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Roberta Dib Chohfi - início

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1. 169 PS a EE o o mpo N 170 171 Hi gue em virtude de senten a judicial tiver cancelada e naturaliza o por exerceratividade 172 145 Aleiassegurar aos acusados ampla defesa com os recursos a ela lnerentes N o haver foro privilegiado nem Tribunais de exce o 173 que ser necess ria a comunicag lem Aleipoder d 3 bemcomo a designa oporesta dHocahdareuni o 174 175 176 177 ma agr ria n o se far sem pr via 178 assim o equerero celebrante ou ArH168 A educa o elreito detodes e ser dada ro lar e na escola assegurada argualdade S O ensine ser ministrado nos diferentes graus pelos Poderes P blicos 179 Par grafo nico O Poder P blicoincentivar a pesquisa cient fica e tecenol gica Par grafo tico Ficam seb a p Reco PAONGO GE GOCHMISNIOS ao DES G 9E Este texto n o substitui o publicado no DOU 2411967 180 CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL T TULO Il DA DECLARA O DE DIREITOS CAP TULO DA NACIONALI
2. 3 A participa o de que trata o par grafo anterior ser igual ao d zimo do imp sto s bre minerais 8 4 N o depender de autoriza o ou concess o o aproveitamento de energia hidr ulica de pot ncia reduzida Art 169 A pesquisa e a lavra de petr leo em territ rio nacional constituem monop lio da Uni o nos t rmos da lei Art 170 s empr sas privadas compete preferencialmente com o est mulo e o apoio do Estado organizar e explorar as atividades econ micas 1 Apenas em car ter suplementar da iniciativa privada o Estado organizar e explorar diretamente a atividade econ mica 2 Na explora o pelo Estado da atividade econ mica as empr sas p blicas e as sociedades de economia mista reger se o pelas normas aplic veis s empr sas privadas inclusive quanto ao direito do trabalho e ao das obriga es 8 3 A empr sa p blica que explorar atividade n o monopolizada ficar sujeita ao mesmo regime tribut rio aplic vel s empr sas privadas Art 171 A lei federal dispor s bre as condi es de legitima o da posse e de prefer ncia para aquisi o at cem hectares de terras p blicas por aqu les que as tornarem produtivas com o seu trabalho e o de sua fam lia Par grafo nico Salvo para execu o de planos de reforma agr ria n o se far sem pr via aprova o do Senado Federal aliena o ou concess o de terras p blicas com rea superior a tr s mil hec
3. aereas 47 Tabela 2 Conselhos voltados s pol ticas urbanas 49 Tabela S Us do IMOVEl sie ra air e a RN RN AR RU e RR 78 Tabela 4 Distribui o de domic lios segundo a es de usucapi o e reintegra o de POSSE apreendido casada dis diana SA caridade sda ado SEL aa Aaa cao doada gsm 0 Tabela 5 Qualidade dos domic lios instalados 81 Tabela 6 Distribui o da popula o segundo idade e sexo 82 Tabela 7 Domic lios particulares ocupados em aglomerados subnormais 101 Tabela 8 Classifica o das favelas conforme as etapas de regulariza o 104 Tabela 9 Distribui o dos grupos familiares 109 Tabela 10 Distribui o dos motivos da n o participa o em entidades e associa es dos grupos familiares eenseaeeaaana 110 LISTA DE GR FICOS Gr fico 1 Conselhos municipais existentes 48 Gr fico 2 Extens o demogr fica Complexo Parais polis 79 Gr lico 3 ROQUIANZA O seipie eadein vinnie dinak in Kaane RUA DRE S PATR EEANN Sean Aaa 105 Grafic 4 Urbaniza o suas as dani SL unhas r Ens Lai E 105 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Complexo ParaiS poliS asas gesso tesao rio carris os ic lneasr aer Uai 77 Figura 2 Liga es el tricas clandestinas gato 81 Figura 3 Regi o do Grotinho antes A esemsesssenmapao sacas za colsrcasaniia Ea dl loss
4. 411 5 SMANIO Op cit 2013 p 12 BARROSO Lu s Roberto Curso de Direito Constitucional Contempor neo os conceitos fundamentais e a constru o do novo modelo 3 ed S o Paulo Saraiva 2011 p 329 34 O int rprete constitucional deve ter compromisso com a efetividade da Constitui o entre interpreta es alternativas e plaus veis dever prestigiar aquele que permita a atua o da vontade constitucional evitando no limite do poss vel solu es que se refugiem no argumento da n o aplicabilidade da norma ou na ocorr ncia de omiss o do legislador Saliente se que muito embora as pol ticas p blicas visem a efetiva o da cidadania plena necess rio se faz trazer ao presente estudo a aplica o do princ pio da m xima efetividade poss vel 35 2 OS MOVIMENTOS SOCIAIS Desde os tempos do Brasil Col nia a sociedade brasileira pontilhada de lutas e movimentos sociais contra a domina o a explora o econ mica e mais recente contra a exclus o social Na presente pesquisa n o poss vel efetuar o aprofundamento no tema sendo apresentado breve intr ito antes da abordagem tamb m din mica dos movimentos sociais de moradia No s culo XIX per odo da primeira fase da modernidade o mercado era o centro e o Estado era incumbido apenas de manter a ordem social A primeira fase da modernidade liberal restrita e vigente no s culo XIX teve no mercado seu centro c
5. 223 2 O casamento religioso tem efeito civil nos termos da lei 3 Para efeito da prote o do Estado reconhecida a uni o est vel entre o homem e a mulher como entidade familiar devendo a lei facilitar sua convers o em casamento 8 4 Entende se tamb m como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes 8 5 Os direitos e deveres referentes sociedade conjugal s o exercidos igualmente pelo homem e pela mulher 8 6 O casamento civil pode ser dissolvido pelo div rcio Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 66 de 2010 8 7 Fundado nos princ pios da dignidade da pessoa humana e da paternidade respons vel o planejamento familiar livre decis o do casal competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e cient ficos para o exerc cio desse direito vedada qualquer forma coercitiva por parte de institui es oficiais ou privadas 8 8 O Estado assegurar a assist ncia fam lia na pessoa de cada um dos que a integram criando mecanismos para coibir a viol ncia no mbito de suas rela es Art 227 dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a ao adolescente e ao jovem com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria al m de coloc los a salvo de
6. n eerren perre O lt S s O amas dass UA BE DN CET qm Gsm Eos 4075 uma MATO E Years 6 T vas Er ME O man Sariiear sm a a i ais 5 o a ma Ea rem aus samm mm tom fra Pi FONTE SEHAB 174 S O PAULO Prefeitura Municipal Antes e depois Veja algumas fotos das interven es e urbaniza es j realizadas em Parais polis Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes e depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2018 Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes e depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2018 92 Figura 5 Regi o do Grotinho Iliantes Fonte SEHAB Figura 6 Regi o do Grotinho Il depois Fonte SEHAB Em S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 177 Ibidem 93 Figura 7 Regi o Jardim Colombo antes Bm e ai y VAI 0 00 AP oa Fonte SEHAB Figura 8 Regi o Jardim Colombo depois Fonte SEHAB ne S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 179 Ibidem 94 Figura 9
7. o de plano diretor a munic pios com mais de 20 000 vinte mil habitantes onde deve estar tra ado todo planejamento a fim de efetivar uma pol tica p blica poss vel e adequada Do ponto de vista jur dico o plano diretor dever sempre contemplar a institui o de zonas especiais de interesse social 1 concess o do direito real de 1 ROMANELLI Luiz Claudio Direito moradia a luz da gest o democr tica 2 ed S o Paulo Juru 2007 p 99 10 O Plano diretor definido como um conjunto de princ pios e regras orientadoras da a o dos agentes que constroem e utilizam o espa o urbano in BRASIL Estatuto da Cidade guia para implementa o pelos munic pios e cidad os 2 ed Bras lia C mara dos Deputados Coordena o de Publica es 2002 107 BRASIL Lei no 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Art 41 O plano diretor obrigat rio para cidades com mais de vinte mil habitantes Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 leis leis 2001 10257 htm gt Acesso em 18 out 2018 108 Art 47 Para efeitos da regulariza o fundi ria de assentamentos urbanos consideram se V Zona Especial de Interesse Social ZEIS parcela de rea urbana institu da pelo Plano Diretor ou defi
8. o de reintegr d posse 78 0 40 Participa de a o de usucapi o 233 1 30 N o participa a o de usucapi o 15 966 90 10 Sem informa o 1 453 8 20 Total 17 730 100 00 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 Assim evidencia se pelos n meros alcan ados a necessidade de regulariza o da rea Merece destaque o levantamento sobre a qualidade dos domic lios instalados em 2005 e que s o objeto do Projeto Parais polis onde poss vel verificar que a maioria possui liga o el trica enquanto uma pequena parcela n o possui rede de gua oficial e a maioria n o possui rede de esgoto oficial S O PAULO Prefeitura Municipal Perfil socioecon mico Forma de Ocupa o da rea Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 383 gt Acesso em 12 out 2018 Tabela 5 Qualidade dos domic lios instalados SETOR ntonico 8 415 Brejo 1 664 Centro 1 880 Grot o 3 173 Grotinho 2 009 Jd Colombo 3 228 Porto Seguro ses TOTAL 20 832 40 32 8 05 9 01 15 21 9 63 15 55 2 23 100 0 de im veis abastecimento de gua oficial 51 08 54 31 55 51 63 98 24 26 58 93 57 11 20 6 4 38 5 0 9 73 2 34 9 16 1 27 52 47 20 23 20 3 29 72 718 4 55 14 96 9 64 Distribui o dos im veis ci esgoto ofi
9. o por crime pol tico ou de opini o nem em caso algum de brasileiro 32 A Uni o e os Estados conceder o aos necessitados assist ncia judici ria criando para esse efeito rg os especiais assegurando a isen o de emolumentos custas taxas e selos 33 Dar se mandado de seguran a para defesa do direito certo e incontest vel amea ado ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade O processo ser o mesmo do habeas corpus devendo ser sempre ouvida a pessoa de direito p blico interessada O mandado n o prejudica as a es petit rias competentes 34 A todos cabe o direito de prover pr pria subsist ncia e de sua fam lia mediante trabalho honesto O Poder P blico deve amparar na forma da lei os que estejam em indig ncia 35 A lei assegurar o r pido andamento dos processos nas reparti es p blicas a comunica o aos interessados dos despachos proferidos assim como das informa es a que estes se refiram e a expedi o das certid es requeridas para a defesa de direitos individuais ou para esclarecimento dos cidad os acerca dos neg cios p blicos ressalvados quanto s ltimas os casos em que o interesse p blico imponha segredo ou reserva 36 Nenhum imposto gravar diretamente a profiss o de escritor jornalista ou professor 37 Nenhum Juiz deixar de sentenciar por motivo de omiss o na lei Em tal caso dever decidir por analogia pelos prin
10. 16 de 14 de outubro de 1969 combinado com o 1 do artigo 2 do Ato Institucional n 5 de 13 de dezembro de 1968 e SE O VII Do Minist rio P blico Art 94 A lei organizar o Minist rio P blico da Uni o junto aos ju zes e tribunais federais Art 95 O Minist rio P blico federal tem por chefe o Procurador Geral da Rep blica nomeado pelo Presidente da Rep blica dentre cidad os maiores de trinta e cinco anos de not vel saber jur dico e reputa o ilibada 1 Os membros do Minist rio P blico da Uni o do Distrito Federal e dos Territ rios ingressar o nos cargos iniciais de carreira mediante concurso p blico de provas e t tulos ap s dois anos de exerc cio n o poder o ser demitidos sen o por senten a judici ria ou em virtude de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa nem removidos a n o ser mediante representa o do Procurador Geral com fundamento em conveni ncia do servi o 8 2 Nas comarcas do interior a Uni o poder ser representada pelo Minist rio P blico estadual Art 96 O Minist rio P blico dos Estados ser organizado em carreira por lei estadual observado o disposto no 1 do artigo anterior SE O VIII Dos Funcion rios P blicos Art 97 Os cargos p blicos ser o acess veis a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei 1 A primeira investidura em cargo p blico depender de aprova o pr via em concurs
11. 3 SAULE J NIOR Nelson Novas perspectivas do Direito Urban stico Brasileiro Ordenamento constitucional da pol tica urbana aplica o do plano diretor Porto Alegre Sergio Ant nio Fabris 1997 p 76 MARRA Natalia Cardoso Pol ticas p blicas de habita o e a efetiva o do direito social e fundamental moradia 2010 E book Dispon vel em lt http www conpedi org br manaus arquivos anais fortaleza 3309 pdf gt Acesso em 14 nov 2013 2012 BRASIL Emenda Constitucional n 26 de 14 de fevereiro de 2000 54 A participa o ativa brasileira em t o importante evento de car ter mundial coloca nos em posi o delicada principalmente quando se verifica em meio de uma situa o eminentemente cr tica das reas urbanas brasileiras uma lacuna na pr pria Constitui o Federal que n o reconhece a moradia como um direito real como a sa de o lazer o trabalho etc As atuais 1998 condi es de moradia de milh es de brasileiros chegam a ser deprimentes e configuram verdadeira chaga social para grande parte das metr poles do pa s Faz se portanto urgente que se d in cio a um processo de reconhecimento da moradia como c lula b sica a partir da qual se desenvolvem os demais direitos do cidad o j reconhecidos por nossa Carta Magna a sa de o trabalho a seguran a o lazer entre outros Sem a moradia o indiv duo perde a identidade indispens vel ao desenvolvimento de suas atividades enqu
12. Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos 206 Il seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio III fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender a suas necessidades vitais b sicas e s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisitivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade do sal rio salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VII garantia de sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria IX remunera o do trabalho noturno superior do diurno X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa XI participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei XII
13. O art 6 da Constitui o Federal passa a vigorar com a seguinte reda o Art 6 S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho a moradia o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o NR Art 2 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 14 de fevereiro de 2000
14. em particular a luta pela democracia e a consolida o enfim do novo ambiente democr tico que se conjugou a um estado enfraquecido pela pol tica neoliberal que proporcionaram o surgimento e a renova o dos movimentos sociais latino americanos desde os anos 1990 Uma nova cultura pol tica se forjava nesse momento fruto da luta pela democracia e do pluralismo cada vez mais amplo e evidente a se expressar nas lutas sociais que contribu ram decisivamente para a queda das ditaduras militares nos anos 1980 assim como da consolida o de demandas de popula es que mais fortemente alcan avam a cidadania e lutavam por sua amplia o Inicia se uma mudan a social interna influenciada por fatores externos com a individualiza o crescente da vida social e enfraquecimento das sociedades de classe a emerg ncia das mulheres como sujeitos aut nomos redu o da popula o camponesa e independ ncia dos homens ocasionando em contrapartida o enfraquecimento do corporativismo e neocorporativismo No Brasil nos anos 90 existem in meras organiza es funda es associa es movimentos etc criados para promover o desenvolvimento econ mico local impedir a degrada o ambiental defender os direitos civis e atuar em reas onde o Estado incipiente como em rela o aos idosos mulher aos ndios aos negros etc assim como para atuar em reas onde a presen a estatal de triste mem ria como em rela o s
15. o de assentamentos irregulares e titula o de seus ocupantes de modo a garantir o direito social moradia o pleno desenvolvimento das fun es sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado Referida disposi o normativa elenca caminhos para prover a moradia digna com desdobramentos inovadores destacando se a regulariza o fundi ria 114 MUKAI Toshio O Estatuto da Cidade S o Paulo Saraiva 2001 p 49 115 Idem p 29 BRASIL Lei n 11 977 de 7 de julho de 2009 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 08 jul 2009 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei l11977 htm gt Acesso em 01 fev 2012 64 com duas modalidades de interesse social e de interesse espec fico enquadrando a segunda como residual em rela o primeira certo que muito se fez em rela o evolu o dos aparelhos dispon veis para o desenvolvimento urbano na ltima d cada Define o pertinente discurso de Luiz Claudio Romanelli Talvez o maior desafio colocado aos gestores p blicos envolvidos al m de manter e ampliar todas estas a es sistem ticas de capacita o e difus o de informa o seja de superar o enorme balc o de demandas que cresce a cada dia demandas
16. o de excepcionais Art 176 A educa o inspirada no princ pio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e solidariedade humana direito de todos e dever do Estado e ser dada no lar e na escola 1 O ensino ser ministrado nos diferentes graus pelos Pod res P blicos 8 2 Respeitadas as disposi es legais o ensino livre iniciativa particular a qual merecer o amparo t cnico e financeiro dos Pod res P blicos inclusive mediante b lsas de estudos 8 3 A legisla o do ensino adotar os seguintes princ pios e normas o ensino prim rio somente ser ministrado na l ngua nacional Il o ensino prim rio obrigat rio para todos dos sete aos quatorze anos e gratuito nos estabelecimentos oficiais IIl o ensino p blico ser igualmente gratuito para quantos no n vel m dio e no superior demonstrarem efetivo aproveitamento e provarem falta ou insufici ncia de recursos IV o Poder P blico substituir gradativamente o regime de gratuidade no ensino m dio e no superior pelo sistema de concess o de b lsas de estudos mediante restitui o que a lei regular V o ensino religioso de matr cula facultativa constituir disciplina dos hor rios normais das escolas oficiais de grau prim rio e m dio 199 VI o provimento dos cargos iniciais e finais das carreiras do magist rio de grau m dio e superior depender sempre de prova de habilita o que consistir em concurs
17. o dos empregos Nasce a terceira fase da modernidade latino americana caracterizada pela renova o da posi o subdesenvolvida e subordinada ao padr o global capitalista de desenvolvimento desigual A realidade passa a comportar o Estado o mercado e sociedade civil A sociedade civil organizada do novo mil nio tende a ser uma sociedade de redes organizacionais de redes inter organizacionais e de redes de GOHN Op cit 2000 p 18 8 Ibidem Idem p 9 37 movimentos e de forma o de parcerias entre as esferas p blicas privadas e estatais criando novos espa os de governan a com o crescimento da participa o cidad As redes de movimentos sociais possibilitam nesse contexto a transposi o de fronteiras territoriais articulando as a es locais s regionais nacionais e transnacionais temporais lutando pela indivisibilidade de direitos humanos de diversas gera es hist ricas de suas respectivas plataformas sociais em seu sentido amplo compreendendo o pluralismo de concep es de mundo dentro de determinados limites ticos o respeito s diferen as e a radicaliza o da democracia atrav s do aprofundamento da autonomia relativa da sociedade civil organizada Nas palavras de Jos Maur cio Domingues Aqui encontramos de um lado os condicionamentos sociais inclusive uma fragmenta o ainda maior da classe trabalhadora e de outro as quest es e possibilidades institucionais
18. o fundi ria operada em favelas aparentemente possui maior possibilidade de transforma o social do que a regulariza o relativa apenas aos loteamentos da porque a presente pesquisa entendeu como fundamental o aprofundamento nesse estudo Localizou se o pioneiro projeto de regulariza o fundi ria de interesse social em desenvolvimento na Favela Parais polis na Zona Sul da Cidade de S o Paulo Tr s fatores foram essenciais para a escolha do caso a ser estudado o primeiro deles diz respeito ao grande destaque do projeto da Favela Parais polis considerada a segunda maior favela do Estado de S o Paulo tanto em extens o quanto em n mero de moradores O segundo motivo foi pelo tempo dedicado regulariza o iniciada na d cada passada e ainda em desenvolvimento sendo plaus vel que j se tenha material suficiente para an lise do decurso do projeto Por fim a localiza o de Parais polis na Zona Sul permitiu que fossem feitas visitas comunidade a fim de colidir o material formal com a viv ncia local Outra peculiaridade que atraiu a presente pesquisa para este projeto que Parais polis n o foi desenvolvida em reas p blicas que demandam 1 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Programas Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao programas index php p 141 Acesso em 20 11 2018 74 regulariza o pr pria mas em reas particulares a maioria do loteam
19. oito representantes de entidades de trabalhadores VII seis representantes de entidades profissionais acad micas e de pesquisa e VIII quatro representantes de organiza es n o governamentais 1 Consideram se membros titulares e respectivos suplentes do ConCidades os rg os e entidades indicados neste artigo e aqueles eleitos durante a Confer ncia Nacional das Cidades nos termos do disposto no art 19 2 Tamb m integram o Plen rio do ConCidades com direito a voz e sem direito a voto nove representantes dos Governos Estaduais e do Distrito Federal indicados pelos respectivos 231 representantes legais na condi o de observadores condicionando o direito de participar exist ncia de Conselho Estadual das Cidades ou outro rg o colegiado com atribui es compat veis no mbito da respectiva Unidade da Federa o 3 Poder o ainda ser convidados a participar das reuni es do ConCidades personalidades e representantes de rg os e entidades p blicas ou privadas dos Poderes Executivo Legislativo e Judici rio bem como outros t cnicos sempre que da pauta constar tema de suas reas de atua o 4 Os membros referidos nos incisos a VIII dever o indicar seus respectivos representantes por meio de of cio ao Ministro de Estado das Cidades que os designar 5 Os membros do ConCidades ter o mandato de tr s anos podendo ser reconduzidos com exce o do mandato 2006 2007 que ter
20. 1 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de sexo ra a trabalho credo religioso e convic es pol ticas Ser punido pela lei o preconceito de ra a 8 2 Ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei 8 3 A lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada 8 4 A lei n o poder excluir da aprecia o do Poder Judici rio qualquer les o de direito individual O ingresso em ju zo poder ser condicionado a que se exauram previamente as vias administrativas desde que n o exigida garantia de inst ncia nem ultrapassado o prazo de cento e oitenta dias para a decis o sobre o pedido Reda o da pela Emenda Constitucional n 7 de 1977 5 plena a liberdade de consci ncia e fica assegurado aos crentes o exerc cio dos cultos religiosos que n o contrariem a ordem p blica e os bons costumes 8 6 Por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica ningu m ser privado de qualquer dos seus direitos salvo se o invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta caso em a lei poder determinar a perda dos direitos incompat veis com escusa de consci ncia 8 7 Sem car ter de obrigatoriedade ser prestada por brasileiros no t rmos da lei assist ncia religiosa s f r as armadas e auxiliares e nos estabelecimentos de interna o coletiva ao interessados que solicitarem diretamente
21. 14 de 1996 8 3 Os Estados e o Distrito Federal atuar o prioritariamente no ensino fundamental e m dio Inclu do pela Emenda Constitucional n 14 de 1996 4 Na organiza o de seus sistemas de ensino a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios definir o formas de colabora o de modo a assegurar a universaliza o do ensino obrigat rio Reda o dada pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 8 5 A educa o b sica p blica atender prioritariamente ao ensino regular Inclu do pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 Art 212 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento no m nimo da receita resultante de impostos compreendida a proveniente de transfer ncias na manuten o e desenvolvimento do ensino 1 A parcela da arrecada o de impostos transferida pela Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios ou pelos Estados aos respectivos Munic pios n o considerada para efeito do c lculo previsto neste artigo receita do governo que a transferir 8 2 Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo ser o considerados os sistemas de ensino federal estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art 218 8 3 A distribui o dos recursos p blicos assegurar prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigat rio no que se refere a u
22. Carta de Lei pela qual VOSSA MAGESTADE IMPERIAL Manda cumprir e guardar inteiramente a Constitui o Politica do Imperio do Brazil que VOSSA MAGESTADE IMPERIAL Jurou annuindo s Representa es dos Povos Para Vossa Magestade Imperial ver Luiz Joaquim dos Santos Marrocos a fez Registrada na Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio do Brazil a fls 17 do Liv 4 de Leis Alvar s e Cartas Imperiaes Rio de Janeiro em 22 de Abril de 1824 Jos Antonio de Alvarenga Pimentel 144 CONSTITUI O DA REP BLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL 16 DE JULHO DE 1934 N s os representantes do povo brasileiro pondo a nossa confian a em Deus reunidos em Assembl ia Nacional Constituinte para organizar um regime democr tico que assegure Na o a unidade a liberdade a justi a e o bem estar social e econ mico decretamos e promulgamos a seguinte CONSTITUI O DA REP BLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL T TULO Da Organiza o Federal T TULO III Da Declara o de Direitos CAP TULO Dos Direitos Pol ticos Art 106 S o brasileiros a os nascidos no Brasil ainda que de pai estrangeiro n o residindo este a servi o do Governo do seu pa s b os filhos de brasileiro ou brasileira nascidos em pa s estrangeiro estando os seus pais a servi o p blico e fora deste caso se ao atingirem a maioridade optarem pela nacionalidade brasileira c os que j adquiriram a nacionalidade brasileira em virtude do a
23. N o depende de concess o ou autoriza o o aproveitamento das quedas d gua j utilizadas industrialmente na data desta Constitui o e sob esta mesma ressalva a explora o das minas em lavra ainda que transitoriamente suspensa Art 120 Os sindicatos e as associa es profissionais ser o reconhecidos de conformidade com a lei Art 121 A lei promover o amparo da produ o e estabelecer as condi es do trabalho na cidade e nos campos tendo em vista a prote o social do trabalhador e os interesses econ micos do Pa s 1 A legisla o do trabalho observar os seguintes preceitos al m de outros que colimem melhorar as condi es do trabalhador a proibi o de diferen a de sal rio para um mesmo trabalho por motivo de idade sexo nacionalidade ou estado civil 150 b sal rio m nimo capaz de satisfazer conforme as condi es de cada regi o s necessidades normais do trabalhador c trabalho di rio n o excedente de oito horas reduz veis mas s prorrog veis nos casos previstos em lei d proibi o de trabalho a menores de 14 anos de trabalho noturno a menores de 16 e em ind strias insalubres a menores de 18 anos e a mulheres e repouso hebdomad rio de prefer ncia aos domingos f f rias anuais remuneradas 9 indeniza o ao trabalhador dispensado sem justa causa h assist ncia m dica e sanit ria ao trabalhador e gestante assegurando a esta descanso antes e de
24. Outra leitura poss vel de ser realizada a que a urbaniza o funcione como uma esp cie de integra o de Parais polis cidade representando no plano simb lico o t o esperado desaparecimento da favela Nesse ponto a privatiza o de empresas estatais do setor energ tico acelerou a chegada da eletricidade popula o favelada N o toa que os pontos de fric o mais evidentes entre a popula o favelada e a nova realidade imposta pela urbaniza o ocorreu quando da instala o das caixinhas de luz individuais nos domic lios o que causou manifesta es p blicas organizadas pela popula o No caso do fornecimento de gua e esgoto a empresa respons vel por esse servi o possui hoje metade de suas a es controladas por acionistas Operando com racionalidade empresarial essa empresa tem metas de universaliza o do servi o Na vis o do autor h clara mercantiliza o das favelas uma vez que assim que promulgado o Estatuto da Cidade e o Plano Diretor primeiro foram realizadas as opera es urbanas como aquela referente Faria Lima e gua Espraiada acentuando a disparidade entre elas a qual tem guarida no que o autor denomina de invisibilidade da pobreza A mercantiliza o de Parais polis segundo o autor ocorreu n o s pelo encarecimento do custo de vida mas por toda modifica o e inova o trazidas com a urbaniza o al m da privatiza o da comerciali
25. Urbaniza o do Complexo Parais polis percentuais DESCRI O Urbaniza o integrada da favela de Parais polis com produ o de 2 544 unidades habitacionais constru o de equipamentos comunit rios obras de conten o e recupera o ambiental UF SP META 22 5 mil fam lias beneficiadas DATA DE CONCLUS O 31 12 2013 EXECUTORES Governo do Estado e Prefeitura de S o Paulo INVESTIMENTO R milh es OGU e RENZADO 20072010 1594 Unidades habitacionais entregues em Parais polis PREVISTO 2011 2014 159 4 RESULTADOS 55 de execu o global Prefeitura 68 realizados Primeira etapa conclu da Entregues 783 UH e 4 equipamentos p blicos Estado 17 realizados Em execu o os empreendimentos Vila Andrade B 172 UH Vila Andrade C 112 UH e Vila Andrade G 116 UH Entrega de 56 UH no Vila Andrade D em 05 11 2011 e de 56 UH no Campo Limpo G2 em 27 12 2011 PROVID NCIAS gt 59 de execu o global at 30 04 2012 Prefeitura In cio das obras nos Condom nios E e G 171 UH at 15 03 2012 Sa gt Estado Entrega de 172 UH no Vila Andrade C at 30 04 2012 d Fonte GOVERNO FEDERAL 2012 Acompanhando os n meros divulgados pelo Governo Federal em setembro de 2013 a Prefeitura anunciou o conjunto de nove interven es Pavilh o Social Viaduto Rua Pasquale Pq Sanfona Muros de Conten o Central de Triagem Escola da M sica Canaliza o do C rrego
26. a dura o de dois anos Se o III Do funcionamento Subse o Dos Comit s T cnicos Art 5 O ConCidades contar com o assessoramento dos seguintes Comit s T cnicos de Habita o II Saneamento Ambiental IIl Tr nsito Transporte e Mobilidade Urbana e IV Planejamento e Gest o do Solo Urbano 1 Na composi o dos Comit s T cnicos dever ser observada a representa o dos diversos segmentos indicados no art 4 2 Os Comit s T cnicos ser o coordenados pelos Secret rios Nacionais do Minist rio das Cidades respons veis pelos respectivos temas Subse o Il Da Presid ncia do ConCidades Art 6 O ConCidades ser presidido pelo Ministro de Estado das Cidades Art 7 S o atribui es do Presidente do ConCidades convocar e presidir as reuni es do colegiado II solicitar a elabora o de estudos informa es e posicionamento sobre temas de relevante interesse p blico 232 III firmar as atas das reuni es e homologar as resolu es IV constituir e organizar o funcionamento dos Comit s T cnicos e convocar as respectivas reuni es podendo esta atribui o ser delegada aos Secret rios Nacionais do Minist rio das Cidades e V designar os membros integrantes do ConCidades na qualidade de titulares e respectivos suplentes eleitos na Confer ncia Nacional das Cidades bem como seus representantes Subse o III Das Delibera es Art 8 As delibera es
27. abr 2006 p 126 7 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional positivo 32 ed rev e atual S o Paulo Malheiros 2009 p 286 7 SIQUEIRA NETO Jos Francisco Administra o indireta no Brasil In TANAKA S nia Yuriko Kanashiro coord Direito Administrativo S o Paulo Malheiros 2008 p 166 7 SMANIO Gianpaolo Poggio BERTOLIN Patricia Tuma Martins coords O direito e as pol ticas p blicas no Brasil S o Paulo Atlas 2013 p 6 TORRES Ricardo Lobo O m nimo existencial e os direitos fundamentais Revista do Direito da Procuradoria Geral In GRINOVER Ada Pellegrini O controle jurisdicional de pol ticas p blicas In ALMEIDA Fernando Dias Menezes de et al Direito constitucional estado de direito e democracia homenagem ao Prof Manoel Gon alves Ferreira Filho S o Paulo Quartier Latin 2011 p 26 138 ANEXO A Os direitos sociais nas Constitui es brasileiras CONSTITUIC O POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL DE 25 DE MAR O DE 1824 EM NOME DA SANTISSIMA TRINDADE TITULO 2 Dos Cidad os Brazileiros Art 6 S o Cidad os Brazileiros Os que no Brazil tiverem nascido quer sejam ingenuos ou libertos ainda que o pai seja estrangeiro uma vez que este n o resida por servi o de sua Na o Il Os filhos de pai Brazileiro e Os illegitimos de m i Brazileira nascidos em paiz estrangeiro que vierem estabelecer domicilio no Imperio III Os filhos de pai Brazileiro que es
28. alves Ferreira Filho S o Paulo Quartier Latin 2011 p 411 SANTOS Boaventura de Sousa A gram tica do tempo para uma nova cultura pol tica S o Paulo Cortez 2006 SANTOS Mauricio Barbosa dos Estatuto da cidade uma arma contra os inimigos 2 ed Leme J H Mizuno 2004 p 156 S O PAULO Minist rio P blico Estadual Conselho das Cidades Atrav s da Resolu o n 13 de 16 06 2004 DOU n 137 de 19 07 2004 Regimento interno do Conselho das Cidades Minist rio P blico Estadual Conselho das Cidades Artigo 2 Resolu o n 01 de 15 04 2004 DOU n 107 de 04 06 2004 Regimento interno do Conselho das Cidades S O PAULO Prefeitura Municipal Licita o conclu da e 3 e ltima fase da urbaniza o de Parais polis come a m s que vem 10 09 201 Dispon vel em lt http Ayww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 21460 gt Acesso em 12 out 2018 Conjunto de nove interven es em Parais polis vai beneficiar 20 mil fam lias Investimento de cerca de R 90 milh es em infraestrutura urbaniza o e unidades habitacionais Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2018 Antes e depois Veja algumas fotos das interven es e urbaniza es j realizadas em Parais polis Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secre
29. contribui o seguridade social e tem por objetivos a prote o fam lia maternidade inf ncia adolesc ncia e velhice Il o amparo s crian as e adolescentes carentes IIl a promo o da integra o ao mercado de trabalho 213 IV a habilita o e reabilita o das pessoas portadoras de defici ncia e a promo o de sua integra o vida comunit ria V a garantia de um sal rio m nimo de benef cio mensal pessoa portadora de defici ncia e ao idoso que comprovem n o possuir meios de prover pr pria manuten o ou de t la provida por sua fam lia conforme dispuser a lei Art 204 As a es governamentais na rea da assist ncia social ser o realizadas com recursos do or amento da seguridade social previstos no art 195 al m de outras fontes e organizadas com base nas seguintes diretrizes descentraliza o pol tico administrativa cabendo a coordena o e as normas gerais esfera federal e a coordena o e a execu o dos respectivos programas s esferas estadual e municipal bem como a entidades beneficentes e de assist ncia social Il participa o da popula o por meio de organiza es representativas na formula o das pol ticas e no controle das a es em todos os n veis Par grafo nico facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio inclus o e promo o social at cinco d cimos por cento de sua receita
30. de habita o saneamento ambiental tr nsito transporte e mobilidade urbana Ainda o Conselho das Cidades prop e diretrizes e recomenda es aos atores sociais e governos dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios para a cria o de Conselhos da Cidadeou equivalentes incentivando a participa o popular em todas as esferas da Federa o no tocante s pol ticas p blicas urban sticas Nos anos de 2003 2004 e 2005 o referido conselho tratou de nove tem ticas relativas habita o e vinte e seis tem ticas relativas a assuntos interligados como tr nsito transporte e mobilidade urbana saneamento ambiental e planejamento territorial urbano Com isso resta claro que o direito moradia n o pode ser visto de forma isolada como uma garantia de simplesmente habitar mas sim deve contemplar diversos requisitos que tornem a moradia digna S O PAULO Minist rio P blico Estadual Conselho das Cidades Artigo 2 Resolu o n 01 de 15 04 2004 DOU n 107 de 04 06 2004 Regimento interno do Conselho das Cidades Minist rio P blico Estadual Conselho das Cidades Atrav s da Resolu o n 13 de 16 06 2004 DOU n 137 de 19 07 2004 Regimento interno do Conselho das Cidades 52 3 A COMPLEXIDADE DO DIREITO MORADIA 3 1 O DIREITO CIVIL PROPRIEDADE COMO BICE AO DIREITO SOCIAL MORADIA Com o descritivo da evolu o dos direitos sociais mundial e a falta de previs o do direito
31. do Diziam ter perdido a cidade que esta lhes fora roubada Era o seu modo de dizer que o capital invadiu e rompeu a economia do quartier que se tornara uma for a separada e insistente no interior do mundo do trabalho e que o que ele destruiu era uma forma de vida que havia sido Paris para a maioria dos habitantes da cidade O efeito visto h s culos ao redor do mundo Atrav s dele a popula o de baixa renda substitu da por uma de camada social superior que pode arcar com os custos de um espa o em melhores condi es em detrimento dos ocupantes originais que passam a ser expulsos e buscam novas instala es perif ricas Apenas 30 068 888dos domic lios nacionais s o considerados como adequados aqueles domic lios que t m rede geral de abastecimento de gua rede geral de esgoto ou pluvial ou fossa s ptica e coleta de lixo direta ou indireta o que representa pouco mais da metade dos domic lios nacionais comprovando que pouco menos da metade dos domic lios brasileiros n o oferece os crit rios m nimos aos seus moradores 70 CHUVA M rcia Por uma hist ria da no o de patrim nio cultural no Brasil Revista do Patrim nio Hist rico e Art stico nacional n 34 2012 p 168 Sobre o tema s o sugeridas as leituras complementares que abordam o processo de Haussmaniza o ocorrido em Paris CLARK T J Pintura da vida moderna Paris na arte de Manet e de seus seguidores S o Paulo Companhia das L
32. na f rma dos Arts 92 e 94 Il Os Estrangeiros naturalisados HI Os que n o professarem a Religi o do Estado Art 96 Os Cidad os Brazileiros em qualquer parte que existam s o elegiveis em cada Districto Eleitoral para Deputados ou Senadores ainda quando ahi n o sejam nascidos residentes ou domiciliados Art 97 Uma Lei regulamentar marcar o modo pratico das Elei es e o numero dos Deputados relativamente popula o do Imperio TITULO 8 Das Disposi es Geraes e Garantias dos Direitos Civis e Politicos dos Cidad os Brazileiros 140 Art 173 A Assembl a Geral no principio das suas Sess es examinar se a Constitui o Politica do Estado tem sido exactamente observada para prover como f r justo Art 174 Se passados quatro annos depois de jurada a Constitui o do Brazil se conhecer que algum dos seus artigos merece roforma se far a proposi o por escripto a qual deve ter origem na Camara dos Deputados e ser apoiada pela ter a parte delles Art 175 A proposi o ser lida por tres vezes com intervallos de seis dias de uma outra leitura e depois da terceira deliberar a Camara dos Deputados se poder ser admittida discuss o seguindo se tudo o mais que preciso para forma o de uma Lei Art 176 Admittida a discuss o e vencida a necessidade da reforma do Artigo Constitucional se expedir Lei que ser sanccionada e promulgada pelo Imperador em f rma ordinaria
33. o T TULO IV DA FAM LIA DA EDUCA O E DA CULTURA Art 175 A fam lia constitu da pelo casamento e ter direito prote o dos Pod res P blicos 84 O casamento indissol vel j f 7 1 O casamento somente poder ser dissolvido nos casos expressos em lei desde que haja pr via separa o judicial por mais de tr s anos Reda o da pela Emenda Constitucional n 9 de 1977 8 2 O casamento ser civil e gratuita a sua celebra o O casamento religioso equivaler ao civil se observados os impedimentos e prescri es da lei o ato f r inscrito no registro p blico a requerimento do celebrante ou de qualquer interessado 8 3 O casamento religioso celebrado sem as formalidades do par grafo anterior ter efeitos civis se a requerimento do casal f r inscrito no registro p blico mediante pr via habilita o perante a autoridade competente 8 4 Lei especial dispor s bre a assist ncia maternidade inf ncia e adolesc ncia e s bre a educa o de excepcionais Art 176 A educa o inspirada no princ pio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e solidariedade humana direito de todos e dever do Estado e ser dada no lar e na escola 1 O ensino ser ministrado nos diferentes graus pelos Pod res P blicos 8 2 Respeitadas as disposi es legais o ensino livre iniciativa particular a qual merecer o amparo t cnico e financeiro dos Pod res P
34. o art 170 IX obedecer aos pressupostos valoriza o do trabalho humano e da livre iniciativa caput do art 170 c c o art 1 e visualizar os objetivos e as finalidades buscadas assegurar a exist ncia digna e a justi a social caput do art 170 c c art 3 Constata se dessa forma a primazia do trabalho em rela o ao capital a ser defendida pelo Estado atrav s de um programa constitucional no qual garantida a livre iniciativa privada e o exerc cio da atividade econ mica por todos a qual em regra independe de autoriza o contudo havendo os fatores limitadores MELLO Op cit 2012 p 827 PAOLI Fulvia Helena Gioia Interven o do Estado na Propriedade Privada e no dom nio Econ mico In TANAKA S nia Yuriko Kanashiro coord Direito Administrativo S o Paulo Malheiros 2008 p 441 27 do dom nio ordem econ mica previstos no artigo 170 tudo isto conjugado aos ditames da justi a e da ordem social onde preconizada a erradica o da pobreza e a minora o das desigualdades sociais que assolam o pa s Pelo prisma do direito administrativo a interven o estatal na ordem social ocorre pela presta o de servi os p blicos desta natureza educa o sa de previd ncia privada e social atrav s do fomento pela atividade privada ocorrida pelo trespasse a particulares de recursos a serem aplicados em fins sociais Tais atribui es visam a que o Estado controle a ordem
35. o como tamb m na pr pria formula o das pol ticas sociais adaptadas pelas organiza es e ag ncias nos seus territ rios Assim a atua o estatal evidenciada atrav s do que foi denominado como pol tica p blica atrav s da qual s o desenvolvidos os programas de a o governamental visando executar objetivos ali determinados a es coordenadas e processos para diminuir a exclus o e a desigualdade Contudo a simplicidade com que se mencionou o tema no par grafo anterior decorrente e posterior ao complexo estudo desenvolvido ap s considerar as tradicionais posi es de Robert Alexy e Ronald Dworkin quando qualificam e diferenciam princ pios normas e pol ticas Na vis o do primeiro a dicotomia envolve apenas princ pios e normas os quais possuem o mesmo valor sem hierarquia sendo as pol ticas p blicas realidades em que o direito pode interferir pelo conte do normativo Enquanto o segundo al m de considerar a exist ncia de normas e princ pios traz o conceito de pol ticas p blicas para teoria do direito como uma terceira categoria assegurada na Constitui o Para dar maior complexidade causa tem se a diferencia o no conceito de pol tica e de pol tica p blica al m de pol tica de Estado e pol tica de governo 39 SANTOS Op cit 2006 p 363 Sobre o tema A regula o social na modernidade capitalista ao mesmo tempo que gera desigualdade e exclus o
36. o Gr fico 4 Urbaniza o E domicilios com a regulariza o dos lotes E urbaniza o conclu da EEB domicilios sem a regulariza o dos lotes EB urbaniza o em andamento domicilios que n o receberam titulo sem interven o Fonte HABI 2013 Percebe se que foi dada prioridade urbaniza o de favelas onde houve 28 6 de alcance enquanto a regulariza o foi deixada em segundo plano com o atendimento 1 9 apenas Figura 23 Urbaniza o antes e depois ZEIS 1 W050 PARAIS POLIS ZONA SUL sem interven o urbaniza o em andamento urbaniza o conclu da Fonte HABI SEHAB lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias upload desenvolvimento urbano arquivos plano d iretor revisao pde habitacao pdf gt p 7 201 Idem p 8 202 S O PAULO Prefeitura Municipal Revis o do Plano Diretor Estrat gico Habita o Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Dispon vel em lt http Avww prefeitura sp gov br cidade secretarias upload desenvolvimento urbano arquivos plano d iretor revisao pde habitacao pdf gt p 11 106 J na publica o do Governo Federal de 2012 afirma se que na primeira etapa do PAC houve a destina o de 19 bilh es a diversos projetos dentre eles o de Parais polis que segundo levantamento Federal encontra se com 55 das obras conclu das A publica o federal considerou a evolu o do programa como adequada Figura 24
37. o e controle social por interm dio de rede nacional de rg os colegiados estaduais regionais e municipais visando fortalecer o desenvolvimento urbano sustent vel XI propor diretrizes e crit rios para a distribui o regional e setorial do or amento anual e do plano plurianual do Minist rio das Cidades XII propor a cria o de mecanismos de articula o entre os programas e os recursos federais que tenham impacto sobre o desenvolvimento urbano XIII promover quando necess rio a realiza o de semin rios ou encontros regionais sobre temas de sua agenda bem como estudos sobre a defini o de conv nios na rea de desenvolvimento urbano sustent vel e da propriedade urbana a serem firmados com organismos nacionais e internacionais p blicos e privados XIV eleger os membros para o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habita o de Interesse Social na forma e no quantitativo fixados pelo regulamento previsto no art 10 8 3 da Lei n 11 124 de 16 de junho de 2005 XV dar publicidade e divulgar seus trabalhos e decis es XVI convocar e organizar a Confer ncia Nacional das Cidades nos termos do art 15 e XVII aprovar seu regimento interno e decidir sobre as altera es propostas por seus membros Par grafo nico Em conson ncia com as resolu es a serem emitidas pelo ConCidades previstas no inciso IV o Minist rio das Cidades disciplinar no mbito da suas compet ncias as mat rias r
38. o original do Artigo 6 da CRFB 1988 Princ pio por defini o mandamento nuclear de um sistema verdadeiro alicerce dele disposi o fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo lhes o esp rito e servindo de crit rio para sua exata compreens o e intelig ncia exatamente por definir a l gica e a racionalidade do sistema normativo no que lhe confere a t nica e lhe d sentido harm nico MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de Direito Administrativo 29 ed S o Paulo Malheiros Editores 2011 p 974 975 18 SARLET Ingo Woflgang A efic cia dos direitos fundamentais 9 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 p 108 109 19 Repise se que a nova demanda popular exige provid ncias do Estado a fim de garantir a presta o do rol de direitos institu dos Uma vez que a nota t pica do Direito a imposi o de condutas compreende se que o regramento constitucional acima de tudo um conjunto de dispositivos que estabelecem comportamentos obrigat rios para o Estado e os indiv duos Assim quando disp e sobre a realiza o da Justi a Social mesmo nas regras chamadas program ticas est na verdade imperativamente constituindo o Estado Brasileiro no indeclin vel dever jur dico de realiz la Na nova concep o de direitos fundamentais diretamente vinculantes a Administra o deve pautar suas atividades no sentido de n o s n o violar tais direitos como
39. privil gios nem distin es por motivo de nascimento sexo ra a profiss es pr prias ou dos pais classe social riqueza cren as religiosas ou id ias pol ticas 2 Ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei 3 A lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada 4 Por motivo de convic es filos fica pol ticas ou religiosas ningu m ser privado de qualquer dos seus direitos salvo o caso do art 111 letra b 5 inviol vel a liberdade de consci ncia e de cren a e garantido o livre exerc cio dos cultos religiosos desde que n o contravenham ordem p blica e aos bons costume As associa es religiosas adquirem personalidade jur dica nos termos da lei civil 6 Sempre que solicitada ser permitida a assist ncia religiosa nas expedi es militares nos hospitais nas penitenci rias e em outros estabelecimentos oficiais sem nus para os cofres p blicos nem constrangimento ou coa o dos assistidos Nas expedi es militares a assist ncia religiosa s poder ser exercida por sacerdotes brasileiros natos 7 Os cemit rios ter o car ter secular e ser o administrados pela autoridade municipal sendo livre a todos os cultos religiosos a pr tica dos respectivos ritos em rela o aos seus crentes As associa es religiosas poder o manter cemit rios particulares sujeitos por m fiscaliza o das autoridades compe
40. sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho vide Decreto Lei n 5 452 de 1943 XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cinquenta por cento do normal Vide Del 5 452 art 59 1 XVII gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal XVIII licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias XIX licen a paternidade nos termos fixados em lei XX prote o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos espec ficos nos termos da lei XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a 207 XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXIV apose
41. Benjamim Francisco Carneiro Francisco Coelho Francisco Di genes Francisco Dornelles Francisco K ster Francisco Pinto Francisco Rollemberg Francisco Rossi Francisco Sales Furtado Leite Gabriel Guerreiro Gandi Jamil Gastone Righi Genebaldo Correia Gen sio Bernardino Geovani Borges Geraldo Alckmin Filho Geraldo Bulh es Geraldo Campos Geraldo Fleming Geraldo Melo Gerson Camata Gerson Marcondes Gerson Peres Gidel Dantas Gil C sar Gilson Machado Gonzaga Patriota Guilherme Palmeira Gumercindo Milhomem Gustavo de Faria Harlan Gadelha Haroldo Lima Haroldo Sab ia H lio Costa H lio Duque H lio Manh es H lio Rosas Henrique C rdova Henrique Eduardo Alves Her clito Fortes Hermes Zaneti Hil rio Braun Homero Santos Humberto Lucena Humberto Souto Iber Ferreira Ibsen Pinheiro Inoc ncio Oliveira Iraj Rodrigues Iram Saraiva Irapuan Costa J nior Irma Passoni Ismael Wanderley Israel Pinheiro Itamar Franco Ivo Cers simo Ivo Lech Ivo Mainardi Ivo Vanderlinde Jacy Scanagatta Jairo Azi Jairo Carneiro Jalles Fontoura Jamil Haddad Jarbas Passarinho Jayme Paliarin Jayme Santana Jesualdo Cavalcanti Jesus Tajra Joaci G es Jo o Agripino Jo o Alves Jo o Calmon Jo o Carlos Bacelar Jo o Castelo Jo o Cunha Jo o da Mata Jo o de Deus Antunes Jo o Herrmann Neto Jo o Lobo Jo o Machado Rollemberg Jo o Me
42. MEIO DA REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL 70 4 1 PROJETOS DE REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL DA CIDADE DE S O PAULO EEST E IEN VENE Da O 71 4 2 A REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL DA FAVELA DE PARAIS POLIS TAE E T N 74 4 3 A FORMA DE REGULARIZA O ADOTADA NO PROJETO 83 4 4 A FALTA DE FISCALIZA O DOS RESULTADOS DO PROJETO 86 4 5 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PARAIS POLIS 87 4 6 A REPRESENTA O DA COMUNIDADE eee 109 4 7 IMPRESS ES IN LOCO PED a ENO 115 4 8 CONSEQU NCIAS DA REGULARIZA O FUNDI RIA 122 CONCEUS O Asna Grace s ASP Saci AE SA ad OR ae Aa nd de a E 127 REFER NCIAS cassa ErssoeasE ROUPAS RECO COCA AN annann 130 ANEXO A Os direitos sociais nas Constitui es brasileiras 138 ANEXOB Decreto n 5 790 de 25 de maio de 2006 228 ANEXO C Emenda Constitucional n 26 n nene neeseenee 234 11 INTRODU O O s culo XX no Brasil foi marcado pelo xodo rural e pelo aumento populacional urbano resultando no crescimento desordenado de aglomerados urbanos nos grandes centros Os dados obtidos no desenvolvimento desta pesquisa origin rios de diversos rg os oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Funda o Instituto de Pesquisas Econ micas FIPE Centro de Estudos d
43. Regi o Jardim Colombo Il antes Fonte SEHAB Figura 10 Regi o Jardim Colombo Il depois Fonte SEHAB 180 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 181 Ibidem 95 Regi o Antonico Figura 11 Regi o Antonico antes Fonte SEHAB Figura 12 Regi o Antonico depois Fonte SEHAB amp ne S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 183 Ibidem 96 Figura 13 Regi o Antonico Il antes Fonte SEHAB Figura 14 Regi o Antonico Il depois Fonte SEHAB amp di S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 8 Ibidem 97 Figura 15 Regi o Antonico llliantes Fonte SEHAB Figura 16 Regi o Antonico Ill depois Fonte SEHAB 198 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 By S O PAULO Prefeitura Municipal Op c
44. Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 394 gt Acesso em 12 out 2018 79 Gr fico 2 Extens o demogr fica Complexo Parais polis Complexo Parais polis Extens o geografica m7 B Parais polis m Porto Seguro O Jd Colombo Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 Segundo o levantamento realizado em 2005 a Favela Parais polis ocupa a maior rea 822 739 4 m representando 82 6 do total possui tamb m o maior n mero de pessoas residentes 45 694 tendo como resultado 82 2 do total de moradores e 17 141 im veis sendo a sua grande maioria 14 538 de uso residencial J a Favela Jardim Colombo ocupa rea de 148 091 9 m 14 9 com 8 511 15 3 moradores e 2 777 domic lios Enquanto o Porto Seguro ocupa a rea 24 862 2 m correspondendo a 2 5 do total da rea geogr fica possuindo 1 385 moradores 2 5 e 415 domic lios Pelo levantamento realizado em 2005 55 590 pessoas residem nesta rea totalizando 20 832 im veis Destes 85 1 s o domic lios e 14 9 n o residenciais O n mero de lotes demarcados por favela proporcional extens o geogr fica das mesmas Quanto maior a favela maior o n mero de lotes Assim a favela Parais polis tem 9 236 lotes enquanto a favela Jardim Colombo possui 1 933 lotes e o Porto Seguro 306 lotes 152 S O PAULO P
45. a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o Os mecanismos para fazer valer os direitos constitucionais se aplicam tamb m preserva o e efetiva o dos direitos sociais E por mais que se afirme que h a possibilidade de modifica o das leis com a inclus o de direitos mas jamais com sua restri o n o se pode dizer o mesmo em rela o aos princ pios os quais s o dotados de imutabilidade enquanto a legisla o em regra permite transforma o A Constitui o de 1988 foi a primeira na hist ria do constitucionalismo p trio a prever um t tulo pr prio destinado aos princ pios fundamentais situado em homenagem ao especial significado e fun o destes na parte inaugural do texto logo ap s o pre mbulo e antes dos direitos fundamentais Mediante tal expediente o Constituinte deixou transparecer de forma clara e inequ voca a sua inten o de outorgar aos princ pios fundamentais a qualidade de normas embasadoras e informativas de toda a ordem constitucional inclusive dos direitos fundamentais que tamb m integram aquilo que se pode denominar de n cleo essencial da Constitui o Material 1 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituicaocompilado hntm gt Acesso em 19 dez 2012 Reda
46. a corrente imigrat ria de cada pa s exceder anualmente o limite de dois por cento sobre o n mero total dos respectivos nacionais fixados no Brasil durante os ltimos cinquenta anos 7 vedada a concentra o de imigrantes em qualquer ponto do territ rio da Uni o devendo a lei regular a sele o localiza o e assimila o do alien gena 8 8 Nos acidentes do trabalho em obras p blicas da Uni o dos Estados e dos Munic pios a indeniza o ser feita pela folha de pagamento dentro de quinze dias depois da senten a da qual n o se admitir recurso ex off cio Art 122 Para dirimir quest es entre empregadores e empregados regidas pela legisla o social fica institu da a Justi a do Trabalho qual n o se aplica o disposto no Cap tulo IV do T tulo l Par grafo nico A constitui o dos Tribunais do Trabalho e das Comiss es de Concilia o obedecer sempre ao princ pio da elei o de membros metade pelas associa es representativas 151 dos empregados e metade pelas dos empregadores sendo o presidente de livre nomea o do Governo escolhido entre pessoas de experi ncia e not ria capacidade moral e intelectual Art 123 S o equiparados aos trabalhadores para todos os efeitos das garantias e dos benef cios da legisla o social os que exer am profiss es liberais Art 124 Provada a valoriza o do im vel por motivo de obras p blicas a administra o que as tiver ef
47. a cria o de planos e medidas em prol da economia A transi o entre o Estado liberal e o Estado social promove altera o substancial na concep o do Estado e suas finalidades Neste quadro o Estado existe para atender ao bem comum e consequentemente para satisfazer aos direitos fundamentais e em ltima an lise garantir a igualdade material entre os componentes do corpo social Surge a segunda gera o de direitos fundamentais a dos direitos econ micos sociais complementar dos direitos de liberdade E mais um Estado guardi o da Constitui o que defendesse a plena cidadania de todos com direitos e garantias fundamentais al m dos direitos sociais dignidade da pessoa humana e justi a social que deveriam ser implantados Definem se como direitos sociais Presta es positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente enunciadas em normas constitucionais que possibilitam melhores 1 Muito embora a maioria da doutrina n o fa a distin o entre a terminologia gera o e dimens o opta se por utilizar a terminologia dimens o no decorrer da presente pesquisa uma vez que a terminologia gera o sofreu diversas cr ticas pela equivocada ideia de sucess o quando uma substituiria a outra sem a possibilidade de coexist ncia GRINOVER Ada Pellegrini O controle jurisdicional de pol ticas p blicas In ALMEIDA Fernando Dias Menezes de et al Direito constitucional estado de direito e d
