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maria cristina de oliveira silva informação e deficiência física

1. Cooperativa Apicola Rua Andaluzita 68 Condom nio Ed Arc ngelo Maleta Rua da Bahia 1 148 s 1 902 Centro Cond Ed Romualdo Can ado Rua Pernambuco 1 389 Savassi Conservadora Ju z de Fora T Rua Ju z de Fora 979 Copasa Rua Sergipe 580 Entrada pela Pra a da Liberdade Corsini M glia Ind Com Ltda Av Contorno 8 727 B Santo Agostinho Dagmar Toledo Lyon Consult rio M dico Av Contorno 4 052 s 284 Funcion rios Dalva Queiroz Souza Flert Confec es Rua Manoel Macedo 65 Lj 5 Lagoinha Dep sito Roupas Ltda Rus Pernambuco 803 Savassi Diniz e Brand o Impermeabiliza o Constru es Ltda Rua Dona Cecilia 5 Serra Endless Ind Com Ltda Rua Tom de Souza 1 140 Savassi Engetron Via S crates Mariani 1 099 Contagem Expresso Transamozonas Ltda Apt n9 1 061 B Industrial Contagem F brica Renascen a Dept Apoio Deficiente F sico Afonso Pena 1 500 99 andar PN Maria NS c Olisairt Coordenadora Interna COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL 31 Fiat Autom veis Getim 32 Rua Pitengu 2 625 Horto 33 Ib ia Cheirosa Ltda Rua Santa Luzia 316 Santa Efig nia 34 Ibralp Ind Com Ltda Rua Tr s Pontas 1 185 Carlos Prates 35 Im8o Instituto Mineiro Aparelhos Ortop dicos Rua Furquim 75 Santa Efig nia 36 Ind A
2. Escola Estadual Mestre Cordio Z38 DE Cordisturgo Escola Estadal Mregrar 1 2 0 A RE Curvelo Dy Monte Alegre Minas Escala Estadal da Monte Alegre do Minas de 1 arau 26 DRE EE g R S Escola Estad al elon Soares ch Oliveira 26 DRE Indizar p li Eala Estadual Or Nicodemus de Pc co 259 DRE Campina Verde n Escola Estadual Nilo Meur cio Trindade Figueiredo 2 D a tama Santa Escola Esta al Nossa Senhora das Dores 1 4 6 8 20 E f Joaquim Falicio Escola Estadual Nova Aparecida 29 DRE Nova Uni o DF EN Escola Estadal Naga Resende 269 RE Tocantins D OF Escola Estadal Oliveira Quint o 409 ORE Tu W SUB TOTAL 168 N mero de rdem 175 176 17 178 179 100 181 182 183 188 189 190 191 192 1 194 195 Escola Estatal P dro 262 CRE Araguari Tipo de W irero Fuci Institui es P blicas Estaduais Dafici nci sonia Estadual Orar Resende Pires 3 4 ORE Leopoldina Esla Estadual Pac fico Vieira 318 So Sebasti o DV 27 8 Escola Estadual Padre L rte Esporanga do Oliveira 303 Jun palis 5 Esala Estadual Padre M rio Forestam 26 DE Escola Estadal Padre Rafanl Faraci 202 DE Ponta Nova 04 Escola Estadual Padre Viegas 153 Mar
3. OSSJUdMW ANEXO CVlg Boletim mensal INFORM a h ANO I IM BOLETIM MENSAL gora surgiu uma nova oportunidade para 8 os paricipantes do Centro de Vida pendente de Belo Horizonte ficarem mados sobre os acontecimentos e as lades de cada m s boletim nasceu devido ao crescente ero de informa es adquiridas durante as lades de plant o e as reuni es das 3 s do m s O objetivo registrar um mo de todos os acontecimentos e Mos surgidos durante o m s planos propostas debatidas em i es depoimentos entrevistas projetos incretizados al m de dar dicas sobre as dades na rea socio cuitural de interesse a vida independente nformativo do CVI BH est aberto bora o participa o e sugest es de is Enviem suas contribui es para a ja respons vel pelo setor CVI BH PRIMEIRO ANIVERSARIO b di 30 d gosto d 1994 a ova o do estatuto do sCentro de Vida de Belo Horizonte Trata se de sociedade civil sem fins lucrativos com o etivo de criar e oferecer servi os sendo 5 diretos ou indiretos Busca informar intar indiv duos portadores de defici ncia recursos dispon veis em sua nunidade para a promo o de uma vida dutiva e independente sde ent o muitos dos membros fundadores CVI BH se afastaram outros membros ressaram e a primeira diretoria sofreu frapoes obteve concess o
4. Cos Intarlna us 04026 Oant COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL 4 Thompson Tub Componentes B H Av Gal David Sarcrot 3 415 5 U F M G Av AntOnio Carlos 6 627 6 Uni o Auxiliadora dos Cegos de Rua M rmore 664 PC 1 n 0 A Oliestre tea 101273 ANEXO F CAADE Empresas que oferecem vagas para pessoas portadoras de defici ncia f sica COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL M M A M defici ncia f sica 01 Comopar Ind stria e Com rcio Ltda Rua Santa Elisa 204 Sarzedo Ibirit Escrit rio Rua Juacema 64 Bairro da Gra a Fone 444 2563 02 F brica de Roupas Semaha Rua Adalberto Ferraz 161 Fone 442 1733 ou 444 0249 03 MRV Servi os de Engenharia Ltda Av Raja Gabaglia 2 720 2 andar Fone 344 7100 19 04 Ponto Alto Bordados Ltda Av Brasil 1 831 loja 201 B Funcion rios Fone 261 2772 05 Serralheria Jackson Rua Feiisbino Pinto Monteiro 1 119 B Praia Contagem Fone 398 3956 06 Telspre os Rua Nelson Soares Farias 187 B Cidade Nova Fone 467 4340 07 Transport Servi os Internecionais Ltda Rua Alagoas 506 B Funcion rios Fone 261 7322 Dada 01 1105 ANEXO
5. CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE R Paraiba 697 EA UFMG sala 125 R H MG CEP 30130 140 Brasil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531 031 261 7286 portador de defici ncia na mobilidade tem sido multado por desobedecer a normas de tr nsito que s levam em considera o culo e n o as necessidades especiais de seu ocupante Por isso o cart o credencial da Pol cia Militar de G PASSAPORTE DA ACESSIBILIDADE o reconhecimento e a satisfa o das necessidades especiais de portadores de defici ncia na mobilidade dentro da estrutura organizacional do Batalh o de Tr nsito fazem parte de suas atribui es b sicas como rg o de servi os de interesse comunit rio para a garantia da fluidez do tr nsito da seguran a p blica e da acessibilidade dos cidad os E o guarda de tr nsito dever considerar os procedimentos de estacionamento e parada de ve culos embarque ou desembarque de seus ocupantes caso sejam portadores de defici ncia na mobilidade MILITAR dentro de limites toler veis para o tr nsito DEUM e Rd local sem que isso implique em impunidade cega do motorista infrator M o registro e identifica o das pessoas beneficiadas permitir o monitoramento do uso do cart o credencial Al m disso proporcionar o levantamento de informa es sobre a popula o Assim n o mais dever o ocorrer levantamentos de dados por aproxima o para que se saiba quantos s
6. Nesse emaranhado de significados para a informa o torna se dif cil precisar o que seja realmente a informa o No contexto da sa de ocupacional ela o elemento que se for bem processado de sua gera o utiliza o promover desenvolvimento f sico mental e social facilitar as rela es entre objetos e pessoas Quanto mais saud vel o indiv duo maior a sua capacidade de recep o e gera o de informa o A seguir s o analisados os conceitos relevantes de informa o relatados pelos trabalhadores entrevistados nesta pesquisa De acordo com PETERSON 1977 um conceito uma abstra o que representa uma certa classifica o ou agrupamento de algum fen meno Os sujeitos dessa pesquisa trabalhadores portadores de alguma altera o f sica em seu corpo expressam as suas percep es na busca de uma defini o de informa o em diferentes graus e n veis Algumas delas consideradas mais significativas ilustram a reflex o sobre a conceitua o da informa o atrav s dos dados levantados O primeiro conceito que chama aten o estabelece a sua rela o com um elemento essencial vida Informa o como tomar gua s que voc escolhe tomar gua gelada quente o que mais te agrada sujeito n 14 MOSCO V Introduction information in the payper society In MOSCO V e WASCO J eds The political economy of information The university of Winsconsin Press Wis EUA 1988 p 334 32
7. Paresia Poliomelite Postura Pr tese Reumatismo Sequela Sistema nervoso central Sistema nervoso perif rico Splint Tetraplegia S f Do gr par sis relaxa o enfraquecimento Paralisia ligeira ou incompleta polio G myelos medula itis inflama o da mat ria cinzenta da medula espinhal anterior aguda inflama o dos cornos anteriores da medula espinhal doen a infecciosa aguda produzida pelo virus da p e caracterizada por febre dores e dist rbios gastrent ricos seguidos por paralisia fl cida de um ou mais grupos musculares e depois por atrofia Tamb m chamada paralisia infantil s f Do lat positura de positus p p de ponere p r colocar Posi o do corpo atitude S f Do gr pr thesis ou pr sthesis adi o de prostithenai adicionar 1 Substitui o de um rg o ou parte natural por pe a artificial 2 rg o ou parte do corpo artificiais tais como olho uma perna uma m o uma dentadura s m Do lat rheumatismus do gr rheumatism s de rh uma fluxo de rh o fluir Termo que engloba uma s rie de perturba es que t m em comum dor e a rigidez atribuiveis ao sistema m sculoesquel tico s f Do lat sequela de sequor seguir Condi o m rbida consequente de outra les o ou doen a aquele que se localiza dentro do esqueleto axial cavidade craniana e canal vertebral aquele que se localiza fora do esqueleto axial
8. 93 Escala Estadual Bueno Brand o 1 2 0 C 279 O 94 Escola Estadal do 29 grau d Buer polis 0 062 389 A eren Escola Estadal C ndido Urceliro 209 CRE Amparo da Serra w 01 Escola Estadual Cardeal Mota 19 Grau 1 2 0 Setor 33 Morro do Pilar g Escala Estadal Caroline lia Pereira 119 DRE erhumirim efa 98 Escola Estadual Catarina Joros Corcalves 23 99 Escola Estadual Qiquirho de Paiva 32 RE Capela Nova EF SUB TOTAL 88 E jugi DA NEN a Carargala Escala Estactal Dr Jonas de Faria Castro 12 01 4DXORE OU Escola Estadal Ot vio Soares 203 OFE St Cruz Escalvado MEM Nacip Roida Escala Estadal eeeliro K cp Oliveira 79 ME boe Escala Estadual Francisco Louren o Barges 258 PE Sto Hip lito 135 Escola Estadal Frai Euot cuio de 19 grau 308 RE sta Ligia 136 Escala Estadual Ceraldo Teixeira Costa 20 DRE Sertura Rem dios 157 Escala Estadual Coverrecar Magalh es Pinto 33 FE is B Ow enu Fito x Ut o 120 Escala Es 4 23 140 Escola Estadal d Entre Rios 1 CRE Entre Rios Mires DJ Escala Estadual Irm Clarentina 28 a Escola Estado Jo o Batista qi frei Imon Escola Estadal Brasileiro Pasoco 70 C 7 J DA Escola Estadual begu
9. Percebe se a id ia de informac o como necessidade vital b sica elemento essencial que faz parte da realidade cotidiana de todos CAMPOS 1992 A escolha da informa o est presente o indiv duo vai optar pelo tipo que mais lhe agrada ou por aquele mais conveniente situa o que est enfrentando Informa o a gente aprender tudo aquilo que a gente n o sabe procurar aprender cada vez mais atrav s da leitura jornal conhecer pessoas novas que levam coisas pr gente sujeito n 1 Essa afirma o associa a informa o com o conhecimento MARTELETO 1987 Alguma coisa foi retida integrada atrav s da capacidade cognitiva do indiv duo a partir de fontes externas que podem ser buscadas e exploradas desde que haja uma disposi o interior Ainda dentro desse contexto do conhecimento tem se outra afirma o Informa o tudo que acontece de novo que te desperta curiosidade e voc mostra interesse em saber sujeito n 5 V se que alguns elementos podem ser considerados como pr requisitos para que o indiv duo fique bem informado A informa o precisa trazer no seu bojo algo de novo NEIVA 1990 a fim de que a pessoa tenha vontade de conhecer mas h de haver interesse caso contr rio a recep o ficar prejudicada ou n o ocorrer Uma outra forma de pensar a informa o est expressa em Informa o pr mim uma coisa bem clara Deu aquela informa o voc entendeu j sa
10. Tel 031 212 3711 Fox 031 481 1712 A PIOR DOENCA A defici ncia PRODUTOS DIET TICOS FALTA DE SOLIDARIEDADE n SELS TEL 031 344 4195 Respeite o COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE Secretaria de Estado do Trabalho e A o Social Aprova o do CFM sai ap s a morte do 1 M dico cego Conselho Federal de O Medicina aprovou parecer que assegura o direito dc inscri o no CRM de m dico formado portador de cegueira total Iniciado em 1988 o processo se encerra com atraso pelo menos para uma pessoa justamente aquela que Ihe deu origem Jesu no Egipeiaco Pires de Ara jo foto Ele morreu no dia 05 de mar o em Santos seis anos depois de aprovado com louvor na Faculdade de Ci ncias M dicas daquela cidade At seu falecimento Jesu no que optou pela Psquiatria n o conseguiu sobreviver da profiss o que escolheu Primeiro cego a obter o diploma de Medicina na gt Am rica Latina Jesu no portador da S ndrome de Marfan herdada da m e Essa defici ncia gen tica provocava a fragilidade dos tecidos e sustenta o do corpo Por isso aos 11 anos teve deslocamento dc retina no olho esquerdo ap s ficar olhando p r muito tempo para uma l nipada Tr s anos depois perdeu a vis o do olho direito atingido por um livro durante uma brincadeira Ap s v rias cirurgias para tentar restabelecer a vis o aprendeu
11. o ___ 06 1 24 Defici ncia Auditiva S e eei eee uy A RATO D ED 06 1 2 2 Defici ncia Fisica usa kuu uu Oa TL L Da a uum 06 1 2 32Defici ncia Mental ans E ILS IL 07 12 42 Defici ncia M ltipla uuu Ugo case Saab io EEEE 07 1 2 5 Defici ncia Org nica 4 44 44 1 2 4 4 07 1 2 6 Defici ncia Visual EO DO EU E E 07 2 PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA E O MERCADO DE TRABALHO 222222222222222222 5 4 10 2 08 2 1 CONSIDERA ES iz dan m M ac 08 2 2 REABILITA O PROFISSIONAL 222 i f DEI DITA ODIO du de den DS dadas Ca AE UU aeara ola puasa dantas rie 09 2 2 1 Quem Necessita da Reabilita o 2 202202222222222 7 1 0 200207422 09 2 2 2 Quem Faz a Reabilita o Profissional iii n nono entanto sme mre n A Dan
12. o algumas quest es epistemol gicas Ci ncia da Informa o Brasilia v 22 n 3 set dez 1993 p 217 222 GOMEZ de Informa o e conhecimento Ci ncia da Informa o Brasilia v 13 n 2 jul dez 1984 p 107 14 GRECO A A integra o da pessoa deficiente for a de trabalho Minas Gerais Suplemento Pedag gico Belo Horizonte fev 1982 p 24 GUIMAR ES M P Construir para o ir e vir Secretaria do Governo e Coordena o Pol tica do Estado de Minas Gerais 1985 112 GUIMAR ES C Empresas d o trabalho a deficientes Folha de S o Paulo S o Paulo 25 jun 1995 Caderno empregos p 5 GUIMAR ES M P Fundamentos do barrier free design Belo Horizonte Instituto de Arquitetos do Brasil Coordenadoria de apoio e assist ncia pessoa deficiente Secretaria de Estado do Trabalho e Ac o Social de Minas Gerais mar 1991 HAGUETTE T M F Metodologias qualitativas na sociologia Petr polis Vozes 1992 p 224 HOLLIS De igual a igual O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 8 9 HORTON JUNIOR F W Information recources management concept and cases Cleveland OH Association for systems mangement 1979 p 53 74 IANNI O Imperialismo e cultura Petr polis Ed Vozes 1979 INFORMATIVO DO CVI BH n 0 1 2 Ano 1 nov 1995 INNY De igual a igual O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 8 9 ISHIKAWA A Aconselhamento profissional
13. o de custos diminui o de carga tribut ria do contribuinte racionaliza o dos fluxos de informa o 102 du o do hiato informacional tempo decorrido entre a ocorr ncia de algum vento e o momento em que a sua not cia atinge a audi ncia melhoria na tegra o entre informa o interna e externa melhor dissemina o da forma o Para VIEIRA 1990 o bom gerenciamento da informa o ocorre consegu ncia da atua o de profissional ousado inovador provocativo n mico flex vel coerente dotado de bom senso com vis o do conjunto da ganiza o e do ambiente no qual essa se insere Deve dominar dois n veis 3 linguagem a do especialista e a do p blico n o especializado Minas scessita de um sistema de informa o na rea da defici ncia gerenciado div duos com as caracter sticas descritas acima Segundo TOFLER 1980 nos prim rdios da civiliza o humana a forma o ficava restrita a pequenos c rculos sociais A mem ria privada n o ompartilhada morria com o indiv duo Os anci os das tribos homens s bios vavam suas mem rias consigo na forma de hist ria mito tradi o lenda e ansmitiam nas aos outros atrav s dos discursos dos cantos e do exemplo essa ocasi o a mem ria social era muito limitada Na poca da civiliza o idustrial houve a mudan a social para fora do cr nio atrav s de artefatos vros jornais fotografias filmes Hoje com o advento do computador t
14. o do leitor quanto coer ncia te rica e a aplicabilidade do conte do em projetos e na pr tica de edifica es Pre o do exemplar R 12 00 tarifa postal Pre o especial em pedidos de grande n mero EXPEDIENTE NFORMATIVO DO 02 Ano 01 Maio 1996 Reda o Marcelo P Guimar es Edi o Marcelo P Guimar es Revis o Laura Aparecida Martins Impress o CVI BH Apoio Escola de Arquitetura da UFMG Id ia Fixa Empresa de Clipping e Pesquisa DOACAO DE C GC O
15. o no mercado de trabalho informa o mercado de trabalho cultura economia sociedade barreiras arquitet nicas institui es legisla o e pol tica 59 INFORMA O DIN MICA EXTERNA MERCADO DE E TRABALHO T _ N VEL S CIO PERSONALIDADE INFORMAC O ECON MICO FAMILIA POL TICA DIN MICA CULTURA INTERNA HIST RIA HIST RIA ESCOLAR PROFISSIONAL DEFICI NCIA CONG NITA EXPERI NCIAS OU ADQUIRIDA GRUPAIS OU INDIVIDUAIS LEGISLA O INSTITUIC ES BARREIRAS SOCIEDADE ECONOMIA ARQUITET NICAS Quadro 2 Representa o esquem tica dos elementos intr nsecos e extr nsecos que atuam no processo de inser o no mercado de trabalho Em B circunst ncias facilitadoras e dificultadoras do processo constitui se numa an lise dos fatores intr nsecos e extr nsecos citados anteriormente distribuindo os de acordo com a sua a o no processo de inser o chegando se distribui o contemplada pelo quadro 3 CIRCUNST NCIAS FACILITADORAS CIRCUNST NCIAS DIFICULTADORAS Auto aceita o Situa o politico econ mica Informa o Familia superprotetora Conceito de trabalho Falta de escolaridade Familia equilibrada Falta de preparo profissional Escolaridade Valores culturais preconceitos estere tipos A defici ncia Desinforma o sobreviv ncia Barreiras arquitet nicas Atua o dos rg os entidades A viol ncia da sociedade institui es de ou para portadores de
16. 031 261 7286 INFORM h 02 ANO I DO meet ATIVO C VI BH NT EDI O ESPECIAL MATO 1996 D portadores de alguma defici ncia na bilidade podem agora confiar no aux lio dos ardas do Batalh o de Tr nsito da Pol cia litar de Minas Gerais quando tiverem que lizar seus autom veis para o trabalho ou er Numa resposta eficaz s necessidades peciais de pessoas que precisam tacionar em ruas congestionadas como ica forma de alcan arem seu destino foi senvolvido d Programa Ac o Pr Acesso PMMG Atrav s desse progr ma um H o para ser pendurad no Interior do cul ser concedido qualas que se bmeterem ao tadastram nto de S as cessidades especiais Este cart o uma dencial que permitir a identifica o do pelo militar e garantir seu portador h tratamento condizente com suas ndi es f sicas Al m disso o dastramento no Batalh o de Tr nsito etar importantes informa es sobre a pula o alvo Em breve outros programas interesse para pessoas com defici ncia na bilidade poder o ser desenvolvidos com se nessas informa es O Programa A o Pr Acesso da PMMG baseia nos seguintes pontos a atualiza o de placas de tr nsito que bibem o estacionamento nas vias p blicas em hor rios de pouco movimento litas vezes propiciaria a exist ncia de pacos de estacionamento que poderiam ser upados por algum tempo sem preju zo para portadores
17. B Funcion rios Fone 261 7322 Dada 01 1105 ANEXO F CAADE Manual de recursos para pessoas portadoras de defici ncia x atear 3 iure SD MC ISTENCIA P S Ni pu E ASS Jt Re NDICE GERAL Apresenta o 07 Declara o dos Direitos das Pessoas Portadoras de Defici ncias 08 Hist rico CAADE 11 1 Coordenadorias de Apoio s Pessoas Portadoras de Defici ncia 12 CAADE CORDE Coordenadorias Municipais 2 Entidades de Pessoas Portadoras de Defici ncia 15 2 1 Defici ncia Auditiva DA 16 2 2 Defici ncia F sica DF 19 2 3 Defici ncia Org nica 24 2 4 Defici ncia Visual DV 27 3 Entidades para Pessoas Portadoras de Defici ncia 29 3 1 Associa o de Pais e Amigos 30 3 1 1 Associa o de Amigos do Autista e Psic tico 30 3 1 2 Associa o de Amigos do Instituto S o Rafael 30 3 1 3 Associa o de Pais Amigos do Deficiente Auditivo de Belo Horizonte 30 Jo 3 1 4 Associa o de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo APADA 3 1 5 APAE s ento 3 1 6 Fam lia Doun 3 2 Defici ncia Auditiva DA Cl nicas Escolas e Hospitais 3 3 Defici ncia F sica DF Cl nicas Escolas e Hospitais 3 4 Defici ncia Mental DM Cl nicas Escolas e Hospitais 3 5 Defici ncia Visual DV Cl nicas Escolas e Hospitais 3 6 Salas Recurso 3 6 1 Conceito 3 6 2 Defici ncia Auditiva 3 6 3 Defici ncia Mental 3 6 4 Defici ncia M ltipla
18. Delegacia Regional de Ensino de Uberl ndia Setor 262 PESE asco Heo Patos de l ines bra o Padre Azul JF a DJ 1 09 H mero de pitur Ordem Institui es P blicas Estaduais 48 8 15 8 ja g amp IR jR Departamento de Estradas da Rodagem 59 OG Ub Diretoria Metropolitana de Sa de Balo Horizonte Belo Horizonte Diretoria Metropalitma de CSN Sertora de F tima DISACS o lu Diretoria Metropolitana de Sae Distrito Centro Sul 8 Horiz o Joe Diretoria Metropolitane da Sa de Divis o Adninistrative B Hort BE Ee Diretoria letrepolltene de Sa de Policl nicAFBH S 5A 8 Horizon e Oiretorla l atrepolitene de Sa de Pref nic zer d Lum s Lies Diretoria Municipal de Sa da Carm polis Diretoria Regional de Sa de de Diamantina Diretoria Regional de da Divinfpolis Diretoria Regional op Sa de de Liz de Fora Diretoria Regional de Saide da Montes Claros Diretoria Regional de Sa da de S o J o Dal Rey Diretoria Regional de Sa de de Passos Diretoria Regional da Sa da ce Ponte Nina Diretoria Regional da Sa da da Pouso Alegre Diretoria Regional de de Te filo Otoni Diretoria Regional de de 156 Distrito Sanit rio Norceste Lota e PM EUSTACUIO 8 Horizan Empres de As ist ncia Extens o Rural do Estado da Minas Cerais
19. s solu es dos impedimentos de trabalho dos deficientes f sicos em v rios 76 atitudes sociais de integrac o e aproveitamento e mesmo de assist ncia s pessoas portadoras de defici ncias f sicas Na Idade M dia um grande misticismo envolvia os deficientes Apesar disso em muitas partes da Europa e do Oriente M dio os casos de doen as e de deforma es das mais diversas naturezas ou causas passaram aos poucos a receber mais aten o Foram criados hospitais e abrigos para os deficientes pelos senhores feudais e pelos governantes detentores do poder com coopera o da Igreja As leis passavam a ser mais crist s Algumas profiss es eram exercidas na Idade M dia por deficientes massagistas no Jap o do s culo IX eram deficientes visuais os bobos da corte an es e corcundas As id ias de Arist teles repetiam se na Inglaterra com a chamada Lei dos pobres 1531 atrav s da qual atos oficiais permitiam que juizes autorizassem velhos abandonados e pessoas portadoras de defeitos f sicos s rios a pedirem esmolas Com o advento do Renascimento as ci ncias em geral sofreram um grande avan o impulsionando uma vis o humanit ria das atitudes sociais especialmente com os chamados deficientes f sicos Na Idade Moderna pode se perceber um tratamento mais espec fico e diferenciado nas atitudes sociais e mesmo no plano jur dico com rela o ao trabalho das pessoas portadoras de defici ncia f sica criada
20. 05 4 10 11 Entidades de Outros Estados e Internacionais da rea Defici ncia 4 1 Outros Estados do Brasil 4 2 Internacionais Entidades que Atendem Diversos Tipos de Defici ncias Entidades que Prestam Servi os Complementares Pessoa Portadora de Defici ncia 6 1 De Minas Gerais 6 2 De Outros Estados do Brasil Federa es de Pessoas Portadoras de Defici ncia Firmas que Comercializam Equipamentos Para Pessoas Porta doras de Defici ncia Fontes de Financiamento 9 1 Projetos 9 2 Ve culos Institui es que cuidam dos Direitos do Cidad o Como Criar Coordenadorias e Associa es de Pessoas Por tadoras de Defici ncia 06 121 122 131 132 152 153 163 175 176 178 Este se const dades que defici nc objeti ma es ac profissic de Minas 1 au Apresenta r o norte sentativa ciativa p Agradecem des que c to e atua ANEXO F CAADE jornal ANO I RCO MAIO DE 1995 05 06 Levantamento feito pela CAADE mostra funcion rios portadores de defici ncia em Minas Gerais Foto Marco Evangeksta A CAADE concluiu levanta dos funcion rios p blicos tais em Minas Gerais por f de defici ncia O procedi a iniciativa configuram a nsabilidade do Estado nas jes pertinentes pessoa lora de defici ncia e traduz o mento de a es governa is englobando as linhas de atua o da CAADE ja Conscientiz
21. 1991 a informa o bem de consumo por m bem de produ o Segundo HORTON JR 1979 a informa o dinheiro poder uma fonte econ mica pode ser comprada e vendida Portanto ela est fazendo parte da realidade cotidiana de todos CAMPOS 1992 e h quem diga que a informa o o oxig nio da administra o p blica CRONIN 1990 e que garante o equil brio dos sistemas MARTELETO 1987 Atrav s dessas coloca es pode se avaliar a import ncia da informa o no mundo atual e segundo previs es de LYOTARD 1990 daqui a pouco tempo o acesso informa o ser reservado aos experts requerendo preparo mais apurado Faz se um levantamento te rico mostrando como diversos autores t m pensado positivamente da informa o Entretanto ao mesmo tempo que 31 provoca melhoria na qualidade de vida contribui para a tomada de decis o e resolu o de problemas a informa o produz exclus o social Segundo citado por DANTAS 1996 O novo padr o de acumula o est gerando uma sociedade caracterizada por uma minoria tecnologizada em seu topo e uma massa populacional em baixo cujo trabalho destru do pela automa o e desqualifica o Observam se atualmente dois grupos distintos os ricos em informa o e os pobres em informa o ARAUJO 1989 Cada vez mais assiste se ao desenvolvimento de uma sociedade desumana n o interessada na resolu o dos problemas sociais
22. 1993 lembra que as empresas se baseiam no bin mio capital e trabalho l gico que s ter sucesso no trabalho se ele for competente que implica individuos bem preparados qualificados Ainda dentro deste contexto de entender a l gica do empres rio CARREIRA 1992 adverte que as empresas n o s o entidades filantr picas e n o t m objetivo de criar programas para readapta o de pessoas portadoras de defici ncia Conscientes dessa realidade torna se necess rio investir na qualifica o na prepara o desses indiv duos para que estejam altura de responder s demandas do mercado de trabalho Um outro fator que se observou como prejudicial ao processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho est relacionado com a cultura Segundo RIBAS 1985 18 no conjunto de valores culturais que definem o indiv duo est o inclu dos padr es de beleza e est tica voltados para um corpo esculturalmente bem formado Muitas pessoas carregam em si essa tend ncia de s valorizar aqueles que t m boa apar ncia Vive se um tempo em que a preocupa o com a manuten o do corpo belo muito grande e os entrevistados demonstrando estarem conscientes disso encaravam de frente as dificuldades indo luta Eu tenho consci ncia do que eu sou fisicamente mas isso na sociedade reflete diferente Eu sou feliz como eu sou mas incomodo o outro incomodo entre aspas porque o outro me
23. 3 6 5 Defici nciaVisual 05 4 10 11 Entidades de Outros Estados e Internacionais da rea Defici ncia 4 1 Outros Estados do Brasil 4 2 Internacionais Entidades que Atendem Diversos Tipos de Defici ncias Entidades que Prestam Servi os Complementares Pessoa Portadora de Defici ncia 6 1 De Minas Gerais 6 2 De Outros Estados do Brasil Federa es de Pessoas Portadoras de Defici ncia Firmas que Comercializam Equipamentos Para Pessoas Porta doras de Defici ncia Fontes de Financiamento 9 1 Projetos 9 2 Ve culos Institui es que cuidam dos Direitos do Cidad o Como Criar Coordenadorias e Associa es de Pessoas Por tadoras de Defici ncia 06 121 122 131 132 152 153 163 175 176 178 Este se const dades que defici nc objeti ma es ac profissic de Minas ncia au Apresenta r o norte sentativa ciativa p Agradecem des que c to e atua ANEXO F CAADE jornal ANO I RCO MAIO DE 1995 05 06 Levantamento feito pela CAADE mostra funcion rios portadores de defici ncia em Minas Gerais Foto Marco Evangeksta ACAADE conclu levanta dos funcion rios p blicos tais em Minas Gerais por 5 de defici ncia O procedi e a iniciativa configuram a nsabilidade do Estado nas 65 pertinentes pessoa lora de defici ncia e traduz o imento de a es governa is englobando as linhas
24. 4 001 1 4 2 An c Olicotea Cor 20228 Oant o COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRADBALIIO E A O SOCIAL l4 Thompson Tub Componentes B H Av Gal David Sarcrot 3 415 15 U F M G Av AntOnio Carlos 6 627 16 Uni o Auxiliadora dos Cegos de Rua M rmore 664 N S 0 A aas 01273 ANEXO F CAADE Empresas que oferecem vagas para pessoas portadoras de defici ncia f sica COORDENADORIA APOIO E ASSISTENCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL D A M A MM defici ncia f sica 01 Comopar Ind stria e Com rcio Ltda Rua Santa Elisa 204 Sarzedo Ibirit Escrit rio Rua Juacema 64 Bairro da Gra a B H Fone 444 2563 02 F brica de Roupas Semaha Rua Adalberto Ferraz 161 Fone 442 1733 ou 444 0249 03 MRV Servi os de Engenharia Ltda Av Raja Gabaglia 2 720 2 andar Fone 344 7100 19 Q4 Ponto Alto Bordados Ltda Av Brasil 1 831 loja 201 B Funcion rios Fone 261 2772 05 Serralheria Jackson Rua Feiisbino Pinto Monteiro 1 119 B Praia Contagem Fone 398 3956 06 Telspre os Rua Nelson Soares Farias 187 B Cidade Nova Fone 467 4340 07 Transport Servi os Internecionais Ltda Rua Alagoas 506
25. Este outro preconceito que precisa ser combatido o trabalhador portador de defici ncia n o altera significativamente os gastos da empresa 58 Detendo se nesse assunto verifica se que ele por demais complexo V se que a inclus o do indiv duo no mercado de trabalho conseq ncia de um preparo que teve in cio h muitos anos na inf ncia da pessoa Analisando a literatura e os dados coletados nesta investiga o concluiu se que o processo de inserc o do portador de defici ncia no mercado de trabalho pode ser caracterizado por A Elementos intr nsecos e extr nsecos que facilitam ou dificultam o processo Quadro 2 B Circunst ncias facilitadoras e dificultadoras do processo de inser o no mercado de trabalho Quadro 3 Essas duas caracter sticas constituem se como duas formas diferentes de organizar o mesmo conte do Na primeira tomou se como refer ncia o indiv duo portador de defici ncia que est passando pelo processo de inser o no mercado de trabalho Em A os elementos intr nsecos s o constitu dos por fatores que formam parte da din mica interna do processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho s o personalidade informa o n vel s cio econ mico hist ria profissional experi ncias grupais ou individuais defici ncia cong nita ou adquirida hist ria escolar e familia Em B os elementos extr nsecos referem se din mica externa do processo de inser
26. Farmac utica 1 7 Auxiliar de ger ncia 1 7 Psic logo 1 7 Vendedora 1 7 Faxineira 1 7 Escritur ria 1 7 TOTAL 14 100 Na tabela 7 encontra se uma pequena amostra das ocupa es que podem ser exercidas pelos portadores de defici ncia f sica Consultando manual das ocupa es compat veis condi o de pessoas portadoras de defici ncia editado pelo Sistema Nacional de Emprego SINE do Rio Grande do Sul em 1990 v se que apenas quatro dessas profiss es s o contempladas portanto amplia se esse leque para mais de 200 op es v lido divulgar esse tipo de informac o porque trabalha se o preconceito de que o portador de defici ncia n o produtivo e n o capaz de trabalhar regularmente ISHIKAWA 1991 Mas o principal fator desse indiv duo no mercado de trabalho a sua disposi o de ir luta e alcan ar os seus objetivos 55 e Diagn stico 8 Diagn stico dos Entrevistados Diagn stico N de entrevistados P torto cong nito 3 21 Acondroplasia 1 7 Poliomielite 3 21 Amputa o de MI 1 7 Paralisia cerebral 3 21 Les o nervo perif rico MI 1 Les o medular alta 1 Hidrocefalia 1 TOTAL 14 100 Embora pare a insignificante ter p torto cong nito na pr tica esse problema interfere na vida do trabalhador ocasionando pouca toler ncia postura de p e consequentemente interferindo no desempenho de v rias tarefas As conseq ncias da poliomielite foram observadas e
27. cavidade craniana e canal vertebral Holand s m dio splinte Aparelho tala suporte Dispositivo para evitar o movimento de uma articula o ou para fixa o de partes deslocadas ou m veis tetra G plege golpe Paralisia dos quatro membros ANEXO C Rede de Infoma es Integradas Sobre Defici ncias REINTEGRA REINTEGRA Utilizando a REINTEGRA REINTEGRA Rede de Av Prof Luciano Gualberto Travessa J 374 Informa es Integradas sobre Consultas e visitas devem ser Defici ncias T rreo sala 10 agendadas previamente por telefone Cidade Universit ria Hor rio 2 a 6 feira de 9 30 s 05508 900 S o Paulo SP 17 00 horas tel 011 818 4155 Universidade de Sao Paulo fax 011 211 0922 CECAE Coordenadoria Executiva de Cooperac o Universit ria e de E mail reintegrQrende cecae usp br Atividades Especiais Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas O que A REINTEGRA Rede de Informa es Integradas sobre Defici ncias um centro de presta o de servi os popula o em geral no campo da Informa o sobre defici ncias f sicas mentais sensoriais org nicas e m ltiplas Servi os e Atendimento e encaminhamento para institui es p blicas e privadas e Acervo bibliogr fico contendo livros teses revistas e artigos do Brasil e de v rios pa ses e Elabora o de listagens bibliogr ficas e Consulta ao acervo e Gera o de informa es V nculo
28. duo a fam lia e o povo aumentam o n vel de exposi o informa o a sua posse certamente reverte se a sua qualidade de vida individual e coletiva Por outro lado considerando ainda a auto realiza o a consci ncia desses benef cios gerados pela informa o est tamb m presente entre os trabalhadores entrevistados Eu preciso ter informa es pr eu me acreditar sujeito me acreditar capaz sujeito n 10 Desde que a gente est se informando est aprendendo cada vez mais a lidar com a gente mesmo sujeito n 1 A informa o pr voc que lida com o p blico muito importante porque voc tem que estar informado porque muitas pessoas muitos clientes eles chegam e te perguntam n o s sobre coisas do banco At mesmo numa roda de amigos por exemplo a gente sempre comenta sobre o que est acontecendo ent o se voc n o estiver informado voc vai ficar calado sujeito n 5 As pessoas devem se informar mais pr elas mesmas Procurar entender um pouco de tudo pra n o ser passada pr tr s sujeito n 5 Se voc est bem informado voc tem o direito de cobrar voc vai lutar pelos seus direitos sujeito n 14 Acreditar em si tornar se sujeito capaz de lidar consigo mesmo e com os outros a fim de sentir se bem n o ser passado para tr s ser capaz de reivindicar os seus direitos remetem ao conceito de cidadania que segundo DAMATTA 1985 na sociedade
29. experi ncia de trabalho do portador de defici ncia DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO COMISS O DE INTEGRA O DO PORTADOR DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO RELA O DE EMPRESAS QUE T M EXPERI NCIA COM O TRABALHO DE PORTADOR DE DEFICI NCIA BANCO DO ESTADO DE MINAS GERAIS FIAT AUTOM VEIS S A IMPRENSA OFICIAL COMPANHIA ENERG TICA DE MINAS GERAIS CEMIG PRODEMGE GENERAL ELETRIC FUJINOR COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA 9 COMMANDER AUTO PE AS S A 10 MANNESMAN S A 11 T XTIL SANTA ELIZABETH 12 CIA T XTIL RENASCEN A 13 TELEMIG 14 JUSTICA DO TRABALHO 15 CERA INGLESA 16 HOSPITAL DA PREVID NCIA 17 ODILON BHERENS 18 HOSPITAL JO O XXIII 19 HOSPITAL MILITAR 20 HOSPITAL ARAPIARA 21 FMB 22 ELUMA 23 BMS BELGO MINEIRA SISTEMAS 24 DATAMEC 25 DATAPREV m ANEXO a Centro de Vida Independente jornal Der TiO 95 HDADANIA PLENA DIREITO E DEVER DE TODOS 23 a 26 de novembro Hotel Inter Continental Rio maior evento internacional do ano realizado Brasil por cerca de vinte entidades de todas as as de Defici ncia Em quatro dias ser o discutidos temas como independente sa de reabilita o educa o ecial pol tica cidadania quest o da mulher re tantos outros Al m disso uma super exposi o de lipamentos e ajudas t cnicas Voc n o pode der As entidades que enviarem at o di
30. n 1 1993 p 33 38 SUNDBERG Nils Ivar A UNESCO educa o especial para deficiente O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 2 n 5 mai 1974 p 31 33 119 SUNDBERG Nils Ivar A UNESCO e ano internacional do deficiente O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 23 TARGINO M das Biblioteca informa o e cidadana Rev Esc Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 20 n 2 jul dez 1991 p 149 160 TATE Workers disability and return to work American Journal of Physical Medicine amp Rehabilitation n 71 1992 p 92 96 TAYLOR B CUPO M E SHEREDOS S J Workstation robotics a pilot sttudy of a desktop vocational assistant robot The American Journal of Occupational Therapy v 47 n 11 nov 1993 p 1009 1013 TEIXEIRA J G L A constru o da cidadania Bras lia UNB 1986 TELFORD C W SAWREY J M O individuo excepcional Rio de Janeiro Zahar 1984 THORBURN Marigold A Jamaica experimenta um m todo O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 ago 1981 p 10 11 TOFLER A A terceira onda Rio de Janeiro Ed Record 1980 TRIVINOS A N S Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em educa o S o Paulo Atlas 1992 TROMBLY Terapia ocupacional para disfun o f sica S P Livraria Editora Santos 1989 120 TURNER B A Some practical aspects of qualitative data analysis one way of organising th
31. o trabalho e indiv duo sendo este portador de defici ncia f sica Nesse sentido procura se conhecer uma parte da realidade do processo de inser o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho competitivo Tornam se ent o objetivos espec ficos desta investiga o e Conhecer a concep o que o portador de defici ncia tem sobre o trabalho e sobre a informa o e Pesquisar e analisar a origem signific ncia formas de produ o fontes espec ficas organiza o e divulga o da informa o existente para tomada de decis o e inser o no mercado de trabalho do portador de defici ncia f sica e Estudar o acesso s informa es sobre trabalho e Dimensionar a a o do portador de defici ncia f sica como sujeito do processo informacional e Levantar e analisar os antecedentes b sicos para a inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho e Discutir os efeitos da informa o e da desinforma o para o processo de inser o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho competitivo e Identificar de que forma se deu a inser o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho e Conhecer as caracter sticas dos portadores de defici ncia f sica que est o trabalhando e Identificar a informa o necess ria para se efetivar ou facilitar a inserc o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho nos seus aspectos de como quando e onde essa
32. tantos As raz es foram colocadas por um dos entrevistados portador de 37 defici ncia adquirida Eu estou preparado enfrentar o mundo desse jeito que eu estou agora nem o mundo est preparado pr me receber sujeito n 10 A desinforma o se faz presente nos indiv duos levando os ao recolhimento em seus lares fazendo que eles deixem de exercer a sua cidadania de forma ativa Existem v rias formas de se pensar e conceituar a defici ncia Pode se e deve se caminhar pelos campos biol gico psicol gico e social A experi ncia mostra que o psico social precisa ser colocado em destaque tendo em vista as suas fortes determina es Pensar em conceituar defici ncia pensar no significado de ser diferente LAPASSADE 1983 afirma que existe em todos os grupos uma press o no sentido da uniformidade que implica em particular como consequ ncia a rejei o daqueles que desviam Quer dizer vive se em uma sociedade que tem dificuldade para lidar com aqueles que n o apresentam as caracteristicas predominantes da maioria conceito de defici ncia est muito carregado de implica es psicol gicas e sociais N o se pode pensar nesse assunto t o somente do ponto de vista biol gico Se fosse poss vel definir defici ncia apenas nesse campo seria muito simples e a maioria dos problemas n o existiriam TELFORD 1984 em seu estudo sobre a problem tica que envolve a pessoa com defic
33. 3 Bta Elig nia BH MG sa Tel 031 212 3711 Fox 031 481 1712 e nc 0 NO SUGAR LTDA A PIOR DOENCA A PRODUTOS DIET TICOS FALTA DE TEL 031 344 4195 SOLIDARIEDADE ot Respeite o COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE Secretaria de Estado do Trabalho e A o Social Aprova o do CFM sai ap s a morte do 1 M dico cego Conselho Federal de O Medicina aprovou parecer que assegura o direito dc inscri o no CRM de m dico formado portador de cegueira total Iniciado em 1988 o processo se encerra com atraso pelo menos para uma pessoa justamente aquela que Ihe deu origem Jesu no Egipeiaco Pires de Ara jo foto Ele morreu no dia 05 de mar o em Santos seis anos depois de aprovado com louvor na Faculdade de Ci ncias M dicas daquela cidade At seu falecimento Jesu no que optou pela psquiatria n o conseguiu sobreviver da profiss o que escolheu Primeiro cego a obter o diploma de Medicina na gt Am rica Latina Jesu no portador da S ndrome de Marfan herdada da m e Essa defici ncia gen tica provocava a fragilidade dos tecidos e sustenta o do corpo Por isso aos 11 anos teve deslocamento de retina no olho esquerdo ap s ficar olhando p r muito tempo para uma l nipada Tr s anos depois perdeu a vis o do olho direito atingido por um livro durante uma brincadeira Ap s v rias cirurgias para tentar
34. Dos 14 trabalhadores entrevistados dez s o do sexo feminino e quatro do sexo masculino Portanto conseguiu se entrevistar maior n mero de mulheres portadoras de defici ncia atuando no mercado de trabalho do que de homens DADALTI 1992 integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Estado do Rio de Janeiro traduziu e publicou um trabalho sobre a condi o da mulher portadora de defici ncia no qual aborda a quest o do trabalho feminino Baseando se em dados estat sticos de 1988 do Canad afirma que nesse pa s os homens portadores de defici ncia s o mais numerosos no mercado de trabalho Analisando o levantamento do n mero de servidores p blicos portadores de defici ncia da COPASA verificou se que a quantidade de trabalhadores do sexo masculino maior no entanto foram escolhidas pela empresa duas trabalhadoras para participar desta pesquisa 51 e Idade TABELA 3 Idade dos Entrevistados Idade N de entrevistados 20 29 6 43 30 a 39 anos 7 50 40 a 49 anos 1 7 TOTAL 14 100 A idade dos trabalhadores variou de 21 a 43 anos sendo que houve seis casa dos 20 sete casa dos 30 e apenas um na casa dos 40 Tem se ent o uma representac o da faixa et ria mais produtiva que a faixa do jovem adulto Em rela o aos n o portadores de defici ncia existe maior valoriza o e procura do elemento jovem nas empresas Ap s os quarenta aquele que n o conseguiu inserir se no mercado de t
35. F CAADE Manual de recursos para pessoas portadoras de defici ncia x atear 3 iure SD MC ISTENCIA P S Ni pu E ASS Jt Re DICE G Apres ERAL enta o 07 Declara o dos Direitos das Pessoas Portadoras de Defici ncias 08 Hist rico CAADE 11 Coordenadorias de Apoio s Pessoas Portadoras de Defici ncia 12 CAADE CORDE Coordenadorias Municipais Entidades de Pessoas Portadoras de Defici ncia 15 2 1 Defici ncia Auditiva DA 16 2 2 Defici ncia F sica DF 19 2 3 Defici ncia Org nica 24 2 4 Defici ncia Visual DV 27 Entidades para Pessoas Portadoras de Defici ncia 29 3 1 Associa o de Pais e Amigos 30 3 1 1 Associa o de Amigos do Autista e Psic tico 30 3 1 2 Associa o de Amigos do Instituto S o Rafael 30 3 1 3 Associa o de Pais Amigos do Deficiente Auditivo de Belo Horizonte 30 3 1 4 Associa o de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo APADA 30 3 1 5 APAE s 51 3 1 6 Fam lia Doun 72 3 2 Defici ncia Auditiva DA 73 Cl nicas Escolas e Hospitais 3 3 Defici ncia F sica DF 78 Cl nicas Escolas e Hospitais 3 4 Defici ncia Mental DM 85 Cl nicas Escolas e Hospitais 3 5 Defici ncia Visual OV 104 Cl nicas Escolas e Hospitais 3 6 Salas Recurso 107 3 6 1 Conceito 108 3 6 2 Defici ncia Auditiva 109 3 6 3 Defici ncia Mental 116 3 6 4 Defici ncia M ltipla 117 3 6 5 Defici nciaVisual 118
36. Integra o S o Paulo Ano 4 n 13 jun 1991 p 33 36 JACOBS et al Statement occupational therapy services in work practice The American Journa of Occupational Therapy v 46 n 12 dec 1992 p 1086 1088 113 JORNADA DE INTEGRA O DA PESSOA ESPECIAL NA EMPRESA 2 1991 S o Paulo KEPHART aluno de aprendizagem lenta Porto Alegre Artes M dicas 1986 KIELHOFNER G A model of human occupation theory and application Los Angeles Williams e Wilkins 1985 LAPASSADE G Grupos organiza es e institui es tradu o de Henrique Augusto de Ara jo Mesquita pref cio de Juliette Favez Rio de Janeiro Boutonnier F Alvez 1983 p 319 LIANZA S Medicina de reabilita o Rio de Janeiro Ed Guanabara Koogan S A 1985 LUBOVSKI Vladimir A escola especial melhor para a educa o de deficientes O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 mar 1981 p 16 17 LUDKE M ANDRE E A Pesquisa em educa o abordagens qualitativas S o Paulo E P U 1986 LUNDAHL Barbro Tenho medo de que riam de mim O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 17 LYOTARD J F O p s moderno 3 ed Rio de Janeiro Jos Olympio 1990 p 123 MACHADO A Neuronatomia funcional Belo Horizonte Liv Atheneu Editora 1993 114 M BOW Amadou Mathar ano internacional do deficiente Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 MBA Peter A
37. JR 1979 medida que a pessoa busca informa o e dela se apropria ocorrem v rias transforma es em seu interior e exterior 30 A informa o pode ser considerada conhecimento HORTON JR 1979 MARTELETO 1987 a partir das mudan as provocadas pela presen a da informa o gera se a o WERSIG 1991 a informa o um recurso estrat gico CRONIN 1990 reduz a incerteza SARACEVIC 1981 e consiste em um recurso para tomar decis o ARAUJO 1991 SARACEVIC 1981 MARTELETO 1994 HORTON JR 1979 Portanto a informa o contribui para a resolu o de problemas GOMES 1984 e para o ajustamento ao mundo TARGINO 1991 ARA JO 1991 coloca que a informa o agente de transforma o Ampliando um pouco o universo do ser humano como participante de grupos sociais tem se que a informa o propicia liberta o de preconceitos de radicalismo aumenta a dignidade pessoal tem papel educativo pois promove mudan as um bem comum direito de todos fator de integra o e democratiza o proporciona igualdade eleva o status de cidad o e melhora a qualidade de vida das pessoas TARGINO 1991 Pensando agora em um campo mais amplo de a o da informa o ou seja o campo pol tico econ mico TOFLER 1980 coloca que a informa o mat ria prima mas tamb m produto de desenvolvimento ou seja ao mesmo tempo que participa do in cio do processo final consequ ncia dele Para ARA JO
