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selani_rl_me_rcla - Repositório Institucional UNESP

1. 9s 24 Tabela 8 As Classes de Solos no EDR de Ourinhos SOLOS CARACTER STICAS PRINCIPAIS ARGISSOLOS PVA PVA2 Eutr ficos abr pticos A moderado textura arenosa m dia e relevo suave ondulado e ondulado PVA10 Eutr ficos Argilosos Vermelhos Distr ficos e Eutr ficos ambos textura arenosa m dia e m dia relevo suave ondulado Latossolos Vermelhos Distr ficos textura m dia relevo plano A moderado todos PVA72 Distr ficos Luvissolos Cr micos rticos ambos abr pticos ou n o textura m dia argilosa e argilosa relevo suave ondulado e ondulado Neossolos Lit licos Eutr ficos e Distr ficos textura m dia e argilosa relevo ondulado e forte ondulado todos A moderado PVATO9 Distr ficos abr pticos ou n o textura arenosa m dia relevo suave ondulado Neossolos Lit licos Distr ficos textura m dia relevo forte ondulado ambos A moderado afloramentos de rochas relevo escarpado PVA82 Distr ficos textura m dia argilosa Nitossolos Vermelhos Eutrof rricos textura argilosa ambos relevo ondulado Neossolos Lit licos Eutr ficos e Distr ficos textura indiscriminada relevo forte ondulado todos A moderado LATOSSOLOS VERMELHOS LV LV1 Eutrof rricos e Distrof rricos A moderado textura argilosa relevo plano e suave ondulado LV4 Eutrof rricos e Distrof r
2. O florescimento em si n o causa maiores problemas de qualidade em determinadas variedades As variedades que florescem t m uma redu o de aproximadamente 7 em seu peso potencial ao longo da safra quando comparadas com as que n o florescem e que s o colhidas no final da safra Entretanto existem variedades que ap s o florescimento chocham ou isoporizam com maior ou menor intensidade perdendo peso e causando problemas na extra o Essa cana possui menor quantidade de caldo que ao ser extra do cont m muita fibrila em suspens o prejudicando o produto final SILVA et al 2003 p 36 Matura o e controle Segundo SILVA et al 2003 p 44 existem v rias formas de controle e julgamento da matura o da cana O julgamento da matura o pelo aspecto do canavial baseia se em ind cios externos mais ou menos caracter sticos da matura o como estado de desenvolvimento da cana colmos descobertos tr s quartas partes de folhas secas amareladas e ca das Costuma se associar a essas observa es outros fatores como tipo de solo exposi o do terreno hist rico do plantio idade do canavial etc SILVA et al 2003 p 44 Quando se observa o canavial pela idade cumpre salientar que as variedades de cana apresentam pocas de matura o distintas variando conforme suas caracter sticas A cana planta de ano e meio e as primeiras soqueiras da colheita da safra anterior via de regra amadurecem mais
3. 318 SENAR tem atuado nos munic pios de sua extens o de base promovendo cursos profissionalizantes em diversas reas e tamb m atividades de promoc o social que visam a integra o e a melhoria de condi es de trabalho e de vida do homem do campo O Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SENAR foi criado pela Lei 8 315 de 23 de dezembro de 1991 nos termos do artigo 62 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias onde prev sua cria o nos moldes do SENAI Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial e do SENAC Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial uma institui o de direito privado paraestatal mantida pela classe patronal rural vinculada Confedera o Nacional da Agricultura CNA e dirigida por um Conselho Deliberativo de composi o tripartite e parit ria por ser composto por representantes do governo da classe patronal rural e da classe trabalhadora com igual n mero de conselheiros SENAR 2004 Com sede em Bras lia e presente nas 26 unidades da federa o atrav s de administra es regionais executa a es de forma o profissional rural e promo o social descentralizados e vinculados s respectivas federa es de agricultura dos Estados membros O SENAR no Estado de S o Paulo foi implantado em 21 de maio de 1998 com sede pr pria junto da Federa o da Agricultura do Estado de S o Paulo FAESP O SENAR cujas a es est o apoiados em princ pios e diretrizes
4. E Rodovias Estaduais sstertress Ferrovia Sorocabana a Divisa Interestadual Caminho dos Tropeiros Ei Ru nas das Miss es Jesu tas CIDADES E At 7 mil hab O de72a20mil hab O de20 a 50 mil hab acima de 75 mil hab Fonte Zocchi 2002 S O PAULO PARAN ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 27 O munic pio de Piraju chegou a possuir uma linha de bondes cortando seu extenso territ rio ligando o distrito sede at o ent o distrito de Sarutai e que fora inaugurado em 1915 sendo que a linha atravessava as principais fazendas e fazia a liga o com a E F Sorocabana servindo para o transporte de passageiros e cargas Uma das esta es ficava na fazenda de Ataliba Leonel cafeicultor e principal chefe pol tico de Piraju de 1900 a 1930 A energia el trica para o funcionamento do bonde vinha da usina Boa Vista inaugurada em 1913 em suas terras Cocluindo ZOCCHI 2002 p 65 dada a import ncia da cafeicultura na rea compreendida pelo EDR de Ourinhos onde a riqueza colhida nos cafezais h cerca de cem anos ganhou forma na arquitetura de resid ncias e im veis em Piraju na fase urea do estilo ecl tico surgido em meados do s culo XIX e baseado na explora o e concilia o de estilos do passado S o as testemunhas de uma Piraju importante econ mica e politicamente rivalizando com Santa Cruz do Rio Pardo e Itapetininga como os grandes centros da regi o No ent
5. suscet vel mancha ocular s podrid es do colmo e broca sendo medianamente suscet vel ao mosaico uma variedade de matura o m dia cana de ano e meio de Coimbatore boa produtividade agr cola e regular brota o nas socas sendo Co 740 Esta o Experimental da muito exigente em umidade e fertilidade Apresenta bons ndia ndices de rela o caldo cana E suscet vel ao mosaico e sens vel mancha ocular e broca menor E tolerante deteriora o pelo frio com geadas Fonte BRAY 1980 N o obstante as doen as da cana de a car j terem causado vultosas perdas nos canaviais brasileiros em per odos anteriores como o mosaico na atualidade 2002 as pesquisas desenvolvidas nas Esta es Experimentais para a obten o de novas variedades resistentes s principais doen as atrav s do desenvolvimento do controle t cnico qu mico e f sico t m reduzido enormemente as perdas Al m disso as usinas e as destilarias localizadas no EDR de Ourinhos tamb m possuem rea de viveiros onde s o realizados experimentos para se 68 Pio E e TEE A mudan a do dom nio a ucareiro teve como um dos fatores o mosaico uma doen a que atingiu e devastou os canaviais brasileiros nas d cadas de 1920 e 1930 e obrigou o pa s a importar as variedades de cana javanesas as POJ para substituir as canas tradicionais BRAY et alii 2000 p 8 253 escolher a variedade de cana de a
6. Empresas enfrentam batalhas judiciais por descumprimento de normas trabalhistas dois anos ap s ter sido vendida com uma s rie de d vidas Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 918 p 10 17 jun 2001 Os antigos propriet rios da usina Sobar S A lcool e Derivados de Esp rito Santo do Turvo pretendem retomar a posse da empresa dois anos ap s a sua venda para o grupo PETROFORTE Brasileiro Petr leo Ltda Um dos ex s cios Paulo Roberto Retz entrou com a o na 3 Vara de Justi a de Santa Cruz pedindo a anula o do contrato firmado em 2 de maio de 1999 A principal alegac o dos ex donos da Sobar o n o cumprimento do acordo de compra e venda principalmente no que diz respeito ao pagamento das parcelas tratadas Os compradores teriam cumprido somente com o sinal do acordo e o princ pio do pagamento mas n o saldaram o restante do valor Al m de n o pagarem pelo pre o da empresa os novos donos da Sobar tamb m n o cumpriram o acordo de saldarem s d vidas adquiridas no momento de compra da usina Os ex propriet rios da usina Guy Alberto Retz e fam lia venderam a Sobar com s rios problemas financeiros A fam lia n o conseguia administrar a d vida da empresa que chegou a ser inclu da na d vida ativa do Estado Paulo Roberto Retz alega que sua fam lia foi v tima de m f dos compradores o grupo PETROFORTE Ind cios A a o movida por Retz cita o envolvimento dos compradores da
7. Fonte da Sa de e as Fazendas Boa Esperan a e Santa Maria ambas produtoras de caf o principal produto de exporta o brasileiro na poca Deve se salientar a famosa Fazenda 40 das Furnas cujo propriet rio era o pr prio Jacintho Ferreira e S cuja produ o cafeeira atingia 400 mil p s e onde tamb m se criavam bovinos e muares No entanto ao se averiguar as condi es dessas propriedades rurais na atualidade pode se perceber a grande transforma o econ mica por elas sofridas Segundo relatos de DEL RIOS 1992 a Fazenda Lageadinho seguindo uma tend ncia da agricultura paulista aderiu cana de a car conservando cerca de 300 mil p s do caf que fez sua fama e fortuna e quanto hist rica Fazenda das Furnas ela ainda existe mas foi dividida em duas partes Furnas pertencente dona Jenny Moraes Ferreira de S e a Furninhas propriedade de Jacintho Ferreira de S que produzem cana de a car e criam gado Mas para que Ourinhos realmente se firmasse como p lo de desenvolvimento superando as centen rias cidades de Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju outrora importantes novos acontecimentos teriam que se suceder Ourinhos possui uma situa o geogr fica mais favor vel ao desenvolvimento econ mico e pol tico por estar localizada estrategicamente na divisa dos Estados de S o Paulo e Paran e dessa forma se tornar um importante entroncamento rodoferrovi rio nos dias atuais recebe
8. O EDR de Ourinhos representa apenas uma pequena parcela do setor canavieiro do Estado de S o Paulo mas neste estudo p de se observar que essa rea apresentou praticamente todas as transforma es ocorridas nos demais EDRs paulistas Com o PRO LCOOL houve uma grande expans o das agroind strias do setor sucroalcooleiro com a extin o do IAA ocorreu uma reorganiza o do capital que se concentrou nas m os dos grandes empres rios e a empresa que dependia das pol ticas p blicas do IAA atrav s do PRO LCOOL sofreram crises econ micas severas sendo que a maioria delas sucumbiu economicamente Com a desregulamenta o do setor sucroalcooleiro pelo governo federal passa a dominar um cen rio concorrencial onde as empresas obrigando as a se modernizarem para sobreviver Do outro lado o trabalhador que vende sua for a de trabalho para sobreviver a pe a mais fr gil dentro do processo de produ o Para ele as condi es m nimas exigidas para vender sua for a de trabalho para o empres rio do setor v m aumentando proporcionalmente medida que a 347 agroind stria de moderniza sendo que nem mesmo os sindicatos e associa es do setor sucroalcooleiro conseguem intervir plenamente a favor dos trabalhadores associados obtendo resultados positivos nas negocia es salariais e reivindica es por melhoria no ambiente de trabalho Aos trabalhadores n o associados nenhum sindicato resta apenas a marginalidade e a
9. Segundo ele um b ia fria consegue ganhar em m dia tr s sal rios m nimos cortando a cana depois que queimado o canavial 458 Vadinho disse que se proibir a queimada a produ o cai e aumenta o risco de acidentes de trabalho por picadas de cobras aranhas escorpi es etc O vereador petebista negou que os b ias frias foram mobilizados pela usina Nunes usou a express o pau mandado ao se referir mobiliza o de trabalhadores pelos usineiros O Debate conversou com pelo menos oito trabalhadores rurais que admitiram que a ordem partiu da usina para protestar contra o vereador O que o patr o mandar n s fazemos disse A T F Ele pediu para n o ser identificado por temer repres lias dos patr es O protesto foi pac fico sem nenhum incidente Os bancos reservados ao p blico para assistir sess o ficaram tomados pelos trabalhadores rurais Em alguns momentos da sess o eles aplaudiram os pronunciamentos do vereador Vadinho embora o regimento interno da C mara pro ba qualquer tipo de manifesta o Por tr s vezes consecutivas o presidente da C mara Antonio Carlos Greg rio PPR alertou os espectadores para n o interromperem a sess o com aplausos e nem vaias Vadinho entregou um manifesto a cada um dos vereadores e um abaixo assinado de 1 000 trabalhadores No documento os b ias frias afirmam que ser o os mais prejudicados se a queimada de cana for proibida no munic pio de Ourinhos Mecaniza
10. aquisi es 148 Al m disso esses grupos tamb m est o se destacando no cen rio da P amp D pesquisa e desenvolvimento na agroind stria canavieira direcionando esforcos de pesquisa para o setor sucroalcooleiro como melhoramento gen tico das variedades de cana desenvolvimento do gerenciamento da produ o agr cola via instrumentos como mapas de solo e imagens de sat lite para identifica o varietal e registro de microclima declividades aduba o dist ncia etc avan os do n vel de extra o no tratamento do caldo e fermenta o na destila o e na rea energ tica com o aproveitamento do baga o da cana al m da introdu o de novos modelos de gest o administrativa algo que tradicionalmente era realizado somente por algumas institui es a respeito da COPERSUCAR Segundo BELIK amp VIAN 2002 p 83 outro fator de interesse que permite mostrar como est o sendo consolidados campos organizacionais no complexo canavieiro a coopera o entre os agentes na comercializa o de lcool e de a car Podem se identificar cerca de cinco grupos COPERSUCAR SCA SOL bioag ncia e ALCOPAR que est o vendendo lcool em conjunto e pelo menos duas grandes associa es de comercializa o de a car CRYSTALSEV e COPERSUCAR Em cada um desses pools podemos identificar empresas l deres que foram respons veis pela estrutura o do campo organizacional e que coordenam as a es dos outros membro
11. car que s o mais produtivas em rela o s condi es locais Segundo o INFORMATIVO S O LUIZ 2004 em decorr ncia da import ncia que tem a escolha da variedade de cana a ser cultivada a Usina S o Luiz S A em parceria com a COPERSUCAR conta com experimenta es locais visando obter informa es que se adaptem a realidade e situa o da empresa tais como tipo de solo ambiente de produ o clima regional sazonalidade pluviom trica etc Apesar de toda tecnologia desenvolvida atrav s de constantes pesquisas para o melhoramento gen tico da cana de a car as doen as e as pragas ainda continuam a atingir os canaviais do Vale do Paranapanema especialmente a rea onde est localizado o EDR de Ourinhos contribuindo para diminuir a produtividade dos canaviais No entanto a agroind stria sucroalcooleira vem adotando o modelo de paradigma tecnol gico como modelo de sobreviv ncia setorial concentram se nas reas agron mica novas variedades de cana de a car e m todos de plantio cultivo e colheita industrial modernas tecnologias industriais de produ o de a car e lcool moto mecanizac o e Recursos Humanos RH Os vultosos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento P amp D um indicador que comprova o da import ncia do paradigma tecnol gico como forma de definir o que relevante para uma situa o mais concorrencial Neste cen rio destaca se a Cooperativa de Cana A car e lcool do Estad
12. es Ocorridas durante os anos de BEE 4 5 A Evolu o da Produ o Alcooleira no EDR de Ourinhos 4 5 1 Hist rico da Produ o Alcooleira Safras de 1952 53 a TO BO EE 4 5 2 A Produ o Alcooleira do EDR de Ourinhos a partir da safra 1982 83 e as Transforma es Ocorridas Durante os Anos de 4 6 Origem da Cana de A car Esmagada nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ounhos 4 7 Variedades de Cana de A car Cultivadas para a Agroind stria Sucroalcooleira no EDR de Ournbos 4 8 As Inova es Tecnol gicas das Agroind strias do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos esee A ORGANIZA O SINDICAL DOS TRABALHADORES NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS OX PI a A EE AEE E 5 2 A Mudan a de Imagem de Usineiro para Empres rio do Setor Sucroalcooleiro a Ideologia da Qualifica o e da Competitividade das Empresas e as Rela es Capitalistas de Produ o 5 3 As Origens da Organiza o Sindical e a Mobiliza o dos Trabalhadores do Setor Sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos 5 3 1 Hist rico da Origem dos Sindicatos que englobam os Trabalhadores do Setor Sucroalcooleiro de Ourinhos 5 3 2 O Estado Nacional e a Legisla o Sindical Sindicato e Associativa Associa o aaa 199 216 216 218 221 221 223 240 250 260 266 266 269 276 278 282 5 4 A Organiza o S
13. es ser expedida pelo Ministro do Trabalho na qual ser especificada a coordena o econ mica ou profissional conferida e mencionada a base territorial outorgada 3 O reconhecimento das confedera es ser feito por decreto do Presidente da Rep blica CLT 1989 88 Art 580 A contribui o sindical ser recolhida de uma s vez anualmente e consistir I Na import ncia correspondente remunera o de um dia de trabalho para os empregados qualquer que seja a forma da referida remunera o 287 582 da CLT e tamb m prescrito no artigo 8 inciso IV da Constitui o o segundo se d base de um percentual fixado em assembl ia no m s da data base ou da assinatura de acordo ou conven es coletivas de trabalho e s o devidos apenas pelos empregados e n o s o repassados pelos sindicatos s demais entidades de grau superior admitindo no entanto a recusa de desconto por parte do contribuinte A regulamenta o do imposto sindical ocorre conforme os dispositivos estabelecidos no artigo 589 da CLT onde se disciplina o repasse de verbas seguindo se a mesma estrutura verticalizada imposta pelo Estado cabendo ao sindicato 60 dos recursos obtidos 15 para as federa es estaduais e 5 para a confedera o Al m disso o artigo 590 da CLT estabelece que os 20 restantes II para os agentes ou trabalhadores aut nomos e para os profissionais liberais numa import ncia correspondente a 30
14. o Pol tico administrativo dos Munic pios do EDR de Ourinhos Dentro deste contexto contemplar se o estudo sobre a forma o e a evolu o dos munic pios do EDR de Ourinhos onde Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju mant m estreita rela o com a forma o dos munic pios desta rea A princ pio no entanto salientar se a import ncia da cafeicultura e da ferrovia para o desenvolvimento desses munic pios 24 Conforme relato de ZOCCHI 2002 p 63 as terras do Paranapanema impressionaram Teodoro Sampaio Numa passagem vision ria ele cita Piraju na poca S o Sebasti o do Tijuco Preto Neste ltimo ponto principalmente h uma larga mancha de terra roxa da melhor esp cie que sem d vida deu lugar ao nascimento da povoa o de Piraju e ser por muito tempo ainda a causa principal de sua prosperidade A verdade que depois de uma economia primitiva baseada na cultura de cana e cria o de porcos a lavoura de caf chegou regi o trazendo riqueza e prosperidade e nas primeiras tr s d cadas do s culo XX o auge de seu poderio econ mico e pol tico Contudo outros estudos revelam a import ncia da cafeicultura no EDR de Ourinhos JUNQUEIRA 1994 p 111 ressalta que por volta de 1890 existia de Santa Cruz do Rio Pardo a Campos Novos apenas uma lavoura de caf com aproximadamente 12 000 p s de caf mas de 1890 at 1902 despontam v rias e importantes lavouras na regi o S
15. o brasileira de aguardente ainda muito pequena cerca de 10 0 milh es de litros ano 4 Forragem a cana se constitui numa das mais importantes plantas forrageiras sem contar o uso de subprodutos da ind stria sucroalcooleira 369 na alimenta o animal contribuindo para redu es significativas nos custos de produ o de carne e ou leite Apresenta um alto potencial de produ o com cerca de 100 ton ha de massa verde e 30 ton ha de mat ria seca m dia de quatro cortes 5 Subprodutos pontas de cana alimenta o animal baga o queima em caldeiras alimenta o animal produ o de celulose ou composto mela o alimenta o animal torta de filtro aduba o de plantio ou soqueira vinha a aduba o de soqueira leveduras alimenta o animal constituem se exemplos de subprodutos da industrializa o da cana de a car que t m grande import ncia econ mica A planta se desenvolve melhor em reas de alta intensidade luminosa com baixo risco de geadas pouca incid ncia de ventos evitar a exposi o do canavial a ventos fortes que tombam a cana tornando sua colheita mais dif cil al m de dilacerar as folhas e aumentar a transpira o da planta aumentando tamb m sua necessidade em gua evitando se sobretudo terrenos mais baixos pr ximo a rios e lagoas A cana por causa de sua rusticidade desenvolve se bem em praticamente todos os tipos de solos Apenas devem ser evitados
16. o da ind stria canavieira Em 1973 atrav s do Decreto lei n 1 266 o IAA procurou dinamizar mais o Fundo atrav s de empr stimos para as usinas BRAY et al 2000 p 47 131 Em princ pios da d cada de 70 havia um crescimento acelerado da economia mundial e a situa o da economia brasileira era considerada favor vel com crescimento do PIB superior a 12 ao ano onde o saldo da balan a comercial estava equilibrada e a d vida externa l quida n o ultrapassava os seis bilh es de d lares Segundo SALIBE 2002 p 38 a depend ncia mundial pelo petr leo importado dos pa ses rabes era uma realidade irrefut vel mas o mundo j discutia o esgotamento das reservas a pesquisa de fontes de energia alternativas e renov veis e a restric o de Seu uso apenas como mat ria prima Mas no final de 1973 os pa ses membros da OPEP Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo elevaram de s bito o pre o do barril do petr leo refletindo negativamente no desempenho das economias nacionais resultando em uma profunda crise de abastecimento no Brasil pois o pa s comprava 60 dos 750 000 barris consumidos por dia e seguindo o caminho inverso das demais economias que implantaram medidas de racionamento prosseguiu importando a pre os vultosos a mesma quantidade do produto Com isso o saldo da balan a comercial em apenas dois anos passou de US 7 milh es positivos para US 4 7 bilh es negativos Com o a
17. o de acionistas das empresas no fornecimento de cana Nesta safra encontravam se em atividade a Usina S o Luiz S A a Sobar S A lcool e Derivados a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Destilaria Arch ngelo Ltda No per odo de 1989 90 as agroind strias do setor sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos esmagaram 2 876 722 000 toneladas de cana de a car o que acarretou um decl nio de 4 em rela o safra de 1985 86 que foi de 2 981 372 000 toneladas de cana utilizadas na industrializa o Neste per odo h grande participa o dos acionistas composto pelos propriet rios da agroind stria que contribu ram com 2 074 636 000 toneladas de cana de a car 7296 do total a produ o de cana de a car nas propriedades das agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos cana pr pria foi 283 152 000 toneladas 10 do total utilizado na agroind stria Os fornecedores produziram 350 724 000 toneladas de cana que foram industrializadas pela agroind stria representando 12 do total e nesta safra ocorre a participa o de fornecedores n o integrados ao processo produtivo da empresa que neste caso representado pela Sobar S A lcool e Derivados Estavam em atividade nesta safra a Usina S o Luiz S A a Sobar S A lcool e Derivados a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Destilaria Ponte Preta Ltda 249 No final da safra 1995 96 agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos industrializaram toneladas de cana de a car
18. o para as reas novas do Norte do Paran especialmente pela proximidade geogr fica e para as reas industrializadas do Estado de S o Paulo Tabela 6 Evolu o da Popula o no EDR de Ourinhos de 1920 1970 Popula o 111 900 N D 171 246 150 868 186 480 195 448 Fonte SEADE Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados 2000 N D n o dispon vel Al m da cidade de S o Paulo surgem outras importantes cidades do interior paulista aquelas que de pronto aceitavam a industrializa o criando mecanismos que facilitassem a vinda de in meras ind strias nacionais e mais tarde as transnacionais Conforme relata JUNQUEIRA 1994 p 173 46 o Professor Carlos Frederico dos Santos Silva da Cadeira de Geografia do antigo Instituto de Educa o Le nidas do Amaral Vieira em sua monografia Santa Cruz do Rio Pardo possibilidades de industrializa o acreditava naquela poca que Santa Cruz do Rio Pardo poderia oferecer grandes vantagens num processo de industrializa o era servida pela Estrada de Ferro da Sorocabana possu a liga es com a Alta Paulista e Noroeste atrav s de Bauru sem contar com suas liga es com os munic pios vizinhos Nem todas as estradas eram asfaltadas mas isso era um problema que seria resolvido com facilidade Entretanto os munic pios integrantes do EDR de Ourinhos optaram por manterem estreitas suas rela es com a agricultura especialmente a cafeicul
19. o pode causar um desemprego em massa Na regi o de Ourinhos o corte de cana ainda feito manualmente mas na regi o de Ribeir o Preto j h usinas que usam m quinas Uma das consequ ncias o desemprego de b ias frias Para impedir o fim das queimadas nos canaviais os usineiros amea am com a mecaniza o da cultura Uma m quina substitui o trabalho de 50 b ias frias O custo de cada uma est avaliada em cerca de R 230 mil Na regi o de Ribeir o Preto segundo um levantamento de uma associa o de produtores de cana seriam necess rios US 3 5 bilh es para mecanizar toda a cultura A produ o mundial de colheitadeiras de 200 unidades ano As usinas mais mecanizadas da regi o de Ribeir o Preto s o a Usina da Pedra e a S o Martinho Cerca de 60 da produ o feita com m quinas Apesar da mecaniza o a m o de obra de b ias frias ainda usada no preparo da terra no 459 plantio de mudas aplicac o de adubos e no carregamento de caminh es Mas o n mero de trabalhadores cai cerca de 50 segundo levantamento recente na regi o USINEIROS PROMOVEM REUNI O PR QUEIMADA B ias frias s o recrutados para formar plat ia em palestra realizada na C mara de Ourinhos Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 763 p 7 26 nov 1995 Um movimento em defesa da manuten o das queimadas de cana atraiu um p blico de cerca de 1 000 pessoas na quarta feira 22 11 1995 na C mara
20. 108 Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes 21 As entidades associativas quando expressamente autorizadas t m legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente 120 o mandado de seguran a coletivo pode ser impetrado por a partido pol tico com representa o no Congresso Nacional b organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados Constitui o Federal 1988 324 e Facilitar s suas associadas a obtenc o de quaisquer benef cios concedidos pelos poderes p blicos atrav s de departamentos criados para tal fim na forma que estabelecer este Estatuto f Promover entre as suas associadas rela es de coopera o e articula o convocando as para reuni es visando dirimir quest es eventualmente conflitantes g Criar e manter departamento s t cnico s e ou escrit rios regionais para assessorar suas filiadas h Integrar o quadro social de outras pessoas jur dicas sem fins lucrativos com finalidades conexas sua Al m disso formou com a Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo o Conselho dos Pro
21. A Usina Ipaussu do Grupo FBA Cosan realiza o Programa S Cana Pura que foi implantado em 2002 para a obten o da mat ria prima com reduzidos teores de impurezas vegetais palhas folhas e minerais terra O trabalhador recebe o treinamento no campo ou seja em seu pr prio ambiente de trabalho onde o foco do programa est na sensibiliza o e no treinamento de todos os envolvidos capacitando os a desenvolverem com habilidades as opera es de forma a assegurar a produ o de uma mat ria prima com reduzidos teores de impurezas COSAN 2004 114 Dados obtidos a partir de consulta ao site www cosan com br em 05 12 2004 339 Segundo depoimento de Jailson Aparecido Jesus Santos trabalhador rural da Usina Ipaussu embora a empresa d treinamentos e equipamentos ainda est um pouco complicado mas tudo quest o da gente aprender a primeira vez que trabalho com isso e acho o programa bom mas tenho que aprender muito mais Informativo S Cana Pura Cosan FBA ano 1 n 2 p 3 set out 2003 O Grupo FBA Cosan direciona suas aten es para a seletividade e qualifica o do trabalhador que faz parte de seu quadro de funcion rios e inova com novas t cnicas de sele o e averigua o do progresso do trabalhador em suas unidades agroindustriais Desde 1996 o setor de Desenvolvimento de Pessoal do Grupo COSAN FBA acompanha a evolu o no processo seletivo com interven es e implanta
22. Associa es Fonte dados obtidos das associa es 2002 Segundo informa es do gerente administrativo da associa o Get lio Gimenez todos esses benef cios s o gratuitos aos trabalhadores e coberto exclusivamente pelos fornecedores de cana Desde que forne a cana de a car para as ind strias automaticamente o agricultor fornecedor j est participando das obriga es de contribuir com a associa o e seus funcion rios com o direito de receber todos esses benef cios Al m disso a ind stria em que a associa o atua est se modernizando dia a dia est fornecendo melhores condi es de vida aos seus funcion rios j por conquistas os trabalhadores recebem todo o equipamento de prote o ao trabalho a legisla o que pro be o trabalho da crian a e do adolescente cumprida integralmente existe o programa do primeiro emprego as condi es do transporte dos trabalhadores foi melhorada os sal rios s o diferenciados o fornecedor tratado com respeito a apura o da qualidade da cana feita com crit rio enfim existe grande avan o no relacionamento entre os empregados o fornecedor a associa o e a ind stria que se tornam parceiros na busca de melhores condi es de vida e de produ o Acreditamos que com a reativa o da produ o de novos ve culos movidos a lcool e de ve culos que possam usar os v rios combust veis a situa o econ mica do setor sucroalcooleiro de n
23. Quando o sal rio for pago em utilidades ou nos casos em que o empregado receba habitualmente gorjetas a contribui o sindical corresponder a 1 30 um trinta avos da import ncia que tiver servido de base no m s de janeiro para a contribui o do empregado Previd ncia Social CLT 1989 TT Art 590 Inexistindo confedera o o percentual previsto no item I do artigo anterior caber federa o representativa do grupo 1 Na falta de federa o o percentual a ela destinado caber confedera o correspondente mesma categoria econ mica ou profissional 2 Na falta de entidades sindicais de grau superior o percentual que quelas caberia ser destinado Conta Especial Emprego e Sal rio 3 N o havendo sindicato nem entidade sindical de grau superior a contribui o sindical ser creditada integralmente Conta Especial Emprego e Sal rio CLT 1989 288 sejam destinados para uma Conta Especial de Emprego e Sal rio do Minist rio do Trabalho determinando que como prescreve o artigo 590 inexistindo Confedera o o percentual a ela previsto caber Federa o par grafo 1 na falta de Federa o o percentual a ela destinado caber Confedera o par grafo 2 na falta de entidades sindicais de grau superior o percentual que quelas caberia ser destinado Conta Especial de Emprego e Sal rio par grafo 3 n o havendo sindicato nem entidade de
24. Tabela 16 Empregados Rurais Permanentes por Munic pios no EDR de Ourinhos Periodo 1995 96 iia Tabela 17 Empregados Tempor rios por Meses de Emprego nos Munic pios do EDR de Ourinhos Per odo 1995 96 Tabela 18 Evolu o dos Sal rios Rurais M dios por Categorias no EDR de Ourinhos e no Estado de S o Paulo no Per odo 1997 a 2002 Tabela 19 A Produ o de Ve culos no Brasil no Per odo de 1979 a 2001 Segundo Dados da ANFAVEA aeee Tabela 20 Produ o de A car dos Principais Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRs do Estado de S o Paulo Safras 1994 95 1995 96 1996 97 1997 98 1998 99 1999 00 2000 01 2001 02 reas Produtoras de A car em Volume de Produ o Decrescente Segundo Dados da Safra 2001 02 sacos de 50 Kg nos Tabela 21 Produ o de lcool Total dos Principais Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRs do Estado de S o Paulo Safras 1994 95 1995 96 1996 97 1997 98 1998 99 1999 00 2000 01 2001 02 reas Produtoras de lcool em Volume de Produ o Decrescente Segundo Dados da Safra 2001 02 NI st ee ds mtas e a dq Tabela 22 Produ o de Cana de Ac car nos Munic pios do EDR de Ourinhos Safras 1990 91 a 2002 03 em hectares Tabela 23 Teores M ximos Permitidos dos Componentes e Qualidade da gua Recomendada pelo Minist rio da Agricultura e Abastecime
25. Variedade Ponto Alto poca de Colheita Restric es abr mai jun jul ago set out nov SP 70 1143 Alta produtividade Florescimento e matura o de m dia para tardia e suscet vel escaldadura SP 70 1284 Rica em sacarose Limita es em solos de baixa e colhida durante fertilidade e pouca umidade toda a safra Suscet vel escaldadura estria vermelha e mancha amarela SP 71 6163 Alta produtividade Moderadamente suscet vel mancha de colmos e a car parda Altamente suscet vel estria e longo per odo de vermelha colheita SP 79 1011 tima Soqueira Fecha mal na entrelinha suscet vel ferrugem e broca Pode quebrar ponteiros com ventos fortes SP 80 1816 muito exigente em solos quebra facilmente os ponteiros com ventos e muito suscet vel cigarrinha rala na cana planta SP 80 1842 Fecha mal na entrelinha suscet vel cigarrinha tomba muito e d brotos chup es Sob palha afina e reduz perfilha o SP 81 3250 Rica em sacarose Em terra fraca e colheita mecanizada e Produtiva tem redu o de produtividade e longevidade Suscet vel cigarrinha Fonte COPERSUCAR 1983 1991 1993 1995 e 1997 As variedades de cana SP desenvolvidas pela COPERSUCAR t m grande prefer ncia pelos fornecedores de cana de a car e usineiros no EDR de Ourinhos onde cada variedade apresenta caracter sticas diferenciadas que se adaptam melhor dependendo
26. car representando um decr scimo de 40 em rela o safra de 1989 90 que foi de 915 562 000 toneladas de cana utilizadas na industrializa o A cana produzida pela agroind stria cana pr pria foi 529 260 000 toneladas e os fornecedores produziram 18 591 000 toneladas de cana que foram industrializadas pela agroind stria representando 3 do total No final da safra 1998 99 a Sobar S A lcool e Derivados industrializou 658 081 000 toneladas de cana de a car acusando um aumento de 20 sobre o total de cana esmagada na safra 1995 96 que foi de 547 851 000 toneladas de cana A cana de a car produzida nas propriedades da agroind stria cana pr pria foi 161 696 000 toneladas representando 25 do total e os fornecedores da Sobar S A lcool e Derivados contribu ram com 496 385 000 o que equivale a 75 do total da cana esmagada nessa safra Para efeito de an lise quanto ao total de cana utilizada para industrializa o na Sobar S A lcool e Derivados utiliza se o per odo compreendido entre as safras de 1985 86 e 1998 99 safras 1985 86 1989 90 1995 96 e 1998 99 tabela 30 A participa o que envolve a produ o de cana pr pria produzida pela empresa variou de 25 safra 1998 99 a 97 safra 1995 96 No in cio safra 1985 86 a participa o na produ o apresentou decl nios sucessivos entre as safras 1985 86 e 1995 96 J na safra 1998 99 h uma recupera o na industrializa o de cana pela empresa ap
27. s v e e vida 30 Nvo vN3no3d 3ONVHO IVIANTSYILN oun vwanosd viaa 3oNvuo oumm jovsNawa 03138 OG Oy vosssia 30 s o ION SOG Z1 VIN ite e soyalns eMe sopepiosuooui sojueuipes opunjoud oonod oonga ann us seapouad sag epunur e seyalns sea vopouphjozpod ig ONN Sy TS es zs esse sp souousAou 103 owsnur TT 5 sonssai e sonsaio E e seio ns EN H 5 seruus uoBeuip sp sepepsuep uoo scopi PASSA Se isopegua mu De eije WwaBeuaup sesozuenp say pa ap spepssusp ouenbad oluetueuqenue ep soueoseo uoo soozpod Fi sapea uico estou anui oe3eoossip ap suen gemet EE vue On vt weien aut oesoio o esseu op sezosuenp een s enn op SNE ep openiqenoid tuoo SE gt gt Sovssalbe sovecio sossoooud e styafns seauy peu gawe augue ojossojeT RARA 4 SEU op opepsuop enne VV e Eye uoo ergeet conod sajen E soperoosse ran OPUN Deia oorozpod y y y y ve sopeueo sae uoo sepecossip onu sewo pres le vov arara e em epepwie ejoj e seya ns span onan E Ze xd pu aja ouo olossore ASA n pou wabeuaip ep epepisuep e sopeujmus enne SE e Sep luco je e POLA op ecossip op spuuuo4 RE E e viaaw SP BART arara aveg E jepuajod egenen M DES g Gonod seje exieq OBSEJOSSIp WOI SELUJOY 3 ojarury e oueuue ojossoje1 eg eg pes EE arara oxEq onu oNsoie erusjod woBeuaip ep apepssuap exeq a sopeyjejua conod nie ef o oyen
28. ssoozs eipuguol Gois ern osezos oz ocvzvo me oezzzo vtvvis eanpuewo Sozos cosoos Io 6essie vzwese zo cce ozooco Tee sojwuegl 0 0 cv8 S840 0 4 ACL 988 v6 896 0 6 900 L LLZ GLO L ceg 106 029 266 POG OCL L 6ey 990 L sebesel Hp GC 960889 168269 60 spS L veg Ec L _Zo tooz 10 0007 00 666 66 866 86 466 46 966 EE ETs NM IVLOL OY f i H LI ZO LOOZ Pues ep sopep opunbas e3ua se12ep oe5npoud ep euinjoA w oo9 y ap seiojnpoud sesiy TO L00Z LO 000Z 00 6661 66 8661 86 661 26 9661 96 66 86 v66 Sees o neg oes ep ops op SHI jeny ojueurrAjoAueseg ap son931253 sredioung sop 18301 jooory ep oe3npoag LZ Eloge 169 um total de 681 132 m de lcool e no resultado final da safra 2001 02 a produc o atingiu 592 946 m de lcool perfazendo uma queda de 1396 na produc o A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado permaneceu em 8 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente J o EDR de Catanduva que apresenta a quarta maior produ o alcooleira paulista apresentou produ o de 514 343 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de 518 179 m de lcool totalizando um crescimento de 1 valor aproximado A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado passou de 6 para 7 nas safras 1994
29. trabalhava no ramo de bebidas Em 1915 talo Ferrari chegou da It lia e se instalou em Ourinhos Dois anos depois come ou a trabalhar com bebidas e abriu a f brica de refrigerantes Ivoran no mesmo local onde funciona a Caninha Oncinha Ltda Segundo BRAY 1980 p 237 o alambique Irm os Maciel do munic pio de Ibirarema outrora um dos maiores produtores de aguardente do Vale do Paranapanema fora vendido para os engarrafadores do grupo Oncinha no ano de 1979 Metade da produ o da Caninha Oncinha Ltda pr pria e 50 est sendo adquirida de alambiques de Palmital Platina Promiss o e Taquarituba e mais recentemente de empresas do EDR de Ourinhos como a Destilaria Bernardino de Campos Ltda Os produtos tamb m variaram bastante desde cacha a conhaque at as caninhas aromatizadas destacando se nas pesquisas das tend ncias do mercado de aguardentes A Destilaria Bernardino de Campos Ltda sediada no munic pio de Bernardino de Campos tamb m produz aguardente Inaugurada em 1982 esta destilaria cresceu significativamente devido renova o do plantio e expans o da lavoura aumentando sua capacidade de produ o No entanto a empresa vende toda a produ o a granel para engarrafadoras mantendo rela es comerciais com empresas situadas no EDR de Ourinhos como a Caninha Oncinha Ltda Ourinhos e de reas tradicionais na produ o de aguardente no Estado de S o Paulo como Pirassununga onde est
30. trinta por cento do maior valor de refer ncia fixado pelo Poder Executivo vigente poca em que devida a contribui o sindical arredondada para Cr 1 00 um cruzeiro a fra o porventura existente III para os empregadores numa import ncia proporcional ao capital social da firma ou empresa registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou rg os equivalentes mediante a aplica o de al quotas conforme tabela progressiva 1 A contribui o sindical prevista na tabela constante do item III deste artigo corresponder soma da aplica o das al quotas sobre a por o do capital distribu do em cada classe observados os respectivos limites 2 Para efeito do c lculo de que trata a tabela progressiva inserta no item III deste artigo considerar se o valor de refer ncia fixado pelo Poder Executivo vigente data de compet ncia da contribui o arredondando se para Cr 1 00 um cruzeiro a fra o porventura existente 3 fixado em 60 sessenta por cento do maior valor de refer ncia a que alude o par grafo anterior a contribui o m nima devida pelos empregadores independentemente do capital social da firma ou empresa ficando do mesmo modo estabelecido o capital equivalente a 800 000 oitocentas mil vezes o maior valor de refer ncia para efeito do c lculo da contribui o m xima respeitada a tabela progressiva 4 Os agentes ou trabalhadores aut nomos e os profissionais libe
31. uma associa o de fornecedores de cana de a car que possui sede em Jacarezinho norte pioneiro do Estado do Paran estando portanto fora de sua rea de atua o por ultrapassar o Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU Fonte IEA CATI SAA 2000 THOMAZ JR 1996 e associa es de plantadores ou fornecedores de cana de a car do EDR de Ourinhos 325 FIGURA 36 AS ASSOCIA ES DE PLANTADORES OU FORNECEDORES DE CANA DE ACUCAR DO EDR DE OURINHOS ANO BASE 2002 Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup ORGAN Reinaldo L Selani 17 Timburi DES Franco F Oliveira 326 limite pol tico do Estado onde ela est sediada No entanto os fornecedores associados CANAPAR est o satisfeitos com os benef cios obtidos resistindo desvincula o desta entidade para se associarem CANAUSSU 5 7 1 Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO A Asso
32. 4 341 980 sacos de 50 Kg de a car h um crescimento da produ o da ordem de 10 em rela o safra de 1998 99 A Usina S o Luiz S A produz 2 380 000 sacos de 50 Kg de a car o equivalente a 55 da produ o enquanto a Usina Ipaussu FBA Cosan participa com 45 da produ o o mesmo ndice registrado durante a safra de 1998 99 No entanto na safra de 2002 03 a Usina Ipaussu passa a liderar a produ o a ucareira no EDR de Ourinhos confirmando os investimentos aplicados a partir da safra 1996 97 A produ o de a car da Usina Ipaussu neste per odo saltou para 3 245 280 sacos de 50 Kg significando um aumento de 65 na produ o desta usina se comparada com a produ o da safra de 2000 01 A Usina S o Luiz S A at ent o l der da produ o a ucareira desde sua funda o em 1951 pela fam lia Quagliato pela primeira vez tem sua posi o ultrapassada por uma outra empresa localizada no mesmo EDR onde a participa o da Usina Ipaussu passa ser 55 e a da Usina S o Luiz chega a 45 na produ o a ucareira invertendo a tend ncia das duas safras estudadas anteriormente Contudo apesar dos novos acontecimentos conveniente estar atento aos novos investimentos realizados por estas empresas que certamente resultar o no aumento da produ o a ucareira do EDR de Ourinhos A Usina S o Luiz S A a empresa pioneira do setor sucroalcooleiro desta rea apresenta condi es favor veis de investimentos
33. 5 25 ago 1996 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Censo Demogr fico Dados Distritais Rio de Janeiro 1983 84 v 1 n 17 t 3 1982 Censo Agropecu rio Rio de Janeiro 1983 84 n 19 v 2 t 3 1983 84 Censo Agropecu rio Censos Econ micos de 1985 Rio de Janeiro n 21 1993 354 Censo Demogr fico 1991 Rio de Janeiro n 21 1993 Estat sticas B sicas Produ o Agr cola Municipal 1975 1994 Rio de Janeiro 1997 726 p S ries Retrospectivas n 7 Censo Agropecu rio S o Paulo 1995 1996 Rio de Janeiro n 19 1998 N mero 19 383 p Malha Municipal Digital do Brasil Situac o em 1997 Rio de Janeiro 1999 1 CD Rom Perfil dos Munic pios Brasileiros Pesquisa de Informa es B sicas Municipais 1999 Rio de Janeiro 2001 1 CD Rom Censo Demogr fico 2000 Rio de Janeiro 2002 Sindicatos Indicadores Sociais 2001 Rio de Janeiro 2003 257 p Produ o Agr cola Municipal Rio de Janeiro 1995 2002 Dispon vel em http www sidra ibge gov br bda acervo gt Acesso em 14 de maio de 2004 INSTITUTO DE ECONOMIA AGR COLA Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 1995 S o Paulo IEA 1996 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 1996 S o Paulo IEA 1997 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 1997 S o Paulo IEA 1998 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 1998 S o Paulo IEA
34. 519 com o objetivo de obrigar os usineiros a cumprirem a lei formando uma comiss o com representantes do Minist rio da Agricultura do governo estadual do Instituto de A car e do lcool dos fornecedores e dos usineiros com a compet ncia de organizar e definir os crit rios de pagamento da cana fornecida Decreto Lei n 3 855 41 Estatuto da Lavoura Canavieira atrav s do Decreto Lei n 3 855 ficou estabelecido o sal rio m nimo ao trabalhador rural canavieiro Entretanto foi atrav s do decreto lei n 6 969 de 1944 que os trabalhadores rurais canavieiros foram legalmente tutelados pelo IAA atrav s da garantia do direito estabilidade no emprego direito moradia padr o digna direito assist ncia m dico hospitalar e odontol gica gratuita o direito uma rea de terras gratuita e pr xima moradia para a produ o de importada A iniciativa privada respondia com entusiasmo ao sucesso da interven o estatal e se constru ram em v rias regi es do pa s verdadeiros imp rios com a cana de a car 33 A lei n 178 regulamentou os direitos e deveres dos fornecedores de cana em rela o aos usineiros Entretanto essa lei n o solucionou os conflitos de interesses entre essas duas categorias de produtores o autor 124 subsist ncia e a proibi o da redu o de seus sal rios na m safra de cana de a car O Estatuto da Lavoura Canavieira tornou se uma Lei que procurou proteger o
35. 6 13 abr 2008 Representantes do Banco Rural Leasing da Usina Sobar e funcion rios da empresa assinaram na quarta feira 9 abr 2003 um acordo de tr gua de 30 dias Nesse per odo a empresa n o ir funcionar mas os trabalhadores ter o seus empregos e sal rios garantidos O acordo foi firmado na Vara da Justi a do Trabalho de Ourinhos durante uma audi ncia conciliat ria intermediada pelo juiz Levi Rosa Thom Em 4 de abril o Banco Rural Leasing tomou posse da Usina Sobar com base numa a o de execu o judicial expedida pela 2 Vara C vel de Santa Cruz do Rio Pardo 423 A usina n o pagou um arrendamento mercantil feito junto instituic o financeira em agosto de 2000 A Sobar deve ao Banco Rural R 24 135 milh es valores n o atualizados Durante a audi ncia conciliat ria ficou estabelecido que os sal rios dos funcion rios ser o pagos com a venda de um tanque de lcool lacrado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Ind strias Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu no dia da reintegra o de posse pelo Banco Rural Os advogados do grupo PETROFORTE de Ari Natalino da Silva questionaram a venda do lcool para o pagamento dos sal rios Segundo eles o produto j estaria comprometido e a usina teria recebido o dinheiro da venda Diante do impasse os advogados obtiveram um prazo de dez dias para comprovarem a negocia o do produto Caso n o seja poss vel vender o lcool o Banco Rural se comprom
36. CAPATAZ EDR de Ourinhos 226 42 357 53 Sal rio Estadual m dio 277 72 368 02 Fonte IEA 1998 e IEA SAA APTA 2003 Para o administrador rural segundo dados do IEA 1998 o sal rio equivalente ao m s trabalhado correspondia em m dia a R 351 88 enquanto o valor m dio pago no Estado de S o Paulo era R 397 51 sendo 13 maior do que o valor recebido pelo administrador rural no EDR de Ourinhos Em 2002 conforme estat sticas do IEA 2003 o administrador rural passou a receber mensalmente R 596 71 representando um reajuste de 70 sobre o valor recebido em 1997 R 351 88 O cargo de administrador rural foi a nica categoria profissional do EDR de Ourinhos que teve um crescimento maior do que a m dia estadual obtendo um ndice de 13 5 superior ao valor m dio pago no Estado de S o Paulo tabela 18 Em relac o ao trabalhador tratorista cujo sal rio mensal era em m dia da ordem de R 215 86 em 1997 dados do IEA 1998 no Estado de S o Paulo o valor m dio percebido pelos empregados tratoristas era R 255 79 18 5 superior 116 ao valor recebido pelo tratorista no EDR de Ourinhos Em 2002 conforme estat sticas do IEA 2003 o trabalhador tratorista passou a perceber um sal rio mensal de R 315 41 ou seja 46 superior ao valor recebido no ano de 1997 R 215 86 Entretanto o valor m dio estadual pago ao trabalhador tratorista ainda continuava superior ao valor m dio recebido pelo tratorista no
37. Canan ia Eldorado Paulista Iguape Ilha Comprida Iporanga Jacupiranga Juqui Miracatu Pariquera A u Registro Sete Barras Itariri Pedro de Toledo EDR 34 RIBEIR O PRETO 19 munic pios Santa Cruz da Esperan a Barrinha Cravinhos Dumont Guatapar Jardin polis Pontal Prad polis Ribeir o Preto Serrana Sert ozinho Luiz Antonio Santa Rosa de Viterbo S o Sim o Serra Azul Brod squi Cajuru C ssia dos Coqueiros Santa Rita do Passa Quatro EDR 35 S O JO O DA BOA VISTA 16 munic pios Agua guas da Prata Esp rito Santo do Pinhal Santo Antonio do Jardim S o Jo o da Boa Vista Vargem Grande do Sul Caconde Divinol ndia Mococa S o Jos do Rio Pardo S o Sebasti o da Grama Tapiratiba Casa Branca Itobi Santa Cruz das Palmeiras Tamba EDR 36 S O JOS DO RIO PRETO 24 munic pios Adolfo Bady Bassit Cedral Guapia u Ipigu Mendon a Nova Alian a Nova Granada Onda Verde Palestina Potirendaba S o Jos do Rio Preto Jaci Jos Bonif cio Mirassol Neves Paulista Nip a Ubarana B lsamo Mirassol ndia Monte Apraz vel Poloni Tanabi Ic m EDR 37 S O PAULO 36 munic pios Juquitiba Bertioga Cubat o Guaruj Itanha m Mongagu Peru be Praia Gran
38. Com o constante desenvolvimento desse povoado em poucos anos Santa Cruz do Rio Pardo teve sua eleva o de freguesia subordinada ao munic pio de Len is Paulista munic pio que instalado oficialmente em 20 de janeiro de 1877 atrav s da Lei n 6 de 24 de fevereiro de 1876 sancionada pelo Juiz de Direito Sebasti o Jos Pereira ent o Presidente da Prov ncia de S o Paulo e decretada pela Assembl ia Legislativa Provincial anexando sua jurisdi o a Freguesia de S o Pedro do Turvo A constitui o de seu vasto territ rio quela poca compreendia reas que atualmente pertencem a v rios munic pios tais como Bernardino de Campos Chavantes S o Pedro do Turvo Esp rito Santo do Turvo Salto Grande leo Santa Cruz do Rio Pardo e Ipaussu tabela 4 Atualmente se constitui no munic pio de Len is Paulista estado de S o Paulo nota do autor A inclus o do povoado de Ilha Grande atual munic pio de Ipaussu ocorre atrav s da Lei n 187 publicada em 23 de Agosto de 1893 que at ent o pertencia ao munic pio de Piraju nota do autor 29 6661 3981 9 Lo02 3avas ajuos 0661 ap oJieue ap 60 ep G9 9 oU 187 omin op ojues ojuidsa Z6 SP oJqnino ep 60 9p 626 oU 191 soduie ap ouipieujeg Lee ep olquuezep ep 0 ep 997 Ai 197 Jeyueg ZZ6L 9p oiquiezep ep p0 9p 89 oU I9 sojueAeus LL6 9p oJquuezep ep p 9p 9 8 ou 191 osIQ 9161 ap o1quiejes ep OZ ap G9b L oU 197 nssned V96L 9p 0 9
39. FORNECEDORES DE CANA DE A CAR DO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS QUESTION RIO SOBRE A MODERNIZA O DA AGROIND STRIA SUCROALCOOLEIRA NO EDR DE OURINHOS SP 1 Parte Dados da Agroind stria l Qual o nome jur dico da Empresa Qual o ano em que ela surgiu e como foi sua evolu o hist rica R II Como constitu da atualmente a Empresa em rela o ao grupo formador Quais s o os outros setores de investimentos do grupo no EDR Estado Brasil 429 Il Qual is foi ram o s motivo s que levaram o grupo escolha deste local para implantar a agroind stria IV Por que o grupo optou pela atividade da produ o agroindustrial de a car e lcool no EDR Qual foi a repercuss o do PRO LCOOL ap s 1975 para as atividades da produ o de a car e lcool na agroind stria e no EDR 430 2 parte Desenvolvimento e Moderniza o da Agroind stria l Quantos fornecedores tem a Usina Destilaria De que munic pios eles s o Il A Usina Destilaria faz parte de algum grupo ou associa o agroindustrial do setor sucroalcooleira Se fizer quais s o os benef cios obtidos 431 3 parte Pol tica de Desenvolvimento Social da Agroind stria Existe algum projeto social dentro da Empresa para incentivar ou valorizar o trabalhador Se afirmativo como funciona este projeto II A Usina Destilaria participa de alguma associa o de classe ou sindicato regional Quais s o Hl
40. S o Paulo IEA v 33 n 8 p 7 17 ago 2003 UNI O DA AGROIND STRIA CANAVIEIRA DE S O PAULO UNICA Dados de Produ o evolu o de produ o de cana a car e lcool do Estado de S o Paulo por EDR Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ourinhos S o Paulo UNICA 2003 Documento in dito UNI O DA AGROIND STRIA CANAVIEIRA DE S O PAULO UNICA A Busca de Integra o do Setor Sucroalcooleiro Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 4 n 38 p 8 nov dez 2000 Ranking confira a produ o de cana a car e lcool da safra 00 01 nas usinas e destilarias do Centro Sul Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 4 n 39 p 6 7 jan fev 2001 Especial Retrato da Safra 00 01 confira a produ o de cana a car e lcool das diversas regi es do Estado de S o Paulo Informa o NICA S o Paulo UNICA v 4 n 40 p 4 8 mar abr 2001 Safra Evolu o da Produ o Brasileira Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 4 n 41 p 4 5 mai jun 2001 363 Protocolo de Kyoto Reuni o de Bonn Decis es favorecem a produ o de energia de biomassa Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 4 n 42 p 4 5 jul ago 2002 Safra 2001 2002 Maior Produtividade e Estabilidade de Pre os Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 5 n 45 p 8 jan fev 2002 Ranking confira a produ o de cana a car e lcool da safra 01 02 nas usinas e destilarias do Centro Sul
41. S SE Teor m ximo de Ferro 0 3 mg l E sS E Teor m ximo de Mangan s 0 1 mg l E S E e S Dureza total m xima em carbonato de c lcio 100 0 mg I amp ss o Oxig nio dissolvido 2 0 mg l Fonte CARDOSO 2001 p 157 Al m destas encontra se em Ribeir o do Sul a F brica de Aguardente Caninha do Sul pertencente aos Irm os Melo Ltda que foi fundada na d cada de 1940 e comercializa sua produ o em munic pios dos EDRs de Ourinhos e Assis No entanto existem duas grandes unidades industriais de aguardente no EDR de Ourinhos sendo que a Caninha Oncinha Ltda no munic pio de Ourinhos a empresa pioneira na fabrica o de aguardente em larga escala para comercializa o n o somente nos estabelecimentos comerciais dos munic pios desta rea mas abrangendo uma escala estadual e at mesmo nacional e a Destilaria Bernardino de Campos Ltda no munic pio de Bernardino de Campos que 196 produz aguardente a granel desde o in cio da d cada de 80 para ser engarrafado por outras empresas do EDR de Ourinhos e de outras reas do Estado de S o Paulo A empresa que apresenta a maior express o no EDR de Ourinhos na produc o de aguardente a Caninha Oncinha Ltda localizada em Ourinhos A empresa est presente no ramo de aguardente desde 1918 e faz parte do processo de industrializa o do Estado de S o Paulo e do pa s Antes da produ o de aguardente a fam lia Ferrari propriet ria da empresa j
42. Weld E a j gogo E A L 000 0b 5 a o 00009 8 a J g 1 S AAA es 00009 eS e 00002 epy eunie jeujsnpurojB y m EDIT 198400 euejsed O EPI ejeig ejuog euepisequi a as 000 08 uesoo vg 4 nssned euis n epy ojeBueuouy enesea O sopeAuag 9 oo9 v v S Jeqos m 000 06 Y S zm oes euism 0 Z00Z 18 0861 SeJes SOYULINO ep HAZ op serejooojeo1ong sernsnpulo1By seu ooo y ep oe5npoJd ep oe5njo 3 v 8 03 amp 15 236 autom veis gasolina pois os modelos lcool atendiam somente s necessidades do mercado consumidor brasileiro Com isso a demanda por lcool hidratado vem diminuindo e no final dos anos de 1980 a Destilaria Arch ngelo Ltda passando por dificuldades financeiras paralisou sua produ o retomando a na safra 1992 93 al m da Destilaria Ponte Preta Ltda que vivenciando a mesma problem tica econ mica n o mais opera a partir da safra 1991 92 desativando sua unidade produtiva Durante os anos de 1990 o poder de interven o do governo federal passa para o Congresso que atua na cria o de obbies e a defesa de interesses regionais sobre os do conjunto do setor A partir deste momento a regi o Centro Sul passa a apresentar uma tend ncia de aumento na produ o de a car assim como uma diferencia o do produto quanto tipo e qualidade a car l quido e a car invertido entre outros para os mercado
43. a FEPASA para o governo federal que acaba sendo incorporada RFFSA passando a se denominar Malha Paulista sendo inclu da no Plano de Desestatiza o onde a explora o desta malha ferrovi ria transferida FERROBAN que em 1 de janeiro de 1999 assume a gest o e explora o comercial das linhas e remanescentes da antiga Ferrovia Paulista S A A partir desta data a Malha Paulista passa a apresentar circula o de trens de carga cargueiros das concession rias FERRONORTE entre Santa F do Sul e Santos e da ALL que opera sobretudo a linha tronco da antiga Estrada de Ferro Sorocabana onde est o localizados alguns munic pios tendo sua origem e desenvolvimento ligados ferrovia do EDR de Ourinhos figura 5 Segundo informa es da Am rica Latina Log stica do Brasil S A ALL existem em Ourinhos dois centros coletores de combust veis Um de Propriedade da PETROBR S DISTRIBUIDORA S A que possui capacidade de tancagem de 20 000 m composta de quatro tanques com capacidade de 5 000 m cada e que possui uma log stica de distribui o para abastecer a regi o Sul do Brasil figura 30 Segundo CUNHA 2003 a empresa Petrobr s Distribuidora S A comercializa 22 6 da produ o de lcool anidro e 18 8 da produ o de lcool hidratado no mercado interno de lcool brasileiro A PETROBR S DISTRIBUIDORA S A possui em sua infra estrutura de distribui o de lcool log stica oito centros coletores que s o
44. contribu ram com 277 995 000 toneladas de cana produzindo 15 da cana de a car esmagada pela agroind stria Para efeito de an lise quanto ao total de cana utilizada para industrializa o na Usina S o Luiz S A COPERSUCAR utiliza se o per odo compreendido entre as safras de 1980 81 e 1998 99 safras 1980 81 1985 86 1989 90 1995 96 e 1998 99 tabela 30 Conforme j explicado a cana de a car produzida pela empresa e a cana proveniente dos acionistas para o efeito do estudo da produ o para a industrializa o foi considerada como a somat ria destes nas safras 1980 81 1989 90 e 1995 96 A participa o que envolve a produ o de cana pr pria produzida pela empresa e a cana origin ria de acionistas variou de 82 safra 1980 81 a 91 safra 1989 90 No in cio safra 1980 81 a participa o na produ o cresceu continuamente at atingir a safra 1989 90 quando a contribui o na produ o de cana a ser utilizada na ind stria come ou a declinar passando de 91 na safra 1989 90 para 85 na safra 1998 99 Os fornecedores ao contr rio viram sua participa o na produ o de cana de a car diminuir da safra 1980 81 quando forneciam 18 da cana esmagada pela empresa at atingir 9 na safra de 1989 90 A partir desta safra a contribui o dos fornecedores come ou a aumentar at atingir 15 na safra 1998 99 Em rela o evolu o da cana utilizada na ind stria na safra de 1980 81 o total de cana
45. culos rodovi rios urbanos de passageiros e transportes de cargas sindicatos dos trabalhadores em empresas de transportes rodovi rios e anexos nibus urbano turismo e fretamento cargas l quidas super pesadas entregadores de g s entregadores de mercadorias diferenciados e cargas secas e molhadas em geral sindicatos dos empregados em fiscaliza o inspe o e controle operacional nas empresas de transportes de passageiros e trabalhadores no sistema de ve culos leves sobre canaletas e pneus no Estado de S o Paulo SINDFICOT sindicatos dos empregados em escrit rios de empresas de transportes rodovi rios no setor administrativo de cargas secas e molhadas rodovi rios urbanos de passageiros intermunicipais interestaduais turismo e fretamento sindicatos dos trabalhadores no setor de transportes rodovi rios das usinas e agropecu rias ligadas sindicatos dos empregados em empresas de transportes de passageiros por fretamento sindicatos dos trabalhadores em dep sitos de distribui o de bebidas sindicatos dos condutores em transportes de cargas pr prias sindicatos dos trabalhadores nas empresas de nibus rodovi rios internacionais interestaduais intermunicipais e setor diferenciado sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores nas empresas de transportes urbanos passageiros e fretamento intermunicipais interestaduais e cargas sindicatos dos empregados em escrit rios de empresas de transportes rodovi
46. do lcool combust vel produzido sendo extinta em abril de 2000 pelos rg os respons veis pelo monitoramento do mercado sucroalcooleiro por ter sido caracterizada como um cartel No entanto um novo modelo surgiu para a comercializa o do a car decorrente das dificuldades encontradas dos mercados de produto do setor inexist ncia de mecanismos formais para a administra o de riscos associados a varia es inesperadas de pre os que foi o lan amento em setembro de 1995 do Contrato Futuro Cambial de A car pela Bolsa de Mercadorias e Futuros BM amp F Segundo BURNQUIST et al 2002 p 193 esse contrato foi concebido com o objetivo de auxiliar produtores consumidores distribuidoras refinadoras e mesmo exportadores de a car a operacionalizarem a comercializa o num contexto econ mico em que a variabilidade dos pre os foi acentuada ao que geralmente se associa maior volatibilidade das receitas Esse contrato passou por diversas adequa es desde o seu lan amento visando tornar o produto brasileiro uma refer ncia no mercado internacional e em mar o de 2000 a Bolsa de Mercadorias e Futuros BM amp F lan a o Contrato de Futuros para o lcool anidro outro importante produto do setor sucroalcooleiro 3 4 A organiza o e mobiliza o dos empres rios do setor sucroalcooleiro paulista em entidades representativas As agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos produtoras de a car
47. es dos trabalhadores rurais que trabalhavam nos canaviais das usinas e destilarias a favor da manuten o das queimadas para garantirem seus empregos A mais importante manifesta o ocorrida no EDR de Ourinhos deu se em 22 de novembro de 1995 onde o plen rio da C mara Municipal de Ourinhos foi ocupado por cerca de 900 trabalhadores rurais de usinas e destilarias que protestavam que a queimada da cana de a car feita para a seguran a do trabalhador e para manter um rendimento de produ o melhor e h acordos trabalhistas no Estado de S o Paulo que exigem a cana queimada adaptado do Jornal Debate n 763 26 nov 1995 Contudo o processo de regulamenta o da proibi o das queimadas na lavoura canavieira j se encontrava em andamento no Estado de S o Paulo desde o final da d cada de 1980 onde o Decreto Estadual n 28 848 de 1988 proibia a queima da cana de a car como m todo de despalha em um raio de um quil metro da rea urbanizada liberando o nas demais reas Conforme afirma GON ALVES 2002 p 13 em 6 de agosto de 1997 o Di rio Oficial do Estado de S o Paulo publicou o Decreto Estadual n 42 056 que tratava da proibi o das queimadas nos canaviais paulistas regulamentando o Plano de Elimina o de Queimadas prevendo sua elimina o de forma gradual em 8 anos nas reas mecaniz veis e em 15 anos nas n o mecaniz veis incluindo nesta ltima categoria as pequenas propriedades com re
48. estabelecidos pela Organiza o Internacional do Trabalho OIT nas pol ticas do CINTEFOR Centro Interamericano de Investiga o e Documenta o sobre Forma o Profissional nas pol ticas do Minist rio do Trabalho e da Agricultura e nas diretrizes emanadas da Confedera o Nacional da Agricultura CNA e suas federa es vinculadas objetiva atender as necessidades b sicas do homem do campo e de seus familiares buscando a evolu o cultural da sociedade Segundo Andr ia Silva de Medeiros do Sindicato Rural de Ourinhos um levantamento feito no m s de mar o 2004 para informar ao Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SENAR que est desenvolvendo um programa profissionalizante voltado para o setor sucroalcooleiro chamado Cana Limpa a 106 a Administra o Central do SENAR constitu da por um Conselho Deliberativo que exerce a dire o superior e a normatiza o das atividades no que se refere ao planejamento estabelecimento de diretrizes organiza o controle e avalia o e por um Conselho Fiscal respons vel pela fiscaliza o de toda a parte financeira e or ament ria da institui o SENAR 2004 in www faespsenar com br 319 quantidade de pessoas empregadas no corte de cana de a car na rea de base deste sindicato de 1680 trabalhadores permanentes e 960 volantes Esses n meros foram fornecidos pelas empresas que empregam m o de obra e terceirizados O Sindicato Rural de Santa C
49. grande parte no Planalto Ocidental Paulista ocupa a unidade morfoestrutural denominada Planalto Centro Ocidental Esta unidade delimitada ao norte pelo Estado de Minas Gerais a noroeste com o Estado de Mato Grosso do Sul a sudoeste com o Estado do Paran e leste com a Depress o Perif rica Paulista Segundo ROSS amp MOROZ 1997 p 42 predominam formas de relevo denudacionais cujo modelado constitui se basicamente em colinas amplas e baixas com topos convexos Dc e topos aplanados ou tabulares Dt figura 6 O Planalto Ocidental Paulista se subdivide em seis unidades morfoestruturai que s o a saber Planalto Centro Ocidental Patamares Estruturais de Ribeir o Preto Planaltos Residuais de Franca Batatais Planalto Residual de S o Carlos Planalto Residual de Botucatu e Planalto Residual de Mar lia ROSS amp MOROZ 1997 7 O trabalho de codifica o ou de batismo das manchas individualizadas pela fotoidentifica o obedeceu os c digos representados por conjuntos alfanum ricos representados por duas letras do alfabeto e dois n meros ar bicos conforme a metodologia Assim sendo cada padr o de formas semelhantes passou a receber um desses c digos de acordo com os seguintes pressupostos se o relevo se constitui por padr es de formas ou padr es de disseca o produzidas por processos erosivos relativamente recentes receberam a letra s mbolo em mai scula D Denuda o seguida de uma outra letra mi
50. instalada a Caninha 51 Al m das f bricas de aguardente ainda existe nesta rea uma empresa especializada na produ o de a car mascavo produto de origem org nica com certificado expedido pelo Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD que garante a qualidade do mesmo Esta empresa a Alba USA Mela o Ltda localizada 197 na Fazenda Santa Paula zona rural do munic pio de Chavantes tem como propriet rio o Sr Paulo de Souza Mello que iniciou as atividades da empresa no ano de 1990 e hoje conta com a produ o de 25 toneladas di rias de a car mascavo sendo considerado um empreendimento de porte m dio com perspectivas de crescimento com a produ o de aguardente e posteriormente o lcool prevista para os pr ximos anos Exporta sua produ o para pa ses como a Alemanha e o Jap o por ser um produto org nico natural sendo bastante apreciado e valorizado nestes pa ses Anteriormente seu propriet rio era agricultor e cultivava culturas variadas como a soja e o milho O per odo previsto para a safra na Alba USA Mela o Ltda corresponde ao per odo de abril a meados de dezembro e al m desta agroind stria existiam apenas mais duas empresas certificadas pelo IBD no ano de 2002 que s o a Natuceres instalada no munic pio de Conselheiro Mairink e a Bom na Mesa Ind stria e Com rcio de Alimentos do munic pio de Planalto ambos no Estado do Paran Apesar de todo o desenvolvimento tecnol gico de
51. lcool com capacidade de 10 000 m no munic pio de Santa Ad lia para onde converge todo o lcool produzido pelas usinas e destilarias da regi o Em seu trabalho FERREIRA 1987 p 7 destaca a import ncia de Ourinhos ao citar que os dep sitos de lcool est o interligados ao sistema rodo ferrovi rio do Estado ora ficando mais pr ximo da rea produtora como Prad polis e Ourinhos ora junto a importantes outras regionais como S o Jos do Rio Preto e Bauru condicionados ao abastecimento de gasolina diesel e diesel carburante O Interesse das distribuidoras de combust veis por Ourinhos a localizac o estrat gica Situado na divisa com o Estado do Paran apresenta interliga o ferrovi ria da Am rica Latina Log stica do Brasil S A ALL com as regi es Sul especialmente no denominado Corredor do MERCOSUL que compreende o percurso S o Paulo Porto Alegre e Central do pa s figura 22 e a interliga o das rodovias Orlando Quagliato SP 327 Raposo Tavares SP 270 e Transbrasiliana 174 BR 153 integrando a a todas as regi es brasileiras e em especial ao grande mercado consumidor do Sudeste do Brasil como S o Paulo e Rio de Janeiro figura 23 A Am rica Latina Log stica do Brasil S A ALL denominada anteriormente de Ferrovia Sul Atl ntico S A obteve a concess o da Malha Sul pertencente Rede Ferrovi ria Federal S A no leil o realizado em 13 12 96 com uma malha ferrovi ria
52. ltimo grupo Como a Sobar S A lcool e Derivados adquirida em abril de 2003 pelo Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil Ltda com sede em Belo Horizonte Estado de Minas Gerais e passa a ser administrada por um fundo de investidores a empresa que passa a denominar se Agroindustrial Esp rito Santo do Turvo Ltda AGREST poder apresentar maiores volumes de capital para saldar seus compromissos assim como o investimento em novas tecnologias tornando a competitiva 4 Grupo S o as agroind strias do setor sucroalcooleiro que mesmo em per odo de crises causadas pelo Real e pelas indefini es da pol tica energ tica do governo federal continuam a se desenvolver investindo em novas tecnologias 239 conseguindo redu o de custos aumento da produtividade e vantagens comparativas elevadas com a desregulamenta o e o afastamento do Estado do setor sucroalcooleiro Nesta situa o encontram se a Usina S o Luiz S A COPERSUCAR que vem investindo maci amente em novas tecnologias tornando seus produtos competitivos e investindo em pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos como a levedura seca comercializada no mercado exterior al m da Usina Ipaussu FBA Cosan que vem recebendo vultosos investimentos da Franco Brasileira de A car e lcool em sua unidade priorizando a produ o de a car para exporta o resultado F amp A pelo grupo Cosan Bom Jesus que possu am condi es de investir em t
53. m se desmembra do territ rio pirajuense pela Lei Estadual n 8 092 concedida 28 de fevereiro de 1964 e passa a constituir o munic pio de Tejup Assim encontravam se institu dos os munic pios que se emanciparam pol tico administrativamente de Piraju 36 No estudo de C CERES 1998 p 501 os reflexos dos sucessivos desmembramentos territoriais de Piraju podem ser visualizados em alguns dados O n mero de eleitores que compareceram s elei es municipais em 1947 foi de 6 376 pessoas Este n mero s foi ultrapassado 25 anos depois em 1972 quando 6 673 eleitores compareceram s urnas Explica o em 1947 eram distritos de Piraju Timburi que se emancipou em 1948 Sarutai que passou a munic pio em 1959 e Tejup que foi elevado a munic pio em 1965 Em rela o ao munic pio de Tagua que tamb m pertence ao EDR de Ourinhos sua forma o pol tico admistrativa n o deixa de estar ligada ao contexto hist rico do munic pio de Piraju Isso porque Tagua pertencia ao munic pio de Fartura que tamb m fora freguesia de Piraju no passado com a denomina o de Nossa Senhora das Dores de Fartura Tagua surge historicamente como distrito pela Lei Estadual n 1278 de 19 de dezembro de 1911 com sede no povoado de Conc rdia e com o nome de Ribeir polis no ent o munic pio de Fartura O Decreto lei Estadual n 14 334 publicado em 30 de novembro de 1944 mudou lhe a denomina o para Tagua Su
54. n 802 p 5 25 ago 1996 Cerca de US 20 milh es investidos numa primeira etapa gera o de 800 empregos diretos e uma m dia de 2 000 indiretos a curto prazo e produ o de 2 3 milh es de toneladas de a car Este o perfil tra ado pelo grupo Cosan Bom Jesus propriet rio da Destilaria Ipaussu para os pr ximos dois anos O objetivo transformar em tr s anos a destilaria de m dio porte numa das 30 maiores do pa s Em 5 anos a empresa pode estar entre as 10 maiores A controladora da destilaria a fam lia Silveira Melo Ometto de Piracicaba j a maior exportadora privada de a car do Brasil Dono de mais tr s usinas na regi o de Piracicaba o grupo decidiu investir pesado em Ipaussu onde j emprega 1 260 trabalhadores porque as condi es da regi o s o favor veis ao cultivo da cana de a car Segundo avalia o econ mica h terra dispon vel e o n vel de fornecedores de cana alto O maior fornecedor do grupo de Ipaussu por exemplo ser Marc lio Guimar es de Santa Cruz do Rio Pardo O Cosan Bom Jesus estima que vai trabalhar com 35 da produ o com cana produzida em terras pr prias o grupo tem 2 000 alqueires na regi o e o restante dividido entre fornecedores particulares Segundo Renato Victorino 40 superintendente da destilaria Ipaussu a empresa produz atualmente 70 milh es de litros de lcool em Ipaussu mas o objetivo entrar forte no mercado produtor de a car J no pr ximo
55. o dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins do Estado de S o Paulo FETIASP a n vel estadual e Confedera o Nacional dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins CNTA em inst ncia federal O Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o de Mar lia e Regi o possui uma extens o de base sindical na cidade de Ourinhos gr fico 9 implantada em setembro de 1993 Antes deste per odo existiam alguns trabalhadores associados nas agroind strias do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos No entanto com o passar do tempo e a falta de representatividade da entidade nas usinas e destilarias e com um acordo realizado entre as empresas e os trabalhadores que resultou no pedido de desvincula o destes empregados do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o de Mar lia e Regi o em 2002 durante a realiza o da pesquisa n o existia nenhum afiliado deste sindicato no setor sucroalcooleiro deste EDR Mas apesar do sindicato n o possuir nenhum associado nas agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos empresas como a Usina S o Luiz S A Ourinhos a Caninha Oncinha Ltda Ourinhos e a f brica de aguardente Irm os 313 Melo Ltda Ribeir o do Sul contribuem com o imposto confederativo que obrigat rio e assegurado por lei 5 6 A origem dos Sindicatos Rurais Patronais e sua import ncia nas rela es capitalistas do setor canavieiro de produ o
56. o dos meios de produ o capitalistas em detrimento das condi es de reprodu o do trabalhador alienando o do processo de produ o capitalista Como exemplo torna se necess rio destacar a forma da organiza o sindical dos trabalhadores em usinas e destilarias no EDR de Ourinhos Segundo informa es obtidas junto aos sindicatos que representam estas categorias e que abrange as Usinas S o Luiz S A a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Sobar S A lcool e Derivados atual AGREST existe uma estrutura de contribui es destas empresas para alguns sindicatos representativos de classe que tem como base territorial a maioria dos munic pios do EDR de Ourinhos onde est o instaladas estas agroind strias Trata se do Sindicato dos Trabalhadores Rurais STR de Santa Cruz do Rio Pardo Bernardino de Campos e Chavantes do Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos SER do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o de Mar lia Subsede de Ourinhos do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos que compreendem categorias diferenciadas dentro da usina ou destilaria e que realizam negocia es intermediadas por estes sindicatos com as empresas estabelecendo a conven o coletiva que segundo o IBGE 2002 p 211 pode ser definida como um inst
57. obtendo recursos 304 financeiros atrav s da contribui o assistencial dos trabalhadores associados Est vinculada Federa o dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios do Estado de S o Paulo FETTRESP que congrega cinquenta e oito entidades sindicais no Estado de S o Paulo sob v rias denomina es e Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres CNTTT que foi fundada em 08 de setembro de 1952 no Estado do Rio de Janeiro por iniciativa de tr s federa es e posteriormente reconhecida pelo decreto n 32 340 de 27 de fevereiro de 1953 e que atualmente possui sede e foro em Bras lia no Distrito Federal A contribui o assistencial ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos equivale ao desconto de 2 sobre o sal rio base que descontado do sal rio dos empregados associados ou n o institu dos por Assembl ia Geral e realizado atrav s de guias pr prias fornecidas pela entidade sindical at o 15 d cimo quinto dia do m s subsequente ao dos descontos Nos Conforme informa es do FETTRESP 2004 os sindicatos abrangidos pela Federa o recebem v rias denomina es e abrangem diversas categorias tais como sindicatos em transportes rodovi rios urbanos sindicatos dos empregados administrativos e trabalhadores em escrit rios de empresas de transportes rodovi rios terrestres sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios sindi
58. odo de 1995 96 a agroind stria moeu 110 512 000 toneladas de cana de a car A cana produzida pela Destilaria Arch ngelo Ltda cana pr pria foi 52 721 000 toneladas e os fornecedores contribu ram com 57 791 000 toneladas de cana que foram industrializadas pela agroind stria representando 52 do total No final da safra 1998 99 a Destilaria Arch ngelo Ltda industrializou 55 456 000 toneladas de cana de a car acusando um decl nio de 50 sobre o total de cana esmagada na safra 1995 96 que foi de 110 512 000 toneladas de cana A cana de a car produzida nas propriedades da agroind stria cana pr pria foi 16 683 000 toneladas representando 30 do total e os fornecedores 247 contribu ram com 38 773 000 toneladas o que equivale a 7296 do total da cana esmagada nessa safra Para efeito de an lise quanto ao total de cana utilizada para industrializa o na Destilaria Arch ngelo Ltda utiliza se o per odo compreendido entre as safras de 1985 86 e 1998 99 safras 1985 86 1995 96 e 1998 99 embora na safra de 1989 90 a empresa n o tenha apresentado produ o A participa o que envolve a produ o de cana pr pria produzida pela empresa variou de 30 safra 1998 99 a 67 safra 1985 86 Esta agroind stria passou por s rias dificuldades financeiras inclusive com a suspens o das atividades incluindo o per odo de 1989 90 e mesmo ap s a retomada da produ o os ndices obtidos eram negativos chegando a uma que
59. op ques ojuids3 2 opJeg OIH op zn12 eyes 8110311193 eseq ep soidio iun g OopJeg oi op zn12 eyes ep Ms Ie1n3 ogestpuis o negd oes ep opejs3 op elena gd e1nyn2 Dy ep oe3eiepeJ dsava seg op euended eungnouby ep oeJelapajuoo VER Je 1031119 1 eseg ep sodoumu so a souuuno ap 403 op sreuo ned seny sompus sop eoinbaeJerH eunjnas3 y c enpa 317 O sindicato oferece diversos servi os aos seus associados j que conta com um Departamento Pessoal Departamento Fiscal Despachante e Assessoria Jur dica al m dos conv nios com m dicos dentistas e estabelecimentos que oferecem descontos especiais Segundo informa es de Andr ia Silva de Medeiros secret ria da entidade o Sindicato Rural de Ourinhos possui 380 associados ativos onde 16 associados cediam suas terras s usinas e destilarias atrav s de contrato de parceria para planta o de cana Recentemente atrav s de uma listagem da Confedera o Nacional da Agricultura CNA a entidade enviou cartas aos produtores rurais da extens o de base que ainda n o s o associados divulgando os servi os prestados pelo sindicato para aumentar o n mero de agricultores associados em seu quadro No entanto muitas vezes essa forma de divulga o da entidade para aumentar o n mero de associados n o tem surtido o efeito esperado O que eventualmente tem ocorrido a busca de informa es por produtores n o sindicalizados e que conhecendo a realidade d
60. para se constituir deve possuir um m nimo de tr s federa es a ela filiadas Tem como principal fun o a negocia o em mbito nacional das quest es mais amplas dos interesses dos trabalhadores ou das empresas As confedera es de sindicatos de empregadores e de trabalhadores est o previstas na CLT e agrupam os sindicatos conforme as categorias econ micas ou profissionais que se encontram previamente estabelecidas nesta mesma legisla o Sua estrutura determinada por lei e pelo estatuto social IBGE 2002 p 210 4 Art 535 As Confedera es organizar se o com o m nimo de 3 tr s federa es e ter o sede na Capital da Rep blica 1 As confedera es formadas por federa es de Sindicatos de empregadores denominar se o Confedera o Nacional da Ind stria Confedera o Nacional do Com rcio Confedera o Nacional de Transportes Mar timos Fluviais e A reos Confedera o Nacional de Transportes Terrestres Confedera o Nacional de Comunica es e Publicidade Confedera o Nacional das Empresas de Cr dito e Confedera o Nacional de Educa o e Cultura 2 As confedera es formadas por federa es de Sindicatos de empregados ter o denomina o de Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Ind stria Confedera o Nacional dos Trabalhadores no Com rcio Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres Confedera o Nacional dos Trabalhadores 286 m nimo
61. pios Apia Barra do Chap u Guapiara lta ca Itapirapu Paulista Ribeira Ribeir o Branco Buri Bom Sucesso de Itarar Itaber Itapeva Itarar Nova Campina Ribeir o Vermelho do Sul Taquariva EDR 19 JABOTICABAL 14 munic pios Guariba Jaboticabal Monte Alto Taia u Taiuva Vista Alegre do Alto Dobrada Borborema C ndido Rodrigues Fernando Prestes Ibitinga It polis Santa Ernestina Taquaritinga EDR 20 JALES 22 munic pios Asp sia Dirce Reis Jales Marin polis Mes polis Palmeira D Oeste Paranapu Pontalinda Santa Albertina Santa Salete S o Francisco Ur nia Vit ria Brasil Aparecida D Oeste Nova Cana Paulista Rubin ia Sant Anna da Ponte Pensa Santa Clara D Oeste Santa F do Sul Santa Rita D Oeste Tr s Fronteiras Dolcin polis continua 388 Res SAA de 03 01 1997 e de 14 05 1997 EDR 21 JA 14 munic pios Brotas Torrinha Bariri Barra Bonita Bocaina Borac ia Dois C rregos Itaju Itapu Ja Mineiros do Tiet Igara u do Tiet Len is Paulista Macatuba EDR 22 LIMEIRA 14 munic pios Araras lracem polis Leme Limeira Pirassununga Santa Cruz da Concei o Anal ndia Cordeir polis Corumbata Ipe na Itirapina Rio Claro Sa
62. quando poss vel os seguintes tipos de solos a com profundidade efetiva menor que 1 0 m b com len ol fre tico alto c excessivamente argilosos com m drenagem d excessivamente arenosos e e excessivamente declinosos lembrando que declives superiores a 15 s o limitantes para tratores de pneus e carregadeiras de cana CARDOSO 2001 p 24 25 Nos canaviais industriais o espa amento tem variado entre 1 30 a 1 50 m comumente o mais utilizado 1 40 m por se adequar de forma apropriada mecaniza o tais como a sulca o tratos culturais mecanizados transporte de cana por caminh es e colheitadeira mec nica Os tratos culturais da cana planta s o atribu dos aos cuidados que devem ser destinados cultura ap s o plantio e compreende o per odo que vai at o primeiro corte do canavial e os tratos culturais da cana soca se referem aos cuidados que devem ser dedicados cultura canavieira ap s cada corte que realizado no canavial para manter bons rendimentos na colheita Na cana planta torna se indispens vel o controle de plantas daninhas onde o mato n o controlado pode causar perdas significativas no rendimento da cultura principalmente nos primeiros cem dias de p s plantio que considerado o per odo cr tico de competi o com as plantas daninhas e na cana soca o cuidado com as plantas daninhas atrav s do controle do mato corresponde aos primeiros sessenta dias ap s o corte per odo cr
63. realizados pelo Servi o Social e conv nios m dico farmac utico laboratoriais cl nicas m dicas entre outras s o algumas das modalidades de programas sociais oferecidos Al m disso a empresa tamb m valoriza muito os projetos ambientais onde a gua utilizada no processo agroindustrial tratada e devolvida ao solo assim como os res duos da produ o s o reciclados e utilizados na recomposi o das propriedades do solo A Sobar S A lcool e Derivados acredita no potencial de seus funcion rios e desenvolve v rios projetos de valoriza o do indiv duo A agroind stria oferece programas de atendimento m dico com o envolvimento dos Departamentos de Servi o Social e de Recursos Humanos RH eventos sociais programas de orienta o aos funcion rios calend rio promocional administra o de benef cios treinamentos etc projetos de responsabilidade social que consiste em doa es seguidas de acompanhamento a institui es carentes do munic pio de Esp rito Santo do Turvo e que de certa forma est o envolvidas com familiares de funcion rios da empresa al m de projetos ambientais a serem implementados com a parceria da prefeitura municipal de Esp rito Santo do Turvo Nesse sentido vale frisar que as inova es oriundas da melhor capacita o dos recursos humanos como ser visto no final deste cap tulo t m trazido impactos positivos para as usinas via implementa o de algumas inova es de produtos e
64. retomada do crescimento na produ o de lcool por esta empresa mesmo assim a um n vel inferior ao observado no per odo 1998 99 A Destilaria Arch ngelo Ltda iniciou a produ o alcooleira na safra 1984 85 quando produziu 1 559 000 litros de lcool tabela 28 Esta atingiria 9 897 000 litros na safra 1986 87 significando um crescimento extraordin rio de 535 na produ o de lcool Na safra 1988 89 a produ o de lcool pela empresa demonstrou decl nio de 24 sendo produzidos 7 504 000 litros em compara o aos 9 897 000 litros de lcool produzidos na safra 1986 87 Durante a safra 1990 91 a Destilaria Arch ngelo Ltda n o operou em decorr ncia de s rios problemas econ micos coincidindo com a poca de extin o do IAA Mas a partir da safra 1992 93 a empresa volta novamente produ o de lcool Nesta safra foram produzidos 3 172 000 litros de lcool pela Destilaria Arch ngelo Ltda uma produ o modesta se comparada aos 7 504 000 litros produzidos na safra 1988 89 Entretanto na safra 1994 96 foi registrada uma grande produ o de lcool na empresa que produziu 8 942 000 litros de lcool uma das maiores de sua hist ria Isso representou um crescimento de 182 sobre a safra 1992 93 quando foram registrados 3 172 000 litros produzidos No per odo de 1996 97 se inicia uma fase de decl nio na produ o alcooleira desta empresa que apresenta s rios problemas econ micos que v o se agravando at o encerr
65. textura argilosa NEOSSOLOS LIT LICOS RL RL13 Distr ficos textura arenosa Cambissolos H plicos Tb Distr ficos textura m dia e argilosa ambos relevo forte ondulado Argissolos Vermelho Amarelos Distr ficos textura m dia argilosa e arenosa m dia relevo ondulado e forte ondulado NEOSSOLOS QUARTZAR NICOS RQ RQ3 rticos Latossolos Vermelho Amarelos textura m dia ambos Distr ficos A moderado textura m dia ambos Distr ficos relevo suave ondulado e plano LATOSSOLOS VERMELHO AMARELOS LVA LVA13 Distr ficos textura m dia Neossolos Quartzar nicos rticos Distr ficos ambos A moderado relevo suave ondulado e plano Fonte OLIVEIRA at al 1999 58 Nitossolos Vermelhos NV tamb m conhecidos como Terra Roxa Estruturada os solos aqui mencionados s o Nitossolos Vermelhos Eutr ficos Chernoss licos que apresentam maior capacidade de troca de c tions do que os t picos sendo por isso solos de grande potencial nutricional assemelhando se bastante aos Chernossolos sendo que a declividade do relevo restringe as op es de uso de tais solos Ele ocorre nos vales dos rios Pardo Turvo e Paranapanema al m de ser observado em reas dos munic pios de Fartura e Tagua Segundo OLIVEIRA et al 1999 os Nitossolos Vermelhos do EDR de Ourinhos s o classificados em NV1 e NV6 tabela 8 Neossolos Lit licos RL s o solos formados por material mineral ou org nico com menos de 40
66. utica hospitalar e laboratorial Al m destes servi os a entidade possui um informativo INFORME CANAPAR panfleto impresso para informar seus associados sobre alguns outros benef cios que eles podem usufruir al m de informes do setor sucroalcooleiro que interessam ao cotidiano do fornecedor de cana A associa o mant m negocia es com os empres rios do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos a fim de melhorar os pre os da cana de a car para os fornecedores associados que fazem parte da CANAPAR de um modo geral Segundo informa es desta entidade h uma perspectiva no aumento da produ o sucroalcooleira para os pr ximos anos na rea abrangida por sua base territorial 330 5 7 3 Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU A Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU iniciou suas atividades no EDR de Ourinhos em 24 de junho de 2000 na cidade de Chavantes Segundo informa es desta associa o a escolha de Chavantes para a implanta o da entidade est relacionada a ser uma localiza o estrat gica localizada no centro que compreende os munic pios agregados constitu da por uma diretoria representando seus associados sendo uma associa o civil sem fins lucrativo No ano 2000 eram 20 os associados desta associa o gr fico 10 passando a ser 28 em 2002 Est vinculada ORPLANA Organiza o dos Plantadores de Cana do Estado de S o Pau
67. vencendo o per odo de adapta o o isolamento no campo as grandes dist ncias do Brasil a dureza do solo o p vermelho impregnando tudo o calor os conflitos com os brasileiros As tradi es os costumes e os idiomas j n o s o mais valorizadas pela gera o atual salvo raros casos Mas a contribui o do imigrante perdurar para sempre na forma o populacional e no desenvolvimento econ mico e pol tico do EDR de Ourinhos onde grande parte dessas fam lias s o propriet rios de terras e agricultores Quanto evolu o demogr fica no EDR de Ourinhos durante os anos de 1950 a maior parte da popula o do EDR de Ourinhos se concentrava no meio rural A cafeicultura foi a atividade econ mica respons vel pela perman ncia da popula o no campo Conforme aponta C CERES 1998 sobre o sistema de colonato e sua import ncia como fornecedora de m o de obra para a cafeicultura observa se que o trabalhador rural j naquela poca possu a um contrato de trabalho com o agricultor Na poca do caf as rela es sociais na agricultura eram estabelecidas entre os colonos e os propriet rios de terra Os colonos tinham contrato para colher e carpir o cafezal isto teriam que cuidar da parte do cafezal que lhes eram confiado e pagos por um sal rio anteriormente previsto Tamb m fazia parte do contrato de que parte da propriedade ficava disposi o dos colonos para cultivar nos momentos de folga entre as safr
68. ws um e E nom ces IC OTTO TE AAN E 0697 soge oL NUNG soduie ep oujpueuJeg sojyueueuleg seJnjn2 seupJodula se1mjno S3MV LO3H W3 861 asvg8 ONY SOHNIRINO 30 HAI OG SOIdJIINNA SON SVIOMYUDV svuniTno sivdioNiBd SVO VOVALLINO VIYY Il VII8VL SOId OINQW YOd 000Z V 0861 30 OGO N3d ON SOHNIRINO 30 YO ON SV102I89V SVANLINI SIVdIONIMHd OX3NV 398 0 60 90 Wa opezi eaJ osseoe IJ nob SDATEIPIS AW opByjnsuoo as D00Z e 0661 op opopeg Wvd jediouniw ejoouBy og npold 3908 9JUO y occi come mn oss sizz mg Les vwzoob a oz e o s o wo o 330 mem s La or ob o o o o gt wel oh oo o oos oo o oz cor eonnLopoiped ops Db ce os 6 o oe ose oz opied oh op 2119 eius eo ec o os o oct oog e o mega L3 we w m uu xvi ao CA ROREM soduie op oujpueujag 096 o o 002 jeon e sp gue9 sajueueuueg SEINNI sejgsodua semn SauvLO3H W3 0661 asvg8 ONY SOHNRINO 30 HAI OA SOld 2INnIW SON Sv102IH95V SvuniTno SIVdIoNIMd SVO VOVALLANO V3y Iie 38v SOldIJDINNIA YOd 000Z V 0861 30 OCO YIA ON SOHNRINO 30 HAI ON SVIODYOV SVANITNO SIVvdioNIMd OXINV 399 0 80 90 Wa op8Zi B8J 085998 JIT oD aDqr amp Jpis MMM opejnsuoo eus O00Z 8 0661 ap opouegd vd don amp joonDy og npojg a398l 91u0J ee ww o v w we or JE INNEREN A ewe d we a Le wt uu E L 69 0 se we
69. 1096 no rebanho ou uma soma de 36 756 novos animais e finalmente para o per odo de 1995 2000 invertendo esta tend ncia ocorreu uma queda de 14 no efetivo do rebanho 52 692 animais a menos chegando a 335 007 bovinos no ano 2000 A carne bovina bastante apreciada no EDR de Ourinhos que possui matadouro municipal e frigor fico em Santa Cruz do Rio Pardo onde est localizado o maior rebanho com mais de 90 000 animais 2000 posi o esta que se manteve no per odo de 1980 2000 Tamb m existe a produ o de leite para abastecimento do mercado seja atrav s do produto in natura os leiteiros ambulantes que distribuem o produto de porta em porta o leite pasteurizado e envasado distribu do em estabelecimentos comerciais de g neros aliment cios supermercados mercados padarias emp rios entre outros iogurtes com destaque para Bernardino de Campos e couro para a ind stria cal adista em Santa Cruz do Rio Pardo A cria o de bovinos ocorre em todos os munic pios do EDR de Ourinhos e segundo dados do Perfil Econ mico Regional Regi es Selecionadas do Estado de S o Paulo Regi o de Ourinhos realizado pelo Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de S o Paulo SEBRAE SP a cria o de bovinos aparece com participa o relativa regional bem superior s m dias deste segmento no Estado de S o Paulo denotando certa especializa o regional nesta atividade adaptado de SEBRAE SP 199
70. 1985 a cultura da soja apresenta uma retra o de 49 na rea cultivada obtendo 10 138 hectares ocupados com a soja se comparado ao per odo de 1980 19 744 hectares Entretanto no ano de 1990 a rea ocupada com a cultura da soja no EDR de Ourinhos apresentou um crescimento correspondente a 4 passando a ocupar 14 040 hectares em rela o aos 10 138 hectares registrados em 1985 Em 1995 um novo crescimento da ordem de 30 obtido totalizando 18 310 hectares de soja cultivados nos munic pios do EDR de Ourinhos se comparados aos 14 040 hectares plantados em 1990 Em 2000 ltimo per odo analisado a rea ocupada com a cultura da soja sofre uma queda de 3 na rea cultivada passando a ser de 17 840 hectares em compara o aos 18 310 hectares obtidos na safra de 1995 De uma maneira geral entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura da soja apresentou uma queda de 10 na rea cultivada tendo uma fase de queda nas safras de 1980 e 1985 seguido de um per odo de crescimento da rea cultivada 1990 e 1995 No ano 2000 a rea com produ o de soja contabiliza nova queda no espa o produtivo Os munic pios que apresentam as maiores reas cultivadas s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pardo Ribeir o do Sul Salto Grande Ourinhos e Canitar Anexo 3 A cultura do caf cafeicultura quarto cultivo agr cola em espa o produtivo do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos tabela 14 obteve uma rea de cultivo de
71. 1994 95 e 2001 02 respectivamente O EDR de Ourinhos que apresenta a d cima segunda posi o entre os EDRs com maior produ o alcooleira no Estado de S o Paulo e que se constitui no objeto de estudo teve produ o de 168 396 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 171 896 m de lcool perfazendo um crescimento de 2 A participa o de produ o do EDR de Ourinhos comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 2 para 2 5 valor aproximado nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Andradina a produ o era de 150 218 m de lcool na safra 1994 95 passando para 171 710 m de lcool na safra 2001 02 totalizando um crescimento de 14 No EDR de Franca o total da produ o safra 1994 95 foi de 42 308 m de lcool alcan ando 143 339 m de lcool na safra 2001 02 um crescimento da ordem de 239 Para o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de General Salgado a produ o saltou de 124 884 m de lcool para 136 359 m de lcool acusando um aumento de 9 entre os per odos de 1994 95 e 2001 02 respectivamente J no Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Lins a produ o era de 163 840 m de lcool na safra 1994 95 caindo para 115 083 m de lcool na safra 2001 02 totalizando uma queda de 30 No EDR de Dracena o total da produ o 171 na safra 1994 95 foi de 85 101 m de lcool alcancando 97 894 m de lcool na saf
72. 1999 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 1999 S o Paulo IEA 2000 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 2000 S o Paulo IEA 2001 Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 2001 S o Paulo IEA 2002 S rie T cnica Apta Informa es Estat sticas da Agricultura Anu rio IEA 2002 S o Paulo IEA 2003 S rie T cnica Apta INSTITUTO DO A CAR E DO LCOOL Superintend ncia Regional de S o Paulo Divis o de Controle da Produ o Boletim VIII posi o final Safra 79 80 S o Paulo 1980 22p 355 Superintend ncia Regional de S o Paulo Divis o de Controle da Produ o Boletim VIII posi o final Safra 80 81 S o Paulo 1981 30p Superintend ncia Regional de S o Paulo Divis o de Controle da Produ o Boletim VIII posi o final Safra 81 82 S o Paulo 1982 32p Superintend ncia Regional de S o Paulo Divis o de Controle da Produ o Boletim VIII posi o final Safra 82 83 S o Paulo 1983 40p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Resultado final das safras de 1948 49 a 1983 84 produ o de a car por tipo Rio de Janeiro 1983 36p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra 1983 84 Rio de Janeiro 1984 14p Co
73. 26 394 hectares em 1980 com distribui o espacial bastante diferenciada entre os munic pios do EDR de Ourinhos figura 14 Para o ano de 1985 a cafeicultura apresentou um aumento de 13 na rea cultivada totalizando 29 948 hectares ocupados com a cultura do caf se comparado ao per odo de 1980 26 394 hectares No ano de 1990 o espa o produtivo da cultura cafeeira no EDR Consulta ao Banco de Dados da CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral Dispon vel no site www cati sp gov br Acesso realizado em 19 06 03 FIGURA 13 A CULTURA DA SOJA NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO rea em Hectares ha 0 1 a 3 000 E 3 001 a 20 000 20 001 a 50 000 E 50 001 a 942 493 We rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 E NO EDR DE OURINHOS Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup ORGAN Reinaldo L Selani RECH DES Franco F Oliveira 94 de Ourinhos apresentou um crescimento da ordem de 996 passando a ocupar 32 603 hectares em rela o aos 29 948 hectares registrados em 1985 A partir do per odo de 1995 h uma invers o na tend ncia de crescimento da c
74. 31 destilarias para a produc o de lcool anidro carburante com a capacidade de produzir quase 500 000 litros dia sendo que em 1941 esse n mero aumenta para 44 destilarias com capacidade para produzir mais de 600 000 litros dia e em 1942 a produ o do lcool anidro j alcan ava quase 800 000 litros dia correspondendo a mais de 50 da produ o alcooleira nacional Essas destilarias concentravam se nos Estados de S o Paulo Rio de Janeiro e Pernambuco 92 do total de destilarias em atividade no Brasil Mas no ano de 1942 segundo BRAY et al 2000 p 20 o IAA passou a adotar v rias medidas que resultaram num verdadeiro plano de economia de guerra A produ o de a car de usina que ultrapassasse o limite de 15 200 000 sacos de 60 kg deveria ser entregue ao IAA para ser transformada em lcool Neste contexto o IAA passou a comercializar todo o tipo de lcool fabricado no pa s e criou o Plano de Desenvolvimento do lcool Esse plano garantia o crescimento da produ o do lcool anidro e o abastecimento do lcool hidratado no pa s Em 1943 a Comiss o Executiva do IAA instituiu o Plano de Requisi o da Aguardente atrav s da Resolu o n 065 43 de 24 08 1943 onde requisitava 75 da aguardente produzida nos Estados para a transforma o em etanol destinado a carburante de motores de explos o e a partir do ano de 1944 instituem se os Planos de Defesa da produ o do lcool independente dos Planos de D
75. 46 safra 1998 99 onde a Usina S o Luiz S A apresentou a menor contribui o 9 na safra 1989 90 e a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Sobar S A lcool e Derivados que tiveram 72 e 75 respectivamente s o as empresas que mais dependeram da cana de a car proveniente de fornecedores no processo de industrializa o 4 7 Variedades de Cana de A car cultivadas para a Agroind stria Sucroalcooleira no EDR de Ourinhos Para o manejo agr cola da cultura canavieira as variedades se agrupam segundo uma s rie de caracter sticas agrotecnol gicas como exig ncia de fertilidade do solo suscetibilidade s pragas e doen as florescimento chochamento ou isoporiza o brota o de soqueira riqueza em a car per odo til de industrializa o poca de colheita Ap ndice 1 A cultura da cana de a car encontra se fundamentada atualmente em variedades obtidas por cuidadoso e criterioso trabalho de cruzamento e sele o realizado nas esta es experimentais de grandes institui es de pesquisa As variedades que mais se destacam s o as que recebem a sigla IAC Instituto Agron mico de Campinas SP COPERSUCAR S o Paulo RB Rep blica do Brasil CCA UFSCar e CB Campos Brasil entre outras BRAY 1980 realiza o primeiro trabalho sobre a situa o da rea canavieira do Vale do Paranapanema destacando entre outros fatores as principais variedades de cana de a car cultivadas nesta rea A partir desse
76. 5 337 Km onde est o localizados os munic pios de Ourinhos Bernardino de Campos Canitar Chavantes Esp rito Santo do Turvo Fartura Ipaussu leo Ourinhos Piraju Ribeir o do Sul Salto Grande Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Sarutai Tagua Tejup e Timburi figura 1 A rea agr cola est distribu da de forma bastante irregular sendo o munic pio que possui a maior extens o geogr fica Santa Cruz do Rio Pardo com 1 116 Km e o menor deles Canitar com apenas 57 Km de territ rio municipal tabela 1 O EDR de Ourinhos possui terras em duas grandes prov ncias geol gicas do Estado de S o Paulo a prov ncia fisiogr fica do Planalto Ocidental Paulista e a prov ncia fisiogr fica da Depress o Perif rica Paulista A prov ncia fisiogr fica do Planalto Ocidental Paulista abrange os munic pios de Chavantes Canitar leo Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Esp rito Santo do Turvo Salto Grande e Ribeir o do Sul partes dos munic pios de Ipaussu Bernardino de Campos e Piraju no dom nio fisiogr fico do Planalto Ocidental Paulista que se localiza a rea canavieira do EDR de Ourinhos A partir da margem esquerda do rio Paranapanema se evidencia uma rea de transi o do dom nio do Planalto Ocidental Paulista para a rea da Depress o Perif rica Paulista Nesta rea podem se incluir os munic pios de Ipaussu Bernardino de Campos Piraju Sarutai e Timburi Ao sul dessa rea
77. 91 foi a produ o de 68 586 000 litros apontando um crescimento de 8 596 sobre os 63 210 000 litros produzidos na safra 1988 89 Na tend ncia da evolu o da produ o alcooleira mesmo ap s a extin o do IAA em 1990 a Usina S o Luiz S A continua a apresentar resultados positivos no per odo de 1992 93 a produ o alcooleira apresentou crescimento de apenas 1 5 sobre aquela registrada na safra 1990 91 ou seja 69 700 000 litros 1992 93 contra os 68 586 000 litros produzidos 1990 91 No entanto na safra 1994 95 a produ o de lcool pela Usina S o Luiz S A atinge 74 538 000 litros o que representou um crescimento de 7 em rela o safra de 1992 93 69 700 000 litros de lcool produzidos Na safra 1996 97 a produ o de lcool pela agroind stria uma das maiores registradas em toda sua hist ria produzindo 84 538 000 litros em compara o aos 74 538 000 litros de lcool produzidos no per odo de 1994 95 resultando em um aumento de 14 na produ o de lcool tabela 28 Com a grande oferta de lcool no mercado a queda na venda de autom veis movidos lcool devido a pouca credibilidade do consumidor a produ o de lcool inicia um ciclo descendente na evolu o produtiva Em 1998 99 h uma queda de 20 5 na produ o de lcool pela Usina S o Luiz S A que registra nesta safra 67 545 000 litros produzidos contra os 84 979 000 litros de lcool produzidos na safra 1996 97 Na safra 2000 01 ocorre um
78. 94 e no per odo 1970 71 a participa o na produ o de a car recuou para 75 da produ o Isto ocorreu devido instala o da Usina Santa Rosa de Lima que produziu a car durante um breve per odo apresentando produ o somente em duas safras tabela 25 Durante a safra de 1965 66 a Usina Santa Rosa de Lima produziu 30 028 sacos de 60 Kg de a car em uma de suas primeiras safras em atividade Em 1970 71 a produ o de a car desta empresa passou a 200 000 sacos de 60 Kg o que representou um crescimento de 566 perfazendo cerca de 25 da produ o a ucareira no EDR de Ourinhos Mas em 1974 essa agroind stria vendida conforme j estudado no in cio do cap tulo e encerra suas atividades voltando a ser a Usina S o Luiz S A cooperada da COPERSUCAR a nica unidade produtora de a car no EDR de Ourinhos Apesar do in cio do PRO LCOOL em 1975 a 218 produ o de a car ainda persiste tendo grande impulso a partir do final dos anos de 1990 como ser abordado a seguir Tabela 25 Evolu o da Produ o de A car no EDR de Ourinhos Per odo safras de 1951 52 a 1980 81 em sacos de 60 Kg Per odo Safra Usina S o Luiz S A Usina Santa Rosa de Produ o Total de A car Lima S A no EDR de Ourinhos 1951 52 13 375 ie ax o 13 375 54420 1955 56 54420 1960 61 268 030 268 030 546632 IA IA 197576 724433 memmen 724433 1980 81 1 260 550 a
79. 99 9p gz 9p Z60 8 oU I9 Ins op o ileqini LLGL ap o1quiezep ep ZZ 9p VEZL oU 197 apueig oyes 816 ap oJquiezep ep ep 89 oU 197 souuuno L68 ap oew ep GZ ap 181 ol 137 OMNI OP oJped oes OI Eo a Oy Epp O ge 930 Zen INN lodo vov VOR s GIOI own 0681 30 HILHVd V OQNVd Ol OG ZNYO VINVS 3d OldioINnIWN OG SVIHOLIHHIL SOLN3INVHSIN3INS3G y V138V L 30 No entanto ap s a emancipa o pol tica administrativa Santa Cruz do Rio Pardo passou a se integrar comarca de Botucatu vindo a pertencer posteriormente comarca de Len is Paulista criada pela Lei n 25 de 7 de maio de 1877 sendo que essa situa o prevaleceu at o ano de 1884 Entretanto o constante progresso verificado no munic pio santa cruzense conduz popula o a reivindicar a instalac o da comarca Segundo JUNQUEIRA 1994 p 69 a eleva o de Santa Cruz do Rio Pardo categoria de comarca n o foi uma atitude administrativa das mais tranq ilas Havia quem se opusesse aquela conquista O ent o juiz de Len is sede da comarca a que Santa Cruz do Rio Pardo se subordinava dirige se s autoridades do Imp rio para tecer reclama es contra o ato da Assembl ia Legislativa da Prov ncia de S o Paulo que elevara a vila de Santa Cruz do Rio Pardo condi o de comarca Lei n 7 de 13 de fevereiro de 1884 Esse munic pio emancipado pol tico administrativamente sede de comarca e possuidor de um invej vel terri
80. A Empresa acredita que os sindicatos dos trabalhadores rurais do EDR beneficia realmente os trabalhadores VI 432 Quais s o as sugest es para um melhor relacionamento entre os trabalhadores rurais e as agroind strias regionais Qual o perfil do profissional que as agroind strias do EDR de Ourinhos esperam de seus funcion rios O que as agroind strias sucroalcooleiras do EDR esperam como colabora o das escolas t cnicas para aumentar a forma o e capacita o dos futuros profissionais que trabalham nas usinas e destilarias que produzem a car e lcool 433 VII Espa o Livre coment rios cr ticas sugest es etc Fonte adaptado Ferreira E R A Forma o da Regi o Canavieira de Araraquara o Papel do Estado e das Agroind strias do A car e do Alcool no Processo de Organiza o do Fenaron Ria Claro IBCF LINFSP 1987 434 QUESTION RIO SOBRE A ATUA O E ESTRUTURA O DOS SINDICATOS ASSOCIA ES COOPERATIVAS E SIMILARES NA ATIVIDADE SUCROALCOOLEIRA NO EDR DE OURINHOS SP Roteiro para entrevista 1 Quando foi constitu do este empreendimento Qual o grupo que o administra Quais s o as entidades de classe superiores que representam este empreendimento R 2 Quais os munic pios do EDR de Ourinhos que s o beneficiados pelo empreendimento R 435 3 Qual o n mero de fornecedores trabalhadores que participam desta entidade Quais s o as perspectivas quanto ao
81. BUBQUA BJ jeny BUBGUN IECH og g ndog og eindog opSejndoy og5e ndog og5e ndog og ejndog og eindog op endog og ejndog soidjoiunig sop jeny e euequ og sindog Bp og njo a 000Z V 0861 30 OCOJHId ON SOHNIENO 3d YAZ OG SOId DINNIA SON TYYNY 3 VNVEHN OY VINAOA va OY NIOA3 8 vgl SOHNIYINO 30 HAI OG SOld DINNIA SON voI3yuoowWaa oySno a Z OX3NV 394 z00z 9 661 2861 368l o9ugibouieg osue IUO DE x 9 T 9 o Lee e w wi w w w m w Ww E w w w CI Ww TER o dp ao SiS A E E ES SS ER w Ww w X 3 FONES AA uie souuuno ep yaa op soidj iuniy sou euegun og5sindog ep og njo 3 000Z Y 0861 30 OQO N3d ON SOHNINO 30 HAI OG SOIIDINNIN SON SiVNLNIQNIA NI IVANY 3 vNvaun OY VINAOA va oySno a 9 VIE SOHNIBAO 30 HAI OQ SOIAJOINNAIN SON voI3yusoWad OY NTOAI Z OX3NV ANEXO TR S 395 396 8 2861 35gi ougnoedojby osue quod LLLA ungui wv 9 NND OMN OP o1pad ORS opueg oni op zn12 PUES apuro oyes INS op ogaeqly SAJUIULUH d semina seuvoduie senyng League Loan W3 0861 asvg ONY SOHNIYINO 30 HAI OG SOld DINNA SON Sv109ju5v svuniTno SivdioNIHd SVO VAVALLINO VIYY IV INL SOId SINNA HOd 000Z Y 0861 30 OGOJs3d ON SOHNRINO 20 HAI ON SVIOIRIDY Svsnino SIVdlIoNIBd 7 OX3NV 397 661 3D81 0uBnoedo by osuao auod Lu p mm ome c me om mu mre ome ma A a oe
82. COSAN apresenta 3 tr s categorias distintas produtos para exporta o onde se destacam o a car a granel a car refinado granulado a car cristal a car org nico lcool hidratado refinado e lcool hidratado neutro produtos para o mercado industrial tais como o a car demerara a car cristal a car refinado granulado a car refinado amorfo a car l quido a car l quido invertido mela o e lcool e produtos para o mercado de varejo como a car refinado amorfo a car refinado granulado a car demerara a car cristal achocolatado lcool em gel Outro grande investimento do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos aconteceu com a implanta o de uma destilaria aut noma para a produ o de lcool O primeiro grande investimento dos tempos do PRO LCOOL nesta rea e realizada por investidores da rea canavieira de Piracicaba importante p lo do setor sucroalcooleiro paulista No entanto a empresa que apresenta a maior turbul ncia em sua trajet ria desde sua origem apresentando per odos de graves crises financeiras e administrativas e altera o do grupo propriet rio que a administra No entanto todos s o origin rios de outras reas do Estado ou do pa s A Sobar S A lcool e Derivados pertencia inicialmente ao grupo SOBAR Sociedade Bandeirantes de Reflorestamento e M quinas Ltda Constitui se em um grupo que iniciou suas atividades em 1958 na cidade de Piracicaba SP com
83. DIAS Pelo menos 200 trabalhadores aderiram paralisa o na ltima semana para protestar contra o atraso do pagamento Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 777 p 4 3 mar 1996 Cerca de 200 trabalhadores entraram em greve na Usina Sobar de Esp rito Santo do Turvo no come o da ltima semana fev 1996 por causa do atraso de 90 dias no pagamento dos sal rios Um acordo acertado suspendeu a greve A empresa concordou em liberar a segunda parcela do 13 sal rio de dezembro que n o ha sido quitado se comprometeu a dar uma estabilidade de 30 dias e n o vai descontar os cinco dias parados da greve segundo o sindicato dos Trabalhadores em Empresas de lcool de Ipaussu A paralisa o atingiu os funcion rios do setor da ind stria e de transporte Os vigias respons veis pela seguran a da empresa n o aderiram greve Nesta segunda feira 4 mar 1996 deve ser julgado pela Junta de Concilia o e Julgamento da Justi a do Trabalho de Ourinhos uma a o dos 1 628 trabalhadores demitidos no passado pela usina A d vida trabalhista segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de lcool de Ipaussu Jos Carlos de Paula est estimada em R 2 milh es No final de janeiro 1996 os demitidos tentaram ocupar a usina para pressionar a dire o da empresa a pagar os sal rios atrasados A Pol cia Militar foi mobilizada para evitar depreda es Em 9 de fevereiro 1996 houve
