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Toda a nossa civilização foi e encontra

1. que houve resultados claro R Que mudan as que sentiste ROSA Mais na organiza o das minhas ideias e a maneira como eu as exponho R Que mudan as que notaste com esta experi ncia Consegues ROSA Por acaso consigo pode ser a n vel escolar ou tanto faz R Tanto faz Todas ROSA A n vel escolar notei uma grande diferen a no que diz respeito hist ria e a portugu s em termos de desenvolvimento por exemplo de textos e a maneira como eu respondo tamb m Agora noto que tenho mais coer ncia R De que forma esta experi ncia afectou a tua aprendizagem ROSA Hum Hum R Sei que um pouco dif cil mas tenta l Dizer por outras palavras ROSA n o sei a que me referi 90 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 R Disseste aqui ao n vel da hist ria e do Portugu s repete l quais foram os efeitos que notaste mais ROSA Foi mais na exposi o das minhas ideias e no desenvolvimento dos textos quando me s o postos R Podes me falar de uma aplica o concreta dos ganhos que tiveste com esta experi ncia se que houve ganhos ROSA A maneira como anteriormente digamos quando eu estudava n o tinha aquele h bito de fazer n o era bem dos resumos que resumos fa o sempre mas de fazer esquemas de organizar como aquilo da aprendiza
2. tomar Consciencializa o E k sobre as v rias conhecimento dos das abordagens A RASS i abordagens leitura n veis de leitura E aprendizagem M 4 x e E ais organiza o 5 Melhoria na RU Estrutura o do E ma das minhas ideias e a estrutura o organiza o E pensamento sam maneira como as das ideias exponho anteriormente n o Estrat gias de Ganho de estrat gias de tinha o h bito de Mudan as aprendizagem aprendizagem fazer esquemas de atribu veis organizar interven o notei grande diferen a em hist ria Na vida Melhoria do produto de a e em portugu s na acad mica aprendizagem E maneira como eu o EO respondo Aplica es das z pica No ver o trabalho mudan as RE como secret ria acho Em outros Utiliza o das mudan as que me vai ajudar dom nios obtidas na vida em geral agora noto que tenho mais coer ncia Agora quando a a Ganho de atitude rofessora pede Modifica o p P Mais ativa nas aulas algu m para ler eu levanto o dedo Aspectos E E Melhoria da expor as minhas positivos ad Auto Confian a autoconfian a em ideias sem vergonha situa o de exposi o tem ajudado i Consci ncia de uma crescemos a n vel Auto conceito z Bi evolu o pessoal escolar e pessoal cc b 4 arranjar tempo e Des Falta de tempo para se Disponibilidade ga a E venc o uma das grandes S dificuldade
3. pr estrutural Os portugueses s o analfabetos Resposta n vel II uniestrutural A iniciativa Novas Oportunidades aposta na qualifica o da popula o portuguesa Resposta n vel II multiestrutural O desenvolvimento do pa s est na qualifica o da popula o portuguesa O processo de moderniza o do pa s depende essencialmente de vencermos a batalha da qualifica o Dar a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos n veis de escolaridade uma Nova Oportunidade O n vel secund rio o objectivo de refer ncia para a qualifica o dos nossos jovens e adultos Resposta n vel IV relacional O desenvolvimento de Portugal est amea ado pela falta de qualifica o da sua m o de obra O atraso que o separa dos pa ses mais desenvolvidos radica em grande medida no insuficiente n vel de qualifica o da popula o portuguesa que preciso melhorar e depressa A iniciativa Novas Oportunidades tem entre outros um objectivo claro dotar os nossos jovens e adultos com o n vel escolar secund rio de forma a promover a capacidade de adquirir ao longo da vida novas compet ncias indispens veis num mundo em constante transforma o 80 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Resposta n vel V relacional abstracto O desenvolvimento de Portuga
4. 126 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 127
5. em via de extin o Estavam enganados e enganaram o povo americano Em 1929 a 88 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 bolsa de Nova York ir mostrar que a economia n o estava s lida entrando em crise e arrastando todos os sectores da economia N vel 5 Em 1929 os EUA eram o s mbolo do progresso com uma economia aparentemente pr spera que permitia a uma parte dos seus cidad os principalmente os moradores nas grandes cidades uma vida de conforto baseada num consumo exagerado desenfreado O consumo era feito a partir do cr dito dado pelos bancos os bens como autom veis electrodom sticos e im veis eram adquiridos a presta es Desde 1927 instalou se um ambiente de euforia na bolsa que entrou num ciclo especulativo que levou as ac es a valorizarem sem suporte sem que o crescimento da produ o industrial acompanhasse aquela valoriza o As fragilidades da economia estavam escondidas mas existiam as ind strias pesadas como a constru o ferrovi ria naval os t xteis e as ind strias extractivas ainda n o tinham recuperado os n veis de produ o anteriores crise de 1920 21 Mantinha se uma taxa de desemprego que se calculava atingir dois milh es de pessoas As produ es agr colas devido mecaniza o tornaram se excedent rias levando os pre os a ba
6. o adaptado de acordo com o do Programa de Apoio Aprendizagem Fascismo ou autoritarismo O fascismo quer como movimento quer como regime pol tico representou uma variante de um amplo espectro de reac es autorit ria no s culo XX Numa perspectiva hist rica o fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem Como forma de regime pol tico a caracter stica a ressaltar quando comparado com outras reac es ditatoriais suas contempor neas foi a da tens o totalit ria que atravessou as suas institui es e o seu modo de relacionamento com a sociedade Esta tens o est indissociavelmente ligada ao facto de ter sido um partido fascista a dirigir o processo de transi o e consolida o do novo regime No caso portugu s o factor a salientar numa perspectiva comparativa foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 A constru o institucional do salazarismo muito embora recolhendo inspira o dos fascismos no poder particularmente do italiano recusou voluntariamente os elementos que constitu ram a sua singularidade Tal diferencia o foi vis vel na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade aco Salazar conservou sempre alguns tra os ideol gicos centrais que
7. o com os educadores consist ncia educacional reac es que despoleta no investigador Descreve que as pessoas mais significativas em termos afectivos s o a irm g mea uma prima que se encontra a viver no Porto uma das tias a fam lia nuclear pai m e e irm os uma amiga na escola Teve namorado mas no presente n o Declara ter boa rela o com os professores Ao investigador aparenta mod stia no vestir gangas e t nis sem marca e na maneira de estar Fala pouco e em voz baixa Exprime se com facilidade mas de forma quase telegr fica n o elabora as frases n o entra em pormenores Pinta as unhas mas n o as cuida Tem uma atitude formal quase inexpressiva O primeiro contacto com uma posi o quase defensiva N o aparenta dar grande import ncia sua imagem exterior pela maneira de vestir e pentear Apresenta alguma curiosidade pelo programa que lhe foi apresentado Cren as e atitudes do ambiente pessoal e g filosofia educacional dos educadores m todos pedag gicos do ambiente educacional A participante reporta bom ambiente escolar com professores acess veis dispon veis fora das horas de aulas A turma tem alguns alunos retidos existe alguma indisciplina que origina processos disciplinares A participante ouve demasiado barulho durante as aulas A turma tem volta de vinte e seis alunos 56 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec
8. o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 5 PROGRAMA DE APOIO AO ESTUDO O Ant nio M Duarte Material VIII 2 Abordagens Leitura Ficha de cota o do Question rio de Abordagens Leitura Abordagem de Superf cie afirma es 1 3 e 5 Total de afirma es assinaladas identifica o nula O reduzida 1 elevada 2 m xima 3 Abordagem de Profundidade afirma es 2 4 e 6 Total de afirma es assinaladas identifica o nula O reduzida 1 elevada 2 m xima 3 Abordagem de Organiza o afirma es 7 e 9 Total de afirma es assinaladas identifica o nula O reduzida 1 m xima 2 57 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 6 2010 Exposi o do Mundo Portugu s O pretexto para a Exposi o do Mundo Portugu s foi o duplo centen rio ocorrido em 1940 o oitavo centen rio da funda o de Portugal 1140 e o terceiro centen rio da restaura o de Portugal 1640 As comemora es centen rias constitu am pois excelente oportunidade para refor ar a vertente nacionalista que ideologicamente convinha ao salazarismo rezava assim o apelo da comiss o executiva inserto nos jornais que assinalaram o in cio das comemora es Nenhum Portugu s deixar de sentir se
9. o e o conhecimento espec fico das estrat gias que lhe foram sendo reveladas ao longo do estudo A hip tese de partida no entanto apoiada pela evolu o no resultado do follow up de n vel 4 5 podendo esta evolu o ser interpretada como sinal de que os ganhos obtidos necessitam de um maior per odo de amadurecimento das compet ncias adquiridas para se manifestarem Na avalia o global dos resultados pode se afirmar que a participante tem a potencialidade de atingir o n vel cinco preconizado pela Taxonomia SOLO 33 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Relativamente ao tempo de intervalo entre as sess es o protocolo do estudo prev um instervalo de um m s entre a ltima sess o da fase p s interven o e o follow up Devido a impossibilidade da participante a sess o de follow up s se realizou passados dois meses da fase p s interven o Este facto poder ter tido influ ncia no resultado da interven o embora tal n o possa ser aqui avaliado Se compararmos os resultados obtidos com a dificuldade dos textos verificamos que dois textos classificados como f ceis o da terceira avalia o da linha de base e o texto do follow up obtiveram respectivamente o resultado mais baixo n vel 3 e o resultado mais alto n vel 4 5 podendo colocar se a hip tese de uma dificu
10. Kember D amp Leung D Y P 2001 O estudo das abordagens aprendizagem iniciou se com uma investiga o de Marton e S lj 1976 cit Marton amp S lj 1984 cit Trinc o 2011 sobre a forma como os estudantes universit rios abordavam a tarefa de leitura Estes investigadores fizeram individualmente aos alunos a proposta de lerem um artigo acad mico sobre o qual teriam de responder a v rias quest es As respostas mostraram que os estudantes tinham interpretado a tarefa de maneira muito diferente A sua capacidade de responder s quest es sobre o significado do texto dependeu da estrat gia com que confrontaram a tarefa Conforme a estrat gia escolhida foi activada uma das abordagens aprendizagem com um resultado qualitativamente diferente Alguns estudantes optaram por tentar compreender globalmente a mensagem do autor enquanto outros optaram por memorizar excertos da informa o que pensaram serem resposta s perguntas que lhes seriam colocadas Estas duas formas de abordar a tarefa foram identificadas atrav s de an lise qualitativa emergindo um conceito descritivo com duas categorias a abordagem de profundidade e a abordagem de superf cie aprendizagem Na sequ ncia destas investiga es de car cter qualitativo v rios investigadores como Biggs Entwistle e Ramsden desenvolveram investiga es quantitativas que confirmaram a exist ncia das abordagens de profundidade e superf cie e descobriram uma terc
11. o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 O sucesso da iniciativa Novas Oportunidades exige um empenhamento profundo de todos cidad os empresas e institui es na valoriza o de uma cultura de aprendizagem e na sua efectiva o no terreno Ser seguramente um caminho muito longo duro e dif cil Esta escolha n o admite hesita es Jos S crates excerto da apresenta o oficial do projecto Novas oportunidades Maio 2007 PERGUNTA Comente a necessidade da iniciativa novas oportunidades RESPOSTA DA PARTICIPANTE O documento um excerto da apresenta o oficial do Projecto Novas Oportunidades Maio 2007 de Jos S crates O documento trata se de um processo criado denominado Novas Oportunidades que tem como objectivo dar oportunidade queles que outrora n o o tiveram ou n o souberam aproveitar a fim de melhorar essa instru o e as condi es de vida Novas Oportunidades foi criado no intuito de apostar numa melhor qualifica o da popula o portuguesa que certamente os portugueses ter o de encarar de frente a realidade e o desafio e sobretudo de diminuir a dist ncia que separa os portugueses dos pa ses mais desenvolvidos da dizer que Portugal est na cauda da Europa pois n o consegue acompanhar os outros pa ses em v rios n veis H uma forte inten o na qualifica o visto que ela que assegura a moderniza o e um melhor desenvolvimento do pa s e para que isso aconte a preci
12. Al rio Manuel Bruno Roda 2012 texto Mas continuo a concordar que n o uma resposta de n vel 3 pois esse n vel caracterizado por v rios elementos sem qualquer liga o Por ltimo o texto Exposi o do Mundo Portugu s continuo com a mesma opini o ou seja acho que a resposta de n vel 3 5 discordando com o Al rio pela mesma raz o do texto anterior Portanto se o Al rio n o mudar a sua opini o relativamente a estes dois ltimos textos acho que melhor envi los Cristiana sem as nossas opini es claro de forma a que ela d a sua opini o Resto de uma boa semana Cumprimentos M nica 21 01 e 22 01 2011 Prepara o do texto para a Interven o nas Abordagens Leitura Procedi adapta o do texto Fascismo ou Autoritarismo retirado de Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais Lisboa Ed Estampa P gina 213 para ficar em conformidade com o Programa de Apoio Aprendizagem Abordagens Leitura p ginas 73 a 75 e dos materiais VIL3 VIIL 4 VII5 do PD Ant nio Duarte Segui um esquema semelhante fazendo pesquisa para encontrar as refer ncias espec ficas para este texto e construindo as etapas utilizadas nas abordagens leitura que no Programa de Apoio Aprendizagem encaminham para uma resposta leitura do texto de profundidade e organiza o 24 01 2011 Telefonei Rosa para reatarmos
13. es pol ticas f religiosa ou vida privada 68 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 COMENTE O TEXTO Resposta dada pela participante O texto fala de uma quest o em particular que uma amea a para a liberdade individual nos v rios aspectos Fala nomeadamente da indevida utiliza o de um meio muito importante a Internet de dados pessoais que partida nos parecem inofensivos verdade que estes novos meios de pesquisa como a Internet s o muito importantes pois permitem nos saber os dados de determinadas pessoas onde podem constar informa es valios ssimas Contudo h pessoas que utilizam esses meios para prejudicar os outros Isto tamb m pode ser chamado de invas o de privacidade Concordo com o facto de algumas na es em que a utiliza o dos computadores est mais generalizada mas que permitem uma certa interven o dos indiv duos nas suas fichas pessoais de forma a dar lhes a possibilidade de diminuirei dados falsos escritos por outras pessoas e tamb m as informa es desactualizadas Por fim a utiliza o dos computadores boa mas por vezes torna se pouco vi vel e j n o t o seguro como era pois existem pessoas que usam nos a fim de prejudicar alheios Avalia o Al rio Roda N vel 3 5 Existe elabora o mas n o sai das ideias
14. integradas num conceito ou argumento e com abstrac o de um princ pio generaliz vel a outros dom nios de conhecimento concluindo sem pressa e de forma aberta permitindo alternativas logicamente poss veis 5 Adapta o a partir de Biggs J B amp Collis K F 1982 Evaluating the quality of learning The SOLO taxonomy structured of the observed learning outcome S Francisco Plenum Press 6 As respostas classific veis a N vel Interm dio s o respostas com mais qualidade do que as do n vel anterior e com uma qualidade que se aproxima do n vel seguinte mas sem o atingir por haver uma desist ncia for ada 47 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 2 Taxonomia SOLO Biggs J B amp Collis K F 1982 1 Pre estrutural Neste n vel os estudantes adquirem peda os n o relacionados de informa o sem organiza o e n o fazendo sentido 2 Uni estrutural Rela es simples e obvias s o feitas mas o seu significado n o atingido 3 Multi estrutural Um certo n mero de rela es pode ser feito mas as meta rela es n o s o conseguidas assim como o seu significado como um todo imamar 48 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta
15. o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 4 N vel Relacional O estudante agora capaz de compreender o significado das partes na sua rela o com o todo 1a apa 5 N vel Abstracto extended abstract level o estudante faz rela es n o s dentro do contexto dado mas tamb m para al m dele generalizando e transferindo os princ pios e ideias Os diagramas acima foram retirados de Atherton J S 2011 Learning and Teaching SOLO taxonomy On line UK retrieved 9 September 2011 from http www learningandteaching info learning solo htm Read more SOLO taxonomy http www learningandteaching info learning solo htmgixzziXTghkKa5G Under Creative Commons License Attribution Non Commercial No Derivatives retirado em 09 2011 49 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Anexo 3 Al rio Manuel Bruno Roda 2012 QUADRO S NTESE DAS FASES DA EXPERI NCIA Data Sess o actividade Objectivo Realiza o Primeiro contacto Verificar a sua Encontro informal com a candidata a adequa o s Apresenta o resumida do 06 11 2010 0 participante no caracter sticas do estudo as poss veis estudo estudo vantagens de participar Observar a candidata Explicar o programa Motivar a candidata Dizer quais os poss veis do estudo para o estudo ganhos em participar no Entrev
16. tica procura se 11 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 identificar o tema o objectivo as proposi es e a argumenta o do trabalho que se est a ler c An lise interpretativa e cr tica deve se procurar associar as ideias expressas pelo autor com outras de conhecimento do leitor sobre o mesmo tema A partir da faz se a cr tica do ponto de vista da coer ncia interna e da validade dos argumentos empregues no texto da profundidade e originalidade dada an lise do problema e do alcance das conclus es realiza se uma aprecia o pessoal e mesmo emiss o de ju zo sobre as ideias expostas e defendidas devendo ser elaborado um resumo para discuss o futura Para Lakatos e Marconi 2006 as s nteses s o instrumentos obrigat rios de trabalho para os pesquisadores atrav s das quais podem seleccionar obras que merecem a leitura do texto completo Entretanto as s nteses s s o v lidas quando contiverem de forma clara e sint tica tanto a natureza da pesquisa realizada quanto os resultados e as conclus es mais importantes em ambos os casos destacando se o valor dos achados ou a sua originalidade A s ntese a apresenta o concisa e frequentemente selectiva do texto destacando se os elementos de maior interesse e import ncia isto as principais ideias do autor da
17. Figueira A 2009 Aumentando a qualidade na aprendizagem intervindo na motiva o uma experi ncia de caso nico Tese de mestrado n o publicada Lisboa Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Freire P 1998 A import ncia do ato de ler Consultado em 04 2012 em http www guia siedu com publicacoes documentos 2006 verso reverso aprender pdf Gomes C F 2005 Escala de avalia o de processos de estudo Eape Consultado em 05 2012 em http www psicologia pt artigos textos A0242 pdf Gomes C M A 2010 Perfis de estudantes e a rela o entre abordagens de aprendizagem e rendimento escolar Revista Psico 41 4 503 509 Gordon C amp Debus R 2002 Developing deep learning approaches and personal teaching efficacy within a preservice teacher education context British Journal of Educational Psychology 72 483 511 Gr cio L Chaleta E Ros rio P 2006 Verso e reverso do aprender Pensamento e processos de aprendizagem em estudantes do ensino superior Actas do VI simp sio nacional de investiga o em Psicologia vol XVIII 132 141 Hattie J 2009 Visible Learning a synthesis of over 800 meta analyses relating to achievement London Routledge Lakatos E M amp Marconi M A 1992 Metodologia Cient fica 2 S o Paulo Atlas 41 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa
18. Pescadores em perfeita colabora o com o estipulado pelos Contratos colectivos 8 Formula o de conclus es pessoais sobre a leitura efectuada Depois da leitura do texto e das restantes consultas o Rui acrescentou o seguinte coment rio ao seu resumo O fascismo surgiu na sequ ncia da instabilidade social pol tica e econ mica que se verificou no seguimento da I Grande Guerra Mundial Na It lia e Alemanha a ascens o de partidos pol ticos de cariz totalit rio fascistas que lideraram o processo de transi o e consolida o do novo regime apelaram ao nacionalismo unidade dos seus povos 107 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 prometendo lhes estabilidade trabalho e progresso e o restabelecimento do orgulho nacional Em Portugal o salazarismo chegou ao poder na sequ ncia de um golpe militar em 1926 Salazar convidado para o governo recolheu inspira o dos modelos fascistas particularmente do italiano copiando lhe o sistema corporativo na Constitui o Portuguesa de 1933 mas diferenciou se na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade mais discreto recusando o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica conservando os tra os ideol gicos centrais do meio cult
19. Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 7 A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portug es Salazar conservou sempre alguns tra os ideol gicos centrais que derivaram do magma cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Foi um ultraconservador no sentido mais literal do termo Defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseada numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica A Igreja Cat lica portuguesa n o contribuiu apenas para a matriz ideol gica do regime Para al m de toda a simbologia cat lica de que o regime se apropriou com o apoio expl cito da hierarquia pode se mesmo falar de um programa pol tico de cristianiza o que atravessou todas as institui es Quando em 1936 algumas organiza es inspiradas directamente no fascismo foram criadas caso da Mocidade Portuguesa organiza o paramilitar da juventude dependente do minist rio da Instru o e a Legi o Portuguesa mil cia volunt ria anticomunista decorrente do perigo vermelho em Espanha estas foram logo enquadradas por servi os religiosos O Estado Novo mesmo durante a poca do fascismo foi profundamente conservador e confiou mais nos instrumentos de enquadramento tradicionais como a Igreja e as elites de prov ncia do que em organiza es d
20. a sua forma de estudo anteriormente n o tinha o h bito de fazer esquemas de organizar Esta interven o tamb m promoveu a evolu o pessoal da participante dando lhe confian a permitindo lhe expor as suas ideias sem vergonha De uma forma global a participante tomou conhecimento de um conjunto de estrat gias que a ajudaram a melhorar a qualidade do seu estudo e a obter melhores resultados escolares Os aspectos negativos referidos pela participante prendem se com o absentismo a dificuldade em comparecer s sess es o disponibilizar o tempo necess rio a este estudo arranjar tempo uma das grandes dificuldades e a disponibilidade mental comentar os textos quando n o estava preparada Apresentam se na tabela abaixo Quadro 4 os resultados da avalia o qualitativa obtidos da an lise das respostas da participante organizada por temas categorias e sub categorias defini o das categorias e sub categorias e excertos das respostas ilustrativas de cada uma das categorias e sub categorias encontradas 29 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Quadro 4 Avalia o qualitativa da participa o no estudo Excertos de l Sub MEPE Temas Categorias Defini o respostas categorias ilustrativas RR Ganho de conhecimento
21. atribu das As interven es nas abordagens aprendizagem s o vistas por muitos educadores como um meio poderoso de modelar a forma de aprender dos estudantes e assim alterar a qualidade das suas respostas Duff Boyle amp Dunleavy 2002 Este estudo uma experi ncia de caso nico documenta a influ ncia de uma interven o na abordagem leitura com uma aluna no d cimo segundo ano de escolaridade procurando testar o impacto daquela interven o na qualidade da aprendizagem Foi utilizado o m todo de estudo de caso para caracterizar a participante tendo esta informa o sido recolhida por entrevista e observa o A avalia o dos resultados das abordagens leitura a primeira vari vel dependente foi feita por question rio e entrevista A avalia o dos resultados da qualidade da aprendizagem a segunda vari vel dependente por aplica o da taxonomia SOLO Biggs e Collis 1982 A interven o comp e se de actividades de reflex o metacognitiva de modelagem de diferentes abordagens leitura e desenvolvimento da sua auto regula o O estudo estrutura se em seis fases distintas Primeira fase composta de uma entrevista para conhecer a participante o seu contexto e a sua adequa o a este estudo A segunda fase Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 a pr i
