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1. N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Homens s o de Marte mulheres s o de V nus 12 05 1999 As sete leis espirituais do sucesso Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz Mais coisas que toda garota deve saber Coisas que toda garota deve saber O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama N o fa a tempestade em copo d gua arte da medita o 26 05 1999 As sete leis espirituais do sucesso Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz Mais coisas que toda garo ta deve saber Coisas que toda garota deve saber O advogado de D eus Minuto de sabedoria simples 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d gua A arte da medita o 09 06 1999 As sete leis espirituais do sucesso Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz Vivendo melhor atrav s da numerologia 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama Homens s o de Marte mulheres s o de V nus O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d gua A arte da medita o John Gray D eepak Chopra James Van Praagh Roberto Shinyashiki Antonio Carlos Vilela Samantha Rugen Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Margot Saint Loup Richard Carlson Daniel Goleman opra Praagh berto Shinyashiki tonio Carlos Vilela Samantha Rugen ibia Gasparetto eiss Ol via St Claire Richa
2. Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama A guia e a galinha O sucesso ser feliz Vis o celestina O despertar da guia Meditando com Brian Weiss Samantha Rugen James V Praagh Margot Saint Lopup Leonardo Boff Roberto Shinyashili James Redfield Leonardo Boff Brian Weiss 149 30 09 1998 As sete leis espirituais do sucesso C ncer tem cura Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama Como falar corretamente e sem inibi es O sucesso ser feliz Violeta na janela Sem medo de viver Meditando com Brian Weiss 28 10 1998 As sete leis espirituais do sucesso A verdade de cada um Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos N s os jovens O evangelho segundo o espiritismo O sucesso ser feliz As profecias sem mist rio Sem medo de viver Meditando com Brian Weiss 25 11 1998 As sete leis espirituais do sucesso D eepak Chopra Frei Romano Zago Samantha Rugen James V Praagh Margot Saint Lopup Reinaldo Polito Roberto Shinyashiki Vera L cia Carvalho Zibia Gasparetto Brian Weiss Deepak Chopra Zibia Gasparetto Samantha Rugen James V Praagh Vera L cia Marizenck Carvalho Allan Kardec Roberto Shinyashilki Paiva Netto Zibia Gasparetto Brian Weiss Deepak Chopra Homens s o de Marte mulheres s o de V nus John Gray Coi
3. em refer ncia ao cen rio intemacional bipolorizado faziam frente tem tica do capitalismo encabe ado pelas a es do govemo estadunidense Este considerado o regime libertador e democr tico deveria atuar para esfacelar os regimes tiranos como fazem os filmes comerciais de Hollywood N esse caso a organiza o desses discursos foi mais invariante nesse per odo pois o n vel fundamental da maioria dos discursos articulou se de acordo com a oposi o axiol gica opress o vs liberdade A partir da an lise do n vel fundamental desses textos per odo 1975 1980 tem se um perfil de leitor diferente do p blico que se interessou pelos mais vendidos de 1981 a 1990 No que se refere aos mais vendidos a partir de 1981 tem se um conjunto de manifesta es discursivas de conte do mais heterog neo A an lise do n vel fundamental dos mais procurados de 1981 a 1990 p de mostrar uma vari ncia que se refere s oposi es do 3 e ess ncia n vel fundamental ignor ncia vs conhecimento humanidade vs divindade vs apar ncia Livros como As brumas de Avalon e A insustent vd leveza do ser obras que aparecem entre as mais vendidas nos anos 80 questionam o ser enquanto sujeito que deve dar aten o sua individualidade por meio da busca de maneiras de ser O primeiro o faz de um ponto de vista religioso narrando a vida de uma jovem que defende a seita paga das bruxas articulada como divindade frente re
4. Como trabalhar para um idiota Her is de verdade O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 23 11 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Como trabalhar para um idiota Herois de verdade O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu John Hoover Roberto Shinyashili A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury John Hoover Roberto Shinyashiki A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Nunca desista dos seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 30 11 2005 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Como trabalhar para um idiota Her is de verdade A dieta do abd men Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 07 12 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Muitas vidas uma s alma Her is de verdade A dieta do abd men Adol
5. O segredo de Shambhala Enquanto o amor n o vem A arte da felicidade um manual para a vida As 48 leis do poder D ecifrar pessoas 14 06 2000 O sucesso ser feliz Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Aborrecente n o Sou adolescente Ah se eu soubesse O segredo de Shambhala N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho A arte da felicidade um manual para a vida As 48 leis do poder D ecifrar pessoas 21 06 2000 Enquanto o amor n o vem ib erto Shinyashiki ja Gasparetto Richard Carlson ra L cia de Carvalho Robert G Richard Edler ames Redfield yanla Vanzant Dalai Lama reene e Joost Elffers Ellan Jo D imitrius erto Shinyashiki ibia Gasparetto Richard Carlson ra L cia de Carvalho Robert Richard Edler ames Redfield ichard Carlson Dalai Lama Greene e Joost Elffers lan Jo D imitrius yanla Vanzant Zibia Gasparetto Richard Carlson Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Aborrecente n o Sou adolescente Como falar corretamente e sem inibi es O segredo de Shambhala Mensagens para sempre A arte da felicidade um manual para a vida As 48 leis do poder D ecifrar pessoas Ve ra L cia de Carvalho Reinaldo Polito ames Redfield Richard Bach Dalai Lama Robert Greene e Joost Elffers Ellan Jo D imitrius 155 28 06 2000 Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzani Quando chega a hora Zibia G
6. Tendo em vista a exposi o do n mero total de combina es dos componentes semi ticos a partir da tabela 5 chegou se a um total de sete agrupamentos poss veis direita da tabela est a combina o dos componentes a tipologia e esquerda os livros relativos tipologia destacada Como era de se esperar a tipologia sugerida para a totalidade dos textos de auto ajuda p gina 110 e 111 deste trabalho fez parte de seis livros tabela 6 abaixo As tabelas com os sete grupos de tipologias est o relacionadas abaixo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Euforia N o leve a vida t o a s rio D estinador manipulador Quem ama educa Compet ncia Criando meninos O bjeto modal descritivo subj O sucesso ser feliz E nunciador rio marcados A dieta de South Beach Predom nio de temas e figuras Tabela 6 tipologia 1 121 Pais brilhantes professores fascinantes Voc insubstiuivel Ah se eu soubesse Minutos de sabedoria N o fa a tempestade em copo d gua Euforia D estinador manipulador Compet ncia O bjeto modal descritivo subj E nunciador rio marcados Predom nio de temas Tabela 7 tipologia 2 A semente da vit ria A arte da felicidade Nunca desista de sesus sonhos Jesus o maior psicologo que j existiu Os 100 segredos das pessoas felizes Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance O bjeto modal des
7. fazer as coisas funcionarem mas nunca completam seus projetos Finalmente o modo de infelicidade do rei Midas que transforma em ouro tudo aquilo que toca mas n o consegue se sentir amado SHINYASHIKI 1997 p 56 7 grifos do autor Q uem ama educa TIBA 2002 procura dar exemplos de casos reais em que o saber verdadeiro da ci ncia age para desvendar determinados problemas educacionais Na parte 4 Perguntas e respostas p 277 o autor enunciador seleciona as perguntas mais relevantes feitas por pais e por ele pr prio durante as suas palestras para as quais formula respostas de acordo com teorias do comportamento de que se vale 1 Como enfrentar um poss vel conflito na cobran a da disciplina quando o pai dur o e a m e mole ou a m e durona e o pai banana Resposta Um dos pilares da educa o em busca da sa de social o princ pio da coer ncia da const ncia e da consegii ncia Assim os pais t m de transmitir mensagens ordens e cobran as de maneira no m nimo coerente Por isso importante que o molinho e o dur o cheguem a um acordo antes de tomar alguma atitude em rela o crian a para que possam manter a const ncia p 278 Com esse recurso refor a o efeito de verdade que quer provocar Fazendo essa correla o texto mundo proporciona ao leitor enunciat rio uma ponte com a sua realidade e com o conhecimento que se pode obter a partir dos exemplos de vida e das
8. preciso Confiss es de adolescente Lair Ribi Louise Lair Ribi Lair Rib eiro Hay eiro eiro Katherine Hepbum Maria Helena Matarazzo Maria Mariana Parati O sucesso n o ocorre por acaso 07 04 1993 Parlamentarismo ou presidencialismo J Serra V Palmeira C Bueno e E Barros Confiss es de adolescente link Amyr Klink Lair Ribeiro Amar preciso Maria Helena Matarazzo Mil dias de solid o Passando a limpo Na sala com Danuza Parati Voc pode curar sua vida Confiss es de adolescente Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Amar preciso Passando a limpo Nasala com Danuza Parati Confiss es de adolescente Schifaizfavoire Dicion rio de portugu s Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Passando a limpo 02 06 1993 16 06 1993 14 07 1993 Cl udio Humberto Pedro Collor de Melo Danuza Le o Amyr Klink Louise Hay Maria Mariana Lair Ribeiro Jackson Brown Lair Ribeiro Lair Ribeiro Maria Helena Matarazzo Pedro Collor de Melo Danuza Le o Amyr Klink Maria Mariana Mario Prata Marion Vianna Penteado Lair Ribeiro Jackson Brown Lair Ribeiro Lair Ribeiro Pedro Collor de Melo Nasalacom Danuza Danuza Le o Minutos de sabedoria Artes amp manhas da sedu o Manual do orgasmo Pr
9. ser feliz 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama 177 maneira de enlouquecer uma mulher na cama Violetas na janela Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Sem medo de viver Minutos de sabedoria A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos 11 03 1998 Meu anjo Intelig ncia emocional na empresa O sucesso ser feliz C digo da Biblia 177 maneira de enlouquecer uma mulher na cama Violetas na janela Intelig ncia emocional e seu filho A profecia celestina Minutos de sabedoria Minuto de sabedoria simples 06 05 1998 As sete leis espirituais do sucesso Fausto Oliveira Roberto Cooper Roberto Shinyashili Olivia Claire Margot Saint Lopup Vera L cia Carvalho John Gray Zibia Gasparetto Torres Pastorino John Gottman e Joan DeClaire Fausto Oliveira Roberto Cooper Roberto Shinyashili Michael Drosnin Margot Saint Lopup Vera L cia Carvalho D aniel Goleman James Redfi orres Pastorino Brian I Weiss D eepak Chopra Pare de sofrer Zibia Gasparetto Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Violetas na janela O sucesso ser feliz Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Minutos de sabedoria Intelig ncia emocional 15 07 1998 As sete leis espirituais do sucesso C ncer tem cura Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama A aguia e a galinh
10. obrigado por tudo Quando preciso voltar O que vale apena Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida Z bia Gasparetto J Ellan D imitrius Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto Wendy Lustbader David Niven Dalai Lama e Howard Cutler 168 244 04 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Toga no trabalho A marca a besta controla o mundo Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar O que vale apena Os 100 segredos das pessoas felizes Bradley Trevor Greive Nuno cobra Darrin Zeer Tin LaHaye e Jerry B Jenkis Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto Wendy Lustbader David Niven A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama e Howard Cutler OY 05 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Toga no trabalho Darrin Zeer A marca a besta controla o mundo Tin LaHaye e Jery B Jenkis Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama e Howard Cutler 08 05 2002 Um dia daqueles ey Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto Voc aalma do neg cio Roberto Shinyashiki Quem mexeu
11. 139 1994 10 listas 12 01 1994 Os canibais est o na sala de jantar Na sala com Danuza As janelas do Paratii Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Emagre a comendo Voc pode curar sua vida Os canibais est o na sala de jantar Na sala com Danuza Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Emagre a comendo O poder dos sucos P s no ch o cabe a nas estrelas Os canibais est o na sala de jantar 16 02 1994 Amaldo Jabor Danuza Le o Marion Vianna Penteado Lair Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro Michael Hammer Lair Ribeiro Joy Kordich Lair Ribeiro 23 02 1994 Amaldo Jabor Na sala com Danuza Danuza Le o Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Emagre a comendo O poder dos sucos Minutos de sabedoria A lista de Schindler Trinta anos esta noite Vinicius de Moraes o poeta da paix o Os canibais est o na sala de jantar Minutos de sabedoria Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Marion Vianna Penteado Lair Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro Michael Hammer Lair Ribeiro Joy Kordich Torres Pastorino 06 04 1994 Thomas K enneally Paulo Francis Jos Castello Amaldo Jabor Torres Pastorino Lair Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro R
12. 144 22 05 1996 A assustadora hist ria da medicina Richard Gordon Maria Helena Matarazzo James Redfield Paulo Coelho Jeff Smith M nica Buonfiglio M nica Buonfiglio D aniel Goleman orres Pastorino Marcelo Duarte 05 06 1996 12 06 1996 Richard Gordon Encontros desencontros e reencontros Maria Helena Matarazzo O adolescente por ele mesmo Frases Guia New York Compras Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Para entender a arte intelig ncia emocional T nia Zagury 19 06 1996 Daniel Goleman Minutos de sabedoria Torres Pastorino Para entender a arte A assustadora hist ria da medicina A assustadora hist ria da medicina Encontros desencontros e reencontros Guia New York Compras S o amor real Frases Bl bl bl Mamonas assassinas Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Guia New York Compras Robert Cumming 26 06 1996 Richard Gordon Maria Helena Matarazzo Katia Zero Paulo Coelho Brian L Weiss M nica Buonfiglio M nica Buonfiglio Daniel Goleman Torres Pastorino Robert Cumming 24 07 1996 Richard G ordon Maria Helena Matarazzo Katia Zero Brian L Weiss Paulo Coelho Eduardo Bueno M nica Buonfiglio M nica Buonfiglio Daniel Goleman Torres Pastorino 31 07 1996 Katia Zero S o amor real Brian L Weiss A assustadora
13. A moral da hist ria que o enunciador quer transmitir em resumo a de que o homem ego sta irracional sexual enquanto a mulher comprometida sentimental amorosa Como t picos discursos de auto ajuda que dialogam com cren as religiosas os textos N o fa a tempestade em copo d gua de Carlson 1998 e M inutos de sabedoria de Pastorino 1997 procuram dialogar com o seu leitor enunciat rio de forma bastante direta Os seus discursos n o fazem alus o aos saberes referenciais da ci ncia dos mitos da hist ria mas experi ncia projetada no texto dos pr prios atores da enuncia o Apenas querem motivar o seu enunciat rio com frases ou cap tulos simples que trazem mensagens positivas N o se esque a de que somos o reflexo daquilo que pensamos Plante em torno de voc as sementes de otimismo e bondade para que possa colher amanh os frutos do amor e da felicidade Se somos escravos do ontem somos donos de nosso amanh PASTORINO 1997 p 159 grifos meus Produzem dessa maneira de novo o ethos de um enunciador solid rio Em suma h uma tend ncia em produzir um discurso de tom apaziguador em que a compet ncia 110 apresentada ao leitor em doses homeop ticas Isso comum nos discursos examinados N esse caso o destinador algu m bonzinho que procura unir pontos de vista diferentes ci ncia com religi o auto ajuda com misticismo etc Pasteurizando as diversa
14. CURY Augusto N unca desista de seus sonhos 9 ed Rio de Janeiro Sextante 2004 Da Pais brilhantes professores fascinantes A educa o de nossos sonhos formando jovens felizes e inteligentes Rio de Janeiro Sextante 2003 ER Voc insubstitu vel este livro revela a sua biografia sua auto estima nunca mais ser a mesma Rio de Janeiro Sextante 2002 DALAI LAMA amp CUTLER Howard A arte da felicidade um manual para a vida Trad Wald a Barcellos S o Paulo Martins Fontes 2002 EDLER Richard Ah seu eu soubesse O que pessoas bem sucedidas gostariam de ter sabido 25 anos atr s 10 ed Trad Marcelo Candido de Melo S o Paulo Neg cio Editora 1997 GASPARETTO Zibia N ingu m de ningu m 26 ed S o Paulo Editora Vida amp Consci ncia 2001 GREIVE Bradley Trevor Um dia daqueles Umali o de vida para levantar o seu astral Trad Pedro Bandeira Rio de Janeiro Sextante 2001 HUNTER James C O monge e o executivo uma hist ria sobre a ess ncia da lideran a 11 ed Rio de Janeiro Sextante 2004 131 JOHNSON Spencer Quem mexeu no meu queijo 36 ed Rio de Janeiro Record 2002 NIVEN David Os 100 segredos das pessoas felizes descobertas simples e teis dos estudos cient ficos sobre a felicidade 15 ed Trad Maria Cl udia Coelho Rio de Janeiro Sextante 2001 PASTORINO Carlos Torres 37 ed M inutos de sabedoria Petr polis RJ Vozes 1997 PEASE Allan amp PE
15. Criando meninos 12 11 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida Criando meninas Mentes inquietas A dieta de South Beach A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos 19 11 2003 Quem ama educa I ami Tiba M nica de Castro Spencer Johnson Gabriel Chalita Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Arthur Agatston Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Arthur Agatston Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Quem mexeu no meu queijo Para jovens Spencer Johnson Quem mexeu no meu queijo Pais brilhantes professores fascinantes Criando meninas Mentes inquietas A dieta de South Beach A semente da vit ria At que a vida os separe Criando meninos 26 11 2003 Quem ama educa Arte da querra Quem mexeu no meu queijo Pais brilhantes professores fascinantes Criando meninas Tudo tem seu pre o A dieta de South Beach A semente da vit ria Spencer Johnson Augusto Cury Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Arthur Agatston Nuno Cobra M nica de Castro Steve Biddulph I ami Tiba Sun Tzu Spencer Johnson Augusto Cury Gisela Preuschoff Zibia Gasparetto Arthur Agatston Nuno Cobra At que a vida os separe M nica de Castro Criando meninos 03 12 2003 Quem ama educa Arte da querra Quem m
16. James Hunter 200 09 08 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Nada por acaso Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 16 08 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 23 08 2006 Os segredos da mente milion ria Reinaldo Polito tto Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baki Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Augusto Cury Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter T Harv Eker Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo q
17. Jorge Caldeira Fam lia Sch rmann M nica Buonfiglo Cl udia Matarazzo Lair Ribeiro M nica Buonfiglio Lair Ribeiro Adriane Galisteu Nathaniel Brannden Minutos de sabedoria Mau empres rio do Imp rio Dez anos no mar di rio de uma aventura Chat o rei do Brasil Danuza todos os dias Na sala com Danuza Torres Pastorino 17 05 1995 Jorge Caldeira Fam lia Sch rmann Femando Morais Danuza Le o Danuza Le o A magia dos anjos cabalisticos Anjos cabalisticos So para as mulheres Auto estima Minutos de sabedoria Mau empres rio do Imp rio M nica Buonfiglo M nica Buonfiglo S nia Hirsch aniel Brannden orres Pastorino Z g 24 05 1995 orge Caldeira Di rio de uma aventura dez anos no mar Fam lia Sch rmann O povo brasileiro D arcy Ribeiro 142 07 06 1995 Mau empres rio do Imp rio Di rio de uma aventura dez anos no mar O povo brasileiro Chat o rei do Brasil Nasala com Danuza A magia dos anjos cabal sticos Anjos cabalisticos Entenda a obesidade e emagre a O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Mau empres rio do Imp rio Di rio de uma aventura dez anos no mar O povo brasileiro Chat o rei do Brasil Quarenta a idade da loba Pelas portas do cora o Anjos cabal sticos Entenda a obesidade e emagre a O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Mau empres rio do Imp rio Jorge Caldeira Fam lia Sch rmann Darcy Ribei
18. Quem ama educa Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Homem cobra mulher polvo Um dia daqueles edi o de bolso Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio Medicina alternativa de A a Z Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Homem cobra mulher polvo O pre o de ser diferente Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria 07 07 2004 Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor 14 07 2004 Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor 21 07 2004 I ami Tiba Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Bradley Trevor Greive Zibia Gasparel Hugh Prather Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cu Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba M nica de Castro Zibia Gasparetto Hugh Prather Nuno Cobra Augusto Cury Pais brilhantes professores fascinantes Spencer Johnson Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Homem cobra mulher polvo O pre o de ser diferente Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba M nica de Castro Zi
19. Sendo o objeto de estudo deste trabalho as listas de livros de V a ajudam a refletir sobre o interesse do leitor nacional pelos livros mais vendidos uma vez que a l gica mercadol gica atende demanda do p blico leitor produzindo em escala industrial os textos mais procurados e injetando marketing no lan amento desses produtos Como consumidor de variados tipos de literatura vale destacar que a procura do p blico pelos best sellers mostra o quanto auto ajuda uma manifesta o discursiva cujas estrat gias de manipula o procuram seduzir o leitor seja pelo marketing injetado nos bastidores das listas foco externo seja pelo atrativo do seu conte do foco interno Lajolo amp Zilbermann 1999 de acordo com uma perspectiva sociol gica extema ao texto portanto discutem a rela o entre o leitor emp rico de came e osso e o impl cito ling stico em que poss vel investigar as formas de ades o adotadas de acordo com as estrat gias persuasivas das quais se vale o autor As autoras mencionam que alguns escritores procuram guiar o leitor pela m o Por meio de estrat gias narrativas chamam a aten o do leitor no pr prio texto que escrevem de forma a lhes alertar sobre os caminhos que devem seguir D essa maneira o narrador constitu do em alguns dos textos de Machado de Assis tece caracter sticas do leitor descreve suas virtudes Em A m o ea luva seu personagem Estev o a caricatura do romanti
20. Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo Por que os homens mentem e as mulheres choram Criando meninas Mentes inquietas Pai o grande her i da vida A semente da vit ria N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 10 09 2003 Quem ama educa Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva V rios autores Robert Kiyosaki e Sharon Lester Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva V rios autores Nuno Cobra Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Tudo tem seu pre o Zibia Gasparetto Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres amor Criando meninas Mentes inquietas Pairico pai pobre A semente da vit ria N o leve a vida t o a s rio Criando meninos Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Robert Kiyosaki e Sharon Lester Nuno Cobra Hugh Prather Steve Biddulph 178 17 09 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo Arte da querra Criando meninas Ningu m de ningu m O segredo das crian as felizes A semente da vit ria Viva feliz Criando meninos 24 09 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Criando meninas Mentes inquietas N
21. Um dia daqueles A semente da vit ria D ecifrar pessoas O programa das 10 semanas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ningu m de ningu m Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 27 02 2002 Um dia daqueles Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra Dalai Lama Turibio Leite de Barros Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Zibia Gasparetto David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra J Ellan D imitrius Turibio Leite de Barros Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Zibia Gasparetto David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Voc aalma do neg cio O programa das 10 semanas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Hist rias para aquecer o cora o 2 Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida Roberto Shinyashili Turibio Leite de Barros Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto J Canfield e M V Hansen David Niven Dalai Lama e Howard Cutler 167 06 03 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Hist rias para aquecer o cora o 2 Os 100
22. Um dia de c o im Dratfield Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Toga no trabalho Darrin Zeer 05 06 2002 Um dia daqueles ey Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Voc insubstitu vel Augusto Jorge Cury Um dia de c o im Dratfield Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Toga no trabalho Darrin Zeer 169 12 06 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Aprendendo a conviver com quem se ama Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 19 06 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo O que vale apena Aprendendo aconviver com quem se ama Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 26 06 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria ey Trevor Greive Nuno cobra Au im Dratfield Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto
23. a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 153 2000 38 listas 26 01 2000 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Quando chega a hora O sucesso ser feliz A passagem N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 09 02 2000 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Quando chega a hora O sucesso ser feliz A passagem Sem medo de viver 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 22 03 2000 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Ol via St Claire Zibia Gasparetto Roberto Shinyashili Ricky Medeiros Richard Carlso Margot Saint Loup Margot Saint Loup Iyanla Vanzant Richard Carlso Brian Weiss Olivia St Claire tto Roberto Shinyashili Ricky Medeiros Zibia Gasparetto Margot Saint Loup Margot Saint Loup Iyanla Vanzan Richard Carlso Brian Weiss Olivia St Claire Quando chega a hora Zibia Gasparetto O sucesso ser feliz Violetas na janela Sem medo de viver N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Como falar corretamente e sem inibi es com CD Enquanto o amor n o vem N o fa a tempesta
24. assim os meios os PNs de uso para uma boa educa o Em ambos os textos h um enunciador experiente que um especialista na rea e que tem um arcabou o de hist rias exemplares de pacientes Biddulph n o menciona uma teoria espec fica mas Tiba baseai se na teoria pr pria que denomina Integra o Relacional N ela diz que integra sa de mental disciplina gratid o religiosidade cidadania e tica Ao incidir sobre o percurso do destinador manipulador busca apresentar os resultados quantitativos do ator da enuncia o a concretiza o tem tico figurativa de I ami Tiba como o n mero total de atendimentos 71 mil o n mero de palestras ministradas 2 500 mil e o n mero de exemplares vendidos 600 mil pelo autor Esses fatos da vida profissional atestam a credibilidade dos PNs de uso que doar no decorrer do seu manual de educa o Em A dieta de South Bea AGATSTON 2003 o destinador manipulador maneira dos percursos gestuais e som ticos mencionados por G reimas 1996 na composi o da sopa 96 age com a finalidade de doar os PNs de uso necess rios constru o de uma s rie de objetos figurativos os pratos saud veis Na primeira parte do livro instaura o saber fazer porque opera um programa cognitivo em que cede as informa es ao enunciat rio para que siga os programas narrativos determinados por etapas A segunda parte inclui o poder fazer porque o enunciador produz a compet ncia p
25. descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Pais brilhantes professores fasdnantes Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas N o leve a vida t o a s rio Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras O monge eo ex ecutivo Euforia D estinador manipulador dest suj Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras N unca desista de seus sonhos Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Jesus o maior psic logo queja existiu Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras U m dia daqudes Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de figuras 119 Quem ama educa Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Os 100 segredos das pessoas felizes Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance Obje
26. do corpus O monge e o executivo HUNTER 2004 N una desista de sesus sonhos CURY 2004 e em V oc insubstitu vd CURY 2003 por exemplo a partir das acep es fornecidas pelo D idon rio A urdio FERREIRA 2004 podem se observar as rela es de sentido entre os voc bulos Eles s o definidos assim 21 auto ajuda De aut o ajuda Substantivo feminino 1 M todo de aprimoramento pessoal em que o indiv duo pretende buscar sem ajuda de outrem solu es para problemas emocionais supera o de dificuldades etc esoterismo Do fr amp ot isme Substantivo masculino 1 Filos D outrina ou atitude de esp rito que preconiza que o ensinamento da verdade cient fica filos fica ou religiosa deve reservar se a n mero restrito de iniciados escolhidos por sua intelig ncia ou valor moral 2 D esigna o que abrange um complexo conjunto de doutrinas pr ticas e ensinamentos de teor religioso e espiritualista em que se confundem influ ncias de religi es orientais e ci ncias ocultas associadas a t cnicas terap uticas e que supostamente mobilizam energias n o integrantes da ci ncia e que visam a iniciar o indiv duo nos caminhos do autoconhecimento da paz espiritual da sabedoria da sa de da imortalidade etc Cf ex oterismo e ocultismo misticismo De m stico ismo Substantivo masculino 1 Cren a ou doutrina religiosa dos m sticos v m stico 5 2 M stica 2 3 0 element
27. e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Pai o grande her i da vida 04 09 2002 Um dia daqueles Um dia de c o Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida Viva feliz Os 100 segredos das pessoas felizes Pai o grande her i da vida 1y 09 2002 Um dia daqueles V rios autores Bradley Trevor Greive im Dratfield Augusto Jorge Cury Wendy Lustbader Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive David Niven V rios autores Bradley Trevor Greive im Dratfield Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler V rios autores David Niven V rios autores Bradley Trevor G reive Um dia de c o im Dratfield Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida D ecifrar pessoas Os 100 segredos das pessoas felizes O que vale apena Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler Jo Ellan D imitrius David Niven Wendy Lustbader 171 Um dia daqueles Eu te amo Voc insubstitu vel A semente da vit ria 18 09 2002 Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida D ecifrar p
28. enfoque da auto ajuda recai na interioridade do sujeito ou seja configura se como forma de 22 ajudar a si pr prio interessante que no mbito da acep o do esoterismo permitida uma constitui o heterog nea em que os dom nios das religi es orientais e das ci ncias ocultas atuam juntamente com t cnicas terap uticas que mobilizam energias n o integrantes da ci ncia Enfim as tr s acep es abordam em comum o campo do autoconhecimento Em seguinda ser apresentado um quadro geral sobre o surgimento da auto ajuda e o seu desenvolvimento at a atualidade momento em que essa forma de ver o mundo de praticar o autoconhecimento passa a representar um sucesso editorial Verificar se depois como poss vel relacionar esse fen meno cultura produzida em escala industrial a mass media 13 O fen meno da auto ajuda um panorama hist rico Em Auto ajuda e individualismo R DIGER 1996 e A utoajuda e gest o de neg cios MARTELLI 2006 podem se contemplar respectivamente um panorama da auto ajuda no mbito hist rico e uma perspectiva do mesmo tema na contemporaneidade Com Morin 1969 contemplamos um estudo da cultura de massa a mass media que se propaga por meio de impresso filme r dio e tev no seio da sociedade capitalista Este fil sofo procura explicar como e para que tipo de indiv duo a cultura industrializada produz as suas tend ncias Morin 1969 faz refer ncia a dois momentos da soc
29. invariantes a respeito das quais necess rio destacar Para uma classifica o de acordo com os elementos invariantes se constatar se que a maioria valorizou a euforia por exemplo ignoram se as menos valorizadas a disforia e passa se ao componente seguinte elegendo que tipologia de actantes funcionais foi a mais recorrente destinador manipulador por exemplo Assim h uma tipologia para a totalidade dos discursos estudados que incide nos componentes euforia destinador manipulador mais os componentes incidentes seguintes e assim por diante Em seguida ser apresentada uma exposi o do n mero total de tipologias apontadas nesse caso verificam se as vari ncias a partir dos componentes que incidem em cada um dos vinte textos com a finalidade de sugerir um n mero total de tipologias Q uem mexeu no meu quejo por exemplo tem uma tipologia diferente da de Q uem ama educa assim como O mong e o ex eutivo n o incide sobre os mesmos componentes que em M inutos de sabedoria Por isso cada discurso comporta uma configura o que pode estar contemplada em outro discurso ou n o A respeito disso pode se contabilizar um n mero determinado de tipologias variantes ent o Por fim ser o agrupados os textos que possuem uma mesma classifica o tipol gica Nesse caso N o leve a vida t o a s rio Quem ama educa e outros discursos possuem a mesma configura o tipol gica por isso pertencem ao mesmo grupo por exemplo
30. m Zibia Gasparetto N o fa a tempestade em copo d gua com a familia Richard Carlson N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Richard Carlson Limites sem trauma Tania Zagury Pairico pai pobre Robert Kiyosaki e Sharon Lester O caminho da tranquilidade Dalai Lama O livro da sabedoria Dalai Lama N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Richard Carlson O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant Ah se eu soubesse Richard Edler O livro da sabedoria Dalai Lama Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama Limites sem trauma T nia Zagury Mantenha o seu c rebro vivo Lawrence K atz e Manning Rubin O outro lado da vida Sylvia Browne Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Pilulas para viver melhor Fernando A Lucchese Ah se eu soubesse i Edler O livro da sabedoria Dalai Lama A arte da felicidade um manual para a vida Uma tica para o novo mil nio lai Lama O caminho da tranquilidade Dalai Lama ill lai Body for life ill Phillips Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant 160 Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto O outro lado da vida Sylvia Browne Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Ah se eu soubesse Richard Edler O livro da sabedoria Dalai Lama A arte da felicidade um manual para a vid
31. o leitor enunciat rio do discurso deve deixar de lado as preocupa es desnecess rias por isso ser apresentado em muitos momentos do texto uma breve indica o dos caminhos que o leitor deve evitar Ao se valor de l xico relativo a exclus o o seu discurso enfatiza o aspecto disjuntivo do sujeito leitor com determinados comportamentos Nesse caso ser visto tanto em Prather como em outros discursos do corpus ocasi es em que o leito enunciat rio deve afirmar a disjun o n o aceitar determinadas conjun es como o excesso de pensar o conflito interior o ego smo a implic ncia com pequenos problemas Enfim d receitas de como deixar as coisas de lado com o intuito de formular o seu jogo argumentativo Vejam se as regras do livro Primeira Para diminar o que impede a ex peri ndia de plenitude e paz voc precisa examinar o impedimento Segunda Para superar o bloqueio voc precisa ter muita clareza do que quer Terceira Para atingir a plenitude voc deve reagir a partir da mente ntegra n o da mente em conflito p 15 16 Quando os cap tulos do livro n o remetem ao n mero sete sete cap tulos sete segredos sete formas etc os textos do corpus fazem rela o com o n mero 10 O sete eo n dez remetem ao discurso b blico sete dias da cria o os sete sacramentos dez mandamentos de D eus etc dando um direcionamento m stico ao seu discurso O s timo colocado O monge
32. plano de conte do que identifiquem ambos como pertencentes mesma categoria sem ntica de sexualidade Se por um lado masculinidade e feminilidade s o os semas discretos que situam macho e f mea na esfera da diferen a por outro lado tem se uma rela o de semelhan a ou de identidade quando comparados por meio de tra os sem nticos como animados e mortais ou seja como seres pertencentes ao mundo natural E ssa articula o entre termos colocados em rela o de oposi o e obtida a partir de um eixo sem ntico comum exemplificada aqui pelo termo englobante sexualidade foi formalizada por Greimas 1975 em Sobre o sentido No artigo O jogo das restri es semi ticas descreve como viria a ser o seu modelo de estrutura elementar da significa o o n vel fundamental Segundo Cortina amp Marchezan 2004 34 A gram tica fundamental l gico conceptual e estrutura se por meio de uma sintaxe e de uma sem ntica fundamental Esses dois aspectos da sintaxe fundamental procuram ao mesmo tempo dar conta do modo de exist ncia e do modo de funcionamento da significa o A sintaxe da gram tica fundamental de n vel profundo o lugar em que a significa o adquire uma primeira configura o do microuniverso categorial que se costuma diagramatizar na forma de um quadrado semi tico a a significa o tem um modo de exist ncia puramente virtual p 402 A proposta do quadrado
33. s culos XIV e XVIII 2 Ed Tradu o de Mary Del Priore Bras lia Editora da UNB 1998 Cole o Tempos COELHO Paulo O alquimista 26 ed Rio de Janeiro Rocco 1990 CORTINA Amaldo L eitor contempor neo os livros mais vendidos no Brasil de 1966 a 2004 Araraquara Unesp FCLAr 2006 250 p Livre doc ncia apresentada ao D epartamento de Ling stica da Faculdade de Ci ncias e Letras da Universidade Estadual Paulista ar aee Semi tica e Leitura os leitores de Harry Potter In CORTINA Amaldo amp MARCHEZAN Renata Coelho Org Raz es e sensibilidades a semi tica em foco S o Paulo Laborat rio Editorial Cultura Acad mica 2004 p 153 189 Trilhas Ling sticas CORTINA Amaldo amp MARCHEZAN Renata Coelho Teoria semi tica A quest o do sentido In MUSSALIN Fernanda amp BENTES Anna Christina O rg Introdu o lingu stica Fundamentos epistemol gicos v 3 S o Paulo Cortez 2004 p 393 438 COURT S Joseph Introdu o semi tica narrativa e discursiva Coimbra Livraria Almedina 1979 ECO Umberto O nome da rosa 6 ed Tradu o de Aurora Fomoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade Rio de Janeiro Nova Fronteira 1983 ese Seis passeios pelos bosques da fic o Tradu o de Hildegard Feist S o Paulo Cia das Letras 1994 128 FERREIRA Aur lio Buarque de Hollanda N ovo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa Vers o 5 0 40 Positivo Inform tica 2004 1 C
34. u de Isis Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z O monge e o executivo N o leve a vida t o a s rio 17 11 2004 Por tr s do v u de Isis Marcel Souto Maior Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Bradley Trevor Greive Hugh Prather Marcel Souto Maior Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann James Hunter Hugh Prather Marcel Souto Maior Augusto Cury Pais brilhantes professores fascinantes Spencer Johnson Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z Um dia daqueles edi o de bolso N o leve a vida t o a s rio 24 11 2004 Por tr s do veu de Isis Pais brilhantes professores fascinantes Guia de alimentos da dieta de South Beach A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Bradley Trevor Greive Hugh Prather Marcel Souto Maior Au
35. uma vez que um deles mais pregui oso e outro mais trabalhador e organizado A moral da hist ria simples A busca do queijo simboliza a busca pela mudan a seja na fam lia seja no trabalho por isso os ouvintes da hist ria que supostamente enfrentam dificuldades devem encarar o medo do novo como uma chance de novas oportunidades Em s ntese traz a mensagem de que mudar n o faz mal Sair do Lugar Assim como o Queijo e Gostar D isso p 79 64 O segundo colocado 4 semente da vit ria RIBEIRO 2000 76 Figura 3 ilustra o de capa de A semente da vit ria O texto de Nuno Cobra Ribeiro traz em letras garrafais o nome do pr prio autor Isso n o mera coincid ncia uma vez que vai produzir no decorrer do seu livro um discurso cheio de certezas sobre a vida Com pouca mod stia traz a proposta de um m todo pr prio cujo objetivo o bem estar f sico e mental baseado na sua experi ncia de vida como pessoa e como preparador f sico O narrador autodenomina seu m todo M todo Nuno Cobra Na realidade o t tulo do livro se parece mais com um subt tulo porque o nome do autor em realce na capa destaca tanto o seu m todo pr prio quanto o seu nome O estilo da ilustra o serve para captar a aten o de um leitor que adere ao seu discurso pela letra hipn tica que evoca o m todo do autor e pela mensagem de otimismo do t tulo a semente da vit ria de natureza metaf rica A se
36. 51 Michael A Perdi quase 16 quilos em quatro meses Comecei a fazer essa dieta porque minha m e tinha visto uma mat ria sobre ela no telejornal local de Miami Ela era card aca e estava preocupada com minha sa de eu tinha 36 anos na poca e pesava cerca de 113 quilos 85 Portanto como presente de dia dos pais ela marcou uma consulta com uma nutricionista no hospital Mount Sinai p 51 Sempre dando aten o efic cia do m todo de emagrecimento o autor vale se tamb m do discurso cient fico da medicina de acordo com alguns termos t cnicos Os resultados foram bastante encorajadores quase todos emagreceram seu n vel de triglic rides e de colesterol LDL diminuiu e o de colesterol HDL aumentou melhorando a propor o cintura quadril p 50 Por isso comum em alguns discursos a atua o em conjunto do elemento propagand stico com casos reais de pacientes e exemplos de vida e com termos t cnicos sejam da ci ncia m dica da biologia das ci ncias do comportamento das teorias culin rias O d cimo nono colocado M inutos de sabedoria PASTORINO 1997 Figura 20 ilustra o de capa de M inutos de sabedoria O livro encapado no mesmo formato de um livro conhecido uma B blia de bolso O t tulo vem em cor dourada a capa azul bem escura contrasta com o dourado do t tulo e simplesmente traz o nome do autor e a logomarca da editora As folhas s o finas leves assim como as costume
37. Du Sens I essais s miotiques Paris Du Seuil 1983 ita A Sopa ao pistou ou a constru o de um objeto de valor Significa o Revista brasileira de Semi tica Trad Edith Lopes Modesto S o Paulo n 11 12 p 7 21 set 1996 GREIMAS Algirdas Julien amp COURT S Joseph Dicion rio de semi tica Tradu o Alceu Dias Lima at al S o Paulo Cultrix 1979 HALLEWEIL Laurence O livro no Brasil sua hist ria Tradu o de Maria da Penha Villalobos e L lio Louren o de O liveira S o Paulo T A Queiroz Edusp 1985 Cole o Coroa Vermelha Estudos Brasileiros v 6 H NAULT Anne H ist ria concisa da semi tica S o Paulo Par bola 2006 HOLLANDA Chico Buarque de Fazenda modelo 5 ed Rio de Janeiro Editora Civiliza o Brasileira 1975 HOLLANDA Chico Buarque de amp PONTES Paulo A gota d gua 24 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1996 129 KERBRAT O RECCHIONI Catherine L enunciation de la subjectivit dans le langage 2 ed Paris Armand Colin 1980 KUNDERA Milan A insustent vel leveza do ser Tradu o de Teresa B Carvalho da Fonseca Rio de Janeiro Nova Fronteira 1985a Ris veis amores 10 ed Tradu o de Teresa B Carvalho da Fonseca Rio de Janeiro Nova Fronteira 1985b LAJOLO Marisa amp ZILBERMAN Regina A forma o da leitura no Brasil S o Paulo tica 1999 S rie Temas 38 LIPOVETSKY Gilles O imp rio do ef mero a moda e seu destino
38. Marte mulheres s o de V nus Os 100 segredos das pessoas felizes Um jeito bom de falar bem 03 10 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Os 100 segredos das pessoas felizes Ah se eu soubesse 10 10 2001 Hist ria para aquecer o cora o ey Trevor Greive Nuno cobra ibia Gasparetto Dalai Lama erto Shinyashiki encer Johnson Dalai Lama John Gray David Niven Reinaldo Polito ey Trevor Greive Nuno cobra ibia Gasparetto Allan Pease erto Shinyashiki encer Johnson Dalai Lama John Gray David Niven Richard Edler J Canfield H McN amara M V Hansen A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m D ecifrar pessoas Limites sem trauma Pelo amor ou pela dor A arte da felicidade uma manual para a vida Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Os 100 segredos das pessoas felizes Ah se eu soubesse 17 10 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Voc aalma do neg cio Limites sem trauma Pelo amor ou pela dor A arte da felicidade uma manual para a vida Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Z bia Gasparetto Jo Ellan D imitrius T nia Zagury icky Medeiros Dalai Lama John Gray David Niven Richard Edler
39. Pairico pai pobre Criando meninos 28 05 2003 Quem ama educa Steve Biddulph I ami Tiba Bradley Trevor Greive Z bia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather Bradley Trevor Greive David Niven John Gray teve Biddulph I amiTiba Bradley Trevor G reive Z bia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather Bradley Trevor G reive Ricky Medeiros R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph I amiTiba A incrivel verdade sobre as m es Bradley Trevor G reive Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio A arte da guerra O poder da solu o Pairico pai pobre Criando meninos Allan e B rbara Pease Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather Sun Tzu Roberto Shinyashili R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph 176 04 06 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio A arte da felicidade O poder da solu o Pairico pai pobre Criando meninos 11 06 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Os 100 segredos das pessoas felizes A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Vai amanhecer outra vez O poder da solu o Pairico pai pobre Criando meninos 18 06 2003 Quem ama educa I ami Tib
40. Palavras de sabedoria Dalai Lama Os caminhos do cora o Richard Carlson e Benjamin Shield Um dia daqueles Bradley Trevor Greive O caminho da tranquilidade Dalai Lama A auto estima do seu filho Dorothy Corkille Briggs Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant Palavras de sabedoria Dalai Lama Socorram me dos meus parentes Luiz Marins O caminho da tranquilidade Dalai Lama j Dalai O livro da sabedoria Lama 06 06 2001 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria lai Lama Um dia daqueles Trevor Greive 162 Ah se eu soubesse Richard Edler Palavras de sabedoria Dalai Lama Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Como conhecer D eus D eepak Chopra A nova dieta revolucionaria do Dr Atkins Roberto Etkins A semente de Deus C sar Rom o 20 06 2001 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Ah se eu soubesse Richard Edler O livro da sabedoria Dalai Lama Namorantes Maria Helena Matarazzo Dal Luiz Pacificando o esp rito Dalai Lama Ni A arte de lidar com a raiva lai Lama Socorram me dos meus parentes Marins A arte da felicidade um manual para a vida Dalai A semente da vit ria Ningu m de ningu m lai Um dia daqueles revor Greive Limites sem trauma Hist rias para aquecer o cora o J Canfield H McNamara M V Hansen Ontem eu chori Iyanla Vanzant Quem m
41. Roberto e fam lia para o Rio de Janeiro L Roberto passa a frequentar um terreno de macumba exu para fazer G abriela voltar a gostar dele D certo o trabalho de macumba e Gabriela passa a am lo intensamente sem saber o porqu Renato o verdadeiro amor de G abriela a v em seus sonhos em forma de esp rito pedindo ajuda Roberto mesmo depois de receber o tiro continua um ser vazio Renato ajuda Gabriela a superar o trabalho espiritual danoso feito contra ela por meio de um tratamento espiritual Roberto frequentava terrenos de macumba ruim e num dos rituais encontra Neumes seu antigo s cio traidor Vai lhe cobrar o que deve leva uma arma mas Neumes j sabendo da inten o de Roberto saca a dele trai oeiramente e o mata Em estado de esp rito Roberto encontra o amor da sua vida Num curso no plano espiritual do tipo disciplina escolar entende o que se passou nas suas vidas passadas vidas de maldade e v que seu amor estava no c u Roberto percebe que o plano terrestre n o seu lugar de realiza o Renato e Gabriela porem est o destinados a ficar juntos no plano terreno 84 O d cimo oitavo colocado 4 dieta de South Beach AGATSTON 2003 Arthi Amt ton MN Figura 19 ilustra es de capa de A dia de South Beach nacional e estrangeira O livro uma tradu o literal do t tulo em ingl s The South Bech D i A ilustra o de capa n o apresenta nenhum recurso marcante fora o que s
42. Sharon Lester A Liberato e Beto Junqueira Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Hugh Prather James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre O poder que vem do seu nome Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu N o leve a vida t o a s rio O monge e o executivo Alan e B rbara Pease R Kiyosaki e Sharon Lester A Liberato e Beto Junqueira Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Hugh Prather James Hunter 193 14 09 2005 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre O poder que vem do seu nome A arte da guerra Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu N o leve a vida t o a s rio O monge e o executivo 21 09 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Um amor de verdade O poder que vem do seu nome Voc insubstitu vel Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu N o leve a vida t o a s rio O monge e o executivo 28 09 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease R K
43. Sprenger 01 05 1991 Chega de saudade De Beirute a Jerusal m Thomas L Friedman O martelo das feiticeiras Heinrich Kramer James Sprenger O melhor do mau humor Ruy Castro Manual de reda o e estilo O Estado de S Paulo Sadam Hussein e a crise no G olfo Judith Miler e Laurie Mylroie 26 06 1991 O Estado de S Paulo Heinrich Kramer James Sprenger Roberto Shinyashiki Quem n o faz poeira come poeira Andr Ranschburg Virando a pr pria mesa Ricardo Semler Na arena vit ria derrota e recome o Richard Nixon Voc pode curar sua vida 21 08 1991 Virando a pr pria mesa Ricardo Semler Mist rios do cora o Roberto Shinyashiki 28 08 1991 O Jap o que sabe dizer n o Shintaro Ishihara Ame se e cure sua vida Louise Hay Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Roberto Shinyashili Louise Hay 134 04 09 1991 Ame se e cure sua vida Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo O ego sem medo A caricia essencial M os de luz Pensamentos do cora o Ame e d vexame O martelo das feiticeiras Louise Hay Louise Hay erto Shinyashiki Chris Griscom erto Shinyashiki arbara Brennan Louise Hay Roberto Freire Heinrich Kramer James Sprenger Na arena vit ria derrota e recome o O Jap o que sabe dizer n o Ame se e cure sua vida 11 09 1991 Richard Nixon intaro Ishihara Louise Hay Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo
44. a partir de caracter sticas discursivas sempre levando em conta que o seu leitor impl cito um consumidor de best sdlers por isso mesmo um co enunciador que demanda as escolhas as estrat gias persuasivas do discurso constru do Ser obsservado no decorrer do exame dos textos mais vendidos que a imagem elaborada discursivamente do leitor da auto ajuda a de um sujeito carente de informa o e de aten o Como n o tem tempo suficiente para leituras mais longas e desafiadoras o leitor enunciat rio procura aderir a um texto com id ias condensadas que d informa es relativas ao seu dia a dia e que especialmente te a exemplos de hist ria reais de pessoas comuns e de personalidades famosas ou de fatos e personalidades hist ricos em geral da religi o da pol tica da ci ncia etc Jesus D alai Lama Martin Luther King Einstein estes recursos configuram o pathos do enunciat rio a sua forma de ades o ao discurso da auto ajuda Por sua vez a imagem constru da do autor o ethos do enunciador a de uma pessoa atenciosa preocupada com a sa de mental f sica e espiritual do seu leitor e que n o pede nas malhas do seu discurso enquanto ret rica da boa vontade nada em troca apenas a satisfa o do leitor um enunciador astuto que al m de dissertar sobre teorias de autoria pr pria e de autoridades em assuntos diversos lan a m o de narrativas contos f bulas prov rbios para fazer o seu enuncia
45. adley Trevor G reive Nuno cobra Zibia Gasparetto Roberto Shinyashiki T nia Zagury Ricky Medeiros Dalai Lama John Gray Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Ah se eu soubesse 24 10 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo A arte da felicidade uma manual para a vida Boa forma em 90 dias Os 100 segredos das pessoas felizes Palavras de sabedoria 31 10 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Pelo amor ou pela dor Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Limites sem trauma A arte da felicidade uma manual para a vida Boa forma em 90 dias Os 100 segredos das pessoas felizes Ah se eu soubesse 07 11 2001 Um dia daqueles Richard Edler Bradley Trevor G reive Nuno cobra Z bia Gasparetto Roberto Shinyashiki Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Dalai Lama Matt Roberts David Niven Dalai Lama ey Trevor Greive Nuno cobra icky Medeiros erto Shinyashiki encer Johnson nia Zagury Dalai Lama Matt Roberts David Niven Richard Edler Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Pelo amor ou pela dor Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo A arte da felicidade uma manual para a vida Boa forma em 90 dias Os 100 segredos das pessoas felizes Ah s
46. argumentativo presente no discurso FIO RIN 1990 p 96 H dois procedimentos de debreagem relativos sintaxe do discurso A debreagem actancial enunciativa equivale proje o em primeira pessoa e a debreagem actancial enunciva em terceira pessoa Os procedimentos equivalentes de debreagem espacial e temporal tamb m podem ser enunciativos e enuncivos na medida em que aquele projeta as coordenadas espa o temporais de acordo com um aqui agora e o ltimo as projeta como um l ent o Quando se vale de debreagem enunciativa o enunciador deixa marcas no discurso como no texto confessional no autobiogr fico no de auto ajuda Veja se que a natureza da fun o emotiva vista na poesia baseia seu discurso na primeira pessoa ou seja 54 basicamente num eu aqui agora J quando o texto se vale debreagem enunciva a proje o em terceira pessoa cria um efeito de sentido de objetividade como o discurso cient fico em que o enunciador se apaga atr s dos fatos ibid p 96 O enunciat rio pode estar explicitado por marcas ling sticas quando for utilizado um tu ou um n s pronome com fun o inclusiva ou quando valer se das formas de imperativo fa a n o esque a bem t pico dos discursos programadores textos de auto ajuda did ticos etc Por fim um exame proposto de acordo com a sem ntica discursiva analisa os revestimentos mais abstratos os temas ou ma