48. a interlocu o entre autoridades e gestores p blicos dos tr s Entes Federados com os diversos segmentos da sociedade sobre assuntos relacionados Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano Il sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira para o estabelecimento de agendas metas e planos de a o para enfrentar os problemas existentes nas cidades brasileiras 233 IIl propiciar a participa o popular de diversos segmentos da sociedade para a formula o de proposi es realiza o de avalia es sobre as formas de execu o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano e suas reas estrat gicas e IV propiciar e estimular a organiza o de confer ncias das cidades como instrumento para garantia da gest o democr tica das pol ticas de desenvolvimento urbano nas regi es Estados Distrito Federal e Munic pios Art 17 S o atribui es da Confer ncia Nacional das Cidades avaliar e propor diretrizes para a Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano Il avaliar a aplica o do Estatuto da Cidade e demais atos normativos e legisla o relacionadas ao desenvolvimento urbano III propor diretrizes para as rela es institucionais do ConCidades e da Confer ncia Nacional das Cidades com os conselhos e confer ncias de car ter regional estadual e municipal e IV avaliar a atua o e desempenho do ConCidades Art 18 A Confer ncia Nacional das Cidades dever ser realizada a cada tr s ano
49. a ocupa o de reas inf rteis no sert o e a instala o de conjuntos habitacionais em meio ao deserto sem acesso a emprego escolas hospitais e considerar como resolvida a quest o habitacional nacional Ainda mesmo que admitida fosse a migra o seria natural uma vez que a popula o precisa estar onde se localizam os recursos o capital onde seu trabalho vend vel garantindo se sua dignidade Os direitos sociais s o necessariamente interligados apenas o exerc cio de seu conjunto garante a cidadania completa j que n o basta ter acesso sa de por m n o educa o ou acesso moradia e n o sa de etc O pr prio Estatuto da Cidade traz em seu bojo a inerente interdisciplinaridade entre os direitos depreende se que o Estatuto da Cidade ao determinar o enfrentamento integrado e sustent vel dos problemas urbanos por meio de pol ticas p blicas participativas multidisciplinares e integradas reconhece que n o se pode pretender conferir os direitos humanos de forma isolada sob risco de perda de efic cia da a o p blica Nas palavras de Saule J nior 102 GAZOLA Patr cia Marques Concretiza o do direito moradia digna teoria e pr tica Belo Horizonte F rum 2008 p 111 57 os direitos inerentes s pessoas que vivem nas cidades de ter condi es dignas de vida de exercitar plenamente a cidadania de ampliar os direitos fundamentais individuais econ mico
50. ambiente igualdade al m de diversos outros essenciais 3 4 O PANORAMA NACIONAL DA HABITA O ATUAL O recente levantamento do panorama nacional da habita o atual efetuado atrav s dos dados fornecidos pelo CENSO 2000 em compara o com o CENSO 2010 de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa e com par metros por eles fixados demonstra claramente que passos em dire o inclus o social est o sendo dados guiados pelas novas leis e com apoio nas pol ticas p blicas encampadas O enfoque nestes resultados possibilitar a an lise da evolu o urban stica de S o Paulo atrav s das pol ticas p blicas conforme Patricia Roguet e Roberta Dib Chohfi 12 GARCIA Candel ria Maria Reyes IMPARATO Ellade SOARES Nat lia Romno O desafio das remo es Revista Magister de Direito Ambiental e Urban stico Porto Alegre Magister 2005 v 1 ago set 2005 Bimestral v 33 dez jan 2011 p 12 3 21 ROGUET Patr cia CHOHFI Roberta Dib Pol ticas p blicas e moradia rumo concretiza o do direito cidade In SMANIO BERTOLIN Op cit 2013 122 ROGUET CHOHFI Op cit In SMANIO BERTOLIN Op cit 2013 67 O comparativo dos resultados dos estudos realizados em 2000 e 2010 demonstra que houve a eleva o da cota de domic lios com energia el trica no par metro nacional de 94 50 noventa e quatro v rgula cinquenta por cento em 2000 para 98 70 noventa e oito v rgula setenta
51. aos bons costumes 10 todos t m direito de reunir se pacificamente e sem armas As reuni es a c u aberto podem ser submetidas formalidade de declara o podendo ser interditadas em caso de perigo imediato para a seguran a p blica 11 exce o do flagrante delito a pris o n o poder efetuar se sen o depois de pron ncia do indiciado salvo os casos determinados em lei e mediante ordem escrita da autoridade competente Ningu m poder ser conservado em pris o sem culpa formada sen o pela autoridade competente em virtude de lei e na forma por ela regulada a instru o criminal ser contradit ria asseguradas antes e depois da forma o da culpa as necess rias garantias de defesa 12 nenhum brasileiro poder ser extraditado por governo estrangeiro 13 n o haver penas corp reas perp tuas As penas estabelecidas ou agravadas na lei nova n o se aplicam aos fatos anteriores Al m dos casos previstos na legisla o militar para o tempo de guerra a lei poder prescrever a pena de morte para os seguintes crimes a tentar submeter o territ rio da Na o ou parte dele soberania de Estado estrangeiro b tentar com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organiza o de car ter internacional contra a unidade da Na o procurando desmembrar o territ rio sujeito sua soberania c tentar por meio de movimento armado o desmembramento do territ rio nacional desde que para reprimi lo se torne nec
52. art 84 incisos IV e VI al nea a da Constitui o e tendo em vista o disposto no art 10 da Medida Provis ria n 2 220 de 4 de setembro de 2001 art 33 inciso VIII e art 50 da Lei n 10 683 de 28 de maio de 2008 DECRETA CAP TULO DO CONSELHO DAS CIDADES Art 1 O Conselho das Cidades ConCidades rg o colegiado de natureza deliberativa e consultiva integrante da estrutura do Minist rio das Cidades tem por finalidade estudar e propor as diretrizes para a formula o e implementa o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano bem como acompanhar e avaliar a sua execu o conforme disp e a Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Estatuto da Cidade Art 22 O ConCidades respons vel por propor as diretrizes gerais para a formula o e implementa o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano em conson ncia com as resolu es aprovadas pela Confer ncia Nacional das Cidades Se o Das Atribui es Art 3 Ao ConCidades compete l propor programas instrumentos normas e prioridades da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano II acompanhar e avaliar a implementa o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano em especial os programas relativos pol tica de gest o do solo urbano de habita o de saneamento ambiental de mobilidade e transporte urbano e recomendar as provid ncias necess rias ao cumprimento de seus objetivos III propor a edi o de normas g
53. blicos inclusive mediante b lsas de estudos 8 3 A legisla o do ensino adotar os seguintes princ pios e normas o ensino prim rio somente ser ministrado na l ngua nacional II o ensino prim rio obrigat rio para todos dos sete aos quatorze anos e gratuito nos estabelecimentos oficiais III o ensino p blico ser igualmente gratuito para quantos no n vel m dio e no superior demonstrarem efetivo aproveitamento e provarem falta ou insufici ncia de recursos IV o Poder P blico substituir gradativamente o regime de gratuidade no ensino m dio e no superior pelo sistema de concess o de b lsas de estudos mediante restitui o que a lei regular V o ensino religioso de matr cula facultativa constituir disciplina dos hor rios normais das escolas oficiais de grau prim rio e m dio VI o provimento dos cargos iniciais e finais das carreiras do magist rio de grau m dio e superior depender sempre de prova de habilita o que consistir em concurso p blico de provas e t tulos quando se tratar de ensino oficial e 189 VII a liberdade de comunica o de conhecimentos no exerc cio do magist rio ressalvado o disposto no artigo 154 4 Anualmente a Uni o aplicar nunca menos de treze por cento e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento no m nimo da receita resultante de impostos na manuten o e desenvolvimento do ensino Inclu do pel
54. com rcio e ind stria Art 136 As empresas concession rias ou os contratantes sob qualquer t tulo de servi os p blicos federais estaduais ou municipais dever o 152 a constituir as suas administra es com maioria de diretores brasileiros residentes no Brasil ou delegar poderes de ger ncia exclusivamente a brasileiros b conferir quando estrangeiros poderes de representa o a brasileiros em maioria com faculdade de substabelecimento exclusivamente a nacionais Art 137 A lei federal regular a fiscaliza o e a revis o das tarifas dos servi os explorados por concess o ou delega o para que no interesse coletivo os lucros dos concession rios ou delegados n o excedam a justa retribui o do capital que lhes permita atender normalmente s necessidades p blicas de expans o e melhoramento desses servi os Art 138 Incumbe Uni o aos Estados e aos Munic pios nos termos das leis respectivas a assegurar amparo aos desvalidos criando servi os especializados e animando os servi os sociais cuja orienta o procurar o coordenar b estimular a educa o eug nica c amparar a maternidade e a inf ncia d socorrer as fam lias de prole numerosa e proteger a juventude contra toda explora o bem como contra o abandono f sico moral e intelectual f adotar medidas legislativas e administrativas tendentes a restringir a moralidade e a morbidade infantis e de higiene social que imp
55. crian as em internatos ou nas ruas em situa o de risco v timas de todo tipo de viol ncia Essas categorias sociais at ent o esquecidas isoladas e desconsideradas passaram a exercitar o que a sociedade conquistou o direito a ter direitos A organiza o inicial desses segmentos sociais se deu nos anos 80 por meio das a es de movimentos e organiza es de lutas por direitos Eles criaram uma pauta de reivindica es que se transformou em leis criando uma nova juridiza o para o social e in meros canais de interlocu o com o Estado via conselhos gestores c maras etc SCHERER WARREN lise Das mobiliza es s redes de movimentos sociais Revista Sociedade e Estado Bras lia v 21 n 1 p 109 130 jan abr 2006 p 126 7 DOMINGUES Op cit 2007 p 173 38 Passa se a uma realidade composta por sociedades complexas e plurais pertencentes aos sistemas pol ticos com amplas possibilidades de participa o Com o Constitucionalismo Social a partir da Constitui o Mexicana de 1917 a preocupa o tornou se mais evidente surgiram os movimentos sociais o per odo do Fordismo e P s Fordismo foram marcados principalmente pelos movimentos oper rios al m do feminista sendo que na Am rica Latina diversos tamb m foram os movimentos camponeses e comunit rios ligados s prec rias condi es de trabalho daqueles que sa am do campo para a zona urbana N o h como negar que na Am rica Lati
56. e na qual se ordenar aos Eleitores dos Deputados para a seguinte Legislatura que nas Procura es lhes confiram especial faculdade para a pretendida altera o ou reforma Art 177 Na seguinte Legislatura e na primeira Sess o ser a materia proposta e discutida e o que se vencer prevalecer para a mudan a ou addi o Lei fundamental e juntando se Constitui o ser solemnemente promulgada Art 178 E s Constitucional o que diz respeito aos limites e attribui es respectivas dos Poderes Politicos e aos Direitos Politicos e individuaes dos Cidad os Tudo o que n o Constitucional p de ser alterado sem as formalidades referidas pelas Legislaturas ordinarias Art 179 A inviolabilidade dos Direitos Civis e Politicos dos Cidad os Brazileiros que tem por base a liberdade a seguran a individual e a propriedade garantida pela Constitui o do Imperio pela maneira seguinte Nenhum Cidad o p de ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma cousa sen o em virtude da Lei Il Nenhuma Lei ser estabelecida sem utilidade publica HI A sua disposi o n o ter effeito retroactivo IV Todos podem communicar os seus pensamentos por palavras escriptos e publical os pela Imprensa sem dependencia de censura com tanto que hajam de responder pelos abusos que commetterem no exercicio deste Direito nos casos e pela f rma que a Lei determinar V Ninguem p de ser perseguido por motivo d
57. econ mica estipulando regras acerca de pre os de mercados bem como fiscalizando a economia privada evitando poss veis falhas de funcionamento Poder de Pol cia Sanit ria por exemplo e reprimindo arbitrariedades do poder econ mico voltadas domina o de mercado elimina o da concorr ncia e ao aumento arbitr rio dos lucros e tudo isso em face da necess ria igualdade e inclus o social a ser pregadas por este Pode se concluir que o paradigma dos direitos sociais o qual demanda presta es positivas do Estado encontra correspond ncia no do Estado intervencionista uma vez que o modelo te rico proposto ao primeiro igual ao que aplicado no segundo Sobre os objetivos fundamentais arrolados no artigo 3 da Constitui o j descrito conclui Ada Pellegrini Grinover E para garantir esses objetivos fundamentais aos quais se acresce o princ pio da preval ncia dos direitos humanos art 4 Il da CF o Estado deve organizar se no facere e praestare incidindo sobre a realidade social a que o Estado social de direito transforma se em Estado democr tico de direito 1 2 A ATUA O ESTATAL POR MEIO DE POL TICAS P BLICAS A frui o dos direitos sociais complexa e necessita de respaldo atrav s de garantias e medidas concretas do Estado a fim de institucionalizar as rela es 31 MELLO Op cit 2012 p 831 2 BUCCI Op cit 2006 p 4 33 GRINOVER Op cit 2011 p 27 28 sociais
58. extens o quanto em n mero de moradores a segunda pelo tempo j dedicado ao projeto e a terceira pela localiza o f sica do complexo que permitiu maior facilidade de acesso ao local No quarto e ltimo cap tulo realizado um breve panorama dos projetos de regulariza o fundi ria de interesse social na cidade S o Paulo com an lise do 18 caso concreto do Complexo Parais polis e apura o da forma do projeto fiscaliza o de resultados etapas de desenvolvimento representa o da comunidade impress es obtidas no local e consequ ncias da regulariza o importante refletir se o Estado est fazendo tudo a seu alcance em termos de pol ticas p blicas e sociais bem como qual a efetiva limita o para a participa o de cada um dos poderes E salutar analisar se existem formas alternativas para resolu o de um problema social que atinge boa parte da popula o nacional analisando se n o apenas os problemas jur dicos envolvidos mas tamb m as vertentes urban sticas da situa o Para o desenvolvimento da presente pesquisa pretende se utilizar o m todo dedutivo que parte de argumentos gerais para particulares ou seja prima facie ser o apresentados os argumentos considerados como pouco controversos legisla o constitucional doutrina legisla o infraconstitucional peri dicos artigos jur dicos doutrina jurisprud ncia mat rias eletr nicos disponibilizados bem como trabalhos cient
59. fato j na abertura daquela Lei fundamental estabelece o art 1 al nea 3 que os direitos fundamentais aqui enunciados constituem preceitos jur dicos diretamente aplic veis que vinculam os poderes Legislativo Executivo e Judicial Como se sabe o prop sito de tal incisiva previs o foi o de adotar modelo diverso da Constitui o de Weimar 1919 que havia revelado grande sensibilidade social mas cujas normas eram tidas como meramente program ticas que eventualmente poderiam vincular o Executivo mas n o o Legislativo Da porque os belos princ pios consagrados em tal carta que juntamente com a Constitui o mexicana de 1917 s o tidos como emblemas no in cio do ciclo constitucional social restaram sem atua o pr tica No Brasil pode se situar a quest o por meio das coloca es de Rui Barbosa datadas de 1919 as nossas constitui es t m ainda por normas as declara es de direitos consagradas no s culo dezoito Suas f rmulas j n o correspondem consci ncia jur dica do universo A inflexibilidade individualista destas cartas imortais mas n o imut veis alguma coisa tem de ceder quando lhes passa j o quadrante o sol do seu terceiro s culo ao sopro da socializa o que agita o mundo A transposi o do cen rio mundial ao Brasil revela que os primeiros tra os dos direitos sociais foram percept veis na Constitui o do Imp rio de 1824 enquanto a primeira Constitui o
60. ficos atrelados ao tema e elaborados por estudiosos que se debru aram anteriormente sobre a tem tica para posterior conclus o com a partir da an lise dos argumentos originais em face daqueles obtidos no decorrer da pesquisa Foi primordial tamb m a consulta do trabalho de autores que se dedicam ao tema como Bonavides 2012 Bucci 2012 Gohn 2000 Lefebvre 1969 Santos 2006 entre tantos outros al m da verifica o de campo da evolu o da regulariza o fundi ria de interesse social e da pesquisa ao arcabou o legal brasileiro pertinente 14 1 A CONSOLIDA O DOS DIREITOS SOCIAIS As duas correntes extremistas que delinearam os s culos XVIII e XIX Estado Liberal no qual se primava pela n o interven o estatal na ordem que regia o mercado e Estado Intervencionista sistema social que entendia que a interven o estatal na ordem econ mica era necess ria ante o forte poder econ mico privado que apenas tinha olhos para o ac mulo de capital e menosprezava a igualdade social foram ultrapassadas Restou uma medida equitativa na qual se observou que para a consolida o de um Estado justo e igualit rio era necess ria uma razoabilidade entre ideais liberais e sociais entendendo se para tanto que o Estado n o poderia intervir no mercado de qualquer forma havendo a necessidade de cria o de um sistema governamental que regulasse e fiscalizasse as atividades econ micas delimitando aos Estados
61. forma anelada o Morumbi foi ocupado simultaneamente por loteamentos de alto padr o e por 148 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis historia index php p 4385 gt Acesso em 12 out 2018 1 D ANDREA Tiaraj O real panorama da polis conflitos na produ o do espa o em favelas localizadas em bairros de elite de S o Paulo Revista P s v 19 n 31 S o Paulo p 34 65 jun 2012 p 62 Dispon vel em lt http revistas usp br posfau article viewFile 47875 51603 gt Acesso em 12 jul 2018 77 favelas Forma se ent o um mosaico onde um morro uma declividade ou at mesmo uma rua podem separar a moradia de grupos sociais distintos socioeconomicamente gerando um padr o h brido de ocupa o do territ rio H uma foto emblem tica da regi o um edif cio dos anos 1970 cujas varandas com piscinas privativas s o todas voltadas para a favela Parais polis que fica logo abaixo Uma foto cl ssica que retrata a desigualdade e foi encontrada no decorrer desta pesquisa em diversos artigos not cias e trabalhos fala por si Figura 1 Complexo Parais polis Fonte TUCA VIEIRA A foto dispensa legendas j que nela n tido o contraste do perfil dos ocupantes de espa os t o pr ximos O artigo de Maria da Gl ria Gohn baseia o panorama da composi o de Parais polis em diversas fontes oficiais tra an
62. lei n o lhe garanta a estabilidade no emprego cria lhe o direito a uma indeniza o proporcional aos anos de servi o g nas empresas de trabalho continuo a mudan a de propriet rio n o rescinde o contrato de trabalho conservando os empregados para com o novo empregador os direitos que tinham em rela o ao antigo h sal rio m nimo capaz de satisfazer de acordo com as condi es de cada regi o as necessidades normais do trabalho i dia de trabalho de oito horas que poder s r reduzido e somente suscet vel de aumento nos casos previstos em lei j o trabalho noite a n o ser nos casos em que efetuado periodicamente por turnos ser retribu do com remunera o superior do diurno k proibi o de trabalho a menores de catorze anos de trabalho noturno a menores de dezesseis e em ind strias insalubres a menores de dezoito anos e a mulheres assist ncia m dica e higi nica ao trabalhador e gestante assegurado a esta sem preju zo do sal rio um per odo de repouso antes e depois do parto m a institui o de seguros de velhice de invalidez de vida e para os casos de acidentes do trabalho 165 n as associa es de trabalhadores t m o dever de prestar aos seus associados aux lio ou assist ncia no referente s pr ticas administrativas ou judiciais relativas aos seguros de acidentes do trabalho e aos seguros sociais Art 138 A associa o profissional ou sindical livre
63. lhe seja assegurada ampla defesa Par grafo nico Invalidada por senten a a demiss o o funcion rio ser reintegrado e exonerado quem lhe ocupava o lugar ou se ocupava outro cargo a ste reconduzido sem direito a indeniza o Art 106 O regime jur dico dos servidores admitidos em servi os de car ter tempor rio ou contratados para fun es de natureza t cnica especializada ser estabelecido em lei especial Art 107 As pessoas jur dicas de direito p blico responder o pelos danos que seus funcion rios nessa qualidade causarem a terceiros Par grafo nico Caber a o regressiva contra o funcion rio respons vel nos casos de culpa ou dolo Art 108 O disposto nesta Se o aplica se aos funcion rios dos tr s Pod res da Uni o e aos funcion rios em geral dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios 1 Aplicam se no que couber aos funcion rios do Poder Legislativo e do Poder Judici rio da Uni o e dos Estados e aos das C maras Municipais os sistemas de classifica o e n veis de vencimentos dos cargos do servi o civil do respectivo Poder Executivo 8 2 Os Tribunais federais e estaduais assim como o Senado Federal a C mara dos Deputados as Assembl ias Legislativas Estaduais e as C maras Municipais somente poder o admitir servidores mediante concurso p blico de provas ou provas e t tulos ap s a cria o dos 194 cargos respectivos por lei aprovada
64. licita o e ser o v rios os servi os previstos a serem realizados No Jardim Colombo obras de urbaniza o e infraestrutura canaliza o do c rrego Colombo e constru o de 134 unidades habitacionais Em Porto Seguro ter o in cio obras de urbaniza o e infraestrutura E em Parais polis nas reas do Antonico Grot o e Grotinho a canaliza o do c rrego Antonico conclus o da Avenida Perimetral constru o de Esta o Elevat ria de Esgoto al m de 359 novos apartamentos Condom nios E G H e Morumbi A A Secretaria da Habita o disponibilizou fotos de determinados pontos onde foi desenvolvido o trabalho do Projeto e que demonstram as claras melhorias trazidas 171 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Urbaniza o transforma favela no mais novo bairro de SP Projeto entra na 32 fase e come a a modificar a paisagem da favela Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 4269 gt Acesso em 12 out 2018 ne Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 8944 gt Acesso em 12 out 2018 173 Ibidem 91 Figura 3 Regi o do Grotinho antes KIY t o mL no FONTE SEHAB Figura 4 Regi o do Grotinho depois madas AJEN MESGRass NALAIMAE q I OO TER ts O K aa SEA MESTRA O E L e dE M C JT ELE E AT eesi Li TOTO EC ETTET T jAK ninan U n arm me
65. nimas propriet rias de tais empresas A responsabilidade principal e de orienta o intelectual ou administrativa da imprensa pol tica ou noticiosa s por brasileiros natos pode ser exercida A lei org nica de imprensa estabelecer regras relativas ao trabalho dos redatores oper rios e demais empregados assegurando lhes estabilidade f rias e aposentadoria Art 132 Os propriet rios armadores e comandantes de navios nacionais bem como os tripulantes na propor o de dois ter os pelo menos devem ser brasileiros natos reservando se tamb m a estes a praticagem das barras portos rios e lagos Art 133 Excetuados quantos exer am legitimamente profiss es liberais na data da Constitui o e os casos de reciprocidade internacional admitidos em lei somente poder o exerc las os brasileiros natos e os naturalizados que tenham prestado servi o militar ao Brasil n o sendo permitido exceto aos brasileiros natos a revalida o de diplomas profissionais expedidos por institutos estrangeiros de ensino Art 134 A voca o para suceder em bens de estrangeiros existente no Brasil ser regulada pela lei nacional em benef cio do c njuge brasileiro e dos seus filhos sempre que n o lhes seja mais favor vel o estatuto do de cujus Art 135 A lei determinar a percentagem de empregados brasileiros que devam ser mantidos obrigatoriamente nos servi os p blicos dados em concess o e nos estabelecimentos de determinados ramos de
66. nos casos do art 107 b pela isen o do nus ou servi o que a lei imponha aos brasileiros quando obtida por motivo de convic o religiosa filos fica ou pol tica c pela aceita o de t tulo nobili rquico ou condecora o estrangeira quando esta importe restri o de direitos ou deveres para com a Rep blica 1 A perda dos direitos pol ticos acarreta simultaneamente para o indiv duo a do cargo p blico por ele ocupado 8 2 A lei estabelecer as condi es de reaquisi o dos direitos pol ticos Art 112 S o ineleg veis 1 em todo o territ rio da Uni o a o Presidente da Rep blica os Governadores os Interventores nomeados nos casos do art 12 o Prefeito do Distrito Federal os Governadores dos Territ rios e os Ministros de Estado at um ano depois de cessadas definitivamente as respectivas fun es b os Chefes do Minist rio P blico os membros do Poder Judici rio inclusive os das Justi as Eleitoral e Militar os Ministros do Tribunal de Contas e os Chefes e Subchefes do Estado Maior do Ex rcito e da Armada c os parentes at o terceiro grau inclusive os afins do Presidente da Rep blica at um ano depois de haver este definitivamente deixado o cargo salvo para a C mara dos Deputados e o Senado Federal se j tiverem exercido o mandato anteriormente ou forem eleitos simultaneamente com o Presidente d os que n o estiverem alistados eleitores 2 nos Estados no Dist
67. nos casos que a lei determinar f o funcion rio invalidado em consequ ncia de acidente ocorrido no servi o ser aposentado com vencimentos integrais seja qual for o seu tempo de exerc cio g as vantagens da inatividade n o poder o em caso algum exceder s da atividade h os funcion rios ter o direito a f rias anuais sem descontos e a gestante a tr s meses de licen a com vencimentos integrais Art 157 Poder ser posto em disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de servi o desde que n o caiba no caso a pena de exonera o o funcion rio civil que estiver no gozo das garantias de estabilidade se a ju zo de uma comiss o disciplinar nomeada pelo Ministro ou chefe de servi o o seu afastamento do exerc cio for considerado de conveni ncia ou de interesse p blico Art 158 Os funcion rios p blicos s o respons veis solidariamente com a Fazenda nacional estadual ou municipal por quaisquer preju zos decorrentes de neglig ncia omiss o ou abuso no exerc cio dos seu cargos Art 159 vedada a acumula o de cargos p blicos remunerados da Uni o dos Estados e dos Munic pios 168 CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1967 Emendas Constitucionais Atos Complementares Atos Institucionais Vig ncia Vide Emenda Constitucional n 2 de 1972 Vide Emenda Constitucional n 12 de 1978 Reda o dada pela Emenda Constitucional n 1 de 17 10 1969
68. o existem dados facilmente dispon veis de programa o de controle e de custos dos investimentos nas v rias etapas de interven o do munic pio Mesmo com todo o empenho e tentativa de contato com diversos membros do setor p blico respons veis pelo Projeto assim como dirigentes das Associa es de Moradores muitas portas mantiveram se fechadas Por m pode se utilizar de outros mecanismos e dos esparsos dados dispon veis para mensurar o sucesso do Projeto j consignar a cr tica pela n o fiscaliza o p blica e privada das etapas desenvolvidas 4 5 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PARAIS POLIS O Projeto Parais polis foi divido em tr s etapas Em publica o de autoria da Secretaria da Habita o datada de 2008 aponta se a exist ncia de 10 9 milh es de habitantes e 1 567 favelas A mesma publica o aborda que a etapa 1 e 2 do Projeto Parais polis est em andamento sendo que o primeiro trar 56 novas unidades habitacionais beneficiando 17 250 fam lias e o segundo 924 unidades habitacionais novas 163 PONTUAL Op cit 2006 p 25 BOLDARINI ARQUITETURA E URBANISMO Urbaniza o de favelas a experi ncia de S o Paulo S o Paulo Boldarini Arquitetura e Urbanismo 2008 p 20 88 Os n meros trazidos neste levantamento para fase 1 e 2 s o rea da interven o 992 492m Fam lias beneficiadas 17 250 Novas Unidades Habitacionais 980 UH e 72 Unidades Comerciais Vias pavimen
69. objetivo comum de empreender ou prosseguir um dado projeto governamental para o pa s Maria Paula Dallari Bucci n o simplifica o conceito acreditando tratar se de um processo juridicamente regulado n o esgotado pela Lei sendo necess ria a atua o de diversos rg os especiais considerada a norma apenas uma destas formas cabendo ao governo atrav s da pol tica vislumbrar o modelo verificar o interesse arbitrar os conflitos de acordo com a distribui o do poder al m de estabelecer expectativas e resultados ao longo do tempo enquanto atrav s do direito necess rio dar express o formal e vinculativa a este prop sito com a cria o de norma institucionalizada atrav s da qual ser operada a pol tica e realizado o plano de a o Embora estejamos raciocinando h algum tempo sobre a hip tese de um conceito de pol ticas p blicas em direito plaus vel considerar que n o haja um conceito jur dico de pol ticas p blicas H apenas um conceito de que servem os juristas e os n o juristas como guia para o entendimento das pol ticas p blicas e o trabalho nesse campo N o h propriamente um conceito jur dico uma vez que as categorias que estruturam os conceitos s o pr prias ou da pol tica ou da administra o p blica 43 COMPARATO Fabio Konder org Ensaios sobre o ju zo de constitucionalidade de pol ticas p blicas Revista dos Tribunais ano 86 n 737 mar o S o Paulo 1997 p 18 In MEL
70. previsto no artigo 217 do Plano Diretor Estrat gico Lei 13 430 e artigo 26 da Lei n 13 885 04 18 PONTUAL Ricardo Duarte Proposta para o estabelecimento do plano de regulariza o urban stica e fundi ria de n cleos habitacionais da cidade de S o Paulo Dezembro de 2006 p 39 Dispon vel em lt http Awww habisp inf br theke documentos estudosepesquisas proposta plano regularizacao urbani stica fundiaria pdf gt Acesso em 23 set 2013 84 O trabalho desenvolvido por Ricardo Duarte Pontual no ano de 2006 apontava problemas decorrentes da falta de publicidade da possibilidade de doa o dos im veis constatada pelo n vel baix ssimo de ades o al m da falta de cadastro dos compradores originais assim como grande dificuldade para levantamento e identifica o dos propriet rios de cada um dos lotes Conv m considerar que ainda n o est definido o enquadramento legal que ser utilizado para amparar a futura transfer ncia de reas do munic pio para os atuais ocupantes que se habilitarem a ser titulados Assim a peculiaridade que envolve o projeto Parais polis onde a maioria dos im veis n o p blico traz novos desafios a serem enfrentados para alcan ar a regulariza o Ainda em material disponibilizado pela R dio Parais polis em maio de 2008 consagrou se a promo o da regulariza o urban stica das reas p blicas municipais ocupadas por popula o de baixa renda atrav
71. radiodifus o sonora e de sons e imagens privativa de brasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos ou de pessoas jur dicas constitu das sob as leis brasileiras e que tenham sede no Pa s Reda o dada pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 1 Em qualquer caso pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornal sticas e de radiodifus o sonora e de sons e imagens dever pertencer direta ou indiretamente a brasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos que exercer o obrigatoriamente a gest o das atividades e estabelecer o o conte do da programa o Reda o dada pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 2 A responsabilidade editorial e as atividades de sele o e dire o da programa o veiculada s o privativas de brasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos em qualquer meio de comunica o social Reda o dada pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 8 3 Os meios de comunica o social eletr nica independentemente da tecnologia utilizada para a presta o do servi o dever o observar os princ pios enunciados no art 221 na forma de lei espec fica que tamb m garantir a prioridade de profissionais brasileiros na execu o de produ es nacionais Inclu do pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 4 Lei disciplinar a participa o de capital estrangeiro nas empresas de que trata o 1 Inclu do
72. seis por cento em 2010 representando a queda do ndice abaixo da metade em 10 dez anos 123 IBGE Censo 2000 e Censo 2010 124 Ibidem 1235 Ibidem 128 Ibidem 127 Ibidem 68 Tal impacto foi ainda maior se analisada de forma isolada a quest o do Nordeste que em 2000 possu a 23 6 vinte e tr s v rgula seis por cento de suas moradias particulares permanentes sem banheiro reduzindo drasticamente esta realidade para 7 8 sete v rgula oito por cento em 2010 Apesar desta grande redu o e melhoria identificou se no censo 2010 que o pa s possui 32 456 trinta e duas mil quatrocentas e cinquenta e seis moradias sem banheiro no territ rio nacional sendo que quase metade destas unidades 15 756 quinze mil setecentos e cinquenta e seis concentra se no Nordeste A conclus o das autoras que de fato houve melhora nas condi es sociais dos domic lios particulares permanentes nacionais se comparados aos dados da d cada anterior contudo ainda persistem motivos suficientes para preocupa o O Censo 2010 concluiu pela exist ncia de 57 427 999 cinquenta e sete milh es quatrocentos e vinte e sete mil e novecentos e noventa e nove domic lios particulares ocupados dentre eles 3 224 529 tr s milh es duzentos e vinte e quatro mil quinhentos e vinte e nove em aglomerados subnormais Nesta mesma esteira encontram se os n meros de pessoas pertencentes popula o nacional residentes em
73. ses apenas resid ncia por um ano ininterrupto idoneidade moral e sanidade f sica Par grafo nico S o privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice Presidente da Rep blica Ministro de Estado Ministro do Supremo Tribunal Federal do Superior Tribunal Militar do Tribunal Superior Eleitoral do Tribunal Superior do Trabalho do Tribunal Federal de Recursos do Tribunal de Contas da Uni o Procurador Geral da Rep blica Senador Deputado Federal Governador do Distrito Federal Governador e Vice Governador de Estado e de Territ rio e seus substitutos os de Embaixador e os das carreiras de Diplomata de Oficial da Marinha do Ex rcito e da Aeron utica Art 146 Perder a nacionalidade o brasileiro que por naturaliza o volunt ria adquirir outra nacionalidade 181 II sem licen a do Presidente da Rep blica aceitar comiss o empr go ou pens o de gov rno estrangeiro ou III em virtude de senten a judicial tiver cancelada a naturaliza o por exercer atividade contr ria ao inter sse nacional Par grafo nico Ser anulada por decreto do Presidente da Rep blica a aquisi o de nacionalidade obtida em fraude contra a lei CAP TULO IV DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS Art 153 A Constitui o assegura aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade dos direitos concernentes vida liberdade seguran a e propriedade nos t rmos seguintes
74. tamb m de implant los praticamente mediante a ado o de pol ticas p blicas que permitam o efetivo gozo de tais direitos fundamentais pelos cidad os Quanto ao legislador o reconhecimento da efic cia jur dica dos direitos fundamentais imp e ao mesmo deveres positivos no sentido de editar legisla o que regulamente as previs es constitucionais desenvolvendo os programas contidos na Carta N o basta abster se de editar leis inconstitucionais imp e se o dever de agir positivamente Bonavides demonstra preocupa o com a extensa inclus o de direitos sociais e fundamentais no Diploma Constitucional de 1988 Mas o verdadeiro problema do Direito Constitucional de nossa poca est ao nosso ver em como juridicizar o Estado social como estabelecer e inaugurar novas t cnicas ou institutos processuais para garantir os direitos sociais b sicos a fim de faz los efetivos Os instrumentos processuais do mandado de seguran a coletivo e substitui o processual s o garantias de preserva o baseados no acesso justi a direito de peti o coisa julgada etc por outro lado s o garantias de efetiva o os instrumentos da inconstitucionalidade por omiss o e mandado de injun o em que na lacuna da cria o imposta mora ao legislador Em seguida o mesmo autor ao considerar a inclus o de mecanismos que garantem a presta o estatal conclui que o Estado social brasileiro diante desses aperfei oamentos de te
75. toda forma de neglig ncia discrimina o explora o viol ncia crueldade e opress o Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 1 O Estado promover programas de assist ncia integral sa de da crian a do adolescente e do jovem admitida a participa o de entidades n o governamentais mediante pol ticas espec ficas e obedecendo aos seguintes preceitos Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 aplica o de percentual dos recursos p blicos destinados sa de na assist ncia materno infantil Il cria o de programas de preven o e atendimento especializado para as pessoas portadoras de defici ncia f sica sensorial ou mental bem como de integra o social do adolescente e do jovem portador de defici ncia mediante o treinamento para o trabalho e a conviv ncia e a facilita o do acesso aos bens e servi os coletivos com a elimina o de obst culos arquitet nicos e de todas as formas de discrimina o Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 8 2 A lei dispor sobre normas de constru o dos logradouros e dos edif cios de uso p blico e de fabrica o de ve culos de transporte coletivo a fim de garantir acesso adequado s pessoas portadoras de defici ncia 8 3 O direito a prote o especial abranger os seguintes aspectos idade m nima de quatorze anos para admiss o ao trabalho observado o disposto no art 7 XXX
76. trabalho anual nos campos e oficinas assim como promover lhe a disciplina moral e o adestramento f sico de maneira a prepar la ao cumprimento dos seus deveres para com a economia e a defesa da Na o Art 133 O ensino religioso poder ser contemplado como mat ria do curso ordin rio das escolas prim rias normais e secund rias N o poder por m constituir objeto de obriga o dos mestres ou professores nem de frequ ncia compuls ria por parte dos alunos Art 134 Os monumentos hist ricos art sticos e naturais assim como as paisagens ou os locais particularmente dotados pela natureza gozam da prote o e dos cuidados especiais da Na o dos Estados e dos Munic pios Os atentados contra eles cometidos ser o equiparados aos cometidos contra o patrim nio nacional 164 DA ORDEM ECON MICA Art 135 Na iniciativa individual no poder de cria o de organiza o e de inven o do indiv duo exercido nos limites do bem p blico funda se a riqueza e a prosperidade nacional A interven o do Estado no dom nio econ mico s se legitima para suprir as defici ncias da iniciativa individual e coordenar os fatores da produ o de maneira a evitar ou resolver os seus conflitos e introduzir no jogo das competi es individuais o pensamento dos interesses da Na o representados pelo Estado A interven o no dom nio econ mico poder ser mediata e imediata revestindo a forma do controle do estimulo ou da gest
77. tribut ria l quida vedada a aplica o desses recursos no pagamento de Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2009 despesas com pessoal e encargos sociais Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2009 Il servi o da d vida Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2008 III qualquer outra despesa corrente n o vinculada diretamente aos investimentos ou a es apoiados Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2008 CAP TULO II DA EDUCA O DA CULTURA E DO DESPORTO Se o _ DA EDUCA O Art 205 A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Art 206 O ensino ser ministrado com base nos seguintes princ pios igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar o pensamento a arte e o saber IIl pluralismo de id ias e de concep es pedag gicas e coexist ncia de institui es p blicas e privadas de ensino IV gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais V valoriza o dos profissionais da educa o escolar garantidos na forma da lei planos de carreira com ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tulos aos das redes p
78. 4 20 0 10 Informa o Total 13 365 100 00 400 100 00 2 505 100 00 16 270 100 00 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 210 S O PAULO Prefeitura Municipal Organiza o social Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em 110 Tabela 10 Distribui o dos motivos da n o participa o em entidades e associa es dos grupos familiares Motivo da N o Parais polis Porto Seguro Jardim Colombo Total Participa o Qtde Qtde Qtde Qtde N o da E a 5 734 50 90 86 3258 926 52 41 6 746 50 70 N o Conhece 3 698 32 82 124 46 97 517 29 26 4 339 32 60 Nenhuma 5 ADO 19 10 120 60 N o Acha apani 988 877 17 6 44 179 10 13 1 184 8 90 N o Confio 268 238 8 309 37 2 09 313 240 Outro 543 482 29 10 98 9 5 43 668 5 00 Sem Informa o 35 0 31 O 000 12 0 68 47 0 40 Total 11 266 100 00 264 100 00 1 767 100 00 13 297 100 00 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 Ou seja observa se do levantamento efetuado em 2005 que grande parte dos moradores sequer conhece alguma associa o Contudo deve se observar que tal levantamento datado de 2005 anos ap s os trabalhos comunit rios e sociais do terceiro setor na favela por m pr vio interven o municipal Maria Gloria Gohn identifica uma nova forma de associativismo voltado exclusivamente para o plano urbano O destaque que registramos que h um novo associativi
79. 4 gt Acesso em 12 out 2013 Revis o do Plano Diretor Estrat gico Habita o Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias upload desenvolvimento urba no arquivos plano diretor revisao pde habitacao pdf gt Acesso em 18 set 2018 Secret rio Rog rio Sottili participa de comemora o em Parais polis 17 09 2013 Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania Dispon vel em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatist icas index php p 4394 gt Acesso em 12 out 2018 Plano Municipal de Habita o A experi ncia de S o Paulo Volume 01 Prefeitura Municipal de S o Paulo 1 edi o 2012 P 46 47 Dispon vel em lt http www habisp inf br theke documentos pmh 2012 pmh volt portindex html gt Acesso em 20 nov 2018 SARLET Ingo Woflgang A efic cia dos direitos fundamentais 9 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 p 108 109 Constitui o direitos fundamentais e direito privado Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 p 43 SAULE J NIOR Nelson Novas perspectivas do Direito Urban stico Brasileiro Ordenamento constitucional da pol tica urbana aplica o do plano diretor Porto Alegre Sergio Ant nio Fabris 1997 p 76 SCHERER WARREN Ilse Das mobiliza es s redes de movimentos sociais Revista Sociedade e Estado Bras lia v 21 n 1 p 109 130 jan
80. 53 70 131 De 100001 a 500 000 250 187 162 157 132 46 68 149 Mais de 500 000 38 33 26 24 21 7 9 29 Nota Municipios total e com Conselho Municipal de Politica Urbana ou similar por caracteristicas do conselho segundo as Grandes Regi es e as classes de tamanho da popula o dos munic pios 2012 Fonte IBGE 2012 Ou seja no ano de 2012 foi apurado pelo MUNIC dos 5 565 munic pios que 1 231 possuem Conselho Municipal de Pol tica Urbana ou similar Tal resultado demonstra que houve aumento na ltima d cada do n mero de conselhos voltados a pol ticas urbanas Os conselhos gestores s o produto da conquista obtida por movimentos e organiza es sociais nos anos noventa O Decreto n 5 790 de 25 de maio de 2006 respons vel pela revoga o do origin rio Decreto n 5 031 de 2 de abril de 2004 disp e sobre a composi o estrutura o compet ncias e funcionamento do Conselho das Cidades ConCidades rg o colegiado de natureza deliberativa e consultiva integrante da estrutura do Minist rio das Cidades o qual tem por finalidade propor diretrizes para a formula o e execu o da pol tica nacional de desenvolvimento urbano bem como acompanhar e avaliar a sua execu o conforme disp e a Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Estatuto da Cidade a IBGE MUNIC 2012 IBGE DPE COPIS Dispon vel em sftp Htp ibge gov br Perfil Municipios 2012 pdf tab005 pdf gt Acesso em 12 nov 2013 p 191 Ibide
81. 80 de 21 de agosto de 1964 6 015 de 31 de dezembro de 1973 8 036 de 11 de maio de 1990 e 10 257 de 10 de julho de 2001 e a Medida Provis ria no 2 197 43 de 24 de agosto de 2001 e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei l11977 htm gt Acesso em 15 Jan 2013 131 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 10 de novembro de 1937 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao constitu C3 A7ao37 htm gt Acesso em 18 nov 2012 Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituyC3 A7ao46 htm gt Acesso em 18 nov 2012 Emenda Constitucional n 1 de 17 de outubro de 1969 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao Emendas Emc anteriori988 emc0 1 69 htm gt Acesso em 23 nov 2012 Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Ayww planalto gov br ccivil 03 constit
82. Antonico Canaliza o do C rrego Jardim Colombo obras na Av Hebe Camargo conhecida como Avenida Perimetral e a instala o de coletores tronco de esgoto que v o beneficiar 20 mil 23 BRASIL PAC 2 O c rculo virtuoso do desenvolvimento Ano 1 3 Balan o 2011 a 2014 Dispon vel em lt http Avww planejamento gov br PAC2 3balanco pdf PAC2 ANO1 BALANCO COMPLETO pdf gt Acesso em 13 out 2013 p 157 24 BRASIL PAC 2 O c rculo virtuoso do desenvolvimento Ano 1 3 Balan o 2011 a 2014 Dispon vel em lt http Avww planejamento gov br PAC2 3balanco pdf PAC2 ANO1 BALANCO COMPLETO pdf gt Acesso em 13 out 2013 p 157 107 fam lias Atrav s do investimento de cerca de R 90 milh es em infraestrutura urbaniza o e unidades habitacionais Os investimentos s o oriundos da Prefeitura com o apoio do Governo Federal atrav s do PAC de R 37 3 milh es e R 208 mil patrocinados pela Sabesp Segundo o l der comunit rio Gilson Rodrigues A consolida o da z urbaniza o de Parais polis um novo momento de transforma o definitiva da comunidade em um bairro Todo esse pacote de obras traz benef cios s fam lias e mais orgulho de toda a comunidade em viver aqui Merecem destaque as unidades habitacionais Est o em andamento 228 unidades habitacionais na comunidade de Parais polis S o dois empreendimentos O Vila Andrade C ter 112 unidades habitacionais e o Vila Andrade G ir via
83. Arnaldo Olintho Bastos Augusto Cavalcanti de Albuquerque Jos de S Bezerra Cavalcanti Alde de Feij Sampaio Adolfo Sim es Barbosa Os rio Borba com restri es Humberto Salles de Moura Ferreira Manoel C sar de G es Monteiro Jos Affonso Valente de Lima Izidoro Teixeira de Vasconcellos Armando Sampaio Costa Alvaro Guedes Nogueira Antonio de Mello Machado Leandro Maynard Maciel Augusto Cesar Leite Jos Rodrigues da Costa Doria Deodato da Silva Maia Junior J J Seabra com restri es Jo o Marques dos Reis Francisco Prisco de Souza Para so Clemente Mariani Bitencourt Francisco P de Magalh es Netto Arlindo Baptista Leoni Antonio Garcia de Medeiros Netto Arthur Neiva Alfredo Pereira Mascarenhas C nego Manoel Le ncio Galv o Attila Barreira do Amaral Jo o Pacheco de Oliveira Homero Pires Manoel Novaes Gileno Amado Arthur Negreiros Falc o Aloysio de Carvalho Filho Francisco Joaquim Rocha Paulo Filho Arnoldo Silva Lauro Passos Fernando de Abreu Carlos Fernando Monteiro Lindenbergr Godofredo Costa Menezes Lauro Faria Santos Jones Rocha Henrique Dodsworth Ruy Santiago Augusto do Amaral Peixoto J nior Sampaio Corr a com restri es Pereira Carneiro Raul Leit o da Cunha Oleg rio Mariano Mozart Lago Nilo de Alvarenga Jo o Antonio de Oliveira Guimar es Jos Eduardo do Prado Kelly Raul Fernandes Cesar Nascentes Tinoco Christov o de Cas
84. Bastos Manh es Ricardo Machado Walter James Gosling Augusto V Corsino Jo o Pinheiro Filho Horacio Lafer Pedro Rache Alexandre Siciliano J nior Ewaldo Lodi Mario de Andrade Ramos Antonio Carlos Pacheco e Silva Gast o de Brito Roberto Simonsen Edgard Teixeira Leite Francisco de Oliveira Passos David Carlos Meinicke Ranulpho Pinheiro Lima Levi Carneiro Abelardo Marinho de Albuquerque Andrade Mario de Moraes Paiva Antonio Maximo Nogueira Penido 159 CONSTITUI O DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 10 DE NOVEMBRO DE 1937 O PRESIDENTE DA REP BLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL ATENDENDO s legitimas aspira es do povo brasileiro paz pol tica e social profundamente perturbada por conhecidos fatores de desordem resultantes da crescente a grava o dos diss dios partid rios que uma not ria propaganda demag gica procura desnaturar em luta de classes e da extrema o de conflitos ideol gicos tendentes pelo seu desenvolvimento natural resolver se em termos de viol ncia colocando a Na o sob a funesta imin ncia da guerra civil ATENDENDO ao estado de apreens o criado no Pa s pela infiltra o comunista que se torna dia a dia mais extensa e mais profunda exigindo rem dios de car ter radical e permanente ATENDENDO a que sob as institui es anteriores n o dispunha o Estado de meios normais de preserva o e de defesa da paz da seguran a e do bem estar do povo Com o apoi
85. DA PRESIDENTE 157 Thomaz de Oliveira Lobo 1 Secret rio com restri es quanto ao pre mbulo Manoel do Nascimento Fernandes T vora 2 Secret rio Clementino de Almeida Lisb a 3 Secret rio Waldemar de Ara jo Motta 4 Secret rio Leopoldo T da Cunha Melo Luiz Tirelli Alvaro Botelho Maia Alfredo Augusto da Motta Abel de Abreu Chermont Mario Midosi Chermont Rodrigo da Veiga Cabral Leandro Nascimento Pinheiro Luiz Geol s de Moura Carvalho Joaquim de Magalh es Linio Machado J Magalh es de Almeida Trayahu Rodrigues Moreira Francisco Costa Fernandes Carlos Humberto Reis Adolfo Eug nio Soares Filho Godofredo Mendes Vianna Agenor Monte Hugo Napole o Francisco Pires de Gayoso e Almendra Francisco Freire de Andrade Luiz Cavalcanti Sucupira Le o Sampaio Figueiredo Rodrigues J J de Pontes Waldemar Falc o Jos de Borba Vasconcellos Vieira Antonio Xavier de Oliveira Jo o da Silva Leal Francisco Martins Veras Kerginaldo Cavalcanti de Albuquerque Jos Ferreira de Souza Alberto Roselli Velloso Borges Odon Bezerra Cavalcanti Iren o Joffily Henectiano Zenayde Jos Pereira Lira Francisco Barreto Rodrigues Campello Jo o Alberto Lins de Barros Agamemnon Sergio Godoy de Magalh es Antonio da Silva Souto Filho Joaquim de Arruda Falc o Luiz Cedro Carneiro Le o Francisco Solano Carneiro da Cunha M rio Domingues da Silva Alfredo de Arruda C mara
86. DADE Art 145 S o brasileiros natos a os nascidos em territ rio embora de pais estrangeiros desde que stes n o estejam a servi o de seu pa s b os nascidos fora do territ rio nacional de pai brasileiro ou m e brasileira desde que qualquer d les esteja a servi o do Brasil e c os nascidos o estrangeiro de pai brasileiro ou m e brasileira embora n o estejam stes a servi o do Brasil desde que registrados em reparti o brasileira competente no exterior ou n o registrados venham a residir no territ rio nacional antes de atingir a maioridade neste caso alcan ada esta dever o dentro de quatro anos optar pela nacionalidade brasileira Il naturalizados a os que adquiriram a nacionalidade brasileira nos t rmos do artigo 69 itens IV e V da Constitui o de 24 de fevereiro de 1891 b pela forma que a lei estabelecer 1 os nascidos no estrangeiro que hajam sido admitidos no Brasil durante os primeiros cinco anos de vida estabelecidos definitivamente no territ rio nacional Para preservar a nacionalidade brasileira dever o manifestar se por ela inequivocamente at dois anos ap s atingir a maioridade 2 os nascidos no estrangeiro que vindo residir no Pa s antes de atingida a maioridade fa am curso superior em estabelecimento nacional e requeiram a nacionalidade at um ano depois da formatura 3 os que por outro modo adquirirem a nacionalidade brasileira exigidas aos portugu
87. DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS Art 122 A Constitui o assegura aos brasileiros e estrangeiros residentes no Pa s o direito liberdade seguran a individual e propriedade nos termos seguintes 1 todos s o iguais perante a lei 2 todos os brasileiros gozam do direito de livre circula o em todo o territ rio nacional podendo fixar se em qualquer dos seus pontos a adquirir im veis e exercer livremente a sua atividade 3 os cargos p blicos s o igualmente acess veis a todos os brasileiros observadas as condi es de capacidade prescritas nas leis e regulamentos 4 todos os indiv duos e confiss es religiosas podem exercer p blica e livremente o seu culto associando se para esse fim e adquirindo bens observadas as disposi es do direito comum as exig ncias da ordem p blica e dos bons costumes 5 os cemit rios ter o car ter secular e ser o administrados pela autoridade municipal 6 a inviolabilidade do domic lio e de correspond ncia salvas as exce es expressas em lei 161 7 o direito de representa o ou peti o perante as autoridades em defesa de direitos ou do interesse geral 8 a liberdade de escolha de profiss o ou do g nero de trabalho ind stria ou com rcio observadas as condi es de capacidade e as restri es impostas pelo bem p blico nos termos da lei 9 a liberdade de associa o desde que os seus fins n o sejam contr rios lei penal e
88. Estado tem o dever de n o permitir que o exerc cio desse direito seja obstado Em diapas o oposto os direitos sociais de segunda dimens o permitem o pleno exerc cio dos direitos de primeira dimens o por meio de presta es positivas Agora ao dever de absten o do Estado substitui se seu dever a um dare facere praestare por interm dio de uma atua o positiva que realmente permite a frui o dos direitos de liberdade de primeira gera o assim como dos novos direitos E a fun o de controle do Poder Judici rio se amplia Em decorr ncia com o passar do tempo pode se observar o reconhecimento de direitos constitucionais novos e complementares aos j previstos comprovando a complexidade envolvida na quest o e o alto grau de exig ncia do Estado para assegurar todos A Constitui o da Rep blica de 1988 traz no bojo ordem emanada a fim de assegurar os direitos sociais e ao Estado roga se o dever de sua concretiza o por meio de pol ticas p blicas adequadas Contudo a realidade nacional da manuten o dos trabalhos submersos trabalhos prec rios e falta de moradia sendo um grande desafio aos direitos sociais o efetivo afastamento dos preju zos s pessoas diante da agressividade da economia capitalista Ou seja resta alcan ada a igualdade formal mas n o factual 1 1 O PAPEL ESTATAL COM BASE NOS DITAMES CONSTITUCIONAIS A demanda capitalista globalizada exige dos pa ses a apresenta o in
89. Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos a soberania II a cidadania IIl a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o Ou seja a Constitui o da Rep blica em seguida ao seu pre mbulo onde destaca a institui o de um Estado Democr tico com o dever de assegurar o exerc cio dos direitos sociais e individuais a liberdade a seguran a o bem estar o desenvolvimento a igualdade e a justi a como valores supremos de uma sociedade fraterna pluralista e sem preconceitos fundada na harmonia social elenca como seus fundamentos b sicos a soberania nacional a cidadania como um todo a dignidade da pessoa humana os valores sociais do trabalho de um lado o empregado e a livre iniciativa do outro lado o empres rio al m do pluralismo pol tico que permite a representa o do povo n o mais por um governo totalit ria eis que d a este a op o daqueles que ser o por eles eleitos Outra cita o importante refere se aos objetivos fundamentais trazidos no corpo constitucional Art 3 Constituem objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil construir uma sociedade livre justa e solid ria 25 Il garantir o desen
90. Federal e Estadual al m da CDHU e da Sabesp As unidades entregues s o dotadas de 54m cada e possuem dois dormit rios banheiro sala cozinha e rea de servi os al m de cercadas de vias pavimentadas redes de gua esgoto drenagem energia el trica e g s natural O programa Nova Parais polis inclui parcerias internacionais foi destaque nas bienais de arquitetura de Roterd e Veneza e prev o reassentamento de mais de 3 000 fam lias para elimina o de reas de risco e abertura de vias a instala o de diversos equipamentos sociais e a constru o de 3 168 unidades habitacionais Iniciado em junho de 2006 o programa Nova Parais polis tem or amento total de R 528 752 622 39 Al m de promover a regulariza o fundi ria de todo o assentamento obras de drenagem e de saneamento b sico o programa tamb m prev a constru o de um trecho da Via Perimetral a constru o de um Centro de Educa o Infantil CEI este praticamente conclu do uma Unidade B sica de Sa de UBS de uma unidade de Assist ncia M dica Ambulatorial AMA e de um Centro de Apoio Psicossocial CAPS O governo do Estado conclui ainda uma Escola T cnica Estadual ETEC e a Prefeitura construiu no local um Centro Educacional Unificado CEU Observa se que um programa de regulariza o fundi ria n o funciona para garantia isolada do direito a habitar determinada rea mas pela conflu ncia de fatores que tornem esse um lugar