22. coerente Duarte no prelo 1 4 Qualidade da Aprendizagem A forma como cada estudante aprendeu a enfrentar as aprendizagens que tem de fazer durante a sua vida escolar est relacionada com o contexto ensino aprendizagem as mat rias a aprender os m todos de ensino a quantidade de mat rias os materiais a utilizar e as formas de avalia o a que est sujeito Para al m dos condicionalismos externos contam as inten es os objectivos e motiva o que o aluno possui Gordon 2002 O projecto desenvolvido em 1999 pelas Faculdades de Psicologia e Ci ncias da Educa o Letras e Medicina intitulado Ser caloiro na Universidade de Lisboa Estrela M T et al 1999 cit Curado amp Machado 2006 mostrou que a grande maioria dos alunos sentia dificuldades relacionadas com a gest o do tempo sentia se perdida no meio da bibliografia a consultar e caracterizava os m todos de ensino como pouco variados tornando as aulas mon tonas A investiga o em Psicologia Educacional continua a relacionar positivamente a aprendizagem e o sucesso acad mico com a utiliza o de estrat gias de estudo eficientes Tavares et al 2003 O produto da aprendizagem encontra se com frequ ncia abaixo do que pretendido com o consequente impacto nos resultados acad micos entre os alunos do Ensino Superior Ros rio N fiez amp Pienda no prelo cit Ros rio amp Oliveira 2006 Das diferentes abordagens aprendizagem por estes utilizadas
23. cognitivo padr o de categoriza o cognitiva sistema de atitudes e cren as expectativas articula o verbal 53 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Boa articula o verbal embora se expresse normalmente em voz baixa Tem um bom poder de concentra o com um bom desempenho nas tarefas escolares Tem expectativas embora ainda n o bem definidas do que ir fazer no futuro Reactividade social e g introvers o extrovers o depend ncia em rela o ao meio inser o em grupos comportamento n o verbal E independente do meio faz auto atribui o D a impress o de serintrovertida Na escola n o est inserida em grupos para alem dos formados para realizar trabalhos de disciplinas D catequese na igreja cat lica do seu bairro Faz parte de uma associa o guineense Estilo de vida vida quotidiana interesses h bitos apar ncia f sica respons vel no seu agregado familiar pelo tomar conta dos irm os mais novos e primos e de fazer compras e cozinhar para a fam lia n o de forma constante embora a m e pe a ajuda bastante vezes Parece ser uma pessoa organizada magra e longil nea Veste se de forma casual nesta ocasi o jeans despretensiosa Diz ser pontual e ter as suas tarefas organizadas 5 O padr o de reac es auton micas influen
24. da Aprendizagem Abordagem Leitura Abstract This study a single case experience in the area of approaches to learning documents the influence of an intervention on the approach to reading of a secondary student trying to modify it in a deep and organized approach to reading in order to improve the quality of her learning Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 The intervention followed according to the module Abordagens Leitura chapter VIII from the Programa de Apoio Aprendizagem Melhorar o Sucesso e a Qualidade da Aprendizagem Duarte no prelo that applies metacognitive awareness modeling of different approaches to reading and the development of its self regulation Assessment of approaches to reading was conducted by questionnaire and interview and the learning quality with the use of the SOLO taxonomy Biggs e Collis 1982 A final interview was conducted about the students perception on the experience The results are inconclusive equal performances in the conditions pre intervention and post intervention although the improved result of the follow up suggests that this type of intervention can promote the use of deeper and organized approach to reading and increase the quality of learning This intervention was made within an integrated master
25. das tarefas de leitura anteriores N vel 1 complexidade pr estrutural Respostas sem rela o l gica com a quest o n o respondendo repetindo a informa o da quest o respondendo de forma irrelevante sem informa es relevantes que realmente respondam quest o concluindo de forma totalmente inconsistente com a informa o lida N vel 1 5 interm dio N vel 2 complexidade uni estrutural Respostas relacionadas logicamente com a quest o mas com apenas uma informa o correcta e relevante concluindo muito rapidamente e muito inconsistentemente com a informa o lida N vel 2 5 interm dio N vel 3 complexidade multi estrutural Respostas relacionadas logicamente com a quest o com v rias informa es relevantes mas n o relacionadas entre si geralmente na forma de uma lista que enumera ou repete informa es lidas concluindo rapidamente e inconsistentemente com a informa o lida N vel 3 5 interm dio N vel 4 complexidade relacional Respostas relacionadas logicamente com a quest o com v rias informa es relevantes e relacionadas entre si integradas num conceito ou argumento concluindo sem pressa e de forma consistente com a informa o lida N vel 4 5 interm dio N vel 5 complexidade abstracta Respostas relacionadas logicamente com a quest o mas tamb m com outras quest es hipot ticas com v rias informa es relevantes e relacionadas entre si
26. de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Quadro 2 Caracter sticas dos textos e datas de aplica o Pr interven o Interven o P s interven o Follow up 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tipo de texto DM DM N N DM N N DM N E9 Indice de 60 54 67 61 54 65 65 59 66 legibilidade Fernandez Huerta N mero de 333 236 329 330 412 328 391 218 327 Palavras Data de 08 11 15 17 26 01 2011 03 07 23 21 05 Aplica o 12 12 12 12 a 09 02 11 03 03 03 2011 2010 2010 2010 2010 2011 2011 2011 Legenda Tipo de Texto 1 DM Dificuldade M dia N Normal T tulos dos textos pa Exposi o do Mundo Portugu s Anexo 6 A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portugu s Anexo 7 Escola e classes sociais Anexo 8 Amea a para a Liberdade Individual Anexo 9 A globaliza o Estilos de Vida Anexo 11 Novas Oportunidades Anexo 12 2 3 4 5 Fascismo ou autoritarismo Texto usado na interven o Anexo 10 6 7 8 A globaliza o As mudan as de valores e de comportamentos Anexo 13 9 A Grande Depress o e o seu impacto social Anexo 14 O processo de avalia o da linha de base fase pr interven o foi iniciado com a leitura do texto Exposi o do Mundo Portugu s Anexo6 e resposta escrita pergunta que se encontr
27. de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 diferentes pelo contacto com outras culturas e valores mas sobretudo pelas exig ncias que a sociedade globalizada lhes imp es ritmo de trabalho fren tico um ciclo de vida muito restrito estilo casa trabalho casa trabalho em que a compensa o era um padr o de consumo global e materialista de bens tecnol gicos muitas vezes sup rfluos O confronto entre o global e o local o igual e o diferente resulta em padr es de comportamento tamb m eles globais e locais Nas sociedades contempor neas urbanas e desenvolvidas o indiv duo pode escolher dentro de um leque de possibilidades no dom nio do consumo do trabalho do lazer e da cultura o que lhe permite adoptar e construir um determinado estilo de vida formando grupos onde se integra onde se reconhece se identifica com os seus valores e normas de conduta s v rias possibilidades de escolhas corresponde assim uma diversidade de estilos de vida que permitem por um lado diferenciar os grupos uns dos outros e por outro integrar os indiv duos nos seus grupos de perten a Na medida em que um estilo de vida permite diferencia o e individualiza o constitui um meio de escapar e de resistir s modas ao consumismo de produtos n o essenciais que se transformou na base da economia mundial e levou massifica o das sociedad
28. derivam do magma cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Foi ultraconservador no sentido mais literal do termo Defendeu com 95 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Geriu o pa s consciente da inevitabilidade desta moderniza o mas pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela O ditador portugu s recusou o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica No campo das institui es pol ticas do regime foi tamb m clara a demarca o do paradigma fascista desde logo no partido nico A presen a do partido nico em Portugal n o foi um agente importante na forma o da elite pol tica do salazarismo j que as suas fun es eram reduzidas A depend ncia do Estado marcou desde o in cio a vida da UN Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas O corporativismo sendo um dos elementos da variante italiana do fascismo n o foi um elemento espec fico do fascismo No siste
29. e palavras do texto Embora com alguma liga o limita se a utilizar as ideias do texto exprimindo s a sua concord ncia rectifica o das fichas pessoais n o escreve uma conclus o Avalia o M nica Trinc o N vel 4 Parece me que est resposta de n vel 4 pois compreende se que a participante percebeu o texto e que conseguiu interligar alguns dos aspectos presentes no texto no entanto n o acrescentou nada de novo apenas interligou por outras palavras a informa o 69 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 ACORDO Al rio Roda Concordo com n vel 4 devido aos argumentos da ju za M nica Fernandez Huerta score 61 Palavras 330 Os Grandes Acontecimentos do S culo XX P gina 366 1979 Selec es do Readers Digest S A R L Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO Resposta n vel 1 pr estrutural Tenho um computador e estou vivo Resposta n vel II uniestrutural Tenho ouvido o meu pai atender chamadas telef nicas de empresas de vendas pelo telefone e ele fica zangado com voz grossa pergunta lhes como obtiveram os dados dele Resposta n vel II multiestrutural O perigo real Os piratas inform ticos entram nas contas banc rias das pessoas e tiram lhes o dinheiro Os dados das pessoas est o em bases d
30. em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo tomou o poder a partir da ditadura militar implantada em 1926 Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada recusando a democracia e a sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica 3 Preocupa o de memorizar literalmente a informa o lida mera delimita o ou ordena o das partes do texto O resumo n o ajudou muito o M rio a compreender o argumento do texto Por isso ele sentiu necessidade de memorizar literalmente as ideias nele expostas para poder responder sobre elas na avalia o para isso fez uma lista de defini es a decorar O fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem No caso portugu s foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Salazar governo
31. estudo de caso promoveu o conhecimento aprofundado da participante para a adapta o da interven o s suas necessidades A experi ncia de caso nico teve como objectivo medir o efeito da aplica o do m dulo Abordagens Leitura do programa Aprender Melhor Aumentar o Sucesso e a Qualidade da Aprendizagem Duarte no prelo nas vari veis dependentes abordagens leitura e qualidade da aprendizagem Assim partimos da hip tese de que a aplica o do m dulo Abordagens Leitura vari vel independente deste estudo ir aumentar a qualidade da aprendizagem modificando a abordagem leitura de uma estudante do ensino secund rio para uma abordagem de profundidade e de organiza o A vari vel dependente abordagens leitura avaliada atrav s de um question rio Question rio de Abordagens Leitura Anexo 1 e entrevista A vari vel dependente qualidade da aprendizagem avaliada pela Taxonomia SOLO de Biggs e Collis 1982 Anexo 2 2 1 A participante A participante designada aqui pelo nome fict cio de Rosa foi selecionada tendo em conta os crit rios espec ficos para este tipo de estudo uma estudante n o at pica do d cimo segundo ano de escolaridade na rea das Humanidades articulada do ponto de vista verbal Embora com boa m dia escolar nos anos anteriores sentia dificuldades de interpreta o dos textos escolares e na leitura em voz alta Para real
32. junto remeto 4 textos confirme combinado para fazeres o favor de classificar as respostas quando estiveres um bocadinho menos em stress Quando me enviares a tua resposta formata a com a extens o doc o meu sistema n o l documentos com a extens o docx Roda 16 01 2011 Resposta da M nica ao meu pedido de avalia o dos textos da determina o da linha de base Boa tarde Alirio Espero que o fim de semana esteja a correr pelo melhor Aqui vai em anexo a minha opini o em rela o aos textos Depois se o Alirio n o concordar com alguma das an lises que fiz s me mandar a justifica o para depois eu poder analisar 18 01 2011 Resposta da M nica minha classifica o dos textos de avalia o da linha de base Boa tarde Al rio Esitve a olhar novamente para os seus textos e em rela o ao texto da Amea a para a Liberdade Individual concordo que a resposta de n vel 3 5 ou seja retiro o 4 inicial O texto Escola e Classes Sociais como j viu concordamos com o n vel 3 Em rela o ao texto A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portugu s alterei a minha opini o para o n vel 3 5 pois apesar de haver liga o de ideias podiam estar mais desenvolvidas denotando se que a participante apenas captou as ideias gerais do 117 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o
33. linhas riscou v rias palavras e duas frases Quando p ra de escrever n o rev o texto que produziu dando o como acabado Combinei nova sess o para dia dezoito A rosa concordou Levei a perto da sua casa e despedimo nos at s bado 18 12 2010 Telefonei s dez e meia a confirmar lembrar o nosso encontro A Rosa confirmou a compar ncia j estou a caminho Encontr mo nos e depois dos cumprimentos apresentei lhe o ltimo texto desta sec o do estudo obten o da linha de base Amea a para a Liberdade Individual A Rosa manteve o padr o leu calmamente o texto sublinhou quatro frases e escreveu a resposta mais longa at agora com dezanove linhas em quatro par grafos Combin mos que s voltaremos a encontrar nos a meio de Janeiro de dois mil e onze por causa dos exames Fiquei de telefonar lhe para reatarmos as sess es Levei a Rosa at junto da sua resid ncia e despedimo nos desejando mutuamente boas festas e boas f rias at para o ano 14 01 2011 Envio dos textos para a M nica dos textos da determina o da linha de base From alirio rodaW hotmail com To monicatrincao88 Ohotmail com Subject SQA textos para linha de base 116 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Date Fri 14 Jan 2011 15 51 32 0000 Espero que esteja a correr bem
34. nova est a nascer h v rios anos no interior de certos grupos sociais como os estudantes e as profiss es intelectuais com necessidade de maior participa o na vida de trabalho e na vida pol tica necessidade de liberdade individual de auto estima e auto realiza o Resposta n vel IV relacional As mudan as d o se nos novos valores que certos grupos sociais adoptam em detrimento de outros O texto fala da mudan a dos valores materialistas quantitativos de consumo sup rfluo para valores ecologistas de protec o do ambiente natural e urbano pela cria o de identidade comunit ria social pela necessidade de maior participa o na vida de trabalho e na vida pol tica necessidade de liberdade individual de auto estima e auto realiza o Estas mudan as s o protagonizadas por milh es de pessoas inventando cada uma delas os seus comportamentos expressando se nos modos de vida e pensamento numa base mais educada mais aut noma n o determinada pelos estere tipos elitistas nem ditada pelas c pulas da sociedade As sociedades dos 84 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 pa ses desenvolvidos vero uma muito maior fragmenta o em compara o com as sociedades do p s guerra e uma maior diversidade dos estilos de vida e dos comportamentos sociais Resposta n v
35. numa perspectiva comparativa foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 A constru o institucional do salazarismo muito embora recolhendo inspira o dos fascismos no poder particularmente do italiano recusou voluntariamente os elementos 100 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 que constitu ram a sua singularidade Tal diferencia o foi vis vel na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade Salazar conservou sempre alguns tra os ideol gicos centrais que derivam do magma cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Foi ultraconservador no sentido mais literal do termo Defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Geriu o pa s consciente da inevitabilidade desta moderniza o mas pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela O ditador portugu s recusou o modelo de lideran a carism tica do fascismo por for
36. o Assim o efeito medido n o foi o imediato da interven o o que poder ter influenciado os resultados Apesar dos desvios ao protocolo alargamento de alguns prazos entre as sess es do estudo e modifica o da forma de avalia o das Abordagens Leitura os resultados obtidos est o parcialmente em concord ncia com os resultados de estudos anteriores que tamb m utilizaram a teoria que serviu de base a este estudo A parte quantitativa do estudo a avalia o dos resultados da interven o pela taxonomia SOLO fi vel e j muito testada pelo que os seus resultados podem ser utilizados em estudos comparativos de outras interven es Relativamente an lise da complexidade estrutural do produto de aprendizagem com a taxonomia SOLO embora a metodologia de avalia o proposta por Biggs amp Collis 1982 n o previsse partida uma an lise pormenorizada de cada um dos textos de modo a garantir a sua homogeneidade percebeu se que as diferen as no grau de legibilidade poderiam afectar os resultados obtidos sendo esta uma das limita es apontadas a este m todo Para contornar esta limita o e obter um conjunto de textos de dificuldade semelhante a legibilidade dos textos utilizados foi aferida pelo ndice de WWW legibilidade Fernandez Huerta http standards schandards com exhibits rix index php j referido Os textos utilizados neste estudo foram retirados dos manuais oficiais de estudo das disciplinas
37. o Canhobe b 2 Caracter sticas pessoais Viveu at aos oito anos na Guin Bissau fala crioulo e Manjaco dialecto da etnia q eu pertence Por motivos n o declarados aos oito anos a fam lia mudou se para o Senegal onde n o frequentou a escola Aos doze anos a fam lia veio para Portugal Ainda n o decidiu o que vai continuar a estudar Pensa ir para Inglaterra onde tem uma irm Estado psicol gico actual bem estar geral auto estima Considera se uma pessoa feliz e declara ter um bom ambiente familiar N o gosta do modo como fala e principalmente na escola nas apresenta es Gosta de si em geral gosta do seu corpo Pratica desporto atletismo que teve de abandonar por causa dos estudos Temperamento nivel e regularidade de actividade limiar velocidade e intensidade das reac es adaptabilidade tipo de confronto com os problemas humor Humor em grupo bem disposta e assertiva as pessoas riem por minha causa n o E rn E paro quieta Confronta os problemas Raramente se atrasa nos tpc Diz ter muitos amigos reservando uma ou duas ocasi es por semana para sair com os amigos Estuda todos os dias volta de quatro horas Acha se t mida embora no contacto pessoal tal n o seja not rio Este ano come ou a dar catequese Vai missa cat lica Sente se em paz na igreja vontade Padr o cognitivo intelig ncia processamento da informa o e g persist ncia e amplitude da aten o estilo
38. orgulhoso ao comemorar nesta hora solene para a Fam lia portuguesa os oito s culos de exist ncia hist rica na Na o Ao mesmo tempo o que era uma coincid ncia de somenos import ncia ostentava se para o interior e para o exterior do pa s uma imagem de paz tranquilidade e at de euforia colectiva num momento em que a Segunda Guerra Mundial assolava a Europa Uma Europa a cujos problemas e divis es Portugal parecia alheio De um ponto de vista propagand stico pode dizer se que a Exposi o do Mundo Portugu s foi um dos momentos cimeiros desse esfor o de exalta o nacional No Restelo lugar simb lico de onde haviam partido as caravelas ergueram se v rios pavilh es comemorando os momentos hist ricos que decisivamente tinham contribu do para a funda o e consolida o do Imp rio Portugu s a Funda o os Descobrimentos a Coloniza o etc Para Lisboa centro e cabe a do Imp rio convergiram as aten es de um pa s gradualmente inebriado por iniciativas e cerim nias de tom geralmente pomposo Cortejos servi os religiosos desfiles aleg ricos discursos congressos como o Congresso do Mundo Portugu s actos solenes como o hastear da bandeira da Funda o na torre do castelo de Guimar es acto naturalmente antecedido por um discurso de Salazar e por uma b n o lan ada pelo cardeal Cerejeira O facto que as comemora es centen rias e a Exposi o do Mundo Portugu s congregaram como nunca a
39. originam se graus diversificados de compreens o do material estudado Duarte 2002 Um dos instrumentos para avaliar a qualidade do produto da aprendizagem dos estudantes foi desenvolvido pelos investigadores Biggs e Collis Biggs amp Collis 1982 Inspirados na perspectiva Piagetiana e enquadrados na teoria das abordagens aprendizagem SAL Students Approaches to Learning Biggs e Collis 1982 propuseram a taxonomia SOLO Structure of the Observed Learning Outcome que procura caracterizar os reflexos do pensamento pr operat rio concreto e formal no produto da aprendizagem Assim a taxonomia proposta por Biggs e Collis um 13 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 sistema de categorias para identificar patamares de formaliza o do pensamento Os autores prop em este sistema para avaliar a qualidade de aprendizagem ou para objectivos curriculares Biggs e Collis 1982 uma vez que apresenta a possibilidade de identificar n veis hier rquicos de complexidade em conte dos de diferentes dom nios a partir de instrumentos desenvolvidos para esse objectivo Esta taxonomia consiste em cinco categorias de complexidade estrutural formaliza o de pensamento que v o desde o n vel mais baixo o pr estrutural at ao n vel mais complexo denominado n vel abs
40. participante tem potencialidade para atingir o n vel 5 Relacional com Abstra o 28 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 3 4 Avalia o da Participa o no estudo Foi feita uma avalia o qualitativa da participa o no estudo atrav s de entrevista para obter dados adicionais da percep o da participante sobre o estudo e caracterizar os eventuais ganhos obtidos na sua abordagem leitura As mudan as percecionadas pela participante mostram que pelo menos parcialmente este estudo atingiu os seus objectivos melhorar a qualidade da aprendizagem da Rosa alterando a sua abordagem leitura Apesar do resultado m ximo obtido na aplica o do Question rio das Abordagens Leitura a participante n o possu a um conhecimento objectivo sobre as diferentes abordagens aprendizagem leitura Estes foram lhe explicados exemplificados e praticados ao longo da interven o o que lhe permitiu verificar os diferentes resultados qualitativos obtidos conforme a abordagem escolhida e assim poder evoluir de forma consistente para a abordagem de profundidade e organiza o leitura Refere tamb m uma melhoria na estrutura o e organiza o das ideias percecionando uma evolu o na maneira de expor o seu pensamento O ganho de estrat gias de aprendizagem permitiu alterar
41. pessoais aprendizagem a exposi o a um ambiente de aprendizagem estimulante s o promotores de uma abordagem de profundidade deixando para tr s a abordagem de superf cie A explicita o dos objectivos conte dos centrados no processo de aprendizagem m todo de ensino pela descoberta avalia o cont nua e formativa aumentam a abordagem de profundidade e a abordagem de sucesso Biggs e Kirby 1983 cit por Duarte 2002 Os resultados obtidos na investiga o recente apontam a mudan a no ambiente de aprendizagem Trindade 2009 a consciencializa o das estrat gias de aprendizagem e das motiva es para a aprendizagem Figueira 2009 e a auto regula o e g organiza o do estudo organiza o do tempo de estudo organiza o do espa o Rodeia 2010 como compet ncias necess rias evolu o pretendida a abordagem de profundidade Resumindo tanto a promo o da consci ncia metacognitiva na abordagem leitura como a modelagem das diferentes abordagens leitura e a sua auto regula o parecem poder contribuir para o aumento da qualidade da aprendizagem Trinc o 2011 15 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 2 M todo Esta investiga o utilizou como metodologias o estudo de caso e uma experi ncia de caso nico O
42. propriamente pol ticas O corporativismo sendo um dos elementos da variante italiana do fascismo n o foi um elemento espec fico do fascismo No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada O princ pio eleitoral mantido e a C mara Corporativa numa Assembleia Nacional j de si praticamente sem poderes possui apenas poderes consultivos Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais Lisboa Ed Estampa P gina 213 13 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 11 A globaliza o ESTILOS DE VIDA A globaliza o que caracteriza o mundo actual tem originado altera es significativas nas sociedades exigindo uma adapta o dos indiv duos s novas situa es sociais De facto a inova o tecnol gica a produ o e o consumo escala mundial bem como o contacto com outras culturas originam mudan a a n vel dos valores e dos padr es de comportamento A globaliza o se por um lado torna tudo mais homog neo e mais igual por outro lado torna mais evidentes a diferen a e a diversidade pois num mundo mais pequeno percebem se melhor as diferen as Deste confronto entre o global e o local o igual e o diferente resultam padr es
43. que abandonou por causa dos estudos Tem um historial escolar sem reten es Obteve na escola b sica e secund ria classifica es razo veis Gosta mais do n vel de ensino secund rio por ser um estudo mais independente e com mais esfor o pessoal Na sua opini o aprendeu bem A sua apar ncia discreta tanto na apresenta o como na forma de se expressar mostrando se reservada nas primeiras sess es do estudo Relativamente sua abordagem leitura a vari vel alvo desta interven o declarou ter alguma dificuldade em extrair significado de textos em disciplinas como portugu s e hist ria Gosta de estudar sozinha Est com aten o nas aulas onde tira apontamentos da mat ria dada Nos anos anteriores estudava em cima dos testes mas este ano sinto mais press o pelo que estou a estudar duas a tr s vezes por semana as disciplinas de hist ria e portugu s 2 2 Procedimento A investiga o iniciou se com o estudo de caso da participante atrav s de uma entrevista realizada na primeira sess o formal do estudo A experi ncia de caso nico na vertente abordagens aprendizagem fase de pr interven o comp s se de tr s sess es em que a participante imediatamente ap s a leitura de textos adaptados para a experi ncia respondeu por escrito a quest es sobre esses textos O objectivo destas primeiras sess es foi definir uma linha de base o n vel da qualidade da aprendizagem da p
