por lei acordado previamente entre a empresa que o contratou e aquela em que foi colocado Segundo Marcelino Pena Costa a APESPE pede h anos altera es lei que possibilitem uma melhor empregabilidade dos que est o fora do circuito de emprego Bastaria que o Governo ao definir as pol ticas n o ouvisse apenas o sector p blico mas tamb m o privado Segundo o l der da APESPE os trabalhadores tempor rios ainda s o tratados como trabalhadores de segunda classe para o legislador que os discrimina em rela o aos seus colegas a trabalhar por exemplo em empresas de seguran a e limpezas Marcelino Pena Costa lan a mesmo a quest o quem que precariza aqui as situa es Am ndio da Fonseca n o nega que a precariedade e a inseguran a fazem da temporalidade do emprego um dos principais factores de stresse na vida moderna mas a realidade que cada vez mais aprender a trabalhar desta forma um trunfo at para quando chega o emprego certo Um trabalhador tempor rio sabe melhor do que ningu m lidar com a mudan a e n o avesso mobilidade Tem por for a das circunst ncias uma atitude empreendedora e proactiva pr pria de quem n o fica e
146. ca e as quais diz somos capazes de resolver de forma c lere e com qualidade Marcelino Pena Costa argumenta que n o h raz o para que as ETTs n o possam prestar servi os tempor rios de outsourcing nem para os trabalhadores tempor rios com contrato sem termo n o poderem estar mais de um ano na empresa utilizadora O presidente da APESPE assume estas limita es como a pervers o total dizendo mesmo que a Lei que cria O desemprego contra a vontade da triangula o que se estabeleceu porque o trabalho tempor rio continua a criar emprego Marcelino Pena Costa diz acreditar que chegar o dia em que o sector p blico de emprego se sentir obrigado a reconhecer que devemos ser tratados como parceiros e n o como inimigos At porque perspectiva em Portugal o trabalho tempor rio vai atingir os valores m dios da Uni o Europeia quer a miopia de alguns queira ou n o Fundamental por isso colocar um trav o na ilegalidade que segundo reconhece cresce a olhos vistos no sector ver caixa Quando uma lei como a nossa pretende regular todos os passos de uma actividade empurra para a ilegalidade aqueles que n o t m vontade de a cumprir ou simplesmente decidem n o se estruturar explica referindo ainda que a ilegalidade combate se com ac es concertadas entre as empresas nossas afiliadas e a IGT em ac es de auto regula o no mercado Para Marcelino Pena Costa travar a ile
147. ca e social realizados no mbito dos trabalhos de Concerta o Social trouxeram consigo uma nova dimens o e uma lufada de ar fresco mat ria em causa Tamb m a Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e a Autoridade para as Condi es de Trabalho t m tentado acrescentar algo mais escassa informa o dispon vel muitas vezes de complexidade jur dica inating vel pelo cidad o comum Os guias sobre o trabalho tempor rio lan ados por aquelas entidades assim como as campanhas contra o flagelo da sinistralidade laboral t m sido disso prova Os n meros da confian a ou aus ncia dela s o desconhecidos bem como os pr prios n meros dos acidentes de trabalho com os trabalhadores tempor rios ou n o se encontram devidamente publicados ou acess veis para a maioria dos cidad os Que n meros s o esses Como se distribuem Qual o seu significado Estas quest es devem ser respondidas a bem da verdade e da clareza que devem existir no mercado de trabalho e no trabalho tempor rio Os cidad os devem saber o estado da arte principalmente quando um dos caminhos para o regresso ao mercado de trabalho pode passar pela modalidade do trabalho tempor rio 53 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 3 METODOLOGIA O trabalho tempor rio continua ainda nos dias de hoje volvidas mais de duas d cadas sobre a publica o do primeiro diploma legislativo sobre a mat ria
148. com o alargamento do regime de seguran a social a todos os sectores passa em 1967 a ser regulada pelo regime da contrata o a termo Clar et al 2007 apud Centeno 2000 Durante a d zia de anos seguinte surgiram mais 4 empresas de trabalho tempor rio mas n o resistiram A partir de 1979 proliferam in meras empresas de trabalho tempor rio que atropelam os direitos dos trabalhadores e do Estado Operam no limiar da legalidade e como consequ ncia segundo Duarte 2009 esta actividade come ou a ser conotada com pr ticas marginais Oliveira 2009 acrescenta que ainda que assim fosse o contrato de cess o de m o de obra antecessor do contrato de trabalho tempor rio j era reconhecido pela jurisprud ncia 37 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Em 1985 o Governo reconhece a necessidade de tomar medidas para debelar a situa o e leva a discuss o p blica um projecto de diploma que cairia no esquecimento A Manpower inicia uma ronda de negocia es com a Uni o Geral dos Trabalhadores que resultaria num contrato colectivo de trabalho para o sector do trabalho administrativo que nunca saiu do papel mas que influenciaria a legisla o emanada mais tarde Um conjunto de empres rios do sector re nem se em 1988 e debatem a problem tica da aus ncia de regulamenta o e criam obbie junto do Governo e dos parceiros sociais Um ano depois era fundada a
149. continuar a actividade da Newtime em flagrante fraude lei e aos direitos dos trabalhadores Ser prudente que as autoridades p blicas os utilizadores e os pr prios trabalhadores ajam com a m xima precau o de modo a evitar que esse expediente seja utilizado com sucesso havendo alega es de pessoas conhecedoras do sector de que n o seria a primeira vez Sobre a situa o dos trabalhadores a situa o altamente complexa n o sendo uniforme como o PEETT p de constatar pela an lise das dezenas de situa es e contactos de que lhe chegaram Em muitos casos os procedimentos normais incluindo os que passam pela media o do PEETT tornaram se imposs veis pelo encerramento il cito da empresa No entanto os contactos que o PEETT efectuou com o IEFP e com o Inspector Geral do Trabalho permitem concluir que esta situa o est a merecer um tratamento exemplar estando a ser implementados procedimentos urgentes e male veis No que toca aos sal rios dos trabalhadores o PEETT obteve a garantia de que a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT entidade competente est a procurar concluir o processo normal de accionamento da cau o legal da Newtime depositada no IEFP de modo a que os trabalhadores sejam rapidamente ressarcidos Atendendo evid ncia da situa o de incumprimento da Newtime a lei permite agir sem pr via decis o judicial que confirme aquela situa o de incumprimento Nessa perspectiva essenc
150. da desregulamenta o ou da regulamenta o incipiente pelo aproveitamento daqueles que por conting ncias da vida n o tiveram tanta sorte como aqueles que a tiveram para abrir aut nticas empresas de engajamento Em tempo oportuno surgiu a Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego mas tamb m uma entidade um pouco mais atenta aos novos caminhos das rela es laborais a Inspec o Geral do Trabalho e o Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho actualmente Autoridade para as Condi es de Trabalho as quais em conjunto desenvolveram e desenvolvem formas de acompanhamento aconselhamento promo o e divulga o de documentos t cnicos e de boas pr ticas alicer adas na mais correcta tica empresarial e economia sustent vel qual responsabilidade social suporte das empresas para o reconhecimento da sociedade Perante o cen rio descrito coloca se a seguinte pergunta Qual a express o dos acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios na estat stica global dos acidentes de trabalho Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 1 2 Pertin ncia do estudo Na senda de quanto se vem de expor revela se de toda a pertin ncia encetar uma an lise aprofundada ao estado da seguran a higiene e sa de no trabalho tempor rio no expoente m ximo daquilo que a sua aus ncia ou exist ncia o n mero de acidentes de trabalho tomando como base estat
151. dade Social Os sectores profissionais mais afectados em 2008 de acordo a tabela 14 continuavam a ser semelhan a de 2007 os oper rios e os trabalhadores n o qualificados embora estes tivessem decrescido o seu n mero de acidentes em cerca de 4 comparativamente com o ano anterior o que os colocava abaixo dos seus directos concorrentes que tamb m reduziram mas em cerca de 2 Os trabalhadores da montagem e instala es aumentaram os acidentes em 4 Quem tamb m tinha mais acidentes do que no ano anterior eram as profiss es ligadas ao sector administrativo dos servi os os profissionais de n vel interm dio e os especialistas De notar que o distrito de Set bal era aquele que tinha mais oper rios acidentados enquanto o de Lisboa se encontrava destacad ssimo nos acidentes com trabalhadores n o qualificados Segundo a tabela 55 cit in Ap ndice o sector profissional que originou os acidentes mortais foi o sector dos oper rios e art fices Tabela 15 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o desvio em 2008 2008 DESVIO E O lt O saii 3 E O l OoOo Za a Os lt i O OQ E 99 Sia LO Zas e A L ER EO 025 Qo X 2 0 lt Os Z JU y W O 5 LI EAZ S lt H IOSN IsGOLIO rz 220 0 DT O O lj O OO QOurolourt lt Lyomn LON 55 oo Us oO gt d gs52 roz ZES boi 25 BE 250 GE DISTRITO do lga lt s6 lt oc BEog tos g7 S2 G lt a dg Total am S O
152. dade pode ser motivada pela situa o d bil do ponto de vista do rendimento de acessibilidade forma o profissional e por conseguinte da melhoria da empregabilidade a que estes trabalhadores parciais est o sujeitos A lei tem em aten o essa hip tese de muta o de hor rio parcial para hor rio completo e responsabiliza o empregador por essa troca caso surja a oportunidade e algum trabalhador parcial assim o pretenda embora grande parte dos trabalhos definidos como parciais jamais o venham a ser como completos Os benef cios para o empregador foram contabilizados por Rebelo 2006 11 apud Rebelo 2001 por um lado permite programar o trabalho de forma regular e peri dica aumentando a produtividade e adaptando se a procuras vari veis e conjunturas diversas por outro diminuir os custos com o pessoal nomeadamente os encargos sociais do trabalho a tempo inteiro e eventuais pagamentos a t tulo de trabalho suplementar Ainda segundo o mesmo autor apud Meda 1997 assiste se a um movimento global de precariza o dos empregos e como contrafogo reivindica o da redu o do tempo de trabalho Rebelo 2006 13 apud Maruani et al 1989 este tipo de contrato caracteriz vel n o como uma forma de partilha de emprego mas sim pela defini o de um estatuto de emprego 2 2 2 6 Teletrabalho Entende se segundo o C digo do Trabalho por teletrabalho a presta o laboral realizada com subord
153. de Boas Pr ticas da CIETT International Confederation of Private Employment Agencies o C digo de tica para o Com rcio e Servi os da CCP Confedera o do Com rcio e Servi os de Portugal e o C digo de Boas Pr ticas na Comunica o Comercial para Menores da APAN Associa o Portuguesa de Anunciantes 21 07 11 184 P gina Egor refor a trabalho tempor rio Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso Empr 1 de 1 Egor refor a trabalho tempor rio 09 10 2009 Estar mais perto dos candidatos e dos clientes a meta da Egor com o seu novo conceito de lojas Job Center Para j s o apenas duas em Lisboa e no Porto mas na mira da Egor est j a replica o deste modelo de loja de rua aplicada ao universo do trabalho tempor rio Para Rui Silva director da rea de Trabalho Tempor rio da Egor a norte do pa s a empresa consegue com este conceito uma maior proximidade com os potenciais candidatos que encontram nestes espa os uma forma mais f cil e c lere de apresentarem as suas candidaturas A primeira loja a ser inaugurada foi o Job Center de Lisboa Poucos meses depois foi a vez da cidade Invicta ganhar um espa o semelhante Rui Silva faz da actividade das duas lojas um balan o extremamente positivo Em poucos meses de funcionamento a Egor conseguiu nestes dois espa os captar um elevado n mero de novos candidatos explica certo que a conjuntura econ mica dif cil poder ter
154. de 90 d se um enorme salto qualitativo no que diz respeito s condi es de trabalho no geral e seguran a e higiene no trabalho O Conselho Permanente de Concerta o Social composto pelo Governo associa es patronais e sindicais chega pela primeira vez a um entendimento global e aprova o Acordo Econ mico e Social considerado hist rico e impulsionaria no ano seguinte os mesmos parceiros para a elabora o do Acordo sobre Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho proposta a Lei de Bases da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho que viria em 1991 conjuntamente com a Directiva 89 391 CEE a dar origem ao famoso Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro outro marco hist rico na cronologia do trabalho em Portugal Gra a 1999 Depois deste documento a seguran a higiene e sa de em Portugal nunca mais seria a mesma O desenvolvimento conseguido muito dele acelerado pelos fundos estruturais da Comunidade Europeia permitiu o aparecimento de uma comunidade cient fica acad mica empresarial e sindical especializada no tema que leva a cabo ac es de sensibiliza o e forma o que elabora estudos que actua junto dos trabalhadores no sentido de prevenir acidentes de trabalho e doen as profissionais e que interv m junto do poder pol tico Como resultado s o publicados v rios diplomas de protec o e preven o criado o Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho revista a tabela de inc
155. de experi ncia e que muitas vezes um caminho a percorrer para chegar a um lugar ao sol menos provis rio no mercado de trabalho Nunca como hoje existiram tantos licenciados e jovens universit rios a trabalhar em regime de trabalho tempor rio TT Com o aumento do desemprego neste momento existem mais de 44 mil diplomados sem trabalho entre licenciados bachar is mestres e doutores esta na maioria das vezes a nica alternativa para quem est a tentar entrar no mercado de trabalho Uma situa o que apesar de tudo acaba por elevar as compet ncias na presta o destes servi os contribuindo para a qualidade das organiza es A necessidade cada vez mais sentida por um crescente n mero de empresas de reduzir custos fixos das suas estruturas e de adequarem a produ o aos picos e retrac es da procura dos mercados foi a mola impulsionadora mas a progressiva melhoria da qualifica o das pessoas que aderem a esta forma de emprego bem como a forma o espec fica proporcionada pelas pr prias empresas de TT veio solidificar o papel do trabalho tempor rio no processo de desenvolvimento econ mico e na adequa o deste crise J para as milhares de pessoas que v o engrossando as fileiras de m o de obra dispon vel para aceitar trabalhar temporariamente a quest o essencial descobrir a melhor maneira de aproveitar a experi ncia a prazo para se valorizar profissionalmente tendo em vista abrir caminho a um lugar ao
156. de trabalho Em Fran a em 1841 surge uma das primeiras leis que limitam o trabalho de menores mas a sua aplica o foi reduzida Veiga 2009 Ali s genericamente este pa s tenta acompanhar o mpeto ingl s por m a falta de ambi o por um lado e o incumprimento por outro assolam toda e qualquer tentativa de fazer cumprir a legisla o publicada ou inovar Apenas dez anos mais tarde se daria a inflex o com a aboli o da proibi o de coliga o reconhecendo se a legitimidade do direito greve Tr s anos depois em Inglaterra limitada a jornada de trabalho a 12 horas no caso de mulheres adultas e 6 5 horas no caso de menores de 13 anos idem Ap s uma luta de anos em 1847 mulheres e menores entre os 13 e os 18 anos vencem a batalha da jornada de 10 horas de trabalho di rio A partir de 1865 a Alemanha torna se pioneira na defesa dos trabalhadores contra os acidentes de trabalho com a promulga o da Lei da Indemniza o Obrigat ria dos Trabalhadores que viria a ser a primeira de um conjunto de leis que se tornariam num aut ntico sistema de seguran a social Pinto 2009 Em Londres nasce em 1868 a Associa o Internacional dos Trabalhadores que luta por uma jornada de trabalho de 8 horas di rias A 19 de Maio de 1874 o governo franc s rompe com a hist ria e interdita o trabalho a menores de 12 anos o trabalho nocturno a menores de 16 anos do sexo masculino e menores de 21 do sexo
157. dispara Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso Empregoe 2 de 2 A estes benef cios Marcelino Pena Costa acrescenta o facto do trabalhador poder aproveitar a temporalidade para melhorar as suas qualifica es e compet ncias colocando se prova podendo decidir com tempo e seguran a o que fazer num futuro pr ximo com a sua carreira profissional Paralelamente o trabalho tempor rio permite conhecer diversas metodologias para a mesma solu o de trabalho o que para Marcelino Pena Costa um factor de enriquecimento profissional 172 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Provedor quer combater precariedade Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso 1 de 2 Provedor quer combater precariedade 20 11 2008 Em entrevista ao Expresso Vitalino Canas provedor do Trabalhador Tempor rio cnama a aten o para os v nculos prec rios que ainda existem neste sector e confessa ver com bons olhos uma interven o da ASAE na fiscaliza o da actividade das Empresas de Trabalho Tempor rio C tia Mateus e Marisa Antunes Ocupa o cargo h pouco mais de um ano Que balan o faz da sua actividade enquanto Provedor do Trabalhador Tempor rio Fui nomeado em Julho de 2007 n o faz ainda um ano e meio Durante os primeiros meses estivemos a realizar o trabalho de institucionaliza o a definir as regras de funcionamento Mas a funcionar em velocidade de cruz
158. do Observat rio ser feita pelo ISEG que contar ainda com a colabora o da Faculdade de Psicologia da Univer sidade de Lisboa FPUL ao n vel da gest o bem como da mobiliza o dos t cnicos e investigadores necess rios e da defini o do programa de investiga o a realizar no mbito do novo Observat rio O financiamento do Observat rio assegurado pelo ISEG e pela APESPE os quais podem recorrer mobiliza o de fundos de parceiros p blicos e privados designadamente a Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia no que toca s atividades de investiga o O Observat rio do Emprego Tempor rio uma parceria de vontades para o estabelecimento da verdade numa atividade controversa e mar ginalizada sem que tal se justifique As empresas do setor privado de emprego criam oportunidades de coloca o e de integra o a in meros desempregados e a jovens procura de primeiro emprego com todas regalias sociais emergentes da Lei Retiramos da inatividade e do desemprego pessoas que atrav s das nossas empresas se tornam ativas e produtivas saindo da exclus o para onde foram atiradas RP Pessoalabril20 2 APESPE Portugal o 2 na Europa em trabalho tempor rio no Estado Site http diariodigital sapo pt Sec o Economia S tio http diariodigital sapo pt dinheiro digitallnhews asp section id 2 amp id news 157 431 Data 27 de Abril de 2011 quarta feira 27 de Abril de 2011 15 48 Por
159. do corpo atingida CM 2008 sao SO GS O RS RG SO RR SEO S S 164 Quadro 65 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por parte do corpo atingida em Quadro 66 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por parte do corpo atingida em 2008 165 Quadro 67 Percentagem dias perdidos por indiv duos do sexo masculino em acidente de trabalho n o mortal por taxa et ria em 2008 AEE E aa ais be A E A Aa 166 Quadro 68 Percentagem de dias perdidos por indiv duos do sexo feminino em acidente de trabalho n o mortal por faixa elaria em 2006 asas as ane a aaa 166 Quadro 69 Percentagem de dias perdidos em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 167 xii Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho NDICE DE FIGURAS Figura 1 Estrutura triangular do trabalho tempor rio sesesseoessesseceesecsccececsecscsecsesecsecsssecsesecsecsssescessecsssecseseeseese 29 xiii Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho RESUMO O trabalho tempor rio tem desde a sua funda o uma aura de desconfian a sua volta que faz com que seja apenas acolhido por quem n o tem outra alternativa de emprego vi vel Essa aura incorpora desde a precariedade do v nculo contratual at um conjunto de ilegalidades cometidas por empresas marginais que se encontravam data dessas ilegalidades fora do e
160. documento onde se acrescenta ainda o seguinte Por entender que o problema do desemprego tem implica es diversas e importantes quer ao n vel individual quer escala social a APESPE decidiu associar se AJEB e CML concretizando assim o objectivo estrat gico comum de dar combate exclus o social A APESPE d assim mais um passo concreto para a cria o de oportunidades de emprego a jovens desempregados e ou procura do primeiro emprego permitindo s empresas filiadas o cumprimento da sua miss o de cariz social que neste contexto de crise e aumento do desemprego de real ar Para os respons veis da APESPE conforme referido no comunicado o trabalho tempor rio de ag ncia comporta um grande potencial de oportunidade para a inser o no mercado de trabalho para aqueles que por qualquer raz o se encontram exclu dos dele ao mesmo tempo que contribui para a competitividade da economia nacional A Associa o Portuguesa das Empresas de Emprego Privado APESPE tem como objectivo a defesa dos interesses das empresas associadas das reas econ micas envolvidas e a an lise da din mica da actividade econ mica do mercado privado de emprego Re ne muitas das principais empresas do sector privado de emprego sendo que as suas associadas representam actualmente mais de 80 do mercado do trabalho tempor rio organizado Subscreve tal como as suas associadas o C digo Deontol gico Interno o C digo
161. dortt org rights aspx title Direitos do Trabalhador Rebelo G 2006 Flexibilidade e Diversidade Laboral em Portugal Acedido em 05 10 2011 em http repositorio iscte pt bitstream 10071 508 1 wp50 2006 pdf Redinha M 1995 A Rela o Laboral Fragmentada Estudo Sobre o Trabalho Tempor rio Universidade de Coimbra Boletim da Faculdade de Direito Coimbra Coimbra Editora Redinha M Ced ncia Ocasional de Trabalhadores Anota o aos artigos 322 a 329 do C digo do Trabalho de 2003 Acedido em 01 05 2011 em http www cije up pt download file 214 Redinha M Trabalho Tempor rio Tabela Comparativa DL358 89 vs Lei 19 2007 Acedido em 25 05 2011 em http repositorio aberto up pt bitstream 10216 18028 2 1541 pdf UGT Uni o Geral dos Trabalhadores 2011 Hist ria Acedido em 24 05 2011 em http www ugt pt site index php option com content amp view article amp id 2 amp lItemid 4 96 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho AP NDICE Tabelas 97 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 21 Popula o activa em Portugal por faixa et ria e escolaridade em 2007 E de 4 Trimestre de 2007 E Secund si B sico B sico rio e p s spolanpado TOIR Ci 2 Ciclo 3 Ciclo secund e rio Elas is dtanos 5155 12 12 1066 2078 26 432 92 2s S4anos 14721 134 ore