91. III Il garantia de direitos previdenci rios e trabalhistas III garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem escola Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 224 IV garantia de pleno e formal conhecimento da atribui o de ato infracional igualdade na rela o processual e defesa t cnica por profissional habilitado segundo dispuser a legisla o tutelar espec fica V obedi ncia aos princ pios de brevidade excepcionalidade e respeito condi o peculiar de pessoa em desenvolvimento quando da aplica o de qualquer medida privativa da liberdade VI est mulo do Poder P blico atrav s de assist ncia jur dica incentivos fiscais e subs dios nos termos da lei ao acolhimento sob a forma de guarda de crian a ou adolescente rf o ou abandonado VII programas de preven o e atendimento especializado crian a ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 4 A lei punir severamente o abuso a viol ncia e a explora o sexual da crian a e do adolescente 8 5 A ado o ser assistida pelo Poder P blico na forma da lei que estabelecer casos e condi es de sua efetiva o por parte de estrangeiros 8 6 Os filhos havidos ou n o da rela o do casamento ou por ado o ter o os mesmos direitos e qualifica es proibidas quaisquer designa es discriminat
92. LO Celso Ant nio Bandeira Estudos em homenagem a Geraldo Ataliba S o Paulo Malheiros 1997 v 2 p 353 4 Idem 1997 p 18 45 MELLO Op cit 2012 p 830 BUCCI Op cit 2006 p 31 32 Ainda a mesma autora classifica como necess rio descrever compreender e analisar as pol ticas p blicas que devem ter como elementos o i planejamento atrav s de estudos multidisciplinares com estabelecimento de organograma e justificativa ii an lise dos objetos principais meios e metas para servir de par metro iii fiscaliza o e iv controle com v previs o or ament ria para tanto Isto h a decomposi o dos elementos de estrutura o em programa a o coordena o e processo Nas palavras de Clarice Seixas Duarte A pol tica p blica de acordo com essa concep o est voltada realiza o de direitos por meio de arranjos institucionais que se expressam em programas de a o governamental complexo Trata se de uma s rie de estrat gias para fomentar uso racional dos meios e recursos postos disposi o dos Poderes P blicos para desempenhar as tarefas pr prias do Estado Social e Democr tico de Direito Conclui se o racioc nio ao lado dos ensinamentos de Maria Paula Bucci definindo se como pol tica p blica a provid ncia governamental planejada atrav s de medidas articuladas e coordenadas cujo escopo dar impulso isto movimentar a m quina do governo no sentido de real
93. Prefeitura Municipal Programas Secretaria da Habita o do Munic pio de S o Paulo Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao programas index php p 141 gt Acesso em 20 nov 2013 73 transformar favelas e loteamentos irregulares em bairros garantindo a seus moradores o acesso cidade formal com ruas asfaltadas saneamento b sico ilumina o e servi os p blicos O programa tamb m inclui o reassentamento de fam lias em caso de reas de risco e a recupera o e preserva o de reas de prote o dos reservat rios Guarapiranga e Billings al m de melhorias habitacionais Urbanizar levar infra estrutura urbana a essas reas como abrir e pavimentar ruas instalar ilumina o p blica construir redes de gua e de esgoto e criar reas verdes e de lazer al m de espa o para escola creche e posto de sa de A urbaniza o dessas reas estrat gica pois tamb m garante o acesso sa de e seguran a na medida em que ambul ncias e policiamento t m acesso a esses locais antes degradados sem ruas pavimentadas cal adas vielas etc A urbaniza o indispens vel para a regulariza o fundi ria dessas reas que por sua vez fundamental para promover a inser o dessa popula o no contexto legal da cidade Este o maior Programa de Regulariza o Urban stica e Fundi ria do pa s e abrange ainda loteamentos irregulares e prec rios A regulariza
94. RBANISMO Urbaniza o de favelas a experi ncia de S o Paulo S o Paulo Boldarini Arquitetura e Urbanismo 2008 p 20 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 27 ed S o Paulo Malheiros 2012 p 582 BONDUKI Nabil Origens da habita o social no Brasil arquitetura moderna lei do inquilinato e difus o da casa pr pria 2 ed S o Paulo Esta o Liberdade Fapesp 1999 p 320 BORJA Rodrigo Derecho Pol tico e Constitucional 2 ed M xico Fondo de Cultura 1992 p 341 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1967 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constituicao67 htm gt Acesso em 23 nov 2012 Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 leis leis 2001 10257 htm gt Acesso 15 jan em 2018 Lei n 11 977 de 7 DE JULHO DE 2009 Convers o da Medida Provis ria n 459 de 2009 Vide Lei n 12 868 de 2013 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas altera o Decreto Lei no 3 365 de 21 de junho de 1941 as Leis nos 4 3
95. Republicana garantia o exerc cio de qualquer profiss o moral intelectual e industrial Na tradu o de Jorge Miranda em Constitui es de diversos pa ses v Lisboa Imprensa Nacional Casa da Moeda E P 1986 3 ed p 49 apud SARLET Ingo Wollgang A efic cia dos Direitos Fundamentais 9 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 p 42 BARBOSA Rui A quest o social e pol tica no Brasil S o Paulo LTR 1988 p XXXVI BRASIL Constitui o Politica do Imp rio do Brazil de 25 de mar o de 1824 Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 Constituicao ConstituiYC3 A7ao24 htm gt Acesso em 10 out 2012 Os dispositivos da legisla o brasileira utilizados nesta Disserta o encontram se no Anexo 1 Legisla o brasileira q Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 24 de fevereiro de 1891 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em 17 A Constitui o brasileira de 1934 assegurou os direitos sociais al m de determinar a cria o da justi a especializada do trabalho J a Constitui o de 1937 considerava o trabalho como dever social enquanto a Constitui o de 1946 consagrou novamente os direitos sociais Nas Constitui es nacionais de 1967 e 1969 nascidas no bojo do regime militar formalmente estavam previstos os direitos sociais contudo arrolados sem efic cia No Brasil as constitui e
96. Se esta f r arbitraria o Juiz que a deu e quem a tiver requerido ser o punidos com as penas que a Lei determinar O que fica disposto acerca da pris o antes de culpa formada n o comprehende as Ordenan as Militares estabelecidas como necessarias disciplina e recrutamento do Exercito nem os casos que n o s o puramente criminaes e em que a Lei determina todavia a pris o de alguma pessoa por desobedecer aos mandados da justi a ou n o cumprir alguma obriga o dentro do determinado prazo XI Ninguem ser sentenciado sen o pela Autoridade competente por virtude de Lei anterior e na f rma por ella prescripta XII Ser mantida a independencia do Poder Judicial Nenhuma Autoridade poder avocar as Causas pendentes sustal as ou fazer reviver os Processos findos XIII A Lei ser igual para todos quer proteja quer castigue o recompensar em propor o dos merecimentos de cada um XIV Todo o cidad o pode ser admittido aos Cargos Publicos Civis Politicos ou Militares sem outra differen a que n o seja dos seus talentos e virtudes XV Ninguem ser exempto de contribuir pera as despezas do Estado em propor o dos seus haveres XVI Ficam abolidos todos os Privilegios que n o forem essencial e inteiramente ligados aos Cargos por utilidade publica XVII A excep o das Causas que por sua natureza pertencem a Juizos particulares na conformidade das Leis n o haver Foro privilegiado nem Comm
97. Somente por m o sindicato regularmente reconhecido pelo Estado tem o direito de representa o legal dos que participarem da categoria de produ o para que foi constitu do e de defender lhes os direitos perante o Estado e as outras associa es profissionais estipular contratos coletivos de trabalho obrigat rios para todos os seus associados impor lhes contribui es e exercer em rela o a eles fun es delegadas de Poder P blico Art 139 Para dirimir os conflitos oriundos das rela es entre empregadores e empregados reguladas na legisla o social institu da a Justi a do Trabalho que ser regulada em lei e qual n o se aplicam as disposi es desta Constitui o relativas compet ncia ao recrutamento e s prerrogativas da Justi a comum A greve e o lock out s o declarados recursos anti sociais nocivos ao trabalho e ao capital e incompat veis com os superiores interesses da produ o nacional Art 140 A economia da popula o ser organizada em corpora es e estas como entidades representativas das for as do trabalho nacional colocadas sob a assist ncia e a prote o do Estado s o rg os destes e exercem fun es delegadas de Poder P blico Art 141 A lei fomentar a economia popular assegurando lhe garantias especiais Os crimes contra a economia popular s o equiparados aos crimes contra o Estado devendo a lei cominar lhes penas graves e prescrever lhes processos e julgamentos adequa
98. UI O DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL T TULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAP TULO DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes homens e mulheres s o iguais em direitos e obriga es nos termos desta Constitui o Il ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei III ningu m ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante IV livre a manifesta o do pensamento sendo vedado o anonimato V assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem VI inviol vel a liberdade de consci ncia e de cren a sendo assegurado o livre exerc cio dos cultos religiosos e garantida na forma da lei a prote o aos locais de culto e a suas liturgias VII assegurada nos termos da lei a presta o de assist ncia religiosa nas entidades civis e militares de interna o coletiva VIII ningu m ser privado de direitos por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica salvo se as invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta e recusar se a cumprir presta o altern
99. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ROBERTA DIB CHOHFI REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL uma forma de garantir o direito constitucional social moradia S o Paulo 2013 ROBERTA DIB CHOHFI REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL uma forma de garantir o direito constitucional social moradia Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Direito Pol tico e Econ mico da Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito parcial obten o do t tulo de Mestre em Direito Pol tico e Econ mico Orientadora Prof2 Dr Patricia Tuma Martins Bertolin S o Paulo 2013 C546rChohfi Roberta Dib Regulariza o fundi ria de interesse social uma forma de garantir o direito constitucional social moradia Roberta Dib Chohfi 2013 234 f 30 cm Disserta o Mestrado em Direito Pol tico e Econ mico Universidade Presbiteriana Mackenzie S o Paulo 2013 Orientadora Patr cia Martins Tuma Bertolin Bibliografia f 130 137 1 Moradia 2 Propriedade 3 Pol ticas P blicas 4 Regulariza o fundi ria de interesse social 5 Complexo Parais polis T tulo CDDir 342 1254 ROBERTA DIB CHOHFI REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL uma forma de garantir o direito constitucional social moradia Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Direito Pol tico e Econ mico da Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito
100. a o de terras rurais e urbanas pelos exclu dos e marginalizados Com isto houve a exclus o de v rias fam lias do direito habita o o que impulsionou os indiv duos mais afetados sofredores oprimidos para que se organizassem com o fim de alterar este quadro posto Esse fen meno ficou conhecido como gentrifica o e atualmente pode ser definido como GOHN Op cit 2000 p 40 41 O termo gentrifica o a vers o do ingl s gentrification utilizado para denominar uma esp cie de enobrecimento gentry de reas hist ricas decadentes ou deterioradas por meio da implanta o de projetos urbanos de reforma visando a sua requalifica o nos quais as popula es nativas s o expulsas direta ou indiretamente por meio de desapropria es ou por optarem pela venda do seu im vel inserido na referida rea valorizada Paris passou por um procedimento pr prio de gentrifica o denominado haussmaniza o caracterizado pela urbaniza o e embelezamento da cidade que encareceu seus alugu is gerando especula o e expulsando os antigos moradores para as periferias os inimigos da haussmaniza o n o tinham a no o precisa de como a obra do bar o se conectava com o capitalismo nem se interessavam por sua l gica financeira parte as acusa es de dissimula o e desperd cio O que era v vido era a percep o de alguma esp cie de vida que a haussmaniza o havia destru
101. a o dos im veis formal estrutural e jur dica residenciais ou n o ali existentes Ainda analisou tamb m a base educacional e empregat cia da popula o 4 3 A FORMA DE REGULARIZA O ADOTADA NO PROJETO Conforme j explanado em t pico anterior a maior extens o do Complexo Parais polis composta por im veis de propriet rios particulares os quais pelo processo de ocupa o e faveliza o ocorrido deixaram o local e omitiram se nos pagamentos de taxas e tributos sobre eles incidentes Assim com o fulcro de possibilitar a regulariza o dos im veis a Prefeitura passou a incentivar a doa o dessas terras para o programa com a remiss o das d vidas tribut rias Foi sancionada em 13 de outubro de 2005 a Lei 14 062 regulamentada pelo Decreto 47 144 de 30 de mar o de 2006 que autoriza o Executivo a receber em doa o im veis destinados ao Programa Parais polis e a conceder remiss o de cr ditos tribut rios e anistia de multas incidentes sobre tais im veis Nesta hip tese o propriet rio ser beneficiado pelo perd o de sua d vida S o medidas que visam incentivar o propriet rio a doar o im vel subutilizado evitando que a Prefeitura arque com despesas de desapropria o ou que seja enfrentada a complexidade e morosidade de a es de usucapi o Ainda aqueles que n o possuem d vidas e desejam doar suas terras dever o utilizar se do instrumento de transfer ncia do direito de construir
102. a rea onde se constr i uma resid ncia deve ser respeitada e caso venha a se entender que a posse deve ser encerrada para ser exercida pelo propriet rio os moradores e possuidores do terreno n o podem ser simplesmente expulsos de suas casas como se d normalmente mas sim encaminhados a novas casas de modo a n o terem seu direito moradia lesado da mesma forma que n o se lesou o direito propriedade do outro Dessa forma apesar do enfraquecimento da solidez do direito de propriedade antes irrestrito sendo inclusive admitida a acumula o de terras ociosas a inova o do acolhimento da fun o social necess ria e condicional manuten o deste direito foi um grande passo seguido pela consolida o do direito moradia como constitucional social Assim n o h como por exemplo continuar a estudar interpretar e aplicar o direito das coisas sem levar em considera o o princ pio constitucional da fun o social da propriedade independente de estar consagrado ou n o no c digo civil A propriedade codificada perde necessariamente todos os seus contornos mais acentuadamente individualistas despe se totalmente de seu pretenso absolutismo Qualquer instituto dos direitos reais portanto deve ser interpretado luz do filtro hermen utico constitucional Pela mesma raz o segundo pensamos em conflitos privados envolvendo confrontos entre posse e propriedade h de se levar em considera o o direit
103. a Metr pole CEM Superintend ncia de Habita o Popular HABI Secretaria da Habita o SEHAB oportunamente analisados e desenvolvidos demonstram que a majora o populacional menor que o crescimento das popula es que ocupam reas impr prias habita o ressaltando a crise e o problema da moradia digna no pa s Diante desse quadro surge a necessidade de analisar o panorama da moradia nacional e os instrumentos jur dicos dispon veis para a solu o da quest o Quanto moradia e a quest o urbana percebe se a repeti o dos padr es de pobreza e exclus o retratados em obras do s culo passado e confirmados em outras atuais J em rela o aos instrumentos jur dicos h mecanismos criados no in cio do s culo XXI que formalmente se propunham a solucionar a quest o certo que no desenvolvimento da presente pesquisa se mostrou necess ria a compreens o de tr s aspectos pr vios ao tema i o surgimento dos direitos sociais ii o papel do Estado na sua efetiva o e iii os arranjos sociais envolvidos O primeiro cap tulo trata do reconhecimento do direito social moradia no ordenamento jur dico brasileiro bem como da defini o da forma de atua o do Estado para sua viabiliza o 12 J o segundo cap tulo introduzido por breve linha hist rica dos arranjos sociais com destaque aos movimentos sociais pela moradia participa o associativa no Brasil e participa o nac
104. a Construtora e Cr dito Popular S A A infraestrutura do loteamento n o foi completamente implantada e muitos dos que adquiriram esses lotes nunca tomaram posse efetiva nem pagaram os tributos devidos Ou seja como foi verificado diversas vezes na hist ria de S o Paulo empreendimentos p blicos ou privados que n o tiveram sua implanta o conclu da acabaram tornando se regi es ermas abandonadas Dessa forma tornaram se um convite para a ocupa o informal 142 GOHN Maria da Gl ria Marcondes Morumbi o contradit rio bairro regi o de S o Paulo Caderno CRH Salvador v 23 n 59 p 267 81 maio ago 2010 p 273 143 S O PAULO Prefeitura Municipal Como surgiu Parais polis Hist ria Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em 75 Isto a Fazenda Morumbi como fruto de heran a foi conservada em m os nicas at que a d cada de 1920 quando teve uma grande rea dividida em 2 200 lotes de aproximadamente 500m cada Os im veis seriam colocados venda em 1930 com o foco de atender elite local atra da principalmente pela instala o do Pal cio do Governo no bairro O surgimento das favelas em S o Paulo e seu crescimento em outras cidades durante a crise da habita o dos anos 40 fundamental para se compreender as profundas altera es no modo de provis o de moradias que ocorreu no per odo nacional desenvolvimentista quando se consolida uma sociedade de base urbano industria
105. a Emenda Constitucional n 24 de 1983 Vide Lei n 7 348 de 1985 Art 177 Os Estados e o Distrito Federal organizar o os seus sistemas de ensino e a Uni o os dos Territ rios assim como o sistema federal que ter car ter supletivo e se estender a todo o Pa s nos estritos limites das defici ncias locais 1 A Uni o prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados e ao Distrito Federal para desenvolvimento dos seus sistemas de ensino 8 2 Cada sistema de ensino ter obrigat riamente servi os de assist ncia educacional que assegurem aos alunos necessitados condi es de efici ncia escolar Art 178 As empr sas comerciais industriais e agr colas s o obrigadas a manter o ensino prim rio gratuito de seus empregados e o ensino dos filhos d stes entre os sete e os quatorze anos ou a concorrer para aqu le fim mediante a contribui o do sal rio educa o na forma que a lei estabelecer Vide Decreto lei n 1 422 de 1975 Par grafo nico As empr sas comerciais e ind striais s o ainda obrigadas a assegurar em coopera o condi es de aprendizagem aos seus trabalhadores menores e a promover o preparo de seu pessoal qualificado Art 179 As ci ncias as letras e as artes s o livres ressalvado o disposto no par grafo 8 do artigo 153 Par grafo nico O Poder P blico incentivar a pesquisa e o ensino cient fico e tecnol gico Art 180 O amparo cultura dever do Estad
106. a Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas altera o Decreto Lei no 11 No importante levantamento efetuado pela Pesquisa de Informa es B sicas Municipais MUNIC no ano de 2011 Constatou se que 95 7 dos munic pios com mais de cem mil habitantes t m um rg o direcionado ao setor habitacional sendo que atendendo legisla o 91 5 dos munic pios nacionais com mais de cem mil habitantes ou seja 259 duzentos e cinquenta e nove munic pios possuem planos habitacionais realizados ou em fase de elabora o Al m disso verificou se no levantamento que em 2001 56 dos munic pios nacionais possu am cadastros de fam lias com interesse na participa o de programas habitacionais sendo que no recente levantamento de 2011 este n mero cresceu para 84 8 num total de quatro mil setecentos e vinte munic pios Foi poss vel observar que um n mero expressivo 84 6 das prefeituras promoveram pol ticas p blicas habitacionais destacando se os munic pios mais populosos que priorizaram programas voltados para regulariza o fundi ria e urbaniza o de assentos 4 1 PROJETOS DE REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL DA CIDADE DE SAO PAULO Em busca de melhor analisar a quest o sobre a efetividade do direito moradia verificou se o panorama dos projetos de regulariza o fundi ria de interesse social desenvolvidos ou em desenvolviment
107. a da popula o exclu da al m de danos ambientais ao per metro ocupado O direito moradia sofre grande viola o no territ rio nacional pelo n mero crescente de locais inadequados que se tornam quintais A valoriza o das propriedades fomenta a disputa de terras mantendo a cotidiana Os n meros 128 obtidos pelos rg os de pesquisa oficiais demonstram que o crescimento das favelas ultrapassa o crescimento populacional Muito embora o direito social moradia tenha conquistado terreno no planejamento or ament rio dos tr s entes da administra o direta sendo diversas as pol ticas sociais criadas para a inclus o do cidad o pelo Estado com a garantia igualdade e aos b sicos direitos sociais como o da moradia no mbito federal estadual e municipal o pa s est muito longe de alcan ar cidadania plena uma vez que n o h consolida o dos direitos m nimos e b sicos pois persevera a educa o e sa de deficit rias al m de um proliferado n vel de pobreza e miserabilidade O desenvolvimento urbano nacional traz no bojo habita es prec rias sem saneamento b sico sem eletricidade em reas de risco e potencialmente danosas na esfera ambiental Os projetos e pol ticas p blicas desenvolvidas nos ltimos anos alcan aram a finalidade de urbanizar locais anteriormente prec rios contudo a morosidade na regulariza o da posse desestimula os ocupantes a defender seus direitos Ao mes
108. a explora o fraca ou nula da mis ria que da resulta para as popula es do preju zo consider vel causado aos interesses do pa s Carta enc clica Populorum Progressio de sua santidade Papa Paulo VI aos bispos sacerdotes religiosos fi is e todos os homens de boa vontade N o se pode esquecer que as medidas que se tomem precisam de ser adequadas A Igreja defende sim o leg timo direito propriedade particular mas ensina com n o menor clareza que sobre toda a propriedade particular pesa sempre uma hipoteca social para que os bens sirvam ao destino geral que Deus lhes deu E se o bem comum o exige n o h que duvidar mesmo diante da expropria o feita na devida forma Papa Jo o Paulo Il viagem apost lica do Papa Jo o Paulo ll Rep blica Dominicana M xico e Bahamas Discurso do Santo Padre a ndios mexicanos reunidos em Cuilapan segunda feira 29 de Janeiro de 1979 RESUMO A presente pesquisa busca elucidar a situa o nacional do direito moradia que muito embora seja um direito fundamental e social n o alcan a toda a popula o Diversas lutas foram travadas para a consagra o formal desse direito em mbito constitucional na ltima d cada Em contraposi o pela prote o tamb m constitucional ao direito de propriedade e em face da lucrativa especula o imobili ria as camadas de baixa renda conservam se em situa o de exclus o Nas ltimas d cadas foram criadas duas nova
109. a ou militar da Na o Art 145 S poder o funcionar no Brasil os bancos de dep sito e as empresas de seguros quando brasileiros os seus acionistas Aos bancos de dep sito e empresas de seguros atualmente autorizados a operar no Pa s a lei dar um prazo razo vel para que se transformem de acordo com as exig ncias deste artigo 166 Art 146 As empresas concession rias de servi os p blicos federais estaduais ou municipais dever o constituir com maioria de brasileiros a sua administra o ou delegar a brasileiros todos os poderes de ger ncia Art 147 A lei federal regular a fiscaliza o e revis o das tarifas dos servi os p blicos explorados por concess o para que no interesse coletivo delas retire o capital uma retribui o justa ou adequada e sejam atendidas convenientemente as exig ncias de expans o e melhoramento dos servi os A lei se aplicar s concess es feitas no regime anterior de tarifas contratualmente estipuladas para todo o tempo de dura o do contrato Art 148 Todo brasileiro que n o sendo propriet rio rural ou urbano ocupar por dez anos cont nuos sem oposi o nem reconhecimento de dom nio alheio um trecho de terra at dez hectares tornando o produtivo com o seu trabalho e tendo nele a sua morada adquirir o dom nio mediante senten a declarat ria devidamente transcrita Art 149 Os propriet rios armadores e comandantes de navios nacionais bem com os tripulantes na
110. a sua localiza o e pelo potencial construtivo se o poder p blico permitir que o propriet rio transfira estes ndices construtivos para outras reas da cidade o custo da desapropria o deste im vel diminui consideravelmente Com isso a indeniza o pelo ente p blico cai muito uma vez que calculado para fins de ressarcimento o valor do terreno multiplicado pelo potencial 110 SANTOS Mauricio Barbosa dos Estatuto da cidade uma arma contra os inimigos 22 ed Leme J H Mizuno 2004 p 156 11 GAZOLA Op cit 2008 p 105 62 construtivo Nestes casos a indeniza o levar em conta apenas o valor do terreno Tal instrumento utilizado tanto para assegurar moradias dignas como tamb m para obras de toda natureza que visem o bem coletivo al m de garantir que muitos propriet rios de im veis hist ricos deixem de destru los e optem pela transfer ncia do seu potencial construtivo Por fim a opera o urbana consorciada reflete na j mencionada essencialidade da participa o popular da comunidade nas pol ticas p blicas de regulariza o fundi ria uma vez que a lei determina o desenvolvimento social e econ mico da popula o carente local Como ltimo mecanismo trazido no Estatuto da Cidade tem se o direito de peremp o previsto para o Estado em rela o s reas de interesse p blico para regulariza o fundi ria entre outros projetos sociais nesta oportunidade o particular dev
111. a t das as autoridades o respeito integridade f sica e moral do detento e do presidi rio 15 A lei assegurar ao acusados ampla defesa com os recursos a ela inerentes N o haver f ro privilegiado nem tribunais de exce o 8 16 A instru o criminal ser contradit ria observada a lei anterior no relativo ao crime e pena salvo quando agravar a situa o do r u 17 N o haver pris o civil por d vida multa ou custas salvo o caso do deposit rio infiel ou do respons vel pelo inadimplemento de obriga o alimentar na forma da lei 18 mantida a institui o do j ri que ter compet ncia no julgamento dos crimes dolosos contra a vida 8 19 N o ser concedida a extradi o do estrangeiro por crime pol tico ou de opini o nem em caso algum a de brasileiro 8 20 Dar se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder Nas transgress es disciplinares n o caber habea corpus 197 8 21 Conceder se mandato de seguran a para proteger direito l quido e certo n o amparado por habeascorpus seja qual f r a autoridade respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder 22 assegurado o direito de propriedade salvo o caso de desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou inter sse social mediante pr via e justa indeniza o em dinheiro ressalvado o dis
112. ade civil e Estado ao redor da quest o Contudo deve se ter em mente que tais mecanismos n o s o suficientes para elidir a pobreza e a exclus o mas apenas minimiz las N o se alcan a atrav s destes o m nimo existencial nem o m ximo poss vel Ap s todo o estudo empreendido constata se que o direito atual e toda a burocracia envolvida n o permitem que haja a concomitante regulariza o e urbaniza o das reas ocupadas Sugere se que sejam criados novos instrumentos jur dicos mais c leres bem como feita uma reforma social que gere a inclus o da popula o de baixa renda cidade eis que apenas urbaniza o ou ainda urbaniza o e regulariza o n o ser o jamais suficientes se n o solucionada a quest o da pobreza para que se alcance a cidadania plena 130 REFER NCIAS ALEXY Robert Teoria dos direitos fundamentais Trad Virg lio Afonso da Silva S o Paulo Malheiros 2008 AVRITZER Leonardo Sociedade civil e participa o no Brasil democr tico In MELO Carlos Ranulfo SAEZ Manuel Alc ntara Org A democracia brasileira balan os e perspectivas para o s culo 21 Belo Horizonte UFMG 2007 p 10 BARBOSA Rui A quest o social e pol tica no Brasil S o Paulo LTR 1988 p XXXVI BARROSO Lu s Roberto Curso de Direito Constitucional Contempor neo os conceitos fundamentais e a constru o do novo modelo 3 ed S o Paulo Saraiva 2011 p 329 BOLDARINI ARQUITETURA E U
113. adeu Fran a Telmo Kirst Teotonio Vilela Filho Theodoro Mendes Tito Costa Ubiratan Aguiar Ubiratan Spinelli Uldurico Pinto Valmir Campelo Valter Pereira Vasco Alves Vicente Bogo Victor Faccioni Victor Fontana Victor Trov o Vieira da Silva Vilson Souza Vingt Rosado Vinicius Cansan o Virgild sio de Senna Virg lio Galassi Virg lio Guimar es Vitor Buaiz Vivaldo Barbosa Vladimir Palmeira Wagner Lago Waldec Orn las Waldyr Pugliesi Walmor de Luca Wilma Maia Wilson Campos Wilson Martins Ziza Valadares Participantes lvaro Dias Ant nio Britto Bete Mendes Borges da Silveira Cardoso Alves Edivaldo Holanda Expedito J nior Fadah Gattass Francisco Dias Geovah Amarante H lio Gueiros Hor cio Ferraz Hugo Napole o Iturival Nascimento Ivan Bonato Jorge Medauar Jos Mendon a de Morais Leopoldo Bessone Marcelo Miranda Mauro Fecury Neuto de Conto Nivaldo Machado Oswaldo Lima Filho Paulo Almada Prisco Viana Ralph Biasi Ros rio Congro Neto S rgio Naya Tidei de Lima In Memoriam Alair Ferreira Ant nio Farias F bio Lucena Norberto Schwantes Virg lio T vora 228 ANEXOB Decreto n 5 790 de 25 de maio de 2006 Disp e sobre a composi o estrutura o compet ncias e funcionamento do Conselho das Cidades ConCidades e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe confere o
114. al n 63 de 2010 Regulamento 6 Al m das hip teses previstas no 1 do art 41 e no 4 do art 169 da Constitui o Federal o servidor que exer a fun es equivalentes s de agente comunit rio de sa de ou de agente de combate s endemias poder perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos espec ficos fixados em lei para o seu exerc cio Inclu do pela Emenda Constitucional n 51 de 2006 Art 199 A assist ncia sa de livre iniciativa privada 210 1 As institui es privadas poder o participar de forma complementar do sistema nico de sa de segundo diretrizes deste mediante contrato de direito p blico ou conv nio tendo prefer ncia as entidades filantr picas e as sem fins lucrativos 2 vedada a destina o de recursos p blicos para aux lios ou subven es s institui es privadas com fins lucrativos 3 vedada a participa o direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assist ncia sa de no Pa s salvo nos casos previstos em lei 8 4 A lei dispor sobre as condi es e os requisitos que facilitem a remo o de rg os tecidos e subst ncias humanas para fins de transplante pesquisa e tratamento bem como a coleta processamento e transfus o de sangue e seus derivados sendo vedado todo tipo de comercializa o Art 200 Ao sistema nico de sa de compete al m de outras atribui es nos termos da lei cont
115. anteriormente convocada para o mesmo local sendo apenas exigido pr vio aviso autoridade competente XVII plena a liberdade de associa o para fins l citos vedada a de car ter paramilitar XVIII a cria o de associa es e na forma da lei a de cooperativas independem de autoriza o sendo vedada a interfer ncia estatal em seu funcionamento XIX as associa es s poder o ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decis o judicial exigindo se no primeiro caso o tr nsito em julgado XX ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado XXI as entidades associativas quando expressamente autorizadas t m legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente XXII garantido o direito de propriedade XXIII a propriedade atender a sua fun o social XXIV a lei estabelecer o procedimento para desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou por interesse social mediante justa e pr via indeniza o em dinheiro ressalvados os casos previstos nesta Constitui o XXV no caso de iminente perigo p blico a autoridade competente poder usar de propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior se houver dano XXVI a pequena propriedade rural assim definida em lei desde que trabalhada pela fam lia n o ser objeto de penhora para pagamento de d bitos decorrentes de sua atividade pro
116. anto ente social e produtivo se empobrece e se marginaliza Com ele se empobrece invariavelmente a Na o Importante modifica o para o desenvolvimento deste trabalho ressaltada por Ingo Wolfgang Sarlet J ap s a entrada em vigor da Constitui o outras novidades foram objeto de previs o pelo poder de reforma constitucional Digna de nota neste contexto a inclus o de forma expressa do direito moradia no artigo 6 dos direitos sociais por meio de Emenda Constitucional n 26 2000 N o se pode em hip tese alguma confundir o direito social moradia com o direito individual de propriedade afinal s o dois institutos jur dicos inconfund veis De um lado o direito de propriedade possui natureza individual sendo destinado ao titular do bem que poder praticar atos inerentes a ele n o mais de forma irrestrita eis que a partir de 1988 torna se condicionado observ ncia de sua fun o social sob pena de perd lo Por outro lado o direito moradia reconhecido como direito social essencial destinado coletividade sendo nus estatal garanti lo atrav s de pol ticas p blicas 3 C MARA DOS DEPUTADOS Di rio da C mara dos Deputados maio de 1998 Dispon vel em lt http imagem camara gov br Imagem d pdf DCDS30MAI1998 pdf gt Acesso em 14 nov 2018 9 SARLET Op cit 2008 p 78 55 A moradia de cada um um local de privacidade que deve ser respeitado A mera posse sobre um
117. ao indicar os fundamentos da ordem econ mica explicitamente afirma que um deles a valoriza o do trabalho humano e anota que dita ordem ter de se desenvolver na conformidade dos ditames da justi a social A caracteriza o da ordem econ mica e da ordem social nos termos indicados representa simples express o de alguns objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil que nesta mesma qualidade foram apresentados j no p rtico da Constitui o isto em seu artigo 3 a saber construir uma sociedade justa e solid ria ademais de livre inciso erradicar a pobreza e a marginaliza o e reduzir as desigualdades sociais e regionais inciso Ill objetivos estes ltimos ali s repetidos tamb m no art 170 inciso VII ao ser indicada a redu o das desigualdades regionais e sociais entre os princ pios da ordem econ mica Este tamb m o racioc nio trazido por Fulvia Helena Gioia Paoli Nessa linha a forma de exerc cio da atividade econ mica deve ser extra da da conjuga o dos j referidos dispositivos constitucionais o que nos leva a concluir que 1 o exerc cio da atividade econ mica direito de todos 2 a forma do exerc cio da atividade econ mica livre e n o depende da autoriza o de rg os p blicos ressalvados os limites estabelecidos em lei 3 a lei ao impor os limites para o exerc cio da atividade econ mica deve respeitar os princ pios estabelecidos na Constitui
118. ap s a urbaniza o as constantes reclama es feitas e a tentativa de aux lio atrav s da entidade Novamente indaguei sobre dados atualizados do Complexo e apenas foi feita refer ncia constata o de 100 000 cem mil habitantes realizada pela Eletropaulo no ano de 2009 quando da instala o dos medidores individualizados N o houve outro levantamento de conhecimento ou autoria da UMP A UMP possui importante papel social na comunidade oferecendo o desenvolvimento esportivo atrav s da pr tica do jud ballet e r gbi al m do desenvolvimento art stico na orquestra local Logo que cheguei deparei me com cerca de 20 meninas entre 6 seis e 10 dez anos que com coques no cabelo tornavam evidente a participa o na oficina de ballet oferecida comunidade Ali tamb m s o feitas cr ticas pelos moradores que se sentem prejudicados pela nova realidade trazida pela regulariza o urbaniza o que imp em o pagamento para presta o dos servi os b sicos antes obtido de forma il cita e sem qualquer contrapresta o Atualmente 2013 a UPM conta com 2 000 dois mil associados n mero muito pr ximo quele apurado em 2005 pelo levantamento da SEHAB Hagaplan Desse n mero h associados contribuintes e n o contribuintes sendo espont nea a doa o de valores 121 realizada reuni o mensal na UPM aberta para a popula o trazer seus problemas e afli es para provid ncias A entidade tam
119. ara proteger direito l quido e certo n o amparado por habeascorpus seja qual f r a autoridade respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder 22 assegurado o direito de propriedade salvo o caso de desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou inter sse social mediante pr via e justa indeniza o em dinheiro ressalvado o disposto no artigo 161 facultando se ao expropriado aceitar o pagamento em t tulo de d vida p blica com cl usula de exata corre o monet ria Em caso de perigo p blico iminente as autoridades competentes poder o usar da propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior 23 livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o observadas as condi es de capacidade que a lei estabelecer 183 24 lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como a propriedade das marcas de ind stria e com rcio e a exclusividade do nome comercial 25 Aos autores de obras liter rias art sticas e cient ficas pertence o direito exclusivo de utiliz las Esse direito transmiss vel por heran a pelo tempo que a lei fixar 8 26 Em tempo de paz qualquer pessoa poder entrar com seus bens no territ rio nacional n le permanecer ou d le sair respeitados os preceitos da lei 8 27 Todos podem reunir se sem armas n o intervindo a autoridade sen o para manter a ordem A lei poder deter
120. arque e Parais polis n o ocorreu apenas por causa da exist ncia de empregos nas proximidades H de considerar se que na poca do surgimento essas favelas ocupavam terrenos pouco valorizados e existentes em abund ncia No entanto pode se afirmar que o adensamento demogr fico dessas favelas em muito se deve aos investimentos do setor imobili rio que aumentou a presen a de moradores da elite nessa regi o Logo a necessidade desses novos moradores de trabalhadores da constru o civil e de manuten o predial como tamb m de servi os dom sticos fez aumentar a popula o favelada Apesar da tentativa de manter urbanizados os lotes com as sucessivas invas es e transfer ncias dos im veis por grileiros n o houve xito na moderniza o da instalada favela Parais polis que se consolidou ao lado do bairro nobre do Morumbi com um verdadeiro choque de realidades De um lado edif cios de alto padr o dentro de condom nios fechados como aqueles constru dos no in cio do s culo XXI e envoltos por parques muros altos seguran as e muito luxo em contraste com a pobreza e o sofrimento daqueles que sem recursos habitavam im veis desestruturados e amea ados Mas o Morumbi n o apenas a morada das camadas de alto poder aquisitivo Contrastando com a forma de ocupa o conc ntrica que caracterizou a urbaniza o de S o Paulo at 1970 na qual a segrega o socioespacial entre zonas centrais e perif ricas crescia em
121. as Osvaldo Bender Osvaldo Coelho Osvaldo Macedo Osvaldo Sobrinho Oswaldo Almeida Oswaldo Trevisan Ottomar Pinto Paes de Andrade Paes Landim Paulo Delgado Paulo Macarini Paulo Marques Paulo Mincarone Paulo Paim Paulo Pimentel Paulo Ramos Paulo Roberto Paulo Roberto Cunha Paulo Silva Paulo Zarzur Pedro Canedo Pedro Ceolin Percival Muniz Pimenta da Veiga Pl nio Arruda Sampaio Pl nio Martins Pompeu de Sousa Rachid Saldanha Derzi Raimundo Bezerra Raimundo Lira Raimundo Rezende Raquel C ndido Raquel Capiberibe Raul Bel m Raul Ferraz Renan Calheiros Renato Bernardi Renato Johnsson Renato Vianna Ricardo Fiuza Ricardo Izar Rita Camata Rita Furtado Roberto Augusto Roberto Balestra Roberto Brant Roberto Campos Roberto D Avila Roberto Freire Roberto Jefferson Roberto Rollemberg Roberto Torres Roberto Vital Robson Marinho Rodrigues Palma Ronaldo Arag o Ronaldo Carvalho Ronaldo Cezar Coelho Ronan Tito Ronaro Corr a Rosa Prata Rose de Freitas Rospide Netto Rubem Branquinho Rubem Medina Ruben Figueir Ruberval Pilotto Ruy Bacelar Ruy Nedel Sadie Hauache Salatiel Carvalho Samir Ach a Sandra Cavalcanti Santinho Furtado Sarney Filho Saulo Queiroz S rgio Brito S rgio Spada S rgio Werneck Severo Gomes Sigmaringa Seixas S lvio Abreu Sim o Sessim Siqueira Campos S lon Borges dos Reis St lio Dias T
122. as como a planta o de arvores a grafitagem nos muros e em muitas outras atividades que s refor am o sentido de cidadania A segunda etapa previa obras relativas ao lote 7 no per odo de mar o de 2008 at setembro de 2010 tendo como resultado o benef cio de 11 977 fam lias bem como relativas ao lote 8 na mesma poca e com benef cio a 8 897 fam lia Foram apurados como realizados at novembro de 2009 Lote 7 s Rede de Agua 10 004 81m 36 38 do previsto Rede de Esgoto 10 046 39m 24 76 do previsto Rede de Drenagem 1 060 50m 58 18 do previsto Pavimenta o 19 834 04m 92 66 do previsto Canaliza o de C rrego 0 00m 0 do previsto Guias e cal adas 4 248 56m 49 40 do previsto Lotes urbanizados 1 040 9 03 do previsto Remo es 73 6 74 do previsto Lote 8 Rede de Agua 9 308 68m 31 74 do previsto Rede de Esgoto 13 853 29m 55 18 do previsto Rede de Drenagem 3 075 52m 99 10 do previsto Pavimenta o 30 336 93m 92 87 do previsto Guias e cal adas 6 128 68m 61 41 do previsto Lotes urbanizados 1 493 17 40 do previsto Remo es 654 49 62 do previsto Isto 169 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Urbaniza o transforma favela no mais novo bairro de SP Projeto entra na 32 fase e come a a modificar a paisagem da favela Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis n
123. as empresas que invistam em pesquisa cria o de tecnologia adequada ao Pa s forma o e aperfei oamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remunera o que assegurem ao empregado desvinculada do sal rio participa o nos ganhos econ micos resultantes da produtividade de seu trabalho 5 facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita or ament ria a entidades p blicas de fomento ao ensino e pesquisa cient fica e tecnol gica Art 219 O mercado interno integra o patrim nio nacional e ser incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e s cio econ mico o bem estar da popula o e a autonomia tecnol gica do Pa s nos termos de lei federal CAP TULO V DA COMUNICA O SOCIAL Art 220 A manifesta o do pensamento a cria o a express o e a informa o sob qualquer forma processo ou ve culo n o sofrer o qualquer restri o observado o disposto nesta Constitui o 1 Nenhuma lei conter dispositivo que possa constituir embara o plena liberdade de informa o jornal stica em qualquer ve culo de comunica o social observado o disposto no art 5 IV V X XIII e XIV 2 vedada toda e qualquer censura de natureza pol tica ideol gica e art stica 8 3 Compete lei federal regular as divers es e espet culos p blicos cabendo ao Poder P blico informar sobre a natureza deles as faixas et rias a q
124. as que tradicionalmente ocupam competindo Uni o demarc las proteger e fazer respeitar todos os seus bens 225 1 S o terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios as por eles habitadas em car ter permanente as utilizadas para suas atividades produtivas as imprescind veis preserva o dos recursos ambientais necess rios a seu bem estar e as necess rias a sua reprodu o f sica e cultural segundo seus usos costumes e tradi es 8 2 As terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios destinam se a sua posse permanente cabendo lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo dos rios e dos lagos nelas existentes 8 3 O aproveitamento dos recursos h dricos inclu dos os potenciais energ ticos a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras ind genas s podem ser efetivados com autoriza o do Congresso Nacional ouvidas as comunidades afetadas ficando lhes assegurada participa o nos resultados da lavra na forma da lei 4 As terras de que trata este artigo s o inalien veis e indispon veis e os direitos sobre elas imprescrit veis 5 vedada a remo o dos grupos ind genas de suas terras salvo ad referendum do Congresso Nacional em caso de cat strofe ou epidemia que ponha em risco sua popula o ou no interesse da soberania do Pa s ap s delibera o do Congresso Nacional garantido em qualquer hip tese o retorno imediato logo que cesse o risco 8 6 S o n
125. as que visam reprimir o abuso do poder econ mico e intervindo na iniciativa privada Considera se como interven o fiscaliza o aquela que visa controlar o cumprimento das determina es legais apurando responsabilidade e aplicando suas penas J a interven o incentivo traz ao Estado o papel de fomentar a economia de modo a incentivar o desenvolvimento nacional No tocante interven o planejamento a mesma corresponde ao procedimento com o fim de organizar as atividades econ micas visando obten o de resultados Ou seja instrumentaliza se mediante a elabora o de planos 8 SANTOS Op cit 2006 p 342 24 A novidade decorrente do processo de desestatiza o de empresas p blicas e diante do imenso processo de globaliza o envolvendo a economia foi o aparelhamento estatal atrav s da cria o de autarquias em regime especial dotadas de poder regulat rio dinamicidade independ ncia tecnicidade e consenso para dirimir conflitos com poderes normativos capazes de direcionar a atividade econ mica atividade fiscalizadora em rela o ao atendimento das leis gerais e das normas criadas al m de atividade sancionat ria e julgadora Para complementa o do racioc nio necess ria a an lise em conjunto com outros ditames constitucionais em destaque Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito
126. ase inerente a men o dignidade da pessoa humana tamb m constitucionalmente assegurada formado pelas condi es b sicas de exist ncia e correspondente parte do princ pio da dignidade da pessoa humana qual se deve reconhecer efic cia jur dica e simetria podendo ser exigida judicialmente em caso de inobserv ncia O papel estatal no caso dos direitos sociais dificilmente tem uma f rmula simples devendo ser considerado como intera o de entes p blicos e privados para seu desenvolvimento sem possibilidade muitas vezes de identifica o de sua localiza o estrutural procedimentos internos responsabilidade e organiza o o tipo de rela o dos organizadores e o impacto no terceiro setor como um s al m da rela o deste ltimo com o Estado nacional Jos Francisco Siqueira Neto define A denomina o Terceiro Setor atribu da pelo fato de algumas entidades serem pessoas jur dicas de direito privado n o integrantes da administra o direta ou indireta mas que colaboram com a Administra o P blica por isso tamb m denominadas de entidades de utilidade p blica Desse modo o Poder P blico situa se no Primeiro Setor as empresas privadas no Segundo Setor e as entidades p blico privadas no Terceiro Setor Cumpre trazer baila que o papel que o terceiro setor ocupa em rela o ao Estado nacional complexo inst vel e vari vel sendo que em determinados locais h a pos
127. atistica populacao censo2010 aglomerados sub normais agsn2010 pdf gt Acesso em 01 jun 2018 Perfil dos munic pios brasileiros Gest o P blica 2011 Pesquisa de Informa es B sicas Municipais MUNIC 2011 Dispon vel em lt ftp ftp ibge gov br Perfil Municipios 2011 munic2011 pdf gt Acesso em 12 jun 2018 Perfil dos munic pios brasileiros Gest o P blica 2011 Pesquisa de Informa es B sicas Municipais MUNIC 2012 IBGE DPE COPIS Dispon vel em lt ftp ftp ibge gov br Perfil Municipios 2012 pdf tab005 pdf gt Acesso em 12 nov 2018 p 191 Perfil dos munic pios brasileiros Gest o P blica 2001 Pesquisa de Informa es B sicas Municipais MUNIC 2001 IBGE DPE COPIS Dispon vel em lt http www ibge gov br nome estatistica economia perfilmunic 2001 munic2001 pdf gt Acesso em 12 nov 2013 p 58 INSTITUTO DE PESQUISA ECON MICA APLICADA IPEA Chamada p blica IPEA PNPD N 113 2013 Sele o de candidatos para concess o de bolsas 134 Chamada P blica n 113 2013 Chamada P blica n 113 2013 Projeto Instrumentos para o desenvolvimento urbano em S o Paulo Dispon vel em lt http www ipea gov br portal images stories PDFs 130926 chamada publica113 2 013 pnpd instrumentos para desenvolvimento urbando sao paulo renato balbim pdf gt Acesso em 23 set 2013 LEFEBVRE Henri A revolu o urbana Belo Horizonte UFMG 2008 LEFEBVRE Henri O direito a cidade S o Paulo Docum
128. ativa fixada em lei IX livre a express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o independentemente de censura ou licen a X s o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o 201 XI a casa asilo inviol vel do indiv duo ningu m nela podendo penetrar sem consentimento do morador salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro ou durante o dia por determina o judicial XII inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas de dados e das comunica es telef nicas salvo no ltimo caso por ordem judicial nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal XIII livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qualifica es profissionais que a lei estabelecer XIV assegurado a todos o acesso informa o e resguardado o sigilo da fonte quando necess rio ao exerc cio profissional XV livre a locomo o no territ rio nacional em tempo de paz podendo qualquer pessoa nos termos da lei nele entrar permanecer ou dele sair com seus bens XVI todos podem reunir se pacificamente sem armas em locais abertos ao p blico independentemente de autoriza o desde que n o frustrem outra reuni o
129. azo da lei sob pena de responsabilidade ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado XXXIV s o a todos assegurados independentemente do pagamento de taxas a o direito de peti o aos Poderes P blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder b a obten o de certid es em reparti es p blicas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es de interesse pessoal XXXV a lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito XXXVI a lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada XXXVII n o haver ju zo ou tribunal de exce o XXXVIII reconhecida a institui o do j ri com a organiza o que lhe der a lei assegurados a a plenitude de defesa b o sigilo das vota es c a soberania dos veredictos d a compet ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida XXXIX n o h crime sem lei anterior que o defina nem pena sem pr via comina o legal XL a lei penal n o retroagir salvo para beneficiar o r u XLI a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais XLII a pr tica do racismo constitui crime inafian vel e imprescrit vel sujeito pena de reclus o nos termos da lei XLIII a lei considerar crimes inafian veis e insuscet veis de gra a ou anistia a pr tica da tortura o
130. b m recebe reclama es individuais dos moradores sobre servi os prestados pela Sabesp e Eletropaulo al m da necessidade de requerer a remo o de entulhos Nessas situa es a entidade entra em contato com os rg os e auxilia o acompanhamento pessoal do interessado Contudo comum que o problema no atendimento das fornecedoras de gua e luz tenha sido causado pelo n o pagamento das contas Parece haver uma dificuldade de adapta o dos moradores nova realidade em que a presta o exige uma contrapresta o antes inexistente Pude perceber que a UPM conta com pessoas de n vel diferenciado boas estruturas e possui um papel de destaque no desenvolvimento social dos moradores al m de ser respons vel pela conquista de diversos direitos inicialmente n o previstos e que resultaram de suas reivindica es Interven o que merece destaque refere se forma de indeniza o anteriormente prevista para as fam lias removidas No in cio elas recebiam um valor que corresponde hoje a aproximadamente R 5 000 00 cinco mil reais para desocupa o seja por ser rea de risco seja para frente de obras sem a perspectiva de reassentamento Ap s um longo caminho percorrido hoje quando imperativa a remo o h duas possibilidades na primeira o morador indenizado com o valor venal do im vel em processo an logo desapropria o enquanto na segunda a fam lia removida inscreve se para ser beneficiada pelas
131. b o vi s te rico no qual a quest o principal a ser debatida se relacionava necessidade de cria o de novos instrumentos jur dicos para assegurar o direito moradia Com o desenvolvimento do estudo verificou se que no plano formal existem as mais diversas garantias apresentadas no extenso rol da Constitui o da Rep blica de 1988 al m das Emendas Constitucionais complementares O direito social moradia teve inclus o em fevereiro de 2000 pela Emenda Constitucional n 26 Em detrimento do direito de propriedade o direito moradia foi fortalecido pelo princ pio constitucional da fun o social da propriedade O papel do Estado de agente instrumentalizador dos direitos sociais por meio da ado o de pol ticas p blicas foi apoiado pela recente Lei n 10 275 2001 e Lei n 11 977 2009 que com aux lio do plano diretor de cada munic pio possibilitam o planejamento estatal da modifica o da situa o irregular das favelas em rela o as fam lias de baixa renda assentadas em im veis como clandestinos e sem acesso aos servi os p blicos essenciais ou seja o m nimo existencial Contudo mesmo com a inova o dos institutos jur dicos pode se perceber que na pr tica h a preserva o de grande parte da popula o em favelas o que contraria n o apenas o direito social da moradia fun o social da propriedade e m nimo existencial mas traz reflexos danos a toda a sociedade pela baixa qualidade de vid
132. basta tirar os olhos da avenida para entrar novamente em choque com seu arredor Ao lado hora se v conjuntos habitacionais em seguida barracos e em algumas situa es al m de barracos e conjuntos em conflito s o avistados pr dios de luxo Figura 26 Avenida Perimetral Fonte CHOHFI 2013 221 CHOHFI Roberta Dib Autora da foto 117 Figura 27 Arredores da Avenida Perimetral conjuntos habitacionais e barracos Fonte CHOHFI 2013 Figura 28 Arredores da Avenida Perimetral conjuntos habitacionais e pr dios de alto padr o Fonte CHOHFI 2013 O canteiro de obras instalado na pr pria Avenida Perimetral dotado de salas que abrigam os que trabalham em fun o do projeto sendo vizinho ao AMA Assist ncia M dica Ambulatorial UBS Unidade B sica de Sa de e ao CAPS Centro de Atendimento Psicossocial Ao chegar ao local havia uma fila imensa Descobri que era o Plant o Social e aquela era a data para o recebimento do aluguel social Aproveitei a oportunidade para conversar com uma das assistentes sociais que estavam de plant o z certo que para urbanizar toda rea de Parais polis necess rio remover as fam lias que ocupam as reas n o urbanizadas assim como as de risco 222 CHOHFI Roberta Dib Autora da foto 223 Ibidem 118 Das nove obras em andamento quatro incluem remo es das fam lias por se tratar de reas de risco em encos
133. bele a nem cobrado em cada exerc cio sem que a lei o houver institu do ou aumentado esteja em vigor antes do in cio do exerc cio financeiro ressalvados a tarifa alfandeg ria e a de transporte o imp sto s bre produtos industrializados e o imposto lan ado por motivo de guerra e demais casos previstos nesta Constitui o 30 assegurado a qualquer pessoa o direito de representa o e de peti o aos Pod res P blicos em defesa de direito ou contra abusos de autoridade 8 31 Qualquer cidad o ser parte leg tima para propor a o popular que vise a anular atos lesivos ao patrim nio de entidades p blicas 8 32 Ser concedida assist ncia jur dica aos necessitados na forma da lei 8 33 A sucess o de bens de estrangeiros situados no Brasil ser regulada pela lei brasileira em benef cio do c njuge ou dos filhos brasileiros sempre que lhes n o seja mais favor vel a lei pessoal do de cujus 8 34 A lei dispor s bre a aquisi o da propriedade rural por brasileiro e estrangeiro residente no Pa s assim com por pessoa natural ou jur dica estabelecendo condi es restri es limita es e demais exig ncias para a defesa da integridade do territ rio a seguran a do Estado e justa distribui o da propriedade 8 35 A lei assegurar a expedi o de certid es requeridas s reparti es administrativas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es 198 8 36 A especifica o dos di
134. bilizar 116 unidades Os dois terrenos somam uma rea de 10 405 m A demanda dos dois conjuntos foi indicada pela Sehab S o fam lias que moravam em assentamentos prec rios da pr pria comunidade e est o em aluguel social Os recursos para as constru es s o provenientes da CDHU Os dois terrenos eram de propriedade da PMSP e foram cedidos a CDHU Quanto cess o da rea CDHU a Lei n 15 683 publicada no Di rio Oficial da Cidade de S o Paulo em 1 de mar o de 2013 autoriza o Executivo a transferir propriedades municipais para a CDHU na rea de Parais polis A maioria das obras tem previs o de t rmino em 2016 exceto a Central de Triagem Ecoponto e o Pavilh o social que t m previs o de entrega para o primeiro semestre de 2014 Em outubro de 2013 houve entrega de mais de 116 apartamentos do Residencial Vila Andrade com a presen a tanto do prefeito da Capital quanto do governador do Estado Com a entrega dessas novas unidades Haddad ponderou que os recursos antes destinados a essas fam lias que eram 205 S O PAULO Prefeitura Municipal Conjunto de nove interven es em Parais polis vai beneficiar 20 mil fam lias Investimento de cerca de R 90 milh es em infraestrutura urbaniza o e unidades habitacionais Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2018 206 Op cit Dispon vel em lt
