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Documento na íntegra - Universidade Católica Portuguesa

1. Calv rio e Cristo em Ressurrei o Assim nuns pontos de amostragem a camada branca existe e noutros n o No caso da Anuncia o a t tulo exemplificativo ser poss vel que o tom de vermelho pretendido para o tapete e para o cortinado fossem suficientemente diferentes para justificar as duas op es Assim o contraste sobre o branco no caso do tapete e a maior profundidade de cor do cortinado poder o justificar a diferen a As carna es revelam normalmente uma ou duas camadas rosadas sobre a imprimitura estando esta varia o directamente relacionada com a modela o de luz e sombra Na realidade verificou se que dentro da mesma pintura podem ocorrer as duas situa es tal como nas pinturas Anuncia o e Adora o dos Reis Magos ao Menino Nesta ltima apenas a figura mais esquerda do ponto de 187 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA vista do observador apresenta uma camada branca sob as restantes camadas cromaticas Nao parece haver uma l gica para a exist ncia ou aus ncia dessa camada ou ent o as op es poder o ter sido tomadas precisamente pela singularidade dos efeitos pretendidos ou a nda por se tratar de uma obra de Oficina v rias m os e nao de um artista espec fico Muitas questoes relativas a este pol ptico permanecem sem resposta Por m a informac o recolhida e sistematizada assu
2. VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Verificou se assim que as pe as de madeira apresentavam tens es bastante pr ximas ao limite de c lculo e que o seu dimensionamento original j n o atendia a todas as condi es t cnicas Isto quer dizer que pela Norma de Estruturas de Madeira a flecha admiss vel para o tipo de material do forro da Sala Federa o seria de 2 5cm A flecha verificada para uma sobrecarga de 200 kg m nas condi es preconizadas pela norma de 3 75cm isto 20 maior que a admiss vel Esta constata o revelou que a preserva o do forro de estuque dependia tamb m de um refor o apreci vel na estrutura de sustenta o que reduzisse as deforma es e limitasse o ataque dos t rmitas 7 Controle das infesta es Em paralelo aos trabalhos de restaura o do forro da Sala Federa o foi realizado um diagn stico do estado de infesta o por t rmitas em toda a edifica o resultando num relat rio com diretrizes para execu o de controle da infesta o 8 Refor o estrutural O refor o da estrutura de madeira do piso forro foi realizado atrav s da manuten o dos barrotes originais de madeira correctamente desinfestados e coloca o de perfis de a o estrutural ASTM A 36 laminados padr o U 150 mm x 18 5 kg m fixados aos barrotes com parafusos passantes de a o SAE 1020 Para apoio da estrutura refor ada foram
3. o de imagens fotogr ficas de luz vis vel n o tendo sido necess rio efectuar ajustes s fontes de luz Tendo em considera o as dimens es das pinturas e a resolu o m xima da c mara 4096 x 4096 pixel para definir um compromisso entre a defini o das imagens e a aquisi o das reflectografias o equipamento de captura foi colocado a uma dist ncia de 150 cm das pinturas Assim todas as pinturas que possu am dimens es na ordem dos 80 x 80 cm foram captadas numa s toma enquanto que as que dispunham de dimens es superiores foram efectuadas em duas capturas Amostragem A recolha de amostras foi efectuada ap s a an lise pormenorizada de toda a documenta o referente obra nomeadamente o registo de interven es a n vel pict rico a que foi submetido o pol ptico no passado e aquando da 177 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA presente investiga o in situ e o estudo t cnico cient fico realizado pela Universidade Cat lica Portuguesa em 2004 De igual modo as reflectografias de IV adquiridas foram um factor determinante e considerado na selec o dos pontos de amostragem Assim as amostras foram recolhidas tendo como crit rio a maior abrang n cia poss vel em termos de tons crom ticos efectuando se uma amostragem sistem tica em reas de cor azul verde e vermelha bem como carna es e dourados Sempre que poss
4. 99 Fig 10 Pormenor da injec o de desinfes tante sob press o Fig 11 Pormenor da c mara de atmosfera controlada Fig 12 Pormenor do ataque de t rmita em armadilha de interior Fig 13 Pormenor de elementos de talha executados de novo VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 2 7 4 Eliminac o de t rmitas Para combater as t rmitas subterraneas foram utilizadas armadilhas com inibidores de sintese de quitina Fig 12 2 7 5 Desisfesta o preventiva das restantes obras existentes na igreja Dado que no momento de conclus o da presente interven o existiam na mesma igreja outros ret bulos que nao foram intervencionados procedemos a utilizac o de fumo insecticida para tratamento ambiental Este procedimento teve como principal objectivo eliminar os insectos adultos existentes no local de forma a tentar impedir o acasalamento e deposic o de ovos diminuindo desta forma a probabilidade de disseminac o da contaminac o Para a execuc o deste tratamento recorreu se a utilizac o de um nebulizador el trico a frio para aplica o do insecticida Ecorex Alfa SEO obtendo se assim uma pulverizac o em forma de neblina muito fina 2 8 Consolidac o em profundidade das zonas enfraquecidas O material lenhoso que apresentava perda significativa de resist ncia mec nica devido a ac o de insecto xil fago foi consolida
5. Consolida o de revestimentos exteriores rebocos e barramentos de edif cios antigos Lisboa LNEC 2001 MENEZES Priscila M L SANTOS SILVA Antonio MENEZES Ana Paula Relat rio 346 2011 NMM Estudos microestruturais de amostras de argamassa bet o e agregados Projecto PIP LNEC 2009 2012 Materiais com interesse hist rico Durabilidade e caracteriza o Lisboa LNEC 2011 SILVA Andr Louren o e Conserva o e Valoriza o do Patrim nio Os Embrechados do Horto e da Ermida do Pa o das Alc ovas Lisboa Esfera do Caos 2012 VEIGA Maria do Ros rio CARVALHO Fernanda Argamassas de Reboco de para Paredes de Edif cios Antigos Requisitos e Caracter sticas a Respeitar In Cadernos Edificios n 2 reves timentos de paredes em edif cios antigos Lisboa LNEC 2002 pp 39 55 CURRICULUM DO AUTOR ANDR LOUREN O E SILVA Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra mestre em Reabilita o e Conserva o de Interiores pela Escola Superior de Artes Decorativas da Funda o Ricardo Esp rito Santo Silva Com um percurso profissional em projectos de interven o em patrim nio arquitect nico e art stico nos ltimos 10 anos ainda membro investigador do Centro de Estudos de Artes Decorativas da ESAD FRESS Tem participado em encontros nacionais e internacionais de car cter cient fico lourencoesilva gmail com 172 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PRO
6. DETALHE ESQUEM TICO ESTRUTURA DO FORRO DE ESTUQUE Fig 3 Estrutura do forro esquem tico SALA ABOLI O tiene Se 1 4 em madeira a ae EITA LEAR f rro em estuque a ser restaurado cI A xe errr OO end MMU Q CORTE ESQUEM TICO Fig 4 Corte esquem tico Metodologia Empregada 1 Diagn stico e mapeamento de danos Um dos primeiros sinais de fal ncia do forro foi o surgimento de uma trinca junto ao friso do ornato central na face voltada para a fachada principal com VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA deslocamento de mais de 0 5cm da moldura externa n o sendo poss vel na poca definir sua causa Foi recomendado escoramento imediato da rea da trinca com faceamento da pintura e a suspens o tempor ria da visita o ao sobrado Na sequencia foram realizadas prospec es no forro que revelaram que o barroteamento de suporte do forro de estuque o mesmo que serve de sustenta o ao piso dos compartimentos superiores do sobrado Para defini o das estrat gias de preserva o foi realizado um minucioso exame do estado de conserva o do forro com mapeamento de danos e documenta o fotogr fica Os exames realizados confirmaram que o forro em geral apresentava argamassa deteriorada e perda de fasquios No entanto em virtude de suas dimens es e do fato de estar sob o piso das salas do sobrado a consolida o a ser executada
7. O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Durante a fase da remontagem dos tectos e pain is das paredes foram tomados todos os cuidados para que as zonas de fixa o n o danificassem a pintura mural tendo sido utilizados em v rias situa es os orif cios j existentes correspondentes ao sistema de fixa o dos ret bulos Os trabalhos de preserva o das pinturas murais foram executados pela conservadora restauradora Maria do Carmo Oliveira Arco Cruzeiro e Paramentos da capela mor sobrepostos a Pintura Mural Na igreja de S o Domingos em Amarante a situa o foi em tudo id ntica ocorrida na Igreja da Miseric rdia de Vila do Conde diferindo apenas no que respeita aos locais e rea que ocupa a pintura mural colocada a descoberto Se na Igreja da Miseric rdia de Vila do Conde as zonas descobertas resu miam se a cinco caixot es e duas ombreiras de janelas aqui a extens o era maior Os rebocos da Igreja de S Domingos encontravam se caiados mas com zonas de destacamento atrav s das quais se conseguia perceber a policromia subjacente pelo que se tinha conhecimento de que originalmente as paredes interiores deste espa o religioso teriam pintura mural principalmente nas zonas adjacentes s obreiras de porta coro alto e janelas A interven o previa o levantamento de toda a zona caiada Ap s a remo o da cal das cantarias encontrou se uma tonalidade negra j nas zonas adjacentes
8. Ressurrei o a coloca o do bra o de Cristo mais alongado e afastado da cabe a origina uma segunda altera o na m o Assim j com o bra o na posi o apresentada na camada pict rica os dedos passam a apontar para o c u em vez de permanecerem na linha de continuidade do antebra o Fig 9 C e d Relativamente Fuga para o Egipto passou a assumir se um volume arb reo onde inicialmente estariam representados os troncos das rvores desprovidas de folhagem Fig 4 a e b Fig 5 a e b Fuga para o Egipto luz vis vel e reflectografia c e d Cristo em Ressurrei o luz vis vel e reflectografia e ltima Ceia representa o de Judas reflectografia Sendo o desenho sempre muito simples em quase todas as pinturas a ltima Ceia que revela um maior detalhe que as restantes assume se como uma excep o Enquanto a maioria apresenta os contornos dos v rios elementos meramente delineados a Ultima Ceia revela contornos bem definidos e bas tante pormenor ao nivel da marca o das zonas de sombra na indument ria de todas as figuras nas m os nos p s e em outros elementos representados Fig 4 e 180 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA An lise dos Cortes Estratigr ficos Azuis No que diz respeito as reas de cor azul em zonas de c u e nas indument rias a constr
9. o de furos nas t buas de piso e coloca o de cal os de madeira para nivelamento nos barrotes para aparafusar as mesmas Os parafusos nas t buas foram rebaixados e os furos obturados com mistura de cera e p de serragem Foram executadas pe as de reposi o assim como foram recompostos os rodap s e os revestimentos danificados nas paredes A utiliza o de parafusos serviu para garantir as melhores condi es para inspe o do barroteamento sobre o piso e o monitoramento da consolida o do estuque Conclus o O presente trabalho relata uma interven o para recupera o de um forro de estuque numa edifica o hist rica preservada cujo uso actual um museu casa Para a preserva o do referido forro foram necess rias a con solida o do estuque e o refor o de sua estrutura de sustenta o A avalia o estrutural permitiu verificar que mesmo considerando a estrutura original em bom estado esta seria incapaz de atender s normas no que se refere deforma o e a sua manuten o al m de limitar o acesso aos compartimentos do sobrado interferindo no circuito de visita o do Museu seria altamente vulner vel ao ataque de t rmitas comprometendo a preserva o do forro a m dio e longo prazo Os resultados alcan ados com a interven o foram muito satisfat rios j que o forro de estuque foi preservado n o s no seu aspecto est tico mas tamb m a sua materialidade foi respeitada dado que a interven
10. 2 Ensaio de tensao de corte A Esquema do processo em que decorreu o ensaio de adesao B equipamento Para testar a hip tese de algumas argamassas de zinco libertarem subst n cias cidas que poder o reagir com o carbonato de c lcio na matriz cer mica foram usadas MEV Leo S420 Stereo scan com detetor de raios x Inca 200 e MO Nikon AZ100 para observa o das amostras Resultados e discussao Nos ensaios de compress o figuras 3 4 e gr fico 1 e flex o gr fico 2 observou se que a argamassa de zinco possui no geral resist ncias mecani cas mais elevadas do que a argamassa de cal e silica sendo ambas inferiores as observadas nos azulejos hist ricos tabela 1 Ap s 10 14 dias de cura da argamassa de cal e silica esta mostrou maior resist ncia a flex o do que a compress o sugerindo que esta responde melhor quando colocada sob trac o 119 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 3 Ensaio de compressao em Fig 4 Aspeto de uma amostra de argamassa de amostra de argamassa de zinco cal e farinha de silica apos ensaio de compressao Force N Gr fico 1 Ensaio de compress o numa amostra de argamassa de zinco Morar Flexural lest Force Ni if Position mrm Gr fico 2 Ensaio de flex o numa amostra de argamassa de zinco A in cio do ensaio B ponto em que press o come ou a ser aplicada C ao ponto de rup
11. H l nd K t ty WA J i MY TR ys a er Encontro de Santa Ana e Sao Joaquim Natividade 69 9 x 75 2 cm 70 1 x 75 4 cm 190 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Adoragao dos Reis Magos ao Menino Fuga para o Egipto 70 x 75 3 cm 78 1 x 76 8 cm Apresenta o no Templo Menino entre os Doutores 78 5 x 76 4 cm 78 x 75 9 cm 191 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ltima Ceia Prisao de Cristo 96 3 x 74 7 cm 96 8 x 75 6 cm Cristo no Horto Ecce Homo 96 4 x 76 cm 95 9 x 75 6 cm SARIT x 192 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Calv rio Cristo em Ressurrei o 87 4 x 75 4 cm 88 x 75 9 cm gt 4 gt 8 fh a5 Cristo Deposto da Cruz ou Lamenta o sobre Pentecostes o Cristo morto 87 4 x 75 5 cm 88 x 75 6 cm 193 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA A TELA COMO SUPORTE NA EXUBERANCIA DO ESPACO ARQUITECTONICO PORTUGUES SEU VALOR HISTORICO TECNICO E MATERIAL COMO ELEMENTO ESSENCIAL NA ESTRATEGIA DE CONSERVACAO CANVAS AS SUPPORT IN THE EXUBERANCE OF PORTUGUESE ARCHITECTURAL SPACE ITS HISTORICAL VALUE TECHNICAL AND MATERIAL AS ESSENTIAL ELEMENT IN CONSERVATION STRATEGY RITA MALTIEIRA ANA CALVO
12. J Mortars Plasters and Renders in Conservation London Ecclesiastical Architects and Surveyors Association 1983 ASHURST Nicola The Investigation Repair and Conservation of the Doulton Fountain Glasgow Green Edinburgh Historic Scotland 2008 BUYS S amp OAKLEY V The conservation and restoration of ceramics Oxford Butterworth Heinemann 1993 DUARTE F PROEN A N amp VIANA A An lise preliminar a uma metodologia para o tratamento de lacunas em azulejos antigos In Atas das VI Jornadas de Arte e Ci ncia Conserva o amp Restauro de Artes Decorativas Porto Universidade Cat lica Portuguesa 2009 pp 86 91 GOMES N Manual t cnico de conserva o e restauro de azulejos Lisboa CEARTE 1994 HOPKINS A A Ed The Scientific American Cyclopedia of Reciptes Notes and Queries New York Munn amp Co 1906 PEREIRA S R M MIMOSO J M SILVA A S Physical Chemical Characterization of Historic Portuguese Tiles Laborat rio Nacional de Engenharia Civil NPC NMM Relat rio 23 2011 Lisboa 2011 MILLAR W Plastering Plain and Decorative Shaftesbury Donhead Publishing 1897 MOENS F amp WITTE E Optimalisation of Mineral Repair Mortars for Historic Buildings Lithos Arte Mortars In Research for protection conservation and enhancement of cultural heritage opportunities for European Enterprises Strasbourg CORDIS 2000 MORALES A F La ceramic arquitect nica su conservaci n y rest
13. LNEC Lisbon 15 16 April Lupi n J J Arjonilla M 2010 La cer mica aplicada en arquitectura hacia una normalizaci n de los criterios de intervenci n Ge Conservaci n Conservacao Vol 1 N m 1 pp 99 126 Lupi n J J Arjonilla M 2011 Reconstrucci n experimental de los procesos degradantes derivados de eflorescencias salinas en cer mica In XVIII Congreso Internacional de Conser vacion restauracion de B C Granada pp 219 222 Margraff R 1994 Van der Kloet tiles in Portugal In Cat logo de la Exposici n Os azulejos de Willem van der Kloet em Portugal Electa Lisboa p 18 Martinez Justicia M J 2000 Historia y teor a de la conservaci n y restauraci n art stica Tecnos Madrid Mu oz Vi as S 2003 Teor a contempor nea de la restauraci n S ntesis Madrid Pleguezuelo A 2002 Los azulejos holandeses y su proyecci n ib rica In Lozas y Azulejos de la Colecci n Carranza Vol II Toledo pp 121 130 Ramos Su rez M A 2010 La fachada de la Iglesia de San Jorge de la Santa Caridad de Sevilla In Actas del Congreso Estudios sobre Miguel Ma ara Sevilla Riegl A 1987 El culto moderno a los monumentos Caracteres y origen Visor Madrid Ruiz de Lacanal M D 1999 El conservador restaurador de bienes culturales Historia de una profesi n S ntesis Madrid Santos Simoes J M 1959 Carreaux c ramiques hollandais au Portugal et en Espagne M Nijhoff
14. O ARQUITECT NICA Fig 4 Microfotografia de corte transversal da pintura S Joao Baptista correspondente a carna o do bra o esquerdo Amostra n 11 foto Dr Jorgelina Martinez e Dr Sandra Saraiva Legenda 1 Suporte de madeira 2 Primeira camada de prepara o carga com aglutinante 3 Segunda camada de prepara o carga com aglutinante 4 Camada de prepara o aglutinante com pigmento terra 5 Camada crom tica com pigmentos azuis verdes e vermelhos 6 Camada crom tica com pigmentos brancos e vermelhos Seta indica a linha de secagem entre as primeiras camadas de prepara o Outra amostra recolhida na zona da carna o do bra o da pintura S Jo o Baptista traduz o maior cuidado que o artista teve em algumas zonas da pintura como o caso das carna es Fig 4 A leitura da estratigrafia permite observar a preocupa o do artista relativa irregularidade do suporte que deste modo aplicou uma massa com o aux lio de uma esp tula constitu da por uma carga provavelmente gesso ou carbonato de c lcio e como aglutinante a cola animal em duas fases percept vel ter acontecido uma secagem ou seja um intervalo de tempo entre a aplica o das duas camadas Em seguida v se um quarto estrato muito fino que corresponde a uma ltima camada com fun o isolante tendo grande quantidade aglutinante O resultado histoqu mico comprova que constitu do por cola animal tamb m c
15. TEJADA 1986 y por otra la capa de suciedad superficial por la combusti n de velas el alumbrado e incluso la contaminaci n atmosf rica externa al tratarse de una Catedral junto a la que transitan veh culos 28 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 3 Fotograf a de 1950 en la que se observan los cables y barras met licas en la zona superior para sustentar el tel n de Semana Santa El efecto directo de las filtraciones de agua en el conjuntos pict ricos de la Catedral de Badajoz una de las peores causas de p rdida y degradaci n produjo que la pintura a seco sobre mortero con base al aceite presentara una gran descamaci n y p rdida de la misma en forma de peque as lagunas como se aprecia en la imagen 4 CALVO 1997 149 t m g mo El a i E 4 Fig 4 Aplicaci n met lica para uso lit rgico y p rdida de capa pict rica 29 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Las intervenciones de conservaci n y restauraci n de la b veda se comen zaron con la fijacion de urgencia de las escamas Posteriormente se procedi a la limpieza superficial para preparar la consolidaci n del mortero disgregado mediante inyecci n con jeringuilla de mortero Las manchas de humedad no se pudieron retirar por lo que se cubrieron mediante una veladura crom tica Se eliminaron
16. criando se uma estrutura tridimensional Logo a diferenca entre teia e trama confere uma certa anisotropia ao comportamento mec nico da tela que diminui sensivelmente com a presen a dos demais estratos da pintura Capriotti Laccarino 2004 Desta organiza o dos fios de teia e de trama resultam diferentes estruturas de tecido de ligamentos mais simples como o tafeta onde o fio da trama passa sucessivamente por cima e por baixo do de teia criando um tecido com um debuxo homog neo tanto no verso como no reverso e apresentando abundantes pontos de intersec o Villarquide 2004 Quando os fios apresentam uma estrutura onde os mesmos passam por cima de um determinado n mero de fios cujo entrecruzamento vai criando uma diagonal estamos perante uma sarja Villarquide 2004 Este entrela amento ortogonal afecta a densidade da tela criando uma estrutura mais aberta ou mais fechada e influenciando o seu peso O uso da tela com baixa densidade de estrutura muito aberta foi inclusive comum em It lia no s culo XVII especialmente na zona napolitana Com o tempo esta estrutura aberta contribui para a forma o de estalados com apar ncia quadriculada na camada pict rica Bruquetas 2002 259 273 Al m disso a densidade tamb m pode afectar a resist ncia do suporte fator primordial na preserva o da obra j que a tela deve oferecer mais resist ncia do que a camada da pintura Se assim n o for toda a tens o acabar po
17. e reas com maior propens o biodegrada o As flutua es de humidade relativa e temperatura ocorrentes no edif cio ao longo dos anos resultaram em movimentos de dilata o e contra o da madeira A proximidade e contacto com as paredes h midas e constantes infiltra es ter o provocado ciclos de molhagem secagem originando o colapso da estrutura anat mica da madeira A oxida o dos elementos met licos e o apodrecimento de elementos estru turais ter o estado na origem do desequil brio do conjunto Estes factores aliados a uma deficiente manuten o do edif cio e ao enve lhecimento natural dos materiais estiveram na origem das seguintes patologias do suporte lenhoso empenos bastante significativos fendas e lacunas do suporte madeiras enfraquecidas devido podrid o c bica e tamb m ao 73 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ataque de insectos xil fagos elementos em destacamento ou j destacados orif cios originados pelas cavilhas met licas De referir que a podrid o c bica e o deficiente acondicionamento das t buas provocaram vastas reas fragmen tadas em pequenos cubos apenas agregados pelas camadas de gaze fig 12 Fig 12 Reverso de uma t bua onde se v em pormenor o tipo de podrid o c bica Estrato pict rico As patologias mais evidentes no estrato pict rico adv m da degrada o do suporte lenhoso atinge
18. ensaios de compatibilidade e efic cia 15 15 Debate 15 30 Intervalo PAINEL 3 ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA MATERIAIS E T CNICAS 15 45 Irina Sandu REQUIMTE GILT Teller um estudo interdisciplinar multi escala das t cnicas e dos materiais de douramento em Portugal 1500 1800 16 00 R gis Martins e Antonio Tomasi Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais Por que os Mestres Escutam as Pedras Uma investigac o sobre a traject ria profissional do trabalhador da construgao civil que atua na Restaurac o de Im veis 16 15 Alexandre Mascarenhas Universidade Federal de Minas Gerais e Univer sidade T cnica de Lisboa e Jos Aguiar Universidade T cnica de Lisboa Contribui es sobre o uso de moldes e modelos em gesso nas oficinas de estucaria e escultura a partir do s culo XVIII em Portugal e no Brasil 16 30 Debate 16 45 Intervalo VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 17 00 Andr Louren o e Silva ESAD Fundac o Ricardo Espirito Santo Silva Conservac o e restauro de embrechados 17 15 Rita Rodrigues UCP CITAR Tipologias de pinturas de tectos de caixotoes e sua relac o com a conservac o 17 30 B rbara Maia UCP CITAR Jos Carlos Frade e Sonia Costa H rcules universidade de vora LCR Jos de Figueiredo IMC O Ret bulo de Freixo de Espada a Cinta A Materialidade do
19. o do teor de areia da argamassa e an lise granulom trica da areia Petrografia Caracteriza o microestrutural por observa o ao micros c pio petrogr fico e MEV EDS Observa o da microestrutura ao microsc pio electr nico de varrimento e microanalise de raios X por dispers o de energia Da aprecia o geral dos resultados dos ensaios realizados argamassa podem tirar se as seguintes conclus es I A argamassa de suporte dos embrechados uma argamassa de cal a rea calc tica com areia de morfologia sub angulosa com esfericidade baixa maio ritariamente constitu da por fragmentos de rocha tonal tica granodior tica e quartzosa e granulometria heterog nea apresentando dimens o de gr os maioritariamente compreendida entre 0 160 e 1 25 mm Foram empregues ainda como agregados fragmentos cer micos II O valor de frac o sol vel obtido consent neo com a inexist ncia nas argamassas de compostos de car cter pozol nico e ou a utiliza o dum ligante hidr ulico III A argamassa encontra se em bom estado de conserva o apresentando baixos teores de lcalis sulfatos e cloretos IV A composi o actual da argamassa traduz uma rela o ponderal de 1 cal hidratada 4 areia a qual corresponde a uma rela o volum trica aproximada de 1 5 de cal 1 areia admitindo massas vol micas aparentes de 200 kg m para a cal e de 1400 kg m para a areia siliciosa 16 9 VIII JORNADAS DE ARTE E CI
20. prio de estu cadores nacionais em raz o da industrializa o e comercializa o de ornatos que eram encomendados atrav s de cat logos No entanto a introdu o de c pias de esculturas em gesso sobretudo de inspira o greco romana nas academias de belas artes impulsionou a difus o da t cnica O grande escultor barroco mineiro Ant nio Francisco Lisboa s culo XVIII tem grande parte de sua obra reproduzida em moldes e moldagens de gesso no in cio do s culo XX por Eduardo Bejarano Tecles e Benjamim Meschessi numa tentativa de promover a sua arte no pa s e no mundo Assim em s ntese procura se sistematizar o conhecimento espec fico e a import ncia do estudo da execu o de modelos e moldes de gesso tanto para a sua valoriza o enquanto referente cultural como para a sua difus o e contributo para a perpetua o de uma parte muito significativa da riqueza ornamental das superf cies arquitect nicas e da escultura luso brasileiras 2 0s artistas do gesso e suas oficinas No pertodo da Antiguidade havia dois tipos de m o de obra que diferenciavam o estucador Um simplesmente realizava o reboco de revestimento e o outro executava o estuque art stico decorativo e figurativo O profissional que executava apenas o reboco de revestimento era denominado de albarius tecto ou simplesmente albarius ou tector intonacatore O profissional que executava o estuque artis tico decorativo e figurativo recebia a designa o de mag
21. ria da Arte em Portugal vol 7 Lisboa 1986 CURRICULOS DOS AUTORES VITOR RORIZ Colaborador da empresa Signinum Gest o de Patrim nio Cultural Lda desde 2002 Durante os ltimos 10 anos tem sido respons vel pela dire o t cnica de v rios projectos de recupera o de estruturas em talha dourada Actualmente desempenha fun es de dire o da rea de conserva o e restauro da Signinum Bacharel em Conserva o e Restauro pelo Instituto Polit cnico de Tomar Conservador restaurador vitorroriz signinum pt ANA DINIS Colaboradora da Signinum Gestao de Patrimonio Cultural Lda desde 2009 onde desempenha fun es de gestora de projecto Tem desenvolvido v rios projectos na area da pintura mural Licenciada em Conservac o e Restauro pelo Instituto Polit cnico de Tomar Conservadora restauradora anadinis signinum pt 53 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA CONSERVACAO E RESTAURO DO RETABULO MOR DA IGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANTONIO PENELA CONSERVATION OF THE MAIN ALTARPIECE OF SANTO ANTONIO S CONVENT PENELA PILAR PINTO HESPANHOLO JOS NUNES 1 Socia Gerente de Quadrifolio Lda 2 Socio Gerente de Quadrifolio Lda RESUMO Este artigo analisa a interven o de conserva o e restauro do retabulo mor da igreja do Convento de Santo Ant nio de Penela O ret bulo encontrava se em completo estado de ru na pelo abandono a que foi votado durante anos a fio Foi ainda sujeito a
22. stico da regi o duriense patrim nio mundial da humanidade atrav s de um invent rio do patrim nio m vel im vel e paisag stico Pretendeu se que este levantamento fosse uma esp cie de b ssola para o turista que quer navegar de forma segura e eficaz pelas margens do Douro descobrindo o seu bel ssimo patrim nio cultural natural e edificado Do patrim nio selecionado constava um total de oitenta e sete im veis pertencentes a quatro Dioceses e localizados em dez concelhos da Diocese de Lamego cinco da Diocese de Vila Real cinco da Diocese de Bragan a e Miranda e um da Diocese do Porto Apenas na Diocese de Lamego e em particular em quatro im veis obser vamos pintura mural que foi encoberta por talha dourada no decorrer da sua 48 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA exist ncia tr s delas de invocac o Mariana Os referidos im veis distribuem se pelos Munic pios de Lamego Sernancelhe Resende e Sao Joao da Pesqueira O caso mais imponente pela sua qualidade e extens o foi por n s inven tariado na Igreja da Nossa Senhora da Piedade na freguesia de Meijinhos no Munic pio de Lamego Igreja Matriz de Meijinhos Solu o de interven o remo o do altar A sua Capela mor possui uma pintura mural de tem tica mariana do s c XVI com representa es de cenas da vida de Nossa Senhora Ao centro a Ascens o de Nossa Senhora ladeada
23. twined garantindo se a coes o das fibras num s fio no sentido Z ou no sentido S Para unir entre si dois ou mais cabos de fios iguais ou diferentes para criar um fio mais grosso e mais resistente abras o o sentido da tors o geralmente contr rio ao sentido do fio Portanto a pr pria fibra e a forma como est o unidas determinam a robustez e a resist ncia do fio Roche 2003 Fios dispostos longitudinalmente ao longo do pano e paralelamente entre si no tear formam a teia Por entre eles passam perpendicularmente os fios de trama determinando a largura da pe a No sentido da trama e por isso da largura da pe a encontram se as ourelas ou seja os remates do tecido que indicam o sentido da trama e da teia Villarquide 2004 Contudo nas pinturas sobre tela as ourelas nem sempre est o presentes e a an lise da tors o dos fios poder ajudar nesse sentido Van de Wetering 1997 90 129 Em geral os fios da teia suportam maior tens o do que os da trama pelo que ser o mais finos e lisos devido maior tors o exercida Esta a raz o 198 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA pela qual o sentido da teia dever coincidir com o sentido de maior tensao ou peso da obra Roche 2003 A diferente elasticidade entre os dois tipos de fios provoca comportamen tos heterog neos na tela onde a trama obrigada a passar entre os fios da teia
24. 000 000 0 00 HEHEHE HOHE HOE HEH o o e o ocre co 0 0 0 0 0 0 0 06 RESUMO Este artigo tem por finalidade apresentar a pesquisa em desenvolvimento no mestrado em Educa o Tecnol gica do Centro Federal de Ensino Tecnol gico de Minas Gerais que investiga a trajet ria profissional de trabalhadores da constru o civil que atuam em obras de restaura o de im veis antigos Objetiva se nesta pesquisa encontrar subs dios para o entendimento da trajet ria do trabalhador pesquisado considerando os elementos que os direcionaram para o aprendizado das t cnicas construtivas antigas e n o para o trabalho comumente desenvolvido na ind stria da constru o civil PALAVRAS CHAVE Educa o Profissional Trajet ria Profissional Constru o Civil Restaura o de Im veis Patrim nio Cultural ABSTRACT This article aims to present the research on the development of the master s programme in Technological Education from the Centro Federal de Ensino Tecnol gico de Minas Gerais which researches the professional career of the building restoration professional The objective is to find contributions to the understanding of the trajectory of this king of worker considering the elements that directed to the learning of the ancient building techniques contrary to the path commonly followed in Civil Construction industry KEYWORDS Professional Education Professional Career Civil Construction Building Restoration Cultural Heritage 143
25. 109 Como campo das transforma es o canteiro de obras na constru o civil o cen rio das rela es profissionais e da produ o em si Nele indiv duos de diversas origens e qualifica es empreendem um trabalho condicionado ao emprego de grande esfor o corporal e de reconhecida periculosidade Nesse contexto o trabalhador do setor adquire os saberes necess rios execu o dos servi os ao mesmo tempo em que delineia um perfil profissional caracter stico geralmente do sexo masculino jovem e disposto a empregar principalmente a for a f sica como moeda de troca a ser paga pelo empregador Como contri bui o para essa descri o TOMASI 1999 contribui com a assertiva seguinte Atrasada como querem alguns ou um modo original de fabrica o como querem outros o certo que nos canteiros de obras da Constru o Civil pre dominam ainda hoje em todo mundo atividades simples perigosas insalubres e que exigem grande esfor o f sico Essas atividades definem a necessidade de uma m o de obra jovem forte corajosa e de boa vontade para conviver com tais condi es assim como para adquirir os conhecimentos necess rios a sua execu o TOMASI 1999 7 Outra caracter stica destacada por esse autor tem a ver com a aparente aus ncia de transforma es ocorridas ao longo do tempo no espa o onde 145 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O
26. A El patrimonio natural y cultural de Rota C diz y su conservaci n publicado por la Universidad de C diz en el a o 2007 Actualmente se encuentra en preparaci n la Gu a del Patrimonio Natural y Cultural de Rota 2 Diferentes aspectos y problemas de la Conservaci n y Restauraci n de los bienes culturales han sido puestas de manifiesto a trav s de las alegaciones al Plan Especial de Protecci n del Conjunto Hist rico de 2008 y 2011 Se han realizado tambi n estudios museogr ficos y museol gicos con otros profe sionales V V A A Proyectos en la villa el Puerto La Huerta y el Litoral Rota y su litoral Ayuntamiento de Rota C diz 2007 2 Sobre el Castillo de Luna existe una amplia bibliograf a baste rese ar la bibliograf a espec fica al caso que se plantea sobre la restauraci n de las pin turas murales Ramirez L pez I y Rodr guez M ndez C Restauraci n Z calo de pintura mural s XV y XVI Claustro del castillo de Luna Rota C diz 1998 3 Se han realizado numerosas publicaciones a ra z de trabajos de catalo gaci n como por ejemplo El Patrimonio Hist rico art stico de la Parroquia Nuestra Se ora de la O de Rota C diz I Las Pinturas Fundaci n Alcalde Zoilo Ruiz Mateos Rota C diz 2005 Se encuentra en preparaci n el cat logo de las esculturas Otras referencias bibliogr ficas Alonso de la Sierra Lorenzo Alonso de la Sierra Juan Pomar Rodil Pablo Mariscal Miguel ngel Gu a
