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TREE - Repositório Aberto da Universidade do Porto

1. Sec o de administra o do reposit rio TREE 104 No desenvolvimento do reposit rio TREE utilizamos v rias dessas funcionalidades de configura o de modo a conseguirmos personalizar e adequar o seu funcionamento as pretens es do projecto Entre outras destacamos as ferramentas que servem para a gest o e cria o de novos tipos de documentos XSDs para armazenar os metadados dos objectos de gest o de cita es dos conte dos de gest o de elementos para as funcionalidades de pesquisa de gest o de vocabul rio controlado e de configura o do reposit rio As funcionalidades associadas s ferramentas de manuten o do reposit rio TREE t m como objectivo permitir aumentar a robustez do reposit rio Assim o utilizador pode efectuar backups dos v rios tipos de documentos que servem de metadados ou dos modelos de funcionamento das v rias funcionalidades disponibilizadas pelo reposit rio Por outro lado nesta sec o tamb m poss vel aceder a uma ferramenta que permite descobrir novos objectos armazenados no reposit rio Fedora ou ainda para reindexar objectos existentes 6 6 Avalia o do reposit rio TREE As institui es de ensino superior por vezes vivem em ambientes demasiados individualistas e tradicionais em termos de comunica o e colabora o Por isto torna se importante estimular a comunica o e a colabora o educacional que podem ser alcan adas como temos vindo a defender atrav s da utiliza
2. es a servi os como Google Earth O reposit rio cria arquivos compat veis com o protocolo OAI PMH e os seus metadados podem ser configurados para diferentes tipos de arquivos e de documentos possibilitando assim adaptar o EPrints a v rios contextos de utiliza o Sistema operativo Linguagem de programa o Ambiente de base de dados Licen a Tabela 7 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software EPRINTS O software EPrints desenvolvido sobre a licen a GNU Linux tendo o seu c digo fonte acess vel e dispon vel para modifica es com a condi o de as modifica es se tornarem tamb m dispon veis publicamente 44 Flexible Extensible Digital Object Repository Architecture FEDORA O projecto Fedora Commons foi desenvolvido pelas universidades da Virginia e Cornell As tecnologias disponibilizadas pelo reposit rio t m como objectivo o armazenamento garantindo a longevidade e integridade de qualquer tipo de conte do digital FEDORA 1997 O software recorre utiliza o de conceitos de Web sem ntica para contextualizar e inter relacionar os conte dos digitais a partir de m ltiplas fontes Os reposit rios Fedora Commons fornecem tecnologias sustent veis para criar gerir publicar partilhar e preservar conte dos digitais com base intelectual organizacional cient fica ou cultural O reposit rio fornece um acesso uniforme a um interface Web para os objectos digitais atrav s
3. o de novas metodologias e de tecnologias que promovam o ensino e a aprendizagem baseado na tecnologia como dispositivo de media o No entanto pensamos que para isso se tornar uma realidade necess rio surgirem novas mentalidades por parte de todos os intervenientes no processo educativo da institui o Deste modo para que o reposit rio TREE seja bem sucedido e alcance os seus objectivos consideramos ser necess rio despoletar alguns processos que possibilitem avaliar o seu impacto educacional para depois analisarmos os resultados obtidos e assim procedermos s optimiza es do ambiente de comunica o da tecnologia desenvolvida da metodologia e das estrat gias de implementa o Para isso e uma vez que a utiliza o do reposit rio engloba v rios tipos de utilizadores com necessidades e objectivos distintos consideramos o processo de avalia o dividido em tr s fases que s o directamente relacionadas com o processo de abertura do reposit rio comunidade de utilizadores Neste cap tulo descrevemos assim os m todos projectados as fases definidas os objectivos e os grupos de utilizadores considerados como alvo de acordo com a metodologia que utilizamos para a avalia o No entanto o reposit rio TREE tem a data de 7 de Outubro de 2009 como data do seu in cio de funcionamento para toda a comunidade o que significa que os processos de avalia o 105 ainda est o a decorrer Como consequ ncia para a
4. Ti CONCIUSGES ssivcecvenccscscsccncscasscscsascscevesdesecdesdseadesnssnsasdessssaceaconsdsesassacedeabondescacssacescosecsesae 111 7 1 Contributos e perspectivas do trabalho realizado cccccesssecececeseesseeeeeeeeesseaees 111 7 2 Recomenda es e trabalhos futuros cccccccccessssssseeececesesssaeeeeeessessessaeeesesssesenaeees 114 8 Refer ncias ne sscnsissietcincienndancassvtenscewsadoatdncsdascennnasssdbuaseadswsaaeadsecesenacnncnedasevssnicemsannscseee 117 81 Refer ncias Na Web ti caatansetri tn tetrareaniaranh seleto entao healer nda Dede n iria ra DO iae iPad 117 8 2 Refer ncias Bibliogr ficas cccccccccccesssssssecececesesecneaeeeeeceseeseaseceescessessaeeeesessessaaees 119 ANEXOS eioen senaian sosanna rtea aa eia aea Ease aE e iaeiae sse aansien s 123 Anexo A A norma LOM e a abordagem do CanCore sssssssssssssssseseoooossssssssoooosssssssssossssse 123 Anexo A 1 Exemplo de vocabul rio controlado da norma LOM sssssssssesssesssssssecssessesss 125 Anexo A 2 Exemplo de preenchimento da norma LOM s ssssscccccccssssssssceeseceeceneessssees 126 Anexo B Formul rio de avalia o do desenvolvimento do TREE sssssssssseseccceessssssseees 128 Xv xvi Lista de Figuras Figura 1 Log tipo do projecto TREE c cccccccsssssessecececsesesseaecececeseseeaecesecssessesaeaeeescessessaaeeesess 3 Figura 2 A adop o de reposit rios baseada na curva hype
5. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia FEUP TREE Um Repositorio de Objectos Educativos de Software Aberto com Perfil de Metadados Rui Alexandre Ramalho Sei a Licenciado em Engenharia Electrot cnica e Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de Mestre em Multim dia Disserta o realizada sob a supervis o do Professor Eurico Carrapatoso do Departamento de Engenharia Electrot cnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e sob a co orienta o do professor Carlos Vaz de Carvalho do Departamento de Engenharia Inform tica do Instituto Superior de Engenharia do Porto Porto Setembro de 2009 Rui Alexandre Ramalho Sei a 2009 Resumo A motiva o principal do projecto TREE Teaching Resources for Engineering Education passa por impulsionar a utiliza o de recursos baseados em TIC no desenvolvimento do Ensino Superior da Engenharia em Portugal Com a constru o de um reposit rio de objectos educativos como base do projecto TREE pretende se dar um contributo para o aumento de implementa o de pol ticas e pr ticas de utiliza o reutiliza o de objectos educativos nas institui es de Ensino Superior como um meio activo no suporte ao ensino e aprendizagem O funcionamento do reposit rio projectado para disponibilizar um acesso ao conhecimento nas reas cient fi
6. cccccccccessssssssseeececssessaeeeceescessesseaeeeeeesseseaaees 43 Figura 17 Modelo de funcionamento do software EPrints cccccesssssssceeeeesessessaeeeeeeeseesees 44 Figura 18 Reposit rio Fedora como mediador de servi os e conte dos s 45 Figura 19 Arquitectura do sistema Fedora simplificado ienes 45 Figura 20 Interac o entre clientes e SCrVICOF ccccccccecssssssseceeeceseeseseseeeecesseseaeeeeeeseessaaeas 64 Figura 21 Modelo de dados de um objecto digital ccccsssccccecessessnneceeeeesesenteaeeeeeesseesees 65 Figura 22 Datastreams do objecto digital FEdOra ccccccccssssssecececsssessaeseeeescessetsaeeeeeesseesees 67 Figura 23 Perspectiva de acesso do objecto digital 0 cccccssssccccesssesssseceeecseessessaeeeeeesseeeees 68 Figura 24 Uma rede de objectos digitais ccccccccessscccecesesesssceeececeseesecseeeeessesseseeaeeeeeesseseaaeas 69 Figura 25 Exemplo de um objecto digital cccccsssccccesessssceceeececeeseaeeeceecessesseaeeeeeesenseaaeas 70 Figura 26 Visualiza o do Fedora por camadas sssccccccesessessseececessesenaececeescessesaeeeeeesseesees 71 Figura 27 Contexto das liga es relacionadas com a utiliza o de disseminadores 74 Figura 28 As nove categorias da norma LOM e os seus elementos 75 Figura 29 Metadados da norma LOM de acordo com a sua forma de obte
7. o dividida em dois processos No primeiro pretendemos disponibilizar a todos os utilizadores do reposit rio um inqu rito de avalia o sobre o desempenho global do reposit rio e das suas funcionalidades disponibilizadas onde podemos relacionar as quest es tanto com os conceitos de navegabilidade e usabilidade da aplica o como para caracterizar a sua relev ncia no contexto da institui o e no aux lio do processo de ensino e aprendizagem 107 Na segunda parte desta ultima fase do processo de avalia o global do reposit rio pretendemos captar alguns dados estat sticos que possibilitem retratar o acesso e funcionamento do reposit rio Deste modo consideramos ser poss vel analisar o impacto do reposit rio e dos objectos educativos Tipicamente este tipo de dados pode incluir a taxa de colec es vazias de objectos o n mero de objectos educativos armazenados o n mero de acesso de utilizadores ou o tipo de conte dos preferencial dos utilizadores entre outros 6 6 2 An lise dos resultados da implementa o Como podemos constatar o processo de avalia o ent o dividido em tr s fases que acompanham as tarefas de desenvolvimento integra o abertura e divulga o do reposit rio Com isto para a presente disserta o apenas considerarmos as duas primeiras fases da avalia o e o primeiro inqu rito usado na segunda fase A primeira fase apresenta como resultados as necessidades de melhoraria ou de correc o
8. Text Area DATE DateTime DURATION Duration VCARD vCard as defined by IMC vCard 3 0 Drop D Vocabulary on Drop Down Boxes 124 Retrieved from editor LOMPAD Version 1 0 Revision 34 Anexo A 1 Exemplo de vocabul rio controlado da norma LOM As informa es que aqui apresentamos foram extra das do editor de metadados LOMPAD Version 1 0 Revision 34 Subject Matter Expert Editor Initiator Terminator Content Provider Technical Validator Graphical Designer Script Writer 13 34 5 11 LANGUAGE Pt Atomic 1 Draft Es Collection 2 Final En Networked 3 Revised Fr Hierarchical 4 Unavailable Linear Author Creator Text Operating System Validator Validator Image Browser Unknown Video Publisher Application vai influenciar Educational Validator Audio o resultado 4 4 1 2 Technical Implementer Message Instructional Designer Model Multipart depende de 4 4 1 1 Operating System Browser Active Exercise Very Low Pc dos Any Expositive Simulation Low Ms Windows Netscape Mixed Questionnaire Medium Macos IE Diagram High Unix Opera Figure Very High Multi os Amaya Index None Graph 54 SEMANTICDENSITY Se context Very Low Author School Very Easy Low Teacher Higher Education Easy Medium Learner Training Me
9. adequado para a comunidade de autoria uma vez que s disponibiliza ferramentas de armazenamento e de organiza o de conte dos e super administrador adequado para a gest o de todos os componentes e ferramentas disponibilizadas pelo reposit rio No entanto al m do reposit rio permitir definir diferentes tipos de utilizadores tamb m possibilita o estabelecimento de diferentes tipos de fun es e deste modo podemos atribuir fun es ou tarefas aos utilizadores com n vel de permiss o de administrador do reposit rio TREE Entre elas est o e Listar os conte dos e Visualizar os conte dos e Criar os conte dos e Editar os conte dos e Aprovar os conte dos e Produzir coment rio e Visualizar coment rios e Produzir anota es e Administrador de comunidades Dentro das fun es e n veis de permiss o disponibilizados pelo Fez no reposit rio TREE adopt mos a fun o de administrador de comunidades que atribu do a cada representante das reas cient ficas com a responsabilidade de em ltimo caso servir de provador dos conte dos disponibilizados pela sua comunidade Para todos os membros da comunidade de autoria atribu mos o n vel de permiss o de administrador uma vez que necess rio para o armazenamento de conte dos O autor al m de armazenar conte dos tamb m pode organizar criar e remover colec es de unidades curriculares da sua rea cient fica Por fim as fun es de super admi
10. aumentando a rela o aluno pessoal e permitindo a poupan a devido menor utiliza o de componentes presenciais como as salas de aula Do mesmo modo as institui es necessitam de efectuar uma normaliza o dos cursos a n vel organizacional Al m disso tamb m devem considerar a utiliza o de software aberto adop o de normas ou o uso de modelos de objectos educativos que continuam a ser elementos em posi o de destaque para aumentar a reutiliza o dos conte dos e a respectiva partilha contribuindo assim para a redu o de duplica es Contudo a n vel de recursos financeiros o financiamento interno subsiste mas muitos dos projectos de desenvolvimento s foram poss veis de existir atrav s do benef cio de fundos governamentais e de ag ncias n o comerciais Apesar de n o haver um modelo sustent vel de neg cio consideramos que os financiamentos especiais internos ou externos continuam a ser uma caracter stica fundamental para o desenvolvimento do e learning no ensino superior Estes apoios resultam da constata o de que o e learning ainda uma nova actividade que merece ser alvo de estudos de investiga o e de experimenta o 2 3 4 Construir o progresso da utiliza o de TIC Actualmente os estados ou governos nacionais desempenham um papel importante na defini o de estrat gias de financiamento do ensino superior e do e learning No entanto os governos e as institui es precisam de ter uma com
11. do CAM promovem a consist ncia no armazenamento cataloga o empacotamento exporta o e localiza o do conte do assim como define regras de sequ ncia para estes componentes Os componentes que integram o CAM s o Content Model Content Packaging Meta data e Sequencing and Presentation O ambiente de execu o RTE define as ferramentas necess rias para o acesso ao conte do estabelecendo a comunica o entre o sistema de gest o da aprendizagem e os Sharable Content Objects SCOs A gest o do acompanhamento do aluno permitida atrav s da troca de informa o entre os recursos de ensino SCOs e sistemas de gest o de aprendizagem LMS O RTE descreve um mecanismo comum para iniciar um conte do Launch um mecanismo comum de comunica o entre conte dos e a API do sistema de gest o e um modelo de dados comum para acompanhar a experi ncia de aprendizagem de um aluno num conte do Data Model 29 A sequ ncia e navega o SN descreve como um conte do em conformidade com a norma pode apresentar a sua sequ ncia de actividades Os eventos de navega o podem ser iniciados pelo sistema system initiated ou pelo aluno learner initiated O SN define ainda como um sistema de gest o de aprendizagem em conformidade com a norma interpreta a sequ ncia de regras definidas pelo autor ao longo de um conjunto de eventos de navega o e os seus efeitos sobre o ambiente de execu o ARIADNE Este projecto foi i
12. dos desvios tanto positivos quanto os negativos Nesta fase ser feita uma tentativa de quantificar resultados sobre o impacto que o reposit rio e os OE provocaram na institui o de 48 ensino O culminar do projecto acontecer com a determina o de orienta es que permitam a evolu o estabiliza o da solu o proposta Em alguns casos tamb m se pode considerar uma s rie de entrevistas interactivas com os elementos mais pr ximos do desenvolvimento do reposit rio TREE com a pretens o de ajudar a articular os principais elementos envolvidos nos seus processos de funcionamento do reposit rio nomeadamente para identificar as reas onde mais apoio era necess rio Essas discuss es e a an lise detalhada informam a an lise de requisitos iniciais para o conjunto de ferramentas 4 2 Objectivos da aplica o A plataforma TREE procura assumir se como uma ferramenta complementar para a divulga o e preserva o de conhecimento cient fico nas reas de Engenharia ao dispor da institui o de ensino superior ISEP De facto se as institui es valorizarem verdadeiramente os conhecimentos criados pela sua comunidade cient fica devem ent o assumir algumas responsabilidades na sua preserva o a longo prazo Para isso as institui es necessitam de desenvolver uma aplica o que englobe m dulos que permitam o armazenamento organiza o divulga o e preserva o a longo prazo dos conte dos para se tornar numa
13. e para qualquer finalidade Assim os reposit rios baseados no software Fedora permitem fornecer aos utilizadores ferramentas e interfaces para criar armazenar preservar gerir e divulgar os conte dos armazenados dentro do reposit rio Contudo existem v rias caracter sticas que distinguem o Fedora de outros softwares abertos dispon veis no mercado The Fedora Development Team 2008 Para esse efeito nos reposit rios constru dos com software Fedora destacam se as seguintes caracter sticas e Um modelo de objectos poderoso Permite interligar diferentes objectos de diferentes tipos de formato Os objectos podem ser referenciados localmente no reposit rio ou externamente para outros objectos e Uma gest o de metadados extens vel Os metadados e os dados s o tratados de maneira uniforme pelo modelo de objectos Permite adicionar um qualquer n mero e variedade de formatos de metadados aos conte dos Na sua vers o base aceita v rios formatos como por exemplo MARC DC entre outros e Uma rela o entre objectos expressiva Atrav s dos metadados de cada objecto poss vel expressar v rias rela es como a associa o a comunidades ou colec es As rela es podem traduzir se em associa es estruturais ou rela es taxon micas que podem ser pesquisadas atrav s de consultas do universo da Web sem ntica e Permite a gest o de vers es Armazena um hist rico de todas as altera es efectuadas sobre um object
14. na norma LOM pois apresenta v rios elementos que permitem descrever os contextos e as actividades educacionais de um objecto educativo No entanto com o decorrer da adop o da norma LOM surgiram algumas preocupa es em rela o ao tamanho extenso da norma Ent o analisamos as possibilidades de automatizar o sistema de forma a o utilizador deixar de ser o nico facilitador de informa es descritivas do conte do do objecto educativo As preocupa es em procurar alternativas para automatizar o processo de descri o dos conte dos surgem com o processo de armazenamento de objectos educativos uma vez que a norma LOM bastante exigente a esse n vel Como consequ ncia disso a comunidade de autoria pode considerar redundante a utiliza o do reposit rio Se as tarefas de dep sito forem muito exigentes ao n vel de tempo ou de trabalho requerido ent o o utilizador pode considerar essa tarefa como incompat vel com as suas rotinas di rias porque os sobrecarregam com tarefas adicionais 112 Perante este problema surgiu a oportunidade de tornar o reposit rio capaz de recuperar informa es que est o presentes no sistema e s o necess rias caracteriza o de metadados baseados na norma LOM Mesmo nos casos em que n o poss vel automatizar certos elementos podemos sugerir uma resposta ao utilizador que caso concorde n o tem de efectuar nenhuma tarefa adicional Com isto alcan amos um sistema mais leve e mais r pido
15. o de autoria de avalia o de preserva o de procura ou pode ser o caso de inclu rem v rias em conjunto ou interligadas como por exemplo os sistemas de gest o de aprendizagem Moodle e Blackboard entre outros Mas a quest o que ganha relev ncia total na estrutura de um sistema de ensino e aprendizagem baseado em tecnologia a necessidade de fornecer o conte do certo ao utilizador certo Para isso os desenvolvimentos de ferramentas cujos objectivos passam por facilitar o armazenamento e a procura de conte dos tornam se fundamentais Deste modo permite se s institui es preservar o seu bem mais precioso a propriedade intelectual para 7 rentabilizar assim os seus conhecimentos atrav s do alargamento de audi ncias Tendo como perspectiva de fundo o vasto campo de aplica o dos sistemas baseados em ambientes Web podemos constatar que existe um espa o aberto para a cria o de inova o mas no entanto tamb m podemos verificar que a utiliza o de TIC como suporte ao ensino e aprendizagem em institui es de ensino superior tem sido segmentada e por vezes de uma forma lenta Por isso comummente considerado que um dos factores que tem sido apontado como retardador da implementa o destas tecnologias em institui es de ensino consiste na falta de uma plataforma coerente dentro da qual seja permitido avaliar os benef cios pedag gicos assim como as mudan as organizacionais necess rias para efectuar a sua
16. o Fez por outro lado disponibiliza uma ferramenta que permite ao utilizador desenvolver um qualquer perfil de metadados espec fico baseado num esquema XSD 81 Persistant ID PID DC Title DC Description FezACML FezMD PK Persistant ID PID DC Title DC Description FezACML FezMD RELS EXT Record Persistant ID PID DC Full DC FezACML FezMD RELS EXT Record Specific XSD Schema Other Attached Record Specific Datastreams Files Figura 31 Arquitectura do modelo de objecto adoptado pelo Fez Assim e por ltimo falta definirmos orienta es para a arquitectura de um sistema que permita maximizar as tarefas de dep sito pela automatiza o de preenchimento de elementos de informa o descritiva do perfil de metadados LOM Essa arquitectura baseada no exemplo demonstrado no cap tulo anterior Para isso o processo de automatizar alguns elementos utiliza dinamicamente a informa o relativa ao perfil do utilizador e das caracter sticas t cnicas do objecto que est o presentes no sistema Al m disso um certo n mero de campos inclui respostas pr vias para o utilizador apenas confirmar 6 2 Instala o e configura o do reposit rio TREE Para os processos de instala o e configura o do reposit rio TREE efectu mos em primeiro lugar a prepara o de todos os requisitos tecnol gicos dos softwares Fedora e Fez Ent o com o ambiente do servidor preparado
17. sua API como por exemplo atrav s de Web services Outro factor muito relevante para a adop o do Fedora caracterizava se pelas possibilidades oferecidas para a constru o de um perfil de metadados diferente dos disponibilizados pela sua vers o base Assim as possibilidades de desenvolver um perfil baseado numa norma educacional tornam se reais para o reposit rio TREE 46 4 Especifica o do reposit rio TREE Com a constru o de um reposit rio de objectos educativos como base do projecto TREE pretende se dar um contributo para o aumento da implementa o de pol ticas e pr ticas de utiliza o de objectos educativos em institui es de ensino superior como um meio activo de ensino e aprendizagem O funcionamento do reposit rio TREE foi projectado para a disponibiliza o de um acesso ao conhecimento das reas cient ficas de Engenharia para ser aplica o no Instituto Superior de Engenharia do Porto procurando deste modo ser um servi o que pretenda acrescentar valor divulga o da propriedade intelectual da sua comunidade O modelo proposto para o sistema do reposit rio procedeu do levantamento de funcionalidades b sicas dos intervenientes institui o comunidade cient fica audi ncia E a abordagem seguida aponta para um ambiente que sirva para a divulga o e preserva o da propriedade intelectual das institui es de ensino superior pelos membros da sua comunidade Para a concep o do modelo prop
18. termos de ferramentas e de funcionalidades O acesso ao reposit rio TREE e aos seus conte dos ser feito atrav s de um browser Web e a sua utiliza o n o implicar conhecimentos de inform tica ou outro tipo de conhecimento especializado Todos os conte dos da plataforma estar o dispon veis em qualquer lugar desde que haja acesso Internet e com total integra o com os browsers Web normalizados 4 3 2 Administra o do reposit rio O reposit rio TREE deve permitir a cria o de um perfil de utilizador para a gest o do sistema Este utilizador ser o administrador do funcionamento do reposit rio e ter a responsabilidade de manter a integridade do sistema Por vezes tamb m pode ser necess rio esse mesmo utilizador acumular a fun o de regulador do material submetido pelos utilizadores reservando lhe o direito de revis o e aprova o dos conte dos Para esse caso pode ser necess rio efectuar uma distin o dentro das funcionalidades de administra o do reposit rio Assim as funcionalidades de gest o do reposit rio devem ser poss veis de aceder atrav s de uma rea reservada que permitir o acesso a ferramentas de apoio gest o e manuten o da plataforma e dos seus servi os Para al m disso o sistema dever disponibilizar aos seus utilizadores processos transparentes e de gest o r pida De forma sum ria a rea de administra o deve ainda possibilitar e A gest o de n veis de permiss o sob
19. 45 Exemplo do processo de armazenamento de um objecto educativo no TREE 103 Figura 46 Sec o de administra o do reposit rio TREE serrana 104 xviii Lista de Tabelas Tabela 1 Log tipo e especifica es do reposit rio MERLOT ccccccessssssseeecesssessseeeeeeeseesees 38 Tabela 2 Log tipo e especifica es do reposit rio Edma cccccccccesessssseeeesesssessneeeeeeseesees 38 Tabela 3 Log tipo e especifica es do reposit rio CLOE e ieeeeeeeerererees 39 Tabela 4 Log tipo e especifica es do reposit rio ARIADNE KPS ccccsccccccsssesssceeeeeesseesees 40 Tabela 5 Normas adoptadas pelos reposit rios refer ncia eee 41 Tabela 6 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software DSPACE 43 Tabela 7 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software EPRINTS 44 Tabela 8 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software FEDORA 46 xix XX Lista de Acr nimos ADL AICC API CASPOE CBT CLOE DC DCMI ECL EDNA FOXML GIF GPL HTML HTTP IDC IEEE IEEE LTSC IMS ISEP JPEG KPS LMS LOM MERLOT METS MODS OAI OAI MHP OE OECD PDF PHP RDBMS RDF REST ROE RSS SCORM SOAP TIC Advanced Distributed Learning Aviation Industry Computer Based Training Committee Application Program Interface Caracteriza o Sem ntica e
20. A diferen a consiste no facto de o administrador poder aceder s ferramentas que permitem criar comunidades de autores alterar as permiss es de acesso aos conte dos de acordo com as pol ticas implementadas pela institui o ou armazenar objectos educativos Os utilizadores considerados como super administradores podem realizar todas essas tarefas e ainda aceder a todas as ferramentas necess rias para a configura o de todo o reposit rio Nesta breve descri o existe tamb m o factor muito importante a ressalvar que consiste na quest o do n vel de permiss o atribu do ao utilizador em quest o sendo deste modo um poss vel condicionante no acesso s ferramentas disponibilizadas pelo reposit rio nas suas diferentes sec es Para isso tentaremos retratar as caracter sticas mais importantes de cada sec o para os diferentes tipos de permiss es 6 5 1 Ponto de entrada do reposit rio TREE A sec o inicial basicamente fornece aos utilizadores os caminhos para as diferentes funcionalidades dispon veis no reposit rio Nesta sec o a diferen a relativa ao tipo de permiss o do utilizador apenas se distingue pelo acesso s reas de gest o administra o pois todos os outros caminhos para as diferentes ferramentas est o acess veis a todos os tipos de utilizadores Nesta sec o al m da disponibiliza o dos acessos para as funcionalidades principais do reposit rio o utilizador tamb m tem acesso a dois m dulo
21. Australian Journal of Educational Technology vol 19 n 1 46 58 Thornton Staples Ross Wayland and Sandra Payette 2003 The Fedora Project An Open source Digital Object Repository Management System D Lib Magazine v 9 n 4 Wiley 2002 Learning objects a definition In Kovalchick A Dawson K Eds Educational technology An encyclopedia ABC CLIO Santa Barbara Y Bourda B Doan and W Kekhia 2002 A Semi Automatic Tool for the Indexation of Learning Objects Proceedings of EdMedia pp 190 191 122 ANEXOS Anexo A A norma LOM e a abordagem do CanCore GENERAL Catalog CanCore YES Key View Mult Create Auto Type Entry 1 2 Title 1 3 Language 1 4 Description 1 5 Keyword 1 6 Coverage 1 2 1 Structure Version 7 1 8 Aggregation Level YES 2 LIFE CYCLE YES YES 2 2 Status Role YES Entity YES Date YE S 3 METAL METADATA T E 3 1 1 Catalog YES YES 3 1 2 3 2 1 Entry Role YES YES 3 2 2 Entity 3 2 3 Date 3 3 Metadata Schema 3 4 1 Language Format 4 TECHNICAL i SEE 4 4 2 Size 4 3 Location Type Drop D Name Drop D Minimum Version Text Maximum Version Text Installation Remarks Text A Other Platform Requirements Text A Duration E
22. File Attachment Datastream More Descripton for File Upload input boxes will appear as you type File Upload 1 Brom More File Upload input boxes will appear as you type onne Submit for Approval Publish Save Abandon Workflow Required fields Figura 45 Exemplo do processo de armazenamento de um objecto educativo no TREE 103 Ao analisarmos a figura anterior importante considerarmos que o tipo de cada elemento do perfil de metadados definido pela norma LOM assim como se o elemento permite m ltiplas entradas de dados Al m disso os elementos autom ticos n o s o visualizados pelo utilizador e os semi autom ticos disponibilizam em cada campo considerado como tal uma resposta que em ltimo caso o utilizador pode alterar Por ltimo efectuamos alguns destaques de informa o com o intuito de auxiliar o utilizador no preenchimento dos elementos do perfil Deste modo dividimos visualmente o perfil de metadados nas suas nove categorias e para cada elemento ainda adicion mos uma breve descri o dos seus objectivos e um exemplo de preenchimento desse elemento Para o caso dos elementos obrigat rios que s o definidos pela nossa abordagem da norma LOM consider mos o destaque desses elementos com uma cor diferente dos outros elementos 6 5 6 rea de administra o A rea de administra o pode ser acedida pelos utilizadores que tenham um n vel de permiss o de administrador ou de super administrador A dis
23. Incentivar o desenvolvimento de compet ncias t cnicas atrav s da forma o de pessoal garantindo novas val ncias a n vel institucional e Apoiar a investiga o para o desenvolvimento de objectos educativos e de outras inova es promissoras e Explorar as quest es em torno da propriedade intelectual e dos direitos de autor e Promover o di logo entre fornecedores das TIC e as institui es apoiando parcerias a fim de manter os custos a um n vel razo vel Quando os governos s o chamados a participar no financiamento de projectos na elabora o de pol ticas devem ter em conta a import ncia da autonomia acad mica A sua participa o activa nas institui es de ensino superior pode ser de facto vital para o crescimento do ensino e aprendizagem com base em tecnologia Para isso importante estabelecer um calend rio adequado em que o governo e a institui o definem objectivos e pol ticas para o desenvolvimento de novas capacidades De facto podemos continuar a considerar que o e learning parece estar numa posi o relevante para transformar para melhor o ensino e aprendizagem das institui es de ensino superior a longo prazo 2 4 O futuro dos reposit rios Os objectivos do desenvolvimento dos reposit rios passam por promover divulgar e preservar a propriedade intelectual das institui es de ensino superior Devido a isto os reposit rios t m crescido a um ritmo acelerado na ltima d cada atrav s de u
24. Item Application Server Providing Importer Exporter Layer DSpace Public API Search i E person Lucene cena Group Wrapper Manager Content B u si ness Browse API Management Administration Logic Layer API Handle Workflow Authorisation Manager Manager RDBMS Wrapper Bitstream Storage Manager Storage Eds Figura 16 Arquitectura do reposit rio DSpace Na instala o base do software DSpace n o s o apresentadas caracter sticas de um reposit rio de objectos educativos As normas implementadas e as funcionalidades disponibilizadas tornam o DSpace mais semelhante a uma biblioteca digital do que a um reposit rio de objectos educativos principalmente porque desde logo adopta metadados DC em vez de usar descri es pedag gicas g Sistema operativo O 5 Linguagem de programa o Ambiente de base de dados DSPACE Nas Tabela 6 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software DSPACE O DSpace disponibilizado livremente s institui es de investiga o sob a forma de um produto de c digo aberto que pode ser livremente adaptado e expandido funcionalmente nos termos da licen a BSD EPRINTS Desenvolvido pela universidade de Southampton EPRINTS 2000 e inicialmente destinado divulga o e publica o da produ o cient fica de determinadas reas de conhecimentos tem se mostrado apropriado tamb m para a constru o de reposit rios
25. Metadata Schema YES LOMv1 0 3 4 Language YES En video mpeg application x toolbook text html 4 2 Size YES 4200 43 Location YES http host id Type Operating system Name Ms windows Minimum Version 2000 Maximum Version XP Installation Remarks Unzip the zip file and launch index html in your web browser Other Platform Requirements sound card runtime X Duration PT1H30M Interactivity Type Mixed Learning Resource Type Lecture Interactivity Level Medium Semantic Density Medium Intended End User Role Learner Context School Typical Age Range 7 9 Adults Only Difficulty Medium Typical Learning Time PT1M45S Description Teacher guidlines that come with a textbook Tempo de observa o da imagem Language En 6 RIGHTS YES Costs No Copyright And Other Restrictions Yes Descriptions 126 Use of this learning object is only permitted after a donation has been made to Amnesty RELATION Kind Catalog ispartof ISBN ARIADNE URI Entry 2 7342 0318 LEAO875 http www ieee org 8 1 Description ANNOTATION Entity YES YES The QuickTime movie of the Mona Lisa on the web site of the Louvre museum BEGIN VCARD VERSION 3 0 FN Joe Friday 8 2 Date YES 2001 08 23T21 12 00 00Z 8 3 S22 Descript
26. MinimumVersion 0 1 CharacterString IMaximumVersion 0 1 CharacterString Figura 33 Estrutura da norma LOM e as rela es entre elementos Depois de completarmos a constru o do documento de metadados pass mos para a segunda fase que traduzida pelo adicionar desse novo datastream ao modelo de objecto Para isso adicion mos esse datastream baseado na norma LOM ao tipo gen rico de documentos caracterizado pelo FOXML Desse modo o nosso modelo de objecto pode ser caracterizado como no exemplo da figura seguinte Neste caso o esquema criado denomina se por a3e_version2MD e o conte do armazenado por chimp mpeg fedora Fedora Digital Object e o o e Default Disseminator Item Index View e Object Identifier PID changeme 366 Version Date current Item ID Item Description MIME Type FezACML Fez Access Control Markup Language text xml RELS EXT Relationships to other objects text xml FezMD Fez extension metadata text xml chimp mpeg A File Attachment Datastream video mpeg DC Dublin Core Record text xml PremisEvent Premis Event Datastream text xml fa3e version2MD ase version fields Figura 34 Modelo de objecto implementado pelo reposit rio TREE Considerando ainda o exemplo transcrito na figura anterior podemos constatar que os objectos do reposit rio TREE englobam seis datastreams para recolher dados descritivos t cnicos e seguran a entre outros dos object
27. O primeiro colaborou num processo sequencial e recursivo na deteccdo de erros de funcionamento que foram corrigidos ao longo do tempo A segunda fase de teste consistiu na abertura do reposit rio a um grupo restrito de utilizadores que no futuro desempenhar o fun es atribu das comunidade de autoria Com isto criamos 10 contas de utilizadores com permiss o de administradores para utilizarem o reposit rio TREE de acordo com as suas futuras fun es Deste modo pretendemos ter como resultado a opini o relativa ao modo de funcionamento do reposit rio e de poss veis erros ou oportunidades de optimiza o Para isso lan amos um inqu rito que permitisse traduzir essas quest es para uma consequente an lise do sistema implementado Em suma o objectivo principal da tarefa de testes caracterizou se por analisar a adequabilidade do sistema e das funcionalidades disponibilizadas e detectar erros de funcionamento Nesta fase uma das incid ncias da observa o consistiu em caracter sticas operacionais da aplica o como a navegabilidade e a usabilidade entre outros 6 3 Desenvolvimento do perfil de metadados baseado na norma LOM Como observ mos anteriormente al m do objectivo de implementarmos um sistema que servisse de reposit rio para armazenar e preservar a propriedade intelectual outro dos objectivos proposto passava por fornecer a possibilidade de armazenar esses conte dos com descri es de metadados complacente com uma
28. dados heterog neos no que diz respeito sua informa o descritiva A norma LOM especifica elementos que servem para descrever desde os aspectos t cnicos do conte do como o tipo de formato do conte do atrav s do elemento 4 1 Format at aos aspectos educacionais atrav s do elemento 5 6 Context que descreve o contexto de utiliza o do objecto educativo Na figura seguinte podemos verificar uma representa o de todos os elementos divididos pelas nove categorias Figura 28 As nove categorias da norma LOM e os seus elementos 15 A quest o cr tica que colocamos na utiliza o de um perfil de metadados baseado na norma LOM reside em como obter os seus valores dados para tornar eficiente a procura e recupera o do objecto Para isso importante desenvolver uma aplica o que consiga obter esses valores sem que o autor seja o nico informador desses dados Em parte as preocupa es em indexar automaticamente alguns elementos da norma LOM resultam do n mero extenso de elementos constituintes da norma e que s o necess rios Neste caso quando os processos de cataloga o tornam se longos e complexos ou requerem bastante tempo da parte do utilizador a tend ncia ter consequ ncias no impacto deste tipo de aplica es nas institui es Al m disso no momento de catalogar os objectos por vezes os valores informados nem sempre s o consistentes No entanto existem outros factores que podem contribuir decisiva
29. das funcionalidades disponibilizadas Embora seja muito relevante para o contexto de desenvolvimento do reposit rio j os seus resultados apenas servem para construir um desenvolvimento incremental do tipo testes e integra o Por isso n o consideramos para al m das modifica es efectuadas no reposit rio outro tipo de representa o desta fase de avalia o Ent o o primeiro processo de avalia o com apresenta o dos respectivos resultados fica a cargo da segunda fase que tem como principal objectivo contribuir para a converg ncia da solu o implementada com os objectivos do desenvolvimento Para isso realizamos a avalia o do reposit rio segundo uma metodologia heur stica um grupo de utilizadores com experi ncia de doc ncia no ensino e conhecedores da realidade das ferramentas convidado a pronunciar se atrav s de um inqu rito realizado on line no qual registamos a sua opini o relativamente s funcionalidades conte dos aspectos pedag gicos interface e a navegabilidade do TREE O inqu rito foi estruturado de acordo com estes factores ver Anexo B correspondendo a cinco par metros de avalia o a saber e Defini o de pol ticas e futura utiliza o do reposit rio TREE e Erros de funcionamento detectados e Armazenamento de conte dos e Interface gr fica e navegabilidade e Sugest es e coment rios Uma considera o importante surge com o facto de este grupo de utilizadores ser relativam
30. data Um objecto educativo pode ser descrito como um recurso que pode ser utilizado e reutilizado em diferentes contextos para diferentes fins e por diferentes autores Apesar do interesse consider vel por este tipo de modelo de conte do a verdade que a sua implementa o confrontada com uma s rie de desafios dificultando deste modo a sua adop o generalizada pelas institui es Existem preocupa es evidentes na adop o de objectos educativos onde se destaca a relut ncia por parte dos autores em usar materiais de terceiros implicativas para a reutiliza o levantando quest es relacionadas com os direitos de autor do recurso original Na realidade uma constata o que o impacto da utiliza o das TIC tem sido mais ao n vel dos servi os administrativos das institui es com a utiliza o de ferramentas para a gest o de matr culas e pagamentos De outro modo as TIC ainda n o promoveram a dita revolu o anunciada no ensino presencial mas t m com certeza mudado a experi ncia de aprendizagem dos alunos pela quebra de barreiras de tempo e de espa o bem como pelo proporcionar de um acesso mais f cil informa o aos conte dos e ao conhecimento No entanto para algumas institui es as quest es que subsistem como principais obst culos est o relacionadas com as infra estruturas tecnol gicas e organizacionais al m do respectivo financiamento para suportar a aquisi o dessas novas compet ncias Par