135. blicas Reda o dada pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 VI gest o democr tica do ensino p blico na forma da lei 214 VII garantia de padr o de qualidade VIII piso salarial profissional nacional para os profissionais da educa o escolar p blica nos termos de lei federal Inclu do pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 Par grafo nico A lei dispor sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educa o b sica e sobre a fixa o de prazo para a elabora o ou adequa o de seus planos de carreira no mbito da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios Inclu do pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 Art 207 As universidades gozam de autonomia did tico cient fica administrativa e de gest o financeira e patrimonial e obedecer o ao princ pio de indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o 1 facultado s universidades admitir professores t cnicos e cientistas estrangeiros na forma da lei Inclu do pela Emenda Constitucional n 11 de 1996 8 2 O disposto neste artigo aplica se s institui es de pesquisa cient fica e tecnol gica Inclu do pela Emenda Constitucional n 11 de 1996 Art 208 O dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante a garantia de educa o b sica obrigat ria e gratuita dos 4 quatro aos 17 dezessete anos de idade assegurada inclusive sua oferta gratuita para t
136. c pios gerais de direito ou por equidade 38 Qualquer cidad o ser parte leg tima para pleitear a declara o de nulidade ou anula o dos atos lesivos do patrim nio da Uni o dos Estados ou dos Munic pios Art 114 A especifica o dos direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o exclui outros resultantes do regime e dos princ pios que ela adota T TULO IV Da Ordem Econ mica e Social Art 115 A ordem econ mica deve ser organizada conforme os princ pios da Justi a e as necessidades da vida nacional de modo que possibilite a todos exist ncia digna Dentro desses limites garantida a liberdade econ mica 149 Par grafo nico Os Poderes P blicos verificar o periodicamente o padr o de vida nas v rias regi es da Pa s Art 116 Por motivo de interesse p blico e autorizada em lei especial a Uni o poder monopolizar determinada ind stria ou atividade econ mica asseguradas as indeniza es devidas conforme o art 112 n 17 e ressalvados os servi os municipalizados ou de compet ncia dos Poderes locais Art 117 A lei promover o fomento da economia popular o desenvolvimento do cr dito e a nacionaliza o progressiva dos bancos de dep sito Igualmente providenciar sobre a nacionaliza o das empresas de seguros em todas as suas modalidades devendo constituir se em sociedades brasileiras as estrangeiras que atualmente operam no Pa s Par grafo nico proibida a usura
137. caEaan aa eadasal 91 Figura 4 Regi o do Grotinho depois aaa 91 Figura 5 Regi o do Grotinho Il antes aaa 92 Figura 6 Regi o do Grotinho Il depois 92 Figura 7 Regi o Jardim Colombo antes rea 93 Figura 8 Regi o Jardim Colombo depois 93 Figura 9 Regi o Jardim Colombo Il antes o 94 Figura 10 Regi o Jardim Colombo Il depois 94 Figura 11 Regi o Antonico antes arena 95 Figura 12 Regi o Antonico DGNOIS sissassiisaasibamdanilioaasioasioansiiesdesilunsdesidisad gado 95 Figura 13 Regi o Antonico Il antes aaa 96 Figura 14 Regi o Antonico Il depois a 96 Figura 15 Regi o Antonico III antes nn na 97 Figura 16 Regi o Antonico III depois 97 Figura 17 Regi o Antonico IV antes assada anos sie n il Und aa dE sdag a 98 Figura 18 Regi o Antonico IV depois e rreraaa 98 Figura 19 C rrego do Brejo antes e depois eneee 99 Figura 20 Mapa aglomerados subnormais ea 101 Figura 21 Sobreposi o da camada de risco 2003 e a camada de favelas 103 Figura 22 Sobreposi o da camada de risco 2010 e a camada de favelas 104 Figura 23 Urbaniza o antes e
138. ceitos como o de propriedade privada liberdade de contrata o individualismo e preserva o dos recursos naturais por meio da socializa o e nacionaliza o deste para proveito da pr pria comunidade Nas palavras de Bonavides Da mesma maneira que os da primeira gera o esses direitos foram inicialmente objeto de uma formula o especulativa em esferas filos ficas e pol ticas de acentuado cunho ideol gico uma vez proclamados nas Declara es solenes das Constitui es marxistas e tamb m de maneira cl ssica no constitucionalismo da social democracia a de Weimar sobretudo dominaram por inteiro as Constitui es do segundo p s guerra 3 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional positivo 32 ed rev e atual S o Paulo Malheiros 2009 p 286 7 BORJA Rodrigo Derecho Pol tico e Constitucional 22 ed M xico Fondo de Cultura 1992 p 341 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 27 ed S o Paulo Malheiros 2012 p 582 16 Assim a inclus o dos direitos sociais e a constitucionaliza o posterior dos direitos individuais resultaram nos direitos constitucionais de segunda dimens o aqueles que buscam proteger os economicamente fracos na presta o do trabalho garantindo lhes as condi es m nimas para uma vida com dignidade Um tal desenvolvimento deveu se muito forma pela qual foram consagrados os direitos fundamentais na Constitui o alem de 1949 De
139. centenas de apartamentos que foram edificados na regi o Ou seja o Morumbi dividiu se entre aqueles que ali desfrutam de uma moradia de alto padr o e aqueles que ali sobrevivem e na maioria das vezes s o utilizados para a explora o da m o de obra demandada pelo pr prio bairro Com a cria o do Estatuto da Cidade aprovado em 2001 no primeiro plano diretor do Munic pio de S o Paulo do ano de 2002 sob o comando da ent o Prefeita Martha Suplicy foi previsto o in cio do que dois anos depois seria o Projeto Parais polis composto pelas favelas Parais polis Jardim Colombo e Porto Seguro e que visava sua regulariza o fundi ria e urbaniza o Para compor o perfil socioecon mico da popula o houve a divis o do projeto em diversos setores e foi feito um levantamento em 2005 pelo Cons rcio Hagaplan Sondot cnica com todas as informa es pertinentes para tra ar perfil da comunidade Parais polis Porto Seguro Jardim Colombo Total Tabela 3 Uso do im vel N Total N de 3 _ _ N o N de Extens o de Lotes 9 236 306 1 933 11 475 17 141 14 538 2 603 45 694 822 739 40 465 415 50 1 385 24 862 20 3 226 2 777 449 8 511 148 091 90 20 832 17 730 3 102 55 590 995 693 50 Uso Residencial 85 1 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 151 S O PAULO Prefeitura Municipal Secret rio Rog rio Sottili participa de comemora o em Parais polis 17 09 2013
140. ciais Mais do que isso o autor acredita que a coer o econ mica trabalha ao lado da coer o f sica que culminar na comercializa o daquelas novas unidades habitacionais por elevados pre os alcan ando o objetivo do mercado imobili rio e da valoriza o como um todo A coer o f sica se expressa por meio da a o do aparato p blico repressivo utilizado sob um tipo de interpreta o das normas jur dicas Explicitamente nos casos das favelas Real Parque e Parais polis a es policiais intimidaram os moradores Isso posto o aumento da tens o na vida cotidiana a contraface da diminui o da necess ria vontade de habitar esses locais Popula es acuadas e desmotivadas n o questionam planos de urbaniza o pouco democr ticos aceitam indeniza es esp rias e vendem suas posses por baixos pre os Outro elemento de coer o f sica foi o inc ndio ocorrido na favela Real Parque De origem proposital ou n o o fato que a resultante dele foi a fragiliza o pol tica da popula o De fato a coer o por meio do uso da viol ncia parte constitutiva dos conflitos pelo espa o e elemento socioespacialmente segregador pelo pr prio mecanismo que engendra e por acelerar o processo de expuls o econ mica A coer o econ mica um mecanismo que se revela sobretudo pela valoriza o dos terrenos da regi o e pelo encarecimento do custo de vida Dito mecanismo potencializado pela escassez de r
141. cial 8 16 1 54 2 68 1 09 0 44 2 33 0 21 16 54 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 19 88 34 56 31 11 8 08 4 55 14 57 40 72 Para ilustrar o levantamento efetuado acrescentam se poca evidenciando a exist ncia de redes eletr cas e de esgoto utilizadas pela popula o Figura 2 Figura 2 Liga es el tricas clandestinas gato 81 fotografias da n o oficiais e Fonte S O PAULO 155 S O PAULO Prefeitura Municipal Perfil socioecon mico Forma de Ocupa o da rea Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 383 gt Acesso em 12 out 2013 Caracteriza o dos Im veis e condi es de habitabilidade Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 407 gt Acesso em 12 out 2018 82 Muito embora a maioria utilize a coleta de lixo da prefeitura e ca ambas coletivas a pesquisa constou que ainda parcela da comunidade que jogava o lixo nos c rregos pr ximos a sua casa causando polui o e caos Destaca se que o n mero de enchentes na regi o igual quele encontrado nas demais parcelas girando ao redor de 4 de risco Tais dados s o relevantes n o apenas para tra ar o perf
142. compatibilidade de hor rios 4 A proibi o de acumular proventos n o se aplica aos aposentados quanto ao exerc cio de mandato eletivo quanto ao de um cargo em comiss o ou quanto a contrato para presta o de servi os t cnicos ou especializados Art 100 Ser o est veis ap s dois anos de exerc cio os funcion rios nomeados por concurso Par grafo nico Extinto o cargo ou declarada pelo Poder Executivo a sua desnecessidade o funcion rio est vel ficar em disponibilidade remunerada com vencimentos proporcionais ao tempo de servi o Art 101 O funcion rio ser aposentado por invalidez II compuls riamente aos setenta anos de idade ou III voluntariamente ap s trinta e cinco anos de servi o Par grafo nico No caso do item Ill o prazo de trinta anos para as mulheres Art 102 Os proventos da aposentadoria ser o integrais quando o funcion rio a contar trinta e cinco anos de servi o se do sexo masculino ou trinta anos de servi o se do feminino ou b se invalidar por acidente em servi o por mol stia profissional ou doen a grave contagiosa ou incur vel especificada em lei II proporcionais ao tempo de servi o quando o funcion rio contar menos de trinta e cinco anos de servi o salvo o disposto no par grafo nico do artigo 101 193 1 Os proventos da inatividade ser o revistos sempre que por motivo de altera o do poder aquisitivo da moeda se mod
143. dade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es 1 Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico preservar e restaurar os processos ecol gicos essenciais e prover o manejo ecol gico das esp cies e ecossistemas Regulamento Il preservar a diversidade e a integridade do patrim nio gen tico do Pa s e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipula o de material gen tico Regulamento Regulamento HI definir em todas as unidades da Federa o espa os territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos sendo a altera o e a supress o permitidas somente atrav s de lei vedada qualquer utiliza o que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua prote o Regulamento IV exigir na forma da lei para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicidade Regulamento V controlar a produ o a comercializa o e o emprego de t cnicas m todos e subst ncias que comportem risco para a vida a qualidade de vida e o meio ambiente Regulamento VI promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente VII proteger a fauna e a flora vedadas na forma da l
144. dades iguais com a participa o ativa do cidad o 23 economia nacional tamb m estabeleceu certas limita es impondo ao Poder P blico algumas prerrogativas que visem disciplinar as atividades elencando certas atribui es fiscalizadoras e normativas conforme estabeleceram os artigos 173 e 174 e seus par grafos da Constitui o vigente Vale dizer que as prerrogativas e limita es impostas pelo Estado de modo algum podem ser vistas como forma de mitiga o ao princ pio da livre iniciativa consagrado no inciso IV do artigo 1 e no caput do artigo 170 da Carta Magna visto que tais interven es possuem o intuito de corrigir distor es na ordem econ mica por meio de pol ticas p blicas editando normas que visem primeiramente assegurar a pr pria livre iniciativa privada garantindo tamb m outros princ pios constitucionais como o da igualdade e o da razoabilidade Esta institucionalidade significou a vig ncia do interesse geral ou do interesse p blico numa sociedade capitalista um interesse desdobrado em tr s grandes temas a regula o do trabalho a prote o social contra riscos sociais e a seguran a contra a desordem e a viol ncia A institucionalidade reformista traduziu se numa articula o espec fica entre os tr s princ pios da regula o na modernidade o princ pio do Estado o princ pio do mercado e o princ pio da comunidade Atrav s do poder normativo e regulador h a edi o de norm
145. de forma a promover a inclus o daqueles marginalizados em virtude do gradativo aumento da opress o estatal e do processo econ mico capitalista Para o Estado social atingir esses objetivos faz se necess ria a realiza o de metas ou programas que implicam o estabelecimento de fun es espec ficas aos Poderes P blicos para a consecu o de objetivos predeterminados pelas Constitui es e pelas leis Desse modo formulado o comando constitucional ou legal imp e se ao Estado promover as a es necess rias para a implanta o dos objetivos fundamentais E o poder do Estado embora uno exercido segundo especializa o de atividades a estrutura normativa da Constitui o disp e sobre suas tr s formas de express o a atividade legislativa executiva e judici ria A Constitui o brasileira de 1988 mostrou se como um grande desafio j que trouxe em seu bojo um rol extenso de direitos e garantias fundamentais num pa s onde h imensa desigualdade social ao passo que antes os modelos constitucionais existentes sequer tratavam de tais peculiaridades o que dificulta ainda mais sua realiza o Esse tra o demonstra o fortalecimento do princ pio da comunidade atrav s do terceiro setor em contraponto com o princ pio do Estado Se por um lado h majora o dos direitos formalmente sociais constitucionais ora garantidos por outro lado h cr tica pela grande quantidade uma vez que a arrecada o nacional n o permi
146. de resposta A publica o de livros jornais e peri dicos n o depende de licen a da autoridade N o ser o por m toleradas a propaganda de guerra de subvers o da ordem ou de preconceitos de religi o de ra a ou de classe e as publica es e exterioriza es contr rias moral e aos bons costumes 9 inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas e telef nicas 10 A casa o asilo inviol vel do indiv duo ningu m pode penetrar nela noite sem consentimento do morador a n o ser em caso de crime ou desastre nem durante o dia fora dos casos e na forma que a lei estabelecer 11 N o haver pena de morte de pris o perp tua de banimento ou confisco salvo nos casos de guerra externa psicol gica adversa ou revolucion ria ou subversiva no t rmos que a lei determinar Esta dispor tamb m sobre o perdimento de bens por danos causados ao er rio ou no caso de enriquecimento il cito no exerc cio do cargo fun o ou empr go na Administra o P blica direta ou indireta 12 Ningu m ser pr so sen o em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente A lei dispor s bre a presta o de fian a A pris o ou deten o de qualquer pessoa ser imediatamente comunicada ao juiz competente que a relaxar se n o f r legal 13 Nenhuma pena passar da pessoa do delinquente A lei regular a individualiza o da pena 14 Imp e se
147. denci ria de que trata o 12 deste artigo ter al quotas e car ncias inferiores s vigentes para os demais segurados do regime geral de previd ncia social Inclu do pela Emenda Constitucional n 47 de 2005 Art 202 O regime de previd ncia privada de car ter complementar e organizado de forma aut noma em rela o ao regime geral de previd ncia social ser facultativo baseado na constitui o de reservas que garantam o benef cio contratado e regulado por lei complementar Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 1 A lei complementar de que trata este artigo assegurar ao participante de planos de benef cios de entidades de previd ncia privada o pleno acesso s informa es relativas gest o de seus respectivos planos Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 2 As contribui es do empregador os benef cios e as condi es contratuais previstas nos estatutos regulamentos e planos de benef cios das entidades de previd ncia privada n o integram o contrato de trabalho dos participantes assim como exce o dos benef cios concedidos n o integram a remunera o dos participantes nos termos da lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 3 vedado o aporte de recursos a entidade de previd ncia privada pela Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios suas autarquias funda es empresas p blicas sociedades de economia mis
148. depois rea 105 Figura 24 Urbaniza o do Complexo Parais polis percentuais 106 Figura 25 Avenida Perimetral se susamessasantasELsqiganaissasspLs Eno nRis GUSUT SAREUSE ns RR S Aa 115 Figura 26 Avenida Perimetral serena 116 Figura 27 Arredores da Avenida Perimetral conjuntos habitacionais e barracos 117 Figura 28 Arredores da Avenida Perimetral conjuntos habitacionais e pr dios de lo otelo g 6 AAAA rA ER A MR A UR RNA O UR MR q RR 117 SUM RIO INTRODU O sis sans Ss a SS GS sa 11 1 A CONSOLIDA O DOS DIREITOS SOCIAIS mea 14 1 1 O PAPEL ESTATAL COM BASE NOS DITAMES CONSTITUCIONAIS 21 1 2 A ATUA O ESTATAL POR MEIO DE POL TICAS P BLICAS 27 2 OS MOVIMENTOS SOCIAIS eeeeteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeremreeereeaca 35 21 MOVIMENTOS SOCIAIS PELA MORADIA 40 2 2 PARTICIPA O ASSOCIATIVA NO BRASIL ii 45 2 3 PARTICIPA O POPULAR POR MEIO DOS CONSELHOS 48 3 A COMPLEXIDADE DO DIREITO MORADIA esememes 52 3 1 O DIREITO CIVIL PROPRIEDADE COMO BICE AO DIREITO SOCIAL MORADA saia ras TE A E A A A AE IE EE ETTE 52 3 2 O CONCEITO DE MORADIA DIGNA 56 3 3 AS FORMAS ATUAIS DE GARANTIA DA MORADIA NO BRASIL 57 3 4 O PANORAMA NACIONAL DA HABITA O ATUAL 66 4 AS POL TICAS P BLICAS PARA ASSEGURAR O DIREITO MORADIA POR
149. der s chamadas populares 10 A viv ncia cotidiana nas pr ticas coletivas do local de moradia leva a um aprendizado pol tico que possibilita a estes grupos estruturar suas demandas selecionar quais s o os t cnicos de que necessitam A partir disto eles se sentam junto aos especialistas e unem seu saber advindo da pr tica cotidiana com o saber t cnico As propostas surgem desta fus o Dessa forma tr s tipos de movimentos marcam a d cada de 80 e t m por finalidade prec pua i posse ou propriedade das reas favelas ii constru o de moradias e iii acesso terra 2 2 PARTICIPA O ASSOCIATIVA NO BRASIL Ao analisar o Brasil sob a perspectiva de sua participa o social verifica se a baixa express o associativa at a primeira fase da democratiza o Tem se que as rela es desiguais constru das no n vel privado determinam a sociabilidade Marco Morel define o espa o p blico como Cena ou esfera p blica onde interagem diferentes atores e que n o se confunde com Estado a esfera liter ria e cultural que n o isolada do restante da sociedade e resulta na express o letrada ou oral de agentes 82 MOREL Marco As transforma es dos espa os p blicos Imprensa atores Pol ticos e Sociabilidade na Cidade Imperial S o Paulo Hucitec 2008 p 18 46 hist ricos diversificados e os espa os f sicos e locais onde se configuram estas cenas p blicas Nos anos setenta te
150. der se ha fazer por acto especial do Poder Legislativo N o se achando por m a esse tempo reunida a Assembl a e correndo a Patria perigo imminente poder o Governo exercer esta mesma providencia como medida provisoria e indispensavel suspendendo a immediatamente que cesse a necessidade urgente que a motivou devendo num e outro caso remetter Assembl a logo que reunida f r uma rela o motivada das pris es e d outras medidas de preven o tomadas e quaesquer Autoridades que tiverem mandado proceder a ellas ser o responsaveis pelos abusos que tiverem praticado a esse respeito Rio de Janeiro 11 de Dezembro de 1823 Jo o Severiano Maciel da Costa Luiz Jos de Carvalho e Mello Clemente Ferreira Fran a Marianno Jos Pereira da Fonseca Jo o Gomes da Silveira Mendon a Francisco Villela Barboza Bar o de Santo Amaro Antonio Luiz Pereira da Cunha Manoel Jacintho Nogueira da Gama Jos Joaquim Carneiro de Campos Mandamos portanto a todas as Autoridades a quem o conhecimento e execu o desta Constitui o pertencer que a jurem e fa am jurar a cumpram e fa am cumprir e guardar t o inteiramente como nella se contem O Secretario de Estado dos Nogocios do Imperio a fa a imprimir publicar e correr Dada na Cidade do Rio de Janeiro aos vinte e cinco de Mar o de mil oitocentos e vinte e quatro terceiro da Independencia e do Imperio IMPERADOR Com Guarda 143 Jo o Severiano Maciel da Costa
151. derivava o poder pol tico e o prest gio social Sob tal influ ncia o constituinte origin rio em 1988 elencou o direito propriedade prima facie com o fortalecimento do car ter social da quest o FACCHINI NETO Eug nio Reflex es hist rico evolutivas sobre a constitucionaliza o do direito privado In SARLET Op cit 2008 p 16 53 principalmente pela imposi o da exist ncia de fun o social para preserva o do direito de propriedade A fun o da propriedade urbana social quando o seu uso for destinado a beneficiar a coletividade em intensidade compat vel com a capacidade de atendimento e infraestrutura e dos equipamentos e servi os urbanos ao aproveitamento e utiliza o compat veis com preserva o e recupera o do meio ambiente natural e constru do a beneficiar o acesso moradia a promover a justa distribui o dos benef cios e nus decorrentes do processo de urbaniza o para fins de regulariza o fundi ria e urbaniza o de reas ocupadas pelas comunidades necessitadas para recuperar para a coletividade a valoriza o imobili ria decorrente da a o do Poder P blico Somente depois foi inclu do o direito moradia As normas jur dicas precisam avan ar mas tamb m tem que evoluir a forma de aplica o das leis e de senten as Os despejos for ados efetivados com o respaldo de uma senten a favor vel ao propriet rio cujo terreno fora invadido realizados com
152. diante processo administrativo regulado por lei e no qual lhes ser assegurada plena defesa Par grafo nico Os funcion rios que contarem menos de dez anos de servi o efetivo n o poder o ser destitu dos dos seus cargos sen o por justa causa ou motivo de interesse p blico Art 170 O Poder Legislativo votar o Estatuto dos Funcion rios P blicos obedecendo s seguintes normas desde j em vigor 1 o quadro dos funcion rios p blicos compreender todos os que exer am cargos p blicos seja qual for a forma do pagamento 2 a primeira investidura nos postos de carreira das reparti es administrativas e nos demais que a lei determinar efetuar se depois de exame de sanidade e concurso de provas ou t tulos 3 salvo os casos previstos na Constitui o ser o aposentados compulsoriamente os funcion rios que atingirei 68 anos de idade 4 a invalidez para o exerc cio do cargo ou posto determinar a aposentadoria ou reforma que nesse caso se contar o funcion rio mais de trinta anos de servi o p blico efetivo nos termos da lei ser concedida com os vencimentos integrais 5 o prazo para a concess o da aposentadoria com vencimentos integrais por invalidez poder ser excepcionalmente reduzido nos casos que a lei determinar 6 o funcion rio que se invalidar em consequ ncia de acidente ocorrido no servi o ser aposentado com vencimentos integrais qualquer que seja o seu tempo de servi
153. distribui o de gua e redes coletoras de esgoto No Jardim Colombo a canaliza o do C rrego Colombo ainda n o foi iniciada a melhoria da escadaria Ant nio J lio dos Santos e a conten o de encostas em reas de risco al m da constru o de 56 novas unidades habitacionais j entregues s o outras obras da primeira fase O procedimento licitat rio que trata desta etapa Edital de Concorr ncia n 001 2005 SEHAB foi publicado em 5 de julho de 2005 e as obras foram iniciadas em junho de 2006 Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 4269 gt Acesso em 12 out 2018 Ea S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 8944 gt Acesso em 12 out 2013 89 Nas palavras da coordenadora do Projeto Parais polis Maria Teresa Diniz A primeira fase das interven es foi um aprendizado riqu ssimo tanto para n s da Secretaria como para a popula o Da nossa parte pudemos conhecer as principais demandas prioridades da comunidade J os moradores mostraram muito interesse nos projetos e um processo participativo se instalou naturalmente Com a realiza o gradativa das obras fomos ganhando credibilidade ningu m mais ag entava promessas ideias virtuais E o envolvimento da popula o para ser incentivado inclusive com a participa o em a es pr tic
154. dividual como membros fortes para n o sofrer interna ou externamente de modo que mesmo em crise seja descartada a ideia do Estado minimalista devendo se 2 GRINOVER Op cit 2011 p 26 22 partir para a reconstru o da for a estatal ou reinven o do Estado que segundo Boaventura de Sousa Santos acolhe dois extremos Estado Empres rio adotado hoje e que compreende o papel de gerir o Estado como uma empresa baseado no princ pio da efici ncia e Estado nov ssimo movimento social com peculiaridades propostas pelo autor A CRFB 1988 define o Estado como agente normativo e regulador com fun es na forma da lei de fiscaliza o incentivo e planejamento determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado ou seja poder de pol cia Art 174 Como agente normativo e regulador da atividade econ mica o Estado exercer na forma da lei as fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento sendo este determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado 1 A lei estabelecer as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado o qual incorporar e compatibilizar os planos nacionais e regionais de desenvolvimento 2 A lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo A atua o do Estado pode ser ordin ria quanto regulamenta o limita o e planejamento bem como em rela
155. do ConCidades ser o feitas mediante resolu o aprovada por maioria simples dos presentes Art 92 O Presidente exercer o voto de qualidade em casos de empate Art 10 O regimento interno do ConCidades ser aprovado na forma definida por resolu o e ser modificado somente mediante aprova o de dois ter os dos presentes Subse o IV Dos Recursos e Apoio Administrativo do ConCidades Art 11 Caber ao Minist rio das Cidades garantir o apoio administrativo e os meios necess rios execu o dos trabalhos do ConCidades exercendo as atribui es de secretaria executiva do Conselho e dos Comit s T cnicos Art 12 As despesas com os deslocamentos dos representantes dos rg os e entidades no ConCidades poder o correr conta de dota es or ament rias do Minist rio das Cidades Art 13 Para cumprimento de suas fun es o ConCidades contar com recursos or ament rios e financeiros consignados no or amento do Minist rio das Cidades Art 14 A participa o no ConCidades ser considerada fun o relevante n o remunerada CAP TULO II DA CONFER NCIA NACIONAL DAS CIDADES Art 15 A Confer ncia Nacional das Cidades prevista no Inciso Ill do art 43 do Estatuto da Cidade constitui um instrumento para garantia da gest o democr tica sobre assuntos referentes promo o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano Art 16 S o objetivos da Confer ncia Nacional das Cidades promover
156. do Estado Democr tico e Social de Direito As Pol ticas P blicas somente ganham legitimidade portanto nesta dimens o ter em mente sempre o equil brio entre direito e pol tica que levar a prosperar o Estado democr tico de direito Direito sem pol tica contrafa o engodo formalista esconderijo de domina o Pol tica sem direito arb trio autoritarismo e domina o pura Direito com pol tica e pol tica com direito s o formas de coexist ncia humana poss vel de procura de justi a e de liberdade de cooriginalidade dos contr rios ou simplesmente diferentes num processo cont nuo de questionamento dos pr prios instrumentos de domina o ou de estabelecimento dos princ pios e valores da vida em comum O Estado democr tico e de direito o l cus deste processo Desenvolvendo tal racioc nio verificamos que tal pol tica poder dar substrato cria o de uma pol tica p blica que preveja os meios e estabele a os resultados e metas a serem alcan ados dentro de um determinado lapso temporal Desta forma as Pol ticas P blicas t m sua legitimidade e efici ncia ao garantir a efetiva o da cidadania no Estado Constitucional que como vimos nos itens anteriores deve ser um Estado Democr tico e Social de Direito Nas palavras de Luis Roberto Barroso 5 SMANIO Op cit 2013 p 13 SAMPAIO Jos Ad rcio Leite O estado democr tico de direito In ALMEIDA et al Op cit 2011 p
157. do informa es a maior reclama o recebida refere se ao valor do aluguel social Muitos reclamam que n o conseguem permanecer no complexo Parais polis j que todos sabem que esse o valor subsidiado pelo governo o pre o m nimo que se encontra esse Lamentavelmente tive a ci ncia de que muitas pessoas removidas de reas de risco pelo alto valor cobrado pelo mercado imobili rio interno de Se S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2013 119 Parais polis passam a ocupar outras reas de risco j que n o t m condi es de pagar o aluguel de uma rea que n o seja de risco Pior ainda fui informada que uma grande rea desocupada pelo risco envolvido onde obras foram realizadas para garantir a seguran a de reas vizinhas foi novamente ocupada trazendo n o s risco s fam lias que ali habitam mas tamb m destruindo todo trabalho desenvolvido pela Secretaria de Habita o naquela rea No dia marcado Maria Teresa teve uma reuni o fora de Parais polis e fui atendida por sua assistente Ana Cristina Silva tamb m arquiteta e urbanista do programa Parais polis Aproveitei para confirmar a inexist ncia de dados novos colhidos a fim de mensurar os progressos do Programa Mais uma vez tive a confirma o de que realmente n o h um levantamento atual oficial
158. do o perfil dos habitantes da segunda maior favela de S o Paulo Possui 89 mil moradores ocupa 1 5 milh es de metros quadrados e agrega 21 mil moradias incluindo barracos constru es em alvenaria e sobrados e constru es mais antigos e s lidos Em 2000 o censo do IBGE encontrou ali 65 mil habitantes sendo 13 mil crian as Em 1996 segundo dados do 148 GOHN Op cit 2010 p 269 149 Idem p 272 150 GOHN Op cit 2010 p 273 78 IBGE a popula o da favela Parais polis representava 45 dos habitantes da Vila Andrade distrito onde ela se localiza Em 2008 esse n mero j atingia a cifra de 80 mil habitantes Em 2009 noticiou se que eram 89 mil com renda m dia de R 614 43 Folha de S o Paulo 3 2 2009 C1 Calcula se que 80 da popula o local seja de origem nordestina porque a regi o foi e continua sendo um grande espa o de acolhimento de migrantes daquela regi o Inicialmente eles vieram para S o Paulo a fim de trabalhar na constru o do est dio do S o Paulo Alguns ficaram na regi o e depois foram trabalhar na ind stria da constru o civil que teve um boom nos anos 70 80 Aqueles trabalhadores em sua grande maioria foram os recepcionistas de centenas de parentes e conhecidos do Nordeste em seus barracos na Parais polis Hoje grande parte deles s o os faxineiros e porteiros dos edif cios que ajudaram a construir e suas mulheres e filhas trabalham como empregadas dom sticas nas
159. domic lios particulares ocupados representando 190 072 093 cento e noventa milh es setenta e dois mil e novecentos e tr s pessoas sendo que deste total 11 425 644 onze milh es 128 IBGE Censo 2000 e Censo 2010 129 Ibidem 130 Ibidem 131 Segundo os dados disponibilizados pelo IBGE considerou se como aglomerado subnormal um conjunto constitu do de no m nimo 51 unidades habitacionais barracos casas etc carentes em sua maioria de servi os p blicos essenciais ocupando ou tendo ocupado at per odo recente terreno de propriedade alheia p blica ou particular e estando dispostas em geral de forma desordenada e densa A identifica o dos aglomerados subnormais foi feita com base nos seguintes crit rios a Ocupa o ilegal da terra ou seja constru o em terrenos de propriedade alheia p blica ou particular no momento atual ou em per odo recente obten o do t tulo de propriedade do terreno h dez anos ou menos e b Possu rem pelo menos uma das seguintes caracter sticas urbaniza o fora dos padr es vigentes refletido por vias de circula o estreitas e de alinhamento irregular lotes de tamanhos e formas desiguais e constru es n o regularizadas por rg os p blicos e precariedade de servi os p blicos essenciais Os aglomerados subnormais podem se enquadrar observados os crit rios de padr es de urbaniza o e ou de precariedade de servi os p blicos essenciais nas seguintes catego
160. dos sua pronta e segura puni o Art 142 A usura ser punida Art 143 As minas e demais riquezas do subsolo bem como as quedas d gua constituem propriedade distinta da propriedade do solo para o efeito de explora o ou aproveitamento industrial O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais das guas e da energia hidr ulica ainda que de propriedade privada depende de autoriza o federal 1 A autoriza o s poder ser concedida a brasileiros ou empresas constitu das por acionistas brasileiros reservada ao propriet rio prefer ncia na explora o ou participa o nos lucros 82 O aproveitamento de energia hidr ulica de pot ncia reduzida e para uso exclusivo do propriet rio independe de autoriza o 8 3 Satisfeitas as condi es estabelecidas em lei entre elas a de possu rem os necess rios servi os t cnicos e administrativos os Estados passar o a exercer dentro dos respectivos territ rios a atribui o constante deste artigo 4 Independe de autoriza o o aproveitamento das quedas d gua j utilizadas industrialmente na data desta Constitui o assim como nas mesmas condi es a explora o das minas em lavra ainda que transitoriamente suspensa Art 144 A lei regular a nacionaliza o progressiva das minas jazidas minerais e quedas d gua ou outras fontes de energia assim como das ind strias consideradas b sicas ou essenciais defesa econ mic
161. dutiva dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza o publica o ou reprodu o de suas obras transmiss vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar XXVIII s o assegurados nos termos da lei a a prote o s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz humanas inclusive nas atividades desportivas 202 b o direito de fiscaliza o do aproveitamento econ mico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores aos int rpretes e s respectivas representa es sindicais e associativas XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas e a outros signos distintivos tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s XXX garantido o direito de heran a XXXI a sucess o de bens de estrangeiros situados no Pa s ser regulada pela lei brasileira em benef cio do c njuge ou dos filhos brasileiros sempre que n o lhes seja mais favor vel a lei pessoal do de cujus XXXII o Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor XXXIII todos t m direito a receber dos rg os p blicos informa es de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que ser o prestadas no pr
162. e am a propaga o das doen as transmiss veis g cuidar da higiene mental e incentivar a luta contra os venenos sociais Art 139 Toda empresa industrial ou agr cola fora dos centros escolares e onde trabalharem mais de cinquenta pessoas perfazendo estas e os seus filhos pelo menos dez analfabetos ser obrigada a lhes proporcionar ensino prim rio gratuito Art 140 A Uni o organizar o servi o nacional de combate s grandes endemias do Pa s cabendo lhe o custeio a dire o t cnica e administrativa nas zonas onde a execu o do mesmo exceder as possibilidades dos governos locais Art 141 obrigat rio em todo o territ rio nacional o amparo maternidade e inf ncia para o que a Uni o os Estados e os Munic pios destinar o um por cento das respectivas rendas tribut rias Art 142 A Uni o os Estados e os Munic pios n o poder o dar garantia de juros a empresas concession rias de servi os p blicos Art 143 A lei providenciar para concentrar sempre que poss vel em um s Minist rio o projeto e a execu o das obras p blicas excetuadas as que interessam diretamente defesa nacional T TULO V Da Fam lia da Educa o e da Cultura CAP TULO Da Fam lia 153 Art 144 A fam lia constitu da pelo casamento indissol vel est sob a prote o especial do Estado Par grafo nico A lei civil determinar os casos de desquite e de anula o de casamento havendo sempre
163. e Religi o uma vez que respeite a do Estado e n o offenda a Moral Publica VI Qualquer p de conservar se ou sahir do Imperio como lhe convenha levando comsigo os seus bens guardados os Regulamentos policiaes e salvo o prejuizo de terceiro VII Todo o Cidad o tem em sua casa um asylo inviolavel De noite n o se poder entrar nella sen o por seu consentimento ou para o defender de incendio ou inunda o e de dia s ser franqueada a sua entrada nos casos e pela maneira que a Lei determinar VIII Ninguem poder ser preso sem culpa formada excepto nos casos declarados na Lei e nestes dentro de vinte e quatro horas contadas da entrada na pris o sendo em Cidades Villas ou outras Povoa es proximas aos logares da residencia do Juiz e nos logares remotos dentro de um prazo razoavel que a Lei marcar attenta a extens o do territorio o Juiz por uma Nota por elle assignada far constar ao R o o motivo da pris o os nomes do seu accusador e os das testermunhas havendo as 141 IX Ainda com culpa formada ninguem ser conduzido pris o ou nella conservado estando j preso se prestar fian a idonea nos casos que a Lei a admitte e em geral nos crimes que n o tiverem maior pena do que a de seis mezes de pris o ou desterro para f ra da Comarca poder o R o livrar se solto X A excep o de flagrante delicto a pris o n o p de ser executada sen o por ordem escripta da Autoridade legitima
164. e inexistia perante os rg os p blicos que n o reconheciam esta cidade produzida espontaneamente por seus habitantes Outra cr tica relevante refere se ao n o reconhecimento pelo Estado de sua obriga o em rela o inclus o social daqueles que expulsos dos grandes centros foram obrigados a buscar moradias afastadas e desestruturadas sem acesso aos direitos m nimos Como consequ ncia da especula o diversos terrenos eram retirados do mercado permanecendo vazios tornando se reas ociosas evitando sua ocupa o e fazendo com que houvesse crescimento a sua volta para que ap s toda urbaniza o o im vel fosse colocado venda em patamar muito mais valorizado A crueldade envolvida nestas opera es imobili rias ignora as dificuldades enfrentadas pelas camadas mais pobres da popula o habitantes da periferia que s o for ados a se estabelecer longe de seu trabalho sem acesso a sistema de transporte educa o sa de alimenta o saneamento b sico etc Nos anos 80 as favelas cresceram e se organizaram deixaram de resistir e passaram a reivindicar por meio de dois movimentos principais quais sejam Movimento Unificado das Favelas luta pela concess o do direito real de uso e Movimento do Conselho das Favelas luta pela compra subsidiada dos terrenos Houve o fortalecimento dos movimentos dos favelados com transforma o e expans o atrav s de seus projetos que passam a agregar corrente
165. e julho de 2009 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 08 jul 132 2009 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei 11977 htm gt Acesso em 01 fev 2012 PAC 2 O c rculo virtuoso do desenvolvimento Ano 1 3 Balan o 2011 a 2014 Dispon vel em http Ayww planejamento gov br PAC2 3balanco pdf PAC2 ANO1 BALANCO com PLETO pdf gt Acesso em 13 out 2013 p 157 BUCCI Maria Paula O conceito de pol ticas p blicas In BUCCI Maria Paula org Pol ticas P blicas reflex es sobre o conceito jur dico S o Paulo Saraiva 2006 p 2 3 C MARA DOS DEPUTADOS Di rio da C mara dos Deputados maio de 1998 Dispon vel em lt http imagem camara gov br Imagem d pdf DCD30MAI1998 pdf gt Acesso em 14 nov 2018 CANELA JUNIOR Oswaldo A efetiva o dos direitos fundamentais atrav s do processo coletivo um novo modelo de jurisdi o Tese Doutorado em Direito Processual Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2009 CASTELLS Manuel CARDOSO Gustavo coords A sociedade em rede do conhecimento ac o pol tica Portugal Imprensa Nacional Casa da Moeda 2005 p 9 CHUVA M rcia Por uma hist ria da no o de patrim nio cultural no Brasil Revista do Patrim nio Hist rico e A
166. e ser feito individualmente por qualquer cidad o ou por um grupo de pessoas Os conselhos gestores de pol ticas p blicas s o canais efetivos de participa o que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito mas uma realidade A import ncia dos conselhos est no seu papel de fortalecimento da participa o democr tica da popula o na formula o e implanta o de pol ticas p blicas Os conselhos s o espa os p blicos de composi o plural e parit ria entre Estado e sociedade civil de natureza deliberativa e consultiva cuja fun o formular e controlar a execu o das pol ticas p blicas setoriais Os conselhos s o o principal canal de participa o popular encontrada nas tr s inst ncias de governo federal estadual e municipal Em vista do exposto as compet ncias atribu das ao Conselho das Cidades e a sua composi o heterog nea incentivam a participa o popular e associativa na implanta o das pol ticas p blicas de desenvolvimento urbano em mbito nacional PORTAL DA TRANSPAR NCIA DO GOVERNO FEDERAL Controladoria Geral da Uni o Dispon vel em lt http Awww portaldatransparencia gov br controleSocial ConselhosMunicipaiseControleSocial asp gt Acesso em 12 nov 2018 51 O ConCidades tem por finalidade formular estudar e propor diretrizes para o desenvolvimento urbano e regional com participa o social e integra o das pol ticas fundi ria
167. ecessidade de planejamento urbano adequado elencando 103 SAULE J NIOR Op cit 1997 p 22 HABISP Sistema de Informa es para Habita o Social na Cidade de S o Paulo Dispon vel em lt http Awww habisp inf br programa 79582dda 370a 3cba a358 589ff78d0067 Mananciais gt Acesso em 12 nov 2013 58 que as pol ticas de regulariza o fundi ria devem contemplar as diretrizes do projeto democr ticas e de sustentabilidade Nesse contexto a Regulariza o Fundi ria utilizada pelo Poder P blico como um processo de interven o que tem como finalidade al m de legalizar todo assentamento irregular fomentar melhorias no meio ambiente nas condi es de vida da popula o carente resgatando a cidadania atrav s da integra o social certo que o planejamento urbano deve harmonizar se com o financeiro assim como o estrat gico com o t tico e o operacional Com isto resta clara a interdisciplinaridade envolvida na quest o e a necessidade de articula o de diversos rg os secretarias e profissionais a fim de regularizar as reas e garantir a moradia dentro da fun o social que se espera Tem se ainda a pr pria sugest o legislativa em rela o participa o de empresas privadas eis que invi vel a execu o de pol ticas se n o houver o adequado apoio popular sendo recomendado o envolvimento da popula o local de forma ativa no projeto A lei tamb m determina a elabora
168. econhecimento das conven es coletivas de trabalho XV assist ncia sanit ria hospitalar e m dica preventiva 186 XVI previd ncia social nos casos de doen a velhice invalidez e morte seguro desempr go seguro contra acidentes do trabalho e prote o da maternidade mediante contribui o da Uni o do empregador e do empregado XVII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico ou intelectual ou entre os profissionais respectivos XVIII col nias de f rias e cl nicas de repouso recupera o e convalescen a mantidas pela Uni o conforme dispuser a lei XIX aposentadoria para a mulher aos trinta anos de trabalho com sal rio integral e XX a aposentadoria para o professor ap s 30 anos e para a professora ap s 25 anos de efetivo exerc cio em fun es de magist rio com sal rio integral Reda o da pela Emenda Constitucional n 18 de 1981 XXI greve salvo o disposto no artigo 162 Renumerado pela Emenda Constitucional n 18 de 1981 Par grafo nico Nenhuma presta o de servi o de assist ncia ou de benef cio compreendidos na previd ncia social ser criada majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total Art 166 livre a associa o profissional ou sindical a sua constitui o a representa o legal nas conven es coletivas de trabalho e o exerc cio de fun es delegadas de poder p blico ser o regulados em lei 8 1 Entre as f
169. ecretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 394 gt Acesso em 12 out 2018 21 D ANDREA Op cit 2012 114 Ainda a impress o populacional que mesmo onde h reuni es as reivindica es populacionais n o s o atendidas Nesse racioc nio Tiaraju apontado como fundamental para o enfraquecimento da comunidade ser a sua a representa o feita pelas associa es que nem sempre segundo o autor permitem a participa o efetiva da opini o da popula o nas decis es J Maria da Gl ria Gohn prestigia em seu discurso o papel social e pol tico das associa es Respeita se a opini o de ambos os autores sobre o papel das Associa es nas favelas e mais uma vez a falta de dados n o permite uma atualiza o pesquisa realizada em 2005 para que seja realmente observado o n mero de pessoas que se vincularam s associa es e se sua voz por elas ouvida e reproduzida de forma fiel Tem se ainda que dentre as nove obras em andamento uma delas tem o intuito de integrar ainda mais comunidade pela constru o de um Pavilh o Social De acordo com levantamento da Uni o de Moradores de Parais polis cerca de 30 dos moradores ou seja aproximadamente 30 mil habitantes da comunidade tem lazer estudam e trabalham exclusivamente em Parais polis haja vista que existem 8 mil com rcios na comunidade Para integrar essa parcela de moradores que tem intensa participa o e a comu
170. ecursos da popula o favelada Nos tr s casos relatados interessante notar como a coer o econ mica colocada em pr tica por meio da legaliza o das propriedades em um contexto de elevada desigualdade social Dessa forma concomitante a epis dios de viol ncia permite se que os mecanismos propriamente de mercado operem a troca de popula o Isso pode ser observado na urbaniza o de Parais polis atualmente em curso na constru o de edif cios na favela Real Parque cujos apartamentos ser o vendidos aos moradores e nos pedidos de usucapi o dos terrenos da favela Jardim Panorama Lamenta se a conclus o do autor De fato Parais polis passa por um per odo de mercantilza o e racionaliza o das rela es que tem por desdobramento o esgar amento do tecido social levando muitos moradores a uma sensa o de despertencimento ao local De maneira sintom tica passaram a fazer reclama es vou vender minha casa por 20 mil Se Deus quiser eu saio do Parais polis De fato n o assumir o local de moradia a quebra simb lica necess ria para a desmobiliza o pol tica da popula o de um lugar 126 A vis o do autor que de forma excepcional abordou o caso no nosso estudo encontra respaldo em nomes consagrados na rea como o de sua orientadora Vera Telles que trabalha de forma excepcional o conceito de pobreza e cidadania Por outro lado Maria Gloria Gohn ao analisar o hist rico de Parais po
171. eda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 IIl prote o ao trabalhador em situa o de desemprego involunt rio Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 IV sal rio fam lia e aux lio reclus o para os dependentes dos segurados de baixa renda Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 211 V pens o por morte do segurado homem ou mulher ao c njuge ou companheiro e dependentes observado o disposto no 2 Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 1 vedada a ado o de requisitos e crit rios diferenciados para a concess o de aposentadoria aos benefici rios do regime geral de previd ncia social ressalvados os casos de atividades exercidas sob condi es especiais que prejudiquem a sa de ou a integridade f sica e quando se tratar de segurados portadores de defici ncia nos termos definidos em lei complementar Reda o dada pela Emenda Constitucional n 47 de 2005 8 2 Nenhum benef cio que substitua o sal rio de contribui o ou o rendimento do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao sal rio m nimo Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 3 Todos os sal rios de contribui o considerados para o c lculo de benef cio ser o devidamente atualizados na forma da lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 4 assegurado o reajustamento dos benef cios para preser
172. ei as pr ticas que coloquem em risco sua fun o ecol gica provoquem a extin o de esp cies ou submetam os animais a crueldade Regulamento 8 2 Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado de acordo com solu o t cnica exigida pelo rg o p blico competente na forma da lei 8 3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitar o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas a san es penais e administrativas independentemente da obriga o de reparar os danos causados 8 4 A Floresta Amaz nica brasileira a Mata Atl ntica a Serra do Mar o Pantanal Mato Grossense e a Zona Costeira s o patrim nio nacional e sua utiliza o far se na forma da lei dentro de condi es que assegurem a preserva o do meio ambiente inclusive quanto ao uso dos recursos naturais 8 5 S o indispon veis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados por a es discriminat rias necess rias prote o dos ecossistemas naturais 8 6 As usinas que operem com reator nuclear dever o ter sua localiza o definida em lei federal sem o que n o poder o ser instaladas CAP TULO VII Da Fam lia da Crian a do Adolescente do Jovem e do Idoso Reda o dada Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 Art 226 A fam lia base da sociedade tem especial prote o do Estado 1 O casamento civil e gratuita a celebra o
173. eiros e as restri es da lei qualquer pessoa pode entrar no territ rio nacional nele fixar resid ncia ou dele sair 15 A Uni o poder expulsar do territ rio nacional os estrangeiros perigosos ordem p blica ou nocivos aos interesses do Pa s 16 A casa o asilo inviol vel do indiv duo Nela ningu m poder penetrar de noite sem consentimento do morador sen o para acudir a v timas de crimes ou desastres nem de dia sen o nos casos e pela forma prescritos na lei 17 garantido o direito de propriedade que n o poder ser exercido contra o interesse social ou coletivo na forma que a lei determinar A desapropria o por necessidade ou utilidade p blica far se nos termos da lei mediante pr via e justa indeniza o Em caso de perigo iminente como guerra ou como o intestina poder o as autoridades competentes usar da propriedade particular at onde o bem p blico o exija ressalvado o direito indeniza o ulterior 18 Os inventos industriais pertencer o aos seus autores aos quais a lei garantir privil gio tempor rio ou conceder justo pr mio quando a sua vulgariza o convenha coletividade 19 assegurada a propriedade das marcas de ind stria e com rcio e a exclusividade do uso do nome comercial 20 Aos autores de obras liter rias art sticas e cient ficas assegurado o direito exclusivo de produzi las Esse direito transmitir se aos seus herdeiros pelo tempo que a lei det
174. el Benevides C ssio Cunha Lima C lio de Castro Celso Dourado C sar Cals Neto C sar Maia Chagas Duarte Chagas Neto Chagas Rodrigues Chico Humberto Christ vam Chiaradia Cid Carvalho Cid Sab ia de Carvalho Cl udio Avila Cleon ncio Fonseca Costa Ferreira Cristina Tavares Cunha Bueno D lton Canabrava Darcy Deitos Darcy Pozza Daso Coimbra Davi Alves Silva Del Bosco Amaral Delfim Netto D lio Braz Denisar Arneiro Dionisio Dal Pr Dion sio Hage Dirce Tutu Quadros Dirceu Carneiro Divaldo Suruagy Djenal Gon alves Domingos Juvenil Domingos Leonelli Doreto Campanari Ed sio Frias Edison Lob o Edivaldo Motta Edme Tavares Edmilson Valentim Eduardo Bonfim Eduardo Jorge Eduardo Moreira Eg dio Ferreira Lima Elias Murad Eliel Rodrigues Eli zer Moreira Enoc Vieira Eraldo Tinoco Eraldo Trindade Erico Pegoraro Ervin Bonkoski Etevaldo Nogueira Euclides Scalco Eunice Michiles Evaldo Gon alves Expedito Machado Ezio Ferreira F bio Feldmann F bio Raunhesitti Farabulini J nior Fausto Fernandes Fausto Rocha Felipe Mendes Feres Nader Fernando Bezerra Coelho Fernando Cunha Fernando Gasparian Fernando Gomes Fernando Henrique Cardoso Fernando Lyra Fernando Santana Fernando Velasco Firmo de Castro Flavio Palmier da Veiga Fl vio Rocha Florestan Fernandes Floriceno Paix o Fran a Teixeira Francisco Amaral Francisco
175. ela Parais polis Segundo o vice presidente da Uni o dos Moradores e do Com rcio de Parais polis Joildo Santos a pesquisa apresentada exclui as microrregi es do Grot o Fazendinha e Brejo al m do entorno do Campo do Palmeirinha que juntas somam quase metade dos domic lios da nossa comunidade A pesquisa coloca essas regi es de Parais polis como Panorama Brejo e Panorama ll Grot o Fazendinha com popula es de 2 929 e 9 944 respectivamente Somando se Parais polis Panorama Panorama Il chegamos a uma popula o de 55 699 moradores em 16 827 domic lios Se considerarmos Parais polis como uma cidade com esses dados do IBGE ela seria a 114 entre 645 cidades paulistas em popula o A divulga o de informa o populacional incorreta pode acarretar v rios problemas para as comunidades a come ar pela elabora o de pol ticas p blicas que leva em conta as estat sticas oficiais Segundo diferentes estimativas das entidades locais a popula o de Parais polis estimada entre 80 e 100 mil habitantes N mero totalmente diferente do apresentado no levantamento Figura 20 Mapa aglomerados subnormais 19 PARAIS POLIS ORG IBGE divulga levantamento impreciso sobre popula o de Parais polis 21 12 2011 Dispon vel em lt http paraisopolis org ibge divulga levantamento impreciso sobre populacao de paraisopolis gt Acesso em 11 mar 2012 102 Aglomerados Subnormais see
176. elativas aplica o do Estatuto da Cidade e dos demais atos normativos relacionados ao desenvolvimento urbano Se o Il Da Composi o Art 4 O ConCidades composto pelos seguintes membros organizados por segmentos dezesseis representantes do Poder P blico Federal sendo 230 a tr s do Minist rio das Cidades b um da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica c um do Minist rio da Cultura d um do Minist rio da Fazenda e um do Minist rio da Integra o Nacional f um do Minist rio da Sa de g um do Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome h um do Minist rio do Meio Ambiente i um do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o j um do Minist rio do Trabalho e Emprego um do Minist rio do Turismo m um do Minist rio da Ci ncia e da Tecnologia m um da Secretaria de Rela es Institucionais da Presid ncia da Rep blica e o um da Caixa Econ mica Federal II nove representantes do Poder P blico Estadual do Distrito Federal ou de entidades civis de representa o do Poder P blico Estadual e do Distrito Federal observado o crit rio de rod zio entre os Estados o Distrito Federal e as entidades civis III doze representantes do Poder P blico Municipal ou de entidades civis de representa o do Poder P blico Municipal IV vinte e tr s representantes de entidades dos movimentos populares V oito representantes de entidades empresariais VI
177. elo mercado no sentido de realizar os valores existentes no entorno Para essa realiza o uma s rie de mecanismos s o engendrados por agentes interessados na valoriza o desses territ rios No desenvolvimento de seu racioc nio o autor Tiaraju D Andrea contempla como absurdo o exemplo da ilegalidade ocorrida na favela Real Parque que culminou na aquisi o de setenta lotes por uma nica empresa Na mesma esteira o autor destaca que a principal empreiteira contratada e respons vel pela pavimenta o e abertura de novas ruas e avenidas no complexo Parais polis propriet ria de diversos im veis na regi o al m de ser financiadora de um projeto assistencial na favela Real Parque Assim conclui Logo uma das principais interessadas na valoriza o da regi o Nesse racioc nio o autor defende que apenas houve a regulariza o fundi ria pelo poder p blico pela influ ncia de interesses do setor imobili rio e da elite no entorno de valorizar a regi o Ainda o autor sugere que ap s a formaliza o muitos poder o ser estimulados a sair de l pela press o econ mica 225 D ANDREA Op cit 2012 26 A autora utiliza como refer ncia para o estudo a Favela Jardim Panorama Real Parque e Parais polis 2 D ANDREA Op cit 2013 28 Ibidem 124 Em longo prazo sabe se que muitos habitantes vender o suas posses devido aos encargos advindos da regulariza o fundi ria como gua luz e IPTU