38. PEREIRA O da S Integra o do excepcional na for a de trabalho Bras lia MEC 1977 PECORELLI Maria Rosa Ningu m vive sem gostar de si pr prio Folhetim S o Paulo n 25 jan 1981 PETEAN E B L GRAMINHA S S V Caracterizac o da demanda de um servi o de profissionaliza o para pessoas portadoras de defici ncia em Ribeir o Preto Did tica S o Paulo v 29 1993 94 p 125 138 PETERSON C J Questions frequently asked about the development of a conceptual framework Journal of nursing education v 16 n 4 april 1977 POSMOVSKI Pierrente Um futuro para as crian as cegas O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 30 117 Frederich correio da UNESCO em braile Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 18 RIBAS Jo o Baptista Cintra O que s o pessoas deficientes S o Paulo Cultural Editora Brasiliense 1985 p 105 ROBERTS Edward V A coragem de se arriscar O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 10 11 ROSA M Psicologia da idade adulta Petr polis Ed Vozes 1984 SACKSTEIN Ed Fazer dele um cidad o O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 ago 1981 SANTOS J F dos O que p s moderno S o Paulo Ed Brasiliense 1986 p 113 S O PAULO Secretaria de Educa o A prepara o para o trabalho e a educa o especial Integra o S o Paulo Ano 4 n 8 jan fev mar 1992 p 25 26 SARACEVI
39. PUE Mo Profa x de Souza Queo Orientadora Prof AU ass 05 de Pass Load Me agod llat Profa Dra Livia DES Magalh es Aos meus queridos minha m e fiel companheira e incentivadora constante Mauro que soube entender todas as ang stias e preocupa es Meus filhos J lio C sar Susana e Alexandre pela compreens o e apoio Aos que me orientaram e guiaram com a sua sabedoria Prof Dra Suzy de Souza Queiroz Prof Dr Paulo Saturnino Figueiredo Daniel Augusto dos Reis Aos trabalhadores que se dispuseram a participar desta pesquisa e s o tamb m seus autores s empresas COPASA BEMGE e TELEPRE OS Aos rg os CAADE e AMP Ao de Belo Horizonte todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuiram para a elabora o desse trabalho Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forcas sobem com asas como guias correm e n o se cansam caminham e n o se fatigam Isa as 40 31 RESUMO Neste trabalho estuda se o processo de inser o do individuo portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho competitivo Partindo se do pressuposto de que a informa o fator essencial para o desencadeamento desse processo procura se identificar quando como e onde as informa es foram buscadas Foram entrevistados catorze trabalhadores sendo seis portadores de defici ncias fisica adquirida e oito portadores de defici ncia f sica cong nita tendo em vis
40. Sistema Nacional de Empregos SINE para coloca o de portadores de defici ncia no mercado de trabalho T m se not cias do SINE do Estado de Alagoas que vem atuando no sentido de integrar o portador de defici ncia no mercado de trabalho informando os empres rios sobre as potencialidades desse trabalhador em potencial A profissionaliza o pode ainda resultar de um programa de tratamento que ocorre em um Centro de Reabilita o Segundo FENTANES 1995 diretora executiva do Grupo Latino Americano de Rehabilitacion Profesional Rehabilitaci n profesional es el proceso por el cual la persona logra compensar en el mayor grado posible las desvantajas originadas en una deficiencia o una discapacidad que afecten su desempe o laboral dificultandole o impidi ndole la integraci n socio laboral mediante la consecuci n el mantenimiento y la promoci n en una actividad productiva FENTANES 1995 6 Nesta proposta moderna de Reabilita o Profissional a pessoa portadora de defici ncia sujeito ativo conduz o seu processo de reabilita o sendo a equipe profissional um facilitador do processo Ainda que a literatura esteja repleta de exemplos de trabalhos desenvolvidos nessa rea percebe se que no Brasil muito pouco tem sido feito na pr tica com resultados efetivos 75 Como ltimo fator que contribui a inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho tem se a legisla o CASTRO 1976 afir
41. Vinte e Dois 341 S o Paulo SP CEP 04216 000 tel 011 914 1922 fax 011 63 4275 PECCI Jo o Carlos Minha profiss o andar 25 cd S o Paulo Summus 1995 135 p gs Pedidos Summus Editorial Rua Cardoso de Almeida 1287 S o Paulo SP CEP 05013 001 tel 011 872 3322 QUEIR Z Marco Antonio de Sopro no corpo Rio de Janeiro Rocco Editora 1986 138 p gs esaolado RIBAS Jo o Baptista Cintra O que s o pessoas deficientes 6 4 S o Paulo Nova Cultural Brasiliense 1985 89 p gs Pedidos Brasiliense Av Marqu s de S o Vicente 1771 S o Paulo SP CEP 01139 003 tel 011 825 0122 RIBAS Jo o Baptista Cintra Viva a diferen a Conversando sobre nossas restri es do corpo e defici ncias S o Paulo Moderna 1996 Pedidos Moderne Afonso Braz 431 S o Paulo SP CEP 04511 011 tel 011 822 5099 531 8600 SATOW Suely Harumi Paralisado cerebral Constru o da Identidade na exclus o S o Paulo Robe Editorial Cabral Editorial 1995 148 p gs Pedidos Robe Editorial Rua Santa Isabel 301 S o Paulo SP CEP 01221 010 tel fax 011 221 3185 221 9007 SCHIAVONE Odair De volta vida Salto 1995 50 p gs Pedidos Rua Marechel Deodoro 809 Salto SP CEP 13320 000 tel 011 483 6484 SILVA Fausto Joaquim Morcira da gulas sem asas Pctr polis Vozes 1988 80 p gs Pedidos Vozes Rua Frei Luls 100 Pelr polis RJ CEP 25689 lel 0242 43 5112 TORRES Andr Esmaguem meu co
42. a analisar a pr pria situa o de vida O pesquisador mant m o indiv duo orientado para as quest es nas quais est interessado interroga sobre fatos que necessitam de esclarecimentos tenta confrontar a hist ria contada com outros tipos de material tais como documentos fornecidos por pessoas familiarizadas com o ator Consideram se as experi ncias subjetivas como dados importantes Segundo HAGUETTE 1992 diferentemente da autobiografia essa t cnica possibilita atender mais as necessidades do pesquisador buscando identificar os pontos relevantes das falas dos entrevistados para o seu trabalho n o deixando no entanto de valorizar a perspectiva do ator social Ao se utilizar a hist ria de vida como m todo de 22 pesquisa deve se estar consciente de suas limita es pois seus resultados n o t m car ter generalizante baseia se no ponto de vista de um nico ator social para se compreender a realidade Assim sendo a an lise de uma vida especifica pode contrariar uma teoria que trata de um determinado assunto Por outro lado a hist ria de vida apresenta uma riqueza de detalhes podendo indicar outras vari veis e processos e reorientar a pesquisa Essa riqueza de detalhes pode tamb m dar sentido no o de processo o que muitas vezes n o poss vel atrav s de outras t cnicas de pesquisa Entre as t cnicas existentes para coletar dados nesta investiga o optou se por uma combina o entre observa o e ent
43. aaa Ca SQ e a a 01 08 09 13 16 23 26 26 36 43 48 60 82 Fi F2 F4 Fs Hi H LISTA DE ANEXOS de t tulos de livros sobre defici ncia com autoria de portadores de defici ncia Gloss rio seletivo de termos t cnicos da rea da sa de Rede de Informa es Integradas Sobre Defici ncias REINTEGRA Rede Nacional de Comunica o Entre Portadores de Defici ncia RENDE Roteiro das perguntas de entrevistas Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE Manual de orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho CAADE Levantamento do n mero de servidores p blicos portadores de defici ncia em Minas Gerais CAADE Empresas que admitem ou que admitiram pessoas deficientes a partir de 1989 CAADE Empresas que oferecem vagas para pessoas portadoras de defici ncia f sica CAADE Manual de recursos para pessoas portadoras de defici ncia CAADE Jornal Delegacia Regional do Trabalho Lista das empresas com experi ncia de trabalho do portador de defici ncia CVlrs Centro de Vida Independente Jornal CVlay Boletim mensal 1 INTRODU O Informag o um tema atual faz parte da vida moderna Hoje em dia torna se necess rio organizar o orcamento dom stico de tal forma que uma parte dos rendimentos seja direcionada para o gasto com j
44. barreira dos preconceitos O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 mar 1981 p 14 15 MAIS vagas para deficientes Exame S P n 249 abr 1982 p 70 71 MANN W C SVORAI S B COMPETE A model for vocational evaluation training employment and community for integration for persons with cognitive impairments The Americans Journal of Occupational Therapy v 48 n 5 may 1994 p 446 451 MARSHALL T H Cidadania classe social e status Rio de Janeiro Zahar 1967 MARTELETO R M Cultura de modernidade discuss o e pr ticas informacionais R Esc Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 23 n 2 jul dez 1994 p 115 137 MARTELETO M Informac o elemento regulador dos sistemas fator de mudan a social ou fen meno p s moderno Ci ncia da Informag o Brasilia v 16 n 2 jul dez 1987 p 169 80 MARTELETO R M RIBEIRO L B O que se v e o que se entende cultura e sujeito na nova ordem mundializada da informa o In CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUM 17 1994 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte 1994 p 524 33 MAYOR Frederico Uma humanidade marginalizada O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 5 115 MINAYO M C S desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de S o Paulo Rio de Janeiro Ed Hucitec Abrasco 1993 p 269 MOIS S J A Cidadania e participa o S o Paulo Marco Zero 1990 MOURA L C M de A defici ncia
45. bra o Padre Azul LES 1 09 arm mamar sar H mero de pitur Ordem Institui es P blicas Estaduais 48 815 8 9 g alia la 8 Departamento de Estradas da Rodagem SA OG Ub Diretoria Metropolitana de Sa de Balo Horizonte Belo Horizonte Diretaria Metropalitma de CSN Sertora de F tima DISACS EE a Diretoria Metropolitana de Saxe Oistrito Centro Sul B Hociz o Joe Diretoria l etrepolitane da Sa de Divis o Adninistrative B Hort BE Ee Diretoria letrepolltene de Sa de Polic nicAFBH S 5A 8 Horizon e Oiretorla l atrepolitene de Sa de Pref Munic zer d Lum s Lies Diretoria Municipal de Sa de Carm polis Diretoria Regional da Sa de de Diamentina Diretoria Regional da Sa de Divinfpalis Diretnria Regional Sa da ce Juiz ce Fora Diretoria Regional de Sa de da Montes Claros Diretoria Regional de Sa de de S o Jo o Oel Rey Diretoria Regional de Sa de de Passos Diretoria Regional de Saida de Ponte Noa Diretoria Regional de Sa de da Pouso Alegre Diretoria Regional de de Te filo Otoni Diretoria Regional de de 1 Distrito Sanit rio Leste Lota o PAM SACRIDA FAMILIA 8 Horizonte Distrito Sanit rio Leste Lotaz3o PIYVSX OCE 8 HORIZONTE Dina des Sanit rio Norceste Lota e PM P EUST QUIO 8 Horizon kow Jo ea PEE PDA RE Re Minas Cerais EMATER Balo Horizata Erpresa d
46. brasileira assume caracter sticas bem distintas daquelas que se v em na Europa Ocidental e nos Estados Unidos onde o conceito de cidadania foi um instrumento poderoso para estabelecer 34 universal como um modo de contrabalancar e at mesmo acabar e compensar a teia de privil gios Marshall citado por DAMATTA 1985 analisa a revoluc o dos direitos da cidadania na Inglaterra e distingue direitos civis direitos pol ticos e direitos sociais A partir de an lise hist rica v se o seguinte encadeamento de fatos s culo XVIII surgimento dos direitos civis ou seja igualdade perante a lei garantia de propriedade liberdade de ir e vir de trabalhar de se manifestar garantia de integridade f sica privacidade do lar S culo XIX inicia se a cobran a dos direitos pol ticos cria se o Partido Trabalhista cuja atua o na C mara facilita a luta pelos direitos sociais implantados no s culo XIX CARVALHO 1994 analisa a situa o da cidadania no Brasil diante desse trip apontado por Marshall e conclui que apesar dos direitos civis estarem na Constitui o s o os menos desenvolvidos na pr tica Lembra que os direitos sociais que vieram na d cada de 30 n o foram consequ ncia de conquista mas surgiram a partir de iniciativa do governo Em 1945 apareceram os direitos pol ticos Portanto a evolu o dos direitos no Brasil foge totalmente sequ ncia observada em outros pa ses Falta nos desenvo
47. cidadania no Brasil Observa que a parcela da popula o mais informada e mais organizada aprende a recorrer justi a na defesa de seus direitos Defende a import ncia da educa o pol tica ou seja a educa o para a participa o a fim de que o regime democr tico n o sofra involu es para que o povo se interesse pelos assuntos que lhe dizem respeito e sobretudo se mantenha informado sobre os acontecimentos de interesse nacional Ap s essas considera es sobre a cidadania poss vel admitir que alguma luz comece a surgir no fim do t nel A partir do momento em que o brasileiro passar a ter maior consci ncia da import ncia da informa o para a sua vida conforme exemplificado nas opini es de alguns entrevistados desta investiga o suas chances de ser realmente cidad o poder o aumentar A informa o fator essencial conquista da cidadania que tem de ser adquirida a cada momento A informa o um dos elementos que permite 36 ajustamento mundo exterior existe exerc cio cidadania sem informag o O indiv duo precisa conhecer os seus direitos a fim de que possa lutar por eles A melhoria da qualidade de vida do cidad o brasileiro passa pela difus o da informa o TARGINO 1991 Neste ponto tendo em vista a popula o estudada emergiram novas quest es que foram incorporadas s indaga es desta investiga o referentes intensidade da interfer ncia do bom relacioname
48. comprovada por perda total ou quase total da vis o cegos e podem ter vis o reduzida parcialmente cegos Os portadores de defici ncia auditiva s o os que apresentam altera es na capacidade de perceber sons comprovada por diagn stico de especialista na rea Podem apresentar surdez grave ou profunda surdos e surdez m dia parcialmente surdos Os portadores de defici ncia f sica tamb m chamada n o sensorial s o aqueles 41 que apresentam altera es ortop dicas e neurol gicas comprovadas por diagn stico de especialistas das respectivas reas Segundo BIELER 1990 os portadores de defici ncia f sica s o os parapl gicos tetrapl gicos usu rios de cadeiras de rodas bengalas muletas amputados portadores de sequelas de poliomielite talidomia entre outros Pensando a defici ncia do ponto de vista biol gico quando adquirida bem cedo ao nascer ou nos primeiros anos de vida o processo de recep o e integra o da informa o sens rio motora fica prejudicado Os indiv duos nascem com uma tend ncia espont nea e heredit ria de explorar o meio ambiente KIELHOFNER 1985 O querer conhecer experimentar e compreender uma caracteristica dos seres humanos e para tal demanda se muita informa o COONEY 1991 Desde o nascimento a crian a bombardeada com informa es sensoriais nos campos visual auditivo t til olfativo e gustativo Atrav s do sistema de processamento a informa o
49. conceituai da acessibilidade O relat rio indica tens adicionais explicativos ou substitutivos auxiliando assim a interpreta o do leitor quanto coer ncia te rica e a aplicabilidade do conte do em projetos e na pr tica de edifica es Pre o do exemplar R 12 00 tarifa postal Pre o especial em pedidos de grande n mero EXPEDIENTE NFORMATIVO DO N mero 02 Ano 01 Maio 1996 Reda o Marcelo P Guimar es Edi o Marcelo P Guimar es Revis o Laura Aparecida Martins Impress o CVI BH Apoio Escola de Arquitetura da UFMG Id ia Fixa Empresa de Clipping e Pesquisa DOACAO DE COGO X E Roteiro de entrevistas ROTEIRO DAS PERGUNTAS NORTEADORAS DAS ENTREVISTAS 1 Valores relacionados com o trabalho O que trabalho para voc O que ele significa em termos de realiza o individual e em grupo Como voc a trabalhar Quando isto se deu de que forma O que facilitou a sua inser o no mercado de trabalho Houve alguma coisa que dificultou esse processo Como a sua atividade de trabalho Como voc faz para vir para o local de trabalho Tem problemas com transporte Quais s o as suas experi ncias na rea de trabalho H quanto tempo trabalha na empresa O seu local de trabalho sofreu alguma modifica o administrativa ou f sica para que voc pudesse trabalhar Como se deu a escolha da profiss o T
50. conjunto eso e afinado omo profissionais especilizados ou pares pela experi ncia vivencial queremos dividir com voc e com trada um que procurar nossos servi os osso fortalecimento como organiza o le refer ncia para pessoas com hecessidades especiais proposta estarmos aqui em 1996 puvindo e sendo ouvidos trocando rrescendo juntos e trilhando lado a lado raminho de nossa independ ncia Aos amigos do CVI BH UM FELIZ 1996 HORA DE FALAR COM O CVI BH fone 031 261 77 21 Reuni o Geral erca feira D CVI BH se re ne todas as terca feiras elaborar e desenvolver seus servi os ncluindo se a primeira terca feira de cada n s quando ent o aguarda visitantes para apresentar sua estrutura de trabalho Plant o para atendimento 19 30 s 21 00h lerca felra 14 00 s 16 30h Daniel Augusto Jos Maia Laura Marcelo Grupo de Apoio Familia Katia Fontes Jos Maia Loura 16 30 s 17 30h 17 30 s 19 00h 13 30 s 17 30h Katia Fontes Katia Fontes Aguiar Vilma d ATIVO DEZEMBRO 1995 CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE CV BH R Paraiba 697 EA UFMG sala 125 B H MG CEP 30130 140 Brasil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531 031 261 7286 PS n WP QUEM FAZ PARTE DO CVI BH CVI BH conia com a importante participa o de dois tipos de pessoas os que prestam servicos e os que re
51. da Monte Alegre do Minas de 19 arau 269 ORE 169 Escola Estadual elan Soares Oliveira 26 DRE Indiczrep li 169 Escla Estadual Or Nicodanus de 262 DRE Campina Verde Escola Estadual Nilo Meur cio Trindade Figueiredo 2 D a 10 tama Santa Escala Estadal Nossa Setora das Dores 1 4 6 8 20 E f in Joaquim Falicio Escola Estadual Nova Aparecida 29 DRE Nova Uni o DF EN m Escala Estadal Neuza Resende 269 RE Tocantins D OF 174 Escola Estadual Oliveira Quint o 409 ORE Tontos ou DN SUB TOTAL 168 N mero de rdem 175 176 17 178 179 100 181 182 183 188 189 190 191 192 1 194 195 Escola Estadial Pedre Dumi o 262 CRE Araguari Tipo de wro Fuci Institui es P blicas Estaduais Dafici nci sonia Estadual Omer Resende Pires 3 4 ORE Leopoldina Esla Estadual Pac fico Vieira 318 DRE So Sebasti o DV 27 8 Escola Estadual Padre L rte Esporanga do Oliveira 25 Jun palis 25 Escola Estadual M rio Forestam 26 DE Heu n Escola Estatal Padre Rafaal Faraci 202 DRE Ponta Nova Escola Estadual Padre Viegas 153 Mariana Ww C8 Escala Estadal dos Palmares 19 Se o 29 DRE Ibirit efici ncia Fa la 02 Escola Estadal Pedro Alcentara 22 O
52. deixam de usufruir de direitos j tive casos na coordenadoria de pessoas n o saberem que existiam equipamentos que pudessem dar a eles uma melhor condi o de vida Desconheciam a exist ncia de uma cadeira de banho Pela desinforma o n o t m expectativa Quando come a a se informar quanta coisa ainda pode ser feita pr dar uma dignidade pr essa pessoa pr que ela seja inserida e que ela seja dignamente vista no seio que ela vive no meio social uma qualidade de vida melhor Muitas vezes o problema da desinforma o originado no seio da pr pria equipe de profissionais que atende o portador de defici ncia Por desconhecerem as possibilidade de evolu o desses indiv duos passam muitas vezes informa o errada fam lia O m dico falou que eu ia ficar com defici ncia mental que eu ia ficar retardada Fez a minha m e me colocar na AMAS Estudei dois anos pr fazer um Eu estava ficando deficiente mental de tanto ver crian a deficiente A falaram fulana n o tem nada P e ela na escola normal pr ver se ela n o vai sair A eu entrei num grupo aqui e consegui desenvolver Minha m e queria me ver andando ent o tudo o que o povo falava ela estava fazendo sujeito n 13 89 Atrav s desse depoimento v se que a orienta o de um profissional provocou um mau encaminhamento do caso Aliado s condi es s cio econ micas prec rias esse encaminhamento gerou um grande atraso no desenv
53. do Trabalho Lista das empresas experi ncia de trabalho do portador de defici ncia DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO COMISS O DE INTEGRA O DO PORTADOR DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO RELA O DE EMPRESAS QUE T M EXPERI NCIA COM O TRABALHO DE PORTADOR DE DEFICI NCIA BANCO DO ESTADO DE MINAS GERAIS FIAT AUTOM VEIS S A IMPRENSA OFICIAL COMPANHIA ENERG TICA DE MINAS GERAIS CEMIG PRODEMGE GENERAL ELETRIC FUJINOR COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA 9 COMMANDER AUTO PE AS S A 10 MANNESMAN S A 11 T XTIL SANTA ELIZABETH 12 CIA T XTIL RENASCEN A 13 TELEMIG 14 JUSTICA DO TRABALHO 15 CERA INGLESA 16 HOSPITAL DA PREVID NCIA 17 ODILON BHERENS 18 HOSPITAL JO O XXIII 19 HOSPITAL MILITAR 20 HOSPITAL ARAPIARA 21 FMB 22 ELUMA 23 BMS BELGO MINEIRA SISTEMAS 24 DATAMEC 25 DATAPREV m ANEXO a Centro de Vida Independente jornal NDEPENDENCIA DER Os TIO 95 HDADANIA PLENA DIREITO E DEVER DE TODOS 23 a 26 de novembro Hotel Inter Continental Rio O maior evento internacional do ano realizado Brasil por cerca de vinte entidades de todas as as de Defici ncia Em quatro d as ser o discutidos temas como independente sa de reabilita o educa o ecial pol tica cidadania quest o da mulher re tantos outros Al m disso uma super exposi o de lipamentos e ajudas t cnic
54. do grupo na Biblioteca P blica de MG Ingresso de Laura e de Jos Maia Nas reuni es seguintes tomom porte Ana Cristina Adriana lole K tia Ferraz Silvana Marluce e Marilda Funda o do CVI BH f 1995 19 Curso do CVI BH O CVI BH ocupa a sala 125 da Esc de Arquitetura da UFMG O CMI BH vai aos USA Marcelo passa a Presid ncia do CVI BH para a Katia Fontes Primeiro onivers trio 1 Informativo do CVI BH com seu papel PREPARA O PARA O ACONSELHAMENTO DE PARES imprescindivelrdassJarr utro a fim de se estar emrsintonia e perceb lc por inteiro Escat sosrnaovupena ouvi lo olh lo n o apenas v lo e principalmente senti lo sentindo o outrora estando atente quilo quernos fazIs ntir que possiDilidade d8 penetrar cada vei mais em seu universo Daniel A R 1 Treinamento Em Aconselhamento De Pares toi elaborado e ministrado por Danie Augusto dos Reis de fevereiro a maio de 1995 sendo participantes Katia Fontes Jos Maia Laura Marcelo e Maria Cristina Durante o curso enfatizou se a relac c conselheiro aconselhado como o aspeck fundamental para o xito do processo O participantes praticaram t cnicas de simula c e puderam revelar as dificuldades de lihguagem e de postura que se apresentam numa simples rela o de troca de experi ncias entre iguais Como resultados foi poss vel a aproxima o entre as pessoas envolvidas num s lido gr
55. do o estudo seria de grande valor para toda a comunidade de Belo Horizonte Pensava tamb m ser poss vel delimitar e estudar o usu rio da informa o ocupacional ao inv s de usu rio de biblioteca Ainda em agosto de 1994 surgiu lhe a possibilidade de conhecer a Rede de Informa es Integradas Sobre Defici ncias REINTEGRA Anexo C A not cia da exist ncia dessa rede divulgada pelo jornal Folha de S o Paulo Estabelecido contato por telefone solicitaram se maiores informa es sobre o acervo dessa rede e atrav s de correspond ncia obteve se uma pesquisa bibliogr fica sobre a quest o do trabalho e sobre a pessoa portadora de defici ncia Foram selecionados e solicitados os textos de maior interesse Ap s examinar os duzentos e vinte e seis t tulos enviados pela REINTEGRA ficou bem clara a necessidade de ser restringido o objeto de estudo a uma das reas de defici ncia Al m da exist ncia da REINTEGRA o material enviado relata a Rede Nacional de Comunica o Entre Portadores de Defici ncia RENDE rede eletr nica de informa es de que fazem parte entidades de para portadores de defici ncia Anexo D Em setembro de 1994 entrevistou se a bibliotec ria da Biblioteca Central da UFMG tendo em vista a sua participa o no projeto de pesquisa Deficiente f sico esse desconhecido das bibliotecas da UFMG Atrav s dela foram indicados outros contatos em Belo Horizonte com interesse pelas quest
56. duas estrat gias b sicas para desenvolver a GT 1 o m todo de compara o constante no qual o pesquisador simultaneamente codifica e analisa os dados a serem coletados a fim de desenvolver conceitos Comparando incidentes espec ficos nos dados o pesquisador refina os conceitos identifica suas propriedades explora seus relacionamentos nos dados e os integra dentro de uma teoria coerente 2 a amostragem te rica em que o pesquisador seleciona novos casos para estudo de acordo com seus potenciais para ajud lo a expandir ou refinar os conceitos e a teoria que j deve estar sendo desenvolvida A coleta e a an lise dos dados se processam juntas Analisando as diferentes reas substantivas de um fen meno o pesquisador poder expandir e exemplificar o conceito formal fundamentando a sua teoria Ao gerar a GT os pesquisadores n o buscam provar suas teorias mas somente demonstrar um suporte plaus vel para ela GLASER e STRAUSS argumentam ainda que os crit rios chaves em avaliar teorias s o no sentido de verificar se elas servem e funcionam ou agem Servem significando que s o naturalmente aplic veis e indicadas para os fen menos em estudo e funcionam significando que devem ser relevantes e estarem aptas a explicar o comportamento ou objeto que est sendo estudado Para os autores os fen menos n o s o concebidos como 21 est ticos mas em cont nua mudan a em resposta s condi es envolvidas Pretende se cons
57. emprego cabendo ao sistema de Seguridade Social atrav s do Minist rio do Trabalho classificar os inv lidos bem como ditar lhes os benef cios necess rios Com rela o aos trabalhadores com defici ncias n o decorrentes do trabalho o c digo omisso O Uruguai tem uma ampla prote o legal ao trabalho dos deficientes de qualquer natureza e graus de 80 manifesta es O autor afirma que atrav s do Servi o Nacional de Emprego SENADEMP criado pela Lei n 14 312 de 10 de dezembro de 1974 procurou se sob todos os ngulos adotar medidas tendentes a contribuir para o ingresso do deficiente minusv lido no mercado de trabalho e acompanh los durante a vig ncia da rela o laboral A lei uruguaia prev ainda para os inv lidos absolutos e grandes inv lidos que tenham sido exclu dos das normas que regulam o emprego seletivo reconhecimento do direito de ingresso a centros pilotos ou oficinas protegidas A ultima parte desta disserta o trata dos direitos trabalhistas da pessoa portadora de defici ncia f sica no Brasil Para analisar essa mat ria o autor faz uma incurs o no desenvolvimento das normas fundamentais ao longo das diversas constitui es postas em vigor em nosso pa s Na Carta de 1824 nossa primeira Constitui o n o foi normalizado objetivamente trabalho das pessoas com defici ncia f sica Entretanto a incapacidade fisica constitu a motivo para suspens o de direitos pol ticos Na Car
58. es devem ser devidamente assinadas e datadas Para que o processo de credenciamento tenha validade necess rio que todos os campos sejam corretamente preenchidos sem rasuras Ser considerada cancelada a ficha que contiver al m disso campos vazios e ou n mero indevido de resposta para cada campo Uma vez confirmadas essas informa es o agente da PMMG ir entregar ao solicitante ou ao respons vel legal o cart o credencial Pr Acesso que ter validade de um ano a partir desta data desde que seja utilizado de maneira adequada re o cart o credencial idencial de propriedade do Batalh o de sito BPTRAN da PMMG Seu uso anto uma concess o que pode ser ensa a qualquer momento caso n o ja em conformidade com o programa Ela Infeccionada em papel cart o e marcada o selo em relevo da PMMG O portador plastificar esse documento desde que n o acarrete dificuldade nhecimento do selo ser admitido o de c pias xerogr ficas da credencial ou a senta o de credenciais mutiladas ter efeito no atendimento s pssidades especiais o cart o credencial ser apresentado ao militar do Batalh o Tr nsito Na aus ncia do ocupante do ulo cart o credencial deve estar jenso no espelho retrovisor interno INFORMA ES ADICIONAIS Aplica o do credenciamento Os dados contidos na ficha de cadastramento ir o compor um cadastro geral dos beneficiados do Programa A o Pr Acesso PMMG
59. exclusivo de ve culos lenciados Isso significa que qualquer outro ve culo ser multado rebocado caso esteja estacionado indevidamente nesse local As icter sticas especiais dessas vagas incluem a demarca o do bolo internacional de acesso sobre o asfalto a fixa o de placa ical indicativa a constru o de rampa sobre o rebaixo do meio fio e serva de espa o adicional junto vaga para acesso ao ve culo vagas de estacionamento reservado constituem na verdade uma o definitiva por m restrita para o problema de acomoda o dos ulos utilizados por portadores de defici ncia As vagas especiais er o ser demarcadas gradativamente a partir de crit rios de lidade t cnica nos locais onde se confirme a demanda icionamento Nem todos os locais de estacionamento na cidade condi es seguras para a acessibilidade principalmente ido forte declividade das ruas Portanto esse tipo de icionamento ir funcionar adequadamente s em ruas planas las reservadas poder o ocorrer numa fila de estacionamento do grama Faixa Azul Para tanto o espa o necess rio significar a do n mero de vagas j existentes Considerando se que as lass reservadas para a acessibilidade podem ficar grande parte do dia desocupadas espera do usu rio portador da credencial desej vel que a implanta o das vagas especiais comece com um n mero bastante reduzido e que cres a somente em fun o da demanda real comprov
60. final permite seu transporte em viagens DEF RIO 95 O foi ao DEF RIO representado por quatro de seus membros Katia Fontes Jos Maia Laura e Marcelo Katia Fontes coordenou o painel Caracter sticas B sicas dos CVIs e proferiu palestra no Il Encontro Ibero Americano de Mulheres Portadoras d Defici ncia com depoimento sobre a experi ncia vivencial com base no apoio m tuo Marcelo P Guimar es proferiu palestra juntamente com representantes de outros quatro CVls relatando um pouco hist ria e da atua o do CVI BH dentro do tema Experi ncia de Vida Independente no Brasil Entre os workshops destacaram se A viv ncia do Aconselhamento de Pares desenvolvido pelo CVI RJ e a inicia o em Biodan a ou a Dan a da Vida promovida pelo S lazer O primeiro correspondeu apresenta o geral dos fundamentos e da pr tica de t cnicas de facilita o nos servi os de aconselhamento de pares O segundo consistiu de tr s sess es para em cada uma apresentar os princ pios e alguns exerc cios da biodan a Cada apresenta o envolveu os participantes num agrad vel momento de descontra o e familiaridade sendo a ltima com grande p blico A livre express o corporal comprovou ser um timo elixir para refletir uma nova postura humana e em decorr ncia eliminar tens es do cotidiano No final os participantes da biodan a presentearam os demais presentes no DEF RIO com um festivo happening s suplantado pe
61. individual conclui se que a acomoda o e a falta de interesse s o as principais barreiras que precisam ser transpostas Os resultados desta pesquisa mostram que poss vel transpor todas as barreiras arquitet nicas psicol gicas e sociais e se informar e chegar ao mercado de trabalho Por entender que o nico conhecimento aut ntico o conhecimento inacabado LAPASSADE 1983 deixa se aqui neste in cio de reflex o sobre a informa o e a defici ncia o desejo de que esse trabalho possa contribuir para o desenvolvimento de outros trabalhos da rea 105 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABREU L B Pronto atendimento de acidentados de m o considera es gerais normas de atendimento S o Paulo IMESP 1993 ACTON N Defici ncia no terceiro mundo O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 25 ADDUCI J B Oficinas abrigadas S o Paulo Mensagem da APAE v 4 n 9 mai ago 1977 p 60 68 AIHARA K Aspectos da identidade social do deficiente f sico S o Paulo Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo 1988 p 111 Disserta o Mestrado em Psicologia da Educa o ALVES R V Deficiente f sico Novas dimens es da prote o ao trabalhador S o Paulo Universidade Cat lica de S o Paulo 1992 p 158 Disserta o Mestrado em Direito AMARAL L A Integra o social e suas barreiras representa es culturais do corpo mutilado Rev Terapia Ocupacional S
62. institucional A REINTEGRA constitui o principal projeto do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas organiza o n o governamental fundada em 1989 Ela est implantada desde 1990 junto ao Programa de Coopera o Universidade Comunidade da CECAE Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e de Atividades Especiais Interc mbio com outras redes e Proyecto Nexo Informaci n y Comunicaci n al Servicio de los Discapacitados do Instituto del Tercer Mundo de Uruguay e RENDE Rede Nacional de Comunica o entre Portadores de Defici ncia e RICID Red Iberoamericana de Comunicaci n e Informaci n sobre Discapacidad sediada no GLARP Grupo Latinoamericano de Rehabilitaci n Profesional da Colombia Como entrar em contato Pessoalmente por carta telefone fax ou correio eletr nico n o necess rio inscrever se ou associar se Usu rios pessoas portadoras de defici ncia e seus familiares institui es de para pessoas com defici ncia professores pesquisadores t cnicos e especialistas das reas de sa de arquitetura educa o cultura trabalho direito ci ncia e tecnologia entre outras Poder P blico e empresas p blicas e prvadas bibliotecas centros de estudos e pesquisas produtores e distribuidores de equipamentos popula o em geral EZANDO REINTEGRA A REINTEGRA prop e se a atender consultas feitas por pessoas institui es governamentais ou privada
63. levantamento bibliogr fico da defini o do objeto de estudo dos aspectos e das caracter sticas pertinentes da abordagem qualitativa justificando a sua aplica o em trabalhos que enfatizam a natureza social do objeto estudado a constru o do instrumento de coleta de dados e a defini o da popula o e amostra O cap tulo tr s Fundamentos Te ricos e Contextualiza o fala de in cio sobre a rela o entre informa o e cidadania tendo em vista que a inser o no mundo do trabalho um dos aspectos da cidadania e que a informa o tem papel significativo nesse contexto Tenta a seguir definir defici ncia nos campos biol gico psicol gico e social pontuando se os efeitos da desinforma o Concluindo discorre sobre o significado do trabalho para o ser humano e coloca algumas caracter sticas do mundo do trabalho para o portador de defici ncia O cap tulo quatro O processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho analisa mais detidamente os dados coletados nesta investiga o apresentando a princ pio as circunst ncias facilitadoras do processo de inser o no mercado de trabalho e posteriormente aquelas dificultadoras O capitulo cinco Considera es finais apresenta algumas reflex es sobre a organiza o da informa o para o portador de defici ncia e faz algumas observa es a partir do cen rio estudado Seguem se as refer ncias bibliogr ficas que fundamentaram este estud
64. marcado pela influ ncia da informa o No Congresso DEF RIO 95 ENCONTROS INTERNACIONAIS SOBRE PORTADORES DE DEFICI NCIA realizado em novembro de 1995 essa tomada de consci ncia foi claramente identificada Observou se a participa o dos portadores de defici ncia gerando e absorvendo informa o em reas de equipamento direito arquitetura jornalismo de computa o psicologia medicina educa o etc Um bom exemplo disso a rela o de livros sobre defici ncia de autoria de portadores de defici ncia Anexo A Atrav s da leitura dos t tulos desses livros percebe se que os autores procuram enfocar a vis o da compet ncia que muitas vezes est escondida e mascarada pela apar ncia f sica Constata se que esses portadores podem desenvolver as mesmas tarefas dos n o portadores de defici ncia utilizando se da criatividade a vontade de viver partir de uma nova postura de vida poss vel andar sem pernas voar sem asas conhecer a defici ncia do ponto de vista de quem a experencia 24 horas por dia poss vel pensar na diferen a sem desmerec la acreditar na possibilidade de realizar todas as atividades cotidianas enfim de amar trabalhar e ser feliz Por estar h v rios anos atuando na rea de reabilita o a pesquisadora pode perceber o quanto importante a habilita o e reabilita o do indiv duo para o trabalho Como a sua pr tica profissional tem sido com o portador de defici ncia
65. mas em assuntos que tratam da defici ncia inclusive de gestantes e idosos como natural desajuste entre as faculdades da pessoa e as condi es do meio onde atua O documento final cont m18 propostas de lei e 27 recomenda es gerais Nesse pode se citar por exemplo as seguintes propostas obedi ncia s normas t cnicas brasileiras para acessibilidade em n vel nacional incentivo pesquisa cient fica sobre acessibilidade cria o de um fundo para obras acess veis advindo de multas pela desobedi ncia s leis que tornem obrigat ria a acessibilidade para todas as edifica es de uso p blico e para os transportes coletivos O Poder Execultivo enviar o documento ao Congresso Nacional para sua regulamenta o oficial Caber a todos n s interessados atuarmos para que esse ideal n o seja desvirtuado ACOES DO CVI BH CICLO DE ESTUDOS INTEGRADOS Para permitir aos membros do CVI BH uma o global dos fatores que guiam o trabalho junto pela vida independente ser izado o ciclo de estudos integrados Trata de uma s rie de apresenta es cionadas com diferentes assuntos e postas de trabalho em andamento Cada apresenta o ocupar cinquenta utos do hor rio normal de reuni es jundo os princ pios do aconselhamento de 5 informa o ser compartilhada entre inembros do CVI BH podendo haver a Iribui o de especialistas Ao final de cada O CVI BH organizar material espec fico B futuras
66. nossa de cada dia de coitadinho a super her i S o Paulo Iglu editora 1992 MUCCI Cristina Nem coitadinho nem super her i Folhetim S o Paulo n 25 jan 1981 p 10 MUDRICK N R An underdeveloped role for occupational social work facilitating the employment of people with disabilities Social Work v 36 n 6 nv 1991 p 490 495 NASCIMENTO Regina A batalha do moinho de vento Folhetim S o Paulo n 25 jan 1981 NASCIMENTO Regina Agora a luta pol tica Folhetim S o Paulo n 25 jan 1981 p 10 s NEIVA J NIOR E Comunica o teoria e pr tica social S o Paulo Brasiliense 1990 p 73 94 OLIVEIRA M L S Mensagens alusivas ao evento V ENCONTRO MINEIRO DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICI NCIA EMPEDE 1992 CAADE Belo Horizonte Anais BH p 8 87 OLIVEIRA M L M A reabilita o profissional e o ano internacional das pessoas deficientes Minas Gerais Suplemento Belo Horizonte fev 1982 p 22 116 OLIVER F C Reflex es sobre a entre trabalho e sa de e as propostas de intervenc o em terapia ocupacional Rev de Terapia Ocupacional USP S o Paulo v 1 n 2 1990 OMS Algumas defini es pr ticas O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 32 ONU Declara o dos direitos do deficiente O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 7 PACIORNIK R Dicion rio m dico Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan S A 1979
67. nuan A a conta io mr a EUN l ineradora de Mines Cerais Belo DA n Corparhla de Hebilitacio do Estado de Mines Cerais TWG IH ja de Silos do Estado de IG m OJ 0A 0F 07 Corpo do Sereno Cora CASA van MON Coreervat cio Estadual da M sica Core Pen CapralliAber 1 Coordenadoria de Apolo e Assist Pessoa Deficiente CIVOE EH Delegecis Especializada Acidentes de Vefoulos DETRAN EH SUB TOTAL 169 24 e Ja s e amp hm Sa aiel de Enero de Carpo flo Delegecia Regional Ereiro de Alrenara 294 Dele Regional de Ersiro cb Certes 292 delegacia Regional ds ce Itaj 8 Delegacia Regional de Ituiutaba 89 Delegacia Regional de Ensiro da Ju ra Fore 100 Oalegecia Regional de Ensino de Mertua u 118 Delegec a Regional Eneiro ce l unte Carmelo DA 09 04 Dalegecia Regional de Ensino da Patos Mires 189 o OF Delegacia Regional de Ensino s Pirepora 462 Delegacia Regional de Ensino de po os de Caldas 108 CHAM Delegac a Regional 99 Erairo ce Ponte Nova 20 rur Delegacia Regional de Ensino de Pouso Alegre 370 Bx Delegecia Regional de Ensino de S o Sebasti o do Para so 229 z
68. o pr prio processo de busca pessoal por informac es permita a essas pessoas ampliar a consci ncia sobre sua participa o ativa nesse processo Outros benem ritos procuram prover o CVI BH dos recursos materiais necess rios ap s haverem se servido de seu trabalho e obtido algum est mulo pessoal Al m do atendimento individual o oferece seus servi os para empresas os quais consistem em consultoria t cnica sobre ideais atitudes compat veis e m todos de trabalho para a vida independente Assim para fazer parte do CVI BH basta que a pessoa demonstre interesse compet ncia pessoal e desejo de participar al m claro do aprimoramento de suas a es e id ias nos assuntos relativos defici ncia e aos servi os de vida independente Cada visitante que traz consigo um projeto coerente com os princ pios do CVI BH convidado a se integrar equipe S o bem vindos tamb m outros que mesmo momentaneamente desejem contribuir com seu esfor o para o sucesso de um trabalho em andamento PRIORIDADE NACIONAL O princ pio b sico do trabalho foi o de tratar a acessibilidade como instrumento de respeito s diferen as individuais n o podendo ser simplesmente entendida como anseio de um grupo social isolado Assim n o houve nfase em quest es de deficientes f sicos cegos ou surdos mas em assuntos que tratam da defici ncia inclusive de gestantes e idosos como natural desajuste entre as faculdade
69. pa s existe uma tend ncia generalizada em n o se cumprirem as leis As pessoas v em a placa avisando que aquela vaga privativa para o portador de defici ncia mas na maioria das vezes n o obedecem Tendo em vista uma amplia o nos seus direitos em Belo Horizonte foi criado o programa Ac o Pr Acesso da Pol cia Militar de Minas Gerais atrav s do qual os ve culos dos portadores de defici ncia s o 92 identificados por um cart o pendurado no interior do carro Esse cart o somente concedido queles que se submetem ao cadastramento de suas necessidades especiais O Centro de Vida Independente de Belo Horizonte o respons vel t cnico pelo desenvolvimento desse programa implantado em maio de 1996 Um outro espaco muito problem tico para os usu rios de cadeira de rodas s o os banheiros Na maior parte dos estabelecimentos n o existem banheiros adequados com espa o suficiente para a locomo o em cadeira e quando existem s o mal utilizados A titulo de exemplo veja se o depoimento de um ex aluno da UFMG que fez o curso universit rio ap s a aquisi o da defici ncia Os banheiros adaptados h um tempo atr s ficavam fechados eu tinha de sair atr s da chave Agora eles n o ficam fechados mais porque viraram dispensa o pessoal da limpeza tem acesso aos banheiros Ent o a gente tem acesso aos banheiros Ent o a gente convive com esses absurdos todos Quando eu tinha de ir a Biblioteca Centr
70. participa o preendeu ainda a organiza o dos dados cadastramento e abranger o itoramento do uso do cart o credencial ma primeira fase CVI BH proferiu estras sobre as necessidades especiais portadores de defici ncia para todo o ligente de policiais do Batalh o de nsito da PMMG o que envolve todas as tro companhias de policiamento nas ruas pessoal de trabalho administrativo os ais e os iniciantes palestras peri dicas permitir o um logo direto com o BPTRAN auxiliando im a efetiva o dos ajustes necess rios Programa A o Pr Acesso da PMMG INFORMURAL AN NCIOS Este espa o est aguardando por seu pr ximo an ncio Participe do Programa DESCOBRIR SE UM ESPA O PARA MIM s 5 feiras 19 30h s 21 00h Vagas limitadas Laura 424 2215 4 Participe do Programa UM PONTO DE ENCONTRO CVHBH palestras sempre s 3 f lr s 19 30h s 21 00h PUBLICA O DO CVI BH Est venda diretamente no CVI BH ou por reembolso postal o manual t cnico A GRADUA O DA ACESSIBILIDADE VERSUS A NBR 9050 1994 UMA AN LISE DE CONTEUDO do Prof Marcelo Pinto Guimaraes EAUFMG Foi publicado pelo em agosto de 95 Trata se de um relat rio descritivo da norma mais recente da ABNT contendo uma an lise cr tica e conceituai da acessibilidade O relat rio indica tens adicionais explicativos ou substitutivos auxiliando assim a interpreta
71. pessoas deficientes a partir de 1989 D COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA A PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL irotoria de Planos e Programas ja 5 06 95 prosas que admitem oU que admitiram pessoas deficientes nossos registros parlir de 1 909 F Adinal Ind Com do lcool e A ucar Ltda Av Ant nio Carlos 723 S o Cristov o Alimenta Rua Goitac zes 333 s 301 Centro Ana Maria Andrade Cirino Rua Carlos Alves 69 Apt 203 An nima I Rua Raimunda Corr a 136 B S o Pedro Banco do Estado de Minas Gerais Bemge Pra a Sete Taxi Av Pena 3 924 Ind Metal rgicas S A Rua Trajano Ara jo Viana 1 177 Contagem Brasilton Hotel Rod BR 381 KM 365 Contagem Carla Antunes Micro Empresa Rua Herval 461 Serra Casa Lot rica Santa Terezinha Ltda Rua da Bahia 609 Centro Cemig Rua Itamb 40 Cenibra Rua Guajajaras 40 17 andar Centro C ra Ingleza Ind Com Ltda Rua Estoril 1 432 S o francisco Cia T xtil Raquebi ChohfFi nv Contorno 9 215 s 702 Barro Preto Ku S Coordenadora Inter na Masp 161205 SN j COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA A PESSOA DEFICIENTE FN SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALIIO E ACAO SOCIAL Citerol Com Ind Tecidos Rua Dr Jos Am rico Can ado Bahia 1 355 Comit Ronan Tito Rua Piaui 1 055 Funcion rios
72. prejudicam a inser o no trabalho Em entrevista com o ex coordenador da Comiss o de Integra o do Portador de Defici ncia no Mercado de Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais Dr Marcelo F bio Vieira Gomes p de se detectar uma problem tica que reina no meio pol tico de forma desagregadora Por exemplo se o prefeito do PT o governador do PSDB questionado a quem vai ser creditado o fruto do trabalho Percebe se nas entrelinhas que existe ci me entre os representantes dos partidos Tudo isso contribui para impedir o desenvolvimento do trabalho Outro fator que pode dificultar o processo de inser o no mercado de trabalho a fam lia que assume postura de superprote o A Prof leda Fadul autora do livro Profissionaliza o educa o para o trabalho como caminho do deficiente atuante na rea h muitos anos afirmou que tem percebido resist ncias por parte das fam lias dos portadores de defici ncia Acostumaram se com os seus parentes diferentes f sica e ou mentalmente dentro de casa temem deix los sair para enfrentar o mundo da rua Preferem mant los junto de si ainda que isso acarrete alguns transtornos Nenhum entrevistado desta investiga o no entanto relatou esse tipo de postura em suas fam lias O nico impedimento ao trabalho relacionado fam lia se deu em um caso de uma m e que precisou come ar a trabalhar mais tarde e encontrou dificuldade por causa da filha pe