84. EDR comparada a produ o total dos EDRs paulistas passou de 11 5 valor aproximado para 12 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Barretos que apresenta a terceira maior produ o alcooleira paulista produziu na safra 1994 95 168 ojuopiss4g e3urunadey sipodopuetua nieonjog nuneg op SACA so uion our o neq oes ap oprisa op amp urojoo p og npoud vu sy sSmtuap soe sopeuoroe a soprp SO POOS 2 01944 OT Op SO OBS PISTA BOE vp Ogof OUS in saouaA oajuopisaq UAPA VE Ly U g oue YOINN ojned OBS 829 96v6 t699 VOINN o 5euuojui VOINN ep opeidepe ajuoy S22908 62VS798 68 d i Otecsc em esszos ee Ce em eg Tan swassivwaa serer coeso zeus soyo piesa ae osser ees ou gen tersa eozza mv soeg oorsit ovzoo ogezz zooez eBuerodmo me Seco cerol Rent zeros mees roses torso ss eseo verez zoso 09996 19090 Leem coz vogver ePeBiesieisuoo SOLULUInc 305 C ei d ZA 60Z S c 600 6 Z 662 CG 922 8v LPZ CHE 6v6 v8 OLO EZE 610 8Lz eqnjedely pzozpe Ice wee sec ovzite ewo egzose zsm SEI Soo once Wose ososiy eroziv covece Tase Tse trenberuv oorzry oesove eu eveesp espyop esoezr em cromo siesv 8882er elotip gesses ees ees eo coiso
85. EDR de Ourinhos que obteve 38 5 de reajuste salarial em rela o ao ano de 1997 R 255 79 alcan ando R 354 74 Em 2002 o valor m dio pago ao tratorista no Estado de S o Paulo era 12 5 superior ao valor m dio recebido pela mesma categoria no EDR de Ourinhos tabela 18 O trabalhador mensalista segundo dados do IEA 1998 recebia em m dia pelo m s trabalhado R 171 67 enquanto o valor m dio pago no Estado de S o Paulo era R 185 90 8 superior ao valor recebido pelo mensalista no EDR de Ourinhos No ano de 2002 o trabalhador mensalista passou a receber sal rio mensal de R 239 41 representando 39 5 a mais do que o valor recebido no ano de 1997 R 171 67 conforme estat sticas do IEA 2003 No entanto o valor m dio estadual pago ao mensalista permanecia superior ao valor m dio recebido pelo empregado mensalista no EDR de Ourinhos obtendo 43 de reajuste salarial em compara o ao ano de 1997 R 185 90 perfazendo um sal rio m dio de R 265 66 Em 2002 o valor m dio pago ao trabalhador mensalista no Estado de S o Paulo era 11 superior ao valor m dio recebido pelo mensalista no EDR de Ourinhos tabela 18 O trabalhador capataz recebia em m dia mensalmente um sal rio m dio mensal de R 226 42 no EDR de Ourinhos enquanto o valor m dio pago no Estado de S o Paulo para esta categoria era R 277 72 22 5 maior do que o valor recebido pelo capataz no EDR de Ourinhos segundo dados do IEA 1998 No ano
86. F varo atuais cafeicultores de Piraju os colonos imigrantes formavam uma sociedade t pica com uma economia fechada participante e ao mesmo tempo aut noma da economia da fazenda uma vez que tinham seu sal rio pelo trabalho nos cafezais e nas outras culturas atrav s de uma rea de terra para seu cultivo pr prio ou pela parceria mea o Criavam porcos galinhas colhiam ovos plantavam legumes n o tendo outras despesas sen o ir cidade ou vila para suprir se de sal fumo a car querosene e outros 44 Al m dos italianos numerosas outras etnias contribu ram para a evolu o populacional e o desenvolvimento pol tico e econ mico no EDR de Ourinhos Em Santa Cruz do Rio Pardo os japoneses entre outros representam uma grande col nia Em Ourinhos no estudo de DEL RIOS 1992 pode se verificar como vasta a contribui o dos imigrantes para o desenvolvimento econ mico do munic pio onde entre outros os libaneses e japoneses legaram grandes contribui es No entanto ao se analisar as estat sticas oficiais pode se comparar a realidade da presen a do imigrante e sua contribui o no munic pio de Piraju at o ano de 1930 Segundo C CERES 1998 emigraram para Piraju para trabalharem na lavoura de caf 405 fam lias espanholas 356 fam lias italianas 138 fam lias s rias 119 fam lias portuguesas 84 fam lias japonesas e 46 fam lias de outras nacionalidades Aos poucos foram se integrando
87. Humanos RH Cultivo Protegido de Hortali as Estufa Piscicultura Processamento de Chocolate Processamento de Frutas Panifica o e Confeitaria Artesanal Insemina o Artificial em Su nos entre outros oferecidos por entidades p blicas do EDR de Ourinhos em reas carentes a fim de recoloc los no concorrido mercado de trabalho Segundo diretores das Agroind strias situadas no EDR de Ourinhos a rea necessita de m o de obra qualificada em todos os n veis Necess rio se faz um 342 maci o investimento das institui es p blicas para implantar um programa de qualifica o profissional sen o ser o obrigados a importar m o de obra o que a princ pio n o o nosso prop sito No entanto isso s se tornar realidade quando o poder p blico e as agroind strias sucroalcooleiras tomarem consci ncia de que o trabalhador necessita de um m nimo poss vel de dignidade em seu ambiente familiar tendo o direito a programas de qualifica o e requalifica o profissional programas de assist ncia m dica e hospitalar de qualidade estendida a toda a sua fam lia direito uma alimenta o digna e a uma educa o de qualidade para os seus filhos entre outros Torna se evidente desta forma a necessidade de dar aos trabalhadores do setor sucroalcooleiro como em qualquer outra situa o a condi o de cidad o para que este possa se sentir valorizado e buscar se aprimorar na profiss o que lhe garante o sustento e
88. Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 5 n 46 p 4 5 mar abr 2002 Empresas Usinas investem em capacita o profissional Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 5 n 46 p 6 mar abr 2002 Especial Retrato da Safra 2001 02 Informa o UNICA S o Paulo UNICA V 5 n 47 p 4 8 mai jun 2002 Safra Evolu o da Produ o Brasileira Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 5 n 48 p 3 5 jul ago 2002 Safra Evolu o da Produ o Brasileira Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 6 n 52 p 4 5 mar abr 2008 Ranking confira a produ o de cana a car e lcool da safra 02 03 nas usinas e destilarias do Centro Sul Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 6 n 52 p 6 mar abr 2003 lcool Hidratado Promulgada Lei que reduz o ICMS Informag o UNICA S o Paulo UNICA v 7 n 56 p 1 nov dez 2003 Especial Retrato da Safra 2003 04 Informa o UNICA S o Paulo UNICA V 7 n 57 p 4 5 jan fev 2004 Ranking Evolu o da Produ o Brasileira Informa o UNICA S o Paulo UNICA v 7 n 58 p 4 5 mar abr 2004 Aspectos Sociais Econ micos e Tecnol gicos da Produ o de A car e Alcool no Estado de S o Paulo 2001 2002 S o Paulo UNICA 2002 Documento Especial USINA de Ipaussu antecipa a safra de cana Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 152 p 7 4 mai 2003 USINA de Ipaussu importa b ia fria de M
89. Ourinhos ou nos munic pios fornecedores de cana para essas empresas adaptado do Jornal Debate n 838 p 5 25 mai 1997 Conforme salienta GON ALVES 2002 p 96 nas regi es onde predominam trabalhadores de outros Estados podemos considerar duas realidades conflitantes Por outro lado o trabalhador migrante mais produtivo do que os locais al m de faltar menos ao trabalho e n o criar atrito com as usinas via sindicato Por outro o trabalhador local representa menor custo com transporte cidad o da regi o e eleitor local Quem ser contratado o trabalhador migrante ou o local depende dos interesses pol ticos internos e externos de cada usina seguinte maneira Na verdade a maior parte dos trabalhadores da ro a se alimenta com b ia fria e n o apenas os que morando na periferia da cidade exercem o seu trabalho no campo A n o ser quando est o trabalhando perto de suas casas quando ent o recebe no eito o almo o e s vezes o caf da tarde por interm dio da esposa e dos filhos o rur cola leva sempre a comida para o local onde vai passar o dia Assim embora seja o mensalista ou empreiteiro registrado ou n o costuma comer tamb m a sua refei o fria eis porque a express o b ia fria nada distingue BRAY 1980 p 260 261 110 Segundo informa es obtidas juntas aos sindicatos e associa es do EDR de Ourinhos existe uma estimativa de 3 482 a 3 680 pessoas contratadas como trabalh
90. Pedro do Turvo Chavantes Canitar Ourinhos Ribeir o do Sul Salto Grande e Esp rito Santo do Turvo Se constitui na principal rea canavieira do EDR de Ourinhos Fragilidade Potencial Baixa tamb m apresenta se com relevo de colinas amplas e baixas Formas com disseca o baixa vales pouco entalhados e baixa densidade de drenagem por m apresentando baixo potencial erosivo representado por Dez Dc gt e Dti compreendendo terras dos munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo Ipaussu Bernardino de Campos Piraju e leo e se constitui na segunda maior rea com produ o canavieira Fragilidade Potencial M dia relevo de colinas amplas e baixas com formas de disseca o m dia a alta com vales entalhados e densidade de drenagem m dia a alta sendo sujeitas a forte atividade erosiva Dcos Dcz2 Dcas e Dt43 em reas distintas do EDR de Ourinhos uma rea que compreende parcela do munic pio de S o Pedro do Turvo estando localizada em um relevo com altitudes at 600 metros outra que abrange partes dos territ rios de Timburi Piraju Sarutai e Tejup que est situada em rea de altitude m dia que pode variar de 500 a 1 000 metros rea de ocorr ncia de cuesta Al m dessas existe uma rea que se inicia no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo apresentando altitude vari vel de 500 a 1 000 metros que se prolonga no sentido E NE at atingir o EDR de Bauru No conjunto estas reas n o apresentam produ es sig
91. Recursos Naturais DEPRN sobre todas as planta es dias e locais pass veis de haver a queima Quando essa comunica o n o feita a CETESB pode vistoriar a planta o e se constatar a queima irregular a empresa que recebe a cana autuada informa Wilson Em raz o da falta de funcion rios a CETESB trabalha com as den ncias da popula o e acompanha as comunica es das queimas de cana feitas pelos plantadores Em caso de den ncia n o necess rio que o t cnico da CETESB flagre a queima Se houver uma testemunha que d indica es do local da queima irregular e dos respons veis o t cnico poder investigar orienta o engenheiro Quando constatado queima irregular a empresa respons vel pode ser autuada com advert ncia ou multa que varia de 5 001 a 10 000 UFESP Unidades Fiscais do Estado de S o Paulo cerca de R 50 mil a R 100 mil
92. Rurais Assalariados SER surgiu de contradi es e diverg ncias em rela o aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs quanto ideologia dominante dentro do sindicato mas tamb m de fatores como a organiza o pr tica sindical e condu o pol tica e que eram aprovados pela Federa o dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de S o Paulo FETAESP Um conjunto de trabalhadores rurais assalariados n o satisfeitos com esta realidade prop s um novo modelo de sindicalismo onde o trabalhador rural assalariado tivesse uma nova estrutura e pol tica sindical voltadas ao cerne de suas lutas e reivindica es trabalhistas O Sindicato dos Empregados Rurais assalariados englobam os capatazes os domadores os retireiros os colhedores de laranja os cortadores de cana entre outras categorias como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Al m desses outras categorias s o enquadradas tais como tratoristas operadores de m quinas agr colas e motoristas de caminh o Os pequenos propriet rios rurais n o s o enquadrados no Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados ao contr rio do 2 O sal rio do cortador de cana incluindo o da lavoura era R 288 00 de acordo com informa es do sindicato em dez de 2002 e a di ria R 9 60 A tonelada de cana sa a por R 2 13 sendo que a cana crua era mais valorizada sendo pago R 2 45 por tonelada de cana dados do SER de Ourinhos dez 2002 302 que ocorre no Sindicato dos
93. Seguindo se tal concep o fica patente a necessidade de definir e utilizar um denominador comum para expressar o valor desses produtos O sistema CONSECANA elegeu a defini o do A car Total Recuper vel ATR da cana para a constitui o desse denominador comum O ATR corresponde a todo o a car contido na cana BURNQUIST 2002 p 196 160 3 5 A Participa o do EDR de Ourinhos no Setor Sucralcooleiro Paulista Neste estudo utilizar se de dados estat sticos fornecidos pela Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA sobre a produ o de a car e lcool total nos Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRs paulistas no per odo que compreende o intervalo entre as safras de 1994 95 2001 02 per odo concernente desregulamenta o do setor sucroalcooleiro ap s a extin o do IAA Ser enfocado neste momento a varia o da produ o entre a safra de 1994 95 per odo inicial e a safra 2001 02 per odo final pois o objetivo principal situar o posicionamento do EDR de Ourinhos em rela o produ o de a car e lcool entre os demais EDRs paulistas e conhecer a realidade produtiva de a car e lcool n o verificando os demais per odos ou safras intermedi rias por direcionar o estudo exaust o de dados quanto ao crescimento ou retra o produtiva de acordo com o per odo para cada EDR desviando se do objetivo proposto O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ourinho
94. Senhora das Dores de Fartura consegue se elevar condi o de freguesia e pelo Decreto Estadual n 145 de 31 de mar o de 1891 consegue o status de munic pio O distrito de Manduri foi o segundo a conseguir sua emancipa o pol tico administrativa em rela o a Piraju atrav s do Decreto lei Estadual n 14 334 de 30 de novembro de 1944 para formar o munic pio de Manduri este munic pio n o ser estudado por se encontrar integrado ao EDR de Avar Manduri estava localizado junto E F Sorocabana que lhe atribuiu grande desenvolvimento econ mico quela poca A partir do entroncamento ferrovi rio de Manduri foi constru do um ramal f rreo da E F Sorocabana at Piraju que foi inaugurado em 1908 Em um terceiro momento o ent o distrito de Santa Cruz de Palmital tamb m consegue sua ascens o pol tica condi o de munic pio atrav s da Lei estadual n 233 outorgada em 24 de dezembro de 1948 para formar o munic pio de Timburi O desenvolvimento econ mico e pol tico de Piraju nessa poca tamb m propiciava o desenvolvimento de seus distritos o que na maioria das vezes gerava condi es favor veis para que os desmembramentos territoriais ocorressem de forma mais intensa Em 1959 foi a vez do distrito de Sarutai conseguir sua emancipa o pol tico administrativa de Piraju atrav s da Lei Estadual n 5 285 institu da em 18 de fevereiro de 1959 Anos mais tarde o ent o distrito de Belo Monte tamb
95. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Chavantes possui 2 500 trabalhadores associados Sua base territorial compreende os munic pios de Segundo informa es do STR de Santa Cruz do Rio Pardo o sal rio do trabalhador rural na rea de base deste sindicato era R 310 00 em dezembro de 2004 Em contrapartida o sal rio para os trabalhadores da lavoura canavieira era R 308 00 no mesmo per odo dez 2004 A tonelada da cana cortada paga ao trabalhador rural era R 2 25 enquanto a cana crua equivalia a R 2 59 dados referentes a dezembro de 2004 296 Chavantes Ipaussu e Canitar O STR de Chavantes por se localizar em uma posi o geogr fica privilegiada no EDR de Ourinhos e estar pr ximo de uma unidade agroindustrial Usina Ipaussu Grupo FBA Cosan do setor sucroalcooleiro tem conseguido significativos avan os nas negocia es entre os usineiros e os trabalhadores contribuindo sensivelmente para a melhoria da qualidade no trabalho Entre as principais conquistas est o Cesta b sica para os trabalhadores nas unidades agroindustriais sucroalcooleiras estendendo este benef cio para os trabalhadores dos demais Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do EDR de Ourinhos STRs de Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos e Sindicato dos Empregados Rurais de Ourinhos direitos garantidos at 2005 Seguro de vida para o trabalhador na lavoura canavieira no valor de R 5 000 00 pago pelo empregador Aux lio fune
96. Tejup com 1 372 contrata es e Esp rito Santo do Turvo com 1 025 pessoas ocupadas nas atividades do setor agr rio No que diz respeito aos sal rios rurais pagos pelo empregador no EDR de Ourinhos os valores recebidos pelos trabalhadores s o em geral inferiores ao valor m dio estadual decorrentes de fatores como a baixa qualifica o profissional do empregado e das condi es de trabalho nas propriedades rurais desta rea onde o poder de barganha do trabalhador com o empregador menor do que em outras reas mais desenvolvidas do Estado de S o Paulo tabela 18 O trabalhador diarista segundo dados do IEA 1998 recebia em m dia pelo dia trabalhado R 7 28 enquanto o valor m dio pago no Estado de S o Paulo era R 9 10 25 maior do que o valor recebido pelo trabalhador diarista no EDR de Ourinhos No ano de 2002 conforme estat sticas do IEA 2003 o trabalhador diarista passou a receber R 9 81 pelo dia trabalhado 35 a mais do que o valor recebido no ano de 1997 R 7 28 No entanto o valor m dio estadual pago ao trabalhador diarista ainda era superior ao valor m dio recebido pelo empregado diarista no EDR de Ourinhos que obteve 29 de reajuste salarial em rela o ao ano de 1997 R 9 10 atingindo R 11 71 No ano 2002 o valor m dio pago ao trabalhador diarista no Estado de S o Paulo era 19 superior ao valor m dio recebido pelo empregado diarista no EDR de Ourinhos Com rela o ao trabalhador volante
97. Trabalhadores Rurais Neste tipo de sindicato prevalece os interesses dos trabalhadores rurais assalariados onde n o est contemplada a categoria dos pequenos produtores rurais como contempla os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs Al m disso esse refracionamento dos trabalhadores rurais nos Sindicatos dos Empregados Rurais Assalariados SERs tendo como inst ncia vertical de n vel superior a Federa o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S o Paulo FERAESP n o se restringe apenas delimita o entre categoria profiss o mas sobretudo enquanto proposta pol tica quanto estrutura e organiza o sindical assalariados rurais os cortadores de cana tratoristas e operadores de m quinas THOMAZ JUNIOR 1996 p 300 Os debates e propostas para a cria o do Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SERs ocorre durante v rios encontros no per odo de 1988 e 1989 organizado pelo STR de Araraquara e realizado em Sert ozinho que com o apoio da ONG FASE Federa o de rg os para Assist ncia Social e Educacional selou o compromissou de criar no ano de 1989 uma nova estrutura que pudesse responder ao novo cen rio entre o capital e o trabalho que apresentassem caminhos alternativos aos propostos pela FETAESP Assim surge a Federa o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S o Paulo FERAESP A forma que o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER de Ourinhos encontra par
98. Usina S o Luiz S A 1 616259 0 277995 0 1 894254 Sobar S A lcool e Derivados 161 696 0 496 385 0 658 081 Usina Ipaussu FBA Cosan 392762 0 1 018 703 1 411 465 Destilaria Arch ngelo Ltda 16 683 38773 0 55456 Destilaria Ponte Preta Ltda 0 0 0 0 0 Total do EDR 2 187400 1 831856 0 4 019 256 Fonte IAA PLANALSUCAR 1981 1986 e 1990 amp Anu rio da Cana Safras de 1995 96 a 2002 03 A cana de a car produzida nas propriedades da agroind stria cana pr pria foi 100 857 000 toneladas representando 6 do total e os acionistas contribu ram com 1 429 977 000 toneladas perfazendo um total de 82 sendo que somadas a 243 cana produzida pela empresa cana pr pria e a cana proveniente de acionistas propriet rios da agroind stria o total de cana industrializada chega a 88 do total 1 530 834 000 toneladas Os fornecedores da Usina S o Luiz S A produziram 201 900 000 o que equivale a 12 do total da cana esmagada nessa safra Na safra 1998 99 o total de cana de a car industrializada pela empresa foi 1 894 254 000 toneladas sendo 9 superior ao produzido na safra 1995 96 que foi 1 732 734 000 toneladas de cana esmagadas Nesse per odo a produ o de cana nas propriedades da Usina S o Luiz S A cana pr pria foi 1 616 259 000 toneladas representando 85 da cana de a car industrializada Os fornecedores
99. Usina Sobar com algumas empresas que est o sendo investigadas por crimes pela Pol cia Federal e pelo Minist rio P blico Outra irregularidade mencionada na a o o fato dos compradores da Sobar terem feito a transfer ncia de 84 ve culos da usina embora n o pudessem fazer isso legalmente Uma das empresas citadas como destinat ria do acervo ativo da Sobar a HSD Transportes Ltda Outra empresa investigada pela pol cia e Minist rio P blico a Transpin Transportes Ela foi institu da por uma pessoa morta h 50 anos Esse fantasma teria outorgado uma procura o em nome da PETROFORTE Al m disso o caseiro de um s tio de Ari Natalino da Silva dono da PETROFORTE teria uma empresa em seu nome com capital no valor de R 1 418 milh o O caso foi explorado pela imprensa nacional com manchetes como Empres rio e defunto fizeram reuni es Pol cia quer ouvir caseiro sobre sociedade com morto Caseiro e defunto s o s cios em distribuidora e Advogado que usa nome de defunto dep e na Justi a Federal O pr prio superintendente da Sobar e dono da PETROFORTE Ari Natalino da Silva responde a 20 inqu ritos policiais Est sendo investigado pela CPI do roubo de cargas que apura seu envolvimento com roubo recepta o adultera o produ o ilegal de cigarros e falsidade ideol gica Segundo apura es da Delegacia de Investiga es Gerais de Ribeir o Preto os propriet rios da Sobar
100. a o civil p blica s o muito consistentes em provas e o caso j tem um hist rico bastante conhecido na regi o a justi a acatou a solicita o de interven o da Sobar concluiu Leal 420 Inicialmente a Sobar dever ficar sob interven o por tr s meses Ap s este per odo os interventores Paula e Camargo ir o apresentar um relat rio da situa o econ mica da empresa Justi a que poder prorrogar a interven o Paula declarou que sua primeira preocupac o ao assumir a Sobar foi manter a empresa em funcionamento N o houve cortes no processamento de lcool e de a car Ao mesmo tempo os interventores dever o tomar conhecimento preciso dos contratos da Sobar e a Sobar Agropecu ria em rela o aos fornecedores de pe as arrendamentos e prestadores de servi os Vamos renegociar os contratos e estabelecer prioridades de pagamentos tanto para os que est o empregados quanto para os que j foram demitidos declarou o interventor e sindicalista Jos Carlos de Paula BANCO RURAL ASSUME BENS DA USINA SOBAR Fonte DAMACENO E Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 148 p 6 6 abr 2008 Por for a de uma determina o judicial o Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil tomou posse na tarde de sexta feira 4 abr 2003 da Usina Sobar S A de Esp rito Santo do Turvo O mandado de reintegra o de posse foi expedido na tarde de quinta feira 3 abr 2003 pelo juiz Ant nio Jos Magdalen
101. a garantir assim a produ o e a reprodu o do sistema capitalista dentro do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos 343 CONSIDERA ES FINAIS O presente trabalho se prop s a retratar uma nova forma de organiza o espacial constitu da pelo poder p blico estadual paulista que foi a implanta o dos Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRs em fins da d cada de 90 Com a extin o do IAA e do PLANALSUCAR no ano de 1990 os dados estat sticos sobre o setor passaram a ser realizados por entidades como a Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA e a Usinas e Destilarias do Oeste Paulista UDOP que surgiram para suprir o espa o deixado por aqueles rg os Com o surgimento dos Escrit rios de Desenvolvimento Rural a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo a Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI e o Instituto de Economia Agr cola IEA entre outros passaram a adotar modelos estat sticos a partir da realidade vivenciada em cada EDR substituindo as antigas Divis es Regionais Agr colas DIRAs e Delegacias Agr colas DAs Diante dessa nova realidade o EDR de Ourinhos se destaca na produ o de cana de a car para a agroind stria sucroalcooleira Desde o in cio do s culo XX essa rea apresentava produ o de cana de a car para a fabrica o de aguardente Tanto que foi a partir da instala o de alambiques e engenhocas que a implanta o da agr
102. a saber Bras lia no Distrito Federal Sert ozinho Araraquara Santa Ad lia Paul nia Bauru e Ourinhos no Estado de S o Paulo e Londrina no Estado do Paran Os centros coletores s o instala es localizadas pr ximo s unidades produtoras recebendo o lcool pelo modal rodovi rio e expedindo o pelo modal ferrovi rio para o terminal ferrovi rio de Paul nia ou para as bases de distribui o podendo atingir os portos de Paranagu no Estado do Paran e Santos no Estado de S o Paulo No trabalho de CUNHA 2003 h o destaque do transporte de combust veis por transfer ncia ferrovi ria cujo exemplo dado o transporte de lcool entre 56 Em 4 de mar o de 2002 foi anunciada a cria o de uma nova empresa ferrovi ria a BRASIL FERROVIAS S A com o objetivo principal de promover a integra o de tr s concess es ferrovi rias a FERRONORTE a FERROBAN e a NOVOESTE BRASIL FERROVIAS 2005 179 Ourinhos e o sul do Brasil figura 24 sendo que o lcool a partir das unidades produtoras usinas e destilarias realizado atrav s da coleta rodovi ria at o centro coletor que atualmente concorre com o transporte ferrovi rio devido ao valor do frete praticado A partir do centro coletor o lcool transportado por transfer ncias ferrovi rias dependendo da dist ncia e da localiza o da base distribuidora em rela o ao centro coletor de origem e nesse momento ocorre a distribui o do lcool no mer
103. acompanhamentos de casos de aux lio doen a e acidentes de trabalho at o retorno do funcion rio ao seu posto na empresa com visitas domicilares e hospitalares quando necess rias Tamb m realiza atendimento m dico e ambulatorial psicol gico e seguran a e medicina do trabalho Eventos Sociais Promovem programas de orienta o aos funcion rios calend rio promocional administra o de benef cios treinamentos a funcion rios entre outros Projetos de Responsabilidade Social Doa es acompanhamento a institui es carentes do munic pio de Esp rito Santo do Turvo seguidas de Projetos voltados ao Meio Ambiente Est sendo implementado em parceria com a Prefeitura Municipal de Esp rito Santo do Turvo Fonte Informativo S o Luiz 2004 FBA Cosan 2003 e usinas destilarias do EDR de Ourinhos 2003 275 Outro projeto que vem tendo grande destaque nos ltimos anos diz respeito conserva o do meio ambiente Uma das marcas da usina o exemplo de conserva o do meio ambiente tendo todos os seus a udes em perfeito estado sem nenhuma contamina o j que seus res duos industriais s o passados por tratamento de resfriamento e s o reaproveitados Informativo S o Luiz 2004 A Usina Ipaussu pertencente ao Grupo FBA Cosan tamb m possui projetos voltados aos seus funcion rios e familiares Os servi os de atendimento m dico e odontol gico de orienta es e servi os diversos
104. ano vamos manter a mesma produ o de lcool e produzir mais 2 3 mil sacas de a car explicou Renato Em 98 a empresa j deve estar superando em termos comparativos a usina S o Luiz de Ourinhos 403 A escolha pelo a car como prioridade tem explica o O produto tem alcan ado um pre o competitivo no mercado exterior porque a crise econ mica de Cuba reduziu a oferta no planeta A produ o em Ipaussu ser basicamente destinada exporta o e haver facilidades j que o Cosan Bom Jesus o nico grupo privado propriet rio de um terminal de exporta o no porto de Santos No total o Bom Jesus j exporta 650 mil tonelada de a car Armaz ns do IBC A empresa de Ipaussu n o nega que esteja interessada no antigo armaz m do extinto IBC Instituto Brasileiro do Caf que existe em Ipaussu O barrac o o maior da regi o e est hoje sob tutela do Minist rio da Ind stria e Com rcio O local ideal para armazenar sacas e estamos interessados admitiu o superintendente Renato Victorino Segundo ele o antigo armaz m do IBC conta at com ramal ferrovi rio interno que embora sucateado poder ser reformado Para a prefeitura de Ipaussu o projeto do grupo significar um acr scimo anual estimado em R 2 milh es GRUPO FRANC S O NOVO S CIO DA USINA DE IPAUSSU Prefeitura da cidade arrecada R 392 mil de imposto municipal gerado pela venda de terras aos novos acionistas Fo
105. ao mosaico n o apresentando at o momento sintomas t picos da s ndrome do amarelecimento sendo tamb m resistente broca dos colmos Diatraea saccharalis mas suscet vel cigarrinha Al m das variedades SP desenvolvidas pela COPERSUCAR e cultivadas nos canaviais do EDR de Ourinhos encontramos tamb m as variedades de cana de a car RB Rep blica do Brasil desenvolvidas pela Rede Interinstitucional do Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro RIDESA que constituem as antigas unidades do PLANALSUCAR do qual fazem parte sete universidades federais entre elas a UFSCar UFAL e UFPR J foram lan adas pelo grupo 27 cultivares e atualmente mais de 50 da rea cultivada de cana de a car em S o Paulo Conv nio UDOP UFSCar 2002 e 75 no Paran No Estado de S o Paulo o Centro de Ci ncias Agr rias da Universidade Federal de S o Carlos CCA UFSCar localizado no munic pio de Araras atrav s do Programa de Melhoramento Gen tico da Cana de A car PMGCA que resultou desse mesmo programa do ex PLANALSUCAR tendo em vista entretanto que n o se via poss vel tal programa ter continuidade se dependendo exclusivamente do Estado a equipe de melhoristas do CCA UFSCar passou a buscar uma forma de se estabelecer parceria com o setor privado Idealizou se ent o uma alternativa que proposta e aceita por um pequeno grupo inicial de empresas j h muito tempo colaboradoras do PMGCA teve in cio em 1992 Providencialm
106. apresentando forte atividade erosiva Engloba parte dos territ rios de Fartura e Tagual Fragilidade Potencial Alta tamb m apresenta relevo de colinas com topos convexos com formas muito dissecadas com vales entalhados associados a vales pouco entalhados com alta densidade de drenagem Contudo sofre processos erosivos agressivos com probabilidade de ocorr ncia de movimentos de massa e eros o linear com vo orocas Daza Dco4 e Dca4 Compreende o extremo sul do territ rio do EDR de Ourinhos onde est o situados os munic pios de Fartura e Tagua No conjunto as reas do EDR de Ourinhos que se localizam na Depress o do Paranapanema possuem altitudes que variam de 600 a 700 metros e as declividades dominantes s o de 10 a 20 apresentando maiores probabilidades de processos erosivos que as reas situadas no Planalto Centro Ocidental e onde as reas destinadas cultura canavieira s o de pequena propor o Conforme estudos realizados sobre os tipos de solos do Estado de S o Paulo Mapa Pedol gico do Estado de S o Paulo EMBRAPA IAC 1999 as principais classes de solos que s o predominantes na rea do EDR de Ourinhos podem ser resumidos nas seguintes classes figura 7 Argissolos PVA a classe dos Argissolos estabelecido pelo Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos SBCS apresenta maior discrep ncia em rela o aos demais tipos de solos citados neste estudo No EDR de Ourinhos este tipo de
107. as atividades na safra 1990 91 O segundo ciclo se inicia com a retomada das atividades a partir da safra 1992 93 tendo seu pice na safra 1994 95 A partir deste momento a agroind stria come a a apresentar decl nio constante na produ o de lcool por safras seguidas at atingir o auge de sua crise na safra 2000 01 com um dos mais baixos n veis de produ o j contabilizados pela empresa N o conseguindo saldar seus compromissos a Destilaria Arch ngelo Ltda entra em processo de fal ncia durante a safra 2001 02 encerrando suas atividades na produ o alcooleira do EDR de Ourinhos Outro empreendimento do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos a Destilaria Ponte Preta Ltda que teve uma breve participa o na produ o alcooleira desta rea come ou a produ o de lcool na safra 1988 89 quando produziu 7 600 000 litros sendo benefici ria do PRO LCOOL tabela 28 Na safra 1990 91 a produ o teve um grande decl nio chegando a 2 827 000 litros de lcool representando um decr scimo de 63 na produ o total de lcool Esta safra coincide com a extin o do PRO LCOOL e a destilaria estava em uma situa o econ mica nada favor vel manuten o da produ o de lcool para as safras 231 seguintes Sendo assim o propriet rio decidiu encerrar as atividades da empresa n o participando mais na produ o alcooleira do EDR de Ourinhos caracterizada como uma empresa que pouco participou da produ
108. as formas de utiliza o da terra no EDR de Ourinhos significando dizer que houve um acr scimo de 43 227 hectares neste per odo No entanto entre 1980 e 1985 observa se uma diminui o de 28 na rea ocupada com pastagens passando de 229 606 para 166 155 hectares respectivamente e 63 451 hectares de terras deixaram de ser utilizados para pastagens Para o per odo compreendido entre 1985 e 1995 96 a rea com pastagens apresenta um 85 crescimento de 64 quando de 166 155 hectares atinge 272 233 significando que 106 078 hectares foram acrescentados esta forma de uso da terra gr fico 2 As reas ocupadas com matas e florestas tabela 13 tiveram uma redu o de 12 entre 1980 e 1995 96 quando de 33 345 hectares em 1980 atinge 29 482 hectares em 1995 96 uma perda de 3 863 hectares ocupados com esta atividade Gr fico 2 Compara o Evolutiva da Utiliza o da Terra no EDR de Ourinhos Per odos de 1980 1985 e 1995 96 300 0004 250 000 o o 200 000 5 o d E 150 000 o E 1980 D e E 1985 100 0004 O 1995 96 50 000 H 7 P H L 1 L Culturas Culturas Culturas Pastagens Matas e Produtivas Permanentes Tempor rias Tempor rias Florestas n o utilizadas em descanso Modo de Uso da Terra Fonte IBGE Censos de 1980 1985 e 1995 96 Se comparados os per odos de 1980 e 1985 os dados estat sticos mostram um aumento na rea ocupada com matas e flores
109. assalariados rurais e os donos dos meios de produ o Com isso surge em 1971 o Pr Rural que destina aos sindicatos assist ncia dada aos trabalhadores incluindo a previd ncia social rural que se beneficia da estrutura montada pela organiza o sindical Com a implanta o do car ter assistencialista pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs o n mero destes sindicatos aumentou consideravelmente assim como a amplia o do n mero de associados nas entidades j existentes Contudo atrav s do controle dos sindicatos pelo Estado s o intimidadas as manifesta es pol ticas dos trabalhadores rurais quase desaparecendo o car ter sindical da entidade O enquadramento sindical permite participar do STR pequenos propriet rios que detalham at um m dulo rural unidade de medida vari vel de regi o para regi o que permite a reprodu o em n veis adequados de uma fam lia ou aqueles que detenham at tr s m dulos rurais desde que n o empreguem trabalhadores permanentes Isto significa que a legisla o n o leva em considera o para o enquadramento sindical o emprego de trabalhadores eventuais volantes e b ias frias A legisla o s observa o emprego de trabalhadores permanentes e o tamanho da propriedade que o que em ltima inst ncia interessa para a isen o de imposto territorial que o pequeno propriet rio goza ao ser enquadrado como trabalhador rural ALVES 1989 p 8 291 Des
110. at a sua extin o no in cio de 1990 Com isso o Estado se retira do mercado mundial de a car abrindo espa o para que as pr prias usinas ou grupos de usinas passassem a exportar diretamente sem a interven o do IAA Isso veio a privilegiar a Regi o Centro Sul e mais especificamente o Estado de S o Paulo que sempre apresentou custos de produ o baixos em rela o aos custos nacionais passou a ter vantagens na exporta o do a car isto em detrimento da produ o do lcool As exporta es somente cresceram ap s a extin o definitiva do IAA em 1990 superando as exporta es da Regi o Norte Nordeste j na safra 1993 94 BRAY et al 2000 p 73 74 Ainda de acordo com BRAY et al 2000 p 78 apesar do pequeno crescimento da produ o de lcool da Regi o Centro Sul na safra 1994 95 em rela o safra 1987 88 o marco do PRO LCOOL pode ser considerado o ano de 1985 pois neste ano atingiu se o maior percentual de venda de ve culos movidos a lcool com 92 7 do total de ve culos produzidos e comercializados no mercado interno Este percentual declinou para 12 4 em 1990 decorrente da crise de abastecimento de lcool que ocorreu no ano de 1989 provocando descr dito do mercado quanto ao abastecimento futuro e tamb m por aspectos pol ticos dado a posse do Governo Collor e por este ter entrado em atrito com a ind stria automobil stica quando afirmou que no Brasil s se produzia carro a
111. bovinos do munic pio Tamb m no que diz respeito produ o agr cola os habitantes necessitavam de cereais arroz e feij o principalmente Os antigos habitantes do munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo produziam al m do caf uma variedade de produtos agr colas para sua manuten o e mesmo para comercializ los Como a falta de meios de transportes mais r pidos e eficazes para outros centros era grande os 68 produtores locais se responsabilizavam pela produ o e suprimento das necessidades locais Em Piraju a situa o praticamente foi a mesma com algumas pequenas altera es Segundo dados apontados por C CERES 1998 p 82 as maiores culturas agr colas pirajuenses em meados de 1920 foram o caf o algod o o milho o feij o e o arroz No caso da produ o de milho a maior parte era utilizada na alimenta o de su nos e bovinos do qual Piraju assim como Santa Cruz do Rio Pardo era grande produtor Um relato bastante interessante para a poca destaca a produ o de lcool para aguardente nesse munic pio entre as principais receitas obtidas com o com rcio de produtos agr colas Tamb m em Piraju buscava se primordialmente a produ o do caf e dos produtos de subsist ncia estes g neros de primeira necessidade para a alimenta o da popula o Em Ourinhos em meados de 1920 as grandes fazendas do munic pio se dedicavam ao cultivo do caf do trigo e da alfafa al m de produtos de subs
112. c A participa o do produtor no volume total de ATR entregue expresso em valor percentual e determinado de acordo com planilhas de custo de produ o representado como P A f rmula para a determina o do valor base da tonelada de cana dada pelo produto dessas tr s medidas podendo ser expressa como VTC ATR X VATR X P Como visto este modelo de remunera o da tonelada de cana pela qualidade CONSECANA SP j representa um grande avan o nas rela es de produ o do setor sucroalcooleiro paulista abrindo espa o nas articula es dos interesses dos empres rios deste setor desde que haja consenso em se negociar os diferentes contextos dentro do processo de produ o agroindustrial abrangendo fornecedores de cana de a car de um lado e empres rios do setor sucroalcooleiro de outro assim como encontrar um par metro comum entre os empres rios do setor para que se possa encontrar um modelo de auto regula o que seja favor vel para todos ou a maioria fortalecendo e favorecendo a agroind stria sucroalcooleira paulista a metodologia proposta considera que o valor pago pela mat ria prima a cana pode ser derivado da remunera o obtida com a venda de seus principais produtos finais No caso brasileiro esses produtos englobam o a car comercializado no mercado dom stico e no mercado internacional al m do lcool anidro e hidratado tanto para fins combust veis como para outros fins
113. canavieira do Estado de S o Paulo conjugando esfor os de todos aqueles que desta participarem desde o plantio da cana at a venda dos produtos finais objetivando a sua manuten o e prosperidade Il Zelar pelo aprimoramento do sistema de avalia o da qualidade da cana de a car efetuando estudos desenvolvendo pesquisas e promovendo a sistematiza o e constante atualiza o dos crit rios tecnol gicos de avalia o desta qualidade Ill Desenvolver e divulgar an lises t cnicas sobre a qualidade da cana e sua aferi o bem como acerca da estrutura e evolu o do mercado da agroind stria canavieira inclusive no que tange s condi es de contrata o e negocia o no setor IV Promover a concilia o de conflitos surgidos entre os integrantes do sistema que para tanto vierem a recorrer ao CONSECANA SP 159 V Encaminhar ao Ju zo Arbitral da BM amp F Bolsa de Mercadorias e Futuro Os conflitos s o conciliados entre os integrantes do sistema que para tanto vierem a recorrer ao CONSECANA SP Pelo novo modelo estabelecido pelo CONSECANA SP o valor da tonelada de cana VTC em reais R determinado pelo produto de tr s componentes b sicos a O teor de A car Total Recuper vel ATR contido na mat ria prima entregue na unidade de processamento expresso em quilos por tonelada de cana b O valor da unidade do ATR expresso em unidades monet rias ou seja em R Kg de ATR representado como VATR e
114. cios oferecidos por esta entidade podemos destacar Assembl ias nas datas base Il Assist ncia Jur dica aos associados IIl Campanhas de Conscientiza o sobre Acidentes no Trabalho IV Campanhas sobre drogas DST Doen as Sexualmente Transmiss veis e AIDS V Semin rios sobre Seguran a do Trabalho e Sa de do Trabalhador VI Cursos Profissionalizantes corte de cabelo VII Programas Sociais sal o de festas sauna campo de futebol e col nia de f rias Al m disso o sindicato possui boletins informativos junto categoria para informar sobre as principais a es desenvolvidas por este sindicato e as negocia es realizadas com as empresas Segundo informa es do diretor presidente do Sindicato Jos Carlos de Paula as negocia es com as empresas representadas pela entidade abrangem duas datas base sendo uma em 1 de maio para as agroind strias do setor sucroalcooleiro e outra em 1 de novembro para os trabalhadores do setor qu mico Entre as principais conquistas do sindicato no EDR de Ourinhos est o 20 de reajuste nos sal rios da data base de 1 de maio 2002 refei o baixo custo cesta b sica para os trabalhadores nas usinas e destilarias e reajuste no piso salarial No entanto a entidade mostrou sua for a ao negociar com a Sobar S A lcool e Derivados durante o per odo de crise que esta agroind stria sofreu inclusive durante o per odo de interven o judicial conquistando o
115. colheita come a diariamente s 6 horas terminando s 16h20 Os trabalhadores recebem R 13 50 por metro c bico da cana de melhor qualidade 453 O rendimento da cana varia entre 17 e 22 quilos por metro c bico alcan ando at 30 Kg A cana mais fraca pouco rende N o passa de R 0 09 o m Os b ias frias est o espalhados por 18 mil ha de terras f rteis 12 5 mil dos quais arrendados de ex cafeicultores H outros 6 mil ha cultivados pela empresa A safra canavieira em Ipaussu vai at dezembro 1997 empregando mais de 600 pessoas No ano passado a usina moeu 680 mil toneladas prevendo para este ano 1 5 milh o Sua capacidade de produ o atinge 60 milh es de litros de lcool e 2 3 milh es de sacas 50 Kg de a car Vicente Cordeiro de Oliveira 30 anos conta que a maioria dos mineiros j veio para a regi o em ocasi es anteriores Ele explica a prefer ncia da usina pela m o de obra trazida de seu estado O pessoal d duro sabe trabalhar bem 454 ANEXO NOVE 455 ANEXO 9 O PROBLEMA DAS QUEIMADAS NOS CANAVIAIS DO EDR DE OURINHOS PROMOTORES QUEREM O FIM DA FULIGEM NEGRA Tr s usinas est o sendo processadas pelo Minist rio P blico Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 692 p 4 24 jul 1994 Tr s usinas de lcool da regi o foram denunciadas pela promotoria p blica da comarca de Santa Cruz do Rio Pardo como respons veis pela fuligem negra que infesta v rias cidad
116. com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Sindicato dos Empregados Rurais quando for o caso Defesa da Pol tica Agr cola Orienta o fiscal pessoal despachantes Declara o de Imposto de Renda e ITR e contratos trabalhistas Conv nios m dicos dentistas e hospitalar Orienta o sobre cr dito rural 70759220 Treinamento para produtor trabalhador e familiares 320 O Sindicato Rural de Santa Cruz do Rio Pardo tamb m divulga sua atua o atrav s de entrevistas em meios de comunica o como emissoras de r dio imprensa jornais do munic pio e do EDR de Ourinhos al m de outros eventos O que tem levado os produtores rurais a se associarem a divulga o da qualidade dos servi os prestados pelos pr prios produtores associados busca de informa es e resolu es de problemas como os servi os cont beis Os empres rios agroindustriais do setor sucroalcooleiro s o parceiros do Sindicato Rural patronal A negocia o ocorre entre o Sindicato Rural SR o Sindicato dos Trabalhadores Rurais STR e o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER constando de uma pauta apresentada por estes onde s o contemplados itens como o sal rio benef cios e aspectos sociais da categoria de trabalhadores do setor sucroalcooleiro visando garantir a manuten o da atividade produtiva leva em considera o o respeito aos direitos do trabalhador como o direito ao registro em carteira de trabalho Em rel
117. comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 7 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Limeira que apresenta a s tima maior produ o a ucareira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 11 162 948 sacos de 50 Kg de a car e no resultado final da safra 2001 02 a produ o atingiu 16 331 340 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 46 Entretanto a participa o de produ o do EDR comparada a produ o total dos EDRs paulistas sofreu queda de 9 para 7 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Assis que apresenta a oitava maior produ o a ucareira paulista a produ o na safra 1994 95 foi de 6 815 334 sacos de 50 Kg de a car e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 14 462 240 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 112 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 5 para 6 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente J o EDR de Orl ndia que apresenta a nona maior produ o a ucareira paulista produziu 6 248 748 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de 13 669 600 sacos de 50 Kg de a car totalizando um crescimento de 119 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 5 para 6 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente No EDR de Jaboticabal
118. conforme o momento econ mico pelo qual est passando a destilaria a produtividade da safra e a valoriza o do produto no mercado e n o somente da pol tica do PRO LCOOL Na safra 1988 89 ocorre uma recupera o da produ o de lcool pela Sobar S A lcool e Derivados atingindo 66 809 000 litros representando um aumento de 13 sobre a safra 1986 87 59 307 000 litros Ap s esta a safra 1988 89 a Sobar S A lcool e Derivados apresentou tend ncia para diminui o da produ o alcooleira para as pr ximas safras prevalecendo at o per odo de 1996 97 demonstrando a crise econ mica pelo qual passa esta destilaria e tamb m neste intervalo ocorre a extin o do IAA que ocorreu no ano de 1990 No per odo da safra 1990 91 foram produzidos 65 655 000 litros demonstrando um decl nio de 2 sobre os 66 809 000 litros produzidos na safra 1988 89 Na Sobar S A lcool e Derivados continuam a prevalecer resultados negativos na produ o alcooleira sendo que no per odo de 1992 93 a produ o 227 alcooleira apresentou uma diminui o de 11 5 sobre aquela registrada na safra 1990 91 ou seja 58 070 000 litros na safra 1992 93 contra os 58 070 000 litros produzidos no per odo 1990 91 Para a safra 1994 95 a produ o de lcool pela Sobar S A lcool e Derivados atinge 47 983 000 o que representou um decl nio na produ o de 17 5 em rela o a safra de 1992 93 58 070 000 litros de lcool produzidos Na safra 1996 9
119. constitu da a Agroindustrial Esp rito Santo do Turvo Ltda raz o social popularmente conhecida por AGREST passando a ser administrada por um fundo de investidores sendo totalmente profissionalizada Por m todas as edifica es existentes s o de patrim nio do Banco Rural o qual adquiriu em ju zo os referidos bens e a os arrendou ao fundo de investidores Este fundo de investidores entendeu que o segmento sucroalcooleiro rent vel e promissor sob uma tica globalizada raz o pela qual acreditou em seu potencial No entanto outras destilarias aut nomas s o implantadas no EDR de Ourinhos decorrentes dos incentivos gerados pelo PRO LCOOL prioritariamente a partir dos anos de 1980 tais como a Destilaria Arch ngelo Ltda a Destilaria Sylvestre Egreja Almey e a Destilaria Ponte Preta Ltda Outras duas unidades agroindustriais produtoras de lcool surgem nesta rea que s o a Destilaria Coraci Ltda e a Agroindustrial Tarum Ltda que produzem lcool nobre ou de cereais Vale ressaltar contudo que a mat ria prima que utilizam milho arroz ou mandioca n o est o contemplados neste estudo pois destaca se prioritariamente a produ o de lcool e a car a partir da cana de a car 212 Em 1983 surge o projeto de instala o da Destilaria Arch ngelo Ltda apresentado pelas Ind strias Reunidas Arch ngelo no munic pio de S o Pedro do Turvo figura 29 O referido projeto foi aprovado em 3 de maio de 19
120. cuja vida til estimada se encerra no ano de 2005 Os efeitos do processo de libera o no setor sucroalcooleiro nacional que conduziram desregulamenta o do setor fizeram se sentir no ambiente institucional e organizacional das empresas sucroalcooleiras nos sistemas de fixa o de pre os dos insumos e produtos desta cadeia e nas suas formas de comercializa o incluindo as exporta es por interm dio da interven o nos controles de produ o e Planos de Safra at ent o emitidos pelo governo nas pol ticas de sustenta o do lcool combust vel e da cana de a car no pr prio modo de atua o dos diversos agentes envolvidos incluindo os governos federal e estadual Conforme a referida Constitui o 1988 o papel de interventor do Estado na economia brasileira alterou se significativamente j que ela estabeleceu que o planejamento estatal deve ter somente car ter indicativo o que acabou por enfraquecer a a o governamental e no setor sucroalcooleiro a for a do Instituto do A car e do lcool IAA SALIBE 2002 p 51 140 3 3 4 O Processo de Desregulamenta o do Setor Sucroalcooleiro Nacional ap s 1990 e os Reflexos para a Economia do Setor Durante o governo Fernando Collor de Mello deu se o in cio do per odo de desregulamenta o do setor sucroalcooleiro no Brasil onde ocorreu a liberaliza o e privatiza o de setores da economia j em princ pios da d cada de 90 entre
121. da receita desta institui o SALIBE 2002 p 137 destaca em seu estudo que as empresas do setor sucroalcooleiro deveriam investir mais para melhorar a imagem do empres rio do setor sucroalcooleiro sendo que uma etapa para se conseguir tal objetivo seria a divulga o do avan o e da qualidade das quest es sociais pelas usinas e destilarias Em refer ncia esta situa o as agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos est o investindo na divulga o de seus projetos e eventos atrav s da m dia impressa jornais distribu dos gratuitamente para a popula o das comunidades onde est o inseridas A Usina S o Luiz S A no munic pio de Ourinhos distribui anualmente a partir do ano de 2002 uma tiragem do Informativo S o Luiz onde se destacam os principais projetos desenvolvidos na agroind stria 7 Ao entrar uma gera o mais nova as coisas melhoraram As usinas eram coronelismo puro Hoje s o empresas Ant nio Vitor diretor da for a sindical de Ribeir o Preto SALIBE 2002 p 136 272 assim como nos setores de Recursos Humanos de Gest o e Qualidade e no de Servi o Social entre outros A Usina Ipaussu pertencente ao Grupo FBA Cosan tamb m recebe o Jornal Cosan FBA que distribu do gratuitamente para a comunidade onde est o inseridas as doze unidades agroindustriais pertencentes a este grupo Ao contr rio do Informativo S o Luiz que anual
122. de 175 obtido totalizando 3 661 hectares cultivados com citros nos munic pios do EDR de Ourinhos se comparados aos 1 330 hectares plantados em 1990 Em 2000 ltimo per odo analisado a rea ocupada com a citricultura apresenta aumento de 34 na rea cultivada passando a ser de 4 894 hectares em compara o aos 3 661 hectares obtidos na safra de 1995 FIGURA 16 A CULTURA DO CITRUS NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS rea em Hectares ha 0 1 a 500 501 a 3 000 3 001 a 18 000 18 001 a 38 833 rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 99 De um modo geral entre os per odos de 1980 e 2000 a citricultura foi proporcionalmente a cultura agr cola que apresentou o maior crescimento na rea cultivada totalizando 1 834 Entre 1980 e 1985 h um recuo no espa o com produ o de citros no EDR de Ourinhos A partir do per odo de 1990 que apresenta o maior ndice de aumento do espa o cultivado a citricultura passa a contabilizar expressivos aumentos
123. de 1970 71 temos o registro da produ o de lcool pela Usina Santa Rosa de Lima S A que produziu 468 000 litros de lcool e da Usina S o Luiz S A que obteve 5 803 000 litros do produto totalizando 6 271 000 litros de lcool produzidos Com isso a participa o da Usina S o Luiz S A neste EDR Ourinhos quanto produ o de lcool foi de 93 do total ficando a Usina Santa Rosa de Lima com 7 da produ o total Tabela 27 Evolu o da Produ o de lcool nas Destilarias Aut nomas e Anexas do EDR de Ourinhos Per odo Safras de 1952 53 a 1980 81 produ o em milhares de litros Per odo Safra Usina S o Luiz S A Usina Santa Rosa de Produ o Total de lcool Lima S A no EDR de Ourinhos 218 1952 53 Do MO Le 116 1955 56 416 centaines 476 1960 61 2911 2 911 1965 60 4997 1 4997 197074 amp 5803 468 amp 1 amp 6271 1975 76 6 480 EE EE 6 480 1980 81 30 078 m accusa a 30 078 Fonte BRAY 1980 8 IAA PLANALSUCAR 1981 Na safra de 1975 76 a produ o alcooleira foi de 6 480 000 litros representando um acr scimo de 3 sobre o registrado na safra de 1970 71 o menor crescimento registrado no per odo estudado safras 1952 53 a 1980 81 Neste momento a Usina S o Luiz S A volta a representar 100 da produ o alcooleira Em rela o aos dados da safra 1980 81 pode se perceber qu o importante foram os
124. de Campos 1 400 hectares Com rea inferior a 1 000 hectares existiam oito munic pios que eram a saber Salto Grande 950 hectares Ribeir o do Sul 394 hectares Piraju e Sarutai ambos com 100 hectares cada um leo e Tejup cada munic pio apresenta 60 hectares de rea cultivada com cana de a car e Fartura e Tagua com 30 hectares de cana de a car cultivada em cada munic pio O munic pio de Timburi n o apresentou produ o de cana de a car para o per odo 1990 91 Durante este momento os munic pios de Canitar e Esp rito Santo do Turvo apresentam dados de produ o inseridos aos munic pios dos quais se desmembraram que s o Chavantes e Santa Cruz do Rio Pardo respectivamente SAFRA 1995 96 existia apenas um munic pio com produ o superior a 10 000 hectares de produ o canavieira que era Santa Cruz do Rio Pardo 18 000 hectares Entre o intervalo de 5 001 a 10 000 hectares encontravam se quatro munic pios que eram pela ordem Ipaussu 9 400 hectares seguido por Ourinhos 9 000 hectares Chavantes 7 000 hectares e S o Pedro do Turvo 6 000 hectares Entre 1 001 e 5 000 hectares encontravam se quatro munic pios que eram representados por Esp rito Santo do Turvo 3 800 hectares Bernardino de Campos 2 950 hectares 185 Canitar 2 100 hectares e Salto Grande 1 300 hectares Com rea cutivada com cana de a car inferior a 1 000 hectares destacavam se oito munic pios
125. de armaz ns A moderniza o da agricultura foi principalmente movida a cr dito As ag ncias 71 de produ o atrav s da incorpora o de novas tecnologias voltadas para o incremento da produtividade da terra e do trabalho Conforme ressalta PIQUET amp RIBEIRO 1991 p 73 essa mudan a na forma de produzir em que os meios de produ o tradicionais terra e trabalho tornam se insuficientes para assegurar uma atividade at ent o caracterizada pelo seu primitivismo e pelo seu atraso na divis o social do trabalho torna se poss vel pela internaliza o ao longo dos anos do milagre do setor de bens de capital e insumos para a agricultura A agricultura vai se subordinando a um novo modelo de produ o onde a ind stria passa a comandar a cadeia produtiva tanto a montante quanto a jusante Como conseq ncia a transi o do modo de produzir distribuir na agricultura n o pode ser examinado no mbito restrito da agricultura nas inter rela es entre esta e os dois segmentos industriais que com ela comp em o Complexo Agroindustrial CAI Os dois outros segmentos constitutivos do CAI s o a ind stria para a agricultura numa ponta e na outra a ind stria processadora de alimentos e mat rias primas e de distribui o Definimos o CAI como a forma capitalista da divis o social do trabalho na agricultura PIQUET amp RIBEIRO 1991 p 74 Em fins da d cada de 60 come aram a ocorrer mudan as extrao
126. de cana de a car na possibilidade de satura o do mercado Segundo SALIBE 2002 p 32 119 a Reuni o Acucareira do Recife convocada pelo governo do Estado em 1928 resultou no surgimento do Plano Geral de Defesa do A car Aguardente e lcool Visava o plano disciplinar a economia canavieira em bases cooperativistas com o objetivo de enfrentar os desajustamentos existentes e que vinham se fazendo sentir como fatores de descontrole do mercado No entanto antes de corrigir as distor es existentes no setor o resultado apresentado foi um excesso da produ o a ucareira no mercado o que levou a uma forte e vertiginosa queda do pre o do a car A crise de 1929 atingiu diretamente o setor sucroalcooleiro nacional causando enorme preju zo aos usineiros que eles passaram a defender a suspens o da produ o a ucareira do que produzir e vender obtendo enorme preju zo Um aspecto muito importante a ser considerado que com a crise de 1929 quando o Brasil passou a ter volume menor de divisas para a importa o de bens de capital S o Paulo desenvolveu suas ind strias fornecedoras de equipamentos para usinas e destilarias Em RUAS 1996 p 12 a empresa Dedini fundada na d cada de 20 passou a fabricar diversos equipamentos antes importados e no per odo de 1929 a 1945 foram fundadas as empresas Codistil e Mausa Portanto o grande impulso na expans o do setor em territ rio paulista foi principa
127. de desenvolvimento abordando inicialmente sua origem O coronel Jacintho Ferreira e S de naturalidade mineira fizera um longo percurso at se tornar comerciante em Santa Cruz do Rio Pardo e finalmente fazendeiro Desenlace de uma aventura iniciada quando menino quando o pai Manuel Ferreira de Aguiar e S concluiu que n o havia mais vantagem na lavra de diamantes num lugar chamado Lagoa Seca na regi o de Diamantina onde Jacintho nasceu a 8 de janeiro de 1876 DEL RIOS 1992 p 18 38 Com isso Jacintho Ferreira e S torna se um grande propriet rio de terras nessa rea com a aquisi o da Fazenda das Furnas que daria origem ao n cleo urbano da cidade de Ourinhos Essa fazenda foi adquirida de dona Escol stica Melchert da Fonseca vi va de Jo o Manoel da Fonseca J nior que residia em S o Paulo e que outrora fora grande empres rio e propriet rio de terras em Itu e em S o Paulo Al m de fazendeiro Jacintho Ferreira e S tamb m era comerciante tendo fundado em 1896 com dois de seus irm os que o acompanharam de Minas Gerais at Santa Cruz do Rio Pardo a Casa Tr s Irm os de secos e molhados Como naquele tempo as mercadorias eram transportadas por trem e o trecho mais pr ximo de Santa Cruz do Rio Pardo era a esta o f rrea de Cerqueira C sar o restante do percurso tinha de ser feito atrav s de tropas de burros onde Jacintho Ferreira e S se responsabilizou por esse transporte enquanto seus
128. de emprego e a popula o municipal come a a entrar em decl nio e este quadro se mant m por muito tempo conforme ser estudado mais adiante O munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo considerado um dos maiores munic pios do Estado de S o Paulo no in cio do s culo XX come a a perder partes de seu territ rio para os novos munic pios que v o se formando com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana Naquela poca o munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo abrangia uma grande extens o de terras com distritos ou povoados que hoje t m vida pol tico administrativa independente como Chavantes Bernardino de Campos leo Ipaussu e S o Pedro do Turvo De pequenos povoados pertencentes a Santa Cruz do Rio Pardo se elevam categoria de distritos e finalmente conquistam o status de munic pios Outro importante n cleo urbano a ser destacado como respons vel pelo povoamento do Vale do Paranapanema Paulista Piraju que segundo C CERES 1998 p 13 foi elevado categoria de munic pio em 1881 Importante munic pio 23 cafeeiro no EDR de Ourinhos Piraju tamb m tem seu territ rio desmembrado em v rios munic pios tais como Manduri Timburi Tejup Sarutai Fartura e Tagua Destacar se nessa primeira parte as conquistas geogr ficas efetuadas pelos pioneiros provenientes do Estado de Minas Gerais que povoaram as terras do Sert o do Paranapanema e os n cleos que tiveram sua origem nesse processo
129. destilarias aut nomas e anexas 166 803 sIivWaag sun o njeonjog ri ope6jes ejauas a 9UEJ4 m euipeJpuy Bl eBueiodnioA m SeuIdueo m Bil eog ep ogor oes w souuuno m eqnedely o jeqesyoqef m BIPUBUO m Sissy ri gaw m eJenbelely o eAnpueje m egede O sojeueg ri ner m 03814 o Jieqn m zo0Z VOINn 91004 000000 S 50000001 D00 000 S 000 000 0 000 000 Sc 000 000 0 by uia oe3npoid 000 000 S 000 000 D 000 000 Sr 000 000 0S Z opouad z0 L00Z e 1 opoued 96 P661 sexes SEJSIIMed suga siedioung sou 1e2n5y ep og5npoug G 09119 167 No entanto vale ressaltar que com a situa o do lcool ocorre o inverso do apresentado na produ o a ucareira onde houve um grande crescimento na produ o entre o per odo inicial de estudo safra 1994 95 e o per odo final safra 2001 02 Na produ o alcooleira dos Escrit rios de Desenvolvimento Rural paulistas predominar o as quedas na produ o por fatores j estudados neste cap tulo para as safras de 1994 95 e 2001 02 apresentando situa es de pequeno crescimento ou estagna o da produ o em algumas reas tabela 21 O EDR de Ourinhos se destaca na produ o de lcool hidratado utilizado para acionar ve culos que s o 100 a lcool Sua produ o se destaca no cen rio estadual ocupando a oitava posi o entre os Escrit rios de Desenvolvimento Rural frente de rea
130. direito estabilidade para os trabalhadores desta destilaria at 31 12 03 assim como coloca o dos pagamentos em dia e realiza o dos dep sitos atrasados do INSS e do FGTS do trabalhador ANEXO 5 Depois de um per odo de estagna o do setor sucroalcooleiro as perspectivas s o boas provavelmente pela reativa o da fabrica o de carros 312 movidos lcool e da conscientiza o em torno da utiliza o de um combust vel menos poluente afirma Jos Carlos de Paula diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o e coordenador da CUT Subsede de Ourinhos 5 5 3 Sindicato dos trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Mar lia e Regi o STIAM Subsede de Ourinhos O Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Mar lia e Regi o STIAM surge em 3 de fevereiro de 1953 na cidade de Mar lia Estado de S o Paulo como Associa o Profissional dos Trabalhadores nas Ind strias do Arroz A car Torrefa o e Moagem de Caf Refina o de Sal Panifica o e Confeitaria Cacau e Balas Latic nios e Produtos Derivados Massas Aliment cias e Biscoitos Cervejas e Bebidas em Geral Azeite e Aliment cios Carnes e Derivados de Mar lia de acordo com a Consolida o da Leis Trabalhistas CLT Em 1962 a associa o transformada em sindicato estando afiliada Federa
131. do local onde ser cultivada A SP 70 1143 uma das variedades preferidas para o plantio na regi o o resultado do cruzamento gen tico da IAC 48 65 X e que tem estreita liga o com as canas javanesas POJ al m de cruzamentos gen ticos com outras variedades Kassoer US 1964 CP 726 e CP 27 108 cultivada pelas Usinas S o Luiz S A e Ipaussu FBA Cosan e a Destilaria Arch ngelo Ltda Segundo a COPERSUCAR 1983 esta reconhecidamente a 255 variedade que produz os melhores resultados em toneladas de colmo por hectare entre os clones da s rie SP 70 superando neste aspecto qualquer das variedades atualmente em cultivo comercial Tem se constitu do na variedade SP mais multiplicada principalmente em solos de baixa fertilidade natural onde sua rusticidade a destaca das demais variedades As excelentes brota es de soqueiras propiciam uma maior longevidade aos canaviais plantados com SP 70 1143 Al m disso altamente resistente ao carv o e mosaico resistente podrid o vermelha e suscet vel escaldadura considerada como a variedade mais resistente aos nemat ides das galhas o que refor a sua recomenda o para solos arenosos onde este problema mais agravante Outra variedade bastante cultivada no EDR de Ourinhos por propriedades fornecedoras e usineiros a SP 70 1284 que se constitui no cruzamento da CB 41 76 X cujos progenitores s o das variedades POJ Canas javanesas EK2 e Kassoer Esta
132. do produto tabela 28 Para a safra seguinte 1998 99 a empresa apresentaria um decl nio na produ o alcooleira de 45 comparada com a safra 1996 97 produzindo 306 000 litros de lcool nobre Nas safras de 2000 01 e 2002 03 os dirigentes da Agroindustrial Tarum Ltda n o divulgaram os dados sendo considerados informa es confidenciais da empresa e consultadas outras fontes de informa o como a UNICA tamb m n o constam informa es estat sticas da produ o da agroind stria As estat sticas 233 referentes produ o de lcool total no EDR de Ourinhos a partir da safra 2000 01 n o disp em de informa es da Agroindustrial Tarum Ltda sendo considerada a produ o de lcool desta rea como a somat ria da produ o das demais unidades produtoras que colaboraram com a pesquisa Antes de se finalizar o estudo sobre a evolu o da produ o de lcool total nas agroind strias sucroalcoleiras do EDR de Ourinhos no per odo de 1982 83 a 2002 03 torna se necess rio uma reflex o sobre os resultados obtidos no EDR que se constitui no d cimo segundo Escrit rio de Desenvolvimento Rural em quantidade de lcool total produzido no Estado de S o Paulo estando inserido nas pol ticas p blicas e privadas que envolvem os contextos estadual e nacional O EDR de Ourinhos ap s o advento do PRO LCOOL apresentou a instala o de diversas destilarias em sua rea conforme estudado Na safra de 1982 83 a pr
133. e lcool proveniente da cultura canavieira encontram se inseridas no processo de produ o dos setores a ucareiro e alcooleiro paulista em um conjunto mais amplo No entanto para salvaguardar os seus interesses quanto a evolu o do setor 151 tornando se produtivas e competitivas estas empresas acabam se associando a entidades que possam representar e defender seus interesses e que congregam um grande n mero de agroind strias sucroalcooleiras que anseiam pelos mesmos ideais A Usina S o Luiz S A encontra se associada a COPERSUCAR e a UNICA duas entidades de importante atua o no setor a Usina Ipaussu FBA Cosan est associada UNICA e a Sobar S A lcool e Derivados atual AGREST uma agroind stria independente sem representa o de entidades superiores da agroind stria sucroalcooleira paulista figura 20 No entanto esta empresa aparece no trabalho de THOMAZ J NIOR 1996 e no dados do Anu rio Jornal Cana 1998 como afiliada da Associa o das Destilarias Aut nomas e Anexas ADA que congregava as agroind strias produtoras de lcool de S o Paulo e parte das empresas produtoras de lcool do Estado de Goi s Segundo informa es da Assessoria de Comunica o da UNICA a ADA deixou de existir em 1997 sendo que esta entidade encontrava se sediada na cidade de Bauru Estado de S o Paulo Conforme salienta SHIKIDA et al 2002 p 129 a filia o a alguma entidade Associa o de Produtores C
134. e abaixo de 0 60 verde SILVA et al 2003 p 44 382 mesenteroides facilmente identificado por produzir uma mat ria gelatinosa a dextrana que se aglutina formando a canjica VALSECHI amp OLIVEIRA 1964 relataram que o processo de deteriora o microbiol gica pode ser acelerado se as condi es de armazenamento n o forem boas e as condi es clim ticas tamb m n o forem favor veis O referido processo pode se agravar mais ainda a ponto de o caldo fermentar no pr prio colmo A consequ ncia mais vis vel desse processo o aumento da acidez total da acidez vol til e do ndice pH O teor de gomas tamb m tende a aumentar SILVA et al 2003 p 50 Existem bact rias heterofermentativas que produzem no caldo v rios cidos org nicos e algumas gomas sendo que a velocidade de deteriora o depende de diversos fatores tais como o sistema de corte o manual apresenta menor superf cie de exposi o dos tecidos de cana o clima da regi o a umidade relativa do ar a temperatura a qualidade da queima e o carregamento Sempre que a cana estiver verde ou passada e especialmente brotada ou tiver sofrido um acidente clim tico geada excesso de chuvas queda pelos ventos etc o teor de a cares redutores do caldo tende a aumentar em detrimento da porcentagem de sacarose Segundo SILVA et al 2003 p 50 para reduzir os preju zos da deteriora o microbiol gica recomenda se e Dar prefer nci
135. emigrazione organizadora da aventura N o imaginavam as m s condi es de vida nos cafezais paulistas O que salvou a maioria de um destino triste foi o fato de uma tradi o industrial t cnica e pol tica que traria a grande recupera o da It lia Esses italianos sabiam comerciar e tinham habilidades artesanais marcenaria fundi o que resultaram em pequenas ind strias Escaparam do campo para as cidades e trataram de se organizar Em Ourinhos que recebeu a contribui o italiana desde seu princ pio havia j em 1927 uma Societ Italiana Bineficente e Recreativa Vittorio Emmanuelle IIl Para o Brasil que necessitava de numerosa m o de obra no trabalho da lavoura cafeeira a imigra o foi a solu o encontrada pelos fazendeiros para solucionar o problema resultante da aboli o da escravid o Conforme salienta C CERES 1998 p 45 46 n o poder amos deixar de lado o sucesso da imigra o no per odo de 1880 a 1930 sucesso esse devido s condi es que lhe eram oferecidas a interven o estadual no sentido de subvencionar a vinda dos imigrantes e a mudan a do regime de trabalho na fazenda de caf a substitui o da parceria por outro regime de trabalho livre o colonato Ap s a Proclama o da Rep blica em 1889 os cafeicultores obtiveram recursos p blicos tamb m federais para subvencionar a vinda dos imigrantes Durante o regime de colonato ainda lembrado por Jos Ferreira Filho e Miguel
136. englobando os per odos de 1995 e 2000 destacando a entre as oito culturas agr colas de maior express o quanto rea cultivada neste Escrit rio de Desenvolvimento Rural Os munic pios que apresentam as maiores reas com cultivo de citros s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Sarutai Piraju e Fartura Anexo 3 Segundo informa es do Perfil Econ mico Regional Regi es Selecionadas do Estado de S o Paulo Regi o de Ourinhos realizado pelo Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de S o Paulo SEBRAE SP n o se pode esquecer que h uma grande produ o de frutas c tricas especialmente a laranja nessa rea cuja m dia no EDR de Ourinhos superior media estadual demonstrando uma certa especializa o na citricultura adaptado de SEBRAE SP 1998 A Guacho Agropecu ria S A pertencente ao Grupo Nova Am rica que se destaca no setor sucroalcooleiro do EDR de Assis diversificou sua produ o instalando uma ind stria de sucos no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo pertencente ao EDR de Ourinhos No in cio dos anos de 1990 a empresa investiu US 3 milh es tr s milh es de d lares no plantio de 300 mil p s de laranja em uma rea de 1 000 hectares sendo que isso representava 20 das terras da Fazenda Guacho neste munic pio sendo que as variedades plantadas s o laranja pera natal valencia lima murcote tangerina e ponc A rea onde est inserida a c
137. exporta o e maior acesso aos mercados entre os pa ses importadores e exportadores e at mesmo recorrer a mecanismos internacionais como a Organiza o Mundial do Com rcio 48 Durante os anos 1990 a participa o do a car brasileiro no mercado internacional saltou de 8 para 30 do total comercializado Essa eleva o na participa o deu se mais recentemente num cen rio de queda de pre os de a car no mercado internacional A crescente oferta brasileira acabou por afetar em alguma medida o quota o externa do a car Esse movimento vem gerando a percep o de que caso a produ o brasileira de a car siga crescendo potencializa se um processo de instabilidade no mercado internacional DIAS et al 2002 p 47 142 OMC quando os interesses comerciais de setores da produ o nacional se sentirem prejudicados no com rcio internacional como o exemplo do a car Essa situa o tamb m se aplica ao mercado internacional do lcool onde o governo pode intervir de modo a derrubar as barreiras externas e promover o produto externamente Ademais existe a concorr ncia do a car da cana com ado antes derivados de milho e edulcorantes sint ticos como o aspartame isoglucose e o acesulfame K biotecnologias que vem conquistando o mercado a partir dos anos de 1970 por uma parcela da popula o que prefere os produtos diet ticos Com rela o ao mercado alcooleiro que est diretamente ligado ao mercad
138. funcion rios em fun o da situa o do setor informou o sindicalista 412 SINDICATO PRESSIONA E A USINA SOBAR PAGA SAL RIOS ATRASADOS Empresa e trabalhadores firmam acordo sobre o pagamento das rescis es trabalhistas dos funcion rios demitidos Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 026 p 6 3 dez 2000 O sindicato dos trabalhadores do lcool de Ipaussu e regi o entrou na Justi a do Trabalho com uma a o cautelar inominada com pedido de arresto contra a usina Sobar de Esp rito Santo do Turvo por pend ncias trabalhistas O juiz Levi Rosa Tom concedeu liminar que bloqueou mais de um milh o de litros de lcool anidro da empresa como garantia de uma d vida de aproximadamente R 600 mil A liminar concedida segundo um dos advogados do sindicato dos trabalhadores Antonio Carlos Vieira pegou a usina de surpresa O presidente do sindicato dos trabalhadores Jos Carlos de Paula afirma que a a o foi movida porque a Sobar n o tinha pago os sal rios do m s de setembro 2000 e parte de outubro 2000 de cerca de 600 funcion rios Al m disso ainda segundo ele a empresa demitiu cerca de 400 trabalhadores e ainda n o pagou a rescis o do contrato de trabalho como multa de 40 sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS f rias e 13 sal rio Na audi ncia de instru o realizada na quarta feira 29 nov 2000 em que mais de 150 trabalhadores da usina fizeram uma manif
139. gicas Campanhas vacina o infantil para crian as de O a 5 anos de idade idosos e todos os funcion rios realizadas duas vezes ao ano ou conforme calend rio nacional Al m dessas destacam se as campanhas de engajamento da popula o na luta pela preserva o ambiental com plantio de mudas de rvores frut feras na vicinal que passa pela usina Palestras Palestras com diversos assuntos com destaque para drogas alcoolismo tabagismo hipertens o arterial diabetes doen as sexualmente transmiss veis DST AIDS higiene pessoal qualidade de vida sa de bucal e preven o do c ncer de boca viol ncia contra a mulher entre outras Premia o todo ano a usina patrocina uma viagem para a cidade de Aparecida na semana santa durante tr s dias aos funcion rios que mais se destacaram Atendimento M dico e Odontol gico A todos os funcion rios e familiares Servi o Social Orienta es e servi os diversos interna es cirurgias seguran a do trabalho realiza o de exames etc Conv nios Diversos tipos m dico farmac utico laboratoriais cl nicas m dicas entre outras Projetos de Reflorestamento a gua utilizada no processo tratada e devolvida ao solo assim como os res duos da produ o s o reciclados e utilizados na recomposi o das propriedades do solo Servi o Social e Departamento de Recursos Humanos RH Atuam nos diversos problemas s cio econ micos como os
140. granel e tamb m atrav s de bombas de 5 20 50 ou 200 litros e containers de 1 000 litros Para isso utiliza caminh es tanque e caminh es ba O mercado de atua o atinge todo pa s com clientes em toda as regi es Ainda segundo Ednei Jos Mendes a empresa n o fornece dados estat sticos de produ o alegando se tratar de informa es confidenciais de interesse estrat gico Ap s o estudo sobre a origem das empresas e as principais transforma es ocorridas durante suas trajet rias dar se o estudo sobre os dados de produ o destas agroind strias assim como a evolu o produtiva das mesmas 66 See E E E ge E Este processo utiliza enzimas de microorganismos selecionados e leveduras na convers o do amido em a cares e posteriormente em lcool www cerealcool com br Acesso realizado em 15 07 03 216 4 4 A Evolu o da Produ o Acucareira no EDR de Ourinhos A produ o de a car no EDR de Ourinhos vem ocorrendo desde 1951 52 onde desponta se a import ncia da Usina S o Luiz S A como uma grande unidade produtora e por muito tempo a nica empresa na produ o a ucareira No entanto o cen rio sucroalcooleiro vem vislumbrando novos acontecimentos e uma reorganiza o neste setor com grandes investimentos na produ o de a car em outras unidades como a Usina Ipaussu do Grupo FBA Cosan conforme j estudado Para facilitar o estudo a produ o a ucareira ser dividida em
141. grau superior a contribui o sindical ser creditada integralmente Conta Especial Emprego e Sal rio e no artigo correspondente mesma categoria profissional adaptado de THOMAZ JUNIOR 1996 p 253 A Constitui o de 1988 estabelece ainda como previsto no artigo 8 inciso IV o imposto confederativo cujo valor a ser descontado em folha de pagamento do trabalhador seja determinado pelas assembl ias dos sindicatos donde tamb m deliberar o percentual de repasse s federa es e confedera es respectivas independentemente do imposto sindical previsto em lei todavia podendo ser recusado pela assembl ia THOMAZ JUNIOR 1996 p 252 253 Segundo alguns estudiosos do sindicalismo brasileiro espera se que num futuro pr ximo este imposto possa ser o substituto do imposto sindical Segundo afirma o de THOMAZ JUNIOR 1996 p 254 os trabalhadores ao se organizarem em sindicatos t m de faz lo com base no c digo de registro dos imperativos legais e s o governados portanto por esta pol tica burocr tica controlista refer ncia e lastro da rela o trabalhista sindical Nessas condi es o Estado cria o sindicato encimado por categorias de trabalhadores definidas pelo processo de produ o tendo por base portanto a divis o t cnica do trabalho definidora do enquadramento sindical que nos limites da ordena o territorial do Estado tem que ser nico tanto em rela o base terri
142. grossas do que as do xilema As c lulas do par nquima s o as de maior valor para a ind stria a ucareira pois elas cont m a maior parte do caldo do qual se extrai o a car SILVA et all 2003 p 31 379 duras Esse fato particularmente importante para a pequena agroind stria que possui poucos recursos para a extra o do caldo o que pode acarretar uma redu o na efici ncia de extra o de 15 a 20 tabela 1 Para o manejo agr cola da cultura canavieira as variedades se agrupam segundo uma s rie de caracter sticas agrotecnol gicas como exig ncia de fertilidade do solo suscetibilidade s pragas e doen as florescimento chochamento ou isoporiza o brota o de soqueira riqueza em a car per odo til de industrializa o poca de colheita A cultura da cana de a car encontra se fundamentada atualmente em variedades obtidas por cuidadoso e criterioso trabalho de cruzamento e sele o realizado nas esta es experimentais de grandes institui es de pesquisa Tabela Composi o do caldo de variedades de cana de a car COMPONENTES VARIA O NA CANA Umidade 69 72 Brix 15 20 Sacarose POL 13 18 A cares redutores 0 2 1 0 Fibra 11 13 N mg Kg 200 600 P P 0s mg Kg 60 300 K K 0 mg Kg 1200 2500 Ca CaO mg Kg 100 350 Mg MgO mg Kg 44 200 S SO mg Kg 120 30
143. ind stria da Destilaria Sobar de Esp rito Santo do Turvo entraram em greve por 3 dias em protesto pelo atraso de tr s meses no pagamento dos sal rios Eles voltaram ao trabalho quinta feira 13 08 1998 ap s press o da empresa que levou at a pol cia para for los a suspender a paralisa o A Sobar promete acertar os pagamentos atrasados depois do dia 31 ago 1998 A paralisa o deu preju zos empresa porque durante tr s dias n o houve produ o de lcool A greve atingiu os dois turnos de trabalho do setor da ind stria o mais vital da destilaria que afetou o restante da usina inclusive o agropecu rio que concentra a maior quantidade de funcion rios O corte de cana e o setor de 408 transporte indiretamente pararam juntos durante os tr s dias embora n o houvesse ades o deles A paralisa o do setor industrial inviabilizou o descarregamento da cana colhida no domingo 09 08 1998 que havia sido transportada durante a madrugada de segunda at a usina Na quarta feira 12 08 1998 havia dezenas de caminh es parados no p tio da usina aguardando a retomada da produ o para descarregar A empresa deve tr s folhas de pagamento por funcion rio e cada uma est estimada em cerca de R 450 mil A Sobar tentou convencer os trabalhadores para retornar ao trabalho com a condi o de regularizar o pagamento no dia 31 Perdemos a confian a na usina por isso entramos em greve afirmou um trabalhador na
144. lcool at o ano de 1930 a produ o destinava se preferencialmente ao consumo dom stico e tamb m como mat ria prima para as ind strias qu micas e farmac uticas que existiam no per odo inicial da industrializa o no Brasil No entanto a agroind stria sucroalcooleira no Brasil come ou a receber grandes investimentos a partir da Primeira Guerra Mundial 1914 1918 quando a ind stria europ ia do a car duramente atingida pois o conflito culminou com a devasta o da ind stria europ ia e entre elas a ind stria de a car provocando um aumento do pre o do produto no mercado mundial e incentivando a constru o de novas usinas no Brasil especialmente em S o Paulo onde muitos fazendeiros de caf desejavam diversificar seu perfil de produ o Impulsionados pelo crescimento da economia paulista os engenhos de aguardente que existiam foram se transformando em usinas de a car originando os primeiros grupos produtores de a car sendo que muitos se consolidaram no mercado sucroalcooleiro paulista Depois do per odo da Primeira Guerra Mundial e com a reconstru o da ind stria a ucareira europ ia a produ o de a car se volta para o mercado consumidor interno que se urbanizava e apresentava uma melhoria das condi es de vida para uma maior parcela da sociedade brasileira Devido a esses fatores e com a produ o de a car em pleno crescimento aumenta a preocupa o entre os usineiros e produtores
145. mar o 1996 o n mero de empregos tempor rios gerados no EDR de Ourinhos atingiu 2 279 pessoas que foram absorvidas em diferentes setores agr colas onde se destacaram os munic pios de S o Pedro do Turvo com 368 contrata es e Ribeir o do Sul com 339 pessoas ocupadas nas atividades do setor agr rio Para abril 1996 o n mero total de postos de empregos tempor rios nas propriedades rurais do EDR de Ourinhos chegou a ocupar 2 260 pessoas onde os munic pios de S o Pedro do Turvo e Ribeir o do Sul lideraram as contrata es com 386 e 286 postos de empregos respectivamente 114 No m s de maio 1996 o n mero de empregos tempor rios gerados no EDR de Ourinhos atingiu 4 918 pessoas que foram absorvidas em diferentes setores agr colas onde se destacaram os munic pios de Esp rito Santo do Turvo com 807 contratac es e Ribeir o do Sul com 730 pessoas ocupadas nas atividades do setor agr rio No m s de junho 1996 o total de empregos tempor rios gerados na agricultura teve como resultado a contrata o de 5 993 pessoas com destaque para os munic pios de Esp rito Santo do Turvo e Tejup que contrataram 1 069 e 1 022 pessoas respectivamente E finalmente em julho de 1996 o n mero de empregos tempor rios gerados no EDR de Ourinhos atingiu 7 007 pessoas o maior n mero registrado no ano agr cola em estudo 1995 96 sendo absorvidas em diferentes setores agr colas onde se destacaram os munic pios de
146. menos de um m s um bal o de cido explodiu Felizmente n o havia ningu m pr ximo ao local no momento disse Um fato inusitado ocorreu quando uma viatura da pol cia militar chegou ao local mas diante da manifesta o pac fica a nica atitude tomada foi o recolhimento de miguelitos pregos colocados estrategicamente em batatinhas e espalhados com a inten o de furar pneus dos ve culos que tentassem entrar na usina A empresa j possui uma s rie de den ncias e processos em andamentos na Junta de Concilia o e Julgamento da Justi a do Trabalho em Ourinhos e no posto do Minist rio do Trabalho em Campinas Al m da falta de pagamentos a empresa responde por irregularidades de normas trabalhistas O presidente do sindicato afirmou que um advogado com experi ncia em causas trabalhistas de Bauru est sendo contratado para entrar com pedido de 415 fal ncia da empresa junto ao Minist rio do Trabalho em Campinas Perante a atual situa o acreditamos que n o h outra solu o para essa usina justificou Os funcion rios da empresa e o sindicato pretendem marcar para a pr xima semana uma nova negocia o com a empresa Na impossibilidade de acordo com a diretoria da empresa alertam para a organiza o de novas manifesta es Desde ter a feira 13 fev 2001 parte dos funcion rios da Usina Sobar permanecem em greve em Esp rito Santo do Turvo SOBAR ENFRENTA GREVE DE TRABALHADORES Mais de 100
147. n mero de associados para os pr ximos anos 4 Quais s o os benef cios oferecidos aos associados R 5 Existe uma propaganda junto ao agricultor para inform lo dos benef cios que eles podem usufruir ao se associar esta entidade Justifique sua resposta R 436 6 Qual a classifica o jur dica desta institui o Qual a sua raz o social R 7T Existe finalidade lucrativa ou apenas social Justifique sua resposta R 8 437 Existe alguma forma de negocia o com os empres rios agroindustriais sucroalcooleiros para melhorar a condi o de vida do trabalhador fornecedor sal rios benef cios etc Se existe cite alguns exemplos e as conquistas j realizadas 9 Por que esta entidade decidiu se implantar nesta localidade R 10 Quais s o as perspectivas nos pr ximos anos para a cana de a car e as agroind strias sucroalcooleiras no EDR de Ourinhos R 438 11 Anexos Evolu o do N mero de Associados ass EC J O 419841985 O 198541986 hA O 19894990 amp 0 O 19901991 O 19941995 S J 4 O 19951990 J O n Do 1999 2000 2000 2001 Il Fotos Mapas Relat rios etc ANEXO SETE 439 440 ANEXO 7 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Pelo presente Acordo Coletivo de Trabalho de um la
148. nas ltimas d cadas estas empresas acabaram se associando aos grupos estrangeiros atrav s da estrat gia utilizada pelas transnacionais II Atividade Comercial a moderniza o da agricultura trouxe grandes transforma es na atividade comercial que se acentuaram principalmente nos ltimos trinta anos Tais mudan as se inserem dentro do contexto global da economia brasileira cada vez mais integrada de modo dependente economia mundial de que a moderniza o da agricultura apenas um dos aspectos mais pr ximos e por isso mais palp vel de toda uma complexa rede de interesses mais amplos e entrela ados a n vel nacional e mundial Com o avan o da moderniza o tendem a desaparecer os pequenos comerciantes das localidades interioranas bem como os atacadistas instalados nos centros urbanos maiores que at ent o compravam e comercializavam a produ o agr cola e forneciam aos varejistas e s fam lias rurais os artigos de uso comum Surgem e adquirem express o os representantes das f bricas de m quinas e insumos agr colas modernos e III Setor financeiro O cr dito f cil e barato foi o principal fator do processo de moderniza o da agricultura Volumes crescentes de dinheiro foram sendo postos disposi o dos produtores rurais medida que a moderniza o avan ava Cr dito para todas as fases do processo produtivo bem como para a comercializa o e a industrializa o da produ o agr cola al m da constru o
149. ncia m dica assist ncia odontol gica assist ncia farmac utica programas de pr natal para as gestantes assist ncia escolar e assist ncia esportiva Eis alguns desses benef cios Assist ncia M dica mant m um ambulat rio m dico na cidade de Ourinhos onde feita a triagem por um cl nico geral e pediatra que atende cerca de 25 pacientes por dia e conv nio com toda a rea m dica para onde s o enviados os pacientes Conv nio com laborat rios onde s o feitos todos os exames enfim com toda a rea m dica Il Assist ncia Odontol gica mant m um profissional em seu ambulat rio atendendo 10 pacientes por dia executando todo o atendimento pr teses etc HI Atendimento Farmac utico possui em seu ambulat rio uma farm cia que fornece gratuitamente todos os medicamentos necess rios com mais de 1 000 atendimentos por m s IV Atendimento Escolar fornece no in cio do ano letivo e no in cio do segundo semestre do ano letivo material escolar gratuito para os filhos dos empregados V Atendimento Esportivo fornece material esportivo para as entidades ligadas produ o de cana de a car 328 Gr fico 10 Associa es dos Plantadores e Fornecedores de Cana do EDR de Ourinhos Numero Total de Associados Associa o dos Associa o dos Associa o Rural dos Plantadores de Cana da Plantadores de Cana Plantadores e Regi o de Ourinhos CANAPAR Fornecedores de Cana APCRO CANAUSSU
150. ncias que s o indispens veis diante das perspectivas do mercado globalizado Prova disto que a Cosan FBA vem 340 acompanhando desde 1996 a evolu o da qualifica o dos funcion rios safristas atrav s do setor de Desenvolvimento de Pessoal tabela 37 Tabela 37 Comparativo do Resultado de Avalia o de Safristas do Grupo Cosan FBA Safras 2001 2002 e 2002 2003 SAFRA SAFRA Grupo Cosan FBA 2001 2002 2002 2003 Aprovados Efetivados 2 949 67 5 460 83 Reprovados 1 463 33 1 226 18 Avaliados 4 412 100 6 686 100 Fonte Jornal Cosan FBA ano 6 n 26 p 18 nov dez 2003 Como se pode ver o n mero de trabalhadores safristas aprovados ou efetivados passou de 2 949 representando 67 dos 4 412 trabalhadores avaliados na safra 2001 02 para 5 460 aprovados ou efetivados na safra 2002 03 perfazendo 83 de um total de 6 686 trabalhadores safristas avaliados O contingente de trabalhadores safristas reprovados declinou de 1 463 representando 33 dos 4 412 trabalhadores avaliados na safra 2001 02 para 1 226 reprovados perfazendo 18 do total dos 6 686 trabalhadores safristas avaliados na safra 2002 03 Concluindo a busca pela Qualidade Total e a obtenc o de certificados como a s rie ISO tem levado este grupo FBA Cosan a realizar processo seletivo com as interven es e implementa es de novas ferramentas traduzindo em uma consider vel melhora nos resultados conseq ncia de no
151. nenhum destes sindicatos encontram se propriedades que produzem exclusivamente cana de a car para as agroind strias sucroalcooleiras mesmo sabendo da exist ncia de f bricas de aguardente em alguns munic pios abrangidos pelas respectivas extens es de bases cap tulo 4 Nesses munic pios a lavoura 19 O munic pio de Manduri pertence ao Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Avar 322 cafeeira destaca se em import ncia dividindo espa o com a cria o de bovinos e su nos sendo que a suinocultura se destaca no munic pio de Fartura 5 7 As Associa es dos Plantadores e Fornecedores de Cana de A car no EDR de Ourinhos Os plantadores de cana de a car do EDR de Ourinhos possuem uma import ncia de destaque na agroind stria do setor sucroalcooleiro pois s o os fornecedores de mat ria prima para essas empresas Como parte estrat gica para a sobreviv ncia das agroind strias existem no EDR de Ourinhos exemplos de empres rios do setor sucroalcooleiro que tamb m s o fornecedores de cana de a car para suas usinas e destilarias Um exemplo cl ssico desta situa o o do Condom nio Fernando Luiz Quagliato e Outros que s o propriet rios da Usina S o Luiz S A no munic pio de Ourinhos No entanto esta situa o n o particular de nossa realidade de estudo tanto a n vel de Estado quanto estendida a todo territ rio nacional Al m desta situa o destacam se os propriet rios rurais qu
152. no EDR de Ourinhos O sindicato rural patronal inicia sua trajet ria de vida a partir dos idos de 1940 a despeito do que tamb m ocorre com a organiza o sindical dos trabalhadores agr colas no Brasil Os primeiros encontros ocorrem nas propriedades dos l deres dos agricultores e pecuaristas das reas que compreendem Mogi Mirim Barretos e Franca levando forma o da Federa o das Associa es Rurais do Estado de S o Paulo FARESP Esta federa o foi reconhecida pelo Minist rio da Agricultura em 8 de fevereiro de 1946 pela Portaria n 100 como rg o de defesa e representa o da classe produtora agr cola paulista sendo registrada sob n 2 S rie FAR na se o de Pesquisas Econ micas e Sociais do Servi o de Economia Rural do Minist rio da Agricultura FAESP 2004 2 Com fundamento no artigo 141 da Lei Federal n 4 214 de 2 de mar o de 1963 que institui o Estatuto do Trabalhador Rural ETR os dirigentes da FARESP requerem ao Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social MTPS a sua investidura nas fun es e prerrogativas de Federa o de Sindicatos Rurais dos Empregadores Rurais na Lavoura Pecu ria e Similares e Produ o Extrativa Rural do Estado de S o Paulo Com a carta sindical aprovada pelo MTPS n 125 062 64 reconhecida a representa o dos empregadores sob a denomina o de Federa o da Agricultura do Estado de S o Paulo FAESP entidade de grau superior coordenadora das categor
153. o Luiz S A Sobar S A lcool e Derivados Usina Ipaussu FBA Cosan Destilaria Arch ngelo Ltda e Destilaria Ponte Preta Ltda assim como suas origens tabela 30 248 As agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos que utilizam a cana de a car como mat ria prima na produ o de a car e lcool consumiram 1 042 768 000 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o durante a safra de 1980 81 destacando se apenas uma unidade produtora que se constitui na Usina S o Luiz S A Desse total 74 216 000 toneladas foram cana proveniente de propriedades da empresa cana pr pria perfazendo 7 do total e a cana oriunda de acionistas foi 785 370 000 toneladas o que representou 75 do total da cana esmagada e os fornecedores contribu ram com 183 182 000 toneladas de cana o equivalente a 18 do total Na safra 1985 86 as agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos produtoras de a car e lcool esmagaram em conjunto 2 981 372 000 toneladas de cana de a car significando um crescimento 186 sobre a safra 1980 81 que foi de 1 042 768 toneladas A produ o de cana nas propriedades da empresa cana pr pria para a ind stria foi 2 321 724 000 toneladas o que representou 78 do total de cana esmagada pela empresa e os fornecedores contribu ram com 659 648 000 toneladas 22 do total de cana de a car industrializada no EDR de Ourinhos sendo que neste per odo n o ocorreu a participa
154. o de novas ferramentas certificando se da evolu o da qualifica o dos funcion rios intervindo na introdu o de novas t cnicas no processo de sele o e treinamento dos gestores Al m desse procedimento o grupo realiza o PPR Programa de Participa o nos Resultados da empresa adotado atualmente pelas grandes institui es empresariais em nosso pa s al m de outras empresas de v rios setores o que estimula o desempenho do trabalhador em suas atividades e que pago aos funcion rios de todas as unidades agroindustriais do grupo ao final de cada safra Geralmente o valor pago em duas parcelas em dezembro quando os dados s o encerrados at o final de outubro e junho ano seguinte valorizando se a venda dos produtos e a diminui o das despesas da unidade agroindustrial Na parcela de junho o PPR encerrado no m s de abril onde indicadores como acidentes relat rios absente smo e 5 S contam ponto podendo aumentar ou diminuir a parcela a ser paga Jornal COSAN FBA ano 6 n 27 jan fev 2004 Observa se que o trabalhador est sendo levado a adquirir novos conhecimentos e a aperfei oar os seus estudos A escolaridade do trabalhador rural inserido na lavoura canavieira geralmente baixa As empresas requerem trabalhadores cada vez mais preparados para enfrentarem e apontarem solu es para os novos desafios do setor sucroalcooleiro atrav s do desenvolvimento de capacidades habilidades e compet
155. odo as instala es j eram maiores e mais modernas para a poca A produ o di ria variava entre 4 000 a 5 000 litros Em 1959 foram adquiridos novos equipamentos que aumentaram a produ o da aguardente para 1 000 litros por hora 24 000 litros dia As vendas se expandiram para o Norte do Paran e o Mato Grosso A fam lia Pegorer plantava cana de a car em uma rea de 50 alqueires na pr pria fazenda e n o era raro recorrer produ o de vizinhos para dar conta do aumento das vendas pois a caninha era bem aceita no mercado 99 Em 1940 foi oferecido ao Sr Pegorer pelo IAA quotas para a instala o de uma usina de a car no lugar da f brica de aguardente mas o mesmo n o concordou BRAY 1980 200 No entanto em 1968 os filhos do Sr Francisco Pegorer decidiram encerrar as atividades da empresa pois acreditavam que a agroind stria n o mais representava um bom neg cio Ent o decidiram dividir as propriedades e passaram a se constituir fornecedores de cana de a car para a Usina S o Lu s S A no munic pio de Ourinhos Os investimentos no setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos com a implanta o de usinas e destilarias come ou a ocorrer a partir da d cada de 50 Os investimentos e a origem financeira do capital sofreu grande altera o transformando as caracter sticas do empresariado nesta rea A Usina S o Luiz S A de propriedade da fam lia Quagliato foi a empresa que permaneceu dur
156. os primeiros atos do governo federal estavam a extin o das quotas de comercializa o interna de a car em 1988 e a elimina o das quotas de produ o das agroind strias usinas e destilarias em 1991 com o afastamento do Estado Nacional do setor fruto de uma crise fiscal enfrentada pelo pa s desde a d cada de 80 considerada pelos economistas brasileiros como a d cada perdida reduzindo a capacidade de atua o do governo como agente coordenador ou indutor da atividade econ mica Al m disso a globaliza o da economia e a abertura de mercados levaram busca incessante de ganhos de produtividade e competitividade fortalecendo a necessidade do Estado brasileiro redefinir seu papel como interventor nos diversos setores da economia nacional O processo de desregulamenta o do setor de combust veis ocorreu da seguinte forma libera o do pre o da gasolina C nos postos de combust veis em 1996 Il libera o do pre o do lcool anidro em 1997 Ill libera o do lcool hidratado em 1999 e para completar o processo IV O pre o da gasolina A na refinaria deixou de ser fixado pelo governo em 2 002 e as importa es de derivados de petr leo passaram a ser permitidas sendo autorizada inclusive a importa o de combust veis l quidos flexibilizando o monop lio estatal da PETROBR S no setor de combust veis mas sob intenso controle da Ag ncia Nacional do Petr leo ANP No setor sucroalcooleiro os p
157. os trilhos come aram a avan ar atingindo Manduri em 1906 Ourinhos em 1908 Salto Grande em 1910 Presidente Prudente em 1917 e Presidente Epit cio em 1922 Duraria pois 33 anos a constru o da ferrovia entre Botucatu e a margem do rio Paran onde pouco tempo depois surgiria o Porto Epit cio tendo em vista a ativa o do movimento de barca as balsas e pequenos vapores bem frente da estrada de ferro contudo os pequenos povoados acolhiam pessoas de toda esp cie comerciantes e especuladores de terras dezenas de aventureiros e homiziados foragidos da justi a ou simples ocupantes de terras LEITE 1981 p 45 Em Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju cidades que estavam localizadas fora da tra ado ferrovi rio da E F Sorocabana a municipalidade autorizou empr stimos para que fossem constru dos ramais ligando essas cidades linha central para que servissem de meio de transporte para o caf produzido JUNQUEIRA 1994 p 92 destaca em seu estudo que ap s reivindica es pela Lei n 57 de 15 de Agosto de 1906 a C mara Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo autorizou o ent o presidente da edilidade Dr Francisco de Paula Abreu Sodr a fazer um contrato para a constru o de uma linha f rrea ramal de Bernardino de Campos numa extens o de 24 quil metros que fora festivamente inaugurada no dia 6 de agosto de 1908 totalmente constru da com recursos da municipalidade gerando grande d vida pa
158. os Departamentos de Servico Social e RH muito far o pelos funcion rios incentivando os e com o respaldo da dire o da agroind stria temos condi es de valorizar o trabalhador atrav s de est mulos e motiva o porque o funcion rio sendo valorizado tem condi es de produzir mais com qualidade Esta motiva o nos faz acreditar cada vez mais no ser humano na sua capacidade no seu discernimento e na busca constante de uma melhor qualidade de vida e crescimento da empresa informa es obtidas junto agroind stria Destacar se neste momento alguns Programas Sociais Desenvolvidos pelas Usinas S o Luiz S A Ourinhos e Usina Ipaussu Ipaussu al m da Sobar S A lcool e Derivados Esp rito Santo do Turvo visando o bem estar do trabalhador e de seus familiares e aumentando a produtividade da empresa tabela 34 A Usina S o Luiz S A apresenta uma variedade de programas sociais voltados ao trabalhador e familiares Existem programas voltados rea de sa de p blica tais como atendimento m dico e odontol gico servi o social oferecendo orienta es e servi os diversos farmac utico campanhas de vacina o crian as adultos e idosos e de diversos temas voltados rea de preven o Al m desses a empresa ainda oferece conv nios com a UNIMED farm cias laborat rios funer rias cl nicas m dicas e odontol gicas O Programa Leite e Enxoval distribui enxovais a todos os rec m nascidos filhos d
159. outras reas Neste grupo est o inseridas duas destilarias aut nomas do EDR de Ourinhos que s o a Destilaria Ponte Preta Ltda que encerrou suas atividades na safra 1991 92 e a Destilaria Arch ngelo que desativou sua produ o no per odo de 2001 02 com a fal ncia da empresa 2 Grupo composto pelas unidades agroindustriais que se encontram em situa o pr falimentar que independente do Estado retomar ou n o o PRO LCOOL e injetar recursos para salvar o setor sucroalcooleiro este grupo n o tem condi es de se tornar competitivo em rela o ao 3 Grupo e menos ainda em compara o as empresas do 4 Grupo Segundo SILVA 1999 p 15 o volume das d vidas acumuladas a defasagem tecnol gica ou a regi o onde essas empresas operam tornaram nas sem salva o Est o na chamada UTI em estado terminal Neste grupo pode se inserir a Sobar S A lcool e Derivados em sua poca de crise mais profunda d cada de 90 quando ainda era administrada pela fam lia de Guy Alberto Retz fundador da empresa No ano de 1998 a empresa paralisou sua produ o e dispensou a maior parte de seus funcion rios houve interven o 238 judicial e os sindicatos tamb m interviram a favor do direito dos trabalhadores que n o estavam sendo cumpridos de acordo com a legisla o judicial Essa situa o prevalece at o in cio de 1999 quando a empresa vendida para o Grupo PETROFORTE 3 Grupo Constitu do
160. p 6 11 mai 2003 Ao contr rio do que era previsto a reuni o que ocorreu na tarde da ltima sexta feira 09 05 2003 na Vara da Justi a do Trabalho em Ourinhos n o serviu para definir qual empresa deve assumir a Usina de lcool Sobar de Esp rito Santo do Turvo Esse an ncio foi adiado para o dia 6 de junho 2003 data marcada para a pr xima audi ncia Compareceram ao encontro representantes do Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil cuja sede em Belo Horizonte MG advogados do grupo PETROFORTE propriet rios da Sobar uma comiss o de funcion rios e sindicalistas da categoria Advogados do Banco Rural anunciaram j terem uma empresa compradora para a Sobar mas preferiram manter sigilo comercial at que o contrato seja assinado o que deve ocorrer nesta se mana O an ncio oficial dever ser feito na audi ncia do dia 5 de junho 2003 com a presen a de representantes dos compradores Durante a reuni o tamb m ficou definido que a empresa que comprar a Sobar dever assumir todas as d vidas trabalhistas Como n o h mais lcool para vender o Banco Rural se comprometeu a fazer os pagamentos do m s de maio no in cio de junho 2003 A usina tem cerca de 500 funcion rios e a folha de pagamento de aproximadamente R 380 mil O presidente do Sindicato das Ind strias Qu micas e do lcool de Ipaussu Jos Carlos de Paula pretende solicitar na audi ncia do dia 5 mai 2003 que os propriet rio
161. partir da safra 1992 93 a agroind stria entra novamente em atividade produzindo lcool at a safra 2000 01 quando passa por novas dificuldades financeiras que resultam no fechamento da empresa atrav s de processo de fal ncia Os familiares do antigo propriet rio da agroind stria ainda residem no EDR de Ourinhos mais especificamente no munic pio de Ourinhos A Destilaria Sylvestre Ferraz Egreja tamb m conhecida como Destilaria Almey que teve um breve per odo em atividade que se instalou no munic pio de Ipaussu teve seu projeto aprovado pela Comiss o Executiva do lcool CENAL em 11 de junho de 1984 tendo por interessados Sylvestre Ferraz Egreja e Estela Viana Egreja e Alves Lima 213 Conforme aponta FERREIRA 1988 a empresa Sylvestre Ferraz Egreja outrora propriet ria da Usina Santa Rosa de Lima 1964 1973 munic pio de Ipaussu ressurge no ramo como destilaria aut noma em 1984 O projeto inicial de produ o era de 30 000 litros dia e ap s produ o modesta na safra de 1986 87 resolveu vender a destilaria para pessoas n o ligadas ao setor canavieiro sendo assim a destilaria foi desativada Em 1983 surge um novo projeto para a instala o de uma destilaria aut noma para a produ o de lcool no EDR de Ourinhos Trata se da Destilaria Ponte Preta Ltda Atrav s de autoriza o favor vel da Comiss o Executiva Nacional do lcool CENAL do Programa Nacional do lcool PRO LCOOL expedida em 23 d
162. passam a se identificar como trabalhadores e tomam ci ncia da explora o a que est o submetidos enquanto classe Isto significa que a capacidade de luta dos trabalhadores ao mesmo tempo em que em geral resultado da consci ncia que os trabalhadores adquirem da explora o tamb m ato potenciador da tomada de consci ncia de classe Neste sentido a classe para si e a consci ncia de classe s o sempre resultado do processo de luta e n o o in cio como pode parecer 5 3 2 O Estado Nacional e a Legisla o Sindical Sindicato e Associativa Associa o O Estado ao desenvolver a es para amortizar o confronto do capital X trabalho em que os interesses do primeiro prevalece utiliza de mecanismos onde produz uma resultante territorial alienada do trabalho THOMAZ J NIOR 1996 p 247 Entre eles pode se observar tr s momentos onde a estrutura sindical imposta pelo Estado divide os trabalhadores em categorias compartimento os e assim enfraquecendo as lutas de classe e as reivindica es da classe trabalhadora conforme destacado por THOMAZ JUNIOR 1996 p 247 l Imp e o sindicato enquanto produto do fracionamento do trabalhador em categorias profissionais primeiro elo da determina o do aparato mediador jur dico pol tico ideol gico Il Circunscreve o esfera de abrang ncia das fronteiras impostas pelo Estado o munic pio conformando se no segundo elo das determina es que aprofund
163. pela expans o pela via de fus es e aquisi es F amp A para reas mecaniz veis e com alto potencial log stico fugindo das restri es impostas pela topografia da rea canavieira de Piracicaba como o caso da Usina Ipaussu no EDR de Ourinhos Na condi o de fus o e aquisi o F amp A de usinas os Grupos Cosan grupo canavieiro paulista J Pessoa grupo canavieiro nordestino e Coinbra Dreyfus grupo canavieiro com participa o de agentes internacionais foram os principais condutores deste processo de modo que o Grupo Cosan firmou se como o grande produtor de a car e lcool do mundo com capacidade instalada para realizar a moagem de mais de 18 milh es de toneladas de cana de a car por safra e faturamento de US 600 milh es por ano No entanto para os grupos nordestinos as aquisi es realizadas proporcionaram maiores ndices de produtividade em fun o da exist ncia de melhores condi es edafo clim ticas na regi o Centro sul e oportunidades de investimentos em reas com maiores possibilidades de expans o do que no Norte Nordeste canavieiro Com rela o aos agentes internacionais itens como maior controle do destino das exporta es e maior participa o no elo de produ o na agroind stria canavieira as expectativas de crescimento a profissionaliza o da gest o das usinas e a capitaliza o das empresas constituem os principais benef cios a serem atingidos pelo processo de F amp A fus es amp
164. polui o do ar no per odo seco Na CETESB de Mar lia o engenheiro Paulo Wilson afirmou que o rg o realmente faz a autua o de infratores mas quando recebe den ncias N o confirmou a informa o de que somos respons veis pela fiscaliza o das reas 464 afirmou O engenheiro disse que a CETESB de Mar lia n o teria nem mesmo condi es de fiscalizar os 60 munic pios que abrange Fiscaliza o de queima de cana prec ria At mesmo o engenheiro Paulo Wilson da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB de Mar lia reconhece que a fiscaliza o da queima da palha da cana de a car na regi o prec ria Temos seis t cnicos para fiscalizar 60 munic pios sendo a maioria deles de lavoura de cana declarou o engenheiro da CETESB Paulo Wilson Neste ano 1999 a queima da cana come ou no final de abril Durante o per odo a fuligem incomoda bastante a popula o que ainda tem d vidas sobre as regras para a permiss o da queimada O assunto foi abordado na ltima sess o da C mara de Ourinhos O vereador Vanderlei Marcante PSB requereu Secretaria de Agricultura e Abastecimento da cidade solicitando informa es sobre a fiscaliza o das queimadas de cana de a car no munic pio O engenheiro da CETESB explicou que antes do in cio da safra no come o do ano os plantadores e as usinas que recebem a cana s o obrigados a informar ao Departamento Estadual de Prote o aos
165. por hectare e Bernardino de Campos Salto Grande e Timburi ambos com 80 toneladas de cana de a car por hectare tabela 22 O EDR de Ourinhos apresentou um per odo de crescimento na rea cultivada e na produ o entre as safras de 1990 91 e 1995 96 mantendo o mesmo 184 rendimento na cultura canavieira nos dois per odos estudados Por m na safra 2002 03 h uma retra o na rea cultivada com cana mas h um crescimento do rendimento da cana de a car o que pode significar ganhos de produtividade por parte de um melhor investimento de recursos em tecnologia e insumos para o desenvolvimento desta cultura fator este que vem acompanhando as tend ncias das principais reas canavieiras do Estado de S o Paulo e do Centro Sul do Brasil Utilizando se da classifica o proposta por FERREIRA 1988 p 156 157 que enquadra os munic pios por rea de cultivo encontrar se a seguinte situa o por safras figura 25 SAFRA 1990 91 destacava se apenas um munic pio com produ o superior a 10 000 hectares de produ o canavieira que era Santa Cruz do Rio Pardo 12 100 hectares Entre o intervalo de 5 001 a 10 000 hectares situavam se tr s munic pios que eram pela ordem Ipaussu 7 200 hectares seguido por Chavantes 7 000 hectares e Ourinhos 6 600 hectares Entre 1 001 e 5 000 hectares encontravam se dois munic pios que eram representados por S o Pedro do Turvo 4 000 hectares e por Bernardino