27. Ap s esta data a talha dourada foi recolocada no seu local de origem e as pinturas naturalmente ocultadas pelos pain is de madeira tamb m de real ar que praticamente durante toda a interven o a Signinum e a Par quia de S o Gon alo possibilitaram visitas Obra propor cionando a sensibiliza o para a prote o do patrim nio Outras situa es e respetivas solu es aplicadas A Signinum enquanto empresa de gest o de patrim nio cultural j participou em in meros projectos de conserva o de pintura mural Mas apenas nas duas interven es de conserva o e restauro anteriormente abordadas foi descoberta pintura mural ocultada por talha No entanto durante a realiza o do invent rio inserido no projecto Douro Religioso tom mos conhecimento de quatro situa es id nticas s abordadas mas com solu es distintas pois nesses casos a pintura mural ainda hoje pode ser apreciada As entidades promotoras deste projecto a TUREL Turismo Cultural e Reli gioso e a Diocese de Lamego pretendiam identificar potenciar e divulgar uma parte substancial do patrim nio cultural e paisag stico da regi o duriense Assim apresentaram uma candidatura ao QREN Quadro de Refer ncia Estra t gico Nacional para obterem o financiamento necess rio para a execu o de um projecto desta envergadura O projecto Douro Religioso foi um programa ambicioso que pretendeu dar a conhecer o patrim nio religioso e paisag
28. Architectural Press 1994 KATINSKY Julio Roberto Um Guia para a Hist ria da T cnica no Brasil Col nia 2 ed Sao Paulo Universidade de S Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 1998 LEAL Joao Legal OLIVEIRA Mario Mendonga de SANTIAGO Cybele Celestino Rudimentos para Oficiais de Conserva o e Restaura o Rio de Janeiro Abracor 1996 VASCONCELLOS Sylvio de Sistemas Construtivos Belo Horizonte FAU UFMG s d VASCONCELOS Fl rido de Os Estuques do Porto Porto Camara Municipal do Porto Divis o de Patrim nio Hist rico 1997 CURRICULO DA AUTORA CLAUDIA S RODRIGUES DE CARVALHO Arquiteta 1985 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro com mestrado pela mesma Institui o e Doutora 2006 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo Realizou cursos de especializa o no ICCROM International Centre for the Study of the Preservation of Cultural Property em preserva o da arquitetura moderna 1999 e de conserva o preventiva no Center for Sustainable Heritage na University College London 2003 Tecnologista s nior da Funda o Casa de Rui Barbosa coordena as a es de preserva o arquitet nica L der do grupo de pesquisa Conserva o Preventiva de Edif cios e S tios Hist ricos CNPQ FCRB coordenadora da linha de pesquisa Estrat gias de Conserva o Preventiva para Edif cios Hist ricos que abrigam Cole es docente da di
29. CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA n o ignorarem as influ ncias art sticas vindas de Flandres ou de Espanha Atrav s do mecenato efetua se um interc mbio de artistas permitindo se a partilha de experi ncias e de documentos entre os artistas portugueses e estrangeiros Paulatinamente a pintura portuguesa desprende se da coletivi dade criadora afirmando se como o resultado das interpreta es individuais dos artistas que pretendem uma ruptura dram tica com os c nones art sticos tradicionais Estas altera es fundamentais na hist ria da pintura portuguesa reflectem uma viragem gradual na prefer ncia do suporte t xtil pelos artistas Assim a partir da segunda metade do s culo XVI e nos s culos vindouros a tela esticada ou n o e de v rios tamanhos estruturas e densidades afigura se como o suporte ideal e predilecto do artista por se adaptar eficazmente nova tomada de consci ncia moderna de imagem do artista e da pintura Serr o 2009 que hoje em dia facilmente se identifica como quadro Mas n o se julgue que a pintura sobre um suporte tecido fosse desconhecida at ent o Por toda a Europa durante a Idade M dia o tecido pintado foi bastante utilizado em diferentes momentos e locais com distintas fun es tanto religiosas como civis A diversidade da sua utiliza o e a urg ncia com que muitas vezes eram solicitados levou inclusive Cennino Cennini
30. Calv rio rosto da Virgem Em Dezembro de 2011 foi iniciada a mais recente interven o de conserva o e restauro aos 16 pain is a cargo da empresa Porto Restauro e a pedido da Direc o Regional de Cultura do Norte 178 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A Reflectografia deste pol ptico de uma forma geral revela pouco desenho subjacente No entanto s o vis veis determinados contornos bem definidos principalmente de m os e de vestes mas tamb m de alguns rostos Fig 3 a b e c Observam se ainda algumas marca es de sombreados embora nao muito pormenorizadas na sua maioria Neste universo de pinturas s o observ veis altera es de composi o em quatro delas Na Anuncia o a concep o original do tapete situava o mesmo mais a direita Fig 4 a e b Em Cristo no Horto toda a cabe a de Cristo sofreu rectifica es tendo sido inicialmente desenhada com menores dimens es Fig 4 c e d Em Cristo Deposto da Cruz verifica se um arre dondamento da orla da t nica da Virgem Fig 4 e e f Fig 4 a e b Anuncia o luz vis vel e Reflectografia c e d Cristo no Horto luz vis vel e Reflectografia e e f Calv rio luz vis vel e Reflectografia 179 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Na
31. Edificado no IST Ap s trabalhar em investiga o cient fica empresarial Holanda realizou em 2010 um est gio sobre investiga o de azulejos hist ricos no Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Actualmente bolseira BCC da FCT e coordenadora do projecto CerAzul Avalia o e Desenvolvimento de materiais e t cnicas de conserva o e restauro de azulejos hist ricos spereira Inec pt NORMAN H TENNENT Norman Tennent professor de Ci ncias da Conservac o e Restauro na Universidade de Amesterdao Doutorado em Quimica pela Universidade de Glasgow efetuou de seguida um P s Doutoramento na Ohio State University Em 1975 foi nomeado para criar o novo departamento de Ci ncias da Conservac o e Restauro na Glasgow Museums amp Art Galleries onde permaneceu ate 1987 altura em que iniciou uma carreira de consultor independente e professor universit rio enquanto cientista de conservac o e restauro Os seus interesses em investiga o est o predominantemente ligados degrada o e estabilidade de pol meros polui o atmosf rica em interiores e investiga o em conserva o e restauro de materiais inorg nicos principalmente cer mica vidro e materiais p treos Foi editor no peri dico Studies in Conservation e foi editor fundador da Reviews in Conservation n h tennent uva nl 125 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA LORNA C
32. FCT Possui uma vasta lista de publica es nestes dom nios em Portugal e no estrangeiro jaguiar fa utl pt 163 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA CONSERVACAO E RESTAURO DE EMBRECHADOS CONSERVATION AND RESTORATION OF EMBRECHADOS ANDR LOURENCO E SILVA Centro de Estudos de Artes Decorativas da ESAD FRESS co 0 10 1 o oooooooo oo o o ocn o coco o ocs co 0000 a po o oo 000 000 CCC 0000000000 0000000000 COCO e oo e o nc oo HOH no eo 000 0 000 0 00 0 00 0 000 OBE HOE HE 0 von 000 a 00 0 00 0 00 0 0 0 0 0 0 00 6 RESUMO Partindo de um caso de estudo que considerou a caracteriza o das argamassas de suporte de um conjunto de embrechados de meados do s culo XVII deseja se contribuir com dados para o conhecimento e desenvolvimento de estrat gias de interven o Com este trabalho pretende se n o s convocar ao debate uma modalidade art stica de aplica o arquitect nica que n o tem sido considerada nos estudos das artes decorativas portuguesas bem como reflectir sobre import ncia da caracteriza o das argamassas de cal da matriz de suporte e ainda contribuir para uma metodologia de interven o na conserva o e restauro deste revestimento a base de consolida es PALAVRAS CHAVE Artes Decorativas Embrechados Restauro Argamassa de Cal Consolida o ABSTRACT This paper aims to contribute to the development of an intervention strategy towards the
33. M TOMASI Ant nio P N lt lt Of cios de ontem e of cios de hoje ruptura ou continuidade gt gt XIII Congresso Brasileiro de Sociologia 29 de maio a 01 de junho de 2007 UFPE Recife PE Grupo de Trabalho Ocupa es e Profiss es consulta 29 02 2012 http mtis2 ds iscte pt 09 10 textos 20exemplares ruptura ou continuidade pdf TOMASI Ant nio P N A constru o social da qualifica o dos trabalhadores da Constru o Civil de Belo Horizonte um estudo sobre os Mestres de Obras Relat rio de pesquisa CNPq Belo Horizonte Fafich UFMG 1999 E Da Qualifica o Compet ncia Campinas Papirus 2004 WITTORSKI Richard A Fabrica o das Compet ncias In TOMASI Ant nio P N Da Quali fica o Compet ncia Campinas Papirus 2004 p 75 92 CURRICULOS DOS AUTORES R GIS EDUARDO MARTINS Especialista em Gest o do Patrim nio Hist rico e Cultural pela Universidade Federal de Minas Gerais 2011 e Tecn logo em Conserva o e Restauro pelo Instituto Federal de Minas Gerais 2010 Cursa o mestrado em Educa o Tecnol gica pelo Centro Federal de Ensino Tecnol gico de Minas Gerais Na restaura o de im veis desde 2009 atuou como coordenador do N cleo de Of cios e do Laborat rio de Restauro 2009 2010 e professor de t cnicas tradicionais de pinturas e argamassas 2010 pela Funda o de Arte de Ouro Preto Trabalhou na restaura o do Pa o da Miseric rdia Centro de Artes e Fazeres de Ouro Pr
34. Mito 17 45 Rita Maltieira UCP CITAR A tela como fonte de inspira o na exuber ncia do espa o arquitect nico portugu s Seu valor hist rico t cnico e material como elemento essencial na estrat gia de conserva o 18 00 Debate e Encerramento NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA NOTA PREVIA Na senda do impulso que o CITAR Centro de Investiga o em Ci ncia e Tecnologia das Artes da Escola das Artes da Universidade Cat lica Portu guesa vem conferindo a relac o entre as Artes Decorativas e a problem tica da sua conservac o e restauro foram organizadas as VIII Jornadas de Arte e Ci ncia incidindo especialmente sobre as Artes Decorativas de aplica o arquitect nica Os diversos subsidios para as presentes actas extravasam o conceito restrito de Artes Decorativas tendo sido discutidas no caso deste evento cient fico outro tipo de artes que incorporam esse factor agregador que de algum modo as relaciona entre si o contributo para a formac o e ornamentac o de ambientes religiosos e civis Encontram se reunidos estudos provenientes de Portugal Brasil e Espanha e a sua publicac o online visa torn los mais acessiveis a consulta pela comu nidade cient fica internacional num sistema de divulgac o que vem sendo com vantagens e inconvenientes cada vez mais impulsionado Aos passarmos os olhos pelos distintos contributos cient ficos evidenciados nas p ginas destas actas
35. NDICE DE AUTORES PROGRAMA LA BUSQUEDA DE NORMALIZACION DE LA INTERVENCION SOBRE MATERIAL CERAMICO EN SU CONTEXTO ARQUITECTONICO TOWARDS TO THE CONSERVATION CRITERIA STANDARDIZATION OF TILE REVETEMENTS IN THE ORIGINAL ARCHITECTONIC CONTEXT LUPION J J ARJONILLA M2 Grupo de investigaci n HUM555 Pintura y Nuevas Tecnolog as Departamento de Pintura de la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Sevilla co eee eee eee b o 0 0 ooo ooo oo oo ooo eo coo ee o po e o o oe eo os o o oo ne o eee oT HHH HOHE HOHE HOHE HEHEHE HOHE HOHE BHO HHO HEHEHE o ooo o o oo oe oo HEHEHE BOE OEE EEO EHO HEEB EOE Oe RESUMEN Para la conservaci n restauraci n del material cer mico en su enclave arquitect nico original son necesarios criterios espec ficos as como productos y t cnicas adecuadas para conseguir la eficacia en su intervenci n Adem s se necesitan especialistas que los definan y que los apliquen y esa especializaci n requiere investigaci n y formaci n espec fica de alto nivel Es fundamental conocer y reconocer al objeto en s los materiales constituyentes sus caracter sticas t cnicas y su estado circunstancial o sus aspectos art sticos o hist ricos entre otros y principalmente los valores intangibles que le otorga la sociedad en la que pervive PALABRAS CLAVE Azulejer a Intervenci n Patolog a Normalizaci n Criterios ABSTRA
36. NICA cubierto el original generando los craquelados En resumen causas geol gicas y de t cnica pict rica provocada por intervenciones posteriores El proceso de intervenci n se dirigi en primer lugar a la fijaci n de las escamas de la capa pict rica con un adhesivo acr lico previa humectaci n a trav s de tamponaci n sobre papel japon s 1 1 Agua Alcohol Dicha tampo naci n previa fue utilizada tambi n para retirar la primera suciedad superficial de polvo de manera que en la fijaci n se retiraba a la vez la gruesa capa negra que ocultaba todo el conjunto sobre todo el paramento vertical frontal del arco en el que se sit a el escudo policromado sobre el retablo barroco La aplicaci n del adhesivo ya se realizaba en una superficie limpia sin part culas de suciedad Fig 6 Fijaci n de las escamas del Arco Una vez realizado el proceso de fijaci n se procedi a la eliminaci n del barniz org nico oxidado de color ocre oscuro mediante sistema qu mico aplicado con hisopo En el caso de la eliminaci n de los repintes tambi n ha sido mediante hisopo pero se ha utilizado un disolvente de mayor retenci n siguiendo el Test de Wolbers de propiedades de disolventes El siguiente procedimiento de intervenci n fue la consolidaci n de las lagunas mediante el estucado con mortero de gama PLM DAL MONTE 1998 95 115 aplicado con espatulita a bajo nivel Finalmente se reintegr pict ricamente 32 VIII JORNADAS DE
37. Nova University in Lisbon in collaboration with other national and foreign institutions This project is an interdisciplinary multiscale study of gilding materials and techniques used in the wooden decorative art known as talha dourada in the period between 1500 and 1800 including innovative tools for dissemination in the conservation and artistic studies fields In the analytical study of gilded polychrome samples besides the conventional techni ques other more innovative techniques such as mass spectrometry MALDI TOF MS 124 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA and immuno enzymatic assays ELISA IFM together with fluorescent dyes atomic force microscopy AFM and micro computerized tomography u CT To exemplify the interdisciplinary approach of this project few preliminary results of the analytical multiscale methodology will be presented in relationship with the historical background and the technical data on the use and application of metal leafs KEYWORDS Talha Dourada Gilding Techniques and Materials Interdisciplinary and Multiscale Study Introduction The GILT Teller Project 1 is a three year investigation funded by the Founda tion for Science and Technology in Portugal aiming to develop an interdiscipli nary study on gilding materials and techniques between c 1500 and 1800 This study will consider the complexity of talha dourada mat
38. PEREIRA NORMAN H TENNENT 6 LORNA CALCUTT 1 West Dean College 2 Laboratorio Nacional de Engenharia Civil 3 Universiteit van Amsterdam 4 West Dean College coo ece eee eee ee eee ese esos eee esos eeeseeseeeee see eee eee eee RO O RR eee ere RO OR O eee e eee eee eee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ee eee HE HOH HEH HH HOHE HHO OR HOT HOHE o o o oo o o o e o oe HOE HHO n o ooo o eos co o o oo osso RESUMO Neste trabalho investigada a aplicac o das argamassas baseadas em hidroxicloreto de zinco na colmata o de lacunas de azulejos hist ricos Portugueses O estudo incluiu ensaios de compress o flex o e corte em amostras desta argamassa e a sua compa ra o com uma argamassa de cal e s lica e com as correspondentes caracter sticas dos azulejos A possibilidade de cristaliza o impregna o e reac o na interface foi analisada via microscopia ptica MO e electr nica de varrimento MEV em amostras de azulejo reais e r plicas onde foi aplicada a argamassa As argamassas de zinco aparentam possuir propriedades que as tornam eficazes e compat veis tendo devido a tal um interessante potencial para ser utilizada no preenchimento de lacunas dos azulejos hist ricos PALAVRAS CHAVE Azulejo Lacuna Argamassa Hidroxicloreto de Zinco Compatibilidade Eficacia ABSTRACT This work summarises previous applications of zinc hydroxychloride mortar in con servation and restoration The present investiga
39. TELLER UM ESTUDO INTERDISCIPLINAR MULTI ESCALA DAS TECNICAS E DOS MATERIAIS DE DOURAMENTO EM PORTUGAL 1500 1800 GILT TELLER AN INTERDISCIPLINARY MULTISCALE STUDY OF GILDING TECHNIQUES AND MATERIALS IN PORTUGAL 1500 1800 POR QUE OS MESTRES ESCUTAM AS PEDRAS UMA INVESTIGACAO SOBRE A TRAJETORIA PROFISSIONAL DO TRABALHADOR DA CONSTRUGAO CIVIL QUE ATUA NA RESTAURACAO DE IMOVEIS WHY DO MASTERS LISTEN THE STONES RESEARCH ABOUT THE PROFESSIONAL CAREER OF THE WORKER OF THE HISTORICAL BUILDING RESTORATION CONTRIBUICOES SOBRE O USO DE MOLDES E MODELOS EM GESSO NAS OFICINAS DE ESTUCARIA E ESCULTURA A PARTIR DO SECULO XVIII EM PORTUGAL E NO BRASIL CONTRIBUTIONS OF THE USE OF PLASTER MOULDS AND MODELS IN STUCCO AND SCULPTURE OFICINAS WORKSHOPS FROM THE EIGHTEENTH CENTURY IN PORTUGAL AND BRAZIL CONSERVACAO E RESTAURO DE EMBRECHADOS CONSERVATION AND RESTORATION OF EMBRECHADOS O RETABULO DE FREIXO DE ESPADA A CINTA A MATERIALIDADE DO MITO FREIXO DE ESPADA A CINTA ALTARPIECE THE MYTH S MATERIALITY A TELA COMO SUPORTE NA EXUBERANCIA DO ESPACO ARQUITECTONICO PORTUGUES SEU VALOR HISTORICO TECNICO E MATERIAL COMO ELEMENTO ESSENCIAL NA ESTRATEGIA DE CONSERVACAO CANVAS AS SUPPORT IN THE EXUBERANCE OF PORTUGUESE ARCHITECTURAL SPACE ITS HISTORICAL VALUE TECHNICAL AND MATERIAL AS ESSENTIAL ELEMENT IN CONSERVATION STRATEGY 206 TIPOLOGIAS DE PINTURAS DE TECTOS EM CAIXOT ES E SUA RELA O COM A CONSERVACAO T
40. VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 1 INTRODU O Esse artigo visa apresentar a pesquisa em andamento desenvolvida no Mes trado em Educa o Tecnol gica do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais CEFET MG Brasil que busca compreender como trabalha dores da constru o civil adquirem os saberes necess rios restaura o de im veis Por meio da investiga o da trajet ria profissional desses indiv duos tentar se chegar ao entendimento de como o conhecimento transmitido entre os profissionais da rea e de como que o saber fazer relacionado com o trabalho no restauro transforma a atua o desses trabalhadores 2 CONTEXTUALIZA O GERAL Concernentemente proposta deste estudo primeiramente precisa se apresentar o ambiente gerador no qual se desenvolve a trajet ria profissional do trabalhador estudado Para tanto a constru o civil ser tratada a fim de descrever o setor no Brasil a origem e o perfil do profissional os canteiros de obra entre outros que se mostrarem pertinentes durante a discuss o da pesquisa Historicamente a constru o civil brasileira um espa o dominado pelo baixo n vel de escolaridade alta rotatividade da m o de obra ndices elevados de desperd cio de material e de acidentes de trabalho Tamb m importante ressaltar que se trata de uma rea fortemente influenciada pelos ciclo
41. a E Es a Fig 2 Vis o geral da sala Federa o A estrutura do forro formada por fasquios de madeira pregados perpen dicularmente ao barroteamento com preenchimento em argamassa a base de cal e areia tendo a face inferior estucada com cal e gesso Este tipo de solu o construtiva come ou a ser empregada em finais do s culo XVIII e in cio do XIX em Portugal Os forros em estuque v m sendo objeto de interven es principalmente a partir de 1930 data da inaugura o do Museu Muitas delas n o se encontram registradas e provavelmente a mais profunda ocorreu em 1969 quando na parte superior do estuque foi acrescida uma camada de gesso e sisal para sua consolida o costurada com arames Em 1998 a partir da verifica o do alto grau de desagrega o das argamassas que comp e a estrutura dos estuques e da perda significativa dos fasquios em fun o do ataque de insectos xil fagos foram iniciados estudos e projectos para recupera o do forro da Sala Federa o 2 VASCONCELOS Florido de Os Estuques do Porto Porto C mara Municipal do Porto Divis o de Patrim nio Hist rico 1997 p 21 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA PISO EM TABUAS DE MADEIRA OTE APOIADA NO BARR SOBRADO 20 om FORRO DE ESTUQUE ESTUQUE SALA FEDERA O SUPORTE PINTURA ART STICA CAMADA DE GESSO EXISTENTE APROX 4em SALA FEDERA O
42. a pro nunciar se sobre quais os suportes tecidos adequados para panos f nebres e a instruir sobre a sua c lere execu o Villers 2000 vii ix Estes suportes seriam possivelmente executados nas oficinas lado a lado com as pinturas sobre madeira e em muitos casos n o eram engradados sendo expostos como decora es ou celebra es peri dicas que depois de enrolados eram guardados at ao pr ximo acontecimento Bandeiras estan dartes galhardetes telas de pendurar e pe as de altar de torneios mapas imagens devocionais permitiram assim o desenvolvimento da pintura em suporte tecido normalmente em linho que paulatinamente veio substituir os murais as grandes e pesadas t buas e as custosas tape arias e pe as bordadas Villarquide 2004 A norte e a sul da Europa executavam se estas obras designadas pinturas tuchlein sargas ou de cortinas Bruquetas 2002 259 273 com diferentes t cnicas Durante o s culo XV foram muito frequentes na Flandres e no s culo XVI na Alemanha e em Inglaterra No Norte da Europa o suporte recebia directamente uma goma ou cola e apenas ocasionalmente leo A superf cie da camada pict rica geralmente a t mpera n o era envernizada pelo que apresentava um acabamento mate No sul em It lia o suporte era geralmente coberto com uma fina camada de gesso o aglutinante utilizado era t mpera de ovo e a superf cie estaria ou n o envernizada Villers 2000 vii ix Contudo estas tela
43. accessed on 3rd of September 2012 140 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 38 internal report and analytical documents from DGPC s archive 39 AUCOUTURIER M DARQUE CERETTI E The surface of cultural heritage artifacts physicochemical investigations for their knowledge and their conservation Chem Soc Rev 36 2007 pp 1605 1621 Aknowledgements This work has been supported by Fundac o para a Ci ncia e a Tecno logia through grants no PEst C EQB LA0006 2011 and no PTDC EAT EAT 116700 2010 All the participants in the Project as researchers scholarship owners and consultants are kindly acknowledged Elsa Murta DGPC Silvia Ferreira FCSH UNL Fatima Eusebio DV Tito Busani CENIMAT FCT UNL Nuno Leal CICEGe FCT UNL Manuel Pereira and Antonio Mauricio IST Solange Muralha VICARTE FCT UNL Stepanka Kuckova and Misa Chrova ICT Pra gue Agnes Le Gac DCR FCT UNL Leslie Carlyle DCR FCT UNL Patricia Monteiro IHA Lia Jorge and Rita Veiga scholarship owners Carlos Queiroz VICARTE FCT UNL Eva Raquel Neves DS A J Cruz IPT Sara Manuela Leite Fragoso DCR FCT UNL M Richter Germany and Mariella Lobefaro Italy Janet Iwasa USA Student Flavia Pires is also acknowledged for her work on Miranda de Douro samples Acknowledgements are also due to Prof Antonio Candeias for giving access to the Miranda de Douro a
44. actos de vandalismo e de furto A nossa interven o revestiu se de um car cter de urg ncia visando o restabelecimento da integridade f sica hist rica e est tica do conjunto a intervencionar devolvendo lhe leitura sem no entanto subtrair as marcas da passagem do tempo PALAVRAS CHAVE Restauro Ret bulo Talha Dourada ABSTRACT This article deals with the conservation of the main altarpiece of St Anthon s Convent church in Penela Coimbra The altarpiece was in a complete ruin after having been abandoned for several years It was also subject to vandalism and theft Our intervention was a matter of urgency for the reestablishment of the physical historical and aesthetic integrity of the altarpiece as a whole giving back its original aspect without covering up however the marks of the passage of time KEYWORDS Conservation Altarpiece Carved Giltwood INTRODU O O convento de Sto Ant nio data do s culo XVI Fig 1 situa se na vila hist rica de Penela encontrando se fora do limite das muralhas VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 1 Aspeto geral do Convento Fig 2 Aspeto geral do ret bulo de Santo Ant nio de Penela antes da interven o Era um convento franciscano que depois da desamortiza o dos bens da igreja passou a propriedade privada com excep o da igreja que continuou afecta ao culto e perten a da par quia
45. advocaci n principal de la Catedral y del Retablo Mayor como la concha del bautismo y el cordero m stico Es de secci n rectangular con unas medidas totales de 6 m de longitud X 3 97 m de altura X 0 83 m de anchura correspondiente este ltimo a la suma de las cinco secciones sim tricas desde el intrad s cuya decoraci n floral continuar a en el muro adyacente tal y como hemos podido comprobar Respecto a los materiales constitutivos el mortero de la pintura mural es de granulometr a media y con una profundidad de 4 cm hasta el soporte de piedra Bien cohesionado con el muro por lo que no hab a peligro de desprendimiento La t cnica pict rica es pintura mural a seco FERRER 1995 y por el test de Disolventes de Wolbers por la resistencia a su limpieza con disolventes de poca retenci n el aglutinante pudiera tratarse de una cola org nica Esto podr a explicar que la cama generada por el estuco fuera suficientemente flexible esto es la id nea para la aplicaci n de las l minas doradas El trazo de las pinceladas es grueso observado a trav s de fotograf a rasante y de detalle 30 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 5 Levantamientos de capa pict rica El estado de conservaci n de las pinturas murales del arco era deficiente En un primer examen organol ptico el arco se presentaba absolutamente oscurecido por una gruesa capa de suci
46. ao tecto ou forrando os tectos de madeira Op o curiosa ali s visto que a fixa o de telas era mais trabalhosa do que a pintura mural ou a de t buas muito utilizada em It lia e fonte de inspira o desta arte em Portugal Mello 1998 Quanto ao retrato r gio e de nobres marcadamente proselitistas e s natu rezas mortas e demais pinturas de g nero este suporte flex vel facilmente transport vel e adapt vel aos diversos espa os exalta a imagina o com amplo sentido c nico e simbologia nos v rios estratos da sociedade Em conclus o a tela fonte de inspira o na exuber ncia do espa o arqui tect nico portugu s pelo que todas as estrat gias de conserva o e de pre serva o da pintura sobre tela exigem um profundo conhecimento e estudo do seu valor hist rico t cnico e material afigurando se por isso um elemento essencial na estrat gia de conserva o 203 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Refer ncias CAPRIOTTI Giorgio LACCARINO Antonio Idelson Tensionamento dei Dipinti su Tela La Ricerca del Valores di Tensionamento Nardini Editore Firenze 2004 CRUZ Ant nio Jo o Da sombra para a Luz Materiais e T cnicas da Pintura de Bento Coelho da Silveira Cadernos 3 Lisboa IPPAR 1999 BRUQUETAS Rocio Reglas para pintar Un manuscrito an nimo de finales del siglo XVI In PH Boletin del Instituto Andaluz d
47. appearance and behavior resistance of gilded surfaces ewhich is the influence of the sizing and other organic layers components on the overall stability of the polychrome structures ewhich are the original materials and layers in the structure of the polychromy and which are the ones added with posterior treatments or interventions ewhich are the relationships between gilding materials and techniques and the degree of erudition of the studied works of art A multimedia tool GILT Teller based on interactive animation softwares and website will be designed as a virtual trip into the gilding materials and techniques The implementation of the multimedia tool into training programs and cultural activities will enhance the public awareness on the importance and implications of conservation and scientific research related to talha dourada in Portugal Tasks and milestones The various phases of the project are articulated in six major tasks T and five milestones M as follows SELECTION OF LITERARY AND TECHNICAL SOURCES M1 31 12 2012 TECHNICAL TEMPLATE FOR THE DESCRIPTION OF TALHA DOURADA M2 30 06 2013 RESULTS OF THE ANALTICAL APPROACH ON GILDED ARTIFACTS M3 30 06 2014 BILINGUAL GLOSSARY OF TERMS ON TALHA DOURADA M4 30 06 2014 GILT Teller MULTIMEDIA TOOL M5 31 12 2014 The first phase T1 is focused on the study of the historical and technical sources on the use of gold in Portugal and the evolution of gilding
48. cada de 1960 nos mesmos espa os que continuam ainda fechados Fig 12 160 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 12 Modelagem em gesso do P lpito da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra Museu de Escultura Comparada Pal cio de Mafra Foto Alexandre Mascarenhas julho de 2012 Entre o final do s culo XVIII e as primeiras d cadas do XIX foi cont nuo o tr nsito de pe as em gesso provenientes da Europa para ornamentar diversas edifica es no Brasil comercializadas por meio de cat logos 4 A dissemina o dos of cios da estucaria e da escultura no Brasil A partir do s culo XVIII alguns art fices portugueses embarcaram em terras brasileiras sobretudo em Minas Gerais e deste grupo destacamos o mestre de obras mestre de risco ou arquiteto Jos Pereira dos Santos o mestre carpinteiro Ant nio Francisco Pombal o carpinteiro Teod sio Francisco o empreiteiro e arquiteto Manoel Francisco Lisboa Jo o Gomes Baptista 5 O Canteiro Jos Pereira Arouca e o pedreiro canteiro Francisco de Lima Cerqueira Caio Boschi 1988 p 65 refere que em Minas Gerais o surgimento das confrarias tambem denominadas associa es se formavam sob a invoca o de um santo padroeiro e tendo como finalidade n o apenas o culto deste mas tamb m a pr tica caritativa e de aux lio m tuo entre os associados Tais sociedades conseguiram r
49. compreendemos o muito que h ainda fazer nestes dom nios sobretudo aplicados ao patrim nio nacional Por outro lado a diversidade das comunica es publicadas tanto em termos de assuntos como de perspectivas permite alargar as perspectivas das interven es de conserva o e restauro alertando os conservadores restauradores para a necessidade de com um cada vez maior sentido de profissionalismo encararem a responsabilidade da intervenc o E quanto maior a mais valia patrimonial do bem ou conjunto objecto de preservac o maior acuidade exige porque como temos amiudadas vezes chamado a atenc o a perpetuac o para as gera es futuras desta riqueza patrimonial que deve nortear a teoria e pr tica da aplicac o destas ci ncias Gostar amos de agradecer a Prof Doutora Eduarda Vieira o importante esfor o demonstrado na organiza o das jornadas e em dar a luz a publica o destas actas solidificando o contributo que o CITAR e a Escola das Artes v m VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA procurando promover referente as quest es de conserva o e restauro do Patrim nio Cultural A organiza o de eventos cient ficos tem se revelado uma das grandes apostas cient ficas do grupo de trabalho dos estudos de conserva o e restauro do CITAR em que destacaremos o impulso fundador dos respectivos Encontros Luso brasileiros E planeamos j a sua contin
50. corridas rodap s altos pinturas decorativas e pap is de parede tectos em madeira ou estuque com baixos relevos de flores e figu ras Recriou se aqui um estilo de vida de forte influ ncia europ ia dada a importa o de materiais m o de obra plantas para jardins tapetes cristais e porcelanas e ainda arquitetos decoradores marceneiros entucadores e paisagistas A constru o que serviu de resid ncia a Rui Barbosa com sobrado e por o parcial tem corpo principal com planta em forma de U articulada ao corpo lateral recuado voltado para o jardim O corpo principal eleva se sobre por o caracter stico da tipologia casa com por o alto o qual exercia a fun o de espa o tamp o protegendo a edifica o da umidade ascendente dos insectos e roedores A Casa de Rui Barbosa um exemplar t pico das transforma es arquite t nicas introduzidas com a vinda da Miss o Francesa para o Brasil que se expressa numa continuidade dos padr es construtivos do per odo colonial e na introdu o de elementos da linguagem neocl ssica como o front o trian gular a modenatura a rela o de cheios e vazios os v os em arco pleno as esculturas que arrematam as platibandas A edifica o apoia se em funda es diretas de pedra e as alvenarias exter nas em pedra e cal s o auto portantes A estrutura de pisos e telhados de madeira e os pain is divis rios internos t m estrutura de madeira revestida de estuque R
51. da massa de preenchimento pela sua transpar ncia e a guache onde era necess rio maior opacidade como na grande lacuna que envolvia a figura de Cristo Foram posteriormente isoladas com resina acr lica Paraloid B72 em solvente org nico com o objetivo de igualar o brilho e satura o das super f cies zona de integra o e zona original que estava extremamente saturada em resultado do tratamento fixa o do estrato pict rico e consolida o do suporte O procedimento foi sendo avaliado do ponto de vista do observador no solo A finaliza o foi feita usando pigmentos aglutinados em resina cetonica Laropal K80 Verniz de Retoque da Talens para equilibrar as diferen as de brilho e satura o das integra es comparativamente com o original Fig 19 Pormenor de uma das zonas Fig 20 Pormenor das costas onde se v ao de maiores deforma es do suporte trattegio largo de forma harmonizar a rea de lacuna com o original 79 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA O acabamento foi realizado pela mistura de vernizes cet nicos mate e de retoque tamb m da Talens aplicado em toda a superf cie Esta escolha resulta da necessidade de minimizar o excesso de brilho que a superf cie apresentava Apesar das dificuldades operativas trabalhar sobre andaimes o que dificulta o entendimento geral da obra uma vez observado do solo conseguiu se obter um
52. de S o Vicente assinalada a amarelo DRCNO De s bria arquitectura classicizante atestando a forma o no esp rito tri dentino do encomendador possui estrutura maneirista com planta retangular e tecto em abobada de ber o com caixot es em granito 66 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA N o se sabe durante quanto tempo ocorreram infiltra es pluviais atrav s da cobertura mas o estado em que se encontravam as t buas do Ju zo Final dava conta de agress o severa e prolongada Na campanha de reabilitac o do edif cio levada a cabo pelo IPPAR entre 2002 e 2004 foram intervencionadas a cobertura e as fachadas exteriores Verificou se que na prumada das paredes corria um dispositivo de drenagem embutido no telhado cujo funcionamento era deficiente Igualmente se verificou que sobre o extradorso da ab bada se acumulavam entulhos remanescentes de obras anteriores lastro que enchia o desv o e carregava a ab bada produzindo carga excessiva na estrutura do edif cio e funcionando como massa de reten o de humidade sem capacidade de secagem Acresce aos factores que puderam estar na origem da degrada o do Juizo Final a exist ncia de um v o em plano posterior ao painel o qual encontran do se tapado pelo reboco da fachada exterior s foi poss vel detectar com o apeamento do painel pintado fig 3 A gua estava na origem dos danos ter pene