162. e ndole an rquica que s viria a ser resolvida com a implanta o da Rep blica embora pelo meio se tenham registado a espa os epis dios que contribuiram para a mudan a e o progresso do pa s nomeadamente o da reconstru o da cidade de Lisboa ap s o terramoto de 1755 e a tentativa de introdu o da m quina a vapor em 1817 o que s viria a ser conseguido em 1835 com um atraso de 100 anos face ao in cio da Revolu o Industrial Mais concretamente no que seguran a higiene e sa de no trabalho diz respeito a cria o da Junta de Sa de em 1812 e da Comiss o de Sa de em 1820 as quais tinham como objectivo travar a c lera n o o lograram Se por um lado a primeira n o produziu nenhum documento por outro a segundo delineou os planos para uma pol tica sanit ria melhor os quais por m ficaram na gaveta resultando na morte de 40 000 pessoas em 1833 Seriam posteriormente aplicados no ano seguinte Gra a 1999 Em 1837 aprovado o Regulamento de Sa de P blica e criado o Conselho de Sa de com fun es inspectivas e de difus o da vacina o S o elaborados alguns estudos sanit rios que revelam problemas graves nos estabelecimentos fabris idem Nesse mesmo ano fundada a Associa o Industrial Portuguesa AIP 2011 S o promulgadas em 1844 as Leis de Sa de que pro bem em definitivo o enterro junto das igrejas corporizando o que havia sido legislado anos antes e que proibia a constru
163. e Fevereiro quer pelo Decreto Lei n 19 2007 de 22 de Maio embora as diferen as encontradas sejam quase indecifr veis As maiores diferen as s o vis veis quando se compara o Decreto Lei n 358 89 de 17 de Outubro com o Decreto Lei n 19 2007 de 22 de Maio Uma das no es vis veis a olho nu a no o da import ncia da seguran a higiene e sa de no trabalho que no caso do Decreto mais recente evidente ao passo que no anterior necess ria alguma aten o Por exemplo o Decreto Lei n 19 2007 de 22 de Maio dedica um artigo o artigo 36 seguran a higiene e sa de no trabalho enquanto que o Decreto Lei n 358 89 de 17 de Outubro n o o fazia remetendo as disposi es sobre a mat ria para um conjunto de artigos de forma avulsa Assim o C digo do Trabalho obriga aquando da formula o do contrato de utiliza o de trabalho tempor rio caracteriza o do posto de trabalho no que respeita a riscos qualifica o profissional e tipo de servi os de seguran a higiene e sa de no trabalho Essa obrigatoriedade poderia tornar at as referidas quest es em factores decisivos para os intervenientes concretamente para a empresa de trabalho tempor rio e para o trabalhador o que nem sempre se verifica No seguimento dessa caracteriza o uma das particularidades do C digo do Trabalho no que toca ao trabalho tempor rio o facto do n 4 do artigo 175 proibir a utiliza o de um
164. e Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 4 4 g Q oO o a S E 0 g O Sl 5 5 D Z o 3 E o D 0 o O 0 D O O 5 g 8 2 D LU 0 0 O 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 O 21 0 0 0 0 O 4 0 8 0 0 0 0 0 0 8 11 O T 1 74 0 0 0 0 0 O 1 41 0 0 O 24 0 0 0 185 0 0 0 9 0 0 0 9 0 0 0 33 0 0 0 0 0 0 O 4 0 0 O 20 O 14 10 468 0 0 0 0 10 2 0 1 5 1 Tabela 61 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2008 DISTRITO Aveiro Ignorado PARTE DO CORPO ATINGIDA Extremidades superiores Extremidades inferiores Corpo inteiro Outras partes do corpo 129 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Beja 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Braga Bragan a 0 0 0 0 0 0 0 0 C Branco O O O O O O O O Coimbra 0 0 0 0 0 0 0 0 vora 0 0 0 0 0 0 0 0 Faro 0 0 0 0 0 0 0 0 Guarda O O O O O O O O Leiria 0 0 0 0 0 0 0 0 Lisboa 0 0 0 0 0 0 0 0 Portalegre 0 0 0 0 0 0 0 0 Porto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santar m 0 o o o o o o o o 0 o a o 0 Set bal o De o o o 4 o lol o o O V doCastelo 0 o o CN o o o o o o o o 0 ViaReal 0 E pedi E o 0 a o a o To viseu 0 Jo co NE o o o o o o o e a o To R A Madeira 0 o a gi o o o De oi o ge RAA res 0 o o o o e dp ma o o o 4 Estrangeiro 0 pe do o o po o o o o q
165. e o Real Instituto Bacteriol gico e a Escola de Medicina Tropical de Lisboa que dar o 11 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho origem ao que hoje o Instituto de Medicina Tropical e o Instituto Nacional de Sa de Dr Ricardo Jorge Gra a 1999 Em 1906 criado o Boletim do Trabalho Industrial idem No ano seguinte os Armaz ns Grandella tomam a iniciativa do descanso semanal e nesse mesmo ano publicada a lei que o institui na ind stria e com rcio Apesar de todo este rebuli o legislativo das efem rides e da evolu o de que efectivamente o pa s foi alvo desde 1867 com o aproximar do conflito entre mon rquicos e republicanos que culminou na implanta o da Rep blica a situa o acalmou tendo sido esquecido o percurso feito durante esse per odo Foram apresentadas propostas de lei mais ambiciosas na defesa dos trabalhadores mas os lobbies conseguem travar a vaga Com o advento da Rep blica esperou se uma evolu o nas condi es de trabalho mas a instabilidade pol tica vivida at ao Estado Novo gorou as expectativas Apenas em 1913 voltou a haver produ o legislativa nesta mat ria com a entrada em vigor do diploma que regulamenta a responsabilidade pelos acidentes de trabalho podendo esta ser transferida para seguradoras idem De referir ainda que este diploma s seria revisto 45 anos mais tarde fen meno que se tornaria apan gio do legislador portugu s Em
166. e para as Condi es de Trabalho 2008 Trabalho Tempor rio Acedido em 08 03 2011 em http www cpav pt images pdf Caderno INFO Trabalho Temporario pdf AIP Associa o Industrial Portuguesa 2011 Quem somos Acedido em 24 05 2011 em http www aip pt ir portal aip NavigationTarget navurl d4cb05401957035141213947c333a20a APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 Hist ria Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title HistYof3ria amp directoryid 21 amp subdirectoryid 48 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 A Apespe Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title HistYof3ria amp directoryid 21 amp subdirectoryid 42 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 Servi os aos Associados Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title ServiYe os aos Associados amp directoryid 22 amp subdirectoryid 43 APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009 Conhe a os seus Direitos e Obriga es Acedido em 21 05 2011 em http www apespe pt pagecontent aspx title Direitoste Obriga e Yfdes amp directoryid 27 amp subdirectoryid 66 89 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho APESPE Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego 2009
167. e trabalho a termo assenta num relacionamento bilateral empregador empregado pressupondo um contrato directo entre as partes n o havendo uma terceira entidade envolvida a n o ser para efeitos de recrutamento nos casos em que isso se verifica o que remete para politicas econ micas e de recursos humanos das organiza es S o no entanto vis veis algumas semelhan as A primeira a caracter stica at pica das formas de emprego a segunda a potencial precariedade de ambas que urge corrigir a terceira a obrigatoriedade de justifica o em sede contratual conforme o comando imperativo nsito no n 1 do artigo 175 do C digo do Trabalho De acordo com Dray cit in Martinez 2003 107 o legislador apenas reservou para o dom nio exclusivo da contrata o a termo raz es que se prendem com promo o de pol ticas de pleno emprego ou com a diminui o do risco empresarial reservando inversamente para mbito exclusivo do trabalho tempor rio tr s situa es espec ficas provimento de postos de trabalho na pend ncia de processo de recrutamento necessidades intermitentes de m o de obra determinadas por flutua es di rias ou semanais de actividade e necessidades intermitentes de trabalhadores para a presta o de apoio familiar directo ou de natureza social Embora o contrato de trabalho a termo possa ser como o foi atr s compar vel com o contrato de trabalho tempor rio existe uma modalidade muito mais
168. e um Observat rio do Emprego Tempor rio para p r tona da gua a verdade dos n meros Em boa hora o Provedor da tica Empresarial e do Traba lhador Tempor rio nos desafiou para a sua cria o bem como o perfil dos trabalhadores suas necessidades e dificuldades entre outros aspetos relevantes do setor Refor ar a investiga o cient fica e acad mica sobre o setor que potencie medidas de pol tica mais pr ximas da sua exata express o e problemas Divulgar as quest es legais e pr ticas relacionadas com o regime do trabalho tempor rio em oposi o a outros mercados e v nculos jur dicos que por vezes aparecem a ele associados ou at confundidos Importa salientar que interessa s pr prias empresas do trabalho tempor rio no mbito da sua responsabilidade social e aos trabalhadores o melhor co nhecimento das vantagens e desvantagens dos benef cios e dos proble mas deste setor no contexto do mercado global do emprego Comparar a din mica da cria o de emprego e de coloca o de de sempregados e de jovens procura de primeiro emprego entre o setor privado e do setor publico de emprego Al m de promover estudos e trabalhos de investiga o sobre o traba lho tempor rio o Observat rio prev publicar anualmente um relat rio sobre a situa o deste regime laboral em Portugal versando as grandes vari veis e os indicadores mais representativos desse mercado coordena o da gest o
169. egisla o punitiva ou ampliada a ac o inspectiva no sentido de erradicar o flagelo do incumprimento e da ilegalidade como inclusivamente a pr pria Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego defende O Presidente da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego prev que de futuro o trabalho tempor rio ser mais especializado ultrapassando a mera ced ncia de trabalhadores o que coincide com a tend ncia do mercado de trabalho do qual ningu m se quer afastar Em tom de desejo o mesmo defende que os t cnicos de recursos humanos das empresas de trabalho tempor rio sejam cada vez mais requisitados pelas empresas utilizadoras para em conjunto optimizarem os recursos humanos o que a ser concretizado seria um desprest gio para os t cnicos das empresas utilizadoras que revelassem incapacidade de gerir os recursos humanos da sua empresa implicaria um custo econ mico acrescido s mesmas pelo facto de necessariamente terem que despender tempo com o t cnico da empresa de trabalho tempor rio e eventualmente transmitir lhe informa o classificada o que acarretaria a perda de confidencialidade dos processos e do modus operandi Ao mesmo tempo o mesmo respons vel garante que a produ o ir ao encontro das empresas de trabalho tempor rio no sentido de planificar a actividade e ter com isso ganhos de produtividade Pois bem mas as empresas de trabalho tempor rio n o t m qualquer conhec
170. ego deixou o seu legado no livro negro da ilicitude do sector Mais essa empresa era j reincidente tinha como cliente o Estado inclusivamente um organismo a quem devia dinheiro e grandes empresas nacionais deixou no desemprego cerca de 3000 pessoas de acordo com as noticias que vieram a p blico Este caso sofreu ali s forte rep dio por parte do Provedor do Trabalho Tempor rio e do Presidente da Associa o Portuguesa das 47 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Empresas do Sector Privado de Emprego os quais cumpre referir tudo t m feito para credibilizar o sector e torn lo apetec vel para os intervenientes As campanhas de sensibiliza o para a Seguran a e Sa de no Trabalho a defesa da igualdade no emprego feito em conjunto com a Comiss o para a Igualdade no Trabalho e no Emprego a divulga o de informa o sobre o trabalho tempor rio concretamente sobre os direitos e deveres dos intervenientes a cria o futura do Observat rio do Trabalho Tempor rio o C digo de tica da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego o di logo com os sindicatos t m sido sin nimo de uma aposta inequ voca na melhoria da imagem do trabalho tempor rio No futuro esse esfor o ter que continuar a ser feito junto dos media de forma a poder chegar a mais empresas e a mais trabalhadores mas tamb m junto do poder politico para que de alguma forma possa ser revista a l
171. eiro estou desde o in cio deste ano Temos cerca de 40 processos em an lise alguns j encerr mos outros ainda permanecem em aberto a maioria entrados j este ano Que tipo de solicita es recebe a Provedoria Varia muito Numa primeira altura verific mos que a institui o do Provedor n o estava a ser empregue nos motivos para os quais foi criada Havia muitos trabalhadores que n o eram tempor rios eram trabalhadores a termo ou com recibos verdes Mas o trabalho tempor rio mais restrito do que isso Contudo mesmo os que nos procuraram n o sendo trabalhadores tempor rios mereceram a nossa melhor aten o no esclarecimento das suas d vidas Nos ltimos meses talvez pela divulga o que se tem feito e por termos agora um novo site conseguimos alcan ar um maior enfoque nos verdadeiros trabalhadores tempor rios Inicialmente pens mos que servir amos sobretudo para resolver contenciosos entre os trabalhadores e as empresas mas os trabalhadores que nos procuram encontram se numa situa o que julgam pr conflitual e querem estar bem sustentados do ponto de vista jur dico para poderem negociar com a empresa Face a esta procura como actua A nossa rela o directa com as empresas de trabalho tempor rio ETT que ali s s o respons veis pela cria o do Provedor do Trabalhador Tempor rio A inten o destas empresas que sempre que ocorra uma situa o em que os direitos dos trabalhadores n o estejam a
172. em de indiv duos v timas de acidente de trabalho por nacionalidade em 2007 143 Quadro 22 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por profiss o em 2007 143 Quadro 23 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por profiss o em 2007 144 Quadro 24 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por profiss o em 2007 144 Quadro 25 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por desvio em 2007 145 Quadro 26 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por desvio em 2007 145 Quadro 27 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por desvio em 2007 146 Quadro 28 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por contacto em 2007 146 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 29 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por contacto em 2007 147 Quadro 30 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por contacto em 2007 147 Quadro 31 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por les o em 2007 148 Quadro 32 Percentagem de indiv duos v timas de acidente
173. em risco por desprendimento de algum componente de um conjunto por uma ferramenta n o estar bem segura e saltar por salpicos de subst ncias expelidas indevidamente As extremidades inferiores foram afectadas em 22 dos casos de acidentes o que pode justificar parte dos 31 4 dos contactos por pancada ou embate com elementos m veis 10 4 dos casos resultaram em les es nas costas porventura motivados pelo facto dessas les es pressuporem a n o percep o da imin ncia do acidente Nos acidentes mortais expostos na tabela 43 cit in Ap ndice as partes mais atingidas foram a cabe a e o corpo inteiro Tabela 10 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2007 2007 GRUPOS ET RIOS 2 7 7 2 g 7 D g s s lt lt lt lt lt t Pa E N M LO O o e 49 49 49 Lo LO o i 2 amp 8 q 8 j j DISTRITO 09 N N N N N N N 09 O O O O O O O O O na va oa na na na na na va La Lo La Lo Lo Lo Lo La Lo A X amw amw AX amw amw amw amw AX TT TT TT TT TT TT Ly TT Lu A A A A A A A A A Aveiro 124 994 1379 50 1919 48 72 4586 225 1180 O s 1405 Braga f 803 28 268 480 0 Ru 47 116 Bragan a o o qa dd 195 a E a E DR e 195 C ranco 8 o e es eo O o a 108 Coimbra 350 429 467 250 235 14464 31950 Boa o a E o 200 GA E pa 75 27
174. entretanto aparentemente de forma il cita encerrado parece demonstrar que a ac o inspectiva referida atingiu o seu alvo 3 Esta empresa e outras que a antecederam s o normalmente referidas no pr prio sector do trabalho tempor rio como empresas que reiteradamente incumprem os deveres a que todas as est o sujeitas 4 O modo como os seus respons veis promoveram o seu encerramento conden vel uma vez que deixou completamente desprotegidos os seus trabalhadores Presume se que as autoridades competentes retirar o as devidas consequ ncias ao n vel do respectivo alvar e do accionamento de todas as garantias legalmente obrigat rias destinadas a salvaguardar os cr ditos dos trabalhadores Saliente se que a cau o prestada especificamente por ETT poder ser utilizada para ressarcimento de cr ditos de trabalhadores em mora por per odo superior a 15 dias devendo aqueles reclamar os seus cr ditos no prazo de 30 dias a contar do termo do contrato de trabalho para efeitos de ressarcimento atrav s da cau o bem como comunicar tal facto ao Servi o P blico de Emprego por forma a poder ser ressarcido atrav s da cau o prestada 5 Salienta se que nos termos da lei O encerramento definitivo absolutamente imput vel ao empregador acarretar por remiss o do art 315 do C digo do Trabalho todas as consequ ncias previstas no art 313 do CT a saber a impossibilidade de 213 Distribuir lucros ou dividendos p
175. er H que encontrar um bom esquema de fiscaliza o das empresas Eventualmente criando at condi es para a pr pria Autoridade de Seguran a Alimentar e Econ mica ASAE entrar a A ASAE fiscaliza actividades econ micas e as ETT realizam uma actividade econ mica Segundo creio a ASAE n o se tem dedicado a isto mas admito que pudesse actuar com efic cia no combate s empresas ilegais Mais perto dos trabalhadores O provedor do Trabalhador Tempor rio tem um s tio online O endere o www provedortt org permite a Vitalino Canas estar mais pr ximo da comunidade de trabalhadores tempor rios e desta forma alcan ar o principal des gnio do seu cargo informar e apoiar todos os que prestam fun es neste sector Segundo Vitalino Canas a renova o do site permitiu j atingir um maior dinamismo no contacto dos trabalhadores com o provedor Online h menos de um m s o s tio tem cerca de 400 visitas semanais Vitalino Canas esclarece que esta plataforma est montada para ser sobretudo informativa permitindo tamb m apresentar queixas A provedoria analisa todas as reclama es apresentadas abrindo processo de investiga o em todos os casos que entenda necess rio 174 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina DN Imprimire Ide 1 Di rio de Nof cias Trabalho tempor rio pedidos de ajuda ao Provedor triplicam Os pedidos de ajuda ao Provedor do Trabalho Tempor rio triplica
176. estimentos na rea dos RH e torn los rent veis 2 6 Pessoalabril2O e em que setores de atividade est a ser mais utilizada m o de obra tempor ria para afinarem os seus investimentos na rea dos RH e torn los rent veis Os sindicatos necessitam desta infor ma o para aferirem se est ou n o a haver abuso do recurso ao tra balho tempor rio e provavel mente corrigirem assim os tabus e a malapata que t m contra esta atividade de cariz social econ mico O Estado para flexibi lizar a Lei da Ced ncia Tempor ria de Trabalha dores baseada em factos e n o em suposi es de gabinete Os investigadores Sem esta informa o b si ca n o poss vel discutir o fen meno do trabalho tem por rio em Portugal S com informa o fidedigna que se pode legislar corretamen te N o se compreende por exemplo que os parceiros sociais e o Governo discu tam em sede de concerta o social medidas para O emprego e para a compe 192 titividade esquecendo se todos desta ferra menta indispens vel para a as empresas e para a paz social preciso saber se pelo menos quantos ho mens e quantas mulheres est o a trabalhar em contratos de dura o de X meses de que faixa et ria com que compet ncias em que zona do pa s e para que atividades eco n micas Depois o filtro deve estreitar se e procu rarmos saber outros dados importantes tais como por exem
177. ety and Health Administration EU OSHA 2011 Na senda da prolifera o dos sistemas de gest o a British Standards Institution publica a norma BS8800 1996 cujo mbito eram os Sistemas de Gest o de Seguran a e Sa de no Trabalho Note se que uma comiss o criada pela Organiza o Internacional do Trabalho e pela Internacional Organization for Standardization n o havia conseguido elaborar nenhum documento Em 1999 um grupo de stakeholders re ne se e publica a OHSAS 18001 1999 com base na BS8800 tornando se um caso s rio de efic cia na sua implementa o Neto 2007 Em 2001 a Organiza o Internacional do Trabalho adopta o dia 28 de Abril como Dia Mundial da Seguran a e Sa de no Trabalho idem e cinco anos depois publica a Conven o n 187 que estabelece um regime de promo o da preven o da seguran a Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 2 1 3 Epoca p s oitocentista em Portugal Em Portugal a hist ria da seguran a higiene e sa de no trabalho caracteriza se por ter tido altos e baixos avan os e recuos ao sabor dos conflitos quer pol ticos quer armados e das sucessivas crises econ micas o que manifestamente atrasou o pa s relativamente aos cong neres europeus Portugal andou sempre atrasado muitos anos e raramente conseguiu ser percursor de alguma coisa Ap s o apogeu dos descobrimentos e conquistas al m mar Portugal caiu numa ampla crise pol tica d
178. f the job But does indeed the number of accidents at work involving temporary workers justify the condemnation of a sector in anticipation that by whatever means ends up creating employment though it s fixed term What is the expression of accidents at work involving temporary workers in the global statistics of accidents at work This paper s ultimate goal is to respond to that question and others arising from it related to occupational safety and health at work accidents at work and temporary work In order to get those answers several data requested to Gabinete de Estrat gia e Planeamento from Minist rio do Trabalho e Solidariedade Social were analyzed and related concerning the years 2007 and 2008 divided into the following headings e Total number of employees by age group and education e Total number of accidents at work e Number of temporary workers by district and age group by district and by nationality by district and by education e Number of accidents at work by district and by age group by district and by nationality by district and by occupational group by district and by diversion by district and by contact by district and by nature of injury by district and by affected body part by district and by number of lost days The analysis done indicates that in both years the percentage of accidents at work with temporary workers was 4 a value that is in line with the percentage of occupational accidents