47. as id ias negativas vencesse a humilha o e se livrasse dos tent culos da timidez e da baixa auto estima Seus maiores inimigos estavam em seu interior somente eles poderiam calar a sua voz p 85 6 nessa rela o de altern ncia entre temas e figuras que pode ser notado o quanto a predomin ncia de um ou de outro recurso n o fica t o f cil de ser delimitada Por isso tratam se de discursos proporcionalmente tem tico figurativos porque a rela o de equil brio entre esses componentes da sem ntica discursiva recorrente do in cio ao fim desss discursos Nesse caso s o a maioria no corpus doze ao total 6 16 Sugest es tipol gicas para os textos de auto ajuda Ser o apresentadas tipologias discursivas para os textos anteriormente examinados com vistas a dar mais visibilidades s an lises e demonstrar por meio de tabelas esquem ticas a atua o dos componentes semi ticos A exposi o esquem tica dos componentes oferecer uma vis o de conjunto por meio de uma tipologia geral primeiramente e em seguida ajudar a organizar uma classifica o de tipologias destinadas a cada texto individualmente Para tanto este cap tulo comportar tr s partes 116 importante frisar na prmeira parte uma apresenta o dos componentes recorrentes na maioria dos textos com vistas a sugerir uma tipologia para a totalidade dos discursos de ajuda analisados Esses discursos t m caracter sticas variantes e outras
48. auto ajuda atingindo todas as esferas da vida p 184 A autora busca formular a auto ajuda de acordo com duas formas de apresenta o de forma manifesta e de forma latente ibid p 185 Na auto ajuda manifesta os autores se expressam explicitamente como escritores de auto ajuda pois respondem por serem propagadores do g nero t m seus t tulos nas listas dos mais vendidos nessa rubrica e nela s o catalogados ibid p 185 enfim tais autores reconhecem se como escritores de auto ajuda A sua forma latente por outro lado difunde um conte do impl cito de auto ajuda A autora resume a quest o dizendo que os t tulos que classifica como auto ajuda latente podem n o ser 27 imediatamente reconhecidos como auto ajuda porque os autores n o se apresentam como escritores desse tipo de literatura enfim n o abusam de recursos gr ficos did ticos e persuasivos ibid p 189 No corpus deste trabalho ser o examinados discursos de auto ajuda que se organizam dessas duas maneiras descritas A auto ajuda do tipo manifesta responde pela maioria dos discursos deste trabalho pois nesse caso os autores sobretudo quando orbitam ao redor de temas empresariais e de comportamento apresentam se como escritores desse tipo de literatura Projetando se discursivamente como conhecedores t cnicos dos assuntos sobre os quais versam criam o efeito de sentido de um sujeito verdadeiramente especialista seja pela forma o em
49. bem estar f sico mental felicidade bons neg cios sociabilidade comunica o educa o etc O objeto n o figurativo autoconhecimento servir como um meio de alcan ar esse bem estar geral Tamb m se pode notar uma estrat gia argumentativa peculiar em alguns discursos examinados em que procuram explicitar inicialmente o investimento disf rico relativo a algumas conjun es Esses fatores disf ricos do cotidiano s o mencionados para fazer o enunciat rio dar import ncia aos elementos euf ricos que ele n o percebe Nesse caso alguns discursos focalizam as disforia indicando o que n o dever ser feito para assim afirmar objetos de natureza euf rica Ao rejeitar assim determinados comportamentos o enunciat rio ir realizar a conjun o com os valores euf ricos de que necessita para ter uma vida de bem estar 6 2 Euforia e disforia Come ar se pelos discursos que iniciam focalizando a disforia com o intuito de elaborar um jogo argumentativo para ao final investir euforicamente nos objetos valor S o eles N o leve a vida t o a s rio PRATHER 2003 U m dia daqudes GREIVE 2001 A h se eu 89 soubesse EDLER 1997 e N o fa a tempestade em copo d gua CARLSON 1998 Ao observar n os sintagmas dos t tulos nota se como j enfocam a disforia n o fa a n o leve ah se eu soubesse um dia daqueles O uso de voc bulos que valorizam a dimens o disf ri
50. c rculo ovalado o t tulo original do ingl s W ho moved my chesse O livro tem uma estrutura simples e encaderna o com poucas p ginas apenas cento e sete A edi o da Record traz letras grandes com poucos par grafos por p gina e com ilustra es recorrentes de queijos com inscri es de motiva o no interior desses desenhos do tipo As Velhas Cren as N o o Levam ao Novo Queijo p 67 Logo ap s o sum rio e antes do pref cio h uma explica o sobre o conte do do livro Diz que os quatro personagens da hist ria dois ratos Sniff e Scurry e dois homenzinhos Hem e Haw revelam as partes de todos os indiv duos as simples e as complexas p 10 Por meio de uma narrativa do tipo fabular o narrador Nathan conta aos amigos uma pequena hist ria de motiva o sobre a busca de um queijo com o objetivo de explicar que todos devem se adaptar s mudan as que ocorrem na vida e no trabalho sobretudo A hist ria se resume ao espa o de um labirinto em que o objetivo das personagens encontrar postos de queijo em determinados pontos administrar esses postos e anotar mensagens de encorajamento nas paredes do labirinto Os quatro personagens t m caracter sticas distintas Os homenzinhos s o mais racionais e os ratinhos mais instintivos Enquanto ao primeiro sinal de queijo os ratinhos agem farejando por mais por outro lado os homenzinhos tendem a ficar pensando se compensa sair da situa o em que se encontram
51. certezas para um destinat rio carente que programado a obedecer a instru es e realizar na maioria dos casos um programa narrativo de constru o G reimas amp Court s 1979 sugerem uma denomina o espec fica para o sujeito operador que realiza um percurso semelhante de programa o D enominam aut mato qualquer sujeito operador que disponha de um conjunto de regras expl citas e de uma ordem que o force a aplicar tais regras ou a executar instru es O aut mato pois uma inst ncia semi tica constru da como um simulacro do fazer program tico e pode servir de modelo quer para o sujeito humano que exer a uma atividade cient fica reproduz vel quer para a constru o de uma m quina p 36 Para explicar um programa de constru o Greimas 1996 vale se de uma s rie de programas narrativos para descrever os procedimentos de triagem mistura e cozimento etapa por etapa da iguaria sopa ao pesto No artigo denominado Sopa ao pistou ou sobre a constru o de um objeto de valor Greimas p e prova a aplicabilidade da teoria Semi tica a fim de construir um programa narrativo de ordem figurativa direcionado elabora o de um card pio espec fico Greimas 1996 diz que esse programa de produ o consiste na constru o de um objeto de valor que investido num objeto figurativo complexo a sopa A sua constru o exige a execu o de um conjunto de programas som ticos e gestuais e
52. com n meros relativamente altos Para a articulista a ind stria editorial nacional passou por grande crescimento na d cada Com 330 milh es de exemplares 40 000 t tulos 18 000 deles novos e faturamento de 1 8 bilh o de reais em 1995 as cerca de 600 editoras brasileiras se encontram numa situa o at confort vel Nos ltimos cinco anos o setor editorial quase dobrou o n mero de t tulos produzidos e o n mero de exemplares vendidos cresceu 76 p 102 Confirmando o crescimento detectado nos anos 90 outra articulista de V eja ngela Pimenta VEJA Cultura de massa 18 jun 1997 p 156 mostra os dados relativos aos valores absolutos de venda e ao n mero de lan amentos das dez grandes editoras nacionais no per odo de 199 dentre elas Martins Fontes Globo Objetiva Nova Fronteira Ediouro Rocco Siciliano Companhia da Letras Record LP amp M Editores No setor de interesse geral a Record responde pelo maior faturamento com 29 milh es de reais por ano seguida pela Companhia das Letras com 21 5 milh es e pela Siciliano j um pouco abaixo com 13 milh es de reais por ano LP amp M responde pelo menor faturamento em torno de 4 7 milh es de reais No setor de livros did ticos a tica disparado a campe O seu faturamento anual chega a 242 milh es de reais seguida pela FTD 129 milh es Saraiva 81 8 milh es e Moderna 78 milh es Nesse movimento do mercado de livros que indicou um grande aumento de
53. corpus ser discutido o efeito de sentido que essas tr s tipologias revelam As tipologias 1 e 3 tabelas 6 e 8 s o semelhantes sobretudo porque destacam a atua o t o tem tica quanto figurativa A fase da perf rmance atuando juntamento com a compet ncia na tipologia 3 marca a import ncia dos PNs de uso relativos aos esquemas narrativos desses discursos Em suma as tipologias 1 e 3 criam o efeito de sentido de textos narrativos e ou ficcionais Procuram narrar ou relatar hist rias ancoradas nos fatos da realidade sejam par bolas B blia mitos hist rias exemplares pacientes personalidades de sucesso personagens hist ricos relatos de experi ncias na fam lia e no trabalho Valem se portanto dos procedimentos de ancoragem espacial e actancial para dar credibilidade aos seus argumentos S o destinados desse modo a um tipo de leitor que necessita visualizar os conte dos discutidos pois esses textos investem os argumentos sensorialmente por meio da atua o dos componentes da sem ntica discursiva A tipologia 2 tabela 7 por sua vez cria o efeito de sentido de um discurso te rico cient fico em que lan a m o de termos das ci ncias do comportamento da gest o de neg cios ou do campo da f A composi o tem tica procura abranger o uso predominante de conceitos e a sua forma de aplica o Muitas vezes n o s o conceitos propriamente ditos mas apenas no es ou cren as baseadas no que o enunciador tem a
54. corpus diz respeito assim dimens o cognitiva e a objetos valor modais e descritivos essenciais em que os sujeitos buscam ser algo ou seja buscam valorizar e atuar sobre a sua pr pria subjetividade 107 Como t pico manual de comportamento Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor d conselhos de que como manipular valores subjetivos Primeira regra para se comunicar com um homem seja objetiva D lhe uma coisa de cada vez para pensar p 90 Nesse caso tem se a doa o de um valor modal o saber comunicar A comunica o participativa instaurada a partir do sintagma seja objetiva um objeto valor compartilhado procura aumentar o ser do sujeito procura atuar nos valores essenciais do seu comportamento sem o risco de o destinador mulher sofrer diminui o do seu ser O texto de Pease amp Pease 2000 brinca com os ditados populares confrontando os com o comportamento de ambos os sexos Por isso o discurso incute os meios os conhecimentos necess rios para o sujeito aderir a uma forma de ser para construir a partir de um fazer voltado para si um valor descritivo de ess ncia Note se que para Cury 2003 em Pais brilhantes professores fasdnantes no campo da educa o o importante o ser e n o o ter Bons pais d o presentes pais brilhantes d o seu pr prio ser Bons pais nutrem o corpo pais brilhantes nutrem a personalidade Bons pais corrigem erros pais brilhantes ensin
55. da auto ajuda voltada para os fatos do capitalismo quando investiga as estrat gias que dizem respeito ao fen meno quanto sua aplica o no mundo dos neg cios no campo da gest o de empresas Diz a autora que ao invadir o setor dos neg cios o pensamento da auto ajuda procura destinar se a um de modelo de profissional e de sociedade Nesse caso da mesma forma que a auto ajuda invadiu o meio organizacional este p de se apropriar da forma de pensar t pico dela p 155 Para explicar a invas o do pensamento da auto ajuda nos neg cios Martelli investigou bibliografia sobre administra o e neg cios fez entrevista com consultores diretores e gerentes da rea de Recursos Humanos Tamb m participou de minicursos e palestras com os chamados gurus da auto ajuda e analisou livros de auto ajuda empresarial A autora enf tica no que diz respeito profus o de temas que a auto ajuda desenvolve Martelli 2006 refere se a um fen meno maior quando diz que a auto ajuda tem a dizer sobre um tipo de homem um modo de ver a natureza a sociedade um modo de pensar as rela es entre os homens Para a autora auto ajuda n o se resume aos livros e manuais e sim a um fen meno que abarca temas diversos e faz confundir as fronteiras e as abordagens tem ticas Pensamento positivo e autoconhecimento eram assuntos recorrentes a essa literatura Atualmente o que se observa uma combina o de temas que se desenvolvem no pensamento da
56. de lado as proje es da enuncia o no enunciado os recursos de persuas o utilizados pelo enunciador para manipular o enunciat rio a cobertura figurativa dos conte dos narrativos abstratos A enuncia o p de ser incorporada Semi tica a partir dos estudos de Benveniste 1976 em seu livro Problemas de lingu stica geral quando abordou o conceito de aparelho formal da enuncia o Para o linguista os pronomes do caso reto os pronomes subjetivos eu e tu s o as pessoas do discurso pois quando algu m diz eu est dizendo para um tu Por outro lado a terceira pessoa o ele considerado n o pessoa porque algu m ou algo de que se fala e est situado fora da esfera de comunica o fazendo parte do que externo objetivo sempre em rela o ao eu e ao tu Em Eu digo que a gua ferve a cem graus Celsius instaura se o eu quem diz e tamb m o pr prio enunciado a gua ferve Cortina amp Marchezan 2004 esclarecem que Benveniste pensou na linguagem aplicada ao contexto da comunica o Para ele em todo processo comunicativo duas pessoas entram em rela o aquela que diz e aquele para quem a primeira diz algo O sujeito se constitui como tal por meio do uso que faz da linguagem p 411 Enquanto Saussure deixou de lado o sujeito para a economia geral da teoria Benveniste tamb m estruturalista procurou articular sujeito e estrutura Lan ou metaforicamen
57. dezoito anos Aos cinquenta contraiu enfisema pulmonar e faleceu meses depois no hospital de sua cidade Leme No caso do tema h o predom nio de uma id ia a de que o fumo pode matar No processo de figurativiza o ocorre a mesma id ia mas o termo abstrato fumo recebe um investimento mais concreto de ordem actorial a partir da a o de algu m Pedro que fuma h muito tempo desde os dezoito um investimento de ordem temporal e que morreu nesse local espec fico hospital de Leme A moral da hist ria investida sensorialmente pela imagem de algu m que tinha o h bito de fumar e morreu por causa disso Em s ntese palavras de categoria ling stica abstrata remetem aos temas porque qualificam id ias enquanto as de categoria concreta remetem s figuras porque revestem de sentido as a es Uma f bula por exemplo uma constitui o figurativa do que se quer dizer seu modo de organiza o predominantemente narrativo enquanto a moral da hist ria comporta uma constitui o tem tica Nesse caso seu modo de organiza o predominantemente dissertativo FIO RIN 1994 2 3 Os procedimentos enunciativos na constru o da argumenta o Resume se o que foi explicado anteriormente dizendo que a enuncia o a inst ncia lingu stica logicamente pressuposta pela exist ncia do enunciado FIO RIN 2004a p 118 bem como o ato de colocar a l ngua em funcionamento por meio de um ato
58. e o executivo HUNTER 2004 james C HUNTE O MONGE E O EXECUTIVO OR SERVANT MIT AN 4 ERA WA A SIMPLE STORY ABOUT FHE THUE EsSENC E OF LEADERSHIP LII i 7 x amp JAMES HUNTER Figura 8 ilustra o de capa de O mong e o executivo nacional e estrangeira 70 O t tulo em ingl s The Servant O servidor faz uma rela o interessante com o sub t tulo A simple story about the true essence of leadership Uma simples hist ria sobre a verdadeira ess ncia da lideran a na medida em que o texto se vale do voc bulo servidor para tra ar um jogo paradoxal interessante com o termo lideran a O discurso procura exemplificar que aquele que saber servir tamb m tem a ess ncia de saber liderar A tradu o brasileira adaptou o t tulo em termos da rela o do monge com o executivo um t tulo figurativo e tamb m poliss mico pois est pressuposto e imagina se pela fun o empresarial que o executivo deve liderar e o monge conforme o seu dever espiritual precisa obedecer A hist ria conta a vida de um gerente geral de uma grande empresa John Como passa por dificuldades familiares resolve passar um m s em um mosteiro em Michigan algu m acometido de vis es desde a inf ncia Por isso procurava um meio de entender a sua vid ncia Sem se dar conta a sua fam lia estava se desestruturando Ligava muito para o trabalho e pouco para o lado pessoal A mulher estava insati
59. enunciat rios recursos dispon veis em textos pr ticos e f ceis de ser assimilados Nesse caso est o bem marcados na organiza o desses discursos o ac mulo e a repeti o de informa es Os discursos que incorporam narrativas de forma diversa n o querem somente convencer por meio de informa es mas persuadir por meio de hist rias exemplo por isso querem mais do que informar Dessa maneira al m de constru rem objetos valor culturais positivos abordar maneiras de ser por meio de objetos n o figurativos investem sensorialmente as a es com vistas a figuratizar a sua faceta tem tica Al m de darem compet ncia para o enunciat rio leitor manipular a si transformar a pr pria subjetividade agindo reflexivamente ele tamb m deve agir de forma transitiva e transformar os objetos do mundo que o rodeia pessoas e coisas para que a auto ajuda tenha o efeito pretendido o bem estar f sico mental e a harmonia geral pretendidos Sobre a proje o do sujeito da enuncia o os discursos examinados engendram formas de autoconhecimento que dialogam com o pathos de um leitor carente em que o contrato de fid cia reza que ele deve acreditar no discurso de auto ajuda que o enunciador profere Enquanto proje o do autor o enunciador recorre ao hos de um conhecedor do mundo que possui o dom nio de saberes que orbitam em tomo de algumas oposi es fundamentais ora o ceticismo ora o misticismo ora a raz o ora a emo o or
60. existiu O oitavo h bito O monge e o executivo 22 06 2005 Um amor de verdade Z bia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Si Augusto Cury Mark Baker Stephen R Covey James Hunter Z bia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Si Augusto Cury Mark Baker Stephen R Covey James Hunter Z bia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio Amo voc Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 29 06 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease ugh Prather Paula Ramos Jack e S Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Si Augusto Cury Mark Baker Homem cobra mulher polvo I ami Tiba O monge e o executivo 06 07 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulher
61. fazem sexo e as mulheres fazem amor Criando meninas Mentes inquietas N o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos 22 10 2003 Quem ama educa Voc insubstitu vel Quem mexeu no meu queijo Os dez mandamentos da tica Criando meninas Mentes inquietas N o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos 29 10 2003 Quem ama educa Steve Biddulph I ami Tiba Roberto Shinyashili Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Hugh Prather Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Augusto Cury Spencer Johnson Gabriel Chalita Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Hugh Prather Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Levando a vida numa boa Ernie J Zelinski Quem mexeu no meu queijo Os dez mandamentos da tica O poder da solu o Mentes inquietas N o leve avida t o a s rio A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos Spencer Johnson Gabriel Chalita Roberto Shinyashiki Ana Beatriz Silva Hugh Prather Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph 179 05 11 2003 Quem ama educa At que a vida os separe Quem mexeu no meu queijo Os dez mandamentos da tica Criando meninas Mentes inquietas A dieta de South Beach A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos
62. fazer de um sujeito actante sujeito que age no mundo em busca de valores investidos nos objetos actante objeto representa o homem agindo sobre as coisas Noutra h uma sucess o de estabelecimentos e de rupturas de contrato entre um destinador e um destinat rio actantes funcionais ou seja a comunica o e os conflitos entre sujeitos e a circula o de objetos valor nesse caso o homem age sobre o homem A narratividade comp e assim um quadro orientado de sucess o de estados e transforma es com o intuito de produzir sentido bem como o de estabelecer uma s rie de rela es transitivas entre sujeitos e objetos de valor dando o fundamento da busca do sujeito Em suma a rela o transitiva entre sujeito e objeto d exist ncia aos elementos sint ticos actante sujeito e actante objeto Assim sendo o enunciado elementar m nimo da narrativa composto pela rela o de um sujeito com um objeto que pode ser do tipo disjuntiva ou conjuntiva Um enunciado de estado mostra a jun o de um sujeito S com o 37 seu objeto valor Ov O sintagma operat rio elementar a narrativa m nima que descreve essa rela o descrita de acordo com a fun o F S1 Ov Essa f rmula ilustra o estado inicial de uma narrativa cujo conte do articulado por um sujeito sujeito de estado em conjun o com um objeto valor Afirmam Greimas amp Court s 1979 p 249 que jun o a rela o que une o sujeit
63. individual Resumia se em capacitar o indiv duo a se apropriar da pr pria vida por meio do cultivo moral da consci ncia e do cumprimento dos deveres para consigo e para com os outros Mais adiante num segundo momento a auto ajuda procurou difundir a id ia de que o sentido da condu o da vida consiste em desenvolver plenamente a personalidade concebendo para tanto a figura do homem que ajuda a si mesmo self hdp man isto a id ia do homem que submete sua vida a um processo de autocultivo a um programa de forma o espiritual ibid p 62 No decorrer da hist ria passou se do contexto em que perpetuava um homem com deveres para um tipo de homem que se auto realiza o Sef made man p 48 e 51 Esses s o dois momentos importantes no pensamento da auto ajuda Do cumprimento dos deveres o homem passa a se preocupar com o autocultivo Mais adiante no contexto do p s guerra a doutrina do pensamento positivo desse per odo foi sendo incorporada no limiar de uma nova forma de pensamento Nesse caso surgia a preocupa o em fornecer respostas espirituais aos problemas do dia a dia No per odo de depress o nos EUA Peale um pastor protestante observou que as pessoas viviam com problemas Ele estabeleceu que deveria estar em primeiro plano a sa de mental e em seguida dinheiro amor e casamento Peale escreveu em 1952 cem anos ap s Sef hdp O pensamento positivo livro que logo se tomou best seller A id ia surg
64. livro Nesse caso h uma publicidade expl cita logo na ilustra o de capa por isso o fator mercadol gico perpassa pela composi o para textual de alguns discursos do corpus 68 Este livro vai mudar sua vis o sobre como produzir uma educa o excelente Com essa afirma o logo na primeira orelha do livro o enunciador busca produzir educa o e n o cultiv la ou elabor la O voc bulo entre aspas dialoga com o vocabul rio mais t cnico e empresarial Na orelha da ltima capa fala se sobre o autor e as suas muitas qualifica es que s o as seguintes Augusto Cury psiquiatra cientista e autor de Intelig nda M ultifocal Editora Cultrix de T r nando a emo o para ser fdiz e da cole o A n lise da intdig nda de C risto publicados pela E ditora Academia de Intelig ncia E tamb m autor de V oc insubstitu vel D ez leis para ser fdiz e R evoludone sua qualidade devida publicados pela Sextante Ele diretor da Academia de Intelig ncia um instituto que promove o treinamento de psic logos educadores e p blico em geral orelha da capa Veja se que o enunciador se projeta figurativamente como um psiquiatra na medida em que aquele que enuncia identificado com o autor do mundo real N o somente um psiquiatra mas um psiquiatra que treina psic logos educadores e o p blico No todo percebe se um regime de jun o entre voc bulos da rea profissional com outros sejam esot ricos an
65. m se 13 nomes de escritores brasileiros 33 do total de escritores 11 Acredita se que o recorte no corpus foi necess rio porque trinta e nove textos representam um n mero relativamente grande de discursos a serem analisados Por isso estabeleceu se uma meta m nima de 50 ocorr ncias para que os textos constassem do corpus final que s o os vinte primeiros 61 apenas S o eles Nuno Cobra Augusto Cury I ami Tiba Z bia Gasparetto Torres Pastorino Iyanla Vanzant Ab lio Diniz Reinaldo Polito Roberto Shinyashiki M nica Buonf glio Gustavo Cerbasi Lair Ribeiro e Carlos Nascimento Spethman No entanto muitos autores possuem mais de um livro nas listas Z bia G aspareto a recordista tem quatro livros no total Entre os livros escolhidos para exame entre os 20 primeiros lugares Augusto Cury tem tr s livros Se se contabilizar o n mero total de livros nacionais o c mputo sobe para 18 aproximadamente 46 dos livros S o eles A semente da vit ria Pais brilhantes professores fasdnantes N unca desista de seus sonhos Quem ama eduaa V oc insubstitu vel O sucesso ser faiz N ingu m de ningu m M inutos de sabedoria E nquanto o amor n o vem Caminhos e escolhas Superdicas para falar bem em apresenta es Um amor de verdade Tudo valeu a pena A njos cabal sticos C asais inteligentes enriquecem juntos O sucesso n o ocorre por acaso N ada por acaso M edicina alternativa deA a L A editora GMT co
66. nas orelhas dos livros etc Tamb m fazem parte dessa dimens o as estrat gias de marketing que envolvem o mercado livreiro editoras livrarias bancas listas de livros etc t cnicas essas englobados pela cultura de massas a mass media contexto do qual o fen meno da auto auda faz parte Para a explica o desses fatores externos foi apresentado um panorama do mercado editorial nacional de acordo com o crescimento da procura por livros a partir dos anos 80 Esse fato impulsionou editoras livrarias e distribuidores a se adaptarem a um mercado livreiro em ascens o no Brasil Nos anos 90 editoras em parceria com grandes livrarias passaram a comercializar t tulos na casa dos milh es e diversificarem o seu produto com vistas a atender um p lico cada vez mais diferenciado Visto que a procura pelos livros mais vendidos atualmente n o seja necessariamente uma busca por livros de qualidade isso levou a uma reflex o sobre a cultura de massas sua origem e seus mecanismos de interpela o A reflex o sobre a cultura industrializada mostrou que h uma rela o desta com o fen meno da auto ajuda na medida em que homogeneizam seus conte dos destinando suas mercadorias culturais a uma massa social a um aglomerado de indiv duos compreendidos aqu m e al m das estruturas sociais MORIN 1969 p 16 No que diz respeito ao espa o dedicado aos fatores paratextuais os textos estudados geralmente destacam a publicidade do produto de
67. nas sociedades moderas 22 reimpress o Trad Maria Lucia Machado S o Paulo Companhia das Letras 1997 MARTELLI Carla Giani Auto ajuda e gest o de neg cios Uma parceria de sucesso Rio de Janeiro Azougue editorial 2006 MAYRINK Geraldo O neg cio das letras Veja S o Paulo 10 abr 1996 MERENCIANO Levi Henrique As narrativas esot ricas enquanto textos de auto ajuda uma abordagem semi tica Cadernos de semi tica aplicada vol 5 n 1 ago 2007 dispon velem http www fclar unesp br seer index php joumal casa amp page article amp op vi ewFile amp path 560 amp path 481 MORIN Edgar Cultura de massas no s culo XX o esp rito do tempo Rio de Janeiro Forense 1969 OS MAIS VENDIDOS Veja S o Paulo jan 1991 a dez de 2006 PIMENTA ngela Cultura de massa Veja S o Paulo 18 jun 1997 PUZO Mario Os tolos morrem antes Tradu o de Luzia Machado da Costa S o Paulo Editora Record C rculo do Livro 1978 REIM O Sandra O mercado editorial brasileiro 1960 1990 S o Paulo Com Arte Fapesp 1996 R DIGER Francisco Literatura de auto ajuda e individualismo Contribui o ao estudo da subjetividade na cultura de massa contempor nea Porto Alegre Ed UFRGS 1996 SAUSSURE Ferdinand de Curso de Ling stica geral S o Paulo Cultrix 2002 SHELDON Sidney As areias do tempo Tradu o de A B Pinheiro de Lemos S o Paulo C rculo do Livro 1989 SODR Muniz B
68. no momento do julgamento A partir da incid ncia de determinados componentes da gram tica narrativa poss vel inventariar mais um condicionador tipol gico para os discursos examinados Veja se que os manuais t cnicos manuais de instala o receitas culin rias textos de auto ajuda incidem no percurso do destinador manipulador e na fase da compet ncia O s jornais sensacionalistas por sua vez destacam os percursos do destinador manipulador e do destinat rio sujeito e as fases da manipula o e da compet ncia Diferentemente os romances policiais incidem no percurso do destinador julgador e na fase da perf rmance A respeito dos textos do corpus deste trabalho configurados como discursos de auto ajuda nota se que a sua estrutura semelhantes aos discursos programadores os quais Fiorin idem p 93 denomina tecnol gicos como receitas de cozinha plantas de engenheiro bulas de rem dio Eles transmitem ao destinat rio o sujeito operador um saber fazer Enfatizam com isso a fase da compet ncia pois para ter o efeito desejado para obter o objeto de 52 desejo necess rio cumprir as tarefas determinadas pelo manual A auto ajuda tem um estatuto semelhante aos discursos programadores pois tende a privilegiar a fase da compet ncia Nesse caso o foco recai na doa o de um objeto valor de natureza cognitiva um conhecimento espec fico voltado para uma finalidade pr tica elaborado por um destinador cheio de
69. norte apenas captaria um tom de branco cont nuo ao vislumbrar uma montanha de neve Isto se aplica geografia de um pa s tropical onde n o existe neve Nesses exemplos observam se portanto formas diferentes por meio de categoriza es diversas de conceber a estrutura ling stica Greimas 1973 p 36 compara o cromatismo do universo cultural ingl s com o gal s Onde no ingl s h uma grada o de quatro cores que vai do verde passa pelo azul pelo cinza e termina no marrom a cultura do Pa s de Gales aponta somente tr s cores o gwyrdd o glas e o llwyd O primeiro equivale aproximadamente faixa de espectro do verde o glas recobre uma pequena faixa dos tons do verde mais escuro at as tonalidades do cinza e o ltimo seria um meio termo entre cinza e marrom Conclui o mestre lituano que Estas articula es s micas diferentes que caracterizam claro n o somente o espectro das cores mas um grande n mero de eixos sem nticos s o apenas categoriza es diferentes do mundo que definem em sua especificidade culturas e civiliza es G REIMAS 1973 p 37 A partir do estudo apurado das no es operat rias de continuidade e descontinuidade oposi o contraste e semelhan a conjun o e disjun o G reimas elaborou um modelo de estrutura elementar de significa o Essa estrutura de rela o bin ria no o que foi retomada em Sobre o sentido GREIMAS 1975 serviu de base para o linguista litua
70. o necess rio explicar os meios a partir dos quais no discurso essas coordenadas sejam nele projetadas Para tanto a opera o por meio da qual a enuncia o instaura as categorias de pessoa tempo e espa o chamada debreagem Ela pode ser actancial de pessoa espacial de espa o ou temporal de tempo No exemplo Eu digo que a terra redonda ocorre uma debreagem do tipo enunciativa porque o eu instalado no discurso ao dizer eu Em outro enunciado A terra redonda onde n o h marcas do enunciador o procedimento nele envolvido denominado debreagem enunciva Naquela tem se um tipo de enuncia o enunciada e nesta o enunciado propriamente dito Assim a debreagem enunciva remete a um discurso em terceira pessoa e a debreagem enunciativa a um discurso em primeira pessoa Com rela o ao espa o e ao tempo h tamb m duas formas de proje o o aqui agora vs o l ent o Al m das categorias de pessoa o tempo e o espa o tamb m podem ser enuncivos quando se manifestam por meio do l e do ent o ou enunciativos ao reportarem ao aqui e ao agora Se o Presidente da Rep blica Federativa do Brasil disser Aqui em Bras lia faz um calor danado ocorre a instala o no discurso de um eu aqui agora enunciativo que instaura no discurso um efeito de subjetividade Por outro se houver um enunciado do tipo O presidente esteve em Bras lia e disse
71. o enunciat rio medida que subtrair determinados comportamentos estar mais apto a n o ter um dia daqueles p gina 18 um rinoceronte fotografado com o chifre torto para baixo com o dizer Voc n o consegue levantar naaada grifo do autor o que indica no n vel discursivo a constitui o tem tica da baixa auto estima e do baixo desempenho sexual Pretende pois dar exemplos de comportamentos que fazem parte do dia a dia de acordo com as fotografias de animais que capturados em determinadas posi es fazem uma rela o metaf rica com a vida corriqueira do enunciat rio leitor Mais adiante a partir da p gina 61 a foto de um urso que espreita atr s de uma parede traz um enunciado que indica uma inten o euforizante Quem pode dizer as coisas fant sticas que est o logo ali no virar da esquina A partir desse enunciado h uma s rie de elementos que indicam a import ncia de se procurar algo mais na vida Afinal de contas o mundo est cheio de descobertas surpreendentes coisas que voc nem imagina p 62 3 Este enunciado traz duas fotos p gina 62 um filhote de urso p e as m ozinhas na boca de um pelicano como se o fato de explorar o seu interior grande e escuro o fizesse descobrir novas oportunidades p gina 63 um pequeno p ssaro na areia da praia olha para cima encarando a cabe a imensa de um le o marinho que descansa A partir dessas constata es deduz se que o s
72. o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos 01 10 2003 Quem ama educa I ami Tiba Z bia Gasparetto Spencer Johnson Sun Tzu Gisela Preuschoff Zibia Gasparetto teve Biddulph Nuno Cobra arios autores Steve Biddulph I ami Tiba Z bia Gasparetto Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Hugh Prather Nuno Cobra David Niven teve Biddulph I amiTiba Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Criando meninas O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria Os 100 segredos dos bons relacionamentos Criando meninos 08 10 2003 Quem ama educa Voce insubstitu vel Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Criando meninas A arte da felicidade N o leve a vida t o a s rio A semente da vit ria Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Roberto Shinyashilki Hugh Prather Nuno Cobra David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Augusto Cury Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Dalai Lama e Howard Cutler Hugh Prather Nuno Cobra Os 100 segredos dos bons relacionamentos David Niven Criando meninos 15 10 2003 Quem ama educa O poder da solu o Quem mexeu no meu queijo Por que os homens
73. os outros felizes em um passe de m gica O que podemos ajudar as pessoas a verem aquilo que precisam ver apontar o caminho e torcer para que elas o sigam Isto foi dito por Harry Gilman meu professor de psicologia p 7 Ofere o a voc s Os 100 Segredos da Pessoas F dizes com esta inten o revelar as descobertas das pesquisas psicol gicas sobre as pessoas felizes e torcer para que voc o siga p 9 Cada cap tulo dividido em tr s partes uma pequena introdu o em que o autor apresenta o problema outra parte em modo narrativo em que descreve um problema valendo se de exemplos de acontecimentos reais e uma terceira parte conceitual em que estudos comprovam isso ou aquilo citando ao final o sobrenome de um autor e o ano da sua obra sem apresentar nenhuma bibliografia ao final A cita o que um recurso usado em textos cient ficos e normatizado nesse texto apenas um efeito de sentido a fim de real ar o car ter veridict rio o efeito de verdade sobre o que diz 13 E motions s o aqueles rostinhos amarelinhos comuns nos e mails que servem para expressar as emo es do emissor da mensagem eletr nica 78 O d cimo terceiro colocado Voc insubstitu vel CURY 2002 h Jresubsiituivel Mr ae aussi ESCUTE E Figura 14 ilustra o de capa de V oc insubstitu ve Este o terceiro livro de Augusto Cury no corpus Nesta obra novamente ocorre o destaque na imens
74. para ser um figurante no filme de outra pessoa Pense nisso o mundo seria diferente se voc n o existisse Estamos todos interligados e somos todos afetados pelas decis es e mesmo pela exist ncia daqueles que vivem no mundo conosco p 32 grifos meus n n t Em seguida ilustra os conte dos abstratos figurante exist ncia interliga o e decis es por meio de narrativas sobre hist rias que diz serem ver dicas Por isso recorre figurativiza o descrevendo por meio de a es que o cachorro de Peter n o um figurante A interliga o entre as pessoas ajudou o dono do cachorro a tomar a decis o certa e salvar a vida do seu animal de estima o percebendo que a exist ncia de todos importante Gosto muito do exemplo de Peter um advogado da Filad lfia e seu cachorro Tucket Tucket estava ficando gradualmente paralisado por um tumor na medula D esesperado em busca de algu m que pudesse ajud lo ele procurou um neurocirurgi o pedi trico Com a ajuda da doa o que Peter fez ao hospital Jerry foi submetido a uma opera o bem sucedida para a retirada dos tumores A cirurgia de Tucket tamb m foi um sucesso p 32 Jeus o maior psic logo que j existiu BAKER 2005 vale se dos trechos do evangelho e N una desista de seus sonhos Cury 2004 d exemplos de personalidades hist ricas Anterior a cada ensinamento ministrado em dose homeop tica pe
75. partir desses voc bulos pressup e que seu leitor carente de motiva o espiritual Em s ntese quer programar seu leitor levando em conta a pequenez do ser humano a iluminar se com seu livro Minutos de sabedoria se nos apresenta como gotas de orvalho a cair em nossas almas ressequidas e ardentes pelo calor das ilus es e dos enganos da Terra Nosso verdadeiro destino a sabedoria pref cio Em linhas gerais projetado no discurso o ethos de um enunciador religioso que por meio da Palavra de D eus programa o enunciat rio a viver conforme os valores de uma vida espiritual O vig simo colocado N o fa a tempestade em copo d gua CARLSON 1998 Richel Cula Pot Figura 21 ilustra es de capa de N o fa a tempestade em copo d gua nacional e estrangeira Para a tradu o do t tulo da edi o brasileira nota se que o ditado popular d um aspecto mais prosaico obra N o fa a tempestade em copo d gua Baseando no que o t tulo sugere j ocorre um movimento de manipula o que instaura um desejo por um tipo de comportamento que deve ser evitado o exagero Em ingl s D on t sweat de small stuff pede da mesma forma para o seu leitor enunciat rio n o se importar n o transpirar no sentido lato de sweat n o disperdi ar energia com pequenas coisas porque tudo na vida s o copos 87 d gua como a edi o brasileira enfatiza no seu subt tulo moda da edi o
76. pois se quer estudar as maneiras pelas quais o objeto livro manipula o seu leitor cabendo a este seguir intuitivamente as marcas do seu mundo no texto os rastros deixados pelo enunciador nas malhas do discurso No ato de leitura ao estabelecer uma esp cie de identidade com os textos que l para Lajolo amp Zilberman 1999 o leitor se configura como um sujeito dotado de rea es desejos e vontades a quem cabe seduzir e convencer p 17 Para as autoras todo o escritor de forma volunt ria ou n o depara com essa inst ncia da alteridade procurando conquist la de um modo ou de outro p 17 Ao estudar as formas de manifesta o textual da auto ajuda nos livros de comportamento nos guiais culin rios e de sa de nos manuais de como administrar a fam lia e os neg cios etc procuram se meios poss veis de ao mesmo tempo em que se reconstitui linguisticamente o leitor contempor neo sugerir tipologias discursivas para os textos mais vendidos atualmente a fim de explicar as suas nuances as suas identidades e diferen as estruturais O estudo tipol gico que ser apresentado ter a necessidade de ao investigar um corpus de livros mais vendidos fornecer crit rios ling sticos para distinguir entre si um n mero representativo de textos de auto ajuda que s vezes n o se apresentam como tal ou por outro lado que deixam expl cita a sua postura de manual de autoconhecimento Martelli 2006 discute sobre a quase aus ncia d
77. possa construir o valor subjetivo que procura Nesse caso o livro constr i um objeto valor euf rico de natureza cognitiva modal que possui um valor descritivo subjetivo No n vel discursivo o jogo argumentativo constru do pela rela o entre os temas tratados e as maneiras pelas quais s o figurativizados a fim de ilustrar sensorialmente os conceitos discutidos Pensa se portanto em elaborar um invent rio dos componentes semi ticos invariantes assim como discutir quando necess rio os variantes dos livros estudados com vistas a tentar definir um estatuto ling stico de base discursiva para a auto ajuda manifestada textualmente a partir de um corpus com discursos desse tipo mais vendidos no Brasil Palavras chave auto ajuda leitor leitura livros mais vendidos Semi tica tipologia discursiva Abstract The Brazilian reader s search for self help discourses has been a fact nowadays For this reason this work proposes to study the linguistic and discursive processes related to best selling books of self help literature in the period 1991 2006 by means of the lists of best sellers in the Self Help genre organized and listed weekly by V ga a Brazilian news magazine Starting from a corpus collected from these book lists the aim is to suggest a linguistic typology for the current best selling self help books The methodological perspective of Greimasian semiotics has appropriate criteria for the description of the lev
78. profecia celestina A era dos extremos Di rio de G et lio Vargas Frases Mau empres rio do Imp rio A estrada do futuro Minutos de sabedoria A assustadora hist ria da medicina Frugal Gourmet Paula Guia de leitura de A profecia celestina Frases A estrada do futuro Anjos cabalisticos O guia dos curiosos Isabel Allende James Redfield Eric Hobsbawn Celina Vargas do Amaral Peixoto Paulo Coelho Jorge Caldeira Bill Gates Torres Pastorino 17 04 1996 Richard G ordon Jeff Smil Isabel James Paulo Allende Redfield Coelho Bill Gates M nica Buonfiglio Marelo D uarte Minutos de sabedoria Torres Pastorino Almas g meas A assustadora hist ria da medicina Frugal G ourmet Paula Guiade leitura de A profecia celestina A era dos extremos Frases Anjos cabalisticos O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Almas g meas Guiade leitura da A profecia celestina A assustadora hist ria da medicina Frases Entrevista Almas g meas Anjos cabalisticos O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Para entender a arte to 5l Guiade leitura de A profecia celestina M nica Buoni iglio 24 04 1996 Richard Gordon Jeff Smii Isabel Allende d James Redfield Eric Hobsbawn o 01 05 1996 08 05 1996 James Redfield A assustadora hist ria da medicina Richard Gordon Encontros desencontros e reencontros Maria Helena Matarazzo
79. psiquiatra e psicodramatista h 34 anos com mais de 71 mil atendimentos psicoter picos conferencista com mais de 2 500 palestras proferidas no Brasil e no exterior e escritor com mais de 600 mil exemplares vendidos em treze t tulos publicados Membro da equipe t cnica e cient fica da Associa o Parceria Contra as Drogas Membro do Board of Directors of International A ssocation of G roup Psychotherapy orelha da primeira capa Esses valores e n meros absolutos apresentados textualmente como parte da capa est o em rela o com os fatores mercadol gicos envolvidos na produ o e vendas desses textos mais consumidos A qualidade e a veracidade do seu discurso s o atestadas no pref cio por um m dico psiquiatra de uma renomada institui o psic logo da inf ncia e da adolesc ncia professor de Psicopatogia Infantil da PUC SP Enfim para refor ar o efeito de realidade insere seu curr culo no final do livro Curr culo do autor bem como os livros j publicados e os que ainda ser o publicados por ele p 300 2 Com todos esses recursos atesta a sua credibilidade como conselheiro educacional O d cimo segundo colocado Os 100 segredos das pessoas felizes NIVEN 2001 100 Segredos das PESSOAS FELIZES Successiul People pessoas felizes Figura 13 ilustra es de capa de Os 100 segredos das pessoas fdizes nacionais e estrangeiras T11 Enfocando o termo felicidade as ilustra es brasilei
80. que ilustra o tema que desenvolvido Aplicam pois essa altern ncia de temas e figuras de forma recorrente no seu discurso Em N o lee a vida t o a s rio PRATHER 2003 ao final de cada cap tulo h um conselho na forma de um programa narrativo de constru o chamado liberta o Para ele moda de uma receita culin ria o enunciador prescreve a tarefa de investimento figurativo a ser cumprida e o tempo para a sua realiza o bem como a situa o hipot tica para a sua perf rmance Liberta o Tempo sugerido 1 dia ou mais Da pr xima vez em que estiver numa loja num restaurante num shopping center no trabalho ou apenas caminhando numa cal ada cheia de gente escolha uma pessoa e experimente se transformar nela por alguns instantes Como seria vestir suas roupas ter aquele tipo de cabelo ou n o ter cabelo caminhar da maneira como ela caminha Como seria fazer aqueles gestos Sem an lise sem inferioridade sem condescend ncia sem perspectivas como seria sentir se como essas pessoas e pensar como elas Experimente fazer isto hoje e se gostar fa a essa brincadeira nos pr ximos dias Talvez voc se surpreenda ao perceber como tudo banal p 25 O discurso de Prather constr i se nesse vai e vem de recursos tem ticos e figurativos Geralmente lan a m o de conceitos natureza humana inquieta es bondade tristeza p 11 12 que explicam o que se deve deix
81. rio espec fico do mundo dos neg cios tamb m inclui back ground p X 11 hindsight p 18 staff p 11 feedback p 53 pet p 18 approud p 109 Sugere at mesmo uma pequena equa o para explicar conceitos como infelicidade infelicidade imagem realidade Denis Prager Apresentador de r dio e televis o Erudito em religi o Escritor e palestrante p 9 Esses discursos predominantemente tem ticos tecem conselhos de natureza diversa Baseando se em conceitos e no es diversas o efeito de sentido criado o de que manejam assuntos de todas as reas do conhecimento 112 6 14 A predomin ncia de figuras Os discursos que incidem sobre uma organiza o predominantemente figurativa s o Quem mexeu no meu queijo JOHNSON 2002 N ingu m de ningu m GASPARETTO 2001 e Um dia daqudes G REIVE 2001 Nesses discursos os conceitos que constroem a sua moral s o exemplificados pelo fazer dos sujeitos a sua perf rmance Em Greive a utiliza o de met foras trabalha com o sentido figurado sen o inusitado das fotografias de animais por isso valoriza a dimens o figurativa do discurso Johnson 2002 baseia a sua argumenta o na constru o de uma f bula e G asparetto 2001 em uma narrativa de intrigas Os temas relativos ao espiritismo subentendidos em Ningu m de ningu m GASPARETTO 2001 s o figurativizados pelo fazer dos sujeitos que divulgam a pr tica de energias esot ricas vida
82. se tornar um l der servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 1 10 2006 Voc est louco Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade Reinaldo Polito Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade Construindo uma vida T Harv Eker Os segredos da mente milion ria O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 18 10 2006 Voc est louco Construindo uma vida Os segredos da mente milion ria O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashilki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade T Harv Eker Steven Carter e J lia Sokol Ja
83. segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 13 03 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m D ecifrar pessoas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Hist rias para aquecer o cora o 2 Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 20 03 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Nuno cobra Z bia Gasparetto Dalai Lama Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto J Canfield e M V Hansen David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive Nuno cobra Z bia Gasparetto Jo Ellan D imitrius Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto J Canfield e M V Hansen David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra O que vale apena D ecifrar pessoas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Voc a alma do neg cio Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 27 03 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Hist rias para aquecer o cora o 2 D ecifrar pessoas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Voc aalma do neg cio Wendy Lustbader Jo Ellan D imitrius Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Roberto Shinyashiki Davi
84. semi tico desenvolvido por Greimas amp Court s 1979 p 364 8 explica como pode ser organizado o n vel fundamental constituindo pois um primeiro micro universo de articula o do sentido O exemplo anteriormente citado sobre as articula es inerentes a macho e f mea est exemplificado em Cortina amp Marchezan 2004 p 403 S E sexua ad lidade o a e N o s1 n o o n o sexualidade Orient Contrariedade Orienta o da Contrariedade transforma o o mes do termo disf rico para assentamentos E o euf rico Figura 1 Estrutura do modelo constitucional da teoria semi tica A estrutura elementar da significa o descrita por meio de oposi es axiol gicas aplicadas ao quadrado semi tico 35 As duas setas orientadas no interior do quadrado indicam a transforma o do eixo sint tico s1 valorizado semanticamente como disf rico para n o s1 valorizado como n o disf rico orientado assim para a posi o s2 valorizado positivamente como euf rico Veja se que s e n o s indicam a dire o das rela es do eixo sint tico enquanto euf rico e disf rico s o componentes sem nticos que revestem os semas com valores de conformidade euforia ou n o conformidade disforia do sujeito com o mundo Um pouco mais ilustrativo seria afirmar que em um texto cujo assunto principal seja guerra o n vel fundamental articul
85. sincretismo que homogeniza sob um denominador comum a diversidade dos conte dos ibid p 38 Para o autor esses procedimentos de sincretismo e homogeneiza o de conte dos t m a ver com a busca do m ximo consumo dando cultura de massa um de seus caracteres fundamentais ibid p 39 Em cap tulo chamado O novo p blico Morin 1969 p 37 49 volta o seu pensamento para o grande p blico que s o os consumidores de mercadorias culturais Explica que o setor que destina seus produtos a um p blico mais diferenciado poss vel obt m sucesso sendo pois um produto de massa A literatura de auto ajuda pode ser considerada como tal express o produzida industrialmente e voltada para o consumo porque tende a universalidade tende a abranger um p blico variado m stico carente pai de fam lia executivo etc O pensador contempor neo Lipovetsky 1997 fala em produtos individualizados que s o produzidos na justa medida do aproveit vel e que apresentam os mesmos esquemas sem muita varia o Por isso ocorre uma tend ncia de as mercadorias culturais serem produzidas para um p blico mais diferenciado poss vel Para ele o produto apresenta sempre uma individualidade mas que enquadrada nos esquemas t picos onde n o ocorre uma subvers o vanguardista mas a novidade do clich um misto de forma can nica e de in dito Continua dizendo que preciso evitar o complexo apresentar hist rias e personagens imediatame
86. tem em vista que o seu enunciat rio tem uma compet ncia cognitiva para crer no seu discurso de auto ajuda Nesse caso est expl cito o contrato de fid cia entre ambos Em outro livro do mesmo autor Nunca desista de seus sonhos Cury 2004 tem se novamente a proje o de um enunciador solid rio que quer dividir o seu conhecimento com seu interlocutor Nesse caso tamb m frequente a comunica o participativa Apesar de se pronunciar como o detentor do conhecimento como um destinador absoluto soberano de que falam Greimas amp Court s 1979 p 68 o ator da enuncia o Cury 2004 confessa ser um aprendiz Com o termo at porque ele assume a conversa num tom informal Por serem muitas as descobertas citarei brevemente apenas algumas Essas descobertas t m in meras implica es que poder o surpreender o leitor Por favor n o se preocupe se n o entender todos os assuntos que ser o citados a seguir At porque demorei quase duas d cadas para entend los e ainda continuo aprendendo p 115 grifo nosso Cury 2003 fornece uma dedicat ria no in cio de Pais brilhantes professores fasdnantes em que ela representa um PN de uso um meio para o enunciat rio elogiar e motivar outra pessoa Dedico este livro a uma pessoa muito importante na minha vida 109 espa o para o nome da pessoa Voc deixou seus sonhos para que eu sonhasse p 1 A forma como constr i a sua argumenta o p
87. valor Ov dinheiro almejado pelo funcion rio qualificado como o destinat rio sujeito S2 que receber o objeto valor O mesmo sujeito S1 empregador na fase da san o ser o destinador julgador pois ir julgar o fazer do sujeito funcion rio na medida em que verificar se trabalhou corretamente a fim de ganhar o objeto valor dinheiro No que se refere primeira fase o destinador manipulador instaura o desejo de trabalho de acordo com um procedimento de manipula o exercido sobre o fazer do destinat rio sujeito empregado Nesse caso o homem age n o mais sobre as coisas mas sobre o pr prio homem Segundo Barros 2002 h quatro formas de manipula o por sedu o tenta o intimida o ou provoca o Na sedu o e na tenta o tem se uma imagem positiva do destinat rio enquanto na intimida o e na provoca o h uma imagem negativa dele Agem dessa forma conjuntamente uma estrutura contratual e uma estrutura modal As modalidades do querer do dever do saber e do poder agem sobre o fazer dos sujeitos Greimas amp Court s 1979 afirmam que a manipula o sustentada por uma estrutura contratual e por uma estrutura modal que se resume a uma comunica o destinada a fazer saber Nela o destinador manipulador leva o destinat rio manipulado a uma posi o de falta de liberdade n o poder n o fazer a ponto de ser este obrigado a aceitar o contrato proposto Nesse caso est em jogo a transfo
88. vendas em poucas d cadas observa se o quanto o mercado editorial investiu maci amente em livros e na campanha dos lan amentos de t tulos Isso indica que a procura pelos livros mesmo que n o sejam os c nones liter rios aumentou grandiosamente a partir dos anos 90 Isso reflete portanto a procura pelos livros de auto ajuda muitos deles bet sdlers que alcan am a casa dos milh es de t tulos vendidos o que disperta por parte das editoras livreiros e impressores o interesse por atender ao mercado consumidor contempor neo 19 12 Auto ajuda e best sellers na qualidade de cultura de massas Para efeito deste trabalho leva se em conta que o termo best sele est diretamente ligado ao estabelecimento do consumo da cultura de massa na medida em que representa economicamente um processo de grande vendagem de livros e por outro lado o estabelecimento de procedimentos t cnico est ticos para a elabora o da pr pria literatura de massa SODR 1988 Por isso acredita se que a auto ajuda faz parte dela pois o investimento maci o em propaganda entre outros fatores mercadol gicos atesta o quanto esses discursos s o os mais consumidos atualmente pelo leitor em geral Sodr 1988 apresenta os aparatos t cnicos que dizem respeito literatura de massa ao propor um estudo a respeito do que chama literatura de mercado Nota se a partir da argumenta o do autor que voc bulos como best seler e folhetim podem ser tomados c