44. respeito pela ordem estabelecida e inversamente uma progress o constante dos valores de crescimento suave bem ilustrados pelas teses do movimento ecologista e cuja emerg ncia assistimos desde o in cio dos anos 70 protec o do ambiente natural e urbano necessidade de enraizamento e perten a e de perten a comunit ria necessidade de maior participa o na vida de trabalho e na vida pol tica necessidade de liberdade individual de auto estima e auto realiza o Esta transforma o de atitude perante o trabalho o dinheiro a moral a p tria etc manifesta se muito claramente desde h v rios anos no interior de certos grupos sociais como os estudantes e as profiss es intelectuais e suscept vel no futuro de uma larga difus o entre as classes m dias Uma cultura nova est a nascer j n o elitista e ditada pelas c pulas da sociedade mas quotidiana expressando se nos modos de vida e pensamento de uma base mais educada mais aut noma e constitu da por milh es de pessoas inventando cada uma delas os seus comportamentos As sociedades futuras dos pa ses desenvolvidos ser o caracterizadas por uma muito maior fragmenta o do que as sociedades do p s guerra e por uma maior diversidade dos estilos de vida e dos comportamentos sociais Pergunta De que tipo de mudan as fala o texto RESPOSTA DA PARTICIPANTE A globaliza o trouxe consigo algumas mudan as nomeadamente as de valores e comportamentos como
45. s thesis in educational psychology in the area of Approaches to Learning Keywords Approaches to Learning Quality of Learning Approaches to reading Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 1 Introdu o A nossa civiliza o encontra se baseada num sistema de codifica o da informa o a que chamamos escrita e no sistema de descodifica o da escrita que chamamos de leitura que nos permitem recuperar a informa o acumulada desde o princ pio da hist ria humana O conhecimento destes c digos generalizou se desde o fim do s culo XIX e princ pio do s culo XX devido s necessidades de uma sociedade em r pida evolu o econ mica e industrial em que a informa o se tornou essencial o saber ler e escrever por todos os cidad os tornou se obrigat rio passando a ser assegurado pelos governos das sociedades industrializadas Mas saber ler e escrever n o basta O modo como os estudantes extraem informa o da leitura de textos condiciona de forma relevante a sua qualidade de aprendizagem e os resultados escolares A abordagem dos alunos s tarefas de aprendizagem objecto de estudo em Psicologia da Educa o devido constata o da grande percentagem de estudantes que abandona precocemente a escola ou mostra dificuldades em desempenhar as tarefas escolares que lhes s o
46. sticas foram s afloradas como introdu o sess o seguinte por percep o que seria excesso de informa o nova para 24 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 uma sess o Foi pedido Rosa que escrevesse em casa um resumo de um texto sua escolha utilizando as t cnicas que tinha acabado de estudar com o argumento que era um bom treino para consolidar as etapas aprendidas Na terceira sess o foi perguntado Rosa pelo trabalho de casa sugerido na sess o anterior N o o realizou por falta de tempo A interven o prosseguiu com a aplica o dos exemplos do material VIII 5 Caso de utiliza o da abordagem de profundidade e organiza o leitura Anexo 16 O Rui fez a an lise do texto como um todo que mostra como a abordagem de organiza o vai mais longe torna mais eficiente a extrac o da informa o a organiza o do significado do texto permite a reflex o cr tica das ideias e retirar conclus es sobre o que leu Na ltima sess o de interven o foi feita uma recapitula o da sess o anterior e demonstrado com exemplos pr ticos as diferentes t cnicas para atingir a abordagem de profundidade e organiza o leitura O Rui faz um resumo das ideias principais onde discrimina os t picos principais os sub t picos a partir do
47. sublinhado e das anota es efectuadas e acrescenta novos dados informa o do texto Na caracter stica seguinte desta abordagem a consulta de outras fontes de informa o sobre o assunto do texto foi mostrado Rosa como o Rui procura informa o noutras fontes atrav s da consulta de livros com informa es complementares sobre o tema em bibliotecas e livrarias Foram revistas todas as t cnicas e estrat gias estudadas ao longo da interven o Uma descri o pormenorizada de todo o estudo sess o a sess o prepara o das sess es prepara o dos textos e os contactos realizados encontra se no Di rio da investiga o anexo 17 25 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 3 Resultados 3 1 O Estudo de Caso O estudo de caso forneceu uma compreens o global da participante e a forma como aborda a aprendizagem Obteve na escola b sica e secund ria classifica es razo veis m dia geral catorze valores e treze valores a portugu s no d cimo primeiro ano Gosta mais do n vel secund rio por ser um estudo mais independente e com mais esfor o pessoal Na sua opini o aprendeu bem Relativamente sua abordagem leitura a vari vel alvo desta interven o declarou ter alguma dificuldade em disciplinas como portugu s e hist ria
48. up sendo esta destinada a verificar a perman ncia das altera es na abordagem aprendizagem Por impossibilidade da participante o follow up s se realizou dois meses depois Na ltima sess o do estudo realizou se uma entrevista para obter o ponto de vista da participante sobre a experi ncia e fazer a segunda avalia o da vari vel dependente abordagens leitura Para uma visualiza o sucinta do desenrolar do estudo foi constru da uma tabela anexo 3 onde de forma resumida se descrevem as fases do estudo as datas das sess es o n mero da sess o as actividades desenvolvidas nas sess es o objectivo das sess es e como as sess es foram realizadas 2 2 1 Procedimento de Avalia o A avalia o teve em considera o as caracter sticas pessoais da participante no estudo de caso e as duas vari veis dependentes analisadas neste estudo abordagens leitura e qualidade da aprendizagem 18 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 2 2 1 1 Caracter sticas Pessoais da Participante O Estudo de Caso Na primeira sess o formal procedeu se ao estudo de caso com a realiza o de uma entrevista para recolha de dados segundo a metodologia de Estudo de Caso cuja transcri o se encontra em Anexo Anexo 4 A entrevista deu a conhecer algumas das caracter stica
49. 9 02 2011 3 Sess o Profundidade e Profundidade e Abordagem de Profundidade e Organiza o Leitura Organiza o Organiza o Leitura com o Leitura texto adaptado Fascismo ou Autoritarismo Estudo de Caso de Continua o Estudo Recapitula o da sess o Utiliza o da de Caso de Utiliza o anterior Concluir o Estudo de Abordagem de da Abordagem de Caso de Utiliza o da 16 02 2011 4 Sess o Profundidade e Profundidade e Abordagem de Profundidade e Organiza o Leitura Organiza o Organiza o Leitura com o Leitura texto adaptado Fascismo ou Autoritarismo P s Interven o Leitura de texto e Avalia o das Leitura do texto A resposta a pergunta mudan as Globaliza o Estilos de 03 03 2011 1 Sess o provocadas pela Vida Resposta escrita a Interven o nas pergunta sobre o texto Abordagens Leitura Leitura de texto e Avalia o das Leitura do texto Novas resposta a pergunta mudan as Oportunidades Resposta 07 03 2011 2 Sess o provocadas pela escrita a pergunta sobre o Interven o nas texto Abordagens Leitura Leitura de texto e Avalia o das Leitura do texto A resposta a pergunta mudan as Globaliza o As Mudan as 23 03 2011 3 Sess o provocadas pela de Valores e de Interven o nas Comportamentos Resposta Abordagens escrita a pergunta sobre o Leitura texto Follow up Leitura de texto e Avalia o da Leitura do texto A G
50. Al rio Manuel Bruno Roda 2012 01 12 2010 Telefonei Rosa a confirmar a sess o Diz n o poder ir pois apareceram lhe compromissos familiares Marc mos novo encontro para dia 8 tamb m feriado 08 12 2010 Telefonei Rosa a confirmar a sess o Prometeu aparecer s catorze e trinta e cumpriu Encontr mo nos no s tio j familiar a colectividade e inici mos a sess o Recapitulei lhe o que se ir passar Apresentei lhe o texto para ela ler depois de lhe ter explicado que ap s a leitura iria escrever a resposta a uma pergunta dobre o texto O texto escolhido para esta sess o foi Exposi o do Mundo Portugu s Leu o texto atentamente movimentando os l bios ap s o que passou a responder pergunta que est no fim do texto em anexo Observei quando folheei os seu livros de estudo que estavam anotados a l pis nas margens e intervalos entre os textos No texto que leu hoje n o sublinhou nem anotou nada limitando a responder no espa o que reservei a seguir ao texto O fim do primeiro per odo est pr ximo por isso tentei marcar nova sess o para s bado dia onze de manh s onze horas Concordou Levei a at junto sua casa e agradeci a disponibilidade que mostrou e despedimo nos 11 12 2010 S bado de manh dez e meia telefono Rosa dizendo lhe que j estou espera dela Promete chegar rapidamente Onze e dez chega com o seu ar descontra do Parece uma pessoa muito calma faz pausa antes de respo
51. Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 4 Discuss o Este estudo na rea das abordagens aprendizagem documenta a influ ncia de uma interven o na abordagem leitura de uma aluna do ensino secund rio atrav s de uma experi ncia de caso nico procurando melhorar a sua qualidade de aprendizagem O instrumento de interven o utilizado foi o m dulo Abordagens Leitura cap tulo VII do Programa de Apoio Aprendizagem Melhorar o Sucesso e a Qualidade da Aprendizagem Duarte no prelo que compreende actividades de reflex o metacognitiva de modelagem de diferentes abordagens leitura e desenvolvimento da auto regula o A avalia o dos resultados das abordagens leitura foi efectuada por question rio e entrevista a avalia o dos resultados da qualidade da aprendizagem por aplica o da taxonomia SOLO Biggs e Collis 1982 Os resultados obtidos n o s o conclusivos verificando se um desempenho na condi o p s interven o similar ao desempenho na linha de base no entanto o desempenho superior no follow up sugere que este tipo de interven o poder promover a utiliza o de uma abordagem de profundidade e de organiza o leitura assim como aumentar a qualidade da aprendizagem 4 1 As abordagens leitura Na avalia o da vari vel dependente Abordagens Lei
52. Gosta de estudar sozinha Est com aten o nas aulas onde tira apontamentos da mat ria dada Nos anos anteriores estudava em cima dos testes mas este ano sente mais press o pelo que est a estudar duas a tr s vezes por semana as disciplinas de hist ria e portugu s Tem dificuldade em ler voz alta N o gosta de expor em p blico falo muito baixo Pela an lise da entrevista final do estudo verifica se que a participante refere melhoria na organiza o das minhas ideias e a maneira como as exponho na maneira como eu respondo referindo se s disciplinas de hist ria e portugu s Tendo um percurso escolar sem reten es e classifica es razo veis a participante espera com a sua participa o neste estudo melhorar os seus resultados e prosseguir para a universidade 3 2 As Abordagens Leitura A avalia o inicial antes da interven o da abordagem leitura da participante foi realizada por resposta ao Question rio de Abordagens Leitura Anexo 1 A cota o das respostas feita pela participante revelou uma abordagem de profundidade e organiza o pois obteve a classifica o m xima do question rio Apesar deste resultado foi decidido prosseguir com o estudo devido a existir a percep o que a interven o iria provocar altera o na abordagem leitura da participante devido s suas afirma es no estudo de caso dificuldades em extrair significado de textos e em
53. Leitura Material VIII 1 46 Anexo 2 Taxonomia Solo 47 Anexo 3 Quadro S ntese das Fases da Experi ncia 50 Anexo 4 Estudo de caso 52 Anexo 5 ficha de cota o do Question rio de Abordagens Leitura 57 Anexo 6 Texto Exposi o do Mundo Portugu s 58 Anexo 7 Texto A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portugu s 62 Anexo 8 Texto Escola e Classes Sociais 65 Anexo 9 Texto Amea a para a Liberdade individual 68 Anexo 10 Texto Fascismo ou Autoritarismo 12 Anexo 11 Texto A Globaliza o Estilos de vida 74 Anexo 12 Texto Novas Oportunidades 78 Anexo 13 Texto Globaliza o As Mudan as de Valores e Comportamentos 82 Anexo 14 A Grande Depress o e o seu Impacto Social 86 Anexo 15 Transcri o da entrevista final com a participante 90 Anexo 16 Interven o Materiais e Descri o da Interven o 95 Anexo 17 Di rio da Investiga o 112 45 Material VIIl 1 Abordagens Leitura Question rio de Abordagens Leitura Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 1 PROGRAMA DE APOIO AO ESTUDO O Ant nio M Duarte Assinale o que mais corresponde ao seu caso quando l um texto sobre uma mat ria em cada linha fa a um circulo em redor do numero da afirma o com que mais se identifica 1
54. Por exemplo a frase Portugal iludia se com ideias como tranquilidade paz tendo em conta que a europa encontrava se numa situa o dif cil na Segunda Guerra Mundial parece um pouco fora do contexto n o havendo um enquadramento da mesma Acordo de Al rio Roda com M nica Revejo a minha posi o para n vel 3 5 passando a concordar com a M nica numa segunda avalia o da resposta da participante apresenta v rios dos aspectos referidos no texto reformula a ideia de Portugal ter sido outrora um imp rio e faz uma s mula final Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO Resposta n vel 1 pr estrutural Foi em Portugal Resposta n vel II uniestrutural Foi o duplo centen rio ocorrido em 1940 o oitavo centen rio da funda o de Portugal 1140 e o terceiro centen rio da restaura o de Portugal 1640 Realizou se no Resposta n vel II multiestrutural A Exposi o do Mundo Portugu s foi um dos momentos cimeiros de exalta o nacional Realizou se no Restelo lugar simb lico de onde haviam partido as caravelas ergueram se v rios pavilh es comemorando os momentos hist ricos que decisivamente tinham contribu do para a funda o e consolida o do Imp rio Portugu s As comemora es centen rias e a Exposi o do Mundo Portugu s congregaram como nunca antes acontecera os esfor os de intelectuais e artistas ligados ao regime Resposta n vel IV relacional O pretexto par
55. UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA MODIFICA O DA ABORDAGEM LEITURA UMA EXPERI NCIA DE CASO NICO Al rio Manuel Bruno Roda Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o 2012 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA MODIFICA O DA ABORDAGEM LEITURA UMA EXPERI NCIA DE CASO NICO Al rio Manuel Bruno Roda Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Professor Orientador Doutor Ant nio M Duarte 2012 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Agradecimentos minha participante pela sua disponibilidade e interesse que tornaram poss vel a realiza o desta disserta o Ao professor Ant nio Duarte pelo acompanhamento compreens o e ensinamentos dados a este trabalho minha fam lia pela paci ncia apoio e incentivo ao longo deste trabalho Aos amigos que me acompanharam e apoiaram ao longo deste tempo maravilhoso Aos meus colegas de curso pelos anos de aprendizagem e crescimento em conjunto A Cristiana Morais e M nica Trinc o pela entreajuda preciosa ao longo deste trabalho Isabel com quem tudo se torna poss vel Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestra
56. a 157 do Programa de Apoio ao Estudo Caso de utiliza o da abordagem de superf cie leitura O M rio um aprendente que tende a utilizar uma abordagem de superf cie na leitura Segue se uma descri o da sua leitura do texto com concretiza o de cada uma das caracter sticas daquela abordagem 1 Leitura do m nimo julgado necess rio o que se pensa que ser avaliado s a partir do texto recomendado Para a leitura do texto o M rio sublinhou o e marcou o como consta a seguir Repare se que o sublinhado pouco criterioso n o discriminando as ideias principais dos detalhes e dos exemplos Note se tamb m que o sublinhado denota uma leitura sequencial sem preocupa o em relacionar as partes do texto Fascismo ou autoritarismo O fascismo quer como movimento quer como regime pol tico representou uma variante de um amplo espectro de reac es autorit ria no s culo XX Numa perspectiva hist rica o fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem Como forma de regime pol tico a caracter stica a ressaltar quando comparado com outras reac es ditatoriais suas contempor neas foi a da tens o totalit ria que atravessou as suas institui es e o seu modo de relacionamento com a sociedade Esta tens o est indissociavelmente ligada ao facto de ter sido um partido fascista a dirigir o processo de transi o e consolida o do novo regime No caso portugu s o factor a salientar
57. a a Exposi o do Mundo Portugu s foi o duplo centen rio ocorrido em 1940 o oitavo centen rio da funda o de Portugal 1140 e o terceiro centen rio da restaura o de Portugal 1640 As comemora es centen rias constitu am pois excelente oportunidade para refor ar a vertente nacionalista que ideologicamente 60 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 convinha ao salazarismo Salazar precisava de distrair o povo dos problemas que existiam em Portugal como a pobreza a repress o das liberdades c vicas em nome da ordem e do progresso que n o se via avan ar A Exposi o do Mundo Portugu s foi um momento de esfor o de exalta o nacional No Restelo lugar simb lico de onde haviam partido as caravelas ergueram se pavilh es comemorando os momentos hist ricos que decisivamente tinham contribu do para a funda o e consolida o do Imp rio Portugu s a Funda o os Descobrimentos a Coloniza o etc foi uma ac o de propaganda de Salazar mais interna que externa pois a Europa estava em guerra Resposta n vel V relacional abstracto O pretexto para a Exposi o do Mundo Portugu s foi o duplo centen rio ocorrido em 1940 o oitavo centen rio da funda o de Portugal 1140 e o terceiro centen rio da restaura o de Portugal 1640 no contexto de um Portugal sub
58. a a seguir ao texto O procedimento atr s referido repetiu se em quatro sess es com os textos A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portugu s Anexo 7 a Escola e classes sociais Anexo 8 e Amea a para a Liberdade Individual Anexo 9 at se ter observado estabilidade no n vel do produto de aprendizagem da participante O n vel do produto de aprendizagem considerado est vel quando 80 90 das avalia es do produto da aprendizagem variam num intervalo estreito e g 15 em rela o m dia A fase de avalia o p s interven o come ou dezasseis dias depois da ltima sess o de interven o por indisponibilidade da Rosa o que poder ter influenciado os resultados uma vez que o protocolo indica que esta fase do estudo dever ser iniciada cerca de uma 21 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 semana ap s o final da interven o As sess es da fase de avalia o p s interven o decorreram no mesmo local e condi es das sess es da fase pr interven o Esta fase foi composta por tr s sess es que seguiram o mesmo esquema da fase pr interven o leitura de um texto seguida de uma pergunta qual a Rosa respondeu por escrito As respostas foram avaliadas e julgadas suficientes para verificar as altera es na qualidade da aprendizagem Para concl
59. a dos testes mas este ano sente mais press o e ent o est a estudar duas a tr s vezes por semana as disciplinas de hist ria e portugu s por serem para site as de maior dificuldade Atitudes para com a interven o Acha uma boa ideia Pensa que para al m de estar a ajudar na pesquisa tamb m se est a ajudar E algo rec proco Contexto familiar Vive numa fam lia alargada com etnias africana e caucasiana com pais irm os tios e primos A casa grande tem cinco assoalhadas O ambiente um pouco confuso e barulhento devido aos irm os e primos mais pequenos mas considera que o ambiente familiar bom Tem fam lia na Guin Bissau av s que contacta esporadicamente por telefone e carta e uma irm mais velha na Inglaterra Interac o indiv duo contexto 55 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Passa o tempo na proximidade da habita o frequenta um espa o jovem instala es com bilhar computadores Internet Desloca se para a escola algumas vezes na companhia de colegas no metro de superf cie Frequenta a igreja cat lica da sua par quia aos s bados e domingos participando em diversas actividades de car cter pontual ou cont nuo catequese Rela es com pessoas significativas do ambiente pessoal e g harmonia e afecto da rela
60. a evolu o positiva no follow up como pode ser observado em baixo no gr fico do Quadro 3 No gr fico a fase pr interven o determina a linha base verificando se a presen a de dois produtos de n vel 3 5 interm dio superando o n vel 3 multi estrutural mas n o atingindo o n vel 4 relacional Os resultados seguintes s o divergentes o que resulta numa m dia da qualidade do produto de 3 5 nesta fase Na fase p s interven o verificam se dois resultados de n vel 3 multi estrutural caracterizados por um produto que embora focando v rios aspectos relevantes dos textos n o demonstravam abstra o nem a capacidade de rela o das partes com o todo e um de n vel 4 relacional no qual o estudante se torna capaz de compreender o significado das partes na sua rela o com o todo Estes resultados embora mantendo uma m dia da qualidade do produto da aprendizagem em 3 33 um pouco inferior m dia da linha de base mas praticamente em linha s o discrepantes podendo se alvitrar a hip tese de que esta diferen a seja devida ao per odo em que a avalia o p s interven o foi feita em poca de testes o que promove um aumento do stress que pode ter sido reflectido nestes resultados 27 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Na avalia o do follow up encontra se um
61. aos cinco n veis da Taxonomia SOLO A aplica o do m dulo do Programa de Apoio Aprendizagem Aprender Melhor cap tulo VIII Abordagens Leitura Duarte no prelo comp s se de onze sess es nas diferentes fases de avalia o a pr interven o a interven o a p s interven o e o follow up tendo sido utilizados procedimentos iguais em todas as condi es A avalia o do produto da aprendizagem foi feita no final da fase pr interven o para o estabelecimento da linha de base no fim da fase p s interven o para avaliar as altera es provocadas pela interven o na vari vel dependente e no follow up para verificar a manuten o e estabilidade dos resultados obtidos Os textos utilizados no estudo foram avaliados quanto ao seu grau de legibilidade pela vers o do ndice Flesch Reading Ease Method Fernandez Huerta Spanish A avalia o foi feita on line no site http standards schandards com exhibits rix index php tendo sido adoptado um intervalo do ndice entre 54 e 67 entre o ligeiramente dif cil fairly difficult e o normal normal Os textos com as respostas exemplificativas dos diferentes graus de complexidade estrutural as respostas da participante e a sua classifica o nos n veis SOLO encontram se nos anexos 3 a 11 As caracter sticas lingu sticas dos textos encontram se no Quadro 2 20 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o
62. articipante de acordo com a taxonomia SOLO 17 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Foi feita a primeira avalia o da abordagem leitura da participante com a implementa o do m dulo do Programa de Apoio Aprendizagem Aprender Melhor cap tulo VIII Abordagens Leitura Duarte no prelo A fase de interven o iniciou se no seguimento da primeira avalia o da abordagem leitura pela introdu o dos conceitos de abordagem de superf cie abordagem de profundidade e abordagem de sucesso A explica o destes conceitos decorreu de acordo com a Actividade VIII 1 Auto an lise da abordagem pessoal leitura A interven o nas abordagens aprendizagem decorreu ao longo de mais quatro sess es compostas de exerc cios de modelagem e treino da auto regula o das abordagens leitura conforme o M dulo Abordagens Leitura Duarte no prelo Na avalia o p s interven o com tr s sess es foi seguido um procedimento igual ao da avalia o da linha de base leitura de textos e resposta escrita a uma quest o sobre os textos Esta fase destina se a fazer a primeira avalia o das altera es na abordagem aprendizagem da participante Um m s depois da ltima sess o da avalia o p s interven o realizar se ia uma sess o de follow
63. bordagem de superf cie leitura anexo 16 o texto est sublinhado de forma aleat ria sem qualquer crit rio demonstrando a aten o centrada no formato literal do texto e na informa o factual Nota se a preocupa o de memorizar literalmente a informa o lida sem relacionar as partes do texto Estas explica es foram demonstradas com um resumo t pico da abordagem de superf cie pr ximo de uma c pia do texto original e com a lista de frases do texto que o M rio seleccionou para decorar e utilizar em situa o de avalia o Na sess o seguinte foi utilizado o material VIII 5 Caso de utiliza o da abordagem de profundidade e organiza o leitura Anexo 16 Neste exemplo o Rui personagem criada para esta actividade um aprendente que tende a utilizar uma abordagem de profundidade e organiza o leitura A sess o desenrolou se lendo e observando o texto Fascismo ou autoritarismo desta vez sob a forma de leitura organizada no exemplo mostrado foram sublinhadas as frases mais importantes para a compreens o do texto de forma criteriosa marcando apenas as ideias principais Os exemplos foram marcados a tracejado As ideias chave foram organizadas com a ajuda de anota es na margem para um futuro resumo ou resposta As d vidas suscitadas pelo texto voc bulos factos e acontecimentos desconhecidos s o anotados na margem do texto como quest es a esclarecer As restantes caracter