166. processos pontuais SHIKIDA et al 2002 276 5 3 As Origens da Organiza o Sindical e a Mobiliza o dos Trabalhadores do Setor Sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Antes de se averiguar a origem e evolu o dos sindicatos dos trabalhadores e associa es de plantadores e fornecedores do setor sucroalcooleiro no Brasil no Estado de S o Paulo e mais especificamente no EDR de Ourinhos deve se atentar ao conceito de associa o e sindicato como rg os representativos de classes Segundo Silvia Vianna da Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil FEPLANA que congrega as associa es de plantadores e fornecedores de cana em todo o pa s pode se definir associa o como um agrupamento permanente de pessoas com objetivos que n o sejam especificamente de ordem patrimonial grupo de indiv duos que se unem para uma finalidade espec fica e se mant m coesos gra as a procedimentos rotinas e tamb m san es que aceitam e aprovam de forma consciente e racional entidade que congrega pessoas que t m interesses comuns Neste caso as associa es dos plantadores e fornecedores de cana de a car que se integram ao setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos apesar de n o participarem do processo industrial se unem para fortalecer a defesa de seus interesses Conforme destaca THOMAZ JUNIOR 1996 p 128 essas entidades re nem o conjunto de produtores agropecu rios tais como os fornecedores de cana conside
167. produtividade na agricultura brasileira d cadas de 80 e 90 ocorreu uma significativa queda no emprego e no n mero de 2 A pol tica de liberaliza o do Estado para o a car e o lcool setor sucroalcooleiro ser o contemplados no cap tulo 3 nota do autor 78 estabelecimentos agr colas Entre os per odos de 1985 e 1996 o emprego na agricultura caiu 23 enquanto sua produ o total aumentou 30 Para solucionar o aumento do desemprego agr cola o governo acelerou seu programa de reforma agr ria em meados da d cada de 90 e distribuiu terras para mais de 200 mil fam lias e criou um cr dito especial para mais de 700 mil estabelecimentos agr colas BAER 2002 p 395 Quanto ao uso de m quinas e instrumentos agr colas consequ ncias da moderniza o no EDR de Ourinhos pode se analisar o n mero total de tratores m quinas e arados caminh es camionetas ou utilit rios e carregadeira de cana entre outros distribu dos de forma bastante irregular nos munic pios que o integra No caso dos tratores o n mero total em 1995 perfazia 3 781 unidades onde se destacava Santa Cruz do Rio Pardo com 714 unidades seguido por Ourinhos com 390 unidades Piraju com 359 tratores S o Pedro do Turvo com 341 unidades Fartura com 272 tratores Ribeir o do Sul com 269 unidades Salto Grande com 221 unidades de tratores Bernardino de Campos que possu a 217 tratores Tejup com 180 unidades leo que poss
168. quartzo e praticamente aus ncia de minerais prim rios alter veis menos resistentes ao intemperismo 59 No EDR de Ourinhos ocorre a classificac o RQ3 tabela 8 dos Neossolos Quartzar nicos a por o E do munic pio de Piraju junto represa de Jurumirim Em rela o hidrografia desta rea pode se citar o rio Paranapanema como o principal curso d gua onde os demais cursos d gua s o seus tribut rios Os principais afluentes da margem direita do rio Paranapanema s o os rios Pardo e Turvo que tem como afluentes o rio Alambari e o ribeir o S o Jo o e o rio Novo Na margem esquerda do rio Paranapanema se constituem em afluentes o rio Itarar que serve como divisa dos Estados de S o Paulo e Paran e o ribeir o Fartura Nesta rea encontram se os lagos das Usinas Hidrel tricas de Chavantes e de Jurumirim figura 8 Segundo o estudo de LOMBARDI NETO amp DRUGOWICH 1994 os tipos clim ticos que abrangem o EDR de Ourinhos s o o clima tropical de altitude Cwa com inverno seco e ver o quente dominando na maior parte da rea do Planalto Ocidental Paulista e o clima tropical sem esta o seca Cfa que predomina ao sul do planalto no vale do rio Paranapanema na rea que compreende a Depress o Perif rica Paulista A rea em estudo possui m dias de temperaturas anuais variando de 20 C a 22 C e a m dia m xima pode atingir 30 enquanto a m dia da m nima de 169C As precipita es anuais sen
169. que apresenta a d cima maior produ o a ucareira paulista apresentou produ o de 7 176 107 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de 13 525 040 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 88 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 5 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ara atuba que apresenta a d cima primeira coloca o entre os EDRs com maior produ o a ucareira no Estado de S o Paulo produziu 1 545 078 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 6 141 200 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 297 A participa o de produ o do EDR 164 comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 1 para 2 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O EDR de Ourinhos que apresenta a d cima segunda posi o entre os EDRs com maior produ o a ucareira no Estado de S o Paulo e que se constitui no objeto de estudo teve produ o de 1 523 740 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 5 674 140 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 272 A participa o de produ o do EDR de Ourinhos comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 1 para 2 valores aproximados nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o
170. que recebia em m dia pelo dia trabalhado R 8 59 o valor m dio pago no Estado de S o Paulo era R 9 53 11 superior ao valor recebido pelo trabalhador volante no EDR de Ourinhos segundo 115 dados do IEA 1998 No ano de 2002 conforme estat sticas do IEA 2003 o trabalhador volante passou a receber R 9 86 pelo dia de trabalho 1596 superior ao valor recebido no ano de 1997 R 8 59 No entanto o valor m dio estadual pago ao trabalhador volante ainda era superior ao valor m dio recebido pelo empregado diarista no EDR de Ourinhos que obteve 27 de reajuste salarial em rela o ao ano de 1997 R 9 53 atingindo R 12 08 Em 2002 o valor m dio pago ao trabalhador volante no Estado de S o Paulo era 22 5 superior ao valor m dio recebido pelo empregado volante no EDR de Ourinhos tabela 18 TABELA 18 EVOLU O DOS SAL RIOS RURAIS M DIOS POR CATEGORIAS NO EDR DE OURINHOS E NO ESTADO DE SAO PAULO NO PERIODO 1997 A 2002 CATEGORIA SAL RIOS RURAIS EM REAIS R 1997 2002 DIARISTA EDR de Ourinhos 7 28 9 81 Sal rio Estadual m dio 9 10 11 71 VOLANTE EDR de Ourinhos 8 59 9 86 Sal rio Estadual m dio 9 53 12 08 ADMINISTRADOR EDR de Ourinhos 351 88 596 71 Sal rio Estadual m dio 397 51 525 72 TRATORISTA EDR de Ourinhos 215 86 315 41 Sal rio Estadual m dio 255 79 354 74 MENSALISTA EDR de Ourinhos 171 67 239 41 Sal rio Estadual m dio 185 90 265 66
171. resist ncia f sica das partes duras e moles do colmo Disso resulta que o caldo das partes moles mais f cil de extrair e apresenta maior pureza quando comparado ao caldo retido pelas partes Essa capa d resist ncia ao colmo como tamb m serve de protec o aos tecidos interiores que s o formados pelos feixes vasculares e pelo tecido fundamental ou parenquimatoso A cor do colmo dada por pigmentos que se localizam nas c lulas mais externas da epiderme O tecido fundamental composto de c lulas frouxas e curtas praticamente iguais em todos os sentidos por serem c lulas isodiam tricas Os feixes fibrovasculares est o distribu dos no tecido fundamental ou parenquimatoso A maior concentra o desses vasos est na periferia do colmo encontrando se no centro os vasos de maior di metro Esses vasos s o os respons veis pelo transporte de seiva no interior da cana Os que transportam seiva bruta s o chamados de xilema e os que transportam seiva elaborada floema No intern dio os feixes fibrovasculares s o paralelos mas nos n s eles se ramificam dirigindo se para o gomo seguinte para as folhas gemas e ra zes primordiais apresentando maior concentra o de fibra o que lhe confere maior dureza e tamb m um maior poder calor fico Os vasos vasculares est o rodeados pelo par nquima formado por c lulas de armazenamento As c lulas pr ximas aos vasos s o esclerenquimatosas tendo as que rodeiam o floema paredes mais
172. ria defendidas ardentemente sob tica socialista e por um instrumento legal j existente o Estatuto da Terra foram se distanciando cada vez mais do discurso da entidade passando a trabalhar na defesa do trabalhador rural ignorando a dura realidade deste trabalhador brasileiro face concentra o fundi ria no pa s Dessa forma deu se continuidade a defesa de um trabalhador rural gen rico abstrato ignorando o novo quadro emergente com as altera es na base produtiva da agricultura com s rios desdobramentos para os trabalhadores atingindo a todos a um s tempo a perda do acesso a terra por segmentos de Estatuto da Terra Lei n 4 504 de 30 de novembro de 1964 Os objetivos finais dessa lei eram a execu o da reforma agr ria e a promo o da pol tica agr cola Os principais pontos do Estatuto da Terra consistiam em classificar os estabelecimentos rurais por sua fun o social Par grafo 1 A propriedade da terra desempenha integralmente a Favorece o bem estar dos propriet rios e dos trabalhadores que nela labutam assim como de suas fam lias b Mant m n veis satisfat rios de produtividade c Assegura a conserva o dos recursos naturais d Observa as disposi es legais que regulam as justas rela es de trabalho entre os que a possuem e os que ma cultivam Foram considerados os seguintes tipos de estabelecimentos rurais I Im vel rural rea que se destina explora o extrativ
173. rios no setor administrativo de cargas secas e molhadas rodovi rios urbano de passageiros intermunicipais interestaduais suburbanos turismo e fretamentos sindicatos dos motoristas tratoristas e operadores de m quinas agr colas das usinas de a car destilarias de lcool fazendas e s tios e sindicatos dos trabalhadores em cooperativas e associa es do ramo de transportes em nibus urbanos alternativos Fonte www cnttt org br 2004 amp IBGE 2002 305 meses de junho e novembro e somente nestes dois meses o desconto realizado chega a 496 Entre os principais itens negociados entre o sindicato e as usinas e destilarias do EDR de Ourinhos destaca se a instituic o do Acordo Coletivo de Trabalho onde podem se citar alguns itens reivindicados pelas categorias abrangidas l Piso salarial por categoria e classe I Reajuste salarial na data base da categoria que ocorre em 1 de maio Hl A formaliza o da remunera o das horas extras trabalhadas e adicional noturno quando for o caso IV Garantia do repouso semanal e dos feriados remunerados V Registro em Carteira de Trabalho com a realiza o dos dep sitos regulares no Fundo de Garantia do Tempo de Servigo FGTS trabalhado VI Fornecimento de Equipamentos de Seguranga e utilizac o no ambiente de trabalho pelas empresas O que define a condic o do trabalhador e seu enquadramento sindical a diferencia o das atividades dentro do contexto da agroind str
174. rito Encarado como algo que n o lhe volunt rio mas algo que imposto para sua sobreviv ncia e assim garantir a sua reprodu o n o se constitui em satisfa o de necessidade mas conforme salientado resulta em um meio de satisfazer suas necessidades b Em segundo lugar o pr prio trabalhador reconhece que a exterioridade do seu trabalho portanto n o lhe pertence e sim ao empres rio capitalista Idealizado como algo que n o espont neo atua no indiv duo independentemente dele concebido como coisa estranha que n o lhe pertence dirigida contra ele e c Finalmente na medida em que o trabalho extrai do homem o objeto de sua produ o furta lhe a vida gen rica e sua objetividade real transformando em desvantagem a sua vantagem sobre os demais seres Sendo despojado de sua atividade aut noma submetido ao trabalho no processo capitalista de produ o transforma a vida gen rica do homem em meio de exist ncia f sica Visto sob a ptica capitalista e refor ando os antagonismos resultantes deste modo de produ o o que importa ao trabalhador n o trabalho que realiza mas o sal rio que dele pode resultar necess rio para garantir sua sobreviv ncia 268 Para o capitalista n o importa quem s o seus trabalhadores e o tipo de atividade que desempenham mas a extra o da mais valia e sua transubstancia o em lucro Vale ressaltar que segundo THOMAZ JUNIOR 1996 p 242 o processo de p
175. rusticidade e resist ncia s doen as e pragas SILVA et al 2003 p 30 378 solo onde se localiza a gema Atrav s do meristema intercalar regi o onde as c lulas s o capazes de se dividir pode ocorrer o alongamento do gomo O entren tamb m chamado de intern dio compreende o intervalo de um n a outro Quando se realiza um corte transversal no entren pode se observar uma parte mais externa o c rtex formada por v rias camadas de c lulas lignificadas de paredes grossas De um modo geral as fun es do colmo segundo aponta SILVA et al 2003 p 31 em seu estudo s o as seguintes a Suportar as folhas e as partes florais b Conduzir gua e nutrientes do solo at as folhas onde os alimentos da planta s o sintetizados c Translocar os alimentos manufaturados das folhas para outras partes da planta d Armazenar a car e outras subst ncias Sob a tica da agroind stria sucroalcooleira pode se afirmar que o colmo padr o composto de 25 de partes duras e de 75 de partes moles em virtude de sua resist ncia f sico mec nica O teor de fibra das partes duras encontra se em torno de 75 e a porcentagem de caldo corresponde a 25 o que equivale a 20 do caldo total do colmo Nas partes moles com 8 de fibra e 92 de caldo localizam se os 80 restantes do caldo total Segundo SILVA et al 2003 p 32 a import ncia pr tica da separa o do caldo do tecido de origem est relacionada com a
176. sazonalidade do mercado de trabalho do setor sucroalcooleiro Diante de tal situa o e de perspectivas futuras para o setor sucroalcooleiro resta ao poder p blico a elabora o de pol ticas p blicas voltadas ao incentivo do lcool carburante enquanto combust vel renov vel e menos agressivo ao meio ambiente e ao mesmo tempo priorizar a gera o de empregos fim da sazonalidade do trabalho assim como melhores sal rios e oportunidades de requalifica o nas regi es produtoras de cana situa o indispens vel para o desenvolvimento econ mico do EDR de Ourinhos 348 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ACORDO viabiliza arrendamento da Usina Sobar para uma nova Empresa Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 157 p 8 8 jun 2003 AGRICULTURA um neg cio de R 142 milh es Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo 15 jul 2004 Revista D Mais p 10 A JOVEM Usina S o Luiz S A comemora 50 anos Revista STAB A car lcool e Subprodutos Piracicaba v 20 n 1 p 4 8 set out 2001 ALAMBIQUES na Zona Rural produzem pinga artesanal Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 738 11 jun 1995 Caderno D p 4 ALMEIDA L M A de amp RIGOLIN T B Geografia S rie Novo Ensino M dio S o Paulo Atica 2002 ALVES F J da C Greve nos Canaviais e Agricultura Modernizada Novos Desafios S o Paulo em Perspectiva S o Paulo v 7 n 3 p 133 37 jul set 1993 Diagn stico e Propostas de Pol tica
177. sensibiliza o da parte do governo federal para a urg ncia de se implantar uma pol tica agr cola que estimulasse o cultivo de alimentos para o mercado interno O Programa de Prioridade Agr cola surgiu com esse objetivo pois enfatizava tamb m as culturas de energia como a cana de a car e produtos de exporta o Como resultado o setor agr cola recuperou se rapidamente com taxas positivas de crescimento Na segunda metade da d cada de 80 e in cio da de 90 a produ o de alimentos aumentou consideravelmente devido dentre outros fatores da eliminac o de pol ticas discriminat rias principalmente no caso do arroz forma o de uma moderna rea irrigada no Estado do Rio Grande do Sul a partir dos anos de 1990 respons vel por 40 da produ o nacional e do milho houve uma r pida expans o de uma moderna rea de cultivo nos Estados do Paran Minas Gerais Goi s Rio Grande do Sul S o Paulo e Santa Catarina sendo que para ambas as situa es a moderniza o permitiu o desenvolvimento de complexos agroindustriais que afetaram n o apenas as opera es agr colas mas tamb m o processamento e o com rcio J a partir da d cada de 90 ocorreu grande desenvolvimento e difus o de t cnicas e equipamentos agr colas sendo dif cil distinguir a produ o agr cola brasileira destinada exporta o e ao consumo interno Al m disso um produto pode ser inclu do num grupo em dado momento e ser mudado para outro
178. setor a constru o de campanhas salariais unificadas No ano de 1963 come a a vigorar o Estatuto do Trabalhador Rural ETR que assegurava ao assalariado rural o direito posse de carteira profissional em regime de Consolida o das Leis Trabalhistas CLT a regulariza o da jornada de trabalho direito ao sal rio m nimo repouso semanal e f rias remuneradas e direito sindicaliza o entre outros direitos id nticos aos que os trabalhadores urbanos haviam conquistado anteriormente Segundo MONTEIRO 1992 p 90 o ETR deve ser entendido como uma conquista do trabalhador rural fruto de suas lutas n o como d diva do Estado Al m disso vem aprimorar o controle dos sindicatos pelo Estado legitimar sua exist ncia controlar as verbas destinadas s entidades at sua a o pr tica Tamb m instituiu o Fundo de Assist ncia e Previd ncia Rural FUNRURAL criando condi es para que o atendimento previdenci rio se fizesse a partir dos sindicatos No lado do trabalhador deve se destacar que no setor sucroalcooleiro existe o per odo da entressafra onde eles se dispersam trabalhando em outras 282 propriedades perdendo a rela o de identidade enquanto categoria assalariado rural durante este per odo Esta perda da identidade propicia o enfraquecimento no processo de luta desta categoria de trabalhadores rurais Conforme destaca MONTEIRO 1992 p 97 no processo de luta que os trabalhadores
179. solo denominado de Solos Podzolizados de Lins e Mar lia 55 varia o Lins e varia o Mar lia e os Podzolizados Vermelho amarelos varia o Laras Os solos podzolizados de Lins e Mar lia constituem um agrupamento formado por solos arenosos desenvolvidos a partir do arenito Bauru com cimento calc reo Apresentam no geral dois horizontes bem distintos O primeiro superficial bastante arenoso e solto com profundidade que varia de poucos cent metros at mais de um metro bastante exigente quanto s pr ticas conservacionistas e de aduba o O segundo horizonte j bem argiloso e compacto Segundo o Estudo de OLIVEIRA et al 1999 os solos do EDR de Ourinhos s o classificados em PVA2 PVA10 PVA72 PVA79 E PVA82 tabela 8 Argissolos Vermelhos PV tamb m conhecido por Solos Podzolizados de Lins e Mar lia variac o Mar lia e com caracter sticas semelhantes aos Argissolos PVA distingue se deste pelo car ter espessoar nico ser bem menos freq ente que o car ter ar nico Em OLIVEIRA et al 1999 os Argissolos Vermelhos PV existentes no EDR de Ourinhos s o diferenciados em duas categorias que s o PV5 e PV7 tabela 8 Latossolos Vermelhos LV os latossolos podem ser classificados em Roxo Vermelho escuros Vermelho amarelos e os Vermelho amarelos h micos Se constituem em solos formados de materiais provenientes do arenito Bauru sem cimento calc rio apresentando pequena varia o textural ao lo
180. stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1986 87 Rio de Janeiro 1987 17p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra de 1987 88 Rio de Janeiro 1988 11p 356 Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1987 88 Rio de Janeiro 1988 12p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra de 1988 89 Rio de Janeiro 1989 12p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1988 89 Rio de Janeiro 1989 13p JORNAL COSAN FBA Piracicaba COSAN ed 26 ano 5 nov dez 2003 Piracicaba COSAN ed 27 ano 6 jan fev 2004 JUIZ manda jornal cumprir senten a Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 757 p 4 22 out 1995 JUNQUEIRA M F Santa Cruz do Rio Pardo Mem rias Subs dios para a Hist ria de uma Cidade Paulista Santa Cruz do Rio Pardo
181. tarde quando a Lei Estadual n 7 664 aprovada em 30 de dezembro de 1991 lhe atribui o status de munic pio No per odo de 1885 a 1923 nada menos que sete novos munic pios seriam emancipados do territ rio de Santa Cruz do Rio Pardo que naquela poca era o munic pio mais importante politicamente e economicamente da ent o M dia Sorocabana atual EDR de Ourinhos onde a maioria deles possuem grandes planta es de cana de a car em seu territ rio assim como empreendimentos do setor sucroalcooleiro influenciando diretamente na evolu o de alguns munic pios Como exemplo dessa situa o citar se a emancipa o pol tico adminstrativa de Esp rito Santo do Turvo que iria ocorrer somente no ano de 1990 face instala o da Sobar S A lcool e Derivados naquela localidade no ano de 1978 Esse empreendimento trouxe desenvolvimento para a comunidade local com aumento expressivo da popula o que desejava que Esp rito Santo do Turvo conquistasse definitivamente sua condi o de munic pio Ap s a realiza o de um plebiscito a maioria da popula o optou pela emancipa o do distrito que pertencia a Santa Cruz do Rio Pardo tornando esse sonho uma realidade Sem d vida alguma Santa Cruz do Rio Pardo foi o munic pio pioneiro na hist ria da forma o do EDR de Ourinhos que contribuiu muito para a elabora o dos recortes municipais da atualidade No entanto tamb m o munic pio de Piraju contribuiu com v rio
182. temperatura de 20 C como padr o de leitura do grau alco lico a soma dos componentes vol teis alde dos cidos steres furfural e lcoois superiores n o pode ser inferior a 200 mg 100 ml de lcool anidro As especifica es m ximas teores estabelecidos pelo Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA compreende os componentes e a qualidade da gua utilizada para a industrializa o do aguardente tabela 23 sendo que a Caninha Chic produzida e engarrafada por M rio Mazetto amp Cia Ltda M E e a Caninha Guaiuvira produzida e engarrafada por Vagner Luiz Gabriel M E apresentam 42 7 v v e 40 v v respectivamente e est o de acordo com os padr es regulamentados pela legisla o vigente A deteriora o da cana e perdas de lcool no decorrer da fermenta o influem diretamente no rendimento do processo todavia n o prejudica o teor alco lico final do destilado Segundo ressalta CARDOSO 2001 p 157 158 muitos pequenos produtores controlam sua produ o pelo volume final do destilado alco lico sem que haja verifica o do teor alco lico por meio de alco metro ent o sim aqueles dois fatores poderiam influir indiretamente no referido teor alco lico visto que trabalhando com vinhos com diferentes teores de lcool e seu volume final de aguardente sempre igual ocorrer aquela varia o na riqueza em lcool da bebida A geometria modelo do alambique e respec
183. ter sido a categoria profissional com maior emerg ncia a partir da intensifica o do processo de mecaniza o da lavoura e do aumento da capacidade de moagem e das reformula es gerenciais nas empresas agroindustriais sucroalcooleiras Antes desse per odo os condutores que trabalhavam na agroind stria sucroalcooleira destinavam sua contribui o assistencial e faziam se representar pelo sindicato dos condutores diretamente pela Federa o dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios do Estado de S o Paulo FETTRESP pelos sindicatos dos trabalhadores nas ind strias de alimenta o e por sindicatos dos trabalhadores rurais Gr fico 9 Sindicatos dos Trabalhadores em Categorias Profissionais Diferenciadas do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos N mero Total de Associados Sindicato dos Trabalhadores em Sindicato dos Trabalhadores nas Transportes Rodovi rios e Anexos delnd strias da Fabrica o do lcool Ourinhos Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o Entidade Sindical Fonte dados obtidos dos sindicatos 2002 Tamb m vale lembrar que devido a fragmenta o dos trabalhadores em transportes rodovi rios em v rias categorias os trabalhadores nas agroind strias sucroalcooleiras representam a minoria e somente alguns sindicatos abrangem de uma forma mais ampla os oper rios deste setor em sua luta sindical de um modo 307 geral onde a canavicultura mais forte n o sen
184. terra e tamb m como o resultado de diverg ncias de lutas existentes entre os STRs e a FETAESP O que se discute no momento constitui no fato de que no Estado de S o Paulo existam duas federag es FETAESP e FERAESP que congregam os trabalhadores rurais quando a legisla o da Consolida o das Leis Trabalhistas CLT deixa claro que deve existir apenas uma entidade que represente determinada categoria de trabalhadores como visto anteriormente As disputas entre a FETAESP e a FERAESP no campo da pol tica sindical tem se acentuado Para se ter uma id ia em uma greve dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro cortadores de cana ocorrida em 1993 em que mais de 50 000 trabalhadores assalariados da canavicultura teriam paralisado o trabalho teve o apoio da FERAESP No entanto as rivalidades entre as duas federa es e os sindicatos que elas representam v o muito al m O que se encontra em jogo algo muito mais complexo envolvendo as rela es trabalhistas Com a moderniza o da agricultura os trabalhadores mais tecnificados como aqueles que sabem manejar um trator uma m quina agr cola comecam a se destacar em relac o aos trabalhadores bracais Conforme aponta ALVES 1993 p 137 com a mecanizac o do corte de cana e com a sua tend ncia a generalizar se devido aos custos diferenciais apresentados os operadores de m quinas agr colas junto com os motoristas de caminh o passam a deter o poder de barga
185. terreno para o surgimento de uma autarquia com maior for a e a o que foi o Instituto do A car e do lcool Essa estrat gia a da interven o estatal era uma medida pr tica de interesse p blico que visava a assegurar o fornecimento cont nuo e adequado de certo produto a pre os que o p blico julga toler veis e justos Para o economista norte americano O W Wilcox autor e defensor da proposta a interven o do Estado na economia tinha o prop sito de ajudar o setor a resolver os problemas que o afligiam e nada menos que dezesseis pa ses inclusive os Estados Unidos j haviam adotado o procedimento SALIBE 2002 p 33 Em novembro de 1932 novas medidas foram adotadas atrav s do Decreto n 22 152 que criava incentivos para a produ o do lcool no pa s como a limitava a produ o do a car face superprodu o b estimulava e amparava a produ o do lcool anidro carburante como medida de salvaguardar a produ o a ucareira BRAY et al 2000 p 13 121 Com a experi ncia da interven o estatal no setor sucroalcooleiro nacional houve a necessidade de se unir em um s rg o a Comiss o de Defesa da Produ o do A car CDPA e a Comiss o de Estudos sobre o lcool Motor para fortalecer o setor Desse modo surge em 1933 o Instituto do A car e do lcool IAA 3 2 A Cria o do IAA e o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro Nacional O Decreto do Governo
186. transformaram em mensalistas e at em b ias frias AVELINO J NIOR 1994 p 25 Com isso a popula o dos munic pios dessa rea sofreu um crescente processo de urbaniza o referente ao per odo de 1980 2000 ANEXO 2 Para efeitos de an lise da evolu o demogr fica utilizar se o dados estat sticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE referentes popula o total do EDR de Ourinhos tabela 7 47 No censo de 1980 foi registrada uma popula o de 197 327 habitantes distribu dos de forma bastante desigual nos dezessete munic pios do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos Nesse per odo a popula o urbana era de 135 104 habitantes 68 da popula o total enquanto que a popula o rural era composta de 62 273 pessoas 32 da popula o total Tabela 7 Evolu o Demogr fica no EDR de Ourinhos no per odo de 1980 2000 Per odo Taxa de Popula o Total Popula o Popula o Rural Urbaniza o Urbana 96 1980 197 327 135 104 62 273 1991 230 647 181 600 49 047 200 262416 227 075 35 341 Fonte Censos Demogr ficos 1980 1991 e 2000 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Para o per odo de 1991 a popula o recenseada foi de 230 647 habitantes um crescimento da ordem de 17 em compara o popula o do EDR em 1980 197 327 habitantes A popula o urbana apresenta um crescimento de 34 sobre a popula o urbana em 1980
187. u e o Pardo Esses rios como art rias principais de maior capacidade erosiva e provavelmente com interfer ncias tect nicas teriam provocado capturas atrav s de seus afluentes de primitivos consequentes que adaptando se s estruturas passaram a percorrer as cuestas com n tido desvio em seu tra ado a exemplo do Piracicaba o Sorocaba o Capivari o Itarar o Apia o Taquari etc PENTEADO 1976 apud ROSS amp MOROZ 1997 p 45 46 O EDR de Ourinhos ocupa territ rio da Depress o do Paranapanema que se constitui em uma subdivis o da Depress o Perif rica Paulista encontra se delimitada ao norte pela Depress o do M dio Tiet ao sul pelo Planalto de Guapiara a leste pelo Planalto de Jundia e Planalto de Ibi na e a oeste limita se com o Estado do Paran Nesta unidade predominam formas de relevo denudacionais cujo modelado constitui se basicamente por colinas de topos convexos Dc e tabulares Dt A litologia desta unidade morfol gica basicamente constitu da por arenitos e arenitos e licos e os solos s o do tipo Areias Quartzosas e Latossolo Vermelho amarelo Toda a drenagem nesta unidade de relevo tribut ria do rio Paranapanema e apresenta um padr o paralelo sendo que No trecho que compreende o territ rio paulista esta unidade apresenta altitudes que oscilam entre 600 a 750 metros sendo que as altitudes maiores margeiam as escarpas da frente de Cuesta sustentadas principalmente po
188. uma segunda mobiliza o dos trabalhadores para tentar nova ocupa o da empresa O clima esteve tenso quando um grupo de trabalhadores cortou as telas e arrombou o port o de acesso da usina A PM mobilizou 300 homens para evitar que a usina fosse ocupada 407 Ap s o protesto a dire o da usina concordou pagar parte da primeira parcela do sal rio dos demitidos O valor foi estipulado em R 74 00 para cada um mais a libera o parcial do FGTS Fundo de Garantia Esse acordo foi um aditamento para homologar as demiss es Isso possibilitou aos demitidos requerer o sal rio desemprego disse o presidente do sindicato Na quarta feira 06 03 1996 deve ser julgado em Campinas no TRT Tribunal Regional do Trabalho a legalidade da greve dos trabalhadores e um pedido de arresto de todos os bens da usina Essa ltima medida para evitar que a empresa venda m quinas disse Jos Carlos Os trabalhadores decidiram suspender a greve mas eles estipularam um prazo at sexta feira 8 mar 1996 para que a usina pague todos os sal rios atrasados Se isso n o for cumprido vamos parar novamente disse o sindicalista GREVE P RA USINA SOBAR POR ATRASO DE SAL RIO Paralisa o atingiu setor da ind stria mas parou usina movimento terminou quarta feira porque empresa promete pagar no dia 31 Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 905 p 6 16 ago 1998 Cerca de 120 trabalhadores do setor da
189. usinas e destilarias desta rea destacando se em especial a Usina Ipaussu FBA Cosan Por ltimo pode se determinar o enquadramento sindical do trabalhador a partir da localiza o da empresa Com isso se um trabalhador no corte da cana reside no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo que se encontra na base sindical do STR de Santa Cruz do Rio Pardo e vai trabalhar no munic pio de Ipaussu ele se encontrar na rea sob jurisdi o do STR de Chavantes onde este munic pio est inserido Enquanto o Estado propicia ao capital do setor sucroalcooleiro a primazia da organiza o do fato econ mico ao trabalhador destinado a fragmenta o em rg os sindicais provocada pela divis o t cnica do trabalho legitimada pela atua o estatal Essa fragmenta o dissolve o poder de reivindica o do trabalhador do setor sucroalcooleiro no conjunto pois existe a divis o entre atividades rurais e atividades urbanas entre sindicatos que representam esta ou aquela categoria e a delimita o das bases territoriais dos sindicatos que s o determinadas pelo Estado e compreendidos como mecanismos de legitima o jur dico pol tico do processo produtivo capitalista Ap s a aprova o da Constitui o de 1988 as entidades sindicais e associativas que surgem a partir de 1930 e que ap s 1964 contavam com a regulamenta o legal perdem este direito pois ocorre a extin o da Comiss o de Enquadramento Sindical do Minist rio do Traba
190. variedade a mais rica em sacarose entre os clones SP da s rie 70 Segundo a COPERSUCAR 1983 esta variedade tem se mostrado mais exigente em fertilidade e umidade do solo sendo recomend vel somente para solos argilosos e f rteis ou com aduba es org nicas no plantio e soqueiras como rea de aplica o de torta de filtro e vinha a Nestas condi es a sua rentabilidade econ mica superior da NA 56 79 como estudado anteriormente A variedade SP 71 6163 cultivada principalmente pela Usina S o Luiz S A e seus fornecedores Sua origem geneal gica est associada a NA 56 79 tabela 31 mas est associada aos cruzamentos envolvendo as canas javanesas POJ a Kassoer a EK2 a M2 e as variedades Co 221 e 290 Seu destaque est associado superioridade de produtividade de colmos e de a car se comparada NA 56 79 incentivando se inclusive a substitui o dos canaviais cultivados com esta variedade pela SP 71 6163 dando se prefer ncia para rea com solos de melhor fertilidade devido sua maior exig ncia nutricional Conforme informa es t cnicas da COPERSUCAR 1983 uma das qualidades desta variedade a excelente capacidade de brota o da soqueira apresentando alto ndice de perfilhamento mesmo quando cortada sob condi es adversas para a vegeta o resistente doen as carv o mosaico mancha amarela podrid o vermelha e mancha parda exceto estria vermelha qual altamente suscet ve
191. vinha a ou vinhoto utilizado como fertilizante apresentar maior ou menor efici ncia dependendo do tipo de solo a ser aplicado Tornou se uma pr tica comum a aplica o da vinha a na pr pria lavoura canavieira que a originou devido sobretudo proximidade com a agroind stria sucroalcooleira Contudo a composi o da vinha a pode sofrer altera es na composi o no transcorrer de uma mesma safra em diferentes per odos sendo necess ria a an lise peri dica Segundo CARDOSO 2001 p 142 143 a vinha a retornada ao solo para adubo na dosagem de 40 a 100 m ha pode contribuir para elevar o pH o teor de mat ria org nica a disponibilidade de pot ssio c lcio e magn sio e o poder de reten o de gua Assim o uso da vinha a pode contribuir para o aumento do rendimento de cana produzida por hectare A dosagem por hectare depende de um estudo mais amplo das necessidades da cultura e do tipo de solo comum a aplica o de 700 a 1 000 m ha Para a cana pode ocorrer desequil brio do pot ssio em fun o da aplica o de vinha a em excesso Para capineira esse poder ser at um fator positivo equilibrando se o f sforo e o nitrog nio Dentre as caracter sticas determinantes de qualidade da cana de a car destacam se as an lises de Brix porcentagem de s lidos sol veis POL porcentagem de sacarose aparente a cares redutores ndice de pH acidez e 313 c lculo da pureza Embora o r
192. www copersucar com br Acesso realizado em 04 01 05 155 compreendido entre 1 de maio e 30 de abril A ampla participa o dos associados no processo de gest o da cooperativa garante representatividade nas decis es Outra importante entidade representativa do setor sucroalcooleiro paulista surgiu da necessidade dos empres rios do setor de encontrar um rg o que os representasse ocupando o espa o deixado com a extin o do Instituto do A car e do lcool IAA no in cio de 1990 Os fabricantes de a car e lcool do Estado de S o Paulo se organizaram em uma associa o que tinha por objetivo defender os interesses das agroind strias do setor sucroalcooleiro paulista Com isso surge a Associa o das Ind strias de A car e lcool AIAA e a Sociedade dos Produtores de A car e lcool SOPRAL como forma de mobiliza o dos empres rios deste setor no in cio da d cada de 90 No entanto a partir de 1997 foi criada a Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA congregando em seu contexto os interesses da AIAA Associa o das Ind strias de A car e lcool do Estado de S o Paulo que surgiu em 1990 sendo a sucessora da Associa o de Usineiros de S o Paulo fundada em 1932 e da SOPRAL Sociedade dos Produtores de A car e lcool que se uniram sob a nova entidade pois segundo NASSAR 2001 p 161 isto possibilitou a unifica o do trabalho institucional numa s entidade fo
193. 0 Gomas e pectinas mg Kg 150 250 Ceras e gorduras mg Kg 150 350 Amido mg Kg 50 600 cidos org nicos mg Kg 200 550 Fonte SILVA et al 2003 A fertilidade do solo constitui se no elemento preponderante na escolha da variedade a ser plantada existindo variedades exigentes em solos de elevada fertilidade para produzirem satisfatoriamente sendo que outras apresentam pouca exig ncia de modo que o conhecimento dessa caracter stica necess rio para a escolha da variedade A cultura canavieira suscet vel a uma s rie de doen as causadas por v rus bact rias e fungos As doen as mais comuns s o o mosaico a ferrugem o carv o a escaldadura o raquitismo da soqueira a podrid o abacaxi e o amarelinho 380 As pragas de maior import ncia s o a broca a cigarrinha o cupim o besouro migdolus o complexo broca podrid es os nemat ides o elasmo e o gorgulho rajado No estudo de SILVA et al 2003 h o destaque para os cuidados fitossanit rios a serem utilizados e que podem assim ser resumidos a Desinfec o do pod o na fase de produ o de mudas com solu o de creolina a 10 por meia hora a fim de evitar a propaga o da escaldadura e do raquitismo b Vigil ncia sanit ria e roguing ou elimina o de touceiras com sintoma fitopatol gico nos viveiros ou no campo c Rota o de culturas durante a reforma do canavial quando o terreno permanece ocioso ou de variedade
194. 0 81 constando sua evolu o produtiva No segundo momento ser o destacadas as principais transforma es ocorridas no setor de produ o alcooleira no EDR a partir dos anos de 1980 e a reorganiza o deste setor com a extin o do IAA e do PRO LCOOL e posteriormente com a desregulamenta o ocorrida durante os anos de 1990 4 5 1 Hist rico da Produ o Alcooleira Safras de 1952 53 a 1980 81 A partir da safra de 1952 53 a Usina S o Luiz S A inicia a produ o de lcool sendo a primeira empresa no EDR de Ourinhos a industrializar o produto No in cio sua produ o foi bastante modesta semelhante ao que se sucedeu com o a car sendo que nesta safra a agroind stria produziu 116 000 litros de lcool respondendo por 100 da produ o alcooleira 222 Na safra de 1955 56 a produ o de lcool atingiu 476 000 litros do produto Isto representou um acr scimo de 310 sobre o total registrado em 1952 53 Para a safra de 1960 61 o total produzido chega a 2 911 000 litros perfazendo um aumento de 511 em rela o ao per odo anterior 1955 56 A evolu o da produ o de lcool n o parava de crescer tabela 27 Para a safra de 1965 66 a produ o alcan a o patamar de 4 997 000 litros representando um crescimento da ordem de 72 sobre o obtido em 1960 61 2 911 000 litros At este momento a produ o de lcool pela Usina S o Luiz S A representa 100 do total produzido no EDR de Ourinhos Na safra
195. 0 9 a 1 0 m indicado para solos de fertilidade mais baixa sendo que o espa amento mais largo 375 tem sido empregado em solos mais f rteis A profundidade do sulco de plantio tem variado de 0 20 a 0 30 m A cana de a car planta de clima tropical e semi tropical necessita de calor e umidade durante o per odo de crescimento O desenvolvimento da cana satisfat rio quando a temperatura m dia superior a 21 C e a precipita o nessa fase atinge ou supera 1 200 mm Em regi es onde a temperatura m dia na fase de desenvolvimento oscila entre 21 C e 31 C a cana tem bom desenvolvimento Na fase de matura o por m necess rio que haja defici ncia h drica t rmica ou ambas para que ocorra a acumula o de sacarose SILVA et al 2003 p 27 O plantio da cana de a car na Regi o Centro Sul do Brasil pode ser feita em duas pocas diferentes Contudo o per odo de janeiro a abril ltimos meses do per odo chuvoso o mais indicado reservando o per odo de setembro a novembro primeiros meses do per odo chuvoso apenas em caso de necessidade urgente de mat ria prima decorrente de problemas clim ticos e ou da amplia o da capacidade produtiva da agroind stria Em rela o colheita esta deve ser realizada em um prazo m nimo de dez meses ap s o plantio sendo que o plantio da cana de ano e meio ocorre nos ltimos quatro meses do per odo chuvoso ou enquanto houver umidade no solo e temper
196. 0 a 1985 a Expans o Acelerada do Setor Sucroalcooleiro no Brasil e os Projetos Agroindustriais no EDR de Ourinhos 135 3 3 3 A Terceira Fase do PRO LCOOL 1986 a 1990 a Desacelera o e Crise do Setor Sucroalcooleiro no pa s e os Reflexos para as Usinas e Destilarias do EDR de Ourinhos 137 3 3 4 O Processo da Desregulamentac o do Setor Sucroalcooleiro Nacional ap s 1990 e os Reflexos para a Economia do SELO ueri dcs tica od od ie E San i eui es 140 3 4 A Organiza o e Mobiliza o dos Empres rios do Setor Sucroalcooleiro Paulista em Entidades Representativas 150 3 5 A Participa o do EDR de Ourinhos no Setor Sucroalcooleiro Paulista ie ERR ies 160 3 6 A Produ o de Cana de A car nos Munic pios do EDR de Ourinhos no Per odo 1990 91 a 2002103 181 4 A ORIGEM A EVOLU O E AS PRINCIPAIS TRANSFORMA ES NO PROCESSO PRODUTIVO DAS AGROIND STRIAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS 190 AA IATA AAA A A AS 190 4 2 As Produg es Aguardenteira e de Ac car Mascavo no EDR de QUINAOS ee 191 4 3 0 Processo Hist rico de Implanta o das Usinas e Destilarias Sucroalcooleiras no EDR de Ounhos 4 4 A Evolu o da Produ o A ucareira no EDR de Ourinhos 4 4 1 Hist rico da Produ o A ucareira Safras 1951 52 Safra 1980 8 q PORRA PR PR e E REPARE Mr ESA A 4 4 2 A Produ o A ucareira no EDR de Ourinhos a partir da Safra 1984 85 e as Transforma
197. 002 esta variedade resistente s doen as como carv o escaldadura ferrugem mosaico entre outras mas suscet vel estrias vermelhas nemat ides e podrid o do abacaxi No entanto o maior destaque da RB 72454 constitui em ser esta uma das melhores op es para ambientes de baixo potencial de produ o especialmente quando em solos de textura arenosa 259 Outra variedade que se destaca em rea plantada no EDR de Ourinhos a RB 825336 que possui entre os cruzamentos gen ticos a variedade H 53 3989 resistente a doen as e pragas sendo suscet vel ao complexo broca podrid o Entre os seus destaques principais est o a resist ncia seca a excelente brota o da soca a sustenta o da produtividade ao longo dos cortes e a adapta o a ambientes de baixo potencial de produ o Esta variedade est presente nos canaviais sob o dom nio da Sobar S A lcool e Derivados incluindo os fornecedores A RB 835089 o h brido do cruzamento gen tico das variedades RB 72454 e da NA 56 79 duas variedades que apresentam qualidades de destaque Esta variedade possui alta produtividade agr cola e longevidade adapta o a regi es com outono inverno de temperaturas m nimas mais rigorosas que propicia melhor matura o e boa brota o das socas em colheita mecanizada Para o manejo da cultura apresenta sensibilidade a herbicidas baixa densidade de carga principalmente em cana planta e colheita manual baixo rendim
198. 02 p 36 refere se ao Presidente Get lio Vargas que animado com os benef cios alcan ados com a atua o do Instituto e a import ncia do lcool cada vez maior para a vida nacional determinou que as companhias de cabotagem recebessem pelo transporte do lcool uma taxa equivalente metade do que se cobrava pela gasolina 123 Canavieira 1941 que atribu a as usinas a se utilizarem de pelo menos 50 da cana proveniente de fornecedores aut nomos O Estatuto tinha por objetivo eliminar poss veis focos de tens o social medida que fortalecia a pequena e a m dia propriedade rural SALIBE 2002 p 36 Na seq ncia apresentam se os principais atos legislativos do governo federal em rela o ao setor sucroalcooleiro relatados no estudo de BRAY et al 2000 Lei n 178 Lei esta onde o IAA assume o papel de intermedi rio entre as usinas de ag car e lcool e os fornecedores de cana Regulamentada em 9 de janeiro de 1936 com o objetivo de minimizar os conflitos formando se comiss es em cada Estado para organizar a pesagem e o pagamento da tonelada da cana fornecida Ficou estabelecida a garantia do recebimento da cana fornecida para as usinas e no caso de recusa da agroind stria em receber a cana fornecida em relac o quantidade m dia do ano anterior o fornecedor seria indenizado e a usina seria penalizada com a limita o de sua cota Lei n 519 37 em outubro de 1937 o Congresso votou a Lei n
199. 19 158 060 sacos de 50 Kg de a car totalizando um crescimento de 72 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 8 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Catanduva que apresenta a quinta maior produ o a ucareira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 6 769 780 sacos de 50 Kg de a car e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 17 607 680 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 160 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado aumentou de 5 para 7 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Araraquara que apresenta a sexta maior produ o a ucareira paulista apresentou produ o de 8 640 217 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o atingiu 17 344 680 sacos de 50 Kg de 162 edn 2 2QR90108 nejsasuo A MUAPISIIS MUIPNIA ojuoprsoaq ULA BON BUDIPIC op sydg SO urenjour OBA ogs ap opers op vuroeonse og npold vu zt SIBuIap soe sopeuoroe a1 sopep sq souuung ap Ya op seuisn e ZOOZ ep ouunr OLN LY oU S oue WIINN oI ned oes VIINN oe5euuoju v2INn 9p opejdepe eyuo4 090 800 2PZ O029 608 6L O090 s9 Stz O9L B6OPLL OPbELSBSL SZ9 00LtvL engste avisa Oo6tcio Tome obeomes osesezp oziselp mee veciere mmer suaasivWaa OrLiezz 098069 DO00PET oeeez T
200. 1988 89 1 111 720 1 111 720 1996 97 1 857 260 IL 214857260 1 792 200 Fonte IAA PLANALSUCAR 1985 1987 e 1989 Anu rio da Cana Safras de 1995 96 a 2002 03 UNICA 2002 e usinas do EDR de Ourinhos ee ee 1990 91 1 149 780 eme El 1 149 780 Lee Dm 1792200 1992 93 1 230 300 1 230 300 1994 95 1 523 740 1 523 740 A partir de 1996 a Usina Ipaussu recebe investimentos de US 20 milh es do Grupo Cosan Bom Jesus propriet ria da empresa que tinha por finalidade transformar a destilaria de lcool em uma usina de produ o de a car cuja produ o a projetaria entre as maiores empresas produtoras do pa s Jornal DEBATE n 802 p 5 25 ago 1996 Com isso entra em opera o uma nova usina de produ o de a car no EDR de Ourinhos 220 Esses investimentos se refletem nos resultados da produ o a ucareira da safra 1998 99 quando a Usina Ipaussu registra 1 792 200 sacos de 50 Kg de a car A Usina S o Luiz S A produz 2 170 180 sacos de 50 Kg de a car totalizando a produ o a ucareira em 3 962 380 sacos de 50 Kg A produ o desta ltima usina representava at a safra 1996 97 100 da produ o do EDR enquanto na safra de 1998 99 sua participa o se reduz para 55 A Usina Ipaussu que obteve 45 da produ o a ucareira nesta rea registra um acr scimo de 113 entre as safras de 1996 97 e 1998 99 Com os dados de produ o a ucareira na safra de 2000 01 atingindo
201. 3 entre os censos de 1980 e 2000 caindo de 32 para 13 da popula o total do EDR de Ourinhos gr fico 1 Vale salientar no entanto que este estudo reflete o conjunto dos munic pios que integram essa rea sendo bastante distinta a situa o em cada munic pio Anexo 2 Gr fico 1 Evolu o da Popula o Urbana e Rural no EDR de Ourinhos Per odo 1980 2000 250 000 200 000 150 000 4 Rural E Urbana Habitantes 100 000 50 000 1980 1991 2000 Per odo Fonte IBGE censos de 1980 1991 e 2000 Deste conjunto o munic pio de Ourinhos apresenta o melhor desempenho quanto ao crescimento demogr fico apresentando uma grande taxa de urbaniza o e crescimento populacional sendo que leo Tejup Timburi e Sarutai apresentam menores taxas de urbaniza o e quedas populacionais absolutas Como se pode observar o processo acelerado de urbaniza o no EDR de Ourinhos vem demonstrar que est havendo no campo uma concentra o fundi ria da terra acompanhado de novos m todos e t cnicas resultantes da moderniza o da agricultura cap tulo 2 que cada vez mais dispensam a m o de obra agr cola 49 1 5 As Caracter sticas F sicas e Geogr ficas do EDR de Ourinhos O Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos composto por dezessete munic pios localizados no alto e m dio vale do rio Paranapanema abrange um territ rio de
202. 30 ILHOdSNVAL 30 VILLSIDOT Y Pe grou 181 para agregar valor ao lcool produzido nas unidades produtoras atrav s do valor de compra e venda do produto no mercado revendedor levando ao recuo da arrecada o proveniente da distribui o do lcool A desregulamenta o dos combust veis a partir de 1996 acarretou perda de transporte desse produto para os modais rodovi rios que apresentam fretes mais baratos al m de construc o de polidutos pela PETROBR S Para tanto o volume de produ o transportada ser definida pela competitividade da ferrovia que por sua vez depende do valor da tarifa praticada Como exemplo ilustra se outro importante produto do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos o a car A ALL tamb m transportava a car pelo terminal de cargas de Ourinhos chegando a ocupar trinta vag es do produto por dia at o final de 2003 Em 2004 n o houve acordo com rela o ao valor do frete sobre a carga transportada e o a car deixou de ser transportado atrav s da ferrovia 3 6 A Produ o de Cana de A car nos Munic pios do EDR de Ourinhos no per odo 1990 91 a 2002 03 O EDR de Ourinhos possui produ o de cana de a car bastante diferenciada para cada munic pio sendo que neste momento torna se necess rio um diagn stico sobre a produ o canavieira para se conhecer os munic pios que mais se destacam nessa cultura tabela 22 Tomando se por base o EDR de Ourinhos a rea plantada c
203. 466 animais um aumento de 40 no rebanho e um n mero absoluto de 38 714 novos animais e para finalizar entre o per odo de 1995 2000 houve uma queda expressiva no n mero de su nos passando de 135 466 animais em 1995 para 111 264 uma perda de 24 202 cabe as ou 18 do efetivo de su nos A carne su na apresenta a terceira maior receita agropecu ria do EDR de Ourinhos sendo Fartura o munic pio com a maior cria o de su nos A cria o de coelhos se intensificou nos ltimos anos da d cada de 1990 mais precisamente no munic pio de Bernardino de Campos que possu a 22 700 animais no ano 2000 24 410 coelhos representando 93 do total Em 1980 eram 3 104 animais e em 1985 esse n mero se reduz para 858 cabe as representando um decr scimo de 72 neste per odo perda de 2 246 cabe as Para a fase posterior que vai de 1985 1990 pode se observar um aumento de 2 do efetivo de coelhos em rela o 1985 passando de 858 para 8 3 animais respectivamente um aumento de 15 cabe as Ao se estudar o per odo de 1990 1995 tabela 15 nota se que existe a tend ncia ao crescimento da cria o de coelhos no EDR de Ourinhos pois 148 animais s o acrescentados ao total de 1990 quando o n mero de cabe as passa de 873 para 1 021 aumento de 17 na cria o deste animal Do ano de 1995 ao 2000 h um acr scimo extraordin rio de 2 391 elevando o n mero de cabe as de 1 021 para 24 422 respectivamente 23 401 coelhos a ma
204. 5 Resumidamente entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura do feij o apresentou uma queda de 28 na rea cultivada sendo uma das culturas que mais perderam rea de cultivo no EDR de Ourinhos destacando se uma fase de queda nas safras de 1980 e 1985 seguido de um per odo de crescimento da rea cultivada no per odo de 1990 No ano de 1995 a rea com produ o de feij o apresenta retra o no espa o produtivo seguido por uma nova fase de crescimento que entretanto demonstrava rea produtiva inferior ao per odo inicial analisado ano de 1980 Os munic pios que apresentam as maiores reas cultivadas com feij o s o pela ordem Piraju Tagua Salto Grande Fartura e Santa Cruz do Rio Pardo Anexo 3 O cultivo do arroz rizicultura oitavo cultivo agr cola em rea produtiva no Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos tabela 14 teve um espa o produtivo de 8 497 hectares em 1980 com distribui o espacial bastante diferenciada entre os munic pios do EDR de Ourinhos figura 18 No per odo de 1985 a cultura do arroz apresenta uma queda de 26 na rea cultivada perfazendo 6 252 hectares ocupados se comparado ao per odo de 1980 8 497 hectares Entretanto a tend ncia de retra o na rea produtiva perdurou nos demais per odos analisados em 1990 a rea com produ o de arroz totaliza 4 450 hectares 29 de queda em rela o ao per odo de 1985 6 252 hectares no per odo de 1995 s o contabilizado
205. 6 animais e em 2000 esse n mero era de 14 169 perda de 3 no efetivo do rebanho para este per odo representando 487 cabe as menos do que em 1995 tabela 15 O munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo por ser o mais extenso dessa rea e possuir o maior n mero de propriedades rurais sendo que algumas se dedicavam cria o de 110 cavalos haras possu a o maior rebanho do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos Tem se assim um diagn stico da criac o de animais e seus efetivos que se destacam em alguns munic pios contando com algumas reas especializadas em suas criac es como a de aves em Ourinhos e Fartura a de bovinos em Santa Cruz do Rio Pardo e a de Coelhos a partir de final dos anos de 1990 em Bernardino de Campos 2 5 As Condi es de Emprego e Sal rios do Trabalhador Rural no EDR de Ourinhos O n mero de empregos permanentes no EDR de Ourinhos perfaz um total de 9 650 distribu dos de forma bastante heterog nea entre os munic pios que o comp e O munic pio que apresenta o maior n mero de postos de emprego Santa Cruz do Rio Pardo com 1 852 pessoas ocupadas na agricultura seguido por Ourinhos que possui 1 426 pessoas lotadas na agricultura Piraju com 946 postos de empregos Ipaussu com 837 empregados permanentes Chavantes que possui 684 pessoas permanentes nas atividades agr colas Canitar que tem 650 pessoas permanentes na agricultura e Fartura com 599 postos de empregos perma
206. 6 e 1998 99 tabela 30 A participa o que envolve a produ o de cana pr pria produzida pela empresa variou de 28 safra 1998 99 a 53 safra 1989 90 Desde o in cio do estudo a empresa apresentou sucessivos per odos de crescimento na industrializa o da cana de a car safras 1985 86 1989 90 1995 96 e 1998 99 sendo a agroind stria que apresentou as maiores taxas de crescimento do EDR de Ourinhos decorrentes dos investimentos realizados pelo Grupo FBA Cosan nos ltimos per odos principalmente entre as safras 1995 96 e 1998 99 quando se d o in cio da produ o de a car por esta unidade A participa o de fornecedores na produ o de cana de a car apresentou decl nio entre as safras 1985 86 e 1989 90 Entretanto entre as safras 1995 96 e 1998 99 essa participa o come a a se elevar chegando a 72 no final do per odo 1998 99 Uma importante destilaria do EDR de Ourinhos a Destilaria Arch ngelo Ltda utilizou 118 474 000 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o durante a safra de 1985 86 para a produ o de lcool tabela 30 Do total 185 904 000 toneladas foram cana proveniente de propriedades da empresa cana pr pria perfazendo 6796 do total e a cana proveniente de fornecedores atingiu 39 650 000 toneladas o equivalente a 33 do total Na safra 1989 90 a Destilaria Arch ngelo Ltda n o apresentou produ o devido aos problemas econ micos enfrentados pela empresa No per
207. 7 a produ o de lcool pela empresa chega a 44 238 000 litros em compara o aos 47 983 000 litros de lcool produzidos no per odo de 1994 95 o que equivale ao decl nio de 8 na produ o de lcool Entretanto na safra 1998 99 h uma retomada do crescimento na produ o de lcool pela Sobar S A lcool e Derivados que registra nesta safra 56 363 000 litros produzidos contra os 44 238 000 litros de lcool produzidos na safra 1996 97 significando um crescimento da ordem de 27 596 Contudo essa tend ncia n o seria mantida nas safras seguintes J no per odo 2000 01 ocorre uma nova queda da produ o alcooleira pela empresa que obt m uma produ o de 47 684 000 litros de lcool representando um decr scimo de 15 596 sobre a safra 1998 99 56 363 000 litros de lcool A produ o alcooleira registrada para o per odo de 2002 03 pela Sobar S A lcool e Derivados foi a menor do per odo estudado compreendendo as safras 1982 83 at 2002 03 chegando a 35 987 000 litros produzidos Esse valor representa 24 5 a menos do que a produ o de lcool obtida pela empresa na safra de 2000 01 quando foram produzidos 47 684 000 litros de lcool De um modo geral a evolu o na produ o de lcool pela Sobar S A lcool e Derivados se comparadas as safras inicial 1982 83 e final 2002 03 que compreendem vinte anos de estudo obteve um decr scimo de 40 na produ o de lcool resultado dos per odos de crise financeir
208. 74 102 O contngenciamento pol tico desse peculiar re fracionamento visto pelos trabalhadores em dois momentos distintos a no momento em que se tem somente o caldo da cana h uma unifica o virtual e num segundo momento nos leva a pensar que no caldo da cana na planta fabril haveria uma unidade virtual entre os trabalhadores e b da para frente quando se direciona parte para o a car e a outra parte para o lcool passam a se entender diferenciadamente apenas com base na raz o social do capital Nas destilarias anexas essa ruptura escamoteada em nome do produto preponderante o a car sendo que todos os oper rios da usina e da destilaria s o considerados trabalhadores da alimenta o e a esses sindicatos est o ligados Nas destilarias aut nomas se o caldo verte apenas para a produ o do lcool os trabalhadores s o considerados qu micos e ou do lcool e a esses sindicatos est o enraizados Disso conclui se que n o a partir do produto final lcool que se estabelece o fracionamento dos trabalhadores em sindicatos para ambas as corpora es sindicais THOMAZ JUNIOR 1996 p 268 309 constitu do em setembro de 1989 onde quem administra uma diretoria executiva estando filiado Central nica dos Trabalhadores CUT e Federa o dos Trabalhadores nas Ind strias Qu micas e Farmac uticas do Estado de S o Paulo sendo uma entidade representativa da categoria de trabalhadores do setor suc
209. 79 que privilegiava a solu o dos problemas dos produtores de lcool devido crise a ucareira e passou a ser um programa efetivamente alternativo estabelecendo uma nova matriz energ tica Segundo BRAY et al 2000 p 65 136 a caracter stica do PRO LCOOL de estabelecer uma agricultura energ tica de car ter concentrador corresponde a dois aspectos que se incluem como fundamentais e que envolvem as pol ticas do avan o do capitalismo monopolista em rela o ao subsetor O primeiro enfoca o Programa de Racionaliza o da Agroind stria Acucareira Alcooleira do pa s colocado em pr tica a partir de 1971 apontando a necessidade de eliminarem se as pequenas usinas do pa s como tamb m uma grande parcela de pequenos fornecedores considerados marginais do ponto de vista econ mico e que continuou na d cada de 70 e ampliou se com a implanta o do PRO LCOOL privilegiando grupos reduzidos de pessoas atrav s dos 560 projetos enquadrados pela CENAL at 31 de dezembro de 1985 Muitas unidades industriais tiveram mais do que um projeto enquadrado chegando a ocorrer at o n mero de cinco como a Destilaria Galo Bravo Ribeir o Preto SP Em segundo lugar o PRO LCOOL envolve v rios minist rios e rg os federais autarquias e estatais como o IAA CENAL e PETROBR S colocando a agricultura energ tica atrav s da produc o do lcool anidro e hidratado na rbita da seguranga nacional Essa ca
210. 8 A cria o de su nos bastante valorizada entre os criadores de animais do EDR de Ourinhos tabela 15 Como visto no in cio deste cap tulo a cria o de su nos era praticada em Santa Cruz do Rio Pardo Piraju Ourinhos e nos demais munic pios que estavam surgindo no in cio do s culo XX A cria o de su nos est intimamente relacionada produ o de milho que fornece a ra o alimentar Conforme destaca C CERES 1998 108 no in cio do s culo XX a maior parte da produ o de milho era utilizada na alimenta o de su nos e bovinos do qual Piraju assim como Santa Cruz do Rio Pardo eram grandes produtores CACERES 1998 Segundo informa es t cnicas do EDR Escrit rio de Desenvolvimento Rural CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral de Ourinhos quando o pre o do milho aumenta no mercado a cria o de su nos tende a diminuir pois os custos com a alimenta o dos animais aumenta muito e vice versa Os munic pios do EDR de Ourinhos registraram 68 945 su nos em 1980 passando a contar com 60 451 em 1985 o que representava uma redu o de 8 494 animais neste per odo ou 12 a menos no efetivo total No per odo de 1985 1990 o n mero de su nos registrados foi de 60 451 em 1 985 e 96 752 em 1990 um acr scimo de 36 301 animais no efetivo o que representa um crescimento de 60 no efetivo Para a fase seguinte 1990 1995 o total de su nos atinge a cifra de 135
211. 84 pela Comiss o Executiva Nacional do lcool CENAL O propriet rio da destilaria o Sr Edgar Arch ngelo natural de Conchal Estado de S o Paulo implantou atividades ligadas ao ramo industrial de produtos de mandioca e de aguardente Segundo BRAY 1980 o Alambique Arch ngelo fundado em 1964 no munic pio de S o Pedro do Turvo produzia e engarrafava a aguardente Turvinha na poca em que n o havia controle do mercado aguardenteiro e a imposi o dos pre os era feita pelas engarrafadoras Quando surgiu a Cooperativa dos Produtores de Aguardente do Estado de S o Paulo a empresa deixou de engarrafar aguardente e passou a ser produtor associado da cooperativa No entanto com a pol tica de est mulos produ o de lcool dadas pelo PRO LCOOL cap tulo 3 o Sr Edgar Arch ngelo investe na implanta o de uma destilaria aut noma cujas caracter sticas s o nitidamente familiares onde a capacidade instalada de produ o de lcool de 60 000 litros por dia A agroind stria entra em atividade e a sua produ o inicial de lcool ocorre durante a safra 1984 85 Continua a produzir lcool nas safras de 1985 86 1986 87 1987 88 e 1988 89 Durante as safras de 1989 90 1990 91 e 1991 92 a empresa paralisou suas atividades devido a s rias dificuldades financeiras que coincidentemente ocorre na poca em que o PRO LCOOL estava em crise e o Instituto do A car e lcool extinto cap tulo 3 No entanto a
212. 86 hectares distribu dos de forma bastante irregular nos munic pios do EDR de Ourinhos figura 12 Em 1985 a cultura do milho obt m uma queda de 2 na rea cultivada chegando a 41 285 hectares ocupados com o cultivo do milho em rela o ao per odo de 1980 42 186 hectares No entanto no ano de 1990 a rea ocupada com a lavoura do milho no EDR de Ourinhos apresenta um decl nio ainda maior obtendo 22 de redu o no espa o de produ o da cultura ocupando 32 399 hectares em compara o a 1985 41 285 hectares Mas em 1995 a rea ocupada inverte a tend ncia de queda na cultura do milho apresentada nos anos de 1985 e 1990 e atinge 40 228 hectares sendo 24 maior do que a rea com produ o de milho em 1990 que era de 32 399 hectares Em 2000 ltimo per odo analisado a rea ocupada com milho apresenta crescimento de 4 na rea de cultivo passando a ser de 41 657 hectares em compara o com os 40 228 hectares obtidos no ano de 1995 Resumidamente entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura do milho apresentou queda de 1 na rea cultivada representando uma fase de queda cont nua da rea produtiva em 1985 e 1990 Contudo nos per odos de 1995 e 2000 ocorre a retomada do per odo de crescimento onde mesmo assim a rea com produ o de milho no EDR de Ourinhos ainda era um pouco inferior ao registrado em 1980 Os munic pios que apresentam as maiores reas produtivas s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pard
213. 8861 vu 0007 VvS LLVO v3l 91u04 000 L e 1 Q 000 5 L00 L E ey sosea wa easy 96 S661 AA VUAVS VN 16 0661 TA ViLIVS VN YVIN V 10 VNVO VA OY VIALIS YUYVIN V 10 VNVO Vd OV VALIS 0 2002 V 16 066L 30 OGOl3d SOHNIMO 30 SAI OG SOIdIDINNIA SON VHISIAVNVO VANLINI va ov5n0 s Y sz vun 187 002 3981 NYa ed un ejooui6v og npoid 31NO4 sesjeg unqu E gdnf m jen6e o giejnjes m OAJN Op opa oes O OPJB Of OP ZNJ9 ejueg m apueJo oyes O Ins op ogireqn m neu c soyulno O og a nssned c einje4 O oAJn op ques ouids3 m sajueAeyo D Jejueo m sodue ap ou pjeulag m 000 0009 0008 SIJCIDIY we LI 0002 poosi 000 8i e 0 zong Z 96 9661 L L6 0661 se1jes SOYULINO ep Yda OU je n5y ep eue tod epeAnjno Gei ep og nioag 7 094819 188 na poca do PRO LCOOL privilegiando a sociedade agroindustrial em seus interesses de expandir a produ o de a car e lcool de suas agroind strias para suprir a necessidade do mercado consumidor brasileiro mas tamb m a conquista de uma importante fatia do mercado externo na comercializa o desses produtos Conforme salienta BRAY et al 2000 p 101 na busca cont nua da efici ncia para reduzir os custos de produ o os usineiros inovam tecnologias tanto na produ o da cana de a car quanto na mecaniza o do plantio e do corte Na
214. 94 95 um total de 31 307 603 sacos de 50 Kg de a car e para a safra 2001 02 a produ o alcan ou 45 783 480 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 46 No entanto a participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado recuou de 24 para 19 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Ja que apresenta a segunda maior produ o a ucareira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 19 859 753 sacos de 50 Kg de a car e para a safra 2001 02 a produ o foi de 27 467 060 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 38 Entretanto a participa o de produ o do EDR comparada a produ o total dos EDRs paulistas caiu de 15 para 11 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Barretos que apresenta a terceira maior produ o a ucareira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 7 053 877 sacos de 50 Kg de a car e no resultado final da safra 2001 02 a produ o atingiu 21 865 080 sacos de 50 Kg de a car perfazendo um crescimento de 210 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 5 para 9 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente J o EDR de Piracicaba que apresenta a quarta maior produ o a ucareira paulista apresentou produ o de 11 141 027 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de
215. 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Orl ndia que apresenta a quinta maior produ o alcooleira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 520 058 m de lcool e para a safra 2001 02 a produ o recuou para 437 888 m de lcool perfazendo uma queda de 16 Apesar disso a participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 6 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Limeira que apresenta a sexta maior produ o alcooleira paulista apresentou produ o de 655 154 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o recuou para 437 323 m de lcool perfazendo uma queda na produ o de 33 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado recuou de 8 na safra 1994 95 para 6 na safra 2001 02 O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Jaboticabal que apresenta a s tima maior produ o alcooleira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 527 151 m de lcool e no resultado final da safra 2001 02 a produ o atingiu 416 927 m de lcool perfazendo um recuo de 21 na produ o A participa o de produ o do EDR comparada a produ o total dos EDRs paulistas se manteve em 6 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Assis que apresenta a oitava maior produ o alcooleira paulista a produ o na safra 1994 95 foi de 408 975 m de lcool e para a s
216. A REGI O SUL E SUDESTE DO BRASIL Fonte GISMAPS 2003 Legenda Malha Ferrovi ria da Am rica Latina Log stica ALL Demais Malhas Ferrovi rias Limites Estaduais 0 150 300 450 600 750 Kil metros ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 177 FIGURA 23 PRINCIPAIS RODOVIAS DO EDR DE OURINHOS Fonte FAZANO 2003 Limites Estaduais Limites Municipais Rodovias Principais Rodovias Secund rias Sedes de Munic pio Munic pios do EDR de Ourinhos Principais Rodovias BR 153 Rodovia Transbrasiliana SP 270 Rodovia Raposo Tavares SP 280 Rodovia Pres Castello Branco SP 225 Rodovia Eng Jo o Baptista Cabral Renn SP 327 Rodovia Orlando Quagliato SP 287 Rodovia Eng Thomaz Magalh es SP 249 Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santa do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 178 rodovi rios podendo se atribuir a esse fato gest es inadequadas de recursos e potencialidades Em 1998 visando redu o do d ficit do Estado o governo paulista transfere
217. AES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 93 119 THOMAZ JUNIOR A Por tr s dos Canaviais os n s da Cana uma Contribui o ao Entendimento da Rela o Capital X Trabalho e do Movimento Sindical dos Trabalhadores na Agroind stria Canavieira Paulista 1996 439 f Tese Doutorado em Geografia Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1996 TOLEDO L R Combust vel para a Cana autom veis com motor flex vel e interesse internacional pelo lcool aditivam a cultura In Revista Globo Rural S o Paulo Editora Globo v 18 n 214 p 36 44 ago 2003 TONICO Lista Revista D Mais Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo ano n 1 p 10 17 dez 2003 encarte do n 1 185 do Jornal Debate TRABALHADORES invadem destilaria Sobar Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 093 p 6 17 mar 2002 TSUNECHIRO A et al Valor da Produ o Agropecu ria do Estado de S o Paulo por Escrit rio de Desenvolvimento Rural e Regi o Administrativa 1995 2000 Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 31 n 7 p 17 41 jul 2001 Valor da Produ o Agropecu ria do Estado de S o Paulo em 2001 Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 32 n 5 p 55 65 mai 2002 Valor da Produ o Agropecu ria do Estado de S o Paulo em 2002 Informa es Econ micas
218. Alegre Clementina Coroados Gabriel Monteiro Piacatu Sant polis de Aguape Alto Alegre Avanhandava Barbosa Bra na Glic rio Luisi nia Pen polis EDR 03 ARARAQUARA 16 munic pios Am rico Brasiliense Araraquara Boa Esperan a do Sul Gavi o Peixoto Mat o Motuca Nova Europa Trabiju Rinc o Santa L cia Tabatinga Descalvado Dourado Ibat Ribeir o Bonito S o Carlos EDR 04 ASSIS 16 munic pios Echapor Assis Campos Novos Paulista C ndido Mota Flor nea Ibirarema Palmital Platina Tarum Bor Cruz lia Lut cia Maraca Paragua u Paulista Pedrinhas Paulista Quat EDR 05 AVAR 12 munic pios guas de Santa B rbara Arandu Avar Cerqueira C sar Coronel Macedo laras Ita Paranapanema Taquarituba Bar o de Antonina Itaporanga Manduri EDR 06 BARRETOS 18 munic pios Barretos Colina Col mbia Gua ra Jaborandi Bebedouro Monte Azul Paulista Pirangi Pitangueiras Taquaral Terra Roxa Viradouro Altair Cajobi Emba ba Guaraci Ol mpia Sever nia EDR 07 BAURU 15 munic pios Presidente Alves Regin polis Arealva Ava Bauru Cabr lia Paulista Duartina lacanga Lucian polis Piratininga Ubirajara Agudos Borebi Pauli
219. Anexo 4 Em 2000 o Grupo Cosan se associou a investimentos franceses num neg cio de US 39 milh es que tornou a Usina Ipaussu independente das demais empresas do grupo Foi criada uma nova empresa a Franco Brasileira de A car e lcool FBA A cooperativa francesa Union SDA assumiu 47 5 e a trading Sucden 5 Os investidores internacionais juntos compraram 52 5 mas o grupo Cosan ainda det m 47 5 de participa o no empreendimento A FBA administrada em conjunto por um cons rcio franco brasileiro e a entrada dos franceses no setor sucroalcooleiro brasileiro significa a possibilidade de ampliar o acesso ao mercado mundial Jornal DEBATE n 1 025 p 6 26 nov 2000 figura 30 A capacidade instalada da Usina Ipaussu para moer 11 onze mil toneladas di rias de cana resultando em 2 000 000 toneladas durante a safra e com rela o produ o a capacidade instalada de 25 vinte e cinco mil sacas de a car di rias obtendo 4 450 000 sacas no per odo da safra e para o lcool a produ o di ria de 280 000 litros e 50 000 000 na poca da safra Segundo informa es do Grupo Cosan 2003 a Cosan S A Ind stria e Com rcio um dos maiores produtores mundiais de a car lcool e derivados Sua base de produ o constitu da pela participa o em doze unidades produtoras no Estado de S o Paulo al m de um terminal de gran is no Porto de Santos As unidades Costa Pinto Santa Helena S o Francisc
220. Ao contr rio dos STRs de Chavantes e Santa Cruz do Rio Pardo o n mero de trabalhadores na canavicultura nitidamente menor apesar de se encontrar em expans o nos ltimos anos devido a presen a de uma agroind stria do setor sucroalcooleiro a Destilaria Bernardino de Campos Ltda que produz aguardente a granel Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs de Piraju e Fartura pertencentes ao EDR de Ourinhos n o apresentam produ o canavieira significativa conforme visto no cap tulo 2 Como resultado n o apresentam associados que trabalhem exclusivamente com a cultura da cana de a car nos munic pios que pertencem s suas bases territoriais apesar de em alguns casos existirem alambiques e f bricas de aguardente cap tulo 4 O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piraju possui 1 300 associados em uma base territorial que compreende os munic pios de Piraju Sarutai leo Tejup e Timburi que se dedicam ao trabalho em outras culturas como caf arroz feij o entre outras sendo que a cultura da cana de a car neste caso possui menor import ncia O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Fartura com 150 associados que integra em sua base territorial os munic pios de Fartura e Tagua possui situa o id ntica ao Sindicato dos trabalhadores Rurais de Piraju onde os trabalhadores se dedicam a culturas como o caf Al m disso existem trabalhadores nas propriedades rurais desta rea que se dedicam pecu
221. B de et al Mapa Pedol gico do Estado de S o Paulo legenda expandida Campinas IAC Rio de Janeiro EMBRAPA Solos 1999 64 p mapa OLIVETTE M P A et al O valor da produ o das atividades agropecu rias nas regi es do estado de S o Paulo 1995 Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 26 n 6 p 39 68 jun 1996 Comportamento Regional da rea e da Produtividade Agr cola no Estado de S o Paulo 1983 2002 Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 33 n 6 p 85 103 jun 2003 ONCINHA est entre as melhores cacha as Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 169 p 6 31 ago 2003 ONCINHA j bate empresas antigas na venda de pinga Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 609 p 8 20 dez 1992 OURINHOS perde receita de ICMS de combust vel Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 897 p 5 21 jun 1998 OURINHOS Usina S o Luiz S A Informativo S o Luiz Ourinhos v 2 n 2 jan 2004 28p OURINHOS vereador quer fim das queimadas Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 751 p 8 10 set 1995 OTANI M N et al A Import ncia do Caf na Agricultura no Munic pio de Piraju Estado de S o Paulo Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 31 n 9 p 19 30 set 2001 PACELLI E As Transforma es T cnicas na Agricultura Canavieira um estudo do setor canavieiro de araras 2005 106 f Disserta o Mestrado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncia
222. Carlos S o Paulo FARESP Federa o das Associa es Rurais do Estado de S o Paulo FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FBA Franco Brasileira de A car e lcool S A FEPASA Ferrovia Paulista S A xxii FEPLANA Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil FERAESP Federa o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S o Paulo FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S A FERRONORTE Ferrovias Norte Brasil S A FETAESP Federa o dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de S o Paulo FETIASP Federa o dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins do Estado de S o Paulo FETTRESP Federa o dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios do Estado de S o Paulo FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FUNRURAL Fundo de Assist ncia e Previd ncia Rural IAA Instituto do A car e do lcool IAC Instituto Agron mico de Campinas IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBC Instituto Brasileiro do Caf IBD Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica ICMS Imposto sobre Circula o de Mercadorias e sobre Presta o de Servi os IEA Instituto de Economia Agr cola IFOAM International Federation of Organic Agriculture Movements certificac o IMAFLORA Instituto de Manejo e Certifica o Florestal e Agr cola certifica o INSS Instituto Nacional do Seguro S
223. Companhia Luz e For a Santa Cruz que atualmente pertence ao grupo Votorantim que abastece n o somente Piraju mas a maior parte dos munic pios circunvizinhos 34 6961 ap OllaJonay EN ep gl Uie epeusse ggzg ou OldloINnW OG OI va VIVA 3 370134934 137 OldiDINNIA rende L 96 ap OJlaJ9n9 9p gc w epipeouoo c608 al 9 696L 9p 01131943 ep gl ue epinjjsu Soz s ou I9 8v6 ap oJquiezep ap pz ue epebiono gez u 187 Y6L 9p ouquuaAcu 9p 0 SP pe pl ol Enpe s3 I9 0jeJo8 L68 ap ojew ap Le ap opt A one OldloINnW OA OV VIVO va VLVO 3 1370134930 197 6661 398 a L007 3avas ao ednfe eiejnaeg unqu unpuelw enye OldIoINnW 0681 30 YILYVA V NPVHIA 30 OldIoINDnIN OG SVIHOLINS3I SOLNINVASNINSIA S V138V1 35 al m de outros munic pios localizados no norte do Estado do Paran A economia pirajuense se desenvolvia e o munic pio se transformava em um dos mais pr speros do Estado competindo com Santa Cruz do Rio Pardo o posto de p lo de desenvolvimento mais importante da ent o M dia Sorocabana Ao contr rio do que vimos com os desmembramentos ocorridos no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo em Piraju eles predominaram a partir dos idos de 1940 No entanto Fartura foi o primeiro distrito a conseguir a emancipa o pol tico administrativa do territ rio de Piraju pela Lei Provincial n 5 de 7 de fevereiro de 1884 A antiga capela de Nossa
224. Cruz do Rio Pardo Jos Carlos Ren fio afirmou que o rg o apenas concede autoriza o para que se fa a a queimada em propriedades rurais Mas ultimamente n o temos autorizado para nada Quem garante que com esse ar seco o fogo n o vai pular questionou Ren fio disse por m que o rg o nunca teve incumb ncia de fiscalizar as queimadas do munic pio Quem faz isso geralmente a Pol cia Florestal afirmou O comandante da Pol cia Florestal de Mar lia o capit o Bezerra afirmou que ainda n o havia sido notificado sobre a portaria N o sei quais autoridades foram incumbidas da fiscaliza o explicou Ele disse por m que segundo leu nos jornais a fiscaliza o provavelmente teria sido delegada ao IBAMA e Pol cia Federal No IBAMA de Assis que a base mais pr xima um funcion rio que se identificou como James explicou que como a queimada j est regulamentada no estado de S o Paulo pelo governador M rio Covas PSDB a fiscaliza o caberia a rg os estaduais como o Departamento Estadual de Prote o dos Recursos Naturais DEPRN e a Pol cia Florestal No DEPRN de Ourinhos o engenheiro Ant nio Augusto de Almeida explicou que na verdade todos os rg o ligados direta ou indiretamente ao meio ambiente podem tomar provid ncias cab veis no caso de queimadas durante o per odo Ele acredita por m que a fiscaliza o seria incumb ncia da CETESB j que a portaria foi baixada para evitar
225. Cruz do Rio Pardo 1 852 S o Pedro do Turvo 484 Sarutai 184 Tagua 187 Tejup 486 Timburi 176 TOTAL 9 650 Fonte Censo Agropecu rio 1998 e IEA CATI SAA 2000 No entanto em relac o aos empregos tempor rios gerados na agricultura no EDR de Ourinhos estes variaram consideravelmente no per odo do ano agr cola de 1995 que compreende os meses de agosto a julho do ano seguinte decorrentes das diferentes pocas de colheitas agr colas como o caf e a cana de ac car entre outras culturas O n mero total de empregos tempor rios gerados tamb m se distribui de forma bastante irregular entre os munic pios desse EDR dependendo da atividade agr cola que desenvolvem e do total de m o de obra necess ria para a manutenc o da cultura e da colheita tabela 17 Para o m s de agosto 1995 o n mero total de postos de empregos tempor rios nas propriedades rurais do EDR de Ourinhos chegou a ocupar 6 943 pessoas onde os munic pios de Esp rito Santo do Turvo e Ipaussu lideraram as contratac es com 2 534 e 1 101 postos de empregos respectivamente No m s de setembro 1995 o total de empregos tempor rios gerados na agricultura teve como resultado a contratac o de 5 912 pessoas com destaque para os munic pios de Esp rito Santo do Turvo e Ipaussu que contrataram 2 368 e 662 112 6 6st GLE L 9e ee 18 vvv eLz eO Cor 6st L SIS L O9 EM Z v Z 8 04 G
226. DR de Ourinhos sendo que no cap tulo 4 ser abordada mais especificamente as unidades produtoras desta rea assim como os dados do setor 3 3 1 A Primeira Fase do PRO LCOOL 1975 a 1979 a Expans o Moderada do Setor Sucroalcooleiro Nacional no EDR de Ourinhos Nessa fase o lcool que historicamente no Brasil sempre foi considerado um subproduto do a car passa a receber tratamento diferenciado a partir de 1976 passando a ser produzido diretamente da cana de a car decorrente da produ o de a car atrav s da redu o de quota pelo IAA e aos est mulos do PRO LCOOL Conforme ressalta BRAY et al 2000 p 57 58 na primeira fase do PRO LCOOL as destilarias anexas s usinas dos Estados tradicionais a ucareiros como S o Paulo Alagoas Pernambuco e Rio de Janeiro devido crise do subsetor e da infra estrutura existente para a produ o de lcool receberam mais investimentos do que as destilarias aut nomas dos respectivos Estados conforme a participa o Com a cria o do PRO LCOOL o Estado Nacional veio resolver 1 o problema do usineiro com d vidas via Fundo Especial de Exporta o e 2 a quest o dos fabricantes de equipamentos industriais do ramo que tinham se estruturado para fazer frente ao Programa de Racionaliza o da Agroind stria A ucareira Alcooleira BRAY et Al 2000 p 56 A partir do PRO LCOOL tivemos a implanta o de destilarias aut nomas e anexas A
227. E erg omni NOM EXS LXS mmm SOTOSSONVIA XS s SOTOSSONVIA someymsosoos s EAD LAO SOQNAY no SOOISZW SONO SSONVONO 40 Soxisonousoanveno 50705 1200 iro SODIHHQINOH SOTOSSONVORIO r0 o so10SsONvOHO jul sousa soc sisas um LAN raren SOTOSSOLIN AN N sOTOSSOLIN HT BETH iil SOONQLN SOTOSSON T SwATvSOUS Tena inii seau SOTOSSOSN nii 8 soTossoaN m BLAT LAT SOMA SOT0SSO somos EZ9 el soonys sem giel e E 9 sonossano somos ren 183 Soa SOTOSSOdOA SA S3 35s010s5s000d 3 mn zine SOIIAMI YY SOTOSSONMHO 1 w sonossonsaHo E Doo 240 1H soo IAH SOTOS SIBIWO HO LEXO Xo SOON YH SOOSSIBINVO X9 o SOTOSSISNWO Amen ken LAT SONNE SOTOSSOLVT E DLL vAd end See SO TOSS ION V VAa fes oia wi SE a OL vi Lvil SOTEMVNY sooSSOLVI v1 0 so10ssoivi EE eu LAdi SOHTENSIA SO OSSEONV Ad a onossiosy 7 auauicuoue opesn asse ep aiou o congruo o asep ep ojoquis o sisajugied anug VOILdONIS VONIDIT mmm EN NEN uyog i o v s 000 005 WIVIS3 N Z00Z SOHNISNO 3a X03 od 091901004d VAVIA Z VENDIA epeyueumed enopoy qedojunui ayw epense ony Jenpejse au epepieoo7 o oupenasas ouieBeueg 0 oldjojunW ep apas db HE SEN e ojos ap ojejuos ep eur Ola ap epensa HR S3Q N3ANOO 20 Ouavno
228. EDR de Ourinhos no final dos anos de 1970 Principais Caracter sticas uma variedade medianamente exigente em gua e fertilidade mas com boa capacidade de brota o nas socas e r pido NA 56 62 Norte Argentina Argentina desenvolvimento sendo por isso adotada na rea como cana de ano Tamb m possuidora de um alto teor de sacarose inigualada por qualquer outra variedade comercial uma variedade precoce cana de ano que plantada de agosto a setembro ou de janeiro a mar o Quando plantada de NA 56 79 Norte Argentina Argentina janeiro a mar o ela colhida de maio a junho H necessidade de cuidados especiais em rela o ao carv o mosaico e escaldura embora essas doen as n o sejam limitantes ao seu cultivo de matura o m dia para tardia cana de ano e meio com alta rela o caldo cana Apresenta relativa exig ncia em gua Esta o Experimental de e fertilidade e tem apresentado suscetibilidade ao frio com CB 41 76 Campos Campos dos queda de produ o na poca de geada E suscet vel broca Goytacazes RJ menor e s podrid es do colmo Dominou nos canaviais do Vale do Paranapanema uma variedade precoce para m dia sendo plantada de janeiro a mar o e colhida normalmente em junho e julho Sendo Instituto Agron mica de pouco exigente em rela o falta de umidade e plantada nos IAC 52 150 Campinas Campinas SP espig es Apresenta boa brota o das soqueiras mas
229. Escrit rio de Desenvolvimento Rural de S o Jo o da Boa Vista a produ o era de 1 235 242 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 passando para 3 831 180 sacos de 50 Kg na safra 2001 02 perfazendo um crescimento de 210 No EDR de Campinas o total da produ o safra 1994 95 foi de 2 447 243 sacos de 50 Kg de a car alcan ando 3 027 400 sacos de 50 Kg de a car na safra 2001 02 um crescimento da ordem de 24 Para o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Votuporanga a produ o saltou de 1 312 050 sacos de 50 Kg para 2 959 300 sacos de a car de 50 Kg acusando um aumento de 125 entre os per odos de 1994 95 e 2001 02 respectivamente J no Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Andradina a produ o era de 528 694 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 passando para 2 916 960 sacos de 50 Kg na safra 2001 02 perfazendo um crescimento de 452 No EDR de Franca o total da produ o na safra 1994 95 foi de 1 101 304 sacos de 50 Kg de a car alcan ando 2 395 500 sacos de 50 Kg de a car na safra 2001 02 um crescimento da ordem de 118 Para o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de General Salgado a produ o saltou de 4 389 sacos de 50 Kg para 2 320 380 sacos de a car de 50 Kg entre os per odos de 1994 95 e 2001 02 respectivamente No Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Botucatu a produ o era de 1 362 577 sacos de 50 Kg de a car na safra 1994 95 passando para 2 237 740 sacos de 50
230. Federal n 22 789 de 1 de junho de 1933 promulgado pelo presidente Get lio Vargas criou e regulamentou o Instituto do A car e do lcool IAA vinculado ao Minist rio da Agricultura O IAA se constituiu inicialmente em uma autarquia do Governo Federal estando subordinado ao Minist rio da Agricultura sendo transferido posteriormente ao Minist rio da Ind stria e do Com rcio com o objetivo de dirigir intervir fomentar e controlar a produ o de a car e lcool do pa s BRAY et al 2000 p 14 Al m disso deveria assegurar o equil brio do mercado do a car aproveitando as possibilidades cada vez maiores condicionadas ao consumo do lcool industrial Inicialmente a fabrica o de lcool seria incentivada a partir da instala o de destilarias centrais de lcool anidro ou por meio de subs dios aos produtores particulares que desejassem produzir eles pr prios o lcool anidro O IAA surgia n o apenas para consolidar as normas de defesa do a car e do lcool mas para dotar o sistema de interven o estatal de elementos mais seguros para alcan ar seus objetivos O Instituto do A car e do lcool era dotado de plenos poderes segundo as atribui es que o Estado lhe conferia para atuar no controle e direcionamento das pol ticas do setor sucroalcooleiro nacional na produ o de a car e lcool anidro Com o incentivo do governo federal na 30 Com o objetivo de incrementar no pa
231. Grupo Petroforte Esp rito Santo do Turvo Usina S oLuiz SA Ourinhos Usina Ipaussu FBA Cosan Ipaussu Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar Legenda 3 Chavantes Munic pios Pertencentes ao 4 Esp rito Santo do Turvo EDR de Ourinhos 5 Fartura 6 Ipaussu Usinas e Destilarias produ o de a car e lcool 7 leo 8 Ourinhos Cooperativa de Produtores de Cana A car e lcool do 9 Piraju Estado de S o Paulo COPERSUCAR 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo 12 Santa Cruz do Rio Pardo UNICA 13 S o Pedro do Turvo Unidade Independente n o 14 Sarutai associada 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi Fonte IEA CATI SAA 2000 THOMAZ JR 1996 Jornal Cana 1997 ORGAN Reinaldo L Selani e usinas e destilarias do EDR de Ourinhos DES Franco F Oliveira 153 A Cooperativa de Produtores de Cana de A car A car e lcool do Estado de S o Paulo COPERSUCAR foi fundada em 1 de julho de 1959 atrav s da uni o de dez usinas paulistas e duas entidades cooperadas Coopira e Coopereste cujo objetivo primordial consistia em comercializar a produ o de a car e lcool de suas associadas sendo que a partir de 1973 assume o controle acion rio da Companhia Uni o de Refinadores aumentando ainda mais sua participac o no mercado de comercializ
232. Kg na safra 2001 02 totalizando um crescimento de 64 e para o EDR de Lins o total da produ o safra 1994 95 foi de 942 188 sacos de 50 Kg de a car alcan ando 2 133 100 sacos de 50 Kg de a car na safra 2001 02 um crescimento da ordem de 126 Juntos a produ o dos EDRs de S o Jo o da Boa Vista Campinas Votuporanga Andradina Franca General Salgado Botucatu e 165 Lins representavam cerca de 8 aproximadamente na produ o a ucareira do Estado de S o Paulo na safra 1994 95 passando a ser de 9 na safra de 2001 02 Os demais EDRs que apresentavam produ o de a car no territ rio paulista eram Dracena Mogi Mirim Presidente Prudente Presidente Venceslau Sorocaba e Tup que representavam 2 da produ o de a car nas safras de 1994 95 e 2001 02 respectivamente gr fico 5 Entretanto quatorze Escrit rios de Desenvolvimento Rural paulistas n o apresentaram produ o de a car nas safras 1994 95 e 2001 02 que foram a saber os EDRs de Avar Bauru Bragan a Paulista Fernand polis Guaratinguet Itapetininga Itapeva Jales Mar lia Mogi das Cruzes Pindamonhangaba Registro S o Jos do Rio Preto e S o Paulo Quanto produ o de lcool total o EDR de Ourinhos tamb m apresentou a 12 posi o entre os Escrit rios de Desenvolvimento Rural paulistas Neste total est o englobados os dados sobre a produ o de lcool anidro e lcool hidratado Na rea canavieira de Ourinhos prev
233. ORMA ES SUCROALCOOLEIRAS Anu rio da Cana Safra 1995 96 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 1996 Anu rio da Cana Safra 1996 97 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 1997 Anu rio da Cana Safra 1997 98 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 1998 Anu rio da Cana Safra 1998 99 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 1999 Anu rio da Cana Safra 1999 00 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 2000 Anu rio da Cana Safra 2000 01 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 2001 Anu rio da Cana Safra 2001 02 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 2002 Anu rio da Cana Safra 2002 03 Volume Centro Sul Ribeir o Preto Apoio amp Vendas Comunica es 2003 CONSELHO DOS PRODUTORES DE CANA DE A CAR A CAR E LCOOL DO ESTADO DE SAO PAULO Manual de Instru es Edi o CONSECANA SP Piracicaba CONSECANA 2002 117 p 351 COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA A CAR E LCOOL DO ESTADO DE S O PAULO LTDA Novas Variedades COPERSUCAR Boletim T cnico COPERSUCAR Piracicaba 1991 Edi o Especial Novas Variedades COPERSUCAR Boletim T cnico COPERSUCAR Piracicaba 1983 Edi o Especial Quarta Gera o de Variedades de Cana de A car Boletim T cnico CO
234. PERSUCAR Piracicaba 1993 Edi o Especial Quinta Gera o de Variedades de Cana de A car Boletim T cnico COPERSUCAR Piracicaba 1995 Edi o Especial Sexta Gera o de Variedades de Cana de A car Boletim T cnico COPERSUCAR Piracicaba 1997 Edi o Especial CORR A R L Regi o e Organiza o Espacial S o Paulo tica 1990 93 p S rie Princ pios O Espa o Urbano S o Paulo tica 1993 96 p S rie Princ pios COSAN Apresenta o COSAN Piracicaba Cosan 2003 Informativo da Empresa COSTA L A M O ide rio paulista na virada do s culo o Engenheiro Theodoro Sampaio e as quest es territoriais e urbanas modernas 1886 1903 S o Carlos RIMA Fapesp 2003 404 p CUNHA F A Log stica Atual de Transporte das Distribuidoras e a Infra Estrutura para a Exporta o de Alcool Rio de Janeiro PETROBRAS Distribuidora S A 2003 17 f Semin rio DAMACENO E Banco Rural assume bens da Usina Sobar Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 148 p 6 6 abr 2003 DEL RIOS J Ourinhos mem rias de uma cidade paulista Ourinhos Prefeitura Municipal 1992 255 p DIAS G L da S et al Modelo de Interven o M nima para o Setor Canavieiro In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 43 68 DISTRIBUIDORA de Combust vel instala Dep sito em Ourinhos Jorn
235. R C O Poder Sindical e Negocia es Coletivas S o Paulo em Perspectiva Revista da Funda o SEADE S o Paulo SEADE v 12 n 1 p 70 76 jan mar 1998 RESENDE M et al Pedologia base para distin o de ambientes 3 ed Vi osa NEPUT UFV 1999 338 p RIOS J R Coronel Tonico Lista o perfil de uma poca Santa Cruz do Rio Pardo DEBATE 2004 167 p RODRIGUES J A Sindicato e Desenvolvimento no Brasil S o Paulo Difus o Europ ia do Livro 1968 215 p ROSS J L S MOROZ C Mapa Geomorfol gico do Estado de S o Paulo S o Paulo FFLCH USP IPT FAPESP 1997 64p Volume 1 Mapa Geomorfol gico do Estado de S o Paulo escala 1 500 000 S o Paulo FFCH USP IPT 1997 mapa Volume 2 RUAS D G G O Processo da Concentra o das Unidades Sucroalcooleiras do Estado de S o Paulo 1970 1992 1996 230f Tese Doutorado Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1996 SALIBE A C O Usineiro Senhor de Engenho A Influ ncia das M dias na Forma o da Imagem do Empres rio de A car e lcool na Regi o de Ara atuba SP 2002 146f Disserta o Mestrado Universidade Paulista S o Paulo 2002 S O Domingos de Tup a Cidade que desapareceu na turbul ncia da Hist ria Revista D Mais Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo v 1 n 1 p 8 11 fev 2004 encarte do n 1 195 do Jornal Debate SECRETARIA DOS TRANSPORTES Mapa Ro
236. R de Ourinhos 2 4 Caracter sticas da Agricultura no EDR de Ourinhos Ao se estudar a situa o das principais atividades agr colas no Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos utilizar se dados estat sticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE do Instituto de Economia Agr cola IEA rg o vinculado Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI pertencente Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo SAA e da Pesquisa Agr cola Municipal PAM divulgada anualmente pelo IBGE De acordo com FERREIRA 1987 em seu trabalho sobre a forma o da regi o canavieira de Araraquara pode se verificar que tamb m no EDR de Ourinhos ocorre uma maior valoriza o de culturas voltadas exporta o ou altamente mecanizadas onde destacam se os casos da cana de a car citrus caf e soja e em contrapartida surgem as culturas tradicionais de subsist ncia que s o tratadas sem os insumos e os implementos que se fazem necess rios tais como milho arroz mandioca e feij o adaptado de FERREIRA 1987 p 71 72 Al m das culturas agr colas ser destacada a cria o de animais no EDR de Ourinhos levando se em conta os dados dispon veis pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE assim como da Pesquisa Pecu ria Municipal PPM realizado anualmente pelo IBGE e tamb m dados do Instituto de 2 Dados divulgados anualmente atrav s do site www sid
237. ROALCOOLEIRO NO EDR DE OURINHOS SAFRA 1987 88 Destilaria Arch ngelo Ltda S o Pedro do Turvo 1984 Destilaria Coraci Ltda S o Pedro do Turvo 1980 Usina S o Luiz SA Ourinhos 1951 Destilaria Ponte Preta Ltda Chavantes 1987 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Usinas e Destilarias produ o de a car e lcool Destilaria lcool Nobre produ o de lcool de mandioca milho Fonte IEA CATI SAA 2000 BRAY 1980 FERREIRA 1988 RUAS 1996 THOMAZ JR 1996 e usinas e destilarias do EDR de Ourinhos Sobar SA lcool e Derivados Santa Cruz do Rio Pardo 1978 Munic pios do EDR de Ourinhos 1987 1 Bernardino de Campos 2 Chavantes 3 Fartura 4 Ipaussu 5 leo 6 Ourinhos 7 Piraju 8 Ribeir o do Sul 9 Salto Grande 10 Santa Cruz do Rio Pardo 11 S o Pedro do Turvo 12 Sarutai 13 Tagua 14 Tejup 15 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 207 Ap s grandes transforma es em 1995 a Destilaria Ipaussu que produzia apenas lcool passa a produzir tamb m a car e transformada em usina pelo grupo Cosan propriet rio da empresa A Usina Ipaussu iniciou um processo de expans o e transformou se em uma grande unidade produtora de a car com a duplica o da rea de plantio e o aumento da produ o voltada prioritariamente ao mercado externo
238. S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS rea em Hectares ha 0 1 a 3 000 3 001 a 15 000 15 001 a 35 000 35 001 a 100 000 rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 0 46 92 Km En mm Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 90 espago produtivo Os munic pios que apresentam as maiores reas cultivadas s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pardo Ourinhos Ipaussu Chavantes e S o Pedro do Turvo Anexo 3 Em rela o heterogeneidade da rea cultivada e da produ o canavieira nos munic pios do EDR de Ourinhos estes ser o estudados de forma mais aprofundada no cap tulo 3 Segundo estudo do SEBRAE SP 1998 na agricultura o principal cultivo do EDR de Ourinhos a cultura da cana que gera a maior parte dos empregos do setor tendo portanto a cana de a car apresenta grande import ncia para o desenvolvimento econ mico dessa rea O cultivo do milho segunda cultura agr cola do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos em rea de produ o tabela 14 obteve em 1980 um espa o de produ o de 42 1
239. S o Paulo SIGRH www sigrh sp gov br Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo NICA www unica com br Usinas e Destilarias do Oeste Paulista UDOP www udop com br 367 AP NDICE HUM Autor Reinaldo Luiz Selani 368 No es Importantes sobre o Desenvolvimento da Cultura Canavieira Segundo CARDOSO 2001 p 19 a cana de a car uma planta pertencente classe das Monocotiled neas fam lia Poaceae Gramineae g nero Saccharum e esp cie Saccharum spp O nome atual da esp cie est relacionado ao fato de que todas as variedades de cana atualmente cultivadas em todo o mundo seja para produ o de a car lcool aguardente ou forragem s o h bridas resultantes de cruzamentos entre diferentes esp cies de cana de a car atualmente conhecidas e catalogadas s o trinta as esp cies conhecidas e que t m sua origem na Oceania Nova Guin e sia ndia e China Desde 1532 a cultura canavieira faz parte da hist ria brasileira quando Martim Afonso de Souza introduziu a cana de a car na capitania de S o Vicente atual Estado de S o Paulo e tem propiciado grandes contribui es econ micas e sociais Dada a propor o econ mica da cultura da cana de a car no Brasil tem se nos s culos XVI e XVII o ciclo da cana de a car o segundo grande ciclo econ mico da hist ria do Brasil Ainda hoje 2002 segundo ressalta CARDOSO 2001 p 20 do ponto de vista econ mico a can
240. S A lcool e Derivados 905 314 0 289299 0 1 194613 Usina Ipaussu FBA Cosan 185904 169303 0 355207 Destilaria Arch ngelo Ltda 78824 0 39 650 0 118 474 Destilaria Ponte Preta Ltda 0 0 0 0 0 TotaldoEDR___________ 2 321 724 o 659 648 o 2 981372 Safra Unidade Produtora Cana Mo da em toneladas Safra 1989 90 Pr pria Acionista Fornecedor Outras Total Usina S o Luiz S A 73842 1 263 248 134592 0 1 471 682 Sobar S A lcool e Derivados 0 747 352 0 _ 168 210 915 562 Usina Ipaussu FBA Cosan 209 310 3 254 183 243 0 395 807 Destilaria Arch ngeloLtda 0 0 0 0 Destilaria Ponte Preta Ltda 1 60 782 32 889 0 93671 Totaldo EDR 283 152 2 074636 350 724 168 210 2 876 722 Safra Unidade Produtora Cana Mo da em toneladas Safra 1995 96 Pr pria Acionista Fornecedor Outras Total Usina S o Luiz S A 100 857 1 429 977 201 900 0 1 732 734 Sobar S A lcool e Derivados 529 260 0 18 591 0 547 851 Usina Ipaussu FBA Cosan 315352 332679 0 648 031 Destilaria Arch ngelo Ltda 52721 0 57791 110 512 Destilaria Ponte Preta Ltda 0 0 0 o 0 Total do EDR 998190 1 429 977 610 961 3 039 128 Safra Unidade Produtora Cana Mo da em toneladas Safra 1998 99 Pr pria Acionista Fornecedor Outras Total
241. SALIBE 2002 7 Grifo do autor 271 No entanto ainda em refer ncia ao trabalho de SALIBE 2002 constatou se que esta imagem negativa come ou a mudar perante a opini o p blica O usineiro que desde o fim das pol ticas protecionistas do governo federal ap s a extin o do IAA em 1990 e principalmente depois da desregulamenta o do setor sucroalcooleiro nacional mudou o seu jeito de pensar e administrar seus neg cios tornou se um empres rio E como empres rio constitu do que visa melhorar sua imagem perante a sociedade busca parceiros inova em tecnologia no processo de produ o investe na melhoria da qualidade do produto e diversifica a produ o aposta em novos mercados cap tulo 4 Como empres rios modernos s o preocupados com a sa de da comunidade e do meio ambiente grandes parceiros em iniciativas que visam a promover e a aprimorar programas assistenciais educacionais profissionalizantes e outros SALIBE 2002 p 136 Como exemplo desta realidade destaca se a import ncia dada Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos que ser estudada mais adiante pelo Grupo Quagliato propriet rio da Usina S o Luiz S A Esta entidade presta diversos servi os aos funcion rios da lavoura bem como aos seus familiares registrados no Grupo Quagliato onde todos os servi os s o gratuitos gra as atua o de mantenedores dos quais o Grupo Quagliato responde por cerca de 80
242. The Document Company XEROX 1994 342 p KRONKA F J N Invent rio Florestal do Estado de S o Paulo S o Paulo Secretaria do Meio Ambiente SMA Instituto Florestal 1993 199 p KUCINSKI B Coord lcool o Combust vel do novo Mil nio In Cadernos Cidadania S o Paulo Instituto Cidadania v 1 n 1 jul 2000 LEITE J F A Ocupa o do Pontal do Paranapanema 1981 256 f Tese Livre Docente Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 1981 LE VEN M M Dirigentes Sindicais produtores da hist ria e contadores de hist rias S o Paulo em Perspectiva Revista da Funda o SEADE S o Paulo SEADE v 12 n 1 p 96 103 jan mar 1998 LOMBARDI NETO F DRUGOWICH M I Coord Manual T cnico de Manejo e Conserva o de Solo e Agua potencialidades agr colas das terras do Estado de S o Paulo Campinas CATI p 70 120 1994 Manual T cnico n 39 MANNARELLI FILHO T An lise da Expans o A ucareira na Regi o Oeste do Estado de S o Paulo 2002 260 f Disserta o Mestrado em Administra o de Empresas Universidade da Extremadura Espanha Badajoz 2002 MARTIN N B Regionaliza o da Agricultura Paulista S o Paulo em Perspectiva O Agr rio Paulista S o Paulo SEADE v 7 n 3 p 51 59 jul set 1993 MARX K Manuscritos Econ micos Filos ficos Lisboa Edi es 70 1989 357 MEJIA A M Cana avan a na regi o Jor
243. Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira FIGURA 15 A CULTURA DA MANDIOCA NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS Gal Salgadh Andradin amp Aracatuba Dracena Vl da Boa Nista rea sem produ o significativa 0 46 92Km 8 M 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup Fonte IEA CATI SAA 2000 Esc num ecco c t 97 produ o da cultura em 1990 que foi de 2 215 hectares No ano 2000 t rmino do per odo estudado a rea ocupada com mandioca apresenta aumento de 1496 na rea de cultivo totalizando 6 159 hectares em compara o aos 5 394 hectares obtidos no ano de 1995 Resumidamente entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura da mandioca apresentou aumento expressivo de 296 na rea cultivada perdendo apenas para a citricultura em termos de crescimento Houve um crescimento no per odo de 1985 e 1990 seguido por uma queda na rea de cultivo no ano de 1990 Contudo nos per odos de 1995 e 2000 ocorre a retomada do per odo de crescimento apresentando grande desenvolvimento se comparado com os per odos anteriores Os munic pios que ap
244. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA J LIO DE MESQUITA FILHO Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas UNESP IGCE Campus de Rio Claro A EVOLU O DA CANA DE A CAR NO ESCRIT RIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL EDR DE OURINHOS E O PAPEL DAS ESFERAS P BLICAS E DAS AGROIND STRIAS DO A CAR E DO LCOOL NO PROCESSO DE ORGANIZA O DO ESPA O Reinaldo Luiz Selani Orientador Prof Dr En as Rente Ferreira Disserta o de Mestrado elaborada junto ao Programa de P s Gradua o em Geografia rea de Concentra o em Organiza o do Espa o para a obten o do T tulo de Mestre em Geografia Rio Claro SP 2005 G330 9181 Selani Reinaldo Luiz S464e A Evolu o da cana de a car no Escrit rio de Desenvol vimento Rural EDR de Ourinhos e o papel das esferas p blicas e das agroind strias do a car e do lcool no pro cesso de organiza o do espa o Reinaldo Luiz Selani Rio Claro s n 2005 464 f il gr fs tabs Disserta o mestrado Universidade Estadual Paulista Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Orientador En as Rente Ferreira 1 Geografia agr cola Brasil 2 Agroind stria 3 Sindi catos 4 Trabalhadores I T tulo Ficha Catalogr fica elaborada pela STATI Biblioteca de UNESP Campus de Rio Claro SP COMISS O EXAMINADORA Reinaldo Luiz Selani Rio Claro de de 2005 Resultado 111 DEDICAT RIA Agrada te do Senhor e ele satis
245. a manifesta se geralmente enquanto luta organizada sindicalmente que apresenta no plano do mercado a sua base de assentamento ou seja apesar do trabalho apresentar como raiz o l cus da produ o suas a es se d o fundamentalmente na esfera da circula o isto o sindicato atua no terreno da reparti o da riqueza social em particular as lutas salariais THOMAZ JUNIOR 1996 p 243 O capital realiza o processo social de produ o no circuito D M D enquanto o trabalho o faz pela via da circula o D no plano de gest o de mercado THOMAZ JUNIOR 1996 p 243 Com isso enquanto a for a de trabalho 269 se fragmenta na gest o pol tica o capital se encontra unificado no processo produtivo apresentando divis es no plano da circula o onde ocorre a disputa de mercado entre outros fatores Contudo a cada retomada de a es do movimento sindical representante entre o capitalista e o trabalhador da agroind stria sucroalcooleira paulista principalmente a partir da Greve de Guariba 1984 que ser visto adiante onde coloca em discuss o a quest o da superexplora o do trabalho e os projetos do capital forjando assim a necessidade de um redimensionamento pol tico da estrutura organiza o e a o sindical apontando claramente rumo ao controle do processo de produ o que teve como resposta do capital a intensifica o do processo de tecnificac o assenhoreando se da
246. a o ao Sindicato Rural de Bernardino de Campos sua base de extens o abrange apenas o munic pio ao qual est inserido ou seja Bernardino de Campos Segundo dados da entidade ela apresenta 81 associados sendo que destes apenas um se dedica exclusivamente ao setor sucroalcooleiro e que se constitui no propriet rio da Destilaria Bernardino de Campos Ltda que produz aguardente a granel conforme estudado no cap tulo 4 Assim como ocorre nos Sindicatos Rurais de Ourinhos e de Santa Cruz do Rio Pardo a entidade oferece diversos servi os aos seus associados contando com um Departamento Pessoal Departamento Fiscal Despachante e Assessoria Jur dica al m dos conv nios com m dicos dentistas e cursos profissionalizantes do Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SENAR Os Sindicatos Rurais de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos s o as entidades patronais mais representativas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos tabela 36 Os Sindicatos Rurais de Piraju e de Fartura que juntos somam 489 associados s o bastante representativos em sua extens o de base congregando conjuntamente oito munic pios No entanto ao verificar a situa o de cada sindicato pode se perceber que o Sindicato Rural de Piraju polariza sob sua extens o seis 321 munic pios incluindo o munic pio de Manduri que pertence ao EDR de Avar enquanto o Sindicato Rural de Fartura engloba somente o munic pio de Fartura T
247. a o de a car tais como os a cares de consumo al m dos produtos para fins industriais que j comercializava na forma de cristal e xaropes A Companhia Uni o de Refinadores propriet ria das marcas A car Uni o Gla car Neve Do car A car Premium e mais recentemente os torr es de a car o Uni o Light e as barras de cereais A COPERSUCAR apresenta uma forma peculiar de atua o na cadeia de produ o de seus membros que vai desde o plantio da cana de a car at sua comercializa o Nesse sentido comercializa com exclusividade toda a produ o de a car e lcool de seus associados o que lhe confere um faturamento bruto anual da ordem de R 2 3 bilh es As usinas e destilarias associadas COPERSUCAR processam anualmente um volume superior a 60 milh es de toneladas de a car e realizam um produ o de 3 1 milh es de toneladas de a car e 3 bilh es de litros de lcool isso representa uma participa o de aproximadamente 16 e 23 no mercado brasileiro de a car e de lcool respectivamente SHIKION et al 2002 No in cio os resultados eram pouco expressivos mas com o decorrer do tempo e principalmente ap s a extin o do IAA em 1990 passou a intensificar sua atua o na exporta o de a car no mercado internacional partindo de um volume de 290 mil toneladas de a car na safra 1991 92 chegou a atingir 2 2 milh es de toneladas de a car na safra 1998 99 tornando
248. a o nos Resultados empresa PRO LCOOL Programa Nacional do lcool PSDB Partido da Social Democracia Brasileira PT Partido dos Trabalhadores PTB Partido Trabalhista Brasileiro PUI Per odo til de Industrializa o RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A RIDESA Rede Interinstitucional do Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro RVPSC Rede Via o Paran Santa Catarina SAA Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo SAI Sistema Agroindustrial Integrado SBCS Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos SEADE Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados S o Paulo SEBRAE Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SENAC Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial SENAI Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial xxiv SENAR Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SER Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SERT Secretaria do Emprego e Rela es do Trabalho S o Paulo SIAESP Sindicato da Ind stria do A car no Estado de S o Paulo SIFAESP Sindicato da Ind stria da Fabrica o do lcool no Estado de S o Paulo SOBAR Sociedade Bandeirantes de Reflorestamento e M quinas Ltda SOPRAL Sociedade dos Produtores de A car e lcool S o Paulo SR Sindicato Rural Patronal STIAM Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Mar lia e Regi o STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais TAC Termin