53. desagrega o da argamassa provocada pelas sucessivas infiltra es Tamb m nestas pinturas agora encontradas foram realizadas interven es de emerg ncia como consolida es dos suportes a limpeza e fixa o das policromias 4 a A Poa Th A A gt ira i E E ES v eq 7 o F A i a o e Fig 6 Inicio da desmontagem dos elementos em talha dourada junto as janelas pintura mural Arco Cruzeiro revisao estrutural poe a descoberto pintura No al ado principal do Arco do Cruzeiro a pintura mural estava delimitada por molduras douradas sendo o seu interior ornamentado com colunas torsas decoradas por motivos fitom rficos e antropom rficos terminando em capi tel cor ntio dourado J os al ados interiores e posteriores encontravam se 46 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA embelezados por molduras douradas totalmente preenchidas por motivos fitom rficos e antropomorficos Estas encontravam se em razo vel estado de conservac o Apresentavam fundamentalmente uma forte sujidade e lacunas extensas de material p treo especialmente nas cornijas provavelmente devido ao encaixe das estruturas em talha Fig 7 Desmontagem dos elementos em talha dourada que comp em o Arco de Cruzeiro surgindo de imediato a coluna torsa de motivos fitom rficos e o seu capitel cor ntio Nesta intervenc o a soluc o de deixar a pintura mural a
54. do lado do Evangelho pelo Nascimento da Virgem e na parede lateral do mesmo lado pela Anuncia o Seguem se do lado da Ep stola o encontro de Santa Ana e S o Joaquim na Porta Dourada e a Visita o de Nossa Senhora sua prima Santa Isabel Fig 8 Painel central da pintura mural presente na capela mor da Igreja da Nossa Senhora da Piedade em Meijinhos Segundo informa es prestadas pelo actual p roco Reverendo Padre Inoc ncio Dias Fernandes a descoberta ter ocorrido na d cada de oitenta tendo sido apresentada uma proposta de preserva o das pinturas em 1985 e a sua conserva o e restauro em 1993 pelas Brigadas de Pintura Mural do Instituto Jos de Figueiredo Quanto ao ret bulo de talha dourada que encobria a pintura foi removido e acondicionado na resid ncia paroquial 49 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Igreja Matriz de Sernancelhe Soluc o de intervenc o remo c o dos altares e posterior colocac o no alcado principal A pintura mural foi descoberta por de tr s dos ret bulos colaterais do s culo XVII durante a interven o de conserva o e restauro levada a cabo na d cada de 70 pelos Monumentos Nacionais Estes ret bulos colaterais foram movidos para o al ado do portal principal nico local do edif cio onde poderia ser recolocado permitindo assim a visualizac o da pintura mural e a preservac o dos respe
55. e estas eram in meras e perturbadoras da leitura global da pe a esta t cnica foi a que permitiu uma melhor semelhan a com a superf cie dourada inte grando se de forma mais subtil na policromia original Fig 14 Pormenor da reintegra o crom tica com tratteggio 2 12 Aplicac o de filme de protecc o final Foi aplicado um filme de Paraloid B72 a uma concentra o de 5 em acetona de forma a n o criar demasiado brilho sobre as superf cies CONCLUS O Pensamos que com a interven o realizada conseguimos eliminar as pato logias existentes e recuperar todas as pe as constituintes deste ret bulo sem no entanto apagar as marcas do tempo que ajudam a contar a hist ria desta igreja e desta pe a 61 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Entendemos que a nossa intervenc o devolveu a este ret bulo a dignidade perdida bem como o preparou para uma vida ainda bastante longa Fig 15 e 16 Fig 15 Aspeto geral do ret bulo Fig 16 Aspeto geral do ret bulo antes da interven o ap s a interven o AGRADECIMENTOS Gostar amos de concluir este artigo com um forte agradecimento a toda a equipa que tornou poss vel a realiza o deste trabalho Refer ncias Almada C rmen Olazabal Figueira Lu s Tovar Serr o Vitor Hist ria e Restauro da Pintura do Ret bulo mor do Mosteiro dos Jer nimos Lisboa IMC Insti
56. el cordero pascual coronados con cabezas de ngeles La t cnica de la pintura es tam bi n al temple y el aspecto dorado se lo aporta una purpurina que ha oxidado tendiendo a un color verdoso y que cubre el dorado original Fig 7 y 8 Columnas y apliques met licos 33 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Esta zona del conjunto presenta faltas de mortero y degradaciones de signo antropol gico agujeros realizados con taladro clavos tacos de pl stico y marcas del sistema el ctrico de la Catedral como se puede observar en las fotografias 7 y 8 La intervenci n de restauraci n ha sido la consolidaci n del soporte mediante el estuco de todos los agujeros y la gran laguna utilizando la gama de PLM La limpieza ha sido qu mica y mecanica eliminando con bisturi los morteros y cementos que cubrian la superficie original El proceso de reintegraci n crom tica ha sido el siguiente en las peque as lagunas siguiendo el sistema mim tico y en las lagunas intermedias y mayores siguiendo la abstracci n crom tica mediante estarcido y puntillismo Siguiendo el esquema presentado en la zona anterior destacamos los rasgos diferenciadores de esta zona A saber al estar m s accesible que el arco ha sufrido m s la degradaci n Presenta buena cohesi n aunque una gran p rdida de capa pict rica Ha sido necesaria una limpieza muy superficial adem s de
57. el que se encontraban los diecis is azulejos tras su desplome El tratamiento de cada pieza a logrado la recuperaci n de la lectura de todo el conjunto 105 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 6 Las primeras tareas buscan prevenir el deterioro por nuevos desprendimientos En esta imagen ya se ha realizado la fase de signado el engasado de protecci n y el mapa de deterioros de los azulejos operaciones previas al desmontaje Fig 7 Se alaremos que un aspecto relevante de la intervenci n reside en taponar posibles v as de filtraci n de aguas y la separaci n de los azulejos de la pared sustentante mediante la apertura de una c mara ventilada Esta acci n busca contrarrestar las causas que originaron el desprendimiento de los azulejos En la imagen un momento de la actuaci n sobre el muro 106 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ere oe P X E ys R N PEE o 5 A ae ae ar Y Pe ss EO E Fig 8 Estado final de la obra donde se mantienen todos los elementos originales en su ubicaci n para recuperar la integridad de la lectura formal y est tica Caso 2 Descontextualizaci n y p rdida de piezas de un panel ceramico Criterio de Reconstrucci n Frontal de altar cer mico datado en 1914 Se trata de un caso por desgracia demasiado com n en el qu
58. en un momento de gran demanda local y de otras zonas distantes tanto en la Pen nsula Ib rica como en el resto de Europa y de Am rica Fueron profusamente utilizados y a n se mantienen en uso en edificios hist ricos como es el caso del Palacio de los Adelantados Mayores de Andaluc a m s conocido como Casa de Pilatos un testimonio de la casa palacio sevillana del siglo XVI Es importante se alar que en la Pen nsula Ib rica a principios de este siglo XVI tiene su arranque el uso inaugural de la t cnica pisana con repertorio renacentista como se aprecia en la magn fica Portada de la iglesia del convento de Santa Paula Un enclave en el que conviven los materiales cer micos en una diversidad de tipos ladrillos azulejos escultura esmaltada que quedar como modelo de referencia para futuras obras de la capital hispalense A partir de finales del siglo XVI el revestimiento cer mico cada vez es m s frecuente tanto en el exterior como en el interior de muchos de los edificios religiosos y civiles de la ciudad de Sevilla Aunque muchas de estas cons trucciones fueron destruidas en el siglo XIX algunos conjuntos cer micos quedaron recogidos y ahora expuestos en el Museo de Bellas Artes de Sevilla Asimismo permanecen en su ubicaci n original los azulejos del primer tercio del siglo XVII de la fachada de la Antigua Iglesia de San Jorge del Hospital de la Caridad o de la actual Iglesia del Sagrado Coraz n antes Iglesia de S
59. encontrava literalmente no ch o tendo desabado durante as obras na cobertura encontrava se escorado h uns anos e a sua seguran a n o foi acautelada durante a interven o de reabilita o do edif cio Assim a nossa interven o revestiu se de um car cter de urg ncia visando o restabelecimento da integridade f sica hist rica e est tica do conjunto a intervencionar devolvendo lhe leitura sem no entanto subtrair as marcas da passagem do tempo A montante da interven o de conserva o e restauro efetuou se um diag n stico onde se avaliou o estado de conserva o e as patologias existentes quer ao n vel estrutural quer dos materiais de revestimento realizando se diversas an lises laboratoriais e levantamento 3D de todo o ret bulo De entre as patologias identificadas foi o ataque de insecto xil fago que nos causou maior preocupa o A actividade intensa de cole pteros de diversas esp cies e principalmente a exist ncia de insecto is ptero nomeadamente termita subterr nea causavam graves danos nesta estrutura retabular Depois de escrutinada pelo dono de obra a F brica da Igreja e o Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico IPPAR p de dar se in cio inter ven o de conserva o e restauro INTERVEN O DE CONSERVA O E RESTAURO 2 1 Aspira o superficial das principais poeiras e teias de aranha Esta opera o foi muito superficial dado que a folha de ouro apresentava muito
60. ensejou estudos para defini o de uma metodologia apropriada 2 Documenta o e prote o da pintura decorativa A primeira etapa do trabalho ap s a realiza o do diagn stico foi a prote o da pintura decorativa consistindo na execu o de registro fotogr fico do forro de estuque da Sala Federa o nos m nimos detalhes higieniza o da pintura com trinchas macias e aspira o fixa o da camada pict rica ap s a realiza o dos testes necess rios para defini o do produto adequado faceamento de toda pintura do forro de estuque com papel japon s ap s a realiza o de testes com adesivos 3 Escoramento do forro O escoramento do forro em estuque da Sala Federa o teve como objetivo garantir as condi es de estabilidade requeridas para a sua preserva o durante a realiza o da interven o para sua consolida o O projecto t cnico para o referido escoramento definiu a prote o com ber o de espuma de borracha e placas de madeirit sustentado por escoramento convencional composto de doze torres met licas com forcado regul vel e capacidade de suportar at 10KN por perna de torre com vigas de apoio a placas de madeirit Como decorr ncia do sistema construtivo do monumento o piso da sala que por sua vez o tecto do por o tamb m foi escorado O tecto do por o formado por barroteamento de madeira com espa a mento m dio de 50 cm de eixo a eixo De modo a diminuir deforma es o esc
61. field of 141 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA conservation in Italy Association I BASTIONT Florence and Association ICONE Ricerca e Conoscenza Biella and Portugal Institute for Museums and Conservation Lisbon Shi is the coordinator of the project Gilt Teller um estudo interdisciplinar multi escala das tecnicas e dos materiais de douramento em Portugal 1500 1800 PTDC EAT EAT 116700 2010 funded by FCT MEC in Portugal irina sandu fct unl pt 142 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA POR QUE OS MESTRES ESCUTAM AS PEDRAS UMA INVESTIGACAO SOBRE A TRAJET RIA PRO FISSIONAL DO TRABALHADOR DA CONSTRUCAO CIVIL QUE ATUA NA RESTAURACAO DE IM VEIS WHY DO MASTERS LISTEN THE STONES RESEARCH ABOUTTHE PROFESSIONAL CAREER OF THE WORKER OF THE HISTORICAL BUILDING RESTORATION REGIS EDUARDO MARTINS ANT NIO DE PADUA NUNES TOMASI 1 Centro Federal de Ensino Tecnol gico de Minas Gerais CEFET MG Av Amazonas n 7675 Bairro Nova Gameleira Cep 30510 000 Belo Horizonte MG Brasil 2 Centro Federal de Ensino Tecnol gico de Minas Gerais CEFET MG Av Amazonas n 7675 Bairro Nova Gameleira Cep 30510 000 Belo Horizonte MG Brasil 6 0 o oo 00 0 000 0 CDC 00000 0 0 000 0 000000 0 00 0 nO CCO UC 0000 a 00 0 RCC eee 0000000000 OC 000000 COCO 00000 OC O HEH HH BOHR HOH HOHE HOH HHO HEHEHE 0 HHH HEHE 0
62. la iglesia y conseguir la pervivencia de los fragmentos originales Fig 12 Estado final de una de las pilas b tras la construcci n de una nueva copa que sigue toda la ornamentaci n geom trica y vegetal excepto en las cuatro escenas en la que al no disponer de documentaci n se ha realizado un acto creativo al a adir la figura del querub n Tomando como modelo la primera pila se copi toda la ornamentaci n geom trica y vegetal quedando un espacio para cuatro escenas b blicas de las que no ten amos referencias por lo que preferimos realizar un acto creativo con un estilo personal a adiendo la figura de un querub n cuidando que su significaci n est tica y simb lica fuese acorde al lugar en que se ubica 111 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Conclusi n Entre las ideas que pueden servir de cierre a este art culo hemos de ordenar varios puntos tratados que a su vez se podrian resumir en la necesidad siempre manifiesta de conocer para intervenir El reconocimiento del car cter nico e insustituible de los bienes culturales obliga a una intervenci n profesional asentada sobre principios te ricos y cient ficos La escasa valoraci n de la cer mica permite que se act en sobre estas obras desde la perspectiva artesanal donde se intenta demostrar la pericia del taller en las t cnicas y materiales propios para rehacer partes alterad
63. letras da Universidade de Coimbra SERR O Vitor Belchior de Matos 1595 1628 pintor das Caldas da Rainha Mem rias biogr fica e art stica do pintor Caldas da Rainha Museu de Jos Malhoa 1981 REIS Vitor O Rapto do observador Inven o recep o e percep o do espa o celestial das pinturas dos tectos em Portugal no s c XVIII Lisboa s n 2006 Disserta o de doutoramento em Belas Artes apresentada Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa RODRIGUES Rita As pinturas de tectos em caixot es s cs XVII e XVIII A nave do Antigo Convento do Salvador Porto s n 2010 Disserta o de mestrado em T cnicas de Conserva o de Pintura apresentada Escola das Artes da Universidade Cat lica do Porto SMITH Robert A Talha em Portugal Lisboa Livros Horizonte 1963 WELTON Jude Les Cl s de la Peinture Paris Gallimard 1994 Agradecimentos Agradeco aos meus orientadores pelo constante apoio e tamb m a um conjunto de pessoas e institui es que auxiliaram na pesquisa de informa es 216 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Arte e Talha Lda Dr Ant nio Pereira Porto Restauro Lda Mestre Ana Brito Dr Dilia Freitas DRAC Madeira Dr Maria Rui Sampaio CLIRC Projecto Materiais e T cnicas de Pintores do Norte de Portugal UCP CITAR QREN CURR CULO DA AUTORA RITA RODRIGUES Licenciada em Ar
64. monumental inmueble el patrimonio etnogr fico o el patrimonio arqueol gico Estas artes decorativas no son la piel de los monumentos ni una parte menor del patrimonio cultural sino bienes culturales que son ellos mismos valores hist ricos documentales arqueol gicos t cnicos y cient ficos insustituibles CONCLUSIONES e Las artes decorativas forman parte del Patrimonio Cultural de una localidad Son manifestaciones culturales que no pueden considerarse elementos aislados antes bien forman parte de los conjuntos hist ricos de los pue blos de sus monumentos de su patrimonio arqueol gico y etnogr fico configurando parte importante de su legado cultural Las artes decorativas muebles o inmuebles forman parte del Sistema patrimonial en el que se encuentran integradas No tener en cuenta esta realidad es segregarlas y supone la p rdida de su valor hist rico y cultural Indudablemente pueden ser artes decorativas aplicadas a los inmuebles o bienes muebles Son inmuebles aquellas que se encuentran unidas a la arquitectura y por lo tanto forman una unidad inseparable compartiendo frecuentemente un mismo destino en cuanto a conservaci n o destrucci n e Una falta de comprensi n de sus valores culturales y la valoraci n exclusiva de unos supuestos valores est ticos y decorativos es el principio de su destrucci n Sus valores culturales son tan amplios e interesantes como los del resto del sistema patrimonial es decir s
65. muitas vezes a op es mal fundamentadas interven es inadequadas pelo recurso a materiais recentes como os ligantes hidr ulicos cal hidr ulica ou cimento Estas pr ticas t m causado diversas anomalias devido incompatibilidade funcional entre os elementos preexistentes e os materiais modernos Veiga amp Carvalho 2002 168 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Caracterizacao das Argamassas de Suporte de Embrechados qu mica mineral gica e microestrutural Para o efeito foram recolhidas amostras directamente do solo fragmentos de argamassa e de outros materiais que se encontravam j separadas do seu suporte O trabalho desenvolvido no LNEC inseriu se no projecto de inves tiga o Materiais com interesse hist rico Durabilidade e caracteriza o programado entre 2009 e 2012 No relat rio publicado Menezes et al 2011 inclui se a descri o das amostras e o modo de prepara o para os ensaios onde se apresentam os resultados obtidos e se faz a sua aprecia o fotografias 4 5e6 A amostra de argamassa foi separada e analisada pelas diferentes t cnicas de caracterizac o seleccionadas DRX An lise mineralogica por difractometria de raios X ATEG ATD An lise termogravim trica e t rmica diferencial AQ An lise qu mica teor de cloretos sulfatos lcalis s lica sol vel res duo insol vel e AG Determina
66. n de las Artes Decorativas en las Catedrales Un caso pr ctico La Capilla Mayor de la Catedral de Badajoz Espana 10 45 Marta Castro e Miguel Figueiredo CRERE Miseric rdia de Viana do Castelo conserva o e restauro de pintura mural 11 00 Debate 11 15 Intervalo 11 30 Vitor Roriz e Ana Dinis SIGNINUM Pinturas murais colocadas a des coberto no mbito de interven es de conserva o e restauro 11 45 Pilar Pinto Hespanhol e Jos Nunes QUADRIF LIO Conserva o e res tauro do ret bulo mor da igreja do convento de Santo Ant nio Penela 12 00 Ana Brito PORTO RESTAURO e Ant nio Pereira ARTE E TALHA O Ju zo Final da Capela de S o Vicente da S do Porto a problem tica de intervir numa pintura de grandes dimens es e em avan ado estado de degrada o 12 15 Debate 12 30 ALMO O TARDE PAINEL 2 CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS METODOLOGIAS 14 30 Maria Dolores Ruiz Universidade de Sevilha Las Artes Decorativas y sus relaciones com el sistema patrimonial de una localidade Din micas de conservaci n y destrucci n 14 45 Juan Lupi n e Maria Arjonilla Universidade de Sevilha La b squeda de la normalizaci n de la intervenci n sobre material cer mico en su contexto arquitect nico 15 00 Tiago Oliveira West Dean College Silvia Pereira LNEC e Lorna Calcutt West Dean College Argamassa de hidroxicloreto de zinco como material para a colmatac o de lacunas em azulejos
67. o n o remo veu elementos e sim acrescentou A impossibilidade de remover a camada de gesso acabou por contribuir para a preserva o da historicidade do conjunto Foram adotadas medidas preventivas no sentido de evitar a reincid ncia dos 22 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA danos entre elas um controle permanente da infestac o de t rmitas em toda a edificac o e a reduc o de visitas aos compartimentos do sobrado O processo iniciado em 1998 foi conclu do em 2002 e contou com uma equipe multidisciplinar durante todo o seu desenvolvimento formada por especialistas em preserva o do Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional engenheiros calculistas conservadores restauradores equipes de execu o e gerenciamento de obras de restaura o sob a coordena o da signat ria do presente trabalho Ao longo destes dez anos ap s a conclus o da interven o n o foi verificada a reincid ncia dos danos e comportamento dos materiais acrescidos n o tem comprometido os materiais originais 23 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 15 e 16 Forro de estuque da Sala Federa o vista geral e detalhe agosto 2012 Bibliografia CERNE ENGENHARIA Relat rio Final Rio de Janeiro 2002 10p FEILDEN Bernard M Conservation of Historic Buildings Suffolk
68. o religiosas se encuentran decorando el Conjunto Hist rico 86 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 11 12 13 14 Diferentes capillitas devocionales Su valor sin embargo no es solo decorativo u ornamental civil o devocional sino que marcan hitos hist ricos etnogr ficos y culturales en la localidad a veces son referencias cronol gicas otras la memoria de un hecho militar o b lico y otras son reflejos de una sociedad rural Capillita del Nazareno militar Capillita de la Virgen Inmaculada o marinera Capillita de la Virgen del Carmen Es el caso del azulejo del Arco de la Villa que representa a la Virgen del Rosario entregando un rosario a San Cayetano y a San Fernando colocado tras la Guerra Civil y que recoge la imagen de un lienzo que fue quemado en esta plaza p blica y trasladado a cer mica Las artes decorativas frecuentemente cuentan la historia de la localidad EL DIURTAMIES OD HE EAN LA ALUT FA paso COLOCA y cs o M COME EIA LACAN NE A LA IMA Waits Figuras 15 16 17 18 Elementos decorativos en el Conjunto Hist rico Estos elementos decorativos aplicados a los muros frecuentemente no est n catalogados ni protegidos de manera que van despareciendo poco a poco afect ndoles los cambios y din micas sociales pol ticas o est ticas del momento 2 87 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO D
69. of materials can be conditioned by the canvas All this is enhanced when paintings are integrated in architectural spaces Its particularities reaffirm the idea that the study and analysis of canvas supports are essential for the preservation and knowledge of Portuguese painting 194 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA KEYWORDS Textile Canvas Three Dimensionality Small And Large Dimensions Architectural Space Conservation Introduc o A conserva o de pinturas sobre tela envolve um profundo conhecimento da hist ria das t cnicas e materiais utilizados das caracter sticas qu micas f sicas e mec nicas existentes Apesar de a tela ser um elemento estrutural essencial na maior parte das vezes dada mais aten o camada pict rica pelo seu valor est tico intr nseco Contudo o estudo e an lise das fibras bem como a forma de entrela amento dos fios e da textura da tela podem ajudar na interpreta o da obra na atribui o a um autor oficina ou poca ou mesmo levantar quest es de autenticidade A cor e resist ncia apresentadas podem indicar o envelhecimento do suporte e o estado de degrada o da pintura As suas dimens es podem reflectir as inten es fun es originais da obra ou pos teriores interven es e restauros Os tratamentos de conserva o a seguir e a escolha dos materiais podem ficar condicionados pela tela presente Va
70. particular os vermelhos N o poss vel atribuir se um estilo ao tra o revelado no desenho subja cente porquanto a atribui o a um ou v rios autores ter que basear se no cruzamento dos dados obtidos por estes dois m todos de an lise com os de outros ainda a realizar A an lise dos cortes estratigr ficos permitiu uma percep o da t cnica de execu o das pinturas que constituem o pol ptico de Freixo de Espada a Cinta Deste modo poss vel afirmar que n o existem grandes varia es na constru o das cores havendo uma uniformidade no modo como foram executados os elementos estudados c u vegeta o vestes e carna es As amostras das reas verdes e azuis apresentam geralmente uma camada branca ou branca acinzentada que podera ser considerada como uma camada de imprimitura A excep o reside na camada escura aplicada sob o azul do mantos da Virgem na Adora o dos Reis Magos sendo a cor deste manto mais trabalhada tendo sido apresentada uma justifica o para essa altera o no que respeita ao efeito ptico pretendido bem como aos custos com a mat ria prima No entanto nas carna es e em algumas reas de vermelho essa camada branca inexistente As reas vermelhas s o formadas atrav s de dois estratos vermelhos sobre a camada de prepara o Sendo que apenas quatro pinturas apresentam imprimitura entre a camada de prepara o e as pict ricas Anuncia o Pris o de Cristo
71. pero no se han localizado elementos de artes decorativas aplicadas sino muebles cer micas vidrios piedra Las artes decorativas de aplicaci n a la arquitectura se encuentran funda mentalmente en el Conjunto Hist rico tanto en el patrimonio monumental como en el patrimonio de inter s etnogr fico en este caso en las casas singulares y en las calles 84 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 3 El Conjunto Hist rico y las artes decorativas de aplicaci n a la arquitectura Figura 1 Conjunto Hist rico 1 Monumento civil 2 Monumento religioso 3 El pueblo cuenta con un Conjunto Hist rico protegido mediante su decla raci n realizada el 1 de julio de 1983 La zona afectada por la declaraci n de Bien de Inter s Cultural comprende calles y parcelario monumentos civiles y religiosos plazas y viviendas En este Conjunto Hist rico encontramos una serie de artes decorativas aplicadas a la arquitectura La necesidad de localizar e identificar estos elementos es la primera cuesti n que se plantea Figuras 2 3 4 Conjunto Hist rico Un recorrido por sus calles manifiesta que las artes decorativas aplicadas a la arquitectura son signos de identidad cultural y configuran el paisaje urbano Existen diferentes elementos decorativos interesantes portadas azulejos escudos nobiliarios y pavimentos entre otros En este caso las portadas son
72. projecto de 3 anos 2012 2014 financiado pela Funda o para a Ci ncia e Tecnologia em Portugal e desenvolvido na Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em colabora o com outras institui es nacionais e estrangeiras Este projecto prop e um estudo interdisciplinar multi escala dos materiais e t cnicas de douramento utilizados na arte decorativa da talha dourada abrangendo o intervalo de tempo entre 1500 e 1800 incluindo ferramentas inovadoras de divulga o no campo da conserva o e estudos art sticos No estudo anal tico das amostras policromas douradas al m das t cnicas de investiga o convencional ser o utilizadas t cnicas inovadoras tais como espectrometria de massa MALDI TOF MS e ensaios imunol gicos ELISA IFM juntamente com corantes fluores centes microscopia de for a at mica AFM e tomografia micro computadorizada u CT Para exemplificar a abordagem interdisciplinar do projecto alguns resultados preliminares da metodologia anal tica multi escala ser o apresentados em rela o ao enquadramento hist rico e aos dados t cnicos de utiliza o e aplica o das folhas met licas PALAVRAS CHAVE Talha Dourada T cnicas e Materiais de Douramento Estudo Interdisciplinar e Multi Escala ABSTRACT The present work is an overview of a 3 year project 2012 2014 funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology and developed at the Faculty of Sciences and Technology of
73. que F a for a de ruptura N L o afastamento entre os roletes de apoio mm b a largura do provete mm e h espessura m nima do provete mm Foram ensaiadas para cada argamassa 6 amostras 30x30x100 mm Um exemplo dos resultados de compress o e flex o obtidos est o expressos nos gr ficos 1 e 2 1A 1B Fig 1 Ensaios mec nicos A compress o B flex o 118 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Para investigar a ades o na interface entre cer mica e argamassa foram realizados ensaios de tens o de corte As argamassas de hidroxicloreto de zinco e de cal foram aplicadas directamente em r plicas de chacota de azu lejos e em azulejos hist ricos As argamassas de hidroxicloreto de zinco foram tamb m aplicadas em r plicas de azulejo previamente cobertas com uma solu o de 10 de Paraloid B72 em acetona e o componente l quido do Lithos Arte cloreto de zinco em solu o aquosa O Paraloid B72 por ser um material comummente utilizado como camada de isolamento e prote o antes do preenchimento de lacunas em objectos cer micos e o componente l quido do Lithos Arte por ser recomendado na ficha de produto De seguida as amostras foram submetidas a ensaios de ades o tens o de corte como exemplificado na figura 2 para se determinarem as propriedades adesivas das argamassas Argamassa Equipamento MD ti tae 2A 2B Fig
74. representatividad todas ellas carac ter sticas que la afianzan notablemente bajo el concepto de Bien Cultural Si buscamos los precedentes locales de una cer mica arquitect nica que calificamos como indisociables del contexto en el que se ubican lo encontra remos en los alicatados nazar es de la Alhambra de Granada que adem s de su funci n decorativa es exponente de la complejidad t cnica que requiere para su puesta en obra y de la especializaci n alcanzada por el alarife especialista en corte y colocaci n de aliceres Fig 1 Un detalle del z calo de la escalera de la casa del Conde de Aguiar realizado en cer mica a finales del siglo XIX por Manuel Tortosa y Fern ndez Un conjunto que podremos considerar como paradigma del historicismo sevillano 98 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Estos z calos evolucionaron t cnicamente a trav s de los azulejos de cuerda seca el motivo ornamental se delimita en sus distintas zonas para cada color a trav s de una l nea de grasa que repele al esmalte en suspensi n acuosa A finales del siglo XV principios del XVI este procedimiento deco rativo se modifica mediante la estampacion del diseno sobre el barro fresco donde forma unas aristas y unas cuencas en las que se deposita el esmalte para obtener el denominado azulejo de arista que tiene la ventaja de agilizar el proceso de producci n
75. restoration of Portuguese Embrechados a traditional outdoor coating used in historic buildings from the XVI to the XIX th centuries Accordingly this discussion is based on the restoration of the Horto da Ermida embrechado s a mid seventeeth century coating from Pa o das Alc ovas in Viana do Alentejo We intend to bring ligth over this type of architectural decorative art yet a very misunderstood and despised one as well to reinforce the importance of the correct characterization of the lime mortars matrix in order to approach to a proper inter vention methodology of these coatings based on consolidations KEYWORDS Decorative Arts Embrechados Restoration Lime Mortar Consolidation Introducao Surgidos no s culo XVI foi por m no seguinte que os embrechados se consolidaram enquanto manifesta o art stica no territ rio portugu s Ino vadora no desempenho das cores texturas e materiais a que recorre esta arte e t cnica marcou indubitavelmente aquela que foi a poca de apogeu do jardim maneirista portugu s A liberdade pl stica que esta arte oferecia 166 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA face a outras uma das caracter sticas que contribuiu para o seu sucesso e aceita o na procura de novas e ins litas solu es e tratamentos A preval ncia destes elementos decorativos verifica se no Sul do territ rio estando praticamente ausen
76. resultado ptico equilibrado e satisfat rio fig 21 Fig 21 Vista geral da pintura ap s o tratamento de conservagao e restauro BIBLIOGRAFIA AFONSO Jos Ferr o BOTELHO Maria Leonor O Projecto Porto S culo XVI A S e a sua envolvente no S culo XVI In CITAR 2005 Consulta 07 07 2003 http artes ucp pt citar portoxvi pdt relatorio PortoVirtualSecXVI Mem C3 B3ria Partell pdf AZEVEDO Carlos A cidade do Porto nos relat rios das visitas ad limina do arquivo do Vaticano Revista de Historia Porto Universidade do Porto Faculdade de Letras 02 1979 pp 175 204 80 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA CABRAL Lu s A Livraria de Dom Frei Marcos de Lisboa Bispo do Porto Estudos em Home nagem ao Proj Doutor Jos Marques Porto Faculdade de Letras da Universidade do Porto Vol III 2006 pp 73 83 MECKLENBURG Marion The structure of canvas supported paintings In UNIVERSIDAD POLITECNICA DE VALENCIA Interim Meeting International Conference on painting conser vation Canvases behaviour deterioration amp treatment Livro de actas Valencia Universidad Polit cnica de Valencia 2005 RAMON Victoria Vivancos La conservaci n y restauraci n de pintura de caballete Pintura sobre tabla Madrid Tecnos 2007 MARTITEGUI Francisco S NCHEZ Fernando Intervenci n en estructuras de madera Madrid Asociaci n
77. t cnicas anal ticas como a microscopia electr nica de varrimento a microspectroscopia de infravermelho a microscopia de Raman e a pir lise seguida de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa PALAVRAS CHAVE Grao Vasco Pintura sobre madeira Reflectografia de Infravermelho Desenho Subja cente An lise Estratigr fica ABSTRACT The Altarpiece from the Church of Freixo de Espada a Cinta is a remarkable work from the 16th century attributed to the workshop of Viseu However some questions have been raised about the true attribution of the painel paintings and art historians have pointed out different hypotheses about the painters and the workshops involved in its production In this work we present the first results of the material study of these set of sixteen This initial approach gave rise to a series of new hypothesis which are expected to be deepened with future analyses using techniques such SEM EDS micro FTIR micro Raman and Py GC MS 173 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA KEYWORDS Grao Vasco Panel Painting Infrared Reflectography Underdrawing Cross section Analysis INTRODUCAO Pol ip tico Freixo de Espada Cinta Fig 1 a Assun o da Virgem b Santa Ana e S o Joaquim c Anuncia o d Natividade e Adora o f Apresentac o g Fuga Egipto h Jesus entre os Doutores i Ultima Ceia j Cristo no Horto k Pri
78. techniques and materials between 1500 and 1800 A special attention is paid to the Portuguese written sources produced between the 16th and the 19th century with recipes for the preparation application of gold or other precious metals The gilding 129 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA applied in altarpieces of 17th and 18th centuries and the polychrome sculptures with estufado will be considered as complementary typologies of artifacts to be taken into consideration in the historical study The second phase T2 T3 and T4 is focused on the application of analytical tools to the study of gilding techniques of the selected artifacts from the whole territory of Portugal Tasks 2 and 3 aim to select the artifacts never subject to restoration interventions or to scientific studies 27 30 and to provide a full description of their material and technical aspects thoroughly studied by applying traditional and non conventional techniques For the talha dourada that have been already restored 31 32 a survey of the conservation state of the gilding layers is considered T2 together with the classification of techniques and degradation forms During the laboratory research T3 several investigation techniques 8 19 are being applied making use of imaging documentation and scientific instru ments for the analysis of artifacts digital photography and video rec