64. cia o equil brio interno do organismo e o estado emocional Sa de f sica condi o f sica actual e passada alimenta o doen as efeitos de drogas Tem sido uma pessoas saud vel n o come em exagero nem doces Tem uma alimenta o que considera saud vel Muito peixe Diz nunca ter experimentado drogas nem tabaco Hist ria pessoal educacional e desenvolvimento pessoal Quando chegou a Portugal entrou no terceiro ano Nos ltimos dois anos tem tido trabalho de ver o exercendo fun es de secretariado numa f brica de transforma o de 54 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 fruta Participou numa ac o de voluntariado recolha de fundos no IKEA Participa o num grupo de leitura b blica na sua par quia Sucesso e qualidade da aprendizagem escolar Nunca ficou retida Obteve na escola b sica e secund ria boas notas Gosta mais do n vel secund rio por ser um estudo mais independente e com mais esfor o pessoal Na sua opini o aprendeu bem com alguma dificuldade em extrair significado em disciplinas como portugu s e hist ria Processo de aprendizagem escolar motiva o e estrat gias de aprendizagem Gosta de estudar sozinha Est com aten o nas aulas onde tira apontamentos da mat ria dada Nos anos anteriores estudava em cim
65. cidas conforme o meio familiar onde crescem muito antes de chegarem idade de instru o obrigat ria Fernandez Huerta score 67 Palavras 329 Autor Ivor Morrish Sociologia da Educa o Rio de Janeiro Zahar Editores P gina 223 tema 7 Fam lia e Escola Sociologia 12 ano Texto Editores lda 1 edi o 2 tiragem ISBN 978 972 47 3883 3 Autores Maria Jo o Pires Maria da Luz oliveira Maria Manuela G is Belmiro Gil Cabrito 67 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 9 AMEA A PARA A LIBERDADE INDIVIDUAL artigo de 1979 Para um n mero crescente de pessoas a tremenda capacidade que t m os computadores para receber memorizar e fornecer quantidades quase ilimitadas de informa o com rapidez e efic cia inacredit veis representa uma amea a potencial A sua preocupa o principal refere se possibilidade de utiliza o indevida de dados pessoais aparentemente inofensivos como por exemplo os relacionados com registos das for as armadas cr dito banc rio assist ncia social companhias seguradoras recenseamentos declara es de impostos bem como informa es obtidas pelas organiza es policiais por raz es de seguran a Outras informa es individuais provenientes dos mais variados dom nios como por exemplo listas de compradores de prod
66. cionados Dois avaliadores independentes classificaram as respostas utilizando a Escala de Complexidade Estrutural do Produto de Aprendizagem Anexo 2 adaptada da taxonomia SOLO de Biggs amp Collis 1982 comparando as com um conjunto de respostas tipo exemplificativas dos cinco n veis de complexidade desta taxonomia 19 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Todos os materiais utilizados na fase de interven o foram retirados do m dulo do Programa de Apoio Aprendizagem Aprender Melhor cap tulo VIII Abordagens Leitura Duarte no prelo excepto os textos utilizados que foram recolhidos de livros de estudo da participante das disciplinas de Hist ria e Sociologia e adaptados interven o Esta op o teve como alvo aumentar o interesse e a motiva o da Rosa por uma maior percep o de ganho derivada de saber que seriam textos alvo de avalia o escolar Foram seleccionados treze textos retirados dos livros de hist ria e de sociologia do d cimo segundo ano Depois de avaliados quanto ao seu grau de legibilidade para assegurar a sua homogeneidade foram escolhidos nove textos oito para as fases de avalia o e um para a interven o Fascismo ou Autoritarismo Para cada um dos oito textos foram elaboradas cinco respostas tipo correspondentes
67. consta no texto Contudo este tipo de mudan as torna se por vezes negativa pois no que toca a sociedade mau Com a globaliza o a sociedade tende a interessar se mais pelo consumo materialista e chega a desprezar a p tria a moral em detrimento dos seus interesses 82 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Tendo em conta pelos valores defendidos na cultura antiga as elites existentes e as regras que eram incutidas sociedade a sociedade de hoje cria uma nova cultura que se baseia mais na auto sufici ncia e na auto determina o e sobretudo num pensamento mais inteligente devido evolu o do ensino Esta nova cultura surge como uma revolu o Assim a globaliza o alterou os comportamentos das pessoas e essas passaram a ter mudan as de valores completamente diferentes a que elas tinham Fernandez Huerta score 59 Palavras 218 P gina 187 Tema 6 globaliza o As mudan as de valores e dos comportamentos Sociologia 12 ano Texto Editores lda 1 edi o 2 tiragem ISBN 978 972 47 3883 3 Autores Maria Jo o Pires Maria da Luz oliveira Maria Manuela G is Belmiro Gil Cabrito Avalia o Roda Resposta n vel 3 A resposta confusa existindo a utiliza o de conceitos que aparentam n o ser bem compreendidos Existe t
68. dagens leitura alvo do estudo A Rosa classificou as suas respostas no question rio tendo obtido a pontua o correspondente Abordagem de Profundidade e Organiza o O procedimento 23 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 de interven o continuou com a explica o das tr s abordagens leitura para que a participante pudesse fazer uma primeira interpreta o da cota o obtida Nesta sess o iniciou se a actividade VIII 2 Estudo de caso de utiliza o da abordagem de superf cie leitura com a utiliza o do texto que foi adaptado a esta interven o Fascismo ou Autoritarismo anexo 10 A adapta o foi feita de acordo com os procedimentos do Programa de Apoio Aprendizagem Aprender Melhor p ginas 157 a 165 seguindo os exemplos e as demonstra es pr ticas das diferentes abordagens leitura anexo 16 A participante procedeu leitura do texto Fascismo ou Autoritarismo Anexo 10 reflectindo sobre o ponto de vista do personagem criado para esta actividade M rio aprendente que tende a utilizar uma abordagem de superf cie na leitura A Rosa observou o modo como o M rio fez uma leitura do m nimo julgado necess rio patente no sublinhado pouco criterioso que n o destaca as ideias principais no exemplo da a
69. de Hist ria e Geografia do d cimo segundo ano de escolaridade sendo como tal considerados adequados a esta interven o depois de aferido o seu grau de legibilidade Esta op o foi tomada com o intuito de aumentar a motiva o da 36 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 participante no estudo pela percep o da utilidade da an lise dos textos propostos na sua vida acad mica Sendo este um estudo de caso nico utiliza uma amostra de um individuo logo n o representativa n o possibilita a generaliza o dos resultados obtidos para a popula o sendo esta uma das limita es desta metodologia A avalia o de car cter qualitativo que foi utilizada nesta experi ncia de caso nico levanta algumas quest es metodol gicas Uma destas quest es prende se subjectividade na avalia o dos produtos Para minimizar essa possibilidade s o utilizados procedimentos que permitem um maior rigor nas avalia es Uma das formas de aumentar o rigor da avalia o qualitativa passa pela an lise de conte do dos dados por v rios ju zes acordo entre ju zes Tamb m o facto de o investigador criar uma rela o de grande proximidade com a participante pode influenciar a avalia o dos resultados por influ ncia dos seus valores afectos estere tipos e convic es poderem disto
70. de comportamento tamb m eles globais e locais Assim ao mesmo tempo que o consumo se massifica traduzindo se em padr es de consumo globais assiste se em contraponto valoriza o da individualidade da identidade e da diversidade Novos valores como a liberdade individual e a auto realiza o s o adoptados por certos grupos sociais como os jovens os artistas ou os intelectuais traduzindo se em novos comportamentos ou novos estilos de vida Grupos de consumidores que se identificam com pr ticas de consumo saud veis respeitadoras do ambiente e dos direitos dos animais ou grupos cujos membros se identifiquem com determinados movimentos musicais que associam ao tipo de m sica produzida e consumida determinado estilo de vestu rio e de linguagem s o exemplos de grupos com determinados estilos de vida Nas sociedades contempor neas urbanas e desenvolvidas o indiv duo tem disposi o um leque de possibilidades de escolhas no dom nio do consumo do trabalho do lazer e da cultura o que lhe permite adoptar e construir um determinado estilo de vida integrando um grupo onde se reconhece na medida em que se identifica com os seus valores e normas de conduta s v rias possibilidades de escolhas corresponde assim uma diversidade de estilos de vida que permitem por um lado diferenciar os grupos uns dos outros e por outro integrar os indiv duos nos seus grupos de perten a 74 Universidade de Lisboa Faculdade de Psico
71. de consumo globais As sociedades contempor neas urbanas e desenvolvidas permitem adoptar e construir um determinado estilo de vida com pr ticas de consumo saud veis respeitadoras do ambiente A globaliza o se torna tudo mais homog neo e mais igual por outro lado torna mais evidentes a diferen a e a diversidade pois ao n vel local percebem se melhor as diferen as Deste confronto entre o global e o local o igual e o diferente resultam padr es de Resposta n vel IV relacional A globaliza o torna tudo mais homog neo e mais igual e tamb m torna mais evidentes a diferen a e a diversidade ao n vel local Num mundo mais pequeno percebem se melhor as diferen as Deste confronto entre o global e o local o igual e o diferente resultam padr es de comportamento estilos de vida tamb m eles globais e locais Os estilos de vida materialistas est o ser substitu dos nas sociedades contempor neas urbanas e desenvolvidas por estilos de vida amigos e respeitadores do ambiente Na medida em que um determinado estilo de vida conscientemente assumido permite a diferencia o e individualiza o constitui um meio de escapar e de resistir massifica o das sociedades Resposta n vel V relacional abstracto A globaliza o decorrente da revolu o inform tica que levou sociedade da comunica o e da informa o obrigou os indiv duos a adaptarem se a estilos de vida 76 Universidade de Lisboa Faculdade
72. de individual e de ataques propriedade privada dos cidad os e propriedade p blica dos pa ses n o s o mais que facetas do pre o a pagar pelo progresso irrevers vel da tecnologia inform tica o reverso da medalha Sendo que no ltimo meio s culo a revolu o inform tica modificou a nossa vida em termos de um maior conforto redu o do esfor o em m ltiplas profiss es rapidez de comunica es e conhecimento temos de aceitar algumas desvantagens da decorrentes sem no entanto deixar de lutar para as evitar ou minimizar Assim a pirataria inform tica neste momento crime conforme est legislado em in meros pa ses os dados dos cidad os em bases de dados tamb m t m a sua utiliza o e propaga o ou venda legislados ou em vias de o serem A perspectiva futura de que o desenvolvimento da tecnologia dos computadores ser exponencial e impar vel A Intelig ncia Artificial por enquanto s uma possibilidade est a ser investigada em todo o mundo N o se p e a pergunta se ser poss vel mas quando ser descoberta As vantagens e inconvenientes que da vir o ainda s s o suspeitadas ser provavelmente um salto tecnol gico t o grande como o foi a inven o do computador Ao imaginar os problemas ticos que da vir o faz nos imaginar o mundo do livro 1984 de G Orwell a possibilidade de um poder inimagin vel nas m os erradas mas o homem sempre soube ultrapassar as crises e transf
73. dependente podendo surgir associada abordagem superficial ou abordagem profunda Caldeira 1990 Chaleta 1996 2003 Tang amp Biggs 1996 Richardson 2000 Ros rio 1997 cit Chaleta 2007 1 3 Abordagens Leitura Ler significa conhecer interpretar decifrar Lakatos amp Marconi 1992 A leitura constitui se em factor decisivo de estudo pois propicia a amplia o de conhecimentos a obten o de informa es b sicas ou espec ficas a abertura de novos horizontes para a mente a sistematiza o do pensamento o enriquecimento do vocabul rio e o melhor entendimento do conte do das obras A an lise de textos pode ser feita de tr s formas Marconi amp Lakatos 2006 a An lise textual come a por uma leitura r pida do texto para se ter uma vis o de conjunto da unidade Leituras sucessivas v o permitir inicialmente assinalar e esclarecer palavras desconhecidas identificando os conceitos utilizados Depois esquematizar o texto e mostrar como este foi organizado com a finalidade de evidenciar a sua estrutura b An lise tem tica permite maior compreens o do texto fazendo emergir a ideia central e as secund rias as unidades e subunidades de pensamento sua correla o e a forma pela qual esta se d Entrando no mundo de ideias do autor pode se esquematizar a sequ ncia das v rias ideias reconstruindo a linha de racioc nio do autor e fazendo emergir o seu processo l gico de pensamento Na an lise tem
74. desenvolvido rural governado com m o de ferro onde a fome e o descontentamento grassavam onde as liberdades c vicas estavam reprimidas em nome da estabilidade e de um progresso que tardava em chegar Um Portugal neutral num momento em que a Segunda Guerra Mundial assolava a Europa Uma Europa a cujos problemas e divis es Portugal parecia alheio Salazar sentiu a necessidade de refor ar a coes o nacional a vertente nacionalista que ideologicamente convinha ao regime Nenhum Portugu s deixar de sentir se orgulhoso ao comemorar nesta hora solene para a Fam lia portuguesa os oito s culos de exist ncia hist rica na Na o foi a frase escolhida para propagandear o in cio das comemora es que primaram por iniciativas e cerim nias de tom pomposo Cortejos servi os religiosos desfiles aleg ricos discursos congressos actos solenes naturalmente antecedidos por um discurso de Salazar e por uma b n o lan ada pelo cardeal Cerejeira Um facto que as comemora es congregaram os esfor os de intelectuais e artistas ligados ao regime que exaltaram os conceitos do regime de Ra a P tria Hist ria Her is ou Imp rio Fernandez Huerta score 60 Palavras 333 Carlos Reis A produ o Cultural entre a Norma e a Ruptura em Portugal Comtempor neo vol 4 cit Doc 71 61 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de
75. do Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 ndice Resumo Abstract 5 1 Introdu o 7 1 2 Abordagens Aprendizagem 8 1 3 Abordagens Leitura 11 1 4 Qualidade da Aprendizagem 13 1 5 Interven o na Qualidade da Aprendizagem e nas Abordagens Leitura 14 2 M todo 16 2 1 A Participante 16 2 2 Procedimento 17 2 2 1 Procedimento de Avalia o 18 2 2 1 1 Caracter sticas Pessoais da Participante O Estudo de Caso 18 2 2 1 2 Abordagens Leitura Primeira Vari vel Dependente 19 2 2 1 3 Qualidade da Aprendizagem Segunda Vari vel Dependente 19 2 2 1 4 Percep o da Participante da Sua Participa o no Estudo 22 2 2 2 Procedimento de Interven o 23 3 Resultados 26 3 1 O Estudo de Caso 26 3 2 As Abordagens Leitura 26 3 3 A Qualidade do Produto da Aprendizagem 27 3 4 Avalia o da Participa o no Estudo 29 4 Discuss o 32 4 1 As abordagens Leitura 32 4 2 A Qualidade do Produto da Aprendizagem 33 4 3 O estudo de Caso 34 5 Conclus o 36 6 Refer ncias Bibliogr ficas 39 Anexos 44 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Resumo Este estudo uma experi ncia de caso nico na rea das abordagens aprendizagem documenta a influ ncia de uma interven o na abordagem leit
76. e por acaso uma das grandes dificuldades R Quais os aspectos mais dif ceis deste trabalho ROSA Vir preparada mentalmente R Sentiste outras dificuldades ROSA Na leitura R N o tens dificuldades a ler ROSA N o o ler ler mesmo por exemplo o estar a ler para outra pessoa geralmente quando leio para outra pessoas n o me sinto t o segura como quando leio s para mim R Como te sentiste em rela o minha pessoa ROSA Senti me bem R Se te pedissem uma sugest o para modificar uma experi ncia deste tipo daquilo que fizemos o que achas ROSA Comentar textos n o eu gosto de comentar R O que se pede uma sugest o para melhorar ROSA 93 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 R O que se pede o que pensas que se pode alterar neste programa ROSA Acho que n o alterava nada daquilo que fizemos R Comenta o que n s fizemos Rosa Foi uma boa experi ncia a n vel pessoal Tenho mais abertura com outras pessoas tenho alcan ado bons resultados gra as a isso 94 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 16 A Interven o Materiais e Descri o da Interven o Texto usado na interven
77. e Guerra os EUA viviam uma era de prosperidade infind vel gra as aos seus progressos tecnol gicos dos magn ficos produtos sa dos das suas f bricas da az fama das suas cidades e do seu consumo exagerado Essa prosperidade levou o candidato republicano a acreditar que tanto a pobreza como o desemprego tinham chegado ao fim do percurso Contudo nem tudo o que parece realidade pois esta era conheceria o seu fim mais tr gico propagando se at aos pa ses com quem tinham la os econ micos e financeiros nomeadamente o Brasil a Espanha etc A crise afectou todos os sectores econ micos e sobretudo a sociedade desencadeando assim a Grande Depress o As ind strias ficaram piores levando assim ao desemprego que por sua vez se tornava cada vez mais cr nico devido intensa mecaniza o A agricultura tamb m n o ficou para tr s as produ es originaram pre os baixos e posteriormente queda dos lucros A Bolsa de Nova Iorque em Wall Street onde come ou a crise de 1929 n o apresentava resultados s lidos pois as ac es investidas pelos grandes bolsistas j n o valiam tanto como inicialmente e a especula o n o parava de crescer Por fim com a crise houve uma Grande Depress o a popula o ficou muito abalada e j na rua da amargura n o tinha meios para se sustentar nem onde viver recorrendo se 87 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psico
78. e chegou a atingir perto de 2 milh es de pessoas A agricultura por sua vez n o se mostrava compensadora para os que a ela se dedicavam As produ es excedent rias originavam pre os baixos e queda de lucros Uma pol tica de facilita o do cr dito processada pelos bancos mantinha artificialmente o poder de compra americano A maior parte das transac es de autom veis electrodom sticos e im veis realizava se com base no cr dito e nos pagamentos em presta es A cr dito igualmente se adquiriam as ac es que os americanos detinham nas empresas Crendo na solidez da sua economia vidos de riqueza f cil e de promo o muitos eram os que investiam na bolsa onde a especula o crescia De 1927 a 1929 o ndice geral dos valores industriais cotados em Wall Street ultrapassou largamente o da produ o industrial precisamente na Bolsa de Nova York em Wall Street que se ir o manifestar os primeiros sinais da crise de 1929 86 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Livro Sociologia 12 ano 2009 Texto Editores 1 edi o 2 tiragem ISBN 978 972 47 3883 3 Maria Jo o Pires Maria da Luz Oliveira Maria Manuela G is Belmiro Gil Cabrito pags 116a 118 Fernandez Huerta score 66 Palavras 327 COMENTE O TEXTO Resposta da participante No final da Grand
79. e dados que as empresas de vendas pelo telefone compram A liberdade individual est pouco protegida Eles s o abusadores N o t m o direito de telefonarem s pessoas n o as conhecendo Resposta n vel IV relacional Desde a sua cria o que o armazenamento de dados nos computadores levou ao aparecimento de problemas ticos at que ponto que a privacidade individual est protegida com as bases de dados cada vez mais sofisticadas complexas que s o alimentadas por dados de diversas fontes listas de compradores de produtos estudantes assinantes de linhas telef nicas listas de s cios de clubes etc esta situa o levou necessidade de promulgar leis de defesa dos cidad os no sentido de delimitar a utiliza o da inform tica Assim na actual Constitui o da Rep blica Portuguesa de 1976 existe um artigo embora ainda n o regulamentado que consagra o direito a todo o cidad o de conhecer o conte do e o fim a que se destina a informa o a seu respeito existente em registos mecanogr ficos e de exigir sua rectifica o sendo mesmo proibido o processamento de dados individuais referentes a convic es pol ticas f religiosa ou vida privada 70 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Resposta n vel V relacional abstracto A amea a da privacida
80. e de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 A consulta destas fontes foi efectuada por elabora o dum resumo que utilizou tr s categorias de an lise e de organiza o da informa o a informa o que corrobora a ideia do texto b informa o ue a refuta c informa o que a complementa a Jinforma o que corrobora esclarece a ideia do texto UN O governo sentia dificuldade em de fazer pol tica sem a opini o p blica assim surge no seio da pr pria ditadura a ideia de formar uma organiza o pol tica n o partid ria destinada a constituir o terreno de apoio das actividades pol ticas do governo Era a Uni o Nacional definida nas bases org nicas publicadas em 30 de Julho de 1930 Hist ria de Portugal O Estado Novo Jos Hermano Saraiva pp 535 567 pag 543 Corporativismo Sistema de organiza o corporativa dos Estados As corpora es como elemento pol tico de governa o Foi em Portugal que se publicou a primeira Constitui o Corporativa 1933 Corpora o conjunto de pessoas sujeitas a uma mesma regra ou estatuto corpora es religiosas Os diplomas legislativos publicados pelo Instituto do Trabalho Nacional definiram as Corpora es e os organismos corporativos por exemplo das prov ncias ultramarinas os de caracter rural e mar timo Casas do Povo e Casas dos
81. e e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas O corporativismo sendo um dos elementos da variante italiana do Corporativismo fascismo n o foi um elemento espec fico do fascismo No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada O princ pio eleitoral mantido e a C mara Corporativa numa Assembleia Nacional j de si praticamente sem poderes possui apenas poderes consultivos 2 An lise do texto como um todo enfoque nas liga es entre as ideias apresentadas A partir do sublinhado e das marca es efectuadas o Rui efectuou um resumo das ideias principais onde discrimina t picos principais e sub t picos e acrescenta informa o do texto O fascismo regime pol tico nascido reac es autorit rias no s culo XX ditaduras italiana e alem Fascismo um partido fascista a dirigir o processo de transi o e consolida o do novo regime O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 3 Consulta de outras fontes de informa o sobre assunto do texto Paralelamente leitura do texto o Rui procurou e consultou outras fontes de informa o sobre o mesmo t pico Hist ria de Portugal O Estado Novo Jos Hermano Saraiva Publica es Alfa 1983 pp 535 567 Dicion rio Pr ctico Ilustrado Lello amp Irm o Editores 1979 Corporativismo 106 Universidade de Lisboa Faculdad
82. e igual modo verifica se existirem profundas desigualdades nas oportunidades educacionais das crian as em diferentes partes do pa s e em diferentes tipos de fam lias Estas diferen as s o vis veis tamb m entre os pa ses ricos em que as suas popula es t m um elevado n vel educacional e os pa ses pobres onde o analfabetismo e a iliteracia imperam O filho de pais da classe trabalhadora com elevado potencial de intelig ncia inata pode sofrer em compara o com uma crian a de igual potencial cujos pais e ambiente familiar s o da classe m dia Numa determinada classe ou em grupos dentro de uma classe ser assumido como uma tradi o o valor da educa o como algo de import ncia funcional na sociedade Assim os pais bem educados desejar o que os seus pr prios filhos beneficiem como ocorreu com eles de uma boa educa o e para tanto proporcionar o o ambiente pr prio natural ao seu estatuto e o dinheiro necess rio para que o seu objectivo se realize Estruturamos os nossos conceitos de acordo com o nosso vocabul rio apreendemos o nosso mundo atrav s da organiza o das nossas percep es por meio da linguagem A este respeito torna se evidente que a crian a da classe trabalhadora de modo geral est em desvantagem comparada com a crian a da classe m dia No processo de aprendizagem a linguagem falada tem um papel central a desempenhar e portanto n o surpreende que as crian as sejam prejudicadas ou favore
83. e massas No fundamental o regime n o compartilhou das tens es de mobiliza o dos cong neres fascistas e promoveu a apatia Isolando o pequeno universo urbano n o confiando sequer na mobiliza o da sua pequena burguesia contou com dois grandes agentes no universo do Portugal Profundo a notabilidade local e a igreja RESPOSTA DA PARTICIPANTE A igreja tinha um papel fundamental no regime fascista portugu s Ela n o s contribui para uma matriz ideol gica do regime fascista como tamb m contribui na cria o digamos assim de um programa pol tico de cristianiza o Contudo Salazar conservou determinados tra os ideol gicos centrais de matriz tradicionalista e cat lica Foram criadas assim organiza es como a Mocidade 62 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Portuguesa inspiradas no fascismo que foram mais tarde enquadradas nos servi os religiosos Em conclus o a igreja cat lica teve um cariz elevado no fascismo portugu s sendo que o Estado Novo se apoiou nos enquadramentos tradicionais da igreja Avalia o Al rio Roda N vel 3 O texto est sint tico e embora algo reformulado s utiliza as ideias e palavras do texto algumas de forma errada cariz semblante aspecto apar ncia atmosf rica o cariz do c u era amea ador cariz elevad
84. edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada INTERVEN O Retirada do Programa de Apoio Aprendizagem paginas 73 a 75 Depois de cotarem as suas respostas os aprendentes e est o em condi es de interpretar a cota o do Question rio Mas primeiro necessitam de conhecer as diferentes abordagens leitura que s o medidas pelo question rio Existem tr s abordagens principais leitura a de superf cie a de profundidade e a de organiza o A abordagem de superf cie leitura envolve apenas ler o m nimo necess rio ou seja apenas a mat ria que se pensa ser avaliada ou os textos que foram recomendados Durante a leitura o enfoque da aten o centra se no formato literal do texto as palavras usadas e na informa o factual H um desvio em rela o ao significado ou mensagem do texto A preocupa o mais a de memorizar literalmente a informa o lida No m ximo d se uma mera delimita o ou ordena o das partes do texto Em contraste a abordagem de profundidade
85. eira abordagem que designaram de estrat gica de alto rendimento ou de sucesso cujo objectivo a obten o de resultados elevados independentemente do interesse da tarefa Gomes 2005 Na abordagem de profundidade a capacidade de extrair significado activa o processo de aprendizagem que leva ao relacionar das ideias base procura dos padr es e princ pios directivos que d o sentido ao texto a holist strategy Pask 1976 1988 cit Cano amp Justicia 1994 Esta abordagem envolve o desenvolvimento e a monitoriza o da pr pria compreens o Entwistle McCune amp Walker 2000 cit Chaleta 2007 o estudante encontra prazer na tarefa e aplica os conhecimentos adquiridos ao mundo real Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 A abordagem profunda refere se a um desejo de relacionar a tarefa com experi ncias pessoais fora do contexto acad mico de forma a contribuir para o seu desenvolvimento pessoal Ak 2008 cit Trinc o 2011 Os alunos que utilizam uma abordagem de superf cie n o tentam entender o texto mas sim memoriz lo analisando o texto de forma superficial sob a forma de extractos literais da informa o gastando menos tempo e esfor o na tarefa Biggs 1993 cit Noor 2010 Na terceira e mais recente abordagem estrat gica de sucesso ou de alto rendimento Big
86. el V relacional abstracto As mudan as de que fala o texto s o devidas ao pico de progresso que as sociedades ocidentais atravessam ao progresso tecnol gico que lhes est a permitir limitadamente entre certos grupos sociais mudarem os valores que os trouxeram at este ponto At agora os valores t m sido de ordem material virados para a produ o para a obten o desenfreada de bens materiais de prefer ncia com status numa procura de crescimento incessante com desprezo do meio ambiente e das fontes prim rias de mat rias primas Estes valores est o a ser suavemente substitu dos por ideias ecologistas que d o import ncia ao ambiente natural e urbano necessidade de enraizamento e de perten a comunit ria necessidade de maior participa o na vida de trabalho e na vida pol tica necessidade de liberdade individual de auto estima e auto realiza o Uma cultura nova est a nascer j n o t o elitista e ditada pelas c pulas da sociedade tem um novo olhar sobre os modos de vida e pensamento mais educado aut nomo J constitu da por milh es de pessoas que inventando cada uma delas os seus comportamentos tem necessidade de enraizamento de perten a comunit ria necessidade de maior participa o na vida de trabalho e na vida pol tica necessidade de liberdade individual de auto estima e auto realiza o As sociedades futuras dos pa ses desenvolvidos ser o caracterizadas por uma maior diversidade dos
87. en menos observ veis alguns preferem o estudo activo outros o estudo introspectivo Alguns estudantes preferem informa o visual outros explica es verbais Felder amp Brent 2005 p 58 O confronto com a aprendizagem fundamentalmente caracterizado pela actua o de duas vari veis em interac o a motiva o e a estrat gia de aprendizagem Duarte 2008 A forma como o aluno interage com os objectos de conhecimento influenciada por uma diversidade de factores Entre eles est o a capacidade metacognitiva e de processamento da informa o a motiva o o contexto de ensino aprendizagem o ambiente familiar e social dos alunos os objectivos e m todos de ensino entre outros Biggs 1987a Boruchovitch 1999 Duarte 2002 Gomes 2005 Hattie Biggs amp Purdue 1996 Holt 1982 Struyven Dochy Janssens amp Gielen 2006 Wild amp Quinn 1998 cit Gomes 2010 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Alguns estudos mostram que existe uma correla o entre o significado que os alunos d o ao acto de aprender o tipo de motiva o face s tarefas de aprendizagem e o tipo de estrat gia cognitiva utilizada Rossum amp Schenck 1984 cit Duarte 2002 Assim as abordagens aprendizagem descrevem a natureza da rela o entre o estudante o contexto e a tarefa Biggs J B
88. entativa de conclus o mas esta n o est bem definida Avalia o M nica Resposta de n vel 3 participante n o compreendeu o texto sendo a resposta demasiado confusa e contradit ria A frase Contudo este tipo de mudan as torna se por vezes negativa pois no que toca a sociedade mau est completamente descontextualizada Apesar de haver alguns elementos de liga o n o se verifica realmente rela o entre ideias 83 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Avalia o Cristiana Classifica o da resposta N vel 4 feita uma boa interpreta o do texto com o estabelecimento de rela es entre informa es a partir do conte do do texto da que a resposta dada pare a ser relacional sem no entanto procurar ainda abstrair para outra informa o fora do texto Por discuss o entre os ju zes chegou se a consenso da resposta ser do n vel 3 Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO Resposta n vel 1 pr estrutural De sentimentos Resposta n vel II uniestrutural Mudan as nos valores materialistas Resposta n vel II multiestrutural O texto fala do decl nio dos valores materialistas e o surgir de valores comunit rios protec o do meio ambiente natural e urbano necessidade de enraizamento Uma cultura
89. erido na concentra o e disponibilidade f sica e mental da participante o que foi not rio ao longo do estudo pela dificuldade demonstrada na vinda s sess es do estudo 34 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 As faltas s sess es marcadas levaram ao alargamento do tempo entre as sess es pondo em causa alguns aspectos protocolares do estudo como o j referido per odo de dois meses entre o final da fase p s interven o e o follow up que o protocolo estabelece ser de um m s 35 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 5 Conclus o A hip tese de partida n o foi confirmada pela compara o dos dados da linha de base com os dados da p s interven o Esta s foi apoiada pela melhoria n tida do resultado do follow up podendo esta evolu o ser interpretada como sinal de que os ganhos obtidos necessitam de um maior per odo de amadurecimento para se manifestar A fase de avalia o p s interven o come ou dezasseis dias depois da ltima sess o de interven o por indisponibilidade da Rosa o que n o est de acordo com o protocolo que indica que esta fase deve come ar cerca de uma semana depois da fase de interven
90. erta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Fascismo ou autoritarismo O fascismo quer como movimento quer como regime pol tico Fascismo representou uma variante de um amplo espectro de reac es autorit rias no s culo XX Numa perspectiva hist rica o fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem Como forma de regime pol tico a caracter stica a ressaltar quando comparado com outras reac es ditatoriais suas contempor neas foi a da tens o totalit ria que atravessou as suas institui es e o seu modo de relacionamento com a sociedade Esta tens o est indissociavelmente Implanta o partido ligada ao facto de ter sido um partido fascista a dirigir o processo de transi o e consolida o do novo regime No caso portugu s o factor a salientar numa perspectiva comparativa foi assim fascista o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e Ear ara Eid Salazarismo na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 A constru o institucional do salazarismo muito embora recolhendo militar Implanta o ditadura inspira o dos fascismos no poder particularmente do italiano recusou voluntariamente os elementos que constitu ram a sua singularidade Tal difere
91. es Palavras 328 Fernandez Huerta score 65 Sociologia 12 ano Texto Editores lda 1 edi o 2 tiragem P gina 187 tema 6 globaliza o ISBN 978 972 47 3883 3 Autores Maria Jo o Pires Maria da Luz oliveira Maria Manuela G is Belmiro Gil Cabrito 11 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 12 NOVAS OPORTUNIDADES O desenvolvimento do pa s confronta nos com uma op o clara e inadi vel a aposta na qualifica o da popula o portuguesa A import ncia central da qualifica o para o crescimento econ mico e para a promo o da coes o social est hoje demonstrada por diversos indicadores publicados por v rias organiza es internacionais N o podemos continuar a ignor los Precisamos de encarar de frente a realidade e o desafio O atraso que nos separa dos pa ses mais desenvolvidos radica em grande medida no insuficiente n vel de qualifica o da popula o portuguesa Esta a quest o central que temos de enfrentar A solidez do processo de moderniza o do pa s depende essencialmente de vencermos a batalha da qualifica o aqui que temos de combater aqui que temos de vencer Temos que fazer mais temos de fazer melhor e temos de fazer mais r pido Precisamos de acelerar fortemente a qualifica o dos portugueses tendo a conver
92. estilos de vida e dos comportamentos sociais 85 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 14 A Grande Depress o e o seu impacto social Nos anos 30 do s culo XX o capitalismo liberal conheceu no mundo a sua maior e tr gica crise Iniciou se em 1929 nos Estados Unidos da Am rica e propagou se a todos os pa ses quem com eles tinham la os econ micos e financeiros Nenhum sector da economia pareceu poupado Nenhuma profiss o forneceu ref gio seguro a quem a praticava Viveu se a Grande Depress o Em 1928 os norte americanos acreditavam que o seu pa s atravessava uma fase de prosperidade infind vel Orgulhavam se dos seus progressos tecnol gicos dos magn ficos produtos sa dos das suas f bricas da az fama das suas cidades do seu consumo desenfreado O candidato republicano presid ncia nesse ano eleito considerava mesmo a pobreza e o desemprego como males em vias de extin o Mas essa era da prosperidade como ficou conhecida revelar se ia prec ria Havia ind strias como a extrac o de carv o a constru o ferrovi ria os t xteis tradicionais e os estaleiros navais que n o tinham ainda recuperado os n veis anteriores crise de 1920 21 Persistia tamb m um desemprego cr nico a que muitos chamaram tecnol gico pois devia se intensa mecaniza o qu
93. f cie Actividade VIII 2 Estudo de caso de utiliza o da abordagem de superf cie leitura Objectivo Ajudar os aprendentes a compreenderem de forma concreta a abordagem de superf cie leitura Procedimento Os aprendentes analisam e discutem vantagens e inconvenientes grau de identifica o variantes etc um caso de um aprendente que l um texto em substitui o do material VII 3 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante Fascismo ou autoritarismo utilizando uma abordagem de superf cie leitura em substitui o do material VIII 4 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante Progredindo para a abordagem de profundidade e organiza o 98 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Actividade VIII 3 P ginas 74e 75 do Programa de Apoio Aprendizagem Estudo de um caso da abordagem de profundidade e organiza o leitura Objectivo Ajudar os aprendentes a compreenderem de uma forma concreta a abordagem de profundidade e organiza o leitura Procedimento Os aprendentes analisam e discutem vantagens e inconvenientes grau de identifica o variantes etc um caso de um aprende
94. g ncia com os pa ses mais desenvolvidos Precisamos de objectivos ambiciosos e de uma estrat gia clara E precisamos de uma ac o firme persistente e determinada esta ambi o que vos proponho na iniciativa Novas Oportunidades dar um forte e decisivo impulso qualifica o dos portugueses A iniciativa Novas Oportunidades assenta numa base clara o n vel secund rio o objectivo de refer ncia para a qualifica o dos nossos jovens e adultos este hoje o patamar m nimo para dotar os cidad os das compet ncias essenciais moderna economia do conhecimento em que vivemos este hoje o patamar m nimo para que possamos adquirir e reter ao longo da vida novas compet ncias O segundo pilar o de elevar a forma o de base dos activos Dar a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos n veis de escolaridade uma Nova Oportunidade de para poderem recuperar completar e progredir nos seus estudos S o muitos aqueles que n o tiveram enquanto jovens a oportunidade para estudar mais e que entram precocemente no mercado de trabalho N o seria poss vel por raz es de justi a e de coes o social abdicar do esfor o da sua qualifica o Mas a verdade que este esfor o tamb m condi o essencial para o nosso processo de desenvolvimento 78 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta
95. g ncias da tarefa com o interesse na tarefa retirando Motiva o a j Rs m nimo esfor o poss vel prazer da sua realiza o Tratamento das partes da tarefa Relacionamento das partes da como n o relacionadas entre si tarefa entre si e com Daa nem com outras tarefas conhecimento anterior Estrat gia Poea EA E BENS Memoriza o rotineira de Compreens o dos significados aspectos superficiais subjacentes Adaptado de Duarte 2002 10 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Na abordagem estrat gica ou de sucesso est envolvida uma motiva o extr nseca O objectivo n o o aprender em si mas sim obter boas classifica es independentemente do interesse pelas tarefas motiva o de realiza o Duarte 2002 Os aprendentes que tendem a estar motivados desta forma tendem igualmente a ser bons gestores do tempo e a organizarem o estudo no qual investem sempre tendo como objectivo obter bons resultados nas avalia es Entwistle 1984 1994 1995 Entwistle amp McCune 2004 cit Rodeia 2010 Duarte 2002 refere ind cios de que a esta abordagem podem estar associados produtos de aprendizagem de n vel estrutural diversificado Investiga es transculturais verificaram que a abordagem estrat gica ou de alto rendimento n o se configurava como entidade in
96. gem de profundidade R Se algu m te perguntasse em que medida os ganhos continuaram a produzir efeitos o que que dirias R Achas que v o durar no tempo ROSA acho que sim R Vais continuar a utilizar algumas das t cnicas que aprendeste ROSA Claro a maioria delas R Achas que algumas ideias novas que apanhaste nesta experi ncia que podes utilizar noutros dom nios fazer uma generaliza o para outros campos ROSA Sim de certeza R Como por exemplo ROSA trabalhos na escola e eu no ver o trabalho como secret ria ent o acho que isso vem ao encontro R Passamos a outra parte aos pontos positivos R Quais os pontos fortes desta experi ncia 91 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 ROSA Aprender a falar abertamente das coisas e a expor as minhas ideias sem vergonha tem ajudado bastante no meu trabalho na minha rea de projecto Eu agora entro na sala e quando a professora pede algu m para ler eu ponho o dedo no ar R Se tiveres de explicar a algu m as vantagens de participar num programa deste tipo ROSA Que era muito bom Uma oportunidade a n o perder Aprendemos muito N s crescemos a n vel escolar e pessoal R Quais foram os aspectos que gostastes mais nesta experi ncia ROSA Foi a nossa conversa sobre as leituras e as leituras em voz alta R Pontos ma
97. gs 1987 a inten o dos estudantes obter os melhores resultados acad micos mediante a organiza o do espa o materiais de trabalho e aten o ao que requerido pelo professor tarefas e avalia o Chaleta 2007 Ligadas aos tipos de estrat gias que os estudantes utilizam nas abordagens aprendizagem est o diferentes tipos de motiva o que visam diferentes objectivos conforme descrito por Duarte 2002 Na abordagem de superf cie a motiva o tende a ser instrumental extr nseca e tem como objectivo atingir o m nimo para superar a tarefa e evitar o fracasso Na abordagem de profundidade a motiva o normalmente intr nseca o objectivo a compreens o atrav s do estudo empenhado e o envolvimento nas tarefas orientado para a actualiza o de compet ncias e ou mat rias atrav s do estudo Biggs amp Kirby 1983 cit Duarte 2002 O entendimento intr nseco do conte do da tarefa envolve processos de um n vel cognitivo mais elevado a procura por analogias rela es com o conhecimento pr vio teoriza o sobre o que foi aprendido e deriva es de extens es e excep es Biggs 1987 No Quadro 1 apresenta se uma breve s ntese das principais caracter sticas das abordagens aprendizagem de superf cie e de profundidade motiva o e estrat gia Quadro 1 Abordagens aprendizagem De Superf cie De Profundidade Inten o em lidar com as Inten o em actualizar o TORES exi
98. hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante Neste ponto os aprendentes est o em condi es de experimentarem a utiliza o de uma abordagem de profundidade e organiza o leitura INTERVEN O Material VIII 5 Abordagens Leitura Caso de utiliza o da abordagem de profundidade e organiza o leitura O Rui um aprendente que tende a utilizar uma abordagem de profundidade e de organiza o na leitura Segue se uma descri o da sua leitura do texto com concretiza o de cada uma das caracter sticas daquela combinat ria de abordagens 1 Leitura organizada Para a leitura do conte do do texto de uma forma organizada e sistem tica o Rui sublinhou o e marcou o como consta a seguir Repare se que o sublinhado muito criterioso marcando apenas as ideias principais e negligenciando os detalhes ou marcando de forma diferente a tracejado os exemplos Saliente se tamb m o facto de ser utilizada uma forma diferente de sublinhado para destacar as ideias chave em 103 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 mancha tamb m organizadas com a ajuda de anota es na margem Atenda se ainda ao esfor o de relacionar diferentes unidades de informa o do texto atrav s de setas 104 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Diss
99. i mensagem Rosa a confirmar a sua presen a Onze e trinta encontr mo nos e depois dos cumprimentos repetimos o procedimento dei Rosa para ler o texto Novas 122 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Oportunidades A Rosa leu o texto lentamente sublinhou oito frases e fez quatro anota es nas margens do texto A sua resposta foi de vinte linhas Marc mos nova sess o para dia dezassete Os dias poss veis at l tinha os ocupados Despedimo nos 17 03 2011 Telefonei Rosa a confirmar a sess o N o pode comparecer Trabalhos escolares e familiares a ocuparem lhe toda a tarde No s bado tamb m n o seria poss vel Marc mos para dia vinte e tr s 23 03 2011 Telefonei Rosa a confirmar a sua presen a Encontr mo nos pelas catorze horas e quarenta minutos e inici mos a sess o depois dos cumprimentos com a leitura do texto A globaliza o As mudan as de valores e de comportamentos A Rosa leu o texto com ar atento Desta vez n o sublinhou qualquer palavra ou frase do texto e n o escreveu notas na margem A resposta foi mais curta catorze linhas Esperemos pelos resultados da avalia o dos ju zes Combinei com a Rosa novo encontro dentro de cerca de um m s para realizar mos a ltima sess o Despedimo nos at l 22 4 2011 Telefonei R
100. i que tudo o que se ir passar neste estudo absolutamente confidencial Nenhuns dados que a possam identificar ser o divulgados Combin mos encontrarmo nos na pr xima quarta feira dia onze deste m s pelas 14h00 A participante uma jovem africana da Guin Bissau fala pouco e em tom baixo expectante Na quarta feira vou fazer lhe uma entrevista para recolha dos dados biogr ficos e demogr ficos expor lhe com mais pormenor o plano do estudo Vou pedir lhe que me traga livros da escola para seleccionar os textos que ser o utilizados na obten o da linha de base interven o avalia o e follow up 11 11 2010 Telefonei de manh cerca das 11h00 para a Rosa a confirmar o encontro tarde s 14h00 encontrei me com a Rosa e instal mo nos numa sala de uma colectividade local com as condi es necess rias interven o mesa e cadeiras confort veis boa ilumina o e ambiente sem barulho s para n s aquela hora 112 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Expliquei Rosa em detalhe o programa deste estudo O porqu do estudo as sess es o calend rio timing as entrevistas as vantagens que poder obter da sua participa o Perguntei lhe quais as disciplinas em que tem maiores dificuldades Respondeu me Portugu s Hist ria e Sociologia Pedi lhe para na p
101. icos fascistas Em Portugal o salazarismo surgiu sem um partido fascista associado no derrube do liberalismo O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 Resposta n vel IV relacional O fascismo foi implantado na It lia e Alemanha pela ascens o de partidos pol ticos de cariz totalit rio que lideraram o processo de transi o e consolida o do novo regime O salazarismo surgiu de um golpe militar feito em 1926 Embora Salazar tenha recolhido inspira o dos fascismos no poder particularmente do italiano diferenciou se na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade mais discreto recusando o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica conservando os tra os ideol gicos centrais do meio cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Como no fascismo defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista mas ao contr rio dos regimes Italiano e alem o deu poder igreja cat lica servindo se desta como factor de controle do povo e ao mesmo tempo de uni o debaixo da cren a fervorosa Resposta n vel V relacional abstracto O fascismo surgiu na sequ ncia da instabilidade social pol tica e econ mica que se verificou no seguimento da I G
102. io Os tr s participante das Introdu o dos 3 tipos de 26 01 2011 1 sess o tipos de Abordagens abordagens abordagem leitura In cio Leitura in cio do Leitura do Estudo de Caso de Estudo de Caso de Utiliza o da Abordagem de Utiliza o da Superf cie Leitura com o Abordagem de texto adaptado Fascismo ou Superf cie Leitura Autoritarismo Estudo de Caso de Aprofundar o Continua o do Estudo de Utiliza o da conhecimento da Caso de Utiliza o da 02 02 2011 2 sess o AE laser de Abordagem de Abordagem de ENE Superf cie Leitura Superf cie Leitura Leitura e come o do estudo do 50 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Estudo de Caso de Utiliza o da Abordagem de Profundidade e Organiza o Leitura Introduzir Estudo de Caso de Utiliza o da Abordagem de Profundidade e Organiza o Leitura Caso de Utiliza o da Abordagem de Profundidade e Organiza o Leitura ambos com o texto adaptado Fascismo ou Autoritarismo Estudo de Caso de Continua o Estudo Recapitula o da sess o Utiliza o da de Caso de Utiliza o anterior Continua o do Abordagem de da Abordagem de Estudo de Caso de Utiliza o da 0
103. is fortes ROSA tomar conhecimento dos n veis de aprendizagem R Mais ROSA a maneira como respondo s perguntas e como comento determinado texto R Quais os pontos negativos que sentiste neste trabalho ROSA Pontos negativos foi falhar consigo para al m disso n o h nada a apontar R Se tivesses de dizer a algu m os inconvenientes de participar neste tipo de trabalho o que que lhe dirias ROSA N o treinar a leitura com alguma frequ ncia R A pergunta quais s o os inconvenientes que sentiste e que dirias a algu m ROSA D muito trabalho R Quais foram os aspectos desta experi ncia de que gostaste menos ROSA Foi ter de ler em voz alta Eu n o gosto l muito disso mas uma coisa a que tenho de me habituar Gosto de ler para mim s para mim R E mais das vezes que estivemos juntos o tipo de materiais 92 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 ROSA Comentar os textos s vezes quando n o estava preparada para isso tinha de comentar na mesma est a perceber R Quais os aspectos deste trabalho mais problem ticos Que problemas que sentiste ROSA autoconfian a R Uma coisa de que ainda n o falas te a dificuldade de arranjar tempo para este trabalho ROSA Exactamente R Tu que tens de responder n o sou eu ROSA Tem raz o estava a esquecer m
104. ismo ou autoritarismo e a explica o Material VIII 5S Abordagens Leitura p ginas 159 a 167 Caso de utiliza o da abordagem de profundidade e organiza o leitura Para al m da recapitula o dos passos j estudados na sess o anterior insisti na abordagem de organiza o com os exemplos do texto Dei por conclu da a fase de interven o vou passar fase de avalia o Marc mos para dia 23 02 2011 nova sess o FASE DE AVALIA O 23 02 2011 Telefonei pelas doze horas Rosa a confirmar o encontro N o pode comparecer tem de ir ao m dico com uma prima Mais uma vez tentei combinar para s bado N o concordou pois tem muitos trabalhos que tem de fazer nesse dia Combin mos para dia tr s de Mar o 03 03 2011 Pelas onze horas telefonei Rosa a confirmar a sess o Encontramo nos pelas catorze e trinta e depois dos cumprimentos e de perguntar como estava a escola e as outras facetas da sua vida pedi Rosa que se relembrasse de tudo o que t nhamos estado a estudar e dei lhe para ler o texto A globaliza o ESTILOS DE VIDA De seguida pedi lhe a resposta por escrito pergunta do final do texto como que a globaliza o afecta os estilos de vida A rosa leu o texto devagar sublinhou algumas frases do texto e respondeu em vinte linhas a resposta mais longa que escreveu at agora Despedimo nos tendo combinado nova sess o para sete de Mar o pelas onze e meia 07 03 2011 Mande