249. a Existem v rios hebicidas no mercado devendo ser escolhido aquele que controle bem os tipos de plantas daninhas presentes na rea Tanto na cana planta como na cana soca o combate s formigas deve ser muito bem feito e com bastante rigor recorrendo s pessoas treinadas para aplica o dos formicidas p isca ou g s na fase inicial de desenvolvimento cana planta e na fase inicial da rebrota cana soca Devem ser realizadas amostragens do solo antes de se iniciar o plantio da cana de a car variando de 0 20 cm utilizada para c lculos das necessidades de calagem e das aduba es com P e K e de 20 40 cm utilizada no c lculo da dose de gesso agr cola A gessagem consiste na aplica o de gesso agr cola e depende da an lise de solo da camada de 20 40 cm de profundidade e deve ocorrer quando os teores 371 de Ca forem inferiores a 0 4 cmol dm3 e ou satura o de alum nio maior que 40 Segundo CARDOSO 2001 p 37 as quantidades a serem aplicadas dependem da textura do solo e podem ser calculadas de acordo com a f rmula abaixo Kg ha de gesso teor de argila X 60 O uso de gesso agr cola possui efeito residual principalmente na camada sub superficial 20 40 cm n o havendo necessidade de reaplica o anual O gesso deve ser aplicado junto com o calc rio antes da ara o profunda ou gradagem pesada Existem tr s tipos de aduba o e Aduba o nitrogenada para a cana pl
250. a Esp rito Santo do Turvo onde al m de causar desemprego em massa tamb m resultou na queda da receita de ICMS que foi provocada com a redu o de produ o no ndice de participa o do munic pio Os antigos propriet rios da empresa Guy Alberto Retz e fam lia n o estavam conseguindo administrar a d vida da empresa que chegou a ser inclu da na d vida ativa do Estado decorrentes dos s rios problemas financeiros Em 2 de maio de 1999 realizada a venda da destilaria Sobar S A lcool e Derivados ao Sr Ari Natalino da Silva dono do Grupo PETROFORTE Brasileiro Petr leo Ltda de S o Paulo figura 30 De imediato retomam se a produ o e a empresa assume novo f lego No entanto os problemas econ micos persistiriam ainda por um bom tempo acrescentados s den ncias de corrup o da parte do propriet rio Em 2001 o antigo dono da empresa Guy Alberto Retz ingressa na justi a para a reintegra o de posse da destilaria Sobar S A lcool e Derivados alegando o n o cumprimento do acordo de compra e venda principalmente no que diz respeito ao pagamento das parcelas tratadas O comprador teria cumprido somente o sinal do acordo e o princ pio do pagamento mas n o saldou o restante do valor Segundo informa es do Jornal Debate o Grupo PETROFORTE e seus dirigentes haviam sido acusados por sonega o fiscal irregularidades trabalhistas e recepta o de caminh es roubados por uma grande revista de ci
251. a da 2 Vara C vel de Santa Cruz do Rio Pardo A empresa acumula d vida de R 24 135 milh es junto institui o financeira valores n o atualizados A Sobar ligada ao grupo PETROFORTE do empres rio Ari Natalino da Silva fez um arrendamento mercantil em agosto de 2000 com o banco mas deixou de fazer os pagamentos Em maio do ano passado 2002 a Sobar e o Banco Rural assinaram um acordo A usina havia se comprometido a pagar a d vida em 41 parcelas mensais at o ano de 2009 O acordo foi homologado por senten a judicial e previa que em caso de descumprimento o Banco Rural tomaria posse dos bens m veis e im veis da Sobar oferecidos como garantia 421 Como a empresa n o cumpriu o acordo o Banco Rural assumiu a Sobar O advogado do banco Luiz Gilberto Bittar esteve na empresa acompanhado por oficiais de justi a da 2 Vara C vel de Santa Cruz do Rio Pardo O Banco Rural tem sede em Belo Horizonte MG Desentendimento Durante a retomada de posse os funcion rios permaneceram na usina em protesto Eles exigiam que o Banco Rural se comprometesse a pagar a d vida trabalhista da empresa A pol cia foi acionada e compareceu no local para garantir a seguran a Houve um desentendimento entre funcion rios e seguran as contratados para impedir que pessoas n o autorizadas entrassem na Sobar Ningu m ficou ferido nas manifesta es No in cio da tarde o advogado do banco afirmou que os trabalhadores teriam os
252. a e e Nos anos de 1980 h uma reorganiza o no espa o agr rio na rea com o caf deixando de ser a principal cultura agr cola dando espa o para a soja cana de a car milho laranja mandioca arroz e feij o entre outras Al m desses cultivos ainda existem no EDR de Ourinhos a produ o de legumes e hortali as em estufas que tem apresentado grande crescimento nas propriedades rurais 70 2 2 A Moderniza o da Agricultura Brasileira Durante a d cada de 30 a agricultura brasileira mantinha v nculos com setores urbano industriais atrav s do abastecimento do mercado interno e externo com produtos aliment cios e mat rias primas uma vez que as t cnicas de cultivo eram bastante simples sem necessidade do uso de m quinas equipamentos implementos e insumos industriais Segundo AVELINO JUNIOR 1994 p 29 a partir de meados da d cada de 50 o aprofundamento do processo de industrializa o decorrente da progressiva internacionaliza o da economia associada crescente urbaniza o do pa s redundaram na inviabiliza o do modelo agr cola extensivo j que a forma tradicional de produzir no campo revelava seus limites que n o eram superados de todo o avan o da fronteira Com a implanta o de programas especiais voltados para cada regi o do pa s e de utiliza o de pol ticas p blicas cr dito pre os m nimos etc o Estado brasileiro se tornou na d cada de 70 no principa
253. a finalidade de executar reflorestamento em larga escala e atividades que envolvam planejamento agr cola adquirindo uma vasta experi ncia em assist ncia aos grupos usineiros O grupo era composto por dois engenheiros agr nomos Nelson Louren o Camolesi e Guy Alberto Retz que aproveitando o momento favor vel dos recursos disponibilizados pelo PRO LCOOL fundaram em 1978 a Sobar S A lcool e 210 Derivados no ent o distrito de Esp rito Santo do Turvo munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo figura 29 Segundo FERREIRA 1988 p 152 a localizac o da destilaria segundo um de seus diretores na poca foi muito bem escolhida nas proximidades da rodovia Castelo Branco em terreno barato na poca pois o solo era considerado de baixa fertilidade O grupo possu a duas grandes propriedades em Agudos fazendas Suin e Globo possuindo tanto gado de corte como leiteiro produzindo leite tipo B leite Globo comercializado em Bauru A empresa foi marcada por per odos de crise econ mica que resultaram em greves demiss es em massa e paralisa o da produ o Anexo 5 Em 1998 a empresa paralisou a produ o e dispensou em massa cortadores de cana e todo o pessoal do setor de produ o Isso trouxe um impacto negativo para o setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos pois a agroind stria contratava m o de obra de diversos munic pios No entanto o munic pio mais atingido foi aquele onde est situado a sede da empres
254. a onde cada quilo de fibra seca produz cinco quilos de vapor queimado O vapor movimenta geradores que produzem assim eletricidade Al m da termoeletricidade emprego do baga o para a gera o de eletricidade o baga o da cana de a car empregado tamb m para a gera o de vapor ao processo produtivo sucroalcooleiro caracterizando o conceito de co gera o No EDR de Ourinhos existem duas empresas que possuem geradores de eletricidade a partir do baga o da cana que s o a Usina S o Luiz S A e a Sobar S A lcool e Derivados A Usina S o Luiz S A possui capacidade instalada de 12 8 MW sendo que deste total s o consumidos efetivamente 7 0 MW de energia produzida e a Sobar S A lcool e Derivados det m potencial instalado de 3 8 MW 7 As usinas de a car e lcool no Brasil assim como em muitas outras regi es apresentam consumos de vapor na ordem de 500Kg de vapor por tonelada processada SOUZA 2002 p 218 264 de produ o de energia el trica a partir do baga o da cana de a car mas s o produzidos 3 1 MW para consumo pr prio Ao contr rio do que ocorre em outras unidades sucroalcooleiras do Estado de S o Paulo a produ o em ambos os casos se limita ao consumo pr prio n o sendo comercializadas em distribuidoras locais de energia el trica como a Companhia Luz e For a Santa Cruz Ltda Grupo Votorantim que abastece de energia el trica a maioria dos munic pios do EDR de Our
255. a predominar no sistema produtivo do setor sucroalcooleiro A partir desse momento o Sindicato da Alimenta o passa a utilizar de seu poder pol tico personificados em 1 entidades sindicais que se baseiam em direitos adquiridos alegando que as destilarias anexas j se encontravam sob seu comando Segundo THOMAZ JUNIOR 1996 p 267 268 o operariado da planta fabril foi portanto curiosamente unificado ignorando se a divis o t cnica do trabalho na planta fabril em nome da manuten o do poder pol tico das inst ncias e estruturas sindicais de olho nas contribui es sindicais j que tal processo n o se traduziu em pr ticas unificadoras isto no re dimensionamento e reorganiza o dos trabalhadores tendo em vista que a refer ncia da estrutura oficial seguida risca No EDR de Ourinhos existe o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o que foi 19 No entanto procedeu se um intenso processo de desmembramento da base territorial desde meados dos anos de 1970 at meados da d cada de 1980 incentivado e motivado pelo crescimento f sico da capacidade de produ o e do aumento da massa oper ria na maior parte das empresas sucroalcooleiras do Estado a partir do PRO LCOOL e sob essa base material originaram se um n mero muito maior de entidades sindicais por vias e mecanismos diferenciados THOMAZ JUNIOR 1996 p 2
256. a a divulga o dos benef cios que a entidade oferece ao associado indo de encontro s necessidades deste ou atrav s de informativos que s o repassados aos empregadores convidando os trabalhadores a se tornarem associados O sindicato se mant m atrav s de contribui es dos associados oferecendo alguns benef cios sociais tais como assist ncia m dica e odontol gica encaminhamento a oftalmologistas cortes de cabelo fornecimento de material escolar cestas de Natal entre outros As negocia es com os empres rios do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos ocorrem sempre entre os meses de mar o e abril antes da data base da categoria que ocorre em 1 de maio onde ocorrem encontros entre o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER de Ourinhos que representa os interesses dos trabalhadores assalariados do setor sucroalcooleiro juntamente com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de Ourinhos STR de Chavantes e STR de Santa Cruz do Rio Pardo principalmente e o Sindicato Rural 303 SR de Ourinhos representando a categoria dos propriet rios de terras que congregam em seu interior os plantadores e fornecedores de cana de a car O n mero de trabalhadores na canavicultura na base territorial do Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER de Ourinhos no ano de 2002 foi de 902 pessoas sendo que na entressafra este n mero se reduziu para 760 5 5 Sindicatos Representativos de Categori
257. a a maior exportadora privada de a car do mundo e com expans o desse mercado e uma grande vis o empreendedora em 1 de agosto de 2003 a COPERSUCAR inaugura o Terminal A ucareiro COPERSUCAR TAC incorporando os mais avan ados padr es dispon veis em tecnologia para movimenta o controle e estocagem de produtos com alta capacidade de embarque e baixos custos operacionais aumentando a produtividade das suas opera es portu rias 154 O Centro de Tecnologia COPERSUCAR CTC uma das mais avangadas e conceituadas institui es de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologia agr cola e industrial para a agroind stria sucroalcooleira no mundo possuindo quarenta patentes de processos equipamentos e sistemas de software ligados ao setor al m de amplo programa de melhoramento gen tico da cana de a car que visa manuten o de um elenco de variedades sadias e a busca de esp cies mais produtivas e longevas destacando se nos setores de desenvolvimento de novas variedades de cana variedades SP tecnologia de produ o agr cola tecnologia na industrializa o da cana produ o de a car e lcool novos produtos pl stico biodegrad vel e pesquisa de desenvolvimento tecnol gico em conv nio com universidades locais e estrangeiras O CTC ainda conta com esta es experimentais nos munic pios de Piracicaba Ja e Miracatu situados no Estado de S o Paulo e Camamu no Estado da Bahia A COPERSUCAR estimu
258. a agr cola pecu ria ou agroindustrial seja pela iniciativa privada ou p blica IL Propriedade familiar o im vel rural explorado pelo agricultor e sua fam lia e que lhe garanta trabalho subsist ncia com rea m xima estabelecida por regi o III Minif ndio o im vel rural de rea e possibilidades inferiores propriedade familiar IV Latif ndio a Por dimens o propriedades com rea superior a seiscentas vezes o m dulo rural fixado para a regi o onde se localiza b Por explora o propriedades que tenham rea menor do que o estabelecido mas que esteja sendo mantida inexplorada ou deficientemente explorada para fins especulativos n o podendo ser considerada uma empresa agr ria V Empresa rural o im vel rural explorado econ mica e racionalmente por pessoa f sica jur dica p blica e privada Entre as atividades realizadas no estabelecimento est o as reas e cultura reflorestamento matas naturais pastagens e benfeitorias Possui de 1 a 600 m dulos rurais de rea VI M dulo rural o modelo ou padr o que deve corresponder propriedade familiar A rea do m dulo rural vai depender das caracter sticas ecol gicas e econ micas de onde est localizado claro que as dimens es do m dulo rural em reas de pecu ria extensiva v o ser bem maiores do que em reas de policultura comercial texto adaptado de ALMEIDA amp RIGOLIN 2002 p 407 281 pequenos propriet rios parceiro
259. a ainda mais o distanciamento do sindicato da totalidade da rela o econ mica que se completa por sua vez com 77 Base de representa o dos sindicatos de trabalhadores A categoria profissional constitui um grupo de profiss es similares ou conexas que para fins de organiza o de sindicatos s o previamente definidas na CLT IBGE 2002 p 210 283 IIl A determina o da identifica o do trabalhador da mesma categoria para este ou aquele sindicato a partir da localiza o da empresa o munic pio em que se encontra Como resultado disto o trabalhador se aliena do produto e enquanto vendedor da for a de trabalho pois j n o possui identidade com o semelhante n o se identificando como prolet rio mas como cortador de cana t cnico agr nomo entre outros profissionais O sindicato por sua vez ao encontrar se delimitado por uma base territorial determinada pelo Estado pode encontrar situa es que delimitem seu poder de atua o na luta pelos trabalhadores o caso de trabalhadores rurais que residem em um munic pio e trabalham em outro onde as bases sindicais podem n o ser as mesmas No EDR de Ourinhos citam se os exemplos de trabalhadores cortadores de cana que durante a safra saem de seus munic pios pela manh e retornam ao final da tarde trabalhando no corte da cana de a car em munic pios que est o inseridos em outra base sindical que n o aquela dos munic pios onde residem Al m di
260. a ao corte manual em reas muito distantes da unidade produtora Reduzir o tempo entre corte e processamento da mat ria prima Evitar o rastelamento da cana no campo Outra praga que pode atingir os canaviais com cana nova a boca do colmo produz o secamento dos ponteiros conhecido como cora o morto dead hert Estudos do PLANALSUCAR constataram que at 10 de colmos mortos na linha n o afetaram a produ o da cana uma vez que o perfilhamento natural das variedades testadas compensou essa falha SILVA et al 2003 p 50 383 Deteriora es tecnol gicas A mat ria prima ideal para a agroind stria sucroalcooleira se constitui na cana de a car composta somente de colmos rec m cortados e maduros isentos de pragas doen as carga microbiana e mat ria estranha que a principal causa de deteriora o tecnol gica sendo esta influenciada por fatores como o sistema de corte empregado a altura de desponte do colmo o uso de cana semi integral e o carregamento da mat ria prima e tamb m causada por fatores adversos cana como geada queima seca terra etc Como exemplo menciona se o caso da geada que em condi es de temperatura e umidade baixas n o provoca grandes transforma es na cana Mas se ocorrer chuva e a temperatura se elevar propiciando desenvolvimento de microorganismos a deteriora o ser acelerada com a morte do ponteiro apical propiciar o brotamento lateral d
261. a aplica o vai do ltimo corte da cana quando se inicia sua reforma at antes da ltima gradagem De 60 a 90 dias ap s a incorpora o do calc rio faz se nova gradagem para eliminar as ervas daninhas e em seguida o sulcamento para o plantio SILVA et al 2003 p 24 No que diz respeito ao uso de fertilizantes na cultura da cana de a car existem dois momentos a se considerar no sistema convencional de produ o a aduba o da cana planta e da soqueira Nas duas situa es a quantidade a ser aplicada vai depender da an lise do solo que indica as quantidades de f sforo e de pot ssio a serem utilizadas Na primeira situa o cana planta a formula o mais comum a 5 20 20 N P K devendo ser aplicada no fundo do sulco e quando o plantio realizado com adubos fosfatados necess rio fazer cobertura com nitrog nio e pot ssio Quando 374 se inicia a forma o das touceiras por volta de 50 dias ap s o plantio faz se a aduba o nitrogenada em cobertura incorporando se de 60 a 80 Kg ha de nitrog nio No plantio de cana de ano e meio a aduba o deve ser realizada somente depois do in cio das chuvas em setembro para bom emprego do nitrog nio elemento vol til principalmente na forma de ur ia sendo preciso aplic lo em solo mido incorporando o em seguida para evitar perdas significativas por volatiliza o Segundo SILVA et al 2003 p 25 as quantidades de f sforo e pot
262. a breve recupera o da produ o alcooleira pela empresa que obt m uma produ o de 71 712 000 litros de lcool representando um crescimento de 6 sobre a safra 1998 99 67 545 000 litros de lcool A produ o alcooleira registrada para o per odo de 2002 03 pela Usina S o Luiz S A sofre uma forte queda registrando 61 761 000 litros produzidos 225 G86T VERIA pp SOM 000 0 AP Pia anb ooge op oe5npoud op epejeisur apepioedeo e soumor sop UNSSONMO ojuounLi1sod Ppralesop opuos 9g C861 eyes eum seuade tua ooo y niznpo4g RIVINSTVNV Td VVI oenpoud ens ap 079 19409 soorsnujsa sopep aejuosoade ogu aod epeuopuaw 3 ogu Kawy PaT auso 4s vrv nso V souuuno ep Naa op seuisn a 2002 WOINN uv 6861 7861 9861 Hvons IVNV Id YVI 34u04 0 c Eb ni 186 S 19 19 820 05L v89 Zv AA Ses LL K r gg SvS9 49 v9L 00Z Sv8 c9 6 6 v8 96 891 L SC 86 JE 8 S v4 E BI eg 00 9 02085 00 69 6 b 991 Dt G59 S9 985 89 Veces VLVZZ 608 99 017 E9 coroa FR SL 0 65 96v9 b ELEZI vt6 4 0c9 8p LV TE E Som ap se1eujiu ta oeSnpod 0 zo0z e 8 7861 9p ejes opouag SOYULINO ap Q3 op sexeuy seuougjny seue nseg seu Jooo y ep oe5npoug ep oe5njo 3 gz ejoqel 226 Esse valor representa 14 a menos do que a produ o de lcool obtida pela empresa na safra de 2000 01 quando foram produzidos 71 712 000 litros de lco
263. a comentar o caso a diretoria da usina Sobar n o se manifestou FUNCION RIOS DA SOBAR PROTESTAM ATRASO DE TR S MESES NO PAGAMENTO Trabalhadores da usina reclamam da falta de cumprimento a normas trabalhistas em segundo protesto do ano Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 037 p 6 18 fev 2001 Um grupo com cerca de 50 funcion rios da Usina e Destilaria de lcool Sobar de Esp rito Santo do Turvo realizou uma manifesta o na manh de quarta feira 14 fev 2001 em frente da empresa Os manifestantes protestaram contra a falta de pagamento e o desrespeito s normas de seguran a do trabalho A usina ainda n o acertou os pagamentos dos meses de dezembro 2000 janeiro e fevereiro 2001 da maioria dos funcion rios aproximadamente 200 na ativa Nem mesmo o 13 sal rio do ano de 2000 foi pago Na ltima manifesta o a empresa ofereceu aproximadamente R 100 para cada funcion rio como parte do 13 Foi uma forma de convenc los a voltar ao trabalho afirma o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do lcool Qu mica e Farmac utica de Ipaussu Sebasti o dos Santos Segundo o presidente do sindicato Jos Carlos de Paula h mais de 10 anos a empresa n o faz dep sitos do fundo de garantia dos funcion rios e desde 1993 n o recolhe o INSS 414 Em setembro do ano passado 2000 cerca de 400 funcion rios foram dispensados do trabalho e ainda n o receberam pelos dias trabalhad
264. a condi o de munic pio por m s seria alcan ada pela Lei Estadual n 5285 assinada em 18 de fevereiro de 1959 Por essa lei o territ rio do novo munic pio abrangeria sua jurisdi o distrital e mais territ rio desmembrado do munic pio de Fartura Assim como ocorrido no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo Piraju tamb m optou pela primazia da agricultura cafeeira Quando esta entra em decad ncia produtiva o desenvolvimento econ mico e pol tico destas reas entram em colapso n o restando outras alternativas econ micas para a continuidade do desenvolvimento econ mico n o somente dos munic pios em quest o mas do conjunto dos munic pios que viriam a formar o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos Piraju permancece como um munic pio paulista de grande express o na cafeicultura mesmo com todas as adversidades sofridas Al m dele os munic pios de Tejup e Sarutai s o grandes produtores de caf a n vel estadual cap tulo 2 A maioria dos munic pios do EDR de Ourinhos apresenta a agricultura como o sustent culo de suas economias e a industrializa o apresenta um processo muito lento e t mido Mas al m de Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju ainda existem outros munic pios que surgiram de seus antigos distritos numa fase posterior s suas 37 emancipa es pol tico administrativas como o caso de Salto Grande que sofreu desmembramentos territoriais ap s se emancipar de Santa Cruz do Ri
265. a de acordo com a an lise de solo e a produtividade esperada N o se deve aplicar pot ssio K20 em solos que apresentarem teores superiores a 150 mg dm de K Em solos arenosos ou de textura m dia deve se aplicar no 372 m ximo 90 Kg ha de K20 no sulco de plantio acrescentando o restante em cobertura aos 60 dias p s plantio aproximadamente com boa umidade no solo N o aplicar adubo mineral contendo pot ssio nem vinha a nos solos que apresentarem teores superiores a 150 mg dm de K A aduba o pot ssica tamb m dever ser dispensada nas reas de aplica o de vinha a O emprego de aduba o org nica na cultura canavieira tem demonstrado resultados bastante eficazes principalmente se aplicados no sulco de plantio Comumente se utiliza a torta de filtro produzida e utilizada nas unidades produtoras de a car e ou lcool base de 20 ton ha considerando se teor de umidade ao redor de 50 e substituindo se aproximadamente a metade da aduba o mineral Destaca se sobretudo que a maior dificuldade na utiliza o desses res duos refere se forma de distribui o exigindo implementos especializados a exemplo de carretas dotadas de esteiras as quais s o utilizadas pelas unidades sucroalcooleiras Ademais n o recomend vel a passagem de carretas com pneus comuns dentro do sulco de plantio para distribui o por causa de compacta o do fundo do sulco e que dificulta o desenvolvimento das ra zes A
266. a de a car utilizada para produzir 1 A car a produ o brasileira de a car gira em torno de 16 0 milh es de toneladas ano sendo 9 5 milh es de toneladas para o mercado interno produto energ tico de baixo custo popula o e 6 5 milh es de toneladas destinam se exporta o gerando divisas para o pa s 2 lcool a produ o nacional de lcool de aproximadamente 15 0 bilh es de litros ano sendo 9 5 bilh es de litros de lcool hidratado empregado como combust vel automotor e 5 5 bilh es de litros de lcool anidro utilizado em mistura com a gasolina com tend ncias de diminui o da produ o de lcool hidratado e aumento da produ o de lcool anidro O PRO LCOOL Programa Nacional do lcool criado na d cada de 70 reduziu significativamente a depend ncia em rela o ao petr leo e a mistura gasolina menos poluente que outros aditivos 3 Aguardente a produ o brasileira de aguardente oficial de aproximadamente 1 6 bilh o de litros por ano sendo 90 de aguardente industrial e 10 de aguardente artesanal Dados oficiosos por m estimam que a produ o real seria pelo menos o dobro da oficial ou seja 3 0 bilh es de litros ano A produ o oficial de aguardente gera IPI imposto sobre produtos industrializados ICMS imposto sobre circula o de mercadorias e servi os e outros impostos ao passo que a n o oficial contribui bastante para a economia n o formal A exporta
267. a de trabalhadores adaptado de Jornal Debate n 1 162 p 8 13 jul 2003 Ao estabelecer esta legisla o pertinente regulamenta o da proibi o das queimadas da cana de a car Decreto Estadual n 42 056 e Lei n 11 241 02 regulamentada pelo Decreto n 47 700 03 o governo estadual n o especificou qual o tipo de assist ncia teriam as dezenas de milhares de desempregados que trabalhavam no corte manual da cana queimada Nem mesmo o mecanismo sindical est conseguindo mobilizar os trabalhadores tempor rios na lavoura canavieira para pressionarem os empres rios do setor sucroalcooleiro por melhores condi es de trabalho Segundo GON ALVES 2002 p 96 a situa o atual muito diferente do tempo em que se lutava por melhores sal rios pois se tinha mobiliza o e com isso se conseguia negociar Hoje a luta pelo emprego e nem mesmo as assembl ias de trabalhadores t m conseguido quorum para discutir alguma coisa Os sindicatos em contrapartida v m se mobilizando no sentido de que as usinas e destilarias d em prefer ncia na contrata o de trabalhadores provenientes dos munic pios localizados em suas vizinhan as Os empres rios do setor 336 sucroalcooleiro e os fornecedores de cana de a car tamb m preferem empregar trabalhadores da rea onde est o inseridos pois os custos com transportes s o menores 5 8 2 Programas de Qualifica o Profissional do Trabalhador no Setor Sucr
268. a dos funcion rios e seus familiares a Usina S o Luiz S A investe continuamente na rea social disponibilizando recursos e atendimentos cont nuos na rea de sa de e lazer da comunidade interna A Usina Ipaussu unidade agroindustrial pertencente ao Grupo FBA Cosan leva adiante alguns programas voltados realidade do trabalhador tamb m acreditando no aumento da produtividade com investimentos para o setor social e de recursos humanos da empresa O comprometimento com a sociedade e com o futuro levam a COSAN a promover a es sociais propagando valores de extrema import ncia para o 273 desenvolvimento do indiv duo em sociedade Estas ag es t m como principal objetivo educar para a cidadania Atrav s do estabelecimento de importantes rela es com a vida das comunidades em que est presente a COSAN respeita e respeitada A implementa o de a es corporativas de responsabilidade social provam sua determina o para continuar a gerar valores expandir se internacionalizar se e explorar cada vez mais sua capacidade empreendedora Seu compromisso social est atrelado promo o da melhoria cont nua nos padr es de gest o e desempenho das unidades produtoras englobando valores imprescind veis como tica respeito e seriedade COSAN 2003 Outro exemplo de preocupa o da empresa com os seus funcion rios da Sobar S A lcool e Derivados atual AGREST Segundo seus atuais propriet rios
269. a ela filiados A base territorial m nima de representa o da federa o a unidade da federa o podendo eventualmente abranger mais de uma unidade da federa o ou at mesmo todo territ rio nacional se para isso for autorizado pelo MTE Sua estrutura determinada por lei e pelo estatuto social IBGE 2002 p 211 2 Art 534 facultado aos Sindicatos quando em n mero n o inferior a 5 cinco desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profiss es id nticas similares ou conexas organizarem se em federa o 1 Se j existir federa o no grupo de atividades ou profiss es em que deva ser constitu da nova entidade a cria o desta n o poder reduzir a menos de 5 cinco o n mero de Sindicatos que quela devam continuar filiados 2 As federa es ser o constitu das por Estados podendo a Comiss o Nacional de Sindicalizag o autorizar a constitui o de federa es interestaduais ou nacionais 3 permitida a qualquer federa o para o fim de lhes coordenar os interesses agrupar os Sindicatos de determinado munic pio ou regi o a ela filiados mas a uni o n o ter direito de representa o das atividades ou profiss es agrupadas CLT 1989 3 Associa o de grau superior dos sindicatos na estrutura oficial da organiza o sindical brasileira estabelecida pela CLT Entidade integrante do sistema sindical unit rio existente no pa s a confedera o
270. a entidade e o que ela pode lhes proporcionar acabam se associando Quanto sua integra o aos interesses do mercado de trabalho referente ao setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos o Sindicato Rural de Ourinhos anualmente se re ne juntamente com os Sindicatos Rurais de Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos com a Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO e de outro lado os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs de Chavantes Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos e o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER de Ourinhos para uma discuss o com o objetivo de firmarem a Conven o Coletiva de Trabalho que tem vig ncia no per odo de um ano composta por diversas cl usulas inclusive sociais e que abrangem os munic pios que comp em as extens es de base de todos os acordantes As reuni es para discuss o normalmente ocorrem na sede do Sindicato Rural de Ourinhos e para se chegar a um acordo o n mero de reuni es pode apresentar a necessidade que varia de um a oito encontros dependendo da pauta de negocia es entre o trabalhador e o produtor ou empres rio que est envolvido com a realidade do setor sucroalcooleiro contando com a participa o das usinas e destilarias do EDR de Ourinhos Quanto a benef cios aos trabalhadores o Sindicato Rural de Ourinhos em conv nio com o Servi o Nacional de Aprendizagem Rural 105 As informa es s o referentes agosto de 2004
271. a inferior a 125 ha Esta regulamenta o pretendia que as usinas e destilarias do Estado de S o Paulo se adequassem aos novos processos tecnol gicos impondo a mecaniza o cultura canavieira mesmo prevendo que este processo iria causar um imenso problema de ordem social pois o corte manual da cana de a car era a atividade que mais empregava trabalhadores rurais no Estado de S o Paulo sendo que parte dos compromissos firmados na ocasi o n o se concretizaram 112 Em linhas gerais os industriais se comprometeram em garantir o abastecimento do mercado respeitar o meio ambiente investir em tecnologia manter os empregos e os direitos dos trabalhadores e limitar a mecaniza o apenas s reas de cana crua Os fornecedores por sua vez comprometeram se em garantir o fornecimento investir em pesquisa respeitar e recuperar o meio ambiente e tamb m manter os empregos e os direitos dos trabalhadores curioso observar que tanto empresas quanto fornecedores se comprometeram em contratar trabalhadores somente da regi o onde se encontra instalada a propriedade resultado de longa batalha travada pelos sindicatos contra a contrata o de migrantes no Estado Por sua vez as federa es de trabalhadores 334 Uma das consequ ncias da substitui o do corte manual pela mecaniza o a dispensa de muitos trabalhadores No trabalho de GON ALVES 2002 p 81 onde se destacou como um dos exemplos a rea canavieira d
272. a sofridos pela destilaria Apresenta momentos distintos a que compreende as safras de 1982 83 e 1984 85 que apresentou um crescimento na produ o de lcool pela empresa seguida de um momento de forte queda na produ o safra 1986 87 recuperado em parte na safra 1988 89 A partir desse momento foram registrados decl nios constantes no total da produ o alcooleira da destilaria que abrangeu o per odo das safras 1988 89 1990 91 1992 93 1994 95 e 1996 97 Na safra 1998 99 ocorre uma recupera o na produ o de lcool da empresa algo que n o ser mantido nas safras 2000 01 e 2002 03 que apresenta tend ncia de decl nio da produ o alcooleira at atingir uma estabiliza o na produ o de lcool No caso da Sobar S A lcool e Derivados 228 este fator agravado pelas condi es econ micos pelas quais passa a empresa incluindo a mudan a de dire o e de propriet rios Outra importante agroind stria produtora de lcool no EDR de Ourinhos a Usina Ipaussu FBA Cosan apresentou uma produ o de 12 373 000 litros de lcool na safra 1984 85 Este se elevaria a 18 884 000 litros na safra 1986 87 significando um aumento de 15 na produ o de lcool tabela 28 No per odo de 1988 89 a produ o de lcool pela agroind stria apresenta crescimento de 19 sendo produzidos 22 474 000 litros sobre os 18 884 000 litros de lcool produzidos na safra 1986 87 Na safra 1990 91 observa se um novo crescimento da prod
273. abela 29 No entanto o in cio da safra pode ser antecipado ou o fim da safra pode ser extendido para um per odo um pouco maior dependendo da realidade de cada agroind stria em quest o e das circunst ncias do meio no qual est o inseridas Tabela 29 Per odo de Safra nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Unidade Agroindustrial Per odo de Safra colheita da cana de a car Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Usina S o Luiz S A Usina Ipaussu FBA Cosan Sobar S A lcool e Derivados Destilaria Arch ngelo Fonte Anu rio da Cana Safras de 1995 96 a 2002 03 e usinas destilarias do EDR de Ourinhos A Usina S o Luiz S A COPERSUCAR consumiu 1 042 768 000 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o durante a safra de 1980 81 para a produ o de a car e lcool tabela 30 Desse total 74 216 000 toneladas 241 foram cana provenientes de propriedades da empresa cana pr pria perfazendo 7 do total e a cana oriunda de acionistas foi 785 370 000 toneladas o que representou 7596 do total da cana esmagada e os fornecedores contribu ram com 183 182 000 toneladas de cana o equivalente a 18 do total No entanto vale ressaltar que no caso espec fico da Usina S o Luiz S A a empresa possui um empreendimento formado pelos Irm os Quagliato propriet rios da emp
274. acusando um aumento de 6 sobre o total de cana esmagada na safra 1989 90 que foi de 2 876 722 000 toneladas de cana Novamente surge a contribui o de acionistas identificados unicamente na Usina S o Luiz S A que s o os propriet rios da empresa Condom nio Fernando Luiz Quagliato e Outros A cana de a car produzida nas propriedades das agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos cana pr pria foi 998 190 000 toneladas representando 33 do total e os acionistas contribu ram com 1 429 977 000 toneladas perfazendo um total de 47 e os fornecedores das agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos produziram 610 961 000 o que equivale a 20 do total da cana esmagada nessa safra Encontravam se em opera o nesta safra a Usina S o Luiz S A a Sobar S A lcool e Derivados a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Destilaria Arch ngelo Ltda Na safra 1998 99 o total de cana de a car industrializada pelas empresas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos foi 4 019 256 000 toneladas sendo 32 superior ao produzido na safra 1995 96 que foi 3 039 128 000 toneladas de cana esmagadas Nesse per odo a produ o de cana nas propriedades das agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos cana pr pria foi 2 187 400 000 toneladas representando 54 da cana de a car industrializada Os fornecedores contribu ram com 1 831 856 000 toneladas de cana produzindo 46 da cana de a car esmagada pelas empresas Nesta safra
275. ado em reas do Estado onde houve a moderniza o da agricultura evidenciado no EDR de Ourinhos Privilegia se a terra para as monoculturas cana de a car soja milho laranja etc em detrimento de culturas alimentares tais como o arroz e o feij o que representam a base alimentar de nossa popula o sendo necess ria a compra desses produtos de outras reas do Estado ou pa s ou at mesmo a importa o como vem ocorrendo com o arroz encarecendo ainda mais a cesta b sica do trabalhador Gr fico 3 As Principais Culturas Agr colas do EDR de Ourinhos Per odos de 1980 2000 70 000 rea em hectares Cana de Milho Soja Mandioca Feij o Arroz Caf Citrus A car Principais Culturas Fonte Censos do IBGE 1980 1985 e PAM 1990 1995 e 2000 2 4 2 As Principais Cria es de Animais no EDR de Ourinhos Os principais destaques da Pecu ria do EDR de Ourinhos em efetivos de animais por cabe a s o as aves principalmente as galin ceas seguido pelos bovinos su nos coelhos com grande evolu o no n mero de animais criados a 105 partir do final da d cada de 90 e os eq inos tabela 15 No in cio do s culo XX conforme citado em DEL RIOS 1992 a suinocultura criac o de su nos e a bovinocultura cria o de bovinos dominavam o cen rio econ mico pois o mesmo podia ser evidenciado em todos os munic pios Mas com o desenvolvimento agropecu rio dos munic pi
276. adores rurais volantes na poca da safra da cana de a car Na entressafra esse n mero se reduz para aproximadamente 1 500 pessoas na lavoura canavieira Fonte dados dos STRs SRs APCRO CANAPAR e CANAUSSU 2002 1 Desde a 1 safra que participei tive uma boa melhora financeira continuo com um ganho muito melhor do que ganhava na minha cidade em Minas depoimento de Delmiro Cordeiro Santana Informativo S Cana Pura ano 1 n 3 p 3 jun jul 2004 332 Devido clandestinidade deste tipo de trabalho faltam dados concretos sobre o n mero total de trabalhadores tempor rios sem representa o sindical e sem registro de carteira de trabalho no EDR de Ourinhos sendo que os trabalhadores migrantes retornam s suas reas de origens t o logo termine o per odo da safra da cana de a car 5 8 1 A Regulamenta o das Queimadas na lavoura canavieira e o impacto no Mercado de Trabalho do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos No entanto nas ltimas d cadas v m ganhando for as devido press o da sociedade o movimento de regulamenta o das queimadas como resultado do incomodo vis vel causado s comunidades urbanas pela fuligem provocada pelas queimadas nos canaviais Segundo GON ALVES 2002 p 13 o uso do fogo como pr tica agr cola nos canaviais h muito tempo j vinha sendo condenado por especialistas de diversas reas como engenheiros bi logos cientistas e m dicos apesar da
277. ados e representa 3 5 milh es de trabalhadores em todo o Estado Fonte www cutsp org br acesso realizado em 28 03 05 310 FIGURA 33 OS SINDICATOS REPRESENTATIVOS DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS NO PROCESSO PRODUTIVO DAS AGROINDUSTRIAS SUCROALCOOLEIRAS DO EDR DE OURINHOS ANO BASE 2002 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Marilia e Regi o Subsede de Ourinhos Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos Fonte IEA CATI SAA 2000 THOMAZ JR 1996 e sindicatos representativos de categorias profissionais do EDR de Ourinhos Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 311 virtude do trabalho de conscientiza o sobre a import ncia do sindicato nas negocia es do setor sucroalcooleiro entre o empres rio e o trabalhador e tamb m da reforma sindical que est para acontecer Entre os benef
278. ados ao juiz Acreditamos que vamos obter a liminar Se isto n o ocorrer vamos discutir no Tribunal antecipou o promotor Carlos Rinard USINA FAZ PRESS O PARA MANTER QUEIMADA Usineiros mobilizam cerca de 800 b ias frias para impedir proibi o de queimada de canaviais Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 752 p 5 17 set 1995 A Usina S o Luiz do grupo Quagliato mobilizou cerca de 800 b ias frias para protestar na C mara de Ourinhos contra a proposta do vereador Antonio Nunes PSDB de proibir a queimada da cana no munic pio As imedia es do pr dio da C mara foram tomadas por caminh es da Usina S o Luiz e de nibus de transporte de trabalhadores rurais na segunda feira 11 set 1995 A mobiliza o foi coordenada pelo genro de um dos s cios do grupo Quagliato o engenheiro agr nomo Hugo Yoneda e pelo vereador Edvaldo L cio Abel PTB Um carro da Pol cia Militar foi acionado pelos usineiros para escoltar a caravana de caminh es at a C mara O projeto que pode proibir a queimada em Ourinhos n o foi apresentado na C mara O vereador Antonio Nunes PSDB admitiu que pode at n o apresent lo Ele disse que est propenso a liderar um movimento para colher assinaturas junto popula o para pedir provid ncias ao Minist rio P blico O vereador Edvaldo L cio Abel PTB o Vadinho disse que o maior prejudicado com o fim da queimada vai ser o trabalhador rural
279. afeicultura nos munic pios que comp em o Escrit rio de Desenvolvimento Rural passando a apresentar ndices negativos na evolu o da rea produtiva Em 1995 h um recuo significativo de 35 do espa o agr cola ocupado pelo caf totalizando 21 127 hectares sendo que em 1990 foram contabilizados 32 603 hectares No ltimo per odo analisado que compreende o ano 2000 novamente se observa uma grande perda do espa o de produ o da cafeicultura no EDR de Ourinhos onde foram contabilizados 15 038 hectares contra os 21 127 hectares de caf registrados em 1995 resultando em uma queda de 29 Em resumo entre os per odos de 1980 e 2000 a cafeicultura demonstrou dois momentos distintos na evolu o da rea produtiva No primeiro momento os per odos de 1980 1985 e 1990 apresentaram um crescimento da rea de cultivo da cultura cafeeira e posteriormente inverte se a tend ncia de crescimento positivo daqueles per odos que s o precedidos de per odos com queda acentuada no espa o produtivo da cultura cafeeira que s o os anos de 1995 e 2000 sendo que este ltimo entre todos os per odos estudados foi o que apresentou a menor rea de cultivo de caf Os munic pios que apresentam as maiores reas de produ o s o pela ordem Tejup Piraju Fartura Santa Cruz do Rio Pardo e Sarutai Anexo 3 O EDR de Ourinhos respons vel pela quarta maior produ o de caf do Estado de S o Paulo perdendo em import ncia apenas pa
280. afra 2001 02 a produ o alcan ou 412 100 m de lcool perfazendo um crescimento de aproximadamente 1 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado cresceu de 5 para 6 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente 170 J o EDR de Araraquara que apresenta a nona maior produ o alcooleira paulista produziu 451 492 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de 356 596 m de lcool totalizando uma queda de 21 na produ o A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado permaneceu em 5 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente No EDR de Piracicaba que apresenta a d cima maior produ o alcooleira paulista apresentou produ o de 444 872 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o foi de 342 624 m de lcool totalizando um recuo de 23 Contudo a participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 5 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ara atuba que apresenta a d cima primeira coloca o entre os EDRs com maior produ o alcooleira no Estado de S o Paulo produziu 278 019 m de lcool na safra 1994 95 e para a safra 2001 02 a produ o caiu para 235 709 m de lcool totalizando uma queda de 15 A participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado se manteve em 3 nas safras
281. agua o nico munic pio do EDR de Ourinhos que n o se encontra representado por um Sindicato Rural figura 34 O que ocorre segundo informa es do Sindicato Rural de Fartura refere se ao fato de alguns propriet rios rurais de Tagua buscarem se filiar ao Sindicato Rural de Fartura Tabela 36 Os Sindicato Rurais Patronais do EDR de Ourinhos n mero de associados e suas Bases Territoriais Sindicato Rural N mero de Munic pios pertencentes ao STR base Patronal Associados territorial SR de Santa Cruz do 510 Santa Cruz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Rio Pardo Turvo SR de Ourinhos Ourinhos Canitar Chavantes Ipaussu Ribeir o do Sul Salto Grande e S o Pedro do Turvo SR de Bernardino de Bernardino de Campos Campos SR de Piraju Piraju Manduri leo Sarutai Tejup e Timburi SR de Fartura Fartura Fonte Sindicatos Rurais do EDR de Ourinhos 2002 A respeito dos demais sindicatos aqui estudados estas entidades oferecem diversos servi os aos seus associados contando com um Departamento Pessoal Departamento Fiscal Despachante e Assessoria Jur dica al m dos conv nios m dico hospitalar e cursos profissionalizantes do Servi o Nacional de Aprendizagem Rural SENAR Contudo quando se analisa o setor sucroalcooleiro nos Sindicatos Rurais de Piraju e de Fartura deve se levar em conta que a produ o de cana de a car divide espa o com outras atividades agropecu rias sendo que em
282. al m de condi es clim ticas desfavor veis e a redu o das reas cultivadas foram respons veis pela grande queda na produ o agr cola nesse per odo Essa situa o despertou a aten o da sociedade para o grande problema da agricultura brasileira que era a produ o insuficiente de alimentos para consumo interno pois haviam fatores como a falta de cr dito de pre os subsidiados e a pol ticas macroecon micas que n o incentivaram a agricultura voltada para o mercado interno 12 A internacionalizagao da economia brasileira os avan os tecnol gicos e a proletariza o da m o de obra foram somente algumas das for as geradas pela industrializa o que em breve devastariam a natureza feudal tradicional da agricultura brasileira O conceito de que a habitual depend ncia do petr leo importado poderia terminar com a produ o de lcool de cana de a car em larga escala foi apenas um dos resultados dessa era de renova o BAER 2002 p 373 O plantio de culturas alimentares vinha crescendo a uma taxa reduzida desde a internacionaliza o da economia brasileira no in cio e meados da d cada de 60 Durante o per odo de 1966 67 a taxa de crescimento m dio anual das culturas alimentares nacionais foi de 3 3 enquanto a de safras export veis foi de 20 ao ano Todos os fatores que coincidiram para estimular a produ o em larga escala de culturas para exporta o 75 Com a crise de 1978 79 houve a
283. al Acucareiro COPERSUCAR UDOP Usinas e Destilarias do Oeste Paulista UFAL Universidade Federal de Alagoas UFESP Unidade Fiscal do Estado de S o Paulo UFPR Universidade Federal do Paran UFSCar Universidade Federal de S o Carlos S o Paulo ULTAB Uni o dos Lavradores e Trabalhadores Agr colas do Brasil UNICA Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNIMED Uni o dos M dicos VFRGS Via o F rrea do Rio Grande do Sul S A XXV RESUMO Este trabalho tem por finalidade contemplar um estudo de Geografia Agr ria no Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ourinhos criado atrav s de pol ticas p blicas do Estado de S o Paulo cuja principal cultura agr cola a cana de a car Abrangendo um territ rio composto por dezessete munic pios esta rea inicialmente introduziu a cana de a car para a produ o de aguardente A primeira agroind stria do setor sucroalcooleiro surgiu em 1951 mas foi a partir de pol ticas do Instituto do A car e lcool IAA com o PRO LCOOL 1975 que houve a implantac o de destilarias com a finalidade de produzir lcool carburante Ap s 1980 surgem sindicatos no EDR de Ourinhos ligados ao setor sucroalcooleiro que se engajam na luta a favor dos direitos dos trabalhadores em rela o aos donos dos meios de produ o desse setor O trabalhador por sua vez encontra se cada vez mais pressionado pelas agroind strias sucroalcooleiras e procura adequar se a
284. al Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 728 p 9 2 abr 1995 DONADELLI A et al Atividade agropecu ria no estado de S o Paulo distribui o e valor da produ o por Escrit rio de Desenvolvimento Rural 1995 96 e 1996 97 Informa es Econ micas S o Paulo v 27 n 12 p 21 31 dez 1997 352 Valor da produ o agropecu ria do estado de S o Paulo 1996 97 e 1997 98 Informa es Econ micas S o Paulo v 30 n 2 p 7 16 fev 2000 Valor da produ o agropecu ria do estado de S o Paulo 1997 98 e 1998 99 Informa es Econ micas S o Paulo v 31 n 1 p 51 59 jan 2001 EMPRESA A Jovem Usina S o Luiz S A comemora 50 anos STAB A car Alcool e Subprodutos Piracicaba 20 n 1 p 4 8 set out 2001 EMPRESAS amp Neg cios Oncinha j bate Empresas antigas na venda de pinga Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 609 p 8 20 dez 1992 EX TRABALHADORES invadem usina Sobar Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 773 p 4 4 fev 1996 FAZANO P B Coord Educa o Ambiental M dio Paranapanema Assis CBH MP NREA MP CIVAP FLORA VALE 2003 1 CD Rom Projeto Agua Viva FERREIRA E R A Implanta o do Pro lcool e o Aceleramento do Processo de Concentra o da Terra no Espa o Agr rio Paulista 1986 38 f Monografia Exame de Qualifica o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1986 A Forma o da Regi o Can
285. al dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educa o e Cultura 3 Denominar se Confedera o Nacional das Profiss es Liberais a reuni o das respectivas federa es 4 As associa es sindicais de grau superior da Agricultura e Pecu ria ser o organizadas na conformidade do que dispuser a lei que regular a sindicaliza o dessas atividades ou profiss es CLT 1989 5 Art 522 A administra o do sindicato ser exercida por uma diretoria constituida no m ximo de sete e no m nimo de tr s membros e de um Conselho Fiscal composto de tr s membros eleitos esses rg os pela Assembl ia Geral Par grafo nico A compet ncia do Conselho Fiscal limitada fiscaliza o da gest o financeira do sindicato CLT 1989 6 Art 523 Os Delegados Sindicais destinados dire o das delegacias ou se es institu das na forma estabelecida no 2 do Art 517 ser o designados pela diretoria dentre os associados radicados no territ rio da correspondente delegacia CLT 1989 7 Art 537 O pedido de reconhecimento de uma federa o ser dirigido ao Ministro do Trabalho acompanhado de um exemplar dos respectivos estatutos e das c pias autenticadas das atas da Assembl ia de cada Sindicato ou federa o que autorizar a filia o 1 A organiza o das federa es e confedera es obedecer s exig ncias contidas nas al neas b c do Art 515 2 A carta de reconhecimento das federa
286. alece a produ o de lcool hidratado utilizado como combust vel Torna se necess rio neste momento distinguir qual a origem do lcool hidratado e do lcool anidro Conforme salienta MANNARELLI FILHO 2002 p 57 58 o lcool hidratado utilizado basicamente para acionar os ve culos movidos 100 com lcool tem uma especifica o t cnica com um teor alco lico que vai de 92 6 C a 93 6 C teve seus pre os controlados e fixados pelo governo federal por muitos anos desde a cria o do PROALCOOL at fins de 1999 O lcool anidro misturado gasolina como aditivo para aumentar seu poder de combust o nos autom veis substituindo outros aditivos sendo o chumbo tetraetila o aditivo mais utilizado no mundo que o lcool anidro substitui As misturas de lcool anidro com gasolina s o simples de serem feitas e tecnicamente vi vel basta adicionar fisicamente os dois produtos gasolina A e lcool anidro sem qualquer necessidade de outro procedimento t cnico As especifica es do lcool anidro atingem quase que a pureza do Etanol C2HgO4 chegando a 99 9 C ou seja quase que um produto puro sem gua ou qualquer outro elemento para inclusive permitir a miscibilidade com a gasolina Como visto anteriormente o lcool anidro possui reserva de mercado assegurado por lei garantindo a mistura de 20 a 24 com a gasolina tipo A incentivando a produ o deste tipo de lcool derivado da cana de a car por
287. alguns anos depois As safras para exporta o foram as primeiras a serem modernizadas e incorporadas aos complexos agroindustriais Conforme BAER 2002 p 381 apesar das desigualdades de distribui o em termos absolutos o mercado dom stico para produtos aliment cios bastante amplo Entretanto a respeito do incentivo produ o agr cola enquanto na d cada de 50 havia o programa de garantia de pre os m nimos que foi extinto por n o demonstrar resultados positivos nas d cadas de 60 e 70 um dos principais incluindo pre os internacionais favor veis pol tica de apoio do governo e amplo uso de avan os na tecnologia agroindustrial pareceram exercer um impacto negativo sobre o plantio de culturas alimentares Os recursos e os insumos incluindo a m o de obra o financiamento e a tecnologia foram retirados desse setor pelos agroindustriais ora capitalizados deixando a produ o de alimentos para consumo interno nas m os em sua maioria de pequenos e m dios fazendeiros que empregavam t cnicas ineficientes e relativamente antiq adas e que eram v timas de pol ticas discriminat rias como a de pre os m ximos e elevados impostos sobre as vendas BAER 2002 p 379 2 O exemplo do milho especialmente interessante Ele deixou de ser um item de consumo humano direto para se transformar num importante insumo de v rios segmentos da agropecu ria tais como os de cria o de aves e su nos e de uma sofisti
288. alhador livre para vender a sua for a de trabalho ao capitalista que dela necessita para produzir o propriet rio dos meios de produ o Perante a lei trabalhadores e capitalistas mant m rela es igualit rias na medida em que a rela o de compra e venda s pode se realizar desta forma o que possibilita que o contrato assumido entre ambos possa ser desfeito por qualquer uma das partes quando assim o quiser 267 Esta uma contradi o pr pria do sistema de produ o capitalista onde cada um tem que ser individualizado livre e igual a todos os demais e ao mesmo tempo a exist ncia de cada um depende das outras pessoas das rela es que cada um estabelece com os outros Cada pessoa se cria na pessoa do outro Para que isto ocorra necess ria ao trabalhador a aliena o do processo de produ o Esta aliena o significa dizer que n o s o trabalho se materializa em objeto exist ncia externa ao trabalhador mas existe de modo independente e se torna um poder aut nomo em oposi o com ele que a vida que deu ao objeto se torna for a hostil e antag nica MARX 1989 p 160 Eis alguns fatores que exploram a aliena o do trabalhador a Em primeiro lugar o trabalho exterior ao trabalhador n o pertence ao seu ser sua natureza ele se contradiz negando se a si mesmo pois o trabalho ao inv s de edificar lhe suas energias f sicas e mentais esgota lhe fisicamente e arru na seu estado de esp
289. alho o Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ournbos 5 8 1 A Regulamentag o das Queimadas na Lavoura Canavieira e o Impacto no Mercado de Trabalho do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Cup zesesi gees ne Seed ronca a ne de raa EE aa sh 5 8 2 Programas de Qualifica o Profissional do Trabalhador no Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos 290 295 301 303 303 307 312 313 322 326 329 330 330 332 336 CONSIDERA ES FINAIS 5 3 o ass 343 REFER NCIAS BISLIOGR EICAS 348 APENDICE natas eebe 367 GREEN 385 Te 391 Te RE 395 ANEO A 401 ANEXO O AA 405 ANEXO O ren Ad OD DA M LM LEE 426 ANEKO EE 438 ANEXO dE 450 ANEXO MO atra N os a a N a 454 TABELAS Tabela 1 Extens o territorial e dados demogr ficos dos Munic pios do EDR de Ounnhos AAA DEE PR ema EI enn ES Tabela 2 Produ o de Cana de A car nos Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRs do Estado de S o Paulo Safras 1994 95 1995 96 1996 97 1997 98 1998 99 1999 00 2000 01 2001 02 reas Produtoras de Cana em Volume de Produ o Decrescente segundo dados da Safra 2001 02 recreo essas orare nautae e de Sena eaae renis Tabela 3 Os Principais Produtos Agr colas em Valor de Produ o no EDR de Ourinhos Safras 1995 96 1996 97 1997 98 1998 99 1999 00 2000 01 EE Tabela 4 Desmembramentos Territoriais do Munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo a partir de JEE Tabela 5 Desmem
290. aliza o da produ o cujo objetivo estava ligado a dois programas em desenvolvimento a o de financiamento da fus o e da racionaliza o das empresas agroindustriais canavieiras b o da constru o de terminais a ucareiros instala es de armazenagem e de embarque a granel nos principais portos exportadores de a car do pa s Recife Macei e Santos BRAY et al 2000 p 44 130 Al m desses h ainda o Decreto lei n 1 186 regulamentada em 27 08 71 que concedia est mulos financeiros fus o incorpora o e relocaliza o das unidades a ucareiras alcooleiras Atrav s da lei n 5 654 71 e do Decreto lei n 1 186 71 s o revogados v rios dispositivos do Estatuto da Lavoura Canavieira de 1941 incentivando as concentra es empresariais e de terras com a absor o de quotas das usinas incorporadas e dos fornecedores assim como a transfer ncia de estabelecimentos industriais para reas de menor concorr ncia entre os grupos usineiros e mais favor veis expans o desses grupos como o Vale do Paranapanema Essa conjuntura incentivou uma grande expans o territorial do monop lio das agroind strias sucrolcooleiras paulistas e brasileiras Inseridos nesse processo est o o PLANALSUCAR e o Programa de racionaliza o da Agroind stria A ucareira que demonstraram desempenho favor vel diante do crescimento do volume e dos pre os das exporta es do produto resultando nos reflexos positivos s
291. am sobreviver no mercado necess rio readaptar as estrutruras operacionais prediais e profissionais principalmente quando se trata de empresas do setor aliment cio pois a exig ncia dos clientes vai de encontro aos processos de qualidade implantados na empresa especialmente na rea de produ o A COSAN FBA enquanto empresa produtora de alimentos a car e lcool com a inten o de expandir sua participa o no mercado busca constantemente o realinhamento dos seus processos para garantir a qualidade e a confiabilidade de seus produtos Jornal COSAN FBA ano 5 n 26 nov dez 2003 Outro programa em andamento se constitui nas Boas Pr ticas de Fabrica o implantando pelo Grupo FBA Cosan em sua unidade no EDR de Ourinhos a Usina Ipaussu e s o formadas por um conjunto de princ pios e regras definidas pela vigil ncia sanit ria para empresas que produzem alimentos O objetivo fabricar comercializar e distribuir produtos seguros saud veis e de qualidade sem risco de contamina o de forma a garantir a seguran a total do consumidor Quanto aplica o as pr ticas estabelecidas s o bem simples fundamentam se basicamente nos h bitos de higiene pessoal ambiental e operacional bastante conhecidos nossos e que fazem parte do cotidiano de todos seja em casa ou no ambiente de trabalho Os h bitos e atitudes de todos os que trabalham diretamente com a fabrica o dos alimentos devem ser seguros e sau
292. amento 230 das atividades da empresa processo de fal ncia na safra 2001 02 Para o per odo 1996 97 ocorreu a produ o de 6 312 000 litros de lcool sendo 29 5 inferior produ o obtida na safra 1994 95 8 942 000 litros de lcool Na safra 1998 99 houve uma produ o de 4 089 000 litros de lcool em rela o aos 6 312 000 litros produzidos no per odo 1996 97 representando uma redu o de 35 na produ o alcooleira e para finalizar a safra 2000 01 teve uma produ o de 1 551 000 litros de lcool o que equivale a uma produ o de lcool 62 menor do que a registrada no per odo de 1998 99 4 089 000 litros de lcool De um modo geral a evolu o na produ o de lcool pela Destilaria Arch ngelo Ltda se comparadas as safras inicial 1984 85 e final 2000 01 que compreendem dezesseis anos de estudo apresentou um resultado pouco satisfat rio Em primeiro lugar a empresa n o apresentou atividade de industrializa o de lcool correspondente safra 1990 91 Em um segundo instante a empresa marcada por dois ciclos que s o delimitados pela suspens o das atividades na safra 1990 91 O primeiro ciclo se inicia com a produ o de lcool na safra 1984 85 atinge o ponto m ximo na produ o de lcool na safra 1986 87 seguido de um per odo de decl nio na safra 1988 89 resultante da crise econ mica pela qual a destilaria estava passando sendo que por precau o o seu propriet rio decidiu suspender
293. andes propriedades que deram origem s agroind strias de a car e lcool v rias delas j possu am alambiques e engenhocas Todos esses fatores reunidos n o teriam sido suficientes para o surgimento das agroind strias canavieiras se n o tivesse ocorrido uma pol tica de est mulos e incentivos do Instituto do A car e do lcool atrav s do PRO LCOOL 1975 e esses n o tivessem sido respondidos pelas condi es existentes e interessados Antes por m de se analisar as origens dos principais empreendimentos do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos usinas e destilarias a evolu o da produ o sucroalcooleira e as principais inova es tecnol gicas torna se necess rio destacar a exist ncia de atores geogr ficos que influenciaram na forma o do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos como os alambiques as f bricas de aguardente e a exist ncia de uma agroind stria produtora de a car mascavo que apresenta um produto certificado pelo Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD que se utilizam da cana de a car como mat ria prima para sua produ o 4 2 As Produ es Aguardenteira e de A car Mascavo no EDR de Ourinhos BRAY 1980 p 48 destaca a exist ncia de um setor alambiqueiro em Palmital na rea que compreende o Vale do Paranapanema Perante pesquisa realizada nesta rea observa se que existe mais de uma dezena de alambiques situados no EDR de Ourinhos sendo bastante dispe
294. anta a aplica o dispens vel tendo necessidade utiliz la 60 Kg de N ha em cobertura aos sessenta dias p s plantio apenas nos seguintes casos solos que ir o ser cultivados pela primeira vez com cana de a car reas de cultivo m nimo solos de alto potencial de produ o rea de colheita de cana crua e solos com baixos teores de mat ria org nica Para a cana soca deve se aplicar o equivalente a 80 Kg de N ha colocado em ambos os lados da linha de remanescente de cana No caso de presen a de palha na rea a aduba o pode ser feita na palhada na rea de aplica o de vinha a complementada com N n o necess rio aplicar nitrog nio nas soqueiras e Aduba o fosfatada na cana planta aplica se o f sforo de uma s vez no fundo do sulco de plantio com base na an lise do solo e da produtividade esperada e na cana soca aduba o fosfatada tamb m deve ser aplicada de uma s vez ap s o corte do canavial em ambos os lados das linhas remanescentes de cana na profundidade de 20 cm cultivador de soqueira ou em cobertura com posterior passagem do cultivador simples objetivando a sua incorpora o no solo Aplica se o equivalente a 40 Kg de P gt Os ha quando o teor de f sforo no solo detectado pela an lise for baixo quando os teores de f sforo forem m dios ou altos a aduba o fosfatada da soqueira pode ser dispens vel e Aduba o pot ssica a recomenda o de aduba o pot ssica feit
295. ante toda a sua trajet ria sob a dire o do mesmo grupo que a originou A empresa sofreu grandes transforma es sua capacidade de produ o v m aumentando continuamente tanto de a car como de lcool como ser estudado No entanto antes de se analisar os dados de produ o destacar se a origem desta importante usina como a mais tradicional empresa do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos e das demais agroind strias principalmente as que surgiram ap s o per odo do PRO LCOOL A fam lia Quagliato proveniente de Ja Estado de S o Paulo se destaca em import ncia pela implanta o do mais tradicional empreendimento do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos a Usina S o Luiz S A e que ainda em 2002 apresenta se como uma das mais modernas e produtivas empresas do setor sucroalcooleiro paulista No entanto para que isso ocorresse a fam lia Quagliato teria de adquirir um engenho de aguardente em Capivari Estado de S o Paulo onde industrializaram a aguardente Caninha Le o Em 1947 o alambique transferido para o munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo onde os Srs Orlando e Luiz Quagliato haviam adquirido em 1946 uma propriedade de 500 alqueires Fazenda S o Luiz pr ximo a divisa com o munic pio de Ourinhos Adquirindo do IAA cotas para a produ o de a car desativaram o engenho de aguardente e instalaram no local a Usina S o Luiz S A no dia 23 de setembro de 1951 inaugurada pelo ent o governa
296. antio de variedades pode sofrer altera es de uma safra para outra dependendo das condi es naturais encontradas no meio em uma determinada safra 4 8 As Inova es Tecnol gicas das Agroind strias do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos Contemplar se neste momento as principais formas de adequa o das agroind strias sucroalcooleiras ao sistema empresarial com a mudan a de paradigmas decorridos nas ltimas d cadas do s culo XX As principais agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos est o preocupadas em se adequar s novas formas impostas pelo atual modelo de desenvolvimento 261 capitalista Assim observa se uma nova forma de organiza o empresarial pautada em modernas t cnicas de empreendedorismo Novas formas de administra o est o sendo implementadas nas agroind strias canavieiras desta rea por meio de ferramentas como o Programa 5 S melhoria cont nua Boas Pr ticas de Fabrica o Sistema APPCC An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle al m de programas sociais como o Programa de Participa o nos Resultados PPR entre outros cap tulo 5 A teoria dos 5 S foi implantada na Usina S o Luiz S A seguindo os princ pios da organiza o limpeza sa de arruma o padroniza o e disciplina O Programa de 5 S tamb m foi implantado na FBA Cosan representada no EDR de Ourinhos pela Usina Ipaussu ampliando seus benef cios para as com
297. anto o caf ainda persiste como uma das principais culturas agr colas como ser estudado no cap tulo 2 1 2 1 Munic pios origin rios de Santa Cruz do Rio Pardo O munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo o mais antigo do EDR de Ourinhos foi detentor de uma grande extens o territorial no in cio do s culo XX que aos poucos foi se fragmentando e dando origem a v rios munic pios que integram essa rea No entanto para o entendimento sobre os processos de emancipa es pol tico administrativas tal como ocorreram torna se necess rio o conhecimento sobre a forma o hist rica de Santa Cruz do Rio Pardo e sua evolu o Em meados de 1870 dois desbravadores de origem mineira iriam ser os precursores para a funda o do povoado que receber o nome de Santa Cruz do Tamb m no campo pol tico se destacou Piraju figura de Ataliba Leonel que chegou a ser deputado estadual e que ao lado de Washington Lu s e J lio Prestes de Albuquerque atuavam chefes pol ticos com for a localizada somente em seus munic pios e vizinhan as Os mais conhecidos eram os coron is Albino Garcia em Bernardino de Campos Henrique Cunha Bueno em Ipaussu Jos Machado e C ndido Dias de Melo em Palmital inimigos mortais que em 1922 se enfrentaram bala dentro da cidade e Ant nio Evangelista da Silva Tonico Lista em Santa Cruz do Rio Pardo adaptado de C CERES 1998 p 67 28 Rio Pardo representados por Manoel Fra
298. ao lcool a situa o n o foi muito diferente com baixos pre os e o desest mulo provocado pela competi o com o petr leo em queda mesmo considerando os problemas pol ticos gerados pelas crises no Oriente M dio Esse quadro setorial e o processo da desregulamenta o incentivaram muitas empresas a adotarem novas estrat gias competitivas e isso levou fragmenta o do antigo complexo canavieiro em unidade de consenso menores que s o denominados campos organizacionais que caracterizam se pela ado o de condutas semelhantes e centralizada por uma grande empresa que compartilham atividades diferentes ao longo da cadeia produtiva Como exemplo podem se destacar as ag ncias certificadoras e os consumidores de produtos org nicos que t m rela es apenas com as usinas produtoras desse tipo de a car a car 146 mascavo mas que certificam tamb m produtores de outros alimentos org nicos como a Alba USA Mela o Ltda cap tulo 4 que n o se enquadra na categoria de usina possuindo estrutura mais modesta com menor potencial tecnol gico que possui o selo de certifica o do Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD No estudo de DIAS et al 2002 sobre o mercado sucroalcooleiro paulista tra a se o novo perfil da agroind stria canavieira a partir dos anos de 1990 onde As grandes empresas do setor que apresentaram taxas menores de crescimento situadas em reas canavieiras tradici
299. apenas por seu valor intr nseco mas como o resultado de 199 tecnologia limpa ou seja de tecnologia sem uso de adubos sol veis em gua de agrot xicos ou outros insumos agr colas ou industriais que possam causar preju zo ambiental ou contaminar o produto final o que agrega valor ao produto final tendo ainda a prefer ncia de uma pequena parcela da popula o por ser um produto final mais caro que o a car cristal comumente produzido pelas usinas 4 3 O Processo Hist rico de Implanta o das Usinas e Destilarias Sucroalcooleiras no EDR de Ourinhos A Produ o de cana de a car para a agroind stria sucroalcooleira no EDR de Ourinhos teve in cio no in cio do s culo XX Por m a introdu o do cultivo em grande escala ocorreu a partir da conquista e desbravamento da rea em meados de 1920 onde a fam lia Pegorer residente no munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo mencionada como uma das principais respons veis pela origem canavieira nesta rea No ano de 1922 a fam lia Pegorer inicia o plantio de cana de a car em sua propriedade em uma rea rec m desmatada Em 1928 fundado pelo Sr Francisco Pegorer um alambique que produzia a Caninha Verdinha no bairro gua das Pedras munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo O alambique come ou a produzir a aguardente em grande escala a partir da d cada de 40 Na d cada de 50 a Caninha Verdinha come ou a ser engarrafada na pr pria fazenda nesse per
300. ariedades de Cana SP desenvolvidas pela COPERSUCAR e Cultivada nos Canaviais do EDR de Ourinhos Per odo de 1980 a 2002 Tabela 33 Variedades de Cana RB Rep blica do Brasil desenvolvidas pela UFSCar e Cultivada nos Canaviais do EDR de Ourinhos Per odo de 1993 ADO notado poU ioca ab RE RE E VR Tabela 34 Programas Sociais Desenvolvidos pelas Usinas e Destilarias em Opera o no EDR de Ourinhos Ano base de 2003 Tabela 35 Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de Ourinhos N mero de Associados e suas Bases Territoriais Tabela 36 Os Sindicatos Rurais Patronais do EDR de Ourinhos N mero de Associados e suas Bases Temtorais Tabela 37 Comparativo do Resultado de Avalia o de Safristas do Grupo Cosan FBA Safras 2001 2002 e 2002 2003 225 240 242 252 254 258 274 299 321 340 FIGURAS Figura 1 Estado de S o Paulo Localiza o do Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ourinhos GP Figura 2 rea Ocupada com Cana de A car por DIRA S o Paulo Safr 1993 1994 Leti etae cafu A Figura 3 Estado de S o Paulo Regi es Canavieiras Proposta pelo PLANALSUGARJIDAN dne ii Figura 4 Frente Avan ada e o Povoamento no Estado de S o Paulo em Diferentes Epocas ecra ener nnne nnne nennen Figura 5 A Expans o dos Meios de Transportes no EDR de Ouri
301. artamento de Recursos Humanos RH da Usina S o Luiz S A tem a preocupa o em melhorar o n vel de escolaridade dos funcion rios da empresa e para isso o RH realiza pesquisas para conhecimento da escolaridade dos funcion rios al m de a es efetivas para a erradica o do analfabetismo contando com a cria o de salas para alfabetiza o de adultos incentivo ao estudo nos treinamentos realizados e nas exig ncias de escolaridade m nima para determinados cargos e reas Informativo S o Luiz ano 2 n 2 p 11 jan 2004 Em SILVA 1999 sugerem se pol ticas de reorganizag o dos trabalhadores visando recupera o do emprego e ao aumento da renda com a realoca o dos trabalhadores demitidos em outras atividades da agroind stria sucroalcooleira sem o nus da multa por demiss o via acordos coletivos homologados pela Justi a do Trabalho cria o de cursos de reciclagem e qualifica o dos trabalhadores safristas como vem ocorrendo nas agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos por meio de um programa de renda m nima e seguro desemprego voltados a suprir necessidades de trabalhadores qualificados que v m surgindo no meio rural como Administra o Rural Agroneg cios Auxiliar de Vendas Abate e Corte de Carne de Su nos Horticultor Forma o de Vacinadores Processamento de Produtos de Origem Vegetal Processamento de Leite e Derivados Congelamento de Alimentos Auxiliar de Recursos
302. arutai com 32 unidades leo com 29 unidades Bernardino de Campos com 28 unidades Ipaussu com 24 unidades e Ribeir o do Sul tamb m com 24 unidades tabela 12 Concluindo os munic pios que apresentam maior n mero de caminh es camionetas ou utilit rios s o os que apresentam maior extens o territorial como Santa Cruz do Rio Pardo e S o Pedro do Turvo maior desenvolvimento econ mico como Ourinhos e maior diversifica o na produ o agr cola com por exemplo Piraju e os munic pios que apresentam os menores n meros de caminh es camionetas ou utilit rios s o munic pios com menor extens o territorial como Bernardino de Campos Ipaussu e Ribeir o do Sul Quanto s carregadeiras de cana o n mero total em 1995 totalizava 77 unidades onde se destacava Chavantes com 42 unidades seguido por Santa Cruz do Rio Pardo com 11 unidades Canitar com 9 unidades S o Pedro do Turvo com 5 unidades Ipaussu Ourinhos e Ribeir o do Sul ambos com 4 unidades cada Esp rito Santo do Turvo com 3 unidades Fartura e Tejup ambos com 2 unidades cada e Tagua que possu a 1 unidade Os munic pios de Bernardino de Campos leo Piraju Salto Grande Sarutai e Timburi n o registraram a ocorr ncia de carregadeira de cana em seus territ rios tabela 12 Resumindo os munic pios que registraram a exist ncia de carregadeira de cana em seus territ rios s o grandes fornecedores de cana ou possuem rela o com o setor
303. as e locais pass veis de haver a queima Quando essa comunica o n o feita a CETESB pode vistoriar a planta o e se constatar a queima irregular a empresa que recebe a cana autuada Devido falta de funcion rios a CETESB trabalha com as den ncias da popula o e acompanha as comunica es das queimas feitas pelos plantadores Quando constatado queima irregular a empresa respons vel pode ser autuada com advert ncia ou multa que varia de 5 001 a 10 000 UFESP Unidades Fiscais do Estado de S o Paulo Pode se contemplar o desemprego na lavoura canavieira sob tr s momentos distintos onde o primeiro deles seria a exclus o do trabalhador sem qualifica o do processo de mecaniza o do corte da cana de a car em segundo lugar a tecnologia pode ser vista como uma forma onde o trabalho pesado no corte manual da cana queimada n o seria mais necess rio e a vis o ambientalista sobrepujando os interesses do trabalhador rural na cultura canavieira e preservando as condi es m nimas para sua sobreviv ncia Contudo ao entender o agravante social que a mecaniza o da lavoura canavieira e a regulamenta o da proibi o das queimadas de cana de a car iriam causar o artigo 10 da Lei n 11 241 02 reza que o Poder Executivo das cidades onde h agroind strias canavieiras devem criar programas de requalifica o profissional e colaborar no desenvolvimento de equipamentos que n o impliquem na dispens
304. as e tamb m tinham que praticar o cultivo intercalar entre os cafezais BRAY 1974 p 20 45 Assim sendo a maioria da popula o encontrava se fixada no meio rural incluindo grande leva de migrantes e estrangeiros Esta situa o se agrava com a homologa o do Estatuto do Trabalhador Rural ETR cap tulo 5 em 1963 que provocou uma verdadeira revolu o nas rela es de trabalho Segundo AVELINO J NIOR 1994 p 25 ao inv s de beneficiar o trabalhador o Estatuto provocou uma rea o violenta dos fazendeiros que diante dos novos encargos prescritos por essa legisla o optaram por expulsar o trabalhador das suas terras aquele trabalhador que ainda residia nas fazendas em regime de colonato ou trabalhador por empreita Historicamente a popula o apresentou um significativo crescimento no per odo de 1920 1970 resultando em um aumento de 175 No entanto verifica se que essa popula o n o teve um crescimento cont nuo apresentando per odos onde houve perda populacional Entre os anos de 1940 e 1950 a popula o apresentou queda da ordem de 12 com a perda de 20 378 habitantes Isso se deve crise que se evidenciava nos cafezais tabela 6 Conforme BRAY 1974 essa fase de decl nio cafeeiro foi acompanhada da diminui o da popula o que tomava a dire o das reas novas do Planalto Ocidental Paulista e Norte do Paran No EDR de Ourinhos percebeu se uma grande tend ncia migra
305. as Profissionais no processo produtivo das Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Os sindicatos representativos de trabalhadores que envolvem categorias diferenciadas que comp em o processo produtivo da agroind stria sucroalcooleira no EDR de Ourinhos s o tr s o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o sindicato de base cutista e o Sindicato dos trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Mar lia e Regi o STIAM Subsede de Ourinhos que apesar de n o possuir associados nas empresas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos algumas empresas s o obrigadas a recolher a contribui o confederativa que tem por finalidade a manuten o do sistema confederativo de representa o sindical geralmente fixada pela assembl ia geral IBGE 2003 p 210 A categoria profissional formada por um grupo de profiss es similares ou conexas que com a finalidade da organiza o sindical est o previamente determinadas na Consolida o das Leis Trabalhistas CLT 5 5 1 Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos surgiu em 3 de mar o de 1989 com sede na cidade de Ourinhos Estado de S o Paulo sendo uma entidade civil sem fins lucrativos
306. as gemas com consequentes perdas de a car Outro importante fator de deteriora o a seca est relacionada ao baixo n vel de gua no solo insuficiente para satisfazer as necessidades da planta reduzindo se a umidade do colmo que entra em deteriora o por estresse h drico Segundo SILVA et al 2008 p 51 a pr tica do n o desponte dos colmos ocasiona um aumento na quantidade de POL por hectare bem como o aumento no teor de fibra na cana de a car Mas o maior problema para a produ o de a car mascavo e de rapadura de qualidade a maior dificuldade de cristaliza o da sacarose e o escurecimento do produto final Dimensionamento do canavial e dos recursos Para a realiza o das etapas da produ o importante analisar o planejamento do canavial pois a base dessa organiza o que a cana a ser produzida deve abastecer a unidade industrial em perfeita sincronia isto n o deve sobrar e nem faltar cana na ind stria Ao se calcular a rea total AT que ser destinada produ o de cana de a car TC torna se necess rio estimar a quantidade de mat ria prima a ser industrializada durante a safra e a expectativa da 384 produtividade m dia por unidade de rea em fun o do n mero de cortes do canavial Conforme estudo de SILVA et al 2003 p 51 para se conhecer a rea total AT destinada produ o da cana de a car deve se levar em considera o os seguintes par
307. as vincula es ao mercado mundial durante os anos de 1960 Segundo BRAY 1980 p 141 a import ncia dada pelo governo federal ao planejamento em longo prazo e o desejo de integrar o crescimento da agroind stria canavieira aos demais setores da economia nacional levou o IAA a firmar em junho de 1962 um conv nio com o Banco do Brasil visando o amparo financeiro de projetos 129 destinados a assegurar um melhor aproveitamento da terra nas zonas canavieiras garantindo um abastecimento regular de mat ria prima para a agroind stria acucareira No ano de 1963 o IAA organizou um Programa Diretivo para a Pol tica Acucareira e Alcooleira e que posteriormente recebeu o nome de Plano de Expans o da Ind stria Acucareira Nacional tendo como objetivo ampliar a produc o do pa s para 100 000 000 de sacas at o ano de 1971 do qual 80 000 000 seriam para o mercado interno e os outros 20 000 000 para o mercado externo e para a forma o de um estoque regulador Isso foi poss vel gra as s resolu es n 1761 e 1762 de 12 12 1963 sancionadas pelo IAA onde o incremento pretendido para a produ o a ucareira nacional era de 38 000 000 de sacos de 60 Kg e a capacidade instalada das usinas do pa s para a de 62 000 000 de sacos de 60 kg Cerca de 60 da produ o adicional seriam provenientes das usinas j existentes e os 40 restantes das novas usinas que haviam sido previstas pelo Plano de Expans o da Ind stria A uca
308. asil o maior produtor mundial contribuindo na participa o da produ o e reprodu o da economia dentro do processo produtivo capitalista 1 4 A Evolu o Demogr fica nos Munic pios do EDR de Ourinhos Ao se estudar os aspectos populacionais do EDR de Ourinhos dividir se a pesquisa em dois momentos o primeiro que abordar a forma o da popula o destacando a contribui o da popula o para o desenvolvimento econ mico e pol tico desta rea especialmente para a agricultura Em outro momento destacar se a evolu o demogr fica ocorrida durante o s culo XX com a utiliza o de 42 dados estat sticos da Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados Estat sticos SEADE e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE elaborando um perfil do comportamento demogr fico em uma rea onde a monocultura canavieira representa o principal produto agr cola e onde ocorreram grandes investimentos na agroind stria sucroalcooleira principalmente a partir de 1975 PRO LCOOL Em rela o contribui o da popula o para o desenvolvimento econ mico e pol tico a intrepidez do paulista e o esp rito colonizador do mineiro foram os respons veis pela grande obra de aproveitamento e explora o do Vale do Paranapanema No in cio conforme j estudado a saga aventureira do mineiro foi a respons vel pelo desbravamento do oeste paulista al m de Botucatu que por muito tempo foi considera
309. astoril a E F Sorocabana serviu para consolidar a cafeicultura nessa rea Segundo JUNQUEIRA 1994 p 94 31 com o surgimento de novas povoa es em fun o da ferrovia esses novos aglomerados entram em processo de competi o com os velhos munic pios de onde se originam As pequenas vilas surgidas sob a gide da ferrovia acabaram por se desmembrarem de Santa Cruz do Rio Pardo no per odo da expans o da Sorocabana A popula o santa cruzense sofre nesse momento um consider vel decr scimo Em rela o aos desmembramentos territoriais foram sete os munic pios do EDR de Ourinhos formados a partir de Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo cuja emancipa o ocorreu em 1891 Salto Grande que se emancipa pol tico administrativamente do territ rio santa cruzense em 1911 Ipaussu elevado condi o de munic pio em 1915 leo que se torna munic pio aut nomo em 1917 Chavantes que consegue sua emancipa o de Santa Cruz do Rio Pardo em 1922 Bernardino de Campos que elevado munic pio em 1923 e Esp rito Santo do Turvo ex Rio Turvo que ap s perder sua condi o de munic pio em 1934 e ser incorporado ao territ rio de Santa Cruz do Rio Pardo consegue finalmente sua condi o de munic pio em 1990 tabela 4 No ano de 2002 al m do distrito sede de Santa Cruz do Rio Pardo existem em seu territ rio os distritos de Caporanga Sodr lia e Clar nia Dentre os munic pios desmembrados do terri
310. atura suficiente para a brota o das gemas A cana de ano e meio passa por dois per odos de crescimento vegetativo o primeiro compreende desde a brota o at que as condi es se tornem adversas ao desenvolvimento da planta o segundo per odo tem in cio com as primeiras chuvas e prolonga se at o final desse ciclo A partir da acelera se o ac mulo de sacarose quando tem in cio a fase de matura o Na Regi o Sudeste onde encontra se situado o EDR de Ourinhos o ac mulo m ximo de sacarose normalmente ocorre entre a segunda quinzena de julho e setembro No in cio do per odo das chuvas incide uma diminui o na porcentagem de a car em consequ ncia sobretudo do efeito de dilui o e da retomada do crescimento vegetativo que consome as reservas de a cares Segundo SILVA et al 2003 p 28 a cana de ano e meio colhida ao redor de 16 meses de idade Ap s a colheita ocorre a brotac o das gemas dos rizomas formando soqueiras Os rizomas s o formados por gomos remanescentes diferenciados que se encontram no sulco de plantio recobertos pelo solo O corte da cana deve ser feito rente ao solo para que as soqueiras se formem somente dos 376 rizomas e nunca dos pedagos de colmos a reos que d o origem a touceiras inst veis facilmente tombadas pelo vento As soqueiras normalmente s o colhidas com 10 meses de idade ou mais O n mero de cortes no mesmo canavial depende da fertilidade do solo e dos tratos cul
311. avieira de Araraquara O Papel do Estado e das Agroind strias do A car e do lcool no Processo de Organiza o do Espa o 1987 163 f Disserta o Mestrado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1987 A Expans o da Canavicultura no Vale do Paranapanema In ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRARIA 1988 Anais do IX Encontro Nacional de Geografia Agr ria Florian polis UFSC SESU 1988 p 143 160 FISCALIZA O da queima da cana prec ria Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 162 p 8 13 jul 2008 FULIGEM das queimadas j irrita moradores de Santa Cruz Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 644 p 9 22 ago 1998 FUNCION RIOS da Sobar protestam atraso de tr s meses no pagamento Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 037 p 6 18 fev 2001 FUNDA O SISTEMA ESTADUAL DE AN LISES DE DADOS Ontem Vila de S o Vicente Hoje Estado de S o Paulo 500 anos de Divis o Territorial e 100 anos de Estat sticas Demogr ficas Municipais S o Paulo SEADE 2001 1 CD Rom FUTURO da Sobar ainda est indefinido Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 153 p 6 11 mai 2003 353 GARCIA J C D Negocia o Coletiva de Trabalho do fordismo ao toyotismo S o Paulo em Perspectiva Revista da Funda o SEADE S o Paulo vol 12 n 1 p 85 95 jan mar 1998 GEBARA J J BACCARIN J G PRO LCOOL ocu
312. bramentos Territoriais do Munic pio de Piraju a partir A pone cha A e Tabela 6 Evolu o da Popula o no EDR de Ourinhos de 1920 1970 Tabela 7 Evolu o Demogr fica no EDR de Ourinhos no Per odo de EIA EE Tabela 8 As Classes de Solos no EDR de Ourinhos Tabela 9 Hist ricos de Precipita es Pluviais no EDR de Ourinhos m s de janeiro ver o Per odo de 1970 a 2000 sssuusse Tabela 10 Hist ricos de Precipita es Pluviais no EDR de Ourinhos m s de julho inverno Per odo de 1970 a 2000 Tabela 11 Resenha da Temperatura M dia Evapotranspira o Potencial ETP e Precipita o no EDR de Ourinhos no m s de janeiro de Tabela 12 M quinas e Instrumentos Agr colas nos Munic pios do EDR de Ourinhos Per odo 1995 96 RII mmm rer nnne reri Tabela 13 Compara o Evolutiva da Utiliza o das Terras no EDR de Ourinhos Per odo de 1980 1995 em hectares 12 15 16 29 34 45 47 57 61 61 62 79 83 Tabela 14 Produ o e Evolu o das Principais Culturas Agr colas no EDR de Ourinhos Per odos de 1980 1985 1990 1995 e 2000 Tabela 15 Evolu o das Principais Cria es de Animais no EDR de Ourinhos Per odo de 1980 2000 em cabegas sssssss
313. c0 690 108 66L de9 PRS Le 18 BEL vo 159 0 Scot 66 LPZ OpZ rol 89 LLE UEL 998 08v el LZZ LEE 0 H V c 68 G 281 S9 DE CH v MAR A WE mk vh 8E OM EM Ch 9v 0c toi oz 69 9r 0002 vvs l1 v2 val 9 osre is6 eocv cies cveo 89 6S9 ze Wi ke 46b op LAM 96 ee Je s LLL LZ DCH D I e SES 961 901 LL pol E9L 96 08l Sor 6 0 L bos c8 vs t9 E 2E AR Sec 6 68 86 co cc LZE 8661 ouenoedoj8y osuag 34u04 MAL unqu L 9 60 elemies OAMN op oJpad oes Oped Ol op znJ3 ejues apuBio ONES INS op OBIISQLA nfeiig souuuno 0c 8c Sg 96 86 Del le e o Z0 s wc o vesz Wi os 0 er S6l 6S e a lo ez ez te SL 9 vS cc L EL SL ez nr o93udW3 30 SISIW od OIYYHOdIN3 L 1VOSS3d 96 9661 OGOI3d SOHNIRINO 30 HAI OG SOIdIDINNIN SON O933idW3 30 SISIN HOd SOINYMNOdlW31 SOQVvO933diW3 ZI v138V L IM wr wir Ww dw WW eq wer veg ow o PE ves OLL EE BM M Na nssned enuey onn op ojues ouds S odueS ep ouipieujeg 113 pessoas respectivamente Em outubro 1995 o n mero de empregos
314. ca o dos Munic pios do Estado de S o Paulo por Escrit rios de Desenvolvimento Rural EDRS seesesssssss ANEXO 2 Evolu o Demogr fica dos Munic pios do EDR de Ourinhos ANEXO 3 Principais Culturas Agr colas no EDR de Ourinhos no Per odo de 1980 a 2000 Por Muntcipios o ANEXO 4 Investimentos do Grupo FBA COSAN na Usina Ipaussu a partir do ano d6 1996 o co eter oe Re oe ete ae ona e t end ANEXO 5 Crise na Sobar S A lcool e Derivados segundo Registros da Imprensa Regional eee eeeeeeee nennen ener enean eaaet ANEXO 6 Modelos de Question rios Aplicados nas Agroind strias Sindicatos e Associa es dos Trabalhadores e Fornecedores de Cana de Ac car do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos ANEXO 7 Acordo Coletivo de Trabalbo seen ANEXO 8 Condi es de Trabalho dos Migrantes na Cultura Canavieira e nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos ANEXO 9 O Problema das Queimadas nos Canaviais do EDR de Oti 2 32 22 oir eint DD Defui de coc S ase a RD Sen urs odd 367 385 391 395 401 405 426 439 450 454 XX SIGLAS ADA Associa o das Destilarias Aut nomas e Anexas S o Paulo AGREST Agroindustrial Esp rito Santo do Turvo Ltda AIAA Associa o das Ind strias do A car e do lcool do Estado de S o Paulo ALCOPAR Associa o dos Produt
315. cada ind stria de processamento de alimentos BAER 2002 p 381 76 instrumentos de pol tica para estimular a agricultura foi o uso do cr dito Segundo BAER 2002 p 388 389 de 1960 at meados da d cada de 70 o valor real dos novos empr stimos agr colas aumentou mais de seis vezes O cr dito agr cola em compara o ao cr dito total aumentou de 11 em 1960 para cerca de 25 em 1979 e o cr dito agr cola total em compara o ao PIB agr cola oscilou entre 65 e 94 em 1979 A maior parte do cr dito destinado agricultura originou se no Banco do Brasil mas v rias medidas tamb m foram tomadas para induzir os bancos privados a elevar o n mero de empr stimos ao setor A expressiva parcela de empr stimos agr colas foi feita numa base de concess es ou seja a taxa de juros cobrada geralmente se encontrava abaixo da taxa de infla o Em meados da d cada de 70 por exemplo incidiam juros de 7 ao ano sobre os empr stimos destinados compra de insumos agr colas enquanto a taxa de infla o era superior a 35 O volume de cr dito subsidiado representou 2 do PIB agr cola no in cio da d cada de 70 atingindo quase 20 em 19807 A partir dos anos de 1990 o Estado se afasta das atividades econ micas e entre elas a agricultura cortando recursos destinados ao cr dito subsidiado e a manuten o da garantia de pre os m nimos Com a introdu o do Plano Real os produtores agr colas se encontraram em uma
316. cado revendedor atrav s dos postos de combust veis por entrega rodovi ria A base da PETROBR S DISTRIBUIDORA S A em Ourinhos compra lcool de destilarias do Mato Grosso do Sul distante 1 000 Km e de destilarias do Estado de S o Paulo Esse lcool transportado para Ourinhos e distribu do base distribuidora depois para a Regi o Sul Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul e S o Paulo Jornal Debate n 753 p 5 13 ago 1995 O outro centro coletor que se constitui na Distribuidora de Produtos de Petr leo Ipiranga DPPI de propriedade da Companhia Brasileira de Petr leo Ipiranga CBPI Segundo informa es da empresa a base coletora foi fundada em 1954 e a capacidade de tancagem de 10 000 m chegando a movimentar de 95 000 000 a 100 000 000 litros de combust veis por m s As empresas SHELL IPIRANGA ESSO TEXACO REPSOL AGIP E PETROBR S compram lcool de destilarias do EDR de Ourihos al m de destilarias localizadas nos Estados do Paran Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Esse lcool transportado at o centro coletor da Ipiranga em Ourinhos atrav s de caminh es Ocorre o armazenamento em tanques para posteriormente ser transportado pela ferrovia A PETROBR S DISTRIBUIDORA S A apesar de possuir um centro coletor pr prio tamb m utiliza a base da Ipiranga como ponto de apoio na distribui o de combust vel no EDR postos de combust veis A distribui o de combust veis atrav s da mal
317. catos dos trabalhadores em transportes rodovi rios sindicatos dos trabalhadores nas empresas de transportes rodovi rios sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores em transportes urbanos de passageiros e cargas secas e molhadas sindicatos dos trabalhadores rodovi rios em empresas de transportes de passageiros municipais e intermunicipais turismo e fretamento cargas secas e l quidas em geral com rcio e trabalhadores em empresas sem representa o sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores nas empresas de transportes urbanos passageiros fretamento cargas secas e molhadas guincheiros operadores de m quinas tratoristas de usinas de a car destilarias de lcool fazendas carro forte ind stria e com rcio intermunicipais sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores urbanos de passageiros sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores em empresas de transportes rodovi rios sindicatos dos trabalhadores em transportes rodovi rios de passageiros urbanos e interurbanos cargas secas e molhadas e transportes em geral sindicatos dos trabalhadores em transportes rodovi rios e urbanos sindicatos dos condutores de ve culos rodovi rios e trabalhadores em transportes de cargas em geral e urbanos de passageiros sindicatos dos trabalhadores em transportes rodovi rios urbanos rurais e das ind strias de cana de a car sindicatos dos condutores de ve
318. cedo A cana planta de ano certamente ir 381 atingir a matura o ideal a partir de setembro da a utiliza o da idade do canavial como orienta o de matura o Para que a cana seja utilizada pela ind stria necess rio que ela tenha no m nimo 10 meses caso contr rio haver redu o muito grande na produ o agr cola e na riqueza em a car O procedimento correto para identificar o grau de matura o o uso da porcentagem de s lidos sol veis Brix de sacarose aparente POL dos a cares redutores e da pureza aparente rela o porcentual da POL no Brix A amostragem da cana de a car deve ser feita em cada rea a ser colhida ap s observa o do talh o quanto a seu aspecto e uniformidade A coleta de amostra para an lise de Brix areom trico deve ser feita em um trecho que represente o talh o e o n mero de colmos colhidos deve ser de dez em linha corrida distribu dos em dois ou tr s pontos ao acaso dentro do talh o e o caldo para an lise deve ser extra do na moenda Entretanto com o uso do refrat metro de campo as amostras s o sempre coletadas em dez colmos ao acaso dentro do talh o de cana SILVA et al 2003 p 46 Deteriora es Microbiol gicas Dentre as deteriora es microbiol gicas citam se o desenvolvimento de microrganismos e o aparecimento de composto de transforma o que s o os respons veis pelas altera es ocorridas nos colmos Com a exsuda o do cal
319. cia o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO foi criada no dia 06 de janeiro de 1959 e a mais tradicional associa o voltada aos propriet rios fornecedores arrendat rios e parceiros que fornecem cana de a car para as agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos No mbito nacional a associa o est filiada FEPLANA Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil com sede em Bras lia no Distrito Federal e n vel estadual encontra se vinculado ORPLANA Organiza o de Plantadores de Cana da Regi o Centro Sul do Brasil com sede na cidade de Piracicaba administrada por uma diretoria eleita por dois anos composta do presidente vice presidente um secret rio e seu suplente um tesoureiro e seu suplente um diretor sem pasta e do conselho fiscal composto por tr s membros efetivos e seus suplentes N o existe qualquer finalidade lucrativa seus diretores n o recebem remunera o a qualquer t tulo sua finalidade congregar os plantadores de cana dar suporte para isso e dar assist ncia social gratuita a todos os seus funcion rios Vale destacar tamb m que a escolha da localiza o para a implanta o da associa o fez se pela necessidade de media o entre a produ o e a agroind stria sucroalcooleira localizada neste munic pio Usina S o Luiz S A e para mediar os interesses conflitantes de ambos os lados Sua base territorial de atua o compreende os munic pios d
320. cional da Agricultura CNE Comiss o Nacional de Energia CNTA Confedera o Nacional dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins CNTTT Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres CONSECANA SP Conselho dos Produtores de Cana de A car e lcool do Estado de S o Paulo CONTAG Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura COPERSUCAR Cooperativa dos Produtores de Cana A car e lcool do Estado de S o Paulo COSAN Cosan S A Ind stria e Com rcio CPI Comiss o Parlamentar de Inqu rito CRYSTALSEV Crystalsev Com rcio e Representa o Ltda CTC Centro de Tecnologia COPERSUCAR CUT Central nica dos Trabalhadores DAA Departamento do A car e do lcool DAEE Departamento de guas e Energia El trica DIRA Divis o Regional Agr cola DPPI Distribuidora de Produtos de Petr leo Ipiranga DPRN Departamento Estadual de Prote o de Recursos Naturais EDR Escrit rio de Desenvolvimento Rural designa o das Regionais Agr colas do Estado de S o Paulo E F Estrada de Ferro EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria ETE Escola T cnica Estadual pertencente ao CEETEPS ETR Estatuto do Trabalhador Rural F amp A Fus o e Aquisi o FAESP Federa o da Agricultura do Estado de S o Paulo FAI UFSCar Funda o de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico da Universidade Federal de S o
321. clandestinidade sendo que muitos agricultores fabricam o aguardente visando o consumo pr prio e n o a comercializa o no m ximo comercializada para pessoas conhecidas e vizinhas do produtor No entanto entre os mais expressivos e conhecidos alambiques produtores de aguardente destacam se tr s alambiques em Santa Cruz do Rio Pardo tr s em Ourinhos um em Fartura dois em Piraju um em Bernardino de Campos um em Tejup um em Esp rito Santo do Turvo e um em Timburi que ainda produzem aguardente de modo n o oficial Al m destes existem dois alambiques ou f bricas de aguardente que est o legalizados sendo tradicionais na regi o figura 26 A produ o legal de aguardente gera IPI imposto sobre produtos industrializados ICMS imposto sobre circula o de mercadorias e servi os e outros impostos al m de divulgar a ind stria de aguardente no EDR de Ourinhos ao passo que a n o oficial contribui bastante para a economia informal No estudo de PERONDI amp KIYOTA 2002 a agroind stria rural em nosso caso os alambiques constituem se de modo geral com base em dois fundamentos comuns que s o o aproveitamento de excedentes que o produtor n o consegue disponibilizar no mercado seja por n o atender aos padr es de comercializa o ou por problemas de qualidade mais s rios aos quais o produtor imagina poder dar destino econ mico e como estrat gia de agrega o de valor aos produtos agr colas Em Tagua fica a emp
322. cm de espessura n o apresentando qualquer tipo de horizonte B diagn stico Segundo OLIVEIRA et al 1999 p 76 os solos com horizontes A ou O h stico com menos de 40 cm de espessura assente diretamente sobre rocha ou sobre horizonte C ou Cr ou sobre material com 90 por volume ou mais de sua massa constitu da por fragmentos de rocha com di metro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matac es e que apresentam car ter lit ide dentro de 50 cm da superf cie do solo Admite um horizonte B em in cio de forma o cuja espessura n o satisfaz a qualquer tipo de horizonte B diagn stico No EDR de Ourinhos o Neossolo Lit lico classificado como RL13 tabela 8 ocorrendo na Depress o do Paranapanema subunidade da Depress o Perif rica Paulista no munic pio de Fartura em sua por o N no limite com o munic pio de Sarutai estendendo se para NW at atingir Timburi e a E nas proximidades com o munic pio de Tejup Neossolos Quartzar nicos RQ possui caracter sticas morfoestruturais semelhantes aos dos Neossolos Lit licos No entanto em OLIVEIRA et al 1999 p 76 s o solos com sequ ncia de horizonte AC sem car ter lit ide dentro de 50 cm de profundidade apresentando textura areia ou areia franca os horizontes at no m nimo profundidade de 150 cm a partir da superf cie ou at presen a de car ter lit ide essencialmente quartzozas tendo nas fra es areia grossa e areia fina 95 ou mais de
323. contesta o veemente de t cnicos do setor que alegavam que tal pr tica facilitava o processo de colheita gerava empregos trazia seguran a ao trabalhador rural e n o interferia negativamente no meio ambiente por se tratar de um processo r pido localizado e controlado No EDR de Ourinhos os profissionais relacionados ao setor agr cola e os pr prios diretores das usinas defendem as queimadas tanto do ponto de vista social quanto econ mico Embora reconhe am que a queimada da palha da cana de a car possa prejudicar o solo a queimada significa uma limpeza r pida da rea em que est cultivada a cana de a car o que aumenta o rendimento do trabalho dos diaristas volantes oferecendo ainda uma maior seguran a aos trabalhadores risco de acidentes de trabalho por picadas de cobras aranhas escorpi es etc Jornal Debate n 644 22 ago 1993 Apesar disso continuava a ocorrer press es de rg os p blicos e da sociedade em geral para coibir as pr ticas de queimadas nos canaviais como pedido de liminar pela Promotoria P blica da Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo em 1994 para suspender imediatamente toda e qualquer queimada realizada no 333 EDR de Ourinhos pelas agroind strias do setor sucroalcooleiro como pena proposta pelos promotores no caso de reincid ncia estipulada em 1 000 mil sal rios m nimos por hectare queimado ANEXO 9 Simultaneamente a estes acontecimentos ocorriam manifesta
324. crit rios de Desenvolvimento Rural de Bragan a Paulista Campinas Guaratinguet Itapeva Jales Mar lia Mogi das Cruzes Pindamonhangaba Registro e S o Paulo Para se concluir este estudo pode se verificar que existem distor es nas posi es entre os Escrit rios de Desenvolvimento Rural quanto produ o de a car e lcool sendo que alguns desses EDRs por motivos de incentivos ou pol ticas de est mulos locais ou p blicas passam a se destacar mais em produzir a car onde as situa es mais evidentes s o os EDRs de Piracicaba e Araraquara ou lcool onde se destacam os EDRs de Catanduva Orl ndia e Jaboticabal Isso se refere n o somente nos dados de produ o que cada rea totaliza mas na posi o que ela assume em compara o com os demais EDRs do 55 O EDR de Campinas n o apresentou produ o nas safras de 1994 95 e 2001 02 Por m ao consultar os dados de produ o de lcool nas safras de 1996 97 1997 98 1998 99 e 1999 00 que foram 1 688 4 299 8 817 e 6 449 M de lcool para as respectivas safras nota do autor 172 syaa sivWaa n ui Soy a ebuejodnjoA D edn o eueoelg a sug opebjes essues m eoue mo euipejpuy Bl souuuno gl eqnjeSely o eqeolneJid fi gjenbeJEeJy m sissy O jeqe noger m amp Jreuir a eipueuo E eanpugjeg ri sojeueg O nera 0 814 o ilegiM El z Oponag opoliad 002 VOINN 91u04 z opoued zo Looz opougdl
325. d veis pois os riscos para a contamina o dos alimentos s o bastante elevados Al m disso o ambiente de trabalho deve estar sempre limpo e em boas condic es Outro requisito b sico para as empresas a aplica o do sistema de An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle APPCC que tem por objetivo apontar e controlar os perigos existentes no processo de produ o Para o desenvolvimento desse sistema devem ser adotados alguns princ pios essenciais como identificar os pontos de periculosidade tra ar medidas preventivas e avaliar necessidades de mudan as no processo Para isso necess rio estabelecer limites desmarcar as zonas de perigo e estabelecer equipes de monitoramento verifica o e se necess rio a es corretivas para garantir a seguran a de todos Se todos esses m todos Para o sucesso das Boas Pr ticas de Fabrica o alguns procedimentos devem ser respeitados cuidados com a higiene pessoal colocar o lixo em coletores apropriados e proteg lo sempre com uma tampa todos os ambientes da empresa devem estar sempre limpos e organizados Jornal COSAN FBA ano 5 n 26 nov dez 2003 263 forem bem utilizados nas empresas os riscos de acidentes e de contaminac o dos alimentos s o reduzidos significativamente e a empresa garante a confiabilidade de seus clientes Jornal COSAN FBA ano 5 n 26 nov dez 2003 A Usina S o Luiz tamb m adota o Sistema APPCC A
326. da Boca do Sert o e seus descendentes representavam as caracter sticas da popula o local que se apresentavam pouco expressivas numericamente Segundo o estudo de JUNQUEIRA 1994 a popula o inicial de Santa Cruz do Rio Pardo era estimada em 3 000 pessoas sendo acrescida por pouco mais de duas centenas de escravos Algumas fam lias podiam dar se ao luxo de possuir escravos m o de obra n o remunerada no trabalho com a nova terra no munic pio considerado de maior express o pol tico econ mica da ent o M dia Sorocabana em fins do s culo XIX e princ pios do s culo XX Tamb m o advento da cafeicultura e da ferrovia foram imprescind veis para o aumento do contingente populacional no EDR de Ourinhos Segundo ZOCCHI 2002 p 84 85 como um s movimento a frente pioneira iniciada em S o Paulo em meados do s culo XIX foi se expandindo para o oeste e para o sul A linha f rrea trouxe os imigrantes bra os para tirar o sustento da terra Vieram em grande quantidade brasileiros de Minas e do Nordeste que se espalharam at o oeste paulista e povoaram o norte paranaense Misturados formid vel leva migrat ria interna os trens trouxeram tamb m estrangeiros de tantas nacionalidades quantas conseguiram chegar ao Brasil Viajando se por esse rio Paranapanema e suas cidades h cinquenta anos podiam se escutar comunidades inteiras falando l nguas t o diferentes como italiano alem o e
327. da Funda o SEADE S o Paulo SEADE v 12 n 1 p 104 117 jan mar 1998 PRIVATIZA O piora ferrovia na regi o Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 070 p 5 7 out 2001 PROMOTORES querem o fim da fuligem negra Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 692 p 4 24 jul 1994 QUEDA O A Interven o do Estado e a Agroind stria A ucareira Paulista Piracicaba 1972 173 f Tese Doutorado ESALQ Universidade de S o Paulo Piracicaba 1972 QUEIMADAS na regi o ficam sem fiscaliza o Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 961 p 7 12 set 1999 RAMOS P Um Estudo da Evolu o e da Estrutura da Agroind stria Canavieira no Estado de S o Paulo 1930 1982 1983 258 f Tese Mestrado EAESP Funda o Get lio Vargas S o Paulo 1983 Situa o Atual Problemas e Perspectivas da Agroind stria Canavieira de S o Paulo Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 29 n 10 p 9 24 out 1999 Heterogeneidade e Integra o Produtiva na Evolu o Recente da Agroind stria Canavieira do Centro Sul 1985 2000 In MORAES M rcia Azanha Ferraz Dias de SHIKIDA Pery Francisco Assis Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 241 262 360 REFORMA extingue delegacia de agricultura de Santa Cruz lpaussu ter Megausina de A car Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 832 p 5 23 mar 1997 RENNE
328. da a hora e a data de atendimento e o CID C digo Internacional de Doen as e desde que sejam entregues em at 24 horas ap s o atendimento m dico Ser obrigatoriamente observada a ordem preferencial dos atestados m dicos prevista em lei CL USULA 8 Carteira de Trabalho Ser anotada na Carteira de Trabalho a fun o efetivamente exercida pelo empregado CL USULA 9 Atestados de Afastamento e Sal rio 443 A empresa fornecer as informa es e documentos necess rios para fins previdenci rios devidamente preenchidos para os fins espec ficos por ocasi o das rescis es dos contratos de trabalho quando solicitados pelo empregado CL USULA 10 Carta Aviso A empresa fornecer carta aviso quando da rescis o unilateral do contrato de trabalho declinando as raz es da dispensa sob pena de gerar presun o de despedimento imotivado CL USULA 11 Verbas Rescis rias As verbas rescis rias incontroversas ser o pagas nos prazos e na forma da lei CL USULA 12 Pagamento dos Sal rios O pagamento dos sal rios ser feito at o 5 quinto dia til subsequente ao m s vencido sob pena de multa equivalente a uma di ria em favor do empregado por dia de atraso Par grafo nico Fica autorizado e crit rio da empregadora efetuar os pagamentos dos vencimentos nas formas de Cr dito em Conta Corrente Banc ria ou Cr dito em Cart o Sal rio do funcion rio 444 CL USULA 13 E
329. da de 50 na quantidade de cana de a car esmagada entre as safras 1995 96 e 1998 99 A participa o de fornecedores na Destilaria Arch ngelo Ltda na produ o de cana de a car apresentou crescimento nas safras 1985 86 1995 96 e 1998 99 quando chegou a 70 do total de cana industrializada pela empresa Na safra 2001 02 a empresa entra em processo de fal ncia encerrando definitivamente sua participa o no setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos A Destilaria Ponte Preta Ltda que apresentou um per odo de curta exist ncia no EDR de Ourinhos contribui com apenas um per odo para este estudo que a safra 1989 90 quando consome 93 671 000 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o para a produ o de lcool tabela 30 Desse montante 60 782 000 toneladas foram cana proveniente de acionistas da empresa perfazendo 65 do total e a cana oriunda de fornecedores foi 32 889 000 toneladas o equivalente a 35 do total Nas demais safras estudadas a empresa n o apresenta produ o visto que ela paralisa suas atividades tamb m devido crise financeira vivenciada pela unidade n o apresentando moagem de cana de a car em nenhuma outra safra encerrando sua participa o no setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos Para encerrar este estudo torna se necess rio refletir sobre a evolu o na industrializa o de cana de a car no conjunto das agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Usina S
330. dades sindicais e associa es existentes no Brasil tanto os origin rios do meio urbano quanto os do meio rural s o o resultado de um processo de mobiliza o dos trabalhadores No meio rural a situa o foi ainda mais grave do que no meio urbano pela pr pria legisla o brasileira n o reconhecer a exist ncia dos sindicatos dos trabalhadores rurais Para se ter uma id ia a Consolida o das Leis Trabalhistas CLT regulamentada em 1943 para reger as rela es trabalhistas deixavam bem claro em seu artigo 7 nos preceitos de acordos que ela n o se aplicaria aos trabalhadores rurais isto s ocorreria se o contrato de trabalho estipulasse Mesmo assim a partir de 1945 diversas associa es foram registradas em cart rio nos termos do C digo Civil como Ligas Camponesas principalmente a partir da d cada de 1950 e a exist ncia do contexto pol tico de predom nio do populismo no controle do Estado tanto os empregadores quanto os trabalhadores rurais encontraram espa o para sua organiza o e mobiliza o frente ao movimento de sindicaliza o culminando com o surgimento de uma organiza o sindical legalmente reconhecida Essa entidade a Uni o dos Lavradores e Trabalhadores Agr colas do Brasil ULTAB surgiu do Congresso de Trabalhadores Rurais que teve repercuss o nacional realizado em 1954 onde os trabalhadores rurais puderam reivindicar seus 7 Art 7 Os preceitos constantes da presente Co