79. three dimensional structure and texture of a polychrome sample enabling the 3D reconstruction of its architecture and kinetic visualization in the form of a movie as well An improved and faster approach to the identification of proteinaceous constituents in these samples can be done by complementing the cross section observation under optical microscope upon the fluorescent staining 13 15 with 130 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA the binder identification through a mass spectrometric technique MALDI TOF MS 8 9 Furthermore new research results 8 showed the possibility to apply MALDI mass spectrometry directly on the surface of a cross sectioned sample and to detect the proteinaceous materials there present upon mapping with the fluorescent stain Sypro Ruby specific for protein detection This interdisciplinary research will lead to the creation of a list of terms 33 to be further explained in a bilingual glossary to be published online as part of the multimedia tool together with the selection and classification of sources to be used to explain these terms The Glossary M4 will be written in Portuguese and English and will explain with multimedia illustrations the materials and techniques in Portuguese talha dourada not only from a historical perspective but also from the scientific conservation s points of view 24 This will be a new to
80. todos los elementos met licos que estaban oxidando el mortero y degradando la pintura y se procedi al estucado de las lagunas y la reintegra ci n siguiendo el criterio de identificaci n a corta distancia y reversibilidad de la t cnica En la zona de mayor p rdida se traslad a plantilla de la pechina pr xima la voluta perteneciente a la guirnalda reintegr ndola mediante estarcido de manera que se identificara la zona repuesta Ver Imagen 3 Por tanto podemos resumir las causas principales de degradaci n de la zona de la boveda en un dano estructural en la f brica del edificio que provocaron filtraciones de agua y deterioro del mortero disgregandolo asi como de la pintura mural Por otra parte descamaciones y craquelados de la pintura y finalmente el factor antropog nico y de uso lit rgico que provoc la inserci n de elementos met licos en el soporte murario perdi ndose parte de la pintura cercana a la intervenci n Como si diera paso a la escenografia barroca precediendo el acceso al retablo y ala b veda aparece el arco ligeramente apuntado que da acceso a la Capilla Mayor realizado por Alonso de Mures en el siglo XVIII y que presenta en su exterior decoraci n vegetal y floral en guirnaldas adem s de todo un ciclo barroco de escudos y cabezas de ngeles En su interior un campo estrellado sobre cuadr cula en rombos Dichas cabezas de angeles portan panos donde se representan los s mbolos de San Juan Bautista la
81. varia o num trabalho futuro ser confirmado junto do fabricante a metodologia utilizada por estes e realizar se o os testes seguindo a mesma Dos resultados obtidos dos ensaios de corte figura 5 tabela 2 pode con firmar se que a argamassa de zinco tem maior resist ncia tens o de corte que a argamassa de cal e farinha de s lica O facto de a ltima ter sido ensaiada antes da sua cura total 10 14 dias quando s o recomendados 28 dias poder ter influenciado os resultados obtidos 121 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 5A 5B Fig 5 Amostra de argamassa de zinco aplicada em r plica de chacota A Ap s ensaio de corte e B Impregnada com componente l quida ap s ensaio de corte Tabela 2 Ensaios de corte efectuados 10 14 dias ap s aplica o das argamassas mea 000 on Relativamente aos diferentes processos de impregna o pode concluir se que o uso de Paraloid B72 reduz a tens o de corte consideravelmente enquanto a impregna o com a componente l quida embora possua tens es de corte em m dia superiores estatisticamente tem pouco significado tabela 2 figura 9 O facto da aplica o de Paraloid B72 reduzir consideravelmente a ades o torna o tratamento de preenchimento de lacunas de azulejo mais revers vel Esta fraca ades o pode por m originar uma insuficiente efic cia e poss vel destacamento do preenchi
82. vel procurou retirar se as mesmas dos bordos das pinturas junto a lacunas ou acompanhando estalados reflectidos no estrato pict rico com o aux lio de um bisturi microcir rgico de um estilete e de uma lupa As amostras recolhidas das pinturas foram removidas de forma a que pudessem englobar toda a sua estratigrafia An lise por Microscopia ptica Cada amostra recolhida foi dividida em duas partes uma para a prepara o de cortes estratigr ficos e a outra acondicionada de modo a permitir futuras an lises Os cortes foram preparados atrav s da inclus o das amostras numa resina ep xida que depois de polimerizada foi polida de forma a possibilitar a observa o da sec o transversal das mesmas por microscopia ptica Os cortes estratigr ficos preparados foram examinados sob luz reflectida utilizando se um microsc pio ptico Leitz WETZLAR equipado com uma c mara digital Leica DC500 e um microsc pio Leica DM2500 equipado com uma c mara digital Leica DFC 290HD DISCUSS O DE RESULTADOS A an lise das reflectografias de IV e a observa o por microscopia ptica dos cortes estratigr ficos das amostras recolhidas permite ter uma vis o global da forma como foram executadas as dezasseis pinturas Reflectografia de IV et N t it e Fig 3 Pormenores de desenho subjacente revelado pelas reflectografias de IV a Ecce Homo casal na multid o b Pris o de Cristo armadura e vestes de soldado c
83. 0 pp 9 11 29 Bidarra A Coroado J Rocha F Gold leaf analysis of three baroque altarpieces from Porto 2009 Arch oSciences Revue d arch ometrie 33 pp 417 421 30 le Gac A Seruya A I Lefftz M Alarc o A The main altarpiece of the Old Catedral of Cimbra Portugal Characterization of gold alloys used for gilding from 1500 to 1900 ArcheoSciences Revue darch ometrie 33 2009 pp 423 432 31 Rodrigues Mourinho A O Ret bulo do Altar Mor da Catedral de Miranda do Douro Por tugal Boletim do Semin rio de Est dios de Arte y Arqueologia Universidade de Valadolid 1988 32 Rodrigues Mourinho A O Ret bulo do Altar Mor da Igreija de Santa Cruz de Miranda do Douro Separata de Brigantia Revista de Cultura vol 8 No 3 4 Julho Dezembro 1988 33 SALTEIRO I Retabulo in Dicion rio da Arte Barroca em Portugal coord De Paulo Pereira Lisboa Editorial Presenca 1989 34 Guarnieri A Pirotti F Vettore A Cultural heritage interactive 3D models on the web An approach using open source and free software in Journal of Cultural Heritage 11 2010 pp 350 353 doi 10 1016 j culher 2009 11 011 35 Filipe de Andrade Murta E A estetica e a materialidade a talha na igreja de Santo Alberto em Lisboa Master thesis Universidade Cat lica Portuguesa 2010 36 LIMA da Costa J A Igreja de St Alberto na Hist ria e na Arte Lisboa 1952 37 http www monumentos pt Site APP_PagesUser SIPA aspx id 6781
84. 00 conforme informa es locais N o nos foi transmitido se ter sido nessa altura que reduziram a profundidade da tribuna por forma a n o danificar a pintura e ao mesmo tempo facilitar a sua visualiza o f MEA Fig 11 Pintura mural da Igreja de Santa Marinha de Trevoes Igreja de Santa Maria de C rquere Soluc o de intervenc o sistema de deslocac o dos altares No Munic pio de Resende podemos observar uma outra realidade mais imaginativa e eficaz Os ret bulos colaterais datados do s culo XVIII que ocultam as pinturas s o desloc veis lateralmente atrav s de um sistema de mono carril No do lado da Ep stola surge uma representac o de Santo Ant nio com o Menino e uma imagem feminina de uma m rtir J a pintura mural do lado oposto encontra se muito danificada o que impossibilita a sua leitura iconografica 51 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 12 Arco do cruzeiro da Igreja de Santa Maria de C rquere Nestes quatro exemplos foram observadas solu es diferentes Se no caso de Meijinhos o ret bulo mor foi removido e actualmente n o se encontra no im vel j em Sernancelhe a solu o encontrada foi a sua desloca o para o algado principal Em Trevoes para observar a pintura mural temos que transpor o ret bulo mor para um local ex guo mas que pouco interferiu com o patrim nio envolvente Por ltimo o
85. 7 876 11 Sandu I C A Roque A C A Kuckova S Schaefer S Carreira R J The Biochemistry and Artistic studies a novel integrated approach to the identification of organic binders in poly chrome artifacts in ECR Estudos de conservac o e restauro vol 01 no 1 winter 2009 p 39 56 12 Heginbotham A Millay V Quick M The Use of Immunofluorescence Microscopy IFM and Enzyme linked Immunosorbent Assay ELISA as Complementary Techniques for Protein Identification in Artists Materials in Journal of the American Institute for Conservation 45 2 2004 pp 89 105 13 Sandu I C A Schafer S Magrini D Roque A C A Bracci S Cross section and staining based techniques for investigation of organic materials in polychrome works of art A review Microscopy and Microanalysis vol 18 issue 04 August 2012 pp 860 875 14 Pinna D Galleotti M Mazzeo R eds Scientific Examination for the Investigation of Paintings A Handbook for Conservators restorers ISBN 978 88 7038 474 1 2009 15 Sandu I C A Roque A C A Matteini P Sch fer S Agati G Ribeiro Correia C Fortio Fernandes Pacheco J Fluorescence recognition of proteinaceous binders in works of art by a novel integrated system of investigation in Microsc Res Tech vol 75 issue 3 2012 pp 316 324 DOI 10 1002 jemt 21060 16 Sandu I C A de SA M H Costa Pereira M Ancient gilded art objects from European cultural heritage a review o
86. ALCUTT Conservadora restauradora acreditada pelo Institute of Conservation ICON UK possui o mestrado em Conservation Studies West Dean College University of Sussex desde 2005 Possui experi ncia de conservac o e restauro e educac o no sector p blico e privado no Reino Unido Actualmente desempenha a fun o de dire o no curso Conservation of Ceramics And Related Materials West Dean College West Sussex e de coordena o dos mestrados em todos os departamentos na mesma institui o Desempenha ainda fun es de coordenadora regional dos est gios oferecidos pela ICON cofinanciados pela Heritage Lottery Fund no Reino Unido lorna calcutt westdean org uk 126 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA GILT TELLER UM ESTUDO INTERDISCIPLINAR MULTI ESCALA DAS TECNICAS E DOS MATERIAIS DE DOURAMENTO EM PORTUGAL 1500 1800 GILT TELLER AN INTERDISCIPLINARY MULTISCALE STUDY OF GILDING TECHNIQUES AND MATERIALS IN PORTUGAL 1500 1800 IRINA CRINA ANCA SANDU 1 REQUIMTE Departamento de Conservac o e Restauro Faculdade de Ci ncias e Tec nologia Universidade Nova de Lisboa coc o0 o cono on o oo o o oono oo oo oo oon o o o oo e eo oo oeo oo eo ooo ocno eo pe e o e eo eo noo ee o eeeeeeeeeeeeeoe eee Heo HTH HHH OHHH OHH HOHE HEHEHE HOHE HOHE HEHEHE HEHEHE HEHEHE HOBO HEEB OHO HOHE HEHEHE HEB O HHO EEO HOE HOO HEE HOOD RESUMO Com o presente trabalho pretende se a apresentac o dum
87. ARQUITECT NICA ocorrem as obras Segundo Tomasi os canteiros de obras de hoje guardam grande semelhan a com os da Idade M dia das grandes obras como por exemplo das catedrais que conhecemos daquela poca O que assegura a semelhan a a grande depend ncia que a Constru o tem da sua m o de obra sobretudo qualificada ou do trabalho artesanal TOMASI 1999 10 Como se tem verificado no Brasil nas ltimas d cadas este quadro tem mudado ainda que marcas fortes do trabalho artesanal possam ser facilmente identificadas Ao mesmo tempo a lenta transforma o no setor propicia alguns pontos positivos A organiza o do trabalho reproduzida desde o per odo medieval tende a manter inertes certos saberes que s o fundamentais para alguns segmentos da constru o civil como o campo da restaura o de im veis por exemplo As edifica es antigas apresentam um car ter construtivo distinto dos utilizados na atualidade No passado a inexist ncia de uma cadeia produtiva de materiais de constru o obrigava aos trabalhadores terem o dominio das t cnicas a serem empregadas e da explora o de mat rias primas com as quais se obteriam os elementos constituintes do edif cio Normalmente os materiais b sicos a serem utilizados eram a terra a madeira a cal a pedra e em menor propor o o metal No caso brasileiro a arquitetura produzida at o fim do per odo colonial foi fortemente marcada pelo car ter das rela es man
88. ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA con t cnica reversible las peque as lagunas mediante siguiendo el sistema mim tico y las lagunas intermedias y mayores siguiendo la abstracci n cro m tica mediante estarcido y puntillismo Podemos decir por tanto que los rasgos diferenciadores de esta zona son los que vienen a continuaci n La presencia de una buena cohesi n del mortero ya que no hay bolsas de desprendimiento Tampoco se detectaron grietas o perdidas de mortero Se observ una mayor suciedad superficial en los paramentos verticales En lo que respecta a intervenciones posteriores a la obra original se detectaron repintes sobre el original construyendo formas de manera grotesca adem s de repintes sobre las lagunas de p rdidas cubriendo el original y provocando p rdidas La continuaci n del arco hacia los paramentos son las columnas tambi n de Alonso de Mures como se pueden ver en la imagen 6 Una cornisa de madera diferencia el arranque del arco y las dos columnas de secci n circular de 8 26 m de alto X 0 55 m de di metro Dichas columnas finalizan en una secci n c nica rematada con una esfera stas apoyan en unas pilastras de secci n rectangular que llegan hasta el suelo y que enmarcan decorativamente todo el conjunto barroco Desde el punto iconogr fico hay una continuidad decorativa con el arco superior Presenta una decoraci n vegetal y floral escudos con
89. AURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA considera se interessante test lo como material para a conserva o e restauro de azulejos hist ricos Ensaios de compatibilidade e efic cia metodologia As propriedades mec nicas da argamassa de zinco Lithos Arte cor branca gr o fino da FTB Remmers foram comparadas com as de uma argamassa comummente utilizada para a conserva o e restauro de azulejos em inter ven es de exterior Duarte et al 2009 Gomes 1994 uma argamassa de cal hidr ulica NHL 3 5 e farinha de s lica quartzo mo do de granulometria fina Potclays ao tra o 3 1 Os ensaios foram realizados ap s 10 14 dias de cura Amostras das duas argamassas foram testadas individualmente em ensaios de compress o e flex o Foi utilizado o equipamento Tinius Olsen H50kS 50kN e os resultados foram tratados pelo software Tinus Olsen Horizon A for a de compress o foi obtida atrav s da coloca o das amostras de argamassa 20x20x20 mm entre dois pratos deslocando se o prato superior velocidade de 0 5 mm min figura 1A A tens o de compress o foi calculada atrav s da f rmula o F A em que F a for a de ruptura N e a rea em que a for a aplicada mm A tens o de flex o foi obtida atrav s de um teste falha com tr s apoios ver figura 1B A for a foi exercida a uma velocidade de 0 5 mm min figura 1B A tens o de ruptura foi calculada segundo a formula o 3FL 2bh2 em
90. CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA caso estas artes decorativas constituyen elementos significativos con valor cultural e hist rico Este es el ejemplo de las pinturas murales que imitan azulejerias mud jares encontradas bajo unas capas de cal en el patio del Castillo de Luna de la misma localidad En este caso las artes decorativas y el muro se convierten en un vestigio arqueol gico y se logra su parcial conservaci n Figuras 26 27 28 29 Restos arqueol gicos de pinturas Detalles del Monumento Castillo de Luna Las Artes Decorativas de aplicaci n arquitect nica se convierten as en una manifestaci n importante del patrimonio arqueol gico y cultural actual y frecuentemente son de un alto valor documental Es el caso de estas pinturas murales de uno de los edificios m s antiguos y valiosos de la villa el Castillo de Luna que constituye un elemento con gran valor hist rico arqueol gico y documental cient fico etnogr fico y art stico Guarda una informaci n sobre el siglo XV cuyas manifestaciones arquitec t nicas o decorativas han sido destruidas en el resto del edificio y es testigo del cambio de propiedad adem s de la nueva mentalidad y sobre cuestiones est ticas t cnicas Documentan de manera excepcional el nivel medieval de este monumento cuyos registros se han perdido debido a una transformaci n renacentista posterior El descubrimiento y rescate de est
91. CT The conservation and restoration of tile revetments in its original architectonic context requires the definition and appliance of specific criteria in order to ensure the mainte nance of originality value In the same way the restoration techniques should enhance the intangible values Tile conservation interventions demand high level and qualified human resources and deep knowledge of the historical artistic and technical features KEY WORDS Tile Intervention Pathology Standardization Criteria Los valores de la ceramica aplicada a arquitectura De todos los distintos valores que se le pueden asignar al material ceramico artistico parece evidente que en nuestro contexto geografico deberiamos destacar su caracter identificativo que se mantiene como exponente de una 97 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA tradici n hist rica y que lo convierte en uno de los elementos caracter sticos de la arquitectura espa ola e incluso m s de la portuguesa Y esa ser cuando menos raz n suficiente para merecer que lo conservemos No solo por sus aspectos hist ricos o art sticos pretendemos hacer una apreciaci n acertada de las Artes Decorativas que en nuestro caso delimi taremos a la cer mica de aplicaci n arquitect nica sino que comprobamos que muchas obras cer micas mantienen caracter sticas tan apreciadas como la singularidad la excepcionalidad o la
92. E ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 19 20 21 22 Edificaci n popular Destrucci n y construcci n Una casa popular es demolida y sustituida por una nueva quedando comprometida la autenticidad la historicidad y la originalidad de los elementos aplicados a la arquitectura Figuras 23 24 25 Detalles de pavimentos decorativos de losa hidr ulica de casas de la localidad cuya conservaci n o destrucci n corre pareja con la vivienda que los alberga Los elementos decorativos unidos a la arquitectura constituyen elementos funcionales por ejemplo pavimentos y elementos ornamentales a la par que son testigos o huellas de la introducci n de nuevas tecnolog as o conocimientos industriales que tienen una enorme tradici n en los pueblos en particular de Andaluc a Se trata por tanto de una manifestaci n decorativa pero con un alto valor hist rico t cnico y cient fico Las Artes Decorativas de aplicaci n arquitect nica y los monumentos Pero si existe una arquitectura donde se aplica con mayor propiedad las artes decorativas es la arquitectura civil y religiosa antigua es decir el patrimonio monumental Es en relaci n a los monumentos civiles y religiosos donde las artes aplicadas adquieren un claro valor cultural En cuanto a su conservaci n las artes decorativas aplicadas en el interior del monumento suelen correr el mismo destino que su contenedor En cualquier 8 8 VIII JORNADAS DE ARTE E
93. ENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figs 4 5 e 6 Pormenor do embrechado Argamassa em destacamento Amostra Selec o das Argamassas de Substitui o Pese embora os requisitos definidos e a caracteriza o da argamassa preexistente e identificada a sua constitui o qualitativa e quantitativa n o por si suficiente para reproduzir a referida argamassa e aplic la segundo as t cnicas coevas constru o do horto e da ermida Assim a reprodu o de uma argamassa apenas com base na composi o que resultou dos ensaios efectuados pode n o garantir o comportamento desejado eventualmente muito diferente e at revelar se incapaz de cumprir as fun es a que se destina Desta feita o procedimento de selec o da composi o de uma argamassa para reboco ou suporte dos fragmentos dos embrechados deve ser um processo iterativo m todo que se repete diversas vezes para se chegar a um resultado e a cada vez gera um resultado parcial com os seguintes passos Veiga amp Carvalho 2002 1 determina o da constitui o aproximada e das caracter sticas f sicas e mec nicas da argamassa existente no edif cio no presente caso j efectuado 2 prepara o de uma argamassa semelhante em termos de constitui o e de apar ncia com ligante baseado em cal a rea e com agregados seme lhantes preferencialmente locais 3 realiza o de ensaios para verifica o dos req
94. ES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA de janelas e balcoes utilizac o de ferro forjado azulejos etc HARDMAN LEONARDI 1991 39 Se num passado n o muito distante a heranca construtiva portuguesa foi con siderada sinal de atraso e de um processo defasado de construir na atualidade o desconhecimento das caracter sticas das constru es dos s culos passados bem como dos materiais e t cnicas utilizados antigamente tem sido um dos maiores desafios na conserva o do patrim nio arquitet nico brasileiro Com a evolu o das t cnicas construtivas e a inser o de materiais industrializados na constru o de edif cios as pr ticas derivadas da arquitetura colonial foram abandonadas gradualmente ap s as primeiras d cadas do s c XX na maioria das cidades brasileiras No entanto o saber fazer ligado s t cnicas constru tivas tradicionais sobreviveu em locais onde a ren ncia definitiva destas n o foi poss vel seja por factores econ micos que retardaram o desenvolvimento urbano local ou pela exist ncia de edif cios que necessitassem de tais t cnicas para obras de manuten es ou reformas e posteriormente nas restaura es promovidas pelos rg os de prote o do patrim nio cultural Tais conhecimentos foram necess rios as primeiras obras de restauro promo vidas pelo Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IPHAN rg o chancelado pelo Estado para a prote o do patrim nio cultural brasile
95. Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais pela UTL mestre em Quimica Analitica Aplicada e licenciado em Quimica Tecnol gica pela FCUL investigador no Laboratorio Jos de Figueiredo entre 2002 e 2012 tem se dedicado principalmente ao estudo de materiais organicos aplicados a obras de arte atraves de t cnicas de micro FTIR e Py GC MS jfrade porto ucp pt SONIA LOPES DA COSTA Licenciada em Fotografia pela Escola Superior de Tecnologias de Tomar IPT realizou est gio profissional no Instituto Portugu s de Conserva o e Restauro actualmente bolseira de investiga o no projecto IC amp DT ON FINARTS A influ ncia da pintura flamenga na produ o artistica nacional do s c XVI sonia lopes costa hotmail com ANA CALVO Professora da Universidade Complutense de Madrid Faculdade de Belas Artes e investigadora do CITAR Escola das Artes UCP ancalvo art ucm es 189 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ANT NIO CANDEIAS Professor auxiliar na Universidade de vora director do laborat rio HERCULES UE coorde nador cient fico do laborat rio Jos de Figueiredo doutorado em Qu mica pela UE licenciado em Qu mica Tecnol gica pela FCUL candeiasQuevora pt Assun o da Virgem Anuncia o 77 9 x 76 6 cm 69 4 x 75 7 cm Ean 10 tomer es ee ae ae i a A n HU gt A 4 ca Ed Ap a aia t Zaa ma Se qe gt E
96. GRAMA O RETABULO DE FREIXO DE ESPADA A CINTA A MATERIALIDADE DO MITO FREIXO DE ESPADA A CINTA ALTARPIECE THE MYTH S MATERIALITY BARBARA CAMPOS MAIA 2 JOS CARLOS FRADE 3 SONIA COSTA 4 ANA CALVO 9 ANT NIO CANDEIAS 2 1 CITAR Universidade Cat lica Portuguesa Porto Portugal 2 Laborat rio HERCULES Universidade de vora vora Portugal 3 Departamento de Arte e Restauro Escola das Artes Universidade Cat lica Portuguesa Porto Portugal 4 Facultad de Bellas Artes Universidad Complutense de Madrid 5 Laborat rio Jos de Figueiredo Instituto dos Museus e da Conserva o Lisboa Portugal LJF IMC ee oso oo ee once eo o eo o eo eo o nono ooo coo s oons oro oo oo on soo o ooo se oe o o nooo no n e noo eo eoo nen e eon n or eo c oo e e eo no no ere 0 0 nooo oo o conos oonso os osso e 0 nn 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 so RESUMO O ret bulo da igreja de Freixo de Espada a Cinta uma obra not vel do s culo XVI que se encontra atribu da a escola de pintura de Viseu Contudo t m se levantado algumas quest es acerca da sua atribui o e os historiadores da arte t m sugerido diversas hip teses sobre os pintores e oficinas envolvidos na sua produ o Esta abordagem inicial ao conjunto de pinturas sobre madeira deu origem a uma s rie de novas hip teses que se espera que sejam resolvidas com a futura an lise das amostras recorrendo se a diversas
97. IRA Docente do Departamento de Ci ncias de Educa o e do Patrim nio da Universidade Portucalense Mestrando em Conservac o e Restauro na Universidade de Coimbra Gerente da empresa de conservac o e restauro Arte e Talha em Santa Comba Dao Viseu Tem uma experi ncia de 26 anos em interven es relevantes de conserva o e restauro nos principais monumentos portugueses antoniobpereira hotmail com 81 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA LAS ARTES DECORATIVAS APLICADAS A LA ARQUITECTURA RELACIONES CON EL SISTEMA PATRIMONIAL LOCAL THE DECORATIVE ARTS APPLIED TO ARCHITECTURE AND HIS RELATIONS WITH THE LOCAL HERITAGE SYSTEM MAR A DOLORES RUIZ DE LACANAL RUIZ MATEOS Doctora en Historia del Arte y Bellas Artes Directora del Grupo de Investigaci n HUM 673 SOS PATRIMONIO Universidad de Sevilla 60 0 o eee eee eee ee eee eee eee e oo p o oo o oo ooo oo oo oeoen o eo eo eo o e e eo o eo O nop o oo o o oon ooo no o o o oT HHH HHO e no eo o eo o oocoo oo o o o oe oo oo HOHE HOBO HEHEHE OHHH OBOE Oe EN RESUMEN El art culo presenta como novedad la aplicaci n de una metodolog a compleja e innovadora que permite abordar las relaciones estrechas que existen entre las Artes Decorativas aplicadas a la arquitectura y el resto del Sistema Patrimonial local Esta metodolog a defiende la necesidad de una gesti n de la Conservaci n y Restau raci n de las A
98. JOANA CUNHA 1 CITAR Universidade Cat lica Portuguesa Porto Portugal 2 Universidade do Minho Braga Portugal 690 0 1 b _ o o 0 0 0 0000 00 0 u0 u 0 un0 n 0 0o 0000000000000 cm00 0 0 0000000000000c00000r0 0 0 1 0 0 0000000000000000000000000000000000000000000000m0000000000o 0 0 0 0000 0 00 u0 u0 00 00000 o o o o BEE Oe RESUMO Este trabalho refere se ao estudo da tela como suporte art stico na pintura portu guesa A conserva o de pinturas sobre tela envolve um profundo conhecimento da hist ria das t cnicas e dos materiais utilizados al m das caracter sticas qu micas f sicas e mec nicas As interven es a seguir e a escolha dos materiais podem ficar condicionadas pela tela Tudo isto se destaca quando as pinturas est o integradas num espa o arquitect nico As suas particularidades reafirmam a ideia de que o seu estudo e an lise s o essenciais para o conhecimento e preserva o da pintura portuguesa PALAVRAS CHAVE Tecido Tela Tridimensionalidade Pequena e Grande Dimens o Espa o Arquitect nico Conserva o ABSTRACT This article presents the study of canvas as artistic support in Portuguese painting The conservation of paintings on canvas involves a great knowledge of the history of the techniques and materials used beyond the chemical physical and mechanical characteristics The procedures involved in a conservation intervention and the choice
99. K IRPA 1997 Agradecimentos Especial agradecimento ao Dr David Dorning West Dean College Prof Dr Qiao Chen University of Sussex e Dra Stephanie Barnett University of Portsmouth pelo apoio e orienta o prestados e a Filip Moens pela faculta o da argamassa Lithos Arte para esta investiga o Os autores agradecem ainda a FCT pelo projecto CerAzul PTDC CTM CER 119085 2010 CURRICULO DOS AUTORES TIAGO OLIVEIRA Depois de concluir a licenciatura em Arte Conserva o e Restauro pela Escola das Artes UCP Porto com especializa o em Escultura Talha em 2006 colaborou como conserva dor restaurador com diversas empresas de defesa do patrim nio e uma associa o sem fins lucrativos no norte do pa s Mudou se para o Reino Unido para aprofundar conhecimentos na conserva o e restauro de cer mica e materiais relacionados tendo conclu do em 2012 o mestrado em Conservation Studies pelo West Dean College University of Sussex poliveira tiagoo gmail com S LVIA R M PEREIRA Licenciada em 2001 em Engenharia Qu mica pelo Instituto Superior T cnico IST Obteve em 2008 o seu doutoramento em Qu mica pela Universidade T cnica de Delft Holanda Durante o seu doutoramento obteve uma bolsa Marie Curie no CNRS de Lyon Fran a Em 2007 realizou uma P s gradua o em Qu mica Aplicada ao Patrimonio Cultural na Faculdade de Ci ncias da Univ de Lisboa e disciplinas complementares em Conservac o e Restauro do Patrim nio
100. La Haya Valdivieso E Serrera J M El Hospital de la Caridad de Sevilla Sevilla 1980 CURRICULO DE LOS AUTORES JUAN JOS LUPI N LVAREZ Doctor en Bellas Artes Especialidad de Conservaci n y Restauraci n Profesor en la Escuela Della Robbia Sevilla Investigador del grupo HUM555 Pintura y Nuevas Tecnolog as con direcci n de la l nea de trabajo enfocada a la especializaci n en materiales t cnicas y mecanismos de degradaci n de la cer mica aplicada en la arquitectura juanjolupione gmail com MAR A ARJONILLA LVAREZ Doctora en Bellas Artes Especialista en Pintura y Conservaci n y Restauraci n Profesora de la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Sevilla Departamento de Pintura Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Sevilla Lara a 3 41003 Sevilla Investigadora del grupo HUM555 Pintura y Nuevas Tecnolog as adscrito al Departamento de Pintura con direcci n de la l nea de trabajo enfocada la Investigaci n interdisciplinar para la conservaci n del patrimonio a trav s del conocimiento material y t cnico Materia y arte maar us es 113 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA ARGAMASSA DE HIDROXICLORETO DE ZINCO COMO MATERIAL PARA A COLMATACAO DE LACUNAS EM AZULEJOS ENSAIOS DE COMPATIBILIDADE E EFIC CIA ZINC HYDROXYCHLORIDE MORTARS AS A FILLING MATERIAL FOR THE CONSERVATION OF AZULEJOS COMPATIBILITY AND EFFICACY TESTS TIAGO P OLIVEIRA SILVIA R M
101. Madeira In Conserva o e Restauro Cadernos Lisboa Instituto dos Museus e da Conserva o Vol 5 2007 pp 24 32 Science for Conservators Vol 2 Cleaning London Museums amp Galleries Commission 1992 CURRICULUM DOS AUTORES PILAR PINTO HESPANHOL Ap s forma o profissional em conserva o e restauro licenciou se em Hist ria de Arte em 1997 pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e entre 1996 e 1999 frequentou diversos cursos de Conserva o e Restauro de Pintura Mural no Centro de Estudios del Rom nico Universidad da Cant bria e no English Heritage London Em termos profissionais para al m da coordena o t cnica dos trabalhos realizados pela Quadrif lio tem prestado assessoria em diversos projectos de conserva o e restauro des tacando a recupera o do Pal cio do Freixo no Porto e recupera o do Convento da Quinta da Penha Longa em Sintra quadrifolio sapo pt JOSE NUNES Apos formac o profissional em conservac o e restauro licenciou se em Peritagem de Arte em 1995 pela Fundac o Ricardo Esp rito Santo Realizou o Curso Europeu Avancado em Gest o de Projetos e Obras pelo Instituto Superior T cnico University of Salford tendo posteriormente concluido o Master de Restauraci n y Rehabilitaci n del Patrimonio pelas Universidade de Alcal de Henares e Valladolid Profissionalmente coordena os trabalhos realizados pela empresa Quadrif lio Lda e tem prestado assessoria em diversos pr
102. NADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA LA PROBLEM TICA PARA SU CONSERVACI N Por ello la problem tica para su conservaci n no debe basarse en la pro tecci n de sus valores est ticos y decorativos sino en el seguimiento de las metodologias de la Conservaci n y Restauraci n de los bienes culturales Su estudio y comprensi n desde una perspectiva patrimonialista y no decorativa resulta necesaria Frecuentemente se ha valorado de las Artes Decorativas su valor est tico y de revestimiento subordinado a otras artes como la arquitectura Su car cter funcional de embellecimiento cer mica mobiliario vidrieras mosaicos etc no debe confundirse con el valor patrimonial Y en este sentido apuntamos una orientaci n Potenciar las Investigaciones Hemos encontrado una verdadera carencia de investigaciones de las artes decorativas aplicadas al muro que trabajen con una metodologia patrimonialista Elaboraci n de inventarios y cat logos Es frecuente encontrar que estas artes decorativas aplicadas al muro no se encuentran catalogadas e inventariadas de manera independiente a la propia arquitectura Estimamos que su existencia debe tener constancia paralela Proteccion y tutela Las artes decorativas de aplicaci n arquitect nica deben tambi n estar protegidas con una declaraci n espec fica Frecuentemente se consideran algo no fundamental sino decorativo f cilm
103. NTIGA 2012 p 87 Idem 2012 p 121 Idem 2012 p 122 Idem 2012 p 162 Alexandre Mascarenhas 2012 Alexandre Mascarenhas 2012 Em s ntese Machado de Castro difunde em ateli nas aulas de escultura e no seu laborat rio tamb m conhecido como Casa da Escultura os principios de que o exerc cio da cria o do risco e da modelagem o pensar e o fazer consitutiam a base para ser um bom escultor e que estas habilidades eram consideradas essenciais para a projec o do profissional e seu reconhecimento como artista Portanto este processo construtivo seria ainda muito difundido entre os escultores Teixeira Lopes Soares dos Reis e Leopoldo de Almeida Leopoldo de Almeida construiu sua carreira art stica entre as d cadas de 1920 e 1970 Apesar do estilo modernista de sua obra ele segue a tradic o do processo de confec o da escultura e ser no per odo do Estado Novo que se vir a verificar o auge de sua produ o escult rica Fig 7 O escultor participa da nova empreitada de terminus da construc o da antiga Igreja de Santa Engr cia agora transformada em Pante o Nacional Para a constru o e acabamento da c pula desta edifica o na d cada de 1960 foi instalada uma oficina de moldes e cantaria para a recomposi o e finaliza o dos elementos decorativos tais como capit is colunas e cornijas Fig 8 No que diz respeito ainda a moldes em gesso sobretudo aqueles em v rios tacelos de suma import n