105. ista de Estudo Detalhar as fases do estudo Dar a conhecer as de Caso estudo Iniciar o fases e sess es do estudo Estudo de Caso Solicitar os livros de estudo DUZAN Pedir livros de Hist ria e Portugu s escolares de Resposta ao Question rio de Hist ria e Abordagens Leitura e sua Portugu s cota o Introdu o sucinta s Abordagens Leitura Pr interven o Leitura do texto e Obten o da linha Leitura do texto Exposi o E a resposta a pergunta de base do Mundo Portugu s 08 12 2010 1 sess o Resposta escrita a pergunta sobre o texto Leitura do texto e Obten o da linha Leitura do texto A Igreja resposta a pergunta de base como pilar da vis o do 11 12 2010 2 sess o fascismo portugu s Resposta escrita a pergunta sobre o texto Leitura do texto e Obten o da linha Leitura do texto Escola e 15 12 2010 3 sess o Tesposta a pergunta de base classes sociais Resposta escrita a pergunta sobre o texto Leitura do texto e Obten o da linha Leitura do texto Amea a 18 12 2010 4 sess o resposta a pergunta de base para a liberdade individual Resposta escrita a pergunta sobre o texto Interven o Aplica o do Auto an lise da Resposta ao Question rio Question rio de abordagem leitura material vlll 1 e cota o da Abordagens da participante ficha de cota o material Leitura Cota o do Introdu o vlll 2 pela participante question r
106. iversidade de Evora Curado A amp Joana M 2006 Estudo sobre o Abandono Percursos Escolares dos Estudantes da Universidade de Lisboa Relat rio n 3 Reitoria da Universidade de Lisboa Consultado em 04 2012 em http www ul pt pls portal docs 1 71127 PDF Duarte A M 2002 Aprendizagem ensino e aconselhamento educacional uma perspectiva cognitivo motivacional Porto Porto Editora Duarte A M 2008 E Learning e abordagens aprendizagem no ensino superior S sifo Revista de Ci ncias da Educa o 7 39 50 Consultado em 04 2012 em http sisifo fpce ul pt Duarte A M no prelo Aprender Melhor Aumentar o sucesso e a qualidade da aprendizagem Lisboa Escolar Editora Duarte E N Neves D A amp Santos B de I 2001 Manual t cnico para elabora o de trabalhos monogr ficos disserta es e teses Jo o Pessoa Ed Universit ria UFPB Duff A Boyle E amp Dunleavy K 2002 The relationship between personality approach to learning emotional intelligence work attitude and academic performance In W C Smith Ed The 7th Annual ELSIN Conference 141 151 40 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Felder R M amp Brent R 2005 Understanding Student Differences Journal of Engineering Education 94 1 57 72
107. ixar na produ o o que levou a graves problemas de produ o deixando de ser uma actividade compensadora Em Outubro de 1929 surgiram na bolsa largos milh es de ac es postos venda a pre os muito baixos de origem desconhecida O acumular destas ac es para venda entre 21 e 24 dia que ficou conhecido como a quinta feira negra de Outubro de 1929 levou a um efeito de bola de neve em que quase todos os possuidores de ac es as puseram venda N o havendo compradores os pre os continuaram a baixar o que levou ao colapso de toda a economia americana baseada como j foi dito no cr dito Os bancos n o conseguindo reaver o dinheiro que tinham emprestado foram fal ncia O colapso da economia americana levou ao desemprego e fome uma grande parte da popula o americana e afectou gravemente as economias dos pa ses com quem os EUA mantinham rela es comerciais 89 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 15 Entrevista final com ROSA R Se te pedissem para comentar a experi ncia toda ROSA Eu diria que foi muito gratificante porque aprendi muito com isso R N o te sugere mais nada ROSA Penso que vou utilizar o que aprendi tanto na escola como na vida pessoal R V se consegues dizer quais foram para ti os resultados pessoais desta experi ncia se
108. iza o Resposta n vel IV relacional Salazar era profundamente cat lico Aproveitou a matriz ideol gica da Igreja Cat lica com o apoio expl cito da sua hierarquia para um programa pol tico de cristianiza o que atravessou todas as institui es ou Salazar era profundamente cat lico devido ao meio de onde veio o integrismo cat lico tradicionalista que ele reconheceu como podendo ser um instrumento agregador da sociedade portuguesa atrav s de um programa de pol tico de cristianiza o servindo se da matriz ideol gica da Igreja Cat lica com o apoio expl cito da sua hierarquia profundamente conservadora e confiou mais nos instrumentos de enquadramento tradicionais como a Igreja e as elites de prov ncia Resposta n vel V relacional abstracto Salazar era profundamente cat lico tendo estudado num semin rio conhecia muito bem a Igreja Cat lica a sua organiza o Quando tomou o poder Salazar sabia que a igreja tinha sido atacada nos seus bens e ideologia pelo regime liberal pelo que sendo um ultraconservador e antiliberal restaurou o poder da Igreja Cat lica servindo se da sua matriz ideol gica para enquadrar toda a sociedade portuguesa tornando esta omnipresente nas organiza es do regime em todos os n veis et rios doutrinando a Mocidade Portuguesa organiza o paramilitar da juventude dependente do minist rio da Instru o e a Legi o Portuguesa mil cia volunt ria anticomunista deco
109. izar a selec o utilizou se uma conversa informal na qual foram apresentados de forma sint tica os objectivos tarefas e dura o do estudo A participante mostrou se interessada em colaborar A primeira sess o teve como objectivo caracterizar a participante e estabelecer a rela o participante investigador A recolha dos dados foi feita segundo a metodologia de Estudo de Caso Recolheram se dados biogr ficos nome completo idade passatempos h bitos de estudo etc demogr ficos idade e profiss o dos pais as suas habilita es 16 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 acad micas irm os fam lia nuclear e alargada amigos participa o em grupos e relativos ao padr o cognitivo atitudes e cren as expectativas articula o verbal e ao estilo de vida interesses h bitos apar ncia A Rosa uma jovem de vinte e um anos de etnia africana guineense vive em casa dos pais na margem sul do Tejo perto da cidade de Almada onde frequenta a escola A sua fam lia alargada pais irm os primos e tios Considera se uma pessoa feliz e declara ter um bom ambiente familiar N o gosta do modo como fala principalmente na escola durante as apresenta es falo muito baixo Gosta de si em geral gosta do seu corpo e tem sido saud vel Praticava desporto atletismo
110. l est dependente da moderniza o e crescimento da sua capacidade produtiva o que s pode ser atingido com trabalhadores cada vez mais qualificados pois a ind stria tradicional est a ser deslocalizada para pa ses com m o de obra mais barata A aposta tem de fazer na qualifica o dos jovens e requalifica o dos adultos sendo estes os dois principais objectivos do programa Novas Oportunidades A iniciativa Novas Oportunidades assenta numa base clara o n vel secund rio este hoje o patamar m nimo para dotar os cidad os das compet ncias essenciais moderna economia do conhecimento para que possamos adquirir e reter ao longo da vida novas compet ncias que nos tornem e mantenham competitivos num mundo em constante e r pida mudan a Palavras 391 Fernandez Huerta score 61 Sociologia 12 ano Texto Editores lda 1 edi o 2 tiragem P gina 227 tema 7 Fam lia e escola ISBN 978 972 47 3883 3 Autores Maria Jo o Pires Maria da Luz oliveira Maria Manuela G is Belmiro Gil Cabrito 81 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 13 A globaliza o As mudan as de valores e de comportamentos Observa se um decl nio n tido dos valores materialistas por exemplo a busca de um crescimento quantitativo do consumo material a defesa nacional o
111. l na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade esi Salazar conservou sempre alguns tra os ideol gicos centrais que derivam do magma cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Foi ultraconservador no sentido mais literal do termo Defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Geriu o pa s consciente da inevitabilidade desta moderniza o mas pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela O ditador portugu s recusou o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica 12 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 No campo das institui es pol ticas do regime foi tamb m clara a demarca o do paradigma fascista desde logo no partido nico A presen a do partido nico em Portugal n o foi um agente importante na forma o da elite pol tica do salazarismo j que as suas fun es eram reduzidas A depend ncia do Estado marcou desde o in cio a vida da UN Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es
112. lada tem um papel central a desempenhar e portanto n o surpreende que as crian as sejam prejudicadas ou favorecidas nesse aspecto muito antes de chegarem idade de instru o obrigat ria PERGUNTA Comente a rela o entre a escola e as classes sociais 65 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 RESPOSTA DA PARTICIPANTE A escola relaciona se de uma forma ou de outra com as classes sociais No entanto assim como h desigualdades na oportunidade educacional em diferentes partes num determinado pa s tamb m h desigualdades entre as classes sociais H certamente determinadas classes que constroem tradi es em que valorizam a educa o como algo de import ncia funcional na sociedade Apesar da educa o que recebemos h crian as que est o em desvantagem em contrapartida com as de classe m dia Classifica o Al rio Roda N vel 3 frases e ideias sem estarem ligadas N o h elabora o nem tentativa de tirar conclus o Classifica o da M nica Trinc o N vel 3 A resposta de n vel 3 pois a participante n o interligou ideias ou seja verifica se que a participante se focou apenas em copiar algumas frases do texto mas n o fazendo qualquer liga o entre elas como tamb m deu um pouco a ideia de estar a repetir a mesma ideia Resposta n
113. ldade de concentra o moment nea para o resultado baixo e um conhecimento pr vio mais espec fico do assunto do texto do follow up o resultado mais elevado do estudo de referir tamb m que embora a participante re na as condi es exigidas para este estudo tem vinte e um anos idade superior m dia et ria dos alunos do d cimo segundo ano o que pressup e uma maior maturidade que pode ter constitu do uma poss vel influ ncia no estudo s avali vel quando surgirem mais estudos com participantes deste escal o et rio O conjunto dos resultados sugere que a interven o nas abordagens aprendizagem teve um impacto na consci ncia metacognitiva das diferentes abordagens decorrente da modelagem feita na interven o o que se reflectiu na qualidade da aprendizagem na leitura e para al m da rea alvo da interven o por exemplo ao n vel de desenvolvimento pessoal e do auto controle 4 3 O estudo de caso O estudo de caso e as conversas informais permitiram o acesso a alguns aspetos da vida pessoal da participante que poder o ter influenciado os resultados deste estudo e que dificilmente podem ser avaliados como estando a participante inserida numa fam lia alargada com irm os e primos mais jovens chamada a ter responsabilidades nos cuidados de higiene e confec o de alimentos para os mais jovens impor lhes disciplina em casa fazer compras para o agregado sendo estes alguns dos factores que podem ter interf
114. lefonei Rosa de manh para confirmar a reuni o tarde mesma hora catorze horas e mesmo local Confirmou a sua presen a Iniciei a interven o explicando Rosa a exist ncia de tr s tipos de abordagem leitura de acordo com o Programa de Apoio Aprendizagem p ginas 73 a 75 Sobre a abordagem de superf cie leitura Enfatizei que fora raras excep es uma abordagem que permite obter poucos resultados sendo uma excep o o caso em que o objectivo 119 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 s decorar e reproduzir o que se l Utilizei o m dulo do Programa de Apoio ao Estudo abordagem de superf cie leitura adaptado o texto original foi substitu do pelo texto Fascismo ou Autoritarismo retirado do livro de Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais Lisboa Ed Estampa P gina 213 Foram seguidos os passos indicados na Actividade VIII 2 Estudo de caso de utiliza o da abordagem de superf cie leitura demonstrando o caso do estudante M rio que utiliza esta abordagem sem resultados positivos produzindo uma resposta pergunta que lhe foi posta sobre o texto pouco discriminativa e pouco selectiva quase parecendo uma c pia do texto original 1 Leitura do m nimo julgado neces
115. leio apenas os textos recomendados 3 a minha aten o centra se mais nas palavras e nos factos 5 tento memorizar a informa o 7 a minha leitura organizada ex sublinho tiro apontamentos etc 9 penso frequentemente no que o educador pode avaliar daquela leitura ou i 2 leio v rios textos sobre o assunto Dmae a o eo assas w5 0s 0 Omo Dise obeon m konaa aos pouonasnsndo srsnono a ou 4 tamb m atendo ao significado aos temas e rela o entre ideias a ou i 6 tamb m tento relacionar com H conhecimentos pessoais analisar criticamente e tirar conclus es ou 7 leio sem nenhuma sistematiza o ou 10 n o me preocupo com a avalia o 46 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 2 Faculdade de Psicologia Universidade de Lisboa Estudo de avalia o do PAE v1 1 Coordenador Ant nio M Duarte 17 TAXONOMIA SOLO Escala de Complexidade Estrutural do Produto de Aprendizagem A resposta a uma quest o sobre um texto lido como qualquer produto de aprendizagem pode ser analisada em termos da sua complexidade estrutural Esta traduz o dom nio e a integra o da informa o patente na resposta e pode situar se a diferentes n veis como indicado na seguinte escala e como exemplificado em qualquer das respostas tipo aos textos
116. leitura envolve um enfoque n o s nas palavras do texto mas sobretudo no significado da mensagem A aten o vai n o s para as informa es espec ficas expostas no texto como para os temas sendo aquele tido como um todo por an lise nas liga es entre as ideias apresentadas Quando utilizada uma abordagem de profundidade leitura observa se uma consulta de outras fontes de informa o sobre o assunto do texto H ainda um maior investimento em 97 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 relacionar o conte do do texto com o conhecimento pessoal o que permite uma an lise cr tica das ideias lidas e a formula o de conclus es pessoais sobre a leitura efectuada Finalmente a abordagem de organiza o leitura que pode conjugar se ou n o com qualquer das anteriores implica uma leitura sistem tica e organizada na qual est presente uma sensibilidade aos crit rios de avalia o do resultado da aprendizagem A leitura pode ocorrer com base numa abordagem de superf cie ou com base numa abordagem combinada de profundidade de organiza o Para melhorar o sucesso e a qualidade da leitura os aprendentes podem realizar estudos de casos de outros aprendentes que utilizam diferentes abordagens e experimentar a sua aplica o Interven o na abordagem de super
117. logia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Na medida em que um estilo de vida permite diferencia o e a individualiza o este constitui um meio de escapar e de resistir massifica o das sociedades Estilo de vida S o modos devida c digos de conduta pr prios de um grupo social PERGUNTA COMO QUE A GLOBALIZA O AFECTA OS ESTILOS DE VIDA RESPOSTA DA PARTICIPANTE Sendo a globaliza o uma generaliza o de comportamentos a vastos espa os da humanidade conforme as reas englobadas origina assim certas mudan as o que acaba por afectar de alguma forma os estilos de vida da sociedade Os estilos de vida transformam se o que origina uma homogeneiza o para a uniformiza o por v rios motivos nomeadamente uma maior circula o de pessoas bens e capitais entre os pa ses redu o das dist ncias geogr ficas e temporais Torna se poss vel contactar em tempo real as pessoas de outros pa ses e posteriormente trocar informa es sobre diversos assuntos Devido globaliza o as pessoas tendem a mudar os seus estilos de vida de forma a ter contacto com novas culturas e novos povos fazendo com elas sejam abertas s novas realidades e mudem de comportamento Os estilos de vida s o na era da globaliza o influenciadas pelos meios de publicidade os v deos e o cinema a Internet bem como pela moda as viage
118. logia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 assim s filas intermin veis da sopa dos pobres Come aram ent o a aparecer os bairros de lata a marginalidade e a prostitui o Avalia o M nica Classifica o da resposta N vel 4 5 H uma rela o na resposta dos v rios factos e do desencadear dos mesmos o que torna a resposta com um n vel relacional 4 feita tamb m uma tentativa de ir buscar informa o relativa ao tema do texto fora do que este relata pelo que embora essa abstrac o n o tenha sido conseguida h uma aproxima o num n vel de resposta 4 5 Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO N vel 1 A grande depress o foi nos EUA N vel 2 A grande depress o foi nos EUA nos anos 30 devido ao capitalismo liberal N vel 3 A grande depress o foi nos EUA nos anos 30 A pol tica seguida o capitalismo liberal levou promo o do consumo desenfreado e fragilidade da ind stria Os agricultores n o conseguiam sobreviver com os pre os baixos Havia desemprego A especula o na bolsa crescia N vel 4 Nos anos vinte do s culo vinte os EUA tentaram recuperar da crise mundial que se seguiu primeira guerra mundial principalmente nos anos 1920 21 Em 1928 os cidad os dos EUA acreditavam que essa recupera o estava feita Os pol ticos consideravam que o avan o era t o grande que a pobreza e o desemprego eram males
119. ma o ideol gica e op o pol tica No campo das institui es pol ticas do regime foi tamb m clara a demarca o do paradigma fascista desde logo no partido nico A presen a do partido nico em Portugal n o foi um agente importante na forma o da elite pol tica do salazarismo j que as suas fun es eram reduzidas A depend ncia do Estado marcou desde o in cio a vida da UN Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas O corporativismo sendo um dos elementos da variante italiana do fascismo n o foi um elemento espec fico do fascismo No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada O princ pio eleitoral mantido e a C mara Corporativa numa Assembleia Nacional j de si praticamente sem poderes possui apenas poderes consultivos 2 Aten o centrada no formato literal do texto as palavras usadas e na informa o factual Depois de sublinhar o texto o M rio tentou elaborar o resumo mas o texto resultante pouco discriminativo e pouco selectivo quase parecendo uma c pia do texto original O fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem A diferen a no caso portugu s foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do 101 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado
120. ma pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada O princ pio eleitoral mantido e a C mara Corporativa numa Assembleia Nacional j de si praticamente sem poderes possui apenas poderes consultivos Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais Lisboa Ed Estampa P gina 213 ABORDAGEM DE SUPERFICIE O fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem A diferen a no caso portugu s foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo tomou o poder a partir da ditadura militar implantada em 1926 Salazar governou sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada recusando a democracia e a sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica oi 96 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 O fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem No caso portugu s foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria
121. ncia o foi vis vel na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade Salazar conservou sempre alguns tra os ideol gicos centrais que derivam do magma cultural de onde proveio o integrismo cat lico de matriz tradicionalista e antiliberal Foi ultraconservador no sentido mais literal do termo Defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseado numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica Vis o tradicionalista e Geriu o pa s consciente da inevitabilidade desta moderniza o mas cat lica pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela O ditador portugu s recusou o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica No campo das institui es pol ticas do regime foi tamb m clara a demarca o do paradigma fascista desde logo no partido nico A 105 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 presen a do partido nico em Portugal n o foi um agente importante na forma o da elite pol tica do salazarismo j que as suas fun es eram reduzidas A depend ncia do Estado marcou desde o in cio a vida da UN UN Salazar governou sobr
122. nder s perguntas pesando a resposta N o fala Tenho o nus da conversa Tenho de lhe arrancar as palavras As suas frases s o curtas telegr ficas Veste se modesta e discretamente e vis vel que gosta de gangas Dou lhe para ler o texto A Igreja como Pilar da Vis o do Fascismo Portugu s em anexo Pergunta me se para fazer igual outra vez Assenti Leu o texto concentrada e desta vez sublinhou onze frases Depois passou resposta Pensou um pouco e come ou a escrever Desta vez riscou rasurou o texto da resposta tendo escritor dez linhas 115 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Como o per odo de f rias do Natal estava perto propus lhe que a pr xima sess o seja no dia quinze deste m s com o que a Rosa concordou Conduzia a at perto da resid ncia e despedimo nos tendo lhe agradecido a disponibilidade 15 12 2010 Quarta feira cerca das onze horas telefono a confirmar a reuni o para as catorze horas A Rosa promete aparecer Encontramo nos na colectividade e depois de nos cumprimentar mos e falado um pouco sobre como estavam a decorrer os trabalhos da escola da Rosa inici mos a sess o com a apresenta o do texto Escola e classes sociais A rosa leu o texto lentamente sublinhou onze frases no texto e passou resposta Escreveu doze
123. ni o aproveitando a sua cren a fervorosa e temor a Deus Salazar o autor e executor ditatorial do seu modelo geriu o pa s consciente da inevitabilidade da moderniza o mas pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela 110 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 111 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 17 Di rio da Investiga o 06 11 2010 S bado Estive pela primeira vez com a poss vel participante no estudo da monografia Vou chamar lhe Rosa um nome fict cio Encontrei me s quinze horas nas instala es de uma organiza o social com a pessoa que me apresentou de imediato a participante Apresentei me convers mos um pouco e apresentei participante o estudo explicando os pormenores que achei relevantes salientando que poderia tirar vantagem da sua participa o pois o estudo que lhe propunha mostrar lhe ia alguns procedimentos ou t cnicas de melhorar a sua maneira de estudar de conseguir retirar mais informa o e mais relevante dos textos que ter de ler tanto na sua vida escolar como fora dela portanto vantagens para a vida futura A participante concordou Enfatize
124. ns de turismo e reflectem valores atitudes e comportamentos individuais e de grupo contribuem para a constru o de identidades pessoais e colectivas Com a globaliza o devido aos novos estilos de vida das pessoas tamb m tendem a consumir sem regras destruir os recursos naturais deteriora o das condi es ambientais polui o dos rios dos mares e da atmosfera tamb m devido globaliza o nos estilos de vida h a tend ncia de notar o aumento das diferen as entre pa ses ricos e pobres Avalia o M nica Resposta de n vel 3 75 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Esta resposta apresenta v rios aspectos relacionados com a globaliza o mas mais parecem enumerados sem qualquer liga o entre si participante transmite a ideia de n o saber como tratar toda a informa o que apresenta sobre o assunto nem existe tentativa de ligar a informa o Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO Resposta n vel 1 pr estrutural A globaliza o afecta a informa o Resposta n vel II uniestrutural A globaliza o torna os estilos de vida mais iguais Resposta n vel II multiestrutural A globaliza o exige a adapta o dos indiv duos s novas situa es sociais O consumo massifica se criando padr es
125. nte que l um texto em substitui o do material VIII 3 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante utilizando uma abordagem de superf cie leitura em substitui o do material VIII 5 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante Neste ponto os aprendentes est o em condi es de experimentarem a utiliza o de uma abordagem de profundidade e organiza o leitura Actividade VIII 4 Ensaio de uma abordagem de profundidade e organiza o leitura Objectivo Ajudar os aprendentes a desenvolverem esta compet ncia de modo a poderem transferi la para as situa es reais de leitura Procedimento Os aprendentes seleccionam um texto Podem escolher ou n o um texto que tenham efectivamente de ler para a sua aprendizagem Os aprendentes experimentam uma abordagem de profundidade e organiza o leitura desse texto implementando os procedimentos que constam da Lista de Verifica o de uma Abordagem de Profundidade e de Organiza o Leitura material VIIIL7 Anexo p gina 167 do programa de Apoio aprendizagem 99 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Material VIII 4 Abordagens Leitura p gin