331. dados naquele per odo permanecem ainda hoje como munic pios constitu dos o caso de S o Pedro do Turvo antiga S o Jo o e S o Pedro e Campos Novos Paulista anteriormente S o Jos dos Campos Novos fundadas pelo pr prio Jos Theodoro de Souza que permanecem na atualidade como munic pios predominantemente agr colas do Vale do Paranapanema Depois de conquistada e registrada a terra Jos Theodoro de Souza retorna ao sul de Minas Gerais para buscar sua fam lia e alguns parentes e anuncia aos amigos a oportunidade que encontrar o ao se aventurarem pelo sert o paulista Aos poucos outros mineiros como Joaquim Manoel de Andrade se aventuram por essa nova fronteira geogr fica em busca de terras devolutas e oportunidades sendo que destas feitas resultavam algumas vezes na funda o de novos povoados A Joaquim Manoel de Andrade atribu da a funda o do povoado de Santa Cruz do Rio Pardo na segunda metade do s culo XVIII sendo que pelo r pido desenvolvimento alcan ou foros de munic pio em 1870 Este munic pio se desenvolveria rapidamente atrav s de sua grande expans o territorial permanecendo por v rias d cadas como o de maior express o econ mica e pol tica no territ rio que viria a ser o EDR de Ourinhos quando a partir de 1955 a economia cafeeira do munic pio entra em estagna o h uma migra o muito grande em dire o aos demais centros industriais do Estado em busca de melhores oportunidades
332. damente credenciadas para esse fim firmam o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO em 04 quatro vias de igual teor para que produza os efeitos de direito sendo que uma das vias ser destinada dep sito registro e arquivamento na Sub Delegacia do Trabalho de Mar lia Estado de S o Paulo 449 Ourinhos 08 de Junho de 2 004 Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios de Ourinhos e Anexos Roque Fermino Marcelino Presidente CPF 838 670 318 00 R G 8 964 375 6 Usina S o Luiz S A Jo o Luiz Quagliato Neto Dir Vice Presidente CPF 013 402 048 00 R G 1 389 014 ANEXO OITO 450 451 ANEXO 8 CONDIC ES DE TRABALHO DOS MIGRANTES NA CULTURA CANAVIEIRA E NAS AGROIND STRIAS SUCROALCOOLEIRAS DO EDR DE OURINHOS USINA DE IPAUSSU IMPORTA B IA FRIA DE MINAS Motivo das contrata es porque a m o de obra mineira rende mais e aceita jornada de trabalho aos domingos Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 838 p 5 25 mai 1997 Cerca de 300 b ias frias contratados no sul de Minas Gerais est o colhendo cana nas lavouras da Usina A ucareira S o Francisco S A em Ipaussu Eles vieram de Veredinha Turmalina e Papagaio na regi o de Sete Lagoas MG e atuam em tr s frentes distribu das pelas lavouras mantidas pela usina A viagem de nibus entre aquela regi o e Ipaussu num total de 600 quil metros durou 18 horas Atribui se aos mineiros uma for a de trabalho supe
333. de Santos S o Vicente Guarulhos Mau Santo Andr S o Bernardo do Campo S o Caetano do Sul Pirapora do Bom Jesus Santana do Parna ba Barueri Cotia Itapevi Jandira Vargem Grande Paulista Caieiras Cajamar Carapicu ba Diadema Embu Embu Gua u Francisco Morato Franco da Rocha Itapecerica da Serra Mairipor Osasco S o Louren o da Serra S o Paulo Tabo o da Serra EDR 38 SOROCABA 19 munic pios Boituva Cabre va Iper Itu Porto Feliz Salto Alum nio Ara ariguama Ara oiaba da Serra Capela do Alto Ibi na Mairinque Piedade Pilar do Sul Salto de Pirapora S o Roque Sorocaba Tapira Votorantim EDR 39 TUP 14 munic pios Luc lia Pracinha In bia Paulista Osvaldo Cruz Parapu Rin polis Sagres Salmour o Arco ris Bastos Hercul ndia lacri Queiroz Tup EDR 40 VOTUPORANGA 11 munic pios lvares Florence Am rico dos Campos Cardoso Cosmorama Parisi Pontes Gestal Riol ndia Valentim Gentil Votuporanga Orindi va Paulo de Faria Fonte MONTEIRO A V V M et al Classifica o de Munic pios por Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR e Divis o Regional Agr cola DIRA Compara o das Divis es Administrativas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S
334. de lcool do EDR de Ourinhos passa a apresentar queda na produ o alcooleira decorrente da crise de 234 superprodu o de lcool no per odo de 1996 97 Na safra 1998 99 a produ o de lcool chegou a 177 525 000 litros o que significou um decl nio de 11 5 em relac o safra de 1996 97 200 164 000 litros de lcool produzidos No per odo seguinte safra 2000 01 a produ o de lcool deste EDR alcan ou 150 078 000 litros em compara o aos 177 525 000 litros de lcool produzidos no per odo de 1998 99 resultando em um decr scimo de 15 5 na produ o de lcool Em 2002 03 h uma queda de 4 5 na produ o de lcool no EDR de Ourinhos que obteve nesta safra 143 230 000 litros produzidos contra os 150 078 000 litros de lcool produzidos na safra 2000 01 De um modo geral a evolu o na produ o de lcool no EDR de Ourinhos se comparadas as safras inicial 1982 83 e final 2002 03 que compreendem vinte anos de estudo gr fico 8 obteve um crescimento de 53 5 na produ o de lcool apresenta momentos distintos as safras 1982 83 e 1984 85 apresentaram crescimento na produ o alcooleira seguidas por uma safra que apresentou decl nio na produ o de lcool total no EDR safra 1986 87 Uma fase posterior apresenta um crescimento expressivo na safra 1988 89 sucedendo se a safra de 1990 91 que apresentou pequena queda na produ o de lcool total As safras 1992 93 1994 95 e 1996 97 apresentaram c
335. de Ourinhos O evento foi organizado pelo vereador Edvaldo L cio Abel PTB que preside uma Comiss o de Assuntos Relevantes Para falar em defesa das queimadas foram convidados o engenheiro agr nomo Luiz Antonio Dias Pais e o juiz aposentado Rui Geraldo Camargo Vianna O plen rio foi tomado por cerca de 900 trabalhadores rurais das usinas da regi o A Usina S o Luiz cedeu caminh es para o transporte de funcion rios Os irm os Roque Fernando e Xic o Quagliato o vice prefeito Aldo Matachana Thom e o comerciante Odair Alves da Silva pai do prefeito acompanharam a reuni o Houve diverg ncias dos usineiros com o vereador Antonio Nunes PSDB e Antonio Amaral PT secret rio geral do PT O vereador Vadinho investiu contra os que defendem o fim das queimadas no munic pio O vereador do PTB n o compareceu reuni o do dia 15 nov 1995 na C mara quando esteve o deputado Jos Baccarin No entanto mandou filmar o encontro e amea a processar os participantes que criticaram seus patr es Apesar das tentativas de discutir o assunto tecnicamente o encontro foi pouco produtivo O vice prefeito Aldo Matachana Thom PFL tentou minimizar a posi o de Nunes contra as queimadas ao dizer que entendia a posi o idealista do 460 parlamentar Aldo est interessado em ter o PSDB como aliado nas elei es do ano que vem mas n o escondeu que est junto com os usineiros Ele tentou explorar o problema que o munic p
336. de ocupa o do territ rio Os demais n cleos populacionais s o o resultado do desmembramento desses extensos territ rios municipais j instalados N o se pode esquecer que a origem da popula o est associada aos mineiros que povoaram com tanto empenho e coragem o Vale do Paranapanema pois a situa o era id ntica no territ rio paulista e no paranaense Conforme salienta BRAY 1980 p 64 65 outra rea do Norte do Paran que teve o in cio de seu povoamento a partir de meados do s culo XIX em dire o ao Paranapanema ocorreu no ano de 1860 quando os mineiros cruzaram o m dio e alto curso do rio Itarar tendo como base de penetra o a zona paulista de povoamento antigo margem das comunica es com os Campos Gerais Em 1862 iniciava se o povoamento da Col nia Mineira atual cidade de Siqueira Campos cujo nome indicava a proced ncia dos primeiros povoadores Os movimentos de penetra o atrav s do Itarar em dire o ao Paranapanema se repetiram e foram surgindo os n cleos de S o Jos da Boa Vista 1867 Santo Ant nio da Platina 1886 Carl polis e outros Destaca se a import ncia da coloniza o do Norte Paranaense pois esta se encontra diretamente ligada ocupa o do Sert o do Paranapanema de onde a partir do territ rio paulista os colonizadores mineiros rumaram em busca de novas terras e oportunidades no Vale do Paranapanema Paranaense 1 2 O Processo Hist rico da Forma
337. de 2002 conforme estat sticas do IEA 2003 o capataz passou a receber um sal rio m dio mensal de R 357 53 um aumento de 58 sobre o valor recebido em 1997 que era R 226 42 No entanto o valor m dio estadual pago ao capataz ainda continuava superior ao valor m dio recebido por esta categoria de trabalhador rural no EDR de Ourinhos apesar do expressivo crescimento apresentado que recebeu 32 5 de reajuste salarial em rela o ao per odo de 1997 R 277 72 alcan ando R 368 02 Em 2002 o valor m dio pago ao capataz no Estado de S o Paulo era 3 superior ao valor m dio recebido pelo trabalhador capataz no EDR de Ourinhos tabela 18 117 Concluindo excetuando se o administrador rural que apresentava rendimentos superiores m dia de rendimentos pagos no Estado de S o Paulo as demais categorias de trabalhadores apresentaram di rias e sal rios pagos inferiores m dia de di rias e sal rios pagos estas categorias em outros EDRs do Estado de S o Paulo demonstrando baixa qualifica o do trabalhador para desempenhar as atividades cap tulo 5 118 3 AS POL TICAS P BLICAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO E A FORMAC O DOS MUNIC PIOS CANAVIEIROS DO EDR DE OURINHOS 3 1 INTRODU O Em 1889 ano da Proclama o da Rep blica o a car era o terceiro produto de exporta o brasileiro atr s do caf e da borracha e em 1910 o sexto tendo sua frente o caf algod o cacau fumo e mate e em rela o ao
338. de 6 586 Km de extens o A outorga desta concess o foi efetivada por Decreto Presidencial de 21 02 97 publicado no Di rio Oficial da Uni o em 24 02 97 A empresa iniciou a opera o dos servi os p blicos de transporte ferrovi rio de cargas em 1 de marco de 1997 A concess o ferrovi ria compreendia as reas abrangidas pelas Superintend ncias Regionais de Curitiba e Porto Alegre da Rede Ferrovi ria Federal S A RFFSA que se estendem pelos Estados o Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul A Superintend ncia Regional 5 a sucessora da Rede Via o Paran Santa Catarina RVPSC e a Superintend ncia Regional SR 6 sucede a Via o F rrea do Rio Grande do Sul VFRGS incorporadas pela RFFSA em 1957 e 1959 respectivamente constituindo se inicialmente em duas unidades operacionais mantendo suas identidades A malha ferrovi ria possui conex o com outras importantes ferrovias sendo que elas est o em Pinhalzinho PR com a FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S A e Ourinhos SP com o trecho paulista administrado pela ALL a malha ferrovi ria da FEPASA foi administrada pela FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S A a partir de 1999 concedendo jurisdi o para a ALL no trecho entre Rubi o J nior em Botucatu at Presidente Epit cio A Ferrovia Paulista S A FEPASA criada pelo governo do Estado de S o Paulo em 1971 sendo uma fus o e centraliza o administrativa numa nica institui o das cinco ferrovias
339. de carne de frango bastante aceita no mercado e devido ao menor pre o que os carnes bovina e su na Outro munic pio que apresenta destaque para a cria o de aves Fartura que apresenta situa o semelhante de Ourinhos produ o de ovos e carne A segunda maior receita da cria o de animais no EDR de Ourinhos proveniente da cria o de bovinos tabela 15 Apresentou um crescimento expressivo no per odo de 1980 1985 passando de 257 635 cabe as para 338 290 representando um incremento de 31 ou seja 80 655 bovinos a mais no rebanho 27 Para efeitos de pesquisa o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica costuma separar os galin ceos em dois grupos as galinhas poedeiras para produ o de ovos e galos frangas frangos e pintos que na maior parte dos casos se destinar o produ o de carne nota do autor 106 0007 VVS I1VO val a 8661 3981 1661 3981 861 3991 ajuoy CAEN ii f ii Le oi 199 er cv ve su paz il ES gor e sv5aavo wa 0002 V 0861 30 OGOlM3d SOHNIYNO 30 HAI ON SIVININV 3a SIO VIJO SIYdIONIYd SYA ov nTo a SL VIJGVL 107 Entre 1985 e 1990 o efetivo de bovinos passou de 338 290 para 350 943 animais um acr scimo de 12 653 bovinos para o per odo perfazendo um aumento de 4 no efetivo do rebanho Para o per odo de 1990 1995 a cria o de bovinos que era de 350 943 no ano de 1990 atinge 387 699 o que representa um acr scimo de
340. de janeiro de 2002 Local Temperatura Evapotranspira o Precipita o M dia Mensal Potencial mm mm C Ipaussu 23 5 124 318 Ourinhos 25 8 136 241 Santa Cruz do Rio Pardo 25 6 135 384 Santa Cruz do Rio Pardo Guacho 23 7 125 297 S o Pedro do Turvo 25 5 134 387 Fonte CIIAGRO 2004 Segundo BRAY 1980 p 42 como zona tropical lim trofe e sofrendo as influ ncias das penetra es da massa polar nos meses de inverno o vale do Paranapanema est sujeito s geadas e possui no geral caracter sticas clim ticas semelhantes s demais reas do oeste paulista As ocorr ncias de geadas na rea atingem mais as baixadas segundo dados do DAEE de Salto Grande existem 46 de probabilidade de que a temperatura m nima absoluta possa ser menor ou igual a 2 C devido maior acumula o noturna de ar frio O EDR de Ourinhos possui condi es favor veis ao desenvolvimento da agricultura possuindo um calend rio agr cola definido em rela o exist ncia de um ritmo sazon rio alternado em esta o quente e chuvosa e esta o com quedas de temperatura e mais seca Esse ritmo sazon rio definido um dos fatores fundamentais para a cultura canavieira na rea pois esta necessita de um per odo quente e mido fase do amadurecimento e enriquecimento da sacarose poca da colheita Mas esse fato n o quer dizer que quando ocorrem geadas mais violentas ou um per od
341. de tr s Federa es a Confedera o estabelecida ter que estar sediada na capital da rep blica e os nomes respectivos s o previamente estabelecidos e modelados Para as Confedera es o Estado atrav s do artigo 535 da CLT determina as normas para composi o das diretorias atribui es compet ncia de gest o e administra o conforme os artigos 522 523 e 537 da CLT O Estado ao cumprir os dispostos na legisla o atrav s da CLT onde os mecanismos da hierarquia da estrutura sindical verticalizada determina a depend ncia na base sindical que se encontra subordinada s federa es cumpre o papel de descaracterizar e intimidar a organiza o dos trabalhadores atrav s de suas lutas e reivindica es trabalhistas No caso espec fico dos trabalhadores rurais cortadores de cana observa se a grande import ncia das federa es e confedera es especialmente nos Estados do Norte Nordeste e do Centro Sul do Brasil Pela Legisla o de 1988 manteve se o modelo do sindicalismo e associativismo assistencialista atrav s do imposto sindical bem como o assistencial Como citado em THOMAZ JUNIOR 1996 p 252 253 enquanto que para o primeiro o desconto compuls rio e fixado base de um dia A 88 de trabalho recolhido de uma s vez no m s de marco de cada ano artigos 580 e em Comunica es e Publicidade Confedera o Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Cr dito e Confedera o Nacion
342. desregulamenta o e do livre com rcio no setor sucroalcooleiro 5 S o atribui es do SIAESP e do SIFAESP segundo a UNICA 2002 a Celebrar conven es e acordos coletivos de trabalho b Eleger e designar os representantes da categoria c Colaborar com o Estado como rg o t cnico consultivo no estudo e solu o dos problemas que se relacionam com a sua categoria econ mica e d Impor contribui es a todos aqueles que se filiarem nos termos da legisla o vigente e exercer outras atividades que lhe sejam competidas por lei nota do autor 157 Antes da forma o da UNICA como entidade representativa da agroind stria canavieira paulista havia diverg ncias entre as entidades que atualmente s o associadas como a COPERSUCAR atrav s de suas afiliadas que preferia valorizar o lcool anidro em fun o da especializa o de suas cooperadas e a proximidade do mercado consumidor e a SOPRAL que representava exclusivamente as empresas produtoras de lcool hidratado Conforme aponta BELIK amp VIAN 2002 p 73 a SOPRAL demandava um processo de desregulamenta o paulatina com a cria o de mecanismos de regulamenta o do mercado de lcool combust vel mantendo um papel ativo do Estado com o setor A Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA ainda n o representa a totalidade das usinas e destilarias Segundo ressalta NASSAR 2001 p 161 uma parte do setor sucroalcooleiro represe
343. dical CLT 1989 285 Pelo novo modelo o Estado procura evitar a fragmenta o dos sindicatos e associa es existentes sendo nico por categoria numa mesma unidade territorial o munic pio tratado como unidade sindical Contraditoriamente como afirma THOMAZ J NIOR 1996 p 250 existem no Brasil mais de 19 000 sindicatos e 5 centrais sindicais ou seja convivem com uma pluralidade sindical s avessas e com uma unidade prescrita em lei O modelo de estrutura sindical imposta pelo Estado obedece uma hierarquia verticalizada onde observa se na base os sindicatos e entidades de grau superior em uma posi o intermedi ria as federa es O modelo org nico da estrutura o vertical d se nos moldes da legisla o espec fica artigo 534 da CLT quando facultativo aos sindicatos em n mero n o inferior a cinco desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou de profiss es id nticas similares ou conexas organizarem se em Federa es e as confedera es como determina o artigo 535 da CLT para a constitui o das Confedera es torna se necess rio o Associa o de grau superior dos sindicatos na estrutura oficial da organiza o sindical brasileira estabelecida pela CLT Entidade integrante do sistema sindical unit rio existente no pa s a federa o para se constituir deve possuir um m nimo de cinco sindicatos de uma mesma categoria ou de categorias afins
344. direitos assegurados mas a institui o n o iria arcar com o passivo trabalhista O banco n o assume os encargos Est assumindo a posse e posteriormente se indicar uma terceira firma para adquirir a usina essa sim vai responder pelos encargos Os direitos trabalhistas est o sendo e ser o sempre preservados declarou Bittar Os trabalhadores entretanto exigiam que o representante do Banco Rural assinasse um acordo se comprometendo a se responsabilizar pelas d vidas trabalhistas Eles permaneceram protestando diante da empresa at que os advogados do banco entraram em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Ind strias Qu micas e Farmac utica de Ipaussu Segundo o presidente do sindicato Jos Carlos de Paula o impasse teria sido resolvido no final da tarde quando os advogados do banco teriam se comprometido em assumir os d bitos trabalhistas dos funcion rios O sindicalista afirma que foi marcada para a pr xima semana abr 2003 uma audi ncia na Vara da Justi a do Trabalho de Ourinhos As partes envolvidas dever o discutir a situa o dos trabalhadores A diretoria da empresa declarou ter sido apanhada de surpresa e pretende contestar judicialmente a reintegra o de posse Durante a interven o o sindicato lacrou um tanque contendo 500 mil litros de lcool produzidos na empresa Com a venda do produto o sindicato pretende garantir o pagamento do sal rio deste m s abr 2003 aos funcion rios A Sobar p
345. disse Rinard Ele tamb m argumentou ao juiz sobre a exist ncia do pol mico decreto assinado pelo ex governador Orestes Qu rcia PMDB que autoriza a queimada a um quil metro da zona rural Um decreto n o pode prevalecer sobre a legisla o estadual e federal garantiu Rinard J h casos de vit ria Segundo o promotor em algumas comarcas do estado de S o Paulo a es semelhantes movidas pelo Minist rio P blico j conseguiram liminares que suspenderam imediatamente as queimadas nos canaviais como Barra Bonita onde est situada a maior usina de lcool do mundo Sert ozinho e Mat o Numa delas j houve at um recurso impetrado por uma usina junto ao Tribunal de Justi a que manteve a proibi o Como h pedido de liminar a Justi a de Santa Cruz do Rio Pardo deve julgar rapidamente o pedido dos promotores Carlos Rinard e Vladimir Brega Filho Por enquanto a a o s vale para as tr s usinas denunciadas porque h documentos fortes em rela o a estas empresas Se a liminar for concedida n s pretendemos acionar a Policia Florestal para fazer dilig ncias em todos os im veis rurais que 457 plantam cana na comarca de Santa Cruz disse Rinard Como esta opera o monstruosa n o havia justificativa t cnica para incluir outras usinas na a o nesta primeira etapa disse o promotor Isto n o significa entretanto que o Minist rio P blico esteja duvidando dos pr prios argumentos apresent
346. do EDR de Ourinhos A terceira fase do PRO LCOOL que come ou a partir do ano de 1986 definido pelo controle dos financiamentos e subs dios para a amplia o e instala o de novas destilarias por parte do governo federal em virtude das severas cr ticas sofridas da parte de segmentos da sociedade Com isso o conjunto de destilarias em atividade e tamb m as empresas que surgiram a partir de 1986 tiveram de se adequar s novas condi es do mercado alcooleiro e tamb m s novas pol ticas restritivas no setor sucroalcooleiro impostas pelo governo federal Nova Rep blica Mesmo assim o PRO LCOOL continuou sendo uma matriz energ tica alternativa mas apresentando perspectiva duvidosa quanto ao futuro do setor gerando uma estagna o na produ o alcooleira nacional BRAY et al 2000 p 72 73 destaca que o que em parte ocorreu com a estagna o da produ o de lcool foi o deslocamento da mat ria prima cana de a car para a fabrica o de a car apresentando crescimento constante ap s a safra 1991 92 produ o esta destinada principalmente para o mercado externo As exporta es brasileiras passaram de 1 903 900 toneladas na safra 1985 86 para 4 340 200 toneladas na safra 1994 95 tendo tamb m ocorrido deslocamento da regi o exportadora pois o Centro Sul aumentou sua participa o de 4 65 das exporta es na safra 1985 86 para 61 83 na safra 1994 95 Durante a safra de 1987 88 surge a
347. do Escrit rio de Desenvolvimento Rural 1 4 A Evolu o Demogr fica nos Munic pios do EDR de Ourinhos 1 5 As Caracter sticas F sicas e Geogr ficas do EDR de Ourinhos AS PRINCIPAIS CARACTER STICAS AGR COLAS DO EDR DE QURINHOS assar ene teres dt Lema 2 1 aire le tee ioo pud cule e A cil pa o x Pad e Cds 2 2 A Moderniza o da Agricultura Brasilera eee 2 3 Os Modos de Utiliza o da Terra no EDR de Ourinhos 2 4 Caracter sticas da Agricultura no EDR de Ourinhos 2 4 1 As Principais Culturas Agr colas no EDR de Ourinhos 2 4 2 As Principais Cria es de Animais no EDR de Ourinhos 2 5 As Condi es de Emprego e Sal rios do Trabalhador Rural no EDR de Ouriili68 aote A denne eeu de P P e Rees e N qa oa 18 18 23 27 32 37 41 49 67 67 70 81 86 87 104 110 viii 3 AS POL TICAS P BLICAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO E A FORMA O DOS MUNIC PIOS CANAVIEIROS DO EDR DE QUERINPIOS4 EE 118 AA Nc e RR ANDO DD DA RD 118 3 2 A Cria o do IAA e o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro b reisen e ir TER 121 3 3 O PRO LCOOL e suas Fases A Expans o da Agroind stria Sucroalcooleira no EDR de Ournbos 130 3 3 1 A Primeira Fase do PRO LCOOL 1975 a 1979 a Expans o Moderada do Setor Sucroalcooleiro Nacional no EDR de Ours usce dne ct boron bra ca i Mi LA URDU 132 3 3 2 A Segunda Fase do PRO LCOOL 198
348. do dos colmos ap s a queima essa solu o a ucarada envolvente torna se um meio de cultura adequado ao desenvolvimento de microrganismos como fungos leveduras e bact rias o que ocorre desde a fase de corte Entretanto independente da exsuda o a contamina o microbiana ainda ocorre na regi o exposta dos cortes transformando os a cares em subst ncias desgrad veis industrializa o como cidos e gomas onde o microorganismo mais conhecido o Leuconostoc A possibilidade de uso do Brix na identifica o da matura o decorre da estreita correla o com a POL quando a cana amadurece Quando se usa o are metro de Brix o valor m nimo de Brix no caldo deve ser de 18 para se considerar que a cana tenha entrado em matura o Quando se utiliza o refrat metro deve se retirar uma pequena amostra de caldo do terceiro gomo a partir do solo e do primeiro gomo descoberto abaixo do palmito A coleta de caldo feita com uma pequena sonda furadores ou outros acess rios introduzidos no colmo de onde s o retiradas algumas gotas sem a necessidade de colher a cana Feitas as determina es do Brix refratom trico dos colmos da cana de a car calcula se a rela o entre as leituras da ponta e do p o ndice de matura o Segundo essa rela o as canas ndice de matura o IM classificam se quanto matura o em 0 85 1 00 madura 0 70 0 85 matura o m dia 0 60 0 70 matura o baixa
349. do o SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVI RIOS DE OURINHOS E ANEXOS CGC MF n 54 710 751 0001 20 com sede na rua Rinkuro Suzuki n 60 Vila Marcante no munic pio de Ourinhos Estado de S o Paulo neste ato representado na forma estatut ria pelo seu presidente Sr Roque Fermino Marcelino representando aqui os trabalhadores da categoria e de outro lado a USINA S O LUIZ S A CGC MF n 53 408 860 0001 25 e Inscri o Estadual n 49 5000 7901 7 pessoa jur dica de direito privado doravante designada empregadora neste ato representada na forma de seus contratos sociais pelo seu Diretor Vice Presidente Sr Jo o Luiz Quagliato Neto que acordam nas formas dos artigos 611 e 615 da Consolida o das Leis do Trabalho o seguinte Acordo Coletivo de Trabalho que abrange os empregados da empregadora pertencentes categoria e que se reger pelas disposi es seguintes CL USULA 1 Piso Salarial O Piso salarial da Categoria dos Motoristas Tratoristas Operadores de M quinas Colheitadeiras de Cana M quinas de Carregamento de Cana Guincho e outras M quinas Agr colas partir de 01 05 2004 passa ser de R 406 86 por m s R 13 57 por dia e R 1 85 por hora A correc o aplicada com o percentual nico e negociado de 5 60 ser estendida aos demais sal rios ficando quitados todos os ndices inflacion rios do per odo anterior e eventuais direitos oriundos dos mesmos 441 CL USULA 2 Horas I
350. do o caso espec fico do EDR de Ourinhos Como exemplo destacam se o Sindicato dos Condutores de Ve culos Rodovi rios e Trabalhadores nas Empresas de Transportes Urbanos Passageiros Fretamento Cargas Secas e Molhadas Guincheiros Operadores de M quinas Tratoristas de Usinas de A car Destilarias de lcool Fazendas Carro Forte Ind stria e Com rcio Intermunicipal de Ribeir o Preto Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios Urbanos Rurais e das Ind strias de Cana de a car de Araraquara e Regi o Sindicato dos Trabalhadores no setor de Transportes Rodovi rios das Usinas e Agropecu rias Ligadas de Araras Sindicato dos Motoristas Tratoristas e Operadores de M quinas Agr colas das Usinas de A car Destilarias de lcool Fazendas e S tios de Guariba e Sindicato dos Motoristas Tratoristas e Operadores de M quinas Agr colas das Usinas de A car Destilarias de lcool Fazendas e S tios de Sert ozinho todos afiliados Federa o dos Trabalhadores Rodovi rios do Estado de S o Paulo FETTRESP e Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres CNTTT 5 5 2 Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o Dentro das entidades sindicais ocorrem disputas quanto ao enquadramento das categorias de trabalhadores em determinados sindicatos Como exemplo pode se citar o caso da disputa entre o Sindicato da Alim
351. do que mais de 80 das precipita es ocorrem nos meses de ver o e o restante no per odo de inverno As precipita es pluviais verificadas os ltimos trinta anos podem demonstrar que o EDR de Ourinhos possui um ndice pluviom trico maior no m s de janeiro esta o do ver o que apresenta maior umidade relativa do ar Nessa poca s o bastante significativas as precipita es pluviom tricas sendo geralmente superiores a 100 mm chegando em algumas situa es a superar os 250 mm neste m s tabela 9 13 As temperaturas costumam variar dependendo da latitude e da altitude do lugar Munic pios como Bernardino de Campos e Ipaussu podem ser destacados como exemplos S o reas mais elevadas do relevo se comparados outros munic pios da rea em estudo Al m disso a localiza o geogr fica no topo da vertente do rio Paranapanema formando um grande vale favorece a circula o mais r pida e intensa das massas de ar ocasionando uma redu o da temperatura m dia anual Inclusive a proximidade com a desembocadura do rio Itarar e a forma o do lago da Usina Hidrel trica de Chavantes nas proximidades da jun o com o rio Paranapanema resultam em um vento constante que pode ser observado por pessoas que moram ou circulam diariamente pelo local nota do autor FIGURA 8 PRINCIPAIS BACIAS HIDROGR FICAS DO EDR DE OURINHOS Represa Chavantes 20 Km Fonte FAZANO 2003 Limites Estaduais O El Limites Municipai
352. dor Lucas Nogueira Garcez em uma rea de 400 alqueires para a produ o inicial de 13 375 sacos de 60 Kg de a car figura 27 201 FIGURA 27 AS USINAS E DESTILARIAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO NO EDR DE OURINHOS SAFRA 1967 68 Usina S o Luiz SA Ourinhos 1951 Usina Santa Rosa de Lima Ipaussu 1964 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Usinas e Destilarias produ o de a car e lcool Fonte IEA CATI SAA 2000 e BRAY 1980 Munic pios do EDR de Ourinhos 1967 1 Bernardino de Campos 2 Chavantes 3 Fartura 4 Ipaussu 5 leo 6 Ourinhos 7 Piraju 8 Ribeir o do Sul 9 Salto Grande 10 Santa Cruz do Rio Pardo 11 S o Pedro do Turvo 12 Sarutai 13 Tagua 14 Tejup 15 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 202 No in cio n o haviam estradas e a cana de a car era puxada em carro as e alguns caminh es Chevrolet 1946 e a energia para a agroind stria era fornecida por um gerador diesel Deutz Decorridos cinco anos da funda o da agroind stria o Sr Luiz Quagliato vendeu sua parte da empresa para o Sr Orlando Quagliato que se tornou o nico propriet rio da Usina S o Luiz S A sendo que atualmente 2002 os seus filhos permanecem na dire o e os demais cargos da administra o est o distribu dos entre filhos e genros destes Segundo BRAY 1980 esta mudan a de
353. dovi rio do Estado de S o Paulo S o Paulo Diretoria de Planejamento Departamento de Estradas de Rodagem DER 2004 SERVI O DE APOIO S MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE S O PAULO SEBRAE SP Perfil Econ mico Regional Regi es Selecionadas do Estado de S o Paulo S o Paulo SEBRAE SP 1998 66f relat rio de pesquisa SHIKIDA P F A et al Notas sobre Din mica Tecnol gica e Agroind stria Canavieira no Brasil In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 120 138 361 SILVA F C da CESAR M A A SILVA C A B da Pequenas Ind strias Rurais de Cana de A car melado rapadura e a car mascavo Bras lia EMBRAPA 2003 155p SILVA P da A Inser o do Trabalhador Rural na Cultura Canavieira do Munic pio de Araras 2005 112f Disserta o Mestrado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 2004 SILVA J G da A Industrializa o e a Urbaniza o da Agricultura S o Paulo em Perspectiva O Agr rio Paulista S o Paulo SEADE v 7 n 3 p 2 10 jul set 1993 SILVA J G da Coord Pol tica para o Setor Sucroalcooleiro frente crise uma proposta alternativa para o Estado de S o Paulo Campinas Instituto de Economia UNICAMP 1999 31f semin rio SILVA M A M Trabalhadores e Trabalhado
354. duas fases destacando desde as origens at o per odo que compreende a safra 1980 81 fase hist rica e de 1981 82 at a safra 2002 03 Isso devido utiliza o de medidas distintas de compara o pelos diferentes rg o consultados e bibliografia dispon vel At a safra de 1980 81 a medida padr o adotada s o sacos de 60 Kg a partir deste per odo em diante o padr o adotado passa a ser sacos de 50 Kg sendo que a partir da extin o do Instituto do A car e lcool IAA cap tulo 3 a Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA passa a ter grande import ncia na divulgac o de dados estat sticos do setor sucroalcooleiro paulista e tamb m nacional Dar se a partir deste momento as principais caracter sticas da produc o a ucareira das agroind strias do EDR de Ourinhos em seu per odo inicial para posteriormente se destacar as principais transforma es decorrentes do per odo de 1981 82 at 2002 03 4 4 1 Hist rico da Produ o A ucareira Safras 1951 52 Safra 1980 81 Desde os seus prim rdios na d cada de 50 a produ o a ucareira no EDR de Ourinhos vem apresentando um processo de crescimento cont nuo onde a Usina S o Luiz S A desde que iniciou suas atividades apresentou uma grande 217 import ncia mesmo porque foi a unidade que respondeu pela totalidade da produ o a maior parte do per odo estudado 1951 52 a 1980 81 A primeira produ o de a car desta usina
355. dutores de Cana de A car e lcool do Estado de S o Paulo CONSECANA SP onde elaboraram em conjunto o Sistema de Remunera o da Tonelada de Cana pela Qualidade para o Estado de S o Paulo sendo uma experi ncia in dita no setor sucroalcooleiro nacional cap tulo 3 No EDR de Ourinhos existem tr s associa es de plantadores ou fornecedores de cana de a car que s o a Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO a Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR e a Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU figura 36 Segundo Silvia Vianna da FEPLANA a Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO a mais antiga delas est filiada ORPLANA e FEPLANA e a Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU encontra se associada somente ORPLANA No entanto a Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR est associada diretamente FEPLANA sem se encontrar vinculada ORPLANA por ser aquela entidade representativa dos fornecedores de cana de a car no Estado do Paran A CANAUSSU e a CANAPAR est o estabelecidas na cidade de Chavantes enquanto a APCRO est sediada em Ourinhos Segundo informa es obtidas a CANAUSSU e a CANAPAR apresentam uma situa o desconfort vel A CANAUSSU alega que ela a verdadeira representante dos fornecedores de cana dentro do EDR de Ourinhos por entender que a CANAPAR
356. e os co oot a ozn o o oos ox sz 00009 0009 09 ooo 0009 06 Loser ooszi a covoser co 09 coz oorr co ovoci cor e ooo oss owez oee 09 oops oe o ooz we se oo0ose oa 0000L8 0006 s oz os 009 L 091 S oan co 000859 00 6 Lu ogni 0082 v6 osi ax 000 8zZ o ooses comu og geg 09 ooo coz 000 891 A op rg oe 000 9ez oan co 000996 core oons os oeste voe oosszs 0099 oer e oo vos ooze irao s 64 04 04 008 0004 001 0967 F ul i r EE U IM A gt davS SOC Idd HOd NHVOn92V 3a vNvo VO va No IVIMNTO se1ej2eu uie 0 Z00Z E 16 066 SEJes Soyu soidioiuny 183 hectare e leo Ourinhos Ribeir o do Sul e Santa Cruz do Rio Pardo obtiveram rendimento de 80 toneladas por hectare tabela 22 Na safra 1995 96 a rea cultivada com a cana de a car no EDR se elevou para 60 990 hectares representando um aumento de 52 sobre a safra 1990 91 40 024 hectares decorrendo na produ o de 4 614 600 toneladas de cana tamb m apresentando 52 de aumento na produ o em rela o safra 1990 91 mantendo com isso o rendimento da cultura canavieira em 76 toneladas de cana de a car por hectare em compara o com o per odo 1990 91 Os munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo Ourinhos Ipaussu Chavantes e S o Pedro d
357. e Ourinhos Safra 19811000 dni deceo Toma deett Figura 30 As Usinas e Destilarias do Setor Sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Salra 2002 0 eege Figura 31 Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs e o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER no EDR de Ourinhos Ario base 2002 zcczaerucibaniangatia da Figura 32 A Estrutura Hier rquica dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de Ourinhos e os Munic pios da Base Territorial Figura 33 Os Sindicatos Representativos de Categorias Profissionais no Processo Produtivo das Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Ano base EE 102 127 152 175 176 177 180 186 193 201 205 206 208 297 298 310 Figura 34 Os Sindicatos Rurais SRs Patronais no EDR de Ourinhos Ano base 2002 E 319 Figura 35 A Estrutura Hier rquica dos Sindicatos Rurais Patronais do EDR de Ourinhos e os Munic pios da Base Territorial 316 Figura 36 As Associa es de Plantadores ou Fornecedores de Cana de A car do EDR de Ourinhos Ano base 2002 sss 325 xvii GR FICOS Gr fico 1 Evolu o da Popula o Urbana e Rural no EDR de Ourinhos Per odo de 1980 2000 errei Gr fico 2 Compara o Evolutiva da Utiliza o da Terra no EDR de Ourinhos Per odos de 1980 1985 e 1995 96 Gr fico 3 As Pr
358. e Assis o avan o da mecaniza o na lavoura da cana de a car motivada pela proibi o das queimadas na cultura teve como consequ ncia altas taxas de desemprego na cidade e nos munic pios adjacentes preferindo se os trabalhadores rurais volantes oriundos dos munic pios desta rea Outra grande investida do governo estadual foi a Lei n 11 241 02 que foi regulamentada pelo Decreto n 47 700 03 onde n o autorizada a queima da cana de a car a menos de um quil metro do per metro urbano a cem metros de subesta es de energia el trica pr xima a reas de conserva o pr ximo de esta es de telecomunica es perto de linhas de transmiss o e de distribui o de energia el trica pr xima de ferrovias rodovias e aeroportos adaptado de Jornal Debate n 1 162 p 8 13 jul 2003 Fechava se ainda mais o cerco s empresas do setor sucroalcooleiro paulista onde est inclu do o EDR de Ourinhos para se evitar as queimadas nos canaviais e com isso diminu a a contrata o de trabalhadores manuais para realizarem o corte manual da cana de a car incluindo rg os p blicos do governo estadual e a pr pria popula o para fiscalizarem as queimadas de cana que estivessem ocorrendo de forma irregular O Jornal Debate n 1 162 8 13 jul 2003 destaca a import ncia da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB e da popula o no controle das queimadas de cana de a car realizadas pelos f
359. e Ourinhos Canitar Chavantes Salto Grande Santa Cruz do Rio Pardo e S o Pedro do Turvo Os fornecedores os propriet rios arrendat rios e parceiros de reas agr colas cultivada com cana de a car e que fornecem essa mat ria prima para as agroind strias do EDR de Ourinhos regularmente todos os anos com algumas varia es se constituem no total de 30 associados gr fico 10 S o esses que mant m a associa o destinando um percentual de sua produ o que 327 descontado pelas pr prias usinas e destilarias e repassados para a entidade que aplica grande parte na assist ncia social de seus empregados Os Trabalhadores atendidos s o os cortadores de cana de a car os transportadores e todos aqueles que participam na produ o da cana Na base territorial da APCRO s o em torno de 3 000 trabalhadores que se contados com seus dependentes chegam a total aproximado de 10 000 pessoas Quanto ao n mero de fornecedores associados para os pr ximos anos e seus funcion rios acreditamos que n o haver mudan as significativas permanecendo o quadro praticamente inalterado Por associado entendemos os fornecedores que s o aqueles que det m a posse da terra e produzem a cana de a car Esses recebem assist ncia t cnica assist ncia jur dica orienta o enfim o suporte que necessitam e que todas as associa es d o a eles Aos seus funcion rios a associa o oferece in meros benef cios tais como assist
360. e funcion rios da usina assim como a distribui o de leite para crian as de tr s meses a um ano de idade Al m disso a agroind stria oferece aos funcion rios que mais se destacaram durante a safra uma viagem cidade de Aparecida com tudo custeado pela empresa 274 Tabela 34 Programas Sociais Desenvolvidos pelas Usinas e Destilarias em opera o no EDR de Ourinhos ano base de 2003 Unidade Agroindustrial Usina S o Luiz S A Grupo Irm os Quagliato Usina Ipaussu Grupo FBA Cosan Sobar S A lcool e Derivados atual AGREST Programas Sociais Desenvolvidos Atendimento M dico Atendimento de funcion rios e familiares Servi o Social Oferece orienta es e servi os diversos interna es hospitalares cirurgias aposentadorias encaminhamento m dico conv nios da empresa atestados m dicos aux lio doen a seguran a do trabalho realiza o de exames agendamento de ambul ncia encaminhamento para hospitais acompanhamento de pacientes Farm cia Interna Completo estoque de medicamentos atendendo o funcion rio e familiares Leite e Enxoval O enxoval fornecido a todo rec m nascido filho de funcion rio gratuitamente assim como o leite para crian as de tr s meses a um ano Atendimento Odontol gico Atendimento odontol gico di rio Conv nios Conv nios com diversas farm cias laborat rios UNIMED funer rias cl nicas m dicas e odontol
361. e julho de 1984 onde o Sr Jorge Luiz Ligeiro natural do munic pio de Chavantes implanta a nova destilaria no ent o distrito de Canitar munic pio de Chavantes figura 29 Segundo RUAS 1996 a empresa operou durante apenas quatro safras no per odo de 1987 88 1988 89 1989 90 1990 91 sendo esta sua ltima safra em opera o Devido aos s rios problemas financeiros sofridos pela agroind stria esta paralisou a produ o de lcool n o mais operando nas safras seguintes encerrando assim sua participa o na produ o de lcool no EDR de Ourinhos Citar se a seguir as duas unidades agroindustriais do EDR de Ourinhos que s o produtoras de lcool de cereais sendo que a Destilaria Coraci Ltda ressaltada nos trabalhos de FERREIRA 1988 e RUAS 1996 A Destilaria Coraci Ltda foi fundada em 1980 por empres rios da cidade de S o Paulo Hovanes Zanen Emin e Mauro Fardelli Colombo que se dedicavam ao ramo de equipamentos eletr nicos que elaboraram um projeto de produ o de lcool a partir da mandioca9 Ap s aprova o da Comiss o Executiva Nacional do lcool CENAL do Programa Nacional do lcool PRO LCOOL foi realizado um minucioso estudo para a escolha de uma rea para implantar definitivamente o projeto sendo que foi escolhida a regi o de Assis C ndido Mota por ser a principal produtora de mandioca do Estado e o munic pio de S o Pedro do Turvo devido s terras serem mais baratas do que na
362. e n o s o empres rios de usinas e destilarias no EDR de Ourinhos mas se constituem em fornecedores de cana para estas agroind strias Assim como os empres rios do setor sucroalcooleiro se mobilizaram formando associa es e sindicatos aqui tamb m os plantadores e fornecedores de cana de a car se uniram na busca da reivindica o de suas lutas e direitos E esta luta j bastante antiga Ela remonta aos idos de 1940 com a cria o de sua federa o A Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil FEPLANA foi fundada oficialmente em 12 de agosto de 1941 constituindo se em uma entidade civil sem fins lucrativos ou econ micos e que ap iam a causa dos plantadores de cana ou seja dos fornecedores de cana estendendo sua base territorial para todos os estados brasileiros que comp em o Centro Sul e o Norte Nordeste canavieiro estando sua sede localizada em Bras lia Distrito Federal e atualmente 2002 possui quarenta associa es afiliadas espalhadas pelo territ rio nacional 323 Segundo Silvia Vianna FEPLANA o Estatuto da Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil FEPLANA disp e que a Federa o congrega associa es de plantadores de cana de a car destinada a usinas de a car e destilarias de lcool como rg o nacional de representa o coordena o e defesa da categoria econ mica A express o da agroind stria sucroalcooleira paulista tamb m se organiza formando uma nova entidade a
363. e os crit rios e as normas da organiza o da economia onde se destacavam a limita o das safras de acordo com a m dia q inq enal de produ o a capacidade dos maquinismos e o rateio dos excessos dentro dos limites de produ o estaduais e a produ o extralimite Segundo RUAS 1996 p 45 quando da ocorr ncia de superprodu o o principal instrumento utilizado para control la foi o sistema de cotas Com a distribui o das cotas o IAA tentou manter estabilizada a produ o a ucareira brasileira e manter os privil gios em regi es do Brasil Um dos fatores que permitiu esta pol tica que o IAA possu a o monop lio da exporta o de a car e estipulava as quantidades mensais que cada usina podia comercializar no mercado interno Embora os resultados positivos fossem vis veis o setor enfrentou alguns problemas de ordem social resolvidos atrav s da aprova o do Estatuto da Lavoura 31 A decis o de criar destilarias centrais para incrementar a fabrica o do lcool motor foi uma das recomenda es da Se o T cnica do IAA As destilarias centrais eram instala es pr prias destinadas a em momentos oportunos realizar a transforma o em lcool do a car que retirasse do mercado e n o houvesse probabilidades econ micas de exporta o para o estrangeiro SALIBE 2002 p 36 At mesmo o Governo Federal estava animado com os bons resultados que o IAA estava realizando SALIBE 20
364. e participou dos cursos estavam diretamente ou indiretamente ligada destilaria pois esta era a nica grande empresa geradora de recursos e empregos para Esp rito Santo do Turvo P de se verificar em question rios preenchidos pelos participantes destes cursos que existiam casos de participantes que haviam sido funcion rios da empresa tais como fiscais de turma b ias frias trabalhadores na lavoura canavieira e no corte da cana 337 Os participantes dos cursos uma grande parte composta de desempregados e pessoas que nunca trabalharam principalmente jovens apontaram os seguintes motivos que os levaram a realizar alguns cursos que s o a Encaixar em uma vaga de emprego b Ter uma profiss o ocupa o c Ter uma nova profiss o ocupa o d Aperfeicoar seus conhecimentos na profiss o e e Aumentar a renda familiar Os cursos realizados variaram bastante suas reas de atua o envolvendo atividades relacionadas a outros setores de atividade e n o somente ao setor agropecu rio Foram realizadas 746 inscri es para os cursos sendo que ocorreram casos em que uma mesma pessoa participou de mais de um curso sendo que deste total 123 pessoas participaram dos cursos destinados prioritariamente para atividades do setor agropecu rio No entanto o setor de presta o de servi os teve 186 inscritos o setor do com rcio 145 inscritos o de administra o p blica 72 participantes e o setor industrial 69 partic
365. e produ o superior a 150 entre os per odos de 1980 e 2000 onde as culturas de citrus atingem o maior exponencial de crescimento atingindo 1 834 Por outro lado as maiores quedas apresentadas quanto rea de produ o foram observadas nas culturas do arroz do caf do feij o da soja e do milho onde a rizicultura apresentou 79 de perda de rea produtiva para outros tipos de cultivo As culturas destinadas s agroind strias mais expressivas do EDR de Ourinhos tiveram um significativo crescimento na produ o sendo representadas pelos interesses das agroind strias dos setores sucroalcooleiros c tricos e do farinheiro As culturas do milho do caf e da soja est o subordinadas principalmente aos interesses dos mercados interno e externo sendo que no caso do milho a rea de produ o praticamente se mant m no per odo de 1980 e 2000 apresentando uma queda de 1 no total por estar esta cultura associada alimenta o de animais ra o As culturas do arroz e do feij o que representam as culturas de subsist ncia e s o a base da alimenta o da popula o apresentam queda nas reas produtivas sendo o arroz a cultura que apresenta o maior recuo na rea 104 produtiva 7996 sendo necess rio a compra de arroz de outras reas do pa s para suprir as necessidades do mercado consumidor representado pela popula o residente nos munic pios do EDR de Ourinhos Sendo assim pode se salientar que o mesmo observ
366. e se destacar a exist ncia de uma rea expressiva de cobertura vegetal pr xima ao vale do rio Paranapanema no dom nio do Planalto Ocidental Paulista que reflete a ocorr ncia de culturas agr colas modernas e entre elas a cana de a car que o principal produto agr cola do EDR de Ourinhos figura 10 64 FIGURA 9 TIPOS DE OCUPA O DO SOLO SEGUNDO A FORMA O VEGETAL NO EDR DE OURINHOS Fonte Instituto Florestal SMA 1993 Legenda rea Urbanizada E2 Campo Cerrado ES Cerrad o EE Cerrado E2 Campo Cerrado HA Reflorestamento V rzea Vegeta o Secund ria ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 65 Seu 4 OOUBJA eg Uess 7 Opleulay NO Jesnde sp eueg US SUBANN ap e uesaJy uoo Laly esalday epeziuequ easy Ka sejseng S A eyeu ep eduesaud woo ouoeu ogurequ oul enBp p osno vg sreuotopen susbejsed ep seasy opnuseg ojos ojueuiejselo je LS sepeuano ep easy A seuiepou sejoouby fa SEJnjnt 109 seeJy epusbe7 Emm Y xoide ux Z z002 vdvsawa ejuoa 002 30 OCOlSId SOHNRINO 3G HAI ON 070S OG OY VANIO v DL VANDIA 66 Com isso conclui se o estudo das condi es naturais do EDR de Ourinhos onde a seguir ser o abordadas as principais caracter sticas agr colas e a import ncia da cultura canavieira para esta rea 67 2 AS PRINCIPAIS CARACTER STICAS AGR COLAS DO EDR DE OURINHOS 2 1 INTRODU O Os munic p
367. eas e munic pios canavieiros as conquistas trabalhistas foram maiores do que em outras devido principalmente do grau de organiza o e luta dos trabalhadores Esse momento propiciou o surgimento de novos sindicatos congregando os ideais de luta dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro No Estado de S o Paulo os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs passa a dividir o espa o com a cria o de dois sindicatos o Sindicato de Empregados Rurais que substituem os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais principalmente na rea canavieira de Ribeir o Preto e os Sindicatos dos Empregados Rurais que passaram a conviver juntamente com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais em alguns munic pios No entanto para congregar estes novos sindicatos surge a Federa o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S o Paulo FERAESP que passou a atuar no mesmo espa o da Federa o dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de S o Paulo FETAESP filiada Confedera o dos Trabalhadores na Agricultura CONTAG que congrega os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Estes novos sindicatos que j s o admitidos pela Central nica dos Trabalhadores CUT e pela CONTAG surgem como resultado de um expressivo contingente de trabalhadores que possuem reivindica es e identidades pr prias 294 como trabalhadores assalariados aproximando os mais dos trabalhadores urbanos industriais do que dos demais trabalhadores rurais com algum acesso
368. ecnologia mecaniza o e variedade de produtos nesta unidade Ambas as empresas adquiriram um novo perfil de ambiente empresarial assim como da gest o de recursos humanos e financeiros cap tulo 5 Conforme ressalta SILVA 1999 p 18 a partir do grupo 4 est em curso um vigoroso processo de concentra o e centraliza o Este processo aponta para uma atua o mais coordenada por uma empresa ou sociedade formada por v rias usinas com o surgimento de fus es com participa o de capitais ou de uni es e parcerias Neste momento especula se tamb m como decorr ncia desse processo de centraliza o a possibilidade de vir a surgir apenas quatro ou cinco blocos de empresas atuando no setor Estes blocos seriam formados pelas empresas mais fortes e com elevada tradi o no setor sendo produtores hist ricos de a car e lcool com capitais aplicados em outros setores de atividade mas ainda com interesse em cristalizar as posi es alcan adas no setor sucroalcooleiro O EDR de Ourinhos n o possui nenhum grupo do setor sucroalcooleiro que ocupe esta posi o sendo que as reas que mais se destacam nestas novas formas de organiza o espacial no setor sucroalcooleiro paulista s o as reas canavieiras de Ribeir o Preto e de Piracicaba No setor sucrolcooleiro do EDR est o ocorrendo investimentos provenientes de outras reas canavieiras do Estado como a rea canavieira de Piracicaba atrav s do Grupo FBA C
369. efesa da produ o a ucareira onde existia a dificuldade do abastecimento do a car e lcool para o Centro Sul resultado da suspens o do tr fego mar timo devido ao conflito mundial e falta de uma rede vi ria organizada na poca acarretando uma reviravolta na pol tica de conten o de quotas do IAA se comparada d cada de 30 O IAA impedia o crescimento da produ o a ucareira apropriando se de todo o a car extralimite ou extraquota Por outro lado prevendo uma crise de abastecimento a ucareiro do Centro Sul que era dependente da produ o 126 nordestina o Estado autorizou a libera o de quotas e a montagem de novas usinas atrav s da Portaria n 17 42 de 03 11 1942 Com o aumento da produ o de lcool anidro passou a haver a requisi o do a car extraquota e a crescente demanda nos principais centros consumidores de a car do pa s acabaram determinando a expans o do parque a ucareiro e da lavoura canavieira em reas que antes da Segunda Guerra Mundial importavam a maior parte do produto que consumiam de reas do Nordeste O crescimento do consumo interno a ucareiro e alcooleiro especialmente na regi o Centro Sul motivou o IAA a tomar medidas de incentivo atrav s da abertura de quotas para a funda o de novas usinas de a car nos setores n o tradicionais do Centro Sul a partir da d cada de 40 principalmente atrav s da Portaria n 17 42 regulamentada em 03 11 1942 Esse fato
370. eira geral a evolu o na produ o de lcool nobre pela Destilaria Coraci Ltda se comparadas as safras inicial 1988 89 e final 2002 03 que compreendem quatorze anos de estudo apresentou uma situa o bastante interessante ocorrendo uma varia o muito grande no total de lcool nobre produzido Entre as safras 1988 89 e 1990 91 houve um crescimento na produ o de lcool nobre seguidas pela safra de 1992 93 onde ocorreu uma retra o da produ o de lcool da empresa Na safra 1994 95 houve uma recupera o no valor da produ o alcooleira chegando a uma das maiores safras da hist ria da empresa No entanto o intervalo que compreende as safras de 1994 95 a 1998 99 apresentou uma situa o de quedas constantes no n vel de produ o da destilaria at atingir a mais baixa produ o de lcool nobre da hist ria da empresa fato que ocorreu na safra 1998 99 evidenciando um per odo de crise econ mica pelo qual passava a empresa Entretanto nas safras seguintes 2000 01 e 2002 03 deu se o in cio de um per odo de crescimento na produ o de lcool nobre pela Destilaria Coraci Ltda quando atinge sua maior produ o na safra de 2002 03 demonstrando um per odo de crescimento positivo para esta agroind stria A ltima agroind stria do setor sucroalcooleiro a se instalar no EDR de Ourinhos foi a Agroindustrial Tarum Ltda que principiou a produ o de lcool nobre na safra 1996 97 quando produziu 557 000 litros
371. eiro de uma forma muito mais branda do que a utilizada pelo governo federal atrav s do IAA at o ano de 1990 As tr s esferas p blicas federal estadual e municipal ainda t m papel importante a desempenhar neste setor pela import ncia que possuem na economia brasileira Isso sugere um novo modelo de gest o da cadeia canavieira que deve ser de interven o m nima de forma a n o ser criticada pela sociedade como por agentes do pr prio setor que se sintam prejudicados por interven es do Estado em desacordo com a Constitui o Federal de 1988 At o ano de 1999 a determina o de pre os relativos dos combust veis l quidos feita pelo governo seguia um modelo de sustenta o econ mica indireta ao lcool realizado pela conta DPE administrada pela Ag ncia Nacional do Petr leo ANP Em 2002 foi substitu da pela Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico CIDE A CIDE foi institu da pela Lei n 10 336 de 19 de dezembro de 2001 e incide sobre a importa o e a comercializa o de petr leo e seus derivados g s natural e seus derivados e lcool et lico combust vel e seus recursos ser o destinados na forma da lei or ament ria para PPE Parcela de Pre o Espec fico recursos oriundos de tributos cobrados sobre combust veis que eram usados para os incentivos dados pelo governo ao g s natural e seus derivados aos derivados de petr leo e ao lcool combust vel pelo governo pagam
372. eixa de servir reprodu o bem de consumo Seu valor de uso hoje ser valor de troca Essa mudanga no uso da terra e no sentido da propriedade tamb m determinada por uma nova caracter stica que toma a de reserva de valor Al m de meio de produ o capitalista a terra tornou se um ativo financeiro de alta liquidez num mercado de t tulos de propriedade bastante inst vel valorizando se de maneira acelerada e em n veis altamente competitivos com o de outros ativos financeiros Resumidamente o capital comanda toda a din mica de transforma o integra o regulando todas as atividades nas diferentes cadeias produtivas nos seus distintos n veis e esferas A agricultura vai se subordinando ao capital industrial e ao capital financeiro que s o os agentes respons veis pela rejcria o das suas condi es naturais Com a crise provocada pelo petr leo a partir de 1973 o setor de produ o agr cola para exporta o passou a receber aten o especial como instrumento de melhoria da balan a comercial em queda No setor energ tico a produ o de cana de a car em especial come ou a se expandir extraordinariamente em 1977 com a cria o do PRO LCOOL um programa do governo federal destinado a promover a produ o de lcool de cana de a car como substituto do petr leo BAER 2002 p 378 No entanto no per odo de 1978 79 quando aconteceu a segunda crise do petr leo que eleva os juros internacionais
373. em sua agroind stria o que p de ser constatado durante visita empresa enquanto a Usina Ipaussu pertencente ao grupo FBA Cosan tem investido muito em suas unidades principalmente na produ o de a car para suprir o mercado externo 221 4 5 A Evolu o da Produ o Alcooleira no EDR de Ourinhos A produ o alcooleira no EDR de Ourinhos inicia se na safra de 1952 53 na Usina S o Luiz S A Ourinhos um ano ap s o in cio de suas atividades e da primeira produ o de a car Durante quase trinta anos foi a unidade que se destacou na produ o alcooleira mesmo porque n o haviam outras unidades produtoras a n o ser a Usina Santa Rosa de Lima S A que operou durante um breve per odo de tempo Mas a partir do ano de 1975 com a pol tica federal do PRO LCOOL esta rea come ou a receber novos investimentos para a instala o de destilarias aut nomas cuja finalidade era produzir o lcool hidratado e em alguns momentos o lcool anidro utilizados como combust vel Tamb m existem no EDR de Ourinhos duas empresas que produzem lcool de cereais Ambas ser o mencionadas pois se enquadram como unidades produtoras de lcool apesar do lcool de cereais ser produzido com outros fins que n o o combust vel conforme j estudado Para se realizar este estudo dar se uma divis o em dois momentos como ocorreu com o a car O primeiro contemplar um hist rico da produ o alcooleira at a safra de 198
374. empo configuravam se como Senhores de Engenho tido como poderosos propriet rios de terras e de escravos exploradores do trabalho infantil e benefici rios das pol ticas do setor p blico federal como visto no cap tulo 3 principalmente durante o PROALCOOL s o alguns exemplos dos conceitos de usineiro que foram obtidos nesta pesquisa No EDR de Ourinhos tamb m existe este mito do usineiro como exploradores maus patr es e coron is divulgados pela m dia impressa que perdura h tempos Pode se perceber a imagem negativo do usineiro neste EDR atrav s principalmente da ideologia pol tica existente na popula o dos munic pios que o comp e publicado no JORNAL DEBATE n 601 p 4 25 out 1992 Na Regional Agr cola EDR de Ourinhos sempre ocorreram casos de apoio de usineiros para os candidatos a prefeito municipal Em 1992 pela primeira vez cinco cidades da regi o Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Ipaussu Chavantes e Canitar elegeram prefeitos que tinham a simpatia e o apoio dos empres rios do setor sucroalcooleiro As planta es de cana de a car e as terras das agroind strias se estendem por v rios munic pios desta rea e importante ter prefeitos identificados com os interesses dos usineiros Em Ourinhos por exemplo as planta es de cana chegam a invadir o per metro urbano embora h dispositivo na Lei Org nica municipal que pro be planta es fazendo divisas com bairro
375. endimento quilo de sacarose hectare n o seja propriamente uma caracter stica de qualidade se constitui em um atributo importante no sistema de produ o Os solos indicados para o cultivo da cana de a car devem ser profundos pesados argilosos bem estruturados f rteis e com boa capacidade de reten o de gua Segundo SILVA et al 2003 p 24 por ser uma cultura de grande rusticidade a cana de a car se desenvolve economicamente em solos arenosos e menos f rteis como aqueles sob vegeta o de cerrado Entretanto solos muito rasos com camada imperme vel superficial ou mal drenados n o s o indicados para essa cultura Al m disso o terreno utilizado para plantio deve ter uma declividade que seja compat vel com a capacidade de uso do solo O pH ideal para o bom desenvolvimento da cultura canavieira situa se entre 5 5 e 6 5 Abaixo desses valores preciso fazer a calagem adi o de calc rio dolom tico para neutralizar a acidez do solo e tornar o f sforo dispon vel para as plantas servindo tamb m como fonte de c lcio e de magn sio A calagem consiste na aplica o de calc rio dolom tico que cont m c lcio e magn sio ao solo e incorporado por meio de ara o e gradagem antes do plantio A quantidade a ser aplicada determinada pela an lise qu mica do solo e deve ser suficiente para elevar a satura o por bases a 50 ou 60 Em rea de reforma do canavial a poca indicada para su
376. enta o e o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias Qu micas Farmac utica ou Sindicatos dos Trabalhadores nas Ind strias Qu mica Farmac utica e Fabrica o do lcool que reivindicavam a representa o dos trabalhadores nas agroind strias do setor sucroalcooleiro De acordo com Jos Carlos de Paula diretor presidente do sindicato a entidade abrange os funcion rios de toda a parte operacional das usinas e destilarias que se constitui no parque industrial onde encontram se as categorias de trabalhadores nas caldeiras e moendas entre outras al m de englobar os funcion rios do laborat rio t cnicos e da parte administrativa da empresa 308 Um acordo informal entre as federa es que representam ambos os sindicatos estabeleceu que os trabalhadores das destilarias anexas permaneceriam com os Sindicatos da Alimenta o ressaltando que o a car era o produto preponderante em refer ncia ao artigo 581 da CLT Consolidac o das Leis Trabalhistas par grafo 2 que diz entende se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto opera o ou objetivo final para cuja obten o todas as demais atividades convirjam exclusivamente em regime de conex o funcional CLT 1989 p 139 Ent o os trabalhadores das destilarias aut nomas ficariam com os Sindicatos dos Qu micos e com os rec m criados Sindicatos do lcool Com o PRO LCOOL a partir de 1975 o lcool ganha import ncia e passa
377. entar uma boa capacidade de brota o e r pido desenvolvimento dos canaviais sendo bastante valorizada A NA 56 79 detinha toler ncia deteoriza o pelo frio nas rea mais prop cias ocorr ncia de geadas al m de apresentar um Per odo til de Industrializa o PUI longo No entanto a CB 41 76 foi a variedade que dominou a maioria das propriedades fornecedoras e usineiras do Vale do Paranapanema incluindo os canaviais ao redor da Usina S o Luiz S A por apresentar uma alta rela o caldo cana A partir de 1976 passou a ser erradicada devido o aparecimento do carv o A variedade IAC 52 150 do Instituto Agron mico de Campinas assim como a CB 41 76 foi cultivada na maioria das propriedades canavieiras do Vale do Paranapanema pois apresenta pouca exig ncia de umidade e boa brota o das soqueiras fato que muito importante para a renova o dos canaviais A cana de a car Co 740 de origem indiana detinha boa produtividade agr cola dispunha de bons ndices de rela o caldo cana al m de ser tolerante deteoriza o pelo frio assim como a NA 56 79 252 Contudo cumpre ressaltar que o estudo de BRAY 1980 apresentava uma rea de estudo muito mais abrangente atingindo a rea canavieira do Vale do Paranapanema paulista e paranaense de acordo com a classifica o do IAA PLANALSUCAR tabela 31 Tabela 31 Variedades de cana de a car predominantes nos canaviais do Vale do Paranapanema e no
378. ente quela poca a UFSCar vinha ultimando a cria o da sua Funda o nico meio de poder gerenciar tal tipo de parceria E providencialmente tamb m ela foi formalmente institu da em 1992 tornando poss vel a concretiza o da id ia Mas em raz o de todas as dificuldades na instala o e opera o de uma nova institui o somente no ano de 1995 que conseguiu a formaliza o legal dessas parcerias via conv nio com a FAI Funda o de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico da UFSCar PMGCA 1995 p 2 Ainda segundo o relat rio t cnico de 1995 sobre o Programa de Melhoramento Gen tico da Cana de Ac car do CCA UFSCar em setembro de 1992 o PMGCA liberou para os produtores cinco novas variedades RB de alto potencial produtivo Elas juntamente com a tr s anteriormente liberadas pelo ex PLANALSUCAR em 1988 est o se tornando variedades de expressiva ado o pelos produtores em toda a regi o Centro Sul do pa s conforme t m registrado os ltimos censos varietais 258 No EDR de Ourinhos as variedades de cana RB est o sendo bastante difundidas As variedades mais plantadas s o a RB 72454 a RB 825336 a RB 835089 a RB 835486 a RB 845257 e a RB 855536 As principais caracter sticas ponto alto a poca da colheita e as restri es ser o destacados a seguir tabela 33 Tabela 33 Variedades de Cana RB Rep blica do Brasil desenvolvidas pela UFSCar e cultivadas nos ca
379. ento Esta variedade surge nos canaviais da Usina Ipaussu FBA Cosan e da Sobar S A lcool e Derivados e de seus fornecedores A variedade RB 835486 que possui entre os cruzamentos gen ticos a variedade L 60 14 apresenta excelente resposta a maturadores boa brota o das socas mesmo na seca tanto em colheita manual como mecanizada Al m disso apresenta alt ssima riqueza e qualidade industrial longevidade de cortes e retorno econ mico superior s demais quando corretamente manejada De acordo com as caracter sticas agron micas das variedades RB 2002 em empresas que possuem baixo percentual de solos f rteis recomenda se plant la naquele de m dia fertilidade reservando os melhores solos para variedades mais exigentes e evitar locais favor veis ferrugem Apresenta boa resist ncia s doen as e pragas mas suscet vel aos nemat ides cultivada nos canaviais da Usina Ipaussu FBA Cosan e da Sobar S A lcool e Derivados assim como nas propriedades dos fornecedores de cana das empresas Outra variedade plantada nos canaviais da Sobar S A lcool e Derivados e de fornecedores da empresa a RB 845257 que se constitui no cruzamento gen tico das variedades RB 72454 e SP 70 1143 que apresentam excelentes qualidades De acordo com as caracter sticas agron micas das variedades RB 2002 os destaques para a RB 845257 s o as boas respostas nas aplica es de 260 produtos maturadores o porte ereto e colmos pesad
380. ento de subs dios de pre o e de transporte MORAES 2002 p 31 144 a O pagamento de subs dios aos pre os ou ao transporte de lcool combust vel de g s natural e seus derivados b Financiamento de projetos ambientais relacionados com a ind stria do petr leo ou g s e c Financiamento de programas de infra estrutura de transportes Segundo MORAES 2002 p 36 a desregulamenta o do setor sucroalcooleiro a partir de fevereiro de 1999 e mais recentemente a libera o do mercado de combust veis trazem a quest o da responsabilidade sobre a forma o e manuten o dos estoques de lcool que por muito tempo ficou a cargo da PETROBR S com recursos oriundos da PPE Contudo a Portaria da ANP n 301 de 18 de dezembro de 2001 veda os lan amentos pela PETROBR S a d bito da conta Petr leo e lcool dos custos de despesas de qualquer natureza gerados a partir de 1 de janeiro de 2002 relativos manuten o de estoques reguladores de lcool combust vel anidro e hidratado A PETROBR S portanto deixa de ser respons vel pela manuten o dos estoques reguladores j que n o disp e mais de recursos para tanto Como visto a oferta de lcool fun o da rela o de pre os do a car e do lcool assim como o contr rio Esse fator al m da ocorr ncia de quebras de safras geram per odos de desequil brio no mercado onde se necessitaria de algum modo de regula o da produ o e comerc
381. entros urbanos e global efeito estufa gera emprego e renda de forma descentralizada contribuindo para o combate s desigualdades sociais gera divisas e as economiza al m de permitir menor depend ncia do petr leo cuja produ o concentra se em regi es marcadas pela instabilidade pol tica A UNICA congrega sob sua tutela dois sindicatos da agroind stria canavieira paulista que s o o Sindicato da Ind stria do A car no Estado de S o Paulo SIAESP e o Sindicato da Ind stria da Fabrica o do lcool no Estado de S o Paulo SIFAESPy que s o os representantes perante as autoridades administrativas legislativas e judici rias dos interesses gerais de sua categoria econ mica e dos interesses individuais das unidades produtoras associativas No EDR de Ourinhos existem duas unidades agroindustriais associadas UNICA que s o a Usina S o Luiz S A no munic pio de Ourinhos filiada tamb m COPERSUCAR e a Usina Ipaussu que pertence ao grupo FBA Cosan Apesar da UNICA representar um avan o nas rela es do empres rio do setor sucroalcooleiro com o mercado sendo favor veis ao livre com rcio e uma maior independ ncia do setor em rela o ao governo BELIK amp VIAN 2002 p 73 havia um outro grupo que era favor vel manuten o da regulamenta o e dos subs dios do Estado ao setor A concilia o destes grupos seria o grande desafio da UNICA pois ela encontrava se muito mais pr xima da realidade da
382. eo oeezeei agoe Tue meomog Osgozez_ DEL oozzeez 00689998 Tee oveezz mees Gerry OoPeBiesieeueo 0969 67 OopShe l ozz gpo e Oorsccz obiesoz Oozo6 9 sele pesses eu pelpuy 00v 220 02L9ivZ 0879992 092 869 OS pk 078 z L v 60 Z CZE seulduej og amp iege OONLLLE ooe 8zzp KZ 009886 000 94 Lez 9 2 CvCGEZ Tee eog ep opor oes B6 LHE rr 6c09 8 Z96 09 CSG O LU LAN O0Zivi9 osrosee 009708 emie Tome mee oo ezy ezosvgt eqmesew Orosesel 0990860 omgere orzbloel gees ozsoerg sprosso 029 9618 OS9vvt2 Leer ose ceser OZOISELL osceeezi ozrsoezi azscu soen eJenbeseiy 0897097 oeroeec ovoozoe 0099707 O8T6LeLl oszzoze ezsoz4z men eanpuejeo Osye8 sp_ oecece ogrzeres Ozeseo c O0z z98c ozo sisee giseocse emie ojed ogileqni 20 002 0 0007 00 666 66 8661 86 46 961 5 v6 819999 10V 94V Ieqe noqer O Aer 7 x 15 9 E Gy 05 ep sodes zo L00Z e4jes ep sopep opunBes ejueose12ep oe5npoud ap euinjoA uie Jeon y ep seJompold Sealy ZO L00Z LO 000Z 00 6661 66 8661 86 2661 Z6 966L 96 S664 G6 v66L Se1jec o ned oes ep ope3s3 op syaa jeny OJUSWIAOAUISI ap souoju2s3 siediounug sop JEDN y ap oe5npoug oz ejegel 163 a car perfazendo um crescimento de 101 A participa o de produ o do EDR
383. equivalente de lcool em equivalente de energia custe para o produtor no Brasil em torno de US US 0 32 litro mas o custo m dio das 133 usinas paulistas de apenas US 31 com uma amplitude de varia o que vai de US 20 a US 40 entre elas Silva 1999 p 6 237 Ourinhos tabela 28 A Sobar S A lcool e Derivados passou por grave crise financeira e administrativa a Usina Ipaussu devido aos vultosos investimentos realizados pelo Grupo FBA Cosan passa a priorizar a produ o de a car para atender ao mercado externo A Destilaria Arch ngelo Ltda com uma produ o alcooleira inferior n o consegue enfrentar a crise resultante dos baixos pre os do combust vel no mercado e encerra suas atividades na safra 2001 02 fal ncia da empresa A Usina S o Luiz S A assim como aconteceu com a Usina Ipaussu FBA Cosan passa a dar prioridade produ o de a car para abastecimento do mercado interno e externo atrav s da COPERSUCAR SILVA 1999 realizando estudo sobre a situa o das usinas e destilarias ap s o per odo de desregulamenta o no setor sucroalcooleiro paulista prop s a classifica o dessas empresas em quatro grupos onde podem ser inseridas as agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos conforme cada situa o 1 Grupo formado pelas empresas que j faliram ou est o transferindo seus capitais para outros setores da economia ou ainda transferiram a agroind stria para
384. es durante o per odo de queima da cana de a car Os promotores Carlos Henrique Rinard e Vladimir Brega Filho impetraram na ltima sexta feira 22 jul 1994 uma a o contra a Usina S o Luiz Ourinhos Sobar Agropecu ria Esp rito Santo do Turvo e Destilaria Arch ngelo S o Pedro do Turvo H um pedido de liminar para suspender imediatamente toda e qualquer queimada feita nesta regi o A pena proposta pelos promotores no caso de reincid ncia de 1 000 sal rios m nimos por hectare queimado O Minist rio P blico come ou a estudar a problema da polui o atmosf rica causada pela fuligem de queimadas em maio deste ano 1994 quando uma s rie de reclama es de donas de casa chegou ao DEBATE Na poca a promotor Carlos Rinard constatou que h um decreto estadual autorizando a queimada a apenas um quil metro da zona urbana mas que confronta diretamente com a legisla o federal que disp e sobre polui o ambiental H v rios anos a ocorr ncia de fuligem vem sendo denunciada pelo DEBATE A nuvem negra acaba incomodando as moradores de praticamente todas as cidades da comarca e at de Ourinhos mas dificilmente uma usina de lcool admite ser a causadora do problema Com base na legisla o federal sobre polui o o promotor Carlos Rinard pediu em maio 1994 um laudo sabre as queimadas na regi o Pol cia Florestal de Ourinhos e ao DPRN Departamento de Prote o de Recursos Naturais de Bauru H forte
385. es que a medida teria sobre as rela es pol tico econ micas do Brasil com outros pa ses especialmente os Estados Unidos Com o t rmino do conflito mundial a mistura carburante gasolina e lcool anidro foi gradativamente abandonada e de 4 Tamb m foram fixados atrav s do Estatuto da Lavoura Canavieira v rias quest es fundamentais como a a obrigatoriedade das usinas receberem pelo menos 40 de sua quota com a cana de fornecedores O Decreto Lei n 9 827 de 1946 aumentou a participa o da cana dos fornecedores em 50 A Lei n 4 870 de 1965 elevou a participa o dos fornecedores para 60 b o fomento dissemina o de pequenos fornecedores que trabalham diretamente a terra sem aux lio de trabalhadores assalariados o fornecedor de cana passou a ter identidade jur dica pr pria conforme o Estatuto da Lavoura Canavieira sendo o titular da quota de fornecimento usina ou destilaria de lcool d o IAA passou a controlar e atribuir as quotas de fornecimento de cana e o pre o da cana de a car foi fixado em rela o ao pre o vigente do a car ou do lcool BRAY et al 2000 p 18 19 125 extremamente valorizada durante o per odo da guerra novamente passou a ocupar as prateleiras das farm cias armaz ns e mercearias Para se ter uma id ia da import ncia estrat gica que o lcool anidro teve no per odo correspondente Segunda Guerra Mundial no ano de 1939 funcionavam no Brasil
386. esta o em frente Justi a do Trabalho a empresa pagou os sal rios atrasados de setembro 2000 No entanto de acordo com o dirigente sindical ainda n o quitou os d bitos referentes rescis o dos funcion rios demitidos A Sobar depois de pagar o grosso da a o pleiteou junto ao sindicato a troca do lcool bloqueado por 200 hectares de planta o de cana de a car uma vez que o dinheiro da venda do lcool seria utilizado para quitar as d vidas com os trabalhadores O presidente do sindicato n o v problema nessa troca A cana de a car um bem de f cil comercializa o desde que a d vida tenha uma garantia afirma Na sexta feira 2 dez 2000 depois de uma rodada de negocia o entre patr o e empregados chegou se a um acordo O sindicato aceitou a troca da garantia e a Sobar fez uma proposta concreta do pagamento do restante do d bito 413 Segundo os advogados dos trabalhadores a empresa se com prometeu a pagar as rescis es da seguinte forma quem tem direito at R 500 00 vai receber em apenas uma parcela quem tem de R 500 00 a R 1 000 00 em duas vezes de R 1 000 00 a R 2 000 00 em tr s e o trabalhador que tem a receber acima de R 3 000 00 a empresa se com prometeu a pagar em quatro parcelas O primeiro pagamento segundo Carlos Vieira ser dia 22 de dezembro 2000 O acordo foi encaminhado Justi a do Trabalho em Ourinhos para homologa o Procurada pela reportagem par
387. estatais sob o seu controle que eram a Estrada de Ferro Araraquara a Estrada de Ferro S o Paulo Minas a Estrada de Ferro Sorocabana a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e a Companhia Paulista de Estradas de Ferro que transportavam cargas e passageiros Apesar de vultosos investimentos na qualifica o de seus funcion rios e da tima qualidade de suas vias e de seu material rodante a empresa n o se tornou competitiva perdendo espa o no transporte de cargas e de passageiros para o modal rodovi rio incentivado pelas pol ticas p blicas que privilegiavam o sistema de transportes 175 enbuuedq oueque seg 1861 e3434 juo pS Se ae B su uN Opl 02 0 a p B VIV9S3 Cu 000 0L j J u1000 02 UWD u1000 001 oo e does y nunve P b 8 e gt P V Ka 9 gt 31N3dn3d 31N3QlS33d vas novsvalv gt 108438 V dlov N Ssnodoavad Sy douldd OHNIZOYDM3S lt ATA 5 ossa em Y E T3HS y A VITAOVVINVS P VONVE ldl A y p q 4 oval UT C di soyuuno ue epejeisul SvIO o j E WCS h E T D OL3Hd OI OG 3sor OYS b Y a OlJ d OI Spa SEUN j 00t M 009v M 00064 M Dol p M 00 S M Oh Vd OVS 30 OQVLS3 OG O3 IOdl2d 30 SVIOAINIIALSIA sva OQVIVACIH 3 OYOINV 1002 1V 30 W39VONVLI 30 3availovdvo Lz Ven DIA 176 FIGURA 22 MALHA FERROVI RIA DA ALL AM RICA LATINA LOG STICA N
388. estudo destacar se as principais variedades de cana atualmente 2002 cultivadas nos canaviais do EDR de Ourinhos 251 Segundo BRAY 1980 p 179 existiam muitas variedades cultivadas no Vale do Paranapanema tais como NA 56 79 NA 56 62 CB 41 76 IAC 52 150 e Co 740 mais importantes variedades cultivadas no Vale do Paranapanema incluindo o EDR de Ourinhos As letras significam a proveni ncia da variedade de cana por exemplo CB Campos Brasil Esta o Experimental de Campos Estado do Rio de Janeiro e os n meros iniciais significam o ano da libera o comercial da variedade como 41 76 ano de 1941 NA Norte Argentina IAC Instituto Agron mico de Campinas Co Coimbatore Esta o Experimental da ndia Todavia como ocorre em todo o mundo entre a libera o de uma nova variedade de cana de a car se leva de 5 a 8 anos ao qual se soma os 12 a 15 anos necess rios para o desenvolvimento da variedade ou seja vinte anos decorrem entre o in cio do desenvolvimento da nova tecnologia e a sua ado o consolidada PMGCA 1995 p 3 Conforme as principais caracter sticas detalhadas tabela 31 as variedades de cana de a car cultivadas no Vale do Paranapanema at meados dos anos de 1980 possu am algumas singularidades A variedade NA 56 62 destacava se pelo alto teor de sacarose aparente POL al m de ser interessante para os fornecedores e propriet rios das usinas e destilarias por apres
389. eteu a pagar os sal rios do m s de abril 2003 Nos pr ximos 30 dias os funcion rios n o ir o precisar comparecer empresa diariamente mas dever o estar dispon veis para colaborar com servi os de manuten o no parque fabril Do ponto de vista do direito do trabalhador como se estivessem trabalhando com a diferen a de que v o ficar em casa e podem ser chamados para atuar na manuten o da Sobar N o havia possibilidade de retomar a atividade da usina sem p r em risco a pr pria vida dos trabalhadores declarou o procurador do Trabalho do Minist rio P blico de Bauru Jos Fernando Ruiz Maturana Uma nova audi ncia na Justi a do Trabalho foi marcada para as 13h do dia 9 de maio 2003 Nessa nova reuni o a Sobar e o Banco Rural dever o apresentar empresas que devem arrendar ou comprar a Sobar Eles devem apresentar uma empresa que d garantias de cr dito ao trabalhador Caso isso n o ocorra n o haver acordo Na hip tese de insucesso o Minist rio P blico n o descarta a possibilidade de questionar at mesmo a emiss o da posse ao banco por que o que garante o pagamento do trabalhador o bem disse o pro curador do Trabalho Maturana estima que a Sobar tenha uma d vida trabalhista superior a R 40 milh es S o mais de tr s mil a es trabalhistas na Justi a do Trabalho informou 424 FUTURO DA SOBAR AINDA EST INDEFINIDO Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 153
390. etitivas da Agroind stria Canavieira em S o Paulo In MORAES M rcia Azanha Ferraz Dias de SHIKIDA Pery Francisco Assis Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 69 92 BERNARDINO amplia 20 do canavial em 2 anos Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 834 6 abr 1997 Debate Rural p 2 BERTOLINI D et al Classifica o T cnica In LOMBARDI NETO F DRUGOWICH M I Coord Manual T cnico de Manejo e Conserva o de Solo e gua potencialidades agr colas das terras do Estado de S o Paulo Campinas CATI 1994 p 121 156 Manual T cnico n 39 BEZZI M L Regi o uma Re vis o Historiogr fica da g nese aos novos paradigmas 1996 377 f Tese Doutorado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Rio Claro B IAS FRIAS trabalho de menores gera debate Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 629 p 6 9 mai 1993 BRASIL Leis Decretos etc CLT legisla o complementar e textos revistos e atualizados 78 ed S o Paulo Atlas 1989 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil S o Paulo Centro de Estudos da Procuradoria Geral do Estado de S o Paulo 1988 BRAY S C A Utiliza o da Terra em Bebedouro e o Papel Atual da Cultura da Laranja 1974 107 f Disserta o Mestrado em Geografia Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas Universidade de S o Paulo A Cult
391. euni o n o restou outra alternativa ao vereador Nunes a n o ser levar o caso para o Minist rio P blico A m dio ou longo prazo fatalmente ser aberto inqu rito civil J h clima para isso Desde quando a a o foi protocolada o assunto j n o abastecia mais a pauta dos jornais da regi o Afinal n o tinha nenhum fato novo a n o ser as correntes contra e a favor da queimada Novamente aparece em cena o vereador Vadinho insistindo em criar uma Comiss o de Assuntos Relevantes para estudar o assunto na tica dele Os contras articularam a vinda do deputado Jos Baccarin PT que tem um projeto em tramita o na Assembl ia prevendo o fim das queimadas a longo prazo Vadinho nem apareceu nesta reuni o O que lhe interessava era criar um fato pol tico com uma outra palestra cujas pessoas contratadas vieram apenas desempenhar seus pap is Criou se uma comiss o que no fundo in cua N o leva a nada Apenas alimenta a pol mica N o soluciona o assunto e s conturba A posi o de neutralidade discreta dos usineiros habilidosamente cultiva da ao longo dos anos acabou com a polariza o pol tica contra um partido PSDB que hoje tem o controle dos governos estadual e federal Isso pode criar clima favor vel para eventuais retalia es comuns no mundo da pol tica O que n o nada bom para os usineiros que ao longo dos anos n o investiram para melhorar a imagem deles junto opini o p b
392. far os desejos do teu cora o Entrega o teu caminho ao Senhor confia nele e o mais ele far SI 37 4 5 Ao Prof Dr En as Rente Ferreira pela dedica o dispensada nos momentos de orienta o provando ser al m de orientador um grande amigo Aos meus pais Vicente e Nilza pelo carinho e afeto dedicados ao longo de minha vida que muito influenciaram em minhas decis es pessoais e profissionais Ao meu sogro Leonardo Piasentine pelo conhecimento que possui sobre as usinas e destilarias e por me acompanhar nas visitas realizadas e no trabalho de campo minha esposa Vera e minha filha Vit ria meus maiores tesouros sem as quais minha vida n o teria sentido e que me acompanharam passo a passo na elabora o do trabalho confortando me nos meus momentos dif ceis AGRADECIMENTOS Agradecimentos especiais ao Centro de Informa es Sucroalcooleira PROCANA de Ribeir o Preto do Centro de Tecnologia COPERSUCAR em Piracicaba da Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo NICA das Usinas e Destilarias do Oeste Paulista UDOP em Ara atuba da Universidade Federal de S o Carlos UFSCar campus de Araras da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz ESALQ USP em Piracicaba entre outras entidades pelo fornecimento de informa es e dados estat sticos do setor sucroalcooleiro Agradecimentos especiais aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do EDR de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pa
393. fibrosa e menos densa resultando em menor produtividade por unidade de rea e em menor quantidade por ve culo encarecendo o frete Segundo SILVA et al 2003 p 30 o florescimento da cana de a car ocorre sob condi es especiais de fotoper odo curto seguido de per odo escuro comprimento de 11 horas e 30 minutos a 12 horas e 30 minutos di rios por 30 dias de fevereiro a mar o de temperatura e umidade Temperaturas m nimas noturnas maiores que 18 C e diurnas menores que 31 C induzem o florescimento Entretanto o fotoper odo o fator prevalecente para as lavouras industriais na Regi o Sudeste Como consequ ncia cessa o crescimento do colmo e a flor amadurece estimulando a brota o das gemas laterais com consumo de a car Tecnologicamente a parte que apresenta maior interesse constitui se no colmo sendo formado por gomos constitu dos de n s e entren s O n a regi o mais dura do colmo por ser fibrosa sendo constitu do pela cicatriz foliar e pela zona radicular possui as proto ra zes que desenvolvem para fixar os colmos semente ao A flor da cana hermafrodita Por muito tempo pensou se que a cana n o produzisse sementes Mas em 1855 SOLTWEDEL conseguiu propagar a esp cie Saccharum spontaneum por semente Desde ent o os geneticistas t m se utilizado dessa caracter stica para efetuar cruzamentos e sele o com o objetivo de obter novas variedades que ofere am maior produtividade
394. funcion rios da empresa paralisaram suas atividades nas duas ltimas semanas reivindicando pagamento de sal rios atrasados Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 050 p 6 20 mai 2001 Uma greve iniciada h duas semanas causou a paralisa o no trabalho de mais de 100 funcion rios da Destilaria Sobar em Esp rito Santo do Turvo Os funcion rios reivindicavam o pagamento de sal rios referentes a dois meses e meio de trabalho al m do cumprimento de acordo fechado no Minist rio do Trabalho de Mar lia Nos primeiros dias da greve trabalhadores estiveram em frente da empresa para impedir a entrada de outros funcion rios Na ltima ter a feira 15 mai 2001 cerca de 80 funcion rios promoveram manifesta o no local Eles colocaram cadeados nos port es e furaram pneus de ve culos que tentavam entrar Houve tentativa de incendiar parte dos canaviais A Pol cia Militar foi cnamada ao local pela empresa Pelo menos dois sindicatos est o participando das negocia es o dos Trabalhadores nas Ind strias de Fabrica o de lcool de Ipaussu e regi o e o dos Motoristas Al m dos funcion rios da empresa h cerca de 100 trabalhadores rurais e motoristas na mesma situa o afirmou Jos Carlos de Paula presidente do 416 sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Fabrica o de lcool de Ipaussu e Regi o O sindicato tem negociado com a empresa apenas quando a Justi a do Trabalho conv
395. ha ferrovi ria tem como ponto estrat gico as bases de distribui o localizadas na cidade de Ourinhos pois segundo a ALL e a DPPI Distribuidora de Produtos de Petr leo Ipiranga todo o combust vel que se destina regi o Sul do Brasil tem que passar obrigatoriamente por esta cidade que beneficiada com a arrecada o do ICMS Imposto de Circula o de Mercadorias e outros Servi os Este imposto foi recolhido nas bases distribuidoras at 1995 quando o governo estadual decidiu regulamentar lei que estabeleceu que o ICMS seria retido na refinaria de Paul nia t tica da PETROBR S 180 dS soy un y dS sowquun Q9 Hd enfieueied 4 fyd eueoneiy os sefe1 38 efey ud tueonery Hd euupuo ud eunen Hd v nendesens ud oAe2 se Su vuvienbnin su mfi Sy opun4 ossed su euy zni5 Sy enep Gite su efeg VIHVONOO3S asva sy seour3 Sy apueis ory VIYVWlWd Isva dd euupuo1 ud eune su seoueg HOLI3102 OY LN39 COD eXopinquisiq se1q04ag 19009 y ep oeSejiodx 3 e pd ei1n3n1 53 70 1Ju e 9 seiopinquisig sep emy eonsifo y opueuia J HM 9661 HOINQf ZWWOHL 91104 45 souuuno 1 i 1 1 1 i 1 10091Y 00 VION3Q32 Odd ds SOHNIINO 30 UL gd V ViHyIAOMMS VIDNIHIASVAL HOd VS VHOCINARILSIA SVASON LAA va O03710Y 13d 00 SOQVAIW3O 3 1009 TV
396. hegemonia jogando no fracionamento do trabalho a partir da mecaniza o do corte de cana e dos sistemas de controle do processo de trabalho agroindustrial aumentando ainda mais a escala dos desafios para o movimento sindical THOMAZ JUNIOR 1996 p 243 244 Na sequ ncia abordar se a transforma o da imagem do usineiro em empres rio do setor sucroalcooleiro e os projetos sociais desenvolvidos junto aos seus empregados para posteriormente destacar a forma o do Movimento Sindical do Trabalhador Rural MSTR desde seus prim rdios at os dias atuais 2002 e dentro deste as principais entidades sindicais e associa es a que est o congregados os trabalhadores e fornecedores de cana de a car do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos ANEXO 6 5 2 A Mudan a de Imagem de Usineiro para Empres rio do Setor Sucroalcooleiro a ideologia da qualifica o e da competitividade das empresas e as rela es capitalistas de produ o Ao consultar a literatura sobre a cana de a car no Brasil e as agroind strias desde os tempos em que o Brasil era col nia de Portugal pode se observar a import ncia que assumiam os senhores de engenho tido atualmente como usineiros Em SALIBE 2002 que estudou a imagem do usineiro pela m dia na regi o de Ara atuba Estado de S o Paulo p de se constatar um relato do que 270 estes empres rios do setor sucroalcooleiro representam junto populac o Durante muito t
397. i o Jos Carlos de Paula disse que a paralisa o dos trabalhadores era legal Segundo ele ap s 60 dias sem pagamento o trabalhador tem direito rescis o do contrato e a greve est dentro da legalidade A Destilaria Sobar opera s com 50 da sua capacidade de produ o de lcool Na atual safra 1998 99 a previs o produzir 65 milh es de litros a capacidade industrial instalada 120 milh es que s foi atingida na safra 91 92 Houve pequeno tumulto no final da tarde de quarta feira Os motoristas de caminh es contratados pela usina exigiram uma assembl ia para retomar o trabalho Eles n o s o funcion rios contratados diretamente pela usina pois a Sobar terceirizou o transporte A reportagem n o conseguiu localizar nenhum dirigente da usina durante a semana 410 SOBAR PARALISA PRODU O E DEMITE EM MASSA Situa o social de demitidos pode se agravar e preocupa Esp rito Santo do Turvo Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 918 p 10 15 nov 1998 A Destilaria de lcool Sobar de Esp rito Santo do Turvo paralisou a produ o de lcool carburante no come o da ltima semana nov 1998 A empresa iniciou a dispensa em massa de cortadores de cana e tamb m demitiu todo o pessoal do setor de produ o A reportagem tentou ouvir sem sucesso a diretoria da empresa Os dados extra oficiais obtidos junto a funcion rios de que a Sobar empregava cerca de 1 500 trabalhadores no camp
398. ia para os temas sociais voltou conquistado pelo que vira e escreveu no seu jornal Ourinhos destinada a ser em futuro pr ximo entroncamento de tr s estradas de ferro a S o Paulo Paran a Estrada de Ferro Sorocabana e o ramal S o Paulo Rio Grande cujos trilhos j se encontravam em Jacarezinho uma cidade que surge do ch o e a gente como que a v desenvolver se Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju preocupadas com suas pol ticas territoriais acabaram perdendo parte expressiva de seus territ rios pelos in meros desmembramentos sofridos e tamb m o ramal da Estrada de Ferro Sorocabana durante os anos de 1960 Como se pode observar v rios atores e fatores geogr ficos contribu ram para a forma o e o desenvolvimento do EDR de Ourinhos N o se pode esquecer que ela n o somente um produto hist rico geogr fico mas que sua dimens o econ mica e estrutural permanece em cont nua transforma o aos sabores das pol ticas econ micas mundial nacional estadual e local dentro do processo capitalista de produ o As caracter sticas econ micas s o fortemente influenciadas pelos avan os da agricultura brasileira O EDR de Ourinhos que congrega dezessete munic pios desempenha um importante papel de desenvolvimento da economia agr cola fazendo parte de uma cadeia onde se encontram munic pios produtores de cana no Estado de S o Paulo participando ativamente da produ o de a car e lcool dos quais o Br
399. ia sucroalcooleira onde ele se encontra inserido Segundo Noemi Silva Povoa advogada do Sindicato dos Empregados em Postos de Servi os de Combust veis e Derivados de Petr leo de Bauru e Regi o subsede de Ourinhos os motoristas tratoristas operadores de m quinas agr colas e ajudantes formam uma categoria diferenciada dentro da usina ou destilaria e negociam diretamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos atrav s da Conven o Coletiva ANEXO 7 A base territorial abrange os munic pios de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Piraju Bernardino de Campos Ipaussu Chavantes Esp rito Santo do Turvo Canitar S o Pedro do Turvo Ribeir o do Sul Salto Grande e lbirarema munic pios onde est o localizadas as agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos possuindo um total de 200 associados que destinam suas contribui es assistenciais para esta entidade gr fico 9 Conforme THOMAZ JUNIOR 1996 p 259 100 O munic pio de Ibirarema pertence ao EDR de Assis n o se encontrando contemplado em nosso estudo 306 importante notar que os trabalhadores ligados atividade canavieira s o minoria nas dire es e ou nas composi es das entidades sindicais dos condutores A maior parte dos casos em que s o hegem nicos nas dire es se d nos sindicatos criados a partir dos anos de 1980 principalmente na segunda metade da d cada de 1990 Isso resulta do fato de
400. ializa o de modo a ajustar a oferta demanda de lcool conferindo seguran a ao consumidor quanto ao abastecimento interno que teve uma experi ncia negativa no passado onde ocorreu falta de lcool hidratado que gerou desconfian a do consumidor quanto estabilidade da oferta No ano de 1999 ocorre um excesso de produ o alcooleira gerando um ambiente de inquieta o quanto ao futuro do setor sucroalcooleiro nacional Com isso n o havendo mais a forma o de estoques estrat gicos de lcool combust vel no pa s s o observadas a es pontuais por parte do governo federal na compra de excedentes de lcool anos de 1999 2000 e 2001 objetivando aliviar a crise enfrentada pela agroind stria canavieira ao inv s de uma pol tica de forma o de estoques estrat gicos de lcool combust vel No estudo de DIAS et al 2002 p 50 51 destaca se que caso haja queda do pre o do petr leo no mercado internacional inviabilizando o consumo de lcool hidratado que n o possui mais estoque estrat gico e subs dios mantidos pelo governo federal pode se adotar tr s rotas alternativas para absorver a produ o e evitar se uma crise mais profunda com superprodu o alcooleira 145 l A 1 rota poss vel que se encontra em curso a que se convencionou denominar de anidriza o ou seja a progressiva substitui o do consumo de lcool hidratado por anidro a ser adicionado gasolina ll A 2 rota poss ve
401. iam seis munic pios com rea plantada superior a 1 000 hectares Santa Cruz do Rio Pardo Ipaussu Chavantes Ourinhos S o Pedro do Turvo e Bernardino de Campos passando para nove munic pios na safra de 1995 96 Santa Cruz do Rio Pardo Ipaussu Ourinhos Chavantes S o Pedro do Turvo Esp rito Santo do Turvo Bernardino de Campos Canitar e Salto Grande e dez munic pios na safra de 2002 03 Santa Cruz do Rio Pardo Ourinhos Ipaussu Chavantes S o Pedro do Turvo Bernardino de Campos Canitar Ribeir o do Sul Salto Grande e Esp rito Santo do Turvo gr fico 7 O desenvolvimento da cultura canavieira no EDR de Ourinhos dependeu de uma s rie de fatores j existentes como os solos de boa fertilidade o clima a proximidade do mercado consumidor entre outros mas sobretudo das pol ticas de est mulos e incentivos realizadas pelos governos federal e estadual principalmente 186 ungu 44 gdnfa l 9 wnel GL Brenues p ONNI OP opad oeS E OpJeg Oj OP ZNID Bues CL apueio ojes LL INS op ogJagrs OL nfeilg 6 souuungo 8 op 4 nssned 9 ejnye4 G oAin op ojues ojuidsa p Sejue euo E Jepueg z sodweg ap ouipyeuJeg 000z souuuno ep sq3 op soldiojunyy 10 0007 1d VHIVS VN UVIN V 10 VNVO VA OV VOLIS Bian 4 02u amp 4 SIA iuejag 7 opjeujes NYOYO em eoyubis og5npoud was paJp da Le Sup EI e002 3981 NYa dun ejoouBy og npoid ER E a 0861 3991
402. ias set out 1999 mesmo com a exist ncia de uma portaria federal proibindo a pr tica A portaria do Minist rio do Meio Ambiente publicada no Di rio Oficial da Uni o na segunda feira 6 set 1999 suspende as queimadas em todo o pa s durante esse per odo inclusive as que j foram autorizadas pelo IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis De acordo com a portaria propriet rio ou empregado da fazenda onde houver queimada podem ser presos em flagrante Os infratores tamb m pagam multa de R 4 950 00 e respondem a processos com base na Lei dos Crimes Ambientais com pena de pris o de dois a quatro anos 463 Apesar das severas puni es os realizadores de queimadas dificilmente ser o autuados sem que haja den ncia de um cidad o Dentre as v rias reparti es ligadas ao meio ambiente da regi o n o h defini o sobre qual delas ir assumir a fiscaliza o de propriedades rurais na regi o de Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo O comandante da Pol cia Florestal de Ourinhos o sargento Christoni afirmou que a corpora o fiscaliza apenas reas de preserva o permanente Se um inc ndio em um lugar desses acontecer em consequ ncia da queimada em uma propriedade a sim autuamos o dono explicou O sargento informou que a fiscaliza o das fazendas seria de responsabilidade da Casa da Agricultura de cada munic pio O secret rio municipal de Agricultura de Santa
403. ias dos empregadores rurais previstas e discriminadas pela portaria n 71 de 2 de fevereiro de 1965 que tem como base territorial o Estado de S o Paulo Nesta poca a FARESP tinha uma abrang ncia de 110 associa es que vieram a ser transformados em Sindicatos Rurais SRs Em 2002 a Federa o da 104 Informa es obtidas no site www faespsenar com br acesso realizado em 12 10 2004 314 Agricultura do Estado de S o Paulo FAESP abrangia 233 Sindicatos Rurais que com suas extens es de base compreendiam um total de 543 munic pios paulistas O EDR de Ourinhos conta com cinco Sindicatos Rurais Patronais que s o os Sindicatos Rurais SRs de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Bernardino de Campos Piraju e Fartura figura 34 Dentre deles os que apresentam maior representa o no setor sucroalcooleiro s o os SRs de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos sendo que nas reas de base dos Sindicatos Rurais de Piraju e Fartura devido maior import ncia dada a outros tipos de atividades agropecu rias a cana de a car divide espa o com estas atividades n o sendo poss vel identificar propriedades que cultivam exclusivamente a monocultura canavieira Os Sindicatos Rurais SRs de Bernardino de Campos Fartura Ourinhos Piraju e Santa Cruz do Rio Pardo representam os interesses de classe dos produtores rurais de suas bases territoriais congregando em seus interiores os plantadores e fornecedo
404. ica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o que eram sempre solicitados quando algum obst culo surgia no decorrer dos trabalhos de campo e visitas s agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Ao Sr Anselmo Mariotto in memorian por uma vida dedicada luta por melhores condi es de vida ao fornecedor de cana de a car Agradecimentos especiais aos profissionais designados pelas agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos durante a realiza o do trabalho de campo e do relat rio de visitas souberam acolher dialogar e informar sobre a realidade das empresas e as perspectivas futuras do setor sucroalcooleiro em seus diferentes n veis Agradecimentos especiais aos propriet rios diretores e funcion rios do Jornal DEBATE de Santa Cruz do Rio Pardo que permitiram a pesquisa em seu acervo realizada nas depend ncias da referida empresa demonstrando grande interesse pela realiza o e sucesso deste trabalho Ao meu irm o Ricardo Aparecido Selani e aos amigos Gilberto Donizeti Henrique UNESP Rio Claro Franco Ferraz de Oliveira Nilda Roder Kai Maria da Gra a Garcia Ribeiro Dr Kalil Ali e tamb m a todas as pessoas que contribu ram de forma direta ou indireta na elabora o deste trabalho SUM RIO TADA e aedes hera oodd dnb rupture bue Ca Dar A E E AS E E E EE e TEE ele ANEXOS dra EE EE INFO 1 Origens Hist ricas e Desmembramentos Territoriais dos Munic pi
405. icatos dos Trabalhadores Rurais que j existiam em alguns munic pios do EDR de Ourinhos e que s o anteriores d cada de 80 a grande maioria dos sindicatos que englobam os trabalhadores do setor sucroalcooleiro nessa rea surgem ap s a d cada de 80 entre eles o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos de Ourinhos 1989 e o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu mica e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o 1989 que passam a representar diferentes categorias do setor produtivo alcooleiro N o se pode negar a import ncia deste ltimo sindicato Sindicato do lcool dde Ipaussu na intermedia o entre os propriet rios da Sobar S A lcool e Derivados nos seus momentos de crise econ mica mais profunda onde os trabalhadores chegavam a ficar meses sem receberem os seus sal rios que iam se acumulando e o Fundo de Garantia doTempo de Servi o FGTS que n o estava regularizado Houve um crescimento das negocia es entre as agroind strias e os sindicatos do EDR de Ourinhos na d cada de 90 com uma maior aproxima o entre os sindicatos de uma mesma categoria de trabalhadores como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais STRs que passaram a reivindicar benef cios que fossem estendidos s demais bases territoriais dentro dessa rea Tamb m os fornecedores de cana de a car para a agroind stria sucroalcooleira do EDR de Ourinhos observaram um aumento no n mero de a
406. ilarias produ o de a car e lcool Destilaria lcool Nobre produ o de lcool de mandioca milho arroz Fonte IEA CATI SAA 2000 BRAY 1980 FERREIRA 1988 RUAS 1996 THOMAZ JR 1996 e usinas e destilarias do EDR de Ourinhos Sobar SA lcool e Derivados Grupo Petroforte Esp rito Santo do Turvo Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup Ti ORGAN Reinaldo L Selani d Timburi DES Franco F Oliveira 209 exporta o do Grupo al m de ser um prestador de servi os para outros exportadores de a car no pa s COSAN 2003 Segundo BELIK amp VIAN 2002 p 86 o Grupo Cosan optou pela expans o via fus es e aquisi es F amp A para reas mecaniz veis e com alto potencial log stico fugindo das restri es impostas pela topografia da regi o de Piracicaba Entre os grandes grupos participantes podemos encontrar o Banco Bradesco que participou da opera o de compra da Usina da Serra em Ibat SP pela qual recebeu deb ntures convers veis em a es com possibilidade de transformar em a es da nova empresa Quanto aos produtos o Grupo
407. inas Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 838 p 5 25 mai 1997 USINA faz press o para manter queimada Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 752 p 5 17 set 1995 364 USINA S o Luiz meio s culo ado ando a vida do brasileiro Ourinhos Jornal da Divisa v 34 n 8 346 22 23 set 2001 Encarte especial USINA Sobar sofre interven o judicial Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 116 p 6 25 ago 2002 USINAS aumentam projetos de produtividade Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 711 p 7 4 dez 1994 USINEIRO e prefeito de Santa Cruz indicados para Comit de Bacia Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 939 p 5 11 abr 1999 USINEIRO nega pedido de acerto financeiro Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 068 p 6 23 set 2001 USINEIROS fazem festa para os seus prefeitos Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 602 p 4 1 nov 1992 USINEIROS promovem reuni o pr queimada Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 763 p 7 26 nov 1995 VEIGA J E R YOSHII R J A car Subs dios at quando Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 20 n 1 p 17 24 jan 1990 VEIGA FILHO A et al An lise da mecaniza o do corte da cana de a car no Estado de S o Paulo Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 24 n 10 p 43 58 out 1994 VEIGA FILHO A Fatores explicativos da mecaniza o do corte na lavoura canavieira paulista Info
408. incipais Culturas Agr colas do EDR de Ourinhos Periodos de 1980 320005 tete esie ues odio cir Le ders Gr fico 4 Compara o Evolutiva das Principais Atividades da Pecu ria Pequenos Animais e Aves do EDR de Ourinhos Per odo de 1980 amp 2000r RUOTE a na a ETT Gr fico 5 Produc o de Ac car nos Principais EDRs Paulistas Safras 1994 95 Per odo 1 e 2001 02 Per odo 2 Gr fico 6 Produ o de lcool nos Principais EDRs Paulistas Safras 1994 95 Per odo 1 e 2001 02 Per odo 2 n Gr fico 7 Evolu o da rea Cultivada com Cana de a car no EDR de Ourinhos Safras 1990 91 1 1995 96 2 a 2002 03 3 Gr fico 8 Evolu o da Produ o de lcool nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Safras 1980 81 2002 03 Gr fico 9 Sindicatos dos Trabalhadores em Categorias Profissionais Diferenciadas do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos Gr fico 10 Associa es dos Plantadores e Fornecedores de Cana do EDR elle Gr fico 11 Cursos de Qualifica o e Requalifica o Profissional Realizados pela SERT CEETEPS no Per odo de 1997 a 2002 xviii 48 85 104 109 166 172 187 235 306 328 338 AP NDICE Ap ndice 1 No es Importantes sobre o Desenvolvimento da Cultura 8 1 V II Ie et CH ANEXOS ANEXO 1 Classifi
409. indicais na condu o das lutas No entanto as lutas dos trabalhadores rurais no Estado de S o Paulo adquiriram for a ap s a greve de Guariba em 1984 Ap s essa greve a sociedade paulista e tamb m a brasileira perceberam as duras condi es de vida e de trabalho a que estavam submetidos os trabalhadores do setor sucroalcooleiro que produziam a riqueza da agricultura paulista Segundo ALVES 1993 p 134 135 a greve de Guariba 1984 teve quatro grandes consequ ncias l Tornaram se vis veis para a sociedade as condi es de vida e de trabalho dos assalariados rurais Il Ficaram vis veis para os pr prios trabalhadores assalariados as suas duras condi es de vida e de trabalho bem como o fato de que estas condi es n o se devam a um bom ou a um mau patr o mas sim que eram gerais caracter sticas e pr prias desta rela o de trabalho Por conta disto houve p s Guariba um pipocar de greves por v rios munic pios do Estado estendendo se atrav s da imprensa para outros Estados como sul de Minas Gerais e norte do Estado do Rio de Janeiro regi es de grande concentra o de trabalhadores assalariados da cana Ill Com a eclos o da greve de Guariba e a extens o desta para outros munic pios onde nem sequer havia sindicatos constitu dos o Movimento Sindical foi obrigado a por se em movimento e passar a ter uma preocupa o maior com a organiza o e com as reivindica es dos trabalhadores assalariados rurai
410. indical dos Trabalhadores e Empregados Rurais e as Mudan as de Paradigmas i cin iisciieemiserseereaanaaas 5 4 1 Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de OUTINHOS anda ire a eelere 5 4 2 O Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos SER n setenta ls a a 5 5 Sindicatos Representativos de Categorias Profissionais no Processo Produtivo das Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR DEEN Keesen ERR pg a 5 5 1 Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e ANEXOS de DUNNHOS 6 ao ate pen e no eo a 5 5 2 Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas de Ipaussu e Regi o 5 5 3 Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias de Alimenta o e Afins de Mar lia e Regi o STIAM Subsede de Ourinhos 5 6 A Origem dos Sindicatos Rurais Patronais e sua Import ncia nas Rela es Capitalistas do Setor Canavieiro de Produ o no EDR de OF 9 PER PRC o a eise tee Oh oda tuti A VA RR 5 7 As Associa es dos Plantadores e Fornecedores de Cana de A car no EDR de Ournbos eee 5 7 1 Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APORO ee trono qe beato lacados 5 7 2 Associac o dos Plantadores de Cana do Paran CANA AR a 8 iura ia eiae eo CoD ue scd vett io ele 5 7 3 Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUS SU De DM BO MCA LUE ME 5 8 As Transforma es do Mercado de Trab
411. inhos e a Duke Energy Internacional Gera o Paranapanema S A concession ria de energia el trica que substituiu a Companhia Energ tica de S o Paulo CESP na usina hidrel trica de Chavantes Contudo vale lembrar que este procedimento se limita ao per odo de safra das agroind strias do setor sucroalcooleiro pois como destaca SOUZA 2002 p 220 ap s longos per odos de estocagem o baga o apresenta deteriora o causada pela fermenta o da mat ria org nica e dos a cares residuais Esse fato aliado necessidade de atendimento ao consumo pr prio requerido para opera o das usinas no per odo de safra e indispens vel manuten o do equipamento de gera o no per odo de entressafra condiciona a gera o de energia el trica por per odo n o superior ao da safra do setor sucroalcooleiro efetivamente dos meses de maio a dezembro na regi o Centro Sul Al m das inova es na forma de administrar as agroind strias do setor sucroalcooleiro e do investimento em co gera o de energia para movimentar a planta industrial outros tipos de investimentos ocorreram no processo produtivo das usinas e destilarias do EDR de Ourinhos e que foram mencionados no Anu rio da Cana 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 e 2003 que s o a saber adapta o do sistema de recep o de cana colhida com colheitadeiras tubo gerador de caldeira conjunto de moenda 26 48 capta o de gua e vinha a instala o de tu
412. io enfrenta com a falta d gua para atacar o prefeito Claury Santos Alves ao se referir sobre o problema da fuligem devido queimada mas foi imediatamente retrucado por Odair Alves da Silva O pai de Claury afirmou que a falta de gua um problema que a cidade enfrenta h 15 anos e vai ser resolvido no atual governo Para o suplente de vereador Antonio Amaral PT a comiss o criada pela C mara n o tica Quem foi nomeado para presidir essa comiss o justamente um funcion rio da Usina S o Luiz Ele n o pode presidir essa comiss o porque prepara eventos com convidados contratados para defender os interesses dos usineiros afirmou Amaral O presidente da C mara Antonio Carlos Greg rio PPR disse sexta feira que se houve despesas com o pagamento de palestrantes n o ser o pagos com recursos do munic pio Queimada esconde disputa pol tica A pol mica de proibir as queimadas nos canaviais esconde a surrada polariza o pol tica dos partidos conservadores e os de centro esquerda Nas ltimas elei es pelo menos oito prefeitos foram eleitos como apoio dos usineiros Isso ficou expl cito quando os irm os Quagliato promoveram um churrasco para festejar a vit ria E a maioria dos governos vai mal Os usineiros sempre preferiram uma atua o discreta na pol tica quando rachavam seus apoios entre os v rios candidatos mas agora tudo indica que foram contaminados pela mosca azul do poder Curiosamente quem es