31. de Gartner 17 Figura 3 Modelo de um objecto educativo IDC 2001 eres 22 Figura 4 Ciclo de vida de um objecto educativo ccccccccccesessssseeeeecessesnaeceeeesceseasaeeeeeeesensees 23 Figura 5 Contexto versus reutiliza o de um objecto educativo 0 eceecessececeeesessstteeeeeeeesees 24 Figura 6 O processo de entrega de objectos educativos cscceccceceesessstaeeeeeessessaeeeeeeseneees 25 Figura 7 O caminho do desenvolvimento de normas para o ensino e aprendizagem 27 Figura 8 Organiza o dos livros que comp e a norma SCORM 2004 29 Figura 9 Estrutura do pacote de conte do IMS cccccscccesessessceeececeseeseceeeeescessesseaeeeeeeeeeees 31 Figura 10 Estrutura da norma IEEE 1484 12 1 LOM ccecccsssecececeesesesseaeeesesssesseaeeeeeeseesees 32 Figura 11 Estrutura da norma Dublin Core cecccccsesseceececeesecneaeeeeecseesseaeeeeeescessesseaeaeeessesnea 33 Figura 12 Evolu o do protocolo OAI PMH ccssssscccececssscsececeeecesseseeaeeecessesseaeaeeeesessseseneess 35 Figura 13 Sistema de armazenamento de objectos digitais DSpace 36 Figura 14 Arquitectura do reposit rio ARIADNE KPS cccscccccecesssssneeeeceecessesseaeeeeeessesenaees 40 Figura 15 Modelo de informa o do DSpace ccssccccccecsssesssaeeeecessesecaeeeeeeecessaeaeeeeeeessesenaees 42 Figura 16 Arquitectura do reposit rio DSPace
32. de pedidos REST e apresenta um interface de gest o robusto baseado em SOAP Todas as opera es internas do reposit rio desde a cria o gest o de um objecto est o dispon veis atrav s da API fornecendo assim a possibilidade de integrar o Fedora numa variedade de ambientes O acompanhamento da evolu o de um objecto realizado atrav s de uma Framework abrangente que disponibiliza o acesso s vers es anteriores assim como as rela es base que representam as liga es entre os objectos digitais E ee distributed content local content 5 Uniform REST Client and SOAP Digital Objects S6 Interface Fedora Repository am ra eg Figura 18 Reposit rio Fedora como mediador de servi os e conte dos A figura seguinte mostra em termos gerais a estrutura de todo o reposit rio Os utilizadores interagem com o conte do do reposit rio por meio de aplica es cliente browser Web programas batch ou aplica es de servidor Estas aplica es acedem ao reposit rio por meio de quatro APIs que s o expostas pelo Fedora gest o acesso procura que s o expostas por via HTTP ou SOAP e a API do fornecedor OAI que exposta via HTTP Manage Access Registry API API Search Store Registry RDF Index Figura 19 Arquitectura do sistema Fedora simplificado 45 O Fedora suporta ainda a associa o de Web services aos objectos digitais Os seus servi os tipicamente consomem os dados embalados dentro do object
33. deve existir uma barreira tecnol gica para a utiliza o e partilha de conte dos Neste sentido acreditamos que a organiza o l gica da arquitectura do reposit rio permite aos utilizadores a constru o de modelos mentais que os conduzem a suposi es correctas sobre onde encontrar o que desejam e que o desenvolvimento das diferentes actividades feito de forma adequada A estrutura do reposit rio TREE depende sempre do n vel de permiss o atribu do ao utilizador e das pol ticas de utiliza o do reposit rio TREE Assim podemos permitir ou restringir a determinados utilizadores o acesso s funcionalidades de gest o de consulta ou de visualiza o de conte dos Por vezes as pol ticas de utiliza o podem resultar das pol ticas de direitos de autor ou seja podemos especificar o tipo de acesso ao n vel das colec es de objectos ou dos objectos individuais Na figura abaixo podemos verificar a estrutura das 93 funcionalidades dispon veis aos utilizadores que n o t m qualquer tipo de permiss es especiais de acesso ao reposit rio TREE Figura 38 Funcionalidades para utilizadores sem qualquer n vel de permiss es A navega o para os utilizadores an nimos caracteriza se por ser bastante simples e de f cil visualiza o Caso n o seja restringido o acesso ao n vel dos conte dos qualquer utilizador pode aceder a todos os objectos educativos armazenados no reposit rio O acesso s ferramen
34. disponibiliza o de ferramentas que permitem a protec o dos conte dos o reposit rio ganha credibilidade junto da sua comunidade de autoria e assim tornar se num local apetec vel para o armazenamento a longo termo dos conte dos 4 4 Normaliza o O processo de introdu o de recursos TIC nas institui es de ensino superior tem acompanhado a alguma dist ncia o ritmo de outros sectores como por exemplo a rea da comunica o ou mesmo a rea dos neg cios Nas institui es de ensino superior not rio que a implementa o de tecnologias de informa o e comunica o se tem generalizado para os processos de administra o ou de car cter informativo e de divulga o de actividades da institui o Deste modo podemos considerar que a utiliza o de tecnologias como forma de suporte do processo de ensino e aprendizagem de uma institui o muito promissora mas a sua implementa o peca por escassa e pouco coerente OECD 2005 al m de em muitos casos ser pouco consistente Mesmo com o ensino baseado em tecnologia a apresentar um enorme potencial educacional por vezes surge um retardamento na sua adop o porque neste caso n o o podemos considerar como uma mera aplica o da tecnologia Quando consideramos a utiliza o de tecnologias nas actividades de ensino necess rio considerar factores como o valor pedag gico dos conte dos a acessibilidade a interoperabilidade e o contexto espec fico de cada ins
35. dos intervenientes Actualmente com a utiliza o massiva da rede Internet existem conceitos que s o essenciais na perspectiva do desenvolvimento de novas plataformas que disponibilizem informa o ou conte dos a um p blico Deste modo imposs vel enquadrar o desenvolvimento de um reposit rio sem a correla o de conceitos como normaliza o interoperabilidade ou acessibilidade O quinto cap tulo descreve o software escolhido para a concep o e desenvolvimento do reposit rio TREE Com isto s o apresentadas algumas caracter sticas fundamentais modelos de funcionamento e arquitectura do software Fedora Al m disso como uma das bases do projecto implicava o desenvolvimento de um perfil de metadados ent o efectuamos uma an lise detalhada da norma Learning Object Metadata LOM No sexto cap tulo apresentaremos a arquitectura do reposit rio TREE as suas tecnologias de suporte e os v rios procedimentos efectuados para a implementa o do modelo proposto Neste cap tulo tamb m s o real adas as funcionalidades e caracter sticas do reposit rio TREE que personalizamos e adaptamos ao funcionamento requerido pela institui o de ensino superior ISEP Ainda no sexto cap tulo consideramos a abordagem seguida para a avalia o da implementa o do reposit rio TREE e do seu processo de abertura ao p blico Para isso come amos por dividir o processo de avalia o pelas suas fases de abertura ao p blico onde a primeira
36. e aprendizagem s o das reas de tecnologias de informa o neg cios e gest o As institui es de momento est o mais interessadas em melhorar o seu processo de ensino com recursos baseados em e learning para oferecer maior flexibilidade nas propostas de ensino e para aumentar a quantidade de conte dos e a sua respectiva qualidade Todavia o interesse torna se relativamente baixo quando se perspectiva a utiliza o do e learning para o desenvolvimento de novos mercados ou para a redu o de custos atrav s da diminui o das componentes presenciais e dos recursos em sala de aula Na aplica o pr tica de plataformas de ensino e aprendizagem dist ncia uma das mais adoptadas s o os sistemas de gest o de aprendizagem LMS Este tipo de software permite a gest o de matr culas o acesso a materiais did cticos a realiza o de avalia es bem como a disponibiliza o de vias de comunica o on line entre professores e alunos Ao analisar o mercado e as ofertas deste tipo de plataformas podemos verificar que os dois principais fornecedores comerciais de software LMS Blackboard e WebCT atingiram significativas quotas de mercado enquanto o desenvolvimento e utiliza o de software aberto como por exemplo Moodle Sakai s o tend ncias crescentes em institui es de ensino superior O recurso utiliza o de software aberto e ao desenvolvimento de software pela institui o por vezes pode transmitir a percep o
37. eficiente de informa o entre v rios sistemas ou entidades De outro modo a interoperabilidade tamb m pode ser observada pelo tipo de entrega dos conte dos que uma determinada plataforma disponibiliza Nesse caso hoje os 56 conceitos de mobilidade s o uma realidade e a entrega de conte dos preparada para os dispositivos m veis m learning pode ser uma mais valia no que diz respeito ao ensino dist ncia Um facto que pode ser impulsionador para considerar este mercado como atractivo consiste em que os telefones m veis de ltima gera o representam um crescimento em termos de utiliza o em Portugal Generalizando a interoperabilidade pode ser definida pela possibilidade da partilha eficiente de informa o entre v rios sistemas de informa o permitindo estabelecer novas liga es e integra es de tecnologias e plataformas Deste modo o reposit rio dever incluir mecanismos que possibilitem e Armazenar facilmente diferentes formatos de documentos e Definir e implementar de forma r pida mensagens transaccionais com entidades de diversas plataformas e Desenvolver novas ferramentas que processem os dados armazenados no reposit rio e Trocar informa o entre sistemas cooperativos com seguran a e fiabilidade e Definir visualmente e gerir processos independentemente da tecnologia associada e Permitir a liga o do reposit rio com outros tipos de sistemas como por exemplo plataformas LMS e Minimizar
38. es caminham para o estabelecimento de parcerias abrangendo as actividades de desenvolvimento de infra estruturas de e learning sistemas de gest o de aprendizagem reposit rios de objectos educativos ou at para a cria o de recursos did cticos com o intuito de desenvolver programas conjuntos e colabora es em projectos de investiga o e para fortalecerem os seus processos de produ o e divulga o de novos conhecimentos Ent o os objectivos passam pela partilha de boas pr ticas para impulsionar a incid ncia do e learning nas institui es Do mesmo modo outro objectivo que resulta da partilha a divis o dos custos inerentes aquisi o de hardware desenvolvimento de software e a constitui o de novas equipas de t cnicos especializados As parcerias entre institui es de ensino permitem a constru o de redes de conhecimento podendo estas serem utilizadas para aumentar a difus o de conhecimentos e de boas pr ticas Analisando a quest o das parcerias sobre a perspectiva do desenvolvimento de conte dos pode se ent o colocar uma quest o muito pertinente Os direitos de autor permanecem do lado da institui o que desenvolveu os conte dos Mais uma vez as quest es relacionadas com os direitos autorais surgem para levantar d vidas e retic ncias s institui es e s respectivas comunidades de autores O certo que n o existe uma resposta inequ voca e ter sempre que passar pela defini o de pol ticas de
39. est o armazenados Neste sentido as normas internacionais tornam se vitais Com o aparecimento de diversos sistemas de ensino e aprendizagem baseados em tecnologia temos assistido nos ltimos anos a um grande esfor o de normaliza o por parte de organiza es internacionais que procuram assegurar a qualidade desses sistemas e garantir a compatibilidade entre diferentes plataformas A utiliza o de metadados de mbito educacional essencial para a reutiliza o e descoberta de objectos educativos assegurando desse modo a interoperabilidade entre diferentes plataformas de ensino e aprendizagem O reconhecimento deste facto fez surgir v rias iniciativas relevantes de diversas institui es por exemplo IEEE LTSC CEN ISSS IMS US ADLnet ARIADNE e algumas normas e especifica es emergiram nos ltimos anos estabelecendo se uma boa plataforma de entendimento para a descri o de objectos educativos Na figura seguinte a ADL Co LABs ilustra o caminho percorrido por uma especifica o t cnica at se tornar numa norma de facto e o envolvimento das v rias institui es em cada processo a NA eiS I WS o BH Technical Reference Models Accredited Specifications Applications Standards Profiles Figura 7 O caminho do desenvolvimento de normas para o ensino e aprendizagem De seguida e de uma forma resumida demonstramos algumas das linhas orientadoras no desenvolvimento de algumas normas Assim retratam
40. esteja a ser disponibilizada ao utilizador certo em tempo til e com qualidade assegurada Conole 2002 Os desafios presentes na cria o de conte dos apontam para solu es que seguem conceitos e modelos pedag gicos testados com o objectivo de tornarem os recursos mais aliciantes para os utilizadores Para isso devem ter presente factores como a interactividade o uso de recursos de v deo e udio e apresentarem um conte do de qualidade relevante para o contexto onde se insere Desta maneira consideramos que estes factores tornam se indispens veis para enriquecerem as experi ncias de ensino e aprendizagem e servem tamb m como forma de cativar os alunos para experi ncias pedag gicas mais aliciantes No entanto as dificuldades inerentes cria o de novas pr ticas inovadoras e de novos modelos de aprendizagem levaram a um caminho cheio de dificuldades Para uma institui o de ensino o potencial que surge com a possibilidade de reutilizar e transformar os conte dos existentes um factor determinante para a implementa o de tecnologias como suporte do ensino e da aprendizagem 2 2 Barreiras presentes na implementa o de um reposit rio Actualmente verificamos que a revolu o tecnol gica nas institui es de ensino superior tem afectado os seus processos de cria o e de comunica o de novos conhecimentos Embora nos dias de hoje seja disponibilizado ao utilizador tecnologia que lhe permite a gest o dos seus pr pri
41. fase pretende captar informa o que permita melhorar ou corrigir o sistema e a ltima fase avaliar o reposit rio e o seu desempenho relativamente s funcionalidades disponibilizadas Por fim no s timo cap tulo surgem as conclus es finais da presente disserta o onde efectuamos considera es finais sobre quest es relevantes que surgiram ao longo do projecto Al m disso consideramos tamb m os contributos e as perspectivas do trabalho realizado Com o fim da presente disserta o descrevemos v rios caminhos poss veis para a inova o e optimiza o do reposit rio TREE e das suas funcionalidades e servi os 2 Utiliza o de TIC em institui es de ensino superior Na ltima d cada a utiliza o de tecnologias de informa o e comunica o em institui es de ensino superior como uma forma de suporte para os processos de ensino e aprendizagem tem se expandindo exponencialmente Conole 2004 De entre as vantagens que surgem da utiliza o de plataformas de ensino e aprendizagem dist ncia est inclu da como grande potencialidade a oportunidade de permitir aprender a qualquer hora em qualquer lugar com a possibilidade de comunicar e colaborar virtualmente a um n vel global Para as institui es de ensino e para os professores as perspectivas sobre as potencialidades centram se na expansibilidade de fronteiras possibilitando atingir novos mercados de alunos oferecendo um ensino mais flex vel nas oportuni
42. fixas e uniformidade ic nica em busca de um sistema com modelos e regras de funcionamento uniformes Portanto consider mos que um projecto consistente facilita o reconhecimento a aprendizagem a localiza o e por fim a utiliza o do reposit rio por parte dos seus utilizadores A uniformiza o de formatos localiza es e sintaxes torna o sistema mais previs vel diminuindo a incid ncia de erros e das dificuldades de aprendizagem Com estas considera es o processo de adapta o e personaliza o do layout do reposit rio TREE consistiu na adapta o do template disponibilizado pelo Fez de acordo com a imagem gr fica do projecto TREE log tipo que j existia Para isso efectu mos cinco propostas que foram apresentadas ao grupo de desenvolvimento do projecto TREE Com a escolha da imagem gr fica do reposit rio desenvolvemos todas as modifica es de c digo do Fez HTML CSS PHP JAVASCRIPT necess rias personaliza o do template de acordo com essa escolha Um ponto comum deste desenvolvimento reside no facto de retirar toda a informa o redundante que normalmente est presente em plataformas Web de software aberto 6 4 1 Estrutura das p ginas e a sua navega o A facilidade de acesso aos conte dos por parte dos utilizadores um factor essencial para o sucesso de uma plataforma de aprendizagem O n vel de conhecimentos t cnicos necess rios para desenvolver uma actividade deve ser m nimo ou seja n o
43. forma de fornecer conhecimento aos seus alunos Hoje atrav s da implementa o de reposit rios poss vel a integra o desses v rios m dulos numa nica plataforma que poder servir de gestor de todos os conte dos da institui o Como o reposit rio orientado para o armazenamento de objectos educativos assume desse modo a sua pretens o de contribuir para o aumento da utiliza o de objectos educativos nas institui es de ensino superior O trabalho proposto nesta disserta o implica a cria o de um reposit rio de objectos educativos que sirva para a preserva o e divulga o do conhecimento produzido pela comunidade da institui o ISEP Um reposit rio para o armazenamento de objectos educativos pressup e implicitamente que o sistema ter de funcionar segundo as normas existentes no mbito educacional para contribuir quer para a utiliza o quer reutiliza o desses mesmos objectos no meio comunicacional do ensino e aprendizagem da institui o Desta forma a concep o do reposit rio pretende inovar os processos de ensino e aprendizagem possibilitando a aprendizagem pela descoberta e a recria o de conhecimentos apresentando sempre uma vis o integradora na sua concep o e propiciando a interoperabilidade dos conte dos Neste contexto as actividades a desenvolver dever o estar de acordo com o alargamento das estrat gias do ensino e aprendizagem e do aprofundamento dos conte dos das diversas rea
44. imagens simula es question rios entre outros O conte do da aprendizagem n o est associado a nenhum tipo de formato e pode ser criado atrav s de v rias ferramentas de autoria Perante a necessidade de descrever o que comp e o conte do de um objecto educativo necess rio criar uma estrutura de metadados Ent o os objectos educativos s o catalogados com a informa o descritiva relativa ao conte do possibilitando deste modo o seu armazenamento e referencia o numa base de dados ou num reposit rio de objectos educativos Os metadados dos objectos educativos incluem tipicamente informa es sobre o conte do educacional Wiley 2000 o grau de dificuldade dos objectivos o tipo de conte do o p blico alvo do objecto e qual o idioma do conte do da aprendizagem entre outros Assim a estrutura dos esquemas de metadados torna se assim essencial para a cataloga o procura e recupera o dos conte dos de aprendizagem armazenados em sistemas que garantem a sua preserva o Sem metadados um dos principais benef cios a reutiliza o ser perdido O ciclo de vida de um objecto educativo Fulantelli Gentile Taibi amp Allegra 2008 do ponto de vista te rico mostra que um objecto pode ser utilizado in meras vezes por um per odo longo de tempo apesar de apresentar ligeiras flutua es depois de atingir o seu ponto de maturidade A figura abaixo mostra no entanto que o t pico objecto educativo acaba
45. institucionais uma ferramenta aberta relativamente f cil de instalar apesar de requerer alguns conhecimentos t cnicos e configur vel para atender s necessidades de qualquer institui o de ensino e de pesquisa 43 Os reposit rios baseados no software EPrints permitem o dep sito de pr prints trabalhos ainda n o publicados p s prints j publicados e outros tipos de publica es coment rios e o acesso a v rias vers es do recurso que foram produzidas ao longo dos tempos Al m disso o armazenamento permite guardar conte dos em v rios formatos e um conte do pode ser disponibilizado em diferentes formatos O processo de armazenamento realiza se atrav s de um interface bastante simples e permite a utiliza o de formatos de informa o bibliogr fica Al m disso o software EPrints tamb m implementa feeds RSS em todo o reposit rio o que bastante importante pois permite ao utilizador perceber quando as colec es s o actualizadas com novos documentos Figura 17 Modelo de funcionamento do software EPrints O reposit rio EPrints permite que os resultados de cada procura possam ser exportados em v rios formatos de metadados como por exemplo METS e DC ou noutros formatos que assegurem a interoperabilidade entre bibliotecas digitais O software possibilita ainda a utiliza o de gestores bibliogr ficos aceitando refer ncias bibliogr ficas em formatos BibTeX e EndNote e tamb m disponibiliza liga
46. me conceder Por fim um agradecimento especial minha fam lia pela paci ncia e pelo apoio incondicional e incans vel Para Antonio Maria da Silva Ramalho xi xii ndice 1 Introdu o ssassssssasssarsansssniscsoismisaniasssacioo EROAPEN EERI EEEE S EDDIE EEES SS EENEI 1 1 MOtiVA O ra ra a rar a e aaea a a a eee he ee 2 1 2 ODJOCtivOS E A A A E 3 1 3 Estrutura da disserta o cececessssccececessessseeececesssesueaeeececsseeseuaeeeeesseesesasaeeeeeessesaaeess 4 Utiliza o de TIC em institui es de ensino superior sssssssessesssssooosssssssesssssesesssseeeess 7 Di Osidesaflos amas sa sssisiiaetadeaspito E E ss deeseabesauadegasietsssguetadeachess 7 2 2 Barreiras presentes na implementa o de um reposit rio c e 9 2 3 O ensino e aprendizagem em plataformas de e learning 11 2 3 1 Preparar a institui o para o crescimento do learning cccsssssccceeeseesereees 12 2 3 2 Como preparar a comunidade de autoria e os AlUNOS scssccccecesessstseeeeeeens 13 2 3 3 A aprendizagem on line pode ajudar a reduzir OS CUStOS cc scccccceeesssssseeeeees 14 2 3 4 Construir o progresso da utiliza o de TIC ccecsesscccececeseesseeeeeeeeseesesteaeeeeeesees 15 2 4 O futuro dos reposit rios ccceccccecssssssscececeessessnaecececscessesaaeeeesceseeauaeceeeesseseaeseeeeeens 16 2 4 1 O caminho perconnidoO q ccicessessenceescadeenscadesteszeru
47. modificar o modo de funcionamento de cada elemento do esquema sempre que for desejado XSDs XSD Displays XSD Subelement Loops XSD Relationships XSD to HTML Matching Field Details Figura 35 Arquitectura do Fez para a constru o de datastreams de metadados Nesta ltima fase efectu mos a correspond ncia de cada elemento do esquema LOM com o seu modo de funcionamento isto se o seu preenchimento manual pelo utilizador autom tico ou semi autom tico Al m disso este editor tem como objectivo transformar o elemento XSD num elemento HTML para se poder construir o formul rio das funcionalidades de cataloga o e da visualiza o do conte do Agora precis vamos de resolver as quest es sobre cada elemento da norma LOM atrav s da defini o de par metros como o tipo de formul rio que vai ser disponibilizado por cada elemento no processo de cataloga o se este permite m ltiplas entradas de dados e ainda se o seu preenchimento obrigat rio entre outras Embora o funcionamento da norma LOM ainda n o esteja a funcionar de acordo com os requisitos do projecto TREE est no entanto a caracterizar os objectos do reposit rio conformes com a estrutura da norma 89 6 3 2 Abordagem do TREE ao perfil de metadados LOM Uma das grandes quest es que coloc mos no inicio do projecto relativamente a adop o de um perfil de metadados baseado na norma LOM relacionava se com as varias opinides sobre a lar
48. modo torna se poss vel o desenvolvimento de novas ferramentas e funcionalidades para interagir com o reposit rio Para isso os seus interfaces e transmiss es tem de ser baseados em linguagem XML e definidas pela linguagem Web Services Definition Language WSDL Assim o reposit rio capaz de funcionar de um modo gen rico sobre o qual muitos tipos de aplica es podem ser criadas ao longo do tempo Esta capacidade de expans o e de modifica o constr i a longevidade de um sistema que serve de reposit rio A integra o de servi os permite distinguir dois tipos e Entrega de conte do din mico Neste caso os servi os podem ser associados a qualquer uma das componentes que constituem um objecto Como resultado o objecto pode fornecer conte do dinamicamente com a sa da a processar os dados de um objecto Por exemplo um servi o de processamento de imagem pode ser 63 associado a um objecto que cont m uma imagem TIFF tornando possivel converter a imagem para outros formatos JPEG GIF ou redimensionar e Gest o e acesso da API O reposit rio executado como um servi o dentro de um servidor Web e todas as funcionalidades e caracter sticas do modelo de objectos ficam acess veis atrav s de consultas REST e SOAP Assim o reposit rio pode ser facilmente integrado numa grande variedade de ambientes e aplica es com funcionalidades e utilizadores diferentes O utilizador pode executar tarefas comuns atrav s de ap
49. num objectivo de aprendizagem espec fico e com metadados descritivos em torno dele a International Data Corporation IDC 2001 prop e um modelo de objecto educativo composto por quatro estruturas principais objectivos da aprendizagem avalia o conte do da aprendizagem e metadados METADADOS Figura 3 Modelo de um objecto educativo IDC 2001 Assim o objecto educativo constru do de forma a auxiliar os alunos a alcan ar os objectivos educacionais espec ficos do objecto O grau de especificidade dos objectivos ser o principal determinante da frequ ncia com que o objecto educativo ser visto O modelo proposto pela IDC prev que os alunos possam submeter se a uma pr avalia o para determinar se possuem os conhecimentos necess rios para completar a actividade de aprendizagem Com o resultado da pr avalia o o caminho a ser percorrido dentro do curso pode ser personalizado disponibilizando informa es aos alunos sobre os conhecimentos adquiridos e onde deve concentrar os seus esfor os Ap s completar as tarefas impl citas actividade o aluno pode ser submetido a um novo teste isto uma p s avalia o avalia o final para identificar se alcan ou os objectivos propostos pelo objecto educativo 22 O conte do da aprendizagem essencialmente o material utilizado para apresenta o do conte do pedag gico abordado no objecto educativo podendo incluir texto gr ficos udio v deo
50. o de objectos educativos e da interoperabilidade entre plataformas que comp em o universo tecnol gico de ensino e aprendizagem distribu da emerge porque estas continuam a ser os principais entraves ao crescimento da utiliza o de recursos TIC com prop sitos educacionais nas institui es de ensino superior Assim surgiu um projecto para a concep o e desenvolvimento de um reposit rio Teaching Resources for Engineering Education TREE que pretende ser um estudo inserido na quest o global sobre o impacto dos objectos educativos nas institui es de ensino superior O reposit rio TREE pretende tornar se numa aplica o pr tica que servir de reposit rio de objectos educativos dispon vel para a sua utiliza o pela comunidade do Instituto Superior de Engenharia do Porto ISEP A concep o e desenvolvimento do reposit rio TREE pressup em em primeiro lugar a utiliza o de ferramentas de Software Aberto e em segundo lugar basear se em normas do mbito educacional Perante isto genericamente o reposit rio dever ser desenvolvido segundo os conceitos de interoperabilidade com outras plataformas ou seja com outras aplica es Web e que tenham fun es distintas como por exemplo os sistemas de gest o de aprendizagem LMS Assim do mesmo modo o reposit rio dever permitir a sua expansibilidade em termos de novas ferramentas e funcionalidades para ser alvo de ac es de inova o no futuro Com esta abordagem cre
51. o de objectos educativos nas institui es do ensino superior em Portugal M tree TEACHING RESOURCES FOR ENGINEERING EDUCATION Figura 1 Log tipo do projecto TREE Cremos que a abordagem de desenvolvimento seguida pelo projecto TREE poder ainda contribuir de forma decisiva para a reutiliza o de objectos educativos A constru o do reposit rio de objectos educativos TREE segue uma perspectiva mais gen rica prevendo a possibilidade da adop o de normas educacionais e fornecendo v rios tipos de acesso aos conte dos do reposit rio Com isto no futuro ser poss vel desenvolver ferramentas que permitam aceder ou transferir os conte dos entre v rias plataformas que comp em o processo de ensino e aprendizagem distribu da Este projecto tem a seguinte meta o desenvolvimento de um reposit rio de objectos educativos para deste modo contribuir para o aumento da utiliza o de recursos TIC em particular os objectos educativos nas institui es de ensino superior Os seguintes objectivos dever o ser concretizados para que a meta do projecto seja atingida 1 Caracterizar o impacto dos OE nas institui es de ensino superior 2 Definir os requisitos funcionais para um ROE clientes e aplica es integrantes Definir o modelo conceptual e l gico de um ROE Identificar e seleccionar reposit rios baseados em software aberto Identificar e seleccionar normas para os metadados dos conte dos Conceber e implementar
52. os recursos educacionais podem ser formulados para simplificar a pesquisa e o interc mbio entre os sistemas de informa o A indexa o dos recursos segundo a norma CanCore baseada na norma IEEE LOM CanCore 2002 No entanto a norma LOM bastante complexa na sua forma geral Por isso o CanCore criou uma vers o simplificada da norma LOM chamado subset que funciona como um guia de orienta es e recomenda es atrav s de significados e de informa es Estas defini es sobre os elementos do esquema de metadados LOM tem como objectivo diminuir a ambiguidade de interpreta o e facilitar a sua adop o e aplica o por diferentes tipos de comunidades para o desenvolvimento de sistemas de alta qualidade Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting OAI PMH A Iniciativa Open Archives Arquivos Abertos ou OAI surgiu a partir da conven o de Santa F Novo M xico no final de 1999 com o intuito de desenvolver e promover solu es de interoperabilidade que facilitem uma dissemina o eficiente de conte dos As normas desenvolvidas s o independentes do conte do que disponibilizado bem como de quest es econ micas que possam restringir o acesso aos documentos armazenados O termo proposto Open significa aberto do ponto de vista da arquitectura mas n o significa acesso gratuito ou ilimitado aos conte dos dos reposit rios que fazem parte da Iniciativa A base da Iniciativa OAI 2001 o p
53. outras estruturas de esquemas de metadados MARC e MODS atrav s da utiliza o de ferramentas que servem de crosswalk e de alguma capacidade t cnica para mapear a transfer ncia de dados Actualmente existem pesquisas no sentido do desenvolvimento de componentes que permitam a cria o de v rios tipos de esquemas de metadados utilizando para isso o Resource Description Framework RDF Para a concretiza o do objectivo da interoperabilidade com outros sistemas o DSpace implementa o protocolo OAI PMH que permite disponibilizar a informa o e os metadados de cada um dos recursos Assim os metadados ficam dispon veis para serem recolhidos por servi os especializados em indexa o de recursos cient ficos e passam a constituir bases de dados nesses tipos de servi os Dessa forma e como est retratado na figura seguinte o DSpace divide a sua arquitectura em tr s camadas A primeira a camada das aplica es com a disponibiliza o de interfaces sob a forma de resultados finais aos pedidos efectuados pelo utilizador A camada do meio representa o modelo l gico do neg cio onde est o presentes todos os mecanismos e processos que permitem aceder aos conte dos e transform los de acordo com os resultados pretendidos pelo utilizador Por fim surge a camada final que serve para armazenar e preservar os conte dos e os seus dados relevantes 42 CNRI OAI peer Handle Metadata Batch Item
54. para todos os utilizadores considerados com os n veis de permiss o de administrador ou super administrador Nesta sec o ainda facultado todo o tipo de informa o descritiva relacionada com o reposit rio TREE e com o projecto CASPOE que consiste num projecto de investiga o relacionado com o desenvolvimento do reposit rio e da sua utiliza o Em suma todos os caminhos considerados pelo cabe alho e pelo rodap do template do reposit rio TREE mant m se dispon veis para todas as funcionalidades disponibilizadas Deste modo tamb m poss vel aceder informa o sobre as perguntas frequentes da utiliza o do reposit rio das pol ticas definidas para os direitos de autor e dos contactos do projecto e da institui o ISEP 98 6 5 2 O modo de procura de objectos educativos As tarefas de pesquisa de conte dos podem ser efectuadas de dois modos distintos A primeira como referimos anteriormente permite efectuar uma pesquisa basica e limitada sobre tr s campos utilizados na descri o dos conte dos ou seja t tulo resumo e palavras chave Este modo de pesquisa disponibilizado na sec o de entrada do reposit rio e para as outras sec es disponibilizado no cabe alho do template Al m disso tamb m existe uma sec o para a pesquisa avan ada de conte dos Aqui o utilizador pode controlar uma pesquisa especializada atrav s da conjuga o l gica e booleana que pode ser do modo adicional ou exclusi
55. pode se analisar em detalhe as liga es entre componentes na arquitectura do reposit rio TREE Used for inline XML and object structural Organization pdfs etc Figura 30 Arquitectura do reposit rio TREE com as liga es entre o Fez e o Fedora Em suma podemos resumir a arquitectura do reposit rio TREE a uma aplica o Web baseada do tipo cliente servidor em tr s camadas 3 Tier que s o desenvolvidas e mantidas como m dulos independentes A primeira camada consiste no interface do utilizador a segunda define a l gica de neg cio e por fim a terceira com as bases de dados e o acesso aos dados Depois de definirmos a arquitectura l gica e tecnol gica do reposit rio TREE chega o momento de consideramos agora a adop o de um perfil de metadados baseado na norma LOM Uma vez que o modelo de objecto do Fedora baseado em datastreams e permite adicionar um n mero indeterminado de novos esquemas de metadados em camadas em cada objecto o modelo seguido pelo TREE passa por adicionar um novo datastream para a caracteriza o dos seus conte dos O desenvolvimento do perfil de metadados baseado na norma LOM feito atrav s das funcionalidades de gest o da aplica o Fez que na sua vis o de tipos e modelos de objecto prev por pr defini o para cada categoria de objectos comunidade colec o conte do o adicionar de um esquema denominado por FezMD como se pode verificar na seguinte figura A aplica
56. rio TREE CONFUSA 0102020405 CLARA 4 3 Foi f cil encontrar a informa o DIFicIL 0102030405 F CIL 4 4 Como estava organizada a informa o MAL 0102030405 BEM 4 5 Os links eram de compreens o clara CONFUSOS 0102030405 CLAROS 4 6 A organiza o geral das p ginas era CONFUSAS 0102030405 CLARAS 4 7 A utiliza o do reposit rio TREE em geral foi DESAGRAD VEL 0102030405 AGRAD VEL 5 Sugest es e coment rios 5 1 Como avalia o desempenho global do reposit rio TREE MAU 0102030405 BOM 5 2 Que funcionalidades acha que deveriam ser desenvolvidas para o futuro 5 3 Coment rios que queira adicionar sobre o reposit rio e sua utiliza o 130
57. ser relacionados com um objecto ao longo do tempo como por exemplo a cria o de anota es criadas por terceiros e relacionados com o objecto original Al m disso os objectos tamb m podem servir para actuarem como proxies para produzirem dinamicamente conte dos Web Poder amos considerar por exemplo a utiliza o dos recursos do portal Web Amazon para permitir o acesso a informa o de livros relevantes para o objecto A cria o de uma rede de objectos pode se resumir de uma forma semelhante figura 24 scholarly objects annotationOf museum and library objects commercial web content Figura 24 Uma rede de objectos digitais 69 As rela es entre objectos s o traduzidas por um esquema de metadados que regista os diferentes tipos de rela es Para esse esquema predefinido um conjunto de rela es comuns que s o definidas pelas ontologias utilizadas pelo Fedora num esquema RDF Assim consegue se estabelecer um conjunto de relacionamentos gen ricos teis para a cria o de redes de objectos digitais Os relacionamentos podem ser refinados ou estendidos Al m disso as comunidades podem definir as suas pr prias ontologias para codificar as rela es entre os objectos O sistema do Fedora indexa automaticamente os metadados dos relacionamentos de todos os objectos numa base de dados especial As consultas a esta base de dados necessita da utiliza o de uma linguagem especializada para a
58. sobre a perspectiva do utilizador e que no nosso caso resulta em 16 autom ticos e 7 semi autom ticos do total de 49 elementos adoptados pelo reposit rio TREE Por m n o s o apenas as tarefas de dep sito que consideramos como uma poss vel condicionante na utiliza o do reposit rio A defini o de pol ticas e de boas pr ticas de utiliza o assim como a conserva o dos direitos de autor contribuem decisivamente no sucesso do reposit rio Quando desenvolvemos as pol ticas de utiliza o do reposit rio procur mos que este consiga manter uma apar ncia global capaz de fornecer credibilidade junto dos seus utilizadores O reposit rio TREE preserva todos os direitos de autor de cada um dos conte dos armazenados para al m de definir uma hierarquia para o armazenamento de objectos simplificado o processo de armazenamento eliminando alguns intermedi rios por exemplo revisor de conte dos Quando estas defini es de estrat gias n o surtem efeito isto os utilizadores n o armazenam conte dos a institui o deve ent o definir pol ticas de incentivo e produzir mandatos de auto arquivo para inverter esse panorama Sob a perspectiva da interoperabilidade os caminhos fornecidos pelos softwares utilizados indicam que a expans o de funcionalidades no futuro uma realidade poss vel Para esse efeito analis mos as perspectivas do interc mbio de objectos entre diferentes plataformas por exemplo e learning com object
59. superior na utiliza o de reposit rios institucionais Lynch amp Westreinen 2005 e Dificuldades em informar as institui es e convenc las a adoptar e Confus o e incerteza sobre aspectos de propriedade intelectual e D vidas sobre quem e como utilizaria o material no reposit rio e Percep o sobre o conte do ser de acesso livre e deste ser de baixa qualidade e Afalta de pol ticas para o dep sito obrigat rio de conte dos Agora ao considerarmos as preocupa es relativas ao acesso do conte do com a comunidade de autoria como autores e leitores e os utilizadores normais como p blico real amos os seguintes factores enquadradas nas tr s perspectivas diferentes e Sera que o professor sentiu que tinha acesso adequado ao trabalho dos seus colegas e Ser que o professor sentiu que os outros membros da sua comunidade tiveram acesso adequado ao seu trabalho e Sera que o professor percebe o interesse do p blico sobre o seu trabalho Os objectivos dos reposit rios s o concebidos para captar preservar e comunicar a diversidade da produ o intelectual de professores e de investigadores de uma institui o Deste modo s o projectados para lidar com uma vasta gama de tipos de conte do como artigos de investiga o literatura cinzenta disserta es conte dos culturais dados cient ficos registos institucionais e materiais educativos entre outros Os problemas acrescem quando consideramos os reposit rios c
