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Anais da XVI Semana de Geografia da UEPG

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1. es Figura 2 Mapa de declividade As fei es mais comuns encontradas na regi o representadas em um mapa de Fei es do Relevo s o os escarpamentos e ou rupturas no relevo e os lineamentos estruturais Encontram se distribu dos por toda a rea mas com maior densidade pr ximos Escarpa Devoniana De maneira geral s o escarpamentos e lineamentos retil neos e alongados de orienta o NW SE No Modelo 3D Figura 3 e no Perfil da regi o Figura 4 poss vel identificar uma fragmenta o da superf cie terrestre na rea de Pira da 211 ANALISE DOS FATORES QUE CONDICIONAM A ESTRUTURA DO RELEVO Serra em tr s grandes blocos rochosos paralelos orientados na dire o NW SE separados por grandes fraturas de mesma dire o Figura 3 Modelo 3D Perfil 1176 m 182 cp i Ai t 990 a 928 866 804 680 0 8000 16000 24000 32000 40000 Dist ncia Figura 4 Perfil do Relevo Linha azul NW para SE Linha vermelha SW para NE Todas as estruturas geol gicas e geomorfol gicas presentes em Pira da Serra s o reflexo do soerguimento do Arco de Ponta Grossa A dire o NW SE predominante nas estruturas coincide com o eixo principal deste fen meno geol gico Outro reflexo pode ser notado no escarpamento e na inclina o do Segundo Planalto Paranaense Figura 212 RAFAEL KOENE E M RIO S RGIO DE MELO 3 que exp em os arenitos da Forma o Furnas e apresentam as maiores
2. o e forma o da estrutura produtiva e as transforma es da paisagem rural Revista Guairac n 22 Guarapuava p 95 117 2006 WACHOWICZ R Hist ria do Paran 10 ed Curitiba Dioe 2002 ZATTI C O Paran e o paranismo Curitiba Progressiva 2006 As Especificidades do Processo de Forma o Hist rico Territorial do Distrito de Guaragi Ponta Grossa PR Vanessa Marques BARRETO e Leonel Brizolla MONASTIRSKY Universidade Estadual de Ponta Grossa Esta pesquisa tem por objetivo analisar o processo de forma o hist rico territorial do distrito de Guaragi bem como entender as rela es presentes nesse territ rio s rela es do distrito com a sede municipal pretendendo analisar o movimento dial tico entre os dois espa os tendo o distrito como espa o intermedi rio e essencial para essa pesquisa Palavras chave Distrito Cultura Identidade Mem ria O Distrito de Guaragi formado por caboclos e imigrantes poloneses ucranianos alem es italianos bielo russos luso brasileiros antes de pertencer ao munic pio de Ponta Grossa pertencia a Entre Rios Nas primeiras d cadas do s culo XX Entre Rios passou de comarca a munic pio abrangendo al m de sua rea mais as reas de Guara na Valinhos Teixeira Soares e Jaboticabal Roxo Rois CHAMMA 2007 p 163 Em 1957 o distrito de Guaragi integra se a Ponta Grossa com cerca de 2 550 habitantes Entre o per odo de 1900 e 1940 este j
3. Relph 1979 argumenta que lugar significa muito mais que o sentido geogr fico de localiza o N o se refere a objetos e atributos das localiza es mas tipos de experi ncia e envolvimento com o mundo a necessidade de ra zes e seguran a Dessa forma ao apresentar as no es das palavras espa o territ rio e lugar foi poss vel estabelecer o conceito Vygotsky 1989 alerta para o fato de que para iniciar se o processo de forma o de conceitos necess rio confrontar o aluno com algum problema poss vel de ser resolvido com a aquisi o de novos conceitos O trabalho explicitado tendeu se a realizar essa premissa As situa es destacadas no material utilizado fizeram com que os alunos desmistificassem a partir da pergunta proposta a descri o do conflito que ocorre no Oriente M dio a partir da contesta o do territ rio a partir de uma log stica de poder atrav s do uso de armas para impor sua for a a partir do dominado A disputa por um espa o que transforma os homens e que estes o modificam a guerrear a partir de uma identifica o pelo lugar que possuem uma identidade imbricada nesse local Como define Meirieu 1998 a aprendizagem eficiente realiza se quando o sujeito disp e de materiais e instrumentos dom nio da l ngua conceitos e realiza opera es mentais deduzir analisar etc Com o intuito de se chegar a uma an lise cr tica do problema proposto ao fim do trabalho elaborou se um j ri
4. memo prefiro o cequev l loco de baum Aaaaaade ser memo capaiz loco v io d usolivre se ligue l que o c quesabe o pico Ahh Meu patrim nio querido h de merecer um tombamento intang vel Onde com a ajuda dos camaradas russos poloneses ucranianos rabes italianos alem es construimos um ser nico uma identidade princesina Boa ruim sei l mas nica com certeza Cidade dos manos que tomam tub o no Mc donald dos g ticos do shopping dos emos que choram de emo o dos metaleiros do Pub dos roqueiros do Mad dos Playboys do Gambrinus dos magiqu ros do purgu ro dos artes os do terminal central dos malabares nos sinaleiros da Xuxa do Cal ad o do auauau quatro pilhas um real dos v inho truqu ro da Pra a dos Bicho do te conhe o querida princesa princesinha dos Campos Gerais cidade repleta de culturas e de patrim nios naturais H de ser reconhecido seus patrim nios Mil plat s Maikon James Scheres I Plat 21 de fevereiro de 1848 Devir revolu o O que pode o corpo contra um territ rio O que pode as utopias contra o capitalismo As massas direcionam se em agenciamentos esquizofr nicos o papel moeda do capital constr i micro poderes Nos dom nios da Hist ria surgem os dominados Entre a ordem e o progresso as engrenagens gritam com o seu diapas o infernal A humanidade territorializa ang stias o tempo explode em cadeias i
5. ocupa o do Oeste e Sudoeste por caboclos no in cio do s culo XX e a partir da d cada de 1940 com a imigra o de ga chos e catarinenses Essas tr s etapas tiverem como resultado a forma o de tr s grandes regi es no estado Paran Tradicional Norte e o Sudoeste Partindo desse enfoque t m se tr s trajet rias de desenvolvimento rural distintas Tr s ondas de ocupa o onde cada uma dessas tr s ondas criou o seu pr prio tipo de economia formou um tipo de sociedade e fundou as pr prias cidades CUNHA 2003 O objetivo da pesquisa identificar a trajet ria de desenvolvimento regional por qual passou a Grande Regi o Norte do Paran tendo em vista que na atualidade as pol ticas p blicas territoriais na escala nacional tendem a fragmenta o isto correspondem de um lado a crescente especializa o dos aparelhos do Estado e a setoriza o dos planos programas e projetos e de outro elas sucumbem muitas vezes diante da variedade das demandas freg entemente conflitantes geradas pelos novos e poderosos fluxos internacionais e nacionais Como SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 52 HEDER LEANDRO ROCHA E LUIZ ALEXANDRE GONCALVES CUNHA resultado geral reduz se drasticamente a efic cia das macropol ticas de maior envergadura e complexidade COSTA et al 2005 Haesbaert nos mostra tr s proposi es de territ rio Uma proposi
6. CAMARGO O tempo uma preocupa o constante na nossa exist ncia por m parece nos que uma inven o humana se o considerarmos relativo Por outro lado clara a exist ncia da flecha do tempo determinada pelos fen menos irrevers veis O in cio do tempo coincidira com o evento do Big Bang ou o tempo j existira antes do in cio do universo Independeria a id ia de tempo de qualquer outro evento A procura de maiores explica es sobre o tempo foi sempre uma das ang stias do homem pois enquanto tenta explic lo este acontece at o momento que corr i sua exist ncia A atividade humana toda alicer ada no tempo pois na vida temos tempo para comer dormir procriar trabalhar estudar nascer e morrer Tudo que fazemos em casa no trabalho ou enquanto estamos no lazer est associado ao tempo Vejamos algumas express es do nosso dia a dia Tempo dinheiro D tempo ao tempo Um novo tempo O tempo vai apagar Motor de quantos tempos Certamente existem diversos conceitos bem como uma vasta classifica o do tempo Mas para se definir tempo associa se esta grandeza a outras grandezas espa o velocidade quantidade de movimento podendo por vezes associar o tempo com a hist ria de um lugar ou aos diversos fatores que comp em a paisagem Certamente a mais antiga das concep es sobre o tempo aquela que o relaciona ao movimento Desde Pit goras o rela
7. CENTENO 2004 O processo da transforma o geom trica consiste em ajustar a imagem a partir de uma fonte segura de refer ncia como um mapa digital ortoimagem ou coordenadas planim tricas levantadas em campo por m todo cl ssico ou receptor GPS Para realizar este procedimento necess rio coletar um m nimo de pontos de controle compat vel com o polin mio utilizado de extrema signific ncia o processo de distribui o dos pontos de controle que n o podem ser alinhados possuir um padr o e terem proximidades ou estarem nas extremidades ou seja ser o mais distribu do em toda cena 2 Processamento Existem v rias t cnicas que podem ser realizadas no processamento de imagens digitais esses processamentos criam uma banda artificial ou seja aquela que n o formada pela reflect ncia da energia eletromagn tica dos objetos da superf cie f sica Esses artif cios t m como objetivo reduzir a dimensionalidade espectral e ou real ar fei es 2 1 ndices Espectrais Estes ndices basicamente consistem no uso da raz o entre bandas espectrais Centeno 2004 apresenta os ndices calculados para o sensor TM do sat lite Landsat ndice simples de Argila TM4 TM3 ndice simples de Ferro TM5 TM7 222 RODRIGO A LA SCALEA FLAVIO M CONEGLIAN E SELMA REGINA A RIBEIRO ndice simples de hidroxila de Ferro TM5 TM4 ndice simples de xido de Ferro TM3 TM1 ndice de Vegeta o Normalizado N
8. Estado que det m o poder de legitima o legal do processo em quest o Mesmo sendo a preserva o do patrim nio cultural uma pr tica social em que o processo precisa ser aceito e constantemente reiterada pela sociedade a constitui o e defesa do patrim nio cultural tem a sua vertente ideol gica e a participa o do Estado e das elites neste processo determinante O patrim nio cultural diretamente relacionado com a mem ria coletiva sempre produto de uma escolha e portanto tem um car ter arbitr rio Todas as a es pol ticas e sociais resultado das lutas pol ticas e ideol gicas conduzem para uma maior ou menor interven o no processo de ressignifica o do patrim nio cultural Graduado em Geografia pela UEPG Doutor em Geografia pela UFSC Professor do Departamento de Geoci ncias da UEPG E mail leonel Duepg br 1 Entende se por pol tica de preserva o a reuni o dos princ pios espec ficos de preserva o do patrim nio conserva o documenta o aquisi o processamento t cnico pesquisa acesso dissemina o treinamento restaura o e seguran a do patrim nio BARROS e PACHECO 1995 citados por CHAGAS 2003 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 248 LEONEL BRIZOLLA MONASTIRSKY O patrim nio passou a ser uma constru o social de extrema import ncia pol tica pois significa a constitui o de algo que
9. L de A pris o e a gora reflex es em torno do planejamento e da Gest o das Cidades Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2006 A Desconstrug o e as Geografias Feministas Possibilidades e Subvers o Karina Eugenia FIORAVANTE e Juliana PRZYBYSZ Universidade Estadual de Ponta Grossa Esse trabalho objetiva trazer algumas reflex es acerca do pensamento desconstrucionista evidenciando sua potencialidade para as correntes feministas da geografia O movimento desconstrucionista surge na d cada de 1960 pautado na obra de fil sofos como Jacques Derrida e Michel Foucault A desconstru o n o prega a destrui o de conceitos mas sim sua reconstru o possibilitando assim novas leituras da realidade e tamb m do fazer geogr fico As Geografias Feministas utilizam essas ideias trazidas pelo movimento desconstrucionista na tentativa de garantir visibilidade a sujeitos que se encontram tradicionalmente fora do eixo hegem nico de produ o cient fica Palavras chave Geografias feministas Desconstrucionismo Identidade feminina O desconstrucionismo do franc s d construction tem um de seus maiores cones na figura do fil sofo franc s Jacques Derrida Ao contr rio do que muitos pensam o desconstrucionismo n o prega a destrui o mas sim encoraja a pluralidade de discursos Para os desconstrucionistas n o existe uma nica verdade essencial mas sim v rias verdades com v rias interpreta es As ideias de Derrida 20
10. O SUL 2 Anais Curitiba 1999 CAMARGO J P Turismo rural e suas aplica es no ensino m dio e fundamental In O turismo no ensino fundamental e m dio uma vis o multidisciplinar do fen meno tur stico Ponta Grossa UEPG 2002 CAPRA F A teia da vida uma nova compreens o cient fica dos sistemas vivos S o Paulo Cultrix 1996 117 A PROBLEM TICA DOS C ES DE RUA UM PROJETO COM CRIAN AS FREIRE P Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 2000 MORIN E O problema epistemol gico da complexidade Lisboa Europa Am rica 1996 PEDRINE A G Org Educa o ambiental reflex es e pr ticas contempor neas Petropolis Vozes 1997 SAY O S C A crise s cio ambiental e a educa o uma reflex o sobre os fundamentos do processo de Educa o Ambiental In SEMIN RIO DE PESQUISA EM EDUCA O DA REGI O SUL 3 Anais Porto Alegre 2000 Um Olhar sobre o Ensino de Geografia e as Quest es Socioambientais no Col gio Agr cola Estadual Augusto Ribas Ensino M dio e Profissional L gia Maria Rodrigues dos SANTOS Universidade Federal do Paran Nas afirma es de Mendon a 2001 o cen rio do ltimo quarto do s culo XX aponta um debate vigoroso acerca da quest o ambiental o que se faz sentir integralmente no escopo da Ci ncia Geogr fica Concep es filos ficas de diferentes abordagens derivam deste debate conquanto
11. O levantamento de s tios compreendeu as etapas de interpreta o de fotografias a reas pancrom ticas em escala 1 70 000 DGTC 1962 1963 com o uso de estereosc pios de mesa binoculares extraindo dados em overlay os quais foram digitalizados em ambiente SIG uso do programa Arcview 3 2 Em levantamento de campo inicial fez se o registro fotogr fico dos abrigos e pinturas rupestres sendo alguns abrigos mapeados Houve an lise descritiva das pinturas rupestres atrav s de imagens digitalizadas decalcadas com a ajuda de realces e contrastes e classificadas de acordo com a tabela morfol gica de cerv deos de Prous e Baeta 1992 1993 Tamb m se fez a descri o f sica e a an lise micro ambiental de alguns abrigos RESULTADOS E DISCUSS O At o presente momento foram caracterizados na rea de estudo onze abrigos com pinturas rupestres Santa Rita I e II Chapadinha I e II Paulino I a III Abrigo Caverna 01 Abrigo Caverna 02 Ponte Alta e Casa de Pedra BLASI 1970 1972 1991 2002 LAMING et al 1956 ARNT 2002 BARBOSA 2004 O pigmento mais recorrente tem cor vermelha e pode estar relacionado a seixos de rocha contendo grande quantidade de minerais com ferro alterados hematita e seus produtos de oxida o Se fosse essa a mat ria prima poderia ser usado in natura ou dilu do em l quidos como provavelmente em gua gordura ou sangue animal As estrat gias para pintar os arenitos segundo hip teses iniciais pela espe
12. S Urbaniza o e meio ambiente Rio de Janeiro ABES 1999 NUCCI J C Qualidade ambiental e adensamento urbano S o Paulo Humanitas 2001 Caracterizacao do Meio Fisico da Bacia Hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande Ponta Grossa Parana Fernanda Cristina PEREIRA Nair Fernanda MOCHIUTTI e Maria Ligia Cassol PINTO Universidade Estadual de Ponta Grossa A urbaniza o de Ponta Grossa municipio localizado na regi o fisiogr fica dos Campos Gerais se caracteriza por apresentar um dinamismo t pico das cidades que foram receptoras da migra o campo cidade ou o xodo rural iniciado com a pol tica de moderniza o da agricultura em meados dos anos 1960 1970 Associando se esse fen meno migrat rio as caracter sticas fisiogr fica do seu sitio urbano f cil entender parte dos problemas de saneamento ambiental que hoje descaracterizam a qualidade de vida na cidade Tal situa o de degrada o ambiental decorrente em boa parte do crescimento acelerado da popula o do aumento da densidade demogr fica e por conseguinte da expans o da malha urbana sem restri es de reas ou dire o Assim o presente trabalho tem como objetivo caracterizar as condi es de saneamento ambiental na Bacia hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande aprofundando o conhecimento a respeito das caracter sticas f sico naturais e fornecendo dados atualizados adequada gest o dos recursos h dricos locais A pequena bacia hidrogr f
13. Z Identidade Rio de Janeiro Jorge Zahar 2005 Imagens e sons de hist rias do tempo presente e do imediato identidades e concep es de sujeito mem rias e subjetividades em des constru o no cotidiano da Hist ria Revista de Historia Regional v 12 n 1 p 101 129 2007b Comunidade Rio de Janeiro Jorge Zahar 2003 COSTA R H 1958 O mito da desterritorializa o do fim dos territ rios multiterritorialidade 2 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2006 DRUMMOND J A A hist ria ambiental temas fontes e linhas de pesquisa Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 4 n 8 1991 HALL S Identidade cultural na p s modernidade 11 ed Porto Alegre DP amp A 2006 JUPIASSU H O esp rito interdisciplinar Cadernos EBAPE v 4 n 3 out 2006 MARTINEZ P H Hist ria ambiental no Brasil pesquisa e ensino S o Paulo Cortez 2006 MELO M S et al Diagn stico ambiental da regi o de Pira da Serra visando a sustentabilidade regional Projeto de pesquisa apresentado a Funda o Arauc ria Protocolo FUP n 9138 49 HIST RIA AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NOS CAMPOS GERAIS DO PARAN MORIN E Ci ncia com consci ncia 6 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2002 PINSKY C Org Fontes hist ricas S o Paulo Contexto 2005 POLLAK M Mem ria e Identidade social Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 5 n 10 p 200 215 1992 SANTOS A P Empreendimentos sus
14. circula o de mercadorias Esse rearranjo territorial visa destacar os lugares por sua efic cia e lucratividade selecionando determinados centros polarizadores No per odo hist rico atual a t cnica a informa o a ci ncia e as grandes corpora es imprimem sua marca nessa reorganiza o do espa o geogr fico de maneira a permitir a efetiva o dos interesses dos agentes dominantes A t cnica pressup e a exist ncia de um espa o otimizado e fluido da falar se em novos sistemas t cnicos e normativos que permitem uma a o precisa sobre os territ rios uma atua o esperada pelos agentes dominantes essa uni o da t cnica e da ci ncia vai dar se sob a gide de SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 40 DOUGLAS GRZEBIELUKA E SUELI APARECIDA DO NASCIMENTO mercado E o mercado gra as exatamente ci ncia e a t cnica torna se um mercado global SANTOS 1996 p 190 A logistica aparece como prioridade ainda durante a Segunda Guerra Mundial integrada ao campo militar e as empresas fornecedoras de armamentos e mantimentos para o campo de batalha Com o fim dos conflitos passou a ser alvo da aten o do meio corporativo e empresarial civil tornando se elemento constitutivo de todas as grandes empresas que a partir da d cada de 1970 quando se efetiva o modelo de acumula o flex vel em escala mundial HARVEY 2003 Implanta se assim
15. de v nculos tamb m inter regional como entre o Mercosul e a Uni o Europ ia Neste sentido destacou que a prioridade brasileira o desenvolvimento devendo a seguran a a ser tratada de forma expediente Nota se que a integra o regional est sendo alvo de grande interesse para o Estado brasileiro pois a Am rica Latina al m da coopera o econ mica com o Mercosul poder criar uma estrat gia comum a regi o subdesenvolvida do continente tendo o Brasil como centro CONSIDERA ES FINAIS Em mbito mundial o Brasil ainda est longe de ser uma pot ncia militar para que assuma como pais n cleo da estrat gia de defesa de um bloco sul americano caracterizado pelo pacifismo do pa s ao longo de sua hist ria na nfase da diplomacia ao inv s do uso da for a e utilizando suas for as armadas fora de seu territ rio apenas em miss es de paz Por estas raz es o pa s assinou todos os acordos em rela o a armas de destrui o em massa tais como 68 HIGOR FERREIRA BRIGOLA nao proliferac o ab rogac o completa de estes nucleares convenc o de armas quimicas e biol gicas e ainda acordos regionais que imp em restri es adicionais at a ab rogac o de produc o estoque e uso O Brasil subscreveu ainda os acordos de restri o a tecnologias sens veis nas reas de suprimentos nucleares e tecnologia de m sseis BRIGAG O e PROEN A JUNIOR 2002 p 47 O Brasil nunca se mostrou a favor de confli
16. e somente ent o se poss vel tamb m as pessoas do lugar Deste modo o atual conceito de log stica est fortemente embasado em dados da administra o da economia e dos transportes considerando relevante tamb m a articula o e a atua o destes no territ rio atrav s dos sistemas de objetos das bases normativas p blicas e privadas das bases t cnicas entre outros O planejamento log stico realizado n o o dos lugares e das comunidades que neles vivem mas das grandes corpora es que inclusive capturam de forma crescente as pol ticas or ament rias das diversas esferas do Estado ou seja apropriando se de recursos dos contribuintes 44 DOUGLAS GRZEBIELUKA E SUELI APARECIDA DO NASCIMENTO REFERENCIAS ASSOCIACAO Brasileira de Logistica Disponivel em lt http www aslog gov br gt Acesso em jul 2009 BALLOU A R H Gerenciamento da cadeia de suprimentos logistica empresarial 5 ed Porto Alegre Bookman 2006 BALLOU R H Gerenciamento da cadeia de suprimentos planejamento organiza o e log stica empresarial 4 ed S o Paulo Bookman 2001 GOMES C F S et al Gest o da cadeia de suprimentos S o Paulo Cengage 2004 HARVEY D A condi o p s moderna uma perspectiva sobre as origens da mudan a cultural S o Paulo Loyola 2003 SANTOS M A natureza do espa o t cnica e tempo raz o e emo o S o Paulo Hucitec 1996 Espa o e m todo S o Paulo Nobel 1992
17. es a cerca das terras devolutas que comp em esta comunidade quilombola acabou condicionando a procura destas por parte de grileiros que passaram a ocupar parte das terras da comunidade A presen a dos fazendeiros faz com que o espa o ocupado tanto por eles como pelos quilombolas torne se um territ rio que segundo a concep o de Souza 2000 p 78 ser um espa o definido e delimitado por e a partir de rela es de poder Segundo esta linha de racioc nio tem se Castro 2005 p 95 onde rela es de poder sup em assimetrias na posse de meios e nas estrat gias para o seu exerc cio e o territ rio tanto um meio como uma condi o de possibilidade de algumas dessas estrat gias No caso dos Fazendeiros a grande estrat gia a domina o das terras para que possam sobre elas praticar atividades extensivas de cria o de gado para o corte sendo pois terras devolutas aonde os fazendeiros v em os quilombolas como n o detentores de poder para reivindicar por sua posse De acordo com Souza 2006 p 334 temos As raz es espec ficas para se desejar territorializar um espa o e manter o controle sobre ele s o v rias sempre ligadas ao substrato espacial em seu sentido material e eventualmente tamb m aos significados atribu dos as formas espaciais as 89 TERRITORIO E DESENVOLVIMENTO QUILOMBOLA ARTICULACOES caracter sticas geoecol gicas e em particular os recursos naturais d
18. fero est o na superf cie do terreno recebendo a gua das chuvas seja atrav s da perfura o de po os mal projetados que funcionam como caminho da polui o A gua polu da penetra no aq fero ocupando os poros rapidamente em parte em conseqti ncia do bombeamento realizado pelos po os profundos E passa a constituir um estoque de gua polu da que demora muito tempo al m da escala de vida humana para ser totalmente retirado do aqiiifero N o poss vel recuperar um ag ifero polu do Por este motivo devem se adotar pol ticas p blicas que protejam os aqu feros de poss veis agentes poluidores No caso de Ponta Grossa urgente que se definam pol ticas p blicas para proteger o Ag ifero Furnas Mas quando falamos de tempo em Geoci ncias talvez o tema mais instigante seja a hist ria da teoria da Tect nica de Placas atualmente aceita consensualmente para explicar a din mica interna do Planeta Terra respons vel pela configura o dos continentes oceanos cadeias de montanhas regi es com vulcanismo e terremotos ocorr ncia de tsunamis e tantos outros fen menos associados Em 1912 Alfred Wegener um jovem cientista alem o ent o com 32 anos de idade defendeu num encontro de geocientistas uma teoria revolucion ria perante a ortodoxia da comunidade cient fica da poca Reunindo argumentos de diversas naturezas ajuste dos continentes evid ncias paleoclim ticas distribui o de f sseis rochas e estrutu
19. n 51 2003 Dispon vel em lt http www ufrgs br gt SOUZA E B A re produ o da regi o do Lago de Itaipu Cascavel Coluna do Saber 2008 Mesa redonda Geografia Cultural e Patrim nio Leonel Brizolla MONASTIRSKY Elizabeth Johansen Emilson PERASSETTA Ana Rita Pinto ROCHA O Patrim nio Cultural e a Participa o do Estado Leonel Brizolla MONASTIRSKY A banaliza o e a estandardiza o da cultura mundializada iniciadas com o advento da ind stria cultural t m provocado maior preocupa o pela conserva o dos conjuntos patrimoniais hist rico culturais enfatizando se inicialmente o patrim nio cultural hist rico urbano edificado A difus o do patrim nio cultural est atrelada s nuances de interpreta o que o patrim nio apresenta especialmente com rela o mem ria e s interfer ncias postas em curso por institui es que regulam o processo de escolha preserva o e uso Entre esses agentes est o as sociedades organizadas associa es classistas associa es de moradores e de bairros clubes beneficentes e de lazer etc institui es acad micas e eruditas universidades ONGs clubes e associa es de intelectuais associa es profissionais e pesquisadores individuais o poder do capital representado por interesses relativos aos lucros provenientes do patrim nio cultural preservado e preserva o da mem ria e representatividade simb lica da elite econ mica e por fim do
20. o A abertura do foco de discuss es em torno da pluralidade conceitual e tem tica da Geografia tamb m id ia dos alunos apresentou o m rito de contemplar mais eficientemente a diversidade da produ o geogr fica e envolver praticamente todos os temas de pesquisa desenvolvidos no Departamento de Geoci ncias Sem d vida o eixo pluralista traduzido nas diversas palestras e debates mostrou outra face da cidade de Ponta Grossa e regi o que remete a uma espacialidade din mica e intensamente vivida por seus habitantes e que permanecia at ent o desconhecida de muitos estudantes Sim nossa Ponta Grossa rica em patrim nios naturais temas sempre em voga nas edi es anteriores do evento mas tamb m uma urbe marcada pela complexidade e diversidade social Afinal a cidade essencialmente seu povo que lhe d vida e anima Organizar um evento com a participa o de dezenas de docentes muitos de outros estados brasileiros em palestras mesas redondas atividades de campo e mini cursos e sempre sob o olhar atento da massa de colegas n o representa tarefa f cil O evento come a muito antes da semana em que as coisas finalmente acontecem envolve a elabora o de um projeto bem articulado corrida atr s de financiamento contatos e mais contatos que forma verdadeiro aprendizado sobre a vida burocr tica da institui o O evento vai tamb m para bem al m da semana em que as coisas aconteceram pois existe todo o trabalho
21. o comprometer as necessidades das gera es futuras Em outras palavras isso implica em n o exaurirmos ou degradarmos as dota es de capital natural da Terra as quais fornecem essa renda biol gica Do contr rio necessitaremos dos recursos dispon veis em 1 21 planetas Terra com a finalidade de sustentar indefinidamente a produ o e consumo atuais de recursos renov veis da popula o a n vel global 2 G Tyler Miller Jr em sua obra Ci ncia Ambiental faz men o ao termo Capital Natural ao apresentar os recursos naturais como ar gua solo terra vida biodiversidade recursos minerais e energ ticos e os servi os naturais a saber purifica o do ar da gua renova o do solo dos campos e das florestas reciclagem de nutrientes produ o de alimentos tratamento de res duos controle do clima e da popula o etc enquanto suporte da vida e da economia do Planeta 125 UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E AS QUESTOES SOCIOAMBIENTAIS CONSIDERACOES FINAIS Ao refletirmos sobre o conte do supramencionado nos utilizamos das declara es de Sagan 1998 ao afirmar que o nosso planeta indivis vel conquanto na Am rica do Norte se respira oxig nio gerado na floresta tropical brasileira a chuva cida das ind strias que poluem o meio oeste norte americano causa a destrui o das florestas no Canad o acidente nuclear na Ucr nia tem prejudicado a economia e a cultura na Lap nia em virt
22. o distingue o territ rio como rea de exerc cio do poder e da soberania do Estado concep o associada s ra zes da geografia pol tica e por outro lado o territ rio como espa o identit rio abordagem h uns vinte anos introduzidos pela antropologia SACK 1986 Outra proposi o resgata as origens do conceito para afirmar que o territ rio tamb m movimento Duas outras vertentes s o reconhecidas na hist ria do conceito as vertentes naturalistas oriundas da biologia e a da pol tica referente ao territ rio est vel do Estado REFFESTIN 1993 Uma ltima proposi o define o territ rio como produto da pr tica social implica a no o de limite e manifesta uma inten o de poder inclusive sobre os movimentos tamb m um produto usado vivido e utilizado como meio para a pr tica social BECKER 2000 MATERIAIS E M TODOS A pesquisa buscou realizar primeiramente um levantamento bibliogr fico relativo trajet ria do desenvolvimento regional na regi o Norte do Paran Realizou se tamb m pesquisa bibliogr fica sobre as discuss es em torno do conceito de territ rio Ap s este levantamento partiu se para um levantamento de dados quantitativos de vari veis s cio econ micas ndices de educa o dados de produ o entre uma s rie de outros dados relativos Grande Regi o Norte Os dados foram retirados de bancos de dados de institui es como IPARDES e IBGE A partir dos dados coletados realizo
23. o realmente significativa nos engenhos De acordo com Bondarik Kovaleski e Pilatti 2006 apud OLIVEIRA 2001 a economia da erva mate tornou se um verdadeiro atrativo para outras economias sendo algumas delas a metalurgia serrarias marcenarias e gr fica uma vez que para manter o bom funcionamento dos engenhos era necess rio se fazer uma boa manuten o destes e grandes empreendedores nesses segmentos se instalaram por toda regi o Concentraram se principalmente na regi o curitibana e enquanto essa economia se manteve com bons resultados na exporta o enfim nos valores de mercado estas empresas que a apoiavam mantiveram se com grande dinamismo e somente com a crise mundial de 1929 apresentaram s rios problemas econ micos CRISE NO CICLO DA ERVA MATE Assim nesse momento do s culo XX que este ciclo entra em crise Entre eles pode se destacar o ciclo madeireiro porque como afirma Cunha 2003 p 59 o extrativismo madeireiro realmente significava uma primeira grande amea a ao Sistema Faxinal e a pr pria economia ervateira porque justamente visava o elemento de sustenta o de ambas que era a floresta Como a erva mate era cultivada em meio s florestas mistas com o desmatamento muitos p s da erva foram derrubados isso tamb m provocou o in cio um problema para a economia ervateira Recorrendo se a Padis 1981 apud FAJARDO 2006 p 102 pode se afirmar que a erva mate perde o posto de produt
24. o resta alternativa aos ocupantes irregulares sen o o uso do curso d gua para lan ar seus dejetos De acordo com Pinto 2003 p 2 Ao lado dos loteamentos clandestinos tamb m constituem parcelamento irregular do solo os assentamentos informais criados diretamente pelos moradores Estes podem ter origem em ocupa es individuais que se agregam ao longo do tempo ou coletivas organizadas por movimentos sociais Nesses casos comumente denominados favelas n o h um empreendedor que venda os terrenos nem presta es a serem pagas Em conson ncia Corr a 2003 p 30 assevera que a produ o deste espa o antes de qualquer coisa uma forma de resist ncia e ao mesmo tempo uma estrat gia de sobreviv ncia Resist ncia e sobreviv ncia s adversidades impostas aos grupos sociais rec m expulsos do campo ou provenientes de reas urbanas submetidas s opera es de renova o que lutam pelo direito cidade Infelizmente a ocupa o irregular uma maneira utilizada por pessoas de todos os n veis sociais e econ micos para ac mulo de capital Igualmente soube se tamb m atrav s de depoimentos que a localidade alvo de interesse de candidatos a cargo eletivo quando se utilizam desta pr tica para aquisi o de voto 84 RENATO PEREIRA Com relac o a responsabilidade do poder p blico municipal Pinto 2003 p 11 declara que a omiss o das autoridades na fiscalizac o do uso do solo d
25. preven o s DST por meio de palestras e a pe a de teatro Quero viver de dia onde se trabalha principalmente a auto estima das travestis e transexuais Participo do F rum de ONG AIDS onde fa o parte do Conselho de tica Tenho encontro todos os meses em Curitiba com representantes de v rias institui es do estado do Paran para discutirmos pol ticas p blicas direitos humanos e portarias do SUS Sou coordenadora da Comiss o Municipal de DST HIV AIDS em Ponta Grossa onde fa o parte do controle social Esta comiss o serve para diagn stico das dificuldades e demandas de v rias pol ticas p blicas da rea da sa de e de direitos humanos Ano passado ganhamos a concorr ncia da Secretaria Estadual de Sa de para desenvolver o projeto Faces de V nus direcionado para prostitutas gays 291 ENTREVISTA l sbicas bissexuais travestis transexuais e popula o em geral Este projeto foi desenvolvido de forma brilhante Atualmente estamos concorrendo a um edital voltado para o p blico adolescente Como voc v a rela o universidade movimento LGBT e como a pesquisa de g nero pode influenciar na quebra do preconceito do tema diversidade sexual D bora Lee Acho importante a universidade estar inserida dentro de uma institui o que trabalha com a diversidade sexual pois eles v m nossas dificuldades e o preconceito que sofremos Ap s esta experi ncia o resultado dessas pesquisas pode ser conhe
26. tradicionais de agricultura como por exemplo a familiar se desfaz devido ao alto pre o da terra da produ o e por falta de incentivos governamentais As propriedades que resistem acabam caindo nas m os de empresas fumajeiras de reflorestadoras ou tornam se agregados de empresas como a Perdig o na cria o de su nos ou aves TIBAGI 2006 A observa o da estrutura de povoamento do Munic pio de Tibagi PR Figura 1 deixa claramente transparecer uma estrutura dual de 36 DOUGLAS GRZEBIELUKA ocupa o Esta estrutura dual apresenta como marco divisor o Rio Tibagi Do lado direito do rio a aus ncia de povoados amp o retrato do predominio de grandes fazendas de produc o que se estendem sobretudo a partir dos municipios de Carambei e Castro Do lado esquerdo do Rio principalmente na porc o oeste da BR 153 a concentra o de pequenos povoamentos indica a presen a de comunidades rurais diferenciadas Os grandes latif ndios t m por objetivo atender a demanda da Cooperativa Batavo ou ao mercado de exportac o sendo que 60 da area de cultivo em Tibagi corresponde a plantac es de soja Ja as terras que fazem parte dos distritos de Alto do Amparo e Caetano Mendes est o voltadas pequena propriedade as quais atendem a demanda principalmente de empresas fumajeiras e reflorestadoras Figura 1 Estrutura de Povoamento do Munic pio de Tibagi Pr Fonte PDMT 2006 CONSIDERA ES FINAIS Estas caracter stic
27. ALVES e Cicilian Luiza Lowen SAHR Universidade Estadual de Ponta Grossa O Brasil rural do s culo XXI apresenta se pelo cen rio de grandes latif ndios e os interesses do agroneg cio estes t m desconsiderado a diversidade de povos e seus territ rios suas pr ticas e culturas Em meio a estes conflitos as popula es tradicionais travam uma batalha para dar visibilidade aos seus territ rios e suas territorialidades Palavras chave Territ rio Desenvolvimento quilombola Vale do Ribeira O conceito de quilombo no Brasil ap s a d cada de 1930 desenvolveu se primeiramente sobre duas correntes cient ficas distintas a culturalista e a materialista A primeira abordava a concep o de quilombos enquanto p los de repuls o ou seja havia uma forte persist ncia da cultura africana contra a assimila o de aspectos da cultura branca por isso um processo contra aculturativo J a corrente materialista percebia o conceito na sua forma extrema de nega o a cultura branca onde era ressaltado o car ter violento dos escravos africanos na luta contra os moldes da escravid o Atualmente busca se analisar os quilombos n o mais como agentes passivos da comunidade colonial mas como agentes de sua pr pria hist ria e reprodu o ao longo dos anos sobre o mesmo territ rio caracterizando se por um modo peculiar de sobreviv ncia Busca se neste artigo reflex es em torno das articula es que ocorrem entre meio ambiente e a prod
28. Biografia de Pierre Lucie S o Paulo v 7 n 1 jun 1995 CAMARGO A J a procura de um melhor entendimento da grandeza tempo In ANGOTTI J A AURAS M Cenas e atores na educa o Florian polis UFSC 1996 Cole o Laborat rio 4 HAWKING S W Uma breve hist ria do tempo Rio de Janeiro Rocco 1988 LACEY H M A linguagem do espa o e do tempo S o Paulo Perspectiva 1972 PACHECO J A O tempo na astronomia S o Paulo set 1991 PRIGOGINE I O nascimento do tempo Lisboa Edi es 70 1988 SANTOS M O tempo nas cidades Ci ncia e cultura v 54 n 2 out dez 2002 TIPLER P F sica moderna Rio de Janeiro Guanabara Dois 1981 Semin rio A Ci ncia e o Tempo Antonio Jos CAMARGO Mario Sergio de MELO Marcelo Ricardo VICARI Andr a Paula dos SANTOS O Tempo em Geoci ncias M rio S rgio de MELO Quando falamos em escala de tempo em Geoci ncias diversas id ias de grandeza v m mente a idade do universo da ordem de 14 bilh es de anos a idade do Planeta Terra da ordem de 4 6 bilh es de anos os primeiros mam feros surgidos h cerca de 220 milh es de anos a separa o dos continentes acontecida entre 130 e 200 milh es de anos atr s o surgimento dos primeiros homin deos h pouco mais de 5 milh es de anos o final do ltimo per odo glacial h cerca de 10 000 anos os tsunamis da regi o da Indon sia Oceano ndico a cada cerca de 100 anos o us
29. Capra destaca que o pensamento cartesiano e mec nico positivista n o t m mais condi es de solucionar esta policrise emergindo da a import ncia do pensamento globalizante e interdisciplinar como forma de abordagem da realidade METODOLOGIA Para se atingir os objetivos propostos a metodologia utilizada de abordagem qualitativa no sentido de aprofundamento te rico e na valoriza o da subjetividade na abordagem da realidade BAUER e GASKELL 2002 Em um primeiro momento realizaram se v rias sa das observat rias a campo notando como as formas espaciais se arranjam e as rela es que estas condicionam Ap s esta fase se fez um aprofundamento te rico sobre o centro de Ponta Grossa e elaboraram se question rios para aplica o junto aos frequentadores do centro urbano Para esta fase utilizamos metodologia comparativa tendo para isso mostrado fotos da cidade de agora em compara o com fotos da d cada de 30 40 e 50 tentando observar qual delas despertava mais qualidade de vida e admira o nas pessoas Conversas informais com os entrevistando 135 AN LISE HOL STICA DO CENTRO URBANO DE PONTA GROSSA tamb m foram realizadas Pesquisaram se acervos hist ricos como parte do levantamento dos dados para posterior discuss o RESULTADOS E DISCUSS ES Ap s toda an lise te rica e an lise e discuss o dos dados pode se afirmar que a rea central de Ponta Grossa caracteriza se como um cen rio com poten
30. Dist ncia de Mahalanobis e M xima Verossimilhan a cada um desses possuem suas caracter sticas limita es e vantagens A seguir s o apresentados os resultados obtidos a partir de cada m todo de classifica o nas Figuras 1 a b 2 a b 3 a b e 4 a b realizado na imagem original CBERS CCD com bandas multiespectrais 4 3 e 2 esquerda e na imagem fus o por meio da Transforma o de cores Munsell direita M todo dos Paralelep pedos Figura 1a CBERS Paralelep pedos Figura 1b Fus o Munsell Paralelep pedos 216 FLAVIO M CONEGLIAN RODRIGO A LA SCALEA E SELMA REGINA A RIBEIRO M todo da M nima Dist ncia Figura 2a CBERS Min Dist ncia M todo da Dist ncia de Mahalanobis Figura 3a CBERS Dist Mahalanobis M todo da M xima Verossimilhan a Figura 4a CBERS Max Verossimilhan a Figura 2b Fus o Munsell M n Dist ncia Figura 3b Fus o Munsell Dist Mahalanobis Figura 4b Fus o Munsell Max Verossimilhanca 217 COMPARA O ENTRE CLASSIFICA ES SUPERVISIONADAS EM UMA IMAGEM CONCLUS ES Ap s a classifica o necess rio efetuar uma avalia o para analisar a confiabilidade da imagem classificada Essa avalia o pode ser realizada atrav s da Matriz de Confus o e do Coeficiente Kappa Segundo Centeno 2004 a Matriz de Confus o uma forma de representar as contradi es entre a verdad
31. EaD pensar o papel do professor tutor em educa o a dist ncia sua influ ncia contribui o e as caracter sticas necess rias para atuar nessa modalidade Como ponto focal trouxe se para an lise a experi ncia da UEPG atrav s do Programa Pr Licenciatura em Geografia Assim sabe se que a educa o a dist ncia n o mais uma inova o passageira al m de expandir os horizontes para a presta o de servi os em educa o se constitui em mais uma op o para romper as fronteiras e diminuir as dist ncias para que se atendam tamb m os esquecidos e exclu dos do processo educacional Palavras chave Educa o a dist ncia Tutoria Forma o profissional Refletir sobre o ensino e seus elementos n o tarefa das mais simples Todas as evolu es t cnicas e tecnol gicas impostas pelo p s moderno HARVEY 1996 trouxeram v rios pontos de interroga o neste in cio de s culo mil nio O contraste tempo espa o em que vive a escola desde a sua concep o salvo as transforma es ocorridas nos m todos faz com que professor e aluno idealizem uma nova forma de pensar o ensino A educa o a dist ncia vem ao encontro desses agentes pois permite que se flexibilize tempo e espa o permitindo que se estude e pesquise tanto presencial quanto virtualmente Moran 2008 salienta que com a flexibilidade procura se adaptar se as diferen as individuais respeitar os diversos ritmos de aprendizagem integrar as diferen
32. Esse processo morfogen tico pluvial distingue se entre a a o mec nica das gotas da chuva e o escoamento pluvial O primeiro impacto erosivo propiciado pela a o mec nica das gotas de chuva que promove o arrancamento e deslocamento das part culas terrosas CHRISTOFOLETTI 1970 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 196 HENRIQUE SIMAO PONTES Figura 1 V rias ravinas s o encontradas na rea do estudo comprovando o escoamento concentrado com forte compet ncia de eros o Bigarella 2007 tamb m apresenta que a eros o do solo pela gua compreende se em duas sequ ncias importantes de eventos representados pela libera o e transporte de part culas atrav s de dois agentes principais salpicamento do solo pelas gotas de chuva e eros o pelo escoamento superficial O processo de transporte mais importante o escoamento pluvial que come a a aparecer quando a quantidade de gua precipitada maior 197 PROCESSOS MORFOGENETICOS PLUVIAIS EM SOLO EXPOSTO que a velocidade de infiltra o Na rea de solo exposto no Jardim Canaan o escoamento difuso pequeno onde a gua escoa sem um curso definido h o predom nio do escoamento concentrado que j definiu um caminho possuindo uma maior compet ncia erosiva Em dias de chuvas torrenciais o solo erodido transportado para dentro das galerias pluviais estas conectadas
33. H Experimentos em fus o de imagens de alta resolu o Boletim de Ci ncias Geod sicas Curitiba v 9 n 1 2003 Processamento de Imagem Digital Etapas e M todos de Corre o Realce e Diminui o de Redund ncia em Imagens Digitais Orbitais para Fins de Classifica o Rodrigo Antonio LA SCALEA Flavio Marcelo CONEGLIAN e Selma Regina Aranha RIBEIRO Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho tem por objetivo apresentar a import ncia do processamento de imagens digital dividindo o em tr s etapas para melhor entendimento dos m todos e exibir as t cnicas utilizadas desde a aquisi o da imagem de sat lite at sua an lise final isto classifica es seja ela qualitativa ou quantitativa Palavras chave Sensoriamento remoto PDI Imagens orbitais A partir da necessidade de se obter recursos como gua ou alimento o homem explora seu habitat em busca de informa es Com o desenvolvimento das civiliza es as torres e montanhas n o serviam mais para observa o pois o horizonte havia se expandido Assim novas tecnologias como a fotografia avi es e os sat lites permitiram a amplia o da capacidade de observar o meio ambiente Neste contexto que surge o sensoriamento remoto que em defini o geral caracterizado como A ci ncia e arte de obter informa es a respeito de um objeto rea ou fen meno pela an lise de dados adquiridos por um sistema que n o se encontra em contato com o o
34. O Brasil territ rio e sociedade no in cio do s culo XXI 8 ed Rio de Janeiro Record 2005 SILVA JUNIOR R F Geografia de redes e da log stica no transporte rodovi rio de cargas fluxos e mobilidade geogr fica do capital Disserta o Mestrado Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 2004 Historia Ambiental e Sustentabilidade nos Campos Gerais do Parana Representac es de uma Cultura Audiovisual Acerca da Preservacao e da Destruicao do Patrim nio Natural e Hist rico Cultural Fernando Bertani GOMES e Andrea Paula dos SANTOS Universidade Estadual de Ponta Grossa Esta pesquisa traz quest es sobre hist ria ambiental da regi o de Pirai da Serra nos Campos Gerais do Paran tratada sobre os aportes interdisciplinares Busca tratar de patrim nio natural e patrim nio hist rico cultural aspectos fisicos e naturais formadores de identidades e de um territ rio cultural a partir das subjetividades que se inserem os indiv duos participantes da situa o considerando a pr pria preserva o de sua mem ria Palavras chave Hist ria ambiental Sustentabilidade Campos Gerais A pesquisa tem como objetivo investigar aspectos de uma hist ria ambiental da regi o dos Campos Gerais do Paran destacando as rela es entre sociedade e ambiente expressas nas a es de preserva o e destrui o do patrim nio natural e patrim nio hist rico e cultural Os focos de an lise situam se em torno das inte
35. PESQUISAS QUALITATIVAS NAS REAS HUMANAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS ne Sands nenne ke bes eee aaa DS CSS end mada 167 Rosemeri Terezinha Ferreira da ROCHA DESTINO VIGAVELHA sado Connor ei chek PERNA nenne esse nee 171 Bianca de ANDRADE VEGETA O AMENIZADORA DA POLUI O INDUSTRIAL NO BAIRRO CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA PR cceeeecccceceeeeeeeesneeeeeeeees 177 Debora Cristina LOPES CARACTERIZA O DO MEIO F sico DA BACIA HIDROGR FICA DO ARROIO LAJEADO GRANDE PONTA GROSSA PARAN 2 ec ceecccccccceeeeeeneeees 183 Fernanda Cristina PEREIRA Nair Fernanda MOCHIUTTI e Maria L gia Cassol PINTO GEOESPELEOLOGIA E GEOMORFOESPELEOGIA DA CAVERNA DA CHAMIN PONT A GROSSA P Re sass ee ea nme E ISA 189 Henrique Sim o PONTES PROCESSOS MORFOGEN TICOS PLUVIAIS EM SOLO EXPOSTO NO NOVO N cLEO HABITACIONAL JARDIM CANAAN PONTA GROSSA PR 195 Henrique Sim o PONTES ESPELEOG NESE DAS CAVERNAS HORIZONTAIS E SEMIVERTICAIS EM ARENITOS DA FORMA O FURNAS NO MUNIC PIO DE PONTA GROSSA PRE A A cele AA od ea dal ok AT Ada EA een an 201 Henrique Sim o PONTES e La s Luana MASSUQUETO AN LISE DOS FATORES QUE CONDICIONAM A ESTRUTURA DO RELEVO EM PIRA DA SERRA BRs cisco nao Hasena len 207 Rafael KOENE e M rio S rgio de MELO COMPARA O ENTRE CLASSIFICA ES SUPERVISIONADAS EM UMA IMAGEM CBERS CCD com BANDAS MULTIESPECTRAIS E EM UMA IMAGEM FUS O DA MESMA IMAGEM CBERS CCD COM UMA BANDA PANCROM
36. Seus limites s o representados pelo Rio lap a sudoeste Rio Guaricanga Fortaleza a noroeste PR 090 a nordeste e a Escarpa Devoniana a sudeste SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 208 RAFAEL KOENE E MARIO SERGIO DE MELO O objetivo deste estudo amp identificar e analisar os fatores que condicionaram e influenciaram a estrutura do relevo e a din mica da paisagem na regi o de Pirai da Serra O relevo bastante movimentado apresenta profundos canyons paralelos alternados com interfl vios de topos aplainados e encostas verticalizadas controlando a vegetac o o uso da terra os tipos de solos e a hidrografia local Esta regi o foi modelada por um intenso tectonismo ocorrido durante a separac o dos continentes Sul Americano e Africano no Jur ssico Cret ceo Um dos reflexos desta separa o foi o arqueamento da crosta terrestre na por o central do Estado do Paran conhecido como Arco de Ponta Grossa Segundo Marini et al in BIGARELLA et al 1967 essa regi o talvez for ada por correntes de convec o no manto ascendeu em ab boda sofrendo distens o e dando origem a fraturas falhas de tens o e basculamento de blocos rochosos De acordo com Zal n et al in GABAGLIA et al 1990 o Arco de Ponta Grossa faz parte das atividades de falhas NW SE e NE SW que resultaram de diferentes campos de esfor os atuantes durante o Paleoz ico como resposta aos
37. Unidos atendendo n o apenas aos apelos de Churchill mas de todas as democracias e ditaduras capitalistas O realismo de George Kennan aparece na aposta no car ter absoluto do poder naval norte americano e ocidental j destacado por N Spykman a partir dessa proje o do poder mar timo norte americano que Kennan esperava deter o avan o comunista sovi tico nas regi es costeiras estrat gicas da ilha mundial eurasi tica George Kennan ent o lan ou suas id ias no livro Containment Theory 1947 Neste mesmo ano o presidente norte americano Herry Truman pronunciaria seu famoso discurso de comprometimento na conten o do avan o socialista na Europa e no mundo inaugurando oficialmente a estrat gia de conten o que ficou conhecida por Doutrina Truman embora tenha sido elaborada por G Kennan 3 O Choque de Civiliza es de Samuel Huntington Samuel Huntington afirma que os conflitos p s Guerra Fria n o seriam como os anteriores orientados por fatores econ micos ou ideol gicos e sim de car ter cultural Os Estados na es continuariam sendo os principais atores dos acontecimentos no mundo por m os conflitos ocorreriam entre Estados de diferentes civiliza es e as alian as entre Estados da mesma civiliza o a s ndrome dos pa ses parentes As linhas de cis o entre as civiliza es ser o argumenta as linhas de batalha do futuro inclusive com potencial de fragmentar pa ses tens
38. a hist ria n o est o unidos um ao outro de tal maneira que se possa ter uma e apenas uma leitura hist rica do passado O passado e a hist ria existem livres um do outro est o muito distantes entre si no tempo e no espa o Isso porque o mesmo objeto de investiga o pode ser 283 REFLEXOES SOBRE A NOCAO DE TEMPO NA PRODUGAO DO CONHECIMENTO interpretado diferentemente por diferentes praticas discursivas ao mesmo tempo que em cada uma dessas praticas ha diferentes leituras interpretativas no tempo e no espaco No que diz respeito a historia a historiografia mostra isso muito bem JENKINS 2005 p 23 Hoje quando algu m entra na universidade e tenta responder a quest o o que hist ria encontra uma grande diversidade de produ es que se prop e a responder tal pergunta Assim a tarefa ficou mais complicada Todos esses historiadores concordam que a palavra hist ria refere se ao mesmo tempo aos acontecimentos que se passaram passado e aos estudos sobre esses acontecimentos historiografia O passado objeto de aten o dos historiadores e a historiografia a maneira pela qual os historiadores o abordam Dessa forma o termo hist ria muitas vezes nos trabalhos indica ambos significados ou seja refere se ao tempo passado e produ o de conhecimento sobre ele Mas alguns historiadores contempor neos precisam lembrar sempre de perguntar a si mesmo Por meio da leitura de um a
39. a possibilidade de desativar po os de guas subterr neas devido a abatimentos do terreno e forma o de dolinas CABRAL 2006 Estes dois casos exemplificam o que pode ocorrer quando se exploram ag iferos c rsticos isto em rochas carbon ticas A explora o acelera a din mica da gua subterr nea o que acelera a eros o subterr nea e fei es que demorariam muito tempo para se desenvolver acontecem com muito mais rapidez A Forma o Furnas um arenito e n o uma rocha carbon tica mas pelo fato de tamb m 3 Dolinas s o desabamentos do terreno com forma circular no sentido original referem se ao desabamento do teto de cavidades subterr neas formadas em rochas carbon ticas gra as dissolu o de seus minerais 277 O TEMPO EM GEOCIENCIAS apresentar processos de dissoluc o de minerais tem sido considerada um ag lfero c rstico MELO e GIANNINI 2007 Ou seja preciso tomar muito cuidado e ter legisla o espec fica que controle a explora o da gua do Aqu fero Furnas muito utilizado na regi o de Ponta Grossa J que estamos falando da explora o de gua subterr nea em aqu feros como o caso da Forma o Furnas devemos mencionar a quest o da diferen a de escala de tempo entre a poss vel contamina o e descontamina o de um aqiiifero A contamina o pode ocorrer rapidamente condenando o ag ifero Ela pode acontecer seja a partir das reas de recarga onde as rochas do aqi
40. a todos que a verem S o o resultado da a o de processos erosivos sobre as rochas Os dois principais tipos de eros o s o eros o mec nica e eros o qu mica onde a mec nica os fragmentos que s o transportados n o alteram a composi o enquanto na qu mica os componentes s o dissolvidos principalmente pela gua FORMAS DE RELEVO A seguir ser o apresentados as principais fei es do relevo segundo Melo 2006 Os penhascos encontrados no Parque de Vila Velha s o formados por escarpamentos chegam a atingir 30 a 40 metros de altura em determinados locais As eleva es do terreno que se destacam na topografia s o chamados de morros testemunhos como por exemplo o Maci o das Toquinhas Os plat s topogr ficos s o as superf cies elevadas relativamente aplainadas aparecendo no topo dos morros testemunhos Os principais 173 DESTINO VILA VELHA fatores que fazem com que aja o aplanamento dos plat s s o a eros o que remove as rochas que estavam nos topos atuais em tempos passados e a exist ncia de estruturas sedimentares suborizontais que auxiliam na definic o de dos niveis que controlavam o avanco da eros o favorecendo assim a forma o dos plat s topogr ficos Os relevos ruiniformes s o originados pelas rochas desfeitas pelos processos erosivos que se tornam ru nas Esses relevos apresentam muitos tipos de ornamenta es esculturas e entalhes Em Vila Velha aparecem no Arenito Furnas e no Arenit
41. ambientais GUERRA e CUNHA 2004 Os acordos internacionais estabelecidos criaram os conceitos de desenvolvimento sustent vel e biodiversidade sendo que estes seriam garantidos aos pa ses por meio da implementa o da Agenda 21 um conjunto de normas e diretrizes que norteiam o desenvolvimento com sustentabilidade ambiental Em Kyoto no Jap o em 1997 fora assinado o Protocolo de Kyoto o qual versa sobre clima e atmosfera al m de estabelecer diretrizes com a finalidade de reduzir a velocidade do esgotamento das reservas naturais do planeta Entre agosto e setembro de 2002 a ONU convocara uma C pula Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento cujo evento consolidou se na frica do Sul e teve como par metros a avalia o e o estabelecimento de novos acordos internacionais para tratar da sobreviv ncia da Terra MORELLI 2003 Bi logos estimam que as atividades humanas t m sido a causa da extin o prematura das diferentes esp cies ou da biodiversidade da Terra uma vez que as florestas os campos as reas midas os recifes de corais e a superf cie do solo com suas planta es t m gradativamente desaparecido em virtude da pegada humana MILLER JUNIOR 2008 Para que tenhamos uma sociedade sustent vel do ponto de vista ambiental reitera o autor se faz necess rio que as necessidades presentes da popula o no que concerne a alimentos gua ar abrigo dentre outros sejam capazes de n
42. aprendizagem muito mais interessante e efetivo Com isso ir se seguir o caminho proposto por Jo o Paulo Camargo 2002 o de se educar pela pesquisa Ir se apresentar o tema e junto com os alunos tentar resolver o problema Desta maneira o professor n o ser mero reprodutor do conhecimento pois ir auxiliar o aluno para que este se motive a pesquisar e este produza conhecimento podendo inclusive desmontar as verdades prontas e construir sua pr pria teoria pautada nos marcos da ci ncia Escolheu se o Col gio General Os rio mais especificamente a 8 s rie do ensino fundamental para trabalhar pois o local onde os integrantes do grupo realizaram o Estagio Curricular Obrigat rio em Geografia I do curso em Licenciatura em Geografia da UEPG O primeiro passo de a o com os alunos ser a apresenta o de palestras onde se mostrar v deos de cachorros abandonados e os problemas que podem ocorrer com isso ou seja ir se mostrar toda problem tica que pode acontecer com a sociedade Ir se priorizar discuss es com os alunos procurando notar como a representa o social destes com a problem tica e comparar ao final do projeto para ver o que e como mudou esta representa o Vale lembrar que todo projeto de Educa o Ambiental EA deve estar pautada numa constante processo de avalia o PEDRINE 1997 Com isso com o andar de todo projeto se estar efetivando a avalia o dos alunos atrav s da obs
43. apresentam se como produto de ideologias que perpassam historicamente a sociedade humana Buscar solu es para a complexidade de fatores que assolam os ecossistemas terrestres destruindo os na maioria dos casos em prol de interesses v rios pol ticos econ micos por exemplo um desafio para os estudiosos e para os cidad os em nossos dias Neste estudo iremos enfocar alguns aspectos que nos permitir o enquanto ge grafa e educadora realizarmos um passeio pelo sistema terra com a finalidade de melhor percebermos e entendermos a Quest o Socioambiental Palavras chave Sistema Terra Meio ambiente Desenvolvimento Sustent vel No ano de 2008 seguindo os Conte dos Estruturantes da disciplina de Geografia para o Ensino M dio estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares da Secretaria de Estado da Educa o do Paran SEED procuramos refletir com os alunos das Terceiras S ries A B e C do Curso T cnico em Agropecu ria do Col gio Estadual Agricola Augusto Ribas Ensino M dio e Profissional a Dimens o Socioambiental do Espa o Geogr fico A Geografia desde que estabeleceu se enquanto ci ncia moderna tem no ambientalismo uma de suas principais caracter sticas conquanto reflete a riqueza da dualidade dessa ci ncia O ambiente portanto passou a ser concebido historicamente sob diferentes pontos de vista Nos ltimos quarenta anos a dimens o social tem sido paulatinamente agrega
44. aproximadamente 20 km da rea urbana de Irati Figura 1 Pertence ao segundo Planalto Paranaense situado na mesorregi o Centro Sul Paranaense Sua rea de 234 84 hectares aon tame Topossequencia do levantamento mn so aa Figura 1 Mapa de localiza o da rea de estudo Elabora o Floriani 2009 O modelo iconogr fico Figura 2 representa a encosta forma comprimento e declividade da margem esquerda da Bacia do Rio Boles e os respectivos solos levantados durante seu caminhamento Os solos inventariados s o descritos conforme a Tabela 1 73 DESCRI O DE SOLOS EM UMA TOPOSSEQUENCIA DA BACIA HIDROGR FICA Tabela 1 Descri o dos solos levantados PONTO SOLO 31 NEOSSOLO LIT LICO textura m dia Hor A Hor A proeminente substrato argilitos n o pedregoso contato l tico fragment rio em relevo plano ocupa topo e por o superior da encosta sob refllorestamento de eucalipto 3 3 CAMBISSOLO textura m dia A B substrato arenitos Hor A moderado n o pedregoso em relevo ondulado ocupa ter o superior da encosta sob cultivo rotacional de fumo aveia milho 3 4 CAMBISSOLO textura m dia A B substrato arenitos Hor A moderado n o pedregoso em relevo ondulado ocupa ter o m dio da encosta sob cultivo rotacional de fumo aveia milho 33 CAMBISSOLO textura m dia argilosa A B substrato argilitos Hor A moderado nao pedregoso em relevo fort
45. as locais e os contextos culturais Este trabalho por ter car ter te rico pr tico n o se restringe apenas a trazer de maneira sistematizada os elementos que comp e um SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 128 ALEX CAETANO DA SILVA E RENATO PEREIRA artigo cientifico convencional mas busca trazer reflex es importantes para que se desmitifique o papel do tutor nessa nova e velha forma de ensinar a Educag o a Distancia EaD Nova por que faz uso de novas tecnologias e velha porque mudam apenas os meios mas traz em seu bojo as mesmas finalidades A pesquisa tamb m tem o intuito de revelar de maneira pormenorizada alguns nuances dos novos rumos da educac o trazendo como foco de an lise a EaD pelo vi s do Curso de Licenciatura em Geografia Programa Pr Licenciatura ofertado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG em parceria com o Minist rio da Educag o MEC A op o do estudo a dist ncia est em grande crescimento no Brasil acompanhando a evoluc o tecnol gica da Internet Segundo levantamento feito pelo Anu rio Brasileiro Estatistico de Educac o Aberta e a Dist ncia ABRAED em 2008 ocorreu no periodo entre 2004 e 2007 um crescimento de 213 na oferta de cursos na modalidade a dist ncia e um crescimento superior a 215 no n mero de discentes matriculados preciso lembrar que essa evolu o est atrelada ao cres
46. as idiossincrasias existentes na agricultura familiar de acordo com as particularidades do ambiente em que desenvolvida tanto social cultural econ mica e tecnologicamente Neste trabalho esse entendimento se da a partir da compreens o da din mica de desenvolvimento do Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros no municipio de Rio Azul Parana Palavras chave Sistemas de cultivo Territ rio faxinalense Praticas conservacionais Agriculturas derivadas de l gicas produtivas com base na diversidade de pr ticas sociais ligadas as especificidades dos agricultores familiares mostram a exist ncias de diversos sistemas produtivos Como parte do sistema de produ o os sistemas de cultivo abrangem atividades de lavoura florestas e pastagens Esses sistemas de cultivo refletem diferentes formas de relacionamento com ecossistemas de forma que somente o conhecimento detalhado do sistema de pr ticas agr colas e do territ rio faxinalense pode guiar ao entendimento das multicausalidades dos impactos ambientais em reas rurais Neste sentido o Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros localizado na por o Noroeste do munic pio de Rio Azul Figura 1 apresenta em sua din mica espacial as terras de criar ou criadouro comunit rio onde embora cada morador possua sua propriedade o uso da terra para a cria o de animais de pequeno e m dio porte coletivo Separadas por cercas nos arredores das terras de criar encontram se as terras de p