126. nterven o constou de sess es da leitura de textos extra dos de manuais escolares previamente seleccionados e aferidos quanto sua legibilidade Em cada sess o a leitura foi seguida de resposta escrita pela participante a uma pergunta sobre o texto para determina o de uma linha de base As respostas foram classificadas segundo a taxonomia SOLO Biggs e Collis 1982 Na terceira fase a interven o demonstrou se com exemplos pr ticos explicados diferentes tipos de abordagem leitura de superf cie de profundidade e organiza o A quarta fase p s interven o comp s se de sess es semelhantes s da segunda fase a pr interven o leitura de textos seleccionados e aferidos seguidos de resposta escrita a uma pergunta sobre o texto para verificar se houve altera o em rela o linha de base A quinta fase o follow up destinou se a auscultar a perman ncia das altera es devidas interven o A sexta fase foi realizada com uma entrevista para obter a percep o da participante das mudan as pessoais atribu veis ao estudo feita a seguir ao follow up 1 2 Abordagens Aprendizagem A aprendizagem um fen meno individual e diverso devido s diferentes caracter sticas dos estudantes As concep es de aprendizagem que os estudantes adquirem afectam de forma profunda o desempenho das tarefas acad micas di rias Uns estudantes preferem teorias e abstrac es outros factos e f
127. ntes acontecera os esfor os de intelectuais e artistas ligados ao regime Ant nio Ferro Cottinelli Telmo Manuel M rias J lio Dantas Duarte Pacheco Raul Lino Reinaldo dos Santos etc intelectuais e artista que consagraram imagens e palavras m gicas para a cultura do regime Ra a P tria Hist ria Her is ou Imp rio 58 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Pergunta COMENTE A RELA O ENTRE A EXPOSI O DO MUNDO PORTUGU S E O SEU CONTEXTO RESPOSTA DA PARTICIPANTE A exposi o do mundo portugu s teve como pretexto as comemora es dos centen rios em que Portugal sentiu necessidade de se mostrar ao exterior outras vertentes nomeadamente art sticas intelectuais Portugal iludia se com ideias como tranquilidade paz tendo em conta que a europa encontrava se numa situa o dif cil na Segunda Guerra Mundial Contudo pode dizer se que a Exposi o do Mundo Portugu s foi uma forma de Portugal fazer se conhecer e comemorar o facto de ter feito grandes descobrimentos e de ter sido outrora um imp rio Em suma com a Exposi o do Mundo Portugu s as pessoas passaram a conhecer a hist ria de Portugal Calssifica o Al rio Roda N vel 3 A resposta embora com alguma elabora o das frases n o tem ideias para al m do texto n o e
128. o com os conhecimentos pessoais 7 An lise cr tica do texto elaborar uma reflex o breve 8 Escrever conclus es pessoais comentar o texto lido Foram mostrados Rosa os exemplos pr ticos dos passos descritos sendo enfatizado a procura de fontes externas a 120 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 an lise cr tica dos texto o resumo dos conceitos principais que permitem dar uma resposta mais elaborada para al m do que dado no texto lido Pedi Rosa que escrevesse uma resposta sobre um texto sua escolha utilizando as t cnicas que t nhamos acabado de estudar argumentando que ser um bom treino para consolidar os passos que aprendemos Despedimo nos combinando encontrarmo nos pr xima quarta feira 9 2 2011 Encontr mo nos cerca das catorze horas da manh instal mo nos e depois de uma breve conversa come mos a sess o Perguntei lhe se tinha feito o exerc cio que lhe tinha proposto na sess o anterior N o fez por falta de tempo disse a Rosa A interven o come ou pela recapitula o da abordagem de superf cie foi dado um exemplo de um jogo de mem ria em que s o nome dos objectos que interessa recordar e n o as caracter sticas f sicas a sua utilidade funcional ou a sua hist ria Este exemplo destinou se a demonstrar de forma pr tica par
129. o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Marconi M A amp Lakatos E M 2006 T cnicas de Pesquisa 6 S Paulo Atlas Marconi M A amp Lakatos E M 2006 Fundamentos de metodologia cient fica 6 Ed S o Paulo Atlas Marton F amp Saljo R 1976 On qualitative differences in learning outcome and process British Journal of Educational Psychology 46 4 11 Marton F Hounsell D amp Entwistle N Eds 1997 The experience of learning Edinburgh Scottish Academic Press McCombs B L amp Whisler J S 1997 Learner centered Classroom and Schools Strategies for Increasing Student Motivation and Achievement NASSP Bulletin 81 1 14 Noor N 2010 ESL learners reading approaches of an academic expository text The Southeast Asian Journal of English Language Studies 16 2 19 46 Pask G 1976 Styles and strategies of learning British Journal of Educational Psycholog 46 128 148 Rodeia A 2010 Modifica o das Abordagens Aprendizagem para Exames uma Experi ncia de Caso nico Tese de mestrado n o publicada Lisboa Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Ros rio P Almeida L N ez J amp Gonz lez Pienda J 2004 Abordagem dos alunos aprendizagem an lise de construto Psico USF 9 2 117 127 Ros rio P amp Oliveira M 2006 Mapear o estudar no ensino superior abordagens dos alunos ao estudo numa E S E Sabe
130. o estudo Combin mos o encontro na colectividade para dia vinte e seis s catorze horas 25 01 2011 Procurei obter suporte do professor A Duarte sobre a adapta o que fiz para a fase de Interven o pelo que enviei por e mail o texto adaptado abaixo reproduzido 118 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 De Al rio Roda alirio roda O hotmail com Enviado ter a feira 25 de Janeiro de 2011 19 09 Para Ant nio Manuel Duarte Assunto RE Anexo envio documenta o da interven o para an lise pelo Professor Boa tarde PD Ant nio Duarte Estou a prever fazer amanh a primeira interven o Abordagem de Superf cie Leitura com a minha participante come ando pelo Question rio de Abordagem Leitura Material VIII 1 e seguindo para a interven o Abordagem de Superf cie Leitura Em anexo envio a documenta o que pretendo utilizar baseada no Programa de Apoio ao Estudo com parte do material para a Interven o na abordagem de profundidade e organiza o leitura Resposta do professor A Duarte Caro Al rio vi os materiais e parece me que est o muito bem de acordo com o que tinhamos visto necess rio na ultima supervis o cumprimentos e bom trabalho A Duarte FASE DE INTERVEN O 26 01 2011 Abordagem de superf cie leitura Te
131. o no fascismo portugu s Tira uma conclus o fechada utilizando as ideias e palavras do texto Avalia o da M nica Trinc o N vel 4 A resposta identifica se com o n vel 4 pois verifica se que a participante compreendeu o texto e respondeu quest o de acordo com os aspectos presentes no texto Conseguiu integrar de forma sint tica esses elementos e responder quest o sem adicionar novos elementos mas ao mesmo tempo sobre ligar a informa o no texto que pertinente para a quest o exposta 2 Avalia o e concord ncia com a M nica Nivel 3 5 O resposta apresenta diversos aspectos do texto integrou alguns elementos e escreveu uma conclus o denotando compreens o do texto de acordo com o n vel 3 5 Fernandez Huerta score 54 Palavras 236 Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais Lisboa Ed Estampa P ginas 212 linha 15 a 20 e 213 linha 31 a 45 Resposta n vel 1 pr estrutural Contribuiu com os padres Resposta n vel II uniestrutural Contribuiu com um programa pol tico de cristianiza o 63 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Resposta n vel II multiestrutural Contribuiu com a matriz ideol gica do regime e com um programa pol tico de cristian
132. obra Em conson ncia com a diversidade de formas de leitura atr s expostas as abordagens aprendizagem apresentam quando aplicadas leitura caracter sticas que s o espec ficas deste tipo de tarefa Na abordagem de superf cie leitura o estudante faz uma leitura superficial procurando memorizar o m ximo sem tentar relacionar a informa o do texto com os conhecimentos que j possui sobre o tema n o procura fontes de conhecimento externas que ampliem os dados do texto lido e quando confrontado com perguntas responde de forma literal com as frases que conseguiu memorizar n o tentando ou n o conseguindo lig las produzindo uma resposta limitada pouco desenvolvida com pouco nexo Esta abordagem quando em situa o de teste provoca stress nervosismo receio de falhar Duarte no prelo Na abordagem de profundidade o objectivo a compreens o atrav s do estudo atento e empenhado O aluno envolve se nas tarefas de leitura para um aumento das suas compet ncias conhecimentos e mat rias Biggs amp Kirby 1983 cit por Duarte 2002 e faz pesquisa de fontes externas ao tema lido procurando conex es entre o texto os seus 12 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 conhecimentos e as refer ncias que pesquisou com o objectivo de obter um corpo de informa o extenso e
133. ocurar refer ncias externas para poder extrair a maior quantidade de informa o poss vel e integr la ficando esta informa o dispon vel para ser utilizada numa resposta de profundidade a uma pergunta sobre o texto estudado Dei lhe a ler o texto A Grande Depress o e o seu impacto social A Rosa leu o texto sublinhou o de forma extensa dezasseis frases e palavras e fez algumas nota es nas margens do texto A resposta foi dada em vinte e seis linhas a mais longa de todo o estudo Pass mos entrevista que pedi autoriza o para gravar A Rosa concordou Realizei a entrevista e informei a Rosa de que o estudo estava terminado no respeitante s nossas sess es pedi lhe que se for preciso para qualquer esclarecimento meu manter se dispon vel para voltarmos a falar Prometi lhe voltar a contact la mais cedo ou mais tarde quando tiver acabado de escrever o trabalho Despedimo nos Em casa passei a grava o da entrevista para o computador e dactilografei a 27 05 2011 Enviei os textos M nica para avalia o independente 124 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 125 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 16
134. organizar as respostas nos trabalhos escolares 26 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Na avalia o realizada p s interven o n o foi utilizado o Question rio de Abordagens Leitura Anexo 1 por ter sido considerado que n o seria discriminat rio das diferen as em avalia o tendo se optado por recolher as altera es a esta vari vel por entrevista feita no final do estudo Na an lise s respostas dadas na entrevista podemos observar a consci ncia dos ganhos obtidos com a interven o na abordagem leitura e na melhoria dos seus resultados escolares A participante referiu a aquisi o de um ganho de conhecimento sobre as v rias abordagens leitura anteriormente n o tinha o h bito de fazer esquemas de organizar Melhoria na estrutura o organiza o das ideias Mais organiza o das minhas ideias e a maneira como as exponho Notei grande diferen a em hist ria e em portugu s na maneira como eu respondo As afirma es referidas revelam uma melhoria e consolida o da sua abordagem leitura 3 3 A Qualidade do Produto da Aprendizagem As avalia es da qualidade do produto de aprendizagem medidas pelos n veis de complexidade estrutural da Taxonomia SOLO mostram estabilidade entre a pr interven o e a p s interven o e um
135. orma las em oportunidades de evolu o 71 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 10 Fascismo ou autoritarismo O fascismo quer como movimento quer como regime pol tico representou uma variante de um amplo espectro de reac es autorit ria no s culo XX Numa perspectiva hist rica o fascismo ficou inscrito pelas ditaduras italiana e alem Como forma de regime pol tico a caracter stica a ressaltar quando comparado com outras reac es ditatoriais suas contempor neas foi a da tens o totalit ria que atravessou as suas institui es e o seu modo de relacionamento com a sociedade Esta tens o est indissociavelmente ligada ao facto de ter sido um partido fascista a dirigir o processo de transi o e consolida o do novo regime No caso portugu s o factor a salientar numa perspectiva comparativa foi assim o da aus ncia de um movimento fascista no processo de derrube do liberalismo e na pr pria edifica o da ordem autorit ria O salazarismo edificou se a partir da ditadura militar implantada em 1926 A constru o institucional do salazarismo muito embora recolhendo inspira o dos fascismos no poder particularmente do italiano recusou voluntariamente os elementos que constitu ram a sua singularidade Tal diferencia o foi vis ve
136. osa para marcar a sess o de follow up Marc mos para dia 27 4 2011 no s tio habitual s 14h00 Vou tentar fazer o follow up a entrevista final e o question rio 27 04 2011 A Rosa telefonou me 10H30M a dizer que n o poss vel encontrarmo nos pois surgiu um trabalho de grupo da escola que n o pode adiar Consegui que agendasse novo encontro para 7 05 2011 06 05 2011 A Rosa mandou me mensagem a dizer que lhe era imposs vel ir ao encontro combinado para amanh 77 5 2011 Telefonei lhe e recombin mos para dia 14 05 2011 123 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 13 05 2011 A Rosa voltou a mandar mensagem de que n o pode comparecer amanh Remarquei para 18 05 2011 Estou a ficar preocupado que a participante esteja a desistir do estudo Vamos ver 18 05 2011 Nova mensagem a adiar Telefonei lhe e com a maior calma e simpatia de que fui capaz tentei persuadi la a comparecer salientei que o estudo estava mesmo a acabar Combin mos para dia 21 05 2011 Estou a entrar em p nico Espero que o encontro se realize desta vez 21 5 2011 follow up Encontrei me com a Rosa finalmente Combin mos fazer nesta sess o uma entrevista Relembrei lhe todo o processo porque pass mos de forma sucinta as diferentes abordagens leitura e as t cnicas de sublinhar sumariar pr
137. p para obter homogeneidade no grau de dificuldade de compreens o entre os textos Seleccionei os textos com um grau de dificuldade entre 54 e 67 do Fernandez Huerta score que os situam entre uma dificuldade normal e ligeiramente dif cil Fairly Difficult Constru para cada texto um exemplo de resposta de cada um dos n veis da taxonomia SOLO pr estrutural uniestrutural multiestrutural relacional e abstracto Se puder utilizar todos os textos seleccionados ser o suficientes se n o terei de fazer nova selecc o Espero que a consci ncia de que os textos que vamos utilizar promova na Rosa um sentimento de utilidade acrescido que lhe aumente i interesse a motiva o para participar nestas tarefas Tenho de ter presente que terei de ser muito pr activo assertivo para manter o interesse pessoal da Rosa ter uma atitude simp tica companheira e did ctica quanto baste para a n o saturar 24 11 2010 Telefonei Rosa a confirmar a sess o n o pode comparecer pois tem um trabalho de grupo da rea de projecto para hoje que lhe vai ocupar a tarde toda Tinha planeado fazer a leitura do texto Exposi o do Mundo Portugu s para come ar a determinar a linha de base Combinei para a pr xima quarta feira embora seja feriado Espero que corra melhor 114 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o
138. para o com uma crian a de igual potencial cujos pais e ambiente familiar s o da classe m dia O perigo de perpetua o de tais desigualdades aumentado diz Douglas pela pr pria natureza auto fecundante da educa o Os pais bem educados desejar o que os seus pr prios filhos beneficiem como ocorreu com eles de uma boa educa o e para tanto proporcionar o o necess rio ethos assim comum por vezes o dinheiro necess rio para que isso se realize Uma determinada classe ou grupos organizacionais dentro de uma classe contruir o uma tradi o em que se valorizava educa o como algo de import ncia funcional na sociedade No Crowther Report de 1959 foi indicado que as probabilidades dos filhos de pais que exercem profiss es de n vel superior ou de gest o continuarem a educa o at aos 17 anos e al m desta idade eram vinte e cinco vezes s probabilidades dos filhos de trabalhadores n o especializados N s compreendemos ou apreendemos o nosso mundo atrav s das nossas percep es e atrav s da organiza o das nossas percep es por meio da linguagem Estruturamos os nossos conceitos de acordo com o nosso vocabul rio o nosso entendimento do significado das palavras e a nossa compet ncia na express o sint ctica A este respeito torna se evidente que a crian a da classe trabalhadora de modo geral est em desvantagem comparada com a crian a da classe m dia No processo de aprendizagem a linguagem fa
139. produto da aprendizagem de n vel 4 5 interm dio entre o n vel 4 relacional no qual o aprendente se torna capaz de compreender o significado das partes na sua rela o com o todo embora sem ser capaz de ir al m do texto e o n vel 5 relacional com abstrac o onde a capacidade de estabelecer rela es n o s dentro do contexto dado mas tamb m para al m dele generalizando e transferindo princ pios e ideias Este resultado mostra uma evolu o da participante que embora ainda n o de forma clara e consistente evidencia j possuir capacidade para abstrair um princ pio generaliz vel a outros dom nios do conhecimento Quadro 3 Avalia o da Complexidade Estrutural do Produto de Aprendizagem nas tr s fases do estudo Classifica o das respostas da participante Avalia o da Complexidade do Produto da Aprendizagem ao Longo do Estudo Pr interven o P s Interven o Follow Up N veis de Complexidade da Taxonomia SOLO 1 Pr Estrutural 2 Uni Estrutural 3 Multi Estrutural 4 Relacional 5 Relacional com Abstrac o Em resumo as fases de pr interven o e p s interven o n o mostraram altera es m dias nos resultados n o se verificando altera es significativas na qualidade do produto da aprendizagem No entanto a fase follow up mostra aumento significativo da qualidade do produto da aprendizagem para pr ximo do n vel m ximo da taxonomia SOLO demonstrando que a
140. r e Educar 11 23 38 42 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Serafini M T 1996 Saber estudar e Aprender Lisboa Presen a Silva A L amp S I 1993 Saber Estudar e Estudar para Saber Porto Porto Editora Tavares J Bessa J Almeida L Peixoto E amp Ferreira J 2003 Atitudes e estrat gias de aprendizagem em estudantes do Ensino Superior Estudo na Universidade dos A ores An lise Psicol gica 421 475 484 Trinc o M 2011 Modificar a Abordagem Leitura para Aumentar a Qualidade da Aprendizagem Tese de mestrado n o publicada Lisboa Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Trindade A 2009 O Impacto de uma Interven o na Motiva o na Qualidade da Aprendizagem Tese de mestrado n o publicada Lisboa Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa 43 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 ANEXOS 44 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Indice de anexos P ginas Anexo 1 Question rio de Abordagens
141. r xima sess o trazer os livros daquelas disciplinas para que possa seleccionar os textos a adaptar ao estudo na perspectiva de que ser um incentivo para a Rosa saber que ao mesmo tempo que est a participar neste estudo est a estudar textos que mais tarde ser o dados nas aulas curriculares Introduzi o Question rio de Abordagens Leitura Material VIII 1 para uma auto an lise da abordagem pessoal leitura Depois da resposta a Rosa utilizando a ficha de cota o do Question rio de Abordagens Leitura procedeu cota o das sua respostas Prossegui com a explica o do seu resultado no question rio introduzindo as caracter sticas da abordagem de superf cie e da abordagem de profundidade e de organiza o para que a Rosa nesta primeira vis o das abordagens leitura tivesse conhecimento da abordagem que utiliza Propus lhe come ar mos a entrevista para obten o dos seus dados biogr ficos e demogr ficos que est reproduzida em anexo Combin mos encontrar nos na pr xima quarta feira para obter os livros e seleccionar os textos que n o sejam previstos estudar em aula curricular durante este estudo Haver algum risco mas seleccionando mais do que partida ser o necess rios minimiza se e poder se sempre utilizar os textos do programa de apoio aprendizagem 18 11 2010 Telefonei Rosa s doze horas a confirmar o encontro da tarde e a lembrar lhe para levar os livros a fim de retirar os texto
142. r outros assuntos Foi utilizado um gui o Anexo 15 com quatro temas principais a Mudan as Resultantes da Interven o b Aspectos Positivos c Aspectos Negativos e d Sugest es As respostas obtidas foram submetidas a uma an lise de conte do que decorreu em tr s fases segmenta o das respostas em unidades desenvolvimento de um sistema de categorias de an lise compara o da an lise de conte do entre ju zes independentes A 22 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 segmenta o foi feita por unidades tem ticas Flores cit por Duarte 2004 Partindo dos quatro temas principais emergiram categorias A categoria Aplica o das Mudan as originou duas sub categorias Na vida acad mica e Em outros dom nios O sistema de categorias foi sujeito a an lise independente por dois ju zes Por n o ter havido consenso em todas as categorias os ju zes realizaram uma discuss o para chegarem a consenso sobre o significado das categorias De seguida procedeu se ao c lculo do acordo entre ju zes Para os c lculos do grau de acordo inter juizes foi utilizada a f rmula de Bakeman e Gottman 1986 cit por Duarte 2004 acordos acordos desacordos 100 A an lise de conte do foi transposta numa tabela explicativa Quadro 3 onde se descrevem os temas as ca
143. rande resposta a pergunta perman ncia das Depress o e o seu Impacto mudan as Social Resposta escrita a 21 05 2011 provocadas pela pergunta sobre o texto Interven o nas Abordagens Leitura Entrevista final Entrevista Avaliar a percep o A entrevista semi directiva da participante da orientada para temas 21 05 2011 sua participa o no relacionados com a sua estudo Completar o Estudo de Caso participa o no estudo 51 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 4 ESTUDO DE CASO ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA PARA OBTEN O DOS DADOS DA PARTICIPANTE Nome fict cio Rosa Sexo Feminino Pais Pai Ant nio M e Laura Profiss o dos pais Pai Empregado da constru o civil M e Servi os de limpeza N vel cultural dos pais Pai Oitavo ano de escolaridade M e Ensino prim rio Habilita es acad micas da Rosa d cimo primeiro ano N vel de escolaridade que frequenta D cimo segundo ano Curso L nguas e Humanidades 52 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 M dia escolar do ltimo ano lectivo Catorze portugu s treze Grupo tnico Africano Guin Bissau Regi
144. rande Guerra Mundial Na It lia e Alemanha a ascens o de partidos pol ticos de cariz totalit rio fascistas que lideraram o processo de transi o e consolida o do novo regime apelaram ao nacionalismo unidade dos seus povos prometendo lhes estabilidade trabalho e progresso e o restabelecimento do orgulho nacional Em Portugal o salazarismo chegou ao poder na sequ ncia de um golpe militar em 1926 Salazar convidado para o governo recolheu inspira o dos modelos fascistas particularmente do italiano copiando lhe o sistema corporativo na Constitui o 109 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Portuguesa de 1933 mas diferenciou se na chefia no funcionamento do sistema pol tico e no seu modelo de relacionamento com a sociedade mais discreto recusando o modelo de lideran a carism tica do fascismo por forma o ideol gica e op o pol tica conservando os tra os ideol gicos centrais do meio cultural de onde proveio o integrismo cat lico tradicionalista e antiliberal Como no fascismo defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica que reprimiu com severidade mas ao contr rio dos regimes Italiano e principalmente o alem o deu poder igreja cat lica servindo se desta como factor de controle do povo e ao mesmo tempo de u
145. rcer a imagem real da participante O reduzido n mero de sess es deste estudo pode ser insuficiente para consolidar os novos procedimentos na rotina da participante limita o esta imposta pelo tempo pressuposto partida para esta interven o e s limita es de tempo da participante Uma quest o importante que atravessou este estudo foi a dif cil gest o do calend rio das sess es O protocolo do estudo prev que as sess es decorram numa ordem e em intervalos semelhantes o que se revelou imposs vel de cumprir por parte da participante em per odos de testes escolares sendo este um factor dif cil de controlar e de avaliar a sua influ ncia nos resultados finais tamb m de referir que na segunda aplica o do Question rio de Abordagens Leitura as respostas se tornam demasiado bvias devido sua aplica o cota o e explica o das abordagens leitura no in cio do estudo e na fase de interven o pelo que o a participante tem facilitada a associa o de cada afirma o respectiva abordagem leitura O estudo feito apoiado na bibliografia consultada mostra que necess ria uma interven o na rea das abordagens aprendizagem neste caso nas abordagens leitura A literatura mostra que os alunos do ensino secund rio e do primeiro ano universit rio apresentam frequentemente uma abordagem de superf cie o que poder ser tido como um factor de insucesso ou abandono escolar 37 Univer
146. rrente do perigo vermelho em Espanha que foram logo enquadradas por doutrina o e servi os religiosos Tendo como fundamento do regime o jarg o Deus P tria Fam lia defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica baseada numa vis o organicista da sociedade de matriz tradicionalista e cat lica em que a Igreja contribuiu com um programa pol tico de cristianiza o que atravessou todas as institui es do regime e toda a sociedade numa tentativa de levar a popula o citadina mais liberal de volta aos valores conservadores tradicionais e mantendo e aprofundando a influ ncia do clero no universo do Portugal Profundo a notabilidade local e a igreja 64 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Anexo 8 Escola e classes sociais parte a produ o de uma sociedade de clones geneticamente id nticos muito pouco se pode fazer no sentido de criar temperamentos e a caracteres iguais j para n o se falar da intelig ncia geral J W G Douglas enfatizou o facto de ainda existirem profundas desigualdades na oportunidade educacional em diferentes partes do pa s e em diferentes tipos de fam lias O filho de pais da classe trabalhadora que tem elevado potencial de intelig ncia inata pode certamente sofrer em com