413. ios Ca apava Igarat Jacare Jambeiro Monteiro Lobato Paraibuna Santa Branca S o Jos dos Campos Campos do Jord o Natividade da Serra Pindamonhangaba Reden o da Serra Santo Antonio do Pinhal S o Bento do Sapuca S o Luiz do Paraitinga Taubat Trememb Caraguatatuba Ilhabela S o Sebasti o Ubatuba EDR 30 PIRACICABA 16 munic pios Cerquilho Jumirim Tiet guas de S o Pedro Americana Capivari Charqueada Mombuca Nova Odessa Piracicaba Rafard Rio das Pedras Saltinho Santa B rbara D Oeste Santa Maria da Serra S o Pedro continua 389 Res SAA de 03 01 1997 e de 14 05 1997 EDR 31 PRESIDENTE PRUDENTE 21 munic pios Caiabu lep Indiana Jo o Ramalho Martin polis Nantes Rancharia Regente Feij Taciba Alfredo Marcondes lvares Machado Anhumas Emilian polis Estrela do Norte Narandiba Pirapozinho Presidente Bernardes Presidente Prudente Sandovalina Santo Expedito Taraba EDR 32 PRESIDENTE VENCESLAU 11 munic pios Caiu Euclides da Cunha Paulista Marab Paulista Mirante do Paranapanema Piquerobi Presidente Epit cio Presidente Venceslau Ribeir o dos ndios Rosana Santo Anast cio Teodoro Sampaio EDR 33 REGISTRO 15 munic pios Barra do Turvo Cajati
414. ios localizados no M dio Vale do Paranapanema mais precisamente no EDR de Ourinhos sempre se destacaram na produ o de produtos agr colas desde suas origens Sem sombra de d vida a cafeicultura foi historicamente a respons vel pelo grande desenvolvimento desses munic pios mas ao seu lado sobressa ram importantes produtos agr colas Isso se aplica a todos os munic pios dessa rea Como visto no cap tulo 1 Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju se destacaram pela forma o de mais de uma dezena de novos munic pios Santa Cruz do Rio Pardo deu origem aos munic pios de S o Pedro do Turvo Salto Grande Ipaussu leo Chavantes Bernardino de Campos e Esp rito Santo do Turvo e Piraju foi respons vel pela forma o de Fartura Manduri Sarutai Tejup e Timburi que em um determinado momento hist rico estiveram integrados geograficamente a seus territ rios e que tamb m faziam parte dos dados estat sticos dos dois p los agr colas no in cio do s culo XX Em Santa Cruz do Rio Pardo segundo JUNQUEIRA 1994 p 41 ao lado do caf as culturas que mais movimentaram a vida econ mica foram o algod o e a alfafa Considerado o ouro branco o algod o serviu de excelente alternativa econ mica para Santa Cruz do Rio Pardo em torno de 1918 quando a grande geada provoca violenta crise no mercado de caf Al m dessas o milho aparece como um importante cultivo que era utilizado principalmente na alimenta o de su nos e
415. ipa es As pessoas inscritas que estavam desempregadas ou que nunca trabalharam representavam no conjunto 146 inscri es gr fico 11 Este foi sem d vida alguma um programa de qualifica o e requalifica o profissional de grande import ncia pois serviu para capacitar os trabalhadores dos munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Turvo inseridos ou n o no setor sucroalcooleiro mas que tamb m serviu para aliviar a situa o de tens o em que se encontravam os trabalhadores de Esp rito Santo do Turvo cujo cerne econ mico do munic pio centrava se nas atividades agroindustriais realizadas pela Sobar S A lcool e Derivados No EDR de Ourinhos n o existe um rg o ou entidade que seja respons vel pela capacita o e requalifica o da m o de obra destinada ao trabalho na rea agr cola durante as pocas de safra da cana de a car que proporcionem ao 113 Os cursos realizados pelo SERT CEETEPS na Escola T cnica Estadual Orlando Quagliato de Santa Cruz do Rio Pardo durante os anos de 1997 1998 1999 e 2002 foram a saber Administra o Rural Agroneg cios Ingl s B sico Auxiliar de Vendas Abate e Corte de Carne de Su nos Horticultor Forma o de Vacinadores Processamento de Produtos de Origem Vegetal Processamento de Leite e Derivados Congelamento de Alimentos Auxiliar de Recursos Humanos RH Cultivo Protegido de Hortali as Estufa Piscicultura Fabrica o de Produtos de Lim
416. ir do momento em que o governo federal principiou a desregulamenta o dos pre os do setor sucroalcooleiro em todo o territ rio brasileiro o Estado de S o Paulo desenvolveu atrav s da UNICA e da ORPLANA cap tulo 5 uma iniciativa pioneira e adequada realidade paulista que foi o Sistema de Remunera o da Tonelada de Cana pela Qualidade CONSECANA SP sendo o resultado do esfor o conjunto de produtores de cana e industriais do setor seguindo procedimentos acordados entre ambas as partes Essa modelo de pagamento da cana de a car foi realizado por um grupo t cnico e econ mico constitu do por cinco representantes dos produtores de cana indicados pela Organiza o de Plantadores de Cana do Estado de S o Paulo e da Regi o Centro Sul do Brasil ORPLANA e cinco representantes do setor industrial sucroalcooleiro indicados pela Uni o da Agroind stria Canavieira do Estado de S o Paulo UNICA A Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA representando os empres rios do setor sucroalcooleiro e a ORPLANA representando os fornecedores de cana cap tulo 5 formalizaram a institui o do Conselho dos Produtores de Cana de A car e lcool do Estado de S o Paulo CONSECANA SP em 07 de junho de 1999 na cidade de S o Paulo sendo uma associa o civil sem fins lucrativos e regida por um estatuto Constituem finalidade do CONSECANA SP 2002 Zelar pelo relacionamento da cadeia produtiva da agroind stria
417. irm os Saul e Salathiel se encarregavam de neg cios de seus empreendimentos comerciais Segundo DEL RIOS 1992 p 19 as viagens proporcionavam a Jacintho contatos com homens influentes na pol tica estadual principalmente Ataliba Leonel chefe absoluto da regi o da Sorocabana e Jo o Baptista de Mello Peixoto Ataliba com base e resid ncia em Piraju dividia o poder no Estado com Washington Lu s e J lio Prestes Mello Peixoto aliado de Ataliba senador e por duas vezes secret rio estadual Fazenda e Agricultura liderava em Chavantes e imedia es o que inclu a Ourinhos Por fim Jacintho fez amizade com o jovem diplomata Jos Carlos de Macedo Soares que seria deputado estadual interventor em S o Paulo e duas vezes ministro Justi a e Rela es Exteriores um homem em evid ncia at a metade dos anos de 1950 Macedo Soares foi casado com Matilde filha de dona Escol stica a dona da Fazenda das Furnas Esse envolvimento amig vel com grandes personalidades da vida p blica e pol tica do Estado de S o Paulo propiciou condi es favor veis para que Jacintho Ferreira e S pudesse realizar seus planos e assim alcan ar os seus objetivos Se Ourinhos nasceu em data incerta do come o do s culo XX como pouso de viajantes que se dirigiam ao Paran ou de l retornavam fundamental o papel de Jacintho S como era popularmente conhecido como definidor de sua expans o progresso e modernidade em v rios sentido
418. is do que em 1995 Esse aumento gigantesco mostra a valoriza o que a carne de 109 coelho tem nos grandes centros urbanos do pa s assim como sua pele valorizada na fabrica o de pe as de vestu rio al m de outras formas de utiliza o Para concluir o estudo sobre a cria o de animais no EDR de Ourinhos gr fico 4 destacar se a import ncia dos equinos Para o per odo de 1980 1985 o n mero de equinos passa de 10 075 para 12 399 respectivamente uma soma de 2 324 novos animais Isto significou um aumento de 23 Gr fico 4 Compara o Evolutiva das Principais Atividades da Pecu ria Pequenos Animais e Aves do EDR de Ourinhos Per odo de 1980 2000 1 200 000 1 000 000 800 000 600 000 Efetivos 400 000 4 200 0004 04 Aves Bovinos Su nos Coelhos Equinos Tipo de Cria o Fonte Censos do IBGE 1980 1985 e PPM 1990 1995 e 2000 No per odo de 1985 1990 h uma redu o no n mero de equinos de 12 399 para 11 852 animais respectivamente H uma perda de 4 no efetivo desta cria o resultando em uma perda de 547 cabe as De 1990 1995 registra se um aumento no efetivo de animais que alcan a 14 656 cabe as aumento de 24 no total o que representa um aumento absoluto de 2 804 animais sobre os 11 852 equinos existentes em 1990 No per odo de 1995 2000 h uma queda no n mero de equinos criados no EDR de Ourinhos Em 1995 eram 14 65
419. ist ncia Criavam se muares ao lado de su nos e bovinos Podemos tra ar um perfil hist rico da agricultura do EDR de Ourinhos nas primeiras d cadas do s culo XX caf o principal produto e que se destinava exporta o algod o alfafa e milho Ao lado destas se desenvolvem as culturas do arroz e do feij o al m do trigo em algumas reas No que diz respeito cria o de animais se destacam os su nos os bovinos e os muares No entanto o caf continuou por muito tempo como o principal produto cultivado nesta rea sendo respons vel pela articula o e desenvolvimento das comunidades Foi o respons vel pelo advento das ferrovias principalmente para o escoamento desse produto al m de propiciar o surgimento de novos focos de povoamento sendo que o desenvolvimento econ mico e o surgimento de uma lideran a pol tica local conduziu ao caminho da emancipa o pol tico administrativa Segundo MONBEIG 1984 nos idos de 1920 de todas as regi es de terra roxa uma s mant m e brilhantemente uma produ o elevada a de Chavantes compreendendo tamb m os munic pios de Ipaussu leo Piraju e Ourinhos com rendimentos recorde de 102 arrobas por 1 000 p s 69 Com a crise econ mica de 1929 a produ o brasileira de caf se debate em momentos de agonia O EDR de Ourinhos tamb m sentiu os efeitos desse momento No Brasil acontecia a superproduc o de caf com uma safra de 26 milh es de sacas do prod
420. itar que na poca se constitu a em distrito de Chavantes Com a extin o do IAA e do PLANALSUCAR no in cio dos anos de 1990 ocorre o processo de desregulamenta o do setor sucroalcooleiro nacional que trouxe reflexos negativos para as agroind strias desse setor no EDR de Ourinhos entre elas a Sobar S A lcool e Derivados que enfrentou grave crise econ mica a Destilaria Ponte Preta Ltda que encerrou suas atividades em princ pio da d cada de 90 e a Destilaria Arch ngelo Ltda que enfrentou problemas econ micos at o encerramento das atividades no in cio de 2001 Vale ressaltar que houve instabilidade na produ o sucroalcooleira destas empresas inclusive com suspens o tempor ria da produ o como foi o caso da Destilaria Arch ngelo Ltda e a interfer ncia do poder p blico e a atua o do sindicato na estrutura da Sobar S A lcool e Derivados No entanto a Usina S o Luiz S A do grupo Irm os Quagliato apresentava uma posi o bem mais tranquila em rela o ao desempenho produtivo e econ mico assim como a Destilaria Ipaussu que pertencia ao grupo COSAN Bom Jesus da rea canavieira de Piracicaba e estava recebendo grandes investimentos para se transformar em uma unidade produtora de a car para exporta o Em 2000 os franceses entram como s cios da COSAN em algumas unidades agroindustriais como a Usina Ipaussu ao fundar a Franco Brasileira de A car e lcool FBA representando grande desenvolvi
421. japon s Diversas foram as contribui es do imigrante principalmente no desenvolvimento da agricultura especialmente a cafeicultura e tamb m em outros setores da economia Como afirma JUNQUEIRA 1994 43 a comunidade italiana de Santa Cruz do Rio Pardo respondeu primeiramente pelo desenvolvimento da lavoura de modo geral e depois integrou se na vida urbana atrav s do com rcio Embora ligada vida agr ria no rduo trabalho com a terra a comunidade italiana n o se desligou de seus interesses comuns e n o se esqueceu da condi o inc moda provocada pelo processo imigrat rio Em Ourinhos v rias foram as contribui es dos italianos Segundo DEL RIOS 1992 p 93 Ourinhos era uma terra de futuro com fam lias italianas progredindo nos neg cios O com rcio a ind stria e a agricultura apresentavam grandes oportunidades de empreendimentos Todas essas fam lias imigraram na mesma poca Entre fins do s culo XIX e as duas primeiras d cadas do s culo XX a It lia viveu um per odo de crise econ mia As lutas pela unifica o do pa s envolvendo grupos rivais pequenos reinados e pot ncias estrangeiras como a ustria s terminaram em 1870 A na o estava exausta pobre e a emigra o foi o reflexo do drama nacional A primeira leva para o Brasile de 1875 mas as fam lias que ajudariam a formar Ourinhos partiram na d cada de 1910 Traziam s a esperan a e o documento de alguma societ d
422. l A SP 79 1011 como ocorre com a variedade SP 71 6163 cultivada nos canaviais da Usina S o Luiz S A e de seus fornecedores lembrando que esta 256 unidade agroindustrial do setor sucroalcooleiro associada COPERSUCAR Esta variedade se constitui no cruzamento das variedades NA 56 79 X Co 775 bastante conhecidas Sua produtividade semelhante da SP 70 1143 e bem superior da SP 71 6163 quando colocadas nas mesmas condi es de cultivo Apresenta boa brota o das soqueiras com bom perfilhamento e fechamento sem tombamento e aus ncia de florescimento ou isoporiza o Segundo a COPERSUCAR 1991 foi classificada como resistente ferrugem mosaico e escaldadura no entanto suscet vel ao carv o e broca Sua cultura necessita de cuidados especiais quanto s doen as mas devido ao seu alto potencial econ mico tornou se recomend vel seu plantio A variedade SP 80 1816 cultivada pela Usina S o Luiz S A e fornecedores um h brido resultante do cruzamento gen tico das variedades de cana SP 71 1088 X H 57 5028 Suas qualidades principais s o a produtividade agr cola a brota o de soqueira o r pido desenvolvimento vegetativo e o porte ereto O perfilhamento excelente assim como o fechamento de intrelinhas N o floresce e n o isoporiza Segundo dados t cnicos da COPERSUCAR 1997 o teor de fibra alto n o apresenta tombamento e a exig ncia em fertilidade do solo de m dia para baixa Po
423. l agente do processo de modernizac o da agricultura 6 que era centrada na transforma o da base t cnica 15 No per odo 1930 1955 o processo de integra o do mercado nacional permitiu a consolida o do dom nio do mercado nacional de mercadorias pelo capital industrial sediado no p lo especialmente em S o Paulo A partir de 1962 1967 o processo de integra o passou a contemplar tamb m a forma mais avan ada a da domina o do processo de acumula o de capital escala nacional isto as decis es privadas de invers es na periferia do capital industrial sediado no p lo seriam tomadas quase que independentemente das decis es da tecnocracia e burguesia regionais AVELINO J NIOR 1994 p 34 1 AVELINO JUNIOR 1994 destaca em seu estudo tr s conseq ncias principais no campo econ mico decorrentes da moderniza o da agricultura I Atividade Industrial Houve r pida redu o e em muitos casos o total desaparecimento das oficinas atividades de car ter artesanal e pequenas ind strias caracter sticas da fase da agricultura tradicional que produziam grande parte dos equipamentos e instrumentos de trabalho ou beneficiavam a produ o agr cola naquela fase de economia integrada a n vel local e regional Por outro lado aproveitando a expans o modernizadora surgiram algumas ind strias de m dio e grande porte voltadas produ o de m quinas equipamentos e implementos agr colas modernos sendo que
424. l de cana industrializada Al m destes houve a participa o na produ o de cana de a car de acionistas da agroind stria que contribu ram com 3 254 000 toneladas representando 1 do total de cana industrializada pela Usina Ipaussu FBA Cosan No per odo de 1995 96 a empresa esmagou 648 031 000 toneladas de cana de a car representando um crescimento de 64 em rela o safra de 1989 90 que foi de 395 807 000 toneladas de cana utilizadas na industrializa o A cana produzida pela agroind stria cana pr pria foi 315 352 000 toneladas e os fornecedores produziram 332 679 000 toneladas de cana que foram industrializadas pela agroind stria representando 51 do total No final da safra 1998 99 a Usina Ipaussu FBA Cosan industrializou 1 411 465 toneladas de cana de a car para a produ o de a car e lcool acusando um aumento de 118 sobre o total de cana esmagada na safra 1995 96 que foi de 648 031 000 toneladas de cana A cana de a car produzida nas propriedades da agroind stria cana pr pria foi 392 762 000 toneladas 246 representando 28 do total e os fornecedores da Usina Ipaussu FBA Cosan contribu ram com 1 018 703 o que equivale a 72 do total da cana esmagada nessa safra Para efeito de an lise quanto ao total de cana de a car utilizada para industrializa o na Usina Ipaussu FBA Cosan utiliza se o per odo compreendido entre as safras de 1985 86 e 1998 99 safras 1985 86 1989 90 1995 9
425. l ou como mat ria prima para a fabrica o de papel e o melado alternativas de utiliza o na fabrica o de rum lcool residual e produtos qu micos e farmac uticos como vitaminas e antibi ticos entre outros que s o subprodutos da cana que podem vir a se tornar seus principais produtos sobrepujando a produ o a ucareira e alcooleira Ademais existe a possibilidade da obten o de resinas termopl sticas derivadas de culturas bacterianas alimentadas com sacarose formando o pl stico biodegrad vel poli hidroxi butirato PHB bastante defendido por movimentos ambientalistas por contribuir efetivamente para a diminui o do ac mulo de lixo pl stico convencional na terra As transforma es que ocorreram depois do per odo da desregulamenta o do setor sucroalcooleiro eventualmente t m determinado a evolu o de um mercado relativamente mais concentrado tanto para o a car como para o lcool pelo produtor sendo que a forma o de grupos para a comercializa o 150 particularmente no caso do lcool foi estimulada pela desregulamenta o do mercado de lcool hidratado em uma situa o em que os grandes excedentes tinham sido acumulados no mercado brasileiro reduzindo os pre os no mercado interno Com isso foi criada na safra de 1998 99 a Bolsa Brasileira de lcool com o objetivo de comercializar por meio de conv nios o lcool produzido por 181 unidades situadas na regi o Centro Sul englobando 85
426. l seria a da exporta o de lcool medida que nem todo lcool hidratado seria absorvido prontamente na adi o de anidro gasolina o caminho externo representaria uma possibilidade de escoamento dos excedentes Ill A 3 via poss vel para solucionar o problema da n o viabilidade do lcool hidratado em condi es de livre mercado seria o da concess o de subs dios ao produtor como feito no passado Mesmo em situa es favor veis ao mercado de lcool isso n o significa que os consumidores optar o pelo lcool pois existe um risco permanente de desabastecimento do mercado exigindo se um diferencial de pre os lcool gasolina superior ao diferencial t cnico de efici ncia entre os mesmos exige se tamb m alguma seguran a quanto ao abastecimento Al m disso tem se a expectativa de que o petr leo continue a ser a matriz energ tica por mais trinta anos sendo que o setor automobil stico encontra se centrado basicamente neste combust vel Ainda na d cada de 90 surgiram algumas restri es novas na atua o das empresas canavieiras mas que n o se relacionam diretamente com o planejamento e produ o Em 1997 o governo do Estado de S o Paulo editou um decreto dispondo sobre o uso conserva o e preserva o do solo proibindo a queima total da cana cap tulo 5 e a segunda metade dos anos 90 registrou talvez os piores pre os para o a car no mercado internacional para as tr s ltimas d cadas e no tocante
427. la as unidades cooperadas a desenvolver programas de assist ncia social aos seus trabalhadores e dependentes propiciando investimentos nas reas de educa o sa de habita o saneamento e lazer Al m desses as associadas possuem programas pr prios de treinamento para seus funcion rios que tamb m t m acesso a cursos externos inclusive p s gradua o como o caso da Usina S o Luiz S A cap tulo 5 Entre os principais objetivos da COPERSUCAR 2003 podemos destacar quatro de grande import ncia para a institui o a Garantir a satisfa o e competitividade dos cooperados b Comercializar lcool a car e demais produtos correlatos que agreguem valor COPERSUCAR UNI O fortalecendo as marcas c Conquistar a satisfa o e a fidelidade dos clientes mercado d Desenvolver os mercados e otimizar a distribui o do lcool do a car e de seus produtos correlatos A administra o da cooperativa exercida por meio da Assembl ia Geral e da Diretoria Executiva tendo como rg o de fiscaliza o o Conselho Fiscal onde o exerc cio fiscal coincide com o per odo da safra na regi o Centro Sul do pa s Al m dessas atividades a COPERSUCAR possui laborat rios e plantas pilotos programas de transfer ncia de tecnologia e programas de pesquisas em v rias reas do setor sucroalcooleiro COPERSUCAR 2003 Fonte www copersucar com br acesso realizado em 04 01 05 7 Informa es obtidas no site
428. leira Usina S o Luiz S A Durante este per odo a produ o de lcool da agroind stria foi de 30 078 000 litros No entanto diferentemente do que ocorreu com a produ o de a car houve uma grande expans o de destilarias aut nomas neste EDR impulsionadas pelo Programa Nacional do lcool PRO LCOOL para a produ o de lcool combust vel A Usina S o Luiz S A COPERSUCAR apresentou uma produ o de 34 217 000 litros de lcool na safra 1982 83 Este valor saltaria para 48 630 000 litros na safra 1984 85 o que equivale a um aumento proporcional da ordem de 42 na produ o de lcool tabela 28 Contudo no per odo de 1986 87 a produ o de lcool por esta unidade agroindustrial apresenta retra o de 15 sendo produ o 224 total de 41 402 000 litros Conv m ressaltar que a produ o de lcool varia conforme o momento econ mico pelo qual est passando a empresa a produtividade da safra e a valoriza o do produto no mercado e n o somente da pol tica imperativa do PRO LCOOL Na safra 1988 89 h uma grande recupera o da produ o de lcool pela Usina S o Luiz S A que manteve uma fase de crescimento da produ o alcooleira at a safra de 1996 97 quando ocorre uma superprodu o de lcool nas agroind strias sucroalcooleiras Em 1988 89 a produ o de lcool atinge 63 210 000 litros representando um aumento de 53 sobre a safra 1986 87 41 402 000 litros O resultado final da safra 1990
429. lho Contudo os preceitos fundamentais do novo corporativismo conforma se sobre o enquadramento oficial artigo 570 da CLT com refer ncia no quadro de atividades e profiss es artigo 577 da CLT em um novo corporativismo Societal excludente parcializador e que preserva e mesmo intensifica o car ter fragment rio e heterog nico da classe trabalhadora THOMAZ JUNIOR 1996 p 250 7 Art 570 Os Sindicatos constituir se o normalmente por categorias econ micas ou profissionais espec ficas na conformidade da discrimina o do Quadro de Atividades e Profiss es a que se refere o Art 577 ou segundo as subdivis es que sob proposta da Comiss o do Enquadramento Sindical de que trata o Art 576 forem criadas pelo Ministro do Trabalho e da Administra o Par grafo nico Quando os exercentes de quaisquer atividades ou profiss es se constitu rem seja pelo n mero reduzido seja pela natureza mesma dessas atividades ou profiss es seja pelas afinidades existentes entre elas em condi es tais que n o se possam sindicalizar eficientemente pelo crit rio de especificidade de categoria lhes permitido sindicalizar se pelo crit rio de categorias similares ou conexas entendendo se como tais as que se acham compreendidas nos limites de cada grupo constante do Quadro de Atividades e Profiss es CLT 1989 9 Art 577 O Quadro de Atividades e Profiss es em vigor fixar o plano b sico do enquadramento sin
430. lica H um ran o na popula o urbana que os v como coron is mand es e interesseiros Pode at ser uma vis o distorcida mas o que esses empres rios 462 fazem para melhorara situa o social de seus funcion rios Qual a contribui o aos munic pios Promo es de feiras agropecu rias onde s o os favorecidos ou briga em campos de futebol em final de campeonato amador Est na hora dos usineiros deixarem suas posi es t picas de coron is e se modernizarem Nunca tarde Participar mais dos interesses da sociedade Afinal os hospitais clamam por ajuda mas o que os usineiros fazem ench los de mais doentes para usar o falido sistema de sa de p blico A discuss o do problema da polui o vai acabar trazendo um outro tona os baixos sal rios dos b ias frias A m dia de 1 5 a 2 5 m nimos segundo informa es do pr prio sindicato Encher pr dios de C mara recrutando os pr prios funcion rios s cria um fato pol tico artificial E isso ficou bem evidente na ltima semana nov 1995 QUEIMADAS NA REGI O FICAM SEM FISCALIZA O Portaria permite a pris o de propriet rios que infringem a lei mas autoridades n o assumem a responsabilidade de fiscalizar Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 961 p 7 12 set 1999 Um desencontro entre as autoridades da regi o pode deixar impunes os fazendeiros que fizerem queimadas em suas propriedades durante os pr ximos 60 d
431. lmente decorrente de medidas tomadas durante a Il Grande Guerra levando S o Paulo nos anos seguintes condi o de maior estado brasileiro produtor de a car Ainda no que diz respeito a equipamentos industriais o grupo Dedini teve fundamental import ncia no processo de expans o e moderniza o da agroind stria canavieira paulista sobretudo nas d cadas de 30 40 50 consolidando sua posi o hegem nica do fornecimento de equipamentos sendo que a partir dos anos de 1960 h o desenvolvimento de produ o da Zanini em Sert ozinho no Estado de S o Paulo A partir de ent o as duas empresas passam a comandar a din mica do processo de moderniza o da ind stria de equipamentos ligados agroind stria sucroalcooleira No governo provis rio de Get lio Vargas em 1930 a cultura canavieira encontrava se profundamente em crise n o restando alternativa do governo federal 120 para a interven o na economia a ucareira a pedido dos pr prios produtores principalmente do Nordeste que estavam sendo amea ados de verem seus empreendimentos sucumbirem devido ao excesso da produ o queda dos pre os e desorganiza o dos mercados internos Decorrente da interven o do Estado no setor sucroalcooleiro nacional criaram se mecanismos que visavam garantir a evolu o da produ o do a car no Brasil No estudo de BRAY et al 2000 p 12 13 com o Decreto n 20 761 de 07 12 1931 o governo fede
432. lo possuindo base territorial que compreende os munic pios de Chavantes Ipaussu Santa Cruz do Rio Pardo Esp rito Santo do Turvo Bernardino de Campos Piraju Canitar Ourinhos e S o Pedro do Turvo Os servi os oferecidos aos seus associados que compreendem fornecedores e trabalhadores s o assist ncia t cnica agr cola e servi o social Ocorre tamb m a apresenta o de relat rios presta o de contas reuni o mensal entre outros eventos de interesse dos associados Segundo informa es da CANAUSSU a entidade n o possui contato direto com os empres rios do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos para melhorar a qualidade de trabalho nos canaviais e nas agroind strias pois entende que esta uma fun o dos sindicatos dos trabalhadores rurais STRs e sindicato dos empregados rurais assalariados SER localizados nessa rea 5 8 As Transforma es do Mercado de Trabalho no setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos Os trabalhadores rurais volantes desprovidos de qualquer assist ncia sindical 109 e direitos trabalhistas os popularmente denominados b ias frias representam IT A express o b ia fria impr pria e nada definidora para os trabalhadores diaristas n o residentes nas ropriedades rurais e acredita se ter sido o termo b ia fria uma designa o pejorativa cunhada fora do meio gt rural e que em si mesmo denota desconhecimento da realidade agr cola Rodrigues e Silva c
433. looking for the total quality minimum requirements for the obtaining of quality certificates as ISO 9001 by the companies Key Words sugar cane EDR agricultural industries workers unions 18 1 ORIGENS HIST RICAS E DESMEMBRAMENTOS TERRITORIAIS DOS MUNIC PIOS DO EDR DE OURINHOS 1 1 INTRODU O Nesse cap tulo busca se inicialmente destacar as transforma es hist rico geogr ficas pelas quais passou o Vale do Paranapanema paulista e mais especificamente o EDR de Ourinhos O oeste de S o Paulo foi considerado por muito tempo como uma rea in spita ao ser humano local de presen a de vetores end micos e rea de conflito com ind genas e de presen a de uma mata Atl ntica como obst culo a ser vencido Exemplo disso pode ser observado em ZOCCHI 2002 p 27 onde todas as Prov ncias brasileiras com as imperfei es da poca est o com sua rede fluvial devidamente representada mesmo as mais in spitas como o Amazonas ou o Mato Grosso A nica exce o S o Paulo cuja largu ssima faixa de terras entre o Tiet e o Paranapanema em todo o oeste da prov ncia vem com os dizeres terrenos desconhecidos e habitados pelos ind genas At a entrada do s culo XX mapas representando o Estado traziam varia es desta mensagem Na verdade existem v rios estudos que demonstram que durante muito tempo a popula o paulista se concentrava pr xima ao litoral e capital de S o Paulo sendo q
434. ltima destilaria a ser implantada no EDR de Ourinhos a Destilaria Ponte Preta Ltda que permaneceu em atividade por um breve per odo Outra agroind stria do setor sucroalcooleira do EDR de Ourinhos que experimentou esse per odo dif cil para as pequenas agroind strias do setor a Destilaria Arch ngelo Ltda em S o Pedro do Turvo encerra sua produ o na safra 45 O que foi desarticulando o setor alcooleiro nacional exatamente o Decreto Federal n 94 541 de 1 de Julho de 1987 que prop e Artigo 3 Par grafo 1 assegurada s unidades produtoras de lcool a comercializa o em doze meses na propor o de 1 12 um doze avos ao m s dos volumes de sua produ o autorizada em cada safra para fins combust veis e para mat ria prima da ind stria alcoolqu mica bem como para a forma o de estoques de seguran a no pa s a partir do in cio da safra na regi o em que estiverem localizadas FERREIRA 1988 p 157 138 1989 90 mas volta a produzir na safra 1992 93 RUAS 1996 p 115 encerrando definitivamente sua produ o na safra 2001 02 cap tulo 4 Para aprofundar ainda mais a crise do setor al m do processo de estagna o da produ o alcooleira o governo federal inicia o processo de liberaliza o e desestatiza o da economia iniciando a extin o de rg os p blicos como o IAA e o esvaziamento cont nuo do principal rg o de pesquisa canavieira do Brasil o PLANALSUCAR S
435. m os grandes fazendeiros Por exemplo a parcela do total de cr dito destinado a safras alocadas para pequenos empr stimos menos de 5 sal rios m nimos foi de 34 em meados da d cada de 60 e caiu para 11 em meados da de 70 no que se refere a empr stimos destinados pecu ria a queda foi de 33 para 12 BAER 2002 p 389 IA tarifas de importa o de fertilizantes As tarifas para maquin rio agr cola por m continuaram altas a fim de proteger a ind stria nacional I As reformas voltadas para a estabiliza o dos pre os dom sticos interven es do Estado mais coerentes com as for as de mercado do que no passado estabelecendo pre os m nimos para v rios produtos agr colas compat veis com os pre os praticados nos mercados internacionais Na d cada de 90 o governo adotou uma pol tica de pre os m nimos que tinha por objetivo um sistema de incentivos compat vel com proje es de demanda futura para v rios produtos agr colas Al m disso o governo instituiu uma pol tica de estoques reguladores que complementou as pol ticas de pre os III Mudan as institucionais que visavam elimina o de monop lios agr colas estatais especialmente de a car lcool caf e trigo Como o resultado da diminui o da interven o do governo e do cr dito subsidiado surgiu um novo modelo de agricultura no Brasil ap s 1990 no qual o setor agr cola estava integrado a um sistema de distribui
436. marca o in cio do deslocamento da hegemonia da produ o sucroalcooleira nordestina para reas do Centro Sul n o tradicionais nesta atividade figura 19 onde BRAY et al 2000 p 21 relata algumas iniciativas que propiciaram a reorganiza o do setor l 1942 Marco Eleva o de 10 nos limites da produ o Il 1942 Novembro Libera o do a car extraquota dos Estados do Sul para as usinas que executarem o Plano do lcool Ill 1944 Abril eleva o de 20 nas quotas de produ o IV 1944 Abril Declara o de libera o de produ o pelo per odo de cinco safras comprometendo se o instituto a transformar em lcool ou exportar excessos V 1945 Mar o Cria o de quotas para novas usinas no total de 7 000 000 sacos nos Estados importadores Aumento de 800 000 sacos para as usinas j existentes total de aumento 1 500 000 sacos e VI 1945 Maio Cria o de quotas de a car para as destilarias aut nomas estimados em cerca de 200 000 sacos no Estado de S o Paulo Finalizando o per odo da Segunda Guerra e do Estado Novo h um incentivo para a consolida o e a expans o das agroind strias de a car e lcool principalmente no Estado de S o Paulo Com a liberaliza o do Estado Nacional surge o Decreto Lei n 9 827 46 onde se privilegiava os Estados em fun o do aumento do consumo interno e pela capacidade de produ o das usinas e da pr pria produc o Co
437. menta o com a Resolu o n 501 em 1951 que elevou a produ o nacional das usinas de 23 2 para 33 4 milh es de sacos de a car abrangendo um per odo de cinco anos at a safra de 1956 57 ap s esse momento o IAA regulamentou a Resolu o n 1 284 de 1957 elevando a produ o a ucareira nacional em 47 7 milh es de sacos Esse aumento concedido passou a privilegiar as quotas das usinas que mais produziram no q inq nio anterior favorecendo o crescimento das maiores usinas em detrimento das menores premiando se as agroind strias que mais cresceram e investiram na produ o onde a maioria localizava se no Centro Sul a ucareiro Nesse momento surge a primeira agroind stria do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos que a Usina S o Lu s S A localizada no munic pio de Ourinhos fundada no ano de 1951 pela fam lia Quagliato cap tulo 4 Na d cada de 60 o desenvolvimento da agroind stria sucroalcooleira brasileira teve como consequ ncia o crescimento das exporta es de a car e a ampliac o do parque industrial e da cultura canavieira apoiando se no rompimento das rela es entre Estados Unidos e Cuba que teve como um de seus principais resultados a exclus o do a car cubano no mercado preferencial norte americano Nesse caso a regi o Centro Sul encontrando se melhor estruturada passou a participar da exporta o do a car brasileiro com pre os competitivos O IAA parte para a conquista de nov
438. mento do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos a partir deste momento O capital concentrou se nas m os dos grupos detentores dos maiores empreendimentos do setor sucroalcooleiro em detrimento das destilarias aut nomas produtoras de lcool que subsistiam s custas de programas oriundos do PRO LCOOL na d cada de 80 Os anos de 1990 tamb m representaram moderniza o das empresas diversifica o de produtos ado o de uma nova postura empresarial e conquistas de novos mercados Al m disso o EDR de 345 Ourinhos contemplou o surgimento de novos empreendimentos do setor sucroalcooleiro como a Alba USA Mela o Ltda em Chavantes que passou a produzir a car mascavo para exporta o atrav s da obten o do certificado de qualidade do Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD e a Agroindustrial Tarum Ltda que produz lcool nobre a partir de cereais como arroz milho e mandioca Em 2004 passou se a investir no reconhecimento de um setor aguardenteiro no EDR de Ourinhos onde pol ticas p blicas do SAI SEBRAE foram direcionadas aos produtores dessa rea com a preocupa o em capacit los para a produ o de um produto adequado aos padr es legais para o mercado consumidor retirando os produtores de aguardente da clandestinidade Em contrapartida a rela o do capitalista do setor sucroalcooleiro usineiro com o trabalhador tamb m mudou drasticamente a partir dos anos de 1980 exce o dos Sind
439. metros Capacidade de moagem di ria em toneladas de cana C TCD Dias efetivos de moagem na safra d Produtividade m dia de quatro ou cinco cortes do canavial P TC ha expressa em toneladas de cana por hectare e rea de reforma do canavial em raz o do n mero de cortes no caso de 20 a 25 da rea total rea de carreadores com 5 m de largura 7 5 destinada ao transporte da cana BIBLIOGRAFIA CARDOSO M das G Produ o de Aguardente de Cana de Ac car Lavras Editora UFLA 2001 264 p SILVA F C da CESAR M A A SILVA C A B da Pequenas Ind strias Rurais de Cana de A car melado rapadura e a car mascavo Bras lia EMBRAPA 2003 155p NE f m O n mero de cortes num canavial pode ser superior ao estabelecido dependendo da variedade e da fertilidade do solo variando assim o tamanho da rea de reforma SILVA et al 2003 p 52 ANEXO HUM 385 386 CLASSIFICACAO DOS MUNIC PIOS DO ESTADO DE S O PAULO POR ESCRITORIOS DE DESENVOLVIMENTO RURAL EDRs Res SAA de 03 01 1997 e de 14 05 1997 EDR 01 ANDRADINA 13 munic pios Bento de Abreu Valpara so Andradina Castilho Guara a Lav nia Mirand polis Muritinga do Sul Nova Independ ncia Ilha Solteira Itapura Pereira Barreto Suzan polis EDR 02 ARA ATUBA 18 munic pios Ara atuba Guararapes Rubi cea Bilac Birigui Brejo
440. mo resultado os usineiros paulistas aumentaram as suas quotas e tamb m se expandiram para os Estados vizinhos como o Paran onde fundaram na d cada de 40 as usinas Central Paran no munic pio de Porecatu a Bandeirante no munic pio de Bandeirantes e a Jacarezinho no munic pio de Jacarezinho BRAY 1980 127 FIGURA 19 AS REAS CANAVIEIRAS DO BRASIL PRODUTORAS DE A CAR E ALCOOL EM 1995 Un D E SAN o o e POPA UA 1 E l ny A f V TM Gei ras Y TS Ah 1 n e A 2 Bes A H y y s 2 zu B x o t d fi os 4 Y Pad pa S i Ro te SUL E un j a nd w 1 tul e l WEN e 5 a ai m Lo d e se E T e Td a Fr SAA f N o X 2 Zant Wa 3 Kal e 44 7 QUU E A f q ES p L Go d LN PD Fe eL Ny ESCALA O 0 250 500km E Fonte BRAY et Al 2000 Des Gilberto Dhenrique 128 Na d cada de 50 ocorre um per odo de crescimento e expans o da agroind stria acucareira alcooleira do Brasil pois al m do aumento crescente do mercado interno a ucareiro alcooleiro decorrente do processo de industrializa o e urbaniza o do pa s h o crescimento da agroind stria sucroalcooleira com o desenvolvimento da capacidade produtiva e do porte das empresas superando o potencial do mercado consumidor O IAA participou no crescimento das usinas de a car e lcool atrav s dos mecanismos de regula
441. mp 1 1260550 Fonte BRAY 1980 amp IAA PLANALSUCAR 1981 4 4 2 A Produ o A ucareira no EDR de Ourinhos a partir da safra 1984 85 e as transforma es ocorridas durante os anos de 1990 Durante os anos de 1980 a Usina S o Luiz S A continuou a ser a nica empresa a produzir a car no EDR de Ourinhos representando 100 da produ o sendo que esta situa o prevaleceu at a safra de 1996 97 quando este cen rio come a a se transformar com a instala o de mais uma unidade produtora de a car que a Usina Ipaussu do Grupo FBA Cosan No entanto como ser abordado entre as safras de 1984 85 a 1992 93 o crescimento da produ o apresentou cifras negativas intercaladas com taxas de pequeno aumento na produ o Esta fase representou um aumento expressivo na produ o de lcool pelas agroind strias instaladas no EDR a ser estudado Em 1984 85 a produ o de a car pela Usina S o Luiz S A COPERSUCAR foi equivalente a 1 289 620 sacos de 50 Kg Logo em seguida na safra de 1986 87 a produ o se reduziu para 1 145 140 sacos de 50 Kg de a car representando um decl nio de 11 na produ o a ucareira que compreende esses per odos Na safra 1988 89 a produ o declinou ainda mais atingindo 1 111 720 sacos de 50 Kg de a car Isto representou uma redu o de 3 na produ o de a car no EDR de Ourinhos A prioridade era a produ o alcooleira sendo que somente entre as
442. munic pios Fernand polis Guarani D Oeste Indiapor Maced nia Meridiano Mira Estrela Ouroeste Pedran polis Estrela D Oeste Populina S o Jo o das Duas Pontes Turmalina EDR 14 FRANCA 13 munic pios Altin polis Santo Antonio da Alegria Cristais Paulista Franca Itirapu Jeriquara Patroc nio Paulista Pedregulho Restinga Ribeir o Corrente Rifaina S o Jos da Bela Vista Batatais EDR 15 GENERAL SALGADO 21 munic pios Nhandeara Planalto Uni o Paulista Zacarias Macaubal Mon es Sebastian polis do Sul Nova Lusi nia Santo Antonio do Aracangu Buritama Lourdes Turi ba Auriflama Floreal Gast o Vidigal General Salgado Magda Nova Castilho S o Jo o de Iracema Guzol ndia Sud Mennucci EDR 16 GUARATINGUET 18 munic pios Aparecida Arape Areias Bananal Cachoeira Paulista Canas Cruzeiro Cunha Guaratinguet Lavrinhas Lorena Piquete Potim Queluz Roseira S o Jos do Barreiro Silveiras Lagoinha EDR 17 ITAPETININGA 14 munic pios Cap o Bonito Ribeir o Grande Alambari Angatuba Campina do Monte Alegre Guare Itapetininga S o Miguel Arcanjo Sarapu Ces rio Lange Porangaba Quadra Tatu Torre de Pedra EDR 18 ITAPEVA 15 munic
443. n lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle que vem lhe garantindo bons resultados perante a comunidade do setor sucroalcooleiro como a conquista da norma ISO 9002 2000 e certifica o em APPCC An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle vem aprimorando o Sistema de Gest o implementado sendo comprovada a efic cia do sistema atrav s das auditorias peri dicas para manter as certifica es obtidas Outra forma de inova o nas usinas e destilarias do setor sucroalcooleiro paulista em especial no EDR de Ourinhos diz respeito a co gera o de energia el trica obtida a partir da combust o do baga o de cana de a car principalmente a partir dos anos de 1990 Segundo o Decreto n 2 003 em seu artigo 2 promulgado em 10 de setembro de 1996 h a utiliza o de co geradores denominados Autoprodutores AP sendo caracterizado como pessoa f sica jur dica ou cons rcio detentor de uma de uma concess o ou autoriza o para produzir energia el trica para consumo pr prio estando nessa categoria as usinas sucroalcooleiras produtoras de energia el trica destinada ao consumo da planta industrial Conforme ressalta SOUZA 2002 p 218 cada tonelada de cana de a car mo da produz aproximadamente 260 quilos de baga o da cana de a car considerando um teor de fibra m dio de 13 e cerca de 50 de umidade m dia Esse baga o tem como principal aproveitamento econ mico sua utiliza o na rea energ tic
444. n o ocorre a participa o de acionistas em nenhuma agroind stria em opera o que eram a Usina S o Luiz S A a Sobar S A lcool e Derivados a Usina Ipaussu FBA Cosan e a Destilaria Arch ngelo Ltda Para efeito de an lise quanto ao total de cana utilizada para industrializa o nas empresas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos utiliza se o per odo compreendido entre as safras de 1980 81 e 1998 99 safras 1980 81 1985 86 1989 90 1995 96 e 1998 99 tabela 30 A participa o que envolve a produ o de cana pr pria produzida pelas empresas variou em m dia no EDR entre 7 safra 1980 81 a 78 safra 1985 86 A cana origin ria de acionistas na m dia do EDR variou de 47 safra 1995 96 a 75 1980 81 Entre as safras de 1980 81 e 1985 86 houve uma fase de crescimento na moagem de cana de a car nas empresas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos Em contrapartida na safra 1989 90 ocorreu um per odo de decl nio no total de cana esmagada pelas empresas 250 apresentando decr scimo na produ o alcooleira na Sobar S A lcool e Derivados e paralisa o da industrializa o de cana de a car na Destilaria Arch ngelo Ltda Entre as safras 1995 96 e 1998 99 o total de cana de a car esmagada apresentou um consider vel crescimento de 32 nas agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos Os fornecedores variaram sua participa o na produ o de cana de a car entre 12 safra 1989 90 e
445. n scula que indica a tipologia ou geometria do topo da forma tais como c convexo t tabular a agu ado p superf cie plana por eros o ou por influ ncia estrutural e escarpa v vertente longa Assim os c digos dos padr es de formas semelhantes de g nese erosiva Denudacional constituem se por conjuntos Da Dc Dt Dp De Dv seguidos dos conjuntos num ricos determinados pelo grau de entalhamento m dio dos canais e pela densidade dos canais de drenagem que determinam a dimens o interfluvial m dia Estes componentes num rico s o extra dos da Matriz dos Padr es de Disseca o do Relevo Para chegar se aos valores num ricos dados morfom tricos que acompanham os c digos dos Padr es de Disseca o efetuou se medidas com r gua escala das dimens es interfluviais m dias de cada Padr o de Formas Semelhantes identificadas enquanto para o entalhamento m dio dos canais de drenagem o procedimento fora extrair dados das cartas topogr ficas existentes em escalas maiores 1 100 000 Tra ou se linhas auxiliares transversais entre os topos dos divisores de guas e os fundos dos vales calculando se a seguir o gradiente topogr fico entre o topo e o fundo do vale para cada padr o identificado A partir deste trabalho as manchas dos Padr es de Formas Semelhantes geradas por eros o pluvio fluvial receberam os c digos representados por conjuntos alfanum ricos como por exemplo Dc Dt Daz4 Dv44 Dp sem n meros pois s o s
446. n Itinere As partes estabelecem que as Horas In Itinere itiner rio da casa do trabalhador at os locais de presta o de servi os e vice versa n o s o devidas em virtude dos locais de servi os serem servidos por transporte p blico regular e de f cil acesso independente do local onde resida CL USULA 3 Admitidos ap s a data base Aos empregados admitidos ap s 01 05 04 ser garantido o mesmo reajustamento da cl usula primeira at o limite do sal rio reajustado de empregado mais antigo exercente da mesma fun o admitido at 30 04 04 CL USULA 4 Horas extras As horas extraordin rias ser o remuneradas com acr scimo de 50 cinquenta por cento em rela o ao valor das horas normais CL USULA 5 Adicional Noturno A hora noturna no hor rio das 22 00 hs s 05 00 hs ser remunerada com adicional de 20 vinte por cento a incidir sobre o valor da hora normal A hora noturna ser de 60 minutos 442 CL USULA 6 Repouso Semanal e Feriados As horas trabalhadas em feriado ou em dias de repouso semanal ser o remuneradas com acr scimo de 100 cem por cento independente da remunera o do repouso desde que n o seja concedida folga compensat ria na semana subsequente CL USULA 7 Atestados M dicos e Odontol gicos Ser o aceitos pela empresa os atestados m dicos expedidos por profissionais a servi o do Sindicato desde que seja identificado o profissional e especifica
447. nal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 834 p 1 2 6 abr 1997 Debate Rural MELLO M H de A PEDRO J NIOR M J LOMBARDI NETO F Hidrologia Climatologia e Agrometeorologia In LOMBARDI NETO F DRUGOWICH M Coord Manual T cnico de Manejo e Conserva o de Solo e gua potencialidades agr colas das terras do Estado de S o Paulo Campinas CATI p 1 69 1994 Manual T cnico n 39 MIRANDA E E de et al Cole o Brasil Visto do Espa o S o Paulo Campinas EMBRAPA Monitoramento por Sat lite 2004 1 CD Rom MONBEIG P Pioneiros e Fazendeiros de S o Paulo S o Paulo HUCITEC POLIS 1984 MONTEIRO A V V M O Processo de Reprodu o Capitalista na Agricultura da Alta Sorocabana A Implanta o de Destilaria e a Mudan a das Rela es de Trabalho 1992 113 f Disserta o Mestrado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 1992 MONTEIRO A V V M PANZUTTI N da P M BAPTISTELLA C da S L O Sindicalismo de Trabalhadores Rurais na Regi o de Nova Alta Paulista In Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 26 n 6 p 9 27 jun 1996 MONTEIRO A V V M et al Classificac o de Munic pios por Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR e Divis o Regional Agr cola DIRA Compara o das Divis es Administrativas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo Informa es E
448. naviais do EDR de Ourinhos Per odo de 1980 a 2002 abr mai jun jul ago set out nov RB 72454 Adaptabilidade N o suporta colheita na seca e nem RB 825336 Adaptabilidade e Incid ncia de cigarrinha na raiz e resist ncia seca inadequada para espa amento reduzido RB 835089 Alta produtividade Apresenta sensibilidade a herbicidas e baixo rendimento de corte manual RB 835486 Alt ssima riqueza e exigente em solos e tomba na qualidade industrial cana planta E suscet vel ferrugem RB 845257 Alto teor de Exig ncia em disponibilidade de gua sacarose no solo e suscetibilidade a podrid es e afinamento do colmo RB 855536 Alta produtividade Ambientes com defici ncia h drica e agr cola e industrial espa amento reduzido e suscet vel cigarrinha Fonte GHELLER Antonio Carlos A et all Caracter sticas Agron micas Variedades RB Araras UFSCar CCA DBV 2003 A variedade RB 72454 juntamente com a variedade SP 70 1143 s o as preferidas para o plantio nos canaviais do EDR de Ourinhos sendo que a RB 72454 cultivada nas reas de dom nio canavieiro das Usinas S o Luiz S A e Ipaussu FBA Cosan Sobar S A lcool e Derivados e a Destilaria Arch ngelo Ltda Possui entre outras o cruzamento gen tico com a CP 53 76 considerada de boa qualidade Possui alto teor de a car resistente seca e det m alta produtividade Segundo as caracter sticas agron micas das variedades RB 2
449. ncisco Soares e Joaquim Manoel de Andrade Manoel Francisco de Andrade partindo da antiga capela de S o Domingos freguesia de Len is opta pelos caminhos abertos e mais seguros dos espig es e chega a um ponto paralelo capela de S o Jo o e S o Pedro ao sul do rio Turvo e ali encontra o rio Pardo em doce e calma conflu ncia com o ribeir o que logo seria batizado de S o Domingos numa homenagem par quia de onde partira Ali erguera uma cruz iluminando a noite com tochas e em torno dela uma pali ada Era necess rio espantar os tem veis ndios coroados e afastar se da crueldade daqueles selvagens que n o aceitavam a presen a dos brancos em seus territ rios JUNQUEIRA 1994 p 20 Da mesma forma outros mineiros como Manoel Francisco Soares se tornaram os respons veis pela funda o e povoamento de Santa Cruz do Rio Pardo embora JUNQUEIRA 1994 atrav s de suas pesquisas sobre as origens desse munic pio encontrasse documentos de batizados realizados no bairro de Santa Cruz subordinado par quia de S o Domingos munic pio de Len is atual Len is Paulista que datam de 1857 refor ando a tese da exist ncia de Santa Cruz do Rio Pardo muito antes de 1870 tida com data oficial de funda o do munic pio Em 1872 a ent o capela de Santa Cruz do Rio Pardo elevada categoria de freguesia conforme ato do Governo Imperial ao publicar a Lei Civil n 71 de 20 de abril do referido ano
450. nda outros tipos de vegeta es predominantes nessa rea como a savana cerrado composto das matas de cerrad o e dos campos cerrados nos espig es planaltos e cuestas dessa rea Segundo BRAY 1980 p 38 as reas de cerrad es e campos cerrados dos espig es da Sorocabana tiveram uma import ncia muito grande para a penetra o mineira na rea e para a organiza o agr ria em rela o s reas dominadas pela mata tropical que tiveram uma ocupa o efetiva ap s a entrada dos cafezais cria o de gado e outros produtos comerciais entre eles a cultura canavieira a partir de 1940 Munic pios como Esp rito Santo do Turvo Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo leo Bernardino de Campos Piraju Sarutai Tejup Tagua e Fartura apresentavam esse tipo de vegeta o em seu territ rio municipal variando muito a intensidade da ocorr ncia de um caso para outro por m houve dr stica redu o desses dom nios decorrentes da ocupa o do solo para outras atividades como a agricultura e a pecu ria No entanto na ltima d cada do s culo XX observou se um maior aumento das reas de mata e de reflorestamento devido aplica o da legisla o ambiental C digo Florestal atrav s da Lei Federal n 7 803 89 As reas de v rzeas mais significativas aparecem junto aos cursos d gua principalmente os de maior express o figura 9 Quanto ocupa o econ mica do solo no per odo de 2002 pod
451. nef cios como isen es de tributos IPI sobre autom veis movidos a lcool isen o de IPVA para os propriet rios desses ve culos transforma o do subs dio ao lcool hidratado em cr dito presumido do ICMS e outros tarifas privilegiadas para a compra de energia origin ria da co gera o implanta o da frota verde implanta o de barreiras alfandeg rias entrada de produtos importados e at mesmo o adiamento ou relaxamento da lei das queimadas Esse per odo favor vel prolongou se at o ano de 2001 com o agravamento da crise energ tica decorrente da estiagem privilegiando um acordo favor vel s usinas no sentido de suprir o mercado energ tico do Centro Sul com um maior potencial de termoeletricidade A cultura canavieira pode apresentar novas formas de utiliza o e comercializa o de produtos e subprodutos pela agroind stria sucroalcooleira No momento atual 2002 existe ampla aceita o de que a cana de a car se constitui em mat ria prima de m ltiplas utiliza es cujos produtos intermedi rios e finais s o providos de grande versatilidade e podem ser submetidos a diversos tipos de processamento industrial dando origem a uma grande variedade de derivados produtos e subprodutos cujas possibilidades de uso s o numerosas e variadas como o baga o cujas alternativas de uso podem ser externas ao estabelecimento que o produz e que pode ser comercializado como combust vel ra o para alimento anima
452. nentes Juntos estes sete munic pios geram individualmente mais de 500 postos de empregos permanentes na agricultura no Escrit rio de Desenvolvimento Rural 72 do total tabela 16 Os demais munic pios empregam 2 656 pessoas nas atividades agr colas representando 28 do total de empregos permanentes no EDR de Ourinhos onde Bernardino de Campos se destacava com 499 postos permanentes de emprego seguindo se pela ordem Tejup com 486 postos de empregos na agricultura S o Pedro do Turvo com 484 pessoas permanentes lotadas na agricultura Salto Grande com 237 pessoas efetivadas em atividades agr colas Tagua que tem 187 postos permanentes de emprego Sarutai que emprega efetivamente 184 pessoas nas atividades agr colas Timburi que possui 176 pessoas ocupadas na agricultura Ribeir o do Sul que gera 165 postos de empregos permanentes na agricultura leo com 161 postos de emprego e Esp rito Santo do Turvo que soma 77 pessoas 111 lotadas de forma permanente na agricultura perfazendo um total de dez munic pios tabela 16 TABELA 16 EMPREGADOS RURAIS PERMANENTES POR MUNIC PIOS NO EDR DE OURINHOS PER ODO 1995 96 MUNIC PIO N MERO DE EMPREGADOS PERMANENTES Bernardino de Campos 499 Canitar 650 Chavantes 684 Esp rito Santo do Turvo 77 Fartura 599 Ipaussu 837 leo 161 Ourinhos 1 426 Piraju 946 Ribeir o do Sul 165 Salto Grande 237 Santa
453. nforma es Sucroalcooleiras PROCANA www procana com br Centro Integrado de Informa es Agrometeorol gicas CIlAGROYInstituto Agron mico de Campinas IAC www iac sp gov br Ciiagro Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres CNTTT www cnttt org br COPERSUCAR Cooperativa de Produtores de Cana Ac car e lcool do Estado de S o Paulo Ltda www copersucar com br GRUPO COSAN Franco Brasileira de A car e lcool S A FBA www cosan com br Departamento Intersindical de Estat stica e Estudos S cio Econ micos DIEESE www dieese org br Federa o da Agricultura do Estado de S o Paulo FAESP www faespsenar com br Funda o Sistema Estadual de An lise de Dados SEADE 366 www seade gov br Instituto Agron mico de Campinas IAC www iac sp gov br Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica www ibge gov br Instituto de Economia Agr cola www iea sp gov br Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA www agricultura gov br Minist rio do Trabalho e do Emprego www mte gov br Organiza o de Plantadores de Cana da Regi o Centro Sul do Brasil ORPLANA www orplana com br Secretaria da Agricultura e Abastecimento www agricultura sp gov br Servico Nacional de Aprendizagem Rural SENAR www faespsenar com br Sistema IBGE de Recuperac o Autom tica SIDRA www sidra ibge gov br Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos H dricos de
454. ngo do perfil Segundo OLIVEIRA et al 1999 os latossolos que ocorrem o EDR de Ourinhos s o classificados em LV1 LV4 L V6 LV45 LV47 e LV73 tabela 8 Latossolos Vermelho amarelos LVA os Latossolos Vermelho amarelos da SBCS correspondem aos anteriormente denominados Latossolos Vermelho amarelos e Latossolos Vermelho amarelos h micos No EDR de Ourinhos os Latossolos Vermelho amarelos LVA s o classificados em LVA13 tabela 8 compreendendo a parte oriental do munic pio de Tejup na rea circunvizinha represa de Jurumirim 1 Podz lico Vermelho amarelo varia o Laras bastante semelhante ao anterior por m em grau menos acentuado devido ao fato de ser originado a partir de arenitos Glacial e Botucatu Piramb ia Esse solo dependendo da textura e outros fatores pode ser regular ou n o adequado agricultura pois apresenta problemas de fertilidade por vezes muito graves al m de ser prop cio ao processo erosivo e tamb m possuir limitantes para a mecaniza o da lavoura adaptado de BRAY 1980 12 Do italiano rosso idioma que deu origem ao voc bulo significa vermelho Apresenta alta friabilidade ao longo de todo o perfil muito profundo argiloso bem drenado formado a partir de rochas eruptivas b sicas sendo considerado solo de grande fertilidade para a agricultura nota do autor 56 6661 dSadva edesquia ovt OnNvd oys 30 oavisa oa O9I5010q3d VIVA ainos TE
455. nha frente ao complexo agroindustrial que antes pertencia aos cortadores de cana Parando os operadores ou os motoristas p ra todo o complexo uma vez que sem mat ria prima b sica n o h produ o A FERAESP e os Sindicatos de Empregados Rurais t m buscado a inserc o e a representa o destes profissionais no segmento de trabalhadores rurais apresentando pautas para todos os trabalhadores da parte agr cola das usinas e destilarias J o Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais MSTR passou a perceber que a agricultura moderna na qual est inserido o setor sucroalcooleiro faz parte de uma enorme cadeia produtiva interligada ind stria tanto montante A intensifica o da mecaniza o do corte de cana teve quatro principais consequ ncias a aumento do poder de barganha dos produtores de cana e dos usineiros b redu o dos custos do corte de cana c redu o do n mero de trabalhadores empregados no corte de cana e de aumento da import ncia dos demais trabalhadores rurais do complexo agroindustrial ALVES 1993 p 137 295 quanto jusante do processo produtivo como vulner vel s mudan as que se d o no mercado consumidor ALVES 1993 p 137 Esta percep o por parte dos sindicatos e federa es abre espa o para o encaminhamento de lutas conjuntas dos trabalhadores do complexo sucroalcooleiro independentemente dos sindicatos de base a que cada segmento de trabalhadores seja afiliad
456. nhecimento e povoamento dessa nova fronteira agr cola do Estado de S o Paulo Como se p de observar sua fascina o pela captura de ndios muitas vezes o colocou diretamente em contato com esses nativos da terra sua coragem e bandeirismo deixaram suas marcas na organiza o do espa o do EDR de Ourinhos a ele atribu do a funda o de vilas e povoados que se localizariam dentro de suas posses Para se ter uma id ia da dimens o de suas conquistas territoriais segundo registro de t tulos por ele efetuado junto Comarca de Botucatu citada como a cidade mais pr spera do Planalto Ocidental Paulista naquela poca sua gleba media 60 Km de largura e 150 Km de comprimento que ia da barranca do Rio Paranapanema at o espig o divisor do Rio do Peixe e do Rio Turvo ao Ribeir o Figueira cujas nascentes pertencem ao referido espig o e se encontrava em territ rio dos ndios Xavantes adaptado de BRAY 1980 p 58 No entanto algumas situa es inusitadas perpassaram o caminho desses desbravadores Segundo ZOCCHI 2002 Jos Teodoro de Souza para driblar a Lei de Terras de 1850 que rompeu a legisla o colonial em vigor at ent o que determinava o fim da ocupa o das terras p blicas chamadas devolutas decidiu falsear uma certid o declarando sua presen a naquelas redondezas desde 1847 Posseiros instalados antes da lei podiam registrar as terras em seu nome 22 Alguns n cleos urbanos fun
457. nhos Figura 6 Mapa Geomorfol gico do EDR de Ourinhos 2002 Figura 7 Mapa Pedol gico do EDR de Ourinhos 2002 Figura 8 Principais Bacias Hidrogr ficas do EDR de Ourinhos Figura 9 Tipos de Ocupa o do Solo Segundo a Forma o Vegetal no EDR de QUrNNO S e aa etti nter Ue WR REL e ut tut a il etude e Figura 10 A Ocupa o do Solo no EDR de Ourinhos Per odo de 2002 Figura 11 A Cultura da Cana de A car nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR de EIDEN eege EE Figura 12 A Cultura do Milho nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR de Ourinli8Ss duci idi tte RO prd E203 Qux Qe red ER RE RI FE A Figura 13 A Cultura da Soja nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR de DUNN St e roti ratae ve Fate AAA tvi eat dg aw da Figura 14 A Cultura do Caf nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR de TT le EE Figura 15 A Cultura da Mandioca nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDI de DUI ata ss pass pe Schot adeo EE Hb ES aoa ag du oOx REM Figura 16 A Cultura do Citros nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR UE DITA OS uns ero ede Faia erac ari dade rea ida Quos Figura 17 A Cultura do Feij o nos EDRs do Estado de S o Paulo e no EDR de Oufihli98 codi oed re ons coq artic Dad tied och AA Up a 20 26 52 56 60 64 65 89 91 93 95 96 98 101 XV Figura 18 A Cultura do Arroz nos EDRs do Estado de S o Pa
458. nia das rela es sindicais e de empresa empregado se comprometem a fazer respeitar as cl usulas aqui pactuadas buscando sempre atrav s de conversa es e di logo franco a supera o de problemas e eventuais conflitos durante a vig ncia deste acordo 447 CL USULA 23 Garantia de Sal rio do Substituto Admitido empregado para a fun o de outro dispensado sem justa causa ser garantido aquele sal rio igual ao do empregado de menor sal rio na fun o sem considerar vantagens pessoais CL USULA 24 Jornada de Trabalho Fica estabelecida a jornada de trabalho nas safras em turnos fixos no sistema de folgas cada 04 ou 07 dias trabalhados cujos hor rios s o das 06 00hs s 14 20hs das 14 20hs s 22 30hs e das 22 30hs 06 00hs sendo facultada a compensa o de horas acr scimos e redu es de jornadas conforme crit rios definidos entre as partes Os turnos conforme as necessidades da empregadora poder o ser de revezamento Nas entressafras fica estabelecida a jornada das 06 00hs s 17 00hs com 02 00hs de intervalo Fica autorizado a remunera o de horas de refei o como extras com adicional de 50 nas atividades ininterruptas Para os motoristas que transportam trabalhadores ficam estabelecidas as seguintes jornadas intermitentes Transporte de Trabalhadores da industria das 05 00hs s 07 30hs das 13 00hs s 15 30hs e das 21 30hs s 23 30hs Transporte de Moto
459. nificativas de cana de a car para industrializa o No geral as terras do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos situadas no Planalto Centro Ocidental subunidade morfoestrutural do Planalto 52 4661 dSadva Ldl ds O7nNvd ONS 3a oavisa oa 0919010340WO39 VdvW awe oras P mum EN NEN Pus as o 000 005 WIVOS3 SIVNVI 3 ONV3DO EE DIEN epeuawined eeng ui rino ensta svnoaoy amgang amn tte 000 001 1V mg 000 001 9p stem sxavanvoot VORHLIJWINV Id 3Sva8 opaga op segine mc S3uv3NI1SO108NIS E OYDVOnN30 30 aen 0 EE eet 3a sore au v VIO 104480 emo 4 couess s o mg T opui NOUO Soo ou seu See snos uio semnoseoyouu se LUEAPULIOO epeo ap suoi so sieinpuisoopiou sojuawedwooojaew so HESE sauo2 ap SELL SY v ON sag somo agro ZER Pre eweuedeuesed oesseidag p E VISNNV d WO ld 3d OYSSIHAIA LZ E E mum ER ses ores ouan ops nm won ecoa a ERES mesmos op neem oueuta Z 2 viova S31NVNIWOG Saavai noaa VIBLISIWLLTV S31NVNIWOGO SO1300W S31NVNIWOG SVI9O101I1 S3L1NVNIWOG SO 10S SINVENIINISIOSHONW S3avaiNn SIVININAHLSIO HOW SIAVAINN OASIS aa SVNHOS 88 ei E 5 Ke 6 31 04 OLINW Sr vo er zv w alos se ve ce Ze Di oda se ve ez D 2 oovaa s ev a 1 oova oun S3WASOG ep mir mies turres e keet OINSINVHTV ING
460. nismos no Sudeste e sobretudo no Estado de S o Paulo onde as pesquisas se intensificaram assim como os recursos de desenvolvimento agr cola Somente mais tarde nas d cadas de 70 e 80 a moderniza o agr cola se expandiu para outras reas do Sudeste partes de Minas Gerais do Sul Estados do Paran e Rio Grande do Sul e do Centro Oeste reas de dom nio do cerrado A caracter stica marcante do crescimento agr cola que era representada pela incorpora o de novas reas cultivadas come a a transformar se conduzindo a profundas transforma es nas rela es sociais de produ o pois al m da generaliza o do seu car ter mercantil afirmado nas d cadas de 50 e 60 ainda dentro de um padr o extensivo de crescimento a agricultura 17 No in cio dos anos de 1970 a profunda integra o entre o processo de produ o agropecu ria e os setores fornecedores de m quinas e insumos para a agricultura e processadores de mat rias primas de origem agr cola tornou evidente que um fen meno novo passava a imprimir novos rumos moderniza o da agricultura nota do autor 18 Segundo AVELINO JUNIOR 1994 p 36 dois aspectos adicionais marcaram tamb m a evolu o recente da agricultura paulista o aumento do uso improdutivo da terra associado sua valoriza o que possibilitou pelo menos em grande parte da d cada de 70 que a compra de terras se tornasse uma atividade lucrativa em si mesma independente de s
461. no mercado de petr leo entre os anos de 1976 e 1978 mas contraditoriamente seguiu se outro momento de instabilidade no qual os pa ses membros da OPEP principalmente a Ar bia Saudita Ir e Iraque disputavam o controle deste produto no mercado discordando sobre os pre os e os volumes a serem exportados O aumento brusco do pre o do barril de petr leo a partir de 1979 trouxe um impacto negativo muito grande na balan a comercial brasileira O resultado disso foram os aumentos sucessivos dos pre os do petr leo ocorridos no mercado internacional atrav s do conflito Ir Iraque com consequente redu o de fornecimento do produto retornando o problema de abastecimento e ficando constatado que apesar de ter vivenciado uma crise anterior a matriz energ tica do pa s pouco tinha se alterado continuando vulner vel quanto depend ncia de petr leo do mercado exterior Este segundo choque do petr leo teve efeitos ainda mais perversos sobre a economia brasileira levando a quase bancarrota pois al m da alta nos pre os e escassez do produto e da falta de uma matriz energ tica mais consistente o Brasil enfrentou a eleva o dos juros internacionais sofreu com a ado o de medidas protecionistas generalizadas em v rios pa ses e com a deteriora o dos termos de troca de produtos no mercado internacional SALIBE 2002 p 42 Neste momento o PRO LCOOL rompeu com a ideologia adotada na primeira fase 1975
462. nsolida o salvo quando for em cada caso expressamente determinado em contr rio n o se aplicam a aos empregados dom sticos assim considerados de um modo geral os que prestam servi os de natureza n o econ mica pessoa ou fam lia no mbito residencial destas b aos trabalhadores rurais assim considerados aqueles que exercendo fun es diretamente ligadas agricultura e pecu ria n o sejam empregados em atividades que pelos m todos de execu o dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas opera es se classifiquem como industriais ou comerciais c aos funcion rios p blicos da Uni o dos Estados e dos Munic pios e aos respectivos extranumer rios em servi o nas pr prias reparti es d aos servidores de autarquias paraestatais desde que sujeitos a regime pr prio de prote o ao trabalho que lhes assegure situa o an loga dos funcion rios p blicos e aos empregados das empresas de propriedade da Uni o Federal quando por esta ou pelos Estados administradas salvo em se tratando daquelas cuja propriedade ou administra o resultem de circunst ncias transit rias Par grafo nico Aos trabalhadores ao servi o de empresas industriais da Uni o dos Estados e dos Munic pios salvo aqueles classificados como funcion rios p blicos aplicam se os preceitos da presente Consolida o Fonte CLT 1989 279 direitos sindicaliza o organiza o e previd ncia social como
463. nta o da distribui o de combust veis para comprarem postos e venderem o lcool diretamente ao consumidor final Em RAMOS 2002 h o destaque das inova es t cnico produtivas que est o sendo implementadas no setor sucroalcooleiro diminuindo a heterogeneidade entre as empresas do setor no contexto de um novo ambiente competitivo pois n o 147 mais poss vel contar com os recursos p blicos subsidiados e as normas legais ou regulamentos que sustentavam a sobreviv ncia de unidades e empresas n o eficientes limitando o crescimento das empresas nos produtos do setor sucroalcooleiro ou mesmo com a diversifica o da produ o pela empresa ou grupo Como exemplo dessa nova forma de organiza o empresarial citar se o o Grupo Nova Am rica e o Grupo Cosan O grupo Nova Am rica que busca diversificar sua produ o associada a oportunidades de mercado entrada em outros segmentos agroindustriais e associa o com outros neg cios na rea onde est inserida atua na produ o e distribui o de sucos cap tulo 2 ch s e leite e recentemente lan ou uma mistura seca e est investindo na co gera o de energia Neste caso o que mant m o sucesso da estrat gia a forte capacita o da empresa na distribui o e negocia o no varejo e o fato de possuir uma corretora de exporta o para gerenciar seus neg cios externos inclusive prestando servi os a outras empresas O grupo Cosan por sua vez optou
464. nta Gertrudes Porto Ferreira EDR 23 LINS 13 munic pios Cafel ndia Getulina Guai ara Guaimb J lio de Mesquita Lins Promiss o Sabino Balbinos Guarant Piraju Ponga Uru EDR 24 MAR LIA 13 munic pios lvaro de Carvalho Alvinl ndia Fern o G lia Gar a Lup rcio Ocau u Mar lia Oriente Oscar Bressane Vera Cruz Pomp ia Quintana EDR 25 MOJI DAS CRUZES 12 munic pios Aruj Biritiba Mirim Ferraz de Vasconcelos Guararema Itaquaquecetuba Moji das Cruzes Po Ribeir o Pires Rio Grande da Serra Sales polis Santa Isabel Suzano EDR 26 MOGI MIRIM 11 munic pios Cosm polis Arthur Nogueira Conchal Engenheiro Coelho Estiva Gerbi Holambra Itapira Jaguari na Mogi Gua u Mogi Mirim Santo Antonio da Posse EDR 27 ORL NDIA 12 munic pios Aramina Buritizal Guar Igarapava Ituverava Miguel polis Ipu Morro Agudo Nuporanga Orl ndia Sales Oliveira S o Joaquim da Barra EDR 28 OURINHOS 17 munic pios Bernardino de Campos Esp rito Santo do Turvo Piraju leo Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Canitar Chavantes Fartura Ipaussu Ourinhos Ribeir o do Sul Salto Grande Sarutai Tagua Tejup Timburi EDR 29 PINDAMONHANGABA 21 munic p
465. ntado pela UNICA que favor vel a desregulamenta o embora possa fazer parte da entidade ainda executa lobby tradicional junto ao governo porque sua sobreviv ncia n o est garantida em condi es de mercado livre Al m disso a UNICA que compete diretamente com as usinas e destilarias da regi o Norte Nordeste de unidades agroindustriais do setor sucroalcooleiro localizadas na regi o Centro Sul n o associadas e os rg os respons veis pelos espa os de negocia o entre as empresas e o governo que ainda est o em forma o necessitam de um maior amadurecimento para se tornarem competentes no setor da auto regula o controle dos estoques face produ o canavieira Concluindo este pensamento destaca se a afirma o de BELIK amp VIAN 2002 p 89 onde todos esses elementos permitem nos refor ar o argumento de que a agroind stria canavieira paulista ainda n o alcan ou o grau de autonomia ou maturidade necess rios para conviver em um ambiente auto regulado Nessa conjuntura n o h como deixar de lado a import ncia do Estado e de suas ag ncias de regula o na determina o dos elementos que interferem diretamente no planejamento das empresas Paralelamente pode se afirmar que a forma de representa o de interesses atuais centralizada em torno da UNICA n o reflete a enorme diversidade de estrat gias que est o sendo colocadas e nem autoriza essa entidade a falar em nome de todos 158 A part
466. nte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 025 p 6 26 nov 2000 O grupo Cosan se associou a investidores franceses num neg cio de US 39 milh es que tornou a Usina Ipaussu independente das demais empresas do grupo Foi criada uma nova empresa a Franco Brasileira de A car e lcool FBA A parceria gerou receita prefeitura de Ipaussu Ela arrecadou na ltima semana R 392 mil de Imposto sobre Transa es Imobili rias Inter Vivos ITBI O prefeito em exerc cio lvaro Moraes PMDB declarou que o dinheiro veio em boa hora 404 O coordenador administrativo da filial da usina de Ipaussu Ricardo Regalla Artale disse que dos US 39 milh es investidos pelos menos US 11 milh es v o ser aplicados na expans o da unidade de Ipaussu cuja capacidade de produ o deve ser ampliada para 2 4 milh es de toneladas de cana A cooperativa francesa Union SDA assumiu 47 5 e a trading Sucden 5 Os investidores internacionais juntos compraram 52 5 mas o grupo Cosan ainda t m 47 5 de participa o no empreendimento A FBA ser administrada em conjunto por um cons rcio franco brasileiro A Usina de Ipaussu representava 10 da capacidade total de produ o do grupo Cosan propriet rio de seis ind strias sucro alcooleiras Usina Costa Pinto de Piracicaba Usina Diamante de Ja Usina da Serra de Ibat e Usina Rafard O grupo Cosan da fam lia Ometo de Piracicaba um dos maiores exportadores brasileiros de a ca
467. nto MAAb na Industrializac o da Aguardente Decreto Federal n 2 314 artigo 10 de 04 de setembro de 1997 eese Tabela 24 Composi o da Levedura Seca resultante da Fermenta o five o7 EE Tabela 25 Evolu o da Produ o de A car no EDR de Ourinhos Per odo Safras de 1951 52 a 1980 81 em sacos de 60 Kg Tabela 26 Evolu o da Produ o de A car no EDR de Ourinhos Per odo Safras de 1984 85 a 2001 02 em sacos de 50 Kg Tabela 27 Evolu o da Produ o de lcool nas Destilarias Aut nomas e Anexas do EDR de Ourinhos Per odo Safras de 1952 53 a 1980 81 produ o em milhares de Iitros eae 88 106 111 112 115 134 162 168 182 195 203 218 219 222 xiii Tabela 28 Evolu o da Produ o de lcool nas Destilarias Aut nomas e Anexas do EDR de Ourinhos Per odo Safras de 1982 83 a 2002 03 produ o em milhares de litros ocooccccnnnnnnccnnnnnnonnnnnnnncnnnncnnnnnnons Tabela 29 Per odo de Safra nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR d QUIRNOS atada A ote Dette boe iiio eed eod ns Tabela 30 Origem da Cana de A car para a Agroind stria Sucroalcooleira do EDR de Ounnbos erre Tabela 31 Variedades de Cana de Ac car predominantes nos Canaviais do Vale do Paranapanema e no EDR de Ourinhos no final dos A DS Tabela 32 V
468. nto de outras alternativas de combust veis como o g s natural est pressionando para a queda da demanda e consequentemente dos pre os do lcool hidratado no mercado redirecionando a produ o de lcool hidratado nas usinas para a produ o de a car ou para a produ o de lcool anidro que possui reserva de mercado Vale lembrar que tamb m o lcool anidro devido ao incentivo dado pelo governo federal se tornar prioridade de produ o nas usinas e destilarias o que poder 143 ocasionar excesso de oferta do produto no mercado propiciando a queda do preco final Os consumidores que est o atentos ao diferencial de pre os entre a gasolina e o lcool hidratado mudam rapidamente de produto com relevantes impactos sobre a demanda de lcool Segundo DIAS et al 2002 p 47 48 a demanda por lcool fun o da rela o entre o pre o da gasolina e o do lcool Em outras palavras existe um ponto na curva determinada pelo preco da gasolina preco do lcool a partir do qual o consumidor opta por utilizar lcool Precos maiores do lcool hidratado nas bombas s o capazes de direcionar a produ o alcooleira para a produ o de a car algo que vem se evidenciando na maioria das usinas com destilarias anexas podendo gerar a escassez de lcool combust vel no mercado Nesse momento h de se refletir sobre a necessidade da retomada da interven o do Estado sobre as pol ticas do setor sucroalcool
469. o 5 4 1 Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de Ourinhos O EDR de Ourinhos compreende em sua rea de jurisdi o cinco sindicatos dos trabalhadores rurais que s o os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Chavantes de Bernardino de Campos de Fartura de Piraju e de Santa Cruz do Rio Pardo que congregam os interesses dos trabalhadores rurais na agricultura e entre eles os trabalhadores rurais da lavoura canavieira figura 31 S o afiliados Federa o dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de S o Paulo FETAESP que por sua vez encontra se subordinada Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura CONTAG constituindo se em entidades jur dicas sem fins lucrativos e regidas por um Estatuto figura 32 S o administrados por uma diretoria onde destacam se suas frentes as figuras dos diretores presidentes Os sindicatos dos trabalhadores rurais sobrevivem com os recursos financeiros oriundos das contribui es sindicais de seus associados tabela 35 Os trabalhadores rurais englobam no EDR de Ourinhos os capatazes os domadores os retireiros os colhedores de laranja os cortadores de cana entre outras categorias Tamb m os pequenos propriet rios rurais que possuem propriedades rurais de at tr s m dulos rurais desde que n o possuam empregados assalariados s o enquadrados como trabalhadores rurais e representados legalmente pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs O
470. o Jornal Cosan FBA mensal onde s o divulgados os principais eventos e projetos desenvolvidos nas unidades agroindustriais O Grupo FBA Cosan investe na valoriza o de seus funcion rios Isto pode ser verificado no formato do suplemento produzido e que destaca relatos de investimentos nas reas de educa o e cidadania sa de e bem estar qualidade investimento e tecnologia e ci ncia e meio ambiente entre outros A Sobar S A lcool e Derivados atualmente AGREST Agroindustrial Esp rito Santo do Turvo Ltda n o possui um material pr prio para a divulga o de seus eventos e projetos sendo que para averiguar a exist ncia deles nos mais diversos setores da empresa necessitou se uma investiga o mais profunda junto diretoria da agroind stria e especialmente Ordalice F tima Souza Piasentine assistente social no setor de Recursos Humanos da empresa Os resultados desta pesquisa ser o apresentados mais adiante As agroind strias do setor sucroalcooleiro buscam integrar o trabalhador ao seu ambiente de trabalho acreditando que investindo no trabalhador e sua fam lia o resultado ser positivo para a empresa pois atrav s de assist ncia est mulos e valoriza o a produtividade da empresa tende a crescer Destacar se a seguir alguns exemplos da filosofia das tr s agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos no ano de 2003 Preocupada em manter a qualidade de vida e integridade f sic
471. o mido mais prolongado bem como um per odo seco mais longo a produ o canavieira na rea n o seja afetada adaptado de BRAY 1980 p 42 A rea que compreende o EDR de Ourinhos pertencia regi o da Floresta Estacional Semidecidual Floresta Tropical Subcaducif lia que se caracterizava por apresentar uma vegeta o condicionada dupla estacionalidade clim tica onde dominava uma esta o tropical bastante mida com ocorr ncias de intensas precipita es seguida por um per odo de estiagem acentuada e outra esta o subtropical sem per odo seco mas onde se observava uma seca fisiol gica provocada pelo intenso frio do inverno Atualmente se encontra representada em 14 Este foi o fator respons vel na organiza o das propriedades cafeeiras do Paranapanema onde o caf sempre fugiu das baixadas e se implantou ao longo dos espig es e altas encostas BRAY 1980 p 42 63 pequenas reas de reservas em algumas propriedades privadas e p blicas pois houve intensa a o antr pica Compreende reas dos munic pios de Ourinhos Salto Grande Ipaussu Chavantes Canitar Ribeir o do Sul e Timburi que apresentam uma distribui o territorial mais significativa dentro deste dom nio rea mais pr xima do rio Paranapanema Tamb m domina em partes dos munic pios de S o Pedro do Turvo e Santa Cruz do Rio Pardo munic pios de grande extens o territorial dentro da rea em estudo Pode se destacar ai
472. o Diamante Ibat Rafard Junqueira Da Barra Dois C rregos Ipaussu Univalem e Gasa apresentam somadas capacidade industrial instalada para moer 29 milh es de toneladas de cana produzir 2 5 milh es de toneladas de a car e 1 2 bilh o de litros de lcool A Cosan tem em seu quadro cerca de 20 vinte mil funcion rios Com a incorpora o da Unidade da Barra a COSAN completa sua linha de produtos e consolida sua presen a em todos os segmentos de mercado de produtos sucroalcooleiros A COSAN mant m ainda sociedade com o grupo ingl s TATE amp LYLE na Cosan Operadora Portu ria de Gran is S A O terminal portu rio foi fundado em 1993 e est localizado em Santos Estado de S o Paulo Sua capacidade di ria de embarque de 30 trinta mil toneladas de a car chegando a armazenar 160 cento e sessenta mil toneladas do produto O terminal portu rio respons vel pelo embarque do a car de A Franco Brasileira de A car e lcool S A FBA controlava em 2002 100 das unidades COSAN de Ipaussu Univalem e Gaza COSAN 2003 o grifo no texto do autor 208 FIGURA 30 AS USINAS E DESTILARIAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO NO EDR DE OURINHOS SAFRA 2002 03 Agroindustrial Tarum Ltda S o Pedro do Turvo Destilaria Coraci Ltda S o Pedro do Turvo Usina S o Luiz SA Ourinhos Usina Ipaussu FBA Cosan Ipaussu Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Usinas e Dest
473. o Ribeir o do Sul Salto Grande leo e S o Pedro do Turvo Anexo 3 Quanto import ncia da cultura do milho no EDR de Ourinhos o diretor da CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral Regional de Ourinhos N rio Ant nio Berndt afirma que 91 FIGURA 12 A CULTURA DO MILHO NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS rea em Hectares ha 0 1 a 1 000 1 001 a 5 000 5 001 a 20 000 20 001 a 53 073 rea sem produ o significativa 0 46 92 Km mm Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup Fonte IEA CATI SAA 2000 17 Timburi Mum pL een 92 apesar da cultura da cana de a car ser a mais representativa da regi o em termos financeiros est nas m os de poucos produtores fazendo do milho e do caf as principais culturas s cio econ micas adaptado da CATI 2002 O cultivo da soja terceira cultura agr cola do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos em rea de cultivo tabela 14 apresentou uma rea de cultivo de 24 150 hectares em 1980 com distribui o espacial bastante diferenciada entre os munic pios do EDR de Ourinhos figura 13 Para o ano de
474. o crescentemente influenciado pelas cadeias de supermercados e pela agroind stria Essas institui es que tamb m inclufam comerciantes processadores de commodities e setores de insumos agr colas tornaram se a principal fonte de financiamento substituindo as fontes de cr dito p blico que desapareciam O instrumento mais importante foi o r pido aumento de produtividade com uma moderada queda nas reas cultivadas e uma redu o dr stica no emprego de m o de obra BAER 2002 p 393 Durante o per odo de 1987 a 1998 ocorreu um crescimento est vel da produtividade na agricultura devido a alguns fatores tais como a falta de investimentos na infra estrutura de transportes na d cada de 80 e in cio da de 90 obrigando a um aumento na concentra o do uso da terra e do impacto provocado pela EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria firma do governo especializada em pesquisa agr cola cuja produ o de uma nova variedade de sementes muitas adaptadas a condi es do solo de outras regi es e novas t cnicas de produ o foram rapidamente disseminadas aos fazendeiros do pa s da transfer ncia de capital humano para regi es remotas especialmente fazendeiros do Sul que migravam para as regi es Centro Oeste e Norte do Brasil e finalmente da disponibilidade de insumos agr colas modernos a pre os mais baixos estimulando seu maior uso atrav s da liberaliza o do com rcio Com a mecaniza o e o aumento de
475. o de S o Paulo COPERSUCAR Conforme afirma SHIKIDA et all 2002 p 134 embora a COPERSUCAR ainda tenha express o no cen rio nacional da P amp D na agroind stria canavieira os grandes grupos respons veis pelas recentes Fus es e Aquisi es F amp A tamb m est o direcionando esfor os de pesquisa para o setor como melhoramento gen tico das variedades de cana desenvolvimento do gerenciamento da produ o agr cola via instrumentos como mapas do solo e imagens de sat lite para identifica o varietal e registro de microclima declividades aduba o dist ncia etc avan os no n vel de extra o no tratamento do caldo e fermenta o na destila o e na rea energ tica com o aproveitamento do baga o da cana al m da introdu o de novos modelos de gest o administrativa As usinas e destilarias do EDR de Ourinhos utilizam se de algumas das variedades de cana de a car desenvolvidas pela COPERSUCAR que mais se adaptam s condic es geogr ficas da rea As variedades que mais se destacam na produ o canavieira deste EDR s o a SP 70 1143 a SP 70 1284 a SP 71 6163 a 254 SP 79 1011 a SP 80 1816 a SP 80 1842 e a SP 81 3250 cujas caracter sticas principais ponto alto poca de colheita e as restri es de cultivo ser o contempladas a seguir tabela 32 Tabela 32 Variedades de Cana SP desenvolvidas pela COPERSUCAR e cultivadas nos canaviais do EDR de Ourinhos Per odo de 1980 a 2002
476. o de combust veis e por estar atrelado aos mercados de a car e da cana torna se mais complexo A demanda pelo lcool hidratado depende do pre o do lcool em rela o gasolina cujo valor estabelecido nos pre os internacionais de petr leo que al m de sofrer com as pol ticas de pre os dos pa ses produtores e associados Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo OPEP tamb m sofre com os conflitos que v m ocorrendo no Oriente M dio principalmente no Iraque al m da taxa de c mbio prevalecente Ademais do ponto de vista t cnico exclusivamente o pre o do lcool teria que ser equivalente a 75 do valor da gasolina no mercado para se estabelecer uma indiferen a t cnica para o consumidor Al m disso a produ o de lcool mais complexa entre outros fatores por apresentar produ o de lcool hidratado e lcool anidro que tamb m dependem de seus pre os relativos O lcool anidro possui efeito energ tico proporcional ao da gasolina tipo A subsistitui a na propor o 1 1 e que usado como oxigenante desse tipo de gasolina sendo que a mistura de gasolina com lcool anidro assegurada por lei na propor o de 20 a 24 para formar a gasolina tipo C garantindo reserva de mercado para o lcool anidro Enquanto isso a demanda por lcool hidratado depende da frota de ve culos movida a lcool que se encontra sucateada e n o est se renovando ocorrendo redu o da mesma O surgime
477. o novo perfil do mercado de trabalho ap s 1990 participando de programas de qualifica o profissional e buscando a qualidade total quesitos m nimos para a obten o de certificados de qualidade como o ISO 9001 pelas empresas Palavras chave cana de a car EDR agroind strias trabalhadores sindicatos xxvi ABSTRACT This work has for purpose to contemplate a study of Agrarian Geography in the Office of Rural Development EDR of Ourinhos created through public politics of the State of Sao Paulo whose main agricultural culture is the sugar cane Covering a territory composed by seventeen municipal districts this area initially introduced the sugar cane for the production of brandy The first agricultural industry of the sector of sugar and alcohol appeared in 1951 but it was starting from politics of the Institute of the Sugar and Alcohol IAA with PRO LCOOL 1975 that there was the implantation of distilleries with the purpose of producing alcohol fuel After 1980 unions appear in EDR of Ourinhos linked to the sector of sugar and alcohol and they are engaged in the fight in favor of the workers rights in relation to the owners of the means of production of this sector The worker on the other hand is more and more pressed by the agricultural industries of sugar and alcohol and tries to adapt himself to the new profile of the job market after 1990 participating in programs of professional qualification and
478. o Pardo e que deu origem entre outros ao munic pio de Ourinhos que posteriormente vai se firmar como p lo de desenvolvimento econ mico e pol tico dessa rea principalmente quanto canavicultura e a agroind stria sucroalcooleira 1 3 O Desenvolvimento de Ourinhos e sua inser o como cidade p lo do Escrit rio de Desenvolvimento Rural Como j descrito anteriormente Ourinhos surge como munic pio pela Lei Estadual n 1 618 outorgada em 13 de dezembro de 1918 sendo instalado oficialmente em 20 de mar o de 1919 desmembrando se do munic pio de Salto Grande do Paranapanema atual Salto Grande Conforme citado em C CERES 1998 p 64 65 o Correio Paulistano do dia 21 de mar o de 1919 assim noticiou a instala o do munic pio de Ourinhos Foi instalado hoje com toda solenidade o novo munic pio Em seguida ao ato de posse da nova C mara realizou se a elei o para os cargos municipais sendo eleitos presidente da C mara Francisco Onofre prefeito Eduardo Salgueiro Foram muito aclamados os benem ritos desta terra o Coronel Ant nio Evangelista o Senador Rodrigues Alves o Deputado Ataliba Leonel Rodolfo Miranda e outros Pela import ncia pol tico econ mica que esse munic pio possui dentro do Escrit rio de Desenvolvimento Rural e de sua import ncia para a canavicultura e a ind stria sucroalcooleira local tema principal desse estudo deve se situar alguns fatos que o transformaram em um p lo
479. o Paulo In Informa es Estat sticas da Agricultura S o Paulo IEA vol 11 n 1 p 215 228 2000 390 ESA 3 oued S30 0002 VVS ILY Yal iugjes 7 opjeures NvONHO ojneg oes NON Q2 96 966 o ned oes ap opejs3 op ejooriby oe5npo4g d ep sepepiur ep ojejsueo ojueuiejueao7 s630 je jo y J ONId Sun mm Y UM Cp 9p A s403 mung OLN3WIATOAN3S3Q 30 SOISMOLINOS3 NOd OINVA OYS 30 OQVISI OG OYSIMA V V VENDIA ANEXO DOIS 392 z00Z 9 661 Z86L 3ogl ooygi6oureg osue2 91u04 OAIn OP oJpag 08S GIS Ond op ZMO BjUBS SpuBlo oles Ing op ogJieqi peu PCM cem OUT e EE L8 we 5 ew wi 3 EO sp DU opoued 9 SEU AN e ipu oN L66L eotpu N 0861 OB BUBA 000Z V 0861 30 OGOIN3d ON SOHNIYNO 30 HAI OG SOldjIINNIA SON TVAIDINNIA OYIVWINAOA VA OY MOA3 Y vgl ou 99 PU oN 0002 9 1661 0861 op 3081 sosue sou sojdjojuniy sop euo sendog og nion3 SOHNIYNO 30 403 OG SOIdIOINDN SON voI3yubowWaa OY NIOAZ Z OX3NV 393 C002 9 661 Z861 398 00y8IBOWA osuao ou wes LE wer 20089 00818 259062 eeng meer Tee SOHNIBnO 30 HO OO WIOL ag Sv ora Wort OE MO MOS Wt 067 CNO DES OS eus Wise OP ei 08878 wes 089 ee Ces CERA S OPUS Le amp rr wx wv wr mer me aoi 7 D L We MR E 8 rm ees A SN OR OMES o Leer WES wor GT Ss Sw ee ws 18 FONTES op DUDA ny
480. o Turvo se destacaram na produ o de cana de a car expresso em toneladas na safra 1995 96 Quanto ao rendimento o munic pio de Salto Grande obteve 100 toneladas por hectare de cana de a car o maior rendimento obtido no per odo estudado que compreende as safras 1990 91 1995 96 e 2002 03 seguido por Ourinhos com rendimento de 90 toneladas por hectare leo com 85 toneladas por hectare e Bernardino de Campos Canitar Chavantes e Ribeir o do Sul que apresentaram rendimentos na cultura canavieira de 80 toneladas por hectare tabela 22 No per odo 2002 03 a rea ocupada com cana de a car no EDR de Ourinhos apresentou queda de 5 5 passando de 60 990 para 57 650 hectares nos per odos de 1995 96 e 2002 03 respectivamente Entretanto houve crescimento do rendimento na cultura canavieira na safra 2002 03 passando de 76 toneladas obtidas nas safras de 1990 91 e 1995 96 para 80 toneladas de cana de a car por hectare crescimento de 5 perfazendo um total de 4 597 840 toneladas de cana Os munic pios que apresentaram as maiores produ es canavieiras expresso em toneladas na safra 2002 03 foram Santa Cruz do Rio Pardo Ourinhos Ipaussu Chavantes e S o Pedro do Turvo No que diz respeito ao rendimento da cultura da cana de a car o munic pio de Esp rito Santo do Turvo seguido por Santa Cruz do Rio Pardo com 90 toneladas por hectare Ourinhos com rendimento de 85 toneladas por hectare leo com 81 toneladas
481. o de lcool sendo que a produ o entre as safras de 1988 89 e 1990 91 apresentou um decl nio produtivo entrando em uma crise que culminou com o encerramento de sua atividade pois necessitava de maiores investimentos para sobreviver no concorrido mercado sucroalcooleiro algo que foi dificultado ap s a extin o do IAA e do PROALCOOL Al m destas cinco empresas estudadas Usina S o Luiz S A Sobar S A lcool e Derivados Usina Ipaussu FBA Cosan Destilaria Arch ngelo Ltda e Destilaria Ponte Preta Ltda ligadas diretamente produ o sucroalcooleira tendo como mat ria prima a cana de a car encontram se instaladas no EDR de Ourinhos duas agroind strias que produzem lcool a partir de cereais que s o a Destilaria Coraci Ltda e a Agroindustrial Tarum Ltda ambas localizadas no munic pio de S o Pedro do Turvo Como a Destilaria Coraci Ltda mencionada nos trabalhos de FERREIRA 1988 e RUAS 1996 e por estar inclu da no PRO LCOOL e das pol ticas do setor sucroalcooleiras imperativas do IAA far se um estudo sobre a evolu o na produ o de lcool nobre ou de cereais que utiliza como mat ria prima o milho e o arroz principalmente podendo ser deteriorado apesar de salvaguarda a respeito de informa es por parte de propriet rios e diretores das empresas A Destilaria Coraci Ltda iniciou a produ o alcooleira na safra 1988 89 quando produziu 724 000 litros de lcool nobre tabela 28 A produ o
482. o de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 194 Segundo informa es do propriet rio o destino da produ o inclui dez munic pios situados nos EDRs de Ourinhos e Avar Em Fartura destaca se a Caninha Guaiuvira que iniciou sua produ o em 1994 ano de funda o da agroind stria produzida e engarrafada pelo alambique Vagner Luiz Gabriel ME microempresa Segundo informa es do propriet rio Vagner Luiz Gabriel a comercializa o da caninha atinge treze munic pios da rea onde a empresa est instalada Juntas a Caninha Chic e a Caninha Guaiuvira representam 85 do total da produ o de aguardente 102 000 litros m s do EDR de Ourinhos que de 120 000 litros m s Essas empresas encontram se legalizadas e atendem as especificidades da legisla o vigente Segundo CARDOSO 2001 p 156 o Decreto Federal n 2 314 do MAAb Minist rio da Agricultura e do Abastecimento institu do em 04 de setembro de 1997 no seu artigo 91 estabelece os valores dos padr es de qualidade da an lise de aguardente O teor alco lico deve ser de 38 54 v v volume vol til
483. o e pelo menos 400 na destilaria entre pessoal de escrit rio e do setor industrial Na entressafra a destilaria mant m um contingente para manuten o das m quinas mas nem isso ser feito este ano com o agravamento da crise do setor sucroalcooleiro A Sobar dever manter uma quantia grande de cana no campo porque o preco do lcool despencou de R 0 41 para R 0 18 o litro O prefeito de Esp rito Santo do Turvo Jo o Adirso Pacheco PSDB informou que agendou uma viagem a Bras lia para pedir a inclus o de seu munic pio no programa da Comunidade Solid ria Assim a cidade receberia cestas b sicas para distribu las aos trabalhadores demitidos O programa visa atender munic pios com problemas sociais Estamos preocupados com a situa o porque os trabalhadores demitidos procuram auxilio no setor social da prefeitura declarou o prefeito de Esp rito Santo O munic pio o mais atingido com a crise da destilaria Pacheco acredita que outras cidades da regi o tamb m s o atingidas com essa paralisa o Segundo ele a Sobar emprega trabalhadores de Ipaussu Santa Cruz do Rio Pardo Paulist nia Cabr lia Paulista entre outros O impacto maior deve ser sentido no munic pio onde est a sede da empresa A preocupa o atender os desempregados Nem estamos pensando nos reflexos da queda de receita de ICMS 411 que ser provocada com a redu o de produ o no ndice de participa o do munic pio informo
484. o setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos a intermedia o entre os interesses e reivindica es dos propriet rios fornecedores arrendat rios e parceiros e da agroind stria sucroalcooleira conduzem forma o da Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO em 06 de janeiro de 1959 se constituindo na mais antiga associa o do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos como ser estudado mais adiante O sindicato concebido pelo Estado deveria ent o ser o rg o mediador entre capital e trabalho entre o trabalho e o Estado cabendo a ele administrar estas rela es entre vendedores de for a de trabalho e donos dos meios de produ o Ele deveria representar as categorias profissionais junto ao governo e administrar a assist ncia social MONTEIRO 1992 p 90 280 Em 1963 h a organiza o do movimento dos trabalhadores rurais com a uni o das federa es estaduais de trabalhadores rurais que congregam os sindicatos de cada Estado na Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura CONTAG criada com o objetivo de levar adiante o projeto de reforma agr ria controlada pelos trabalhadores rurais No entanto a CONTAG durante o governo militar sofre interven o federal de 1965 a 1967 acabando por se estender at os anos de 1990 sob a administra o de um interventor designado pelo Estado Nesse per odo seus objetivos principais que eram a quest o da terra e da reforma agr
485. o total do Estado A partir da safra 1983 84 a produ o de lcool hidratado sempre superou o volume de lcool anidro produzido isto possivelmente decorrente do aumento do n mero de carros movidos a lcool hidratado no mercado Nessa primeira fase do PRO LCOOL o per odo de 1975 a 1979 foi a poca em que ocorreu o primeiro grande aumento do pre o do petr leo a n vel internacional Na regi o canavieira do Vale do Paranapanema h a cria o de tr s destilarias aut nomas Alc dia munic pio de Teodoro Sampaio 17 12 1975 Destilaria Sobar S A lcool e Derivados no ent o munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo 26 06 1978 e Destilaria Pau D alho munic pio de Ibirarema 1979 conforme demonstra o estudo realizado por FERREIRA em 1988 O aumento no consumo de lcool hidratado como combust vel foi o resultado de um protocolo firmado entre a ANFAVEA e o Governo Federal tabela 19 em setembro de 1979 correspondendo ao in cio da Segunda Crise do Petr leo duplicando o seu pre o em fins de 1978 e sofrendo sucessivos aumentos at atingir o final do ano de 1980 Nesse protocolo os representantes da ind stria automobil stica dentro da Comiss o Nacional de Energia CNE criada em julho de 1979 tiveram a garantia da cria o de um mercado para seu produto com subs dios governamentais significando a redu o de impostos e o compromisso por parte do governo das frotas de autom veis de rg os p blicos serem m
486. oJossoje7 ANE uico seuejd e sepeoassip seanod opnu suen osojfle oun253 oujeuuie ojossoe Kiss ma viva oun oxo dossoien Leg aavaniovas 3 SO10S soa saavaniovs ouer pu od ov voassia VION3LOd 3avanio veia 3a SIBAIN 30 S31N30S380 S3OIONI 30 S31N3083HO S3OIQNI 2002 SOHNINNO 3a O3 OG O9I99 10d4HONWO39 VAVIA 9 VAN OI cs 53 Ocidental Paulista apresentam altitudes vari veis de 300 a 600 metros apresentando declividades dominantes do relevo de 10 a 20 No entanto uma consider vel por o do territ rio que compreende o EDR de Ourinhos situa se sobre o dom nio morfol gico da Depress o Perif rica que est esculpida em sua maioria nos sedimentos P leo mesoz icos da bacia apresentando caracter sticas de modelado diversos em fun o da influ ncia tect nica varia o litol gica e dos graus de atua o dos processos morfodin micos dos mais variados ambientes paleoclim ticos Esta unidade pode ser assim descrita A Depress o Perif rica recoberta por densa rede de drenagem salientando se alguns rios principais como cursos consequentes que mantendo seu antigo tra ado para NW em dire o ao eixo da bacia do rio Paran a partir de uma superf cie de aplainamento antiga final do Cret ceo e in cio do Terci rio superimpuseram se s estruturas paleoz icas e mesoz icas para romper a cuesta bas ltica em boqueir es o Tiet o Paranapanema o Moji Gua
487. oalcooleiro Com a globaliza o da economia as reas produtoras de cana de a car passam a se integrar cada vez mais s necessidades do modo de produ o capitalista tendo que se re organizarem constantemente expans o ou retra o da rea cultivada dependendo da demanda do mercado e das pol ticas governamentais de incentivos para determinadas culturas e o EDR de Ourinhos est integrado a este processo capitalista Assim os tradicionais recortes geogr ficos das reas produtoras de cana de a car poder sofrer novas altera es na rea de plantio com o possibilidade de expans o de novas reas produtoras abandono de outras 189 segundo os interesses do capital redesenhando um novo recorte espacial para a cultura canavieira 190 4 A ORIGEM A EVOLU O E AS PRINCIPAIS TRANSFORMA ES NO PROCESSO PRODUTIVO DAS AGROIND STRIAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS 4 1 INTRODU O A organiza o espacial a partir do interesse do setor sucroalcooleiro tamb m dos diferentes atores sociais que fazem parte deste processo e o desenvolvimento de pol ticas que beneficiaram este setor influenciaram de forma significativa a forma o de uma rea produtora de cana de a car no EDR de Ourinhos visando o fornecimento de mat ria prima para a agroind stria local seja para a produ o de a car e lcool assim como para a produ o de aguardente a fim de abastecer o mercado consumidor ou para supri
488. oalcooleiro do EDR de Ourinhos Em rela o aos cursos de qualifica o e requalifica o profissional destinada aos trabalhadores rurais que hoje encontram dificuldades em se inserir no mercado de trabalho do setor sucroalcooleiro destaca se uma iniciativa do poder p blico estadual e federal que investiu na realiza o de cursos para a popula o em geral Um conv nio firmado entre o Governo do Estado de S o Paulo atrav s da Secretaria do Emprego e Rela es do Trabalho SERT do Minist rio do Trabalho e do Emprego MTE rg o p blico federal utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT institu ram o Programa de Qualifica o e Requalifica o Profissional do Estado de S o Paulo No EDR de Ourinhos o programa foi realizado em conv nio com algumas institui es p blicas ligadas ao Centro Estadual de Educa o Tecnol gica Paula Souza CEETEPS onde a Escola T cnica Agr cola ETE Orlando Quagliato em Santa Cruz do Rio Pardo funcionou como um p lo de realizac o dos cursos de qualifica o e requalifica o profissional nos anos de 1997 1998 1999 e 2002 Esta iniciativa foi bastante positiva pois os cursos foram realizados no per odo de crise em que se encontrava a Sobar S A lcool e Derivados em Esp rito Santo do Turvo A maioria dos participantes dos cursos eram provenientes dos munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Turvo sendo que neste ltimo a popula o qu
489. obre o Fundo Especial de Exporta o Os recursos oriundos desse fundo foram utilizados para a modernizac o de equipamentos industriais incorpora es de usinas compras de terras mecaniza o implementos agr colas e propiciou ao governo um maior investimento na infra estrutura para a exporta o de a car 3 3 O PRO LCOOL e Suas Fases A Expans o da Agroind stria Sucroalcooleira no EDR de Ourinhos 37 Atrav s desse Decreto lei n 1 186 concederam se est mulos fus o e incorpora o de usinas e foram legalizados os mecanismos que acelerariam os processos de concentra o de terras e rendas no setor agroindustrial canavieiro embora esses processos de concentra o j viessem ocorrendo antes da d cada de 70 BRAY et al 2000 p 46 As exporta es brasileiras atingiram em 1972 um valor de US 404 milh es em 1973 US 552 711 000 e US 1 261 630 000 em 1974 quando os pre os do a car no mercado atingiram seu ponto culminante Nesse mesmo ano o a car ultrapassou o caf em valor de exporta o pois o mesmo atingiu US 864 313 000 Anu rio Estat stico do Brasil apud BRAY et al 2000 p 47 Os pre os pagos aos produtores pelo IAA por lei o nico exportador eram inferiores aos valores por ele recebidos e o IAA conseguiu formar gra as tamb m conjuntura favor vel das vendas externas saldos vultosos para o seu Fundo Com esses saldos o IAA ampliou sua pol tica de moderniza
490. oca as partes Por fora n o negociam afirmou A justificativa dos diretores da Sobar segundo o sindicalista a falta de recursos financeiros Querem que o pessoal trabalhe mais dois meses para gerar recursos e pagar os sal rios atrasados Mas j retiraram duas safras e n o aplicaram o dinheiro aqui criticou Segundo o sindicalista no ano passado foram produzidos 85 milh es de litros de lcool na Sobar Somente o pagamento de 25 dos sal rios atrasados e uma parcela do 13 de acordo com Jos Carlos somam cerca de R 190 mil O sindicalista afirmou que a empresa convocou os trabalhadores para assinarem um abaixo assinado excluindo o sindicato da negocia o Fizeram isso atrav s de coa o dizendo que pagariam 25 do sal rio atrasado por semana Agora quando v o ao Minist rio do Trabalho apresentam o abaixo assinado disse Jos Carlos ainda criticou a atitude da empresa de chamar a pol cia durante a greve classificando como coa o para inibir as manifesta es No final da ltima semana mai 2001 parte dos trabalhadores suspendeu a greve e retornou ao servi o mediante o pagamento de uma parcela dos valores Segundo o sindicalista eles queriam o pagamento de pelo menos um dos sal rios atrasados A situa o deles t o desesperadora que se pagassem apenas um m s certamente eles voltariam a trabalhar disse Jos Carlos 417 SOBAR DISPUTADA NA JUSTICA POR EX DONOS
491. ocial IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPVA Imposto sobre a Propriedade de Ve culos Automotores ISO International Organization for Standardization certifica o ITBI Imposto sobre Transmiss o de Bens Im veis por Ato Oneroso inter vivos ITR Imposto Territorial Rural LUPA Levantamento de Unidades Produtivas Agr colas M E Microempresa MAAb Minist rio da Agricultura e Abastecimento MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MERCOSUL Mercado Comum do Sul MSTR Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais xxiii MTE Minist rio do Trabalho e Emprego MTPS Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social OIT Organiza o Internacional do Trabalho OMC Organiza o Mundial do Com rcio ONG FASE Federa o de rg os para Assist ncia Social e Educacional OPEP Organiza o dos Pa ses Exportadores de Petr leo ORPLANA Organiza o de Plantadores de Cana da Regi o Centro Sul do Brasil P amp D Pesquisa e Desenvolvimento PAM Pesquisa Agr cola Municipal PETROBR S Petr leo Brasileiro S A PETROFORTE Brasileiro Petr leo Ltda PFL Partido da Frente Liberal PIB Produto Interno Bruto PLANALSUCAR Programa Nacional de Melhoramento da Cana de A car PMGCA Programa de Melhoramento Gen tico da Cana de A car POL Teor de Sacarose Aparente PPE Parcela de Pre o Espec fico PPM Pesquisa Pecu ria Municipal PPR Programa de Particip
492. ocorreu na safra 1951 52 onde produziu 13 375 sacos de 60 Kg de a car Para a safra 1955 56 h um grande salto na produ o passando para 54 420 sacos de 60 Kg do produto 307 superior a produ o de 1951 52 Em 1960 61 a produ o passa a ser de 268 030 sacos de 60 Kg o que significa um acr scimo de 393 em rela o ao per odo anterior 1955 56 Em 1965 66 a Usina S o Luiz S A conseguiu produzir 546 632 sacos de 60 Kg de a car resultando em um aumento de 104 em compara o safra de 1960 61 Por m na safra de 1970 71 o total produzido 588 688 sacos de 60 Kg representou um crescimento de 7 sobre os 546 632 sacos produzidos na safra de 1965 66 No entanto temos uma grande recupera o da produ o na safra de 1975 76 resultando em uma produ o total de 724 433 sacos de 60 Kg perfazendo um percentual de 23 em rela o ao per odo anterior estudado 1970 71 Em 1980 81 a Usina S o Luiz S A conseguiu chegar produ o de 1 260 550 sacos de 60 Kg de a car representando um aumento de 74 em rela o safra de 1975 76 Isso vem demonstrar a import ncia que esta empresa apresenta no contexto da produ o a ucareira no EDR de Ourinhos Al m disso a agroind stria representou 100 na produ o a ucareira para os per odos estudados de 1951 52 1955 56 1960 61 1975 76 e 1980 81 neste EDR sendo que nas safras de 1965 66 a participa o da empresa na produ o total de a car foi de
493. ocupada passou de 128 887 para 108 936 hectares respectivamente Houve um decr scimo de 15 na rea utilizada neste per odo onde 19 951 hectares deixaram de ser cultivados com culturas tempor rias No EDR de Ourinhos as principais culturas tempor rias s o a cana de a car milho soja mandioca feij o e arroz que ser o estudados mais adiante Ainda em rela o s culturas tempor rias destacou se a exist ncia de uma rea de terras em descanso tabela 13 segundo dados do IBGE que correspondia a 4 779 hectares em 1980 alcan ando 4 877 hectares em 1995 96 representando um aumento de 2 ou 98 hectares a mais Em uma compara o do desempenho da rea destinada s culturas tempor rias que se encontrava em descanso obt m se o resultado de 4 779 e 7 118 hectares para os anos de 1980 e 1985 respectivamente Isto indica que houve uma aumento de 2 339 hectares na rea em descanso destinada s culturas tempor rias 49 superior ao per odo de 1980 e finalmente comparados os dados de 1985 e 1995 96 esta rea sofre uma retra o de 31 passando de 7 118 para 4 877 hectares respectivamente H uma perda de 2 241 hectares nas terras das culturas tempor rias em descanso A rea com pastagens tabela 13 foi a que teve o maior crescimento no per odo de 1980 1995 96 passando de 229 006 para 272 233 hectares respectivamente Dessa forma h um crescimento de 19 da rea explorada com esta atividade o maior entre
494. ocupando 40 024 hectares em compara o a 1985 41 794 hectares Mas em 1995 a rea ocupada com a cultura canavieira atinge 60 990 hectares sendo 52 maior do que a rea com produ o de cana em 1990 que era da ordem de 40 024 hectares Em 2000 ltimo per odo analisado a rea ocupada com cana de a car sofre uma redu o de 1 na rea de cultivo passando a ser de 60 640 hectares em compara o com os 60 990 hectares obtidos na safra de 1995 De um modo geral entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura canavieira apresentou 151 de crescimento na rea cultivada representando uma fase de crescimento entre as safras de 1980 e 1985 seguido de um per odo de manuten o da rea cultivada 1985 e 1990 apresentando um pequeno decl nio Nos anos de 1990 e 1995 novamente h um per odo de crescimento e os anos de 1995 e 2000 a rea com produ o de cana de a car se mant m com um ligeiro decr scimo no 88 eorpu SN 086L 30 SOGOlMH3d 0 60 90 wa opezi eeJ osseoe Jq nob SBA amp JpIS MMM opeyjnsuoo sys 0007 VVS LLvO V3I 000Z 661 0661 3991 vd S861 3991 0861 JD e1004 c ES E i 198 e q e ES LI 189 Lv 2 98L ev oup Gracia ostz 1e0ndy op Pueo BAU SIYVLI3H W3 000Z 3 5661 0661 S864 SOHNIRINO 3G HO ON SV 1O2IN9V SVINLINI SIVdloNIHd SYA OY NTOA3 a oy naod PL VIISVL J FIGURA 11 A CULTURA DA CANA DE A CAR NOS EDRs DO ESTADO DE