47. coletar nas imagens amostras de treinamento que devem ser puras homog neas e representativas de cada classe onde s o calculados par metros estat sticos para o agrupamento dos pixels CARPER et al 1990 A classifica o foi realizada com duas reas de interesse rea urbana e vegeta o 215 COMPARA O ENTRE CLASSIFICA ES SUPERVISIONADAS EM UMA IMAGEM RESULTADOS E DISCUSS O Ap s a coleta em cada imagem das amostras de treinamento de cada uma das classes de interesse no programa ENVI 3 6 uma referente rea urbana e outra vegeta o foram gerados gr ficos estat sticos e tabelas para as duas classes em que apresentam a varia o dos n veis digitais dos pixels das amostras de treinamento coletadas em cada banda de cada uma das imagens A an lise comparativa entre esses gr ficos e tabelas relativas a cada uma das duas imagens multiespectral e fus o mostrou uma relevante diferen a entre os valores digitais m ximos e m nimos na imagem em que foi realizada a fus o ou seja o desvio padr o da CBERS CCD com a banda HRC maior que o desvio padr o que ocorre na imagem CBERS CCD com as bandas multiespectrais A classifica o supervisionada utiliza diferentes m todos para calcular par metros estat sticos que permite a classifica o dos pixels Os m todos utilizados para a classifica o supervisionada realizada nas duas imagens deste trabalho foram Paralelep pedos M nima Dist ncia
48. come aram a adquirir sua configura o atual h cerca de 150 200 milh es de anos atr s Esses fen menos catastr ficos t m uma certa periodicidade ou seja em muitos casos podem ser previstos se seus sinais forem devidamente monitorados e decifrados Entender estes fen menos de longo ciclo e dentro deles as manifesta es de ciclos menores cerca de 100 anos para os tsunamis do Oceano ndico tarefa fundamental para podermos melhorar previs es e minimizar os efeitos de grandes cataclismos naturais Hoje vivemos o fen meno do aquecimento global provocado pelas grandes emiss es de gases estufa principalmente o CO2 ocorridas a partir do in cio da revolu o industrial menos de 300 anos atr s Mas antes dos seres humanos e da revolu o industrial a Terra j experimentava altern ncia de fases glaciais e interglaciais com ciclos de cerca de 100 000 anos O efeito da atividade humana foi acelerar drasticamente o ciclo natural Semelhante efeito acelerador dos fen menos naturais tamb m observado na eros o dos solos e em 275 O TEMPO EM GEOCIENCIAS consequ ncia nas transforma es de toda a biota e no ciclo da gua Fases glaciais e interglaciais influenciam diretamente no clima na Terra e no n vel dos oceanos Durante o ltimo glacial at cerca de 10 000 anos atr s o n vel do oceano encontrava se no Brasil at 110 metros abaixo do n vel atual SUGUIO 2005 Por outro lado h 5 500 anos o n vel do
49. comunit rio encontram se a mata de Arauc ria a cria o de animais solta as casas dos faxinalenses a igreja a mercearia a escola o posto de sa de e outros locais onde se desenvolve a viv ncia comunit ria dos moradores Essa comunidade faxinalense apresenta aspectos culturais espec ficos permeados por tradi es e costumes geralmente ligados a 77 REFLEXOES EM TORNO DE POLITICAS E ACOES GOVERNAMENTAIS religi o No entanto atrav s de entrevistas realizadas com os moradores do Faxinal Taquari pode se identificar que atualmente a realizac o de alguns costumes esta ficando cada vez mais restrita Algumas modifica es tamb m s o verificadas nas terras de plantar pois com as mudan as impostas pelo sistema capitalista o Faxinal Taquari est gradativamente substituindo a policultura alimentar de subsist ncia por atividades modernas e mais rent veis como a fumicultura Segundo Neiverth e Sahr 2009 no Faxinal Taquari dos Ribeiros a fumicultura a principal atividade econ mica estando presente na comunidade h mais de 40 anos Apresentando uma organiza o com caracter sticas Modernas e Tradicionais o Faxinal Taquari como outras comunidades faxinalenses necessita adaptar se a contemporaneidade mantendo seus aspectos Tradicionais POL TICAS E A ES GOVERNAMENTAIS NO FAXINAL TAQUARI Por muito tempo os faxinais n o tiveram a es do Estado que visassem especificamente sua manuten o como c
50. consequente urbaniza o agregou valor propriedade fundi ria e imobili ria gerando tens es em torno da atividade de prostitui o em uma rea que vem se tornando cada vez mais voltada para a fun o residencial Palavras chave Espa o urbano Prostitui o G nero Mulheres Este trabalho tem o objetivo de compreender a atividade da prostitui o como espa o de resist ncia feminina no Jardim Bom Retiro em Ponta Grossa PR cuja rea foi criada em 1972 para abrigar os bord is retirados do Bairro da Nova R ssia A atividade que foi motivo de cria o deste loteamento tem sofrido forte decad ncia aliado ao fato da valoriza o da rea para fins residenciais Assim h um importante processo de tens o que se estabelece entre as mulheres participantes da atividade de prostitui o e os interesses do novo conte do social ali presente Para cumprir o objetivo proposto foi realizado um processo de levantamento de informa es junto ao Cadastro T cnico Urbano da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa com finalidade de compreender o processo pol tico e de organiza o interna da rea do Jardim Bom Retiro Foram identificados os primeiros propriet rios as fun es urbanas SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 162 LUCIANE DO ROCIO MOURA MARTINS ET AL exercidas e a area dos lotes Em um segundo momento ap s ter realizado o levantamento do
51. controla o mundo apud MELLO 1999 p 56 2 1 A historia geopolitica da propria Europa foi lembrada por H Mackinder caso das guerras greco p rsicas na Idade Antiga que defrontaram o poder naval do imp rio grego e o poder terrestre do imp rio persa Na Era Moderna a Guerra dos Sete Anos envolveu a disputa por possess es coloniais na Am rica e no Oriente entre a pot ncia naval inglesa e a pot ncia terrestre francesa 2 Embora o poder geopol tico estivesse em m os de pot ncias oce nicas para o ge grafo brit nico eram mais prop cias s condi es ao poder terrestre construir uma esquadra e lan ar se ao oceano a partir de sua plataforma continental que ao poder mar timo organizar um ex rcito e lan ar se terra a partir de sua base insular MELLO 1999 57 KENNAN MACKINDER E HUNTINGTON AS ESTRAT GIAS DE CONTEN O Mello 1999 aponta para a continuidade do pensamento mackinderiano em Nicholas Spykman Zbigniew Brzezinski Samuel Huntington Raymond Aron e outros geopol ticos contempor neos 2 A Doutrina Truman de George Kennan O presidente britanico Winston Churchill insistia que os aliados ocidentais desenvolvessem uma ampla estrat gia de conten o do avan o sovi tico pela Europa no per odo em que se passava a Guerra Fria Nesse cen rio o diplomata e cientista pol tico norte americano George Frost Kennan se tornara indispens vel para formular as novas bases da estrat gia militar dos Estados
52. cotidiana significado por Aigner 2006 como uma das maneiras de dar ve culo proposta de Santos 1999 referente a considerar que o mundo um conjunto de possibilidades que s podem se realizar atrav s dos lugares e que nas respostas dadas pelos lugares a essas possibilidades pode crescer a participa o de sujeitos dotados da consci ncia pr xica de que a uni o viabilizada pela coopera o das diferen as constitui respostas que se contrap em expans o de uma cultura competitiva que n o desmentida pelas manifesta es de outras viv ncias faz prevalecer a vis o nica de que s a fragmenta o poss vel Aigner semelhan a de Guerrero destaca o papel decisivo de um determinado sujeito o professor que para al m do que pode ser fixado em documentos curriculares pode ou n o escolher incentivar os alunos a exerc cios criativos que falando de seu lugar no mundo compreendem de outro modo o mundo por modificarem a rela o com o lugar O trabalho de Aigner em escolas p blicas na periferia de Porto Alegre revela paralelismos com o trabalho de Freitas 2010 desenvolvido na periferia de Fortaleza Ao aceitar o desafio de incentivar e mediar narrativas que compreendem de outro modo o mundo Aigner 231 GEOGRAFIA EDUCA O LINGUAGEM ELEMENTOS DE UMA RECONSTRU O enfatiza os temas geradores relacionados condi o de ser periferia com toda a carga de discrimina o em que isso imp
53. cristas e fundos de vales canais corpos de gua subterr nea sistemas de drenagem urbanos e reas irrigadas entre outras unidades espaciais est o interligadas como componentes da bacia de drenagem METODOLOGIA Os estudos relativos para a caracteriza o f sico natural da bacia hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande compreenderam a compila o e an lise bibliogr fica o levantamento de campo para aquisi o de dados da bacia hidrogr fica revis o da delimita o da bacia hidrogr fica e verifica o das moradias que possuem rede de liga o de esgoto utilizando se como base a carta topogr fica de Ponta Grossa folha SG 22 X CII 2 MI 2840 2 na escala 1 50 000 dados da SANEPAR de agostos de 2009 uma Ortoimagem do sensor SPOT cobrindo a cidade de Ponta Grossa com resolu o espacial de 5m do ano de 2005 em escala 1 50 0000 fornecida pelo PARANACIDADE Ainda a produ o de mapas tem ticos em ambiente SIG Sistemas de Informa o Geogr fica cujos temas selecionados s o hierarquia fluvial de acordo com Strahler 1952 mapa de declividade a partir das curvas de n vel eq idistante 20 metros arquivo anexo a ortoimagem SPOT 2005 mapa geol gico Modelo Digital de Terreno A geologia teve como base a Folha Geol gica de Ponta Grossa 1 50 000 1977 do CPRM que foi escaneada e posteriormente georreferenciada utilizando se o software Spring vers o 4 3 A digitaliza o dos pol gonos correspondentes a cada unida
54. da rea Nesse sentido o objetivo desta comunica o caracterizar as condi es de saneamento ambiental na Bacia hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande aprofundando o conhecimento a respeito das caracter sticas f sico naturais e fornecendo dados atualizados adequada gest o dos recursos h dricos locais Outros objetivos s o revisar atualizar os dados e informa es existentes que caracterizam o meio f sico da Bacia Hidrogr fica do Lajeado Grande caracterizar as condi es de saneamento do meio f sico e definir os principais indicadores socioambientais relacionados gest o dos recursos h dricos na Bacia do Arroio Lajeado Grande O trabalho tem como meta detalhar algumas vari veis hidrol gicas e sociais para iniciar uma discuss o do ponto de vista da quest o do saneamento ambiental e das condi es de qualidade de vida da popula o ribeirinha 185 CARACTERIZA O DO MEIO F SICO DA BACIA HIDROGR FICA DO ARROIO O estudo geol gico geomorfol gico da referida bacia hidrogr fica visam classificar os terrenos em rela o ao seu grau de permeabilidade caracter stica esta que interv m fundamentalmente na rapidez e no volume das enchentes e na parcela levada s vaz es de estiagem pelos len is subterr neos Al m de exercer este papel essencial no comportamento hidrol gico estes dois fatores ainda possuem uma forte influ ncia na forma ou entalhamento do canal do rio e na sua topografia Encostas topos ou
55. da UFPR E mail gilamenhotep d gmail com 1 Adaptado de Gil Filho 2007 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 238 SYLVIO FAUSTO GIL FILHO processo conscientiza o homem de que ele n o somente vive no universo de fatos mas sobretudo em um universo simb lico Deste modo a religi o parte deste universo pleno de significados que faz parte indissoci vel da experi ncia humana Sendo assim o homem n o est somente diante da realidade imediata mas medida que sua pr tica simb lica se realiza ele busca os significados da exist ncia Ao dar primazia religi o como um setor das atividades humanas n o reduz o seu mbito ou minimiza sua influ ncia mas sim o reconhece como fen meno da vida humana O ESPA O SAGRADO O espa o singular na intui o m tico religiosa Ele ocupa uma posi o intermedi ria entre o espa o concreto material e o espa o abstrato geom trico do conhecimento puro O espa o concreto o espa o sens vel que n o coincidente com a apreens o do espa o abstrato O espa o material possui m ltiplas determina es da percep o do sens vel que necessitam ser superadas para podermos atingir o espa o do conhecimento puro Deste modo o espa o abstrato tende a homogeneidade sua infer ncia pressup e no es de situa o por m desprovidas de conte do aut nomo No pensamento cassireriano o ser do espa o abstr
56. da cidade s o fragmentos que se articulam com o conjunto da cidade que reflete as desigualdades econ micas da sociedade que por sua vez condiciona a vida dos moradores conforme as oportunidades que lhes s o oferecidas materialmente Al m disso as reas de pobreza s o cada vez mais identificadas como reas de perigo e viol ncia e os grupos sociais entram em conflitos pelos benef cios dispersos de forma desigual na cidade deflagrando tens es que se expressam de in meras maneiras inclusive sob a forma crescente de viol ncia urbana Embora o universo feminino seja bastante inferior do que o masculino representando 15 do universo total de adolescentes o que segue a tend ncia do fen meno na escala nacional importante construir uma visibilidade dessas pessoas e de seus atos As adolescentes quando comparadas com o grupo de meninos evidenciam diferen as de comportamento e de tipifica o de atos infracionais o que ser identificado neste trabalho METODOLOGIA Para a realiza o deste trabalho o Grupo de Estudos Territoriais UEPG criou um banco de dados com informa es retiradas dos processos da Delegacia do Adolescente e Antit xico da Pol cia Civil de Ponta Grossa entre os anos de 2005 a 2007 Os dados resgatados trazem informa es que identificam as caracter sticas para a cria o do perfil das adolescentes e a compreens o de como o espa o pode ser um componente das infra es por elas cometida RESU
57. das duas atividades realizadas at o momento SIM ES 2009 Verificam se tamb m benef cios concedidos atrav s do ICMS ecol gico que passou a abranger os faxinais a partir do decreto 3 446 97 Esse decreto considera os faxinais como reas Especiais de Uso Regulamentado ARESUR e autoriza o repasse de uma quantia em dinheiro para que a prefeitura realize melhorias na comunidade Os crit rios para reconhecimento como ARESUR ultrapassam a quest o ambiental abrangendo tamb m exig ncias que considerem a perman ncia dos aspectos comunit rios existente no faxinal incentivando dessa forma a perman ncia de sua terra e cultura CONSIDERA ES FINAIS Muitas transforma es ocorrem no faxinal assim como ocorrem em toda a sociedade mas as mudan as que influenciam na perda do v nculo dos faxinalenses com sua terra e cultura auxiliam de forma direta a desagrega o dos faxinais Por isso necess rio que o Estado garanta a manuten o dessas comunidades atrav s de a es e pol ticas p blicas que visem manter seu territ rio e caracter sticas culturais 79 REFLEXOES EM TORNO DE POLITICAS E ACOES GOVERNAMENTAIS Uma grande passo ja foi dado atrav s da aprovac o da Politica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel dos Povos e Comunidades Tradicionais PNPCT Mas ainda ha muito que fazer necessario que essa pol tica reflita em todas as a es destinadas aos faxinais sendo elas pontuais ou planejadas em longo pr
58. de 0 9618 na imagem fusionada e com acur cia de 100 e Coeficiente Kappa de 1 0 na imagem original CBERS Sendo assim pode se afirmar que os produtos da classifica o pelo m todo da M xima Verossimilhan a neste estudo t m desempenho excelente tendo como refer ncia a tabela proposta por Moreira 2001 sobre a rela o entre os valores do ndice Kappa e o desempenho da classifica o REFER NCIAS CARPER W LILLESAND T KIEFER R The use of Intensity Heu Saturation transformation for merging SPOT panchromatic and multiespectral image data Photogrammetric Enginnering and Remote Sensing USA v 56 n 4 p 459 467 1990 218 FLAVIO M CONEGLIAN RODRIGO A LA SCALEA E SELMA REGINA A RIBEIRO CENTENO J A S Sensoriamento remoto e processamento de imagens digitais Curitiba UFPR 2004 CENTENO J A S Sensoriamento remoto Curitiba UFPR 2007 Apostila M dulo Sensoriamento Remoto RIBEIRO S R A Um m todo simplificado de fus o In SIMP SIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO 13 Florian polis Anais S o Jos dos Campos INPE 2007 INSTITUTO Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Dispon vel em lt http www inpe br gt Acesso em 20 maio 2009 LIU W T H Aplica es de sensoriamento remoto Campo Grande UNIDERP 2006 MOREIRA M A Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplica o S o Jos dos Campos INPE 2001 SCHNEIDER M J BELLON O R P ARAKI
59. de Fronteira Brasileiro Paraguaia Cooperacao e Conflitos a Partir de Itaipu Edu Silvestre de ALBUQUERQUE A exist ncia de um senso comum em torno do termo fronteira demonstra que esta n o uma categoria exclusiva dos ge grafos pois de uso corrente entre jornalistas historiadores soci logos e no cotidiano Entretanto seu emprego recorrente na ci ncia geogr fica desde seus prim rdios institucionais nascida a partir de uma concep o geopol tica associada ao exerc cio da soberania nacional e expansionismo da civiliza o capitalista europ ia colonialismo Assim para F Ratzel 1895 apud MORAES 1990 As fronteiras s o o rg o perif rico do Estado o suporte e a fortifica o de seu crescimento Mas com a geografia francesa de matriz tradicional desde meados do s culo XX que o uso do conceito de fronteiras remete tamb m aos processos de diferencia o de rea Com efeito os trabalhos de geografia regional destacavam as fronteiras agr colas e as paisagens culturais e seus limites Da seu uso tamb m na geografia brasileira ao longo do s culo XX para caracterizar os processos de expans o interna das fronteiras agr colas as frentes ou franjas pioneiras Na perspectiva tra ada neste texto prop e se uma re leitura do conceito cl ssico ou geopol tico de fronteira atualizando o debate de modo a incorporar tamb m os atores n o estatais que aparecem como elementos transnacionais em outras matrize
60. de Janeiro DP amp A 2003 MONASTISKY L B Ferrovia patrim nio cultural estudo sobre a ferrovia brasileira a partir da regi o dos Campos Gerais PR Tese Doutorado em Geografia Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2006 PINHEIRO A I F Aprendendo com o patrim nio In OLIVEIRA L L Org Cidade hist ria e desafios Rio de Janeiro FGV 2002 POULANTZAS N O estado o poder o socialismo 3 ed Rio de Janeiro Graal 1985 VAINER C B As escalas do poder e o poder das escalas o que pode o poder local In ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR 9 Anais 2001 Mesa redonda Geografia G nero e Movimento LGBT Marcio Jose ORNAT D bora LEE Geografia G nero e Movimento LGBT Algumas Considerac es Marcio Jose ORNAT As tematicas relacionadas ao g nero e a sexualidade tem sido objeto de interesse da Geografia em varios paises interesse demonstrado tanto na exist ncia de disciplinas oferecidas nos cursos de gradua o quanto de um conjunto de publica es bem conhecidas dos ge grafos humanos Entretanto no Brasil essas discuss es n o t m ganhado a import ncia necess ria mostrando se desde a escassa publica o geogr fica em peri dicos o pequeno n mero de eventos organizados privilegiando tal tem tica e o reduzido n mero de ge grafos com linhas ou projetos de pesquisa que tenham por objetivo compreender as tem ticas de g nero e sexualidade a partir da suas espacialida
61. de material celeste em torno do sol permitindo a forma o dos protoplanetas originando desta forma o sistema solar e a Via L ctea H aproximadamente 5 bilh es de anos part culas agrupadas desse material foram se assentando e formaram o planeta Terra o qual se transformara em em uma massa gigantesca e muito quente medida que o processo de assentamento do p estelar findou o planeta parou de crescer e iniciou o seu processo de resfriamento No in cio imensos vulc es expeliam para a atmosfera enormes quantidades de oxig nio e hidrog nio os quais produziam vapor e uma vez condensados eram respons veis pelas n voas Surgiam pois as nuvens e delas gotejavam a gua E mediante um movimento cont nuo do universo que durou centenas de milh es de anos a superf cie terrestre fora quase que na sua totalidade coberta por guas sobressaindo se os oceanos e as primeiras formas de vida Ressalte se tamb m que nesse processo de cria o da Terra houve a solidifica o da poeira celeste a qual originou as forma es rochosas Havia pois no interior da Terra muito calor concentrado mesmo depois que sua superf cie fora coberta pelos oceanos da a altern ncia de per odos quentes e frios propiciando a forma o de gases e gelo As guas ao movimentarem se provocavam o assentamento das rochas e a consolida o do meio ambiente H mais de 300 milh es de anos predominava no planeta Terra um supe
62. de tempo formando uma rede causal BUCKLEY 1976 Assim depreendemos que o planeta Terra constitui um sistema ao levarmos em considerac o os subsistemas que a comp em a saber atmosfera hidrosfera biosfera e litosfera haja vista que os mesmos produzem intera es no que diz respeito ao interc mbio de mat ria e de energia VESENTINI 2003 Em se tratando portanto dos diferentes ambientes naturais encontrados na superf cie da Terra os mesmos s o denominados na concep o da teoria de sistemas como ecossistemas ou sistemas ambientais As rela es de troca de energia entre os elementos que comp em tais sistemas proporcionam uma absoluta interdepend ncia entre si de maneira que n o h como entendermos a g nese e a din mica do relevo sem relacion lo ao clima ao solo litologia e seus arranjos estruturais GUERRA e CUNHA 2004 A Terra al m de ser azul redonda e finita n o tem fronteiras a n o ser as da natureza a exemplo das nuvens que se movem evanescentes ou ainda as fronteiras dos oceanos e dos continentes as quais apresentam se ao mesmo tempo dilu das e vagas PORTO GON ALVES 2004 N o podemos esquecer nos de mencionar ainda que a Terra passa a receber dentro do seu conjunto de sistema a presen a do homem que modifica o sistema do mundo Ao tornar se centro do Universo e da Terra ele passa a imprimir lhes uma nova realidade atrav s de suas a es indispens veis su
63. de vereadores e organiza es populares s o fundamentais desde que haja entre eles interesse sensibilidade e conhecimento para interagir nesta seara Al m de apresentar esta desconex o o Estado atua na organiza o das rela es ideol gicas a partir da ideologia dominante que resulta na delimita o e reprodu o das classes sociais Isto consagra e legitima o processo econ mico e as rela es de produ o como poderes A constitui o de um Estado s bio locutor implica a efetiva o e dom nio de um saber e de um discurso investidos na ideologia dominante ou constitu dos a partir dela em que as massas populares s o exclu das POULANTZAS 1985 Neste sentido que a participa o do Conselho Municipal do Patrim nio Art stico e Cultural de Ponta Grossa COMPAC deve ser analisado criticamente percept vel a linha de a o proposta pela atual gest o municipal tanto no sentido de frear o processo de tombamento de edifica es de import ncia hist rica e memorial quanto pela organiza o e composi o do pr prio Conselho que conta com um n mero representativo de pessoas ligadas ao Governo Municipal e de 249 O PATRIM NIO CULTURAL E A PARTICIPA O DO ESTADO pessoas ligadas aos interesses capitalistas das imobili rias e do com rcio local REFER NCIAS CHAGAS M Mem ria pol tica e pol tica da mem ria In ABREU R CHAGAS M Orgs Mem ria e patrim nio ensaios contempor neos Rio
64. desde o tempo de Arist teles sendo expressa na c lebre frase pois o tempo justamente este n mero de movimento com respeito a antes e depois Santo Agostinho tamb m foi um defensor desta teoria entretanto em Leibniz que ela adquire uma forma deveras consistente referenciando inclusive discuss es modernas O ano de 1905 foi de grande import ncia nessa discuss o pois uma teoria engendrada pelo jovem Albert Eistein e que ficou sendo conhecida como Teoria da Relatividade Especial teria seu alicerce assentado sobre a altera o do conceito de tempo Os dois postulados b sicos de Einstein geram desequil brios e questionamentos at mesmo incompreens es porque contradizem o senso comum Tipler 1981 p 3 resume os assim 1 O movimento 270 ANTONIO JOSE CAMARGO absoluto uniforme n o pode ser detectado e 2 A velocidade da luz independente da fonte Uma conseqii ncia direta que todos os referenciais obt m o mesmo valor para a velocidade da luz no v cuo independentes do seu movimento relativo O mundo f sico estava abalado O pr prio tempo encarregar se ia de absorver tal impacto era necess rio uma acomoda o para trabalhar se sob a luz dessa nova teoria Outra teoria que merece registro a Teoria Causal do Tempo envolvendo um intrincado debate com defini o de causa e efeito Esta teoria teve como primeiro autor novamente Leibniz Emanuel Kant tamb m foi defensor de uma
65. desempenho e as estrat gias que culminem em resultados que deixem as grandes corpora es em posi o de vantagem sobre a concorr ncia A promessa de que tamb m esses territ rios selecionados se tornar o reas centrais de comando de polariza o efetivamente salientando se no cen rio local regional nacional e em alguns casos at mundial o pr prio padr o geogr fico definido pela circula o j que esta mais numerosa mais densa mais extensa det m o comando das mudan as de valor no espa o SANTOS 1996 p 214 Alguns objetos geograficos t cnicos s o importantes para se conceber a fluidez tais como portos aeroportos rodovias ferrovias centros logisticos integrados etc por possibilitarem de forma otimizada e acelerada a movimentag o dos fluxos esses sistemas t cnicos atuais s o formados de objetos dotados de uma especializa o extrema Isso sobretudo v lido para os objetos que participam dos sistemas hegem nicos SANTOS 1996 p 176 Esses sistemas de objetos permitem uma a o mais concisa e eficiente sobre o territ rio objetivando a redu o de gastos tempos dist ncias enfim competitividade a partir dos servi os log sticos para efetivar a competitividade de grandes empresas que a log stica como configura o dos sistemas de mobilidade territorial estrat gica Em sua dimens o geogr fica ou espacial a log stica destaca o vi s dos transportes ampliando a inf
66. distrito como espa o intermedi rio essencial para este estudo OBJETIVOS A investiga o tem por objetivo analisar as especificidades do processo de forma o hist rico territorial do Distrito de Guaragi pensando essa forma o a partir da cultura da forma o de uma identidade local e da mem ria tanto individual como coletiva Entender a rela o da sede distrital com o munic pio bem como a rela o dos moradores com a sede local e com a sede central para compreender de que maneira a administra o municipal local interfere ou n o no desenvolvimento do distrito e na manuten o da cultura local Entender a configura o econ mica pol tica de organiza o do Distrito Investigar a a o institucional do munic pio e do Estado do Paran voltada aos distritos atrav s das pol ticas p blicas METODOLOGIA Para a realiza o desta pesquisa faz se necess rio um levantamento bibliogr fico para se estabelecer um referencial te rico buscando se dar conta da complexidade dos objetivos a serem cumpridos percebe se a necessidade da interdisciplinaridade a qual permite formular reflex es mais aprofundadas Assim em um primeiro momento foram levantadas leituras espec ficas sobre os conceitos a serem trabalhados como cultura identidade mem ria territ rio Pesquisa qualitativa de campo junto aos moradores do distrito tendo a fonte oral como um instrumento no processo de pesquisa da mem ria individual e colet
67. divididos para que cada um confeccionasse o relevo de um estado brasileiro com argila o professor providenciava os mapas e ap s uma breve explica o sobre as curvas de n vel e escala os alunos fizeram cada um o estado designado Para o ensino de cartografia na 5 s rie foi elaborado um circuito de orienta o com b ssola para os alunos que ap s terem as informa es de como utilizar esse equipamento e bem como seu 108 CECILY F CAMARGO EDVANDERSON R DOS SANTOS E ADRIANO C FERREIRA funcionamento partiram para o circuito Ap s o circuito cada aluno fazia um croqui do percurso percorrido Sobre o conceito de educa o ambiental na 7 s rie foi elaborada a aula reciclar divertido onde os alunos conheciam formas de reciclar fizeram uma aula de campo indo at as instala es de uma empresa recicladora assistiram tamb m ao v deo Ilha das Flores 1988 como subs dio da aula Posteriormente os alunos foram divididos em grupo e preparam uma oficina para as outras turmas com formas diversificadas de reciclar que eles aprenderam durante as aulas CONSIDERA ES FINAIS Educar proporcionar a transmiss o e a perpetua o do conhecimento por m essa transmiss o de forma nenhuma pode ser apenas do modo tradicional que dava ao aluno a posi o de receptor do conhecimento O papel do professor garantir que cada conhecimento seja apropriado pelo aluno possibilitando que este carregue o conhecimento de significados de
68. e outros aspectos relacionados ao patrim nio natural e hist rico cultural DISCUSS O E RESULTADOS Como primeiros resultados foram levantados caracter sticas hist rico culturais dos entrevistados considerando alguns tra os culturais marcantes na mem ria individual dos mesmos Para tanto foi realizado um levantamento documental e atrav s das entrevistas foram registrados aspectos importantes da cultura material na hist ria regional como culin ria utens lios dom sticos produ es artesanais tais como a fornalha de barro e o bachero utens lio de l usado para encilhar o 47 HISTORIA AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NOS CAMPOS GERAIS DO PARANA cavalo sendo emblem tico para uma regi o desenvolvida historicamente atrav s da rota dos tropeiros nos Campos Gerais do Parana A memoria deve ser entendida tamb m ou sobretudo como um fen meno coletivo e social ou seja como um fen meno constru do coletivamente e submetido a flutua es transforma es mudan as constantes POLLAK 1997 Acerca disso aspectos relevantes cultura e religiosidade regional foram notados como no caso da Festa do Divino Esp rito Santo onde se registram diferentes descri es de uma festa tradicional dependendo do envolvimento do entrevistado Num segundo momento as leituras se fizeram acerca de uma hist ria ambiental local Observamos algumas caracter sticas anal ticas tratadas na hist ria ambiental Num primeiro momento
69. e cavalos e muitas vezes ainda utiliza se dos rios para o escoamento da produ o via canoas CONSIDERA ES FINAIS A comunidade quilombola apresenta pr ticas agr colas de resist ncia na manuten o e reprodu o de seus modos de vida com intensas rela es familiares e forte v nculo territorial Nesta 92 TANIZE TOMASI ALVES E CICILIAN LUIZA LOWEN SAHR territorialidade tradicional prevalece o trabalho familiar e comunitario atrav s da ajuda m tua e de mutir es desenvolvidos em pocas em que se necessita de maior for a de trabalho A articula o entre meio ambiente e produ o cria sistemas produtivos menos dependentes de recursos externos Desta forma a comunidade quilombola estando baseada em princ pios e processos que garantem um etnodesenvolvimento combinado com elementos tradicionais quilombolas REFER NCIAS CASTRO I E O poder e o poder pol tico como problemas In Geografia e Pol tica territ rio escalas de a o e institui es Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2005 POSEY D A Explora o da biodiversidade e do conhecimento ind gena na Am rica Latina desafios soberania e velha ordem In CAVALCANTI C Meio ambiente desenvolvimento sustent vel e pol ticas p blicas 2 ed S o Paulo Cortez 1997 SILVA J S Identidades quilombolas na produ o da natureza comunidade meio ambiente e desenvolvimento Rio de Janeiro UFRJ 2007 S rie Documenta Eicos n 17 S
70. e fundos de vale De acordo com Melo 1997 as conseqii ncias tornam se evidentes atrav s de processos erosivos e pelo assoreamento do leito dos cursos de gua na jusante e nas p ssimas condi es sanit rias nestes locais A bacia hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande que se situa na por o norte nordeste da cidade de Ponta Grossa pertence Bacia Hidrogr fica do Rio Tibagi com uma rea de 1353 18 ha Ele se forma pela uni o dos arroios Lajeadinho e Madureira tendo com tribut rios os arroios Maria Emilia pela margem esquerda enquanto o Prancha e o Monteiro Lobato pela margem direita A foz do Lajeado Grande no arroio Pil o de Pedra se considerado o ndice de bifurca o Esse contribuinte da margem esquerda do Rio Verde que des gua no Rio Pitangui que por sua vez afluente da margem direita do Rio Tibagi Atualmente alguns trechos do canal do arroio Lajeado Grande se encontram canalizados e como afirma J nior 1997 essa foi uma alternativa adotada pelo Poder P blico local para a solu o dos problemas relacionados ao lan amento de esgoto in natura e de res duos industriais nos corpos de gua e acumulados nas margens dos mesmos Por m essa pr tica mostrou se inadequada pois trouxe resultados negativos para os aspectos hidrol gicos sanit rios e econ micos Os v rios estudos j realizados na Bacia do Lajeado Grande t m contribu do com o aprofundamento do conhecimento sobre as condi es ambientais
71. e mais eficiente n vel de rentabilidade nos servi os de distribui o aos clientes e consumidores atrav s do planejamento organiza o e controle efetivo das atividades de movimenta o que visem facilitar o fluxo de circula o a rentabilidade a influ ncia e o poder de comando de empresas Assim a log stica agrega valor a produtos e servi os essenciais para a satisfa o do consumidor e o aumento das vendas BALLOU 2006 p 26 Ainda no entender de Silva Junior 2004 p 122 Em escala temporal entendemos que a log stica hoje a organiza o t cnica do capital baseado em infra estruturas fixa de transportes como rodovias ferrovias e hidrovias meios de transportes como por exemplo trens e caminh es e nas tecnologias da informa o e comunica es tendo como objetivo proporcionar a otimiza o dos processos produtivos Na base desses processos est a redu o dos custos sempre com aumento de fluidez De acordo com a Associa o Brasileira de Log stica ASLOG 2005 2006 a log stica definida como o conjunto de atividades que apresenta por objetivo a coloca o ao m nimo valor de uma quantidade de produto em um lugar e no tempo onde uma demanda permanece 42 DOUGLAS GRZEBIELUKA E SUELI APARECIDA DO NASCIMENTO Em escala global os sistemas logisticos eficientes s o aqueles que permitem ao territ rio eficazmente organizar ou reorganizar a circula o o gerenciamento a fluidez o
72. e quarenta e um segundos encontra se dispon vel no youtube apresenta um conte do muito rico que vale a pena rememorarmos Roberto Carlos enuncia Eu queria ser civilizado como os animais Dentre as imagens mostradas pelo v deo um epis dio em muito nos sensibilizou Em Nova York em 1996 uma gata enfrentara um inc ndio encarando com coragem as chamas a fuma a e a dor sofrendo queimaduras graves para salvar seus 5 filhotes um a um Tudo em nome do amor Isso num mundo onde nos deparamos a todo momento com m es praticando o aborto 221 e arremessando ao lixo e a outros ambientes seus filhos sem contar com outras atrocidades Uma vez analisado o teor contido na letra de O Progresso e na sapi ncia daquele que criou as representa es atrav s das imagens procedemos discuss o dos aspectos mencionados acima os quais julgamos relevantes no que diz respeito ao estudo em quest o Vamos conferir 1 Dispon vel em lt http www youtube com watch v Vxx89073Gxo gt 121 UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E AS QUESTOES SOCIOAMBIENTAIS DISCUSSAO E RESULTADOS Para muitos estudiosos e mais especificamente para Leonardo Morelli 2003 havia no principio somente o infinito at que uma luz que concentrava pura energia provocou uma grande explos o ou o big bang h mais de 15 bilh es de anos A atra o gravitacional ocasionou a condensa o
73. estreita conex o entre casualidade e tempo no entanto f cil perceber em Leibniz a sustenta o de uma forma absoluta do tempo galgada em que as entidades temporais s o subjetivas e n o objetivas como queria Newton O tempo uma condi o puramente subjetiva para nossa intui o humana que sempre sens vel isto tanto quanto n s somos afetados por objetos e em si mesmo parte do sujeito n o nada LEIBNIZ apud LACEY 1972 p 94 O TEMPO NA ASTRONOMIA Se analisarmos o tempo segundo uma teoria baseada em causa e efeito veremos que a pr pria F sica serve se constantemente desta teoria causal pois a rela o causa efeito est fundamentalmente ligada ao fato de podermos ordenar a sequ ncia temporal A teoria de causa e efeito implicaria por exemplo em uma flecha do tempo na irreversibilidade e no aumento da entropia Se tomarmos as equa es da din mica atrav s de um t tempo positivo podemos prever o futuro por exemplo a rbita de um planeta ou cometa Ao fazermos o tempo assumir um valor t tempo negativo estamos retornando ao passado Estamos de posse de fen meno revers vel O mesmo resultado j n o observado se tomarmos para an lise um fen meno irrevers vel por exemplo uma gota de tinta lan ada no meio de uma cuba de gua Aplicar se ia a equa o da difus o sem maiores problemas por m esta s admite prevermos um estado futuro jamais em posse do presente cr
74. eventos colisionais que ocorreram nas margens ocidental e meridional do Gondwana Estas falhas e fraturas principalmente as de dire o NW SE serviram de condutos alimentadores dos derrames bas lticos Atualmente estes condutos encontram se preenchidos predominantemente por diab sio s o os chamados diques de diab sio muito comuns na regi o Com a a o de fen menos intemp ricos e erosivos ao longo de milh es de anos todo o basalto que cobria a regi o do Segundo Planalto Paranaense foi erodido assim como outras unidades litol gicas sobrejacentes expondo em sua borda leste os arenitos da Forma o Furnas que sustentam a Escarpa Devoniana MATERIAIS E M TODOS A realiza o do estudo foi dividida em tr s etapas coleta e leitura de dados e informa es sobre o relevo de Pira da Serra e todo o seu contexto geogr fico trabalhos de campo para reconhecimento da rea e por ltimo a an lise de todos os resultados obtidos O estudo teve como base de dados bibliografias diversas relacionadas tem tica abordada cartas topogr ficas ortoimagens e trabalhos de campo Foram utilizadas quatro cartas topogr ficas em escala 1 50 000 folhas Tibagi Rinc o da Ponte Monte Negro e Pira Mirim Tamb m foi criado um mosaico com quatro ortoimagens que cobriam a rea em quest o do sensor SPOT 5 do ano de 2005 cedidas pelo Paranacidade SEDU As ortoimagens forneceram tamb m em formato digital os vetores das curvas de n vel ou
75. havia pertencido a Ponta Grossa no entanto de 1940 a 1957 permaneceu anexado ao munic pio de Palmeira A reintegra o do distrito de Ponta Grossa apoiou se no resultado de um plebiscito realizado neste LOWEN 1990 p 46 A presente pesquisa tem por objetivo analisar as especificidades do processo de forma o hist rico territorial do distrito de Guaragi no munic pio de Ponta Grossa PR e a justificativa dessa investiga o constitui se pela falta de estudos voltados complexidade das rela es que esses locais t m com os respectivos munic pios como se organizam politicamente e como se caracterizam as rela es sociais comerciais e culturais nessas sedes rurais urbanizadas e as rela es das pessoas que habitam nos distritos com a sede municipal Essa tem tica pouco abordada na geografia rural urbana Os focos de estudos geralmente se concentram exclusivamente nas reas centrais das cidades e nas zonas rurais e das rela es contidas nesses SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 98 VANESSA MARQUES BARRETO E LEONEL BRIZOLLA MONASTIRSKY espacos Considerando se a bibliografia j4 consultada as pesquisas que apresentam a associa o desses dois espa os geralmente tomam por base um dos espa os enquanto o outro se apresenta complementar Neste sentido a referida pesquisa pretende analisar o movimento dial tico entre os dois espa os e elege o
76. hostil A todo o momento surgem noticias na m dia sobre a defasagem do sistema escolar da falta de capacita o dos profissionais das viol ncias das faltas de recurso e de tantos outros ineg vel o fato de que se passa por uma crise do sistema educacional de nosso pa s mas seria justo legitimar essa crise e se manter como apenas mais um a atirar a primeira pedra As mudan as no setor educacional devem ser priorizadas sem mais demandas de um discurso retr grado e obsoleto que se baseia num discurso de presta o de servi os a um cliente que nem conseguimos definir claramente N VOA 2002 N o se surpreende mais em ouvir e muitas vezes ver as pr ticas educacionais sendo tratadas com neglig ncia fazendo do educar uma mera acumula o de capital um trabalho qualquer uma profiss o qualquer N o surpreende ver os professores desanimados atribuindo ao SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 106 CECILY F CAMARGO EDVANDERSON R DOS SANTOS E ADRIANO C FERREIRA aluno sua falta de sucesso ent o porque determinadas situac es ocorrem numa poca em que o saber est sendo t o difundido e nunca como outrora utilizado Assim sendo o presente trabalho urge da necessidade de uma nova abordagem metodol gica um novo caminho algo real e pr tico algo geogr fico da Geografia e para a Geografia Sabendo se dessas e de outras problem tic
77. id ias e sim buscando um constante modelamento para o mesmo de acordo com o que se encontrara na realidade Como j explorado na introdu o deste trabalho a grave crise socioambiental uma crise tica de vis o de mundo e que se ramifica em todas as reas do saber configurando a policrise MORIN 1996 E para tal para resolver os problemas deve se aplicar uma epistemologia de pensamento complexo defendido por Morin contra o pensamento fragmentado e desarticulado de Descartes Como Capra 1996 defende em seu livro A Teia da Vida tudo est interligado a o rea o causa efeito para desta maneira priorizar uma abordagem complexa dos problemas e se levar em considera o todas as vari veis que influem em dado problema 115 A PROBLEM TICA DOS C ES DE RUA UM PROJETO COM CRIAN AS O primeiro passo do projeto ser um aprofundamento te rico dos integrantes da equipe sobre os temas tratados neste Pesquisar a fundo sobre c es educa o ambiental cidadania quais a es j foram tomadas para resolver os problemas de abandono de c es entre outros Precisa se estar munidos de teorias para poder receber a realidade da melhor maneira poss vel Pautados na id ia que se precisa revolucionar a escola e a aula fazendo delas um local atrativo para os alunos que possam assim se sentir bem em ir a aula e em aprender trazendo problem ticas do dia a dia de seu bairro tornando assim o ensino e
78. lan ou na atmosfera grande quantidade de dioxina uma subst ncia qu mica venenosa e cancer gena provocando chuvas cidas e contaminando uma grande extens o de terras e guas Em mar o de 1979 na Pensilv nia EUA ocorrera um vazamento de g s radioativo cujo impacto fora maior ainda que na It lia Semelhante desastre se repete na ndia em dezembro de 1984 e em abril de 1986 o mundo todo fica extasiado com o acidente de Chernobyl na Ucr nia o qual ocasionou in meras mortes e destrui es em virtude do vazamento de radioatividade Em 1987 na cidade de Goi nia no Brasil a popula o fica apreensiva com o vazamento de radioatividade o conhecido caso do c sio 137 Um navio tanque da companhia Exxon provocara em mar o de 1989 no Alasca EUA um vazamento de petr leo sem precedentes Maior ainda fora o derramamento no mar de dois bilh es de litros de petr leo em 1991 124 L Gia MARIA RODRIGUES DOS SANTOS durante a Guerra do Golfo estrat gia adotada pelo Iraque no sentido de dificultar o desembarque de tropas inimigas em seu territ rio Tais fatos foram decisivos para a realiza o da Segunda Confer ncia das Na es Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO 92 a qual ocorrera no Rio de Janeiro com a finalidade de efetivar medidas em conjunto com os pa ses para salvar o meio ambiente Medidas estas nem sempre eficazes porquanto os interesses econ micos e pol ticos se sobrep em aos
79. mar estava at 5 metros acima do atual Por esta raz o os sambaquis muito comuns na costa paranaense s vezes situam se a dezenas de quil metros da linha de costa atual continente adentro E por este motivo as plan cies costeiras s o constitu das por materiais sedimentares muito especiais areias de antigas praias e dunas argilas de mangues e lagunas que colocam problemas de diversas ordens tais como a presen a de aqu feros superficiais muito vulner veis e de argilas pl sticas inadequadas como funda o de edifica es Nos dias atuais o n vel m dio do mar est voltando a subir em conseqii ncia do aquecimento global e do degelo das calotas polares Esta capacidade do ser humano de acelerar os ciclos naturais a principal raz o porque precisamos entender o tempo geol gico Para entender a influ ncia humana nos ciclos naturais primeiro preciso conhecer estes ciclos depois estimar o alcance da influ ncia humana depois tomar as provid ncias para que os ciclos permane am dentro de limites que continuem permitindo as condi es que sustentam a vida no planeta O efeito estufa e o aquecimento global n o s o exemplos isolados A perda de solos por eros o em reas agr colas a desertifica o o assoreamento dos rios e consequente aumento das enchentes s o respostas da natureza acelera o de processos e ciclos naturais pela atividade humana A eros o de solos agr colas e a desertifica o este um fen me
80. metodol gica na geografia Qualquer mulher n o pode ser vista constituindo apenas um g nero mas tamb m a sexualidade a ra a a religi o e a classe social Todos esses elementos s o experimentados simultaneamente podendo portanto subverter a ordem de for a entre n s e os outros devido a sua plurilocalidade no territ rio Qualquer posi o imaginada n o apenas por ser localizada por m ltiplos espa os sociais mas tamb m por ambos os p los de cada dimens o p 181 182 O conceito de espa o paradoxal como poss vel ferramenta explicativa para v rios fen menos geogr ficos mostra claramente o empenho das os profissionais da rea para o maior desenvolvimento metodol gico do conceito de g nero Contudo ainda temos um grande e rduo caminho a ser percorrido para a maior aceita o do conceito de g nero como ferramenta explicativa notadamente na ci ncia geogr fica brasileira 153 A DESCONSTRU O E AS GEOGRAFIAS FEMINISTAS POSSIBILIDADES E SUBVERSAO PALAVRAS FINAIS As Geografias Feministas emergentes nas ultimas d cadas trazem quest es subjetivas tais quais g nero sexualidade ra a etnia apresentando assim vis es plurais e libertadoras O conhecimento produzido por essas pesquisadoras engajadas com as Geografias Feministas contribuem com a ci ncia e tamb m conquistam espa os pol ticos para grupos invis veis As pluralidades e possibilidades de subvers o desse campo s o enormes b
81. necessidade de um correto e eficiente manejo Logo o recomendado que o sistema radicular seja profundo evitando se quando poss vel o uso de rvores com sistema radicular superficial pois pode prejudicar as cal adas e as funda es dos pr dios e muros acarretando problemas estrutura da cidade Figura 1 Atualmente a popula o passou a ver o 20 ANA CAROLINA RODRIGUES DE OLIVEIRA elemento verde como obst culo e juntamente com o problema da fiac o el trica a poda de forma errada leva queda na qualidade das poucas rvores que ainda resistem ao processo de urbaniza o Figura 1 Conflitos com as cal adas REFER NCIAS ARBORIZA O Urbana Boletim acad mico UNESP Jaboticabal 2002 S rie Arboriza o Urbana CAVALHEIRO F Urbaniza o e altera es ambientais In TAUK S Org An lise ambiental uma vis o multidisciplinar S o Paulo UNESP FAPESP 1991 KULCHETSCKI L et al Arboriza o urbana com ess ncias nativas uma proposta para a regi o centro sul brasileira Publica o UEPG Ci Exatas Terra Ci Agr Eng Ponta Grossa 2006 LOBODA C R et al Avalia o das reas verdes em espa os p blicos no munic pio de Guarapuava Pr Ambi ncia v 1 n 1 jan jun 2005 LOBODA C R DE ANGELIS B L D reas verdes p blicas urbanas conceitos usos e fun es Ambi ncia v 1 n 1 p 125 138 jan jun 2005 QUADROS G P CARVALHO S M Arboriza o urbana e reas
82. o Furnas ocorrem muitas fendas estruturas estas que t m in cio atrav s de fraturas que quando evolu das resultam na separa o do corpo rochoso comum utilizar o termo fenda para designar cavernas na Forma o Furnas principalmente porque as cavernas por exemplo a Caverna da Chamin s o um est gio avan ado das fendas A caverna controlada por uma estrutura principal de dire o N 10 W que acompanha quase paralelamente o Canyon do Rio S o Jorge As duas sa das da cavidade localizam se em duas fendas na dire o N 60 E transversais ao eixo do Arco de Ponta Grossa Esta cavidade se estende horizontalmente e verticalmente apresentando um desn vel de at 30 metros Seu percurso principal tem aproximadamente 70 metros sem contar as passagens transversais O processo de soerguimento crustal gerado pelo Arco de Ponta Grossa gerou o escalonamento do Estado do Paran A rea de estudo localiza se no Segundo Compartimento Geomorfol gico na borda do escarpamento que marca a transi o do Primeiro para o Segundo Planalto Paranaense O Escarpamento Estrutual Furnas apresenta uma linha irregular devido a recortes decorrentes de falhas e fraturas 192 HENRIQUE SIMAO PONTES originando canyons e anfiteatros SOUZA e SOUZA 2004 p 302 Este conjunto de fei es geomorfol gicas singulares existentes na proximidade da escarpa inclui as cavernas not vel que o Escarpamento Estrutural Furnas influ ncia na exis
83. o da cobertura vegetal em reas urbanas possui cada vez mais import ncia no sentido de valorizar seu papel funcional no metabolismo da cidade As fontes industriais s o um dos principais respons veis pela polui o atmosf rica atrav s da queima de combust veis e derivados de petr leo em fornos e caldeiras A partir desses pontos levantados o presente trabalho buscou caracterizar a import ncia da cobertura vegetal utilizada de maneira a amenizar o efeito da polui o oriunda dos processos industriais em especial por material particulado Para tanto foi estudado como a planta industrial da empresa Pl sticos do Paran localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba utiliza a vegeta o como medida amenizadora da polui o atmosf rica sonora e visual Objetivando investigar a presen a aus ncia de vegeta o no entorno industrial foram tra ados perfis para se verificar a situa o vertical da vegeta o em rela o a industria A cobertura vegetal foi extra da a partir de fotografias a reas de 2002 coloridas na escala 1 8 000 IPPUC e posteriormente cruzadas com o mapeamento feito em campo Utilizando os dados obtidos foi realizada uma avalia o relativa a efic cia da vegeta o como barreira para amenizar a polui o gerada pelos processos industriais Palavras chave Cidade Industrial de Curitiba Cobertura vegetal Polui o industrial A migra o generalizada das popula es humanas para as cidades vem impo
84. o n o formal constituem exerc cios que compreendem de outro modo o espa o e em pequenas medidas tornam se reconstrutores de espa os Por essa mesma via tais exerc cios tornam se tamb m contributivos para a reconstru o do ser professor e do ser aluno Ressalta ainda que o princ pio de qualquer pr tica insepar vel da interroga o axiol gica sobre o sentido daquilo que se faz Os autores pesquisadores atuadores neste texto referidos s o apenas um recorte entre outros recortes que seriam representativos de um conjunto mais vasto do que comumente talvez seja suposto ESCOLHAS E NARRATIVAS Cavalcanti 2005 significa a sala de aula como um lugar configurado pelo desafio de equacionar a necessidade de incentivar as diferen as e ao mesmo tempo questionar a desigualdade O professor um ser confrontado pela necessidade de ultrapassar sua forma o inicial se quiser responder de maneira positiva a esse desafio tornando se continuamente aprendiz das diferen as culturais que se colocam em cena na sala de aula para com essas diferen as construir o re conhecimento Graduado em Geografia e Doutor em Educa o pela UFRGS Professor no Departamento de Geografia e no Programa de P s gradua o em Geografia da UFRGS E mail nelson rego ufrgs br 1 Estrato de artigo publicado na revista da Anpege n 5 2009 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6
85. o nas terras de plantar e percebem tal fen meno por meio de valetas formadas ap s as chuvas CONCLUS ES Atualmente evidenciam se transforma es da paisagem do Faxinal Taquari dos Ribeiros decorrente da ado o de novas pr ticas produtivas a partir dos anos 70 incentivadas pelas l gicas comerciais da fumicultura convencional integrada evidencia se a retra o das terras de uso coletivo para a cria o e conseg ente superutiliza o das matas remanescentes impossibilitando a regenera o das mesmas A grande maioria das fam lias deste faxinal vivem da produ o e comercializa o do fumo tanto os que possuem terras quanto os que arrendam ou praticam plantio em parceria A fumicultura uma atividade que exige dedica o quase que exclusiva Esta atividade muito trabalhosa depende de v rios fatores para ser executada com xito necessita de rapidez principalmente na poca de colheita o que leva a uma busca de maior m o de obra e cada vez menos recursos para suprir essa demanda A venda do fumo n o gera grandes lucros muitas vezes cobre apenas as d vidas com a pr pria empresa que compra o produto mantendo assim uma renda muito baixa dos agricultores envolvidos nessa atividade econ mica 31 CARACTERIZACAO DOS SISTEMAS DE CULTIVO NAS TERRAS DE PLANTAR Desta forma o conhecimento detalhado da din mica do sistema de pr ticas produtivas no territ rio da referida comunidade rural pode guiar ao entendim
86. ocorrido no Mesoz ico durante a abertura do Oceano Atl ntico Sul Este tectonismo causou grandes falhas fraturas lineamentos estruturais escarpamentos diques etc al m de influenciar toda a din mica do relevo do Estado do Paran Pira da Serra especificamente apresenta um relevo fragmentado em grandes blocos rochosos separados por profundos vales com orienta o NW SE coincidente com o eixo principal do arqueamento crustal As altitudes na rea variam entre 1200 m a 700 m com as cotas de maior valor localizadas na por o SE da rea pr ximas Escarpa Devoniana O relevo de um modo geral pode ser caracterizado como Ondulado a Forte Ondulado Este estudo utilizou se de SIG e produtos de MNT para auxiliar na representa o do relevo local dentre estes produtos destacam se um Modelo 3D e um Perfil do terreno Palavras chave Sistema Terra Meio ambiente Desenvolvimento sustent vel Pira da Serra uma regi o de relevante interesse cient fico pois congrega diversos fatores ambientais bastante singulares como relevo geologia vegeta o al m de uma rica cultura de povos tradicionais do passado com a arte rupestre e do presente com seus costumes Est localizada na por o centro nordeste dos Campos Gerais do Paran sobre o reverso da Escarpa Devoniana borda leste da Bacia Sedimentar do Paran A rea em estudo situa se em partes de tr s munic pios Castro Pira do Sul e Tibagi com uma rea de 519 km
87. ordem bipolar 1991 No per odo p s Guerra Fria os EUA buscaram novamente refor ar a integra o hemisf rica com a Am rica Latina tanto econ mica como indica a cria o da ALCA quanto pol tica principalmente atrav s da Organiza o dos Estados Americanos Mas diversos fatores impedem a cria o de um plano comum de defesa para as Am ricas denotando que as agendas nacionais n o possuem homogeneidade em diversos pontos Fundamentalmente as amea as discutidas nos f runs regionais s o aquelas que incomodam os interesses dos EUA e n o necessariamente o dos pa ses latino americanos S o exemplos disto o terrorismo e o narcotr fico principais pontos da agenda regional do ponto de vista da seguran a nacional dos Estados Unidos mas n o necessariamente dos demais pa ses do continente Desde o in cio dos anos 1980 amparado no status de pot ncia regional o Brasil tenta uma aproxima o com os pa ses latino americanos como estrat gia para contrabalan ar o poder dos EUA Essa seria a estrat gia do estabelecimento de um bloco sul americano formando um eixo de coopera o militar e pol tico e n o apenas econ mico Para Costa 2006 deve se partir de uma an lise das rela es internacionais que consideram dois grupos de pa ses hierarquicamente relacionados os pa ses polarizadores e os pa ses polarizados Os Estados polarizadores s o aqueles que por terem grande popula o e uma economia emergente capa
88. para Butler 2004 o g nero n o uma categoria essencializada e sim uma performance A autora traz a no o de g nero perform tico pois institu do atrav s de a es cont nuas que expressam as normas de g nero e ao mesmo tempo pregam sua desconstru o na medida que essas mesmas normas s o repletas de fissuras e geram configura es exteriores bipolaridade masculino feminino e da heterossexualidade importante destacar que as id ias de Butler geram grandes pol micas e controv rsias dentro dos movimentos feministas pois este falava em nome de uma categoria de mulheres que se julgava nica e est vel A autora colocou em d vida a unicidade dos movimentos feministas quando declara que n o existe uma nica identidade feminina e muito menos um ser mulher Butler 2003 p 22 afirma que Parece necess rio repensar radicalmente as constru es ontol gicas de identidade na pr tica feminista de modo a formular uma pol tica representacional capaz de renovar o feminismo em outros termos Por outro lado tempo de empreender uma cr tica radical que busque libertar a teoria feminista da necessidade de construir uma base nica e permanente invariavelmente contestada pelas posi es de identidade ou anti identidade que o feminismo invariavelmente exclui As Geografias Feministas encontram na ge grafa Gillian Rose 1993 uma de suas principais representantes Rose 1993 trouxe o rico conceito de esp
89. pinturas rupestres pode nos revelar uma semelhan a nos desenhos dos cerv deos onde se pode constatar que todas as pinturas de cerv deos at o momento encontradas na rea de estudo parecem n o apresentar galhas Verifica se a exist ncia de muitos s tios com pinturas rupestres na rea por m com poucas informa es contextualizadas e datadas que poderiam permitir uma an lise mais detalhada e a consequente defini o de territ rios e mesmo da complexidade das culturas e suas rela es PARELLADA 2007 de extrema import ncia que se fa a uma adequada gest o do patrim nio arqueol gico em conv nio com o IPHAN rg o federal respons vel pela gest o desse patrim nio REFER NCIAS ARNT F V As pinturas rupestres como testemunho de ocupa o pr contato em Tibagi Paran Tese Doutorado Universidade do Vale do Rio dos Sinos S o Leopoldo 2002 BARBOSA J N A Arte rupestre a hist ria que a rocha n o deixou apagar Curitiba Ac dia 2004 BASIL O PONTES FILHO A MULLER C R M Aprecia o resumida sobre a arte rupestre nos Campos Gerais do Parana Fumdhamentos v 1 n 2 p 209 218 2002 BLASI O Aspectos da arte pr hist rica no Sul do Brasil In VALCAMONICA SYMPOSIUM INTERNACIONAL D ARTE PRE HISTORIQUE Actes Capo di Ponte 1970 25 AS PINTURAS RUPESTRES NA REGIAO DE PIRAI DA SERRA PARANA BLASI O Cultura do ndio pr hist rico Vale do lap Tibagi PR Arquiv
90. por exemplo garantir a democracia a toler ncia e a emancipa o humana com o favorecimento da pluralidade de vis es sobre o passado e o presente A mudan a de uma perspectiva para outra considerando as subjetividades para a produ o do conhecimento hist rico configura se como um exemplo das transforma es da pr pria dimens o epistemol gica da hist ria Para os historiadores importante considerar a seguinte quest o que distin o pode ser feita entre passado o que j aconteceu e hist ria historiografia produ o dos historiadores sobre o passado Vejamos o que dizem alguns historiadores A hist ria ent o em ambos os sentidos da palavra significando tanto o exame conduzido pelo historiador quanto os fatos do passado que ele examina um processo social em que os indiv duos est o engajados como seres sociais O passado intelig vel para n s somente luz do presente CARR 2002 p 90 a hist ria constitui um dentre uma s rie de discursos a respeito do mundo Embora esses discursos n o criem o mundo aquela coisa f sica na qual aparentemente vivemos eles se apropriam do mundo e lhe d o todos os significados que t m O pedacinho de mundo que o objeto pretendido de investiga o da hist ria o passado A hist ria como discurso est portanto numa categoria diferente daquela sobre a qual discursa Ou seja passado e hist ria s o coisas diferente Ademais o passado e
91. quase todas as an lises focalizam uma regi o com alguma homogeneidade ou identidade natural como no caso de Pira da Serra com caracter sticas naturais j descritas refletidas e percebidas de formas pontuais pelos moradores Surgiram aspectos caracter sticos como poss veis vest gios de popula es pr hist ricas relatos de pinturas rupestres evidenciando os aspectos f sicos da regi o agindo diretamente na forma o cultural regional e na forma o de identidades compreendida em um debate plural mas que refere se aqui a processos em permanente mudan a e des constru o numa no o de pertencimento e de continuidade hist rica dos grupos sociais SANTOS 2007 Uma das indaga es da pesquisa era se os moradores v em o local como garantia de sustento familiar ou de simples explora o comercial A partir disso referenciamos algumas falas refletindo caracter sticas de sustentabilidade N s somos em oito fiquei pra cuidar do sonho do pai que daqui uns cing enta esteja um bisneto dele cuidando Agora se vai acontecer n o sei e a terra n s estamos aqui de passagem N o adianta dizer que dono porque n o A gente dono pra cuidar n o da gente estragar At chamam a gente de atrasado A tecnologia hoje voc s sabem que est muito avan ada S que n o evolu mos muito na tecnologia estamos meio atrasados n o porque n o sai porque n o depende tanto de gan ncia D
92. que exce es sejam constru das a partir da desconstru o do professor que jamais demonstra duvidar do pr prio discurso qualquer que seja este discurso Na esteira dessa possibilidade Oliveira J nior indaga sobre os motivos que levam muitos professores a manterem rela es tensas com os audiovisuais principalmente os ficcionais como se estes ao inv s de virem em nosso aux lio apenas demonstrassem a derrota das narrativas tradicionais A indaga o de Oliveira J nior quer a relacionemos aos audiovisuais quer relacionemos a outras formas de veicula o de mensagens remete a outros esfor os interrogativos sobre as possibilidades de professores tornarem se n o apenas os autores de narrativas acerca do mundo mas incentivadores e mediadores da potencialidade de outros tornarem se tamb m autores A pergunta de Oliveira J nior aplicada ao conjunto das formas narrativas converte se numa inflex o que retorna sobre os autores antes referidos Na raz o em que pertinente propor que se examine se os caminhos apresentados por esses autores constituem se em respostas para a interroga o ampliada para o conjunto das rela es da geografia e da educa o com as formas narrativas RUMO MURO Tal como uma moldura que jogada sobre um extenso conjunto formado pelas sinuosidades misturadas de muitos novelos desenrolados delimitaria um quadro feito semelhan a da extens o maior e emaranhada situada ao fundo assim este tex