104. O DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 42 43 Comparaci n de cer micas antiguas y contempor neas En este caso se trata de claro ejemplo de valoraci n est tica y decorativa y de carencia de valoraci n de otros valores por ejemplo el hist rico y cient fico La imitaci n est tica y formal color forma texturas t cnicas no contempla el valor hist rico y original Abordar la conservaci n de la originalidad la historicidad la autenticidad de las artes decorativas aplicadas a la arquitectura o por el contrario la p rdida de la historicidad su alteraci n degradaci n y falsificaci n como procesos de p rdida de su valor es un objetivo de esta reflexi n Estos dos casos se alan como se produce la p rdida de respeto a los bienes culturales originales Pero esto pasa no s lo con la cer mica o a las pinturas murales aplicadas al muro sino tambi n con otras artes decorativas por ejemplo la rejer a Este es el caso de una cancela de coro del siglo XVIII de la misma parroquia que es copiada e imitada con el fin de conseguir una reproducci n Figuras 44 45 46 47 Original y copia Rejas de la Parroquia de Nuestra Senora de la O de Rota Cadiz Ello supone una perdida del valor historico y de la autenticidad que com promete al original La puesta en marcha de copias y reproducciones al estilo antiguo a veces se entiende aun como estrategia de conservacion 92 VIII JOR
105. O DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 15 Moldagens dos profetas Joel e Am s no jardim externo Execu o da moldagem em gesso do profeta Daniel por Meschessi Carimbo Belo Horizonte MG Fonte Acervo Laborat rio de Foto documenta o Sylvio de Vasconcelos Fotografia de Marcos de Carvalho Mazonni Idem Foto Alexandre Mascarenhas junho de 2011 5 Considera es finais Cremos ter chamado aten o para a import ncia do resgate e valoriza o dos processos construtivos utilizados nas oficinas de estucaria e escultura desde o s culo XVIII que foram disseminados e preservados at meados do s culo XX Perante a evolu o da teoria e da praxis do restauro vivemos atualmente um renovado interesse entre os profissionais europeus e sul americanos sobretudo no Brasil e em Portugal pelo estudo das t cnicas ancestrais Estas devem ser melhor conhecidas e re transmitidas s futuras gera es para podermos alcan ar resultados adequados nas obras de conserva o e restauro das edifica es hist ricas das artes decorativas e da escultura Trata se de um esfor o exigente a necessitar um cruzamento de contributos de v rios profissionais de diversas disciplinas desde os cursos de arquitetura engenharia belas artes e restauro obrigando a parcerias com museus ateli s e empresas de restauro assim como com laborat rios especializados para que juntos possamos contribuir para a efectiva sa
106. OFOTOGRAFIAS DOS CORTES ESTRATIGR FICOS Carna es DESCRI O DAS CAMADAS 3 Vermelha glacis 2 Vermelha 1 Prepara o 3 Vermelha glacis 2 Vermelha 1 Prepara o 3 Vermelha glacis 2 Vermelha 1 Prepara o 4 Vermelha glacis 3 Vermelha 2 Branca 1 Prepara o 4 Vermelha glacis 3 Vermelha 2 Branca 1 Prepara o PINTURA REA DE AMOSTRAGEM Encontro de Sta Ana e S Joaquim Veste de S Joaquim Circuncis o Veste de S Jos Fuga para o Egipto Veste de S Jos Pris o de Cristo Veste da figura por tr s de Judas Calv rio Veste de S Jo o Em rela o s carna es existe tamb m uma grande uniformidade no tipo de estratigrafia apresentada tabela 4 Nestas amostras a seguir prepara o 185 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA encontra se em geral uma ou duas camadas de cor rosada constitu das por pigmentos brancos vermelhos e em alguns casos negros Esta varia o no n mero de camadas rosadas est relacionada com a modela o luz sombra nas zonas de onde foram recolhidas as amostras Existe no entanto uma excep o que se refere a uma amostra da pintura Anuncia o cujo corte apresenta uma camada branca com alguns pigmentos negros entre a camada rosada e a prepara o Por m neste caso a amostra foi retir
107. Os elementos lenhosos da estrutura original e as novas pe as estruturais foram tratadas em c mara de Shock Termico Este tratamento realizado numa c mara r gida herm tica e consiste na diminui o da tempe ratura at 20 C e no controlo da humidade 2 1 2 M todos quimicos Ap s a realiza o deste tratamento as pe as s o impregnadas superficialmente com gel desinfestante XILIX GEL base de permetrinas em solu o de hidrocarbonetos Nas pe as de maior sec o que n o foram removi das estrutura do pavimento do camarim foi tamb m realizado um tratamento de injec o sob press o com v lvulas anti retorno com insecticida XILIX GEL Fig 9 Este tratamento consiste na coloca o de v lvulas e na injec o do desinfestante sob press o Fig 10 Desta forma consegue se que o produto desinfestante chegue as fibras interiores das pe as 2 1 3 Utiliza o de c mara de atmosfera modificada A maior parte dos elementos decorativos foi tratada em c mara de atmosfera modificada Este tratamento consiste na utiliza o de uma c mara pl stica herm tica de onde se retira a maior parte do oxig nio e se introduz CO2 Fig 11 Durante todo o tratamento precede se ao controlo de humidade e temperatura Ap s este tratamento de car cter curativo procedeu se impregna o do tardoz das pe as com o mesmo gel desinfestante acima descrito com a finalidade de prevenir futuras infesta es
108. Pelo facto de se encontrar longe do centro foi sendo cada vez menos usada festejando se apenas o Sto Ant nio uma vez por ano em Junho Assim aconteceu o que sempre acontece nestas circunst ncias a degrada o foi aumentando a manuten o diminuindo chegando a um estado de ru na Fig 2 e ewe as re PROT ed Das y AA LE AA on es na s y IT wet LAA SA Sin apes es Cr A 5 28 07 18 19 SS ee o Tan ee ip Et 4 MA B f SA ME ra ten eer Saal mi fam AE gt a e E ey Se Fig 3 Aspeto parcial do ret bulo onde Fig 4 Pormenor de painel figurativo poss vel observar a falta de algumas pecas Durante este per odo sofreu alguns ataques de vandalismo e roubo A peca visada foi sempre o ret bulo mor que se viu saqueado algumas vezes tendo 55 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA mesmo desaparecido algumas pe as Fig 3 Este um ret bulo executado no s c XVII com caracter sticas proto barrocas Apresenta grandes dimens es uma talha pouco vazada mas de excelente execu o revestida a folha de ouro na sua maioria embora apresente alguma policromia Deste ret bulo fazem parte pain is figurativos em madeira de castanho policromada Fig 4 Depois de recuperado o edif cio avancou se para o patrim nio integrado come ando pela capela mor sendo que nessa altura j metade do ret bulo se
109. Pintura Simmetria e Perspectiva estudo introdutorio de Leontina Ventura Porto Editorial Presenca 1982 22 ERRAULT G Dorure et Polychromie sur Bois Techniques Tradiotionelles et Modernes Dijon Editions Faton 1992 23 BARROS N A Breves no es sobre a arte de dourar e as aplica es do ouro em folha Lisboa A Favrel Lisbonense 1933 24 Bigelow D Gilded wood conservation and history Postprints of the Gilding Conservation Sympostum Philadelphia Museum of Art October 1988 Madison Connecticut Sound View Press pp 79 86 1991 25 Filipe de Andrade Murta E Barreiro A Percursos na Escultura uma experi ncia em conservac o e restauro alguns casos in Col quio Internacional de Hist ria de Arte A Escultura em Portugal Da idade m dia ao inicio da idade contempor nea hist ria e patrim nio Pal cio Fronteira Lisboa 2009 26 Filipe de Andrade Murta E O uso da cera resina em tratamentos de conserva o de superf cies douradas in Actas da II Jornadas ARP Lisboa 29 a 30 de Maio 2009 pp 43 55 27 Bidarra A Coroado J Rocha F Contributos para o estudo da folha de ouro de ret bulos Barrocos por microscopia ptica e electr nica Ge conservacion conservac o no 1 2010 pp 183 191 28 Bidarra A Coroado J Rocha F An approach to the study of gold leaf from a Baroque altarpiece in Sculpture polychromy and architectural decoration group ICOM CC Triennium 2008 2011 Newsletter 2 October 201
110. SERVATION OF A BARROQUE SCENOGRAPHY THE PRESBITERY MURAL PAINTINGS OF THE BADAJOZ CATHEDRAL PINTURAS MURAIS COLOCADAS A DESCOBERTO NO AMBITO DE INTERVENCOES DE CONSERVACAO E RESTAURO WALL PAINTINGS REVEALED WITHIN THE SCOPE OF CONSERVATION AND RESTORATION WORKS CONSERVA O E RESTAURO DO RET BULO MOR DA IGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANT NIO PENELA CONSERVATION OF THE MAIN ALTARPIECE OF SANTO ANTONIO S CONVENT PENELA O JU ZO FINAL DA CAPELA DE S O VICENTE DA SE DO PORTO A PROBLEMATICA DE INTERVIR NUMA PINTURA DE GRANDES DIMENS ES E EM AVAN ADO ESTADO DE DEGRADA O LAST JUDGMENT FROM THE CHAPEL OF ST VINCENT IN OPORTO CATHEDRAL INTERVENTION IN A DETERIORATED PAINTING OF LARGE DIMENSIONS AND ITS PROBLEMS LAS ARTES DECORATIVAS APLICADAS A LA ARQUITECTURA RELACIONES CON EL SISTEMA PATRIMONIAL LOCAL THE DECORATIVE ARTS APPLIED TO ARCHITECTURE AND HIS RELATIONS WITH THE LOCAL HERITAGE SYSTEM LA B SQUEDA DE NORMALIZACI N DE LA INTERVENCI N SOBRE MATERIAL CER MICO EN SU CONTEXTO ARQUITECT NICO TOWARDS TO THE CONSERVATION CRITERIA STANDARDIZATION OF TILE REVETEMENTS IN THE ORIGINAL ARCHITECTONIC CONTEXT ARGAMASSA DE HIDROXICLORETO DE ZINCO COMO MATERIAL PARA A COLMATACAO DE LACUNAS EM AZULEJOS ENSAIOS DE COMPATIBILIDADE E EFICACIA ZINC HYDROXYCHLORIDE MORTARS AS A FILLING MATERIAL FOR THE CONSERVATION OF AZULEJOS COMPATIBILITY AND EFFICACY TESTS 127 143 152 166 173 194 GILT
111. VAS DE APLICA O ARQUITECT NICA O mesmo ter acontecido na Capela de Nossa Senhora do Torr o em Lon groiva A capela apresenta pinturas a leo sobre madeira do g nero figurativo que foram repintadas em tela como revela a inscri o junto ao altar mor onde se l Pintado em 1907 tendo a mesma sido usada para ocultar as jun es das t buas A pintura central representando a Sagrada Fam lia a nica pintura em tela constitu da por um pano nico Encontra se em levantamento sendo poss vel verificar que estava fixa sobre v rias t buas que poder o conter as pinturas originais sobre a madeira Fig 1 As pinturas sobre tela colocadas em tectos tornam se mais vulner veis a degrada o pois n o poss vel controlar pelo reverso devidamente a sua tens o Os tectos em caixot es em pedra inicialmente n o continham nenhum tipo de ornamenta o Pouco depois introduziram se pequenos elementos em baixo relevo no interior de cada espa o do caixot o A decora o baseava se em flores estilizadas compostas por v rias p talas Mais tarde em meados do s c XVII iniciou se a decora o dos tectos em caixot es com pinturas A Sul do Pa s distingue se na igreja matriz de Nossa Senhora de Assun o na capela do Sant ssimo em Arronches um tecto em caixot es em pedra constitu do por vinte e cinco pinturas com ilustra es de figuras sacras Os desenhos foram realizados apenas com duas cores tendo como linh
112. VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA Conservac o e Restauro de Artes Decorativas de Aplicac o Arquitect nica 29 de Setembro de 2012 COORDENACAO Prof Doutor Gon alo Vasconcelos e Sousa COMISSAO EXECUTIVA Prof Doutora Eduarda Vieira Mestre Carolina Barata INFORMACOES Maria das Neves Silva Universidade Cat lica Portuguesa Edificio do Restauro Ga D CAT LICA PORTO Rua Diogo Botelho 1327 VAO ESCOLA DAS ARTES ciTAR 4169 005 Porto Telf 226 196 240 FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia mnsilva p orto ucp pt MINIST RIO DA CI NCIA TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR FICHA TECNICA EDITOR Gon alo Vasconcelos e Sousa CITAR UCP Eduarda Vieira CITAR UCP COORDENACAO Eduarda Vieira CITAR UCP COMITE EDITORIAL Eduarda Vieira CITAR UCP Carolina Barata CITAR UCP Jos Carlos Frade CITAR UCP DESIGN EDITORIAL Carlos Goncalves ADMINISTRACAO DO SITE Jo o Moutinho dd CATOLICA PORTO a OUR ESCOLA DAS ARTES CITAR FCT Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia MINIST RIO DA CI NCIA TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR OD NDICE DE AUTORES PROGRAMA NDICE DE ARTIGOS 114 RECUPERACAO DO FORRO DE ESTUQUE DA SALA FEDERACAO DO MUSEU CASA DE RUI BARBOSA REPAIR AND RESTORATION OF FEDERATION ROOM S PLASTER CEILING HOUSE OF RUI BARBOSA MUSEUM CONSERVACION DE UNA ESCENOGRAFIA BARROCA EL CONJUNTO PICTORICO MURAL DE LA CAPILLA MAYOR DE LA CATEDRAL DE BADAJOZ CON
113. VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Introdu o Este artigo divide se em duas partes distintas Na primeira parte s o abor dadas duas interven es de conserva o e restauro executadas pela Signinum Gest o de Patrim nio Cultural Lda e acompanhadas pela Dire o Regional de Cultura do Norte No decurso destas interven es no patrim nio integrado de dois im veis classificados de interesse p blico foram descobertas pinturas murais subjacentes a talha dourada existente No artigo exp e se a interven o as quest es que um achado como este acarreta e os crit rios adotados na preserva o de ambos os testemunhos talha e pintura mural Na segunda parte do artigo s o apresentadas quatro solu es de apresen ta o de pinturas murais tamb m descobertas no mbito de interven es de conserva o e restauro Estes testemunhos foram identificados no mbito do projecto Douro Religioso Visitar Conhecer e reconhecer promovido pela Diocese de Lamego e pela Turel Cooperativa de Turismo Religioso Nesta parte do artigo s o apresentadas as solu es desenvolvidas para permitir a exposi o das pinturas murais Este artigo apresenta v rias situa es de achados de pintura mural no mbito de interven es de conserva o e restauro de talha dourada e pretende ser um instrumento de reflex o sobre a necessidade de criar um di logo entre profis
114. YPOLOGIES OF PAINTINGS ON COFFERED CEILINGS AND ITS RELATIONSHIP WITH CONSERVATION NDICE DE ARTIGOS PROGRAMA INDICE DE AUTORES A Alexandre Mascarenhas 152 Ana Brito 64 Ana Calvo 173 194 Ana Dinis 40 Ana Gal n P rez 25 Andr Louren o e Silva 166 172 Ant nio Candeias 173 Ant nio de P dua Nunes Tomasi 143 Ant nio Pereira 64 Arjonilla M 97 B Barbara Campos Maia 173 C Claudia S Rodrigues de Carvalho 10 I Irina Crina Anca Sandu 127 J Joana Cunha 194 Jos Aguiar 152 Jos Carlos Frade 173 L Lorna Calcutt 114 Lupi n J J 97 M Mar a Dolores Ruiz de Lacanal Ruiz Mateos 82 N Norman H Tennent 114 R R gis Eduardo Martins 143 Rita Maltieira 194 Rita Rodrigues 206 S S lvia R M Pereira 114 S nia Costa 173 T Tiago P Oliveira 114 V Vitor Roriz 40 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA MANHA 9 30 Recep o dos participantes 10 00 Abertura Gon alo de Vasconcelos e Sousa Director do CITAR e do Departamento de Arte Conserva o e Restauro da Escola das Artes da UCP PAINEL 1 CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS INTERVEN ES 10 15 Cl udia Carvalho oradora convidada Casa Museu Rui Barbosa Recu pera o do forro de estuque da Sala Federa o do Museu Casa de Rui Barbosa Rio de Janeiro Brasil 10 30 Ana Gal n P rez Universidade de Sevilha La Conservaci n y Restau raci
115. a de contorno o tom preto criando uma ilus o de baixo relevo A Norte na Capela de Santa B rbara em Felgar encontramos caixot es em pedra que revestem o tecto da pequena capela Encontra se em investiga o a sua autoria embora as pinturas revelem que o artista ainda com alguma ingenuidade tinha j conhecimentos suficientes para as ter executado sobre reboco Os materiais t m uma import ncia decisiva no aspecto de uma pintura A maior parte das mudan as de estilo e t cnica est o extremamente ligadas a evolu o dos tipos de materiais dispon veis Welton 1994 29 A tem tica e as caracter sticas pict ricas As caracter sticas da superf cie pict rica dependem de condi es relacio nadas com a regi o a poca a situa o financeira e os materiais dispon veis Verificou se que quando praticado um modelo compositivo de pinturas em tectos em caixot es numa determinada regi o surge uma tend ncia para o repetir nas regi es circundantes normalmente efectuadas por companhias art sticas As pinturas de retratos a meio corpo de Santos e Ap stolos de estilo est tico tornaram se em meados do s c XVIII o modelo compositivo mais utilizado nas igrejas e capelas tanto no centro como no Norte do Pais Na regi o da 209 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Guarda sao exemplos as pinturas dos tectos das capelas mores das Igrejas
116. a grande contribuic o o ensino pr tico em contexto de trabalho com o envolvimento de ajudantes e aprendizes Sua metodologia e processo de execuc o valorizava sobretudo a realizac o de um risco esboco e de um modelo exim o geral mente em barro ou em gesso para ent o se passar para a obra final talhada no m rmore Figs 4 e 5 Machado de Castro al m de usufruir desta metodologia como colaborador de Giusti adquire tamb m este mesmo instinto de lideran a ao agrupar equipas de trabalho para atuar em obras distintas e paralelas quando este coordenava por exemplo a execuc o das esculturas monumentais para a Bas lica da Estrela e para o Pal cio da Ajuda ambos em Lisboa entre final do s culo XVIII e princ pios do s culo XIX Fig 4 Modelo em gesso para o ret bulo da Fig 5 Ret bulo em m rmore da Sagrada Sagrada Familia Autoria Alexandre Giusti Familia Autoria Alexandre Giusti Basilica Reserva T cnica do Convento de Mafra de Mafra Foto Alexandre Mascarenhas 2012 Foto Alexandre Mascarenhas 2012 156 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Os modelos uma das etapas mais importantes nas oficinas da escultura e de estucaria se tornaram pecas valiosas pela erudi o do seu trabalho formal e eram executados por meio do processo da modelagem A modelagem era composta inicialmente pelo modelo preparat rio modelo em d
117. a viria a receber em meados do s culo XIX um acervo de moldes em gesso Estas c pias de leitura cl ssica chegariam em 1839 provenientes do Pal cio da Ajuda Fig 11 Em 1863 seriam executados os primeiros moldes de alguns ornatos do Mosteiro dos Jer nimos com o objetivo de comercializar as reprodu es em gesso Entretanto em 1881 chegou a pensar se na cria o de um Museu de Gessos na Funda o da Academia Real de Belas Artes de Lisboa e o Liceu do Porto apresentou uma exposi o de gessos geom tricos e ornamentais oriundos da Alemanha Fig 10 Detalhe de elemento ornamen Fig 11 Modelos em gesso guardados na tal atribu do a Grossi e equipa Pal cio do reserva t cnica da Faculdade de Belas Artes Machadinho da Universidade de Lisboa Fonte SILVA 2007 p 50 Foto Alexandre Mascarenhas mar o de 2012 Contudo s em 1963 surgiria no Pal cio Nacional de Mafra o primeiro Museu de Escultura Comparada que recebe uma grande quantidade de mol dagens algumas provenientes de Coimbra executadas no final do s culo XIX reprodu es francesas que tinham sido exibidas em Lisboa por alturas de 1934 e tamb m um conjunto de c pias da arte portuguesa representativa dos s culos XIII ao XVI que havia sido exposto por ocasi o das Comemora es Nacionais de 1940 No entanto a Gipsoteca de Mafra pouco tempo permaneceu aberta ao p blico muito embora as pe as continuem dispostas de acordo com os padr es da d
118. ada num ponto com desenho subjacente ao qual poder corresponder essa camada ainda de notar o facto de que a amostra recolhida no bra o de Cristo na pintura C lv rio apresenta a segunda camada com uma cor branca azulada em vez de rosada Isto deve se inten o de representar a figura de Cristo j com um tom azul acinzentado caracter stico de uma figura que se encontrava em agonia pr xima da morte Tabela 4 Cortes estratigr ficos das amostras recolhidas das carna es MICROFOTOGRAFIAS DOS DESCRI O PINTURA CORTES ESTRATIGR FICOS DAS CAMADAS REA DE AMOSTRAGEM 3 Rosada Anuncia o 2 Branca com part culas negras Polegar direito da Virgem desenho subjacente aia 1 Prepara o 3 Rosada Natividade 2 Rosada Rosto da Virgem 1 Prepara o 2 Rosada ltima Ceia Pesco o de Cristo 1 Prepara o 3 Branca azulada Calv rio Bra o direito de Cristo 2 Rosada 1 Prepara o 186 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA CONCLUS ES Numa perspectiva de se tentar perceber se houve v rios artistas a trabalhar na produ o deste pol ptico a an lise estratigr fica das amostras recolhidas e a an lise das reflectografias de IV adquiridas sugerem que embora haja alguma coer ncia na execu o de todas as pinturas se denotam certas varia es na forma como s o conseguidas algumas cores em
119. al no Brasil Segundo TOMASI 1999 a m o de obra por seu turno foi garantida por uma popula o de migrantes e ou imigrantes basicamente de origem rural e habituada aos trabalhos duros e de certa forma aos procedimentos e ferramentas utilizadas na Constru o Sendo assim durante muito tempo nem sempre o trabalhador em seu ingresso possui uma forma o ou uma carreira estabelecida no setor Apesar das inova es tecnol gicas e organizacionais inseridas nas ltimas d cadas na Constru o ainda prevalece a forma o profissional desenvolvida no local de trabalho a partir de um aprendizado emp rico e fundamentado na observa o de outros profissionais O indiv duo na maioria das vezes n o passa por treinamento preliminar e chega obra normalmente na posi o de ajudante No dia a dia do canteiro de obras o contato com diferentes servi os e as rela es pessoais estabelecidas entre seus pares proporcionam a mudan a de posi o fazendo com que o trabalhador siga para um posto de trabalho mais elevado ao anteriormente ocupado Em conformidade com esse entendimento BARONE 1999 diz que Entre as diferentes categorias ocupacionais h uma rela o pessoal n o explicitada A partir do n vel e qualidade dessa rela o boa ruim os traba lhadores de menor qualifica o v o sendo escolhidos e inseridos no processo de aprendizagem do trabalho realizado no cotidiano do canteiro de obras BARONE 1999
120. an Francisco de Paula M s adelante terminando el siglo XIX y en los comienzos del XX el impulso investigador de Gestoso y la colaboraci n de industriales y artistas hicieron posible un nuevo resurgir y expansi n en el uso de la cer mica Esta revalo rizaci n de la cer mica sevillana coincide con la transformaci n de la ciudad de Sevilla a trav s de la gran reforma y expansi n de la ciudad en la antesala de la Exposici n Iberoamericana de 1929 y especialmente por la figura del arquitecto An bal Gonz lez dirige la construcci n y distribuci n del Certamen a partir de 1911 que incluy en los revestimientos de muchas de sus obras arquitect nicas distintas tipolog as cer micas Las f bricas cer micas y pro veedores oficiales de la Exposici n de 1929 Mensaque Ramos Rejano Laffite Montalb n y Tova Villalba revistieron los edificios m s emblem ticos de la 99 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA exposici n Plaza de Espa a Pabell n Real Pabell n Mud jar Hotel Alfonso XIII para distinguir la arquitectura regional del momento As se refleja en la Plaza de Espa a un gran museo al aire libre donde la varie dad tanto en artistas como en f bricas merece y necesita de la conservaci n de los originales cer micos y el uso prolongado contempor neamente incluso de criterios de renovaci n a lo largo de su existencia acarrean u
121. ana animal ou vegetal e que ainda concebe dirige e executa uma s rie de pro cedimentos que recebem terminologias distintas e que v o de acordo com a rea espec fica de atua o O bustier especialista na execu o de bustos o ornamentista ornementiste executa a ornamenta o em relevos que incluem as est tuas o modelador modeleur aquele que realiza os modelos em argila em cera ou outros materiais pl sticos a partir de modelos naturais ou de rascunhos e o mouleur de moule molde moulage moldagem aquele profissional especialista na confec o da moldagem reproduzindo c pias definitivas Nesta ltima categoria existem ainda duas classes de profissionais o figuriste escultor ou mouleur respons vel pela execu o de figuras em gesso e em estuque e o mouleur r pareur respons vel pela confec o de moldes destinados execu o e acabamento da primeira prova Esta primeira prova era colocada sobre um pedestal e ao lado deste o artista situava sobre outro pedestal um bloco de pedra onde eram transferidas as medidas por meio de esquadros e compassos dos pontos Figs 2 e 3 marcados na moldagem de gesso para o bloco p treo e assim o profissional esculpia e alcan ava a forma desejada BAUDRY 2005 PP 495 587 154 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 1 Oficina de escultura Fig 2 Tr
122. anha de obras deste espa o e dos seus revestimentos remontam a meados do s culo XVII Este conjunto encerra um s tio hist rico tratando se de uma paisagem definida evocativa de um facto memor vel de um lugar de deleite proprio a meditac o ou ao sonho testemunho de uma cultura de um estilo e de uma poca A singulari dade e excepcionalidade deste espaco com caracter sticas nicas no panorama patrimonial portugu s dever o dada a sua import ncia monumental levar a sua reclassificac o e ser alvo de um plano de intervenc o e salvaguarda Com o intuito de contribuir para uma futura proposta metodol gica de interven o regida por princ pios ticos capaz de garantir o respeito pelas preexist ncias e pelo monumento recorreu se a diversas an lises laborato riais qu micas mineral gicas e microestruturais da argamassa de reboco dos materiais p treos e de sub produtos metal rgicos esc rias tendo as amostras sido recolhidas in situ Estas an lises foram realizadas no LNEC ao abrigo de um protocolo de coopera o estabelecido entre a FRESS e esta institui o p blica A caracteriza o das argamassas de suporte e fixa o destes fragmentos fundamental para a defini o da estrat gia de interven o Muitas vezes a urg ncia em solucionar problemas em revestimentos antigos em especial argamassas ou rebocos em paredes aliada a um desconhecimento ainda geral sobre as suas fun es e constitui es tem levado
123. anic materials identified in the different layers of the stratigraphy it can be assessed that water gilding technique of application of the leaf was used in all three cases MNAA1 MALDI TOF MS spectrum E MD5 MALDI TOF MS spectrum us before Fig 6 Fluorescent mapping of protein based materials using a Sypro Ruby stain complemented by spectrometric identification of the binder 136 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA The micro architecture investigated through micro CT technique Figure 7 showed different characteristics for the three complexes e the MNAA samples display a ground with a relatively homogenous granu lometry and sporadic porosity big pores or holes can be detected within the structure and with discontinuities due to fissures or small lacunae in the surface layers e the VF samples display a ground with heterogeneous porosity big pores and also small diffused ones the gold leaf is continuous and adherent to the substrate bole layers SEM images for both stratigraphical structures MNAA and VF show clearly different morphological and size dimension characteristics between the ground layer and the bole which are much thinner than the gypsum presenting long shaped slender crystals e the MD samples have also a stratigraphic structure made of ground bole layer layers and metal leaf The surface pattern charac
124. ansposi o dos Fig 3 Pontos marcados representada em gravura de pontos do modelo para a na moldagem em gesso F Carradori escultura em m rmore Gypsoteca de Canova Possagno It lia 1 a A Fonte BAUDRY 2005 Fonte BAUDRY 2005 Foto Alexandre Mascarenhas Julho de 2011 Na Europa em meados do s culo XVIII as atividades artesanais entram em decl nio por um longo per odo e a Revolu o Industrial na Inglaterra proporcionou uma inova o tecnol gica de instrumentos equipamentos e m quinas de trabalho que vai imediatamente transformar a produ o no campo da arquitetura e da decora o Este avan o ferramental paralelo r pida difus o da produ o em s rie do surgimento de novos materiais e consequentemente das novas oportunidades e possibilidades no mercado contribuem para a decad ncia e redu o da m o de obra dos mestres art fices atingindo quase a extin o O advento da industrializa o foi respons vel por colocar no mercado produtos como esculturas imagens religiosas e ornamentos que eram comercializados para compor as fachadas e interiores dos edif cios tanto na Europa quanto no Brasil 3 0 uso das t cnicas nas oficinas em Portugal A separa o de servi os dentro de um of cio era comum nas oficinas em que trabalhavam os membros da mesma fam lia FERREIRA ALVES 2001 p 24 descreve os termos de um contrato de aprendizagem em Portugal entre mestre e aprendiz Era na oficina
125. aracterizada pelo seu aspecto transl cido castanho Esta camada al m da sua fun o isolante tem a finalidade de aumentar a ades o entre as camadas para que as superiores n o penetrem nas inferiores proporcionando ainda flexibilidade s mesmas Por ltimo observa se a camada crom tica irregular constitu da por duas fases Estruturas Observ mos que a sustenta o dos tectos em caixot es obedece a uma complexa estrutura que est dependente de v rios factores S o exemplos disso 212 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA tanto os formatos dos tectos e das pinturas como a pr pria arquitectura dos edif cios Podemos classificar diversas tipologias que podem ser combinadas entre si dependendo da forma de sustenta o do perfil e do formato Classifica o mediante a forma de sustenta o A organiza o interna da sustenta o de um tecto varia na forma e na estrutura das pinturas podendo ser de dois tipos distintos t buas dispostas isoladamente ou t buas dispostas em extens o Na primeira a mais utilizada neste g nero art stico aplicam se uni es do tipo junta viva refor adas no exterior com traves transversais ao suporte A Capela da Santa Casa da Miseric rdia de Arouca Fig 5 e a Igreja de S Salvador de Ramalde s o exemplos de duas naves que usam t buas dispostas isoladamente j am db E 4 K A J3 aa y e Fig 5 Pintu
126. art stica de C diz y su provincia C diz y Jerez Diputaci n de C diz Fundaci n Jos Manuel Lara 2005 4 Se han realizado numerosas restauraciones Algunas publicaciones al respecto son Ruiz de Lacanal Ruiz Mateos M D Parrado Ram rez M J Restauraci n en la Parroquia de la O Fundaci n Alcalde Zoilo Ruiz Mateos Rota C diz 2002 95 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA CURRICULUM DE LA AUTORA MAR A DOLORES RUIZ DE LACANAL RUIZ MATEOS Doctora en Historia del Arte y Bellas Artes por la Universidad de Sevilla Master en Arquitec tura y Patrimonio Hist rico por la Escuela Superior de Arquitectura de Sevilla Es profesora titular en la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Sevilla e imparte las asignaturas Museolog a Legislaci n Artist stica e Historia de la Conservaci n y Restauraci n de Bienes Culturales Directora del Grupo de Investigaci n y Desarrollo Tecnol gico S O S Patrimonio HUM 673 de la Junta de Andaluc a y la Universidad de Sevilla Autora de diferentes estudios combina su trabajo docente con la investigaci n Entre sus trabajos de investigaci n En 1994 Conservadores y Restauradores en la Historia de la Conservaci n y Restauraci n de Bienes Culturales Ed Olimpia en 1999 El Conservador Restaurador de Bienes Culturales Historia de la profesi n Ed S ntesis mdrmus us es 96 NDICE DE ARTIGOS
127. as o la habilidad del art fice para actualizar formal e iconogr ficamente la obra a los gustos presentes sin considerar la necesidad de una reflexi n cr tica que d sentido a la intervenci n Debemos sobrepasar las operaciones t cnicas sobre el objeto destinadas a recuperar o reparar ya que como conservadores restauradores debemos preservar los contenidos formales iconogr ficos y tambi n los significados est ticos o simb licos que forman parte de la obra La restauraci n de las obras de arte actual tras una extensa tradici n disciplinar sigue siendo objeto de debate manteniendo una confrontaci n entre las diversas filosofias o teor as debido al componente inaprensible derivado del objeto de su disciplina que imposibilita la definici n exacta de los procedimientos para intervenir la obra de arte o los diferentes bienes culturales En todos los casos damos por cierto que la restauraci n no es una mera pr ctica improvisada y rutinaria sino que est provista de compromiso y obedece a una reflexi n con aspiraciones de rigor y coherencia Pero se impone la necesidad de profundizar en los criterios de actuaci n que vendr n derivados del estudio de cada caso en su contexto Bibliografia Baldini U 1997 Teoria de la restauraci n y unidad de metodologia Vol I Nerea Madrid Brandi C 2002 Teoria de la restauracion Alianza Madrid Bruquetas R 2009 La restauraci n en Espana Teorias del pasado visiones del
128. as mesmas Nas uni es de topo a liga o id ntica O processamento das t buas foi feito maioritariamente atrav s de corte radial Sd pif ee E Fig 4 Esquema das t buas constituintes do painel ESTUDO DO ESTRATO PICT RICO Por n o haver qualquer informa o sobre a autoria e hist ria material o IPPAR entendeu aproveitar o momento da interven o para realizar um pequeno estudo t cnico e material do estrato pict rico com o objetivo de ficar a conhecer um pouco mais sobre a pintura Foram recolhidas 15 micro amostras 68 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA representativas da paleta do artista onde predominam os tons castanhos e carna es seguidos de brancos vermelhos verdes azuis e amarelos Fig 5 Esta recolha foi realizada uma vez a pintura recolocada no local de origem em 2006 O estudo ficou a cargo do laborat rio Arte Lab tendo apresentado um relat rio onde identifica os pigmentos misturas estrutura pict rica e aglutinante Por n o ser do mbito deste artigo o estudo completo sobre a obten o das cores e estrutura da pintura apenas se descrevem as metodologias de an lise e os materiais identificados ficando o estudo completo para uma outra publica o BAR Fig 5 Mapeamento da recolha de amostras realizada em 2006 e analisadas pelo laborat rio Arte Lab Madrid Parte experimental A descric o dos p
129. as pinturas supuso conocer la historia del monumento y comprobar mediante esos escudos precisamente que se hab an realizado justo en el momento un cambio de pro piedad entre el Duque de Medina Sidonia y el Duque de Arcos y la conversi n del viejo castillo fortaleza en un verdadero palacio del Renacimiento En este caso las artes decorativas aplicadas al muro nos han servido para identificar documentar y revalidar la autenticidad la originalidad y la historicidad en un monumento singular pero muy alterado por el tiempo 3 89 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 30 31 32 33 Detalle de la pintura mural Conversion de San Pablo antes de su desaparicion Parroquia de Nuestra Senora de la O Pero no siempre estas artes decorativas son conservadas Este es el caso de una pintura mural al fresco que ocupaba una superficie de dos metros por tres metros que fue tapiada recientemente al hacerse reforma en la zona de la Sacristia de la Parroquia de Nuestra Senora de la O 4 Este ejemplo confirma que no solo en el pasado se tapaban con cal sino que esta practica se sigue realizando Se desconocen las causas o motivos que han llevado a esta decisi n Ciertamente la pintura estaba muy deteriorada pero estaba protegida como bien de inter s cultural y catalogada en el Cat logo General del Patrimonio Hist rico Andaluz por resoluci n de 4 de octub