495. odu o de lcool total pelas unidades agroindustriais totalizou 93 394 000 litros produzidos Esse valor chegaria a 136 496 000 litros na safra de 1984 85 representando um acr scimo de 46 sobre a produ o obtida na safra 1982 83 No per odo de 1986 87 a produ o de lcool no EDR apresenta decl nio de 5 sendo a produ o total de 129 490 000 litros em rela o aos 136 496 000 litros de lcool produzidos na safra 1984 85 Na safra 1988 89 h uma grande recupera o da produ o de lcool no EDR de Ourinhos registrando uma produ o de 168 321 000 litros um crescimento de 30 em compara o safra 1986 87 129 490 000 litros de lcool O resultado final da safra 1990 91 foi a produ o de 166 439 000 litros apontando um decl nio na produ o de 1 sobre os 168 321 000 litros produzidos na safra 1988 89 Ap s este per odo a produ o de lcool no EDR de Ourinhos apresentou ndices positivos de crescimento que se mantiveram mesmo ap s a extin o do IAA em 1990 perdurando at a safra de 1996 97 Na safra 1992 93 a produ o de lcool atingiu 167 758 000 litros um crescimento de cerca de 1 sobre a safra 1990 91 166 439 000 litros de lcool e no per odo 1996 97 a produ o alcooleira do EDR alcan ou 200 164 000 litros uma das maiores j registradas representando um aumento de 19 em compara o safra 1994 95 168 396 000 litros de lcool No entanto a partir da safra 1998 99 a produ o
496. oi adquirida pelo grupo de engarrafadoras de aguardente Tatuzinho Tr s Fazendas transformada no Alambique S o Pedro filial da Agropecu ria S o Pedro Ltda munic pio de S o Pedro pertencente este grupo que transformou a ex usina de a car e lcool no maior alambique do Vale do Paranapanema figura 28 Em 1982 o alambique vendido e constitui se a Ipaussu Ind stria e Com rcio Ltda que tinha como objetivo principal a transforma o do alambique em destilaria de lcool Segundo FERREIRA 1988 o curioso a sua forma estrutural representando quatro grupos canavieiros da regi o de Piracicaba correspondendo em partes iguais de 25 Pelos menos neste momento 50 da empresa j se encontrava sob controle de unidades que representariam o Grupo Cosan atual propriet rio da empresa figura 29 A nova empresa era composta por Raul Coury Usina Bom Jesus Rio das Pedras Achiles Forte Usina Bom Retiro Capivari Os rio Furlan Usina Santa Helena Rio das Pedras e Davi Augusto Barrichelo Usina S o Francisco Rio das Pedras Em 1984 o alambique transformado em Destilaria a Destilaria Ipaussu possuindo capacidade de 150 000 l dia com o compromisso de na safra 1984 85 produzir 50 de lcool e 50 de aguardente e gradativamente ampliar a produ o alcooleira at chegar a 100 na safra 1987 88 FERREIRA 1988 p 151 TT A instala o desse alambique por engarrafado
497. oidioiunjy SejueAeu ep MIS sie14 se1opeujeqe1 sop ojedIpuis ojned oes ap ope3sa op sejoouby sejopeyjegel sop oe5ejepe J dSavlad eim nouby eu sejopeujeqe1 sop oeSelspajuoy SVINOO L unpueiy soduie ep ouIpeuleg euo31193 eseq ep soidioiunjg soduie ep ouipieuieg ep Y41S s e1ny sesopeyleqesL sop ojeoipuis euo eseg ep soidpiuny so a SOYULINO ep yaa op SHLS seny sejopeujeqe1 sop soyeoipurs sop eomb e 191H e1njngsa y ze enpa onn op ojues ojuids3 opieg ol op zn12 eues e110311193 eseq ep soidioiunjy OP d OIH op zni2 ejues ap Y1S sIe ny se1opeujeqe1 1 sop ojespuis 299 Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Rio Pardo e Bernardino de Campos e ao Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos SER O Sindicato dos Trabalhadores Rurais STR de Santa Cruz do Rio Pardo fundado em 26 de setembro de 1971 possui atualmente 2 500 associados compreendendo uma base territorial composta pelos munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Turvo Os benef cios oferecidos pelo STR de Santa Cruz do Rio Pardo compreendem assist ncia m dica e odontol gica servi os jur dicos e negocia es salariais entre o trabalhador e seu patr o que na safra canavieira ocorre sempre na data base ou seja no dia 1 de maio Segundo informa es do Sr An sio Redondo diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Rio Pardo nos munic pios de Santa Cr
498. oind stria alcooleira se torna realidade A Fam lia Quagliato representa o momento de transforma o de produ o de aguardente para produ o sucroalcooleira no EDR de Ourinhos quando funda em 1951 a Usina S o Luiz S A no munic pio de Ourinhos empresa tradicional no setor Al m da Fam lia Quagliato merecem ser destacadas as fam lias Egreja que possu ram empreendimentos do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos como a Usina Santa Rosa de Lima e Destilaria Silvestre Egreja Almey e Pegorer como produtores de aguardente e posteriormente como fornecedores de cana para a agroind stria No entanto a partir da d cada de 70 e mais especificamente com a implanta o do Programa Nacional do lcool PRO LCOOL em 1975 grupos do setor sucroalcooleiro proveniente de outras reas regi es canavieiras do Estado de S o Paulo como a regi o canavieira de Piracicaba com aquisi o do Alambique 344 S o Pedro produ o de aguardente em Ipaussu e a Sobar S A lcool e Derivados produ o de lcool em Esp rito Santo do Turvo na poca distrito de Santa Cruz do Rio Pardo Durante a d cada de 80 novos empreendimentos do setor sucroalcooleiro surgem no EDR de Ourinhos com a implanta o de destilarias aut nomas para a produ o de lcool hidratado autom veis como a Destilaria Arch ngelo Ltda S o Pedro do Turvo e a Destilaria Coraci Ltda S o Pedro do Turvo al m da Destilaria Ponte Preta Ltda Can
499. ol De um modo geral a evolu o na produ o de lcool pela Usina S o Luiz S A COPERSUCAR se comparadas as safras inicial 1982 83 e final 2002 03 que compreendem vinte anos de estudo obteve um crescimento de 80 na produ o de lcool apresenta momentos distintos o que compreende as safras de 1982 83 e 1984 85 que apresenta crescimento da produ o alcooleira pela empresa seguido de uma queda da produ o na safra 1986 87 seguido de uma fase de recupera o e crescimento cont nuo que abrangeu o per odo das safras 1988 89 1990 91 1992 93 1994 95 e 1996 97 e enfim uma terceira parte englobando as safras de 1998 99 2000 01 e 2002 03 que apresenta tend ncia de decl nio da produ o alcooleira at atingir uma estabiliza o na produ o de lcool No caso da Usina S o Luiz S A na safra de 2000 01 houve um crescimento da produ o se comparado ao per odo de 1998 99 mas que foi seguido por um novo per odo de forte decl nio na produ o alcooleira na safra 2002 03 A Sobar S A lcool e Derivados teve uma produ o de 59 176 000 litros de lcool na safra 1982 83 Este valor chegaria a 73 934 000 litros na safra 1984 85 o que representa um aumento de 25 na produ o de lcool tabela 28 Para per odo de 1986 87 a produ o de lcool por esta destilaria apresenta decr scimo de 20 sendo produzidos 59 307 000 litros Vale lembrar como j ressaltado anteriormente que a produ o de lcool varia
500. ol na Usina Ipaussu FBA Cosan que produz 47 684 000 litros demonstrando um decl nio de 42 sobre a safra 1998 99 48 943 000 litros de lcool Contudo na safra 2002 03 h uma grande recupera o na produ o de lcool pela Usina Ipaussu FBA Cosan se comparada ao per odo 2000 01 caracterizando um aumento de 53 sendo que a 229 produ o de lcool chega a 43 356 000 litros produzidos em compara o aos 28 311 000 litros da safra 2000 01 De uma maneira geral a evolu o na produ o de lcool pela Usina Ipaussu FBA Cosan se comparadas as safras inicial 1984 85 e final 2002 03 que compreendem dezoito anos de estudo caracterizou um crescimento de 250 na produ o de lcool demonstrando um dos maiores ndices de crescimento da produ o alcooleira nas agroind strias do EDR de Ourinhos No entanto como as demais empresas estudadas apresenta momentos distintos na evolu o da produ o alcooleira O primeiro momento abrange as safras de 1984 85 1986 87 1988 89 1990 01 e 1992 93 que demonstraram crescimento na produ o de lcool da empresa seguida de um momento de pequena queda na produ o safra 1994 95 Depois disso a Usina Ipaussu FBA Cosan atinge uma grande produ o alcooleira na safra 1996 97 considerada uma das maiores de sua hist ria A partir da safra 1998 99 evidencia se o decr scimo da produ o em duas safras consecutivas safras de 1998 99 e 2000 01 Na safra de 2002 03 ocorre uma
501. olocam o assunto da 331 um potencial significativo na contrata o de m o de obra para trabalhar nos canaviais situados em propriedades rurais do EDR de Ourinhos Grande parte do contingente origin rio dos munic pios do pr prio EDR e que integram a for a de trabalho na safra de cana de a car Homens mulheres adolescentes e crian as participam com o seu trabalho nos canaviais para aumentar o rendimento salarial da fam lia chegando a superar 3 500 pessoas na poca da safra Al m disso recorrem aos canaviais do EDR de Ourinhos uma popula o migrante composta de homens que s o provenientes de outras reas do Estado ou do pa s com destaque para o Estado de Minas Gerais buscando melhores oportunidades financeiras ANEXO 8 Atribui se aos mineiros uma forca de trabalho superior paulista embora os trabalhadores da rea de lpaussu estejam reagindo treinando e recebendo assist ncia t cnica patrocinada pelas usinas e destilarias Enquanto um mineiro consegue cortar entre 13 e 15 toneladas de cana de ac car por dia o paulista mant m uma m dia de 9 toneladas Contudo a m o de obra local dispon vel em lpaussu constitu da tamb m de mulheres e jovens at 17 anos ao passo que a mineira tem somente homens Contratados por temporada os mineiros alojam se nos pr prios dormit rios da usina ou em resid ncias alugadas em cidades do EDR O mesmo ocorre nas demais agroind strias da Regional Agr cola de
502. olvimento Rural IBD por sua vez atua na certifica o da produ o de produtos org nicos que deve ser submetida inspe o de institui es de controle credenciadas internacionalmente pela International Federation of Organic Agriculture Movements IFOAM e pelo Deutsches Akkreditierungssystem Prufwesen DAR que em uma analogia seria como o Instituto Nacional de Metrologia Normatiza o e Qualidade Industrial Inmetro alem o que estaria concedendo a certifica o de ISO 65 utilizado em laborat rios e certificadoras O programa de convers o de reas de agricultura tradicional para a org nica adotada pelo IBD devem estar de acordo com os crit rios definidos pela IFOAM que pode ser definida como uma agricultura ecologicamente sustent vel economicamente vi vel e socialmente justa De acordo com SILVA et al 2003 p 97 99 para ser reconhecido como org nica uma unidade agroindustrial de cana deve ter como meta n o apenas a satisfa o de objetivos econ micos mas responder a necessidades da sociedade em pelo menos tr s pontos a A oferta de produtos sadios b O cuidado com a terra meio ambiente c Que o pr prio trabalho na empresa represente oportunidade de desenvolvimento humano a todos os envolvidos Por se tratar de um produto diferenciado a partir da cana de a car o a car mascavo org nico produzido pela Alba USA Mela o Ltda ter o seu pre o no mercado definido n o
503. om cana de a car foi de 40 024 hectares na safra de 1990 91 obtendo uma produ o de 3 031 640 toneladas totalizando um rendimento de 76 toneladas por hectare Os munic pios que apresentaram as maiores produ es em toneladas na safra 1990 91 foram Santa Cruz do Rio Pardo Chavantes Ourinhos Ipaussu e S o Pedro do Turvo Quanto ao rendimento expresso em toneladas por hectares os munic pios de Bernardino de Campos e Tagua apresentaram 81 toneladas por 7 Em 1994 o munic pio de Ourinhos estava entre os 35 munic pios paulistas com a maior arrecada o de ICMS sendo superior a de munic pios como Mar lia que possui o dobro da popula o e um parque industrial muito mais expressivo Isso porque at 1995 todo o lcool proveniente das unidades produtoras do EDR de Ourinhos de outras reas produtoras do Estado e at de outros Estados Mato Grosso Mato Grosso do Sul e Paran eram faturados em Ourinhos e n o no munic pio de origem da produ o do lcool informa es obtidas em consultas ao Jornal Debate Jornal Debate n 753 p 5 13 ago 1995 Jornal Debate n 838 p 5 4 mai 1997 Jornal Debate n 897 p 5 21 jun 1998 182 PO 0 90 Wa opezijea1 osseoe g Aob abg epis MMM opejinsuoo ae 000Z 0661 ep opouied vd redroruniw ejoouv og npolg 9861 9 0864 9p sosuag 398 ajuoy og ove esv ossze a Laus ossoo a Loes wor s oo on to oe o e owr 99 oc
504. omente na comarca de Santa Cruz do Rio Pardo contavam se fazendas com 300 a 400 mil p s de caf favorecendo a grande exporta o desse produto C CERES 1998 p 41 destaca que em Piraju no ano de 1900 tinha uma previs o de produ o de 37 500 sacas Tejup ent o chamada de Belo Monte 15 000 sacas Timburi ent o chamada de Retiro 15 000 sacas e Sarutai ent o chamada de Pinhal 7 500 sacas perfazendo o munic pio de Piraju 75 000 sacas Possu a o munic pio 12 m quinas de benef cio de caf BRAY 1980 p 70 enfatiza em seu estudo que no setor paulista do Vale do Paranapanema os cafezais localizaram se principalmente nas reas de terra roxa reas estas cobertas de matas desde a fase de penetra o mineira na regi o que se estendiam ao longo do rio Paranapanema abrangendo Piraju Ourinhos Salto Grande e Assis e atingindo posteriormente os espig es aren ticos da Alta Sorocabana Diante do expressivo crescimento da cafeicultura nos munic pios que viriam a constituir o EDR de Ourinhos h uma expans o da malha ferrovi ria da Estrada de Ferro Sorocabana em dire o ao Vale do Paranapanema Constitu da em 1871 a E F Sorocabana conclui o trecho de S o Paulo a Sorocaba em 1875 e depois disso 25 segue para o interior atr s das planta es chegando a Botucatu no ano de 1889 figura 5 Segundo LEITE 1981 p 29 ap s permanecerem estacionados desde 1889 na Vila de Botucatu
505. ominar grandes extens es de terras no Planalto Ocidental Paulista terras consideradas por eles de grande fertilidade capaz de lhe proporcionar grandes posses e riquezas resultado da decad ncia da minera o no Estado de Minas 20 BONO y ooueH SIA 002 VI VIN 913u04 Iuejes 7 op EBu ile NYONO SVI0d3 SaLNaeiaid NI ONVd OVS 30 OQVIS3 ON OLN3JAVOAOd O3 VOV NVAV JIN Peguet 21 Alguns deles s o lembrados ainda hoje com grande admira o pelos seus feitos Dentre eles Jos Theodoro de Souza que pode ser considerado o grande desbravador do Sert o do Paranapanema que foi por sua natureza um bandeirante tendo nascido no Estado do Rio de Janeiro mas que acabou se transferindo para Pouso Alegre cidade do sul de Minas Gerais de onde partiu e iniciou suas conquistas em solo paulista Deixando Pouso Alegre nos meados do s culo XIX Jos Theodoro de Souza veio a aportar se na Boca do Sert o de onde partira rumo ao sert o do Paranapanema seguindo o curso do Rio Turvo Seu objetivo era tornar se dono de terras e o fez enfrentando com tenacidade n o apenas toda sorte de dificuldades oferecidas pela natureza recoberta de espessa mata mas sobretudo a sanha dos ndios Por isso Jos Theodoro de Souza ao lado de ser um desbravador do sert o foi um sistem tico ca ador de ndios JUNQUEIRA 1994 p 19 Ele foi sem d vida alguma um dos respons veis pelo desbravamento reco
506. omo ser estudado A partir do ano 2000 a empresa obteve o primeiro lugar em atendimento aos requisitos do check list da COPERSUCAR com 100 de atendimento nos requisitos lcool e 99 88 nos requisitos a car Apresenta as certifica es do ISO 9002 2000 e certifica o em APPCC An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Revista BRASIL ACUCAREIRO 1951 n 2 p 68 203 Controle da qual a usina foi pioneira no Brasil a obt la Informativo S o Luiz 2004 Al m disso possui os seus diversos setores interligados atrav s de uma rede de 10 Km de fibra ptica com 130 terminais Possui softwares de gest o agr cola e industrial COPERSUCAR bem como nas reas cont bil de suprimentos de folha de pagamento de ponto eletr nico de seguranga do trabalho e de treinamento entre outros Al m do a car e do lcool a empresa produz e comercializa a Levedura Seca Segundo CARDOSO 2001 p 146 147 a levedura usada para a industrializa o da cana a Saccharomyces cerevisiae que quando em forma de res duo do processo constitui uma fonte de prote na portanto de interesse na alimenta o animal A composi o qu mica desse material pode variar em fun o do substrato utilizado nos processos de fermenta o esp cie da levedura m todo de fermenta o idade das c lulas e processo de obten o limpeza das dornas Uma outra op o seria usar a levedura como fertilizante nos canaviais ou outra c
507. onais Ribeir o Preto Araraquara Piracicaba e Ja encontram se em reas j congestionadas de terras caras e sofrem grandes press es para a ado o de tecnologias poupadoras de m o de obra como a mecaniza o da colheita e a automa o industrial que tamb m melhoram a efici ncia produtiva criando capacita es para o uso comercial de subprodutos A tend ncia dessas unidades a de agregar maior valor a seus produtos por meio de estrat gias de diferencia o ou verticaliza o na comercializa o ou distribui o Entre as empresas do setor sucroalcooleiro consideradas m dias que apresentaram taxas de crescimento maiores do que as grandes empresas localizando em reas canavieiras tradicionais como Ribeir o Preto Ja e Assis e reas canavieiras recentes como Ara atuba e S o Jos do Rio Preto apresenta alta homogeneidade t cnica e possibilidade de crescimento por meio de subprodutos maior qualidade do produto final a partir de aumento da produ o decorrente da aquisi o ou associa o com unidades menores e da diferencia o de produtos As pequenas empresas situadas em reas canavieiras recentes como Ara atuba e Presidente Prudente o crescimento deve ser extensivo ainda com o aproveitamento de novas reas de regi es de pecu ria e a utiliza o de sistemas de comercializa o descentralizados de lcool e a car Algumas unidades pequenas do interior paulista est o aproveitando a desregulame
508. ooperativas etc um expediente que muitas usinas brasileiras h muito praticam Em determinados casos tal entidade trata se de uma forma organizacional complementar s a es das usinas competi o do mercado e ao papel do Estado e tem como atributo proporcionar novas alternativas para compensar as defici ncias observadas nas a es individualizadas das usinas do pr prio mercado e do Estado visando em geral defender ou aumentar a margem de lucro de seus associados Nesse sentido as a es coletivas quando coordenadas t m sinergismo maior do que cada a o tomada isoladamente de modo que as organiza es podem aumentar a probabilidade de sucesso do grupo A COPERSUCAR caracteriza se como uma das mais tradicionais cooperativas atuantes na agroind stria canavieira sendo que seu objetivo comercializar a produ o de a car lcool e demais produtos da cana de a car e prestar assist ncia necess ria em todos os setores do sistema produtivo de seus oitenta e oito associados onde est o inseridas agroind strias localizadas no Estado de S o Paulo Paran e Minas Gerais e que atuam na produ o de cana a car lcool e demais produtos e subprodutos da cana de a car Dados obtidos em 27 01 05 atrav s do site www unica com br autor 152 FIGURA 20 AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA AGROINDUSTRIA SUCROALCOOLEIRA NO EDR DE OURINHOS SAFRA 2002 03 Sobar SA lcool e Derivados
509. opeu e Diretrizes IFOAM International Federation of Organic Agriculture Movements A certifica o e a conseq ente concess o de um selo de qualidade comprovam a proced ncia dos produtos org nicos ou biodin micos indicando que uma propriedade ou ind stria satisfaz as diretrizes de produ o e processamento estipuladas pelo Instituto SILVA et al 2003 p 155 198 fezes e urina de animal soro de leite Esses materiais s devem ser utilizados se for constatada sua necessidade por meio de an lise de solo ou da planta e com autoriza o pr via do IBD rg o certificador sendo permitido o uso de calc rio dolom tico preferencialmente fosfato de rocha pobre em metais pesados termofosfato sulfato de pot ssio e ou magn sio micronutrientes em uso restrito como o cido b rico carbonatos como fonte de micronutrientes e guano A certifica o do IBD al m do padr o de avalia o da produ o tende a envolver tamb m a quest o social pois nenhum projeto pode receber o selo IBD sem antes atender a todas as exig ncias legais incluindo se a legisla o trabalhista exigindo maiores benef cios ao funcion rio benef cios extras como bonifica es por produtividade cursos de alfabetiza o cursos profissionalizantes aux lio alimenta o etc considerando que um projeto org nico deve ser saud vel tamb m socialmente Conforme afirma SILVA et al 2003 p 97 o Instituto Biodin mico de Desenv
510. ordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1983 84 Rio de Janeiro 1984 17p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es e unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra 1984 85 Rio de Janeiro 1985 14p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1984 85 Rio de Janeiro 1985 17p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra de 1985 86 Rio de Janeiro 1986 9p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de lcool por regi es unidades da federa o e destilarias segundo os diferentes tipos safra de 1985 86 Rio de Janeiro 1986 10p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat stica Produ o de a car por regi es unidades da federa o e usinas segundo os diferentes tipos safra de 1986 87 Rio de Janeiro 1987 13p Coordenadoria de Planejamento Programa o e Or amento Divis o de Estat
511. ores de lcool e A car do Estado do Paran ALL Am rica Latina Log stica S A ANFAVEA Associa o Nacional dos Fabricantes de Ve culos Automotores ANP Ag ncia Nacional do Petr leo APCRO Associa o dos Produtores de Cana da Regi o de Ourinhos APPCC An lise de Perigos e Pontos Cr ticos de Controle APTA Ag ncia Paulista de Tecnologia dos Agroneg cios ATR A car Total Recuper vel BM amp F Bolsa de Mercadorias e Futuros CAI Complexo Agroindustrial CANAPAR Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR CANAUSSU Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral S o Paulo CBPI Companhia Brasileira de Petr leo Ipiranga CCA UFSCar Centro de Ci ncias Agr rias da Universidade Federal de S o Carlos S o Paulo CDPA Comiss o de Defesa da Produ o do A car CEETEPS Centro Estadual de Educa o Tecnol gica Paula Souza S o Paulo CENAL Comiss o Executiva Nacional do lcool CESP Companhia Energ tica de S o Paulo CETESB Centro Tecnol gico de Saneamento B sico S o Paulo CIDE Contribui o de Interven o no Dom nio Econ mico CIIAGRO Centro Integrado de Informa es Agrometeorol gicas S o Paulo CINTEFOR Centro Interamericano de Investiga o e Documenta o sobre Forma o Profissional CLT Consolida o das Leis Trabalhistas CNA Confedera o Na
512. ornecedores e empres rios do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos A companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB de Mar lia rg o ao qual est subordinada o EDR de Ourinhos na fiscaliza o da queimada da cana de a car possui seis t cnicos para fiscalizar sessenta munic pios Antes do in cio do ano os plantadores e as usinas que recebem a cana s o obrigados a informar ao Departamento Estadual de se comprometeram em elaborar em parceria com o governo produtores e industriais um programa espec fico de requalifica o profissional para os trabalhadores As montadoras de ve culos e distribuidoras de combust vel ficaram respons veis pelos ve culos a lcool enquanto os governos federal estadual e municipal se encarregaram de pol ticas para a manuten o do setor como a proibi o do aditivo metil terc butil ter MTBE que concorria com o lcool anidro a promo o de facilidades na venda de carros a lcool e a cria o de uma frota verde de ve culos p blicos No entanto a frota verde sucumbiu diante dos longos prazos de entrega e da escassez de modelos oferecidos pelas montadoras a mecaniza o continuou a avan ar em reas de cana queimada as turmas de trabalhadores migrantes continuaram a trabalhar nos canaviais paulistas e o programa espec fico de requalifica o n o foi criado GON ALVES 2002 p 28 335 Prote o aos Recursos Naturais DEPRN sobre todas as planta es di
513. os Os funcion rios decidiram realizar a manifesta o ap s uma s rie de tentativas de negocia es frustradas H cerca de quinze dias paralisaram os servi os mas retomaram no dia seguinte mediante promessa da empresa de que receberiam os sal rios uma semana depois o que n o ocorreu A manifesta o foi atrapalhada pela dificuldade dos demais funcion rios em chegarem usina Choveu muito no momento do protesto e os ve culos respons veis pela condu o dos funcion rios at a empresa n o circularam naquele dia Apenas um nibus fretado pelo sindicato recolheu os funcion rios para que a manifesta o pudesse acontecer Mesmo em n mero reduzido os funcion rios se mostraram muito insatisfeitos com a empresa Queremos nosso sal rio gritaram alguns manifestantes no momento em que um carro que levava dirigentes da empresa chegou at o local Um funcion rio denunciou a falta de seguran a em alguns tipos de servi os Para trabalhar com a caldeira por exemplo necess rio que o trabalhador seja especializado pois o servi o arriscado Mas aqui al m de n o termos os cursos exigidos muitas vezes n o contamos com equipamentos simples como m scara abafadores de ouvido luvas e botas declarou o manifestante Uma outra irregularidade lembrada pelo presidente do sindicato a falta de manuten o em alguns equipamentos e a falta de placas de avisos nos locais onde h produtos t xicos ou nocivos H
514. os Sindicatos Rurais SRs Bases Territoriais de Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Bernardino de Campos Piraju e Fartura Munic pio ligado diretamente a Federa o FAESP Limite das Bases Territoriais dos Sindicatos Fonte IEA CATI SAA 2000 THOMAZ JR 1996 e SR Sindicatos do EDR de Ourinhos 2002 Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 316 e mye y e11031119 eseq ep sordid luni z e1mpe y ep YS ENY ogeopuis ono uinqueu e e einyle y ep jeny 03e51puls oe asuayad ogu renBe ep oidioiunui O Z eJeAy ep yaa ey o3ueurjoAueseq ap 011031253 oe avuad unpueyy ep ordiounu O 1 oe5eA1esqo z00z souuuno ep Naa op sieiny sozes puis e p00Z dS3Vv3 31NO3 onn op oJpeg oes e epueis oyes Ing op oegireqn unqu e ednfe egnes nssned seyueaeyo oe o L unpueiy nfesia Jeyueo souuuno soduie ep ouip1euieg peuo3uej euo3103 e 11031119 eseq ep sordisiuny eseq ep soidiolunpi eseq ep soidioluni nfed soyuuno soduie ep ouip1euieg ep fie lem o3e ipuis ep fue lem ojeaipuis ep MS Ie1n3 03e9 puls omn
515. os surge a necessidade de se introduzir novas cria es que pudessem atender aos anseios da popula o A partir da come a a se diversificar a produ o n o mais voltada subsist ncia mas a suprir o mercado consumidor dessa rea que crescia e se desenvolvia A cria o de aves tabela 15 que segundo o IBGE inclui as galinhas os galos as frangas os frangos e pintos possuem o maior n mero de animais criados no EDR de Ourinhos Para efeitos de compara o em 1980 o EDR possu a uma cria o de aves de 923 990 animais passando a 791 321 em 1985 representando um decr scimo de 14 no n mero de aves neste per odo No entanto se comparado ao per odo seguinte 1985 1990 h uma grande evolu o no n mero de aves com um total de 993 563 ou seja um acr scimo de 202 242 aves representando um aumento de 26 para este per odo Entre 1990 e 1995 o incremento na cria o de aves foi positivo em compara o ao per odo anterior passando de 1 004 946 para 1 057 498 aves perfazendo um aumento de 6 um aumento total de 63 935 aves no per odo E finalmente temos o per odo de 1995 2000 onde ocorre uma relativa diminui o no n mero de aves criadas passando de 1 057 498 para 1 005 698 apresentando uma queda de 5 ou seja 51 800 aves a menos A cria o de aves se destaca no munic pio de Ourinhos onde h granjas e av colas para a produ o de ovos e matadouros de aves para a produ o e comercializa o
516. os demais trabalhadores do meio urbano O movimento de sindicaliza o rural desenvolvido pela ULTAB ganha express o principalmente nas reas onde predominavam os assalariados agr colas reas canavieiras At o in cio de 1960 apesar da legisla o recusar aos trabalhadores rurais o direito associa o a ULTAB conseguiu registrar cinquenta e dois sindicatos rurais atrav s de processos na justi a MONTEIRO 1992 p 88 89 Como se v a ULTAB conquista for a no campo brasileiro O ano de 1962 marca o in cio de conquistas para o sindicalismo rural brasileiro onde o direito sindicaliza o do trabalhador rural reconhecido e os sindicatos existentes enquadrados como entidades livres obt m a carta sindical onde deveriam se adequar s normas legais e ao estatuto padr o determinado pelo Minist rio do Trabalho No per odo que compreende as d cadas de 60 e 70 o Movimento Sindical come a a despontar nos munic pios do EDR de Ourinhos conforme ser visto adiante onde a articula o dos trabalhadores e dos propriet rios de terra levam a forma o dos primeiros sindicatos O sindicato rural patronal surge no EDR de Ourinhos a partir do ano de 1965 Sindicato Rural de Ourinhos e o sindicato dos trabalhadores rurais surge em meados da d cada de 70 com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Rio Pardo Em rela o s associa es que atualmente 2002 envolvem trabalhadores e fornecedores d
517. os do EDR SOUTO Sir RAE A b dU a CS NA ANA TAE 2 As Principais Caracter sticas Agr colas do EDR de Ourinhos 3 As Pol ticas P blicas do Setor Sucroalcooleiro e a Forma o dos Munic pios Canavieiros do EDR de Ounnbos ie 4 A Origem a Evolu o e as Principais Transforma es no Processo Produtivo das Agroind strias do Setor Sucroalcooleiro do EDR de o PES 5 A Organiza o Sindical dos Trabalhadores no Setor Sucroalcooleiro do EDR de OUrInli98 A E A A uu NET e eren edd Considera es EEN Refer ncias Bibliogr ficas cacesnessesesasamansoianatanaiconicoccaaranenaarenantnraas vii xii Xv xix xix xix Xx XXV xxvi 67 118 190 266 343 348 vi NDICE INTRODU O ceo aetema nd a qM M LIE I Escolha do Tefigus serere ii De roce ao get ud Ee a A a a a A R a a a a aaea a alaa ane E n Ill M todos e T cnicas di A IV Hist rico das Divis es Regionais Agr colas do Estado de S o Paulo e a Forma o do EDR de Ourinhos ORIGENS HIST RICAS E DESMEMBRAMENTOS TERRITORIAIS DOS MUNIC PIOS DO EDR DE OURINHOS een T Te Ve Tele EE 1 2 0 Processo Hist rico da Forma o Pol tico Administrativo dos Munic pios do EDR de Ounhos a 1 2 1 Munic pios Origin rios de Santa Cruz do Rio Pardo 1 2 2 Munic pios Origin rios de Pai 1 3 O Desenvolvimento de Ourinhos e sua Inserc o como Cidade P lo
518. os proporciona alta densidade de carga o que torna vantajosos seu plantio em dist ncias maiores da f brica e o alto teor de sacarose Apresenta resist ncia pragas e doen as sendo suscet vel ao complexo broca podrid o Quanto ao manejo recomenda se realizar seu plantio nos melhores ambientes de produ o apresenta alta exig ncia em disponibilidade de gua no solo e ocorrem perdas de produtividade ao longo dos cortes Para concluir o estudo das variedades de cana de a car cultivadas no EDR de Ourinhos destacamos a RB 855536 Ela o resultado do cruzamento gen tico entre as variedades SP 70 1143 e da RB 72454 sendo cultivada nos canaviais sob o dom nio da Usina S o Luiz S A e Sobar S A lcool e Derivados incluindo os fornecedores Segundo as caracter sticas agron micas das variedades RB 2002 os destaques desta variedade s o a alta produtividade agr cola e industrial em ambientes de produ o favor veis a tima brota o de soqueira mesmo em colheita mecanizada e sob palha e excelente resposta a maturadores resistente a doen as e pragas sendo suscet vel a nemat ides Para o manejo desta variedade alguns cuidados devem ser recomendados tais como a utiliza o em ambientes sem defici ncia h drica pronunciada no outono inverno e evitar se o espa amento reduzido Desta forma est o encerrados o estudo sobre as variedades de cana de a car cultivadas no EDR de Ourinhos No entanto vale salientar que o pl
519. osan que administra a Usina Ipaussu e a partir de 2003 os investimentos oriundos de um fundo de investidores atrav s da atua o do Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil Ltda que se torna propriet rio da Agroindustrial Esp rito Santo do Turvo Ltda ex Sobar S A lcool e Derivados Estas empresas representam gera o de empregos e recursos financeiros para a economia do EDR de Ourinhos e com o aumento na produ o e 240 investimentos no setor sucroalcooleiro com certeza ser o bem recebidos pela sociedade pois representar o oportunidades de desenvolvimento e trabalho para a popula o dos munic pios situados nessa rea Ap Origem da Cana de A car Esmagada nas Agroind strias Sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos O per odo de safra das agroind strias do setor sucroalcooleiras produtoras de a car e lcool sediadas no EDR de Ourinhos costuma variar bastante de uma empresa para outra mas que podem ser assim distribu das a Usina S o Luiz S A e a Usina Ipaussu Grupo FBA Cosan as duas maiores unidades industriais dessa rea t m seus per odos de safras geralmente entre os meses de abril e dezembro a Sobar S A lcool e Derivados apresenta um per odo diferenciado que engloba a poca entre os meses de julho a janeiro do ano seguinte e a Destilaria Arch ngelo Ltda que n o mais opera na industrializa o de lcool possu a per odo de safra que compreendia o intervalo de maio a outubro t
520. osso pa s melhorar 329 5 7 2 Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR A Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR fundada em 18 de julho de 1963 com sede no munic pio de Jacarezinho Estado do Paran inaugurou um p lo regional na cidade de Chavantes Estado de S o Paulo no ano de 1997 centralizando o atendimento aos munic pios canavieiros do EDR de Ourinhos Est vinculada FEPLANA Federa o dos Plantadores de Cana do Brasil sendo administrada por uma diretoria possuindo no p lo de Chavantes um comit de desenvolvimento que auxilia a diretoria nas decis es constitu da basicamente por fornecedores de cana de a car do EDR de Ourinhos sendo o n mero oficial de 61 associados gr fico 10 no ano de 2002 n o possuindo nenhuma finalidade lucrativa somente social Sua base territorial abrange os munic pios de Chavantes Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Ipaussu Bernardino de Campos S o Pedro do Turvo Salto Grande Timburi Sarutai Piraju e Canitar Al m destes podemos incluir Manduri que est integrado ao EDR de Avar Os benef cios oferecidos aos associados s o divididos em dois departamentos Departamento T cnico representados pelos fiscais de pagamentos de cana por teor de sacarose fiscais de balan a e assist ncia t cnica abrangendo toda a cultura da cana Il Departamento de Assist ncia Social apresentando assist ncia m dica odontol gica farmac
521. ossui aproximadamente 370 funcion rios entre os que trabalham na ind stria e na agricultura 422 A empresa pertence ao grupo PETROFORTE Petr leo Brasileiro Ltda cujo propriet rio Ari Natalino da Silva est preso em S o Paulo onde faz tratamento de leucemia no Hospital Israelita Albert Einstein Silva foi preso em 28 de mar o deste ano 2003 no pr prio hospital e acusado de lavagem de dinheiro e remessa ilegal para o exterior Reincid ncias A Sobar j havia sofrido interven o provis ria em agosto do ano passado 2002 quando a Justi a do Trabalho de Ourinhos nomeou dois interventores para fazer um detalhado levantamento da situa o cont bil da empresa Desde 1997 quando a Sobar foi vendida ao grupo PETROFORTE a destilaria apresenta problemas financeiros e acusada de n o cumprir direitos trabalhistas como constantes atrasos em sal rios n o pagamento de rescis es contratuais n o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS e da contribui o previdenci ria A interven o no ano passado 2002 durou menos de um m s O grupo PETROFORTE voltou a assumir a empresa sob o compromisso de manter o pagamento a fornecedores o sal rio dos funcion rios e o passivo trabalhista A d vida trabalhista da Sobar ultrapassa R 40 milh es de acordo com o Minist rio P blico de Bauru SOBAR E BANCO ASSINAM TR GUA DE 30 DIAS Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 054 p
522. ovidas a lcool 2 O destaque em negrito no texto do autor ANFAVEA Associa o Nacional dos Fabricantes de Ve culos Automotores 134 TABELA 19 A PRODU O DE VE CULOS NO BRASIL NO PER ODO DE 1979 A 2001 SEGUNDO DADOS DA ANFAVEA ANOS PRODU O DE VE CULOS NO BRASIL PER ODO DE 1979 A 2001 LCOOL LCOOL GASOLINA PARTICIPA O DIESEL LCOOL 1979 3 328 912 018 0 36 1980 239 251 933 152 25 64 1981 120 934 585 834 20 64 1982 214 406 672 589 31 88 1983 549 550 748 371 73 43 1984 496 653 679 386 73 10 1985 573 383 759 141 75 53 1986 619 854 815 152 76 04 1987 388 321 683 380 56 82 1988 492 967 782 411 63 01 1989 345 605 730 992 47 28 1990 71 523 663 084 10 79 1991 128 857 705 303 18 27 1992 163 127 815 959 19 99 1993 227 684 1 100 278 20 69 1994 120 177 1 248 773 9 62 1995 32 628 1 297 467 2 51 1996 6 373 1 458 576 0 44 1997 1 075 1 677 858 0 06 1998 1 188 1 254 016 0 09 1999 10 197 1 107 751 0 92 2000 9 548 1 392 611 0 69 2001 15 572 1 527 307 1 02 Fonte UNICA 2002 135 3 3 2 A Segunda Fase do PRO LCOOL 1980 a 1985 A Expans o Acelerada do Setor Sucroalcooleiro no Brasil e os Projetos Agroindustriais no EDR de Ourinhos O segundo per odo do PRO LCOOL iniciou se a partir do segundo choque do petr leo ocorrido durante a primeira metade de 1979 Houve um per odo de relativa estabilidade
523. pa o do solo emprego agr cola e estrutura agr ria na regi o de Ribeir o Preto SP Jaboticabal UNESP 1987 GENEROSO G P MAISTRO V P Mem rias de Ipaussu 2 ed Londrina Est dio Gr fico 2003 305 p O Cometa Documento Ipaussu 2001 Ipaussu O Cometa Produ es e Promo es Art sticas e Jornal sticas 2000 108 p GHELLER A C A et al Caracter sticas Agron micas Variedades RB Araras UFSCar CCA DBV 2003 23 p GISMAPS 1 5 Gismaps Sistemas Ltda Piracicaba 2004 CD Rom GON ALVES D B A Regulamenta o das Queimadas e As Mudan as nos Canaviais Paulistas S o Carlos RIMA 2002 127 p GREVE p ra usina Sobar por atraso de sal rio Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 905 p 6 16 ago 1998 GREVE paralisa usina Sobar por cinco dias Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 777 p 4 3 mar 1996 GRUPO franc s o novo s cio da usina de Ipaussu Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 025 p 6 26 nov 2000 GUACHO investe US 3 mi em planta o de laranja Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 589 p 4 30 ago 1992 HOFFMANN R Distribui o da Renda e Pobreza na Agricultura Paulista S o Paulo em Perspectiva Revista da Funda o SEADE S o Paulo vol 7 n 3 p 107 115 jul set 1993 INFORMATIVO S CANA PURA Piracicaba COSAN 1 n 2 set out 2003 IPAUSSU ter Megausina de A car Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 802 p
524. peza Merenda Escolar Processamento de Chocolate Processamento de Frutas Panifica o e Confeitaria Artesanal Insemina o Artificial em Su nos Salgados para Festas Microinform tica Cortador Chanfrador de Cal ados Internet Inform tica B sica Inform tica Avan ada Qualidade de Atendimento ao Cliente e Reciclagem em Geral 338 trabalhador se inserir no mercado de trabalho durante as pr ximas safras levando em conta as novas exig ncias do mercado sucroalcooleiro nacional Geralmente os treinamentos s o feitos pela pr pria agroind stria durante a poca de trabalho na lavoura canavieira onde centenas ou milhares de trabalhadores s o contratados para o corte manual da cana Gr fico 11 Cursos de Qualifica o e Requalifica o Profissional realizados pela SERT CEETEPS no per odo de 1997 a 2002 Dn total de participantes do setor agropecu rio Dn total de participantes do setor de Presta o de servi os E n total de participantes do setor de Constru o civil O n total de participantes do setor do Com rcio E n total de participantes do setor de Administra o p blica O n total de participantes do setor da Ind stria E Outras ocupa es desempregados nunca trabalhou n total de participantes por setores Cursos Oferecidos Agrupados por Setores Fonte Question rios de Avalia o dos Cursos SERT CEETEPS 1997 1998 1999 e 2002
525. pio de Ourinhos e sua inser o como p lo de desenvolvimento no EDR de Ourinhos Um de seus ideais era fazer florescer em suas terras uma cidade que pudesse se distinguir das demais n o somente na M dia Sorocabana com Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju se destacando como os munic pios de maior porte e import ncia no in cio do s culo vinte mas tamb m a n vel estadual Sua amizade com importantes pol ticos paulistas e o dinamismo atribu do ao novo empreendimento valeram lhe algumas conquistas de benef cios retribu dos cidade de Ourinhos que se consolidaria como o mais promissor munic pio dessa rea a partir de 1950 superando Piraju e Santa Cruz do Rio Pardo Dessa forma o munic pio de Ourinhos segue seu rumo em dire o ao progresso Com a chegada da cafeicultura surgem grandes e importantes fazendas no territ rio ourinhense Dentre elas podemos destacar a Fazenda Lageadinho que se destacou pela alta produtividade cafeeira por p s e por rea e pelos m todos avan ados de estocagem e secagem de gr os para a poca a Fazenda Cana que al m da cafeicultura se dedicou ao cultivo de trigo e alfafa al m da cria o de cavalos a Fazenda M rcia que passou a ser denominada informalmente de Fazenda Chumbeadinha que se dedicava cafeicultura e produ o de alfafa al m de possuir em seus limites afloramentos do len ol fre tico com gua mineral de boa qualidade que era engarrafada e vendida com o nome de
526. por agroind strias que se encontram em situa o cr tica por m ainda poder o se salvar se uma pol tica espec fica para o setor sucroalcooleiro venha a ser implementada Segundo SILVA 1999 p 15 16 estas empresas ainda n o entraram em situa o pr falimentar como as do grupo anterior mas est o no limite de suas capacidades de sobreviv ncia O equil brio de suas contas est quase impratic vel com as atuais taxas de juros operadas no mercado A situa o destas empresas fica mais cr tica medida em que novos pacotes de medidas para salvar o Real s o postos em pr tica e redundam em aperto credit cio eleva o das taxas de juros e manuten o da pol tica cambial vigente Neste grupo pode se enquadrar a situa o da Sobar S A lcool e Derivados no ano de 2002 sob a administra o do Grupo PETROFORTE que passou por momentos econ micos dif ceis sendo que o minist rio p blico interviu na empresa por v rias vezes assim como os sindicatos do EDR de Ourinhos por n o cumprir as obriga es trabalhistas previstas por lei cap tulo 5 De acordo com SILVA 1999 p 16 para este grupo condi o fundamental o aporte de recursos novos com prazos e juros em condi es diferentes daqueles em opera o no mercado Apenas com novas linhas de financiamento poder o superar a desigualdade tecnol gica existente podendo no futuro operar em igualdade de condi es com as unidades de produ o do
527. preende o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos 2 3 Os Modos de Utiliza o da Terra no EDR de Ourinhos Ao se estudar a utiliza o da terra no EDR de Ourinhos ser o utilizadas as estat sticas dos Censos de 1980 1985 e 1995 96 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE e do Levantamento de Unidades Produtivas Agr colas LUPA entidade subordinada Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI rg o vinculado Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo SAA no per odo de 1995 96 n o possuindo dados estat sticos para o ano de 1990 por n o ter sido realizado o censo agropecu rio nesse per odo sendo conclu do um novo censo agropecu rio pelo IBGE em 1995 96 82 Inicialmente destacar se o n mero de estabelecimentos rurais no EDR de Ourinhos Em 1980 o n mero de propriedades rurais era 5 941im veis alcan ando 6 252 propriedades em 1985 um aumento de 5 para este per odo 311 novas propriedades Para 1995 96 contudo h uma retra o no n mero de im veis rurais de 3 pois passa de 6 252 para 6 095 propriedades nesta rea ou seja uma redu o de 157 estabelecimentos Para efeitos de compara o entre 1980 e 1985 houve uma melhor distribui o da terra no EDR com o aumento do n mero de propriedades rurais Entretanto esta tend ncia n o verificada nos anos de 1995 96 quando h uma concentra o da terra diminuindo o n mero dos e
528. produ o das grandes agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos como ser visto adiante o pequeno empres rio e o produtor rural ainda podem encontrar uma fonte segura de receita em pequenas unidades de industrializa o da cana de a car destinadas produ o de melado rapadura e a car mascavo No mercado interno brasileiro para se obter espa o dos produtos naturais ou org nicos torna se necess rio seguir alguns padr es definidos pelo Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD para avalia o monitoramento e certifica o do processo produtivo Segundo SILVA et al 2003 p 26 para a obten o do selo Demeter ou do selo org nico conferido pelo Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD os sistemas de produ o devem fazer uso limitado de minerais para complementar a aduba o da cana de a car sendo vetadas as fontes sol veis em raz o de considerarem esses produtos um risco ambiental para o sistema de produ o Incentiva se por m a reciclagem dos restos agroindustriais da unidade como tortas vinha a entre outros como compostagem baga o 58 Instituto Biodin mico de Desenvolvimento Rural IBD Faz certifica o adaptada s condi es brasileiras e latino americanas em sistemas de produ o agr cola buscando verificar a conformidade dos produtos org nicos e biodin micos com as normas nacionais e internacionais Norma 2 092 91 do Mercado Comum Eur
529. profundamento da crise econ mica gerada pela constante necessidade da importa o de petr leo leva o presidente Ernesto Geisel a fazer um discurso Na o no dia 09 10 75 onde anuncia uma s rie de medidas dr sticas com o objetivo de reduzir ao m ximo o d ficit no balan o de pagamentos anunciando neste momento o Programa Nacional do lcool PRO LCOOL institu do pelo Decreto 76 595 75 que fixava as diretrizes do programa Al m disso fixava a propor o da mistura da gasolina em 20 ressaltando que a cana de a car seria usada como mat ria prima industrial e previa est mulos financeiros subs dios para expans o da cultura canavieira a cria o de destilarias anexas e aut nomas e tamb m regulamentava programas que estimulassem a produ o de lcool de outras fontes como a batata doce e a mandioca Segundo BRAY et al 2000 p 55 56 132 o PRO LCOOL um programa federal administrado pelo Minist rio da Ind stria e Com rcio atrav s da Comiss o Executiva Nacional do lcool CENAL O seu objetivo foi o de aumentar a produ o de safras agro energ ticas e a capacidade industrial de transforma o visando a obten o de lcool para a substitui o da gasolina assim como incrementar o uso no setor qu mico A seguir destacar se as fases do PRO LCOOL e seu impacto para a Agroind stria Sucroalcooleira nacional assim como os principais projetos agroindustriais desenvolvidos no E
530. que correspondia a 135 104 pessoas alcan ando uma taxa de urbaniza o de 79 Em contrapartida a popula o rural registrada em 1991 apresentou uma queda de 21 quando comparada ao censo de 1980 registrando se 49 047 habitantes para o ano de 1991 e 62 273 pessoas no censo de 1980 No censo 2000 do IBGE a popula o total do EDR de Ourinhos atinge 262 416 habitante apresentando um crescimento de 14 se comparado ao per odo de 1991 quando foi registrada uma popula o de 230 647 pessoas distribu da de forma bastante heterog nea nos munic pios dessa rea A popula o urbana atinge 87 da popula o recenseada em 2000 chegando a 227 075 habitantes 25 maior do que a popula o urbana registrada em 1991 181 600 pessoas Quanto popula o rural verifica se a tend ncia de queda populacional evidenciada no per odo de 1991 Em 2000 a popula o rural que foi representada por 35 341 pessoas segundo o IBGE apresenta um decl nio de 28 se comparado ao censo de 1991 quando a popula o residente no meio rural era composta por 49 047 pessoas Concluindo a popula o total no EDR de Ourinhos apresentou um crescimento de 33 no per odo de 1980 a 2000 No entanto a popula o urbana apresentou um crescimento de 68 no mesmo per odo 1980 a 2000 quando a 48 taxa de urbaniza o passa de 68 para 87 nos anos de 1980 e 2000 respectivamente Contraditoriamente a popula o rural apresentou queda populacional de 4
531. que eram Ribeir o do Sul 330 hectares Piraju 320 hectares Sarutai 250 hectares Timburi com 200 hectares leo 160 hectares Tejup 70 hectares Fartura com 60 hectares e Tagua 50 hectares Ill SAFRA 2002 03 destacava se apenas um munic pio com produ o superior a 10 000 hectares de produ o canavieira que continuava a ser Santa Cruz do Rio Pardo 12 500 hectares Entre o intervalo de 5 001 a 10 000 hectares situavam se quatro munic pios que eram pela ordem Ourinhos 10 000 hectares seguido por Ipaussu 9 400 hectares Chavantes 7 500 hectares e S o Pedro do Turvo 6 000 hectares Entre 1 001 e 5 000 hectares encontravam se cinco munic pios que eram representados por Bernardino de Campos 4 800 hectares Canitar 2 000 hectares Ribeir o do Sul 1 650 hectares Salto Grande 1 400 hectares e por Esp rito Santo do Turvo 1 200 hectares Com rea inferior a 1 000 hectares existiam seis munic pios que eram a saber Timburi e Piraju que apresentavam 330 hectares de rea cultivada com cana de a car cada um Sarutai 190 hectares leo 160 hectares Tejup 140 hectares de rea cultivada com cana de a car e Tagua com 50 hectares O munic pio de Fartura n o apresentou produ o de cana de a car para o per odo 2002 03 Resumidamente pode se observar uma expans o dos munic pios produtores de cana de a car no EDR de Ourinhos pois na safra de 1990 91 exist
532. quipamento de Seguran a Os equipamentos de seguran a quando necess rios execu o dos servi os ser o fornecido gratuitamente pela empregadora Par grafo nico A n o devolu o dos equipamentos por parte dos empregados na Rescis o do Contrato de Trabalho ou por motivo de perda implica na autoriza o autom tica do desconto em Folha dos valores correspondentes CL USULA 14 Intervalo Entre Jornadas A empresa assegurar aos empregados intervalo m nimo de 11 onze horas consecutivas entre duas jornadas de trabalho CL USULA 15 Moradia A cess o gratuita de moradia e de sua infra estrutura b sica ao trabalhador n o tem natureza salarial e n o integram o sal rio do trabalhador para qualquer efeito de direito CL USULA 16 Comprovantes de Pagamento 445 Ser o fornecidos a cada empregado comprovantes de pagamento com discrimina o das import ncias pagas e dos descontos efetuados contendo a identificac o do empregado e do empregador CL USULA 17 Abrang ncia do Acordo O acordo abrange todos os integrantes da categoria profissional representada inclusive os trabalhadores n o sindicalizados e os que vierem ser admitidos durante sua vig ncia CL USULA 18 Multa Fixa o de multa no valor correspondente a 2 dois por cento do sal rio m nimo por infra o e por empregado no caso de viola o das condi es acordadas com revers o do valor correspondente pa
533. r derrames bas lticos ROSS 1990 apud ROSS amp MOROZ 1997 p 45 2 O rio Pardo que se destaca no texto afluente do rio Grande localiza se na por o leste do Estado de S o Paulo n o possui nenhuma rela o hidrogr fica com o rio Pardo afluente do rio Paranapanema que percorre os munic pios do EDR de Ourinhos nota do autor A Depress o Perif rica Paulista encontra se subdividida nas seguintes unidades morfol gicas Depress o de Moji Gua u Depress o do M dio Tiet e Depress o do Paranapanema ROSS amp MOROZ 1997 p 46 54 a drenagem principal resseq ente com di clases orientadas a NE e NW dire es que tamb m se manifestam no tra ado dos menores cursos d gua adaptado de ALMEIDA apud ROSS amp MORCZ 1997 p 48 Na rea da Depress o Perif rica Paulista representada no EDR de Ourinhos pela Depress o do Paranapanema o Mapa Geomorfol gico do Estado de S o Paulo USP IPT FAPESP 1997 atribui os seguintes n veis de Fragilidade Potencial dos Solos figura 6 Fragilidade Potencial Baixa apresenta relevo de colinas com topos convexos destacando formas com disseca o baixa vales pouco entalhados e baixa densidade de drenagem com baixo potencial erosivo Dti e Dt gt gt Esta rea compreende os munic pios de Tejup Piraju e Tagua Fragilidade Potencial M dia apresenta relevo com colinas de topos convexos Dc 3 e Dal com formas de disseca o de m dia a alta mas
534. r a necessidade de engarrafadoras de aguardente do EDR ou de outras reas do Estado Os prim rdios da produ o de cana de a car para a agroind stria sucroalcooleira no EDR de Ourinhos teve in cio em princ pios do s culo XX A introdu o do cultivo em grande escala ocorreu a partir da conquista e desbravamento da rea compreendida pelos munic pios que fazem parte do EDR relatando se a produ o e comercializa o de aguardente no munic pio de Piraju cap tulo 2 e mais tarde a produ o em maior escala para a fabrica o de aguardente em alambiques como o da fam lia Pegorer que ser estudada adiante Vale salientar que a exist ncia e prolifera o dos alambiques em alguns munic pios do EDR de Ourinhos anteriores ao surgimento de agroind strias sucroalcooleiras produtoras de a car e lcool ainda no in cio do s culo XX foram as respons veis pelo surgimento de usinas e destilarias como o caso da fam lia Quagliato que inicialmente se dedicaram produ o de aguardente em um alambique e depois conseguindo cotas para a produ o de a car desativaram no e implantaram uma usina no local Segundo BRAY 1980 p 280 no estudo do processo de forma o de um dom nio canavieiro recente como o do Vale do Paranapanema onde est inserida geograficamente o EDR de Ourinhos al m da exist ncia de condi es naturais favor veis 191 maior proximidade do mercado consumidor ainda a exist ncia de gr
535. r pelo porto de Santos responde por cerca de 60 do movimento do terminal Os novos parceiros t m neg cios na Europa e na Rep blica Theca mas est o pela primeira vez no Brasil Segundo Artale apesar da compra da terra o grupo Cosan continuar administrando a unidade de Ipaussu A entrada dos franceses no setor sucro alcooleiro brasileiro significa a possibilidade de ampliar o acesso ao mercado mundial MUNIC PIO GANHA UMA RECEITA EXTRA A prefeitura de Ipaussu ganhou uma receita extra de R 392 mil com a venda de terras da usina Ipaussu para os novos investidores franceses a transa o imobili ria movimentou R 13 070 411 75 O munic pio arrecadou 3 desse total porque incide imposto sobre transa o imobili rio O dinheiro foi depositado h uma semana na conta do munic pio O prefeito em exerc cio lvaro Jos de Moraes PMDB disse que o dinheiro veio em boa hora Ele pretende pagar o sal rio do funcionalismo de novembro at o final do m s al m de destinar uma parte para pagar a segunda parcela do 13 sal rio O restante ser investido no recapeamento de v rias ruas da cidade O prefeito disse que j est fazendo o levantamento de custo para estimar se ser necess rio uma tomada de pre o ou uma carta convite para contratar a empresa pavimentadora ANEXO CINCO 405 406 ANEXO 5 CRISE NA SOBAR S A LCOOL E DERIVADOS SEGUNDO REGISTROS DA IMPRENSA REGIONAL GREVE PARALISA USINA SOBAR POR CINCO
536. ra quer para receber dep sitos e aplica es como para conceder empr stimos e financiamentos adaptado de AVELINO JUNIOR 1994 p 37 40 72 Com isso em muitas reas o tradicional sistema de latif ndio minif ndio t o comum no Brasil foi progressivamente convertido num moderno complexo agroindustrial Houve o aumento da produtividade das terras agr colas devido introdu o de m quinas e implementos agr colas tais como tratores fertilizantes e outros insumos de tecnologia que se tornaram o novo foco de aten o em alguns setores Ocorreu uma especializa o na agricultura tanto a voltada exporta o quanto a alguns setores do mercado interno no final da d cada de 60 e in cio da de 70 ocasionando aumento nos pre os das terras agr colas A natureza do trabalho agr rio foi drasticamente alterada sendo que os trabalhadores residentes permanentes foram expulsos dos grandes latif ndios os minif ndios internos foram absorvidos pelos fazendeiros favorecendo os trabalhadores migrantes sazonais Cada uma dessas etapas foi projetada para tornar as unidades de agroind stria mais produtivas e eliminar inefici ncias e redund ncias inerentes ao velho sistema BAER 2002 p 378 Com a difus o dos mecanismos introduzidos pela moderniza o da agricultura ocorreram transforma es tanto na agricultura de exporta o quanto para setores voltados para o mercado interno havendo grande concentra o desses meca
537. ra 2001 02 um crescimento da ordem de 15 Para o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Tup a produ o de lcool total foi de 82 740 m de lcool na safra 1994 95 caindo para 78 469 m de lcool na safra 2001 02 representando uma queda de 5 No Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Votuporanga a produ o era de 78 002 m de lcool na safra 1994 95 passando para 78 144 m de lcool na safra 2001 02 permanecendo est vel entre esses per odos e para o EDR de Mogi Mirim o total da produ o safra 1994 95 foi de 57 338 m de lcool apresentando queda para 49 488 m de lcool de a car na safra 2001 02 um recuo da ordem de 14 na produ o Juntos a produ o dos EDRs de Andradina Franca General Salgado Lins Dracena Tup Votuporanga e Mogi Mirim representavam cerca de 9 aproximadamente na produ o alcooleira do Estado de S o Paulo na safra 1994 95 passando a ser de 12 5 valor aproximado na safra de 2001 02 Os demais EDRs que apresentavam produ o de lcool no territ rio paulista eram Avar Bauru Botucatu Itapetininga Presidente Prudente Presidente Venceslau S o Jo o da Boa Vista S o Jos do Rio Preto e Sorocaba que representavam 5 5 valor aproximado da produ o de lcool na safra de 1994 95 e 5 no per odo 2001 02 gr fico 6 Entretanto dez Escrit rios de Desenvolvimento Rural paulistas n o apresentaram produ o de lcool nas safras 1994 95 e 2001 02 que foram a saber os Es
538. ra as finan as do munic pio Com a chegada desse ramal da Sorocabana houve um acr scimo do plantio de milh es de p s de caf n o somente em Santa Cruz do Rio Pardo mas tamb m em S o Pedro do Turvo Entretanto conforme aponta C CERES 1998 p 370 o Ramal ferrovi rio da Sorocabana Piraju Manduri foi inaugurado a 5 de Abril de 1908 Foi criado atrav s de um projeto da C mara Municipal de 18 de Abril de 1906 que autorizou o intendente a contrair um empr stimo de 50 contos de r is com juros m ximos de 18 ao ano dando como hipoteca sua usina el trica para a constru o desse ramal Segundo DEL RIOS 1992 a esta o ferrovi ria de Ourinhos foi inaugurada em 31 de dezembro de 1908 e a partir deste momento se prepara para se transformar em um dos entroncamentos ferrovi rios mais importantes do Estado de S o Paulo e do Brasil adaptado de DEL RIOS 1992 p 23 26 FIGURA 5 A EXPANS O DOS MEIOS DE TRANSPORTES NO EDR DE OURINHOS Wess MENTEM JURUMIRINM ano de meim an nas antam E PRAJU VOHOCABANA pr y PAMANAR NEMA IAM vies d CHAVANTES ITAPETININGA 1071 SALTO GRANDE TAMANE mg ANDAS AVARE 1006 CANOAS DA 190 CAPIVARA SANTA CRL DO IVO PARI iU d TAQUAPIUGU OLM ue 1 ROSANA ASSI Int PRESIDENTE P WOENTt um PRESIDENTE EITACIO 101 G Campos Mandun woo Cemeni chan c j Avat m m s Pr T rm Vale do Ribeira 4 Mn f 2 LEGENDA
539. ra as tradicionais reas cafeicultoras como S o Jo o da Boa Vista Franca e Mar lia A cultura da mandioca quinto cultivo agr cola do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos em rea de produ o tabela 14 obteve em 1980 um espa o de produ o de 1 557 hectares distribu dos de forma bastante irregular nos munic pios do EDR de Ourinhos figura 15 Em 1985 a cultura da mandioca obt m um aumento de 53 na rea cultivada totalizando 2 395 hectares em compara o ao ano de 1980 onde foram cultivados 1 557 hectares No entanto no ano de 1990 a rea ocupada com a lavoura da mandioca no EDR de Ourinhos apresenta uma queda de 8 no espa o produtivo da cultura obtendo 2 215 hectares se comparado a 1985 2 395 hectares Mas em 1995 a rea ocupada obt m forte crescimento para a lavoura da mandioca alcan ando 5 394 hectares sendo 144 maior do que a rea com FIGURA 14 A CULTURA DO CAF NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO rea em Hectares ha 0 1 a 500 501 a 1500 1501 a 5000 5001 a 10 745 rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 E NO EDR DE OURINHOS 0 46 92 Km H Rm Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do
540. ra ibge gov br acesso realizado em 19 06 03 Dados divulgados anualmente atrav s do site www sidra ibge gov br acesso realizado em 19 06 03 87 Economia Agr cola IEA e da Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI no per odo de 1980 2000 2 4 1 As Principais Culturas Agr colas no EDR de Ourinhos As principais culturas agr colas do EDR de Ourinhos s o em rea de produ o a cana de a car o milho a soja o caf a mandioca o citrus o feij o e o arroz tabela 14 A cana de a car principal cultura agr cola do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos apresentou uma rea de cultivo de 24 150 hectares no ano de 1980 distribu dos de forma bastante heterog nea nos munic pios do EDR de Ourinhos cap tulo 3 Contudo vale ressaltar que esta heterogeneidade na distribui o espacial das culturas agr colas nos dezessete munic pios desta rea apresentar diferen as n o somente na rela o de um munic pio para outro figura 11 mas tamb m nas diferentes pocas analisadas pois o desenvolvimento de uma cultura depender dos est mulos advindos do mercado interno e tamb m do externo Em 1985 a cultura canavieira apresenta um crescimento de 73 na rea cultivada 41 794 hectares ocupados com a cana de a car em rela o ao per odo de 1980 24 150 hectares No entanto no ano de 1990 a rea ocupada com a lavoura da cana no EDR de Ourinhos apresenta um decl nio de 4
541. racter stica reflete o controle caracterizado pelo Estado atrav s de seus rg os tornando se mais estrat gico manter um n mero maior de grandes empresas do ramo do que uma quantidade maior de pequenas unidades dispersas pelo territ rio nacional Prevalecendo essa geopol tica os pequenos s o descartados do subsetor Nessa Segunda Fase do PRO LCOOL tr s destilarias aut nomas s o implantadas no EDR de Ourinhos A primeira delas a Destilaria Coraci Ltda fundada em 1980 por empres rios de S o Paulo ligados ao ramo de equipamentos eletr nicos mas que elaboraram um projeto de produ o de lcool a partir da mandioca obtendo aprova o a segunda agroind stria alcooleira foi a Destilaria Arch ngelo Ltda que se instala em S o Pedro do Turvo no ano de 1984 cujo propriet rio era dono de alambique e a terceira agroind stria a empresa Sylvestre Ferraz Egreja Destilaria Almey outrora propriet ria da Usina Santa Rosa de Lima 1964 1973 munic pio de Ipaussu funda uma destilaria que ap s modesta produ o vendida e desativada Ambas ser o abordadas mais especificamente no cap tulo 4 Dos 560 projetos enquadrados 154 foram sem recursos do PRO LCOOL e dos 406 com recursos 401 tinham sido contratados pelos agentes financeiros nota do autor 137 3 3 3 A Terceira Fase do PRO LCOOL 1986 a 1990 a Desacelera o e Crise do Setor Sucroalcooleiro no pa s e os Reflexos para as Usinas e Destilarias
542. rais organizados em firma ou empresa com capital social registrado recolher o a contribui o sindical de acordo com a tabela progressiva 5 As entidades ou institui es que n o estejam obrigadas ao registro de capital social considera o como capital para efeito do c lculo de que trata a tabela progressiva constante do item III deste artigo o valor resultante da aplica o do percentual de 40 quarenta por cento sobre o movimento econ mico registrado no exerc cio imediatamente anterior do que dar o conhecimento respectiva entidade sindical ou Delegacia Regional do Trabalho observados os limites estabelecidos no 3 deste artigo 6 Excluem se da regra do 5 as entidades ou institui es que comprovarem atrav s de requerimento dirigido ao Minist rio do Trabalho que n o exercem atividade econ mica com fins lucrativos CLT 1989 2 Art 582 Os empregadores s o obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados relativa ao m s de mar o de cada ano a contribui o sindical por estes devida aos respectivos sindicatos 1 Considera se um dia de trabalho para efeito de determina o da import ncia a que alude o item I do art 580 o equivalente a a uma jornada normal de trabalho se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo b a 1 30 um trinta avos da quantia percebida no m s anterior se a remunera o for paga por tarefa empreitada ou comiss o 2
543. ral criou a Comiss o de Defesa da Produ o do A car CDPA com o objetivo de dar uma nova orienta o para o setor canavieiro uma vez que necessitava conter a queda dos pre os Para tanto foram criados alguns dispositivos fundamentais para o setor a ucareiro nacional a O apoio financeiro do Banco do Brasil atrav s do pagamento de uma taxa sobre o a car que seria arrecadada e distribu da em financiamentos para a produ o a ucareira b As atribui es do CDPA foram estruturadas pelo Decreto n 21 010 de 01 02 1932 com o objetivo de registrar o equil brio entre a oferta e a demanda do a car dentro do princ pio da limita o da produ o C Decreto n 21 010 autorizava o Minist rio da Agricultura a assinar contratos com entidades particulares para a implanta o de destilarias de lcool anidro carburante e a permiss o de incentivos fiscais e tarif rios Entretanto novas medidas foram sendo tomadas pelo governo federal a fim de incentivar a produ o do lcool no Brasil como mecanismo de controle para a produ o de a car no pa s evitando se a superprodu o a ucareira Mesmo com todo o incentivo e esfor o do governo federal atrav s da Comiss o de Defesa da Produ o do A car CDPA e da Comiss o de Estudos sobre o lcool Motor os resultados n o foram muito animadores Mas conforme demonstra BRAY et al 2000 p 13 a Comiss o de Defesa da Produ o do A car preparou
544. ral no valor de R 1 728 00 tamb m pago pelo empregador Al m destes o STR de Chavantes mant m um canal de negocia es constante entre os empres rios e os trabalhadores Em rela o s agroind strias sucroalcooleiras do EDR de Ourinhos o sindicato possui poder de negocia o com a Usina Ipaussu FBA COSAN onde houve a conquista de mais um benef cio para os trabalhadores desta unidade com um seguro de vida no valor de R 17 500 00 onde o trabalhador contribui com 50 deste valor e a agroind stria com os outros 50 e a contrata o de T cnicos de Seguran a do Trabalho atrav s da Comiss o Interna da Preven o de Acidentes CIPA Segundo informa es do diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Chavantes Sr Inoc ncio dos Santos Costa durante a poca da safra canavieira o n mero de trabalhadores rurais provenientes de outras regi es do pa s Estados de Minas Gerais e Bahia principalmente aumenta consideravelmente chegando a ser de 580 pessoas lotadas apenas na Usina Ipaussu Esses trabalhadores mesmo sem serem afiliados aos sindicatos do EDR de Ourinhos t m o apoio do STR de Chavantes que negocia com as empresas para a concess o de cestas b sicas benef cio este estendido aos trabalhadores que se encontram em id ntica situa o nas bases territoriais dos Sindicatos dos Valores referentes a dezembro de 2002 297 FIGURA 31 OS SINDICATOS DOS TRABALHADORES RURAIS STR
545. rando se os ligados s empresas sucroalcooleiras os independentes e as companhias agr colas coligadas s empresas sucroalcooleiras que se configuram em muitos casos como os maiores fornecedores de cana do Estado e portanto s o os maiores empregadores rurais No EDR de Ourinhos existe a Associa o dos Produtores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO que se encontra vinculada desde sua origem aos interesses da Usina S o Luiz S A Grupo Quagliato no munic pio de Ourinhos em que o Condom nio Fernando Luiz Quagliato e Outros constituem se nos maiores fornecedores de cana da agroind stria cap tulo 4 participando como associados desta entidade Tamb m existem duas associa es que congregam os produtores e fornecedores independentes que s o a Associa o dos Plantadores de Cana do 277 Paran CANAPAR e a Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU que defendem o interesse dos associados que n o est o inseridos no processo de produ o industrial Ainda de acordo com Silvia Vianna FEPLANA os sindicatos podem ser definidos como associa o para fins de estudo defesa e coordena o de seus interesses econ micos e ou profissionais de todos os que na qualidade de empregados empregadores agentes ou trabalhadores aut nomos ou profissionais liberais exer am a mesma atividade ou atividades similares ou conexas Enquanto as associa es podem representar os intere
546. ras Rurais a condi o humana negada S o Paulo em Perspectiva O Agr rio Paulista S o Paulo SEADE v 7 n 3 p 116 124 jul set 1993 SILVEIRA J M F J da OLALDE A R Agroind stria Ind stria de Alimentos e suas Transforma es Recentes S o Paulo em Perspectiva O Agr rio Paulista S o Paulo SEADE v 7 n 3 p 30 38 jul set 1993 SINDICATO pressiona e a usina Sobar paga sal rios atrasados Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 026 p 6 3 dez 2000 SOBAR e banco assinam tr gua de 30 dias Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 054 p 6 13 abr 2003 SOBAR disputada na justica por ex donos Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 918 p 10 17 jun 2001 SOBAR enfrenta greve de trabalhadores Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 050 p 6 20 mai 2001 SOBAR paralisa produc o e demite em massa Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 918 p 10 15 nov 1998 SOUZA Z J de Evolu o e Considera es sobre Co gera o de Energia no Setor Sucroalcooleiro In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evoluc o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 214 240 SZMRECS NYI T O Planejamento da Agroind stria Canavieira no Brasil 1939 1975 1979 496 f Tese Doutorado Universidade de Campinas Campinas 1979 362 Efeitos e Desafios das Novas Tecnologias na Agroind stria Canavieira In MOR
547. rbo bomba gua para fabrica o de a car instala o de qu druplo efeito plano diretor de inform tica separadoras de fermento 90 m h amplia o da capacidade de caldeiras V2 5F automa o de aparelhos de destila o modifica o da fermenta o de cont nua para batelada investimentos na rea agr cola plantio decantador SRI de 500 m h filtro prensa torre de resfriamento lavadoras de gases para caldeira turbo gerador de 8 MW f brica de levedura seca entre outros Como pode se observar as empresas do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos realizam investimentos cont nuos no processo de produ o para que possam 265 aumentar a produtividade e rentabilidade da agroind stria e al m disso conquistar espa o e tornar seus produtos mais competitivos no concorrido mercado sucroalcooleiro nacional A respeito da mecaniza o da cultura canavieira no EDR de Ourinhos esta foi abordada juntamente com as demais culturas agr colas dessa rea no cap tulo 2 pois houve dificuldades em se conseguir dados concretos de m quinas e implementos agr colas tabela 12 para cada agroind stria sucroalcooleira por se tratar de informa es confidenciais das empresas 266 5 A ORGANIZA O SINDICAL DOS TRABALHADORES NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS 5 1 INTRODU O Antes de explicitar a exist ncia de sindicatos e associa es que congregam os trabalhadores no setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinho
548. rcula o nacional Veja Jornal Debate n 1 054 p 6 17 jun 2001 211 Al m disso em agosto de 2000 a empresa realiza um arrendamento mercantil junto ao Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil Ltda que tem sede em Belo Horizonte Estado de Minas Gerais acumulando d vida superior a R 24 milh es junto esta institui o financeira Ap s n o cumprir os pagamentos referentes ao acordo o Banco Rural pede a reintegra o de posse da destilaria sendo que um novo acordo realizado em maio de 2002 onde a destilaria Sobar S A lcool e Derivados havia se comprometido a pagar a divida em 41 parcelas mensais at 2009 O acordo foi homologado por senten a judicial e previa que em caso de descumprimento o Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil Ltda tomaria posse dos bens m veis e im veis da destilaria Sobar oferecidos como garantia DEBATE n 1148 6 abr 2003 Em agosto de 2002 a empresa sofre nova interven o judicial Minist rio P blico decorrente do n o cumprimento de normas trabalhistas como o dep sito do fundo de garantia do tempo de servi o FGTS e o pagamento de sal rios dos funcion rios em atividade e de outros que j haviam deixado a agroind stria Finalmente em abril de 2003 o Banco Rural Leasing Arrendamento Mercantil Ltda assume a Sobar S A lcool e Derivados atrav s de uma determina o judicial deixando de pertencer ao Grupo PETROFORTE e em junho do mesmo ano
549. rdin rias nos m todos de produ o agr cola Vale salientar que no final da d cada de 50 e in cio da de 60 as t cnicas de cultivo tradicionais n o seriam satisfat rias para o desenvolvimento do crescimento agr cola necess rio para garantir a expans o no setor industrial Introduz se a partir desse momento um processo de moderniza o conservadora que se constitui na combina o de planejamento consciente e progress o natural As pol ticas agr colas implantadas juntamente com o potencial de receitas de exporta o come aram a favorecer o redirecionamento do fluxo de capital urbano industrial para o setor agr cola O Brasil sofreu diretamente com as vantagens da tecnologia agr cola geradas internacionalmente pela revolu o verde existentes foram assumindo crescente dinamismo e muitas outras foram sendo criadas medida que a moderniza o avan ava entrando no mesmo processo din mico Criaram se postos avan ados do Banco do Brasil que se transformaram em novas ag ncias com o aumento dos contratos de financiamento e das transa es financeiras e numerosos bancos privados utilizam a mesma t tica nos centros urbanos sobretudo a partir da d cada de 70 O banco que antes da moderniza o era um ambiente restrito principalmente a comerciantes industriais e profissionais liberais passou a ser uma institui o financeira que congregava em seu interior todos os tipos de atividades econ micas incluindo a agricultu
550. rdo Chavantes Bernardino de Campos Piraju e Fartura do Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos dos Sindicatos Rurais do EDR de Ourinhos Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo Bernardino de Campos Piraju e Fartura na figura de seus diretores presidentes e funcion rios pela dedica o e carinho na informa o sobre os dados do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Agradecimentos especiais s associa es de fornecedores de cana do EDR de Ourinhos que s o a Associa o de Produtores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR atrav s do P lo Regional de Chavantes e da Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU na figura de seus diretores presidentes e funcion rios pela aten o dispensada na divulga o de dados estat sticos do setor sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Agradecimentos especiais a algumas pessoas que contribu ram de maneira expressiva para a realiza o deste trabalho ao Prof Dr Davi Guilherme Gaspar Ruas pela divulga o dos dados estat sticos do PLANALSUCAR Dra Noemi Silva Povoa advogada do Sindicato dos Empregados em Postos de Servi os de Combust veis e Derivados de Petr leo de Bauru e Regi o Subsede de Ourinhos pelos esclarecimentos da organiza o sindical no EDR de Ourinhos aos amigos Jos Carlos de Paula e Pl nio Henrique Sanfelice do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabr
551. rea geogr fica do empreendimento sucroalcooleiro da fam lia Quagliato foi destaque na imprensa dedicada ao setor Revista Brasil Acucareiro salientando uma nova forma de expans o da produ o paulista com o crescimento das agroind strias bastando para isso a mudan a de habitat de zona restrita para zona ampla No princ pio o Sr Orlando Quagliato investiu muito na compra de propriedades rurais pr ximas da empresa para o plantio de cana de a car sendo que a agroind stria produz quase que a totalidade da cana que necessita para a industrializa o e tamb m a nica empresa do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos a manter 1 300 casas nas fazendas de sua propriedade destinadas aos trabalhadores que se isentam de aluguel e ainda recebem manuten o el trica e hidr ulica A Usina S o Luiz S A uma das oitenta e oito cooperadas do grupo COPERSUCAR que representa um das maiores cooperativas do setor sucroalcooleira nacional e a Cooperativa dos Produtores da Cana A car e lcool do Estado de S o Paulo Ltda COPERSUCAR configura se como uma das mais tradicionais cooperativas atuantes na agroind stria canavieira cap tulo 3 Para continuar a se desenvolver e sobreviver no concorrido mercado sucroalcooleiro globalizado a Usina S o Luiz S A vem implantando novas tecnologias como a automa o industrial e processos modernos na busca da qualidade e efici ncia na produ o tanto industrial quanto no campo c
552. regi o de terra roxa do Vale do Paranapanema FERREIRA 1988 p 152 No Brasil foram montadas mais seis destilarias que tinham a mandioca com mat ria prima a saber Laguna e Agrol ndia SC 60 000 litros dia cada Carazinho RS 10 000 litros dia Paranava PR 5 000 litros dia Sinop MT 150 000 litros dia e Camarajibi BA 120 000 litros dia Todos est o replanejando seus projetos para sa rem da depend ncia da mandioca FERREIRA 1988 p 152 214 Atualmente 2002 o propriet rio da empresa o Sr Hovanes Zanen Emin que mant m um escrit rio central da empresa na capital de S o Paulo onde s o realizadas a administra o da empresa e as vendas de produtos figuras 29 e 30 No entanto a produ o de lcool a partir da mandioca apresenta uma situa o bastante conflituosa Segundo FERREIRA 1988 p 153 a op o pela mandioca aparentemente mais rent vel visto que s o extra dos 170 litros de lcool por tonelada contra os 80 litros de lcool por tonelada de cana Por m a situa o torna se problem tica quando o pre o da tonelada da mandioca aproximadamente quatro vezes mais caro do que a tonelada da cana A solu o encontrada pela empresa foi o in cio da produ o de lcool de milho lcool nobre a partir de 1987 sendo que o pre o do produto era mais valorizado e o milho n o precisa ser de primeira qualidade podendo ser at milho deteriorado A emp
553. reira Nacional como a Usina Santa Rosa de Lima instalada no munic pio de Ipaussu em 1964 cap tulo 4 Na d cada de 70 o IAA continuou a questionar o problema da competitividade do a car nacional no exterior abordando a quest o do tamanho e do aproveitamento da capacidade instalada das usinas o grau de efici ncia do sistema produtivo o sistema de comercializa o tanto das atividades agr colas como das ind strias Apesar de encontrar se delineada nos anos de 60 a sua pr tica ocorreu efetivamente a partir da d cada de 70 com a cria o do Programa Nacional de Melhoramento da Cana de A car PLANALSUCAR e da lei n 5 654 de 14 05 1971 que implantou o Programa de Racionaliza o da Agroind stria A ucareira posteriormente denominado Programa de Apoio Agroind stria Acucareira atrav s do Decreto lei n 1 266 de 26 03 1973 BRAY et al 2000 p 44 A lei n 5 654 estabeleceu que o limite global passou a ser o somat rio do SUL e NORTE a ucareiro e n o mais o somat rio dos contigentes estaduais Buscava se ent o possibilitar o crescimento da produ o de a car dos Estados nas usinas que realmente continham melhores condi es e abrir a possibilidade de reajustamento de quotas oficiais de produ o para as usinas mediante simples atos do Presidente do IAA BRAY et al 2000 p 44 6 Esses programas do IAA visavam a melhoria da qualidade da mat ria prima e a racion
554. res da rea canavieira de Piracicaba est ligada a v rios fatores 1 o valor de terras boas roxas mais barata que na rea de Piracicaba 2 m o de obra mais abundante para servi os na rea rural 3 as boas condi es atuais do mercado de aguardente e 4 com a cria o da Cooperativa dos Produtores de Aguardente do Estado de S o Paulo passou a ocorrer uma maior moraliza o dos pre os do produto no mercado anteriormente controlados pelos engarrafadores BRAY 1990 p 232 237 205 FIGURA 28 AS USINAS E DESTILARIAS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO NO EDR DE OURINHOS SAFRA 1977 78 Usina S o Luiz SA Ourinhos 1951 Alambique S o Pedro Grupo Tatuzinho Tr s Fazendas Ipaussu 1975 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Usinas e Destilarias produ o de a car e lcool Alambique produ o de aguardente Fonte IEA CATI SAA 2000 BRAY 1980 FERREIRA 1988 RUAS 1996 THOMAZ JR 1996 e usinas e destilarias do EDR de Ourinhos Munic pios do EDR de Ourinhos 1977 1 Bernardino de Campos 2 Chavantes 3 Fartura 4 Ipaussu 5 leo 6 Ourinhos 7 Piraju 8 Ribeir o do Sul 9 Salto Grande 10 Santa Cruz do Rio Pardo 11 S o Pedro do Turvo 12 Sarutai 13 Tagua 14 Tejup 15 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 206 FIGURA 29 AS USINAS E DESTILARIAS DO SETOR SUC
555. res das Ind strias Qu micas do lcool e Farmac utica Jos Carlos de Paula e o advoga do Luiz Ant nio de Camargo foram nomeados interventores pelo juiz da Vara Federal da Justi a do Trabalho de Ourinhos Levi Rosa Thom A interven o foi solicitada atrav s de uma a o civil p blica pelo Minist rio P blico A causa da interven o o descumprimento de normas trabalhistas como o dep sito do fundo de garantia e o pagamento de sal rios dos funcion rios em atividade e de outros que j deixaram a empresa O assessor jur dico da Federa o dos Trabalhadores Qu micos do Estado de S o Paulo Maur cio Leal acredita haver mais de 300 a es trabalhistas contra a Sobar ajuizadas na Justi a Federal de Ourinhos Atualmente a empresa tem entre 1 200 e 1 500 funcion rios trabalhando nos seus diversos setores A maioria n o recebe seus sal rios h mais de tr s meses Isso criou uma instabilidade muito grande n o s aos trabalhadores pois o sal rio tem o car ter jur dico alimentar A sua n o regularidade afeta a sa de do trabalhador e dos familiares que dependem dele Isto tem um impacto social bastante expressivo considerou Leal O assessor jur dico destacou ainda que a atua o do sindicato na media o de acordos entre a Sobar e os seus funcion rios ocorre h mais de um ano Entretanto todos os compromissos firmados com representantes da empresa n o foram totalmente cumpridos Como os pedidos da
556. res de cana para as agroind strias do EDR de Ourinhos A estrutura dos Sindicatos Rurais SRs via de regra compreende a seguinte hierarquia presidente vice presidente 1 e 2 e secret rio 1 e 2 entre outros que constituem a diretoria do sindicato Constituem se em entidades jur dicas sem fins lucrativos estando afiliados Federa o da Agricultura do Estado de S o Paulo FAESP e esta por sua vez encontra se subordinada Confedera o Nacional da Agricultura CNA figura 35 O Sindicato Rural de Ourinhos o mais antigo do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos e que foi constitu do para atender s necessidades e representar os produtores rurais de Ourinhos e munic pios adjacentes surge com a carta sindical de 30 de novembro de 1965 sendo registrado no Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social e foi reconhecido como entidade de utilidade p blica pela Prefeitura Municipal de Ourinhos em 09 de maio de 1972 O Sindicato Rural de Ourinhos que se constitui em uma entidade representativa de classe sem fins lucrativos constitu da juridicamente com direitos e deveres e que regida por um Estatuto Social compreende em sua extens o de base os munic pios de Ourinhos Canitar Chavantes Ipaussu Ribeir o do Sul Salto Grande e S o Pedro do Turvo 315 FIGURA 34 OS SINDICATOS RURAIS SRs PATRONAIS NO EDR DE OURINHOS ANO BASE 2002 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinh
557. res de culturas permanentes do processo produtivo No entanto ao se comparar os per odos pode se evidenciar que entre 1980 e 1985 a rea produtiva apresentou uma retra o de 7 passando de 39 606 para 36 882 hectares respectivamente ou seja 2 724 hectares deixaram de se destinar s culturas permanentes Entre 1985 e 1995 96 a rea de produ o diminuiu ainda mais sendo que em 1985 a rea produtiva era 36 882 hectares atingindo 24 501 83 0002 VVS LLVO Val 9 8661 3981 1661 3091 861 3081 9103 iL ie muc S S840 4 9 SE osueosep uie 188 87l JEF JF ZSL SEUSI S3MV LO3H Wa 9661 Y 0861 30 OGOIH3d SOHNIYNO JA 303 ON SVYY3L sva OYYZNILN VA VALLNTOAI Oov vavdWoo EL VIJAVL 84 hectares em 1995 96 representando uma perda de 3496 ou 12 381 hectares No EDR de Ourinhos as culturas permanentes mais importantes em rea de produ o s o o caf e o citrus como ser abordado adiante Nas culturas tempor rias tabela 13 a rea utilizada declinou de 122 747 hectares em 1980 para 108 936 em 1995 96 perfazendo um total de 13 811 hectares 11 de queda na rea produtiva que deixaram de ser utilizadas No entanto entre 1980 e 1985 a rea ocupada com as culturas tempor rias era 122 747 e 128 887 hectares respectivamente Isto representa um acr scimo de 5 na rea utilizada significando dizer que 6 140 hectares foram adicionados rea de produ o agr cola Entre 1985 e 1995 96 a rea
558. resa que formam o Condom nio Fernando Luiz Quagliato e Outros fornecendo cana para a ind stria mas que n o s o classificados como fornecedores e sim como acionistas Essa situa o evidenciada nas safras 1980 81 1989 90 e 1995 96 Na safra 1980 81 a contribui o de cana produzida pela empresa cana pr pria e dos acionistas composta pelos pr prios empres rios da Usina S o Luiz S A perfaz um total de 82 do total da cana esmagada pela empresa 859 586 000 toneladas de cana de a car Na safra 1985 86 a Usina S o Luiz S A esmagou 1 313 078 000 toneladas de cana de a car representando 26 a mais do que as 1 042 768 000 toneladas de cana esmagadas na safra 1980 81 A produ o de cana nas propriedades da empresa cana pr pria para a ind stria foi 1 151 682 000 toneladas o que representou 88 do total de cana esmagada pela empresa e os fornecedores contribu ram com 161 396 000 toneladas 12 do total de cana de a car industrializada pela Usina S o Luiz S A No per odo de 1989 90 a agroind stria esmagou 1 471 682 000 toneladas de cana de a car o que acarretou um crescimento de 12 em rela o safra de 1985 86 que foi de 1 313 078 000 toneladas de cana utilizadas na industrializa o Neste caso repete se o ocorrido na safra de 1980 81 onde a cana produzida pela pr pria empresa cana pr pria foi 73 842 000 toneladas 5 do total e os acionistas composto pelos propriet rios da agroind stria contrib
559. resa M rio Mazetto amp Cia Ltda ME microempresa produtora e engarrafadora da Caninha Chic que come ou a produzir caninha artesanalmente em 1910 e em 1941 regularizou a situa o da empresa 193 FIGURA 26 OS EMPREENDIMENTOS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO EDR DE OURINHOS ANO BASE 2002 Agroindustrial Tarum Ltda S o Pedro do Turvo Destilaria Coraci Ltda A S o Pedro do Turvo Sobar SA Alcool e Derivados Grupo Petroforte Esp rito Santo do Turvo Usina S o Luiz SA Ourinhos Usina Ipaussu FBA Cosan Ipaussu Legenda Unidades Produtoras de Ac car e ou Alcool Cana de Ac car Unidades Produtoras de lcool Nobre de Cereais Mandioca Milho Arroz Destilaria de Aguardente Produ o a Granel Destilaria Bernardino de Campos Ltda F bricas e Engarrafadoras de Aguardente ou Cacha a A Caninha Oncinha Ltda Caninha Oncinha B M rio Mazetto amp Cia Ltda ME Caninha Chic Irm os Melo Ltda Caninha do Sul D Vagner Luiz Gabriel ME Caninha Guaiuvira Agroind stria Produtora de A car Mascavo Org nico Tipo Exporta o Industria Alba USA Mela o Ltda Engenhoca ou Alambique Produ o Artesanal Obs Cada s mbolo corresponde a uma unidade de produ o em atividade Fonte IEA CATI SAA 2000 BRAY 1980 FERREIRA 1988 RUAS 1996 THOMAZ JR 1996 e SAI SEBRAE SP 2004 Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardin
560. resa trabalha durante o ano todo sem realizar parada para entressafra e est preparada para atender pedidos de todos os portes entregando o produto em todo o pa s O lcool de cereal produzido pela Destilaria Coraci Ltda vendido da seguinte forma a lcool hidratado de cereais vendido a granel em tambores de 200 litros em caixas com 4 bombas de 5 litros ou em caixas com 12 frascos de 1 litro b lcool gel para limpeza e uso geral vendido em caixas com 12 frascos de 500 ml com gatilho de aplica o ou em forma de refil Apesar de se encontrar em atividade na atualidade 2002 a Destilaria Coraci Ltda apresenta se em um momento desconfort vel no que diz respeito a sua situa o econ mica O mais recente investimento na produ o de lcool de cereais a Agroindustrial Tarum Ltda cujos propriet rios e capital s o origin rios do pr prio EDR de Ourinhos A agroind stria localizada em S o Pedro do Turvo foi fundada em setembro de 1994 iniciando sua produ o em mar o de 1996 onde o projeto da empresa foi idealizado pelos pr prios propriet rios utilizando se da mais alta amp Dados comparativos referentes ao ano de 1988 tonelada de cana de a car Cz 1 200 00 tonelada de mandioca Cz 5 000 00 FERREIRA 1988 215 tecnologia na produ o de lcool de cereais que o processo conhecido como Dry Milling figura 30 A empresa se dedica a produc o de lcool de cereais sendo propriet
561. rescimento produtivo de lcool sendo que esta ltima safra registrou um dos maiores valores de produ o alcooleira j registrado nessa rea Desta ocasi o em diante que envolve as safras 1998 99 2000 01 e 2002 03 os ndices de produ o passam a demonstrar constante decl nio na produ o de lcool do EDR de Ourinhos relativa reorganiza o do setor sucroalcooleiro nacional gr fico 8 Ap s o estudo dos dados de produ o das usinas e destilarias do EDR de Ourinhos gr fico 8 far se algumas considera es sobre as transforma es do setor sucroalcooleiro que causaram grande impacto na produ o de a car e lcool nas agroind strias instaladas nessa rea No final dos anos de 1980 ap s d cadas de tutela do governo federal teve in cio o per odo de desregulamenta o do setor sucroalcooleiro cap tulo 3 A extin o do IAA foi um duro golpe para as usinas e destilarias que estavam amparadas s pol ticas favor veis aos investimentos no setor Al m da extin o do IAA e do Programa Nacional do lcool PRO LCOOL os baixos pre os do petr leo no per odo contribu ram para que as montadoras optassem pela produ o de 235 souuung ep YA op seussn a Z00Z VOINN 0 200Z e 96 9661 SP seges eue ep ouenuy 9661 9 6861 286L HvVOnS TVNV Id VVI 91004 sees 0 Z00Z Lo ogoz 66 8861 18 9881 saias Cezeet 16 0661 68 8851 18 9861 S8 r861 8 2861 18 0861 j at rr 10 000 0L 7
562. resentam as maiores reas cultivadas s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Salto Grande Ribeir o do Sul e Bernardino de Campos Anexo 3 No per odo que engloba o final da d cada de 90 e in cio da primeira d cada do s culo XXI a cultura da mandioca apresentou uma evolu o na rea de plantio no EDR de Ourinhos onde se destacou o munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo principalmente pela extens o territorial que possui Essa produ o visava atender ao mercado farinheiro do Vale do Paranapanema em f bricas de farinha instaladas em Ribeir o do Sul Salto Grande e S o Pedro do Turvo munic pios do EDR de Ourinhos al m de Palmital e Candido Mota que est o situados no EDR de Assis O cultivo de citrus citricultura sexta cultura agr cola do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos em espa o produtivo tabela 14 apresentou uma rea de cultivo de 253 hectares em 1980 com distribui o espacial bastante diferenciada entre os munic pios do EDR de Ourinhos figura 16 Para o ano de 1985 a citricultura apresenta uma retra o de 32 na rea cultivada obtendo 173 hectares sendo que no per odo de 1980 o espa o produtivo era de 253 hectares Entretanto no ano de 1990 a rea ocupada com citros no EDR de Ourinhos apresentou um crescimento extraordin rio da ordem de 669 passando a ocupar 1 330 hectares em rela o aos 173 hectares registrados em 1985 Em 1995 um novo crescimento da ordem
563. resentando crescimento positivo 245 A participa o de fornecedores na produ o de cana de a car demonstrou uma grande oscila o partindo de 24 na safra 1985 86 obtendo 3 no per odo 1995 96 at chegar safra 1998 99 quando forneceram 75 da cana esmagada pela empresa Contudo vale salientar que na safra 1989 90 a Sobar S A lcool e Derivados apresentou a participa o de terceiros pessoas n o ligadas ao processo produtivo da empresa no fornecimento de cana para industrializa o nesse per odo que chegou a 18 do total de cana utilizada pela agroind stria A Usina Ipaussu FBA Cosan consumiu 355 207 000 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o durante a safra de 1985 86 para a produ o de lcool tabela 30 Do total 185 904 000 toneladas foram cana proveniente de propriedades da empresa cana pr pria totalizando 52 do total e a cana proveniente de fornecedores foi 169 303 000 toneladas de cana o equivalente a 48 do total Na safra 1989 90 a Usina Ipaussu FBA Cosan industrializou 395 807 000 toneladas de cana de a car representando um crescimento de 11 no total de cana esmagadas na safra 1985 86 355 207 000 toneladas de cana A produ o de cana nas propriedades da empresa cana pr pria foi de 209 310 000 toneladas perfazendo uma participa o de 53 do total Os fornecedores da empresa responderam pela produ o de 183 243 000 toneladas de cana significando 46 do tota
564. resultados que o PRO LCOOL produziu em termos de produ o de lcool 223 Somente no EDR de Ourinhos onde o destaque da produ o sucroalcooleira concentrava se na Usina S o Luiz S A a produ o saltou para 30 078 000 litros de lcool o que representou um crescimento de 36496 comparado ao da safra 1975 76 6 480 000 litros Deste per odo em diante a produ o alcooleira passa por um processo de transforma o pois surgem novas empresas as destilarias aut nomas que passam a produzir lcool incentivadas pelo PRO LCOOL cap tulo 3 Vale ressaltar que o processo de forma o destas empresas apresentam uma realidade diferente da estudada at agora pois a influ ncia da pol tica federal para o setor sucroalcooleiro assim como a instabilidade econ mica do pa s e a extin o do IAA 1990 que autorizava empr stimos para as agroind strias atingem mais diretamente as empresas que possuem pouco capital de investimento levando as a uma luta constante pela sobreviv ncia onde muitas vezes os resultados podem resultar na venda da agroind stria para outro grupo ou mesmo a fal ncia com encerramento das atividades 4 5 2 A Produ o Alcooleira do EDR de Ourinhos a partir da safra 1982 83 e as transforma es ocorridas durante os anos de 1990 Conforme se p de verificar at a safra 1980 81 tabela 27 existia apenas uma usina produtora de lcool no EDR de Ourinhos que respondia por 100 da produ o alcoo
565. ria da marca CEREALCOOL muito utilizado na fabricac o de bebidas perfumaria e cosm ticos bem como na ind stria farmac utica e de extratos vegetais distribuindo sua produ o para todo o pa s Os propriet rios da Agroindustrial Tarum Ltda s o empres rios oriundos do munic pio de S o Pedro do Turvo representados por Adamo Crivelli M rio Pl nio Crivelli Jonas Arantes Vieira e Ednei Jos Mendes A mat ria prima utilizada composta por res duos de milho milho deteriorado em fun o do pre o do produto no mercado e eventualmente o arroz As mat rias primas s o selecionadas analisadas e armazenadas de forma a manter a sua qualidade Segundo informa es de um dos propriet rios da empresa Ednei Jos Mendes a Agroindustrial Tarum Ltda utiliza na sua produ o exclusivamente cereais e n o possui em suas instala es equipamentos de preparo e moagem de cana de a car Al m de ser uma das melhores fontes conhecidas de carboidratos o milho um produto abundante e barato podendo ser utilizado na fabrica o de amido do qual s o derivados diversos produtos sendo interessante para a fabrica o de diversos produtos como os ado antes e o lcool O milho e o amido s o facilmente armazen veis e transport veis a grandes dist ncias e n o depende da sazonalidade da produ o como a cana de a car apresentando maior per odo de colheita A Agroind stria comercializa a marca CEREALCOOL a
566. ria e a cria o de su nos cap tulo 2 A atividade na lavoura canavieira de pequena express o apesar de encontrarmos nos munic pios de Fartura e Tagua f bricas de aguardente Os benef cios oferecidos pelos STRs de Piraju e Fartura compreendem assist ncia m dica e odontol gica servi os jur dicos e negocia es salariais entre o trabalhador e seu patr o seguindo a data base da categoria 301 5 4 2 O Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos SER O Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos foi fundado em 03 de junho de 1979 com o nome de Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ourinhos sendo posteriormente transformado em Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos e finalmente Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados de Ourinhos em outubro de 2003 Possui uma Diretoria e encontra se filiado FERAESP Federa o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S o Paulo que possui sede na cidade de Araraquara Estado de S o Paulo sendo a primeira entidade no EDR de Ourinhos a representar esta categoria O n mero de funcion rios e diretores participantes composto de 8 pessoas e n mero de associados est aumentando consideravelmente a cada ano aumento estimado de 120 a 150 novos s cios a cada ano Sua base territorial abrange os munic pios de Ourinhos S o Pedro do Turvo Ribeir o do Sul e Salto Grande figura 31 O Sindicato dos Empregados
567. ricos Latossolos Vermelhos Distr ficos ambos A moderado textura argilosa relevo suave ondulado LV6 Eutrof rricos e Distrof rricos relevo plano e suave ondulado Nitossolos Vermelhos Eutrof rricos relevo suave ondulado e ondulado ambos A moderado e cheroz mico textura argilosa LV45 Distr ficos A moderado textura m dia relevo plano e suave ondulado LV47 Distr ficos A moderado e proeminente textura argilosa relevo suave ondulado e ondulado LV73 Distrof rricos A moderado Latossolos Vermelho Amarelos A h mico Argissolos Vermelhos ambos Distr ficos todos A moderado textura argilosa relevo suave ondulado e ondulado NITOSSOLOS VERMELHOS NV NV1 Eutrof rricos Latossolos Vermelhos Eutrof rricos ambos A moderado textura argilosa relevo suave ondulado e ondulado NV6 Eutr ficos A Chernoz mico Argissolos Vermelho Amarelos Eutr ficos e Distr ficos A moderado ambos textura argilosa relevo ondulado e forte ondulado Neossolos Lit licos Eutr ficos e Distr ficos A Chernoz mico e moderado textura m dia e argilosa relevo forte ondulado ARGISSOLOS VERMELHOS PV PV5 Distr ficos abr pticos textura m dia argilosa relevo ondulado Latossolos Vermelhos Distr ficos textura argilosa relevo suave ondulado ambos A moderado PV7 Distr ficos Nitossolos Vermelhos Distrof rricos ambos relevo ondulado Neossolos Lit licos Distr ficos relevo ondulado e forte ondulado todos A moderado
568. rimeiros passos s o dados com a extin o do IAA Instituto do A car e do lcool em mar o de 1990 que controlava as quotas de produ o e os pre os do lcool no mercado inclusive se utilizando de pol ticas de subs dios ao produtor Sem a tutela do Estado principalmente sem as pol ticas de subs dios do PRO LCOOL torna se necess rio a implanta o de um novo modelo de gest o atrav s da atua o de a es p blicas e privadas que possam assegurar a estabilidade dos principais produtos do setor sucroalcooleiro tais como a cana de a car a car lcool hidratado e lcool anidro e mais recentemente energia el trica co gerada pela queima do baga o e da palha da cana Surge a 141 necessidade de se realizar o planejamento da oferta da cana de a car no mercado onde a decis o que realizada atualmente pelo setor privado prioriza a produ o de lcool anidro lcool hidratado e a car dependendo dos pre os relativos dos produtos no mercado interno e externo e de uma gama de vari veis Para a produ o de a car o equil brio do mercado depende da adequa o da oferta demanda do produto onde a oferta depende dos pre os relativos entre a car mercado interno e externo e lcool Ademais a produ o de a car no mercado dom stico principalmente est intimamente ligada renda da popula o e do seu crescimento vegetativo da exist ncia e procura por produtos substitutos ado antes nat
569. rior paulista embora os trabalhadores da regi o de Ipaussu estejam reagindo treinando e recebendo assist ncia t cnica patrocinada pela usina Enquanto um mineiro consegue cortar entre 13 e 15 toneladas de cana de a car por dia o paulista mant m uma m dia de 9 toneladas Contudo a m o de obra local dispon vel em Ipaussu constitu da tamb m de mulheres e jovens at 17 anos ao passo que a mineira tem somente homens Acostumados ao futebol e a outros lazeres de fim de semana os mais jovens n o querem cortar cana aos domingos em cumprimento jornada 5 por 1 adotada pela primeira vez pela empresa como experi ncia Nesse r tmo o trabalhador pode folgar no sexto A dire o da usina v vantagens para ambos os lados Em outras regi es canavieiras do Estado esse m todo j funciona 452 Contratados por temporada os mineiros alojam se nos pr prios dormit rios da usina representando desta maneira maior seguran a para o rendimento que empresa projeta para o bi nio 1997 98 M o de obra mineira corta de 13 a 15 toneladas por dia Eles n o brincam em servi o e muitos est o aqui pela terceira vez comentou o vereador Antonio Florindo PMDB intermedi rio de m o de obra para a Usina S o Lu s de Ourinhos Florindo n o v desest mulo aos trabalhadores locais Preciso de 15 homens para completar duas turmas e n o estou encontrando Por mim podem trazer mais caminh es de mineiros que n o ha
570. ristas e Tratoristas 1 turno das 05 00hs s 07 30hs e das 13 00hs s 18 00hs Outro turno das 15 00hs s 24 00hs Transporte de trabalhadores nibus cidade das 05 00hs s 07 30hs e das 18 00hs s 19 30hs Poder o ser adotados pelos empregadores sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho conforme estabelece a Portaria n 1 120 95 do MTB 448 CL USULA 25 Desconto Alimenta o Fica autorizado ao empregador efetuar o desconto da alimenta o fornecida aos empregados nos termos e percentuais do Art 458 da CLT e Lei n 3 030 56 CL USULA 26 Contribui o Assistencial Ser descontado dos sal rios dos empregados associados ou n o a contribui o assistencial institu da pela Assembl ia Geral equivalente 4 quatro por cento sobre o sal rio base nos meses de Junho 04 e Novembro 04 e nos demais meses do ano o equivalente 2 dois por cento sobre o sal rio base Os valores arrecadados ser o recolhidos em sua totalidade para o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios de Ourinhos e Anexos atrav s de guias pr prias fornecidas pela Entidade Sindical Profissional at o 15 D cimo quinto dia do m s subsequente ao dos descontos CL USULA 27 Vig ncia do Acordo O prazo de vig ncia do presente acordo de 01 um ano ou seja com in cio em 01 05 2004 e t rmino em 30 04 2005 Por representar a livre manifesta o da vontade das partes devi
571. rma es Econ micas S o Paulo IEA v 28 n 11 p 7 33 nov 1998 VELLOSO L Legisla o A ucareira e Alcooleira 1931 a 1942 Rio de Janeiro Duarte Neves 1943 659 p VERDINHA foi a cacha a mais famosa da cidade Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 738 p 4 11 jun 1995 Caderno D VIAN C E de F et al Estrat gias de Crescimento em Destilarias de lcool e Usinas A ucareiras Estudos de Casos em nove empresas paulistas Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 27 n 9 p 7 25 set 1997 VIANA L W Liberalismo e Sindicato no Brasil Rio de Janeiro Paz e Terra 1976 288p Estudos Brasileiros Vol 12 VICENTE M C M et al Aspectos sobre a Atua o dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Paulistas Agricultura em S o Paulo O Agr rio Paulista S o Paulo IEA v 40 n 2 p 181 202 1998 ZOCCHI P Paranapanema da nascente foz S o Paulo Audichromo 2002 132 p 365 Homepages Consultadas Agroindustrial Tarum Ltda CERE LCOOL www cerealcool com br Associa o dos Produtores de lcool e A car do Estado do Paran ALCOPAR SIAPAR SIALPAR www alcopar org br Atlas SinBiota BIOTA FAPESP www sinbiota cria org br atlas CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral www cati sp gov br CENTRAL NICA DOS TRABALHADORES CUT SP www cutsp org br Centro de Estudos Avan ados em Economia Aplicada CEPEA USP www cepea esalq usp br Centro de i
572. ro em carteira As moradias foram alugadas pelos pr prios trabalhadores e n o pela empresa declarou o sub delegado A nica irregularidade e a empresa foi advertida teria sido a falta de equipamentos de seguran a 409 Na quarta feira 12 08 1998 na segunda rodada de negocia o entre a comiss o de trabalhadores o sindicato do lcool de lpaussu e os diretores da empresa n o houve acordo Nesse dia se encontrava na empresa o sub delegado do trabalho que acompanhou a reuni o sem mediar ou interferir Devanir da Silva afirmou que o MT n o podia interferir na negocia o porque a portaria n 865 do Minist rio do Trabalho estabelece que quando h acordos entre as partes n o deve existir qualquer interfer ncia No caso espec fico da Sobar por exemplo o sindicato dos trabalhadores do setor de lcool de Ipaussu assinou um termo estipulando um prazo at dia 31 ago 1998 para regulariza o dos sal rios atrasados Silva qualificou a greve de usta mas se recusou a comentar se a paralisa o estava dentro da legalidade Segundo a CUT de Ourinhos a volta ao trabalho s ocorreu por press o A PM escoltou os nibus com os trabalhadores at o interior da usina e l eles foram obrigados a fazer assembl ia e voltar ao trabalho disse Cl udio Gon alves Izidio assessor da sub sede da CUT de Ourinhos O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria de Fabrica o de lcool de Ipaussu e Reg
573. roalcooleiro de cunho social sem fins lucrativos Segundo informa es de Jos Carlos de Paula diretor presidente do sindicato a escolha pela implanta o da entidade na cidade de Ipaussu fez se necess ria pela presen a de uma grande agroind stria do setor sucroalcooleiro neste munic pio e por possuir uma localiza o estrat gica frente s demais agroind strias figura 33 Coincidentemente o coordenador da subsede da CUT de Ourinhos Jos Carlos de Paula que est na luta pela implanta o de um sindicato que represente diretamente a categoria dos trabalhadores da ind stria do lcool dentro desta entidade O EDR de Ourinhos n o possui nenhum outro sindicato que congregue os trabalhadores do setor sucroalcooleiro seja ele os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais o Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi rios e Anexos entre outros que seja afiliado Central nica dos Trabalhadores CUT A base territorial do sindicato abrange os munic pios de guas de Santa B rbara Bernardino de Campos Campos Novos Paulista Canitar Chavantes Esp rito Santo do Turvo Fartura Ipaussu Ita Manduri leo Ourinhos Piraj Ribeir o do Sul Salto Grande Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Sarutai Tagua Tejup e Timburi sendo que este territ rio ultrapassa os limites do EDR de Ourinhos figura 33 No ano de 2002 o sindicato possu a cerca de 280 as
574. roletariza o aliena completamente o trabalhador da necessidade ou n o de produzir esse ou aquele tipo de produto j que sua sobreviv ncia ser mediada no plano do mercado pela via geral da circula o da moeda proveniente do sal rio Neste momento surge a figura do Estado que buscando o movimento geral da reprodu o social faz se legislador em benef cio do capital Segundo MOREIRA 1985 p 67 ao enraizar sua imagem no espa o do mercado o Estado forja a dissolu o das pr ticas e valores diferenciados de classe fixando se no terreno das pr ticas e valores do dominante o capital tornando ideologia dominante a ideologia do dominante Com isso subverte as diferencia es de um mesmo espa o ideologizado de pr ticas qual seja o espa o do mercado capitalista N o se deve ocultar no entanto a import ncia que o mercado possui nas media es sociais inclusive o movimento sindical O Estado desloca as contradi es existentes no interior da sociedade civil para dentro dele devolvendo as mesma sociedade atrav s de regula es mercantis reduzindo as rela es do capital e do trabalho s regula es contratualistas levando primazia hegem nica do capital Surge neste instante o papel do sindicato Neste particular encontramos o trabalhador ao qual lhe cabe parte nfima da riqueza socialmente produzida na forma de sal rio onde o trabalho fragmentado a partir da divis o social e t cnic
575. rsos por este territ rio A atividade ocorre dentro da informalidade baseado nas tradi es dos antepassados Segundo dados do Sistema Agroindustrial Integrado SAISEBRAE 2004 s o quinze as agroind strias de aguardente que utiliza a cana de a car como mat ria prima neste EDR que se encontram em produ o mas treze encontram se na informalidade segundo a legisla o do setor Os alambiques ou engenhocas de cacha a est o 100 localizadas na rea rural e comp em renda familiar juntamente com leite estufa e lavoura milho e caf principalmente Produzem juntas o equivalente a 18 000 litros m s de aguardente correspondendo a 15 da produ o de aguardente nos alambiques do EDR de Ourinhos que de 120 000 litros m s onde a safra compreende o per odo de abril a dezembro 192 De um modo geral torna se dif cil quantificar o n mero absoluto de pequenos alambiques de origem familiar existentes no EDR de Ourinhos assim como em qualquer outra rea geogr fica pois a produ o de aguardente de cana de a car uma pr tica bastante comum sendo fabricada por um n mero expressivo de pequenos e m dios propriet rios rurais em uma ind stria em que as condi es t cnicas e higi nicas de trabalho quase sempre deixam a desejar onde destacam se o mau dimensionamento das instala es a falta de uma orienta o t cnica o desconhecimento das normas do MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento e a
576. rtalecendo a interlocu o com o governo e a sociedade Reconhecido centro nacional de refer ncia a UNICA re ne a mem ria estat stica da produ o brasileira de cana a car e lcool Mant m se informada dos avan os obtidos na rea do conhecimento tecnol gico setorial e luta pela abertura dos mercados externos para o a car e o lcool S o objetivos da UNICA 2002 Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo l Romper barreiras protecionistas visando ampliar o mercado livre de a car e de lcool Il Universalizar a produ o e o uso do etanol lcool combust vel transformando o em commodity com valor ambiental abrindo lhe mercados como oxigenante da gasolina ou combust vel principal em ve culos de tecnologia avan ada Ill Apoiar pol ticas de expans o do uso da biomassa na matriz de consumo de energia do Brasil 156 IV Diversificar a atua o dos pa ses produtores de a car incluindo em suas pautas de produ o o etanol e a co gera o de energia V Promover o a car e o lcool combust vel por suas qualidades no que se refere melhoria da sa de p blica e do meio ambiente VI Desenvolver pol ticas que proporcionem competitividade biomassa por ser limpa e renov vel e VII Caracterizar a energia da biomassa como alternativa concreta s fontes f sseis tendo em vista suas propriedades ambientais sociais e econ micas reduz a polui o local melhora o ar nos grandes c