93. rio agr cola baseado nas condi es do tempo e no clima da regi o Um ciclo anual de cultivos se estabeleceu atrav s do conhecimento local tendo em vista os v rios fatores que influenciam na melhor produtividade agr cola A base alimentar dessa comunidade constitu da quase que exclusivamente dos produtos por eles cultivados al m da pesca e a coleta A variedade produtiva n o expressiva mas com criatividade culin ria as mulheres quilombolas atrav s de suas receitas tradicionais conseguem diversificar a alimenta o familiar Os pratos s o derivados de poucos produtos base milho mandioca arroz frutas que recebe 91 TERRITORIO E DESENVOLVIMENTO QUILOMBOLA ARTICULACOES alguns outros ingredientes presentes no ambiente em que vivem ou industrializados possibilitando um incremento a mais nas receitas Desde os prim rdios o autosustento da comunidade baseia se nas condi es naturais e na adapta o humana as mesmas At a d cada de 1970 existiam grandes criadouros de uso coletivo localizados nos vales dos c rregos e rios Estes eram circundados por cercas de madeira deitadas de aproximadamente 1 20 metros de altura O objetivo dos cercados era de poder criar coletivamente solta e em ambiente florestal da Mata Atl ntica grandes quantidades de animais principalmente os porcos Que abastecia o mercado local e regional principalmente as charqueadas Nas reas ngremes e com maiores dec
94. rio da Integra o Nacional 2000 COSTA et al Para pensar uma pol tica nacional de ordenamento territorial In OFICINA SOBRE A POL TICA NACIONAL DE ORDENAMENTO TERRITORIAL Anais Bras lia MI SDR 2005 CUNHA L Do desenvolvimento setorial ao desenvolvimento territorial Ponta Grossa 2003 CUNHA L Mapas bases f sicas e pol ticas Dispon vel em lt http www ipardes gov br gt Acesso em 12 mar 2009 RAFFESTIN C Por uma geografia do poder Sao Paulo Atica 1993 SACK R Human territoriality Cambridge Cambridge University Press 1986 Kennan Mackinder e Huntington as Estrat gias de Contenc o ao Servico do Poder Ocidental Higor Ferreira BRIGOLA e Edu Silvestre de ALBUQUERQUE Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho busca fazer uma comparag o entre as estrat gias de conten o de Halford Mackinder George Kennan e Samuel Huntington os quais tiveram grande importancia na geopolitica ocidental busca se tamb m uma an lise aos cen rios que apresentavam amea as aos paises de cada autor em suas respectivas pocas Palavras chave Amea as Estrat gias de conten o Ocidente As estrat gias de conten o criadas a partir da teoria do realismo pol tico objetivavam conter o avan o de inimigos sejam eles reais ou potenciais que apresentassem amea as seguran a nacional de uma na o A geopol tica do s culo XX foi marcada pela concentra o dos fluxos econ mi
95. rocha Caverna das Andorinhas Caverna Estrutural semi vertical A caverna das Andorinhas localizada no Distrito de Itaiacoca na localidade de Cedrinho possui uma extens o total de 140 metros e tem sua g nese relacionada a uma falha inclinada de dire o NW SE A dissolu o qu mica exerce um papel pequeno estando a cavidade 205 ESPELEOGENESE DAS CAVERNAS HORIZONTAIS E SEMIVERTICAIS EM ARENITOS condicionada pela falha a qual possibilitou o desabamento e remoc o de sedimentos SPINARDI e LOPES 1990 p 40 CONCLUSOES As cavernas em arenitos da Forma o Furnas t m sua g nese relacionada com estruturas tect nicas falhas fraturas etc estruturas sedimentares planos de estratifica o e ou planos de acamamento e com os diversos processos erosivos que geram a dissolu o de certos minerais areniza o do arenito corros o e outras a es da gua no maci o rochoso Os microorganismos t m um papel fundamental auxiliando na degrada o da rocha e facilitando a eros o Das seis cavidades estudadas apenas no Sistema Sumidouro do Rio Quebra Perna existem cavernas de dissolu o ou seja a espeleog nese de tais cavidades est relacionada com os processos erosivos envolvendo a dissolu o e areniza o As demais cavidades t m sua g nese relacionada s estruturas tect nicas e sedimentares predominantemente REFER NCIAS BOUILLON M A Descoberta do mundo subterr neo Lisboa Edi o Livro
96. s galerias do N cleo Santa Terezinha que por sua vez tem seus dutos entupidos rapidamente pelos sedimentos causando inunda es e gerando transtornos aos moradores deste n cleo figura 2 Figura 2 Galeria pluvial entupida pelos sedimentos causa inunda es no N cleo Santa Terezinha As galerias da Santa Terezinha recebem toda a carga h drica que escoa do Jardim Canaan por sua vez n o sustentam esta demanda h drica METODOLOGIA A metodologia usada no trabalho est se baseando na plotagem de pinos de ferro com aproximadamente 1 metro de comprimento na rea do trabalho para realizar a medida de perda de solo Foram aterrados 12 pinos de um em um metro seguindo um perfil no terreno O c lculo da exposi o dos pinos obtida atrav s da seguinte equa o RS Ei Ef Na qual RS o rebaixamento do solo Ei a exposi o inicial e Ef exposi o final 198 HENRIQUE SIMAO PONTES Ser o utilizados dados sobre o indice de chuvas obtidos de um pluvi metro que ser instalado aproximadamente 200 metros da rea pesquisada Os dados pluviom tricos ser o relacionados com a perda de solo obtida atrav s dos pinos para a constru o de uma tabela detalhada juntamente com os perfis de eros o rebaixamento do solo Ser o realizadas medi es no pluvi metro e nos pinos sempre que ocorrer precipita es significativas Ocorrer o v rias visitas ao local de trabalho e consultas bibliogr ficas sobre er
97. se pode sem qualquer ambiguidade medir o intervalo de tempo entre dois eventos e que o resultado ser o mesmo em qualquer mensura o desde que se use um rel gio preciso O tempo independente e completamente separado do espa o HAWKING 1988 p 39 Por m quem primeiro analisou o conceito de tempo em correspond ncia com o come o do universo foi Santo Agostinho Ele apontava que a civiliza o est progredindo e que n s nos lembramos quem realizou este feito ou desenvolveu aquela t cnica Assim os homens e talvez tamb m o universo poderiam n o ter estado a este tempo todo A conhecida indaga o de Santo Agostinho o que Deus fazia antes de criar o universo Agostinho n o replicou ent o que estava preparando o inferno para as pessoas que fazem este tipo de pergunta Em vez disso afirmou que o tempo era uma propriedade do universo que Deus criou e que n o existia antes do come o do universo HAWKING 1988 p 25 Em A linguagem do Espa o e do Tempo Hugh M Lacey 1972 analisa o problema de Santo Agostinho mais profundamente quando fala da sua perplexidade com rela o ao tempo o que por conseguinte o tempo Se ningu m me perguntar eu sei se eu quiser explicar a quem me fizer esta pergunta j n o sei 269 A PROCURA DE UM MELHOR ENTENDIMENTO DA GRANDEZA TEMPO z Esta procura segundo autores modernos equivocada e fundamentada numa confus o Sugere nos que os enig
98. ser a representa o do passado hist rico e cultural de uma sociedade e neste sentido a palavra patrim nio indica umas escolhas oficiais que envolve exclus es num processo associativo e semelhante mem ria O car ter sedutor que o assunto passa a ter revela se perigoso pois pode ocasionar inadequada apropria o pol tica da quest o o que pode incorrer no desvio de uma mais adequada e profunda reflex o PINHEIRO 2002 p 141 Esta heran a memorial patrimonial medida que se articula com fatos acontecimentos e conjunturas pol ticas torna se vulner vel s a es pol ticas em todas as escalas Neste sentido a an lise do patrim nio cultural associada aos interesses pol ticos e ideol gicos necessita de um desdobramento escalonar A determina o da escala determina tamb m a escolha de um sujeito tanto quanto determina o modo e o campo de confronta o VAINER 2001 A falta de uniformidade de a o entre os poderes p blicos quanto pol tica de preserva o do patrim nio determina a es conflituosas Em alguns casos ocorrem interven es pontuais que dificultam projetos mais amplos em outros a imposi o de projetos maiores aniquilam com a singularidade do patrim nio local regional Mesmo existindo rg os e programas nacionais que atendam ao patrim nio imposs vel para eles determinarem o que significativa para a localidade e neste sentido a participa o das prefeituras c mara
99. simulado onde os participantes da pr tica foram divididos em tr s grupos dois grupos de debatedores e uma equipe respons vel pelo veredicto o j ri popular Com o lan amento da proposta sugerida no caso as raz es dos conflitos entre judeus e palestinos os alunos receberam um texto sobre o conflito e tiveram um tempo estipulado para que conversassem com seu 104 ADRIANO CHARLES FERREIRA ET AL respectivo grupo para estabelecerem as informac es A partir dai cada grupo lan a seu mote inicial defendendo seu ponto de vista O professor coordena as atividades lan ando perguntas para motivar o debate Nas considera es finais o j ri popular se re ne para socializar seus apontamentos feitos ao longo do percurso Por m antes do veredicto trocaram se os grupos ou seja cada grupo passou a perceber o outro lado passaram a defender o que eles anteriormente haviam atacado quem defendia Israel passou a defender a Palestina e vice versa CONSIDERA ES FINAIS Para uma aprendizagem significativa necessita se que os professores busquem estrat gias de ensino mais interativas e din micas saindo do misticismo do quadro negro fazendo com que o aluno reconhe a se como elemento operacional de sua forma o Desta maneira as aulas se tornar o mais atraentes e divertidas uma vez que com divers o tamb m pode haver educa o REFER NCIAS ANDRADE M C A quest o do territ rio no Brasil S o Paulo Hucitec
100. tica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel para estes povos e comunidades A partir da verificou se uma preocupa o maior do Estado com as comunidades faxinalenses e a preserva o de sua cultura e terras Mas as pol ticas e a es dos rg os governamentais analisadas nesse trabalho mostram que mesmo sendo pol ticas espec ficas muitas vezes n o priorizam o etnodesenvolvimento no territ rio faxinalense Palavras chave Territ rio Cultura Faxinais Taquari dos Ribeiros Esse trabalho tem como objetivo verificar de que forma pol ticas p blicas e a es governamentais voltadas s comunidades faxinalenses contribuem para manter os v nculos coletivos destas com sua terra e cultura analisando o caso do Faxinal Taquari dos Ribeiros em Rio Azul PR SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 76 NAYME NEIVERTH E CICILIAN LUIZA LOWEN SAHR Para realizac o dessa pesquisa buscou se aprofundar reflex es em torno do modo tradicional de vida faxinalense e seus aspectos culturais remanescentes e em torno das Politicas e ac es governamentais atrav s de levantamentos bibliograficos pesquisa documental entrevistas e visitas as familias e observag o dos fatos e exemplos da comunidade Taquari A comunidade Faxinalense de Taquari dos Ribeiros segundo Barbosa 2007 p 39 se estabeleceu a partir do ano de 1900 passando por muitas transforma es at
101. trabalho B Para que se torne claro o contexto em que foi utilizada a metodologia da percep o do espa o vivido descreveremos a seguir a caracteriza o dos trabalhos citados Objeto de estudo e sujeitos de pesquisa Trabalho A An lise do processo de socializa o de adolescentes em situa o de risco social ou pessoal abrigados em uma Institui o no munic pio de Curitiba PR Trabalho B Percep es e vivencias sobre a escola por parte de adolescentes internos em uma institui o s cio educativa no munic pio de Ponta Grossa PR Objetivos gerais e espec ficos Trabalho A realizar a escuta da percep o do espa o comunit rio utilizando os conceitos de Topofilia e Topofobia TUAN 1980 e a partir das percep es relatadas verificar se o direito conviv ncia comunit ria preconizado no Estatuto da Crian a e do Adolescente estava sendo efetivamente garantido Trabalho B realizar escuta sobre o espa o f sico escolar enquanto espa o vivido no passado por adolescentes internos no Centro de Socioeduca o de Ponta Grossa que passaram pelo processo de evas o escolar e a partir das viv ncias relatadas identificar quais elementos colaboram para a ruptura com a institui o escolar detectar os aspectos positivos e negativos segundo a percep o dos pr prios sujeitos vivenciados na socializa o dentro deste contexto Procedimentos metodol gicos No trabalho A foram realizas entrevistas individuais com 15 ad
102. um perfil do relevo e um Modelo 3D da rea O mapa Hipsom trico Figura 1 destaca a amplitude do relevo da regi o de Pira da Serra As maiores altitudes encontram se no reverso imediato da Escarpa Devoniana alcan ando no ponto mais alto 1290 m Em dire o a oeste e noroeste as altitudes v o diminuindo chegando cota m dia de 700 m A declividade do terreno Figura 2 pode ser considerada segundo a EMBRAPA 1999 como predominantemente Forte Ondulada 20 a 45 a Ondulada 8 a 20 ficando as classes Montanhoso 45 a 75 e Relevo Escarpado 75 a 100 restritas s regi es pr ximas aos canyons do Rio lap e do Arroio Palmeirinha A hidrografia de Pira da Serra composta por diversos corpos h dricos de pequeno porte em padr o Treli a geralmente encaixados em estruturas geol gicas resultantes do arqueamento crustal A densidade de corpos h dricos na rea de 1 66 por km Os rios encaixados em estruturas de dire o NW SE fazem parte de micro bacias que pertencem bacia do Rio Guaricanga Fortaleza afluente da margem direita do Rio lap O restante das micro bacias que n o fazem parte da bacia do Rio Guaricanga Fortaleza des guam no Rio lap nas proximidades de seu Canyon 210 RAFAEL KOENE E MARIO SERGIO DE MELO 185 200 Altitude em metros m 1200 m 1100 m 900 mm 800 700 600 775 9 5 19 km lt 700 Declividade em Porcentagem 0 3 EMBRAPA 1999 m z e 8 20 m 20 45 m 45 75 75 100
103. um prisma sinalizador 1 Para maiores detalhes consultrar O CIENTISTA disponivel em lt http www orientista com br gt 261 A BUSSOLA COMO INSTRUMENTO DE ORIENTA O NO ESPA O GEOGR FICO Figura 2 Croqui identificando os pontos escolhidos pelos participantes com seus respectivos azimutes Org Roza 2009 A seguir foram lan ados os azimutes referentes localiza o de cada ponto de controle e a dist ncia em metros entre eles Cart es de controle foram distribu dos para que quando as duplas chegassem aos pontos pudessem utilizar um picotador para comprovar o encontro dos prismas Assim as duplas foram sendo lan adas num intervalo de aproximadamente cinco 5 minutos para que n o chegassem juntas em um mesmo ponto A Figura 3 registra uma dupla realizando a orienta o no terreno As duplas percorreram todas as dist ncias estipuladas entre os prismas e encontraram os azimutes correspondentes a cada coordenada geogr fica A dura o total de todo o deslocamento da pista variou de vinte e oito 28 minutos e dezesseis 16 segundos dupla mais r pida e quarenta e quatro 44 minutos e seis 6 segundos dupla que obteve o pior tempo 262 WILLIAN SAMUEL S DA ROZA MARIO C LOPES E SELMA REGINA A RIBEIRO Figura 3 Dupla realizando a orienta o no terreno Acervo do autor Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos acad micos foi a aferi o incorreta dos az
104. usu rio somente informa ao classificador o n mero de classes CENTENO 2004 Ambas as classifica es s o obtidas do agrupamento de pixels com caracter sticas espectrais semelhantes ou seja o produto final uma nica imagem com poucos valores digitais LIU 2006 Segundo Centeno 2007 a fus o de imagens consiste em manter a informa o espectral de uma imagem e incluir a informa o espacial de uma outra imagem com maior resolu o espacial ou seja a fus o de imagens visa a gera o de uma imagem a partir de imagens m ltiplas para a extra o de informa es de maior qualidade SCHNEIDER et al 2003 Existem diferentes t cnicas para realizar a fus o a utilizada neste trabalho foi o m todo da Transforma o de Cores utilizando o Sistema de Cores Munsell METODOLOGIA O programa ENVI 3 6 foi utilizado para o recorte e a fus o das imagens e as classificac es As imagens digitais foram adquiridas do sensor orbital CBERS 2B INPE 2009 a imagem do instrumento CCD adquirida tem sua rbita 156 e seu ponto 128 com data de passagem em 25 de agosto de 2008 a rbita da imagem HRC 156 C com seu ponto sendo 128 5 tendo sua passagem em 7 de dezembro de 2008 A fus o foi realizada utilizando o m todo da transforma o de cores Munsell nas bandas multiespectrais 4 3 e 2 do recorte da imagem original CBERS CCD com a banda prancrom tica do sensor CBERS HRC Na classifica o supervisionada necess rio
105. 0 m nestes locais no entanto as declividades s o mais suaves Nas proximidades da foz do arroio onde ele des gua no Rio Verde aparecem as cotas mais baixas em torno de 810m onde as declividade s o mais acentuadas As vertentes abruptas aliadas ao uso inadequado do solo favorecem a ocorr ncia de processos erosivos nesta regi o A drenagem urbana apresenta interfaces com diversos elementos de infra estrutura urbana e deve ser tratada de modo especial cabendo 187 CARACTERIZA O DO MEIO F SICO DA BACIA HIDROGR FICA DO ARROIO destacar o papel que ela exerce n o s em rela o a fatores sociais e econ micos mas ambientais sobretudo na recupera o e restaura o de reas degradadas pela urbaniza o depredat ria Os despejos de efluentes de diversas origens de res duos acumulados nas margens dos arroios e a prolifera o de organismos patog nicos completam o quadro das altera es no regime hidrol gico nas bacias hidrogr ficas urbanas devido a sua crescente urbaniza o Geologia Dique AY Fama preenchida por dique yu Falha aproximada EE intrusas b sicas Grupo Itarar indiviso Forma o Ponta Grossa E Forma o Fumas NV Limite da bacia Rios Canal Escala 1 35 000 0 400 800 Metros Org Pereira F C 2009 Fonte Folha Geol gica de Ponta Grossa 150 000 CPRM 1977 Figura 1 Geologia e drenagem da bacia hidrogr fica do Arroio Lajeado Grande Em quase to
106. 04 foram voltadas ling istica Para o fil sofo todos os textos deveriam ser desconstru dos e somente assim seriam revelados significados que a primeira vista se encontravam ocultos Massey 2008 p 82 lembra que a desconstru o tem se preocupado do come o ao fim intensamente com a textualidade com o discurso e a escritura e com textos mas que como m todo de trabalho e an lise foi persuadida a estender se Derrida 2004 tamb m lembra que para existir a desconstru o e principalmente quando levada a outras reas precisa ser transformada SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 150 KARINA EUGENIA FIORAVANTE E JULIANA PRZYBYSZ A DESCONSTRU O E AS PERSPECTIVAS FEMINISTAS NA GEOGRAFIA A perspectiva desconstrucionista surge como uma tend ncia exacerbada em superar as premissas defendidas pelos estruturalistas Os seguidores desta corrente compreendem a sociedade como um sistema integrado e fechado Essa postura pode ser problem tica a partir do momento em que tira dos sujeitos sua posi o de agentes produtores do espa o tornando os assim meros produtos de uma estrutura superior ou seja de um sistema no qual se encontram inseridos O campo cient fico regulado e transpassado por rela es de poder rela es estas que criam aus ncias e invisibilidades quando se tomam por hegem nicos e totalizantes certos discursos de det
107. 07b Org Geografias subversivas discursos sobre espa o g nero e sexualidades Ponta Grossa Toda Palavra 2009 Um ensaio sobre as potencialidades do uso do conceito de g nero na an lise geogr fica Revista de Hist ria Regional v 8 n 1 p 31 45 2003 A Percepcao do Espaco Vivido como Ferramenta Metodol gica em Pesquisas Qualitativas nas Areas Humanas Sociais e Educacionais Rosemeri Terezinha Ferreira da ROCHA Universidade Estadual de Ponta Grossa Dentre a variedade de abordagens que se situam dentro da Geografia Cultural apresentamos a seguir dois estudos que se orientam pela abordagem da Geografia Humanista e sua utilizac o dos conceitos da percep o e do espa o vivido Estes estudos foram realizados dentro de dois per odos distintos durante o ano de 2003 e 2008 2009 tratando se de um trabalho de conclus o de curso e uma disserta o de Mestrado Os resultados alcan ados por meio da utiliza o da percep o do espa o vivido como ferramenta metodol gica nas reas humanas sociais e educacionais al m de contribuir para o avan o das abordagens qualitativas na Pesquisa Cient fica evidenciam o aspecto plural da Geografia Palavras chave Percep o em Geografia Espa o vivido Adolescente Vulnerabilidade social Apresentaremos a seguir dois estudos acad micos que receberam influ ncia epistemol gica da Geografia Cultural seguindo a orienta o da Geografia Human stica que assume a bu
108. 1995 MEIRIEU P Aprender sim mas como Artes m dicas Porto Alegre 1998 RELPH E As bases fenomenol gicas da Geografia Geografia v 4 n 7 p 1 25 1979 SANTOS M A natureza do espa o Hucitec S o Paulo 1996 ____ Caderno Mais Folha de S o Paulo 1999 VYGOTSKY L S Pensamento e linguagem S o Paulo Martins Fontes 1989 Geografia Recursos Didaticos e uma Nova Abordagem Metodol gica C cily Francine CAMARGO Edvanderson Ramalho dos SANTOS e Adriano Charles FERREIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa Observa se atualmente a necessidade de uma nova abordagem metodol gica para o ensino de geografia se tornar mais atraente e eficaz Portanto este trabalho teve como objetivo apresentar subs dios pr tica pedag gica de geografia em sala de aula apresentando exemplos de metodologias alternativas de ensino Durante o artigo s o apresentados oito exemplos de metodologias aplic veis no ensino fundamental Palavras Chave Ensino de geografia Novas metodologias de ensino Did tica O novo s culo com certeza o mais incerto de todos pois a incerteza predomina na humanidade NADAL 2007 E como n o poderia deixar de ser a educa o se encaixa nesse contexto Seja pelas transforma es modernas seja pela complexidade do oficio de educar pois educar envolve o elemento humano em situa es nicas e imprevis veis Desse contexto emerge o professor de Geografia num cen rio por vezes desafiante e
109. 2 Os mineiros vindos de v rias partes do Brasil especialmente do estado de S o Paulo foram estabelecendo se na margem esquerda do Tibagi Expedi es e bandeiras no in cio do s culo XVIII estabeleceram se ao longo deste rio em busca de ouro diamante e tamb m escravos Neste momento foram arrasadas as Redu es Jesu ticas instaladas no vale do Tibagi ndios e jesu tas das Redu es de S o Jos e S o Francisco adentraram as matas do sert o tibagiano MOTA 1996 p 192 D se in cio neste momento a fase da minera o a qual favoreceu a ocupa o e surgimento de povoados a margem deste rio Come a a implanta o de sesmarias em terras tibagianas com a finalidade de lavr las e seme las a fim de assegurarem seu dom nio RITTER 1980 p 12 Na regi o dos Campos Gerais na maioria das fazendas obtidas atrav s de sesmarias desenvolvia se atividades pecu rias RITTER 1980 p 144 Segundo Mercer e Mercer 1977 Ritter 1980 Eidam 1988 e Lopes 2002 muitos paulistas passaram a ser donos destas concess es em terras do sert o tibagiano o qual estava dividido em 20 vinte sesmarias Como forma de completar a renda da minera o passou se ao desenvolvimento de atividades criat rias aqueles que se dedicavam minera o fundavam arraiais e estabeleciam pequenos s tios para cria o e invernagem do gado EIDAM 1988 p 29 No in cio do s culo XX a regi o apresentava uma s rie de cami
110. 3 Esses fatores aliados a falta de fiscaliza o no saneamento b sico do espa o urbano transforma os corpos h dricos em verdadeiros esgotos e a falta de pol ticas p blicas voltadas forma o de uma conscientiza o ambiental na popula o piora o quadro de descaso com o ambiente em que vivemos S o muitas as a es que provocam algum modo de degrada o ambiental resultando na elimina o de esp cies sejam do reino animal ou do vegetal Sendo assim as reas impactadas n o devem apenas ser observadas mas devem ser palcos da realiza o de trabalhos espec ficos onde os diagn sticos dos impactos ambientais possam ser teis em projetos de readequa o de reas degradadas REFER NCIAS CHRISTOFOLETTI A Geomorfologia S o Paulo Edgard Blucher 1981 GUIMAR ES G B et al Geologia dos Campos Gerais In MELO M S MORO R S GUIMAR ES G B Patrim nio natural dos Campos Gerais do Paran Ponta Grossa UEPG 2007 MELO M S et al Sedimenta o quatern ria no espa o urbano de Ponta Grossa PR Geoci ncias S o Paulo v 22 n 1 p 33 42 2003 MELO M S GODOY L C Geologia geomorfologia e riscos geol gicos na Bacia do Olarias Ponta Grossa PR Publicatio UEPG Ci ncias Exatas e da Terra 1997 ROCHA C H et al Planejamento ecol gico de fundo de vale na rea urbana de Ponta Grossa Paran In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 19 v 56 p 2188 2197 1
111. 7 476 160 14 548 306 Centro Ocidental Cana Ac car 314 352 1 005 952 1 405 837 2 325 912 Norte Central Cana A car 2 066 401 5 067 740 7 901 673 10 319 565 Norte Pioneiro Cana Ac car 1 934 276 3 205 833 6 213 648 6 075 883 TOTAL 4 349 479 11 577 521 22 997 318 33 269 666 Estado do Paran Cana A car 4 451 480 11 736 412 23 191 970 33 917 335 54 HEDER LEANDRO ROCHA E LUIZ ALEXANDRE GONGALVES CUNHA TABELA 3 Compara o da Produ o Mandioca Mesorregi o Vari vel 1980 1990 2000 2006 Noroeste Mandioca 251 332 652 518 1 389 493 1 933 582 Centro Ocidental Mandioca 45 503 137 100 438 593 262 250 Norte Central Mandioca 54 410 144 201 225 992 207 346 Norte Pioneiro Mandioca 27 765 41 725 44 194 45 337 TOTAL 379 010 975 544 2 098 272 2 448 515 Estado do Paran Mandioca 907 310 2 184 599 3 777 677 3 840 363 CONSIDERA ES FINAIS Comprovou se que a trajet ria de desenvolvimento rural da Grande Regi o Norte incorpora cada vez mais produtos de maior apelo comercial e empresarial indicando a consolida o de amplos segmentos agropecu rios de perfil relacionado ao agroneg cio mesmo com forte participa o de agricultores familiares O processo de moderniza o e mecaniza o tecnificada da agricultura est bem presente na regi o que passa a ser a nova fronteira agr cola do Paran REFER NCIAS BECKER B K Reflex es sobre pol ticas de integra o nacional e desenvolvimento regional Bras lia Minist
112. 967 230 NELSON REGO do social como algo heterog neo e perme vel a o modificadora dos indiv duos O exerc cio afirmativo das diferen as para Cavalcanti acentua a percep o de seu contr rio as representa es homog neas da sociedade as representa es que omitem diferen as marcadas pelo quadro da desigualdade social Guerrero 2005 destaca no di logo das diferen as a posi o central ocupada pela singularidade do professor Observa que a socializa o do conhecimento geogr fico depende de vari veis que transcendem a quest o dos conte dos observando que embora existam documentos oficiais com a finalidade de fornecerem par metros a respeito daquilo que seria mais relevante para ser ensinado na pr tica quem seleciona e formula o curr culo do aluno o professor Assim ressaltam se os fatores motivacionais que possam estar associados s escolhas e condu es protagonizadas pelos professores Entre esses fatores situam se as condi es oferecidas pelo contexto escolar e social como o incentivo ou n o ao aprimoramento de dom nios procedimentais e de diferentes linguagens Destaca se em Cavalcanti e Guerrero quanto forma o do professor a associa o entre a necessidade de desenvolver as linguagens e a necessidade de compreender atrav s do vivido as rela es em constru o entre o lugar e o mundo O exerc cio de criar express es escritas orais e imag ticas sobre o lugar da exist ncia
113. 990 Compara o entre Classifica es Supervisionadas em uma Imagem CBERS CCD com Bandas Multiespectrais e em uma Imagem Fus o da Mesma Imagem CBERS CCD Com uma Banda Pancrom tica HRC Flavio Marcelo CONEGLIAN Rodrigo Antonio LA SCALEA e Selma Regina Aranha RIBEIRO Universidade Estadual de Ponta Grossa A classifica o de dados uma t cnica utilizada no processamento de imagens digitais que consiste em identificar e classificar pixels em determinadas classes essa classifica o se d com base nas caracter sticas espectrais de cada pixel O objetivo deste trabalho comparar classifica es supervisionadas realizadas entre uma imagem CBERS CCD com bandas multiespectrais e a fus o dessa imagem CBERS CCD com uma banda pancrom tica do sensor HRC do sat lite CBERS utilizando a transforma o de cores com o sistema Munsell para verificar a diferen a entre uma classifica o com uma imagem multiespectral original e com uma fus o com uma banda de maior resolu o espacial e por fim determinar o m todo de classifica o que d o melhor resultado para ambas as imagens As t cnicas utilizadas para a classifica o supervisionada realizada nas duas imagens deste trabalho foram Paralelep pedos M nima Dist ncia Dist ncia de Mahalanobis e M xima Verossimilhan a A an lise do resultado obtido por meio do Coeficiente Kappa e da Matriz de Confus o realizados nas imagens classificadas mostra que em todos os m t
114. 997 Geoespeleologia e Geomorfoespeleogia da Caverna da Chamin Ponta Grossa PR Henrique Sim o PONTES Universidade Estadual de Ponta Grossa A Caverna da Chamin situada no Canyon do Rio S o Jorge uma caverna estrutural em arenitos da Forma o Furnas controlada por um sistema de fraturas e fendas juntamente com os planos de estratifica o dos arenitos A estrutura principal da cavidade possui dire o N 10 W existindo outras ramifica es transversais e quase paralelas a esta A Caverna da Chamin considerada semi vertical e sua g nese est relacionada aos processos estruturais da rocha descartando a a o da gua na sua forma o Palavras chave Espeleog nese Caverna da Chamin Forma o Furnas Localizada no Canyon do Rio S o Jorge margem direita do rio por o nordeste da cidade de Ponta Grossa nota se que a caverna um sistema de fendas possuindo uma estrutura principal e v rias ramifica es Possui um eixo principal orientado pr ximo a dire o NW SE estrutura relacionada com o Arco de Ponta Grossa Outras ramifica es da cavidade s o controladas por estruturas transversais ao arqueamento crustal da regi o orientadas na dire o N 60 E PONTES et al 2009 A caverna da Chamin teve sua forma o atrav s das estruturas litol gicas como fendas fraturas fissuras diaclasamentos e outras fraquezas da rocha geradas por tens es arqueamentos e soerguimentos Estas diste
115. A J J BECKER R D SANTOS G F Estruturas e origens das paisagens tropicais e subtropicais 2 ed Florian polis UFSC 2007 CAILLEUX A La geologie Paris Universitaires de France 1952 CHRISTOFOLETTI A Geomorfologia 2 ed S o Paulo Edgard Bl cher 1980 MELO M S et al Sedimenta o quatern ria no espa o urbano de Ponta Grossa PR Geoci ncias S o Paulo UNESP v 22 n 1 p 33 42 2003 Espeleog nese das Cavernas Horizontais e Semiverticais em Arenitos da Formacao Furnas no Municipio de Ponta Grossa PR Henrique Simao PONTES e Lais Luana MASSUQUETO Universidade Estadual de Ponta Grossa O trabalho a seguir buscou compreender a espeleog nese das cavernas ocorrentes em arenitos da Formag o Furnas atrav s do estudo de seis cavidades horizontais e semiverticais do Municipio de Ponta Grossa Com base na espelog nese foram reconhecidos tr s tipos de cavernas as cavernas estruturais cavernas de dissolu o e as cavernas estruturais e de dissolu o Palavras chave Espeleog nese Cavernas Forma o Furnas A ocorr ncia de cavernas em arenitos da Forma o Furnas est intimamente relacionada ao processo de arqueamento crustal da regi o denominado Arco de Ponta Grossa ativo desde o Paleozoico mas com pice de atividade no Mesozoico processo este que gerou grandes falhas e fraturas principalmente orientadas nas dire es NW SE e NE SW Estas fei es estruturais auxiliam na eros o me
116. ANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 172 BIANCA DE ANDRADE Velha No parque s o encontrados os rios Tibagi lap e Pitangui As esta es de Vila Velha s o bem definidas com clima quente temperado e sempre mido A vegeta o predominante s o os campos limpos do tipo savana gram neo lenhosa e encontramos tamb m esp cies de Arauc rias mas podendo ser encontradas outros vegetais tais como taquaras samambaias e encontrando a ocorr ncia de campos brejosos MELO 2006 GEOLOGIA DE VILA VELHA As rochas encontradas no parque pertencem principalmente s unidades mais antigas da Bacia do Paran forma o Furnas e Ponta Grossa e Grupo Itarar aparecendo tamb m diques de diab sio e sedimentos aluviais a coluviais quatern rios S o encontrados dois diques de diab sio que s o poucos espessos estimando se possan a de cerca de 5 m para o dique maior MELO p 53 Vila Velha representada por morros testemunhos com rochas da parte basal do Grupo Itarar constituindo se de arenitos avermelhados claros com lentes conglomer ticas diamictitos ritmitos argilitos e folhelhos Melo 2006 apud Maack 1946 encimados por plat s de arenitos tamb m avermelhados onde ocorrem as esculturas naturais As variadas formas que se encontram em Vila Velha foram o principal agente a fazer com que a rea viesse a se tornar um parque estadual uma vez que fascina
117. BRASIL Minist rio da Justi a Departamento Penitenci rio Nacional Sistema Penitenci rio no Brasil Dados consolidados Bras lia 2007 PERRUCI M F A Mulheres encarceradas S o Paulo Global 1983 SILVA J M Geografias subversivas discursos sobre espa o g nero e sexualidades Ponta Grossa Toda Palavra 2009 SOUZA L Olho por olho dente por dente representa o de justi a e identidade social Tese Doutorado em Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo 1995 A Prostituic o como Espaco de Resist ncia Feminina no Jardim Bom Retiro em Ponta Grossa PR Luciane do Rocio Moura MARTINS Thiago Barbosa TAQUES Ana Cl udia SOISTAK e Joseli Maria SILVA Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente texto tem por objetivo compreender como a prostitui o estrutura um espa o de resist ncia feminina no Jardim Bom Retiro na cidade de Ponta Grossa Paran no per odo compreendido entre 1972 a 2009 Para tanto foram utilizados os dados do Cadastro T cnico Urbano da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa bem como levantamento de informa o por meio de entrevistas dirigidas por roteiro semi estruturado direcionado s mulheres participantes da atividade de prostitui o Embora trate se de uma pesquisa ainda n o conclu da pode se evidenciar que houve um processo de re funcionaliza o da rea do Jardim Bom Retiro que devido ao processo de expans o do tecido urbano da cidade de Ponta Grossa e sua
118. DVI TM4 TM3 TM4 TM3 2 2 Componente Principal CP A transforma o da CP utilizada para salientar algumas fei es e redimensionar as bandas espectrais j que o processo consiste basicamente na rota o dos dados no espa o espectral No ponto de vista estat stico este processo permite a diminui o da correla o das bandas diminuindo a redund ncia de informa es JOHSON amp WICHERN 1998 2 3 Tasseled Cap Tcap Originalmente desenvolvida para o estudo de campos agr colas RICHARDS amp JIA 1999 uma transforma o onde as caracter sticas espectrais das bandas 4 5 e 6 verde vermelho e infravermelho respectivamente do sensor MSS apresenta a rela o de um plano de solos e o desenvolvimento das plantas Este processo origina tr s eixos o Brightness que corresponde ao contraste ou brilho o Greenness que evid ncia a vegeta o e o Wetness que representa a umidade dos solos KAUTH e THOMAS 1976 2 4 Fus o Segundo Carper et al 1990 o conte do de informa o de uma imagem digital encontra se diretamente associado as suas resolu es radiom trica espacial e espectral A t cnica de fus o surgiu no momento que foi poss vel integrar dados multiespectrais do sensor LandSat com resolu o espacial de 30 metros e espectral de 7 bandas e dados espaciais da imagem do sensor SPOT de maior resolu o espacial 10 metros e pancrom tica ou seja uma transforma o que gera uma imagem
119. Devoniana onde os vales encaixados dos rios que correm para oeste constituem passos naturais e a ocorr ncia de rochas favor veis para o surgimento de tetos formando abrigos naturais podem ter contribu do para Pira da Serra apresentar v rios s tios arqueol gicos com pinturas rupestres A regi o est inserida na APA da Escarpa Devoniana no entanto vem sofrendo impactos da a o antr pica A expans o descontrolada de atividades agr colas mecanizadas o uso indiscriminado de queimadas a demanda por recursos h dricos e energ ticos t m trazido riscos ao patrim nio arqueol gico regional Ademais as pinturas rupestres que se encontram em abrigos a c u aberto sofrem com o vandalismo onde pessoas escrevem sobre as pinturas e ainda as marcam com picaretas elas sofrem tamb m com a degrada o natural da rocha e com a a o do gado pois muitos dos s tios se encontram em reas de pecu ria SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 22 FERNANDA CRISTINA PEREIRA MARIO SERGIO DE MELO E CLAUDIA INES PARELLADA MATERIAIS E METODOS Os estudos relativos ao patrim nio arqueol gico de Pirai da Serra compreenderam a compila o e an lise bibliogr fica produzindo se uma s ntese regional Houve o cadastro de s tios arqueol gicos com a documenta o das pinturas rupestres bem como a an lise dos fatores ambientais relacionados com a localiza o dos s tios
120. E DA DESTRUI O DO PATRIM NIO NATURAL E HISTORICO CULTURA nr secas asa wis sine niyo Migs IA ada ek Soka rm Ea 45 Fernando Bertani GOMES e Andrea Paula dos SANTOS A GRANDE REGI O NORTE DO PARAN UM ESTUDO DE CASO 51 Heder Leandro ROCHA e Luiz Alexandre Gon alves CUNHA KENNAN MACKINDER E HUNTINGTON AS ESTRAT GIAS DE CONTEN O AO SERVI O DO PODER OCIDENTAL cceeeccccccceceeeeeenteeeeeeeeeeeeeeeees 55 Higor Ferreira BRIGOLA e Edu Silvestre de ALBUQUERQUE O PARADIGMA CIVILIZACIONAL DE SAMUEL HUNTINGTON UMA AN LISE SOBRE O PAPEL BRASILEIRO NA NOVA ESTRAT GIA DE CONTEN O OCIDENTAL tem scr aa cu dani iai ote OT So ada A ACIONA 61 Higor Ferreira BRIGOLA e Edu Silvestre de ALBUQUERQUE QUEST ES SOBRE AS POL TICAS DE DEFESA BRASILEIRA NO POS GUERRA FRIA ea nn se en a yee ess DUDA sonable es aceite ccs eae 65 Higor Ferreira BRIGOLA DESCRICAO DE SOLOS EM UMA TOPOSSEQUENCIA DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO BOLES NO FAXINAL TAQUARI DOS RIBEIROS RIOSAZUE PARANA ae nahe er Ea a sahen 69 Juliano STRACHULSKI Andrea Aparecida In cio da SILVA e Nicolas FLORIANI REFLEXOES EM TORNO DE POLITICAS E ACOES GOVERNAMENTAIS NA COMUNIDADE FAXINALENSE TAQUARI DOS RIBEIROS RIO AZUL PR 75 Nayme NEIVERTH e Cicilian Luiza L wen SAHR OCUPA O IRREGULAR E ESPACIALIDADE ESTUDO DE CASO NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA ESTADO DO PARANA ccccceeeeeeeeeneees 81 Renato PEREIRA TERRIT RIO E DESENVOLVIMENTO QUILOMBOLA A
121. ER NCIAS ARELLA C et al Los pasos in visibles de la prostituci n Barcelona Virus 2007 CORREA R L O espa o urbano princ pios 4 ed S o Paulo tica 2003 FERREIRA G G Sociabilidades e conflitos O cotidiano da Boate Chuva de Ouro Monografia Hist ria Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa 2008 MEDEIROS R P Hablan las putas sobre pr cticas sexuales preservativos y SIDA en el mundo de la prostituici n Barcelona Virus 2000 ORNAT M J Sobre espa o e g nero sexualidade e geografia a feminista Terr Plural Ponta Grossa v 2 n 2 p 309 322 jul dez 2008 PASINI E Sexo para quase todos a prostitui o feminina na Vila Mimosa Cadernos Pagu Mercado do Sexo p 185 216 jul dez 2005 ROSSI R CHIMIN A B Periferias pobres e masculinidades uma discuss o sobre o espa o e elementos identit rios dos adolescentes em conflito com a lei In SILVA J M 166 LUCIANE DO ROCIO MOURA MARTINS ET AL Geografias subversivas discursos sobre espa o g nero e sexualidades Ponta Grossa Toda Palavra 2009 SCOTT J G nero uma categoria til na an lise hist rica Educa o e Realidade Porto Alegre jul dez 1990 SILVA J M G nero e sexualidade na an lise do espa o urbano Geosul UFSC v 22 p 117 134 2007a Amor paix o e honra como elementos da produc o do espaco cotidiano feminino Espago e Cultura Rio de Janeiro n 22 p 97 109 jan dez 20
122. ESTADUAL AUGUSTO RIBAS ENSINO M DIO E PROFISSIONAL cccceeccesc ees e eee e sees eeeeeeeeeeeeeees 119 Ligia Maria Rodrigues dos SANTOS CONCEPCOES DE EAD E DE TUTOR NA EXPERIENCIA DO PRO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UEPG cece ccc ccce eee n ee eeeeeeeeeeenes 127 Alex Caetano da SILVA e Renato PEREIRA AN LISE HOL STICA DO CENTRO URBANO DE PONTA GROSSA 133 Edvanderson Ramalho dos SANTOS Willian Ricardo de CASTRO e Adriano Charles FERREIRA ESPA O COMO COMPONENTE DO ATO INFRACIONAL DAS MENINAS ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI EM PONTA GROSSA PR 139 Giovana BUDNY e Joseli Maria SILVA POBREZA E DISSOLU ES CONJUGAIS NA CONSTITUI O DAS FAM LIAS MONOPARENTAIS FEMININAS cccccccccceeseeeeeeeeeeceeeeeeeeneeeeeeeeeeeeeees 143 Juliana PRZYBYSZ e Joseli Maria SILVA A DESCONSTRUC O E AS GEOGRAFIAS FEMINISTAS POSSIBILIDADES E SUBVERS O u ass sds auseinander ge E Case abas quan a 149 Karina Eugenia FIORAVANTE e Juliana PRZYBYSZ O PERFIL DAS MULHERES ATENDIDAS PELO PROGRAMA PR EGRESSO NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR ccccceseeeeeee eee ceeeeeeeeeeeneeeeeeeeee 155 Karina Eugenia FIORAVANTE A PROSTITUI O COMO ESPA O DE RESIST NCIA FEMININA NO JARDIM Bom RETIRO EM PONTA GROSSA PR eeeeccccccceeeeeeennseeeeeeeeeeeeees 161 Luciane do Rocio Moura MARTINS Thiago Barbosa TAQUES Ana Cl udia SOISTAK e Joseli Maria SILVA A PERCEP O DO ESPA O VIVIDO COMO FERRAMENTA METODOL GICA EM
123. IRETORIO ACADEMICO DE GEOGRAFIA LUIZ ANDRE SARTORI Coordenag o Geral Henrique Sim o Pontes Renato Pereira CURSO DE MESTRADO EM GEOGRAFIA Coordenadora Silvia M ri Carvalho CURSOS DE GRADUA O EM GEOGRAFIA Coordenag o Leonel Brizolla Monastirsky Bacharelado Luiz Alexandre Gongalves Cunha Licenciatura APRESENTACAO A Geografia por seu car ter interdisciplinar abrange varios ramos da ci ncia como a quest o ambiental discuss o do territ rio e territorialidade do urbano do rural do tradicional do moderno de g nero da religi o e do patrim nio cultural e geol gico al m da organizac o do espaco Assim a XVI Semana de Geografia XI Jornada Cientifica de Geografia e V Encontro do Saber Escolar e Conhecimento Geogr fico elegeu como tema central A Pluralidade na Geografia com o objetivo de mostrar as m ltiplas facetas do profissional que atua nesta rea al m de proporcionar espa o t cnico cient fico de intera o entre os acad micos dos Cursos de Geografia da UEPG com profissionais e demais acad micos bem como com outros interessados em discutir a pluralidade da Geografia e sua contribui o sociedade Esta publica o representa mais do que o resultado formal do desempenho de tarefas e da divulga o das pesquisas relatos de experi ncias palestras mesas redondas mini cursos e atividades de campo que comp em este evento Ela a concretiza o de um esfor o coletivo envolvendo muitas
124. ISSN 2176 6967 A Pluralidade na Geografia ANAIS DA XVI SEMANA DE GEOGRAFIA DA UEPG Organiza o Renato Pereira XVI SEMANA DE GEOGRAFIA XI JORNADA CIENT FICA DE GEOGRAFIA V ENCONTRO DO SABER ESCOLAR E CONHECIMENTO GEOGR FICO A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA Ponta Grossa PR 19 a 24 de outubro de 2009 Publica o do Departamento de Geoci ncias Setor de Ci ncias Exatas e Naturais Universidade Estadual de Ponta Grossa Campus Uvaranas Av Carlos Cavalcanti 4748 CEP 84030 900 Ponta Grossa PR 25 5 23 S 50 6 23 W Fone 42 3220 3046 Projeto Gr fico Editora o Renato Pereira Ficha Catalogr fica elaborada pelo Setor de Processos T cnicos BICEN UEPG Semana de Geografia 16 2009 Ponta Grossa PR S471a Anais da XVI Semana de Geografia XI Jornada Cient fica de Geografia e V Encontro do Saber Escolar e Conhecimento Geogr fico A pluralidade na Geografia de 19 a 24 de outubro de 2009 org por Renato Pereira Ponta Grossa DEGEO DAGLAS 2009 301p ISSN 2176 6967 1 Geografia pluralidade I Departamento de Geoci ncias Il DAGLAS III T CDD 910 Os trabalhos exprimem a opini o dos respectivos autores sendo de sua total responsabilidade e n o necessariamente da comiss o organizadora do evento Dispon vel tamb m na vers o digital www uepg br eventos semanageo2009 anais Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Ponta Grossa PR Paran Brasil www uepg br XVI SE
125. LGBT brasileiro rela o n o apenas estabelecida com a ci ncia geogr fica mas no mbito de toda a Universidade Se em um primeiro momento os v rios ramos cient ficos utilizavam a viv ncia LGBT como insumo da produ o cient fica a partir da cria o do Plano Nacional de Promo o da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT 2009 2 um novo vetor com uma nova dire o surge nesta rela o Este plano nasce como o resultado da 1 Confer ncia Nacional GLBT3 trazendo diretrizes e a es para a elabora o de Pol ticas P blicas voltadas para o segmento de L sbicas Gays Bissexuais Travestis e Transexuais Dentre os dois eixos estrat gicos gerais as cinquenta e uma diretrizes os dez eixos estrat gicos espec ficos e as cento e oitenta a es uma proposta tem chamado muito a minha aten o estimular e incluir as tem ticas relativas orienta o sexual identidade de g nero e ra a etnia nos curr culos universit rios nas atividades de ensino pesquisa de extens o sem excluir nenhum campo do saber ou limitar a cursos da rea da sa de Eixo Estrat gico I Estrat gia 1 A o 1 1 3 Compet ncia MEC Este foi um dos motivos ou melhor uma das justificativas de proposi o de uma disciplina chamada Geografia e Diversidades G nero sexualidade e raca etnia na Universidade Estadual de Ponta Grossa Qui a sexualidade venha a incomodar outros intelectuais em outras espacialidades em outras universida
126. LTADOS E DISCUSS ES Pelo perfil criado podemos identificar que a maioria das adolescentes moram na periferia da cidade constituindo um total de XX do universo de adolescentes registradas no processos da delegacia As infra es s o cometidas na sua maioria na regi o central de Ponta Grossa As principais infra es est o agrupadas na categoria agress es na qual est o inclu das les o corporal desacato e vias de fato com 58 do total de infra es cometidas Em segundo lugar est o as infra es dos tipos furto e roubo constituindo 25 delas Mas tamb m ocorrem infra es como dirigir sem habilita o com 7 danos ao patrim nio com 4 porte e uso de drogas com 4 e armas 1 e tr fico de drogas com 1 141 ESPACO COMO COMPONENTE DO ATO INFRACIONAL DAS MENINAS ADOLESCENTES Estas adolescentes ao contr rio do que a popula o imagina s o pessoas que t m acesso educa o j que em Ponta Grossa 44 das adolescentes que cometeram alguma infra o s o estudantes 3 do total trabalham e apenas 2 s o desocupadas Partindo para as infra es especificamente podemos identificar o centro como uma rea de grande import ncia no estudo pois este caracteriza se por ser uma rea de alto poder econ mico e de lazer incentivando de certa forma a ocorrer infra es neste locais A partir do mapa abaixo podemos identificar meninas de v rias regi es da cidade que v o ao centro para cometer infra es
127. MANA DE GEOGRAFIA XI JORNADA CIENT FICA DE GEOGRAFIA V ENCONTRO DO SABER ESCOLAR E CONHECIMENTO GEOGR FICO A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA Realiza o DAGLAS Diret rio Acad mico de Geografia Luiz Andr Sartori Apoio Departamento de Geoci ncias Curso de Mestrado em Geografia Gest o do Territ rio Colegiados dos Cursos de Geografia Comiss o Organizadora Camila Bittencourt Silva Ellen Fernanda Ghisi Fl vio Marcelo Coneglian Fernanda Kiyome Fatori Trevizan Heder Leandro Rocha Henrique Sim o Pontes Hugo Queiroz Bagatim Ingrid Aparecida Gomes Isabelle Pigurim Kleverson Klaar Ferreira de Lima La s Luana Massuqueto Luis Fernando Moreira Maria L gia Cassol Pinto Nayme Neiverth Patr cia Alves Adacheski Renato Pereira Rodrigo Ant nio La Scalea S rgio Ricardo Rogalski Thiago Alberto Coloda Vin cius Cabral Comiss o Cient fica Edu Silvestre de Albuquerque Elvio Pinto Bosetti Gilson Burigo Guimar es Joseli Maria Silva Karin Linete Hornes Luiz Alexandre Gon alves Cunha Luiz Andr Sartori Luiz Fernando Roscoche Marcelo Barreto Marcio Jose Ornat Mario Cezar Lopes Nicolas Floriani Selma Regina Aranha Ribeiro Thiago Felipe Schier de Melo Tiago Augusto Barbosa UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Reitor Joao Carlos Gomes Vice Reitor Carlos Luciano Sant Ana Vargas SETOR DE CIENCIAS EXATAS E NATURAIS Diretor Joao Alfredo Madalozo DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS Chefe Edu Silvestre de Albuquerque D
128. Mas qual a import ncia de compreender o significado do tempo geol gico Neste ano de 2009 participei de um encontro sobre geodiversidade onde um dos palestrantes proferiu uma frase reveladora Se quisermos que os cidad os comuns comecem a se interessar pelos fen menos e fei es geol gicas n o podemos come ar a conversa dizendo isto tem tantos milh es e anos O cidad o vai imediatamente desinteressar se milh es de anos algo que est fora de sua realidade e para o senso comum algo t o antigo n o pode ter aplica o pr tica na vida de hoje e portanto n o tem interesse Na verdade o palestrante tinha a inten o de alertar os ge logos presentes para a necessidade de aprender a falar de Geologia com o cidad o comum Principalmente entre n s no Brasil as Geoci ncias s o pouco ensinadas no ensino fundamental e m dio e h um relativo desconhecimento dos fatores geol gicos que t m fundamental import ncia para nossa vida Mas n o s no Brasil Tanto que a UNESCO rg o da ONU para a educa o e a ci ncia instituiu o Ano Internacional da Terra 2007 2009 com a finalidade de reunir governos cientistas e empres rios para discutir temas ambientais Mas fen menos acontecidos h muito tempo n o t m import ncia para nossa vida Vejamos Tsunamis vulc es e terremotos por exemplo s o fen menos que ocorrem aproximadamente nos mesmos locais desde que a superf cie da Terra e os continentes
129. OMPR J U Pol ticas p blicas e sustentabilidade projeto RS rural na terra Ind gena Guarita Setor Tr s Soitas Monografia UNIJUI Iju 2007 Dispon vel em lt http www comin org br news publicacoes gt SOUZA M L A dimens o espacial dos processos participativos essa esquecida In A pris o e a Agora Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2006 O territ rio sobre espaco e poder autonomia e desenvolvimento In CASTRO I E GOMES P C C CORREA R L Orgs Geografia conceitos e temas Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2000 O Ciclo da Erva Mate suas Contribuic es para a Trajet ria de Desenvolvimento Regional do Parana Tradicional Thiago Alberto COLODA e Luiz Alexandre Gongalves CUNHA Universidade Estadual de Ponta Grossa O artigo visa debater o papel da explorac o da erva mate no processo hist rico geogr fico de desenvolvimento regional paranaense Entre as diversas influ ncias que esta atividade proporcionou lista se fatores econ micos culturais e politicos que sofreram modifica es estruturais significativas pelo peso da atividade principalmente no chamado Paran Tradicional A introdu o da industrializa o da erva mate gerou nesta regi o o surgimento de burguesia urbana com interesses econ micos que permitiram integra o produtiva entre cidade e campo Este processo gera um dinamismo econ mico mas tamb m cultural que provocou um movimento de moderniza o na regi o Pa
130. ORT NCIA DO SEGMENTO NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL A economia ervateira vai gerar pelo menos dois processos muito importantes no Paran O primeiro de car ter pol tico a emancipa o pol tica do estado o segundo econ mico a industrializa o Segundo Costa 1995 foi Alzagaray um espanhol quem trouxe o primeiro engenho ervateiro para o Paran no in cio do s culo XIX Mas a atividade s ganha express o econ mica no per odo da Guerra do Paraguai O ciclo da erva mate tamb m propiciou a instala o de estradas de ferro para suprir as necessidades geradas pela atividade permitindo maior agilidade e qualidade dos transportes at os portos litor neos Segundo Costa 1995 entre 1880 e 1885 ou seja em apenas cinco anos foi constru da a estrada de ferro Curitiba Paranagu E assim pode se 95 O CICLO DA ERVA MATE SUAS CONTRIBUICOES PARA A TRAJETORIA perceber a import ncia econ mica do mate ao ser construido em tempo recorde um monumento de engenharia em um terreno muito acidentado na descida do primeiro planalto para o litoral Segundo o mesmo autor uma segunda ferrovia tamb m foi criada mediante influencia da Ilex Com os engenhos de erva a produc o aumentou mas eram preciso melhorias nos moinhos que precisavam aumentar a produc o Foi Francisco Camargo Pinto um paranaense com habilidades mec nicas que estudou na Marinha de Guerra e se especializou na Inglaterra e Alemanha quem criou uma inova
131. Por m no jogo do realismo pol tico um equil brio entre os Estados deve ser procurado atrav s de um balanceamento de interesses e de um sempre prec rio confinamento de conflitos MATTOS 1977 Neste novo cen rio baseado na dicotomia coopera o econ mica versus proje es de poder surgem novas amea as as quais obrigatoriamente influenciam as agendas nacionais no sentido de reformularem suas estrat gias de defesa no sentido da manuten o da paz e seguran a internacional Segundo Costa 2008 as pol ticas de defesa tem por finalidade a conquista e manuten o do poder nacional para que assim as amea as e SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 66 HIGOR FERREIRA BRIGOLA agress es sejam elas de origem externa ou interna nao prejudiquem a ordem a seguran a e o desenvolvimento de uma na o METODOLOGIA Para a realiza o deste trabalho utilizou se de pesquisas te ricas em livros disserta es teses e artigos que abordem a tem tica RESULTADOS E DISCUSS O Historicamente a Am rica Latina sempre esteve fadada aos interesses estrangeiros primeiro de metr poles europ ias depois na rbita dos Estados Unidos O s culo XX foi de consolida o da regi o enquanto rea de influ ncia imediata estadunidense que somente come aria a ser questionada nos anos 1980 90 respectivamente com a Guerra das Malvinas 1982 e o fim da
132. RTICULA ES ENTRE MEIO AMBIENTE E PRODU O AGROPECU RIA EM UM QUILOMBO NO VALE DO RIBEIRA cin ee sn es sereia setae 87 Tanize Tomasi ALVES e Cicilian Luiza L wen SAHR O CICLO DA ERVA MATE SUAS CONTRIBUI ES PARA A TRAJET RIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO PARAN TRADICIONAL 93 Thiago Alberto COLODA e Luiz Alexandre Gon alves CUNHA As ESPECIFICIDADES DO PROCESSO DE FORMA O HIST RICO TERRITORIAL DO DISTRITO DE GUARAGI PONTA GROSSA PR 97 Vanessa Marques BARRETO e Leonel Brizolla MONASTIRSKY CONFLITO ISRAEL X PALESTINA UMA QUEST O DE J RI SIMULADO EM SALA DEA ULA ee oie Ae alelo oa aa emas nee 101 Adriano Charles FERREIRA Edvanderson Ramalho dos SANTOS C cily Francine CAMARGO e Emerson GAYER GEOGRAFIA RECURSOS DID TICOS E UMA NOVA ABORDAGEM METODOL GICA nt en En Amen veces an el 105 C cily Francine CAMARGO Edvanderson Ramalho dos SANTOS e Adriano Charles FERREIRA O BANCO IMOBILI RIO SUSTENT VEL COMO ALTERNATIVA METODOL GICA NA PROMO O DA EDUCA O AMBIENTAL EM PIRA DA SERRA tata 2a stele dia 0 A EE TE wa ee Tea nas SACA eases coeds 109 Edvanderson Ramalho dos SANTOS A PROBLEMATICA DOS CAES DE RUA UM PROJETO COM CRIANCAS DA REDE P BLICA ESCOLAR DE PONTA GROSSA PR eeeeeeeeeeeeeeeeeees 113 Edvanderson Ramalho dos SANTOS Elaine BISCAIA e Adriano Charles FERREIRA Um OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E AS QUEST ES SOCIOAMBIENTAIS NO COL GIO AGR COLA
133. TICA HRC eia re denis ae fun ame made 213 Flavio Marcelo CONEGLIAN Rodrigo Antonio LA SCALEA e Selma Regina Aranha RIBEIRO PROCESSAMENTO DE IMAGEM DIGITAL ETAPAS E M TODOS DE CORRE O REALCE E DIMINUI O DE REDUND NCIA EM IMAGENS DIGITAIS ORBITAIS PARA FINS DE CLASSIFICA O eeeeeeeeceeeeeeeees 219 Rodrigo Antonio LA SCALEA Flavio Marcelo CONEGLIAN e Selma Regina Aranha RIBEIRO 22 PARTE COMUNICA ES Il TEXTOS DAS PALESTRAS MESAS REDONDAS MINI CURSOS ATIVIDADES DE CAMPO E OFICINA GEOGRAFIA EDUCA O LINGUAGEM ELEMENTOS DE UMA RECONSTRU O ONTOLOGICA na nen di 229 Nelson REGO GEOGRAFIA DA RELIGI O DA CR TICA DO DUALISMO SAGRADO PROFANO AO ESPA O SAGRADO SOB A TEORIA DAS FORMAS SIMB LICAS N as AA O CRETA EEE 237 Sylvio Fausto GIL FILHO A ZONA DE FRONTEIRA BRASILEIRO PARAGUAIA COOPERACAO E CONFLITOS A PARTIR DEJITATPU u an en na 241 Edu Silvestre de ALBUQUERQUE O PATRIM NIO CULTURAL E A PARTICIPA O DO ESTADO 247 Leonel Brizolla MONASTIRSKY GEOGRAFIA G NERO E MOVIMENTO LGBT ALGUMAS CONSIDERA ES251 Marcio Jose ORNAT A ESTRUTURA FUNDI RIA BRASILEIRA E A LUTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO NO PROCESSO HIST RICO DE SUAS EXISTENCIAS 255 Marcelo BARRETO A BUSSOLA COMO INSTRUMENTO DE ORIENTA O NO ESPA O GEOGR FICO qui user ati Dale wea ww esse ama via QuE da ee dia dinda dsc ind 259 Willian Samuel Santana da ROZA Mario Cezar LOPES e Selma Regina Aran
134. Tect nica de Placas a meu ver coloca uma quest o ainda mais significativa envolvendo o conceito de tempo em Geoci ncias e nas ci ncias como um todo Transcorreram cerca de 50 anos desde a apresenta o de teoria de Wegener e o seu reconhecimento Al m das inova es tecnol gicas e do aperfei oamento de teorias subsidi rias este tempo foi suficiente para que toda uma gera o de geocientistas ortodoxos do in cio do S culo XX fosse substitu da por uma nova gera o Esta nova gera o j foi educada com o conhecimento daquela esdr xula teoria de um irreverente jovem Mas cresceu com o questionamento lan ado no in cio do S culo XX pela firmeza e brilhantismo dos argumentos de Wegener Isto foi fundamental para que se perguntassem se a teoria poderia ter validade e procurassem aperfei o la Hoje os geocientistas aceitam consensualmente que o Planeta Terra vive ciclos sucessivos de separa o e reagrupamento dos continentes desde h cerca de tr s bilh es de anos atr s quando se individualizaram a astenosfera e a litosfera CONDIE 1997 Como se o planeta respirasse ou tivesse pulso tal qual os organismos vivos REFER NCIAS CABRAL J J S P et al Bombeamento intensivo de gua subterr nea e riscos de subsid ncia do solo Revista Brasileira de Recursos H dricos v 11 n 3 p 147 157 2006 CONDIE K C Plate tectonics and crustal evolution Oxford Butterworth Heinemann 1997 MAACK R Fen m
135. a o da dissolu o do cimento dos arenitos com a eros o mec nica que remove os gr os liberados Segundo Fortes apud MELO 2006 os t neis anastomosados referem se a pequenos t neis entrela ados escavados por arenitos predominantemente sob controle de estruturas sedimentares preexistentes e nessas estruturas ocorrem pequenas colunas e cones que separam os t neis os quais s o chamados de cones de eros o No Arenito Vila Velha s o encontrados pin culos sendo estes topos e cristais pontiagudos modelados por processos erosivos que s o o resultado da dissolu o e da remo o mec nica TURISMO NA REGI O Vila Velha um dos principais pontos tur sticos do Paran e at mesmo no Brasil Esse potencial tur stico deveria ser melhor aproveitado pois proporciona de uma s vez prazer e conhecimento se tornando um timo destino Muitas vezes deixamos de apreciar nossas pr prias riquezas como a natureza para ficar imaginando como seria em outros locais 175 DESTINO VILA VELHA REFERENCIAS DITZEL C H M Espa o e cultura Ponta Grossa e Campos Gerais Ponta Grossa UEPG 2001 MELO M S Formas rochosas do Parque Estadual de Vila Velha Ponta Grossa UEPG 2006 TEIXEIRA W et al Decifrando a Terra S o Paulo Oficina de Textos 2000 Vegeta o Amenizadora da Polui o Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba PR Debora Cristina LOPES Universidade Federal do Paran A quest
136. a o da lei de terras em 1850 estes sesmeiros puderam registra em cart rio as terras das quais ocupavam e se tornaram propriet rios leg timos delas Isso fez com que grandes extens es de terras pudessem passar para as m os de alguns poucos indiv duos enquanto aqueles que n o tinha documento nenhum de acesso a terra continuavam na mesma situa o Mas quais as vantagens de se possuir grandes extens es de terras em um pa s como o Brasil A terra em si n o gera tanta riqueza Para poder gerar riqueza a terra precisa ser primeiramente posta para 257 A ESTRUTURA FUNDIARIA BRASILEIRA E A LUTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS produzir e isso demanda custos por parte do grande agricultor seja com m o de obra seja com insumos seja com maquin rio Para poupar esse investimento os grandes fazendeiros utilizam os agregados que como vimos historicamente nunca tiveram acesso propriedade privada da terra Portanto estabelecida uma rela o de troca em que o agregado fornece os insumos e a m o de obra por um lado e recebe o direito de habitar as terras de algum grande propriet rio por outro Esta rela o de troca a base para o que comumente se chama de renda pr capitalista da terra Ou seja a propriedade privada da terra no Brasil a garantia para que o seu benefici rio possa usufruir todos os recursos que ela oferece seja recurso natural seja recurso humano Dessa forma muito c modo para a aristocracia rural br
137. a o de unipolaridade caso da Inglaterra no s culo XIX e dos Estados Unidos a partir da segunda metade do s culo XX exige a implementa o de estrat gias de conten o eficientes e de fundamenta o te rica condizente com as necessidades de previs o m nima para a evolu o do cen rio internacional Nesse sentido o paradigma civilizacional de Huntington assume as mesmas caracter sticas da teoria do heartland de Mackinder e a teoria da conten o de Kennan As estrat gias de conten o de H Mackinder e de G Kennan identificavam as principais amea as ao poder ocidental a partir da proje o de algum poder terrestre poca de Mackinder a Alemanha e poca de Kennan a Uni o Sovi tica sediado no cora o da ilha mundial eurasi tica enquanto que S Huntington deslocou essa amea a potencial definitivamente para a sia especialmente China e Oriente M dio Em comum Mackinder Kennan e Huntington acreditam que o objetivo pol tico ocidental de conten o de amea as contra seu poder mundial somente seria alcan ado a partir da proje o do poder naval da pot ncia ocidental da vez 59 KENNAN MACKINDER E HUNTINGTON AS ESTRAT GIAS DE CONTEN O REFER NCIAS ARBEX JUNIOR J Guerra fria terror de estado pol tica e cultura S o Paulo Moderna 1997 GUIMAR ES S P Desafios brasileiros na era dos gigantes Rio de Janeiro Contraponto 2005 HUNTINGTON S The clash of c
138. a o paradoxal como possibilidade de subvers o da 152 KARINA EUGENIA FIORAVANTE E JULIANA PRZYBYSZ perspectiva masculinista e homog nea Como ja dito anteriormente as identidades de g nero s o male veis e s o re significadas temporalmente e espacialmente SILVA 2005 Rose 1993 fundamenta sua teoria a cerca do espaco paradoxal nessa fluidez das identidades abrindo assim possibilidades de resist ncias dentro da estrutura de dominac o masculina pois para a autora o papel da mulher s alcan ar visibilidade se compreendido atrav s de um espaco de luta do espaco como ferramenta politica de resist ncia Rose 1993 nos lembra que o conceito de territ rio compreendido na ci ncia geogr fica como hegem nico e masculino Nesse espa o conquistado pela for a masculina ainda existe o espa o do feminino em posi o perif rica mas n o exclu da Para melhor constru o metodol gica do conceito foram adotadas pelas ge grafas feministas as posi o de centro e margem articulados de forma tensa e constantemente re elaborando os pap is dos sujeitos sociais SILVA 2004 Ou seja ora um sujeito pode estar em uma rela o de maior poder com rela o aos outros centro e ora em posi o perif rica nas rela es de poder margem Baseada na obra de Rose 1993 Silva 2005 esclarece que O espa o paradoxal complexo envolve variadas articula es e dimens es e se constitui numa interessante constru o