178. elo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados LXXI conceder se mandado de injun o sempre que a falta de norma regulamentadora torne invi vel o exerc cio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade soberania e cidadania LXXII conceder se habeas data 205 a para assegurar o conhecimento de informa es relativas pessoa do impetrante constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de car ter p blico b para a retifica o de dados quando n o se prefira faz lo por processo sigiloso judicial ou administrativo LXXIII qualquer cidad o parte leg tima para propor a o popular que vise a anular ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural ficando o autor salvo comprovada m f isento de custas judiciais e do nus da sucumb ncia LXXIV o Estado prestar assist ncia jur dica integral e gratuita aos que comprovarem insufici ncia de recursos LXXV o Estado indenizar o condenado por erro judici rio assim como o que ficar preso al m do tempo fixado na senten a LXXVI s o gratuitos para os reconhecidamente pobres na forma da lei a o registro civil de nascimento b a certid o de bito LXXVII s o gratuitas as a es de habeas corpus e habeas data e na
179. em 2010 sendo vari veis os percentuais por regi o no pa s contudo un ssona a majora o no per odo De igual forma houve a majora o do n mero de domic lios particulares permanentes abastecidos por rede geral de gua com crescimento de 77 80 IBGE 2000 para 82 90 IBGE 2010 em rela o ao territ rio brasileiro mantendo se o mesmo resultado positivo nas demais regi es nacionais Tal majora o por bvio demonstra a inclus o social havida no per odo As mesmas autoras identificaram valores positivos quando analisaram o n mero de domic lios particulares ligados de forma permanente rede de esgoto ou fossa s ptica os quais alcan aram a diferen a de 4 90 quatro v rgula noventa por cento comparados os resultados de 2000 e 2010 ao longo do pa s Como exce o ao resultado nacional apresentado apenas a regi o norte demonstrou regress o neste sentido j que em 2010 localizou 32 8 trinta e dois v rgula oito por cento de domic lios particulares permanentes ligados rede de esgoto ou fossa s ptica enquanto em 2000 contava com 35 6 trinta e cinco v rgula seis por cento das suas moradias nesta situa o apresentando um decr scimo de quase 10 dez por cento No mesmo sentido houve a diminui o dos domic lios particulares permanentes sem banheiro onde o par metro nacional de 5 7 cinco v rgula sete por cento de 2000 baixou para 2 6 dois v rgula
180. emocracia homenagem ao Prof Manoel Gon alves Ferreira Filho S o Paulo Quartier Latin 2011 p 26 15 condi es de vida aos mais fracos direitos que tendem a realizar a igualiza o de situa es sociais desiguais S o portanto direitos que se ligam ao direito de igualdade No cen rio mundial h a primeira inclus o clara dos direitos sociais na Constitui o mexicana de 1917 justificada pela busca de terra e liberdade do povo sendo certo que em 1515 o M xico j mostrava legisla o protetiva aos trabalhadores Em 1919 na Alemanha h a consolida o do ide rio Social Democrata origin rio da parceria entre burgueses progressistas e oper rios Com nmente se considera la Constituci n mexicana de 1917 y la Constituci n alemana de 1919 como las precusoras del constitucionalismo social Houve o reconhecimento dos direitos sociais ap s a Primeira e a Segunda Guerra Mundial com o surgimento do Direito Constitucional Social e o enfraquecimento dos direitos individuais em face do fortalecimento dos direitos universais S o ent o oferecidas condi es necess rias para que os indiv duos tenham assegurados os direitos sociais baseados no princ pio da solidariedade isto direitos sociais e coletivos relativos com car ter assistencial dando ao indiv duo o poder de exigir do Estado seu cumprimento A j mencionada Constitui o mexicana de 1917 trouxe a prote o ao proletariado com a modifica o de con
181. ensino cient fico e tecnol gico Art 180 O amparo cultura dever do Estado Par grafo nico Ficam sob a prote o especial do Poder P blico os documentos as obras e os locais de valor hist rico ou art stico os monumentos e as paisagens naturais not veis bem como as jazidas arqueol gicas Art 2 A presente Emenda entrar em vigor no dia 30 de outubro de 1969 Bras lia 17 de outubro de 1969 148 da Independ ncia e 81 da Rep blica AUGUSTO HAMANN RADEMAKER GRUNEWALD AURELIO DE LYRA TAVARES MARCIO DE SOUZA E MELLO Este texto n o substitui o publicado no DOU de 20 10 1969 retificado em 21 10 1969 e republicado em 30 10 1969 200 CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Emendas Constitucionais Emendas Constitucionais de Revis o Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Atos decorrentes do disposto no 8 3 do art 5 NDICE TEM TICO PRE MBULO N s representantes do povo brasileiro reunidos em Assembl ia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democr tico destinado a assegurar o exerc cio dos direitos sociais e individuais a liberdade a seguran a o bem estar o desenvolvimento a igualdade e a justi a como valores supremos de uma sociedade fraterna pluralista e sem preconceitos fundada na harmonia social e comprometida na ordem interna e internacional com a solu o pac fica das controv rsias promulgamos sob a prote o de Deus a seguinte CONSTIT
182. ental e m dio na forma da lei para os que demonstrarem insufici ncia de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede p blica na localidade da resid ncia do educando ficando o Poder P blico obrigado a investir prioritariamente na expans o de sua rede na localidade 8 2 As atividades universit rias de pesquisa e extens o poder o receber apoio financeiro do Poder P blico Art 214 A lei estabelecer o plano nacional de educa o de dura o decenal com o objetivo de articular o sistema nacional de educa o em regime de colabora o e definir diretrizes objetivos metas e estrat gias de implementa o para assegurar a manuten o e desenvolvimento do ensino em seus diversos n veis etapas e modalidades por meio de a es integradas dos poderes p blicos das diferentes esferas federativas que conduzam a Reda o dada pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 erradica o do analfabetismo Il universaliza o do atendimento escolar IIl melhoria da qualidade do ensino IV forma o para o trabalho V promo o human stica cient fica e tecnol gica do Pa s VI estabelecimento de meta de aplica o de recursos p blicos em educa o como propor o do produto interno bruto Inclu do pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 Se o Il DA CULTURA Art 215 O Estado garantir a todos o pleno exerc cio dos direitos culturais e acesso s fontes da cultura nac
183. ento datada dos anos 1930 demandando ado o de resolu es diferenciadas Por exemplo no caso em tela os propriet rios origin rios das terras normalmente n o ocupantes das reas favelizadas mantinham com a Prefeitura d vidas astron micas a t tulo de imposto territorial Parais polis a nica entre as 1573 favelas de S o Paulo cuja rea n o pertence ao poder p blico ou a um pequeno n mero de propriet rios Ao contr rio era um loteamento muito antigo alguns citam os anos 20 do s culo passado como sua origem ou mais precisamente 1923 Eram lotes grandes e chegou a ter 2529 propriet rios A fim de viabilizar a regulariza o aos moradores antigos da comunidade houve a proposta para que os propriet rios tabulares dos im veis doassem estes Prefeitura para em troca terem o expresso perd o da d vida Tal medida inovadora no mundo jur dico e justifica se pelo interesse social envolvido no projeto 4 2 A REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL DA FAVELA DE PARAISOPOLIS O famoso bairro do Morumbi na Zona Sul de S o Paulo o qual atualmente abriga Parais polis pertencia h uma nica fam lia e era denominado como Fazenda Morumbi Para entender a hist ria de Parais polis preciso voltar bastante no tempo mais precisamente para o ano de 1921 A rea em que hoje est situada a favela fazia parte da Fazenda do Morumbi que foi parcelada em 2 200 lotes pela Uni o M tua Companhi
184. entos 1969 MARRA Natalia Cardoso Pol ticas p blicas de habita o e a efetiva o do direito social e fundamental moradia 2010 E book Dispon vel em lt http www conpedi org br manaus arquivos anais fortaleza 3309 pdf gt Acesso em 14 nov 2013 2012 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de Direito Administrativo 29 ed S o Paulo Malheiros 2011 p 974 5 Efic cia das normas constitucionais e direitos sociais S o Paulo Malheiros 2009 p 12 MIRANDA Jorge Constitui es de diversos pa ses v Lisboa Imprensa Nacional Casa da Moeda E P 1986 3 ed Manual de Direito Constitucional Tomo IV 32 ed Coimbra Coimbra 2000 p 386 MOREL Marco As transforma es dos Espa os P blicos Imprensa atores Pol ticos e Sociabilidade na Cidade Imperial S o Paulo Hucitec 2008 p 18 MUKAI Toshio O Estatuto da Cidade S o Paulo Saraiva 2001 p 49 PAOLI Fulvia Helena Gioia Interven o do Estado na Propriedade Privada e no dom nio Econ mico In TANAKA S nia Yuriko Kanashiro coord Direito Administrativo S o Paulo Malheiros 2008 p 441 PARAIS POLIS ORG IBGE divulga levantamento impreciso sobre popula o de Parais polis 21 12 2011 Dispon vel em lt http paraisopolis org ibge divulga levantamento impreciso sobre populacao de paraisopolis gt Acesso em 11 mar 2012 PONTUAL Ricardo Duarte Proposta para o estabelecimento do plano de regulariza o urban
185. er dar o direito de aquisi o ao ente p blico desde que em igualdade de condi es com as da aliena o do bem Pequena parcela da doutrina revolta se com tal vincula o Norma absurda e abusiva pois prev que de forma vital cia o direito de prefer ncia sobre o im vel particular Com a prefer ncia dever o propriet rio quando interessado em vender oferecer primeiramente ao Poder P blico depois ao inquilino ou usu rio da superf cie para depois vender logo com esta burocracia toda poder perder a venda o que acarreta em preju zo ao propriet rio Ao nosso ver se existe interesse na aquisi o do im vel e este baseia se em necessidade p blica utilidade p blica ou interesse social dever desapropriar o im vel claro que a maioria dos instrumentos apresentados como meios jur dicos capazes de assegurar o direito moradia necessariamente dever o estar inseridos no plano diretor de cada munic pio Como no caso da transfer ncia do direito de construir essencial que haja a autoriza o legislativa municipal 112 SANTOS Op cit 2004 p 138 113 Definido como um conjunto de princ pios e regras orientadoras da a o dos agentes que constroem e utilizam o espa o urbano in BRASIL Estatuto da Cidade guia para implementa o pelos munic pios e cidad os 2 ed Bras lia C mara dos Deputados Coordena o de Publica es 2002 63 No recorte de Toshio Mukai o problema para
186. erais de direito urban stico e manifestar se sobre propostas de altera o da legisla o pertinente IV emitir orienta es e recomenda es sobre a aplica o do Estatuto da Cidade e dos demais atos normativos relacionados ao desenvolvimento urbano V promover a coopera o entre os governos da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e a sociedade civil na formula o e execu o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Urbano 229 VI incentivar a cria o a estrutura o e o fortalecimento institucional de conselhos afetos pol tica de desenvolvimento urbano nos n veis municipais regionais estaduais e do Distrito Federal VII promover em parceria com organismos governamentais e n o governamentais nacionais e internacionais a identifica o de sistemas de indicadores no sentido de estabelecer metas e procedimentos com base nesses indicadores para monitorar a aplica o das atividades relacionadas com o desenvolvimento urbano VIII estimular a es que visem propiciar a gera o apropria o e utiliza o de conhecimentos cient ficos tecnol gicos gerenciais e organizativos pelas popula es das reas urbanas IX promover a realiza o de estudos debates e pesquisas sobre a aplica o e os resultados estrat gicos alcan ados pelos programas e projetos desenvolvidos pelo Minist rio das Cidades X estimular a amplia o e o aperfei oamento dos mecanismos de participa
187. erminar 21 Ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita da autoridade competente nos casos expressos em lei A pris o ou deten o de qualquer pessoa ser imediatamente comunicada ao Juiz competente que a relaxar se n o for legal e promover sempre que de direito a responsabilidade da autoridade coatora 22 Ningu m ficar preso se prestar fian a id nea nos casos por lei estatu dos 23 Dar se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade por ilegalidade ou abuso de poder Nas transgress es disciplinares n o cabe o habeas corpus 24 A lei assegurar aos acusados ampla defesa com os meios e recursos essenciais a esta 148 25 N o haver foro privilegiado nem Tribunais de exce o admitem se por m Ju zos especiais em raz o da natureza das causas 26 Ningu m ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade competente em virtude de lei anterior ao fato e na forma por ela prescrita 27 A lei penal s retroagir quando beneficiar o r u 28 Nenhuma pena passar da pessoa do delinquente 29 N o haver pena de banimento morte confisco ou de car ter perp tuo ressalvadas quanto pena de morte as disposi es da legisla o militar em tempo de guerra com pa s estrangeiro 30 N o haver pris o por d vidas multas ou custas 31 N o ser concedida a Estado estrangeiro extradi
188. es de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo nico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VIL VII X XII XV XVI XVII XVII XIX XXI XXII XXIV XXVI XXX XXXI e XXXIII e atendidas as condi es estabelecidas em lei e observada a simplifica o do cumprimento das obriga es tribut rias principais e acess rias decorrentes da rela o de trabalho e suas peculiaridades os previstos nos incisos II III IX XII XXV e XXVIII bem como a sua integra o previd ncia social Reda o dada pela Emenda Constitucional n 72 de 2013 Art 8 livre a associa o profissional ou sindical observado o seguinte a lei n o poder exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado o registro no rg o competente vedadas ao Poder P blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindical Il vedada a cria o de mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria profissional ou econ mica na mesma base territorial que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados n o podendo ser inferior rea de um Munic pio 208 IIl ao sindicato cabe a defe
189. ess rio proceder a opera es de guerra d tentar com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organiza o de car ter internacional a mudan a da ordem pol tica ou social estabelecida na Constitui o e tentar subverter por meios violentos a ordem pol tica e social com o fim de apoderar se do Estado para o estabelecimento da ditadura de uma classe social f o homic dio cometido por motivo f til e com extremos de perversidade 14 o direito de propriedade salvo a desapropria o por necessidade ou utilidade p blica mediante indeniza o pr via O seu conte do e os seus limites ser o os definidos nas leis que lhe regularem o exerc cio 15 todo cidad o tem o direito de manifestar o seu pensamento oralmente ou por escrito impresso ou por imagens mediante as condi es e nos limites prescritos em lei A lei pode prescrever a com o fim de garantir a paz a ordem e a seguran a p blica a censura pr via da imprensa do teatro do cinemat grafo da radiodifus o facultando autoridade competente proibir a circula o a difus o ou a representa o b medidas para impedir as manifesta es contr rias moralidade p blica e aos bons costumes assim como as especialmente destinadas prote o da inf ncia e da juventude 162 c provid ncias destinadas prote o do interesse p blico bem estar do povo e seguran a do Estado A imprensa reger se por lei especial de acordo com os seg
190. essas que s o essencialmente espont neas e casu sticas que acabam por utilizar um tempo significativo da reduzida equipe do Programa no sentido de cumprir a es inclusive de atendimento a demandas que se pautam por crit rios expl citos e articulados de perman ncia aos objetivos de interven o da Pol tica Nacional de Apoio Regulariza o Fundi ria Sustent vel Ponto nevr lgico e que merece destaque nesta pesquisa refere se regulariza o fundi ria de interesse social operacionalizada atrav s de pol ticas p blicas com base nos direitos reais institu dos pela Lei n 10 257 2001 e da Medida Provis ria n 2 220 01 Conforme Patricia Rouguet e Roberta Dib Chohfi h dois tipos de irregularidades fundi rias aquelas denominadas patrimoniais quando h irregularidade no parcelamento do solo urbano na situa o da posse ou da propriedade e aquela denominada urban stica ambiental ocasionada quando o parcelamento as edifica es ou as atividades n o atendem s formalidades normativas e legislativas exemplo sem aprova o pelo rg o respons vel S o considerados como assentamentos irregulares as favelas ocupa es loteamentos clandestinos ou irregulares corti os e conjuntos habitacionais promovidos ou com o envolvimento do ente p blico Tais ocupa es s o pass veis de ocorr ncia em diversos tipos de reas p blicas ou privadas loteadas e ainda n o ocupadas reas de risco terrenos co
191. estabelece mecanismos que visam uma gest o controlada do sistema de desigualdade e de exclus o e com isso a redu o das possibilidades de emancipa o social sendo que no campo social tiveram sempre que se defrontar com os movimentos anti sist micos e sua proposta de radical igualdade e inclus o SANTOS Op cit 2006 Para maior aprofundamento sobre o tema recomenda se a leitura de ALEXY Robert Teoria dos direitos fundamentais Trad Virg lio Afonso da Silva S o Paulo Malheiros 2008 Para maior aprofundamento sobre o tema recomenda se a leitura de DWORKIN Ronald Levando os direitos a s rio Trad Jefferson Luiz Camargo 2 ed S o Paulo Martins Fontes 2007 31 Na vis o de Fabio Konder Comparato Mas a pol tica deve ser claramente distinguida das normas e dos atos preciso reconhecer que ela acaba por englob los como seus componentes E que a pol tica aparece antes de tudo como uma atividade isto um conjunto de normas e atos organizados tendentes realiza o de um objetivo determinado Assim para Comparato a pol tica considerada como uma atividade atrav s de um conjunto de regras e atos que buscam um objetivo isto normas e atos comp em a pol tica enquanto as pol ticas p blicas s o programas de a o governamental Nos ensinamentos de Celso Ant nio Bandeira de Mello Pol tica p blica um conjunto de atos unificados por meio de um fio condutor que une ao
192. etras 2004 HARVEY David Paris capital of modernity Londres e Nova York Routledge 2006 7 CLARK Op cit 2004 p 105 6 73 Os n meros dos recentes levantamentos realizados pelo Censo 2010 s o expostos e analisados no item 3 3 desta pesquisa em que se analisa o panorama nacional da habita o atual 42 Os dados estat sticos permitem afirmar com tranquilidade que mesmo ap s mais de 20 vinte anos da promulga o dos direitos e garantias fundamentais outorgados pela Constitui o de 1988 as camadas mais baixas da popula o permanecem exclu das principalmente no tocante ao Direito moradia Segundo os dados do Censo realizado pelo IBGE no ano de 2010 h 57 320 555 domic lios particulares permanentes no Brasil sendo que deste total 1 200 443 s o consideradas moradias inadequadas aqueles domic lios que n o atendem a nenhuma das condi es de adequa o e 26 051 224 s o consideradas como semiadequadas atendem de uma a duas caracter sticas de adequa o Tendo em vista a amea a propriedade privada o problema da moradia deixa muitas vezes de ser encarado pela sociedade e pelo Estado marginalizando milhares de fam lias que n o possuem condi o de viver dignamente debaixo de um teto sem qualquer abrigo Em contraste alguns poucos det m sobre seu dom nio grandes extens es de terras mantendo as improdutivas e com a nica finalidade de valoriza
193. etuado poder cobrar dos beneficiados contribui o de melhoria Art 125 Todo brasileiro que n o sendo propriet rio rural ou urbano ocupar por dez anos cont nuos sem oposi o nem reconhecimento de dom nio alheio um trecho de terra at dez hectares tornando o produtivo por seu trabalho e tendo nele a sua morada adquirir o dom nio do solo mediante senten a declarat ria devidamente transcrita Art 126 Ser o reduzidos de cinquenta por cento os impostos que recaiam sobre im vel rural de rea n o superior a cinquenta hectares e de valor at dez contos de r is institu do em bem de fam lia Art 127 Ser regulado por lei ordin ria o direito de prefer ncia que assiste ao locat rio para a renova o dos arrendamentos de im veis ocupados por estabelecimentos comercial ou industrial Art 128 Ficam sujeitas a imposto progressivo as transmiss es de bens por heran a ou legado Art 129 Ser respeitada a posse de terras de silv colas que nelas se achem permanentemente localizados sendo lhes no entanto vedado alien las Art 130 Nenhuma concess o de terras de superf cie superior a dez mil hectares poder ser feita sem que para cada caso preceda autoriza o do Senado Federal Art 131 vedada a propriedade de empresas jornal sticas pol ticas ou noticiosas a sociedades an nimas por a es ao portador e a estrangeiros Estes e as pessoas jur dicas n o podem ser acionistas das sociedades an
194. fasos Epa do SO EA o 6 setores 5 setores 5 setores 5 setores a 2886 7 setores Dados indispon veis fj Fonte IBGE CENSO 2010 2011 Frise se que a cr tica n o se refere apenas metodologia adotada para a realiza o do CENSO que resultou numa quantifica o supostamente inferior realidade mas tamb m pela subdivis o de Parais polis espelhada no levantamento o que pode induzir a erro os menos envolvidos acreditando que o complexo Parais polis formado apenas por uma favela ignorando as microrregi es do Grot o Fazendinha e Brejo Fato que mais uma vez evidenciado o desencontro de informa es suficientes para averigua o da plenitude do programa de Regulariza o Fundi ria do Complexo Parais polis Tem se que o n mero apresentado pelo CENSO 2010 o somat rio das pessoas da rea 55 699 muito parecido com o n mero de morados identificados nas pesquisas de 2005 55 590 elaborada pela Hagaplan Sondot cnica O levantamento efetuado pela Eletropaulo quando da instala o dos medidores de energia constatou a exist ncia de 100 mil pessoas no complexo 103 segundo levantamento apresentado Uni o dos Moradores de Parais polis datada de 2009 Verifica se no levantamento efetuado pela Prefeitura Municipal de S o Paulo em 2012 que Parais polis pertence ZEIS 1 a qual contempla Parais polis Jardim Olinda Recanto dos Humildes e Vila Nilo com 386 498 dom
195. favela tinha 15 mil analfabetos cerca de 19 da sua popula o Com o apoio de diversas entidades privadas e o pontap inicial do Rotary Clube do Campo Limpo a Uni o implantou em 2007 o projeto de alfabetiza o Escola do Povo que desencadeou muitas outras medidas educacionais em n vel de segundo grau cursos t cnicos e at superiores Nesta esteira merece destaque o conv nio do Instituto Mackenzie para vagas no Prouni e manuten o de um cursinho pr vestibular na comunidade No decorrer do tempo muitas foram as conquistas obtidas em Parais polis e apenas um cap tulo n o seria suficiente para list las sendo elas n o apenas que visam melhoria do setor da educa o mas tamb m pertencentes ao n cleo de sa de propaga o da cultura desenvolvimento de esportes al m da conquista de uma r dio e um jornal locais Outro movimento reconhecido no complexo o da Associa o de Mulheres de Parais polis a qual acolhida pela Uni o 24 GOHN Op cit 2010 p 274 15 Ibidem 113 Em 2013 a Uni o dos Moradores e do Com rcio de Parais polis completou 30 anos e a celebra o foi integrada 5 semana cultural e esportiva do bairro que contou com a presen a do secret rio de Direitos Humanos e Cidadania Rog rio Sottili e o coordenador de Pol ticas para Juventude da SMDHC Gabriel Medina Nas palavras do secret rio Rog rio Sottili Papel da entidade na comunidade um exemplo pa
196. forma da lei os atos necess rios ao exerc cio da cidadania LXXVIII a todos no mbito judicial e administrativo s o assegurados a razo vel dura o do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramita o Inclu do pela Emenda Constitucional n 45 de 2004 1 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais t m aplica o imediata 8 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a Rep blica Federativa do Brasil seja parte 8 3 Os tratados e conven es internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos por tr s quintos dos votos dos respectivos membros ser o equivalentes s emendas constitucionais Inclu do pela Emenda Constitucional n 45 de 2004 Atos aprovados na forma deste par grafo 4 O Brasil se submete jurisdi o de Tribunal Penal Internacional a cuja cria o tenha manifestado ades o Inclu do pela Emenda Constitucional n 45 de 2004 CAP TULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art 6 S o direitos sociais a educa o a sa de a alimenta o o trabalho a moradia o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o Reda o dada pela Emenda Constitucional n 64 de 2010
197. funcionamento II a destina o de recursos p blicos para a promo o priorit ria do desporto educacional e em casos espec ficos para a do desporto de alto rendimento III o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o n o profissional IV a prote o e o incentivo s manifesta es desportivas de cria o nacional 1 O Poder Judici rio s admitir a es relativas disciplina e s competi es desportivas ap s esgotarem se as inst ncias da justi a desportiva regulada em lei 2 A justi a desportiva ter o prazo m ximo de sessenta dias contados da instaura o do processo para proferir decis o final 3 O Poder P blico incentivar o lazer como forma de promo o social _ CAP TULO IV DA CI NCIA E TECNOLOGIA Art 218 O Estado promover e incentivar o desenvolvimento cient fico a pesquisa e a capacita o tecnol gicas 1 A pesquisa cient fica b sica receber tratamento priorit rio do Estado tendo em vista o bem p blico e o progresso das ci ncias 220 8 2 A pesquisa tecnol gica voltar se preponderantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional 83 O Estado apoiar a forma o de recursos humanos nas reas de ci ncia pesquisa e tecnologia e conceder aos que delas se ocupem meios e condi es especiais de trabalho 84 A lei apoiar e estimular
198. http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2018 207 Ibidem 108 benefici rias do aluguel social poder o ser doravante utilizados para novos investimentos dentro do Complexo Certo que por mais que se buscasse elucidar o resultado alcan ando por este pioneiro e complexo programa de urbaniza o e regulariza o fundi ria os esparsos dados muitas vezes gerais e com metodologias diversas impediram a resposta ao cerne dessa pesquisa h efetividade Para responder quest o necess rio seria um levantamento atual sobre o resultado de todos os anos e recursos j destinados urbaniza o do Complexo Parais polis a fim de haver uma conclus o pontual sobre os benef cios e malef cios causados decorrentes do projeto Em uma das dilig ncias onde estes dados foram requisitados e houve a informa o de que n o havia apura o posterior ao in cio dos programas de regulariza o e t o somente anterior pontuei que com isso n o seria poss vel apurar o resultado da a o A simp tica funcion ria da Prefeitura apenas sorriu e afirmou que o resultado sempre era positivo Ainda em setembro de 2013 em uma das diversas buscas pelas estat sticas atualizadas do projeto foi localizado um edital de convoca o do IPEA em conjunto com a SDHU que talvez seja a solu o para a quest o formulada no in cio desta pesquisa e localizada em um dos anexos daquele edita
199. ia para a concretiza o de uma tarefa Assim em termos hist ricos as redes eram algo do dom nio da vida privada enquanto o mundo da produ o do poder e da guerra estava ocupado por organiza es grandes e verticais como os estados as igrejas os ex rcitos e as empresas que conseguiam dominar vastos p los de recursos com um objectivo definido por um autoridade central As redes de tecnologias digitais permitem a exist ncia de redes que ultrapassem os seus limites hist ricos E podem ao mesmo tempo ser flex veis e adapt veis gra as sua capacidade de descentralizar a sua performance ao longo de uma rede de componentes aut nomos enquanto se mant m capazes de coordenar toda esta actividade descentralizada com a possibilidade de partilhar a tomada de decis es 9 SCHERER WARREN Op cit 2006 p 112 66 Idem p 110 A Sociedade em Rede a nossa sociedade a sociedade constitu da por indiv duos empresas e Estado operando num campo local nacional e internacional In CASTELLS Manuel CARDOSO Gustavo coords A sociedade em rede do conhecimento ac o pol tica Portugal Imprensa Nacional Casa da Moeda 2005 p 9 CASTELLS CARDOSO Op cit 2005 p 17 18 40 Atualmente 2013 os movimentos sociais sob diversas formas associa es comunit rias de vizinhan a funda es entidades filantr picas organiza es n o governamentais ONGs etc comp em o chamado terceiro seto
200. ic lios sendo que dentro desse par metro houve a urbaniza o de 41 333 domic lios ou seja de apenas 10 7 das reas sendo que 9 2 s o domic lios sem t tulo de concess o enquanto 1 5 s o domic lios com t tulo de concess o lotes n o regularizados H ainda a informa o de que h 69 279 domic lios com a urbaniza o em andamento Tamb m em publica o do ano de 2012 a Prefeitura Municipal de S o Paulo atrav s da Secretaria da Habita o publicou um comparativo feito em rela o s reas de risco na favela Parais polis nos anos de 2003 e de 2010 Figura 21 Sobreposi o da camada de risco 2003 e a camada de favelas Nr Fonte HABISP 2013 1 S O PAULO Prefeitura Municipal Revis o do Plano Diretor Estrat gico Habita o Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Dispon vel em lt http Avww prefeitura sp gov br cidade secretarias upload desenvolvimento urbano arquivos plano d iretor revisao pde habitacao pdf gt Acesso em 18 set 2018 e Plano Municipal de Habita o A experi ncia de S o Paulo Volume 01 Prefeitura Municipal de S o Paulo 1 edi o 2012 P 46 47 Dispon vel em lt http Avww habisp inf br theke documentos pmh 2012 pmh volf port index html gt Acesso em20 nov 2018 104 Figura 22 Sobreposi o da camada de risco 2010 e a camada de favelas Fonte HABISP 2013 A compara o entre as figuras apresentadas demonstra
201. icula o de atores dos movimentos sociais localizados das ONGs dos f runs e redes de redes mas buscam transcend los por meio de grandes manifesta es na pra a p blica incluindo a participa o de simpatizantes com a finalidade de produzir visibilidade atrav s da m dia e efeitos simb licos para os pr prios manifestantes no sentido pol tico pedag gico e para a sociedade em geral como uma forma de press o pol tica das mais expressivas no espa o p blico contempor neo A participa o da sociedade civil seu entrosamento e uni o para ter um maior alcance passam a compor um cen rio de movimento social em redes onde h a representa o em v rios n veis de acordo com os valores e interesses de cada sociedade a fim de definir as a es a serem empregadas nas pol ticas p blicas protestos manifesta es e press es pol ticas O conceito de sociedade em rede consagrado por Manuel Castells As redes ao longo da hist ria t m constitu do uma grande vantagem e um grande problema por oposi o a outras formas de organiza o social Por um lado s o as formas de organiza o mais flex veis e adapt veis seguindo de um modo muito eficiente o caminho evolutivo dos esquemas sociais humanos Por outro lado muitas vezes n o conseguiram maximizar e coordenar os recursos necess rios para um trabalho ou projecto que fosse para al m de um determinado tamanho e complexidade de organiza o necess r
202. idade secretarias habitacao noticias p 160080 gt Acesso em 13 nov 2018 Organiza o social Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatist icas index php p 4412 gt Acesso em 12 out 2018 Perfil socioecon mico Forma de Ocupa o da rea Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatist icas index php p 4383 gt Acesso em 12 out 2018 Perfil socioecon mico Forma de Ocupa o da rea Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatist icas index php p 4383 gt Acesso em 12 out 2018 Programa Parais polis Regulariza o Fundi ria Pol tica Habitacional da Cidade de S o Paulo Dispon vel em lt http paraisopolis org wp content uploads 2008 05 Regulariza C3 A7 C3 A30 Fundiaria Conselho Gestor pdf gt Acesso em 18 out 2013 Programas Secretaria da Habita o do Munic pio de S o Paulo Dispon vel em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao programas index ph p p 141 gt Acesso em 20 nov 2018 Projeto Parais polis em n meros Dados referentes a novembro de 2009 Dispon vel em 137 lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 894
203. ideal para se viver Junto com as obras habitacionais s o inerentes as necessidades de constru o de centros educacionais m dicos e culturais O IBGE no Censo 2010 revelou que existem 13 051 domic lios ocupados na favela Parais polis com 42 826 pessoas 192 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http Avww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 21460 gt Acesso em 12 out 2018 Va S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes e depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2018 IBGE Censo Demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br nome estatistica populacao censo2010 aglomerados subnormais agsn2010 p df gt Acesso em 01 jun 2018 Domicilios Popula o residente em domicilios particulares moradora amo Grandes Regi es particulares ocupados em aglomerados subnormais domic lios Unidades da Federa o ocupados em particulares 101 Tabela 7 Domic lios particulares ocupados em aglomerados subnormais M dia de municipios e aglomerados subnormais aglomerados ocupados em subnormais Total Homens Mulheres aglomerados subnormais S o Paulo Parais polis 13071 42 826 21556 21270 33 Fonte IBGE CENSO 2010 2011 A metodologia utilizada pelo IBGE no Censo 2010 sofreu severas cr ticas pelos membros das comunidades da Fav
204. ificarem os vencimentos dos funcion rios em atividade 2 Ressalvado o disposto no par grafo anterior em caso nenhum os proventos da inatividade poder o exceder a remunera o percebida na atividade 3 O tempo de servi o p blico federal estadual ou municipal ser computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade na forma da lei Art 103 Lei complementar de iniciativa exclusiva do Presidente da Rep blica indicar quais as exce es s regras estabelecidas quanto ao tempo e natureza de servi o para aposentadoria reforma transfer ncia para a inatividade e disponibilidade Art 104 O funcion rio p blico investido em mandato eletivo federal ou estadual ficar afastado do exerc cio do cargo e s mente por antiguidade ser promovido 1 O per odo do exerc cio de mandato federal ou estadual ser contado como tempo de servi o apenas para efeito de promo o por antiguidade e aposentadoria 2 A lei poder estabelecer outros impedimentos para o funcion rio candidato a mandato eletivo diplomado para exerc lo ou j em seu exerc cio 8 3 O funcion rio municipal investido em mandato gratuito de vereador far jus percep o de vantagens s sess es da C mara Art 105 A demiss o s mente ser aplicada ao funcion rio vital cio em virtude de senten a judici ria II est vel na hip tese do n mero anterior ou mediante processo administrativo em que
205. il da comunidade mas tamb m para analisar os resultados obtidos ap s quase uma d cada de trabalhos O perfil dos moradores demonstra uma maioria na faixa et ria entre 26 a 39 anos a qual somada as faixas que compreendem o nascimento at 39 anos equivalem a 84 59 da comunidade envolvida no projeto Por outro lado encontram se apenas 1 77 de idosos acima dos 60 anos Tabela 6 Distribui o da popula o segundo idade e sexo Faixa Et ria Homens Mulheres Total Qtde Yo Qtde Qtde Yo At 6 anos 4 646 15 77 4486 17 17 9132 16 43 Entre7e14anos 4 858 16 49 4 642 17 76 9 500 17 09 Entre 15e 18 anos 2 100 7 13 2 043 7 82 4143 7 46 Entre 19 e 25 anos 4 798 16 28 4 122 15 79 8 920 16 05 Entre 26 e 39 anos 8 567 29 08 6 749 25 83 15 316 27 55 Entre 40 e 59 anos 3 790 12 86 3 330 12 74 7 120 12 80 Acima de 60 anos 440 1 49 545 209 985 1 77 Sem Informa o 263 0 90 211 0 80 474 0 85 Total 29 462 100 00 26 128 100 00 55 590 100 00 Fonte S O PAULO HAGAPLAN SONDOT CNICA 2005 5 E Caracteriza o da Popula o Benefici ria Perfil socioecon mico Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 419 gt Acesso em 12 out 2018 83 A pesquisa elaborada pela Hagaplan Sondot cnica em 2005 contemplou diversos aspectos relevantes da comunidade possibilitando consolidar o perfil completo de seus membros e a situ
206. ional e apoiar e incentivar a valoriza o e a difus o das manifesta es culturais 1 O Estado proteger as manifesta es das culturas populares ind genas e afro brasileiras e das de outros grupos participantes do processo civilizat rio nacional 2 A lei dispor sobre a fixa o de datas comemorativas de alta significa o para os diferentes segmentos tnicos nacionais 3 A lei estabelecer o Plano Nacional de Cultura de dura o plurianual visando ao desenvolvimento cultural do Pa s e integra o das a es do poder p blico que conduzem Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 217 defesa e valoriza o do patrim nio cultural brasileiro Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 Il produ o promo o e difus o de bens culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 Ill forma o de pessoal qualificado para a gest o da cultura em suas m ltiplas dimens es Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 IV democratiza o do acesso aos bens de cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 V valoriza o da diversidade tnica e regional Inclu do pela Emenda Constitucional n 48 de 2005 Art 216 Constituem patrim nio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto portadores de refer ncia identidade a o mem ria dos diferentes g
207. ional por meio de Conselhos O terceiro cap tulo aborda a complexidade do direito moradia com an lise do secular bice a sua efetiva o o direito civil propriedade o conceito de moradia digna as formas de garantia da moradia no Brasil da atualidade e o panorama da habita o atual no pa s Isto foram analisadas as peculiaridades do direito moradia e os requisitos para a dignidade dos moradores Este o tema central da pesquisa a partir de cujos elementos poss vel problematizar a quest o que pode ser traduzida da seguinte forma A legisla o brasileira o direito atual e toda a burocracia envolvida permitem que haja a concomitante regulariza o e urbaniza o das reas ocupadas atendendo ao direito moradia e aos requisitos para a dignidade dos moradores Por m manter se na rea te rica impossibilitaria apurar os reais progressos das ltimas d cadas bem como n o permitiria o contato com os transtornos causados em virtude da regulariza o e urbaniza o anteriormente desconhecidos num plano jur dico te rico Assim optou se pela an lise de um caso pr tico que envolve a regulariza o fundi ria e urbaniza o de favelas localizadas na Zona Sul da cidade de S o Paulo Parais polis Porto Seguro e Jardim Colombo A op o pelo estudo do Complexo Parais polis possui tr s justificativas a primeira d se por ser esta considerada a segunda maior favela do Estado de S o Paulo tanto em
208. iss es especiaes nas Causas civeis ou crimes XVIII Organizar se ha quanto antes um Codigo Civil e Criminal fundado nas solidas bases da Justi a e Equidade XIX Desde j ficam abolidos os a oites a tortura a marca de ferro quente e todas as mais penas crueis XX Nenhuma pena passar da pessoa do delinquente Por tanto n o haver em caso algum confisca o de bens nem a infamia do R o se transmittir aos parentes em qualquer gr o que seja XXI As Cad as ser o seguras limpas o bem arejadas havendo diversas casas para separa o dos R os conforme suas circumstancias e natureza dos seus crimes XXII E garantido o Direito de Propriedade em toda a sua plenitude Se o bem publico legalmente verificado exigir o uso e emprego da Propriedade do Cidad o ser elle pr viamente indemnisado do valor della A Lei marcar os casos em que ter logar esta unica excep o e dar as regras para se determinar a indemnisa o XXIII Tambem fica garantida a Divida Publica 142 XXIV Nenhum genero de trabalho de cultura industria ou commercio p de ser prohibido uma vez que n o se opponha aos costumes publicos seguran a e saude dos Cidad os XXV Ficam abolidas as Corpora es de Officios seus Juizes Escriv es e Mestres XXVI Os inventores ter o a propriedade das suas descobertas ou das suas produc es A Lei lhes assegurar um privilegio exclusivo temporario ou lhes remunerar em resarcime
209. it Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 98 Figura 17 Regi o Antonico IV antes Fonte SEHAB amp Figura 18 Regi o Antonico IV depois Fonte SEHAB C rrego do Brejo 188 Ibidem e S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis antes_e_depois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 99 Figura 19 C rrego do Brejo antes e depois Fonte SEHAB No m s de outubro do ano de 2010 a SEHAB concluiu a licita o da 3 etapa do Projeto Parais polis para ltima fase de urbaniza o quando aguardava apenas a homologa o da empresa habilitada para in cio das obras com previs o para o m s subsequente e com conclus o prevista para agosto de 2012 9 Pouco antes a Prefeitura entregou mais de 200 apartamentos do Condom nio B e 40 unidades do Condom nio C fruto do trabalho da segunda etapa 190 Ibidem 191 S O PAULO Prefeitura Municipal Licita o conclu da e 3 e ltima fase da urbaniza o de Parais polis come a m s que vem 10 09 201 Dispon vel em http Avww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 21460 gt PR em 12 out 2018 100 das obras que contou tanto com a Prefeitura Municipal quanto com verba do Governo
210. ivada atendidas as seguintes condi es cumprimento das normas gerais da educa o nacional 215 Il autoriza o e avalia o de qualidade pelo Poder P blico Art 210 Ser o fixados conte dos m nimos para o ensino fundamental de maneira a assegurar forma o b sica comum e respeito aos valores culturais e art sticos nacionais e regionais 1 O ensino religioso de matr cula facultativa constituir disciplina dos hor rios normais das escolas p blicas de ensino fundamental 8 2 O ensino fundamental regular ser ministrado em l ngua portuguesa assegurada s comunidades ind genas tamb m a utiliza o de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem Art 211 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o seus sistemas de ensino 1 A Uni o organizar o sistema federal de ensino e o dos Territ rios financiar as institui es de ensino p blicas federais e exercer em mat ria educacional fun o redistributiva e supletiva de forma a garantir equaliza o de oportunidades educacionais e padr o m nimo de qualidade do ensino mediante assist ncia t cnica e financeira aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios Reda o dada pela Emenda Constitucional n 14 de 1996 8 2 Os Munic pios atuar o prioritariamente no ensino fundamental e na educa o infantil Reda o dada pela Emenda Constitucional n
211. izar algum objetivo de ordem p blica ou na tica dos juristas concretizar um direito Em seus livros Maria Paula Dallari Bucci cita como exemplos diversas pol ticas praticadas no pa s cuja qualifica o como pol tica p blica discut vel Trata se de pol ticas setoriais com aquela implantada para regular o Meio Ambiente Assim temos os elementos fins objetivos princ pios diretrizes instrumentos e sistema como estruturantes da arquitetura da Pol tica P blica Nacional do Meio Ambiente na Lei n 6 938 81 4 DUARTE Clarice Seixas O ciclo das pol ticas p blicas In SMANIO BERTOLIN Op cit 2013 p 18 48 BUCCI Op cit 2006 p 14 4 BUCCI Op cit 2006 p 11 33 Nas palavras de Gianpaolo Poggio Smanio preciso As pol ticas p blicas a serem desenvolvidas em nosso pa s devem ter o norte da concretiza o da cidadania em todas as suas dimens es integrando os diversos aspectos sociais pol ticos e econ micos bem como atendendo s necessidades de inclus o social pois esta a determina o constitucional de 1988 Os valores fundamentais adotados pela Constitui o Federal transformam se em princ pios gerais de direito e passam a ser a base racional filos fica para qualquer exerc cio dos poderes constitu dos do Estado A cidadania considerada em todas as suas dimens es um destes valores refletida em princ pio geral de direito para a atua o
212. l A dif cil regulariza o dos terrenos naquela poca prejudicou a comercializa o e a ocupa o de parte do bairro nobre do Morumbi que passou a abrigar grileiros que ocupavam os lotes e ali se estabeleciam Em menos de 10 anos os lotes j estavam cercados de barracos de madeira Esse processo come ou por volta de 1950 protagonizado principalmente por fam lias japonesas posseiros que a transformaram em pequenas ch caras al m de atuarem como grileiros Os anos 60 v o encontrar essa regi o com ro as e gado bovino Havia poucas casas e alguns bares por m com a implanta o de bairros de alto padr o como o Morumbi os cemit rios Gethsemani e Morumbi e a abertura de vias de acesso como a Avenida Giovanni Gronchi a regi o passou a ser objeto de grande valoriza o despertando o interesse econ mico Nessa mesma d cada foi elaborado o primeiro Plano de Desenvolvimento Integrado de Santo Amaro que propunha a declara o da rea como utilidade p blica visando uma posterior urbaniza o Por m tudo ficou no papel Na d cada de 50 imigrantes nordestinos que vieram trabalhar na regi o inclusive para constru o do Est dio do Morumbi e Hospital Albert Einstein tamb m passaram a residir ali Houve a intensifica o da ocupa o em 1960 quando os trabalhadores foram absorvidos pelo mercado da constru o civil dos anos 60 at 80 e surgiu a necessidade de verticaliza o das reas para abrigar a todo
213. l O objetivo enfim analisar e avaliar a proposi o e o uso na cidade de S o Paulo de instrumentos urban sticos jur dicos e tribut rios dedicados ao desenvolvimento e reestrutura o urbana quanto aos seus potenciais e factibilidade de financiamento do desenvolvimento acesso terra e requalifica o urban stica visando o aperfei oamento e a inova o dos instrumentos 208 S O PAULO Prefeitura Municipal Moradores de Parais polis recebem novas moradias A o abrange sete n cleos de favelas onde vivem cerca de 20 mil fam lias aproximadamente 80 mil pessoas Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 160080 gt Acesso em 13 nov 2013 209 INSTITUTO DE PESQUISA ECON MICA APLICADA IPEA Chamada p blica IPEA PNPD N 113 2013 Sele o de candidatos para concess o de bolsas Chamada P blica n 113 2013 Chamada P blica n 113 2013 Projeto Instrumentos para o desenvolvimento urbano em S o Paulo Dispon vel em lt http www ipea gov br portal images stories PDFs 130926 chamada publicai13 2013 pnpd instru mentos para desenvolvimento urbando sao paulo renato balbim pdf gt Acesso em 23 set 2018 109 Muito embora o edital seja oriundo da Secretaria de Desenvolvimento Habitacional Urbano SDHU e n o da Secretaria da Habita o SEHAB parece que surge concomitante conclus o desse trabalho a
214. l que se organizou autonomamente em rela o ao Estado no final dos anos 1970 que reivindicou parceria nas pol ticas p blicas nos anos 1980 e que expandiu fortemente sua presen a nessas reas nos anos 1990 No entanto esta sociedade civil reproduz desigualdades e heterogeneidades pr prias da sociedade brasileira Cabe ao Estado em parceria com essa mesma sociedade civil oferecer incentivos que possam tornar a sociedade civil brasileira mais homog nea no que diz respeito a sua presen a na sociedade brasileira Destaca se na cidade de S o Paulo a prolifera o das associa es educativas e de moradia contudo distribu das de forma desigual e concentradas em determinada localidades do munic pio 84 Idem 3 Idem p 16 Idem p 33 48 2 3 PARTICIPA O POPULAR POR MEIO DOS CONSELHOS O direito constitucional vigente al m de assegurar os direitos sociais tamb m criou mecanismos que garantem a participa o popular na realiza o das pol ticas p blicas atrav s dos conselhos Gr fico 1 Conselhos municipais existentes Conselhos municipais existentes 2001 Sa de Assist ncia Social Direitos da Crian a e do Adolescente Educa o Trabalho Meio Ambiente Turismo Cultura Habita o Pol tica Urbana Transportes Or amento Fonte IBGE 2001 No levantamento efetuado em 2001 destacam se os conselhos na rea de Sa de os quais estavam presentes em 98 noventa e oito por cent
215. la da Silva Luiz Leal Luiz Marques Luiz Salom o Luiz Viana Luiz Viana Neto Lys neas Maciel Maguito Vilela Maluly Neto Manoel Castro Manoel Moreira Manoel Ribeiro Mansueto de Lavor Manuel Viana M rcia Kubitschek M rcio Braga M rcio Lacerda Marco Maciel Marcondes Gadelha Marcos Lima Marcos Queiroz Maria de Lourdes Abadia Maria L cia M rio Assad M rio Covas M rio de Oliveira M rio Lima Marluce Pinto Matheus lensen Mattos Le o Maur cio Campos Maur cio Correa Maur cio Fruet Maur cio Nasser Maur cio P dua Maur lio Ferreira Lima Mauro Borges Mauro Campos Mauro Miranda Mauro Sampaio Max Rosenmann Meira Filho Melo Freire Mello Reis Mendes Botelho Mendes Canale Mendes Ribeiro Messias G is Messias Soares Michel Temer Milton Barbosa Milton Lima Milton Reis Miraldo Gomes Miro Teixeira Moema S o Thiago Moys s Pimentel Mozarildo Cavalcanti Mussa Demes Myrian Portella Nabor J nior Naphtali Alves de Souza Narciso Mendes Nelson Aguiar Nelson Carneiro Nelson Jobim Nelson Sabr Nelson Seixas Nelson Wedekin Nelton Friedrich Nestor Duarte Ney Maranh o Nilso Sguarezi Nilson Gibson Nion Albernaz Noel de Carvalho Nyder Barbosa Oct vio El sio Odacir Soares Olavo Pires Ol vio Dutra Onofre Corr a Orlando Bezerra 221 Orlando Pacheco Oscar Corr a Osmar Leit o Osmir Lima Osmundo Rebou
216. lagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente A lei dispor s bre a presta o de fian a A pris o ou deten o de qualquer pessoa ser imediatamente comunicada ao juiz competente que a relaxar se n o f r legal 13 Nenhuma pena passar da pessoa do delinquente A lei regular a individualiza o da pena 14 Imp e se a t das as autoridades o respeito integridade f sica e moral do detento e do presidi rio 8 15 A lei assegurar ao acusados ampla defesa com os recursos a ela inerentes N o haver f ro privilegiado nem tribunais de exce o 8 16 A instru o criminal ser contradit ria observada a lei anterior no relativo ao crime e pena salvo quando agravar a situa o do r u 17 N o haver pris o civil por d vida multa ou custas salvo o caso do deposit rio infiel ou do respons vel pelo inadimplemento de obriga o alimentar na forma da lei 18 mantida a institui o do j ri que ter compet ncia no julgamento dos crimes dolosos contra a vida 8 19 N o ser concedida a extradi o do estrangeiro por crime pol tico ou de opini o nem em caso algum a de brasileiro 8 20 Dar se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder Nas transgress es disciplinares n o caber habea corpus 8 21 Conceder se mandato de seguran a p
217. lhes por m vedada a aliena o das mesmas Art 155 Nenhuma concess o de terras de rea superior a dez mil hectares poder ser feita sem que em cada caso preceda autoriza o do Conselho Federal DOS FUNCION RIOS P BLICOS Art 156 O Poder Legislativo organizar o Estatuto dos Funcion rios P blicos obedecendo aos seguintes preceitos desde j em vigor a o quadro dos funcion rios p blicos compreender todos os que exer am cargos p blicos criados em lei seja qual for a forma de pagamento b a primeira investidura nos cargos de carreira far se mediante concurso de provas ou de t tulos 167 c os funcion rios p blicos depois de dois anos quando nomeados em virtude de concurso de provas e em todos os casos depois de dez anos de exerc cio s poder o ser exonerados em virtude de senten a judici ria ou mediante processo administrativo em que sejam ouvidos e possam defender se d ser o aposentados compulsoriamente com a idade de sessenta e oito anos a lei poder reduzir o limite de idade para categorias especiais de funcion rios de acordo com a natureza do servi o e a invalidez para o exerc cio do cargo ou posto determinar aposentadoria ou reforma que ser concedida com vencimentos integrais se contar o funcion rio mais de trinta anos de servi o efetivo o prazo para a concess o da aposentadoria ou reforma com vencimentos integrais por invalidez poder ser excepcionalmente reduzido
218. lis e toda evolu o concretizada atribui valor mpar associa o de moradores pelas conquistas de diversos meios de inclus o social seja com a ado o de medidas educacionais de sa de ligadas ao esporte e cultura considerou o projeto pioneiro e brilhante atribuindo como conclus o ao seu trabalho opini o totalmente contr ria aquela do de Tiaraju A experi ncia de Parais polis completamente diferente de outras formas de urbaniza o j ocorridas em S o Paulo porque ela est passando da fase favela para a fase bairro popular sem expulsar seus antigos moradores H registro de que no in cio do projeto j era percebido o r pido potencial de comercializa o das reas como o que foi reportado em 2006 por Ricardo Duarte Pontual Um dos aspectos que chamam a aten o por revelar a pujan a e dinamismo do mercado imobili rio em Parais polis o fato de que em uma A o de Usucapi o Coletivo movida por um grupo de 69 moradores da rea no prazo de apenas um ano j ocorreram 15 trocas de autores Assim sem n meros atuais completos principalmente um estudo dirigido a identificar os ocupantes do Complexo Parais polis quando do in cio do projeto governamental at agora se mostra imatura qualquer opini o sobre a expuls o dos antigos moradores ap s o processo 230 GOHN Op cit 2010 31 PONTUAL Op cit 2006 p 25 127 CONCLUS O A presente pesquisa iniciou se so
219. liza o volunt ria adquirir outra nacionalidade b que sem licen a do Presidente da Rep blica aceitar de governo estrangeiro comiss o ou emprego remunerado c que mediante processo adequado tiver revogada a sua naturaliza o por exercer atividade pol tica ou social nociva ao interesse nacional 160 Art 117 S o eleitores os brasileiros de um e de outro sexo maiores de dezoito anos que se alistarem na forma da lei Par grafo nico N o podem alistar se eleitores a os analfabetos b os militares em servi o ativo c os mendigos d os que estiverem privados tempor ria ou definitivamente dos direitos pol ticos Art 118 Suspendem se os direitos pol ticos a por incapacidade civil b por condena o criminal enquanto durarem os seus efeitos Art 119 Perdem se os direitos pol ticos a nos casos do art 116 b pela recusa motivada por convic o religiosa filos fica ou pol tica de encargo servi o ou obriga o imposta por lei aos brasileiros c pela aceita o de t tulo nobili rquico ou condecora o estrangeira quando esta importe restri o de direitos assegurados nesta Constitui o ou incompatibilidade com deveres impostos por lei Art 120 A lei estabelecer as condi es de reaquisi o dos direitos pol ticos Art 121 S o ineleg veis os inalist veis salvo os oficiais em servi o ativo das for as armadas os quais embora inalist veis s o eleg veis
220. lu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 Il conselhos de pol tica cultural Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 IIl confer ncias de cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 219 IV comiss es intergestores Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 V planos de cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VI sistemas de financiamento cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VII sistemas de informa es e indicadores culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VIII programas de forma o na rea da cultura e Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 IX sistemas setoriais de cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 8 3 Lei federal dispor sobre a regulamenta o do Sistema Nacional de Cultura bem como de sua articula o com os demais sistemas nacionais ou pol ticas setoriais de governo Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 8 4 Os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o seus respectivos sistemas de cultura em leis pr prias Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 Se o III DO DESPORTO Art 217 dever do Estado fomentar pr ticas desportivas formais e n o formais como direito de cada um observados a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associa es quanto a sua organiza o e
221. m 117 ROMANELLI Op cit 2007 p 140 118 ROGUET CHOHFI Op cit In SMANIO Op cit 2013 65 alta declividade sob redes de alta tens o faixas de dom nio de rodovias ferrovias gasodutos e troncos de distribui o de gua e coleta de esgotos reas de preserva o ambiental margem de rios canais serras restingas dunas manguezal Ainda na percep o das autoras a import ncia da regulariza o de um assentamento destaca se n o s por ser uma forma de procedimento que reconhece o direito moradia mas tamb m pela clara inclus o social reflexa ao mesmo tempo em que retira a figura marginalizada do cidad o que ali habita proporciona sua inclus o plena cidade Ou seja para se analisar o direito moradia faz se necess rio levar em conta diversos fatores e condicionantes que podem viabilizar ou impedir o acesso a este direito fundamental A primeira an lise diz respeito possibilidade de acesso terra urbana regular pelas fam lias de baixa renda em uma proximidade adequada do trabalho Porquanto sem acesso a estas condi es estas acabam por ocupar reas pr ximas s cidades e impr prias habita o colocando em risco suas vidas e a sustentabilidade ambiental das cidades Isto h a possibilidade de inclus o socioecon mica do cidad o com a modifica o da economia informal para economia legal possibilitando que os moradores agora regularizados tenham acesso ao cr dito i