60. tempos custos e riscos Quando procedermos implementa o de modelos de interoperabilidade pretendemos garantir que a partilha e a troca de informa es acontecem segundo uma l gica universal e de modo a suportar os diferentes tipos de plataformas Neste contexto uma das linguagens mais utilizadas para a troca de informa o o XML 4 4 3 Acessibilidade A acessibilidade caracteriza se pela capacidade de um produto ser flex vel para atender s necessidades e prefer ncias relativamente ao suporte de apresenta o do maior n mero de pessoas Para al m disso a acessibilidade considera o acesso a um portal Web pela perspectiva das pessoas com necessidades especiais bem como a sua utiliza o em diferentes ambientes e situa es Assim um sistema desenvolvido sob este conceito deve considerar os utilizadores independentemente do software e do hardware que utilizam Muitas vezes quase imposs vel tornar um portal Web inteiramente acess vel no entanto podemos combater algumas das causas mais frequentes de falta de acessibilidade A constru o de um portal Web deve apresentar uma estrutura de navega o eficaz n o deve recorrer predominantemente utiliza o de informa o gr fica e dever reunir apenas a informa o indispens vel para os seus prop sitos Quando a acessibilidade tenta responder s pessoas com necessidades especiais o tipo de modelagem com muitos elementos multim dia e tabelas para formatar o c
61. uma organiza o sem fins lucrativos criada em 1994 pelo minist rio da educa o australiano e apoiada pelo education au Os seus utilizadores tem o acesso a cerca de 30 000 objectos educativos com elevado interesse para professores e alunos de todos os n veis acad micos Edna Education Network Australia considerado como um modelo colaborativo de redes nacionais para a educa o e aprendizagem da comunidade australiana Edna 2001 O reposit rio Edna fornece o acesso gratuito a uma vasta colec o de materiais not cias redes agenda de eventos e ferramentas de comunica o on line apoiando o ensino e a aprendizagem assim como as inova es nas TIC atrav s da disponibiliza o das mais recentes ferramentas e tecnologias por exemplo feeds RSS wikis blogs podcasts Revis o pelos pares Seguran a dos direitos de autor Seguran a no acesso ao reposit rio Caracter sticas das tecnologias Processo de criagao de metadados Metadados com vocabulario Interoperabilidade das tecnologias controlado Tabela 2 Log tipo e especifica es do reposit rio Edma 38 O modelo do reposit rio Edna est baseado no sistema de software aberto do reposit rio digital DSpace e suporta formatos de metadados DC Australian Government Locator Service AGLS e EDNA CLOE Foi fundado na universidade de Waterloo Canada O projecto CLOE consiste actualmente num projecto colaborativo entre 25 universida
62. 0 3 1 Identifier 10 5 12 1 Accent 5 o 5 12 2 Region 5 5 12 Language Specifics 1 5 12 3 Register 1 5 13 Suggestions for further use 1 5 ja S 100 3 Meta Metadata 1 5 14 Information for Users 1 5 15 Description For Learner 1 5 16 Genre 10 4 1 Format 40 5 17 Language Function 5 5 18 Li Mode 5 4 Technical 1 4 2 Size 1 18 Language Mode echnica 5 19 1 Subtitles 1 nes 4 4 3 Location 10 18 1 subtitles 1 5 19 Subtitles Transcript Included 1 4 7 Duration 1 5 19 2 Language 1 5 20 Document Length 1 5 21 Instruction Language 1 Figura 10 Estrutura da norma IEEE 1484 12 1 LOM 32 Para implementar a estrutura de metadados proposta pela norma definido um formato de dados universal para a descri o da estrutura e do conte do da informa o descritiva do recurso utilizando para isso um documento em linguagem XML e em Resource Description Framework RDF Dublin Core DC O Dublin Core Metadata Initiative DCMI teve in cio em 1995 com um workshop em Dublin Ohio que reuniu bibliotec rios investigadores fornecedores de conte dos e especialistas em inform tica para desenvolver uma norma para a pesquisa de recursos O Dublin Core original come ou com um pequeno conjunto de elementos e imediatamente criaram um interesse generalizado nos fornecedores de conte dos na rea das artes educa o neg cios e sectores governamentais O Dublin Core est traduzid
63. 08 The Open Learning Object Model to Promote Open Educational Resources Institute of Educational Technology The Open University Gayatri Doctor and Smitha Ramachandran 2007 Learning Object Repositories An Emerging Knowledge Management Tool for Sharing and Reusing Learning Resources ICFAI Journal of Knowledge Management 120 G Conole and M Dyke 2004 What are the affordances of Information and Communication Technologies ALT J 12 2 113 124 G Conole 2002 Systematising Learning and Research Information Journal of Interactive Media in Education n27 http www jime open ac uk 2002 7 G van Westrienen and C A Lynch 2005 Academic Institutional Repositories Deployment Status in 13 Nations as of Mid 2005 D Lib Magazine Vol 11 Azevedo E Carrapatoso and C V Carvalho 2007 Caracteriza o sem ntica e pragm tica de objectos educativos em reposit rios Proceedings of the 9th International Symposium on Computers in Education Portugal Azevedo E Carrapatoso and C V Carvalho 2007 Effective Characterization of Learning Objects Proceedings of the Intelligent Interactive Learning Object Repository Networks Conference I2LOR 2007 Canada Azevedo E Carrapatoso and C V Carvalho 2007 Pragmatic Characterization of Learning Objects Proceedings of the Cognition and Exploratory Learning in Digital Age Conference CELDA 2007 Portugal IEEE 2002 IEEE Standard for Learning Object Metadata IEEE S
64. BB summary N Overview Educational py B activity ase Assignment a B m emo Aa Assessment a i sessmen sessmen Setting Procedure Most Ability to Reuse Least Figura 5 Contexto versus reutiliza o de um objecto educativo Como se pode verificar pela figura 5 a reutiliza o de um objecto educativo depende directamente do contexto onde est inserido e esta diminui quando o contexto aumenta Como se pode verificar ainda na figura anterior o objecto educativo quando surge na forma de colec o por exemplo unidade curricular livros filmes apresenta uma reutiliza o m nima D Arcy Norman 2003 24 3 2 Reutilizagao de objectos educativos Como foi visto anteriormente os objectos educativos s o criados em pequenos peda os armazenados em bases de dados e entregues aos alunos atrav s de uma variedade de meios de entrega ver figura 6 A defini o de objectos educativos tem de envolver as quest es relacionadas com o sistema de entrega tipo de formato do conte do e os elementos que constituem o seu contexto Assim o contexto e os objectivos de aprendizagem devem encaixar se com as abordagens pedag gicas na concep o do seu funcionamento e das suas metodologias Todavia para os objectos educativos serem reutiliz veis devem conter tamb m dados informativos para suportarem as fun es de procura para que desse modo os utilizadores os possam encontrar e reutil
65. DUCATIONAL Interactivity Type Duration Drop D Learning Resource Type Drop D Interactivity Level Drop D Semantic Density Drop D Intended End User Role Drop D Context Drop D Typical Age Range Text Difficulty Drop D Typical Learning Time Duration Description Text A Language Drop D 123 RIGHTS Costs Copyright And Other Restrictions Descriptions RELATION 7 1 Kind YES YES Drop D PEA Catalog YES YES Text 72 12 Entry YES YES Text 7 2 2 Description Text A 8 ANNOTATION YES 8 1 Entity YES YES VCARD 8 2 Date YES YES DATE 8 3 Description YES YES Text A 9 CLASSIFICATION YES 9 1 Purpose YES YES Drop D 9 2 1 Source YES YES Text 92520 ID YES YES Drop D AA Entry YES YES YES YES Drop D 9 3 Description Text A 9 4 Keyword YES YES YES i YES Text LEGENDA CanCore CanCore Element Subset Key CanCore Possible Search Subset View CanCore Possible Result Subset Multi LOM Multiple inputs Create CanCore Values Supplied by Record Creator Auto CanCore Automatically Supplied Values Type LOM Fields DataType R Required Recommended amp Optional Elements R Required Recommended amp Optional Elements Required Recommended Optional LOM Fields DataType Text Text Field Text A
66. Deste modo permitimos aos utilizadores a descoberta de novas palavras chave para serem submetidas no processo de procura de objectos O motor de pesquisa deste m dulo incide em pedidos baseados em tecnologia SPARQL sobre cinco documentos que definem ontologias numa estrutura RDF Nesses documentos os pedidos consistem na procura de palavras relacionadas com o termo submetido pelo utilizador Deste modo conseguimos aliar um sentido pragm tico ao sentido sem ntico da pesquisa disponibilizada por esta sec o 99 6 5 3 Navega o pelas colec es de objectos A sec o de listagem permite ao utilizador navegar pelos conte dos armazenados no reposit rio consistindo este modo como que a porta de acesso para a visualiza o dos conte dos Nesta sec o podemos ainda implementar regras de permiss o para as funcionalidades de listar quer ao n vel das comunidades ou de colec es de objectos para os utilizadores ou grupos de utilizadores espec ficos Al m disso nesta sec o estabelecemos a hierarquia do funcionamento do armazenamento dos conte dos que no caso do reposit rio TREE dividimos por quatro tipos Assim a estrutura dos conte dos no reposit rio fica organizada por comunidades que podem conter v rias colec es de objectos que podem ser divididas em v rias sub colec es para armazenarem v rios objectos educativos COMUNIDADES me COLEC ES ee SUB COLEC ES Constru es Estruturas Hidr ulica Recurs
67. Informing Science and Information Technology vol 5 Andreas Aschenbrenner Tobias Blanke David Flanders Mark Hedges and Ben O Steen 2008 The Future of Repositories Patterns for Cross Repository Architectures D Lib Magazine v 14 n 11 12 B G Wilson 1996 Constructivist Learning Environments Case Studies in Instructional Design Englewood Cliffs New Jersey Educational Technology Publications Inc B Simon P Dolog Z Miklos D Olmedilla and S Michael 2004 Conceptualizing Smart Spaces for Learning Journal of Interactive Media in Education Special Issue on the Educational Semantic Web vol 2004 119 Betty Collis and Allard Strijker 2003 Re Usable Learning Objects in Context International Journal on E Learning vol 2 no 4 C Jones 1999 From the sage on the stage to what exactly Description and the place of the moderator in co operative and collaborative learning ALT J 7 2 27 36 C A Lynch 2003 Institutional Repositories Essential Infrastructure for Scholarship in the Digital Age ARL Bimonthly Report Chuck Barritt and F Lee Alderman 2004 Creating a Reusable Learning Objects Strategy Leveraging Information and Learning in a Knowledge Economy John Wiley and Sons C Knight D Gasevi and G Richards 2005 Ontologies to integrate learning design and learning content Journal of Interactive Media in Education vol 2005 Carl Lagoze Sandy Payette Edwin Shin and Chris Wilper 2006 Fedo
68. Pragm tica de Objectos Educativos Computer Based Training Co operative Learning Object Exchange Dublin Core Dublin Core Metadata Initiative Educational Community License Education Network Australia Fedora Object XML Graphics Interchange Format General Public License Hyper Text Markup Language HyperText Transfer Protocol International Data Corporation Institute of Electrical and Electronic Engineers IEEE Learning Technology Standards Committee Instructional Management System Instituto Superior de Engenharia do Porto Joint Photographic Experts Group Knowledge Pool System Learning Management System Learning Object Metadata Multimedia Educational Resource for Learning and Online Teaching Metadata Encoding and Transmission Standard Metadata Object Description Schema Open Archive Initiative OAI Metadata Harvesting Protocol Objecto Educativo Organisation for Economic Co operation and Development Portable Document Format Personal Home Page Tools PHP Hypertext Preprocessor Relational Database Management System Resource Description Framework Representational State Transfer Reposit rio de Objectos Educativos Really Simple Syndication Rich Site Summary Shareable Courseware Object Reference Model Simple Object Access Protocol Tecnologias de Informa o e Comunica o xxi TIFF TREE URL WSDL XML XSD xxii Tagged Image File Format Teaching Resources for Engineering Education Uniform Resource Loc
69. SCORM proporcionar a independ ncia de plataforma na qual os objectos educativos ser o utilizados facilitando a transfer ncia de cursos entre diferentes ambientes de gest o de aprendizagem LMS que sejam compat veis com a norma A transfer ncia de um curso utilizando as especifica es SCORM necessitar assim de um esfor o m nimo O modelo SCORM descrito normalmente em sentido figurado como uma estante com v rios livros t cnicos origin rios de v rias organiza es Cada livro pode ser visto em separado dentro de uma biblioteca de normas ou seja cada um aborda temas que podem ser utilizados independentemente dos outros apesar de v rios aspectos definidos num determinado livro serem utilizados noutros livros ADL 2004 Os livros t cnicos abordam os tr s t picos principais do SCORM Content Aggregation Model CAM Run time Environment RTE e Sequencing and Navigation SN Um quarto livro denominado Overview proporciona uma ampla vis o de todos os conceitos envolvidos na norma A Sequencing Information amp Behavior from IMS Meta data from IEEE LOM 1484 12 IEEE Data Model 1484 11 2 Content Structure derived from AICO IEEE API 1484 11 2 Content Packaging from IMS Environment Sequencing Information From IMS Content Aggregation Model Figura 8 Organiza o dos livros que comp e a norma SCORM 2004 As especifica es definidas pelo modelo de agrega o de conte
70. a es e Camada dos dados Nesta camada s o guardados os datastreams que formam a base da dissemina o Estes dados podem funcionar para serem acedidos directamente atrav s dos servi os de acesso ou podem servir como entrada para outra dissemina o virtual que produzida quando os servi os do reposit rio chamam outro servi o Web no momento da execu o e Camada dos Web services A ltima camada pode ser acedida pelas aplica es Web sendo invocada via http 5 3 1 Mecanismos de controlo O reposit rio para conseguir criar objectos com dissemina es din micas de conte do precisa de estabelecer liga es entre as diferentes camadas da sua arquitectura Durante este processo surgem dois tipos de objectos especiais do Fedora que s o armazenados no reposit rio e muitas vezes tamb m s o referenciados como objectos de controlo Essa designa o surge porque esses objectos cont m os dados utilizados para controlar as funcionalidades espec ficas dos objectos Portanto dentro dos objectos considerados de controlo das dissemina es dos objectos faz se a distin o entre um conjunto que serve para definir o comportamento e outro para definir os mecanismos O conjunto de comportamentos guardados pelo bDef representa um registo de todos os resumos de servi os apoiados pelo reposit rio Fedora O conjunto de todos bMechs representa um registo de todas as liga es concretas para os servi os definidos p
71. a isso as institui es necessitam de reorganizar se e reestruturar se pois necess rio contar com equipas que foquem o desenvolvimento e o desenho de cursos a fim de complementarem a comunidade de autoria e de forma a apoiar tamb m os estudantes Outro desafio que amplamente visto como um factor chave para a utiliza o e desenvolvimento do e learning no ensino superior consiste na capacidade da institui o em persuadir os seus membros de forma a participar activamente no desenrolar desses projectos Como foi considerado anteriormente muitas vezes a resist ncia utiliza o de tecnologias no ensino pelos membros da institui o pode ser explicada parcialmente pela percep o das limita es insufici ncias de maturidade e falta de coer ncia das ferramentas dispon veis Mas a baixa adop o deste tipo de plataformas tamb m pode ser explicada pela falta de tempo ou 13 de motiva o para realizar o que basicamente uma tarefa adicional uma vez que o e learning principalmente suplementa e n o substitui o ensino presencial Neste caso o professor aliado ao dom nio insuficiente das aplica es normalmente opta por utilizar recursos familiares e que considera ser mais eficazes para o aux lio das suas actividades de ensino No entanto em todos os casos o refor o de experi ncias bem sucedidas e a partilha generalizada de boas pr ticas e pol ticas continuam a ser os verdadeiros desafios Desse modo algumas institui
72. a perspectiva do cliente e Estabelece a liga o entre os perfis de dados do bMech com datastreams espec ficos do objecto Os conte dos dos datastreams desempenham o papel de entrada para o servi o definido pelo perfil Deste modo os tipos de formato do datastream devem coincidir com os tipos especificados pelo perfil de dados e Define como uma invoca o de uma opera o associada ao bDef que traduzida para um URL que invoca os servi os Web registados pelo bMech 73 Para ilustrar as liga es estabelecidas pelo disseminador dentro do reposit rio Fedora figura 27 este apresentado como uma componente fora da camada Fedora Na verdade o disseminador parte integrante da arquitectura do Fedora como indica a sua cor partilhada com a camada Fedora RR amp TT FA Lad Unom API Data amp get Service Mediation no E KC EE avin Ss ow Datastreams as data om ES surrogates a Defines date pi KAG SS ding Profije _ s ransformation of data na i O eee Servica Registers servic Figura 27 Contexto das liga es relacionadas com a utiliza o de disseminadores Inherits operations Pela figura poss vel perceber a interac o do Fedora com os datastreams do objecto e com os Web services em resposta a um pedido de dissemina o Quando um cliente faz uma solicita o API do Fedora por exemplo por URL o disseminador invoca o respectivo servi o Web atrav s de u
73. ador pode ainda definir e estabelecer as pol ticas do reposit rio para os conte dos Na figura 44 visualizamos a listagem de conte dos para um utilizador com a permiss o de administrador You are logged in as Administrator tree Instituto Superior de Engenharia do Porto TEACHING RESOURCES FOR ENGINEERING EDUCATION TREE SPARQL HOME BROWSE SEARCH PREFS My TREE LOGOUT verosir ABOUT O Faqs List of Records in Constru es Parents Engenharia Oy Browse Results 4 results found A sapeca to tne RSS feed tor this resit set Sort results by Title MY Display results Oefaut v Set objects per page 50 v CA a3e_version2 Create amp E SAIA u 1 Business to Busine Sta pa 28 s E Figura 43 Sec o de listagem de conte dos do reposit rio TREE De real ar ainda que quando um utilizador entra dentro de uma sub colec o e lista todos os objectos educativos ai presentes surge a indica o de dados estat sticos relativos ao n mero de visualiza es das descri es do objecto e do conte do desse objecto Neste momento se o utilizador fizer um pedido de um dos objectos educativos ser o iniciadas as funcionalidades que permitem a visualiza o do conte do 6 5 4 Visualiza o de objectos educativos A rea de visualiza o de conte dos serve acima de tudo para aceder informa o do conte do Deste modo o utilizador tem de imediato o acesso aos metadados adoptado pelo objecto
74. al m de conseguir ler facilmente as not cias de destaque deve ainda poder aprofundar algum assunto de interesse ou pesquisar not cias anteriores A efici ncia refere se ao grau de esfor o e de recursos necess rio para se alcan ar um determinado objectivo Tanto os desvios que o utilizador efectua durante a interac o como a quantidade de erros cometidos podem servir para avaliar o n vel de efici ncia da aplica o Nesta perspectiva n o suficiente permitir que o utilizador atinja o objectivo e realize a tarefa mas que o fa a com o menor esfor o poss vel A terceira medida de usabilidade a satisfa o talvez seja a mais dif cil de medir e de quantificar pois pode estar relacionada com factores altamente subjectivos De uma maneira geral a satisfa o refere se ao n vel de conforto que o utilizador sente ao interagir com determinada interface para alcan ar os seus objectivos Os objectivos de uma interface devem ser constru dos para permitirem uma navega o e uma interac o de f cil uso para n o irritar o utilizador e de modo a que as aten es por parte de quem aprende fiquem restritas aos conte dos curriculares O aluno necessita de que os conte dos para o ajudarem a aprender e a evoluir facilitem o processo educativo sem que lhe sejam colocadas barreiras ou fontes de dispers o Em modo de conclus o consideramos que quer a usabilidade quer o design da interface de uma plataforma possuem a mesma import nc
75. amentas que antes n o estavam acess veis 113 7 2 Recomenda es e trabalhos futuros Os desenvolvimentos futuros planeados para o reposit rio TREE ser o encaminhados em v rias direc es Nesse sentido um passo importante ser dado pela contribui o com material para ac es de forma o e do desenvolvimento de sec es que serviam de ajuda e de informa o de suporte para o processo de dep sito Tamb m consideramos como necess rio desenvolver um servi o de ajuda e esclarecimento sobre os direitos de autor Por outro lado ser importante avaliar os resultados do primeiro inqu rito para responder s poss veis falhas ou inefici ncias das funcionalidades Nesta fase a procura de optimiza o do processo de dep sito deve ser sempre considerada uma vez que constitui a n vel de processo uma rea em que requerido ao utilizador algum tempo para o cumprimento dessa tarefa Al m disso um objectivo presente no desenvolvimento do reposit rio proporcionar que o sistema seja conforme normas e aberto para permitir sempre a interliga o de novas ferramentas ou plataformas Com isso est previsto o desenvolvimento de v rias ferramentas que utilizem o reposit rio TREE e que acrescentem valor plataforma contribuindo assim para a sua inova o Existem para esta fase v rias ferramentas planeadas e entre elas destacamos a possibilidade de todos os utilizadores pertencentes comunidade de autoria poderem caract
76. ar a partilha e o interc mbio de objectos de aprendizagem atrav s da forma o de cat logos que se traduzem em reposit rios de objectos educativos A norma LOM agrupa os metadados em nove categorias geral ciclo de vida metadados t cnico educacional direitos rela o anota o e classifica o Define ainda que todos os descritores est o organizados numa estrutura do tipo rvore debaixo das nove categorias o que permite organizar a informa o de forma consistente agrupando a dentro da classe relacionada IEEE LTSC LOM 2002 A categoria educacional engloba as caracter sticas pedag gicas do recurso 9 Classification 40 9 1 Purpose 1 4 assification 7 1 Kind 1 lt 9 3 Description 1 7 2 1 1 Catalogue 1 7 Relation 100 7 2 1 2 Entry 1 tiene 1 7 gt Resource 1 gt Ot traubi 7 2 2 Description 10 1 1 Identifier 10 1 1 2 Entry 1 1 2 Title 1 1 General 1 1 3 Language 10 6 2 Copyright and Other restrictions 1 1 4 Descriptor 10 6 Rights 1 6 3 Description 1 gt 1 5 Keyword 10 1 6 Coverage 10 5 2 Learning Resource Type 10 TA o 2 3 1 Rote 1 o culty 1 2 Life Cycle 1 2 3 Contribute 30 2 3 2 Entity 40 5 9 Typical Learning Time 1 f 2 3 3 Date 1 5 10 Description 10 LOM_L20 Metadata 3 1 1 Catalogue 1 3 1 2 Entry 1 3 2 1 Role 1 3 2 Contribute 10 3 2 2 Entity 10 3 23 Date 1 3 3 Metadata Schema 10 3 4 Language 1 po Language 1
77. armazenamento de conte dos seus pouco 0102030405 MUITO 1 3 Deve ser livre o acesso aos recursos armazenados no TREE O Livre 0 Condicionado aos estudantes do ISEP C misto 1 4 Como encara a possibilidade de um colega seu reutilizar um recurso da sua autoria MAL 0102030405 BEM 1 5 Vai reutilizar conte dos dos seus colegas O sim C Nao 2 Erros de funcionamento detectados 2 1 Identifique o n mero de erros de funcionamento que encontrou A A o ZERO 0010203040 5 MAISDES 128 2 2 Por favor descreva os erros encontrados 2 3 Relativamente as funcionalidades disponibilizadas que aspecto gostaria de ver melhorado 3 Armazenamento de conte dos 3 1 Foi dif cil armazenar os conte dos DIF CIL 0402030405 F CIL 3 2 Quanto tempo demorou MENOS DE 5 MINUTOS 0102030405 MAIS DE 25 MINUTOS 3 3 Considera que os seus recursos ficam armazenados num local seguro pouco 0102030405 MUITO 3 4 Os seus direitos como autor ficam protegidos pouco 0102030405 MUITO 3 5 0 processo de descri o do recurso foi adequado pouco 0102030405 MUITO 3 6 As descri es pedidas deviam ser em menor quantidade pouco 0102030405 MUITO 3 7 Coment rios que queira adicionar sobre o armazenamento de conte dos 129 4 Interface grafica e navegabilidade 4 1 A imagem gr fica preenche os requisitos da representa o institucional ISEP pouco 0102030405 MUITO 4 2 Como foi a navega o no reposit
78. as e especifica es para o ensino e aprendizagem com base em tecnologia e dos factores determinantes para o aumento da reutiliza o dos objectos A base deste cap tulo servir para o levantamento de requisitos do reposit rio TREE e consequentemente resultar na escolha do software aberto para a implementa o do mesmo Para isso realiz mos um levantamento de algumas das principais caracter sticas e das principais plataformas que servem de reposit rios de objectos educativos isto numa perspectiva de analisar as implementa es efectuadas por outras institui es e das ferramentas de software aberto que permitam desenvolver o nosso reposit rio Nesta pesquisa fizemos uma abordagem s tecnologias de suporte concep o dos seus sistemas procurando ent o identificar directrizes que auxiliassem o planeamento do desenvolvimento do reposit rio 3 1 Objectos Educativos Os ambientes de ensino e aprendizagem baseados em tecnologia est o a ser cada vez mais utilizados no meio educacional O desenvolvimento de material did ctico para ser disponibilizado nesses ambientes exige criatividade disponibilidade de tempo e o conhecimento de ferramentas e tecnologias adequadas Visando minimizar o tempo e o esfor o despendido no desenvolvimento de material educacional e pensando na forma de reutilizar esse mesmo material surgiu o conceito de objecto educativo O conceito de objecto educativo suscita diferentes significados para difer
79. as informa es do perfil do autor para inferir automaticamente essas propriedades nos objectos educativos Atrav s da segunda t cnica poss vel recuperar os elementos dos metadados de n vel t cnico do objecto educativo E por fim a terceira t cnica aplicada para a reutiliza o de descri es existentes que s o gerados para um novo 76 objecto educativo No momento da estrutura o do conte do o sistema recupera os dados de tr s formas distintas e Atrav s da solicita o dos valores dos metadados ao autor e De forma semi autom tica quando o sistema sugere uma resposta e solicita a sua confirma o ao autor e Automaticamente com o sistema a recuperar os valores dos metadados Deste modo os metadados s o recuperados de acordo com a sua forma de obten o como identificamos na figura 30 Um quadrado representa os metadados que s o solicitados um c rculo os semi autom ticos e um tri ngulo indica os autom ticos Mariusa Warpechowski 2003 LEGENDA E MANUAL O semeaurom rico autom tico Figura 29 Metadados da norma LOM de acordo com a sua forma de obten o Alguns elementos que requerem o seu preenchimento ao autor possuem valores pr definidos que ficam dispon veis para escolha como o elemento 3 4 Language que caracteriza a l ngua das descri es dos metadados e que possui os seguintes valores pt en e es Outro caso em que o utilizador solicitado como infor
80. ator Web Service Definition Language Extensible Markup Language XML Schema Definition 1 Introdu o O recurso a Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC h muito que est implementado no ensino superior com especial incid ncia nos pa ses desenvolvidos No entanto a utiliza o destes recursos n o foi totalmente conseguido OECD 2005 nos prop sitos de auxiliar ou substituir o ensino presencial uma vez que a larga maioria das institui es que adoptam estes apoios utiliza os quase exclusivamente em servi os administrativos O mbito da presente disserta o pretende se integrar na implementa o de recursos TIC no ensino superior com especial incid ncia na utiliza o de objectos educativos como recursos do processo de ensino e aprendizagem distribu da A utiliza o de Objectos Educativos OE surge como uma forma de revolucionar o ensino e a aprendizagem OECD 2005 facilitando a utiliza o e a reutiliza o de material did ctico Contudo verifica se que esta vis o ainda est longe da realidade actual onde apenas 6 6 das institui es do ensino superior confirmam a adop o e utiliza o substancial de OE nas suas estruturas Ainda neste contexto enfatizado que a reutiliza o dos OE ir provocar um impacto no crescimento da adop o e utiliza o deste tipo de recursos nas institui es de ensino A reutiliza o de um objecto ir possibilitar m ltiplas utiliza es em m ltiplos cen rio
81. automatizar ou facultar uma resposta para o utilizador confirmar no processo de armazenamento de um objecto educativo Dado que a norma LOM requer procedimentos exaustivos da parte do autor para caracterizar um objecto educativo acreditamos que ao tentarmos utilizar de uma forma autom tica as informa es presentes no sistema poderemos melhorar o processo de submiss o do conte do e que deste modo poderemos influenciar consequentemente a taxa de sucesso de utiliza o do reposit rio TREE Para isso utiliz mos a informa o presente no sistema do reposit rio referente ao perfil do utilizador que est a submeter o conte do Nesse caso existe informa o que facilmente poss vel utilizar como por exemplo o nome do utilizador e mail ou fun o no reposit rio Al m das informa es baseadas no perfil do utilizador o sistema tamb m pode fornecer dados relativos ao estado do objecto a data do sistema a cataloga o atribu da pelo reposit rio ao documento ou as caracter sticas t cnicas do conte do Por outro lado tamb m era importante disponibilizarmos em certos elementos a previs o de uma resposta comum do utilizador para o sistema poder sugerir uma resposta Esses campos s o considerados quanto ao modo como elementos semi autom ticos em que o utilizador se n o estiver de acordo com a resposta pode alter la Para ambos os m todos plane mos um desenvolvimento incremental que numa primeira fase t m como resu
82. borativa em forma de comunidades ir proporcionar um impulso para os reposit rios tornando os mais abertos e em ambientes partilhados permitindo deste modo beneficiar todos os intervenientes envolvidos no desenvolvimento 20 3 Estado da Arte Como foi visto no capitulo anterior existem muitos factores que podem impulsionar a utiliza o de TIC nas institui es de ensino superior Tamb m foi poss vel compreender toda a complexidade que esse processo envolve E como estamos perante um tema que envolve o ensino e aprendizagem numa institui o de ensino as quest es surgem em maior n mero nas defini es de pol ticas e regras de utiliza o deste tipo de plataformas pelas institui es No caso da presente disserta o a sua orienta o tem em linha de conta os reposit rios de objectos educativos visto que s o dados como um factor determinante para o aumento de utiliza o de objectos educativos nas institui es de ensino superior Os reposit rios podem assim tornar se numa plataforma determinante na implementa o de pol ticas de objectos educativos porque permitem a sua procura e reutiliza o A palavra determinante neste Z processo todo reutiliza o dos objectos educativos Ao longo do presente cap tulo s o expostos os conceitos e modelos presentes na cria o de objectos educativos Al m disso efectuada uma an lise das principais institui es envolvidas no desenvolvimento de norm
83. cas de Engenharia procurando ser um servi o para acrescentar valor divulga o e preserva o da propriedade intelectual da sua comunidade A disponibiliza o de ferramentas que criem inova o flexibilidade e respostas aos problemas do sector do Ensino Superior em Portugal torna se no objectivo principal do projecto O modelo proposto para a concep o do sistema do reposit rio TREE foi precedido de um levantamento de funcionalidades b sicas requeridas pelos seus intervenientes institui o comunidade cient fica audi ncia e de uma an lise na rea de reposit rios implementados por outras institui es e dos softwares abertos dispon veis no mercado Nesta pesquisa al m da an lise s tecnologias de suporte para a concep o destes sistemas procurou se tamb m clarificar directrizes sobre as pol ticas de protec o de conte dos e das normas estabelecidas por esses sistemas A adop o de normas educativas para os sistemas que funcionam como reposit rios de objectos educativos pressup e no n vel mais baixo a utiliza o de normas para o armazenamento de informa o descritiva do objecto atrav s da implementa o com metadados Um dos problemas que adv m deste tipo de implementa o de normas est relacionado com o facto de que alguns padr es educacionais serem bastante extensos no n mero de elementos requeridos para essa caracteriza o Na perspectiva de existirem demasiados campos que requerem o seu preenchi
84. certas ferramentas 106 Para este caso mantivemos algumas conversas informais com alguns dos utilizadores para percebermos os caminhos poss veis para melhorar as funcionalidades do reposit rio Para os objectivos desta fase n o englobamos as tarefas de produzir qualquer tipo de resultados sobre o desempenho do reposit rio isto o interesse apenas residia na correc o e optimiza o das funcionalidades do reposit rio Um dado importante neste processo de avalia o consistiu no facto de n o fornecermos qualquer tipo de forma o pr via aos utilizadores Al m disso atribuirmos o n vel m ximo de permiss es a todos os utilizadores para dessa forma darmos aos utilizadores a possibilidade de conhecer todas as ferramentas dispon veis no reposit rio TREE A segunda fase distingue se da primeira pelo n vel de conhecimento por parte dos utilizadores de testes das ferramentas disponibilizadas pelo reposit rio Com isto pretendemos dotar a comunidade de autoria de capacidades t cnicas para as suas futuras responsabilidades e tarefas no desenvolvimento e gest o de objectos educativos Depois de os utilizadores receberem forma o sobre a utiliza o de ferramentas dispon veis pelo reposit rio TREE s o ent o submetidos ao preenchimento de um inqu rito de avalia o Para este inqu rito preciso ressalvar que n o pretendemos efectuar uma avalia o global do desempenho do reposit rio mas sim analisar a perspectiva do
85. ctividades de forma o dos seus utilizadores e aos actos de divulga o quer interior ou exterior da institui o Um dado importante sugerido pelo nome do reposit rio TREE Teaching Resources for Engineering Education revela que o mbito dos conte dos respeitante s reas cient ficas do Ensino Superior da Engenharia Por m a realidade mostra que para al m de ser uma das reas mais empenhadas no desenvolvimento de inova o para as tecnologias e talvez com utilizadores mais contextualizados com este tipo de ambiente Web nenhuma outra limita o parece existir Desde o in cio do desenvolvimento do reposit rio TREE que abordamos estes princ pios para assim conseguirmos alcan ar n veis significantes na utiliza o do reposit rio pela sua comunidade O certo que o sucesso do reposit rio TREE depende sempre da envolv ncia de todos os intervenientes com a sua comunidade de autoria a efectuar dep sitos para aumentar o n mero de conte dos armazenados pois s poss vel a procura de conte dos se estes existirem e permitirem ser descobertos pelos utilizadores Al m disso a confian a dos utilizadores num servi o depende em grande parte do impacto que este exerce sobre a sua vida quotidiana e a forma como se mistura nas suas rotinas Em grande parte esta confian a depende das pol ticas e boas pr ticas do funcionamento do reposit rio e do acesso a conte dos de valor para os utilizadores 7 1 Contributos e per
86. dades de aprendizagem al m de facilitar as tarefas do acompanhamento do progresso do aluno e das actividades propostas A cria o de novos e inovadores ambientes de aprendizagem deve ser considerada como uma das maiores oportunidades fornecidas pela utiliza o de TIC nas institui es de ensino Actualmente podemos constatar que as actividades envolvidas no ensino e aprendizagem dist ncia deixaram de ser actividades desprezadas pelas institui es de ensino e de algum modo encontram se n o apenas como uma infra estrutura eficaz para disponibilizar cursos dist ncia mas surgindo muitas vezes associadas com abordagens mais tradicionais e presenciais nas institui es de ensino Com efeito o contexto de aprendizagem torna se num ambiente potencialmente rico onde os alunos s o tipicamente envolvidos em m ltiplas actividades na prossecu o de m ltiplos objectivos aprendizagem Al m disso o professor tamb m altera a sua fun o no processo de ensino Wilson 1996 passando agora a desempenhar a fun o de facilitador e de orientador em vez de ser um simples transmissor de conhecimento 2 1 Os desafios De facto actualmente existe uma variedade extensa de ambientes de aprendizagem baseados em tecnologias Web com abordagens diferentes e associados a uma vasta gama de ferramentas com o intuito de apoiar o ensino e a aprendizagem em institui es de ensino Tipicamente esses ambientes podem incluir ferramentas de comunica
87. dados pode ser feita atrav s da recupera o das informa es relativas ao perfil do utilizador que conduz o processo de armazenamento do recurso em quest o Do mesmo modo as informa es t cnicas do tipo de recurso que se pretende armazenar tamb m podem ser recuperadas facilmente uma vez que esse tipo de informa es recorrentemente utilizado num processo de importa o de ficheiros Contudo existem outros elementos que n o s o pass veis de recuperar automaticamente pelo sistema as informa es descritivas ter o de ser sempre preenchidas pelo utilizador embora exista a possibilidade de semi automatizar alguns elementos Este tipo de elementos prepara um preenchimento autom tico mas no final ter de ser confirmado pelo utilizador ao submeter o conte do 4 4 2 Interoperabilidade Actualmente muitas aplica es Web atingiram n veis de inova o em que pressup em o seu desenvolvimento de forma colaborativa para a partilha de conhecimentos e para aumentar os ndices de conhecimentos Assim necess rio que as plataformas possam permitir o seu crescimento no n mero de funcionalidades disponibilizadas As plataformas devem corresponder a um modelo de concep o onde se preveja a sua constru o a partir de componentes interoper veis que podem ser utilizados e reutilizados como pe as de um puzzle Um sistema que est de acordo com os factores da interoperabilidade significa que este possibilita de algum modo a partilha
88. das a cada caso espec fico Para isso a institui o deve colocar sempre o real utilizador comunidade de autoria alunos no ponto de enfoque do desenvolvimento do reposit rio garantindo sempre uma boa rela o entre o custo e a efici ncia 2 4 1 O caminho percorrido Como consideramos anteriormente os reposit rios t m evolu do rapidamente nos ltimos anos Em Setembro de 2009 um portal Web para o registo volunt rio de reposit rios OpenDOAR directory listava mais de 1 490 reposit rios operacionais que abrangem uma vasta gama de contextos e funcionalidades Para caracterizar esta evolu o pode se utilizar o ciclo convencional Gartner Hype Cycle da adop o de novas tecnologias como tentativa de mostrar o n vel esperado de ades o que os reposit rios devem alcan ar no futuro pr ximo Esta representa o gr fica Aschenbrenner amp Blanke 2008 como se pode ver na figura abaixo ilustra uma continuidade na utiliza o de reposit rios apesar desta passar por uma fase de desilus o onde a tecnologia perde visibilidade Normalmente este vale de desilus o surge porque a tecnologia provavelmente n o atingiu as expectativas geradas em torno da sua cria o e utiliza o No entanto se as institui es e organiza es mantiverem um esp rito inovador podem evoluir na aplicabilidade destas tecnologias permitindo aos seus utilizadores compreenderem finalmente a sua utilidade para as adoptarem de uma forma natu