139. a ser o realizadas entrevistas em ptrofundidade com mulheres de baixa renda que passaram pelo processo de dissolu o conjugal e que t m sob sua tutela os filhos menores de idade DISCUSS O E RESULTADOS O espa o urbano segundo Corr a 2003 coloca se como reflexo e condi o das rela es sociais de produ o e de reprodu o social envolvendo v rias escalas de an lise desde o global ao local como argumenta Souza 2006 Nesse sentido a escala do espa o privado associado reprodu o familiar est articulada s demais escalas espaciais sendo portanto tema geogr fico Os pap is sociais de g nero s o regulados pela norma jur dica do Estado como a fam lia do mesmo modo regulada pelo matrim nio civil sendo uma forma de organiza o social que apresenta movimento no tempo e no espa o que tem sido cada vez mais tensionada pelas dissolu es conjugais e pela forma o de novas estruturas familiares Na fam lia idealizada pela sociedade ocidental os pap is sociais entre homens e mulheres possuem uma clara divis o sexual que extrapola as dimens es do espa o privado A figura masculina o provedor da fam lia levando o a vivenciar o espa o p blico o espa o da rua dos meios de produ o e privado espa o da casa de forma simult nea j o papel feminino est mais ligado aos aspectos de 145 POBREZA E DISSOLU ES CONJUGAIS NA CONSTITUI O DAS FAM LIAS reprodu o social ocasionando uma
140. a condi o de sujeito e para manter se enquanto grupo social Verdade que os grupos humanos t m o poder de transformar a a o das for as naturais em uma segunda natureza que melhor se adapte s suas finalidades o homem imagina elabora codifica imp e um sistema que regula os danos sociais ou individuais os quais s o amplamente absorvidos Estamos diante de um novo sistema da natureza medida que o homem tem conhecimento pr vio da eclos o das intemp ries fazendo previs o dos terremotos das enchentes dentre outros O avan o da t cnica tem aumentado a substitui o cada vez maior dos objetos criados pelos objetos naturais SANTOS 1997 Para o autor a hist ria do homem sobre o planeta Terra representa pois uma ruptura progressiva entre o homem e o entorno na medida em que o mesmo descobre novos instrumentos para tentar dominar a Terra Nos prim rdios das civiliza es cada grupo humano extra a da natureza os 123 UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E AS QUESTOES SOCIOAMBIENTAIS elementos indispens veis sua sobreviv ncia de acordo com as t cnicas que dispunha mediante suas for as necessidades e desejos Antes da hist ria a natureza era una apesar de continuar a s lo mesmo com a interven o humana Todavia apresenta se socialmente fragmentada e unificada pela Hist ria em benef cio de firmas Estados e classes hegem nicas Deixou de ser a Natureza Amiga assim como o Homem n o ma
141. a log stica como componente que emerge e articula as atua es competitivas territoriais No Brasil esse novo modelo de gerenciamento do territ rio se efetiva com mais for a no come o da d cada de 1990 com a abertura do com rcio brasileiro para os mercados internacionais embora seus elementos b sicos j possam ser verificados desde chegada dos grandes grupos agroindustriais ao Centro Sul na d cada de 1970 pelo complexo da soja Gerida por grandes empresas com apoio cient fico tecnol gico e informacional torna se ent o a log stica preocupa o crescente de pol ticas or ament rias das v rias esferas do Estado Uni o Estados e Munic pios METODOLOGIA Faremos uma abordagem dos conceitos de log stica centrada no vi s das redes de transportes ou configura o dos sistemas de mobilidades territoriais demonstrando se como elemento vertebrador do espa o geogr fico da globaliza o A presente pesquisa baseou se em revis o bibliogr fica sobre o assunto ressaltando os pontos pertinentes A LOG STICA DO TERRIT RIO Na d cada de 1950 iniciaram se estudos mais espec ficos ligados a problemas log sticos nos meios industriais e comerciais Para Ballou 2001 p 19 o problema a ser enfrentado pela log stica diminuir os gastos entre a produ o e a demanda de maneira que os consumidores tenham os bens e servi os quando e onde quiserem e na condi o f sica que desejar Percebe se que os meio
142. a pessoa com o perfil para defender essa causa A Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG foi criada pela Lei Estadual n 6034 de 6 de novembro de 1969 pelo Decreto Federal 18 111 de 28 de janeiro de 1970 e resultado da incorpora o das Faculdades Estaduais j existentes que funcionavam isoladamente Em 1972 foi implantada na UEPG a Reforma Universit ria que veio para reformular todo o ensino superior no pa s Com a aprova o do Estatuto e do Regimento Geral da UEPG e do Plano de Reestrutura o pelo Governo Federal em 1973 a nova estrutura come ou a operar Com esta nova estrutura passou a funcionar tr s setores de conhecimento na UEPG dentre eles o Setor de Ci ncias Exatas e Naturais SEXATAS Inicialmente o Setor foi constitu do pelos departamentos de Matem tica e F sica Geoci ncias e Qu mica sendo o curso de Geografia um dos primeiros a ser ofertado O ano de dois mil e nove foi hist rico para a comunidade acad mica de Ponta Grossa Al m da comemora o pelos 60 anos de ensino superior no munic pio festejam se os 40 anos de cria o da Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Vale lembrar que o Curso de Geografia foi um dos primeiros a ser ofertado em 1950 com funcionamento autorizado pelo Decreto Federal n 28 169 de 1 de junho de 1950 e reconhecido pelo Decreto Federal n 32 242 publicado no DOU de 20 de fevereiro de 1953 Por conta desse hist rico e de na atualidade existir a oferta de b
143. a se alcan ar os objetivos propostos a metodologia utilizada de abordagem qualitativa da realidade BAUER e GASKELL 2002 Esta abarcou leituras de obras sobre educa o ambiental pesquisa bibliogr fica sobre jogos l dicos experi ncias para a adapta o do jogo de tabuleiro Monopoly para uma vers o sustent vel de Pira da Serra sa das de campo ao local conhecimento da realidade das escolas e entre outras JOGO DA MEM RIA COM CARTAS DE PIRA DA SERRA O Jogo da Mem ria um jogo tradicional e indicado para todas as idades formado por cartas que possuem uma figura em um dos lados e cada figura se repete em duas pe as diferentes Este jogo que pode ser utilizado em atividades de Educa o Ambiental voltadas para a interpreta o do Patrim nio foi escolhido por ser um jogo que estimula a mem ria f cil de jogar e no caso das crian as pode auxiliar na sua alfabetiza o uma vez que a leitura do t tulo das cartas pode ser incentivada Seu principal objetivo fazer com que os participantes conhe am um pouco mais sobre a biodiversidade e geodiversidade da regi o Em 111 O BANCO IMOBILIARIO SUSTENTAVEL COMO ALTERNATIVA METODOLOGICA principio seu publico alvo seriam os estudantes da rede municipal de ensino podendo ser expandido para outros publicos Na elaborac o dos 25 pares de cartas do Jogo da Memoria sugere se o uso de fotos relacionadas ao Patrim nio Natural e Cultural em um dos la
144. acharelado e licenciatura na UEPG tornou se necess ria a cria o de um Diret rio Acad mico que abrangesse a ambos os cursos No lugar do Centro Acad mico de Geografia Professor Eug nio Malanski CAGEM foi fundado o Diret rio Acad mico de Geografia Luiz Andr Sartori DAGLAS em 20 de fevereiro de 2009 mantendo se sua sede com o nome de Eug nio Malanski uma alus o justa devido hist ria desse em rito professor Com o novo estatuto aprovado em Assembl ia Geral e o desejo por novos desafios inicia se um novo ciclo para a Geografia da UEPG consolidando com a realiza o neste ano de 2009 do evento de integra o do Curso da tradicional Semana de Geografia e de v rios eventos cient ficos paralelos idealizados e organizados por acad micos de ambos os cursos contando sempre com a parceria e colabora o de funcion rios e professores do Departamento de Geoci ncias DECEOCRAFIA LU ANDRE SARTO og Patrim nio intang vel Egerson Soares Pav o Querida princesinha princesinha dos campos gerais Cidade repleta de cultura e e de patrim nios naturais Onde peculiaridades me vem a mente nesta grande metr pole provinciana Lembro me da conversa entrosada de dois pontagrossenses Que p ia meu nunca mais v no c quesabe agora s passo de fianco l s tem umas disgranhentas viradas no guedes e uns caboco boc pi de bosta que tive que manda se fingir de h me e se pinch no meu peito pacab
145. ada Figura 2 foi subdividida em oitos pontos de coleta e observa o onde aferiu se em cada um dos pontos as seguintes categorias ordem do solo textura profundidade pedregosidade hidromorfismo forma da vertente declividade litologia uso atual e eros o Mediu se a dist ncia em metros entre cada ponto coletado na vertente utilizando para tanto como refer ncia a imagem do sat lite Wordview de junho de 2008 banda pancrom tica com resolu o espacial de um 01 metro Utilizou se nesses procedimentos instrumentos como receptor de sat lite Global Positioning System GPS modelo Garmin e trex Clin metro Abney cartas de solos Folha Ponta Grossa escala 1 250 000 EMBRAPA SOLOS 2008 trado holand s cortadeira sacos pl sticos etiquetados faca de campo bisnagas com gua trena e m quina fotogr fica Todos os dados coletados nos serviram de base para a confec o de um diagrama representativo da topossequ ncia estudada e na qual verifica se a compara o dos tipos de solos e seus respectivos horizontes com escalas e espessuras devidamente preenchidos em papel milimetrado e editados no programa Corel Draw 11 1 Este trabalho faz parte da Rede Faxinal e financiado pela CAPES PNPD 2008 e Funda o Arauc ria PIBIC UEPG 72 JULIANO STRACHULSKI ANDREA AP INACIO DA SILVA E NICOLAS FLORIANI RESULTADOS E DISCUSSAO O Faxinal Taquari dos Ribeiros esta localizado no municipio de Rio Azul Paran ha
146. adigmas inclusive para se pensar o tempo ou os tempos hist ricos No entanto a maioria dos que fazem um balan o hist rico contempor neo ainda utilizam termos que invocam a no o de tempo linear mesmo que seja para question la e n o mais utiliz la Chamam nossa poca que de p s tudo p s liberal p s ocidental p s ind stria pesada p s marxista p s moderna p s colonialista para dar uma id ia bem cr tica de como as velhas teorias euroc ntricas positivistas patriarcais lineares que legitimavam velhas posi es centrais de certos grupos humanos mal se aguentam Fredric Jameson pensador e cr tico de nossa sociedade e cultura contempor neas afirma que possivelmente nenhuma forma o social que conhe amos tenha erradicado t o sistematicamente quanto o capitalismo neoliberal a id ia de no es e valores universais inerentes ao desenvolvimento da hist ria da humanidade como o caso da no o de um nico tempo hist rico do qual todos participar amos E isso para ele n o ocorreu por meio da escolha dos sujeitos mas da pr pria l gica cultural do que alguns chamam de capitalismo tardio outros de globaliza o Ou ent o de modernidade tardia modernidade l quida modernidade autoreflexiva hipermodernidade supermodernidade e por fim uma das mais pol micas de p s modernidade Enfim com tantas denomina es para o nosso pr prio tempo hist rico cabe tentar entender que o passado t o comple
147. ados ao sexo rua e ao amor casa As mulheres que rompem com o esteri tipo idealizado as prostitutas s o severamente estigmatizadas pela sociedade Portanto o g nero de fundamental import ncia para a compreens o da atividade de prostitui o notadamente a feminina A identidade de g nero vai al m da no o de uma identidade socialmente constru da tal qual argumenta Scott 1990 mas assim como tratado por Silva 2009 o g nero uma constru o discursiva A partir da reflex o de Butler 2004 a autora trata que o g nero um mecanismo criado para regular a exist ncia humana e naturalizar as no es de feminilidade e de masculinidade Se por um lado tal regula o de g nero sustenta se em um conjunto de leis e mecanismos que norteiam as constru es identit rias por outro n o pode ser compreendida como mera abstra o porque s o as pessoas por meio de suas a es concretas que constroem a realidade generificada SILVA 2009 p 41 A an lise da prostitui o que envolve a din mica urbana permeada pela constru o social dos g neros O Jardim Bom Retiro em Ponta Grossa criado atrav s de um acordo entre o Prefeito Ciro Martins que procurava um local para abrigar os bordeis instalados na Nova R ssia e o empres rio Carlos Kanawate que ofereceu sua fazenda pensando na valoriza o das suas terras atrav s da expans o do loteamento No momento da cria o do Jardim Bom Retiro este encontra
148. al development of agricultural crops as seen by Landsat In SYMPOSIUM ON MACHINE PROCESSING OF REMOTELY SENSED DATA Proceedings Indiana USA 1976 LILLESAND T M KIEFER R W Remote sensing and image interpretation 2 ed New York John Wiley and Sons 1994 LIU W T H Aplica es de sensoriamento remoto Campo Grande UNIDERP 2006 RICHARDS J JIA X Remote sensing digital image analysis an introduction Berlim Springer 1999 JOHSON R A WICHERN D W Applied multivariate statistical analysis 4 ed New Jersey Printice Hall 1998 sa Palestra O Ensino da Geografia Nelson REGO Geografia Educa o Linguagem Elementos de uma Reconstru o Ontol gica Nelson REGO O exame de pr ticas e de constru es te ricas relacionadas a estas pr ticas de muitos daqueles que no Brasil atuam no ensino escolar da geografia e em experi ncias de educa o n o formal permite indagar se estar em curso mesmo que em fragmentos um movimento mediado pela no o de espa o como condi o e produto de uma autopoi se humana Os ind cios desse movimento ou de sua possibilidade ultrapassam o mbito do encontro entre a geografia e a educa o por m neste encontram ve culo privilegiado para atua es e experimenta es esclarecedoras acerca do que possam ser seus prop sitos e m todos Esse encontro entre a geografia e a educa o quer se trate da educa o formal ou da educa
149. alentine 1999 demonstram o estabelecimento de uma abordagem na Geografia de l ngua inglesa denominada Geografia da Sexualidade estruturado a partir de tr s caminhos de reflex o oposi o urbano rural a geografia da cidadania e a geografia urbana Os autores dissertam que atualmente t m sido significativos os trabalhos relacionados aos aspectos menos vis veis de comunidades gays e l sbicas tanto sobre o entendimento das comunidades como em rela o ao ciberespa o de lista de e mail s na internet Algumas lacunas s o apontadas pelos autores como o pouco n mero de publica es relacionando as geografias de gays e l sbicas ao processo de globaliza o ou s reas de Geografia dos Transportes e Geografia da Popula o Pouca explica o existe para a pequena aten o dada s identidades sexuais de g nero hegem nicas e as hetero homo 1 Disciplina criada no ano de 2009 no Curso de Geografia Licenciatura UEPG 253 GEOGRAFIA G NERO E MOVIMENTO LGBT ALGUMAS CONSIDERA ES sexualidades Parafraseando Binnie e Valentine 1999 temos poucas testemunhas no Brasil que trabalhem produzindo reflex es relacionadas s poss veis espacialidades do g nero e da sexualidade Infelizmente o etnocentrismo da literatura relacionada a espa o g nero e sexualidade se mant m largamente n o desafiados A rela o de retro alimenta o que acontecia entre o Movimento Feminista e a Geografia repete se com o movimento
150. altitudes locais Esta inclina o o que influencia toda a rede de drenagem da regi o cujos rios correm para W e NW geralmente encaixados em estruturas geol gicas As maiores declividades se d o nas bordas de grandes blocos rochosos separados por falhas fraturas ou diques predominantemente de diab sio Estes se localizam em fundos de vales encaixados em pared es de arenitos O contraste altim trico se deve ao fato de que o diab sio sofre intemperismo mais facilmente que os arenitos originando solos espessos e favor veis instala o de florestas exuberantes ao contr rio dos solos oriundos dos arenitos que s o pobres e mal estruturados geralmente cobertos pelos campos nativos CONCLUS ES O Arco de Ponta Grossa e o intemperismo eros o atuantes sobre um substrato com estruturas r pteis fortemente orientadas segundo a dire o NW SE s o os principais elementos condicionantes do relevo local e de toda a din mica da paisagem REFER NCIAS MARINI O J FUCK R A TREIN E Intrusivas b sicas jur ssico cret ceas do primeiro planalto do Paran In BIGARELLA J J SALAMUNI R PINTO V M Ed Geologia do Pr Devoniano e Intrusivas Subsequentes da Por o Oriental do Estado do Paran Boletim Paranaense de Geoci ncias v 1 n 23 25 Curitiba 1967 ZAL N P V et al Bacia do Paran In GABAGLIA G P R MILANI E J Coord Origem e evolu o de Bacias Sedimentares Rio de Janeiro G vea 1
151. an a de fase O universo como n s o vemos atualmente o resultado de uma transforma o irrevers vel e prov m de outro estado f sico PRIGOGINE 1988 p 55 CONSIDERA ES FINAIS Quando entendemos melhor o significado do voc bulo Tempo com certeza nossa fronteira de conhecimento expande se propiciando transitar com o conceito nos diversos campos do saber ampliando nos a vis o da realidade O texto tem dupla pretens o a de informar e a de tentar fomentar esse tipo de produ o al ando o professor categoria de pesquisador quando da reflex o da sua pr tica Com sentido das palavras de Prigogine 1988 encerramos nossa caminhada entendendo que o tempo precisa de um evento para 272 ANTONIO JOSE CAMARGO atualizar se para tornar se efetivo nossa percep o Entendemos ainda que seja imposs vel concluir algo definitivo sobre grandeza t o abstrata mas a nossa curiosidade repousa sobre outras portas abertas ao tentarmos procurar respostas para as nossas d vidas iniciais As rela es entre espa o e tempo muitas vezes causam nos desconforto A irreversibilidade entropia massa energia e cosmologia foram tocadas por n s Pois o tempo cruza com esses conceitos campos da F sica REFER NCIAS ABBAGNANO N Dicion rio de filosofia S o Paulo Mestre Jou 1982 BARRETO L M ADES C PESAVENTO S J Os tempos biol gico psicol gico e social S o Paulo fev 1991 BAZIN M
152. ar as diversas fei es presentes nas cavidades subterr neas existentes nos arenitos da Forma o Furnas foi poss vel reconhecer tr s tipos de cavernas de acordo com a espeleog nese de cada uma delas cavernas estruturais cavernas de dissolu o e cavernas estruturais e de dissolu o Cavernas Estruturais As cavernas estruturais s o aquelas formadas por estruturas tect nicas e ou estruturas sedimentares na qual o processo de dissolu o da rocha foi m nimo ou inexistente na sua g nese As estruturas tect nicas s o as fendas fraturas fissuras diaclasamentos e outros planos de fraqueza da rocha gerados por tens es arqueamentos e soerguimentos J as estruturas sedimentares est o relacionadas com fei es geradas durante a deposi o sedimentar como os planos de estratifica o e ou de acamamento Tais estruturas propiciam distens es no corpo rochoso que posteriormente passa por processos de desabamento de blocos formando ent o sal es galerias corredores que recebem o nome de cavernas PONTES et al 2009 Cavernas de Dissolu o As cavernas de dissolu o s o aquelas que t m sua g nese atrav s dos processos erosivos onde ocorre a dissolu o de determinados componentes da rocha pela a o da gua envolvendo a o qu mica e f sica Jennings in MELO e GIANNINI 2007 p 2156 atesta que tais fei es erosivas ocorrem atrav s do processo de remo o do cimento caulin tico dissolu
153. ara o desenvolvimento nuclear e o lan amento de m sseis de longo alcance Mas segundo Huntington sobretudo o aprofundamento dessa alian a confuciana isl mica que deve ser detido pelo ocidente por todos os meios necess rios inicialmente atrav s de press o econ mica e pol tica para o cumprimento dos acordos de n o prolifera o de armas de destrui o em massa O Estado teocr tico isl mico do Ir tem abertamente confrontado os Estados Unidos e investido em tecnologias nucleares duais Foi o 63 O PARADIGMA CIVILIZACIONAL DE SAMUEL HUNTINGTON UMA AN LISE SOBRE O PAPEL Paquist o outro pa s isl mico quem passou a tecnologia de centrifuga o de ur nio aos iranianos Mas suspeita se que a China quem esteja por detr s do repasse dessas tecnologias sobretudo interessada na conten o da ndia atrav s do fortalecimento do rival Paquist o e no petr leo do Ir A China tamb m auxiliou aos norte coreanos a desenvolver a sua bomba at mica e m sseis bal sticos exportou para a L bia e o Iraque materiais que podem ser usados na produ o de armas nucleares e qu micas e ajudou a Arg lia a construir um reator para pesquisa e produ o nuclear Para Suano 2003 a real ame a hegemonia norte americana em Huntington estaria no continente europeu mais exatamente na Europa Unificada O paradigma civilizacional seria apenas um fact ide criado pelo te rico norte americano para auxiliar na justifica o do at
154. arqueol gicos da regi o ainda n o datados e que apresentam pinturas rupestres que est o sendo degradadas muitas vezes por processos intemp ricos naturais das rochas a idade das furnas do Parque Estadual de Vila Velha e da regi o o tempo necess rio para poluentes superficiais contaminarem as guas subterr neas Estes ltimos dois temas pode n o parecer est o estreitamente relacionados Qual a idade das furnas de Vila Velha assim como das tantas furnas da regi o As furnas tamb m s o interpretadas como o abatimento do teto de grandes cavidades subterr neas mas neste caso desenvolvidas nos arenitos da Forma o Furnas MAACK 1956 Embora possam ser feitas especula es com base em correla es geomorfol gicas n o se sabe ao certo a idade das furnas Mas elas n o s o muito antigas ou n o estariam mais aparecendo como grandes depress es no relevo Furnas mais antigas j devem estar preenchidas de sedimentos e aparecem hoje no relevo como lagoas ou discretas depress es Ent o pode se perguntar poss vel que a atividade humana possa desenvolver uma furna A resposta pode vir da analogia com outras situa es compar veis Em Cajamar na Grande S o Paulo em 1986 abateu se uma dolina3 levando com ela resid ncias e ruas em conseqii ncia do bombeamento de gua subterr nea por po os profundos prandini 1987 Na Regi o Metropolitana de Curitiba Almirante Tamandar Colombo a SANEPAR teve de considerar
155. as o ensino da geografia precisa ser dinamizado atraente prazeroso Aproveitado ao m ximo Da a necessidade de muitas das vezes se voltar s origens e aos pressupostos que nortearam a educa o como por exemplo a utiliza o correta e diversificada dos recursos did ticos desse modo uma nova abordagem metodol gica Portanto este trabalho tem como objetivo apresentar subs dios pr tica pedag gica de geografia em sala de aula apresentando exemplos de metodologias alternativas de ensino que tornar o as aulas de geografia mais atraentes din micas envolventes e eficazes METODOLOGIA A metodologia empregada para a realiza o deste estudo assentou se sobre obras cientificas de pesquisa como a leitura dos livros Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire 2002 e Escola e Democracia de Dermeval Saviani 1983 juntamente com entrevistas a professores de Geografia do ensino fundamental culminando com as experi ncias obtidas atrav s das reg ncias efetuadas pelos acad micos do 3 ano do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa Sabendo se que a presente proposta da realiza o da pesquisa como uma alternativa metodol gica surge da necessidade de criar a consci ncia independente para a transforma o da situa o social no contexto hist rico vigente S uma sociedade independente capaz de promover um debate cr tico atrav s do qual possa se chegar a alguma medida que venha transforma
156. as de frio para a realiza o desta pesquisa Ao professor Marcio Ornat que em sua pr tica cotidiana da Geografia permitiu verdadeira contextualiza o a partir do trabalho de campo fazendo assim que se conhe a melhor o espa o de interven o do ge grafo professor ou do professor pesquisador 85 OCUPA O IRREGULAR E ESPACIALIDADE ESTUDO DE CASO NO MUNIC PIO REFERENCIAS CORREA R L O espaco urbano Sao Paulo Atica 2003 HARVEY D Condi o p s moderna S o Paulo Loyola 1993 LEFEBVRE H O direito cidade S o Paulo Moraes 1991 PINTO V C 2003 Ocupa o irregular do solo urbano o papel da legisla o federal Dispon vel em lt http www senado gov br gt Acesso em 2 fev 2009 PONTA GROSSA Munic pio Plano diretor participativo Dispon vel em lt http geo pg pr gov br portal plano diretor gt Acesso em 3 out 2009 SANTOS J L J SERPA A A produ o espacial do com rcio e dos servi os nas periferias urbanas um estudo de caso em Salvador GEOUSP S o Paulo v 8 n 8 p 45 65 2000 SANTOS M Por uma outra globaliza o do pensamento nico consci ncia universal 15 ed S o Paulo Record 2008 SERPA A A paisagem perif rica In YASIGI E Org Turismo e paisagem S o Paulo Contexto 2002 Territ rio e Desenvolvimento Quilombola Articula es entre Meio Ambiente e Produ o Agropecuaria em um Quilombo no Vale do Ribeira Tanize Tomasi
157. as dimens es e innumeros cardumes de douradinhos pirapitingas e outros que tona fazem scintillar ao sol as variegadas escamas ao passo que bagres papaterras trahiras e mais habitantes do lodo nelle busc o o alimento ou esper o escondidos e vigilantes a appetecida presa 174 BIANCA DE ANDRADE No leito do Rio Quebra Perna ha a formag o de degraus de cachoeiras e corredeiras Tamb amp m s o encontradas nas margens desse rio as lapas que se formam atrav s da facilidade de queda dos blocos de rocha em conseg ncia da marcante estrutura o do arenito Um detalhe que n o se deve esquecer s o os cogumelos estes o qual mostra a situa o extrema de entalhe da base de paredes rochosas na maioria das vezes atribu da remonte capilar da gua do subsolo Existem tamb m os blocos suspensos o qual est o sujeitos a desmoronamentos e quedas como cita Melo 2006 p 102 O mais conhecido bloco suspenso do Parque Estadual de Vila Velha a Pedra Suspensa al m de outros como a Parab lica a torre representada pela Proa do Navio entre outros Em muitas rochas aren ticas forma se reentr ncias alongadas em forma de sulcos e canais Possuem o nome de caneluras ou caneletas Quando h a associa o de caneluras e ressaltos rochosos s o chamados de lapi s Muitas vezes pode ocorrer a forma o de panelas ou bacias de dissolu o onde as guas das chuvas ficam acumuladas A presen a de alv olos devido combin
158. as identificadas na atualidade do munic pio de Tibagi s o resultados de processos s cio espaciais vivenciados na regi o e que tiveram como pano de fundo o complexo ambiente de campos e florestas Assim a dualidade da paisagem natural transformou se numa 37 DINAMICA SOCIO ESPACIAL DO MUNICIPIO DE TIBAGI PR A CONSTRUGAO dualidade tamb m da g nese de povoamento Enquanto no ambiente de Campos localizado na por o leste do atual municipio teve seu processo de ocupa o vinculado instala o de grandes sesmarias a por o oeste recoberta por floresta com Arauc ria teve seu povoamento vinculado a implanta o de comunidades de pequenos agricultores resultantes da ocupa o de ndios e colonos REFER NCIAS BALHANA A P Hist ria do Paran Curitiba Grafipar 1969 EIDAM D Alto do Amparo economia e sociedade 1950 1970 Monografia Especializa o em Hist ria e Sociedade Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa 1998 LOPES J C V Introdu o hist ria de Tibagi Curitiba JCV Lopes 2002 MERCER E A MERCER L L Hist ria de Tibagi Curitiba Cenicom 1977 MOTA L T A guerra de conquista nos territ rios dos ndios Kaingang do Tibagi Revista de Hist ria Regional Ponta Grossa v 2 n 1 p 187 207 1997 RITTER M L As sesmarias do Paran no s culo XVIII Curitiba IHGEP 1980 TIBAGI Munic pio Plano Diretor Municipal Tibagi PDMT 2006 Uma An lise so
159. asileira manter o campon s como agregado ou posseiro porque assim ele fica sujeito s condi es m nimas de trabalho e se p e na base de sustenta o desta rela o Fica sujeito tamb m remo o compuls ria causada pela constru o de alguma infraestrutura como barragens por exemplo ou at mesmo quando acontece a grilagem de terras contra esta ordem que surgem os movimentos sociais no campo no Brasil A luta pela terra e pela perman ncia na mesma uma forma de garantir para esta e as posteriores gera es de camponeses uma condi o que marca a ess ncia da exist ncia desses sujeitos a unidade familiar de produ o N o de se admirar que mais da metade dos alimentos produzidos no mundo n o prov m da agricultura capitalista mas da agricultura camponesa inserida nestes moldes unidade familiar de produ o Estes movimentos sociais formados por camponeses expropriados de suas terras e tamb m aqueles cujas terras s o constantemente amea adas pela agricultura capitalista como no caso das popula es tradicionais atuam no sentido de pressionar o Estado para que este realize a t o sonhada Reforma Agr ria A luta acaba sendo n o somente pelos assentamentos em si mas tamb m pela dignidade dessas fam lias Ora a reforma agr ria n o s fazer assentamentos e promover a integra o dos assentados com grandes empresas mas dar condi es para que os camponeses se tornem independentes do mercado
160. ativa preserva o Entretanto a expans o do plantio de Pinus e da agricultura mecanizada pdem em risco o patrim nio natural e arqueol gico SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 110 EDVANDERSON RAMALHO DOS SANTOS Portanto como forma de se tentar preservar esse patrim nio foi desenvolvido esse projeto que visa a sustentabilidade regional O projeto anteriormente citado interdisciplinar e divido em grupos tem ticos O presente artigo visa representar o grupo tem tico de Educa o Ambiental que tem como objetivo dentro do projeto o de coletar todas as informa es obtidas pelos diversos pesquisadores envolvidos transformando as em material did tico para ser usado nas escolas da rede p blica da regi o de Pira do Sul ou em outras institui es que envolvam a comunidade em geral Visando cumprir este objetivo ao longo do projeto al m das v rias outra atividades realizadas pelo grupo tem tico da educa o ambiental elaborou se e pensaram em novas alternativas pedag gicas e metodol gicas para a educa o ambiental no munic pio de Pira da Serra entre elas o desenvolvimento de jogos l dicos com tem ticas da regi o Portanto este trabalho objetivou a confec o de dois jogos l dicos para aplica o da educa o ambiental um jogo de tabuleiro e de dados Banco Imobili rio Sustent vel e um jogo de mem ria com cartas METODOLOGIA Par
161. ato puramente funcional e n o substancial Assim o espa o sagrado estaria muito mais pr ximo de um espa o da percep o do que os espa os concebidos pelo intelecto O mito e a linguagem s o lan ados neste contexto tomando dire es diferenciadas O mito objetivado no quadro de refer ncia mitol gico primordial derivado das sensa es do mundo e justificado na singularidade espacial No mbito do mito o espa o dividido em regi es tanto intuitivas como identit rias A dualidade entre o santo e o profano verific vel e suscita as outras dualidades espaciais A linguagem de modo diverso apresenta uma fun o demonstrativa em termos espaciais A linguagem enseja representa o a posi o espacial as dist ncias e possibilita ir al m das determina es subjetivas das sensa es quando estabelece premissas de objetiva o de uma ordem espacial Desde suas pr ticas prim rias s mais complexas a linguagem permite a transposi o de um espa o de express es para um espa o de representa es O espa o sagrado tamb m pode ser situado entre o espa o sens vel de express es e o espa o das representa es Deste modo o mbito 2 CASSIRER E Filosofia de las formas simb licas III Fenomenolog a del Reconocimiento M xico Fondo de Cultura Econ mica 1998 239 GEOGRAFIA DA RELIGI O DA CR TICA DO DUALISMO SAGRADO PROFANO religioso se faz como materialidade imediata das coisas e pr ticas
162. azo Para que a partir da possa se garantir a organiza o espacial e social espec ficas dos faxinais ou seja manter sua terra e cultura REFER NCIAS BARBOSA T A Territ rio e territorialidades do sistema faxinal an lise a partir da reconstru o hist rica familiar na Comunidade de Taquari dos Ribeiros em Rio Azul Trabalho de Conclus o de Curso Bacharelado em Geografia Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa 2007 LOWEN SAHR C L O pr moderno na p s modernidade refletindo sobre as comunidades de Faxinais da Floresta com Arauc ria do Paran In MARAFON G J RUA J RIBEIRO M Abordagens te rico metodol gicas em geografia agr ria Rio de Janeiro Eduerg 2007 Os mundos faxinalenses da floresta com arauc ria do Paran racionalidades duais em comunidades tradicionais Terra Plural Ponta Grossa v 2 n 2 p 213 226 jul dez 2008 NEIVERTH N Fumicultura doen a e morte no faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul PR reflex es a partir da geografia da sa de In ENCONTRO PARANAENSE DE ESTUDANTES DE GEOGRAFIA 16 Anais Guarapuava UNICENTRO 2009 CD ROM MARQUES C L G Levantamento preliminar sobre o sistema faxinal no estado do Paran Guarapuava 2004 IAP Relat rio T cnico PARAN Decreto Estadual n 3 446 de 25 de julho de 1997 Cria as reas Especiais de Uso Regulamentado ARESUR no Estado do Paran e d outras provid ncias Curitiba 1997 Di
163. bjeto rea ou fen meno sob investiga o LILLESAND amp KIEFER 1994 A informa o ou objeto de trabalho do sensoriamento remoto uma imagem seja ela fotogr fica orbital de radar ou a laser Em conjunto com essa ci ncia existe o as t cnicas de Processamento de Imagem Digital PDI que pode ser dividido em tr s etapas I Pr processamento II Processamento e III P s processamento O presente trabalho tem por objetivo apresentar processamentos digitais SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 220 RODRIGO A LA SCALEA FLAVIO M CONEGLIAN E SELMA REGINA A RIBEIRO que realcem fei es da cena e melhorem os processos de classifica o digital ou quantitativa ou a qualitativa M TODOS Na figura 1 o Diagrama de Blocos apresenta as fases de PDI Obten o da Imagem Corre o Atmosf rica y gt Pr processamento Transformag o Geometrica NDVI Componente Principal Processamento Tasseled Cap Fus o Filtragens y Classificag o P s processamento Avaliar a Classifica o Figura 1 Diagrama de Blocos Seqii ncia dos Processamentos 1 Pr processamento Ap s a aquisi o gratuita da imagem orbital no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE deve se realizar dos processamentos digitai
164. bre a Logistica e suas Interconex es com o Territ rio Douglas GRZEBIELUKA e Sueli Aparecida do NASCIMENTO Universidade Estadual de Ponta Grossa No t rmino da d cada de 1980 e durante a de 1990 acontece uma intensa abertura da economia brasileira ao com rcio internacional surgindo assim um moderno modelo de organiza o do territ rio fundamentado na procura da otimiza o e da fluidez Ocorrendo ent o a intensifica o da circula o dos fluxos de mercadorias e de informa es da especializa o da produ o e da divis o do trabalho Surge neste contexto como um elemento importante a log stica disponibilizando as solu es indispens veis para aperfei oar e inserir a competitividade entre empresas e grandes corpora es e redefinindo o uso do territ rio diante da expans o dos contextos de globaliza o Palavras chave Log stica Fluxos Territ rio A globaliza o da economia trouxe os imperativos da expans o das redes de infra estrutura e redu o dos custos de log stica em nome da competitividade empresarial e territorial A competi o inter capitalista exige novas estrat gias de organiza o territorial para dar conta do crescimento do volume de circula o de mercadorias que se traduzem na procura da otimiza o dos fatores log sticos em fun o da equa o tempo custos O espa o geogr fico assim articulado enquanto espa os produtivos estruturado e reestruturado para inserir se na rede de
165. c nica e na dissolu o da rocha H uma uni o de diversos fatores para a exist ncia das cavidades subterr neas nesta unidade geol gica as estruturas os processos erosivos diversos e at mesmo os microorganismos Segundo BOUILLON 1972 p 68 a presen a de bact rias decomp e as rochas deixando paredes de grutas completamente podres salientando que esta corros o da rocha pelas bact rias facilita a eros o O trabalho apresenta o estudo da g nese somente de cavernas horizontais e semiverticais ocorrentes na Forma o Furnas As furnas po os de desabamento s o cavernas verticais ocorrentes nesta unidade rochosa mas n o s o abordadas nesta pesquisa METODOLOGIA A metodologia usada no trabalho se resumiu em selecionar seis cavidades horizontais e semiverticais do Munic pio de Ponta Grossa desenvolvidas em arenitos da Forma o Furnas Caverna da Chamin SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 202 HENRIQUE SIM O PONTES E La s LUANA MASSUQUETO Sistema Sumidouro do Rio Quebra Pedra Caverna do Bugio Caverna Pitangui Sistema Sumidouro do Rio Quebra Perna e Caverna das Andorinhas Ap s sele o foi realizado um estudo sobre cada caverna atrav s de consultas bibliogr ficas e sa das a campo com o objetivo de observar fei es que evidenciassem algo sobre a g nese de cada cavidade DISCUSS O E RESULTADOS Ap s observ
166. casa impossibilitando as ao cumprimento do papel anteriormente exercido quanto ao cuidado e prote o aos filhos sustentadas ao fato que em 96 3 dos processo investigados a guarda foi majoritariamente feminina na soma desses fatores uma das consequ ncias sociais mais importantes t m sido o abandono da inf ncia nas ruas das periferias pobres que envolve fatores vinculados aos espa os p blico e privado simultaneamente bem como h outras dificuldades frente a dissolu o conjugal conf Tabela 1 Na maior parte dos casos a figura feminina que recorre esfera p blica para garantir a sobreviv ncia familiar Contudo as institui es judiciais t m evidenciado sua enorme defici ncia no trato com os problemas enfrentados pelas fam lias de baixa renda ainda mais somado ao fato que na maioria dos casos em 71 dos processos da categoria alimentos que o nico meio de pedido de pens o o acordo n o cumprido fazendo se gerar outro processo que o de execu o de alimentos pelo artigo 733 que causa a pris o caso o r u n o pague a divida e mesmo assim ainda h problemas como a n o localiza o do r u pela autora da a o ou at mesmo o r u na pris o por trinta dias e sai sem ter feito o pagamento da pens o n o resolvendo o problema 146 JULIANA PRZYBYSZ E JOSELI MARIA SILVA principal que a ajuda financeira aos filhos o que ainda somado ao abandono moral dos filhos causa grandes constrangiment
167. cebem a denomina o de tutor de polo ou tutor on line respectivamente O que um tutor Quais as contribui es do tutor para a educa o a distancia Que habilidades s o necess rias para se tornar um tutor Como acontece a forma o do tutor s o quest es que passam pela cabe a de quem pretende exercer essa atividade crescente a procura por pessoas que possam atuar neste ramo do conhecimento mas afinal quem se encontra habilitado N o se trata apenas do profissional que saiba fazer uso do computador navegar na web ou utilizar o e mail O tutor respons vel por grande parte do processo tem a fun o de orientar acompanhar e estimular compreendendo ainda o contato com os estudantes no procedimento avaliativo 130 ALEX CAETANO DA SILVA E RENATO PEREIRA Sobre as atividades do tutor preciso salientar que ambos exercem func es distintas entretanto de extrema importancia para o bom desenvolvimento do curso O tutor on line apesar de estar distante fisicamente precisa estar pronto para sanar d vidas pedag gicas ou referentes s disciplinas constitui se num facilitador da aprendizagem tendo com principal forma de contato a plataforma o e mail e o telefone NUTEAD 2009 O tutor de polo ou presencial est mais ligado aos aspectos administrativos e burocr ticos n o lhe compete tirar d vidas referentes ao conte do NUTEAD 2009 N o obstante pela proximidade torna s
168. cente n mero de pessoas que tem acesso a rede mundial de computadores Para Moran 2002 a educa o a dist ncia um processo de ensino aprendizagem mediado por tecnologias onde professores e alunos est o separados espacial e ou temporalmente Em conson ncia Vianney et al 2003 p 48 diz que a EaD um processo de desenvolvimento pessoal e profissional no qual professores e estudantes interagem virtual ou presencialmente por meio da utiliza o did tica de tecnologias da informa o e da comunica o bem como de sistemas apropriados de gest o e avalia o mantendo a efic cia do ensino e da aprendizagem Seguindo o mesmo racioc nio Tarouco et al 2003 p 3 mostra que a educa o a dist ncia tamb m estabelece uma rede entre pessoas e recursos utilizando as tecnologias de informa o e de comunica o para fins de aprendizagem De acordo com S 1999 percebe se que esta modalidade passa a ter um papel social decisivo no atendimento aos exclu dos da educa o regular 129 CONCEPCOES DE EAD E DE TUTOR NA EXPERIENCIA DO PRO LICENCIATURA Ribas 2008 p 1 assevera que a educac o a distancia sintetiza preceitos da democratiza o da educa o surgindo para responder uma s rie de necessidades educacionais principalmente a forma o de um p blico cuja escolariza o foi interrompida disperso geograficamente e impossibilitado de se deslocar para os centros de forma
169. cia que atrav s do repasse de beneficios incentivam a perman ncia dos faxinalenses em seu territ rio pois complementam e em alguns casos s o a garantia de renda atual e futura dos moradores dessa comunidade Podem se citar tamb m as a es de infra estrutura atrav s da instala o de luz el trica sistema de distribui o de gua servi o de telefonia manuten o das estradas fornecimento de telas e materiais para constru o de cercas fornecimento de vacinas e sal mineral para cria o coleta de lixo financiamentos para constru o e reforma de casas financiamentos para atividades no campo e treinamentos de produtores Dentre os itens citados anteriormente grande parte n o visam de forma especial manuten o da terra e cultura faxinalense Mas identificam se tamb m no Faxinal Taquari a es e pol ticas que foram planejadas e implantadas visando atender s particularidades das comunidades faxinalenses como se observa a seguir Verifica se um programa da Secretaria Estadual de Educa o do Paran que visando valorizar a terra e cultura faxinalense passou a promover a partir de 2008 cursos anuais de educa o continuada Esses cursos de educa o continuada s o para professores que atuam em escolas com estudantes dos territ rios faxinalenses e visa disseminar a perspectiva de educa o no campo valorizando o modo de vida faxinalense Sendo que os professores que atuam na comunidade de Taquari participaram
170. cial rico em cultura hist ria e significados para a popula o em geral que pode contribuir para a valoriza o da identidade pontagrossense e ao turismo SAHR et al 2002 Mas esse potencial n o explorado pelos rg os p blicos sendo deixado de lado sua valoriza o e promo o promovendo na cidade ondas de destrui o criativa do espa o urbano HARVEY 1984 que faz com que o rico cen rio cultural com tra os arquitet nicos ricos em hist ria desapare a atr s de fachadas exageradas de publicidade e de formas arquitet nicas funcionais secas e racionais Desta maneira o sentimento de identidade da cidade princesa dos campos gerais vai se perdendo e o centro urbano vai ficando pobre em pluralidade cultural e em qualidade de vida e se tornando pouco atrativo a turistas de outros locais que esperam encontrar algo diferente e peculiar para sua percep o Observou se igualmente que a rea central de Ponta Grossa uma marca do passado Muitas formas e fun es n o tem mais o porqu de estarem ali pois as causas que deram origens a elas n o existem mais Mas porque certas formas espaciais resistem no cen rio do centro urbano apesar das causas que deram origem a ela cessarem Encontramos casar es antigos cemit rios entre outras diversas formas espaciais em in rcias configurando se como reas cristalizadas Uma resposta pode ser dada a esta quest o a for a dos sentimentos impede uma total destrui o destas f
171. cialidades notadamente a quem diz respeito guarda dos filhos que majoritariamente feminina Nesse sentido este trabalho investiga os processos de dissolu o conjugal e a institui o de novos pap is sociais entre homens e mulheres SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 144 JULIANA PRZYBYSZ E JOSELI MARIA SILVA e suas espacialidades Como recorte temporal foram estabelecidos os anos de 2003 a 2007 tendo em vista a entrada em vigor do novo C digo Civil que estabelece novas regras conjugais e obrigac es familiares e como recorte social foram relacionadas familias sem renda at dois sal rios m nimos e com filhos de 0 a 14 anos METODOLOGIA Como fonte de dados foram realizados levantamentos quantitativos nos processos da 2 Vara de Fam lia em Ponta Grossa nas categorias de Separa o Div rcio e Alimentos no per odo de 2003 a 2008 com elabora o de matrizes de categorias de dados Uma segunda fase da pesquisa envolve a an lise dos processos na parte em que s o registrados os fatos Esses relatos evidenciam os depoimentos das pessoas envolvidas nas separa es sendo analisado como uma express o de linguagem que constr i as representa es da realidade social esses dados ser o tratados estatisticamente com elabora o de tabelas gr ficos e matrizes de an lise Como trata se de uma pesquisa ainda em andamento para uma fase futur
172. cido pela sociedade pois pode desmitificar a imagem da travesti Sempre digo que temos nossa parcela de culpa mas sinto maior dificuldade na falta de oportunidade de emprego pelo fato de vivermos em uma sociedade preconceituosa O que o Renascer para voc Quais vit rias aconteceram ao longo de sua trajet ria no Grupo D bora Lee O Grupo Renascer para mim minha segunda fam lia pois aqui passo a maior parte do tempo Fa o meu trabalho e ajudo as pessoas que necessitam isso n o tem dinheiro que pague As conquistas que tive desde quando assumi a presid ncia foram in meras s quais posso citar a abertura de acesso na rea da sa de e na pr pria universidade a assist ncia tanto na rea social como na rea jur dica um ve culo para a sede a cooperativa a parceria com o Rotary Clube onde contamos com a visita de um m dico a cada dois meses Voc tem no o da sua import ncia para o movimento LGBT D bora Lee Sim pois me sinto uma ativista incumbida a ajudar Sinto a necessidade de lutar pela nossa popula o que discriminada e que precisa tanto de apoio Conhecemos e cumprimos com nossos deveres e por isso que estamos lutando pelos nossos direitos votamos em nossos representantes pagamos todos os impostos mas sinto que n o temos reconhecidos nossos direitos como qualquer outra pessoa pelo fato de assumirmos nossa identidade de g nero Sei que se entregar meu cargo no Grupo n o ter outr
173. cionamento do tempo com a esfera abrangente atrav s do movimento harm nico do c u possibilita perfeita medi o A defini o contudo que melhor Graduado em Engenharia Civil pela UEPG Mestre em Educa o e Ci ncia pela UFSC Atualmente professor departamento de Fisica da UEPG E mail jojocam terra com br 1 Ensaio extra do da disserta o de Mestrado do autor e que foi publicado porteriormente no livro Cenas e atores na educa o pela editora da UFSC em 1996 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 268 ANTONIO JOSE CAMARGO sintetiza essa tend ncia a de Arist teles o tempo o numero do movimento conforme o antes e o depois Na Idade M dia a conceitua o do tempo n o sofre grandes abalos permanecendo assim at Ren Descartes que o definiu como sendo o n mero do movimento No entanto John Locke quem passa a criticar a conex o do tempo com o movimento afirmando que qualquer aparecimento peri dico e constante ou mudan a de id ias que acontece entre espa os de dura o aparentemente equidistantes e fosse constante universalmente observ vel poderia servir para distinguir entre eles intervalos do tempo t o bem quanto os que usamos na realidade ABBGNANO 1982 p 909 E a tradi o do tempo absoluto chega at Newton que assim como Arist teles tamb m acreditava no tempo absoluto isto que
174. como furto e roubo Ao se tratar dos furto em lojas de acess rios temos principais v timas lojas mais populares onde possuem grande movimenta o de pessoas no interior do local As vilas onde ocorrem de possuir a maior parte das adolescentes s o Coronel Cl udio Jardim Maracan e Vicentina sendo que apenas a vila Vicentina n o segue o padr o para os adolescentes do sexo masculino Esta vila possui uma institui o de abrigamento para as adolescentes em situa o de risco V rios casos registrados na delegacia s o procedentes de meninas que se encontram em situa o de abrigamento Figura 1 Ao se tratar de infra es onde ocorrem v timas que n o seja o pr prio estado podemos identificar que a maioria s o adolescentes do mesmo sexo identificando quest es de disputa de poder podendo este ter sido iniciado a partir de um acess rio ou por outra pessoa s que do sexo masculino como o caso de namorados ou maridos CONCLUS O As adolescentes em conflito com a lei registradas nos processos da Delegacia do Adolescente e Anti T xico da Pol cia Civil de Ponta Grossa apesar de representarem 15 do total der adolescentes apresentam um r tmo diferente do crescimento e de perfil de atua o do universo masculino As infra es cometidas pelas meninas cresceu 34 e as cometidas pelos meninos cresceu 20 no mesmo per odo considerado Al m disso o perfil das infra es bem como os processos de socializa o s o difer
175. constru ram sobre o seu pr prio tempo O passado j aconteceu Foi E a m quina do tempo ainda n o foi inventada Ent o o que resta Resta a leitura e a interpreta o desse passado por meio do material que se tem disposi o ou que podem ser criados no presente com os sujeitos que participaram dos processos hist ricos Assim o que 284 ANDREA PAULA DOS SANTOS esta disponivel por meio de bibliotecas arquivos entrevistas s o meios de produzir um entendimento de uma poca sempre a partir da pr pria poca em que se vive Essa perspectiva relativista em rela o a uma nica no o de tempo considerando que os grupos sociais na mesma ou em outras pocas criam no es de tempo diferentes para viver seu cotidiano e explicar sua pr pria hist ria No es de tempo plurais circulares ou lienares coexistem mas a vis o dominante faz crer que somente a ltima correta Hoje os historiadores e outros estudiosos s o c ticos quanto a uma vis o nica de tempo pois partem de uma id ia segundo a qual o esp rito humano n o pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade o que resulta em um procedimento intelectual de d vida permanente e na abdica o por inata incapacidade de uma compreens o absoluta do real afetando tamb m a situa o das teorias e das pr ticas da produ o de todo tipo de conhecimento incluindo a hist ria Dessa forma restaram apenas posi es perspectivas modelos ngulos par
176. conta da energia paraguaia n o consumida CONSIDERA ES FINAIS A regi o da Tr plice Fronteira v a intensifica o dos fen menos econ micos e sociais transnacionais desdobrados da constru o de Itaipu e do com rcio ilegal de mercadorias Ali s a pr pria constru o da Usina de Itaipu e da infra estrutura de transportes pelo Estado brasileiro explica esse dinamismo atual da regi o e seu entorno que muitos analistas v em apenas sob a tica da supra ou transnacionalidade Os Estados brasileiro argentino e paraguaio continuam apresentando aspira es e projetos para esta regi o fronteiri a comum e que muitas vezes colidem entre si At mesmo os Estados Unidos desejam ver o controle e vigil ncia sobre a Tr plice Fronteira aperfei oado dentro de sua estrat gia global de cerco s organiza es terroristas e seus financiadores Assim parece maior correto falarmos em for as cooperativas conflitivas quando se considera as quest es de fronteira seja a fronteira pela dimens o da soberania nacional seja a fronteira pela dimens o dos processos transnacionais REFER NCIAS ARROYO M A espacialidade do futuro al m das fronteiras nacionais Ensaios FEE Porto Alegre v 16 n 2 p 491 509 1995 MORAES A C R Ratzel S o Paulo tica 1990 RUCKERT A A O estado do Rio Grande do Sul Brasil como um territ rio de internacionaliza o segmentada do espa o nacional Investigaciones geogr ficas M xico
177. cos no Atl ntico Norte com a hegemonia mundial do poder mar timo anglo americano As principais amea as a essa longa hegemonia angl fona foram representadas por Estados perif ricos eminentemente baseados no poder terrestre casos de Alemanha e Uni o Sovi tica J a geopol tica do s culo XXI apresenta a consolida o da distribui o dos fluxos econ micos tamb m na dire o da Bacia do Pac fico resultando que a nova ordem internacional permane a com algumas inc gnitas especialmente quanto ao papel da R ssia p s comunista e da emergente China no sistema de poder As estrat gias de conten o ocidentais tiveram um marco maior na hist ria fato legitimado pelo ocidente representar a hegemonia no planeta Neste sentido cabe fazer uma compara o entre elas analisando os cen rios de amea as em seus respectivos per odos METODOLOGIA Pesquisa te rica em livros e artigos que abordem o tema tra ando um comparativo entre as tr s estrat gias SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 56 HIGOR FERREIRA BRIGOLA E EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE RESULTADOS E DISCUSSOES 1 Halford Mackinder e a teoria do heartland Mello 1999 afirma que a obra de H Mackinder tinha como id ia chave a exist ncia de uma rivalidade entre dois p los antag nicos de poder mar timo versus terrestre Em outras palavras a disputa geopol tica mundial envolveria o oceanis
178. cumental houve um trabalho de campo de observac o sistem tica al m da realizac o de entrevistas dirigidas com base em roteiro semi estruturado As pessoas selecionadas para o desenvolvimento de entrevistas foram reunidas em quatro categorias mulheres participantes da atividade de prostitui o propriet rios fundi rios respons vel pelo Poder P blico Municipal grupo de moradores residentes n o ligados atividade de prostitui o A pesquisa realizada justifica se primeiramente por preencher lacunas te ricas evidenciadas no discurso geogr fico brasileiro como evidenciado nos trabalhos de Silva 2003 2007a b 2009 Ornat 2008 Rossi e Chimin 2009 Al m disso explora um grupo social urbano vulner vel aos processos de exclus o e marginaliza o social AS TRANSF ORMA ES DO JARDIM BOM RETIRO EM PONTA GROSSA TENS ES ENTRE A PROSTITUI O FEMININA E AS NOVAS FUN ES RESIDENCIAIS O Jardim Bom Retiro foi criado por um decreto n 40 72 de 22 02 1972 E aprovado como loteamento pela prefeitura no processo n 2 273 de 05 04 1972 com finalidade de constitui o da rea de baixo meretr cio que cumpria a fun o de separar espacialmente a atividade de prostitui o da cidade de Ponta Grossa Ferreira 2008 evidencia os discursos de moralidade que colocavam a presen a da atividade de prostitui o como sendo prejudicial aos bons costumes da sociedade e um perigo moral da familia princesina Nesse sentido
179. d University Press 2003 Mesa redonda Quest es Agr rias eo MST Luiz Alexandre Goncalves CUNHA Marcelo BARRETO Alnary Nunes ROCHA FILHO C lio RODRIGUES A Estrutura Fundiaria Brasileira e a Luta dos Movimentos Sociais no Campo no Processo Hist rico de suas Exist ncias Marcelo BARRETO Gostaria de comecar o texto agradecendo mais uma vez pelo convite para participar da mesa redonda Quest es Agr rias e o MST um grande prazer poder dialogar com os alunos fora do espa o tempo limitado da aula o qual contribui para o aprendizado de todos que participam deste momento Quando se conta com a presen a de representantes do movimento social como no caso do C lio do assentamento Emiliano Zapata o debate torna se ainda mais enriquecedor Por se tratar de um evento acad mico vou primeiramente falar de algo que vem ganhando espa o em minhas preocupa es enquanto pesquisador um pouco pelo fato de eu me encontrar em um momento que o in cio do doutorado Estou me referindo ao m todo a partir do m todo que vamos formular e reformular conceitos para que possam subsidiar a nossa compreens o sobre o objeto que estamos estudando Escolher o m todo n o t o simples assim No in cio a escolha parte de uma op o pessoal e ideol gica Por que Porque na ci ncia e principalmente nas ci ncias humanas n o existem nem verdades absolutas nem mentiras absolutas A realidade aparece exposta de acordo com m todo que se u
180. da no o de ambiente haja vista que a atual crise ambiental n o pode mais ser compreendida e nem resolvida sem levar se em considera o as vari veis SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 120 L Gia MARIA RODRIGUES DOS SANTOS sociedade e natureza Tal fato levou constru o de uma nova corrente do pensamento geogr fico qual denominamos de geografia socioambiental MENDON A 2001 Temos consci ncia da complexidade do assunto por isso elegemos alguns pontos para discuss o a saber sistema terra meio ambiente globaliza o e desenvolvimento sustent vel Uma viagem pela hist ria da Terra para melhor compreendermos os mecanismos de sua din mica enquanto um sistema fora o caminho que percorremos naquela ocasi o Prestemos aten o nos detalhes desse percurso A Metodologia nos d uma pista METODOLOGIA Para iniciarmos a explana o do conte do exibimos na TV Pendrive um video que fora produzido a partir da letra da m sica O Progresso do poeta e cantor Roberto Carlos feita em parceria com Erasmo Carlos na d cada de 1970 A escolha da canc o deu se pelo fato de que a mesma configura um hino e ao mesmo tempo um grito de alerta que ecoa pelo mundo at hoje e um alento aos olhos e ouvidos sens veis de quem os possuem O v deo cuja dura o de 3 41 tr s minutos
181. da a extens o do Lajeado Grande s o encontradas moradias irregulares em locais de risco dentro da rea de preserva o permanente A maior parte da popula o mais pr xima aos canais fluviais n o tem acesso rede de esgoto e demais servi os de saneamento b sico sinalizando portanto uma car ncia do saneamento b sico nas cidades As observa es feitas durante as sa das a campo permitiram constatar que via de regra os c rregos urbanos em Ponta Grossa vem se transformando em canais de escoamento de efluentes dom sticos esgoto a c u aberto Isto de certa forma tem for ado as pessoas a conviverem com condi es de insalubridade seja pela proximidade com os canais dos arroios seja pela disposi o de res duos s lidos junto s margens desses canais e em terrenos baldios Morando nessas condi es as pessoas passam a conviver diretamente com o mau cheiro a 188 FERNANDA C PEREIRA NAIR F MOCHIUTTI E MARIA LiGIA C PINTO proliferac o de insetos baratas moscas mosquitos roedores ratos vetores de doen as e com a possibilidade de enchentes CONSIDERA ES FINAIS O centro de Ponta Grossa por situar se num alto topogr fico de onde diverge uma rede de drenagem radial e por apresentar uma grande expans o urbana desde a d cada de 1950 tem favorecido a ocupa o irregular tanto em terrenos ngremes nas cabeceiras dos arroios quanto em reas onde ocorrem intensos processos erosivos adaptado de Melo 200
182. dades agrosilvipastoris pelo seu uso comum na pr tica de atividades de subsist ncia al m da coleta pesca e ca a junto mata Contextualizando tem se a vis o de Silva 2007 p 4 A id ia de garantir o territ rio s popula es tradicionais atrav s de um processo de regulariza o fundi ria est associada a de garantir suas caracter sticas culturais buscando o que se denomina etnodesenvolvimento Quilombolas ndios caranguejeiros pescadores artesanais quebradeiras de coco baba u dentre dezenas de outras tem na sua sobreviv ncia a rela o com os recursos naturais agricultura especiarias ca a e coleta mas igualmente pelas rela es sociais que se reproduzem a partir da rela o com a natureza ritos religiosos processos terap uticos simbolismo e organiza o social 90 TANIZE TOMASI ALVES E CICILIAN LUIZA LOWEN SAHR O etnodesenvolvimento em uma comunidade tradicional portanto refere se ao desenvolvimento econ mico autosustent vel dessas comunidades fortalecendo seu patrim nio cultural e sua identidade tnica tendo como foco a busca da sobreviv ncia do homem a longo prazo visando preservar os recursos para a manutenc o das gera es futuras sobre o mesmo territ rio Atrav s de uma perspectiva etnogr fica junto com a comunidade foi poss vel identificar uma classifica o de solos segundo o saber local a Manchas de barro que podem apresentar se em cinco cores di
183. de campo onde foi poss vel a verifica o da composi o flor stica das vias do bairro assim como sua distribui o e poss veis conflitos Para a pesquisa tomou se como base os indiv duos com PAP per metro na altura do peito acima de 20cm e no m nimo 1 50m de altura Os indiv duos arb reos que n o foram identificados in loco foram levados ao Herb rio HUPG da Universidade Estadual de Ponta Grossa para posterior identifica o Na etapa subseqiiente foram elaboradas planilhas para a identifica o das esp cies relacionados os indiv duos arb reos presentes em cada lado da via esquerdo direito Constam tamb m as dist ncias em que os mesmos se encontravam da edifica o e do meio fio e os poss veis conflitos com as estruturas da cidade como a quebra de cal adas e com a rede el trica 19 LEVANTAMENTO DA ARBORIZAC O URBANA VIARIA NO BAIRRO JARDIM CARVALHO DISCUSSAO E RESULTADOS Foi poss vel a identifica o de 510 indiv duos arb reos sendo 40 a n vel de fam lia 17 a n vel de g nero e 453 a n vel de esp cie Desses 37 s o esp cies nativas e 63 ex ticas sendo a esp cie Lagerstroemia que indica o ep teto espec fico da fam lia Lithraceae chamada vulgarmente de Extremosa a esp cie que mais se destacou com 25 Dentre os conflitos identificados os mais recorrentes s o com a rede el trica 30 e aus ncia de rea livre para o desenvolvimento da rvore 58 O valor m dio de
184. de geol gica e das linhas correspondentes a falhas e diques foi realizada no software ArcView vers o 3 2 Os principais elementos da geomorfologia foram obtidos por meio da constru o de um Modelo Digital de Terreno e Slope obtidos a partir das curvas de n vel com eq idist ncia de 20 metros e pela pr pria an lise do mapa geol gico RESULTADOS E DISCUSS O A geologia da Bacia do Lageado Grande representada pelas litologias da Bacia do Paran forma es Furnas e Ponta Grossa e Grupo 186 FERNANDA C PEREIRA NAIR F MOCHIUTTI E MARIA LiGIA C PINTO Itarar e do Magmatismo Serra Geral Forma o Serra Geral A Formag o Furnas Siluriano Devoniano provavelmente foi depositada em ambiente transicional a marinho Geralmente amp descrita como uma sucess o mon tona de arenitos quartzosos portadores de estratifica o cruzada aos quais se intercalam delgados n veis de conglomerados sobretudo na sua por o basal GUIMAR ES et al 2007 A Forma o Ponta Grossa Devoniano Superior corresponde unidade superior do Grupo Paran tipicamente constitu da por rochas de granula o fina representada por folhelhos argilosos e siltitos com cores escuras mic ceos e raramente com intercala es de arenitos cinza claro finos O ambiente de sedimenta o marinho plataformal atestado pela ampla variedade de macrof sseis trilobitas braqui podes tentaculites etc MELO et al 2003 O Grupo Itarar corre