179. fesa da igualdade no emprego e a prote o da parentalidade est o na mira da Associa o Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego APESPE que em conjunto com a Comiss o para a Igualdade no Trabalho e Emprego CITE t m vindo a analisar estas quest es e outras que possam colocar em causa os direitos dos trabalhadores A associa o tem em marcha a realiza o de um ciclo de workshops para esclarecer as suas empresas associadas e fomentar a promo o da igualdade laboral O trabalho tempor rio organizado assume um papel importante na substitui o de trabalhadoras gr vidas e do pai ou m e da crian a nos per odos que a lei concede para acompanhamento dos filhos Raz o pela qual para a APESPE fundamental sensibilizar as suas filiadas e empresas utilizadoras para a necessidade de promover a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho Tanto mais que a associa o diz acreditar que a igualdade de g neros e a prote o da parentalidade continuam a ser realidades a necessitar de grande aten o no mercado laboral na atualidade Para assegurar o cumprimento da lei por parte das empresas de Trabalho Tempor rio ETT a APESPE est a promover at ao final do ano um ciclo de workshops com tem ticas diversas como A maternidade e a paternidade oportunidades de neg cio para as ETT Como n o fazer discrimina o de sexo na coloca o de trabalhadores tempor rios nas empresas utilizadoras ou Como
180. galidade n o dif cil nem preciso inventar a roda ou perseguir as ETTs Sabe se que cumpre basta actuar conclui Combate ilegalidade Anualmente as empresas de trabalho tempor rio ETTs est o obrigadas a fazer prova de que n o t m por exemplo d vidas Seguran a Social e nem ao Fisco para se podem manter em exerc cio de actividade legal Fruto desta obrigatoriedade o sector das ETTs sofreu uma quebra de 34 empresas desde Janeiro de 2010 at agora Das 265 empresas que t nhamos em Janeiro temos actualmente 231 S o sobretudo empresas que fecharam por incumprimento das suas obriga es legais e sociais explica o presidente da APESPE 176 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Tempor rios conquista do mercado Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso E 2 de 2 A precariedade do Alvar contestada por Marcelino Pena Costa Sempre dissemos s entidades oficiais que esta op o de uma vez por ano se verificar o cumprimento da legalidade das ETTs n o fazia mais do que afastar a Inspec o Geral do Trabalho das suas fun es de rotina pois torna se mais simples esperar para ver e n o O respons vel da APESPE adianta mesmo que a maior parte das ETTs que ficaram sem alvar n o pagaram Seguran a Social e duvido muito que ao fim de 12 meses esta entidade consiga recuperar algum dinheiro Marcelino Pena Costa defende por isso um o
181. ho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho primeiro emprego O per odo m ximo de contrata o a termo resolutivo n o pode exceder no caso menos favor vel para o trabalhador 3 anos podendo ser renov vel por 3 vezes at perfazer o tempo limite Ainda que formalmente no contrato a termo resolutivo seja requisito a coloca o da justifica o pela qual um trabalhador contratado bem como o in cio e o fim do contrato o que pressup e que a necessidade decorrente da contrata o a termo resolutivo cessa findo esse prazo O facto que se assiste no mercado laboral ao uso marginal portanto abusivo deste tipo de contrata o A renova o contratual banal e in meras vezes injustificada Mesmo em empresas cuja cultura a de integra o dos trabalhadores contratados nos quadros a renova o dos contratos at dura o m xima uma pr tica comum sendo raras as que n o o fazem e integram os trabalhadores antes de terminar o limite m ximo Embora se possa tentar entender este procedimento como fazendo parte de um est gio de admiss o onde se promove o contacto com os restantes trabalhadores com a cultura da empresa e se avalia o potencial do trabalhador contratado para as fun es a desempenhar n o parece cr vel que esse processo quando realizado de forma eficaz possa demorar 3 anos Parece existir alguma despreocupa o com a lei Transparece por um lado a enorme abrang ncia das prem
182. ho e da Solidariedade Social O a No OO O N O N O CG O IN O desvio relativamente ao normal decorrer da actividade laboral dos acidentados n o mortais no ano de 2007 evidenciados na tabela 6 deveu se na sua grande maioria tanto a constrangimentos de cariz f sico cerca de 21 como a perdas de controlo no manuseamento e ou controlo de m quinas ou equipamentos de trabalho cerca de 28 o que indica de forma inequ voca que os maiores problemas no mbito da seguran a e sa de no trabalho se encontravam no sector industrial dado serem ambos evidentes desvios associados a 65 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho caracter sticas das fun es tidas como mais frequentes nesse sector de actividade Se se somar os resultados dos desvios motivados por fugas transbordos vaporiza es caracter sticos das actividades de manuten o cujo peso nesta tabela de 18 3 depressa se verifica que quase 70 dos acidentes n o mortais em 2007 ocorreram na ind stria e servi os associados Ali s outro facto n o seria de esperar dado que na tabela 5 j se havia constatado que os oper rios e os trabalhadores n o qualificados muito presentes na ind stria eram os mais acidentados Outro dado importante e que de certa forma parece querer contrabalan ar o peso do sector atr s referido do desvio motivado por movimentos n o sujeitos a constrangimentos f sico pr prios de um tipo
183. ho n o mortal por nacionalidade em 2008 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 158 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 53 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por nacionalidade em 2008 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 54 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por nacionalidade em 2008 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 159 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 55 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por profiss o em 2008 Profiss o Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 56 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por profiss o em 2008 Profiss o Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 160 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 57 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por profiss o em 2008 S o Profiss o Quad S up adm in istra Fonte Gabinete de
184. ial que todos os trabalhadores da Newtime com sal rios em atraso fa am chegar ACT as respectivas situa es devendo privilegiar o contacto com esta entidade A Newtime atrav s de representantes ter j intentado um processo de declara o de insolv ncia Os trabalhadores que n o vejam os seus direitos ao sal rio acautelados atrav s da cau o acima referida poder o sempre ver os seus cr ditos reconhecidos naquele mbito O PEETT est a analisar a base jur dica da possibilidade de os pr prios utilizadores poderem pagar directamente aos trabalhadores tempor rios da Newtime ao seu servi o os sal rios em atraso substituindo se Newtime no cumprimento dessa obriga o parecendo que tal base jur dica existe conforme tamb m entendido pelo IGT 215 De um modo geral aconselh vel que os trabalhadores utilizem a assist ncia dos sindicatos particularmente na sua rela o com as entidades utilizadoras Por outro lado e em termos mais concretos de apoio jur dico o PEETT tem aconselhado os trabalhadores a sempre que poss vel a Resolverem o respectivo contrato de trabalho tempor rio ou outro com a Newtime Em alguns casos isto ser poss vel no imediato uma vez que a empresa emitiu declara o de impossibilidade de pagamento dos sal rios nos pr ximos 60 dias Quando isso n o for poss vel a resolu o por iniciativa do trabalhador pode ocorrer logo que constate que a falta de pagamento pontual da
185. iatamente a seguir No caso feminino o equil brio entre os tr s grupos que mais sobressa am era mais acentuado Por outro lado a percentagem de acidentes n o mortais com indiv duos do sexo masculino no grupo entre os 55 e os 64 anos era o dobro do caso feminino o que pode indiciar que os homens trabalham at mais tarde Nessa faixa et ria o distrito do Porto ultrapassou o de Lisboa em acidentes n o mortais com indiv duos do sexo feminino O distrito de Set bal ultrapassou o do Porto na faixa entre os 25 a 34 anos e Leiria ultrapassou o na faixa entre os 18 e os 24 anos Em 2007 n o houve acidentes de trabalho mortais com mulheres como se comprova pela tabela 30 cit in Ap ndice Tabela 5 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2007 2007 CLASSIFICA O NACIONAL DE PROFISS ES GRANDES GRUPOS D U N q D O O D 2 U D q 04 8s 88 2 2 o 3 E gg o 55g 58 E 8 23 a gS E E E FS 98 Egg 568 EB 2 BEE 88 o E dO o O DO EE o O oa D ESBI ER E DISTRITOS 353 29 5E E 23 g DoS VE 5 Total D n 2 5 E 25 T O u E o O u v o 5 G N N n co o o RR og v me q L s 5 E o a voo 6 o po oe o q A S o oT ke 2i s o Q a F 5 0 O q DO 0 D 2 e 9 D o E i o E e GE 5 55 o 8 Lu a L5 o O 0 0 0 0 15 0 46 5 54 8 128 0 0 0 5 22 0 128 42 186 36 20 4 34 82 278 30 773 207 953 156 2537 63 Trabalho Tem
186. ibiliza o gera mais emprego Se no quadro do per odo do compromisso fordista o ciclo de vida activa se balizava pela escassa mobilidade de emprego de estatutos de emprego pela uniformiza o e rigidez dos hor rios de trabalho e pela efectividade do la o contratual no contexto da economia dos servi os 17 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho e do apogeu do capitalismo flex vel assiste se a uma crescente desregula o laboral e acentua se a flexibilidade de trabalho e de emprego Casaca 2005 13 apud K vacs 2002 Conv m desta forma entender o que a flexibilidade e como se manifesta Numa vis o muito simplista e redutora da mat ria flexibilidade segundo o dicion rio da l ngua portuguesa a propriedade de se submeter de vergar sem quebrar Redinha 1995 55 apud Boyer 1984 defende que a aptid o de um sistema ou de um sub sistema para reagir a diferentes perturba es Rebelo 2006 3 citando Pinto 1996 diz que por flexibilidade podemos entender a ideia da capacidade de adapta o das organiza es s mudan as impostas pelas circunst ncias exteriores que condicionam a sua actividade Num sentido mais subjectivo para Sennett 2001 segundo Mesuras 2009 flexibilidade a fragmenta o do tempo viver em risco e ambiguidade perder a no o de estabilidade a vida de feita de sucessivos agora e recome
187. icos e 40 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho gestores s o socorridas em grande parte tanto por argumentos economicistas como de organiza o empresarial como at de ndole pol tica e acabam normalmente por desaguar na falta de consensos Desatando o n particularmente frequente os defensores do neg cio das empresas de trabalho tempor rio fazerem a divis o entre vantagens para o trabalhador e vantagens para o utilizador n o referindo nem as desvantagens para uns e outros nem t o pouco o seu interesse o que compreens vel como estrat gia de marketing De acordo com a Associa o Portuguesa de Empresas do Sector Privado de Emprego representativa de uma grande parte das empresas de trabalho tempor rio em Portugal as vantagens para os utilizadores s o as seguintes Libertam se das tarefas ligadas ao recrutamento e selec o dos trabalhadores ao processamento de sal rios e ao cumprimento das obriga es legais e sociais e do exerc cio do poder disciplinar Aproveitam o saber e a experi ncia acumulados das Empresas de Trabalho Tempor rio obtendo com maior grau de probabilidade a colabora o de trabalhadores com o perfil mais adequado aos postos de trabalho a preencher assim como podem tamb m beneficiar da experi ncia e saberes acumulados pelos trabalhadores tempor rios em tarefas id nticas noutras empresas Encontram nas Empresas de Trabalho
188. ideran a O Brasil ocupa o segundo lugar e os pa ses africanos de l ngua oficial portuguesa depois apenas tendo a interfer ncia da Ucr nia No que diz respeito caracteriza o dos pr prios acidentes tem se que a principal causa dos acidentes de trabalho a perda de controlo de m quinas ou ferramentas seguindo se os movimentos do corpo sujeitos a constrangimentos f sicos O contacto feito primeiramente por pancada com objectos em movimento e pelos pr prios constrangimentos que provocam feridas e les es superficiais mas tamb m desloca es e entorses As partes do corpo que mais contactos sofrem s o as extremidades superiores e inferiores A percentagem de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores tempor rios foi de 9 em 2007 e de 12 em 2008 A sua express o num rica no total dos acidentes de trabalho que em 2007 foi de 237 409 acidentes contra 240 018 em 2008 de 3 e de 4 respectivamente Comparativamente com os resultados nacionais globais em 2007 em que o n mero total de indiv duos activos de 5 627 700 tem se que a percentagem de acidentes de trabalho de 4 e em 2008 com uma popula o activa de 5 613 900 a percentagem de acidentes de tamb m de 4 constata se que a percentagem de acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios est em linha com a percentagem global 86 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Se se retirar ao n mer
189. iedade Social Quadro 22 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por profiss o em 2007 g Q Profiss o Quag S Up Aministra 143 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 23 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por profiss o em 2007 Profiss o Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 24 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por profiss o em 2007 O O o Z LZ 2 S 4 Q U 1 O Espa PeCialista sd as T cnic Profiss o Quad S up Aministra Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 144 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 25 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por desvio em 2007 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 26 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por desvio em 2007 e SE O O Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 145 Trabalho Tem
190. imento sobre o sector produtivo de um determinado cliente nem t o pouco t m que ter pelo que se revela ut pico pensar que aquelas ser o os elementos decisivos na defini o de qualquer estrat gia produtiva Segundo o director geral de uma empresa de trabalho tempor rio o rigor e a qualidade na contrata o de trabalhadores ter que ser um des gnio no futuro das empresas de recursos humanos pois s o eles que mais contribuem para os sucessos ou insucessos das empresas No cap tulo da forma o dever existir uma aposta maior no sentido de dotar os trabalhadores de compet ncias acrescidas para as fun es a desempenhar como forma de atingir n veis de 48 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho competitividade superiores Por outro lado a inova o nos servi os dos recursos humanos tamb m segundo o mesmo director geral uma forma de crescer estrategicamente Em contraponto o trabalho tempor rio ter da parte dos sindicatos principalmente da Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional uma forte contesta o associada que est precariedade laboral e falta de direitos dos trabalhadores 2 3 O trabalho tempor rio e a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho A seguran a higiene e sa de no trabalho no caso espec fico do trabalho tempor rio encontra se directamente regulamentada quer C digo do Trabalho Lei n 7 2009 de 12 d
191. ina o jur dica habitualmente fora da empresa e atrav s do recurso a tecnologias de informa o e de comunica o 26 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Desmistificando na pr tica o desempenho de uma determinada fun o que obrigatoriamente contempla a utiliza o de recursos inform ticos e ou de comunica o fora do local da empresa contratante mas cuja subordina o lhe legalmente conferida por contrato Analisando bem a quest o de facto parece n o haver nada de muito diferente de algumas modalidades de trabalho j existentes A t tulo de exemplo o trabalho dom stico j existia e j estava contemplado na lei ainda que com grandes car ncias o trabalho com recursos tecnologia da informa o e comunica o hoje uma certeza em todas as empresas e organismos do Estado Inclusivamente j existem empresas que trabalhando com tecnologias da informa o e comunica o dispensam os seus trabalhadores de se deslocarem sede da empresa para desempenharem a sua fun o Neste caso o trabalho funciona como um projecto com prazos definidos e como tal trabalhando seja onde for o importante assegurar o cumprimento do prazo Estes trabalhadores n o t m um contrato de teletrabalho Estes mesmos factos t m gerado alguma discuss o em torno da quest o de o teletrabalho ser ou n o uma nova modalidade de trabalho Esmiu ando um pouco mais o C digo do Trab
192. indica legisla o sobre condi es de trabalho gerais sobre o trabalho infantil e trabalho feminino Gra a 1999 Cinco anos depois celebra se o 1 de Maio pela primeira vez Portugal responde a um repto da Confer ncia Internacional do Trabalho e publica legisla o sobre protec o dos trabalhadores medida que avan a a contesta o pela redu o do hor rio de trabalho S o dados sinais claros de mudan a atestados pela redu o da jornada di ria dos manipuladores de tabaco para 8 horas transformando se assim 1891 num ano hist rico para a seguran a higiene e sa de no trabalho Os anos seguintes seriam tamb m de alguns progressos pelo menos a n vel legislativo j que no plano pr tico no terreno a hist ria outra As mulheres passam a ter quatro semanas de per odo de amamenta o e a sua idade de admiss o passa a ser 21 anos sendo que os indiv duos do sexo masculino podem ser admitidos a partir dos 16 o que fict cio De facto continuavam a ser admitidos muito antes Veiga 2009 A primeira lei sobre seguran a higiene e sa de no trabalho na constru o civil sai em 1895 num salto evolutivo bastante interessante face ao existente A responsabilidade dos acidentes passa a ser do encarregado da obra idem S com Ricardo Jorge a partir de 1901 se eleva a fasquia para os n veis de um sanitarismo moderno como na Alemanha e Inglaterra havia sido feito S o criados o Instituto Central de Higien
193. is que s o os seus cap tulos e No cap tulo 1 encontra se a Introdu o que inclui um conjunto de considera es iniciais de caracter generalista a pertin ncia da execu o deste estudo bem como os seus objectivos e a estrutura do mesmo e No cap tulo 2 a Revis o da Literatura proporciona primeiramente uma vis o global sobre a hist ria da seguran a higiene e sa de no trabalho abordando em seguida o mercado de trabalho e o trabalho tempor rio Termina com o estabelecimento de uma rela o entre seguran a higiene e sa de no trabalho e o trabalho tempor rio e No cap tulo 3 d se a conhecer a Metodologia que presidiu elabora o do estudo e que esteve na sua g nese e No cap tulo 4 analisam se e discutem se os resultados obtidos e O cap tulo 5 dedicado s conclus es a tirar e formula o de sugest es para estudos futuros e Por ltimo o capitulo 6 refere a bibliografia utilizada sendo seguida pelos anexos Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 2 REVIS O DA LITERATURA 2 1 Hist ria da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho 2 1 1 Epoca pr oitocentista A hist ria da seguran a higiene e sa de no trabalho confunde se com a hist ria do trabalho os seus acontecimentos principais e a sua evolu o tecnol gica mas tamb m com a hist ria mundial numa vertente mais politica da mesma ou n o fosse esta escrita pelo pr prio Homem
194. issas da lei por outro a incapacidade de verificar in loco as situa es de incumprimento Mesmo assim e em oposi o existem outras empresas cuja cultura a do contrato a termo e nessas o horizonte bem mais sombrio Tendencialmente o modus operandi a utiliza o dos trabalhadores contratados durante o tempo permitido por lei com as correspondentes renova es sendo no final do ltimo contrato dispensados de forma n o serem integrados nos quadros da empresa contratante Normalmente estes trabalhadores s o substitu dos por outros contratados para o mesmo efeito pr tico o que constitui uma pr tica obscura LA Este tipo de emprego considerado prec rio uma vez que comporta uma dimens o vig ncia temporal fixa isto tem os seus limites de in cio e fim bem definidos K vacs et al 2006 14 Os mesmos autores dizem que no in cio este tipo de rela o contratual cobria maioritariamente m o de obra pouco qualificada Contudo indicadores recentes mostram que o n vel das qualifica es dos trabalhadores com contrato de dura o determinada aumentou e que esta forma contratual se transformou numa passagem incontorn vel para grande parte das pessoas e mesmo para os indiv duos mais qualificados 23 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Muito do que a flexibiliza o do trabalho passa entre outros por este modelo de contrata o de trabalhadores De f
195. istrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 140 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 17 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 18 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2007 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 141 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 19 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por nacionalidade em 2007 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 20 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por nacionalidade em 2007 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 142 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 21 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por nacionalidade em 2007 Nacionalidade Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidar
196. ividade da Newtime em flagrante fraude lei e aos direitos dos trabalhadores O respons vel aconselha as autoridades p blicas os utilizadores e os pr prios trabalhadores a agirem com a m xima precau o de modo a evitar que esse expediente seja utilizado com sucesso havendo alega es de pessoas conhecedoras do sector de que n o seria a primeira vez APESPE PEETT Vitalino Canas manifesta preocupa o com trabalhadores da Newtime Site http www rhonline pt Sec o Not cias S tio http www rhonline pt noticias default asp IDN 869 amp op 28ID 128IDP 5 amp P 5 Data 17 de Junho de 2011 A I NOTICIAS Vitalino Canas manifesta preocupa o com trabalhadores da Newtime Conforme anunciado o Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT Vitalino Canas tem acompanhado o desenvolvimento da situa o da empresa Newtime e dos cerca de 2500 a 3000 trabalhadores que alegadamente a ela est o ligados por v rios tipos de v nculos laborais A suspens o pelo IEFP do alvar da empresa j efectuada e a participa o criminal em prepara o afiguram se medidas m nimas a que se seguir o certamente outras mais definitivas Em comunicado enviado imprensa o Provedor da Etica Empresarial e do Trabalho Tempor rio refere que os contactos que o PEETT efectuou com o IEFP e com o Inspector Geral do Trabalho permitem concluir que esta situa o est a merecer um tratamento exemplar
197. iza o do 27 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho teletrabalho no domic lio pode revelar se como um contributo para o atropelo das mais elementares condi es de trabalho 2 2 2 7 Trabalho intermitente A figura do trabalho intermitente caracteriza se como a pr pria designa o indica pelo trabalho sujeito a descontinuidades tempor rias uma figura regulamentada pelo C digo do Trabalho que visa proteger por um lado as empresas que est o sujeitas a mercados sazonais ou com uma variabilidade claramente definida e em que se consiga gerir esse facto de forma economicamente proveitosa no sentido garantir a sua subsist ncia e por outro os trabalhadores integrados nessas empresas O contrato de trabalho intermitente conforme o n 2 do artigo 157 n o pode ser celebrado a termo resolutivo ou em regime de trabalho tempor rio Este tipo de contrato oferece tamb m aos trabalhadores em per odo inactivo a possibilidade de auferirem no m nimo 20 da remunera o base ou seja aquela a que corresponde o per odo activo e igualmente o direito de n o exclusividade o que permite al m do valor m nimo garantido ter uma actividade extra verdade que mesmo assim este v nculo contratual de certa forma um v nculo cuja estabilidade profissional limitada e a incerteza grande ali s como qualquer vinculo que se baseie em picos de trabalho a relembrar o tr
198. la acima deveu se na sua grande maioria tanto a constrangimentos de cariz f sico cerca de 23 como a perdas de controlo no manuseamento e ou controlo de m quinas ou equipamentos de trabalho cerca de 30 valores muito semelhantes ao ano de 2007 reflectindo aumentos de 1 As fugas transbordos escoamentos e emiss es decresceram 2 6 para 15 7 Os desvios motivados por movimentos n o sujeitos a constrangimentos f sico ficaram se pelos 10 6 valor muito id ntico a 2007 Da mesma forma os escorregamentos decresceram cerca de 0 5 ficando com um valor muito semelhante a 2007 notando que a varia o pouco relevante O distrito de Set bal continuava com o n mero mais elevado de acidentes n o mortais com trabalhadores tempor rios por fuga vaporiza o transbordo ou escoamentos Os acidentes mortais ocorreram por ruptura arrombamento queda ou desmoronamento em conson ncia a tabela 57 cit in Ap ndice 78 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 16 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o contacto em 2008 2008 CONTACTO pit og ui E 66 wo FO gt o2 HE A OD rae OV u O Y EO W OZO OO ES O Ui O x ay na ONG Do Zem lt T 0 gt Ria a Sou Wi lt E Se Ora D u A E E La F F 03 2925 LE oog lt sh Sp A o DISTRITO O Do h OS OZ Tor a o 2 2O Q5 Total gt 0 gt 2D0s5 Li Zao vi
199. lara o de impossibilidade de pagamento das sal rios nos pr ximos 60 dias Quando isso n o for poss vel a resolu o por iniciativa do trabalhador pode ocorrer logo que constate que a falta de pagamento pontual da retribui o se prolongou por um per odo de pelo menos 60 dias b Garantirem a contrata o por outro empregador que permita eventualmente continuar a exercer as fun es que exerciam seja ele uma outra ETT o utilizador ou outro assinatura de um novo contrato desde que acautelada a pr via resolu o do contrato com a Newtime n o afecta os direitos que os trabalhadores t m perante ela designadamente no que se refere a sal rios e indemniza es 208 APESPE PEETT Newtime deixa 3 mil pessoas sem emprego e sem sal rio Site http www dn pt Sec o Bolsa S tio http www dn pt bolsa interior aspx content id 1880404 Data 17 de Junho de 2011 TRABALHO TEMPORARIO Newtime deixa 3 mil pessoassem emprego e sem sal rio por CARLA AGUIAR Hoje li ACT instaura processo crime por encerramento il cito Provedor alerta para risco de fraude Cerca de tr s mil trabalhadores que prestavam servi o para a empresa de trabalho tempor rio Newtime em v rios sectores de actividade est o em risco de perder os sal rios e o emprego devido ao seu encerramento il cito perante a perspectiva de uma auditoria fiscal Segundo apurou o DN a Autoridade para as Condi es do Trabalho ACT est a
200. lho Quadro 47 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2008 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 48 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 156 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 49 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2008 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 50 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 157 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 51 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2008 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 52 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabal
201. lise da din mica da actividade econ mica do mercado privado de emprego Re ne muitas das principais empresas do sector privado de emprego sendo que as suas associadas representam actualmente mais de 80 do mercado do trabalho tempor rio organizado Subscreve tal como as suas associadas o C digo Deontol gico Interno o C digo de Boas Pr ticas da CIETT International Confederation of Private Employment Agencies o C digo de tica para o Com rcio e Servi os da CCP Confedera o do Com rcio e Servi os de Portugal e o C digo de Boas Pr ticas na Comunica o Comercial para Menores da APAN Associa o Portuguesa de Anunciantes 16 06 11 219
202. m s empresas de trabalho tempor rio a escolha de pessoas bem definidas pessoas essas que j foram testadas a n vel de qualifica es profissionais em miss es anteriores Desenvolve se pois entre as duas empresas um bom conhecimento do funcionamento e das verdadeiras necessidades exig ncias N o por acaso que o trabalho tempor rio apresenta uma tend ncia ascendente e ocupa mesmo um lugar crescente no panorama do emprego total Kov cs 2006 Clar et al 2007 apud Pegado 2000 2 2 3 1 Distin o com outras figuras semelhantes O v nculo de trabalho tempor rio pode suscitar alguma confus o quando comparado com outros tipos de v nculo consequentemente importante esclarecer aquilo que os separa e define a sua forma una O trabalho tempor rio assenta como j ficou patente numa estrutura contratual triangular composta por empresa de trabalho tempor rio que cede o trabalhador ou um grupo de trabalhadores utilizador que compra o servi o de ced ncia do trabalhador ou de um grupo de trabalhadores e o pr prio trabalhador ou grupo de trabalhadores o que origina dois contratos um entre a empresa de trabalho tempor rio e o utilizador e outro entre a empresa de trabalho tempor rio e o trabalhador 32 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Comparando numa primeira fase com o contrato de trabalho a termo evidente uma grande diferen a O contrato d
203. m com br pdf Livro 20 Asserttem 40 anos pdf 90 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Canas V 2009 Sobretudo a n vel dos call centres temos detectado alguns abusos Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org attachment ashx id 205 Canas V 2010 Como pode o sector privado do emprego ajudar a criar melhor emprego Acedido em 21 05 2011 em http wmww provedortt org attachme nt ashx id 534 Candeias A Paz A e Rocha M 2007 Alfabetiza o e Escola em Portugal nos S culos XIX e XX Os Censos e as Estat sticas 2 Edi o Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Casaca S 2005 Flexibilidade trabalho e emprego ensaio de conceptualiza o Acedido em 05 10 2011 em http pascal iseg utl pt socius publicacoes wp wp200510 pdf CGTP IN Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional 2007 Plano de Ac o de Combate Precariedade de Emprego Acedido em 22 05 2011 em http cgtp pt im ages stories imagens 2007 08 precariedade pdf CGTP IN Confedera o Geral dos Trabalhadores Portugueses Intersindical Nacional 2007 Plano de Ac o de Combate Precariedade de Emprego Acedido em 22 05 2011 em http catp pt im ages stories imagens 2007 08 precariedade pdf CIETT International Confederation of Private Employment Agencies 2010 The Agency Work Industry Around The World Acedido em 22 05 2011 em http
204. ma o pronta a utilizar motivado pela sua extens o n o se considerou como sendo oportuno a sua inclus o neste cap tulo Em 2007 de acordo com a tabela 21 cit in Ap ndice Portugal dispunha de uma popula o activa de 5 627 700 pessoas das quais quase 3 000 000 eram do sexo masculino e 2 600 000 do sexo feminino sendo que em ambos os casos a faixa et ria mais representativa estava entre os 45 e os 64 anos seguida da faixa dos 25 a 34 anos de idade embora a faixa entre os 35 e os 44 anos n o se distanciasse muito desta Os n veis de escolaridade demonstravam o percurso evolutivo do pa s do ponto de vista do acesso ao ensino As franjas da popula o activa sem qualquer habilita o estavam nas faixas et rias mais avan adas e a sua expressividade na globalidade da popula o activa era escassa com cerca de 5 O 1 ciclo do ensino b sico tinha a sua preponder ncia nas faixas entre os 35 e os 44 anos e entre os 45 e os 64 anos de idade e era o n vel de ensino que mais imperava com cerca de 27 da popula o trabalhadora J o 2 ciclo descia mais uma faixa e encontrava se desde os 25 at aos 64 anos embora com uma maior representa o entre os 25 e os 44 anos Este n vel educacional representava cerca de 20 dos activos nacionais O 3 ciclo e o ensino secund rio tinham o seu expoente m ximo na faixa et ria entre os 25 e os 34 anos de idade mas com uma representa o positiva at aos 64 anos 19 da popula o
205. mento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 6 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2007 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 135 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 7 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 8 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2007 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 136 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 9 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 10 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade
206. minha companheira Vanda por todo o apoio dado desde os tempos mais dif ceis pela paci ncia pela compreens o A todos os que me ajudaram e dos quais me esqueci Desde j as minhas desculpas e a promessa de publicamente lhes prestar a minha sentida homenagem Por ltimo mas que nunca me saem da mem ria os meus av s em especial o av Manel que nunca conheci mas que me ensinou a ser algu m melhor A todos o meu sincero obrigado Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho N o s o empregados s o pessoas Peter Drucker Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho NDICE INDICE DE TABELAS ssroseonssD asia Sad li a o AD vii INDICE DE QUADROS rins E rreren onn enora ix NDICE DE FIGURAS eee eae xiii RESUMO sa a a a DOSP AR xiv ABOTA OT s E DR OE eo do Ea OS E a XV LESINTRODUC O or E E T E T 1 1 11 CONSIdera es INICIAIS nane N DL SE 1 1 2 Perinencia GO CSIUGO umas caes aaa ra da si 2 159 DETINI O JOS ODJECIVOS csini aro essi saidas apos essa ass Gail a 2 1 4 Esputura da disserntagaOnecneeiscnne R 3 2 REVIS O DA LITERATURA vacsie ds iai sos iat sata is 4 2 1 Hist ria da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho in 4 2 1 1 Epoca pr oitocentista raras aerea 5 2 1 2 poca p s oitocentista no Mundo 6 2 1 3 poca p s oitocentista em Portugal is 10 2 2 Merc
207. mpor rios nesse distrito Dessa forma constata se que o distrito de Beja apresentava a maior taxa de acidentes com trabalhadores masculinos seguido pelos distritos de Bragan a Viana do Castelo e Coimbra e s depois Santar m Set bal e Portalegre O distrito do Porto estava no meio da tabela e o de Lisboa no final Castelo Branco obtinha o melhor resultado Estes dados revelam que distritos com um tecido empresarial pequeno surgiam destacados na lista dos resultados acima mencionados nomeadamente Bragan a Beja Viana do Castelo Guarda e Portalegre ou seja com uma taxa de acidentes por trabalhador tempor rio superior Quanto faixa et ria a maior percentagem de acidentados n o mortais encontrava se na faixa entre os 25 e os 34 anos com 32 1 seguido pela faixa entre os 35 e os 44 anos com 22 8 e pela faixa entre os 18 e os 24 anos com 22 A faixa entre os 45 e os 54 apenas contabiliza 15 dos acidentes n o mortais Embora estes valores fossem totais existiam alguns valores parciais que interessa referir Por exemplo o distrito de Set bal apresentava um maior n mero de acidentes que o do Porto na faixa et ria entre os 35 e os 54 anos Aveiro Castelo Branco e Vila Real apresentavam um maior n mero de acidentes de trabalho na faixa entre os 45 a 54 anos do que na faixa imediatamente antes Em Braga e Leiria o maior n mero de acidentados estava na faixa entre os 18 e os 24 anos o que pode indiciar que a popula o trabalhador
208. na TSF o Enviar por email Link O provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Vitalino Canas tra a o perfil de quem recorre aos seus servi os Vitalino Canas explica que a maior parte das quest es que lhe chegam est o relacionadas com o tempo de validade dos contratos De 2009 para 2010 registou se um ligeiro aumento percentual no n mero de queixas e d vidas que chegaram ao provedor Etica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio de 152 em 2009 para 169 no ano passado S o no essencial mulheres jovens provenientes do distrito de Lisboa que quer manter o anonimato Formula sobretudo d vidas e est vinculado a uma das grandes multinacionais empresas de trabalho tempor rio digamos que este o trabalhador t pico que a n s recorre revelou o provedor Vitalino Canas O provedor acrescentou que na maior parte dos casos as d vidas que lhe chegam est o relacionadas com o tempo de validade dos contratos de trabalho 195 APESPE Mulheres s o as que mais recorrem ao Provedor do Trabalho Tempor rio Site http clix visao pt Sec o Economia S tio http clix visao pt trabalho mulheres sao as que mais recorrem ao provedor do trabalho temporario f600110 Data 27 de Abril de 2011 Trabalho Mulheres s o as que mais recorrem ao Provedor do Trabalho Tempor rio Lusa Esta noticia foi escrita nos termos do Acordo Ortogr fico 6 05 Quarta feira 27 de Abr de 2011 Lisboa 27
209. nas rela es de trabalho existentes A automatiza o do processo produtivo tr s consigo uma redu o das necessidades de m o de obra nomeadamente da m o de obra n o especializada e pouco qualificada H ent o naturalmente espa o para as empresas de trabalho tempor rio crescerem Estas absorvem os dispensados que possam ter potencial e fornecem nos quando as empresas assim o solicitem Ao mesmo tempo integram nas suas fileiras profissionais qualificados que possam ser um factor diferenciador no trabalho junto dos clientes Desta forma o trabalho tempor rio entra no mercado dos sectores administrativo banc rio da sa de inform tica e dos demais sectores profissionais J nos anos 80 com o trabalho tempor rio em franca ascens o a Europa responde ao desafio da sua regulamenta o mas de forma restritiva In meros pa ses promulgam legisla o Os pa ses n rdicos conjuntamente com a It lia e a Espanha pro bem esta modalidade contratual alegando que a Conven o n 88 da Organiza o Internacional do Trabalho restritiva Os Estados Unidos da Am rica flexibilizam e t m crescimentos fort ssimos S na d cada de 90 com a Conven o n 181 da Organiza o Internacional do Trabalho se d a inflex o na Europa e passa a existir legisla o com o intuito de regular o sector nomeadamente no licenciamento da actividade das empresas de trabalho tempor rio e os v nculos contratuais entre as partes
210. ndutivo do acidente n o mortal aquelas que foram respons veis por mais acidentes em 2007 de acordo com a tabela 7 foram as pancadas ou as colis es com 31 4 contra 21 2 dos constrangimentos f sicos ou ps quicos e contra os 20 4 dos esmagamentos em movimento de que ali s o distrito de Lisboa era o grande respons vel e surgia com n meros de acidentes muito acima dos demais distritos o que viciava um tanto ou quanto o panorama global e confirmava o maior n mero de acidentes n o mortais na totalidade O contacto com agentes cortantes significou 11 3 dos acidentes n o mortais e os 67 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho ental es ou outros esmagamentos quase 9 O distrito de Set bal surgia destacado no contacto com subst ncias perigosas o que consubstancia o que foi dito quanto aos desvios da tabela 6 O tipo de contacto dos acidentes mortais prendeu se com pancadas por objectos e esmagamentos em movimento e ental es ou esmagamentos como mostra a tabela 39 cit in Ap ndice l Tabela 8 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a natureza da les o em 2007 2007 NATUREZA DA LES O temp DISTRITO internas Fracturas press o e distens es Amputa es e esmagamentos Concuss es e les es congela o Envenenam infec es Afogamento e asfixia Les es m ltiplas Outras les es Ignorado Feridas e les es superficiais Desloc
211. ngeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Q N O IN 121 Tabela 52 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito e nacionalidade em 2008 2008 DISTRITO Aveiro Beja Braga Bragan a Castelo Branco Coimbra vora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santar m Set bal Viana do Castelo Vila Real Viseu R A Madeira R A A ores Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 53 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e nacionalidade em 2008 2008 DISTRITO Aveiro Beja Braga Bragan a Castelo Branco Coimbra vora Ignorado OIOI OIOIOI OIOI OIOI OIOI OIOI OIOI OIOIOIOIOIOIO Ignorado Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho NACIONALIDADE Outro Portugal Total O 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O NACIONALIDADE Em Ds E mo LBA Los BE RES LO wE EE RE REM E EE LO EA O 226 432 122 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Faro 0 80 100 180 Guarda Leiria Lisboa 18 2204 550 27712 Portalegre 0 20 5 Porto 1 1485 49 1535 Santar m 0 377 9 386 Set bal 9 1237 156 1402 Viana do Castelo 0 132 0 Vila Real 0 77 0 R A Madeira 0 32 5 R A A ores 0 55 23 Estrangeiro 1 159 11
212. nino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2008 zavere anaa Eaa a e EA Ca EEVEE E ENE 154 Quadro 44 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria UA RPA 0 8 o raia aaa a a Aa aa aaa eA a aae PERDA EDER a MARAR a a aO CURAR RR UR 154 Quadro 45 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em Quadro 46 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa Lae P a 20065 EE E A AE E TE S ENE E N E S STE A E A E A E ETA T 155 Quadro 47 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2000 ea a a a aaa E a a e E E ROAD AR RR E O RED DRA E E 156 Quadro 48 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2008 156 XI Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 49 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2008 157 Quadro 50 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por faixa et ria em Quadro 51 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho por distrito em 2008 158 Quadro 52 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por nacionalidade em
213. nome de contrato de utiliza o de trabalho tempor rio Este assume forma quando inclu al m das identifica es das organiza es em causa o motivo da contrata o e a Caracteriza o do posto de trabalho a preencher dos respectivos riscos profissionais e sendo caso disso dos riscos elevados ou relativos a posto de trabalho particularmente perigoso a qualifica o profissional requerida bem como a modalidade adoptada pelo utilizador para os servi os de seguran a e sa de no trabalho e o respectivo contacto Lei n 17 2009 de 12 de Fevereiro Deve incluir igualmente a remunera o devida empresa de trabalho tempor rio a remunera o devida ao trabalhador tempor rio e o in cio e fim do contrato De acordo com Reis 2002 151 durante a vig ncia do contrato de utiliza o de trabalho tempor rio o trabalhador sujeita se ao regime de trabalho aplic vel ao utilizador no que respeita ao modo lugar dura o de trabalho e suspens o da presta o de trabalho higiene seguran a e medicina no trabalho e acesso aos equipamentos sociais ou seja no per odo da ced ncia o trabalhador desenvolve a sua actividade como se de qualquer trabalhador vinculado ao utilizador se tratasse Mas segundo Dray cit in Martinez 2003 119 O balan o social do utilizador n o integra consequentemente os trabalhadores tempor rios contratados pela ETT n o devendo estes por maioria de raz o ser tidos em considera
214. nquanto modelo de contrata o e emprego Vantagens essas que para Jo o Silva director coordenador da rea de TT e Outsourcing da Multipessoal s o cada vez mais evidentes O regime legal de trabalho tempor rio um dos instrumentos mais utilizados no que toca utiliza o de improbabilidade eventual permitindo transformar custos fixos em vari veis tendo como resultado uma gest o mais sustent vel das empresas explica Mas as vantagens organizacionais de recorrer ao TT v o al m disto e abarcam por exemplo factores como a diminui o da carga burocr tica ou incremento dos volumes de vendas alocando os recursos certos para as reas chave ver caixa Para os candidatos h tamb m vantagens Jo o Silva refere como pontos fortes a flexibiliza o de hor rios e consequente qualidade de vida sobretudo para quem estuda ou tem projectos paralelos de car cter pessoal profissional ou familiar Paralelamente tamb m poss vel utilizar o TT como foram de testar a aptid o de um candidato para determinada fun o ou profiss o evitando apostas profissionais que por desconhecimento da realidade laboral terminam muitas vezes em insucesso jo o Silva destaca ainda que muitas vezes o cliente opta por contratar directamente determinado colaborador depois de conhecer o seu desempenho atrav s do TT constituindo por isso esta uma importante via para o candidato se apresentar ao mercado Contudo o especialista da Multipessoal n