73. procurar Esse manual d orienta o sobre as cl nicas escolas hospitais associa es e sendo portanto voltado para as necessidades b sicas de tratamento e escolaridade essenciais ao preparo do invid duo portador de defici ncia para o mundo do trabalho Nesse mesmo ano a CAADE elaborou um outro manual intitulado Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho com o objetivo de conscientizar e informar os indiv duos divulgar e integrar a es para garantir o exerc cio consciente da cidadania O conte do desse manual inclui 1 Conceitua o dos tipos de defici ncia 2 Informa es sobre as necessidades de se reabilitar o indiv duo para o trabalho 3 Formas de absor o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho Esse item traz detalhadamente para empresas privadas e empresas p blicas as possibilidades atrav s de contrata o individual de est gio curricular de conv nio de treinamento e de qualifica o profissional Apresenta os principais instrumentos legais sobre habilita o reabilita o e trabalho da pessoa portadora de defici ncia nos n veis internacional federal estadual e municipal Esse manual contendo uma circular informando s empresas que a Diretoria de Coordena o de Planos e Programas da CAADE possuia cadastro de pessoas portadoras de defici ncia que aguardavam oportunidade para serem encaminhadas ao mercado de trabalho foi encaminhado ao
74. reencontrar a si mesmo EXPEDIENTE te espa o est aguardando por seu pr ximo E DS CONVITE ncio EXPOSI O DE ARTES PL STICAS No 1 Batalh o da PMMG Projeto Cultural de lole Marques e Adriana Buzelin apresentam Vendo Cadeira de rodas Gazela Ortobr s m estofado aveludado cor vinho em perfeito tado Tratar com lole telefone 463 1767 Numero 00 Ano 01 Novembro 1995 uma Coletiva tendo como tema principal as Reda o Edi o Adriana Buzelin Vendo almofada Avant preta em Festas Natalinas Acontecer no fim do m s Katia Fontes celente estado de conserva o Tratar com novembro Marcelo us Daniel Augusto fone 433 1657 i DICAS DE VIDEO Colaboradores Daniel Augusto Dos Reis Jos Maia Dos Santos Ronaldo Aguiar ENTRC 22 VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE R Paraiba 697 EA UFMG s 125 B H MG 30130 140 Brasil Fone 55 31 261 7721 Fax 55 31 261 7286 N 01 ANOI1 DO CVI BH FELIZ ANO NOVO Editorial Fontes A proximidade do final do ano uma poca em que a gente normalmente d uma paradinha para reflex es avaliando o que foi realizado nesse per odo Neste no pela primeira vez temos a pon dado de compartilhar este nomento com voc Para o CVI BH 1995 foi um ano de muito rabalho As dificuldades muitas como costuma acontecer quando se est zome ando s contribu ram para tornar mais valiosa cada conquista que er
75. restabelecer a vis o aprendeu a ler pelo m todo Braile e prestou vestibular na Faculdade de Ci ncias M dicas de Santos em 1981 Aprovado precisou interfer ncia do MEC para fazer a matr cula Concluiu o curso em 1988 mas s no ano seguinte pode colar grau ap s v rias provid ncias burocr ticas Foi nessa poca que a faculdade santista apresentou problema para o CFM Apesar de aprovado M dico Jesu no Egipc aco primeiro cego a obter diploma no Brasil com louvor e de terfeito internato na Santa Casa de Miseric rdia dc Santos Jesuino n o p de ser avaliado pelo diretor do internato P Apreciado pelo CFM ainda em 1988 o caso Jesu no n o teve solu o positiva e embora houvesse parecer favor vel sua inscri o ela foi rejeitada pelo pleri rio Enquanto isso Jesuino tentou se estabelecer em Santos mas 08 pacientes nunca apareceram Ele n o conseguiu vencer 0 preconceito das pessoas afirmou para o jornal Tribuna seu cunhado Eduardo Jos dos Santos Cl udio Casado e pai de dois filhos Jesufno Egipe aco sofria de dist rbios card acos que lhe provocaram a morte Coincidentemente ele desaparece mesmo m s em que o jornal do CFM anuncia decis o do plen rio assegurando o direito de inscri o a pessoas como Jesu no Extra do do Jornal da Asrocis o M dica Brasileira abri 95 ANEXO Delegacia Regional
76. rios efeitos disso sobre o ser humano ou seja o esfacelamento das fam lias e o espeda ar de muitos valores Tudo isso s o indica es do p s moderno que de acordo com SANTOS 1986 e BAUDRILLARD 1985 apresenta caracter sticas bem distintas das etapas anteriores estilos de vida norteados pela filosofia denominada niilismo o nada o vazio a aus ncia de valores e de sentido para a vida Embora o Brasil ande sempre em descompasso com os pa ses mais desenvolvidos EUA Jap o Europa com base na informa o 27 as primeiras influ ncias dessa transforma o j se fazem sentir em nosso meio Torna se necess rio refletir um pouco sobre o p s moderno e tentar entend lo pois atrav s dessa reflex o talvez haja tempo de se posicionar agindo conscientemente As pessoas se sentem em situa es de teste durante todo o tempo de sua exist ncia preciso digitar lidar com signos fazer escolhas r pidas V se que o novo ritmo de exig ncia que colocado diante do homem p s moderno est ultrapassando muitas vezes o seu limiar de capacidade para que a sua sa de f sica e mental seja preservada De modo intenso a ordem de consumir se faz presente e o indiv duo p s moderno n o se det m para pensar sobre o significado o valor daquilo que est consumindo Numa velocidade cada vez mais acelerada ele se envolve em consumir bens e servi os A filosofia dominante no momento p s moderno o hedonismo o prazer em p
77. sele o do ambiente ou cen rio do acesso s organiza es aos ambientes p blicos e privados aos informantes e da elabora o do instrumento Tendo sempre em vista a natureza do objeto e os objetivos a serem alcan ados a pesquisadora optou pela utiliza o da Grounded Theory GT CORBIN e STRAUSS 1990 cujos princ pios e procedimentos pareceram propiciar o desenvolvimento de um conjunto integrado de conceitos que proveriam a constru o de uma explana o te rico pr tica mais pr xima da realidade do fen meno social sob estudo Tendo a G T como eixo central decidiu utilizar ao mesmo tempo recursos da Hist ria de Vida e a 20 combina o de t cnica de observa o e entrevista na certeza de que estaria mais pr xima da realidade circunstancial do fen meno estudado A G T foi criada pela necessidade de se desenvolver ou gerar teoria e conceitos sociais GLASER e STRAUSS 1967 pretenderam com essa abordagem qualitativa na pesquisa social permitir aos pesquisadores desenvolver e verificar proposi es sobre a natureza da vida social A GT consiste em uma maneira de descobrir teorias conceitos hip teses e proposi es diretamente dos dados em vez de pressupostos de outra pesquisa ou estrutura te rica j existentes De acordo com os autores os estudos sociais na sua maioria superenfatizavam o teste e a verifica o neglicenciando a atividade mais importante de gerar teorias sociol gicas Eles prop em
78. tais como legisla o equipamentos den ncias etc A produ o uma colabora o da Id ia Fixa Empresa de Clipping Pesquisa CONSULTORIAS O setor de acessibilidade est atuando em tr s frentes de trabalho Na primeira est prestando consultoria Comiss o da Acessibilidade de Belo Horizonte sediada na BHTRANS atrav s de projetos de adequa o dos nibus e de programas t cnicos para facilitar o uso dos edif cios A segunda envolve a participa o de alunos da Escola de Arquitetura da UFMG e volunt rios do CVI BH no desenvolvimento de metodologia para a avaliacao da qualidade do acesso nos edificios terceira CVI BH est prestando servi os de aconselham nto sobre modifica es para a acessibilidade de resid ncias de pessoas com defici ncia na mobilidade Em breve o Informativo do CVI BH oferecer um maior detalhamentc dessas atividades Para maiores informa es falar com o Prof Marcelc Pinto Guimar es da EA UFMG G A F GRUPO DE APOIO ATF M LIA O G A F surgiu da necessidade de informar e apoiar pessoas nue mant m algum v nculo com portadores de defici ncia seja ela temp Je ou n o O grupo tem sido procurado por esposas pais e defriai parentes que dizem de suas d vidas medos anseios na conviv ncit di ria A orientac o obtida diretamente entre os integrantes do grupo pela troca de experi ncias O objetivo deste trabalho de mostrar que existem alegrias e pr
79. trabalho Uma das entrevistadas sendo solicitada a apontar o que facilitou a sua inser o no mercado de trabalho respondeu Bom eu acho que um bom hist rico um bom curr culo na escola um bom acesso com os professores porque quando voc est bem relacionada na escola todo mundo sabe o que voc est precisando e sabe te indicar para os empregos que aparecem Eu acho que o que colaborou muito foi o conhecimento de lingua estrangeira e realmente quando a gente quer alguma coisa a gente tem que buscar sujeito n 7 Essas palavras ao mesmo tempo que apontam a import ncia do preparo escolar ressaltam o valor do bom relacionamento e refor am o desejo pessoal de luta Certamente a presen a de uma circunst ncia facilitadora isolada n o suficiente para garantir inser o no mercado de trabalho No caso citado acima o sujeito n 7 teve um bom suporte familiar aliado a um bom n vel s cio econ mico que lhe facilitou a continuidade da vida escolar pois que chegou a concluir o terceiro grau alcan ando portanto um timo n vel de informa o e de inser o no mercado de trabalho competitivo VASH 1988 afirma que aqueles que adquirem a defici ncia na inf ncia est o come ando desde cedo a experimentar aquilo que um dia ser s rio obst culo obten o e a manuten o de emprego porque h redu o de experi ncias de vida e de escola No caso acima citado essa tend ncia foi claramente contrari
80. trabalho que se alcan a a independ ncia financeira e pode se realizar emocionalmente Para FRIEDMAN 1972 na no o de trabalho tem se uma antitese ao mesmo tempo em que se alcan a liberdade de express o e financeira exige se o cumprir hor rios e obriga es O trabalho n o alienado um fator de equil brio e desenvolvimento para o indiv duo d oportunidade de descarregar impulsos narcisistas agressivos e er ticos Proporciona os meios de subsist ncia e traz satisfa es particulares aos indiv duos que puderam exercer livremente a escolha de sua atividade profissional Os componentes que interv m no processo de trabalho s o a atividade adequada a um fim seu objeto e seus meios O homem se diferencia dos outros animais porque produz seus meios de vida que s o seus instrumentos de trabalho O que distingue as v rias pocas econ micas n o o que produzem e sim como produzem com que instrumentos o fazem Segundo CASTRO 1976 175 O processo de trabalho a atividade racional destinada produ o de valores de uso assimila o da mat ria natural ao servi o das necessidades humanas condi o geral de 45 da aus ncia de anomalias f sicas e mentais da efici ncia pessoal profissional O autor aponta alguns fatores profissionais que as empresas cobram dos trabalhadores quantidade e qualidade de trabalho assiduidade e pontualidade rea o a cr ticas ordem e limpeza no local de trabal
81. 10 N vel de Escolaridade dos Entrevistados N vel de escolaridade N de entrevistados 1 grau incompleto 3 21 1 grau completo 0 0 2 grau incompleto 5 36 2 grau completo 2 14 3 grau incompleto 2 14 3 grau completo 2 14 TOTAL 14 100 57 O n vel de escolaridade est diretamente relacionado com o n vel s cio con mico Aqueles que v m de fam lias que t m melhores condi es imanceiras conseguiram completar 2 e o 3 graus O maior omprometimento f sico n o impede a escolaridade haja vista que as duas essoas que completaram o 3 grau s o tetrapl gicas isto t m omprometimento nos quatro membros e Local de Trabalho TABELA 11 Local de Trabalho dos Entrevistados Local de Trabalho N de entrevistados AMP 1 7 BEMGE 2 14 CAADE 1 7 Consult rio 1 7 COPASA 2 14 Labor de An Cl nicas 1 7 Lar 2 14 Padaria 1 7 Restaurante 1 7 TELEPRECO 2 14 TOTAL 14 100 50 dos trabalhadores entrevistados est o atuando em empresas p blicas AMP COPASA BEMGE LABORAT RIO DA PREFEITURA CAADE Essa abertura do mercado de trabalho p blico para o portador de defici ncia precisa ser ampliada bem como do mercado de trabalho privado N o foram necess rias grandes adapta es ou modifica es nesses locais de trabalho para possibilitar a atua o desses trabalhadores Apenas se registrou a coloca o de um corrim o junto escada e uma bancada mais baixa para permitir o trabalho em cadeira de rodas
82. 19 grau 268 RE Prata NEN Escala Estadal Povoado de Jo o Dias U DRE Catas Altas da eoa Escala Estadual Quintiro Bocaiuva 78 DRE Gov Valadares peg i Escola Estej al Raul Soares 269 DRE Arogari Wu ME Escala Estadual Raimundo Lopes 409 DRE Carangola a 11 Escala Estadal Reinaldo Alves Costa 29 Tri nguld OV Escola Estadual de Rocas Grandes 29 DRE Sabar OF a Escola Estadual Rosa Pedrosa da Almeida 280 ORE Tr s Mar as Escola Estadal Santa Rita C ssia 209 CRE Vi osa EL ON Escola Estadual Santa Tereza 29 Esmaraldas E s Fscola Estadual Santo Amaro 318 RE Qalgita o 214 216 217 218 219 B faala Estadual S o Geraldo 1 2 00 8 389 E Curvelo Escola Estadual S o Jos 29 DRE Lagoa Santa g i 4D DE istrito Escala Estadual S o Torez de Aquiro 22 DE Esmeraldas Escola Estedal Sevina Leeri 408 ORE 5 x 3 Rio Casca Escola Estadual Serra do Furmel 403 CRE Serra do furriel z a E Escola Estadual Serra dos Quintiros 409 ORE Escola Estadual Sim o Lacerda 152 Duro Preto i Escola Estadal Tancredo de Almeida Neves 19 e 29 g 162 Escala Estadual Toecreco Martins 262 DRE NMonte Alegre Minas Escola Estadual de Tavares 28 DRE Lagoa Sant
83. 79 9a Escola Estadal da 29 grau de Aer polis 0 062 388 RE A Escola Estadal C ndido Urceliro 209 ORE Amparo da Serra w 01 Escola Estadual Cardeal Mota 19 Grau 1 2 0 Setor 33 Morro do Pilar g Escala Estadal Caroline lia Pereira 119 DRE erhumirim efa 98 Escola Estadual Catarina Joras Corcalves 29 99 Escola Ested al Chiquirto de Paiva 32 ORE Capela Nova EF SUB TOTAL 88 291 icioncizo Theerado Carargala Escala Estadal Dr Jones Faria Castro 12 01 4DXRE Ou Escola Estadual Ot vio Soares 202 St Cn Fscalveco MEM Nacip i Escala Estad al Jrotiro K cp Oliveira 2 ME b Escola Estadal Espera ga Edea o Especial TUR e E St Hip lito 135 Escola Estadal Frai Euot cuio 1 grau 308 RE sta Ligia 136 Escala Estadual Ceraldo Teixeira Costa 20 DRE Sertcra Rem dios 13 Escala Estadual Coverredar Magalh es Pinto 33 FE 2 20008 oero Pinto ME 128 Escala Es n 2 140 Escola Estadal d Entre Rios 1 CRE Entre Rios Mires DJ Escala Estadual Irm Clarentira 28 8 DRE meo 142 Escola Estadual Iznlirm Fraga Soares Correa 2 _ ORE RE Escola Estado Xx Batista Gross ane Carangola q frei Imon Escala Estadal Broailairo Pasoco 79 CR
84. 86 julga diferente Ent o eu comecei a notar assim secret ria nas empresas tem aquele r tulo de ser boazuda bonitinha apar ncia torneada N o estou falando que ela n o tem c rebro j foi o tempo de achar que existe uma loura burra Ent o eu sentia que a minha batalha tinha de ser maior Mas eu nunca tive muita dificuldade de me impor como pessoa porque essa quest o resolvida pr mim sujeito n 14 Na sociedade atual a m dia ressalta a todo momento o corpo belo e perfeito Quando se selecionam pessoas para ocuparem determinadas fun es em vez de se respeitarem os resultados dos testes muitas vezes apega se apenas apar ncia f sica da pessoa Uma das entrevistadas n vel de escolaridade de 3 grau completo prestou concurso p blico e foi aprovada Na hora de tornar posse houve o maior embara o Bom eu como deficiente f sica tive uma s rie de dificuldades Primeiro porque n o queriam me dar posse porque n o sabiam se eu ia dar conta do trabalho Ent o teve todo aquele processo tirar laudo o ortopedista teve de interferir dar laudo favor vel o fisioterapeuta e assim eu tive uma certa press o do pessoal pr liberar minha vaga porque sen o n o saia sujeito n 7 Vencida a dificuldade inicial para tomar posse de um lugar que j tinha conquistado legalmente atrav s da aprova o em concurso essa trabalhadora ainda necessita se reafirmar profissionalmente todas as vezes que muda
85. BIN J STRAUSS Grounded theory research procedures canons and evaluative criteria Qualitative Sociology v 13 n 1 1990 CRONIN B Esquemas conceituais e estrat gicos para a ger ncia da informa o R Esc Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 19 n 2 set 1990 p 195 DADALTI S Reflex o sobre a condic o da mulher portadora de defici ncia RJ CEDM 1992 DAMATTA R A casa e a rua S o Paulo Brasiliense 1985 p 55 80 DAMATTA R Carnavais malandros e her is para uma sociologia de dilema brasileiro Rio de Janeiro Ed Guanabara 1990 p 287 DOWDY C A SMITH T E NOWELL C Learning disabilities and vocational rehabilitation Journal of Learning Disabilites v 25 n 7 ang sep 1992 p 442 447 EMPLEO apoyado una via para la integracion Cuadernos ATED Madrid n 7 enero febrero 1992 p 1 10 ENCONTRO MINEIRO DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICI NCIA EMPEDE V 1992 Anais Belo Horizonte dez 1992 110 ESPACO para deficientes Exame S o Paulo v 19 n 370 fev 1987 p 44 TICA e legisla o os direitos das pessoas portadoras de defici ncia no Brasil Organiza o Ros ngela Berman Bieler colab Ang lica Wantuil et al Rio de Janeiro Rotary Club 1990 FADUL 1 C Profissionaliza o a educa o para o trabalho como caminho do deficiente Belo Horizonte Edi o do autor 1993 FARIA C G MATTOS L J Informa o em elos uma integra o para o
86. Balo Horizonte 04 0 Erpresa de Assist ncia e Extens o Rural do Estado de Finas Gerais ENTER Aego Bravo D N mero de Tipo de hero funcion Ordem Institui es P blicas Estaduais Def ci nciaboer neficie be amp necin m da Assist ncia T cnica e Extens o Rural do Estado de ii Minen Cerais AIER Mintas Claros m 5 Empresa da Assist ncia T cnica e Extens o Aural do Estado do Minas Gerais EMATER Santa Rita do Seal Empress da Assist rcia T cnica e Extern o Rural d gt Estado TRAEN EPMIG do 7 Belo Horizonte 78 Escola Estadal Afoneo Vaz 1 2 0 A 200 DRE 7 Raul Soares gis 79 Escola Estadal Angrla Teixeira da Silva 26 2 m al Escola Estadal Ana Owes 3 4 0 8 Fundamental EFC CES 269 Camine Verc Escala Estadal Antonio Lefnico Carreiro 20 D od 83 Escola Estadal Antonio Manoel Vieira 409 ORE Carangola PUN 84 Escola Estadual Antonia Martins da Barros 40 Torbos Dy Escola Estadal Artur Bernardes 1 4 6 8 269 CRE a m es Escala Estadual Augusto Silva 319 CRE Congateas OU 87 a Rib Neves TU uper Escala Estadual Bar o da Congonhas 319 DRE Congotes EC 90 Escala Estadual de Barreiras 22 ME Bonfim 91 Escala Estadal Bas lio Francisco XAvier 38 Curvelo ES Ra 92 Escola Estadal Seda 0h faria
87. C T WOOD J B Consolidation of information Paris UNESCO Ed Piloto 1981 p 929 SEMIN RIO DO PROGRAMA NOVOS CAMINHOS EM REABILITA O Brasilia 1 1988 SILVA M da A epop ia ignorada a pessoa deficiente na hist ria do mundo de ont m e de hoje S o Paulo Cedas 1987 p 470 SILVA O M da O significado da integra o social das pessoas deficientes Rev Bras de Ci ncias do Esporte S o Paulo v 9 n 3 1988 p 9 15 118 SILVA O M Uma quest o de compet ncia S o Paulo Ed Memmon 1993 p 127 SINE AL SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SECRETARIA DO TRABALHO E A O SOCIAL Manual das ocupa es compat veis condi o de pessoas portadoras de necessidades especiais p 55 SINE RS Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social Sistema Nacional de Emprego Manual das ocupa es compat veis condi o de pessoas portadoras de defici ncia 1990 p 54 SKOROKHODOVA Olga L Vejo com as m os O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 3 mar 1981 p 12 13 SODER Marten Devolver o deficiente comunidade de onde foi exclu do O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 ago 1981 p 20 23 SOU deficiente e dai Ser Humano S o Paulo Ano XXVII n 88 jan 1994 p 24 28 STEDMAN Dicion rio m dico Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan S A 1979 SUIKKANEN A Labour market conditions and the rehabilitation process International Journal of Reabilitation Research v 16
88. E 7 m Escola Estadal bogum Monteiro 1 4 6 79 0f Mrilac o Escola Estadal Jos Bonif cia 3 R S Viconta Minas DA Marias Escola Estadual Jos de Morais 39 CRE m Escala Estadal Jos Felipe SAJ 3s Rr Dartecmx DE Vi osa Esclar Estadual k larna de fmita 2 o SUB TOTAL 101 mero de Irdem 150 151 165 166 167 168 169 170 172 173 174 1 Institui es P blicas Estaduais St Barbara Escola Estad al Icelim Beredito Ara jo 3 2 ME do Tun rin Escola Estadal Larartiro de Freitas 319 Uranco Escola Estadual Levindo Costa Carvalho 318 DRE Rio Marco Escola Estadual Luiz Borges Ferreira Gonzaga 2 DRE DF 01 EE E ES es Sc Arax Escala Estadual Uxia Oliveira Faris 0 4 6 8 263 DRE Escola Estadual Moghado da Asais 16667 7 268 ME Araguari Contagem Escala Estadual Mattos crab Pito za DRE Pedra Dourada Escala Estadal Merval 40 DRE 1 4 0 8 19 Catagueses Escola Estadal Mroal In cio Poixoto 262 0 06 OE DA 01 Entre Rios di Escnla Estadual Maria Anglica Murais e Silva 1 2 0 2 UME O on Escola Estadal Maria Gracos Costa 29 ORE Contagem Escola Estadual l aria d Souza VEM Escola Estadual Malo Viena 402 Ut Carengoln BUS
89. Estado da Mines Cerais TWG IH ja de Aero Silos do Estado de m Or Corpo do Sereno Cora CASA rang MON Coreervat cio Estadual de f sica Core Pamm CapralliAber E ut 4 1 Coordenadoria de Apolo e Assist Pessoa Deficiente CIVOE EH Delegecis Especializada Acidentes de Vefoulos DETRAN EH SUB TOTAL 169 Deer veczio y la gj Jd E a amp Delegecia Regional Ereiro Alrenara 294 Delegac a Regional de Emiro de Campo Belo 358 Delegacia Regional de Erisiro 399 delegacia Regional ds Itaj 89 Delegacia Regional de Ituiutaba 89 Delegacia Regional de Ensiro da Jui ra Fora 100 Oalegecia Regional de Ensino de Mertua u 118 Delegec a Regional de Eneiro ce l unte Camelo DA 09 04 Dalegecia Regional de Ensino da Mires 189 o OF Delegacia Regional de Ensino ds Pirepora 462 Delegacia Regional de Ensino de po os de Caldas 108 Delegac a Regional 99 Erairo ce Ponte Nova 20 Lx a Delegacia Regional de Ensino de Pouso Alegre 370 Bx Delegecia Regional de Ensino de S o Sebasti o do Para so 229 z Delegacia Regional de Ensino de Uberl ndia Setor 262 PESE asco Heo Patos de Mines
90. HO F A O SOCIAL Maria de Lourdes Santana Oliveira Coordenadora em Exerc cio CAADE ANEXO F CAADE Empresas que admitem ou que admitiram pessoas deficientes a partir de 1989 COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALIIO E A O SOCIAL tor a de Planos e Programas 15 061293 osos que a nitem oU que admitiram pessoas deficientes em nossos registros rlir de 1 909 Adinal Ind Com do lcool e A ucar Ltda Ay Ant nio Carlos 723 S o Cristov o Alimenta Rua Goitac zes 333 s 301 Centro Ana Maria Andrade Cirino Rua Carlos Alves 69 Apto 203 An nima Rua Raimunda Corr a 136 B S o Pedro Banco do Estado de Minas Gerais Bemge Pra a Sete Taxi Av Pena 3 924 Ind Metal rgicas S A Rua Trajano Ara jo Viana 1 177 Contagem Brasilton Hotel Rod BR 381 KM 365 Contagem Carla Antunes Micro Empresa Rua Herval 461A Serra Casa Lot rica Santa Terezinha Ltda Rua da Bahia 609 Centro Cemig Rua Itamb 40 Cenibra Rua Guajajaras 40 17 andar Centro Ingleza Ind Com Ltda Rua Estoril 1 432 S o francisco Cia T xtil Raquebi Av Contorno 9 215 s 702 Barro Preto 8 Maria de c Coordenadora Interna Masp 161205 COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL
91. III ser reservado percentual de cargos e empregos p blicos para as pessoas portadoras de defici ncia Essa constituic o prev assist ncia social aos deficientes que n o podem prover pelo trabalho a pr pria manuten o ou t la provida por seus familiares atrav s de um sal rio m nimo de benef cio mensal Hoje as empresas est o obrigadas a reservar cargos ou empregos aos deficientes sendo que quanto maior o n mero de empregados maior ser a porcentagem de deficientes a serem empregados Lei n 8 213 de 24 de julho de 1991 CARREIRA 1992 estudou a quest o da integra o da pessoa deficiente no mercado de trabalho atrav s de tr s pesquisas A primeira foi feita com 55 entidades de forma ao profissional a segunda em 131 empresas da iniciativa privada e a terceira em 23 universidades e faculdades de administrac o Esse pesquisador apresenta a lei 8213 de 24 de julho de 1991 de forma mais detalhada em seu artigo 93 essa lei obriga a empresa com 100 cem ou mais empregados a preencher 2 dois por cento a 5 cinco por cento dos seus cargos com benefici rios reabilitados ou pessoas portadoras de defici ncia habilitadas na seguinte propor o at 200 empregados 2 de 201 500 3 111 de 501 a 1000 4 IV de 1001 em diante 5 O autor concluiu que esse tipo de lei somente agrava o problema da discrimina o e do preconceito questiona se esse o melhor caminho para garantir a integra o do porta
92. ISTADO q 4 SM 4 SM 10 SM nu a E N N E O N O 1 SM e 1 2 j O N 0 me I sem renda al a N N A N LEGENDA MI membro inferior MS gt membro superior Diagn stico gt ver gloss rio de termos t cnicos c incompleto Pc p blico SEXO ESTADO RENDA JORNADA PROFISSAO DIAGNOSTICO CIVIL TRABALHO 6 hs telefonista telefonista oper mark farmac utica 6 hs 8 hs aux gerenc LOCALIZ DEFIC N IDENT 6 hs N IDENT 4 hs par cerebral 2MI s 3 Grau N IDENT n o ident psic logo les o medul 4 membr p torto cong vari vel hidrocefalia 1 MSAMI 2 Grau I p torto cong 2 MIG C gt completo p gt privado ESCOLAR LOCAL TRABALHO AMP P VARIAVEL p COPASA COPASA P BEMGE P TELEPR p LABOR P TELEPR p 49 PADARIA CONSULT p VARIAVEL RESTAUR p CAADE P p BEMGE 49 Em rela o s caracter sticas b sicas estabelecidas sexo idade estado civil n vel s cio econ mico jornada de trabalho di ria tipos de atividades profissionais diagn stico localiza o da defici ncia f sica n vel de escolaridade e local de trabalho o quadro se configurou com o seguinte perfil e Sexo TABELA 2 Sexo dos Entrevistados Sexo N de entrevistados Feminino 10 71 Masculino 4 29 TOTAL 14 100
93. ITE ncio EXPOSI O DE ARTES PL STICAS No 1 Batalhao da PMMG Projeto Cultural de lole Marques e Adriana Buzelin apresentam Vendo Cadeira de rodas Gazela Ortobr s m estofado aveludado cor vinho em perfeito lado Tratar com lole telefone 463 1767 Numero 00 Ano 01 Novembro 1995 uma Coletiva tendo como tema principal as Reda o Edi o Adriana Buzelin Vendo almofada Avant preta em Festas Natalinas Acontecer no fim do m s Katia Fontes celente estado de conserva o Tratar com novembro Marcelo Daniel Augusto fone 433 1657 i DICAS DE VIDEO Colaboradores Danie Augusto Dos Reis Jos Maia Dos Santos Ronaldo Aguiar ENTRC 22 VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE R Paraiba 697 EA UFMG s 125 B H MG 30130 140 Brasil Fone 55 31 261 7721 Fax 55 31 261 7286 N 01 ANO 11 DO CVI BH FELIZ ANO NOVO Editorial Katia Fontes A proximidade do final do ano uma poca em que a gente normalmente d uma paradinha para reflex es avaliando o que foi realizado nesse per odo Neste no pela primeira vez temos a Beort nidade de compartilhar este nomento com voc Para o CVI BH 1995 foi um ano de muito rabalho As dificuldades muitas como costuma acontecer quando se est ome ando s contribu ram para tornar mais valiosa cada conquista que ertamente tiveram seu grande suporte 10 entrosamento da equipe de trabalho ue se consolida como um
94. MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA INFORMA O E DEFICI NCIA F SICA PROCESSO DE INSER O NO MERCADO DE TRABALHO COMPETITIVO EM BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE 1997 MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA M S Obs INFORMA O E DEFICI NCIA F SICA PROCESSO DE INSER O NO MERCADO DE TRABALHO COMPETITIVO EM BELO HORIZONTE 1 AL NJ UEMG BIBLIOTE d IBLIOTECA UNIVERSIT RIA NAO DANIFIQUE ESTA ETIQUETA oho RICO lt 2 kko Dissertac o apresentada ao Curso de Mestrado da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial obtenc o do t tulo de Mestre em Ci ncia da Informa o rea de Concentra o Produ o organiza o e utiliza o da informa o Linha de Pesquisa Informa o social Orientadora Prof Dra Suzy de Souza Queiroz BELO HORIZONTE 1997 FOLHA DE T tulo da Disserta o Informa o e defici ncia f sica processo de inser o no mercado de trabalho competitivo Nome da aluna Maria Cristina de Oliveira Silva Disserta o de mestrado defendida junto ao Programa de P s Gradua o em Ci ncia da Informa o da UFMG aprovada pela banca examinadora constitu da pelos professores Suzy de Souza Queiroz orientadora Alcenir Soares dos Reis e L via de Castro Magalh es Belo Horizonte MG 05 de fevereiro de 1997 ku
95. Na es Unidas colocando as tradu es que julgou mais adequadas Entende que defici ncia prim ria engloba o impedimento impairment dano ou anormalidade de estrutura ou fun o por exemplo o bra o paralisado e a defici ncia propriamente dita disability perda de atividade o n o ver o n o manipular o n o andar Por defici ncia secund ria considera a que est ligada ao conceito de incapacidade handicap e de desvantagem A condi o de defici ncia caracterizando uma situa o de desvantagem num esquema comparativo uma pessoa com defici ncia em rela o aos seus pares Este tipo est ligado leitura social que feita da diferen a Essa diferencia o de conceitos importante tendo em vista que na maioria das vezes a secund ria a respons vel por impedir o desenvolvimento do indiv duo Uma forma c moda de se interpretar a falta de crescimento da pessoa portadora de defici ncia justific la simplesmente pela defici ncia prim ria quando muitas vezes estes se colocam frente a posturas discriminadoras que s o massacrantes A fim de visualizar melhor os diversos grupos de portadores de defici ncias analisa se agora uma outra classifica o tomando como refer ncia os sistemas que foram comprometidos visual auditivo motor etc De acordo com CANZIANI et al 1986 os portadores de defici ncia visual s o aqueles que apresentam altera es na capacidade de perceber imagens
96. ORA DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO iii I TIT T Ia T T IIT T QT Cs 11 3 1 FORMAS DE ABSOR O DA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO 11 ERR BI TEE CL E EREEE S R SEE 11 3 1 2 Empresas e Org os P blicos SMQ MP emana s 16 3 2 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS SOBRE HABILITA O REABILITA O E TRABALHO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA 17 3 2 1 Legisla o Internacional _ M en TO 17 3 22 Legisla o Federal 2 22 ulus uta h dulu Puro bu UU s mu OE dE er ka en pere P 18 3 2 3 Legisla o Estadual S R RE 27 3 2 4 Conquistas legais na rea de inser o da pessoa portadora de detici ncia no mercado de trabalho 28 4cBIBLIOGRAFIA CONSULTADA u voee loi Au ITA IS GON aspa CEE SM ROS eH ad canas 34 ANEXO F CAADE Levantamento do n mero de servidores p blicos portadores de defici ncia em Minas Gerais ON 7 COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA A PESSOA DEFICIENTE 5 SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL Belo Horizonte de 1 995 OF CIRCULAR CAADE N9 95 Prezado a Senhor a Encaminhanos a V Sa em anexo o resultado do Levantament
97. Para exemplificar o trabalho que v rios rg os e entidades respons veis pelos interesses do portador de defici ncia t m realizado ser o descritos abaixo alguns fatos que foram considerados relevantes na literatura consultada Em 1992 por ocasi o da realiza o do V Encontro Mineiro de Pessoas Portadoras de Defici ncia a coordenadora em exerc cio da CAADE Prof Maria de Lourdes Santana Oliveira citou v rios conv nios de est gios firmados com as empresas CEMIG TELEMIG RFFSA BEMGE atrav s dos quais o portador de defici ncia preparado para o mercado de trabalho Atrav s dos ANAIS desse encontro foram divulgados depoimentos de 74 representantes de empresas envolvidas com programas espec ficos de treinamento do portador de defici ncia para o mercado de trabalho na CEMIG no BEMGE na PRODABEL na PRODEMGE e na CERA INGLESA Na rea de cursos profissionalizantes registrou se tamb m a participac o do SENAC de Belo Horizonte Em rela o s oficinas profissionalizantes existe a iniciativa do vereador Jo o Batista de Oliveira Como ilustra o da atua o de rg os nessa rea pode se citar o exemplo da Associa o dos Deficientes F sicos de Bras lia que segundo FERREIRA e BOTOM 1984 vinha mantendo conv nios com o Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC o Servi o Nacional de Aprendizagem para a Ind stria SENAI para habilitar indiv duos para o trabalho Havia tamb m um acordo com o
98. RE 85 Ribeir o che Mes Escola Estadual Pedro Furtado 14 0 8 36 ORE a Escola Estadal do Prata 568 ORE Prata a Escola Estadal Prefeito Centil Pereira Lima Carati Escola Estadal Prefeito Xos Steves 368 1 2 0 Cataquesoa a a Tequara u de Minas Escala Estadual Presidente Jo o Goulart 19 e 22 29 DA l Escala Estadal Presidente Juecalino Kubistchek 269 ORE ow Fana Estadal Professar Antonio Gorgalves 20 DRE Penta Nina Escola Estadal Professor fntenio Marques 25 wem x Escola Estadual Professor Augusto Amarante 12 0 A Carangola Escola Estadal Botelho Reis 369 Lecpaldina Escola Estadal Prof Francisco Ribeiro 0 2 0 2 383 M Munic pio Joaquim Fel cio Escola Estadal Professora Pinto de Almeida 79 RE Frogteim Caldas Escala Estatal Professor Nelson Cupertino 26 liveir SUB TOTAL 4 N mero de I Tipo de karero Ordem Inatitui es P blicas Estadueis Dafici nciabyrt Deficia Dserveazo 2 Escola Estaca Professor Soares Ferreira 1 4 0 8 152 DV 01 Mariana 20 Escala Estadual Prof Valentim 19 grau 258 DRE Prata NINE 205 Escola Estadual Povoado de In o Dias 212 DRE Catas Altas 4 Ja eoa 2A Escala Estadual Quintiro Bocaiuva 78 D
99. RE Gov Valadares peg 5 Escola Estej al Raul Soares 269 DRE Arogari NU ME 206 Escala Estadal Raimundo Lopes 409 DRE Carengola a 207 Escola Estadal Reinaldo Alves Costa 208 Tri nguld 11 1 AB Escola Estadual de Rocas Grandes 29 DRE Sabar o 29 Escnla Estadal Rosa Pedrosa da Almeida 38 ORE Tr s Maria 210 Escola Estatal Santa Rita cb C ssia 20 ORE Vigosa Kam 211 E soola Estadual Santa Tereza 29 DME Esmeraldas gt e 213 Esla Estatal Santo Amaro 318 DRE Qualuzita o 214 faala Estadal S o Geraldo 1 2 00 8 389 E Curvelo 215 Escola Estadual S o Jos 29 DRE Lagoa Santa 216 g 4D DRE Oistrito Caravgola 1 en Escola Estadual S o Torez de Aquiro 22 DE Esmeraldas 218 Escola Estadual Sevina Leari 408 ORE Tartos 219 Rio Casca 20 Escola Estadual Serra do Furriel 403 DRE Serra do Furriel 5 x 3 Escala Estadual Sarra dos Quintiros 40 ORE Tortos B 222 Escala Estadual Sim o Lacerda 152 ORE Duro Preto i 223 Escola Estadal Tancredo de Almeida Neves 19 e 29 g 168 RE 224 Escala Estadual Tzecreco Martins 262 DRE NMonte Alegre Minas 225 Escola Estadual de Tavares 28 DRE Lagos Santa SUB TOTAL 61 N mero de Ordem 226 axala Estadal Toaz Antonio Goreaga 159 RE Duro Preto tubeir2o das Neves 22 scala Estad
100. RICOS E CONTEXTUALIZA O Neste capitulo tenta se contextualizar alguns aspectos te rico b sicos fundamentais da rela o informa o portador de defici ncia trabalho elementos essenciais desta investigac o para a seguir no cap tulo 4 se apresentar mais especificamente a an lise de dados 3 1 Informa o e Cidadania Vive se hoje a era da informa o teletrabalho trabalho a domic lio correio eletr nico super high way internet transmiss o via sat lite de palestras comunica o entre alunos via computador shopping centers e bibliotecas virtuais s o exemplos de tecnologias revolucion rias que facilitam a troca de informa o Segundo TOFLER 1980 a humanidade viveu seu primeiro momento decisivo de desenvolvimento social com o aparecimento da agricultura A revolu o agr cola levou milhares de anos para acabar sendo seguida pela civiliza o industrial que imperou por apenas 300 anos Hoje a tend ncia de uma hist ria acelerativa ainda maior com o advento da tecnologia Esses per odos deixaram marcas profundas em v rios segmentos da sociedade Por exemplo na revolu o industrial partia se do princ pio de que a f brica era a ag ncia mais eficiente para a produ o tentou se portanto estender a sua din mica s escolas aos hospitais s pris es e aos governos Nos tempos modernos marcados pela rapidez pela troca de informa es eficientes pela globaliza o j se come a a observar v
101. RT 1986 A crian a vai se desenvolvendo atrav s de uma s rie de est gios nos quais ocorre o processamento de informa es Aparentemente a abordagem do processamento de informa o na inf ncia n o tem relev ncia com o tema em estudo Mas considerando portadores de defici ncia cong nita ou adquirida bem cedo essa fase preparat ria para a inser o no mercado de trabalho isso toda a estimula o que a crian a receber precocemente servir para desenvolver as habilidades perceptuais motoras para o seu desempenho no mundo do trabalho Na adolesc ncia v rios problemas podem surgir tanto para o portador de defici ncia cong nita quanto para o que a adquiriu mais tarde Isto se deve cobran a que percebe dos valores s cio culturais pois nessa fase da vida o indiv duo come a a distinguir a divis o estrutural da sociedade em iguais e diferentes Aqueles que n o possuem um corpo que esteja em ordem f sica e intelectualmente encontram fortes barreiras para a socializa o RIBAS 1985 Tendo recebido ou n o a quantidade ideal de informa o est mulo para o desenvolvimento o indiv duo vai chegar idade produtiva em que desejar alcan ar a sua independ ncia emocional e financeira conforme afirma um dos trabalhadores entrevistados Foi uma iniciativa minha mesmo Eu via as pessoas saindo para trabalhar e eu achava por que n o eu tamb m sair para trabalhar Eu sempre fui uma pessoa assim de ter i
102. RTE DO CVI BH CVI BH conia com a importante participa o de dois tipos de pessoas os que prestam servicos e os que recebem servicos A participac o de todos depende do comprometimento pessoal e isso o que assegura a qualidade de cada contribuic o Os que prestam servi os no CVI BH podem ser membros efetivos ou iniciantes Ambos ir o adquirir familiaridade com a filosofia de vida independente atrav s do contato cont nuo com os companheiros de trabalho e do desenvolvimento de projetos A diferenca entre eles est no grau de envolvimento pessoal Geralmente os membros efetivos t m dedica o constante e volunt ria relativa s diferentes tarefas de interesse comum Os iniciantes por vezes chegam a se afastar temporariamente sem perderem o v nculo ou o interesse pelo trabalho do grupo representa o p blica do CVI BH atribui o dos membros efetivos da diretoria ou muitas vezes daqueles coordenadores de trabalho que expressem a natural harmonia de suas atitudes e valores pessoais com os princ pios de organiza o do CVi BH Em fun o disso a coordena o para o andamento dos trabalhos pode ser exercida por quaisquer dos membros volunt rios ou por iniciantes numa estrutura horizontal de poder na qual busca se sempre o consenso ap s ouvido cada participante As pessoas que recebem os servi os podem tamb m apresentar diferentes posturas ACESSIBILIDADE SER Constitui o do Brasil co
103. a SUB TOTAL 61 de Tipo de Wero Furclan Ordem Institui es P blicas Estaduais Def 1ciBnciar Def icien 226 aala Estadal Toaz Antonio Gonzaga 159 Preto Deficid Fala h t D91r2O das Neves 227 scola Estadal Vereador Jos Roberto Pereira 20 RE 228 scola Ulmer Pezzini 232 l ativirhos mw 229 Funda o Contro Heretalogia e Heroterspia IT B Horizonte OF 20 Funda o Estadual do Bem Estar do Menor FBM Horizonte O4 0F 0M 0V 14 zi Funda o Estadual do Malo frblente FEM B Horizonte cr 232 Funda o Exequial Diem ANED Balo Horizonte q d Funde o Halene Antipofr Ibirit Funda o Hoenitalar do Estado de Mirea Cerais Funda o Hospitalar do Estado ds Minas Gerais NEC E 2 Funda o Jo o Pirhairo Palo Horizonte q d B q F 1 T E E RURAU IINAS Belo Horizonte Funda o TV Minas Cultural e Edcetiva Belo Horizonte a Za 25 26 Funda o Rural Minaira Colmiza o e Desenvolvimento Agr rio 28 Hospital Ederdo de Menezes Belo Horizota 240 Hoepital Calha Veloso MEUG Belo Horizonte 24 Hospital XXIII P EMIG Belo Horizonte z g 242 Hoepital 20 Kibistchek Belo Horizonte 243 Hospital Regional Antonio D as POTG Bnlo Horizonte 24A Iretit
104. a o Infor Divulga o Integra o Na P gina 03 o Editorial Edi o chama a aten o p ara necess rio respeito conhecimento dos proble nfrentados pelos deficientes edores do maior respeito de 05 cidad os Somos obriga compreender as diferen as cas e psicol gicas a que fo ometidos nossos semelhan es n o s o culpados Professora Maria de Lourdes Santana Oliveira Diretora do Jorna e Coordenadora em exerc cio da CAADE busca se maior integra o dos portadores de defici ncia na vida social e profissional ATEN O REN A A TRINCHEIRA QUE VOC VAI OCUPAR IMPORTANTE PARTICIPAR DA LUTA Down Parkinson Alzhelmer Anemia Falcitorme t HIV AIDS Diabetes Hemofllicos e muitas outras Associa es precisam de ajuda Este s mbolo indica acesso Use o telefone mais pr ximo e ofere a sua solidariedade Voc vai gostar de praticar o amor ao pr ximo APOIO REALIZA O x DE ESTADO DA SA DE DE GRUPO SOLIDARIEDADE MINAS GERAIS PARKINSON MG para pessoas portadoras de E IDE Coordenadoria de Apoio e Assist ncia A amp Pessoa Deficiente SETAS DREMINAS ABRAST TRANSPORTES E PRESTA O DE SERVI OS LTDA COORDENA O NACIONAL Monso Vez de Melo 1025 Barreiro de Baixo Comiza o de Tel 944 4015 ou 364 4842 Defesa da Sa de MG INCOBEL M DICA HOSPITALAR LTDA Hugo Werneck 637 3 Bta Elig nia BH MG
105. a o Assim n o mais dever o ocorrer levantamentos de dados por aproxima o para que se saiba quantos s o onde est o e como vivem as pessoas portadoras de defici ncia na mobilidade que utilizam autom vel O sucesso da A o Pr Acesso da PMMG dever ser creditado ao Batalh o de Tr nsito que tornou poss vel tais melhorias No entanto ele ser garantido pelo comportamento do p blico Caber a cada um de n s reconhecer a import ncia dessa iniciativa para a melhoria da vida das tros ve culos no tr nsito ek pessoas Afinal acessibilidade e os ocorre a falta de locais adequados barque prestando al ar benef cios que ela proporciona decorrem do ra estacionamento nas ruas de veiculos 1 tado ido o apol sim A adequado gerenciamento de recursos humanos e tecnol gicos que visam ao bem estar de todos na comunidade incluindo sem restri es os portadores de defici ncia COMO OBTER UM CART O CREDENCIAL A O PR ACESSO DA PMMG pessoa portadora de uma defici ncia na mobilidade ou seu resentante deve obter a ficha de solicita o para credenciamento etamente no Batalh o de Tr nsito da PMMG em Belo Horizonte A ficha cont m tr s partes Na primeira a pessoa solicitante deve crever dados pessoais e outros de interesse do Programa Pr esso PMMG m quina ou em letra de f rma leg vel A segunda deve preenchida pelo m dico de sua escolha desde que este trabalhe ma das s
106. a Aus ncia ou falta de oxig nio Redu o do oxig nio nos tecidos do organismo abaixo dos n veis fisiol gicos adj Do lat congenitus nascido juntamente com de con juntamente genitus p p de gignere portar produzir a 1 Que nasce com o indiv duo 2 Que existe desde o nascimento ou antes dele Que n o adquirido 5 f Do lat deambulatio de deambulare de ambulare passear Passeio marcha G di dois plege uma apoplexia hemiplegia dupla paralisia de por es correspondentes em ambos os lados do corpo s m Tudo que o indiv duo portador de defici ncia f sica necessita para realizar suas atividades de auto cuidado trabalho e lazer Ex adapta es para comer vestir segurar objetos cadeira de rodas etc s f Do gr esch ra crosta Crosta escura mais ou menos espessa formada pela necrose dos tecidos sob a a o de um c ustico de uma queimadura ou s vezes de uma compress o prolongada escara de dec bito Esp stico Estrabismo Hemiplegia Hidrocefalia Les o Medula espinhal rtese Paralisia Paralisia cerebral Paraplegia adj Do lat spasticus do gr spastik s de sp o puxar 1 Caracterizado por ou que se acompanha por espasmos 2 R gido hipert nico s m Do lat strabismus do gr strabism s de strab s torcido vesgo ismo Falta permanente de paralelismo dos eixos visuais paralisia de um lado do corpo s f De h
107. a 13 11 sua agem de membros interessados em participar er o obter gratuidade da taxa de inscri o O rio de ordem de chegada O Programa completo vai conhecer no interior do SuperA o 469 082 120 xejaja areuer ep oH LO LGFaZ 2 59 SZZ ogg ap sgntuey OV V u3dnS THAAD Jornal do Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro Ano VI N 11 jun a out 95 supera o 1 DL anl centro de vida independente do rio de janeiro Hio recebe 14 novos nibus adaptados Ap s muitos anos de luta para que a lei fosse cumprida hoje as pessoas portadoras de defici ncia da Cidade Maravilhosa j podem desfrutar dos quatorze novos nibus urbanos adaptados Foram utilizadas lataformas de eleva o hidr ulica importadas que ser o instaladas em mais 23 ve culos at o final do ano segundo a Secretaria Municipal de Transportes Leia na p gina 6 Manta Mania uma homenagem do SuperA o s mulheres brasileiras portadoras de Na coluna do CVIRJ as novidades os servi os e defici ncia em informa es comemora o d IV Confer ncia Mundial Sobre a Rede da Mulher Internet Veja nas p gs Ses O Frojeto Rio Cidade est mudando a das principais ruas do Rio de Janeiro E as pessoas com mobilidade reduzida est o sendo respeitadas em seu direito de ir e vir Confira nas p gs 7 8 e 9
108. a ler pelo m todo Braile e prestou vestibular na Faculdade de Ci ncias M dicas de Santos em 1981 Aprovado precisou interfer ncia do MEC para fazer a matr cula Concluiu o curso em 1988 mas s no ano seguinte pode colar grau ap s v rias provid ncias burocr ticas Foi nessa poca que a faculdade santista apresentou 0 problema para o CFM Apesar de aprovado M dico Jesu no Egipc aco primeiro cego a obter diploma no Brasil com louvor e de ter feito a internato na Santa Casa de Miseric rdia dc Santos Jesuino n o p de ser avaliado pelo diretor do internato P Apreciado pelo CFM ainda em 1988 o caso Jesu no n o teve solu o positiva e embora houvesse parecer favor vel sua inscri o ela foi rejeitada pelo pleri rio Enquanto isso Jesuino tentou se estabelecer em Santos mas s pacientes nunca apareceram Ele n o conseguiu vencer o preconceito das pessoas afirmou para o jornal A Tribuna seu cunhado Eduardo Jos dos Santos Cl udio Casado e pai de dois filhos Jesu no Egipe aco sofria de dist rbios card acos que lhe provocaram a morte Coincidentemente ele desaparece mesmo m s em que o jornal do CFM anuncia decis o do plen rio assegurando o direito de inscri o a pessoas como Jesu no Extra do do Jornal da Asrocis o M dica Brasileira abri 95 ANEXO Delegacia Regional do Trabalho Lista das empresas