185. de local buscou se entender como se iniciou a ocupa o Descobriu se que uma parcela das pessoas que ocupam a margem dos arroios oriunda de outras cidades mas a grande maioria tem origem de outros assentamentos irregulares existentes no per metro urbano de Ponta Grossa o que caracteriza a expansiva reprodu o dos grupos sociais de exclu dos 83 OCUPA O IRREGULAR E ESPACIALIDADE ESTUDO DE CASO NO MUNIC PIO A maior parte dos moradores tem seu trabalho na informalidade j que a principal fonte de renda a coleta e venda de materiais recicl veis tais como pl sticos papel papel o metais entre outros Neste local grande parcela das pessoas nem chegou a estudar mesmo assim dos que tentaram a vida escolar poucos chegam a concluir o ensino fundamental m dio Devido ao alto n mero de dependentes por fam lia m dia superior ao encontrado em lugares onde a popula o tem maior poder aquisitivo grande parte dos que est o em maioridade penal est desempregado Os problemas locais que infelizmente podem ser encontrados em qualquer outra periferia pontagrossense s o agravados pelo desinteresse do poder p blico em resolver situa es pequenas Alguns aspectos chamam a aten o tais como inexist ncia de linha de nibus locais clandestinos falta de seguran a p blica e dist ncia de escolas dentre outros Em virtude de n o existir projeto de instala o de rede de esgoto no local o que n o justifica n
186. des KEKE Penso que estas perspectivas ampliam a possibilidade de compreens o da a o humana sobre atrav s da superficie da Terra Da mesma forma se alimentam e alimentam movimentos sociais feministas e LGBT s Ampliam as possibilidades de sairmos de nossos pequenos mundos estruturados a partir das nossas normas ocidentais de g nero e sexualidade para um mundo repleto de diversidade e complexidade 2 Dispon vel em lt http www mj gov br sedh homofobia planolgbt pdf gt 3 Ocorrida em Brasilia entre 5 e 8 de junho de 2008 254 MARCIO JOSE ORNAT Ampliam as possibilidades de percebermos que a pr pria diversidade se encontra ao lado REFERENCIAS BINNIE J VALENTINE G Geographies of sexuality a review of progress Progress in Human Geography v 23 n 2 p 175 187 1999 BRASIL Presid ncia da Rep blica Secretaria Especial dos Direitos Humanos SEDH Plano Nacional de Promo o da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT Bras lia SEDH 2009 GRUNTFEST E Geographic perspective on Woman In GAILE G WILLMOTT C Orgs Geography in America Columbus Merrill 1989 NARVAZ M G KOLLER S H Metodologias feministas e estudos de g nero articulando pesquisa cl nica e pol tica Psicologia em Estudo v 11 n 3 p 647 654 set dez 2006 OBERHAUSER A M et al Geographic perspective on woman In GAILE G L WILLMOTT C J Orgs Geography in America at the dawn of the 21 Century Oxfor
187. des Defendo a ideia de que os estudos de g nero e sexualidade s o uma interessante possibilidade geogr fica que pode nos ajudar na compreens o das nossas especificidades nos abrindo para um novo mundo rico complexo e diverso kkkk k O nascimento de uma tradi o geogr fica estruturada a partir de um conjunto de reflex es envolvendo as rela es entre espa o g nero e sexualidade remonta apenas d cada de 1970 Tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra desde esta d cada um sub campo da Geografia tem se afirmado denominado Geografia Feminista Desde suas primeiras proposi es este sub campo tem se alimentado do movimento feminista e ao mesmo tempo o tem alimentado OBERHAUSER et al 2003 Esta Geografia nasce no contexto da segunda onda do movimento feminista sendo visto cursos oferecidos nos programas de Geografia de universidades de v rios pa ses como nos Estados Unidos Inglaterra Doutorando em Geografia na UFRJ Pesquisador do Grupo de Estudos Territoriais GETE UEPG E mail geogenero gmail com SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 252 MARCIO JOSE ORNAT India Canada Jamaica Suica Nova Zelandia Argentina e Brasil e um conjunto de publicac es bem conhecidas dos ge grafos humanos Entretanto a aceitac o deste sub campo vem sendo realizada com muita discuss o e tens o pois como denunciado em Geography i
188. deva passar a acontecer 6 pelos di logos sobre as narrativas 7 pela cria o de meios ou pelo reconhecimento de meios que j est o dados para divulgar as narrativas 8 pela cria o de outras vias ou pelo reconhecimento de outras vias e n o necessariamente realizando toda a sequ ncia a cada vez e nem sempre numa mesma ordem seg encial o exerc cio do di logo ao exerc cio da delibera o sobre a es poss veis relativas em alguma medida por pequena que seja a mudan as na produ o do espa o geogr fico ligar o exerc cio de deliberar sobre a es poss veis pr tica de tais a es por pequena que seja a pr tica da a o no o de que a representa o sobre o lugar meu lugar no mundo j um modo de a o a pr tica de a es ao exerc cio dial gico de significa o avalia o de tais a es ligar o exerc cio dial gico ao reconhecimento dos alcances e limites identifica o das causas que impedem os efeitos intencionados de serem produzidos das a es o exame dos alcances e limites compreens o dos sistemas onde se contextualizam as a es identificar escalas e compreender interrela es entre escalas ligar o entendimento sobre o mundo ao entendimento sobre os sujeitos do mundo o exerc cio de dialogar pesquisar deliberar agir ao exerc cio de apropriar se de linguagens e elaborar narrativas recriar linguagens o exerc cio de apropriar se de linguagens e recriar
189. diana as mulheres que cumprem penas alternativas t m localiza o no centro da cidade e as mulheres egressas nas regi es perif ricas da cidade como as vilas da Boa Vista e Coronel Cl udio PALAVRAS FINAIS Como pode ser conclu do qualquer assunto que envolva o feminino a identidade feminina a mulher gera grande motivos de acaloradas discuss es e controv rsias a respeito do assunto Pareceu nos interessant ssimo e de grande valor cient fico n o deixar de lado as mulheres que cometeram delitos bem como as que j passaram ou as que 159 O PERFIL DAS MULHERES ATENDIDAS PELO PROGRAMA PRO EGRESSO ainda est o no sistema penitenci rio brasileiro O aumento da criminalidade feminina na cidade de Ponta Grossa bem como no Brasil nos impulsionou a esse tema que apesar de recente e pouco discutido nos permite uma abordagem diferente da que sempre clamada pelos pesquisadores e principalmente pelo movimento feminista a de vitimiza o da mulher indispens vel para uma compreens o mais ampla da identidade feminina n o ignorarmos a viol ncia n o apenas a qual a mulher vitima mas tamb m a que ela autora REFER NCIAS ASSIS S G CONSTANTINO P Filhas do mundo infra o juvenil no Rio de Janeiro Rio de Janeiro Fiocruz 2001 BADINTER E Rumo equivocado o feminismo e alguns destinos Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2005 BASTOS M C rcere de mulheres Rio de Janeiro Diadorim 1997
190. dist ncia do meio fio encontrado para a popula o amostrada foi de 0 51m Menor que o encontrado em outros locais como aqueles levantados por Milano 1984 1988 e Nunes 1995 apud LOBODA 2005 de 1 56m para Curitiba PR 1 20m para Maring PR e de 2 1m para Cascavel PR respectivamente J a dist ncia m dia das constru es 1 40m apresentou se com baixo valor quando comparado com os valores encontrados por Nunes 1995 apud LOBODA 2005 em Apucarana e Cascavel respectivamente 2 41m e 3 3m e com Maring 1 47m mesmo autor Os dados m dios referentes s dist ncias das rvores ao meio fio e ao muro indicam uma largura m dia de apenas 1 91m para os passeios da rea amostrada Logo passeios de dimens es reduzidas deveriam comportar arvoretas arbustos e rvores de pequeno porte uma vez que o ex guo espa o dificulta o desenvolvimento da arboriza o CONCLUS ES Esses resultados demonstram a tend ncia nos centros urbanos da predomin ncia de esp cies ex ticas De acordo com o Boletim Acad mico da Unesp 2002 recomendado que na composi o da arboriza o das ruas de uma cidade as popula es individuais por esp cie n o ultrapassem 10 ou 15 da popula o total o que nesta pesquisa j observado o contr rio uma vez que a esp cie extremosa est presente com 25 O alto ndice de conflitos encontrados na arboriza o vi ria do bairro principalmente pela aus ncia de rea livre 58 evidencia a
191. doras da experi ncia humana O somat rio de muitos bloqueios configura uma inevit vel apar ncia quim rica para os esfor os exaustivos e cotidianos daqueles que contra todas as adversidades tentam afirmar atrav s de pr ticas pontualiza es que indiquem a possibilidade de outro ser 236 NELSON REGO Na via contradit ria tais esfor os demonstram tanto resist ncias quanto o car ter poss vel de ser significado de fato como quixotesco o quixotesco que acompanha os sonhos constituindo se atrav s de exerc cios que evidenciam ao mesmo tempo fragmentos de possibilidades autopoi ticas e os limites curtos estabelecidos pelo estrutural REFER NCIAS AIGNER C H O Geografia e educa o ambiental construindo a cidadania a partir da valoriza o do lugar na Escola Municipal Professor Larry Jos Ribeiro Alves In REGO N MOOL J AIGNER C Orgs Saberes e pr ticas na constru o de sujeitos e espa os sociais Porto Alegre UFRGS 2006 CAVALCANTI L S Ensino de geografia e diversidade constru o de conhecimentos geogr ficos escolares e atribui o de significados pelos diversos sujeitos do processo de ensino In CASTELLAR S Org Educa o geogr fica teorias e pr ticas docentes S o Paulo Contexto 2005 FREITAS J R V Os desafios da aula de campo para uma a o motivadora da realidade que cerca o educando In REGO N et al Orgs Geografia e educa o diversas viv ncias Por
192. dos e o outro lado igual em todas as cartas pode conter um mapa simplificado da Regi o o bras o do munic pio ou o logotipo do Projeto BANCO SUSTENT VEL DE PIRA DA SERRA Visando abarcar um n vel cognitivo mais elevado como os adolescentes e adultos o Banco sustent vel de Pira da Serra mostra se com potencial pois mais complexo e din mico alternando doses de emo o com pitadas de educa o Este jogo foi adaptado do tradicional monopoly no Brasil Banco Imobili rio que um dos jogos de sociedade mais populares do mundo em que propriedades hot is empresas e companhias s o compradas e vendidas em que uns jogadores ficam ricos e outros v o fal ncia ou bancarrota WIKIPEDIA 2009 Este jogo foi inventado nos Estados Unidos da Am rica em 1932 por Charles Darrow Mas na vers o de Pirai da Serra a l gica do jogo seria diferente Enquanto o Banco Imobili rio um jogo capitalista no qual o objetivo do jogador acumular capital e explorar os outros como a pr pria frase da capa do jogo diz Fique milion rio conquiste Terras para este projeto os objetivos seriam completamente outros pautados em uma l gica de desenvolvimento sustent vel Seria o Banco Sustent vel de Pira da Serra Comecaria por colocar o mapa da regi o dando base ao jogo onde seriam desenhados a casa e montado o tabuleiro e cada jogador seria um agente ambiental que devia ir percorrendo este circuito do tabul
193. e estes Patrim nios culturais e toda a diversidade cultural e multiterritorial do centro urbano de Ponta Grossa possui um enorme potencial tur stico que precisa ser mais bem explorado SAHR 2002 Recomenda se a produ o de pequenos guias para turistas relatando a hist ria a beleza da arquitetura e lugares de lazer Deste potencial destacam se quatro conjuntos principais do centro a O centro antigo com a Pra a Marechal Floriano Peixoto a Av Augusto Ribas ea Rua XV de Novembro e seus arredores apto ao turismo cultural b O centro comercial atrai visitantes na Av Vicente Machado Doutor Colares R Cel Cl udio e Fernandes Pinheiro at o novo Shopping 137 AN LISE HOL STICA DO CENTRO URBANO DE PONTA GROSSA podem atrair turismo de compras de toda a regi o dos campos gerais c O antigo P tio da Ferrovia que poderia ser ampliado do atual Parque Ambiental para um parque de lazer de destaque atraindo turistas para lazer no final da semana d O centro das escolas e dos bares pode ser um atrativo para jovens durante a noite e no final da semana centrado na Avenida Miinchen Av Bonif cio Vilela REFER NCIAS BAUER M W GASKELL G Orgs Pesquisa qualitativa com texto imagem e som um manual pr tico Petr polis Vozes 2002 CAPRA F 4 teia da vida uma nova compreens o cient fica dos sistemas vivos S o Paulo Cultrix 1996 CORREA R L O espaco urbano Sao Paulo Afiliada 2003 FEIREY W Sentimi
194. e Janeiro Biblioteca do Ex rcito 1977 Descri o de Solos em uma Topossequencia da Bacia Hidrogr fica do Rio Boles no Faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul Parana Juliano STRACHULSKI Andrea Aparecida In cio da SILVA e Nicolas FLORIANI Universidade Estadual de Ponta Grossa O levantamento pedol gico subsume o estudo fisiogr fico da paisagem relacionando geoformas litologia clima vegeta o e usos antr picos Compreende a descri o dos atributos morfol gicos f sico qu micos a taxonomia e mapeamento dos solos O presente trabalho objetivou o levantamento pedol gico em uma topossequ ncia da Bacia Hidrogr fica do Rio Boles no Faxinal Taquari dos Ribeiros situado no munic pio de Rio Azul na regi o Centro Sul do Paran O Sistema Faxinal caracterizado pela sua forma de ocupa o territorial e sua organiza o social com nfase na produ o animal coletiva no criadouro comunit rio sob floresta secund ria e pela produ o agr cola para fins de subsist ncia e comercializa o nas terras de plantar onde se realizou o levantamento de solos Os crit rios sugeridos para o levantamento semi detalhado de solos em topossequ ncia foram ordem do solo textura substrato litol gico profundidade pedregosidade hidromorfismo forma da vertente declividade e uso atual Resultados preliminares do estudo s o apresentados desconsiderando se nesta etapa a interpreta o das an lises f sico qu micas das am
195. e conhecida e difundida a import ncia do solo para a humanidade A defini o de solo empregada em n vel mundial a de que Solos s o corpos naturais independentes e constitu dos de materiais minerais e org nicos organizados em camadas e ou horizontes resultantes da a o de fatores de forma o com destaque para a a o biol gica e clim tica sobre um determinado material de origem rocha sedimentos org nicos etc e numa determinada condi o de relevo atrav s do tempo LEMOS et al 1982 Segundo a classifica o de Koeppen o clima da regi o mesot rmico com ver es frescos sem esta o seca e com geadas severas A temperatura m dia anual de 18 C A precipita o total anual situa se entre 1300mm e 1800mm IAPAR 1994 A litologia regional dominada por arenitos siltitos argilitos e folhelhos do Per odo Permiano e Per odo Carbonifero No caso do munic pio de Rio Azul predominam materiais pertencentes s Forma es Teresina e Rio do Rasto A rea de estudo encontra se no Planalto de Prudent polis caracterizado como subunidade morfoescultural que apresenta disseca o baixa cuja amplitude altim trica varia em 460 metros variando de 580m m nima a 1 040 m m xima a n m Suas formas predominantes s o topos aplainados vertentes convexas e vales em forma de V MINEROPAR 2001 OKA FIORI et al 2006 A vegeta o caracterizada como ecossistema da Floresta Ombr fila Mista Monta
196. e de campo e o resultado do processo de classifica o Na matriz as linhas correspondem classe correta e as colunas classe estimada Se todos os pixels de uma imagem s o classificados corretamente a matriz apresentar valores apenas na diagonal mas como na maioria dos casos h pixels classificados incorretamente a quantidade desses pixels incorretos o total de pixels que aparecem fora da diagonal principal da matriz A exatid o de uma classifica o tamb m pode ser medida comparando a imagem classificada com um mapa tem tico resultante de uma classifica o completamente aleat ria A diferen a entre os dois mapas tem ticos pode ser medida pelo Coeficiente Kappa proposto em 1960 por Cohen onde quanto maior o valor do ndice Kappa o resultado ser considerado melhor sendo 1 0 o valor m ximo CENTENO 2004 A an lise do resultado obtido por meio do Coeficiente Kappa e da Matriz de Confus o realizados nas imagens classificadas mostra que em todos os m todos utilizados as classifica es origin rias da imagem CBER CCD com bandas multiespectrais t m suas classes melhor definidas do que as classifica es realizadas na fus o da imagem CBERS CCD com a banda de maior resolu o espacial HRC Quando a compara o realizada entre os m todos de classifica o digital os melhores resultados s o obtidos nas duas imagens com o M todo da M xima Verossimilhan a com acur cia de 98 0956 e Coeficiente Kappa
197. e ondulado ocupa terco m dio da encosta sob cultivo rotacional de fumo aveia milho 3 6 CAMBISSOLO textura m dia argilosa A B substrato folhelhos silt ticos Hor A moderado n o pedregoso em relevo planoo ocupa ter o inferior da encosta sob cultivo rotacional de fumo aveia milho 3 7 CAMBISSOLO gleico textura argilosa A B substrato folhelhos siltiticos Hor A moderado nao pedregoso em relevo plano ocupa tergo inferior da encosta apresenta mosqueamento sob cultivo rotacional de fumo aveia milho 3 8 CAMBISSOLO gleico textura argilosa A B substrato folhelhos siltiticos Hor A moderado n o pedregoso em relevo plano ocupa tergo inferior da encosta apresenta mosqueamento sob cultivo rotacional de fumo aveia milho Figura 2 Encosta e solos da margem esquerda da Bacia do Rio Boles Elaborag o Floriani 2009 74 JULIANO STRACHULSKI ANDREA AP INACIO DA SILVA E NICOLAS FLORIANI CONCLUSAO A metodologia da topossequ ncia sugerida em levantamentos semi detalhados de solos IBGE 2007 permitiu estabelecer relac es entre oS componentes da paisagem litologia geomorfologia e vegetac o e os solos permitindo destacar oito pontos segundo a geoforma da encosta NEOSSOLO LITOLICIO e sete CAMBISSOLOS subdivididos em 3 grupos em fun o da textura dos substratos rochosos formas e declividade da encosta hidromorfismo e uso atual Os Cambissolos levantados s o classificados pelos agricu
198. e rotat rias CAVALHEIRO 1991 O presente trabalho tem por objetivo analisar o contexto atual da arboriza o das vias p blicas das vilas Esmeralda Jardim Carvalho e Vilela inseridas no bairro Jardim Carvalho em Ponta Grossa PR identificando as esp cies nativas e ex ticas presentes e os conflitos com os equipamentos urbanos Este trabalho integrante de um projeto maior que visa inventariar toda arboriza o urbana da cidade Como conseg ncia do processo de moderniza o Tudini 2006 comenta que h uma desarmonia entre o homem e a vegeta o onde esta na maioria das vezes pioneira na escala de ocupa o de uma determinada rea ou regi o por m fr gil frente ao desenvolvimento de processos antr picos vem sofrendo uma grande redu o do seu espa o no per metro urbano das cidades A acentuada urbaniza o que as cidades brasileiras est o passando afeta negativamente na qualidade de vida da popula o e a falta de planejamento um agravante para essa situa o Loboda 2005 cita que est evidente a import ncia do planejamento do meio f sico urbano SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 18 ANA CAROLINA RODRIGUES DE OLIVEIRA no entanto a preocupac o de quem planeja ainda esta centrada nas caracter sticas s cio econ micas De acordo com Santos e Teixeira 2001 neste contexto onde fatores negativos se somam o papel da arbori
199. e s lica ou pipoca de s lica como apresenta Spoladore et al 2007 p 291 191 GEOESPELEOLOGIA E GEOMORFOESPELEOGIA DA CAVERNA DA CHAMIN A precipita o de minerais atrav s do processo de infiltra o remo o e deposi o dif cil de ser encontrada nesta rocha mas em locais onde a umidade preservada notam se espeleotemas milim tricos no interior de cavernas ou at mesmo em planos de estratifica o do arenito em exposi es na superf cie Como aborda Wray 1997 diversos estudos revelam fatores comuns entre as formas de relevo em quartzitos e quartzo arenitos e formas de relevo carstico em calc rios como a dissolu o a o qu mica e a meteoriza o a o f sica Pelo fato da dissolu o da s lica ser um processo lento muitos autores exclu ram a possibilidade de formas c rsticas nessas rochas Mas estes espeleotemas nos arenitos comprovam a exist ncia da dissolu o da s lica e a ado o do termo carste para certas fei es existentes nos arenitos da Forma o Furnas Geomorfoespeleologia O est gio inicial da forma o da Caverna da Chamin foi um fendamento que ap s processos de desabamento no topo resultou na tapagem do teto Outras galerias s o originadas por fendas e fraturas na rocha junto com planos de estratifica o e de acamamento da rocha Os desabamentos ocorreram no interior da cavidade criando passagens exprimidas e de pequeno porte Nos arenitos da Forma
200. e um amigo e se destaca no suporte s quest es referentes plataforma ou ao ambiente virtual de aprendizagem Para o bom andamento das atividades indispens vel para esses profissionais o pleno dom nio das ferramentas utilizadas CONSIDERA ES FINAIS Com o mundo globalizado o cidad o est acostumado a assistir televis o via internet com centenas de op es de canais a escutar sua emissora de r dio preferida pelo celular e ao mesmo tempo estar teclando ou batendo papo em tempo real com v rios amigos em outro pa s sem precisar pagar altas taxas por isso H uma compress o nas dimens es do tempo e de espa o pois tudo se torna mais perto e mais r pido HARVEY 1996 A EaD apresenta essas caracter sticas em um ambiente prop cio a aprendizagem Al m de proporcionar in meras possibilidades para a universaliza o e democratiza o do ensino assim como na supera o dos limites do tempo e do espa o FRAGALE FILHO 2003 Enquanto na aprendizagem presencial se aproveita a infra estrutura de um pr dio com salas de aula quadros giz carteiras e bibliotecas a educa o a dist ncia utiliza ferramentas on line sendo para isso necess rio um ponto de acesso internet e um computador Outro aspecto a se considerar que a educa o a dist ncia al m de ampliar a oportunidade de forma o inicial e ou continuada tamb m gera mais emprego para os profissionais que est o aceitando este novo desafio N
201. e uma certa rea o que produz ou quem produz em um dado espa o Ainda segundo Castro 2005 p 97 98 o conceito de poder considerado como a manifesta o de uma possibilidade de dispor de um instrumento para se chegar a um fim a vantagem ou o efeito desejado mas a possibilidade de chegar a este fim sup e a exist ncia de uma rela o necessariamente assim trica ou seja a possibilidade de que uma das partes disponha de mais meios ou de maior capacidade de obter o efeito desejado atrav s da prerrogativa de aplicar algum tipo de san o A rede de rela es que se constitui neste territ rio que abrange fazendeiros e quilombolas n o sim trica pois al m da tomada das terras por parte dos fazendeiros que est o cada vez mais exprimindo a comunidade quilombola de S o Jo o t m se os relatos dos quilombolas sobre as pr ticas comandadas pelos fazendeiros contra a comunidade como queima das casas quilombolas ocupa o dos caminhos por suas cria es de corte desmatamento das matas entre outras Os povos tradicionais s o entendidos como habitantes de reas florestais ou pr ximas a estas Este o caso de diversos grupos populacionais entre eles os quilombolas A terra torna se um capital natural meio de sobreviv ncia de reprodu o de vida e da identidade coletiva Que segundo a concep o de Posey 1997 o meio ambiente adquire fundamental import ncia como recurso para o desenvolvimento de ativi
202. edo da Geopol tica S o Paulo Hucitec 1999 Quest es sobre as Politicas de Defesa Brasileira no P s Guerra Fria Higor Ferreira BRIGOLA Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho produto do projeto apresentado para o ingresso no Mestrado da UFPR e objetiva analisar as politicas de defesa brasileira no periodo p s Guerra Fria levando em conta que a Am rica Latina assim como o Brasil sempre esteve submissa a interesses de grandes pot ncias gerando uma influ ncia dessas pot ncias nas politicas de defesa dos paises do continente sul americano At o final do s culo XX as fronteiras brasileiras eram tratadas como de conteng o influenciadas por forcas externas grandes potencias por m este conceito se encontra em estado de reformulac o tornando por transformar essas fronteiras de conten o em fronteiras de coopera o Palavras chave Estrat gias de conten o Pol tica externa P s Guerra Fria O Sistema Internacional apresenta uma din mica resultante da a o de diversos atores sociais notadamente as empresas globaliza o e os Estados Nacionais Sistema de Poder Neste ltimo grupo os interesses nacionais apresentam uma dimens o geopol tica sustentada da rela o entre Estado e territ rio rela es pol ticas econ micas culturais e ideol gicas travadas em seu interior e que acaba influenciando a pr pria din mica do Sistema Internacional ao projetar o poder dos Estados
203. edo dos boatos que os indios Ihes contavam de que a erva era capaz de descontrole emocional chegaram a proibi la e denominavam na de erva do diabo Ja na metade final do s culo XVIII as autoridades portuguesas preocupadas com a estagna o da economia dos povos do sul do Brasil decidem liberar o com rcio do produto visando gerar um mercado local Contudo essa economia s passa a ter destaque no Paran no s c XIX quando com suas exporta es passa a ganhar destaque no cen rio econ mico No s c XIX o Paraguai pro be a exporta o da erva mate para a Argentina principal consumidora do produto Com isso o Brasil e mais especificamente o Paran ganha um grande mercado para exporta es do produto atendendo as necessidades dos moinhos argentinos WACHOWICZ 2002 Segundo Zatti 2006 na primeira metade do s c XVIII partiu em dire o Buenos Aires o primeiro carregamento ervateiro em um navio sendo que nessa poca as grandes regi es norte e sudoeste ainda n o eram povoadas contudo segundo esse mesmo autor essa economia na pr tica ficou estagnada durante um s culo O ciclo do mate pode ser considerado como a economia que fundou a prov ncia do Paran juridicamente Para comprovar isso recorre se a Zatti 2006 quando ele afirma que havia uma meta da Comarca de Curitiba de se emancipar de S o Paulo e isso foi alcan ado em grande parte apoiado nos recursos gerados pela economia ervateira IMP
204. egi o produziu menos da metade do que produziu nesta d cada Por m ainda respons vel por mais de 90 da produ o cafeeira do Estado Tabela 1 O algod o e o feij o tamb m tiveram sua produ o fortemente reduzida Por outro lado a soja e a laranja tiveram um aumento maior que 100 na produ o Mas a expans o expressiva ocorreu com a cana de a car Tabela 2 e a mandioca Tabela 3 que apresentaram aumentos exorbitantes cerca de 6 vezes a produ o de 1980 A expans o da cana est bastante relacionada competitividade de um produto que est se tornando decisivo na rea energ tica o etanol No que se refere a mandioca trata se de um tradicional produto alimentar brasileiro extremamente presente na nossa culin ria que uma mat ria prima de importante segmento agroindustrial produtor de farinhas e amidos o qual cada vez mais agrega valor a produ o atrav s de produtos cozidos e temperados TABELA 1 Compara o da Produ o Algod o Mesorregi o Vari vel 1980 1990 2000 2006 Noroeste Caf 141 968 124 692 41 655 13 904 Centro Ocidental Caf 17 675 23 749 15 693 5 619 Norte Central Caf 102 848 86 716 123 023 48 332 Norte Pioneiro Caf 41 156 69 816 65 287 60 280 TOTAL 303 647 304 973 245 658 128 135 Estado do Paran Caf 330 670 313 405 264 779 135 104 TABELA 2 Compara o da Produ o Mandioca Mesorregi o Vari vel 1980 1990 2000 2006 Noroeste Cana A car 34 450 2 297 996
205. eiro e ir salvando propriedade a propriedade do desenvolvimento insustent vel e irracional e cada hora que se cai na em dada propriedade pode se implementar a es sustent veis aquele que salvar mais propriedades vai ganhando b nus n o seriam dinheiro mas seriam um outro tipo de valor um valor de uso um valor sentimental voc ficaria rico n o de dinheiro mas de outros tipos de riqueza As propriedades do jogo seriam relacionadas ao Patrim nio Natural e Cultural da regi o A frase da capa do jogo seria o inverso do original Salve Pirai da serra do modelo de desenvolvimento irracional 112 EDVANDERSON RAMALHO DOS SANTOS CONSIDERACOES FINAIS O uso de metodologias alternativas a base do processo de educag o ambiental Utilizar tanto o banco sustent vel de Pirai da Serra quanto o jogo de cartas sobre o patrim nio cultural e natural da regi o ir diversificar as possibilidades de educa o ambiental podendo ser utilizados por professores em suas aulas para torn las mais din micas e interativas Essas ferramentas l dicas podem ser utilizadas por munic pios que queiram valorizar e divulgar ainda mais seu patrim nio e importante que a sua utiliza o n o se restrinja sendo tamb m disponibilizada a professores do Ensino Fundamental e M dio creches centros de inclus o associa es de deficientes f sicos entre outros REFER NCIAS BAUER M W GASKELL G Orgs Pesquisa qualitativa co
206. em como sua riqueza te rica metodol gica A abertura da ci ncia para perspectivas negligenciadas resulta na desconstru o do discurso hegem nico conferindo visibilidade a sujeitos e trazendo oportunidades aos pesquisadores de mergulharem nos n o ditos geogr ficos REFER NCIAS BUTLER J Problemas de g nero feminismo e subvers o da identidade Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2003 Undoing Gender New York Routledge 2004 DERRIDA J Gramatologia S o Paulo Perspectiva 1973 FOUCAULT M Historia da sexualidade a vontade de saber Sao Paulo Graal 2006 MASSEY D Pelo espa o uma nova pol tica da espacialidade Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2008 ROSE G Feminism amp geography the limits of Geographical Knowledge Cambridge Polity Press 1993 SILVA J M An lise do espaco sob a perspectiva de g nero um desafio para a Geografia Cultural brasileira In ROSENDAHL Z CORREA R L Orgs Geografia temas sobre cultura e espa o Rio de Janeiro UERJ 2005 Um ensaio sobre a potencialidade do uso do conceito de g nero na an lise geogr fica Revista de Hist ria Regional Ponta Grossa 2004 O Perfil das Mulheres Atendidas pelo Programa Pr Egresso na Cidade de Ponta Grossa PR Karina Eugenia FIORAVANTE Universidade Estadual de Ponta Grossa Este trabalho explora o perfil socioespacial de mulheres que est o inseridas no programa de re socializa o na cidade de Ponta Gro
207. ender numa perspectiva orientada pelos aportes interdisciplinares te ricos e metodol gicos de uma hist ria ambiental a rela o dos moradores de Pira da Serra com o ambiente f sico onde moram bem como de outros grupos sociais que interferem nas rela es entre ambiente e sociedade nesse espa o Busca se contribuir para novas interpreta es do patrim nio natural que valorizem aspectos culturais e hist ricos ligados preserva o de identidades e subjetividades METODOLOGIA Uma primeira etapa de pesquisa bibliogr fica abrangeu estudos sobre os temas referentes ao trabalho bem como trabalhos e publica es relacionadas especificamente regi o proposta pela pesquisa referentes aos Campos Gerais do Paran e Pira da Serra Posteriormente foi realizado um levantamento documental da rea pesquisada com pr ticas de hist ria oral que implicam aceitar que os documentos s o feitos no presente com grava es e envolvem express es orais emitidas com inten o de articular id ias orientadas a registrar ou explicar aspectos de interesses planejados em projetos A exist ncia de um grupo de pessoas a ser entrevistado condi o para a realiza o de uma pesquisa em hist ria oral DRUMMOND 1991 Foram realizadas entrevistas com quatro participantes representativos da situa o com objetivo de compreender a rela o da popula o local com a natureza seus la os culturais sua organiza o social econ mica
208. enos carstiformes de natureza climdtica e estrutural de arenitos do Estado do Parand Curitiba Arquivos de Biologia e Tecnologia 1956 v 11 280 MARIO SERGIO DE MELO MELO M S GIANNINI P C F Sandstone dissolution landforms in the Furnas Formation southern Brazil Earth Surface Processes and Landforms v 32 p 2149 2164 2007 PRANDINI F L et al Cajamar Carst e Urbanizag o a experi ncia internacional sintese bibliografia In CBGE 5 1987 S o Paulo Anais S o Paulo ABGE v 2 p 431 441 1987 SALGADO LABORIAU M L Historia ecol gica da Terra S o Paulo Edgard Bliicher 1994 SUGUIO K et al Paleoniveis do mar e paleolinhas de costa In Quaterndrio do Brasil Ribeir o Preto ABEQUA 2005 TAKEUCHI H UYEDA S KANAMORI H A Terra um planeta em debate S o Paulo Edart EDUSP 1974 Semin rio A Ci ncia e o Tempo Antonio Jos CAMARGO Mario Sergio de MELO Marcelo Ricardo VICARI Andr a Paula dos SANTOS Reflex es sobre a No o de Tempo na Produ o do Conhecimento Hist rico no Mundo Contempor neo Andrea Paula dos SANTOS Neste breve artigo trataremos da no o de tempo na produ o do conhecimento hist rico no mundo contempor neo Para tanto preciso situar esse debate no contexto de formula o de epistemologias que todos os estudiosos de qualquer rea cient fica s o obrigados a fazer No caso dos historiadores o debate sobre os sentidos do tempo em termos e
209. entes Enquanto as meninas agem mais isoladamente cometendo infra es com baixo poder ofensivo os meninos agem em grupos com maior frequ ncia e cometem atos mais graves resultante de suas sociabilidades no espa o p blico 142 GIOVANA BUDNY E JOSELI MARIA SILVA Cartogramas de relac o entre pontos quentes de atos de Furto e Roubo e moradia dos adolescentes praticantes Moradia das meninas adolescentes Alta concentrag o Media concentrag o Baixa concentrag o Local de infrag o dos adolescentes Alta concentrag o Media concentrag o Baixa concentrag o Fonte Termos de Declara o da Delegacia do Adolescente e Antit xico da Pol cia Civil Ponta Grossa 2005 a 2007 Organiza o GETE 2009 Figura 1 Cartogramas de rela o entre pontos quentes e atos de furto e roubo e moradia dos adolescentes praticantes REFER NCIAS CORREA R L O espa o urbano S o Paulo tica 1993 FEFFERMANN M Vidas arriscadas o cotidiano dos jovens trabalhadores do tr fico Petr polis Vozes 2006 Pobreza e Dissoluc es Conjugais na Constituic o das Familias Monoparentais Femininas Juliana PRZYBYSZ e Joseli Maria SILVA Universidade Estadual de Ponta Grossa Esta pesquisa visa compreender a dimens o socioespacial da re organiza o das fam lias de baixa renda ap s a dissolu o conjugal em Ponta Grossa PR Esta an lise prioriza fam lias monoparentais femininas de baixa renda com filhos e
210. ento da relac o complexa entre agricultores e os impactos decorrentes do processo modernizador sobre o sistema Faxinal REFER NCIAS CHANG M Y Faxinais do Parana Informe de Pesquisa Curitiba v 12 n 80 mar 1988 MINIST RIO do Ex rcito Departamento de Engenharia e Comunica es Diretoria de Servi o Geogr fico Regi o Sul do Brasil MI 2854 1 Rio Azul Folha SG 22 X C IV 1 Escala 1 50 000 Din mica S cio Espacial do Municipio de Tibagi PR a Constru o de uma Estrutura Agraria Dual Douglas GRZEBIELUKA Universidade Estadual de Ponta Grossa A observa o do processo de povoamento do Munic pio de Tibagi deixa claramente transparecer uma estrutura dual Esta estrutura apresenta como marco divisor o Rio Tibagi Assim a dualidade da paisagem natural transportou se para a g nese de povoamento grandes latif ndios nos Campos e pequenas comunidades rurais na Floresta com Arauc ria Palavras chave Espa o Povoamento Estrutura agr ria Este artigo se prop e a analisar a din mica s cio espacial do Munic pio de Tibagi PR identificando a estrutura agr ria do munic pio por meio da investiga o do processo de g nese das comunidades rurais que o constituem Para tanto recorreu se a um levantamento hist rico da origem deste munic pio buscando subs dios para a compreens o dos processos que ocasionaram a forma o de uma estrutura agr ria dual de um lado grandes latif ndios e de outro pequenas co
211. ento y simbolismo como variables ecol gicas In TREODORSON G A Ed Estudios de ecologia humana Barcelona Labor 1974 HARVEY D Condi o p s moderna S o Paulo S o Paulo 2002 ROCHA A R P MONASTIRSKY L B A dial tica entre o global e o local um olhar sobre o turismo e o patrim nio cultural Terra Plural v 2 p 145 154 2008 SAHR W D et al Plano diretor de turismo de Ponta Grossa Ponta Grossa 2002 SANTOS M Por uma outra globaliza o do pensamento nico consci ncia universal Rio de Janeiro Record 2003 Espaco como Componente do Ato Infracional das Meninas Adolescentes em Conflito com a Lei em Ponta Grossa PR Giovana BUDNY e Joseli Maria SILVA Universidade Estadual de Ponta Grossa Este trabalho tem como objetivo geral analisar o espa o como componente do ato infracional das adolescentes em conflito com a lei em Ponta Grossa PR Para isso foram criados alguns objetivos espec ficos que s o compreender o espa o na composi o das infra es cometidas por meninas adolescentes em Ponta Grossa elaborar o perfil das meninas adolescentes envolvidas em atos infracionais caracterizar as infra es cometidas pelas meninas em conflito com a lei A operacionaliza o foi realizada com base nos processos da Delegacia do Adolescente e Antit xico da Pol cia Civil de Ponta Grossa considerando o per odo entre 2005 a 2007 O fen meno analisado evidencia que as adolescentes do sexo fem
212. erminados sujeitos A ci ncia geogr fica particularmente marcada por privil gios de sexo e ra a o que dificulta e muitas vezes impede certos grupos de expressarem suas espacialidades A geografia com seu saber hegem nico ou parafraseando Massey 2008 do macho branco heterossexual ocidental gerou grupos de resist ncias que estabeleceram um contra poder ordem dominante Para o fil sofo franc s Michel Foucault 2006 o poder est em toda parte Prov m de todos os lugares atrav s de correla es de for a desequilibradas inst veis e tensas Essas rela es de poder est o repletas de clivagens permitindo assim o surgimento de resist ncias Surgem nesse contexto s chamadas Geografias Feministas utilizando se das ideais de Foucault acerca de poder e resist ncia As ge grafas feministas procuram fissuras na estrutura dominante do saber a fim garantir visibilidade a sujeitos tradicionalmente negligenciados O conceito de g nero expoente trazido pelas ge grafas feministas n o foi suficiente para aquietar as cr ticas dos p s estruturalistas que necessitavam evidenciar diferen as e tamb m superar o eterno dualismo presente no conceito Para os p s estruturalistas o conceito de g nero perpetuava a domina o masculina e tamb m havia o problema de que para muitos a cultura que significava as rela es dos papeis masculinos e femininos era pr existente Ou seja voltava no o de uma estrutura dominante con
213. erva o de como estes est o assimilando todo o projeto Outros tipos de avalia o ser o executados como apresenta o de semin rios relat rios prova qualitativa reda es observa o de mudan as de atitudes entre outros Ap s se expor a problem tica aos alunos vamos perguntar a estes e em seu bairro sua rua como a rela o dos seres humanos com os cachorros Quais s o as problem ticas encontradas nesta rela o Qual a representa o social da vizinhan a perante os cachorros O que eles esperam do poder publico para resolver o problema Como eles esperam resolver estes problemas Enfim s o in meras as quest es que se levar aos alunos para estes pesquisarem estes irem atr s das 116 EDVANDERSON R DOS SANTOS ELAINE BISCAIA E ADRIANO C FERREIRA respostas irem atras do conhecimento Com isso se organizara equipes de 4 a 6 alunos cada qual pesquisando um tema que ira ir a campo e fazer a pesquisa iniciando assim nos alunos uma metodologia cientifica Ir se dar todo respaldo te rico aos alunos sobre metodologia cient fica como seguir tudo isso de maneira b sica Ir se a campo com os alunos em contra turno e ajuda a estes no passo inicial e acompanhando e ajudando os durante todo projeto Ap s este momento ir se auxiliar os alunos na reda o de um trabalho escrito visando tamb m desenvolver neles o esp rito cient fico Ap s isso eles ir o apresentar os resultados em forma de se
214. es dos pa ses vizinhos Como se ver adiante este ltimo ponto valia mais para as fronteiras brasileiro argentinas ltimo entulho da ditadura militar brasileira a lei de seguran a nacional ainda n o foi revogada bem como a defini o de faixa de fronteira sob o vi s da defesa nacional foi mantida pelos constituintes de 1988 Artigo 20 da Constitui o Federal N o obstante a hegemonia neoliberal alcan ada a partir do fim da bipolaridade e a volta de regimes pol ticos democr ticos trouxe uma revis o das estrat gias de defesa nacionais dos pa ses da regi o Assim com a institui o do Mercosul instaura se nova vis o de Estado quanto ao car ter das fronteiras regionais o que levou alguns autores a destacar a passagem de concep o da fronteira separa o do Estado Geopol tico para a fronteira coopera o do Estado Comercial RUCKERT 2003 preciso destacar que os Estados nacionais n o abdicaram de sua soberania sobre as zonas de fronteira mesmo no interior dos processos integracionistas Mas tamb m verdadeiro que a valoriza o sem precedentes da dimens o comercial trouxe in dita flexibiliza o da no o de fronteira significando em muitos casos novas possibilidades para as regi es fronteiri as A DIMENS O CONFLITIVA COOPERATIVA DA FRONTEIRA BRASILEIRO PARAGUAIA A geografia h drica paraguai historicamente compeliu aquele pa s rbita argentina afinal antes da revolu o dos transportes o co
215. essa forma partes das entrevistas explicitaram um di logo entre as identidades e as preocupa es regionais tratadas com as vis es de ambiente na contemporaneidade refletidas na rela o de conserva o nos moldes dos discursos globais sobre uma cultura audiovisual 48 FERNANDO BERTANI GOMES E ANDREA PAULA DOS SANTOS CONSIDERACOES FINAIS Na complexidade dos processos interculturais de constru o de identidades e subjetividades que dialogam com as vis es de ambiente e sociedade existentes na contemporaneidade foi percept vel um conflito entre os modos de uso da terra de forma tradicional e voltado pecu ria frente s tens es do espa o com a utiliza o do reflorestamento e da agricultura comercial Observamos na pesquisa que de fato rela es sociais de produ o opostas produzem uma l gica de reprodu o distinta Tamb m foi observado nos diagn sticos dos moradores especificamente sobre a regi o no contexto que est o inseridos preocupa es com as mudan as percebidas e as consegii ncias j existentes ou que podem ocorrer Esse processo tem liga o com a forma e a fun o que os sujeitos atribuem ao territ rio em que vivem um territ rio simb lico cultural que prioriza a dimens o simb lica e mais subjetiva em que este visto sobretudo como o produto da apropria o valoriza o simb lica de um grupo em rela o ao seu espa o vivido HAESBAERT e LIMONAD 1999 REFER NCIAS BAUMAN
216. este trabalho n o apresenta uma novidade mas aborda especificidades de uma nova temporalidade diferente do trabalho realizado por Ferreira 2008 As din micas espaciais s o caracter sticas do espa o urbano j que este compreendido tal qual Corr a 2003 como sendo reflexo e condicionante social Um espa o fragmentado e articulado campo de lutas sociais e tamb m simb lico Portanto a atividade de prostitui o est profundamente vinculada s din micas urbanas que envolvem a estrutura o das cidades A prostitui o compreendida como uma atividade de intercambio de sexo por dinero por Arella 2007 p 46 Medeiros 2000 p 20 expande a defini o argumentando que a simples troca n o explica o fen meno da prostitui o pois la prostituci n consiste en una actividade sexual cuyo fin es el placer y no la procreaci n a cambio de dinero y no amor y com desapego afectivo O que sustenta a atividade de prostitui o s o as representa es da sociedade em torno da sexualidade da ideologia religiosa e da moral 163 A PROSTITUI O COMO ESPA O DE RESIST NCIA FEMININA NO JARDIM BOM RETIRO masculina que idealiza a mulher na fun o procriativa e no cumprimento de pap is morais como esposa e m e separando o grupo feminino em dois p los oposicionais As mulheres destinadas ao casamento e ao cumprimento da moral crist e as mulheres para o prazer sexual H uma separa o dos espa os destin
217. eve ser caracterizada explicitamente como uma hip tese de improbidade administrativa o que permitiria a puni o dos administradores coniventes com os loteamentos clandestinos cuja conduta t o ou mais grave que a dos pr prios empreendedores CONSIDERA ES FINAIS inevit vel n o envolver o poder p blico pois nesse caso deixa de executar a es previstas em lei como a regulariza o fundi ria urbana e ainda peca ao permitir assentamentos em locais impr prios para moradia Outro fator que deve ser analisado diz respeito s tamb m ineficazes pol ticas agr rias que fazem com que uma boa parte das pessoas que moram no campo rume com uma id ia totalmente ut pica em dire o aos m dios e grandes centros urbanos Al m da falta de oportunidade que leva essas fam lias a se fixarem em fundos de vale e pr ximas a arroios o desemprego a viol ncia a dificuldade de acesso s reas de sa de e educa o s o resultados dessa migra o Diante de tais fatos conclui se que imposs vel que se chegue a um denominador comum para se resolver problemas s cio ambientais locais e ou mundiais A reprodu o dos grupos sociais de exclu dos tamb m caracter stica da sociedade p s moderna e capitalista sendo necess ria uma vertiginosa mudan a de rumo o que em curto prazo parece um horizonte distante AGRADECIMENTOS Aos colegas Eliomar Pupo e Luis Fernando Moreira que tamb m enfrentaram di
218. experi ncias criativas e assim perpetuando esse conhecimento Foram relacionadas aqui apenas algumas das diferentes formas de se viver a Geografia essa apenas a ponta do iceberg que os profissionais educacionais da geografia devem levar adiante pois n o s o as grandes obras as mais fant sticas explica es os mais caros e dispendiosos recursos que motivar o ao aluno mas sim as pequena se maravilhosas descobertas do dia a dia que ser o a chave da descoberta do saber da outra maneira de viver a sociedade REFER NCIAS FREIRE P Pedagogia da autonomia saberes necess rios pratica educativa S o Paulo Paze Terra 2002 ILHA das Flores Dire o Jorge Furtado Brasil Colet nea Curta os Ga chos 1988 NADAL B G Org Pr ticas pedag gicas nos anos iniciais concep o e a o Ponta Grossa UEPG 2007 N VOA A A forma o de professores e trabalho pedag gico Lisboa Educa 2002 SAVIANI D Escola e democracia teorias da educa o curvatura da vara onze teses sobre educa o e pol tica S o Paulo Autores Associados 1983 O Banco Imobili rio Sustent vel como Alternativa Metodol gica na Promo o da Educa o Ambiental em Pira da Serra Edvanderson Ramalho dos SANTOS Universidade Estadual de Ponta Grossa A Educa o Ambiental o foco principal das a es que est o sendo desenvolvidas dentro do Projeto Diagn stico ambiental da regi o de Pira da Serra vi
219. ezes sob a forma de vegetac o herb cea Na parte frontal da ind stria e a oeste a vegetac o se apresenta em uma nica fileira arb rea com car ncia de vegetac o arbustiva Na rea ao sul da ind stria devido ocupac o de uso residencial necessitaria de 181 VEGETACAO AMENIZADORA DA POLUICAO INDUSTRIAL NO BAIRRO CIDADE INDUSTRIAL uma vegetac o intensa por m apresenta se em extrato arbustivo em todo o entorno e no extrato arb reo apresentou somente uma fileira n o continua A regi o que apresenta os melhores ndices a localizada a oeste da f brica que apresenta uma barreira continua de vegeta o tanto em extrato arb reo como em extrato arbustivo de 4 metros de largura A dire o de vento predominante na regi o NE e a rea onde a barreira de vegeta o deve ser mais presente seria a regi o leste o que acontece na Pl sticos do Paran Um levantamento dessa natureza serve para que governos e popula o em geral observem que com atitudes simples como o plantio de rvores pode se ajudar na melhoria da qualidade ambiental REFER NCIAS CAVALHEIRO F et al Proposi o de terminologia para o verde urbano Boletim Informativo da SBAU v 8 n 3 jul set 1999 LOMBARDO M A Ilha de calor nas metr poles o exemplo de S o Paulo S o Paulo Hucitec 1985 MILANO M S Arborizac o urbana plano diretor In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZA O URBANA 2 Anais S o Luis SBAU 1994 MOTA
220. feminina de tal maneira consolidada que algumas mulheres n o recebem a puni o apontada pelo C digo Penal Brasileiro pois a vis o da mulher como ser fr gil e desprotegido j incorporada por autoridades como ju zes delegados entre outros influencia em v rios casos na puni o estabelecida A fil sofa francesa Elisabeth Badinter dedicou interesse pela quest o da viol ncia feminina tema que segundo a autora pouco abordado e de pouco interesse por parte dos pesquisadores A autora traz discuss o da viol ncia feminina sob a perspectiva da domina o masculina Para a autora impens vel e inadmiss vel trazer tona um assunto que possa por em d vida o enorme alcance da ideia da domina o masculina bem como da ideia de vitimiza o das mulheres Quando se fala disso sempre da mesma maneira primeiro a viol ncia feminina insignificante segundo sempre uma resposta viol ncia masculina por ltimo essa viol ncia leg tima BADINTER 2005 p 73 158 KARINA EUGENIA FIORAVANTE O PERFIL DAS MULHERES ATENDIDAS PELO PROGRAMA PRO EGRESSO Em trabalho de campo realizado no Programa Pr egresso na cidade de Ponta Grossa entre os meses de setembro a novembro de 2007 pode se verificar o aumento expressivo da ocorr ncia de crimes cometidos pelas mulheres na cidade Foi analisado um total de 404 casos ao longo dos 7 anos de recorte temporal Desse total 57 casos de mulheres egressas o
221. ferenciadas marrom amarelo branco vermelho e rosa Estes s o utilizados na constru o de suas casas de pau a pique fog es e fornos barro b Solos com presen a de pedras e pedregulhos aflorando classificados em geral como terras ruins c Solos pisoteados pelo gado bovino dos fazendeiros classificados como de dif cil regenera o para uso agr cola Estes se localizam sobretudo nos espig es e encostas necessitando de no m nimo um intervalo de oito anos de descanso para sua recupera o O reconhecimento de terras f rteis para o plantio se d pela observa o das diferentes paisagens e pela constata o da presen a de algumas esp cies arb reas como aririva emba ba guararema cip milhomem guapiruvu entre outras Os ambientes com a presen a destas plantas apresentam solos considerados de primeira qualidade j os solos que apresentam a planta guanxuma s o indicativos de que a rea tem o solo compactado e inf rtil n o servindo para reprodu o de pr ticas agr colas A produ o segue as formas tradicionais de manejo do solo inexistindo a utiliza o de insumos e maquin rios agr colas mecanizados Todos os processos do plantio at a colheita dos produtos s o feitos de forma rudimentar com ferramentas manuais com m o de obra familiar e ajudas m tuas entre parentes na comunidade As sementes utilizadas s o crioulas cultivadas a gera es Para a planta o segue se um calend
222. galhadas formato do corpo retangular a cauda reta para cima extremidade arredondada a perna reta e espalhada para fora apresenta uma extremidade distal simples e espessura do tra o grosso No painel tem se um cerv deo de tamanho m dio que se encontra marcado com picareta e um cercado que esta sobreposto a um outro cerv deo de tamanho pequeno simulando uma cena do cotidiano do grupo ind gena que habitava a regi o Figura 1 Painel representando cervideos no Abrigo Cavernas I Pira do Serra PR 24 FERNANDA CRISTINA PEREIRA MARIO SERGIO DE MELO E CLAUDIA INES PARELLADA A localizac o e o posicionamento destes abrigos podem indicar op es culturais e estrat gias de demarca o de territ rios aliados a outros fatores geogr ficos como corredores de rotas migrat rias condi es clim ticas locais privilegiados para observa o e captura da ca a entre outros A grande maioria dos abrigos tem sua parte frontal direcionada para o Norte para se beneficiar da insola o m xima o que possibilita que fiquem secos grande parte do tempo Os poucos face Sul apresentam muitas plantas e umidade no seu interior o que amplia a degrada o das pinturas CONCLUS ES O estudo dos abrigos sob rocha na regi o pesquisada revela em v rios casos forte degrada o resultante de a o antr pica fogo depreda o ou natural intemperismo das paredes rochosas crescimento de organismos A classifica o das
223. gioso Compreende as formas do conhecimento edificado e manifesto pelo homem religioso em um complexo de convic es hierarquizadas relacionadas tradi o e ao sentimento religioso As cren as edificam um senso de sacralidade instrumentalizada pela heran a de arranjos institucionais que denotam determinadas vis es de mundo O espa o sagrado como espacialidade social do conhecimento incorpora a ideia unificadora do pensamento religioso no conceito da Divindade No momento em que o pensamento religioso alterna se no objetivo e no subjetivo ultrapassa e liberta se dos ditames funcionais da linguagem e atinge o plano da transcend ncia CONSIDERA ES FINAIS O espa o sagrado redefinido a partir da discuss o sobre o conceito de representa o e espa o na Filosofia da Formas Simb licas de Cassirer entendendo a religi o o mito as artes e a linguagem como a conex es funcionais entre o universo dos fatos e o universo simb lico ou seja formas fundamentais de compreens o do mundo A atividade 240 SYLVIO FAUSTO GIL FILHO simb lica modela o mundo em dimens es de experi ncias que realiza o ser Sendo construtora das cosmovis es a religi o estrutura mundos de significados e organiza o devir Esta situac o n o apenas te rica mas tamb m pr tica na medida em o homem vive os contornos do sentimento das emo es e dos sonhos Nesse ponto o ser em Cassirer vai al m do ser puramente racional tornando o simb l
224. graves processos erosivos da cidade MELO et al 2003 Os principais erros cometidos no Jardim Canaan a retirada da vegeta o permitindo maior infiltra o da gua em subsolo aterros mal executados para constru o das casas e o desrespeitos com a legisla o conforme lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 a qual considera como reas de Prote o Permanente APP as florestas e demais formas de vegeta o natural existentes nas nascentes BERNARDO e FAVORETO 2001 O ndice pluviom trico dos meses de julho agosto e setembro do corrente ano superou as m dias previstas Tal fato refor a a quest o das 199 PROCESSOS MORFOGENETICOS PLUVIAIS EM SOLO EXPOSTO mudangas clim ticas e implica em uma mudanca dos h bitos da sociedade buscando um planejamento urbano eficiente adaptado as varia es naturais para que problemas diversos sejam evitados CONCLUS ES Este trabalho ainda se encontra em execu o os dados pluviom tricos ainda n o est o sendo obtidos para estabelecer a rela o de perda do solo mas em outro trabalho ser o apresentados dados referentes a esta etapa Apesar do pouco tempo de pesquisa no local foi poss vel observar a alta taxa de eros o do solo num curto espa o de tempo resultado da combina o de solo exposto com fortes chuvas REFER NCIAS BERNARDO C FAVORETO C O R Colet nea de legisla o ambiental b sica federal Rio de Janeiro L men J ris 2001 BIGARELL
225. h brida possuindo as caracter sticas originais das duas imagens CENTENO 2007 2 5 Classifica o A classifica o de dados uma t cnica que consiste em identificar e classificar pixels em determinada classe essa classifica o ocorre com base nas caracter sticas espectrais de cada pixel mediante uma regra de 223 PROCESSAMENTO DE IMAGEM DIGITAL ETAPAS E M TODOS DE CORRE O decis o pode se medir a similaridade espectral entre o valor de uma classe e o pixel CENTENO 2007 As t cnicas de classifica o s o supervisionadas e n o supervisionada A primeira permite que o usu rio interfira nas informa es de seu interesse isto as classes s o definidas a partir de amostras de pixels escolhidas por ele e no segundo o usu rio somente informa ao classificador o n mero de classes CENTENO 2004 Ambas as classifica es s o obtidas do agrupamento de pixels com caracter sticas espectrais semelhantes ou seja o produto final uma nica imagem com poucos valores LIU 2006 3 P s processamento Esta etapa consiste em analisar os resultados obtidos podendo ser uma an lise visual com a finalidade de se obter maior perceptibilidade de informa o em determinada regi o de interesse aplicando se filtros ou por m todos estat sticos para determinar a confiabilidade da classifica o qualitativa ou quantitativa 3 1 Filtragem Segundo Centeno 2004 os filtros podem ser usados para suavizar ou rea
226. ha RIBEIRO 32 PARTE SEMIN RIO A CI NCIA E O TEMPO PROCURA DE UM MELHOR ENTENDIMENTO DA GRANDEZA TEMPO 267 Antonio Jos CAMARGO O TEMPO EM GEOCI NCIAS cccceeeeeeceeeereeee erre ee rece r cnc canario 273 M rio S rgio de MELO REFLEX ES SOBRE A NO O DE TEMPO NA PRODU O DO CONHECIMENTO HIST RICO NO MUNDO CONTEMPOR NEO 281 Andrea Paula dos SANTOS 42 PARTE ENTREVISTA Debora Lee sera cases donna odon dad AnALA DAS de DU And gesehene 289 A Levantamento da Arborizacao Urbana Viaria no Bairro Jardim Carvalho Ponta Grossa PR Ana Carolina Rodrigues de OLIVEIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho tem como objetivo realizar o levantamento da arborizac o urbana de vias p blicas do Bairro Jardim Carvalho em Ponta Grossa PR identificando o percentual de esp cies nativas e ex ticas Al m disso fornecer subs dios ao poder p blico municipal para a elabora o e implanta o de um Plano de Arboriza o Palavras chave Arboriza o Nativas Ex ticas O elemento antr pico por ter modificado profundamente os pilares naturais da paisagem solo clima ar e gua tem adotado medidas compensat rias inserindo se a a arboriza o SANTOS e TEIXEIRA 2001 A arboriza o urbana vi ria est inclu da dentro do contexto da arboriza o urbana como sendo aquela que acompanha as vias p blicas nas cal adas canteiros centrais
227. heres reclusas nas penitenci rias e conclui que apesar de a ci ncia ter a pretens o de ser universal ou seja constru da para a humanidade como um todo a mulher ainda sofre discrimina o nas rela es sociais Para Souza 2005 embora grandes avan os as mulheres ainda n o conseguiram romper totalmente a desigualdade social econ mica e cultural que sempre estiveram presentes nas rela es de g nero no Brasil Bastos 1997 concorda com Souza 2005 p 57 e afirma que a pequena import ncia e tamb m discuss o acerca da criminalidade feminina acontece devido ao forte preconceito que atribui pouco ou nenhum valor s manifesta es de desajuste social da mulher A inser o do conceito de g nero nos ajuda a compreender esse baixo percentual de mulheres reclusas bem como de mulheres envolvidas com o ambiente criminal A identidade feminina est carregada de estere tipos forjados culturalmente os quais induzem a sociedade a esperar certas atitudes e pap is pr estabelecidos quanto ao ser mulher pap is esses que n o s o aceit veis no ambiente criminal A mulher sempre vista como ser passivo d cil e sens vel qualidades que nem sempre s o percebidas nas mulheres envolvidas com o mundo criminal ou nas que se encontram reclusas Assis e Constantino 2002 discutem sobre esse imagin rio social constru do em torno das mulheres e da criminalidade feminina Segundo eles essa no o de fragilidade
228. iais como pode ser visualizado no Cartograma 1 165 A PROSTITUI O COMO ESPA O DE RESIST NCIA FEMININA NO JARDIM BOM RETIRO Conv m salientar que pelo fato da prostitui o estar relacionada ao universo feminino esta atividade relaciona se ao que cada cultura espec fica constr i de pap is em rela o a homens e mulheres ou seja a constitui o cultural dos pap is de g nero Nesta perspectiva nos preocupamos em compreender a rela o entre as transforma es espaciais do Jardim Bom Retiro e a institui o dos pap is de g nero pelos grupos sociais envolvidos com a quest o CONSIDERA ES FINAIS Este trabalho evidenciou a institui o e transforma o do Jardim Bom Retiro desde a sua funda o at os dias atuais Estas transforma es est o relacionadas de um lado a condi o de isolamento inicial da vila e de outro lado a atual articula o do fragmento ao restante do espa o urbano de Ponta Grossa culminando com a transforma o de uma rea reservada a prostitui o uma espacialidade de ocupa es residenciais irregulares Com a re funcionaliza o da vila este espa o passou a abrigar casas residenciais alterando a espacialidade do local Esta institu da e instituinte de um conjunto de normas e comportamentos de g nero de idade e de sexualidade Dar inteligibilidade hist ria espacial do Jardim Bom Retiro compreender que a vida cotidiana se faz por meio das espacialidades REF
229. iar a possibilidade de analisar o passado 271 PROCURA DE UM MELHOR ENTENDIMENTO DA GRANDEZA TEMPO Um fen meno irrevers vel est ligado necessariamente ao aumento de entropia e os processos temporais ligados ao universo s o irrevers veis O enunciado de tempo na modernidade feito em cima de uma defini o at mica uma defini o na qual eu uso como padr o de frequ ncia a emiss o de um tomo por exemplo o tomo de c sio ou um cristal de rubi que tem uma frequ ncia muito bem determinada PACHECO 1991 p 7 Uma vez que o escoamento do tempo depende fisicamente do campo gravitacional esse efeito gera influ ncia inclusive no andamento biol gico afetando os rel gios biol gico e qu mico Das teorias atuais de Hawking e Sagam que postula acerca da singularidade da explos o inicial do Big Bang se ap ia em constata es como o afastamento das gal xias a noite escura e a exist ncia de elementos radioativos Seria um estado inicial de entropia nula o tempo zero o correspondente a singularidade Ao admitirmos uma entropia m nima j carregamos essa teoria de uma poss vel entropia m xima a qual resultaria com o colapso desse universo em um tempo distante Prigogine 1988 no entanto j toma outro vi s ao prever o come o do universo advindo de uma instabilidade conceito que difere bastante do de singularidade no caso de uma instabilidade o aparecimento do universo pode comparar se a uma mud
230. ica est localizada na por o noroeste da rea urbana da cidade de Ponta Grossa Palavras chave Urbaniza o Bacia hidrogr fica Degrada o ambiental O munic pio de Ponta Grossa se localiza na regi o fisiogr fica dos Campos Gerais no Segundo Planalto paranaense pertencendo ao dom nio morfoestrutural da bacia sedimentar do Paran Inclusa na Bacia Hidrogr fica do Rio Tibagi Ponta Grossa possui um s tio urbano muito din mico com fortes transforma es estruturais e sociais representadas pelo crescimento acelerado da popula o pelo aumento da densidade demogr fica e por conseguinte pela expans o da malha urbana sem restri es de reas ou dire o Isto ocorre num palco urbano sem uma infra estrutura adequada s condi es f sico naturais locais SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 184 FERNANDA C PEREIRA NAIR F MOCHIUTTI E MARIA L GIA C PINTO Exemplo disto pode ser o fato de a cidade assentar se sobre condi es morfol gicas de relevo muito acidentado constitu do de colinas de topos plano convexos e prolongamentos declivosos gt 20 at os fundos de vales de uma densa rede hidrogr fica Neste cen rio da cidade a press o antr pica se expressa pela ocupa o irregular desmatamento ac mulo de res duos lixo pelas liga es clandestinas do esgoto dom stico diretamente canalizado para os c rregos