215. nte em rela o sua resid ncia Sabem que a ETT que escolheram se preocupa com a sua seguran a no trabalho Enriquecem o CV e assim acedem mais facilmente a postos de trabalho permanentes visto que as suas aptid es e qualifica es se tornam conhecidas de um maior n mero de empregadores Em termos meramente acad micos a coloca o no curriculum de um elevado n mero de experi ncias profissionais positiva mas na pr tica pode ser um pau de dois bicos Por um lado pode ser revelador de uma experi ncia interessante por outro pode ser revelador de insucesso profissional e isso das piores coisas que um trabalhador pode demonstrar no seu Curriculum Vitae Ou seja motivado apenas por uma quest o de enriquecimento curricular o trabalho tempor rio n o aparenta ser uma solu o tal como n o o a exist ncia de um interlocutor habilitado o consultor da empresa de recrutamento Ainda que ele esteja efectivamente habilitado a dura o do seu contrato de trabalho pode ser indutor de uma desresponsabiliza o que condicione essa interlocu o e a torne quase inexistente A facilidade em encontrar um posto de trabalho compat vel parece nesta fase ter mais que ver com a conjuntura do mercado do que com as empresas de trabalho tempor rio Por m a maior desvantagem talvez seja mesmo a precariedade deste v nculo laboral De acordo com uma empresa de trabalho tempor rio filiada na Associa o Portuguesa das
216. o europeu e mundial est a crescer Conv m dessa forma estudar os n meros do trabalho tempor rio O n mero de empresas de trabalho tempor rio tem tido um crescimento consider vel ao longo dos tempos No norte do pa s segundo dados do Instituto do Emprego e Forma o Profissional em 2008 existiam 47 empresas de trabalho tempor rio sendo que hoje existem 63 o que demonstra um crescimento de 34 em 3 anos mais de 10 ao ano o que significativo dada a conjuntura de crise econ mica Actualmente segundo dados do mesmo Instituto existem 215 empresas licenciadas embora o n mero de empresas com licen a inv lida seja de 225 o que acrescenta algum potencial ao n mero de empresas legalizadas de notar que algumas das empresas de trabalho tempor rio t m v rias ag ncias espalhadas pelo pa s e dessas uma parte funciona em regime de franchising Segundo dados do Instituto Nacional de Estat stica a popula o activa em Portugal era 9 627 700 pessoas em 2007 e de 5 613 900 pessoas em 2008 sensivelmente dividas entre metade de indiv duos do sexo masculino e metade do sexo feminino em ambos os anos Analisando sob o ponto de vista do grau de escolaridade em ambos os anos os 3 ciclos do ensino b sico foram os graus mais representados com mais de um milh o de pessoas em cada um deles seguido dos ensinos secund rio e superior com quase 900 000 pessoas cada existindo a excep o do ensino superior uma preval ncia dos
217. o a dura o m xima dos contratos de ced ncia ocasional de trabalhadores de 1 ano renov vel at 5 Uma particularidade que faz toda a diferen a na separa o entre trabalho tempor rio e ced ncia ocasional de trabalhadores o objectivo empresarial da medida Para Martinez 1999 12 empresa cedente diferentemente da empresa de trabalho tempor rio n o tem exclusivamente nem sequer por actividade principal a ced ncia de trabalhadores para outras empresas A ced ncia de trabalhadores acidental e n o corresponde a urna finalidade lucrativa 2 2 3 2 Evolu o do trabalho tempor rio no Mundo O aparecimento do trabalho tempor rio tem gerado alguma discuss o na comunidade acad mica do meio De um lado encontramos aqueles que defendem que o trabalho tempor rio surgiu nos Estados Unidos da Am rica no ano de 1948 quando o escrit rio de advogados de Aaron Scheinefield em Chicago contrata Elmer Winter e o coloca na sua representa o em Milwaukee Este depara se com enormes dificuldades em encontrar uma secret ria e recontrata uma antiga funcion ria sua para dactilografar uma peti o Esta experi ncia f lo pensar que poderiam existir outras fun es para as quais a exist ncia de rela es laborais deste g nero fosse ben fica o que esteve na g nese da cria o da Manpower De outro lado est o os que defendem que o trabalho tempor rio surgiu em Inglaterra Diz Redinha 1995 que de acordo c
218. o o 98 oN o 98 o 98 oN 98 O O O O O O O O O NA NA NAO NA NAO NAO NA NA a lt a Lo oa Lo Lo Lo Lo Lo Lo ow A X A Z ar ar or ow ow ow LU LU LU LU LU LU LU LU LU A A A A A A A A A 124 1482 1588 274 1919 48 72 5507 E PN E RR A o 908 440 1249 260 354 3211 O PRE RN A DE 116 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho C Branco 103 200 60 363 E 520 aza 467 305 235 o 1464 3470 vora o dos o5 o zo o Lo o 7d 30 Fao 295 m32 Soo o op ss o do 2081 o aa ol Bl do do do 464 Leiria 1459 1560 1310 556 32 65 4982 Lisboa O 8607 18034 10125 14960 3624 1075 1865 58290 Portalegre O 20 2140 AN E A A 2160 Porto 6t 5985 7670 7309 6173 so 21 28210 Santar m O 896 2090 1839 515 60 1441 6841 Set bal of 1633 1324 s431 3575 2014 o 344 29291 V do Casteo 415 577 282 i o aral a a 3009 Vila Real Rea o E E i Na o 0 Doe al is 0 all 547 428 244 315 a535 o do 3069 o o 6 235 38 sos dT os o 1179 o ol 134 469 208 279 35 a o 1125 CO 14 1065 1504 2229 586 16 383 5797 E 185 23787 51401 35804 31706 10817 1163 6211 161074 0 1 148 319 222 197 67 07 39 1000 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 46 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 2008 ERO 18a 24 25a34 35a44 45a54
219. o To Total 0 a o o os a a A eo TE oo o0 o0 00 100 01 0 0 o o 00 0 0 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 62 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2008 PARTE DO CORPO ATINGIDA 2008 Total DISTRITO Ignorado Cabe a Pesco o Costas Torax superiores Extremidades inferiores do corpo Outras partes Extremidades Corpo inteiro Aveiro 8 157 13 114 8 Beja Braga 6 22 10 11 14 126 33 4 O 226 Bragan a 0 0 0 5 0 5 0 0 0 10 C Branco 5 5 0 0 0 13 4 1 0 28 Coimbra 32 103 O 35 26 145 84 O T 432 O o O O IN E do ES 6 O O S 130 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Faro 17 17 0 Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santar m Set bal V do Castelo Vila Real Viseu R A Madeira 1 T O 5 1 17 4 1 1 37 Raa ores 1 419 0 13 4 2 2 2 79 Estrangeiro 21 25 o 13 143 54 42 0 oaa Total 515 1445 63 1039 270 3441 2182 101 124 9180 124 9180 Yo 5 6 15 7 0 7 11 3 1 2 9 375 23 8 1 1 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 131 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho AP NDICE II Quadros 132 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat
220. o havia cara para assinar e assumir determinadas posi es OIT 2004 Em 1933 criado o Instituto Nacional do Trabalho e Previd ncia que pretende ser tamb m um rg o fiscalizador Gra a 1999 No ano seguinte republicado o Regime da dura o do trabalho que repristina a jornada de 8 horas de trabalho di rio o qual por m mais uma vez fica por concretizar na pr tica A paix o de Salazar pela ruralidade faz com que s nos anos 60 os agricultores tenham 8 horas de jornada di ria Veiga 2009 A repara o dos acidentes de trabalho e doen as profissionais entra em vigor em 1936 mas falta tudo para cumprir o disposto na lei a come ar pela participa o dos acidentes e das doen as Nos anos 40 assiste se ao renascimento dos movimentos contestat rios embora de forma muito t nue e encapotada Ainda assim dentro do poder surge uma corrente que quer o desenvolvimento industrial para o pa s alcan ando alguns resultados positivos Em 1947 em resposta luta estudantil a repress o tremenda A Faculdade de Medicina invadida e um grupo de m dicos ostracizado sendo proibido de exercer qualquer profiss o na fun o p blica Os trabalhadores da constru o civil de Lisboa fazem greve mas s em 1958 depois publicado o Regulamento de seguran a no trabalho nas obras de constru o civil Nesse 13 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho mesmo ano
221. o pode ir al m de certo prazo Os sindicatos acusam o Governo de n o combater os falsos recibos verdes activamente Quer comentar N o estou aqui para defender o Governo Mas devo dizer que acho que os recibos verdes s o uma forma de explora o dos trabalhadores absolutamente escandalosa n o lhes dando qualquer tipo de direitos e que t m de ser combatidos com a m xima resolu o Se as medidas do novo C digo permitirem descer o n mero escandaloso de falsos recibos verdes que h em Portugal penso que ser um bom resultado na legisla o do trabalho E o que se poderia fazer para controlar as empresas ilegais A um problema de fiscaliza o e creio que a nova lei de 2007 criou melhores condi es neste sentido mas de facto problem tico Como que isso se pode combater Aplicando bem a lei que existe e ela d todos os meios para fazer essa fiscaliza o Tamb m sabemos que a inspec o do trabalho est a ser refor ada para fazer melhor fiscaliza o Eventualmente aqui e pode ser uma situa o a apreciar na futura revis o da lei do licenciamento das ETT podem ser refor adas as condi es de fiscaliza o das empresas A Autoridade para as Condi es de Trabalho ACT inspecciona as condi es laborais mas se calhar tem de existir uma ac o inspectiva sobre as pr prias empresas que s o entidades econ micas que tem de ser alvo de uma inspec o econ mica e talvez a ACT n o tenha condi es para o faz
222. o total de trabalhadores o n mero de trabalhadores tempor rios e ao n mero total de acidentes de trabalho o n mero de acidentes com trabalhadores tempor rios verifica se que percentagem de acidentes de trabalho em 2007 e 2008 continua nos 4 o que mant m o n mero de acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios em linha com a percentagem nacional e os torna numericamente irrelevantes no panorama nacional dos acidentes de trabalho Comprova se desta forma a inexist ncia de suporte factual que sustente a no o de que o trabalho tempor rio tem ndices de sinistralidade superiores aos outros tipos de v nculo laboral Um dos factores que poder contribuir para esta equipara o de valores a aposta das empresas de trabalho tempor rio e dos pr prios utilizadores naturalmente no recrutamento de indiv duos jovens com alguma escolaridade e com alguma experi ncia O n mero de trabalhadores tempor rios em fun es ligadas ao trabalho de escrit rio outro factor preponderante e o seu crescimento tende a baixar a percentagem de acidentes de trabalho A Disserta o que por agora se encerra teve como todos os estudos semelhantes algumas limita es nomeadamente na extens o do mbito que motivos or amentais teve que ser reduzido e nas limita es temporais do seu autor A inexist ncia de estudos semelhantes contribuiu para um estudo mais aprofundado da quest o com consequente emprego de mais tempo A Disser
223. om alguns estudos descobrem se por volta do ano 1700 servi os especializados no destacamento de pessoal para os sectores dom stico e hoteleiro Diz mais que esses servi os se destinavam ao suprimento de car ncias de trabalhadores motivado por aus ncias ou simplesmente para refor o dos efectivos 34 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho H ainda outra corrente que sustenta que o desenvolvimento desta forma de trabalho ocorreu simultaneamente em Inglaterra e nos Estados Unidos da Am rica a partir de 1905 e 1939 respectivamente Duarte 2009 apud Kallenberg 2000 remete o aparecimento do trabalho tempor rio para os anos 20 nos Estados Unidos da Am rica como forma de enfrentar as necessidades de m o de obra no sector industrial Num argumento parece haver unanimidade O grande boom do trabalho tempor rio d se com o final da Il Guerra Mundial e com a necessidade de reconstru o europeia Surgem ent o v rias empresas em v rios pa ses al m dos referidos anteriormente Redinha 1995 refere Fran a B lgica e Alemanha Oliveira 2009 refere Holanda e Su a Esta expans o alastra mais tarde aos restantes pa ses europeus e consolida nos anos 60 medida que o tempo avan a Segundo a vis o da hist ria do trabalho tempor rio patente no livro dos 40 anos da Associa o Brasileira das Empresas de Servi os Terceiriz veis e de Trabalho Tempor rio filiada na Confeder
224. or da empresa um passageiro dela O seu rendimento nunca poder ser igual ao de um trabalhador da pr pria empresa motivado para trabalhar A Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego refere como vantagem a legalidade dos procedimentos mas de facto isso n o uma vantagem uma obriga o Refere ainda a adequa o da ced ncia legisla o quando n o tem que existir adequa o alguma o que tem que existir um motivo claro para efeitos de utiliza o de trabalho tempor rio Quanto s vantagens para os trabalhadores a mesma Associa o defende que estes Encontram mais facilmente um posto de trabalho que melhor se adequa s suas qualifica es e capacidades Adquirem qualifica o e experi ncia atrav s do preenchimento de v rios postos de trabalho e da inser o em diferentes comunidades de trabalho T m legalmente garantida a retribui o praticada pelo utilizador para o desempenho das mesmas fun es Acedem a ac es de forma o e de reciclagem da ETT com que est o a trabalhar Disp em de um interlocutor tecnicamente habilitado para o aconselhamento quanto sua carreira profissional 42 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Conseguem mais facilmente um posto de trabalho que melhor se compatibilize com as suas necessidades pessoais e ou familiares bem como um local de trabalho mais acess vel geograficame
225. or faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 153 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 43 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2008 80 6 1 9 0 0 0 4 47 0 2 25 0 2 Beja Q Co bra N P Co im l vor f Fo Gy aro lein Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 44 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 154 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 45 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho mortal por distrito em 2008 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 46 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 155 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de traba
226. orma o Carreira e Recrutamento Expresso Empregoe 1de 1 Um aliado para as empresas 20 05 2010 O Trabalho Tempor rio tem vantagens para quem recruta e para os colaboradores Aos primeiros d a possibilidade de diminuir por exemplo a carga burocr tica e os custos de natureza administrativa e transformar custos fixos em vari veis com uma gest o mais sustent vel para a empresa Aos segundos oferece a oportunidade de conciliar a vida profissional com a vida acad mica ou familiar mantendo um bom rendimento Se houve mudan a que a crise gerou no universo do trabalho tempor rio TT em Portugal foi o facto de ter introduzido no esquema habitual do emprego eventual e tempor rio perfis mais qualificados Mas ainda assim os especialistas do sector reconhecem que o TT sofre ainda de uma conota o negativa quer por parte das empresas quer por parte dos candidatos Uma vis o limitada e redutora que os players do mercado querem deitar por terra Tanto mais que o sector parece estar a crescer e a ganhar cada vez mais terreno com vantagens cada vez maiores Para Am ndio da Fonseca l der da empresa de recrutamento EGOR com base nos nossos actuais ndices de actividade o recurso ao TT tem demonstrado em contra ciclo com o mercado de emprego um crescimento Ainda assim o especialista argumenta que apesar de ser a actividade econ mica que mais postos de trabalho cria em Portugal o TT continua a ser olhado por sindicatos e govern
227. os 45 aos 54 anos que tinha menos acidentes mas mais dias perdidos do que a faixa entre os 18 e os 24 anos o que pode sugerir que os acidentes tidos pela faixa et ria mais velha foram mais graves ou que o tempo de recupera o foi mais lento facto esse que inerente idade mais avan ada 71 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 11 N mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero feminino e faixa et ria em 2007 2007 GRUPOS ET RIOS 2 2 A 2 2 o i S S S S S E lt t lt lt t st S 3 co N M LO o e fev fon o 2 amp 8 2 8 o E DISTRITO 8 v v v v U v v 9 8 U O O O O O O O O O aN N N Q N N N N A N N Lo La lt a La La La La La La O xr O Y AY aY AY AY AY AY AY LU LU LU LU LU LU LU LU LU A A A A A A A A A ai 80 307 1798 s 418 210 2 1905 1800 1774 340 10220 Portalegre 20 iea 748 151 2167 ies asa o roma Set bal 734 0 3685 V do Castelo 275 Vila Real R A Madeira 30 66 170 R A A ores 4815 3089 800 23861 Yo 20 2 12 9 N A 3 4 100 0 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social No caso do n mero de dias perdidos em acidentes de trabalho n o mortais do g nero feminino dados na tabela 11 a situa o semelhante ao caso do g nero masculino embora neste caso mais acidentes n o signifiq
228. os como a b te noir das rela es laborais Uma vis o que diz ser redutora e injusta Para al m da moraliza o concorrencial no sector as empresas de TT necessitam de ser reconhecidas pelas entidades oficiais e pela sociedade em geral como parceiros de import ncia social e econ mica decisiva no mercado reclama argumentando que o futuro do trabalho tempor rio depende deste processo de dignifica o e reconhecimento mas tamb m de uma consciencializa o de que a seguran a no emprego a que podemos aspirar resulta de um sistema educativo efectivamente qualificante um Estado com dimens o tica e reguladora e de um investimento constante no desenvolvimento pessoal e profissional Uma ideia corroborada por lvaro Fernand z director geral da Michael Page que reconhece que lentamente o TT deixou de ser encarado como uma ferramenta obscura de ultimo recurso utilizada apenas para ultrapassar quest es de curto prazo sem complexidade ou exig ncia O especialista diz que neste momento pelo tipo de empresas que recorrem ao TT e pelo perfil de candidatos cada vez mais especializados que se mostram dispon veis para estes projectos constatamos que esta ferramenta exigente foi adoptada quer para perfis funcionais ou fun es estrat gicas Interim Management PME s grandes empresas nacionais e multinacionais de prest gio O TT parece pois estar a cativar o mercado e a mostrar as suas potencialidades e desvantagens e
229. os sociais e comportamentais K vacs et al 2006 De facto existem estudos que prop em modelos que apontam mais para o caminho quantitativo do que propriamente o qualitativo Talvez porque seja menos rent vel a curto prazo apostar na qualifica o dos trabalhadores e preparar o futuro comparativamente a despedi los N o s o portanto poucos os casos de opinion makers pol ticos economistas gestores e empres rios por motivos bvios a defenderem essa tese Segundo Casaca 2005 8 apud Atkinson 1984 o modelo de empresa flex vel tido como preponderante num contexto econ mico de recess o de altera es nas condi es tecnol gicas legislativas ou no plano dos objectivos de gest o possibilitando uma resposta mais r pida no mercado just in time uma maior descentraliza o e redu o de custos Atkinson prop e um modelo em que existe a varia o do tempo de trabalho com consequente varia o do n mero de trabalhadores s poss vel com contratos a prazo varia o das tarefas com uma aposta na qualifica o dos trabalhadores da pr pria empresa aqueles que se dedicam ao core business relegando as outras fun es para os trabalhadores tempor rios e varia o dos vencimentos tendo por base a avalia o do desempenho Boyer 1986 segundo a mesma autora defende por seu lado a adapta o dos trabalhadores a v rias tarefas numa rela o qualifica o versus complexidade a muta o dos la
230. os trabalhadores tempor rios do sexo feminino em 2007 sendo que o seu n mero foi de 1243 O distrito de Lisboa apresentou o valor mais alto com 40 5 dos acidentes seguido do distrito do Porto com 15 4 Leiria com 12 4 Set bal e Aveiro acima dos 7 e Santar m e Braga pr ximas dos 5 Ao analisar se a taxa de acidentes n o mortais com indiv duos do sexo feminino por trabalhador tempor rio desse distrito ver se que o distrito de Bragan a tinha a maior taxa sendo seguido por Santar m Leiria e Beja vora encontrava se mais abaixo na tabela e s depois vinham distritos como o do Porto Coimbra Braga e Aveiro O distrito de Lisboa aparecia muito bem posicionado bem como o de Set bal distritos cujo n mero de acidentes habitualmente elevado 62 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho semelhan a dos acidentes de trabalho n o mortais mas relativos ao sexo masculino no caso do g nero feminino o grupo et rio que mais se destacava em 2007 era o grupo entre os 25 e os 34 anos com quase 29 dos acidentes seguindo se o grupo entre os 18 e os 24 anos com 26 n o muito distante dos 25 5 da faixa entre os 35 e os 44 anos Significativo era tamb m o resultado dos indiv duos entre os 45 e os 54 anos com mais de 15 de acidentes Comparativamente com o caso masculino a tend ncia era semelhante embora neste caso existisse uma clivagem de 10 entre o grupo entre 25 e 34 anos e os dois imed
231. palmente preocupa o com o risco econ mico em caso de derrocada idem Desta poca tamb m Galeno 131 a 200 pioneiro no estudo de doen as associadas a outras fun es como pintores e alquimistas idem A queda do imp rio romano tr s consigo o fim de um ciclo e promove a reorganiza o da Europa com consequ ncias dram ticas para o povo O que se por um lado pode ter dificultado a evolu o natural da ci ncia por outro acelerou a busca de novas solu es para problemas emergentes Desta altura o surgimento de algumas universidades por exemplo a Universidade de Coimbra Na viragem do s culo XV Agricola 1494 a 1555 considerado como o pai da mineralogia prop e medidas preventivas como a ventila o contra doen as provocadas pelo trabalho nas minas como a Asma dos Mineiros Paracelso 1439 a 1541 pai da toxicologia eleva os problemas respirat rios como um dos principais dramas dos mineiros principalmente os expostos ao merc rio Nunes 2009 Bernardino Ramazzini 1633 a 1714 m dico de P dua publica a obra De Morbis Artificum Diatriba na qual descreve as causas de mais de 50 doen as profissionais tendo sido considerada como obra de refer ncia no campo da higiene e sa de no trabalho Em 1940 ainda seria publicada uma nova edi o inglesa idem Ramazzini foi o percursor na integra o das dimens es trabalho doen a e pobreza criando rela es entre elas estudando a sua pro