109. a primeira cadeira de rodas pelo alem o Stephen Farfler Outras iniciativas para superar as barreiras e dificuldades causadas pelas defici ncias f sicas d o origem a bengalas cal ados especiais muletas coletes pr teses macas e camas m veis carros adaptados e muitas outros objetos foram inventados a partir de s culo XIX inventado o sistema de comunica o Braille para os deficientes visuais No campo das artes alguns deficientes se destacam como Beethoven que comp s mesmo depois de perder a audi o Entre n s temos Ant nio Francisco Lisboa o Aleijadinho que esculpiu obras fant sticas apesar de sua defici ncia f sica Nos Estados Unidos Helen Keller foi um marco nos esfor os para melhor compreens o das potencialidades do ser humano Nos s culos XIX e XX foram criados organismos realmente ligados s solu es dos impedimentos de trabalho dos deficientes f sicos em v rios 77 pa ses Outro fator que marcou a relac o de trabalho das pessoas portadoras de defici ncias f sicas no s culo XIX foi o surgimento da chamada Revoluc o Industrial As defici ncias passam a ter como causa os chamados acidentes nos locais de trabalho e as doen as profissionais oriundas da nova forma de produ o Otto Von Bismark em 1884 criou uma lei na Alemanha com o intuito de proteger os acidentados do trabalho sendo seguido por governantes de outros pa ses europeus Ap s a Revolu o Industrial surgem os mutilados das gr
110. acessibilidade Setor de Assessoria Jur dica Atende as pessoas que desejam resolver problemas ligados defici ncia relacionados a direitos previstos na legisla o Mant m uma compila o atualizada de instrumentos legais Setor de Informa o Coordena a rea de comunica o social do CVI Possui uma biblioteca sobre defici ncias e banco de dados Edita o jornal do CVI Supera o Anexo H e est ligado imprensa de todo o Brasil e a rede Ibero Americana de Centros de Informa o sobre Defici ncia Setor de Servi o Social Orienta a pessoa portadora de defici ncia na utiliza o dos recursos pessoais institucionais e comunit rios Al m desses sete setores o do Rio procurando alcan ar o objetivo de facilitar o processo de inser o do trabalhador portador de defici ncia mant m parceria com as empresas dos setores p blico e privado oferecendo os seguintes servi os Curso para Gerentes CG Oferece a gerentes e chefes de equipe no es sobre defici ncias dificuldades espec ficas no local de trabalho e suas solu es O objetivo mostrar que o portador de defici ncia possui os mesmos direitos e deveres como qualquer outro funcion rio 66 e Curso de Prontid o para o Trabalho Prepara o portador de defici ncia para ingressar no mercado de trabalho oferecendo lhe teoria e pr tica de no es de apresenta o pessoal hierarquia produtividade e legisla
111. acha que o portador de defici ncia deve fazer para ficar mais bem informado Conhece alguma lei que trata da quest o de emprego para o portador de defici ncia que voc que precisa ser feito para facilitar o acesso do portador de defici ncia informa o sobre trabalho 6 Caracterizag o do Entrevistado e Qual o seu nome Quantos anos tem Qual o seu problema f sico e Onde voc mora Onde voc nasceu e casado ou solteiro Tem filhos Qual a sua renda mensal em sal rios m nimos e Qual a sua profiss o ANEXO F Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE Manual de orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho F Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE Manual de orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho EU pI Y 4 Na COORDE f M A N Lj L EMPRESA U A COM ESSA DDR Dr A an pm o n n reri WT ERN LOCOS aed ao ADA GANHAR 9 i TUNIDA DE NDICE P G APRESENTA O REI 04 1 PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA i aaa aaa lel llis e STT T nc eR 06 1 1 DEFINI O DE PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA tuneischonnta duelo ue ya sya UE dU dels O TO Dd 06 1 2 TIPOS DE DEFICI NCIA Caracteriza
112. ada Com o monitoramento da utiliza o dessas vagas ser poss vel efetuarem se ajustes Assim em locais onde o n mero de vagas for insuficiente a BHTRANS poder efetuar uma amplia o Por outro lado onde existirem vagas pouco utilizadas corre se o perigo de que a BHTRANS reduza ainda mais este n mero em favorecimento da oferta de vagas comuns H previs o de que pelo menos uma vaga especial seja mantida nos quarteir es onde ocorram servi os de interesse cultural e educacional de sa de e outros definidos por solicita o O credenciamento do Batalh o de Tr nsito da PMMG poder auxiliar a BHTRANS ao delinear o p blico beneficiado Contudo a BHTRANS poder estabelecer de in cio maiores restri es ao perfil do p blico beneficiado inclusive pelo credenciamento da PMMG em fun o da estrat gia de implanta o adotada para seu estacionamento Se no futuro de se esperar que o cart o credencial da PMMG perca sua necessidade por causa de uma ampla oferta de estacionamento acess vel vale reconhecer que a situa o ideal passa antes pela conviv ncia simult nea dos dois programas Afinal eles se complementam para a garantia da acessibilidade enquanto processo gradual e vi vel de busca da qualidade no gerenciamento e na fiscaliza o do bem comum LESTRAS NO BPTRAN PMMG centro de Vida Independente de Belo izonte foi o respons vel t cnico pelo Brivolviniento do Programa A o Pr soda PMMG Sua
113. ada Em alguns casos o fato de ser portador de defici ncia facilita a inser o no mercado de trabalho No caso abaixo o trabalho se 71 reveste conotac es negativas que apagam os efeitos ben ficos como se nota Ent o por que eles colocam o an o no circo o pior nos programas humor sticos S querem aproveitar daquela imagem que o an o tem distorcida come a a fazer malha o em cima disso a E isso uma coisa que d i muito a gente v um programa daquele a gente est se vendo naquilo ali e a sociedade em si n o entende muito bem isso n o s o todos claro Quando a gente sai na rua ironiza fala chega a colocar uma situa o muito negativa pr gente sujeito n 2 A porta de trabalho principal que foi aberta para esse indiv duo tinha rela o com a sua apar ncia o fato de ter o corpo diferente dos outros mas isto n o o satisfazia pelo contr rio o aborrecia profundamente porque sentia que estavam zombando de sua condi o FRIEDMAN 1972 coloca que o trabalho n o alienado fator de equil brio e de desenvolvimento para indiv duo traz satisfa es particulares No caso do trabalhador citado o trabalho gerava sentimentos de humilha o e discrimina o provocando um afastamento da realidade levando o a abandonar o trabalho na comunidade Como esse houve tamb m outro caso de inser o no trabalho facilitada pelo fato de o indiv duo ser portador de defici ncia E
114. al eu precisava entrar l pelo fundo eu tinha de esperar cerca de meia hora pr que algu m viesse com a chave pr abrir a porta uma rampa que n o tem nem 50 cent metros minha cadeira que tem 68 quer dizer a rampa era cadeira de rodas eu tinha que enfrentar um degrau de cerca de 50 cent metros tamb m No ICB quando eu fazia anatomia neuroanatomia histologia se a luz acabasse n o tinha como eu subir porque eu subia no elevador at eu aprender a subir escada com a minha cadeira Se eu soubesse naquele tempo n o teria perdido aula Mas no final das contas o que eu quero dizer com isto tudo que a sociedade como um todo n o est preparada pr nos receber ent o a grande maioria de n s portadores de defici ncia n o sai de casa Ent o fica aquele neg cio n o saindo de casa a sociedade n o se adapta a sociedade n o se adapta n o sai de casa Uma coisa puxa a outra uma bola de neve sujeito n 10 Ap s serem apresentados os principais fatores que dificultam o processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho decorrentes da an lise dos dados coletados pode se ainda acrescentar o fato de que se vive em uma sociedade cheia de viol ncia em que roubam os trabalhadores e s vezes matam para alcan arem seus objetivos 93 Apareceu uma oportunidade de eu trabalhar na empreiteira da associa o eu achei um trabalho mais leve um trabalho que de u
115. andar disse com muita firmeza Agora voc s aprenderam que n o se governa um imp rio com as pernas e Constantino IX o Mon maco viveu de 980 a 1054 de nossa era Esse imperador bizantino foi considerado pelos contempor neos um dos homens mais bonitos de sua poca No entanto devido a um mal misterioso para a medicina de ent o em pouco tempo ficou quase totalmente paralisado por isso com muitas dores Adaptou se situa o criou meios para n o deixar de lado a indispens vel dignidade e deu exemplos de muita fibra pessoal no exerc cio de seu importante cargo e Ludwig van Beethoven g nio da musica erudita aos 27 anos de idade come ou a ter problemas de audi o Embora a surdez gradativa tenha influenciado seu estilo e s aos 52 anos de idade tenha ficado totalmente surdo sua obra demonstra fortemente sua grande compet ncia sendo um dos maiores compositores que o mundo j conheceu Esta pesquisa cont m v rias experi ncias atuais de pessoas portadoras de defici ncia que est o inseridas e integradas no mercado de trabalho competitivo mostrando a sua compet ncia Destacam se cinco delas como exemplos considerados pertinentes 95 Sujeito n 7 Com defici ncia f sica cong nita essa informante locomove se na cadeira de rodas Concluiu seus estudos na UFMG farmac utica bioqu mica e coordena uma equipe de catorze pessoas Desloca se todos os dias para o seu local de trabalho que fica a 45 Km de s
116. andes guerras mundiais A legisla o francesa citada como exemplo por empregar seus mutilados da Primeira Guerra Mundial inserindo os no mercado de trabalho Concluindo sua revis o ALVES 1992 ainda analisa a defici ncia f sica na hist ria brasileira No in cio da coloniza o brasileira feita pelos portugueses n o era frequente entre os ndios a manifesta o de defici ncias O mesmo n o se dava com a popula o portuguesa pois sofriam muito com a quantidade de insetos que acabavam por lev los a severas limita es de natureza f sica ou sensorial A quest o das defici ncias era tratada dentro do g nero da miserabilidade indig ncia e pobreza cuja natureza os legisladores brasileiros n o diferenciavam nos textos legais Em 1854 grande passo foi dado pelo Imperador D Pedro Il que ordenou a constru o de tr s organiza es importantes O Imperial Instituto dos Meninos Cegos o Instituto dos Surdos mudos e o Asilo dos Inv lidos da P tria ALVES considera esse asilo como um marco do nascimento das rela es de trabalho propriamente ditas em nosso Direito do Trabalho para as pessoas portadoras de defici ncias f sicas Esse asilo recebia os oficiais cadetes e soldados quase todos mutilados ou sem maiores possibilidades de atuar no servi o militar Era mantido pelo Estado Imperial e uma de suas normas determina que competia ao comandante do asilo obrigar a inv lidos a trabalharem na horta nas oficinas conforme s
117. apenas Argentina Col mbia e Uruguai apresentam legisla o especial para os incapacitados Na Bol via Chile Equador e Peru a legisla o espec fica para os portadores de defici ncia ainda n o foi desenvolvida Na Argentina existe uma farta legisla o tutelante dos direitos das pessoas com impedimentos no desempenho de suas habilidades de trabalho As empresas s o obrigadas a reservarem um certo n mero de trabalhos para as pessoas com impedimentos e os Bancos de Cr dito financiam adapta es de trabalho para essas pessoas Todos os deficientes s o eleg veis para o processo de recupera o vocacional e social proporcionado pelo sistema de reabilita o argentino O Estado atrav s de seus organismos presta aos descapacitados todo tipo de servi o que ele necessita O Minist rio do Trabalho ap ia a cria o de oficinas protegidas de produ o e as empresas de transporte coletivo terrestre transportam gratuitamente as pessoas descapacitadas Com rela o ao acesso de descapacitados em toda obra p blica previsto o ingresso meio de circula o e instala es adequadas para pessoas que utilizam cadeiras de rodas Na Col mbia atrav s do C digo Substantivo del Trabajo y C digo Processual del Trabajo tem se uma defini o e classifica o dos inv lidos decorrentes de uma rela o de trabalho A quest o de defici ncia no direito colombiano est ligada invalidez oriunda da rela o de trabalho mediante
118. as Voc n o pode der As entidades que enviarem at o dia 13 11 sua agem de membros interessados em participar er o obter gratuidade da taxa de inscri o O rio de ordem de chegada O Programa completo vai conhecer no interior do SuperA o 469 082 120 xejaja areuer ep IF0 1SpZZ 2 539 SZZ OES sgntuey u3dnS IPW THAAD QU MORTE lt Super Na gt Jornal do Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro Ano VI N 11 jun a out 95 eo ao CVI ACSEE d DG el centro de vida independente do rio de janeiro Hio recebe 14 novos nibus adaptados Ap s muitos anos de luta para que a lei fosse cumprida noje as pessoas portadoras de defici ncia da Cidade Maravilhosa j podem desfrutar dos quatorze novos nibus urbanos adaptados Foram utilizadas lataformas de eleva o hidr ulica importadas que ser o instaladas em mais 23 ve culos at o final do ano segundo a Secretaria Municipal de Transportes Leia na p gina 6 Manta Maria urna homenagem do SuperAc o s mulheres brasileiras portadoras de e Na coluna CVIBJ as novidades os servicos e defici ncia em informa es comemora o IV Confer ncia Mundial sobre a Rede da Mulher Internet Veja nas p gs 4 Imeida O Frojeto Rio Cidade est mudando a das principais ruas do Rio de Janeiro E as pe
119. as de ordem pessoal verdade uma ag ncia de NOVEMBRO 1995 TRO DE VIDA INDEPENOENTE DE BELO HORIZONTE Paraiba 697 EA UFMG s 125 B H MG 30130 140 Brasil Fone 55 31 261 7721 Fax 55 31 261 7286 Editorial Marcelo P G problemas com autonomia com poder de decis o Para contribuir com um C V l uma pessoa deve estar disposta a se envolver processo que pode modificar sua visao de mundo Esse processo ocorre quando pessoa procura ver os problemas sobre defici ncia humana pelo enfoque social de maior abrang ncia Modelos de comportamento e imagens sociais dos portadores de defici ncia s o confrontados com uma perspectiva mais ampla que retira de pessoa e dos outros a culpa por tudo ser dc jeito que Tal perspectiva atribui a essa pessoa a responsabilidade para decidir sobre o que melhor para si mesma Eis a a base de seus atos como um cidad c atuante Por essa pr tica o CVI BH terr informa es e procura instrument r o que a conquistado espa o e est ent o cumprindo procuram para que aprendam a resolver seus ALGUMAS DATAS IMPORTANTES 1994 Katia Fontes Marcelo Maria Cristina e Paulo Saturnino trocam id ias sobre necessidade de um em Janeiro O grupo Pr CVI BH conhece e inclue Daniel Augusto nas reuni es apresenta o do grupo na Biblioteca P blica de MG Ingresso de Laura e de Jos Maia Nas reuni es seguintes t
120. ase dos direitos das pessoas com inabilidades Atrav s dessa legisla o todo empregador que mant m neg cios com o governo federal mediante contratos ou subcontratos acima de U 2 500 dois mil e quinhentos d lares obrigado a contratar pessoas com inabilidade de qualquer natureza origem ou grau de manifesta o Existe um rg o ligado presid ncia americana The President s Committee on Employment of the Handicapped que d orientag es sobre como o empregador deve proceder entrevistar candidatos que sejam portadores de inabilidades para o trabalho Nesta lei explicado minuciosamente o que impedimento f sico ou mental devendo o mesmo ser comprovado por laudo m dico Al m de serem obrigados a contratar pessoas com impedimentos f sicos ou mentais para desempenhar certas habilidades de trabalho os empregadores t m de providenciar razo veis acomodag es para tornar efetiva a imposic o legal V rias adaptag es s o citadas e existe a possibilidade de os empregadores 79 receberem empr stimos para fazer as acomoda es com orientac o t cnica do governo americano Essa lei garante tamb m a n o discrimina o de pessoas com inabilidades no emprego Para a pr tica discriminat ria existe um inqu rito especial que obedece a um rigoroso rito de duas formas queixa formal e queixa informal Em todos est gios do processo o queixoso tem o direito de ser representado por advogado Entre os pa ses latinos
121. azeres nessa conviv ncia al m de auxiliar solu o de quest es que podem parecer dificeis aos envolvidos emocionalmente O servi o de aconselhamento presente no G A F est sob responsabilidade de Daniel Augusto e Jos Maia Seu funcionamento todas s ter as feira das 16 30 hs s 17 30 hs A SEGUIR NOS PR XIMOS N MEROS O CVI BH e a Ac o Pr Acesso da UFMG Aconselhamento de Pares Ciclo de Estudos Integrados Momento de Esporte e Lazer r realizado no per odo de 23 a 26 de novembro no Hotel Inter Continental no Rio de Janeiro o encontro internacional de portadores de ici ncia DEF RIO 95 Organizado pelo Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro CVI RJ o evento sediar semin rios simp sios hontros workshops e reuni es de especialistas e ativistas provenientes de v rios pa ses do mundo al m de uma exposi o sobre equipamentos judas tecnicas Consta do calend rio 1 Simp sio Ibero Americano de Vida Independente o 11 Encontro de Mulheres Portadoras de Defici ncia E V Semin rio Ibero Americano de Alternativas em Reabilita o O CVI BH est organizando a participa o de MG no DEF RIO 95 5 025 em participar ou em obter maiores informa es dever o falar com Katia Fontes ou Jos Maia INFORMURAL Vendo mesa ortost lica para uso fisio terap utico Tratar com lole fone 463 1767 N NCIOS NASCIDO EM 4 DE JULHO Ex combatente parapl gico luta por sua cidadania para
122. be como que voc tem que fazer sujeito n 4 A tomada de decis o j foi apontada por alguns autores como consequ ncia de uma boa transmiss o de informa o H de haver clareza para que o entendimento seja perfeito e produza a o WERSIG 1991 Quatro posicionamentos apontam o sentido da auto realiza o Informa o fundamental pr qualquer pessoa se preparar numa sociedade enfrent la aceit la aceitando a si mesmo sujeito n 10 Informa o quest o de direito O brasileiro n o est acostumado a ver os direitos sujeito n 14 Quem est fora da informa o est fora do mundo sujeito n 7 Informac o tudo o impulso o procurando o bem estar sujeito n 14 33 Pode se assumir pap is na sociedade reclamar direitos de cidad o a partir do momento que se est preparado bem informado para ocupar esse lugar Mas isso s acontece quando vencida a primeira etapa no mbito pessoal de auto aceita o de elabora o das dificuldades caracter sticas de cada um TELFORD 1984 A quest o da cultura de um povo pesa muito porque vai ser determinante dos comportamentos individuais e grupais O fato de algu m n o estar ciente das informa es vai lev lo a uma marginaliza o e at mesmo aliena o de tudo e de todos A qualidade de vida das pessoas tem rela o de proporcionalidade direta o seu n vel informacional TARGINO 1991 medida que o indiv
123. bibliotec ria da Faculdade de Educa o da UFMG FAE Cl udia Grossi em parceria com Leonardo Matos da Secretaria de Sa de Guimar es refor ou a import ncia de procurar a CAADE sugeriu alguns outros contatos indicando a popula o de posto de sa de para participar desta pesquisa Ainda nesse m s estabeleceu se contato com Cl udia Grossi que indicou a publica o Nada mais que um slogan bibliografia sobre o deficiente publicada pelo grupo de bibliotec rios de Ci ncias Sociais e Humanidades da Associa o dos Bibliotec rios de Minas Gerais em comemora o ao Ano Internacional do Deficiente Esse documento reune refer ncias bibliogr ficas existentes na Biblioteca P blica nas bibliotecas da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais PUC da Faculdade de Educa o da UFMG FAE e da Funda o Jo o Pinheiro Em dezembro de 1994 compilou se uma pesquisa bibliogr fica na Faculdade de Medicina da UFMG atrav s do MEDLINE abrangendo o per odo de 1990 a 1994 numa composi o de 120 itens A constru o da estrat gia de busca partiu da interrela o das palavras chaves pertinentes s quest es a serem investigadas disability disabilities disabled information labor employment professional e sobretudo vocational rehabilitation No mesmo m s inaugurou se o servigo de pesquisa informatizado da Escola de Biblioteconomia da UFMG Atrav s dele quatro pesquisas s o desenvolvidas duas no Informa
124. caba aquele neg cio todo goiabeira e eu ca a ent o eu quebrava a cara mas eu subia Ent o eu achava que eu tinha que subir mesmo quebrando a cara sujeito n 14 A auto aceita o o amar a si mesmo essencial para que o indiv duo se relacione bem com o grupo e alcance mais tarde sua inser o no mercado de trabalho Essa mesma entrevistada afirmou Sempre aceita com naturalidade mas porque eu me aceitei com naturalidade tamb m Segundo TELFORD 1984 85 quando a pessoa capaz de dizer a si mesma e aos outros esta a minha limita o tais coisas eu n o posso fazer esse comportamento afasta de sua vida muita incerteza e ambiguidade Existe uma grande diferen a entre ser deficiente e ser portador de defici ncia MOURA 1992 No primeiro caso h uma generaliza o e a pessoa se anula ou se coloca numa postura de inferioridade em todas as situa es Entre os entrevistados desta investiga o uma pessoa portadora de defici ncia f sica cong nita passou por esta fase de anula o mas conseguiu super la hoje algu m totalmente independente Pode se 62 afirmar que a entrevistada era deficiente e se tornou portadora de defici ncia Falando dessa transforma o ela conta N o tinha coragem de chegar em ningu m eu tinha vergonha de conviver com deficiente porque eu n o aceitava a minha sujeito n 1 Aqueles que se colocam como portadores de uma defici ncia sabem ident
125. cebem servicos A participac o de todos depende do comprometimento pessoal e isso o que assegura a qualidade de cada contribuic o Os que prestam servi os no CVI BH podem ser membros efetivos ou iniciantes Ambos ir o adquirir familiaridade com a filosofia de vida independente atrav s do contato cont nuo com os companheiros de trabalho e do desenvolvimento de projetos A diferenca entre eles est no grau de envolvimento pessoal Geralmente os membros efetivos t m dedica o constante e volunt ria relativa s diferentes tarefas de interesse comum Os iniciantes por vezes chegam a se afastar temporariamente sem perderem o v nculo ou o interesse pelo trabalho do grupo A representa o p blica do CVI BH atribui o dos membros efetivos da diretoria ou muitas vezes daqueles coordenadores de trabalho que expressem a natural harmonia de suas atitudes e valores pessoais com os princ pios de organiza o do CVi BH Em fun o disso a coordena o para o andamento dos trabalhos pode ser exercida por quaisquer dos membros volunt rios ou por iniciantes numa estrutura horizontal de poder na qual busca se sempre o consenso ap s ouvido cada participante As pessoas que recebem os servi os podem tamb m apresentar diferentes posturas ACESSIBILIDADE SER Constitui o do Brasil cont m dois artigos n 227 52 e n 244 que tratam acessibilidade de p ssoas portadoras de defici ncia s ed
126. cio da cidadania A parceria do CVI com as empresas uma fonte extrinseca de informa o fant stica pois contribui para mudar a concep o dos empres rios prepara O portador de defici ncia para assumir o mercado de trabalho acompanha o trabalhador em suas dificuldades facilitando o processo de sua inser o no mercado de trabalho 67 CVI de Belo Horizonte segundo um dos entrevistados membro efetivo do mesmo desde a sua fundac o acredita que cada pessoa deva ser sujeito da pr pria exist ncia Cada pessoa possuindo as informa es necess rias ela mesma que se julgue capaz de lutar pelos seus direitos sujeito n 10 V se atrav s dessa coloca o que a filosofia do CVI est baseada no sentido de aumentar o n vel de informa o do indiv duo para que ele possa exercer a sua cidadania Esse trabalho de informa o tem sido feito com os portadores de defici ncia e demais componentes da sociedade Certa vez o CVI de Belo Horizonte foi procurado com a solicita o de ajuda para realizar uma passeata no sentido de se construir rampas nos pr dios p blicos O pedido n o foi atendido com a seguinte justificativa A gente quer que tenha rampa na cabe a das pessoas Entende a diferen a Se a rampa estiver na cabe a das pessoas se as pessoas estiverem conscientes da necessidade de que o local seja acess vel pr toda e qualquer pessoa seja ela portadora de defici ncia ou n o a gente atingiu
127. comunica o humana processo torna se bem mais complexo pois uma s rie de vari veis interferem na emiss o e na recep o da mensagem UMBERTO ECO citado por NEIVA JR 1990 reformulou esse modelo da seguinte forma MENSAGEM MENSAGEM 3 COMO FONTE 3 TEXTO EMITENTE gt CODIFICADA CANAL DE DESTINAT RIO gt INTERPRETADO INFORMA O CONTE DO EXPRESS O C DIGO C DIGO CONTEXTO SUB Circunst ncias C DIGOS SUB C DIGOS muito v lida a mudanga proposta por ECO pois na comunicac o humana o contexto e as circunst ncias nela interferem o tempo todo e o processo ocorre de forma integrada impossivel haver transmiss o de informa o de forma linear sem interfer ncias do meio e justamente por causa dessas influ ncias os diversos autores t m visto a informa o de maneiras bem distintas Num primeiro momento pensa se a informa o na esfera individual como fonte de informa o A prop sito da diferencia o entre o ser humano e a m quina HORTON JR 1979 afirma que as pessoas produzem informa o e as m quinas produzem dados Essa produ o individual da informa o acontece a partir dos pr prios pensamentos e a es da pessoa Segundo KIELHOFNER 1980 o homem um sistema aberto interagindo o tempo todo com o contexto ao mesmo tempo que recebe informa o fornece informa o e age sobre o meio Todo est mulo sensorial que recebe informa o HORTON
128. d Cuatiara 1991 p 84 CANO W Reflex es sobre o Brasil e a nova des ordem internacional 2 ed Campinas Ed da UNICAMP S o Paulo FAPESP 1993 CANZIANI M de L Avalia o da pessoa portadora de defici ncia face ao mercado de trabalho competitivo Curitiba Educa 1986 p 63 CARREIRA D A integrac o da pessoa deficiente no mercado de trabalho S o Paulo Escola de Administra o de Empresas de S o Paulo Funda o Get lio Vargas 1992 p 48 CARROLL T J Cegueira o que ela o que ela faz e como viver com ela S o Paulo MEC 1968 CARVALHO J M de A constru o da rep blica e os direitos civis In SEMIN RIO TIRADENTES HOJE IMAGIN RIO E POL TICA NA REP BLICA BRASILEIRA Belo Horizonte Funda o Jo o Pinheiro Anais Belo Horizonte 1994 p 153 161 CARVALHO J M Interesses contra a cidadania Brasileiro cidad o S o Paulo Cultura 1992 CASTRO A M D FERNANDES E Introdu o ao pensamento sociol gico Rio de Janeiro Eldorado Tijuca 1976 CHARLOT Bernard A mistifica o pedag gica Realidades sociais processos ideol gicos na teoria da educa o Rio de Janeiro Zahar Editores 1979 109 COONEY J P Qual o real valor da informa o Rev Esc de Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 20 n 2 jul dez 1991 p 176 190 COORDENADORIA para trabalhar com excepcional na Constituinte S o Paulo Mensagem da APAE v 13 n 43 abr jun 1996 p 6 8 COR
129. de atua o da CAADE ja Conscientiza o Infor Divulga o Integra o Na P gina 03 o Editorial Edi o chama a aten o p necess rio respeito conhecimento dos proble nfrentados pelos deficientes edores do maior respeito de os cidad os Somos obriga compreender as diferencas cas e psicol gicas a que fo ometidos nossos semelhan es n o s o culpados Professora Maria de Lourdes Santana Oliveira Diretora do Jornal e Coordenadora em exerc cio da CAADE busca se maior integrac o dos portadores de defici ncia na vida social e profissional ATENC O RENCA A TRINCHEIRA QUE VOC VAI OCUPAR IMPORTANTE PARTICIPAR DA LUTA Down Parkinson Alzhelmer Anemia Falcitorme HIV AIDS Diabetes Hemolllicos e muitas outras Associa es precisam de ajuda Este s mbolo indica acesso Use o lelefone mais pr ximo e oterega sua solidariedade Voc vai gostar de praticar o amor ao pr ximo APOIO REALIZA O x DE ESTADO DA SA DE DE GRUPO SOLIDARIEDADE MINAS GERAIS PARKINSON MG para pessoas portadoras de E IDE Coordenadoria de Apoio e Assist ncia A Pessoa Deficiente SETAS DREMINAS ABRAST TRANSPORTES E PRESTA O DE SERVI OS LTDA COORDENA O NACIONAL Monso Vet de Melo 1025 Barreiro de Baixo BMG Comiss o de Tal 384 4015 ou 384 4842 7 Defensa da Sa de MG INCOBEL M DICA HOSPITALAR LTDA Hugo Warneck 537 L
130. de defici ncia necess rios em mero e caracter sticas compat veis com a essibilidade ambiental CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE Paraiba 697 EA UFMG sala 125 R H MG CEP 30130 140 Brasil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531 031 261 7286 portador de defici ncia na mobilidade tem sido multado por desobedecer a normas de tr nsito que s levam em considera o culo e n o as necessidades especiais de seu ocupante Por isso o cart o credencial da Pol cia Militar de M PASSAPORTE DA ACESSIBILIDADE o reconhecimento e a satisfa o das necessidades especiais de portadores de defici ncia na mobilidade dentro da estrutura organizacional do Batalh o de Tr nsito fazem parte de suas atribui es b sicas como rg o de servi os de interesse comunit rio para a garantia da fluidez do tr nsito da seguran a p blica e da acessibilidade dos cidad os o guarda de tr nsito dever considerar os procedimentos de estacionamento e parada de ve culos embarque ou desembarque de seus ocupantes caso sejam portadores de defici ncia na mobilidade MILITAR dentro de limites toler veis para o tr nsito DEMO ERAS local sem que isso implique em impunidade cega do motorista infrator registro identifica o das pessoas beneficiadas permitir o monitoramento do uso do cart o credencial Al m disso proporcionar o levantamento de informa es sobre a popul
131. de equipe Embora o trabalho a ser executado por essa pessoa requeira habilidades motoras dos membros superiores e ela apresente limita o nos membros inferiores a tend ncia das pessoas generalizar e n o acreditar na sua capacidade Essa falta de credibilidade se faz presente na vida de v rios trabalhadores entrevistados Outro entrevistado que teve amputado um membro inferior e usa pr tese com marcha sem uso de aux lios entrou para um banco ainda bem jovem e tentou fazer carreira Era cont nuo e hoje chefe da sess o de valores foi o m ximo que conseguiu Sua sess o fica no subsolo J fez v rios 87 concursos para gerente aprovado nas provas te ricas mas n o passa na entrevista Todos os colegas foram aprovados menos ele Associados a esses valores culturais que s o muito fortes e determinantes do comportamento tem se o preconceito e os estere tipos que s o os fatores principais respons veis pelas maiores dificuldades encontradas no processo de inserc o do portador de defici ncia no mercado de trabalho Para AMARAL 1994 18 O preconceito nada mais que uma atitude favor vel ou desfavor vel positiva ou negativa anterior a qualquer conhecimento estere tipo pode ser visto como a concretizac o de um julgamento qualitativo baseado nesse preconceito portanto igualmente anterior experi ncia pessoal No bojo desses conceitos v se que a raiz do problema est na aus ncia de conh
132. defici ncia Legisla o Quadro 3 Circunst ncias facilitadoras e dificultadoras do processo de inser o no mercado de trabalho competitivo 60 Observou se nesta investiga o que a maioria dos elementos intr nsecos s o facilitadores e a maioria dos extr nsecos s o dificultadores do processo de inser o no mercado de trabalho 4 1 Circunst ncias Facilitadoras Para que aconte a a verdadeira inser o de qualquer indiv duo no mercado de trabalho a primeira condi o deve estar relacionada com crescimento interior ou emocional ROSA 1984 N o diferente com o portador de defici ncia FERREIRA e BOTOM 1984 afirmam que n o suficiente que a pessoa portadora de defici ncia comece a trabalhar Essa atividade apenas um dos aspectos de uma atua o maior Essa pessoa de ter assumido os destinos da sua vida sendo capaz de tomar decis es e responsabilizar se pelas consequ ncias delas advindas Segundo TELFORD 1984 a incapacidade pode funcionar como uma desculpa social passando a justificar todos os problemas do indiv duo atrav s dela necess rio aceitar a diferen a sem sucumbir o que se verifica atrav s dos depoimentos dos trabalhadores entrevistados Acreditar em voc acho que muito anterior a adquirir uma defici ncia porque se depois de adquirir a defici ncia voc for come ar a acreditar em voc meio dif cil E muito mais f cil desacreditar Eu s tive que me r
133. defici ncias f sicas mentais sensoriais org nicas e m ltiplas Nessa mesma linha foi inaugurada a RENDE que consiste em um servi o de comunica o eletr nica com o objetivo de estimular promover e facilitar a troca de informa es e a comunica o eletr nica entre os portadores de defici ncia e as entidades atuantes nessa rea como mecanismo de integra o participa o e aprimoramento da cidadania GIL 1991 Retomando os pontos relevantes da busca da informa o durante a realiza o desta pesquisa observou se que a maioria dos entrevistados buscou informa es sobre o trabalho emprego em seus relacionamentos pessoais amigos vizinhos e parentes Em segundo lugar aparece a m dia principalmente o jornal e em terceiro lugar os rg os de Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente e Associa o Mineira de Parapl gicos Em Minas n o existe uma central um sistema de informa o na rea de defici ncia muito comum encontrarem se pessoas portadoras de defici ncia que desconhecem a exist ncia de rg os e entidades atuantes na rea FARIA e MATTOS 1994 O conceito de sistema de informa o definido em SARACEVIC 1981 como o que seleciona organiza estoca e dissemina o conhecimento p blico com o prop sito de comunic lo aos usu rios Segundo CRONIN 1990 em empresas e institui es onde realmente existe o sistema de informa o com um bom gerenciamento observa se que h redu
134. dor de defici ncia no mercado de trabalho Constatou se que entre os entrevistados sujeitos desta investiga o 30 n o conhecem as leis que tratam das quest es do portador de defici ncia Um deles reconhece que o brasileiro n o est acostumado a ver os direitos sujeito n 14 Mas a grande maioria conhece as leis acha que essa medida est certa n o contr ria sua exist ncia acha importante a exist ncia de leis porque aspectos da cidadania s o garantidos tornam se pessoas e conseguem sobreviver pois as leis aumentam as chances dos 82 portadores de defici ncia Uma das entrevistadas por m manifestou a sua inseguran a com rela o a essa quest o Eu n o sei s vezes fico com um pouco de medo de paternalismo n o sei se deveria concorrer de igual para igual nessa quest o de emprego mas n o sei Tamb m uma quest o de evolu o das leis N o sei se bom proteger mas talvez protegendo e com um pouco mais de informa o os deficientes consigam o acesso mais facilitado sujeito n 7 Realmente o ideal que n o haja necessidade de se garantir nada por lei que o direito de exercer uma fun o em empresa p blica ou privada seja garantido pela capacidade do indiv duo Mas at que isto aconte a e seja automaticamente incorporadas pr tica da vida social as leis precisam continuar existindo 4 2 Circunst ncias Dificultadoras Quando uma pessoa portadora de defici ncia d
135. e Assist ncia T adca s Extens o Rural do Estado de E Finas Gerais ENTER Bueno Bravo N mero de Tipo de Karo fui Ordem Institui es P blicas Estaduais Dofici nciabyr ficin be amp necin m Emresa da Assist ncia T cnica e Extens o Rural do Estado de Minen Corais U ATER Mintas Claros m 5 Empresa da Asxsist rcia T cnica e Extens o Aral cb Estado de Minas Gerais EMATER Santa Rita do Empress da Assist rcin T cnica e Extere3o Rural do Estado da En SAR I CE EPMIG do 7 Belo Horizonte 78 Escola Estadal Afoneo Vaz 1 2 0 A 200 DRE 7 Raul Soares be IRC 79 Escola Estadal Angrla Teixeira da Silva 26 2 m ED al Escola Estadal Ara Owes 3 4 0 8 Fundamental EFC CES 269 Camine Verc Escala Estadal Antonio Lefnico Carreiro 20 DRE od 83 Escola Estadal Antonio Manoel Vieira 409 ORE Carangola PUN 84 Escola Estadual Antonia Martins da Barros 40 Torbos Dy Escola Estadal Artur Bermardes 1 4 6 269 CRE a m es Escala Estadual Augusto Silva 319 CRE Cargertes OU 87 Rib Neves TU TE Escala Estadual Bar o da Congonhas 319 DRE Congorthes EC 90 Escola Estadual de Barreiras 22 ME Bonfim 91 Escala Estadal Bas lio Frarcisco Xfvier 38 RE Curvelo ES Ra 92 geld 0h sm 93 Escola Estadual Buero Brand o 1 2 0 2
136. e cognitive processes associated with the generation of grounded theory Quality and Quantity 15 1981 p 225 247 URRIZA R A Reabilita o dos deficientes f sicos Sa de Ocupacional e Seguran a v 22 n 7 set 1987 p 12 15 VASH Carolyn L Enfrentando a defici ncia a manifesta o a psicologia a reabilita o S o Paulo Ed da USP 1988 p 283 VEIGA J E O que ser cego Rio de Janeiro J Olympio Ed 1983 VISCARDI Henry Hist ria de um homem que nasceu sem pernas O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 2 n 5 mai 1974 p 29 30 WEHMAN P et al Supported employment an alternative model for vocational rehabilitation of persons with severe neurologic psychiatric or physical disability Archives Physical Medicine and Rehabilitation v 72 n 2 feb 1991 p 101 105 WERSIG Gernot Information science and theory a weaver bird s perspective Paper presented at the INTERNATIONAL CONFERENCE ON CONCEPTIONS OF LIBRARY AND INFORMATION SCIENCE HISTORICAL EMPIRICAL AND THEORETICAL PERSPECTIVES Aug 1991 p 26 28 WYICK J M L O al Occupational therapy work hardening programs a demographic study The American Journal of Occupational Therapy v 45 n 2 feb 1991 p 109 112 ANEXOS 121 A de t tulos de livros sobre defici ncia com autoria de portadores de defici ncia 23 LIVROS SOBRE DEFICI NCIA POR AUTORES PORTADORES DE DEFICI NCIA Compilados
137. e de outras entidades autorizadas pela PMMG que se dediquem formula o de programas de atendimento s pessoas com necesidades especiais Em todo caso dever ser preservada da divulga o p blica a identidade das pessoas envolvidas Penalidades O uso do cart o credencial pessoal e intransfer vel Qualquer um que utiliz lo de forma indevida reproduzi lo alter lo ou emprest lo a terceiros estar sujeito conforme o caso ao cancelamento de sua concess o ou s penalidades da lei Tais penalidades poder o tamb m ser aplicadas sempre que ocorrerem falsas declara es no credenciamento O cancelamento poder ocorrer quando houver o ac mulo de tr s infra es relativas ao mal uso da credencial num s ano Local para o credenciamento e a entrega do cart o credencial Batalh o de Tr nsito da PMMG Av Amazonas 6227 Gameleira BH Maiores informa es sugest es e cr ticas Batalh o de Tr nsito da PMMG fone 319 30 77 fax 319 30 80 Centro de Vida Independente de BH fone 261 77 21 fax 261 72 B6 PINIAO BH TER ESTACIONAMENTO RESERVADO NAS RUAS PARA VE CULOS DE PESSOAS COM DEFICI NCIA NA MOBILIDADE BHTRANS j est desenvolvendo seu programa de cionamento acess vel Nele a utiliza o do cart o credencial Pr sso do Batalh o de Tr nsito poder identificar os ve culos que bar o as vagas especiais a serem implantadas futuramente na de Elas estar o reservadas na rua para uso
138. e informa o e deficiente f sico pensando em estudar informa o para deficiente f sico Ap s alguns dias de espera surge o primeiro obst culo n o havia textos sobre o assunto na FAFICH Diante desse impasse o pedido de pesquisa reformulado sob o t tulo Movimentos sociais Dessa forma obt m se um bom levantamento bibliogr fico em termos num ricos mas fraco quanto ao conte do espec fico que se desejava abordar Al m disso o resultado da outra pesquisa realizada na Biblioteconomia era falho em quantidade e qualidade pois as poucas refer ncias encontradas enfocavam a quest o das barreiras arquitet nicas ou do uso da tecnologia para facilitar o acesso do deficiente informa o enfoque esse que no momento n o era de interesse da pesquisadora cuja prioridade era estudar a gera o a absor o e o repasse da informa o ocupacional informa o que diz respeito escolha profissional e inser o no mercado de trabalho competitivo Algumas quest es que direcionavam a pesquisa nessa poca eram o papel da Associa o Mineira de Parapl gicos AMP no processo de informar o portador de defici ncia o fluxo e o acesso informa o nessa associa o movimento social dos portadores de defici ncia sua organiza o e conquistas alcan adas no campo do trabalho At esse momento a pesquisadora 10 pensava em desenvolver a pesquisa de campo com o universo da imaginando que uma vez conclu
139. e se comprometem a n o cobrar pelo acesso comunica es compartilhadas em rede Ao assinar o presente Termo de Ades o a institui o usu rio abaixo discriminado assume os compromissos do Termo de Ades o e de seu anexo e passa a integrar a RENDE de acordo com a modalidade vigente 1 Nome da institui o usn rio 2 CATEGORIA marque com um X Membro associado Usu rio 4 Endere o Bairro Assinatura Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e de Atividades Especiais Av Prof Luciano Gualberto Travessa J n 374 7 andar Cidade Universraria CEP 05508 900 S o Paulo SP Brasil Fone 01 1 818 1495 1901 3905 3910 e 4393 E Roteiro de entrevistas E Roteiro de entrevistas ROTEIRO DAS PERGUNTAS NORTEADORAS DAS ENTREVISTAS 1 Valores relacionados com o trabalho O que trabalho para voc O que ele significa em termos de realiza o individual e em grupo Como voc a trabalhar Quando isto se deu de que forma O que facilitou a sua inser o no mercado de trabalho Houve alguma coisa que dificultou esse processo Como a sua atividade de trabalho Como voc faz para vir para o local de trabalho Tem problemas com transporte Quais s o as suas experi ncias na rea de trabalho H quanto tempo trabalha na empresa O seu local d
140. e ser o de uso do Batalh o de Tr nsito do Centro de Vida Independente de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais e de outras entidades autorizadas pela PMMG que se dediquem formula o de programas de atendimento s pessoas com necesidades especiais Em todo caso dever ser preservada da divulga o p blica a identidade das pessoas envolvidas Penalidades O uso do cart o credencial pessoal e intransfer vel Qualquer um que utiliz lo de forma indevida reproduzi lo alter lo ou emprest lo a terceiros estar sujeito conforme o caso ao cancelamento de sua concess o ou s penalidades da lei Tais penalidades poder o tamb m ser aplicadas sempre que ocorrerem falsas declara es no credenciamento O cancelamento poder ocorrer quando houver o ac mulo de tr s infra es relativas ao mal uso da credencial num s ano Local para o credenciamento e a entrega do cart o credencial Batalh o de Tr nsito da PMMG Av Amazonas 6227 Gameleira BH Maiores informa es sugest es e cr ticas Batalh o de Tr nsito da PMMG fone 319 30 77 fax 319 30 80 Centro de Vida Independente de BH fone 261 77 21 fax 261 72 B6 BH TER ESTACIONAMENTO RESERVADO NAS RUAS PARA VE CULOS DE PESSOAS COM DEFICI NCIANA MOBILIDADE BHTRANS j est desenvolvendo seu programa de cionamento acess vel Nele a utiliza o do cart o credencial Pr sso do Batalh o de Tr nsito poder
141. e trabalho sofreu alguma modifica o administrativa ou f sica para que voc pudesse trabalhar Como se deu a escolha da profiss o Tem carteira registrada Recebeu alguma orienta o vocacional profissional Quando como onde 2 Forma o Educacional Quando come ou a estudar At que grau completou Por que parou Est estudando atualmente O que pretende fazer com o estudo Teve alguma educa o especial Foi p blica ou privada Influenciou na sua entrada para o mercado de trabalho Din mica Familiar Como a sua fam lia Ela influenciou no processo de inser o no mercado de trabalho 4 Concep o de Informa o O que informa o para voc O que ela representa na sua vida Que tipos de informa o mais Ihe interessam sa de lazer leis emprego turismo transporte etc Como deveria estar organizada para melhor atender s necessidades das pessoas Quando voc precisa de informa o sobre trabalho voc a procura Qual fonte voc utiliza com mais frequ ncia Que fonte voc acha mais efetiva Por que 5 Informa o Sobre Trabalho Como ficou sabendo desse emprego Encontrou dificuldades para ter acesso s informa es sobre trabalho Quais Percebe algum embara o nesse processo da pessoa portadora de defici ncia se informar sobre o trabalho O que as pessoas de maneira geral devem fazer com a informa o O que voc faz para se informar O que voc
142. eadaptar sentado aqui pr depois tomar iniciativa de novo de fazer curso aprender a subir e descer escada sujeito n 10 Entre os portadores de defici ncia adquirida a refer ncia ao per odo pr defici ncia est presente e pode agir como facilitador ou ser prejudicial aceita o da defici ncia No caso citado acima trata se de pessoa que j era ativa lutadora empreendedora e ap s per odo natural de adapta o nova condi o f sica consegue retomar os estudos e inserir se no mercado de trabalho 2 O entrevistado refere se cadeira de rodas 61 A defici ncia pode acontecer bem cedo nos primeiros anos de vida Os problemas podem surgir e a aceita o da diferen a precisa ser trabalhada imediatamente para que n o leve a atrasos no desenvolvimento Quando eu j comecei a entender a situa o que me rodeava eu sentia que as pessoas me olhavam de uma maneira diferente atrav s da curiosidade At hoje isso acontece comigo n o muito como naquela poca A nessa poca s vezes at me deixava um pouco constrangido pelo fato de no meio dos outros eu me sentir diferente sujeito n 2 As dificuldades de relacionamento com o grupo come am cedo Algumas crian as conseguem se posicionar e se afirmar mesmo sem a atua o de profissionais especializados Comecei a ver meus limites desde crian a Eu morava numa casa que tinha quintal e meus irm os todos subiam no p de jabuti
143. ecide trabalhar v rios obst culos surgem sua frente Alguns s o comuns a qualquer pessoa e outros s o mais voltados sua condi o Basta acompanhar os notici rios para verificar que o desemprego est em destaque como consequ ncia da situa o politico econ mica mundial Segundo CANO 1993 a terceira revolu o industrial gerou muitos efeitos negativos nos mercados de trabalho de todos os pa ses Suas principais manifesta es s o substitui o parcial de antigos insumos a o comum cobre por novos materiais cer micos novas ligas metal rgicas provocando fechamento de f bricas extin o de muitos empregos antigos e cria o de poucos novos mais qualificados Houve forte informatiza o automatiza o e robotiza o exigindo presen a de m o de obra qualificada treinamento e reciclagem de m o de obra cria o de novas fun es descentraliza o de decis es O efeito negativo maior a redu o das necessidades de m o de obra direta que associada liquida o de antigas fun es aumenta a longo 83 prazo dos desempregados Observa se hoje uma enorme ampliac o do emprego informal rebaixamento de sal rios piora nos niveis de distribui o de renda agravamento dos sintomas e explicita es da crise social Al m desses embara os provocados em mbito maior pelo processo de desenvolvimento do pa s podem se na rea pol tica identificar outros problemas que