231. ico REFER NCIAS GIL FILHO S F Espa o sagrado estudos em geografia da religi o Curitiba Ibpex 2008 Geografia da religi o reconstru es te ricas sob o idealismo cr tico In KOZEL S SILVA J C GIL FILHO S F Orgs Da percep o e cogni o representa o reconstru es te ricas da geografia cultural e humanista S o Paulo Terceira Margem 2007 Da ontologia do sagrado de Rudolf Otto ao sagrado como forma simb lica In JUNQUEIRA S Org O sagrado fundamentos e conte do do ensino religioso Curitiba Ibpex 2009 Paisagem religiosa In JUNQUEIRA S Org O sagrado fundamentos e conte do do ensino religioso Curitiba Ibpex 2009 Haifa e Akka hierofanias e formas simb licas Bah s no cora o do mundo Espa o e Cultura UERJ v 24 p 45 55 2008 Espa o sagrado no Isl Shi i notas para uma geografia da religi o do Shi ismo Duod cimano In SERPA A Org Espa os culturais viv ncias imagina es e representa es Salvador EDUFBA 2008 Estruturas da territorialidade cat lica no Brasil Scripta Nova Barcelona v 10 n 205 p 205 2006 Geografia da religi o das igrejas crist s orientais introdu o ao estudo da territorialidade religiosa ortodoxa antioquina Via Teol gica 2009 Mesa redonda As varias fronteiras na Geografia Edu Silvestre de ALBUQUERQUE Joseli Maria SILVA Jos Roberto de Vasconcelos GALDINO A Zona
232. imutes em alguns pontos que davam uma dire o que n o era referente ao ponto correspondente A utiliza o de celulares e rel gios que dependendo da dist ncia que estavam em rela o b ssola afetou o correto funcionamento do aparelho devido ao magnetismo fazendo com que os azimutes n o ficassem orientados para os prismas correspondentes CONCLUS O Considerando que o n mero de inscritos participantes foi satisfat rio para a realiza o das atividades pr ticas a oficina realizada foi produtiva pois houve aprendizado e desenvolvimento das intelig ncias m ltiplas onde alcan ou o desempenho matem tico e emocional dos participantes atingindo o objetivo proposto Outro ponto positivo foi o de ensinar aos acad micos do Curso de Geografia a utiliza o b sica da b ssola para que durante sua vida acad mica e profissional possam aplicar os conhecimentos adquiridos ap s a oficina 263 A BUSSOLA COMO INSTRUMENTO DE ORIENTA O NO ESPA O GEOGR FICO como aulas pr ticas de geologia topografia solos geomorfologia sensoriamento remoto climatologia entre outras Os ge grafos professores poder o atuar de forma a analisar o espa o e verificar em cartas topogr ficas a orienta o correspondente a uma determinada posi o geogr fica Assim sendo poder o atuar de forma din mica na montagem de pistas de orienta o para que seus alunos tenham no o de espa o e localiza o no terreno mostrando a impo
233. inino constituem 15 do universo total de adolescentes com registros nos processos da delegacia Al m disso s o adolescentes moradoras de periferias pobres e cometem infra es de baixo poder social ofensivo sendo mais comuns as infra es de agress es furtos e roubos mais comuns na rea central da cidade Palavras chave Infra es Adolescentes do sexo feminino Espa o urbano Realizar uma an lise da a o infracional de adolescentes do sexo feminino e suas rela es com o espa o uma tarefa que envolve algumas dificuldades Primeiro porque a geografia brasileira n o possui tradi o de estudos de g nero e segundo porque os adolescentes em conflito com a lei tamb m n o s o grupos sociais comuns na abordagem geogr fica A periferia local de moradia de grande parte dos adolescentes em conflito com a lei conforme Feffermann 2006 um fragmento do espa o urbano Esse fragmento n o est isolado pelo contr rio est articulado com os demais espa os da cidade O espa o urbano segundo Corr a 1993 p 9 fragmentado e articulado reflexo e condicionante Z social um conjunto de s mbolos e campo de luta E assim a pr pria SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 140 GIOVANA BUDNY E JOSELI MARIA SILVA sociedade em uma de suas dimens es aquela mais aparente materializada na formas espaciais Nesse sentido as areas pobres
234. ionados por quest es tnico religiosas A funcionalidade do paradigma civilizacional para uma estrat gia de conten o ocidental ou norte americana se explicita quando Huntington alerta sobre a aproxima o entre o Estado confucionista a A teoria do Poder Mar timo foi formulada por Nicholas Spykman na obra The Influence of Sea Upon History 1890 58 HIGOR FERREIRA BRIGOLA E EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE China e os Estados muculmanos e os riscos para a hegemonia ocidental A China a Cor ia do Norte e varios Estados do Oriente M dio est o cada vez mais ampliando significativamente a sua capacidade militar e intercambiando tecnologias sens veis para o desenvolvimento nuclear e o lan amento de m sseis de longo alcance Em conclus o segundo Huntington o aprofundamento dessa conex o militar confuciana isl mica deve ser detido pelo ocidente por todos os meios necess rios se deseja manter a hegemonia mundial inicialmente atrav s de press o econ mica e pol tica para o cumprimento dos acordos de n o prolifera o de armas de destrui o em massa CONCLUS O Importa menos saber se o paradigma civilizacional representa um novo modelo de sistema internacional que se Estados descontentes com a hegemonia norte americana desenvolvam rela es internacionais com base em crit rios hist rico culturais ou pelo antagonismo civiliza o ocidental O fato que a manuten o do poder mundial em situ
235. is seu amigo SANTOS 1998 O que devemos fazer quando os problemas ambientais afetam todos os espa os da Terra e t m gerado uma crise ambiental sem precedentes Guerra e Cunha 2004 asseveram que sabido de todos que a mundializa o ou globaliza o da quest o ambiental iniciou com a Primeira Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente em junho de 1972 em Estocolmo Su cia momento em que se refletia o papel dos pa ses centrais e perif ricos mediante a polui o industrial a explora o dos recursos naturais a deteriora o das condi es ambientais e dos problemas sanit rios o d ficit de nutri o e o aumento da mortalidade Os autores mencionam ainda que quest es relativas ao efeito estufa e ao aquecimento global bem como a chuva cida e o surgimento de buracos na camada de oz nio s o frutos da industrializa o e da sociedade urbano industrial O modo de vida das sociedades modernas imp e um aumento na produ o de mercadorias e no ritmo de produtividade associado ao crescimento e desenvolvimento econ micos alterando os sistemas naturais em todos os espa os da Terra Todavia como assegura Morelli 2003 esta confer ncia n o fora suficiente para conter os sucessivos desastres ecol gicos mundiais cujos efeitos destruidores ir o perdurar por muito tempo at que sejam neutralizados pela natureza Basta lembrarmos que em julho de 1976 em Seveso na It lia o reator de uma usina superaqueceu e
236. isolinhas com 209 ANALISE DOS FATORES QUE CONDICIONAM A ESTRUTURA DO RELEVO equidist ncia de 20m e coordenadas x y e z dando a localiza o e altitude das isolinhas Os trabalhos de campo serviram para constatar a peculiaridade do relevo local e para coletar informa es diversas dentre elas pontos de refer ncia para localiza o e confirma o dos resultados feitos em laborat rio Em campo utilizou se um receptor de sinas de GPS para coletar coordenadas de localiza o Os dados representativos da din mica do relevo mapas diversos foram processados em ambiente SIG Sistemas de Informa o Geogr fica especificamente no programa Spring 4 3 3 que tamb m oferece recursos de Modelagem Num rica de Terreno MNT Para gerar todos os produtos do MNT foi necess rio importar as isolinhas ou amostras para dentro do programa Spring e criar uma grade regular retangular de pontos com coordenadas e altitude Depois de criada a grade fez se a interpola o dos dados a fim de ajustar os pontos minimizando poss veis erros Neste caso utilizou se o m todo do interpolador por m dia ponderada por quadrante por cota que considera al m da pondera o e dos quadrantes o valor de cota altim trica de cada amostra a ser usada na estimativa do ponto da grade RESULTADOS E DISCUSS O Os resultados obtidos foram representados em diversos mapas tem ticos tais como Hipsom trico Declividade Fei es do Relevo Hidrografia e tamb m
237. itiba A empresa Pl sticos do Paran localiza se ao norte da CIC na Rodovia do Caf BR 277 Figura 1 179 VEGETACAO AMENIZADORA DA POLUICAO INDUSTRIAL NO BAIRRO CIDADE INDUSTRIAL Localizac o da Area de Estudo Brasil Parana Curitiba BR 277 PL STICOS DO PARAN VAIAITO 30 4 ONITID SA MID Bairro CIC Figura 1 Mapa de Localiza o da rea de Estudo Segundo Mota 1999 nas reas industriais para proteger as reas residenciais necess ria uma barreira vegetal densa de pelo menos 30 metros de espessura Observando se as reas quanto est fun o foram classificadas como adequada cobertura vegetal igual ou superior a 30m suficiente de 29m 15m e insuficiente inferior a 14m J no que tange a polui o visual considerou se como suficiente reas que apresentassem uma fileira cont nua de rvores Neste estudo de caso a rea com maior concentra o de vegeta o apresenta cerca de 4 m de largura Nas demais reas a vegeta o predominante herb cea com vegeta o arb rea presente em apenas uma fileira ou de forma isolada Figura 2 A dire o do vento predominantemente NE favorece a a o da vegeta o como barreira j que a rea onde se concentram as fileiras mais grossas de vegeta o arb rea a Leste 180 DEBORA CRISTINA LOPES ANALISE DA COBERTURA VEGETAL DA PLASTICOS DO PARANA Observa se o lado esquerdo da f brica que faz Regi o que compreende o
238. iva a qual permite proporcionar novas abordagens sobre a forma o hist rico territorial a cultura presente naquele territ rio bem como o reconhecimento que os indiv duos que ali residem tem com o local Para Halbwachs apud ORTIZ 2006 p 75 o ato mnem nico requer a partilha e a participa o daqueles que solidariamente se comunicam uns com os outros Assim para que a mem ria fique viva necess ria uma refer ncia territorial pois segundo Renato Ortiz 2006 p 75 os mecanismos da mem ria coletiva lhes permite recuperar as lembran as do esquecimento Um novo territ rio redesenhado no qual a identidade anterior preservada 99 AS ESPECIFICIDADES DO PROCESSO DE FORMA O HIST RICO TERRITORIAL Levantamento de dados junto ao distrito tendo como objetivo levantar dados sobre sua forma o organiza o politica bem como levantamento de dados junto Prefeitura Municipal de Ponta Grossa a C mara de Vereadores e a Secretaria Estadual de Turismo sobre as pol ticas p blicas adotadas referentes aos distritos Pesquisa junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE nas sedes de Curitiba e Ponta Grossa para levantamento de dados censit rios sobre a realidade sociopol tica dos distritos e seu perfil Pesquisa no IPARDES para levantamento do perfil do munic pio de Ponta Grossa PR do Estado do Paran e sua condi o de urbaniza o que ser realizada atrav s da internet no si
239. ivilizations and the remaking of world order New York Touchstone 1997 MEIRA MATTOS C Geopolitica e modernidade a geopolitica brasileira Rio de Janeiro Biblioteca do Ex rcito 2002 MELLO L I A Quem tem medo da Geopolitica S o Paulo Hucitec 1999 O Paradigma Civilizacional de Samuel Huntington uma An lise sobre o Papel Brasileiro na Nova Estrat gia de Conten o Ocidental Higor Ferreira BRIGOLA e Edu Silvestre de ALBUQUERQUE Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho tem como objetivo analisar o paradigma civilizacional de Samuel Huntington como uma nova estrat gia de conten o do s culo XXI identificando as amea as reais e ou potenciais a hegemonia estadunidense por fim busca entender se o Brasil possui um papel relevante ou se apresenta a margem desse paradigma Palavras chave Defesa Estado na o Territ rio Fundados na perspectiva do realismo pol tico alguns estrategistas elaboraram formula es conhecidas por estrat gias de conten o desejando conter o avan o de inimigos reais ou potenciais e defender o interesse nacional No atual sistema internacional hegemonizado por um pequeno grupo de pot ncias econ micas e militares aquelas estrat gias de conten o capazes de formatar uma ordem internacional s o justamente as que atendem s necessidades desses pa ses l deres A geopol tica do s culo XX foi marcada pela concentra o dos fluxos econ micos no At
240. l a raz o dos conflitos guerras entre israelenses e palestinos A partir disso foi passado aos alunos um pequeno texto explicitando sobre a fragmenta o pol tica do mundo destacando o conflito entre os judeus e palestinos e a partilha desigual entre os pa ses cada grupo fez an lise e descri o do conte do do material utilizado A utiliza o do material visa o intuito de apresentar lhes os conceitos b sicos de Geografia na concep o do que eles entendiam 103 CONFLITO ISRAEL X PALESTINA UMA QUESTAO DE JURI SIMULADO EM SALA DE AULA sobre o assunto Somente ao final da an lise que foram identificados os conceitos chave Deste modo o territ rio est associado id ia de poder de controle quer se fa a refer ncia ao poder p blico estatal quer ao poder das grandes empresas que estendem os seus tent culos por grandes reas territoriais ignorando as fronteiras pol ticas ANDRADE 1995 Para o conceito de espa o Milton Santos 2004 salienta que este indivis vel dos seres humanos que o habitam e que o modificam todos os dias atrav s de sua tecnologia Ou seja o homem muda seu espa o constantemente em seu dia a dia atrav s da tecnologia aparelhos eletr nicos rob s Os elementos do espa o seriam os homens com sua for a de trabalho as empresas na produ o de bens institui es normas ordens o meio ecol gico mat rias prima e as infra estruturas casas pr dios planta es
241. l ar certas fei es na imagem podendo diminuir o efeito de ru dos ou real ar fronteiras entre objetos vis veis 3 2 Avaliar a Classifica o necess rio conhecer a confiabilidade de uma classifica o no entanto essa avalia o n o pode ser rigorosa pois n o poss vel o conhecimento do valor de todos os pixels Ent o se utiliza uma avalia o amostral que se baseia em algumas regi es na imagem Entre os m todos mais difundidos est o matriz de confus o e o coeficiente Kappa CONSIDERA ES FINAIS Este trabalho teve por objetivo apresentar as etapas do PDI e a teoria das tr s etapas principais e os m todos otimizados com a finalidade de se obter um resultado acurado em trabalhos utilizando imagens orbitais para fins de classifica es 224 RODRIGO A LA SCALEA FLAVIO M CONEGLIAN E SELMA REGINA A RIBEIRO REFERENCIAS CARPER W LILLESAND T E KIEFER R The use of Intensity Hue Saturation transformation for merging SPOT panchromatic and multispectral image data Photogrammetric Enginnering and Remote Sensing v 56 n 4 p 459 467 1990 CENTENO J A S Sensoriamento remoto e processamento de imagens digitais 2 ed Curitiba UFPR 2004 RIBEIRO S R A Um m todo simplificado de fus o In SIMP SIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO 13 Florian polis Anais S o Jos dos Campos INPE 2007 KAUTH R J THOMAS G S The tasseled cap a graphic description of spectral tempor
242. l ntico Norte com a hegemonia mundial do poder mar timo anglo americano As principais amea as a essa longa hegemonia angl fona foram representadas por Estados perif ricos eminentemente baseados no poder terrestre casos de Alemanha e Uni o Sovi tica J a geopol tica do s culo XXI apresenta a consolida o da distribui o dos fluxos econ micos tamb m na dire o da Bacia do Pac fico resultando que a nova ordem internacional permane a com algumas inc gnitas especialmente quanto ao papel da R ssia p s comunista e da emergente China no sistema de poder A inser o brasileira na ordem internacional vigente ao longo do s culo passado j foi amplamente estudada mas a atual din mica econ mica globalizada e a emerg ncia de novas estrat gias de conten o a partir da pot ncia hegem nica fazem desta tarefa algo mais complexo Nesse sentido nos propomos a examinar o paradigma SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 62 HIGOR FERREIRA BRIGOLA E EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE civilizacional do cientista politico norteamericano Samuel Huntington a partir da projeg o dos interesses nacionais brasileiros METODOLOGIA Examinar o paradigma civilizacional de Huntington a partir do realismo pol tico que se prop em a ler as rela es internacionais a partir da no o de equil brio de poder Busca se ainda uma an lise aos cen rios que apresen
243. l brasileiros perdendo suas terras e casas parte substancial migrando para o Paraguai onde puderam adquirir terras mais baratas 244 EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE Os chamados brasiguaios vieram das 3 5 mil familias desalojadas pela barragem de Itaipu e que migraram para os estados paraguaios de Alto Parana Canidej e San Pedro Hoje estas familias e seus descendentes respondem por cerca de 80 da produc o paraguaia de gr os inclusive aproveitando se imensamente da infra estrutura de transportes construida pelo Estado brasileiro e que cruza o estado brasileiro do Parana de oeste a leste Atualmente a reforma agr ria anunciada pelo governo nacionalista e esquerdista de Lugo encontra o obst culo social e pol tico representado pelos enriquecidos brasiguaios Do lado de l da fronteira do Rio Igua u o movimento dos sem terra apresenta uma n tida bandeira anti brasileira e este um dos poucos elementos de consenso entre a base eleitoral de Lugo Por outro lado os efeitos sociais da barragem de Itaipu tamb m podem ser observados dentro do pr prio territ rio brasileiro Embora as propagandas institucionais da Usina de Itaipu mostrem ind genas em harmonia com a barragem a realidade choca quando se percebe o abandono daqueles grupos guaranis transferidos para uma reserva localizada a centenas de quil metros de sua terra natal mais exatamente em Laranjeiras do Sul A PERMAN NCIA DA DIMENS O GEOPOL TICA DAS FRONTEIRAS A f
244. lantar onde s o gestados os sistemas de cultivo na qual originalmente a produ o agr cola de subsist ncia policultura alimentar era predominante destacando se as culturas de milho feij o e arroz CHANG 1988 Por m desde a d cada de 1970 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 28 CAMILA BITTENCOURT SILVA E SILVIA MERI CARVALHO vem sendo substituida pela monocultura representada pelo fumo no caso desse faxinal SA A cy Ea 1000 2000 Metros INS Drenagem DI Estas do Faxinal TD Estradas Figura 1 Localiza o do Faxinal Taquari dos Ribeiros 29 CARACTERIZA O DOS SISTEMAS DE CULTIVO NAS TERRAS DE PLANTAR O Faxinal Taquari dos Ribeiros formou se no inicio do s culo XX e abriga atualmente cerca de cem familias e apresenta uma rea de aproximadamente 230ha para o criadouro comum Em func o da inser o do fumo nas terras de plantar e consequente demanda pelo aumento de rea justifica se o estudo da din mica espa o temporal dos subsistemas de cultivo que comp em o Sistema Faxinal Partindo desta perspectiva este trabalho tem por objetivo a caracteriza o das pr ticas agr colas aplicadas nas reas de cultivo do Sistema Faxinal visando s t cnicas de manejo usadas pelos produtores faxinalenses bem como as estrat gias conservacionistas adotadas para as reas de cultivo METODOLOGIA Foi realizado levanta
245. lavras chave Desenvolvimento regional Industrializa o Erva Mate O objetivo deste analisar a conjuntura relacionada a explora o ervateira A import ncia desta atividade ineg vel no Paran a partir do final do s culo XIX Dessa forma Costa 1995 p 21 afirma que durante mais de um s culo o mate foi para o Paran o sustent culo de sua economia No mesmo per odo outras regi es se destacavam baseados em outros tipos de economia regional por exemplos S o Paulo com o caf O Rio Grande do Sul com o charque Este autor ao analisar este mercado afirma que ele ganha for a em virtude de um de fator ex geno a guerra do Paraguai Essa guerra proporcionou maior import ncia ao cen rio de exporta es ervateiras para os moinhos argentinos que ao se depararem com o fechamento do mercado paraguaio buscam novas alternativas COSTA 1995 Segundo Cunha 2003 no Paran Tradicional correspondente a por o leste e mais antiga da ocupa o luso brasileira do estado e o extrativismo da erva mate foi uma das atividades mais importantes do seu processo hist rico geogr fico SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 94 THIAGO ALBERTO COLODA E LUIZ ALEXANDRE GONCALVES CUNHA CONTEXTO HISTORICO GEOGRAFICO DA ERVA MATE O conhecimento dessa rvore nativa do Parana deriva dos indigenas paranaenses Na poca da colonizac o os jesuitas que por m
246. lexibiliza o das fronteiras determinada pela integra o comercial do Mercosul e dos fluxos de mercadorias ilegais pela depend ncia paraguaia da infra estrutura de transportes e log stica brasileira e pelos investimentos brasileiros no Paraguai forma um quadro incompleto se n o for considerada dimens o geopol tica que perpassa as quest es fronteiri as Podemos citar dois epis dios recentes que ilustram a perman ncia do elemento geopol tico das fronteiras em nossa poca O primeiro adv m dos desdobramentos dos ataques terroristas a solo estadunidense no 11 de Setembro de 2001 A fronteira oeste paranaense faz parte da chamada Tr plice Fronteira uma regi o com relativa for a econ mica e demogr fica dividida por tr s pa ses Relat rios da CIA indicam que elementos da comunidade rabe da regi o que controla a maior parte do com rcio de fronteira tenham dado apoio financeiro e log stico para organiza es terroristas fundamentalistas Suspeita se que terroristas ligados aos ataques contra alvos judaicos em Buenos Aires anos antes tenham desenvolvido a log stica para as opera es na regi o da Tr plice Fronteira 245 A ZONA DE FRONTEIRA BRASILEIRO PARAGUAIA COOPERAGAO E CONFLITOS O segundo amp que dentre as primeiras conquistas da politica externa de Lugo est a revis o do Tratado de Itaipu que se n o foi uma vit ria total alcan ou do governo brasileiro a amplia o das linhas de cr dito por
247. lica numa cidade branca Freitas refere se a desafio similar no contexto de comunidades praianas que sofrem os efeitos do avan o da especula o imobili ria sendo empurradas em dire o marginalidade e invers o produzida pelo estigma que diz serem essas pessoas as empurradas para fora a fonte cotidiana de viol ncias Ambos Aigner e Freitas manifestam a singular identidade de seus contextos na pr xis de incentivar e mediar narrativas E ambos revelam uma universalidade que os aproxima e exemplifica caminhos poss veis para aquilo que Straforini 2004 define como o desafio de relacionar a refer ncia do lugar compreens o da totalidade mundo ou para aquilo que Rego Suertegaray e Heidrich 2001 significam como a necessidade de compreender o j acontecido a partir de elabora es individuais coletivas sobre o que deva vir a acontecer Esses exemplos pr xicos guardam uma proximidade com o que Oliveira J nior 2002 chama de pontualiza o aquilo que ao mesmo tempo uma singularidade e uma universaliza o pois acolhe uma identifica o de todos com a manifesta o do nico Oliveira J nior refere se a um processo que tem concretiza o em quem est recebendo uma imagem considerando que ela entendida simultaneamente como um ser singular um gato preto uma mesa e como um signo geral que perpassa os indiv duos todos os gatos todas as mesas Oliveira J nior aborda de modo privilegiado o audi
248. linguagens ao exerc cio de criar meios ou reconhecer meios que j est o dados para comunicar as cria es dentro do grupo e externamente ao grupo a comunica o de cada um ao recebimento atento da comunica o de outros o encontro entre as comunica es abordagem de problemas e escolha de problemas quer sejam ou n o estes problemas aqueles que estiverem sob o enfoque moment neo da m dia o processo educacional no o de que as cria es nele produzidas podem ser remetidas por diversos meios e em diferentes escalas como propostas de di logos com outros e nesse sentido contribuem para a constru o do espa o p blico e convertem se em pr ticas cidad s 234 NELSON REGO esse movimento no o de emancipa o do ser individual coletivo em rela o apar ncia das circunst ncias ligar esse movimento percep o elabora o de viv ncias que manifestem a possibilidade da autodetermina o do ser ligar liga es atrav s de outras ordens que n o sejam necessariamente a ordem sugerida por esta exposi o sequencial e ligar atrav s da cria o e do reconhecimento de outras vias que diversas nos caminhos tenham tamb m por princ pio a ultrapassagem das repeti es que achatam o ser Torna se expl cito nesse multiplicar de liga es que colocam em pauta a discuss o acerca do que seja o certo aquilo que est sempre presente em todas as pr ticas mas que poucas vezes decla
249. lives praticava se uma agricultura de subsist ncia no sistema coivara com o cultivo principalmente de feij o e milho que serviam tanto para a alimenta o familiar como para os animais Nesta poca estava fortemente enraizado na cultura popular quilombola a uni o coletiva para o trabalho Atualmente o sistema produtivo agroflorestal vem se introduzindo na comunidade caracterizado estruturalmente pelo cultivo de esp cies agr colas de subsist ncia juntamente com esp cies florestais nativas em um espa o comum Sem uma aparente organiza o este sistema apresenta uma estrutura que possibilita uma diversidade de cultivos e posteriormente uma melhor distribui o anual produtiva para a o consumo e comercializa o A ro a de floresta n o sofre queimada Todas as pragas e matos servem para a aduba o algumas sendo plantadas com esta finalidade adubo verde O resultado s o produtos org nicos cultivados sem nenhum tipo de insumo veneno ou fertilizante sendo a aduba o proveniente da pr pria natureza Os produtos s o comercializados atrav s de cooperativas nas quais os agricultores est o inseridos e s o elas que destinam os produtos ao mercado consumidor Os principais cultivos hoje introduzidos nesse novo modo de produ o integrados a floresta s o v rias esp cies de banana de palmito abobrinha mandioca pimenta quiabo entre outras O escoamento dos produtos realizado por tra o animal de jegues
250. ltores em tr s categorias Terras Roxas ter o superior da encosta Terras Brancas ter o m dio e Terras Pretas ter o Inferior respectivamente Cambissolos sobre argilitos e folhelhos Cambissolos sobre arenitos esverdeados e siltitos e Cambissolos gleicos sob influ ncia de sedimentos col vio aluvionares REFER NCIAS BHERING S B SANTOS H G Ed Mapa de solos do Estado do Paran legenda atualizada Rio de Janeiro EMBRAPA IAPAR 2008 CHANG M Y Sistema faxinal uma forma de organiza o camponesa em desagrega o no centro sul do Paran Londrina IAPAR 1988 IAPAR Manejo de solos de baixa aptid o agr cola no Centro Sul do Paran Londrina IAPAR 1994 IBGE Manual t cnico de pedologia 2 ed Rio de Janeiro IBGE 2007 LEMOS R C SANTOS R D Manual de descri o e coleta de solo no campo Campinas SBCS SNLCS 1982 MINEROPAR Atlas comentado da geologia e recursos minerais do estado do Paran Curitiba Mineropar 2001 PEREIRA T K et al Fitossociologia do criadouro comunit rio do Faxinal Taquari dos Ribeiro Rio Azul PR In SEMIN RIO INTERNACIONAL EM CI NCIA E TECNOLOGIA 1 2009 Cascavel Anais Cascavel Unioeste 2009 PETERSEN P Os solos nos agroecossistemas de agricultores familiares no centro sul do Paran Uni o da Vit ria AS PTA 1998 SAHR C L L Preserva o e revitaliza o do Sistema Faxinal na regi o da Mata deArauc ria do Paran um projeto exte
251. lu ncia na estrutura o e reorganiza o do territ rio Mas tamb m remete normas que representam regulamenta o do uso e dos conflitos no territ rio log stico Como afirma Milton Santos 2005 o espa o geogr fico um sistema de objetos e de a es e portanto a an lise dos territ rios log sticos envolve um conjunto de materialidades t cnicas normas e formas de gest o do territ rio de modo que a log stica definida como a integra o da administra o de materiais com a distribui o f sica ou seja as duas grandes etapas do processo log stico s o suprimento f sico administra o de materiais e as distribui es f sicas GOMES 2004 p 9 A logistica territorial deve contemplar os seguintes aspectos empresas especializadas e seus equipamentos as bases t cnicas informacionais as bases normativas p blicas e privadas sistemas de objetos rodovias portos aeroportos EADI s centros log sticos entre outros atrav s da interliga o entre esses fatores ou elementos que ocorrer a fluidez e a competitividade empresarial e a estrutura o ou 43 UMA AN LISE SOBRE A LOG STICA E SUAS INTERCONEXOES COM O TERRIT RIO reestrutura o do territ rio e sua coloca o em n veis de destaque ou n o no cen rio nacional ou internacional Diferentemente da d cada de 1970 as mudan as na atividade econ mica brasileira significam a amplia o da esfera dos servi os onde emergem nova
252. m rcio internacional de produtos dependia do caminho natural representado pelo Rio Paraguai que conectava diretamente Assun o a montante ao porto de Buenos Aires a jusante do rio As pr prias redes ferrovi rias paraguaio e argentina tamb m seria conectadas visando facilitar o interc mbio de mercadorias at ao Atl ntico Ao Estado brasileiro n o 243 A ZONA DE FRONTEIRA BRASILEIRO PARAGUAIA COOPERAGAO E CONFLITOS restava outra alternativa a nao ser defender a livre navegac o do Rio da Prata e de seus afluentes at mesmo para garantir o contato com a isolada prov ncia do Mato Grosso As rivalidades geopol ticas entre os Estados brasileiro e argentino s o herdadas das disputas entre as metr poles ib ricas por terras e recursos naturais e se prolongam por esta poca Os interesses brasileiros foram contr rios a forma o de um nico pa s sobre os antigos limites do Vice Reinado do Prata Com a chegada das rodovias a rivalidade brasileiro argentina adquire nova dimens o A constru o da Ponte Internacional da Amizade 1965 sobre o Rio Igua e da Rodovia BR 277 ligando Assun o ao porto de Paranagu tornaram os paraguaios mais dependentes da diplomacia de Bras lia que de Buenos Aires A cess o de um terminal portu rio de Paranagu como rea franca para o com rcio exterior paraguaio completaria esta nova log stica disponibilizada pelo Estado brasileiro A pr pria constru o da Ferroeste Casca
253. m suas an lises as vari veis SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 134 EDVANDERSON R SANTOS WILLIAN R DE CASTRO E ADRIANO C FERREIRA culturais deste contexto como a forca dos sentimentos O n o uso desta variavel nas pesquisas sobre a din mica espacial acaba por levar a falacia de suas conclus es Portanto o objetivo do trabalho foi de entender como a din mica do centro urbano se processa e refletir de que maneira a forca dos sentimentos se op e racionalidade econ mica na din mica espacial do articulador centro urbano Espera se desta maneira ap s compreender a din mica da rea central propor a es visando preservar o seu Patrim nio Cultural e propor novas fun es espaciais e pol ticas ao cen rio urbano pontagrossense contribuindo para a qualidade de vida das pessoas e para a efetiva o do turismo na rea central como importante meio de renda para a cidade A EMERG NCIA DE UMA NOVA VIS O DE MUNDO A nova vis o de mundo surgida e pensada a partir de v rios pensadores ap s os anos 70 que nos guia em nossa pesquisa a vis o de um mundo hol stico ou globalizante onde todos fazem parte de um todo e necessitamos pensar numa verdadeira e democr tica sociedade sustent vel e baseada em novos valores filos ficos no amor na qualidade de vida dos cidad os e uma nova rela o com o planeta Terra CAPRA 1996 Com base em tudo isso
254. m texto imagem e som um manual pr tico Petr polis Vozes 2002 MELO M S et al Coords Caracteriza o do patrim nio natural dos Campos Gerais do Paran Ponta Grossa UEPG 2003 WIKIPEDIA Banco imobili rio Dispon vel em lt http pt wikipedia org gt Acesso em 4 ago 2009 A Problematica dos C es de Rua um Projeto com Criancas da Rede Publica Escolar de Ponta Grossa PR Edvanderson Ramalho dos SANTOS Elaine BISCAIA e Adriano Charles FERREIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa Fundamentados em uma epistemologia de pensamento complexo o presente trabalho objetiva apresentar aos alunos da rede escolar publica a problematica dos c es de rua e dar subsidios a estes para que compreendam e se sensibilizem da import ncia de realizar a es para resolver este problema A metodologia de aplicac o do projeto segue varias etapas que visam formar cidad os criticos e participativos para resolu o de problemas socioambientais Palavras chave Cachorros de rua Educa o ambiental Valoriza o a todas as formas de vida Atualmente vive se em uma poca em que o ser humano passa por uma crise ou como argumenta Morin 1996 e Bona 1999 uma policrise com ramifica es em todas as reas do saber um momento de transi o de grande repercuss o s cio ambiental necessitando de uma reeduca o que salienta valores vitais para que a vida no planeta aconte a de forma mais harm nica e possam im
255. mas nelas existentes seriam solucionados se tomarmos como rem dio para o mal a aplicac o de uma terapia ling stica Lacey 1972 p 41 n o concorda afirmando que Santo Agostinho sabia perfeitamente que n o tinha dificuldade em falar sobre o tempo Isto era aceito como fato Seu problema era que embora usasse com facilidade termos temporais corretamente n o sabia a que eles se referiam Ele queria saber se o tempo uma caracter stica do mundo f sico Objetivo ou um fen meno subjetivo se as rela es temporais s o rela es entre evento f sico ou relac es entre eventos ntimos mentais As quest es de mbito filos fico acerca do tempo continuam sendo debatidas por m sem um estudo mais fundamentado nas ci ncias naturais at o aparecimento da importante obra de Newton Principios Matem ticos de Filosofia Natural em que aparece a formulac o cl ssica da teoria absoluta do tempo No enunciado de Newton fica nitidamente clara a exist ncia de dois tempos o absoluto verdadeiro e matem tico e o tempo relativo aparente e comum O tempo absoluto como o pr prio nome indica n o depende de eventos de caracter sticas sens veis Tem medida pr pria cujas partes s o ordenadas de maneira imut vel Entretanto justamente em um opositor e contempor neo de Newton o alem o Gottfried Wilhelm Leibniz que se firma outro pilar te rico do tempo a Teoria Relacional do Tempo tendo sua hist ria firmada
256. mento de material bibliogr fico tem tico teses disserta es artigos relat rios t cnicos etc que serviram como base te rica para a compreens o do Sistema Faxinal A base de dados foi estruturada a partir de informa es topogr ficas em formato digital utilizando se a Carta Topogr fica de Rio Azul MI 2854 1 escala 1 50 000 para a elabora o do limite do faxinal estradas e rios al m de trabalho de campo para a identifica o das diferentes reas do faxinal A constru o e o manuseio da base de dados foram realizados a partir do emprego da tecnologia SIG Sistema de informa o Geogr fica por meio de utiliza o do software Arc View GIS vers o 3 2 disponibilizado pelo Laborat rio de Geoprocessamento do Departamento de Geoci ncias da Universidade Estadual de Ponta Grossa A aplica o de question rios estruturados e semi estruturados s fam lias da comunidade rural do Faxinal Taquari dos Ribeiros permitiu o levantamento de dados que subsidiaram a caracteriza o dos sistemas de cultivo agr cola pecu rio e florestal Consistiu por um lado no reconhecimento da distribui o espacial e temporal das parcelas de cultivo e por outro no levantamento dos recursos insumos e atividades o itiner rio t cnico assim como das estrat gias conservacionistas dos recursos naturais RESULTADOS E DISCUSS O Das 82 fam lias entrevistadas 69 vivem da agricultura sendo que 64 t m como principal fonte de
257. min rios e ap s estes espera se ter discuss es ricas com os alunos e observar se esta a ocorrer a sensibiliza o destes com a problem tica e observando quais s o as propostas dos alunos para se mudar a realidade Ir se fazer o papel de mediadores do conhecimento como declara Paulo Freire 2000 mediando as discuss es e procurando desenvolver no aluno o esp rito cr tico e de cidadania Como ultima fase do projeto incentivaram se os alunos a fazer um abaixo assinado ao poder p blico pedindo por melhoras nas pol ticas p blicas fazendo estes notarem seu papel de cidad o e de cobrar as autoridades Pretende se ainda incentivar os alunos a fazer cartazes protestando contra as injusti as que estes observaram ao longo da caminhada de todo o projeto Finalmente pretende se plantar sementes para que o trabalho continue mesmo ap s o seu termino institucional tenha se esgotado mas que levem adiante esta problem tica pois a EA continua REFER NCIAS ANDRADE A P M FIUMARI JUNIOR R Viol ncia e degrada o ambiental na escola fundamental In SEMIN RIO DE PESQUISA EM EDUCA O DA REGI O SUL 2 Anais Curitiba 1999 BAUER M W GASKELL G Org Pesquisa qualitativa com texto imagem e som um manual pr tico Petr polis Vozes 2002 BONA C R Degrada o ambiental o olhar da comunidade do acad mico ea educa o e percep o ambiental In SEMIN RIO DE PESQUISA EM EDUCA O DA REGI
258. mo brit nico contra o continentalismo russo alem o Para H Mackinder os processos hist ricos mundiais se desenrolariam a partir desta dicotomia O autor atribuiu o lugar central geogr fico do planeta para o que denomina de rea piv representado pelo n cleo da massa terrestre eurasi tica No mapa m ndi mackinderiano observa se a rea piv rodeada por dois grandes arcos O primeiro arco Crescente Interno corresponde ao espa o natural de expans o do poder terrestre desejando projetar se tamb m enquanto poder anf bio e ao mesmo tempo representa a primeira linha de defesa do poder mar timo J o segundo arco Crescente Externo corresponde rea de dom nio do poder mar timo onde se localizavam as grandes pot ncias econ micas e militares casos da Inglaterra Estados Unidos e Jap o al m dos dom nios brit nicos do Canad frica do Sul e Austr lia FONSECA 2003 O conceito de rea Piv reelaborado por H Mackinder no livro Democratic ideals and reality a study in the politics of reconstruction publicado em 1919 quando passa a ser denominada de Heartland ou cora o da terra numa tradu o livre Na obra Mackinder reafirma que os fen menos geopol ticos se desenrolam a partir dos conflitos travados entre o Heartland e os crescentes ao seu redor quem domina a Europa Oriental controla o Heartland quem domina o Heartland controla a World Island quem domina a World Island
259. mplo a Balaiada no Maranh o a Guerra de Canudos na Bahia ambas no s culo XIX Na regi o sul do Brasil aconteceu a Guerra do Contestado no in cio do s culo XX e deixou aproximadamente 50 mil camponeses mortos N o podemos deixar de mencionar tamb m as Ligas Camponesas cuja origem foi em Pernambuco e que foi suprimida com a tomada do poder pelos militares em 1964 Com o fim da ditadura militar e a restaura o da democracia no pa s na d cada de 1980 vimos surgir novos movimentos sociais de luta pela terra e pela resist ncia na terra um deles o MST Se observarmos bem todos esses movimentos e conflitos foram marcados pela reivindica o de uma nica coisa a terra Foi e continua sendo neste pa s a arcaica estrutura fundi ria o motivo de conflitos assassinatos e da mis ria no campo Este n o um problema novo A origem remete ao per odo em que o Brasil foi col nia de Portugal quando o acesso legal a terra se dava pelo regime de concess o chamado sesmarias Esta concess o s era permitida apenas a quem fosse branco e portugu s Brasileiros ndios caboclos mulatos e cafusos n o provinham de documento algum que pudesse legitimar o acesso a terra Sendo assim n o haviam direitos a serem reivindicados por parte dessa popula o quando se encontravam em situa es de amea a Portanto ou eles eram posseiros ou eles eram agregados neste ltimo caso quando habitavam terras ocupadas por algum sesmeiro Com a instaur
260. mport ncia da figura feminina na nova fam lia e os impactos dos novos elementos a serem geridos em suas vidas o que dificulta uma melhora das condi es sociais diferente dos homens Assim o espa o privado e o p blico est o profundamente articulados envolvendo uma a o estatal que deve privilegiar a complexidade de rela es vivenciadas pelas fam lias de baixa renda que enfrentam os processos de dissolu o conjugal e a re configura o de pap is sociais que envolvem as rela es de g nero 147 POBREZA E DISSOLU ES CONJUGAIS NA CONSTITUI O DAS FAM LIAS CONSIDERA ES FINAIS A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de compreender a dimens o socioespacial da re organiza o das fam lias de baixa renda ap s a dissolu o conjugal na cidade de Ponta Grossa PR que em geral tema de pouca visibilidade social e tamb m cient fica Os resultados evidenciaram que h grande diferen a nas consequ ncias sociais econ micas e espaciais entre homens e mulheres em fun o do desenvolvimento dos diferentes pap is de g nero repletos de desigualdades de oportunidades entre ambos O desempenho dos pap is de g nero e a organiza o familiar articulam as diferentes escalas da cidade revelando a falsa dicotomia entre o espa o p blico e o privado REFER NCIAS CORREA R L O espa o urbano 4 ed S o Paulo tica 2003 MCDOWELL L G nero identidad y lugar Madrid C tedra 2000a SOUZA M
261. munidades rurais Para atingir o objetivo proposto utilizou se como metodologia a revis o da bibliografia regional buscando uma leitura sistem tica que ressaltasse os principais pontos pertinentes ao assunto A an lise de mapeamentos das localidades rurais do munic pio tamb m contribuiu para a compreens o da estrutura de ocupa o e povoamento de Tibagi ESTRUTURA O AGR RIA DO MUNIC PIO DE TIBAGI UMA AN LISE HIST RICA A regi o que formou o Munic pio de Tibagi teve o seu solo palmilhado pelos pioneiros de nossa nacionalidade desde as d cadas que seguiram chegada de Cabral s terras de Santa Cruz MERCER e MERCER 1977 p 7 destacando se Aleixo Garcia Jos Sedenho D Alvar Nunes Cabe a de Vaca Ulderico Schmidl Fern o Dias e os Jesu tas Estes exerceram sua fun o por duas d cadas em terras tibagianas MOTA 1996 SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 34 DOUGLAS GRZEBIELUKA Tibagi tem na sua g nese formadora uma fase se ocupac o por indios das tribos Tupi Guarani e Kaingang os quais permaneceram com o dominio deste territ rio at o ano de 1632 MERCER e MERCER 1977 Estes deram origem ao nome do rio Tibagi que posteriormente foi incorporado denomina o do munic pio Com a descoberta de ouro e diamante no leito deste rio Tibagi fica conhecido desde 1754 como o Eldorado Paranaense MERCER e MERCER 1977 p 2
262. n o nos damos conta do fluxo do vidro por exemplo H quem afirme que placas de vidro em vitrais das catedrais milenares na Europa est o hoje mais alargadas na base do que no topo em consegii ncia do fluxo do vidro 4 A astenosfera compreende parte do manto superior Em m dia situa se entre 60 100 e 250 400 km de profundidade Ela tem comportamento d ctil isto sob tens o pode deformar se sem romper 5 Alitosfera compreende a crosta e a parte mais superficial do manto superior Em atinge 60 100 km de profundidade sendo mais espessa sob os continentes e mais delgada nos fundos oce nicos Tem comportamento r ptil isto sob tens o r gida e se rompe 279 O TEMPO EM GEOCIENCIAS para baixo em conseqii ncia da ac o da gravidade ao longo dos anos Ele permanece no estado s lido nossa percep o mas est fluindo muito lentamente Ent o o conceito de estado um conceito relativo nossa percep o de tempo O vidro poderia ser considerado l quido por n s caso tiv ssemos tempo suficiente para observ lo escorrendo Se pud ssemos num filme hipot tico repassar alguns milhares de anos em poucos segundos ver amos literalmente o vidro escorrendo como um l quido nos vitrais das catedrais O mesmo se d com outros materiais que nos parecem s lidos como o caso da parafina do sal das camadas geol gicas e do material bas ltico na astenosfera O segundo fato essencial para a aceita o da teoria da
263. n America no capitulo escrito pela Geographic Perspective on Women GPOW a geografia tem sido escrita como se os homens fossem os Unicos representantes da esp cie GRUNTFEST 1989 Assim muitas abordagens t m reconhecido o papel do g nero no comportamento humano espacial Como dissertado por Narvaz e Koller 1996 o feminismo pode ser periodizado a partir de tr s ondas a primeira onda representa o surgimento do movimento feminista entre o final do s c XIX e in cio do XX nascendo como um movimento de luta das mulheres por igualdades de direitos civis Este foi estruturado na Inglaterra Fran a Estados Unidos e Espanha a segunda onda ressurge nas d cadas de 1960 70 em especial nos Estados Unidos feminismo de igualdade e na Fran a feminismo da diferen a Para as autoras a terceira onda forjada nos anos 1980 introduz o paradigma da incerteza no campo do conhecimento tendo por influ ncia as proposi es feitas por Michel Foucault e Jacques Derrida nesta terceira fase que se observa uma intensa justaposi o entre movimento pol tico e academia Entretanto n o falo apenas da justaposi o entre Geografia e feminismo mas tamb m de experi ncias de parceria entre Geografia e movimento LGBT Penso que esta possibilidade realiza se a partir do nascimento de um interesse geogr fico pela dimens o espacial da sexualidade Examinando o r pido crescimento dos trabalhos tratando da espacialidade da sexualidade Binnie e V
264. na caracterizada pela Arauc ria angustif lia como esp cie arb rea emergente do est gio clim tico A maioria dos indiv duos florestais pertence s tr s fam lias mais frequentes nos ecossistemas faxinalesnses Lauraceae Myrtaceae e Aquifoliaceae cujas esp cies mais frequentes s o gua atunga preta Casearia obliqua seguida por pinheiro bravo Podocarpus lambertii e erva mate Ilex paraguariensis PEREIRA et al 2009 71 DESCRI O DE SOLOS EM UMA TOPOSSEQUENCIA DA BACIA HIDROGR FICA Os solos da Regi o Centro Sul apresentam baixa fertilidade natural e alta suscetibilidade eros o em fun o do relevo e da sua origem Assim os solos s o rasos condi o que se tem acentuado em fun o do uso agr cola intensivo e manejo incorreto que promovem a eros o dos horizontes superficiais PETERSEN 1998 S o exemplos de solos encontrados na regi o Cambissolos CAMBISSOLO H PLICO Tb distr fico CXbd28 Neossolos Lit licos NEOSSOLO LITOLICO distr fico RLd10 e Argissolos como ARGISSOLO VERMELHO AMARELO distr fico PVAd30 EMBRAPA SOLOS 2008 Tais solos s o utilizados pelos agricultores da regi o do Faxinal para cultivos comerciais cuja centralidade do sistema produtivo a fumicultura convencional e cultivos de gr os para consumo pr prio das fam lias e cria es de animais dom sticos METODOLOGIA Ap s a fotointerpreta o fotografias a reas de 1980 escala 1 25 000 a vertente selecion
265. ndividuais os polos derretem Buscam se meras semelhan as imagin rias Carlitos e vagabundos apertam os parafusos da maquinaria ru da das velhas chamin s com os seus senhores gordos em charutos cubanos II Hiroshima 1945 O coelho sai da toca Tempo tempo precisamos de tempo O rel gio corre apressemos Estamos atrasados A hipoteca venceu O grande motor ferveu Onde vais amanh Apressemos a praia t o bela Corremos o mar ainda n o nos afogou A arma que carregas ainda n o disparou ainda expelem se os corpos carbonizados pelo ves vio at mico A marcha de destrui o apenas come ou a terra arde em chamas Quanto tempo ainda temos Quantas calotas de gelo ainda restam no rtico Quantos vivos restaram at que o mar de fogo nos consuma At que o grande cogumelo seja visto por Deus III 5 de julho de 1996 Tel meros curtos o fim da vida O humano maquina cibern tico virtual aglutina se ao ef mero Os ecos met licos unem se aos tubos de ensaio Os genes s o contados e acoplados Os organismos mapeados Deuses vestidos em branco descortinam a vida Doen as s o curadas doen as s o criadas Amorte vir tica torna se reality show Quantas mortes s o necess rias para dar um pico de audi ncia Os tel meros foram identificados a velha ovelha foi sacrificada ao Deus ci ncia Outras ovelhas aguardam a vez em seus currais virtuais confortados por Bon
266. ndo desafios ambientais crescentes a legisladores pesquisadores ambientalistas e autoridades p blicas Impermeabiliza o de solo edif cios mal projetados emiss o de gases do efeito estufa e ilhas de calor s o apenas algumas das express es agora inseridas na rotina di ria das grandes cidades Entende se por cobertura vegetal a proje o do verde em cartas planim tricas e pode ser identificada por meio de fotografias a reas sem auxilio de esteroscopia A escala da foto deve acompanhar os ndices de SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 178 DEBORA CRISTINA LOPES cobertura vegetal deve se considerar a localiza o e a configura o das manchas em mapas Considera se toda a cobertura vegetal nos sistemas de espa o constru do espa os livres e espa os de integra o e as encontradas nas unidades de conserva o inclusive na zona rural CAVALHEIRO et al 1999 Segundo Milano 1984 a cobertura vegetal em zonas industriais ameniza a polui o causada pelas mesmas atrav s da fotoss ntese ameniza a radia o solar na esta o quente e modifica a temperatura e a umidade relativa do ar devido ao sombreamento reduzindo assim a carga t rmica pelos edif cios pedestres e ve culos altera a velocidade e dire o dos ventos funciona como barreira ac stica Nesse contexto a presente pesquisa pretende caracterizar a import ncia da cobertura vege
267. ners e pelo Grande Irm o Como translocar os sentidos das mentes catalizadas O que fazer para regenerar os tel meros IV Ano Zero por que re comecar O que v m ap s a iman ncia Quantos amores l quidos Quanta liquidez As ess ncias correm entre os dedos ningu m mais sabe o que fazer A aventura come ou sem len o nem documento A sociedade se desfez Reino da Ambival ncia fim das camadas de val ncia Eis que surge mais uma teleologia a geofilosofia a grande m quina de guerra que enfrenta as for as conservadoras o canto do p ssaro no gozo de mais um dia de sol desterritorializa cap tulos e filosofias Cria geopoesias conceitos a transitar N o mais universalismos viva ao novo pluralismo nenhuma verdade a revelar da Roza Willian Samuel Santana
268. nhos que ligavam as reas criadoras de muares as feiras de Sorocaba e S o Paulo onde eram comercializados Tibagi apesar de n o fazer parte especificadamente do caminho das tropas muitas vezes servia de pouso Assim a atividade pastoril influiu decisivamente na concentra o da popula o em certos locais pr ximos a estradas por onde passavam as tropas N o tendo data precisa em rela o ao in cio de sua explora o sabe se que se desenvolveu na regi o intensa atividade extrativa de mate atividade que permanece at os dias atuais por m em menor escala Mercer e Mercer 1977 p 28 nos dizem que a erva mate matou o nosso progresso e a madeira andou de parceira ficamos a podar erveiras nativas e derrubar pinheiros que n o plantamos 35 DIN MICA S CIO ESPACIAL DO MUNICIPIO DE TIBAGI PR A CONSTRU O O municipio teve uma fase intensa de explorac o de madeira este processo iniciou se por volta de 1930 A base da economia foi a madeira trabalhava se com madeira de lei de destaque o pinheiro e a imbuia devido a abundancia desse tipo de madeira encontrada na regi o EIDAM 1988 p 59 Em decorr ncia deste fato instalaram se na regi o grandes serrarias A madeira servia para abastecer grandes centros de comercializac o ind strias moveleiras e a construc o civil a qual ganhava destaque devido ao plano de modernizac o do Presidente Juscelino Kubstchek EIDAM 1998 Tamb m vale destaca
269. no A partir disso houve conflitos e muita viol ncia em torno deste motivo assim como v rios processos de negocia es de paz durante o s culo XX e alguns ainda est o em andamento Os dois povos israelenses quanto palestinos reivindicam parte da terra com base na hist ria religi o e cultura Os israelenses representados pelo Estado de Israel possuem grande parte do territ rio que foi conquistado ap s a derrota dos rabes palestinos em duas guerras o combate rabe israelense de 1948 e a Guerra dos Seis Dias de 1967 A partir desse problema surge a id ia de debater com os alunos sobre a situa o destes pa ses e seu conflito territorial M TODOS PARA SE ENTENDER O CONFLITO Para aplicar os conceitos de espa o e territ rio elaborou se uma oficina com alunos da 72 s rie do ensino fundamental do Col gio estadual General Os rio localizado no bairro Uvaranas na regi o leste do munic pio de Ponta Grossa O objetivo da oficina foi o de debater a import ncia da Geografia e dos conceitos a ela atrelados bem como a elabora o de debates no fim da oficina Os conceitos chave utilizados partiram das leituras do livro A quest o do territ rio no Brasil de Manuel Correia de Andrade A natureza do espa o de Milton Santos 2004 e As Bases Fenomenol gicas da Geografia de Edward Relph 1979 Para dar in cio s atividades os alunos foram divididos em grupos no qual se escreveu no quadro negro o problema proposto Qua
270. no mundial segundo a UNESCO representam situa es que imp em necessidade de reflex o O manejo predat rio das terras ar veis visando grandes lucros a curto prazo acaba por degradar os solos que a natureza demorou milhares de anos para formar Em poucos anos os solos tornam se improdutivos s o abandonados novas fronteiras agr colas s o conquistadas expandindo se sobre reas de campo cerrado ou matas Esta l gica predadora n o se d conta de que est destruindo um patrim nio o solo que n o poder ser recuperado na escala de tempo de muitas gera es humanas E este patrim nio que nos supre dos alimentos essenciais vida Diversos temas que t m sido mencionados com fregii ncia na 1 S tios arqueol gicos de ind genas pr hist ricos contendo grandes acumula es de conchas e que se sup e que poca de sua constru o situavam se beira mar 2 Ver em http www peaunesco sp com br ano inter ano deserto 276 MARIO SERGIO DE MELO regi o dos Campos Gerais nos ltimos anos nos remetem quest o do tempo em Geoci ncias e constata o de que necess rio compreender os ciclos da natureza para compreender os efeitos da a o humana e assim poder disciplinar esta a o de modo a n o comprometer as condi es de vida no planeta Podemos citar o mote Cen rios do tempo adotado pela Secretaria de Estado do Turismo do Paran para promover o turismo na regi o a idade dos muitos s tios
271. no que tange a aquisi o de sementes e venda do seu produto ao consumidor Acredito que os movimentos sociais no campo no Brasil representam a luta de um sujeito hist rico pela garantia de reprodu o da condi o de sua exist ncia Esta luta marcada tanto pela busca da dignidade de um grupo localizado quanto pela ruptura de uma ordem 258 MARCELO BARRETO politica que busca manter elementos de um passado colonial ainda vigente em pleno s culo XXI REFERENCIAS FERNANDES B M MST forma o e territorializa o S o Paulo Hucitec 1996 MARTINS J S Os camponeses e a pol tica no Brasil Petr polis Vozes 1986 OLIVEIRA A U Espa o e tempo compreens o materialista dial tica In SANTOS M Novos rumos da geografia brasileira S o Paulo Hucitec 1988 Oficina Orientac o em Campo Mario Cezar LOPES Willian Samuel Santana da ROZA Anyelle da Cruz SANTOS Fabelis Manfron PRETTO Felipe Mateus SCHAMNE A Bussola como Instrumento de Orientac o no Espaco Geografico Willian Samuel Santana da ROZA Mario Cezar LOPES e Selma Regina Aranha RIBEIRO A ci ncia geografica apresenta uma diversidade de disciplinas vinculadas forma o de futuros ge grafos professores de geografia Uma delas a Cartografia que proporciona a representa o do espa o geogr fico no qual estamos inseridos por meio da elabora o de mapas Tamb m possibilita o aprendizado na utiliza o de b ssolas mostrando as op es q
272. ns es no corpo rochoso posteriormente passam por processos de desabamento de blocos formando ent o sal es galerias corredores que passam a ser chamados de cavernas PONTES et al 2009 p 4 O Arco de Ponta Grossa respons vel pelo soerguimento regional ativo desde o Paleoz ico mas palco de intensos processos no Mesoz ico durante a separa o do continente Godwana gerou grandes falhas fendas e fraturas nos arenitos da Forma o Furnas Estas rochas soerguidas originaram o Escarpamento Estrutural Furnas SOUZA e SOUZA 2004 por fim a uni o destes processos possibilitou a exist ncia de v rias grutas e redes subterr neas SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 190 HENRIQUE SIMAO PONTES METODOLOGIA Para reconhecer as caracter sticas geoespeleologicas e geomorfoespeleologicas da caverna foram realizadas sa das a campo onde foi explorada toda a rea de estudo Consultas bibliogr ficas sobre cavidades subterr neas em arenitos e fei es subterr neas em geral foram executadas para a constitui o do referencial te rico da pesquisa Foram estudados o mapa e as se es transversais da cavidade dispon vel no trabalho de Pontes 2009 como consta na refer ncia As dire es de lineamentos foram medidas com b ssola tipo Brunton atrav s desses dados foi poss vel realizar um histograma para melhor visualizar a dire o de todas as estruturas p
273. nsionista Conex o UEPG Ponta Grossa 2005 SANTOS L J C OKA FIORI C Atlas geomorfol gico do estado do Paran Escala base 1 250 000 Curitiba Minerais do Parana UFPR 2006 Reflex es em Torno de Politicas e Ac es Governamentais na Comunidade Faxinalense Taquari dos Ribeiros Rio Azul Pr Nayme NEIVERTH e Cicilian Luiza Lowen SAHR Universidade Estadual de Ponta Grossa Esse trabalho buscou analisar de que forma as politicas p blicas e ac es governamentais voltadas as populac es tradicionais contribuem para a manuten o da cultura e da terra faxinalense Para tanto analisa se o caso da comunidade Taquari dos Ribeiros localizado no municipio de Rio Azul Paran Tendo em vista que este faxinal juntamente com outros existentes na regi o centro sul do Parana s o remanescentes de um modo de vida tradicional com aspectos culturais especificos Desde o s culo XVIII at os anos 1960 este modo de vida foi bastante ocorrente em todo o Sul do Brasil entretanto devido devassadora moderniza o da agricultura pouco desta cultura se preservou at os dias de hoje Junto a esse fator somou se a falta de a es do Estado para essas comunidades que sofreram com isso at o in cio deste s culo Em dezembro de 2004 os povos tradicionais ganharam representa o na atualmente denominada Comiss o Nacional de Desenvolvimento Sustent vel dos Povos e Comunidades Tradicionais Recentemente em 2007 tamb m instituiu se a Pol
274. ntos passos duplos percorriam numa dist ncia de cem 100 metros A Figura 1 uma fotografia que SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 260 WILLIAN SAMUEL S DA ROZA MARIO C LOPES E SELMA REGINA A RIBEIRO representa o local onde foi realizada a aferic o dos passos duplos Posteriormente tiveram que se orientar de modo que pudessem identificar o norte magn tico N em rela o a um ponto com coordenada geogr fica no qual estavam localizados e E E e a e a gt Figura 1 Local onde foi realizada a aferic o dos passos duplos Acervo do autor Ap s orientados em relac o ao N identificavam um ponto no espaco como por exemplo o gin sio de esportes e do local onde se situavam tinham que encontrar o ngulo de orientac o ou seja o azimute na b ssola referente ao objeto escolhido A Figura 2 o croqui referente aos pontos escolhidos pelos participantes com seus respectivos azimutes Depois de executarem os exerc cios e sanarem as d vidas os doze 12 participantes foram divididos em duplas para uma posterior atividade Ent o tiveram que percorrer uma pista de orienta o terrestre de aproximadamente dois mil e trezentos 2 300 metros com quinze 15 pontos de controle que eram identificados por prismas objetos feitos de tecido de cor branca e alaranjada de aproximadamente 30x30cm Existem tr s etapas na montagem de
275. ntre O e 14 anos na rea urbana a partir de uma investiga o nos processos da 2 vara de fam lia nas a es de Div rcio Separa o e Alimentos no per odo 2003 a 2007 Como resultados foram evidenciados que o acesso justi a pelas mulheres de baixa renda limitado incompatibilidades entre din micas sociais e pol ticas de Estado e as demandas da sociedade contempor nea o desamparo relacionado inf ncia pobre e o dif cil acesso das mulheres ao espa o p blico Palavras chave Fam lias monoparentais femininas G nero Pobreza Dissolu o conjugal O trabalho tem como objetivo central construir a inteligibilidade da dimens o socioespacial da re organiza o das fam lias de baixa renda ap s a dissolu o conjugal em Ponta Grossa PR O interesse por tal tem tica est vinculado constru o de abordagens de g nero na geografia brasileira ainda incipiente Embora a fam lia esteja tradicionalmente vinculada ao espa o privado ela tamb m possui uma vincula o ao espa o p blico dada sua regula o pelo Estado e suas implica es sociais no mbito da cidade bem como suas transforma es t m demonstrado fatos sociais que implicam na re configura o de pap is tradicionalmente vividos por homens e mulheres que levam a vincula es diretas aos espa os p blico e privado Com a crescente dissolu o conjugal esses pap is tradicionais t m sido colocados em cheque e tamb m re organizados s espa
276. o No Brasil atualmente encontram se em experi ncia v rios cursos de gradua o e especializa o a dist ncia ofertados por institui es tanto p blicas como privadas O portal ABRAEAD 2008 indica que em 2007 verificou se a exist ncia de 438 cursos em n vel de gradua o na modalidade de EaD nas 257 institui es de ensino superior do pa s Pode se dizer que esse modelo de ensino tem as caracter sticas e s o marcas da sociedade p s moderna como apresenta Harvey 1996 pois segue as caracter sticas do mercado de trabalho atual exigindo pessoas din micas capacitadas atualizadas e familiarizadas com as novas tecnologias Assim a educa o a dist ncia se constitui em um grande desafio tanto por parte da institui o proponente como do aluno e do professor Dos programas ofertados pela Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG em parceria com o Minist rio da Educa o MEC encontra se o Pr Licenciatura que oferece al m do Curso de Licenciatura em Geografia os cursos de Hist ria Educa o F sica e Letras Portugu s Espanhol Nestes programas s o envolvidos diversos atores desde a produ o at a chegada do material na m o do aluno Nesse processo preciso que estejam em sintonia autores revisores diagramadores secret rios coordenador do curso dentre outros Ressalta se neste trabalho a figura do tutor que pode ser respons vel pelo polo ou pelas atividades on line Esses profissionais podem re