232. plo a integra o destes tra balhadores nas empresas utilizadoras a si nistralidade laboral que tanta gente afirma a p s juntos que superior do contrato sem termo olhe que n o olhe que n o H dias a diretora da Inspe o de Trabalho da nossa vizinha Espanha afirmou num col quio realizado pela ACT que afinal os acidentes de trabalho dos trabalhadores tempor rios em Espanha n o s o em maior n mero que os de outros trabalhadores seja qual for o tipo de contrato de trabalho que t m A CONSTITUI O DO OBSERVAT RIO Justifica se o interesse e a import ncia de um Observat rio do Emprego Tempor rio para p r tona de gua a verdade dos n meros Em boa hora o Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio nos desafiou para a cria o deste Observat rio Lan ado o desafio procur mos os parceiros certos para esta iniciativa o ISEG a FPUL o Observat rio do Emprego TEFP A miss o do novo Observat rio produzir informa o pertinente sobre a atividade do trabalho tempor rio em Portugal de modo a contribuir para a transpar ncia da atividade no nosso pa s O novo Observat rio ir atuar em diversas vertentes para o desenvolvimen to deste regime espec fico de trabalho como sejam Fazer levantamentos estat sticos sobre o n mero de empresas de trabalhadores do vo lume de neg cios e dos sal rios praticados Justifica se o interesse e a impor t ncia d
233. podem ser geradores de mais trabalho e n o de aumento do desemprego No entanto a APESPE defende que o Governo tome medidas concretas no combate ao falso recibo verde ao trabalho tempor rio encapotado outsourcing assim como ao trabalho n o declarado e ou escravo 189 APESPE Flexibilidade passa pelo trabalho tempor rio Jornal OJE Sec o Emprego e Forma o P gina 17 Data 1 de Mar o de 2011 FLEXIBILIDADE PASSA PELO TRABALHO TEMPOR RIO A APESPE Assoda o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Em prego defendeu em comuniado que a solu o do problema das em presas n o est nos despedimentos nem na cria o de mecanismos para fazer baixar o custo dos mesmos Do que as empresas precisam de flexibilidade imediata e isso passa pe lo trabalho tempor rio afirmou ao OJE o presidente da APESPE Marceli no Pena Costa adiantando que neste momento particulamente complica do da economia e do mercado de em prego em Portugal era importante haver altera es de modo a contri buir para que o emprego e as empre sas tenham alguma facildade de res posta Se por um lado diz Marcelino Pena Costa se fala de flexibilizar o contra to a termo pouco ou nada se diz de uma das ferramentas mais importan tes para a necessidade de flexibilidade e para a cria o de emprego que a resposta s empresas que o trabalho tempor rio pode dar sejam quais fo rem
234. por rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Portalegre 0 0 0 0 0 0 15 me lo lola lelolNa no a Santar m 0 5 E N e a PR a aa cc Set bal 5 o 5 4 40 Ma PM voca 0 o o 5 Vo o 2 o a o DEC E DCM E ME vei o o o e o lola lola o Ramen 1 0 o 4 1 olialasloa o ETC DD e E A DE O ND E E ota 20 6 a ir ams 56 zo ria 2080 582 04 01140 25 66 08 554 97 557 7o Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Entre os sectores de actividade profiss es mais flageladas pelos acidentes de trabalho encontravam se em 2007 segundo os dados da tabela 5 os trabalhadores n o qualificados e os oper rios ambos com mais de 35 o que perfaziam uma consider vel maioria do total dos acidentes n o mortais ocorridos nesse ano o que pelas caracter sticas das fun es n o ficar relutante Os operadores de instala es maquinaria e montagem eram a terceira for a de trabalho que mais acidentes tinha com quase 10 seguindo se os trabalhadores dos servi os com 6 6 superando inclusivamente os trabalhadores agr colas cuja percentagem muito baixa provavelmente sustentada na aus ncia de contratos de trabalho sensibiliza o para comunica o do acidente e pelo abandono dos campos Neste caso excluindo o distrito de Lisboa que aquele que tem mais casos os distritos de Beja Santar m e Set bal s o os nicos com casos
235. por rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 27 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por desvio em 2007 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 28 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por contacto em 2007 Contacto Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 146 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 29 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por contacto em 2007 J E E E OO O Q o O Z o Contacto Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 30 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho por contacto em 2007 Contacto Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 147 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 31 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por les o em 2007 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 32 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho mortal por les o em 2007 Fonte Gabinete de Estrat gia
236. pr xima deste a ced ncia ocasional de trabalhadores A ced ncia ocasional de trabalhadores assume se como um instrumento de empr stimo de m o de obra a outrem sem perda do v nculo laboral empresa cedente Ou seja num cen rio de empr stimo de um trabalhador finda a ced ncia o trabalhador regressa empresa cedente Martinez 1999 l4 Diz o mesmo autor que a ced ncia ocasional de trabalhadores uma forma de uma entidade fazer face a excedentes tempor rio de m o de obra e de outra beneficiar de trabalho em regra especializado sem arcar com os encargos da contrata o As semelhan as com o trabalho tempor rio s o evidentes mas a ced ncia ocasional de trabalhadores s pode ocorrer com o acordo dos visados e se estes forem titulares de um v nculo efectivo com a empresa cedente Cit in Martinez 2003 Redinha 2003 esclarece que no trabalho tempor rio a ced ncia da disponibilidade da for a de trabalho da empresa de trabalho tempor rio para o utilizador o resultado de duas 33 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho rela es contratuais distintas contrato de trabalho para ced ncia tempor ria e contrato de utiliza o na ced ncia ocasional existe um nico contrato entre os tr s sujeitos envolvidos cedente cession rio e trabalhador Outro aspecto importante a dura o deste tipo de contrato De acordo com o C digo do Trabalh
237. px Id 1995 08 03 2011 APESPE Trabalho Prec rio Jornal SOL Sec o Confidencial P gina 12 e 13 Data 18 de Fevereiro de 2011 186 E ep 12 Confidencial g N o consigo cr dito nem para comprar um frigorifico Um milh o de pessoas foram contratadas atray s de empresas de trabalho tempor rio em 2010 o m ximo de sempre 600 mil est o em situg o ilegal WILLIAM Phillips descobriu uma consistente rela o inversa no funcionamento da economia quando o desemprego est em ni veis altos os sal rios aumentam lentamente quando o desempre go baixo os sal rios sobem de forma acelerada A formula o te rica do economista da Nova Zel ndia tem igualmente aplica o nas rela es laborais Por isso mesmo em 2010 um milh o de pessoas aceitaram ser coloca das em companhias atrav s de empresas de trabalho tempor rio ETT o n mero mais elevado de sempre ver entrevista Por detr s dos n meros est o como sempre pessoas No mun do das ETT s o elaborados con tratos de 15 dias renovados su cessivamente pagam se sal rios abaixo do m nimo nacional e ra ramente os trabalhadores con seguem entrar nos quadros das empresas Nos ltimos tr s anos trabalhei em duas em presas Durante todo esse tempo assinei uma dezena de contratos 9nuitos dos quais com a dur o de apenas um m s diz h trabalhador com 33 anos que pediu anonimato Muitos dos con
238. que atravessamos normal que as empresas se questionem sobre se vale a pena ou n o contratar uma ETT para terem em tempo os trabalhadores qualificados e imediatamente produtivos que necessitam por um reduzido espa o de tempo Contudo esta a op o mais segura mais barata e mais eficiente Nos ltimos meses Marcelino assume que as ETTs t m tido uma dificuldade acrescida em resolver este acr scimo de m o de obra por vezes muito qualificada gerado pela subida do desemprego conseguindo a reintegra o r pida destas pessoas Mas acredita tamb m que h um problema cultural que preciso resolver Na opini o do presidente da APESPE a escola n o prepara os jovens para o mundo do trabalho n o lhe d a conhecer o quotidiano de uma organiza o nem as suas exig ncias O respons vel enfatiza a ideia que o trabalhador tempor rio tem de estar permanentemente atento s suas val ncias compet ncias e saberes mantendo as suas qualifica es sempre actuais de modo a posicionar se sempre como um elemento apetec vel para o mercado Marcelino Pena Costa diz que para um trabalhador destes n o s o expect veis grandes dificuldades de coloca o a Lei que cria o desemprego E se para os candidatos o desafio este para o mercado do trabalho tempor rio a batalha trava se noutras frentes Para o l der da APESPE a vis o do legislador demasiado curta e impede este sector de ocupar as oportunidades que se colo
239. que este sector tem vindo a crescer Eu subscreveria essa afirma o mas n o na base de n meros oficiais porque os que existem s o muito pouco fidedignos H muitos trabalhadores tempor rios e sabemos que existe um mercado ilegal de TT que capaz de ser t o grande como o legal Quando me pedem n meros eu diria que o trabalho tempor rio legal ser cerca de 2 da for a de trabalho existente O ilegal deve ter uma dimens o semelhante H sindicatos que dizem que o pa s tem muito trabalho prec rio mascarado de trabalho tempor rio Como comenta esta afirma o O trabalho tempor rio de uma forma geral pode ser qualificado como uma das vertentes do trabalho prec rio porque de uma forma ou de outra uma pessoa n o consegue o v nculo permanente com a empresa para a qual trabalha Mas devo dizer que nem todo o trabalho tempor rio tem de ser for osamente prec rio Isto porque a lei portuguesa contempla a possibilidade talvez ainda n o muito utilizada de os trabalhadores serem recrutados pelas ETT com contratos de trabalho sem prazo sem termo podendo depois esses trabalhadores circular por v rias empresas utilizadoras Nesta modalidade de facto n o existe v nculo prec rio porque h uma rela o laboral est vel com a ETT Mas a verdade que numa alt ssima percentagem o trabalho tempor rio ainda trabalho prec rio A possibilidade de muitas organiza es criarem as suas pr prias empresas de trabalho tempor
240. r distrito e faixa et ria em 2008 nesses 121 Tabela 52 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito e nacionalidade em 2008 122 Tabela 53 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito e nacionalidade em 2008 122 Tabela 54 N mero de acidentes de trabalho por distrito e nacionalidade em 2008 nose sense 123 Tabela 55 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2008 124 Tabela 56 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a profiss o sector em 2008 125 Tabela 57 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo o desvio em 2008 126 Tabela 58 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o desvio em 2008 sess ssa 127 Tabela 59 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a natureza da les o em 2008 128 Tabela 60 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a natureza da les o em 2008 129 Tabela 61 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2008 129 Tabela 62 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo a parte do corpo atingida em 2008 130 NDICE DE QUADROS Quadro 1
241. r grupo et rio por distrito e por nacionalidade por distrito e por grupo profissional por distrito e por desvio por distrito e por contacto por distrito e por natureza da les o por distrito e por parte do corpo atingida por distrito e por n mero de dias perdidos Do estudo efectuado concluiu se que em ambos os anos a percentagem dos acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios era de 4 valor esse que est em linha com a percentagem dos acidentes de trabalho ocorridos com os restantes trabalhadores o que significa que o n mero de acidentes de trabalho com os trabalhadores tempor rios n o significativo como contributo para o aumento da estat stica dos acidentes de trabalho Xiv Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho ABSTRACT Ever since it s beginnings Temporary work has been surrounded by a mistrust aura which makes it just welcomed by those who have no other alternative employment This aura includes a wide range of aspects from precarity of contract to unlawful acts commited by outlawed temporary work agencies which were are out of the sector s business association All of these situations raise a number of more or less important issues more or less enlightened and contribute to a mixed picture of the sector Also occupational safety and health at work is up in this aura We often hear about work without equal and fair conditions and without protection against the risks o
242. ra com quase 39 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 3000 trabalhadores em 2007 e 4000 em 2008 seguida da angolana guineense e cabo verdiana com cerca de 1500 trabalhadores em 2007 e 2000 em 2008 e tamb m da ucraniana com valores equivalentes De acordo com Oliveira 2009 em 2007 o volume de neg cios associado ao trabalho tempor rio movimentou capitais na ordem dos 800 milh es de euros o que equivalia a 0 5 do PIB portugu s nesse mesmo ano Em 2010 segundo dados da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego esse volume j estaria nos 1200 milh es de euros O ranking das maiores empresas em Portugal por factura o composto por Randstad Adecco Manpower Kelly Services e Multipessoal A distribui o dos trabalhadores tempor rios por sector segundo dados da Confedera o Internacional das Ag ncias Privadas de Emprego divide se da seguinte forma 40 no sector dos Servi os 20 no sector P blico 15 no sector da Constru o Civil 15 no sector Industrial 9 em outros sectores 1 na Agricultura 2 2 3 9 Vantagens e desvantagens do trabalho tempor rio O trabalho tempor rio encerra em si mesmo um conjunto de vantagens e desvantagens que variam de acordo com a perspectiva dos seus protagonistas empregadores utilizadores e trabalhadores As raz es travadas por empres rios do sector sindicalistas acad m
243. ram em 2009 face a idea nad ngid Ma pe 2008 com as quest es relacionadas com a cessa o de contratos por iniciativa do voltaaomundo pt epapei empregador e o pagamento de f rias e subs dios a dominarem os temas De acordo com o segundo relat rio do Provedor a que a ag ncia Lusa teve acesso em 2009 foram recebidos 152 pedidos de ajuda um valor que compara com os 49 pedidos entre Julho de 2007 e o final de 2008 Em entrevista ag ncia Lusa o provedor Vitalino Canas explicou que o acr scimo de processos prende se por um lado com o aumento da notoriedade da figura do Provedor do Trabalho Tempor rio particularmente ap s o lan amento do site mas tamb m poder estar associado ao facto de este ser um sector particularmente afectado pela crise O segundo relat rio de actividade do Provedor do Trabalho Tempor rio ser divulgado quinta feira em confer ncia de imprensa O Provedor do Trabalho Tempor rio foi criado em Julho de 2007 por iniciativa da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE De acordo com os dados da APESPE as empresas de trabalho tempor rio colocaram diariamente em m dia 45 trabalhadores em Portugal em 2009 quando em 2008 a m dia di ria era de 55 trabalhadores colocados As receitas das empresas de trabalho tempor rio por sua vez ca ram em m dia 12 por cento em 2009 face a 2008 para 800 milh es de euros penalizadas sobretudo pela crise nos sectores au
244. ratou penas de um objetivo interno mas de uma obriga o perante a sociedade civil com destaque para os problemas dos trabalhadores tempor rios e das empresas de trabalho tempor rio atendendo grave crise empresarial e financeira que se abateu durante todo o ano de 2010 Na verdade embora o ano passado contrariamente ao ano anterior tenha beneficiado de uma maior estabilidade legislativa a n vel laboral a verdade que a tend ncia de aumento do n vel de desemprego e escassa solv ncia econ mica dos empregadores acabaram por ditar enormes dificuldades no mbito do trabalho tempor rio em Portugal revela Vitalino Canas Tamb m fruto desta conjuntura 0 PEETT viu o n mero de processos que instaurou no ano passado crescerem cerca de 8 face a 2009 Segundo os dados esta semana divulgados publicamente pelo PEETT rg o independente da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE em 2010 foram abertos 169 processos maioria dos trabalhadores tempor rios que recorrem ao provedor s o mulheres residentes no distrito de Lisboa e procuram esclarecer d vidas contratuais e solicitam regra geral o anonimato concluiu o relat rio do PEETT cuja miss o divulgar defender e promover os direitos e interesses dos trabalhadores tempor rios em Portugal Vitalino Canas reconhece que este rg o ainda pouco conhecido dos trabalhadore
245. rdidos por indiv duos do sexo feminino em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 Dias Perdidos por faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 166 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 69 Percentagem de dias perdidos em acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2008 E SE q O z A E v N o q q O o e E yv Y o o TV TV tN tN v o 7 O La goj y Mm N N Dias Perdidos por faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 167 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho ANEXOS 168 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Anexo A Not cias e comunicados da APESPE 169 P gina Tempor rios com direitos assegurados Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso 1 del Tempor rios com direitos assegurados 18 09 2008 Nem s os trabalhadores efectivos t m direitos Os tempor rios devem saber quais as garantias e benesses que podem reclamar junto de quem os contrata Marisa Antunes Se vai entrar ou se j esta no mercado de trabalho tempor rio saiba que tem direitos regalias e cuidados a reter para n o ser ludibriado por empresas que agem de m f A edi o de Setembro Ou
246. rego Mas para Marcelino Pena Costa presidente da Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego o sector que representa tem ainda grandes desafios pela frente Numa conversa com o Expresso Emprego tra ou aquilo a que chama a radiografia de um sector onde a ilegalidade ainda cresce a olhos vistos sem trav o e a Lei n o de grande ajuda Face a uma conjuntura econ mica adversa que crassa nas economias mundiais o mercado do trabalho tempor rio tem segundo Marcelino Pena Costa reagido como todos os demais sectores da economia nacional que n o pretendam morrer O especialista explica que perante a janela de oportunidades que a flexibilidade constitui e face atitude empreendedora das Empresas de Trabalho Tempor rio ETTs abrindo novos mercados foi poss vel inverter a tend ncia de queda que se desenhou no primeiro semestre de 2009 pouco a pouco conduzindo a um crescimento sustentado nas vendas Na verdade de acordo com os dados da APESPE no final do primeiro trimestre deste ano as ETTs voltaram ao volume de coloca es e cria o de emprego nos n veis de cruzeiro normais da a actividade refere o presidente Reconhecendo que o desemprego tem sempre um impacto importante na actividade das ETTs sobretudo pelo aumento da oferta de trabalhadores em busca de coloca o e novas oportunidades de emprego Marcelino Pena Costa n o nega que nos momentos de crise e de conten o econ mica como o
247. ria um ano mais tarde no mesmo ano em que O Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho fraccionado em Inspec o Geral do Trabalho e Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Voltariam a agrupar se em 2007 agora como Autoridade para as Condi es de Trabalho ACT 2008 Em 2007 ainda no mbito da Presid ncia Portuguesa da Uni o Europeia teve lugar a Confer ncia Europeia Melhorar a qualidade e a produtividade no trabalho a nova estrat gia comunit ria sobre sa de e seguran a no trabalho 2007 2012 cuja redac o final foi subscrita por Portugal em 2008 aquando do lan amento da Estrat gia Nacional sobre o mesmo tema Gra a 1999 O C digo do Trabalho foi revisto em 2009 tendo sido revogado o Decreto Lei n 441 91 dando origem Lei n 102 2009 de 10 se Setembro 2 2 Mercado laboral 2 2 1 Flexibilidade laboral O mercado laboral vive desde h algumas d cadas a esta parte num cen rio de constante mudan a O quase permanente estado de crise econ mica em que alguns pa ses vivem Portugal por exemplo com tend ncia para a escala mundial tem levado a que as associa es patronais pressionem os governos para a tomada de medidas no sentido da desregulamenta o do trabalho ou por outra no sentido da flexibiliza o com consequente precariza o inerente com sentido nico para a sobreviv ncia dos tecidos empresariais com o argumento de que a flex
248. ro Os dados apontam para que 18 da popula o activa portuguesa trabalhe neste regime C tia Mateus As ltimas estat sticas oficiais revelam que em Portugal 18 dos trabalhadores t m um contrato de emprego tempor rio estimando se que este ano haja um crescimento do sector na ordem dos 13 8 Os especialistas assumem que o paradigma do emprego est a mudar e que aquilo que nos dias de hoje representa a seguran a no emprego dos trabalhadores s o as suas compet ncias profissionais e pessoais bem como a sua actualiza o permanente O jovens que agora saem das universidades nacionais possivelmente n o conhecer o outra forma de estar no mundo do trabalho H pois que aprender a tirar o melhor partido do que o regime tempor rio tem para oferecer e contar com algumas altera es lei Ana e Diogo Silva s o ambos trabalhadores tempor rios Casados h 10 anos e com um filho de cinco encontraram a a nica forma de subsist ncia depois de uma inesperada situa o de desemprego Ana arquitecta de forma o viu se no desemprego quando o ateli onde trabalhava encerrou devido a diverg ncias entre os s cios Tr s meses depois Diogo estava tamb m desempregado Bati a todas as portas enviei curr culos e oito meses depois ainda estava desempregada Chegaram a dizer me que tinha excesso de qualifica es para as fun es a que concorria relembra Ana que entretanto decidiu tentar a sua sorte no mundo do trabalho tempor rio