144. ecimento ou seja na desinforma o As pessoas porque desinformadas criam estere tipos id ias cristalizadas que as impedem de enxergar o potencial do outro Segundo WRIGHT citado por TELFORD 1984 existe uma cren a popular de que o mentalmente retardado um brutamontes grande e abobalhado propenso a uma sexualidade exacerbada e com inclina es criminosas o surdo tomado como retra do pouco soci vel pregui oso desconfiado e infeliz o indiv duo com defici ncia ortop dica considerado como um aleijado mental e f sico O cego tido como surdo e as pessoas gritam para ele WRIGHT A An analysis of attitudes dynamics and effects The New Outlook for de Blind 1974 88 Existe uma tend ncia generalizac o acha se que existe uma intr nseca entre o desvio em uma rea e os desvios de comportamento e personalidade em outras Durante esta pesquisa p de se constatar atrav s dos depoimentos que falta informa o na vida do pr prio individuo portador de defici ncia na sua fam lia entre os profissionais da rea de sa de entre os empres rios nos estabelecimentos comerciais enfim em toda comunidade Essa desinforma o cresce medida que se afasta da rea metropolitana de Belo Horizonte A Prof M de Lourdes Santana Oliveira ex coordenadora da CAADE testemunha o agravamento desse problema Quando voc vai pro interior a desinforma o generalizada As pessoas
145. econceito AMARAL 1994 defende que o desconhecimento a mat ria prima para a perpetua o das atitudes preconceituosas e das leituras estereotipadas da defici ncia Algumas situa es experienciadas pelos trabalhadores entrevistados ilustram a presen a de preconceito Como exemplo dois irm os de idades semelhantes cursavam datilografia sendo um 90 deles portador de defici ncia f sica No t rmino do curso o desempenho do n o portador de defici ncia foi pior do que o do outro diretor da escola ent o o questionou por haver deixado seu irm o portador de defici ncia passar na sua frente Mesmo quando as evid ncias mostram o contr rio as pessoas insistem em seus preconceitos Todos os entrevistados foram un nimes em afirmar Eles n o olham a capacidade da gente eles olham a defici ncia que a gente tem Infelizmente a id ia de que a pessoa portadora de defici ncia n o produtiva ainda n o foi abolida Como conseq ncia desse preconceito as pessoas acabam assumindo uma atitude protecionista e n o permitem a sua inclus o no meio produtivo ISHIKAWA 1991 Agindo dessa forma paternalista est o dificultando a pr tica da cidadania Outro fator dificultador s o as barreiras arquitet nicas impedimentos ambientais que dificultam o ir e vir dos portadores de defici ncias Desde 1989 a Associa o Brasileira de Normas T cnicas editou a NBR 9050 na qual est descrita a forma adequada de se const
146. egulntes especialidades angiologia cl nica geral rdiologia fisiatria geriatria oftalmologia oncologia ortopedia eumologia e reumatologia O m dico dever descrever o quadro nico do solicitante de modo a explicitar as disfun es no organismo e resultam em defici ncias inclusive as que afetam a mobilidade do licitante no prazo do cart o credencial Como condi o b sica o ido m dico deve identificar disfun es que resultam em pelo menos 1 dos seguintes problemas com gravidade na utiliza o do meio ico perda acentuada da vis o ou vis o subnormal cegueira pouco uil brio problemas graves de postura para se curvar ou se ajoelhar ircha ou sustenta o somente por meio de suportes e problemas Aves no uso de membros inferiores Para a aceita o do cadastramento pela PMMG o m dico deve registrar seus dados de forma leg vel incluindo seu n mero de identifica o no Conselho Regional de Medicina e o diagn stico dever conter o n mero correspondente no C digo Internacional de Doen as para cada dado referente s condi es do salicitante Ap s preenchidas as duas partes a ficha dever ser entregue no Batalh o de Tr nsito para registro A ltima parte da ficha deve ser preenchida somente pela pessoa da PMMG respons vel pelo cadastramento Em todas as partes as declara es devem ser devidamente assinadas e datadas Para que o processo de credenciamento tenha validade necess rio que todos os campo
147. ell oeste enc Dac e eli umero vu demo d ec ADO mese denda ett oso cono ise sfr 06 1 2 2 Defici ncia Fisica soy kumu eger ci e ce m Za O ERA O DRA 06 1 2 32Defici ncia Mental as castas abade Ca es 07 1 2 4 Defici ncia M ltipla C a DE E fel Ra Su bla ie ESSA Ee 07 1 2 5 Defici ncia Org nica 1 2 07 1 2 6 Defici ncia Visual A CEO 07 2 PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA O MERCADO DE TRABALHO 222222222222222222 11 11 08 2 1 CONSIDERA ES GERAIS u 2 Ras Aa 08 2 2 REABILITA O PROFISSIONAL i uicit i aE sas AS UU as Doa i eclkcieguE mise 09 2 2 1 Quem Necessita da Reabilita o 22 202202222222222 7 2 09 2 2 2 Quem Faz a Reabilita o Profissional J S lll anta 2 da AD sag AIDA am sme m re n A Da meer se enn er ds 4 42 2 10 3 INSER AO DA PESSOA PORTAD
148. em carteira registrada Recebeu alguma orienta o vocacional profissional Quando como onde 2 Forma o Educacional Quando come ou a estudar At que grau completou Por que parou Est estudando atualmente O que pretende fazer com o estudo Teve alguma educa o especial Foi p blica ou privada Influenciou na sua entrada para o mercado de trabalho Din mica Familiar Como a sua fam lia Ela influenciou no processo de inser o no mercado de trabalho 4 Concep o de Informa o O que informa o para voc O que ela representa na sua vida Que tipos de informa o mais Ihe interessam sa de lazer leis emprego turismo transporte etc Como deveria estar organizada para melhor atender s necessidades das pessoas Quando voc precisa de informa o sobre trabalho voc a procura Qual fonte voc utiliza com mais frequ ncia Que fonte voc acha mais efetiva Por que 5 Informa o Sobre Trabalho Como ficou sabendo desse emprego Encontrou dificuldades para ter acesso s informa es sobre trabalho Quais Percebe algum embara o nesse processo da pessoa portadora de defici ncia se informar sobre o trabalho O que as pessoas de maneira geral devem fazer com a informa o O que voc faz para se informar O que voc acha que o portador de defici ncia deve fazer para ficar mais bem informado Conhece alguma lei que trata da quest o de emprego para o p
149. em nov 95 por Suely H Satow e Romeu K Sassak a pedido do PRODEF Programa de Atendimento aos Portadores de Defici ncia da Secretaria Municipal da Familie Bem Estar Social da Prefeitura de S o Paulo Fax do PRODEF 011 549 7187 e 011 549 0856 AMARAL L gia Assump o Conhecendo a defici ncia em companhia de H rcules S o Paulo Robe Editorial 1995 206 p gs Pedidos Robe Editorial Rua Senta Isabel 301 S o Paulo SP CEP 01221 010 telefone fax 011 221 3185 e 011 221 9007 AMARAL L gia Assump o Pensar a diferen a defici ncia Bras lia CORDE 1994 91 p gs Pedidos CORDE Esplanada dos Minist rios Bloco B Sala 735 Brasilia DF CEP 70068 900 tel 061 315 1152 fax 061 225 8457 BABA Clara T N Superando as limita es S o Paulo Paulinas 1985 107 p gs Pedidos Paulinas Rua Domingos de Morais 678 S o Paulo SP CEP 04010 100 tel 011 549 7628 C MERA Maria Luiza Costa se filho com as pernas 3 ed Salvador Funda o Cultural do Estado da Bahia 1981 54 p gs esgolado FIGUEIRA Em lio Vamos conversar sobre crian as deficientes S o Paulo Memnon 1993 43 p gs Pedidos Memnon Edi es Cient ficas Caixa Postal 15 560 S o Paulo CEP 03316 990 tel 011 255 1388 JORGE FILHO Jos Paulo F nix S o Paulo Mundo Melhor Propaganda 1984 88 p gs esgotado KREMER Darwin F Eu deficiente f sico S o Paulo Loyola 1985 59 p gs Pedidos Loy
150. em se expans o e a vitaliza o da mem ria social pois pode se ter comunica o e m quina para m quina conversa entre seres humanos e o ambiente iteligente ao seu redor Apesar de se estar em plena poca de troca de forma o os resultados desta pesquisa mostram que as caracter sticas essa poca antiga de mem ria privada isolada restrita a pessoas ainda ontinuam existindo As pessoas as institui es ligadas rea da defici ncia st o realizando alguma coisa mas n o existe uma pol tica informacional n o xiste um plano diretor um direcionamento das a es que na maioria das ezes s o isoladas Os portadores de defici ncia tomam conhecimento do atamento das quest es de seu interesse por acaso necess rio que haja um esfor o conjunto de todas as partes 103 a Individuos portadores de defici ncia preparando se atrav s da busca da informa o sendo agentes de transforma o social n o assumindo postura passiva de serem apenas receptores de informa o mas fontes geradoras e propagadoras porque s o os principais envolvidos e interessados b A familia como primeiro grupo social tem papel fundamental no apoio e encaminhamento desse indiv duo nos primeiros anos de vida Deve buscar se informar desde cedo junto aos profissionais da rea para fornecer os est mulos adequados ao desenvolvimento e inser o social do portador de defici ncia c Os rg os e entidades que cuidam dos interess
151. er competente apesar de todos os obst culos que surgem pelo caminho 97 5 CONSIDERA ES FINAIS Ap s analisar e refletir sobre o assunto pesquisado pode se dizer que come a se a conhecer o processo atrav s do qual o portador de defici ncia se insere no mercado de trabalho Entre os fatores facilitadores v se que a informa o se destaca como um dos elementos essenciais e fundamentais Observa se que existem poucas iniciativas de produ o organiza o armazenamento e divulga o de informa o no campo da defici ncia Muitas vezes acesso a esse pouco de informa o dif cil moroso e os indiv duos deixam de usufruir dos seus direitos e n o exercem sua cidadania Retomando os pontos relevantes de informa o organizada existente para o portador de defici ncia destaca se a atua o do CVI RJ especificamente no campo da informa o para inser o no mercado de trabalho 1 Prov informa o sobre equipamentos quais s o onde encontr los e como adquir los Em alguns casos se o portador de defici ncia n o tiver equipamentos adequados tais como cadeiras de rodas e aparelhos ortop dicos n o conseguir se locomover at o trabalho 2 Promove curso sobre les o medular Conhecer o corpo diferente ap s a les o fundamental caso contr rio a perman ncia no local de trabalho ser imposs vel O lesado medular bem como a sua fam lia precisam ser informados sobre a nova rotina de vida para pr
152. es A esse material est o sendo agregadas informa es organizadas pelos demais componentes da Rede Al m disso a atua o conjunta com o Projeto Disque Braille da USF tornar poss vel a localiza o as obras em Brail le dispon veis nas bibliotecas do Estado de S o Paulo Rede Nacional de Comunica o entre Portadores de Defici ncia USU RIOS PRIORIT RIOS JW NE x Os us rios priorit rios s o as e pessoas portadoras de defici ncia e seus familiares as e institui es de para pessoas pora doras de defici ncia os e professores pesquisadores t cnicos e especialistas das reas ligadas defici ncia sa de educa o arqui tetura direito lazer e outras o e Poder P blico as empresas p blicas e privadas e os Centros de documenta o e institui es de estudos e pesquisa 030 5 NIVERSITARIA P Termo de Adesao RENDE A RENDE Rede Nacional de Comunica o entre Portadores de Defici ncia um servi o de comunica o eletr nica com financiamento da Vitae Apoio Cultura Educa o e Promo o Social gerenciado pela Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e Atividades Especiais CECAE da Universidade de S o Paulo Os filiados RENDE enquadram se necessariamente em duas categorias A Membros associados B Usu rios Os filiados se obrigam a arcar com os custos de comunica o entre o n local e a RENDE
153. es de defici ncia f sica e secret rios presidentes coordenadores e membros de associa es etc que est o diretamente relacionados com o tema As entrevistas com a permiss o dos entrevistados foram todas gravadas em fitas cassetes com dura o de 60 minutos guardando o car ter de confidencialidade O per odo planejado inicialmente para a coleta de dados era de dois meses mas ele se estendeu de outubro de 1995 a abril de 1996 devido a uma s rie de dificuldades para localizar as empresas que possuem o trabalhador portador de defici ncia e ter acesso a elas Antes de marcar a entrevista com o trabalhador fez se necess rio entrevistar a pessoa respons vel pelo setor de Recursos Humanos levar o projeto de pesquisa discuti lo para finalmente chegar se ao trabalhador A CEMIG depois de cumprir toda essa burocracia solicitou o roteiro de perguntas Decidiu se por desistir dessa empresa Foi necess rio ligar v rias vezes para conseguir falar com o Rela es P blicas da FIAT o qual nos pediu para passar fax e aguardar Depois de v rios dias de espera e in meras tentativas de contato informou n o ser poss vel a realiza o da pesquisa Ao que parece as empresas t m algum temor ao fornecer tais informa es Contudo nas empresas onde foi poss vel contato pessoal como na COPASA TELEPRE OS e nos rg os CAADE AMP e a recep o foi 25 excelente Tentou se contato com v rias outras empresas co
154. es de inser o de portadores de defici ncia inicialmente sem v nculo empregat cio Todas essas iniciativas s o excelentes facilitadores do processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho competitivo Destaca se tamb m o trabalho desenvolvido pela CAADE na rea da informa o em Minas Gerais Em 1994 foi editado o Manual de recursos para pessoas portadoras de defici ncia sob a coordena o da Prof Maria de Lourdes Santana Oliveira AnexoFs Esse manual uma fonte de informa o importante porque orienta sobre os rg os e entidades que prestam servi os ao segmento da popula o portadora de defici ncias localizados em todo o Estado de Minas Gerais A CAADE elaborou esse manual com o objetivo de repassar informa es aos portadores de defici ncia familiares estudantes profissionais da rea sobre os recursos dispon veis no Estado de Minas Gerais para atendimento aos diversos tipos de defici ncia auditiva f sica mental m ltipla org nica e visual Acrescenta ainda orienta es e sugest es para 99 nortear o trabalho de cria o de rg os e entidades representativas da rea da defici ncia em mbito municipal de iniciativa p blica e ou privada Se um profissional atende uma pessoa do interior em Belo Horizonte e deseja encaminh la para atendimento atrav s do manual fica sabendo se a sua cidade contemplada ou qual a localidade mais pr xima que o cliente poder
155. es dos portadores de defici ncia t m papel fundamental pois usufruindo da autoridade que lhes conferida por sua exist ncia legal podem facilitar a inser o no mercado de trabalho atrav s do estabelecimento de conv nios e outras iniciativas Al m disso deveriam trabalhar como sistema de informa o organizando e disseminando a por todo o estado d sociedade tanto em n vel coletivo quanto indiviudual precisa rever sua forma de pensar e agir diante do portador de defici ncia Ele tem direito de se realizar no campo profissional n o precisa de caridade necessita de oportunidades Obter a informa o n o um processo f cil para o portador de defici ncia f sica Em primeiro lugar por sua pr pria condi o f sica vai encontrar barreiras arquitet nicas que o impedem de chegar aos lugares s fontes de informa o A falta de estudo tamb m vai gerar menor condi o de desenvolvimento e o preconceito do outro vai manifestar se atrav s da forma como vai trat lo Nesta investiga o tomou se uma amostra de portadores de defici ncia f sica que conseguiram se inserir no mercado de trabalho competitivo Portanto o car ter pessoal foi colocado em relev ncia em detrimento do social Em estudos onde seja analisada uma amostra aleat ria de indiv duos certamente as conclus es ser o mais direcionadas para as quest es sociais Tendo em vista as caracter sticas deste estudo considerando uma abordagem mais
156. es dos portadores de defici ncia e feitas pesquisas bibliogr ficas no Banco de Dados Bibliogr ficos da USP DEDALUS e no SOCIAL SCIENCES CITATION INDEX A seguir os textos selecionados foram solicitados via Programa de Comuta o Bibliogr fica COMUT mas nem todos foram recuperados Ainda em setembro de 1994 por sugest o da orientadora desta investiga o estabeleceu se contato com o professor Paulo Saturnino 11 Figueiredo comunicador grande conhecedor das quest es do deficiente no Brasil e portanto valioso contribuidor para o desenvolvimento desta pesquisa Atrav s de sua entrevista soube se da exist ncia dos centros de vida independente CVI j estabelecidos no Rio de Janeiro e S o Paulo e em implanta o em Belo Horizonte sob a presid ncia do professor Marcelo Guimar es da Escola de Arquitetura da UFMG Outros contatos interessantes Coordenadoria de Apoio Pessoa Deficiente CAADE Secretaria de Sa de C mara Municipal e Sal o do Encontro em Betim foram por ele seguidos Em outubro de 1994 solicitou se um levantamento bibliogr fico sobre Mercado de Trabalho biblioteca da Faculdade de Ci ncias Econ micas da UFMG FACE tendo em vista a especificidade do tema e a necessidade de se conhecer melhor a sua contextualiza o Em novembro de 1994 atrav s de entrevista feita com o professor Marcelo Guimar es tomou se conhecimento da exist ncia do projeto Informa o em Elos elaborado pela
157. es se ese rH nn See n DIL 10 3 INSER AO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO 11 3 1 FORMAS DE ABSOR O DA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO 11 ARBEITET RREEE S R R EE 11 3 1 2 Empresas e Org os P blicos PEPPER 16 3 2 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS SOBRE HABILITA O REABILITA O E TRABALHO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA _ 17 3 2 1 Legisla o Internacional E oc s 17 3 22 Legisla o Federal o ulus upo h asi Alps op MEI A amado neo sda asnu poda peres raspas ssa E T EES 18 3 2 3 Legisla o Estadual O 27 3 2 4 Conquistas legais na rea de inser o da pessoa portadora de detici ncia no mercado de trabalho 28 4 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA edo fo e GON o Ente ene RP EOS RAE dunas 34 F CAADE Levantamento do n mero de servidores p blicos portadores de defici ncia em Minas Gerais N O COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA A PESSOA DEFICIENTE N SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL Belo Horizonte de 1 995 OF CIRCULAR CAADE N9 95 Prezado a Senhor a Encaminhanos a V Sa em anexo o re
158. evenir problemas 3 Promove o aconselhamento de pares Atrav s desse programa trabalhada a condi o n mero um para que o indiv duo consiga se inserir no mercado de trabalho Todas as dificuldades de aceita o de defici ncia emergem ocorre o apoio m tuo um sendo fortalecido com a experi ncia do outro 4 Atua na forma o acad mica de futuros arquitetos Essa uma iniciativa que precisa ser ampliada para outros cursos universit rios 98 N o s o apenas os profissionais atuantes na rea da defici ncia que precisam saber de suas necessidades mas toda a comunidade Sabendo da exist ncia do trabalhador portador de defici ncia o mercado de trabalho estar mais receptivo para aceit los 5 Oferece assessoria jur dica Conforme detectado nesta investiga o a maior parte dos portadores de defici ncia n o conhecem o amparo legal existente e n o podem portanto lutar por seus direitos entre eles o de inser o no mercado de trabalho 6 Possui biblioteca banco de dados edita jornal est ligado imprensa e rede Ibero Americana de Centros de Informa o sobre Defici ncia Havendo interesse e motiva o os indiv duos que utilizam esses recursos informacionais est o mais preparados para lutar e tomar suas decis es 7 D curso para gerentes e chefes de equipe e curso de prontid o para o trabalho Assessora empresas no trato com seus empregados e dependentes portadores de defici ncia cria op
159. externa e a resposta interna s o coordenadas resultando em um comportamento adaptativo Baseando se na informa o que chega o sistema nervoso determina o comportamento do indiv duo A informa o que entra processada e esse processamento por sua vez determina o comportamento Informa es perceptuais e motoras precisam caminhar juntas KEPHART 1986 27 ilustra muito bem esse fato ao falar da coordena o olho m o A m o parte da explora o ativa e est produzindo a maior parte da informa o O olho segue a m o e sua informa o est correlacionada com a da m o Assim o olho ensinado a ver o que a m o sente Quando o olho aprende come a a liderar porque mais eficiente Ele capaz de prover mais informa o por unidade de tempo e pode movimentar se mais rapidamente e precisamente do que a m o No momento em que a informa o perceptiva e a informa o motora tornam se mais intimamente relacionadas entretanto os dois tipos de informa o significam t o de perto a mesma coisa que um pode ser substituido pelo outro Agora o olho pode comandar m o N o necess rio haver um controle r gido mas uma conferida ocasional mant m a m o se movimentando adequadamente 42 Em vez de cada via de sentido possuir sua pr pria informa o necess rio que haja interrela es entre todas as informa es produzindo se uma informa o comum a isso se d o nome de integra o sensorial KEPHA
160. f sica decidiu realizar a pesquisa com esse portador H estudos sobre o processo de inser o no mercado de trabalho mas desejava a pesquisadora ter mais clareza a respeito do assunto por entender que n o adianta tratar o indiv duo e devolv lo fam lia e sociedade sem condi es de ele desenvolver um papel util que se reverta em realiza o pessoal Quando as pessoas se colocam diante de um portador de defici ncia geralmente tendem para duas dire es A primeira a do paternalismo sentimento de pena e prote o que vai gerar atitudes assistencialistas A segunda a rejei o o abandono que muitas vezes gera o fechamento desses indiv duos em casa ou em institui es Uma terceira postura mais saud vel a aceita o desse outro como algu m normal que tem capacidades e limita es e precisa de oportunidades para desenvolver suas potencialidades Existem raz es evidentes para se preocupar com a integra o social dos portadores de defici ncia o elevado n mero dessas pessoas o valor pr prio do ser humano e o valor econ mico da m o de obra n o utilizada Segundo a an lise da literatura espec fica e dos depoimentos coletados h evid ncia de que a sociedade n o pode integrar os indiv duos pode apenas oferecer as possibilidades para que isso ocorra O principal meio para se chegar a essa situa o ideal almejada por todos os interessados neste assunto no entanto depende da pr pria pessoa por
161. forma o e Vida Independente Sexualidade do Lesado Medular A Postura Corporal Acessibilidade Responsabilidade Pela Pr pria Vida Legisla o e Defici ncia etc CAMPANHA DE CONSCIENTIZA A O Cumprindo uma de suas diretrizes b sicas que agir cr tica e tecnicamente para o reconhecimento p blico o respeito dos direitos do cidad o portador de defici ncia o CVI BH prepara para 1996 uma campanha de conscientiza o referente ao uso do stacionamento reservado para ve culos de pessgag com defici ncia na mobitidade O projeto prev a es como e sensibiliza o de rg os oficiais levantamento e an lise das condi es de estacionamento reservado em estabelecimentos comerciais e de servi os na cidade como shoppings e supermercados sugest o e assessoria t cnica para a melhoria dos estacionamentos desses locais e na ado o de formas de efetiva fiscaliza o dos usu rios veicula o e distribui o de material informativo para a participa o dos usu rios numa estrat gia de conscientiza o p blica sobre o respeito s necessidades especiais Participe Conhe a os detalhes e contribua com sugest es Visite o e fale com Jos Maia no hor rio de plant o AINEL Durante a ltima semana de novembro ocorreu no Rio de Janeiro o RIO 95 encontros internacionais de portadores de defici ncia tema foi Cidadania Plena Direito e Dever de Tod
162. hecer umas outras e revelaram o que as move juntas rumc a esse objetivo A ES DO CVI BH ACERVO CVI Br possui uma pequena biblioteca com publica es t cnicas mbito ca defici ncia e livros de interesse para a pr tica da vida pendente colaborar falem com Laura Martins sempre s ter a feiras APOIO PESQUISA VALIDADE DO LESADO MEDULAR CVI BH est apoiando psic loga do Carmo Barbosa es num trabalho sobre sexualidade do lesado medular O trabalho a participa o dos membros do CVI BH e outras pessoas tais jo pro issionais de reabilita o membros de associa es de adores defici ncia e parceiros sexuais de pessoas com les o prime ra etapa prev a forma o de um grupo de estudos com ia de vinte pessoas que ser o preparadas para o levantamento de Ds Se voc se identifica com o trabalho e deseja participar procure Katia Fontes ou Jos Maia para maiores informa es STRADO SOBRE SERVI OS PARA O PORTADOR DE DEFICI NCIA Est no Brasil at dezembro a canadense Marie Christine Ranger ccupacional que est desenvolvendo sua tese de mestrado 1 a Queen s University 9 CVI BH est auxiliando a pesquisadora atrav s da depoimentos soais colaboradores Esse trabalho envolve a avalia o sobre as essidaces de pessoas com defici ncia na mobilidade e a rela o las com os servi os de apoio na comunidade 8BANCO DE DADOS Lomo organ
163. ho resist ncia fadiga relacionamentos em v rios n veis cuidado com ferramentas e materiais atitudes perante a vida de trabalho Al m disso espera se que o indiv duo seja capaz de atender os seguintes aspectos apresenta o pessoal capacidade de comunica o embasamento cultural higiene pessoal sociabilidade vitalidade De acordo com OLIVER 1990 no mundo do trabalho que respeita a ideologia capitalista tem se uma normalidade massacrante linha de produ o cart o de ponto colabora o com os outros o respeito s regras e hierarquia qualidade do trabalho O trabalho tem grande significado para o indiv duo portador de defici ncia como se pode notar atrav s das seguintes coloca es Trabalho pr mim coisa muito importante eu saber que eu trabalho que eu tenho a minha pr pria vida minha pr pria independ ncia atrav s dele que eu tenho minha liberdade minha sobreviv ncia Tudo que eu consegui at hoje foi atrav s do meu trabalho sujeito n 1 Trabalho pr mim eu acho que tudo O trabalho que move o ser humano a cabe a ele questiona sujeito n 14 No meu caso que tive uma fase que me sentia in til dependente pr mim agora que eu posso trabalhar ter uma vida normal eu me sinto muito bem me traz uma realiza o interior eu passo a me sentir til sujeito n 8 Nesse ponto necess rio situar o trabalho competitivo para
164. i ncia afirma que Ser excepcional ser raro ou incomum O incomum o bizarro e o inesperado sempre atra ram a aten o e frequentemente despertaram medo e espanto A altera o da ordem costumeira das coisas desperta a curiosidade das pessoas TELFORD 1984 15 3671 Esse o primeiro ponto complicador da vida da pessoa diferente da maioria Ser alvo de todas as aten es n o agrad vel para quem deseja ter uma vida comum Dependendo da forma como a pessoa lida com a sua pr pria diferen a problemas s rios poder o surgir no mbito pessoal e familiar Nos prim rdios da hist ria humana predominava a concep o qualitativa de que os indiv duos desviantes constitu am categorias ou classes de pessoas 38 separadas A tend ncia moderna de se ter refer ncia quantitativa ou seja as diferen as ocorrem apenas em grau TELFORD 1984 V se que essa concep o muito mais humana menos discriminativa d abertura para se ver e analisar as capacidades do outro bem como as pr prias graduando as A palavra deficiente sugere falta de efici ncia Quando assim se denomina algu m generaliza se e na verdade aquela pessoa apresenta impedimentos e limita es em rela o a algumas atividades Verifica se que todos os seres humanos t m dificuldades e procuram ajuda de equipamentos ou de outras pessoas Isso fica bem claro no discurso de um usu rio de cadeira de rodas entrevistado nesta pesquisa Imaginem de
165. ia 63 sem sucumbir a disposi o de enfrentar as barreiras de ir luta custe o que custar V se que na batalha do cotidiano essas pessoas buscam construir a sua cidadania valorizando se tornando se agentes de transforma o do mundo em que vivem O desejo de ser independente de n o se entregar de n o querer que lhe passem a m o na cabe a de ser uma pessoa feliz de n o se deixar levar pelos preconceitos de reivindicar seus direitos enquanto pessoas de n o se excluir de evoluir cada vez mais est presente na vida de cada um dos entrevistados Um outro fator decisivo no processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho a informa o Para que um usu rio de cadeira de rodas que deseja trabalhar consiga sair de casa e chegar ao local de trabalho dever ter acesso a uma s rie de informa es Um dos entrevistados quando questionado sobre o valor da informa o no contexto do trabalho disse A informa o b sica Come a desde o equipamento desde a quest o postural da pessoa que ela tem o equipamento adequado tendo uma postura adequada ela vai poder seguir a frente cuidar de si mesma evitar evitar uma s rie de danos adapta o de carro adapta o com splin pr voc poder fazer determinadas coisas mas tamb m informa o com rela o a lugares que atendem que recebem talvez seja melhor falar assim pessoas portadoras de defici ncia dentro do
166. iana Ww C8 Escala Estadal dos Palmares 19 Se o 29 DRE Ibirit efici ncia Fa la 02 Escola Estadal Pedro Alcentara 22 OE 85 Ribeir o rhe Novos Escola Estadual Pedro Furtado 14 0 8 36 CRE a Escola Estadual cb Prata 569 ORE Prata a Escola Estadal Prefeito Centil Pereira Lima Carati Escola Estadal Prefeito Xos Steves 368 1 2 0 Cata a a Tequara u de Minas Escala Estadual Presidente Jo o 19 e 20 29 DA a Escola Estadual Presidente Xecalino Kuhlstohek 269 ORE o Fama Estadal Professor Antonio Co alves Lerma 20 DRE Do Ponta Escola Estadial Professor Atonio Marques 25 wem x Escola Estadual Professor Augusto Amarante 12 0 A Carangola Escola Estadal Botalho Reis 368 Lecpaldina Escola Estadal Prof Francisco Ribeiro D 2 0 2 38 M Munic pio s Joaquim Fel cio Escola Estadal Professora Qutina Pinto de Almeida 72 RE frogheim Caldas Escala Estatal Professor Nelson Cupertino 26 Alivaire SUB TOTAL 4 N mero de Ordem 3 RJA E B BJB B 210 211 212 213 Tipo karero Funci n Inatitui es P blicas Estadueis Dafici nciabort Defirim Escola Estaca Professor Soares Ferreira 1 4 0 8 152 DV 01 Mariana Escala Estadal Prof Valentim
167. ici ncia uma iniciativa pioneira financiada por VITAE Apoio Cultura Educa o e Promo o Social e coordenada pela USP Universidade de S o Paulo atra v s da CECAE Coordenadoria Executi va de Coopera o Universit ria e de Ati vidades Especiais que sedia seu N Central OBJETIVOS Estimular promover e facilitar a troca de informa es e a comunica o eletr ni ca entre os portadores de defici ncias e as entidades atuantes nessa rea como mecanismo de integra o participa o e aprimoramento da cidadania FUNCIONAMENTO A RENDE formada pelo N Central que coordena as atividades e estabele ce diretrizes pol ticas e metodologias em comum acordo com os N s locais sediados em entidades de para porta dores de defici ncia universidades bi bliotecas Braille e rg os governamen tais A RENDE poder ser acessada a qual quer momento atrav s de microcom putador PC dotado de modem O aten dimento pessoal realizado no N Central das 8 s 12 30 de 2 6 SERVI OS A informa o organizada pela RENDE a somat ria da informa o coletada por seus membros O N Central est localizado na REINTEGRA Rede de In forma es Integradas sobre Defici n cia Assim desde sua cria o a RENDE j disp e de bancos de dados cadas tros diret rios e cat logos sobre livros teses revistas especializadas artigos e recortes de jornal do Brasil e de outros pa s
168. identificar os ve culos que bar o as vagas especiais a serem implantadas futuramente na de Elas estar o reservadas na rua para uso exclusivo de ve culos lenciados Isso significa que qualquer outro ve culo ser multado rebocado caso esteja estacionado indevidamente nesse local As icter sticas especiais dessas vagas incluem a demarca o do bolo internacional de acesso sobre o asfalto a fixa o de placa ical indicativa a constru o de rampa sobre o rebaixo do meio fio e serva de espa o adicional junto vaga para acesso ao ve culo vagas de estacionamento reservado constituem na verdade uma o definitiva por m restrita para o problema de acomoda o dos ulos utilizados por portadores de defici ncia As vagas especiais er o ser demarcadas gradativamente a partir de crit rios de lidade t cnica nos locais onde se confirme a demanda por icionamento Nem todos os locais de estacionamento na cidade condi es seguras para a acessibilidade principalmente ido forte declividade das ruas Portanto esse tipo de icionamento ir funcionar adequadamente s em ruas planas las reservadas poder o ocorrer numa fila de estacionamento do grama Faixa Azul Para tanto o espa o necess rio significar a do n mero de vagas j existentes Considerando se que as lass reservadas para a acessibilidade podem ficar grande parte do dia desocupadas espera do usu rio portador da credencial desej vel que a
169. idro Kephale cabe a ia Ac mulo anormal de l quido no enc falo pode ser nos ventr culos cerebrais hidrocefalia interna ou no espa o subaracn ideo do c rebro hidrocefalia externa A afec o se caracteriza por aumento de volume da cabe a com fronte proeminente atrofia cerebral debilidade mental convuls es s f Do lat laesio laesionis de laedere ofender danificar Qualquer alterac o patol gica org nica ou funcional dos tecidos Parte do sistema nervoso central alojado no canal raquidiano s f Do gr orthosis a o de indireitar Dispositivo ou aparelho ortop dico usado para suportar alinhar prevenir ou corrigir deformidades ou para melhorar a fun o de partes m veis do corpo Ex talas muletas cadeiras ortop dicas aparelhos para os membros coletes tutores etc s f Do gr par lysis de para lysis afrouxamento dissolu o 1 Diminui o ou aboli o da motricidade em uma ou v rias partes do corpo devido a les es das vias nervosas motoras ou a les es musculares 2 Por analogia a aboli o da sensibilidade denominada paralisia sensitiva uma condi o causada por uma les o no enc falo imaturo de car ter n o progressivo Os sinais e sintomas dependem da rea lesada do c rebro e da extens o da les o e se expressam em padr es anormais de postura e de movimentos paralisia de ambos os membros inferiores e geralmente da parte inferior do tronco
170. ifica es p blicas e ao transporte E o nico caso no mundo em que a constitui o de um pa s reconhece a acessibilidade para todos como necessidade fundamental do cidad o Para transformar palavras em realidade Minist rio da Justi a atrav s da Coordenadoria Nacional para a Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia CORDE promoveu uma C mara T cnica em Petr polis RJ entre o dias 14 e 17 dest m s a qual reuniu representantes de entidades de portadores de defici ncia arquitetos advogados engenheiros e profissionais de reas afins das organiza es oficiais e civis que tratam dessa mat ria Constou dos trabalhos a prepara o de uma proposta de r gulamenta o sobre acessibilidade nas tr s esferas adminis tr tivas sobr t do a municipal sugerindo labora o de lei federal de car ter gen rico a es administrativas de Imp tto nas tr s esferas de governo a edi o de legisla o municipal mais espec fica em virtude de sua compet ncia atribu da pela Constitui o gt Marcelo Uns denionstram grande interesse pelas atividades e trabalham de forma indireta para o CVI BH ao prestarem depoimentos sobre a qualidade do atendimento ao portador de defici ncia pelo CVI BH e por outras organizacoes afins Alguns por outro lado v m em busca de informa o simplificada e pouco desejam o envolvimento com id ias distantes de sua demanda imediata Espera se que
171. ificar suas capacidades e limita es Eu sou um indiv duo tendo defeitos como outro tenho limita es f sicas mas posso trabalhar com a minha cabe a Tenho meus conflitos como todo mundo tem sujeito n 14 Sempre que uma situa o dif cil aparece duas alternativas se colocam frente neg la agindo como se n o existisse ou enfrent la desenvolvendo as alternativas substitutivas mais adequadas TELFORD 1984 V rios trabalhadores entrevistados demonstraram escolha pela segunda op o o que pode ser visto claramente atrav s de coloca es tais como Nunca tive dificuldade de me impor como pessoa porque essa quest o resolvida pr mim Nunca me escondi eu sempre fucei sempre achei que eu tinha capacidade eu achava que eu era t o capaz como os outros eu sempre fui luta sujeito n 14 Essa disposi o de vencer todos os obst culos exemplificada pela fala de um entrevistado com rela o escola Eu sempre deixei claro aos meus professores que eu tava ali como qualquer outro Eu n o queria vantagens ou desvantagens claro que se por exemplo se a prova fosse escrita se eu pudesse fazer a prova oral ou se algu m pudesse escrever para mim eu ia preferir dessa forma porque sou muito lento para poder escrever sujeito n 10 Em todos os entrevistados que conseguiram se inserir no mercado de trabalho observa se em primeiro lugar a postura de aceita o da defici nc
172. implanta o das vagas especiais comece com um n mero bastante reduzido e que cres a somente em fun o da demanda real comprovada Com o monitoramento da utiliza o dessas vagas ser poss vel efetuarem se ajustes Assim em locais onde o n mero de vagas for insuficiente a BHTRANS poder efetuar uma amplia o Por outro lado onde existirem vagas pouco utilizadas corre se o perigo de que a BHTRANS reduza ainda mais este n mero em favorecimento da oferta de vagas comuns H previs o de que pelo menos uma vaga especial seja mantida nos quarteir es onde ocorram servi os de interesse cultural e educacional de sa de e outros definidos por solicita o O credenciamento do Batalh o de Tr nsito da PMMG poder auxiliar a BHTRANS ao delinear o p blico beneficiado Contudo a BHTRANS poder estabelecer de in cio maiores restri es ao perfil do p blico beneficiado inclusive pelo credenciamento da PMMG em fun o da estrat gia de implanta o adotada para seu estacionamento Se no futuro de se esperar que o cart o credencial da PMMG perca sua necessidade por causa de uma ampla oferta de estacionamento acess vel vale reconhecer que a situa o ideal passa antes pela conviv ncia simult nea dos dois programas Afinal eles se complementam para a garantia da acessibilidade enquanto processo gradual e vi vel de busca da qualidade no gerenciamento e na fiscaliza o do bem comum LESTRAS NO BPTRAN PMMG cent
173. informac o deve ser organizada coletada e divulgada Propiciar espaco para o portador de defici ncia f sica colocar suas cr ticas e expectativas em rela o ao processo em estudo Portanto nesse trabalho estuda se a rela o entre o portador de defici ncia f sica e o trabalho analisando se os antecedentes b sicos identificando as circunst ncias facilitadoras e dificultadoras desse processo Analisa se e compara se a realidade encontrada com os sistemas de informa o existentes e sugerem se contribui es para a produ o e o uso dessas informa es A perspectiva de an lise nele empregada de um lado fornecida por uma restrita literatura especifica em termos da rela o informa o portador de defici ncia f sica trabalho de outro por uma vasta literatura de rea sobre informa o defici ncia e trabalho Essa fundamenta o te rica caracterizada atrav s da revis o de literatura est dilu da ao longo deste texto A apresenta o e a an lise de alguns dados est o tratadas mais especificamente nos cap tulos tr s e quatro O enfoque da rela o informa o portador de defici ncia fisica trabalho discutida notadamente no cap tulo quatro O texto est organizado em cinco cap tulos o cap tulo um Introdu o situa o tema em estudo no mundo atual e justifica o interesse por ele O capitulo dois Processo Metodol gico descreve os pontos relevantes do caminho percorrido a partir do
174. iro o RIO 95 encontros internacionais de portadores de defici ncia tema foi Cidadania Plena Direito e Dever de Todos perca de duas mil pessoas se reuniram no Hotel Intercontinental participar de pelo menos doze grandes simp sios encontros e in rios Ocorreu ainda o encontro nacional dos sete CVIs que o em atividade A programa o paralela incluiu desde a mostra de pamentos e ajudas t cnicas com fabricantes do Brasil e esentantes comerciais dos EUA e da Alemanha at workshops amentos de livros e v deos apresenta es art sticas e reuni es c ficas de entidades nacionais e internacionais la mostra de equipamentos evidenciou se a saud vel competi o Brea de tecnologia principalmente entre cadeiras de rodas brizadas fabricadas no pa s e no exterior O pre o contudo pitivo para muitos j que os altos impostos de importa o incluem ide parte dos equipamentos como itens sup riluos de consumo e outros exemplos de tecnologia apresentada pode se citar o VOX que transmite as mensagens visuais da tela de Iputadores de forma aud vel para deficientes visuais e o VOX P que facilita a comunica o de paralisados cerebrais A casa elo em acessiblidade apresentou algumas solu es para o dia a tais como torneiras tipo monocomando em alavanca para o f cil role sem o uso dos dedos e assentos altos para vasos sanit rios incluem barra de transfer ncia e s o de f cil montagem por lixes o reduzido volume
175. iterol Com Ind Tecidos ua Dr Jos Am rico Can ado Bahia 1 355 omit Ronan Tito ua Piaui 1 055 Funcion rios Cooperativa Apicola ua Andaluzita 68 ondom nio Ed Arc ngelo Maleta ua da Bahia 1 148 s 1 902 Centro ond Ed Romualdo Can ado ua Pernambuco 1 389 Savassi onservadora Ju z de Fora ua Ju z de Fora 979 lua Sergipe 580 Entrada pala Pra a da Liberdade orsini M glia Ind Com Ltda w Contorno 8 727 B Santo Agostinho Jagmar Toledo Lyon Consult rio M dico Ww Contorno 4 052 s 284 Funcion rios Jalva Queiroz Souza Flert Confec es tua Manoel Macedo 65 13 5 Lagoinha Jep sito Roupas Ltda Rua Pernambuco 803 Savassi Diniz e Brand o Impermeabiliza o Constru es Ltda Rua Dona Cecilia 5 Serra Endless Ind Com Ltda Rua Tom de Souza 1 140 Savassi Engetron Via S crates Mariani 1 099 Contagem Expresso Transamozonas Ltda Apt n9 1 061 B Industrial Contagem F brica Renascen a Dept Apoio Deficiente F sico Av Afonso Pena 1 500 99 andar PN Maria NS c Olisairt Coordanadora Interna COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL Jl Fiat Autom veis Betim 32 lidrofeira Rua Pitangui 2 625 Horto 33 Ib ia Cheirosa Ltda Rua Santa Luzia 316 Santa Efig nia 34 Ibralp Ind Com Ltda Rua Tr s Pontas 1 185 Carlos Prates 35 I
176. itos s o necess rios documenta o por exemplo e como chegar institui o para obter esses servi os Como resultados desse projeto as informa es sobre as alternativas de servi o dispon veis a pessoas portadoras de defici ncia foram organizadas e divulgadas uma vez que Botom e Ferreira chegaram conclus o de que grande parte da dificuldade de as pessoas portadoras de defici ncia assumirem o controle das pr prias vidas e decidirem seus destinos encontra se no desconhecimento dos servi os que poderiam obter como facilita o para sua inser o social Nesse caso houve a preocupa o de se criar uma central de informa es a ADFB que se tornou um ponto de encontro acessivel aos portadores de defici ncia um lugar para onde as informa es de interesse convergem e de onde s o distribu das facilitando a escolha de modos alternativos de solucionar necessidades tais como sa de 101 reabilita o f sica educa o formal educa o profissionalizante aparelho de reabilita o trabalho transporte esporte etc A REINTEGRA outro exemplo concreto Implantada em 1990 em S o Paulo funciona junto ao Programa de Coopera o Universidade Comunidade Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e de Atividades Especiais CECAE e USP Constitui uma rede de informa es integradas sobre defici ncias um centro de presta o de servi os popula o em geral no campo da informa o sobre
177. ixa Empresa de Clipping Pesquisa CONSULTORIAS O setor de acessibilidade est atuando em tr s frentes de trabalho Na primeira est prestando consultoria Comiss o da Acessibilidade de Belo Horizonte sediada na BHTRANS atrav s de projetos de adequa o dos nibus e de programas t cnicos para facilitar o uso dos edif cios A segunda envolve a participa o de alunos da Escola de Arquitetura da UFMG e volunt rios do CVI BH no desenvolvimento de metodologia para a avaliacao da qualidade do acesso nos edificios Ne terceira CVI BH est prestando servi os de aconselham nto sobre modifica es para a acessibilidade de resid ncias de pessoas com defici ncia na mobilidade Em breve o Informativo do CVI BH oferecer um maior detalhamentc dessas atividades Para maiores informa es falar com o Prof Marcelc Pinto Guimar es da EA UFMG G A F GRUPO DE APOIO ATF M LIA O G A F surgiu da necessidade de informar e apoiar pessoas nue mant m algum v nculo com portadores de defici ncia seja ela temp Je ou n o O grupo tem sido procurado por esposas pais parentes que dizem de suas d vidas medos anseios na conviv ncit di ria A orienta ao obtida diretamente entre os integrantes do grupo pela troca de experi ncias O objetivo deste trabalho de mostrar que existem alegrias e prazeres nessa conviv ncia al m de auxiliar solu o de quest es que podem parecer dificei
178. iza o prestadora de servi os CVI BH quer lamentar seu trabalho reunindo informa es sobre todas as reas lefici nzia e sobre suas causas tratamentos legisla es etc Para isso importante contar com a colabora o das diferentes as de Associa es de Portadores de Defici ncia a quem estamos vidanco a nos visitar e a nos fornecerem qualquer material rmativo para compor nosso Banco de Dados ELIPPING As noticias sobre as reas que envolvem defici ncia humana Nicadas nos principais jornais do pa s est o reunidas em nosso ping semanal Tais not cias muitas vezes embasam o encontro cos membros do CVI BH todas as ter as feiras onde um icionamento cr tico do grupo sobre formas de enfoque de v rios untos e estimulado VENTOS DEF RIO O objetivo principal do evento projetar socialmente a rea da Defici ncia dentro de uma vis o n o caritativa nao paternalista mas atrav s de uma abordagem de cidadania e plenc participa o em todos os setores da atividade humana Ros ngela Berman Presidente do DEF RIO 95 Al m disso o servi o de clipping favorece o desenvolvimento de pesquisas sobre a vis o social da defici ncia Consultas poder o se feitas somente durante o hor rio de funcionamento do CVI BH consulta facilitada pela encaderna o e pela organiza o das mat rias por assuntos tais como legisla o equipamentos den ncias etc A produ o uma colabora o da Id ia F