222. m 50 O artigo 4 do Decreto n 5 790 2006 define que a composi o do Conselho das Cidades feita atrav s de dezesseis representantes do Poder P blico Federal sendo tr s do Minist rio das Cidades um da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica um do Minist rio da Cultura um do Minist rio da Fazenda um do Minist rio da Integra o Nacional um do Minist rio da Sa de um do Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome um do Minist rio do Meio Ambiente um do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o um do Minist rio do Trabalho e Emprego um do Minist rio do Turismo um do Minist rio da Ci ncia e da Tecnologia um da Secretaria de Rela es Institucionais da Presid ncia da Rep blica e um da Caixa Econ mica Federal nove representantes do Poder P blico Estadual do Distrito Federal ou de entidades civis de representa o do Poder P blico Estadual e do Distrito Federal observado o crit rio de rod zio entre os Estados o Distrito Federal e as entidades civis doze representantes do Poder P blico Municipal ou de entidades civis de representa o do Poder P blico Municipal vinte e tr s representantes de entidades dos movimentos populares oito representantes de entidades empresariais oito representantes de entidades de trabalhadores seis representantes de entidades profissionais acad micas e de pesquisa e quatro representantes de organiza es n o governamentais O controle social pod
223. meida Camargo Mario Whatelly Abelardo Vergueiro Cesar Guaracy Silveira com restri es Manoel Hyppolito do Rego Jos Ulpiano Pinto de Souza Cincinato Cesar da Silva Braga Carlota Pereira de Queiroz Antonio Carlos de Abreu Sodr Frederico V L Werneck Antonio Augusto de Covello Jos Joaquim Cardoso de Mello Netto Lino de Moraes Leme Henrique Smith Bayma Mario d Alencastro Caiado Jos Honorato da Silva e Souza D N de Vellasco Nero de Macedo Carvalho Generoso Ponce Filho Jo o Villas Boas Francisco Villanova Pl nio Alves Monteiro Tourinho Manoel Lacerda Pinto Antonio Jorge Machado Lima Idalio Sardemberg Nereu de Oliveira Ramos Adolpho Konder Aar o Rebello Carlos Gomes de Oliveira Augusto Sim es Lopes Carlos Maximiliano Pereira dos Santos J Maur cio Cardoso Heitor Annes Dias Frederico Jo o Wolfenbuttel Jo o Simpl cio Alves de Carvalho Renato Barbosa Demetrio Mercio Xavier Victor Russomano Ascanio Tubino Pedro Vergara Fanfa Ribas Raul Jobim Bittencourt Adroaldo Mesquita da Costa Gaspar Saldanha Minuano de Moura Alberto Augusto Diniz Jos Thomaz da Cunha Vasconcellos Antonio Ferreira Netto Gilbert Gabeira Antonio Rodrigues com restri es Martins e Silva Francisco de Moura Antonio Pennafort Sebasti o Luiz de Oliveira 158 Alberto Surek Edwald Possolo Guilherme Plaster Eugenio Monteiro de Barros Edmar da Silva Carvalho Mario
224. minar os casos em que ser necess ria a comunica o pr via autoridade bem como a designa o por esta do local da reuni o 28 assegurada a liberdade de associa o para os fins l citos Nenhuma associa o poder ser dissolvida sen o em virtude de decis o judicial 8 29 Nenhum tributo ser exigido ou aumentado sem que a lei o estabele a em cobrado em cada exerc cio sem que a lei que o houver institu do ou aumentado esteja em vigor antes do inicio do exerc cio financeiro ressalvados a tarifa alfandeg ria e a de transporte o imposto sobre produtos industrializados e outros especialmente indicados em lei complementar al m do imposto lan ado por motivo de guerra e demais casos previstos nesta Constitui o Reda o da pela Emenda Constitucional n 8 de 1977 30 assegurado a qualquer pessoa o direito de representa o e de peti o aos Pod res P blicos em defesa de direito ou contra abusos de autoridade 8 31 Qualquer cidad o ser parte leg tima para propor a o popular que vise a anular atos lesivos ao patrim nio de entidades p blicas 8 32 Ser concedida assist ncia jur dica aos necessitados na forma da lei 8 33 A sucess o de bens de estrangeiros situados no Brasil ser regulada pela lei brasileira em benef cio do c njuge ou dos filhos brasileiros sempre que lhes n o seja mais favor vel a lei pessoal do de cujus 8 34 A lei dispor s bre a aquisi o da p
225. mo tempo em que vis vel a melhora das condi es aparentes de moradia o problema social de impossibilidade de sobreviv ncia em zonas urbanizadas pela popula o carente ratificada Ou seja a popula o exclu da originalmente ocupante da zona prec ria e que ali se mantinha pela desnecessidade de pagamento de qualquer taxa na vida clandestina em maioria n o consegue manter se nesse solo quando o mesmo se torna adequado para moradia digna Assim opera se a gentrifica o continua E pior n o h como afastar tal conclus o j que n o realizado nenhum levantamento posterior de dados importantes que possibilitariam analisar os projetos Ser que todas as verbas empregadas foram mesmo destinadas para esse fim E quais os resultados disso 129 N o se sabe E pelo visto n o foi interesse das ltimas gest es coletar e comparar estes dados Num plano ut pico pode se defender que o papel do Estado n o seria limitado a urbanizar ou regularizar as reas mas al m disso prover a manuten o das fam lias naquelas localidades sem necessidade de desembolsar valores Contudo num plano real incrementado pelo vi s jur dico tem se um claro progresso nas ltimas duas d cadas de um problema secular A inclus o do direito moradia ao rol dos constitucionais uma conquista que deve ser comemorada assim como os institutos trazidos pelas novas legisla es al m de toda a mobiliza o feita pela socied
226. mobili rio por exemplo para melhoria de suas ocupa es garantindo ao cidad o o acesso moradia digna e ao exerc cio pleno da cidadania O escopo fundamental da urbaniza o das favelas de melhoria das condi es de habitabilidade do n cleo com a preven o e elimina o de riscos e acidentes causados por fatores naturais deslizamentos inunda es etc aumentados em virtude da ocupa o A urbaniza o das favelas resulta na melhoria ambiental da pr pria favela e seu entorno al m da sa de da popula o e nas condi es de salubridade al m das melhorias f sicas conquistadas atrav s do fortalecimento da organiza o da comunidade e combate s ocupa es irregulares de reas protegidas visando 119 GAZOLA Op cit 2008 p 113 4 66 ocupa o dessas reas com seguran a na posse atrav s da regulariza o fundi ria 1 Concluem as autoras que o objetivo principal da regulariza o e urbaniza o das favelas o combate s defici ncias relacionadas infraestrutura acessibilidade aos servi os p blicos como tamb m a constru o de novas e dignas moradias superando o desafio n o apenas do d ficit habitacional mas tamb m da inclus o social Neste momento essencial a compreens o do conceito de moradia digna e cidadania o qual inclui o exerc cio pleno n o s do direito constitucional moradia mas sim o conjunto dos direitos fundamentais como sa de educa o meio
227. moradia como origin rio na Constitui o Federal de 1988 resta clara a omiss o Estatal em meio crise originada com as Revolu es em garantir a dignidade m nima ao cidad o e realmente demonstrar o fortalecimento dos direitos sociais em face dos direitos individuais Isto fica ainda mais claro quando ao enfrentar o xodo rural e a migra o dos camponeses aos centros urbanos em busca de melhores condi es houve de um lado a necessidade de o Estado desenvolver seu car ter assistencial e planejador a fim de restabelecer a ordem e ao mesmo tempo a press o pol tica dos latifundi rios para prote o de sua propriedade individual em detrimento de eventual direito de habita o Assim n o dif cil identificar as disputas de terras j inseridas na cultura nacional onde diversas vezes se privilegia o direito individual propriedade em detrimento da moradia No per odo mais intenso da era medieval embora sob outros pressupostos houve uma certa absor o do p blico pelo privado derivado de certo modo da primazia da propriedade territorial sobre os demais institutos econ micos pol ticos jur dicos Isto porque os senhores feudais exerciam verdadeira fun o p blica sobre todos os habitantes de seus feudos vassalos e servos da gleba uma vez que estabeleciam regras obrigat rias impunham e arrecadavam tributos julgavam seus servos e executavam decis es Ou seja de uma certa forma do direito de propriedade
228. mos o surgimento da sociedade civil aut noma organizada que com ela trouxe o aumento das associa es civis comunit rias uma nova vis o dos direitos e ideais de cidadania defesa da autonomia organizacional das associa es e defesa de formas p blicas de apresenta o de demandas e negocia es com o Estado S o Paulo apresentou grande crescimento do seu quadro associativo na d cada de setenta com um mil oitocentos e setenta e um participantes de associa es civis sendo tal majora o justificada pela atua o da igreja cat lica O panorama associativo no in cio do processo de democratiza o contava com associa es religiosas S o Paulo e Recife associa es de classe m dia ONG direitos humanos meio ambiente crian as e adolescentes e associa es populares car ter comunit rios sa de habita o etc Destaca se Porto Alegre como a cidade com maior tradi o associativa no Brasil Conforme pesquisa desenvolvida pela Criterium no ano de 2008 a cidade de S o Paulo possui 19 dezenove por cento da sua popula o participando de sociedades civis organizadas sendo que 06 seis em 10 dez possuem v nculos informais As associa es n o civis s o formadas por sindicatos de trabalhadores associa o comunit ria esportiva luta pela moradia partido pol tico associa o profissional educa o sa de e pessoas com defici ncia outros grupos Tem se que em 2003 10 dez por cento da
229. na o movimento social mais forte foi encampado pelo sindicato contudo diversos foram os movimentos comunit rios que surgiram neste per odo al m de movimentos ticos democratiza o racial enquanto muitos movimentos surgiram os novos movimentos religiosos que quebraram definitivamente o monop lio secular da Igreja Cat lica Pluraliza o das identidades individualismo novas formas de conceber e praticar a solidariedade social novos movimentos sociais e culturais lise Scherer Warren desdobra duas formas de atua o institucionalizada da sociedade civil de um lado o associativismo local revestido de associa es civis movimentos comunit rios e sujeitos sociais envolvidos com causas sociais ou culturais do cotidiano destaque se que muito embora haja o car ter local estas associa es tamb m buscam um maior entrosamento em rede a n vel internacional De outro lado encontram se as formas de articula o interorganizacionais com destaque aos f runs da sociedade civil as associa es nacionais de ONGs e as redes de redes que buscam se relacionar entre si o que poss vel pela ado o de meios tecnol gicos que garantem essas comunica es SCHERER WARREN Op cit 2006 p 126 7 63 Idem p 110 1 Ibidem 39 destacada ainda a exist ncia de uma terceira forma de express o presente na sociedade civil cuja atua o d se atrav s das mobiliza es na esfera p blica pela art
230. nado s classes menos favorecidas em mat ria de educa o o primeiro dever de Estado Cumpre lhe dar execu o a esse dever fundando institutos de ensino profissional e subsidiando os de iniciativa dos Estados dos Munic pios e dos indiv duos ou associa es particulares e profissionais dever das ind strias e dos sindicatos econ micos criar na esfera da sua especialidade escolas de aprendizes destinadas aos filhos de seus oper rios ou de seus associados A lei regular o cumprimento desse dever e os poderes que caber o ao Estado sobre essas escolas bem como os aux lios facilidades e subs dios a lhes serem concedidos pelo Poder P blico Art 130 O ensino prim rio obrigat rio e gratuito A gratuidade por m n o exclui o dever de solidariedade dos menos para com os mais necessitados assim por ocasi o da matr cula ser exigida aos que n o alegarem ou notoriamente n o puderem alegar escassez de recursos uma contribui o m dica e mensal para a caixa escolar Art 131 A educa o f sica o ensino c vico e o de trabalhos manuais ser o obrigat rios em todas as escolas prim rias normais e secund rias n o podendo nenhuma escola de qualquer desses graus ser autorizada ou reconhecida sem que satisfa a aquela exig ncia Art 132 O Estado fundar institui es ou dar o seu aux lio e prote o s fundadas por associa es civis tendo umas e outras por fim organizar para a juventude per odos de
231. nclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 IV coopera o entre os entes federados os agentes p blicos e privados atuantes na rea cultural Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 V integra o e intera o na execu o das pol ticas programas projetos e a es desenvolvidas Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VI complementaridade nos pap is dos agentes culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VII transversalidade das pol ticas culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 VIII autonomia dos entes federados e das institui es da sociedade civil Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 IX transpar ncia e compartilhamento das informa es Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 X democratiza o dos processos decis rios com participa o e controle social Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 XI descentraliza o articulada e pactuada da gest o dos recursos e das a es Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 XII amplia o progressiva dos recursos contidos nos or amentos p blicos para a cultura Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 2 Constitui a estrutura do Sistema Nacional de Cultura nas respectivas esferas da Federa o Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 rg os gestores da cultura Inc
232. nda Constitucional n 29 de 2000 II os crit rios de rateio dos recursos da Uni o vinculados sa de destinados aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios e dos Estados destinados a seus respectivos Munic pios objetivando a progressiva redu o das disparidades regionais Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 IIl as normas de fiscaliza o avalia o e controle das despesas com sa de nas esferas federal estadual distrital e municipal Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 IV as normas de c lculo do montante a ser aplicado pela Uni o Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 8 4 Os gestores locais do sistema nico de sa de poder o admitir agentes comunit rios de sa de e agentes de combate s endemias por meio de processo seletivo p blico de acordo com a natureza e complexidade de suas atribui es e requisitos espec ficos para sua atua o Inclu do pela Emenda Constitucional n 51 de 2006 8 5 Lei federal dispor sobre o regime jur dico o piso salarial profissional nacional as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamenta o das atividades de agente comunit rio de sa de e agente de combate s endemias competindo Uni o nos termos da lei prestar assist ncia financeira complementar aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios para o cumprimento do referido piso salarial Reda o dada pela Emenda Constitucion
233. necessidade de melhorias nos instrumentos utilizados nos projetos de regulariza o e urbanismos com a convoca o de estudantes aptos a contribuir para a pesquisa do ocorrido e sugerir melhorias atrav s da an lise dessas 4 6 A REPRESENTA O DA COMUNIDADE Conforme desenvolvido neste trabalho os movimentos sociais foram os grandes respons veis por pressionar as entidades pol ticas a garantir e desenvolver programas sociais No caso do projeto Parais polis identificam se diversos agentes comunit rios sociais envolvidos Pela simples consulta a pr pria secret ria da Habita o de S o Paulo aponta para diversas entidades do terceiro setor que desenvolvem programas sociais principalmente nas reas de sa de e educa o bem como s entidades representativas de grande for a Uni o de Moradores e do Com rcio de Parais polis Uni o de Moradores da Comunidade Porto Seguro e Uni o de Moradores do Jardim Colombo Contudo utilizando como base o levantamento oficial realizado pela Hagaplan Sondot cnica em 2005 quanto participa o associativa daquela poca apontado grau baix ssimo Tabela 9 Distribui o dos grupos familiares Participa o Parais polis Porto Seguro Jardim Colombo Total N o N o N E N Casas f Casas f Casas f Casas fa Participa 2 085 15 60 136 34 00 732 29 22 2 953 18 10 N o Participa 11 266 84 30 264 66 00 1 767 70 54 13 297 81 80 sem 14 0 10 0 0 00 6 0 2
234. nezes Jo o Natal Jo o Paulo Jo o Rezek Joaquim Bevil cqua Joaquim Francisco Joaquim Hayckel Joaquim Sucena Jofran Frejat Jonas Pinheiro Jonival Lucas Jorge Bornhausen Jorge Hage Jorge Leite Jorge Uequed Jorge Vianna Jos Agripino Jos Camargo Jos Carlos Coutinho Jos Carlos Grecco Jos Carlos Martinez Jos Carlos Sab ia Jos Carlos Vasconcelos Jos Costa Jos da Concei o Jos Dutra Jos Egreja Jos Elias Jos Fernandes Jos Freire Jos Geno no Jos Geraldo Jos Guedes Jos Ign cio Ferreira Jos Jorge Jos Lins Jos Louren o Jos Luiz de S Jos Luiz Maia Jos Maranh o Jos Maria Eymael Jos Maur cio Jos Melo Jos Mendon a Bezerra Jos Moura Jos Paulo Bisol Jos Queiroz Jos Richa Jos Santana de Vasconcellos Jos Serra Jos Tavares Jos Teixeira Jos Thomaz Non Jos Tinoco Jos Ul sses de Oliveira Jos Viana Jos Yunes Jovanni Masini Juarez Antunes J lio Campos J lio Costamilan Jutahy J nior Jutahy Magalh es Koyu lha Lael Varella Lavoisier Maia Leite Chaves L lio Souza Leopoldo Peres Leur Lomanto Levy Dias L zio Sathler L dice da Mata Louremberg Nunes Rocha Lourival Baptista L cia Braga L cia V nia L cio Alc ntara Lu s Eduardo Lu s Roberto Ponte Luiz Alberto Rodrigues Luiz Freire Luiz Gushiken Luiz Henrique Luiz In cio Lu
235. nida por outra lei municipal destinada predominantemente moradia de popula o de baixa 59 uso e especial para fins de moradia parcelamento edifica o ou utiliza o compuls rios desapropria o usucapi o especial de im vel urbano outorga onerosa do direito de construir dentre outros As zonas especiais de interesse social identificam se como aquelas com ndice urban stico pr prio e que possuem normalmente o escopo de submeterem se regulariza o fundi ria e edil cia de assentamentos encampados pela popula o de baixa renda ou ainda de ser objeto de oferta de lotes para a popula o de baixa renda como tamb m concentrar terras dispon veis para a cria o de moradias Outra op o legal a concess o do direito real de uso de terrenos p blicos ou particulares popula o carente desde que preenchidos os requisitos legais normalmente atrav s de programas de regulariza o fundi ria Tal modalidade exige cautela uma vez que se houver a cess o do contrato a terceiros os quais deixem de preencher os requisitos dos detentores originais do direito ser causado preju zo sociedade J a concess o do direito real de uso especial para fins de moradia remete se forma de regulariza o fundi ria de bens p blicos Pela sua proximidade com o usucapi o especial constitucional muita pol mica surgiu quanto sua constitucionalidade Q
236. nidade de modo geral ser implantado o Pavilh o Social Um espa o destinado s reuni es eventos e atividades que v o integrar tamb m oito ONGs Organiza es N o Governamentais da regi o Na vis o do l der comunit rio Gilson Rodrigues a medida contribuir para que Parais polis mostre se mais forte e unida avan ando para o reconhecimento como Bairro Nova Parais polis 218 S O PAULO Prefeitura Municipal Conjunto de nove interven es em Parais polis vai beneficiar 20 mil fam lias Investimento de cerca de R 90 milh es em infraestrutura urbaniza o e unidades habitacionais Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2018 115 4 7 IMPRESS ES IN LOCO Ap s muita procura o presidente da Uni o dos Moradores de Parais polis Gilson Rodrigues abriu me uma porta e me passou o contato da Arquiteta Maria Teresa Fedeli respons vel pela coordena o do programa na SEHAB Maria Teresa foi muito atenciosa e convidou me a encontr la no Canteiro de Obra da avenida Perimetral da Favela Parais polis uma das nove obras em andamento A Av Perimetral ter extens o de 1 540 m que ir desembocar na Rua Itapai nas Ser o 6 pistas 3 pistas para cada sentido J foram executadas as redes de gua esgoto e drenagem na sua extens o A Av Perimetral est em fase de finaliza o dos ser
237. niversaliza o garantia de padr o de qualidade e equidade nos termos do plano nacional de educa o Reda o dada pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 8 4 Os programas suplementares de alimenta o e assist ncia sa de previstos no art 208 VII ser o financiados com recursos provenientes de contribui es sociais e outros recursos or ament rios 8 5 A educa o b sica p blica ter como fonte adicional de financiamento a contribui o social do sal rio educa o recolhida pelas empresas na forma da lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 216 8 6 As cotas estaduais e municipais da arrecada o da contribui o social do sal rio educa o ser o distribu das proporcionalmente ao n mero de alunos matriculados na educa o b sica nas respectivas redes p blicas de ensino Inclu do pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 Art 213 Os recursos p blicos ser o destinados s escolas p blicas podendo ser dirigidos a escolas comunit rias confessionais ou filantr picas definidas em lei que comprovem finalidade n o lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educa o Il assegurem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder P blico no caso de encerramento de suas atividades 1 Os recursos de que trata este artigo poder o ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundam
238. novar em prazos determinados e obedecer s seguintes normas a ensino prim rio integral gratuito e de frequ ncia obrigat ria extensivo aos adultos b tend ncia gratuidade do ensino educativo ulterior ao prim rio a fim de o tornar mais acess vel c liberdade de ensino em todos os graus e ramos observadas as prescri es da legisla o federal e da estadual d ensino nos estabelecimentos particulares ministrado no idioma p trio salvo o de l nguas estrangeiras e limita o da matr cula capacidade did tica do estabelecimento e sele o por meio de provas de intelig ncia e aproveitamento ou por processos objetivos apropriados finalidade do curso f reconhecimento dos estabelecimentos particulares de ensino somente quando assegurarem a seus professores a estabilidade enquanto bem servirem e uma remunera o condigna Art 151 Compete aos Estados e ao Distrito Federal organizar e manter sistemas educativos nos territ rios respectivos respeitadas as diretrizes estabelecidas pela Uni o Art 152 Compete precipuamente ao Conselho Nacional de Educa o organizado na forma da lei elaborar o plano nacional de educa o para ser aprovado pelo Poder Legislativo e sugerir ao Governo as medidas que julgar necess rias para a melhor solu o dos problemas educativos bem como a distribui o adequada dos fundos especiais Par grafo nico Os Estados e o Distrito Federal na forma das leis respectiva
239. nstitutional level On the other side of the issue is the legitimate constitutional protection of property rights However given the high profitability involved in real estate speculation the lower income earners remain left out Over the last decades two new pieces of legislation were created the City Statute and the so called My Home My Life law both of which have been innovative measures available to combat the housing deficit State intervention begins with the creation of a municipal guidance plan which should be carried out through public policy The new legal tools for regularizing land lots had consequently the formation of multiple projects in several cities Special mention in this study goes to the city of S o Paulo and the work done in the Parais polis Complex Case study using Parais polis as a reference in the implantation of the right to living quarters through legal regularization for land areas of social interest was done This analysis made it possible to uncover the most common effects of this type of project Among the findings it is observed that while it is visible the improvement of housing conditions the social problem of the impossibility of survival in urbanized areas by the poor population is ratified Keywords Living quarters home property public policy legal regularizing land of social interest Parais polis Complex LISTA DE TABELAS Tabela 1 Participa o em sociedades civis
240. ntadoria XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 cinco anos de idade em creches e pr escolas Reda o dada pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 XXVI reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho XXVII prote o em face da automa o na forma da lei XXVIII seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho Reda o dada pela Emenda Constitucional n 28 de 25 05 2000 a Revogada Reda o dada pela Emenda Constitucional n 28 de 25 05 2000 b Revogada Reda o dada pela Emenda Constitucional n 28 de 25 05 2000 XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil XXXI proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rio e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia XXXII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menor
241. nto da perda que hajam de soffrer pela vulgarisa o XXVII O Segredo das Cartas inviolavel A Administra o do Correio fica rigorosamente responsavel por qualquer infrac o deste Artigo XXVIII Ficam garantidas as recompensas conferidas pelos servi os feitos ao Estado quer Civis quer Militares assim como o direito adquirido a ellas na f rma das Leis XXIX Os Empregados Publicos s o strictamente responsaveis pelos abusos e omiss es praticadas no exercicio das suas func es e por n o fazerem effectivamente responsaveis aos seus subalternos XXX Todo o Cidad o poder apresentar por escripto ao Poder Legislativo e ao Executivo reclama es queixas ou peti es e at exp r qualquer infrac o da Constitui o requerendo perante a competente Auctoridade a effectiva responsabilidade dos infractores XXXI A Constitui o tambem garante os soccorros publicos XXXII A Instruc o primaria e gratuita a todos os Cidad os XXXIII Collegios e Universidades aonde ser o ensinados os elementos das Sciencias Bellas Letras e Artes XXXIV Os Poderes Constitucionaes n o podem suspender a Constitui o no que diz respeito aos direitos individuaes salvo nos casos e circumstancias especificadas no paragrapho seguinte XXXV Nos casos de rebelli o ou invas o de inimigos pedindo a seguran a do Estado que se dispensem por tempo determinado algumas das formalidades que garantem a liberdede individual po
242. o Par grafo nico Ficam sob a prote o especial do Poder P blico os documentos as obras e os locais de valor hist rico ou art stico os monumentos e as paisagens naturais not veis bem como as jazidas arqueol gicas Bras lia 24 de janeiro de 1967 146 da Independ ncia e 79 da Rep blica A MESA DA C MARA DOS DEPUTADOS JO O BAPTISTA RAMOS Presidente Jos Bonif cio Lafayette de Andrada Vice Presidente Nilo de Souza Coelho 1 Secret rio Henrique de La Rocque 2 Secret rio Aniz Badra 3 Secret rio Ary Alc ntara 4 Secret rio A MESA DO SENADO FEDERAL AURO MOURA ANDRADE Presidente Camillo Nogueira da Gama 1 Vice Presidente 2 1 2 3 Vivaldo Palma Vice Presidente Dinarte de Secret rio Gilberto Secret rio Edward Secret rio em exerc cio Joaquim Santos Parente 4 Secret rio em exerc cio Lima Medeiros Cattete 190 Filho Mariz Marinho Pinheiro Este texto n o substitui o publicado no DOU de 20 10 1969 retificado em 21 10 1969 e republicado em 30 10 1969 191 EMENDA CONSTITUCIONAL N 1 DE 17 DE OUTUBRO DE 1969 Vig ncia Edita o novo texto da Constitui o Federal de 24 Vide Constitui o de 1967 de janeiro de 1967 Vide Constitui o de 1988 OS MINISTROS DA MARINHA DE GUERRA DO EX RCITO E DA AERON UTICA MILITAR usando das atribui es que lhes confere o artigo 3 do Ato Institucional n
243. o moradia previsto no art 6 da Constitui o Federal embora obviamente n o se esteja a pregar de forma simpl ria que qualquer pessoa desprovida de moradia possa apossar se de propriedades alheias e pretender sua manuten o naquela posse com base num suposto exerc cio do direito moradia Contudo na pr tica considerada sempre a for a dos detentores de terra em face dos menos favorecidos se n o houver movimentos sociais que impulsionem as pol ticas p blicas sempre ser repetido o padr o dominante propriet rio individual exce o minoria da popula o e dominado destitu do de propriedade privada regra na sociedade atual maioria da popula o 10 MARRA Op cit 2010 101 FACCHINI NETO In SARLET Op cit 2008 p 38 56 3 2 O CONCEITO DE MORADIA DIGNA De grande import ncia a compreens o do significado da moradia constitucionalmente garantida E aqui n o se pode confundir o exerc cio inerente aos propriet rios de gozar usar fruir e dispor inclusive porque h formas de garantia da moradia apenas com o exerc cio de um destes direitos Ainda apenas possuir um ou todos os direitos tidos como decorrentes da propriedade n o assegura o que definido doutrinariamente como moradia social que inclui n o apenas o morar e sobreviver mas sim residir com dignidade e ter acesso ao saneamento b sico sa de alimenta o luz escola etc Se assim n o fosse poder se ia cogitar
244. o dos Munic pios brasileiros com atua o nos n veis municipal estadual e federal No ano de 2001 verifica se que a presen a de Conselhos de Habita o de apenas 11 onze por cento enquanto de Pol tica Urbana menor ainda no patamar de 6 seis por cento dos munic pios brasileiros IBGE Perfil dos Munic pios Brasileiros Gest o P blica 2001 Pesquisa de Informa es Rana Municipais MUNIC 2001 IBGE DPE COPIS Dispon vel em http Avww ibge gov br homey estatistica economia perfilmunic 2001 munic2001 pdf gt Acesso em 12 nov 2018 p 58 IBGE Op cit MUNIC 2001 p 58 49 O ltimo levantamento efetuado pela Pesquisa de Informa es B sicas Municipais MUNIC em 2012 traz aumento significativo no n mero de Conselhos voltados s pol ticas urbanas Tabela 2 Tabela 2 Conselhos voltados s pol ticas urbanas Munic pios Com Conselho Municipal de Pol tica Urbana ou similar Grandes Regi es E classes de tamanho da popula o dos munic pios Caracter sticas do conselho O coaterdoconseho Parit rio Consultivo Deliberativo Normativo Fiscalizador Realizou reuni o nos ultimos 12 meses Brasil 5565 1231 1079 365 512 888 At 5000 1298 134 124 ai ps 35 63 95 De 500a 10000 1210 131 113 94 103 41 64 89 De 10001a 20000 1388 224 204 174 169 70 86 156 De 20001a 50000 1054 352 302 284 261 113 152 239 De 50001 a 100000 327 170 148 148 117
245. o na Cidade de S o Paulo Explica se a presente pesquisa trata das formas jur dicas de se assegurar o direito moradia dotadas de seguran a jur dica mas vai al m disso buscando desvendar n o s os impactos jur dicos quando da entrega do t tulo de 3 365 de 21 de junho de 1941 as Leis nos 4 380 de 21 de agosto de 1964 6 015 de 31 de dezembro de 1973 8 036 de 11 de maio de 1990 e 10 257 de 10 de julho de 2001 e a Medida Provis ria no 2 197 43 de 24 de agosto de 2001 e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 lei l11977 htm gt Acesso em 15 Jan 2013 137 IBGE MUNIC 2011 Pesquisa de Informa es B sicas Municipais Dispon vel em lt ftp ftp ibge gov br Perfil Municipios 2011 munic2011 pdf gt Acesso em 12 jun 2013 138 IBGE MUNIC 2011 139 Idem 72 propriedade ou documento que o fa a valer mas tamb m da inclus o social e impactos relativos urbaniza o de uma rea antes prec ria por meio dos mecanismos jur dicos criados pelo Estado Na cidade de S o Paulo j houve a urbaniza o de diversas favelas e a tend ncia o aumento da quantidade de projetos tudo isso possibilitado pelos novos mecanismos implantados pelas Leis j discutidas al m dos constantes debates sobre o Plano Diretor da Capital que influenciado por diversas associa es que
246. o p blico de provas ou de provas e t tulos salvo os casos indicados em lei 8 2 Prescindir de concurso a nomea o para cargos em comiss o declarados em lei de livre nomea o e exonera o Art 98 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judici rio n o poder o ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo para cargos de atribui es iguais ou assemelhadas Par grafo nico Respeitado o disposto neste artigo vedada vincula o ou equipara o de qualquer natureza para o efeito de remunera o do pessoal do servi o p blico 192 Art 99 vedada a acumula o remunerada de cargos e fun es p blicas exceto a de juiz com um cargo de professor II a de dois cargos de professor III a de um cargo de professor com outro t cnico ou cient fico ou IV a de dois cargos privativos de m dico 1 Em qualquer dos casos a acumula o somente ser permitida quando houver correla o de mat rias e compatibilidade de hor rios 2 A proibi o de acumula o estende se a cargos fun es ou empregos em autarquias empr sas p blicas e sociedade de economia mista 8 3 Lei complementar de iniciativa exclusiva do Presidente da Rep blica poder estabelecer no inter sse do servi o p blico outras exce es proibi o de acumular restritas a atividades de natureza t cnica ou cient fica ou de magist rio exigidas em qualquer caso correla o de mat rias e
247. o por m adequado para o desenvolvimento urbano desde que atendidos os requisitos e de forma a prover a moradia digna de todos Atrav s de tal mecanismo surge a outorga onerosa do direito de construir outorga onerosa de altera o de uso transfer ncia de potencial construtivo e a opera o urbana consorciada A outorga onerosa ao direito de construir ocorre quando ao propriet rio autorizada a constru o acima do permitido pela lei para que em contrapartida seja destinada parte da obra Regulariza o Fundi ria Nesta modalidade necess rio cumprir fielmente o acordo sob pena de crime de improbidade administrativa J na outorga onerosa de altera o de uso poss vel modificar se a destina o ou zoneamento de determinado im vel a fim de valorizar a propriedade particular e em contrapartida haver a contribui o do loteador Quanto ao acima exposto comenta Maur cio Barbosa dos Santos Criou o legislador a fonte de capta o de recursos para possibilitar que o Poder P blico exer a seu direito de prefer ncia A esp cie transfer ncia de potencial construtivo faz com que o propriet rio de im vel urbano p blico ou privado transfira seu potencial de edifica o pelo per metro permitido em lei para outro Esse instrumento bastante til para diminuir os custos das aquisi es de im veis pelo poder p blico pois como o valor do im vel fixado pel
248. o ser o tamb m aposentados os atacados de doen a contagiosa ou incur vel que os inabilite para o exerc cio do cargo 156 7 os proventos da aposentadoria ou jubila o n o poder o exceder os vencimentos da atividade 8 todo funcion rio p blico ter direito a recurso contra decis o disciplinar e nos casos determinados revis o de processo em que se lhe imponha penalidade salvo as exce es da lei militar 9 o funcion rio que se valer da sua autoridade em favor de Partido Pol tico ou exercer press o partid ria sobre os seus subordinados ser punido com a perda do cargo quando provado o abuso em processo judici rio 10 os funcion rios ter o direito a f rias anuais sem descontos e a funcion ria gestante tr s meses de licen a com vencimentos integrais Art 171 Os funcion rios p blicos s o respons veis solidariamente com a Fazenda nacional estadual ou municipal por quaisquer preju zos decorrentes de neglig ncia omiss o ou abuso no exerc cio dos seus cargos 8 1 Na a o proposta contra a Fazenda p blica e fundada em les o praticada por funcion rio este ser sempre citado como litisconsorte 8 2 Executada a senten a contra a Fazenda esta promover execu o contra o funcion rio culpado Art 172 vedada a acumula o de cargos p blicos remunerados da Uni o dos Estados e dos Munic pios 8 1 Excetuam se os cargos do magist rio e t cnico cient fic
249. o ao papel repressivo quando h abuso de poder econ mico A interven o extraordin ria ocorre quando o Estado desenvolve atividade econ mica Dessa forma observa se que embora o poder constituinte origin rio tenha optado por uma forma de Estado em que o ente privado possui ampla liberdade mais especificamente a liberdade de concorr ncia no mbito da SANTOS Boaventura de Sousa A gram tica do tempo para uma nova cultura pol tica S o Paulo Cortez 2006 E proposto pelo autor o Estado nov ssimo movimento social que tem como caracter stica o protagonismo do terceiro setor movimentos sociais ONGs cooperativas atrav s da aproxima o com o setor privado coopera o distribui o de recursos em valores humanos e n o em valores de capital combinando efici ncia e equidade Na vis o do autor seria o fundamento para transformar a cidadania abstrata em um exerc cio de reciprocidade concreta sendo necess ria a integra o da administra o p blica e do terceiro setor com a cria o de um espa o p blico de delibera o democr tica passando da democracia participativa e representativa para a redistributiva por meio da atua o estatal em coordena o com os agentes privados empresas organiza es n o governamentais e movimentos sociais Exemplos Or amento participativo e fiscalidade participativa Este seria um Estado Experimental com padr es m nimos de inclus o garantidor das oportuni
250. o das for as armadas e cedendo s inspira es da opini o nacional umas e outras justificadamente apreensivas diante dos perigos que amea am a nossa unidade e da rapidez com que se vem processando a decomposi o das nossas institui es civis e pol ticas Resolve assegurar Na o a sua unidade o respeito sua honra e sua independ ncia e ao povo brasileiro sob um regime de paz pol tica e social as condi es necess rias sua seguran a ao seu bem estar e sua prosperidade decretando a seguinte Constitui o que se cumprir desde hoje em todo o Pais CONSTITUI O DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DA ORGANIZA O NACIONAL Art 1 O Brasil uma Rep blica O poder pol tico emana do povo e exercido em nome dele e no interesse do seu bem estar da sua honra da sua independ ncia e da sua prosperidade DA NACIONALIDADE E DA CIDADANIA Art 115 S o brasileiros a os nascidos no Brasil ainda que de pai estrangeiro n o residindo este a servi o do governo do seu pa s b os filhos de brasileiro ou brasileira nascidos em pa s estrangeiro estando os pais a servi o do Brasil e fora deste caso se atingida a maioridade optarem pela nacionalidade brasileira c os que adquiriram a nacionalidade brasileira nos termos do art 69 n 4 e 5 da Constitui o de 24 de fevereiro de 1891 d os estrangeiros por outro modo naturalizados Art 116 Perde a nacionalidade o brasileiro a que por natura
251. o de crime comum praticado antes da naturaliza o ou de comprovado envolvimento em tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins na forma da lei LII n o ser concedida extradi o de estrangeiro por crime pol tico ou de opini o LIII ningu m ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade competente LIV ningu m ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal LV aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes 204 LVI s o inadmiss veis no processo as provas obtidas por meios il citos LVII ningu m ser considerado culpado at o tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria LVIII o civilmente identificado n o ser submetido a identifica o criminal salvo nas hip teses previstas em lei Regulamento LIX ser admitida a o privada nos crimes de a o p blica se esta n o for intentada no prazo legal LX a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem LXI ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici ria competente salvo nos casos de transgress o militar ou crime propriamente militar definidos em lei LXII a pris o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser o comunicad
252. o direta Art 136 O trabalho um dever social O trabalho intelectual t cnico e manual tem direito a prote o e solicitude especiais do Estado A todos garantido o direito de subsistir mediante o seu trabalho honesto e este como meio de subsist ncia do indiv duo constitui um bem que dever do Estado proteger assegurando lhe condi es favor veis e meios de defesa Art 137 A legisla o do trabalho observar al m de outros os seguintes preceitos a os contratos coletivos de trabalho conclu dos pelas associa es legalmente reconhecidas de empregadores trabalhadores artistas e especialistas ser o aplicados a todos os empregados trabalhadores artistas e especialistas que elas representam b os contratos coletivos de trabalho dever o estipular obrigatoriamente a sua dura o a import ncia e as modalidades do sal rio a disciplina interior e o hor rio do trabalho c a modalidade do sal rio ser a mais apropriada s exig ncias do oper rio e da empresa d o oper rio ter direito ao repouso semanal aos domingos e nos limites das exig ncias t cnicas da empresa aos feriados civis e religiosos de acordo com a tradi o local e depois de um ano de servi o ininterrupto em uma empresa de trabalho cont nuo o oper rio ter direito a uma licen a anual remunerada f nas empresas de trabalho continuo a cessa o das rela es de trabalho a que o trabalhador n o haja dado motivo e quando a
253. o em rea urbana utilizando o para sua moradia ou de sua fam lia tem o direito concess o de uso especial para fins de moradia em rela o ao bem objeto da posse desde que n o seja propriet rio ou concession rio a qualquer t tulo de outro im vel urbano ou rural J a concess o de direito real de uso faculdade do Poder P blico mediante a exist ncia de utilidade p blica ou interesse social atrav s de autoriza o legislativa podendo ser concedida a t tulo gratuito ou oneroso e pelo prazo indeterminado ou determinado Na concess o do direito real de uso h discricionariedade em rela o restri o temporal desta uma vez que h faculdade do Poder P blico em fixar se onerosa e por prazo determinado com duas possibilidades de finalidade a utilidade p blica ou a moradia Enquanto a concess o de uso especial para fins de moradia direito subjetivo sempre implica prazo indeterminado sendo gratuita e obrigatoriamente tem a finalidade exclusiva de moradia Al m destes instrumentos ser o utilizadas as diversas modalidades de usucapi o sendo elas exaustivamente explanadas no item 3 3 o usucapi o especial de im vel urbano posse por cinco anos ininterruptamente e sem oposi o at duzentos e cinquenta metros quadrados situado em rea urbana utilizando o para sua moradia ou de sua fam lia desde que n o seja propriet rio de outro im vel urbano ou rural pl rima v rios autores contra um me
254. o em 2006 e a lei citada seja de 2009 ou seja tr s anos posterior plenamente poss vel que diante do n mero de provid ncias adotadas de 2009 at agora pelo desenvolvido em etapas do projeto tal mecanismo tamb m seja utilizado 4 4 A FALTA DE FISCALIZA O DOS RESULTADOS DO PROJETO Ao contr rio do complexo estudo pela Hagaplan Sondot cnica no ano de 2005 ap s o in cio do Projeto Parais polis n o houve a divulga o de qualquer outro levantamento social completo que permitisse a identifica o real e segura das modifica es dos dados encontrados no in cio do projeto e daquilo que se tem hoje Foram localizados trabalhos universit rios de diversas reas como geografia turismo comunica o e sociologia que fazem refer ncia nova Parais polis por m em todos comum encontrar men o falta de informa es oficiais sobre a rea S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http paraisopolis org wp content uploads 2008 05 Regulariza C3 A7 C3 AS30 Fundiaria Conselho Gestor pdf gt Acesso em 18 10 2013 87 In meras s o as not cias que envolvem Parais polis diversos s o os textos escritos por jornalistas e pesquisadores por m dados absolutos inexistem Dessa forma pode se afirmar que avaliar nesta disserta o completamente a pol tica p blica envolvida no Projeto Parais polis e seus resultados imposs vel Tamb m com rela o Parais polis n
255. o excluidos de votar nas Assembl as Parochiaes Os menores de vinte e cinco annos nos quaes se n o comprehendem os casados e Officiaes Militares que forem maiores de vinte e um annos os Bachares Formados e Clerigos de Ordens Sacras Il Os filhos familias que estiverem na companhia de seus pais salvo se servirem Officios publicos III Os criados de servir em cuja classe n o entram os Guardalivros e primeiros caixeiros das casas de commercio os Criados da Casa Imperial que n o forem de gal o branco e os administradores das fazendas ruraes e fabricas IV Os Religiosos e quaesquer que vivam em Communidade claustral V Os que n o tiverem de renda liquida annual cem mil r is por bens de raiz industria commercio ou Empregos Art 93 Os que n o podem votar nas Assembl as Primarias de Parochia n o podem ser Membros nem votar na nomea o de alguma Autoridade electiva Nacional ou local Art 94 Podem ser Eleitores e votar na elei o dos Deputados Senadores e Membros dos Conselhos de Provincia todos os que podem votar na Assembl a Parochial Exceptuam se Os que n o tiverem de renda liquida annual duzentos mil r is por bens de raiz industria commercio ou emprego Il Os Libertos III Os criminosos pronunciados em quer la ou devassa Art 95 Todos os que podem ser Eleitores abeis para serem nomeados Deputados Exceptuam se Os que n o tiverem quatrocentos mil r is de renda liquida
256. o p blico de provas e t tulos quando se tratar de ensino oficial e VII a liberdade de comunica o de conhecimentos no exerc cio do magist rio ressalvado o disposto no artigo 154 Art 177 Os Estados e o Distrito Federal organizar o os seus sistemas de ensino e a Uni o os dos Territ rios assim como o sistema federal que ter car ter supletivo e se estender a todo o Pa s nos estritos limites das defici ncias locais 1 A Uni o prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados e ao Distrito Federal para desenvolvimento dos seus sistemas de ensino 8 2 Cada sistema de ensino ter obrigat riamente servi os de assist ncia educacional que assegurem aos alunos necessitados condi es de efici ncia escolar Art 178 As empr sas comerciais industriais e agr colas s o obrigadas a manter o ensino prim rio gratuito de seus empregados e o ensino dos filhos d stes entre os sete e os quatorze anos ou a concorrer para aqu le fim mediante a contribui o do sal rio educa o na forma que a lei estabelecer Par grafo nico As empr sas comerciais e ind striais s o ainda obrigadas a assegurar em coopera o condi es de aprendizagem aos seus trabalhadores menores e a promover o preparo de seu pessoal qualificado Art 179 As ci ncias as letras e as artes s o livres ressalvado o disposto no par grafo 8 do artigo 153 Par grafo nico O Poder P blico incentivar a pesquisa e o
257. o uso de for a policial s o uma afronta aos direitos humanos Al m dessa afronta essas a es pontuais que visam somente a remo o de pessoas que ocupam uma rea de modo irregular n o solucionam o problema da irregularidade urbana ou da faveliza o pois esses s o efeitos de um ciclo no qual uma fam lia que possui baixos rendimentos financeiros n o consegue moradia pr pria e regular e ent o invade uma rea abandonada nela passando a residir mesmo que em condi es prec rias Se essa fam lia removida a nica sa da para ela buscar outro terreno abandonado e ocup lo Caso haja algum interesse em resolver o problema da irregularidade urbana o problema dessa fam lia tem que ser resolvido o que n o acontece com a simples remo o da mesma Deve ser oferecida uma alternativa moradia regular acess vel que favore a o fim do ciclo de faveliza o Por meio da Emenda Constitucional n 26 de 14 de fevereiro de 200070 direito moradia foi inclu do no rol dos direitos sociais sob a seguinte justificativa A quest o do direito moradia tem sido objeto de aceso e polarizado debate social tanto em n vel nacional como internacional F runs entidades de classe entidades governamentais e n o governamentais t m se reunido nesses dois ltimos anos 1997 1998 com vistas ao maior encontro de todos os tempos sobre a terra a Confer ncia Habitat Il convocada pela Organiza o das Na es Unidas ONU
258. o utilizado que promova seu adequado aproveitamento sob pena sucessivamente de parcelamento ou edifica o compuls rios II imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo II desapropria o com pagamento mediante t tulos da d vida p blica de emiss o previamente aprovada pelo Senado Federal com prazo de resgate de at dez anos em parcelas anuais iguais e sucessivas assegurados o valor real da indeniza o e os juros legais Atentando para os ditames constitucionais supra foi elaborado o Estatuto das Cidades sob forma da Lei n 11 257 2001 a qual estabeleceu as diretrizes da pol tica p blica urbana e disciplinou os instrumentos para tanto Al m disso houve o recente advento da Lei n 11 977 2009 que contribuiu n o s regulamentando como tamb m criando novos mecanismos para viabilizar a necess ria inclus o urbana nacional 133 BRASIL Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Nww planalto gov br ccivil 03 leis leis 2001 10257 htm gt Acesso 15 jan em 2013 Lei n 11 977 de 7 DE JULHO DE 2009 Convers o da Medida Provis ria n 459 de 2009 9 Vide Lei n 12 868 de 2013 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minh
259. odos os que a ela n o tiveram acesso na idade pr pria Reda o dada pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 Vide Emenda Constitucional n 59 de 2009 Il progressiva universaliza o do ensino m dio gratuito Reda o dada pela Emenda Constitucional n 14 de 1996 IIl atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino IV educa o infantil em creche e pr escola s crian as at 5 cinco anos de idade Reda o dada pela Emenda Constitucional n 53 de 2006 V acesso aos n veis mais elevados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII atendimento ao educando em todas as etapas da educa o b sica por meio de programas suplementares de material did ticoescolar transporte alimenta o e assist ncia sa de Reda o dada pela Emenda Constitucional n 59 de 2009 1 O acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo 8 2 O n o oferecimento do ensino obrigat rio pelo Poder P blico ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente 8 3 Compete ao Poder P blico recensear os educandos no ensino fundamental fazer lhes a chamada e zelar junto aos pais ou respons veis pela frequ ncia escola Art 209 O ensino livre iniciativa pr
260. om um estado que deveria ser meramente coadjuvante na cria o e na manuten o da ordem social A homogeneiza o absoluta da sociedade conforme o pr prio autor define era considerada como ut pica e teve concretiza o restrita o que como consequ ncia gerou a crise Da emergiu a segunda fase da modernidade em que o estado adquiriu muito mais centralidade mantendo se aquela utopia de homogeneiza o que mercado e estado deveriam cada qual a sua maneira implantar Na segunda fase da modernidade o Estado conquistou maior centralidade e junto com o mercado deveria garantir a ordem social Com o regime militar no poder a esquerda partiu para a luta armada e seus principais l deres foram mortos nos embates das guerrilhas As camadas m dias da popula o brasileira se expandiram e se locupletaram com as benesses que o regime lhes oferecia expans o do ensino superior pago acesso ao consumo de bens industrializados principalmente a linha branca dom stica os televisores e os carros Criou se um banco para financiar a 5 GOHN Maria da Gl ria 500 anos de lutas sociais no Brasil movimentos sociais ONGs e terceiro setor Media es Revista de Ci ncias Sociais Londrina Volume 5 n 1 p 11 a 40 jan jun 2000 p 15 DOMINGUES Jos Maur cio Aproxima es Am rica Latina desafios contempor neos Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2007 p 170 Ibidem 36 casa p
261. opriedade IV harmonia e solidariedade entre as categorias sociais de produ o V repress o ao abuso do poder econ mico caracterizado pelo dom nio dos mercados a elimina o da concorr ncia e ao aumento arbitr rio dos lucros e VI expans o das oportunidades de empr go produtivo Art 161 A Uni o poder promover a desapropria o da propriedade territorial rural mediante pagamento de justa indeniza o fixada segundo os crit rios que a lei estabelecer em t tulos especiais da d vida p blica com cl usula de exata corre o monet ria resgat veis no prazo de vinte anos em parcelas anuais sucessivas assegurada a sua aceita o a qualquer tempo como meio de pagamento at cinquenta por cento do imp sto territorial rural e como pagamento do pre o de terras p blicas 1 A lei dispor s bre volume anual ou peri dico das emiss es dos t tulos suas caracter sticas taxas dos juros prazo e condi es do resgate 8 2 A desapropria o de que trata ste artigo da compet ncia exclusiva da Uni o e limitar se s reas inclu das nas zonas priorit rias fixadas em decreto do Poder Executivo s recaindo s bre propriedades rurais cuja forma de explora o contrarie o acima disposto conforme f r estabelecido em lei 8 3 A indeniza o em t tulos somente ser feita quando se tratar de latif ndio como tal conceituado em lei excetuadas as benfeitorias necess rias e teis que ser o
262. oral e sanidade f sica Par grafo nico S o privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice Presidente da Rep blica Ministro de Estado Ministro do Supremo Tribunal Federal do Superior Tribunal Militar do Tribunal Superior Eleitoral do Tribunal Superior do Trabalho do Tribunal Federal de Recursos do Tribunal de Contas da Uni o Procurador Geral da Rep blica Senador Deputado Federal Governador do Distrito Federal Governador e Vice Governador de Estado e de Territ rio e seus substitutos os de Embaixador e os das carreiras de Diplomata de Oficial da Marinha do Ex rcito e da Aeron utica Art 146 Perder a nacionalidade o brasileiro que por naturaliza o volunt ria adquirir outra nacionalidade II sem licen a do Presidente da Rep blica aceitar comiss o empr go ou pens o de gov rno estrangeiro ou III em virtude de senten a judicial tiver cancelada a naturaliza o por exercer atividade contr ria ao inter sse nacional Par grafo nico Ser anulada por decreto do Presidente da Rep blica a aquisi o de nacionalidade obtida em fraude contra a lei CAP TULO IV DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS Art 153 A Constitui o assegura aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade dos direitos concernentes vida liberdade seguran a e propriedade nos t rmos seguintes 1 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de sexo ra a
263. os imediatamente ao juiz competente e fam lia do preso ou pessoa por ele indicada LXIII o preso ser informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado LXIV o preso tem direito identifica o dos respons veis por sua pris o ou por seu interrogat rio policial LXV a pris o ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judici ria LXVI ningu m ser levado pris o ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provis ria com ou sem fian a LXVII n o haver pris o civil por d vida salvo a do respons vel pelo inadimplemento volunt rio e inescus vel de obriga o aliment cia e a do deposit rio infiel LXVIII conceder se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder LXIX conceder se mandado de seguran a para proteger direito l quido e certo n o amparado por habeas corpus ou habeas data quando o respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade p blica ou agente de pessoa jur dica no exerc cio de atribui es do Poder P blico LXX o mandado de seguran a coletivo pode ser impetrado por a partido pol tico com representa o no Congresso Nacional b organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funcionamento h p
264. os que poder o ser exercidos cumulativamente ainda que por funcion rio administrativo desde que haja compatibilidade dos hor rios de servi o 8 2 As pens es de montepio e as vantagens da inatividade s poder o ser acumuladas se reunidas n o excederem o m ximo fixado por lei ou se resultarem de cargos legalmente acumul veis 3 facultado o exerc cio cumulativo e remunerado de comiss o tempor ria ou de confian a decorrente do pr prio cargo 8 4 A aceita o de cargo remunerado importa suspens o dos proventos da inatividade A suspens o ser completa em se tratando de cargo eletivo remunerado com subs dio anual se por m o subs dio for mensal cessar o aqueles proventos apenas durante os meses em que for vencido Art 173 Invalidado por senten a o afastamento de qualquer funcion rio ser este reintegrado em suas fun es e o que houver sido nomeado em seu lugar ficar destitu do de plano ou ser reconduzido ao cargo anterior sempre sem direito a qualquer indeniza o Mandamos portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento desta Constitui o pertencer que a executem a fa am executar e observar fiel e inteiramente como nela se cont m Publique se e cumpra se em todo o territ rio da Na o Sala das Sess es da Assembl ia Nacional Constituinte na cidade do Rio de Janeiro em dezesseis de julho de mil novecentos e trinta e quatro ANTONIO CARLOS RIBEIRO DE ANDRA
265. os Munic pios ao pretender criar este instituto ser tamb m o cuidado de n o dar um cheque em branco ao Executivo para aplica o com total discricionariedade do referido instituto Neste mesmo sentido explana o doutrinador Evidente que se esta lei der um cheque em branco ao poder executivo para que este possa alterar ndices de ocupa o caracter sticas do uso e ocupa o do solo etc fun es pr prias do Legislativo estar viciada de inconstitucionalidade tal como ocorreu com a Lei n 10 209 do Munic pio de S o Paulo Al m disso acompanham estes mecanismos a servid o administrativa 3 o o tombamento institui o de unidades de conserva o a regulariza o fundi ria como g nero a assist ncia t cnica e jur dica gratuita para as comunidades os referendos e os plebiscitos No setor financeiro e tribut rio o Estatuto da Cidade aborda o imposto territorial urbano al m de contribui es incentivos e benef cios fiscais e financeiros Na mesma d cada do surgimento da Lei n 10 257 2001 nasce a Lei n 11 977 2009 que disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas nos exatos termos do caput do seu artigo 46 A regulariza o fundi ria consiste no conjunto de medidas jur dicas urban sticas ambientais e sociais que visam regulariza