89. de um sentimento de insufici ncia em rela o oferta comercial mas tamb m pode revelar o desejo de manter autonomia institucional ao longo do processo de desenvolvimento nomeadamente no que pode representar como valiosa propriedade intelectual Mas talvez neste processo todo o factor determinante em muitos casos ser o as quest es financeiras para o caso da utiliza o de ferramentas de software aberto para o desenvolvimento deste tipo de abordagens 12 2 3 2 Como preparar a comunidade de autoria e os alunos Em geral as institui es de ensino superior sentem que o e learning tem um efeito globalmente positivo sobre a qualidade do ensino e da aprendizagem mas isso pode n o ser suficiente claro para compensar as d vidas que prevalecem sobre o valor pedag gico do ensino e aprendizagem a dist ncia Embora j ofere a experi ncias enriquecedoras uma das raz es que podemos constatar para o crescimento do cepticismo reside provavelmente no facto de o e learning n o ter realmente revolucionado o ensino e aprendizagem como foi anunciado A actual imaturidade do ensino e aprendizagem dist ncia demonstrada pela baixa adop o cerca de 6 6 de sistemas de gest o de conte do sendo o conte do considerado um objecto educativo que pode ser manipulado e recombinado para m ltiplas propostas pedag gicos diferentes Neste panorama o conceito de objectos educativos surge como uma das abordagens mais entusiasmantes at
90. des e escolas canadianas que tenta promover um modelo colaborativo para o desenvolvimento uso e reutiliza o de objectos de aprendizagem O acesso ao reposit rio de objectos educativos CLOE actualmente restrita a institui es parceiras mas a sua inten o tornar se em breve acess vel a uma comunidade de n vel internacional Como tal o projecto CLOE um apoiante activo da iniciativa Global Learning Objects Brokered Exchange GLOBE O seu fundamento assenta na cria o de uma economia de mercado virtual dos objectos de aprendizagem onde s o concedidos cr ditos virtuais para os objectos que s o usados e reutilizados mais vezes CLOE 2005 Esta economia de materiais did cticos pretende incentivar os utilizadores para a cria o de materiais O acesso a outros materiais pedag gicos visto como um incentivo para os utilizadores submeterem os seus materiais colec o G Revis o pelos pares Seguran a dos direitos de autor Seguran a no acesso ao reposit rio Caracter sticas das tecnologias Interoperabilidade das tecnologias Processo de cria o de metadados Metadados com vocabul rio controlado Tabela 3 Log tipo e especifica es do reposit rio CLOE A sociedade no reposit rio CLOE fechada exigindo um registo ao utilizador para o uso dos seus servi os O CLOE mant m uma estreita rela o com v rias organiza es quer a n vel nacional quer internacional e recentemente tornou
91. dium High Manager Other Difficult Very High Very Difficult 61 cosrs 6 2 copyriGHTS 71 kinD 9 1 PURPOSE Yes Is part of Discipline No Has part of Prerequisite Is version of Idea Has version of Skill Level References Educational Objective Is referenced by Accessibility Restrictions Requires Education Level Is required by Security Level Is format of Competency Has format Is based on Is basis for 125 Anexo A 2 Exemplo de preenchimento da norma LOM Este exemplo demonstra as orienta es consideradas pela norma LOM no seu manual t cnico CanCore Exemplo 1 GENERAL YES 1 1 1 Catalog YES ISBN ARIADNE URI Entry 2 7342 0318 LEAO875 http www ieee org documents 1234 Title The life and works of Leonardo da Vinci Language En Description In this video clip the life and works of Leonardo da Vinci are briefly presented Keyword Mona Lisa Coverage 16th century France Structure Collection Aggregation Level 2 2 LIFE CYCLE YES 1 2 alpha Final Role Author Entity BEGIN VCARD VERSION 3 0 FN Joe Friday END VCARD Date 2001 08 META METADATA 3 1 1 Catalog YES ARIADNE URI 3 1 2 Entry YES KUL532 http www ieee org descriptions 1234 3 2 1 Role YES Creator 3 2 2 Entity YES BEGIN VCARD VERSION 3 0 FN Joe Friday 3 2 3 Date YES 2001 08 23T21 12 00 00Z 3 3
92. dos reposit rios estagnou para o vale da desilus o A sa da deste patamar de pouca visibilidade necessita que os reposit rios alcancem um estatuto privilegiado junto dos utilizadores para se tornarem numa parte natural do planeamento de trabalho di rio do utilizador Esta fase denominada por rampa de ilumina o e caracteriza o momento em que os utilizadores percebem finalmente a utilidade dos reposit rios Para aumentar o seu valor perante os utilizadores e chegar ao pleno da sua produtividade os reposit rios t m de transmitir confian a ao utilizador nas suas actividades de preserva o e divulga o do patrim nio intelectual Al m disso os reposit rios devem facilitar a cria o de trabalho colaborativo cient fico atrav s da reutiliza o de conte dos e atrav s da sua 18 incorpora o no fluxo de trabalho cient fico do utilizador e de outras plataformas Para este caminho planalto de produtividade onde todos os intervenientes sabem utilizar estas tecnologias e percebem a sua utilidade os reposit rios devem afastar se do modelo de dep sito de um reposit rio institucional tradicional e caminhar para um ambiente de informa o onde os reposit rios s o combinados com outros sistemas para o crescimento m tuo e beneficiando as suas comunidades 2 4 2 Que direc o deve ser seguida pela institui o Hoje para uma institui o implantar um reposit rio baseado em software aberto um pr
93. e Corros o Energia Engenharia de EA Use ADVANCED SEARCH to search by multiple criteria Software Estruturas Estudos de guas Fluidos e Calor arcierza o Sem ntca e D Fundamentos da Programa o Gest o de Recursos Humanos a de Objects Eu Matem tica Aplicada Materiais Materiais de Constru o Materiais e Processos de Constru o M todos Instrumentais de An lise Mec nica Aplicada Microbiologia Organiza o e Gest o de Empresas Planeamento do Territ rio e Ambiente Produ o e Engenharia Autom vel Quimica Quantitativa Sistemas Operativos e Redes Telecomunica es Vias de Comunica o Did you know that you can customize your TREE RSS feeds by multiple search criteria What is RSS 2008 TREE Powered by Fez Software Contact us Help Copyright Privacy Disclaimer Figura 40 Sec o de entrado do reposit rio TREE Ao considerarmos a figura acima que retrata a sec o de entrada os caminhos real ados significam que s est o dispon veis para os utilizadores com um n vel de permiss o de administra o No caso de ser o destaque n mero um significa que um utilizador considerado como super administrador tem acesso a todas as ferramentas de gest o do reposit rio enquanto o utilizador considerado como administrador apenas tem o acesso s ferramentas de gest o de not cias e de utilizadores As ferramentas do destaque n mero dois permitem a organiza o e o armazenamento dos objectos e s o acess veis
94. e permite o acesso as descri es armazenadas para uso de alunos professores ou qualquer utilizador em geral Um dos objectivos principais encorajar a reutiliza o dos conte dos armazenados Os reposit rios de objectos educativos suportam v rias funcionalidades b sicas que n o s o exactamente as mesmas que geralmente est o associadas as bibliotecas digitais Um reposit rio de objectos educativos enfatiza a reutiliza o dos conte dos geralmente para a produ o de material did ctico Assim enquanto os metadados para cat logos de bibliotecas est o relacionados principalmente com os elementos sobre aspectos de autoria e de descri es do conte do os reposit rios de objectos educativos incorporam metadados associados pr tica do ensino e aprendizagem idealmente ajudando os autores de cursos a encontrar o conte do mais apropriado para uma situa o em particular No entanto esta vis o ideal n o t m uma correspond ncia real pois a maior parte dos metadados utilizados em plataformas que funcionam como reposit rios de objectos educativos utilizam apenas esquemas de metadados que captam as identifica es relacionados com a autoria e descri es gen ricas dos conte dos associados Collection Curator Submitter 6 ass do we End user Figura 13 Sistema de armazenamento de objectos digitais DSpace O desenvolvimento de um reposit rio de objectos educativos deve permitir estabelecer u
95. e por dois modos distintos Um deles permite uma via de acesso ao reposit rio por uma plataforma de ambiente Web atrav s de um browser Web que fornece ao utilizador ferramentas para as funcionalidades de procura e visualiza o dos objectos O outro modo referenciado disponibiliza um acesso aos servi os de gest o do reposit rio em modo batch para ser usado localmente no servidor Deste modo const mos que os acessos disponibilizados pelo Fedora caracterizam se por uma apar ncia transparente da sua arquitectura e que consequentemente as suas ferramentas eram de uso simples e b sico Com estes factores em considera o tornou se necess rio utilizar uma aplica o que servisse de front end para o reposit rio Fedora para o poder expandir quer na qualidade de acesso quer nas funcionalidades disponibilizadas Portanto efectu mos uma nova consulta comunidade de desenvolvimento e utiliza o do Fedora para localizar alternativas de aplica es de software aberto para funcionar como front end do reposit rio Fedora Procur mos deste modo um tipo de arquitectura que fosse de f cil integra o com uma grande capacidade de adequa o dos servi os s necessidades do projecto e que permitisse a sua expansibilidade em termos de funcionalidades Considerando estes aspectos chegou se decis o de utilizar o software Fez para servir de acesso ao Fedora servindo se dos seus servi os para aumentar fiabilidade e robustez da preser
96. ec o adequada e funcionamento de todos os componentes do sistema A verifica o consistiu na confirma o de que a implementa o do sistema estava conforme a especifica o t cnica produzida na fase do desenho Estes procedimentos foram aplicados a todas as fun es da compet ncia do administrador do sistema a saber entre outras gest o de comunidades administra o de colec es administra o de autores e grupos de utilizadores gest o de pol ticas de comunidades colec es e conte dos fluxos de submiss o e revis o modifica o de licen a de distribui o Para o caso de testes sobre o registo de utilizadores n veis de permiss o e do processo editorial efectu mos uma simula o do desempenho das fun es relacionadas com as comunidades de autores e grupos de utilizadores atrav s da cria o de contas para utilizadores fict cios com os n veis de permiss es previstas nos fluxos de submiss o e de revis o de objectos Quanto s caracter sticas editoriais da ferramenta entre outros foram verificados o processo de dep sito de documentos os processos de revis o o acompanhamento dos dep sitos de cada colec o e os n veis de permiss es Estes testes ficaram a cargo dos membros do desenvolvimento do reposit rio TREE e de um grupo restrito da comunidade de autoria do ISEP pertencente ao projecto TREE No entanto 85 existe uma distin o entre esses dois grupos de utilizadores de testes
97. educativo e ao conte do propriamente dito Uma considera o no que diz respeito visualiza o das informa es descritivas do objecto consiste no facto de que nesta rea s s o disponibilizados os elementos do perfil de metadados que na sua cria o foram considerados pela op o de visualiza o Com isto o utilizador s vai ter a visualiza o dos elementos que consideramos anteriormente com essa funcionalidade 101 Al m disso a sec o de visualiza o de conte dos permite aceder informa o do objecto dividida em sete reas diferentes Assim o utilizador pode visualizar as rela es do objecto com outros objectos a informa o t cnica sobre o conte do armazenado os elementos do perfil de metadados os coment rios as estat sticas um hist rico de altera es do conte do e ainda uma pr visualiza o do conte do importante ressalvar que a disponibiliza o de pr visualiza es do conte do serve principalmente para os objectos que s o composto por imagens Nesse caso na rea de informa o t cnica e na de pr visualiza o s o disponibilizados atrav s de uma transforma o do conte do uma miniatura e uma resolu o reduzida da imagem original Na figura seguinte podemos visualizar um exemplo desse tipo em que o conte do do objecto educativo composto por uma imagem JPEG Fez Database Schema a Document type a3e_version2 Collection ae version LOW Browse Col
98. eessessesseaeeeeees 65 5 2 1 Datastrea MS aee ar reae Eee e eaer EA E e E a a Since persiana as ri passa 66 5 2 2 A perspectiva do ad eSsS nsinar rnrn a a i Ea a aa ieie ie 68 5 2 3 Representa o das rela es entre objectos s sssssssesssesssssseserrrssssssrerrnsssseene 69 5 3 Arquitect ra ss ernen ai a a E a E E E a a i a eats avescersatecesteess 70 5 3 1 Mecanismos de controlo anaiari ii Tea 72 5 3 2 Disseminador para a representa o de objectos 73 5 4 Objectos educativos e os seus metadados cccesssccceessssssseaeeececsseeseeseeeeseessessaaees 74 5 4 1 LOM sata vs ai santas casa L entes Edo vadia E Duas ia sl aa al algas O Ss To da amada aU dada eadtuesadestens 75 54 2 Indexa o de informa o AUTOMATICA cccccccecessesssseceeeeecessnseaeeeeeeessesenaeaeess 76 IMpPlOMeNtaGdO as cccc ceciicsssevecccastedscesesaccccabaewecessaecccddassuusecessaseddcbstececesosededdosedccnesesccddaes 79 6 1 Arquitectura geral do TREE isesi E a aain 79 6 2 Instala o e configura o do reposit rio TREE c ccccccccsssssseceeecessssssssaeeeeeessesseaeees 82 6 2 1 Desenvolvimento do Fedora ceeeeaer rara aeenareaaas 83 6 2 2 Desenvolvimento do Fesses a a iaaiiai ikia 84 6 2 3 PrOC SSO ME TESTES ear ai a a a a a a e ai 85 6 3 Desenvolvimento do perfil de metadados baseado na norma LOM 86 6 3 1 Cria o do perfil de metadados LOM c ccccccccssssssceceescessessn
99. elos resumos dos servi os suportados pelo reposit rio Ent o podemos definir os dois mecanismos como e Behavior Definition bDef A defini o de um comportamento representa se por um objecto que um modelo para as funcionalidades do lado do cliente definindo assim um conjunto de resumos sobre as opera es m todos e argumentos A associa o de um modelo bDef a um objecto provoca um aumento no comportamento b sico do objecto e as opera es s o definidas pelo modelo Este modelo pode estar associado a mais do que um objecto e Behavior Mechanism bMech O mecanismo do comportamento introduzido num objecto que regista a capacidade dos Web services em executar as opera es definidas 72 por um determinado bDef Este registo inclui a defini o de servi os de metadados obrigat rios codificados em WSDL e seguindo um perfil de dados bMech O perfil de dados define os tipos de entradas que s o consideradas compat veis com o servi o M ltiplos perfis podem ser registados individualmente para cada bDef Deste modo poss vel expor um interface gen rico do lado do cliente definido pelo bDef percorrendo os dados armazenados no reposit rio e as v rias bases de Web services definida pelo bMechs Quando necess rio fornecer extens es de pontos de acesso para os objectos preciso utilizar um outro tipo de objecto que faz refer ncia aos mecanismos e defini es dos comportamentos que s o traduzidos pelos bDef
100. ente para a utiliza o por outras aplica es interligadas ao KPS Revis o pelos pares Seguran a dos direitos de autor Seguran a no acesso ao reposit rio Caracter sticas das tecnologias Interoperabilidade das tecnologias Processo de cria o de metadados Metadados com vocabul rio controlado Tabela 4 Log tipo e especifica es do reposit rio ARIADNE KPS 40 Na Tabela seguinte est representado uma compara o do tipo de licen a das normas adoptadas e da disponibiliza o de outros recursos dos reposit rios de objectos educativos considerados nesta sec o NORMAS REPOSITORIO OUTRAS 2 8 y SHENS W O wlS E wialo MERLOT EDNA CLOE ARIADNE Tabela 5 Normas adoptadas pelos reposit rios refer ncia 3 4 2 Reposit rios de software aberto Todos os reposit rios de objectos educativos considerados como candidatos adop o para a cria o do reposit rio TREE s o baseados em software livre O tipo de licen a foi o primeiro requisito do projecto A an lise dos softwares candidatos para a concep o e implementa o do reposit rio incidiu nas funcionalidades disponibilizadas tecnologia de implementa o expansibilidade personaliza o idioma e normas suportadas Para isso consider mos as tr s op es mais relevantes do mercado DSpace EPrints e o Fedora DSPACE um reposit rio digital desenvolvido pelas bibliotecas do MIT que tem como objectivo
101. ente pequeno No entanto as suas considera es continuam a ser de uma relev ncia muito grande para a avalia o desta fase uma vez que consideramos que mesmo um n mero pequeno de amostras torna se relevante quando a sua experi ncia neste tipo de tecnologias e contexto um dado prevalecente 108 Generalizando esta fase representa as linhas orientadoras para poss veis optimiza es do sistema ou para a descoberta de novas oportunidades para a cria o de novas ferramentas Por fim n o apresentamos os resultados do inqu rito disponibilizado na segunda fase uma vez que ainda est a decorrer esse processo de avalia o 109 110 7 Conclus es Neste cap tulo apresentamos v rias considera es finais de uma forma resumida e com as quais pretendemos real ar as perspectivas de todo o trabalho realizado No entanto ao longo da constru o do texto da presente disserta o foram destacadas algumas dessas considera es e outras que n o consideramos neste cap tulo Deste modo a primeira grande considera o consiste na import ncia da defini o de uma estrutura para o desenvolvimento de um projecto deste tipo isto muitas vezes torna se menos importante as quest es relacionadas com as ferramentas ou aplica es que desenvolvemos para disponibilizar aos utilizadores de uma institui o de ensino superior se todas elas n o aparecerem aliadas as defini es de pol ticas de funcionamento do reposit rio as a
102. entes pessoas As defini es variam de algo t o pequeno como um par grafo de um texto a algo t o grande como uma unidade curricular Wiley 2000 Outras defini es apontam para um agrupamento de conte dos associados a um objectivo de desempenho ou a um objectivo de aprendizagem 21 Tamb m existem outras defini es que se centralizam no conceito de aprendizagem em vez de concentrarem se no conte do ou nos objectos de conhecimento Na verdade a quantas mais pessoas se colocar a quest o sobre em que consiste um objecto educativo mais respostas obter Barritt amp Alderman 2004 De acordo com o IEEE LTSC uma organiza o de normaliza o de tecnologia educacional os objectos educativos s o qualquer entidade digital ou n o digital que pode ser utilizada reutilizada ou referenciada durante a aprendizagem baseada em tecnologia A express o qualquer entidade engloba v rios objectos de tamanhos diferentes com fun es e p blico alvo bem definidos Quanto ao ensino baseado em tecnologia de acordo com a especifica o IEEE inclui os sistemas de forma o baseado em computadores ambientes de aprendizagem interactivos sistemas de ensino inteligentes assistido por computador sistemas de aprendizagem dist ncia e ambientes de aprendizagem colaborativa a De uma maneira simples ao definir um objecto educativo como uma parte peda o de educa o que composto por conte dos e avalia es baseados
103. entos f sicos do conte do tais como portais Web arquivos de texto v deos udio anima es simula es objectos de avalia o entre outros De referir que os elementos do manifesto podem ser obrigat rios condicionais ou opcionais 31 IEEE Learning Technology Standards Committee LTSC De entre os diversos comit s de normaliza o e os grupos de trabalho que comp e o IEEE o LTSC respons vel pelo desenvolvimento de normas t cnicas pr ticas recomend veis e orienta es para a tecnologia educacional Formado em 1996 actualmente conta com mais de 380 000 membros em aproximadamente 150 pa ses e est subordinado ao IEEE Computer Society Standards Activity Board O IEEE LTSC al m de desenvolver normas t cnicas e pr ticas recomend veis tem como objectivos criar modelos para o desenvolvimento de componentes de software e ferramentas m todos de modelagem e implementa o de recursos de monitoriza o do progresso do aluno IEEE LTSC 2001 A norma Learning Object Metadata IEEE LOM foi aprovada em Junho de 2002 e tornou se uma norma de refer ncia para os sistemas educativos que utilizam objectos educativos Learning Object Metadata LOM O LOM uma norma para metadados de objectos educativos e tem como objectivo facilitar a descoberta avalia o e utiliza o dos objectos por alunos professores ou por um processo automatizado de uma plataforma De referir ainda que a norma LOM pretende tamb m facilit
104. eradas como solu o para o desenvolvimento do reposit rio o Fedora foi o escolhido porque o seu funcionamento baseia se em Web services disponibilizando o acesso sua API por v rios caminhos permitindo deste modo a sua expansibilidade no que diz respeito a funcionalidades Al m disso o potencial do Fedora tamb m adv m do seu modelo de objecto que permite o desenvolvimento de novos esquemas de metadados para serem adicionados ao objecto Desse modo no final do cap tulo s o real adas ainda algumas considera es sobre a implementa o de metadados para a caracteriza o dos conte dos Contudo nesse campo a 61 adop o do perfil de metadados LOM resultou dos requisitos inerentes aos objectos educativos e que necessitam da utiliza o de uma norma do mbito educacional O LOM nessa rea uma das normas mais eficientes para a caracteriza o de conte dos que s o utilizados nos processos de ensino e aprendizagem de uma institui o de ensino superior 5 1 As vantagens do Fedora como reposit rio O software Fedora consiste num sistema de gest o de conte dos que permite a constru o de reposit rio de conte dos e que funciona como um servi o Web dentro de um servidor Apache Tomcat Como foi referido anteriormente o Fedora baseado em software aberto e abrangido pela Educational Community License 1 0 ECL Este tipo de licen a torna o software aberto e utiliz vel por qualquer institui o ou pessoa
105. erizar qualquer objecto independentemente se o autor desse objecto atrav s da sugest o de novas palavras chave que sirvam para caracterizar esse conte do Desse modo esses resultados permitem estabelecer novos pontos de liga o entre objectos para os adicionar ao m dulo de pesquisa como uma nova funcionalidade de procura de conte dos Mas um dos principais objectivos para o futuro do projecto TREE consiste em estabelecer uma liga o entre o reposit rio e outras plataformas nomeadamente os sistemas de gest o de aprendizagem LMS Esse objectivo consiste no principal motivo para a adop o de normas educacionais LOM uma vez que apenas seguindo uma abordagem para os conte dos normalizados ser poss vel a interoperabilidade entre diferentes plataformas Deste modo para ser poss vel interligarmos o reposit rio TREE a uma plataforma do tipo Moodle necessitamos de transferir de uma plataforma para a outra os conte dos sob a forma de pacotes IMS Ent o a ferramenta que pretendemos desenvolver consiste em transformar os conte dos num ficheiro comprimido zip que cont m o perfil de metadados baseado na norma LOM e o conte do do objecto educativo Actualmente a utiliza o de dispositivos m veis de ltima gera o um facto incontorn vel ali s o utilizador est cada vez mais preparado para a realidade de visualizar os conte dos em dispositivos de tamanho reduzido Desta maneira consideramos este campo como uma
106. erligar e personalizar componentes requeridos e como desenvolver novas funcionalidades Por isso descrevemos a arquitectura geral da aplica o procurando apresentar a forma como se procedeu implementa o do modelo proposto Para tal faremos uma abordagem das tecnologias de suporte previstas no sistema e do modo como estas poder o melhorar o desempenho deste ambiente de aprendizagem focando os seus potenciais intervenientes alunos comunidade de autoria e institui o a aprendizagem em grupo e a constru o de conhecimento Por fim desvendaremos alguns campos relacionados com as pol ticas de utiliza o para deste modo demonstrar o acesso a cada uma das funcionalidades que a comp em 6 1 Arquitectura geral do TREE O reposit rio de objectos educativos TREE pretende ser inserido num ambiente Web e desenvolvido atrav s de software aberto O que implica a necessidade de esta funcionar sobre uma infra estrutura hardware e software pr pria para este tipo de software Como tivemos oportunidade de salientar anteriormente um dos principais factores considerados no projecto da arquitectura do reposit rio foi a preocupa o com a independ ncia de plataforma e com o 19 uso de software livre Tal preocupa o torna por um lado o sistema mais aberto e por outro permite a reutiliza o de componentes desenvolvidos no seio da comunidade de software aberto Os acessos ao reposit rio disponibilizados pelo Fedora caracterizam s
107. eroperabilidade a qualidade a disponibilidade a seguran a e a facilidade das actividades de procura e de utiliza o As diversas especifica es do IMS baseiam se na linguagem XML tais como o IMS Content Packaging Information Model e a IMS Question amp Test Interoperability Specification IMS 2001 O IMS Content Packaging Information Model descreve as estruturas de dados respons veis pela interoperabilidade entre os recursos did cticos com as ferramentas de cria o de conte dos e com os sistemas de gest o de aprendizagem LMS O objectivo passa por definir um conjunto de estruturas que possam ser usadas na troca de conte dos O arquivo Packaging Interchange File pacote de troca um arquivo simples jar zip que inclui o n vel superior do manifesto num formato de entrega do tipo Web PACKAGE OrganizationsOrganization sub Manifest Physical Files The actual content HTML Media Activity descriptions Collaboration and other files Figura 9 Estrutura do pacote de conteudo IMS O Package ou pacote representa a unidade utiliz vel de conte dos e tem instru es relevantes para a organiza o do curso podendo ser entregue independentemente como um curso completo ou como uma colec o deles O Manifest ou manifesto consiste numa descri o em XML dos recursos contidos e das instru es que podem descrever parte do curso ou o curso inteiro Os recursos Resources descritos no manifesto s o os elem
108. erramenta mais eficiente na fun o de reposit rio institucional funcionamento t pico Os crit rios de selec o foram definidos para a escolha de uma ferramenta que permitisse a sua expansibilidade em termos funcionais para deste modo a adaptarmos s necessidades espec ficas do projecto TREE Para isso os reposit rios Fedora apresentam uma arquitectura aberta e transparente na perspectiva do seu funcionamento disponibilizando meios para o desenvolvimento de novas ferramentas e caminhos para a interoperabilidade com outras aplica es de modo a fornecer o suporte necess rio para o interc mbio de objectos educativos com outros sistemas Perante isto as escolhas que efectu mos ao n vel das ferramentas de software aberto caracterizam se de um modo geral como muito positivas Outro factor decisivo para a adop o do software Fedora foi a possibilidade de criarmos novos perfis de metadados Desta maneira n o necessit mos de submeter o funcionamento da caracteriza o de objectos aos perfis definidos pelas vers es base dos softwares com isto pudemos estabelecer o funcionamento do reposit rio TREE com um perfil de metadados de acordo com as nossas necessidades Para estabelecermos o perfil de metadados procur mos uma norma que fosse adequada para a caracteriza o de objectos pedag gicos e que funcionasse sob a l gica de reutiliza o de conte dos Por isso estabelecemos para o reposit rio TREE um perfil de metadados baseado
109. ever estabelecer boas pr ticas para a cria o de conte dos Com certeza que haver muitas outras quest es para colocar e com cada uma delas a oferecer um desafio para o reposit rio O certo que neste momento e diante dessas quest es o cen rio introduzido pela constru o de ilhas de reposit rios locais torna se insuficiente Sendo certo que uma nica institui o n o pode e n o precisa de enfrentar todas estas quest es sozinha O caminho deve passar ent o pela partilhar de tarefas e responsabilidades entre v rias institui es atrav s da elabora o de protocolos de colabora o e de parcerias 19 2 4 3 O caminho pode passar por tornar o reposit rio num ambiente aberto Os estudos efectuados sobre as necessidades dos utilizadores identificam uma variedade de pontos impulsionadores para a adop o de reposit rios Foster amp Gibbons 2005 A divulga o de investiga o normalmente atinge um ranking baixo na lista porque muitas vezes perde significado em compara o com as revistas de publica o cient fica que muitas vezes s o consideradas como a rota mais confi vel para o cr dito cient fico No topo das motiva es emergem os mecanismos que permitem a colabora o entre institui es e as suas comunidades de autoria disponibilizando para isso ferramentas e ambientes para a co autoria de conte dos e para a condu o de projectos de investiga o entre institui es Al m disso os ut
110. extrac o de informa o para deste modo estabelecer um mapa de todos os objectos do reposit rio e das suas rela es com outros objectos Este interface de consulta exposto como um servi o na API e de facto pode ser utilizado para a divulga o din mica como outro qualquer servi o Web De referir ainda que todas as rela es entre objectos s o armazenadas como metadados em RDF XML pelo datastream RELS EXT Rela es Externas 5 3 Arquitectura At agora consider mos a utiliza o do reposit rio Fedora sob a perspectiva do objecto e do seu modelo de funcionamento Este mostrou que permitida por exemplo a cria o de metadados DC ou qualquer outro tipo mas que tenha como base um esquema em linguagem XML e para isso at se pode utilizar um editor externo de linguagem XML Assim considerando agora a perspectiva do funcionamento da arquitectura do reposit rio podemos analisar como os pedidos de acesso API interagem com a estrutura do objecto armazenado no reposit rio Deste modo a figura 25 ilustra a estrutura de um objecto armazenado no reposit rio e os seus correspondentes acessos baseados em pedidos REST efectuados ao objecto e aos seus componentes atrav s do acesso API A LITE do reposit rio Fedora http localhost 8080 fedora get demo 100 Digital Object Header Page http localhost 8080 fedora get demo 100 PDF application pdf Fedora Repository Figura 25 Exemplo de um objecto d
111. f Minho 2006 RODA Reposit rio de Objectos Digitais Aut nticos Web site vol 2006 OECD 2005 E learning in tertiary education ORGANISATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPMENT OECD http www oecd org dataoecd 55 25 35961132 pdf P Davis and M Connolly 2007 Institutional Repositories Evaluating the Reasons for Non use of Cornell University s Installation of DSpace D Lib Magazine v 13 Paulo Santiago Deborah Roseveare Gonnie van Amelsvoort Jorge Manzi and Peter Matthews 2009 Teacher Evaluation in Portugal OECD Review OECD R Amorim M Lama E S nchez A Riera and X A Vila 2006 A Learning Design Ontology based on the IMS Specification Educational Technology amp Society vol 9 38 57 RLG 2002 Trusted digital repositories Attributes and responsibilities An RLG OCLC report May 2002 http www oclc org programs ourwork past trustedrep repositories pdf R K Johnson 2002 Institutional Repositories Partnering with Faculty to Enhance Scholarly Communication D Lib Magazine v 8 n 11 Susan Smith Nash 2005 Learning Objects Learning Object Repositories and Learning Theory Preliminary Best Practices for Online Courses Interdisciplinary Journal of Knowledge and Learning Objects vol 1 S Britain and O Liber 2004 A Framework for the Pedagogical Evaluation of eLearning Environment JISC commissioned report T Boyle 2003 Design principles for authoring dynamic reusable learning objects
112. ga extensdo de elementos que necessitam de ser caracterizados pelo utilizador Como ja referimos anteriormente a norma LOM constitu da por 77 elementos em que 58 deles requerem a introdu o de dados o que se revela um n mero elevado de elementos a preencher para a satisfa o dos requisitos de caracteriza o de um objecto educativo seguindo a norma LOM Os receios de que este factor fosse influenciar decisivamente a ades o da comunidade de autoria na sua participa o no reposit rio TREE s o evidentes Deste modo opt mos por aprofundar mais o estudo efectuado anteriormente sobre a norma CanCore que uma norma baseada na norma LOM mas que utiliza algumas simplifica es nessa abordagem Assim atrav s desse estudo conseguimos adquirir a percep o de quais os elementos que teriam um ndice elevado de imprescindibilidade para a correcta cataloga o dos objectos educativos Como se pode ver nos dados da figura abaixo o CanCore utiliza menos 14 elementos activos que a norma LOM e al m disso ainda possibilidades para o funcionamento de alguns desses elementos LOM _ 77 Elementos 58 Elementos Activos CANCORE 61 Elementos 44 Elementos Activos Figura 36 Abordagem do CanCore norma LOM Como resultado cheg mos ao ponto de definir a nossa abordagem da norma LOM para funcionar como perfil de metadados do reposit rio TREE no armazenamento de objectos educativos O compromisso passa por utilizar 49 do
113. ia que os conte dos A partir desta premissa 58 torna se indispens vel o cruzamento dos conceitos de usabilidade e de conte dos de aprendizagem on line para atingir uma solu o devidamente equacionada A boa usabilidade ajuda a formar ou manter uma boa imagem junto do seu p blico alvo Alcan ar uma boa usabilidade uma maneira de destacar uma aplica o Web e de viabilizar um melhor acesso aos conte dos 59 60 5 O Fedora como repositorio de objectos Tal como j demonstr mos ao longo dos cap tulos anteriores as institui es de ensino superior enfrentam crescentes exig ncias nomeadamente na organiza o divulga o e entrega dos seus conte dos Neste contexto ao efectuar se uma an lise sobre as aplica es baseadas em ambientes Web constata se uma crescente utiliza o de conte dos multim dia que combinam ao mesmo tempo entre outros texto imagem udio e v deo Hoje os conte dos digitais j n o s o apenas documentos simples nem s o t o pouco compostos exclusivamente por conte dos a partir de vers es digitalizadas de conte dos n o digitais Deste modo os tipos de formato dos objectos que se pretende preservar em reposit rios v o para al m dos objectos ditos convencionais Actualmente as exig ncias relativas disponibiliza o de objectos do tipo din mico conte dos multim dia s o uma realidade Em boa parte esta mudan a deve se ao facto de os utilizadores se tornare
114. igital 70 Como j foi mencionado anteriormente uma das mais valias da utiliza o do software Fedora para a constru o de reposit rios reside na sua capacidade de associar dados a um objecto com a liga o a Web services para a produ o de dissemina es din micas Com o objectivo de ilustrar alguns exemplos dessa capacidade descrevemos os seguintes e Ao inv s de empacotar m ltiplos formatos de um documento permite ter um objecto num formato por exemplo TEX e associar um servi o com o objectivo de transformar o formato original para m ltiplos formatos de sa da por exemplo PDF ou HTML Uma vantagem bvia de permitir alterar a fonte e esta propaga se para os formatos derivados o que resulta em menos conte dos duplicados no reposit rio e Ao inv s de ter m ltiplos pacotes de metadados baseados em XML nos objectos poss vel empacotar um nico formato de metadados por exemplo DC e utiliza lo como base de transfer ncia de metadados Com isso poss vel associar um servi o com um motor XLST com o objecto de processar o formato base e atrav s de uma transforma o XSL do documento empacotado como um datastream noutro objecto obter um ou mais formatos adicionais Em ambos os casos est ticos ou din micos as dissemina es est o dispon veis atrav s de solicita es dos clientes via REST ou SOAP para o servi o de acesso s API s do Fedora API A e API A LITE A natureza dos conte dos di
115. ilizadas pela plataforma Desta maneira mediante de um processo de autentica o podemos estabelecer que apenas os 53 professores tenham acesso s ferramentas de armazenamento e gest o dos conte dos e ainda que somente os alunos identificados como sendo utilizadores registados tenham acesso a algumas das principais funcionalidades ou o acesso a determinado tipo de colec es de conte dos Para isso o registo de utilizadores dever ser dividido em dois processos distintos Para o caso da atribui o de permiss o de administrar ou de autor o processo deve ser apenas acess vel pelo administrador do sistema no entanto quando o utilizador representa um aluno o registo envolve o preenchimento obrigat rio de um formul rio Em qualquer dos casos o sistema re ne as informa es indispens veis para a manuten o de um perfil pessoal para cada um dos utilizadores O reposit rio deve ainda ser constru do atrav s de software que do ponto de vista tecnol gico seja robusto e com uma arquitectura que cumpra as exig ncias de seguran a e privacidade dos dados Aliado a este factor surge tamb m a quest o de como fornecer ferramentas robustas para proceder eficientemente na protec o dos direitos autorais da propriedade intelectual Os direitos de autor sobre o material did ctico surgem como uns dos principais se n o for o principal determinantes do sucesso da implementa o de um reposit rio numa institui o de ensino Com a
116. ilizadores mostram um grande interesse por ferramentas que permitem controlar as v rias vers es dos conte dos que disponibilizam um acesso f cil para os trabalhos desenvolvidos pelos seus colegas e que preserva correctamente os direitos de autor e de seguran a dos conte dos Contudo o desenvolvimento dos reposit rios caminha claramente segundo linhas de orienta o que t m como objectivo tornar os seus pr prios sistemas o mais aberto poss vel tanto para o lado do sistema como para as v rias camadas da sua arquitectura Actualmente e cada vez mais v rios componentes e funcionalidades dispon veis nos reposit rios podem ser misturados com outros tipos de plataformas ou mesmo com outros reposit rios Assim podem ser implementados servi os externos adaptados s capacidades e necessidades de uma institui o A aquisi o de um estatuto de confian a por parte de um servi o de reposit rio s ser alcan ado se esse reposit rio disponibilizar um servi o est vel e seguro sendo estabelecido atrav s das pol ticas sobre a utiliza o do reposit rio do estatuto entre os pares e pelo fornecimento de servi os de valor acrescentado sua comunidade Hoje as oportunidades oferecidas pela abertura dos ambientes de reposit rios e da sua partilha entre institui es s o mais n tidas no entanto muitas das implementa es actuais ainda n o se confirmam como uma plataforma coerente Contudo acreditamos que a natureza cola
117. implementa o eficientemente Britain and Liber 2004 Muitas investiga es retratam as dificuldades presentes no incentivo da aut ntica aprendizagem ou colabora o virtual Para al m das dificuldades em credibilizar os resultados de avalia o muitas vezes surgem picos de utiliza o de certas ferramentas exclusivamente para o cumprimento de tarefas por parte dos utilizadores Em suma podemos afirmar que por vezes os resultados atingidos n o podem ser compar veis com a colabora o directa o equivalente ao ensino tradicional e presencial Jones 1999 Como resultado as institui es de ensino superior recorrem predominantemente utiliza o de tecnologias e de ambientes de aprendizagem integrados e muitas vezes de uma forma redundante ao aux lio de servi os de administra o e da disponibiliza o de informa o b sica OECD 2005 Um exemplo demonstrativo e recorrente nas institui es de ensino superior consiste na utiliza o de portais Web isolados para cada professor ou disciplina como ferramenta de aux lio ao ensino Outro dado indiscut vel traduz se no volume crescente de conte dos dispon veis para os alunos e autores aumentando a necessidade das institui es utilizarem ferramentas sofisticadas para a procura e manipula o da sua propriedade intelectual A sobrecarga de informa o provoca a confus o nas tarefas de procura e preserva o de conte dos n o sendo evidente que a informa o certa