179. izem sobre o que est em suas mentes e examinando os documentos que produzem o pesquisador qualitativo obt m em primeira m o ou seja sem modifica es ou sistematiza o o conhecimento da vida social sem estar filtrada atrav s de conceitos defini es operacionais ou escalas de avalia o os m todos qualitativos s o humanistas sendo que atrav s dos mesmos se estudam as necessidades do indiv duo como ele as sente e n o como o pesquisador as v Sabe se que geralmente quando se reduzem as palavras ou a es das pessoas a equa es estatisticas corre se o risco de perder a vis o do lado humano da vida social Quando se estudam os indiv duos qualitativamente aumentam se as chances de conhec los pessoalmente e de vivenciar as mesmas experi ncias como eles a vivenciam individualmente e em sociedade Pode se igualmente aprender sobre conceitos como beleza dor f sofrimento frustra o sucesso vit ria fracassos cren as etc cujas ess ncias podem se perder atrav s de outras abordagens de pesquisa Dentre os m todos a grounded theory system thinking e a hist ria de vida tem sido os mais frequentemente utilizados As t cnicas comp em se na sua ess ncia da observa o participante e da entrevista semi estruturada in depth interview e ainda da an lise de conte do HAGUETTE 1992 TRIVINOS 1992 19 pesquisa qualitativa tamb m considerada como um rascunho um trabalho artesanal s ri
180. la de Arquitetura da UFMG Id ia Fixa Empresa de Clipping e Pesquisa Brazil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531 031 261 7286 INFORM h 02 ANO I Paz O as DO meet ATIVO C VI BH NT EDI O ESPECIAL MATO i996 D portadores de alguma defici ncia na bilidade podem agora confiar no aux lio dos ardas do Batalh o de Tr nsito da Pol cia litar de Minas Gerais quando tiverem que lizar seus autom veis para o trabalho ou er Numa resposta eficaz s necessidades peciais de pessoas que precisam tacionar em ruas congestionadas como ica forma de alcan arem seu destino foi senvolvido d Programa Ac o Pr Acesso PMMG Atraves desse progr ma um H o para ser pendurad no Interior do cul ser concedido qualas que se bmeterem ao C dastram nto de S as cessidades especiais Este cart o uma dencial que permitir a identifica o do pelo militar e garantir seu portador h tratamento condizente com suas ndi es f sicas Al m disso o dastramento no Batalh o de Tr nsito etar importantes informa es sobre a pula o alvo Em breve outros programas interesse para pessoas com defici ncia na bilidade poder o ser desenvolvidos com se nessas informa es O Programa A o Pr Acesso da PMMG baseia nos seguintes pontos a atualiza o de placas de tr nsito que bibem o estacionamento nas vias p blicas em hor rios de pouco movimento lita
181. la festa geral de congra amento Maiores detalhes das conclus es dos trabalhos do DEF RIO ser o obtidas diretamente no CVI BH ou noutras edi es deste informativo MBRETE ervi o de consulta ao clipping de noticias e defici ncia uma colabora o da Id ia Clipping e Pesquisa est disposi o inte os plant es Em destaque este m s o o anteprojeto de cria o do Conselho idual de Assist ncia Social e mat rias e a S ndrome de Down e a Equoterapia o ajuda a portadores de defici ncia NCIOS espa o aguarda por seu an ncio endo almofada Avant preta Mente estado de conserva o Tratar Iniel Augusto fone 494 6220 Vendo Cadeira de rodas Gazela Ortobr s estofado aveludado cor vinho em perfeito do Tratar com lole telefone 463 1767 endo mesa ortost tica para uso fisio p utico Tratar com lole fone 463 1767 lulas particulares de franc s e revis o de portugu s Laura 424 2215 Atendente com disponibilidade de 2 a 6 a partir de 13 00hs Vagner fone 334 9221 NTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE CVI BH R Paraiba 697 EA UFMG sala 125 BH MG CEP 30130 140 INFORMURAL PUBLICACAO DO CVI BH Est venda diretamente no ou por reembolso postal o manual t cnico A GRADUA O DA ACESSIBILIDADE VERSUS NBR 9050 1994 UMA AN LISE DE CONTEUDO do Prof Marc l Pinto Guimar es publicado pelo CVI BH em 08 95 Preg
182. lefone e o tel grafo inventados no s culo XIX contribuiram muito para a difus o da informa o Surgiram os meios de comunica o de massa jornais revistas r dio cinema televis o Mas a necessidade de receber e transmitir informa o continuou aumentando constituindo a 3 onda cuja caracter stica acelerar os fluxos de informa o transformando a sua profunda estrutura de que dependem as a es di rias g Partindo do pressuposto de que a informac o atual paradigma tecnol gico e econ mico AUN 1993 considera se a seguir o que se tem pensado sobre o seu significado e seus campos de atua o Uma das primeiras tentativas de se explicar teoricamente a transmiss o de informa o foi feita por SHANNON e WEAVER cujo modelo comunicacional apresentado por NEIVA JR 1990 Segundo os autores citados a comunica o se d quando aquele que quer transmitir a mensagem coloca a num c digo e quem a recebe decodifica a Representando num diagrama tem se FONTE DE gt TRANSMISS O gt CANAL gt RECEPTOR gt DESTINO INFORMA O SINAL 4 SINAL RECEBIDO FONTE DE RU DO SHANNON C E The mathematical theory of communication University of Illinois Press Urbana Illinois 1949 29 Esse modelo tem sido criticado por diversos autores devido ao fato de ter sido extra do do universo das telecomunicag es no qual os atores s o m quinas e n o pessoas Sabe se que em se tratando de
183. lgum tipo de les o miopia diabetes hipertens o ou possui algum tipo de disfun o org nica Realmente isso verdadeiro quase todos t m algum sistema que n o funciona bem mas por estar escondida essa disfun o passa despercebida SILVA 1987 chama aten o para a grande visibilidade das amputa es de membros superiores 39 alguns casos de membro inferior tamb m para a paraplegia hemiplegia a paralisia cerebral e as deformag es cong nitas Por outro lado os males org nicos alguns sensoriais os desvios psicol gicos e sociais chamam muito menos aten o e levam a rea es menos significativas Existem v rias maneiras de se conceituar as defici ncias e muitos autores j o tem feito ALVES 1992 traz nos mem ria os termos apresentados pela Organiza o Mundial de Sa de Pensou se em tr s dimens es b sicas no plano f sico impedimento funcional inabilidade e no plano social incapacidade O termo impedimento reflete dist rbios em n vel de rg o por exemplo perda de uma perna ou parte dela perda ou diminui o da audi o dist rbios visuais causados por cataratas Por inabilidade entende se restri o ou falta de habilidade resultante do impedimento para desempenhar uma atividade dentro da escala que se considera normal Como exemplos tem se dificuldades na locomo o no desempenho de atividades normais tomar banho alimentar vestir Por incapacidade entende se
184. lvimento do direito b sico ou seja o civil MARSHALL T H Cidadania classe social e status Rio de Janeiro Zahar 1967 35 Segundo DAMATTA 1985 o papel de cidad o muito complicado no Brasil A palavra cidad o geralmente usada em situa es negativas marcando a posi o de algu m que est em desvantagem O cidad o a entidade que est sujeita lei e portanto a obedi ncia s leis configura na sociedade brasileira uma situa o de pleno anonimato e grande inferioridade O uso da rela o pessoal para a navega o social aparece fortemente em fodas as situa es levando a uma oposi o entre a no o cl ssica e universal de indiv duos como cidad os e a id ia de pessoa ou ser relacional muito interessante a an lise que esse autor faz do fen meno sair de casa e ir para o mundo da rua Se no universo da casa esse algu m era um super cidad o cheio de direitos e nenhum dever no mundo da rua um subcidad o sufocado por deveres e obriga es Essa vis o bastante realista mas se prende ao mundo das rela es onde s h saida para aqueles que t m essa habilidade de relacionamento pessoal bem desenvolvida ou tiveram a sorte de nascer em fam lias privilegiadas do ponto de vista s cio econ mico BENEVIDES 1994 indica no entanto outras possibilidades para o cidad o brasileiro No seu entender a partir do final dos anos 70 j aparecem ind cios de mudan as favor veis expans o da
185. m certo modo todo mundo entrou com o maior entusiasmo n o s eu como os outros deficientes que estavam junto comigo Depois aconteceram duas trag dias que marcaram muito a gente Um colega iria folgar no domingo e eu ia trabalhar no lugar dele Na sexta feira noite a gente recebe um telefonema trocando os hor rios Eu passaria a folgar no domingo ia trabalhar no s bado e ele folgaria no s bado pr trabalhar no domingo Segundo o que foi relatado l durante o per odo de trabalho a loja j tinha sido assaltada duas vezes Uma tentativa uma segunda tentativa de assalto ao qual levou se o dinheiro do dia anterior da loja Nesse domingo esse meu colega saiu da loja quando chegou pr ximo da casa dele foi rendido por um assaltante que o pegou e arrastou para o matagal e o assassinou com dezessete facadas Resumo da hist ria n o roubou documento dele n o roubou dinheiro dele n o roubou nem uma gargantilha de ouro que ele carregava no pesco o O nico e exclusivo interesse desse assassino foi a chave da loja que essa pessoa pegou foi pr loja na madrugada de domingo segunda e tentou abrir o cofre tirar o dinheiro l de dentro sujeito n 2 Todos est o sujeitos a esse tipo de agress o N o se sabe at que ponto o fato de se ter um estabelecimento conduzido por trabalhadores portadores de defici ncia f sica interferiu na decis o desse assaltante Talvez ele tenha imaginado que seria mais f cil rende
186. m nivel de postura levando os trabalhadores portadores dessa doenga a optarem por jornadas de trabalho menores e a adaptarem cadeiras confort veis para tolerar a posi o sentada A paralisia cerebral muitas vezes n o provoca conseq ncias graves Entre os entrevistados portadores de paralisia cerebral havia trabalhador de cadeira de rodas e trabalhador totalmente independente 56 e Localiza o de Defici ncia F sica TABELA 9 Localiza o da Defici ncia F sica DF Localiza o da DF N de entrevistados Yo Nos 4 membros 3 21 Nos 2 membros inferiores 5 36 em 1 MI 5 36 em 1 MI e 1 MS 1 7 TOTAL 14 100 Esses dados mostram que a maioria absoluta dos entrevistados 7296 apresenta defici ncia nos membros inferiores No contexto do trabalho humano possivel visualizar a import ncia das m os que s o os instrumentos principais de transforma o de diversos materiais A prop sito disso ABREU 1993 lembra que o homem cria ferramentas e instrumentos para garantir maior for a e precis o na execu o de tarefas mas as m os t m um papel fundamental na utiliza o desses instrumentos Nessa amostra ob serva se que a associa o entre mente e fun o manual foi preponderante no exerc cio das diversas profiss es no entanto um dos trabalhadores entrevistados tem fun o manual quase nula mas trabalha perfeitamente com o intelecto e a linguagem na profiss o de psic logo e Nivel de Escolaridade TABELA
187. m8o Instituto Mineiro Aparelhos Ortop dicos Rua Furquim 75 Santa Efig nia 36 Ind Auto Pe as Eluma Ltda Av Jo o C sar de Oliveira 4 205 Contagem 37 Ind e Com rcio Confec es Kliper Ltda Rua Paracat 321 Barro Preto 38 Ind e Montagem de Abajour Sauri Av Contorno 6 441 Santo Ant nio 39 Jornal O Debate Rua da Bahia 1 148 sobre loja 25 Centro 40 Jornal Hoje em Dia Av Nossa Senhora de F tima 41 Ki p8o de Queijo Ltda Rua Timbiras 652 Funcion rios 42 Kris Zaya Modas Ltda Rua Padre Eust uio 567 Carlos Prates 43 Lavanderia Mar lia Rua Francisco S8 1 466 Gutierrez 44 Lavanderia Spuma Rua Odilon Braga 257 Anchieta 45 Leila Decora es Av Afonso Pena 13 537 Gutierrez 46 Leonel e Leonel Ltda Rua do Ouro 1 100 Serra de eds A Olwir Caordonadora Interna Hann 42 A COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA A PESSOA DEFICIENTE 2 D SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E ACAO SOCIAL 47 Longa Dist ncia Ind Ltda Rua S o Francisco 251 29 andar 48 Lot rica S o Gabriel Rua Anapurus 323 S o Gabriel 49 Madeiras Mambrini Ltda Ant nio Carlos 2 031 S o Cristov o 50 Mauro de Moura Rangel Drumond Rua Ira 175 Vila Paris 51 Minasforte Rua Paraguassu B2 Prado 52 Patr cia Carvalho Rua Gon alves Dias 1 354 Pr dio do Xod 53 Pedra Bonita Bijouterias Rua Euclides da Cunha 40 Prado 54 Pink Alimentos do Brasil Ltda Rua rs
188. ma mais recente da ABNT contendo uma an lise cr tica e conceituai sobre a acessibilidade O relat rio indica itens adicionais explicativos ou substitutivos auxiliando assim a interpreta o e a aplicabilidade do conte do em projetos e na pr tica de edifica es CONV NIOS DE COOPERA O Foi assinado em 10 de novembro 6 acordo de coopera o entre Universidad Federal de Minas Gerais e CVI BH Este acordo foi firmado muito antes de modo informai e agora define as bases para futuros conv nios entre o CVI BH e as diferentes unidades acad micas da UFMG Dessa forma o ir participar ativamente do programa A o Pr Acesso qual prev entre outras iniciativas de integra o entre as diversas reas do conhecimento em rela o ao contexto da defici ncia As primeiras unidades a formalizarem conv nios de coopera o dever o ser a Escola de Arquitetura e a Escola de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Os meios para isso ser o apresentados nos pr ximos n meros deste informativo EXPEDIENTE N mero 01 Ano 01 Dezembro 1995 Reda o Daniel Augusto Dos Reis Kalia Fontes Marcelo P Guimar es Vilma Diniz Edi o Marcelo P Guimar es Vilma Diniz Revis o Laura Aparecida Martins Colabora o Jos Maia Dos Santos Impress o Apoio Escola de Arquitetura da UFMG Id ia Fixa Empresa de Clipping e Pesquisa Brazil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531
189. ma que as revolu es n o se fazem com leis Realmente as leis n o mudam muito a realidade mas necess rio admitir que elas contribuem para facilitar as situa es principalmente quando se trata de conquista de direitos de minorias Contudo a lei certamente ter a sua validade quando o indiv duo j houver incorporado em n vel pessoal o direito civil quando ele tiver aceitado sem sucumbir as suas limita es e estiver disposto a enfrentar as dificuldades Sobre este assunto um nico trabalho foi encontrado na literatura ALVES 1992 desenvolveu a sua disserta o de mestrado sobre a prote o legal que ampara a rela o de trabalho da pessoa portadora de defici ncia f sica Iniciando com uma vis o hist rica do significado da defici ncia para os povos e de como as leis foram surgindo em cada poca estudou a quest o dentro e fora do Brasil em pa ses europeus americanos dando destaque para os Estados Unidos da Am rica Analisou tamb m a rela o de trabalho no Direito Laboral Brasileiro Tentando enriquecer a reflex o desenvolvida nesta investiga o sobre este aspecto legal segue se uma sintese das informa es pertinentes tratadas por Alves Em uma vis o hist rica o autor procura demonstrar os aspectos normativos relacionados com os deficientes f sicos em suas atitudes de trabalho dentro de diversos per odos de desenvolvimento das sociedades idade antiga m dia e moderna Na idade antiga devido quase se
190. mocracia no Brasil notas para debate SEMIN RIO TIRADENTES IMAGIN RIO E POL TICA NA REP BLICA BRASILEIRA 1994 Funda o Jo o Pinheiro Belo Horizonte Anais Belo Horizone p 207 222 107 BERGER Peter L LUCKMANN Thomas A constru o social da realidade Petr polis Ed Vozes 1993 p 247 BOLETIM DA UFMG SEM BARREIRAS Informativo mensal da comiss o pr acesso Ano 1 n 1 abr 1994 BOLETIM DA UFMG Belo Horizonte Ano 20 n 988 out 1993 p 3 BOLETIM DA UFMG Belo Horizonte Ano 14 n 711 jun 1987 p 4 5 BOURDIEU P O poder simb lico Lisboa Difel 1989 BRAND O Carlos Rodrigues O que educa o S o Paulo Editora Brasiliense S A 1981 p 116 BUSCAGLIA Leo F O papel important ssimo da fam lia na reabilita o da crian a deficiente Rio de Janeiro v 9 n 8 ago 1981 p 5 7 BUCEBCI Mahfud Um modelo comunit rio O Correio da UNESCO Rio de Janeiro v 9 n 8 ago 1981 p 24 25 CALHAU G AMP TELEMIG a oferta de emprego na entidade de luta Etapa Org o informativo da Organiza o Nacional de Entidades de Deficientes F sicos Ano VI n 17 mar 1988 p 5 C MERA M L C N o se cria filho com as pernas Salvador Funda o Cultural do Estado da Bahia 1981 CAMPOS E Sociedade e informa o R Escola Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 21 n 1 jan jun 1992 p 7 18 108 CAN GLIA M Rumo ao objeto da terapia ocupacional Belo Horizonte E
191. mpre ao fator sobreviv ncia os deficientes f sicos eram exterminados pelo grupo tribal quando nasciam ou ao longo de suas vidas ou eram poupados por serem consideradas pessoas ex ticas No entanto a pr tica do exterm nio n o constitu a uma regra geral pois alguns povos consideravam o deficiente f sico como membro qualquer do grupo ou at mesmo um enviado pelos deuses para beneficiar a tribo Arist teles j doutrinava que mais f cil ensinar um aleijado a desempenhar uma tarefa util do que sustent lo como indigente e defendia que os deficientes incapazes de trabalhar deveriam receber bulos Ele ressalta que essa postura do fil sofo j refletia uma correta politica nas 76 atitudes sociais de integra o e aproveitamento e mesmo de assist ncia s pessoas portadoras de defici ncias f sicas Na Idade M dia um grande misticismo envolvia os deficientes Apesar disso em muitas partes da Europa e do Oriente M dio os casos de doen as e de deforma es das mais diversas naturezas ou causas passaram aos poucos a receber mais aten o Foram criados hospitais e abrigos para os deficientes pelos senhores feudais e pelos governantes detentores do poder com coopera o da Igreja As leis passavam a ser mais crist s Algumas profiss es eram exercidas na Idade M dia por deficientes massagistas no Jap o do s culo IX eram deficientes visuais os bobos da corte an es e corcundas As id ias de Arist teles re
192. n Monteiro 1 4 6 79 QF Marilac Escola Estad al Bonif cio 24 QRE So Viomta Nims Mar as Escola Estadal 2098 Em rio de Morais 399 ORE m DE DA OF SUB TOTAL 101 s Numero de Tipo de Ordem Institui es P blicas Estaduais St Barbara scola Est 150 adal Joelin Beredito Ara jo 38 ME do Tun rio 151 153 Escola Estadal Lrertira Freitas ua DRrt Corgortos uro Uranco Escola Estadual Levindo Costa Carvalho 318 ORE Rio Marco Escola Estadual Luiz Borges Ferreira Gonzaga 2 DRE DF 01 EIS ac ost pie es So Escala Estadual Ugia Oliveira Faria 0 4 6 8 257 DRE Escola Estadual Moghado da Asais 16667 7 262 ME Araguari Contagan Escala Estadal Manoal Mattos ledrad Pito za CE Pedra Dourada Escala Estadal Manual Quirh y 40 DRE 1 4 0 8 19 Cataguases 160 Escola Estadal In cio Poixoto 362 0 05 ORE DA 01 Loc sk Rico 16 xola Estadual Angelica e Silva 1 2 0 2 05 162 Escola Estadal Maria Gra as Costa 29 DRE Contagem IER EAE EN 164 Escola Estadal Malo Viana 409 DRE 165 Escola Estadal Mastre Condino 238 Cordisturgo 166 Escala Estatal Morsantor 1 2 0 A ANRE Curvelo w Monts Alegre lines 167 Escala Estadal
193. n of the physical deficiency bearer to be subject of the information process and to fight for the insertion in the work market is projected It stand out the part of the interest physical deficiency establishments and entities are distinguished They need to be information centers to facilitate the life of these persons SUM RIO INTRODU O E euet RO oU x dac od GALA RE EE PROCESSO METODOL GICO 2 1 Antecedentes da Investiga o Subjacentes a Constru o do Objeto de Estudo eee ea ees LEX occ 22 Popula o Ki 2 3 A Abordagem Quallitativa e 2 3 1 Bases Te ricas e 2 3 2 Constru o e Administra o do Instrumento FUNDAMENTOS TE RICOS E CONTEXTUALIZA O 3 1 Informa o e Cidadania rts Sab tee oat 3 2 O Portador de Defici ncia e a 3 3 O Significado do Trabalho e o Portador de Defici ncia O PROCESSO DE INSER O DO PORTADOR DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO OS DADOS ANALISADOS 4 1 Circunst ncias Facilitadoras 4 2 Circunst ncias 2 2 2 02 CONSIDERA ES ada atl basta payuy A a REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEXOS ea
194. nenhuma regalia ou tratamento diferenciado pela empresa Nenhum deles passou por esses n veis crescentes de independ ncia se n o est no emprego competitivo permanece preso em casa em base familiar A validade dessa evolu o em niveis question vel pois pode levar forma o de guetos de pessoas portadores de defici ncia Em Belo Horizonte observa se uma tend ncia de se promover conv nios entre os rg os que cuidam dos interesses dos portadores de defici ncia e as empresas BEMGE PRODABEL PRODEMGE CERA INGLESA CEMIG para que se promovam est gios nos 47 quais os portadores de defici ncia se preparam para o trabalho Anais do V Empede 1992 Esse esquema de est gios nas empresas muito v lido porque ao mesmo tempo que leva o trabalhador para o local verdadeiro do trabalho propiciando Ihe o treinamento para enfrentar o mercado de trabalho contribui para informar empres rios e trabalhadores n o portadores de defici ncia das potencialidades dos trabalhadores portadores de defici ncia 48 4 O PROCESSO DE INSER O DO PORTADOR DE DEFICI NCIA NO MERCADO DE TRABALHO OS DADOS ANALISADOS A amostra estudada totalizou 14 indiv duos portadores de defici ncia fisica cong nita ou adquirida que possuem experi ncia no mercado de trabalho competitivo em Belo Horizonte Tabela 1 Analisando se esses dados poss vel visualizar algumas rela es entre eles A menor renda um sal rio m nimo refere se a
195. nforma o simplificada e pouco desejam o envolvimento com id ias distantes de sua demanda imediata Espera se que o pr prio processo de busca pessoal por informa es permita a essas pessoas ampliar a consci ncia sobre sua participa o ativa nesse processo Outros benem ritos procuram prover o CVI BH dos recursos materiais necess rios ap s haverem se servido de seu trabalho e obtido algum est mulo pessoal Al m do atendimento individual o oferece seus servi os para empresas os quais consistem em consultoria t cnica sobre ideais atitudes compat veis e m todos de trabalho para a vida independente Assim para fazer parte do CVI BH basta que a pessoa demonstre interesse compet ncia pessoal e desejo de participar al m claro do aprimoramento de suas a es e id ias nos assuntos relativos defici ncia e aos servi os de vida independente Cada visitante que traz consigo um projeto coerente com os princ pios do CVI BH convidado a se integrar equipe S o bem vindos tamb m outros que mesmo momentaneamente desejem contribuir com seu esfor o para o sucesso de um trabalho em andamento PRIORIDADE NACIONAL O princ pio b sico do trabalho foi o de tratar a acessibilidade como instrumento de respeito s diferen as individuais n o podendo ser simplesmente entendida como anseio de um grupo social isolado Assim n o houve nfase em quest es de deficientes f sicos cegos ou surdos
196. niciativas para as coisas que eu queria fazer que eu fa o Ent o eu sempre tive j que as minhas possibilidades dentro do estudo j que eu tive essa dificuldade vamos trabalhar vamos tentar o trabalho E a vontade de trabalhar de ganhar o meu pr prio dinheiro porque quer queira quer n o at determinada poca eu vivia na depend ncia de meus pais mas eu queria mostrar pr eles que eu poderia ser produtivo poderia ter o meu pr prio ganho n o s pr eles para as outras pessoas que me vissem tamb m eu queria mudar essa imagem de estar dentro de casa e receber tudo na m o eu sou uma pessoa um ser 43 produtivo Nada mais do que isso porque eu via todo mundo sair pr trabalhar e eu queria tamb m trabalhar sujeito n 2 Esse momento de inclus o no mundo do trabalho competitivo extremamente significativo para a vida de qualquer individuo e no caso do portador de defici ncia se reveste de um valor ainda maior pois uma forma de a pessoa provar a si pr pria e ao mundo a sua compet ncia 3 3 O Significado do Trabalho e o Portador de Defici ncia Segundo CANIGLIA 1991 o homem um ser pr xico isto significa que pr prio da natureza humana manifestar se como produtiva criativa l dica expressiva e evolutiva Na inf ncia esse comportamento acontece principalmente atrav s do brincar assim que atinge a juventude a maioria dos indiv duos manifesta o desejo de trabalhar porque atrav s do
197. no ou noutras edi es deste informativo MBRETE ervi o de consulta ao clipping de noticias e defici ncia uma colabora o da Id ia Clipping e Pesquisa est disposi o inte os plant es Em destaque este m s o o anteprojeto de cria o do Conselho dual de Assist ncia Social e mat rias e a S ndrome de Down e a Equoterapia o ajuda a portadores de defici ncia NCIOS espa o aguarda por seu an ncio endo almofada Avant preta Mente estado de conserva o Tratar Iniel Augusto fone 494 6220 Vendo Cadeira de rodas Gazela Ortobr s estofado aveludado cor vinho em perfeito do Tratar com lole telefone 463 1767 fendo mesa ortost tica para uso fisio p utico Tratar com lole fone 463 1767 lulas particulares de franc s e revis o hatical de portugu s Laura 424 2215 Aendente com disponibilidade 2 a 6 a partir de 13 00hs Vagner fone 334 9221 NTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE CVI BH R Paraiba 697 EA UFMG sala 125 BH MG CEP 30130 140 INFORMURAL PUBLICACAO DO CVI BH Est venda diretamente no CVI BH ou por reembolso postal o manual t cnico A GRADUA O DA ACESSIBILIDADE VERSUS NBR 9050 1994 UMA AN LISE DE CONTEUDO do Prof Marc l Pinto Guimar es publicado pelo CVI BH em 08 95 Pre o do exemplar R 12 00 tarifa postal Pre o especial para grandes pedidos Trata se de um relat rio descritivo da nor
198. nt m dois artigos n 227 52 e n 244 que tratam da acessibilidade de p ssoas portadoras de defici ncia s edifica es p blicas e ao transporte o Unico caso no mundo em que a constituic o de um pa s reconhece a acessibilidade para todos como necessidade fundamental do cidad o Para transformar palavras em realidade o Minist rio da Justica atrav s da Coordenadoria Nacional para a Integrac o da Pessoa Portadora de Defici ncia CORDE promoveu uma C mara T cnica em Petr polis RJ entre os dias 14 e 17 dest m s a qual reuniu representantes de entidades de portadores de defici ncia arquitetos advogados engenheiros e profissionais de reas afins das organiza es oficiais e civis que tratam dessa mat ria Constou dos trabalhos a prepara o de uma proposta de gulamenta o sobre acessibilidade nas tr s esferas adminis tr tivas sobr t do a municipal sugerindo labora o de lei federal de car ter gen rico a es administrativas de Imp tto nas tr s esferas de governo a edi o de legisla o municipal mais espec fica em virtude de sua compet ncia atribu da pela Constitui o gt Marcelo P G Uns denionstram grande interesse pelas atividades e trabalham de forma indireta para o CVI BH ao prestarem depoimentos sobre a qualidade do atendimento ao portador de defici ncia pelo e por outras organizacoes afins Alguns por outro lado v m em busca de i
199. nto social do portador de defici ncia f sica e seu processo de inser o no mercado de trabalho competitivo s estrat gias utilizadas para enfrentar o sair de casa e ir para o mundo da rua e ao processo de se informar e exercer cidadania Espera se que essas quest es sejam clareadas em estudos futuros 3 2 O Portador de Defici ncia e a Informa o A presen a ou aus ncia de informa o pode mudar totalmente o rumo de vida das pessoas Pensando em portadores de defici ncia e informa o a ex coordenadora da CAADE afirmou que Na correla o entre defici ncia e informa o concluiu se que faltam informa es seguras sobre capacidade e potencialidade do portador de defici ncia e sobre o que dever amos fazer para reconhec las e sobram desinformag es preconceitos supersti es que s o fatores de muito peso nas rea es daqueles que vivem ou convivem com um problema de limita o OLIVEIRA 1992 8 A primeira rea o das pessoas quando se fala em portador de defici ncia achar que n o vale a pena se preocupar com este assunto porque entre outras raz es eles s o em n mero muito reduzido Imagina se que n mero seja insignificante Na verdade segundo estat sticas da ONU 1981 portadores de defici ncia representam dez por cento de qualquer popula o ou seja no Brasil devem existir mais de treze milh es deles AMARAL 1994 Ent o por que n o os vemos por toda a parte j que s o
200. ntro de uma sala sem mesa cadeira nada Voc s conseguiriam trocar uma l mpada N o conseguem porque muito alto Ent o limita o e capacidade depende do ambiente Por que o astronauta tem de usar l no c u roupa apropriada Porque ele deficiente com rela o quele ambiente E a grande quest o que as limita es de voc s eu n o estou vendo As minhas capacidades voc s n o est o vendo Voc s est o vendo agora porque eu estou falando com voc s mas se eu n o conhe o a pessoa se ela n o me conhece eu n o sei das limita es dela ela n o sabe das minhas capacidades Porque o que salta aos olhos ao ver voc s s o as capacidades de voc s o que salta aos olhos enquanto me v em s o as minhas limita es Mas todo mundo a grande maioria das pessoas se esquece que suas limita es est o escondidas as minhas capacidades est o escondidas mas tanto capacidades quanto limita es temos ambas porque somos pessoas Ent o mais f cil para as pessoas jogarem as pr prias limita es em mim ou em qualquer outro portador de defici ncia do que aceit las em si mesmo sujeito n 10 grande desafio que surge situar se diante das pessoas que apresentam limita es vis veis sem generalizar achando que todas as suas capacidades est o comprometidas Seguindo esse racioc nio RIBAS 1985 pergunta se grande parte da sociedade n o em maior ou menor grau deficiente pois portadora de a
201. ntudo percebe se que a quest o do cidad o citada por DAMATTA 1985 est tamb m presente na vida do pesquisador N o havendo contatos para apresenta es aos empres rios dificilmente se consegue realizar o trabalho Percebe se ainda que se n o visa ao lucro ou ao aumento de capital a pesquisa n o faz sentido para a empresa levando a ao seu desinteresse em colaborar Ap s a transcri o das fitas procedeu se an lise de todo o material coletado para se estabelecerem as categorias fundamentais do processo em estudo A seguir foi retomado todo o conte do te rico estudado de modo que esse material pudesse fundamentar as categorias j levantadas Finalmente procedeu se s ntese dos dados coletados organizados em categorias que se constitu ram em fatores que foram denominados intr nsecos e extr nsecos e apresentados em dois conjuntos a facilitadores e b dificultadores do processo de inser o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho Anterior tentativa dessa sintese a elabora o e o desenvolvimento de um estudo de fundamenta o te rica e contextualiza o de aspectos referentes a considera es de rela es informa o cidadania portador de defici ncia e a informa o significado do trabalho para o ser humano serviram como uma das bases referenciais para a an lise dos dados BIBLIOTECA PROF8 ETELVINA LIMA Escola de Biblioteconomia da UFMG 26 3 FUNDAMENTOS TE
202. o onde est o e como vivem as pessoas portadoras de defici ncia na mobilidade que utilizam autom vel O sucesso da A o Pr Acesso da PMMG dever ser creditado ao Batalh o de Tr nsito que tornou poss vel tais melhorias No entanto ele ser garantido pelo comportamento do p blico Caber a cada um de n s reconhecer a import ncia dessa iniciativa para a melhoria da vida das tros ve culos no tr nsito a nam pessoas Afinal a acessibilidade e os n ocorre a falta de locais adequados argue prestando al benef cios que ela proporciona decorrem do ra o estacionamento nas ruas de ve culos 1 tags ido 22 adequado gerenciamento de recursos humanos e tecnol gicos que visam ao bem estar de todos na comunidade incluindo sem restri es os portadores de defici ncia COMO OBTER UM CART O CREDENCIAL A O PR ACESSO DA PMMG Para a aceita o do cadastramento pela PMMG o m dico deve registrar seus dados de forma leg vel incluindo seu n mero de identifica o no Conselho Regional de Medicina e o diagn stico dever conter n mero correspondente no C digo Internacional de Doen as para cada dado referente s condi es do salicitante Ap s preenchidas as duas partes a ficha dever ser entregue no Batalh o de Tr nsito para registro A ltima parte da ficha deve ser preenchida somente pela pessoa da PMMG respons vel pelo cadastramento Em todas as partes as declara
203. o A documenta o referente ao texto est disposta no final em anexos incluindo um gloss rio seletivo de termos t cnicos da rea da sa de Anexo B Espera se que este trabalho contribua para o exerc cio das atividades acad micas de outros pesquisadores especialmente para os colegas e alunos dos cursos de Terapia Ocupacional 2 PROCESSO METODOL GICO Esta investiga o est relacionada a um momento muito especial para os individuos portadores de defici ncia f sica ou seja o processo de sua inserc o no mercado de trabalho competitivo Trata se de um estudo descritivo de car ter explorat rio desse processo atrav s da busca do conhecimento da trajet ria de vida de indiv duos ativos que trabalhando t m contribu do para o desenvolvimento do pa s e tentado usufruir do direito de exercer a sua cidadania N o se pode estudar o fen meno social como se estuda o fen meno f sico isolando o em laborat rio Nesse sentido enfoca se o processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho verificando se os tipos de intera es existentes no cotidiano desses indiv duos buscando capturar a perspectiva dos participantes e respeitar o contexto social e a realidade hist rica de cada um LUDKE 1986 conhecimento tido como um processo infinito n o possivel fech lo numa fase final N o houve preocupa o em apenas quantific lo mas em explicar como se deu pois sabe se que o
204. o las com os servi os de apoio na comunidade BANCO DE DADOS Lomo organiza o prestadora de servi os CVI BH quer lamentar seu trabalho reunindo informa es sobre todas as reas lefici nzia e sobre suas causas tratamentos legisla es etc Para isso importante contar com a colabora o das diferentes 15 de Associa es de Portadores de Defici ncia a quem estamos vidanco a nos visitar e a nos fornecerem qualquer material rmativo para compor nosso Banco de Dados ELIPPING As noticias sobre as reas que envolvem defici ncia humana Nicadas nos principais jornais do pa s est o reunidas em nosso ping semanal Tais not cias muitas vezes embasam o encontro cos membros do CVI BH todas as ter as feiras onde um icionamento cr tico do grupo sobre formas de enfoque de v rios untos e estimulado VENTOS DEF RIO O objetivo principal do evento projetar socialmente a rea da Defici ncia dentro de uma vis o n o caritativa nao paternalista mas atrav s de uma abordagem de cidadania e plenc participa o em todos os setores da atividade humana Ros ngela Berman Presidente do DEF RIO 95 A ES DO CVI BH Al m disso o servico de clipping favorece o desenvolvimento dt pesquisas sobre a vis o socia da defici ncia Consultas poder o se feitas somente durante o hor rio de funcionamento do CVI BH consulta facilitada pela encaderna o e pela organiza o da mat rias por assuntos
205. o pessoal sistem tico met dico sempre sujeito a mudan as reparos acr scimos inerentes natureza do seu objeto de estudo Seus m todos n o s o considerados acabados completamente refinados e padronizados como em outras abordagens de pesquisa segundo evid ncias encontradas atrav s da an lise da propria literatura de rea No entanto se isso constitui de um lado um artefato hist rico que est mudando com a publica o de literatura mais espec fica e cr tica especialmente de artigos mais recentes da d cada de 90 por outro lado em parte o reflexo da natureza dos pr prios m todos qualitativos Seus pesquisadores s o flex veis em como caminham ao conduzirem suas investiga es agindo como um artes o O cientista social qualitativo est encorajado e mais propenso a ser seu pr prio metodologista vendo guias a serem seguidos mas nunca regras como se observou em exemplos ao longo da literatura te rica e pr tica Procura fazer com que os m todos sirvam ao pesquisador nunca pesquisador a eles evitando que se tornem escravos de procedimentos e t cnicas o que pode comprometer o conhecimento da realidade investigada A partir ent o desses princ pios do modelo te rico qualitativo m todos e t cnicas para sele o coleta e an lise de dados relativos ao objeto em estudo s o elaborados A condu o desta pesquisa foi estruturada em procedimentos que partem da elabora o do projeto de pesquisa da
206. o Paulo v 2 n 4 dez 1991 p 188 195 AMARAL L A Pensar a diferenca defici ncia Brasilia Coordenadoria Nacional para integra o da pessoa portadora de defici ncias 1994 p 91 AMOR E B Rehabititacion del deficiente mental adulto Caceta m dica de M xico v 21 n 3 e 4 mar abr 1985 p 98 105 106 ARAUJO V M R H Informa o instrumento de domina o e de submiss o Ci ncia da Informa o Bras lia v 20 n 1 jan jun 1991 p 37 44 ARA JO V M R H O campo do p s moderno o saber cient fico nas sociedades informatizadas Ci ncia da Informa o Brasilia v 18 n 1 jan jun 1989 p 21 27 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Adequa o das edifica es e do mobili rio urbano pessoa deficiente Rio de Janeiro ABNT 1989 p 80 AUN M No lar sem coroa o tempo invadido a informac o rarefeita estudos das rela o das empregadas dom sticas com a informa o e a leitura Belo Horizonte Escola de Biblioteconomia da UFMG 1993 Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o BACHELDER J M HILTON C L Implications of the americans with disabilities act of 1990 for elderly persons The American Journal of Occupational Therapy v 48 n 1 jan 1994 73 81 BARROS Jo o de Olha o rapa Folhetim S o Paulo 25 jan 1981 BENEVIDES M V M A cidadania ativa referendo plebicito e iniciativa popular S o Paulo tica 1991 BENEVIDES M V M A cidadania e de
207. o com a problem tica do tema investigado A partir dessa rela o procurou se extrair da t cnica de observa o os aspectos relativos participa o do pesquisador no contexto observado cuidando se para n o interferir nele mas extrair a ess ncia da realidade observada sem mascar la ou modific la Igualmente pautada nessa rela o a constru o da entrevista semi estruturada foi concebida inicialmente a partir do levantamento das quest es b sicas do que se queria investigar e a seguir da combina o da an lise detalhada da revis o da literatura relevante das conversas e experi ncia pessoal da pesquisadora com os indiv duos e o tema objetos da investiga o 24 Desse processo decorreu a elaborac o de perguntas elementares subsidiar a administra o de um pr teste das entrevistas com a finalidade de se avaliar sua legitimidade compreens o clareza e pertin ncia O pr teste foi administrado com dois sujeitos aleatoriamente escolhidos como fontes significantes de popula o ap s o que as perguntas foram revistas complementadas reformuladas e substitu das resultando no roteiro que norteou as entrevistas Anexo E Durante as entrevistas as mesmas sofreram ainda as reformula es necess rias a fim de atenderem s necessidades e caracteristicas dos entrevistados e atingirem a informa o para os objetivos propostos As entrevistas foram aplicadas em uma amostra representativa de portador
208. o do N mero de Funcion rios P blicos Portadores de Defici ncia em Minas Gerais realizado por esta Coordenadoria con o objetivo de reunir informa es sobre o eprovei tamento da m o de obra de pessoas portadoras de defici ncis na presta o de servi os p blicos estaduais informamos que cerca de 70 dos rg os p blicos estaduais atenderam soli cita o da CAADE os quais constam da rela o em anexo A participa o dessa institui o constribuiu sobremaneira para que os obje tivos desta pesquisa fossem alcan ados qu agradecemos Atenciosamente Maria de Lourdes Santana Oliveira Coordenadora em Exerc cio CAADE COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL PESDUISA LEVANTAMENTO DO NOMERO DE SERVIDORES POBLICOS PORTACCRES DE DEFICIENCIA EM MINAS GERAIS 1 994 N mero de rdem 01 16 1 18 19 P Tipo de mero furcim Institui es P blicas Estaduais Defici nciakr Deficig Administra o da Est dios ds Mines Gerais Horiz m Arquivo P blico Belo Horizonta Depertarento Estadual de Telecorunlca es de DETEUTG m Balo Horizonte Centro Ec calcrel duerte Antonio Carlos O Centro Hospitalar Psiqui trico Barbacena FHEMIG BARBACEM jo Centro Mineiro da Balo Hex izerte je PEPPER xa menses
209. o do exemplar R 12 00 tarifa postal Preco especial para grandes pedidos Trata se de um relat rio descritivo da norma mais recente da ABNT contendo uma an lise cr tica e conceitual sobre a acessibilidade O relat rio indica itens adicionais explicativos ou substitutivos auxiliando assim a interpreta o e a aplicabilidade do conte do em projetos e na pr tica de edifica es CONV NIOS DE COOPERA O Foi assinado em 10 de novembro 6 acordo de coopera o entre Universidad Federal de Minas Gerais e CVI BH Este acordo foi firmado muito antes de modo informal e agora define as bases para futuros conv nios entre o CVI BH e as diferentes unidades acad micas da UFMG Dessa forma o CVI BH ir participar ativamente do programa Pr Acesso qual prev entre outras iniciativas de integracao entre as diversas reas do conhecimento em rela o ao contexto da defici ncia As primeiras unidades a formalizarem conv nios de coopera o dever o ser a Escola de Arquitetura e a Escola de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Os meios para isso ser o apresentados nos pr ximos n meros deste informativo EXPEDIENTE N mero 01 Ano 01 Dezembro 1995 Reda o Daniel Augusto Dos Reis Katia Fontes Marcelo P Guimar es Vilma Diniz Edi o Marcelo P Guimaraes Vilma Diniz Revis o Laura Aparecida Martins Colabora o Jos Maia Dos Santos Impress o Apoio Esco
210. o do movimento social dos anos 60 ocorrido nos Estados Unidos que hoje espalha se por todo o mundo No transcorrer desta pesquisa foi poss vel conhecer um pouco sobre a atua o de dois CVIs O do Rio de Janeiro criado em 1988 e o de Belo Horizonte atuando desde 30 de agosto de 1994 CVI do Rio de Janeiro oferece os seguintes servicos comunidade 1 Setor de vida independente Trabalha com o portador de defici ncia com familiares e amigos atrav s da oficina de vida independente para confec o de equipamentos e adapta es para o esporte e lazer e do painel de ajudas t cnicas que um espa o para divulgar informa es sobre quais s o onde encontrar e como adquirir equipamentos Em 1995 esse setor estava promovendo o curso Compreendendo a les o medular para a comunidade com dura o de seis meses 2 Setor de Aconselhamento de pares Propicia uma troca de informa es feita por e para pessoas portadoras de defici ncias 65 Esse setor coordena o Grupo de Apoio em Sexualidade o Grupo de Suporte Fam lia e o de Apoio ao Adolescente Setor de Recursos Humanos Elabora e assessora os projetos de formac o e aperfeicoamento de recursos humanos e cient ficos Setor de Acessibilidade ao Meio F sico Atua na forma o acad mica informando alunos de gradua o e p s gradua o sobre os projetos arquitet nicos e urban sticos a fim de inserir neles a aplica o das normas de
211. o objetivo sujeito n 10 Atrav s dessa postura percebe se a ideologia do CVI que bem distinta da de outras institui es de e para portadores de defici ncia que est o fundadas no assistencialismo e no paternalismo Essa forma de conduzir o CVI fala de um crescimento dessa parcela da popula o Segundo d estatuto do CVI o presidente deve ser portador de defici ncia portanto o pr prio indiv duo assumindo o comando das suas quest es um exemplo vivo pr tico do primeiro e segundo fatores apontados como essenciais para a inser o no mercado de trabalho porque ele favorece o desenvolvimento ou amadurecimento do indiv duo atrav s do aumento do seu n vel de informa o O CVI de Belo Horizonte cujo coordenador expressa muito bem as condi es de trabalho desse centro j possui o servi o de aconselhamento de pares 68 imprescind vel desejar o outro a fim de se estar em sintonia perceb lo por inteiro Escut lo n o apenas ouv lo olh lo n o apenas v lo e principalmente senti lo sentindo o outro e estando atento aquilo que nos faz sentir que temos a possibilidade de penetrar cada vez mais em seu universo sujeito n 10 Com essa disposic o interior o CVI de Belo Horizonte tem ministrado treinamento em Aconselhamento de Pares Tamb m j possui um pequeno acervo com publicac es t cnicas no mbito da defici ncia e est montando um banco de dados reunindo inf
212. o trabalhista e Servi o de Apoio ao Empregado e Dependente Portador Defici ncia SAED Assessora empresas no trato com seus empregados e dependentes visando solucionar dificuldades tais como barreiras arquitet nicas bancadas e equipamentos que necessitam de adapta es problemas de rela es sociais e Conv nio de Presta o de Servi os CPS Cria op es de inser o de portadores de defici ncia inicialmente sem vinculo empregat cio Prepara os candidatos para a empresa a qual procede sele o pelos crit rios de praxe e admite o escolhido por um per odo de at seis meses prorrog veis at a efetiva contrata o Analisando se todas essas modalidades de servi os prestados pelo do Rio v se que o mesmo atua como facilitador da manifesta o da informa o intr nseca isto daquela informa o que est contida em cada indiv duo portador de defici ncia que possui uma experi ncia pr pria uma percep o diferenciada e pode portanto contribuir muito para o crescimento do outro atrav s do aconselhamento de pares Atrav s do seu setor de informa o estimula o crescimento do individuo portador de defici ncia Levando informa o aos futuros profissionais da arquitetura por exemplo est fazendo um trabalho de base de mudan a de mentalidade Informando as pessoas interessadas sobre a legisla o pertinente e orientando as na utiliza o dos recursos est contribuindo para o exerc
213. objeto de estudo da ci ncia social hist rico complexo contradit rio inacabado e em permanente transformac o MINAYO 1993 BOURDIEU 1989 26 afirma que a constru o do objeto n o uma coisa que se produza de uma assentada por uma esp cie de ato te rico inaugural e o programa de observa es ou de an lises por meio do qual a opera o se efetua n o um plano que se desenhe antecipadamente maneira de um engenheiro um trabalho de grande f lego que se realiza pouco a pouco por retoques sucessivos por toda uma s rie de corre es de emendas sugeridos por o que se chama o of cio quer dizer esse conjunto de principios pr ticos que orientam as op es ao mesmo tempo min sculas e decisivas Na verdade o processo de construc o do objeto de estudo demorado trabalhoso requer do pesquisador grande dose de paci ncia e persist ncia A descri o do caminho percorrido como trajet ria desta pesquisa exemplifica o significado desse processo 2 1 Antecedentes da Investiga o Subjacentes Constru o do Objeto de Estudo Em agosto de 1994 a pesquisadora deu in cio jornada de solicita o de pesquisas bibliogr ficas sendo a primeira requerida na Biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas UFMG FAFICH sobre o tema Os movimentos sociais dos deficientes f sicos no Brasil Simultaneamente realizou um levantamento bibliogr fico na Escola de Biblioteconomia a respeito d