577. rte prejudicada CL USULA 19 Descontos Salariais Os descontos salariais em caso de furto roubo ou quebra do ve culo e avaria da carga s ser o admitidos se resultar configurada a culpa ou dolo do empregado sendo que as despesas com a obten o do Boletim de Ocorr ncia ser o suportadas pela empregadora Par grafo nico Na ocorr ncia de multas de tr nsito na atividade di ria do funcion rio as empregadoras devem apresentar o auto de infra o ao funcion rio e somente proceder ao desconto da mesma na folha de 446 pagamentos ap s o resultado do recurso se interposto pelo empregado ou quando do pagamento da multa CL USULA 20 Movimento de Paralisac o ou Greve A entidade suscitante representativa da categoria profissional assume compromisso expresso e formal de n o promover nem fomentar movimentos de paralisa o ou greve nas empresas exceto em casos de descumprimento das cl usulas do presente acordo ou de leis vigentes e assim mesmo s ap s comunicar as transgress es por escrito s entidades suscitadas e desde que esgotadas as possibilidades de solu o amig vel CL USULA 21 Fun es Exercidas Todos os empregados abrangidos por este acordo se comprometem executar outros servi os se n o houver servi os por motivos de chuva ou outros fatores e a mando do empregador CL USULA 22 Rela es Sindicais As partes acordantes objetivando o equil brio social e a harmo
578. rumento de negocia o coletiva de car ter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econ micas empregadores e profissionais empregados estipulam condi es rela es de trabalho aplic veis no mbito das respectivas bases de representa o Quanto s associa es podem se destacar a Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos APCRO a Associa o dos Plantadores de Cana CANAPAR e a Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana A conven o coletiva tamb m pode ser realizada pelas federa es e confedera es das categorias profissionais IBGE 2002 p 211 290 CANAUSSU representando os interesses dos trabalhadores e fornecedores de cana de a car do EDR de Ourinhos No EDR de Ourinhos como ser destacado mais adiante prevalece o modelo assistencialista dos sindicatos dos trabalhadores que est o inseridos no setor sucroalcooleiro destacando maior ou menor atua o dependendo do sindicato e da classe trabalhadora que congrega e de suas fronteiras territoriais 5 4 A Organiza o Sindical dos Trabalhadores e Empregados Rurais e as Mudan as de Paradigmas A partir da interven o federal per odo que compreende de 1965 a 1967 e posteriormente at meados de 1990 os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs passaram a atuar como rg os assistenciais deixando de participar como rg os de reivindica o entre os interesses dos
579. rurais a grande maioria ainda que n o foram associados integrados a esse processo de moderniza o mas que sofrem as suas consequ ncias transformaram se nos pobres do campo nos exclu dos que j n o s o produtores sen o for a de trabalho que vive mingua aguardando que se criem formas poss veis de uma inser o mais est vel e promissora no desenvolvimento econ mico e para quem a propriedade ou o acesso terra j n o garante sen o um n vel de sobreviv ncia aqu m do m nimo e obriga a distintas formas de assalariamento Ao inserir crescentemente na nova divis o social do trabalho o produtor quem quer que seja ele e sobretudo o produtor familiar ou pequeno produtor insere se no circuito de intermedia o financeira Sua terra um meio de produ o logo uma mercadoria que lhe abre acesso ao capital dinheiro sem o qual n o h como produzir mais e melhor como imp e o padr o de mercado cada vez mais segmentado do CAI Sobreviver da terra j n o poss vel como indicam as estat sticas que mostram que os pobres do campo s o justamente aqueles produtores trabalhadores que n o conseguiram modernizar se ou o fizeram de forma insuficiente Com isso a terra deixa de ser um valor de uso como o era para a pequena produ o de subsist ncia para o campesinato que conjugava a produ o e consumo 74 Ill Com a introdu o do progresso t cnico e a nova forma de produzir distribuir na agricultura a terra d
580. ruz do Rio Pardo surge com a carta sindical de 02 de abril de 1986 Ele nasce do anseio da classe produtora do munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo que era representada pelo Sindicato Rural de Ourinhos e que n o estava satisfeita com o atendimento que recebia Os produtores rurais organizaram se e conseguiram a autoriza o ou carta sindical de cria o do Sindicato Rural de Santa Cruz do Rio Pardo fornecida pelo Minist rio do Trabalho Sua base territorial compreende os munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Turvo representando os interesses de classe dos produtores rurais desses munic pios A finalidade da entidade a presta o de servi os ao produtor rural para garantir seus interesses Desenvolve a es sociais quando oferece cursos de capacita o na rea de forma o profissional e social para defend lo de a es ou situa es que afetam o seu patrim nio e sua condi o de cidad o O n mero de associados era de 510 pessoas em 2002 incluindo produtores rurais propriet rios arrendat rios e parceiros sendo que a entidade estima o aumento deste n mero em at 10 para os pr ximos anos Os benef cios oferecidos pelo Sindicato Rural de Santa Cruz do Rio Pardo aos seus associados s o entre outros os seguintes a Defesa dos direitos dos produtor rural b Negocia o da conven o coletiva das diversas categorias trabalhadores na cana de a car laranja lavoura branca tratoristas etc
581. s Entre algumas de suas conquistas est o a cria o de uma esta o da Estrada de Ferro Sorocabana 1908 dentro de suas terras Fazendas das Furnas o loteamento do local pr ximo esta o com ruas e avenidas largas tra ado retil neo diferenciando Ourinhos do padr o urbano predominante quela poca Ainda assim quando Ourinhos consegue sua emancipa o pol tico administrativa em rela o Salto Grande o coronel Jacintho Ferreira e S torna se prefeito da 39 municipalidade ourinhense 1923 a 1925 e administrou t o profundamente seu munic pio que chegou a contrair mol stias entre elas o tifo um dos males da M dia Sorocabana aquela poca Curiosamente como destaca DEL RIOS 1992 p 20 Jacintho S faleceu em 1928 no Hospital Matarazzo em S o Paulo sendo a primeira pessoa a ser enterrada no novo cemit rio de Ourinhos localizado em terreno por ele cedido municipalidade O local era distante do centro e foi preciso abrir uma picada O sepultamento se deu ao entardecer luz dos far is dos autom veis Jacintho que iniciara uma empresa rural com 400 mil p s de caf invernada cria o de bois e cavalos serraria olaria e uma f brica de ladrilhos morreu aos 50 anos A mesma idade de dona Escol stica quando lhe vendeu a fazenda Com isso verifica se a import ncia que o coronel Jacintho Ferreira e S assumiu na forma o e desenvolvimento econ mico e pol tico para o munic
582. s IV Depois da greve de Guariba houve um rico processo de cria o de novos sindicatos em munic pios onde n o havia assim como o surgimento de novas dire es sindicais comprometidas com a luta dos trabalhadores assalariados rurais A partir da greve de Guariba o movimento grevista se estende na agricultura brasileira incluindo outras culturas laranja caf algod o etc Na cultura canavieira a greve de 1984 e as seguintes tiveram como apontamentos n o apenas 293 quest es salariais mas tamb m reivindica es que se identificavam com o controle do processo de trabalho pelos trabalhadores como a A volta do corte de cana para cinco ruas ao inv s do de sete implantado em 1983 b Pagamento por metro linear de cana garantindo o controle da produ o e portanto do trabalho e do recebimento c Fornecimento de ferramentas roupas e equipamentos de prote o individual d Melhoria das condi es de transporte para o trabalho e Pagamento das horas de transporte e dos dias n o trabalhados por motivos alheios aos trabalhadores como a falta de cana para cortar chuvas etc f Contrata o dos trabalhadores o ano inteiro e n o apenas na poca da safra e diretamente pelas usinas sem a intermedia o do gato empreiteiro de m o de obra Algumas destas reivindica es foram conquistadas outras ainda continuam em negocia es com os empres rios do setor sucroalcooleiro Em algumas r
583. s V Rios Principais A Rios Secund rios El Reservat rio Represa Sedes de Munic pio il li Munic pios do EDR de Ourinhos Rio Paranapanema d T Represa Jurumirim FL 1 6 Ribeir a ra Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santa do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 61 Tabela 9 Hist ricos de Precipita es Pluviais no EDR de Ourinhos m s de janeiro ver o Per odo de 1970 a 2000 Local Precipita o no m s de janeiro mm 1970 1980 1990 2000 Chavantes 214 0 143 4 240 5 78 3 Fartura 246 7 165 5 331 0 110 6 leo 114 5 141 3 429 0 192 8 Ribeir o do Sul 114 0 375 1 346 6 97 4 Santa Cruz do Rio Pardo 125 1 163 9 426 2 191 4 Tagua 197 2 197 6 238 3 127 1 Fonte DAEE 2004 Para o m s de julho esta o do inverno a umidade relativa do ar diminui consideravelmente apresentando precipita es pluviom tricas bem mais modestas que de um modo geral s o inferiores a 100 mm podendo em algumas situa es extremas apresentar ndices pluviom tricos inferiores a 10 mm nes
584. s E O SINDICATO DOS EMPREGADOS RURAIS ASSALARIADOS SER NO EDR DE OURINHOS ANO BASE 2002 Legenda Munic pios Pertencentes ao EDR de Ourinhos Sindicato dos Trabalhadores Rurais STR Bases Territoriais de Santa Cruz do Rio Pardo Chavantes Bernardino de Campos Piraju e Fartura Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados SER Base Territorial de Ourinhos Limite das Bases Territoriais dos Sindicatos Fonte IEA CATI SAA 2000 THOMAZ JR 1996 e STRs SER Sindicatos do EDR de Ourinhos 2002 Munic pios do EDR de Ourinhos 2002 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 298 renfe eunyie 4 Je 031193 eseq ep soldiaiuniy eJnyle y ep MIS sie1n34 se1opeujeqeu r sop ojesipuls eJeAv ep 403 eny o3ueurjoAueseg ep 010312s3 oe e ueyieg unpuey ep oidiorunui O 1 oe5eA1esqo unquiij e ednfe 1 ejenies oejo nfelld Je11031119 eseq ep soidiotun A nfelid ap MLS sie4n34 segopeujeqeau p sop o3e2ipuls Z00Z souuuno ep Q3 op siens se1opeujeqe1 sop sojeorpuls e p00Z dS3v 134 31NOd Jejlue2 nssned sejueAeu 8110311193 eseq ep s
585. s Neste ano o Brasil foi obrigado a importar lcool hidratado para o pleno abastecimento dos postos Com a reforma administrativa do governo Collor um novo modelo institucional para a pol tica decis ria do lcool e do a car foi estabelecido dentro de um O Programa Nacional de Melhoramento da Cana de A car dado seu crescimento transformou se no principal rg o de pesquisa canavieira com abrang ncia nacional o autor 139 paradigma de liberalizac o econ mica do pa s como um todo apoiado na Constitui o Federal de 1988 A produ o automobil stica brasileira de carros movidos lcool que no final de 1982 estava superaquecida representava 32 da produ o total de autom veis No estudo de SALIBE 2002 salienta se que os consumidores aderiram efetivamente ao carro a lcool a partir de 1984 sendo o boom registrado no per odo de 1983 a 1989 onde as vendas de ve culos a lcool representavam em m dia 90 das vendas de carros totais A partir de 1989 esta propor o come ou a diminuir provavelmente devido crise de falta de lcool ocorrida nesta poca e j em 1990 a porcentagem de produ o de ve culos a lcool representava apenas 11 Em 1995 esta porcentagem passou a representar somente 2 5 das produ o total sendo que nos dias de hoje 2001 esta propor o corresponde a 1 de uma frota estimada em 15 milh es de carros no Brasil apenas 3 8 milh es s o movidos a lcool
586. s mediando conflitos e promovendo o consenso Buscam se novos par metros de qualidade do produto pois n o h mais especifica es t cnicas estabelecidas pelo Estado Neste aspecto as empresas certificadoras ISO IBD Greenpeace e IMAFLORA t m muita import ncia pois auxiliam as agroind strias sucroalcooleiras na determina o de padr es de qualidade e fiscalizam a produ o Conforme afirmam BELIK amp VIAN 2002 p 87 o Estado e as pol ticas p blicas a cultura organizacional a estrutura social e a forma de organiza o dos agentes econ micos e sociais influem de maneira significativa na formula o das estrat gias empresariais e em suas mudan as A pol tica de interven o estatal no complexo canavieiro nacional foi respons vel por uma estrutura atrasada e de baixa competitividade que se manteve nos ltimos 70 anos A mudan a da pol tica e do ambiente institucional por sua vez obrigou as empresas adotarem estrat gias diferenciadas das anteriores buscando a competitividade nacional e internacional Deve se destacar que os agentes tiveram papel ativo nessas mudan as visto que alguns grupos econ micos discutiram ativamente essa quest o com o Estado levando at a propostas de extin o do IAA em meados dos anos 80 149 Em agosto de 1999 ocorre uma grande mobilizac o realizada pela sociedade que deu origem ao Pacto Sucroalcooleiro do Estado de S o Paulo que obteve um pacote de be
587. s Nas camadas mais populares principalmente de b ias frias os usineiros eram vistos como exploradores e maus patr es Qualquer apoio deles a candidatos a prefeito tinha de ser sigiloso Assim como este artigo existem outros exemplos da imagem negativa que o usineiro possui no EDR de Ourinhos divulgados na imprensa local mas este n o o objetivo deste estudo que est situada no desenvolvimento das agroind strias canavieiras e sua rela o com o trabalhador no contexto do setor sucroalcooleiro 7 Grifo do autor 2 necess rio lembrar que o setor sucroalcooleiro principalmente durante o PRO LCOOL por atuar em rea estrat gica foi muito prejudicado pelas incertezas dos governos que optaram por construir o desenvolvimento atrelado ao ouro negro em detrimento dos benef cios que o ouro verde a cana de a car poderiam proporcionar Essa realidade dificilmente viria tona pois a m dia parece preferir o lado negativo dos fatos e nesse sentido n o poupou esfor os nem espa os para criticar o setor que como se comenta tomava dinheiro do governo e n o saldava seus compromissos N o se pode ser ing nuo a ponto de acreditar que muitos n o teriam se beneficiado dos subs dios e vantagens oferecidos pelo governo mas h que se considerar que a maioria genericamente tida e havida como caloteira n o teve condi es de saldar seus compromissos se endividando por causa da pr pria pol tica do governo
588. s a produ o e o consumo do lcool motor o Instituto do A car e do lcool passou a desempenhar as seguintes atribui es a instala o de destilarias centrais de grande porte para a produ o e desidrata o do lcool b dar cobertura financeira s cooperativas sindicatos empresas e produtores de cana de a car para a instala o de novas unidades de produ o de lcool anidro carburante c instalar e manter as bombas de lcool motor nos postos de gasolinas BRAY et al 2000 p 15 122 instala o de destilarias para a fabrica o do lcool anidro surgem as primeiras destilarias centrais em Piracicaba no Estado de S o Paulo em 1933 em Campos no Rio de Janeiro em Cabo em Pernambuco e em Ponte Nova em Minas Gerais A import ncia do IAA para o setor sucroalcooleira nacional era cada vez mais evidente e decisiva para a economia Em BRAY et al 2000 p 15 encontra se o relato do poder de fiscaliza o do IAA refor ado pelo Decreto n 23 664 de 29 12 1933 quando passou a ser obrigat rio o cadastramento de todas as f bricas de a car lcool e aguardente O referido decreto tamb m disciplinava a produ o do a car em todo o pa s e regulamentava o consumo e as misturas do lcool carburante Por outro lado a Resolu o de 30 03 1934 do IAA foi praticamente um marco do in cio do planejamento estatal na agroind stria canavieira nacional Atrav s dessa Resolu o firmaram s
589. s arrendat rios tendo em vista a pol tica agr cola seletiva e discriminat ria do governo e de projetos como o PRO LCOOL que intensificaram ainda mais o processo concentracionista da propriedade da terra De olhos virados s profundas modificac es ocorridas no mercado de trabalho nas formas de contrata o arregimenta o e da consequente fragmenta o da for a de trabalho o Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais MSTR colocou para escanteio os assalariados rurais sob as vestes da velha bandeira da reforma agr ria e da luta pela terra que tamb m n o emplacou fiel escudeiro da CONTAG que acabou por ter seu conte do completamente desfigurado A tentativa de articulac o entre a luta dos trabalhadores rurais com a luta pela posse da terra embasada no aparato jur dico da Lei de S tio levou ao entendimento que o acesso terra tornara se um direito trabalhista como outro qualquer pelo menos em teoria Al m disso as reivindica es salariais dar se iam a partir da CONTAG sucedendo se s federa es estaduais dos trabalhadores rurais at atingir as bases territoriais dos sindicatos respeitando se contudo os limites da lei de greve 4 330 64 objetivando a mobiliza o sindical nos seus interst cios Al m disso dada a diversidade advinda da heterogeneidade das a es sindicais frente pluralidade das formas de media o e pagamento no setor sucroalcooleiro objetiva se a unidade dos trabalhadores rurais neste
590. s tanto os que trabalham nas depend ncias das usinas e destilarias quanto os que est o inseridos diretamente na cultura canavieira torna se importante esclarecer a rela o existente entre o trabalhador e o capitalista como ela ocorre O capitalismo um regime de produ o que se baseia em antagonismos contradi es Segundo THOMAZ J NIOR 1996 p 237 capital e trabalho coabitantes de um mesmo processo contradit rio mas enraizado em esferas diferentes do processo social da produ o um ao se expressar no outro elo fundamental de sustenta o da contradi o se materializam sobre bases qualitativamente diferentes O capital de um lado hegemoniza o processo conformando assim sob seu controle a totalidade produtiva O trabalho por outro lado ao inserir se nesse processo entra submetido real ou formalmente dependendo do desenvolvimento das for as produtivas Em MONTEIRO 1992 p 50 a expans o do capitalismo se d basicamente pela transforma o dos trabalhadores em trabalhadores livres libertos de toda propriedade exceto das for as de trabalho da sua capacidade de produzir Uma vez nestas condi es sem a propriedade dos meios de produ o que s o as mat rias primas e os instrumentos de produ o necess rios ao seu trabalho a nica op o que resta ao trabalhador vender a sua for a de trabalho ao capitalista a expropria o dos meios de produ o que tornam o trab
591. s 3 780 hectares ocupados com arroz significando queda de 15 comparado ao per odo anterior 1990 e finalizando o per odo do ano 2000 que apresentou um espa o produtivo de 1 775 hectares uma forte retra o de 53 na rizicultura do EDR de Ourinhos que apresentava uma rea 101 FIGURA 17 A CULTURA DO FEIJ O NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS rea em Hectares ha E rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 46 92 Km Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tagua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 102 FIGURA 18 A CULTURA DO ARROZ NOS EDRs DO ESTADO DE S O PAULO E NO EDR DE OURINHOS rea em Hectares ha E 0 1 a 50 rea sem produ o significativa Fonte IEA CATI SAA 2000 Munic pios do EDR de Ourinhos 2000 1 Bernardino de Campos 2 Canitar 3 Chavantes 4 Esp rito Santo do Turvo 5 Fartura 6 Ipaussu 7 leo 8 Ourinhos 9 Piraju 10 Ribeir o do Sul 11 Salto Grande 12 Santa Cruz do Rio Pardo 13 S o Pedro do Turvo 14 Sarutai 15 Tag
592. s P blicas para o Complexo Agroindustrial Canavieiro na Macrorregi o de Ribeir o Preto In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 327 353 ANDRADE M C de Moderniza o e Pobreza a expans o da agroind stria canavieira e seu impacto ecol gico e social S o Paulo Editora EDUNESP 1994 250 p ANU RIO DE INFORMA ES ESTAT STICAS DA AGRICULTURA 1995 1999 S o Paulo IEA 1996 2000 ARIZONO H et al Guia das Principais Variedades de cana de a car RB 2000 Araras UFSCar CCA DBV 2000 16 p ARRECADA O de ICMS de Ourinhos cai 14 Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 753 p 5 13 ago 1995 ASSOCIA O DAS IND STRIAS DE A CAR E DE LCOOL Produ o de a car safras 89 90 a 92 93 S o Paulo 1993 2p Produ o de lcool safras 89 90 a 92 93 S o Paulo 1993 4p 349 AVELINO JUNIOR F J A Moderniza o da Agricultura e Re Organiza o do Espa o Agr rio na Regi o de Governo de Lins a produ o de cana de a car para combust vel 1994 133 f Disserta o Mestrado em Organiza o do Espa o Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro BAER W A Economia Brasileira Tradu o de Edite Sciulli 2 ed S o Paulo Nobel 2002 509 p BELIK W VIAN C E de F Desregulamenta o Estatal e Novas Estrat gias Comp
593. s canavieiras como Assis Limeira Piracicaba e Ara atuba No entanto na produ o de lcool anidro verifica se que o EDR de Ourinhos ocupa a d cima oitava coloca o entre os 20 EDRs paulistas maiores produtores atr s de regi es como Franca General Salgado Lins Andradina Votuporanga e Dracena al m das reas tradicionais j estudadas Ribeir o Preto Ja Barretos Catanduva Limeira Piracicaba Araraquara Assis Orl ndia Jaboticabal e Ara atuba No que diz respeito produ o de lcool total o EDR de Ribeir o Preto ocupa a lideran a no Estado de S o Paulo seguido pelos EDRs de Ja Barretos Catanduva Orl ndia Limeira Jaboticabal Assis Araraquara Piracicaba Ara atuba e Ourinhos O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ribeir o Preto que apresenta a maior produ o alcooleira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 1 723 894 m de lcool e para a safra 2001 02 a produ o declinou para 1 136 564 m de lcool perfazendo uma queda de 34 No entanto a participa o de produ o do EDR comparada a produ o obtida no Estado recuou de 20 para 16 nas safras 1994 95 e 2001 02 respectivamente Para o EDR de Ja que apresenta a segunda maior produ o alcooleira paulista produziu na safra 1994 95 um total de 992 670 m de lcool e para a safra 2001 02 a produ o foi de 842 030 m de lcool perfazendo um recuo na produ o de 15 Entretanto a participa o de produ o do
594. s da Sobar garantam estabilidade aos funcion rios de um ano Os advogados do banco disseram que provavelmente a nova empresa ir demitir todos os funcion rios e recontratar depois Pode ocorrer tamb m incentivo para que haja demiss o volunt ria Eles garantiram entretanto que a firma ir se comprometer com a d vida trabalhista declarou Paula O sindicalista tamb m informou que at a pr xima audi ncia judicial uma comiss o formada por trabalhadores permanece na empresa com objetivo de fiscalizar todas as a es na Sobar Para a pr xima semana dever o ser 425 contratadas pessoas para iniciar uma reforma no parque fabril da Sobar para que a usina volte a funcionar informou Paula D vidas Desde 4 de abril 2003 o Banco Rural tem a posse da usina autorizada judicialmente A Sobar havia contra do uma d vida de aproximadamente R 25 milh es com a institui o financeira Em maio do ano passado 2002 a usina e o banco fizeram um acordo para saldar a d vida Os bens da Sobar foram dados como garantia Como a empresa n o pagou as parcelas do acordo o Banco Rural tomou posse dos bens O principal temor dos funcion rios com a garantia dos empregos e o pagamento do passivo trabalhista superior a R 40 milh es segundo estimativas do Minist rio P blico de Bauru ANEXO SEIS 426 428 ANEXO 6 MODELOS DE QUESTION RIOS APLICADOS NAS AGROIND STRIAS SINDICATOS E ASSOCIA ES DOS TRABALHADORES E
595. s desmembramentos territoriais resultando na forma o de cinco munic pios que est o integrados ao EDR de Ourinhos e que interessa diretamente ao estudo da canavicultura nesta rea 1 2 2 Munic pios Origin rios de Piraju Os registros hist ricos mais antigos da origem de Piraju s o anteriores ao ano de 1870 quando existia a antiga Capela de S o Sebasti o do Tijuco Preto que era pertencente ao munic pio de S o Jo o Batista do Rio Verde atual munic pio de 33 Itaporanga Os dados mais importantes do in cio do povoamento s o registrados somente a partir de 1859 quando ocorre a chegada da fam lia Arruda que se une s fam lias Faustino e Graciano que j habitavam essa rea Estas fam lias doaram o terreno para a cria o do distrito de S o Sebasti o do Tijuco Preto Segundo C CERES 1998 p 13 em 1866 a C mara Municipal de Botucatu prestando contas ao governo provincial de como conduzia as tentativas de relacionamento com os ndios lamentava o fracasso dos aldeamentos que o maior deles o de Salto Grande do Paranapanema estava em total abandono achando se os ndios entregues a si mesmos sem dire o alguma sen o a pr pria E pedia ao Governo que desse aten o priorit ria ao aldeamento da capela de S o Sebasti o do Tijuco Preto Piraju Pela Lei Estadual n 23 de 16 de mar o de 1871 a Capela de S o Sebasti o do Tijuco Preto elevada categoria de Freguesia Com o constante desen
596. s destilarias anexas s o as novas unidades industriais montadas junto s tradicionais usinas de a car do pa s Por outro lado as destilarias aut nomas foram montadas pelos novos usineiros do PRO LCOOL independentes das usinas de a car existentes sendo que a maioria desses novos grupos n o possu a tradi o no ramo a ucareiro com exce o dos pingueiros Os pingueiros do PRO LCOOL foram antigos produtores de aguardente que ap s o PRO LCOOL passaram a produzir lcool transformando os seus alambiques em destilarias aut nomas de lcool BRAY et al 2000 p 58 133 no n mero de projetos enquadrados em fung o do PRO LCOOL ter surgido com o objetivo de resolver primeiramente o problema do usineiro nacional em virtude da crise a ucareira Neste per odo quase todos os projetos enquadrados receberam financiamentos Em termos de produ o alcooleira o lcool produzido no Estado de S o Paulo anidro ou hidratado sempre correspondeu s necessidades governamentais Como exemplo RUAS 1996 p 101 salienta que nas safras compreendidas entre 1971 72 e 1980 81 houve predom nio na produ o de lcool anidro isto decorrente da obrigatoriedade da mistura de lcool anidro gasolina em todo o territ rio nacional Na safra 1981 82 a produ o de hidratado foi superior de anidro Na safra 1982 83 as destilarias paulistas produziram 2 47 bilh es de litros de lcool anidro correspondendo a quase 65 d
597. s e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 2005 PARISSE L M O Desenvolvimento do Munic pio Paulista de Santa Gertrudes notas para uma pesquisa Rio Claro UNESP 1991 PERONDI M KIYOTA N Gest o na Agroind stria Familiar de Pequeno Porte de Cana de A car In MORAES M rcia Azanha Ferraz Dias de SHIKIDA Pery Francisco Assis Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 354 367 359 PETRONE M T S A Lavoura Canavieira em S o Paulo expans o e decl nio 1765 1891 S o Paulo Difel 1968 241 p PETTI R H V et al Evolu o da Estrutura Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e Atual Divis o Pol tico Administrativa do Estado de S o Paulo Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 31 n 12 p 23 47 dez 2001 PINO F A et al Org Levantamento censit rio de unidades de produ o agr cola do Estado de S o Paulo 1995 96 edi o revista e ampliada S o Paulo IEA CATI SAA 2000 1 CD Rom PIQUET R RIBEIRO A C T Org Brasil Territ rio da Desigualdade descaminhos da moderniza o Rio de Janeiro Jorge Zahar Funda o Universit ria Jos Bonif cio 1991 181 p PLANTIO de mandioca dobra em Santa Cruz Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 033 p 4 21 jan 2001 POCHMANN M Sindicalismo Patronal Brasileiro auge e decl nio S o Paulo em Perspectiva Revista
598. s fornecedores de cana semelhante Consolida o das Leis Trabalhistas CLT A estrat gia utilizada pelo governo federal no Estado Novo consistia na busca de uma estrat gia por uma melhor distribui o de renda no setor sucroalcooleiro favorecendo os trabalhadores e fornecedores proporcionando uma maior seguran a ao setor e acabando com a sazonalidade da produ o da cana de a car por parte dos fornecedores pois at 1929 o plantador de cana em S o Paulo se estabelecia quando o pre o do a car e consequentemente da cana atingia melhores cota es e deixava de produzir quando havia grande queda dos pre os do produto no mercado Conforme relata QUEDA 1972 p 126 com a estabiliza o dos pre os decorr ncia da a o do Estado come ariam a surgir aquelas condi es indispens veis ao crescimento da rea plantada com cana E assim enquanto as usinas cuidariam do desenvolvimento do seu setor industrial carreando para ele os recursos dispon veis e necess rios a mat ria prima requerida para essa expans o seria dividida entre plantadores independentes e as pr prias usinas O per odo da Segunda Guerra Mundial tamb m afetou o setor pois as dificuldades para importar petr leo fizeram aumentar a utiliza o do lcool para mistura carburante Nesse momento surgem manifesta es favor veis elimina o da importa o da gasolina proposta considerada pouco prudente pelas diversas implica
599. s ind cios de que estas tr s usinas denunciadas praticam a queimada 456 afirmou Rinard na ltima sexta feira 22 07 1994 ao anunciar a a o civil p blica contra as usinas S o Luiz e Sobar e Destilaria Arch ngelo Segunda ele h uma boa documenta o sobre este caso A a o dos dois promotores de Santa Cruz pedem ao juiz a suspens o imediata das queimadas e uma multa de 1 000 sal rios m nimos por hectare de cana de a car queimada caso o pedido n o seja atendido O valor entretanto pode ser modificado pelo pr prio juiz se os argumentos da promotoria forem aceitos A lei n o d uma previs o legal sobre o valor mas apenas estabelece que o juiz fixar uma multa que deve ser suficiente para ser obedecida a ordem judicial explicou Rinard O promotor tamb m afirmou que recebeu os laudos solicitados Pol cia Florestal e ao DPRN embora saliente que h outros documentos que deram sustenta o ao processo Al m daqueles laudos h documentos comprovando que estas tr s usinas plantam cana na regi o de Santa Cruz do Rio Pardo Existem tamb m estudos feitos por especialistas que falam sobre a nocividade da queimada da cana de a car em rela o ao meio ambiente explicou C pias destes estudos de pesquisadores brasileiros que se dedicaram a estes estudos foram anexados ao processo N s estamos invocando leis federais e estaduais que pro bem a libera o de poluentes na atmosfera
600. s interno e externo Verifica se uma maior tend ncia valoriza o da produ o de a car no EDR de Ourinhos embora at a safra de 1996 97 esta rea apresentar apenas uma unidade produtora a Usina S o Luiz S A cooperada da COPERSUCAR que a respons vel pela comercializa o da produ o A partir de maio de 1997 o governo liberou os pre os do a car e do lcool anidro e em fevereiro de 1999 ocorre a libera o dos pre os da cana de a car e do lcool hidratado Quebra se dessa forma o monop lio de distribui o do lcool que era realizado pela PETROBR S Algumas usinas e destilarias quebraram os contratos de distribui o com as grandes distribuidoras de combust veis e passaram a fornecer o lcool carburante a pequenos distribuidores que come aram a repassar o lcool a pre o mais baixo aos postos de servi o cap tulo 3 Com a retirada gradativa do Estado do controle e distribui o do lcool combust vel o sistema tem se aproximado cada vez mais da realidade em termos de custos e pre os praticados SILVA 1999 p 6 No entanto algumas destilarias de pequeno porte n o suportaram a queda acentuada no pre o do lcool e enfrentaram graves crises financeiras tamb m decorrentes da superprodu o alcooleira durante as safras de 1996 97 onde o mercado n o consegue absorver o excesso da produ o Essa superprodu o de lcool tamb m p de ser observada no EDR de Estima se que um barril
601. s ocupa a 12 posi o em rela o produ o de cana de a car entre os 40 EDRs do Estado de S o Paulo Coincidentemente a produ o de a car e de lcool total encontram se na mesma coloca o 12 lugar A atua o de diversos fatores e atores geogr ficos transformaram o espa o agr cola desta rea sendo a segunda rea de maior produ o no contexto do setor sucroalcooleiro do Vale do Paranapanema Paulista perdendo apenas para o EDR de Assis As usinas e destilarias em opera o no EDR canalizam sua produ o para o a car e o lcool tendo como mat ria prima a cana de a car apesar de existirem duas agroind strias que produzem lcool nobre de cereal cap tulo 4 Destacam se na produ o de a car e lcool a Usina S o Lu s S A em Ourinhos e a Usina Ipaussu FBA Cosan em Ipaussu e produzindo somente lcool a Sobar S A lcool e Derivados Ltda atual AGREST em Esp rito Santo do Turvo que s o as tr s agroind strias do setor sucroalcooleiro do EDR de Ourinhos que encontravam se em atividade na safra 2001 02 Nesse per odo encerrava suas atividades a Destilaria Arch ngelo Ltda em S o Pedro do Turvo que n o moeu cana nesta safra Destacar se neste momento a produ o de a car nos principais EDRs do Estado de S o Paulo tabela 20 161 O Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Ribeir o Preto que apresenta a maior produ o a ucareira paulista produziu na safra 19
602. safras de 1984 85 a 1988 89 o decr scimo da produ o 219 a ucareira representou 16 do volume total Contudo a partir de 1990 come a a se notar uma tend ncia para uma maior produ o de a car registrando se 1 230 300 sacos de 50 Kg que significaram um acr scimo de 7 na produ o a ucareira Ainda assim os dados observados ainda s o inferiores aos registrados durante a safra de 1984 85 quando se registraram 1 289 620 sacos de 50 Kg de a car Deste per odo em diante contempla se um grande aumento na produ o de a car tabela 26 coincidindo com a crise do PRO LCOOL e a extin o do IAA pelo governo federal onde a produ o de a car pelas usinas passa a ser priorizada como uma sa da para a crise da produ o alcooleira Na safra 1994 95 a produ o de a car saltou para 1 523 740 sacos de 50 Kg o que representou um acr scimo de 24 em rela o a safra 1992 93 na produ o a ucareira do EDR de Ourinhos Em 1996 97 o total produzido chega a 1 857 260 Kg de 50 sacos de a car um acr scimo de 22 se comparados aos 1 523 740 sacos de 50 Kg de a car registrados na safra de 1994 95 Tabela 26 Evolu o da Produ o de A car no EDR de Ourinhos Per odo safras de 1984 85 a 2001 02 em sacos de 50 Kg Per odo Safra Usina S o Luiz S A Usina Ipaussu Produ o Total de A car FBA Cosan no EDR de Ourinhos 1984 85 1 289 620 a 1 289 620 1986 87 1 145 140 1 145 140
603. se r66 sees sejsijned SY03 siedioung sou ooo y ap oe5npoug 9 091 19 e3npojg Ui ula o 000 00v 000008 000 008 L 173 Estado na produ o sucroalcooleira Existem no entanto alguns EDRs que mant m a mesma posi o tanto na produ o de a car quanto na produ o de lcool como ocorre nos Escrit rios de Desenvolvimento Rural de Ribeir o Preto Ja Barretos Assis Ara atuba e Ourinhos No caso espec fico de Ourinhos os dados da produ o de cana de a car tabela 2 projetam a rea do EDR como a 12 rea em volume de produ o coincidindo com a produ o de a car e lcool como visto Cumpre conhecer mais intimamente como est distribu da a produ o canavieira nos munic pios do EDR de Ourinhos para posteriormente se privilegiar as agroind strias sucroalcooleiras locais cap tulo 4 que s o as respons veis pela inser o deste EDR na produ o sucroalcooleira paulista Contudo ao se inteirar sobre as pol ticas p blicas adotadas no Brasil para o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro e seus impactos para a o EDR de Ourinhos ser de fundamental import ncia destacar a exist ncia de um centro de coleta e distribui o de lcool e combust veis que se constitui no munic pio de Ourinhos figura 21 Segundo BRAY 1985 apud FERREIRA 1987 p 3 para a delimita o da Regi o Canavieira de Catanduva foi fundamental a exist ncia de um posto de armazenamento de
604. situa o dif cil onde a atualiza o da corre o monet ria das d vidas era muito mais elevada do que o aumento dos pre os dos produtos agr colas Esse fato influenciou sobremaneira a produ o de 1995 96 ano do censo agr cola A partir dessa situa o muitos produtores tornaram se mais seletivos quanto aos produtos cultivados especializando se nas culturas agr colas sobre os quais tinham maior controle e apoio tecnol gico prejudicando os cultivos tradicionais Segundo BAER 2002 p 393 as reformas pol ticas mais importantes que ocorreram na agricultura brasileira no per odo de 1987 92 podem ser resumidamente classificadas em tr s grupos l As reformas referentes liberaliza o do com rcio exterior de produtos agr colas elimina o de restri es de importa o e exporta o e moderniza o de procedimentos alfandeg rios As tarifas m dias sobre importa o de produtos agr colas caiu de 32 2 em meados da d cada de 80 para 14 2 na de 90 Houve tamb m uma significativa redu o das A transfer ncia de renda agricultura por interm dio do cr dito subsidiado trouxe benef cios discrepantes ao setor Ao mesmo tempo em que contribuiu para um aumento significativo na mecaniza o de certas reas e para a melhoria de t cnicas de cultivo a distribui o do subs dio por meio de taxas de juros reais negativos foi bastante desigual normalmente os maiores benefici rios desse cr dito era
605. sociados gr fico 9 e as perspectivas para os pr ximos anos de um aumento bastante expressivo em 103 A Central Unica dos Trabalhadores CUT uma organiza o sindical de massas em n vel m ximo de car ter classista aut nomo e democr tico adepta da liberdade de organiza o e de express o e guiada por preceitos de solidariedade tanto no mbito nacional como internacional A CUT foi fundada em 28 de agosto de 1983 a cidade de S o Bernardo do Campo no Estado de S o Paulo no 1 Congresso Nacional da Classe Trabalhadora Entre seus objetivos est o a defesa dos interesses imediatos e hist ricos da classe trabalhadora melhores condi es de vida e trabalho e o engajamento no processo de transforma o da sociedade brasileira em dire o democracia e ao socialismo Organizar representar sindicalmente e dirigir numa perspectiva classista a luta dos trabalhadores brasileiros da cidade e do campo do setor p blico e privado dos ativos e dos inativos A CUT SP foi a primeira estadual fundada no pa s em 29 de abril de 1984 No decorrer desses anos as mobiliza es foram intensas e sempre se pautaram pelos princ pios da autonomia e independ ncia em rela o ao governo partidos pol ticos e patr es defendendo de forma intransigente os direitos da classe trabalhadora sendo que a Central Estadual tem dezessete subsedes e trezentos e seis sindicatos filiados ligados aos setores p blico e privado possui 973 mil associ
606. spacial pela qual passou o vale do Paranapanema Paulista onde se inclui o Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos Figura 4 Segundo BRAY 1980 p 57 em meados e fins do s culo XIX quando os exploradores brancos atingiram a rea esta se encontrava ocupada em v rios setores pelos ind genas do grupo Guarani mais precisamente os Caiu s Xavantes e Coroados Al m das doen as e dos ind genas muitas surpresas aguardavam os aventureiros que por essas terras penetravam No estudo de JUNQUEIRA 1994 os desbravadores do antigo Sert o do Paranapanema chegaram regi o pelos rios ou pelos espig es Desviavam se das matas porque o mato fechado impedia os de uma vis o mais clara das regi es conquistadas e porque as matas ofereciam lhes toda sorte de percal os Uma das dificuldades era a presen a de ndios extremamente hostis presen a do branco A caminhada pelos espig es fazia menor o perigo os ndios temiam enfrentar os brancos em campo aberto e somente atacavam quando tinham certeza de sua superioridade num rica Se a mata fechada as moscas o paludismo e as intemp ries causavam problemas aos exploradores o maior deles no entanto vinha da presen a trai oeira dos selvagens Os pioneiros que inicialmente se instalaram e tomaram posse da terra provinham em sua quase totalidade do vizinho Estado de Minas Gerais Eles se aventuravam a vencer os obst culos que a natureza pudesse lhe atribuir para d
607. sses dos plantadores e fornecedores de cana e ao mesmo tempo mascarar o interesse dos acionistas das agroind strias atrav s da cria o das companhias agr colas que neste momento passam a se configurar como fornecedores de cana THOMAZ JUNIOR 1989 os sindicatos representam o interesse dos trabalhadores que est o inseridos no processo produtivo do setor sucroalcooleiro nas mais diversas categorias e reas de atua o que s o classificados por diversos sindicatos atrav s da diferencia o das atividades dentro do contexto da agroind stria sucroalcooleira Vale lembrar que tamb m existem os sindicatos representativos de classes que envolvem os propriet rios rurais inseridos na produ o canavieira e os empres rios do setor sucroalcooleiro tais como os Sindicatos Rurais propriet rios rurais que s o entidades sindicais importantes nas negocia es coletivas entre os trabalhadores rurais atrav s dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e do Sindicato dos Empregados Rurais Assalariados do EDR de Ourinhos e as Agroind strias como ser estudado adiante e o Sindicato da Ind stria de Fabrica o de lcool no Estado de S o Paulo SIFAESP e o Sindicato da Ind stria do A car no Estado de S o Paulo SIAESP congregados Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo UNICA Cap tulo 3 278 5 3 1 Hist rico da Origem dos Sindicatos que englobam os Trabalhadores do Setor Sucroalcooleiro de Ourinhos As enti
608. ssio a serem aplicadas dependem dos teores de PK nas amostras de solo muito baixo baixo m dio ou alto e da produtividade esperada para o canavial 100 100 a 150 ou 150 toneladas de cana por hectare No segundo momento soqueira a aduba o deve ser realizada durante os primeiros tratos culturais a aproximadamente 20 cm de um lado da linha de cana e incorporando ao solo profundidade aproximada de 15 cm quando aplicada superficialmente Em geral aplicam se de 60 a 80 Kg ha de N de 0 a 30 Kg ha de P de 80 a 100 Kg ha de K e de 4 a 5 Kg ha de Zn e Cu no caso de haver insufici ncia desses elementos A utilizac o do sulfato de am nio fontes qu micas de N uma alternativa interessante porque al m de fornecer N planta tamb m fornece S Al m desse outros adubos nitrogenados tamb m podem ser empregados como a ur ia nitroc lcio e nitrato de am nio estes ltimos mesmo em solo seco pois n o se volatilizam Segundo SILVA et al 2003 p 25 para determinar a quantidade de adubo nitrogenado a ser aplicada por hectare basta usar uma regra de tr s se o adubo possui 2096 de N e se deseja aplicar 50 Kg de N por hectare a quantidade de adubo ser X 50 X 100 20 250 Kg de adubo ha O espa amento recomendado no plantio de cana varia de 0 90 a 1 50 m e deve ser escolhido em fun o da disponibilidade de equipamentos na propriedade agr cola e do tipo de solo O espa amento mais adensado de
609. sso os capitalistas do setor sucroalcooleiro em especial no EDR de Ourinhos possuem propriedades rurais espalhadas por diversos munic pios como Santa Cruz do Rio Pardo Ourinhos Chavantes Ipaussu entre outros que ao longo do per odo da safra canavieira perpassam a extens o territorial de v rios sindicatos de mesma categoria sendo que estes permanecem fixados nos limites da base territorial Felizmente nesta rea p de se observar atrav s de pesquisas de campo que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais buscam manter se unidos nas negocia es com os empres rios do setor sucroalcooleiro onde as reivindica es e principalmente as conquistas obtidas possam se estender aos demais STRs do EDR como ser visto mais adiante Mesmo dentro do setor sucroalcooleiro pode se verificar a exist ncia de divis es em categorias de trabalhadores nas entidades sindicais por determina o do Estado Existe no EDR de Ourinhos os Sindicatos de Trabalhadores Rurais que representam a categoria dos trabalhadores na lavoura canavieira e o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias da Fabrica o do lcool Qu micas e Farmac uticas 78 rea territorial em que o sindicato est credenciado a representar determinada categoria econ mica ou profissional A base territorial pode ser municipal intermunicipal estadual interestadual e nacional IBGE 2002 p 209 284 de Ipaussu e Regi o que representam os interesses dos empregados nas
610. ssocia es de fornecedores de cana Ap s a exist ncia da Associa o dos Plantadores de Cana da Regi o de Ourinhos 346 APCRO por um longo per odo desde 1959 representando o interesse dos fornecedores de cana em rela o Usina S o Luiz S A surge a Associa o dos Plantadores de Cana do Paran CANAPAR em 1997 e a Associa o Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana CANAUSSU no ano de 2000 ambas na cidade de Chavantes Assim desloca se o eixo dos interesses dos plantadores e fornecedores de cana de a car do munic pio de Ourinhos para o munic pio de Chavantes Retornando problem tica da rela o do trabalhador no setor sucroalcooleiro evidencia cada vez mais a necessidade de maior qualifica o profissional onde a participa o em cursos maior grau de instru o fazem a diferen a A capacidade a habilidade e a compet ncia do trabalhador podem garantir o acesso ao mercado de trabalho assim como melhores postos de emprego Ao contr rio do que ocorria nos anos 1970 e 1980 o trabalhador volante encontra dificuldades para se inserir no mercado de trabalho pois encontra a mecaniza o da lavoura canavieira em seu caminho E nem mesmo representa o cerne das quest es trabalhistas de negocia o com o empres rio do setor sucroalcooleiro pois encontra sua frente e em situa es melhores o tratorista o motorista e outras categorias que garantem a mat ria prima para a agroind stria na poca da safra
611. ssociativa Com isso surge em 18 de agosto de 1976 na cidade paulista de Piracicaba a Organiza o de Plantadores de Cana da Regi o Centro Sul do Brasil ORPLANA tratando se de uma associa o civil sem fins econ micos ou lucrativos Segundo o Sr Enio Roque de Oliveira assessor t cnico da ORPLANA entidade na qual encontram se congregadas duas das tr s associa es dos plantadores e fornecedores de cana do EDR de Ourinhos como ser visto adiante possui os seguintes objetivos a Representar as Associa es de Plantadores de Cana dos Estados da Regi o Centro Sul do Brasil que lhe s o filiadas em todas as quest es que lhes digam respeito junto a rg os p blicos e privados inclusive perante o Poder Judici rio nas quest es de interesse geral da classe representando as em ju zo ou fora dele na forma do artigo 5 incisos XXI e LXX da Constitui o Federal b Defender os direitos e interesses dos fornecedores e plantadores de cana visando o cont nuo aprimoramento da atividade nos termos do Estatuto da Lavoura Canavieira e legisla o complementar e de toda a mat ria referente ao setor canavieiro c Estudar as quest es concernentes atividade canavieira promovendo medidas capazes de favorecer sua defesa expans o e aprimoramento d Manter o mais amplo relacionamento com os organismos p blicos ou privados que direta ou indiretamente se liguem atividade de produ o e industrializa o de cana
612. ssui sensibilidade m dia a herbicidas Possui resist ncia s doen as do mosaico ferrugem carv o escaldadura e broca A SP 80 1842 cultivadas nos canaviais das Usinas S o Luiz S A e Ipaussu FBA Cosan e fornecedores o resultado do cruzamento gen tico da variedade SP 71 1088 e da variedade H 57 5028 Ela se destaca em rela o cana soca Conforme relatos da COPERSUCAR 1993 como normalmente a rea da cana soca quatro vezes maior do que a de cana planta a SP 80 1842 dever ser rapidamente ampliada entre as unidades produtoras cooperadas como o caso da Usina S o Luiz S A Tamb m aparece como a nica variedade precoce com alto teor de fibra al m de ser resistente a doen as como o carv o ferrugem e mosaico A variedade SP 81 3250 cultivada pelos fornecedores e propriedades da Usina S o Luiz S A o h brido das variedades CP 70 1547 X SP 71 1279 Apresenta alta produtividade tonelada de cana hectare mesmo em solos de m dia para baixa fertilidade Tem perfilhamento e fechamento de entrelinhas muito bons e tima brota o de soqueira com pouco tombamento N o tem apresentado sensibilidade a herbicidas Segundo informa es t cnicas da COPERSUCAR 1995 nos testes de rea o s doen as e em observa es de campo a SP 81 257 3250 tem apresentado suscetibilidade escaldadura e ao carv o exigindo cuidados na produ o de mudas para manter essas doen as sob controle resistente ferrugem e
613. st nia Pederneiras EDR 08 BOTUCATU 11 munic pios Itatinga Anhembi Bofete Botucatu Conchas Laranjal Paulista Pardinho Pereiras Arei polis Prat nia S o Manuel EDR 09 BRAGAN A PAULISTA 17 munic pios guas de Lind ia Amparo Lind ia Monte Alegre do Sul Pedreira Serra Negra Socorro Atibaia Bom Jesus dos Perd es Bragan a Paulista Joan polis Nazar Paulista Pedra Bela Pinhalzinho Piracaia Tuiuti Vargem EDR 10 CAMPINAS 17 munic pios Campinas Elias Fausto Hortol ndia Indaiatuba Monte Mor Paul nea Sumar Valinhos Vinhedo Campo Limpo Itatiba Itupeva Jarinu Jundia Louveira Morungaba V rzea Paulista continua 387 Res SAA de 03 01 1997 e de 14 05 1997 EDR 11 CATANDUVA 18 munic pios Ariranha Catanduva Catigu Elisi rio Ibir Novaes Palmares Paulista Para so Pindorama Santa Ad lia Tabapu Uchoa Irapu Itajobi Marapoama Novo Horizonte Sales Urup s EDR 12 DRACENA 16 munic pios Adamantina Flora Rica Fl rida Paulista Irapuru Mari polis Pacaembu Dracena Junqueir lis Monte Castelo Nova Guataporanga Ouro Verde Panorama Paulic ia Santa Mercedes S o Jo o do Pau D Alho Tupi Paulista EDR 13 FERNAND POLIS 12
614. stabelecimentos rurais Com isso pode se observar que a terra encontra se em um processo de concentra o nas m os de poucos empres rios rurais caracter stica esta que pode ser evidenciada na estrutura agr ria de nosso pa s A rea total utilizada tabela 13 mostrou um crescimento no per odo de 1980 1995 96 que alcan ou 1 passando de 436 967 para 442 009 hectares um acr scimo de 5 042 hectares ao processo produtivo No entanto analisando se as varia es por per odos observa se que entre 1980 e 1985 houve uma queda significativa na rea agr cola utilizada de 13 passando de 436 967 hectares para 379 144 onde 57 823 hectares deixaram de pertencer ao processo produtivo agr cola No per odo 1995 96 houve um crescimento de 17 na rea de produ o atingindo a cifra de 442 009 hectares contra 379 144 hectares no ano de 1985 e com isso houve a recupera o da rea perdida no per odo de 1980 1985 com o acr scimo de 5 042 hectares na rea produtiva Quanto aos modos de explora o da terra podem se classific los em seis grupos de acordo com as classifica es do IBGE culturas permanentes culturas tempor rias culturas tempor rias em descanso pastagens matas e florestas e terras produtivas n o utilizadas A rea das culturas permanentes tabela 13 teve uma significativa redu o de 62 no per odo de 1980 1995 96 passando de 39 606 hectares em 1980 para 24 501 hectares em 1995 perda de 15 105 hecta
615. stat sticas da Agricultura S o Paulo IEA v 11 n 1 p 215 228 2000 MORAES M A F D de Desregulamenta o da Agroind stria Canavieira Novas formas de Atua o do Estado e Desafios do Setor Privado In MORAES M A F D de amp SHIKIDA P F A orgs Agroind stria Canavieira no Brasil Evolu o Desenvolvimento e Desafios S o Paulo Atlas p 21 42 2002 367 p NASSAR A M Efici ncia das Associa es de Interesse Privado nos Agroneg cios Brasileiros 2001 Disserta o Mestrado ESALQ Universidade de S o Paulo Piracicaba 2001 NEGRI NETO A Divis o Regional Agr cola e Regi o Administrativa do Estado de S o Paulo Hist rico Semelhan a Diferen a Informa es Econ micas S o Paulo IEA v 23 n 6 p 19 44 jun 1993 NOGUEIRA L Plano de A o para Agroind strias Regi o de Ourinhos Ourinhos SEBRAE SAI 2004 Documento in dito O HOMEM do R dio In Revista D Mais Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo v 1 n 1 p 6 9 dez 2003 encarte do n 1 185 do Jornal Debate 358 OLIVEIRA O L de TARTAGLIA J C A Din mica Municipal da Agricultura Paulista S o Paulo em Perspectiva O Agr rio Paulista S o Paulo SEADE v 7 n 3 p 60 71 jul set 1993 OLIVEIRA J B de Solos do Estado de S o Paulo descri o das classes registradas no mapa pedol gico Campinas instituto Agron mico de Campinas IAC 1999 112p Boletim Cient fico n 45 OLIVEIRA J
616. subiria para 1 114 000 litros na safra 1990 91 traduzindo em um crescimento de 54 na produ o de lcool Na safra 1992 93 a produ o de lcool nobre pela empresa evidenciou decl nio de 27 sendo produzidos 813 000 litros em compara o aos 1 114 000 litros de lcool nobre produzidos na safra 1990 91 Durante a safra 1994 95 a Destilaria Coraci Ltda produziu 1 342 000 litros de lcool representando um aumento de 65 sobre a produ o de lcool nobre obtido na safra 1992 93 que foi de 813 000 litros No per odo de 1996 97 foram produzidos 1 233 000 litros de lcool nobre pela Destilaria Coraci Ltda uma produ o 8 menor do que a alcan ada na safra 1994 95 1 342 000 litros Entretanto na safra 1998 99 a empresa registra um grande decl nio em sua produ o uma das menores de sua hist ria com 279 000 232 litros de lcool nobre produzidos Isso significou um decr scimo na produ o de 77 sobre a safra 1996 97 quando foram registrados 1 233 000 litros produzidos No per odo de 2000 01 se iniciou uma fase de recupera o na produ o alcooleira na Destilaria Coraci Ltda que apresentou uma produ o de 820 000 litros de lcool nobre em refer ncia aos 279 000 litros produzidos na safra 1998 99 ou seja um crescimento de 194 Para a safra 2002 03 ocorreu a produ o de 2 126 000 litros de lcool nobre sendo 159 superior produ o alcan ada na safra 2000 01 820 000 litros de lcool nobre De uma man
617. sucroalcooleiro do EDR de 81 Ourinhos cap tulo 3 como Chavantes Canitar Santa Cruz do Rio Pardo S o Pedro do Turvo Ipaussu e Ourinhos entre outros sendo que aqueles que n o registram a exist ncia de carregadeira de cana como leo Piraju Sarutai e Timburi s o aqueles que apresentam menor rela o com a produ o de cana de a car para a agroind stria do setor sucroalcooleiro Concluindo este estudo pode se verificar uma desigualdade existente entre o n mero de m quinas e instrumentos agr colas nos munic pios do EDR de Ourinhos sendo que as posi es obtidas no n mero total de tratores m quinas e arados caminh es camionetas ou utilit rios assim como carregadeira de cana n o mant m uma uniformidade entre eles privilegiando se um item em detrimento de outro devido a peculiaridades existentes para cada situa o A moderniza o da agricultura nos munic pios destacados encontra se associado aos munic pios de maior express o territorial assim como as reas onde ocorreram maiores diversifica es na produ o agr cola No entanto ainda se percebe munic pios onde a moderniza o da agricultura est longe de encontrar uma m dia no desenvolvimento agr cola representando reas de estagna o econ mica como os munic pios de Sarutai e Timburi que proporcionalmente aos seus territ rios representam munic pios onde houve um menor impacto da moderniza o da agricultura no territ rio que com
618. surge a Serra da Fartura uma continuidade da Cuesta de Botucatu que marca o in cio da rea de dom nio da Depress o Perif rica Paulista onde est o os munic pios de Fartura Tagua e Tejup Na prov ncia fisiogr fica da Depress o Perif rica Paulista n o h produ o canavieira significativa A rea que compreende o dom nio a ucareiro do EDR de Ourinhos rea do Planalto Ocidental Paulista est inserida quanto estrutura geol gica na bacia sedimentar do Paranapanema onde os derrames de basalto forma o Serra Geral do jur ssico afloram em grandes reas superf cie devido denuda o provocada pelo entalhamento do rio Paranapanema e seus afluentes principais enquanto o arenito Bauru cret ceo superior e o arenito caiu cret ceo inferior dominam 50 capeando o trapp bas ltico O Planalto Ocidental Paulista ocupa quase 50 do territ rio do Estado de S o Paulo Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnol gicas IPT 1997 situa se essencialmente sobre rochas do Grupo Bauru que constitu do por diversas forma es predominantemente aren ticas em algumas regi es cimentadas por carbonato de c lcio Basaltos exp em se nos vales dos principais rios em ocorr ncias descont nuas exceto ao longo do Paranapanema e do Pardo onde afloram extensivamente IPT 1981 apud ROSS amp MOROZ 1997 p 41 42 O Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos est localizado em sua
619. sw s lo Uwe w RE i se vo on e oz ou o 5 wel eri es o oos os oe oe cos pied oni op 2149 eyes le oe wr o DT epusio ae seyueueuuag senjnz seugaoduie seinyno SIYVLI3H W3 9661 asva ONY SOHNRINO 30 GI OQ SOIIDINAW SON SVIODYOV SVANLINI SIVAIONIVA SYA VOVALLINO vasy Al vT38Vv L SOIdISINNIN YOd 0002 V 0861 30 OGOlN3d ON SOHNIMNDO 30 HAI ON Sv 109 H9V SVANLINO SIVdIONIMd E OXINV 400 0 60 90 ua OpB8Z B8J 088998 Jc AoOD SDqr EJpIS WM OpBjjnsuoo SS 000Z Y 0661 ap opouad Nvd ediojuny gjoouBy og npoid 398l e3uoJ w we J a co Ww o a e s ww ww wer wes IEC vert moi o os coz oos cool oc s Le Le we J mi wet oes Leen Tu sodweg ep oujpirmag Jeon e 8p amp ueo sejueueuueg SUMINI seugaoduio seunno SaHvLOaH W3 000Z asvg ONY SOHNRINO 30 HAI OQ SOIdJIINNN SON Sv102IH5V SVHYNLIND SiVdlONida SYA VOVALLAINO VIYY A VI38VL SOIdIDINNW YOd 0002 Y 0861 30 OCOY3Id ON SOHNRINO 30 YO ON SV 1O9IN5V SVENLINI SIVdloNIMHd OX3NV ANEXO QUATRO 401 402 ANEXO 4 INVESTIMENTOS DO GRUPO FBA COSAN NA USINA IPAUSSU A PARTIR DO ANO DE 1996 IPAUSSU TER MEGAUSINA DE A CAR Grupo de Piracicaba vai transformar destilaria de Ipaussu numa das 30 maiores do pa s investimentos chegam a US 20 milh es Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo
620. t conturbando o caso um dos seus maiores defensores Afinal se h uma pessoa que preferiu o confronto e provocou pelo menos indiretamente que o caso fosse levado ao Minist rio P blico chama se vereador Edvaldo L cio Abel PTB o Vadinho que n o consegue ser discreto quando est em jogo os interesses de seus patr es N o teve habilidade para contornar o assunto na C mara Talvez exista o interesse de provocar celeuma para se mostrar til aos seus patr es Ou quem sabe uma forma de viabilizar uma candidatura a prefeito na sucess o de Claury Santos que ao que se sabe enfrenta falta de candidato 461 Mas vejamos onde ocorreu a falta de habilidade do vereador petebista Quando surgiram as primeiras cr ticas contra as queimadas em canaviais feitas pelo vereador Antonio Nunes PSDB o assunto foi abordado na tribuna da C mara Mereceu pouco registro na imprensa ourinhense la cair no esquecimento como comum nos assuntos abordados na palavra livre N o havia projeto de lei municipal para proibir queimada e nem tampouco interesse de levar o assunto esfera do Minist rio P blico Isso o pr prio Nunes admitiu na reuni o promovida pelos usineiros nesta semana Uma articula o mal engendrada para lotar a C mara com 1 000 b ias frias h dois meses set 1995 fez com que o PSDB em conjunto com o PT se unisessem A trapalhada do vereador Edvaldo L cio Abel ainda n o foi avaliada Ap s aquela primeira r
621. t rio de Santa Cruz do Rio Pardo Salto Grande foi o que apresentou maior import ncia quanto forma o de novos territ rios municipais No EDR de Ourinhos Salto Grande foi respons vel pela forma o pol tico administrativa de Ourinhos ser estudado adiante e Ribeir o do Sul A Lei Estadual n 1 484 de 13 de dezembro de 1915 cria o distrito de Ourinhos no munic pio de Salto Grande do Paranapanema Salto Grande quando uma nova Lei Estadual n 1 618 de 13 de dezembro de 1918 eleva Ourinhos condi o de munic pio sendo oficialmente instalado em 20 de mar o de 1919 No caso de Ribeir o do Sul a eleva o condi o de distrito ocorre atrav s da Lei Estadual n 2 627 de 14 de janeiro de 1936 com o nome de Ribeir o dos Pintos No entanto pela Lei Estadual 8 092 de 28 de fevereiro de 1964 o ent o distrito de Ribeir o dos Pintos consegue sua emancipa o pol tica administrativa de Santo Grande passando denomina o de Ribeir o do Sul O munic pio de Chavantes que assim como Salto Grande tamb m se emancipara no passado de Santa Cruz do Rio Pardo foi o respons vel pela 32 forma o do munic pio de Canitar que integra assim como os demais o EDR de Ourinhos Canitar que inicialmente se denominava Fortuna foi elevado condic o de distrito de Chavantes pelo decreto lei Estadual n 14 334 outorgado em 30 de novembro de 1944 Sua emancipa o de Chavantes somente seria conquistada bem mais
622. t rio no interior paulista estava preparado para se desenvolver rapidamente pois a cultura cafeeira j se encontrava em plena expans o Com crescimento da cultura cafeeira a popula o municipal crescia rapidamente aumentando o n mero dos povoados existentes alguns dos quais foram crescendo rapidamente atingindo a categoria de distritos e posteriormente a condi o de munic pios sendo que alguns deles se destacam na produ o de cana de a car para a agroind stria sucroalcooleira do EDR de Ourinhos Apesar de cruzar o ent o vasto territ rio de Santa Cruz do Rio Pardo do in cio do s culo XX foi necess ria a constru o de um ramal ferrovi rio inaugurado em 1908 para que a ferrovia chegasse sede do munic pio Eram nove as esta es da E F Sorocabana que cruzavam o munic pio de Santa Cruz do Rio Pardo Batista Botelho Bernardino de Campos Luiz Pinto Ipaussu Chavantes Fortuna Ourinhos Salto Grande e Pau D alho Al m disso era uma importante via de transporte de passageiros para a capital e demais regi es do Estado al m da liga o com os munic pios vizinhos servidos pela estrada de ferro Foi um importante fator para manter Santa Cruz do Rio Pardo ligada aos interesses capitalistas da poca A chegada da E F Sorocabana atuou tamb m num sentido negativo provocando altera es no perfil da ent o denominada M dia Sorocabana Tendo desprezado reas mais antigas e povoadas de economia basicamente p
623. tacam se no interior dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs tr s tipos diferentes de lutas e reivindica es que s o a destacar a luta pelo direito posse da terra o acesso ao cr dito para os propriet rios rurais e ou trabalhadores que mesmo n o possuindo o t tulo de propriedade da terra t m acesso ela e propiciam melhores sal rios e condi es de vida para os trabalhadores assalariados Outra caracter stica marcante dos STRs a disputa de poder existente na estrutura sindical Exalta se muito a figura do diretor presidente ofuscando a exist ncia da diretoria resultando em preju zos para o desenvolvimento desta entidade No entanto deve se salientar que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs dependem da contribui o sindical Essa contribui o que faz com que as entidades sindicais sobrevivam e desempenhem suas fun es de organiza o em suas bases Como os recursos s o escassos o trabalho desempenhado por eles sindicatos n o obt m os resultados esperados na mobiliza o dos trabalhadores na luta por melhores condi es de emprego e por uma vida mais digna como cidad os Segundo THOMAZ JUNIOR 1996 p 283 os Sindicatos de Trabalhadores Rurais que em 1996 representavam 124 entidades sindicais no Estado de S o Paulo englobam no seu interior a luta dos trabalhadores rurais do setor sucroalcooleiro paulista Mas al m dos trabalhadores envolvidos com a cana de a car os STRs tamb m es
624. tas atrav s de reflorestamento de 1296 quando de 33 345 passa para 37 198 hectares tendo um acr scimo de 3 853 hectares destinados esta forma de utiliza o das terras no EDR de Ourinhos Entretanto entre 1985 e 1995 96 ocorre uma retrac o de 2196 na rea ocupada com matas e florestas passando de 37 198 para 29 482 hectares 7 716 hectares a menos do que em 1985 E para concluir o estudo sobre os modos de utilizac o das terras na regi o de Ourinhos destacar se o as terras produtivas n o utilizadas para fins agr colas com dados estat sticos levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE entre os per odos de 1980 e 1995 96 A rea produtiva n o utilizada tabela 86 13 vem sofrendo altera es significativas Entre 1980 e 1995 96 h uma retra o desta rea de 7196 quando de 6 881 hectares obtidos em 1980 atinge 1 980 hectares no per odo 1995 96 uma perda de 4 901 hectares em compara o 1980 Contudo analisando se o per odo de 1980 e 1985 a rea produtiva n o utilizada passa de 6 881 para 2 904 hectares demonstrando uma retra o de 58 onde 3 977 hectares s o acrescentados ao processo de produ o agr cola Entre 1985 e 1995 96 observa se novo decl nio das reas produtivas n o utilizadas passando de 2 904 para 1 980 hectares respectivamente Com isso 924 hectares s o acrescentados ao processo produtivo diminuindo o total das reas produtivas n o utilizadas no ED
625. tavam ligados a um conjunto articulado de media es tais como os trabalhadores rurais com as lavouras da laranja e do caf a silvicultura os pequenos produtores de leite as lavouras brancas entre outras apesar de no conjunto dos STRs os trabalhadores assalariados que trabalham na lavoura canavieira serem a maioria enquanto base representada express o utilizada no movimento sindical que significa o n mero de trabalhadores de determinada categoria ou no caso sub corpora o sindical A constante demonstra o da capacidade de mobiliza o e luta dos trabalhadores rurais especialmente os do setor sucroalcooleiro conduziu necessidade de se criar novos sindicatos da categoria STR em locais onde n o existiam assim como o desmembramento da base atraindo para sua esfera munic pios at ent o inorganizados de modo que dirigentes sindicais mais din micos pudessem fortalecer o movimento sindical Esse fracionamento da categoria serviu para que os empres rios do setor sucroalcooleiro paulista principalmente Ribeir o Preto e Araraquara pudessem tirar proveito da situa o 292 onde nas novas movimenta es reivindicat rias acompanhadas de greves prolongadas e muitas reivindica es descabidas intensificando a mecaniza o do corte da cana de a car adotando novos procedimentos gerenciais e de controle da for a de trabalho e aumentando a escala e a dimens o dos desafios para os trabalhadores e suas entidades s
626. te per odo tabela 10 Tabela 10 Hist ricos de Precipita es Pluviais no EDR de Ourinhos m s de julho inverno Per odo de 1970 a 2000 Local Precipita o no m s de julho mm 1970 1980 1990 2000 Chavantes 19 8 35 1 101 8 30 1 Fartura 12 9 30 6 133 9 55 2 leo 8 2 154 116 2 42 9 Ribeir o do Sul 33 0 9 8 77 5 37 4 Santa Cruz do Rio Pardo 23 4 19 3 126 9 59 7 Tagua 10 0 55 1 138 3 23 4 Fonte DAEE 2004 De um modo geral as condi es climatol gicas s o bastante favor veis s atividades agr colas no EDR de Ourinhos tabela 11 Segundo dados do CIIAGRO 2004 as temperaturas m dias registradas nesta rea no m s de janeiro de 2002 variava entre 23 C e 26 C nos centros de coletas de dados existentes nos munic pios de Ipaussu Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo e S o Pedro do Turvo As precipita es pluviom tricas registradas nesse per odo foi bastante significativa variando de 241 mm Ourinhos a 387 mm S o Pedro do Turvo Com isso a evapotranspira o potencial ETP apresentou resultados positivos e bastante significativos sendo que o total registrado os postos de coleta variou de 124 mm obtidos no posto de coleta de Ipaussu a 136 mm no posto de coleta de dados climatol gicos de Ourinhos 62 Tabela 11 Resenha da Temperatura M dia Evapotranspira o Potencial ETP e Precipita o no EDR de Ourinhos no m s
627. tempor rios gerados no EDR de Ourinhos atingiu 4 209 pessoas que foram absorvidas em diferentes setores agr colas onde se destacaram os munic pios de Esp rito Santo do Turvo com 1 216 contrata es e Ipaussu com 632 pessoas ocupadas nas atividades do setor agr rio Para novembro 1995 o n mero total de postos de empregos tempor rios nas propriedades rurais do EDR de Ourinhos chegou a ocupar 4 951 pessoas onde os munic pios de Ipaussu e Ourinhos lideraram as contrata es com 1 203 e 1 104 postos de empregos respectivamente No m s de dezembro 1995 o total de empregos tempor rios gerados na agricultura teve como resultado a contrata o de 3 450 pessoas com destaque para os munic pios de Ipaussu e Tejup que contrataram 660 e 649 pessoas respectivamente Em janeiro 1996 o n mero de empregos tempor rios gerados no EDR de Ourinhos atingiu 1 716 pessoas o n mero mais baixo registrado no ano agr cola em estudo 1995 96 sendo absorvidas em diferentes setores agr colas onde se destacaram os munic pios de S o Pedro do Turvo com 387 contrata es e Ribeir o do Sul com 231 pessoas ocupadas nas atividades do setor agr rio Para fevereiro 1996 o n mero total de postos de empregos tempor rios nas propriedades rurais do EDR de Ourinhos chegou a ocupar 2 186 pessoas onde os munic pios de Ribeir o do Sul e S o Pedro do Turvo lideraram as contrata es com 639 e 383 postos de empregos respectivamente Em
628. ter a feira 11 08 1998 ele pediu para n o ser identificado por temer repres lias Segundo os trabalhadores a empresa n o recolhe o FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servi o e vem atrasando os sal rios N o d mais para trabalhar sem receber reclamou outro funcion rio N o a primeira greve na Sobar por causa de falta de pagamento H um ano 1997 houve manifesta o de b ias frias na porta da empresa em protesto pela demora no pagamento das rescis es de contratos Houve pequeno tumulto e a Pol cia Militar foi acionada para resguardar a seguran a das instala es A destilaria pagou parceladamente as d vidas com os cortadores de cana dispensados ap s a safra Antes de os funcion rios da ind stria deflagarem a greve houve den ncias contra a empresa O escrit rio regional da CUT Central nica dos Trabalhadores acionou o Minist rio do Trabalho de Mar lia para fiscalizar a destilaria O sub delegado da regional de Mar lia do Minist rio do Trabalho Jos Devanir da Silva esteve na empresa coincidentemente quando estourou a greve Segundo a CUT havia cortadores de cana sem registro em suas carteiras de trabalho e morando em condi es sub humanas A usina importou v rios trabalhadores de Minas Gerais por falta de m o de obra na regi o para trabalhar no corte de cana Devanir da Silva por m declarou que n o constatou as irregularidades apontadas pela CUT Segundo ele todos estavam com regist
629. tico 370 De um modo geral o controle do mato e do desenvolvimento das plantas daninhas podem ser realizados atrav s de tr s maneiras dependendo do grau de mecaniza o e da m o de obra dispon vel que s o a saber Capina Manual por meio de enxadas s vi vel para pequenas reas em m dia s o necess rios 15 homens dia ha para uma capina e dependendo do grau de infesta o podem ser necess rias at tr s capinas Capina Mec nica realizada por meio de cultivadores de tra o animal ou trator 2 ha h em m dia onde as enxadinhas do cultivador t m a o superficial e n o afetam as ra zes da cana Uma s opera o n o suficiente sendo recomendadas at tr s vezes no per odo cr tico Segundo CARDOSO 2001 p 32 as limita es desse m todo s o o controle do mato somente na entrelinha na linha s vezes precisa capinar manualmente e efici ncia apenas na fase inicial de desenvolvimento da planta daninha Capina Qu mica aplica o de herbicidas o m todo de controle mais utilizado em grandes reas sendo que os herbicidas mais recomendados s o aqueles de a o pr emergente ou seja aquele que aplicado em rea total logo ap s o plantio da cana antes dela brotar e antes do mato aparecer Segundo CARDOSO 2001 p 32 normalmente se faz uma nica aplica o sendo o pulverizador mais usual o de barra tracionado por trator com rendimento m dio de 2 5 ha hor
630. tivo modus operandi maneira de operar assim como adi o de gua a posteori posteriormente bebida s o de fato fatores respons veis pela cacha a de baixos teores alco licos 195 Resultado disso pode se averiguar entre os alambiques do EDR de Ourinhos que ainda n o se encontram legalizados e n o seguem as normas do Decreto Federal n 2 314 1997 do MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento no artigo 91 que estabelece os valores dos padr es de qualidade da an lise de aguardente pois os valores da gradua o alco lica encontrados variaram de 32 9 v v a 46 1 v v sendo que o valor m nimo estabelecido foi de 38 v v estando a produ o de alguns alambiques com baixos teores alco licos desvalorizando assim o aguardente TABELA 23 TEORES M XIMOS PERMITIDOS DOS COMPONENTES E QUALIDADE DA GUA RECOMENDADA PELO MINIST RIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO MAAB NA INDUSTRIALIZA O DA AGUARDENTE DECRETO FEDERAL N 2 314 ARTIGO 10 DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 Acidez vol til em cido ac tico mg 100 ml lcool anidro 150 0 g S steres em acetato de etila mg 100 ml lcool anidro 200 0 So e Alde dos em alde do ac tico mg 100 ml lcool anidro 30 0 E 8 E Furfural m 100 ml lcool anidro 5 0 3 o lcoois superiores mg 100 ml lcool anidro 300 0 E E 8 Metanol mg 100 ml lcool anidro 200 0 Cobre mg 100 ml lcool anidro 5 0
631. torial quanto em rela o categoria unicidade sindical Isto se sustenta segundo uma padroniza o vertical que se decomp e numa tr ade sindical organizada hierarquicamente consoante escalaridade territorial oficial do Estado fundamentada pelos esquemas compuls rios e contributivos de sustenta o financeira as contribui es sindicais N o obstante os sindicatos n o v o al m das quest es diretamente ligadas ao momento da produ o o espa o da realiza o econ mica do trabalho alienado negligenciando os componentes b sicos da reprodu o do trabalhador como habita o educa o saneamento b sico etc Art 8 livre a associa o profissional ou sindical observado o seguinte 8 4 A assembl ia geral fixar a contribui o que em se tratando de categoria profissional ser descontado em folha para custeio do sistema confederativo da representa o sindical respectiva independentemente da contribui o prevista em lei Constitui o Federal 1988 7 Contribui o anual devida compulsoriamente por todos os integrantes de determinada categoria institu da por lei IBGE 2002 p 211 289 O sindicalismo e associativismo atrelado ao Estado capaz de garantir os interesses dos capitalistas do setor sucroalcooleiro compartimentando os trabalhadores em categorias e impondo fronteiras s bases territoriais sindicais e associativas capaz de garantir a reprodu
632. tura sem apresentarem alternativas vi veis que pudessem absorver a popula o migrante que se destinava s outras regi es do Estado em busca de melhores oportunidades de emprego Novas alternativas econ micas come am a surgir somente muito mais tarde nos anos de 1970 Entretanto a geada de 1975 segundo agricultores do munic pio de Piraju destruiu os cafezais ZOCCHI 2002 A partir de ent o o que era uma economia calcada em uma nica lavoura come ou a se diversificar Al m disso o EDR de Ourinhos sofreu grande impacto com a moderniza o da agricultura cap tulo 2 podendo ser observada uma mudan a gradativa na forma de organiza o desse espa o Com a expuls o do trabalhador rural da terra ele permanecer merc do fazendeiro pois a cidade n o lhe ofereceu condi es de trabalho e ficar espera dos caminh es que o apanhar o e levar o de volta terra que perdeu Desta vez por m como b ia fria em viagens di rias de ida e volta para trabalhar nas lavouras Ocorre a partir desse momento um movimento de concentra o da propriedade da terra com redu o significativa das pequenas propriedades que passam a interpor propriedades maiores possibilitando inclusive a forma o de novos latif ndios Em decorr ncia parcela muito significativa de pequenos propriet rios se desloca para a cidade para outras regi es transformam se em arrendat rios parceiros meeiros Posteriormente alguns se
633. turais devendo ser superior a quatro com a finalidade de reduzir os custos de implanta o e para que as soqueiras brotem bem e tenham uniformidade os ve culos de transporte tratores etc devem evitar transitar pelo local pois podem passar com as rodas sobre a linha de cana causando uma redu o de produtividade na rea em mais de 20 Composi o morfol gica e anat mica A cana de a car composta da parte subterr nea que inclui as ra zes e os rizomas e da parte a rea que compreende os colmos as folhas e as infloresc ncias A propaga o da cana que ocorre de maneira assexuada realizada pela brota o das gemas dos colmos semente que d o origem aos colmos prim rios dos quais surgem os secund rios depois os terci rios at a forma o da touceira O n mero de colmos industriais por metro linear varia de 8 a 20 dependendo da variedade da fertilidade do solo do clima e dos tratos culturais O sistema radicular da planta composto pelas ra zes do tolete e pelas ra zes dos colmos Contudo as ra zes do tolete perdem sua fun o e morrem logo que as ra zes do colmo se desenvolvem As ra zes da cana s o do tipo fasciculado e sua maior densidade ocorre nos primeiros 50 cm de profundidade do solo Todavia j foram localizadas ra zes de cana a 4 m de profundidade A folha da cana composta de duas partes a bainha e o limbo sendo sua distribui o no colmo alternada O limbo da folha pode ter
634. u o alcooleira que atinge 28 257 000 litros produzidos demonstrando um crescimento de 26 sobre a safra 1988 89 22 474 000 litros Na safra 1992 93 ocorre uma expans o de 27 5 na produ o de lcool na Usina Ipaussu FBA Cosan que atinge 36 003 000 litros produzidos em compara o aos 28 257 000 litros da safra 1990 91 No per odo da safra 1994 95 foram produzidos 35 591 000 litros de lcool pela empresa apresentando um decr scimo na produ o de 1 sobre os 36 003 000 litros produzidos na safra 1992 93 Entretanto na safra 1996 97 foi registrada uma grande produ o de lcool na Usina Ipaussu FBA Cosan que obteve 62 845 000 litros de lcool uma das maiores de sua hist ria Isso representou um crescimento significativo de 76 596 sobre a safra 1994 95 quando foram registrados 35 591 000 litros produzidos Contudo neste instante h uma grande disponibilidade de lcool no mercado interno devido superprodu o observada Isso acarretou uma grande retra o na produ o de lcool pelas agroind strias nacionais o que n o foi diferente na Usina Ipaussu FBA Cosan Na safra 1998 99 observada uma forte queda na produ o de lcool pela Usina Ipaussu FBA Cosan que produz nesta safra 48 943 000 litros em compara o aos 62 845 000 litros de lcool produzidos na safra 1996 97 significando um decr scimo de 22 na produ o alcooleira da empresa No per odo 2000 01 ocorre uma nova queda da produ o de lco
635. u a 176 tratores Tagua com 126 unidades de tratores Ipaussu com 118 tratores Chavantes com 92 unidades de tratores Sarutai com 91 tratores Esp rito Santo do Turvo com 81 unidades Canitar com 70 tratores e Timburi com 64 unidades de tratores tabela 12 Portanto os munic pios que apresentam maior n mero de tratores s o os que apresentam maior extens o territorial como Santa Cruz do Rio Pardo e S o Pedro do Turvo maior desenvolvimento econ mico como Ourinhos e maior diversifica o na produ o agr cola com por exemplo Piraju e os munic pios que apresentam os menores n meros de tratores s o munic pios com menor extens o territorial como Canitar e Esp rito Santo do Turvo e menor desenvolvimento econ mico como Sarutai e Timburi Na situa o das m quinas e arados o n mero total em 1995 totalizava 1 717 unidades onde se destacava Santa Cruz do Rio Pardo com 433 unidades seguido por Ribeir o do Sul com 172 unidades Salto Grande com 138 unidades S o Pedro do Turvo com 133 unidades Fartura com 122 unidades Piraju com 120 unidades Bernardino de Campos com 101 unidades Tagua que possu a 101 unidades Ourinhos com 93 unidades leo que possu a 74 unidades Chavantes com 63 unidades Ipaussu com 43 unidades Tejup com 36 unidades Sarutai com 30 79 0002 vvS LLvO Val a 8661 ouenoedojby osue ejuo eJnye OAIn op ojues ouds S9jUBAe
636. u ram com 1 263 248 000 toneladas de cana de a car 86 do total juntos produziram 91 da cana de a car industrializada pela Usina S o Luiz S A 1 337 090 000 toneladas Os fornecedores produziram 134 592 000 toneladas de cana que foram industrializadas pela agroind stria representando 9 do total No final da safra 1995 96 a Usina S o Luiz S A industrializou 1 732 734 000 toneladas de cana de a car acusando um aumento de 18 sobre o total de cana esmagada na safra 1989 90 que foi de 1 471 682 000 toneladas de cana 242 Novamente surge a contribui o do acionista que neste caso s o os propriet rios da empresa Condom nio Fernando Luiz Quagliato e Outros Tabela 30 Origem da Cana de A car para a Agroind stria Sucroalcooleira do EDR de Ourinhos Safra Unidade Produtora Cana Mo da em toneladas Safra 1980 81 Pr pria Acionista Fornecedor Outras Total Usina S o Luiz SA 74216 785370 183 182 1 042 768 Sobar S A lcool e Derivados 0 0 0 Jo 0 Usina Ipaussu FBA Cosan 0 0 Jo lo 0 Destilaria Arch ngelo Ltda 0 0 0 o 0 Destilaria Ponte Preta Ltda 0 o0 0 0 0 TotaldoEDR_________ 74216 785 370 183 182 0 1 042 768 Safra Unidade Produtora Cana Mo da em toneladas Safra 1985 86 Pr pria Acionista Fornecedor Outras Total Usina S o Luiz S A 1 151682 0 161 396 0 1 313 078 Sobar
637. u Pacheco A destilaria passa por dificuldades econ micas h v rios anos Em agosto 1998 os trabalhadores do setor de produ o entraram em greve para protestar contra o atraso nos pagamentos A paralisa o durou tr s dias O governo suspendeu o subs dio que concedia ao setor A Sobar por exemplo vendia 3 5 milh es de litros com pre o fixado em R 0 34 H excedente de lcool para uma frota cada vez menor Isso fez com que pre o por litro se reduzisse para R 0 17 O setor sucroalcooleiro passa por mudan as profundas O governo adiou para 1 de fevereiro 1999 a libera o da venda do lcool hidratado nas destilarias para estudar o mecanismo de repasse do subs dio e a cobran a de ICMS diretamente do produtor O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria do lcool de Ipaussu e Regi o Jos Carlos informou que a Sobar ainda n o pagou os sal rios dos funcion rios de outubro A empresa se comprometeu a fazer os pagamentos at o dia 30 nov 1998 o quinto dia til venceu no dia 9 nov 1998 Ele disse que a destilaria demitiu funcion rios com mais de 15 anos de casa Os funcion rios demitidos h dois anos ainda n o receberam todos os direitos trabalhistas Jos Paula disse que a destilaria informou que o pre o pago pelo litro de lcool pelas distribuidoras n o cobre a folha de pagamento Nos pr ximos dias 1998 as Usinas S o Luiz S A e Ipaussu e a destilaria Arch ngelo devem tamb m demitir
638. u investimentos e experimentou um aumento expressivo de sua popula o durante v rias d cadas figura 5 Um milh o de p s de caf plantados em 1910 trariam uma segunda estrada de ferro mais progresso e at a inesperada visita de dois pr ncipes ingleses A conquista do chamado Norte Velho do Paran passa pela cidade que se tornaria um importante entroncamento ferrovi rio durante d cadas A aventura foi desencadeada pelo fazendeiro Ant nio Barbosa Ferraz Junior conhecido como Major Barbosa propriet rio da Fazenda gua dos Bugres em Cambar e iniciador da Estrada de Ferro S o Paulo Paran DEL RIOS 1992 p 53 Com esse novo empreendimento ferrovi rio Ourinhos torna se a porta de entrada para o norte do Paran onde a cafeicultura se expandia rapidamente para as novas reas de coloniza o da Companhia de Terras Norte do Paran atraindo a popula o e investimentos para o munic pio que se desenvolvia de forma bastante r pida Conforme citado por DEL RIOS 1992 p 57 o entusiasmo pelo empreendimento estava nas solenidades e nos jornais da poca Cada trecho novo da ferrovia era festejado com a celebra o de missas discursos e banquetes 41 Quando a S o Paulo Paran chegou ao rio Cinza em abril de 1930 houve solenidade com a presen a de conhecidos jornalistas de S o Paulo O escritor Afonso Schmidt representou o jornal O Estado de S o Paulo Schmidt romancista com tend nc
639. ua 16 Tejup 17 Timburi ORGAN Reinaldo L Selani DES Franco F Oliveira 103 de produ o de 3 780 hectares De um modo geral entre os per odos de 1980 e 2000 a cultura do arroz apresentou uma retra o de 79 na rea cultivada sendo o cultivo agr cola que apresentou a maior perda de espa o produtivo destacando uma escala descendente de rea de produ o que engloba os per odos de 1980 1985 1990 1995 e 2000 onde neste ltimo per odo totalizada a menor rea de produ o de arroz nos per odos estudados Os munic pios que apresentam as maiores reas de produ o com arroz s o pela ordem Santa Cruz do Rio Pardo Salto Grande Tejup Piraju e S o Pedro do Turvo Anexo 3 Entretanto antes de se encerrar este estudo cabe ressaltar algumas considera es importantes sobre as principais culturas agr colas do EDR de Ourinhos gr fico 3 Em primeiro lugar devem se destacar as culturas da cana de a car do milho da soja e do caf por representarem uma grande rea de produ o atingindo um total superior a 15 000 hectares cada uma delas monoculturas sendo que no caso da cana de a car a rea abrangida superior a 60 000 hectares Em um segundo momento deve se verificar a tend ncia de organiza o do espa o agr cola produtivo onde se destacam a valoriza o de reas voltadas citricultura cultura da mandioca e da cana de a car por apresentarem crescimento da rea d
640. ua utiliza o e um forte processo de crescimento dos setores industriais ligados agricultura sejam os que ofertam m quinas e insumos para este setor sejam os que demandam produtos agr colas para processamento e transforma o 73 passa cada vez mais a depender de compras industriais e de servicos t cnicos e financeiros para a produ o de suas mercadorias A eleva o da participa o do consumo intermedi rio no total do valor bruto da produ o agropecu ria passa de menos de 1596 em 1949 para quase 4096 em 1980 A agricultura deixa de ser um mercado de bens de consumo e torna se um mercado de meios de produ o industriais como compradora de insumos e vendedora de mat rias primas que ser o processadas por outros ramos industriais E mesmo quando seus produtos n o sofrem beneficiamento industrial passam a ser distribu dos dentro de novos padr es industrializados PIQUET amp RIBEIRO 1991 p 73 74 No estudo de PIQUET amp RIBEIRO 1991 s o levantadas as principais transforma es ocorridas no modo de produ o agr rio no Brasil ap s a constitui o do CAI na d cada de 70 que s o Estendeu se por todo o pa s a pequena produ o familiar tecnificada E mesmo onde o grau de tecnifica ao ainda baixo ou mesmo muito baixo observa se que o acesso ao cr dito banc rio tornou se indispens vel para assegurar a reprodu o social da pequena produ o ou produ o familiar Aqueles produtores
641. ue em dire o ao oeste ela se encontrava limitada entre outros obst culos pela Cuesta de Botucatu ap s a rea conhecida como Depress o Perif rica Paulista Nesse contexto segundo LEITE 1981 p 28 a ltima vila da prov ncia de S o Paulo era Botucatu Da para o oeste inclusive al m do rio Paran o territ rio era desconhecido e despovoado Apenas ocorriam esparsos agrupamentos ind genas quase todos de origem tupi guarani dispersos pela rea Segundo relatos de JUNQUEIRA essas localidades foram despertando a curiosidade de muitos sertanistas que tinham interesse em desvendar os mist rios do Inferno Verde no interior profundo da antiga Prov ncia de S o Paulo JUNQUEIRA 1994 p 19 Mesmo assim pesquisando alguns documentos da literatura hist rica dessa rea observa se que as terras adjacentes ao rio Paranapanema foram poca de D Jo o Vl demarcadas em Sesmarias regi es que se tornariam posteriormente passagem de aventureiros que se demandavam rumo ao sert o em busca de novas paragens para se estabelecerem JUNQUEIRA 1994 p 19 Apesar de encontrar apoio em alguns n cleos urbanos que j se desenvolviam essa rea permaneceu praticamente intocada durante muito tempo at que o final do s culo XVIII quando finalmente come ou a ser desbravada para dar sequ ncia necessidade de novas terras para a expans o da cultura cafeeira respons vel pela grande transforma o e
642. ulo e no EDR d ele oet ia Figura 19 As reas Canavieiras do Brasil Produtoras de A car e eet Enge ar eee deant toc le ea o A ERRA SAGA NE ha Pel ue Put Figura 20 As Entidades Representativas da Agroind stria Sucroalcooleira no EDR de Ourinhos Safra 2002 03 Figura 21 Capacidade de Tancagem de lcool Anidro e Hidratado das Distribuidoras de Petr leo do Estado de S o Paulo Figura 22 Malha Ferrovi ria da ALL Am rica Latina Log stica na Regi o Sul e Sudeste do DBraeil eres Figura 23 Principais Rodovias do EDR de Ourinhos Figura 24 A Log stica do Transporte de lcool e Derivados do Petr leo da PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A por Transfer ncia Ferrovi ria a partir de Qurinhos SP Lina a Figura 25 A Evolu o da Cultura Canavieira nos Munic pios do EDR de Ourinhos Per odo de 1990 91 a 2002 03 Figura 26 Os Empreendimentos do Setor Sucroalcooleiro do EDR de Ourinhios Ano basg 2002 oes cie tret teret naa dot ere nnde ra dy dize Figura 27 As Usinas e Destilarias do Setor Sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Safra 1967 68 ai serae e nae taux da dada dol Figura 28 As Usinas e Destilarias do Setor Sucroalcooleiro no EDR de Ourinhos Safra IL O srs dando v Oo caet Hee e CREE PEE E RE A Figura 29 As Usinas e Destilarias do Setor Sucroalcooleiro no EDR d
643. ultura uma vez que se trata de um produto rico em minerais 7 396 tabela 24 Tabela 24 Composi o da levedura seca resultante da fermenta o alco lica COMPONENTES TEORES Mat ria seca 90 0 Prote na bruta 28 1 Minerais 5 18 C lcio 0 61 F sforo 0 57 Fonte CARDOSO 2001 p 147 A maior parte da produ o da safra 2003 2004 foi comercializada com o Vietn e a Tail ndia tradicionais produtores e exportadores de camar o Al m desses pa ses a Alemanha a It lia e a Indon sia j est o adquirindo a levedura seca S o Luiz Informativo S o Luiz 2004 Al m da Usina S o Luiz S A o Grupo Irm os Quagliato atua em outros setores como o investimento em propriedades rurais para pecu ria consolidando a empresa Agropecu ria Quagliato Mant m fazendas em S o Paulo Paran Goi s e Par sendo que neste ltimo desenvolve um dos maiores projetos pecu rios do Brasil 204 Outra importante empresa a se instalar no EDR de Ourinhos foi a Usina Santa Rosa de Lima sendo fundada em 1964 no munic pio de lpaussu pelo grupo empresarial local Ferraz Egreja A sua primeira produ o ocorreu na safra de 1965 66 sendo a 2 agroind stria sucroalcooleira a se implantar neste EDR figura 27 Em 1974 a Usina Santa Rosa de Lima foi vendida para a Usina Santa Lina do munic pio de Quat que levou para sua sede as quotas de produ o e as moendas A propriedade no entanto f
644. ultura da laranja e mesmo o EDR de Ourinhos representam novas reas de plantio sendo pouco conhecida para a citricultura paulista mas o Grupo Nova Am rica apostou neste cultivo agr cola acreditando ser o clima favor vel ao desenvolvimento dos frutos demonstrando boa qualidade e aceita o no mercado interno O cultivo do feij o s tima cultura agr cola em rea produtiva do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Ourinhos tabela 14 apresentou um espa o de cultivo de 5 789 hectares em 1980 com distribui o espacial bastante diferenciada entre os munic pios integrantes do EDR de Ourinhos figura 17 No ano de 1985 a cultura 100 do feij o apresenta uma queda significativa de 32 na rea cultivada totalizando 3 959 hectares ocupados com esse cultivo em rela o ao per odo de 1980 5 789 hectares No entanto no ano de 1990 a rea ocupada com a cultura do feij o no EDR de Ourinhos apresentou um crescimento da ordem de 33 passando a ocupar 5 256 hectares em compara o aos 3 959 hectares contabilizados em 1985 Em 1995 h um recuo da rea produtiva da ordem de 32 contabilizando 3 600 hectares de feij o cultivados nos munic pios do EDR de Ourinhos se comparados aos 5 256 hectares plantados em 1990 Em 2000 ltimo per odo analisado a rea ocupada com a cultura do feij o apresenta crescimento de 16 no espa o cultivado passando a ser 4 178 hectares se comparados aos 3 600 hectares obtidos na safra de 199
645. um comprimento de 60 a 150 cm e uma largura de 2 5 a 10 cm Pelas folhas a planta cana de a car no caso realiza suas fun es vitais de transpira o respira o e fotoss ntese Os rizomas se assemelham a colmos subterr neos com entren s bastante reduzidos Ap s a colheita da cana as gemas dos rizomas brotam dando origem a uma nova touceira SILVA et al 2003 p 29 377 Existem variedades de dif cil despalha bainha agarrada que n o se desprende facilmente do gomo Segundo SILVA et al 2003 p 29 mesmo que se utilize a pr tica da queima elimina se apenas o limbo deixando a bainha o que resulta maior teor de fibra e maior quantidade de baga o exigindo melhor controle da unidade de moagem em termos de regulagem e embebi o para que a extra o de a car seja eficiente A infloresc ncia se constitui em uma pan cula de tamanho e conforma o vari vel em raz o da variedade comumente apresentando forma piramidal e colora o ligeiramente canela prateada onde a infloresc ncia apresenta um tecido seco geralmente isento de caldo que ao ser mo do com o colmo absorve caldo e se enriquece de a car gerando maior quantidade de baga o e elevando as perdas de a car nesse material Certas variedades ap s ou mesmo antes da emiss o da pan cula apresentam gomos industrializ veis que em parte j t m tecido seco como se fosse um isopor isoporiza o tornam a cana de a car mais
646. unidade industrial o processo de automa o busca continuamente n o s o aumento da produtividade como tamb m uma melhor qualidade no produto final e com isso cada vez mais amplia se a integra o das reas agr cola industrial e comercial atrav s de mudan as a montante e jusante da cadeia produtiva Nesse sentido o aumento da produtividade na cadeia produtiva do setor tem levado redu o da rea de cana de a car e consequentemente diminui o de pequenos e m dios produtores Nesse sentido os empres rios do setor sucroalcooleiro local buscando cada vez mais se adaptar aos novos rumos da economia inovam com novas t cnicas e tecnologias que causam impacto junto cadeia de produ o do a car e do lcool absorvendo menor quantidade de m o de obra no processo e melhorando a qualidade final do produto e diversificando a produ o Est o surgindo novas tecnologias no processo industrial controlando a cadeia produtiva da cana de a car desde sua origem no campo at sua industrializa o assim como uma nova forma de administrar a agroind stria valorizando as rela es entre o empres rio e o trabalhador evidente que tudo isso tem um custo que pesa sobre a figura do trabalhador que devido a esses fatores deve estar apto a participar de cursos e treinamentos intra e extra ambiente empresarial pois somente assim estar qualificado para se manter inserido no processo produtivo da agroind stria do setor sucr
647. unidades locais Aliados filosofia de responsabilidade social os conceitos de utiliza o organiza o limpeza conserva o e autodisciplina estipulados pelo Programa de 5 S foram exercidos pela fam lia dos funcion rios da empresa Para a empresa o termo qualidade n o se refere apenas qualidade de fabrica o e distribui o de seus produtos mas principalmente s a es que estimulam funcion rios a trabalhar num ambiente mais harm nico com qualidade de vida e conceitos elevados de cidadania Jornal COSAN FBA ano 6 n 27 jan fev 2004 Este nome surgiu no Jap o e veio para o Brasil com os conceitos para a Qualidade Isso n o significa que foram os japoneses que inventaram o 5 S que se empreende em uma teoriza o que facilita ensinar e praticar conceitos que qualquer ser vivo tem em sua natureza Compreende os seguintes princ pios a Seiri Senso de utiliza o b Seiton Senso de ordena o Seisou Senso de limpeza Seiketsu Senso de sa de Shitsuke Senso de autodisciplina Informativo S o Luiz 2004 Outros programas foram implementados na constante busca das empresas do setor sucroalcooleiro nacional para atender qualidade de seus produtos junto ao mercado consumidor No EDR de Ourinhos a Usina S o Luiz e a Usina Ipaussu FBA Cosan existem programas voltadas qualidade da produ o seguran a do trabalho entre outros 262 Hoje para que as empresas poss
648. uperf cies sem rede de drenagem organizada Os Padr es de Formas cuja g nese se caracterizam por processos deposicionais ou de Acumula o ou ainda como tamb m s o chamados processos Agradacionais receberam a letra s mbolo mai scula A acumula o seguidas de letras min sculas que indicam os tipos morfol gicos e os processos geradores dessas formas Assim um c digo Apf significa A Acumula o p plan cie f fluvial ou ainda Apm A Acumula o p plan cie m marinha e assim por diante ROSS amp MOROZ 1997 p 22 51 A litologia desta unidade morfoescultural basicamente constitu da por arenitos com lentes de siltitos e argilitos com solos dos tipos Latossolo Vermelho amarelo que ocorrem generalizado e Podz lico Vermelho amarelo que aparecem com maior freq ncia nas vertentes mais inclinadas Tanto um quanto o outro s o de textura m dia arenosa O Planalto Centro Ocidental subunidade morfoestrutural do Planalto Ocidental Paulista apresenta diferentes n veis de Fragilidade Potencial segundo o Mapa Geomorfol gico do Estado de S o Paulo USP IPT FAPESP 1997 figura 6 Fragilidade Potencial Muito Baixa formas muito pouco dissecadas a planas com vales pouco entalhados e baixa densidade de drenagem possuindo potencial erosivo muito baixo S o representadas por colinas amplas e baixas Dc e Dt e ocorrem nas reas que englobam os munic pios de Santa Cruz do Rio Pardo S o
649. ura da Cana de A car no Vale do Paranapanema um estudo de Geografia Agr ria 1980 304 f Tese Doutorado em Geografia Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas Universidade de S o Paulo BRAY S C FERREIRA E R RUAS D G G As Pol ticas da Agroind stria Canavieira e o PROALCOOL no Brasil Mar lia UNESP Publica es 2000 104 p 350 BURNQUIST H L et al An lise da Comercializac o dos Produtos do Setor Sucroalcooleiro Brasileiro Evolu o Contexto Institucional e Desempenho In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 182 198 C CERES M F S Piraju mem rias pol ticas e outras mem rias S o Paulo Pr Texto Comunica o 1998 511 p CAI arrecada o de ICMS na regi o Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 838 p 5 4 mai 1997 CANITAR j sonha com a independ ncia Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 518 p 16 5 abr 1991 CARDOSO M das G Produ o de Aguardente de Cana de A car Lavras Editora UFLA 2001 264 p CARVALHO C P de O Novas Estrat gias Competitivas para o Novo Ambiente Institucional O Caso do Setor Sucroalcooleiro em Alagoas 1990 2001 In MORAES M A F D de SHIKIDA P F A Org Agroind stria Canavieira no Brasil evolu o desenvolvimento e desafios S o Paulo Atlas 2002 p 263 288 CENTRO DE INF
650. urais e sint ticos e das pol ticas protecionistas dos pa ses importadores Altera es em qualquer uma das vari veis assim como mudan as nas pol ticas comerciais tomadas pelos pa ses produtores e ou importadores de a car podem afetar diretamente a produ o a ucareira com redirecionamento para outros mercados do setor sucroalcooleiro como o aumento na produ o de lcool e vice versa DIAS et al 2002 p 43 destaca que o a car brasileiro um produto competitivo no mercado exterior como demonstra levantamento realizado pela UNICA Uni o da Agroind stria Canavieira de S o Paulo que enquanto no Brasil o custo de produ o do a car situa se entre US 170 e 210 por tonelada de a car na frica do Sul encontra se em US 250 no M xico US 308 por tonelada nos Estados Unidos US 525 na It lia US 770 por tonelada evidenciando a voca o brasileira a longo prazo Entretanto o mercado internacional de a car altamente prejudicial aos produtores brasileiros pela pol tica protecionista dos pa ses produtores e consumidores desse produto Al m de protegerem as suas produ es internas por meio de quotas e tarifas aplicadas sobre o a car importado reduzem a participa o no mercado mundial de pa ses mais competitivos na produ o a ucareira como a produ o brasileira Neste caso cabe salientar a necessidade de uma interven o do Estado brasileiro a fim de negociar a queda dos subs dios
651. usaram o mesmo golpe na Usina Nova Uni o compraram mas n o pagaram pelo valor do acordo O Jornal Nacional da Rede Globo denunciou a farra das liminares investigada pela Pol cia Federal em que a PETROFORTE deixava de pagar R 6 milh es em impostos A revista Veja tamb m denunciou a sonega o da Petroforte com mat ria intitulada Petr leo movido Fraude Distribuidor de combust vel fez fortuna com sonega o e documentos falsificados Segundo a notifica o ajuizada no f rum de Santa Cruz do Rio Pardo a imprensa local e nacional divulgaram durante esses dois anos uma s rie de mat rias que evidenciam a neglig ncia dos administradores da Sobar A usina chegou a ser acusada por sonega o fiscal irregularidades trabalhistas e est sendo investigada por recepta o de caminh es roubados A reportagem procurou durante a ltima semana jun 2001 o respons vel por mover a a o judicial Paulo Roberto Retz em seu escrit rio em Bauru mas foi informada de que ele encontrava se em viagem O prazo para contesta o da a o movida por Retz est em andamento 419 USINA SOBAR SOFRE INTERVEN O JUDICIAL Fonte Jornal Debate Santa Cruz do Rio Pardo n 1 116 p 6 25 ago 2002 Desde quarta feira 21 ago 2002 a Sobar usina de a car e lcool e a Sobar Agropecu ria de Esp rito Santo do Turvo est o sob interven o da Justi a do Trabalho O presidente do Sindicato dos Trabalhado
652. utilizada na industrializa o foi 1 042 768 000 toneladas enquanto na safra 1998 99 alcan ou 1 894 254 000 toneladas de cana resultando em um crescimento de 82 no per odo 1980 81 sempre apresentando crescimento positivo Outra importante agroind stria do EDR de Ourinhos a Sobar S A lcool e Derivados utilizou 1 194 613 toneladas de cana de a car no processo de industrializa o durante a safra de 1985 86 para a produ o de lcool tabela 30 244 Do total 905 314 000 toneladas foram cana proveniente de propriedades da empresa cana pr pria totalizando 7696 do total e a cana oriunda de fornecedores foi 289 299 000 toneladas de cana o equivalente a 24 do total Na safra 1989 90 a Sobar S A lcool e Derivados esmagou 915 000 000 toneladas de cana de a car representando um decl nio de 23 no total de cana esmagadas na safra 1985 86 1 194 613 000 toneladas de cana A produ o de cana nas propriedades da empresa cana pr pria n o existiu nesse per odo assim como a cana de a car proveniente de fornecedores Os acionistas da empresa responderam pela produ o de 747 352 000 toneladas de cana significando 82 do total de cana industrializada e os 18 restantes foram provenientes de terceiros pessoas que n o eram ligadas diretamente ao fornecimento de cana para a empresa que contribu ram com 168 210 000 toneladas de cana No per odo de 1995 96 a agroind stria esmagou 547 851 000 toneladas de cana de a
653. uto O colapso financeiro derruba os pre os do caf e os anos de 1929 e 1930 ser o extremamente cr ticos para a vida nacional As crises e as fal ncias sucederam se em todos os setores ligados ou n o cafeicultura Em Santa Cruz do Rio Pardo Piraju Ourinhos e em todos os munic pios do Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR a derrubada dos pre os do caf al m de atingir seriamente os agricultores do setor levou empres rios e comerciantes a suspenderem contratos comerciais e em alguns casos a situa o de fal ncia se torna inevit vel A partir desse momento outras culturas come am a se despontar como alternativas de desenvolvimento econ mico A cana de a car vai substituindo os espa os agr colas deixados pelos antigos cafezais preparando espa o para a implanta o das agroind strias sucroalcooleiras no futuro A seguir faz se mister relatar as principais transforma es ocorridas com a agricultura no EDR de Ourinhos destacando as principais culturas de cada poca e Na d cada de 40 as culturas que mais se sobressa am no contexto agr cola do EDR de Ourinhos eram o algod o e o caf e Nos anos de 1960 os principais cultivos agr colas eram a cana de a car que surge como a grande cultura da poca o milho o feij o a melancia e o amendoim e Na d cada de 70 al m da cana de a car ocorre a retomada do plantio do caf nos munic pios do EDR de Ourinhos e h a introdu o da cultura da soj
654. uz do Rio Pardo e Esp rito Santo do Turvo existem na entressafra 700 trabalhadores rurais volantes e no per odo da safra canavieira este n mero ultrapassa os 2 000 trabalhadores a maioria proveniente de outros munic pios ou de outros Estados Tabela 35 Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais STRs do EDR de Ourinhos n mero de associados e suas Bases Territoriais Sindicato dos N mero de Munic pios pertencentes ao STR base STR Rio Pardo Turvo STR de Bernardino de 120 Bernardino de Campos e Manduri Campos STR de Piraju 1 300 Piraju Sarutai leo Tejup e Timburi STR de Fartura 150 Fartura e Tagua Fonte Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do EDR de Ourinhos 2002 Outro importante sindicato dos trabalhadores rurais no EDR de Ourinhos o STR de Bernardino de Campos possu a 120 associados no ano de 2002 compreendendo uma base territorial composta pelos munic pios de Bernardino de O munic pio de Manduri pertence ao Escrit rio de Desenvolvimento Rural EDR de Avar 300 Campos e Manduri sendo que este munic pio encontra se integrado ao EDR de Avar Os benef cios oferecidos pelo STR de Bernardino de Campos a respeito do que ocorre com os demais STRs do EDR de Ourinhos compreendem assist ncia m dica e odontol gica servi os jur dicos e negocia es salariais entre o trabalhador e seu patr o que na safra canavieira ocorre sempre na data base ou seja no dia 1 de maio
655. vas t cnicas no processo de sele o e treinamento dos gestores que proporcionam resultados positivos para a empresa A Usina S o Luiz S A por sua vez atrav s do Departamento de Recursos Humanos RH vem oferecendo cursos e treinamentos desde janeiro de 2001 fazendo parte da implanta o do Sistema de Gest o e Qualidade da empresa De janeiro de 2001 at dezembro de 2003 foram realizados 2 800 eventos de treinamentos com a preocupa o em desenvolver as capacidades compet ncias e habilidades pessoais e profissionais dos funcion rios do Grupo Quagliato realizando treinamentos comportamentais obrigat rios para a manuten o do padr o do Sistema de Gest o da Qualidade e treinamentos aperfei oamento atualiza o e complementa o de conhecimentos t cnicos Informativo S o Luiz ano 2 n 2 p 11 jan 2004 341 O Departamento de Recursos Humanos tamb m respons vel pelo processo de sele o dos trabalhadores rurais para o corte da cana de a car e para o plantio visando com isso melhorar a qualidade e a qualifica o dos funcion rios que far o parte da empresa al m de propiciar treinamentos e prepar los para o programa de certifica o da empresa s rie ISO 9001 2000 para as divis es agr colas e automotiva atrav s do Departamento de Treinamento e Desenvolvimento As agroind strias do setor sucroalcooleiro est o preocupadas com o n vel de escolaridade de seus funcion rios O Dep
656. ver problema de coloca o disse Segundo ele outros setores buscam trabalhadores na regi o Uma empresa de Santa Cruz do Rio Pardo est recrutando serventes e pedreiros para obras em Praia Grande no Litoral Paulista S em Ipaussu ela chamou 15 inscritos disse No entanto o vereador acredita que o aproveitamento do pessoal da regi o na colheita seria o ideal Apesar da presen a mineira a pr pria usina ainda disp e de 150 vagas para a atual colheita informou a sua dire o Por enquanto n o se fala em mecaniza o da colheita o que j ocorre na regi o de Ribeir o Preto Acredita se que a moderniza o do setor eliminar at o final deste ano 1997 aproximadamente 90 mil pessoas Estima se que no final da safra em dezembro 1997 o n mero de importados n o ultrapasse 15 do total de cortadores Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais em Chavantes Inoc ncio dos Santos Costa no cargo desde 1988 a necessidade do emprego leva a pessoa a assinar documentos sem a leitura das normas estipuladas no contrato Isso conforme explicou dever repercutir ainda nesta safra Inoc ncio confirma ter recebido da usina um aviso sobre a jornada de seis semanas mas atribui ao desinteresse geral a desinforma o entre a classe Se o trabalhador trocar o seu dia de folga perder o direito sua remunera o em dobro acrescentou Trabalhador quebrava at pedras de ard sia A
657. volvimento do povoado n o tardou muito e a conquista da emancipa o pol tica administrativa em rela o Itaporanga foi inevit vel Isso ocorreu pela Lei Estadual n 111 de 25 de abril de 1880 sendo que o munic pio foi oficialmente instalado em 10 de janeiro de 1881 At ent o o munic pio recebia a denomina o de S o Sebasti o do Tijuco Preto quando o Decreto Estadual n 200 de 6 de junho de 1891 altera o nome do munic pio para Piraju nome que ainda predomina nos tempos atuais Houve grande desenvolvimento econ mico nesse munic pio principalmente ap s a expans o da cultura cafeeira em seu vasto territ rio Pela grande extens o de terras que possu a nessa poca Piraju torna se um grande centro produtor de caf Seu territ rio englobava os atuais munic pios de Manduri Tejup Tagua Sarutai Timburi e Fartura tabela 5 Mas o r pido crescimento econ mico e pol tico do munic pio propiciou novas conquistas e em 20 de agosto de 1892 Piraju conquistou seu status jur dico de comarca O munic pio passava por um grande surto de desenvolvimento onde o destaque era a cultura cafeeira Em 1905 foi inaugurada a primeira rede de gua encanada esgoto e telefone na cidade O potencial hidr ulico do rio Paranapanema na regi o de Piraju muito grande o que levou empres rios do setor a investirem na constru o de uma usina hidrel trica nesse rio localizada no distrito sede do munic pio que deu origem
658. yo Jeyueo soduie ap ouipieujeg PARA sonen eue op enopebaneg no sejeuoluieo seoyuueo sopeiy seuinbelw S910je1 L SV 102IH9V SOLNIINNHLSNI 3 SYNINDVYIA 30 OdiL 96 S66L OGOlIM3d SOHNIRINO 30 HAI OG SOIdIDINNIA SON SVT1OOINO9V SOLNINNHLSNI 3 SVNIDOVMW ZL vgl 80 unidades Canitar com 27 unidades Esp rito Santo do Turvo com 22 unidades e Timburi com 9 unidades tabela 12 Resumindo os munic pios que apresentam maior n mero de m quinas e arados s o os que apresentam maior extens o territorial como Santa Cruz do Rio Pardo e S o Pedro do Turvo maior diversifica o na produ o agr cola com por exemplo Ribeir o do Sul Salto Grande Fartura e Piraju e os munic pios que apresentam os menores n meros de m quinas e arados s o munic pios com menor extens o territorial como Canitar e Esp rito Santo do Turvo e menor desenvolvimento econ mico como Sarutai Tejup e Timburi No caso dos caminh es camionetas ou utilit rios o n mero total em 1995 perfazia 1 993 unidades onde se destacava Santa Cruz do Rio Pardo com 389 unidades seguido por Chavantes com 316 unidades Piraju com 211 unidades Ourinhos com 166 unidades S o Pedro do Turvo com 156 unidades Tagua com 151 unidades Esp rito Santo do Turvo com 130 unidades Fartura que possu a 91 unidades Salto Grande com 85 unidades Tejup que possu a 71 unidades Canitar com 57 unidades Timburi com 33 unidades S

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