277. o Vila Velha O s mbolo de Vila Velha a ta a uma torre Torres e Pilares s o altas colunas de rocha S o encontradas em Vila Velha as fendas os corredores e labirintos Existem em Vila Velha muitas fraturas que s o rupturas de rochas MELO 2006 J as falhas acontecem devido ao deslocamento dos blocos de rocha e os lineamentos s o fei es retil neas representadas por depress es cristais vales de arroios e rios etc Atrav s de observa es foram constatados que o clima no Parque foi mais seco do que atualmente pois h a presen a de anfiteatros que s o depress es fechadas geralmente com nascente em seu interior com curso d gua para o exterior FURNAS E LAGOA DOURADA Entre todas as formas de relevo encontradas no Parque Estadual de Vila Velha uma das mais destac veis s o as furnas As furnas s o fei es de abatimento do terreno Em Vila Velha foram identificadas 12 furnas A Lagoa Dourada um dos principais atrativos do parque Existem tr s vers es para o nome a primeira seria devido a presen a de peixe dourado em suas guas a segunda seria porque o reflexo do sol bate na superf cie da lagoa e a terceira pela presen a me micas no fundo da lagoa que refletem a luz solar mas na verdade a quantidade que h insignificante portanto falsa Taunay 1890 apud MELO 2006 diz Navegavel a canoas at ao rio Tibagy distingue se a Lagoa por sobremaneira piscosa abundando nella peixes de bo
278. o da caulinita desencadeando a areniza o do arenito Este processo ocorre comumente nos arenitos da Forma o Furnas Ap s esta areniza o o transporte mec nico desse sedimento incoeso realizado pela gua 203 ESPELEOGENESE DAS CAVERNAS HORIZONTAIS E SEMIVERTICAIS EM ARENITOS Cavernas Estruturais e de Dissolu o As cavernas enquadradas nesta categoria s o aquelas onde os processos estruturais e de dissolu o da rocha s o determinantes na sua forma o possuindo uma a o conjunta e equilibrada dos dois fatores Neste caso poss vel notar a influ ncia de estruturas tect nicas fendas falhas fraturas e sedimentares planos de estratifica o e ou acamamento juntamente com a a o da gua no corpo rochoso dissolu o do cimento caulin tico e areniza o do arenito na g nese da caverna Ap s especificar os tr s tipos de cavernas de acordo com a espeleog nese segue abaixo breve descri o das seis cavidades que foram objeto de estudo no trabalho Caverna da Chamin Caverna Estrutural semi vertical Localizada no Canyon do Rio S o Jorge margem direita do rio por o nordeste da cidade de Ponta Grossa nota se que a caverna um sistema de fendas possuindo uma estrutura principal e v rias ramifica es Possui um eixo principal orientado segundo a dire o N 10 E dentre outras ramifica es da cavidade controladas por estruturas relacionadas com o Arco de Ponta Grossa e tran
279. o de is topos inst veis C U K Rb Sm Pb etc com meias vidas conhecidas para realizar as data es radiom tricas N o incomum a compara o da idade da Terra com o transcorrer de um ano nesta compara o os primeiros vertebrados apareceram no dia 19 de dezembro os primeiros mam feros em 26 de dezembro o ser humano s teria aparecido s 22 30 horas do dia 31 de dezembro A inven o do alfabeto no Imp rio Acadiano teria acontecido s 23 59 51 ou seja nove segundos antes do instante atual SALGADO LABORIAU 1994 Outros comparam a idade da terra com a de um homem de 46 anos de idade Nesta compara o a revolu o industrial e a ascens o das cidades ocorreu nos ltimos 60 segundos de sua vida Estas compara es refletem uma dificuldade a de que n s seres humanos consigamos ter uma id ia clara da escala de tempo dos processos geol gicos Eles demoram muito tempo e nossa vida e mesmo P s doutor em Geologia Sedimentar pela USP Professor do departamento de Geoci ncias da UEPG E mail msmelo uepg br SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 274 MARIO SERGIO DE MELO toda a hist ria da humanidade muito curta quando comparada com a hist ria do Planeta Terra e da evolu o das esp cies Ent o preciso usar estes artif cios trazendo a idade da Terra para um per odo de tempo que chega a nos ser compreens vel
280. o hegem nico para o caf paulista em expans o e no final da d cada de 1920 a economia paranaense passa por um retrocesso econ mico Dessa forma fica claro que a an lise do segmento ervateiro de fundamental import ncia para compreender a trajet ria de desenvolvimento regional do Paran Tradicional As atividades econ micas que giravam em torno da atividade permitiram n o apenas inserir renda monet ria no campo mas tamb m nas cidades atrav s de 96 THIAGO ALBERTO COLODA E LUIZ ALEXANDRE GONCALVES CUNHA neg cios gerados nas reas industriais e de servi os A crise sobre esta atividade provocou a estagna o ou fim de diversos setores e segmentos Estes movimentos de expans o e retra o desenharam as caracter sticas do Paran Tradicional que chegaram at os dias atuais REFER NCIAS BONDARIK R KOVALESKI J PILATTI L A produ o de erva mate e a inicia o industrial do Paran In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRA O 19 Anais Ponta Grossa 2006 Dispon vel em lt http www fiepr org br gt Acesso em 8 out 2009 COSTA S A erva mate 2 ed Curitiba Farol do Saber 1995 CUNHA L A G Desenvolvimento rural e desenvolvimento territorial o caso do Paran tradicional Tese Doutorado em Ci ncias Sociais Desenvolvimento Agricultura e Sociedade Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2003 FAJARDO S O territ rio paranaense aspectos da ocupa
281. o se pode esquecer que a educa o a dist ncia n o mais uma inova o passageira e nem mais um modismo ela vem se tornando uma aut ntica revolu o de expans o pela sua capacidade de liberar as limita es tradicionais das salas de aula reduzir os custos e tornar se uma fonte de esperan a para difundir criticamente os conhecimentos formar capacitar e qualificar profissionais MARTINS 1999 p 85 131 CONCEPCOES DE EAD E DE TUTOR NA EXPERIENCIA DO PRO LICENCIATURA REFERENCIAS ABED Associa o Brasileira de Educa o a Dist ncia Dispon vel em lt http www2 abed org br gt Acesso em 1 out 2009 ABRAEAD Anu rio brasileiro estat stico de educa o aberta e a dist ncia Dispon vel em lt http www abraead com br gt Acesso em 6 out 2009 FRAGALE FILHO R Org Educa o a dist ncia an lise dos par metros legais e normativos Rio de Janeiro DP amp A 2003 HARVEY D Condi o p s moderna uma pesquisa sobre as origens da mudan a cultural 6 ed S o Paulo Loyola 1996 MARTINS O B Fundamentos e pol ticas de educa o a dist ncia Curitiba UFPR NEAD 1999 MORAN J M O que um bom curso a dist ncia Dispon vel em lt http www w3net com br artigos gt Acesso em 13 set 2008 O que educa o a dist ncia Dispon vel em lt http www eca usp br prof moran gt Acesso em 15 set 2008 NUTEAD N cleo de Tecnologia de Educa o Aber
282. o sentido com a exalta o do comunicacional reduzido a um repert rio de efici ncias t cnicas quanto transmiss o Os pacotes informativos afinal ligam se ao qu O desenvolvimento de uma reconstru o ontol gica necessita por certo da exposi o informativa mas sua rela o com esta ser a rela o entre a elabora o cr tica do sentido e o uso do instrumento e n o a rela o de submiss o ao instrumento como se este fosse por si mesmo a 235 GEOGRAFIA EDUCA O LINGUAGEM ELEMENTOS DE UMA RECONSTRU O sua pr pria raz o e a nica raz o poss vel uma raz o apresentada como a hist rica Requisitos para fragilizar ainda mais as j prec rias condi es de trabalho do professor s o fornecidos pela moderniza o conservadora da tradicional educa o banc ria Acentua se a explora o pela combina o de sal rios achatados e jornadas expandidas para al m da sanidade tanto pelo n mero de horas passadas em salas de aula quanto pelo n mero de alunos em cada sala assim como pelo trabalho que necess rio levar para a casa e para as manh s e tardes de domingos Acentuam se do mesmo modo as exig ncias descarregadas sobre o professor ser um repassador competente de informa es ser um recreacionista ser um comunicador de audit rio ser um disciplinador ao qual se delega a tarefa de preencher lacunas deixadas pelos pais por diversas raz es econ micas e culturais ausentes ser um ser c
283. odos utilizados as classifica es origin rias da imagem CBER CCD com bandas multiespectrais t m suas classes melhor definidas do que as classifica es realizadas na fus o da imagem CBERS CCD com a banda de maior resolu o espacial HRC Quando a compara o realizada entre os m todos de classifica o digital os melhores resultados s o obtidos nas duas imagens com o M todo da M xima Verossimilhan a com acur cia de 98 0956 e Coeficiente Kappa de 0 9618 na imagem fusionada e com acur cia de 100 e Coeficiente Kappa de 1 0 na imagem original CBERS Palavras chave Geoprocessamento Classifica o supervisionada CBERS SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 214 FLAVIO M CONEGLIAN RODRIGO A LA SCALEA E SELMA REGINA A RIBEIRO A classificag o de dados uma t cnica utilizada no processamento de imagens digitais que consiste em identificar e classificar pixels em determinada classe essa classifica o ocorre com base nas caracter sticas espectrais de cada pixel mediante uma regra de decis o pode se medir a similaridade espectral entre o valor de uma classe e o pixel CENTENO 2007 As t cnicas de classifica o s o supervisionada e n o supervisionada A primeira permite que o usu rio interfira nas informa es de seu interesse isto as classes s o definidas a partir de amostras de pixels escolhidas por ele e no segundo o
284. olescentes Estas entrevistas seguiram um roteiro com apresenta o de um acervo de fotografias com imagens de 34 pontos de um sub bairro que caracterizava a comunidade em que se situava a institui o pesquisada na regi o sul de Curitiba ruas principais pra as escolas postos de atendimento p blico como unidade de sa de e vara da inf ncia bares lojas supermercados templos religiosos Foi solicitado a cada adolescente que classificasse as imagens entre conhecidas e n o conhecidas A partir do reconhecimento dos lugares demonstrados nas fotografias foi solicitado aos adolescentes entrevistados que novamente procedesse a classifica o segundo sua pr pria percep o entre lugares de que gostava sentimentos positivos e os lugares de que n o gostava sentimentos negativos As respostas das entrevistas foram tabuladas sendo utilizadas s nteses das falas dos 169 A PERCEP O DO ESPA O VIVIDO COMO FERRAMENTA METODOL GICA sujeitos Trabalho B Foram realizadas entrevistas individuais com 10 adolescentes em cumprimento de medida s cio educativa de Interna o ou Interna o Provis ria com acervo de imagens de 10 escolas que foram as ltimas escolas pelas quais cada adolescente passou antes de ter evadido situadas na regi o central e perif rica de Ponta Grossa O acervo constituiu se em imagens das fachadas das escolas salas de aula sala do diretor sala da equipe pedag gica biblioteca banheiros cozinhas cor
285. olu o horizontal A Caverna do Pitangui ou Sumidouro do Rio Pitangui localiza se a algumas dezenas de metros a jusante da Represa dos Alagados por o nordeste do Munic pio de Ponta Grossa Notam se fraturas nas dire es N40 Ee N 45 W que em conjunto com planos de estratifica o da rocha propiciam a penetra o da gua no subsolo a dissolu o da rocha e a forma o da cavidade A dissolu o da rocha not vel pois a presen a de fei es adornadas paredes polidas e imensas bacias de dissolu o no interior da caverna evidenciam a a o das guas do rio Pitangui nos arenitos da Forma o Furnas Sistema Sumidouro do Rio Quebra Perna Caverna Estrutural e Caverna de Dissolu o horizontal Situado na borda sudeste da cidade de Ponta Grossa pr ximo ao Parque Estadual de Vila Velha este sistema subterr neo controlado por estruturas de dire o NE SW transversais ao eixo do Arco de Ponta Grossa Estas fendas interrompem a dire o predominante de fluxo do Rio Quebra Perna o qual passa a drenar subterraneamente num trecho de algumas dezenas de metros formando uma intrincada rede de canais subterr neos e uma sequ ncia de cachoeiras ocasionadas pelos desaparecimentos e ressurg ncias SANTANA e MELO 2001 O sistema subterr neo possui cavernas de dissolu o com presen a de espeleotemas de s lica e caverna estrutural de estruturas sedimentares planos de estratifica o e planos de acamamento da
286. omunidades tradicionais O primeiro reconhecimento como comunidade Tradicional veio atrav s do Decreto Estadual 3 446 97 que cria a ARESUR reas especiais de uso regulamentado Por m o reconhecimento federal ocorre ap s oito anos em 2005 atrav s do I Encontro Nacional de Comunidades Tradicionais quando os faxinais passam a ser uma categoria representada na Comiss o Nacional de Desenvolvimento Sustent vel das Comunidades Tradicionais Mas somente em 2007 atrav s do Decreto presidencial n 6 040 que se instituiu uma pol tica p blica espec fica para as comunidades tradicionais a PNPCT Pol tica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel dos Povos e Comunidades Tradicionais Entende se nesse trabalho que as pol ticas p blicas visam estabelecer diretrizes para um complexo sistema de a es governamentais que englobam diversos programas projetos e planos para atender as demandas da sociedade As a es e decis es do Estado ora s o isoladas visando sanar um problema imediato e ora s o resultados de projetos derivados de um planejamento isto das pol ticas p blicas Dentre as a es governamentais identificadas no faxinal Taquari dos Ribeiros destacam se as a es educacionais desenvolvidas atrav s das escolas que atendem os estudantes faxinalenses as a es de sa de desenvolvidas principalmente atrav s do posto de sa de as a es de 78 NAYME NEIVERTH E CICILIAN LUIZA LOWEN SAHR assist ncia e previd n
287. onta Grossa Baseado em medi es pluviom tricas e plotagens de pinos no terreno ser poss vel obter informa es da rela o entre eros o dos solos e quantidade de chuvas ocorrentes no local do trabalho O principal objetivo mostrar a import ncia do planejamento urbano e da cobertura vegetal para preven o de futuros problemas buscando a conserva o dos solos Palavras chave Processos morfogen ticos guas pluviais Solo exposto O N cleo Habitacional Jardim Canaan se localiza no Bairro Contorno dentro da micro bacia do C rrego da Ressaca por o oeste de Ponta Grossa Esta uma nova rea habitacional da cidade na qual ainda h poucas casas constru das e um grande n mero de terrenos vagos O local de estudo compreende uma parcela de solo exposto pr ximo de 3 000 metros quadrado considerada por lei como rea de Preserva o Permanente APP por conter mananciais de gua Antes do in cio das obras de pavimenta o do n cleo na rea onde est sendo executado este trabalho havia uma lagoa situada em uma leve depress o no terreno Foram realizadas drenagens e terraplanagem mascarando o corpo h drico para a implanta o de mais lotes no n cleo No local onde foi realizada esta terraplenagem foi retirado toda a vegeta o rasteira deixando desprotegido o solo A partir deste fato a a o das guas pluviais come ou a agir formando ent o sulcos e ravinas de at um metro de profundidade figura 1
288. ordato para com os ditames da dire o escolar e de alunos e pais considerados pela dire o escolar como clientes e apenas por ltimo e muito secundariamente ou at mesmo de modo dispens vel ser um conhecedor pesquisador dos conte dos de sua rea e um educador para al m do mero repasse de informa es Em suma ser um ser achatado O instrumental representado por novos meios tecnol gicos ao ser apropriado pelo capital como moderniza o conservadora da tradicional educa o banc ria possibilita o aumento do n mero de alunos para cada professor atrav s da maximiza o dos recursos expositivos e por extens o coloca o educador em posi o ainda mais desvantajosa no mercado de ofertas e procuras dominado pela hegemonia do capital aplicado em posses tecnol gicas Isso ocorrer tanto na rede privada de ensino onde a busca pelo lucro m ximo obtido na rela o entre aumento da clientela e redu o dos custos salariais escancara se no cotidiano escolar como na rede p blica onde a busca pela apropria o dos recursos pode engendrar pol ticas que reduzem os or amentos destinados ao uso p blico para transferi los por diversos meios para o benef cio do privado Existe em cada escola um drama cotidiano que se desdobra em v rias faces e que demonstra o quanto o patrim nio cultural e tecnol gico acumulado pela humanidade possibilita ao mesmo tempo o desenvolvimento de pr ticas opressivas e de pr ticas emancipa
289. ormas e at mesmo da rea central de Ponta Grossa Corr a ajuda a dar validade a essa resposta A for a dos sentimentos muito forte e se op e racionalidade econ mica vigente assim a venda de casas e a mudan a do solo poderiam ser altamente lucrativas em determinadas situa es Eis um tema para investiga o que parece ser extremamente promissor Introduz o pesquisador em uma outra dimens o da apreens o da natureza e significado do espa o urbano rompendo com uma interpreta o economicista que via de regra permeia muitas de nossas an lises CORR A 2003 p 79 Feirey 1974 realizou um estudo sobre din mica espacial e for a dos sentimentos e concluiu que s mbolos e sentimentos s o vari veis que 136 EDVANDERSON R SANTOS WILLIAN R DE CASTRO E ADRIANO C FERREIRA afetam o uso da terra e que o espa o n o tem apenas atributos econ micos como acessibilidade e amenidades mas que possui um outro atributo o de ser em certas circunst ncias s mbolos de determinados valores culturais que ali se acham associados Logo estudos que n o levem em considera o a for a dos sentimentos em suas an lises espaciais correm o risco de levar a fal cia de suas conclus es Atualmente a rea central de Ponta Grossa tem uma pluralidade de fun es destacando se principalmente as atividades comerciais e de servi o V se ainda que para uma parcela da popula o ele representa um local de lazer como pra as e
290. os o do solo em geral ser o aperfei oadas para a constitui o do referencial te rico da pesquisa DISCUSS O E RESULTADOS Os pinos para medi o de perda de solo foram colocados no local do trabalho no final do m s de agosto Ap s plotagem uma segii ncia de chuvas excepcionais ocorridas principalmente no in cio do m s de setembro registrou o rebaixamento do solo em at seis cent metros Este rebaixamento revela um dado alarmante pois grande quantidade de solo removida e transportada devido falta de cobertura vegetal A cobertura vegetal exerce uma importante fun o na reten o da gua da chuva A vegeta o com os seus sistemas de ra zes controla o escoamento superficial e a infiltra o das guas no manto de intemperismo diminuindo a excessiva penetra o da gua no subsolo A vegeta o constitui um obst culo ao escoamento diminuindo assim os efeitos erosivos A vegeta o herb cea desempenha igualmente um papel controlador da eros o embora menor do que aquele da floresta BIGARELLA et al 2007 Nos lugares onde n o h cobertura vegetal remedeia se tais acontecimentos rearborizando CAILLEUX 1952 O local do trabalho se encontra sobre a Forma o Ponta Grossa apresenta solos pedregosos com muitos fragmentos de folhelho quimicamente alterados e muita argila Al m da geologia as peculiaridades da geomorfologia local as condi es clim ticas e o uso do solo constituem fator condicionante dos
291. os a este Tabela 1 Categorias de an lise sobre dificuldades relatadas pelas mulheres ap s dissolu o conjugal N mero de ocorr ncias de de Tipo de dificuldade relatada Queixas nos processos representa o investigados das queixas Abandono econ mico dos filhos 89 53 6 Mudan a de resid ncia e depend ncia 44 26 5 dos pais av s parentes Falta de visitas e abandono afetivo 17 10 3 Outras queixas 16 9 6 Total 166 100 Fonte Segunda Vara de Fam lia Organiza o do autor Na maior parte dos casos a figura feminina que recorre esfera p blica para garantir a sobreviv ncia familiar Contudo as institui es judiciais t m evidenciado sua enorme defici ncia no trato com os problemas enfrentados pelas fam lias de baixa renda ainda mais somado ao fato que na maioria dos casos em 71 dos processos da categoria alimentos que o nico meio de pedido de pens o o acordo n o cumprido fazendo se gerar outro processo que o de execu o de alimentos pelo artigo 733 que causa a pris o caso o r u n o pague a divida e mesmo assim ainda h problemas como a n o localiza o do r u pela autora da a o ou at mesmo o r u na pris o por trinta dias e sai sem ter feito o pagamento da pens o n o resolvendo o problema principal que a ajuda financeira aos filhos o que ainda somado ao abandono moral dos filhos causa grandes constrangimentos a este Estes fatos podem dimensionar a i
292. os dias de hoje mudando alguns aspectos tradicionais de seu modo de vida mas resistindo para n o dissolver por completo esse modo de vida faxinalense t o peculiar da hist ria do Brasil As pol ticas p blicas e a es governamentais s o necess rias para auxiliarem na manuten o da terra e cultura faxinalenses preservando dessa forma as principais caracter sticas dessas comunidades tradicionais TERRA E CULTURA NO FAXINAL TAQUARI Os Faxinais existentes na regi o centro sul do Paran s o remanescentes de um modo de vida tradicional e apresentam uma organiza o espacial e social espec ficas pois se desenvolve a partir de dois espa os principais as terras de plantar e o criadouro comunit rio e apresentam rela es sociais espec ficas permeadas por tradi es e costumes comunit rios Conforme Sahr 2007 p 5 O Faxinal um sistema social e de produ o integrado que se comp e de diferentes modalidades de uso e de unidades sociais Tem sua base no ecossistema da Floresta com Arauc ria e estrutura se sobre quatro pilares socioecon micos a coleta e o extrativismo na floresta a pecu ria extensiva em criadouros coletivos as planta es individuais separadas da rea de cria o e uma organiza o social comunit ria O Faxinal Taquari dos Ribeiros foco deste trabalho localiza se no munic pio de Rio Azul PR e segundo informa es dos moradores possui cerca de 100 fam lias de diversas etnias No criadouro
293. os do Museu Paranaense Nova S rie Arqueol gica Curitiba n 6 1972 BLASI O PARELLADA C I Projeto de Levantamento e cadastramento de sitios arqueol gicos do 2 planalto paranaense Secretaria de Estado da Cultura do Parana Curitiba relat rio interno 1991 LAMING A EMPERAIRE J Decouvertes de peintures rupestres sur l s hauts plateaux Du Parana Journal Soc Americanistes Paris n 45 p 165 178 1956 MELO M S M Caracteriza o do patrim nio natural dos Campos Gerais do Paran Ponta Grossa UEPG 2003 PARELLADA C I Arqueologia dos Campos Gerais In MELO M S MORO R S GUIMARAES G B Patrim nio natural do Campos Gerais do Parand Ponta Grossa UEPG 2007 PROUS A BAETA A M Elementos de cronologia descri o de atributos e tipologia Arq Mus Nat Belo Horizonte v 13 p 241 295 1992 1993 PROUS A Arqueologia Brasileira Ed UNB Bras lia DF 1992 SILVA A G C Pinturas rupestres do S tio Arqueol gico Abrigo Usina S o Jorge Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Geografia Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa Caracterizacao dos Sistemas de Cultivo nas Terras de Plantar do Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul Parana Camila Bittencourt SILVA e Silvia M ri CARVALHO Universidade Estadual de Ponta Grossa Reconhecendo a heterogeneidade presente no padr o produtivo agricola nas distintas regides do pais busca se compreender
294. os profissionais de Doutora em Hist ria Econ mica pela USP Professora do departamento de Hist ria da UEPG E mail andreapaula hotmail com SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 282 ANDREA PAULA DOS SANTOS Historia e de outras areas de conhecimento para entender as raz es desse questionamento e em que estado se encontra atualmente esse debate sobre a noc o de tempo aqui especificamente de tempo hist rico De forma resumida afirmamos que epistemologias s o reflex es gerais em torno da natureza etapas e limites do conhecimento humano especialmente nas rela es que se estabelecem entre o sujeito e o objeto Podem ser compreendidas como dimens es te ricas que refletem sobre o pr prio sentido do conhecimento como estudos da hist ria princ pios pr ticas conclus es e m todos dos diferentes ramos do saber cient fico As epistemologias analisam seus paradigmas ou seja os modelos de interpreta o que cada rea de conhecimento constr i para legitimar suas explica es Atualmente muitos historiadores afirmam que as dimens es epistemol gicas da hist ria s o bastante fr geis e problem ticas pois consenso que o passado objeto de refer ncia do historiador nunca poder ser conhecido plenamente objetivamente como estes pretenderam por muito tempo Por outro lado n o caberia mais hist ria essa pretens o propondo se outros sentidos
295. ostras Juntamente s informa es relativas descri o formal dos solos acrescentaram se elementos de classifica o vernacular tendo se em vista a necessidade de di logo entre os saberes cient fico e local enquanto ferramenta importante para o planejamento e uso consciente dos bens naturais contribuindo para conserva o da paisagem Palavras chave Solos Topossequ ncia Faxinais Levantamento semi detalhado O Sistema Faxinal caracterizado pela sua forma de ocupa o territorial e sua organiza o social sendo o criadouro comunit rio determinado pelo uso da terra em comum e as terras de plantar de uso particular Segundo Chang 1988 Sistema Faxinal uma forma de SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 70 JULIANO STRACHULSKI ANDREA AP INACIO DA SILVA E NICOLAS FLORIANI organizac o e produc o camponesa tradicional sendo um sistema tipico da regi o Centro Sul do Parana amp caracterizado principalmente pela produc o animal coletiva no criadouro comunit rio pela produc o agricola para fins de subsist ncia e comercializac o pelo extrativismo florestal de baixo impacto com o qual se preserva a mata da araucaria e outras esp cies nativas Segundo Sahr 2005 as terras de plantar s o localizadas fora do criadouro comunit rio e usadas de forma individual sejam pr prias ou arrendadas e situam se nas adjac ncias do criadouro bastant
296. ovisual que veicula a tradi o de generalizar algumas poucas imagens informa es e dissemin las para todos como a verdade acerca de um lugar processo que funciona em qualquer dire o para a qual desejarmos remet lo e com o qual podemos estabelecer rela es que flutuam da passividade cr tica e cria o Ressalta que enquanto de modo mais comum as narrativas escolares seguem o modelo generalizante do discurso cient fico as narrativas audiovisuais seguem uma proposta t pica da literatura que a de uma vis o mais pontual e aproximada em rela o ao vivido Oliveira J nior recorda nos que se temos certa dificuldade de nos encontrarmos enquanto pessoas nas estat sticas e nos mapas temos uma grande facilidade de nos colocarmos no corpo de algum dos personagens dos audiovisuais e sentirmos que eles falam mais da vida e do mundo real do que aulas que se pautam por utilizar a f rmula da generaliza o e aqui em apoio a Oliveira J nior proveitoso lembrar que recordar em sua origem grega significa passar de novo pelo cora o Talvez por isso porque n o passa de novo pelo cora o seja que as narrativas sobre o espa o geogr fico costumam apresentar se 232 NELSON REGO desprovidas de for a para se fixarem na mem ria Oliveira J nior refere se a essa aus ncia de for a dizendo se sabedor de que em muitos momentos a exce o constru da mesmo que constru da em fragmentos poss vel
297. passeios em Shopping Centers e lojas festas e baladas entre outras Um processo que se observa no centro urbano o de descentraliza o de algumas formas espaciais rumo a reas perif ricas Como exemplos cita se as v rias ag ncias banc rias que abriram nos bairros de Uvaranas Oficinas e Nova R ssia al m da abertura de dois supermercados lado a lado em Uvaranas configurando essa mais nova estrat gia de descentralizar se do centro urbano na nova fase do capitalismo Por fim nota se no centro seu grande diversidade cultural expressa atrav s de belas formas arquitet nicas que configuram um patrim nio cultural a cidade e a seus cidad os ROCHA e MONASTIRSKY 2008 O trabalho revelou a import ncia de preservar estes patrim nios pois evidenciou se em nas entrevistas com as pessoas mais velhas onde estas mostraram como se sentem bem ao verem as formas antigas da cidade e ativar a mem ria lembrando dos velhos tempos Al m disso os patrim nios culturais podem contribuir para o sentido de identidade da popula o pontagrossense j que em suas formas exalta a hist ria e a cultura local Um povo sem identidade com sua cidade e cultura um povo propicio a ser alienado assim a globaliza o perversa pode homogeneizar o espa o mais facilmente SANTOS 2003 Portanto preservar o Patrim nio cultural lutar contra a globaliza o e a favor da qualidade de vida e o sentido de identidade para as pessoas Finalment
298. perar os princ pios da paz ANDRADE e FIUMARI JUNIOR 1999 Esta policrise se cristaliza facilmente no atual contexto Cada vez mais observa se a decad ncia da qualidade de vida nos grandes centros urbanos e a artificializa o da vida observando o distanciamento do homem do seu meio natural resultando na degrada o da natureza nas disparidades sociais na perda de valores ticos e na viol ncia nos centros urbanos Estes sinais funcionam como s mbolos desse desastroso modelo de desenvolvimento e da catastr fica estrutura de valores que hoje servem de fundo ao desenvolvimento da sociedade SAY O 2000 Entre as diversas ramifica es desta crise encontra se a problem tica dos c es de ruas O abandono de c es nos centros urbanos ocasiona a prolifera o de v rios tipos de doen a como a osmose e a raiva Estes mam feros ainda podem se proliferar e se procriar de maneira geom trica podendo causar in meros problemas a sociedade e SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 114 EDVANDERSON R DOS SANTOS ELAINE BISCAIA E ADRIANO C FERREIRA aos centros urbanos Vale lembrar que o c o dom stico uma cria o do homem que o domesticou e fez deste o seu melhor amigo E agora o que se deve fazer para controlar e resolver os in meros problemas que os c es abandonados causam a sociedade Extermin los Jog los em canis fechados e tortu
299. pessoas as quais cumpriram pap is embora diferentes com igual valor e dedica o Os acad micos aqueles que colaboraram na organiza o do evento e aqueles que tiveram a coragem de submeter suas pesquisas e relatos de experi ncias ao debate numa arena de discuss o cient fica enfrentaram o primeiro dos in meros desafios que enfrentar o como pesquisadores Os professores da UEPG que al m de seus in meros afazeres n o deixaram de dar sua importante parcela de contribui o Os professores das redes p blica e privada que aceitaram o convite para esse debate enriquecendo com suas experi ncias este acontecimento Os funcion rios do departamento de Geoci ncias que estabeleceram a base operacional para a viabiliza o deste evento Al m de constituir uma pe a na hist ria da produ o cient fica do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa este boletim cont m um pouco da hist ria de cada um de n s na medida em que reflete a maneira como temos contribu do para o desenvolvimento da ci ncia geogr fica Ponta Grossa outubro de 2009 COMISS O ORGANIZADORA XVI SEMANA DE GEOGRAFIA DA UEPG AGRADECIMENTO Neste ano a organiza o da tradicional Semana de Geografia da UEPG e de seus eventos correlatos cient ficos e de ensino ficou a cargo dos acad micos do curso o que se traduziu numa in dita participa o discente na hist ria do evento E diga se os alunos cumpriram elogiosamente com sua miss
300. pistemol gicos deveria ser indissoci vel de qualquer atividade profissional No entanto muitos profissionais naturalizam uma determinada concep o de tempo hist rico o tempo linear e progressivo que foi constru da a partir de uma perspectiva hist rica euroc ntrica ocidental e crist Isso se expressa na forma como as data es s o feitas na maioria dos livros de hist ria utilizando os termos antes de Cristo a C e depois de Cristo d C bem como na organiza o dos conte dos da nossa rea de conhecimento em etapas como Idades Antiga M dia Moderna Contempor nea ou ainda no caso da hist ria brasileira numa sucess o de per odos consagrados com recorte da hist ria pol tica tais como Brasil Col nia Imp rio e Rep blica Poucos questionam na pr tica essas divis es feitas h muito tempo e que ainda estruturam os cursos de gradua o j conformando e naturalizando a vis o de tempo como sucess o de fatos e acontecimentos que denotem linearidade e sentido de evolu o ou progress o de uma poca para outra o que tamb m pode favorecer a percep o de que existir um determinado fim Podemos dizer com toda a certeza que desde a segunda metade do s culo XX essa percep o do tempo tem sido amplamente questionada embora o in cio desse debate possa ser situado em pocas mais remotas Por isso chamamos a aten o para a import ncia de se discutir as epistemologias que fundamentam as pr ticas d
301. r fica com sua abordagem tradicionalista est fechando os olhos para temas que n o se incluem em sua perspectiva hegem nica e masculinista SILVA 2009 A criminalidade feminina vem sendo negligenciada pelo Estado e sua relev ncia cient fica esquecida pelas ci ncias sociais Nesse sentido esse trabalho procura contribuir para a amplia o da abordagem feminina na ci ncia geogr fica A criminalidade feminina um fen meno em ascens o no Brasil mas ainda quando se compara o n mero de mulheres encarceradas com o de homens a diferenga gritante Os dados do Censo Penitenci rio de 2007 produzidos pelo Departamento Penitenci rio Nacional DEPEN evidenciam as grandes diferencas entre o universo feminino e masculino relativos popula o encarcerada As mulheres representam apenas 5 78 da popula o total As diferen as relativas aos estados brasileiros variam bastante S o Paulo o estado de maior representa o feminina com 5 211 mulheres encarceradas e 71 143 homens J no estado de Alagoas est o encarceradas apenas 6 mulheres para 313 homens No Paran s o 195 mulheres para 6 029 homens o que representa uma diferen a percentual de 93 72 157 O PERFIL DAS MULHERES ATENDIDAS PELO PROGRAMA PRO EGRESSO Existe um pequeno numero de pesquisadores que se dedicam a estudar a criminalidade feminina Perucci 1983 afirma que a pouca diferenciag o nos trabalhos acad micos se deve justamente ao baixo n mero de mul
302. r a realidade NOVAS ABORDAGENS METODOL GICAS O trabalho apresenta as id ias da autora utilizadas para os diferentes ciclos do ensino fundamental em aulas de diferentes conte dos abrangendo uma infinidade de hip teses para o ensino da Geografia Na 5 s rie do ensino fundamental o tema da aula proposta foi transporte a reo e aeroportos do Brasil Desta proposta inicial deu se a confec o de um avi ozinho de papel que seria posteriormente utilizado na s ntese integradora da aula Ap s utiliza o do projetor multim dia 107 GEOGRAFIA RECURSOS DIDATICOS E UMA NOVA ABORDAGEM METODOLOGICA com figuras de avides e suas curiosidades Cada curiosidade do avi o constituia uma parte do avi o que estava sendo montado num grande mural na sala o corpo do avi o as asas as turbinas entre outros Depois de exposto o conte do os avi es de papel utilizados como incentiva o foram usados para que cada colega escrevesse uma pergunta sobre o tema da aula para outro colega este jogava o avi o e se o colega acertasse a resposta da pergunta ganhava um brinde Na 7 s rie o conte do era o conflito entre Israel e Palestina Ap s o conte do ser explicado pelo professor os alunos receberam um texto sobre o tema e foram divididos em tr s grupos os que defendiam Israel os que defendiam a Palestina e o j ri popular O professor mediava o julgamento indagando os alunos sobre diversas quest es Antes do veredicto foram trocados o
303. r que nesta mesma poca temos o surgimento da Klabin Papel e Celulose a qual se utilizava de madeiras extraidas desta regi o como sua principal mat ria prima BALHANA 1969 Paralelamente as atividades citadas anteriormente desenvolvia se o cultivo da mandioca a qual estava voltada a atender a demanda das atafonas moinho manual ou movido por cavalgaduras que existiam na regi o nas quais se extraiam a farinha e o polvilho produtos que se tornaram tradicionais de Tibagi EIDAM 1998 Na d cada de 1970 a cidade de Tibagi come a a receber migrantes da zona rural muitos dos quais atra dos pelas oportunidades de emprego oferecidas pela implanta o da Cooperativa Batavo a qual ocupou por muito tempo uma grande faixa da estrada de liga o entre Tibagi e Ponta Grossa Juntamente a este processo teve se a migra o de holandeses dos munic pios de Castro e Carambe os quais estabelecem suas fazendas ao longo da rodovia que liga Tibagi a Castro TIBAGI 2006 A economia local se voltou para a cria o extensiva de bovinos seguindo se a agricultura mecanizada principalmente de soja e milho A DUALIDADE LATIF NDIO PEQUENAS COMUNIDADES NA ATUALIDADE Hoje pode se dizer que a distribui o de terras no Munic pio de Tibagi bastante desigual e h uma grande concentra o de renda A lucratividade com a planta o de gr os soja bastante elevada e vem sendo investida na aquisi o de mais terras Enquanto isso as formas
304. rado o princ pio de qualquer pr tica insepar vel de uma escolha axiol gica A quest o sobre o sentido daquilo que se faz est afinal na raiz de toda pr tica Se o exame de textos e pr ticas de muitos autores pesquisadores atuadores demonstrarem que n o descabido propor que converg ncias relacionadas a um multiplicar de liga es de fato existem ent o poss vel propor pela mesma via que estamos diante de ind cios de uma reconstru o ontol gica que remete concep o de sociabilidade formulada por Moreira 2007 onde o espa o passa a ser concebido como o modo espacial da exist ncia espa o condi o para o movimento autopoi tico humano espa o produto do movimento autopoi tico humano A sondagem da reconstru o ontol gica como possibilidade ressalta o que contra a sua realiza o se faz antag nico O desenvolvimento da possibilidade obstaculizado onde predominar a matriz banc ria na forma o de professores no sentido da cr tica freireana quer essa matriz seja veiculada atrav s de pr ticas tradicionais nucleadas pelo discurso professoral quer seja mediatizada por novas tecnologias se estas significarem apenas o massivo predom nio de pacotes informativos transmitidos aos alunos ainda que transmitidos de maneira dita competente quanto clareza do emitido e aos resultados da recep o A pr pria dita compet ncia pode constituir se em obst culo ao obliterar as indaga es sobre
305. rafia das segii ncias pr carbon feras da Bacia do Paran no Brasil Tese Doutorado em Geologia Sedimentar S o Paulo 1996 BOUILLON M A Espeleogenese In Descoberta do Mundo Subterr neo Lisboa Edi o Livros do Brasil 1972 DEMATTEIS G Manual de la espeleologia Barcelona Labor 1975 PONTES H S et al Caverna da Chamin Canyon do Rio S o Jorge Ponta Grossa PR Caverna Estrutural em arenitos da Forma o Furnas In ENCONTRO PARANAENSE DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA 14 Anais Guarapuava Unicentro 2009 193 GEOESPELEOLOGIA E GEOMORFOESPELEOGIA DA CAVERNA DA CHAMIN SPOLADORE A COTTAS L R Ornamentos de cavernas aren ticas In CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 29 Anais Ouro Preto Sociedade Brasileira de Espeleologia 2007 SOUZA C R G SOUZA A P O escarpamento estrutural Furnas SP PR Raro s tio geomorfol gico brasileiro In SCHOBBENHAUS C et al Eds S tios geol gicos e paleontol gicos do Brasil SIGEP 2004 WRAY R A L Quartzite dissolution karst or pseudokarst Cave and Karst Science v 24 n 2 p 81 86 1997 Processos Morfogen ticos Pluviais em Solo Exposto no Novo N cleo Habitacional Jardim Canaan Ponta Grossa PR Henrique Sim o PONTES Universidade Estadual de Ponta Grossa O trabalho a seguir realizar um estudo da eros o causada pelas guas pluviais em solo exposto no novo N cleo Habitacional Jardim Canaan cidade de P
306. rantes Por Discordou se destes m todos por ferirem os valores ticos nos quais os autores destes trabalhos acreditam como a valoriza o a toda forma de vida e o sentimento de responsabilidade o trabalho prop e buscar novas alternativas de resolu o destes problemas junto a alunos da rede p blica escolar de Ponta Grossa Com tudo isso o objetivo deste trabalho apresentar aos alunos problem tica dos c es de rua e dar subs dios a estes para que compreendam e se sensibilizem da import ncia de realizar a es para resolver este problema Expor alternativas e buscar solu es a este problema um dos objetivos que se concretizam em longo prazo Entre outros objetivos espec ficos cita se a Desenvolver uma metodologia cientifica onde os alunos percebam o seu papel como cidad o b Possibilitar que os alunos tomem consci ncia sobre a valoriza o de todas as formas de vida c Fazer com que os alunos desenvolvam pesquisas em suas pr prias vilas d Realizar um diagn stico da problem tica dos c es abandonados nas vilas estudadas METODOLOGIA A metodologia utilizada para responder aos objetivos deste trabalho de abordagem qualitativa da realidade BAUER e GASKELL 2002 Com isso neste projeto ir se buscar ter uma participa o efetiva na realidade procurando participar junto com o aluno das atividades delineando um quadro de constante busca de novas respostas e caminhos para o projeto jamais se fechando para novas
307. ras geol gicas semelhantes Wegener postulou que os continentes estiveram juntos um dia est o se separando e voltar o a se juntar no futuro Sua teoria foi ridicularizada por muitos pois Wegener falhou em explicar a origem das for as colossais necess rias para mover os continentes Mesmo assim ele publicou em 1915 o livro A origem dos continentes e oceanos Interessante lembrar que os primeiros registros comentando a intrigante ajuste entre a frica e a Am rica do Sul s o atribu dos a Francis Bacon feitos no in cio do s culo XVII logo ap s o in cio das grandes navega es que permitiram elaborar os primeiros mapas m ndi Depois da publica o da teoria de Wegener o s culo XX assistiu a 278 MARIO SERGIO DE MELO um fervilhar cientifico em grande parte impulsionado por tecnologias aperfei oadas durante as guerras mundiais Foram desenvolvidas t cnicas que permitiram mapear os fundos oce nicos e assim descobriram se as cadeias meso oce nicas e a complexa estrutura do fundo do mar Tornou se poss vel mapear o paleomagnetismo das rochas do fundo oce nico utilizando se magnet metros constru ram se submarinos capazes de descer a grandes profundidades aperfei oou se a data o geocronol gica por is topos inst veis e na d cada de 1960 iniciou se o lan amento de sat lites capazes de mapear com precis o a constitui o da superf cie do Planeta Terra e seus deslocamentos bem como o fluxo de energias invi
308. rasil 2004 MENDON A F Geografia socioambiental Terra Livre S o Paulo v 1 n 16 2001 METHERBE J C Conceito de sistemas In An lise de sistemas Rio de Janeiro Campus 1986 MILLER JUNIOR G T Ci ncia ambiental S o Paulo Cengage Learning 2008 MORELLI L Grito das guas Joinville Letrad gua 2003 PORTO GON ALVES C W O desafio ambiental Rio de Janeiro Record 2004 126 L Gia MARIA RODRIGUES DOS SANTOS SAGAN C Bilh es e bilh es reflex es sobre vida e morte na virada do mil nio S o Paulo Companhia das Letras 1998 SANTOS M Metamorfoses do espa o habitado S o Paulo Hucitec 1997 T cnica espa o tempo globaliza o e meio t cnico cient fico informacional S o Paulo Hucitec 1998 VESENTINI J W Geografia S o Paulo tica 2003 s rie Brasil Concepcoes de EaD e de Tutor na Experi ncia do Pr Licenciatura em Geografia da UEPG Alex Caetano da SILVA e Renato PEREIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa A sociedade p s moderna exige cada vez mais pessoas capacitadas atualizadas e familiarizadas com os novos tipos de conhecimento com a educac o nao diferente cada vez mais se exige que o profissional domine as novas tecnologias Atualmente se encontram em experi ncia no Brasil cursos de gradua o e especializa o a dist ncia ofertadas por institui es p blicas e privadas O presente trabalho tem a inten o de trazer reflex es sobre a
309. rcontinente o Pang ia envolvido por um Unico oceano o Pantalassa Ao longo de milh es de anos a partir de movimentos tect nicos lentos esse supercontinente fora se deslocando sobre um subsolo oce nico e dividiu se em dois bra os o Gondwana que unia as terras que correspondem hoje Am rica do Sul frica Austr lia e ndia e o Laur sia que abrange as atuais terras da Am rica do Norte sia e Europa Desse modo podemos afirmar que o deslocamento das placas tect nicas ou a chamada deriva continental fora considerada cient fica somente em 1912 e publicada pelo meteorologista alem o Alfred Wegene o qual baseou sua teoria em argumentos morfol gicos paleoclim ticos paleontol gicos e litol gicos Tal estudo tem sido condi o e palco de movimenta es de grandes blocos rochosos da crosta terrestre e originam vales profundos derrames de lavas vulc nicas compress es e fraturas MORELLI 2003 E assim foi se consolidando o 122 L Gia MARIA RODRIGUES DOS SANTOS meio ambiente do sistema Terra no mais profundo de suas camadas N cleo Manto Crosta Com base em Metherbe 1986 podemos definir sistema como uma colec o de entidades ou coisas as quais encontram se relacionadas ou conectadas de tal maneira que formam uma unidade ou um todo Cada componente acaba por relacionar se direta ou indiretamente com alguns outros de modo mais ou menos estavel num determinado periodo
310. redores p tios internos e externos e ruas do entorno escolar As entrevistas foram transcritas e compiladas na ntegra Resultados e Considera es Finais No trabalho A foi poss vel verificar nas percep es relatadas algumas representa es consensuais sobre a comunidade retratada na pesquisa O espa o comunit rio na representa o dos adolescentes apresentou resultados condizentes com o perfil social dos sujeitos envolvidos situa o de risco Foi poss vel correlacionar tamb m mesma situa o descrita nos estudos de Tuan 1980 sobre o sub rbio das cidades americanas a consci ncia de territ rio e a hostilidade fora destes limites O territ rio demarcado como lugar que permitia certo elo afetivo numa perspectiva de acolhimento para o grupo de adolescentes envolvidos na pesquisa restringia se basicamente a quadra onde os mesmos residiam O trabalho B que trabalhou com o detalhamento do espa o escolar vivido apresentou a partir destas imagens relatos de viv ncias com amplas possibilidades de reflex o e proposi es sobre as id ias ali subjacentes dentre as quais destacamos a seguir a viol ncia dentro e fora da escola a exclus o escolar e a adolesc ncia e o envolvimento com as drogas Nas duas pesquisas as percep es sobre o espa o f sico vivido pelos sujeitos apresentaram uma rede de significa es que refletem sua experi ncia CLAVAL 1984 p 251 Da a import ncia destes conceitos utili
311. religiosas e as suas representa es Portanto o redimensionamento do espa o sagrado enquanto parte do mundo fenomenal e representativo para categoria de an lise pr pria do mundo concebido requer uma nova teoriza o Nosso desafio fluidificar a no o de espa o sagrado a partir das bases do idealismo cr tico apresentado neste ensaio Dentro deste plano de refer ncias projetamos o espa o sagrado em tr s espacialidades i A espacialidade inicial em um espa o de express es como dimens o objetivada de sua empiricidade imediata Neste contexto o espa o sagrado se apresenta como palco privilegiado das pr ticas religiosas ii Na segunda espacialidade o espa o sagrado apresentado no plano da linguagem na medida em que as percep es religiosas s o conformadas a partir da sensibilidade nas formas tempo e espa o Neste sentido as coisas religiosas da express o emp rica s o configuradas como formas da intui o explicitadas em um processo de desenvolvimento rumo s representa es Trata se da sa da do mundo das sensa es e a entrada no mundo da intui o que atrav s do espa o tempo e n mero comp em a s ntese l gica da linguagem iii A terceira espacialidade uma desconstru o heur stica do espa o das express es emp ricas e o espa o das representa es simb licas Trata se de um espa o propositivo e sint tico que articula o plano sens vel ao das representa es galvanizada pelo conhecimento reli
312. renda a planta o e comercializa o do fumo componente central do sistema produtivo local A m dia mensal de renda da popula o local de 1 a 3 sal rios m nimos o que resulta em dedica o integral do tempo na atividade 30 CAMILA BITTENCOURT SILVA E SILVIA MERI CARVALHO agr cola durante o ciclo da planta at seu beneficiamento pois de onde tiram o sustento da fam lia 74 dos agricultores gastam a maior parte do tempo no cultivo do produto sendo a colheita que realizada nos meses de dezembro e janeiro a sua atividade mais trabalhosa Os propriet rios de terras somam um total de 56 9 destes 31 7 arrendam suas terras 17 8 contratam m o de obra e em sua grande maioria em categoria ocasional 36 4 realiza plantio em parceria o trabalho comunit rio como o mutir o ainda executado mas somente nos casos de impossibilidades por motivo de doen as A divis o do trabalho entre os membros da fam lia demonstra que 41 dos homens trabalham apenas na lavoura 32 das mulheres trabalham apenas com servi os dom sticos e 25 dizem n o haver divis es de servi os inclusive as crian as Os principais equipamentos utilizados para o preparo do solo s o o arado a grade e a carpideira que s o compartilhados pelos moradores Do total de entrevistados que responderam a essa pergunta 11 fazem uso de queimadas para limpar o terreno quando o mato est muito alto Quanto aos processos erosivos 71 dizem haver eros
313. res tamb m uma conquista na caminhada da constru o da abordagem de g nero na Geografia brasileira SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 156 KARINA EUGENIA FIORAVANTE METODOLOGIA Esse trabalho explorou o perfil das mulheres atendidas pelo Programa Pr egresso na cidade de Ponta Grossa Para tanto foi realizado levantamento de campo nos arquivos do Programa Pr egresso PPE durante os meses de agosto e novembro em 2007 A principal fonte documental foi o question rio s cio econ mico um modelo padronizado para entrevistas que s o realizadas durante o primeiro contato da equipe de Servico Social com as pessoas atendidas pelo Programa Pr egresso No question rio s o levantados dados quantitativos como idade escolaridade estado civil n mero de filhos uso de drogas e lcool e tamb m dados de car ter qualitativo tal qual a vers o pr pria para o crime interessante destacar que se objetivava cobrir todos os anos de exist ncia do Programa Pr egresso ou seja 1974 mas n o foi poss vel devido inexist ncia de v rios arquivos Optou se entretanto por contemplar os dois universos de mulheres atendidas pelo Programa Pr egresso as mulheres que cumprem penas alternativas e as mulheres egressas ou seja as que estiveram encarceradas UMA DISCUSS O ACERCA DA CRIMINALIDADE FEMININA UM FEN MENO EM ASCENS O A ci ncia geog
314. resentes na cavidade DISCUSS O E RESULTADOS Geoespeleologia A Caverna da Chamin localiza se sobre os arenitos da Forma o Furnas Siluriano Devoniano da Bacia Sedimentar do Paran Esta unidade rochosa estende se pelos Campos Gerais do Paran e sustenta o Escarpamento Estrutural Furnas degrau que limita o primeiro do segundo Planalto Paranaense Em toda a caverna s o encontrados arenitos m dios a grossos com intercala es de areia muito fina estas de espessuras variando entre 10 e 20 cm A presen a de estratifica o cruzada tabular com arenitos conglomer ticos em sets de espessura superior a 1 metro indicam tratar se da unidade inferior da Forma o Furnas ASSINE 1996 p 79 No interior da cavidade poss vel encontrar blocos de arenito de diversos tamanhos abatidos do teto e das paredes e bancos de sedimento Estes abatimentos de blocos ocorrem devido aos fraturamentos planos de estratifica o infiltra o da gua a o da gravidade e os microorganismos not vel que a presen a de bact rias decomp e as rochas deixando paredes de grutas completamente podres salientando que esta corros o da rocha pelas bact rias facilita a eros o BOUILLON 1972 p 68 S o encontrados pequenos espeleotemas na caverna principalmente os conhecidos como couve flor denomina o derivada da semelhan a morfol gica com o vegetal Na literatura internacional s o tamb m utilizados os termos coral d
315. rim nios culturais tanto para o sentido de identidade do povo pontagrossense como tamb m o seu potencial tur stico Palavras chave For a dos sentimentos Centro urbano de Ponta Grossa Patrim nio Cultural O centro de Ponta Grossa apresenta se num primeiro olhar confuso denso e rico em s mbolos e significados O articulador centro parece se mostrar mut vel e em constantes mudan as para atender a diversos interesses e din micas espaciais algo que esta na vida de praticamente todos os habitantes tanto do espa o urbano quanto do rural de Ponta Grossa e proximidades Isso ati ou a curiosidade dos pesquisadores que se motivaram em tentar compreender essa m quina complexa Corr a 2003 salienta sobre as diversas caracter sticas do que um espa o urbano Local de movimenta o das massas onde a vida se desenvolve na complexa sociedade capitalista Com isso ele fragmentado articulado reflexo e condi o do modo de produ o e mais ele o local onde aparecem os conflitos da sociedade de classes j que os arranjos das formas espaciais demonstram a desigualdade da sociedade e os conflitos da mesma Portanto o espa o urbano um campo rico em s mbolos e significados pois cada pessoa atribui diferentes valores para cada forma espacial Nesse contexto vemos imperar muitas vezes a racionalidade econ mica sejam nas pol ticas econ micas ou nas pesquisas cient ficas com metodologias positivistas que ignoram e
316. rpreta es da natureza e suas liga es com os grupos sociais produzidas por estes e pelos sujeitos que os comp em SANTOS 2007a Num momento inicial foi proposto o desenvolvimento da pesquisa num espa o espec fico a regi o de Pira da Serra localizada entre os munic pios de Pira do Sul Tibagi e Castro Est situada margem esquerda dos rios Fortaleza Guaricanga entre o Ribeir o Cambar e Lajeado Liso MELO 2006 O relevo e a vegeta o da regi o s o de grande beleza c nica revelando um grande potencial para o turismo ecol gico Os autores colocam tamb m que somente 0 41 da rea protegida e que o risco de degrada o muito grande segundo Ramos et al 2007 em estudo comparativo entre os anos de 2000 e 2006 A regi o de Pira da Serra tem apresentado uma forte press o para a utiliza o do reflorestamento e da agricultura comercial a partir do SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 46 FERNANDO BERTANI GOMES E ANDREA PAULA DOS SANTOS desenvolvimento industrial nas localidades como por exemplo de industrias papeleiras em detrimento do uso tradicional local pecu ria extensiva e agricultura de subsist ncia Propriet rios rurais t m enfrentado dificuldades econ micas que resultam no xodo rural na formag o de latif ndios e na perda da cultura e identidade regionais e tradicionais Desta forma a pesquisa visa compre
317. rt ncia de estarem orientados em uma determinada localidade podendo identificar v rias formas de relevo como ravina depress o pico plat mata ciliar entre outros que geralmente s o identificados somente em materiais did ticos REFER NCIAS MAGNIVISAO Dispon vel em lt http www magnivisao pt gt Acesso em 28 nov 2009 O CIENTISTA lt http www orientista com br gt Acesso em 28 nov 2009 OLIVEIRA C Curso de cartografia moderna Rio de Janeiro IBGE 1993 PACK e TRACK Outdoor Equipment lt http www packandtrack com br gt Acesso em 28 nov 2009 PASINI C G D DANTAS M Disciplina de orienta o e o curr culo de educa o f sica do ensino superior uma inclus o necess ria Disserta o Mestrado em Educa o Universidade Vale do Rio Verde Tr s Cora es 2003 PLANETAventuras Dispon vel em lt http planetaventuras com br gt Acesso em 28 nov 2009 PORTAL Enduro a Pe Dispon vel em lt www enduroape com br img gt Acesso em 28 nov 2009 UNIVERSIDADE Livre do Meio Ambiente Hist ria e geografia do Paran textos e metodologias de mapas e maquetes Curitiba ULMA 2002 32 Parte Sen se IR En i Pat RA Ciencia C d w Textos re ari a Te Semin rio A Ci ncia e o Tempo Antonio Jos CAMARGO Mario Sergio de MELO Marcelo Ricardo VICARI Andr a Paula dos SANTOS Procura de um Melhor Entendimento da Grandeza Tempo Antonio Jos
318. rtigo pretende apresentar o Parque Estadual de Vila Velha procurando destacar seus atrativos ou seja os arenitos que o comp em a Lagoa Dourada e as Furnas focando demonstrar os potenciais pontos tur sticos que o local proporciona aos que ali se dirigem podendo assim adquirir conhecimento em seu pr prio meio onde vive transmitindo novas informa es tanto para os acad micos quanto para os leitores O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA LOCALIZA O E PRINCIPAIS PONTOS E ASPECTOS Vila Velha constitu da por arenitos impressionantes onde as rochas possuem formas de animais e coisas deixam as pessoas que a conhecem deslumbradas Giram em torno do surgimento de Vila Velha muitos mitos ind genas uma vez que o local era habitado por ndios O Parque Estadual de Vila Velha possui uma rea de 3 122 h Possui vegeta o de campo e cap es de mato onde s o encontrados esp cies de Pinheiros do Paran Sobre o aspecto cientifico o lugar muito procurado por cientistas e pesquisadores j que podem ser encontradas essas esculturas que s o o resultado de prolongada eros o as furnas e as lagoas O Parque Estadual de Vila Velha est localizado na Bacia do Paran Seu terreno encontra se em uma regi o de colinas onde os morros s o sustentados por arenitos no Segundo Planalto Paranaense com topos entre 850 e 1100 metros Seu relevo ruiniforme com morros que foram mantidos pelas camadas mais resistentes do Arenito Vila SEM
319. s Bares Casas de luz vermelha etc al m de uma Delegacia de Pol cia Com o passar dos anos devido falta de infra estrutura e ao relativo isolamento da vila a atividade comercial sexual entrou em decad ncia e o Jardim Bom Retiro come ou a ser abandonado pelas pessoas Com o esvaziamento populacional original da vila outras pessoas come am a se instalar no local dentre eles alguns chacareiros que procuram formas de acabar com a atividade restante justificando que essa pr tica atrapalha as suas negocia es financeiras Jardim Bom Retiro Jardim Bom Retiro Categoria Uso d cada de 70 Categoria Uso 2009 X Y Legenda Legenda mum Bar mua Delegacia EE Campo de futebol Em Bar mu Chacara E Com rcio Com rcio E Indeterminado pu Resid ncia E Vazio Organiza o Martins 2009 Organiza o Martins 2009 Fonte Prefeitura Municipal de Ponta Grossa Fonte Prefeitura Municipal de Ponta Grossa SL Q go 120 si 5 Y Gete Y go 120 Si 189 sete ls E ode Edo rara A e Estudos T Cartograma 1 Evolu o t mporo espacial do Jardim Bom Retiro 1985 dias atuais Desde o ano de 1985 at os dias atuais o Jardim Bom Retiro tem passado por um processo de transi o Zona de prostitui o Zona residencial e de tens es em torno do uso e ocupa o da rea Inicialmente o predom nio era de casas de prostitui o hoje com o processo de re funcionaliza o o dom nio passa a ser de casas residenc
320. s veis aos olhos humanos como a energia geot rmica an mala nas reas ativas do planeta Assim entre as d cadas de 1950 e 1960 a antes ridicularizada teoria de Wegener tornou se consenso no meio cient fico E a teoria hoje fundamental pois fornece por exemplo apoio para modelos prospectivos de recursos minerais e energ ticos e base para a es visando minimizar o efeito de fen menos naturais catastr ficos como terremotos tsunamis e vulc es TAKEUCHI UYEDA KANAMORI 1974 Mas dois fatos foram essenciais para a aceita o da teoria O primeiro foi a retomada da teoria das c lulas de convec o da astenosfera abaixo da litosfera5 A astenosfera funcionaria como correias transportadoras dos continentes atrav s de lentos movimentos laterais da ordem de cent metros por ano A astenosfera s lida e estes lentos movimentos s s o poss veis se admitirmos que ela se comporte como um s lido d ctil isto que flui mas que tem alta viscosidade e o fluxo extremamente lento se comparado escala de tempo humana Estas correntes de convec o da astenosfera s o alimentadas por energia t rmica decorrente de rea es nucleares no interior do planeta Estava assim explicada a origem dos movimentos das placas tect nicas Isto nos coloca uma quest o de escala de tempo interessante o ser humano capaz de observar a gua fluindo ou mesmo outros fluidos mais viscosos como a lama a lava de um vulc o Mas
321. s de movimenta o despontam desde o in cio como elementos basilares para a aquisi o e conserva o do dom nio de empresas e corpora es dominantes No entendimento de Silva Junior 2004 p 122 a log stica entendida como 41 UMA AN LISE SOBRE A LOG STICA E SUAS INTERCONEXOES COM O TERRIT RIO um dos elementos fundamentais respons veis pela circula o de mercadorias e se define como sendo um conjunto de t cnicas e tecnologias utilizadas com a finalidade de proporcionar fluidez a partir da acelera o da circula o geogr fica obtida com a realiza o de opera es mais velozes e racional A log stica oferece s grandes empresas a capacidade de articula o de seus interesses pelo planeta e de abarcar lugares cada vez mais afastados estabelecendo sua voz de comando Contudo o dom nio dos meios de movimenta o e de comunica o das empresas se efetiva atrav s dos sistemas de circula o modernos que desempenhem o papel presente e indispens vel de fluidez Uma vez que a rea de mercado tem tend ncia a ampliar se e estender se a todo o territ rio da na o ou mesmo para al m dele indispens vel transformar as massas produzidas em fluxos para reaver o dinheiro investido e reiniciar o clico produzido Quem o fizer mais rapidamente ter condi es para tornar se o mais forte SANTOS 1992 p 62 Os manuais de administra o ensinam que a log stica tem como miss o prover o melhor maior
322. s de pensamento Elege se como estudo de caso as fronteiras brasileiro paraguaias mais especificamente os limites internacionais paranaenses DA FRONTEIRA CONTEN O FRONTEIRA COOPERA O Do longo per odo do colonialismo europeu at a entrada em vigor do Tratado de Assun o 1991 as fronteiras do Cone Sul da Am rica do Ge grafo e licenciado em Geografia pela UFRGS Doutor em Geografia pela UFSC Professor do Departamento de Geoci ncias da UEPG E mail edusilvestrealbuquerque bol com br SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 242 EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE Sul foram consideradas por seus respectivos poderes nacionais como reas eminentemente de separa o conten o A perspectiva de conten o do Estado geopol tico balizada pelos projetos de soberania nacional determinou certa rigidez para as fronteiras internacionais da regi o embora n o impedisse um relativo dinamismo social atrelado ao interc mbio comercial fronteiri o que se aproveitava justamente da diversidade de produtos e diferen as cambiais locais Assim a lei de seguran a nacional do per odo do regime militar brasileiro impedia num raio de at 150 km das fronteiras internacionais do pa s qualquer investimento de empresa ou cidad o estrangeiro a instala o de unidades industriais estrat gicas e o desenvolvimento de infra estrutura de transportes complementares com as red