266. oticias p 4269 gt Acesso em 12 out 2013 Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 8944 gt Acessado em 12 out 2013 90 Na segunda etapa da obra est prevista a execu o de toda a urbaniza o das reas ocupadas al m da abertura da Via Perimetral canaliza o do c rrego Antonico constru o de unidades habitacionais em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU abertura de vi rio e recupera o das reas de risco consolida o das vielas existentes e abertura de novas vielas com pavimenta o drenagem e implanta o de rede de gua e esgoto em parceria com a Empresa de Saneamento do Estado de S o Paulo Sabesp Nessa fase projetos urban sticos de arquitetos nacionais e estrangeiros v o colaborar para a transforma o da rea e resultaram em dois lotes de obras O Lote 7 engloba a urbaniza o dos Setores Antonico e Centro Brejo J o Lote 8 referente a urbaniza o dos setores Grotinho Grot o Jardim Colombo e Porto Seguro Por fim a terceira etapa com previs o de in cio em 2009 previa o benef cio de 4 000 fam lias devendo realizar Rede de gua 15 572 97m Rede de Esgoto 13 837 05m Rede de Drenagem 6 348 33m Pavimenta o 38 000 00m Canaliza o de C rrego 1 119 00m Descreve se a terceira etapa como A ltima fase est em etapa de
267. ou por interm dio de seus representantes legais 8 livre a manifesta o de pensamento de convic o pol tica ou filos fica bem como a presta o de informa o independentemente de censura salvo quanto a divers es e espet culos p blicos respondendo cada um nos t rmos da lei pelos abusos que cometer E assegurado o direito de resposta A publica o de livros jornais e peri dicos n o depende de licen a da autoridade N o ser o por m toleradas a propaganda de guerra de subvers o da ordem ou de preconceitos de religi o de ra a ou de classe e as publica es e exterioriza es contr rias moral e aos bons costumes Regulamenta o 9 inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas e telef nicas 182 10 A casa o asilo inviol vel do indiv duo ningu m pode penetrar nela noite sem consentimento do morador a n o ser em caso de crime ou desastre nem durante o dia fora dos casos e na forma que a lei estabelecer 8414 N o haver 11 N o haver pena de morte de pris o perp tua nem de banimento Quanto pena de morte fica ressalvada a legisla o penal aplic vel em caso de guerra externa A lei dispor sobre o perdimento de bens por danos causados ao er rio ou no caso de enriquecimento no exerc cio de fun o p blica Reda o da pela Emenda Constitucional n 11 de 1978 12 Ningu m ser pr so sen o em f
268. pagamento de Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2003 despesas com pessoal e encargos sociais Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2009 Il servi o da d vida Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2008 218 III qualquer outra despesa corrente n o vinculada diretamente aos investimentos ou a es apoiados Inclu do pela Emenda Constitucional n 42 de 19 12 2003 Art 216 A O Sistema Nacional de Cultura organizado em regime de colabora o de forma descentralizada e participativa institui um processo de gest o e promo o conjunta de pol ticas p blicas de cultura democr ticas e permanentes pactuadas entre os entes da Federa o e a sociedade tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano social e econ mico com pleno exerc cio dos direitos culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 1 O Sistema Nacional de Cultura fundamenta se na pol tica nacional de cultura e nas suas diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Cultura e rege se pelos seguintes princ pios Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 diversidade das express es culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 Il universaliza o do acesso aos bens e servi os culturais Inclu do pela Emenda Constitucional n 71 de 2012 IIl fomento produ o difus o e circula o de conhecimento e bens culturais I
269. parcial obten o do t tulo de Mestre em Direito Pol tico e Econ mico Aprovada em 07 02 2014 BANCA EXAMINADORA Prof2 Dr2 Patricia Tuma Martins Bertolin Orientadora Universidade Presbiteriana Mackenzie Prof Dr Clarice Seixas Duarte Universidade Presbiteriana Mackenzie Prof Dr Michele Asmar Fanini Universidade de S o Paulo Dedico esta concisa pesquisa a todos aqueles que acreditam na dignidade humana e n o desistem do que hoje parece uma utopia AGRADECIMENTOS Primeiro agrade o a Deus por me aben oar com a possibilidade de desenvolver uma pesquisa jur dica e social de forma imparcial e apaixonada A meu pai que mesmo longe sempre esteve t o perto A minha m e generosa pela forma o do meu car ter A minha fam lia pelo amor incondicional Agrade o quele que plantou a primeira semente para meu desenvolvimento acad mico LFVAG Durante este trajeto contei com o apoio de profissionais que me acompanharam e auxiliaram desde a inscri o para submiss o ao processo seletivo at a defesa da disserta o em especial meu agradecimento ao amigo Renato Santiago que me aproximou do ser humano maravilhoso e da orientadora ideal professora Patr cia Martins Tuma Bertolin sem a qual eu n o teria chegado aqui Faltam palavras para expressar a gratid o Professora Patr cia Martins Tuma Bertolin pelas in meras vezes em que me mostrou os melhores caminhos e a real import ncia deste e
270. pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 8 5 As altera es de controle societ rio das empresas de que trata o 1 ser o comunicadas ao Congresso Nacional Inclu do pela Emenda Constitucional n 36 de 2002 Art 223 Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concess o permiss o e autoriza o para o servi o de radiodifus o sonora e de sons e imagens observado o princ pio da complementaridade dos sistemas privado p blico e estatal 8 1 O Congresso Nacional apreciar o ato no prazo do art 64 8 2 e 4 a contar do recebimento da mensagem 8 2 A n o renova o da concess o ou permiss o depender de aprova o de no m nimo dois quintos do Congresso Nacional em vota o nominal 3 O ato de outorga ou renova o somente produzir efeitos legais ap s delibera o do Congresso Nacional na forma dos par grafos anteriores 4 O cancelamento da concess o ou permiss o antes de vencido o prazo depende de decis o judicial 8 5 O prazo da concess o ou permiss o ser de dez anos para as emissoras de r dio e de quinze para as de televis o Art 224 Para os efeitos do disposto neste cap tulo o Congresso Nacional instituir como seu rg o auxiliar o Conselho de Comunica o Social na forma da lei CAP TULO VI DO MEIO AMBIENTE 222 Art 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia quali
271. pela maioria absoluta dos membros das casas legislativas competentes 3 A lei a que se refere o par grafo anterior ser votada em dois turnos com intervalo m nimo de quarenta e oito horas entre les 8 4 Aos projetos da lei de que tratam os 88 2 e 3 s mente ser o admitidas emendas que de qualquer forma aumentem as despesas ou o n mero de cargos previstos quando assinadas pela metade no m nimo dos membros das respectivas casas legislativas Art 109 Lei federal de iniciativa exclusiva dos Presidente da Rep blica respeitado o disposto no artigo 97 e seu 1 e no 2 do artigo 108 definir o regime jur dico dos servidores p blicos da Uni o do Distrito Federal e dos Territ rios II a forma e as condi es de provimento dos cargos p blicos e III as condi es para aquisi o de estabilidade Art 110 Os lit gios decorrentes das rela es de trabalho dos servidores com a Uni o inclusive as autarquias e as empr sas p blicas federais qualquer que seja o seu regime jur dico processar se o e julgar se o perante os ju zes federais devendo ser interposto recurso se couber para o Tribunal Federal de Recursos Art 111 A lei poder criar contencioso administrativo e atribuir lhe compet ncia para o julgamento das causas mencionadas no artigo anterior T TULO Il DA DECLARA O DE DIREITOS CAP TULO DA NACIONALIDADE Art 145 S o brasileiros natos a os nascidos em te
272. percebe se que esse novo cen rio considerado como objetivo final de diversos manipuladores para consagra o e perpetua o da pobreza e da exclus o atrav s da gentrifica o Ou seja a vis o da solidariedade e da dignidade atrelada garantia da moradia cai por terra quando se observa o fen meno social da ressegrega o que expulsa os moradores da comunidade regularizada pela press o financeira acometida exatamente em virtude da urbaniza o 123 No recorte trazido por Tiaraju D Andrea o qual dedicou sua disserta o de mestrado ao tema Nas tramas da segrega o O real panorama da polis e a partir dela desenvolveu o artigo O real panorama da polis conflitos na produ o do espa o em favelas localizadas em bairros de elite de S o Paulo encontra se a conclus o ap s trabalho de campo na favela Parais polis sobre a perversidade operada pelas lideran as que n o visam consolidar a cidadania dos membros da comunidade mas apenas mercantilizar as favelas e afast los de l a fim de n o s valorizar o entorno mas comercializar e valorizar toda a rea Adensadas sob a reg ncia das edifica es do entorno as tr s favelas estudadas passaram a ser amea adas de desaparecimento pelo mesmo motivo que propiciou seu crescimento a expans o do mercado imobili rio no bairro do Morumbi Essa expans o transforma os terrenos das favelas em grandes glebas valoriz veis que necessitam ser incorporadas p
273. pois do parto sem preju zo do sal rio e do emprego e institui o de previd ncia mediante contribui o igual da Uni o do empregador e do empregado a favor da velhice da invalidez da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte i regulamenta o do exerc cio de todas as profiss es j reconhecimento das conven es coletivas de trabalho 8 2 Para o efeito deste artigo n o h distin o entre o trabalho manual e o trabalho intelectual ou t cnico nem entre os profissionais respectivos 8 3 Os servi os de amparo maternidade e inf ncia os referentes ao lar e ao trabalho feminino assim como a fiscaliza o e a orienta o respectivas ser o incumbidos de prefer ncia a mulheres habilitadas 8 4 O trabalho agr cola ser objeto de regulamenta o especial em que se atender quanto poss vel ao disposto neste artigo Procurar se fixar o homem no campo cuidar da sua educa o rural e assegurar ao trabalhador nacional a prefer ncia na coloniza o e aproveitamento das terras p blicas 85 A Uni o promover em coopera o com os Estados a organiza o de col nias agr colas para onde ser o encaminhados os habitantes de zonas empobrecidas que o desejarem e os sem trabalho 86 A entrada de imigrantes no territ rio nacional sofrer as restri es necess rias garantia da integra o tnica e capacidade f sica e civil do imigrante n o podendo por m
274. posto no artigo 161 facultando se ao expropriado aceitar o pagamento em t tulo de d vida p blica com cl usula de exata corre o monet ria Em caso de perigo p blico iminente as autoridades competentes poder o usar da propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior 23 livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o observadas as condi es de capacidade que a lei estabelecer 24 lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como a propriedade das marcas de ind stria e com rcio e a exclusividade do nome comercial 25 Aos autores de obras liter rias art sticas e cient ficas pertence o direito exclusivo de utiliz las Esse direito transmiss vel por heran a pelo tempo que a lei fixar 8 26 Em tempo de paz qualquer pessoa poder entrar com seus bens no territ rio nacional n le permanecer ou d le sair respeitados os preceitos da lei 8 27 Todos podem reunir se sem armas n o intervindo a autoridade sen o para manter a ordem A lei poder determinar os casos em que ser necess ria a comunica o pr via autoridade bem como a designa o por esta do local da reuni o 28 assegurada a liberdade de associa o para os fins l citos Nenhuma associa o poder ser dissolvida sen o em virtude de decis o judicial 8 29 Nenhum tributo ser exigido ou aumentado sem que a lei o esta
275. propor o de dois ter os devem ser brasileiros natos reservando se tamb m a estes a praticarem das barras portos rios e lagos Art 150 S poder o exercer profiss es liberais os brasileiros natos e os naturalizados que tenham prestado servi o militar no Brasil excetuados os casos de exerc cio leg timo na data da Constitui o e os de reciprocidade internacional admitidos em lei Somente aos brasileiros natos ser permitida a revalida o de diplomas profissionais expedidos por institutos estrangeiros de ensino Art 151 A entrada distribui o e fixa o de imigrantes no territ rio nacional estar sujeita s exig ncias e condi es que a lei determinar n o podendo por m a corrente imigrat ria de cada pa s exceder anualmente o limite de dois por cento sobre o n mero total dos respectivos nacionais fixados no Brasil durante os ltimos cinquenta anos Art 152 A voca o para suceder em bens de estrangeiros situados no Brasil ser regulada pela lei nacional em benef cio do c njuge brasileiro e dos filhos do casal sempre que lhes n o seja mais favor vel o estatuto do de cujus Art 153 A lei determinar a porcentagem de empregados brasileiros que devem ser mantido obrigatoriamente nos servi os p blicos dados em concess o e nas empresas e estabelecimentos de ind stria e de com rcio Art 154 Ser respeitada aos silv colas a posse das terras em que se achem localizados em car ter permanente sendo
276. que Observa se que na figura referente ao mapeamento de risco do ano 2008 a favela apresentava uma significativa rea com risco entre baixo e muito alto J no mapeamento realizado no ano de 2010 a favela n o apresenta mais setores de risco resultado das obras para a urbaniza o de favelas que tiveram in cio em 2005 Este um dos nicos resultados comparativos publicados pela Prefeitura que possibilita analisar um avan o positivo trazido pelo projeto em rela o melhoria das condi es dos habitantes de reas de risco Tabela 8 Classifica o das favelas conforme as etapas de regulariza o Processo de Regulariza o Fundi ria Domic lios que n o Concess o receberam T tulo de EEE TEPA Concess o pi c 41 333 10 7 69 279 17 9 214 720 55 6 7 157 1 9 275 886 71 4 316 025 81 8 63 316 16 4 7 157 1 9 386 498 100 Nota 1 Na categoria Sem Interven o est o inclu das as reas que n o necessitam de obras Nota 2 Regulariza o dos Lotes refere se ao registro em cart rio Obras de Urbaniza o E Fonte HABI 2013 198 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Plano Municipal A experi ncia de S o Paulo Dispon vel em lt http Avww habisp inf br theke documentos pmh 2012 pmh vol1 portindex html gt Acesso em 20 nov 2013 p 46 7 199 Ibidem 200 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em 105 Gr fico 3 Regulariza
277. que ser punida na forma da Lei Art 118 As minas e demais riquezas do subsolo bem como as quedas d gua constituem propriedade distinta da do solo para o efeito de explora o ou aproveitamento industrial Art 119 O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais bem como das guas e da energia hidr ulica ainda que de propriedade privada depende de autoriza o ou concess o federal na forma da lei 1 As autoriza es ou concess es ser o conferidas exclusivamente a brasileiros ou a empresas organizadas no Brasil ressalvada ao propriet rio prefer ncia na explora o ou co participa o nos lucros 2 O aproveitamento de energia hidr ulica de pot ncia reduzida e para uso exclusivo do propriet rio independe de autoriza o ou concess o 8 3 Satisfeitas as condi es estabelecidas em lei entre as quais a de possu rem os necess rios servi os t cnicos e administrativos os Estados passar o a exercer dentro dos respectivos territ rios a atribui o constante deste artigo 8 4 A lei regular a nacionaliza o progressiva das minas jazidas minerais e quedas d gua ou outras fontes de energia hidr ulica julgadas b sicas ou essenciais defesa econ mica ou militar do Pa s 8 5 A Uni o nos casos prescritos em lei e tendo em vista o interesse da coletividade auxiliar os Estados no estudo e aparelhamento das est ncias mineromedicinais ou termomedicinais 8 6
278. r sendo consideradas novas modalidades para busca de melhoria das condi es de vida n o somente das classes populares e express o social com autonomia e n o institucionaliza o de cada movimento que busca atrav s destes ser o representante da pr pria hist ria calcando se nos ideais de justi a solidariedade dignidade identidade pr pria para obter resultados O novo associativismo do terceiro setor tem estabelecido rela es contradit rias com o antigo associativismo advindo dos movimentos sociais populares na maioria urbanos dos anos 70 e 80 Enquanto estes ltimos fizeram da pol tica seu eixo b sico de articula o e identidade atuando por meio de reivindica es por direitos sociais pol ticos econ micos culturais por cidadania de forma geral e eram amalgamados pelas ideologias da esquerda num grande espectro de matizes e tend ncias o associativismo do terceiro setor pouco ou nada politizado na maioria das vezes avesso s ideologias e integrado s pol ticas neoliberais Destaque se que entre os anos de 1978 e 1985 ocorreram movimentos sociais na transi o do poder elementos da vida pol tica como forma de levar efetiva o da democracia 2 1 MOVIMENTOS SOCIAIS PELA MORADIA Com o fim do regime militar nacional e o estabelecimento do regime capitalista cujo capital correspondente propriedade privada de uns em detrimentos dos outros surgem os movimentos sociais pela reivindic
279. r pria o Banco Nacional da Habita o BNH As camadas m dias tiveram acesso ainda aos novos empregos gerados pelas multinacionais que aqui se instalaram e aos cargos na burocracia governamental Foi a fase da tecnocracia do planejamento centralizado A crise iniciada nos anos 70 setenta teve dura o at a d cada de 90 noventa do s culo XX A partir de 1974 com a crise internacional do petr leo o chamado milagre brasileiro entra em crise A resist ncia ao regime come a a se articular Os movimentos sociais emergem das cinzas Os movimentos populares da d cada de 70 eram lutas isoladas por gua luz transportes creches Eles se aglutinaram em organiza es locais no final da d cada Tinham o apoio de fac es de esquerda e de setores liberais que lutavam contra o regime militar O opositor era um s o Estado Assim os movimentos sociais a partir do final dos anos 70 do s culo XX obtiveram xito na inclus o de direito sociais de trabalhadores mulheres e ndios O per odo coincidia com a libera o das classes da domina o pessoal dos regimes totalit rios com a consolida o de trabalhos assalariados no campo atrav s do fortalecimento da agroind stria e do corporativismo como resultado conquistado pelo novo sindicalismo nacional Contudo a crise do capitalismo mundial enfraquece os sindicatos dos trabalhadores que deixam de lutar por direitos dos trabalhadores em nome da manuten
280. r seu peda o de im vel o fen meno da especula o imobili ria mencionado por Nabil Bonduki como um problema anterior aos anos 80 oitenta Simultaneamente grassou um intenso processo de especula o imobili ria sem que surgissem a es concretas para fazer valer a fun o social da propriedade urbana gerando num quadro de escassez de oferta habitacional para a baixa renda o crescimento das ocupa es de terra e da faveliza o e a abertura generalizada de loteamentos totalmente margem da legisla o Os movimentos sociais pela moradia buscam a liberdade deste cen rio perturbador onde diversos s o privados de uma habita o digna por conta da 74 Os n meros dos recentes levantamentos realizados pelo Censo 2010 s o expostos e analisados no item 3 3 desta pesquisa em que se analisa o panorama nacional da habita o atual Idem 8 BONDUKI Nabil Origens da habita o social no Brasil arquitetura moderna lei do inquilinato e difus o da casa pr pria 2 ed S o Paulo Esta o Liberdade Fapesp 1999 p 320 43 minoria dotada de poder e capital alicer ados numa estrutura jur dica preocupada em proteger o patrim nio individual que tem se mostrado ineficaz para solucionar conflitos da grande massa oprimida Ergueu se assim em volta de uma pequena parcela da cidade edificada pelos agentes imobili rios prec ria e predatoriamente por contingentes significativos da popula o mas qu
281. ra o Brasil Queria prestar uma homenagem s organiza es e aos movimentos sociais em nome da Uni o dos Moradores e do Com rcio de Parais polis porque o que a Uni o fez por Parais polis e por S o Paulo um exemplo para todo o Brasil Costumo dizer que se todas as organiza es da sociedade civil parassem por um m s o nosso pa s n o seria mais o mesmo Muitas coisas entrariam em colapso Um exemplo disso o que a Uni o dos Moradores e do Com rcio j realizou na comunidade como as panificadoras a esta o de r dio e as escolas de m sica Tem se que na vis o deduzida pelos representantes dos rg os p blicos o papel das Associa es n o s ben fico como essencial respons vel por muitos avan os na urbaniza o e no desenvolvimento do bairro da zona sul Contudo o resultado da pesquisa de Tiaraju D Andrea indicou que a interlocu o atrav s dessas Associa es com apenas uma voz para a representa o de toda uma comunidade como uma dificuldade reclamada pela comunidade no contato entre popula o e governo No que tange participa o da popula o muitos moradores apontam que a urbaniza o de Parais polis ocorre sem reuni es regulares do Conselho Gestor e que mesmo quando essas ocorrem muito dif cil a popula o fazer prevalecer seus interesses nesse f rum 28 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade s
282. raria do Advogado 2008 GARCIA Candel ria Maria Reyes IMPARATO Ellade SOARES Nat lia Romno O desafio das remo es Revista Magister de Direito Ambiental e Urban stico Porto Alegre Magister 2005 v 1 ago set 2005 Bimestral v 33 dez jan 2011 p 12 3 GAZOLA Patr cia Marques Concretiza o do direito moradia digna teoria e pr tica Belo Horizonte F rum 2008 p 111 GOHN Maria da Gl ria Marcondes Morumbi o contradit rio bairro regi o de S o Paulo Caderno CRH Salvador v 23 n 59 p 267 81 maio ago 2010 p 273 GOHN Maria da Gl ria 500 anos de lutas sociais no Brasil movimentos sociais ONGs e terceiro setor Media es Revista de Ci ncias Sociais Londrina Volume 5 n 1 p 11 a 40 jan jun 2000 p 15 GRINOVER Ada Pellegrini O controle jurisdicional de pol ticas p blicas In ALMEIDA Fernando Dias Menezes de et al Direito constitucional estado de direito e democracia homenagem ao Prof Manoel Gon alves Ferreira Filho S o Paulo Quartier Latin 2011 p 26 HABISP Sistema de Informa es para Habita o Social na Cidade de S o Paulo Dispon vel em lt http www habisp inf br programa 79582dda 370a 3cba a358 589ff 8d0067 Mananciais gt Acesso em 12 nov 2018 HARVEY David Paris capital of modernity Londres e Nova York Routledge 2006 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Censo Demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br home est
283. ras de Maria Paula Bucci Os direitos sociais representam uma mudan a de paradigma no fen meno do direito a modificar a postura abstencionista do Estado para o enfoque prestacional caracter sticos das obriga es de fazer que surgem com os direitos sociais os direitos individuais consistem em direitos de liberdade isto direitos cujo exerc cio pelo cidad o requerem que o Estado os concidad os se abstenham de turbar J os direitos sociais s o direitos meios isto direitos cuja principal fun o assegurar que todas as pessoas tenham condi es de gozar os direitos individuais de primeira gera o Na mesma linha como pode um sem teto exercer o direito intimidade art 5 X da Constitui o Brasileira Isso ser uma fic o enquanto n o lhe for assegurado o direito moradia hoje constante do rol dos direitos sociais do art 6 da Constitui o Ainda pela mesma tica pode se afirmar que os direitos humanos s o considerados como de primeira dimens o e individuais sendo configurados como 2 BONAVIDES Op cit 2012 p 385 2 MELLO Op cit 2009 p 55 MIRANDA Jorge Manual de Direito Constitucional Tomo IV 3 ed Coimbra Coimbra 2000 p 386 BUCCI Maria Paula O conceito de pol ticas p blicas In BUCCI Maria Paula org Pol ticas P blicas reflex es sobre o conceito jur dico S o Paulo Saraiva 2006 p 2 3 21 garantias negativas isto o
284. ratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servi os e de seus processos de elabora o e presta o VII redu o das desigualdades regionais e sociais VIII busca do pleno emprego IX tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitu das sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administra o no Pa s Par grafo nico E assegurado a todos o livre exerc cio de qualquer atividade econ mica independentemente de autoriza o de rg os p blicos salvo nos casos previstos em lei J o artigo 170 refere se conquista social do reconhecimento do trabalho humano e da livre iniciativa do empres rio desde que todos tenham o direito exist ncia digna com base na justi a social e condicionados observ ncia dos elencados princ pios da soberania nacional propriedade privada fun o social da propriedade livre concorr ncia defesa do consumidor defesa do meio ambiente 26 redu o das desigualdades regionais e sociais busca do pleno emprego e tratamento favorecido s empresas nacionais de pequeno porte O dispositivo 193 define que a ordem social tem como base o primado do trabalho e como objeto o bem estar e a justi a social complementando o pensamento global demonstrado pelo pre mbulo artigos 1 3 170 173 e 174 acerca da posi o constitucional atual Acerca do tema a contribui o de Celso Ant nio Bandeira de Mello Assim o artigo 193
285. rceira dimens o 19 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Efic cia das normas constitucionais e direitos sociais S o Paulo Malheiros 2009 p 12 2 FACCHINI NETO Eug nio Reflex es hist rico evolutivas sobre a constitucionaliza o do direito privado In SARLET Ingo Wolfgang Org Constitui o direitos fundamentais e direito privado Porto Alegre Livraria do Advogado 2008 p 43 BONAVIDES Op cit 2012 p 385 20 j que n o concede apenas direitos sociais b sicos mas tamb m viabiliza instrumentos para sua garantia Pelo prisma de Celso Ant nio Bandeira de Mello As disposi es constitucionais relativas Justi a Social n o s o meras exorta es ou conselhos de simples valor moral Todas elas s o inclusive as program ticas comandos jur dicos e por isso obrigat rias gerando para o Estado deveres de fazer ou n o fazer H viola o das normas constitucionais pertinentes Justi a Social e portanto inconstitucionalidade quer quando o Estado age em descompasso com tais preceitos quer quando devendo agir para cumprir lhes as finalidades omite se em faz lo Na vis o de Jorge Miranda cumpre aos direitos sociais promover o aumento do bem estar social e econ mico e da qualidade de vida das pessoas em especial das mais desfavorecidas de operar as necess rias correc es das desigualdades na distribui o da riqueza e do rendimento Nas palav
286. recurso ex officio com efeito suspensivo Art 145 A lei regular a apresenta o pelos nubentes de prova de sanidade f sica e mental tendo em aten o as condi es regionais do Pa s Art 146 O casamento ser civil e gratuita a sua celebra o O casamento perante ministro de qualquer confiss o religiosa cujo rito n o contrarie a ordem p blica ou os bons costumes produzir todavia os mesmos efeitos que o casamento civil desde que perante a autoridade civil na habilita o dos nubentes na verifica o dos impedimentos e no processo da oposi o sejam observadas as disposi es da lei civil e seja ele inscrito no Registro Civil O registro ser gratuito e obrigat rio A lei estabelecer penalidades para a transgress o dos preceitos legais atinentes celebra o do casamento Par grafo nico Ser tamb m gratuita a habilita o para o casamento inclusive os documentos necess rios quando o requisitarem os Ju zes Criminais ou de menores nos casos de sua compet ncia em favor de pessoas necessitadas Art 147 O reconhecimento dos filhos naturais ser isento de quaisquer selos ou emolumentos e a heran a que lhes caiba ficar sujeita a impostos iguais aos que recaiam sobre a dos filhos leg timos CAP TULO II Da Educa o e da Cultura Art 148 Cabe Uni o aos Estados e aos Munic pios favorecer e animar o desenvolvimento das ci ncias das artes das letras e da cultura em geral proteger o
287. refeitura Municipal Formas de utiliza o dos im veis Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 394 gt Acesso em 12 out 2013 153 Quando tratar se de im veis residenciais neste estudo se usar a denomina o domic lio e a denomina o im vel para todas as constru es independente do uso Cabe esclarecer que os im veis n o residenciais s o aqueles de uso exclusivamente comercial ou de presta o de servi os incluindo igrejas associa es e outros 80 Causam esp cie os n meros encontrados no levantamento realizado pela Hagaplan Sondot cnica em 2005 quando se observa que mais de 60 das resid ncias do Projeto foram adquiridas com ou sem constru o sendo que apenas 12 5 destes possuem algum documento Ou seja mais da metade dos domic lios foram adquiridos a t tulo oneroso de posseiros a maioria sem qualquer documento e despida de qualquer formalidade e por consequ ncia seguran a Ainda quando se analisam o n mero de domic lios que buscam guarida na Justi a para obter a regularidade reconhecida mais uma vez h a surpresa de que 90 n o se empenharam na busca da tutela Tabela 4 Tabela 4 Distribui o de domic lios segundo a es de usucapi o e reintegra o de posse Situa o Distribui o dos domic lios Qtde Jo Com a
288. reitos e garantias expressos nesta Constitui o n o exclui outros direitos e garantias decorrentes do regime e dos princ pios que ela adota Art 154 O abuso de direito individual ou pol tico com o prop sito de subvers o do regime democr tico ou de corrup o importar a suspens o daqueles direitos de dois a dez anos a qual ser declarada pelo Supremo Tribunal Federal mediante representa o do Procurador Geral da Rep blica sem preju zo da a o c vel ou penal que couber assegurada ao paciente ampla defesa Par grafo nico Quando se tratar de titular de mandato eletivo o processo n o depender de licen a da C mara a que pertencer T TULO IV DA FAM LIA DA EDUCA O E DA CULTURA Art 175 A fam lia constitu da pelo casamento e ter direito prote o dos Pod res P blicos 1 O casamento indissol vel 8 2 O casamento ser civil e gratuita a sua celebra o O casamento religioso equivaler ao civil se observados os impedimentos e prescri es da lei o ato f r inscrito no registro p blico a requerimento do celebrante ou de qualquer interessado 8 3 O casamento religioso celebrado sem as formalidades do par grafo anterior ter efeitos civis se a requerimento do casal f r inscrito no registro p blico mediante pr via habilita o perante a autoridade competente 8 4 Lei especial dispor s bre a assist ncia maternidade inf ncia e adolesc ncia e s bre a educa
289. rela o a estes incumbem aos pais 163 Art 127 A inf ncia e a juventude devem ser objeto de cuidados e garantias especiais por parte do Estado que tomar todas as medidas destinadas a assegurar lhes condi es f sicas e morais de vida s e de harmonioso desenvolvimento das suas faculdades O abandono moral intelectual ou f sico da inf ncia e da juventude importar falta grave dos respons veis por sua guarda e educa o e cria ao Estado o dever de prov las do conforto e dos cuidados indispens veis preserva o f sica e moral Aos pais miser veis assiste o direito de invocar o aux lio e prote o do Estado para a subsist ncia e educa o da sua prole DA EDUCA AO E DA CULTURA Art 128 A arte a ci ncia e o ensino s o livres iniciativa individual e a de associa es ou pessoas coletivas p blicas e particulares dever do Estado contribuir direta e indiretamente para o est mulo e desenvolvimento de umas e de outro favorecendo ou fundando institui es art sticas cient ficas e de ensino Art 129 A inf ncia e juventude a que faltarem os recursos necess rios educa o em institui es particulares dever da Na o dos Estados e dos Munic pios assegurar pela funda o de institui es p blicas de ensino em todos os seus graus a possibilidade de receber uma educa o adequada s suas faculdades aptid es e tend ncias vocacionais O ensino pr vocacional profissional desti
290. representam movimentos sociais dentro da pr pria regulariza o A Secretaria da Habita o da Cidade de S o Paulo SEHAB possui alguns programas em andamento i urbaniza o e regulariza o fundi ria de favelas e loteamentos ii programa de corti os iii o programa mananciais de mutir es e iv o sistema de informa es HABISP A urbaniza o e regulariza o de favelas e loteamentos irregulares compreendem obras de infra estrutura com abertura de ruas e pavimenta o implanta o de redes de gua e de esgoto de pra as e quadras esportivas al m de acesso aos servi os e equipamentos p blicos como escola posto de sa de e transporte p blico A regulariza o fundi ria das reas realizada ap s a urbaniza o e fundamental para garantir a posse do terreno Dentre as subdivis es dos programas encontramos aqueles que visam urbaniza o de favelas aqueles que tratam da Urbaniza o e Regulariza o fundi ria de loteamentos em reas particulares em diferente espa o a Regulariza o fundi ria em reas p blicas e os destacados programas das Mananciais A Prefeitura Municipal de S o Paulo define a necessidade da urbaniza o de favelas nos seguintes termos Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Habita o o Programa tem como foco a urbaniza o e a regulariza o fundi ria de reas degradadas ocupadas desordenadamente e sem infra estrutura O objetivo 14 S O PAULO
291. res da regi o do Butant sendo que 12 pertenciam a n cleos de favelas v rias delas t m o nome favela no pr prio nome da entidade As entidades que se destacam e predominam nos jornais de bairros s o as localizadas nas reas nobres As associa es de favelas localizadas em Parais polis Real Par que Jardim Panorama s o as entidades comunit rias populares das favelas mais famosas da regi o H associa es de moradores de favelas na regi o do novo Morumbi que s o mais recentes como a AMACOL Associa o de Moradores e Amigos do Jardim Colombo e outras mais antigas como a Uni o dos Moradores do Jardim Colombo e a Comunidade Jardim Colombo As principais reivindica es dessas entidades s o canaliza o de c rregos bocas de lobo asfalto obras para conter enchentes etc Mas h tamb m uma demanda fora do rol infraestrutura a constru o de uma biblioteca p blica algo not vel se considerarmos o perfil dos moradores associados da AMACOL Assim apesar dessas associa es visarem melhorias urban sticas popula o as mesmas ocupam um lugar de destaque para a inclus o social da comunidade promovendo e apoiando programas sociais importantes Com o passar do tempo outra vertente destas associa es foi reconhecida a de vi s pol tico j que em 2005 um ex presidente da Uni o de Moradores e do Com rcio de Parais polis elegeu se a vereador de S o Paulo Assim ser l der da associa o passou a ca
292. ria da Gl ria Marcondes Gohn os pontos comuns desta experi ncia s o 1 Agruparem grande n mero de moradores de aluguel 78 GOHN Op cit p 63 7 GOHN Op cit p 64 5 45 2 S o grupos que j possu am experi ncia de organiza o no bairro 3 Eles reivindicam uma outra situa o habitacional alternativa ao modelo vigente fundada no trabalho coletivo dos interessados 4 A conquista ou a legaliza o da posse da terra o ponto de partida de suas a es 5 Os recursos para a constru o s o reivindicados como priorit rios 6 S o grupos com apoio e assessoria de entidades ou agentes da sociedade civil n o pertencentes ao meio popular mas com eles identificados no que se refere aos seus interesses de classe oprimida e subordinada 7 Reivindicam se do Estado programas habitacionais alternativos Suas a es s o discutidas estruturadas para encaminhamentos em Congressos e Semin rios de Debates 8 Eles introduzem um novo conte do pol tico na luta pela habita o na medida que aliam a reivindica o de uma necessidade social b sica o abrigo para moradia ao desejo e potencialidade dos agentes envolvidos em construir uma nova via de solu o para seus problemas 9 A medida que se parte do pressuposto que n o basta criticar mas devem se apresentar propostas os movimentos de luta pela moradia se constituem interlocutores v lidos juntos aos rg os que deveriam respon
293. rias a invas o b loteamento irregular ou clandestino e c reas invadidas e loteamentos irregulares e clandestinos regularizados em per odo recente IBGE Censo 2010 Caracter sticas urban sticas do entorno dos domic lios 2011 69 quatrocentos e vinte e cinco mil seiscentos e quarenta e quatro de pessoas est nos chamados aglomera es subnormais 37 Mais de onze milh es de pessoas 6 seis por cento da popula o nacional ainda se encontra em aglomerados subnormais espalhados pelo pa s As autoras tamb m apontam a exist ncia de 3 224 529 tr s milh es duzentos e vinte e quatro mil quinhentos e vinte e nove domic lios particulares ocupados em aglomerados subnormais sendo o ndice com maior concentra o destes encontrado no Sudeste do pa s sendo que S o Paulo ocupa o primeiro lugar e seguido pelo Rio de Janeiro certo que tal situa o justifica se pela migra o da popula o aos grandes centros em busca de empregos e desenvolvimento causando o crescimento desordenado de reas superlotadas com im veis supervalorizados Assim a conclus o das autoras com base nos dados fornecidos pelo IBGE por meio dos censos demogr ficos analisados que a preserva o de 6 da popula o em favelas inadmiss vel n o apenas pelo Direito Constitucional moradia mas contraria os princ pios e pressupostos da fun o social da propriedade e o m nimo existencial cau
294. rias relativas filia o 8 7 No atendimento dos direitos da crian a e do adolescente levar se em considera o o disposto no art 204 8 8 A lei estabelecer Inclu do Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 o estatuto da juventude destinado a regular os direitos dos jovens Inclu do Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 Il o plano nacional de juventude de dura o decenal visando articula o das v rias esferas do poder p blico para a execu o de pol ticas p blicas Inclu do Pela Emenda Constitucional n 65 de 2010 Art 228 S o penalmente inimput veis os menores de dezoito anos sujeitos s normas da legisla o especial Art 229 Os pais t m o dever de assistir criar e educar os filhos menores e os filhos maiores t m o dever de ajudar e amparar os pais na velhice car ncia ou enfermidade Art 230 A fam lia a sociedade e o Estado t m o dever de amparar as pessoas idosas assegurando sua participa o na comunidade defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo lhes o direito vida 1 Os programas de amparo aos idosos ser o executados preferencialmente em seus lares 8 2 Aos maiores de sessenta e cinco anos garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos CAP TULO VIII DOS NDIOS Art 231 S o reconhecidos aos ndios sua organiza o social costumes l nguas cren as e tradi es e os direitos origin rios sobre as terr
295. rito Federal e nos Territ rios a os Secret rios de Estado e os Chefes de Pol cia at um ano ap s a cessa o definitiva das respectivas fun es b os Comandantes de for as do Ex rcito da Armada ou das Pol cias ali existentes c os parentes at o terceiro grau inclusive os afins dos Governadores e Interventores dos Estados do Prefeito do Distrito Federal e dos Governadores dos Territ rios at um ano ap s 146 definitiva cessa o das respectivas fun es salvo quanto C mara dos Deputados ao Senado Federal e s Assembl ias Legislativas exce o da letra e do n 1 3 nos Munic pios a os Prefeitos b as autoridades policiais c os funcion rios do fisco d os parentes at terceiro grau inclusive os afins dos Prefeitos at um ano ap s definitiva cessa o das respectivas fun es salvo relativamente s C maras Municipais s Assembl ias Legislativas e C mara Deputados e ao Senado Federal exce o da letra c do n 1 Par grafo nico Os dispositivos deste artigo se aplicam por igual aos titulares efetivos e interinos dos cargos designados CAP TULO II Dos Direitos e das Garantias Individuais Art 113 A Constitui o assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade dos direitos concernentes liberdade subsist ncia seguran a individual e propriedade nos termos seguintes 1 Todos s o iguais perante a lei N o haver
296. rolar e fiscalizar procedimentos produtos e subst ncias de interesse para a sa de e participar da produ o de medicamentos equipamentos imunobiol gicos hemoderivados e outros insumos Il executar as a es de vigil ncia sanit ria e epidemiol gica bem como as de sa de do trabalhador IIl ordenar a forma o de recursos humanos na rea de sa de IV participar da formula o da pol tica e da execu o das a es de saneamento b sico V incrementar em sua rea de atua o o desenvolvimento cient fico e tecnol gico VI fiscalizar e inspecionar alimentos compreendido o controle de seu teor nutricional bem como bebidas e guas para consumo humano VII participar do controle e fiscaliza o da produ o transporte guarda e utiliza o de subst ncias e produtos psicoativos t xicos e radioativos VIII colaborar na prote o do meio ambiente nele compreendido o do trabalho Se o III DA PREVIDENCIA SOCIAL Art 201 A previd ncia social ser organizada sob a forma de regime geral de car ter contributivo e de filia o obrigat ria observados crit rios que preservem o equil brio financeiro e atuarial e atender nos termos da lei a Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 cobertura dos eventos de doen a invalidez morte e idade avan ada Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 Il prote o maternidade especialmente gestante R
297. ropriedade rural por brasileiro e estrangeiro residente no Pa s assim com por pessoa natural ou jur dica estabelecendo condi es restri es limita es e demais exig ncias para a defesa da integridade do territ rio a seguran a do Estado e justa distribui o da propriedade 8 35 A lei assegurar a expedi o de certid es requeridas s reparti es administrativas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es 8 36 A especifica o dos direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o exclui outros direitos e garantias decorrentes do regime e dos princ pios que ela adota Art 154 O abuso de direito individual ou pol tico com o prop sito de subvers o do regime democr tico ou de corrup o importar a suspens o daqueles direitos de dois a dez anos a qual 184 ser declarada pelo Supremo Tribunal Federal mediante representa o do Procurador Geral da Rep blica sem preju zo da a o c vel ou penal que couber assegurada ao paciente ampla defesa Par grafo nico Quando se tratar de titular de mandato eletivo o processo n o depender de licen a da C mara a que pertencer T TULO III DA ORDEM ECON MICA E SOCIAL Art 160 A ordem econ mica e social tem por fim realizar o desenvolvimento nacional e a justi a social com base nos seguintes princ pios liberdade de iniciativa II valoriza o do trabalho como condi o da dignidade humana III fun o social da pr
298. rrit rio embora de pais estrangeiros desde que stes n o estejam a servi o de seu pa s b os nascidos fora do territ rio nacional de pai brasileiro ou m e brasileira desde que qualquer d les esteja a servi o do Brasil e c os nascidos o estrangeiro de pai brasileiro ou m e brasileira embora n o estejam stes a servi o do Brasil desde que registrados em reparti o brasileira competente no exterior ou n o registrados venham a residir no territ rio nacional antes de atingir a maioridade neste caso alcan ada esta dever o dentro de quatro anos optar pela nacionalidade brasileira Il naturalizados a os que adquiriram a nacionalidade brasileira nos t rmos do artigo 69 itens IV e V da Constitui o de 24 de fevereiro de 1891 195 b pela forma que a lei estabelecer 1 os nascidos no estrangeiro que hajam sido admitidos no Brasil durante os primeiros cinco anos de vida estabelecidos definitivamente no territ rio nacional Para preservar a nacionalidade brasileira dever o manifestar se por ela inequivocamente at dois anos ap s atingir a maioridade 2 os nascidos no estrangeiro que vindo residir no Pa s antes de atingida a maioridade fa am curso superior em estabelecimento nacional e requeiram a nacionalidade at um ano depois da formatura 3 os que por outro modo adquirirem a nacionalidade brasileira exigidas aos portugu ses apenas resid ncia por um ano ininterrupto idoneidade m
299. rt 69 n s 4 e 5 da Constitui o de 24 de fevereiro de 1891 d os estrangeiros por outro modo naturalizados Art 107 Perde a nacionalidade o brasileiro a que por naturaliza o volunt ria adquirir outra nacionalidade b que aceitar pens o emprego ou comiss o remunerados de governo estrangeiro sem licen a do Presidente da Rep blica c que tiver cancelada a sua naturaliza o por exercer atividade social ou pol tica nociva ao interesse nacional provado o fato por via judici ria com todas as garantias de defesa Art 108 S o eleitores os brasileiros de um e de outro sexo maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei Par grafo nico N o se podem alistar eleitores a os que n o saibam ler e escrever b as pra as de pr salvo os sargentos do Ex rcito e da Armada e das for as auxiliares do Ex rcito bem como os alunos das escolas militares de ensino superior e os aspirantes a oficial c os mendigos 145 d os que estiverem tempor ria ou definitivamente privados dos direitos pol ticos Art 109 O alistamento e o voto s o obrigat rios para os homens e para as mulheres quando estas exer am fun o p blica remunerada sob as san es e salvas as exce es que a lei determinar Art 110 Suspendem se os direitos pol ticos a por incapacidade civil absoluta b pela condena o criminal enquanto durarem os seus efeitos Art 111 Perdem se os direitos pol ticos a
300. rt stico nacional n 34 2012 p 168 CLARK T J Pintura da vida moderna Paris na arte de Manet e de seus seguidores S o Paulo Companhia das Letras 2004 COMPARATO Fabio Konder org Ensaios sobre o ju zo de constitucionalidade de pol ticas p blicas Revista dos Tribunais ano 86 n 737 mar o S o Paulo 1997 p 18 In MELLO Celso Ant nio Bandeira Estudos em homenagem a Geraldo Ataliba S o Paulo Malheiros 1997 v 2 p 353 4 D ANDREA Tiaraju O real panorama da polis conflitos na produ o do espa o em favelas localizadas em bairros de elite de S o Paulo Revista P s v 19 n 31 S o Paulo p 34 65 jun 2012 p 62 Dispon vel em lt http revistas usp br posfau article viewFile 47875 51603 gt Acesso em 12 jul 2013 DOMINGUES Jos Maur cio Aproxima es Am rica Latina desafios contempor neos Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2007 p 170 DUARTE Clarice Seixas O ciclo das pol ticas p blicas In SMANIO Gianpaolo Poggio BERTOLIN Patricia Tuma Martins coords O direito e as pol ticas p blicas no Brasil S o Paulo Atlas 2013 DWORKIN Ronald Levando os direitos a s rio Trad Jefferson Luiz Camargo 2 ed S o Paulo Martins Fontes 2007 133 FACCHINI NETO Eug nio Reflex es hist rico evolutivas sobre a constitucionaliza o do direito privado In SARLET Ingo Wolfgang Org Constitui o direitos fundamentais e direito privado Porto Alegre Liv
301. rupos formadores da sociedade brasileira nos quais se incluem as formas de express o Il os modos de criar fazer e viver III as cria es cient ficas art sticas e tecnol gicas IV as obras objetos documentos edifica es e demais espa os destinados s manifesta es art stico culturais V os conjuntos urbanos e s tios de valor hist rico paisag stico art stico arqueol gico paleontol gico ecol gico e cient fico 1 O Poder P blico com a colabora o da comunidade promover e proteger o patrim nio cultural brasileiro por meio de invent rios registros vigil ncia tombamento e desapropria o e de outras formas de acautelamento e preserva o 8 2 Cabem administra o p blica na forma da lei a gest o da documenta o governamental e as provid ncias para franquear sua consulta a quantos dela necessitem 8 3 A lei estabelecer incentivos para a produ o e o conhecimento de bens e valores culturais 8 4 Os danos e amea as ao patrim nio cultural ser o punidos na forma da lei 8 5 Ficam tombados todos os documentos e os s tios detentores de reminisc ncias hist ricas dos antigos quilombos 6 facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento cultura at cinco d cimos por cento de sua receita tribut ria l quida para o financiamento de programas e projetos culturais vedada a aplica o desses recursos no
302. s lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis historia index php p 4385 gt Acesso em 12 out 2013 144 BONDUKI Op cit 1999 p 264 ta S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis historia index php p 4385 gt Acesso em 12 out 2013 76 em 1970 j come avam a surgir os primeiros barracos de madeira ocasi o em que iniciou se a ocupa o do Jardim Colombo e Porto Seguro vizinhas a Parais polis Ainda nos anos 1970 ficou definido pelo poder p blico que a ocupa o ficaria restrita habita o unifamiliar e de uso misto criando condi es para implanta o de um plano especial de ocupa o a ser elaborado em 5 anos Novamente as a es n o se concretizaram e entre 1974 e 1980 intensificou se o processo de ocupa o da regi o O crescimento do processo migrat rio acelerou se ainda mais a partir de 1980 Entre as diversas causas a facilidade de emprego pelo crescimento acentuado dessa regi o principalmente com a demanda crescente de m o de obra para a constru o civil No final dos anos 90 verificou se mais um aumento populacional devido principalmente migra o de moradores de favelas pr ximas extintas pela Prefeitura ocasi o em que s o adensadas as reas do Grot o e Grotinho na Favela Parais polis certo que o surgimento das favelas Jardim Panorama Real P
303. s 7 BONDUKI Op cit 1999 p 320 44 pol tico ideol gicas e assess rias desdobrando se em quatro correntes significativas 1 O Movimento Unificado de Favelas corti os e moradores do Promorar apoiado por uma ala do Partido dos Trabalhadores e da Igreja 2 O Movimento do Conselho Coordenador de Favelas apoiado pelo PMDB PC e PC do B 3 O Movimento de Defesa do Favelado o mais antigo apoiado pela Igreja e pela Frente Nacional do Trabalho 4 O Movimento Comunit rio das Favelas o mais fr gil e desarticulado apoiado pelo PTB e PDS Al m dos movimentos de luta pela posse de terra pelos ocupantes e moradores da favela coexistem tamb m as lutas no mbito do processo construtivo Esse movimento foi encampado por locat rios e encorti ados que buscavam um teto n o prec rio para sobreviver buscando a obten o de padr es de constru o compat veis com as possibilidade dos habitantes Estas s o as lutas dos mutir es e cooperativas de constru es por m tua ajuda e autogest o desenvolvendo di logo com o Estado Destacam se com maior sucesso obtido em territ rio regional de S o Paulo as experi ncias ocorridas i Vila Nova Cachoeirinha na Zona Norte de S o Paulo ii Graja e iii Recanto da Alegria em Santo Amaro e Instituto Adventista do Campo Limpo al m da Cooperativas de Ajuda M tuas Autogest o da Zona Sul e de S o Bernardo do Campo Nas palavras de Ma
304. s Par grafo nico A pr xima Confer ncia Nacional da Cidade ser realizada em 2007 Art 19 Compete Confer ncia Nacional das Cidades eleger os membros titulares e respectivos suplentes do ConCidades indicados nos incisos Il a VIII do art 4 respeitada a representa o estabelecida para os diversos segmentos 1 A elei o de que trata o caput ser realizada durante a Confer ncia Nacional das Cidades em assembl ia de cada segmento convocada pelo Presidente do ConCidades especialmente para essa finalidade 8 2 Resolu o do ConCidades disciplinar as normas e os procedimentos relativos elei o de seus membros Art 20 As d vidas e os casos omissos neste regulamento ser o resolvidos pelo Presidente do ConCidades ad referendum do Plen rio Art 21 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Art 22 Fica revogado o Decreto n 5 031 de 2 de abril de 2004 Bras lia 25 de maio de 2006 185 da Independ ncia e 118 da Rep blica LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Marcio Fortes de Almeida Este texto n o substitui o publicado no D O U de 26 5 2006 234 ANEXO C Emenda Constitucional n 26 EMENDA CONSTITUCIONAL N 26 DE 14 DE FEVEREIRO DE 2000 Altera a reda o do art 6 da Constitui o Federal As Mesas da C mara dos Deputados e do Senado Federal nos termos do 8 3 do art 60 da Constitui o Federal promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional Art 1
305. s sociais pol ticos e ambientais de participar da gest o da cidade de viver num meio ambiente ecologicamente equilibrado e sustent vel 3 3 AS FORMAS ATUAIS DE GARANTIA DA MORADIA NO BRASIL Em decorr ncia do d ficit habitacional nacional surge a necessidade de fiscalizar as propriedades no tocante correta destina o e respeito fun o social considerando como essenciais ao desenvolvimento de programas as condi es urbanas sociais e ambientais Diversos foram os projetos sociais desenvolvidos ao longo dos anos sendo que atualmente na Cidade de S o Paulo temos em andamento diversos Programas Habitacionais desenvolvidos pela Secretaria de Habita o como Mananciais Minha Casa Minha Vida Regulariza o Fundi ria Renova Centro e Urbaniza o de Favelas Prev o artigo 23 da Carta Magna a compet ncia comum dos Munic pios Estados Distrito Federal e Uni o para a promo o de programas de constru o de moradia e melhorias essenciais e b sicas inclusive saneamento O Munic pio incumbido de identificar seus problemas e elaborar de forma adequada seu planejamento nos exatos termos do artigo 182 da Constitui o com poder extraordin rio de analisar se h atendimento fun o social da propriedade podendo inclusive desapropri la sem direito indeniza o pr via nestes casos A lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 regulou os artigos 182 e 183 da Constitui o e reiterou a n
306. s associa es civis possu am como escopo a busca de moradia e casa pr pria 81 Sobre o tema sugerida a leitura complementar que aborda as transforma es e a forma o dos espa os p blicos nos no intervalo de 1820 1840 no Rio de Janeiro MOREL Op cit 2008 82 AVRITZER Leonardo Sociedade civil e participa o no Brasil democr tico In MELO Carlos Ranulfo SAEZ Manuel Alc ntara Org A democracia brasileira balan os e perspectivas para o s culo 21 Belo Horizonte UFMG 2007 p 10 83 AVRITZER Op cit 2007 p 13 47 Tabela 1 Participa o em sociedades civis Participa o em entidades A o social ajuda em favor do 32 65 pr ximo sociedade Ac o social em grupo rel gioso 30 62 Participante em grupo religioso 20 36 busca pessoal encontrar deus Participante que s recebe beneficios lazer esporte festas 9 o 19 clubes Grupos por moradia casa pr pria Benefici rio p blico alvo da a o social n Fonte CRITERIUM 2003 Tem se ainda que da participa o popular nas associa es civis mais de 40 quarenta por cento dos participantes tem renda de at dois sal rios com inser o social no mercado de trabalho prec rio onde predominam membros com baixa escolaridade sendo que mais de 50 cinquenta por cento possuem primeiro grau apenas Portanto como conclus o geral podemos apontar a presen a na cena pol tica no Brasil de uma sociedade civi
307. s da outorga de termos de Concess o de Uso para Fins de Moradia nas seguintes formas seguran a da posse posse legalizada atrav s da outorga de termos de concess o ou autoriza o de uso registro das reas e dos termos de concess o ou autoriza o nos CRIs integra o formal das reas na cidade endere o oficial IPTU facilita o do acesso oficial a servi os p blicos gua esgoto etc Na mat ria tratada a regulariza o fundi ria como forma de interven o nas reas particulares peculiaridade do Projeto Parais polis com constru o de unidades habitacionais para reassentamento de fam lias atrav s de dois institutos jur dicos principais o primeiro que possibilita e estimula as doa es e o segundo por meio da desapropria o de 190 mil m 159 Ibidem 160 Dispon vel em S O PAULO Prefeitura Municipal Programa Parais polis Regulariza o Fundi ria Pol tica Habitacional da Cidade de S o Paulo Dispon vel em lt http paraisopolis org wp content uploads 2008 05 Regulariza C3 A7 C3 AS30 Fundiaria Conselho Gestor pdf gt Acesso em 18 out 2013 85 Tem direito concess o de uso especial para fins de moradia aquele que nos termos da Medida Provis ria 2 200 01 em seu artigo 1 Aquele que at 30 de junho de 2001 possuiu como seu por cinco anos ininterruptamente e sem oposi o at duzentos e cinquenta metros quadrados de im vel p blico situad
308. s do s culo XVIII XIX e quase XX primavam pelos direitos individuais e traziam em seu bojo nica e t o somente forma de governo forma de Estado organiza o pol tica regime de governo rg o dos Estados e seus limites isto at o s culo XX as Constitui es eram consideradas como Pol ticas e visavam os direitos do indiv duo No in cio do s culo XX e em decorr ncia das crises concluiu se se n o seria suficiente defender os direitos individuais sendo necess rio garantir outros direitos para que todos gozem dos direitos de primeira dimens o A Constitui o de 1988 dedicou se sobremaneira aos direitos sociais sendo que referido diploma inaugurado com a assertiva de seu objeto ser instituir um Estado democr tico destinado a assegurar o exerc cio dos direitos sociais lt http Awww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituiY C3 A7ao91 htm gt Acesso em 12 nov 2012 1 BRASIL Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituiYwC3 A7ao34 htm gt Acesso em 11 NOV 2012 o Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 10 de novembro de 1937 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 constituicao constitu C3 A7ao37 n