214. ola Rua Mil Oitocentos e Vinte e Dois 341 S o Paulo SP CEP 04216 000 tel 011 914 1922 fax 011 63 4275 LUCENA J NIOR Ricardo Andan as de um aprendiz Rio de Janeiro 1995 148 p gs Pedidos Praia das Flexas 22 conj 1102 Niter i RJ tel 021 718 4086 LUCENA J NIOR Ricardo Longo caminho de volta 4 cd Rio dc Janeiro 1994 124 p gs Pedidos CORDE endere o no item 2 MARCONDES Ricardo No silencio do sexo Rio de Janeiro Record 1994 205 p gs Pedidos reembolso postal Cx Postal 23 052 Rio de Janeiro RJ CEP 20922 970 MELO Candido Pinto de Pessoas deficientes Algumas coisas que 6 preciso saber S o Paulo CEAPD 1986 20 p gs esgotado MELO Candido Pinto de Reflex o sobre o homem e a deficiencia fisica In COSTA Ronaldo Pamplona da orp Macho masculino homem 2 ed Porto Alegre LPM 1986 110 p gs pp 79 83 Pedidos Rua do Triunfo 177 S o Paulo SP CEP 01212 010 gt MOURA Lu s Celso Marcondes de A defici ncia nossa de cada dia De coitadinho a super her l S o Paulo Iglu s d 132 p gs Pedidos iglu Editora Rua Pedro Ortis 40 S o Paulo SP CEP 05440 010 tel 01 1 813 4307 NALLIN Araci Reabilita o em Institul o An lise de representa o do discurso Bras lia CORDE 1994 184 p gs Pedidos CORDE endere o no item 2 NICOLELIS Gisclda Laporta Passaporte para a vida S o Paulo Loyola 1989 85 p gs Pedidos Loyola Rua Mil Oitocentos e
215. ola uma faculdade uma universidade uma educa o formal ent o que fosse dado a ela o direito de se qualificar naquilo que gosta Prof M de Lourdes S Oliveira Nesse aspecto constata se o empenho da CAADE em atuar no processo de emprego desse trabalhador para inser lo no mercado de trabalho ainda que seja informalmente Na realidade parecem ser necess rias interven es desse tipo pois os trabalhadores portadores de defici ncia encontram dificuldades para frequentarem cursos que s o oferecidos comunidade em geral Um dos entrevistados desejava tirar carteira de motorista e resolveu a parte do exame m dico e psicot cnico no DETRAN sem problemas As dificuldades surgiram na hora de se preparar para o exame de rua Ele mesmo providenciou a adapta o para o carro e lutou at conseguir uma auto escola que aceitasse fazer o seu treinamento Hoje a 85 j possui o carro adaptado e promove o do portador de defici ncia para o exame o que representa um grande avan o Uma das entrevistadas defende a exist ncia de local espec fico para preparar o portador de defici ncia Eu acho que ajudaria bastante se existisse um curso profissionalizante um n cleo dedicado ao deficiente f sico onde ele pudesse trabalhar com naturalidade aprender com naturalidade sem se sentir inferior sujeito n 8 Estudando sobre a quest o da inser o do portador de defici ncia no trabalho SILVA
216. olvimento desse indiv duo o que se reflete atualmente em sua vida profissional j que ele est com a sua escolaridade defasada para a sua idade A desinforma o ocorre tamb m entre os empres rios Ap s a aprova o da lei 8213 de 24 de julho de 1991 que garante uma porcentagem de vagas para os portadores de defici ncia eles mostram o desejo de contratar mas n o sabem como faz lo A ex coordenadora da CAADE afirma que Esta classe muitas vezes n o emprega por desinforma o Entendem que o portador de defici ncia iria requerer modifica es na empresa na f brica ou no local de trabalho A partir do momento em que a gente come ava a conversar eles falavam s isso Ent o a a gente percebeu se os empres rios n o est o chamando o portador de defici ncia simplesmente porque eles n o est o com informa es adequadas pr saber como conduzir Esse depoimento pode ter confirmado por pesquisa desenvolvida por CARREIRA 1992 em S o Paulo Esse autor aponta como principal motivo dificultador da coloca o do portador de defici ncia no mercado de trabalho a falta de conhecimento por parte dos empres rios e dos administradores de recursos humanos da capacidade de trabalho da forma de recrutamento sele o e treinamento da legisla o em vigor e da rea o dos funcion rios n o portadores de defici ncia Essa situa o de desinforma o est contribuindo para gerar nas pessoas o pr
217. omom porte Ana Cristina Adriana lole K tia Ferraz Silvana Marluce e Marilda Funda o do CVI BH f 1995 19 Curso do CVI BH O CVI BH ocupa a sala 125 da Esc de Arquitetura da UFMG O CMI BH vai aos USA Marcelo passa a Presid ncia do CVI BH para a Katia Fontes Primeiro onivers trio 1 Informativo do CVI BH com seu papel PREPARA O PARA O ACONSELHAMENTO DE PARES imprescindivelrdasaJarr outro a fim de se estar emrsintonia e perceb Ilc por inteiro Escat slosgnaovupena ouvi lo olh lo n o apenas v lo e principalmente senti lo sentindo o outrora estando atente quilo que nos fazisentir que temor a possiDilidade d8 penetrar cada vei mais em seu universo Daniel A R 1 Treinamento Em Aconselhamento De Pares toi elaborado e ministrado por Danie Augusto dos Reis de fevereiro a maio de 1995 sendo participantes Katia Fontes Jos Maia Laura Marcelo e Maria Cristina Durante o curso enfatizou se a relac c conselheiro aconselhado como o aspect fundamental para o xito do processo O participantes praticaram t cnicas de simula c e puderam revelar as dificuldades de lihguagem e de postura que se apresentam numa simples rela o de troca de experi ncias entre iguais Como resultados foi poss vel a aproxima o entre as pessoas envolvidas num s lido grupo Deixando de serem apenas interessadas nc sucesso da filosofia do CVI BH essas pessoas se permitiram con
218. orma es sobre todas as reas de defici ncia sobre suas causas tratamentos e legisla es Elabora ainda clipping semanal com not cias sobre defici ncias publicadas nos principais jornais do pa s Esse servi o presta consultoria comiss o da acessibilidade de Belo Horizonte sediada na BHTRANS aos alunos da Escola de Arquitetura da UFMG e atrav s de aconselhamento a pessoas com defici ncia na mobilidade sobre acessibilidade de resid ncias O CVI de Belo Horizonte tamb m j conta com o Grupo de Apoio fam lia para informar e apoiar pessoas que mant m algum v nculo com portadores de defici ncia Atrav s da do CVI de Belo Horizonte foi desenvolvido o Programa Ac o Pr Acesso da Pol cia Militar de Minas Gerais que garante estacionamento acess vel ao portador de defici ncia de Belo Horizonte j edita o seu boletim mensal Anexo H A partir da experi ncia pioneira do Rio de Janeiro os CVIS t m se espalhado por v rias cidades do Brasil Rio S o Paulo Belo Horizonte Maring Santos e Aracaju V se que a sua proposta mais avan ada a de promover o crescimento do indiv duo ou seja informando o sobre as alternativas que tem para lidar com suas limita es suas dificuldades trocando informa es com outras pessoas que possuem problemas semelhantes transformando se em participante ativo de uma ag ncia de informa o No entanto entre os trabalhadores entrevistados apenas um deles
219. ornais revistas multicanal telefone cinema internet que constituem necessidades b sicas para o dia a dia de uma grande parcela da popula o ocorre o mesmo com relac o ao tema defici ncia que interessa aquela popula o constitu da pelos pr prios portadores de defici ncia seus familiares e profissionais que atuam na rea Esse geralmente um assunto inc modo porque leva o indiv duo a refletir sobre o seu lado fr gil Um dos portadores de defici ncia f sica entrevistado para que se obtivessem dados para esta investiga o com o objetivo de oferecer dados para esta an lise expressa muito bem esta realidade O que salta aos olhos ao ver voc s s o as capacidades de voc s o que salta aos olhos enquanto me v em s o as minhas limita es Mas todo mundo a grande maioria das pessoas se esquece que as suas limita es est o escondidas as minhas capacidades est o escondidas mas tanto capacidade quanto limita es temos ambas porque somos pessoas Ent o mais f cil para as pessoas jogarem as pr prias limita es em mim ou em qualquer outro portador de defici ncia do que aceit las em si mesmo sujeito n 10 A vis o parcial dessa realidade torna se mais problem tica quando se pensa em trabalho para um portador de defici ncia Existe uma tend ncia de se excluir do mercado de trabalho aqueles que n o apresentam condi es f sicas plenas Segundo FIGUEIR 1996 a aposentado
220. ortador de defici ncia que voc que precisa ser feito para facilitar o acesso do portador de defici ncia informa o sobre trabalho 6 Caracterizag o do Entrevistado e Qual o seu nome Quantos anos tem Qual o seu problema f sico e Onde voc mora Onde voc nasceu e casado ou solteiro Tem filhos Qual a sua renda mensal em sal rios m nimos e Qual a sua profiss o ANEXO F Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE Manual de orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho F Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE Manual de orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho COORDE r AL Mi EMPRESA U A COM ESSA gt T E a gt gt gt gt ie _ A ow em gU EU VAIGANHAR RTUNID A DE AVI NDICE P G APRESENTA O MEET 04 1 PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA ludens os lel llis n s l s sl 06 1 1 DEFINIC O DE PESSOA PORTADORA DE DEFICIENCIAS Ses eer Nasa 06 1 2 TIPOS DE DEFICI NCIA Caracteriza o __ 06 1 234 Defici ncia Auditiva
221. os perca de duas mil pessoas se reuniram no Hotel Intercontinental participar de pelo menos doze grandes simp sios encontros e in rios Ocorreu ainda o encontro nacional dos sete CVIs que o em atividade A programa o paralela incluiu desde a mostra de pamentos e ajudas t cnicas com fabricantes do Brasil e esentantes comerciais dos EUA e da Alemanha at workshops amentos de livros e v deos apresenta es art sticas e reuni es c ficas de entidades nacionais e internacionais la mostra de equipamentos evidenciou se a saud vel competi o Brea de tecnologia principalmente entre cadeiras de rodas brizadas fabricadas no pa s e no exterior O pre o contudo hitivo para muitos j que os altos impostos de importa o incluem ide parte dos equipamentos como itens sup riluos de consumo e outros exemplos de tecnologia apresentada pode se citar o VOX que transmite as mensagens visuais da tela de Iputadores de forma aud vel para deficientes visuais e o VOX P que facilita a comunica o de paralisados cerebrais A casa elo em acessiblidade apresentou algumas solu es para o dia a tais como torneiras tipo monocomando em alavanca para o f cil role sem o uso dos dedos e assentos altos para vasos sanit rios incluem barra de transfer ncia e s o de f cil montagem por lixes o reduzido volume final permite seu transporte em viagens DEF RIO 95 O foi ao DEF RIO representado por quatro de seus memb
222. os seus semelhantes s devendo ser considerado globalmente e nunca em partes estanques O indiv duo tem um potencial latente que precisa ser sempre enfatizado apoiado e fomentado Todo ser humano perfect vel e tem condi es de se superar Ele faz parte de uma sociedade na qual dever ter seu papel Todo indiv duo pode ter seu valor econ mico como colaborador potencial no processo de produ o de bens e servi os Essas bases fundamentais re nem as id ias de v rias entidades internacionais interessadas nas quest es dos portadores de defici ncia necess rio que o seu conte do n o fique apenas no papel mas que seja colocado na mente e nas a es das pessoas Esta investiga o enfoca a rela o informa o fen meno mercado de trabalho competitivo para o portador de defici ncia f sica Enfoca tamb m a rela o complexa din mica intercausal e conflituosa muitas vezes controvertida entre a informa o dada acessada e dispon vel ou seja a dimens o de informa o organizada ou n o formal ou informalmente existente e sua a o cultural econ mica e social relacionada ao mercado de trabalho para o portador de defici ncia f sica Essa investiga o consiste sobretudo na tentativa de entender e apontar o papel da informa o e a sua influ ncia considerando tamb m a desinforma o dando forma e condicionando o contexto s cio econ mico e cultural no qual se processa a rela
223. para o uso de Fi tlefori comercialzviajou para os Estados ldos num projetorde interc mbio ministrou isos negociou c hv nios e produziu sua meira publica o cnica Tantas atividades o relatadas com mais detalhes nesta e utras edi es do Informativo do CVI BH lanto s comemora es essas se jumiram num almo o amigo reunindo muitos pessoal de antes e de agora No embalo de i papo animado regado com os sabores stron micos da participa o de todos mingo tarde correu tranquilo dos brindaram ao pr ximo ano de trabalho muita f e confian a m tua ra es O CVRBH adquiriu um acervo llogr fico conquist u l c l suas DO C M SS B E O PAPEL DO CVI BH U m Centro de Vida Independente se dedica aos diferentes servicos de suporte e de auto ajuda para que pessoas portadoras de defici ncia aprendam a viver em harmonia com sua comunidade O C V l possui servi os para a vida independente a fim de que uma pessoa n o dependa de seus familiares ou de outros que determinem seu modo de viver Ser portador de defici ncia n o faz de voc um membro do CVI BH Afinal n o se trata de um clube ou de uma associa o A defici ncia serve apenas como uma lente para se ver a realidade das pessoas que n o possuem oportunidades e instrumentos para serem reconhecidas e respeitadas pelos outros si mesmas CVI BH n o pretende resolver problem
224. petiam se na Inglaterra com a chamada Lei dos pobres 1531 atrav s da qual atos oficiais permitiam que juizes autorizassem velhos abandonados e pessoas portadoras de defeitos f sicos s rios a pedirem esmolas Com o advento do Renascimento as ci ncias em geral sofreram um grande avan o impulsionando uma vis o humanit ria das atitudes sociais especialmente com os chamados deficientes f sicos Na Idade Moderna pode se perceber um tratamento mais espec fico e diferenciado nas atitudes sociais e mesmo no plano jur dico com rela o ao trabalho das pessoas portadoras de defici ncia fisica criada a primeira cadeira de rodas pelo alem o Stephen Farfler Outras iniciativas para superar as barreiras e dificuldades causadas pelas defici ncias f sicas d o origem a bengalas cal ados especiais muletas coletes pr teses macas e camas m veis carros adaptados e muitas outros objetos foram inventados a partir de s culo XIX inventado o sistema de comunica o Braille para os deficientes visuais No campo das artes alguns deficientes se destacam como Beethoven que comp s mesmo depois de perder a audi o Entre n s temos Ant nio Francisco Lisboa o Aleijadinho que esculpiu obras fant sticas apesar de sua defici ncia f sica Nos Estados Unidos Helen Keller foi um marco nos esfor os para melhor compreens o das potencialidades do ser humano Nos s culos XIX e XX foram criados organismos realmente ligados
225. pressupostos percep es id ias sentimentos cren as e pelas 23 conting ncias situacionais que emergem do ambiente externo Assim sendo escolheu se a entrevista semi estruturada por oferecer um contexto situacional no qual as exig ncias de ambientes familiar organizacional de trabalho social entre outros est o geralmente distanciadas dos respondentes A t cnica da entrevista pode ser definida como um processo de intera o social entre duas pessoas no qual uma delas o entrevistador tem por objetivo a obten o de informa es por parte do outro o entrevistado HAGUETTE 1992 86 A entrevista semi estruturada combina perguntas fechadas e abertas o entrevistado tem a possibiblidade de discorrer sobre o tema proposto sem respostas ou condi es prefixadas pelo pesquisador MINAYO 1993 Ela constitui um instrumento til para a coleta de dados embora represente situa es altamente planejadas e intrusas nas quais se torna importante avaliar o papel do entrevistador neste caso o pesquisador na constru o dos significados e expectativas Contudo a decis o de basear se em entrevista semi estruturada apesar de suas defici ncias e obst culos est vinculada escolha da Grounded Theory como um estudo de car ter qualitativo para analisar os dados 2 3 2 Constru o e Administra o do Instrumento A concep o dos meios para coletar dados partiu dos objetivos inicialmente formulados e de sua rela
226. publicac es 1 ter in cio em 09 01 96 e na programa o est o previstos entre outros temas C V I Informa o e Vida Independente Sexualidade do Lesado Medular A Postura Corporal Acessibilidade Responsabilidade Pela Pr pria Vida Legisla o e Defici ncia etc CAMPANHA DE CONSCIENTIZA A O Cumprindo uma de suas diretrizes b sicas que agir cr tica e tecnicamente para o reconhecimento p blico o respeito dos direitos do cidad o portador de defici ncia o CVI BH prepara para 1996 uma campanha de conscientiza o referente ao uso do stacionamento reservado para ve culos de pessgag com defici ncia na mobitidade O projeto prev a es como e sensibiliza o de rg os oficiais levantamento e an lise das condi es de estacionamento reservado em estabelecimentos comerciais e de servi os na cidade como shoppings e supermercados sugest o e assessoria t cnica para a melhoria dos estacionamentos desses locais e na ado o de formas de efetiva fiscaliza o dos usu rios veicula o e distribui o de material informativo para a participa o dos usu rios numa estrat gia de conscientiza o p blica sobre o respeito s necessidades especiais Participe Conhe a os detalhes e contribua com sugest es Visite o e fale com Jos Maia no hor rio de plant o AINEL Durante a ltima semana de novembro ocorreu no Rio de Jane
227. quena por n o ter com quem deix la Essa dificuldade no entanto natural e est presente em quase todos os casos de m es que v o trabalhar fora de casa Um dos fatores dificultadores da inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho a falta de estudo e preparo profissional muito 84 significativa o n mero de queixas relatadas tanto por parte dos trabalhadores quanto dos profissionais Uma das entrevistadas funcion ria de uma das entidades que cuidam dos interesses dos portadores de defici ncias em Belo Horizonte afirmou Tem muitos jovens que chegam aqui na AMP e falam estou precisando de emprego se eu posso indicar algu m mas quando pergunto o grau de estudo vem 2 s rie 3 s rie 4 s rie Se fez algum curso n o fez nada Ent o muito dificil nesta parte n o tem estudo e n o aprende profiss o nenhuma sujeito n 1 Essa falta de preparo para a vida de trabalho tamb m constatada pela Prof Maria de Lourdes Santana Oliveira que dirigiu o trabalho da CAADE por cerca de 12 anos Fala nos da luta em preparar o indiv duo para o setor em que ele demonstrava interesse mesmo contando com escolaridade baixa No nosso trabalho na coordenadoria vimos muito pedido de cursos pr ser gar om gar onete recepcionista doceiro salgadeiro tapeceiro atividades manuais que s o do trabalho informal Se aptid o da pessoa e se ela n o est a fim de frequentar uma esc
228. r o no mercado de trabalho competitivo A princ pio pensou se em estabelecer para definir a amostra os seguintes crit rios tempo de les o tempo de servi o na empresa tipo de ocupa o e sexo Os indiv duos seriam selecionados nos setores industrial e de servi o Mas com o desenrolar dos fatos percebeu se que no momento atual n o era poss vel selecionar a amostra dessa forma e acabou se por considerar como crit rios ser portador de defici ncia f sica cong nita ou adquirida ter experi ncia no mercado de trabalho competitivo e estar disposto a fazer a entrevista 14 Atrav s do Manual de Orienta o Inser o da pessoa portadora de defici ncia no mercado de trabalho editado pela Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE em 1994 Anexo E tomou se conhecimento do trabalho realizado pela Comiss o de Integrac o do Portador de Defici ncia no Mercado de Trabalho institu da pela Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais Portaria n 5718 de 13 de maio de 1993 Portanto a primeira refer ncia para definir os trabalhadores que seriam entrevistados foi uma lista de empresas com experi ncia de trabalho do portador de defici ncia fornecida pela Delegacia Regional do Trabalho Inicialmente pretendia se entrevistar dois representantes de algumas das empresas dessa lista composta por 24 itens Anexo G contudo surgiram dificuldades de penetrac o em algumas empresas Foram feitos conta
229. r essa pessoa Este um dado que precisa ser considerado a fim de se pensar em alternativas para se evitarem acontecimentos dessa natureza O conjunto de fatores que dificultam o processo de inserc o do portador de defici ncia f sica no mercado de trabalho muito complexo mas se a pessoa quiser realmente ela conseguir super los A hist ria da humanidade est cheia de exemplos de pessoas que mostraram a sua compet ncia apesar de portar defici ncias SILVA 1993 apresenta nos alguns deles e Mois s tornou se o l der absoluto dos hebreus na inesquec vel retirada das terras do Egito e na busca da Terra Prometida apesar de ter um s rio problema de comunica o verbal Na B blia o livro xodo de sua 94 autoria conta nos com certa clareza as dificuldades as d vidas e mesmo as estrat gias para superar a defici ncia e Galba imperador romano do s culo I D C foi levado ao cargo m ximo desse imp rio com 66 anos de idade ap s brilhante carreira militar Portador de grave problema f sico n o conseguia segurar com as m os uma missiva e nem podia atar os cord es de de suas sand lias de general e S timo Severo imperador romano de 193 a 211 D C ao final de sua vida viu suas pernas perderem completamente a for a devido a um mal reconhecido na poca como gota Era carregado para todos os lados em uma liteira Ao prender conspiradores que queriam afast lo do cargo por n o poder mais
230. ra o Petr polis Vozes 1983 156 p es Pedidos Vozes Rua Haddock Lobo 360 S o Paulo SP CEP 01414 000 telefone 011 256 0811 fax 011 258 6910 Jota Solicitamos a quem souber de outros livros sobre defici ncia escritos por 1455026 deficientes a gentileza de enviar pelo fax do PRODEF os dados completos iobre os mesmos Nome do autor tipo de defici ncia do autor t tulo do livro n mero is edi o cidade e ano da publica o nome da editora n mero de p ginas e endere o tompleto ou telefone fax para pedidos ANEXO Gloss rio seletivo de termos t cnicos da rea da sa de BIBLIOTECA ePROF8 ETEL VINA LIMA Escola de Biblioteconomia da UFMG GLOSS RIO SELETIVO DE TERMOS T CNICOS DA REA DA SA DE Acondroplasia Adquirido Amputac o Anoxia Cong nito Deambula o Diplegia Equipamento Escara S f De a prev gr ch ndros cartilagem pl sis forma o ia Defeito de desenvolvimento calcifica o da cartilagem de conjuga o dos ossos longos Inicia se durante a vida fetal e tem como conseq ncia uma forma de nanismo adj Do lat acquirere adquirir de ad para quaerere procurar Contraido ou sobrevindo depois do nascimento o contr rio de cong nito L amputatio de am puto pp atus cortar em torno aparar O corte de um membro ou parte de um membro mama ou de outra parte que se projete s f De an ox ig nio i
231. rabalho dificilmente ser admitido e Estado Civil TABELA 4 Estado Civil dos Entrevistados Estado Civil N de entrevistados Solteiro 8 57 Casado 6 43 TOTAL 14 100 Dos 14 entrevistados oito s o solteiros e seis s o casados Sabe se que a idade e a apar ncia f sica s o fatores decisivos para o casamento Geralmente as pessoas se casam na d cada dos 20 ou dos 30 anos Quanto idade observou se que os jovens solteiros portadores de defici ncia est o 52 tendo seus relacionamentos afetivos e pretendem constituir familia A defici ncia f sica n o o nico fator respons vel pelo fato de o indiv duo permanecer solteiro Evidentemente outros fatores interferem nessa situa o N vel S cio econ mico TABELA 5 Renda Mensal dos Entrevistados 35 Renda Mensal N de entrevistados 1 sal m nimo SM 1 SM e meio 2 SM 2 SM e meio 3 SM 3 SM e meio 4 SM 4 SM e meio 5 SM 5 SM e meio 6 SM 10 SM Sem renda N N O K O O a N O O O N O O oa zx identificada TOTAL 100 Observa se que a renda dos entrevistados baixa variando entre um e dez sal rios minimos Jogando esses dados com os da tabela 6 jornada de trabalho observa se que se trabalha muito para receber pouco Essa a realidade da maioria dos brasileiros As duas pessoas que aparecem sem renda estavam desempregadas na poca da pesquisa se con
232. rem reconhecidas e respeitadas pelos outros si mesmas O CVI BH n o pretende resolver problemas de ordem pessoal na verdade uma ag ncia de NOVEMBRO 1995 TRO DE VIDA INDEPENOENTE DE BELO HORIZONTE R Paraiba 697 EA UFMG s 125 B H MG 30130 140 Brasil Fone 55 31 261 7721 Fax 55 31 261 7286 Editoria Marcelo P G Problemas com autonomia com poder de decis o Para contribuir com um C V 1 uma pessoa deve estar disposta a se envolver processo que pode modificar sua vis o de mundo Esse processo ocorre quando pessoa procura ver os problemas sobre defici ncia humana pelo enfoque social de maior abrang ncia Modelos de comportamento e imagens sociais dos portadores de defici ncia s o confrontados com uma perspectiva mais ampla que retira de pessoa e dos outros a culpa por tudo ser dc jeito que Tal perspectiva atribui a essa pessoa a responsabilidade para decidir sobre o que melhor para si mesma Eis a a base de seus atos como um cidad c atuante Por essa pr tica o CVI BH terr informa es e procura instrument r o que a conquistado espa o e est ent o cumprindc procuram para que aprendam a resolver seus ALGUMAS DATAS IMPORTANTES 1994 Katia Fontes Marcelo Maria Cristina e Paulo Satumino trocam id ias sobre necessidade de um em Janeiro O grupo Pr CVI BH conhece e inclue Daniel Augusto nas reuni es apresenta o
233. res CVI BH se afastaram outros membros ressaram e a primeira diretoria sofreu a es obteve concess o para o uso de Pi lefori comercialzviajou para os Estados ldos num projetor de interc mbio ministrou Isos negociou c hv nios e produziu sua meira publica o t cnica Tantas atividades o relatadas com mais detalhes nesta e utras edi es do Informativo do CVI BH janto s comemora es essas se jumiram num almo o amigo reunindo muitos pessoal de antes e de agora No embalo de i papo animado regado com os sabores stron micos da participa o de todos mingo tarde correu tranquilo dos brindaram ao pr ximo ano de trabalho muita f e confian a m tua ra es O CVRBH adquiriu um acervo liogr fico conquist u nv l c l para suas DO C M SS B E O PAPEL DO CVI BH U m Centro de Vida Independente C V I se dedica aos diferentes servicos de suporte e de auto ajuda para que pessoas portadoras de defici ncia aprendam a viver em harmonia com sua comunidade O C V l possui servi os para a vida independente a fim de que uma pessoa n o dependa de seus familiares ou de outros que determinem seu modo de viver Ser portador de defici ncia n o faz de voc um membro do CVI BH Afinal n o se trata de um clube ou de uma associa o A defici ncia serve apenas como uma lente para se ver a realidade das pessoas que n o possuem oportunidades e instrumentos para se
234. revista semi estruturada A observa o consiste em uma t cnica na qual o pesquisador pode penetrar ou n o no processo vivenciado pelos atores Dentre as formas de se administrar a observa o a observa o participante segundo MINAYO 1993 pode ser considerada parte essencial do trabalho de campo na pesquisa qualitativa Nela o pesquisador se coloca face a face com os observados tornando se parte do contexto sob observa o modificando se e provocando modifica es A autora menciona o participante total que entendido como aquele pesquisador que se prop e a participar inteiramente em todas as reas da vida do grupo que pretende conhecer e para isso esse pesquisador dever representar pap is exigidos no cotidiano Contudo esse tipo de participa o mais comum aos pesquisadores que se envolvem no estudo de sociedades primitivas H tamb m os casos em que o participante como pesquisador deixa claro para si e para o grupo seu papel de pesquisador A participa o no entanto tende a se aprofundar medida que a viv ncia de acontecimentos julgados importantes pelos entrevistados vai aumentando atrav s do acompanhamento de rotinas cotidianas Considerando que a realidade est nas a es condicionadas n o somente pelas cren as e valores mas tamb m pelas demandas dos conte dos sociais e econ micos dentro dos quais os indiv duos vivem o seu comportamento est sempre determinado pela predisposi o cultural
235. ria vida Segundo VASH 1988 o trabalho um ve culo para a aquisi o de recompensas externas socialmente veneradas tais como dinheiro prest gio e poder bem como de recompensas internas associadas com a auto estima pertin ncia e realiza o Realmente essas recompensas se fazem presentes na vida dos trabalhadores ainda que mal remunerados Atrav s das v rias coloca es dos trabalhadores entrevistados constatou se que o apoio da fam lia pesou muito incentivando o indiv duo a vencer preconceitos a sair a aceitar o mundo e a lutar para que esse O aceitasse Estimulando o a se preparar para o trabalho n o o tratando diferente dos outros filhos a m e ou procurou educ lo sem superproteg lo nem abandon lo conforme os dados desta entrevista Eu n o andava n o mexia com nada Meu problema foi de nascen a Minha m e lutou pr cuidar de mim Ela falou voc tem de sair pr ser livre pr fazer o que voc quer Ela me dava a maior for a o maior apoio em tudo que eu queria fazer 70 falei que queria voltar a estudar ela me deu o maior apoio porque ela queria me ver crescer Quando eu cheguei aqui e falei m e vou trabalhar em tal lugar assim assim s vi o sorriso dela indo pr frente minha filha t crescendo sujeito n 13 A informa o formal recebida atrav s da escola foi reconhecida como elemento facilitador da sua inser o bem como da sua integra o no mercado de
236. ria por invalidez parece ser muito injusta porque ela na maioria das vezes gera sentimentos de inutilidade depend ncia e desvaloriza o Atrav s do trabalho que uma fonte de prazer as pessoas se realizam No mundo atual tem se o exemplo de um portador de defici ncia f sica Stephen Hawking de 54 anos professor da Universidade de Cambridge que apesar de suas limita es um dos maiores f sicos da atualidade A sociedade sensibilizada diante de grandes problemas que interferem na sua ordem e no seu equil brio mobiliza se no sentido de resolv los Problemas menores entretanto n o t m sido objeto de sua preocupa o a n o ser em sociedades mais evolu das que t m tentado solucionar problema de minorias No Brasil nos ltimos anos ap s o estabelecimento em n vel mundial do ano internacional do portador de defici ncia j se observam algumas mudan as na mentalidade das pessoas n o portadoras de defici ncia que v m assumindo uma postura menos preconceituosa Com rela o a esse portador modifica es j se fazem sentir no sentido de ser sujeito agente de transforma o social dono do seu destino de sua vida conforme afirma AMARAL 1994 41 Ter o direito de ser diferente e nem por isso estar margem eis uma bandeira recente levantada pelos deficientes e pelos profissionais mais atentos e conscientes O ato de os portadores de defici ncia assumirem os rumos da sua pr pria vida est
237. rimeiro lugar sendo que no momento atual o que importa a satisfa o o futuro n o conta muito A perspectiva de SANTOS 1986 92 para o homem p s moderno com rela o ao trabalho n o animadora A massa p s moderna n o tem ilus es sabe que trabalhar sempre para um sistema capitalista socialista ou marciano Por isso ela n o v na profiss o a nica via para a auto realiza o Percebe se nessa declara o uma grande dose de desencanto e desestimulo para pesquisador Se ficasse detido apenas em considera es te ricas estimulo para a produ o cient fica j haveria desaparecido Mas contrapartida surgem os exemplos concretos da vida cotidiana que impulsionam para a frente e apontam novos caminhos A tecnologia criada por esse homem p s moderno provoca uma verdadeira revolu o informacional e seus efeitos se tornam cada vez mais incontrol veis ora facilitando ora prejudicando a sua qualidade de vida De acordo com TOFLER 1980 todos os grupos humanos t m necessidade de se comunicarem Os antigos persas usavam torres ou postes de onde homens com vozes possantes transmitiam as mensagens Entre os 28 romanos havia o servi o de mensageiros que levavam as informa es a cavalo por toda a Europa Levar a informa o um pouco mais al m era arma da elite Durante o per odo industrial grandes quantidades de informa o eram solicitadas e precisavam ser distribuidas O correio o te
238. ro de Vida Independente de Belo izonte foi o respons vel t cnico pelo frivolvirehto do Programa A o Pr gsJ dar PMMG Sua participa o preendeu ainda a organiza o dos dados cadastramento e abranger o itoramento do uso do cart o credencial ma primeira fase CVI BH proferiu estras sobre as necessidades especiais portadores de defici ncia para todo o ligante de policiais do Batalh o de nsito da PMMG o que envolve todas as tro companhias de policiamento nas ruas pessoal de trabalho administrativo os iais e os iniciantes palestras peri dicas permitir o um logo direto com o BPTRAN auxiliando im a efetiva o dos ajustes necess rios JPrograma A o Pr Acesso da PMMG INFORMURAL AN NCIOS Este espa o est aguardando por seu pr ximo an ncio Participe do Programa DESCOBRIR SE UM ESPA O PARA MIM no s 5 feiras 19 30h s 21 00h Vagas limitadas Laura 424 2215 2 Participe do Programa UM PONTO ENCONTRO no CVHBH palestras sempre s 3 f lras 19 30h s 21 00h PUBLICA O DO CVI BH Est venda diretamente no CVI BH ou por reembolso postal o manual t cnico A GRADUA O DA ACESSIBILIDADE VERSUS A NBR 9050 1994 UMA AN LISE DE CONTEUDO do Prof Marcelo Pinto Guimaraes EAUFMG Foi publicado pelo CVI BH em agosto de 95 Trata se de um relat rio descritivo da norma mais recente da ABNT contendo uma an lise cr tica e
239. ros Katia Fontes Jos Maia Laura e Marcelo Katia Fontes coordenou o painel Caracter sticas B sicas dos CVls e proferiu palestra no Il Encontro Ibero Americano de Mulheres Portadoras d Defici ncia com depoimento sobre a experi ncia vivencial com base no apoio m tuo Marcelo P Guimar es proferiu palestra juntamente com representantes de outros quatro 5 relatando um pouco da hist ria e da atua o do CVI BH dentro do tema Experi ncia de Vida Independente no Brasil Entre os workshops destacaram se A viv ncia do Aconselhamento de Pares desenvolvido pelo CVI RJ e a inicia o em Biodan a ou a Dan a da Vida promovida pelo S lazer O primeiro correspondeu apresenta o geral dos fundamentos e da pr tica de t cnicas de facilita o nos servi os de aconselhamento de pares O segundo consistiu de tr s sess es para em cada uma apresentar os princ pios e alguns exerc cios da biodan a Cada apresenta o envolveu os participantes num agrad vel momento de descontra o e familiaridade sendo a ltima com grande p blico A livre express o corporal comprovou ser um timo elixir para refletir uma nova postura humana e em decorr ncia eliminar tens es do cotidiano No final os participantes da biodan a presentearam os demais presentes no DEF RIO com um festivo happening s suplantado pela festa geral de congra amento Maiores detalhes das conclus es dos trabalhos do DEF RIO ser o obtidas diretamente
240. ruir acessos circula o interna sanit rios equipamentos sinaliza o e todo o espa o externo e ambiente urbano cal adas passeios cal ad o jardins pra as rampas escadarias estacionamentos mobili rio urbano e sinaliza o Contudo sabe se do distanciamento existente entre a publica o da norma e o seu cumprimento Em primeiro lugar necess rio que haja uma mudan a de mentalidade para ent o compreender a import ncia da intera o do ser humano com o ambiente GUIMAR ES 1991 d uma nova dimens o a esse assunto Lembra que a inacessibilidade gera efeitos psicol gicos negativos Existem ambientes desafiantes e outros intimidantes Os primeiros estimulam o indiv duo a super los desenvolvendo habilidades fisicas e psico sociais Os ltimos s o inibidores e oferecem poucas oportunidades para o desenvolvimento de seu potencial Nesse contexto corporificam se a compet ncia e a incompet ncia ambiental Se a pessoa vai ajuntando no dia a dia uma s rie de frustra es sem entender a mensagem simb lica do espa o n o conseguir se sociabilizar 91 Na maioria das vezes o trabalhar implica sair de casa para o mundo da rua Vencidas as barreiras pessoais psicol gicas o indiv duo portador de defici ncia se depara com as barreiras ambientais Os pr dios p blicos deveriam zelar pelas condi es ideais de acesso a todos os indiv duos Entretanto parece que os governantes n o est o preocupado
241. s reas y arquitetura educa o cultura trabalho ci ncia c a direito e outras blico i p blicas e privadas es e distribuidores de equipamentos as centros de estudos e pesquisas oem geral A REINTEGRA est sediada junto ao Programa de Coopera o Universidade Comunidade da Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e de Atividades Especiais rg o da Reitoria da USP Sua atividade organiza se em torno de dois eixos fun es rotineiras coleta armazenamento e dissemina o de informa es e projetos especiais para gera o de informa es No acervo h cat logos guias cadastros fitas de udio livros teses revistas especializadas artigos e recortes de Jornal sobre educa o especial trabalho lazer barreiras arquitet nicas esporte legisla o preven o estimula o precoce reabilita o e integra o social USU RIOS D Rede Nacional de entre Portadores de Defici ncia RENDE Utilizando a RENDE e CONSULTAS A RENDE atende consultas sobre ques t es relativas defici ncia feitas por pessoas f sicas institui es p blicas ou privadas Inicialmente apenas os da dos relativos defici ncia visual estar o dispon veis Os demais tipos de defi ci ncia ser o gradualmente incorpora dos Com sua efetiva implanta o em meados de 94 a RENDE oferecer CORREIO ELETR NICO Atrav s da RENDE o us
242. s 136 Ribeir amp o das Neves 56 Prodax Inform tica Ltda Rua Aymores 38B 57 Purificador de gua Europa Av Augusto de Lima 407 15 20 58 Reauto Com rcio de Ve culos Ltda Pra a da Cemig Contagem 59 R C P Rua Sil x 110 Vila Magnasita 60 T D A Estamparia Ltda Rua Caldas da Rainha 2 580 61 Tereza Cristina de Mendon a Rezende Rua Oriente 643 Serra SS olus Olivotre Cocrdonadora Interna FON COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFPFICIENTI N SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL Direloria de Planos e Programas Data Empresas que admitem ou que admitiram pessoas deficientes em nossos registros a partir de 1 989 01 Adservis Adm Ser Int Ltda Av Contorno 1 480 02 A M P Associa o Mineira Parapl gicos Av Contorno 3 677 03 Associa o dos Surdos de Rua Esp rito Santo 1 059 5 andar 04 Banco do Brasil S A Hua Rio de Janeiro 750 05 Casa do Barbeiro Rua S o Paulo 71 15 223 06 Col gio Dom Cabral Nua Aimor s 1 583 07 Chapec Cia Ind Alimentos Rua S Madureira 415 08 Hotel Normandy Rua Tam ios 212 Centro 09 Empresa Venda Nova Rua P P Pinto 2 871 10 Leonardo Rua Pernambuco 1 289 802 ll Prefeitura Municipal B H Av Afonso Pena 1 212 12 Rede Ferrovi ria Federal Rua Sapucai 383 59 andar 13 Tolemig Av Afonso 4 001 E 4 gt d
243. s da pessoa e as condi es do meio onde atua O documento final cont m18 propostas de lei e 27 recomenda es gerais Nesse pode se citar por exemplo as seguintes propostas obedi ncia s normas t cnicas brasileiras para acessibilidade em n vel nacional incentivo pesquisa cient fica sobre acessibilidade cria o de um fundo para obras acess veis advindo de multas pela desobedi ncia s leis que tornem obrigat ria a acessibilidade para todas as edifica es de uso p blico e para os transportes coletivos O Poder Execultivo enviar o documento ao Congresso Nacional para sua regulamenta o oficial Caber a todos n s interessados atuarmos para que esse ideal n o seja desvirtuado ACOES DO CVI BH CICLO DE ESTUDOS INTEGRADOS Para permitir aos membros do CVI BH uma o global dos fatores que guiam o trabalho junto pela vida independente ser izado o ciclo de estudos integrados Trata de uma s rie de apresenta es cionadas com diferentes assuntos e ostas de trabalho em andamento Cada apresenta o ocupar cinquenta utos do hor rio normal de reuni es jundo os princ pios do aconselhamento de 5 informa o ser compartilhada entre inembros do CVI BH podendo haver a Iribui o de especialistas Ao final de cada CVI BH organizar material espec fico B futuras publicac es O 1 ter in cio em 09 01 96 e na programa o est o previstos entre outros temas In
244. s empres rios Constatou se assim a atua o efetiva desse rg o n o somente no processo de informar ao portador de defici ncia e seus familiares os 100 recursos profissionais atrav s do manual como tamb m no trabalho de informar aos empres rios as possibilidades e necessidades de empregar essa m o de obra igualmente qualificada para o mundo do trabalho Outra iniciativa desse rg o na rea da informa o foi a cria o do Jornal da CAADE que vem circulando desde dezembro de 1994 levando informa es a todo o Estado de Minas Gerais Anexo Fe FERREIRA E BOTOM 1984 dois psic logos engajados no trabalho da Associa o dos Deficientes F sicos de Brasilia ADFB desenvolveram um projeto de atendimento familiar a deficientes f sicos com o objetivo inicial de propiciar sua inserc o social Numa primeira fase procuraram localizar as pessoas portadoras de defici ncia em suas casas para conhecer de perto a sua realidade A seguir realizaram entrevistas e conclu ram que a defici ncia fisica em si n o torna as pessoas marginais e improdutivas mas sim a organiza o social Observaram que os servi os de atendimento ao portador de defici ncia existem mas ao mesmo tempo a popula o continua carente deles Falta informa o especifica e eficaz sobre qual o servi o mais adequado a casos particulares qual institui o presta esse servi o que passos devem ser dados para obten o desse servi o que pr requis
245. s sejam corretamente preenchidos sem rasuras Ser considerada cancelada a ficha que contiver al m disso campos vazios e ou n mero indevido de resposta para cada campo Uma vez confirmadas essas informa es o agente da PMMG ir entregar ao solicitante ou ao respons vel legal o cartao credencial Pr Acesso que ter validade de um ano a partir desta data desde que seja utilizado de maneira adequada re o cart o credencial idencial de propriedade do Batalh o de sito BPTRAN da PMMG Seu uso anto uma concess o que pode ser ensa a qualquer momento caso n o ja em conformidade com o programa Ela Infeccionada em papel cart o e marcada o selo em relevo da PMMG O portador plastificar esse documento desde que n o acarrete dificuldade nhecimento do selo ser admitido o de c pias xerogr ficas da credencial ou a senta o de credenciais mutiladas ter efeito no atendimento s pssidades especiais o cart o credencial ser apresentado ao militar do Batalh o Tr nsito Na aus ncia do ocupante do cart o credencial deve estar jenso no espelho retrovisor interno INFORMA ES ADICIONAIS Aplica o do credenciamento Os dados contidos na ficha de cadastramento ir o compor um cadastro geral dos beneficiados do Programa A o Pr Acesso PMMG e ser o de uso do Batalh o de Tr nsito do Centro de Vida Independente de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais
246. s aos envolvidos emocionalmente O servi o de aconselhamento presente no G A F est sob responsabilidade de Daniel Augusto e Jos Maia Seu funcionamento todas s ter as feira das 16 30 hs s 17 30 hs A SEGUIR NOS PR XIMOS N MEROS O CVI BH e a A o Pr Acesso da UFMG Aconselhamento de Pares Ciclo de Estudos Integrados Momento de Esporte e Lazer r realizado no periodo de 23 a 26 de novembro no Hotel Inter Continental no Rio de Janeiro o encontro internacional de portadores de ici ncia DEF RIO 95 Organizado pelo Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro CVI RJ o evento sediar semin rios simp sios tontros workshops e reuni es de especialistas e ativistas provenientes de v rios pa ses do mundo al m de uma exposi o sobre equipamentos judas tecnicas Consta do calend rio 1 Simp sio Ibero Americano de Vida Independente o 11 Encontro de Mulheres Portadoras de Defici ncia E V Semin rio Ibero Americano de Alternativas em Reabilita o O CVI BH est organizando a participa o de MG no DEF RIO 95 5 025 em participar ou em obter maiores informa es dever o falar com Katia Fontes ou Jos Maia INFORMURAL Vendo mesa ortost lica para uso fisio terap utico Tratar com lole fone 463 1767 N NCIOS NASCIDO EM 4 DE JULHO Ex combatente parapl gico luta por sua cidadania para reencontrar a si mesmo EXPEDIENTE te espa o est aguardando por seu pr ximo ghe CONV
247. s com a quest o da acessibilidade Durante esta pesquisa tomou se conhecimento de um epis dio relatado pelo sujeito n 13 Tr s portadores de defici ncia f sica foram viajar de nibus Um deles usava aparelho ortop dico e o outro cadeira de rodas Na hora do embarque tiveram de pedir favor ao guarda para carregar colega pois o nico acesso ao nibus era uma escada de muitos degraus A presen a da escada associada aus ncia de escada rolante e de elevadores constitui um grande embara o para o portador de defici ncia f sica Os depoimentos de mais dois trabalhadores entrevistados citados abaixo ilustram os problemas que encontram no mundo da rua nibus pr gente subir uma dificuldade alto Pr pessoa com cadeira de rodas n o tem Eu por exemplo posso passar pela porta da frente mas muito complicado porque o motorista j est arrancando sujeito n 14 Basta ver em Belo Horizonte quantos lugares que s o construidos de forma accessivel para o portador de defici ncia Aqui na universidade UFMG os nicos lugares mais access veis s o a FAFICH Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas e ICEX Instituto de Ci ncias Exatas L na FAFICH pr voc ter uma id ia o piso ante derrapante em toda a escola eles t m o costume de encerar Isto fant stico sujeito n 10 Outra atitude muito comum consiste na falta de respeito s vagas de estacionamento Infelizmente em nosso