118. importante que consistiu na automatiza o de elementos do esquema de metadados Para isso o sistema tem de ter a capacidade de processar informa o correspondente do perfil do utilizador e das caracter sticas t cnicas do objecto Entre os elementos totalmente autom ticos e os elementos preenchidos pelo utilizador o sistema tamb m pode preparar respostas para um outro conjunto de elementos que apenas necessita a confirma o dessa informa o pelo utilizador 6 3 1 Cria o do perfil de metadados LOM Ao considerarmos agora o processo de desenvolvimento do perfil de metadados baseado na norma LOM podemos dividi lo em tr s tarefas principais E para efectuarmos todas essas tarefas utiliz mos as ferramentas da rea de administra o do reposit rio TREE fornecidas pelo software Fez A primeira tarefa consistiu na cria o de um documento XSD de acordo com a norma LOM Este documento al m de englobar todos os elementos da norma LOM respeita ainda a sua estrutura defini es e restri es para os dados de cada elemento Neste caso o Fez permite importar este tipo de documento que assim pode ser desenvolvido num editor exterior e espec fico para essas finalidades Na figura abaixo demonstramos a estrutura tipo de dados e liga es entre elementos da norma LOM 87 LOMv1 0 schema Description 0 Langstring King o 1 State 0 alert pee 8 Annotation Keyword 0 Langstring Entity 0 1 CharacterSt
119. inici mos o processo de instala o do software Fedora sendo seguido ap s a sua conclus o pela instala o do software Fez Com esta fase conclu da e com as respectivas configura es das liga es entre o Fez Fedora e as v rias tecnologias de suporte requeridas inici mos o processo de personaliza o da interface gr fica que efectu mos sobre o software Fez Quando termin mos esta fase deu se por conclu do o processo de instala o configura o e personaliza o das tecnologias e deste modo foi poss vel aceder ao reposit rio TREE atrav s da Internet via browser Web bem como as suas funcionalidades que permitem definir todas as configura es necess rias ao funcionamento do reposit rio de acordo com as pol ticas e regras de utiliza o realiz mos seguidamente o desenvolvimento do perfil de metadados para o funcionamento do reposit rio TREE 82 6 2 1 Desenvolvimento do Fedora A instala o dos softwares que adoptamos decorreu sobre um servidor com um processador Dual Core Intel R Pentium R 4 CPU 3 40GHz 1002 4MB de mem ria e um disco r gido de 227 3 GB De referir ainda que dos sistemas operativos recomendados para a instala o do Fedora opt mos por utilizar o sistema operacional baseado em UNIX LINUX A escolha recaiu no sistema LINUX porque este permite satisfazer todos os requisitos necess rios ao funcionamento de ambos os softwares mas fundamentalmente por se tratar de um sistema operati
120. institui es de ensino superior Hoje est o ao dispor das institui es v rios modelos e abordagens para adoptarem TIC nas suas estruturas de ensino e aprendizagem Perante este cen rio apresentamos algumas quest es inerentes aos riscos que surgem aliados implementa o de pol ticas e pr ticas de armazenamento e preserva o em reposit rios O terceiro cap tulo estado de arte apresenta o significado de objecto educativo Para aumentar a utiliza o de um objecto educativo necess rio possibilitar a sua reutiliza o em v rios contextos sendo para isso necess rio adicionar metadados aos objectos Assim a informa o descritiva do material did ctico deve ser assegurada por normas complacentes com as actividades de ensino e aprendizagem O aumento da utiliza o de objectos educativos concretiza se quando s o armazenados em sistemas que permitem a gest o procura e descoberta de conte dos Neste cap tulo efectuamos uma an lise sobre os reposit rios dividida por modelos de funcionamento assumidos como refer ncia para o projecto TREE e por ferramentas de Software Aberto dispon veis para o desenvolvimento de reposit rios O quarto cap tulo aborda as metodologias presentes no desenvolvimento do reposit rio a fase do planeamento e o levantamento de requisitos Atrav s de an lise sob v rias perspectivas de utiliza o do reposit rio pretendemos identificar as necessidades que o sistema deve corresponder para cada um
121. ion ID Y ES 9 CLASSIFICATION YES 9 2 1 Source YES YES Educational objective ACM MESH ARIADNE 12 9222 Entry YES Arts 9 3 Description A medical instrument for listening called a stethoscope 9 4 Keyword YES Diagnostic instrument 127 have used this video clip with my students They really enjoy being able to zoom in Anexo B Formul rio de avalia o do desenvolvimento do TREE O presente question rio destina se a recolher a opini o de toda a comunidade envolvida no desenvolvimento do reposit rio TREE e t m por objectivo avaliar os aspectos pedag gicos os conte dos as funcionalidades a interface e a navegabilidade do reposit rio TREE contribuindo desta forma para a sua melhoria Este inqu rito serve tamb m para a contribui o num estudo que est a ser efectuado no mbito da tese de mestrado intitulada TREE Um Reposit rio de Objectos Educativos de Software Aberto com Perfil de Metadados que me encontro a desenvolver no Mestrado em Multim dia na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Muito obrigado por colaborar no preenchimento deste inqu rito 1 Defini o de pol ticas e futura utiliza o do reposit rio TREE 1 1 Considera promissores a utiliza o dos conte dos e das funcionalidades do TREE na prepara o das suas actividades lectivas pouco 0102030405 MUITO 1 2 Vai participar activamente no
122. ionais do ponto de vista do reposit rio e s o tratados como datastreams de um objecto As propriedades do objecto descrevem informa es como o tipo de objecto o seu estado modelo de conte do que subscreve data de cria o e data da ltima modifica o entre outros O conte do que a ess ncia do objecto digital por exemplo imagens textos v deos tamb m representado atrav s dos datastreams Do mesmo modo todas as formas de metadados excepto as do sistema de metadados tamb m s o tratados como conte do e portanto s o representados como datastreams Al m disso todos os datastreams t m o potencial de ser disseminados a partir de um objecto que pode armazenar o conte do localmente no reposit rio ou remotamente atrav s da utiliza o de refer ncias Este tipo de modelo de objecto oferece os pontos fortes e as vantagens seguintes e Abstrac o O modelo de objecto o mesmo apesar do tipo de objecto variar assim como as defini es de comportamento ou mecanismos de comportamento e Flexibilidade Permite projectar os modelos de conte do que melhor representam os dados e os requisitos de apresenta o para a utiliza o espec fica de cada caso e Gen ricos Os metadados e os conte dos est o estreitamente ligados dentro de um objecto e Agrega o Os objectos podem referir se a dados que est o armazenados localmente ou que est o armazenados num qualquer servidor Web e Extensibilidade Os comp
123. isso consideramos que um requisito uma funcionalidade que o sistema dever possuir Assim esta fase serve para identificar adequadamente os requisitos de modo a obter a percep o detalhada daquilo que o sistema deve fazer O Projecto procede especifica o formal das caracter sticas que a implementa o do sistema dever apresentar assim como a realiza o de determinadas optimiza es consoante as caracter sticas da infra estrutura tecnol gica de suporte A segunda fase da pesquisa incide em tr s tarefas inter ligadas e que correspondem ao desenvolvimento testes e integra o de todos os componentes necess rios constru o do reposit rio TREE O Desenvolvimento inclui todas as actividades de implementa o do sistema propriamente dito ou seja que est o relacionadas com a concretiza o do modelo de projecto produzido na tarefa anterior Os diversos componentes aplicacionais s o codificados e testados de forma isolada garantindo assim a correc o interna testes unit rios Os Testes e Integra o t m como objectivo avaliar o funcionamento adequado de todos os componentes do sistema A verifica o consiste na confirma o de que a implementa o do sistema est conforme a especifica o t cnica produzida na fase do desenho A ltima fase resulta numa avalia o do prot tipo que permitir analisar se os objectivos propostos no planeamento da pesquisa foram alcan ados e determinar as principais causas
124. itutions as an active part in supporting teaching and learning The repository is designed to provide access to scientific knowledge in the areas of Engineering a service to add value to the preservation and dissemination of intellectual property in the community Another objective of the project is the availability of tools that create innovation flexibility and answers to the problems of the higher education sector in Portugal The proposed model for the design of the repository system TREE was preceded by a survey of basic functionality required by its stakeholders institutions scientific community audience and an analysis in the field of repositories implemented by other institutions and open source software available on the market This research as well as giving analysis to support technologies for the design of these systems also provided clear guidance on policies for the protection of content and the standards set by these systems The adoption of educational standards for systems that serve as learning objects repositories required at the lowest level the use of standards for storing information descriptive of the object through the implementation scheme of metadata One problem that arises from this kind of implementation of standards is related to the fact that some educational standards are quite extensive in the number of elements required for this characterization Faced with the prospect of the user being required to fill out too
125. ivo de acrescentar valor ao reposit rio al m de alargar o seu alcance Um exemplo demonstrativo do desenvolvimento de novas funcionalidades e que integr mos no reposit rio dado pela nova funcionalidade de pesquisa em ontologias de palavras chave relacionadas com a palavra que o utilizador submeteu permitindo assim alargar a rede do seu processo de procura de objectos educativos Em suma podemos caracterizar o funcionamento do reposit rio TREE conforme os requisitos previamente estabelecidos e de acordo com o desenho do projecto onde a navega o prima pela simplicidade para se tornar intuitiva Como resultado final os utilizadores podem armazenar os seus objectos educativos numa plataforma que permite a preserva o a longo prazo O reposit rio TREE ent o permite as funcionalidades b sicas de armazenar preservar organizar procurar navegar e visualizar objectos educativos Como consequ ncia das fases de avalia o ainda n o terem terminado n o poss vel fazer as considera es finais relativas ao desempenho global do reposit rio Tamb m n o conseguimos retratar o impacto dos objectos educativos nas institui es de ensino superior ou dos seus benef cios com a sua reutiliza o Contudo consideramos que ao dotar uma institui o com esta ferramenta estamos desse modo a contribuir para a inova o do seu processo de ensino e aprendizagem enriquecendo o quer ao n vel da disponibiliza o de conte dos quer de ferr
126. izar Barritt amp Alderman 2004 Author gt op Learning object gt Storage gt Delivery gt Learner development O Elements Metadata EE e E learning amp e Print e Objectives O Content e Search e Help systems e Instructor led O Learning approach 2 e Virtual class e Interactivity Blended e Architecture e PDAs e Context e Other Figura 6 O processo de entrega de objectos educativos A promessa visada pela reutiliza o que os objectos educativos podem ser aproveitados interligados ou copiados por v rios autores e colocados num qualquer n mero de programas de aprendizagem para de seguida serem entregues numa variedade de plataformas de entrega Evidentemente existem para al m da reutiliza o outras palavras que poderiam igualmente falar das vantagens dos objectos educativos Poder amos focar nos na modifica o desses objectos atrav s da transforma o evitando deste modo informa o redundante do conte do Da mesma forma poder amos falar sobre a restri o dos direitos de autor que obriga as institui es a criar e estabelecer bases para as suas pol ticas de utiliza o de objectos educativos Pragmaticamente a pura reutiliza o um cen rio ideal Wiley 2000 Na pr tica muitos autores acabam por adoptar uma abordagem de transforma o que consiste num processo de reconstru o de conte dos Neste cen rio podemos conside
127. j foi dito v rias vezes a plataforma dever constituir se num incentivo pr tico e uma experi ncia enriquecedora para a participa o do aluno no processo de aprendizagem da institui o disponibilizando para isso funcionalidades que lhe possibilitem e Dispor de conhecimentos aliciantes que tornem a interac o com o reposit rio rica e estimulante e Permitir o acesso a conte dos no processo educacional do aluno para as suas reas de interesse e Procura simples ou avan ada dos conte dos armazenados no reposit rio atrav s do preenchimento de v rios tipos de elementos pertencentes s descri es informativas do material educacional e Acesso a v rios tipos de conte dos de relev ncia educacional no processo de aprendizagem e Oferecer um local de exposi o global dos trabalhos merit rios de alunos que possam enriquecer o ensino e aprendizagem da institui o 4 3 4 Funcionalidades para a comunidade de autoria No reposit rio o professor dever assumir o papel desempenhado pela comunidade de autoria Deste modo o professor poder desempenhar o papel de autor e de gestor dos conte dos atrav s de processos transparentes e de f cil execu o Assim este utilizador dever ter um acesso a ferramentas de organiza o de conte dos assim como poder armazenar os seus conte dos utilizando diferentes tipos de ficheiros como texto fotografia anima es v deo udio ou qualquer material digitalizado De um
128. l que j existe Al m de permitir encontrar objectos educativos existentes para uma poss vel reutiliza o em novas solu es a reutiliza o oferece aos autores os seguintes benef cios e Racionalizar o processo de cria o de conte dos atrav s do uso de templates de modelos de objecto espec ficos que permitem a cria o de cursos atrav s da utiliza o de comandos simplificados e Consist ncia na concep o e no processo de desenvolvimento permitindo mais tempo para o autor se concentrar no conte do e Disponibilizar conte do existente para reutiliza o ou transforma o reduzindo a possibilidade de m ltiplos autores criarem o mesmo conte do e Habilidade para criar objectos que podem ser utilizados em sala de aula portais Web PDA s ou por exemplo para a constru o de manuais t cnicos on line e Reconstru o de unidades curriculares com novas configura es sem ser necess rio reescrever os conte dos e Partilhar a mesma informa o sem grande dificuldade por v rios departamentos ou divis es de uma institui o No caso dos alunos talvez o maior benef cio que possa surgir com a reutiliza o de conte dos seja a consist ncia permitindo institui o manter a mesma apar ncia Al m disso os alunos tamb m ter o os benef cios de e Disponibiliza o de informa o fornecendo aos alunos o que eles precisam apenas quando precisam e Forma o que facilmente pode ser individua
129. l reconstru o do objecto Assim analisando em mais detalhe esses tr s datastreams reservados temos e DC Por pr defini o utilizado para conter metadados descritivos no formato Dublin Core sobre o objecto Os dados ser o criados automaticamente ou ter o de ser fornecidos pelos utilizadores e AUDIT utilizado para registar uma pista de auditoria de todas as altera es feitas sobre o objecto e n o pode ser editado pelo utilizador uma vez que s o sistema o pode controlar e RELS EXT utilizado para fornecer um lugar consistente para a descri o das rela es do objecto com outros objectos Como j foi visto anteriormente o modelo de objecto digital prev a possibilidade de incluir um qualquer n mero de datastreams que podem ser personalizados de modo a representarem as defini es de conte do do utilizador No entanto o desenvolvimento de reposit rios personaliz veis para as diferentes necessidades dos utilizadores implica decis es sobre o que incluir num objecto digital e como configurar os seus datastreams Essas escolhas devem reflectir os requisitos de implementa o de um reposit rio Mas a possibilidade oferecida pela cria o de datastreams de qualquer tipo para criar esquemas que possam servir de metadados do objecto torna o Fedora um reposit rio com ndices bastantes elevados para a personaliza o e adapta o a um contexto espec fico 67 5 2 2 A perspectiva do acesso Analisando
130. lection SU U5 Name Description MIMEType Size Downloads im ezDatabaseSchema jpg A File Attachment Datastream image jpeg 100 98KB Title Fez Database Schema general Language en general Keyword 1 general AggregationLevel 3 lifeCycle Contribute Role author lifeCycle Contribute Entity BEGIN VCARD VERSION 3 0 FN Joe Friday EMAIL TYPE INTERNET jfridayiBhost com ORG ISEP END VCARD lifeCycle Contribute Date 1994 11 17 technical OtherPlatformRequirements runtime X technical Duration PTIMASS educational LearningResourceType diagram educational InteractivityLevel low educational IntendedEndUserRole learner educational Context school educational TypicalAgeRange 15 educational TypicalLearningTime Duration PTIH20M educational Description Teacher guidelines that come with a textbook educational Language en rights Cost no rights CopyrightAndOtherRestrictions no classification Keyword Fez 2 1 103 Access Statistics Created Wed 29 Apr 2009 05 58 54 EST by Administrator Detailed Histor 3 Abstract Views 2 File Downloads Detailed Statistic Figura 44 Exemplo de visualiza o de um objecto educativo no TREE Duas das funcionalidades aqui presentes resultam das defini es das pol ticas de utiliza o do reposit rio TREE A possibilidade de adicionar coment rios produzidos pelos utilizadores ao objecto educativo tem de ser estabelecida pelas atribui es de fun es aos utilizadores ou a grupos de utilizadore
131. lica es cliente ou de browser Web Portanto as tarefas de armazenar objectos de pesquisar no reposit rio ou de aceder aos objectos s o efectuadas por meio destas aplica es que medeiam as interac es com o reposit rio atrav s de Web services para executar as transforma es de dados que tenham sido solicitadas pelo utilizador tamb m importante referir que os utilizadores apenas interagem com o reposit rio atrav s da sua API embora por vezes possa parecer que estejam a interagir directamente com os objectos A seguinte figura apresenta o ponto de vista do funcionamento de reposit rio Fedora Frontend Backend til Repository S stem e ingest objects search repository access objects Figura 20 Interac o entre clientes e servidor Devido a esta inerente for a e flexibilidade novos pontos de vista e transforma es de dados s o simples de adicionar ao longo do tempo conforme os requisitos dos utilizadores e das institui es mudam Assim o reposit rio segue uma abordagem de arquitectura orientada para os servi os permitindo que novas funcionalidades e servi os possam ser constru dos em torno do n cleo do reposit rio como aplica es stand alone e independentes 64 5 2 Modelo de objecto digital Analisando a perspectiva do armazenamento do conte do o reposit rio utiliza um modelo de um objecto digital composto que agrega um ou mais itens de conte do no mesmo object
132. lizada onde o sistema de entrega ir sugerir a reutiliza o de objectos educativos para um determinado aluno e Capacidade de obter a mesma informa o em v rios formatos permitindo ao aluno escolher o seu m todo preferido e Disponibiliza o de objectos educativos em reposit rios permitindo aos alunos encontrar os recursos pedag gicos de reas que precisam de ser melhoradas Claro est se os objectos educativos s o reutiliz veis surgem benef cios para os autores e para os alunos que consequentemente tamb m v o traduzir se em benef cios para a institui o No entanto h uma importante ressalva aqui os objectos educativos reutiliz veis n o s o a solu o para todos os problemas da forma o de uma institui o 26 3 3 Institui es normas e especifica es A evolu o da educa o baseada nas TIC tem acompanhado a alguma dist ncia o ritmo de outros sectores e uma das principais raz es que contribuem para esse facto que a transmiss o de conhecimento n o se faz apenas pela disponibiliza o de conte do Embora o recurso ao ensino e aprendizagem baseados na tecnologia apresente um enorme potencial tamb m introduz v rias quest es sobre os aspectos pedag gicos no desenvolvimento de material did ctico e na acessibilidade dos objectos educativos Por outro lado a reutiliza o de objectos educativos depende das suas caracter sticas t cnicas bem como das caracter sticas das plataformas em que
133. ltado 16 elementos autom ticos e 7 elementos semi autom ticos Para o m todo autom tico consider mos a informa o relativa ao perfil do utilizador data do sistema s caracter sticas t cnicas do conte do e estado do objecto entre outras Quanto informa o dos elementos semi autom ticos consider mos os direitos de autor l ngua ou a fun o desempenhada no processo de armazenamento De referir que 11 dos elementos manuais s o obrigat rios para terminar o armazenamento A figura seguinte ilustra o perfil de metadados baseado na norma LOM e adoptado pelo TREE 91 Figura 37 A abordagem do reposit rio TREE implementa o da norma LOM Por fim consideramos que a indexa o autom tica deve passar por aumentar o nivel de conhecimento das possibilidades e limita es do reposit rio ou seja com o adquirir de novos conhecimentos o esquema de metadados adoptado sofrer modifica es 6 4 Concep o gr fica do reposit rio e a sua navega o Uma vez que o reposit rio TREE se engloba nos servi os disponibilizado pelo ISEP ter sempre de corresponder imagem da institui o Deste modo todas as ferramentas que s o disponibilizadas tem o intuito de preservar a propriedade intelectual da institui o e para isso necessitam de alcan ar elevados ndice de satisfa o A navegabilidade do reposit rio e a sua usabilidade a sua compatibilidade com as ferramentas mais recentes da Internet e o tipo de c
134. m URL com os respectivos processamentos dos dados empacotados em datastreams e que est o vinculados ao disseminador e envia uma resposta ao cliente atrav s do Fedora 5 4 Objectos educativos e os seus metadados Depois de conhecermos os modelos de funcionamento do reposit rio Fedora e da sua arquitectura surge agora a necessidade de tra ar orienta es para tornar o reposit rio TREE compat vel com os objectos educativos nas tarefas de armazenamento e de preserva o Rapidamente podemos constatar a import ncia da utiliza o de uma norma de metadados para guardar as informa es descritivas dos conte dos Um caso pr tico que mostra essa import ncia ocorre se dois autores utilizam diferentes esquemas de metadados Assim quando os dois autores iniciam as tarefas de pesquisa de objectos para reutilizar nas suas solu es o mais prov vel n o conseguirem achar o outro objecto existente Do mesmo modo sem um conjunto rico de metadados as tarefas de pesquisa podem n o satisfazer as necessidades dos seus utilizadores O certo que para existir a reutiliza o de objectos educativos necess rio disponibilizar ao utilizador um tipo de acesso que permita transformar o conte do ou seja o utilizador precisa com relativa facilidade poder encontr lo e recuper lo Para isso importante que o objecto esteja devidamente catalogado organizado e dispon vel em algum tipo de reposit rio Ent o ao armazenar um objecto ed
135. m mais sofisticados quer na cria o quer na utiliza o de conte dos multim dia complexos Por isso os reposit rios tiveram a necessidade de se tornarem mais sofisticados para permitir o armazenamento desses conte dos e a sua preserva o a longo prazo de uma maneira eficiente Ent o os conte dos devem ser criados e armazenados em reposit rios Para isso o funcionamento do reposit rio deve estabelecer hierarquias e rela es entre objectos para permitir uma organiza o consistente e eficiente Aliado tarefa de organiza o no armazenamento de um objecto surge a necessidade de juntar outra tarefa que consiste na caracteriza o do objecto com descri es informativas sobre o conte do atrav s da utiliza o de metadados O tipo de armazenamento vai ser determinante para os servi os de divulga o afectando consequentemente as funcionalidades de procura e navega o dos conte dos armazenados E certo que as utiliza es e reutiliza es de objectos dependem sempre das funcionalidades de procura e de navega o pelas colec es dispon veis no reposit rio No presente cap tulo efectuado um estudo sobre o software Fedora que foi o escolhido para a implementa o do reposit rio TREE A escolha recaiu na utiliza o do software aberto Fedora uma vez que este satisfaz as necessidades de organizar armazenar disponibilizar e preservar os conte dos da comunidade ISEP Entre as possibilidades consid
136. m mercado cada vez mais consistente quer seja no campo de produtos que exigem pagamento para a sua utiliza o ou de produtos de software aberto No que diz respeito ao software aberto o mercado tem um dominador comum com uma tripla a dominar esse campo EPrints DSpace e Fedora Com a abertura das redes de colabora o onde figuram as institui es de ensino e as comunidades de software envolvidas no desenvolvimento dos reposit rios e na sua evolu o fizeram com que a pr pria capacidade dos reposit rios para a divulga o e preserva o aumentasse muito No entanto necess ria a forma o de uma comunidade global sobre reposit rios para poder suportar os utilizadores dos sistemas institui es e para suportar os utilizadores dos recursos dentro dos sistemas comunidade de autoria e alunos Actualmente muitas institui es possuem reposit rios que est o continuamente a expandir se quer em tamanho quer em funcionalidades e com isto as suas preocupa es mudaram da 16 problem tica de como colocar um reposit rio a funcionar para como possibilitar a sua expansibilidade tanto a n vel tecnol gico como a n vel organizacional Uma vez que o contexto de implementa o de um reposit rio apresenta uma grande diversidade quer em tamanho quer nos requisitos dos seus utilizadores m ltiplas arquitecturas e abordagens s o requeridas para o reposit rio poder oferecer v rias funcionalidades de forma a serem adapta
137. ma plataforma que seja suficientemente robusta para resistir a impulsos de tr fego O armazenamento tamb m deve permitir a preserva o de ficheiros de tamanho grande e ainda deve disponibilizar os objectos por m ltiplos caminhos de entrega ao utilizador final Na fase da concep o tamb m se deve colocar interroga es sobre o tipo de formato em que s o armazenados os metadados dos objectos educativos e se este guardado no servidor ou distribu do pela internet A possibilidade de interligar diferentes sistemas muito valiosa assim como a propaga o de pedidos de pesquisa para outros reposit rios Hoje a possibilidade de estabelecer liga es entre reposit rios de diferentes institui es para permitir reunir todos os objectos educativos e metadados em conjunto como se tratasse de um nico 36 reposit rio parece estabelecer se como uma quest o imposs vel de sair de cena na fase de concep o do modelo de implementa o de um reposit rio numa institui o de ensino Nesta sec o s o ent o resumidos os crit rios utilizados na an lise comparativa efectuada pelo projecto TREE Os objectivos desses crit rios n o foram estabelecidos para seleccionar os melhores reposit rios de objectos educativos mas sim analisar qual das op es se enquadrava melhor no contexto da institui o e do seu desenvolvimento Os requisitos de funcionamento e dos seus utilizadores e a sua finalidade tornam se fundamentais
138. mador acontece no elemento 6 3 Description que descreve as condi es dos direitos de autor do objecto educativo e neste caso n o possui um valor pr definido A obten o semi autom tica de alguns elementos do perfil de metadados d se atrav s das infer ncias do sistema que s o baseadas nas informa es do objecto educativo e no contexto em que ele est inserido Um exemplo o elemento 2 2 Status que descreve o estado actual do objecto Neste caso o sistema pode inferir o valor final pelo facto do autor j estar a disponibilizar o objecto no reposit rio Caso o autor n o concorde com esse valor pode alterar a resposta dada pelo sistema Quando o utilizador descreve um novo objecto educativo o sistema tamb m pode utilizar um template de metadados baseado num objecto similar mesmo autor mesma disciplina que foi descrito anteriormente para sugerir uma resposta ao autor 77 Como consideramos anteriormente a obten o autom tica pode ser realizada de tr s formas atrav s da an lise do conte do do objecto educativo atrav s da consulta a uma base de dados e pela predefini o de metadados Analisando o ficheiro do objecto educativo poss vel automatizar os elementos como o 4 1 Format e o 4 2 Size Atrav s de consultas base de dados do sistema podem ser recuperados entre outros os elementos 1 5 Keyword e 5 8 Difficulty Alguns metadados podem ser predefinidos como o caso do 3 3 Metadata Schema que te
139. many fields the opportunity and the need to establish a system enabling automatic completion of some fields was identified thus making the collections more uniform and consistent The implementation of the learning object repository TREE was based on open source software and adopted an open standard for the educational profile of metadata IEEE LOM Learning Object Metadata and developed to fit the vision of the project The repository TREE was implemented based on the Fedora Commons software and also uses the software FEZ as the front end of Fedora The implementation of the educational metadata objects is personalized and tailored to the requirements of an institution of higher education in Engineering Overall the TREE project is developed on the concept of interoperability to enable information sharing on other tools platforms since it integrates with the project CASPOE MCTES FCT for the characterization of semantic and pragmatic learning objects vii viii Agradecimentos Ao professor Eurico Carrapatoso pelas suas orienta es cr ticas e incentivos pela sua disponibilidade e pelas entusiasmantes perspectivas de trabalho e aprendizagem que me proporcionou Ao professor Carlos Vaz de Carvalho pela orienta o pelos ensinamentos pelas cr ticas e incentivos Aos colegas do projecto de investiga o CASPOE nomeadamente Isabel Azevedo e Adela Ortiz pela disponibilidade pelo companheirismo e pelo apoio que nunca hesitaram em
140. mente na participa o do autor neste processo e muitas vezes o autor n o preenche os elementos do perfil de metadados porque considera que esta tarefa requer muito tempo e esfor o Outras vezes acontecem os casos em o utilizador n o sabe exactamente que tipo de dados necess rio informar ou despreza a sua relev ncia Assim como resultado das nossas preocupa es podem surgir colec es com cataloga es pouco consistentes e omissas provocando deste modo inefici ncias no que diz respeito s tarefas de procura e recupera o dos objectos educativos 5 4 2 Indexa o de informa o autom tica De forma a tentar solucionar este tipo de problemas alguns estudos e pesquisas recentes prop em uma ferramenta para indexar objectos educativos utilizando metadados LOM e implementados atrav s de RDF Bourda 2002 Neste sistema efectuada uma indexa o do perfil do utilizador e da rela o entre os objectos As informa es sobre o utilizador e suas prefer ncias s o recuperadas da base de dados e as informa es sobre as rela es entre os objectos s o recuperadas dos documentos RDF Outro exemplo demonstrativo de um trabalho neste campo dado pelo reposit rio KPS onde a indexa o de objectos educativos baseada na combina o de tr s t cnicas Cardinaels 2002 e Indexa o baseada no perfil do utilizador e An lise de propriedades dos conte dos e Procura por similaridade A primeira t cnica utiliza
141. mento surge a oportunidade e a necessidade de estabelecer um sistema que possibilite o preenchimento autom tico de alguns campos tornando deste modo as colec es mais homog neas e consistentes A implementa o do reposit rio de objectos educativos TREE foi baseada em ferramentas de software aberto e adoptou uma norma educacional para o perfil de metadados IEEE LOM Learning Object Metadata sendo desenvolvido um perfil de caracteriza o pr prio O reposit rio TREE foi implementado com base no software Fedora Commons e utiliza o software FEZ como front end do Fedora A implementa o dos metadados dos objectos educativos personalizada e adaptada aos requisitos de uma institui o de Ensino Superior de Engenharia Globalmente o projecto TREE desenvolve se sobre os conceitos de interoperabilidade para permitir a partilha de informa o entre outras ferramentas plataformas uma vez que se integra com o projecto CASPOE MCTES FCT de caracteriza o sem ntica e pragm tica de objectos educativos vi Abstract The main motivation of project TREE Teaching Resources for Engineering Education is to promote the use of ICT based resources in the development of higher education in Engineering in Portugal The aim of the TREE project is the development of a learning object repository in order to contribute to the increased implementation of policies and practices for the use and reuse of learning objects in higher education inst
142. modo geral o reposit rio dever constituir se como uma ferramenta de apoio ao professor Para isso os seus servi os devem transmitir um grau elevado de seguran a e disponibilizar funcionalidades que lhe possibilitem e R pida actualiza o e reestrutura o de conte dos atrav s de ferramentas para importa o de materiais cataloga o armazenamento segundo uma hierarquia ou a revis o de materiais e Possibilidade de reutilizar conte dos existentes produzidos pela comunidade de autoria reduzindo os tempos de produ o e a duplica o de conte dos na institui o e Permitir o aumento de visibilidade dos seus trabalhos e da investiga o produzida pela institui o al m de aumentar os grupos de p blico alvo 52 e Preservar a longo prazo os conte dos e os resultados das suas investiga es e Criar uma rede colaborativa que impulsione a investiga o de algumas tem ticas da institui o e Defesa dos direitos de autor e de propriedade dos conhecimentos produzidos pela comunidade autoral da institui o e A automatiza o e o aumento de consist ncia de v rios processos constituintes das v rias plataformas que constituam o universo de ferramentas que apoiam os meios de transmiss o do conhecimento da institui o para os seus alunos 4 3 5 Gest o das actividades Como o reposit rio TREE pretende auxiliar os processos de ensino e aprendizagem de uma institui o de ensino superior consideramos que essa ac
143. mos que poss vel disponibilizar condi es que assegurem no final a reutiliza o dos objectos educativos A motiva o do projecto TREE passa por impulsionar o desenvolvimento do ensino e a aprendizagem distribu da em Portugal que n o tem obtido os resultados almejados como uma actividade significativa nas institui es de ensino superior Para al m destes objectivos a cria o de plataformas de preserva o e divulga o da propriedade intelectual de uma institui o de ensino superior acaba por permitir rentabilizar todas as fontes de conhecimento geradas pela comunidade o que consiste num ambiente aliciante para todos os intervenientes Assim a disponibiliza o de ferramentas que criem inova o flexibilidade e respostas no sector do ensino superior em Portugal torna se no objectivo principal do projecto Com isto o reposit rio TREE pretende disponibilizar aos alunos entre outros conte dos acad micos e conhecimento cient fico das reas de Engenharia possibilitando uma experi ncia de aprendizagem enriquecedora e contribuindo deste modo para a transfer ncia de conhecimento entre a institui o de ensino e o aluno 1 2 Objectivos O objectivo central da presente disserta o consiste em conceber desenvolver e avaliar um reposit rio de objectos educativos inserido na institui o de ensino superior ISEP Deste modo o reposit rio TREE pretende ser uma ferramenta para contribuir para o aumento da utiliza
144. n o 77 Figura 30 Arquitectura do reposit rio TREE com as liga es entre o Fez e o Fedora 81 Figura 31 Arquitectura do modelo de objecto adoptado pelo Fez 82 Figura 32 Interface Java de administra o e acesso browser do servi o de procura 84 Figura 33 Estrutura da norma LOM e as rela es entre elementos cccccccecesessseeeeeeeseesees 88 Figura 34 Modelo de objecto implementado pelo reposit rio TREE 88 Figura 35 Arquitectura do Fez para a constru o de datastreams de metadados 89 Figura 36 Abordagem do CanCore norma LOM e eeeeererereeneeereneererernenana 90 Figura 37 A abordagem do reposit rio TREE implementa o da norma LOM 92 Figura 38 Funcionalidades para utilizadores sem qualquer n vel de permiss es 94 Figura 39 Funcionalidades para utilizadores com permiss o de administrador 94 Figura 40 Sec o de entrado do reposit rio TREE e ereeerereereererereesenes 98 Figura 41 Sec o de procura avan ada do reposit rio TREE c erre 99 Figura 42 Sec o de listagem de conte dos do reposit rio TREE 100 Figura 43 Sec o de listagem de conte dos do reposit rio TREE 101 Figura 44 Exemplo de visualiza o de um objecto educativo no TREE 102 Figura
145. nais em estabelecer normas que procuram assegurar a qualidade desses sistemas e garantir a compatibilidade entre as diferentes plataformas As institui es ao adoptarem normas nos seus processos que comp em o ensino e aprendizagem baseado em tecnologia tornam os seus sistemas mais robustos para a partilha de recursos entre plataformas aumentando os ndices de descoberta dos recursos pelos utilizadores assim como a expans o do ciclo de vida da preserva o de um recurso Hoje com a Internet a caminhar para os campos da sem ntica de uma forma quase imperativa que os conte dos s o obrigados a fornecer informa o descritiva sobre o recurso em quest o para que possam deste modo permitir a optimiza o dos processos de procura atrav s desses metadados detalhados 4 4 1 A adop o de normas de metadados e automatiza o do sistema A adop o de normas educativas para sistemas que funcionem como reposit rios de objectos educativos pressup e no n vel mais alto a utiliza o de normas para o armazenamento das informa es descritivas com a implementa o de normas para os metadados do objecto Um dos problemas que adv m dessa implementa o est relacionado com o facto de que algumas normas s o bastante extensas no n mero de elementos requeridos para essa caracteriza o Com a perspectiva de existir um n mero extenso de campos que necessitam do seu preenchimento por parte do utilizador surge a oportunidade e a neces
146. nd alone agindo como um portal Web para objectos educativos O reposit rio al m de fornecer ferramentas de pesquisa e de categoriza o dos objectos educativos disponibiliza tamb m uma revis o pelos pares sobre os objectos educativos Para isso apresenta um corpo editorial para cada categoria e uma divis o do reposit rio em v rias categorias comunidades O resultado do processo de avalia o de cada objecto educativo resulta numa classifica o de um at cinco e tem a possibilidade de adicionar coment rios As avalia es s o utilizadas posteriormente na apresenta o dos resultados A descoberta de 37 objectos pela lista preferencial do reposit rio fornece aos utilizadores uma r pida ideia da qualidade e da utilidade de cada objecto de aprendizagem Os objectos educativos que obt m uma revis o menor do que tr s graus n o s o exibidos no reposit rio W MERLOT Revis o pelos pares Seguran a dos direitos de autor Seguran a no acesso ao reposit rio Interoperabilidade das tecnologias Processo de cria o de metadados Metadados com vocabul rio controlado Caracteristicas das tecnologias Tabela 1 Log tipo e especifica es do reposit rio MERLOT O utilizador ao contribuir com material para o reposit rio tem de preencher um formul rio simples para a descri o do objecto educativo Os metadados criados no reposit rio MERLOT s o conformes s normas do IMS e do IEEE LOM Edna Trata se de