309. s e para o exerc cio da sua compet ncia na mat ria estabelecer o Conselhos de Educa o com fun es similares s do Conselho Nacional de Educa o e departamentos aut nomos de administra o do ensino Art 153 O ensino religioso ser de frequ ncia facultativa e ministrado de acordo com os princ pios da confiss o religiosa do aluno manifestada pelos pais ou respons veis e constituir mat ria dos hor rios nas escolas p blicas prim rias secund rias profissionais e normais Art 154 Os estabelecimentos particulares de educa o gratuita prim ria ou profissional oficialmente considerados id neos ser o isentos de qualquer tributo Art 155 garantida a liberdade de c tedra Art 156 A Uni o e os Munic pios aplicar o nunca menos de dez por cento e os Estados e o Distrito Federal nunca menos de vinte por cento da renda resultante dos impostos na manuten o e no desenvolvimento dos sistemas educativos Par grafo nico Para a realiza o do ensino nas zonas rurais a Uni o reservar no m nimo vinte por cento das cotas destinadas educa o no respectivo or amento anual Art 157 A Uni o os Estados e o Distrito Federal reservar o uma parte dos seus patrim nios territoriais para a forma o dos respectivos fundos de educa o 1 As sobras das dota es or ament rias acrescidas das doa es percentagens sobre o produto de vendas de terras p blicas taxas especiais e outros recur
310. s legisla es Estatuto da Cidade e Lei Minha Casa Minha Vida que inovaram no rol de medidas dispon veis para combater o d ficit habitacional A interven o estatal tem in cio com a cria o do plano diretor em mbito municipal e deve ser realizada com base nele por meio de pol ticas p blicas O novo instituto jur dico da regulariza o fundi ria teve como consequ ncia a cria o de m ltiplos projetos em diversas cidades com destaque na presente pesquisa ao munic pio de S o Paulo e ao trabalho realizado no Complexo Parais polis A an lise do caso pr tico de Parais polis como refer ncia efetiva o do direito moradia por meio da regulariza o fundi ria de interesse social tornou poss vel a apura o dos efeitos mais comuns deste tipo de projeto Entre os achados do estudo verifica se que ao mesmo tempo em que vis vel a melhoria das condi es aparentes de moradia o problema social de impossibilidade de sobreviv ncia em zonas urbanizadas pela popula o carente ratificada Palavras chave moradia propriedade pol ticas p blicas regulariza o fundi ria de interesse social Complexo Parais polis ABSTRACT This research seeks to elucidate the right to living quarters question that faces the nation even though being a fundamental social right the populace is still hasn t been completely covered Several efforts have been made over the last decade to get this right formalized at the co
311. s objetos de interesse hist rico e o patrim nio art stico do Pa s bem como prestar assist ncia ao trabalhador intelectual Art 149 A educa o direito de todos e deve ser ministrada pela fam lia e pelos Poderes P blicos cumprindo a estes proporcion la a brasileiros e a estrangeiros domiciliados no Pa s de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econ mica da Na o e desenvolva num esp rito brasileiro a consci ncia da solidariedade humana Art 150 Compete Uni o a fixar o plano nacional de educa o compreensivo do ensino de todos os graus e ramos comuns e especializados e coordenar e fiscalizar a sua execu o em todo o territ rio do Pa s b determinar as condi es de reconhecimento oficial dos estabelecimentos de ensino secund rio e complementar deste e dos institutos de ensino superior exercendo sobre eles a necess ria fiscaliza o c organizar e manter nos Territ rios sistemas educativos apropriados aos mesmos d manter no Distrito Federal ensino secund rio e complementar deste superior e universit rio e exercer a o supletiva onde se fa a necess ria por defici ncia de iniciativa ou de recursos e estimular a obra educativa em todo o Pa s por meio de estudos inqu ritos demonstra es e subven es 154 Par grafo nico O plano nacional de educa o constante de lei federal nos termos dos aris 5 n XIV e 39 n 8 letras ae e s se poder re
312. sa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou administrativas IV a assembl ia geral fixar a contribui o que em se tratando de categoria profissional ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo da representa o sindical respectiva independentemente da contribui o prevista em lei V ningu m ser obrigado a filiar se ou a manter se filiado a sindicato VI obrigat ria a participa o dos sindicatos nas negocia es coletivas de trabalho VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organiza es sindicais VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire o ou representa o sindical e se eleito ainda que suplente at um ano ap s o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei Par grafo nico As disposi es deste artigo aplicam se organiza o de sindicatos rurais e de col nias de pescadores atendidas as condi es que a lei estabelecer Art 9 assegurado o direito de greve competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender 1 A lei definir os servi os ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadi veis da comunidade 8 2 Os abusos cometidos sujeitam os respons veis s penas da lei Art 10 a
313. sando danos reflexos a toda a sociedade pela baixa qualidade de vida da popula o marginalizada al m de danos ambientais ao per metro ocupado 132 IBGE Censo 2010 133 Ibidem 134 ROGUET CHOHFI Op cit 2013 70 4 AS POL TICAS P BLICAS PARA ASSEGURAR O DIREITO MORADIA POR MEIO DA REGULARIZA O FUNDI RIA DE INTERESSE SOCIAL Especificamente para o tema objeto da presente disserta o tem se a previs o constitucional para pol tica de desenvolvimento urbano na Constitui o de 1988 Art 182 A pol tica de desenvolvimento urbano executada pelo Poder P blico municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes 1 O plano diretor aprovado pela C mara Municipal obrigat rio para cidades com mais de vinte mil habitantes o instrumento b sico da pol tica de desenvolvimento e de expans o urbana 2 A propriedade urbana cumpre sua fun o social quando atende s exig ncias fundamentais de ordena o da cidade expressas no plano diretor 3 As desapropria es de im veis urbanos ser o feitas com pr via e justa indeniza o em dinheiro 4 E facultado ao Poder P blico municipal mediante lei espec fica para rea inclu da no plano diretor exigir nos termos da lei federal do propriet rio do solo urbano n o edificado subutilizado ou n
314. sempre pagas em dinheiro 8 4 O Presidente da Rep blica poder delegar as atribui es para a desapropria o de im veis rurais por inter sse social sendo lhe privativa a declara o de zonas priorit rias 8 5 Os propriet rios ficar o isentos dos impostos federais estaduais e municipais que incidam s bre a transfer ncia da propriedade sujeita a desapropria o na forma d ste artigo Art 162 N o ser permitida greve nos servi os p blicos e atividades essenciais definidas em lei 185 Art 163 S o facultados a interven o no dom nio econ mico e o monop lio de determinada ind stria ou atividade mediante lei federal quando indispens vel por motivo de seguran a nacional ou para organizar setor que n o possa ser desenvolvido com efic cia no regime de competi o e de liberdade de iniciativa assegurados os direitos e garantias individuais Par grafo nico Para atender a interven o de que trata ste artigo a Uni o poder instituir contribui es destinadas ao custeio dos respectivos servi os e encargos na forma que a lei estabelecer Art 164 A Uni o mediante lei complementar poder para a realiza o de servi os comuns estabelecer regi es metropolitanas constitu das por munic pios que independentemente de sua vincula o administrativa fa am parte da mesma comunidade s cio econ mica Art 165 A Constitui o assegura aos trabalhadores os seguintes direitos al m de outros q
315. ser financiado nos termos do art 195 com recursos do or amento da seguridade social da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios al m de outras fontes Par grafo nico renumerado para 1 pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 8 2 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios aplicar o anualmente em a es e servi os p blicos de sa de recursos m nimos derivados da aplica o de percentuais calculados sobre Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 no caso da Uni o na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3 Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 Il no caso dos Estados e do Distrito Federal o produto da arrecada o dos impostos a que se refere o art 155 e dos recursos de que tratam os arts 157 e 159 inciso al nea a e inciso II deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Munic pios Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 Ill no caso dos Munic pios e do Distrito Federal o produto da arrecada o dos impostos a que se refere o art 156 e dos recursos de que tratam os arts 158 e 159 inciso al nea b e 8 3 Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 8 3 Lei complementar que ser reavaliada pelo menos a cada cinco anos estabelecer Inclu do pela Emenda Constitucional n 29 de 2000 os percentuais de que trata o 2 Inclu do pela Eme
316. sibilidade de desenvolvimento do cronograma at finaliza o do projeto e em outro h participa o restrita sendo visada pelo Estado a minora o 3 TORRES Ricardo Lobo O m nimo existencial e os direitos fundamentais Revista do Direito da Procuradoria Geral apud GRINOVER Op cit 2011 p 32 3 3 ROCHA JUNIOR Paulo S rgio Duarte da A efic cia jur dica dos princ pios constitucionais o princ pio da dignidade da pessoa humana Apud GRINOVER Op cit 2011 p 38 8 SIQUEIRA NETO Jos Francisco Administra o indireta no Brasil In TANAKA S nia Yuriko Kanashiro coord Direito Administrativo S o Paulo Malheiros 2008 p 166 7 30 da influ ncia das organiza es haja vista a possibilidade dos conflitos de interesses onde dever haver a supremacia estatal Na ltima d cada a situa o dos pa ses perif ricos tem criado grandes turbul ncias nas rela es entre o Estado e o terceiro sector Se verdade que tradicionalmente o problema principal foi o de preservar a autonomia e a integridade das rela es e o de lutar para que seu papel n o se limitasse execu o das pol ticas e pudessem ter uma voz na formula o destas hoje o virtual colapso de alguns pa ses faz com que o problema hoje tenha se invertido e seja agora o de preservar a autonomia e a soberania do Estado face s organiza es n o governamentais transnacionais e o de garantir a participa o do Estado n o s na execu
317. smo localizado prioritariamente no urbano e ele novo na forma de se organizar nas demandas e nas pr ticas desenvolvidas Ele ativo e propositivo n o se limita s camadas populares atua em rede e se articula com uma nova esfera p blica criando espa o de interlocu o debates pro posi es Esse associativismo herdeiro da trajet ria de in meros sujeitos sociopol ticos na sociedade civil brasileira representados por movimentos sociais ONGs associa es de moradores CEBS e outras entidades A heran a da milit ncia em movi mentos sociais nos anos 1970 80 deixou lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 412 gt Acesso em 12 out 2013 211 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatisticas index php p 4 412 gt Acesso em 12 out 2018 111 marcas diferenciadas A influ ncia das pr ticas da ala progressista da Igreja junto organiza o popular fez do tema da autonomia um recurso estrat gico utilizado de diferentes formas pelos movimentos Abrem se com isso possibilidades para uma participa o com controle social mais efetivo menos cooptada e menos caudat ria das redes de clientelismo Aplicando tais conceitos ao caso em exame discorre a autora Na regi o do novo Morumbi tamb m em 2005 concentravam se 30 das 89 Associa es de Morado
318. smo com a rea de cada um descrita em croqui com individualiza o e coletivo diversos autores que com o sucesso tornar se o cond minos na propriedade do im vel sem margem de delimita o 161 S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http paraisopolis org wp content uploads 2008 05 Regulariza C3 A7 C3 AS30 Fundiaria Conselho Gestor pdf gt Acesso em 18 10 2013 86 Al m destes mecanismos o Poder P blico conta com todas as inova es da Lei Minha Casa Minha Vida que determina a ado o de dois mecanismos na implanta o da regulariza o Demarca o urban stica procedimento administrativo pelo qual o Poder P blico no mbito da regulariza o fundi ria de interesse social demarca im vel de dom nio privado definindo seus limites rea localiza o e confrontantes com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses Legitima o de posse ato do Poder P blico destinado a conferir t tulo de reconhecimento de posse de im vel objeto de demarca o urban stica com a identifica o do ocupante e do tempo e natureza da posse O Poder P blico respons vel pela regulariza o fundi ria de interesse social poder lavrar auto de demarca o urban stica com base no levantamento da situa o da rea a ser regularizada e na caracteriza o da ocupa o Dessa forma muito embora o projeto Parais polis tenha sido iniciad
319. sos financeiros constituir o na 155 Uni o nos Estados e nos Munic pios esses fundos especiais que ser o aplicados exclusivamente em obras educativas determinadas em lei 2 Parte dos mesmos fundos se aplicar em aux lios a alunos necessitados mediante fornecimento gratuito de material escolar bolsas de estudo assist ncia alimentar dent ria e m dica e para vilegiaturas Art 158 vedada a dispensa do concurso de t tulos e provas no provimento dos cargos do magist rio oficial bem como em qualquer curso a de provas escolares de habilita o determinadas em lei ou regulamento 1 Podem todavia ser contratados por tempo certo professores de nomeada nacionais ou estrangeiros 8 2 Aos professores nomeados por concurso para os institutos oficiais cabem as garantias de vitaliciedade e de inamovibilidade nos cargos sem preju zo do disposto no T tulo VII Em casos de extin o da cadeira ser o professor aproveitado na reg ncia de outra em que se mostre habilitado T TULO VII Dos Funcion rios P blicos Art 168 Os cargos p blicos s o acess veis a todos os brasileiros sem distin o de sexo ou estado civil observadas as condi es que a lei estatuir Art 169 Os funcion rios p blicos depois de dois anos quando nomeados em virtude de concurso de provas e em geral depois de dez anos de efetivo exerc cio s poder o ser destitu dos em virtude de senten a judici ria ou me
320. ssegurada a participa o dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rg os p blicos em que seus interesses profissionais ou previdenci rios sejam objeto de discuss o e delibera o Art 11 Nas empresas de mais de duzentos empregados assegurada a elei o de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover lhes o entendimento direto com os empregadores Se o Il DA SAUDE Art 196 A sa de direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi os para sua promo o prote o e recupera o Art 197 S o de relev ncia p blica as a es e servi os de sa de cabendo ao Poder P blico dispor nos termos da lei sobre sua regulamenta o fiscaliza o e controle devendo sua execu o ser feita diretamente ou atrav s de terceiros e tamb m por pessoa f sica ou jur dica de direito privado Art 198 As a es e servi os p blicos de sa de integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico organizado de acordo com as seguintes diretrizes descentraliza o com dire o nica em cada esfera de governo II atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas sem preju zo dos servi os assistenciais 209 III participa o da comunidade 1 O sistema nico de sa de
321. sta esp cie a forma de c lculo da indeniza o diferente e n o reflete a avalia o do im vel mas sim os valores lan ados no Imposto Predial Territorial Urbano IPTU O usucapi o especial de im vel antigo conhecido como meio de regulariza o fundi ria Como forma de aquisi o origin ria de propriedade plena mediante observ ncia de prazos e condi es pr estabelecidas em lei Na bem pontuada reda o de Luiz Cl udio Romanelli A inova o realmente marcante e revolucion ria operada pelo Estatuto da Cidade em sede de usucapi o urbano especial foi a cria o de uma nova modalidade desta esp cie de usucapi o o coletivo Enquanto o usucapi o especial direcionado a possuidor determinado o usucapi o coletivo defende o direito de litisconsortes que formam um condom nio o qual passa a ser regido por normas internas e imposi es legais como sua n o dissolu o exceto com observ ncia de qu rum Como rem dio popular o usucapi o coletivo legitima os pr prios a buscar sua moradia por m n o se pode negar que tal instrumento caso haja m f pode ser mal utilizado 10 ROMANELLI Op cit 2007 p 115 61 O usucapi o especial mostra se bastante eficaz quando atrelado aos programas de regulariza o fundi ria O instrumento chamado de solo criado indica a possibilidade de utiliza o do local antes n o destinado edifica
322. stica e fundi ria de n cleos habitacionais da cidade de S o Paulo Dezembro de 2006 p 39 Dispon vel em lt http www habisp inf br theke documentos estudosepesquisas proposta plano r egularizacao urbanistica fundiaria pdf gt Acesso em 23 set 2013 PORTAL DA TRANSPAR NCIA DO GOVERNO FEDERAL Controladoria Geral da Uni o Dispon vel em lt http www portaldatransparencia gov br controleSocial ConselhosMunicipaiseContr oleSocial asp gt Acesso em 12 nov 2018 135 ROCHA JUNIOR Paulo S rgio Duarte da A efic cia jur dica dos princ pios constitucionais o princ pio da dignidade da pessoa humana In GRINOVER Ada Pellegrini O controle jurisdicional de pol ticas p blicas In ALMEIDA Fernando Dias Menezes de et al Direito constitucional estado de direito e democracia homenagem ao Prof Manoel Gon alves Ferreira Filho S o Paulo Quartier Latin 2011 p 26 ROGUET Patr cia CHOHFI Roberta Dib Pol ticas P blicas e Moradia Rumo concretiza o do direito cidade In SMANIO Gianpaolo Poggio BERTOLIN Patricia Tuma Martins coords O direito e as pol ticas p blicas no Brasil S o Paulo Atlas 2013 ROMANELLI Luiz Claudio Direito moradia a luz da gest o democr tica 2 ed S o Paulo Juru 2007 p 99 SAMPAIO Jos Ad rcio Leite O estado democr tico de direito In ALMEIDA Fernando Dias Menezes de et al Direito constitucional estado de direito e democracia homenagem ao Prof Manoel Gon
323. studo compartilhando da minha ansiedade com seu apoio e paci ncia inesgot veis Essencial a contribui o de todos os educadores do programa de p s gradua o Stricto Sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie aos quais reverencio e responsabilizopelo meu enriquecimento e amadurecimento cient fico em especial meu agradecimento aos professores Alysson Leandro B Mascaro Clarice Seixas Duarte Claudio Lembo Felipe Chiarello de Souza Pinto Gianpaolo Poggio Smanio H lcio Ribeiro Jos Carlos Francisco S nia Yuriko Kanashiro Tanaka Vicente Bagnoli Z lia Luiza Pierdon dentre todos os outros Cada um foi pe a essencial para o aparelhamento completo desta pesquisa N o poderia deixar de agradecer a todos os colegas que compartilharam experi ncias com um interc mbio de informa es preciosas em especial ao amigo Edvaldo Santos Para aperfei oamento da pesquisa contei com o enriquecimento do olhar das Ci ncias Sociais traduzido no aux lio da brilhante professora Michele Asmar Fanini a qual agrade o Por fim agrade o a meu amor Giancarlo pelo companheirismo compreens o e solidariedade em todos os momentos de dedica o e ang stia Se algu m gozando dos bens deste mundo vir o seu irm o em necessidade e lhe fechar as entranhas como permanece nele a caridade de Deus O bem comum exige por vezes a expropria o se certos dom nios formam obst culos prosperidade coletiva pelo fato da sua extens o da su
324. ta A cio de Borba A cio Neves Affonso Camargo Afif Domingos Afonso Arinos Afonso Sancho Agassiz Almeida Agripino de Oliveira Lima Airton Cordeiro Airton Sandoval Alarico Abib Albano Franco Alb rico Cordeiro Alb rico Filho Alceni Guerra Alcides Saldanha Aldo Arantes Al rcio Dias Alexandre Costa Alexandre Puzyna Alfredo Campos Almir Gabriel Aloisio Vasconcelos Aloysio Chaves Aloysio Teixeira Aluizio Bezerra Alu zio Campos Alvaro Ant nio Alvaro Pacheco Alvaro Valle Alysson Paulinelli Amaral Netto Amaury M ller Amilcar Moreira Angelo Magalh es Anna Maria Rattes Annibal Barcellos Antero de Barros Ant nio C mara Ant nio Carlos Franco Antonio Carlos Mendes Thame Ant nio de Jesus Antonio Ferreira Antonio Gaspar Antonio Mariz Antonio Perosa Ant nio Salim Curiati Antonio Ueno Arnaldo Martins Arnaldo Moraes Arnaldo Prieto Arnold Fioravante Arolde de Oliveira Artenir Werner Artur da T vola Asdrubal Bentes Assis Canuto Atila Lira Augusto Carvalho Aureo Mello Bas lio Villani Benedicto Monteiro Benito Gama Beth Azize Bezerra de Melo Bocayuva Cunha Bonif cio de Andrada Bosco Fran a Brand o Monteiro Caio Pompeu Carlos Alberto Carlos Alberto Ca Carlos Benevides Carlos Cardinal Carlos Chiarelli Carlos 226 Cotta Carlos De Carli Carlos Mosconi Carlos Sant Anna Carlos Vinagre Carlos Virg lio Carr
325. ta e outras entidades p blicas salvo na qualidade de patrocinador situa o na qual em hip tese alguma sua contribui o normal poder exceder a do segurado Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 4 Lei complementar disciplinar a rela o entre a Uni o Estados Distrito Federal ou Munic pios inclusive suas autarquias funda es sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previd ncia privada e suas respectivas entidades fechadas de previd ncia privada Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 5 A lei complementar de que trata o par grafo anterior aplicar se no que couber s empresas privadas permission rias ou concession rias de presta o de servi os p blicos quando patrocinadoras de entidades fechadas de previd ncia privada Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 6 A lei complementar a que se refere o 4 deste artigo estabelecer os requisitos para a designa o dos membros das diretorias das entidades fechadas de previd ncia privada e disciplinar a inser o dos participantes nos colegiados e inst ncias de decis o em que seus interesses sejam objeto de discuss o e delibera o Inclu do pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 Se o IV DA ASSISTENCIA SOCIAL Art 208 A assist ncia social ser prestada a quem dela necessitar independentemente de
326. tadas 58 872m Guias 19 312m Redes de gua parceria Sabesp 34 832m Redes de esgoto parceria Sabesp 73 331m Redes de gua pluvial 6 382m Canaliza o de c rrego 1 454m Fonte de Recursos PMSP CEF e Sabesp O levantamento efetuado pela Secret ria da Habita o da Prefeitura Municipal de S o Paulo SEHAB em novembro 2009 dividiu o Projeto em tr s etapas A primeira delas desenvolvida no per odo de junho de 2006 at outubro de 2008 tendo como resultado o benef cio de 10 000 fam lias e como realizados Rede de gua 2 558 05m Rede de Esgoto 2 594 00m Galeria pluvial 1 455 00m Pavimenta o 18 274 86m Canaliza o de C rrego 935 00m 168 165 Idem p 65 16 Levantamento efetuado pela SEHAB em novembro de 2009 In S O PAULO Prefeitura Municipal Projeto Parais polis em n meros Dados referentes a novembro de 2009 Dispon vel em lt http Awww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis noticias p 8944 gt Acesso em 12 out 2018 167 A primeira j finalizada contemplou interven es urban sticas pontuais em todos os setores do Complexo Podem ser inclu das nessa fase a reforma da escadaria Manuel Ant nio Pinto a recupera o das reas de risco nos setores Grotinho e Grot o melhoria do campo de futebol Palmeirinha implanta o de infraestrutura no sistema vi rio Centro Brejo canaliza o do C rrego Brejo e implanta o de redes de
327. tares Art 172 A lei regular mediante pr vio levantamento ecol gico o aproveitamento agr cola de terras sujeitas a intemp ries e calamidades O mau uso da terra impedir o propriet rio de receber incentivos e aux lios do Gov rno Art 173 A navega o de cabotagem para o transporte de mercadorias privativa dos navios nacionais salvo caso de necessidade p blica 1 Os propriet rios armadores e comandantes de navios nacionais assim como dois ter os pelo menos dos seus tripulantes ser o brasileiros natos 2 O disposto no par grafo anterior n o se aplica aos navios nacionais de pesca sujeitos a regulamenta o em lei federal Art 174 A propriedade e a administra o de empr sas jornal sticas de qualquer esp cie inclusive de televis o e de radiodifus o s o vedadas a estrangeiros II a sociedades por a es ao portador e III a sociedades que tenham como acionistas ou s cios estrangeiros ou pessoas jur dicas exceto partidos pol ticos 1 A responsabilidade e a orienta o intelectual e administrativa das empr sas mencionadas neste artigo caber o somente a brasileiros natos 188 8 2 Sem preju zo da liberdade de pensamento e de informa o a lei poder estabelecer outras condi es para a organiza o e o funcionamento das empr sas jornal sticas ou de televis o e de radiodifus o no inter sse do regime democr tico e do combate subvers o e corrup
328. tarias habitacao paraisopolis antes e d epois index php p 4395 gt Acesso em 20 nov 2013 Caracteriza o dos Im veis e condi es de habitabilidade Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de habita o Dispon vel 136 em lt http Anww prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis estatist icas index php p 4407 gt Acesso em 12 out 2018 Como surgiu Parais polis Hist ria Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao paraisopolis historia in dex php p 4385 gt Acesso em 12 out 2018 Conjunto de nove interven es em Parais polis vai beneficiar 20 mil fam lias Investimento de cerca de R 90 milh es em infraestrutura urbaniza o e unidades habitacionais Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2018 Formas de utiliza o dos im veis Perfil socioecon mico Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http Aynww prefeitura sp gov br cidade secretarias hnabitacao paraisopolis estatist icas index php p 4394 gt Acesso em 12 out 2018 Moradores de Parais polis recebem novas moradias A o abrange sete n cleos de favelas onde vivem cerca de 20 mil fam lias aproximadamente 80 mil pessoas Secretaria Municipal de Habita o Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br c
329. tas com hist rico de deslizamento A remo o se faz necess ria principalmente por colocar em risco a seguran a das fam lias Na interven o do Parque Sanfona s o 658 fam lias que precisam ser removidas j foram cadastradas 532 fam lias Com rela o constru o da Escola de M sica 625 moradias devem ser removidas da rea 18 fam lias j passaram pela fase de cadastro Para a canaliza o do C rrego Antonico j foram removidas 276 fam lias O mesmo procedimento acontece com as obras do C rrego Jardim Colombo cujas remo es de 249 fam lias j foram feitas As 525 fam lias que est o nas reas dos dois C rregos j foram cadastradas Todas as fam lias removidas ser o atendidas com unidades habitacionais na pr pria comunidade As fam lias que ocupam reas de risco e s o removidas seja para salvaguardar sua seguran a com obras a serem realizadas no local que possibilitam seu retorno ou n o inscrevem se para receber uma ajuda de custo enquanto n o fazem jus a uma moradia segura definitiva Ou seja as fam lias s o removidas dos locais e devem procurar um local provis rio recebendo do governo um aux lio mensal correspondente ao valor de R 400 00 quatrocentos reais em outubro de 2013 chamado aluguel social Essas fam lias passam a integrar o cadastro daquelas que aguardam uma moradia definitiva que poder ser instalada no mesmo local de onde estas foram removidas ou n o Segun
330. tentes E lhes proibida a recusa de sepultura onde n o houver cemit rio secular 8 inviol vel o sigilo da correspond ncia 9 Em qualquer assunto livre a manifesta o do pensamento sem depend ncia de censura salvo quanto a espet culos e divers es p blicas respondendo cada um pelos abusos que cometer 147 nos casos e pela forma que a lei determinar N o permitido anonimato segurado o direito de resposta A publica o de livros e peri dicos independe de licen a do Poder P blico N o ser por m tolerada propaganda de guerra ou de processos violentos para subverter a ordem pol tica ou social 10 permitido a quem quer que seja representar mediante peti o aos Poderes P blicos denunciar abusos das autoridades e promover lhes a responsabilidade 11 A todos l cito se reunirem sem armas n o podendo intervir a autoridade sen o para assegurar ou restabelecer a ordem p blica Com este fim poder designar o local onde a reuni o se deva realizar contanto que isso n o o impossibilite ou frustre 12 garantida a liberdade de associa o para fins l citos nenhuma associa o ser compulsoriamente dissolvida sen o por senten a judici ria 13 livre o exerc cio de qualquer profiss o observadas as condi es de capacidade t cnica e outras que a lei estabelecer ditadas pelo interesse p blico 14 Em tempo de paz salvas as exig ncias de passaporte quanto entrada de estrang
331. tiria que todo o rol elencado fosse garantido diante dos meios dispon veis para tanto A realidade social de hoje 2013 demanda do Estado uma enorme gama de atividades para a garantia da cidadania e efetiva o dos direitos fundamentais da a afirma o de que o Estado Democr tico e Social de Direito significando que o Estado deve realizar pol ticas ou programas de a o para atingir determinados objetivos sociais A cidadania plena quando alcan ado o m nimo existencial definido como a reuni o das m nimas condi es necess rias ao desenvolvimento humano com dignidade 34 CANELA JUNIOR Oswaldo A efetiva o dos direitos fundamentais atrav s do processo coletivo um novo modelo de jurisdi o Tese Doutorado em Direito Processual Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2009 35 SMANIO Gianpaolo Poggio Legitimidade jur dica das pol ticas p blicas a efetiva o da cidadania In SMANIO Gianpaolo Poggio BERTOLIN Patricia Tuma Martins coords O direito e as pol ticas p blicas no Brasil S o Paulo Atlas 2013 p 6 29 Acerca do tema tomamos de empr stimo a defini o de Ricardo Lobo Torres A dignidade humana e as condi es materiais de exist ncia n o podem retroceder aqu m de um m nimo do qual nem os prisioneiros os doentes mentais e os indigentes podem ser privados Quando h refer ncia ao conceito de m nimo existencial qu
332. tivesse em paiz estrangeiro em sorvi o do Imperio embora elles n o venham estabelecer domicilio no Brazil IV Todos os nascidos em Portugal e suas Possess es que sendo j residentes no Brazil na poca em que se proclamou a Independencia nas Provincias onde habitavam adheriram esta expressa ou tacitamente pela continua o da sua residencia V Os estrangeiros naturalisados qualquer que seja a sua Religi o A Lei determinar as qualidades precisas para se obter Carta de naturalisa o Art 7 Perde os Direitos de Cidad o Brazileiro O que se nataralisar em paiz estrangeiro Il O que sem licen a do Imperador aceitar Emprego Pens o ou Condecora o de qualquer Governo Estrangeiro HI O que for banido por Senten a Art 8 Suspende so o exercicio dos Direitos Politicos Por incapacidade physica ou moral Il Por Senten a condemnatoria a pris o ou degredo emquanto durarem os seus effeitos CAPITULO VI Das Elei es Art 90 As nomea es dos Deputados e Senadores para a Assembl a Geral e dos Membros dos Conselhos Geraes das Provincias ser o feitas por Elei es indirectas elegendo a massa dos Cidad os activos em Assembl as Parochiaes os Eleitores de Provincia e estes os Representantes da Na o e Provincia Art 91 T m voto nestas Elei es primarias 139 Os Cidad os Brazileiros que est o no gozo de seus direitos politicos Il Os Estrangeiros naturalisados Art 92 S
333. tm gt Acesso em 18 nov 2012 R Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 constituicao constituiy C3 A7ao46 htm gt Acesso em 18 nov 2012 13 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1967 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil__03 constituicao constituicao67 htm gt Acesso em 23 nov 2012 Emenda Constitucional n 1 de 17 de outubro de 1969 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil__03 constituicao Emendas Emc_anterior1988 emc01 69 htm gt Acesso em 23 nov 2012 18 Mostra se exacerbada a constitucionaliza o nacional justificada pela tentativa de manter se independente daqueles que ocupar o os cargos eleitorais normas que vinculem o Estado de forma a sempre defender a popula o O conceito de Constitui o passa a alcan ar temas que n o essencialmente pol ticos dentre eles os direitos sociais Com a proclama o da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil CRFB de 1988 a reda o original do artigo 6 era S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o a maternidade e inf ncia
334. tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins o terrorismo e os definidos como crimes 208 hediondos por eles respondendo os mandantes os executores e os que podendo evit los se omitirem XLIV constitui crime inafian vel e imprescrit vel a a o de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democr tico XLV nenhuma pena passar da pessoa do condenado podendo a obriga o de reparar o dano e a decreta o do perdimento de bens ser nos termos da lei estendidas aos sucessores e contra eles executadas at o limite do valor do patrim nio transferido XLVI a lei regular a individualiza o da pena e adotar entre outras as seguintes a priva o ou restri o da liberdade b perda de bens c multa d presta o social alternativa e suspens o ou interdi o de direitos XLVII n o haver penas a de morte salvo em caso de guerra declarada nos termos do art 84 XIX b de car ter perp tuo c de trabalhos for ados d de banimento e cru is XLVIII a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos de acordo com a natureza do delito a idade e o sexo do apenado XLIX assegurado aos presos o respeito integridade f sica e moral L s presidi rias ser o asseguradas condi es para que possam permanecer com seus filhos durante o per odo de amamenta o LI nenhum brasileiro ser extraditado salvo o naturalizado em cas
335. trabalho credo religioso e convic es pol ticas Ser punido pela lei o preconceito de ra a 8 2 Ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei 8 3 A lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada 8 4 A lei n o poder excluir da aprecia o do Poder Judici rio qualquer les o de direito individual 5 plena a liberdade de consci ncia e fica assegurado aos crentes o exerc cio dos cultos religiosos que n o contrariem a ordem p blica e os bons costumes 196 8 6 Por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica ningu m ser privado de qualquer dos seus direitos salvo se o invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta caso em a lei poder determinar a perda dos direitos incompat veis com escusa de consci ncia 8 7 Sem car ter de obrigatoriedade ser prestada por brasileiros no t rmos da lei assist ncia religiosa s f r as armadas e auxiliares e nos estabelecimentos de interna o coletiva ao interessados que solicitarem diretamente ou por interm dio de seus representantes legais 8 livre a manifesta o de pensamento de convic o pol tica ou filos fica bem como a presta o de informa o independentemente de censura salvo quanto a divers es e espet culos p blicos respondendo cada um nos t rmos da lei pelos abusos que cometer E assegurado o direito
336. tro Barcellos Jos Al pio Costalat Ac rcio Francisco Torres Fernando Magalh es salvo reda o O Weinschenck Jos Eduardo Macedo Soares F bio Sodr Oswaldo Luiz Cardoso de Mello Jos Monteiro Soares Filho Antonio B Buarque de Nazareth Laurindo A Lemgruber Filho Jos Francisco Bias Fortes Virg lio Alvim de Mello Franco Jos Monteiro Ribeiro Junqueira Jos Braz Pereira Gomes Adelio Dias Maciel Luiz Martins Soares Pedro Aleixo Francisco Negr o de Lima Gabriel de Rezende Passos Augusto das Chagas Viegas Pedro da Matta Machado Delphim Moreira Junior Jos Maria de Alkmim Odilon Duarte Braga Jos Vieira Marques Clemente Medrado Fernandes Raul de Noronha S Sim o da Cunha Pereira Jo o Nogueira Penido Jo o Tavares Corr a Beraldo Joaquim Furtado de Menezes Christiano Monteiro Machado Polycarpo de Magalh es Viotti Daniel Serapi o de Carvalho Levindo Eduardo Coelho Aleixo Paraguassu Valdomiro de Barros Magalh es Belmiro de Medeiros Silva Lycurgo Leite Celso Porf rio de Araujo Machado Octavio Campos do Amaral Julio Bueno Brand o Filho Jos Carneiro de Rezende Jo o Jasques Montandom Anthero de Andrade Botelho Jo o Jos Alves Pl nio Corr a de Oliveira Jos de Alc ntara Machado de Oliveira Th Monteiro de Barros Filho Jos de Macedo Soares Oscar Rodrigues Alves Antonio Augusto de Barros Penteado Carlos de Moraes An drade Jos de Al
337. u se achar na imin ncia de sofrer viol ncia ou coa o ilegal na sua liberdade de ir e vir salvo nos casos de puni o disciplinar 17 os crimes que atentarem contra a exist ncia a seguran a e a integridade do Estado a guarda e o emprego da economia popular ser o submetidos a processo e julgamento perante Tribunal especial na forma que a lei instituir Art 123 A especifica o das garantias e direitos acima enumerados n o exclui outras garantias e direitos resultantes da forma de governo e dos princ pios consignados na Constitui o O uso desses direitos e garantias ter por limite o bem p blico as necessidades da defesa do bem estar da paz e da ordem coletiva bem como as exig ncias da seguran a da Na o e do Estado em nome dela constitu do e organizado nesta Constitui o DA FAM LIA Art 124 A fam lia constitu da pelo casamento indissol vel est sob a prote o especial do Estado As fam lias numerosas ser o atribu das compensa es na propor o dos seus encargos Art 125 A educa o integral da prole o primeiro dever e o direito natural dos pais O Estado n o ser estranho a esse dever colaborando de maneira principal ou subsidi ria para facilitar a sua execu o ou suprir as defici ncias e lacunas da educa o particular Art 126 Aos filhos naturais facilitando lhes o reconhecimento a lei assegurar igualdade com os leg timos extensivos queles os direitos e deveres que em
338. uando se fala em parcelamento edifica o ou utiliza o compuls rios a situa o econ mica e pol tica envolvida peculiar Atrav s destes instrumentos pretende se a ocupa o da rea urbana desocupada nica e exclusivamente com a finalidade de valoriza o imobili ria convertida em favor dos propriet rios e investidores em detrimento daqueles que passam a residir longe do centro pela exclus o social Nestas hip teses para atua o da autoridade p blica necess ria expressa previs o no plano diretor assim como lei municipal espec fica em rela o renda e sujeita a regras espec ficas de parcelamento uso e ocupa o do solo BRASIL Lei n 11 977 de 7 de julho de 2009 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV 60 a n o observ ncia da fun o social da propriedade al m da notifica o do propriet rio e averba o na matr cula do bem Com a notifica o ser dado prazo para que o propriet rio adote as medidas necess rias a fim de observar os par metros exigidos sob pena de san es quando do esgotamento do lapso para regulariza o Como cl ssica san o inobserv ncia da fun o social da propriedade surge a desapropria o com t tulos da d vida p blica isto exce o ao pagamento pr vio e em dinheiro Ocorre quando determinado im vel de relevante interesse caso em que o pagamento pela terra feito atrav s de t tulos p blicos Ne
339. ue nos t rmos da lei visem melhoria de sua condi o social sal rio m nimo capaz de satisfazer conforme as condi es de cada regi o as suas necessidades normais e as de sua fam lia II sal rio fam lia aos seus dependentes III proibi o de diferen a de sal rios e de crit rios de admiss es por motivo de sexo c r e estado civil IV sal rio de trabalho noturno superior ao diurno V integra o na vida e no desenvolvimento da empr sa com participa o nos lucros e excepcionalmente na gest o segundo f r estabelecido em lei VI dura o di ria do trabalho n o excedente a oito horas com intervalo para descanso salvo casos especialmente previstos VII repouso semanal remunerado e nos feriados civis e religiosos de ac rdo com a tradi o local VIII f rias anuais remuneradas IX higiene e seguran a no trabalho X proibi o de trabalho em ind strias insalubres a mulheres e menores de dezoito anos de trabalho noturno a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de doze anos XI descanso remunerado da gestante antes e depois do parto sem preju zo do empr go e do sal rio XII fixa o das porcentagens de empregados brasileiros nos servi os p blicos dados em concess o e nos estabelecimentos de determinados ramos comerciais e industriais XIII estabilidade com indeniza o ao trabalhador despedido ou fundo de garantia equivalente XIV r
340. ue n o se recomendem locais e hor rios em que sua apresenta o se mostre inadequada Il estabelecer os meios legais que garantam pessoa e fam lia a possibilidade de se defenderem de programas ou programa es de r dio e televis o que contrariem o disposto no art 221 bem como da propaganda de produtos pr ticas e servi os que possam ser nocivos sa de e ao meio ambiente 4 A propaganda comercial de tabaco bebidas alco licas agrot xicos medicamentos e terapias estar sujeita a restri es legais nos termos do inciso Il do par grafo anterior e conter sempre que necess rio advert ncia sobre os malef cios decorrentes de seu uso 8 5 Os meios de comunica o social n o podem direta ou indiretamente ser objeto de monop lio ou oligop lio 6 A publica o de ve culo impresso de comunica o independe de licen a de autoridade Art 221 A produ o e a programa o das emissoras de r dio e televis o atender o aos seguintes princ pios prefer ncia a finalidades educativas art sticas culturais e informativas Il promo o da cultura nacional e regional e est mulo produ o independente que objetive sua divulga o 221 IIl regionaliza o da produ o cultural art stica e jornal stica conforme percentuais estabelecidos em lei IV respeito aos valores ticos e sociais da pessoa e da fam lia Art 222 A propriedade de empresa jornal stica e de
341. uicao constituiC3 A7ao34 htm gt Acesso em 11 nov 2012 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constituicaocompilado htm gt Acesso em 19 dez 2012 Constitui o Politica do Imp rio do Brazil de 25 de mar o de 1824 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui C3 A7ao24 htm gt Acesso em 10 out 2012 O texto na ntegra da legisla o utilizada nesta Disserta o encontra se no Anexo 1 Legisla o brasileira Constitui o da Rep blica dos Estados Unidos do Brasil de 24 de fevereiro de 1891 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constitu C3 A7ao91 htm gt Acesso em 12 nov 2012 Estatuto da Cidade guia para implementa o pelos munic pios e cidad os 2 ed Bras lia C mara dos Deputados Coordena o de Publica es 2002 Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 eisleis 2001 10257 htm gt Acesso em 18 out 2018 Lein 11 977 de 7 d
342. uintes princ pios a a imprensa exerce uma fun o de car ter p blico b nenhum jornal pode recusar a inser o de comunicados do Governo nas dimens es taxadas em lei c assegurado a todo cidad o o direito de fazer inserir gratuitamente nos jornais que o informarem ou injuriarem resposta defesa ou retifica o d proibido o anonimato e a responsabilidade se tornar efetiva por pena de pris o contra o diretor respons vel e pena pecuni ria aplicada empresa f as m quinas caracteres e outros objetos tipogr ficos utilizados na impress o do jornal constituem garantia do pagamento da multa repara o ou indeniza o e das despesas com o processo nas condena es pronunciadas por delito de imprensa exclu dos os privil gios eventuais derivados do contrato de trabalho da empresa jornal stica com os seus empregados A garantia poder ser substitu da por uma cau o depositada no principio de cada ano e arbitrada pela autoridade competente de acordo com a natureza a import ncia e a circula o do jornal g n o podem ser propriet rios de empresas jornalisticas as sociedades por a es ao portador e os estrangeiros vedado tanto a estes como s pessoas jur dicas participar de tais empresas como acionistas A dire o dos jornais bem como a sua orienta o intelectual pol tica e administrativa s poder ser exercida por brasileiros natos 16 dar se habeas corpus sempre que algu m sofrer o
343. ulos e extintos n o produzindo efeitos jur dicos os atos que tenham por objeto a ocupa o o dom nio e a posse das terras a que se refere este artigo ou a explora o das riquezas naturais do solo dos rios e dos lagos nelas existentes ressalvado relevante interesse p blico da Uni o segundo o que dispuser lei complementar n o gerando a nulidade e a extin o direito a indeniza o ou a a es contra a Uni o salvo na forma da lei quanto s benfeitorias derivadas da ocupa o de boa f 8 7 N o se aplica s terras ind genas o disposto no art 174 83 e 84 Art 232 Os ndios suas comunidades e organiza es s o partes leg timas para ingressar em ju zo em defesa de seus direitos e interesses intervindo o Minist rio P blico em todos os atos do processo Bras lia 5 de outubro de 1988 Ulysses Guimar es Presidente Mauro Benevides 1 Vice Presidente Jorge Arbage 2 Vice Presidente Marcelo Cordeiro 1 Secret rio M rio Maia 2 Secret rio Arnaldo Faria de S 3 Secret rio Benedita da Silva 1 Suplente de Secret rio Luiz Soyer 2 Suplente de Secret rio Sotero Cunha 3 Suplente de Secret rio Bernardo Cabral Relator Geral Adolfo Oliveira Relator Adjunto Ant nio Carlos Konder Reis Relator Adjunto Jos Foga a Relator Adjunto Abigail Feitosa Acival Gomes Adauto Pereira Ademir Andrade Adhemar de Barros Filho Adroaldo Streck Adylson Mot
344. un es de magist rio na educa o infantil e no ensino fundamental e m dio Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 9 Para efeito de aposentadoria assegurada a contagem rec proca do tempo de contribui o na administra o p blica e na atividade privada rural e urbana hip tese em que os diversos regimes de previd ncia social se compensar o financeiramente segundo crit rios estabelecidos em lei Inclu do dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 10 Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente do trabalho a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previd ncia social e pelo setor privado Inclu do dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 11 Os ganhos habituais do empregado a qualquer t tulo ser o incorporados ao sal rio para efeito de contribui o previdenci ria e consequente repercuss o em benef cios nos casos e na forma da lei Inclu do dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 212 8 12 Lei dispor sobre sistema especial de inclus o previdenci ria para atender a trabalhadores de baixa renda e queles sem renda pr pria que se dediquem exclusivamente ao trabalho dom stico no mbito de sua resid ncia desde que pertencentes a fam lias de baixa renda garantindo lhes acesso a benef cios de valor igual a um sal rio m nimo Reda o dada pela Emenda Constitucional n 47 de 2005 8 13 O sistema especial de inclus o previ
345. un es delegadas a que se refere ste artigo compreende se a de arrecadar na forma da lei contribui es para custeio da atividade dos rg os sindicais e profissionais e para a execu o de programas de inter sse das categorias por les representadas 2 obrigat rio o voto nas elei es sindicais Art 167 A lei dispor s bre o regime das empr sas concession rias de servi os p blicos federais estaduais e municipais estabelecendo obriga o de manter servi o adequado II tarifas que permitam a justa remunera o do capital o melhoramento e a expans o dos servi os e assegurem o equil brio econ mico e financeiro do contrato e III fiscaliza o permanente e revis o peri dica das tarifas ainda que estipuladas em contrato anterior Art 168 As jazidas minas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidr ulica constituem propriedade distinta da do solo para o efeito de explora o ou aproveitamento industrial 1 A explora o e o aproveitamento das jazidas minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia hidr ulica depender o de autoriza o ou concess o federal na forma da lei dadas exclusivamente a brasileiros ou a sociedades organizadas no Pa s 2 assegurada ao propriet rio do solo a participa o nos resultados da lavra quanto s jazidas e minas cuja explora o constituir monop lio da Uni o a lei regular a forma da indeniza o 187
346. unidades habitacionais e neste nterim recebe o aluguel social Na rea social tem se que o projeto inicial de urbaniza o e regulariza o n o previa a instala o de unidades de sa de ou educa o sendo tais exig ncias feitas no decorrer dos anos atrav s da interlocu o da UPM 122 Pode se afirmar que a conquista realizada principalmente dos dois monotrilhos que atender o o complexo e possibilitar o a integra o e inclus o dos moradores ao resto da cidade teve grande influ ncia da atua o dos l deres junto ao governo 4 8 CONSEQU NCIAS DA REGULARIZA O FUNDI RIA Ao contr rio do que imaginado no in cio deste trabalho a urbaniza o e a regulariza o da terra nem sempre agrada seus beneficiados O sucesso de uma regulariza o fundi ria pressup e a melhoria urban stica com maior estrutura e seguran a aos moradores com a consequente inclus o social atrav s de programas de integra o e por fim a formaliza o do seu direito habitacional atrav s da entrega de t tulo Contudo como consequ ncia da implanta o de infraestrutura s o garantidos direitos e criadas obriga es Muitos moradores revoltam se pela formaliza o das contas de gua luz e esgoto agora cobradas as quais significam uma maior press o e exig ncia no aumento de seus sal rios uma vez que a vida anterior na favela n o demandava tanto Ao se aprofundar nos estudos feitos por soci logos e ge grafos
347. usar efeitos n o s dentro mas fora do complexo pol tico da favela Foi adotado o regime de elei o bienal para ocupa o da presid ncia da associa o a qual sofre ass dio de diversos grupos pol tico partid rios Toda essa situa o cria um forte impacto no papel antes local da associa o 2 GOHN Op cit 2010 p 267 213 Idem p 270 1 112 Durante a campanha eleitoral de 2008 por exemplo a Uni o de Moradores sistematizou suas demandas em tr s reivindica es urbaniza o com garantia de moradia para todos educa o da alfabetiza o universidade e qualifica o para um emprego com carteira assinada Criada em 1983 pela necessidade da defesa da comunidade contra a ideia de remo o das fam lias e constru o de um complexo vi rio desde 2003 a Uni o trouxe melhorias significativas na quest o da educa o da comunidade considerada como uma das mais delicadas A quest o educacional cr tica na favela de Parais polis pois em 2008 havia ainda 5000 crian as fora da escola Em 2008 foi inaugurado um CEU Centro Educacional Unificado com capacidade para atender a 2 8 mil alunos mas dados de 2009 indicam que 54 da popula o da rea possu am apenas o ensino fundamental e s 7 ingressaram no ensino do terceiro grau Datafolha 2007 Em 2005 por meio de um projeto de urbaniza o da prefeitura municipal e contando com o apoio de dados da SEHAB descobriu se que a
348. utilizando se os de 2005 Questionei sobre o progresso da urbaniza o e da regulariza o fundi ria e tive a confirma o de que as obras estavam muito mais avan adas do que os t tulos Segundo informa es a pol tica anterior determinava que a urbaniza o deveria ocorrer primeiro para ap s se pensar em regulariza o fundi ria Atualmente a Caixa Econ mica Federal mudou a diretriz do processo exigindo que primeiro seja regularizada a rea para ap s serem feitas as obras Ainda pelas informa es obtidas existe um movimento cont nuo de comercializa o das unidades ainda que n o regularizadas uma vez que n o h sistema informatizado e nem fiscaliza o por parte da Prefeitura no tocante a isto Outro ponto levantado refere se migra o de pessoas para reas de risco nas v speras da remo o de suas habita es exclusivamente para fazer jus ao aluguel social e garantir seu nome na fila dos benefici rios de moradias 120 Nesta oportunidade foi confirmado que pelo porte da Favela Parais polis muitos moradores sequer saem da comunidade Isto residem trabalham estudam fazem compras e tem atividades de lazer naquela comunidade sendo isolados do resto da Cidade No m s seguinte voltei ao Complexo dessa vez visitei a Uni o dos Moradores de Parais polis UMP Conversei com uma das respons veis pela UMP que demonstrou consci ncia sobre os problemas enfrentados pelos moradores
349. var lhes em car ter permanente o valor real conforme crit rios definidos em lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 5 vedada a filia o ao regime geral de previd ncia social na qualidade de segurado facultativo de pessoa participante de regime pr prio de previd ncia Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 6 A gratifica o natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dos proventos do m s de dezembro de cada ano Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 7 assegurada aposentadoria no regime geral de previd ncia social nos termos da lei obedecidas as seguintes condi es Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 trinta e cinco anos de contribui o se homem e trinta anos de contribui o se mulher Inclu do dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 Il sessenta e cinco anos de idade se homem e sessenta anos de idade se mulher reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exer am suas atividades em regime de economia familiar nestes inclu dos o produtor rural o garimpeiro e o pescador artesanal Inclu do dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 8 8 Os requisitos a que se refere o inciso do par grafo anterior ser o reduzidos em cinco anos para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerc cio das f
350. vi os pois j foram conclu dos 1 300m cerca de 85 da obra A pavimenta o no trecho executado necessita ainda de asfalto e sinaliza o de via Haja vista que a Sehab com recursos da ILUM ir executar mais de 120 pontos de ilumina o p blica Figura 25 Avenida Perimetral Fonte SEHAB ata S O PAULO Prefeitura Municipal Op cit Dispon vel em lt http www prefeitura sp gov br cidade secretarias habitacao noticias p 156093 gt Acesso em 20 nov 2013 20 Ibidem 116 Direcionando me ao local marcado pude rapidamente sentir o choque ao sair da Avenida Morumbi virar na Rua Dr Am rico Maurano em seguida Rua Silveira Sampaio Rua Herbert Spencer descer e virar esquerda na avenida Perimetral pr xima AMA Assist ncia M dica Ambulatorial UBS Unidade B sica de Sa de e ao CAPS Centro de Atendimento Psicossocial Ao p da Rua Dr Am rico Maurano minutos antes de adentrar ao complexo Parais polis l se a placa Aulas de Etiqueta e Boas Maneiras em um local envolto de mans es carros importados guaritas e seguran a Seguindo alguns metros avistam se entulhos e percebe se a modifica o nada gradual entre o bairro nobre e a comunidade Passada a primeira impress o chego avenida Perimetral deslumbrante Aproveito que estou adiantada e passeio por ela Sinto me numa avenida de primeiro mundo faixas largas acostamento limpeza e asfalto invej veis Por m
351. volvimento nacional Ill erradicar a pobreza e a marginaliza o e reduzir as desigualdades sociais e regionais IV promover o bem de todos sem preconceitos de origem ra a sexo cor idade e quaisquer outras formas de discrimina o Assim temos como definido desde 1988 que s o objetivos fundamentais do pa s a constru o de uma sociedade livre justa e solid ria onde deve ser garantido o desenvolvimento nacional o que implica dizer que eventuais manobras que visem internacionaliza o do pa s mas impliquem deprecia o interna dever o ser combatidas al m da necessidade de erradica o da pobreza e marginaliza o bem como a redu o das desigualdades sociais e regionais estabelecidas no territ rio nacional Por fim o comando do artigo terceiro finaliza como objetivo fundamentar a promo o do bem de todos garantindo a igualdade independente de origem ra a sexo cor idade e quaisquer outras formas que possam excluir qualquer cidad o de ser receptor das benesses legais Art 170 A ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social observados os seguintes princ pios soberania nacional Il propriedade privada IIl fun o social da propriedade IV livre concorr ncia V defesa do consumidor VI defesa do meio ambiente inclusive mediante t
352. za o dos servi os b sicos Diversos agentes sociais perceberam que o potencial econ mico representado pela popula o favelada era pouco explorado a partir de 2008 o tr fico se instala de maneira ostensiva vendendo drogas a partir de 2005 s o instaladas caixinhas de gua e de luz nas resid ncias pelas empresas semiprivadas que operam esses servi os em 2008 Parais polis foi a primeira favela do Brasil a inaugurar uma unidade das Casas Bahia Observa se nos exemplos supracitados que a dita popula o era um nicho de mercado que come ou a ser explorado em diversas vertentes 9 Dita invisibilidade se expressa na impossibilidade de um dos lados conflitantes fazer pol tica fazendo se vis vel na cena p blica e colocando suas demandas em f runs p blicos de discuss o seja via poder p blico seja via imprensa Nos casos apresentados a representa o dessa popula o feita por ONGs associa es de moradores do entorno e Conselhos Gestores que dificultam a participa o da popula o Express o de incompletude do processo democr tico a participa o dessa popula o referendada por alguma capacidade de consumo e n o pela no o de sujeitos de direitos sociais In D ANDREA Op cit 2013 125 dolorosa a conclus o do autor Desse modo nota se como sua transforma o em consumidora ocorreu antes e com mais atributos do que sua transforma o em cidad plena de direitos pol ticos e so

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