147. s Dificuldade na execu o comentar os textos Aspectos Execu o das tarefas dos exerc cios propostos quando n o estava negativos pela interven o preparada foi falhar consigo Dificuldade em referindo se a faltas Absentismo N T a comparecer s sess es seguidas a sess es no fim do estudo A e a cho que n o a Manuten o da q Sugest es alterava nada do que interven o fizemos Os resultados obtidos com a entrevista v o no sentido dos resultados obtidos na avalia o de follow up qualidade da aprendizagem expressando uma melhoria da qualidade da aprendizagem o aumento da auto confian a ao expor as minhas ideias 30 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 sem vergonha tem ajudado e a modifica o da atitude nas aulas s o mudan as facilitadores da obten o de uma maior qualidade da aprendizagem Embora j referidos s o de salientar os resultados positivos referidos pela participante resultantes da leitura em voz alta dos textos da interven o no fim das sess es Agora quando a professora pede algu m para ler eu levanto o dedo Este procedimento foi aplicado devido participante ter declarado como uma das suas dificuldades a leitura em voz alta nas aulas 31 Universidade de Lisboa
148. s rio o que pensa ser avaliado s a partir de textos recomendados 2 Aten o centrada no formato literal do texto as palavras usadas e na informa o factual 3 Preocupa o de memorizar literalmente a informa o lida mera delimita o ou ordena o das partes do texto 02 2 2011 Confirmei de manh com a Rosa a sua disponibilidade para nos encontrarmos Encontr mo nos na colectividade cerca das catorze horas e trinta minutos A interven o come ou por recapitular com a Rosa a sess o anterior em que foi feita a abordagem de superf cie leitura o processo e os resultados a que leva Acabada a revis o introduzi a Abordagem de Profundidade Leitura Seguindo o protocolo de investiga o a participante leu o mesmo texto que foi usado na abordagem de superf cie Fascismo ou autoritarismo para em seguida serem introduzidos os passos que explicitam a forma de fazer uma abordagem de profundidade leitura 1 Leitura organizada demonstrando o sublinhar criterioso do texto e a tomada margem de nota dos conceitos mais importante 2 An lise do texto como um todo Enfoque nas liga es entre as ideias apresentadas a partir do sublinhado fazer resumo das ideias principais 3 Consulta de outras fontes de informa o sobre o tema 4 Enfoque no significado da mensagem do texto 5 Procura dos crit rios de avalia o da mat ria que quest es poder um professor colocar 6 Relacionar o conte do do text
149. s da participante conhecimento do seu contexto familiar e social das suas dificuldades e estabelecer a rela o investigador participante Os dados recolhidos foram organizados de forma a obter uma descri o a mais objectiva e detalhada poss vel da Rosa 2 2 1 2 Abordagens Leitura Primeira Vari vel Dependente A avalia o da abordagem leitura da participante foi iniciada com a Actividade VIII 1 Auto an lise da abordagem pessoal leitura do M dulo Abordagens Leitura do programa Aprender Melhor Duarte no prelo que como o nome indica destina se a ajudar a participante a auto analisar a sua abordagem leitura O procedimento inicia se com a resposta da participante ao Question rio de Abordagens Leitura Anexo 1 e sua cota o com a Ficha de cota o do Question rio das Abordagens Leitura Anexo 5 avalia o que foi realizada na primeira sess o de interven o A segunda avalia o desta vari vel foi feita na ltima sess o deste estudo com a realiza o de uma entrevista semi estruturada por ter sido considerado que a segunda aplica o do mesmo question rio n o seria discriminativa das altera es produzidas na abordagem leitura da participante 2 2 1 3 Qualidade da Aprendizagem Segunda Vari vel Dependente A complexidade estrutural do produto de aprendizagem foi avaliada atrav s das respostas da participante a quest es postas ap s a leitura dos textos sele
150. s para este estudo s catorze horas e vinte e cinco minutos a Rosa compareceu com os livros pedidos Dirigimo nos colectividade e convers mos um pouco sobre a semana escolar da Rosa das dificuldades que tinha tido Contou me a dificuldade de interpretar os textos de portugu s e hist ria Pedi lhe tempo para observar os livros que trouxe a fim de seleccionar os textos para a interven o Sugeri lhe que l se a pr xima li o dos livros que eu n o estava a utilizar Assinalei os textos que me pareceram adequados e perguntei Rosa se j tinham sido estudados em aula ou se previa que fossem 113 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 estudados Seleccionei doze textos que de acordo com a Rosa ainda n o tinham sido estudados em aula Dirigimo nos a uma livraria onde pedi fotoc pias dos textos para n o privar a Rosa dos seus livros de estudo Combin mos novo encontro para a pr xima quarta feira o dia em que a Rosa tem a tarde livre no hor rio escolar mesma hora Dei a sess o como encerrada e levei a Rosa perto da sua casa 19 11 2010 Dactilografei os textos seleccionados para o estudo Fiz a avalia o do grau de dificuldade de interpreta o pelo ndice Fernandez Huerta score Readability index calculator em http www standards schmandards com exhibits rix index ph
151. sidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 O ensino da reflex o metacognitiva da modelagem das abordagens aprendizagem e o desenvolvimento da auto regula o dos alunos com o fim de promover uma abordagem de profundidade e organiza o aprendizagem neste estudo Leitura essencial Este objectivo deve ser alvo de uma interven o alargada nas escolas sendo o trabalho dos psic logos educacionais indispens vel para a sensibiliza o da comunidade escolar e em particular dos professores 38 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 6 Refer ncias Bibliogr ficas Ak S 2008 A Conceptual Analysis on the Approaches to Learning Learning Educational Sciences Theory amp Practice 8 3 707 720 Amantes A amp Borges O 2008 O Uso da Taxonomia SOLO como Ferramenta Metodol gica na Pesquisa Educacional Encontro Nacional de Pesquisa em Educa o em Ci ncias Florian polis Anais Belo Horizonte Atherton J S 2011 Learning and Teaching SOLO taxonomy Consultado em 9 2011 em http www learningandteaching info learning solo htm Biggs J B amp Collis K 1982 Evaluating the Quality of Learning the SOLO ta
152. so investir mais fazer melhor de uma forma mais r pida e eficaz e acima de tudo os portugueses tem de ser ambiciosos Assim para que as Novas Oportunidades seja bem sucedida necess rio que todos os cidad os se esforcem e se mostrem capazes e posteriormente com a colabora o das empresas e institui es Portugal tem evidentemente de dar tamb m novas oportunidades ao licenciados na medida de lhes dar mais emprego e de os mesmos encorajarem os outros a fazer o mesmo Avalia o da Cristiana Classifica o da resposta N vel 4 79 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Apesar de na resposta ser apresentada uma rela o entre a informa o de forma encadeada ainda n o procurou abstrair para outros assuntos que possam complementar a informa o dada da que o n vel da resposta parece ser 4 Avalia o M nica Resposta de n vel 4 5 resposta est bem organizada ao n vel das ideias e demonstra que a participante enquadra o tema das novas oportunidades na condi o actual do pa s pensando tamb m numa forma de incentivar as pessoas a se instru rem Esta resposta n o se encontra no n vel 5 pois muito focada no texto tanto ao n vel estrutural como ao n vel do conte do Respostas ao texto exemplificativas dos n veis SOLO Resposta n vel 1
153. spec fica quais s o os centen rios que est o a ser comemorados As ideias n o est o relacionadas mas sim justapostas a conclus o fechada Classifica o da M nica Trinc o N vel 3 5 Esta resposta de n vel 3 5 pois apresenta v rios dos aspectos referidos no texto justifica o da exposi o posi o de Portugal face Segunda Guerra Mundial objectivo da exposi o e existe alguma interliga o entre esses mesmos aspectos Mas apesar disso a resposta n o de n vel 4 porque nem sempre existe continuidade entre assuntos Por exemplo a frase Portugal iludia se com ideias como tranquilidade paz tendo em conta que a europa encontrava se numa situa o dif cil na Segunda Guerra Mundial parece um pouco fora do contexto n o havendo um enquadramento da mesma Tentativa de acordo entre ju zes a M nica Trinc o mant m a sua classifica o 59 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 N vel 3 5 Esta resposta de n vel 3 5 pois apresenta v rios dos aspectos referidos no texto justifica o da exposi o posi o de Portugal face Segunda Guerra Mundial objectivo da exposi o e existe alguma interliga o entre esses mesmos aspectos Mas apesar disso a resposta n o de n vel 4 porque nem sempre existe continuidade entre assuntos
154. tegorias o seu significado e um excerto da resposta da participante exemplificativo de cada categoria 2 2 2 Procedimento de Interven o A interven o nas abordagens leitura realizou se com a aplica o do m dulo Abordagens Leitura do programa Aprender Melhor Duarte no prelo a vari vel independente neste estudo Durante a fase de interven o foi assegurado que as condi es f sicas eram iguais s condi es existentes durante a avalia o da linha de base A interven o decorreu em quatro sess es com a dura o m dia de 1 hora e 15 minutos entre vinte e seis de Janeiro de dois mil e onze e dezasseis de Fevereiro de dois mil e onze A interven o na abordagem leitura da participante foi iniciada com a Actividade VIII 1 Auto an lise da abordagem pessoal leitura do M dulo Abordagens Leitura do programa Aprender Melhor Duarte no prelo O procedimento realizou se com a resposta da Rosa ao Question rio de Abordagens Leitura Anexo 1 que composto de dez afirma es que permitem uma primeira classifica o da abordagem a leitura De seguida a Rosa cotou as suas respostas com a Ficha de Cota o do Question rio de Abordagens Leitura anexo 5 A ficha de cota o composta por tr s blocos Abordagem de Superf cie Abordagem de Profundidade e Abordagem de Organiza o sendo esta a primeira vez que a participante tomou conhecimento do nome das abor
155. ticipante que a abordagem de superf cie pode ser funcional e mais econ mica em termos de recursos cognitivos do que a abordagem de profundidade A interven o continuou com a leitura do texto Fascismo ou autoritarismo e a introdu o e explica o dos passos do material Material VII S Abordagens Leitura pagina 159 a 167 Caso de utiliza o da abordagem de profundidade e organiza o leitura Para al m da recapitula o dos passos j estudados na sess o anterior insisti na abordagem de organiza o onde e como vai mais longe e torna mais eficiente a extrac o a organiza o e como modifica o conhecimento que se adquiriu no estudo pelo seu multi relacionamento a diversas reas do conhecimento que se possui podendo ser esse conhecimento a partir da ser utilizado n o s no mbito em que foi estudado mas tamb m noutros contextos tanto da vida escolar como no geral Quando se atinge a fase da abordagem de profundidade e organiza o neste caso leitura podemos dizer que o conhecimento fica dispon vel em rede Combin mos nova sess o para o pr ximo dia dezasseis 121 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 16 02 2011 Telefonei pelas onze horas Rosa a confirmar o encontro Encontr mo nos cercadas 14h00 Continu mos a aprofundar o estudo do texto Fasc
156. tracto Amantes amp Borges 2008 Gijbels et al 2005 A Taxonomia SOLO classifica as respostas dadas pelos estudantes a perguntas sobre um texto lido dentro daquela hierarquia no N vel 1 complexidade pr estrutural onde a capacidade revelada m nima a resposta confusa inconsistente e n o revela qualquer informa o relevante do texto no N vel 2 de complexidade uni estrutural a resposta inclui uma nica informa o pertinente presente no texto manifesta se inconsist ncia na conclus o ou a sua aus ncia no n vel 3 de complexidade multi estrutural a resposta cont m algumas informa es relevantes do texto apresentadas de forma isolada justapostas como uma lista no n vel 4 complexidade relacional a resposta relaciona aspectos espec ficos e pertinentes consistente sendo a informa o tratada de forma relacional embora restrita ao texto o estudante agora capaz de compreender o significado das partes na sua rela o com o todo no N vel 5 de complexidade abstracta a resposta n o se limita informa o presente no texto podendo generalizar se a outros dom nios do conhecimento transferindo princ pios e ideias relacionadas com o conte do do texto e extraindo conclus es Biggs amp Collis Dahlgren 1984 Morris 2001 cit Rodeia 2010 1 5 Interven o na Qualidade da Aprendizagem e nas Abordagens Leitura Levar os alunos a tornarem se conscientes da forma como abordam as tarefas de es
157. tudo permite lhes alterar os seus m todos e assim obterem resultados superiores na qualidade da aprendizagem Booth Luckett amp Mladenovic 1999 Ak 2008 As interven es nas abordagens leitura t m como objectivo modificar a maneira como os estudantes percebem os textos melhorando a forma como deles retiram a informa o a processam e a sintetizam levando os a avaliar a sua qualidade e a colocar quest es 14 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 sobre os autores sobre os textos que l em e a pensar sobre a forma de usar essa informa o no futuro Jalongo Twiest amp Gerlach 1999 Pressley 1995 cit Cabral 2003 Como referido por Duarte no prelo p 72 A leitura de textos provavelmente a tarefa de aprendizagem mais frequente e essencial A leitura consolida aprofunda e actualiza a aprendizagem iniciada nas aulas Normalmente o que se aprende numa aula apenas a ponta do icebergue do t pico tratado A leitura de textos indicados pelo educador paralelamente consulta de fontes complementares permite desbravar um territ rio mais vasto e essencial No entanto apesar do seu potencial a leitura pode igualmente ocorrer em diferentes n veis de processamento atrav s de diferentes abordagens A auto an lise e hetero an lise das concep es e abordagens
158. tura feita pela aplica o antes da interven o do Question rio de Abordagens Leitura Anexo 12 a participante respondeu a todas as quest es que pretendem medir a abordagem de profundidade e a de organiza o com a pontua o m xima itens 2 4 6 Abordagem de Profundidade e itens 7 e 9 Abordagem de Organiza o Apesar deste resultado foi decidido continuar com o estudo devido participante no Estudo de Caso ter referido dificuldades na interpreta o e extrac o de significado de textos Este resultado levou a que se optasse por n o aplicar o mesmo question rio na segunda avalia o desta vari vel no final do estudo considerando que nestas circunst ncias seguir o protocolo n o seria discriminativo A segunda avalia o desta vari vel no final do estudo recorreu s 32 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 respostas da participante na entrevista final que reflectiram os ganhos reconhecidos pela c participante na sua abordagem leitura tomada de conhecimento dos n veis de aprendizagem mais organiza o das minhas ideias e a maneira como as exponho anteriormente n o tinha o h bito de fazer esquemas o que mostra o facto da participante conseguir compreender e interpretar muito melhor os textos Estes ganhos de qualidade na abordagem leit
159. u sobre e com o aparelho administrativo secundarizando as institui es propriamente pol ticas No sistema pol tico do Estado Novo a representa o corporativa foi secundarizada A utiliza o pelo M rio de uma abordagem de superf cie leitura do texto parece n o ter dado bons resultados De facto ele sentiu que n o tinha compreendido bem a ideia do texto No teste conseguiu escrever algumas das coisas que se lembrava mas teve muita dificuldade em expor as coisas com sentido Actividade VIII 3 P ginas 74 e 75 do Programa de Apoio Aprendizagem Estudo de um caso da abordagem de profundidade e organiza o leitura 102 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Objectivo Ajudar os aprendentes a compreenderem de uma forma concreta a abordagem de profundidade e organiza o leitura Procedimento Os aprendentes analisam e discutem vantagens e inconvenientes grau de identifica o variantes etc um caso de um aprendente que l um texto em substitui o do material VIII 3 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de hist ria do participante no estudo ainda n o lido pelo participante utilizando uma abordagem de superf cie leitura em substitui o do material VIII 5 do programa ser utilizado um texto retirado do livro de
160. uir a fase de avalia o procedeu se marca o de um novo encontro para um m s depois per odo prescrito no protocolo da interven o para realizar o follow up a ltima sess o de avalia o destinada a verificar a consist ncia e perman ncia dos resultados da interven o A sess o de follow up ocorreu passados dois meses da ltima sess o e n o um m s como estava programado devido dificuldade da Rosa em estar dispon vel o que sendo uma quebra do protocolo poder ter tido influ ncia nos resultados do estudo A sess o decorreu no lugar e em condi es iguais s sess es anteriores O procedimento foi igual s anteriores sess es de avalia o com a leitura de um texto e resposta escrita a uma pergunta Os dados obtidos das sess es de pr interven o p s interven o e follow up e a sua an lise est o explicitados atrav s de um gr fico Quadro 2 que se encontra abaixo em resultados As respostas da Rosa foram classificadas segundo os n veis SOLO por dois ju zes independentes na fase pr interven o na fase p s interven o e no follow up 2 2 1 4 Percep o da Participante da Sua Participa o no Estudo A avalia o da percep o da participante da sua participa o no estudo foi feita na ltima sess o com a realiza o de uma entrevista semi directiva que orientou a Rosa para temas relacionados com a sua participa o nesta interven o embora dando lhe liberdade para aborda
161. ura de uma aluna do ensino secund rio procurando modific la para uma abordagem leitura de profundidade e organiza o de modo a melhorar a sua qualidade de aprendizagem O instrumento de interven o utilizado foi o m dulo Abordagens Leitura cap tulo VII do Programa de Apoio Aprendizagem Melhorar o Sucesso e a Qualidade da Aprendizagem Duarte no prelo que compreende actividades de reflex o metacognitiva de modelagem de diferentes abordagens leitura e desenvolvimento da auto regula o A avalia o dos resultados das abordagens leitura foi efectuada por question rio e entrevista a avalia o dos resultados da qualidade da aprendizagem foi realizada por aplica o da taxonomia SOLO Biggs e Collis 1982 e a ltima etapa do estudo foi conclu da com uma entrevista sobre a percep o da experi ncia de interven o Os resultados obtidos n o s o conclusivos verificando se um desempenho na condi o p s interven o similar ao desempenho na linha de base no entanto o desempenho superior no follow up sugere que este tipo de interven o poder promover a utiliza o de uma abordagem de profundidade e de organiza o leitura assim como aumentar a qualidade da aprendizagem Este estudo foi realizado para uma disserta o do Mestrado Integrado em Psicologia da Educa o e da Orienta o na rea das Abordagens Aprendizagem Palavras Chave Abordagens Aprendizagem Qualidade
162. ura est o em acordo com o referido na literatura quem adopta uma abordagem de profundidade e organiza o foca se na compreens o do material a aprender A generaliza o das estrat gias aprendidas a outras situa es foi referida pela participante que intuiu a sua utilidade No ver o trabalho como secret ria acho que me vai ajudar pelo que se pode inferir que estas estrat gias podem ser utilizadas em outros contextos 4 2 A Qualidade do Produto da Aprendizagem Na avalia o dos resultados da Qualidade do Produto da Aprendizagem a compara o dos resultados da linha de base com os dados da p s interven o n o confirmam a hip tese de partida Os resultados obtidos nas duas fases est o muito pr ximos n o revelando melhoria na qualidade da aprendizagem na determina o da linha de base verifica se a presen a de dois produtos de n vel 3 5 seguidos de um produto de n vel 3 e um produto de n vel 4 o que resulta numa m dia da qualidade do produto de 3 5 nesta fase Na fase p s interven o verificam se dois resultados de n vel 3 e um de n vel 4 resultando uma m dia de 3 33 inferior m dia da linha de base mas praticamente em linha Esta estabilidade a um n vel SOLO m dio alto pode ser atribuida participante por j possuir partida para este estudo uma qualidade razo vel na abordagem aprendizagem demonstrada na resposta ao Question rio das Abordagens Leitura embora sem a sistematiza
163. ural de onde proveio o integrismo cat lico tradicionalista e antiliberal Como no fascismo defendeu com intransig ncia a recusa liminar da democracia e da sua heran a ideol gica que reprimiu com severidade mas ao contr rio dos regimes Italiano e principalmente o alem o deu poder igreja cat lica servindo se desta como factor de controle do povo e ao mesmo tempo de uni o aproveitando a sua cren a fervorosa e temor a Deus Salazar o autor e executor ditatorial do seu modelo geriu o pa s consciente da inevitabilidade da moderniza o mas pensando sempre na sobreviv ncia e no bem estar que estava amea ado por ela Fernandez Huerta score 54 Palavras 412 Ant nio Costa Pinto 1992 O Salazarismo e o Fascismo Europeu Problemas de Interpreta o nas Ci ncias Sociais P gina 213 Lisboa Ed Estampa Pergunta Comente as diferen as entre fascismo e salazarismo Resposta n vel 1 pr estrutural Fascistas s o os pides Resposta n vel II uniestrutural O fascismo foram as ditaduras alem e italiana Resposta n vel II multiestrutural 108 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 O fascismo apareceu na Alemanha e It lia E um sistema de ditadura que em It lia e na Alemanha chegou ao poder por desenvolvimento e ascens o de partidos pol t
164. utos estudantes assinantes de linhas telef nicas listas de s cios de clubes podem ser armazenadas e ainda combinadas com outros dados O maior perigo residia no facto de n o haver forma de impedir a concentra o de todos os registos existentes numa ag ncia gigantesca e centralizada uma situa o de pesadelo pressagiada por George Orwell na sua obra 1984 em que a autoridade estatal o Big Brother tudo v tudo sabe tudo controla Em na es em que a utiliza o dos computadores est mais generalizada e a popula o mais activa e sensibilizada em rela o perda da liberdade individual existem j disposi es legais tendentes a delimitar os dom nios de utiliza o de tais bancos de dados e a permitir os dom nios de utiliza o de tais bancos de dados e a permitir uma certa interven o dos indiv duos nas suas fichas pessoais por forma a dar lhes a possibilidade de eliminarem por exemplo dados falsos ou desactualizadas Tamb m em Portugal e no Brasil se d o os primeiros passos no sentido de delimitar a utiliza o da inform tica Assim na actual Constitui o da Rep blica Portuguesa de 1976 existe um artigo embora ainda n o regulamentado que consagra o direito a todo o cidad o de conhecer o conte do e o fim a que se destina a informa o a seu respeito existente em registos mecanogr ficos e de exigir a sua rectifica o sendo mesmo proibido o processamento de dados individuais referentes a convic
165. vel 1 pr estrutural A escola chata Resposta n vel II uniestrutural Os pais bem educados da classe m dia desejar o que os seus filhos beneficiem de uma boa educa o Resposta n vel II multiestrutural N s compreendemos o nosso mundo atrav s da organiza o das nossas percep es por meio da linguagem Estruturamos os nossos conceitos com o nosso vocabul rio A crian a da classe trabalhadora modo geral est em desvantagem com a de classe m dia no processo de aprendizagem da linguagem falada quando chegar escola Resposta n vel IV relacional No processo de aprendizagem a linguagem falada tem um papel central a desempenhar E atrav s dela que estruturamos os nossos conceitos O filho de pais da classe 66 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 trabalhadora com elevado potencial de intelig ncia inata pode sofrer em compara o com uma crian a de igual potencial cujos pais e ambiente familiar s o da classe m dia Os pais bem educados desejar o que os seus pr prios filhos beneficiem como ocorreu com eles de uma boa educa o e para tanto proporcionar o o ambiente prop cio natural ao seu estatuto assim como o dinheiro necess rio para que isso se realize Resposta n vel V relacional abstracto Aceitando que a escola ensina todos d
166. xonomy New York Academic Press Biggs J B 1987 Student approaches to learning and studying Melbourne Australian Council for Educational Research Biggs J B Kember D amp Leung D Y P 2001 The Revised Two Factor Study Process Questionnaire R SPQ 2F British Journal of Educational Psychology 71 133 149 Booth P Luckett P amp Mladenovic R 1999 The Quality of Learning in Accounting Education The Impact of Approaches to Learning on Academic Performance Accounting Education 8 4 277 300 Cabral A P 2003 Leitura compreens o e escrita no ensino superior e sucesso acad mico Tese de doutoramento Aveiro Universidade de Aveiro 39 Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia Disserta o de Mestrado Integrado em Psicologia Sec o de Psicologia da Educa o e da Orienta o Al rio Manuel Bruno Roda 2012 Cano F amp Justicia F 1994 Learning strategies styles and approaches an analysis of their interrelationships Higher Education 27 239 260 Chaleta M E 2002 Abordagens ao Estudo e Estrat gias de Aprendizagem no Ensino Superior Tese de doutoramento n o publicada vora Universidade de vora Chaleta M Gr cio L amp Ros rio P 2007 Aprendizagem no ensino superior a rela o entre a cogni o os sentimentos e a motiva o dos estudantes In V Trindade N Trindade amp A A Candeias Orgs A Unicidade do Conhecimento vora Un

Toda a nossa civilização foi e encontra

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