147. ndo assim que os alunos possam frequentar cursos independentemente da sua localiza o geogr fica uma vez que n o necessitam de componente presencial 11 2 3 1 Preparar a institui o para o crescimento do e learning A crescente utiliza o de ferramentas de e learning quer pelos alunos quer pelas institui es requer outros indicadores para al m da aceita o crescente do uso de tecnologia no refor o dos seus processos de ensino Na maioria das institui es o resultado deste processo evolutivo traduz se na crescente introdu o de actividades suportadas por ferramentas e abordagens de e learning nas suas unidades curriculares Mas ao analisar se o crescimento face a uma compara o com o seu poss vel potencial podemos considerar que o aumento de pequena escala ou traduzindo se por actividades perif ricas A posi o dominante do e learning continua a recair na sua utiliza o como ferramenta complementar no processo de ensino e aprendizagem onde a maioria das suas actividades est o relacionadas com m dulos ou segmentos de unidades curriculares Um dado interessante que no n vel de p s gradua o existe uma percentagem maior de adop o talvez porque favore a a experi ncia ao aluno para a combina o do trabalho e fam lia com o estudo Outro dado relevante relativo s institui es que adoptam estas ferramentas que as reas mais significativas na utiliza o de tecnologia nos processos de ensino
148. ndo um reposit rio alcan a uma posi o de relevo na institui o e alvo de estudos e investiga es proporcionam se os mecanismos para a constru o de novos conhecimentos que provocam directamente a inova o e a adapta o a novos requisitos 115 116 8 Refer ncias 8 1 Refer ncias na Web A Guide to Institutional Repository Software http www soros org openaccess pdf OSI Guide to IR Software v3 pdf acedido em 05 de 2009 A Report on Learning Object Repositories http www canarie ca funding elearning lor pdf acedido em 01 de 2009 Amazon Web Services http aws amazon com acedido em 05 de 2009 ARIADNE Foundation for the Knowledge Pool http www ariadne eu org acedido em 10 de 2008 Ariadne 2002 ARIADNE Educational Metadata Recommendation Version 3 2 http ariadne unil ch acedido em 10 de 2008 Ariadne 2004 ARIADNE Foundation for the European Knowledge Pool http www ariadne eu org acedido em 10 de 2008 Bibliotecas universit rias brasileiras e a implanta o de reposit rios institucionais http www siglinux nce ufrj br gtbib site 2009 06 artigomcarmen1 200911pdf acedido em 01 de 2009 CanCore Learning Resource Metadata http www cancore ca en index html acedido em 10 de 2008 CanCore 2002 Intititive Metadata Guidelines Version 1 1 http www cancore org documents acedido em 10 de 2008 Cognitive Design Solutions 2003 http www cogniti
149. niciado pela Comiss o Europeia em 1996 apoiando programas para o desenvolvimento de educa o e aprendizagem Desde ent o uma infra estrutura foi desenvolvida na B lgica e na Su a para a produ o e reutiliza o de conte dos de aprendizagem permitindo o armazenamento e a descoberta distribu da bem como a sua explora o em cursos estruturados O n cleo desta infra estrutura uma biblioteca de distribui o digital de componentes educacionais reutiliz veis Knowledge Pool System KPS Os principais objectivos do ARIADNE passam pela promo o partilha e reutiliza o de objectos educativos entre corpora es e em institui es de ensino superior contudo n o possui a inten o de descrever os actores envolvidos no processo de aprendizagem ARIADNE 2002 O ARIADNE possui dois objectivos principais em rela o ao conjunto de metadados facilitar o esfor o de indexa o de conte dos e tornar a sua procura o mais eficiente poss vel Para alcan ar esses prop sitos a sua proposta incide num conjunto de metadados que seja v lido em qualquer ambiente que seja independente do idioma e da cultura A solu o proposta para este problema tornar o sistema independente do idioma original do conte do e do idioma dos metadados O ARIADNE coopera com o IMS e com o IEEE LOM com o intuito de estabelecer normas de metadados para a utiliza o em objectos educativos Instrucional Management Systems IMS Global Learning Consorti
150. nistrador ficam ao cargo do grupo de desenvolvimento do projecto TREE e n o est previsto qualquer tipo de restri o para a visualiza o de conte dos 6 4 2 Interactividade e conte dos multim dia Uma experi ncia interactiva avaliada pela qualidade e quantidade de interactividade que proporciona Na utiliza o de aplica es em ambientes Web pode se considerar uma 95 interactividade bem sucedida como o resultado de uma perfeita combina o entre forma e fun o O primeiro contacto do utilizador com a interactividade de uma aplica o Web faz se por meio da interface que a media o visual e l gica entre o utilizador e a informa o A sua experi ncia ser baseada naquilo que lhe for proposto preciso deixar claro o tipo de conte dos que se disponibilizam qual o perfil de utilizadores que se deseja atrair e acima de tudo o valor da informa o para o utilizador O sistema deve portanto permitir estabelecer a ideia de que o utilizador navega livremente independentemente de estar submetido a um esquema pr definido No reposit rio TREE a interactividade est bem presente pois o utilizador acede informa o livremente atrav s das suas escolhas e todo o processo despoletado pelo utilizador em busca da informa o pretendida ser mediado pelas op es tomadas pelo utilizador Mas o reposit rio TREE n o pode ser apenas considerado quanto aos seus n veis de interactividade pela sua l gica de na
151. norma da rea dos objectos educativos Os metadados pretendem dar um significado sem ntico aos conte dos para fornecer um contexto ao processo de procura Assim como j tivemos oportunidade de ressaltar o potencial dos metadados surge para aumentar a relev ncia dos resultados de procura em reposit rios Os esfor os sistematizados em promover a interoperabilidade de dados entre autores e utilizadores devem permitir que dentro de uma norma possam existir elementos que sejam opcionais visando dar ao autor do conte do a capacidade de personalizar o processo de descri o adaptando deste modo a norma o mais poss vel s reais necessidades de cada institui o Para o reposit rio TREE t nhamos como objectivo a adop o de uma norma para objectos educativos sendo imperativo para isso que o sistema do reposit rio permitisse a cataloga o dos objectos de acordo com essa norma Como nas vers es base do Fedora n o contempla um perfil de metadados baseado na norma LOM esta funcionalidade acabaria por ser desenvolvida pelo projecto Os caminhos que tra mos para a implementa o do perfil de metadados do reposit rio TREE consistiram na cria o de uma nova datastream para ser adicionada ao modelo de objecto do Fedora Esta nova camada datastream desenvolvida num esquema definido na linguagem RDF Com isto o processo de desenvolvimento da norma passa por dar uso das 86 funcionalidades de administra o do reposit
152. nse ioe aenea inii iien aiaei 17 2 4 2 Que direc o deve ser seguida pela institui o 19 2 4 3 O caminho pode passar por tornar o reposit rio num ambiente aberto 20 Estado da Arte iis sssssssstscissiscvesisanseseesnnevsvscuscessacansenvssanscoessaissevasansnbesaieeebvensssssteantessexence 21 3 14 Objectos EdUCAtiVOS ss suanasaascas it ed neds eadaed eevee esbiasched lt euevessautedeedeestaed seurec cevaaveeaceieeess 21 3 2 Reutiliza o de objectos educativos ccccccesssssstececeeecesssseaeceeeceseeseaeaeeescessessnaeeneess 25 3 3 Institui es normas e especifica es 00 ecescessssececececesseseaeceeecsseeseaeaeeeeesssesneaeeeeess 27 3 4 Reposit rios de objectos educativos ccccccesssssssececececesenseaecececsseeseaeaeeesceseesenaeeneess 35 3 4 1 Reposit rios de refer ncia ccccsssccececeseesssssceeeecesseseaececececeeseaeeeseessesseseaeeeeens 37 3 4 2 Reposit rios de software ADCrtO cccccscsssssssecececesssssaeeeeecsseeseaeaeeesseesesseaeeneess 41 3 4 3 Escolha do SoftWare aniei rei A TEN NEE aa ROE 46 Especifica o do reposit rio TREE iiis ccccccceed sesecteccuscecees sesvecceastdesessseevescacdeauesseeteeseasseues 47 4 1 Metodologia de Investiga o c cccccccsssssssececececsssesseaeececessessaeseeeeseessesaeeeeeesseeseaaeas 47 4 2 Objectivos da aplica o sccsiveevevesessesixsgavens Res dceceacdaxecacdscdsiesisarseucea aa aaia 49 4 3 Identifica o de req
153. o Os itens de conte do podem ser de qualquer tipo de formato e podem tanto ser armazenado localmente no reposit rio como externamente e apenas referenciados pelos objectos Os conceitos presentes no modelo de objecto digital do Fedora pretendem ser simples e flex veis permitindo deste modo a cria o de objectos de m ltiplas naturezas Dessa maneira definido um esquema em linguagem XML Fedora Object XML FOXML para possibilitar a gest o de objectos no reposit rio de uma forma coerente Na perspectiva de um acesso via URL para representar um objecto este esconde a sua estrutura subjacente Na sua forma mais simples um objecto digital uma agrega o de itens de conte do onde cada item de conte do mapeia uma representa o O modelo de objectos do Fedora define ainda um componente conhecido como datastream para representar um item de conte do Este componente tanto consegue encapsular o conte do internamente no reposit rio como externamente atrav s da utiliza o de refer ncias O modelo de objecto do Fedora para al m de permitir representa es b sicas que s o transcri es directas dos datastreams tamb m permite a defini o de representa es virtuais para os objectos Uma representa o virtual ou dissemina o uma visualiza o de um objecto que produzida por um servi o ou seja um m todo de invoca o que pode ter como entrada um ou mais datastreams do respectivo objecto Como tal
154. o O hist rico acess vel atrav s da API e Uma arquitectura de seguran a configur vel Permite definir pol ticas de controlo de acesso pelo controle de uma camada baseada em XML Estas pol ticas definem um conjunto de regras para permitir ou negar o acesso de utilizadores ou de grupos a opera es no reposit rio e A conformidade com o protocolo OAI PMH plenamente conforme com a framework de interoperabilidade definida pelo protocolo OAI PMH apoiando deste modo a colheita de metadados fornecidos pelos objectos e A preserva o O reposit rio incorpora v rias caracter sticas que facilitam as complexas tarefas relacionadas com a preserva o Internamente todos os objectos s o representados no sistema como arquivos num formato aberto XML Estes 62 arquivos incluem os conte dos os metadados as rela es com outros objectos e os servi os associados a cada objecto Toda a estrutura do reposit rio pode ser reconstru da a partir das informa es desses arquivos Al m disso o reposit rio compat vel com v rios modelos de refer ncia devido sua capacidade de armazenar e divulgar informa o complacente com v rios padr es Embora estas caracter sticas s por si bastassem para distinguir o Fedora de outros softwares existem dois conceitos que o tornam em linha com as ltimas inova es a n vel do armazenamento e preserva o de conte dos S o elas a possibilidade de implementar uma federa o de re
155. o implementam normas de ensino e aprendizagem disponibilizando apenas campos relacionados com a autoria e identifica o assim como descri es gen ricas dos conte dos associados A constru o de um OE deve acontecer na presen a de factores como a acessibilidade disponibilidade por diferentes tipos de acesso e interoperabilidade independ ncia do meio de entrega para conferir partida uma maior liberdade reutiliza o Cognitive Design Solutions 2003 Estamos assim na presen a de tr s factores determinantes para a constru o de um OE e que tamb m podem ser associados a concep o e desenvolvimento de um ROE Uma plataforma que apresenta as funcionalidades de um reposit rio deve disponibilizar as descri es dos recursos segundo normas educativas e diferentes tipos de acesso para permitir deste modo o interc mbio com outras aplica es Quanto maior for a interoperabilidade entre todos os processos plataformas e objectos educativos que comp em o ensino e aprendizagem baseados em tecnologia maior vai ser o ciclo de vida de um objecto educativo Fulantelli Gentile Taibi amp Allegra 2008 contribuindo assim de forma decisiva para o crescimento da adop o destes recursos nas institui es de ensino superior 1 1 Motiva o A presente disserta o surge no contexto da problem tica associada reduzida utiliza o de objectos educativos nas institui es de ensino superior A enfatiza o da reutiliza
156. o acesso ao conte do o modelo de objecto cont m al m dos datastreams um conjunto de propriedades simplificado para a representa o Para isso s o definidos para cada objecto um conjunto de pontos de acesso onde cada ponto de acesso capaz de disseminar uma representa o do objecto A representa o ou dissemina o pode ser considerada como uma express o definida por parte de todas as caracter sticas essenciais do conte do Em muitos casos a dissemina o directa de um fluxo de dados o nico m todo de acesso exigido Alias na maioria das funcionalidades disponibilizadas pelo reposit rio este m todo o nico acesso suportado No entanto o Fedora tamb m suporta a dissemina o virtual de representa es que utiliza as escolhas dos modeladores de conte dos e dos m todos de apresenta o utilizados atrav s de informa es presentes nos objectos Considerando o objecto como se fosse encapsulado pelos seus pontos de acesso ter amos cada ponto de acesso identificado por um URI e conforme com o esquema info do Fedora Assim cada ponto de acesso URI pode ser facilmente convertidos para a sintaxe URL para os servi os de acesso baseados em REST API A LITE Conv m notar que o Fedora fornece v rios protocolos baseado em APIs para aceder aos objectos nos mesmos pontos de acesso Um determinado ponto de acesso tanto pode ser utilizado para aceder a uma representa o de um conte do como pode servir pa
157. o de objectos educativos numa institui o de ensino superior depende do seu processo de implementa o e das ferramentas adoptadas que no final poder resultar em benef cios para os autores para os alunos e eventualmente para as institui es 10 2 3 O ensino e aprendizagem em plataformas de e learning Normalmente numa institui o de ensino superior as actividades de ensino e aprendizagem baseadas em tecnologia traduzem se pela aplica o de uma das v rias abordagens consideradas para o e learning As novas formas de ensino e aprendizagem alcan am cada vez mais posi es de destaque no ensino superior OECD 2005 com as institui es em crescimento em termos de oferta e de flexibilidade de transmiss o de conhecimentos No entanto podemos verificar que a um n vel global as vis es mais optimistas e mais antigas sobre o e learning para a quebra de barreiras geogr ficas em grande parte n o se concretizou A maioria das abordagens ao ensino dist ncia acaba por continuar a utilizar componentes onde prevalece o ensino presencial pelo menos parcialmente ou seja utiliza estas ferramentas como suporte do seu processo de ensino tradicional O certo que o e learning tem sido alvo de um desencanto crescente e isto em grande parte devido s extremas dificuldades em credibilizar os seus resultados quando apresentado na sua forma ideal isto sem componente presencial Por vezes o potencial do e learning tem sido ob
158. o digital para produzir uma difus o din mica a partir do objecto digital A importa o e exporta o de objectos digitais s o suportadas por uma variedade de formatos em XML permitindo assim o interc mbio entre Fedora e outras aplica es baseadas em XML facilitando assim as tarefas de arquivamento O reposit rio Fedora compat vel com a Framework de interoperabilidade definida pela OAI PMH que explora a gest o extens vel dos metadados e apoia a recolha de qualquer forma de metadados fornecidos pelos objectos digitais Sistema operativo Linguagem de programa o Ambiente de base de dados Licen a Tabela 8 Log tipo e requisitos tecnol gicos e tipo de licen a do software FEDORA O reposit rio Fedora baseado em software aberto e distribu do sobre a licen a Educational Community License 1 0 ECL 3 4 3 Escolha do software Para o reposit rio TREE as quest es relacionadas com a expansibilidade de funcionalidades da interoperabilidade com outras plataformas ou do desenvolvimento de funcionalidades complacentes com normas do mbito educacional foram considerados factores primordiais para a concep o e desenvolvimento do reposit rio Considerando este contexto a escolha da ferramenta para o desenvolvimento do reposit rio recaiu sobre a utiliza o do Fedora Este tipo de software apresentava grandes perspectivas para a expansibilidade de funcionalidades uma vez que fornece v rios tipos de acesso
159. o em 20 idiomas e foi adoptado pelo CEN ISSS European Committee for Standardization Information Society Standardization System A DCMI uma organiza o dedicada promo o da adop o de normas de interoperabilidade de metadados e no desenvolvimento de vocabul rios especializados para a descri o dos recursos com o intuito de tornar mais inteligentes os sistemas de procura de informa o As principais caracter sticas do Dublin Core s o a simplicidade na cria o e manuten o permitindo o acesso a utilizadores n o especialista a sem ntica para facilitar a interpreta o por parte de utilizadores com diferentes forma es e a extensibilidade que permite a adi o de elementos para atender s especificidades de diferentes comunidades Tite mediator educationLavel Audience _ ARomativo _ Greater Subject spatial Coverage Description TebleOfContente isVersionOf Abstract hasVersion isRaplacede Publisher repa isReq _Contributer isPantOF Relation hasPat A Created isRererancedBy f Valid references f Avaitable isFormatOr Issued hasFormat E Modified conformsTo dataAccepted teCopyrightod dateSubmittod Language pe Source Extent Medium Identifier_ Format biblographicCitation Figura 11 Estrutura da norma Dublin Core Numerosas iniciativas de metadados especificos ligados as areas de arquivos bibliotecas educa o e aplica e
160. o reposit rio Fedora constatamos o que j dissemos anteriormente em rela o aos meios de acesso As funcionalidades de gest o dos objectos e do seu modelo s o acedidas atrav s de um interface b sico de administra o em Java despoletado no desktop do servidor O outro acesso ao reposit rio TREE e aos seus conte dos atrav s de um acesso disponibilizado via browser Web No entanto esta forma de acesso ao reposit rio caracteriza se por ser um acesso b sico a um servi o de recolha de dados para as funcionalidades de procura navega o e visualiza o dos conte dos 83 17 0xblbf7a64 18 xb1b 5219 Fedora Repository Find Objects ity lection 534304 a s a 417 exbibfdsab 418 oxblbf7a64 changeme267 a Documentos Fez Collection 219 exbib15219 u x Imagens Fez Collection istrator Done ez Fle Browser 85 adrninsstrador ubun Figura 32 Interface Java de administra o e acesso browser do servi o de procura E Fedora Admin Neste aspecto confirm mos a particularidade do software Fedora em necessitar de uma aplica o que funcione como front end ou atrav s do desenvolvimento de servi os especializados O mercado oferece v rias possibilidades para a utiliza o de aplica es front ends com funcionalidades distintas ou tecnologias de implementa o diferentes No entanto estas ferramentas prev em em muitos casos a possibilidade de utilizar
161. o reposit rio TREE Desenvolver um perfil de metadados baseado numa norma educacional ON OU PW Preparar o sistema para que seja capaz de assegurar a interoperabilidade com outras plataformas 9 Avaliar o processo e identificar propostas de desenvolvimento futuro O objectivo principal deste projecto ent o definir um modelo para um reposit rio contendo objectos educativos e segundo normas gen ricas do ensino e aprendizagem Este modelo ser flex vel potencialmente satisfazendo diferentes requisitos independente da rea de conhecimento e utilizando normas e especifica es amplamente conhecidas A implementa o do reposit rio TREE dentro da comunidade da institui o de ensino superior ISEP ser o resultado principal deste projecto seguindo se uma abordagem baseada nas ferramentas de software aberto e distribu das sob licen a de Software Aberto 1 3 Estrutura da disserta o A presente disserta o esta dividida em oito cap tulos o primeiro dos quais agora termina e onde procuramos apresentar o enquadramento raz es e particular motiva o para a concep o e desenvolvimento do reposit rio TREE Al m disso neste cap tulo apresentamos ainda os objectivos do reposit rio TREE e a estrutura o da presente disserta o No cap tulo seguinte efectuamos um enquadramento dos desafios presentes na implementa o de pr ticas e pol ticas para a utiliza o de tecnologias de informa o e comunica o em
162. ocesso relativamente simples mas a quest o que sobressai nesse processo de que para al m da instala o do software deve ainda ser efectuada a personaliza o do reposit rio atendendo s reais necessidades da institui o e dos requisitos dos seus utilizadores Por outro lado com a abertura do funcionamento do reposit rio os seus potenciais depositantes de conte dos precisam de ser informados e as suas contribui es solicitadas Al m disso deve se apostar desde o inicio em ac es de forma o dos seus utilizadores na divulga o e no branding do reposit rio Assim como se pode imaginar existem in meras outras tarefas necess rias para tornar um software gen rico num servi o institucional Assim as institui es devem obter uma resposta para as seguintes assuntos RLG 2002 A institui o dever ser capaz de fornecer a preserva o a longo prazo mesmo superando uma mudan a tecnol gica e Como que o reposit rio poder ser introduzido no ambiente organizacional e tecnol gico existente e A adop o de tecnologias e procedimentos sustent veis permitem a constru o de um reposit rio seguro e O reposit rio suscept vel de crescer em tamanho e funcionalidades adicionais que ser o exigidas ao longo do tempo e Como alcan ar a viabilidade organizacional e a sustentabilidade financeira e Quais os mecanismos de gest o de direitos de autor e de seguran a que devem estar presentes e Ainstituigdo d
163. om o seu funcionamento enquadrado para o armazenamento de objectos educativos Nesse campo podemos constatar que n o existe uma opini o global acerca das potencialidades e das limita es dos objectos educativos nos processos de ensino e aprendizagem As cr ticas dos objectos educativos centram se na sua natureza restritiva de conte do granular e de nica fonte afirmando que este carece de contexto e de relev ncia Al m disso outras opini es Barritt amp Alderman 2004 centram se nos custos de integra o na convers o dos conte dos existentes formato na procura de ferramentas de autoria e na exig ncia de mudan a de h bitos da comunidade de autoria Do outro lado entre os poss veis benef cios dos objectos educativos inclu mos a reutiliza o de conte dos a autoria distribu da ou o proporcionar de experi ncias de aprendizagem personaliz veis De qualquer modo ao ponderarmos os benef cios e limita es oferecidos pela utiliza o de objectos educativos constatamos que o processo de implementa o de pol ticas de objectos educativos pode variar muito de dificuldade e de custo e v o sempre depender do alcance pretendido pela institui o O limite do poss vel vai depender das ferramentas que a institui o tem para apoiar essa estrat gia e o tamanho da sua comunidade de autoria das suas necessidades e das necessidades dos seus alunos No entanto certo que a converg ncia para uma abordagem de reutiliza
164. on of the target learning object t Example ISBN ARIADNE URI Example 2 7342 0318 LEAOS7S http www ieee org Example en The QuickTime movie of the Mona Lisa on the web site of the Louvre museum annotation Entity i e people organization that created this ennotatos annotation Description 7 nt of this annotation Example BEGIN VCARD nFN Joe Friday nTEL 1 919 55S 7878 nTITLE Area Administrator Assistant n MAIL INTERN nET jfriday host com nEND VCARD n Example en I have used this video clip with my students ly e ing able to zoom in on specific features of the painting Make sure they have a broadband connection or the experience becomes too cumbersome to be educationally interesting i classification Purpose Please choose an option The purpose of classifying this learning object classification TaxonPath Source o a alo Oe ere aa Example en ACM en MESH en ARIADNE classification TaxonPath Taxon da Subject Remove Subject classification Keyword Keywords and phrases descriptive of the learning object relative to the stated 9 1 Classificaton Purpose of this specific classification such as accessibility secunty level etc most relevant first Example en diagnostic instrument n for Link 1 npbon for Link input boxes will appear as URLI More URL input boxes will appear as you type Description for File Upload 1 A
165. onadas com o tipo de utiliza o do reposit rio isto a comunidade de autoria que pretende armazenar os seus objectos educativos e os alunos que pretendem procurar e visualizar esses conte dos Al m destes dois tipos de utilizadores tamb m podemos ainda considerar um terceiro tipo a institui o que pretende preservar e divulgar a sua propriedade intelectual Ao colocar o enfoque nos tipos de avalia o e nos seus crit rios consideramos ser relevante para a obten o de resultados fidedignos englobar ferramentas como as entrevistas ao grupo de desenvolvimento do projecto TREE inqu ritos de avalia o ou simplesmente o uso de dados estat sticos extra dos do reposit rio Para cada uma das fases podemos utilizar um ou mais tipos de avalia o para assim produzirmos conhecimentos que possibilitem a constru o de um reposit rio globalmente mais eficiente nos seus prop sitos Com isto a primeira fase consiste numa primeira avalia o em que utilizamos um grupo restrito de utilizadores envolvido no desenvolvimento do projecto TREE O per odo que serve de base para esta avalia o pode se relacionar com a fase de testes e integra o do desenvolvimento do reposit rio Assim acompanh mos de perto a utiliza o do reposit rio por parte deste grupo de utilizadores com os objectivos de detectar erros de funcionamento quer sejam erros do sistema ou de uma forma mais conceptual e relacionados com os modelos de funcionamento de
166. onte do origina 57 problemas se o utilizador recorrer a browsers que dirigem os conte dos a um sintetizador de voz ou que utilizam browsers que somente podem exibir o texto das p ginas Web 4 4 4 Usabilidade A usabilidade pretende assegurar que os sistemas possam ser utilizados por utilizadores espec ficos para atingir objectivos espec ficos de um modo eficiente e com menos erros e com qualidade assegurada De facto o conceito da usabilidade considerado como um atributo de qualidade de sistemas que s o f ceis de usar e f ceis de aprender Desta maneira a constru o de uma aplica o segundo estes conceitos pretende dar um maior enfoque aos utilizadores e s tarefas que desenvolvem num determinado ambiente Ao considerarmos a usabilidade quando aplicada durante o processo de concep o da interface v rios problemas podem ser detectados A interface de uma plataforma deve tornar f cil o acesso s informa es dispon veis em tempos curtos para evitar a frustra o do utilizador Para tentar medir o n vel de usabilidade de um sistema ou de uma interface pode se estabelecer tr s medidas de avalia o efectividade efici ncia e satisfa o A efectividade permite que o utilizador alcance os objectivos iniciais de interac o e geralmente avaliada em termos de finaliza o de uma tarefa e tamb m em termos de qualidade do resultado obtido Assim caso se trate de um portal de not cias o utilizador para
167. onte dos armazenados v o contribuir decisivamente para a inova o de ferramentas disponibilizadas pelas institui es de ensino superior Actualmente os utilizadores est o cada vez mais sensibilizados para o aspecto gr fico dos portais Web o qual pode assumir um papel importante para captar a aten o e mant los motivados ao longo da sua utiliza o Quando se estabelece uma nova plataforma no aglomerado de vias comunicacionais de uma institui o imposs vel dissociar que esta mesma vai transparecer para a constru o da imagem cooperativa dessa mesma institui o Assim o aspecto gr fico ganha uma dimens o na imagem global da institui o devendo deste modo constituir para a constru o de valor da institui o 92 Por esta raz o a observa o de princ pios do design na personaliza o da interface do reposit rio TREE foi desde logo assumida como um elemento crucial para o sucesso do sistema a interface que vai comunicar com os diferentes utilizadores informando os da estrutura e facilitando lhes o acesso a cada um dos elementos que comp em esta plataforma de ensino e aprendizagem Neste contexto procur mos estabelecer uma interface que conciliasse as considera es ao n vel da est tica da usabilidade da comunica o e da linguagem Dessa forma orient mos a personaliza o da imagem gr fica do reposit rio TREE para os conceitos da homogeneidade tipogr fica interac o regular zonas com fun es
168. org TR rdf spargl query acedido em 05 de 2009 The Advanced Distributed Learning ADL http www adInet org Pages Default aspx acedido em 10 de 2008 The Aviation Industry CBT Computer Based Training Committee http www aicc org acedido em 10 de 2008 The Co operative Learning Object Exchange CLOE http cloe desire2learn com acedido em 10 de 2008 The Dublin Core Metadata Initiative http dublincore org acedido em 10 de 2008 The Fedora Development Team 2008 Fedora Tutorial 1 Introduction to Fedora Fedora 3 0 www fedora commons org download 2 0 userdocs tutorials tutorial1 pdf acedido em 10 de 2008 The Fedora Development Team 2008 Fedora Tutorial 2 Getting Started Creating Fedora Objects and Using Disseminators http www fedora commons org download 2 0 userdocs tutorials tutorial2 pdf acedido em 10 de 2008 The Instructional Use of Learning Objects http www reusability org read acedido em 01 de 2009 The Multimedia Educational Resource for Learning and Online Teaching http www merlot org merlot index htm acedido em 10 de 2008 The Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting http www openarchives org OAl openarchivesprotocol html acedido em 10 de 2008 8 2 Refer ncias Bibliogr ficas Alex Koohang Kevin Floyd Julie Santiago and Steve Greene 2008 Design Development and Implementation of an Open Source Learning Object Repository OSLOR Issues in
169. ortamentos dos interfaces s o extens veis devido aos servi os estarem directamente relacionados com os dados dentro de um objecto medida que os servi os mudam os objectos mudam com eles 5 2 1 Datastreams O datastream um elemento de um objecto digital que representa um item de conte do Cada objecto pode ter um ou mais datastreams que registam atributos teis sobre o conte do que representam como por exemplo o tipo de formato MIME type a data de cria o as pol ticas de seguran a ou as rela es entre objectos O conte do representado por um datastream tratado como um fluxo de dados e o utilizador quem determina a forma de como interpretar o conte do ou seja dados ou 66 metadados Cada datastream tem identificador Unico e como ja foi visto pode guardar varios tipos de conte do como por exemplo o controlo de vers es do conte do ou a referencia o de conte dos externos ao reposit rio No modelo de objecto do Fedora s o reservados tr s datastreams para a sua utiliza o DC AUDIT e RELS EXT como pode ser visualizado na figura abaixo Figura 22 Datastreams do objecto digital Fedora Esses tr s datastreams reservados pelo modelo do objecto Fedora pretendem captar dados informativos sobre o objecto que s o considerados como decisivos para a organiza o e para a defini o de pol ticas de utiliza o do reposit rio Al m disso ser o estes os dados utilizados para uma potencia
170. os Assim o software livre nas institui es de ensino superior considerado como uma alternativa vi vel para promover a implementa o de normas abertas e aconselhada a sua utiliza o de forma a reduzir a depend ncia econ mica O reposit rio TREE dever ser constru do com tecnologias suficientemente robustas e eficientes para a divulga o e preserva o de conte dos a longo prazo e para isso deve possuir um sistema de base de dados relacional que ser respons vel por gerar todo o tipo de conte do din mico da plataforma Deste modo a plataforma deve e Permitir o registo dos utilizadores bem como a cria o de diferentes perfis de utiliza o isto diferentes responsabilidades fun es na utiliza o dos conte dos e Suportar um motor de pesquisa interno que permita localizar recursos dentro da plataforma atrav s da introdu o de diferentes par metros de pesquisa e Preservar de forma consistente todos os recursos a longo prazo e Recolher e armazenar todo o tipo de dados submetidos pelos utilizadores da plataforma e Permitir a adop o de normas do mbito educacional para o armazenamento dos conte dos e Possibilitar a partilha de objectos com outras plataformas atrav s da cria o de novos servi os 50 e Possibilitar restri es a diferentes tipos de utilizadores ou grupos no acesso aos objectos armazenados e Dispor de uma arquitectura aberta de modo a permitir a sua expansibilidade em
171. os H dricos e Ambiente Materiais e Processo de Constru o Anima es e Simula es Planeamento do Territ rio e Ambiente Documentos Vias de Comunica o Imagens V deos ee OE Figura 42 Sec o de listagem de conte dos do reposit rio TREE Considerando o exemplo da figura anterior constatamos que o primeiro n vel comunidades consiste em nove reas cient ficas As colec es que criamos dentro de cada comunidade podem genericamente caracterizar se por englobar temas globais ou assumir o tipo de uma unidade curricular relacionadas sempre com a rea cient fica em quest o Para cada colec o consider mos ainda a cria o de sub colec es para englobarem os objectos educativos por tipo de conte do em cada tema colec o Assim dividimos os tipos de conte do por anima es e simula es documentos imagens e v deos Por ltimo dentro de cada sub colec o teremos ent o os objectos educativos Com esta divis o de hierarquias o objectivo que pretendemos alcan ar consiste no fornecimento de um acesso ao conte do de um modo que pode ser previs vel do ponto de vista do utilizador t 00 Para al m disso nesta sec o est o dispon veis os acessos as ferramentas que permitem organizar e armazenar os conte dos no reposit rio Deste modo um utilizador com a permiss o de administrador consegue para cada uma das camadas da hierarquia dos conte dos criar remover ou editar Neste caso o utiliz
172. os as principais institui es presentes na promo o e no desenvolvimento de investiga o para a defini o de normas para o ensino e aprendizagem distribu da e baseadas em tecnologia entre elas est o 27 Aviation Industry Computer Based Training Committee AICC O AICC uma organiza o internacional fundada em 1988 por profissionais da rea da aprendizagem baseada em tecnologia que desenvolve directrizes para a ind stria de avia o nos campos do desenvolvimento distribui o e avalia o da aprendizagem baseada em computador e das suas respectivas tecnologias Os objectivos do AICC passam pelo aux lio aos operadores da avia o no sentido de desenvolver directrizes que visam a promo o e implementa o da aprendizagem baseada em computador como uma forma econ mica e efectiva Para esse efeito promove um f rum aberto para a discuss o da aprendizagem baseada em computador e de outras tecnologias de aprendizagem com o intuito de desenvolver directrizes que permitam a interoperabilidade entre sistemas As normas AICC encontram se estabelecidas em dois campos O primeiro Course Server Communication que estabelece a forma como s o armazenados os resultados dos alunos e como s o fornecidas as configura es estabelecidas pelo autor e a rela o do conte do O segundo Course Structure Definition especifica como deve ser disponibilizado o conte do dos cursos aos alunos Advanced Distributed Learning ADL F
173. os conte dos a verdade que as institui es de ensino superior s o normalmente melhores na cria o de novos conhecimentos do que na preserva o da sua propriedade intelectual Lynch 2003 Quando a maioria das institui es de ensino n o valoriza a preserva o e divulga o dos seus conte dos armazena os em simples portais Web que por vezes s o pessoais e onde a sua preserva o a longo prazo n o assegurada Este caminho adoptado muitas vezes pela institui o o que para al m de problemas de preserva o tamb m provoca dificuldades intranspon veis no que diz respeito agrega o e cataloga o por sistemas que forne am ferramentas de pesquisa a Clifford Lynch define um reposit rio institucional como um conjunto de servi os que uma institui o de ensino oferece aos membros da sua comunidade para a gest o e dissemina o de conte dos criados pela institui o e pelos membros da sua comunidade essencialmente um compromisso organizacional para a administra o desses conte dos incluindo a preserva o a longo prazo bem como a organiza o e o acesso ou distribui o de conte dos Assim podemos considerar que a divulga o de resultados de investiga o o respectivo aumento de visibilidade ou o aumento de exposi o dos autores podem ser apresentadas como raz es para o dep sito de conte dos em reposit rios Por m existem v rias quest es que influenciam a n o participa o o
174. os e mais um para guardar o conte do submetido Por exemplo se o conte do fosse uma imagem do tipo JPEG o objecto em vez de ter um datastream para o conte do teria tr s um com a imagem original outra para produzir uma pr visualiza o menor resolu o e ainda outra para produzir miniaturas da imagem menor dimens o Deste modo de uma forma resumida cada datastream considerada no exemplo anterior tem a fun o de permitir 88 e FezACML Defini o de pol ticas de utiliza o do conte do de modo a permitir ou restringir o acesso a utilizadores ou grupos de utilizadores e RELS EXT Estabelecer liga es com outros objectos e FezMD Preserva o de informa o com relev ncia para as funcionalidades de administra o do reposit rio e A File Attachment Datastream Armazenamento ou referencia o do conte do e DC Caracteriza o do conte do atrav s dos elementos b sicos da norma Dublin Core e PremisEvent Construir um hist rico do objecto para permitir as funcionalidades de controlo de vers es do objecto e A3e_version2MD Caracteriza o do conte do atrav s da norma LOM Entre as tarefas de criar o documento XSD e de o adicionar ao objecto como um novo datastream necess rio criar os processos e os m todos de visualiza o para o esquema de metadados Depois de criarmos a visualiza o para o documento XSD pode se ent o estabelecer as propriedades de cada elemento da norma LOM Esta tarefa permite
175. osto foi realizada uma an lise na rea de reposit rios de objecto educativos implementados por outras institui es assim como de softwares abertos que permitem a constru o de reposit rios e que descrevemos no cap tulo anterior Nesta pesquisa al m de uma an lise das tecnologias de suporte concep o desses sistemas e ao modo como estas poder o melhorar o desempenho dos reposit rios procurou se ainda clarificar algumas directrizes sobre as pol ticas de protec o e acesso do conhecimento das suas comunidades assim como a adop o de normas de maneira que auxiliassem o planeamento do reposit rio de objectos educativos TREE Ao longo do cap tulo iremos descrever as metodologias de investiga o e as principais funcionalidades requeridas para o funcionamento de um reposit rio de objectos educativos de forma a fornecer o suporte necess rio ao ensino e aprendizagem de uma forma colaborativa e distribu da no dom nio de uma institui o de ensino superior 4 1 Metodologia de Investiga o Dada a fraca implementa o de objectos educativos nos recursos disponibilizados pelas institui es de ensino superior surgiu a necessidade da pesquisa A reutiliza o de objectos educativos aparece como o modo de facilitar melhorar o ensino e aprendizagem distribu da facilitando a utiliza o de material did ctico O resultado da pesquisa vai tomar a forma de um reposit rio de objectos educativos para conte dos da