249. s como a Portugal Telecom PT por exemplo Em declara es Lusa Vitalino Canas explicou que algumas das empresas que recorriam aos servi os prestados pela Newtime j mostraram interesse nesta solu o que procura assegurar alternativas para as cerca de 2500 pessoas ligadas quela empresa de trabalho tempor rio que estar em processo de insolv ncia Aquilo que se tem visto a possibilidade de a empresa utilizadora mesmo sem obriga o disso pagar directamente ao trabalhador e dessa forma ficar com um cr dito junto da Newtime explicou Vitalino Canas O gabinete do provedor tem vindo a acompanhar a situa o da Newtime que viu o seu alvar ser suspenso pelo Instituto do Emprego e Forma o Profissional IEFP e alertou em comunicado para a possibilidade de o promotor principal da Newtime poder patrocinar a cria o de outras empresas com a utiliza o de testas de ferro que possam continuar a actividade da Newtime em flagrante fraude lei e aos direitos dos trabalhadores 211 A empresa ter sido encerrada de forma il cita avan ou o provedor do trabalho tempor rio que disse ter conhecimento da prepara o de uma participa o criminal Em conjunto com a Autoridade para as Condi es do Trabalho o provedor assegurou que tamb m tem sido procurado o acionamento da cau o legal da empresa no sentido de cobrir algumas das falhas em causa A cau o s o umas dezenas de milhares de euros n
250. s mas desde que foi criado em 2007 tem vindo a registar um aumento da procura quer para o esclarecimento de d vidas quer mesmo para dirimir conflitos assumindo assim um papel de mediador O organismo est fazer um esfor o de divulga o da sua atividade e assume como objetivos para o horizonte 2012 melhorar a visibilidade do PEETT lan ar um n mero significativo de iniciativas oficiosas nomeadamente em aspetos que se prendam com a tica empresarial participar no debate sobre as altera es da legisla o laboral e o combate aos falsos recibos verdes e organizar um semin rio sobre mat rias que se prendam com o trabalho tempor rio revela Vitalino Canas cmateus externomimpresa pt APESPE Trabalho associa o condena fuga ao fisco Site http www agenciafinanceira iol pt Sec o Empresas S tio http www agenciafinanceira iol pt empresas fisco trabalho temporario fuga ao fisco impostos apespe agencia financeira 1256081 1728 html Data 26 de Maio de 2011 200 Empresas Trabalho associa o condena fuga ao fisco Empresas que o fazem devem ser erradicadas do mercado Por Redac o 2011 05 26 09 19 r O votos 2 B E E costo 9 Coment rios A Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE condenou esta quinta feira a pr tica de fuga ao fisco por parte de algumas empresas de trabalho tempor rio e defendeu a sua erradica o do mercado
251. s condi es de trabalho Refere Neto 2007 que o enfoque encontrava se por grandemente balizado nos pressupostos da produtividade da necessidade de m o de obra e de produ o em cont nuo e n o das salvaguardadas necessidades de seguran a dos trabalhadores Por isso durante bastantes d cadas algumas das quais impregnadas no S culo XX as condi es laborais n o representavam mais que um fardo financeiro S o exemplo disso mesmo os estudos efectuados por Frederick Taylor 1856 a 1911 na formula o da sua teoria de administra o cient fica Na realidade Taylor n o foi um percursor da melhoria das condi es de seguran a higiene e sa de no trabalho de uma forma directa os seus estudos n o tinham como objectivo promover o bem estar laboral tinham sim o objectivo de melhorar a produtividade e reduzir custos tanto que poucos anos depois em 1913 foram aproveitados por Henry Ford 1803 a 1947 nos Estados Unidos da Am rica nas suas unidades industriais O que se pode afirmar que a implementa o dos estudos efectuados por Taylor conduziu por via indirecta a uma melhoria do ponto de vista ergon mico das tarefas desempenhadas pelos oper rios o que acabou por ser positivo no que toca sa de daqueles Mas o contr rio tamb m aconteceu A organiza o da produ o por tarefa estanque com aus ncia de rotatividade dos trabalhadores e uma atrac o desmensurada pelo aumento da produtividade acabou por originar de
252. s nos pr ximos 60 dias Quando isso n o for possivel a resolu o por iniciativa do trabalhador pode ocorrer logo que constate que a falta de pagamento pontual da retribui o se prolongou por um periodo de pelo menos 60 dias b Garantirem a contrata o por outro empregador que permita eventualmente continuar a exercer as fun es que exerciam seja ele uma outra empresa de trabalho tempor rio o utilizador ou outro A assinatura de um novo contrato desde que acautelada a pr via resolu o do contrato com a Newtime n o afecta os direitos que os trabalhadores t m perante ela designadamente no que se refere a sal rios e indemniza es Lisboa oito de Junho de 2011 O PEETT Vitalino Canas 218 O Provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio PEETT um rg o independente da APESPE que tem por fun es principais a divulga o a defesa e a promo o dos direitos e dos interesses leg timos dos trabalhadores cedidos temporariamente para ocupa o por utilizadores a colabora o com as autoridades p blicas e as empresas na dignifica o e na boa regula o do sector do trabalho tempor rio e a verifica o do cumprimento por parte das empresas de trabalho tempor rio dos preceitos geralmente aceites de tica empresarial Associa o Portuguesa das Empresas de Emprego Privado APESPE tem como objectivo a defesa dos interesses das empresas associadas das reas econ micas envolvidas e a an
253. s restantes e com algumas descidas significativas 75 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho parece il gico tais aumentos e a situa o carece de uma an lise aprofundada Analisando a taxa de acidentes n o mortais ocorridos com indiv duos do sexo feminino pelo total de trabalhadores tempor rios nesse distrito verifica se que os distritos de Coimbra e Portalegre ocupavam os dois primeiros lugares da lista seguidos por Aveiro Leiria Santar m e Beja No que s faixas et rias diz respeito em 2008 o grupo entre os 25 e os 34 anos mantinha a lideran a dos acidentes n o mortais femininos com 34 7 tendo se verificado um aumento face ao ano anterior de quase 6 J a faixa seguinte entre os 35 e os 44 anos manteve se praticamente inalterada embora ao contr rio de 2007 tenha ficado abaixo da faixa entre os 18 e os 24 anos devido a um aumento de 3 desta ltima O patamar entre os 45 e os 54 anos desceu e o seguinte entre os 55 e os 64 aumentou o n mero de acidentes Em 2008 n o houve acidentes de trabalho mortais com as trabalhadoras tempor rias tal como a tabela 47 cit in Ap ndice refere Tabela 14 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo a profiss o sector em 2008 2008 CLASSIFICA O NACIONAL DE PROFISS ES GRANDES GRUPOS DISTRITOS Total Quad sup administra o O p blica dirigentes e quadros superiores empresa Especialistas d
254. s4 oar 06 262 COTIA R O 1600 54 20 197 180 48 4d Toa 2063 1251 8602 566 s92 220 2273100 0 szans 09 so o aa ma ns 94 25 saanos rs e s12 2044 206 1575 1258 254 S srans wer a ore wel ors sof se 341 semna miz maf rs sal sa sal ssf ea C D T 41 268 220 51 J4i nO retro us ss Ss oo nal air 88 as Senos 7125 sa mal 1365 1388 1008 209 270 os danos 6151 01 moa m2 1226 o 1264 256 TA 15 7 Fonte Instituto Nacional de Estatistica TOTAL MULHERES 98 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 22 Popula o activa em Portugal por faixa et ria e escolaridade em 2008 de 4 Trimestre de 2008 Secund si B sico B sico rio e p s Senna aaia Ci 2 Ciclo 3 Ciclo secund q rio szans sora 15 mel oe ar mos 459 89 2s Senos mo me mel 2734 3o72 323 sora 260 a Hooo aa 255 el H0 154 165 O ais E 6 ma ms E as Senos 1626 7 l orr 2o mos 103 255 sema ima ae mal sa sn eel ef 60 E dr 21 206 221 149 m eta sa 25 me seo Ge sy amp 7 2s Sanos erz se 236 1057 1633 1024 215 265 eaanos 642 555 sora mas 183 va mors 333 C O O E E MULHERES Fonte Instituto Nacional de Estatistica 99 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Tabela 23 N mero total de trabalhadores tempor rios Tabela 2
255. sectores de actividade Administrativos comerciais mas tamb m enfermeiros e engenheiros entre in meras outras profiss es O mundo dos tempor rios cresceu e qualificou se A expans o deste sector privado de emprego em larga medida decorrente de uma necessidade de correcta flexibiliza o do mercado de trabalho Ainda que n o existam n meros oficiais e precisos sobre os n veis de coloca o destas empresas sabe se que elas constituem hoje uma alternativa vi vel para muitos profissionais a quem a crise empurrou para o desemprego Os respons veis pelas principais empresas de trabalho tempor rio ETTs enaltecem o seu contributo social enquanto catalizador de experi ncia profissional e enriquecimento curricular sobretudo entre os rec m licenciados e camadas mais jovens da popula o Mas as vantagens desta forma de emprego v o mais al m Facilidade no acesso ao emprego aquisi o de experi ncia em diferentes ambientes de trabalho incremento da qualifica o e da forma o s o alguns dos pontos fortes do trabalho tempor rio Ainda que numa altura em que o desemprego n o para de fazer v timas esta seja mais uma importante porta aberta para se manter activo e apetec vel no mercado http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 181 08 03 2011 P gina Mais igualdade no trabalho tempor rio Emprego Forma o Carreira e Recrutame 1 de 1 Mais igualdade no trabalho tempor rio 02 09 2010 A de
256. sequente redu o do potencial de acidentes de trabalho seria porventura interessante desenvolver um conjunto de manuais de preven o por actividade tipo ou sector de actividade que pudesse ser um ve culo de difus o de boas pr ticas preventivas e um comp ndio de regras de preven o a distribuir aos trabalhadores tempor rios Parece da mesma forma interessante desenvolver os estudos necess rios e suficientes para compreender afinal quantos trabalhadores tempor rios existem em Portugal De acordo com a Associa o Portuguesa de Empresas do Sector Privado de Emprego em 2008 existiam 120 000 trabalhadores mas os dados oficiais referem como transposto atr s cerca de 79 000 Onde est o os restantes 40 000 A pergunta carece de uma resposta cabal As doen as profissionais s o frequentemente esquecidas nos estudos deste g nero muito por via do seu n mero pouco expressivo no contexto da popula o activa mas tamb m pela dimens o temporal que normalmente as acompanha Note se que um acidente de trabalho algo que acontece instantaneamente mas uma doen a profissional pode demorar muitos anos a manifestar se N o obstante existem estat sticas que permitem uma an lise semelhante deste estudo e que poderiam resultar somados tornar se num documento mais completo e mais prof cuo 88 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 6 REFER NCIAS BIBLOGR FICAS ACT Autoridad
257. servi os o que mais usa em Portugal trabalhadores tempor rios 40 O pa stem ainda uma taxa de penetra o do trabalho tempor rio abaixo da m dia europeia 0 9 197 APESPE Trabalho tempor rio d emprego a 45 mil em Portugal Jornal Expresso Suplemento Emprego Sec o Atualidade P gina 10 Data 30 de Abril de 2011 198 Emprego ATUALIDADE 10 Trabalho tempor rio d emprego a 45 mil em Portugal TEXTO C TIA MATEUS Trabalho Tempor rio TT sofreu em 2009 uma quebra global na ordem dos 6 mas em 2010 o sector j evidenciou sinais de retoma no mundo inteiro Os dados constam do ltimo relat rio Economic Report da International Confederation of Private Employment Agencies CIETT que estima existirem atualmente em todo o mundo cerca de nove milh es de trabalhadores tempor rios empregues diariamente numa base equivalente a tempo inteiro Em Portugal diz Vitalino Canas provedor da tica Empresarial e do Trabalho Tempor rio PEETT os trabalhadores tempor rios ser o cerca de 45 mil A institui o que lidera foi criada para apoi los nos seus direitos e deveres e o provedor divulgou esta semana o balan o de atividade O impacto da crise no trabalho tempor rio come ou a sentir se logo em 2008 tendo acelerado em 2009 Contudo segundo Vitalino Canas em 2010 j se notou alguma recupera o O que demonstra que os trabalhadores tempor rios podem ser os primeiros a
258. smotiva o e fadiga f sica e psicol gica o que motivou a contesta o No ano de 1914 o governo franc s emite uma lista de trabalhos interditos a mulheres e crian as Veiga 2009 Em 1919 fundada a Organiza o Internacional do Trabalho de que Portugal membro fundador A sua import ncia s viria a ser efectiva por altura da Il Guerra Mundial quando a produ o em massa para o esfor o de guerra se adensou e as mulheres e as crian as foram chamadas a colaborar activamente no processo tendo se verificado um aut ntico retrocesso relativamente ao que desde o in cio do s culo havia sido feito em mat ria legislativa Neto 2007 J depois da guerra a Fran a instaura um regime de seguran a social em 1945 bem como os servi os m dicos no trabalho Veiga 2009 A Assembleia Geral das Na es Unidas proclama em 1948 a Declara o Universal dos Direitos do Homem em que o trabalho considerado um direito Pinto 2009 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Em 1957 criada a Comunidade Econ mica Europeia com a assinatura do Tratado de Roma Dela faziam parte a Alemanha B lgica Fran a Holanda It lia e Luxemburgo Verlag 2009 Por essa altura a legisla o sobre seguran a higiene e sa de no trabalho nos pa ses mais desenvolvidos evolui favoravelmente As conven es e recomenda es lan adas pela Organiza o Internacional do Trabalho assumem
259. spectro da associa o empresarial do sector um sem n mero de quest es mais ou menos importantes mais ou menos esclarecidas e que contribuem para uma imagem pouco clara do sector Tamb m a seguran a higiene e sa de no trabalho cabe nessa aura Fala se em trabalho sem condi es de igualdade e sem protec o contra os riscos inerentes fun o Mas ser que o n mero de acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios justifica a condena o por antecipa o de um sector que acaba por criar alguns empregos ainda que a prazo Qual a express o do n mero de acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios na estat stica global dos acidentes de trabalho Esta Disserta o pretende responder as essas quest es e a outras derivadas destas relacionando seguran a higiene e sa de no trabalho acidentes de trabalho e trabalho tempor rio Em ordem a obter as respostas pretendidas foram analisados e relacionados um conjunto de dados solicitados ao Gabinete de Estrat gia e Planeamento do Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social referentes aos anos de 2007 e 2008 divididos pelas seguintes categorias e N mero total de trabalhadores por grupo et rio e escolaridade e N mero total de acidentes de trabalho e N mero de trabalhadores tempor rios por distrito e grupo et rio por distrito e por nacionalidade por distrito e por habilita o liter ria e N mero de acidentes de trabalho por distrito e po
260. spera que as coisas cheguem at ao fim Afinal de contas n o s o estes os principais requisitos pedidos actualmente pelas empresas aos trabalhadores no momento do recrutamento Os benef cios da temporalidade O trabalho tempor rio surgiu em muito pa ses como um instrumento dispon vel para quem n o estava interessado em ficar permanentemente restringido a um s emprego Outrora muito associado aos estudantes universit rios que assim conseguiam um rendimento complementar para financiar os seus estudos o trabalho tempor rio agora o nico meio de subsist ncia para muitas fam lias Mas ser tempor rio pode trazer benef cios acrescidos Para Am ndio da Fonseca o trabalho tempor rio constitui em muitos pa ses a forma preferida para as pessoas que n o querem trabalhar apenas para uma empresa ou que procuram uma actividade sazonal Uma op o que o especialista diz s ser poss vel quando as pessoas re nem condi es de especializa o que lhes permitem adoptar este estilo de vida Para os jovens que procuram o primeiro emprego o trabalho tempor rio pode representar uma excelente oportunidade de adquirir experi ncia profissional e fazer uma inser o r pida no mercado de trabalho j que muitas empresas fazem deste um patamar de admiss es para formas mais est veis de carreira enfatiza o l der da Egor http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 171 08 03 2011 P gina Trabalho tempor rio
261. st rio do Trabalho e da Solidariedade Social N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo o desvio em 2007 Tabela 37 Ma o O N SSVIO VISAN dada OYN OIASAIA OAINO v NISIdA V VIINV OYSSIY9Y ONITOIA OISNS vVSINAdANS OOIS A NIODNVALSNOO Y OLIIFNS OdIOD WNIAOIN OOIS A NIODNVHLSNOO V OLIIFNS N OdIOOD INIAOIN vossad va vaano vaaInNo 9 OY YLISJH NVDINNOOSI WINY TIO NYIN WY Y H34 AYISNNYN OF SNVALIA OYN 3d O TOHYLNOO da vVAHdd LYW INIOY Ja NONOINSAIA VaINO IVASaIS INVINISIS AVINOdAV VANLANA OYSSINI OV VZISOdVA INVOOSI vona nNvanddaa OCNOISNVYAL OIANIONI OYSOTAXI OD LOIITI VNITIONA OQVAHONDI DISTRITO Aveiro 1 Beja Braga Bragan a 0 C Branco Coimbra vora 1 Faro Guarda Leiria Lisboa 0 Portalegre 1 Porto Santar m 0 Set bal V do Castelo 0 109 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Vila Real Viseu R A Madeira R A A ores Estrangeiro Total Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 38 N mero de acidentes de trabalho por distrito segundo o desvio em 2007 OUTRO DESVIO NAO EXPLOS O INC NDIO EMISS O RUPTURA ARROMBAM DISTRITO IGNORADO PROBLEMA EL CTRICO TRANSBORDO DERRUBAM FUGA ESCOAM VAPORIZA O REBENTAM RESVAL QU
262. stak Sec o Actualidade P gina Capa P gina 4 Data 27 de Maio de 2011 ACTUALIDADE P GINA 04 Associa o pede erradica o das empresas que fugirem ao fisco A Associa o Portuguesa de Empresas do Sector Privado condena a pr tica ilegal das empresas que n o pagam os seus impostos defendendo que deveriam mesmo ser erradicadas do mercado Minist rio das Finan as suspeita de fraude de 15 milh es 202 TRABALHO TEMPOR RIO Opera o do Minist rio das Finan as revela fuga ao fisco Associa o veio condenar pr ticas de concorr ncia desleal e criticar as empresas de trabalho tempor rio APESPE pede erradica o de empresas incumpridoras LES ANE CARLA MARINA MENDES cmendes destak pt A Associa o Portu S guesa de Empresas do Sector Privado de Emprego APESPE condena as pr ti cas de fuga aos impostos nomeadamente o TVA de al gumas empresas de trabalho tempor rio que diz serem penalizadoras das empresas cumpridoras que nodia adia comoseutrahalho v o crian do emprego Lusa Marcelino Pena Costa presidente da APRS Minist rio das Finan as fez v rias buscas a empresas de trabalho tempor rio por suspeita de evas o fiscal PE foi ainda mais longe defendendo mesmo que os incumpridores sejam erradi cadas do mercado A condena o surge na se qu ncia das revela es feitas na ter a feira pelo Minist rio das Finan as sobre as busc
263. stica dos acidentes de trabalho Quadro 1 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 2 Percentagem de indiv duos do sexo masculino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2007 Me 0 4 2 0 0 2 0 2 2 Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 133 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 3 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Quadro 4 Percentagem de indiv duos do sexo feminino v timas de acidente de trabalho n o mortal por distrito em 2007 0 4 46 0 3 0 8 2 0 0 8 0 7 0 01 9 Co Dra vop Az Fo le VA so o gt Q v Co lim Gy ara Distrito Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 134 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quadro 5 Percentagem de indiv duos v timas de acidente de trabalho n o mortal por faixa et ria em 2007 Faixa et ria Fonte Gabinete de Estrat gia e Planea
264. strito g nero masculino e faixa et ria em 2007 Aveiro 18 81 115 20 37 6 283 24 125 11 13 O O Beja O O Oi OQO O O Braga O O O Bragan a O O O C Branco O O IN Coimbra O O q 20 119 18 vora O O O Faro O O O Guarda O O 0 Leiria 6 N O N Lisboa O O Portalegre a q IX O Porto qq O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O A O10 1016 Viseu R A Madeira R A A ores O a O 1010 Estrangeiro Total Yo Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 60 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho A tabela 3 representa o n mero de acidentes de trabalho n o mortais entre os trabalhadores tempor rios masculinos em 2007 e que foram de 6 147 o reflectia a realidade da utiliza o de trabalhadores tempor rios por distrito O distrito de Lisboa era aquele em ocorria mais acidentes de trabalho com 33 1 dos acidentes seguindo se o distrito do Porto e o distrito de Set bal com 19 Todos os restantes distritos se encontravam abaixo dos 5 sendo Aveiro Leiria e Santar m os piores casos com 4 6 4 3 e 3 9 respectivamente Uma realidade diferente torna se evidente se se analisar a rela o existente entre o n mero de acidentes de trabalho do g nero masculino ocorridos por distrito e o n mero total de trabalhadores te
265. ta o contempla um conjunto de oportunidades de melhoria que doravante para quem assim o entender poder o ser estudadas e consubstanciar um conjunto de documentos de superior import ncia no mbito dos temas estudados Cabe ent o por ltimo a esta Disserta o sugerir em tom desafiante mas sem a m nima presun o alguns caminhos que essas oportunidades poder o trilhar Desde logo a consubstancia o da caracter stica num rica assente nos dados dos acidentes com uma outra caracter stica mais do foro da percep o pessoal assente num inqu rito talvez tornasse este estudo tamb m numa resposta quest o quais os motivos que originam tantos acidentes Os resultados obtidos nesta Disserta o apontam para uma percentagem de acidentes com trabalhadores tempor rios em linha com a m dia nacional de acidentes com a globalidade dos v nculos contratuais N o obstante o objectivo de cada empresa deve ser de zero acidentes Dado que o n mero de horas de forma o por trabalhador tempor rio depende da dura o do contrato assinado com a empresa de trabalho tempor rio e que essas horas podem ser insuficientes do 87 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho ponto de vista da seguran a higiene e sa de no trabalho para que a avalia o da forma o no formando seja positiva e portanto que ele consiga fazer repercutir a mat ria ministrada no seu posto de trabalho com con