89. 57 16 O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Gente 56 17 Ningu m de ningu m Z bia Gasparetto Vida consci ncia 56 18 A dieta de south beach Arthur Agatston GMT 55 19 M inutos de sabedoria Torres Pastorino Vozes 52 20 N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Rocco 51 21 E nquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant GMT 49 22 Querida mam e obrigado por tudo Bradley Trevor G reive GMT 48 23 Caminhos e escolhas Ab lio D iniz Campus 47 24 Superdicas para falar bem em apresenta es Reinaldo Polito Saraiva 45 25 D edfrar pessoas Jo E llan Dimitrius Alegro 43 26 C omo setornar um l der servidor James Hunter GMT 40 27 U m amor de verdade Zibia G asparetto Vida Consci ncia 39 28 s s e las espirituais do sucesso D eepak Chopra Best seller 38 29 V oc pode curar sua vida Louise Hay Best seller 38 30 Pai rico pai pobre R Kiyosaki eS Lester Campus 38 31 Tudo valeu a pena Zibia G asparetto Vida consci ncia 37 32 njos cabal sticos M nica Buonf glio Oficinadosanjos 35 33 C asais inteligentes enriquecem juntos Gustavo Cerbasi Gente 33 34 O sucesso n o ocorre por acaso Lair Ribeiro Leitura 33 35 N ada por acaso Zibia G asparetto Vida consci ncia 32 36 D esvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease GMT 31 37 O sentido da vida Bradley Trevor G reive GMT 31 38 M edicina alternativa deA a Z Carlos N Spethmann Natureza 30 39 203 mangras de enlouquece um homem na cama Olivie St Claire Ed
90. APESeFAPESP Data de aprova o MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA Orientador Prof Dr Arnaldo Cortina Departamento de Ling stica e L ngua Portuguesa FCLAr UNESP Membro Titular Renata Maria F C Marchezan Departamento de Ling stica e L ngua Portuguesa FCLAr UNESP Membro Titular Antonio Vicente S Pietroforte Departamento de Ling stica e Semi tica FFLCH USP Agradecimentos Agrade o s ag ncias de fomento pesquisa CAPES e FAPESP institui es sem as quais a efetiva o da pesquisa n o teria sido poss vel Aquela por ter financiado os sete primeiros meses de pesquisa ltima por financiar o tempo restante at fevereiro de 2009 Tamb m devo agradecer ao meu orientador Amaldo Cortina pessoa sempre atenta aos pormenores do andamento do projeto assim como aos deveres do bolsista e s obriga es acad mico cient ficas envolvidas na pesquisa como um todo de sentido Agrade o enfim aos demais presentes na minha vida amigos e colegas que sempre me apoiaram nessa empreitada Resumo A procura do leitor brasileiro pelo discurso de auto ajuda tem sido um fato ineg vel contemporaneamente Por isso este trabalho visa descrever a organiza o e o funcionamento dos textos de auto ajuda mais vendidos de 1991 a 2006 a partir dos rankings auto ajuda e esoterismo listados semanalmente pela revista V ga A partir de um corpus organizado por meio do leva
91. ASE B rbara Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor uma vis o cient fica e bem humorada de nossas diferen as Trad Neuza M Sim es Capelo Rio de Janeiro Sextante 2000 PRATHER Hugh N o leve a vida t o a s rio pequenas mudan as para voc se livrar de grandes problemas 9 ed Trad Beatriz Sidou Rio de Janeiro Sextante 2003 RIBEIRO Nuno Cobra A semente da vit ria 24 ed S o Paulo Senac 2000 SHINYASHIKI Roberto O sucesso ser feliz 15 ed S o Paulo Editora G ente 1997 TIBA I ami Quem ama educa S o Paulo Editora G ente 2002 132 ANEXOS 133 Ser o apresentadas as listas dos livros mais vendidos coletadas a partir das edi es da revista V ga que as publica semanalmente De 1991 a 1996 optou se por coletar as listas n o fic o ainda n o havia as listas auto ajuda e esoterismo nesse per odo pelo fato de destacarem nas suas rela es de livros a grande maioria textos de auto ajuda A partir de 1997 at 2006 adotaram se as listas auto ajuda e esoterismo Acima das tabelas est o ano em que foram coletados os rankings com o n mero total de listas 1991 10 listas por exemplo e abaixo constam os dez livros mais vendidos nas semanas relativas ao ano estando direita o nome do autor 1991 10 listas 24 04 1991 Chega de saudade Ruy Castro De Beirute a Jerusal m Thomas L Friedman O martelo das feiticeiras Heinrich Kramer James
92. Abilio Diniz Hugh Prather James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Spencer Johnson Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Abilio Diniz A arte da guerra O monge e o executivo Sun Tzu 30 03 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Como ser feliz apesar de tudo N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Caminhos e escolhas Pai rico pai pobre O monge e o executivo 06 04 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Como ser feliz apesar de tudo N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Pairico pai pobre O monge e o executivo 13 04 2005 Um amor de verdade James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Hugh Prather Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Abilio Diniz Robert Kiyosaki e Sharon Lester James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Hugh Hugh Augusi Prather Prather to Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Robert Kiyosaki e Sharon Lester James Hunter Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Como ser feliz apesar de tudo N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os
93. Allan e B rbara Pease Carlos Alberto Parreira James Hunter Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Formando equipes vencedoras Como se tomar um lider servidor Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo Allan e B rbara Pease Carlos Alberto Parreira James Hunte Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Augusto Cury James Hunter 199 14 06 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Formando equipes vencedoras Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 28 06 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Nada por acaso Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Formando equipes vencedoras Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 05 07 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Reinaldo Polito Augu
94. Allan e Barbara Pease Osho Steve Biddulph David Niven Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson David Niven Osho Steve Biddulph David Niven Augusto Cury I ami Tiba A arte da felicidade Dalai Lama e Howard Cutler Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O livro de ouro da felicidade Aprendendo a silenciar a mente Criando meninos O sentido da vida Voc insubstitu vel Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Dalai Lama Osho Steve Biddulph Bradley Trevor Greive Augusto Cury 174 26 02 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O livro de ouro da felicidade Aprendendo a silenciar a mente Criando meninos Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voce insubstitu vel 05 03 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O livro de ouro da felicidade Aprendendo a silenciar a mente Criando meninos Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel D 03 2003 Quem ama educa I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Dalai Lama Osho Steve Biddulph David Niven Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Dalai Lama Osho Steve Biddulph David Niven Augus
95. Ao todo ser o apresentados sete conjuntos de discursos portanto sete conjuntos de tipologias diferentes Para a manifesta o discursiva t o mencionada neste trabalho a auto ajuda sugere se a seguinte tipologia de acordo com a incid ncia dos seis componentes semi ticos os componentes invariantes mais recorrentes nos textos enquanto uma totalidade discursiva Gram tica fundamental Sem ntica fundamental euforia Gram tica narrativa Sintaxe narrativa destinador manipulador 117 Sem ntica narrativa Fase da compet ncia Sem ntica narrativa II O bjeto valor modal objeto valor descritivo subjetivo de ess ncia Gram tica discursiva Sintaxe discursiva enunciador e enunciat rio marcados ling isticamente Sem ntica discursiva predomin ncia equivalente de temas e de figuras Percebe se que a constru o de dois componentes a da euforia e a do objeto valor respectivamente pertences sem ntica fundamental e sem ntica narrativa atuam no plano de conte do de todos os textos Estes s o portanto os elementos absolutamente invariantes fato que a auto ajuda ao mobilizar for as em torno da manipula o de objetos valor modais e descritivos essenciais prop e maneiras de lidar com a subjetividade dos sujeitos por meio de t cnicas do aprimoramento de si Por isso o direcionamento do eixo das rela es fundamentais parte sempre de uma situa o disf rica para uma euf rica que diz res
96. D FIORIN Jos Luiz Modos de organiza o do discurso a narra o a descri o e a disserta o In HUBNER Regina Maria O rg L ngua Portuguesa S o Paulo FDE 1994 Tra O hos do enuncidador In CORTINA Amaldo amp MARCHEZAN Renata Coelho O rg Raz es e sensibilidades A semi tica em foco S o Paulo Laborat rio Editorial Cultura Acad mica 2004a p 117 138 S rie Trilhas Ling sticas v 6 OPONI O pathos do enunciat rio In Alfa Revista de Ling stica V 48 n 2 S o Paulo Funda ao Editora da UNESP 2004b p 69 78 Nor De gustibus non est disputandum Para uma defini o semi tica do gosto In LANDOWSKI Eric amp FIORIN Jos Luiz Org O gosto da gente o gosto das coisas abordagem semi tica S o Paulo ED UC 1997 p 13 28 As ast cias da enuncia o As categorias de pessoa espa o e tempo S o Paulo pm SEE tica 2002 Ensaios 144 Na Sobre a tipologia dos discursos Significa o Revista brasileira de Semi tica S o Paulo n 8 9 p 91 8 out 1990 FORSYTH Frederick A alternativa do diabo 2 ed Tradu o de A B Pinheiro de Lemos Editora Record Rio de Janeiro 1979 GAMA Retratos do Brasil Veja S o Paulo 13 jul 1994 GREIMAS Algirdas Julien Sobre o sentido Ensaios semi ticos Tradu o Ana Cristina C Cezar et al Petr polis Vozes 1975 Sem ntica estrutural Tradu o Haquira O sakabe S o Paulo Cultrix ED USP
97. Howard Cutler David Niven David Niven Augusto Cury Bradley Trevor G reive I amiTiba Z bia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive David Niven Augusto Cury Bradley Trevor G reive Z bia Gasparetto Allan e Barbara Pease Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive David Niven Augusto Cury 2003 49 listas 08 01 2003 Um dia daqueles Criando meninos Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida Aprendendo a silenciar a mente Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel 15 01 2003 Quem ama educa Criando meninos Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Os 100 segredos das pessoas felizes Aprendendo a silenciar a mente Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel 22 01 2003 Quem ama educa Bradley Trevor Greive Steve Biddulph Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Osho Bradley Trevor Greive David Niven Augusto Cury I ami Tiba Steve Biddulph Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson David Niven Osho Bradley Trevor Greive David Niven Augusto Cury I ami Tiba Criando meninos Steve Biddulph Tudo tem seu pre o A sement
98. Isso se explica porque o rel gio remete ao tempo assim como o verbo condicional em que o enunciador procura maneiras de evitar que o enunciat rio sofra pois j sabe os caminhos que se deve evitar Em ingl s If knew then what know now o t tulo tem um sentido parecido com Se eu soubesse antes o que sei agora A interjei o do t tulo em portugu s Ah d um toque mais emotivo ao t tulo causando um efeito de sentido de rememora o isto de voltar se ao passado como um al vio por dar se conta de que vai saber fazer direitinho a partir de agora A estrutura do livro bastante simples Os cap tulos trazem uma estrutura sint tica repetitiva Coisas que bom voc saber Coisas que pega bem sic voc saber Coisas que voc realmente gostaria de ter sabido etc O autor Richard Edler presidente de ag ncia de propaganda A partir de anos de experi ncia trabalhando na rea formulou uma pergunta espec fica destinada a pessoas de sucesso como administradores diretores e 80 presidentes de empresas que ali s o sub t tulo do livro O que voc sabe agora mas gostaria de ter sabido 25 anos atr s Come ou questionando alguns clientes seus e o n mero de pessoas aumentou ampliando a sua colet nea at compor uma colet nea de frases com o intuito de propor conselhos pr ticos e motivadores ao leitor Programa o enunciat rio desse modo a estar preparado para enfre
99. M D M anaging Diretor ou Ph D D octor of Philosophy seja pelo relato de suas pr prias vidas como empreendedores 28 2 A metodologia Semi tica e sua aplica o Prop e se inicialmente um roteiro de leitura que apresente as bases da Semi tica e o seu desenvolvimento na qualidade de teoria que explica os processos de significa o Em seguida ser feito um estudo sobre as maneiras poss veis de relacionar a Semi tica com o mundo do leitor as proje es da enuncia o no enunciado o leitor e autor impl citos a constru o do ehos do enunciador Pensando na aplicabilidade da Semi tica discursiva em seguida ser o discutidas as maneiras poss veis de tipologizar os diferentes discursos do corpus As manifesta es discursivas de auto ajuda estudadas podem fomecer um n mero significante de combina o de componentes semi ticos a partir dos quais poss vel elaborar uma tipologia discursiva para a totalidade dos textos examinados 2 1 O percurso gerativo da Semi tica Segundo H nault 2006 a obra Sem ntica estrutural GREIMAS 1973 prop e uma primeira s ntese da teoria Semi tica desenvolvida pelo mestre lituano Algirdas Julien G reimas Considerado o trabalho que deu in cio ao empreendimento greimasiano na constru o de uma teoria geral da significa o nele h in meras refer ncias ao estudo de Hjelmslev Pertencente ao C rculo Ling stico de Copenhague este autor concebe a fun o semi t
100. Martelli 2006 No entanto o livro foi adicionado s listas da revista acredita se por discutir temas relativos ao espiritismo manifestados como forma de auto ajuda bem como o envolvimento com ci ncias 83 ocultas e a transcend ncia espiritual temas figurativizados pelo discurso da vida ap s a morte Os rostos em transi o na capa refor am o discurso da transcend ncia espiritual A hist ria se passa em tomo de Roberto e Gabriela um casal com problemas de relacionamento que tem dois filhos Roberto ao tentar empreender um neg cio diferente mais lucrativo tra do pelo s cio Neumes engenheiro que foge com todo o dinheiro da empresa Gabriela uma mo a independente que mesmo ap s a maternidade nunca deixou de trabalhar Passa a sustentar a fam lia em fun o do desemprego do marido Roberto Por ser uma mulher de personalidade forte moderna Roberto tem ci mes dela Ele se sente inferiorizado em fun o de a esposa ter assumido o posto de chefe da fam lia O patr o de Gabriela Renato apaixona se por ela em virtude de compartilharem seus problemas pessoais Sabendo da sua paix o Roberto comunica se com a esposa de Renato Gioconda que era t o infeliz quanto Roberto e juntos armam plano para destruir o amor de Renato e Gabriela Assim Gioconda resolve matar Gabriela e Roberto quem recebe o tiro mas sobrevive Gioconda incriminada e punida Para afastar suspeitas de trai o G abriela muda se com
101. Minutos de sabedoria orre O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Michael Emagre a comendo 05 10 1994 o Jabor za Le o Kenneally cs So air Ribei ammer air Ribe Chat o rei do Brasil Viajando no tempo Sebastiana Quebra galho fa oi Salles Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Anjos cabalisticos M nica Buonfiglo Minutos de sabedoria Torres Voc pode curar sua vida Louise Hay Ouvindo o prozac ter D Kramer D 09 11 1994 lE aE 2 Car Ri Em 9 air Ribe air Ribe Pastorino Chat o rei do Brasil mando Morais Viajando no tempo Lair Ribeiro Sebastiana Quebra galho Nenzinha Machado Salles O Brasil que d certo Stephen K anitz Prosperidade Lair Ribeiro Comunica o global Lair Ribeiro O sucesso n o ocorre por acaso Lair Ribeiro Anjos cabal sticos M nica Buonf glio Minutos de sabedoria Torres Pastorino Reengenharia Michael Hammer 1 im 2 141 1995 14 listas 22 02 1995 Chat o rei do Brasil Viajando no tempo O Brasil que d certo Prosperidade Voc pode curar sua vida O sucesso n o ocorre por acaso Anjos cabalisticos Auto estima Entenda a obesidade e emagre a Femando Morais Lair Ribeiro Stephen K anitz Lair Ribeiro Louise Hay Lair Ribeiro M nica Buonfiglo Lair Ribeiro Alfredo Halpern Cruzando o limiar da esperan a Chat o rei do Brasil Viajando no tempo Quarenta a idade da loba A magia d
102. Neale Donaldo Walsch David Niven Dalai Lama e Howard Cutler ey Trevor Greive Nuno cobra Au im Dratfield Spencer Johnson Gabriela Nascimento S Souza Wendy Lustbader Neale Donaldo Walsch David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive Nuno cobra Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo O que vale apena Viva feliz Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 03 07 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo O que vale apena Viva feliz Augusto Jorge Cury im Dratfield Spencer Johnson Gabriela Nascimento S Souza Wendy Lustbader rios autores David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive Nuno cobra Au im Dratfield Spencer Johnson Gabriela Nascimento S Souza Wendy Lusthader V rios autores Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida 10 07 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo O que vale apena Viva feliz Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 17 07 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo Ningu m de ni
103. Niven Quem ama educa I ami Tiba Voc insubstitu vel Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson 181 03 03 2004 Quem ama educa I ami Tiba Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Voc insubstitu vel Augusto Cury A dieta de South Beach Arthur Agatston Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Allan e B rbara Pease Tudo tem seu pre o Zibia Gasparetto A semente da vit ria Nuno Cobra N o leve a vida t o a s rio Hugh Prather Nasala com Danuza 2 Danuza Le o Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury 10 03 2004 Quem ama educa I ami Tiba A arte da guerra Sun Tzu A dieta de South Beach Arthur Agatston Criando meninos Steve Biddulph Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury 17 03 2004 Quem ama educa I ami Tiba A arte da guerra Sun Tzu Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Tudo valeu a pena Zibia Gasparetto A semente da vit ria Nuno Cobra Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Criando meninos N o leve Meni avida t o a s rio tes inquietas A semente da vit ria Steve Biddulph Hugh Prather Ana Beatriz Silva Nuno Cobra Tudo valeu a pena Zibia Gasparetto Pais brilhantes rofessores fascinantes Augusto Cury 31 03 2004 Quem ama educa I ami Tiba Men tes amp manias Ana Beatriz S
104. O ego sem medo A caricia essencial Quem n o faz poeira come poeira Pensamentos do cora o Ame e d vexame Virando a pr pria mesa Louise Hay Roberto Shinyashili Chris Griscom Roberto Shinyashili Andr Ranschburg Louise Hay Roberto Freire Ricardo Semler O campe o de audi ncia 16 10 1991 lark com Gabriel Priolli O Jap o que sabe dizer n o intaro Ishihara Ame se e cure sua vida Amar pode dar certo caricia essencial Roberto Shinyashiki Carlos Queiroz Telles Manual do cara de pau 13 11 1991 Louise Hay Roberto Shinyashiki Powershift as mudan as do poder Alvin Toffler O Jap o que sabe dizer n o Z lia uma paix o Ame se e cure sua vida Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois vida solit ria car cia essencial Manual do cara de pau fus o do feminino Etiqueta na pr tica O amor de mau humor 25 12 1991 Shintaro Ishihara 135 1992 14 listas 22 01 1992 Z lia uma paix o Hist ria da vida privada vol 4 Ame se e cure sua vida Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial A fus o do feminino Etiqueta na pr tica O amor de mau humor Z lia uma paix o Propaganda ilimitada Ame se e cure sua vida Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial A fus o do feminino Etiqueta na pr tica O amor de mau humor O Jap o que sabe dizer n o Fe
105. Redfield Ah se eu soubesse Richard Edler Minuto de sabedoria simples Brian Weiss As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki 09 08 2000 As sete leis espirituais do sucesso Deepak Chopra Quando chega a hora Zibia Gasparetto N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Enquanto o amor n o vem O segredo de Shambhala Iyanla Vanzant James Redfield Os donos do futuro Roberto Shinyashilki A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki 23 08 2000 N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Richard Carlson Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Ah se eu soubesse Zibia Gasparetto Richard Carlson Richard Edler Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant O segredo de Shambhala James Redfield Os donos do futuro Roberto Shinyashili A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers O sucesso ser feliz Roberto Shinyashili 156 Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant O segredo de Shambhala James Redfield Os donos do futuro Roberto Shinyashiki Ah se eu soube
106. SCOMPONENTESSEMI TICOSPARA A CLASSIFICA O DOSDISCURSOS 51 3 1 Os componentes da gram tica fundamental eee erererererereraeeerererare serasa aereas 51 3 2 Os componentes da gram tica narrativa eeeeerererererereeerererare recent erererarasasereerenos 52 3 3 Os componentes da gram tica discursiva emenenemrerererereeereeerererare racer erererararaseresrenoo 54 4 CONSTITUI O DO CORPUS OSLIVROSMAISVENDIDOS DE 1991A 2006 56 4 1 Hip teses sobre a constitui o das listas de VFOS ssssscccscsrsirisiiiiiiinns 56 4 2 Crit rios para sele o das listas de livros do COMPUS rererere 57 4 3 Apresenta o do COMPUS itaim rt eaeraranarrana AEEA AEAEE EAA aa arara AEAEE EEE EEEAEE EEE EE EAEEREN araras 59 5 APRESENTA O DOSTEXTOSDO CORPUS pstesiio rob di 63 6 AN LISE DA ATUA O DOSCOMPONENTESSEMI TICOS is meme 89 6 1 A sem ntica do n vel fundamental errar 89 6 2 Etoria e dISTO nais ssa i ias dia ias ii O RARO A IO Siad USD LU E AEE ia 89 6 3 O percurso dos actantes funcionais serrana nana y 94 6 4 O destinador manipulador aterrar aaa AEAEE EEEn 94 6 5 O destinador manipulador e destinat rio sujeito ee ereeeererererererrereerere serasa nnne 97 6 6 AS Tase da nairaLiVA s usares questa andado nealp renata a dana una sas tara iara vadias 99 6 7 A competencia sn msmtatas asim e a ai aa a USD scg 99 6 8 Compet nciae p rf rmant ns pee ee aaae ra e e ee a
107. Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Carlos Nascimento Spethmann Zibia Gasparetto Hugh Prather Nuno Cobra Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo Medicina alternativa de a Z Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Carlos Nascimento Spethmann Zibia Gasparetto Hugh Prather 185 15 09 2004 A semente da vit ria Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 22 09 2004 Homem cobra mulher polvo Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z Quem ama educa N o leve a vida t o a s rio 29 09 2004 Homem cobra mulher polvo Nuno Cobra Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Zibia Gasparetto Hugh Prather I ami Tiba Augusto Cury Spencer J
108. U E n esp WA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA J LIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Ci ncias e Letras Campus de Araraquara SP LEVI HENRIQUE MERENCIANO ABORDAGEM SEMI TICA DOSTEXTOSDE AUTO AJUDA Araraquara S P 2009 LEVI HENRIQUE MERENCIANO ABORDAGEM SEMI TICA DOSTEXTOSDE AUTO AJUDA Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em Ling stica e L ngua Portuguesa da Faculdade de Ci ncias e Letras da UNESP campus de Araraquara como requisito para obten o do t tulo de Mestre em Lingu stica e L ngua Portuguesa Orientador Prof Dr Arnaldo Cortina Bolsas CAPESeFAPESP Araraquara S P 2009 Merenciano Levi Henrique Abordagem semi tica dos textos de auto ajuda Levi Henrique Merenciano 2009 203 f 30 cm Disserta o Mestrado em Ling stica e L ngua Portuguesa Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ci ncias e Letras Campus de Araraquara I Orientador Arnaldo Cortina l Ling stica 2 L ngua Portuguesa 3 Leitura 4 Best sellers 5 Semi tica I T tulo LEVI HENRIQUE MERENCIANO ABORDAGEM SEMI TICA DOSTEXTOSDE AUTO AJUDA Disserta o apresentada ao Programa de P s gradua o em Ling stica e L ngua Portuguesa da Faculdade de Ci ncias e Letras da UNESP campus de Araraquara como requisito para obten o do t tulo de Mestre em Ling stica e L ngua Portuguesa Orientador Prof Dr Arnaldo Cortina Bolsas C
109. Y 06 2005 Um amor de verdade James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Bradley Trevor Greive Hugh Prather Abilio Diniz Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Stephen R Covey James Hunter Z bia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Caminhos e escolhas O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e S Augusto Cury Mark Baker Abilio Diniz James Hunter 191 08 06 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu O oitavo h bito O monge e o executivo 15 06 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j
110. a S o amor real Torres Pastorino 11 09 1996 18 09 1996 S o amor real 25 09 1996 Brian L Weiss Encontros desencontros e reencontros Maria Helena Matarazzo Zico conta sua hist ria Hist ria dicas e magias vol 1 Frases Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Zico M nica Buonfiglo Paulo Coelho M nica Buonfiglo M nica Buonfiglo Daniel Goleman Torres Pastorino As sete leis espirituais do sucesso D eepak Chopra 146 16 10 1996 S o amor real Zico conta sua hist ria Guia New York Compras A ren ncia de J nio Frases Almas g meas Anjos cabalisticos intelig ncia emocional Minutos de sabedoria As sete leis espirituais do sucesso 06 11 1996 Brian L Weiss Zico Katia Zero Carlos Castello Branco Paulo Coelho M nica Buonfiglio M nica Buonfiglo Daniel Goleman Torres Pastorino D eepak Chopra S o amor real Zico conta sua hist ria Muitas vidas muitos mestres A ren ncia de J nio Frases Almas g meas A arte da guerra os documentos perdidos A intelig ncia emocional Ant nio Maria noites de Copacabana a an L Weiss ico an L Weiss Carlos Castello Branco Paulo Coelho M nica Buonfiglo Sun Tzu Daniel Goleman Joaquim Ferreira dos Santos 5 As sete leis espirituais do sucesso D eepak Chopra 147 1997 06 listas 08 01 1997 Sem medo de viver O monte ci
111. a Minutos de sabedoria Marilene Cristina V argas Lair Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro Louise Hay Torres Pastorino Emagre a comendo A sombra das chuteiras imortais Nelson Rodrigues Na sala com Danuza Danuza Le o Parati Artes amp manhas da sedu o Marion Vianna Penteado Manual do orgasmo Marilene Cristina V argas Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global 15 09 1993 Lair Ribeiro Amyr Klink Lair Ribeiro Jackson Brown Lair Ribeiro O sucesso n o ocorre por acaso Lair Ribeiro Emagre a comendo Na sala com Danuza Os canibais est o na sala de jantar Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Manual do orgasmo Emagre a comendo Voc pode curar sua vida Nasala com Danuza Os canibais est o na sala de jantar Artes amp manhas da sedu o Prosperidade Reengenharia Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Minutos de sabedoria Emagre a comendo 08 12 1993 29 12 1993 Lair Ribeiro Danuza Le o Amaldo Jabor Marion Vianna Penteado Lair Ribeiro Jackson Brown Lair Ribeiro Lair Ribeiro Marilene Cristina Vargas Lair Ribeiro Louise Hay Danuza Le o Amaldo Jabor Marion Vianna Penteado Lair Ribeiro Michael Hammer Lair Ribeiro Lair Ribeiro Torres Pastorino Lair Ribeiro Voc pode curar sua vida Louise Hay
112. a O sucesso ser feliz Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Samantha Rugen ames V Praagh Margot Saint Lopup Vera L cia Carvalho Roberto Shinyashiki John Gray orres Pastorino Daniel Goleman D eepak Chopra Frei Romano Zago Samantha Rugen ames V Praagh Margot Saint Lopup Leonardo Boff Roberto Shinyashiki John Gray Vis o celestina James Redfield Meditando com Brian Weiss 05 08 1998 As sete leis espirituais do sucesso C ncer tem cura Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama A aguia e a galinha O sucesso ser feliz As profecias sem mist rio O despertar da guia Meditando com Brian Weiss 26 08 1998 As sete leis espirituais do sucesso C ncer tem cura Coisas que toda garota deve saber Conversando com os espiritos 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama A guia e a galinha O sucesso ser feliz Vis o celestina O despertar da guia Meditando com Brian Weiss 09 09 1998 As sete leis espirituais do sucesso Brian Weiss Deepak Chopra Frei Romano Zago Samantha Rugen James V Praagh Margot Saint Lopup Leonardo Boff Roberto Shinyashili Paiva Netto Leonardo Boff Brian Weiss Deepak Chopra Frei Romano Zago Samantha Rugen James V Praagh Margot Saint Lopup Leonardo Boff Roberto Shinyashili James Redfield Leonardo Boff Brian Weiss Deepak Chopra C ncer tem cura Frei Romano Zago
113. a Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather Dalai Lama e Howard Cutler Roberto Shinyashili R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto David Niven Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather Ricky Medeiros Roberto Shinyashili R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph I ami Tiba Tudo tem seu pre o Zibia Gasparetto Os 100 segredos das pessoas felizes A semente da vit ria Eu te amo N o leve a vida t o a s rio Vai amanhecer outra vez O poder da solu o Pairico pai pobre Criando meninos 25 06 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo A semente da vit ria Eu te amo N o leve a vida t o a s rio O segredo das crian as felizes O poder da solu o David Niven Nuno Cobra Gabriela Nascimento S Souza Hugh Prather Ricky Medeiros Roberto Shinyashili R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Nuno Cobra Gabriela Nascimento S Souza Hugh Prather teve Biddulph Roberto Shinyashiki Pairico pai pobre R Kiyosaki e Sharon Lester Criando meninos 02 07 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo A semente da vit ria Eu te amo Um dia daqueles Arte da querra O poder da solu o Pairico pai pobre Criando meninos 09 07 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo A semente da vi
114. a o todo do fundo da capa A ilustra o da edi o mais atual direita insere um subt tulo Formando cidad os ticos O nome do autor como parece comum nas edi es brasileira quase sempre fica em destaque na parte de cima da capa Na introdu o o livro apresenta se como um manual para educar bem os filhos Ele faz parte de uma cole o que o prefaciador denomina Cole o Integra o Relacional Este livro um diagn stico de como estamos hoje e de como podemos melhorar para que nossos filhos se tornem pessoas ticas felizes 76 aut nomas e competentes recebendo uma educa o integrada Est baseado na Teoria Integra o Relacional que tem como diferencial incluir na sa de mental a disciplina a gratid o a religiosidade a cidadania e a tica p 20 Um dos fatores para textuais mais utilizados est localizado nas orelhas dos livros espa o que esses tipos de discurso adotam como estrat gia de apresenta o das inten es do livro e uma breve biografia do autor geralmente apresentado como profissional compentente e que atua j h algum tempo na rea Esses discursos buscam desse modo produzir efeitos de sentido que relacionam o seu conte do realidade do destonat rio leitor Assim o autor apresentado segundo coordemadas de pessoa espa o e tempo a fim de refor ar o contrato de veridic o o recurso de efeito de realidade de que o texto em quest o se vale I ami Tiba
115. a Dalai Lama Pilulas para viver melhor Fernando A Lucchese O caminho da tranquilidade Dalai Lama O outro lado da vida Sylvia Browne Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Ah se eu soubesse Richard Edler O livro da sabedoria Dalai Lama Limites sem trauma O outro lado da vida Enquanto o amor n o vem T nia Zagury Sylvia Browne Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Iyanla Vanzant Ah se eu soubesse Richard Edler Meus anos com a G eneral Motors Alfred Sloan Jr 04 04 2001 Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant Ah se eu soubesse Richard Edler Mantenha o seu c rebro vivo Lawrence K atz e Manning Rubin Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto Limites sem trauma T nia Zagury Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama O livro da sabedoria Dalai Lama O caminho da tranquilidade Dalai Lama Limites sem trauma T nia Zagury 161 D ecifrar pesso as Jo E lan D imitrius Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Socorram me dos meus parentes Luiz Marins Mantenha o seu c rebro vivo Lawrence K atz e Manning Rubin Quem mexeu no meu queijo er Johnson Dalai Lama Palavras de sabedoria 1a ama Limites sem trauma T nia Zagury Um dia daqueles Bradley Trevor G reive Vampiros emocionais Albert J Bernstein O caminho da tranquilidade Dalai Lama
116. a a ci ncia ora a religi o ora o mundo do consumo ora o do desapego material por isso que a sua constitui o tende a ser heterog nea mas ao mesmo tempo obedece a uma tend ncia homogenizadora sistematizada de acordo com um padr o de escrita e argumenta o t picas da auto ajuda A esse respeito Morin 1969 diz que a cultura de massa tende a ser homogenizadora e sistematizada tomando assimil veis a um homem ideal comum os mais diferentes conte dos Assim tende a sincretizar e homogenizar sob um denominador comum a diversidade dos conte dos tratados p 38 126 O recurso em demonstrar portanto como atuam os diversos componentes semi ticos nos diferentes textos n o pretende fornecer tipologias definitivas para a auto ajuda Para tanto seria necess rio um estudo que levasse em conta todos os eixos distintivos poss veis Para economia do trabalho foram selecionados seis componentes semi ticos e seus poss veis desdobramentos O intuito foi elaborar um recorte de componentes como sugerido em Fiorin 1990 a fim de compor uma tipologia para os textos examinados enquanto uma globalidade de discursos e tamb m elaborar uma tipologia para cada unidade discursiva Enfim a partir da apresenta o dos fatores intemos e extemos de um conjunto de manifesta es textuais classificadas como auto ajuda p de se realizar uma an lise estrutural dos vinte discursos mais vendidos atualmente Isso rendeu discuss es sobr
117. a cima seguido pelo dizer Qualquer que seja a raz o voc acaba convencido de que algu m l em cima n o vai com a sua cara ibid p 51 A vergonha portanto investida figurativamente pela espinha no nariz enquanto a cren a do cachorro pelo gesto de olhar para o alto 113 6 15 A conviv ncia de temas e de figuras Os discursos nos quais predominam de forma proporcional os temas e as figuras s o a maioria A semente da vit ria RIBEIRO 2000 A arte da fdicidade D ALAI LAMA amp CUTLER 2002 Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor PEASE amp PEASE 2000 N o leve a vida t o a s rio PRATHER 2003 O monge e o exeutivo HUNTER 2004 N unca desista de seus sonhos CURY 2004 Jesus o maior psic logo que j existiu BAKER 2005 Quem ama educa TIBA 2002 Os 100 segredos das pessoas fdizes NIVEN 2001 Criando meninos BIDDULPH 2002 O sucesso ser feliz SHINY ASHIKI 1997 e A dieta de South Beah AGATSTON 2003 A sua organiza o procura conciliar a estrutura argumentativa narrativa em que h a conviv ncia de conceitos e a es Ou seja procuram ancorar os conceitos discutidos com elementos do mundo natural Essa constitui o heterog nea oscila portanto entre a apresenta o de conceitos da auto ajuda da religi o da gest o de neg cios da psicologia do misiticismo etc e o fazer dos sujeitos narrativos geralmente hist rias de vida auto biograficas
118. a de seus sonhos vale se de um modo narrativo quando fala do seu passado descreve como chegou nesse estado atual de sapi ncia e quando relata a vida de Martin Luther King e Beethoven por exemplo Por outro lado o texto tamb m tem uma caracter stica dissertativa destaca a compet ncia quando discorre sobre seus estudos dando a eles um estatuto cient fico deve se notar que n o passam de tru smos O passado sempre reconstru do no presente como micro diferen as devido s vari veis multifocais que participam do processo de leitura da mem ria O presente rel o passado num processo cont nuo indicando que h uma revolu o criativa em cada ser humano p 116 Com Jesus o maior psic logo que j existiu o entusiasta da religi o Baker 2005 produz essa tend ncia em aliar compet ncia e perf rmance de uma maneira espec fica Os cap tulos 103 s o encabe ados por um pequeno trecho da B blia foco na cren a que resume a hist ria a perf rmance de um paciente que ser apresentada em seguida foco em uma teoria do conhecimento Tem se portanto uma rela o entre ci ncia e religi o entre a cabe a e o cora o Voc veio aqui para aprender algo novo a respeito de si mesmo Se for fazer o dever de casa vai colocar mais coisas na cabe a quando o que precisamos colocar mais coisas no seu cora o p 16 Os cap tulos s o ilustrados por um trecho da B blia em que o tema do cap tul
119. a vida na selva com a vida cultural do cidad o modemo Metaforicamente ao brincar com a polissemia das palavras e das imagens de animais antropomorfiza os e ilustra assim as diversas formas de indisposi o e prop e solu es pr ticas para elas O t tulo em ingl s The blue day book cuja tradu o equivale aproximadamente ao t tulo em portugu s tem uma conota o parecida na disposi o das imagens das outras duas capas estrangeiras Nelas o macaco e o sapo n o est o muito animados pois est o em situa o de disjun o com a alegria est o combalidos desanimados No interior do livro outras fotos destacam animais em posi es pregui osas em situa o de inatividade de desleixo Como n o se importam com o que acontece a sua volta s o passivos desanimados de baixo astral situa o at pica perante a atividade animal Outros flashes mostram por exemplo animais assustados um gatinho pendurado em um galho p 27 ou em posi o de vexame um macaco com um balde na cabe a p 33 Esses flagras fazem uma rela o com a vida do cidad o comum que enfrenta situa es parecidas e n o se d conta da import ncia do alto astral Por isso as poses dos animais s o relacionadas a atitudes humanas rir envergonhar se esbravejar beijar etc 2 Blue em ingl s tem uma conota o negativa enquanto na cultura brasileira tudo azul quando se est feliz 75 Em linhas gerais um texto de carac
120. a vida t o a s rio 26 01 2005 Um amor de verdade Zibia Gasparetto Augusto Cury Bradley Trevor Greive Augusto Cury Mary Schmich Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury James Hunter Gl ria Kalil Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Bradley Trevor Greive Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury Pais brilhantes professores fascinantes James Hunter O monge e o executivo Chicl rrimo Quem ama educa Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desiste de seus sonhos Medicina alternativa de a Z Pairico pai pobre N o leve a vida t o a s rio 02 02 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes O monge e o executivo Chicl rrimo Quem ama educa Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desiste de seus sonhos Medicina alternativa de A a Z Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Robert Kiyosaki e Sharon Lester Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury James Hunter Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Ab lio Diniz Caminhos e escolhas Hugh Prather N o leve a vida t o a s rio 09 02 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes O monge e o executivo Chicl rrim
121. acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 24 05 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Jesus o maior lider que j existiu Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 31 05 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Formando equipes vencedoras Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 07 06 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es James Hunter Reinaldo Polito Augusto Cu Allan e B rbara Pease Mark Baker James Hunter Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hun Reinaldo Polito Augusto Cury
122. ada um de acordo com o seu per odo de surgimento e populariza o como sin nimos de literatura de massa Desse modo para que a obra se tome o que ser bem vendida ou apreciada pela cr tica necess rio ser reconhecida pelo meio acad mico ou pela pr pria massa consumidora Nesse caso o best seller obedece geralmente n o cr tica da cultura acad mica mas a regras de oferta e procura do mercado consumidor importante dizer que as regras de produ o exigidas pelo mercado geram obrigatoriamente efeitos ideol gicos distintos A fim de ilustrar o processo pelo qual passa um livro para se constituir um best seller Sodr cita a obra Os mist rios de Paris de Eug ne Sue Escrita no s culo XIX e analisada por grandes pensadores como Marx Engels e Gramsci mostra as doutrinas da reforma social utilizando como mecanismos de interpela o quatro fatores o elemento m tico a atualidade informativo jornal stica o pedagogismo e a ret rica consagrada da literatura anterior Para Sodr 1988 a literatura brasileira adaptou seus t tulos de autores como D umas Dickens e do pr prio Sue Esses autores eram folhetinistas assim como muitos dos escritores de destaque brasileiros o foram Joaquim Manuel de Macedo Bernardo Guimar es e Jos de Alencar entre muitos s o exemplos de autores nacionais folhetinistas adeptos da narrativa rom ntica Lembra se que a fronteira pode ser t nue entre um livro culto e um best saler e entr
123. ado como vida vs morte Nesse caso a vida o termo euf rico e a morte o disf rico Voltando explica o do quadrado observa se que o termo macho s1 negado primeiramente como n o s1 por isso ocorre uma rela o de contradi o para ser ent o afirmado como s2 no eixo de rela o de complementaridade em que o termo n o macho implica o termo f mea Com rela o s no es de continuidade e descontinuidade essa orienta o fundamental do sentido sofre uma passagem de nega o do s para o n o s e consequentemente uma ruptura descontinuidade ao transferir se para a condi o de s2 No quadrado semi tico podem ser colocados em evid ncia outros termos como vida vs morte natureza vs civiliza o ignor ncia vs conhecimento ess ncia vs apar ncia Hist rias em que os termos natureza e vida s o euf ricos como nas poesias de Jo o Cabral de Mello Neto observa se que recebem uma valoriza o positiva por isso s o textos euforizantes No caso de obras como Os sofrimentos do jovem W ethe de Goethe o termo vida considerado disf rico e a morte euf rica Por isso h uma invers o da rela o em que seria negada a vida e afirmada a morte ao final da hist ria uma vez que Werther a desejava no decorrer da sua hist ria de amor n o correspondido a fim de se afastar do sofrimento Quanto ao percurso do sen
124. ai N o leve a vida t o a s rio Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease R Kiyosaki e Sharon Lester Mireille G uiliano Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease R Kiyosaki e Sharon Lester Bradley Trevor Greive Hugh Prather Augusto Cury Mark Baker Voc insubstitu vel Augusto Cury O monge e o executivo 24 08 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre Querido papai Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voce insubstitu vel O monge e o executivo 31 08 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre O poder que vem do seu nome Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu N o leve a vida t o a s rio O monge e o executivo 07 09 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal ames Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease R Kiyosaki e Sharon Lester Bradley Trevor Greive Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease R Kiyosaki e
125. am a pensar p 5 Sum rio O exemplo mostra o desapego com os valores descritivos objetivos coisas materiais relativos ao ter e o apego com valores subjetivos como nutrir a personalidade ensinar a pensar etc Shinyashiki 1997 tamb m afirma essa tend ncia ao afirmar que Nossas riquezas ultrapassam o lado material Elas existem em infinitas dimens es Muitas pessoas enxergam nelas unicamente bens materiais algo que exige capacidade para conquistar Mas importante que estejamos preparados para extrapolar qualquer limita o do que seja riqueza As pessoas vivem t o obcecadas por dinheiro sexo e poder que se esquecem de viver p 24 Assim ocorre uma incid ncia que diz respeito ao investimento de valor que os actantes objetos recebem na dimens o cognitiva a saber objetos modais poder e saber e descritivos essenciais que objetivam manipular subjetividades 6 11 As marcas do enunciador e do enunciat rio Fiorin 1990 destaca a sintaxe discursiva para explicar como o enunciador e o enunciat rio podem estar presentes por meio de marcas ling sticas nos discursos Para o autor no discurso cient fico o enunciador se apaga atr s dos fatos pois est ausente do enunciado J no discurso pol mico o enunciador deixa marcas expl citas uma vez que 108 confere a sua vis o dos fatos discutidos O seu correlato enunciat rio da mesma forma pode ser explicitado no discurso did tico nos manuais t cnicos
126. amiT John G Dalai L yanla Vanzant aretto ard Carlson iba Richard Edler Jo D imitrius ray ama Vera L cia Carvalho ichard I ami John Dalai yanla Vanzant erto Shinyashiki ibia Gasparetto Carlson Tiba Richard Edler an Jo Dimitrius Gray Lama Vera L cia Carvalho Brian erto Zibia G Weiss Shinyashiki asparetto Quando chega a hora Richard Carlson I ami Tiba N o fa a tempestade em copo d gua Disciplina o limite na medida certa Ah se eu soubesse O segredo de Shambhala Em busca da espiritualidade A arte da felicidade um manual para a vida Um dia minha alma se abriu por inteiro Minuto de sabedoria simples 31 05 2000 O sucesso ser feliz Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Aborrecente n o Sou adolescente Ah se eu soubesse O segredo de Shambhala Enquanto o amor n o vem A arte da felicidade um manual para a vida Richard Edler ames Redfield ames van Praagh yanl Zibia ami D Dalai Lama a Vanzant Brian Weiss erto Shinyashiki Gasparetto Richard Carlson ra L cia de Carvalho Richard Edler es Redfield yanla Vanzant alai Lama Richard Bach Cesar Rom o Mensagens para sempre A semente de Deus 07 06 2000 O sucesso ser feliz Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Aborrecente n o Sou adolescente Ah se eu soubesse
127. ar ter um corpo um tom Por isso o discurso n o apenas um conte do mas um modo de dizer que constr i os sujeitos da enuncia o e que ao construir um enunciador constr i tamb m o seu correlato o enunciat rio p 74 46 Para manipular o seu leitor o enuncaidor vale se de um tom de uma imagem de si enfim de um hos Para explicar essa constru o discursiva Fiorin 2004a 2004b observa como dois grandes jornais do Estado de S o Paulo constroem a imagem do enunciador e a ades o do enunciat rio Ele cita Arist teles a fim de explicar a acep o do termo hos a partir da sua origem grega que entendido como um car ter que leva persuas o caso o discurso do orador inspire confian a no audit rio Um profesor ao enunciar que competente est explicitando uma imagem sua no enunciado mas isso n o leva constru o do ethos Nesse caso O car ter de pessoa competente constru do na maneira como organiza as aulas como discorre sobre os temas etc medida que o professor vai falando sobre a mat ria vai dizendo que competente necess rio portanto apreender um sujeito constru do pelo discurso O hos uma imagem do autor um autor discursivo um autor impl cito construto do discurso FIO RIN 2004a p 120 Se o hos equivale imagem do autor projetada no discurso o pathos equivale forma de ades o do enunciat rio ao discurso do primeiro No que se refere aos aspectos dessa dispos
128. ar de lado pois s o inquieta es maneiras de ser que devem ser rejeitadas Em seguida faz um relato figurativo a fim de 114 exemplificar que o sujeito enunciat rio deve por se no lugar do seu semelhante vestir sua roupas caminhar como ele etc para deixar de lado essas inquieta es O texto de Shinyashiki 1997 O sucesso ser fdiz promete a revolu o da felicidade sendo este o tema central No primeiro cap tulo Uma cr nica sobre o viver p 13 a 15 apresentada ao leitor um relato fatalista que narra o ltimo dia de vida de uma pessoa A pequena narrativa figurativiza portanto a mensagem de viver cada dia o m ximo poss vel O procedimento de figurativizar o discurso tamb m est presente nos exemplos de hist rias de vida Com este efeito real a a no o de realidade ou seja o simulacro que pretende construir acompanhado pelos conceitos psiqui tricos desenvolvidos no discurso As hist rias s o geralmente de seus pacientes narradas com um tom de intriga Fernandez olhou pela janela do quarto e viu seu pior inimigo Rodrigo subindo a rua em dire o sua casa Eles haviam sido inimigos a vida inteira lutando um contra o outro SHINY ASHIKI 1997 p 25 D e igual maneira Niven 2001 em Os 100 segredos das pessoas fdizes apresenta ao leitor enunciat rio um conceito que encabe a o problema que ser desenvolvido no cap tulo Voc n o est aqui apenas para preencher um espa o ou
129. arefa a ser cumprida Liberta o 5 Tempo sugerido 1 dia ou mais Este exerc cio nos leva a um insight ao qual voltaremos muitas vezes Nossa mente est t o cheia de vozes do passado que os pensamentos entram em conflito Os pensamentos destrutivos s nos afetam quando os levamos a s rio Identifique tantos pensamentos perturbadores quanto puder Quando um deles vier cabe a pegue a lista e a mentalize com fervor e repita silenciosamente O pensamento em si n o o problema O problema concentrar minha mente em torno desse pensamento Em seguida relaxe a mente ibid p 58 90 Os dez cap tulos do livro de Prather funcionam enfim como dez mandamentos que ensinam como deixar as coisas ruins de lado Em Um dia daqueles GREIVE 2001 o enunciat rio incentivado a ganhar motiva o por meio do exemplo das imagens de animais desanimados ou em situa o de perigo Para isso o enunciador enfoca um estado de conjun o com a tristeza ou seja em que o baixo astral valorizado negativamente Mostrando o outro lado da moeda como n o ficar triste seduz o seu enunciat rio a querer e a dever estar motivado levando o a desenvolver um bom astral Assim o texto incide sobre o estado inicial de disforia em que os sujeitos animais est o em disjun o com o bom astral por isso est o desmotivados Como a constru o do seu discurso ir se pautar na rela o de disjun o com os valores
130. as tr s coisas importam f esperan a e amor E acrescentou que a maior delas o amor HUNTER 2004 p 126 Estar no poder como ser uma dama Se tiver que lembrar s pessoas que voc voc n o Margaret Tatcher p 16 O texto alterna portanto entre o modo de organiza o dissertativo e o narrativo Quando disserta sobre lideran a constr i a compet ncia que o enunciat rio deve ter Poder a faculdade de for ar ou coagir algu m a fazer sua vontade por causa de sua posi o ou for a mesmo que a pessoa preferisse n o o fazer A utoridade A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que voc quer por causa de sua influ ncia pessoal ibid p 26 grifos do autor Quando narra a vida do sujeito John no mosteiro elabora por outro lado a perf rmance ou seja os meios para conseguir ser um l der servidor O irm o Sime o levantou se caminhou em dire o ao quadro escreveu lideran a em cima e nos pediu que o ajud ssemos a definir a palavra Sime o voltou para sua cadeira e observou Uma das palavras chave que definimos lideran a como uma habilidade e eu concordei com isso Uma habilidade simplesmente uma capacidade adquirida Afirmo que lideran a influenciar os outros uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por algu m que tenha o desejo e pratique as a es adequadas ibid p 25 6 grifo do autor Cury 2004 em N una desist
131. ascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 19 10 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Como trabalhar para um idiota O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 26 10 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease R Kiyosaki e Sharon Lester A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease John Hoover A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Voc insubstitu vel O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j exist
132. aso o lexema recebe uma semantiza o do campo da soma do acr scimo enfim do que se tem a ganhar Ser visto que esse tipo de voc bulo nesse e em outros 73 discursos remete rea de gest o de neg cios em que a f tamb m deve ser uma empresa deve ser contabilizada administrada etc A edi o estrangeira n o enfatiza o nome de Jesus T he greatest psychologist who ever lived O maior psic logo que j existiu aponta que houve um maior psic logo mas deixa o enunciat rio tomar a iniciativa de verificar quem a pessoa Ser observada assim a import ncia tamb m da uni o do discurso te rico da psicologia com o espiritual crist o O nome do autor n o fica em destaque est discretamente disposto bem na parte de baixo da capa Em suma o livro procurar desenvolver um di logo com a B blia A obra dividida em duas partes Primeira parte Entendendo as pessoas Segunda parte Conhecendo a si mesmo Como o narrador pretende aliar os princ pios religiosos s t cnicas da psicologia vale notar a jun o do princ pio religioso com os procedimentos cient ficos no decorrer do seu discurso o que pretende mostrar a import ncia da jun o do elemento m stico subjetivo com o t cnico objetivo H mais de vinte anos interesso me pelo estudo tanto da teologia quanto da psicologia Descobri que cada uma dessas disciplinas ajuda a aprofundar meu entendimento uma da outra p 7 Acredi
133. asparett Ah se eu soubesse Richard Edler O N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson O segredo de Shambhala James Redfield Mensagens para sempre Richard Bach A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Conversando com os espiritos James van Praa As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers Os caminhos do cora o Richard Carlson e Benjamin Shield 19 07 2000 Enquanto o amor n o vem yanla Vanzan Quando chega a hora Zibia Gasparetto Ah se eu soubesse Richard Edler Como falar corretamente e sem inibi es Reinaldo Polito O segredo de Shambhala ames Redfield N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Mensagens para sempre Richard Bach A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama As 48 leis do poder O sucesso ser feliz Robert Greene e Joost Elffers Roberto Shinyashili Ah se eu soubesse Richard Edler A semente de Deus C sar Rom o O segredo de Shambhala ames Redfield Minuto de sabedoria simples Brian Weiss A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers O sucesso ser feliz Roberto Shinyashili 02 08 2000 As sete leis espirituais do sucesso Deepak Chopra Quando chega a hora Zibia Gasparetto N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Coisas que toda garota deve saber Samantha Rugen O segredo de Shambhala James
134. asse de discursos que tal qual partituras musicais ou projetos de arquiteto discursos programadores em geral como a auto ajuda apresentam se como manifesta o de compet ncia atualizada anteriormente sua realiza o p 11 No que se refere sem ntica narrativa enfim a an lise dos textos pode recair sobre dois crit rios a busca por objetos valor descritivos ou modais O primeiro refere se busca por valores consum veis tesaur veis a procura das minas de ouro nos filmes de faroeste No que tange aos objetos valor modais nesse caso a incid ncia nos textos refere se s modalidades do fazer virtualizantes querer e dever atualizantes saber e poder Isso pode ser exemplificado de acordo com a busca do saber nas narrativas de pesquisa ou a busca da compet ncia para algo saber e poder fazer nos textos de auto ajuda cartilhas receitas etc Nesse caso o leitor cumpre o papel de destinat rio que buscar objetos modais sendo que o importante geralmente n o s o valores descritivos objetivos como dinheiro e j ias por exemplo e sim os meios PNs de uso saber e poder fazer para conseguir o bem estar que procura ao entrar em conjun o com determinado discurso portanto um valor cultural subjetivo 3 3 Os componentes da gram tica discursiva A sintaxe discursiva visa a analisar as proje es de pessoa espa o e tempo no enunciado e as rela es entre enunciador e enunciat rio isto todo o jogo