176. para o processo de escolha Al m disso existem ainda uma s rie de crit rios que se aplicam aos objectos educativos envolvidos como a rea cient fica que abrangem os esquemas de metadados que pretende se fidelizar e a previs o de o n mero de objectos que ser o disponibilizados Todos estes factores s o primordiais na an lise das ferramentas dispon veis 3 4 1 Reposit rios de refer ncia Os reposit rios considerados nesta sec o serviram de modelos de refer ncia para a concep o do reposit rio de objectos educativos do projecto TREE Os exemplos aqui apresentados serviram para a an lise das suas funcionalidades disponibilizadas a arquitectura implementada as normas adoptadas e a pol tica de gest o de seguran a do reposit rio e dos seus objectos educativos Todos os reposit rios aqui mencionados est o implementados e dispon veis on line h v rios anos e todos eles apresentam abordagens bastante diferentes MERLOT Desenvolvido em 1997 pela California State University provavelmente um dos mais conhecidos e mais antigo reposit rio de objectos educativos Cont m uma colec o com mais de 20 000 registos a partir de uma vasta colec o de disciplinas A ades o ao reposit rio gratuita e os seus membros podem contribuir e avaliar os objectos educativos O MERLOT baseia se num reposit rio centralizado contendo apenas os metadados que apontam para objectos situados em locais remotos MERLOT 2000 sta
177. parcerias e de implementa o de pr ticas de e learning 2 3 3 A aprendizagem on line pode ajudar a reduzir os custos Uma das maiores vantagens associadas ao e learning vista pela promessa da redu o de custos em compara o com o m todo tradicional de ensino Contudo as vantagens relacionadas com o aumento da automatiza o de processos diminuindo assim os custos marginais n o se concretizaram uma vez que o seu grande impacto foi o de complementar as actividades presenciais O desenvolvimento e a entrega do e learning continuam a caracterizar se pelo elevado custo de desenvolvimento de software e por envolver uma significativa infra estrutura de recursos financeiros custos Mesmo generalizando o caso para a utiliza o das TIC em aplica es para fins administrativos constatamos que estas geralmente complementam e n o substituem os processos tradicionais o que deste modo impede uma redu o significativa dos custos Com isto as institui es est o numa posi o expectante em rela o ao e learning ajudar na redu o de custos do ensino mas em muitos casos essa vis o optimista s poder acontecer numa vis o que no m nimo ser a m dio prazo 14 Contudo existem orienta es para o e learning se tornar num modelo menos dispendioso em compara o com o ensino tradicional Em qualquer caso necess rio efectuar uma reorganiza o que deve implicar numa diminui o dos custos de desenvolvimento dos cursos
178. podemos dizer que consiste num meio para entregar dinamicamente o conte do de um objecto Um objecto digital no reposit rio Fedora serve para descrever o conte do os dados e metadados mas tamb m serve para estabelecer um conjunto de comportamentos associados ou servi os que podem ser aplicados a esse conte do Assim a figura 21 mostra os dados b sicos de um modelo de objecto digital que constitu do por tr s blocos e Identificador do objecto digital PID nico e persistente para cada objecto e Propriedades do sistema Defini o descritiva do sistema necess ria para a gest o e acompanhamento da evolu o de um objecto no reposit rio e Datastream s Consiste no s elemento s de um objecto que representa m um item de conte do Persistent ID PID a Digital Object Identifier System Properties J Manage and track the objec Datastreams Aggregates co Object Properties ntent items Figura 21 Modelo de dados de um objecto digital 65 Para facilitar as tarefas de gest o de objectos todos os objectos tem um esquema de metadados baseado no FOXML que consiste numa exig ncia da arquitectura do reposit rio Fedora Os metadados FOXML de um objecto digital s o distintos de outros tipos de metadados que s o armazenados no objecto com o caso dos conte dos Da perspectiva de funcionamento do Fedora todos os outros esquemas de metadados descritivos ou t cnicos s o considerados como opc
179. por entrar em decr scimo de utiliza o depois de atingir o seu estado de maturidade O aumento do ciclo de vida dos objectos educativos depende de tr s factores fundamentais acessibilidade interoperabilidade e reutiliza o ETheoretical life cycle of an Open LO Ee cate Use po ETypical life cycle of an LO Development Time Figura 4 Ciclo de vida de um objecto educativo A acessibilidade dos objectos educativos aumenta quando se adiciona informa o descritiva metadados aos recursos com o intuito de facilitar o processo de procura e de recupera o e n o deve depender da experi ncia ou localiza o do utilizador Para al m disso os objectos educativos devem ser independentes do meio de entrega e dos sistemas de gest o de aprendizagem para que desse modo possam ser utilizados e transferidos sem dificuldade 23 entre diferentes tecnologias e institui es Ent o a constru o dos objectos educativos deve ser feita atendendo acessibilidade e interoperabilidade Cognitive Design Solutions 2003 para conferir partida uma maior liberdade reutiliza o permitindo que os objectos possam funcionar em diferentes cen rios e contextos de ensino e aprendizagem No entanto v rios factores surgem associados diminui o da reutiliza o de objectos educativos com particular destaque para as quest es da interoperabilidade de um objecto da varia o da qualidade apresentada pelos conte dos de a
180. posit rios distribuindo os seus servi os por v rias institui es e a arquitectura da sua API ser baseada em Web services tornando assim o sistema aberto e robusto para al m de permitir o desenvolvimento de funcionalidades especializadas para cada utiliza o espec fica Desse modo a arquitectura do Fedora possibilita o desenvolvimento de reposit rios distribu dos uma vez que a federa o de reposit rios um factor muito importante no contexto actual Em primeiro lugar a federa o surge como uma exig ncia natural para a entrega e acesso integrado de recursos que s o propriedade ou s o geridos por v rias institui es Assim o conceito de reposit rios distribu dos pretende facilitar a interliga o dos reposit rios com outras aplica es e com m ltiplas fontes de informa o Por m este tipo de solu es s o muitas vezes aplicadas tamb m com o intuito de tentar resolver os problemas de escalabilidade e de desempenho de reposit rios muito grandes Especificamente a federa o de reposit rios pode ser definida como um meio de distribui o de carga e de armazenamento de objectos entre v rias institui es Este processo caracteriza se por permitir que cada reposit rio possa ser tratado de um modo individual em conjunto com os outros reposit rios As vantagens de uma arquitectura aberta e baseada em Web services O reposit rio Fedora permite o acesso sua arquitectura atrav s de Web services Deste
181. possibilidade de alvo de estudo e que pode constituir um ponto de relativo interesse para o projecto Ent o o desenvolvimento de ferramentas que permitam a utiliza o do reposit rio atrav s de dispositivos m veis pode tornar se num caminho poss vel para um reposit rio mais 114 flexivel e inovador E desse modo podemos alargar as fronteiras do conceito aprender em qualquer lugar a qualquer hora Tamb m consideramos como poss vel alvo de estudo no futuro pr ximo a cria o de uma federa o de reposit rios para distribuir as tarefas de produ o de conte dos e os encargos financeiros do desenvolvimento Al m disso a federa o pode permitir v rios benef cios como o alargamento de audi ncias a aquisi o de novas val ncias de conhecimentos possibilidades de investiga o colaborativa e multidisciplinaridade de equipas de trabalho entre outras A verdade que este campo apresenta um futuro cheio de oportunidades mas as d vidas prevalecem como para o caso da defini o das pol ticas de direitos de autor e como seriam aplicados numa perspectiva de colabora o Por isso consideramos que antes de se avan ar por este caminho necess rio efectuar uma an lise detalhada sobre este tema Por fim consideramos que um dos objectivos principais do reposit rio TREE na perspectiva do desenvolvimento de trabalho futuros passa por constituir se como um objecto pass vel de futuros estudos de investiga o Deste modo qua
182. preens o mais clara acerca da redu o dos custos e dos benef cios acarretados pela introdu o de TIC nos processos de ensino e aprendizagem para melhorar a qualidade da educa o em termos de oferta Focando o caso do e learning este pode ser utilizado para melhorar a aprendizagem dist ncia e aumentar o acesso e a participa o no ensino superior como parte de uma pol tica de aprendizagem ao longo da vida Tamb m pode ser utilizado para melhorar a experi ncia de aprendizagem do aluno na pr pria institui o Para isso necess rio encontrar um caminho para integrar o e learning bem como maximizar o seu impacto nas institui es que adoptam este tipo de tecnologias As ferramentas para suportar as actividades de e learning est o dispon veis o problema que por vezes as institui es e os seus membros n o as utilizam suficientemente Com efeito os resultados obtidos pela utiliza o do e learning s o demasiadas vezes dispersos dentro e entre as institui es de modo que mesmo as pr ticas bem sucedidas e as experi ncias que atingem um patamar relevante acabam por ter um impacto limitado e de pouca visibilidade 15 Em suma uma melhor gest o do conhecimento tornou se crucial para o desenvolvimento de actividades de e learning nas institui es nesse campo que os governos podem ajudar atrav s de e Incentivar a divulga o de boas pr ticas e experi ncias bem sucedidas para estimular a inova o e
183. prendizagem e dos direitos de autor do material did ctico A quest o da interoperabilidade est presente nos objectos educativos e depende de factores como o tamanho idioma ou tipo de formato do material did ctico podendo ainda dar se o caso de alguns recursos necessitarem de players udio ou v deo para a sua visualiza o A varia o da qualidade apresentada pelos conte dos serviu de impulso para v rios reposit rios optarem por uma extensa revis o parit ria para tentar instituir crit rios de qualidade nos seus reposit rios Foram para isso desenvolvidos sistemas de garantia de qualidade mas estes no entanto n o s o aplicados consistentemente na produ o classifica o e utiliza o de objectos educativos Al m disso as d vidas levantadas sobre os direitos de autor dos materiais did cticos ainda n o est o resolvidas de forma consistente e a sua discuss o cont nua em aberto em toda a comunidade envolvida no ensino e aprendizagem distribu da Para que um objecto educativo seja eficaz na transmiss o de conhecimento deve ser relevante para os conte dos da aprendizagem e deve contribuir materialmente para atingir os objectivos pretendidos Por isso o conte do deve ser apropriado culturalmente e os significados que comunicam dentro de um contexto cultural devem refor ar os objectivos da aprendizagem Least Context Most Resources Bonding Glue Assemble Build Aggregate A introduction IB R E Instructions
184. presente disserta o n o podemos apresentar os resultados consequentes da avalia o do desempenho global do reposit rio 6 6 1 Metodologia Ao pretendermos avaliar o desempenho do reposit rio em primeiro lugar devemos definir os objectivos pretendidos e os m todos a utilizar de modo a conseguirmos captar os resultados dessa avalia o Posteriormente esses resultados podem ser analisados para ent o formularmos as considera es sobre o cumprimento dos objectivos do reposit rio perante os seus intervenientes Assim para o desenvolvimento do reposit rio TREE e para o seu processo de abertura ao p blico em geral estabelecemos tr s fases de avalia o de acompanhamento desses processos As duas primeiras fases t m por objectivo permitir melhorar os servi os disponibilizados e efectuar poss veis correc es de falhas de funcionamento do reposit rio para preparar a sua abertura oficial de uma forma consistente Esta fase vai decorrer at ao dia 1 de Outubro Com a ltima fase de avalia o pretendemos representar os resultados do desempenho global do reposit rio dos seus servi os e das suas funcionalidades Nesta fase para a apresenta o de resultados ter algum significado ser necess rio deixar decorrer alguns meses ap s a abertura do reposit rio de modo s ferramentas disponibilizadas atingirem um certo n vel de maturidade Esta divis o tamb m acontece para conseguirmos distinguir duas reas diferentes relaci
185. que no exemplo acima ainda existe um servi o que cont m duas opera es de transforma o de conte do uma para a produ o de zoom em imagens e outra para produ o de imagens na escala de cinzentos grayscale Estas opera es requerem ambas uma imagem do formato JPEG como entrada e portanto a datastream HIGH utilizado por este servi o que ir construir um ponto de acesso para cada opera o definida pelo servi o O controlo de objectos cont m informa o suficiente para que o reposit rio possa mediar automaticamente todas as interac es com os servi os associados O reposit rio utiliza a informa o para fazer chamadas de servi o adequadas em tempo de execu o para produzir representa es virtuais Mais uma vez da perspectiva do cliente todas as opera es s o transparentes e o cliente apenas solicita a dissemina o do ponto de acesso desejado 5 2 3 Representa o das rela es entre objectos Como j foi visto os objectos do Fedora podem ser relacionados com outros objectos de muitas maneiras Por exemplo um objecto representa uma colec o e outro objecto membro dessa colec o Al m disso pode se dar o caso de que um objecto considerado uma parte de outro objecto uma deriva o uma descri o ou at mesmo o equivalente a um outro objecto A composi o de objectos acad micos pode ser considerada como um gr fico de objectos relacionados Outros tipos de objectos tamb m podem
186. r valor LOM v1 0 Por ltimo alguns elementos podem ser adquiridos tanto semi automaticamente como pela solicita o do valor ao utilizador como o caso do 5 8 Difficulty se for um exerc cio o sistema recupera os metadados da base de dados mas se for um conceito ser solicitado o preenchimento ao utilizador O mesmo ocorre com o elemento 5 9 Typical Learning Time se o objecto educativo for um v deo poss vel recuperar o seu valor automaticamente mas se for uma imagem ter de ser o autor a informar o sistema No entanto todos os elementos s o opcionais e o autor informa os que considerar relevante Isso tamb m se aplica para a recupera o semi autom tica no entanto dever optar se por pol ticas que definam a utiliza o de um n mero m nimo de elementos obrigat rios para garantir um m nimo de consist ncia na cataloga o Um requisito importante em rela o ao modo de como os metadados dos objectos educativos s o armazenados nas bases de dados dos reposit rios permitir exporta es desses dados para XML Dessa maneira ser poss vel reutilizar os objectos educativos no pr prio ambiente ou em outros ambientes de aprendizagem e o desenvolvimento de novos servi os 78 6 Implementa o Ao longo dos cap tulos anteriores procur mos demonstrar de que forma a aplica o proposta na presente disserta o poder constituir um contributo no sentido da implementa o de pol ticas e pr ticas de
187. ra o b sica para iniciarmos o funcionamento do reposit rio v rias tarefas tiveram de ter lugar visando a constru o de um reposit rio mais apropriado para a comunidade do ISEP Entre as v rias tarefas realizadas destacam se 84 e Detec o e correc o de erros b sicos de funcionamento e Personaliza o da interface gr fica ao padr o do projecto TREE cores log tipos entre outros com especial cuidado em retirar toda a informa o redundante t pica do software aberto e Defini o e cria o da hierarquia de dep sito de conte dos comunidades colec es e conte dos e Defini o e cria o de perfis de fun es e tarefas na utiliza o do reposit rio pela sua comunidade e Defini o de pol ticas de direitos de autor para o acesso aos conte dos com a cria o de uma rea para divulga o e Adequa o da estrutura do modelo de objecto para a cria o de metadados para a utiliza o do nosso perfil baseado na norma LOM e Implementa o do perfil de metadados baseado na norma LOM e Adapta o do motor de pesquisa ao perfil de metadados e Automatiza o de certos elementos do perfil de metadados adoptado 6 2 3 Processo de testes Com o reposit rio TREE em funcionamento o processo seguinte consistiu em efectuar diferentes tipos de testes tendo como objectivo simular tarefas similares ao futuro funcionamento do reposit rio Os testes e integra o t m como objectivo avaliar a corr
188. ra an architecture for complex objects and their relationships International Journal on Digital Libraries 124 138 David A Wiley 2000 Connecting Learning Objects to Instructional Design Theory A Definition A Metaphor and A Taxonomy http reusability org read chapters wiley doc David A Wiley and Erin K Edwards 2002 Online Self Organizing Social Systems The Decentralized Future of Online Learning Quarterly Review of Distance Education vol 3 no 1 Douglas MacLeod 2005 Learning Object Repositories Deployment and Diffusion CANARIE Discussion Paper CANARIE E Duval and W Hodgins 2004 Metadata matters Proc of International Conference on metadata and Dublin Core specifications Shanghai China E Duval E Forte K Cardinaels B Verhoeven R Van Durm K Hendrikx M Wentland Forte N Ebel M Macowicz K Warkentyne and F Haenni 2001 The ARIADNE Knowledge Pool System a Distributed Digital Library for Education CACM Vol 44 No 5 73 78 Eloy Rodrigues Matilde Almeida ngelo Miranda Augusta Guimar es and Daniela Castro 2004 Reposit riUM cria o e desenvolvimento do Reposit rio Institucional da Universidade do Minho Associa o Portuguesa de Bibliotec rios Arquivistas e Documentalistas F Neven and E Duva 2002 Reusable learning objects a survey of LOM based repositories Proceedings of the tenth ACM international conference on Multimedia ACM Press Fulantelli Gentile Taibi and Allegra 20
189. ra a obter informa es relativas a um esquema de metadados associado Por norma o Fedora cria um ponto de acesso para cada datastream para a sua utiliza o directa para a dissemina o do seu conte do A figura 23 mostra como esses pontos acesso mapeiam os datastreams yor sesenta eRepes aire info fedora demo 11 D d ceca epresentation a we PID demo TYPE FedoraOsject A PEPA STATE Active i nfo fedora demo 11 THUMB CREATED 2008 6 10 directRepresentation gt k ro mo j info fedorvdemo L HIGH Disseminator virtu ai s ri Representation d my gt uam o Proc ai Se E Plato a into fedora demo isdef 2 Zoom View info fadora demo defi2 GrayszaleV iew Figura 23 Perspectiva de acesso do objecto digital Como considerado na figura anterior o objecto demonstrado agrega tr s datastreams um registo de metadados DC uma imagem miniatura e uma imagem de alta resolu o O acesso a cada datastream efectuado a partir de um URI em separado Deste modo pode se constatar a possibilidade de associar servi os que permitem produzir representa es virtuais ou 68 directas com o conteudo dos datastreams a servir de entrada bem como de interlocutor de par metros Com isto os pontos de acesso personalizados conectam com os servi os que s o chamados pelo reposit rio para produzir as representa es do objecto De referir
190. ral open source repository so tware a connecting advocac federation eavocacy re repository islands ervironments We build it and they will come OpenRepositenes 2006 Trcugh of Slope of Plateau of ad Dissillusionment Enightenment Productivity Expectations Figura 2 A adop o de reposit rios baseada na curva hype de Gartner 17 O in cio da inven o de tecnologias de reposit rios retrata que os reposit rios eram muitas vezes constru dos de raiz pelas institui es Mas com o in cio do s culo XXI v rias iniciativas come aram com prop sitos de desenvolver software e de partilhar abertamente o seu c digo fonte permitindo deste modo a constru o de redes de conhecimento e de desenvolvimento Esta fase caracterizou se al m disso por ter durante algum tempo tantos reposit rios emergentes e ferramentas de software aberto que se tornava dif cil monitorar todas Nesta fase importante ressalvar que os principais indicadores da maturidade da adop o destas tecnologias n o residem no n mero e tamanho das iniciativas de utiliza o de reposit rios mas sim na disponibilidade de software e da sua interoperabilidade Actualmente o mercado de reposit rios de software aberto convergiu para um n mero reduzido de tr s comunidades de desenvolvimento EPrints DSpace e Fedora Em termos globais a disponibilidade de software para o desenvolvimento de reposit rios estabilizou muito
191. rapidamente no entanto o universo de reposit rios bastante mais vasto e vai para al m dessas op es Assim novos sistemas que funcionam sobre modelos de armazenamento de conte dos surgem em reas afins de onde se destacam as plataformas de Web Sem ntica os reposit rios de tipos de conte dos espec ficos como por exemplo Flickr YouTube SlideShare e os chamados reposit rios de documentos pessoais Web 2 0 como por exemplo GoogleDocs Zoho Nesta fase apesar da evolu o cont nua da tecnologia as quest es sociais e pol ticas sobre a utiliza o de reposit rios prevalecem na sua adop o pela parte de todos os intervenientes Como o principal objectivo de um reposit rio divulgar e preservar a propriedade intelectual de uma institui o ent o necess rio que a sua comunidade de autoria participe activamente no dep sito de conte dos O certo que algumas implementa es de reposit rios continuam a lutar para obter dep sitos e esta falta de adop o pela parte dos utilizadores tem suscitado assim um grande desafio para a comunidade dos reposit rios Deste modo as institui es e os utilizadores necessitam de perceber a utilidade deste tipo de ferramentas para as poderem utilizar como forma de ajuda no cumprimento dos seus objectivos e tarefas Foster amp Gibbons 2005 Quando os benef cios dos reposit rios n o eram suficientemente claros para as diferentes comunidades de utilizadores a evolu o
192. rar um autor que procura um objecto educativo existente que pode estar armazenado num reposit rio e altera o de alguma forma para o adaptar s suas necessidades espec ficas Contudo esta abordagem que resulta na transforma o de conte dos de um objecto educativo pode implicar algumas consequ ncias negativas para todos os intervenientes Para come ar cada objecto modificado torna se numa c pia na base de dados e portanto acrescenta um novo objecto ao reposit rio o que pode traduzir se numa dificuldade acrescida para a sua distin o Isso proporciona um maior n mero de objectos dispon veis para 25 reutilizar no futuro mas tamb m pode limitar significativamente a capacidade de os encontrar No entanto existem outras quest es que contribuem negativamente para a reduzida implementa o de pr ticas e conceitos de reutiliza o de conte dos O controlo de vers o de um conte do os direitos sobre a propriedade intelectual e a actualiza o dos conte dos originais s o quest es que necessitam de ser clarificadas e que implicam que as institui es implementem pol ticas que ajudem a clarificar e salvaguardar os interesses quer das institui es quer das suas comunidades de autoria Hoje ningu m duvida de que um dos principais activos das institui es de ensino superior a produ o intelectual dos seus professores e investigadores A reutiliza o de conte dos tem como uma das vantagens o evitar recriar materia
193. re o acesso ao conte do ou outro tipo de privil gios com o objectivo de definir diferentes tipos de utilizadores alunos comunidade de autoria revis o de conte dos ou grupos espec ficos de utilizadores O administrador poder especificar que s os alunos identificados como sendo utilizadores registados tenham acesso s funcionalidades de visualiza o dos conte dos e A gest o dos servi os e funcionalidades do reposit rio como por exemplo o armazenamento a visualiza o de conte dos ou o processo de pesquisa e A gest o de comunidades colec es e conte dos armazenados no reposit rio e A cria o de relat rios estat sticos da utiliza o do reposit rio e da visualiza o de conte dos e A implementa o de pol ticas e pr ticas que preservem as regras sobre os direitos de autor dos conte dos e A seguran a dos dados permitindo a utiliza o de ferramentas que possibilitem efectuar c pias de seguran a backups Estas ferramentas devem ainda evitar a perda e viola o dos dados do sistema 51 4 3 3 Funcionalidades para os alunos O aluno pode ter acesso aos conte dos do reposit rio TREE a qualquer hora e em qualquer lugar mediante de o acesso a uma liga o Internet Para este tipo de utilizadores dever ser reservada a op o de condicionar o acesso aos conte dos dependendo do tipo de registo do utilizador ou se pertence a um grupo de utiliza o espec fico do reposit rio TREE Como
194. rea de engenharia e pretende contribuir para o aumento da utiliza o de OE nas institui es de ensino em Portugal 47 O reposit rio TREE ambiciona disponibilizar ferramentas que possam contribuir para a inova o e flexibilidade do ensino em Portugal Os conte dos e conhecimentos disponibilizados pela plataforma devem contribuir para uma experi ncia de aprendizagem enriquecedora A realiza o da pesquisa baseia se no estudo de caso e desenvolveu se em tr s fases distintas que convergem para o objectivo nico da investiga o a concep o do reposit rio TREE a implementa o da plataforma e a avalia o do prot tipo A primeira fase engloba as tarefas de planeamento geral da pesquisa a an lise de requisitos do reposit rio e o projecto das ferramentas necess rias pesquisa O Planeamento corresponde a uma identifica o geral das necessidades identifica o e selec o de alternativas defini o do plano de trabalho e dos objectivos a serem alcan ados e a previs o de riscos A grande preocupa o desta tarefa que a partir de um levantamento de alto n vel das necessidades seja poss vel elaborar um plano do projecto a executar nas fases subsequentes com identifica o de actividades recursos prazos e custos A An lise de Requisitos efectua o estudo detalhado do dom nio do problema e culmina na elabora o de um documento onde os requisitos funcionais da solu o a implementar s o enumerados Para
195. ring R Description 0 1 Langstring iaio CharacterStrng Source 0 1 Langstring Enisi 1 Langetiing 0 1 0 1 0 0 1 6 Rights Cost 0 1 State 0 1 Title 0 1 Langstring 2 Lifecycle Version 0 1 Langstring Status 0 1 State 4 Technical If 5 Educational InteractivityType 0 1 State lLearningResourceType 0 State InteractivityLevel 0 1 Enumerated ISemanticDensity 0 1 Enumerated IntendedEndUserRole 0 State Context 0 State HTypicalAgeRange 0 Langstring Difficulty 0 1 Enumerated TypicalLearningTime 0 1 Duration Descriptionf0 Langstring Languagel0 CharacterString Formatf0 CharacterString Size 0 1 CharacterString lLocation 0 CharacterString installationRemarks 0 Langstring OtherPlatformRequirements 0 Langstring Duration 0 1 Duration lLanguage 0 CharacterString Description 0 Langstring IKeyword 0 Langstring Coverage 0 Langstring Structure 1 State Aggregation Level 1 Enumerated 3 Meta Metadata IMetadataSchema 0 1 CharacterString Copyright and oth restrictions 0 1 State Description 0 1 Langstring ag 0 Role 0 1 State Entity 0 CharacterString Date 0 1 DateTime OrComposite ype 0 1 State INamef0 1 State Catalog 0 1 Langstring Entry 0 1 Langstring
196. rio fornecidas pelo Fez A utiliza o destas ferramentas possibilitam ao utilizador gerir o modelo de objecto permitindo criar novos tipos de esquemas de metadados Para isso desenvolvemos em primeiro lugar um esquema XSD com a estrutura e regras baseadas na norma LOM Depois adicionamos esse esquema ao modelo de objecto e ao processo de submiss o para o armazenamento de conte dos do reposit rio Por fim o ltimo passo consiste em atribuir um significado a cada elemento da norma LOM e para isso definimos para cada campo o seu tipo e a forma de obter dados de preenchimento Assim ao criarmos este perfil de metadados tivemos de o adaptar s necessidades da comunidade de autoria A nossa pr pria abordagem norma LOM baseou se na personaliza o e adop o dos elementos da norma de acordo com o esperado funcionamento do reposit rio TREE das suas necessidades e de modo a que continue a caracterizar eficientemente o conte do como um objecto educativo Para isso necess rio considerar aspectos relacionados entre outros com os campos obrigat rios o tipo de dados m ltiplas entradas de dados ou o suporte de funcionalidades de procura Todas estas quest es implicam a obten o de respostas para deste modo definirmos a nossa pr pria abordagem do perfil de metadados LOM para o reposit rio TREE Como ltimo aspecto importante referir que na nossa abordagem implementa o do perfil LOM consider mos um conceito muito
197. rotocolo OAI PMH que faz com que os participantes da Iniciativa possam partilhar os seus metadados O protocolo OAI PMH baseado numa arquitectura cliente servidor para recolher os resultados dos pedidos efectuados pelo utilizador sobre os registos do reposit rio Os pedidos 34 de dados podem ainda ser baseados numa vasta gama de alternativas com a possibilidade de definir ou restringir o acesso a v rios elementos nature verbs requests responses tronsport metadata about model Santa Fe convention experimental Dienst HTTP GET POST XML HTTP OAMS eprints metadata harvesting OAI PMH v10 11 experimental OAI PMH HTTP GET POST XML HTTP unqualified Dublin Core document like objects metadata harvesting OAI PMH v20 stable OAI PMH HTTP GET POST XML HTTP unqualified Dublin Core resources metadata harvesting Figura 12 Evolu o do protocolo OAI PMH Os metadados do protocolo OAI PMH podem seguir a norma DC no formato de XML Contudo tamb m permite que os dados sejam caracterizados em outros esquemas de metadados desenvolvidos no formato XML O protocolo define ainda os m todos de GET POST para o acesso aos dados via HTTP para deste modo facilitar o desenvolvimento de novas possibilidades de acesso aos pedidos efectuados 3 4 Reposit rios de objectos educativos Milhares de institui es de ensino no mundo inteiro oferecem o acesso aos seus conte do
198. s cient ficas que constituem o curr culo de uma institui o de ensino superior das reas de Engenharia 49 4 3 Identifica o de requisitos Com os objectivos do reposit rio TREE definidos necess rio identificar os requisitos dos seus intervenientes de forma a dar lhes uma correspond ncia em termos de funcionalidades e ergonomia did ctica De referir ainda que nesta sec o para al m de consideramos os utilizadores do reposit rio comunidade de autoria alunos e institui o tamb m identificamos os requisitos t cnicos da plataforma Um facto incontorn vel que uma plataforma institucional reflectir sempre a compet ncia e o profissionalismo das suas unidades org nicas assim como a pr pria institui o como um todo Deste modo para o reposit rio a imagem institucional ser sempre um requisito Assim descrevemos a forma como esta aplica o integrar as principais funcionalidades num sistema que serve de reposit rio de objectos educativos perspectivando ser o suporte necess rio ao ensino e aprendizagem colaborativa no mbito dos objectivos que o projecto Tree ambiciona alcan ar 4 3 1 Requisitos t cnicos do reposit rio O principal requisito considerado foi o uso de software aberto o que permite reduzir os custos de desenvolvimento do projecto global al m de possibilitar os benef cios de ter um acesso dispon vel atrav s das suas amplas comunidades de desenvolvimento e partilha de conheciment
199. s diferentes de ensino e aprendizagem aumentando deste modo o seu ciclo de vida Genericamente um OE pode ser considerado como uma unidade de ensino que reutiliz vel Para se verificar um aumento da reutiliza o do OE necess rio associar ao objecto informa o descritiva do recurso de mbito educacional e de car cter sem ntico Web Sem ntica A associa o de metadados aos objectos Barritt amp Alderman 2004 vai permitir tornar mais eficiente a sua descoberta em bases de dados ou em plataformas que funcionam como reposit rios Um Reposit rio de Objectos Educativos ROE considerado como tal quando o seu funcionamento vocacionado para a recolha de material did ctico e de informa o descritiva relacionada com a actividade de ensino e aprendizagem Este tipo de reposit rios disponibilizam v rias funcionalidades de gest o armazenamento preserva o e de acesso aos conte dos Lynch 2003 embora o seu sistema de procura esteja sempre dependente da norma implementada para os metadados devendo esta seguir o panorama internacional e ser de car cter educativo para uma melhor caracteriza o do conte do permitindo deste modo aumentar a sua reutiliza o Um ROE difere de uma biblioteca digital na adop o de normas para a implementa o de metadados que no caso de um reposit rio de objectos educativos estas est o associadas pr tica do ensino e aprendizagem A realidade contudo mostra que a maioria dos ROE n
200. s pedag gicos No entanto essas institui es enfrentam o problema crucial de como produzir e entregar conte dos com qualidade para proporcionar experi ncias enriquecedoras de aprendizagem em plataformas baseadas em tecnologias Web Ao melhorar os sistemas de partilha e de reutiliza o de recursos educacionais o custo do desenvolvimento de conte dos diminui Ent o um primeiro problema a resolver o de como encontrar os objectos mais teis para a realiza o de uma dada tarefa educativa Para este efeito os conte dos s o recolhidos em reposit rios dedicados que podem ser acedidos atrav s de simples consultas ou por interm dio de motores de pesquisa Um reposit rio de objectos educativos permite aos seus utilizadores a possibilidade de pesquisar e recuperar objectos educativos a partir do reposit rio Tipicamente suporta as funcionalidades para as consultas atrav s de pesquisas simples ou avan adas bem como a navega o pelos conte dos e por escolha de unidade curricular ou rea cient fica Normalmente a navega o permite que o utilizador final possa descer uma estrutura em tipo de rvore de comunidades e de colec es permitindo assim alcan ar um dos objectos dispon veis nos diferentes dom nios Deste modo pode se descrever um reposit rio de objectos educativos como uma colec o centralizada de descri es de metadados sobre objectos educativos complementada por um 35 servi o de pesquisa qu
201. s recolher preservar gerir disseminar e redistribuir o produto intelectual dos seus investigadores DSPACE 2004 O reposit rio DSpace resulta de um esfor o conjunto de investiga o e desenvolvimento do MIT e da Hewlett Packard e completamente personaliz vel para atender s necessidades dos utilizadores Actualmente est dispon vel em mais de vinte l nguas Para a procura e recupera o de conte dos o processo de submiss o permite a descri o de objectos atrav s de uma vers o qualificada do vocabul rio de metadados DC No reposit rio DSpace o uso de elementos DC e dos seus qualificadores opcional com excep o do t tulo idioma e a data do dep sito Al m disto os elementos podem ser repetidos quando necess rio ou alterados permitindo deste modo ao utilizador personalizar o reposit rio o mais poss vel de acordo com as necessidades da sua aplica o perante a institui o 41 O software DSPACE tamb m permite o controlo sobre a decis o de quais os campos pretendidos na exibi o da navega o por exemplo autor t tulo data e ainda sobre a selec o de quais os elementos s o utilizados no interface de pesquisa Communities DSpace system SCHOOLS Archival Storage Metadata Database DEPARTMENTS CENTERS Submission Workflow PROGRAMS Collection Figura 15 Modelo de informa o do DSpace O DSpace suporta qualquer non hierarchical flat name space no entanto poss vel inserir
202. s 58 elementos activos da norma LOM com 10 elementos pesquis veis 17 elementos com visualiza o na descri o do objecto e com 11 elementos de preenchimento obrigat rio A op o de excluir 9 elementos deveu se por n o se enquadrarem nas necessidades do ensino nas institui es de ensino superior Neste processo tamb m consider mos a norma CanCore que especifica a retirada de 14 elementos activos da norma LOM Assim os elementos activos que retir mos da norma LOM s o 1 6 Coverage 4 4 1 1 Type 4 4 1 2 Name 4 4 1 3 Minimum Version 4 4 1 4 Maximum Version 5 4 Semantic Density 5 5 Intended End User Role 5 6 Context 5 7 Typical Age Range Por fim para completar esta fase de personaliza o do perfil de metadados falta estabelecermos o tipo de formul rios texto data vocabul rio controlado ou n meros inteiros necess rios para cada elemento e se este permite m ltiplas entradas de dados Para 90 tomar estas decis es base mos a nossa interven o numa consulta ao manual t cnico da norma LOM e para cada elemento adoptado seguimos as suas especifica es documentadas ver Anexo A De referir que estas defini es foram implementadas pelo editor de transforma o de elementos XSD em HTML 6 3 3 Automatiza o da obten o de informa o de metadados Com o perfil de metadados do reposit rio TREE de acordo com a norma LOM necessit mos de definir quais os elementos que pretend amos
203. s e bMechs Ent o esse tipo de objectos permite a dissemina o de conte do din mico e para isso permitido adicionar este componente espec fico que conhecido como disseminador aos objectos para aumentar o seu significado no reposit rio 5 3 2 Disseminador para a representa o de objectos O disseminador encarado pelo reposit rio Fedora como um construtor de metadados que utilizado para descrever como um cliente poder aceder ao conte do dentro de um objecto Novamente para o disseminador indiferente que o conte do esteja armazenado dentro do reposit rio ou que esteja remotamente e seja referenciado pelo objecto Sumariamente poder definir se um disseminador como um componente que adicionado a um qualquer objecto que une um conjunto de comportamentos no contexto desse objecto Os prop sitos do disseminador passam por produzir extens es de funcionalidades baseadas em Web services para o objecto A jun o de disseminadores com objectos envolve as seguintes liga es e Da perspectiva do cliente o disseminador aumenta o conjunto de pontos de acesso que est o dispon veis sob o objecto e n o apenas os pontos de acesso directos ao conjunto de datastreams O disseminador associa opera es de servi o definido pelo comportamento bDef associado ao objecto Assim poss vel criar m ltiplos disseminadores com opera es de m ltiplos bDefs que podem ser adicionados a um objecto individual ampliando o n
204. s espec ficos e do mesmo modo para a sua respectiva visualiza o A funcionalidade que permite visualizar o hist rico de modifica es do objecto tem de ser definida e caso isso n o aconte a o utilizador n o ter esse acesso dispon vel Por ltimo falta referir que cada objecto pode conter mais do que um conte do e que esse conte do pode ser armazenado dentro do reposit rio ou pode ser referenciado externamente Os endere os da localiza o do conte do externos ou internos s o referenciados na rea de informa o t cnica do conte do ou na rea de pr visualiza o caso o tipo de objecto consiga fornecer essa funcionalidade 102 6 5 5 Armazenar objectos educativos Em primeiro lugar esta sec o depende sempre do perfil de metadados utilizado pelo reposit rio Para esse efeito vamos apenas considerar o armazenamento de objectos enquadrado com o perfil de metadados baseado na norma LOM Podemos dividir esta sec o em quatro grandes reas A primeira disponibiliza os caminhos necess rios para guardar submeter para aprova o ou publicar o objecto educativo Assim o processo de armazenamento depende das pol ticas escolhidas ou seja pode dar se o caso em que o utilizador n o tem permiss o para publicar o objecto mas apenas para o submeter aprova o A segunda rea serve para efectuarmos a referencia o do conte do internamente no reposit rio que neste caso pode ser mais do que um ficheiro Do me