323. s do Brasil 1972 MELO M S GIANNINI P C F Sandstone dissolution landforms in the Furnas Formation Southern Brazil Earth Surface Processes and Landforms v 32 p 2149 2164 2007 PONTES H S et al Mudan as recentes na circula o subterr nea do Rio Quebra Pedra Furna do Buraco do Padre Ponta Grossa Paran In SEMANA DE GEOGRAFIA DA UEPG 15 Anais Ponta Grossa UEPG 2008 et al Caverna da Chamin Canyon do Rio S o Jorge Ponta Grossa PR caverna Estrutural em arenitos da Forma o Furnas In ENCONTRO PARANAENSE DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA 14 Anais Guarapuava Unicentro 2009 SANTANA A C MELO M S Sumidouro do Rio Quebra Perna Ponta Grossa PR um complexo de informa es geogr ficas In JORNADA CIENT FICA DE GEOGRAFIA 3 Boletim de Resumos Ponta Grossa UEPG 2001 SPINARDI R D LOPES M C Levantamento espeleol gico da cavernas das Andorinhas PR 052 In SEMIN RIO DE PESQUISA 4 Anais Guarapuava Unicentro 1990 An lise dos Fatores que Condicionam a Estrutura do Relevo em Pirai da Serra PR Rafael KOENE e Mario S rgio de MELO Universidade Estadual de Ponta Grossa A regi o de Pira da Serra um representante remanescente das caracter sticas naturais dos Campos Gerais do Paran cuja localiza o se d na borda leste do Segundo Planalto Paranaense Est regi o foi modelada por um intenso tectonismo positivo conhecido como Arco de Ponta Grossa
324. s em Ernst Cassirer As rela es entre o fen meno religioso e o espa o revelam se atrav s da religi o que como forma simb lica plasma a realidade estruturando o espa o sagrado Torna se necess rio superar a Geografia da Religi o tradicional em seu dualismo sagrado profano devido a abordagem eliadeana e propor uma outra epistemologia das rela es entre religi o e geografia Sob o prisma do cotidiano e suas representa es Este argumento perpassa uma desconstru o da an lise convencional e a indica o de novas possibilidades te rico metodol gicas Assumimos a tese de que o fen meno da religi o se realiza organizado a partir da dimens o do espa o sagrado em sucessivas espacialidades que transitam no mbito das formas simb licas do mito da religi o das artes da linguagem e do l gos em espacialidades conformadoras do espa o sagrado As formas simb licas derivam sua estrutura da aplica o sistem tica de um mesmo princ pio da rela o do homem com o mundo que repercute em um espa o de a o no mundo social e natural UMA TEORIA DO HOMEM FRENTE AO FEN MENO RELIGIOSO O homem um ser simb lico no sistema cassireriano que o caracteriza como supera o da vida biol gica Assim h uma ruptura da ordem natural gerada pelo homem e na qual ele deve ser submetido Este Bacharel e licenciado em Geografia Doutor em Hist ria pela UFPR Bolsista de P s doutorado CNPq Professor do Departamento de Geografia
325. s fundo da f brica a leste frente para a BR 277 regi o ee que a regi o que realmente funciona como filtro para a apresenta uma sequ ncia de tr s rvoras polui o levada pelos ventos que tem predomin ncia posteriormente somente duas rvores Isolada do NE Esta rea apresenta um barreira mais densa sem presen a de vegeta o arbustiva s e vegeta o com largura de 4 metros gram nea Avalia o Avalia o Polui o Visual Suficiente Polui o Visual Suficiente N Polui o do Ar Insuficiente Polui o do Ar Insuficiente NE FOTOGRAFIA EREA DA DE ESTUDOS ESCALA 1 8000 FONTE IPPUC 2002 Podemos observar a frente da f brica regi o Observa se o lado direito da f brica regi o sul cesto que apresenta cobertura vegetal na que apresenta grande ocupa o populacional e a forma de arbustos e rvores formando a uma regi o que menos apresenta vegeta o a unica fileira de cobertura vegetal cobertura vegetal na forma de arbustos e rvores Avalia o E formando a uma nica fileira bem esparsa de Polui o Visual Suficiente cobertura vegetal Polui o do Ar Insuficiente Avalia o Polui o Visual Suficiente Polui o do Ar Insuficiente Figura 2 An lise da cobertura vegetal da Pl sticos do Parana No entorno da planta industrial da Pl sticos do Paran a cobertura vegetal apresentou ndice de 24 6 da rea da ind stria por m encontra se na maioria das v
326. s grupos para que todos pudessem ver os dois lados do conflito Novamente na 5 s rie o conte do tratava se das rochas Desta maneira foi utilizado um v deo introdut rio sobre as rochas no dia a dia levando os alunos a pensarem em todas as rochas que eles utilizam e muita das vezes n o percebiam Levaram se diversas amostras dos diferentes tipos de rochas para que pudessem perceber a diferen a entre eles assim no dia seguinte foi solicitado que cada aluno trouxesse uma rocha para identific la junto com os colegas Na 62 s rie o conte do proposto foi cobertura vegetal e os biomas Como se trata de um conte do extenso por m de suma import ncia os alunos confeccionaram um quadro comparativo para melhor visualiza o relacionando vegeta o como o clima o relevo a distribui o entre outros A partir da desenvolveu se a t cnica dos trabalhos em grupo onde cada grupo de 4 a 5 alunos utilizaria um recurso did tico para explicar um tipo de bioma Na 8 s rie os alunos utilizaram m sicas em forma de par dias para compreender melhor s eras geol gicas assim sendo cada grupo era respons vel por um era geol gica faziam uma pesquisa e apresentavam aos demais colegas posteriormente cantavam a par dia contendo informa es de cada era Na 6 s rie enfatizado o Brasil num contexto geogr fico as aulas utilizaram o recurso cartogr fico para poder visualizam melhor o relevo brasileiro Desta maneira os alunos foram
327. s na cena afim de corrigir os erros sistem ticos nela existentes 1 1 Corre o Atmosf rica Segundo Liu 2007 a atmosfera n o totalmente transparente porque os gases e aeros is influenciam na radia o que chegam superf cie terrestre Durante a intera o com a atmosfera a energia eletromagn tica sofre principalmente a absor o e o espalhamento que ocasionam a perda de energia em torno de 5 que n o podem ser recuperada no entanto essa quantidade n o afeta significativamente suas aplica es 221 PROCESSAMENTO DE IMAGEM DIGITAL ETAPAS E M TODOS DE CORRE O A energia eletromagn tica captada pelos sensores que n o espalhada e nem absorvida ainda pode estar mascarada sendo passiveis de ajustes a partir dos metadados ou pelo m todo do pixel mais escuro que consiste na subtra o do valor do pixel alterado de regi es onde a reflect ncia deveria ser nula CENTENO 2004 1 2 Transforma o Geom trica A representa o da terra feita bidimensionalmente a partir de uma imagem e esta sofre erros sistem ticos que s o inerentes Terra que correspondem rota o esfericidade e relevo e erros intr nsecos ao Sat lite como velocidade altura e posi o Estes erros podem ser corrigidos separadamente pela corre o geom trica utilizando metadados das imagens brutas ou por meio da transforma o geom trica que mediante um polin mio 1 2 ou 3 visa estimar o conjunto de deforma es
328. s necessidades log sticas para dar conta da articula o desses fluxos assim vemos que a diversifica o da atividade e o abrupto crescimento do setor terci rio muito favoreceram o desenvolvimento da log stica SILVA JUNIOR 2004 p 117 Contudo os sistemas log sticos encontram dificuldades resist ncias sociais e das burocracias p blicas que podem ser definidas como rugosidades do espa o SANTOS 1996 p 112 que pesam sobretudo sobre os territ rios perif ricos e impedem a fluidez efetiva de grandes empresas desta forma que as pol ticas p blicas de moderniza o v o ser perseguidas por essas empresas especialmente interessadas em pol ticas territoriais consideradas indispens veis na elabora o de estrat gias que salientem a efic cia de um territ rio para o lucro CONSIDERA ES FINAIS A economia capitalista globalizada marcada pela fluidez pela rapidez de reposta concorr ncia na disputa por mercados e fatias do lucro Dessa forma as grandes corpora es e Estados mais poderosos est o em vantagem na sele o estrutura o e reestrutura o dos territ rios para beneficio pr prio Assim o espa o geogr fico acaba cada vez mais normatizado e fragmentado entre centros de comando e de obedi ncia e entre espa os luminosos e opacos determinado fundamentalmente por suas possibilidades de rapidez ou sua lentid o A infra estrutura log stica dos territ rios interessa primeiro ao lucro
329. sando a sustentabilidade regional Portanto este trabalho objetivou a confec o de dois jogos l dicos para aplica o da educa o ambiental nas escolas e outras institui es do munic pio de Pira da Serra um jogo de tabuleiro e de dados Banco Imobili rio Sustent vel e um jogo de mem ria com cartas Palavras chave Educa o ambiental Jogos l dicos Pira da Serra A Educa o Ambiental o foco principal das a es que est o sendo desenvolvidas dentro do Projeto Diagn stico ambiental da regi o de Pira da Serra visando a sustentabilidade regional coordenado por professores Geografia e Biologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Integram tamb m o projeto professores de Agronomia Turismo Did tica Servi o Social Economia entre outros todos da UEPG Tamb m est o envolvidas as seguintes institui es Universidade de S o Paulo Universidade Estadual de Maring e Secretaria de Estado da Cultura Segundo Melo 2003 p 23 Pira da Serra situa se nos Campos Gerais do Paran sobre o eixo de Ponta Grossa A paisagem regional singular drenagem paralela em canyons ao longo de diques NW SE solos heterog neos vegeta o diversificada floresta de arauc ria floresta estacional campos escarpas rochosas relevos ruiniformes lapas com vest gios arqueol gicos Estudos anteriores apontaram a regi o como priorit ria para conserva o tendo em vista sua singularidade e a rel
330. sca pela experi ncia vivida e objetiva interpretar o sentimento e o entendimento dos seres humanos a respeito do espa o e do lugar Os conceitos principais que nortearam a metodologia empregada nestes dois estudos envolveram a percep o do espa o vivido e trabalharam temas das reas humanas social e educacional Estas experi ncias foram possibilitadas em dois momentos distintos no ano de 2003 no trabalho de conclus o do curso de Geografia na Universidade Federal do Paran e no ano de 2008 2009 na constru o da disserta o 1 O t tulo desta pesquisa O recurso metodol gico da escuta da Percep o Ambiental como alternativa de diagn stico na rea da Inf ncia e Juventude um estudo de caso na institui o Casa do pia II no munic pio de Curitiba Orientadora Profa Dra Salete Kozel 2 Esta disserta o est em fase de ajustes para a Defesa seu t tulo Do Livro Ata ao B O Adolescentes Infratores e suas percep es e viv ncias sobre a escola Orientador Prof Dr Gilmar de Carvalho Cruz SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 168 ROSEMERI TEREZINHA FERREIRA DA ROCHA no Programa de P s Gradua o do Mestrado em Educa o da Universidade Estadual de Ponta Grossa A fim de apresentar as principais informa es referentes a estas investiga es utilizaremos a seguinte conven o Monografia trabalho A e Disserta o
331. so processo de presta o de contas certifica o etc Por tudo isto com absoluta sinceridade gostaria de deixar meu muito obrigado e parabenizar aos acad micos da comiss o organizadora da Semana de Geografia de 2009 pelo absoluto sucesso do evento em nome de todo o corpo docente da Geoci ncias PROF EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE CHEFE ADJUNTO DEGEO UEPG SUMARIO 14 PARTE COMUNICA ES I RESUMOS EXPANDIDOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS NO EVENTO LEVANTAMENTO DA ARBORIZA O URBANA VIARIA NO BAIRRO JARDIM CARVALHO PONTA GROSSA PR 2 cc ccceeeeeeneneeeeeeeeeeeeeeeeesesneeeeeeeees 17 Ana Carolina Rodrigues de OLIVEIRA AS PINTURAS RUPESTRES NA REGI O DE PIRA DA SERRA PARAN 21 Fernanda Cristina PEREIRA M rio S rgio de MELO e Cl udia In s PARELLADA CARACTERIZA O DOS SISTEMAS DE CULTIVO NAS TERRAS DE PLANTAR DO SISTEMA FAXINAL TAQUARI DOS RIBEIROS RIO AZUL PARAN 27 Camila Bittencourt SILVA e Silvia M ri CARVALHO DIN MICA SOCIO ESPACIAL DO MUNIC PIO DE TIBAGI PR A CONSTRU O DE UMA ESTRUTURA AGR RIA DUAL ccceeeeeeeeeeeeeeeees 33 Douglas GRZEBIELUKA UMA AN LISE SOBRE A LOG STICA E SUAS INTERCONEX ES COM O TERRIT RIO cosas aus canoes ei oe das nes cake ai nu cages wets nas eee sess 39 Douglas GRZEBIELUKA e Sueli Aparecida do NASCIMENTO HIST RIA AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NOS CAMPOS GERAIS DO PARAN REPRESENTA ES DE UMA CULTURA AUDIOVISUAL ACERCA DA PRESERVA O
332. spon vel em lt http tributoverde com br site gt Acesso em 20 maio 2009 RUA M G An lise de pol ticas p blicas conceitos b sicos 1998 Dispon vel em lt www ufba br paulopen gt Acesso em 13 jun 2009 Ocupa o Irregular e Espacialidade Estudo de Caso no Municipio de Ponta Grossa Estado do Parana Renato PEREIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa Este trabalho tem a inten o de desmitificar a interven o por parte dos moradores de determinada ocupa o irregular da cidade de Ponta Grossa no estado do Paran sobre os arroios que a cerca O estudo deste caso se deu atrav s de contato direto com os moradores e posteriormente por meio de dados levantados pelo munic pio que sistematizados apontam genericamente o p blico alvo desses assentamentos perif ricos Ao final concluiu se que a rela o das pessoas com o espa o nada mais do que o reflexo da condi o social em que elas vivem Palavras chave Ocupa o irregular Periferia Legalidade Vivemos num mundo de exclus es agravadas pela desprote o social apan gio do modelo neoliberal que tamb m criador de inseguran as SANTOS 2008 p 54 Em Ponta Grossa Estado do Paran muitas fam lias preferem fundos de vale para estabelecer sua moradia pois fato que devido especula o imobili ria e possuindo pouco poder aquisitivo isso se torne sua nica alternativa todavia se o Estado de forma efe
333. sponde a uma seqi ncia sedimentar que foi formada em diferentes ambientes de deposi o mas num per odo de tempo equivalente caracterizado principalmente pela presen a de diamictitos o que lhe atribui forte influ ncia glacial nos ambientes de forma o fl vio lacustre e marinho No espa o urbano de Ponta Grossa o Grupo Itarar representado por arenitos finos a m dios com diamictitos subordinados Aparece num bloco de falhas rebaixado de dire o geral nordeste sudoeste embutido na Forma o Ponta Grossa na regi o da Bacia do Lageado Grande MELO et al 2003 A influ ncia do Arqueamento de Ponta Grossa est expressa na ocorr ncia de v rias fraturas cortando as litologias da Bacia do Paran Estas fraturas foram preenchidas por magma predominantemente bas ltico Magmatismo Serra Geral dando origem a corpos magm ticos chamados de diques e soleiras As rochas sedimentares da Bacia do Lageado Grande encaixam alguns corpos concordantes e discordantes de diab sio Conforme se pode observar na figura 01 a ocorr ncia de estruturas r pteis de dire es NE SW com falhas de rejeitos verticais e NW SE com diques de diab sio associados s o as de maior express o na rea de estudo Elas controlam a extens o das unidades do substrato rochoso imp em marcante controle estrutural da drenagem e determinam destacadas fei es de relevo As cabeceiras da drenagem est o localizadas nas cotas mais altas da rea em torno de 98
334. ssa PR envolvendo um recorte temporal de 2000 a 2007 Os dados que foram coletados nos arquivos do Programa Pr egresso compreendeu um universo de 404 casos sendo que destes 347 mulheres cumpriram penas alternativas e 57 eram egressas do sistema penitenci rio Os dados evidenciam que o perfil geral est ligado a um grupo de baixa escolaridade e renda bem como seus delitos est o relacionados com os espa os de vizinhan a e a es criminais envolvendo parcerias com homens delituosos Palavras chave Criminalidade feminina G nero Programa Pr egresso Ponta Grossa como outros munic pios brasileiros apresenta um aumento da criminalidade feminina No ano de 2000 foram verificados apenas 18 casos de mulheres em conflito com a lei j em 2007 esse n mero aumentou para 113 ou seja um crescimento de 527 Nesse sentido o objetivo geral desse trabalho analisar o perfil socioespacial das mulheres que foram atendidas pelo Programa Pr egresso na cidade de Ponta Grossa Paran durante os anos de 2000 a 2007 O trabalho analisou o perfil socioespacial das mulheres que foram atendidas pelo Programa Pr egresso na cidade de Ponta Grossa evidenciando tanto as caracter sticas sociais econ micas e espaciais como a tipologia dos delitos por elas cometidos Enfim este trabalho al m de contribuir com os estudos sobre a criminalidade feminina deixando de lado estere tipos sociais e negando qualquer posi o de vitimiza o das mulhe
335. ssura de alguns tra os apontam que talvez fossem feitos com a ponta dos dedos e ou gravetos As tradi es paranaenses que se relacionam com as pinturas rupestres s o Planalto e Geom trica PARELLADA 2007 A Tradi o Planalto segundo Prous 1992 apresenta grafismos pintados geralmente em vermelho e mais raramente em preto ou amarelo algumas vezes em branco predominando as figuras de animais como cerv deos em perfil e p ssaros tanto em perfil como de frente Menos comumente podem ocorrer figuras humanas e c rculos raiados talvez 23 AS PINTURAS RUPESTRES NA REGIAO DE PIRAI DA SERRA PARANA representa es astron micas pois se assemelham a desenhos relacionados ao Sol ou cometas A Tradi o Geom trica caracteriza se por apresentar cor marrom e ou vermelha e motivos geom tricos tra os c rculos pontilhados quase n o aparecendo outras representa es A maior parte dos abrigos com pinturas rupestres localiza se nos vales dos rios lap e Tibagi aparecendo junto a afloramentos do Arenito Furnas PARELLADA 2007 Foi poss vel analisar poucas figuras devido ao seu p ssimo estado de conserva o sendo que muitas se encontram bastante degradadas e com dif cil caracteriza o As pinturas mais instigantes pertencem a um painel com a representa o de cerv deos localizados no Abrigo Cavernas I conforme mostrado na figura 1 o qual apresenta um conjunto de tr s cerv deos chapados semelhantes sem
336. sversais a este arqueamento crustal da regi o orientadas na dire o N 60 E PONTES et al 2009 Sistema Sumidouro do Rio Quebra Pedra Caverna Estrutural horizontal Situada a aproximadamente 60 metros jusante da Furna do Buraco do Padre a leste sudeste do centro da cidade de Ponta Grossa a caverna presente no Sistema Sumidouro do Rio Quebra Pedra tem seu desenvolvimento controlado por estruturas r pteis orientadas nas dire es NW SE NE SW e E W Estas estruturas influenciam marcantemente a morfologia do relevo fazendo o Rio Quebra Pedra percorrer um complexo caminho subterr neo A caverna marca ent o o trecho final da circula o e a ressurg ncia do rio PONTES et al 2008 Caverna do Bugio Caverna Estrutural horizontal A caverna se localiza na por o nordeste da cidade de Ponta Grossa em um vale fortemente entalhado denominado de Vale dos Tucanos pelos escaladores da regi o Com aproximadamente 30 metros 204 HENRIQUE SIM O PONTES E La s LUANA MASSUQUETO de extens o a cavidade controlada por uma fenda principal e outras estruturas transversais Fei es arredondadas em uma das paredes da cavidade indicam poss vel a o erosiva da gua na rocha mas por n o haver nenhum corpo h drico perene nas proximidades da cavidade conclui se que tal fei o resultado do escorrimento da gua pluvial pela parede Caverna Pitangui Sumidouro do Rio Pitangui Caverna Estrutural e de Diss
337. t ncia de v rias cavidades nos arenitos da Forma o Furnas principalmente por causa das estruturas falhas fendas fraturas ocorrentes na rea de abrang ncia da escarpa O Arco de Ponta Grossa tamb m um fator crucial na forma o da Caverna da Chamin junto com outras particularidades como estruturas sedimentares e a meteoriza o qu mica f sica e biol gica da rocha CONCLUS ES A Caverna da Chamin uma caverna estrutural em arenitos da Forma o Furnas Siluriano Devoniano que tem sua g nese relacionada s falhas e fraturas originadas pelo processo do arqueamento crustal da borda oriental da Bacia do Paran denominado Arco de Ponta Grossa As estruturas sedimentares planos de estratifica es e de acamamento da rocha s o fatores determinantes na forma o da cavidade A localiza o geogr fica da caverna na proximidade do Escarpamento Estrutural Furnas e dentro do Canyon do Rio S o Jorge possibilita a exist ncia de uma espeleomorfologia singular sendo considerada uma caverna semi vertical que apresenta um eixo principal e outras ramifica es paralelas tratadas como um sistema de fraturas e fendas A dissolu o da s lica significante nesta rocha principalmente pela ocorr ncia de pequenos espeleotemas no interior da cavidade Podem se desta maneira tratar as fei es ocorrentes nos arenitos da Forma o Furnas como fei es carsticas REFER NCIAS ASSINE M L Aspectos da estratig
338. ta e a Dist ncia Programa Pr Licenciatura Dispon vel em lt http www nutead uepg br gt Acesso em 5 out 2009 RIBAS M H Educa o a dist ncia Dispon vel em lt http www nutead uepg br artigos gt Acesso 14 set 2008 S R A et al Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Pedagogia S ries Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade de Educa o Dist ncia Curitiba UFPR 2001 TAROUCO L M R MORO E L S ESTABEL L B O professor e os alunos como protagonistas na educa o aberta e a dist ncia mediada por computador Educar Curitiba n 21 p 29 44 2003 Dispon vel em lt http ojs c3sl ufpr br gt Acesso 16 set 2008 VIANNEY J TORRES P FARIAS E Universidade virtual um novo conceito na EAD In Ead Br experi ncias inovadores em educa o a dist ncia no Brasil reflex es atuais em tempo real S o Paulo Anhembi Morumbi 2003 Analise Holistica do Centro Urbano de Ponta Grossa Edvanderson Ramalho dos SANTOS Willian Ricardo de CASTRO e Adriano Charles FERREIRA Universidade Estadual de Ponta Grossa O trabalho objetiva entender como a dinamica do centro urbano se processa e refletir de que maneira a for a dos sentimentos se op e racionalidade econ mica na din mica espacial do articulador centro urbano Utilizando se de uma abordagem integradora e qualitativa da realidade percebeu se a pluralidade cultural da rea central e a import ncia dos pat
339. tal utilizada como barreira de maneira a amenizar o efeito da polui o atmosf rica produzida por processos industriais em especial a polui o por material particulado abordando tamb m a polui o sonora e visual Segundo Lombardo 1985 o verde urbano representa um papel importante no que se refere qualidade ambiental e nesse sentido que o trabalho se justifica pois possui o intuito de apontar o uso da cobertura vegetal como elemento necess rio para obten o de um equil brio entre o ambiente antr pico e natural METODOLOGIA Com o intuito de observar a presen a ou n o da vegeta o na rea de estudos foi elaborada uma carta de cobertura vegetal realizando se a quantifica o classifica o e mapeamento da cobertura vegetal da rea de estudo utilizando para isso a metodologia apresentada por Nucci 2001 com o aux lio de fotografias reas da reas de estudo na escala 1 8000 IPPUC 2002 a olho nu ou seja sem auxilio de esteroscopia Posteriormente foram realizadas idas a campo para se observar dire o dos ventos e a disposi o da vegeta o a partir disso foi realizado estudo da estratifica o da vegeta o ou seja o arranjo vertical de organismos da comunidade para isso foram realizados diagramas de perfil RESULTADOS E DISCUSS ES O Bairro Cidade Industrial de Curitiba CIC tem uma rea total de aproximadamente 43 378 Km o que corresponde a pouco mais de 10 da rea do Munic pio de Cur
340. tar prestando o servi o volunt rio no Grupo muito dif cil trabalhar no Grupo Renascer de dia e estudar e batalhar noite mas pretendo no ano de 2010 recome ar os estudos Quem sabe um dia realizarei meu sonho de ser veterin ria Como foi a sua entrada e como tem sido sua viv ncia no movimento LGBT D bora Lee Aqui em Ponta Grossa eu sentia particularmente a dificuldade e a falta de uma institui o que defendesse os direitos de gays l sbicas travestis transexuais e prostitutas Achei que a luta era importante aqui ter uma institui o voltada para esse p blico Fui convidada a fazer parte do movimento quando fazia mais ou menos um m s que o Grupo Renascer havia sido fundado isso j faz nove anos Atuo at hoje como volunt ria e sem remunera o desenvolvendo todos os tipos de trabalho Estou entrando no meu terceiro mandato como presidente do Grupo Renascer Temos trabalhos importantes dentro de nossa institui o pois conseguimos ultrapassar v rios obst culos e vencer v rias dificuldades Dentre as atividades realizadas pela nossa gest o destacam se a profissionaliza o das profissionais do sexo atrav s da cooperativa de confec o dando oportunidade de resgatar nossa popula o da margem da sociedade o F rum de Direitos Humanos o Semin rio da Diversidade Sexual dos Campos Gerais sete edi es encaminhamentos para diagn stico de doen as sexualmente transmiss veis DST a es de
341. te pr prio do IPARDES e na sua biblioteca em Curitiba PR CONSIDERA ES FINAIS Pensar o contexto hist rico em que o indiv duo est inserido ajuda a compreender as influ ncias diretas ou indiretas que esse contexto proporciona sobre ele e o grupo do qual faz parte e pensar o territ rio a partir da cultura da identidade e da mem ria ajuda a compreender o processo de forma o de um espa o geogr fico o Distrito de Guaragi Assim a an lise hist rica do distrito permite compreender a din mica de sua forma o territorial pois o mesmo n o est desvinculado de processos hist ricos e se faz no mbito das rela es sociais Como afirma Haesbaert 2004 p 115 O territ rio define se antes de tudo com refer ncia s rela es sociais ou culturais em sentido amplo e ao contexto hist rico em que est inserido O territ rio vai al m de um lugar apenas pol tico ele expressa valores ritos afetividades culturas identidades REFER NCIAS CHAMMA G V F Guaragi In Os Campos Gerais uma outra hist ria Ponta Grossa 2007 HAESTBAERT R Des caminhos e perspectivas do territ rio In RIBAS A D SPOSITO E S SAQUET M A Orgs Territ rio e desenvolvimento diferentes abordagens Francisco Beltr o UNIOESTE 2004 HALBWACHS M A mem ria coletiva S o Paulo Centauro 2006 LOWEN SAHR C L Favelas um aspecto da expans o urbana de Ponta Grossa PR 1990 174 f Disserta o Mes
342. tem amea as a hegemonia americana no per odo p s Guerra Fria RESULTADOS E DISCUSS ES Para Samuel Huntington os conflitos no p s Guerra Fria n o seriam como os anteriores orientados por fatores econ micos ou ideol gicos e sim de car ter cultural Os Estados na o continuariam a ser os principais atores dos acontecimentos no mundo por m os conflitos ocorreriam entre Estados de diferentes civiliza es enquanto que as alian as seriam mais facilmente articuladas entre Estados da mesma civiliza o no que denominou de s ndrome dos pa ses parentes Segundo Huntington a civiliza o seria definida por elementos objetivos comuns como l ngua hist ria religi o costumes e institui es bem como pela auto identifica o subjetiva dos povos Prossegue o autor que o mundo estaria dividido fundamentalmente entre apenas oito civiliza es ocidental ortodoxa latino americana confucionista hindu sta japonesa isl mica e uma poss vel civiliza o africana A funcionalidade desse paradigma civilizacional para a nova estrat gia de conten o norte americana fica explicitada quando Huntington alerta sobre a aproxima o entre os Estados confucionistas a China e mu ulmanos e os riscos dessa conex o econ mica e militar hegemonia ocidental A China a Cor ia do Norte e v rios Estados do Oriente M dio est o ampliando significativamente a capacidade militar e intercambiando tecnologias sens veis p
343. tent veis e patrim nio natural e cultural dos Campos Gerais possibilidades de desenvolvimento regional por meio da economia solid ria e de novas tecnologias sociais In MELO M S MORO R S GUIMARAES G B Orgs Patrim nio natural dos Campos Gerais do Paran Ponta Grossa UEPG 2007a THIOLLENT M Metodologia da pesquisa a o 8 ed S o Paulo Cortez 1998 A Grande Regiao Norte do Parana um Estudo de Caso Heder Leandro ROCHA e Luiz Alexandre Goncalves CUNHA Universidade Estadual de Ponta Grossa O objetivo principal da pesquisa caracterizar a grande regi o Norte do Parana entender como se deu a sua trajet ria de desenvolvimento regional Os quadros tem ticos e as tabelas nos mostraram resultados que indicam a modernizac o e mecanizag o da agricultura da regi o por m ainda com forte participac o da agricultura familiar A regi o Norte do Parana aparece como fronteira agricola do estado de agricultura mecanizada e tecnificada Palavras chave Regi o Desenvolvimento Paran O Estado do Paran passou por tr s diferentes etapas de ocupa o A primeira etapa come ou em meados do s culo XVII dando origem ao chamado Paran Tradicional A segunda etapa corresponde ocupa o efetiva do Norte iniciada em 1872 com a coloniza o do Norte Pioneiro e posteriormente a partir de 1924 a intensifica o deste processo em outras reas da grande regi o A terceira etapa mais recente refere se
344. tiliza para explica la Portanto o racioc nio l gico e coerente que leva ao desvendamento de uma realidade L gica e coer ncia estas que s o fieis ao m todo abra ado pelo pesquisador O m todo ao qual venho utilizando em minhas investiga es o materialismo dial tico Parto do princ pio que a realidade tem a capacidade de se explicar por meio de uma concep o materialista Neste sentido o pensamento constru do a partir do real Entender como os processos se originaram e como eles vem se desencadeando Doutorando em Geografia Humana na USP E mail marcelosp83 hotmail com SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 256 MARCELO BARRETO um dos principios norteadores deste m todo em que o conflito mediado pelo car ter ideol gico das classes elemento condicionante Entendo que atrav s da reprodu o da exist ncia que os seres humanos contraem as rela es sociais de produ o Rela es estas caracterizadas por conflitos e pela explora o de um determinado grupo sobre outro S o rela es hist ricas que sofrem transforma es no decorrer do tempo marcadas por processos de rupturas e revolu es As lutas camponesas no Brasil n o s o recentes Nosso pa s foi palco de conflitos travados em v rias de suas regi es e em v rios per odos nos quais envolveram camponeses Foram muitos os epis dios da nossa hist ria como por exe
345. tiva n o arca com suas responsabilidades institu das em Lei que outra solu o pode ser visualizada RECORTE ESPACIAL METODOLOGIA ADOTADA E CARACTERIZA O DO PROBLEMA Inserido no bairro de Oficinas o local pesquisado limita se ao norte com a Vila Bel m ao sul com a Vila Cipa a oeste com o Jardim Europa e a leste com uma propriedade particular Sua delimita o se d atrav s de dois arroios respectivamente o de Olarias e o de Oficinas SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 82 RENATO PEREIRA Segundo um dos moradores mais antigos a origem do nome do lugar devida a um antigo projeto do municipio que previa o represamento das aguas que o circunda transformando as em um lago BASE CARIOGR NCA EGULARES C PER METRO URBANO Figura 1 Ocupa es irregulares Ponta Grossa Paran Fonte Plano Diretor Para entender de fato a situa o buscou se num primeiro momento estabelecer contato junto comunidade Com isso foi poss vel perceber a exist ncia de dois grupos locais um sendo constitu do de resid ncias legalizadas e outro de fam lias assentadas irregularmente A rea irregular foi a que causou mais impacto e preocupa o por isso foi o foco desta pesquisa Numa segunda etapa foram utilizados dados de uma pesquisa elaborada pela Companhia de Habita o de Ponta Grossa PROLAR de 2002 Para conhecer a realida
346. to Alegre UFRGS 2010 no prelo GUERRERO A L A Contribui es da teoria da atividade para a forma o continuada de professores de geografia In CASTELLAR S Org Educa o geogr fica teorias e pr ticas docentes S o Paulo Contexto 2005 MOREIRA R Pensar e ser em geografia S o Paulo Contexto 2007 OLIVEIRA J NIOR W M Perguntas televis o e s aulas de geografia cr tica e credibilidade nas narrativas da realidade atual In PONTUSCHKA N N OLIVEIRA A U Orgs Geografia em perspectiva S o Paulo Contexto 2002 REGO N Geografia educa o linguagem elementos de uma reconstru o ontol gica Revista da ANPEGE v 5 p 3 21 2009 REGO N SUERTEGARAY D HEIDRICH A O ensino de geografia como uma hermen utica instauradora Revista Terra Livre S o Paulo AGB n 16 2001 SANTOS M A natureza do espa o t cnica e tempo raz o e emo o S o Paulo Hucitec 1999 STRAFORINI R Ensinar geografia o desafio da totalidade mundo nas s ries iniciais S o Paulo Annablume 2004 Mesa redonda Geografia da Religi o Antonio Marques do VALE Sylvio Fausto GIL FILHO Geografia da Religi o da Critica do Dualismo Sagrado Profano ao Espaco Sagrado sob a Teoria das Formas Simb licas Sylvio Fausto GIL FILHO O objetivo deste texto demonstrar as possibilidades te ricas e de operacionaliza o da pesquisa em Geografia da Religi o a partir da teoria das formas simb lica
347. to pretende constituir se ele pr prio num quadro recorte produzido pela inten o de ressaltar uma perspectiva de sinuosidades misturadas e mais amplas Trecho de rizoma rizom tico pretende ser A tentativa aqui a de apontar para a poss vel exist ncia de algumas converg ncias entre autores pesquisadores atuadores diversos nas quais talvez n o seja descabido propor que se examine se nelas n o se enfatizam ou pelo menos se manifestam latentes as necessidades de ligar a abordagem do tema pol mico e no momento comentado pela m dia n o apenas para solicitar sobre o tema o primeiro discurso de cada um mas a reelabora o dos discursos reelabora o mediada por 1 pela escuta do discurso dos outros e pela compara o entre discursos pelo 233 GEOGRAFIA EDUCA O LINGUAGEM ELEMENTOS DE UMA RECONSTRU O exerc cio de argumentar e contra argumentar pelo exerc cio de gerar perguntas 2 pela pesquisa sobre a hist ria geradora do fato em discuss o pela pesquisa orientada em busca de respostas para as perguntas geradas pela discuss o 3 pela aten o dada d vida sobre a credibilidade das fontes que informam pesquisa 4 pelo trabalho de campo e ou documental sobre fato similar ao fato inicialmente discutido e pela aten o dada d vida sobre o observado 5 pela elabora o de narrativas sobre o observado narrativas anal ticas sobre o acontecido e narrativas propositivas sobre o que
348. tos defendendo o princ pio da auto determina o dos povos e seu corol rio a n o interven o em assuntos de soberania nacional Sempre foi a favor da solu o pac fica de contenciosos e condenou o uso da for a para a obten o de resultados externos COSTA 1999 Entretanto a autonomia da pol tica externa brasileira sempre foi limitada pela dificuldade de reunir meios de proje o efetiva de seus interesses nacionais seja pelos estrangulamentos do desenvolvimento econ mico seja pela limita o na demonstra o de for a militar Ent o torna se de grande import ncia saber se o Brasil ir investir uma parcela maior de seu Produto Interno Bruto no setor militar com o intuito de criar uma seguran a comum ao bloco sul americano ou se manter como um pa s pac fico e subordinado estrat gias de defesa dos pa ses centrais e dando maior nfase em suas a es diplom ticas REFER NCIAS ARBEX JUNIOR J Guerra Fria terror de estado pol tica e cultura S o Paulo Moderna 1997 BRIGAGAO C PROEN A JUNIOR D Concentra o m ltipla inser o internacional de seguran a do Brasil Rio de Janeiro Francisco Alves 2002 COSTA D A L Seguran a e defesa uma vis o abaixo do Equador Publica o do Centro de Estudos Estrat gicos da ESG 2006 FLORES M C Reflex es estrat gicas repensando a defesa nacional S o Paulo Realiza es 2002 MATTOS M A geopol tica e as proje es de poder Rio d
349. trado em Geografia Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Rio Claro 1990 100 VANESSA MARQUES BARRETO E LEONEL BRIZOLLA MONASTIRSKY MONASTIRSKY L B et al A escala esquecida moderniza o e pol ticas p blicas nos distritos municipais Ponta Grossa 2009 ORTIZ R A mundializa o da cultura S o Paulo Brasiliense 2006 Conflito Israel x Palestina uma Quest o de Juri Simulado em Sala de Aula Adriano Charles FERREIRA Edvanderson Ramalho dos SANTOS C cily Francine CAMARGO e Emerson GAYER Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho salienta a import ncia da discuss o e do embasamento te rico num dos assuntos geopol ticos mais comentados e difundidos da atualidade a quest o Israel e Palestina Numa abordagem escolar o artigo aponta uma maneira interativa e diversificada de como trabalhar este conte do em sala de aula ultrapassando os m todos tradicionais numa abordagem construtivista e condizente coma a realidade dos alunos Palavras chave Ensino de geografia Aprendizagem Metodologias alternativas Quando se pensa em Geografia logo vem mente estudar capitais pintar mapas e uma infinidade de discursos decorativos que remete a pensar o ensino da Geografia nas escolas No atual contexto das escolas necessita se de novos m todos did ticos que auxiliem no processo de aprendizagem dos alunos tornando os capazes de serem cidad os mais cr ticos da a
350. troladora A fil sofa Judith Butler 2004 discute sobre a estabilidade e unicidade da identidade feminina presente no conceito de g nero A autora compreende que o conceito de g nero como um mecanismo que regula a exist ncia e no o do que feminino e masculino importante atentar para o fato de que essas constru es identit rias n o s o abstratas pois s o as pessoas em suas a es cotidianas que constroem essa realidade 151 A DESCONSTRU O E AS GEOGRAFIAS FEMINISTAS POSSIBILIDADES E SUBVERSAO Butler 2003 lembra que os corpos sobre os quais essas significa es de g nero se inscrevem n o s o passivos e n o se contentam em reproduzir a ordem hegem nica ou seja n o s o recept culos fixos s o male veis e re significam suas identidades de g nero em a es cotidianas A autora argumenta que n o existe linearidade entre as categorias sexo desejo e g nero e que o afastamento do conceito de g nero da dualidade masculino feminino aumenta o potencial do conceito englobando assim identidades que se encontram fora dessa ordem compuls ria Ou seja os seres humanos com suas infinitas composi es e viv ncias instituem complexidades que est o sempre abertas e em constante transforma o As normas de g nero s o incorporadas pela sociedade mas n o s o reproduzidas fielmente uma vez que s o modificadas nas pr ticas cotidianas ou seja s o desconstru das Nesse sentido interessante tratar que
351. tual globaliza o perversa SANTOS 2003 Corre se o risco de vermos o ensino reduzido a um simples processo de treinamento a uma instrumentaliza o das pessoas a um aprendizado que se esgota precocemente ao sabor das mudan as r pidas e brutais das formas t cnicas e organizacionais do trabalho exigidas por uma implac vel competitividade SANTOS 1999 Com base no que se refere o inciso objetiva se entender o conflito entre Israel e Palestina a fim de explicitar aos alunos conceitos geogr ficos do mundo como territ rio na perspectiva de Manuel Correia de Andrade 1995 espa o geogr fico no conceito de Milton Santos 2004 e lugar no contexto de Edward Relph 1979 utilizando se de metodologias alternativas e a elabora o de um j ri simulado ao fim da oficina SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 102 ADRIANO CHARLES FERREIRA ET AL HISTORICO DO CONFLITO ISRAEL E PALESTINA O conflito entre Israel e Palestina envolve a disputa de dois povos judeus e rabes pelo direito soberania e posse da terra ocupada por Israel e por territ rios palestinos O estorvo teve in cio no s culo XIX quando judeus expressaram a vontade de criar um Estado contempor neo o chamado sionismo que prega a volta dos judeus a Jerusal m em sua terra ancestral e assim deram in cio cria o de assentamentos na regi o na poca controlada pelo Imp rio Otoma
352. u o agropecu ria em uma comunidade quilombola situada no Vale do Ribeira sul de S o Paulo e norte do Paran que por estar em fase de processo de regulariza o fundi ria ter aqui sua identifica o resguardada SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 88 TANIZE TOMASI ALVES E CICILIAN LUIZA LOWEN SAHR METODOLOGIA A metodologia de investigac o baseia se sobretudo no uso de t cnicas de contato direto com os pr prios quilombolas dando nfase a forma dial gica como conversas e acompanhamento de atividades cotidianas individuais ou de grupo Atrav s de duas imers es a campo na comunidade no m s de mar o e julho de 2009 buscou se tanto informa es dispon veis no presente como tamb m no plano da mem ria do grupo Analisa se ainda se o cultivo da terra e a cria o de animais possuem rela es de interdepend ncia com o meio natural e se propiciam um desenvolvimento etno sustentado ou seja se integram e resgatam a cultura tradicional quilombola em benef cio da reprodu o destas comunidades DISCUSS O E RESULTADOS A partir da d cada de 1970 a comunidade passa a vivenciar o xodo de muitos dos integrantes das fam lias que buscam outros espa os rurais e sobretudo as cidades da regi o para garantir a sobreviv ncia Esta sa da de muitos moradores da comunidade propicia o estabelecimento de um grande vazio Os fluxos de informa
353. u se a espacializa o visando uma melhor visualiza o das informa es tendo em vista o objetivo de contemplar an lises geogr ficas e territoriais da regi o Foram organizados quadros tem ticos demonstrando aspectos s cio territoriais da Regi o e tabelas com dados obtidos em Censos Agropecu rios buscando uma compara o com antigos censos tentando entender a trajet ria de desenvolvimento da regi o a sua evolu o RESULTADOS E DISCUSS O A ocupa o do norte do Paran foi a segunda onda de ocupa o no estado e se d por volta de 1872 no chamado Norte Pioneiro com a funda o da Col nia Mineira que trouxe a cultura cafeeira para o Paran Esta etapa dividida em tr s partes a primeira com a ocupa o do Norte Velho por fazendeiros mineiros e paulistas para a produ o cafeeira no in cio do s culo XX Na segunda parte entram em a o as 53 A GRANDE REGIAO NORTE DO PARANA UM ESTUDO DE CASO companhias colonizadoras nesse processo de ocupa o por conseqii ncia ocupado o chamado Norte Novo A ltima na d cada de 1930 corresponde coloniza o do chamado Norte Nov ssimo pois o governo estava com medo de perder essas terras para os chamados invasores de terras p blicas A partir da d cada de 1970 a Regi o Norte passou por um forte processo de moderniza o da agricultura e de substitui o de culturas como por exemplo o caf que de acordo com o ltimo Censo Agropecu rio de 2006 a r
354. u seja apenas 14 do total E interessante frisarmos que metade do total de 57 casos verificados de mulheres egressas ocorre apenas do ano de 2007 Quando levamos em considera o que o n mero de mulheres egressas passou de apenas 1 em 2000 para 32 no ano de 2007 podemos verificar claramente o crescimento do n mero de mulheres que cometem crimes em poucos anos Quando os dois perfis s o confrontados pode se chegar a interessantes conclus es As mulheres egressas que n o possuem rela es maritais s o mais numerosas que as que apenas cumprem penas alternativas 58 contra 54 obviamente devido ao fato das mulheres egressas perderem grande parte das suas rela es sociais no momento em que s o encarceradas Com rela o escolaridade as egressas t m menos acesso educa o s o 75 contra 53 das que cumprem penas alternativas interessante observar que 8 das mulheres que cumprem penas alternativas t m o 3 Grau completo e nas mulheres egressas apenas 1 7 do total Quanto renda as mulheres que cumprem penas alternativas t m ganhos mais altos 10 do total ganham mais que R 700 00 reais mensais e nas mulheres egressas esse grupo de apenas 2 do total Na quest o das drogas as mulheres que cumprem penas alternativas dizem na sua maioria que n o usam subst ncias entorpecentes 85 do total J nas mulheres egressas esse grupo menor e representa 69 do total Quanto distribui o espacial da viv ncia coti
355. ual status quo da Alian a Atl ntica isto a aceita o da hegemonia dos Estados Unidos por parte dos europeus cristalizada na Organiza o do Tratado do Atl ntico Norte OTAN Suano afirma que com a unifica o da Europa o continente teria a popula o os recursos a riqueza econ mica a tecnologia e a for a militar real para ser a grande pot ncia do s culo 211 CONCLUS ES Efetivamente para S Huntington o Brasil estaria na famigerada civiliza o latino americana constituindo unidade parte do Ocidente Mas n o apenas pela exclus o o paradigma civilizacional n o serve ao Brasil pois n o existe aqui uma quest o interna civilizacional relevante como a que eventualmente pode existir em pa ses divididos como Estados Unidos e Fran a Na ordem bipolar a fun o dos pa ses latino americanos foi de apoiar a pol tica externa norte americana de conten o ao comunismo Talvez Huntington pense que essas novas fun es hoje poderiam ser de conten o dos novos inimigos dos Estados Unidos Por m a hegemonia norte americana na Am rica Latina j n o mais a mesma desde as d cadas de 1950 e 1960 pois a participa o dos Estados Unidos tem ca do no subcontinente Mas principalmente o Brasil n o tem motivos para assumir como seus os inimigos atuais dos Estados Unidos seja Ir China ou qualquer outro pa s ao contr rio ao explorar autonomamente 1 A conclus o de Suano que mesmo com a unifica o da E
356. ude da radioatividade a Argentina aquecida pela queima de carv o na China doen as tem se espalhado velozmente pelos lugares mais long nquos do planeta exigindo dos profissionais da medicina a n vel global uma intensifica o do trabalho para que as doen as sejam erradicadas E ainda mais a guerra nuclear e a hip tese de um impacto de um aster ide sobre a Terra representam pois uma amea a para a humanidade In meras outras medidas t m sido tomadas desde a esfera local at a global por cientistas pesquisadores Institui es de Ensino Institui es Religiosas ONG s etc para que haja uma conscientiza o dos cidad os em rela o ao meio ambiente Sabemos da sua complexidade e das dificuldades enfrentadas por estes atores haja vista que os fatores econ micos e pol ticos j mencionados s o predominantes nesse jogo A perversidade humana t o atroz que em nome do progresso de quem tem deixado o bom senso de lado no grito de alerta de Roberto Carlos em detrimento da destrui o dos ecossistemas da Terra Da a preocupa o das ci ncias e nesse caso da Geografia qual se imp e um papel essencial na constru o de um mundo novo de uma vida nova MENDON A 2001 Isso cidadania REFER NCIAS BUCKLEY W A sociologia e a moderna teoria dos sistemas S o Paulo Cultrix 1976 GUERRA A J T CUNHA S B Geomorfologia e meio ambiente Rio de Janeiro Bertrand B
357. ue esta disp e como azimutes e rumos que s o de suma import ncia para que possamos nos orientar em rela o aos pontos cardeais a um determinado local Podemos nos orientar no espa o geogr fico de v rias maneiras usando o rel gio e o sol navegando pela observa o das estrelas utilizando receptor GPS Global Positioning System e a b ssola A b ssola pode ser classificada em transferidora e de visada Na oficina de orienta o os participantes aprenderam a utilizar ambos os tipos de b ssola por m tiveram maior enfoque em rela o b ssola transferidora A b ssola transferidora do tipo Silva leve confi vel e precisa o suficiente para orienta o e navega o b sica Ela permite que calculemos uma posi o num mapa selecionando uma dire o em graus azimute rumo em rela o ao norte magn tico para ent o encontrarmos o caminho certo sem fazer c lculos adicionais Os participantes da oficina tiveram primeiramente um embasamento te rico sobre a utiliza o da b ssola e conheceram sobre as modalidades do esporte orienta o que possui v rias delas entre as quais est a terrestre a de mountain bike de precis o para deficientes f sicos e de esqui sendo alvo de uma s rie de competi es Ap s o embasamento te rico os acad micos foram a campo para colocarem em pr tica os conhecimentos adquiridos Depararam se primeiramente com o exerc cio de aferi o de passos para poderem ter uma base de qua
358. uropa o mundo dificilmente tender para uma ordem bipolar como na Guerra Fria o mais prov vel que EUA Europa e China componham um trio de superpot ncias que venha a organizar um sistema multipolar 64 HIGOR FERREIRA BRIGOLA E EDU SILVESTRE DE ALBUQUERQUE as vantagens da globaliza o poder at mesmo tirar proveito pol tico e comercial das disputas entre o mundo ocidental e o n o ocidental Para Fiori 2007 a pol tica externa brasileira deveria se formar no fortalecimento das rela es dos pa ses do Hemisf rio Sul especialmente China ndia e frica do Sul e com a R ssia no Hemisf rio Norte O autor afirma que a forma o de um novo espa o econ mico entre esses pa ses poderia representar a base material de uma nova ordem internacional O problema que esses pa ses s o justamente o alvo da preocupa o norte americana atual pela posi o de destaque que ocupam em suas respectivas regi es sejam pelo tamanho do territ rio da economia ou da popula o REFER NCIAS ARBEX JUNIOR J Guerra fria terror de estado pol tica e cultura S o Paulo Moderna 1997 GUIMAR ES S P Desafios brasileiros na era dos gigantes Rio de Janeiro Contraponto 2005 HUNTINGTON S The clash of civilizations and the remaking of world order New York Touchstone 1997 MEIRA MATTOS C Geopol tica e modernidade a geopol tica brasileira Rio de Janeiro Biblioteca do Ex rcito 2002 MELLO L I A Quem tem m
359. utor espec fico voc chega ao passado tal como existiu ou interpreta o do autor ou do sujeito hist rico sobre aquela poca O que est sendo dito que o passado sempre ser estudado por meio de representa es que partem de pontos de vistas diferenciados que sempre selecionam e portanto excluem acontecimentos e sujeitos da hist ria historiografia que se produz S se tem acesso ao mundo ou ao passado em forma de narrativas N o se tem como sair delas deixar de ser leitores ou autores delas para verificar se correspondem a um suposto mundo ou passado reais Na pr tica s o elas mesmas que d o significados e moldam o que se entende por realidade E por isso essas maneiras de ler o mundo precisam de interpreta o contextualiza o pois est o sempre mudando recompondo e posicionando o pr prio mundo e os sujeitos e grupos que vivem concretamente nele Ou seja como passado e hist ria n o est o unidos o mesmo objeto sujeito pass vel de muitas interpreta es diferentes no tempo e no espa o Por isso n o se pode dizer que existe uma nica leitura de qualquer fen meno que seja Resultado desse movimento a necessidade de se fazer uma auto cr tica constante produzindo constantemente novos conhecimentos Sempre cientes de que os significados que s o atribu dos ao passado na hist ria produzida no presente podem ser bastante diferentes dos significados que as pessoas que viveram l
360. utra travesti minha madrinha que me batizou com o nome social de Debora Lee Ela mesma me levou para batalhar na rua em Caxias do Sul a capital da uva e do vinho Fiquei em Caxias at os 16 anos batalhando na rua l tinha muita homofobia levei tiro facada Ent o fui embora para Santa Catarina trabalhar na cidade de Balne rio Cambori fiquei tr s anos e meio num teatro que s trabalhavam travestis Depois me mudei para uma boate pr xima a esse teatro onde fiquei cinco anos Logo ap s fui para Tubar o trabalhar em outra boate onde conheci uma mulher vivo com ela faz vinte anos e temos uma filha Hoje moro em Ponta Grossa no Paran Voc enfrentou algum tipo de preconceito durante sua vida escolar D bora Lee Tive pouca oportunidade e as poucas oportunidades de estudo que tive sofri booling zombaria dos colegas e dos pr prios professores por ser afeminada Acredito que foi pelo fato de n o ser aceita que me afastei da SEMANA DE GEOGRAFIA 16 2009 A PLURALIDADE NA GEOGRAFIA PONTA GROSSA DEGEO DAGLAS 2009 ISSN 2176 6967 290 DEBORA LEE escola pois fiquei com trauma e nao dei mais continuidade por medo de passar pelas mesmas dificuldades e preconceitos em outras s ries Pretende terminar o ensino b sico e cursar uma faculdade D bora Lee Voltei a estudar no ano passado no CEEBJA mas desisti pois tive que voltar a batalhar Isso por n o possuir renda fixa e tamb m por es
361. va se a dois quil metros do limite do per metro urbano da cidade sendo constitu da de terras agr colas Nesse local vieram a se instalar um n mero significativo de bord is e em pouco tempo a atividade de prostitui o dinamizou o local Essa pr tica passa a ser a principal atividade econ mica do lugar gerando empregos como de lavanderia limpeza e servi os de beleza pois a vila n o funcionava somente para atender os consumidores de sexo mas tamb m para atender quem precisa de roupas perfumes e uma infinidade de servi os e produtos de consumo pois como visto por Pasini 2005 o fen meno da prostitui o tamb m deve ser analisado pelo aspecto econ mico visto que envolve emprega e sustenta v rias pessoas Mas essas pessoas que ofertavam esses servi os tinham que se deslocar at a vila pois no local era proibido 164 LUCIANE DO ROCIO MOURA MARTINS ET AL a instalac o de resid ncias A articulac o do Jardim Bom Retiro com o centro urbano era feita apenas pelos clientes pois devido ao isolamento da area as profissionais do sexo se deslocavam at o centro da cidade apenas a partir transporte intermunicipal acessivel na rodovia Nas entrevistas com os moradores da rea estes salientaram que o auge da prostitui o no local esteve compreendido entre o per odo de 1972 a 1985 Neste per odo existiam aproximadamente trinta e quatro casas de prostitui o denominadas de diversas formas como Boates Lanchonete
362. vel Guarapuava bancada pelo governo do Estado do Paran na d cada passada tamb m pode ser lida no contexto deste projeto geopol tico Evidentemente que todos estes objetos geogr ficos atendem a diversos outros interesses econ micos e pol ticos regionais e nacionais o que mais uma vez demonstra a vis o estrat gica do Estado Geopol tico brasileiro Outro marco da coopera o brasileiro paraguaia foi representado pelo Tratado de Itaipu 1973 que enfureceu profundamente a Casa Rosada temorosa de perder os recursos energ ticos do Rio Paran e a influ ncia hist rica sobre Assun o Os problemas entre Brasil e Argentina foram finalmente equacionados atrav s do Acordo Itaipu Corpus onde o governo brasileiro se obrigava a manter certo n vel do Rio Igua u a jusante de Itaipu para garantir a viabilidade da hidrel trica argentina de Corpus Com o Paraguai a harmonia intergovernamental inicial por Itaipu ocultaria uma s rie de profundos problemas sociais trans fronteiri os advindos da constru o da barragem Quem observa o dinamismo comercial e urbano da regi o de Itaipu pode n o perceber o enorme passivo s cio geopol tico herdado Com efeito a popula o urbana da Tr plice Fronteira Foz do Igua u BRA Ciudad del Este PAR e Puerto Igua ARG que era de cerca de 27 mil habitantes antes da constru o da barragem saltou para mais de 511 mil habitantes em 2000 Mas os efeitos sociais foram profundos com mais de 40 mi
363. verdes uma abordagem nos planos diretores na cidade de Ponta Grossa Pr Ponta Grossa UEPG 2005 SANTOS N R Z TEIXEIRA J F Arboriza o de vias p blicas ambiente x vegeta o Santa Cruz do Sul Instituto Souza Cruz 2001 TUDINI O G A arboriza o de acompanhamento vi rio e a verticaliza o na zona 7 de Maring PR Disserta o Mestrado em An lise Ambiental Universidade Estadual de Maring Maring 2006 As Pinturas Rupestres na Regi o de Pira da Serra Paran Fernanda Cristina PEREIRA Mario S rgio de MELO e Claudia In s PARELLADA Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente trabalho visa apresentar dados e hip teses interpretativas atrav s da classificac o morfol gica dos cervideos proposta por Prous e Baeta 1992 1993 para os vestigios arqueol gicos existentes na regi o de Pirai da Serra enfatizando a import ncia do estudo e da preservac o do patrim nio arqueol gico regional Palavras chave Pinturas rupestres Arqueologia paranaense Abrigos areniticos A regi o de Pirai da Serra situa se nos Campos Gerais do Parana E limitrofe dos municipios de Pirai do Sul Castro e Tibagi no reverso imediato da Escarpa Devoniana E limitada pelo Rio Fortaleza Guaricanga a noroeste Escarpa Devoniana a sudeste rodovia PR 090 a nordeste e Rio lap a sudoeste abrangendo uma rea de cerca de 500km UEPG 2003 A presen a de obst culo natural representado pela Escarpa
364. vivencia maior do espa o privado essa dicotomia entre espa o p blico e privado n o s o sustentadas quando se observa as rela es de divis o do trabalho sexual conforme agumenta McDowell 2000 Os pap is sociais de g nero masculino e feminino no mbito do espa o privado possuem profunda rela o com o espa o p blico Al m disso os pap is femininos e masculinos vividos nas fam lias tamb m s o atravessados transversalmente por posi es de classe etnia religi o sexualidade etc A situa o da dissolu o conjugal implica um processo de re arranjo familiar que coloca a figura feminina frente a desafios que envolvem ambas as escalas espaciais p blica e privada relacionada a manuten o econ mica do lar somada ainda ao peso da maternagem o que desencadeia um processo crescente processo de empobrecimento A media o dos pap is de homens e mulheres com rela o s responsabilidades em torno dos filhos ap s a dissolu o conjugal realizada pelo Estado que tem evidenciado seu fraco papel em promover uma situa o de prote o da inf ncia Em geral os problemas de fam lia envolvem a no o do espa o privado que negligenciado enquanto um importante elemento na estrutura o das rela es sociais urbanas e portanto um problema de toda a sociedade e n o apenas um fator de ordem privada O papel de sustendo econ mico da fam lia tem submetido as mulheres exaustivas jornadas de trabalho fora de
365. xo e plural quanto o tempo que vivemos e que o futuro tamb m poder abarcar essas caracter sticas de multiplicidade ambiguidade contraditoriedade caso ele venha a existir 285 REFLEXOES SOBRE A NOCAO DE TEMPO NA PRODUCAO DO CONHECIMENTO REFERENCIAS CARR E H Que historia 8 ed S o Paulo Paz e Terra 2002 JENKINS K A hist ria repensada 3 ed S o Paulo Contexto 2005 JAMESON F A cultura do dinheiro ensaios sobre a globaliza o Petr polis Vozes 2001 SANTOS A P RIBEIRO S L S FILIPAK A Produ o do conhecimento hist rico Ponta Grossa UEPG 2009 Entrevista com Debora Lee Ponta Grossa 4 de novembro de 2009 Roteiro elaborado pelos acad micos Renato Pereira e Vinicius Cabral com a colabora o do professor Marcio Jose Ornat Debora Lee nasceu em Cachoeira do Sul RS Estudou at a terceira s rie do ensino fundamental e atualmente presidente do Grupo Renascer de Apoio aos Homossexuais de Ponta Grossa no Paran Participou da mesa redonda Geografia G nero e Movimento LGBT na Semana de Geografia da UEPG 16 edi o Como foi seu processo de transforma o desde o menino at hoje D bora Lee Desde que eu me conhe o por gente desde os sete anos eu j me sentia diferente n o gostava de jogar bola mas de brincar de boneca me maquiar A fui crescendo e descobrindo minha sexualidade Dos 12 para os 13 anos virei travesti atrav s de o
366. za o das vias p blicas assume import ncia como um dos fatores de qualidade de vida sendo tamb m uma resposta s condi es adversas da paisagem urbana A adi o de elementos arb reos ao ecossistema modificado antropicamente traz entre outros benef cios a redu o do impacto da chuva a melhoria na composi o atmosf rica ret m res duos em suspens o recicla gases a prote o da avifauna pois servem de abrigo e alimenta o para os mesmos preservando o equil brio biol gico prote o e direcionamento do vento ameniza o da polui o sonora a conserva o da permeabilidade do solo a melhoria do micro clima suavizando as temperaturas extremas o bem estar f sico e mental advindos da intera o do homem com a natureza etc SANTOS e TEIXEIRA 2001 UNESP 2002 KULCHETSCKI et al 2005 METODOLOGIA A metodologia consistiu num primeiro momento no levantamento bibliogr fico sobre a tem tica arboriza o sobretudo de vias para assim se ter contato com as metodologias j aplicadas Tamb m foram consultadas bibliografias acerca da problem tica ambiental e seus reflexos no meio urbano Com o objetivo de planejar e direcionar a pesquisa um cartograma constitu do pelas vias e limites da rea da pesquisa foi produzido atrav s da Base Cartogr fica do Munic pio e do software Arc View 3 2 podendo assim identificar as vias a serem percorridas perfazendo um total de 58 vias Partiu se para a pesquisa
367. zados como ferramenta metodol gica capaz de dar voz aos que muito raramente s o ouvidos e a partir de suas falas permitir a discuss o sobre as pol ticas p blicas nas reas humanas sociais e educacionais REFER NCIAS CLAVAL P A geografia e a percep o do espa o Revista Brasileira de Geografia Rio de Janeiro v 45 n 2 p 243 255 abr jun 1983 170 ROSEMERI TEREZINHA FERREIRA DA ROCHA MELLO J B F Geografia human stica a perspectiva da experi ncia vivida e uma cr tica radical ao positivismo Revista brasileira de Geografia Rio de Janeiro v 52 n 4 p 91 115 out dez 1990 ROCHA R T F O recurso metodol gico da escuta da percep o ambiental como alternativa de diagn stico na rea da inf ncia e juventude um estudo de caso na institui o Casa do Pi no munic pio de Curitiba Trabalho de Conclus o de Curso Bacharelado em Geografia Universidade Federal do Paran Curitiba 2003 TUAN Yu fu Topofilia um estudo da percep o atitudes e valores do meio ambiente S o Paulo DIFEL 1980 Destino Vila Velha Bianca de ANDRADE Universidade Estadual de Ponta Grossa O Parque Estadual de Vila Velha esta localizado na cidade de Ponta Grossa PR Possui atra es tur sticas de valor inestim vel atraindo pessoas dos mais diversos locais Apresenta um relevo ruiniforme e faz parte da forma o Furnas e Ponta Grossa Palavras chave Vila Velha Relevo Turismo O seguinte a
368. zes de constituir mercados din micos permitindo processos que levam economia 67 QUESTOES SOBRE AS POLITICAS DE DEFESA BRASILEIRA NO POS GUERRA FRIA de escala em especial nas chamadas reas de tecnologia de ponta Os Estados polarizados s o aqueles desprovidos daquele atributo e destinados a comporem em decorr ncia de sua posic o geografica com outros Estados e ou com algum Estado polarizador dentro de um processo mundial de crescente regionaliza o um Megaestado Os Estados polarizadores mais evidentes s o a China a Russia a India a Indonesia e o Brasil COSTA 2006 p 8 Em sintese Costa 2006 acredita que um bloco sul americano derive da articulac o de interesses de um Megaestado tendo como pais polarizador o Brasil e se possivel tamb m Argentina e ao seu entorno os pa ses polarizados Essa id ia em rela o a uma estrat gia de defesa regional compartilhada por Brigag o e Proen a Junior 2002 p 63 O Ministro apresentou um panorama de suas perspectivas de seguran a desde o ponto de vista do Brasil Destacou inicialmente que quaisquer arranjos de seguran a dever o estar associados a um esfor o de integra o regional prioridade no planejamento das grandes linhas de defesa Assinalou a meta de se construir um entorno pac fico apoiado por um adensamento no coopera o regional Apontou ainda a busca de v nculos com pa ses de estatura estrat gica compar vel com a do Brasil e a oportunidade

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