248. s deficientes In CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUM 2 17 Belo Horizonte 1994 FENTANES M C El modelo de rehabilitacion profesional en el GLARP Rio de Janeiro nov 1995 Palestra apresentada no DEF RIO 95 ENCONTROS INTERNACIONAIS SOBRE PORTADORES DE DEFICI NCIA Rio de Janeiro 23 26 nov 1995 FERREIRA M R BOTOM S P Defici ncia f sica e inser o social a forma o dos recursos humanos Caxias do Sul Ed da Funda o Universidade de Caxias do Sul 1984 p 218 FIGUEIR J A Inv lido deve trabalhar Exame S o Paulo ano XXX n 18 ed 617 ago 1996 p 126 FRANCO M de B Possibilidade para os deficientes f sicos Rio de Janeiro Brasil Jovem 3 quadr 1973 p 69 71 FRANCO M de B Possibilidade de emprego para os deficientes f sicos Rio de Janeiro Brasil Jovem 3 quad 1973 111 FRIEDMAN Georges Trabalho em migalhas S o Paulo Editora Perspectiva 1972 GARCIA A Um hospital para homens e livros Manchete R J mai 1983 GEERTZ C Ainterpreta o das culturas Rio de Janeiro Zahar 1978 p 323 GIL M Informa o maravilha curativa Rev Ter Ocup S o Paulo v 2 n 2 3 1991 112 113 GOLDENBERG O deficiente auditivo no mundo do trabalho um estudo sobre a satisfac o profissional Rio de Janeiro PUC RJ 1980 p 181 Disserta o de Mestrado GOMEZ M N G de A representac o do conhecimento e o conhecimento da representa
249. s qualitativos 17 a s o sens veis aos efeitos que produzem nas pessoas que estudam Devido a este aspecto a pesquisa qualitativa tem sido frequentemente descrita como naturalistica ou seja h uma total intera o de pesquisadores e informantes ou pelo menos o que se deve buscar de forma natural e n o intrusa ou rigida b tentam entender as pessoas a partir dos seus pontos de refer ncia A ess ncia ou o eixo central para a perspectiva fenomenol gica e sobretudo para a pesquisa qualitativa est em experienciar ou vivenciar a realidade como os outros que est o sendo estudados a experienciam ou a vivenciam Assim os pesquisadores qualitativos buscam se identificar e ter empatia pelos indiv duos que est o estudando a fim de entenderem como eles v em as coisas c procuram deixar de lado tanto quanto possivel suas pr prias cren as perspectivas e predisposi es tentando ver as coisas como se estivessem acontecendo pela primeira vez Nada tomado como dado mas sujeito a questionamento d tomam todas as pespectivas como v lidas N o h uma busca r gida do que verdadeiro da verdade ou da moralidade mas de uma compreens o detalhada das perspectivas dos outros As pessoas tais como as percep es do louco e do seu psiquiatra s o igualmente importantes V lidos e sucept veis a estudos s o igualmente todos os ambientes os cen rios as pessoas ou qualquer aspecto de vida social que s o vi
250. s sobre informa es constantes de seu acervo O hor rio para consultas das 10h00 s 15h00 de 2 a 6 feira REINTEGRA Av Prof Luciano Gualberto Travessa J 374 t rreo sala 10 Cid Universit ria CEP 05508 900 S o Paulo SP Fone 011 818 4155 Fax 011 211 0922 NTEGRA e de Informa es Integradas re Defici ncias UNIVERSIDADE DE S O PAULO CECAE Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria de Atividadee Fenerinie INTEGRA coleta e dissemina informa es sobre APRESENTA O is fisicas mentais sensoriais org nicas e m ltiplas vas decis es de seus usu rios tua o pois indireta municiando os que est o e envolvidos com a quest o Visa icilitar a plena utiliza o dos servi os existentes atra is de uma base informativa capaz de atuar como forne dora e receptora de dados ubsidiar o desencadeamento de a es efetivas atrav s formula o de pol ticas p blicas de preven o reabili o e inser o social ossibilitar a altera o de atitudes paternalistas ou segre icionistas divulgando todo o conhecimento constante do rvo simular a integra o social buscando alcan ar uma validade satisfat ria de vida xomover o exerc cio da cidadania em igualdade de andi es ONAMENTO DE DADOS xrtadoras de defici ncias e seus familiares ks de para pessoas com defici ncia res pesquisadores t cnicos e especialistas da
251. s vezes propiciaria a exist ncia de pacos de estacionamento que poderiam ser upados por algum tempo sem preju zo para portadores de defici ncia necess rios em mero e caracter sticas compat veis com a essibilidade ambiental N pessoa portadora de uma defici ncia na mobilidade ou seu resentante deve obter a ficha de solicita o para credenciamento etamente no Batalh o de Tr nsito da PMMG em Belo Horizonte A ficha cont m tr s partes Na primeira a pessoa solicitante deve crever dados pessoais e outros de interesse do Programa Pr esso PMMG m quina ou em letra de f rma leg vel A segunda deve preenchida pelo m dico de sua escolha desde que este trabalhe ma das segulntes especialidades angiologia cl nica geral rdiologia fisiatria geriatria oftalmologia oncologia ortopedia eumologia e reumatologia O m dico dever descrever o quadro nico do solicitante de modo a explicitar as disfun es no organismo e resultam em defici ncias inclusive as que afetam a mobilidade do licitante no prazo do cart o credencial Como condi o b sica o ido m dico deve identificar disfun es que resultam em pelo menos 1 dos seguintes problemas com gravidade na utiliza o do meio ico perda acentuada da vis o ou vis o subnormal cegueira pouco uil brio problemas graves de postura para se curvar ou se ajoelhar ircha ou sustenta o somente por meio de suportes e problemas Aves no uso de membros inferiores
252. se breve hist rico percebe se que embora rduo caminho percorrido foi gratificante A garimpagem das informa es requer sempre um trabalho paciente e cuidadoso 13 2 2 Popula o e Amostra O mercado de trabalho engloba a economia formal e informal que cada vez mais se faz presente em nossa sociedade devido ao alto n vel de desemprego manifestando se atrav s de vendedores ambulantes Veja se este estudo AIHARA 1988 psic loga de um centro de reabilita o de S o Paulo desejou verificar se realmente os individuos que passaram pelo centro estavam reabilitados profissionalmente Observou que os menos comprometidos fisicamente aqueles que deambulam com muletas ou cadeiras de rodas mas com boa habilidade manual conseguem um trabalho na instituic o em que foram tratados Outros com condic es f sicas semelhantes vendem balas em pontos estrat gicos da cidade Muitos um pouco mais comprometidos ganham a vida pedindo esmolas Uma grande maioria f sica e mentalmente atingidos tido como casos perdidos Da conscientiza o de fatos como esses tomou se como ponto de partida para esta investiga o considerar como popula o os portadores de defici ncia fisica que conseguiram penetrar e atuar preferencialmente no mercado de trabalho formal Partiu se da hip tese de que estes indiv duos possuem em suas experi ncias de vida elementos te ricos fundamentais para definir o processo de sua inse
253. seguiu identificar a renda de cinco pessoas pois em algumas entrevistas n o foi 53 poss vel abordar o assunto Mas constatou se o valor desse trabalho que mal remunerado para o portador de defici ncia f sica pois atrav s dessa atividade fora de casa ampliam se as rela es de conviv ncia e aumenta se a auto estima O individuo prova a sua compet ncia e Jornada de Trabalho Di ria TABELA 6 Jornada de Trabalho Di ria Jorn Trabalho Di ria N de entrevistados 4 horas 1 7 6 horas 6 43 8 horas 3 21 10 horas 1 7 identificada 3 21 TOTAL 14 100 A jornada de trabalho di ria oscilou entre um m nimo de 4 horas e um m ximo de 10 horas Entre aqueles que t m jornada de 4 e 6 horas viu se que houve op o por carga hor ria menor para facilitar a organiza o das atividades do dia tais como estudo trabalhos dom sticos tempo gasto com locomo o e transporte para o trabalho atividades de lazer etc Em um caso de jornada de trabalho alta oito horas por dia houve relato de explora o do trabalhador sem remunera o de horas extras Nesse caso fica bem clara a rela o entre n vel s cio econ mico baixo e subemprego 54 Atividades Profissionais Tipos TABELA 7 Tipos de Atividades Profissionais dos Entrevistados Atividades Profissionais N de entrevistados Secret ria 2 14 Artista amador 1 7 Telefonista 2 14 T cnico de rea I 1 7 Operadora Telemarketing 2 14
254. seu quadro de trabalho sujeito n 10 V se que estas informa es s o exemplos de algumas necessidades que dever o ser supridas para que o indiv duo chegue ao trabalho Se ele n o tem conhecimento de como resolver as quest es prim rias dificilmente sair de casa O acesso a essas e a outras informa es prov m de v rias fontes 2 Escaras feridas originadas pela insensibilidade da pele e press o do peso do corpo sobre a superf cie de apoio 3 Splint aparelhos para auxiliar a fun o da m o 64 Uma delas mais tradicional refere se aos profissionais da rea da sa de que atuam em reabilitac o e muitas vezes insuficiente para suprir toda demanda de informa o Nos ltimos anos tem surgido uma outra fonte para o portador de defici ncia Trata se dos Centros de Vida Independente CVIs que segundo GUIMAR ES 1994 presidente da Comiss o Pr Acesso da UFMG uma organizac o comunit ria sem fins lucrativos e com objetivos extra pol ticos Procura facilitar a vida de portadores de defici ncia em comunidade atrav s de repasse de informa o entre pessoas a priori aquele que possui uma experi ncia bem sucedida encurta o penoso caminho de descoberta de solu es de outro indiv duo que est sufocado por problemas bem similares O repasse de informa es sempre em m o dupla j que o processo de aprendizado m tuo GUIMAR ES 1994 3 O CVI considerado por este autor como frut
255. ssoas com mobilidade reduzida est o sendo respeitadas em seu direito de ir e vir Confira nas p gs 7 8 e 9 OSSJUdMW ANEXO H CVlg Boletim mensal INFORM a DANO BOLETIM MENSAL surgiu uma nova oportunidade para 8 os paricipantes do Centro de Vida pendente de Belo Horizonte ficarem mados sobre os acontecimentos e as lades de cada m s boletim nasceu devido ao crescente ero de informa es adquiridas durante as lades de plant o e as reuni es das 3 s do m s O objetvo registrar um mo de todos os acontecimentos e Mos surgidos durante o m s planos propostas debatidas em i es depoimentos entrevistas projetos mncretizados al m de dar dicas sobre as dades na rea socio cuitural de interesse a vida independente nformativo do CVI BH est aberto bora o participa o e sugest es de is Enviem suas contribui es para a ja respons vel pelo setor CVI BH PRIMEIRO ANIVERSARIO Bdia 30 d gosto d 1994 a ova o do estatuto do rCentro de Vida de Belo Horizonte Trata se de sociedade civil sem fins lucrativos com o tivo de criar e oferecer servi os sendo 5 diretos ou indiretos Busca informar intar indiv duos portadores de defici ncia recursos dispon veis em sua nunidade para a promo o de uma vida dutiva e independente sde ent o muitos dos membros fundado
256. stos como similares e nicos S o similares no sentido de que alguns processos sociais gerais podem ser encontrados em qualquer ambiente ou em qualquer grupo de pessoas S o nicos no sentido de que um aspecto da vida social pode ser melhor estudado em cada ambiente ou atrav s de cada informante porque neles est mais claro e pode ser melhor esclarecido Alguns processos sociais ainda podem aparecer nitidamente salientes em certas circunst ncias e aparecerem somente vaga e timidamente em outras e enfatizam validade considerando que os pesquisadores quantitativos enfatizam confiabilidade e replicabilidade na pesquisa o que n o quer dizer 18 que n o se preocupem com a seguran a de seus dados O estudo qualitativo n o impressionista e nem se fundamento na an lise de um exame superficial de um ambiente ou de provas ele parte de uma pesquisa sistem tica conduzida com procedimentos cient ficos embora n o necessariamente padronizada para assegurar a validade dos dados registrados Contudo torna se relevante lembrar aqui a impossibilidade reconhecida na literatura de se alcan ar a confiabilidade perfeita na produc o de estudos v lidos do mundo real Os m todos qualitativos permitem ao pesquisador aproximar se do mundo emp rico sendo projetados para assegurar maior proximidade entre os dados e o que as pessoas realmente dizem e fazem atrav s da observa o do dia a dia de vida das pessoas Ouvindo o que elas d
257. sultado do Levantamento do N mero de Funcion rios P blicos Portadores de Defici ncia em Minas Gerais realizado por esta Coordenadoria con o objetivo de reunir informa es sobre o eprovei tamento da m o de obra de pessoas portadoras de defici ncis na presta o de servi os p blicos estaduais informamos que cerca de 70 dos rg os p blicos estaduais atenderam soli cita o da CAADE os quais constam da rela o em anexo A participa o dessa institui o constribuiu sobremaneira para que os obje tivos desta pesquisa fossem alcan ados qu agradecemos Atenciosamente Maria de Lourdes Santana Oliveira Coordenadora em Exerc cio CAADE CO COORDENADORIA DE APOIO E ASSISTENCIA PESSOA DEFICIENTE SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL PESDUISA LEVANTAMENTO DO NOMERO DE SERVIDORES POBLICOS PORTACCRES DE DEFICIENCIA EM MINAS GERAIS N mero de Ordem 01 16 1 18 19 1 994 Tipo de mero furcim Institui es P blicas Estaduais Defici nciakr nerlris Administra o da Est dios ce Mines Cerais Balo Moriz m ER Balo Horizonte Centro Mineiro ds Toxicaren a OT Balo Heironte Centro Paico Pedag gico FHEMIG Bain Horizonte PEPPER xa up nana nuan oo eette e a pes PPP EUN Mineradora de Mines Cerais Belo Hy DA Corparhia de Hebilita o do
258. ta as suas especificidades O levantamento de dados permitiu estabelecer um quadro de fatores facilitadores e dificultadores do processo de inser o no mercado de trabalho A informa o aparece como fator facilitador do processo a desinforma o como fator dificultador Durante todo o texto procura se ressaltar a import ncia de haver uma disposi o interior do indiv duo portador de defici ncia f sica em ser sujeito do processo de se informar e lutar pela sua inser o no mercado de trabalho Tamb m salienta se o papel de rg os e entidades que cuidam dos interesses do portador de defici ncia que devem ser centrais de informa o buscando facilitar a vida dessas pessoas ABSTRACT In this work the process of insertion the physical deficiency bearer in the competitive work market is studied The information is taken as essential factor for the unleashing of this process when how and where is looked for to identify the information were searched Fourteen workers were interviewed in these six congenital physical deficiency bearer and eight had physical deficiency because their specifications Facilitation and inibition factors square insertion in the competitive work market was established for the data raising The information appears as facilitation factor of the insertion process and the desinformation as difficult factor of this process In the course of the text the importance of having one interior dispositio
259. ta de 1891 inseriu se uma novidade relacionada s incapacidades f sicas a aposentadoria por invalidez aos funcion rios p blicos Na Carta de 1934 instituiu se a previd ncia com contribui o da Uni o do empregador e do empregado para proteger a velhice a invalidez a maternidade e os acidentes do trabalho incumbe se o Estado de dar amparos aos desvalidos atrav s de servi os especializados e animando servi os sociais Na Carta de 1937 estendeu se a prote o ao trabalho aos menores e mulheres e foi prevista a aposentadoria ou reforma nos casos de invalidez para o exerc cio do cargo dos funcion rios publicos O funcion rio invalidado em consequ ncia de acidente ocorrido no servi o seria aposentado com vencimentos integrais independentemente do tempo de servi o A Carta de 1946 n o apresentou grandes novidades no tratamento dado aos incapacitados para o trabalho A Carta de 1967 e a emenda de 1969 eram omissas em normatizar os direitos dos deficientes Mas essa omiss o foi suprida em 1989 atrav s da Emenda Constitucional n 12 que assegura aos deficientes a melhoria de sua condi o social e econ mica Por ltimo analisa o texto da Constitui o Federal de 5 de 81 outubro de 1988 que principia declarando que todos s o iguais perante a lei Afirma que um cidad o brasileiro portador de defici ncia f sica n o tem impedimento legal para exercer qualquer trabalho n o defeso em lei Atrav s do artigo 37 inciso V
260. tadora de defici ncia Segundo SILVA 1993 50 A verdadeira integra o social ocorrer desde que se obtenha o pleno envolvimento do indiv duo atingido e mais desenvolva se com ele um trabalho de reaquisi o de eventuais valores perdidos de sua dignidade de seu amor pr prio e de seu real sentido de ser humano global Vive se hoje tempos dif ceis em que o mundo caminha cada vez mais no sentido do individualismo do isolamento da satisfac o do eu existe interesse em propiciar condi es para que o outro se desenvolva O desemprego bate porta de individuos que t m corpos sadios sem nenhum impedimento para o trabalho Nesse contexto emergem quest es entre outras igualmente relevantes considerando a possibilidade do portador de defici ncia se incluir no mundo do trabalho a sua subsist ncia as alternativas das quais lan ar m o para sobreviver a uma s rie de obst culos massacrantes e as circunst ncias favor veis e desfavor veis sua inserg o no mercado de trabalho Pensando nestas quest es surgiu o interesse de realizar esta pesquisa tendo como ponto de partida as bases filos ficas definidas por SILVA 1993 37 ser humano tem um valor pr prio intr nseco e inalien vel com direito ao respeito de todos os seus semelhantes Sua dignidade independe de raca intelig ncia idade credo sexo ideologia pol tica ou integridade f sica Ele nico complexo diferente de todos
261. tadores de defici ncia Embora esses estabelecimentos assumam na maioria das vezes uma postura paternalista assistencialista os resultados desta pesquisa contrariam essa tend ncia 57 das pessoas entrevistadas citaram a Coordenadoria de Apoio e Assist ncia Pessoa Deficiente CAADE e a Associa o Mineira de Parapl gicos como participantes efetivos em seu processo de inser o no mercado de trabalho TELFORD 1984 chama nos a aten o para a problem tica que pode ser criada a partir de filosofia institucional plantada na caridade Uma das dificuldades acerca das organiza es e individuos que fazem caridade predominantemente sentimentais em sua abordagem das pessoas com incapacidade que elas podem involuntariamente refor ar a tend ncia a sucumbir piedade e a caridade como abordagens de reabilita o frequentemente n o se centram na aceita o e no enfrentamento Quanto mais desamparado e dependente o individuo tanto mais merecedor de solidariedade compaix o piedade e caridade mas estas podem atuar no sentido de refor ar seu comportamento dependente TELFORD 1984 85 Felizmente esse refor o da tend ncia a sucumbir n o foi constatado em n vel de CAADE e AMP entre os trabalhadores entrevistados Pobreza associada defici ncia muitas vezes um quadro visto com frequ ncia o que talvez se torne uma forte raz o para as entidades se dedicarem a programas do tipo assistencialista
262. tamente tiveram seu grande suporte 10 entrosamento da equipe de trabalho ue se consolida como um conjunto eso e afinado omo profissionais especilizados ou pares pela experi ncia vivencial queremos dividir com voc e um que procurar nossos servi os 0550 fortalecimento como organiza o le refer ncia para pessoas com hecessidades especiais proposta estarmos aqui em 1996 puvindo e sendo ouvidos trocando juntos e trilhando lado a lado raminho de nossa independ ncia Aos amigos do CVI BH UM FELIZ 1996 HORA DE FALAR COM O CVI BH fone 031 261 77 21 Reuni o Geral jerca feira 3 CVI BH se re ne todas as terca feiras elaborar e desenvolver seus servi os ncluindo se a primeira terca feira de cada n s quando ent o aguarda visitantes para apresentar sua estrutura de trabalho Plant o para atendimento 19 30 s 21 00h lerca felra 14 00 s 16 30h Daniel Augusto Jos Maia Laura Marcelo Grupo de Apoio Familia Katia Fontes Jos Maia Loura 16 30 s 17 30h 17 30 s 19 00h 13 30 s 17 30h Katia Fontes Katia Fontes Aguiar i ATIVO DEZEMBRO 1995 CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE DE BELO HORIZONTE R Paraiba 697 EA UFMG sala 125 B H MG CEP 30130 140 Brasil Fone 5531 031 261 7721 Fax 5531 031 261 7286 e ar cao QUEM FAZ PA
263. te 21 ERI 1 249 Prefaitura Municipal Estiva 20 Prefeitura Municipal ds Paulistas Tipo de wero Def ici8nciar Deficien Deficim Fala OF DA DV DF DA DF 0M Dv 14 Dr q d amp g g 9 I I BEN E DA OF mn z g 2 d 8 8 SUB TOTAL 13 Dr N mero de Tipo de Gero furiom Ordem Institui es P blicas Estaduais Ooficl nciabyrt ficia 251 R dio Incofid rcia Ltda Balo Hurironte 04 Sonet rio Padre Demizo Pelo Horizonte Sanat tio Santa F Belo Horizonte Tr s Cora es emo Secretaria Estado da Cultura Belo Horizonte e ja Secretar a Estado da fazenda Bala Horizonte EE AE Secretaria de Estado Hehita o Balo Horizonte Secretoria Estado de Tecrologia Meio Ambiente Balo Horizonte 258 Secretaria de Estado do Trebalho A o Social SETAS B Horiz 259 Secretaria Mnic pal d Sa de de Tumiritinga 0 Unidade de Estudos Supletivos 29 Rib des Naves c5 261 Unlveraidace Estadual de Montes Claros UNIPONTES g Bid o COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE WAY SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO F A O SOCIAL Maria de Lourdes Santana Oliveira Coordenadora em Exerc cio CAADE serva ANEXO F CAADE Empresas que admitem ou que admitiram
264. teve o privil gio de participar de um CVI Decorrentes desse fato quest es cruciais se colocam considerando o que levou esses indiv duos a se inserirem no mercado de trabalho que fatores interferiram nesse processo quais as 69 dificuldades encontradas o papel da informa o e da desinforma o nesse processo no qual interfere o conceito do indiv duo sobre trabalho Todos os entrevistados valorizam muito o fato de trabalharem e associam ao trabalho as id ias de utilidade liberdade independ ncia movimento entretenimento sobreviv ncia realiza o aprendizagem constante produ o Veja se um dos conceitos apresentados O trabalho um modo de desenvolvimento de evolu o e de busca de novas coisas Pode ser a n vel material pode ser a n vel de amadurecimento emocional Porque eu acho que a partir desses contatos que a gente tem no trabalho e do conv vio que a gente vai evoluindo id ias isso muito interessante Produz uma busca de uma melhor colabora o das coisas de novas abordagens diante dos problemas desenvolve uma certa criatividade um certo jogo de cintura diante das situa es de nossa vida sujeito n 7 Em todos os conceitos de trabalho coletados observaram se aquelas caracter sticas de personalidade j relatadas anteriormente ou seja as pessoas portadoras de defici ncia que conseguiram sua inclus o no mercado de trabalho desejam crescer ser independentes assumir o rumo da pr p
265. tion Science Abstrats ISA uma no Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a outra solicitada ao Instituto Brasileiro de Informac o Ci ncia e Tecnologia IBICT Uma an lise do resultado apontava o enfoque na tecnologia utilizada para facilitar o acesso do deficiente informa o Outra tentativa de conseguir informa es pertinentes fundamenta o desta investiga o ocorreu na Faculdade de Educa o cuja biblioteca ainda n o informatizada exige sele o manual de fichas onde ent o um total de quarenta e quatro refer ncias foi selecionado Em fevereiro de 1995 compilaram se bibliografias na Faculdade de Ci ncias M dicas de Minas Gerais com a base de dados LILACS e em mar o de 1995 solicitou se a mesma pesquisa na Faculdade de Medicina da UFMG Ainda nesse m s em resposta solicita o por correio agregou se o material bibliogr fico da OMS Cat logo de Nuevas Publicaciones 89 94 e Books and Periodicals Subscriptions 1995 origin rio da sede na Sui a Em agosto deste mesmo ano recebeu se o material enviado pelo Real Patronato de Prevenci n y de Atenci n a personas con Minusvalia Acceso de las personas con discapacidad al empleo p blico e Derecho al trabajo de las personas con minusvalia que foi muito til pois atrav s dele p de se dimensionar a realidade vivenciada pelo portador de defici ncia em outros pa ses e analis la em rela o ao Brasil Atrav s des
266. tos com o setor de Recursos Humanos e marcadas duas entrevistas com trabalhadores da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA e duas com funcion rios do Banco do Estado de Minas Gerais BEMGE Atrav s da Coordenadoria de Apoio e Assist ncia a Pessoa Deficiente CAADE tomou se conhecimento do levantamento do n mero de servidores publicos portadores de defici ncia em Minas Gerais Anexo F2 de empresas que admitem ou que admitiram pessoas deficientes a partir de 1989 Anexo F3 e de empresas que oferecem vagas para pessoas portadoras de defici ncia f sica Anexo F4 A partir dessa ltima lista estabeleceu se contato com a empresa privada TELEPRECOS e agendaram se duas entrevistas Tamb m foram entrevistadas as secret rias da CAADE e da Associa o Mineira de Parapl gicos AMP que s o portadoras de defici ncia f sica Entrevistou se um dos membros do Centro de Vida Independente de Belo Horizonte e uma trabalhadora indicada pela presidente do CVI A defici ncia f sica bem como outras defici ncias podem ser cong nitas ou adquiridas Viver com as limita es desde a inf ncia ou adaptar se a elas depois de adulto tem implica es para o processo de inser o no mercado de trabalho At esse momento a amostra estava constitu da por maior n mero de portadores de defici ncia adquirida Tendo em vista a 15 facilidade de acessar os dados da as caracter sticas dos seus associados na sua maioria indi
267. trabalhador portador de defici ncia Trabalho competitivo o emprego no mercado de trabalho da comunidade Diverge do trabalho protegido exercido por pessoas deficientes em condi es especiais em que as atividades s o adaptadas s caracter sticas peculiares de cada tipo e grau de defici ncia CANZIANI 1986 14 46 O trabalho protegido desenvolvido em oficinas especialmente montadas para proporcionar oportunidade de aprendizagem e treinamento s pessoas portadoras de defici ncias em geral Esse tipo de proposta tem valor relativo pois se por um lado favorece o preparo por outro afasta a pessoa da verdadeira situa o de trabalho competitivo VASH 1988 indica cinco n veis de emprego numa escala crescente de independ ncia Nivel 1 Emprego preso em ou base familiar Nivel 2 Emprego em local de trabalho segregado que contrata predominantemente trabalhadores deficientes oficina abrigada t pica i Nivel 3 Emprego em unidades semi integradas na ind stria comum acomoda o significativa relacionada com a defici ncia algum abrigo Nivel 4 Emprego plenamente integrado na ind stria comum alguma acomoda o relacionada com a defici ncia N vel 5 Emprego competitivo nenhuma acomoda o relacionada com a defici ncia Tomando se essa escala como refer ncia a maioria dos trabalhadores entrevistados s o enquadrados no n vel 5 ou seja possuem empregos competitivos sem
268. tro de Vida Independente de Belo Horizonte 2 3 A Abordagem Qualitativa 2 3 1 Bases Te ricas e Hist ricas Os estudos qualitativos s o geralmente julgados atrav s de crit rios com base quantitativa Considerando esse fato no campo da pesquisa julgou se necess rio descrever e discutir alguns aspectos relevantes das bases hist ricas e te ricas dessa abordagem qualitativa A metodologia qualitativa refere se em um sentido mais amplo pesquisa que produz dados descritivos os escritos e as falas dos indiv duos e comportamentos observ veis Especificamente mais do que um conjunto de t cnicas para reunir dados ela constitui uma maneira de abordar o mundo emp rico Sintetizando o que caracteriza essa abordagem pode se dizer que e a pesquisa qualitativa indutiva na medida em que pesquisadores desenvolvem conceitos descobertas e compreens o de padr es nos dados em vez de coletar dados para avaliar modelos preconcebidos hip teses ou teorias Nos estudos qualitativos os pesquisadores elaboram e seguem um projeto de pesquisa flex vel iniciando sua investiga o somente com as quest es vagamente formuladas sem rigidez nas afirmac es refletindo os objetivos com os quais se prop em investigar o fen meno dado e o pesquisador examina na metodologia qualitativa segmento de pessoas holisticamente n o a reduzindo a vari veis sendo elas grupos ou individuos tomando as como um todo OS pesquisadore
269. truir o dado considerando sua mudanga o determinismo estrito rejeitado sendo os atores vistos como tendo os meios de controlar seus destinos Os dados da G T podem ser coletados atrav s de observa es e entrevistas bem como atrav s de documentos videotapes jornais cartas e livros A an lise come a t o logo o primeiro dado seja coletado e j de inicio necess ria para dirigir a pr xima entrevista e observa o Todas as quest es relevantes s o incorporadas ao conjunto de entrevistas e observa es Os conceitos s o as unidades b sicas de an lises e v rios deles agrupados v o constituir as categorias que s o as pedras de sustenta o do desenvolvimento de uma teoria O objetivo final da G T construir uma explana o te rica N o se deseja generalizar achados para um campo de popula o CORBIN e STRAUSS 1990 Segundo TURNER 1981 os est gios da G T s o 1 Desenvolver categorias 2 Saturar as categorias 3 Fazer defini es abstratas 4 Usar as defini es 5 Explorar as categorias completamente 6 Desenvolver elos entre categorias 7 Considerar as condi es sob as quais os v nculos se prendem 8 Fazer conex es construir pontes 9 Usar extremas compara es para testar rela es emergentes 10 Identificar as vari veis e dimens es chaves 11 Verificar se as rela es seguram os extremos dessas vari veis A Hist ria de Vida uma t cnica atrav s da qual se pode aprender
270. u rio poder enviar e ou receber mensagens p bli cas ou privadas atrav s de correio ele tr nico CONFER NCIAS ELETR NICAS RENDE animar confer ncias eletr nicas nacionais sobre a quest o da de fici ncia Gra as ao apoio da FAPESP ela pode receber e enviar informa es ao exterior atrav s de conex o com a rede INTERNET e JORNAL DI RIO A RENDE veicular de 2 a 6 feira o Newspaper da Ag ncia Estado para im press o em Braille nos diferentes N s Locais al m de boletins de informa o di rios que ser o produzidos pela pr pria RENDE REVISTA DE OPINI O RENDE publicar a cada dois meses a Revista de Opini o em Braille Rede Nacional de Comunica o entre Portadores de Defici ncia Universidade de S o Paulo CECAE Coordenadoria Executiva de Coopera o Universit ria e de Atividades Especiais Apoio Vitae Apoio Educa o Promo o Social e Cultura Av Prof Luciano Gualberto Travessa J 374 t rreo sala 10 Cidade Universit ria CEP 05508 900 S o Paulo SP Fone 011 818 4155 Fax 011 211 0922 Correio eletr nico JvaponteDorg usp br 2 RENDE OX o 55 LLL 52 Rede Nacional de Comunica o entre Portadores de Defici ncia O que a RENDE A RENDE Rede Nacional de Comuni ca o entre Portadores de Defici ncia uma rede eletr nica de informa es de que fazem parte entidades de para portadores de def
271. u s comprava a car arroz e feij o aquele tiquinho s Lavava roupa duas vezes s na semana tinha dia que eu ia lavar a dona n o queria que eu lavasse falava pr eu voltar eu voltava j n o tinha mais comida Tinha que fazer um mingau pr eles Eles ficaram muito tempo n s comemos mingau de fub com leite e a car A menina ganhava o leite a eu fazia o mingau aquela panelada coitados deixava pr eles a e sa a doida ca ando servi o A foi onde Deus ajudou que eu entrei nesse hotel l e agora estou nesse restaurante levando a vida sujeito n 12 Atrav s desse depoimento torna se poss vel dimensionar at que ponto vai desespero de uma pessoa pobre sem recurso algum precisando sustentar fam lia e n o tendo onde tirar o sustento nessas e em outras situa es semelhantes que o indiv duo vende a sua for a de trabalho porque n o a consci ncia dos homens que determina o seu ser inversamente seu ser social que determina sua consci ncia CASTRO 1976 163 A classe social determinante das a es do indiv duo o proletariado n o senhor das suas a es O portador de defici ncia de classe social baixa tem de se submeter s regras do sistema capitalista Um outro fator observado como facilitador do processo de inser o do portador de defici ncia no mercado de trabalho em Belo Horizonte a 13 atua o de rg os entidades institui es de ou para por
272. u fui muito privilegiada porque eu tinha uma professora que estava indo embora pr Fran a e queria cuidar de uma certa grana dela ent o me prop s j que voc vai se formar e a gente tem preocupa o com rela o ao seu futuro por que a gente n o abre uma drogaria juntas Voc cuida do meu capital e vai trabalhando pr mim sujeito n 7 Seus pr prios professores j se preocupavam com sua vida profissional e um deles providenciou os recursos para introduzi la no mercado de trabalho fazendo lhe uma proposta por ocasi o de sua formatura no 3 grau 72 Num pa s subdesenvolvido em que a pobreza est presente em toda parte principalmente nos grandes centros urbanos como Belo Horizonte a quest o da sobreviv ncia um dos fatores que tem levado o portador de defici ncia a lutar por um lugar ao sol no mundo do trabalho Uma das respondentes portadora de defici ncia f sica cong nita casou se com 21 anos teve quatro filhos Aos 33 anos foi abandonada pelo marido teve que se virar para n o morrer de fome Tem trabalhado como faxineira e recebe por m s pouco mais de um sal rio m nimo Ao Ihe perguntarem o que a levou a se interessar pelo trabalho fora de casa responde O que me ajudou que o meu marido foi embora eu fiquei na rua n o tinha outra sa da a tinha que trabalhar A eu comecei lavando roupas nas casas O dinheiro que eu tava lavando roupa n o tava dando porque eles pagavam muito pouco E
273. ua casa Tem carro pr prio e motorista particular Sujeito n 12 Portadora de defici ncia f sica cong nita nos p s essa informante n o precisa de aux lios mec nicos para andar apenas de sapatos especiais Tem quatro filhos a nica fonte de renda fam lia pois o marido a deixou Exerce a fun o de faxineira toma dois nibus para ir ao local do trabalho e depois para voltar Sujeito n 5 Amputado de membro inferior aos 18 anos de idade esse informante faz uso de pr tese Fez carreira no banco entrou como continuo hoje t cnico de rea chefe da sess o de valores casado tem uma filha Sujeito n 10 Portador de tetraplegia ou seja comprometimento dos membros superiores e inferiores esse informante aos 18 anos de idade sofreu les o medular que Ihe acarretou a defici ncia Fez o curso universit rio de Psicologia na UFMG enfrentando todas as barreiras arquitet nicas e humanas Hoje trabalha como aut nomo em consult rio pr prio no centro da cidade Locomove se na cadeira de rodas tem atendente motorista que o acompanha 96 Sujeito n 14 Tendo tido poliomielite aos sete meses de idade e ficando com limita o dos movimentos de um dos membros inferiores essa informante escritur ria trabalha h 11 anos na mesma empresa casada tem um filho e dedica se nas horas livres ao com rcio e s artes Gosta de escrever poesias Esses exemplos vivos mostram que poss vel s
274. ual Vereador Jos Roberto Pereira 29 RE 228 fstaduel Waldyr Pezzini 230 ORE l atuzirhos 229 Funda o Contro da Hgretalogia e Hemoterapia cp IT B brizante Funda o Estadual do Bem Estar do Menor B Horizonte 20 Zu Funda o Estadual do malo Ambiente FEM Horizonte 232 Funda o Exequial Diem ANED Balo Horizonte 23 Funde o Halere Antipofr Ibirit Funda o do Estado de Mirea Cerais Funda o Hospitalar do Estado ds Minas Gerais NUG Funda o Jo Pirteiro Palo Horizonte RURAU IINAS Belo Horizonte m 25 76 Fundacio Rural Minaira Coleniza o e Desenvolvimento Agr rio 28 Funda o TV lines Cultural Educativa Belo Horizonte 79 Hospital Eduardo de Menezes Belo Horizota 240 Hoepital Calha Veloso MEUG Belo Horizonte 241 Hospital Jo o XXIII Belo Horizonte 242 Hoepital 20 Kibistchek Belo Horizonte 243 Hoepital Regional Antonio D as POTG Bnlo Horizonte 24A Iretituto Estadual de Florestas IEF Belo 245 Instituto Estatal do Patrim nio Hist rico e Art stico de gt Mines Cerais IDPA Belo Horizonte 246 x Instituto da Prevec rcia dos Servidores Militares co Estado de Miwa Cerais IPM Belo Horizonte 247 Instituto Raul Soares Belo Hor zonta 248 cata Valadares Belo Horizon
275. uas aptid es e for as fisicas Com a promulga o da Rep blica e sem ser mais til p tria a burocracia republicana impulsionou a desativa o desse asilo 78 autor constata que em todas as fases hist ricas as pessoas portadoras de defici ncias f sicas tinham possibilidades de desempenhar satisfatoriamente atividades de trabalho No entanto por um problema de ordem cultural a pr pria sociedade n o permitia aos deficientes sua atua o Na maioria dos pa ses europeus mencionados Alemanha Fran a Espanha Portugal e Pol nia notou se a exist ncia de uma preocupa o por parte do Estado e da sociedade para com os portadores de defici ncia Existem leis que protegem essa parcela da popula o garantindo lhes o tratamento e inser o no mercado de trabalho Os empregadores s o obrigados a contratar compulsoriamente os deficientes aos quais s o dados incentivos financeiros Os que n o t m condi es de trabalhar recebem total assist ncia oficial do governo Atrav s desses fatos pode se ter uma vis o de como a realidade dos deficientes bem melhor na Europa do que no Brasil Continuando este estudo sobre a normatiza o da rela o de trabalho das pessoas portadoras de defici ncia f sica no Direito Estrangeiro o autor relatou ainda o que acontece nos pa ses americanos Em n vel de Estados Unidos feito um estudo da Lei de Reabilita o de 1973 em suas se es 503 e 504 que s o a b
276. ula Paulino 1 321 Bet nia 55 Prefeitura Municipal de Neves Av dos Nogueiras 136 Ribeir o das Neves 56 Prodax Inform tica Ltda Rua Aymores 38B 57 Purificador de gua Europa Av Augusto de Lima 407 13 20 58 Reauto Com rcio de Ve culos Ltda Pra a da Cemig Contagem 59 R C P Rua Sil x 110 Vila Magnasita 60 T D A Estamparia Ltda Rua Caldas da Rainha 2 580 61 Tereza Cristina de Mendon a Rezende Rua Oriente 643 Serra S Alaria Da 9 c Ol Cocrdcuczeer Interna d COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE gt SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL Direloria de Planos e Programas Data Empresas que admitem ou que admitiram pessoas deficientes em nossos registros a partir de 1 989 01 Adservis Adm Ser Int Ltda Av Contorno 1 480 02 A M P Associa o Mineira Parapl gicos Av Contorno 3 677 03 Associa o dos Surdos de Rua Esp rito Santo 1 059 5 andar 04 Banco do Brasil S A Rua Rio de Janeiro 750 05 Casa do Barbeiro Rua S o Paulo 71 15 223 06 Col gio Dom Cabral Nua Aimor s 1 583 07 Chapec Cia Ind Alimentos Rua S Madureira 415 08 Hotel Normandy Rua Tam ios 212 Centro 09 Empresa Venda Nova Rua P P Pinto 2 871 10 Leonardo Rua Pernambuco 1 389 802 11 Prefeitura Municipal de Av Afonso Pena 1 212 12 Rede Ferrovi ria Federal Rua Sapucai 383 59 andar 13 Tolemig Av Afonso Pena
277. uma desvantagem para um certo indiv duo resultante de um impedimento ou defici ncia que limite ou impe a o desempenho de um papel considerado normal para o mesmo dependendo da idade sexo e fatores s cio econ micos A incapacidade toma a dimens o de um fen meno social e n o se refere apenas a impedimentos f sicos ou inabilidade no desempenho de atividades cotidianas Refletindo sobre as implica es desses conceitos na pr tica SILVA 1993 acrescenta Consideradas as muitas circunst ncias em que acontecem certas defici ncias n o podem nem devem ser tidas como incapacidades pois estas s o realmente problem ticas e est o presentes sempre que ocorrer a somat ria de tr s tipos de limita es a a limita o objetiva imposta pelo impedimento por exemplo a paraplegia impede o indiv duo de caminhar de tomar condu o sem a ajuda de muletas ou cadeira de rodas b a limita o estabelecida pela sociedade clubes podem n o aceitar pessoas com defici ncias f sicas s rias c a limita o que o pr prio indiv duo atingido estabelece a pessoa vitima de uma paraplegia poder considerar se liquidada para a vida de trabalho competitivo SILVA 1993 38 40 AMARAL 1994 com o intuito de estabelecer uma linguagem comum define os termos defici ncia prim ria e defici ncia secund ria Utiliza para tanto as palavras da l ngua inglesa que foram propostas pela Organiza o Mundial de Sa de e pelas
278. uma pessoa que possui grau de escolaridade baixo seja primeiro grau incompleto e tem jornada de trabalho de oito horas por dia A renda mais alta refere se a um indiv duo que possui terceiro grau incompleto e a mesma jornada de trabalho de oito horas Esse ltimo al m de ter uma escolaridade maior de classe social mais alta e contou com a indica o do pai para se inserir no mercado de trabalho Quanto distribui o da defici ncia no corpo v se que a maioria apresenta a nos membros inferiores portanto fazendo se uma an lise das profiss es exercidas v se que na maioria delas requer se o trabalhar assentado da escritur ria recepcionista do psic logo da operadora de telemarketing farmac utica telefonista secret ria Quanto escolaridade observa se que apenas duas pessoas 14 dos entrevistados conseguiram terminar o 3 grau Tendo em vista suas caracter sticas especificas conclui se que essa escolaridade decorre provavelmente do n vel s cio econ mico mais elevado e mais certamente do apoio da fam lia Observando se a coluna local de trabalho da tabela 1 conclui se que os trabalhadores est o bem distribu dos entre empresas p blicas e privadas Esse fato justificado pela atua o dos rg os que tratam das quest es dos portadores de defici ncia e pela legisla o que garante porcentagem de vagas para esses trabalhadores TABELA 1 Caracter sticas dos Entrevistados SUJEITO ENTREV
279. upo Deixando de serem apenas interessadas nc sucesso da filosofia do CVI BH essa pessoas se permitiram conhecer umas outras e revelaram o que as move juntas rumc a esse objetivo ACERVO CVI BnH possui uma pequena biblioteca com publica es t cnicas mbito ca defici ncia e livros de interesse para a pr tica da vida pendente ara colaborar falem com Laura Martins sempre s ter a feiras APOIO PESQUISA VALIDADE DO LESADO MEDULAR CVI BH est apoiando psic loga Maria do Carmo Barbosa es num trabalho sobre sexualidade do lesado medular O trabalho a participa o dos membros do CVI BH e outras pessoas tais jo pro issionais de reabilita o membros de associa es de adores defici ncia e parceiros sexuais de pessoas com les o prime ra etapa prev a forma ao de um grupo de estudos com ia de vinte pessoas que ser o preparadas para o levantamento de Ds Se voc se identifica com o trabalho e deseja participar procure Katia Fcntes ou Jos Maia para maiores informac es STRADO SOBRE SERVI OS PARA O PORTADOR DE DEFICI NCIA Est no Brasil at dezembro a canadense Marie Christine Ranger peuta ccupacional que est desenvolvendo sua tese de mestrado 1 Queen s University O CVI BH est auxiliando a pesquisadora atrav s da depoimentos soais colaboradores Esse trabalho envolve a avalia o sobre as essidaces de pessoas com defici ncia na mobilidade e a rela
280. uto Estadual de Florestas IEF Belo Horizonta Dr 245 Instituto Estatal do Patrim nio Hist rico e Art stico de DE gt Mines Cerais IOA Belo Horizonte 246 x Instituto da Prevec rcia dos Servidores Militares co Estado de Miwa Cerais IPM Belo Horizonte 247 Instituto Raul Soares Belo Horizonte 8 8 248 Matemidado ceta Valadares Belo Horizonte DF EN 20 Prefeitura Municipal ds Paulistas Dr 249 Prefaitura Municipal Estiva SUB TOTAL 13 N mero de Tipo de Gero furiom Ordem Institui es P blicas Estaduais OeficiBnciaport Dricim Dheera 251 R dio Incofid rcia Ltda Bolo Hurironte 04 Sanat rio Padre Belo Horizontea Sanat tio Santa F Belo Horizonte Tr s Cora es emo Secretaria Estado da Cultura Belo Horizonte e ja Secretar a Estado da fazenda Balo Horizonte EE AE Secretaria de Estado de Hebita o Balo Horizonte Secretarjs Estado de Tecrologia e Meio Ambiente Balo Horizonte 258 Secretaria de Estado do Trebalho A o Social SETAS B Horiz 259 Secretaria Municipal de Sa de da Tumiritinga eo 0 Unidade de Estudos Suplativos 29 Rib das Naves 251 Unlveraidacde Estadual de Montes Claros UNIPONTES TOTAL GERAL 1 844 3 g Bim G o COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA PESSOA DEFICIENTE w SECRETARIA DE ESTADO DO TRABAL
281. uto Pe as Eluma Ltda Av Jo o C sar de Oliveira 4 205 Contagem 37 Ind e Com rcio Confec es Kliper Ltda Rua Paracat 321 Barro Preto 38 Ind e Montagem de Abajour Sauri Av Contorno 6 441 Santo Ant nio 39 Jornal O Debate Rua da Bahia 1 148 sobre loja 25 Centro 40 Jornal Hoje em Dia Av Nossa Senhora de F tima 41 Ki p8o de Queijo Ltda Rua Timbiras 652 Funcion rios 42 Kris Zaya Modas Ltda Rua Padre Eust uio 567 Carlos Prates 43 Lavanderia Mar lia Rua Francisco S8 1 466 Gutierrez 44 Lavanderia Spuma Rua Odilon Braga 257 Anchieta 45 Leila Decora es Av Afonso Pena 13 537 Gutierrez 46 Leonel e Leonel Ltda Rua do Ouro 1 100 Serra de d Caordenadora Interna Hann 42 A COORDENADORIA DE APOIO E ASSIST NCIA A PESSOA DEFICIENTE 2 O SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E A O SOCIAL 47 Longa Dist ncia Ind Com Ltda Rua S o Francisco 251 29 andar 48 Lot rica S o Gabriel Rua Anapurus 323 S o Gabriel 49 Madeiras Mambrini Ltda Av Ant nio Carlos 2 031 S o Cristov o 50 Mauro de Moura Rangel Drumond Rua Ira 175 Vila Paris 51 Minasforte Rua Paraguassu B2 Prado 52 Patr cia Carvalho Rua Gon alves Dias 1 354 Pr dio do Xod 53 Pedra Bonita Bijouterias Rua Euclides da Cunha 40 Prado 54 Pink Alimentos do Brasil Ltda Rua rsula Paulino 1 321 Bet nia 55 Prefeitura Municipal de Neves Av dos Nogueira
282. viduos de n vel s cio econ mico baixo decidiu se por consultar o fich rio dessa associa o e selecionar pessoas pelo diagn stico de defici ncia cong nita Surgiram v rias dificuldades relativas a n meros de telefones errados a pessoas que nunca haviam trabalhado a diagn stico n o esclarecido Finalmente foram marcadas tr s entrevistas Entrevistou se ainda um trabalhador indicado por uma funcion ria da AMP O quadro 1 mostra a constitui o final da amostra ES COPASA er BT SA ue PA D UZ Z SEE E 7 2 2 2 2 1 14 Quadro 1 Distribui o dos trabalhadores entrevistados segundo a origem Al m dos quatorze trabalhadores portadores de defici ncia f sica foram entrevistados e Dr Marcelo F bio Vieira Gomes ex coordenador da Comiss o de Integra o do portador de defici ncia no mercado de trabalho Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais e Prof M de Lourdes S Oliveira ex coordenadora da Coordenadoria de Apoio e Assist ncia pessoa deficiente em Minas Gerais durante 12 anos e Prof leda Fadul presidente do Reabilitar Instituto de Reabilita o Profissional e Recursos Humanos autora do livro Profissionaliza o educa o para o trabalho como caminho do deficiente 16 Psic logo Daniel Augusto dos Reis coordenador do setor de Aconselhamento de Pares do Cen

maria cristina de oliveira silva informação e deficiência física

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