266. tal aus ncia de estudos que as relacionem e que respondam a perguntas como Qual a percentagem de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores tempor rios e qual a sua express o no n mero total de acidentes de trabalho por ano Qual a faixa et ria de trabalhadores tempor rios com mais acidentes de trabalho e qual a sua escolaridade 54 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Quais as nacionalidades mais representadas na estat stica dos acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios Quais os sectores de actividade em que ocorrem mais acidentes de trabalho com trabalhadores tempor rios Quais os distritos em esses acidentes ocorrem com maior frequ ncia Ser o trabalho tempor rio respons vel pelo aumento do n mero de acidentes de trabalho Em suma este estudo pretende conhecer quem s o os trabalhadores tempor rios acidentados no trabalho o que fazem qual o seu percurso acad mico e qual a sua express o na globalidade dos acidentes de trabalho Isto permitir entre outras coisas aferir se o trabalhador tempor rio est efectivamente mais predisposto por via da sua condi o contratual ocorr ncia de acidentes de trabalho do que os trabalhadores com v nculo directo ao utilizador ou se pelo contr rio se encontra em igualdade de circunst ncias A metodologia escolhida para fazer a referida investiga o de car cter fundamental
267. tat stica dos acidentes de trabalho grau superior de licenciatura ou que eles s o muito bem absorvidos pelo mercado de trabalho por um lado e por outro o prot tipo do trabalhador tempor rio algu m com tend ncia para a m dia baixa escolaridade ou que n o se consegue afirmar no mercado ainda que com recursos acad micos elevados A prova disso o baixo n mero de trabalhadores tempor rios mestres e doutores Este facto torna o trabalho tempor rio uma solu o de recurso e ou de passagem Tabela 2 N mero de trabalhadores tempor rios por distrito segundo as habilita es em 2008 Mestra Doutora ignorada TOTAL do mento 4 1 Inferior Ensino ao 1 Ensino p s Ciclo Ensino Secun Licen as Secun die do B sico E d rio ciatura d rio Ensino N vel B sico AVEIRO BEJA BRAGA BRAGAN A C BRANCO 1 488 618 COIMBRA 42 VORA 8 584 935 418 3 GUARDA N A N A N A N A LEIRIA 25 2 298 799 LISBOA 200 21 897 14 458 734 PORTALEGRE PORTO SANTAR M SET BAL V DO CASTELO VILA REAL VISEU MADEIRA S MIGUEL 7 TOTAL 388 45 980 973 Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social 2 224 6 1 201 117 a q O D O 102 C C N 2 6 md Eq EN Q q O N N a q C O 21 N 66 EEN MEN S9 lt gt 1 2 12 N A N A N A 26 674 84 4 18 pa 38 7 339 2 960 20 538 210 61 5 707 2 002 204 1 37
268. tes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo a natureza da les o O n mero de acidentes de trabalho mortais e n o mortais por distrito segundo a parte do corpo atingida O n mero de dias de trabalho perdidos derivado a acidentes de trabalho n o mortais por distrito segundo o g nero e a faixa et ria Aspecto particularmente relevante relativo aos dados obtidos o seu enquadramento segundo a Classifica o Portuguesa de Actividades Econ micas e que conv m destrin ar No caso dos n meros globais referentes aos trabalhadores tempor rios os dados disponibilizados para os anos de 2007 e 2008 subordinam se Classifica o Portuguesa de Actividades Econ micas com a Revis o 3 e sec o N J no caso concreto dos n meros de acidentes de trabalho os dados existentes reportam a 2007 e 2008 como j havia sido referido mas segundo a Classifica o Portuguesa de Actividades Econ micas em 2007 esses dados afiguram se na Revis o 2 com o c digo 74500 Selec o e coloca o de pessoal e em 2008 afiguram se na Revis o 3 com o c digo 72800 Actividades de empresas de trabalho tempor rio 56 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 4 AN LISE E DISCUSS O DOS DADOS OBTIDOS A an lise e discuss o dos dados abaixo obtidos s o consubstanciados por outros dados que se encontram em ap ndice e que embora configurem um conjunto poderoso de infor
269. tom vel e na constru o civil PATROC NIO No conjunto de 2009 segundo os dados da associa o o n mero de trabalhadores tempor rios colocados pelas 265 empresas de trabalho tempor rio com alvar em Portugal rondou os 100 mil quando em 2008 tinham sido 120 mil Lusa publicado a 2010 04 14 s 16 04 Para mais detalhes consulte http Avww dn pt bolsa emprego interior aspx content id 1543899 GRUPO CONTROLINVESTE Copyright O Todos os direitos reservados 175 http www dn pt Common print aspx content 1d 1543899 08 03 2011 P gina Tempor rios conquista do mercado Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso E 1 de 2 Tempor rios conquista do mercado 20 05 2010 O mercado do trabalho tempor rio compete com os baixos n veis de coloca o alcan ados pelos centros de emprego e mesmo perante uma conjuntura econ mica adversa Marcelino Pena Costa presidente da APESPE afian a que o sector tem sabido posicionar se como uma alternativa vi vel Sem pudores reconhece mesmo que no futuro o sector p blico de emprego ser for ado a reconhecer as empresas de trabalho tempor rio como parceiras e n o como inimigas A actividade privada de emprego em Portugal ultrapassou em 2008 a fasquia dos 1 2 milh es de euros luz dos dados do Instituto Nacional de Estat stica INE o mercado est em expans o e tem n veis que fazem frente aos alcan ados pelas baixas taxas de coloca o dos centros de emp
270. tratados atra v s de uma ETT conseguem ape nas contratos de curta dura o alguns que duram apenas 15 dias que s o renovados v rias ve zes Quando a empresa quiser n o renova o contrato e dispen sa o trabalhador sem qualquer custo Conhe o pessoas que trabalham no mesmo s tio h A Trabalho Prec rio AR Rw TRABALHO TEMPOR RIO EM 2010 Principais sectores de actua o Bem Banca Telecomunica es Estado Sa BA Distribui o Inform tica PE niar a EOETAT cinco anos ou mais a quem j lhes foram dados dezenas de contratos e nunca lhe propu seram a entrada nos qua dros garante 600 mil contratos ilegais Os contratos de curta dura o t m como objectivo dar a possi bilidade s empresas de supri mirem uma necessidade tempo r ria Contudo s o v rias as or Desemprego atinge 95 mil jovens PARA os mais jovens no mer cado de trabalho portugu s um mai nunca vem s al m de estarem mais expostos a vin culos laborais prec rios s o mais atingidos do que o resto da popula o pelo desempre go Segundo dados do Eurostat Portugal foi o quinto pa s da Europa em que a taxa de de No ano 2000 Portugal tinha 8 6 da popula o activa com menos de 25 anos no desem prego Em 2010 esse valor su biu para 22 9 A taxa de de semprego jovem o dobro da taxa m dia de desemprego do pa s e segundo dados do Insti tuto Nacional de Estatistica h cerca de
271. tubro da Dinheiro amp Direitos da associa o de defesa do consumidor DECO da uma s rie de dicas utilit rias aos trabalhadores que recorrem s empresas de trabalho tempor rio um n mero que tem crescido exponencialmente nos ltimos anos A primeira etapa de todas ser porventura confirmar quais s o as empresas que trabalham legalmente nesta actividade O Instituto do Emprego e Forma o Profissional IEFP tem a listagem completa acess vel atrav s da Net das empresas que est o licenciadas e as que pelo contrario n o podem exercer V ao s tio www iefp pt clique na op o Empregador e encontrar as empresas de trabalho tempor rio regulamentadas A empresa estar ou n o licenciada faz toda a diferen a pois as legais s o obrigadas a constituir uma cau o a favor do IEFP para garantir o pagamento de sal rios e outros encargos Se a firma se atrasar no pagamento mais de 15 dias o trabalhador pode accionar essa cau o com a ajuda da Autoridade para as Condi es do Trabalho Em princ pio recebe a cau o em oito dias se a empresa n o pagar antes garante a Deco Outro cuidado a n o descurar ocorre na altura da assinatura do contrato Leia o antes de assinar e verifique que uso querem fazer dos seus servi os O contrato tem de ser escrito Se n o for equivale a um contrato sem termo O mesmo acontece se n o referir o motivo do contrato ou n o respeitar as situa es permitidas por lei para se enquadrar
272. tugal o 2 na Europa em trabalho tempor rio no Estado Portugal o segundo pa s na Europa que mais recorre ao trabalho tempor rio no setor administrativo p blico segundo um relat rio hoje apresentado em Lisboa pelo Provedor da Etica Empresarial e do Trabalho Tempor rio Este rg o que tem como Provedor Vitalino Canas foi criado pela Associa o Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego APESPE e tem por fun es principais a divulga o defesa e promo o dos diretos e dos interesses dos trabalhadores tempor rios Vinte por cento dos que trabalham em regime tempor rio est o na administra o p blica sendo Portugal o segundo pais da Europa com mais tempor rios neste setor A Dinamarca est no topo com 48 por cento Diario Digtal Lusa 194 APESPE Aumentou n mero de queixas ao provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Site http www tsf pt Sec o Economia S tio http www tsf pt Paginalnicial Portugal Interior aspx content id 1838347 Data 27 de Abril de 2011 Aumentou n mero de queixas ao provedor da Etica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio HILE De 2009 para 2010 subiu o n mero de queixas e d vidas que chegaram ao provedor da tica Empresarial e do Trabalhador Tempor rio Vitalino Canas que diz acreditar que esta subida deve se s dificuldades sentidas pelas empresas de trabalho tempor rio ii i p Tudo o que se passa passa
273. ue mais dias perdidos A faixa et ria entre os 25 e os 34 72 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho anos era a que mais dias perdia nos acidentes de trabalho com quase 45 seguida da faixa entre os 35 e os 44 anos com pouco mais de 20 ultrapassando a faixa dos 18 aos 24 anos que embora tivesse mais acidentes tinha menos dias perdidos o que sugere um n vel de gravidade dos acidentes menor explic vel pela aus ncia de experi ncia profissional que conduz a n o utiliza o de comportamentos de risco Por outro lado a aus ncia de alguns dados pode induzir a an lise em erro De salientar que o distrito de Lisboa tinha um n mero muito elevado de dias perdidos na faixa et ria entre os 45 e os 54 anos quando comparado com outros distritos o que acompanha a tend ncia do caso masculino Tabela 12 N mero de acidentes de trabalho n o mortais por distrito g nero masculino e faixa et ria em 2008 2008 GRUPOS ET RIOS DISTRITO lt 18 18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 gt 65 Ignorado Total o anos anos anos anos anos anos q Aveiro O O Beja IN O Braga O O O Bragan a O O C Branco O N O Coimbra O O O vora O O O Faro O O O Guarda O O O Leiria co C q Lisboa O O O Portalegre q co O Porto O O co Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O O O O10 1010 O BR O Viseu
274. uinas e trab da montagem Trabalhadores n o qualificados Ignorado O O Aveiro O O O O O Beja O O O Oo O Braga O O O O O Bragan a O O O O O C Branco O O O O O Coimbra O O O O O vora O O O O O Faro O O O O O Guarda O O O q O Leiria N O D 09 O Lisboa O O O Portalegre Porto O O 0O O O O Santar m Set bal V do Castelo Vila Real O o o o o o o A Oio Viseu R A Madeira R A A ores O O gt O 0 0 Estrangeiro Total co Fonte Gabinete de Estrat gia e Planeamento Minist rio do Trabalho e da Solidariedade Social Tabela 35 N mero de acidentes de trabalho mortais por distrito segundo a nacionalidade em 2007 2007 NACIONALIDADE Outro Mo am Guin Cabo S Tom 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E Aveiro Beja 107 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Braga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bragan a o o o co O oo o E Eni o o o 0 o CBrano o o o a E o NE o o a a o 0 0 Coimbra o 4 a E o o o SN E o o o o o o o o 0 vora o IN o N o o Es prio o o E o 0 0 Fao o oia o Ha RE e E a E o o o o a RE Guarda o o o o o o pa pa Sa Rs o o o o O 0 0 1 leiria 0 do o De hd Be o o o o o o o 14 Lisboa o a o o SN o o o o o o o 0 1 Portalegre o EE o ja o
275. um contexto de desregula o de poder sindical enfraquecido de intensa concorr ncia internacional e de forte press o para a redu o de custos Os mesmos autores referem ainda que a diversidade de situa es de emprego tem consequ ncias individuais e sociais m ltiplas n o apenas ao n vel do consumo e da qualidade de vida das perspectivas quanto ao futuro da protec o social e do acesso a actividades colectivas mas igualmente em termos de ac o e interven o individual e colectiva nomeadamente no que diz respeito capacidade de defesa de interesses Gallie 1995 sugere a exist ncia de uma rela o entre a situa o laboral e o bem estar dos indiv duos As desigualdades seja do ponto de vista econ mico seja do ponto de vista laboral onde quer que isso se desuna t m como consequ ncia o aumento do fosso entre classes ou grupos Kov cs et al 2006 5 apud Kovacs 1998 advoga que aqueles que se encontram numa situa o mais privilegiada tendem a aumentar ainda mais as suas vantagens face queles que se encontram numa situa o de vulnerabilidade 21 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho 2 2 2 Formas at picas de emprego 2 2 2 1 Caracteriza o do contrato de trabalho A caracteriza o legal e no o de contrato de trabalho s o claras no C digo do Trabalho 1 De acordo com a Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro no artigo 11
276. um papel preponderante na adapta o de disposi es legais assentes em estudos t cnicos aos quadros jur dicos dos pa ses ratificadores Em 1959 a Organiza o Internacional do Trabalho emitiu a Recomenda o n 112 Recomenda o para os Servi os de Sa de Ocupacional que aconselha o ajustamento do trabalho condi o humana Pinto 2009 No decorrer do ano de 1974 criado o Comit para a Seguran a a Higiene e a Protec o da Sa de nos Locais de Trabalho da Comunidade Econ mica Europeia e no ano seguinte a Funda o para a Melhoria das Condi es de Vida e do Trabalho Neto 2007 Em 1981 a Organiza o Internacional do Trabalho publica a Conven o n 155 Seguran a Sa de dos Trabalhadores e Ambiente de Trabalho considerada a mais importante de todas as conven es pois define pol ticas de ac o nacionais e empresariais No ano seguinte a Fran a fixa em 39 horas di rias a jornada de trabalho Com a Directiva 89 391 CEE de 12 de Junho a Comunidade encerra o processo de ratifica o da Conven o n 155 e inicia o processo de produ o de legisla o sob a forma de Directivas sobre condi es de trabalho e de seguran a higiene e sa de no trabalho beneficiando nesta mat ria os pa ses membros idem Em 1996 seria criada a Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho semelhan a do que j tinha sido criado nos Estados Unidos da Am rica com a Occupational Saf
277. utro tipo de interven o bastava que as tr s entidades Instituto do Emprego e Forma o Profissional Autoridade para as Condi es de Trabalho e Seguran a Social que t m responsabilidade sobre a actividade se articulassem entre si e actuassem em tempo para que as situa es de incumprimento n o se eternizassem m s ap s m s A maioria das ETTs existentes em Portugal est sedeada na regi o de Lisboa e Vale do Tejo 156 logo seguidas pelo Norte do pa s onde est o registadas 50 empresas em funcionamento O Centro tem apenas 12 ETTs o Algarve sete e o Alentejo seis Marcelino Pena Costa estima que durante o corrente ano desapare am do mercado pelo menos mais 30 empresas e em Mar o de 2011 o mercado dever reduzir ainda em mais 35 40 ETTs que entretanto s o ressuscitadas por um testa de ferro e v o encerrando por incumprimento e reabrindo sucessivamente para preju zo dos que estando estruturados e a cumprir a lei sofrem com esta concorr ncia desleal e totalmente impune conclu o l der da APESPE 177 http aciou expressoemprego pt Actualidades aspx Id 1995 08 03 2011 P gina Jovens elevam qualidade dos servi os Emprego Forma o Carreira e Recrutamento Expresso 1 de 2 Jovens elevam qualidade dos servi os 20 05 2010 O trabalho tempor rio hoje na maioria das vezes a nica solu o que apresentada aos jovens profissionais Um fen meno que pode ser encarado como um acumular
278. vid ncia da situa o de incumprimento da Newtime a lei permite agir sem pr via decis o judicial que confirme aquela situa o de incumprimento Nessa perspectiva essencial que todos os trabalhadores da Newtime com sal rios em atraso fa am chegar ACT as respectivas situa es devendo privilegiar o contacto com esta entidade A Newtime atrav s de representantes ter j intentado um processo de declara o de insolv ncia Os trabalhadores que n o vejam os seus direitos ao Sal rio acautelados atrav s da cau o acima referida poder o sempre ver os seus cr ditos reconhecidos naquele mbito O PEETT est a analisar a base jur dica da possibilidade de os pr prios utilizadores poderem pagar directamente aos trabalhadores tempor rios da Newtime ao seu servi o os sal rios em atraso substituindo se Newtime no cumprimento dessa obriga o parecendo que tal base jur dica existe conforme tamb m entendido pelo IGT De um modo geral aconselh vel que os trabalhadores utilizem a assist ncia dos sindicatos particularmente na sua rela o com as entidades utilizadoras Por outro lado e em termos mais concretos de apoio jur dico o PEETT tem aconselhado os trabalhadores a sempre que possivel a Resolverem o respectivo contrato de trabalho tempor rio ou outro com a Newtime Em alguns casos isto ser poss vel no imediato uma vez que a empresa emitiu declara o de impossibilidade de pagamento dos sal rio
279. vou o ocidente a olhar para oriente e a 35 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho reconhecer no Jap o uma forma de organiza o da produ o magra nos custos flex vel virada para a qualidade e ao mesmo tempo sem descurar a produ o massiva Na pr tica pode se dizer que era uma forma de produ o industrial e economicamente sustentada por muito que isso assim fosse devido inesgot vel capacidade dos trabalhadores nip nicos Este modelo produtivo tinha o seu expoente m ximo no construtor autom vel Toyota e viria mais tarde a ser alvo de complexos estudos A importa o do modelo toyotista pelo mundo ocidental d origem a um fen meno de re industrializa o A Europa e a Am rica sentem necessidade de transformar o tecido industrial para poderem precisamente aplicar o modelo japon s Esta transforma o permitiu o desenvolvimento tecnol gico muito alavancado na demanda de automatismos que permitissem uma maior produ o sem perda de caracter sticas essenciais do produto mas tamb m resultou em mudan as b sicas a redefini o dos layouts do armazenamento com a redu o de stocks da procura de mat rias primas com a renegocia o de contratos de fornecimento Nascem as primeiras formas de qualidade no ocidente e o pensamento industrial Progride a especializa o A estas profundas mudan as s poderia corresponder uma igualmente profunda mudan a no mercado laboral e
280. www ciett org fileadmin tem plates ciett docs Ciett Economic Report 2010 pdf 91 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho Clar L e Neves M 2007 O Trabalho Tempor rio na actual conjuntura econ mica e social Perspectiva do Empregador vs Trabalhador Disciplina de Projecto de Gest o de Recursos Humanos Escola Superior de Ci ncias Empresariais Instituto Polit cnico de Set bal Costa M 2009 Trabalho Tempor rio presente e futuro de uma actividade econ mica Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org attachment ashx id 205 Costa M 2010 Guia Pr tico de SST Ced ncia e Acolhimento de Trabalhadores Tempor rios Acedido em 01 05 2011 em http www provedortt org attacnment ashx id 645 Costa M 2010 Pode o sector privado de emprego criar melhor emprego Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org attacnment ashx id 528 Crespo M 2011 N veis de satisfa o com aspectos do trabalho e percursos profissionais de trabalhadores tempor rios na Ag ncia Amoreira Acedido em 23 05 2011 em http www repo sitory utl pt bitstream 10400 5 2963 1 TFM MariaElisabeteCrespo pdf Cunha M 2009 Em Portugal achamos que tudo o que n o contrato fixo e vinculativo mau e prec rio Acedido em 21 05 2011 em http www provedortt org attachment ashx id 205 Dasho fer V 2009 Hist ria da Sa de e da Seguran a no Trabalho Quadros Sin
281. xtensa a lista de tarefas a que estas disposi es se aplicam o que definitivamente contribui para o encerramento do cap tulo da obrigatoriedade da exist ncia de forma o profissional para os trabalhadores tempor rios Sem ela quase imposs vel um trabalhador tempor rio prestar servi o na industria por exemplo embora no caso do com rcio e servi os n o haja quase impedimento algum No Guia Pr tico de Seguran a e Sa de no Trabalho Ced ncia e Acolhimento de Trabalhadores Tempor rios promovido pela Associa o Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e pela Autoridade para as Condi es de Trabalho recomenda se que o 50 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho utilizador promova ac es de forma o no dom nio da seguran a e sa de no trabalho adaptadas as situa es mais suscept veis de risco Nenhum trabalhador tempor rio deveria executar tarefas particularmente perigosas sem que para isso tivesse habilitado mas na realidade nem sempre assim que acontece e nesse prisma os trabalhadores tempor rios s o dos mais afectados juntamente com os restantes prec rios os quais pela via da falta de protec o contratual s o obrigados a submeter se aos trabalhos que os outros n o querem fazer Dessa forma e para tentar salvaguardar a posi o do trabalhador manda o n 2 do artigo 185 do C digo do Trabalho que durante a vig ncia do contrato o tr
282. youts produtivos como resposta s solicita es do mercado a possibilidade de alterar hor rios e variar a quantidade de trabalhadores em fun o do volume de trabalho altera o de sal rios em fun o da conjuntura e a desregulamenta o do sistema de contribui es obrigat rias para os regimes de protec o social Um dado interessante o de que a grande maioria dos autores de modelos flex veis de emprego estudados apresentam a mesma solu o na sua generalidade fazendo variar muito pouco as pr prias caracter sticas dos modelos Se por um lado isto pode representar um unanimismo em torno de uma solu o hipoteticamente cred vel por outro lado penosamente invis vel uma alternativa ao paradigma da redu o de empregos sal rios hor rio de trabalho e aumento dos trabalhadores tempor rios da produtividade e do lucro sem implica o nas condi es de trabalho e ou salariais Outro dado importante a considerar seria o de saber se os proponentes dos modelos flex veis alguma vez foram eles pr prios trabalhadores flex veis em modelos igualmente flex veis 19 Trabalho Tempor rio Reflexos na estat stica dos acidentes de trabalho A solu o final preconizada pelos defensores da flexibiliza o n o dif cil de sintetizar O cen rio de crise amplificado pela parte interessada sendo vendida a ideia de que a forma de a contornar flexibilizar o trabalho para evitar despedimentos propondo diminui

Tra abalh ho Tem mpor rário

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