135. ativiza o O exame do n vel discursivo na sua dimens o sem ntica oferece uma discuss o sobre a predomin ncia de temas ou de figuras ou na equival ncia da sua aplica o textos t o tem ticos quanto figurativos J foi dito que a sem ntica discursiva analisa os revestimentos de tipo mais abstrato ou mais concreto e que importante estudar o encadeamento e a expans o desses componentes Um texto que possui um modo de organiza o dissertativo comporta predominantemente investimentos tem ticos que qualificam id ias termos abstratos Por outro lado um texto predominantemente figurativo tende a um modo narrativo de organiza o em que oferece uma descri o do fazer pragm tico dos sujeitos ou seja suas a es Sobre o fato necess rio pensar em como os discursos podem ser classificados de acordo com a maior ou menor atua o dos componentes tem tico figurativos Para tanto sugere se tr s tipo de incid ncia a 111 predomin ncia de temas a predomin ncia de figuras e o investimento proporcional dos componentes tem tico figurativos ou seja uma organiza o t o tem tica quanto figurativa 6 13 A predomin ncia de temas Observa se um total de cinco discursos nos quais predomina uma constitui o tem tica Os discursos predominantemente tem ticos s o Pais brilhantes professores fascinantes CURY 2003 V oc insubstitu vel CURY 2002 A h se eu soubesse ED LER 1997 M inutos de sab
136. avid Niven Allan e B rbara Pease Bradley Trevor G reive Os 100 segredos das pessoas e sucesso David Niven Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade um manual paraa vida Em busca do principe encantando Os 100 segredos das pessoas felizes Por que os homens fazem sexo e as mu eres fazem amor Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive David Niven Allan e B rbara Pease 172 20 11 2002 Um dia daqueles Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade um manual para a vida Em busca do principe encantando Os 100 segredos das pessoas felizes Sua vida em primeiro lugar 27 11 2002 Um dia daqueles Voc aalma do neg cio Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade Aprendendo a silenciar a mente Os 100 segredos das pessoas felizes Sua vida em primeiro lugar 04 12 2002 Um dia daqueles Quem ama educa Um dia de c o A semente da vit ria ey Trevor Greive David Niven gusto Jorge Cury Nuno Cobra encer Johnson ey Trevor Greive ama e Howard Cutler ey Trevor G reive David Niven eryl Richardson ey Trevor Greive Roberto Sh
137. bia Gasparetto Hugh Prather 184 28 07 2004 Quem ama educa Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo O pre o de ser diferente Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 04 08 2004 Medicina alternativa de A a Z Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo O pre o de ser diferente Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 11 08 2004 Medicina alternativa de a Z I ami Til Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba M nica de Castro Zibia Gasparetto Hugh Prather Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cu Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba M nica de Castro Zibia Gasparetto Hugh Prather Carlos Nascimento Spethmann Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo O pre o de ser diferente Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 18 08 2004 Medicina alternativa de A a Z Pais brilhantes professores fascinantes Quem mex
138. ca do discurso um recurso de que se valem para ao final proporem uma solu o euf rica para a vida Em Prather 20003 apresentado ao leitor enunciat rio inicialmente a disforia relativa a determinadas conjun es negativas como o apego o excesso de pensar as emo es in teis a magoa o conflito interior o excesso de sinceridade o ego smo a implic ncia com pequenos problemas Assim o destinador manipulador doa receitas de como subtrair elementos disf ricos do comportamento D eterminados voc bulos dos cap tulos com grifos apontam essa tend ncia Um Primeiros passos rumo ao desprendimento Dois Livrando se do lixo mental Tr s Abrindo m o das emo es in teis Quatro Colocando a m goa de lado Cinco Aceitando a vida como ela Seis Aprendendo a ficar livre do conflito interior Sete Abrindo m o da sinceridade Oito O desprendimento do ego Nove O caminho do conhecimento espiritual D ez Sem levar os problemas t o a s rio PRATHER 2003 p 7 8 grifo nosso O livro recorre doa o de receitas que indicam formas de como deixar as coisas de lado em que a disjun o com h bitos desnecess rios leva conjun o com coisas melhores O enunciador pretende assim programar o seu enunciat rio a realizar as dicas por etapas Isso RAN fica expl cito ao final de cada cap tulo em que h um t pico denominado Liberta o no qual indica at mesmo o tempo de dura o da t
139. car ter normalizado nesse texto apenas um efeito de sentido com o intuito de real ar o car ter veridict rio do que diz Enquanto um texto que procura transmitir ao seu leitor uma moral a partir de uma narrativa uma f bula Q uem mexeu no meu queijo de Johnson 2002 possui duas facetas que se completam H uma narrativa que enfatiza o percurso dos destinat rios sujeitos Nela maneira de uma f bula apresentada a hist ria de dois ratinhos e de dois homenzinhos em um labirinto ou seja a sua perf rmance da busca pelo queijo A outra faceta privilegia a fase da compet ncia Nesta a hist ria dos ratinhos e dos homenzinhos filtrada pelo ponto de vista do destinador manipulador Nathan que a conta aos amigos destinat rios sujeitos da f bula do queijo Tem se portanto uma f bula que ilustra o como fazer no interior de 104 uma outra hist ria narrada por Nathan a seus amigos em que tematizado o que se deve fazer Ao mapear o funcionamento de uma empresa com sujeitos pensadores e executores depreende se que a vida na fam lia e no trabalho depende da maneira como os indiv duos gerenciam o seu comportamento A f bula incute o quanto a busca por queijo uma maneira de representar metaforicamente a aceita o da mudan a Diferentemente do texto de Johnson 2002 o discurso de G asparetto 2001 constr i se predominantemente de maneira figurativa pois um romance Diz se isso porque Q uem m
140. car com a polissemia da imagem traz um sentido de humor na capa do texto o que j mostra o interesse por um tom ir nico que brinca com ditos populares e os explica cientificamente Por que os homens s o chamados de insens veis p 46 e em seguida d uma explica o evolutiva N o que as mulheres sejam supersens veis Os homens que tiveram os sentidos embotados Como no mundo feminino a percep o muito mais desenvolvida elas esperam que eles tamb m sejam capazes de ler seus sinais de linguagem verbal vocal e corporal e adivinhar seus desejos tal como faria outra mulher A mulher parte do princ pio de que o homem vai ser capaz de descobrir o que ela quer ou precisa e quando isso n o acontece diz que ele insens vel nem desconfiou p 46 67 No cap tulo tr s detalha como trabalha o c rebro com ilustra es sobre sua fisionomia e tudo mais p 48 por isso traz o discurso cient fico para ancorar o seu discurso bem humorado de auto ajuda Inicialmente destaca as diferen as culturais dos sexos Esp cies iguais mundos diferentes p 13 Depois destaca o c rebro Est tudo a p 48 Destaca tamb m as habilidades auditivas e espaciais Falando e ouvindo p 77 e Habilidade espacial p 102 Explica a qu mica entre ambos Nosso coquetel qu mico p 132 Discute sobre sexualidade homossexualidade transexualidade etc Gays l sbicas e transe
141. co figurativa do espiritismo O discurso do m dico psiquiatra que ajuda Roberto no plano espiritual Doutor Aur lio explica o investimento de conte do m stico no discurso Ele d conselhos profere um discurso de compet ncia interpretativo sobre os elementos transcendentais do espiritismo exist ncia de reencarna o e vida eterna Nota se que apesar de personagem ser um m dico de forma o atua tamb m como um m stico Nossas atitudes criam um campo magn tico pr prio que forma nossa aura que atrai energias afins As emana es da nossa aura s o percebidas pelas pessoas que reagem a elas E a verdade de cada um Voc pode mentir representar pap is parecer o que n o mas as pessoas sentem suas emana es e reagem com elas Por isso algumas s o sempre bem recebidas 105 em qualquer lugar enquanto outras s o ignoradas destratadas e at rejeitadas Isso quest o de sorte Engana se Isso quest o energ tica p 46 A respeito das fases da narrativa inventariaram se portanto dois tipo de organiza o discursiva os discursos que incidem na compet ncia e os que incidem na compet ncia e na perf rmance pois al m da import ncia da dimens o cognitiva o encadeamento de a es revela a import ncia da perf rmance 6 9 A natureza do objeto valor Os objetos valor distinguem se em duas grandes classes Segundo Greimas amp Court s 1979 podem ser do tipo modal se se constitu rem em t
142. co leitor pelos textos de auto ajuda Cortina 2006 faz uma constata o interessante No levantamento proposto pelo autor a partir das listas de livros de dois jornais observa um interesse acentuado por esses discursos Nos anos 90 as listas de livros organizadas no corpus de sua tese apresentam entre os 13 livros mais vendidos nada menos que 11 t tulos de auto ajuda p 129 O predom nio quase absoluto desse tipo de texto mostra que o leitor brasileiro desse per odo realiza um momento de introspec o que o distancia das preocupa es com a coletividade ibid p 129 Se a literatura de a o intriga prezava at o in cio dos anos 80 segundo Merenciano 2007 pela discuss o dos problemas situados no mbito coletivo a literatura que se desenvolveu nos anos 90 passou a se direcionar menos para a causa social enfim para os problemas contextuais da poca com os quais os textos de a o intriga mantinham di logo Foi se desvinculando o di logo com os fatos contextuais Guerra Fria ditaduras na Am rica do Sul conflitos no Leste Europeu para um di logo com o pr prio leitor em que o fazer dos sujeitos narrativos visa aquisi o de um autoconhecimento a partir do contato com saberes ocultos Em suma o tipo de literatura mais individual dos anos 80 foi no decorrer desse dec nio evoluindo para a auto ajuda nos anos 90 no decorrer das listas de livros pesquisadas por Merenciano 2007 Isso quer dizer que a parti
143. contemporaneamente Nestes textos mais intimistas passou a estar expl cita a proje o de um sujeito enunciador que se comunica diretamente com o seu leitor enunciat rio destinando lhe conhecimentos que o ajude a resolver problemas espec ficos de natureza pessoal MERENCIANO 2007 Por isso s o discursos que manipulam subjetividades maneiras de ser O consumo da literatura de auto ajuda passou a ser um fato ineg vel nos anos 90 e por esse motivo mercadol gico a revista V ga adicionou aos seus rankings semanais Os mais vendidos a categoria auto ajuda e esoterismo a partir de dezembro de 1996 Essas listas ser o o ponto de partida para a procura dos discursos mais consumidos hoje em dia e em seguida para uma sugest o tipol gica da auto ajuda que ao mesmo tempo em que destacar os componentes semi ticos invariantes tamb m indicar aqueles menos atuantes na sua organiza o O exame de conte do dos livros mais vendidos ter como base a proposta de Fiorin 1990 Em Sobre a tipologia dos dicursos o autor parte da an lise dos componentes dos n veis semi ticos a fim de estabelecer uma tipologia dos discursos Com o objetivo de caracteriz los com base em uma teoria da significa o a Semi tica greimasiana o autor indica maneiras de estabelecer tipologias para os diferentes tipos de discurso Fiorin diz que os componentes dos n veis semi ticos podem explicar as maneiras pelas quais se constituem linguisticam
144. critivo subj E nunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Tabela 8 tipologia 3 Quem mexeu no meu queijo Euforia Dest manipulador dest sujeito Compet ncia perf rmance O bjeto modal descritivo subj E nunciador rio marcados Predom nio de figuras Tabela 9 tipologia 4 O mongeeo executivo Euforia Dest manipulador dest sujeito Compet ncia perf rmance O bjeto modal descritivo subj E nunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Tabela 10 tipologia 5 Um dia daqueles Euforia Dest manipulador Compet ncia O bjeto modal descritivo subj E nunciador rio marcados Predom nio de figuras Tabela 11 tipologia 6 Ningu m de ningu m Euforia Dest manipulador dest sujeito Compet ncia perf rmance O bjeto modal descritivo subj E nunciador rio n o marcados Predom nio figuras Tabela 12 tipologia 7 122 Como os componentes euforia objeto valor e marcas do enunciador e do s o praticamente invariantes o efeito de sentido criado est constru do enunciat rio basicamente de acordo com a atua o dos tr s elementos restantes e seus desdobramentos poss veis fases da narrativa actantes funcionais e investimento de temas e figuras Como as tr s primeiras tipologias tabelas 6 7 e 8 englobam dezesseis livros dos vinte apresentados d o conta de 80 do
145. cursos que atuam nessa dimens o cognitiva bem como as maneiras pelas quais concebem o seu objeto valor 6 10 Objetos valor modais e descritivos A comunica o em todos os discursos aqui estudados gira em tomo da esfera cognitiva em que s o doados objetos valor modais saber e poder fazer Estes s o necess rios para a obten o dos valores descritivos subjetivos essenciais de que o destinat rio sujeito precisa Segundo o D idon rio de semi tica de Greimas amp Court s 1979 Os valores descritivos podem ser divididos por sua vez em valores subjetivos ou essenciais frequentemente conjungidos ao sujeito nas l nguas naturais pelo copulativo ser e valores objetivos ou acidentais frequentemente atribu dos ao sujeito com o aux lio do verbo ter ou de seus parassin nimos p 483 grifos dos autores O objeto modal portanto um meio de realizar a perf rmance Esta fase geralmente n o fica explicitada nos discursos que incidem na compet ncia pois quando n o enfocam a perf rmance os objetos valor n o est o ligados dimens o pragm tica Esta tem a ver com o desencadeamento de a es com o fazer Por isso o fazer pressuposto pela dimens o cognitiva mas o contr rio n o ocorre G REIMAS amp COURTES 1979 p 52 pois o encadeamentos de a es precisa dos meios das modalidades atualizantes do saber e do poder para a sua eventual realiza o A incid ncia nos discursos do
146. d Hankin Louise Hay Roberto Shinyashili rios autores Roberto Shinyashili ris Griscom Louise Hay Henry Drummond Shirley MacLaine Ruy Castro 2 OJ 29 04 1992 Peter M Miller e Howard Hankin Louise Hay Roberto Shinyashiki V rios autores ver 06 05 1992 Roberto Shinyashiki Chris G riscom Louise Hay Henry D rummond Shirley MacLaine C lia Ribeiro 06 05 1992 Shintaro Ishihara Propaganda ilimitada Francesc Petit Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Louise Hay Amar pode dar certo Peter M Miller e Howard Hankin Roberto Shinyashili 136 27 05 1992 Meninas da noite Propaganda ilimitada Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial fus o do feminino O poder dentro de voc O dom supremo Meninas da noite Propaganda ilimitada Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial A fus o do feminino O poder dentro de voc O dom supremo Meninas da noite Gilberto Dimenstein Francesc Petit Peter M Miller e Howard Hankin Louise Hay Roberto Shinyashiki V rios autores Roberto Shinyashili Chris Griscom Louise Hay Henri Drummond 15 07 1992 Gilberto Dimenstein Francesc Petit Peter M Miller e Howard Hankin Louise Hay Roberto Shinyashili V rios autores Roberto S
147. d Hankin Louise Hay Lair Ribeiro Dalai Lama Louise H Lair Ribeiro 04 11 1992 Danuza Le o Caco Barcellos Elvin Sullivan Peter M Miller e Howard Hankin Louise Hay Lair Ribeiro Dalai Lama Roberto Shinyashiki e E liane D um t Lair Ribeiro Katherine Hepbum 25 11 1992 Danuza Le o O anjo pomogr fico a vida de N lson Rodrigues Ruy Castro Rota 66 Caco Barcellos 137 1993 13 listas 06 01 1993 Parati Nasala com Danuza O anjo pomogr fico a vida de N lson Rodrigues Prosperidade Voc pode curar sua vida Comunica o global Pequeno manual de instru o da vida Rota 66 O sucesso n o ocorre por acaso Amyr Klink Danuza Le o Ruy Castro Lair Ribeiro Louise Hay Lair Ribeiro Jackson Brown Caco Barcellos Lair Ribeiro Ba do Raul Parati Na sala com Danuza Raul Seixas 24 02 1993 Amyr Klink Danuza Le o O anjo pornogr fico avida de N lson Rodrigues Rota 66 Confiss es de adolescente Voc pode curar sua vida Comunica o global Ruy Castro Caco Barcellos Maria Mariana Louise Hay Lair Ribeiro Lair Ribeiro O sucesso n o ocorre por acaso Eu hist rias de minha vida Amar preciso Na sala com Danuza Katherine Hepbum Maria Helena Matarazzo 03 03 1993 Danuza Le o Rota 66 Caco Barcellos Prosperidade Voc pode curar sua vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Eu hist ria de minha vida Amar
148. d Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra J Canfield e M V Hansen Jo Ellan D imitrius Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Roberto Shinyashiki Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida 03 04 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m D ecifrar pessoas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar O que vale apena Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 10 04 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar O que vale apena Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 17 04 2002 Um dia daqueles Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra Z bia Gasparetto Jo Ellan D imitrius Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto Wendy Lustbader David Niven Dalai Lama e Howard Cutler ey Trevor Greive Nuno cobra Z bia Gasparetto John Gray Spencer Johnson Z bia Gasparetto Wendy Lustbader David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m D ecifrar pessoas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e
149. da por um esquema narrativo que mostra de forma mais geral a rela o comunicativa entre destinador e destinat rio O enunciado elementar exemplificado mostra um sujeito inicialmente em 7 N o confundir contrato com o termo do jarg o trabalhista contrato de trabalho mas entend lo semioticamente como a rela o de contrato fiduci rio entre um destinador e um destinat rio ling sticos 39 disjun o com o emprego Ao entrar em rela o com o empregador o seu estado transformado uma vez que o desempregado passa a empregado Tem se o PN de contrata o e em seguida depois de uma s rie de fatos que podem estar explicitados ou n o o PN de demiss o Essa rela o de PNs englobada por um esquema narrativo em termos de funcionalidades espec ficas para cada actante o percurso do patr o como destinador manipulador o percurso do empregado como destinat rio sujeito e um terceiro percurso o do patr o novamente como o destinador julgador O esquema narrativo can nico comporta assim tr s percursos e quatro fases Os percursos dizem respeito ao do destinador manipulador ao do destinat rio sujeito e ao do destinador julgador As fases s o as de manipula o em que atua o manipulador compet ncia em que atua o manipulado perf rmance podem atuar ambos e san o em que atua o manipulador Com rela o aos percursos o sujeito S1 empregador ser o destinador manipulador pois tem o objeto
150. de V ga A sele o e a coleta desses dados foram baseadas no n mero total de vezes que cada obra apareceu nas listas semanais de livros Assim as obras mais recorrentes que somam o maior n mero de ocorr ncias independente da posi o ocupada em cada lista foram as campe s necess rio ressaltar que a revista n o publica religiosamente suas rela es de livros Mesmo assim essa irregularidade n o comprometeu a observa o da progress o dos livros Houve anos em que a revista apresentou cinquenta e uma listas semanais como em 2005 havendo pois uma regularidade da publica o dos rankins Por outro lado houve um ano 1997 em que publicou apenas seis listas sem apresentar no entanto os motivos da omiss o de um n mero relativamente grande de levantamentos O n mero total de listas por ano foi o seguinte Ano do levantamento Total de listas ano 1991 10 1992 14 1993 13 1994 10 1995 14 1996 23 1997 06 1998 11 1999 18 2000 38 2001 49 2002 48 2003 49 2004 50 2005 51 2006 49 T abela 2 N mero total de listas publicadas por ano De acordo com esses dados a partir do ano de 2000 o levantamento da revista apresenta uma maior regularidade cuja varia o fica entre 38 e 51 listas anuais No per odo anterior de 1991 a 1999 o n mero de listas publicadas por ano oscilou mais do que o per odo de 2000 em diante O ano de 1996 por exemplo repres
151. de em copo d gua A arte da felicidade uma manual para a vida 29 03 2000 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Quando chega a hora O sucesso ser feliz O advogado de D eus Em busca da espiritualidade N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho passagem Intelig ncia emocional no trabalho Roberto Shinyashili Vera L cia Carvalho Zibia Gasparetto Richard Carlson Reinaldo Polito Iyanla Vanzant Richard Carlson Dalai Lama Ol via St Claire Zibia Gasparetto Roberto Shinyashiki Zibia Gasparetto James Van Praagh Richard Carlson Ricky Medeiros Hendrie Weisinger N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson A divina sabedoria dos mestres 05 04 2000 A guia e a galinha Quando chega a hora O sucesso ser feliz O advogado de D eus As sete leis espirituais para os pais N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho A passagem A arte da felicidade um manual para a vida N o fa a tempestade em copo d gua Enquanto o amor n o vem 12 04 2000 A divina sabedoria dos mestres 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo O sucesso ser feliz O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho A passagem A arte da felicidade um manual para a vida N o fa a tempestade em copo d gua Enquanto o amor n o vem 03 05 2000 A divina sabedoria dos mestres Quando chega a hora O sucesso ser feliz Disci
152. dizer Nesse sentido o enunciat rio leitor deve acreditar no discurso da certeza proferido pois em alguns casos lhe doado somente motiva o como em V oc insusbstitu va N o fa a tempestade em copo d gua e M inutos de sabedoria Nesse caso tem se projetado o ethos de um leitor que busca mensagens mais condensadas e que por isso n o precisa de hist rias exemplo que ilustrem os conte dos discutidos Ali s caracter sticas paratextuais t picas dos discursos da tipologia 2 s o a formata o de texto com poucas p ginas t picos curtos s vezes com fontes de texto relativamente chamativas e mensagens curtas que v o direto ao ponto pois sup em que o seu enuncit rio tem pouco tempo para ler 14 Exceto em G asparetto 2001 em que n o h marcas ling sticas do enunciador e do enunciat rio 123 Considera es finais Este trabalho rendeu discuss es sobre os fatores intemos e extemos relativos ao universo dos textos mais consumidos atualmente Os primeiros fazem men o a sua organiza o discursiva sua dimens o interoceptiva Nesse caso a teoria Semi tica analisa os processos de significa o relativos ao plano de conte do dos textos Os segundos dizem respeito a sua dimens o exteroceptiva em que not vel nos discursos de auto ajuda o recurso argumentativo ligado aos fatores para textuais como as ilustra es de capa a encaderna o o tamanho das fontes o uso do para textos
153. do Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor PEASE Allan amp PEASE B rbara 2000 os Homens fazem Sexo e as Mulheres fazem Amor WHY MEN DIGINET WOMEN a CAN T Api READ MAPS Figura 5 Ilustra es de capa de Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor nacional e estrangeiras O t tulo em ingl s W hy men don t listen amp women can t read maps difere da tradu o brasileira e significa ao p da letra Por que homens n o escutam e mulheres n o sabem ler mapas O t tulo da vers o brasileira relata com mais propriedade a racionalidade masculina e a passionalidade feminina relativos ao cen rio cultural brasileiro No caso das ilustra es de capa as tr s diferem O amp grande da capa do meio simboliza a rela o de jun o dos sexos e mostra a import ncia da conjun o homem mulher uma uni o baseada nas diferen as portanto A edi o brasileira traz um desenho de um casal na cama Acima de suas cabe as h um cora o Por sua vez o cora o acima da cabe a do rapaz est de ponta cabe a o que mais se parece com um bumbum s mbolo do desejo masculino dizendo implicitamente que homem s pensa em sexo O subt tulo uma vis o cient fica e bem humorada de nossas diferen as sugere uma jogo argumentativo entre termos cient ficos e doses de humor no que se refere rela o entre homem e mulher interessante que ao brin
154. dos de exist ncia de acordo com os percursos e com as fases da narrativa S o de tr s tipos virtual atual e real O sujeito em disjun o com o objeto valor situado no modo de exist ncia virtual Do ponto de vista da modaliza o ele ainda quer ser ou deve ser Quando nele instaurado o saber fazer ele atualizado uma vez que est dotado das compet ncias necess rias para o fazer principal da 42 narrativa Uma vez realizada a tarefa principal por meio da perf rmance o sujeito provou obter o poder fazer que o modo de exist ncia real Foi observado que o procedimento de narratividade importante uma vez que d dinamicidade estrutura profunda e abre caminho para a manifesta o do discurso Na transposi o para o n vel discursivo ocorre um enriquecimento dos pap is actanciais capaz de instaurar os seres sint ticos da narrativa como atores do discurso ancorados por inst ncias de tempo e de espa o que na sem ntica discursiva ganham substancialidade por meio dos investimentos tem ticos e figurativos A sintaxe do n vel discursivo d conta de explicar os procedimentos de proje o da enuncia o no enunciado e das coordenadas actanciais de pessoa espaciais e temporais Afirma Barros 2002 p 72 que tarefa da enuncia o mediar as estruturas narrativas com as discursivas e que A an lise discursiva opera sobre os mesmos elementos que a an lise narrativa mas retoma aspectos que foram deixados
155. e Na parte inferior da capa o termo Sua Santidade evoca na cultura ocidental a imagem da autoridade m xima da igreja cat lica o Papa O subt tulo indica a inten o de o texto ser um manual para a vida Na qualidade de narrador dos fatos o doutor Howard Cutler apresenta cultura do Ocidente porque o texto visa ao leitor ocidental a filosofia do l der espiritual do Tibet D alai Lama evocando as palavras do mestre budista quando necess rio Cutler relata seus primeiros encontros com D alai Lama quando ainda em virtude de uma bolsa de pesquisa foi at Dhamramsala na ndia e come ou a estudar a medicina tradicional tibetana Foi apresentado a D alai Lama pelos familiares do mestre oriental Relata suas primeiras conversas com a Sua Santidade em 1982 com a ajuda do amigo e int rprete Thupten Jinpa A partir dos encontros com o mestre budista e de palestras ministradas por este nos Estados Unidos explica como alcan ar a felicidade por meio da cren a do mestre oriental Revela os problemas da cultura ocidental e os contrasta com a cultura oriental a fim de explicar que aquela cultura valoriza o ceticismo a vida agitada o dinheiro a extrovers o enquanto a ltima traz respostas espirituais para uma vida calma reflexiva de simplicidade e introspec o Utiliza exemplos de pessoas que passaram por dificuldades para ilustrar a efic cia do m todo assim como os livros anteriores o fazem 66 O quarto coloca
156. e seu amigo tivesse sido capaz de Sair do Lugar Assim como o Queijo e Gostar Disso JOHNSON 2002 p 78 9 O constante aprimoramento de vida narrado nostalgicamente em Ribeiro 2000 revela que a atividade tanto mental como f sica torna desej veis at os caminhos mais dif ceis De acordo com a sua viv ncia no interior de S o Paulo o narrador Nuno Cobra diz que nada na sua vida era t o f cil quanto atualmente mesmo assim todo desafio era para ele prazeroso toda conjun o era bem vinda A respeito disso afirma como narrador a import ncia das jun es do passado em que procura trazer para o presente o seu valor euf rico figurativizado pela vida social da sua inf ncia cujo destaque dado maior uni o entre as pessoas A mo ada caminhava ao redor da pra a Era o famoso footing t o comum nos velhos tempos tempos em que as pessoas ainda n o haviam sido picadas por esse v rus terr vel que afasta completamente uns dos outros mesmo quando todos est o reunidos num nico ambiente N o havia ainda essa maquininha diab lica chamada televis o e todos iam pra a da Matriz Havia mais vida social e uma intera o familiar mais intensa ibidem p 28 A partir desses exames pode se inventariar uma primeira incid ncia tipol gica que diz respeito euforia Mesmo os discursos que inicialmente seguem valorizando a disjun o acabam propondo uma solu o que se baseia em objetos valorizados eu
157. e B rbara Pease Gustavo Cerbasi David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Roberto Shinyashili Mark Baker Augusto Cury James Hunter 197 08 03 2006 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Segredos da alma Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 08 03 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Segredos da alma Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 22 03 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Cury Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi M nica de Castro Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi M nica de Castro Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amo
158. e South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z Um dia daqueles edi o de bolso N o leve a vida t o a s rio 27 10 2004 Por tr s do v u de Isis Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Nuno Cobra Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Bradley Trevor Greive Hugh Prather Marcel Souto Maior Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z A semente da vit ria N o leve a vida t o a s rio Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Nuno Cobra Hugh Prather 186 03 11 2004 Por tr s do v u de Isis Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Um dia daqueles edi o de bolso N o leve a vida t o a s rio 10 11 2004 Por tr s do v
159. e costumou observar at aqui no que tange aos fatores para textuais sobre a utiliza o da fonte do t tulo em tamanho consideravelmente grande ocupando o m ximo de espa o na capa Inclusive utilizado um tom de verde ao fundo assim como a edi o estrangeira o que lembra coisas da natureza O cardiologista Arthur Agatston M D na primeira parte do livro descreve a sua teoria de emagrecimento a partir da qual pretende doar PNs de uso para o leitor enunciat rio ter boa sa de Na segunda parte escreve um manual de card pios e receitas culin rias de acordo com os programas narrativos de constru o etapa por etapa As primeiras linhas do texto j evidenciam a constru o de um discurso caracteristicamente propagand stico em que apresenta ao enunciat rio as vantagens do seu produto p 11 Voc sempre teve a impress o de que comia isso e sentia isso Seus problemas acabaram Fa am como eu mando A dieta de South Beach n o pobre em carboidratos Nem tem baixo teor de gorduras A dieta de South Beach nos ensina a consumir os carboidratos e gorduras certos p 11 A estrat gia publicit ria evidenciada na introdu o do texto como uma esp cie de logotipo MINHA DIETA DE SOUTH BEACH em caixa alta e fonte tr s vezes maior que a do texto Essa estrat gia procura ilustrar a efic cia do seu m todo para em seguida figurativizar seu discurso de caracter stica publicit ria por meio de depoimentos p
160. e crit rios distintivos entre as diversas frentes da auto ajuda de acordo com a organiza o das estantes de grandes livrarias nacionais Para ela n o h um consenso a respeito dos autores e t tulos que podem ser considerados auto ajuda uma vez que ela verificou na estante de uma das maiores livrarias do pa s que cada uma obedece a um crit rio pr prio de categorizar os t tulos Em algumas na se o de auto ajuda encontram se misturados t tulos que discutem medicina altemativa poder da mente educa o sa de religi o receitas de sucesso nos neg cios Em outras h uma divis o de t tulos que sugere categoriza es como auto ajuda religi es esoterismo e vida pr tica MARTELLI 2006 p 178 A respeito da falta de consenso sobre o limite de temas que a auto ajuda incorpora a sua constitui o discursiva em alguns discursos ocorre um entrela amento de assuntos diversos Um dos livros do levantamento deste trabalho N o fa a tempestade em copo d gua CARLSON 1998 mesmo que apresente os elementos b sicos dos textos de auto ajuda cap tulos curtos linguagem simples modo verbal do t tulo no imperativo sub t tulo auto explicativo no momento oportuno pretende unir o ponto de vista da auto ajuda ao elemento m stico religioso quando cita a Filosofia Zen e o seu elemento fluir Quando n o se faz tempestade em copo d gua a vida pode n o se tornar perfeita mas aprendemos a aceitar o que ela te
161. e da vit ria Quem mexeu no meu queijo Os 100 segredos das pessoas felizes Aprendendo a silenciar a mente O sentido da vida Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Voc insubstitu vel 29 01 2003 Quem ama educa Ningu m de ningu m Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Os 100 segredos das pessoas felizes Aprendendo a silenciar a mente O sentido da vida Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson David Niven Osho Bradley Trevor Greive Allan e Barbara Pease Augusto Cury I ami Tiba Zibia Gasparetto Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson David Niven Osho Bradley Trevor Greive Os 100 segredos das pessoas de sucesso David Niven Voc insubstitu vel 05 02 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Aprendendo a silenciar a mente Criando meninos Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voce insubstitu vel 12 02 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Os 100 segredos das pessoas felizes Aprendendo a silenciar a mente Criando meninos Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel 19 02 2003 Quem ama educa Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson
162. e eu soubesse Brasil Ricky Medeiros Roberto Shinyashilki encer Johnson Richard Edler Dalai Lama Matt Roberts David Niven Richard Edler 165 14 11 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Pelo amor ou pela dor Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo A arte da felicidade uma manual para a vida Boa forma em 90 dias Os 100 segredos das pessoas felizes D ecifrar pessoas 21 11 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Hist rias para aquecer o cora o 2 Ah se eu soubesse Brasil Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo A arte da felicidade uma manual para a vida Boa forma em 90 dias Os 100 segredos das pessoas felizes D ecifrar pessoas 28 11 2001 Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Nuno cobra Ricky Medeiros Roberto Shinyashili Spencer Johnson Richard Edler Dalai Lama Matt Roberts David Niven Jo E lan D imitrius Bradley Trevor Greive Nuno cobra Jack Canfield e Mark V Hansen Richard Edler Spencer Johnson Richard Edler Dalai Lama Matt Roberts David Niven Jo Ellan D imitrius Bradley Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Hist rias para aquecer o cora o 2 Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Pelo amor ou pela dor Um jeito bom de falar bem Os 100 segredos das pessoas felizes D ecifrar pessoas 05 12 2001 Um dia daque
163. e o autor e a sua inten o de publica o Segundo Sodr h obras escritas para ser um best seller que pelo contr rio s o reconhecidas como obras cultas como no caso de Charles Dickens Havia autores que desdenhavam as suas produ es como Conan D oyle e as suas aventuras de Sherlock Holmes porque se dedicavam paralelamente a romances que praticamente eram desconhecidos preciso lembrar que publicar textos sejam eles direcionados massa ou ao 20 consumidor culto n o tarefa f cil A diferen a que o folhetinista se dedica a uma forma popular de contar a hist ria e o escritor a um projeto est tico do texto O hibridismo que ocorre muitas vezes na maneira de ser da literatura de massa e das m dias de massa em geral acarretou ao romance modemo m ltiplas inten es de n vel psicol gico metaf sico est tico ou social diz Sodr Em virtude disso torna se dif cil rotular um bet sdle de policial por exemplo se a ele misturam se aventura terror ou drama familiar Nem sempre o g nero se define com muita clareza s o pura e simplesmente best sdlers isto uma combina o variada dos elementos que comp em a estrutura do texto folhetinesco ou da literatura de massa Sodr 1988 p 55 De fato pode se dizer que a auto ajuda enquanto produto de massa difundido conforme normas industriais de produ o da cultura adota tamb m uma combina o variada de elementos tanto pertencentes a sua est
164. e o limite que uma proposta como a das tipologias discursivas pode alcan ar se poss vel em dire o a um trabalho mais detalhado sobre outros componentes que possivelmente foram ignorados aqui por economia investigativa e para o alcance deste trabalho 127 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABREU M rcia Org Leitura hist ria e historia da leitura Campinas SP Mercado de Letras Associa o de Leitura do Brasil S o Paulo Fapesp 1999 Cole o Hist rias de Leitura BARROS Diana L Pessoa de T eoria do discurso S o Paulo Atual 2002 Eus ao Publicidade e Figurativiza o Alfa Revista de Ling stica S o Paulo vol 48 n 2 p 11 34 2004 BENVENISTE Emile Problemas de ling stica geral Tradu o Maria da Gl ria Novak e Luiza N ri S o Paulo Nacional ED USP 1976 BRADLEY Marion Zimmer As brumas de Avalon a senhora da magia Tradu o de Waltensir Dutra e Marcos Aur lio P Cesarino Rio de Janeiro Imago 1985 BRUNELLI Anna Flora O sucesso est em suas m os an lise do discurso de auto ajuda Campinas 2004 149 p Tese de doutorado defendida no Programa de P s gradua o em Lingu stica rea de concentra o An lise do Discurso do IEL da Unicamp CAMACHO Marcelo O planeta Paulo Coelho Veja S o Paulo 15 abr 1998 CAMEL DA FELICIDADE Veja S o Paulo 12 fev 1992 p 76 9 CHARTIER Roger A ordem dos livros leitores autores e bibliotecas na Europa entre os
165. e significa o dos livros de auto ajuda mais vendidos com base na descri o dos n veis fundamental s mio narrativo e discursivo propostos pela Semi tica O intuito de elaborar um invent rio mesmo n o definitivo que d conta de articular e dissecar na medida do poss vel esses objetos de significa o em tipologias coopera para uma tentativa de descri o ling stica de um micro universo significante pass vel assim de uma an lise estrutural Um exame estrutural de livros mais vendidos foi aplicado no corpus do projeto A leitura no Brasil de 1975 a 1990 Nesse projeto foi elaborado um registro dos livros de fic o mais vendidos anualmente de 1975 a 1990 por meio de V ea com vistas a explicar as vari ncias e invari ncias de conte do desses discursos ou seja a maior ou menor complexidade dos componentes do percurso gerativo de sentido atuantes nos textos mais vendidos O resultado do exame do seu plano de conte do rendeu discuss es interessantes sobre o que foi apontado como g nese para os textos de auto ajuda contempor neos Nesse estudo levou se em conta que os livros mais vendidos refletem as escolhas do leitor nesse per odo Para tanto o sujeito enunciador a proje o do autor vale se de estrat gias argumentativas por meio de hist rias ficcionais de a o intriga semelhantes aos filmes comerciais que manipulam o enunciat rio leitor a aderir o seu contrato ficcional de a o e intrigas A
166. e texto livros voltados para o consumo que faz o mercado editorial investir nele Para ele essa uma lei do mercado pois quanto maior a procura maior o valor do objeto o que justifica assim maiores investimentos p 101 Pensando que h fatores de ordem mercadol gica envolvidos na publica o dos rankings de livros como um todo em segundo lugar acredita se que realizar um estudo de aspecto sociocultural da leitura exigiria al m de uma investiga o das inten es de propaganda do mercado livreiro tamb m uma pesquisa apurada sobre os h bitos cotidianos de leitura Esse auto questionamento necess rio para aclarar as perguntas que possivelmente podem surgir a respeito dos fatores externos aos textos que orientam discuss es sobre as pr ticas reais de leitura O leitor leu o livro que comprou Que tipo de leitor o adiquiriu pobre culto presidi rio estudante idoso Tais indaga es dariam material para uma pesquisa sobre o leitor real de acordo com as suas pr ticas cotidianas de leitura Um dos aspectos do estudo sociocultural seria perguntar ao leitor que tipo de livro l quantos livros por ano se nunca l ou decidir que tipo de leitor abordar o leitor urbano e rural juvenil adulto idoso o leitor universit rio e n o universit rio etc Outro quesito relevante seria elaborar um question rio com perguntas espec ficas ao leitor Comprou o livro ou ganhou Realmente leu o livro Gostou ou n o gostou Todos e
167. ea Ea E EEr e EASES 0 dead 102 6 9 A natureza do objeto valor rrenan ana aa AEEA EEEE EE EEEE EEEE 106 6 10 O bjetos valor modais e descritivos rrenan area ara narrar anna 107 6 11 As marcas do enunciador e do enunciat rio eae 108 6 2 Tematiza o e figurativiza o see eeeeeereama era erereereeereeaererter are rreneeana era ee aee neease nnne annaa 111 6 13 Apr domin ncia deitemasa einean a e rE e E da 112 6 14 A predominancia defig raS noise nannaa ann e A a a iA 18B 6 15 A conviv ncia de temas e de figuras eeereeereeerarererereeeeeere rar NEE nEnnE EEN rare rareenererareres 114 6 16 Sugest es tipol gicas para os textos de auto ajuda s ss ssessrsrerienerrrrrnnrnrrrinnnnnnnrnrnrenenenre 116 CONSIDERACOES FIND onte fodas Da ai A NAA AAA 124 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS cus aa aa E RE A 128 Refer ncias dO CON DUAS sien arenito ariana quiere aa Fe ara atada 131 ANEXOS asas sas rep coa ra iaraa a ea ap Aa 13 Introdu o Percebemos diferen as e gra as a essa percep o o mundo toma forma diante de n s e para n s G reimas Sem ntica E strutural 1973 p 28 Estudar a organiza o discursiva de uma totalidade de discursos de auto ajuda mais vendidos no Brasil vai al m de descrever as estrat gias do mercado livreiro a publicidade massiva de editoras a publica o de rankings de livros Nesse caso devem se perceber diferen as estruturais de conte do
168. editorial Cole es como Primeiros Passos e Tudo Hist ria alavancaram o crescimento da Brasiliense porque englobavam assuntos diversos como pol tica economia e sociedade em geral e eram distribu das em edi es pequenas baratas e acess veis aos p blicos mais geral e especializado Em 1965 a editora Abril hoje Nova Cultural estreou a jornada dos fasc culos com a edi o ilustrada da B blia Utilizou uma rede de bancas com cerca de 18 000 postos pelo pa s em que a vendagem alcan ou 150 000 exemplares por fasc culo Seguindo essa mesma linha surgiram outros fasc culos como o Pequeno dicion rio da l ngua portuguesa o Livro da vida a Enciclop dia Abril Os pensadores entre outros A maioria dessas cole es foi organizada para ser vendida em 50 fasc culos quinzenais ou 100 fasc culos semanais isto em dois anos Hoje em dia o mercado editorial continua a difundir esse tipo de publica o Servem de exemplo as cole es que de vez em quando t m relan amentos como a O bras Primas e Os pensadores bem como as cole es do jornal Folha deS Paulo que versam sobre assuntos diversos geografia culin ria hist ria pintura Hallewell 1985 fornece um trabalho estat stico do mercado editorial nacional quando ilustra a distribui o de livros por canal de 1973 a 1982 p 562 e a sua produ o segundo o tipo de publica o de 1966 a 1980 p 566 A distribui
169. edoria PASTO RINO 1997 e N o fa a tempestade em copo d gua CARLSON 1998 Cury 2002 Pastorino 1997 e Carlson 1998 n o organizam o seu discurso em tomo da narrativa de exemplos de vida nem lan am m o da pr pria biografia como fazem alguns textos Os enunciadores desses discursos apenas disp em os preceitos enquanto uma forma de doar compet ncia Como discorrem predominantemente sobre conceitos de motiva o que pretendem transmitir s o textos tipicamente tem ticos Neste livro compartilho com voc s as estrat gias espec ficas coisas que voc s podem come ar a fazer hoje mesmo que poder o ajud los a enfrentar a vida de modo mais ameno As estrat gias sobre as quais voc s ler o s o aquelas que se provaram as mais bem sucedidas entre meus clientes e leitores ao longo dos anos Elas representam igualmente a maneira como abordo minha pr pria vida o caminho da menor resist ncia CARLSON 1998 p 18 Ah se eu soubesse Edler 1997 disserta sobre como ser bem sucedido pessoal e profissionalmente Ap s ter coletado um n mero significativo de frases de l deres pol ticos e pessoas de sucesso o autor enunciador resolveu public las num livro As dicas sugerem como evitar as armadilhas que atrapalham o sucesso Muitos conceitos fazem parte do jarg o t cnico Tenha uma meta Uma meta apenas um sonho com um deadline Marjorie Blanchard Escritora EDLER 1997 p 4 Al m de deadline o vocabul
170. edos das pessoas felizes Homens s o de Marte mulheres s o de V nus 05 09 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Limites sem trauma Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Investimentos como administrar melhor seu dinheiro Os 100 segredos das pessoas felizes Homens s o de Marte mulheres s o de V nus 12 09 2001 Um dia daqueles John Gray Bradley Trevor Greive Nuno cobra Z bia Gasparetto Dalai Lama J Canfield H McN amara M V Hansen Spencer Johnson Dalai Lama Mauro Halfeld David Niven John Gray ey Trevor Greive Nuno cobra bia Gasparetto Dalai Lama nia Z agury Spencer Johnson Dalai Lama Mauro Halfeld David Niven John Gray ey Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Limites sem trauma Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Pai rico pai pobre Os 100 segredos das pessoas felizes A for a do budismo Z bia Gasparetto Dalai Lama nia Zagury Spencer Johnson Dalai Lama Robert Kiyosaki e Sharon Lester David Niven Dalai Lama e Jean Claude Carri re 164 26 09 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Homens s o de
171. eengenharia Michael Hammer Emagre a comendo A lista de Schindler Trinta anos esta noite Vinicius de Moraes o poeta da paix o Os canibais est o na sala de jantar Nasala com Danuza N s dois Prosperidade O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Emagre a comendo Os canibais est o na sala de jantar Nasalacom Danuza N s dois A lista de Schindler Trinta anos esta noite Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Emagre a comendo Os canibais est o na sala de jantar Lair Ribeiro 20 04 1994 Thomas K enneally Paulo Francis Jos Castello Amaldo Jabor Danuza Le o Maria Helena Matarazzo Lair Ribeiro Lair Ribeiro Michael Hammer air Ribeiro 18 05 1994 maldo Jabor Danuza Le o Maria Helena Matarazzo Thomas K enneally Paulo Francis air Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro Michael Hammer air Ribeiro OY 06 1994 Amaldo Jabor Na sala com Danuza Danuza Le o N s dois A lista de Schindler Trinta anos esta noite Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Reengenharia Maria Helena Matarazzo Thomas K enneally Paulo Francis Lair Ribeiro Lair Ribeiro Lair Ribeiro Michael Hammer Emagre a comendo Lair Ribeiro 140 08 06 1994 Os canibais est o na sala de jantar Amal Nasala com Danuza Danu Nos dois Maria Helena Matarazzo A lista de Schindler Thomas Trinta anos esta noite e Prosperidade
172. el of contents aiming at suggesting more elaborate typological definitions of discourses The deep narrative and discursive levels in its syntagmatic and paradigmatic dimensions of the generative process of meaning can offer enough descriptive elements according to the large or small incidence focus of its semiotic components in the organization of discourses such as the axiological investment of thymic deep components euphoria and dysphoria the path of functional actants sender manipulator receiver subject and sender judge the narrative phases manipulation competence perf rmance and sanction the characteristics of the object of value cognitive pragmatic modal or descriptive the projection of the subject of enunciation how sender and receiver can be linguistically manifest and the discursive level components texts which are predominantly thematic predominantly figurative or thematic and figurative in equal measure Self help books similarly to technical discourses culinary recipes instruction manuals tend to focus on the phase of competence In it the sender manipulator makes its receiver subject the reader s discursive projection knowing how to do and be able to do so he or she elaborate the subjective object wanted To do so the books examined engender a euphoric object of value with a cognitive characteristic modal and a descriptive subjective object of value On the discursive level the argumenta
173. ela 5 Os componentes recorrentes na organiza o dos discursos examinados Pode se observar que os outros componentes que n o a euforia e o objeto valor sofreram um desdobramento como no caso dos actantes funcionais das fases da narrativa e da rela o tem tico figurativa Quanto aos componentes narrativos a sua aplica o diz respeito tanto atua o solit ria da compet ncia quanto desta juntamente com a perf rmance cujo foco nas a es destaca a import ncia do fazer Na sintaxe discursiva a tend ncia em marcar ling isticamente a presen a do enunciador e do enunciat rio com pronomes de fun o inclusiva verbos em segunda pessoa e no modo imperativo percorreu a quase totalidade do corpus menos no livro Ningu m de ningu m GASPARETTO 2001 em que n o h marcas ling sticas do sujeito da enuncia o A sem ntica discursiva por sua vez desdobrou se em tr s combina es diferentes a valoriza o da estrutura tem tica a da figurativa e da atua o de ambas O s textos predominantemente tem ticos por dissertarem sobre temas como motiva o gest o de neg cios etc criam o efeito de um texto acad mico Os predominantemente figurativos focalizam por sua vez as a es O efeito pretendido sugere a import ncia dos encadeamentos de programas que constituem os percursos narrativos das hist rias de vida exemplares casos de tratamento de pacientes depoimentos de famosos elabora o de card pios etc
174. em ama educa I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Zibia gasparetto Gisela Preuschoff Sylvia Browne Dalai Lama e Howard Cutler Roberto Shinyashiki Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Z bia Gasparetto Spencer Johnson Nuno Cobra Gisela Preuschoff Steve Biddulph Dalai Lama e Howard Cutler Roberto Shinyashili Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Tudo tem seu pre o Z bia Gasparetto Quem mexeu no meu queijo A semente da vit ria Criando meninas Mentes inquietas A arte da felicidade O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 20 08 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo A semente da vit ria Criando meninas Mentes inquietas Pai o grande heroi da vida Pairico pai pobre Spencer Johnson Nuno Cobra Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva Dalai Lama e Howard Cutler Roberto Shinyashili Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Zibia Gasparetto Spencer Johnson Nuno Cobra Gisela Preuschoff Ana Beatriz Silva V rios autores Robert Kiyosaki e Sharon Lester N o leve a vida t o a s rio Hugh Prather Criando meninos 27 08 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo Por que os homens mentem e as mulheres choram Criando meninas Mentes inquietas Pai o grande her i da vida Pairico pai pobre N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 03 09 2003 Quem ama educa
175. em amor Pais brilhantes professores fascinantes Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 26 07 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Nada por acaso Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pais brilhantes professores fascinantes Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 02 08 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es James Hunter Reinaldo Polito Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Roberto Shinyashili Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Nada por acaso Zibia Gasparetto Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pais brilhantes professores fascinantes Como se tomar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Roberto Shinyashili Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury
176. eno da auto ajuda refere se ao conjunto textualmente mediado de pr ticas atrav s das quais as pessoas procuram descobrir cultivar e empregar seus supostos recursos interiores e transformar sua subjetividade p 11 Organizando o discurso a sua maneira essa manifesta o discursiva divide opini es Roberto Shinyashiki e Paulo Coelho cones de autores que arrebataram o A semi tica concebe o processo de narratividade por meio da rela o entre os actantes sujeito e objeto Ao entrar em rela o de jun o com o objeto o sujeito investe nele um valor positivo ou negativo por isso um objeto valor Se ao objeto est aliado um conhecimento tem se portanto um objeto valor cognitivo modalizado por um saber fazer 10 fil o da auto ajuda e do esoterismo nos anos 90 despertam opini es dos mais diferentes tipos O ensaio da revista V ga Camel da felicidade VEJA 12 fev 1992 p 76 9 menciona que nos ltimos anos os leitores v o livraria como quem vai farm cia comprar um rem dio p 76 Reflete sobre a atua o dos camel s da felicidade em que o escritor Roberto Shinyashiki um deles Apesar de se divorciar duas vezes e ter filhos de diferentes casamentos d dicas sobre como manter um relacionamento amoroso equilibrado O ensaio resume o perfil do leitor desses textos ao dizer que uma das caracter sticas dos seus consumidores que raramente entram numa livraria e que o sucess
177. enta o pico 23 listas publicadas enquanto o ano de 1997 responde pelo menor n mero 06 apenas Somadas as listas de todos os anos 1991 2006 portanto tem se um total de 453 Dividindo esse total pelos dezesseis 59 anos de levantamento h uma m dia de aproximadamente 28 listas por ano A partir dessa m dia p de se estabelecer um primeiro levantamento com 39 livros relacionados entre os mais vendidos A posi o dos livros ficou de acordo com a tabela abaixo Livro Autor Editora aas 1 Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Record 208 2 A semente da vit ria Nuno Cobra Senac S o Paulo 151 3 A arte da felicidade Dalai Lama MartinsFontes 142 4 Por que os homens fazem sexo e as Allan Pease GMT 141 mulheres fazem amor 5 Pais bilhantes professores fascinantes Augusto Cury GMT 29 6 N o leve a vida t o a s rio H ugh Prather GMT 107 7 O monge e o executivo James H unter GMT 104 8 N unca desista de seus sonhos Augusto Cury GMT 101 9 Jesus o maior psic logo que j existiu M ark Baker GMT 90 10 Um dia daqueles Bradley T revor Greive GMT 86 11 Quem ama educa I ami Tiba Integrare 86 2 Os 100 segredos das pessoas felizes David N iven GMT 84 B Voc insusbstitu vel Augusto Cury GMT 19 14 Ah se eu soubesse Richard E dler N eg cio 58 15 Criando meninos Steve Biddulph Fundamento
178. ente os textos No campo da sem ntica e da sintaxe dos n veis fundamental narrativo e discursivo est o relacionados aspectos importantes para a descri o do plano de conte do dos textos de auto ajuda A maior ou menor complexidade e atua o dos componentes semi ticos nos textos podem oferecer uma tipologia dos discursos estudados Acredita se que enquanto uma totalidade de textos que articulam estruturas e temas t o diversos a auto ajuda engendra um n mero significativo de discursos variantes gest o de neg cios guia de comportamento sa de culin ria educa o motiva o etc que ensinam a manipular subjetividades sobretudo Ao detectar ap s o exame dos livros certas invari ncias de conte do pode se pensar em como sugerir uma tipologia da auto ajuda difundida no Brasil contemporanemente Para Fiorin 1990 uma tipologia calcada nas teorias do discurso n o 14 tem o objetivo de constituir uma norma e sim mostrar que mecanismos processos de significa o geram os diferentes tipos de discursos sociais p 97 No que diz respeito organiza o deste trabalho ela foi elaborada de acordo com sete cap tulos No primeiro ser apresentado um perfil do mercado livreiro no Brasil dos anos 80 em diante Tendo em vista que o mercado editorial foi se especializando nos anos 90 na propaganda investida nos produtos e na quantidade de livros publicados tem se no mbito nacional uma prolifera o de editoras especial