130. auraci n Universidade de Sevilha Sevilha 2007 NICHOLSON J W amp TIBALDI J P Formation and properties of cements prepared from zinc oxide and aqueous solutions of zinc nitrate In Journal of Materials Science 27 s 1 1992 pp 2420 2422 SOREL S Proc d pour la formation d un ciment tres solide par l action d un chlorure sur loxyde de zinc In Compte rendu hebdomadaire des s ances de l Academie des sciences 41 Paris 1855 SORRELL C A Suggested Chemistry of Zinc Oxychloride Cements In Journal of the American Ceramic Society 60 New York 1977 pp 217 220 THORNTON J A Brief History and Review of the Early Practice and Materials of Gap Filling in the West In Journal of the American Institute for conservation vol 37 no 1 Spring New York 1998 pp 3 22 VAZ M PIRES J 4 CARVALHO A Effect of the impregnation treatment with Paraloid B 72 on the properties of old Portuguese ceramic tiles In Journal of Cultural Heritage 9 S 1 2008 pp 269 276 Parte superior do formulario WILLIAMS Nigel HOGAN Loretta BRUCE MITFORD Porcelain Repair and Restoration A Handbook London British Museum 2002 Parte inferior do formulario 124 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA WITTE E de Rapport sur les tests effectu s sur le mortier de restauration de pierre naturelle Lithos Arte Brussels Institut Royal du Patrimoine Artistique KI
131. ber se a sua constru o pict rica se processou de forma semelhante ou n o se h motivos pict ricos efectuados segundo a mesma sequ ncia de camadas podendo se deste modo potenciar ou confirmar a atribui o a uma Escola ou at mesmo numa perspectiva mais ousada aos diferentes pintores que a integravam Embora ainda numa fase embrion ria deste estudo j poss vel tecer algu mas considera es acerca da forma como foi este pol ptico executado a n vel pict rico apresentando se nesta comunica o uma s ntese dos resultados obtidos Bolsa de investiga o FCT com a refer ncia SFRH BD 70245 2010 doutoramento em Conser va o de Bens Culturais Escola das Artes Universidade Cat lica do Porto iniciado em Mar o de 2010 Coordena o do projecto Prof Doutora Ana Calvo elabora o do relat rio t cnico Dr Carlos Nodal an lise de materiais Dra Jorgelina Carvallo an lises de aglutinantes Doutor Enrique Parra fotografias com luz vis vel e ultravioleta Dr Lu s Bravo elabora o de radiografias Dr Lu s Bravo e Dra Jorgelina Carvallo Durante o estudo das obras realizou se uma recolha de duas micro amostras por obra para serem analisadas quimicamente Calvo 2004 2 N 176 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA PARTE EXPERIMENTAL Registo fotografico com luz visivel O registo fotogr fico com luz vis vel f
132. ccessfully identified are the animal glue in the preparative layers ground and bole coatings based on tri glyceridic materials wax in case of samples from Vale de Figueira church it seems there was a local practice for varnishing the gold leaf with wax and egg tempera residues for the polychrome on the Miranda de Douro samples Figure 4 The fluorescence patterns in the cross sections of selected samples show the distribution of protein based materials in the ground layers identified by a specific grey bluish colour of auto fluorescence under UV radiation Figure 5 and by an orange colour specific for the protein staining Figure 6 In few cases other organic materials wax resin mixture with a yellowish fluores cence can be identified in the upper layers and impregnating the lower ones Figure 5 MNAAS 135 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 5 Fluorescence pattern of stratigraphic structure in the three altarpieces Sypro Ruby mapping on cross section was also useful to assess the distribution of protein based materials in the different samples as Figure 6 shows The fluorescent staining tests can be complemented with the mass spectrometric technique for identifying the proteinaceous binder on a micro fragment MNAA1 or directly on cross section MD5 from the gilded sample From the identification of organic materials and in accordance with the inorg
133. cia ressaltar a obra de Rafael Bordalo Pinheiro e as centenas de moldes originais que se encontram na reserva t cnica da Casa Museu Bordalo Pinheiro nas Caldas da Rainha Fig 9 158 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 7 Modelagem em barro Fig 8 Oficina de moldes Fig 9 Molde original em do Padr o dos Descobrimentos e cantaria Igreja Santa apenas um tacelo de gesso na oficina de Leopoldo de Engr cia Pante o Nacional de Bordalo Pinheiro Casa Almeida Lisboa Lisboa 1965 Museu Bordalo Pinheiro Caldas da Rainha Fonte MUSEU DA CIDADE 1998 p 10 Fonte IGESPAR s d p 107 Foto Alexandre Mascarenhas 2012 Da mesma forma este processo de produ o n o seria diferente nas depen d ncias das oficinas de estucaria instaladas na Europa Recentemente alguns pesquisadores e restauradores portugueses com vasta experi ncia te rica e pr tica neste campo t m contribu do para a dis semina o da hist ria e principalmente das tecnicas utilizadas Entre estes ressaltamos Fl rido Vasconcelos H lia Silva Eduarda Vieira Isabel Mendon a e Marta Frade H lia Silva 2007 investigou a produ o dos estuques decorativos de Jo o Grossi em Lisboa principalmente nas edifica es de meados do s culo XVIII Al m de apresentar dados importantes sobre a t cnica construtiva do suporte dos forros que receberam a ornamenta o em estu
134. cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul Fig 14 Fig 13 Fragmento em barro cozido Fig 14 Forro de estuque do Palacete Museu de Arte Sacra Ouro Preto MG Francisco Antunes Maciel Pelotas RGS Foto Alexandre Mascarenhas 2012 Foto Cassiano Mattos 2002 Em 1938 o Servico do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional SPHAN contratou e solicitou ao profissional Eduardo Benjarano Tecles a execu o de moldes e moldagens de parte da obra do Aleijadinho para a constitui o do futuro Museu Nacional de Moldagens Idealizado inicialmente por M rio de Andrade e o ent o diretor do SPHAN Rodrigo Mello Franco de Andrade este museu pretendia possibilitar o acesso da popula o produ o art stica nacional consagrada projecto que entretanto n o chegou a ser concretizado Entre as d cadas de 1940 e 1960 o escultor e professor de modelagem da Escola de Arquitetura da Universidade Minas Gerais Arist teles Benjamin Meschessi inicia uma s rie de c pias em gesso dos profetas do Santu rio do Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas Estas reprodu es tinham o objetivo de despertar nos alunos interesse pela obra de Ant nio Francisco Lisboa Meschessi imprimia nas moldagens realizadas por ele um carimbo que apresenta os seguintes dizeres Copiado do original por A B Meschessi do Atelier de Escultura da Escola de Arquitetura da UMC Fig 15 163 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAUR
135. ctuadas nas pinturas ao longo da sua hist ria 100 um b fi Wd Fig 6 Fotografia com luz visivel a e reflectografia de IV b de um pormenor da capa verde da figura a direita de Cristo na pintura Calv rio e microfotografias dos cortes estratigr ficos de duas amostras recolhidas na capa c e d 183 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA de salientar que no Calv rio se verifica tanto atrav s da fotografia com luz vis vel como da reflectografia de IV uma altera o da sequ ncia anteriormente descrita na capa verde da figura masculina direita de Cristo Fig 6 Nesta zona percept vel uma reformula o da capa tendo sido apagada parte da capa originalmente pintada Na reflectografia observa se a exist ncia de pelo menos quatro pregas na parte de tr s da capa enquanto na composi o final apenas duas pregas Considerando os cortes estratigr ficos constata se que a primeira camada verde tem caracter sticas semelhantes s que se observam nos cortes apresentados na tabela 2 Na amostra recolhida da zona das pregas apagadas Fig 6 c verifica se sobre a camada verde a exist ncia de uma camada acastanhada constitu da por gr os de pigmento negro castanho e vermelho que corresponder a uma tinta aplicada com o objectivo de cobrir a capa originalmente pintada Na amostra recolhida numa zona mais interio
136. da Meda do Carvalhal e de Marialva Em localidades mais pobres repetia se com frequ ncia a tematica utilizada na regiao vizinha As escolas regionais desempenhavam modelos compositivos repetidos nos tectos das Igrejas e Capelas proximas Estas pinturas sao nor malmente de feitura mais simples evidenciando caracter popular As figuras sacras revelam pouco movimento estando normalmente representados a meio corpo acompanhados pelo seu atributo A t cnica da pincelada neste g nero pict rico deve ser entendida de acordo com a finalidade das pinturas visto estas terem uma fun o informativa catequizante e estarem colocadas a alturas elevadas Ao contr rio do que acontece no Norte do Pa s na Igreja de Outeiro em Braganca os tracos t cnicos e particulares que Damiam Bustamante intro duziu nas pinturas que forram toda a sacristia imprimem lhe caracter sticas singulares Encontram se tamb m alguns exemplos sobretudo do g nero figurativo de autorias reconhecidas Destaque se o tecto da sala do Cap tulo da S do Porto da autoria de Jo o Baptista Pachini ou ainda o tecto da capela mor da Igreja da Nossa Senhora da Ajuda em Peniche atribu do a Baltazar Gomes Figueira Serr o 1981 47 Fig 2 Pormenor de uma pintura do coro alto da Igreja de S Salvador de Ramalde Porto A fotografia a infravermelho evidencia a presen a de desenho subjacente Foto Dr Lu s Ribeiro Era prov vel que pintores prestigiados fossem escolhi
137. da jun o por costuras apresentando superf cies cont nuas e menos peso e Mais flexibilidade e facilidade de arruma o pe as de certas cerim nias poderiam ser guardadas enroladas ou dobradas Rapidez de execu o uma pe a de altar em tela seria potencialmente mais barata leve e mais r pida que a pintura sobre madeira Em princ pio mais barata que tape arias e bordados e Flexibilidade e tridimensionalidade da tela permitiam uma pintura mais vibrante eA textura que proporcionava pintura satisfazia o novo gosto art stico e Durabilidade preserva o para o futuro quando pintada a leo ao con tr rio da t mpera em tela Suporte tecido Para compreender o comportamento do suporte tela fundamental conhecer o tipo de fibra existente a estrutura do tecido e a disposi o das fibras que o constituem Na pintura tradicional europeia predominam as telas compostas por fibras naturais celul sicas principalmente linho c nhamo juta e rami Exemplos desta diversidade s o as obras de Bento Coelho da Silveira que pintou sobre telas de linho c nhamo e rami CRUZ 1999 24 34 Nestes suportes cada fio constitu do por fibras que se encontram orga nizadas e torcidas em h lice o que confere for a estrutura do tecido A tors o existente gera atrito e a coes o entre as fibras aumenta embora tamb m diminuindo a sua elasticidade Assim os fios sob tens o apresen tam se enrolados twisted ou torcidos
138. de canhamo de segunda qualidade com estrutura simples e de menor largura cerca de 110 cm o que obrigava ao uso de costuras se a obra ultrapassasse essas medidas Utilizava se em estado cru nunca branqueado para favorecer a ader ncia das demais camadas da pintura Era usado habitualmente para velas de embarca es forros e len is brim de melinje ou j conhecida desde poca remota empregue na produ o de sargas cortinas de ret bulos na Semana Santa e decora es ef meras assim como usada para refor ar as assemblagens das pinturas serapilheira anjeo Bruquetas 2002 259 273 Tela versus Camadas de prepara o e de policromia Para al m da diversidade de tecidos utilizados pelos artistas tamb m o uso da tela no novo modo de pintar a leo obriga execu o de camadas de prepara o mais finas el sticas e flex veis Calvo 2002 Estas finas prepa ra es oleosas sobre a encolagem compelem ao uso de pigmentos e cargas mais finamente moidos e a novos cuidados quanto ao transporte das obras Para a desloca o das pinturas Vasari aconselha o uso de uma prepara o de pasta de farinha com leo de noz e branco de chumbo depois de se ter impregnado e impermeabilizado a tela com v rias dem os de cola Bruquetas 2002 259 273 201 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Quanto camada de prote o com a adop o do supo
139. de Investigaci n T cnica de las Insdustrias de la Madera y Corcho 2002 S NCHEZ Fernando Protecci n preventiva de la madera Madrid Asociaci n de Investigaci n T cnica de las Insdustrias de la Madera y Corcho 2001 DIAS Alfredo Etal Avalia o conserva o e refor o de estruturas de madeira Lisboa Verlag Dashofer 2009 CARVALHO Albino de Madeiras Portuguesas estrutura anat mica propriedades utiliza es Volume I Lisboa Instituto Florestal 1996 CARVALHO Albino de Madeiras Portuguesas estrutura anat mica propriedades utiliza es Volume II Lisboa Instituto Florestal 1997 AGRADECIMENTOS Agradece se FCT pelo financiamento atrav s da bolsa com a refer ncia SFRH BD 69940 2010 DRCN Dire o de Servi os dos Bens Culturais em particular Arq Angela Melo Dr Adriana Amaral e Dr Isabel Dias Costa CURRICULO DOS AUTORES ANA LUISA BRITO Investigadora do CITAR e doutoranda com bolsa de investiga o da FCT em Conserva o de Bens Culturais e Mestre em T cnicas e Conservac o de Pintura pela Escola das Artes da UCP Bacharel na Escola Superior de Conservac o e Restauro de Lisboa e na Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto Fundadora da Porto Restauro Lda Tem como principal tema de estudo A t cnica e a materialidade da pintura de Abel Salazar e a cr tica de arte em Portugal na primeira metade do s culo XX a brito portorestauro com ANTONIO MANUEL BORGES PERE
140. de estas composiciones y se los consideraba como uno de los mejores conjuntos conocidos de esta procedencia con un valor absoluto tan grande similar a los de Nazar o del Monasterio de la Madre de Deus en Lisboa Igualmente esta investigaci n pionera sobre los azulejos holandeses en la Pen nsula Ib rica nos permite conocer su estado de conservaci n en 1959 y reconstruir su historia material a trav s de las distintas ubicaciones Por entonces estaban colocados en la casa de D Jos Ignacio V zquez de Pablo c Mu oz y Pab n de Sevilla siendo tra dos a Sevilla procedentes del demolido convento de las Descalzas de C diz por Virgilio Mattoni que los instal en su casa de la calle San Gregorio Esta casa pas al Marqu s de Saltillo y tras su fallecimiento los paneles fueron comprados por D Jos Ignacio V zquez de Pablo quien los don a la Hermandad de la Santa Caridad donde se instalan a principios de la d cada de 1960 Valdivieso y Serrera 1980 28 Seg n Santos Sim es estos paneles a pesar de no estar firmados muy probablemente han salido del taller de Willem van der Kloet de msterdam dat ndolos alrededor de 1700 y supone que pueden ser uno de los primeros encargos de este g nero que se realizan al taller de Prinsengracht Otra hip tesis sobre su autor a Marggraf 1994 18 los atribuye a Jan van Oort autor que firma el conjunto cer mico de la iglesia de la Nossa Senhora da Conceic o dos Cardais y que sumin
141. de incis es usando um bisturi seguida 18 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA da aplica o de uma encolagem a cola animal e tensioativo para formar uma camada homog nea que ap s secagem cria uma superf cie spera sendo por isso uma boa interface na aplica o da camada subsequente Nas reas de encontro das madeiras originais com as novas e reas de introdu o de parafusos por se tratar de zonas com desn veis acentuados optou se pela introdu o de uma pasta semissint tica por oferecer maior resist ncia a altera es ambientais fibra rayon Lovadi 301 Prager De forma a tornar a superficie adequada integra o crom tica foi introduzida a massa de preenchimento Modostuc vermelha por ter cor e textura semelhante a prepara o original al m de ser de f cil manipula o em contexto de andaime Percebeu se que a melhor forma de dissimular as lacunas seria atrav s da integra o crom tica optando se por duas t cnicas uma mim tica nas zonas planas e outra trattegio utilizada para integrar lacunas de volumetria da composi o pict rica e ou zonas de maiores deforma es do suporte para este facto recorreu se a aplica o de tra os mais largos de forma a criar maior vibra o ptica dissimulando melhor estas reas figs 19 e 20 As bases foram realizadas a aguarela na zonas onde se pretendia ter a interfer ncia do tom vermelho
142. de inter s ornamental y manifiestan clara mente su referencia estil stica barroca construidas con piedra ostionera labradas con un claro sentido est tico y decorativo 85 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 5 6 7 Casas singulares del Conjunto Hist rico Se muestran algunos detalles y en particular de su portada con sus perfiles labrados en piedra lo que plantea un problema espec fico de conservaci n y restauraci n Por ejemplo esta portada barroca enclavada en el Conjunto Hist rico que contiene un peque o elemento decorativo aplicado un azulejo que contiene pintada la imagen de la Virgen Inmaculada y la fecha del edificio 1734 cons tituyendo el elemento decorativo una clave para interpretar y valorar esta edificaci n singular en concreto un tipo de vivienda conocida con el nombre de casa torre que tan frecuentes fueron en los pueblos cercanos al mar cuya torre serv a para controlar la llegada de barcos y mercanc as Figuras 8 9 10 Casa singular del Conjunto Hist rico Hay otros elementos decorativos ubicados en el Conjunto Hist rico y cuya conservaci n o destrucci n corre pareja a los propios edificios capillitas devocionales de cer mica pavimentos y soler as rejas etc Por ejemplo la existencia de un conjunto de escudos y capillitas devocionales colocadas en las esquinas de las calles Estas im genes civiles
143. do com uma resina acr lica pol mero sint tico copol mero de metilo e acrilato de etilo Paraloid B72 a uma concentra o de 6 em xileno solvente arom tico embora pontualmente em zonas muito fragilizadas tenhamos utilizado uma maior concentra o 12 2 9 Refor o da estrutura O refor o estrutural foi realizado com recurso a madeira da mesma ess ncia da original devidamente estabilizada e tratada 2 9 1 Execu o de elementos de talha em falta Foram executadas pe as de talha em falta nomeadamente as colunas que tinham desaparecido Atrav s de fotografias antigas foram executadas as duas colunas em falta em madeira de castanho Fig 13 2 9 2 Tratamento das cavilhas met licas e remo o de todas as cavilhas que n o se apresentavam funcionais Procedeu se substitui o sempre que poss vel das cavilhas funcionais que se encontravam em avan ado estado de corros o e que n o conseguiam cum prir a sua fun o pondo em risco a estabilidade do conjunto ou do elemento decorativo que sustinham por cavilhas de madeira ou parafusos latonados Sempre que poss vel foram reutilizados os orif cios das cavilhas met licas removidas Os elementos met licos funcionais cuja remo o n o foi poss vel e que foram em grande n mero foram tratados para que o processo de oxida o fosse 60 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA es
144. dos para a execu o de ciclos historiados narrativos que exigiam melhores conhecimentos n o s da tem tica compositiva de t cnicas de pintura e de desenho como relativa mente perspectiva ao movimento das personagens organiza o das formas na composi o e a utiliza o de claro e escuro Os pintores inspiravam se sobretudo em relatos b blicos e em gravuras que circulavam na poca O desenho subjacente foi um dos recursos utilizados pelos artistas nas pinturas de tectos em caixot es como meio realiza o da composi o como 210 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA s o exemplo as pinturas do coro alto da Igreja de S Salvador de Ramalde nas quais se verifica um esbo o efectuado possivelmente a grafite Fig 2 Outras autorias encontram se ainda em investiga o apesar de algumas caracter sticas indicarem semelhan as com pinturas cujos artistas s o conheci dos como o caso das pinturas do tecto da nave da Igreja do Antigo Convento do Salvador que provavelmente pertencem a uma companhia art stica formada por pintores conhecedores das t cnicas e materiais como Domingos Louren o Pardo Serr o 1993 305 O tecto revestido por um conjunto hagiogr fico de pinturas formando quarenta caixot es de estilo tardo maneirista O suporte foi devidamente preparado embora a olho nu n o fosse percep t vel qualquer tipo de preparo po
145. e aderida ao estuque original verificou se tamb m a impossibilidade da sua remo o conforme inicialmente previsto Foi definida a manuten o da camada de gesso he Fig 7 A an lise da camada de gesso revelou profundidade de 4cm em alguns pontos 6 Avalia o estrutural do barroteamento do piso Foi realizada avalia o estrutural do piso em fun o do carregamento existente e do estado de deteriora o das pe as de madeira que se apresentaram atacadas por t rmitas O objetivo da avalia o era possibilitar uma tomada de decis o sobre o grau de seguran a e a possibilidade de aproveitamento da estrutura A estrutura de sustenta o do piso composta por vigas de madeira bi apoiadas nas paredes laterais da casa com um v o te rico de cerca de 7 0m Cada viga foi dividida em sete espa os de um metro Cada se o foi auscultada atrav s de percuss o com martelo e batidas com um instrumento pontiagudo o que permitiu um mapeamento classificando as pe as de madeira como boa ou ruim Outro levantamento de campo registrou as caracter sticas geom tricas das pe as tendo em vista que a maioria delas j n o apresentava se o retangular bem definida Paralelamente a este trabalho de campo foi feito um c lculo da capacidade de carga da estrutura em rela o ao esfor o em cada se o em rela o se o de esfor o m ximo desconsiderando as altera es geom tricas e o grau de infesta o
146. e ao poder institu do Deste modo a tela por todas as caracter sticas acima descritas revela se como meio excepcional para a materializa o visual desse poder e gl ria principalmente quando integrada num espa o arquitect nico Devido a enorme capacidade de adapta o as exig ncias est ticas pol ticas e religiosas do poder institu do a tela molda se ao espa o arquitect nico envolvendo igrejas conventos pal cios e demais constru es nobres Pro liferam os temas religiosos executados para congrega es e miseric rdias produzem se retratos r gios e de nobres executam se cenas mitol gicas em edif cios civis Fig 3 e realizam se naturezas mortas com uma simbologia em parte religiosa Serr o 2000 202 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 3 Pinturas sobre tela do tecto da sala dos retratos da Casa nsua Viseu Extra do de GUEDES 2010 Atrav s de espectaculares pinturas de altar de grandes dimensoes e engra dadas suspensas ou mesmo enroladas criam se efeitos de surpresa e de deslumbramento Com a pintura de tectos a tela permite a adaptac o da pintura de perspec tiva a um espaco nao preparado para a representac o em grande distancia Atrav s da frontalidade do quadro central promove a liberdade dos artistas na interpreta o da quadratura inovando a cenografia do espa o e dinamizan do o ao ser fixada
147. e diluentes transformando esta t cnica O leo passa a ser trabalhado de maneira mais livre e em telas de maiores dimens es formando quer pel culas opacas quer transparentes com texturas vibrantes Aproveitando os fundos da tela aplicam a pintura empastada ou difundida tendo uma boa manipula o a h mido e obtendo uma pel cula pict rica com uma cor muito intensa tanto nos pigmentos opacos como nos transparentes Bruquetes 1998 33 44 Com o passar do tempo a textura da tela assume se fundamental na escolha do suporte Assim a fun o do suporte passa a influir directamente sobre a pr pria pintura Tabela 1 Tabela I Algumas raz es da prefer ncia do suporte tela na pintura a leo e Conveni ncia pois pesava menos era flex vel e facilmente transport vel e Mais facilidade de manuseio e Mais facilidade de aplica o fun o destinada e Portabilidade facilitando o transporte e a sua exporta o e Adequa o a diversas ocasi es quer religiosas quer civis eVersatilidade de fun es uma pe a de prociss o poderia ser Utilizada exposta ao longo do ano na Igreja eFacilidade de produ o em grande escala estimulando o com rcio de pequenos formatos especialmente de g nero que se vendiam em grandes quantidades e a baixo pre o 197 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ePossibilidade de grandes dimens es atrav s
148. e profissional Por outro lado de acordo com a metodologia empregada no restauro deve se sempre preferir a manuten o de t cnicas e materiais semelhantes aos originais Segundo a Declara o de Amsterd de 1975 importante atentar para que os materiais de constru o tradicional ainda dispon veis e as artes e t cnicas tradicionais continuem a ser aplicados IPHAN 2004 209 Igualmente a Carta de Restauro de 1972 uma exig ncia fundamental da restaura o respeitar e salvaguardar a autenticidade dos elementos construtivos da obra Esse princ pio deve sempre guiar as escolhas operacionais BRANDI 2005 244 Por fim pretende se na pesquisa empreendida entender que caminhos conduziram alguns trabalhadores da constru o civil atua o na restaura o de im veis sendo que possivelmente esse ato n o esteja limitado s situa es vivenciadas nos canteiros de obra Dessa forma o tema abordado permite uma investiga o de processo no qual se desenvolve a forma o do trabalhador diante da sua natureza suas caracter sticas e as exig ncias existentes na trajet ria profissional desse indiv duo ao mesmo tempo em que possam ser encontradas motiva es de cunho sociocultural na op o ou na falta de op o por este campo dentre outros no setor 3 M TODO DE AN LISE USADO NA PESQUISA O desenvolvimento da pesquisa sera realizado em duas etapas A primeira pretende construir um model
149. e un panel cer mico se sacrifica para recuperar la imagen pristina de un espacio arqui tectonico Nos referimos al caso particular todavia sin finalizar de un altar cer mico que en origen se compon a de 208 piezas de las cuales s lo perviven un 22 del total Es posible reconstruirlo 107 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 9 En color mas intenso se representan las piezas originales En color m s tenue las que podemos reconstruir por simetria La recomposici n del conjunto se ha establecido en parte por deducci n an loga seg n el principio de simetr a dando continuidad a los elementos existentes originales que proporcionan la dimensi n y el ritmo Esta recompo sicion seguida al modo de los restauradores decimononicos no es una simple restauraci n de estilo ya que hemos recurrido a la diferenciaci n de sus anadidos de la obra original utilizando un contorno diferente donde la linea que sirve de separaci n a los diferentes esmaltes coloreados se ha realizado de forma discontin a facilitando el discernimiento entre original y anadido Con objeto de evaluar la reintegraci n crom tica se plantearon distintos ensayos de idoneidad elaborando ex profeso fragmentos de azulejos para completar el conjunto con piezas cer micas con criterios acordes a los principios de la conservaci n y restauraci n actual Los ensayos realizados pe
150. ecativo sofreu altera es amareleceu escureceu influenciando os tons de algumas cores e ainda a perda de opacidade de partes de estratos pict ricos deixando a prepara o vermelha ou outro estrato de cor subjacente interferir na leitura da obra Vivancos Ram n 2007 130 131 A este ltimo fen meno visual tamb m se junta o desgaste causado pela limpeza excessiva em interven es anteriores As lacunas da camada pict rica coincidem com as perdas de suporte o que pode indicar que a ader ncia entre camadas era eficaz caso contr rio existiriam mais lacunas s ao n vel da prepara o e ou da camada de pintura e tal n o se 75 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA verifica O adesivo proteico utilizado numa fixac o anterior material considerado forte e resistente a uma HR at 75 poder ter contribu do para a boa ades o entre camadas apesar da elevada humidade Mecklenburg 2005 123 124 A camada de prote o encontrava se escurecida com sujidade e manchas de fungos varios materiais de fixa o e de consolida o decorrentes do pro cesso de intervenc o Assim o aspecto heterog neo da superf cie dificultou a percepc o das patologias do estrato pict rico TRATAMENTO DO SUPORTE O estado de conserva o peculiar deste conjunto carecia de uma abordagem espec fica nomeadamente nas vastas zonas de podrid o c bica acompanhada de aba
151. ecto da Igreja do Convento de Santa Clara no Funchal Fig 7 Classifica o mediante o perfil A constru o dos tectos em caixot es depende normalmente de dois fac tores do formato do respectivo tecto e do desenho arquitect nico do edif cio Apesar de n o podermos considerar as tipologias como estanques veri fic mos a exist ncia de quatro tipos distintos de formato do perfil corte transversal dos tectos Esq 1 Tecto em forma de ab bada de ber o abatida por exemplo a nave da Igreja do Antigo Convento do Salvador Braga tecto em forma de ab bada de ber o por exemplo a capela mor da Igreja de Aveleda Porto tecto em tr s ter os por exemplo a capela mor da Igreja Paroquial de Avantos Mirandela tecto em forma plana por exemplo a sacristia da Igreja do Convento de Corpus Christi Gaia Entre os diversos casos de estudo observados verificamos ainda alguns tectos com formatos e perfis nicos como o caso dos tectos nave da Igreja 214 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA de S Andr de Avantos capela mor e nave da Igreja de S Joao de Lobrigos e a sacristia da Igreja de Outeiro Esq 2 Quadrangular Esq 3 Oitavado Esq 4 Poligonal ultural Autor Roberto Pereira Classificac o mediante o formato O formato do tecto depende da planta do edif cio sobretudo do com partimento quer seja capela mor nave em que se e
152. ecuperaci n de su funci n primigenia y su ubicaci n original requiere de la recuperaci n del elemento figurativo que es necesario restituir para el espacio principal que ocupar en la mesa de altar de la iglesia Un caso a estudio que por su dataci n en la era contempor nea requiere a n de la b squeda de documentaci n 109 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Caso 3 Destrucci n parcial de unas pilas benditeras y criterio de interven ci n Iglesia de San Rom n de Sevilla 1946 A diferencia del caso anterior ste es un ejemplo de la pervivencia de la decoraci n cer mica del interior de la iglesia de San Rom n tras su restau raci n integral Fig 11 Estado inicial de dos pilas benditeras procedentes de la iglesia de San Roman Una de ellas ten a un 25 de p rdidas en su copa conservando el fuste en su mayor parte La segunda no ten a ning n fragmento de su copa El fuste tambi n estaba incompleto Aunque tambi n se mantuvieron en su ubicaci n tanto los z calos como el v a crucis cer mico Lupi n J J 2008 s lo haremos referencia a la intervenci n en las Pilas Benditeras donadas a la iglesia en 1946 donde se ha culminado su intervenci n con la reconstrucci n de partes perdidas de las que adem s no ten amos documentaci n Podemos justificar esta pr ctica de restauraci n que es sensible a los valores hist ricos y est t
153. edad superficial Con numerosas faltas de capa pict rica dejando a la vista las lagunas de mortero Si bien no se detectaron en esta zona filtraciones ni condensaciones de humedad sin duda el terremoto de Lisboa de 1755 pudo provocar un movimiento de los muros que ha favorecido el desprendimiento de la pintura mural La capa pict rica presentaba mala adhesi n al mortero en forma de levan tamientos en escamas tambi n potenciado por una gruesa capa de repinte de color marr n que cubre no s lo las p rdidas de capa pict rica sino que cubre parte del original y que ha llegado a hacer un efecto strappo sobre la pintura original Bajo este repinte una capa semitransparente de color ocre oscurecido cubr a a su vez todo el conjunto pudiendo ser un barniz de protecci n posterior a la obra y cuyo envejecimiento ha sido causa de los craquelados Adem s La pintura pl stica aplicada en el muro adyacente cubr a tambi n parte de la decoraci n floral Por tanto podemos identificar las causas de degradaci n del arco principal mente por el movimiento estructural de la f brica generada por el terremoto de Lisboa de 1775 Asimismo por la aplicaci n de un barniz org nico aplicado posteriormente en las pinturas Finalmente por el repinte marronoso que se ha aplicado sobre las lagunas para tapar los blancos pero que tambi n se ha 31 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT
154. edes e dos tectos descobriu se que as cantarias encontravam se ornamentadas por pintura mural com s mbolos iconogr ficos da Paix o de Cristo ladeados por motivos fitom rficos e geom tricos J no caso do ret bulo do Ecce Homo a pr pria janela tamb m estava ocultada por talha e em 1782 aquando da execuc o destes ret bulos o caixot o central foi eliminado para a criac o de uma clarab ia hw e AM M xi c EK gt NPR A o Pe q ca MRS Pu a ba pE Yis 2 Py i a gt E A 5 q id ES y Fig 1 Janela e tecto da capela do Ecce Homo onde se pode apreciar a cantaria de granito danificada para coloca o da talha e da referida clarab ia Depois de desmontadas todas as estruturas de madeira que cobriam as paredes e os tectos das referidas capelas foram tomadas medidas imediatas no sentido de preservar da melhor forma os testemunhos encontrados cinco caixot es e duas ombreiras de janelas quer atrav s da fixa o dos vest gios quer do registo fotogr fico para mem ria futura 42 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 2 Desmontagem do tecto da capela do Ecce Homo De imediato se levantou a quest o sobre que medidas tomar deixar exposta a pintura mural em detrimento da talha dourada ou recolocar a talha dourada voltando a tapar a pintura mural Em reuni o de obra a Santa Casa da Miseric rdia de Vila do Co
155. eira de castanho que tamb m foi sujeita a uma desinfesta o preventiva A colmata o dos orif cios de onde foram retiradas as cavilhas met licas e que n o foram reaproveitadas foi realizada com cavilhas de madeira 2 1 Desinfesta o curativa e preventiva contra a ac o de insecto xil fago A desinfesta o deste ret bulo que se encontra num edif cio com as caracter sticas do presente encontra se numa zona rural densamente arborizada e com bas tante madeira morta na envolvente reveste se de uma grande especificidade O n vel fre tico da zona tamb m bastante elevado e as cotas do terreno envolvente s o superiores s cotas do pavimento interior Este conjunto de circunst ncias assim como o seu estado de conserva o e a diversidade de pragas exis Fig 9 Pormenor da tentes tornaram este processo complexo Rola aoe vale Foram realizados tratamentos curativos e preventi A oa a R oe i a posterior injecg o de vos Os primeiros t m como miss o principal eliminar gel desinfestante 58 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA todos os agentes destrutivos presentes no ret bulo estancando os processos de degrada o de origem biol gica existentes Os segundos t m como principal objetivo proteger as pe as do desenvolvimento de novos ataques Os tratamentos realizados foram os seguintes 2 1 1 M todos f sicos