205. s governamentais utilizam o Dublin Core como base O DC n o pretende substituir nenhuma outra norma de metadados Antes pretende coexistir muitas vezes na mesma descri o de um recurso com outras normas de metadados que oferecem outras 33 semanticas Assim outras normas podem ser mapeadas com o DC para permitir a possibilidade de exporta o ou de cruzamento de pesquisas entre sistemas diferentes A norma DC inclui um perfil de n vel simples DCMI 2001 que inclui quinze elementos e um qualificado que permite incluir adicionar tr s elementos audi ncia proveni ncia e detentor de direitos permitido o uso de um grupo de refinamentos para os elementos qualificadores que refinam a sem ntica dos elementos de forma a serem mais teis na procura de recursos O esquema de metadados implementado no DC visa a descri o de objectos digitais por exemplo v deos imagens e textos e as suas aplica es utilizam as linguagens em XML e RDF Cancore Metadata Initiative CanCore O projecto canadiano consiste num esquema de metadados para recursos de aprendizagem que financiado pelo sector da ind stria e apoiado pelas Universidades de Athabasca e Alberta entre outros O objectivo principal passa por facilitar a indexa o de recursos educativos on line ou de objectos educativos atrav s do aux lio no processo de implementa o e de cataloga o Esta norma esclarece a forma em que os dados descritivos metadados sobre
206. s que est o em posi o de destaque Assim o utilizador pode interagir com um m dulo de pesquisa simples t tulo resumo e palavras chave sobre os conte dos armazenados ou navegar num m dulo que real a alguns objectos educativos 97 Esse n vel de destaque deste grupo restrito de conte dos atingido quando um objecto educativo pertence ao grupo de conte dos mais visualizados ou porque as suas palavras chave s o as mais utilizadas na caracteriza o dos conte dos Al m destes dois grupos de destaque existe ainda um terceiro que consiste na listagem dos objectos educativos mais recentes no reposit rio Por fim ainda falta referir o m dulo de ltimas not cias que permite visualizar os t tulos e subscrever o seu acompanhamento atrav s de utiliza o de tecnologias RSS z EISENI vou are togged in as Administrator q tree Instituto Superiorde yume Engenharia do Porto o TEACHING RESOURCES FOR ENGINEERING EDUCATION TREE SPARQL HOME BROWSE SEARCH PREFS My TREE LOGOUT eros ABOUT O Fags Welcome to Instituto Superior de Engenharia do Porto s Institutional DAILY SNAPSHOT bNews Recently Added Recently Popular Tags QUICK SEARCH Arquitectura de Computadores Automa o Controlo e Sistemas de Produ o Industrial Algebra e An lise C lculo na search Financeiro e Contabilidade Computa o e Instrumenta o as M dica Constru es Desenho Electr nica e Sistemas Es Digitais Electroqu mica
207. scurecido pelas dificuldades de atingir os objectivos de disponibilizar um acesso alargado e flex vel ao ensino superior aliado com a inova o pedag gica e de modo a diminuir os custos No entanto as institui es de ensino superior est o gradualmente a aumentar os ndices de utiliza o de plataformas de e learning nos seus programas educacionais mas muitas vezes como uma parte integrante e como apoio de uma unidade curricular de ensino presencial O conceito de e learning pressup e a utiliza o de tecnologias da informa o e comunica o para melhorar e ou apoiar o ensino e a aprendizagem no ensino abrangendo uma vasta gama de sistemas que podem ser divididos em v rios tipos diferentes OECD 2005 quanto ao modo e fun o no processo e Web supplemented focado no ensino presencial com base em sala de aula mas inclui conte dos e bibliografias em portais Web ou ferramentas como e mail e Web dependent Os alunos utilizam ambientes Web para as principais componentes do programa curricular como para a comunica o chat e mail avalia o ou trabalho colaborativo on line mas sem redu o significativa no tempo em sala de aula e Mixed mode Unidades curriculares em que o elemento e learning come a a substituir o tempo em sala de aula Mas uma parte significativa do ensino permanece presencial Por ltimo surge o caso em que as unidades curriculares s o oferecidas na sua totalidade em plataformas Web permiti
208. se numa sub comunidade do cons rcio MERLOT ARIADNE European Knowledge Pool System KPS Desenvolvido para entregar conte dos educacionais na Europa o Knowledge Pool System KPS facilita a partilha e a reutiliza o de recursos educacionais Na sua colec o existem 39 materiais de uma grande variedade de niveis de interactividade em varios idiomas europeus principalmente Ingl s Franc s Italiano Espanhol Alem o e Portugu s A miss o do projecto da Uni o Europeia ARIADNE aumentar a qualidade no ensino e aprendizagem atrav s do desenvolvimento de objectos educativos ferramentas e de metodologias que permitam a partilha e a reutiliza o ARIADNE 2004 O KPS um reposit rio distribu do de objectos educativos e de metadados associados A funda o ARIADNE membro do Global Learning Objects Brokered Exchange GLOBE Index Replicate R Ariadne Web Services Figura 14 Arquitectura do reposit rio ARIADNE KPS Como se pode ver na figura acima o reposit rio ARIADNE KPS apresenta uma arquitectura dividida em tr s camadas No fundo o reposit rio permite pesquisar publicar e recuperar os objectos educativos Na camada do meio disponibiliza a API que est vinculada a Web services permitindo deste modo manipular as funcionalidades acopladas camada inferior A camada superior permite a liga o de plugins tais como Moodle plugin ou ALOCoM Office plugin tornando o conhecimento acess vel e transpar
209. seeeeceseesecteaeeeeeesees 87 6 3 2 Abordagem do TREE ao perfil de metadados LOM cccesessssececeeeeessesteaeeeeees 90 xiv 6 3 3 Automatiza o da obten o de informa o de MetadadOS ccccccceessssseeees 91 6 4 Concep o gr fica do reposit rio e a sua navega o sesssssececceecesseteaeeeeeeesseseaaees 92 6 4 1 Estrutura das p ginas e a sua NAVELACAO scssccccccecessessseceeeceseesesteaeeeeeesseseaees 93 6 4 2 Interactividade e conte dos multim dia 95 6 5 Funcionalidade e caracter sticas da aplica o TREE c cien 97 6 5 1 Ponto de entrada do reposit rio TREE eee 97 6 5 2 O modo de procura de objectos educativos csesssccececesestsaeeeeeesseessstsaeeesens 99 6 5 3 Navega o pelas colec es de objectos ccccccccccsssssssecececesessestsaeeesesssessaaeees 100 6 5 4 Visualiza o de objectos educativos cccesscccececesscnsceeececessessseeeeessessnsteaeens 101 6 5 5 Armazenar objectos educativos c cccccccessssssseceeceseesesasaeeececessesaaeeeeeessessenaaeess 103 6 5 6 rea de administra o ss nas ade GUNS DOS Susa i eek dase ace 104 6 6 Avalia o do reposit rio TREE cccceessssccececesesssnececececeseesesaseeeescessesseaeeeeeesseeuaaes 105 6 6 1 Metodologia asse eira eevee E a eis We ee 106 6 6 2 An lise dos resultados da impleMentaGd0 ccccceesessececeessesssseeeeeeeeessessaees 108
210. sidade de estabelecer um sistema com um n vel de automatiza o de elementos e que dessa forma possibilite o preenchimento autom tico de alguns campos tornando deste modo as colec es mais 55 homog neas e consistentes Al m desse aspecto com a automatiza o de alguns campos ou com a semi automatiza o os tempos de submiss o de conte dos encurtam respondendo a uma necessidade cada vez mais importante no funcionamento dos reposit rios Os metadados de um objecto educativo devem conter um n mero de elementos cujo preenchimento pelo utilizador obrigat rio sendo os restantes opcionais Com esta medida as colec es de objectos tornam se mais consistentes e os ndices de satisfa o em rela o ao processo de procura de conte dos por parte dos utilizadores aumentam Ao possibilitar que certos elementos sejam preenchidos automaticamente pela plataforma o processo de descri o dos objectos torna se menos ma ador e confuso para o utilizador que est armazenar o conte do al m de encurtar o tempo necess rio para concluir essa tarefa Desta maneira consegue se obter uma melhor e mais exacta caracteriza o do objecto aumentando a possibilidade de reutiliza o desse recurso Assim sendo a navegabilidade atrav s de colec es descritas de forma consistente aumenta a probabilidade de o utilizador conseguir aceder ao conte do que pretendia de uma forma mais simples e menos morosa A automatiza o da cria o de meta
211. sign ldv1p0 imsld infov1p0 html acedido em 10 de 2009 Introduction to Learning Object Repositories http www irc gmu edu resources findingaid twt guides repos htm acedido em 01 de 2009 N Friesen A Roberts and S Fisher 2002 CanCore Learning Object Metadata http www cancore org cancorepaper doc acedido em 01 de 2009 OAI 2001 Open Access and Institutional Repositories with EPrints http www eprints or acedido em 10 de 2008 Open Source Initiative http opensource org acedido em 10 de 2008 Organisation for Economic Co operation and Development http www oecd org home acedido em 05 de 2009 Registry of Open Access Repositories http roar eprints org acedido em 01 de 2009 Reposit riUM implementa o do DSpace em portugu s Li es para o futuro e linhas de investiga o http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 679 1 RepostitoriUM 20 H20implementa O 0 0A30 0 space 20em ortugu OAAS 1 20impl WC3 AT C3 A30 20d0 20Dspace 20em 20p gu C3 AAS 20LI C3 YAT C3 B5eS 20para 200 20futuro 20e 20linhas 20de 20investiga C3 A7 C3 A30 pdf acedido em 05 de 2009 Reposit riUM reposit rio institucional da UMinho http repositorium sdum uminho pt acedido em 10 de 2008 Review e learning and standardisation http hal archives ouvertes fr docs 00 19 02 45 PDF Fernandes Emmanuel 2006 pdf acedido em 10 de 2008 118 SPARQL Query Language for RDF http www w3
212. smo modo a terceira rea serve tamb m para referenciar os conte dos mas agora atrav s de apontadores para locais externos ao reposit rio Neste caso o utilizador tamb m pode fazer refer ncia a mais do que um conte do A ltima rea serve para o utilizador efectuar a caracteriza o de informa o descritiva do objecto educativo atrav s do preenchimento dos elementos requeridos para esse efeito A seguinte figura ilustra uma parte do perfil de metadados utilizado no processo de armazenamento de conte dos rights Cost Please choose an option Whether use of this learning object requires payment rights CopyrightAndOtherRestrictions eS STATE Whether copyright or other restrictions apply to the use nn of this learning object rights Description Comments on the conditions of use thus learning object or pat sal an Example en Use of this learning object is only permitted after a donation has been made to Ambesty International relation Kin Please choose an option re of the relatonshp between this learning object and the target learning object identified by 7 2 Relaton Resource relation Resource Identifier Catalog or des the identification or cataloging scheme for this entry A namespace scheme relation Resource Identifier Entry The value of the enter within the identiicaton or cataloging scheme that designates or identifies the target learning object A namespace specie string relation Resource Description Descripti
213. softwares diferentes para diferentes fins em conjunto 6 2 2 Desenvolvimento do Fez Com o reposit rio Fedora em funcionamento inici mos a implementa o do front end Fez Os requisitos de instala o do software Fez s o os que constituem um usual sistema LAMP apache2 PHP5 e MySQL5 Al m desses requisitos tamb m necess rio instalar no servidor v rios bin rios para a convers o de texto PDF manipula o de imagens e codecs de v deo entre outros A instala o do software Fez Fez 2 1 RC3 efectuada atrav s do browser Web onde o utilizador submete v rios dados de configura o do sistema Fez e da sua base de dados da liga o com o sistema Fedora e das liga es com as diferentes tecnologias necess rias para o seu correcto funcionamento Com a conclus o do processo de instala o do software Fez o reposit rio TREE encontrava se correctamente instalado disponibilizando v rias funcionalidades atrav s de um browser Web Agora 0 acesso ao reposit rio Fedora efectuado atrav s da aplica o Fez disponibilizando ao utilizador as funcionalidades de gest o de componentes e de processos do reposit rio de pol ticas de autores ou simplesmente para o armazenamento de conte dos Al m das funcionalidades de gest o o Fez disponibiliza ainda as funcionalidades de navega o e de procura de conte dos armazenados no reposit rio Fedora Com a conclus o de instala o do reposit rio TREE e da sua configu
214. spectivas do trabalho realizado Sob a perspectiva do trabalho que efectu mos a primeira grande conclus o que podemos efectuar diz respeito adop o de ferramentas de software aberto Por vezes muitos dos projectos de investiga o desenvolvidos em institui es de ensino superior s s o poss veis com a utiliza o deste tipo de software pois o tempo e os custos acarretados pela cria o de ferramentas a partir do nada torn los iam deste modo impratic veis Por outro lado a concep o de sistemas baseados em software aberto permite s institui es alargar as suas equipas de desenvolvimento uma vez que um dado comum que este tipo de software vive 111 custa de comunidades de utilizadores que se dedicam ao seu desenvolvimento Assim as institui es podem utilizar ferramentas mais robustas consistentes e com a possibilidade de em curtos espa os de tempo as actualizar com novas vers es Um facto comum a todas as op es que consider mos na tarefa de selec o de software de que nenhuma delas disponibilizava na sua vers o base um perfil de metadados baseado numa norma educacional e de acordo com o conceito de objectos educativos Outro facto de que normalmente os softwares apenas disponibilizam metadados relacionados com descri es b sicas do conte do ou com dados relacionados com a autoria Assim quando inici mos o processo de escolha n o orient mos os crit rios de selec o para procurar a f
215. sseminados o tipo de formato dos dados subjacentes a localiza o est tico ou din mico s o invis veis da perspectiva do cliente Como resultado o reposit rio pode alterar significativamente a natureza de um objecto e dos Web services relacionados com a sua utiliza o mantendo sempre a mesma interface para o cliente Do mesmo modo dois objectos com estrutura totalmente diferente podem parecer o mesmo a Dissemination Requests DD Uniform API Data amp Service partir da perspectiva dos clientes Web Transformation of data Service according to arguments Figura 26 Visualiza o do Fedora por camadas Como se pode ver na figura anterior a arquitectura do Fedora dividida em quatro camadas No topo desta estrutura est o as aplica es do cliente para captar os pedidos de 71 representa o dos conte dos Assim de um modo sum rio e para cada uma das quatro camadas s o real adas as seguintes caracter sticas e Camada do cliente a primeira camada e permite aceder dissemina o do conte do atrav s de servi o de acesso API isto API A LITE e API A O interface uniforme e inclui as opera es para a procura e para o acesso a comportamentos aumentados do objecto e Camada dos servi os do reposit rio Fedora Esta camada mapeia os pedidos do cliente sobre a API recebendo os seus dados que s o necess rios para as invoca es dos Web services para produzir as respectivas dissemin
216. ta es transformando desta maneira o conte do original para outros formatos diferentes De referir que no processo de instala o do software Fez procedemos instala o de v rios plug ins no servidor para o reposit rio TREE conseguir efectuar transforma es sobre o conte do original e para dotar o sistema dos servi os de streaming de v deo em diferentes tipos de formato 96 6 5 Funcionalidade e caracter sticas da aplica o TREE Ao longo desta sec o iremos proceder descri o das interac es por parte dos diferentes utilizadores procurando estabelecer uma correspond ncia entre as especifica es das necessidades do sistema descrito no quarto cap tulo com a estrutura da arquitectura do sistema implementado Deste modo pretendemos atrav s de uma breve explica o descrever as funcionalidades das sec es mais importantes disponibilizadas pelo reposit rio TREE aos seus utilizadores Os processos que aqui descrevemos dizem respeito s funcionalidades b sicas que constavam na lista de requisitos para o desenvolvimento do reposit rio entre elas a listagem e visualiza o de conte dos o sistema de procura de conte dos o armazenamento e a preserva o de objectos e a gest o do funcionamento do reposit rio De real ar que as funcionalidades disponibilizadas pela sec o de gest o do reposit rio est o acess veis para os utilizadores que t m permiss o de administrador ou de super administrador
217. tas administrativas s disponibilizado aos utilizadores com n vel de permiss o de administrador A figura 40 retrata a estrutura do reposit rio TREE com o n vel m ximo de permiss es de acesso GEST O de COMUNIDADES GEST O de COLEC ES GEST O de CONTE DOS GEST O de DIREITOS DE AUTOR COM PERMISS ES CONFIGURA O de TIPOS de DOCUMENTOS CONFIGURA O de FUNCIONALIDADES CONFIGURA O de SEARCH KEYS GEST O de NOT CIAS GEST O de UTILIZADORES GRUPOS AUTORES MANUTEN O de CONTE DOS FUNCIONALIDADES Figura 39 Funcionalidades para utilizadores com permiss o de administrador O reposit rio TREE disponibiliza em primeira inst ncia quatro n veis de permiss o para os seus utilizadores O primeiro consiste no utilizador normal considerado como an nimo e n o necessita de efectuar uma autentica o no reposit rio Al m deste tipo pode se disponibilizar aos utilizadores uma ferramenta de registo no reposit rio permitindo assim caracterizar estes utilizadores com um n vel superior de permiss o Por vezes este tipo de utilizador pode ser requerido como forma de estabelecer 94 algum tipo de direitos de autor n o permitindo assim a visualiza o de conte dos aos utilizadores an nimos Por ltimo pode se definir outros dois tipos de permiss es que consistem nas fun es de administrador ou super administrador do reposit rio A diferen a reside nos prop sitos de cada utilizador administrador
218. td 1484 12 1TM 2002 Nova York IEEE Jennifer L Marill and Edward C Luczak 2009 Evaluation of Digital Repository Software at the National Library of Medicine D Lib Magazine v 14 n 5 6 Johannes Strobel David H Jonassen and loan Gelu lonas 2008 The evolution of a collaborative authoring system for non linear hypertext A design based research study Computers amp Education v 51 n 1 p 67 85 Jos Barrueco and Imma Subirats Coll 2003 OAI PMH Protocolo para la transmisi n de contenidos en Internet Spain K Cardinaels E Duval and H Olivi 2002 Issues in Automatic Learning Object Indexation Proceedings of EdMedia 2002 239 240 M Lytras A Pouloudi and A Poulymenakou 2002 Dynamic e learning setting through advanced semantics The value justification of a knowledge management oriented metadata schema International Journal of e Learning vol 1 49 61 Mariusa Warpechowski Maria Aparecida M Souto and Jos Palazzo M de Oliveira 2003 Techniques for Metadata Retrieval of Learning Objects Porto Alegre Martin Halbert 2006 Integrating ETD Services into Campus Institutional Repository Infrastructures Using Fedora International Journal on Digital Libraries Nancy Fried Foster and Susan Gibbons 2005 Understanding Faculty to Improve Content Recruitment for Institutional Repositories D Lib Magazine v 11 n 1 121 National Archives Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo and University o
219. tin o destes dois n veis de permiss o reside no facto de que um administrador apenas tem acesso para as reas que permitem a gest o de not cias utilizadores autores ou grupos de utilizadores espec ficos No caso em que o utilizador um super administrador o reposit rio oferece v rias ferramentas que para al m de englobarem as funcionalidades referidas anteriormente permitem ainda a utiliza o de mais duas reas distintas Uma para a configura o do funcionamento do reposit rio e das suas funcionalidades e outra para a manuten o do reposit rio e dos seus objectos armazenados Em ambos os casos o utilizador tem sempre permiss o para participar no processo de armazenamento organiza o e preserva o dos objectos educativos Configuration Administration Main Manage Document Type XSDs Choose a common task or select from the navigation menu on the left Manage Citations Views Manage Workflow Templates e Users M ews Manage Workflow Behaviours amp manage users QY Manage News Default Workflows Triggers e 99 B Manage Groups Manage Citations R Manage Authors QD Run webstats Site Configuration Areas Manage News Manage Statuses Manage Users Manage Groups Manage Organisational Structure Manage Authors Maintenance Manage Ad Hoc SQL PID Lists Run Workflow against Ad Hoc Query Index Objects Export Workflows Import Workflows Export XSDs Import XSDs Run Webstats Figura 46
220. titui o 54 De facto a experi ncia de ensino envolve muito mais do que apenas entrega de conte dos do que a simples transmiss o de conhecimento pois necess rio atingir o resultado de entregar o recurso certo a um pedido de um utilizador Hoje a Internet constitui uma rede que facilmente pode fornecer sistemas de entrega de conte dos mas carece de mecanismos mais apropriados quando consideramos a sua utiliza o em campos educacionais Uma dos pressupostos do ensino baseado em tecnologia passa por permitir que um conte do seja utilizado e partilhado por uma comunidade alargada de alunos ou mesmo por diversos professores que os podem reutilizar para desta forma rentabilizar o esfor o de desenvolvimento de conte dos Com estes princ pios estabelecem se as necessidades e as oportunidades das institui es caminharem para a colabora o e coopera o na autoria atrav s dos conceitos de reutiliza o Como consideramos anteriormente a reutiliza o de conte dos educacionais depende das caracter sticas t cnicas do recurso assim como das plataformas em que s o utilizados Al m disso um factor decisivo para a reutiliza o de conte dos a interoperabilidade de todo o meio envolvente sua utiliza o Nesse sentido a normaliza o de todos os processos torna se decisiva para o aumento do ciclo de vida de um conte do Nos ltimos anos podemos verificar um grande esfor o por parte de v rias organiza es internacio
221. tividade reflecte algumas caracter sticas pr prias do ensino a dist ncia que pressup e uma grande nfase na auto aprendizagem do aluno O reposit rio ao fornecer ferramentas e actividades no mbito educacional obrigar sempre a sua concep o e o seu desenvolvimento enquadrado nos modelos de normas desenvolvidas pelas comunidades que estudam os processos de ensino e aprendizagem baseados em tecnologia Com o objectivo de criar um ambiente educacional participativo e colaborativo as actividades a desenvolver no mbito do reposit rio devem e Ser concebidas segundo uma estrutura l gica e coerente para permitir atingir os objectivos das diferentes unidades curriculares e Disponibilizar uma estrutura organizacional dos conte dos visando a efici ncia da navegabilidade e da compreens o do aluno e Assegurar os factores de credibilidade e de relev ncia educacional e Referir informa es descritivas sobre os conte dos como por exemplo o tempo estimado para a conclus o de uma tarefa para fornecer um enquadramento para o objecto espec fico e Definir objectivos e contextos para incentivar a participa o do aluno no processo educativo da institui o e Permitir a inova o da constru o de actividades de ensino de um modo atractivo e apelativo 4 3 6 Seguran a Como real amos anteriormente o administrador do reposit rio TREE poder definir diferentes perfis de n veis de acesso s v rias funcionalidades disponib
222. u baixa utiliza o de reposit rios institucionais Entre esses factores encontramos a redund ncia com outros meios de divulga o de informa o as pol ticas sobre os direitos de autor o medo de pl gio e associa o a trabalhos com qualidade inconsistente as limita es tecnol gicas ou o baixo n vel de informa o sobre os servi os aliada pouca motiva o dos utilizadores Como consequ ncia disso um dos principais riscos que uma institui o de ensino superior est sujeita na utiliza o de reposit rios deste ser subutilizado pelos seus professores e pela sua comunidade de autoria tornando o deste modo pouco povoado com muitas colec es vazias e com uma grande maioria de colec es com poucos itens Este contexto normalmente transmite aos utilizadores a sensa o de imaturidade na utiliza o destas ferramentas e que por vezes poder implicar a necessidade das institui es em fazer um investimento administrativo exigindo para esse fim o dep sito de conte dos comunidade de autores Quando as institui es afirmam que t m pouco conhecimento e motiva o para a utiliza o de reposit rios normalmente utilizam alternativas tais como os portais Web pessoais ou os reposit rios disciplinares que s o percebidos como tendo um maior impacto na comunidade e de uma maior facilidade de uso para o utilizador Deste modo podemos identificar v rias raz es para a n o participa o das institui es de ensino
223. ucativo num reposit rio necess rio fornecer informa es descritivas sobre ele para que o sistema o possa classificar e catalogar adequadamente 74 Com isto a organiza o IEEE definiu uma norma de metadados para os objectos educativos denominada LOM Este conjunto de metadados pode ser utilizado por qualquer pessoa na implementa o de objectos educativos Al m disso o esquema prev ainda a inclus o de formas de alargar e adaptar os metadados de forma a caber na especificidade de cada implementa o 5 4 1 LOM A utiliza o deste conjunto de metadados adequada quando pretendemos descrever objectos educativos visto que esta norma insere se no panorama educacional e cobre diversos aspectos desde a autoria detalhes t cnicos do tipo de conte do ou assim como o contexto educacional onde se insere Para isso a norma LOM define nove categorias de elementos organizados segundo uma hierarquia e perfazendo um total de 58 elementos activos de dados simples Al m disso disponibiliza um extenso manual onde especifica cada um dos seus 77 elementos onde cada elemento visto sobre as perspectivas do seu tamanho tipo de dados aceites valores esperados e exemplos de utiliza o entre outros Deste modo ao adoptarmos a norma LOM s o fornecidas as especifica es necess rias para a caracteriza o de objectos educativos de uma forma consistente permitindo assim a cria o e a organiza o de colec es de objectos com
224. uisitos ccccccccecessssssseceeececeeseseeeeeeecesseaaeeeceessesesasaeeeeeeeseesenaeas 50 xiii 5 4 3 1 Requisitos t cnicos do reposit rio ce cececessssseceecesessesseseceeecesesseaeeeeeessessnssaaeess 50 4 3 2 Administra o do reposit rio cccccccccccssssssececececeesecseaecececesessaeeeeeeseessessaeeeess 51 4 3 3 Funcionalidades para OS alunos cccccccccecsssessceeececessessateeececesesectsaeeeeecesseseaeeeess 52 4 3 4 Funcionalidades para a comunidade de AULOLIA cccsescccesessesteceeeeeceseeseaaees 52 4 3 5 Gest o das actividades eeano easiness 53 4 3 6 SEGURAN A Ferias cones iuen Mes a fined ead E Ceu Te ince eee at ea een eaves 53 AA Normaliza o assa ea a E Suape Dada a 54 4 4 1 A adop o de normas de metadados e automatiza o do sistema 55 4 4 2 Interoperabilidad ess cscs useemer rios cases caves sects se dass aaa verter shen ca Seas eeu 56 4 4 3 Acessibilidade ass ascidicecste dora a a a hn nda aprenda area ha DUAS 57 4 4 4 Usabilidade sssms sapato cuadsescsdes E Rod aa ects decide Gas tacalevecs dica d as ddDA ANOS Evan ane 58 O Fedora como reposit rio de ObjectOS cccseeesssscscsccccccssssssccsecceccceesssssssesceeseseesssses 61 5 1 As vantagens do Fedora como reposit rio ccesesscceceessenseaeeeeeceseesesteeeeeseessessaaees 62 5 2 Modelo de objecto digital cccccccccssscececessessssececececesesseaeeeeecssseseaeae
225. um O cons rcio IMS uma organiza o sem fins lucrativos que composta por membros de v rios sectores da comunidade do e learning onde se incluem empresas de hardware institui es de ensino ag ncias governamentais integradores de sistemas fornecedores de conte do multim dia entre outros cons rcios Entre seus membros e afiliados est o organiza es como a Microsoft Apple Oracle Sun Cisco MIT ou a Universidade de Cambridge Tem como objectivos o desenvolvimento e a promo o de especifica es t cnicas abertas para facilitar as actividades de aprendizagem distribu da o acompanhamento do progresso do aluno e a recolha de informa o sobre o seu desempenho entre outros Resumidamente o IMS possui dois objectivos principais a defini o de especifica es t cnicas para promover a interoperabilidade entre aplica es e servi os do ensino distribu do e auxiliar e encorajar a adop o dessas especifica es 30 O desenvolvimento da especifica o IMS teve por base a preocupa o sobre os aspectos envolvidos na concep o dos processos de aprendizagem e em parte mudar o foco de aten o do conte do para o processo uma vez que a aprendizagem um processo de consumo de conte dos Para isso o IMS procura definir uma base conceptual de v rios aspectos sobre o ensino e aprendizagem partindo para a defini o de modelos abertos e comuns aos diversos sistemas para que possam estimular e garantir a int
226. undado em 1997 por iniciativa do Departamento de Defesa do Governo dos Estados Unidos um esfor o colaborativo entre governo ind stria e institui es acad micas A ADL realiza reuni es e parcerias com as principais organiza es IEEE LTSC AICC e IMS com o objectivo de estabelecer normas para as tecnologias de ensino e aprendizagem distribu da A miss o da ADL passa por promover o acesso educa o e aprendizagem de alta qualidade moldadas s necessidades individuais dos utilizadores com custos acess veis em qualquer lugar e momento O objectivo estabelecer um novo ambiente para a distribui o de aprendizagem possibilitando a interoperabilidade entre ferramentas de aprendizagem e conte do Como resultado das v rias reuni es e parcerias surgiu em 2000 um conjunto de especifica es que foram incorporadas no modelo de refer ncia da ADL denominado SCORM ADL 2004 A ltima vers o da norma SCORM 2004 3st Edition foi lan ada em Outubro de 2006 e est prevista uma nova vers o SCORM 2 0 Web 2 0 em Outubro de 2009 Sharable Content Object Reference Model SCORM A norma SCORM define um modelo de agrega o de conte do e um ambiente de execu o para os recursos de ensino Sharable Content Objects O argumento para a sua utiliza o no desenvolvimento de conte dos de e learning pode ser resumido assim reutiliza o acessibilidade durabilidade e interoperabilidade 28 O principal objectivo do
227. uso de objectos educativos em institui es de ensino superior Al m desse objectivo o reposit rio TREE pretende ser um local que permita a toda a comunidade de autoria da institui o ISEP armazenar organizar e preservar a sua propriedade intelectual Hoje s o elevadas as expectativas de as institui es de ensino superior fornecerem novas ferramentas que possam integrar nos seus processo de ensino e aprendizagem para inovar flexibilizar e preservar a transmiss o de conhecimento entre os seus intervenientes No quarto cap tulo apresent mos as especifica es a que deve obedecer o sistema projectado para funcionar como reposit rio TREE Assim procur mos desde logo mostrar as funcionalidades que s o requeridas pelos v rios intervenientes clientes Dessa maneira analis mos o tipo de estrutura necess ria para o projecto do reposit rio estabelecendo as suas limita es para identificar directrizes que conduzissem implementa o do reposit rio TREE na institui o ISEP No quinto cap tulo abord mos os conceitos modelos e arquitectura dos reposit rios desenvolvidos com o software Fedora Por outro lado tamb m abord mos os requisitos exigidos para a adop o de um perfil de metadados baseado na norma LOM Ao longo deste cap tulo iremos focalizar a implementa o do modelo desta plataforma Neste caso como se trata da adapta o e utiliza o de uma plataforma j existente o desenho passa por decidir como int
228. utilizador perante a possibilidade de vir a utilizar o reposit rio Para isso colocamos quest es com o intuito de percebermos que erros de funcionamento detecta que funcionalidades considera ver melhoradas se enquadra a defini o de pol ticas do reposit rio como correctas e se globalmente considera o reposit rio como o acesso f cil e livre para a divulga o e preserva o dos conte dos desenvolvidos na institui o ISEP Com a an lise destes resultados pretendemos detectar todos os erros existentes para os poder corrigir posteriormente ou para optimizar os processos que necessitam de ser melhorados Al m destes resultados bvios pretendemos ainda conhecer melhor o perfil da comunidade de autoria e os seus conhecimentos relacionados com as reas envolventes a um reposit rio de objectos educativos Desta maneira estabelecemos para o dia 1 de Outubro o fim desta fase de avalia o para ent o procedermos s devidas correc es antes da sua reabertura de forma oficial no dia 7 de Outubro para todos os utilizadores da institui o A ltima fase de avalia o acontecer depois de alguns meses da abertura do funcionamento do reposit rio TREE com os seus respectivos mecanismos de divulga o accionados Com isto pretendemos que o reposit rio consiga alcan ar a relev ncia necess ria para o cumprimento dos seus objectivos para n o tornarmos a avalia o inconsequente Nessa altura o reposit rio ser alvo de uma avalia
229. va o de objectos procurando satisfazer as funcionalidades de gest o armazenamento e preserva o visualiza o dos conte dos armazenados no reposit rio atrav s de um acesso via browser Web Os servi os do Fedora v o pois servir de camada interm dia entre a aplica o Web Fez e a pr pria base de dados relacional do Fedora que pode ser do tipo MySQL Oracle ou PostgreSQL Assim o Fez comunica com a camada interm dia por meio da utiliza o de Web services disponibilizados pelo Fedora e para isso utiliza comunica es SOAP com classes PHP e chamadas para URL de Web services b sicos Podemos no entanto dividir este tipo de arquitectura do reposit rio TREE em tr s tipos de componentes O primeiro consiste nas funcionalidades dos utilizadores atrav s de uma aplica o Web para a gest o de componentes como a visualiza o o motor de pesquisa os processos de dep sito e os n veis de permiss es entre outras Estas funcionalidades s o processadas pelo Fez com a utiliza o de uma base de dados relacional MySQL O segundo componente engloba os componentes e os mecanismos que servem para gerir os objectos do reposit rio Nesta camada o Fedora difunde os seus servi os que possibilitam o armazenamento e preserva o dos objectos E por ltimo surgem os componentes que 80 servem para armazenar os dados atrav s de uma base de dados relacional PostgresSQL e pela Storage Area Network SAN Na figura seguinte
230. va dos campos de cada elemento dos metadados considerado como pesquis vel por este motor de procura Instituto Superior de Engenharia do Porto o tone o wem verosmr amour O rags Advanced Search Title Abstract Keywords contains Title contains Keywords contains Dois Niveis 7 Search Keywords 0 Language contains Author Name contains Description contains Pid contains A Tree LOM Scheme Version 1 0 a Book Version MODS 1 0 Book Chapter Version MODS 1 0 Display Th f amv Conference Paper Version MODS 1 0 ere tee d Conference Poster Version MODS 1 0 Conference Proceedings Version MODS 1 0 Creative Work Version 1 0 Department Technical Report Version MODS 1 0 m Published Date C E 1 Community Figura 41 Sec o de procura avan ada do reposit rio TREE Os elementos considerados como pesquis veis sdo geridos na rea de administrador pelo utilizador com o n vel de permiss o de super administrador Com esta ferramenta o utilizador pode efectuar uma correspond ncia de um campo pesquis vel com o respectivo elemento do perfil de metadados associado ao objecto Com isto poss vel criar ou modificar os campos de pesquisa disponibilizados nesta sec o tornando assim o reposit rio adapt vel s reais necessidades da institui o Um dos reflexos da interliga o entre o projecto TREE com o projecto CASPOE evidenciado nesta sec o com a integra o de um m dulo de pesquisa de palavras chave
231. vedesignsolutions com Instruction LearningObjects htm acedido em 10 de 2008 D Arcy Norman 2003 Summarizes David Wiley s Reusability Paradox http careo prn bc ca losc mod2t5 html acedido em 10 de 2008 DCMI 2001 Dublin Core Metadata Element Set Version 1 http dublincore org documents dces acedido em 10 de 2008 Demystifying Learning Technology Standards Part Development and Evolution http www campustechnology com Articles 2002 03 Demystifying Learning Technology Standards Part l Development and Evolution aspx Page 3 acedido em 10 de 2008 DSpace open source software http www dspace org acedido em 10 de 2008 117 EdNA Online http www edna edu au edna go about services acedido em 10 de 2008 Fedora Commons http www fedora commons org acedido em 10 de 2008 FezWiki http fez library uq edu au wiki Main Page acedido em 10 de 2008 GNU General Public License http www gnu org copyleft gpI html acedido em 10 de 2008 IEEE LOM 2002 IEEE Learning Technology Standards Committee WG12 Learning Object Metadata http Itsc ieee org wg12 acedido em 10 de 2008 IEEE LTSC 2002 EEE Learning Technology Standards Committee http www ieeeltsc org 8080 Plone acedido em 10 de 2008 IMS 2001 IMS Global Learning Consortium http www imsglobal org acedido em 10 de 2008 IMS Learning Design Information Model Version 1 0 Final Specification http www imsglobal org learningde
232. vega o uma vez que o reposit rio permite armazenar objectos educativos de diferentes tipos de conte do multim dia e ent o os seus ndices de interactividade aumentam consequentemente Assim com o armazenamento de conte dos multim dia que podem incluir desde v deos a anima es de experi ncias ou simula es interactivas o reposit rio TREE aumenta os n veis de interactividade entre os alunos e a institui o no seu processo de ensino e aprendizagem baseado em tecnologia Com isto a introdu o de conte dos em aplica es Web torna a comunica o mais apelativa para o utilizador na visita ao reposit rio TREE Hoje os avan os tecnol gicos que se fazem sentir ao n vel das representa es gr ficas das anima es das simula es do streaming de v deo e na disponibiliza o de informa o din mica devem ter reflexos na produ o de conte dos multim dia para que sejam potencializadas as suas caracter sticas como instrumentos pedag gicos tanto mais que agora o acesso banda larga est em processo de expans o No reposit rio TREE podemos armazenar e preservar v rios tipos de conte dos multim dia e al m disso os objectos educativos podem disponibilizar um conte do em v rios tipos de formato permitindo ao utilizador aceder o seu formato preferido Desta forma e como j referimos anteriormente o reposit rio TREE tamb m permite armazenar um conte do num tipo de formato e associ lo a v rias represen
233. vo de acesso livre Para isso utilizamos o Linux Ubuntu Jaunty Jackalope vers o 9 04 As recomenda es da documenta o t cnica do Fedora indicam a necessidade de um servidor de aplica es Tomcat de um kit de desenvolvimento Java Java SE Development Kit JDK 5 0 e de uma base de dados relacionais que neste caso poderia ser do tipo MySQL Oracle ou PostgreSQL Optamos pela utiliza o de um sistema de base de dados PostgresSQL que fornece a robustez necess ria ao correcto funcionamento do reposit rio al m de ser tamb m de utiliza o livre A utiliza o deste tipo de bases de dados implica a necessidade da instala o de um driver de comunica o com a base de dados o JDBC3 O processo de instala o do Fedora vers o 2 2 4 consiste basicamente na prepara o do servidor para a satisfa o de todos os requisitos relatados anteriormente seguindo a configura o da base de dados PostgreSQL e a instala o do driver JDBC3 Depois disso o processo continua com a prepara o de vari veis globais do sistema Fedora do servidor Tomcat e da base de dados PostgreSQL Depois de terminarmos todos os requisitos de prepara o efectu mos a instala o do Fedora propriamente dito Neste processo o utilizador responde a v rios pedidos sobre dados de configura o relativos ao servidor e base de dados al m de tomar algumas decis es sobre o funcionamento do reposit rio TREE Ao concluirmos o processo de instala o d

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