179. er parecer mostra um estado de verdade o empregado parecia ser competente e trabalhava corretamente O ser mais o n o parecer ser n o parecer revelam um estado de segredo ele n o parecia ser competente mas cumpria as suas tarefas O n o ser mais o parecer n o ser parecer resultam em um estado de mentira ou seja ele parecia competente mas n o era E o n o ser articulado com o n o parecer n o ser n o parecer mostram um estado de falsidade em que ele n o parecia ser competente e realmente n o era interessante observar que essa rela o de programas narrativos pode originar outros programas Mesmo que uma determinada narrativa n o explique certos fatos h pressuposi es que recaem sobre os estados atuais Se algu m ganhou na loteria fica pressuposto que esse sujeito tinha o poder ganhar ou seja tinha comprado um bilhete de loteria Outro fato importante revela o quanto os sujeitos n o devem ser necessariamente humanos mas conter tra os animados antropom rficos ou simplesmente exercerem uma transforma o narrativa O tapete das hist rias de Alladin nos desenhos infantis adaptados pela Disney desempenha o papel de actante sujeito isto como aquele que tem a fun o de dot los Alladin e a princesa do poder voar Desse modo o actante tapete exerce a fun o de destinador manipulador doando asi e aos outros o objeto valor viagem A constitui o do sujeito tamb m obedece aos mo
180. er humano n o deve se sentir pequeno perante o mundo e por isso deve deixar de lado a inibi o e o medo O texto prop e ao seu enunciat rio uma experi ncia est tica e divertida do cotidiano do ponto de vista dos animais em habitats diversos portanto um discurso de entretenimento cuja frui o tamb m prop e um ensinamento destinado ao auto conhecimento pois ensina como n o ter um dia ruim O livro de Edler 1997 Ah se e soubesse constr i um discurso que enfatiza o controle O narrador adverte que para evitar os caminhos mais dif ceis deve se seguir o 91 caminho programado j realizado pelo fazer de outros sujeitos mais experientes Por meio desses fazeres h uma orienta o daquilo que n o se deve fazer os caminhos que devem ser evitados O sujeito enunciat rio deve portanto ser controlado porque precisa de algu m que diga o que fazer devido s exig ncias que demandam de uma sociedade exigente profissionalmente Particularmente o enunciat rio desse tipo de discurso faz parte do mundo dos neg cios at mesmo pelo jarg o utilizado Ao longo do texto o enunciador procura desenvolver pensamentos sint ticos doados por profissionais de sucesso e pol ticos famosos A partir deles ensina a pensar n o somente no presente mas no futuro dando compet ncia ao leitor que reconhecer os caminhos que devem ser evitados agora para que n o sofra no futuro Relaciona essas est ncias temporais ao
181. es fazem amor Homem cobra mulher polvo A arte da guerra para mulheres Tudo valeu a pena Um dia daqueles edi o de bolso 16 06 2004 Robert Kiyosaki e Sharon Lester Pairico pai pobre Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson A dieta de South Beach Arthur Agatston Caminhos e escolhas lio Diniz arbara Pease Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor iTiba Homem cobra mulher polvo Quem ama educa I ami Tiba Tudo valeu a pena i N o leve a vida t o a s rio 23 06 2004 Amo voc Pais brilhantes professores fascinantes Spencer Johnson Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Homem cobra mulher polvo Um dia daqueles edi o de bolso Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio O pre o de ser diferente Pais brilhantes professores fascinantes Homem cobra mulher polvo Um dia daqueles edi o de bolso Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor 30 06 2004 Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease M nica de Castro Augusto Cury Spencer Johnson I ami Tiba Bradley Trevor Greive Zibia Gasparetto Quem mexeu no meu queijo Caminhos e escolhas Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Tudo valeu a pena Hugh Prather N o leve a vida t o a s rio
182. es fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voce insubstitu vel O monge e o executivo 13 07 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 20 07 2005 Um amor de verdade James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Greta O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano Jack e S Augusto Cury Mark Baker M nica de Castro James Hunter 192 27 07 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes p
183. es francesas n o engordam Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 11 05 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes O oitavo h bito N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Ab lio Diniz Hugh Prather Mireille G uiliano Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Stephen R Covey Hugh Prather Mireille G uiliano Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Voc insubstitu vel Augusto Cury O monge e o executivo 18 05 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Querida mam e obrigado por tudo N o leve a vida t o a s rio Caminhos e escolhas Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voce insubstitu vel O monge e o executivo 25 05 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu O oitavo h bito O monge e o executivo O
184. escentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge eo executivo 14 12 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury John Hoover Roberto Shinyashiki David Zinczenko e Ted Spiker I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Brian Weiss Roberto Shinyashiki David Zinczenko e Ted Spiker I amiTiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Muitas vidas uma s alma Her is de verdade Voc insubstitu vel Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo Brian Weiss Roberto Shinyashili Augusto Cury I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter 195 21 12 2005 D esvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Muitas vidas uma s alma Brian Weiss Her is de verdade Roberto Shinyashiki Nada por acaso Zibia Gasparetto Adolescentes quem ama educa I ami Tiba Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Reinaldo Polito Jesus o maior psic logo que j ex
185. esejo de realiza o supera o espiritualidade em que h o confronto entre o sonho querer ser e o desejo querer ter A juventude mundial est perdendo a capacidade de sonhar Os jovens t m muitos desejos mas poucos sonhos D esejos n o resistem s dificuldades da vida sonhos s o projetos de vida sobrevivem ao caos orelha da primeira capa Acima de tudo este livro ensina a pensar Provavelmente ao l lo voc vai repensar a sua vida orelha da ltima capa Augusto Cury psiquiatra e autor de outros livros que aliam espiritualidade e autoconhecimento Para tanto adota uma linguagem mais sens vel na medida em que apela ao discurso on rico e religioso A sua forma de escrever n o comporta repeti es incessantes de unidades sintagm ticas no modo imperativo que muitas vezes assemelham se a exig ncias de 712 como fazer isso ou aquilo Nesse caso conjuga tem tica espiritual o estilo de auto ajuda proposta pois discutir formas de manipular subjetividades por meio do autoconhecimento O que peculiar nesse discurso e em outros da auto ajuda o recurso de aproveitar o espa o dos elementos para textuais para inserir uma contextualiza o bem sint tica e de conte do gen rico Isso funciona como um aviso ao leitor sobre os problemas contempor neos semelhante a uma not cia de jornal do tipo A juventude mundial est perdendo a capacidade de sonhar Os jovens t m muitos desejos mas
186. esso as Os 100 segredos das pessoas O que vale apena Um dia daqueles Eu te amo Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu quei O sentido da vida felizes 25 09 2002 jo A arte da felicidade uma manual para a vida Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas O que vale apena Um dia daqueles felizes 02 10 2002 Bradley Trevor Greive Gabriela Nascimento S Souza Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler Jo E lan D imitrius David Niven Wendy Lustbader Bradley Trevor G reive Gabriela Nascimento S Souza Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor G reive David Niven Wendy Lustbader Bradley Trevor G reive Eu te amo Gabriela Nascimento S Souza Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida Aprendendo a silenciar a mente Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Um dia daqueles A arte da felicidade um manual Voce insubstitu vel A semente da vit ria 16 10 2002 paraa vida Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida Sua vida em primeiro lugar Querida mam e obrigado por tudo Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trev
187. est seller a literatura de mercado 2 Ed S o Paulo tica 1988 S rie Princ pios TRAVANCAS Isabel O livro no jornal os suplementos liter rios dos jo mais franceses e brasileiros nos anos 90 Cotia SP Ateli Editorial 2001 130 VARGASLLOSA Mario Conversa na catedral Tradu o de Olga Savary S o Paulo Circulo do Livro 1977 WEST Morris O navegante Tradu o de A B Pinheiro de Lemos 4 ed Rio de Janeiro Record 1976 YOURCENAR Marguerite M em rias de Adriano Tradu o de Martha Calderaro 7 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1980 Refer ncias do corpus AGATSTON Arthur A dieta de South Beach Um plano delicioso e garantido para perder peso de forma r pida e saud vel Trad Ana Beatriz Rodrigues 4 ed Rio de Janeiro Sextante 2003 BAKER Mark W Jesus o maior psic logo que j existiu Como os ensinamentos de Cristo podem nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano e aumentar nossa sa de emocional 7 ed Trad Cl udia Gerpe Duarte Rio de Janeiro Sextante 2005 BIDDULPH Steve Criando meninos por que os meninos s o diferentes e como ajud los a se tornarem pessoas felizes e equilibradas Trad Neuza Capelo S o Paulo Editora Fundamento E ducacional 2002 CARLSON Richard N o fa a tempestade em copo d gua e tudo na vida s o copos d gua Maneiras simples de impedir que coisas insignificantes dominem sua vida Trad Joana Mosela Rio de Janeiro Rocco 1998
188. estrangeira Carlson palestrante e consultor de estresse No livro procura relatar experi ncias no consult rio de casos de pacientes com diversos problemas de relacionamento e comportamento um livro de estrutura simples com dedica o e introdu o bem curtas O sum rio indica 100 cap tulos A maioria deles possui no m ximo duas p ginas Apesar de as letras estarem em fontes pequenas o livro tem encadeamento pequeno 16 x 14 cent metros O livro busca a ades o do leitor simples que l a cada dia uma mensagem de apoio diferente De fato os 100 cap tulos s o dicas pequenas de como deixar as coisas in teis de lado as preocupa es desnecess rias para enfrentar os problemas do dia a dia da melhor forma poss vel O ator da enuncia o Richard Carlson menciona na capa das duas edi es o t tulo de Ph D o que revela a sua qualifica o te rica e cria o efeito de que seu discurso sobre t cnicas de comportamento certificado pelo t tulo de especialista Cita os problemas de clientes amigos e os seus pr prios Produz os conselhos sempre a partir de um exemplo de vida em que tamb m adota um tom religioso dependendo do exemplo a partir do qual extrai o seu conselho O rabino Harold Kushner nos recorda de que tudo que Deus criou potencialmente sagrado Nossa tarefa como seres humanos encontrar o sagrado em situa es que aparentam ser pouco sagradas E f cil ver a beleza de Deus num p r de sol magn f
189. eu eu soubesse EDLER 1997 procuram oferecer a compet ncia necess ria para evitar os caminhos duvidosos na vida profissional A partir do registro de depoimentos de l deres pol ticos e de pessoas de sucesso transformado em livro o enunciador relata como a perf rmance na vida dessas pessoas pode ser aproveitada a fim de que o enunciat rio possa usufruir dos valores descritivos que uma vida de precau es pode oferecer Essa descri o dos textos supracitados em linhas tem ticas comportamento dieta etc n o pretende oferecer uma descri o tipol gica mas ajuda a entender a variadade de assuntos tratados pelos discursos que incidem na compet ncia Uma vez que discutem a assun o de saberes s o textos que atuam na dimens o cognitiva portanto Como faz parte do percurso da doa o a dimens o cognitiva classificada por Greimas amp COURT S 1979 em discursos interpretativos como os da cr tica liter ria da hist ria persuasivos os da pedagogia pol tica publicidade e cient ficos t o persuasivos quanto interpretativos O s discursos cient ficos ao mesmo tempo em que exploram o jogo argumentativo exploram os discursos anteriores considerados como referenciais ou seja em que o saber verdadeiro o projeto e o objeto valor visado p 54 5 Verifica se que os livros voltados para assuntos de motiva o e de gest o de neg cios podem ser classificados como persuasivos pois repousam predomina
190. eu no meu queijo Pai o grande her i da vida Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo Um dia daqueles edi o de bolso Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba M nica de Castro Zibia Gasparetto Hugh Prather Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Spencer Johnson V rios autores Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Bradley Trevor Greive O melhor pai do mundo Lee Stannel N o leve a vida t o a s rio 25 08 2004 A semente da vit ria Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo Um dia daqueles edi o de bolso Pairico pai pobre N o leve a vida t o a s rio 0V 09 2004 A semente da vit ria Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo Medicina alternativa de a Z Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 08 09 2004 A semente da vit ria Hugh Prather Nuno Cobra Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Ab lio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Bradley Trevor Greive Robert Kiyosaki e Sharon Lester Hugh Prather Nuno Cobra Augusto Cury
191. evor Greive Nuno cobra Jack Canfield e Mark V Hansen Roberto Shinyashili Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Richard Edler David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Hist rias para aquecer o cora o 2 Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ah se eu soubesse Brasil Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida Jack Canfield e Mark V Hansen Roberto Shinyashilki Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Richard Edler David Niven Dalai Lama e Howard Cutler 166 2002 48 listas 09 01 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Boa forma em 90 dias Enquanto o amor n o vem Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Palavras de sabedoria Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 16 01 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Boa forma em 90 dias Ah se eu soubesse Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Coisas que toda garota deve saber Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 30 01 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Nuno cobra Matt Roberts Iyanla Vanzant Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gaspare
192. executivo 20 09 2006 Voc est louco James Hunter Reinaldo Polito R Justus e Sergio A de Andrade Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashili Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Ricardo Semler Construindo uma vida R Justus e Sergio A de Andrade Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tomar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashili Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter 201 27 09 2006 Voc est louco Construindo uma vida Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 04 10 2006 Voc est louco Construindo uma vida Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como
193. exeu no meu queijo Sem regras para amar Criando meninas Tudo tem seu pre o A dieta de South Beach A semente da vit ria At que a vida os separe Mentes inquietas 10 12 2003 Quem ama educa Arte da querra Quem mexeu no meu queijo Sem regras para amar Criando meninos Tudo tem seu pre o A dieta de South Beach A semente da vit ria At que a vida os separe Na sala com Danuza 2 17 12 2003 Quem ama educa Steve Biddulph I ami Tiba Sun Tzu Spencer Johnson Eliana Machado Coelho Gisela Preuschoff Zibia Gasparetto Arthur Agatston Nuno Cobra M nica de Castro Ana Beatriz Silva I ami Tiba Sun Tzu Spencer Johnson Eliana Machado Coelho Steve Biddulph Zibia Gasparetto Arthur Agatston Nuno Cobra M nica de Castro Danuza Le o I ami Tiba Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo Quem mexeu no meu queijo Para jovens Criando meninos Tudo tem seu pre o A dieta de South Beach A semente da vit ria Pairico pai pobre Mentes inquietas Spencer Johnson Spencer Johnson Steve Biddulph Zibia Gasparetto Arthur Agatston Nuno Cobra Robert Kiyosaki e Sharon Lester Ana Beatriz Silva 180 2004 50 listas Quem ama educa I ami Tiba Voc do tamanho de seus sonhos C sar Souza Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson A semente da vit ria Nuno Cobra Tudo tem seu pre o Zibia Gasparetto Os 100 segredos dos bons relacionamentos David
194. exeu no meu queijo Spencer Johnson 04 07 2001 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto Um dia daqueles Bradley Trevor Greive O caminho da tranquilidade Dalai Lama Ontem eu chorei Iyanla Vanzant Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson A semente da vit ria Nuno cobra Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Palavras de sabedoria Dalai Lama Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson A semente da vit ria Nuno cobra Limites sem trauma T nia Zagury A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m Zibia Gasparetto 163 0Y 08 2001 A arte da felicidade um manual para a vida A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Hist rias para aquecer o cora o Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pessoas Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Os 100 segredos das pessoas felizes Enquanto o amor n o vem 08 08 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Hist rias para aquecer o cora o Quem mexeu no meu queijo As sete leis espirituais do sucesso Limites sem trauma Os 100 segredos das pessoas felizes Silvia Poppovic evoc 15 08 2001 Um dia daqueles Dalai Lama Nuno cobra Zibia Gasparetto Dalai Lama J Canfield H McN amara M V Hansen J encer John
195. exeu no meu quejo em muitos momentos pronuncia se como um texto t pico de auto ajuda No come o Johnson 2002 revela a import ncia da hist ria que contar e logo ap s resolu o da narrativa fabular est o dispostos coment rios tecidos por profissionais de neg cios sobre a qualidade do livro de Johnson Assim que eu acabei de ler Q uem mexeu no meu queijo encomendei c pias para toda a minha equipe de treinamento e alguns de meus familiares e parentes um livro sobre as verdades simples da vida f cil de entender t o aplic vel a mudan as no lar quanto a mudan as no trabalho Kathy C levdand Bull diretora detreinamento amp desenvolvimento Ohio State U niversity ibid p 104 G asparetto 2001 em N ingu m de ningu m confere uma constitui o figurativa ao seu discurso por isso um texto narrativo um romance Nele n o est explicitado um enunciador como ocorre em Johnson 2002 que doa conhecimento ao enunciat rio mas um narrador que d a voz a interlocutores Estes sim medida que realizam a perf rmance v o revelando os segredos da compet ncia que querem transmitir ou seja a teoria esp rita e suas vantagens transcendentais Ela se resume em entender que quando os sujeitos s o infelizes no plano terreno ser o felizes no plano espiritual Voc bulos como macumba fi n u exu terreno trabalho reencarna o energias atestam a isotopia tem ti
196. explica es cient ficas proferidas por profissionais de determinada rea Nesse caso autores de textos como Quem ama educa O sucesso ser feliz Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor etc s o manifestados discursivamente como sujeitos enunciadores especialistas no assunto que proferem I ami Tiba e Roberto Shinyashiki s o psiquiatras enquanto Allan Pease e B rbara e Pease s o especialistas em linguagem corporal por exemplo 6 8 Compet ncia e perf rmance Os discursos que incidem na compet ncia e na perf rmance s o A semente da vit ria de Ribeiro 2000 A arte da fdicidade de Dalai Lama amp Cutler 2002 O monge e o e eutivo de Hunter 2004 N una desista de seus sonhos de Cury 2004 eseus o maior psic logo que j existiu de Baker 2005 Os 100 segredos das pessooas felizes de Niven 2001 Quem mexeu no meu queijo de Johnson 2002 e N ingu m de ningu m de G asparetto 2001 No que diz respeito ao livro de Hunter 2004 medida que o sujeito narrativo John realiza a perf rmance de viver em um mosteiro e l aprender a ser um l der servidor nos 102 momentos de suspens o da narrativa o enunciador se apresenta e tece dicas ao leitor enunciat rio de como ser um bom l der Para tanto vale se do dizer de famosos de ditos populares at mesmo de prov rbios chineses e ensinamentos da B blia Um s bio crist o chamado Paulo escreveu h cerca de dois mil nios que apen
197. foricamente Isso parece claro no discurso da auto ajuda uma vez que ao manipular maneiras de ser o faz como receita para melhorar a vida do sujeito enunciat rio doando lhe bem estar 93 6 3 O percurso dos actantes funcionais No que se refere a esses componentes a incid ncia diz respeito ao destinador manipulador destinat rio sujeito e destinador julgador actantes funcionais da sintaxe narrativa Os textos de auto ajuda visto que muitos n o s o estritamente narrativas recorrem ao enfoque no actante destinador manipulador exceto os de organiza o predominantemente narrativa como Johnson 2002 Quem mexeu no mau quejo Gasparetto 2001 N ingu n de ningu m e Hunter 2004 O monge e o exeutivo Esses discursos adotam uma forma de composi o semelhante aos textos de fic o que notadamente divergem dos discursos t picos de auto ajuda Estes incidem no percurso do destinador manipulador enquanto aqueles conjugados tem tica da gest o de neg cios e do misticismo incidem tamb m sobre o fazer do destinat rio sujeito explicitando as perf rmances dos sujeitos ficcionais Na medida em que esses discursos projetam no plano narrativo o fazer dos sujeitos destinat rios como os ratinhos de Johnson no labirinto e os casais esp ritas apaixonados de G asparetto focam tamb m o destinat rio sujeito figurativizando a moral da hist ria por meio do seu fazer pragm tico Na maioria dos discursos portant
198. forma geral ocupando grande parte da composi o material do suporte livro com vistas a apresentar as vantagens do produto e a credibilibade do autor e da editora Por isso o popular jab propaganda est vinculado ao todo de sentido constru do pelos discursos estudados fato que vai ao encontro do pensamento de Morin 1969 sobre a cultura voltada para o consumo Quanto aos fatores intemos do texto explicou se que este concebido como uma organiza o discursiva que obedece a mecanismos de constru o espec ficos A respeito disso foi poss vel mostrar a maior ou menor atua o dos componentes semi ticos respons veis 124 pelos processos de significa o dos textos examinados Esses mecanismos ling sticos de descri o podem ser observados enquanto elementos constituintes basicamente de qualquer discurso e por isso mesmo para uma explica o dos livros de auto ajuda Os estudos da enuncia o incorporados sintaxe discursiva da Semi tica demonstraram como poss vel compreender o autor e leitor enquanto produtos ling sticos pois s o proje es do autor e do leitor inst ncias discursivas prenhes de uma aplica o te rica Para a composi o do corpus estabeleceram se crit rios de sele o para os textos mais vendidos segundo as listas de livros da revista V ga A justificativa pela escolha da revista em quest o procede pois a pesquisa A leitura no Brasil de 1975 a 1990 organizou u
199. gentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashili James Hunter 202 15 11 2006 Voc est louco Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo 22 11 2006 Voc insubstitu vel Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo 29 11 2006 Voc insubstitu vel Ricardo Semler T Harv Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashiki James Hunter Augusto Cury T Harv Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Baker Roberto Shinyashiki Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que
200. gua A divina sabedoria dos mestres 22 09 1999 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Reinaldo Polito Tim Hind Torres Pastorino Roberto Shinyashili Daniel Goleman Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Reinaldo Polito John Gray Richard Carlson Brian Weiss Margot Saint Loup James Van Praagh Roberto Shinyashiki Margot Saint Loup tto Reinaldo Polito Costanza Pascolato Ol via St Claire Richard Carlso Brian Weiss Ol via St Claire A arte da medita o com CD Daniel Goleman O sucesso ser feliz As sete leis espirituais do sucesso O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es O essencial Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres Roberto Shinyashili Deepak Chopra Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Costanza Pascolato Iyanla Vanzant Richard Carlson Brian Weiss 152 13 10 1999 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz As sete leis espirituais do sucesso Coisas que toda garota deve saber Como falar corretamente e sem inibi es 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 13 10 1999 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz As sete leis espirituais do sucesso Coisas que toda garota deve saber Como falar c
201. gusto Cury Allan e B rbara Pease Roberto Shinyashili David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Roberto Shinyashili David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Her is de verdade A dieta do abd men Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 08 02 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Herois de verdade A dieta do abdomen Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease Roberto Shinyashili David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Roberto Shinyashiki David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury James Hunter O monge e o executivo 15 02 2006 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais b
202. gusto Cury Augusto Cury Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio 01 12 2004 O monge e o executivo Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio 08 12 2004 O monge e o executivo Pais brilhantes professores fascinantes Um dia daqueles edi o de bolso A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio D D 2004 O monge e o executivo James Hunter Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather James Hunter Augusto Cury Bradley Trevor Greive Arthur Agatston Ab lio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather James Hunter Augusto Cury Robert Kiyosaki e Sharon Lester Pais brilhantes professores fascinantes Pairico pai pobre Voc insubstitu vel Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as m
203. haja grosso modo d vidas sobre a qualidade e sobre a veracidade do discurso de auto ajuda de simplesmente ser um manual de como fazer isso ou aquilo de como empregar corretamente recursos interiores inclusive por ser um produto cultural industrializado um tipo de cultura de massas a sua organiza o e funcionamento discursivos assim como a literatura respeitada pela cr tica acad mica possuem mecanismos espec ficos de constru o A respeito dos procedimentos estil sticos dos best sellers Sodr 1988 explica como atuam os mecanismos espec ficos de interpela o fatores estes segundo o autor herdados do g nero folhetinesco o elemento m tico a atualidade informativo jornal stica o pedagogismo e a ret rica consagrada da literatura anterior O autor diz que a 11 uma certa amplia o do g nero folhetinesco est o ligadas obras como O Tubar o de Peter Benchley adaptado para o cinema na d cada de 70 por Steven Spielberg em que os fatores de interpela o citados s o usados para agradar a um mercado consumidor determinado e acentuar ideologias espec ficas como o isolacionismo estadunidense e o american way of life Em uma dire o um pouco diferente da apontada por Sodr que sugere uma classifica o dos procedimentos estil sticos adotados nos discursos de massa deve se explicar aqui como poss vel observar a maior ou menor incid ncia e complexidade dos mecanismos de constru o os processos d
204. hinyashili Chris Griscom Louise Hay Henri Drummond 12 08 1992 Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial O sucesso n o ocorre por acaso O poder dentro de voc O dom supremo Eu hist ria da minha vida Etica Meninas da noite Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial Eu hist ria da minha vida O poder dentro de voc Gilberto Dimenstein Louise Hay Roberto Shinyashili Henri Drummond 02 09 1992 Gilberto Dimenstein Peter M Miller e Howard Hankin Louise Hay erto Shinyashiki Varios autores erto Shinyashiki Katharine Hepburn Louise Hay 2 o O dom supremo Henri Drummond O sucesso n o ocorre por acaso Rota 66 Navega o de cabotagem Todos os s cios do presidente Nasala com Danuza Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Comunica o global Liberdade no exilio O poder dentro de voc O sucesso n o ocorre por acaso Na sala com Danuza Rota 66 Saturno em tr nsito Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Comunica o global Liberdade no ex lio Amar pode dar certo O sucesso n o ocorre por acaso Eu hist ria de minha vida Na sala com Danuza Lair Ribeiro 28 10 1992 Caco Barcellos Jorge Amado G Krieger L A Novaes e Tales Faria Danuza Le o Peter M Miller e Howar
205. hist ria da medicina Em busca da empresa qu ntica Bl bl bl Mamonas assassinas Frases Farewell Almas g meas A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Richard G ordon 145 07 08 1996 Guia New York Compras S o amor real A assustadora hist ria da medicina Em busca da empresa qu ntica Bl bl bl Mamonas assassinas Frases Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Guia New York Compras S o amor real A assustadora hist ria da medicina Em busca da empresa qu ntica Bl bl bl Mamonas assassinas Frases Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Guia New York Compras 14 08 1996 21 08 1996 Katia Zero S o amor real Brian L Weiss A assustadora hist ria da medicina Em busca da empresa qu ntica Bl bl bl Mamonas assassinas Frases Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedoria Richard Gordon 04 09 1996 Guia New York Compras A assustadora hist ria da medicina Richard Gordon Anjos cabal sticos M nica Buonfiglio A intelig ncia emocional Daniel G oleman Minutos de sabedoria Guia New York Compras S o amor real A assustadora hist ria da medicina Encontros desencontros e reencontros Em busca da empresa qu ntica Frases Almas g meas Anjos cabalisticos A intelig ncia emocional Minutos de sabedori
206. homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Pairico pai pobre O monge e o executivo Hugh Prather Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Robert Kiyosaki e Sharon Lester James Hunter 190 20 04 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Caminhos e escolhas N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu A semente da vit ria O monge e o executivo 27 04 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Caminhos e escolhas N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Como ser feliz apesar de tudo O monge e o executivo 04 05 2005 Um amor de verdade Zibia Gasparetto Augusto Cury Abilio Diniz Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Nuno Cobra James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Abilio Diniz Hugh Prather Mireille G uiliano Allan e B rbara Pease Augusto Cury Mark Baker Hugh Prather James Hunter Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Caminhos e escolhas N o leve a vida t o a s rio As mulher
207. hou mal se o empregador era muito exigente se a causa da demiss o n o foi culpa do funcion rio fica impl cito que o funcion rio n o cumpriu o contrato de trabalho segundo a perspectiva do patr o e por isso foi demitido A hist ria pode ser descrita em termos de sintaxe narrativa de acordo com os PNs abaixo PN de contrata o F contratar funcion rio S1 patr o S2 funcion rio Ov sal rio PN de demiss o F demitir S1 patr o S2 funcion rio U Ov sal rio F fun o gt transforma o S1 sujeito do fazer S2 sujeito do estado 38 N conjun o U disjun o Ov objeto valor Operadas no n vel sint tico em que est o situados os estados e transforma es narrativas as conjun es e as disjun es d o exist ncia s rela es dos actantes sint ticos sujeito e objeto No que diz respeito ao campo funcional da comunica o entre os sujeitos e dos conflitos ligados aos objetos valor observa se que o sujeito empregador doa o objeto valor sal rio Sendo ele o actante que transforma o estado do empregado de desempregado para empregado estabelecendo com ele um contrato de manipula o o empregador o actante funcional destinador manipulador Como o funcion rio sofre a transforma o indicada aceitando desse modo o contrato com o patr o o de assumir o emprego e trabalhar de acordo com o esperado chamado destinat rio sujeito Visto que o contrato de ma
208. i o do enunciat rio ao discurso Fiorin 2004b define o termo pathos correlato de ethos como a disposi o real do audit rio mas a de uma imagem que o enunciador tem do enunciat rio E ssa imagem estabelece coer es para o discurso diferente falar para um audit rio de leigos ou de especialistas para um adulto ou uma crian a Nesse sentido o audit rio o enunciat rio faz parte do sujeito da enuncia o produtor do discurso na medida em que determina as escolhas ling sticas do enunciador p 71 2 Em linhas gerais Se o pathos constr i a imagem do enunciat rio o ethos constr i a do enunciador FIORIN 2004b 72 Nesse caso a ades o do enunciat rio pathos a determinado discurso vai depender da imagem que o enunciador tem desse enunciat rio e como trabalhada no conjunto do texto Assim o car ter do enunciador vai ser constru do desde que conhe a seu p blico e saiba persuadi lo fazendo o crer na imagem que constr i discursivamente de si A An lise do Discurso francesa concebe uma no o de hos parecido com a dos estudos da enuncia o Brunelli 2004 em sua tese O sucesso est em suas m os an lise do discurso de auto ajuda vale se do dizer de Maingueneau afirmando que o ethos um conjunto de caracter sticas relacionadas ao sujeito enunciador do discurso revelado pelo pr prio modo como enuncia Deve se levar em conta pois n o o que esse sujeito diz a respeit
209. ica enquanto rela o entre um plano de conte do e um plano de express o ambos portando uma forma e uma subst ncia lingu sticas e estabelece id ias sobre o modo de an lise objetiva de acordo com o seu livro Proleg menos a uma teoria da linguagem Greimas privilegiou o estudo do plano de conte do para o qual descreveu a partir das id ias iniciais de Sem ntica estrutural uma teoria adequada orientando a manifesta o discursiva em n veis para a descri o da significa o H nault 2006 p 129 apresenta a import ncia do livro em quest o O sucesso inicial de Sem ntica estrutural se deve a seus exemplos de an lises s micas que abriam amplas perspectivas de um lado para uma renova o dos estudos liter rios permitindo objeivar os matizes ou eliminar a ambiguidade das polissemias e de outro para as pesquisas sistem ticas em lexicologia com todas as aplica es que se buscavam naquela poca em hist ria no ensino de l nguas ou nas primeiras an lises de textos publicit rios 29 Greimas ao propor um modelo sem ntico de descri o precisa a organiza o s mica dos lexemas a partir da taxionomia do termo assento GREIMAS 1973 p 51 Dentro desse campo lexical baseando se no estudo do linguista B Pottier Greimas apresenta os tra os distintivos unidades m nimas de conte do de acordo com a funcionalidade dos objetos pertencentes a esse campo Adaptando os exemplos citados em Sem ntica estrutu
210. ico numa montanha encimada por neve no sorriso de uma crian a saud vel ou em ondas do mar batendo na areia de uma praia p 143 88 6 An lise da atua o dos componentes semi ticos 6 1 A sem ntica do n vel fundamental No que diz respeito ao n vel fundamental em que se observam rela es de termos em oposi o os discursos examinados do corpus tendem a valorizar o investimento euf rico dado aos termos objeto que dizem respeito conformidade dos valores do sujeito com o ambiente que o cerca Greimas d um exemplo desse tipo de discurso no que diz respeito ao n vel narrativo em seu artigo La soupe au pistou GREIMAS 1996 no qual dar destaque aos programas de produ o do objeto valor sopa Nas jun es desses programas a conjun o com o objeto sopa recebe um investimento sem ntico euf rico pois o elaborador do card pio ter prazer um sentimento positivo tanto no preparo como no ato de provar a sopa Nos discursos de auto ajuda examinados est clara que a natureza cojuntiva com os objetos desejados o autoconhecimento por exemplo dar ensejo a um investimento sem ntico positivo por isso mesmo uma valoriza o euf rica do tipo de conhecimento compartilhado Nos textos analisados ocorre a conformidade dos valores sociais com o termo mais geral vida por isso nega se tudo o que diz respeito ao seu termo oposto morte bem como os meta termos a ela relacionados pertencentes ao campo do
211. id o na infinitude conforme o desenho de um horizonte em tom amarelo claro em que o sol se p e em meio a nuvens escuras A fonte do t tulo V oc insubstitu vel Monotype corsiva traz um refinamento t pico das ilustra es de capa desse autor Nota se que variou o local em que insere o seu nome Neste Augusto Cury vem escrito na parte de baixo Tamb m n o h uma propaganda de identifica o do tipo Autor de O livro se apresenta como um meio de dizer o quanto o enunciat rio gosta de outra pessoa o seu objeto modal o seu poder declarar o amor a outrem Logo primeira p gina h uma declara o de considera o que o enunciat rio tem de ter para com a pessoa a quem d o livro pois o t tulo j diz Voc insubstitu vel A disposi o est em formato de documento normalizado A declara o formatada como um documento do tipo declara o tamb m uma declara o de amor orgulho carisma por outrem Eu Considero voc uma pessoa insubstitu vd Sua capaddade de lutar pda vida fant stica A vida que pulsa em voc mais importante que todo o dinheiro do mundo e mais bda do que todas as estrelas do c u grifo do autor Logo no pref cio o livro diz em poucas linhas a que veio sobretudo as poucas linhas j dir o tudo o que o livro pretende Na verdade o discurso veiculado pelo livro tem uma caracter stica tipicamente motivadora Ao mesmo temp
212. iedade p s industrial que deram in cio cultura de massa Diz que no come o do s culo XX houve uma industrializa o propriamente dita a coloniza o da frica e a domina o da sia e mais adiante uma outra a industrializa o do esp rito p 15 Segundo ao autor esta coloniza o metaf rica tem a ver com a alma e progrediu no decorrer do s culo XX Por meio dela opera se um processo ininterrupto de t cnicas voltadas organiza o exterior que penetram no dom nio interior do homem derramando assim mercadorias culturais p 15 Essa forma de cultura de acordo com as t cnicas da imprensa do r dio da tev do cinema propagou se para todas as esferas da vida Esses objetos culturais que circulam por v rios meios formam o conjunto do que Morin chama cultura de massa que um tipo de cultura produzida segundo as normas maci as da fabrica o industrial propagadas pelas t cnicas de difus o maci a ibid 1969 p 16 Esse tipo de cultura destina se a uma massa social a um aglomerado gigantesco de indiv duos compreendidos aqu m e al m das estruturas internas da sociedade ibid p 16 Em linhas gerais o mercado cultural de massa contempor neo tende a alguns fatores Um deles diz respeito a uma variedade a qual Morin denomina sistematizada e 23 homogeneizada a que torna assimil vel a um homem m dio ideal os mais diferentes conte dos Outro fator citado diz respeito ao
213. ilva Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson A dieta de South Beach Arthur Agatston Mentes inquietas Ana Beatriz Silva A semente da vit ria Nuno Cobra Voc do tamanho de seus sonhos C sar Souza N o leve a vida t o a s rio Hugh Prather Tudo valeu a pena Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Allan e B rbara Pease A dieta de South Beach Arthur Agatston Pais brilhantes professores fascinantes Quem ama educa Augusto Cury 14 04 2004 I ami Tiba Mentes amp manias Ana Beatriz Silva Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury 182 21 04 2004 Quem ama educa Mentes amp manias Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio Mentes inquietas A semente da vit ria Tudo valeu a pena Pais brilhantes professores fascinantes 28 04 2004 Quem ama educa N o leve a vida t o a s rio Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Voc do tamanho de seus sonhos Pairico pai pobre A semente da vit ria Tudo valeu a pena Pais brilhantes professores fascinantes 05 05 2004 Quem ama educa I ami Tiba Ana Beatriz Silva Spencer Johnson Arthur Agatston Allan e B rbara Pease Hugh Prathe
214. imultaneamente presentes e tamb m captar a rela o entre os termos lig los de um ou de outro modo GREIMAS 1973 p 28 Para que haja estrutura sistema necess rio portanto a presen a de dois termos e a sua rela o seja pela identidade seja pela diferen a de sentido Isso implica que um s termo objeto n o pode comportar significa o e que por isso mesmo a significa o pressup e a exist ncia da rela o entre termos ibid p 28 Dessa maneira a natureza dessa jun o deve ser formada por identidades e diferen as de modo que 1 Para que dois termos objetos possam ser captados juntos preciso que tenham algo em comum o problema da semelhan a e em suas extens es o da identidade 2 Para que dois termos objetos possam ser distinguidos preciso que sejam diferentes qualquer que seja a forma o problema da diferen a e da n o identidade ibid p 29 Os conceitos de continuidade e descontinuidade s o apresentados na teoria Semi tica em uma dupla natureza do tipo conjuntiva e disjuntiva Em um exemplo proveniente da fonologia a no o de continuidade e de descontinuidade facilmente assimil vel se se imaginar a rela o de uma vogal com uma consoante Enquanto o fonema a apresenta um aspecto cont nuo flu do uma vez que a corrente de ar passa com menos bloqueio poss vel pelo aparelho fonador um fonema como o t possui um aspecto descont nuo pontual porque a c
215. individual de uso Ocorre a enuncia o enunciada quando projetado no interior do enunciado um eu aqui agora Como visto em Eu digo que a Terra gira em tomo do sol h um eu projetado no interior desse discurso No enunciado enunciado ou enunciado propriamente 45 dito como em A Terra gira em torno do sol tamb m h um eu produtor do discurso mas est impl cito pressuposto pela exist ncia do enunciado na medida em que sempre h uma inst ncia respons vel pelo dizer e sempre algu m a quem esse dizer dirigido Dessa maneira h n veis de proje o em que a cada eu responde um tu Nas palavras de Fiorin 2004a p 119 grifos do autor Isso implica que preciso distinguir duas inst ncias o eu pressuposto e o eu projetado no interior do enunciado a do eu pressuposto a do enunciador e a do eu projetado no interior do enunciado a do narrador Como a cada eu corresponde um tu h um tu pressuposto o enunciat rio e um tu projetado no interior do enunciado o narrat rio Al m disso o narrador pode dar a palavra a personagens que falam em discurso direto instaurando se ent o como eu e estabelecendo aqueles com quem elas falam como tu Nesse n vel temos o interlocutor e o interlocut rio No que se refere ao autor e ao leitor impl citos Fiorin 2002 esclarece em seu estudo sobre a enuncia o que exatamente por criar com toda liberdade uma ver
216. inho da menor resist ncia p 18 Os outros textos do corpus n o fazem particularmente esse jogo entre disforia e euforia Por outro lado h discursos que pouco tocam em quest es disf ricas pois querem mostrar que at mesmo os problemas devem ser valorizados positivamente A respeito desses pode se notar a organiza o discursiva dos textos Quem mexeu no meu queijo JOHNSON 2002 e A semente da vit ria RIBEIRO 2000 Nesses discursos a narratividade mostra pelo 92 contr rio a busca incessante dos sujeitos actantes por caminhos euf ricos onde toda experi ncia mesmo que frustrante sempre ser proveitosa Por isso os caminhos sejam f ceis ou dif ceis n o devem ser evitados pois as dificuldades n o s o indesejadas Partem do discurso de que a atividade a busca constante por aprimoramento o desafio do novo enfim toda luta e todo sofrimento s o necess rios e positivos A procura por queijo no labirinto fabular representa a busca pela mudan a configurada pelo desafio de saber encontrar queijo e administr lo corretamente Enquanto Haw ainda tinha um grande estoque de Q veijo frequentemente ia para o labirinto e explorava novas reas para estar ciente do que estava acontecendo ao seu redor Ele sabia que era mais seguro ter consci ncia de suas verdadeiras escolhas do que se isolar numa zona de conforto Haw fez uma pequena ora o e esperou como esperara muitas vezes antes que talvez finalment
217. inyashiki Augusto Jorge Cury Nuno Cobra encer Johnson Bradley Trevor G reive ama e Howard Cutler Osho David Niven eryl Richardson ey Trevor G reive I ami Tiba im Dratfield Nuno Cobra Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson O sentido da vida Bradley Trevor Greive A arte da felicidade Dalai Lama e Howard Cutler Os 100 segredos das pessoas de sucesso David Niven Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Voc insubstitu vel 11 12 2002 Um dia daqueles Quem ama educa Tudo tem seu pre o A semente da vitoria Quem mexeu no meu queijo Criando meninos A arte da felicidade Os 100 segredos das pessoas de sucesso Os 100 segredos das pessoas felizes Voc insubstitu vel 18 12 2002 Um dia daqueles Quem ama educa Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Voc insubstitu vel 25 12 2002 Um dia daqueles Quando preciso voltar Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Voc insubstitu vel Augusto Cury ey Trevor Greive I ami Tiba Z bia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Steve Biddulph Dalai Lama e
218. iouro 28 Tabela 3 Levantamento dos livros mais vendidos de 1991 a 200610 VEJA Os mais vendidos jan de 1991 a dez de 2006 10 A biblioteca municipal M rio de Andrade situada no munic pio de Araraquara disponibilizou todas as edi es semanais de V ga necess rias consulta das listas Todas as 453 listas podem ser consultadas no item Anexos 60 Ao contemplar a lista geral afirma se que os primeiros 20 t tulos que est o em negrito s o os textos selecionados para o exame da sua organiza o discursiva compondo portanto o corpus definitivo deste trabalho A sua organiza o obedece ao n mero m nimo de ocorr ncias a soma do n mero de vezes que os livros aparecem semana a semana exigido para exame ou seja a um c mputo igual ou superior a pelo menos 50 ocorr ncias nas listas coletadas O n mero cinquenta diz respeito ao n mero aproximado de semanas que comp em um ano Desse modo todos os livros que constam do corpus equivalem a textos mais vendidos em pelo menos um ano Por isso no que se refere s 453 listas os livros que atingirem um n mero de ocorr ncias maior ou igual a 50 constam do corpus formando assim um total de 20 textos mais vendidos de 1991 a 2006 Livro Autor Editora a an 1 Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Record 208 2 A semente da vit ria Nuno Cobra Senac S o Paulo 151 3 A ar
219. ipulador destinat rio sujeito e destinador julgador e conforme a natureza dos objetos valor postos em circula o modais cognitivos descritivos pragm ticos Segundo Fiorin 1990 um manual t cnico ou uma receita por exemplo privilegia a fase da compet ncia assim como o saber a ela inerente Nessa fase observa se a atua o do actante funcional destinador manipulador J o discurso de jornais sensacionalistas privilegia a fase da perf rmance bem como a atua o do destinador manipulador e do destinat rio sujeito enquanto actantes respons veis pelos atos de frisson Ao enfatizar a perf rmance e descrever os detalhes de como agiu o assassino a manipula o tamb m interessa a esse tipo de discurso pois a aten o recai sobre as inten es da morte o fatos que levaram ao dever e querer fazer como no caso de um crime passional por exemplo Por sua vez os romances policiais tendem a privilegiar a fase da san o Nela atua o destinador julgador uma vez que a aten o recai sobre o julgamento do vil o e sobre o desvendamento dos crimes em que pode haver o predom nio de recompensas aos mocinhos ou de castigos para os vil es Nesse caso est o impl citas e podem ser reveladas na fase da san o cognitiva uma s rie de perf rmances anteriores crimes segredos neg cios escusos intrigas que os criminoso havia escondido e que apenas ser o explicitadas ao leitor ou aos outros personagens nas ltimas linhas do texto
220. iras edi es do Livro Sagrado com capa e z per O autor tece 288 dicas de sabedoria em forma de mensagens sint ticas que d o nfase ao lado m stico do ser humano sempre lembrando a import ncia que D eus e a religi o crist t m na vida do seu p blico leitor Carlos Torres Pastorino foi apresentador da R dio Cobacabana no Rio de Janeiro D esde os anos 60 apresentava pequenos trechos de ensinamentos religiosos diariamente Seu p blico pediu que esses conselhos fossem publicados ent o saiu o livro M inutos de sabedoria Assim ele se projeta como um enunciador que tece 288 dicas de sabedoria ao leitor em geral n o somente o religioso mas o leitor que est desmotivado que v a vida disforicamente 86 N o livro tampouco para ser lido de jato para ser conservado m o e aberto nos momentos de depress o a fim de a buscar um pouco de lenitivo ao esp rito perturbado os pensamentos que aqui se encontram reunidos prov m das mais variadas fontes tendo de nosso apenas a apresenta o Possa esta pequenina obra fazer bem a uma pessoa que seja e teremos como bem empregado o tempo despendido em sua confec o Rio 4 11 160 Carlos T orres Pastorino apresenta o do livro O narrador vale se de sintagmas como nossa inferioridade despenhadeiro da decep o impulsionados pela dor aberto nos momentos de depress o localizados no pref cio e na apresenta o do texto A
221. is concretos as figuras que recobrem ou que investem com marcas sensoriais as estruturas narrativas FIO RIN 1990 p 95 Interessa estudar portanto como o encadeamento e a expans o dos temas e das figuras organizam se nos discursos de maneira a indicar que determinados textos podem ser predominantemente figurativos predominantemente tem ticos ou t o tem ticos quanto figurativos Toda essa explica o dos n veis semi ticos os procedimentos inerentes aos n veis fundamental narrativo e discursivo tem o motivo de fornecer crit rios ling sticos de classifica o tipol gica para os livros selecionados do corpus Um crit rio adequado de an lise de conte do impede assim que o texto caia na abstra o generalizante FIO RIN 1990 p 97 de que fala Fiorin impulsionado pela discuss o de K erbrat O recchioni 1980 para quem Tout genre se d init comme une constallation de propri t s sp dfiques p 170 Ambos defendem portanto a descri o tipol gica baseada em uma teoria do discurso porque as classifica es baseadas no g nero n o s o suficientemente finas para apreender os m ltiplos tipos de discursos que circulam numa forma o social FIO RIN 1990 p 97 9 Todo g nero define se como um constela o de propriedades espec ficas 55 4 Constitui o do Corpus Os livros mais vendidos de 1991 a 2006 A revista V ga a base de dados deste trabalho pois o objetivo foi registrar as
222. is objetos valor positivo na tenta o negativo na intimida o p 270 Passando ao estudo da segunda fase a compet ncia na medida em que a manipula o depende das modalidades do querer e do dever fazer modalidades virtualizantes a compet ncia depende do saber fazer Assim o sujeito destinat rio do exemplo do patr o e do 41 empregado por exemplo capacitado por um saber fazer configurado como um saber trabalhar O funcion rio tendo as habilidades necess rias tanto mentais como f sicas para o trabalho dever execut las na terceira fase a da perf rmance Nela capaz de realizar as tarefas pr prias ao trabalho por isso est modalizado pelo poder fazer Saber e fazer s o portanto as modalidades atualizantes pois constituem os meios para o sujeito executar as transforma es narrativas necess rias para cumprir o seu percurso narrativo Em caso do n o cumprimento do contrato o funcion rio ser julgado negativamente e assim demitido Esse julgamento realizado pelo patr o faz parte da quarta fase da narrativa a san o Nesse caso ela pragm tica pois o fazer do destinat rio sujeito julgado pelo destinador julgador Na san o do tipo cognitiva o destinador julgador patr o ir verificar por meio da articula o das categorias de ser e do parecer os estados de verdade falsidade mentira ou segredo envolvidos na vida profissional do empregado O ser somado ao parecer s
223. istiu Baker gt g E S 2 a z E Nunca desista dos seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo James Hunter 28 12 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Voc insubstitu vel Augusto Cury Muitas vidas uma s alma Brian Weiss Her is de verdade Roberto Shinyashiki Nada por acaso Zibia Gasparetto Adolescentes quem ama educa I ami Tiba Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Reinaldo Polito Jesus o maior psic logo que j existiu Mark Baker Nunca desista dos seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo James Hunter 196 2006 49 listas 18 01 2006 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Her is de verdade A dieta do abd men Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 25 01 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Her is de verdade A dieta do abd men Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 01 02 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Au
224. iu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Augusto Cury A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter 194 02 11 2005 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Her is de verdade O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 09 11 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Como trabalhar para um idiota Her is de verdade O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 16 11 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Roberto Shinyashili A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury John Hoover Roberto Shinyashili A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury
225. iu a partir de um programa de r dio que o pastor manteve por 40 anos em que narrava not cias boas de gente boa fazendo boas a es A partir disso verificou a import ncia de transmitir mensagens de otimismo de forma simples Percebia o quanto os indiv duos eram acometidos de neuroses tens es ansiedades e complexos da vida moderna O livro figurou desse modo entre os t tulos de auto ajuda mais conhecidos de todos os tempos com 15 milh es de c pias vendidas no mundo Devido s circunst ncias do sistema de produ o econ mico essa literatura da forma como configurada atualmente nasceu ligada racionalidade mercadol gica do modo de produ o capitalista Outros escritores geralmente profissionais de sucesso escreviam manuais de como vencer comercialmente Os conselhos relativos ao ambiente de trabalho acabaram servindo tamb m para a vida particular A contribui o desses escritores sinalizou 25 os prim rdios do processo de subsun o dos princ pios do pensamento positivo sistematizados na passagem do s culo nos princ pios da carism tica individual ou tica da personalidade professados em escala crescente pela literatura de auto ajuda que se desenvolveu depois da II Guerra Mundial RUDIGER 1996 p 114 Aos poucos essa literatura foi sendo incorporada categoria do pensamento como na cren a no poder da mente e na possibilidade de alcan ar uma consci ncia superior esses dois fatores entre o
226. iyosaki e Sharon Lester A Liberato e Beto Junqueira Sun Tzu Augusto Cury Mark Baker Hugh Prather James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Zibia Gasparetto A Liberato e Beto Junqueira Augusto Cury Augusto Cury Mark Baker Hugh Prather James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio O poder que vem do seu nome A arte da guerra Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista dos seus sonhos O monge e o executivo 05 10 2005 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio O poder que vem do seu nome Adolescentes quem ama educa Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Allan e B rbara Pease Hugh Prather A Liberato e Beto Junqueira Sun Tzu Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather A Liberato e Beto Junqueira I ami Tiba Reinaldo Polito Mark Baker Nunca desista dos seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 12 10 2005 D esvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores f
227. izadas em atender aos mais diferentes segmentos da sociedade editoras de literatura popular universit ria did ticos romances textos de auto ajuda etc Esse quadro reflete o quanto o processo de industrializa o da produ o editorial faz parte da realidade dos discursos que circulam na sociedade e sobretudo dos texos de auto ajuda contempor neos Por esse motivo pode se dizer que s o cultura de massa pois leva se em conta que a auto ajuda faz parte do tipo de cultura mencionada por Morin 1969 que produzida segundo os padr es do capitalismo e voltada para o consumo No segundo e terceiro cap tulos s o apresentadas uma exposi o da teoria Semi tica uma breve explica o dos seus fundamentos epistemol gicos juntamente com o estudo dos elementos ling sticos pertinentes para este trabalho o percurso gerativo de sentido e as teorias da enuncia o e em seguida os componentes semi ticos espec ficos e seus desdobramentos para uma classifica o tipol gica dos discursos Na parte quatro est o especificados o m todo utilizado para o registro das listas de livros da revista V eja bem como os motivos pelos quais foram selecionados o n mero total de vinte textos mais consumidos de 1991 a 2006 incluindo desse modo uma justificativa sobre a pertin ncia das listas enquanto reflexo das escolhas do leitor em geral Finalizando o cap tulo ser apresentado o corpus deste trabalho e uma observa o sobre os texto
228. jos fadas bruxos m sticos espiritualidade paz ou passionais amor esperan a fatos que d o a medida de tom que o enunciador procura tomar Vejam se os trechos do excerto acima An lise da intelig ncia de Cristo an lise e Cristo ou Treinando a emo o treino com emo o O sexto colocado N o leve a vida t o a s rio PRATHER 2003 K Na leve avida t o a serio 5 Figura 7 ilustra o de capa de N o leve a vida t o a s rio nacional e estrangeira Consta do livro que Prather escreve obras sobre autoconhecimento felicidade espiritualidade D essa forma o vocabul rio m stico une se a conhecimento e felicidade O autor ministro da Igreja Metodista Unida e apresentador de programa de r dio Por isso pronunciado como um enunciador que destina seu conhecimento em troca do bem estar dos seus leitores 69 De acordo com a ilustra o brasileira n o levar a vida a s rio significa n o estabelecer limites ou seja o leitor deve voar metaforicamente como faz o homenzinho que leve desce de p ra quedas na ilustra o da esquerda em cujo fundo aparece um c u com nuvens brancas limpo A edi o estrangeira enfoca a cor berrante do amarelo do sol Sugerindo uma tradu o o t tulo em ingl s The little book of leting go significa aproximadamente Livrinho da despreocupa o ou Livrinho do deixe estar A partir do semantismo relativo a deixar a vida correr
229. laire Fausto Oliveira Vera L cia Marinzeck Carvalho James Redfield Daniel Goleman Brian I Weiss A profecia celestina Muitas vidas muitos mestres James Redfield Brian I Weiss As sete leis espirituais do sucesso D eepak Chopra Homens s o de Marte mulheres s o de V nus John Gray A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos 02 07 1997 Meu anjo Violetas na janela Manual do guerreiro da luz Intelig ncia emocional A curaatrav s da terapia de vidas passadas A profecia celestina Muitas vidas muitos mestres As sete leis espirituais do sucesso Minutos de sabedoria A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos 16 07 1997 Meu anjo Violetas na janela Manual do guerreiro da luz Intelig ncia emocional Sem medo de viver A profecia celestina O monte cinco As sete leis espirituais do sucesso Minutos de sabedoria A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos John Gottman e Joan D eClaire Fausto Oliveira Vera L cia Marinzeck Carvalho Paulo Coelho Daniel Goleman Brian I Weiss James Redfield Brian I Weiss D eepak Chopra Torres Pastorino John Gottman e Joan D eClaire Fausto Oliveira Vera L cia Marinzeck Carvalho Paulo Coelho Daniel Goleman ibia Gasparetto ames Redfield Paulo Coelho eepak Chopra Torres Pastorino John Gottman e Joan D eClaire 1998 11 listas 11 02 1998 Meu anjo Intelig ncia emocional na empresa O sucesso
230. les A semente da vitoria Hist rias para aquecer o cora o 2 Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Pelo amor ou pela dor Ah se eu soubesse Jack Canfield e Mark V Hansen Roberto Shinyashili Spencer Johnson Richard Edler Ricky Medeiros Reinaldo Polito David Niven Jo Ellan D imitrius Bradley Trevor Greive Nuno cobra Jack Canfield e Mark V Hansen Roberto Shinyashiki Spencer Johnson Richard Edler Ricky Medeiros Richard Edler Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida 1 12 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Hist rias para aquecer o cora o 2 Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ah se eu soubesse Os 100 segredos das pessoas felizes Boa forma em 90 dias 19 12 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Hist rias para aquecer o cora o 2 Voc aalma do neg cio Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ah se eu soubesse Brasil Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 19 12 2001 Um dia daqueles Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra Jack Canfield e Mark V Hansen Roberto Shinyashili Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Richard Edler David Niven Matt Roberts Bradley Tr
231. ligi o oficial o catolicismo articulada com os valores de humanidade O segundo faz um questionamento filos fico sobre a exist ncia humana trabalhando o paradoxo do peso articulado como apar ncia e da leveza articulada como ess ncia inerentes vida para explicar a volubilidade das a es do homem Ambos os textos destacam a import ncia das cren as sejam religiosas ou filos ficas que perdidas em meio individualidade das pessoas s o utilizadas para o bem comum 2 Conversa na Catedral VARGAS LLOSA 1977 Fazenda Moddo HOLLANDA 1975 A gota d gua HOLLANDA amp PONTES 1996 3A alternativa do diabo FORSYTH 1979 O navegante WEST 1976 40 nome da rosa ECO 1983 A s ardas do tempo SHELDON 1989 5 A s brumas de valon BRAD LEY 1985 O alquimista COELHO 1990 6A insustent ve leveza do ser Ris veis amores KUNDERA 1985a 1985b 13 Conclui se nessa primeira pesquisa sobre livros mais vendidos realizada durante a gradua o em projeto de Inicia o Cient fica que os textos de auto ajuda t o comuns a partir dos anos 90 podem ter sido o resultado de uma simplifica o estrutural de narrativas dos anos 70 e 80 de acordo com a evolu o que foi mostrada de textos mais objetivos voltados para os fatos da realidade como os textos de a o intriga em dire o a constru es discursivas mais subjetivas voltadas para a interioridade dos indiv duos como a auto ajuda configurada
232. listas de livros mais vendidos auto ajuda e esoterismo divulgadas pela revista A partir de sua se o de divulga o e coment rio de livros denominada Os mais vendidos lugar em que disp e suas listas de livros p de se realizar o levantamento dos livros mais vendidos no Brasil a partir de 1991 A sua rela o de livros em forma de ranking do primeiro ao d cimo colocados publicada na se o da revista desde o in cio dos anos 70 mas o modo de sua organiza o sofreu consider veis altera es No in cio eram publicadas semanalmente duas listas de livros de acordo com as categorias nacional e estrangeiro Em meados de 1970 alterou a forma de exibi o dos mais vendidos adotando duas listas com os dez mais vendidos de acordo com as categorias fic o e n o fic o Foi somente na d cada de 90 que a V ea inseriu mais uma categoria denominada auto ajuda e esoterismo em meio s duas outras fic o e n o fic o mantendo a rela o de dez livros por semana em cada ranking importante dizer que os livros mais vendidos s o basicamente textos de auto ajuda apesar de listas incluirem o termo esoterismo como parte do seu t tulo Procura se fazer portanto uma sele o dos livros mais vendidos de 1991 a 2006 tendo em vista observar a progress o das listas auto ajuda e esoterismo com o intuito de registr las para em seguida elaborar um corpus defi
233. llende Eric Hobsbawn Jorge Caldeira Darcy Ribeiro Jeff Smith Zibia G aspareto M nica Buonfiglo Nathaniel Branden Marcelo D uarte Torres Pastorino 29 11 1995 Isabel Allende Era dos extremos Eric Hobsbawn Mau empres rio do Imp rio O povo brasileiro Frugal Gourmet Estrela solit ria Pelas portas do cora o Auto estima O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Jorge Caldeira Darcy Ribeiro Jeff Smith Ruy Castro Zibia G aspareto Nathaniel Branden Marcelo D uarte Torres Pastorino 143 1996 23 listas Estrela solit ria A assustadora hist ria da medicina Frugal Gourmet Paula Fases era dos extremos O guia dos curiosos Anjos cabalisticos Minutos de sabedoria 17 01 1996 Ruy Castro Richard Gordon Jeff Smith Isabel Allende Paulo Coelho Eric Hobsbawn Marcelo D uarte M nica Buonfiglio Torres Pastorino Mau empres rio do imp rio Estrela solit ria A assustadora hist ria da medicina Frugal Gourmet Paula Guia de leitura de A profecia celestina Frases A estrada do futuro Anjos cabalisticos O guia dos curiosos Minutos de sabedoria A assustadora hist ria da medicina Jorge Caldeira 06 03 1996 Ruy Castro Richard Jeff Isabel James Paulo Gordon Smith Allende Redfield Coelho Bill Gates M nica Buonfiglio Marcelo Duarte Torres Pastorino 13 03 1996 Richard Gordon Frugal Gourmet Jeff Smith Paula Guia de leitura de A
234. lo narrador Baker disp e um trecho 115 da B blia que ilustra um dos ensinamentos de Jesus Procura assim dar um investimento mais concreto ao seu discurso por meio dos trechos do evangelho Com que compararemos o reino de Deus ou que par bola usaremos para descrev lo Ele como a semente de mostarda que a menor semente que plantamos no solo No entanto quando plantada ela cresce e torna se a maior de todas as plantas do jardim com ramos t o grandes que os p ssaros do ar podem se abrigar sua sombra Com muitas par bolas como esta Jesus anunciava a seus seguidores a Palavra conforme podiam entender Ele n o lhes falava nada a n o ser em par bolas Marcos 4 30 34 p 13 Cury 2004 figurativiza o seu discurso a partir de exemplos de vida de grandes personalidades da hist ria mundial No cap tulo 3 em O sonho de um pacifista que enfrentou o mundo p 73 destaca a import ncia de o ser humano n o se esconder no seu ntimo pois deve ter coragem e fazer grandes feitos Abraham Lincoln havia libertado os escravos na Constitui o A discrimina o fora resolvida na lei mas n o nas p ginas do livro ps quico Os gestos as rea es a desigualdade continuavam gerando milh es de est mulos que alimentaram a discrimina o As futuras gera es continuaram tendo cicatrizes Cem anos depois M L K Martin Luther King estava lutando contra suas sequelas Ele s realizaria seus sonhos se superasse
235. m a nos oferecer como mais complac ncia Conforme ensina a filosofia Zen quando superamos os problemas em vez de resistirmos a eles com todas nossas for as a vida come a a fluir p 18 9 Em outro discurso do corpus O monge e o e eutivo HUNTER 2004 constr i se um discurso semelhante ao anterior mas pretende unir os elementos m sticos religi o vida de desapego com voc bulos relativos gest o de neg cios Por meio da uni o de elementos como atividade e passividade o livro pretende ensinar como ser um l der servidor pois afirma que quem lidera tamb m deve saber servir A organiza o dos seus cap tulos obedece a um n mero cabal stico o sete revelando o misticismo imbu do no n mero em quest o e remete tamb m busca do sujeito John por espiritualiadade Em Pais brilhantes professores fasdnantes CURY 2003 as partes do livro t m cap tulos que destacam a significa o do n mero cabal stico sete Sete h bitos dos bons pais e dos pais brilhantes Os sete h bitos dos bons professores e dos professores fascinantes Os sete pecados capitais dos educadores p 5 6 Alguns textos mostram narrativas de sonho magia em que se procura seduzir o leitor enunciat rio pelas mensagens de motiva o e engrandecimento que produzem como em N una desista de seus sonhos de Cury 2004 p 11 Um dia uma crian a chegou diante de um pensador e perguntou lhe Que tamanho tem o universo A ca
236. m corpus em tomo dos dicursos de fic o mais vendidos anualmente pela revista no per odo abrangido pela pesquisa 1975 1990 Como foi detectada uma mudan a no mbito dos livros mais vendidos de discursos mais objetivos de a o intriga e voltados para os fatos da realidade em que o leitor vivia para um leitor mais intimista que busca maneiras de manipular subjetividades optou se por fazer o levantamento dos livros de auto ajuda mais consumidos contemporaneamente A recorr ncia desses discursos durante os anos de 1991 a 2006 nas listas semanais auto ajuda e esoterismo da revista V ea permitiu organizar um levantamento que desse uma vis o de conjunto dos textos mais vendidos nesse per odo Al m disso a proje o que a manifesta o discursiva auto ajuda e esoterismo alcan ou nas listas da revista em quest o e segundo a argument o de Cortina 2006 p 129 que analisou diferentes fontes confirma a procura por esses discursos O estudo desenvolvido teve assim o objetivo de analisar os discursos mais vendidos atualmente no Brasil os textos de auto ajuda com vistas a entender a sua constitui o discursiva suas identidades e diferen as ou seja as estrat gias de argumenta o e persuas o desse micro universo de significa o No que concerne aos discursos examinados alguns textos manifestam o dom nio hegem nico de um ponto de vista enquanto outros fazem uma esp cie de uni o de pontos de vista dife
237. m que o PN de constru o sendo um dos PNs de uso comp e um percurso de ordem figurativa p 12 Al m do mais Greimas demonstra como funciona a dimens o cognitiva do fazer relativa aos discursos programadores Neles o saber fazer saber executar o programa j est subentendido pois j uma compet ncia atualizada anteriormente sua realiza o Isso quer dizer que ao ler um texto programador o leitor est investido pelo querer e pelo dever ler Ao preparar uma bela sopa o culinarista j saboreia o prato j est previsto o preparo da receita antes mesmo do seu in cio A auto ajuda nesse aspecto assemelha se a tal fato pois o querer e dever ler pressupostos j atualizam o leitor ou seja j o fazem estar disjunto da falta de conhecimento J que a atualiza o pressup e uma disjun o o seu leitor ao ler auto ajuda j passa a estar disjunto do desconhecimento mesmo antes de p r em pr tica os programas narrativos do discurso lido 53 Para G reimas 1996 a mera aceita o do contrato impl cito que desencadeia o faze culin rio no caso da sopa permite situar a passagem do cognitivo ao pragm tico da compet ncia perf rmance Esse saber fazer componente da compet ncia do sujeito que pressuposto nos comportamentos cotidianos dos homens encontra se explicitado e nesse caso manifestado sob a forma de um discurso particular Para ele a receita de cozinha pode ser considerada uma subcl
238. mando Sabino Phillipe Aries e G eorges Duby Louise Hay Louise Hay Roberto Shinyashili Varios autores Roberto Shinyashili Chris Griscom C lia Ribeiro Ruy Castro 19 02 1992 Fernando Sabino Francesc Petit Louise Hay Louise Hay Roberto Shinyashili V rios autores Roberto Shinyashili Chris Griscom C lia Ribeiro Ruy Castro 04 03 1992 Shintaro Ishihara Propaganda ilimitada Francesc Petit Ame se e cure sua vida Voc pode curar sua vida Louise Hay Amar pode dar certo Roberto Shinyashili Vida a dois V rios autores A caricia essencial A fus o do feminino Chris Griscom Etiqueta na pr tica C lia Ribeiro O amor de mau humor Ruy Castro Roberto Shinyashiki A Fus o do feminino O poder dentro de voc O dom supremo Louise Hay Roberto Shinyashili 15 04 1992 Henry Drummond Dance enquanto tempo Shirley MacLaine O amor de mau humor Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial A fus o do feminino O poder dentro de voc O dom supremo Dance enquanto tempo O amor de mau humor Se sou t o inteligente por que como tanto Voc pode curar sua vida Amar pode dar certo Vida a dois A caricia essencial A fus o do feminino O poder dentro de voc O dom supremo Dance enquanto tempo Etiqueta na pr tica O Jap o que sabe dizer n o Ruy Castro 22 04 1992 Peter M Miller e Howar
239. mar timas e das t cnicas de navio Este modalizado por um querer mas n o sabe navegar Por isso o saber cabe ao destinat rio que tentado pela promessa de uma recompena estabelece o contrato com o patrocinador que pode navegar por meio de investimentos concretos dinheiro equipamentos e tripula o Greimas amp Court s 1979 examinam mais profundamente o quadro das modaliza es do saber e do poder envolvidos nos mecanismos de persuas o e na aceita o dos contratos de manipula o em que a O manipulador pode exercer seu fazer persuasivo apoiando se na modalidade do poder na dimens o pragm tica ele propor ent o ao manipulado objetos positivos valores culturais ou negativos amea as em outros casos ele persuadir o destinat rio gra as ao saber na dimens o cognitiva far ent o com que ele saiba o que pensa de sua compet ncia modal sob forma de ju zos positivos ou negativos V se assim que a persuas o segundo o poder caracteriza a tenta o em que proposto um objeto valor positivo e a intimida o em que proposta uma doa o negativa b Quando se trata de uma manipula o segundo o saber o manipulado levado a exercer correlativamente um fazer interpretativo e a escolher necessariamente entre duas imagens de sua compet ncia positiva no caso da sedu o negativa na provoca o Quando se trata da manipula o segundo o poder o manipulado levado a optar entre do
240. meio de um tom did tico indica a natureza biol gica que est na base de certos comportamentos Ao explicar a estrutura dos c rebros p 99 73 do homem e da mulher relativiza a feminilidade e a masculinidade p 66 72 Estabelece um gradiente que vai do c rebro superfeminino passando pelo t pico interse o indo at o c rebro supermasculino p 73 e por fim ensina como avaliar o teste de acordo com pontua es que definem em que regi o do gradiente o leitor se encontra Sobre o assunto motiva o o texto de Pastorino 1997 M inutos de sabedoria procura tocar o cora o do leitor enunciat rio com mensagens positivas doando lhe sabedoria em doses homeop ticas Cada pequena p gina do livro traz uma dica uma pequena e simples compet ncia que n o possui mais do que poucas linhas Exemplo N o d import ncia idade de seu corpo f sico seja sempre jovem e bem disposto espiritualmente A alma n o tem idade A mente jamais envelhece Mesmo que o corpo assinale os sintomas da idade f sica mantenha se jovem e bem disposto porque isto depende de sua mentaliza o positiva Fa a que a juventude de seu esp rito se irradie atrav s de seu corpo tenha ela a idade que tiver PASTORINO 1997 p 58 Em V oc insubstitu vel CURY 2002 doado ao enunciat rio um saber configurado como um PN de uso inusitado Nesse caso o pr prio livro funciona como uma maneira de elogiar
241. meno da auto ajuda no plano contextual e na qualidade de cultura de massas pretende se explicar culturalmente a relev ncia e a procura relativas aos textos de auto ajuda analisados neste trabalho 11 O mercado editorial brasileiro O trabalho de Hallewell 1985 em um dos cap tulos que trata mais especificamente sobre o mercado livreiro no Brasil ir abranger as primeiras d cadas do s culo XX at 1981 O autor comp e um estudo do livro e das institui es editorais em mbito nacional em que nota o quanto as desigualdades sociais parecem compartilhar com as desigualdades do mercado de livros tendo em vista que uma cultura parcialmente efetiva do livro foi instaurada no pa s somente em 1808 com a transfer ncia da Fam lia Real para o Brasil Segundo o autor at meados da d cada de 50 o eixo Rio S o Paulo respondia por mais de 50 dos t tulos e cerca de 82 do total do valor produzido no mercado editorial nacional No final da d cada de 70 os dois mercados j contavam com 94 dos t tulos e 97 dos exemplares publicados No in cio da mesma d cada continham 75 das vendas nas livrarias Os elementos favor veis a esse mercado foram a enorme participa o no produto intemo bruto a alta renda m dia per capita a taxa crescente de alfabetiza o a maior densidade populacional e a soberania na concentra o de bibliotecas o que respondia pelo n mero de 2455 das 2542 espalhadas em outras partes do territ rio nacional E
242. mentada pela teoria Semi tica da Escola de Paris Ao aplicar uma an lise discursiva de base ling stica aos textos mais vendidos dos anos 60 em diante Cortina busca delinear um perfil de leitor contempor neo Essa perspectiva te rica de foco intemo ser til para explicar as estrat gias discursivas que fazem parte do plano de conte do dos textos selecionados aqui com vistas a pensar a constitui o do leitor enquanto enunciat rio de uma totalidade de textos de auto ajuda O exame das imagens do leitor que um discurso projeta no momento em que produzido ajuda a verificar como se configura esse leitor constitu do na iman ncia dos textos mais vendidos Para Cortina 2006 a semi tica greimasiana concebe o leitor como uma proje o do enunciat rio do discurso que juntamente com o enunciador a proje o do autor constituem a inst ncia da enuncia o Em todo discurso h desse modo um sujeito que diz algo para um outro a quem esse dizer dirigido por isso o leitor co autor do enunciado Projetado como enunciat rio do discurso ele que controla o dizer do enunciador Uma maneira de tratar a quest o da leitura portanto por meio do exame das imagens de leitor que um determinado discurso projeta no momento em que produzido CORTINA 2006 p 2 48 A partir da outra perspectiva de foco extemo Cortina analisa o leitor enquanto sujeito do processo comunicativo determinado assim de forma social e hist rica
243. mente da vit ria um livro de longo f lego cujas letras s o grafadas em fonte pequena No in cio do texto apresenta uma auto biografia do autor narrando nostalgicamente sua vida de luta e conquistas numa cidade do interior de S o Paulo Toma se professor de educa o f sica e aos poucos desenvolve seu m todo de chegar ao c rebro pelo m sculo e ao esp rito pelo corpo p 21 Depois da apresenta o da sua vida passa a tecer em forma de cap tulos f rmulas de como ter boa sa de f sica espiritual e mental Em s ntese traz a proposta de um manual completo de prepara o f sica at dicas de dieta e de motiva o pessoal prezando pelo uso de jarg o da rea m dica No final do livro apresenta relatos de famosos do esporte Ayrton Senna Christian Fittipaldi entre outros de profissionais de sucesso e de pessoas comuns que comprovam a efic cia do seu M todo Nuno Cobra 65 O terceiro colocado 4 arte da felicidade DALAI LAMA amp CUTLER 2002 Figura 4 ilustra o de capa de A arteda felicidade Na ilustra o de capa de A arte da fdiddade um manual para a vida o que chama a aten o s o as caracter sticas do texto pict rico que se apresenta Baseado na imagem um tanto ex tica do l der espiritual do Tibet D alai Lama o estilo da ilustra o procura a ades o de um leitor religioso em fun o das vestes do monge do seu sorriso moderado fatores que transmitem um ar de espiritualidad
244. mes Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury Voc insubstitu vel James Hunter O monge e o executivo 25 10 2006 Voc est louco Construindo uma vida Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo 01 11 2006 Voc est louco Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo 08 11 2006 Voc est louco Ricardo Semler R Justus e Sergio A de Andrade Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashilki James Hunter Ricardo Semler Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashili James Hunter Ricardo Semler T Harv Eker Os segredos da mente milion ria Augusto Cury Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tomar um lider servidor Como conquistar as pessoas Casais inteli
245. nas receitas culin rias nos textos de auto ajuda Ao se valer de pronomes de segunda pessoa tu verbos no plural devemos ou no modo imperativo fa a o enunciador al m de explicitar a si deixa marcas da presen a do enunciat rio no discurso que o tu para quem dirige o seu dizer Quando o texto projeta um narrador como em M em rias p stumas de Br s C ubas que se diz cansado de leitores que buscam textos lineares aquele deixa marcas do seu di logo com o seu correlato o narrat rio Esta inst ncia da narra o tamb m pode projetar por meio de discurso direto o interlocutor e o interlocut rio Retomou se essa discuss o para explicar que a quase totalidade dos discursos examinados do corpus deixam marcas ling sticas do enunciador e do enunciat rio exceto em N ingu m de ningu m de G asparetto 2001 Ao construir a imagem do enunciador e do seu correlato o enunciat rio o sujeito da enuncia o pode deixar marcas dessas inst ncias de pessoa a partir do uso de mecanismos lexicais j mencionados pronomes em segunda pessoa ou inclusivos n s verbos no imperativo ou no plural Como se v em Cury 2002 2003 com V oc insubstitu vel e Pais brilhantes professores fascinantes o ethos do enunciador apresentado como algu m preocupado que sabe da car ncia do leitor e que transforma o seu livro em um meio de presentear uma pessoa querida Isso tudo poss vel porque o enunciador
246. ncia metas da alma amigos etc ora privilegiando o foco narrativo relatos de pacientes ora o foco te rico do campo da psiquiatria A ilustra o de capa traz ao fundo e em azul a foto do autor sorrindo A alegria do seu sorriso faz uma rela o de parceria com o voc bulo FELIZ do t tulo em fundo amarelo grafado com fonte maior do que os outros voc bulos do t tulo s p ginas 10 e 11 os t tulos s o enumerados com fontes grandes O l xico desses t tulos n o varia muito viver vida revolu o felicidade infelicidade sonhos e transforma o Estes s o os voc bulos b sicos H um enunciado O sucesso ser feliz que est disposto de forma l dica entre as duas p ginas O sucesso fica localizado na parte superior da p gina 10 e ser feliz na parte inferior da p gina 11 Esta uma forma l dica de dispor o tema que se segue Em cada cap tulo s o apresentadas ilustra es de fotos com efeito de contraste em que se pode identificar imagens de pessoas felizes algumas abra ando se rindo outras sorrindo etc p 17 O d cimo s timo colocado N ingu m de ningu m GASPARETTO 2001 F Zibia Goaspoaoroito s meea LOS O livro de Z bia Gasparetto o nico dos listados por V ea nos rankings pesquisados que um romance Nele n o est explicitado um enunciador que se apresenta ao enunciat rio como autor de auto ajuda denominado auto ajuda manifesta por
247. nco A d cima profecia Intelig ncia emocional A curaatrav s da terapia de vidas passadas A profecia celestina Muitas vidas muitos mestres As sete leis espirituais do sucesso Almas g meas S o amor real 05 02 1997 Sem medo de viver O monte cinco A d cima profecia Intelig ncia emocional A cura atrav s da terapia de vidas passadas A profecia celestina Muitas vidas muitos mestres As sete leis espirituais do sucesso Almas g meas A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos 19 03 1997 Sem medo de viver Zibia Gasparetto Paulo Coelho James Redfield Daniel Goleman Brian I Weiss James Redfield Brian I Weiss D eepak Chopra M nica Buonfiglio Brian I Weiss Zibia Gasparetto Paulo Coelho James Redfield Daniel Goleman Brian I Weiss James Redfield Brian I Weiss D eepak Chopra M nica Buonfiglio John Gottman e Joan D eClaire Zibia Gasparetto O monte cinco Paulo Coelho A d cima profecia Intelig ncia emocional A curaatrav s da terapia de vidas passadas A profecia celestina Minutos de sabedoria As sete leis espirituais do sucesso Almas g meas A intelig ncia emocional e arte de educar nossos filhos 30 04 1997 eu anjo Violetas na janela A d cima profecia Intelig ncia emocional A cura atrav s da terapia de vidas passadas James Redfield Daniel Goleman Brian I Weiss James Redfield Torres Pastorino D eepak Chopra M nica Buonfiglio John Gottman e Joan D eC
248. ndy Lustbader Spencer Johnson Bradley Trevor Greive J Ellan D imitrius Bradley Trevor Greive David Niven Darrin Zeer Bradley Trevor G reive Nuno cobra Augusto Jorge Cury Grabiela Nascimento S Souza Spencer Johnson Bradley Trevor G reive J Ellan D imitrius Bradley Trevor G reive David Niven V rios autores Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Voc insubstitu vel O que vale apena Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Pai o grande her i da vida 21 08 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel O que vale apena Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida Querida mam e obrigado por tudo Augusto Jorge Cury Wendy Lustbader Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive David Niven V rios autores Bradley Trevor G reive Nuno cobra Augusto Jorge Cury Wendy Lustbader Spencer Johnson ey Trevor Greive ae Howard Cutler ey Trevor Greive Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Pai o grande her i da vida 28 08 2002 Um dia daqueles Um dia de c o Voc insubstitu vel O que vale apena Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade uma manual para a vida Querida mam
249. ngu m Viva feliz Os 100 segredos das pessoas felizes Toga no trabalho 24 07 2002 Um dia daqueles Dalai Lama e Howard Cutler ey Trevor Greive Nuno cobra Au im Dratfield Spencer Johnson Gabriela Nascimento S Souza Wendy Lustbader arios autores David Niven Dalai Lama e Howard Cutler ey Trevor Greive Nuno cobra Au im Dratfield Spencer Johnson Gabriela Nascimento S Souza Z bia Gasparetto V rios autores David Niven Darrin Zeer ey Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Voc insubstitu vel Um dia de c o Quem mexeu no meu queijo Eu te amo D ecifrar pessoas Viva feliz Os 100 segredos das pessoas felizes Toga no trabalho Augusto Jorge Cury im Dratfield encer Johnson Nascimento S Souza J Ellan D imitrius V rios autores David Niven Darrin Zeer 170 31 07 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel O que vale a pena Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida D ecifrar pessoas Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Toga no trabalho 07 08 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Voc insubstitu vel Eu te amo Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida D ecifrar pessoas Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Pai o grande her i da vida 14 08 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor Greive Nuno cobra Augusto Jorge Cury We
250. nipula o n o cumprido segundo a perspectiva do patr o o funcion rio demitido Nessa fase da narrativa o mesmo sujeito patr o assume outro papel actancial e passa a destinador julgador ou seja julgar o fazer do empregado N o acreditando assim que cumpriu corretamente o trabalho demite o sancionando o negativamente Em suma ambos est o situados na esfera da comunica o e do conflito por meio do objeto valor que os articula o cargo que valorizado positivamente uma vez que representa rendimento financeiro dinheiro ao empregado e do mesmo modo um retorno financeiro por meio de horas de trabalho for a de trabalho dispensadas ao empregador Isso implica dizer que h uma transitividade de valores na medida em que um patr o se desfaz do seu dinheiro e o troca por servi os prestados por isso ocorre no PN de contrata o um programa narrativo de doa o transitiva uma vez que o patr o cede o emprego e se desfaz de parte do seu dinheiro No PN de demiss o tem se por outro lado um programa narrativo de priva o pois o funcion rio privado do direito de trabalhar e julgado como aquele que n o cumpriu o contrato A doa o de um objeto valor pode ser do tipo reflexiva se algu m por exemplo realiza um fazer voltado para si como comprar um carro Resumindo o que foi dito h diversos enunciados narrativos m nimos no interior dos PNs Uma s rie logica de programas narrativos da mesma forma est engloba
251. nitivo a partir delas 4 1 Hip teses sobre a constitui o das listas de livros Verificar as listas de livros de um ve culo semanal de informa o como a V ga exige no entanto uma explica o mais apurada sobre a sua constitui o a fim de n o gerar d vidas sobre o procedimento de coleta de dados Primeiro deve se pensar em que medida as listas realmente refletem a escolha do leitor Ou seja as obras de auto ajuda s o dispostas nesses rankings porque o leitor as comprou uma vez que a revista indica as livrarias de onde obteve os dados ou s o relacionadas nos rankings por outras inten es Pensando no livro como um produto de mercado produzido de acordo com as estrat gias de grandes editoras como Record Companhias das Letras tica Ediouro Rocco existe notadamente uma preocupa o com a divulga o do seu produto Parece haver um forte ingrediente mercadol gico que induz a pensar na import ncia do investimento maci o em propaganda e em outras formas de seduzir o leitor n o s de editoras mas de grandes ve culos de informa o como V ga os jornais E stado de S o Paulo e F olha de S Paulo 56 Enfim o investimento publicit rio em livros mais consumidos traz rendimento para editoras livrarias escritores impressores rg os de informa o o que leva a pensar na import ncia das estrat gias de marketing do mercado livreiro Sobre o fato Cortina 2006 diz que a busca do p blico leitor por esse tipo d
252. no elaborar um modelo de descri o da significa o composto por uma gram tica fundamental uma gram tica narrativa e uma gram tica discursiva O modelo te rico proposto de previsibilidade s mio narrativa e discursiva composto respectivamente por tr s n veis independentes um imanente um aparente e um n vel de manifesta o foi denominado percurso gerativo de sentido Como observado na discuss o sobre os conceitos operat rios de base e os n veis a ele relacionados a Semi tica procura mostrar em linhas gerais que a linguagem n o apenas um sistema de signos como previa Saussure mas tamb m um sistema de significa es N esse contexto teve muita import ncia o estudo da gram tica narrativa Para a sua formula o te rica Greimas recebeu influ ncia do estudo de Vladimir Propp em Morfologia do conto maravilhoso estudo em que observa a ocorr ncia de regularidades num universo de narrativas espec fico em que prop e 31 fun es invari veis para o g nero conto maravilhoso A partir 32 dessas fun es Greimas notou que o universo sem ntico dos contos era caracter stica de uma rela o entre dois grupos de oposi o de acordo com as categorias sem nticas fundamentais do tipo ordem vs interdi o e obedi ncia vs desobedi ncia HENAULT 2006 p 132 A partir disso G reimas reduziu as fun es a uma macrounidade a prova que englobava de forma paradigm tica tr s pro
253. no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama e Howard Cutler 15 05 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor G reive A semente da vitoria Nuno cobra Hist rias para aquecer o cora o das m es J Canfield M Hansen J Hawtorne Voc nunca est so Antoinette Sampson Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama e Howard Cutler 22 05 2002 Um dia daqueles Bradley Trevor G reive A semente da vit ria Nuno cobra Hist rias para aquecer o cora o das m es J Canfield M Hansen J Hawtorne Um dia de c o im Dratfield Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Querida mam e obrigado por tudo Richard Edler Quando preciso voltar Zibia Gasparetto O que vale apena Wendy Lustbader Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama e Howard Cutler 29 05 2002 Um dia daqueles ey Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Hist rias para aquecer o cora o das m es J Canfield M Hansen J Hawtorne
254. nta com a fatia de nada menos que 15 livros no corpus Isso se explica uma vez que de acordo com a classifica o dos temas publicados reconhecidamente uma editora de livros de auto ajuda As outras editoras ficam mais dilu das entre o n mero relativamente diversificado das editoras restantes como Rocco Vozes Fundamento Record Integrare Best seller Campus entre outras 62 5 Apresenta o dos textos do corpus N o se pode negar que o objeto livro tamb m suporta uma constitui o material uma dimens o extema que relacionada ao seu conte do fato que deve representar n o um empecilho mas um ganho s analises conteud sticas Pensa se que a forma como o livro se apresenta extra textualmente nas suas estrat gias de capa ilustra es textos de orelhas qualidade das folhas e da impress o tipos de fonte textual etc comp e assim um objeto de significa o porque esses elementos fazem parte das estrat gias de leitura e contribuem para o entendimento dos efeitos de sentido que s o produzidos em cada obra medida que forem apontados os fatores para textuais ser apresentado resumidamente o conte do de cada livro do corpus do primeiro colocado ao vig simo O primeiro colocado Quem mexeu no meu queijo JO HNSON 2002 Cha a T Te E Es DR SPENCER JOIESON Figura 2 Ilustra o de capa de Q umm mexeu no meu queijo nacional e estrangeiras Quem mexeu no mau quejo na ilustra o b
255. ntamento dessas listas de livros o objetivo central consiste em sugerir uma tipologia ling stica para os discursos de auto ajuda mais vendidos atualmente A abordagem semi tica de orienta o greimasiana possui crit rios adequados de descri o do plano de conte do com vistas a oferecer uma defini o tipol gica mais refinada dos discursos Os n veis fundamental narrativo e discursivo na sua dimens o sintagm tica e paradigm tica do percurso gerativo de sentido podem oferecer um quadro suficiente de elementos descritivos segundo a maior ou menor incid ncia dos seus componentes na organiza o dos discursos tais como o investimento axiol gico das categorias fundamentais euforia e disforia os percursos dos actantes funcionais destinador manipulador destinat rio sujeito e do destinador julgador as fases da narrativa manipula o compet ncia perf rmance e san o a natureza do objeto valor cognitivo ou pragm tico modal ou descritivo a proje o do sujeito da enuncia o as marcas do enunciador e do enunciat rio e a constitui o discursiva textos predominantemente figurativos predominantemente tem ticos ou equivalentemente tem tico figurativos A auto ajuda maneira dos discursos t cnicos manuais de montagem receitas de cozinha por exemplo tende a privilegiar a fase da compet ncia Nesta o percurso do destinador manipulador contribui para que o seu enunciat rio a proje o do leitor saiba e
256. ntaneidade e criatividade que reinam em cada um enfim configura maneiras de manipular subjetividades e lidar com o autoconhecimento m todos de aprimoramento pessoal Se no in cio o importante era sa de mental dinheiro amor e casamento a literatura de auto ajuda continuou a concentrar seus esfor os no culto mente relacionado a s concep es cosmol gicas e pr ticas espirituais mas tomando um rumo que a orientasse para estrat gias de comunica o e para os neg cios provenientes do mundo capitalista Segundo o que foi apresentado podem ser observados de forma panor mica quatro momentos que marcam as etapas do pensamento da auto ajuda segundo R diger 1996 p 90 5 em que se pode imaginar um movimento que vai do cuidado com os deveres e com o corpo passando pela mente e pelo esp rito 26 A preocupa o em formar o car ter cedeu passo ao objetivo de transformar o indiv duo em uma pessoa de sucesso p 90 O comportamento com o cumprimento dos deveres foi substitu do pela preocupa o em satisfazer os desejos atrav s da pr tica da auto gest o p 92 O fundamento da condi o da vida transferiu se do plano dos costumes para a dimens o do poder da mente p 93 As valora es que distinguiam moralmente o car ter cederam lugar s valora es supramorais que devem constituir o poder e a harmonia da personalidade p 95 Martelli 2006 em A uto ajuda e gest o de neg cios discute o alcance
257. ntar os problemas j previstos de acordo com perf rmances j realizadas pelos entrevistados Instaura um programa de uso de preven o uma vez que a sua experi ncia baseada na experi ncia de outras pessoas de sucesso oferece um meio de prevenir determinadas a es negativas Por isso valoriza o disjun o o que deve ser evitado para serem poss veis no futuro conjun es com objetos valorizados positivamente Apresenta vocabul rio da rea empresarial o que confere ao seu discurso a atualidade conceitual da rea dos neg cios Tenha uma meta Uma meta apenas um sonho com um deadline Marjorie Blanchard Escritora p 4 H mais vocabul rios espec ficos do mundo dos neg cios como back ground hindsight staff feedback expert approudh De novo h o apelo para o efeito de sentido da credibilidade profissional do autor enunciador O d cimo quinto colocado Criando meninos BID D ULPH 2002 ERR Steve Biddulph F igura 16 ilustra es de capa de C riando meninos nacional e estrangeiras Para a edi o brasileira foi feita a tradu o literal da original em ingl s R asing boys A ilustra o de capa tamb m a mesma da edi o estrangeira No entanto a brasileira j traz na capa tr s t picos interrogativos que aludem ao conte do que ser desenvolvido Por que os meninos s o diferentes O que o pai e a m e podem fazer Como torn los homens equilibrados e felizes Com esse recur
258. nte identific veis oferecer produtos de interpreta o m nima A cultura de massa uma cultura de consumo inteiramente fabricada para o prazer imediato e a recrea o do esp rito devendo se sua sedu o em parte simplicidade que manifesta LIPOVETSKY 1997 p 209 10 No que diz respeito aos meios de comunica o logo na d cada de 30 em Paris e nos Estados Unidos a imprensa e o r dio respondiam a um p blico diversificado pois tendiam a uma diversidade de leitores e espectadores cujo car ter pr prio era o de se dirigir a todos MORIN 1969 p 39 Por isso Morin constata que o setor mais din mico da ind stria cultural aquele que efetivamente criou e ganhou o grande p blico as camadas sociais enfim as idades e os sexos diferentes p 40 Durante o desenvolvimento do pensamento da auto ajuda do s culo XIX em diante observa se com R diger 1996 uma tend ncia a um processo de massifica o como apontado por Morin no campo da comunica o de massas O movimento teve seu primeiro momento no contexto da cultura anglo sax a partir do texto de Smiles Sef hdp Auto ajuda Obra escrita em 1859 ela objetivou ensinar a pr tica da for a de vontade aplicada aos bons h bitos 24 O conceito chave portanto n o era a realiza o pessoal ainda mas o desenvolvimento do car ter pois envolvia a pr tica do trabalho e o cumprimento dos deveres sociais O pensamento n o se voltava assim para a satisfa o
259. ntemente no jogo argumentativo elaborado Ao enunciat rio desse tipo de discurso caber crer no que proferido importando a capacidade de persuas o manifestada No caso dos discursos cient ficos os textos que versam sobre dieta comportamento e educa o fazem a argumenta o girar em torno de conhecimentos referenciais Manuais de dieta baseiam se em ndices cient ficos de gordrra carboidratos etc e as suas causas para o corpo Comportamento e educa o se valem das teorias do comportamento at mesmo de figuras m ticas para justificar a causa de problemas comportamentais Para esses discursos n o basta convencer apenas mas deve se mostrar a origem do conhecimento que transmitem seja de origem cient fica hist rica mitol gica etc Shinyashiki 1997 em O sucesso ser faiz ap ia a sua argumenta o no saber universal que os mitos trazem Relata a hist ria de tr s figuras m ticas para falar de tipos de comportamentos espec ficos Ao retom las vale se da constru o dessas imagens para exemplificar o comportamento correto para cada situa o Na mitologia h tr s personagens que exemplificam muito bem a maneira como desperdi amos nossas vidas O primeiro modo de infelicidade o de D mocles e refere se queles que passam a vida inteira com medo de que alguma desgra a como castigo por sua conquistas A infelicidade de S sifo caracteriza aqueles que passam a vida toda se sacrificando tentando 101
260. o sintetizado por ensinamentos extra dos dela para em seguida receber um investimento figurativo por meio de hist rias de pacientes No final de cada cap tulo h um Princ pio Espiritual espec fico que resume a moral da hist ria de acordo com um investimento mais abstrato de ordem tem tica PRINC PIO ESPIRITUAL S podemos entender as coisas a partir da nossa pr pria perspectiva p 15 A compet ncia apresentada assim de acordo com o um princ pio espiritual enquanto a perf rmance relatada do ponto de vista da psicologia Nesse caso um dist rbio de comportamento de um paciente ilustrado por sua perf rmance justificado com um ensinamento de Jesus Niven 2001 projeta em seu discurso o ponto de vista de um especialista em diagnosticar a infelicidade das pessoas Cada cap tulo de Os 100 segredos das pessoas fdizes dividido em tr s partes uma pequena introdu o em que o autor apresenta o problema outra parte baseada na perf rmance em que descreve um problema espec fico valendo se de exemplos de acontecimentos reais e uma terceira parte conceitual em que determinados estudos comprovam isso ou aquilo atestando portanto a veracidade da compet ncia Al m disso o enunciador procurar citar ao final de alguns cap tulos o sobrenome de um autor e o ano da sua obra sem apresentar nenhuma bibliografia ao final do livro A cita o que um recurso usado em textos cient ficos e que tem
261. o Quem ama educa Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desiste de seus sonhos Medicina alternativa de A a Z Caminhos e escolhas N o leve a vida t o a s rio 16 02 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Filtro Solar Chicl rrimo Quem ama educa Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desiste de seus sonhos Medicina alternativa de a Z Caminhos e escolhas Voc insubstitu vel 23 02 2005 Um amor de verdade Zibia Gasparetto Augusto Cury James Hunter Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Abilio Diniz Hugh Prather Zibia Gasparetto Augusto Cury Mary Schmich Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Abilio Diniz Augusto Cury Zibia Gasparetto Augusto Cury Pais brilhantes professores fascinantes Hugh Prather N o leve a vida t o a s rio Chicl rrimo Quem ama educa Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Medicina alternativa de a Z Pairico pai pobre O monge e o executivo Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Carlos Nascimento Spethmann Robert Kiyosaki e Sharon Lester James Hunter 189 02 03 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo Chicl rrimo Quem ama educa Por que os h
262. o exceto os tr s supracitados enfatizado o percurso do destinador manipulador Em seguida ser apresentada a organiza o dos tr s textos supracitados Johnson Hunter e Gasparetto em cujo conte do incidem cada um a sua maneira os percursos do destinador manipulador e destinat rio sujeito 6 4 O destinador manipulador Para esclarecer o percurso do destinador manipulador necess rio relacion lo s duas primeiras fases da narrativa a manipula o querer ou dever fazer e a compet ncia saber ou poder fazer O leitor enquanto destinat rio dos discursos examinados j se encontra manipulado por um querer e um dever ler cabendo pois ao destinador manipulador a proje o do autor doar um saber fazer ou seja a compet ncia de que o destinat rio necessita Se o enunciat rio ent o cumprir as tarefas indicadas pelo livro obter o objeto valor que deseja Nesse caso o livro de auto ajuda um objeto modal um meio de conseguir algo Por isso est claro o enfoque na dimens o cognitiva do discurso que se refere ao saber doado pelo destinador manipulador ao destinat rio leitor G reimas amp Court s 1979 94 explicam que a dimens o cognitiva pressup e a dimens o pragm tica relativa ao fazer mas o contr rio n o ocorre pois necess rio saber fazer para em seguida poder fazer Hierarquicamente superior dimens o pragm tica que lhe serve de referente intemo a dimens o cognitiva do discurs
263. o ao objeto isto a fun o constitutiva dos enunciados de estado No exemplo da fun o acima tem se uma conjun o Na disjun o por outro lado o sujeito fica disjunto U do seu objeto valor Quem opera a transforma o conjun o ou disjun o dessa condi o inicial do sujeito de estado o sujeito do fazer Para ilustrar a aplica o dos elementos narrativos destacados lan a se m o de uma hist ria exemplo simples na qual um funcion rio recentemente contratado em uma empresa como auxiliar de escrit rio e depois de um tempo por n o trabalhar corretamente demitido Na hist ria contada fica impl cito que antes da contrata o o sujeito de estado na condi o de futuro empregado estava disjunto de seu objeto valor emprego O patr o sujeito do fazer transforma o estado do empregado no momento em que lhe cede o emprego e tamb m no outro momento quando o demite por n o cumprir com os deveres do trabalho Uma pequena hist ria como essa composta por uma s rie de estados e transforma es Um programa narrativo PN ilustra isso uma vez que pode ser formado por uma ou mais narrativas m nimas No que se refere a sua sucess o narrativa o empregador S1 contrata Fun o contratar esse empregado S2 por um sal rio Ov e depois de um tempo o demite Fun o demitir Mesmo n o sendo narrados por exemplo os acontecimentos concernentes aos motivos da demiss o se o empregado trabal
264. o de autores como Shinyashiki e das americanas Louise Hay e Chris Griscom autores cativos nas listas de best sellers do pa s nasce por meio de uma esp cie de corrente da felicidade Nesse caso o que importa no livro que ele traga conselhos pr ticos para livrar se de uma dificuldade relativa ao cotidiano ibid p 78 Em uma outra dire o os consumidores do esoterismo de Paulo Coelho CAMACHO 1998 p 94 100 tema incorporado por alguns autores de auto ajuda situam se nos extremos dividem se entre o grupo dos ass duos e dos incr dulos O s primeiros exaltam a qualidade das li es destacadas os seus elementos m gicos e o novo sentido dado vida por meio das descobertas dos personagens narradas em seu texto como destacam a apresentadora Ang lica a atriz Carolina Ferraz e o pol tico Eduardo Suplicy Os incr dulos s o enf ticos Arriscam a dar opini o inclusive aqueles que n o leram uma p gina de Paulo Coelho Cr ticos como Davi Arrigucci Jr dizem N o li e n o gostei ibid p 98 Candido Mendes de Almeida atribui a gl ria do autor ao mundo global do facilit rio da mente e da ignor ncia transformada em submagia produto de loja de conveni ncia ibid p 99 Jos Paulo Paes diz que o livro esot rico e por extens o o de auto ajuda o tipo de texto que resolve os problemas enquanto se est lendo mas quando se est fechado todos os problemas retornam redobrado ibid p 99 Mesmo que
265. o de si mas a personalidade que mostra pelo modo de se exprimir p 41 47 Os jornais F olha de S Paulo e E stado de S o P aulo valem se de estrat gias argumentativas diferentes construindo diferentes imagens de enunciadores Dois artigos de Fiorin 2004a 2004b explicam a forma como cada um desses rg os da imprensa constroem a imagem do seu p blico leitor O enunciat rio leitor de jornal constitu do a partir de um pathos a sua forma de ades o adere ao discurso uma vez que nele se v constitu do como sujeito identificando se com esse hos do enunciador FIO RIN 2004a p 137 A imagem constru da desse enunciat rio funciona como um co enunciador porque direciona o formato dos jornais de acordo com o que se espera do seu p blico alvo se um leitor culto s rio que acompanha os fatos do cen rio pol tico jornal E stado de S o Paulo ou se um leitor menos s rio mais descolado e que ocasionalmente informa se dos fatos atuais sendo apenas um mero expectador do cen rio pol tico econ mico como o da Folha deS Paulo idem 2004b p 73 4 2 5 O leitor e o autor impl citos O trabalho de Cortina 2006 pode ser resumido de acordo com duas perspectivas mais amplas a saber uma de foco intemo e outra de foco extemo da leitura No primeiro caso ele observa o leitor impl cito incorporado na organiza o intema do texto por meio de uma investiga o de an lise discursiva s mio ling stica funda
266. o em que motiva o leitor enunciat rio f lo tamb m motivar como uma corrente outros futuros leitores enunciat rios do discuso de Cury valendo se tamb m do recurso de dizer que uma biografia do pr prio leitor 79 Este livro fala do amor pela vida que habita em cada ser humano Ele conta a sua biografia Se at hoje sua hist ria nunca foi contada em um livro agora ela ser pelo menos em parte Voc descobrir alguns fatos relevantes que o tornaram um dos maiores vencedores do mundo dos mais corajosos dos seres dos que cometeram loucuras de amor para poder estar vivo p 5 6 grifo meu Em linhas gerais o livro estruturado de forma bem simples A cada p gina descrito um dos pensamentos do autor por meio do qual o enunciat rio elogiar uma pessoa querida A maioria dos ensinamentos do livro comporta um par grafo de extens o O d cimo quarto colocado Ah seu eu soubesse ED LER 1997 AH SE EU SOUBESSE Figura 15 ilustra es de capa de A h se eu soubesse nacional e estrangeiras O t tulo da edi o brasileira apresentado em fontes relativamente grandes em compara o com a ilustra o estrangeira a primeira capa da direita que tem a fonte do t tulo ainda mais chamativa tendo em vista que percorre toda a capa O pequeno desenho inserido no quadro abaixo do t tulo tem um rel gio que faz men o ao modo subjuntivo do verbo saber conjugado no t tulo como se eu soubesse
267. o m stico de qualquer doutrina o mistidsmo dos positivistas 4 T end ncia a considerar a a o de supostas for as espirituais ocultas na natureza que se manifestam por vias outras que n o as da experi ncia comum ou as da raz o 5 D isposi o para crer no sobrenatural Sin ger p us misticdade De acordo com as acep es apresentadas misticismo e esoterismo s o doutrinas formas de cren a em uma de suas acep es Levam em conta a a o de for as espirituais ocultas configuram se como experi ncias que fogem raz o definem uma doutrina religiosa como base Enfim ditam uma maneira de ser em que a cren a em for as da natureza que parte sobretudo da exterioridade do sujeito manifesta se por vias que fogem racionalidade cient fica O esoterismo definido como uma via para iniciar o indiv duo no campo do autoconhecimento que tem a ver com paz espiritual sa de sabedoria e imortalidade O esoterismo tem assim uma defini o mais especializada mais espec fica enquanto o misticismo mais abrangente Este define grosso modo aquele que tem capacidade para crer no sobrenatural na a o de for as sobrenaturais Nota se que os dois termos em quest o misticismo e esoterismo t m defini es que se entrecruzam se confundem enfim se complementam em dire o auto ajuda enquanto pensamentos de aprimoramento pessoal em que se buscam meios de solucionar e superar problemas emocionais Nesse caso oO