156. el Patrim nio Hist rico Sevilha Instituto Andaluz del Patrim nio ano 6 n 24 1998 BRUQUETAS Rocio T cnicas y Materiales de la Pintura Espanola en los Siglos de Oro Madrid Fundaci n de Apoyo a la Hist ria del Arte Hispanica 2002 CALVO Ana Conservacion y restauraci n de pintura sobre lienzo Barcelona Ediciones de Serbal 2002 FERNANDES PEREIRA J et al Dicion rio da Arte Barroca em Portugal Lisboa Presen a 1989 GUEDES Eunice de Oliveira As Pinturas sobre tela do tecto da sala dos Retratos da casa da Insua Porto s n 2010 Disserta o de Mestrado em Hist ria da Arte Escola das Artes da Universidade Cat lica do Porto MELLO Magno Moraes A pintura de tetos em perspetiva no Portugal de D Jo o V Lisboa Editorial Estampa 1998 ROCHE Alain Comportement M canique des Peintures sur Toile D gradation et Pr vention CNRS Editions paris 2003 SERRAO Vitor A Pintura Protobarroca em Portugal 1612 1657 O Triunfo do Naturalismo e do Tenebrismo Edi es Colibri 2000 SERR O Vitor Arte Portuguesa Da Pr Hist ria ao S culo XX A Pintura Maneirista Proto Barroca Lisboa Fubu Editores 2009 VAN DE WETERING Ernst Rembrant The Painter at Work Amsterdam Amsterdam university 1997 VILLARQUIDE Ana A Pintura sobre Tea I Historiografia T cnicas e Materiais San Sebasti o Nerea 2004 VILLERS C Nota introdut ria a edi o dos estudos de conserva o e restauro In The Fabric of Ima
157. emos que Ant nio Francisco Lisboa em meados de sua vida ativa como escultor e arquiteto foi v tima de uma doen a que lhe viria a dificultar o uso das m os no acto de esculpir directamente sobre suportes r gidos como a madeira ou a pedra sab o Desta forma possivel adiantar a hip tese do mestre ter podido come ar a realizar os modelos em argila ou gesso materiais mais leves e consequentemente mais f ceis de serem manuseados e a sua oficina executaria os trabalhos em tamanho natural em pedra ou em madeira utilizando t cnicas de transposi o Em 1808 ocorreu a transfer ncia da fam lia imperial portuguesa para o Brasil Em 1816 dois anos ap s o falecimento de Aleijadinho a chegada da Miss o Francesa traz representantes expoentes da arquitetura pintura escultura e Entrevista realizada pelo autor em 14 de agosto de 2012 162 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA gravura Este grupo contribui para o desenvolvimento do ensino das artes na Escola Real de Ci ncias Artes e Of cios no Rio de Janeiro e foi respons vel ainda pelo acervo composto por quarenta e duas telas de artistas franceses e italianos e um grande n mero de modelos em gesso de inspira o greco ro mana destinados ao curso de escultura Em 1878 percebemos tamb m um grande n mero de estucadores italianos e portugueses atuando na nova arquitectura neocl ssica e ecl tica da
158. en Nosotros Extremadura en su patrimonio Caja de Extremadura Lunwerg Barcelona pp 273 323 VVAA 2007 Reficere Tecniche e linguaggio del restauro La decorazione murale e la sua conservazione Editorial Electa CURR CULUM DE LA AUTORA ANA GALAN PEREZ Grupo de Investigacion HUM673 SOS Patrimonio Universidad de Sevilla Calle Larana s n 41005 Sevilla Licenciada en Historia del Arte por la Universidad de Zaragoza y Doctora en Bellas Artes por la Universidad de Sevilla miembro del Grupo de Investigacion HUM673 SOS Patrimonio Especializada en Area Pict rica de Conservaci n y Restauraci n de Bienes Culturales por la Escuela Superior de Barcelona y postgraduada en T cnicas anal ticas y sistemas de limpieza por la Facultad de Bellas Artes de Barcelona Becada por el Departamento de Restauraci n del Museu Maritim de Barcelona y el Servei de Conservaci y Restauraci de Bens Mobles de la Generalitat de Catalunya am gp mail gmail com 39 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA PINTURAS MURAIS COLOCADAS A DESCOBERTO NO AMBITO DE INTERVENCOES DE CONSERVACAO E RESTAURO WALL PAINTINGS REVEALED WITHIN THE SCOPE OF CONSERVATION AND RESTORATION WORKS VITOR RORIZ ANA DINIS 1 Conservador restaurador Signinum Gestao de Patrimonio Cultural Lda 2 Conservadora restauradora Signinum Gestao de Patrimonio Cultural Lda RESUMO A altera o dos espa os em edif cios religiosos uma constante ao l
159. ente sustituible por otras piezas m s modernas Suelen no estar reflejadas en los Planes de Protecci n de los Conjuntos Hist ricos La conservaci n Su conservaci n a veces es inadecuada Frecuentemente son tapadas con cal pinturas murales esgrafiados etc Son copiadas e imitadas con t cnicas parecidas o similares que intentan aparentar envejecimientos La restauraci n La restauraci n suele realizarse para mantener la funci n est tica y decora tiva restauraci n pre conceptual brandiana Esta intervenci n que devuelve la funci n a veces supone acabar con la autenticidad y la historicidad El intento de repetir o imitar las t cnicas antiguas compromete el sentido de la autenticidad la historicidad y la originalidad tan importante en la valoraci n cultural Aunque se conocieran las t cnicas antiguas las piezas ya no son las originales y caen en la falsificaci n y en el pastiche produci ndose una 93 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA verdadera devaluaci n e impacto negativo en los monumentos La conservaci n arqueol gica quizas sea la nica posible en el caso de las artes decorativas de aplicaci n arquitect nica La difusi n Finalmente se alar que estas Artes Decorativas aplicadas al muro son tra tadas con menos atenci n y difusi n que el resto del Patrimonio cultural es decir respecto al patrimonio mueble el patrimonio
160. entury 37 Je Ve e Dean KP AMIS 8 ay ne Fig 1 Overview of the three altarpieces Lod VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A MNAA Chapel of Albertas B VF Vale de Figueira C MD Miranda de Douro The Miranda de Douro altarpiece was done in Baroque style by different Spanish artists while the Chapel of Albertas in MNAA displays stylistic features belonging to the Joanine style The church of S Domingos in Santar m Vale de Figueira houses a smaller but not less significant complex of talha dou rada The main altarpiece as well as the side chapels altarpieces were made on the first quarter of the XVIIIth century and they are representative of the Portuguese talha dourada including Eucharistic throne lateral mouldings and valances of the side doors All three complexes underwent restoration treatments 1989 campaign on the Miranda de Douro altarpiece thoroughly documented by former IMC specialists and conservators 38 2009 interventions to the talha in Santarem and two campaigns of consolidation treatments wax resin impregnation in 1984 and 1994 for the MNAA chapel A total of 7 gilded samples were taken from the MNAA Chapel of Albertas talha 10 gilded samples from Vale de Figueira VF and 55 polychrome samples from Miranda de Douro MD 27 before the 1989 campaign and the rest during the re
161. eo sobre tela fixa em t buas de madeira representando a Sagrada Fam lia Capela de Nossa Senhora do Torr o Longroiva Robert Smith Smith 1963 16 refor a ainda a ideia de que a madeira do castanheiro foi a mais empregue no Norte do pa s devido grande abund ncia desta esp cie na regi o Contudo a tela tamb m serviu como suporte das pinturas em caixot es sendo sustentada pelas molduras dos mesmos ou pregada sobre as t buas destes Destacam se o tecto da nave da igreja da Miseric rdia de Peniche representando cenas do Novo Testamento e as do tecto do subcoro repre sentam cenas do Antigo Testamento As pinturas est o atribu das autoria de uma companhia art stica composta por Baltazar Gomes Figueira Pedro Peixoto Ant nio Rodrigues Raieta Ant nio da Costa e Oliveira e o tecto da Capela de Santo Ant nio no Convento de Madre de Deus em Lisboa atribu das a Andr Gon alves Reis 2006 156 Como reformula o art stica a tela tamb m foi utilizada na capela lateral da igreja matriz de Arcos de Valdevez dedicada a Nossa Senhora das Dores S o quinze pinturas de formato rectangular com um desenho de estilo circular segmentado por pequenos ornamentos visualizando se no centro um flor o simples As telas foram pregadas sobre os caixot es originais que eram pintados com motivos vegetalistas sobre t buas de madeira 208 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATI
162. epinte muito antigo j que na sec o transversal inferior ela penetra na fenda presente no resinato de cobre ficando evidente que as camadas possuem estados diferentes de polimeriza o Amplia o 500X corte fino e observa o com luz transmitida Fig 8 Corte estratigr fico da amostra recolhida sobre a capa de Cristo JF14 meio tom A camada 2 constitu da essencialmente pelo corante vermelho o branco de chumbo e o vermelh o est o presentes em baixas concentra o A camada 3 constitu da pelos mesmos pigmentos mas em concentra es equivalentes Amplia o 200X 11 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Estudo da t cnica Mediante o resultado do estudo anal tico e da observa o direta da pintura podemos caracterizar a t cnica pict rica como alla prima contudo tendo em conta as dimens es do painel a dist ncia a que se encontra do solo e a import ncia iconogr fica das figuras representadas h varia es not rias no tipo de tratamento da pincelada Na execu o das figuras de menor relev ncia o artista tirou partido dos contornos atrav s de tons escuros que definem a forma e contribuem para a rela o do claro escuro Estes podem advir de um tom subjacente deixado vista ou pela execu o de uma nova pincelada ou seja alterna a mancha com o empaste obtendo uma modela o por planos que pode ser intersectada
163. er rio ressalta a escultura e seus processos de execu o em textos como Carta Que Hum Affeicoado as Artes do Desenho Escreveo a Hum Alumno da Esculptura 1780 Discurso sobre as Utilidades do Desenho 1805 ou ainda o Dicion rio de Escultura In ditos de Hist ria da Arte manuscrito de 1812 edi o publicada em 1937 A sua ambi o e a facilidade de circula o na sociedade tamb m contribuem para sua proje o como escultor sobretudo quando este ganha o concurso para a execu o da Est tua Equestre de D Jos I para a nova Pra a do Com rcio Desta encomenda se executam inicialmente croquis e modelos preparat rios em cera patinada a dourado em barro e em gesso Para o processo de fundi o em bronze foi utilizado o m todo da cera perdida Fig 6 3 PEREIRA 2002 p 44 157 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 6 Processo de Machado de Castro na execu o da Est tua Equestre de D Jos I a Estampa X da Descrip o Analytica b Modelo em cera patinado a dourado 40 x 14 x 30 cm Cole o particular c Modelo em barro cozido 40 x 14 x 30 cm Museu da Cidade d Modelo em gesso 96 x 76 x 47 5 cm Museu Nacional de Arte Antiga e Modelo em gesso tamanho natural Museu Militar de Lisboa f Escultura fundi o em tamanho natural em bronze na Pra a do Comercio em Lisboa Fonte MUSEU NACIONAL DE ARTE A
164. erials and techniques in Portugal from a different analytical perspective at various scales of charac terization Macro Micro Nano including innovative tools for dissemination and Outreach activities in conservation and artistic studies field Besides the historical and technical research of the existing literature and treatises on gilding the project will focus on the experimental study diagnosis and conservation of talha dourada in diverse techniques along the historical poques considered Talha dourada 2 7 is one of the most characteristic and complex expression of religious art in Portugal being strongly associated to the national identity and the catechetical message Therefore more than 30 talha dourada complexes 1500 1800 now belonging to churches chapels and museums on the territory of Portugal will be studied The complex research approach will be assured by a multi disciplinary team conservators art historians conservation scientist material scientists geologists and chemists belonging mainly to 5 institutions 4 from Portugal and 1 from Czech Republic in collaboration with foreign and Portuguese specialists Mark Richter Germany Maria Lobefaro Italy Janet Iwasa USA Antonio Jo o Cruz Silvia Ferreira and Eva Raquel Neves Portugal Besides conventional research techniques innovative techniques will be also applied such as time of flight mass spectrometry MALDI TOF MS 8 9 and immuno
165. es culturales Se puede hablar de intrusismo y mala praxis en determinados casos Se puede a partir del conocimiento de un caso concreto y apuntar hacia temas de inter s o conclusiones aplicables a Otros casos 1 El patrimonio natural El pueblo elegido como caso es una poblaci n peque a de unos 30 000 habitantes enclavada en el sur de Andaluc a que disfruta de unos paisajes singulares propios de la Bah a de C diz Su estrat gico posicionamiento enfrente del Oc ano Atl ntico lo ha convertido en lugar de referencia de dis tintas culturas y ha generado unas manifestaciones culturales interesantes 1 2 El Patrimonio cultural Desde una perspectiva muy general los diferentes bienes culturales de la localidad en relaci n a los distintos campos del patrimonio arqueol gico patrimonio etnogr fico patrimonio monumental plantea diferentes manifes taciones culturales respecto a las Artes Decorativas cargadas de significados de inter s social La metodolog a integral busca en las distintas manifestaciones culturales por ejemplo en el patrimonio arqueol gico La riqueza arqueol gica de la localidad se centra en zonas arqueol gicas delimitadas en los que ha comprobado la existencia de restos arqueol gicos de inter s relevante y espacios de inter s arqueol gico con espacios claramente determinados en que se presume fundadamente la existencia de restos de inter s y se considera necesario tomar las medidas precautorias
166. es fundadoras do patrim nio das pr ticas rotineiras s normas t cnicas gt gt In Nos Arquivos do Iphan Revista eletr nica de pesquisa e documenta o IPHAN Rio de Janeiro 2010 4p consulta 20 02 2012 http portal iphan gov br portal montarDetalheConteudo do id 15823 amp sigla Documento amp retorno detalheDocumento COSTA Maria Cristina C Sociologia Introdu o a ci ncia da sociedade S o Paulo Moderna 2005 150 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA CUNHA Luiz A O Ensino de Oficios Artesanais e Manufatureiros no Brasil Escravocrata Sao Paulo Ed Unesp Brasilia Flacso 2000a HALBWACHS Maurice A Memoria Coletiva Sao Paulo Centauro 2006 HARDMAN Foot LEONARDI Victor Historia da Industria e do Trabalho no Brasil das origens aos anos 20 2 Ed S o Paulo Editora tica 1991 IPHAN CURY Isabelle org Cartas patrimoniais 3 ed rev e aum Brasilia IPHAN 2004 Edi es do patrim nio ISAMBERT JAMATI Viviane O Apelo No o de Compet ncia na Revista LOrientation Sco laire et Professionelle Da sua cria o aos dias de hoje In ROP Fran oise TANGUY Lucie Orgs Saberes e Compet ncias O uso de tais no es na escola e na empresa Campinas Papirus 1997 p 103 133 QUIVY Raymond CAMPENHOUDT Luc Van Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 5 Ed Lisboa Gradiva 2008 SILVA Ivone M
167. es the project methodology the work s development and the final results Furthermore the intervention has been evaluated ten years later within the framework of preventive measures adopted KEYWORDS Plaster Ceiling Restoration Conservation Preventive Conservation O Museu Casa de Rui Barbosa O edificio do Museu Casa de Rui Barbosa foi construido em meados do s culo XIX pelo comerciante Bernardo Casimiro de Freitas o Barao da Lagoa e antes de ser adquirido por Rui Barbosa em 1893 teve ainda outros dois proprietarios o comendador Albino de Oliveira Guimaraes e o ingl s John Roscoe Allen Rui Barbosa e sua familia sO passaram a habitar a casa depois de retornarem da Inglaterra onde Rui permaneceu exilado at 1895 Na ocasiao Rui tinha 46 anos Estava casado ha 19 com D Maria Augusta e tinha cinco filhos Em homenagem a sua mulher Rui batizou de Vila Maria Augusta a casa da Rua VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA S o Clemente 104 hoje 134 e nela viveu at morrer em 1923 aos 74 anos de idade Depois da morte de Rui Barbosa em 1923 o Senador Antonio Azeredo apre sentou um projecto autorizando o Poder Executivo a adquirir a casa com todo o mobili rio os livros e os documentos produzidos por Rui Barbosa Antes de abrir como Museu e como institui o destinada a preservar a mem ria de seu patrono em 1930 a casa sofreu importantes obras de con
168. esbiterio Respecto a los materiales constitutivos el mortero de la pintura mural es de granulometr a media y con una profundidad de 2 3 cm hasta el soporte de piedra La t cnica es pintura a seco satinada visualmente con base al aceite y en la zona de las pechinas donde se presentan los corderos m sticos hay t cnica al dorado sobre estuco DEL PINO 2004 33 Es en esta zona donde podemos identificar las causas de degradaci n m s importantes y que est n originados por problemas estructurales en el edificio pues el mal estado de conservaci n de las cubiertas externas produjo filtra ciones de agua Dichas filtraciones se fueron acumulando especialmente en las pechinas provocando una disgregaci n del mortero oquedades entre el soporte mural y el mortero levantamientos pict ricos en forma de escamas p rdidas puntuales y manchas de humedad del arrastre del mortero hacia la superficie Se detuvo la degradaci n gracias a la rehabilitaci n de las cubiertas en los a os previos a la intervenci n de Conservaci n Restauraci n de la Capilla Mayor Adem s de las filtraciones otra causa importante de degradaci n identificada es la antropog nica y de culto debida a la actuaci n del hombre para crear la escenograf a barroca FERRER 1995 40 Tales como elementos met licos de origen lit rgico barroco que actualmente estaban en desuso como los anclajes del tel n que cubr a el Retablo Mayor durante la Semana Santa por una parte
169. eto MG antiga Santa Casa de Miseric rdia dessa cidade Actualmente atua como professor universit rio regisemartinsogmail com ANT NIO DE P DUA NUNES TOMASI Possui gradua o em Psicologia pela Funda o Mineira de Educa o e Cultura 1977 mes trado em Ci ncia Pol tica pela Universidade Federal de Minas Gerais 1990 Dipl me dEtudes Approfondies DEA 1991 e Doctorat de Sociologie pela Universit Paris VII Universite Denis Diderot 1996 Actualmente professor associado do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais consultor do Museu de Artes e Of cios BH avaliador do Mec Coordenador Geral do Simp sio Internacional Trabalho Rela es de Trabalho Educa o e Identidade SITRE e l der do Grupo de Pesquisa PROGEST Tem experi ncia na rea de Sociologia com nfase em Sociologia do Trabalho atuando principalmente nos seguintes temas Qualifica o Forma o Profissional Trabalho Compet ncia e Forma o ao Longo da Vida tomasi uai com br 151 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA CONTRIBUICOES SOBRE O USO DE MOLDES E MODELOS EM GESSO NAS OFICINAS DE ESTUCARIA E ESCULTURA A PARTIR DO SECULO XVIII EM PORTUGAL E NO BRASIL CONTRIBUTIONS OF THE USE OF PLASTER MOU LDS AND MODELS IN STUCCO AND SCULPTURE OFICINAS WORKSHOPS FROM THE EIGHTEENTH CENTURY IN PORTUGAL AND BRAZIL ALEXANDRE MASCARENHAS JO SE AGUIAR 1 Instituto Federal Minas Gerais campus Ouro Pre
170. etrata a utiliza o de materiais de constru o industrializados como os vidros as cer micas as telhas francesas os ladrilhos hidr ulicos e elementos de ferro fundido sendo muitos de proced ncia estrangeira Os forros de estuque do Museu Casa de Rui Barbosa Os forros de estuque do edif cio localizam se nos sal es principais situados junto a fachada principal na circula o principal e na biblioteca Os forros das tr s salas frontais possuem pintura decorativa com grande variedade de cores j o forro da biblioteca encontra se com pintura geral na cor branca A Sala Federa o principal sala da edifica o est situada no primeiro pavimento sobre por o elevado e suas dimens es s o 7 00 x 8 90m No pavimento acima se situam tr s compartimentos que comp em o sobrado parcial da edifica o O primeiro ocupa toda a extens o da constru o sendo dividido ao meio no sentido transversal O outro trecho por sua vez tamb m Originalmente totalizavam cinco forros mas em 1942 o forro da sala de jantar Sala Bahia sofreu uma grande rachadura decorrente da vibra o de uma pedreira pr xima que resultou a perda total do forro em estuque da sala mencionada sendo substitu do pelo forro saia e camisa atual VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA dividido ao meio desta vez no sentido longitudinal da casa formando as outras duas salas E 1
171. eunir um grupo de artistas e artes os provenientes dos mais diversos of cios sem criar no entanto aglutina o de profiss es em determinadas confrarias Os mestres portugueses assim como os nativos beneficiaram deste processo A filiac o destes artes os em mais de uma Confraria ampliava seus contatos Ant nio Francisco Pombal foi batizado em 1689 na par quia da freguesia de Odivelas e irmao de Manoel Francisco Lisboa Ambos apresentam conhecimento t cnico dos of cios de pedreiro e de carpinteiro DANGELO 2006 p 302 gt Joao Gomes Baptista possu a habilidade e compet ncia nas reas de desenho e composi o al m de sua formac o como abridor de cunhos tarefa realizada na casa da Moeda de Lisboa entre 1724 e 1733 DANGELO 2006 p 316 Jos Pereira Arouca foi pedreiro canteiro e empreiteiro DANGELO 2006 p 354 161 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA e consequentemente o alargamento da clientela No entanto cada grupo de profissionais possu a seu pr prio c digo de postura E tal como em Portugal para conseguir trabalho num of cio era necess rio ser aprovado no exame de qualifica o embora estes nao representassem uma pr tica muito habitual O candidato se submetia ao exame para oficial de escultura geralmente na presenca de dois ju zes de of cio e executava uma peca No final deste exame se comp
172. evia evaporaci n evaporaci n lenta alta temperatura E baja temperatura viento cristalizacion cristalizaci n ram de sales de sales A me A 8 me tt eflorescencias subflorescencias Fig 3 La complejidad de la patolog a del inmueble humedades en este ejemplo son prueba de que el deterioro no puede abordarse desde una nica v a de conocimiento En este caso la correcta actuaci n pasa por el reconocimiento desde lo multidisciplinar de las causas factores y mecanismos que influyen en la tasa de evaporaci n y de flujo de humedad que van a condicionar el lugar de aparici n de florescencias salinas Estudio de casos Como conservadores restauradores debemos reivindicar la necesidad de conocer y reconocer el objeto cer mico en todas sus instancias Tras esta primera evaluaci n estaremos en condiciones de emitir un diagn stico previo que nos acerque a las causas del deterioro S lo entonces estaremos en con diciones de intentar hacer una acertada intervenci n donde no prevalezca el criterio est tico cuando conlleve riesgos de p rdida de autenticidad El criterio a adoptar se orienta hacia la conservaci n de todas las partes originales y las adiciones hist ricas que no supongan un detrimento de la obra Tambi n nuestro planteamiento m s general va dirigido a la recomposici n de las lagunas faltantes con material cer mico diferenciado ya sean piezas completas o fragmentos As nos d
173. executados apoios em ber o de concreto junto ao apoio original dos barrotes de madeira e preenchimento das pe as de madeira nas reas deterioradas com resina Sikadur 32 Gel com 20 de areia quartzosa Fig 8 Os perfis met licos foram colocados ao lado dos barrotes existentes fixados com parafusos passantes VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA TUBO MET LICO SCHEDULE 40 DE 3 4 PERFILU 6 CHAPA MET LICA OOx 00x Emm MADEIRA EXISTENTE 50B OS BARROTES TRECHO DA MADEIRA EXISTENTE A SER CORTADA PARA A COLOCA O DO CONSOLO DE CONCRETO GROUTE PARA NIVELAMENTO DETALHE ESQUEM TICO DO PROJETO ESTRUTURAL Fig 9 Detalhe projecto Cerne PREENCHIMENTO DE RESINA PARA CORRIGIR EVENTUAIS IRREGULARIDADES DOS BARROTES TUBO ACO 25x25x 2mm PERFIL U 6 EE E O E A PE EEEE EELEE LEE EEE AE A EELEE LEELEE GESSO DO TETO TUBO MET LICO SCHDULE 40 DE 3 4 DIAMETRO EXTERNO 26 67mm E PAREDE 2 87mm DETALHE ESQUEM TICO DO PROJETO ESTRUTURAL 5 DD a Fig 10 Detalhe projecto Cerne VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 9 Consolidac o do estuque Para a consolidac o do estuque foram abertos furos de 1 na camada de gesso que foi mantida para fixa o de la os de sisal com resina rodhopas Antes da aplica o da resina cada furo recebeu gram
174. exemplo de Carquere com o modelo mais engenhoso que permite deslocar o altar por forma a visualizar a pintura mural Conclusao Neste artigo apresentamos casos onde interven es no patrim nio colo caram a descoberto vestigios artisticos mais antigos Os diferentes casos apresentados apesar de divergentes quanto s solu es adotadas permitem conhecer as altera es no patrim nio ao longo dos tempos e confluem todos no sentido de adicionar valor e visibilidade ao patrim nio A apresenta o e discuss o de interven es como as apresentadas neste artigo fundamental para promover a discuss o sobre a forma e os crit rios utilizados em interven es de conserva o e restauro Os exemplos refe renciados e outros devem ser utilizados tamb m como apoio decis o em futuras interven es em patrim nio 92 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Refer ncias ALVES Alexandre Artistas e Art fices nas Dioceses de Lamego e Viseu vol II Viseu 2001 AZEVEDO C ndido de Igreja Rom nica de Sernancelhe Sernancelhe Camara Municipal de Sernancelhe 2012 BESSA Paula Pintura Mural na Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Meijinhos In O Compasso da Terra Arte enquanto Caminho para Deus Diocese de Lamego vol I 2006 pp 284 294 BESSA Paula V de A 2007 Pintura Mural do Fim da Idade M dia e do In cio da Idade Moderna no Norte de Portuga
175. ez se com o aux lio de duas fontes de filamento de tungst nio colocadas de forma equidistante em rela o superf cie da pintura de modo a que esta tivesse uma ilumina o homog nea a qual foi confirmada com aux lio de um fot metro As fontes de luz foram colocadas de modo a que a luz incidisse sobre a pintura a um ngulo de aproximadamente 40 Todas as fotografias obtidas foram adquiridas com uma c mara Nikon D3100 equipada com uma objectiva Nikkor 40mm f 2 8 No registo geral de cada uma das pinturas foram inclu das na imagem duas escalas uma de cor e outra de cinzas que permitem conferir o correcto controlo da cor e contraste da imagem Para al m do registo fotogr fico geral de cada uma das pinturas foram tamb m realizados registos de pormenor Os ficheiros resultantes foram guardados com extens o NEF que permitiu a salvaguarda da informa o registada al m de veicular ainda a possibilidade de posterior edi o e tratamento de imagem As imagens de cada pintura encontram se apresentadas no fim do artigo Reflectografia de Infravermelho A aquisi o de reflectografias de infravermelho foi efectuada com recurso a um equipamento de alta resolu o OSIRIS equipado com um detector InGaAs array com uma sensibilidade espectral que varia entre os 0 9 e 1 7 um Este equipamento operado pelo software Opus Instruments O cen rio para a aquisi o de imagens com a t cnica de reflectografia o mesmo da aquisi
176. ges European Paintings on Textile Supports in the Fourteenth and Fifteenth Centurtes London Archetype Publications 2000 Agradecimentos Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia pela bolsa de investiga o con cedida SFRH BD 70937 2010 Dra Elisa Soares e Dra Vera Allen do Museu Soares dos Reis por todo o apoio concedido quer para o acesso e exame de pinturas quer atrav s da consulta de bibliograf a e de partilha de conhecimento CURRICULO DAS AUTORAS RITA MALTIEIRA CITAR EA UCP Doutoranda com bolsa de investigac o da FCT SFRH BD 70937 2010 em Conservac o e Restauro de Bens Culturais pela UCP dedicando o seu estudo a tela como suporte na pintura portuguesa coordenadora adjunta do Grupo de T xteis do ICOM lecionou conservac o 204 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA preventiva de t xteis na UCP Mestre em Conserva o de T xteis pelo The Textile Conservation Centre U K licenciada em Arte Conserva o e Restauro pela UCP rita maltieira gmail com ANA CALVO Doutorada em Belas Artes pelo Departamento de Conservac o de Bens Culturais da Universi dade Polit cnica de Val ncia Licenciada em Hist ria da Arte Especialidade em Conservac o e Restauro de Pintura Professora na Faculdade de Belas Artes da Universidade Complutense de Madrid membro colaborador do CITAR UCP Porto ancalvo art ucm es JOANA CUNHA Do
177. gr fico de uma amostra de Lithos Arte em contacto com azulejo hist rico na qual n o foi poss vel identificar por MO ou MEV a presen a de produtos de reac o indesej veis como reac o com o carbonato de c lcio e forma es cristalinas Por m este resultado apenas indicativo e realizado 30 dias ap s a mistura da argamassa no futuro ser necess rio repetir o procedimento para investigar se os materiais se mant m est veis durante um per odo de tempo mais longo Conclus o Os resultados obtidos neste trabalho s o o reflexo de ensaios mec nicos efectuados numa argamassa de hidroxicloreto de zinco e an lises f sico qu micas interface desta com azulejos hist ricos A compara o entre os dados recolhidos referentes argamassa de zinco e aos dos azulejos hist ricos portugueses indicam que esta argamassa pode ser adequada para a sua aplicabilidade nestes azulejos Outros ensaios ser o 123 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA por m ainda necess rios para aprofundar a compatibilidade e durabilidade deste material na sua aplica o em azulejos hist ricos Deste modo o passo seguinte a continua o dos ensaios de caracteriza o da argamassa atrav s da an lise do seu comportamento em gua e ensaios de envelhecimento para investiga o das suas caracter sticas e poss vel nocividade ao longo do tempo Refer ncias ASHURST
178. iados tales como plata vidrio fibras textiles maderas cer mica hierro piedras etc se aplican a bienes muebles de diferentes tipolog as tales como rejas mobiliario lit rgico siller a de coro facistol o vidrieras tejidos como casullas y trajes paneles cer micos entre otros Algunas de ellas fueron registradas en los inventarios antiguos y sin duda constituyen una manifestaci n cultural que reflejan los gustos est ticos y estil sticos de cada momento Sin embargo no siempre le damos la importancia que tienen y frecuen temente se obvian en los Planes especiales de Protecci n de los Conjuntos hist ricos Es interesante descubrir que las artes decorativas aplicadas a la arquitectura han ido cambiando a lo largo del tiempo conserv ndose o destruy ndose seg n din micas sociales pol ticas econ micas o est ticas del momento Las artes decorativas de aplicaci n arquitect nica se convierten as en una manifestaci n importante del patrimonio cultural actual donde se reflejan los intereses est ticos pol ticos y econ micos y donde se observa con precisi n las din micas de la conservaci n y restauraci n en el presente Para ello con una mirada atenta se puede percibir en el correr de los d as la propia transformaci n de las artes decorativas que se van destruyendo reparando copiando falsificando conservando y transmitiendo mientras que el pueblo y su conjunto hist rico sigue la din mica de la co
179. ica completa depois de concluida a fixa o com aspira o e pinc is macios de toda a superf cie sem nunca se correr o risco de se perder algum fragmento de policromia ou folha de ouro O suporte lenhoso do reverso do ret bulo foi raspado e liberto das zonas com perda significativa de resist ncia mec nica 2 5 Limpeza qu mica A limpeza efectuada removeu todo o tipo de sujidade que perturbava a leitura da peca ou que estivesse a contribuir para a sua degradac o A escolha dos solventes a utilizar teve sempre em conta a subst ncia a remover bem como as caracter sticas e estado de conservac o dos materiais a intervencionar Fig 7 57 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 7 Pormenor de testes Fig 8 Pormenor da limpeza de limpeza de verniz da folha de ouro A limpeza do ouro Fig 8 foi executada maioritariamente com white spirit e detergente neutro Teepol A policromia foi limpa com uma solu o aquosa de tensioativos ani nicos C2000 numa concentra o que variou entre os 2 e OS 5 2 6 Tratamento de juntas e fissuras Na colmata o de grandes fendas resultantes da movimenta o do suporte foi utilizada madeira de baixa densidade balsa de v rias espessuras previa mente desinfestada Na colmata o de fendas n o resultantes da movimenta o do suporte foi utilizada madeira da mesma ess ncia da original mad
180. icados 12 pigmentos branco de chumbo azul de esmalte pigmento de cobre resinato de cobre verdigris fig 7 ocre amarelo ocre m nio ocre vermelho verme lh o terra de sombra carv o animal e um corante vermelho fig 8 Como aglutinante foi identificado o leo de linhaca O FTIR ATR reconheceu a presenca de material proteico que atrav s da localiza o nas amostras utilizando as tin es seletivas percebeu se tratar de uma fixa o anterior Fig 6 Corte estratigr fico da amostra recolhida na carna o da figura feminina JF2 zona de sombra onde a mat ria crom tica foi formada por duas camadas de tinta branco de chumbo e esmalte camada 3 e branco de chumbo vermelh o carv o animal e ocre vermelho camada 4 Amplia o 200X 1 Nos exames SEM EDX detetou se um pequeno sinal da presen a de cobre mas n o foi poss vel relacionar o elemento a um determinado pigmento devido reduzida concentra o e impos sibilidade da an lise morfol gica 70 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA al La o Fig 7 Corte estratigr fico da amostra recolhida na veste verde do Anjo presente no primeiro plano da composi o JF8 A camada 3 formada pelo resinato de cobre branco de chumbo e ocre j a camada 4 pelo carv o animal branco de chumbo ocre e verdigris Pensa se que esta ltima colora o corresponder a um r
181. icos de las pilas que asume una acci n creativa para permitir su funcionalidad y su significaci n que intenta no perjudicar su autenticidad y que es consciente de la condena brandiana al restauro di fantasia reconociendo que el a adido ser tanto peor cuanto m s se aproxime a la reconstrucci n y la reconstrucci n ser tanto m s aceptable cuanto m s se aleje de la adici n y tienda a constituir una unidad nueva sobre la antigua Brandi 2002 41 Se han recuperado varios fragmentos que corresponden a dos pilas a una de ellas estaba casi completa aunque su copa presentaba p rdidas en un 25 110 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA de su superficie En su interior muestra tres escenas b blicas la cuarta no se conserva donde el agua es un elemento com n y b de la segunda pila no queda vestigio de su copa s lo se conservan tres trozos correspondientes al fuste y al pie en lamentable estado de conservaci n La conservaci n de los restos pasa en este caso por la necesidad de devolverlas a su uso La intervenci n contempla conservar todos los fragmentos y devolver la utilidad a la pieza Ha sido necesario insertar un refuerzo interior para devolver solidez estructural y el criterio de intervenci n por su funci n lit rgica nos obligaba a construir una nueva copa para devolver esta segunda pila bendi tera b a su ubicaci n inicial en