268. o por canal abrange Atacado Varejo livrarias papelarias e bancas em geral e vendas Diretas vendas a rg os do Governo Em dez anos 1973 a 1982 o Atacado oscilou de 46 a 21 na distribui o no Varejo dominaram as livrarias 16 a 29 do mercado disputando com as bancas de jornal nos anos de 1979 e 1982 com porcentagens de 20 9 em 1979 e de 17 9 em 1982 enquanto as papelarias mantiveram uma m dia de 5 e as vendas para rg os do Govemo s contavam com dados de 1978 em diante que variaram de 8 a 14 aproximadamente J a produ o conforme o tipo de publica o possui dados oriundos de um per odo de quinze anos 1966 a 1980 As obras avulsas dominaram o mercado da publica o com pices de 76 1977 e baixas de 57 1 1973 as cole es respondiam por varia es de 4 65 1980 a at 20 2 1966 os livros de bolso mantiveram se entre 10 e 11 aproximadamente at in cio de 1980 e os fasc culos oscilaram de 4 12 1977 a 27 1 do mercado 1973 A fonte dos 18 dados de Hallewell proveio do SNEL Sindicato Nacional dos Editores de Livros A partir das constata es do autor percebe se um impulso gradual de industrializa o do livro que tende a aumentar nos anos 90 Com rela o a essa d cada diz Mayrink VEJA O neg cio das letras 10 abr 1996 articulista de V ga que desde o in cio do dec nio at 1995 o n mero de t tulos produzidos no setor editorial dobrou Tem se portanto um quadro
269. o se desenvolve paralelamente ao aumento do saber como atividade cognitiva atribu do aos sujeitos instalados no discurso Se a dimens o pragm tica com os encadeamentos de a es programadas que lhe s o peculiares n o implica necessariamente a dimens o cognitiva a rec proca n o verdadeira a dimens o cognitiva defin vel como a assun o das a es pragm ticas pelo saber as pressup e p 52 Em outro texto Greimas 1996 vai um pouco al m e diz em explica o sobre os textos programadores que a compet ncia em vez de virtualizada nesses tipos de discurso j se encontra atualizada anteriormente sua realiza o Ou seja se ao ler uma receita j se pode virtualmente ter o prato em m os ent o ao ler um texto de auto ajuda o enunciat rio j est se auto ajudando j est previamente atualizado j pode e sabe fazer Percebe se que o destinador manipulador desses discursos a imagem do autor projetada n o apenas indica a compet ncia o que deve ser feito como procura agu ar a curiosidade do destinat rio leitor a partir de doses homeop ticas de manipula o pautadas na sedu o elaborada por meio de perguntas ret ricas e objetivas Esse recurso procura seduzir e por vezes desafiar o destinat rio a aderir ao valor que propaga por meio do seu objeto livro Para tais perguntas muitos livros s o compostos por perguntas t tulo as respostas variam Em Pease amp Pease 2000 na sua obra Po
270. o ser do sujeito por meio de conhecimentos adquiridos o objeto valor tem tamb m uma caracter stica descritiva subjetiva ou essencial Nela o sujeito n o quer algo consum vel sobretudo n o quer ter mas quer ampliar o seu ser uma vez que o estado de bem estar o valor descritivo desejado representa o seu PN de base a sua busca subjetiva de sentido Veja se que a humaniza o dessa comunica o toma poss vel que o sujeito destinador doe objetos modais e descritivos 106 situados na esfera cognitiva da comunica o sem que o seu ser sofra diminui o Greimas amp Courtes 1979 denominam essa maneira de conceber o discurso de comunica o participativa em que a humaniza o da comunica o n o deixa de levantar novos problemas para os quais se v em ainda solu es definitivas Notemos em primeiro lugar o problema da comunica o participativa contrariamente ao que ocorre por ocasi o da comunica o ordin ria onde a atribui o de um objeto valor concomitante a uma ren ncia os discursos etnoliter rios filos ficos jur dicos ostentam estruturas de comunica o em que o Destinador transcendente absoluto soberano original ltimo etc proporciona valores tanto modais o poder por exemplo quanto descritivos sem a eles renunciar verdadeiramente sem que por isso seu ser venha a sofrer diminui o p 68 grifo dos autores Ser o observados em seguida dis
271. o um todo de sentido por meio de uma gram tica do discurso Partindo assim das id ias de Ferdinand de Saussure para quem a l ngua feita de oposi es Greimas observou muito bem que luz do pensamento estruturalista o processo de significa o no mbito da percep o constru do por meio de continuidades e descontinuidades Para ele a nica maneira de focalizar o problema da significa o na poca consistia em afirmar a exist ncia de descontinuidades no plano da percep o e dos espa os diferenciais no es essas que norteam a significa o por isso n o era necess rio preocupar se com a natureza das diferen as percebidas G REIMAS 1973 p 27 Os termos continuidade e descontinuidade que davam ensejo a uma forma de an lise relacional do sentido e portanto n o substancialista s o conceitos que n o representavam novidade uma vez que j provinham dos fundamentos da matem tica A linha reta uma das no es desse campo a qual possui um aspecto de apreens o cont nuo nada mais por 30 exemplo que a jun o de infinitos tra os descont nuos A partir do conceito de estrutura nota se o quanto a percep o de diferen as pode explicar e compor uma organiza o coerente do sentido Nesses termos admite se que a estrutura um sistema de rela es entre no m nimo dois termos objeto articulados Para Greimas perceber diferen as quer dizer captar ao menos dois termos objetos como s
272. ocional Violeta na janela O sucesso ser feliz 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama N o fa a tempestade em copo d gua Meditando com Brian Weiss 13 03 1999 As sete leis espirituais do sucesso Deepak Chopra Deepak Chopra Antonio Carlos Vilela Olivia St Claire Louise Hay Vera L cia Carvalho Roberto Shinyashili Margot Saint Loup Zibia Gasparetto Brian Weiss Deepak Chopra Deepak Chopra Antonio Carlos Vilela Olivia St Claire D aniel Goleman Vera L cia Carvalho Roberto Shinyashilki argot Saint Loup Richard Carlson Brian Weiss opra As sete leis espirituais para os pais opra Mais coisas que toda garota deve saber 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Trabalhando com a intelig ncia emocional O advogado de D eus O sucesso ser feliz 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama N o fa a tempestade em copo d gua A emo o a regra 14 04 1999 As sete leis espirituais do sucesso Como falar corretamente e sem inibi es As profecias sem mist rio A aguia e a galinha Trabalhando com a intelig ncia emocional O advogado de D eus Como conduzir negocia es 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama tonio Carlos Vilela Olivia St Claire Daniel Goleman Zibia Gasparetto Roberto Shinyashili argot Saint Loup Richard Carlson om nico de Masi D eepak Chopra Reinaldo Polito Paiva Neto Leonardo Boff Daniel Goleman Zibia Gasparetto Tim Hindle Margot Saint Loup
273. ogia O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d gua Assim que se fala 04 08 1999 Como administrar o tempo Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Roberto Shinyashili Aparecida Liberato ibia Gasparetto Reinaldo Polito Costanza Pascolato Olivia St Claire Richard Carlson Reinaldo Polito Tim Hind James Van Praagh Roberto Shinyashilki Margot Saint Loup i tto Reinaldo Polito Costanza Pascolato Olivia St Claire N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Assim que se fala 25 08 1999 Como administrar o tempo Minutos de sabedoria Luxo O sucesso ser feliz A arte da medita o com CD O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es Assim que se fala Homens s o de Marte mulheres s o de V nus N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 08 09 1999 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d
274. ohnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann I ami Tiba Hugh Prather I ami Tiba Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z A semente da vit ria N o leve a vida t o a s rio 06 10 2004 Homem cobra mulher polvo Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Nuno Cobra Hugh Prather I ami Tiba Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann A semente da vit ria Nuno Cobra N o leve a vida t o a s rio 13 10 2004 Tudo vale a pena Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z A semente da vit ria N o leve a vida t o a s rio 20 10 2004 Tudo valeu a pena Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta d
275. omens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Caminhos e escolhas A arte da guerra O monge e o executivo 09 03 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Caminhos e escolhas Como ser feliz apesar de tudo O monge e o executivo 16 03 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Zibia Gasparetto Augusto Cury Spencer Johnson Gl ria Kalil I ami Tiba Allan e B rbara Pease Augusto Cury Abilio Diniz Sun Tzu James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Spencer Johnson Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury Abilio Diniz Hugh Prather James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Caminhos e escolhas Como ser feliz apesar de tudo O monge e o executivo 23 03 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Voce insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desista de seus sonhos Caminhos e escolhas Spencer Johnson Hugh Prather Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury
276. omo das categorias modais do querer dever saber e poder ser fazer ou descritivos enquanto busca por valores tesaur veis as narrativas de busca de tesouro por exemplo em que se pretende ter ou por estados de alma em que o sujeito quer atuar sobre a sua ess ncia quer ser algo p 483 Segundo a sua dimens o de atua o os objetos valor tamb m podem estar ligados a fatores cognitivos relacionados esfera do conhecimento do saber como j mencionado e pragm ticos que dizem respeito ao encadeamento narrativo de a es programadas relativo ao fazer A exemplo dos discursos programadores o valor investido no objeto faz parte das estrat gias de doa o de compet ncia Neles a comunica o estabelecida entre o enunciador e o enunciat rio ou no n vel narrativo entre destinador e destinat rio primeiramente resume se na doa o de um saber fazer ao enunciat rio destinat rio na forma de um objeto valor cognitivo Para Greimas amp Court s a comunica o se situa entre sujeitos e na medida em que os valores investidos nos objetos postos em circula o valores pragm ticos ou cognitivos descritivos ou modais s o constitutivos do ser do sujeito o qual se acha constantemente submetido a um aumento ou a uma diminui o de seu ser ibid p 68 Esse objeto cognitivo modal porque um meio de conseguir o objeto de desejo Dessa maneira medida que a auto ajuda procura aumentar
277. or Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso D esvendando os segredos da linguagem corporal Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 19 04 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es James Hunter Gustavo Cerbasi Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Gustavo Cerbasi Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tomar um lider servidor Nada por acaso A dieta do abd men Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo Alan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto David Zinczenko e Ted Spiker Mark Augusto Cury James Hunter 198 26 04 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Desvendando os segredos da linguagem corporal Jesus o maior psic logo
278. or Greive Osho Bradley Trevor Greive David Niven Allan e B rbara Pease Bradley Trevor G reive Dalai Lama e Howard Cutler Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Cheryl Richardson Bradley Trevor G reive Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Um dia daqueles 23 10 2002 Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida Eu te amo Querida mam e obrigado p or tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Um dia daqueles 30 10 2002 Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo O sentido da vida A arte da felicidade um manual para a vida Aprendendo a silenciar a mente Os 100 segredos das pessoas felizes Por que os homens fazem sexo e as mu Um dia daqueles eres fazem amor 06 11 2002 Alan e B rbara Pease Bradley Trevor Greive D avid Niven Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor Greive Gabriela Nascimento S Souza Bradley Trevor Greive David Niven Allan e B rbara Pease Bradley Trevor G reive David Niven Augusto Jorge Cury Nuno Cobra Spencer Johnson Bradley Trevor G reive Dalai Lama e Howard Cutler Osho D
279. or meio das receitas culin rias do seu m todo H v rias fases para os card pios e para as receitas que se configuram como programas narrativos espec ficos O objetivo da Fase 1 lhe oferecer grandes por es de prote nas gorduras ben ficas e os carboidratos de mais baixo ndice glic mico necess rios para a satisfa o e o controle dos n veis de a car no sangue p 125 6 5 O destinador manipulador e destinat rio sujeito O primeiro colocado geral Quem mexeu no meu queijo JOHNSON 2002 incide sobre os percursos actanciais do destinador manipulador e destinat rio sujeito assim como O monge eo eutivo HUNTER 2004 e N ingu m de ningu m GASPARETTO 2001 Por valorizarem tamb m a face narrativa da composi o de seus discursos d o uma certa equival ncia aos dois percursos ou seja valorizam tanto a dimens o cognitiva do discurso quanto a pragm tica D essa forma a atua o do destinat rio sujeito tamb m importante para a compreens o da moral que essas hist rias transmitem ao leitor enunciat rio O livro de Johnson trata da import ncia em aceitar as mudan as inerentes vida que demonstrada a partir da atua o dos destinat rios sujeitos ratinhos e homenzinhos presos no labirinto O livro de Hunter altema entre os exemplos de lideran a sobre os quais o ator da enuncia o discorre e sobre o fazer do destinat rio sujeito que realiza a perf rmance de aprender a ser um l der servido
280. orrente de ar bloqueada rapidamente no contato da l ngua com a parte de tr s dos dentes Em suma isso o que caracteriza os fonemas oclusivos plosivos como p t k e b d g Nesse exemplo h mais diferen as que semelhan as a vogal sonora a corrente de ar cont nua tem natureza pros dica e sil bica enquanto a consoante surda com bloqueio moment neo da corrente de ar de natureza segmental e n o sil bica Nesse caso a natureza da rela o mais disjuntiva Noutra compara o entre t e d por exemplo h mais semelhan as rela es conjuntivas que diferen as O nico tra o que distingue os dois fonemas a sonoridade presente em d e ausente em t No que diz respeito a um exemplo relativo ao dom nio da cultura um ocidental que n o fala mandarim ao ouvir um chin s conversando apenas nota o quanto essa fala articulada tonal n o passa de uma linha cont nua de sons incompreens veis D epois de um tempo ao estudar essa l ngua oriental e introjetar as rela es gramaticais e sem nticas 31 inerentes ao seu sistema passa a captar onde apenas existiam ru dos incompreens veis o seu significado isso ocorre em virtude de perceber as descontinuidades por isso mesmo as articula es sistem ticas que d o sentido quele idioma Um esquim v uma descontinuidade de brancos na neve esse povo tem voc bulos para v rios tons de branco onde um brasileiro ao viajar para o p lo
281. orretamente e sem inibi es 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 03 11 1999 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz As sete leis espirituais do sucesso Vivendo melhor atrav s da numerologia A guia e a galinha O advogado de D eus Enquanto o amor n o vem N o fa a tempestade em copo d gua A divina sabedoria dos mestres 17 11 1999 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Quando chega a hora O sucesso ser feliz passagem Vivendo melhor atrav s da numerologia 177 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama Ol via St Claire James Van Praagh Roberto Shinyashili Deepak Chopra Samantha Rugen Reinaldo Polito Margot Saint Loup Iyanla Vanzant Richard Carlson Brian Weiss Olivia St Claire James Van Praagh Roberto Shinyashili Deepak Chopra Samantha Rugen Reinaldo Polito Margot Saint Loup Iyanla Vanzant Richard Carlson Brian Weiss Olivia St Claire James Van Praagh Roberto Shinyashili Deepak Chopra Aparecida Liberato Leonardo Boff Zibia Gasparetto Iyanla Vanzant Richard Carlson Brian Weiss Ol via St Claire Zibia Gasparetto Roberto Shinyashilki Ricky Medeiros Aparecida Liberato Margot Saint Loup Phillip C Macgraw Iyanla Vanzant Richard Carlson Estrat gias de vida Brian Weiss Enquanto o amor n o vem N o fa
282. os anjos cabalisticos Voc pode curar sua vida O sucesso n o ocorre por acaso Anjos cabalisticos Auto estima O caminho das borbole Papa Jo o Paulo II 08 03 1995 Femando Morais Lair Ribeiro Reginas Lemos M nica Buonfiglo Louise Hay Lair Ribeiro M nica Buonfiglo Lair Ribeiro Adriane G alisteu O tar dos anjos Danuza todos os dias M nica Buonfiglo 05 04 1995 Danuza Le o Chat o rei do Brasil Femando Morais A magia dos anjos cabalisti M nica Buonfiglo Voc pode curar sua vida Louise Hay O sucesso n o ocorre por acaso Lair Ribeiro Anjos cabalisticos M nica Buonfiglo Auto estima Lair Ribeiro O caminho das borboletas Adriane Galisteu Auto estima Nathaniel Brannden Minutos de sabedoria Chato o rei do Brasil Torres Pastorino 1 04 1995 Femando Morais Viajando no tempo A magia dos anjos cabal sticos Voc pode curar sua vida Lair Ribeiro M nica Buonfiglio O sucesso n o ocorre por acaso Anjos cabalisticos Prosperidade Comunica o global Louise Hay Lair Ribeiro M nica Buonfiglio ir Ribeiro Lair Ribeiro Etiqueta sem frescura Cl udia Matarazzo Conquistar e manter clientes Mau empres rio do Imp rio Dez anos no mar di rio de uma aventura A magia dos anjos cabalisticos Etiqueta sem frescura O sucesso n o ocorre por acaso Anjos cabalisticos Auto estima O caminho das borboletas Auto estima Daniel Godri 26 04 1995
283. os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge eo executivo 06 12 2006 Como conquistar as pessoas Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Transformando suor em ouro Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashili James Hunter Allan e B rbara Pease T Harv Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Bernardinho Gustavo Cerbasi Mark Baker Tudo ou nada Roberto Shinyashiki O monge eo executivo 13 12 2006 Voc est louco Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Transformando suor em ouro Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psicologo que j existiu Tudo ou nada O monge eo executivo 20 12 2006 O amanh a D eus pertence Os segredos da mente milion ria Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Transformando suor em ouro Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo 27 12 2006 O amanh a D eus per
284. osperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso O poder de mau humor Torres Pastorino Marion Vianna Penteado Marilene Cristina Vargas Lair Ribeiro Jackson Brown Lair Ribeiro Lair Ribeiro Ruy Castro 138 Confiss es de adolescente Artes amp manhas da sedu o 21 07 1993 Maria Mariana Marion Vianna Penteado Manual do orgasmo Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Marilene Cristina Vargas Lair Ribeiro ckson Brown ir Ribeiro Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso O poder de mau humor Minutos de sabedoria Lair Ribeiro Ruy Castro rres Pastorino o e Emagre a comendo A sombra das chuteiras imortais Na sala com Danuza 25 08 1993 Lair Ribeiro Nelson Rodrigues anuza Le o Artes amp manhas da sedu o Manual do orgasmo Prosperidade Pequeno manual de instru o da vida Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Marion Vianna Penteado Marilene Cristina V argas Ribeiro Jackson Brown air Ribeiro air Ribeiro E E E 15 El B Minutos de sabedoria Emagre a comendo A sombra das chuteiras imortais 01 09 1993 Pastorino Lair Ribeiro E Nelson Rodrigues Na sala com Danuza Danuza Le o Artes amp manhas da sedu o Marion Vianna Penteado Manual do orgasmo Prosperidade Comunica o global O sucesso n o ocorre por acaso Voc pode curar sua vid
285. outra pessoa querida O enunciador traz semi preenchido na introdu o um termo de considera o que o comprador do livro deve ter pela pessoa a quem presenteia E u RN A EE Considero voc UMa pessoa insubstitu vel A vida que pulsa em voc grifo do autor Os conselhos pr ticos dados por Greive 2002 em Um dia daqudes configuram uma maneira de doar compet ncia caracter stica dos discursos motivadores de auto ajuda Como a mensagem curtinha ela baseada no modo imperativo do verbo Relaxe Inspire e solte o ar lentamente pela boca Tente meditar p 87 Assuma riscos p 99 etc Este um recurso motivador uma vez que o enunciador pede a ades o o pathos de um enunciat rio carente de motiva o No caso dos manuais de dieta como visto em A dieta de South Beach AGATSTON 2003 o enunciador sabe perfeitamente do que o leitor enunciat rio precisa Doa portanto os meios para os valores descritivos de sa de de que necessita Voc sempre teve a impress o de que comia isso e sentia isso Seus problemas acabaram Fa am como eu mando A dieta de South Beach n o pobre em carboidratos Nem tem baixo teor de gorduras A deita de South Beach nos ensina a consumir os carboidratos e gorduras certos eu vou lhe dizer quais s o e nos permite viver alegremente com um resultado maravilhoso ficar saud vel e emagrecer p 11 100 As dicas de gest o de neg cios observadas em A h s
286. passado o que n o foi o que n o se realizou Por isso o discurso vinculado pelo texto condicional do tipo se n o fizer isso n o sofrer logo ter algo melhor Incitando a disjun o com valores disf ricos o leitor enunciat rio deve agir agora de forma a evitar o pior e n o se arrepender depois Nesse caso fica subentendido o ditado tema melhor evitar que remediar N o fa a tempestade em copo d gua CARLSON 1998 projeta um enunciador conselheiro que pretende compartilhar estrat gias de comportamento destinadas a evitar o exagero como diz o pr prio ditado do t tulo tempestade em copo d gua Na constru o do seu discurso elabora o ethos de um enunciador calmo que sabe enfrentar os problemas do dia a dia sem entrar em conflito consigo pr prio O seu pensamento trar f rmulas de como evitar determinados comportamentos o caminho da menor resist ncia porque evitando caminhos enganosos pode se entrar em conjun o com valores euf ricos e enfrentar a vida de forma mais amena Neste livro compartilho com voc s as estrat gias espec ficas coisas que voc s podem come ar a fazer hoje mesmo que poder o ajud los a enfrentar a vida de modo mais ameno As estrat gias sobre as quais voc s ler o s o aquelas que se provaram as mais bem sucedidas entre meus clientes e leitores ao longo dos anos Elas representam igualmente a maneira como abordo minha pr pria vida o cam
287. peito por sua vez uma semantiza o positiva do objeto desejado o bem estar geralmente Como estrat gia argumentativa alguns discursos enfatizam inicialmente o eixo disf rico ou seja tentam marcar claramente a fronteira do que pretendem ensinar a partir daquilo que n o deve ser aprendido Nesse caso tamb m indicam os caminhos que devem ser evitados Abaixo seguir uma constela o tipol gica que indicar todos os desdobramentos poss veis De acordo com as vari ncias de organiza o discursiva que cada texto comporta necess rio apresentar uma tabela com as incid ncias tipol gicas para cada um dos vinte textos examinados aqui marcam se sobretudo a vari ncia dos componentes semi ticos Livro Tipologia sugerida Quem mexeu no meu quejo Euforia D est manipulador dest sujeito Compet ncia perf rmance Objeto modal e descritivo Enunciador rio marcados Predom nio de figuras 118 A semente da vit ria Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras A arte da felicidade uma manual para a vida Euforia D estinador manipulador Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal
288. plina o limite na medida certa Ah se eu soubesse D ecifrar pessoas A passagem A arte da felicidade um manual para a vida Aborrecente n o Sou adolescente Em busca da espiritualidade Brian Weiss Leonardo Boff Zibia Gasparetto Roberto Shinyashiki Zibia Gasparetto Deepak Chopra Richard Carlson Ricky Medeiros Dalai Lama Richard Carlson yanla Vanzant Brian Weiss Margot Saint Loup Roberto Shinyashili Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Richard Carlson Ricky Medeiros Dalai Lama Richard Carlson Iyanla Vanzant Brian Weiss Zibia Gasparetto Roberto Shinyashili I ami Tiba Richard Edler Ellan Jo D imitrius Ricky Medeiros Dalai Lama Vera L cia Carvalho James van Praagh 154 10 05 2000 Enquanto o amor n o vem Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Disciplina o limite na medida certa Ah se eu soubesse D ecifrar pesso as Homens s o de Marte mulheres s o de V nus A arte da felicidade um manual para a vida Aborrecente n o Sou adolescente Um dia minha alma se abriu por inteiro 17 05 2000 O sucesso ser feliz Quando chega a hora N o fa a tempestade em copo d gua Disciplina o limite na medida certa Ah se eu soubesse D ecifrar pessoas Homens s o de Marte mulheres s o de V nus A arte da felicidade um manual para a vida Aborrecente n o Sou adolescente A divina sabedoria dos mestres 24 05 2000 O sucesso ser feliz ibia Gasp I
289. poucos sonhos Desejos n o resistem s dificuldades da vida sonhos s o projetos de vida sobrevivem ao caos orelha da capa O nono colocado esus o maior psic logo que j existiu BAKER 2005 Mae ne GREATEST ESUS PSYCHOLOGIST WHG WTR LEVED O MAIOR PSICOLOGO OUE IJA EXISTI Figura 10 ilustra o de capa de Jeus o maior psic logo que j existiu nacional e estrangeira O texto da orelha do livro apresenta o seu autor Mark W Baker Ph D diretor executivo da cl nica L a V ie C ounsding C enter e tem um consult rio particular em Santa M nica Calif rnia Ele muito solicitado como orador em igrejas faculdades e reuni es de psicologia orelha da ltima capa De novo apresentada a imensid o o infinito o etemo como fator de persuas o Nesse caso o mar remete introspec o ao mist rio ao aspecto cont nuo do Esp rito Santo Jesus grafado em letras garrafais tendo como fundo o mar enquanto o nome do autor fica na parte superior da capa com o c u ao fundo O subt tulo logo abaixo do t tulo tem uma extens o consider vel em que ocupa o espa o de tr s linhas e indica a import ncia com intuito persuasivo sempre dos ensinamentos de Cristo Como os ensinamentos de Cristo podem nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano e aumentar nossa sa de emocional Veja se que o livro n o pretende melhorar a sa de por exemplo mas aument la Nesse c
290. pula o organiza o recep o assun o etc do saber GREIMAS amp COURT S 1979 p 52 No corpus a grande maioria dos discursos articulada em torno da compet ncia de acordo com a produ o e manipula o de saberes J se disse que a auto ajuda confere um tipo de leitor que no momento da leitura j se encontra convencido a ler pois o ato de ler j pressup e a fase da manipula o Como o enunciat rio encontra se na posi o de querer e dever ler o texto com que entra em conjun o lhe confere o saber fazer a compet ncia portanto 6 7 A compet ncia A maioria dos discursos do corpus formada por textos programadores que visam manipula o e produ o de saberes de acordo com programas narrativos de constru o Como s o organizados de maneiras diversas poss vel resumir esses discursos que visam compet ncia em cinco grupos tem ticos os manuais de comportamento os livros de dieta as cartilhas de educa o os livros de motiva o espiritual e geral e as dicas de gest o de neg cios Configurado como um manual de comportamento t pico tem se como exemplo o texto de Pease amp Pease 2000 Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O livro doa compet ncia ao leitor enunciat rio por meio de testes de conhecimento Aplicados em forma de altemativas os testes versam sobre determinados comportamentos para ambos os sexos e os relaciona com a estrutura do c rebro Por
291. que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 03 05 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 10 05 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Reinaldo Polito Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Mark Baki Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Augusto Cu Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hun Reinaldo Polito Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 17 05 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por
292. que l fazia muito calor manifesta se um ele l ent o enuncivos que revelam um discurso objetivado por meio do uso da terceira pessoa A opera o correlata debreagem chamada embreagem Ela pelo contr rio expulsa da inst ncia da enuncia o as categorias de pessoa espa o e tempo neutralizando as Um enunciado em que a m e diz ao filho A mam e n o quer que o nen fa a bagun a ocorre a neutraliza o por meio de embreagem actancial da categoria de pessoa uma vez que o 44 enunciador mam e foi projetado em terceira pessoa ele com o intuito de enfatizar a primeira eu Enfim um exame baseado na sem ntica discursiva analisa os revestimentos mais abstratos os temas ou mais concretos as figuras que recobrem as estruturas narrativas FIO RIN 1990 p 95 Barros 2004 explica como ocorre o encadeamento e a expans o dos temas e das figuras do texto que podem ser predominantemente figurativos ou predominantemente tem ticos Para Barros 2004 os temas s o conte dos sem nticos tratados de forma abstrata enquanto as figuras dizem respeito ao investimento sem ntico sensorial dos temas Ambos constituem a sem ntica discursiva e asseguram a coer ncia sem ntica tem tica e figurativa do discurso p 12 Um pequeno texto tem tico como O fumo mata pode receber um investimento figurativo sendo parafraseado por meio de uma hist ria do tipo Pedro tinha o h bito de fumar desde os
293. r Quem mexeu no meu queijo N o fa a tempestade em copo d gua Spencer Johnson Richard Carlson Os donos do futuro Roberto Shinyashiki A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Sempre h uma c ance Lucimara Breve Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama 04 10 2000 O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Enquanto o amor n o vem Quando Ele vo ltar Iyanla Vanzant Ricky Medeiros Ah se eu soubesse Richard Edler Quem mexeu no meu queijo N o fa a tempestade em copo d gua Spencer Johnson Richard Carlson Os donos do futuro Roberto Shinyashili A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama A semente de Deus Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama C sar Rom o 157 N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson 08 11 2000 N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson N meros e aromas do amor Aparecida Liberato Quando Ele voltar Ricky Medeiros Ah se eu soubesse Richard Edler Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Coisas que todo garoto deve saber Antonio Carlos Vilela Enquanto o amor n o vem yanla Vanzant A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Pilulas para viver melhor Fernando A Lucchese Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama Mantenha o seu c rebro vivo Lawrence K a
294. r Casais inteligentes enriquecem juntos Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 29 03 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi James Hunter Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 05 04 2006 Casais inteligentes enriquecem juntos Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Filhos brilhantes alunos fascinantes Como se tornar um lider servidor Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 12 04 2006 Casais inteligentes enriquecem juntos Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem am
295. r Ana Beatriz Silva Nuno Cobra Zibia Gasparetto Augusto Cury I ami Tiba Hugh Prather Spencer Johnson Arthur Agatston Allan e B rbara Pease C sar Souza Robert Kiyosalki e Sharon Lester Nuno Cobra Zibia Gasparetto Augusto Cury I ami Tiba N o leve a vida t o a s rio Hugh Prather Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Um dia daqueles edi o de bolso Homem cobra mulher polvo O amanh Tudo valeu a pena Pais brilhantes professores fascinantes 12 05 2004 Quem ama educa N o leve a vida t o a s rio Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Um dia daqueles edi o de bolso Homem cobra mulher polvo A semente da vitoria Spencer Johnson Arthur Agatston Allan e B rbara Pease Bradley Trevor G reive I amiTiba Bradley Trevor G reive Zibia Gasparetto Augusto Cury I ami Tiba Hugh Prather Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Bradley Trevor G reive I ami Tiba Nuno Cobra Tudo valeu a pena Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes 19 05 2004 Quem ama educa A incrivel verdade sobre as m es Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Um dia daqueles edi o de bolso Homem cobra mulher polvo A semente da vit ria Tudo valeu a pena Querida mam e obrigado por tudo 26 05 2004 Quem ama ed
296. r de 1991 j poss vel estabelecer um levantamento de livros mais vendidos que d conta de explicar as estrat gias que organizam a iman ncia dos textos de auto ajuda Como j foi apontado o porqu do recorte do per odo espec fico de 1991 a 2006 afirma se que o m todo do levantamento pretendido neste trabalho teve como base o trabalho de Cortina 2006 Durante a sua pesquisa ele optou pelo registro do n mero total de vezes que determinada obra apareceu nas listas tendo como base os rank ings de dois grandes jornais no per odo de 1966 a 2004 Ele defende o m todo de obten o de dados por meio da progress o de livros nas listas sem levar em conta a posi o em que o livro apareceu no decorrer delas CORTINA 2006 p 102 Isso funciona como uma maneira de verificar como determinado texto foi mais lido por meio de sua recorr ncia nesses rankings O m todo tamb m determina quantitativamente no per odo compreendido como variou ou como n o variou a procura pelos mais vendidos Assim Cortina procura examinar como se alterou ou como se manteve a totalidade desses rankings A partir do registro das listas de livros ele pretende delinear um perfil do leitor brasileiro da d cada de 1960 em diante 58 4 3 Apresenta o do corpus A elabora o deste corpus fundamentada portanto em uma totalidade de textos os livros mais vendidos no per odo de 1991 a 2006 registrados a partir da listas auto ajuda e esoterismo
297. r no monast rio Os destinat rios sujeitos do livro de Gasparetto atuam na esfera da espiritualidade No seu fazer t m de buscar valores relativos transcend ncia espiritual e entender que os valores de posse e apego inveja ci me dio n o cabem ao homem decidir mas s for as ocultas respons veis pela san o dos sujeitos que desencamam Veja se passagem em que o psic logo e m stico aconselha Roberto Creia Roberto a nossa verdade maior est no esp rito E nesse particular apesar das diferen as de n veis de evolu o todos somos iguais O nosso esp rito possui a ess ncia divina que quando ouvida nos conduz felicidade Por isso quando mergulhamos nas ilus es estamos traindo nossa realidade A vida etema nos chama a aten o colocando pessoas nossa volta que servem de espelho para que possamos acordar GASPARETTO 2001 p 78 97 Em Quem mexeu no meu quejo focalizam se dois percursos narrativos Enquanto um texto que procura transmitir ao seu leitor uma moral a partir de uma narrativa uma f bula a sua organiza o discursiva focaliza a a o de dois ratinhos e dois homenzinhos em um labirinto ou seja o seu percurso enquanto destinat rios do valores do queijo que engloba a aceita o da mudan a A outra faceta privilegia a compet ncia doada pelo destinador manipulador Nathan aos amigos destinadores que ouvem a f bula da busca pelo queijo Tem se portanto uma hist ria contada no in
298. r que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor assim como o t tulo grande parte dos subt tulos interrogativa Por que os homens devem assumir a dire o noite Por que as mulheres t m um sexto sentido p 5 etc Tamb m se observa que o destinador manipulador se vale de estrat gias diversas para o seu discurso ter o efeito desejado Ora a aten o se desloca para o campo conceitual em que tece exemplos da biologia das ci ncias do comportamento ora para o campo da narra o em que recorre ao exemplo de vida de pessoas comuns ou profissionais de sucesso para figurativizar os conceitos Todo esse esfor o de demonstra o confere ao destinador manipulador maior credibilidade e sedimenta de uma forma o de outra a fid cia que compartilha com o seu enunciat rio Este deve primeiramente crer no discurso de auto ajuda proferido pois ele obedece a uma estrutura modal e contratual Examinando o livro supracitado PEASE amp PEASE 2000 observa se que confere aos universos feminino e masculino uma carga menos s ria portanto mais prosaica dos problemas atuais entre ambos os sexos pois constru do um discurso bem humorado sobre 95 os problemas que envolvem esse universo dualista O actante destinador manipulador ao doar o saber fazer procura unir s explica es conceituais da biologia explana es derivadas das teorias do comportamento No que tange biologia p 62 detalham a rela o dos c
299. rada como uma fun o p 9 A nova compreens o das fun es proppianas na qualidade de esquemas de a o e de estados mais frente originou a concep o cl ssica da gram tica narrativa O seu modelo antropom rfico resume se segundo Barros 2002 p 28 a duas concep es Transforma es de estados e de situa es operada pelo fazer de um sujeito que age no mundo em busca de valores investidos nos objetos sucess o de estabelecimentos e de rupturas de contrato entre um destinador e um destinat rio comunica o e conflitos entre sujeitos e a circula o de objetos valor A estrutura narrativa opera entre e se articula com o n vel fundamental e o discursivo Ela organiza antropomorficamente as articula es mais abstratas do primeiro n vel dando o fundamento da busca do sujeito tamb m a base para o n vel de manifesta o o discursivo enquanto meio de projetar as coordenadas de pessoa espa o e tempo na sintaxe 33 discursiva para em seguida receber o investimento de temas e figuras na sem ntica discursiva Abaixo discutir se portanto como o n vel fundamental ou das estruturas elementares antropomorfizado no n vel narrativo e como a narratividade ganha consist ncia rumo s estruturas de superf cie no n vel discursivo 2 2 O percurso gerativo em foco Ao questionar a sem ntica da palavra Greimas procurou discutir o assunto pol mico da significa o ou melhor do p
300. ral para os termos banco cadeira e pufe pode se observar que s o objetos semelhantes do mesmo campo sem ntico porque s o feitos para sentar mas ao mesmo tempo s o distintos porque cada um comporta um sema espec fico ou a falta de algum o primeiro n o tem bra os a cadeira tem bra os e encosto e o pufe n o tem encosto nem bra os Esse um dos exemplos que explicam como o plano de conte do pode ser articulado em unidades m nimas de sentido Para al m do lexema no entanto Greimas chamou a aten o para o estudo de uma teoria geral da significa o a respeito da qual desenvolveu um m todo pr prio e adequado para discutir o processo de gera o do sentido do texto Isso se deve em fun o de o mestre genebrino Ferdinand de Saussure ter constitu do um m todo cient fico para a ling stica na primeira metade do s culo XX em que procurou averiguar a l ngua na qualidade de sistema estrutura at o n vel da frase apenas Saussure mencionou em seu Curso de L ing stica geral SAUSURRE 2002 p 23 25 que era necess ria a constru o de uma teoria geral do signo a qual denominou semiologia Disse que o problema ling stico antes de tudo semiol gico e todos os nossos desenvolvimentos emprestam significa o a este fato importante ibid p 25 Isso quer dizer que era necess rio desenvolver uma teoria da linguagem que ultrapassasse o n vel da palavra capaz de analisar o texto com
301. ras as duas primeiras da esquerda para a direita d o destaque ao lado pessoal emotivo A primeira capa da esquerda para a direita traz um emotion sorrindo ampliado por uma lupa enquanto a segunda capa da esquerda para a direita mostra um rapaz sorrindo de bra os abertos lembrando o cl ssico filme Cantando na huva As edi es estrangeiras trazem de comum a lupa mas enfocam n o o lado pessoal intimista e sim o lado profissional Em uma delas a lupa amplia o diploma na m o de um homem feliz e na primeira capa da direita para a esquerda a lupa amplia os primeiros passos de um rapaz subindo as escadas ou seja ambos destacam metaforicamente os meios para se atingir um futuro profissional brilhante Tamb m not vel uma inten o propagand stica recorrente no que se refere capa descobertas simples e teis dos estudos cient ficos sobre a felicidade orelha do livro com inser o do pr prio autor Ap s ler mais de mil trabalhos escritos na ltima d cada sobre as caracter sticas e cren as das pessoas felizes escolhi os conselhos que considerei melhores e mais pr ticos aos agradecimentos Sou grato ao ltimo trabalho de Gideon Weil e da equipe HarperSanFrancisco que ajudaram a fazer deste livro uma boa ferramenta para seus leitores e sobretudo no que diz respeito introdu o Tudo o que eu posso fazer apontar o caminho e torcer para que voc o siga Ningu m capaz de fazer
302. rasileira foca a apresenta o do livro nas letras garrafais do t tulo e no contraste do verde do nome do autor com o branco do t tulo Logo abaixo deste est indicada a qualifica o do autor especialista em gest o de empresas M D Como estrat gia de persuas o a explicita o da abrevia o M anaging D iretor revela um ehos de um diretor administrativo com determinada experi ncia comprovada em gest o de neg cios Abaixo do seu nome est o nome de quem prefaciou o livro seguido tamb m de uma qualifica o Ph D D odor of Philosophy como meio de destacar a habilidade te rica da pessoa que prefacia a obra ou seja a sua credibilidade Ao mesmo tempo em que procura a ades o de leitor que se impressiona com a qualifica o do autor que valoriza letras garrafais e um t tulo figurativo e emblem tico desperta curiosidade pela pergunta t tulo vai dialogar 63 com o t pico trabalhador do setor gest o de neg cios que lida com Rela es Humanas e que precisa de mais flexibilidade para lidar com os problemas do trabalho Como se n o bastasse mais informa es logo acima do t tulo traz uma pr via do conte do do livro Uma maneira fant stica de lidar com as mudan as em seu trabalho e em sua vida As edi es estrangeiras tamb m contam com letras grandes nos t tulos em que valorizam o desenhozinho do queijo cada uma a sua maneira A edi o brasileira ainda destaca na parte de baixo da capa em um
303. rd Carlson Daniel Goleman D eepak Chopra James Van Praagh Roberto Shinyashili Aparecida Liberato Margot Saint Loup John Gra Costanza Pascolato Olivia St Claire Richard Carlson Daniel Goleman 151 23 06 1999 As sete leis espirituais do sucesso Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz Vivendo melhor atrav s da numerologia O advogado de D eus Mais coisas que toda garota deve saber O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d gua arte da medita o 07 07 1999 As sete leis espirituais do sucesso Em busca da espiritualidade O sucesso ser feliz Vivendo melhor atrav s da numerologia O advogado de D eus Como falar corretamente e sem inibi es O essencial 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama N o fa a tempestade em copo d gua 208 maneiras de deixar um homem louco de desejo 21 07 1999 As sete leis espirituais do sucesso D eepak Chopra ames Van Praagh Roberto Shinyashili Aparecida Liberato Zibia Gasparetto Antonio Carlos Vilela Costanza Pascolato Olivia St Claire Richard Carlson Daniel Goleman D eepak Chopra James Van Praagh Roberto Shinyashiki Aparecida Liberato Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Costanza Pascolato Ol via St Claire Richard Carlson Margot Saint Loup D eepak Chopra Em busca da espiritualidade James Van Praagh O sucesso ser feliz Vivendo melhor atrav s da numerol
304. rentes Cortina 2004 diz que os textos enquanto unidade de sentido assumidos portanto na sua globalidade podem ser constitu dos por uma organiza o discursiva que oscila entre uma maior homogeneidade quando t m o dom nio de um ponto de vista ou uma maior heterogeneidade quando procuram unir diferentes pontos de vista num mesmo discurso p 156 7 Os textos de motiva o que incidem na compet ncia e nos temas por exemplo trabalham com uma homogeneidade de assuntos tendendo a um simples ac mulo de informa es positivas ou seja dizem como a vida deve ser valorizada e geralmente n o polemizam o discurso Segundo Martelli 2006 esses discursos podem ser classificados como auto ajuda manifesta porque os autores se apresentam como escritores dessa literatura Por 125 sua vez aqueles que se organizam em torno de pontos de vista variados geralmente valorizam tamb m a perf rmance e o investimento figurativo aliam a auto ajuda a elementos de gest o de neg cios ou chamam a aten o para o misticismo e a religiosidade unindo medicina a religi o espiritismo a ci ncia por exemplo Em determinados momentos esses discursos n o s o apresentados como auto ajuda explicitamente por isso segundo a proposta de Martelli podem ser classificados como auto ajuda latente Em linhas gerais os recursos persuasivos de que se vale a auto ajuda s o configurados como maneiras de gerenciar a subjetividade dos indiv duos os leitores
305. respeito disso os discursos veiculados pelos textos de fic o nos anos 70 organizaram se estruturalmente de acordo com determinadas vari ncias e invari ncias de conte do que revelaram por sua vez uma imagem de leitor preocupado com os fatos hist ricos que marcaram a d cada de 1970 Nesse caso foi observado um perfil de leitor para os anos 70 e outro para os anos 80 A partir desses dois momentos pode se compreender a tend ncia dos discursos de fice o adotarem na sua composi o um direcionamento voltado para os temas tratados pela auto ajuda a partir dos anos 90 Os textos de a o intriga com presen a marcante nas listas de 1975 a 1980 faziam por exemplo um di logo com os fatos hist ricos da poca em que foram produzidos confirmando o que Ign cio de Loyola Brand o disse anteriormente no artigo de Gama 12 VEJA 13 jul 1994 p 97 Por esse motivo os leitores procuraram ler textos cuja estrutura narrativa mostrava ficcionalmente a realidade hist rica da poca em que viviam G eralmente um estado inicial de opress o figurativizado por um tirano por um regime comunista por terroristas pela amea a de uma terceira grande guerra devia ser combatido pelo fazer de sujeitos oprimidos figurativizados como militantes de esquerda guerrilheiros soldados da paz comunidades campesinas oprimidas Por isso as tem ticas da Ditadura em refer ncia ao que ocorria no Brasil e na Am rica Espanhola e da G uerra Fria
306. resumo do tema com o dizer Na pr tica explicando por meio de narrativas que o assunto na realidade acontece de determinado jeito pregando portanto uma certa previsibilidade ao assunto estatuto programador Nele h o resumo do cap tulo de forma a sugerir dicas ao pai e m e de como educar o filho corretamente de acordo com o tema sugerido O d cimo sexto colocado O sucesso ser feliz SHINY ASHIKI 1997 Figura 17 ilustra o de capa de O sucesso ser fdiz O autor m dico psiquiatra e p s graduado em administra o de empresas pela USP Este autor foi mencionado anteriormente na Introdu o em ensaio da revista V da Camel da felicidade VEJA 12 fev 1992 p 76 9 enquanto autor que d conselhos sobre casamento mesmo tendo se divorciado algumas vezes Neste livro far valer a sua experi ncia profissional e n o pessoal para dar conselhos ao leitor enunciat rio Desse modo o sujeito 82 enunciador doar dicas de como manipular a pr pria felicidade um valor cultural t o mencionada nesse tipo de texto A estrutura do livro bastante abrangente em mat ria de t tulos e sub t tulos Como o narrador trata da busca da felicidade discute o assunto a partir de uma abordagem heterog nea de pontos de vista Para tanto relata a sua experi ncia como psiquiatra uma caracter stica biogr fica da vida profissional ao mesmo tempo em que discutir amor trabalho inf ncia consci
307. riciando a cabe a da crian a ele olhou para o infinito e respondeu O universo tem o tamanho do seu mundo Perturbada ela novamente indagou Que tamanho tem o meu mundo O pensador respondeu Tem o tamanho dos seus sonhos Em virtude dessas constata es de que h poucos crit rios distintivos norteando os diferentes temas abordados e sobretudo de que a auto ajuda discorre sobre assuntos diversos afirma se a import ncia do fen meno da auto ajuda pois conforme a sua predomin ncia nas listas auto ajuda e esoterismo da revista V ga e conforme o trabalho de Cortina 2006 p 129 conclui se que s o os livros mais vendidos hoje em dia incondicionalmente Por esse motivo para a finalidade deste trabalho s o considerados os discursos mais lidos tamb m Esse fato merece desse modo uma aten o especial no que diz respeito s estrat gias que fazem parte da sua organiza o e funcionamento discursivos o seu plano intemo e daquelas que atuam paralelamente ao plano de conte do formando tamb m um conjunto significante a respeito das quais devem ser levadas em conta no seu exame discursivo como os elementos para textuais ilustra es de capa o tipo de encaderna o o estilo das fontes os depoimentos e biografias das orelhas etc Em linhas gerais a auto ajuda apresenta um conte do manipulador em que prop e dotar o seu leitor na qualidade de enunciat rio desse discurso de objetos valor cogni
308. rilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Her is de verdade A dieta do abd men Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 22 02 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos A dieta do abd men Nada por acaso Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 01 03 2006 Desvendando os segredos da linguagem corporal Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Roberto Shinyashili David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Augusto Cury Allan e B rbara Pease Gustavo Cerbasi David Zinczenko e Ted Spiker Zibia Gasparetto Reinaldo Polito Mark Baker Augusto Cury James Hunter Allan e B rbara Pease Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Casais inteligentes enriquecem juntos A dieta do abd men Nada por acaso Her is de verdade Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo Allan
309. rinto de maneira menos receosa e mais alegremente E eventualmente conseguia um neg cio melhor E o que eu gostaria de fazer mais frequentemente Assim pode se concluir que h dois tipos de organiza o discursiva para os percursos actanciais as que incidem sobre o destinador manipulador e as que destacam os percursos do destinador manipulador e destinat rio sujeito Nestas cabe aos destinat rios uma perf rmance que ser julgada ao final do texto como um meio de investir figurativamente os temas Esse recurso visa a construir uma impress o sensorial da moral da hist ria como visto nas obras de Johnson 2002 Hunter 2004 e G asparetto 2001 98 6 6 As fases da narrativa S o quatro as fases da narrativa respons veis pelo percurso narrativo can nico a manipula o instaurada de acordo com as modalidades virtualizantes do querer e do dever a compet ncia organizada em tomo das modalidades atualizantes do saber e do poder a perf rmance que compreende o fazer do sujeito e a san o o julgamento dado ao sujeito do fazer positivo ou negativo Segundo Fiorin 1990 os discursos programadores incidem sobre a fase da compet ncia pois doam ao enunciat rio um saber fazer De acordo com o Didon rio de Semi tica tamb m pode se dizer que atuam na dimens o cognitiva do discurso pois o adjetivo cognitivo serve de termo especificador em semi tica remetendo a diversas formas de articula o produ o mani
310. rma o da compet ncia modal do destinat rio sujeito Se este conjunge o n o poder n o fazer a um dever fazer tem se a provoca o ou a intimida o Se ele lhe conjunge um quee faze ter se ent o sedu o ou tenta o p 270 40 No jogo manipulat rio da tenta o por exemplo o destinat rio levado a um querer fazer pois se fizer o que o destinador pede tem a ganhar como a m e que diz ao filho para se comportar bem e lhe promete um bolo de chocolate em troca Por outro lado na manipula o por intimida o o destinat rio obrigado a fazer o que o destinador lhe pede com o risco de perder a posse de um objeto desejado ou de ter a imagem denegrida Uma crian a que desafiada por outra para um confronto mano a mano intimidado a brigar com o advers rio correndo o risco caso n o aceite o desafio de ser depreciado pelos amigos No que diz respeito s modalidades do saber e do poder reside o fazer persuasivo do manipulador que sabe e pode ou s vezes lhe falta uma dessas modalidades e o fazer interpretativo do destinat rio Em uma hist ria de fic o O navagante WEST 1976 por exemplo o destinat rio sujeito navegante deve navegar a fim de honrar a mem ria da sua fam lia tamb m tentado a se arriscar pelos mares querer navegar por meio do financiamento em dinheiro poder navegar proveniente de um rico explorador que n o domina os conhecimentos de rotas
311. ro Femando Morais Danuza Le o M nica Buonfiglio M nica Buonfiglo Alfredo Halpern Marcelo Duarte Torres Pastorino 21 06 1995 05 07 1995 Di rio de uma aventura dez anos no mar O povo brasileiro Quarenta a idade da loba Pelas portas do cora o Anjos cabal sticos A magia dos anjos cabal sticos Entenda a obesidade e emagre a O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Maua empres rio do Imp rio Di rio de uma aventura dez anos no mar O povo brasileiro Quarenta a idade da loba Chat o rei do Brasil Mem rias da Segunda Guerra Mundial Anjos cabalisticos Entenda a obesidade e emagre a Jorge Caldeira Fam lia Sch rmann Darcy Ribeiro 19 07 1995 Jorge Caldeira Winston Churchill M nica Buonfiglio Alfredo Halpern O guia dos curiosos Marcelo Duarte Minutos de sabedoria Paula Era dos extremos Mau empres rio do Imp rio O povo brasileiro Frugal Gourmet Pelas portas do cora o Anjos cabalisticos Auto estima O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Paula Era dos extremos Mau empres rio do Imp rio O povo brasileiro Frugal Gourmet Pelas portas do cora o Anjos cabalisticos Auto estima O guia dos curiosos Minutos de sabedoria Paula Torres Pastorino 25 10 1995 Isabel Allende Eric Hobsbawn Jorge Caldeira Darcy Ribeiro Jeff Smith Zibia G aspareto M nica Buonfiglo Nathaniel Branden Marcelo Duarte Torres Pastorino 15 11 1995 Isabel A
312. rocesso de gera o do sentido Partindo de um ponto de vista semi tico enfatizou os passos anteriores constru o do patamar discursivo O discurso o n vel mais pr ximo da manifesta o textual e por isso comp e a estrutura de superf cie do sentido De forma geral pensando em se libertar das amarras da frase procurou criar uma gram tica do discurso capaz de dar conta da totalidade do texto por isso elaborou gram ticas do texto espec ficas e aut nomas uma para o n vel fundamental de natureza imanente uma para o narrativo aparente e outra para o n vel discursivo de superf cie mais pr ximo da manifesta o textual Cada uma delas aut noma e tem seu componente sint tico sem ntico Em Sem ntica estrutural 1973 Greimas detalha o in cio da proposta do que foi batizado como percurso gerativo de sentido No cap tulo Estrutura elementar da significa o p 27 discute as no es j apresentadas anteriormente de continuidade e de descontinuidade de conjun o e de disjun o de semelhan a e de diferen a A partir dessas no es teoriza que por meio de uma unidade algor tma discreta de rela o bin ria pode se efetuar uma opera o como A r S B Partindo da rela o r entre termos como A macho e B f mea pode se obter a partir de um eixo sem ntico S como sexualidade uma articula o espec fica de semas s unidades m nimas de sentido do
313. rofessores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio Pairico pai pobre Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 03 08 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor N o leve a vida t o a s rio As mulheres francesas n o engordam Greta Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 10 08 2005 Um amor de verdade Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather R Kiyosaki e Sharon Lester Jack e Suzy Welch Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Augusto Cury Allan e B rbara Pease Hugh Prather Mireille G uiliano M nica de Castro Augusto Cury Mark Baker Augusto Cury James Hunter Zibia Gasparetto Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre As mulheres francesas n o engordam Paix o por vencer Nunca desista de seus sonhos Jesus o maior psic logo que j existiu Voc insubstitu vel O monge e o executivo 17 08 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pairico pai pobre Querido pap
314. rojeta um determinado ethos do enunciador astuto que ao mesmo tempo em que elogia o seu enunciat rio pois dele constr i uma vis o positiva cede um meio para este presentear uma pessoa querida fazendo uma corrente entre enunciat rios portanto Q uem ama educa TIBA 2002 deixa explicitada a conversa com o seu leitor de acordo com o uso dos pronomes e verbos inclusivos Este livro um diagn stico de como estamos hoje e de como podemos melhorar para que nossos filhos se tornem pessoas ticas felizes aut nomas e competentes recebendo uma educa o integrada p 20 Para construir a argumenta o lan a m o de in meros par grafos que defendem o ponto de vista da mulher na sociedade Por isso constr i o ethos de um psiquiatra feminista que ao defender o ponto de vista da mulher vale se desses argumentos para conseguir a ades o do p blico feminino Na mulher o maior evento biol gico da perpetua o da esp cie come a na gravidez no homem na rela o sexual p 104 Ao depreciar o homem afirma o mundo da mulher Na verdade como sabe que o seu enunciat rio leitor feminino faz isso como estrat gia discursiva para conseguir a ades o desse p blico Numa reuni o de pais de alunos o pai comparece muito menos que a m e e numa reuni o de m es o pai nem chega perto p 28 grifo nosso um enunciador astuto na medida em que cria um efeito de discurso de um psiquiatra tolerante e n o machista
315. romossomos x e y na constitui o dos sexos entre outros assuntos t cnicos e explicam como o homem age em determinadas ocasi es e como a mulher responde vice versa de um ponto de vista psicol gico Por outro lado o livro de Cury 2004 N unvca desista de seus sonhos n o agrada por um tom humor stico sen o pela linguagem mais delicada um tom suave de conversa com o enunciat rio que precisa de motiva o Vale se dessa estrat gia para doar o objeto valor esperan a ao leitor O percurso desse destinador manipulador ir enfatizar a utilidade de saber sonhar Os sonhos s o como o vento voc os sente mas n o sabe de onde eles vieram e nem para onde v o Eles inspiram o poeta animam o escritor arrebatam o estudante abrem a intelig ncia do cientista d o ousadia ao l der Eles nascem como flores nos terrenos da intelig ncia e crescem nos vales secretos da mente humana um lugar que poucos exploram e compreendem p 9 Os manuais de educa o de Biddulph 2002 Criando M eninos e de Tiba 2002 Q uem ama educa s o t picos textos programadores D efendem a import ncia de se investir em boa educa o O livro de Biddulph d o exemplo de algumas culturas que acham um desperd cio investir na educa o dos filhos Como a composi o do seu texto semelhante a uma cartilha dedica os cap tulos exclusivamente a como adaptar uma boa educa o s fases da vida dos meninos O destinador manipulador destina
316. rutura quanto relativos aos temas incorporados Como foi apontado a ela est o atreladas quest es de gest o de neg cios comportamento guia de sa de culin ria motiva o autobiografia etc Essa problem tica coloca a auto ajuda entre os discursos os quais fica dif cil rotular da mesma forma como os best sellers de simplesmente auto ajuda pois sua estrutura muitas vezes o resultado de uma combina o entre um texto narrativo ou ficcional exemplos de vida relatos de supera o com um texto que disserta sobre algum conhecimento de finalidade pr tica A heterogeneidade constituinte da auto ajuda enfim instiga a estabelecer tipologias para os discursos mais consumidos que fazem parte dessa literatura pois ela objetiva manejar em uma mesma unidade discursiva acredita se pontos de vista diferentes J que foi mencionada a heterogeneidade incorporada auto ajuda ser apresentado um breve estudo lexicol gico dos termos auto ajuda esoterismo e misticismo que remete aos resultados da pesquisa de Inicia o Cient fica com vistas a entender que os elementos m stico e esot rico em alguns discursos s o aliados da auto ajuda N o se quer dizer com essa compara o que misticismo esoterismo o mesmo que auto ajuda mas simplesmente explicar o quanto o autoconhecimento congressa esses termos ou seja o ponto comum entre eles Como h um toque de misticismo esoterismo em alguns discursos
317. s o de si mesmo e ainda pelo fato de que n o se tem acesso ao sujeito sen o por aquilo que ele enuncia nas diferentes semi ticas que o autor um autor impl cito p 63 Completa o pensamento afirmando que dentre as distintas inst ncias enunciativas n o est a do falante de came e osso ontologicamente definido p 63 Para ele autor e leitor reais pertencem ao mundo natural enquanto o autor e leitor impl citos pertencem ao texto s o categorias ling sticas Deve se imaginar que a partir do momento em que o autor produz o texto ele passa a ser uma inst ncia do discurso um ser ling stico projetado no papel Assim tamb m o o leitor ao realizar a sua leitura e se embrenhar pelos caminhos do texto uma vez que voz do enunciador a proje o discursiva do autor responde a do enunciat rio a proje o discursiva do leitor sobretudo na auto ajuda pois ela tende a deixar marcas ling sticas do di logo entre essas duas inst ncias supracitadas 2 40 ethos do enunciador eo pathos do enunciat rio Fiorin 2004b discute a proje o das vozes presentes na constitui o dos discursos afirmando que a efic cia discursiva liga se quest o da ades o do enunciat rio ao discurso Nesse caso o enunciat rio n o adere ao discurso apenas porque apresentado como um conjunto de id ias que expressam seus poss veis interesses e sim porque se identifica com o sujeito da enuncia o que comporta um c
318. s formas de ver o mundo e homogeneizando os pontos de vista o enunciador consegue a ades o do maior n mero de leitores poss vel pois aumenta o seu p blico alvo No caso de N ingu m de nigu m GASPARETTO 2001 nota se que o nico texto do corpus que por ser um romance n o recorre a marcas ling sticas relativas proje o do autor em di logo com o leitor Nesse livro o narrador projeta interlocutores que discutem os princ pios do espiritismo Suscitam termos como reencama o macumba seres do mal espiritualidade Allan Kardec vidente energias c smicas etc para explicar como se organiza o mundo espiritual Mesmo sendo textos ficcionais O monge e o executivo HUNTER 2004 e Q um mexeu no meu quejo JOHNSON 2002 dialogam com o leitor em determinados momentos Neste o pref cio e os depoimentos marcam a presen a do enunciador apesar de a f bula estender se por grande parte do livro Com O monge e o e eutivo ocorre o mesmo Nos momentos de suspens o da narrativa o sujeito da enuncia o assume a conversa e tece dicas de lideran a com gr ficos e esquemas que explicam como ser um l der servidor Dessa forma os discursos incidem sobre as marcas deixadas pelo sujeito da enuncia o por meio de pronomes inclusivos e verbos no imperativo por exemplo Apenas Gasparetto 2001 n o deixa marcas da proje o desse di logo com o leitor 6 2 Tematiza o e figur
319. s mais vendidos se os autores s o nacionais ou estrangeiros se os t tulos remetem auto ajuda se h maior recorr ncia de um determinado livro e n o de outros etc O corpus formado assim pelo c mputo das listas de livros registradas no per odo mencionado Por meio da apresenta o da ilustra o de capa dos vinte textos selecionados coletadas da intemet o cap tulo cinco adiciona uma apresenta o do conte do desses textos e uma an lise sucinta dos fatores para textuais pertinentes a cada discurso que n o somente a capa mas os textos de orelha o intuito propagand stico a formata o e o tamanho das fontes textuais a qualidade e o tamanho da encadema o etc Todos esses fatores que orbitam em 15 tomo do sentido s o necess rios para que se perceba a dimens o da atua o dessa literatura as suas estrat gias de leitura no que diz respeito ao seu p blico alvo O sexto cap tulo procura explicitar a atua o dos componentes semi ticos no plano de conte do dos textos apresentados a maior ou menor atua o dos elementos do percurso gerativo com vistas a sugerir uma indica o tipol gica para a totalidade dos discursos examinados Para finalizar o sexto cap tulo ser o apresentadas esquematicamente tabelas com a finalidade de organizar as tipologias sugeridas 16 L Mercado editorial cultura de massas e best sellers Ao apresentar um breve panorama da evolu o do mercado editorial e do fen
320. s passadas reencama o Uma colega dissera lhe que quando a pessoa est com energia ruim tudo d errado A energia de Roberto estava horrorosa Ela sentia isso N o tinha vontade e ficar perto dele p 25 Nesse caso o tema da depress o figurativizado pelo sujeito Roberto em conjun o com o sintagma energia horrorosa Um pouco mais inventivo Greive 2001 vale se da semi tica n o verbal para persuadir o enunciat rio a se motivar As fotos de animais em posi es que lembram gestos humanos remetem s met foras que o sujeito enunciador constr i Para a imagem de um gatinho pendurado em um galho h o dizer Voc nem sabe quanto tempo mais d pra se segurar p 27 interessante que a express o n o d mais pra segurar por ser um dizer voltado para um estado de esp rito de desmotiva o ela ao p da letra teria um conte do abstrato por isso tem tico Por m ao ser empregada em duplo sentido a foto de um gatinho pendurado na rvore quase caindo ocorre o emprego concreto de pendurar a a o do gato dependurado por isso tem se um jogo entre temas e figuras valorizando a dimens o figurativa Querendo indicar o sentimento de vexame para a foto de um macaco com um balde na cabe a surge a frase ou que nasceu aquela espinha no nariz GREIVE 2001 p 33 Nesse caso o vexame figurativizado pelo ato de esconder o rosto Com cara de cisma um cachorro olha par
321. sas que toda garota deve saber 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Minutos de sabedoria A guia e a galinha O sucesso ser feliz 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama O advogado de D eus Meditando com Brian Weiss 09 12 1998 As sete leis espirituais do sucesso O despertar da guia Coisas que toda garota deve saber 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Como falar corretamente e sem inibi es Violeta na janela O sucesso ser feliz 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama Samantha Rugen Olivia St Claire Torres Pastorino Leonardo Boff Roberto Shinyashili Margot Saint Loup Zibia Gasparetto Brian Weiss Deepak Chopra Leonardo Boff Samantha Rugen Olivia St Claire Reinaldo Polito Vera L cia Carvalho Roberto Shinyashiki Margot Saint Loup O advogado de D eus Zibia Gasparetto Meditando com Brian Weiss Brian Weiss 150 1999 18 listas 13 01 1999 As sete leis espirituais do sucesso As sete leis espirituais para os pais Mais coisas que toda garota deve saber 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Cartas para Louise Violeta na janela O sucesso ser feliz 117 maneiras de enlouquecer uma mulher na cama O advogado de D eus Meditando com Brian Weiss 10 02 1999 As sete leis espirituais do sucesso As sete leis espirituais para os pais Mais coisas que toda garota deve saber 203 maneiras de enlouquecer um homem na cama Trabalhando com a intelig ncia em
322. screvendo como aprendeu a entender a revela o religiosa e como soube ser um l der servidor Para tanto havia no mosteiro um irm o Sime o que lhe ensinava o que precisava Diferenciava poder de autoridade mostrando que esta superior quele H usualmente a refer ncia a elementos m sticos como o n mero cabal stico sete Bom dia Sou o irm o 71 Sime o Nos pr ximos sete dias terei o privil gio de compartilhas alguns princ pios de lideran a que mudaram a minha vida p 22 grifo do autor O oitavo colocado N unca desista de seus sonhos CURY 2004 Avcusto Cury Nunca DESISTA DE SEUS SONHOS Figura 9 ilustra o de capa de N una desista de seus sonhos A ilustra o de capa semelhante ao outro livro do corpus o quinto colocado desse mesmo autor Pais brilhantes professores fascinantes H o nome do autor com grifo sublinhado sempre na parte de cima e logo abaixo o dizer que remete a outro livro Autor de Pais brilhantes O menino de bra os abertos incita a liberdade o tom cinza oferece uma sensa o de calma como se fizesse o enunciat rio sentir nostalgia e esperan a fazendo identificar se com o menino da ilustra o os tons de cinza d o um efeito de mem ria de algo bom que se tem a recordar O jovem busca algo nas nuvens Seriam os seus sonho Nas orelhas desse tipo de livro h geralmente uma mensagem que metaforiza a busca do sonho configurado como d
323. sfeita com o casamento e os filhos eram adolescentes revoltados Uma s rie de coincid ncias o assombravam desde o nascimento No seu batismo o vers culo escolhido para a celebra o foi o vers culo de Lucas que remetia ao nome Sime o Logo depois da crisma e durante os vinte e cinco anos seguintes tive um sonho recorrente que acabou me atemorizando No sonho tarde da noite e eu estou completamente perdido correndo num cemit rio De repente um homem vestido com um manto negro aparece na minha frente vindo de tr s de um grande crucifixo de concreto Quando esbarro nele o homem muito velho me agarra pelos ombros olha me nos olhos e grita Ache Sime o e ou a o Eu sempre acordava nessa hora suando frio p 8 Na Crisma na igreja Luterana o padre declamou o mesmo trecho de Sime o E no seu casamento durante a homilia o padre citou o nome novamente Queria explicar o que essas coincid ncias significavam na sua vida e qu o m sticas eram Estava empregado no in cio dos anos 90 numa empresa com cerca de quinhentos funcion rios e fora promovido como o mais novo gerente geral Com sua esposa Raquel adota um filho John Jr e Sara nasce pouco tempo depois mesmo com a dificuldade de sua mulher fecundar A qui h uma rela o com o discurso b blico No livro de G nesis D eus promete um filho a Sara esposa de Abra o Come a narrando como estava a sua vida antes de ir para o mosteiro Depois vai de
324. smo da poca Apesar de ser descrito como um escritor de poesias leitor formado pela est tica rom ntica ibid p 25 ele representa o que deve ser ignorado o leitor rom ntico O narrador pede assim a ades o de um leitor arguto e perspicaz que perceba nas inten es do que enunciado um tom de ironia entre esses dois sujeitos que a comunica o se instala a esse tipo de consumidor mais sofisticado que o narrador maduro e experiente se dirige deixando de lado os leitores rom nticos que homens ou mulheres s o seguidamente mat ria de cr tica por parte de Machado ibid p 26 7 O Machado de Assis projetado no discurso diferente do Machado de Assis real pois uma imagem produzida pelo texto Fiorin 2004a p 119 explica que o eu e o tu s o posi es dentro da cena enunciativa s o actantes da enuncia o Ao serem concretizados esses actantes tornam se atores da enuncia o O ator uma concretiza o tem tico figurativa do actante Por exemplo o enunciador sempre um eu mas no texto M em rias p stumas de Br s Cubas esse eu concretizado no ator M achado de Assis ibid p 119 grifos do autor 49 Acredita se portanto que uma forma de verificar o porqu da ades o do leitor brasileiro a uma manifesta o discursiva como a auto ajuda seria estudar como se constituem o amp hos do enunciador e o pathos do seu enunciat rio A imagem do escritor constru da
325. so enfatiza a fun o de cartilha como um livro did tico de orienta o educacional que o discurso ir desenvolver Em suma utiliza o espa o para textual para investir no produto que ser apresentado ao leitor As enquetes dispostas na 81 capa comp em assim a fun o tipicamente mercadol gica dos elementos extra lingu sticos que incorporam o fator consumo a sua ilustra o de capa A foto dos dois garotinhos lado a lado um loirinho e outro moreninho enfatiza que meninos s o diferentes uns dos outros por isso necess rio entender que h muitas peculiaridades relativas ao comportamento e cria o dos garotos em geral A constru o formal do texto semelhante a um livro did tico no que diz respeito disposi o dos conte dos folha lisa p ginas grossas fonte grande e em estilo Garamond com muitas fotos e ilustra es explicando as a es a serem desenvolvidas os t tulos s o em azul cor dos meninos na cultura brasileira h muitos t picos destinados para cada situa o de aplica o etc O livro disp e os t tulos de forma clara de acordo com assuntos espec ficos do primeiro ao d cimo O tr s est gios da inf ncia Testosteronal etc D idaticamente o texto explica os est gios do desenvolvimento dos meninos o beb a pr adolesc ncia a junventude S o recorrentes o uso de quadros em fundo azul s vezes com um desenho na parte inferior a ilustra o
326. son Ellan D imitrius John Gray David Niven yanla Vanzant ey Trevor Greive Nuno cobra ja Gasparetto Dalai Lama J Canfield H McNamara M V Hansen encer Johnson D eepak Chopra nia Zagury David Niven Silvia Poppovic Bradley Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Hist rias para aquecer o cora o Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Limites sem trauma Os 100 segredos das pessoas felizes Homens s o de Marte mulheres s o de V nus 22 08 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Hist rias para aquecer o cora o Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Limites sem trauma Z bia Gasparetto Dalai Lama J Canfield H McN amara M V Hansen Spencer Johnson Dalai Lama T nia Zagury David Niven John Gray ey Trevor Greive Nuno cobra Zibia Gasparetto Dalai Lama J Canfield H McNamara M V Hansen Spencer Johnson Dalai Lama ania Zagury Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven Homens s o de Marte mulheres s o de V nus 29 08 2001 Um dia daqueles A semente da vit ria Ningu m de ningu m Palavras de sabedoria Hist rias para aquecer o cora o Quem mexeu no meu queijo A arte da felicidade uma manual para a vida Investimentos como administrar melhor seu dinheiro Os 100 segr
327. sparetto Bradley Trevor Greive D ominique G locheux David Niven Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Jo Ellan D imitrius Bradley Trevor Greive D ominique Glocheux David Niven Steve Biddulph I ami Tiba A arte da felicidade Dalai Lama e Howard Cutler Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pessoas N o leve a vida t o a s rio Ningu m de ningu m Os 100 segredos das pessoas de sucesso Criando meninos Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Jo Ellan D imitrius Hugh Prather Zibia Gasparetto David Niven Steve Biddulph 175 16 04 2003 Quem ama educa A arte da felicidade O sentido da vida A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pesso as N o leve a vida t o a s rio Ningu m de ningu m Os 100 segredos das pessoas de sucesso Criando meninos 23 04 2003 Quem ama educa A arte da felicidade O sentido da vida Os 100 segredos das pessoas felizes Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pessoas N o leve a vida t o a s rio Ningu m de ningu m Os 100 segredos das pessoas de sucesso Criando meninos 30 04 2003 Quem ama educa I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno Cobra Spencer Johnson Jo E lan D imitrius Hugh Prather Zibia Gasparetto David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Grei
328. sse Richard Edler A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers Minuto de sabedoria simples Brian Weiss 06 09 2000 Quando chega a hora Zibia Gasparetto N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Ah se eu soubesse Richard Edler O sucesso ser feliz Roberto Shinyashili O segredo de Shambhala James Redfield Os donos do futuro Roberto Shinyashili A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant As 48 leis do poder Robert Greene e Joost Elffers Minuto de sabedoria simples Brian Weiss Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Richard Carlson Ah se eu soubesse Richard Edler 20 09 2000 O sucesso ser feliz Roberto SI inyashik Quando chega a hora Zibia Gasparetto Quando Ele voltar Ricky Medeiros Ah se eu soubesse Richard Edler Enquanto o amor n o vem Iyanla Vanzant N o fa a tempestade em copo d gua no trabalho Richard Carlson Os donos do futuro Roberto Shinyashili A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Pilulas para viver melhor Fernando A Lucchese Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama 27 09 2000 O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Quando chega a hora Zibia Gasparetto Quando Ele vo itar Ricky Medeiros Ah se eu soubesse Richard Edle
329. sses fatores refletiam nos anos 70 como era prec ria a distribui o de livros pelo pa s A m distribui o das livrarias tamb m refletia a influ ncia do eixo sul sudeste uma vez que contava com 65 das 75 grandes livrarias no pa s das quais 22 estavam em S o Paulo e no Rio de Janeiro 11 em Porto Alegre 5 em Curitiba e 4 em Belo Horizonte No pa s ainda n o eram comuns as empresas atacadistas sendo que as grandes editoras contavam com empresas filiadas apenas nos grandes centros D essa forma os distribuidores trabalhavam sem participa o em sociedade com editores uma vez que eram apenas consignat rios Mesmo obtendo distribui o pr pria os editores n o tinham a tradi o de enviar representantes de venda aos Estados com distribui o pequena de livrarias como Norte e Nordeste 17 Ao focar o pa s na d cada de 80 Hallewell aponta para um crescente n mero de editoras Segundo levantamento do Guia da Editoras Brasileiras citado pelo autor as editoras espalhadas pelo pa s atingiam o n mero de 481 Hallewell segue enumerando aquelas que cresceram muito na d cada e que respondiam por uma grande distribui o de t tulos de fic o entre as quais Nova Fronteira Record Brasiliense e Globo Entre essas a editora que mais se especializou no setor n o did tico foi a Record Al m disso um fen meno editorial como a Brasiliense passou a ocorrer na d cada em virtude do crescimento das vendas e da expans o
330. sses fatores de ordem externa ao funcionamento do texto n o ser o levados em diante porque conduziram a um outro tipo de trabalho de ordem sociol gica uma vez que o enfoque analisar o plano de conte do dos textos selecionados entendidos portanto como os mais lidos tamb m Deve se esclarecer tal fato porque elas envolvem muitos fatores que fogem a uma an lise discursiva como a pretendida neste trabalho uma vez que o total das listas observadas comp e um objeto de significa o Assim necess rio levar em conta que ao constar nas listas determinado livro sendo efetivamente lido ou n o mostra se como um dos livros mais vendidos e consequentemente tamb m como um dos mais lidos Esse recorte necess rio a fim de que a pesquisa n o tome o rumo de um estudo sociocultural da leitura 4 2 Crit rios para sele o das listas de livros do corpus O crit rio de recorte do per odo espec fico para elabora o do corpus baseado nos resultados do trabalho de Inicia o Cient fica publicados em Merenciano 2007 No artigo discuto o levantamento que fiz durante a pesquisa da gradua o que diz respeito aos livros 57 mais vendidos de 1975 a 1990 Ao detectar algumas tend ncias de livros mais objetivos para livros mais subjetivos da nfase dos fatos da hist ria para o foco na individualidade no mestrado dou continuidade ao levantamento dos mais vendidos a partir de 1991 Confirmando a prefer ncia do p bli
331. sto Cury Allan e B rbara Pease Carlos Alberto Parreira James Hunter Roberto Shinyashiki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Carlos Alberto Parreira James Hunter Roberto Shinyashili Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Nada por acaso Zibia Gasparetto Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pais brilhantes professores fascinantes Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 12 07 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Nada por acaso Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Pais brilhantes professores fascinantes Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Roberto Shinyashilki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Zibia Gasparetto Allan e B rbara Pease Augusto Cury James Hunter Roberto Shinyashilki Gustavo Cerbasi Mark Baker Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 19 07 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Nada por acaso Por que os homens fazem sexo e as mulheres faz
332. t ria Vai amanhecer outra vez Um dia daqueles Arte da querra O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 16 07 2003 Quem ama educa Steve Biddulph I ami Tiba Z bia Gasparetto Spencer Johnson Nuno Cobra Gabriela Nascimento S Souza Bradley Trevor Greive Sun Tzu Roberto Shinyashiki R Kiyosaki e Sharon Lester Steve Biddulph I ami Tiba Z bia Gasparetto Spencer Johnson Nuno Cobra Ricky Medeiros Bradley Trevor Greive Sun Tzu Roberto Shinyashili Hugh Prather Steve Biddulph I ami Tiba Tudo tem seu pre o Zibia Gasparetto Quem mexeu no meu queijo Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Criando meninas O direito de ser feliz Arte da querra O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio Criando meninos Spencer Johnson Allan e B rbara Pease Gisela Preuschoff Eliana Machado Coelho Sun Tzu Roberto Shinyashili Hugh Prather Steve Biddulph 177 23 07 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo Quando chega a hora Criando meninas O outro lado da vida A arte da felicidade O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 30 07 2003 Quem ama educa Tudo tem seu pre o Quem mexeu no meu queijo A semente da vit ria Criando meninas O segredo das crian as felizes A arte da felicidade O poder da solu o N o leve a vida t o a s rio Criando meninos 13 08 2003 Qu
333. t rio imaginar o que diz ou seja procura concretizar figuratizamente os conte dos discutidos 50 3 Os componentes semi ticos para a classifica o dos discursos Os componentes semi ticos relativos ao percurso gerativo de sentido podem fomecer uma vis o de conjunto de como podem ser classificados os diferentes discursos da auto ajuda S o eles no n vel profundo as categorias da sem ntica fundamental euforia e disforia no n vel narrativo os percursos dos actantes funcionais destinador manipulador destinat rio sujeito e destinador julgador as fases da narrativa manipula o compet ncia perf rmance e san o a natureza do objeto valor pragm tico ou cognitivo descritivo ou modal no n vel discursivo as marcas ling sticas da comunica o entre enunciador e enunciat rio e a predomin ncia de temas ou de figuras ou a equival ncia de sua aplica o 3 1 Os componentes da gram tica fundamental Como a gram tica fundamental d conta de explicar um primeiro micro universo de articula o de sentido a sem ntica fundamental pode sugerir um primeiro indicador tipol gico A estrutura sem ntica do quadrado semi tico compreende dois termos em oposi o em que cada um deles recebe um investimento axiol gico O investimento que est em conformidade com os valores do sujeito discursivo o euf rico enquanto o investimento em n o conformidade o disf rico Nesse caso as categorias do n vel fundamen
334. tal que podem incidir nos discursos s o as de euforia e disforia De acordo com a orienta o sintagm tica dos discursos os textos podem valorizar mais a conjun o com o objeto valor em que impera a busca por um querer ou um dever estar conjunto a algo como nos textos que dizem para obter isso fa a isso adicione aquilo insira mais aqueloutro Essa caracter stica t pica dos discursos de auto ajuda O valor axiol gico que essa conjun o assume euf rico uma vez que o leitor enunciat rio busca com essa conjun o modificar o seu ser por meio de valores positivos H tamb m os discursos que valorizam apenas inicialmente a disjun o com determinados objetos e por isso mesmo a disforia Por m o fazem como jogo argumentativo para ao final afirmarem os valor euf rico do seu discurso Nesse caso apontam primeiramente os caminhos disf ricos que devem ser evitados n o fa a isso evite aquilo etc elaborando um jogo argumentativo em que faz o seu enuncit rio reconhecer o valor disf rico de determinados objetos valor para em seguida levar a cabo a empreitada euf rica prometida no texto 51 3 2 Os componentes da gram tica narrativa Outros componentes para uma indica o tipol gica podem ser descritos de acordo com as fases da narrativa que os textos privilegiam manipula o compet ncia perf rmance e san o de acordo com a maior ou menor atua o das fun es dos actantes destinador man
335. te o homem na l ngua ao propor conceitos como subjetividade l ngua particular cultural e intersubjetividade l ngua do mbito do homem da humanidade Para o autor as pessoas do discurso eu tu ele de que fala s o elementos ling sticos e n o 8 Lembra se que os pronomes s o considerados pelos estudos da enuncia o como categorias ling sticas e n o do mundo real 43 pessoas de came e osso O pronome ele diz respeito esfera objetiva da linguagem enquanto eu e tu aplicam se esfera subjetiva Com rela o aos pronomes eles t m uma fun o d itica porque uma d ixis algo que aponta para um outro algo O eu s tem significado no momento da enuncia o assim como todos os pronomes demonstrativos pois apontam para quem enuncia e para a situa o envolvida nesse processo A categoria de pessoa essencial para que a l ngua ao ser enunciada tome se discurso Em linhas gerais enunciar colocar a l ngua em funcionamento por meio de um ato individual de fala A l ngua a condi o de exist ncia do homem que ao enunciar transforma l ngua em discurso Benveniste leva em conta portanto uma rela o dial tica entre sujeito e sociedade e d novas contribui es teoria ling stica A enuncia o apaga a fronteira entre l ngua e fala lan ando o indiv duo o social para o dom nio da l ngua portanto No que diz respeito s proje es de pessoa tempo e espa
336. te da felicidade Dalai Lama MartinsFontes 142 4 Por que os homens fazem sexo e as Allan Pease GMT 141 mulheres fazem amor 5 Pais bilhantes professores fascinantes Augusto Cury GMT 129 6 N o leve a vida t o a s rio Hugh Prather GMT 107 7 O monge e o executivo James Hunter GMT 104 8 Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury GMT 101 9 Jesus o maior psic logo que j existiu Mark Baker GMT 90 10 Um dia daqueles Bradley Trevor G reive GMT 86 11 Quem ama educa I ami Tiba Integrare 86 12 Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven GMT 84 13 Voc insusbstitu vel Augusto Cury GMT 79 14 Ah se eu soubesse Richard Edler Neg cio 58 15 Criando meninos Steve Biddulph Fundamento 57 16 O sucesso ser feliz Roberto Shinyashiki Gente 56 17 Ningu m de ningu m Z bia G asparetto Vida consci ncia 56 18 A dieta de south beach Arthur A gatston GMT 55 19 M inutos de sabedoria Torres Pastorino Vozes 52 20 N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Rocco 51 T abela 4 C orpus dos vinte primeiro lugares para exame do plano de conte do No que tange aos livros presentes no primeiro levantamento tabela 3 percebe se que at o oitavo lugar os livros s o disparadamente os mais vendidos porque somam cada um mais de 100 ocorr ncias nas listas Q uem mexeu no meu queijo o campe o absoluto com 208 ocorr ncias Nota se tamb m que o n mero de autores nacionais ainda menor que o de autores estrangeiros T
337. tence James Hunter Ricardo Semler T Harv Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Bernardinho Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashiki James Hunter Zibia Gasparetto Eker Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Bemi Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashiki James Hunter Zibia Gasparetto Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Allan e B rbara Pease Nunca desista de seus sonhos O que toda mulher inteligente deve saber Como se tomar um lider servidor Transformando suor em ouro Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Tudo ou nada O monge e o executivo Augusto Cury Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Bernardinho Gustavo Cerbasi Mark Baker Roberto Shinyashili James Hunter 203
338. ter stica sincr tica A linguagem n o verbal pict rica e a verbal escrita s o solid rias uma vez que representam a homologa o de semi ticas diferentes n o verbal e verbal que contribuem para estabelecer uma unidade de sentido baseada no jogo metaf rico das imagens com o seu conte do ling stico Por isso o livro explora o sentido figurado das palavras A imagem de um esquilinho com as duas m os na boca traz o enunciado com ganas de roer as unhas p 22 O autor apresentado como um enunciador modesto Afirma ser um pobre artista australiano Conta que o livro j foi v rias vezes rejeitado e agradece a ajuda que recebeu para a publica o logo na introdu o do livro Um livro como este parece muito simples Mas n o Eu devo muito a muitas pessoas que me encorajaram a seguir com este projeto particularmente depois das cinco primeiras rejei es Desejo tamb m agradecer especialmente superestrela do mark amp ing Leslie Ferraro que fez com que um pobre artista australiano tivesse a sua oportunidade p 7 8 O d cimo primeiro colocado Quem ama educa TIBA 2002 Figura 12 ilustra es de capa de Q uem ama edua O t tulo apresentado em fonte proporcionalmente chamativa que ocupa mais da metade do espa o de capa Logo abaixo do t tulo h um ideograma que segundo o autor significa felicidade O mesmo ideograma est colocado ao fundo como marca d gua ocupando o esp
339. terior de outra pois o narrador Nathan destina aos seus amigos o objeto modal f bula uma narrativa que traz o percurso de outros actantes destinat rios cuja atua o tamb m importante para o entendimento do livro A hist ria fabular destaca a fase da perf rmance em que os sujeitos no labirinto seguem os diversos PNs de uso sair do lugar procurar queijo armazenar o produto correr atr s de mais queijo administrar a comida a fim de aceitar a mudan a e saber empreender o seu pr mio Mostra assim de forma figurativa pelo fazer dos ratinhos e dos homenzinhos o como fazer para encarar a mudan a A fase da san o tamb m importante na f bula pois compreende o percurso dos destinadores julgadores os ouvintes da hist ria amigos de Nathan O julgamento incumbe assim de punir os pregui osos e bonificar os trabalhadores a fim de revelar a moral da f bula Ela o meio pelo qual os destinat rios sujeitos da historiazinha os amigos de Nathan no n vel narrativo poder o estar em conjun o com o objeto modal f bula e se tomarem competentes saber e poder para aceitar a mudan a identificando se com um dos quatro personagens JOHNSON 2002 p 92 Eu sou um pouco como Hem admitiu Angela ent o para mim a parte mais poderosa da hist ria foi quando Haw riu do seu medo e continuou a construir uma imagem em sua mente onde se via aproveitando o Novo Queijo Isso o fez caminhar para dentro do labi
340. tido como um todo Barros 2002 fala da import ncia da autonomia dos n veis e dos patamares de profundidade para o estudo da significa o A no o de percurso gerativo fundamental para a teoria semi tica Prev se a apreens o do texto em diferentes inst ncias de abstra o e em decorr ncia determinam se etapas entre a iman ncia e a apar ncia e elaboram se descri es aut nomas de cada um dos patamares de profundidade estabelecidos no percurso gerativo p 15 O intuito do enfoque semi tico portanto pensar a organiza o do texto como uma totalidade a partir da qual seja poss vel determinar o modo de produ o do sentido por meio de procedimentos operat rios que dizem grosso modo o que o texto diz e como faz para diz lo Em resumo Barros explica que o n vel fundamental o mais profundo e mais simples a inst ncia ab quo ponto de partida do percurso gerativo de sentido que direcionada portanto 36 para a inst ncia ad quem o seu ponto de chegada Conjun o e disjun o s o termos polares de uma mesma categoria sem ntica sexualidade por exemplo que conferem dinamicidade e que p em em movimento essa primeira etapa da articula o do sentido O quadrado semi tico ilustra o in cio do percurso da significa o do plano do conte do e forma assim um modelo de previsibilidade As categorias de euforia e disforia s o projetadas no quadrado como revestimentos axiol gicos definindo um micro
341. tive organization is elaborated by means of the relationship between the themes and their figurative constitution in order to illustrate appealing to the human senses the concepts under discussion This work thus intends to elaborate an inventory of the invariant semiotic components as well as discuss the variant ones of the books studied in order to try to define a discourse based linguistic framework to self help literature by means of a corpus with the best selling self help books in Brazil Keywords self help reader reading best selling books Semiotics discursive typology Sum rio INTRODUCA O ss q SS a 8 1 MERCADO EDITORIAL CULTURA DE MASSASE BEST SELLERS eee 17 11 O mercado editorial brasileiro reeeeeerrerereereeereereneraeere eee era era erenerae eee rre era nenne nee 17 12 Auto ajuda e best sellers na qualidade de cultura de massas 20 13 O fen meno da auto ajuda um panorama hist rico eeereeerererererererere eee rerarererants 23 2 AMETODOLOGIA SEMI TICA E SUA APLICA O iins 29 2 1 O percurso gerativo da Semi tica eee rear ere renato racer erererarerararaseerererare rastro 29 2 2 O percurso gerativo eM foco heina e fra y Sadia a iara 34 2 3 Os procedimentos enunciativos na constru o da argumenta o 45 2 4 O ethos do enunciador e o pathos do enunciat rio eereeererererarerrereerererararesrstenos 46 2 5 O latreo autor impl citos amas anesres sera rien ri ineo a a A 48 3 O
342. tivos configurados como conhecimentos de finalidade pr tica seja para confortar o esp rito realizar se no amor lidar com for as ocultas saber gerenciar o seu neg cio adaptar o comportamento ao meio contar hist rias de motiva o etc Esses conte dos diversos s o expressos conforme estrat gias argumentativas tamb m diversas em que integram uma esp cie de composi o ecl tica S o configurados assim de diversas maneiras pois ora ampliam seu foco para o m stico ora para a autobiografia ora para a gest o de neg cios etc Nesse caso impera por vezes uma forma narrativa de organizar o seu discurso relatos de vida par bolas e noutros momentos uma forma dissertativa teses estudos cient ficos doutrinas etc J que s o dotados de uma organiza o estrutural heterog nea procuram atrair uma gama diversificada de leitores ao que responde pela necessidade de entender a subjetividade Ao oferecer leituras mais intimistas tamb m oferece meios para o cultivo da interioridade Afirma Ign cio de Loyola Brand o GAMA 1994 p 97 que os leitores da d cada de 90 em diante passaram a explorar mais o caminho do intimismo e das crises existenciais em contrapartida com a literatura que se desenvolvia nos anos de 1970 mais voltada para a realidade em que se vivia ou seja para os fatos objetivos relacionados ao contexto hist rico de sua produ o De um ponto de visa sociohist rico diz R diger 1996 que o fen m
343. to Cury I ami Tiba A arte da felicidade Dalai Lama e Howard Cutler Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Os 100 segredos das pessoas felizes Criando meninos Os 100 segredos das pessoas de sucesso Voc insubstitu vel 19 03 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Ningu m de ningu m O sentido da vida Criando meninos Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Hugh Prather David Niven Steve Biddulph David Niven Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Zibia Gasparetto Bradley Trevor Greive Steve Biddulph Os 100 segredos das pessoas de sucesso David Niven Voc insubstitu vel 26 03 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Ningu m de ningu m O sentido da vida A vida bela Os 100 segredos das pessoas felizes Voce insubstitu vel 02 04 2003 Quem ama educa A arte da felicidade Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pessoas O sentido da vida A vida bela Os 100 segredos das pessoas de sucesso Criando meninos 09 04 2003 Quem ama educa Augusto Cury I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Zibia Gasparetto Nuno Cobra Spencer Johnson Zibia Ga
344. to modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras V o insubstitu vel Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas A h se eu soubesse Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas Criando meninos Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras O sucesso ser faiz Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras Ningu m de ningu m Euforia D est manipulador dest sujeito Compet ncia perf rmance Objeto modal descritivo subj Enunciador rio n o marcados Predom nio de figuras A diga de south beach Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas e figuras M inutos de sabedoria Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas 120 N o fa a tempestade em copo d gua Euforia D estinador manipulador Compet ncia Objeto modal descritivo subj Enunciador rio marcados Predom nio de temas Tab
345. to que muitos desses princ pios espirituais tragam benef cios em nossas tentativas de encontrar o equil brio psicol gico Procurei dar exemplos de como esses princ pios se aplicam hoje em dia s nossas vidas Independentemente das nossas cren as religiosas ou psicol gicas todos podemos nos beneficiar dessa eterna sabedoria p 9 Ao aliar misticismo e psicologia procura adaptar alguns termos religiosos para o terreno mais t cnico das teorias do comportamento e da comunica o Em lugar de pregador por exemplo usa comunicador Nesse caso d uma caracter stica mais modema e laica ao termo pregador De qualquer forma buscar homogenizar em um denominador comum religi o e estudos cient ficos como elementos pertencentes etema sabedoria de que fala 14 O d cimo colocado Um dia daqueles GREIVE 2001 Figura 11 ilustra es de capa de U m dia daqudes nacional e estrangeiras A capa da edi o brasileira apresenta o rei da selva descansando pregui osamente num tronco de rvore contrariamente ao que se imagina para um dia de le o como ver o bichano ca ando forte bravo e ativo Mas o contexto da foto no entanto pode sugerir que o rei da selva passa por um dia at pico at mesmo dif cil Algu m que permanece estirado daquela forma com os bra os para baixo pode estar cansado entediado triste ou simplesmente descansando O enunciador quer fazer uma rela o d
346. tto Dalai Lama David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive Nuno cobra Matt Roberts Richard Edler Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Samantha Rugen David Niven Dalai Lama e Howard Cutler Bradley Trevor Greive A semente da vit ria Nuno cobra Boa forma em 90 dias Hist rias para aquecer o cora o 2 Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ningu m de ningu m Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 06 02 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Palavras de sabedoria Limites sem trauma Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ningu m de ningu m Matt Roberts J Canfield e M V Hansen Spencer Johnson Richard Edler Z bia Gasparetto Z bia Gasparetto David Niven Dalai Lama e Howard Cutler ey Trevor G reive Nuno cobra Dalai Lama Tania Zagury Spencer Johnson Richard Edler Zibia Gasparetto Zibia Gasparetto Os 100 segredos das pessoas felizes David Niven A arte da felicidade um manual para a vida 13 02 2002 Um dia daqueles A semente da vit ria Palavras de sabedoria O programa das 10 semanas Quem mexeu no meu queijo Querida mam e obrigado por tudo Quando preciso voltar Ninguem de ningu m Os 100 segredos das pessoas felizes A arte da felicidade um manual para a vida 20 02 2002
347. tz e Manning Rubin Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson Limites sem trauma T nia Zagury 22 11 2000 N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama D ecifrar pessoas Ellan Jo D imitrius Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama 158 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama O outro lado da vida Sylvia Browne A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama O outro lado da vida Sylvia Browne As sete leis espirituais para os pais Deepak Chopra Os donos do futuro Roberto Shinyashili Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama 159 2001 49 listas 17 01 2001 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama N o fa a tempestade em copo d gua com a fam lia Richard Carlson A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama N o fa a tempestade em copo d gua com a fam lia Richard Carlson D ecifrar pessoas Jo Ellan D imitrius A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama Ah se eu soubesse Richard Edler N o fa a tempestade em copo d gua com a fam lia Richard Carlson N o fa a tempestade em copo d gua Richard Carlson Limites sem trauma Tania Zagury Quem mexeu no meu queijo Spencer Johnson 07 02 2001 A arte da felicidade um manual para a vida Dalai Lama Uma tica para o novo mil nio Dalai Lama Ningu m de ningu
348. uca A incrivel verdade sobre as m es Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Um dia daqueles edi o de bolso Homem cobra mulher polvo Chique ser saud vel Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio 02 06 2004 Quem ama educa Augusto Cury I ami Tiba ey Trevor Greive encer Johnson rthur Agatston Abilio Diniz ey Trevor Greive I Nuno Cobra ja Gasparetto ey Trevor Greive I amiTiba ey Trevor Greive encer Johnson rthur A gatston Abilio Diniz ey Trevor Greive I ami Tiba Heloisa Bernardes bia Gasparetto Hugh Prather I ami Tiba Pais brilhantes professores fascinantes Augusto Cury Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Homem cobra mulher polvo A arte da guerra para mulheres Tudo valeu a pena N o leve a vida t o a s rio Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Chin Ning Chu Zibia Gasparetto Hugh Prather 183 09 06 2004 Robert Kiyosalki e Sharon Lester Augusto Cury Spencer Johnson Arthur Agatston Abilio Diniz Allan e B rbara Pease I ami Tiba Chin Ning Chu Zibia Gasparetto Bradley Trevor Greive Pairico pai pobre Pais brilhantes professores fascinantes Quem mexeu no meu queijo A dieta de South Beach Caminhos e escolhas Por que os homens fazem sexo e as mulher
349. ue j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge eo executivo 30 08 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Pais brilhantes professores fascinantes Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Alan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashilki Gustavo Cerbasi Mark Baker Augusto Cury James Hunter Reinaldo Polito Augusto Cury Allan e B rbara Pease Steven Carter e J lia Sokol James Hunter Roberto Shinyashilki Gustavo Cerbasi Mark Baker Nunca desista de seus sonhos Augusto Cury O monge e o executivo 06 09 2006 Superdicas para falar bem em conversas e apresenta es Construindo uma vida Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o executivo 13 09 2006 Voc est louco Construindo uma vida Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor O que toda mulher inteligente deve saber Como se tornar um lider servidor Tudo ou nada Casais inteligentes enriquecem juntos Jesus o maior psic logo que j existiu Nunca desista de seus sonhos O monge e o
350. ulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de a Z Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio Augusto Cury Abilio Diniz Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather 187 22 12 2004 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Um dia daqueles edi o de bolso Voc insubstitu vel As cinco pessoas que voc encontra no c u Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio Zibia Gasparetto Augusto Cury Bradley Trevor Greive Augusto Cury Mitch Albom Allan e B rbara Pease Gl ria Kalil Carlos Nascimento Spethmann Augusto Cury Hugh Prather 188 2005 51 listas 05 01 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes Um dia daqueles edi o de bolso Voc insubstitu vel Filtro solar Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Chicl rrimo Medicina alternativa de A a Z Nunca desista de seus sonhos N o leve a vida t o a s rio 19 01 2005 Um amor de verdade Pais brilhantes professores fascinantes O monge e o executivo Chicl rrimo Voc insubstitu vel Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor Nunca desiste de seus sonhos Medicina alternativa de A a Z Um dia daqueles edi o de bolso N o leve
351. universo de valores e v o ganhando concretude nos n veis narrativo e discursivo A etapa seguinte ao n vel fundamental o n vel narrativo que tamb m conta com uma sintaxe e uma sem ntica pr prias A gram tica narrativa descreve e explica o modo de exist ncia e de funcionamento das estruturas narrativas que constituem a etapa imediatamente superior das estruturas fundamentais BARROS 2002 p 28 Se o primeiro n vel imanente organizado por uma estrutura l gico conceptual o narrativo reveste essas rela es fundamentais por meio de opera es de injun o conjun o e disjun o entre actantes actantes sujeito e actantes obejto e por meio da consecu o de narrativas de estados que como um todo comp em um quadro orientado de transforma es narrativas Assim a transforma o enquanto um dos elementos da narratividade pressup e uma s rie de rupturas descontinuidades no interior das narrativas Para Greimas amp Court s 1979 o actante unidade sint tica do enunciado narrativo concebido como aquele que realiza ou que sofre o ato independentemente de qualquer outra determina o p 12 Este termo remete pois a uma concep o da sintaxe qual seja a de articular o enunciado elementar em fun es como sujeito e objeto p 12 Segundo Barros 2002 p 28 h duas concep es de n vel narrativo Uma prega as transforma es de estados e de situa es operada pelo
352. utros parecem dar um tom m stico auto ajuda D esse modo estabeleceu se que em primeiro lugar houvesse a preocupa o em cuidar da sa de em segundo o desenvolvimento de t cnicas para lidar com pessoas e em terceiro lugar o sucesso nos neg cios Veja se que do poder da mente e da consci ncia superior a auto ajuda foi sendo direcionada para o campo da gest o de neg cios Por isso mais frente ap s os procedimentos de mentaliza o passou se ao est gio do desenvolvimento de t cnicas de rela es humanas e de comunica o que se resumiam em maneiras de modelar exteriormente a personalidade com o intuito de realiza o e sucesso O primordial ent o era ensinar como se comunicar de forma correta para se relacionar com outras pessoas Mais atualmente o autor nota a influ ncia dos elementos m sticos no pensamento da auto ajuda em que menciona o quanto um determinado cientificismo coisificador est cada vez mais forte competindo com influ ncias em que o elemento espiritual ainda se mostra vigoroso Recentemente a auto ajuda tende a se aproximar tamb m do movimento new age de uma consci ncia cultural ligada a um conjunto desconexo de concep es cosmol gicas e de pr ticas espirituais ibid p 121 Em s ntese observa se em todo esse movimento do pensamento da auto ajuda que a necessidade central a auto realiza o como forma de descobrir o verdadeiro eu do indiv duo bem como os esp ritos de espo
353. vas espec ficas a qualifica o a principal e a glorificante ibid p 133 Esses desdobramentos da a o tem a ver com tr s fun es da narrativa a o percurso de qualifica o do sujeito chamado prova qualificante na qual frequentemente se v o her i conquistar a espada ou o cavalo m gicos que lhe permitir o encarar a prova principal b a a o decisiva a chamada prova principal na qual o her i realiza o mandato recebido c a prova glorificante na qual ele recebe uma aprova o ibid p 136 Segundo H nault 2006 esse esquema can nico de tr s provas representava para Greimas um esquema ideol gico a memoriza o pela linguagem do sentido da vida uma esp cie de saber global sobre os encadeamentos de a es que fazem sentido na vida de um grupo ou de um indiv duo p 141 grifo da autora Posteriormente Greimas adotou um esquema em que adapta para o modelo de descri o do n vel narrativo tr s fases a manipula o a a o aquisi o de compet ncia e o seu desempenho e a san o em que procurava demonstrar que n o eram meras fun es das narrativas que predominavam mas representa es de mudan as de estado Em pref cio do livro de Court s 1979 diz G reimas que se a fun o de Propp partida do her i aparece como uma fun o correspondendo a uma forma de actividade a falta longe de representar um fazer designa antes um estado e n o pode ser conside
354. ve David Niven Spencer Johnson Jo Ellan D imitrius Hugh Prather Zibia Gasparetto David Niven Steve Biddulph I ami Tiba A arte da felicidade Dalai Lama e Howard Cutler O sentido da vida A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo D ecifrar pessoas N o leve a vida t o a s rio Voc insubstitu vel Os 100 segredos das pessoas de sucesso Criando meninos 07 05 2003 Quem ama educa A arte da felicidade A arte da guerra A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo Pairico pai pobre As sete leis espirituais do sucesso Voc insubstitu vel Bradley Trevor Greive Nuno Cobra Spencer Johnson Jo Ellan D imitrius Hugh Prather Augusto Jorge Cury David Niven Steve Biddulph I ami Tiba Dalai Lama e Howard Cutler Sun Tzu Nuno Cobra Spencer Johnson R Kiyosaki e Sharon Lester D eepak Chopra Augusto Jorge Cury A vida bela D ominique G locheux Criando meninos 14 05 2003 Quem ama educa A incrivel verdade sobre as m es Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Querida mam e obrigado por tudo Os 100 segredos das pessoas felizes Homens s o de Marte mulheres s o de V nus Criando meninos 21 05 2003 Quem ama educa A incrivel verdade sobre as m es Tudo tem seu pre o A semente da vit ria Quem mexeu no meu queijo N o leve a vida t o a s rio Querida mam e obrigado por tudo Vai amanhecer outra vez
355. xuais p 150 Ao final explora o lado carnal do sexo Homens mulheres e sexo p 163 e termina com assuntos de Casamento amor e romance p 201 um texto de constitui o heterog nea porque valoriza mais de um ponto de vista ao mesmo tempo um discurso bem humorado sobre os problemas entre homem e mulher em que une a auto ajuda com o discurso t cnico das teorias biol gica e do comportamento Quanto aos autores o texto traz as refer ncias de que Allan especialista em linguagem corporal e B rbara especialista do comportamento e trabalha com capacita o profissional por isso d treinamentos e semin rios sobre o assunto O quinto colocado Pais brilhantes professores fascinantes CURY 2003 AUGUSTO CURY a ey Z A brilhantes 1 Da Prof SSONES Jascirantes 3 L 5 Figura 6 ilustra o de capa de Pais brilhantes professores fasdnantes A ilustra o mostra com sensibilidade o mar ao fundo o tom de cor delicado a fonte do t tulo de tra o refinado enquanto pai e filho caminham pela areia Os outros dois livros de Cury V oc insubstitu vel e N unca desista de seus sonhos adotam essa forma de composi o da capa com paisagem ao fundo cores n o berrantes uniformes O seu nome vai sempre acima do t tulo com um sublinhado e como propaganda insere logo abaixo do seu nome o dizer Autor de V oc insubstitu vel Com esse recurso faz o leitor interessar se por esse

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