182. imensoes reduzidas que era apresentada ao cliente para apreciac o que podia ser aprovado imediatamente ou era sujeito a altera es que deveriam compor a escultura encomendada Ap s a aprova o do modelo a oficina executava o modelo definitivo prova original em gesso ou em argila Assim na maioria das vezes se produzia um molde geralmente em tacelos de gesso a partir do modelo definitivo para se obter uma primeira moldagem modelo base prova ou reprodu o direta no mesmo material que servia de base para a escultura final Dentro deste contexto em meados do s culo XVIII Joaquim Machado de Castro inicia sua pr tica profissional com seu pai imagin rio e organeiro em Coimbra e posteriormente com os escultores e entalhadores Nicolau Pinto e Jos de Almeida em Lisboa Sua habilidade e talento para o manuseio ao executar modelos rapidamente reconhecida Daqui segue para Mafra para participar da empreitada de escultura entre os anos 1756 e 1770 momento em que absorve a metodologia utilizada pelo mestre escultor italiano Assim Machado de Castro dotado de uma excelente manualidade no que diz respeito ao desenho e modelagem registra em textos o que acredita distinguir o artista do artes o Para ele O artista definido como um trabalhador mais mental que material os artes os eram os que exercit o officios fabris e embandeirados O escultor ainda no campo lit
183. irigimos al reconocimiento t cnico de materiales constitutivos investigando tanto su comportamiento en el tiempo como su historia material hasta establecer un diagn stico y unas pautas de intervenci n que repercutan en la recuperaci n de su aspecto y su estructura pero que no pongan en peligro de p rdida los m ltiples y distintos mensajes que nos transmiten la obra 102 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Como ilustracion a estas reflexiones queremos incluir brevemente en este articulo tres casos distintos que pueden servir para marcar propuestas metodologicas y criticas Caso 1 Desplome parcial de un panel de azulejos y criterio de intervenci n El sacrificio de Isaac fines del siglo XVII principios del siglo XVIII patio principal del Hospital de la Santa Caridad en Sevilla Se trata de uno de los paneles perteneciente a un conjunto de siete que se encuentran actualmente en los muros que rodean el patio principal del Hospital de la Santa Caridad de Sevilla La primera referencia sobre los siete paneles de azulejos holandeses de finales del siglo XVII principios del siglo XVIII con escenas b blicas ubicados actualmente en los patios del Hospital de la Santa Caridad cuya importancia art stica es reivindicada por el investigador portugu s Santos Simoes Santos Simoes 1959 120 123 en la que se reivindicaba la importancia art stica
184. iro em atua o no pais desde 1937 Conforme M rcia Chuva 2010 demonstra no trecho abaixo identificar profissionais que ainda detinham o saber relacionado com as t cnicas construtivas antigas foi fundamental para a restaura o de im veis Para fabrica o de materiais novos semelhantes aos primitivos era necessa rio recorrer a m o de obra local que dominasse as t cnicas antigas como no caso dos carpinteiros empregados na restaura o da casa na Rua do Amparo n 28 em Olinda agregando assim trabalhadores cujas fun es of cios conhecimentos e servi os n o encontravam mais demanda substitu dos por produtos industrializados Eles tornaram se fundamentais nas restaura es que necessitavam da produ o artesanal de pe as de carpintaria serralheria cantaria CHUVA 2010 3 Dessa forma o IPHAN teve importante contribui o para que determinados of cios praticados na arquitetura antiga continuassem a ser usados principal mente nas cidades chanceladas pelo rg o onde se encontram grande parte das edifica es do per odo colonial As orienta es para a restaura o destes im veis influenciaram na manuten o de t cnicas construtivas e materiais semelhantes aos originais no lugar da simples substitui o Em Minas Gerais principalmente na regi o das cidades do Ciclo do Ouro diversos profissionais ligados a estas t cnicas ainda podem ser encontrados entre os quais boa parte tem sua actividade
185. istra la mayor parte de los paneles en la Iglesia del Convento da Madre de Deus en Xabregas que hoy es parte del Museo Nacio nal do Azulejo ambos en Lisboa Queda por confirmar la hip tesis de una colaboraci n entre ambos autores como tambi n se apunta en la bibliograf a consultada y esperamos que en futuras investigaciones se pueda esclarecer TOS VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Una vez establecidos los valores hist rico art sticos que forman parte del estudio t cnico del conjunto el proyecto y el diagn stico se centraron en el panel El sacrificio de Isaac en el que se plante la necesidad de una intervenci n de emergencia El deterioro y el peligro de la integridad de la obra eran manifiestos Se habian desprendido un total de diecis is azulejos que impactaron contra el suelo Todos los fragmentos fueron recogidos para proceder a su recomposici n y reubicaci n El resto del panel permanecia con un alto riesgo de desplome debido a la presencia de humedades de filtraci n en parte originadas por p rdida de funcionalidad del alfeizar de la ventana lateral pr xima que promueve la generaci n de vapor en el interior del muro e influye en la falta de adherencia de los morteros La situaci n obligaba a su desmontaje inmediato iniciando para ello las medidas de conservaci n preventiva necesarias y que se han concretado en la aplicaci n de u
186. istri cementari que era aquele oper rio que possuia habilidade para trabalhar o p de pedra misturado com a cal MASCARENHAS 2008 p 54 Esta diferencia o de especialidades e de capacidades art sticas e t cnicas resultou numa gradual separa o corporativa da arte da estucaria 153 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A Idade M dia apresentava uma estrutura organizacional regida por inte resses pol ticos econ micos e sociais regulamentada pelas corpora es de of cios tamb m conhecidas como guildas as quais apresentavam normas de funcionamento e condi es de hierarquiza o rigorosas entre mestres e aprendizes No Renascimento per odo com maior liberdade criativa o sistema de oficinas chefiadas por um mestre funcionava como ponto comercial e cada uma delas oferecia um tipo espec fico de servi o O mestre deveria comprovar a sua habilidade no seu mester e a sua equipa de profissionais apresentava fun es distintas sendo f cil distinguir um aprendiz um ajudante um desenhador um modelador um mestre ou um agente comercial Sobre a particularidade da divis o de trabalho dentro das oficinas ressal tamos que as associa es relacionadas com a escultura definiam bem suas fun es Fig 1 O escultor era aquele profissional que por meio de um cinzel corta talha e apara a pedra at alcan ar a figura desejada forma hum
187. l Disserta o de Doutoramento em Hist ria rea de Conhecimento de Hist ria da Arte Apresentada na Universidade do Minho CORREIA Alberto Sernancelhe Roteiro Tur stico Viseu 1992 COSTA M Gon alves da Hist ria do Bispado e Cidade de Lamego Braga 1977 1982 DUARTE Joaquim Correia Resende e a sua Hist ria Resende 1994 FAUVRELLE Nat lia SEQUEIRA Carla Trev es Hist ria e Patrim nio S o Jo o da Pesqueira 2001 FREIRE Rita Vaz LORENA Merc s CAETANO Joaquim In cio Igreja Matriz de Santa Marinha de Trev es S o Jo o da Pesqueira In Monumentos n 14 Lisboa Mar o de 2001 pp 116 123 MONTEIRO J Gon alves S o Jo o da Pesqueira Cora o do Douro S o Jo o da Pesqueira 1992 MONTEIRO J Gon alves S o Jo o da Pesqueira Monografia do Concelho S o Jo o da Pes queira 1993 MOREIRA Vasco Terras da Beira Cernancelhe e o seu Alfoz Porto 1929 PEREIRA Varico da Costa coord Douro Religioso Guia s l Turel TCR Desenvolvimento e Promo o do Turismo Cultural e Religioso Julho 2011 PINTO Joaquim Caetano Monografia do Seu Concelho Resende Braga 1982 PROEN A Raul DION SIO Sant Ana Guia de Portugal Beira II Beira Baixa e Beira Alta Lisboa 1984 SERR O Vitor A Arte da Pintura na Diocese de Lamego s culos XVI XVIII In O Compasso da Terra a arte enquanto caminho para Deus vol I Lamego Diocese de Lamego 2006 SERR O Vitor A pintura maneirista In Hist
188. l paramento inferior y a una altura de un metro desde el suelo que es la zona de paso hab a un desgaste generalizado de la superficie p rdidas de estuco lagunas agujeros de clavos y gotas de cera La intervenci n ha consistido en la fijaci n de la capa pict rica y la elimi naci n de las sales en superficie dispuestas puntualmente junto a la ventana Posteriormente se consolid y estuc las lagunas de estuco eliminando todos los clavos y cubriendo todas las faltas Se elimin el barniz oxidado de la zona superior mediante sistema mec nico y qu mico y a eliminar las manchas de cera dep sitos de suciedad y humo y roces del paso del paramento inferior En este caso fue necesaria la aplicaci n de aire caliente y limpieza qu mica para retirar la suciedad La reintegraci n sigui los criterios generales para todo el conjunto que sea discernible y compatibilidad de los materiales As pues las lagunas se reintegraron mediante estarcido y punteado Fig 10 y 11 Proceso de limpieza estucado y reintegraci n del paramento inferior En definitiva en ambas zonas del paramento lado del Evangelio y lado de la Ep stola se han llevado a cabo los procesos de consolidaci n fijaci n limpieza reintegraci n y protecci n siendo los rasgos diferenciadores de intervenci n de esta zona respecto al conjunto de una parte la necesidad de eliminar sales puntuales en superficie de manera mec nica Por otra parte la necesidad de ap
189. lha Esplendores de um Passado ainda Presente Lisboa Nova Terra Colec o Arte nas Igrejas de Lisboa N 1 2008 4 FERREIRA ALVES N M A Arte da Talha no Porto na Epoca Barroca Artistas e Clientela Materiais e T cnica Porto Camara Municipal do Porto 1989 5 FERREIRA S A Talha Barroca de Lisboa 1670 1720 Os Artistas e as Obras Tese de Dou toramento em Historia especialidade Arte Patrimonio e Restauro apresentada a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 2009 6 MECO J Talha Dalila RODRIGUES coord de Arte Portuguesa da Pr Hist ria ao S culo XX n 13 Lisboa Fabu Editores SA 2009 7 Sandu I C A Afonso L U Murta E de Sa M H Gilding Techniques in Religious Art Between East and West 14th 18th Centuries in International Journal of Conservation Science Vol 1 Issue 1 March 2010 pp 47 62 8 Kuckova S Sandu I C A Crhova M Hynek R Fogas I Schafer S Innovative protocol of investigation using mass spectrometry and staining tests on cross sections of polychrome samples in Journal of Cultural Heritage in print 9 Kuckova S Hynek R Kodicek M Identification of proteinaceous binders used in artworks by MALDI TOF mass spectrometry in Anal Bioanal Chem 2007 388 pp 201 206 10 Cartechini L Vagnini M Palmieri M Pitzurra L Mello T Mazurek J amp Chiari G Immunodetection of proteins in ancient paint media Accounts of Chemical Research 43 2010 pp 86
190. licar aire caliente en la decoraci n a estuco pulido ayud ndonos para retirar los restos de cera con hisopo de algod n y disolvente del grupo de los hidrocarburos Finalmente se atendi a la regeneraci n del pulido original mediante un algod n seco frotando de manera manual De esta manera la escenograf a barroca compuesta por el conjunto deco rativo de la Capilla Mayor se fue atendiendo seg n sus caracter sticas y degradaciones 36 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 12 Foto final de intervenci n en paramentos laterales y retablo barroco CONCLUSIONES Se trata de un claro ejemplo de la dificultad que supone proteger e intervenir un conjunto decorativo vinculado a un edificio en este caso con el significado de las Catedrales Las pinturas murales enmarcan el retablo mayor y cumplen 37 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA su funci n lit rgica gracias a una escenograf a barroca en la que cada una de las zonas expuestas tiene su misi n Por la magnitud y la variedad en las t cnicas y los deterioros de las pinturas expuestas acometer una intervenci n de esta tipolog a requiere de un estudio pormenorizado en el que el estudio de la propia arquitectura debe caminar en paralelo S lo as podremos identificar las causas y detener el deterioro de los grandes conju
191. logical assays ELISA IFM 10 12 together with fluorescent dyes for organic binder identification 8 11 13 15 atomic force microscopy AFM 16 17 for surface monitoring and micro computerized tomography u CT 16 18 19 for virtual re creating the gilded polychromy For having a more direct insight into the manufacturing techniques of gilding some of the traditional recipes 20 23 will be proposed in the version of a video recording done in laboratory during the experiments This will be part of a multimedia glossary of terms and will point out the complexity of conservation 128 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA activity 24 26 and the difficulties in interaction between professionals in this field The interdisciplinary multi scale approach will be used for elucidating the aspects related to the material and technical evolution of talha dourada deco ration that evolved during three centuries which are the literary sources describing the gold s use and its application as gilding layers in religious works of art in Portugal ewhich was the development of manufacturing techniques of gilding up to 19th century ewhich is the chemical composition of each layer constituting the polychromy of talha dourada from the ground to the final finishing varnish or glaze ewhich is the influence of the wooden support finishing tosco on the final
192. ltarpiece samples and archive of analytical docu mentation from the former Jose de Figueiredo Laboratory A special thought to the bishops from the Lisbon Santar m and Miranda Braganca Dioceses for their work and support CURRICULO DA AUTORA DR IRINA CRINA ANCA SANDU Irina Crina is a Conservation Scientist with 16 years of experience 8 of post doctoral activity in the field of investigation diagnosis and authentication of cultural heritage She is author or co author of 11 monographs several book chapters more than 50 papers in peer reviewed journals and conference proceedings Since the period of her university studies she has been involved in research projects and international collaborations dealing with movable and immovable heritage Among the most relevant results as Principal Investigator or member of the working group it can be mentioned the following 3 projects of scientific investigation funded by Portuguese bodies 1 Archlab Access grant within CHARISMA international project funded by the European Community FP7 programme 2 international projects LabSTECH and EU ARTECH funded by the European Community FP5 6 programmes 9 research projects funded by the Romanian Ministry of Research and Technology 1 UNESCO project 536 ROM 70 for the Restoration of Probota Monastery XVIth century Monastery in the list of UNESCO Cultural Heritage financed by Japan Trust Fund Romania other collaborations with cultural institutions in the
193. lvaguarda deste comum patrimonio 6 Refer ncias bibliogr ficas BAUDRY Marie Th rese Sculpture m thode et vocabulaire Paris Imprimerie Nationale MONUM Edition du patrimoine 2005 765p BOSCHI Caio C O barroco mineiro artes e trabalho S o Paulo Editora Brasiliense 1988 CARVALHO Ayres de A escultura em Mafra Mafra 1950 DANGELO Andre G D A cultura arquitetonica em Minas Gerais e seus antecedentes em Portugal e na Europa arquitetos mestres de obras e construtores e o tr nsito de cultura na produ o da arquitetura religiosa nas Minas Gerais setecentistas Tese de doutoramento defendida pelo Departamento de Hist ria da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas da UFMG Belo Horizonte s n 2006 164 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA FERREIRA ALVES Nat lia Marinho A escola de talha portuense e sua influ ncia no norte de Portugal Porto Inapa 2001 IGESPAR Obras de Santa Engracia o Pante o da Rep blica Lisboa Minist rio da Cultura s d MASCARENHAS Alexandre Ornatos restaura o e conserva o Rio de Janeiro In folio 2008 MUSEU DA CIDADE O atelier de Leopoldo de Almeida Lisboa C mara Municipal de Lisboa Departamento de Patrim nio Cultural 1998 MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA O virtuoso criador Joaquim Machado de Castro 1731 1822 Lisboa Imprensa Nacional Casa da Moeda 2012 PEREIRA Jos Fernandes A e
194. m reas com express o e causam perturba o na leitura da obra Caracterizam se pela perda de material pict rico original nas zonas de lacuna pela profus o de fendas e consequente deforma o das madeiras Fig 13 assim como manchas que resultam da contamina o dos taninos da madeira que migraram at superf cie e dos fungos Figs 14 e 15 Fig 13 Fendas e deforma es do suporte que se reflectem na pintura 14 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 14 Presenca de fungos sobre o estrato Fig 15 Manchas provocadas pict rico antes da interven o DRCNO pelos fungos no estrato pict rico Como j foi referido alguns pigmentos sofreram degrada o pela sua insta bilidade qu mica como o caso do esmalte pode descolorar e do resinato de cobre fig 16 escurece pela oxida o do cobre Vivancos Ram n 2007 133 137 contudo tamb m foi notado em muitos dos vermelhos e tons mais escuros O desgaste do estrato pict rico Pode estar relacionado com a instabilidade dos pigmentos naturais ocre e terra natural quando expostos a elevados n veis de HR por conterem na sua composi o argilas material hidr filo ficando em risco a coes o do estrato pict rico Mecklenburg 2005 128 Fig 16 Altera es sofridas pelas tintas verdes e vermelhas lacunas do estrato pict rico coincidentes com as do suporte O leo s
195. m entre si criaram a singularidade deste g nero art stico PALAVRAS CHAVE Tecto em Caixot es Hist ria Pintura Tipologias Conserva o Materiais ABSTRACT In the North of Portugal we can observe that most of the churches and chapels are lined mainly by coffered ceilings in the naves although they can also be found in some of the main areas of presbyteries or sacristies The use of the paintings on the ceilings originated distinct typologies Factors like materials location style and structure of the building artists customers and others influences from relationships between them contributed to create the singularity of this kind of art KEYWORDS Coffered Ceilings History Paintings Typologies Conservation Materials Introdu o A principal tem tica das pinturas de tectos em caixot es de cariz sacro religioso tendo atingido o auge de aplica o arquitect nica em igrejas e capelas no per odo Barroco S o sobretudo representa es contendo mensagens religiosas que se desenvolvem em ciclos historiados tendo como objectivo a catequiza o ajudando ainda a combater a grande iliteracia que havia na poca No per odo Maneirista at finais do Barroco as imagens eram verdadeiras Biblias dos Pobres Assim as pinturas sacras dos tectos das Igrejas 206 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA obedecem ao pensamento difundido pela arte ba
196. me se desde j como um valioso contributo para futuros estudos comparativos BIBLIOGRAFIA BOMFORD David Underdrawings in the Renaissance Paintings London Yale University Press 2002 CALVO Ana coord Estudo T cnico Cientifico das Pinturas do ret bulo da Igreja de Freixo de Espada a Cinta Porto s n 2004 Relat rio realizado pelos especialistas do Centro de Conser va o e Restauro da universidade Cat lica Portuguesa a pedido do IPPAR CARVALHO Jos Alberto Seabra SOARES Elisa coord Cores Figura e Luz Pintura Portuguesa do S culo XVI na colec o do Museu Nacional Soares dos Reis Lisboa IPM MNSR 2004 CENNINI Cennino d Andrea The Craftsman s Handbook The italian Il Libro dell Arte New York Dover Publications Inc 1960 CENNINI Cennino El Libro del Arte 2 ed Madrid Akal Ediciones 2000 CORREIA Verg lio Pintores Portugueses dos S culos XV e XVI Coimbra Universidade de Coimbra 1928 CRUZ Antonio Joao Para que serve a historia da arte a identifica o dos pigmentos utilizados numa pintura ARTIS 2006 n 6 pp 445 462 CRUZ Ant nio Jo o Do certo ao incerto o estudo laboratorial e os materiais do poliptico de S Vicente in Nuno Gon alves Novos Documentos Estudo da pintura portuguesa do s c XV Lisboa Instituto Portugu s de Museus Reproscan 1994 pp 41 45 GOMEZ Maria Lu sa La Restauraci n Examen cient fico aplicado a la conservaci n de obras de a
197. meira metade do s c XX Se at 1940 assistimos a publica es Millar 1897 Hopkins 1906 preocupadas com a aplica o e propriedades f sicas do material j ap s a Segunda Guerra Mundial que as primeiras incurs es sobre a sua compatibilidade e estabilidade s o dadas a conhecer Em rela o a poss veis efeitos nocivos desta argamassa J Ashurst Ashurst 1983 menciona que observada a forma o de uma linha h mida na interface entre a argamassa de zinco e as rochas carbonatadas No entanto esta reac o nem sempre foi observada nas argamassas aplicadas at metade do s culo XX A diversidade de observa es pode ser justificada pela n o normaliza o de receitas dispon veis ao longo das d cadas em rela o aos seus ingredien tes e quantidades Apesar da poss vel ocorr ncia de sais e fissuras devido a retra es concluiu se na altura que as argamassas de hidroxicloreto de zinco possu am as propriedades adequadas para ser utilizada em objectos hist ricos em ambientes adversos tendo se assim investido na investiga o para as tornar ainda mais aptas Actualmente existe no mercado o produto Lithos Arte que pretende responder s quest es indesej veis de retra o e cristaliza o mantendo o r pido tempo de cura e propriedades de envelhecimento de formula es anteriores Witte 1997 Moens amp Witte 2000 Devido s suas caracter sticas 117 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E REST
198. mento com o tempo hip tese que deveria ser verificada em ensaios de durabilidade tamb m interessante notar que o comportamento da r plica de chacota bastante similar ao do azulejo hist rico validando de certa forma a utiliza o de r plicas de chacota para este ensaio 6A 6B Fig 6 Estratigrafia de replica de azulejo onde A foi aplicada argamassa de zinco e B foi impregnada com componente l quida da Lithos Arte seguida da aplica o de argamassa de zinco 122 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A impregnac o do suporte com a componente l quida da argamassa de zinco resulta na evidente penetrac o desta no substrato cer mico figura 6B Por m quando este componente n o propositadamente aplicado tamb m se observa uma certa penetrac o figura 6A Ser necess ria no futuro uma an lise mais aprofundada para investigar qual a influ ncia a longo prazo da aplicac o adicional do componente l quido da argamassa Em amostras de azulejo hist rico esta penetrac o foi no entanto menos evidente figura 7 j gt b 7A 7B Fig 7 Aplica o de argamassa de zinco em azulejo hist rico 7A imagem de MO de fragmento impregnado com a componente l quida da Lithos Arte 7B Imagem obtida atrav s de MEV de um azulejo hist rico impregnado com a componente l quida da Lithos Arte A figura 7 mostra um corte estrati
199. n de Wetering 1997 90 129 Tudo isto se destaca quando as pinturas sobre tela est o integradas num espa o arquitect nico podendo exibir v rias dimens es tais como a tela de altar a tela de tecto e a tela de cavalete O seu papel assim fundamental para a compreens o das rela es causa efeito e para decidir a melhor estrat gia de conserva o a tomar Neste sentido este trabalho integrado na fase preliminar de investiga o de doutoramento sobre o suporte em tela na pintura portuguesa procura reafirmar a ideia de que as particularidades do suporte tecido quer este esteja engradado suspenso ou enrolado demonstram a necessidade de um estudo e an lise profundos para um efectivo conhecimento e preserva o da pintura portuguesa Pintura sobre tela Durante o in cio do per odo moderno europeu h uma importante mudan a na escolha preferencial do suporte para pintura Como resultado do esquema evolutivo Renascimento Maneirismo Barroco a tela surge como suporte predilecto dos artistas para a pintura Serr o 2009 Em Portugal a partir da segunda metade do s culo XVI os c rculos culturais acolhem as solu es art sticas italianas da pintura Bella Maniera apesar de Bolsa de investiga o da Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia SFRH BD 70937 2010 para Doutoramento em Conserva o e Restauro de Bens Culturais pela Universidade Cat lica do Porto Mar o 2010 195 VIII JORNADAS DE ARTE E
200. n detrimento para el espacio arquitect nico tanto de su pluralidad estil stica como de su inter s museogr fico Uno de los criterios adoptados en la intervenci n ha sido la reparaci n o sustituci n de originales por copias libreros piezas de los bancos sin conservar los originales E H A E RM E re e TM m E L E 7 Du 3 mil LA ie malt E a RES la Fig 2 Los azulejos de la Plaza de Espa a de Sevilla a lo largo de su historia han sufrido numerosas sustituciones Debe considerarse la depreciaci n est tica que puede sufrir un enclave arquitect nico al despojarse de un material decorativo original de una exuberante variedad t cnica y art stica y de la aplicaci n de criterios de intervenci n no suficientemente consensuados Los criterios de intervenci n en los materiales cer micos estado de la cuesti n Los criterios de intervenci n en el patrimonio cultural que se aplican en la actualidad est n fuertemente condicionados por su entorno y por su funci n social Entendemos que el patrimonio como materializaci n simb lica de 100 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA una colectividad puede servir como fuente de cohesi n social en una doble dimensi n por su aprovechamiento identitario y como recurso que favorezca el desarrollo integral de una sociedad Consideramos la necesidad de disf
201. n different scales of characterization in Surface and Interface Analysis Special Issue dedicated to Cultural Heritage 43 no 8 August 2011 pp 1134 1151 17 Sandu I C A Busani T de Sa M H The surface behavior of gilding layers imitations on polychrome artifacts of cultural heritage in Surface and Interface Analysis Special Issue dedicated to Cultural Heritage 43 no 8 August 2011 pp 1171 1181 18 Van de Casteele E Bugani S Van der Linden V Janssens K 2008 X ray microtomography as an imaging tool in cultural heritage studies in 9th International Conference on NDT of Art Jerusalem Israel 25 30 May 2008 1399 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 19 Jacobs P Cnudde V Can X ray computed tomography contribute to cultural heritage and stone conservation through the non destructive monitoring of deterioration and restoration processes in Cultural Heritage Conservation and Environmental Impact Assessment by Non destructive Testing and Micro Analysis Van Grieken and Janssens eds A A Balkema Publishers Taylor and Francis Group London ISBN 90 5809 681 5 2005 pp 117 126 20 Duarte Rodrigues A The Circulation of Art Treatises in Portugal between the XV and the XVIII Centuries Some Methodological Questions In Tratados De Arte Em Portugal edited by Lda Scribe Produ es Culturais 21 42 Lisboa 2011 21 NUNES F Arte da
202. n el a o 1775 se produjo el terremoto de Lisboa afectando gravemente tanto al retablo barroco como al conjunto pict rico de la Capilla Mayor y que ha determinado las intervenciones restauradoras posteriores a esta fecha AV x DR i ud a 15 E SA gt Fig 1 Fotograf a de la nave central y Capilla Mayor de la Catedral de Badajoz Introducci n Significaci n metodol gica de la intervenci n restauradora La metodolog a de intervenci n en conservaci n y restauraci n de las pinturas murales de la Catedral de Badajoz se han estudiado pormenoriza damente en cada uno de los espacios de la capilla consiguiendo finalmente una lectura iconogr fica completa del ciclo decorativo destacando como elemento diferenciador de este conjunto respecto a otros de pintura mural la complejidad derivada de la diversidad en las t cnicas pict ricas de origen pintura a secco dorado y temple En la imagen 2 se puede observar la b veda realizada a secco 26 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 2 B veda y zona superior del Retablo con el grupo escult rico Barroco La Conservaci n de un escenario Barroco En el a o 2005 se diagn stico la necesidad de una intervenci n global de este espectacular escenario barroco Lo que lo hace significativo es que la complejidad de este conjunto nos orienta sobre un rasgo identificador de la decoraci n pict
203. n engasado de protecci n y en la realizaci n de la documentaci n gr fica de todo el conjunto Se procedi al estudio de la patolog a del muro y a una caracterizaci n de los azulejos para conocer su estado de conservaci n El tratamiento de conservaci n restauraci n de los azulejos ha gravitado principalmente en la limpieza de anversos y reversos desalaci n uni n de fragmentos con resina acr lica termopl stica diluida refuerzo m nimo y puntual por el reverso del azulejo en discontinuidades y puntos d biles con resina epoxi reintegraci n de p rdidas de soporte con mortero de cal y reintegraci n crom tica estas lagunas con pigmento sint tico azul aglutinado con silicato de etilo Finalmente tras la actuaci n en la estructura muraria y en los alfeizares de las ventanas pr ximas todos los elementos cer micos han sido repuestos a su ubicaci n original sobre una c mara ventilada construida al efecto y emple ndose mortero de cal tradicional En las im genes se ilustra a modo de secuencias todo el proceso seguido 104 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA E e ee we emo es ER MASA NAZAS Fig 4 Estado inicial de la obra tras el desprendimiento de diecis is azulejos Inmediatamente se procedi a la recogida y clasificaci n de todos los fragmentos y a la actuaci n preventiva de urgencia sobre el conjunto Fig 5 Estado en
204. n parte de su arquitectura PALABRAS CLAVE Patrimonio Cultural de las Catedrales Conservaci n y Restauraci n Pintura Mural ABSTRACT This article is based upon the study and intervention of the decorative Art s Conser vation and Restoration at the Badajoz Cathedral as a Baroque important scenography Cathedrals as living monuments have shaped European urbanism over centuries In this way Cathedrals are repositories of a great heritage wealth due to their history art collections historical archives and the Decorative Arts that integrate its architecture KEY WORDS Cathedrals Cultural Heritage Conservation and Restoration Mural Paintings Descripci n Hist rico art stica de la Capilla Mayor La Capilla Mayor de la Catedral de Badajoz est formada por un gran conjunto art stico cuyo elemento central es el retablo tabern culo barroco de 1717 labrado por Gin s L pez tambi n autor de la decoraci n de la b veda REYNOLDS VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 2005 287 y el conjunto de artes decorativas realizado por Alonso de Mures y con intervenciones posteriores de las cuales no nos consta documentaci n Este conjunto ayuda a generar una impresionante escenograf a barroca y lo confor man la decoraci n las paredes laterales y la b veda junto con el arco de acceso el escudo tallado y policromado y los balcones con rejer a de forja Imagen 1 E
205. ncontra Em Portugal observamos tr s tipologias diferentes quadrangular oitavado e poligonal O quadrangular o mais utilizado dos quais s o exemplos os tectos da Igreja de Campanha no Porto da Igreja do Antigo Convento do Salvador em Braga e da Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira O formato oitavado apresenta normalmente oito lados sendo dois deles maiores que os restantes Alguns exemplos deste formato s o a sala do Cabido na S do Porto e a Sala dos Duques no Pal cio de Vila Vi osa e a Capela de Nossa Senhora dos Rem dios em Freixo de Espada a Cinta Com menos frequ ncia observamos a presenca de tectos de formato poligo nal com muitos lados podendo ainda variar para outras formas dependendo do n mero de quadros O mais comum a forma octogonal que podemos ver no tecto de uma das salas da Quinta do Bairro em Lobrigos O tecto da Torre do Terrenho em Trancoso que pertence ao Solar dos Brasis representa um dos casos em que as laterais s o compostas por dezasseis pinturas formando um pol gono com dezasseis lados hexadecagono Nestas situa es o tecto normalmente est assente numa base quadrangular Esq 2 3 e 4 A conserva o dos tectos em pinturas em caixot es A conserva o de pinturas em tectos de caixot es sendo este patrim nio im vel sem acesso directo uma opera o complexa principalmente devido as especiais circunst ncias a que est o submetidos O estado de conserva o das pint
206. nde a Direc o Regional de Cultura do Norte DRC N e a Signinum analisaram as solu es tendo em conta as mais valias e os inconvenientes Para chegar a uma soluc o de consenso que valorizasse este patrim nio foram analisadas v rias quest es por um lado os vest gios possu am grandes zonas de lacunas logo o equil brio est tico do conjunto n o ficaria assegurado Para agravar esta situa o veja se o exemplo do tecto da capela do Ecce Homo que tinha o caixotao central destru do pela claraboia A outra quest o n o menos importante era que destino dar talha caso se optasse por deixar a pintura mural vista Onde seria depositada ou exposta Como seria preservada a mem ria daqueles altares e daquelas capelas com pletamente ornamentadas por talha dourada 43 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A oo a re e A a E 1 e Elk bo LS o VE To ay hat Figs 3 e 4 Imagens dos dois altares antes da interven o Depois de analisadas e discutidas todas as possibilidades e com o consenso de todos os intervenientes Santa Casa da Miseric rdia DRC N Signinum optou se pela solu o que garantia a continuidade de todo o esp lio sem alterar o aspecto actual e a mem ria presente das capelas Fig 5 Pormenor da pintura ocultada da capela do Senhor dos Passos 44 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA
207. nstrucci n la conservaci n y la demolici n Existen relaciones entre lo que ocurre en la conservaci n y restauraci n de un conjunto hist rico y la conservaci n y restauraci n de las artes deco rativas de la misma localidad C mo se relaciona la conservaci n de las artes decorativas aplicadas a la arquitectura con la propia conservaci n del monumento cuando este es un bien de inter s cultural Qu artes decorativas se catalogan actualmente Qu artes decorativas se declaran bienes de inter s cultural B 1 C Existen relaciones entre las din micas de conservaci n y destrucci n restauraci n y reparaciones copia y falsificaciones de las artes decorativas y la conservaci n o destrucci n del patrimonio cultural en general Se pretende hacer una reflexi n para comprender el lugar que ocupan en las din micas generales de la conservaci n y restauraci n del patrimonio cultural 83 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA la propia conservaci n y restauraci n de las artes decorativas aplicadas a la arquitectura adem s de abordar temas como la originalidad la historicidad la autenticidad de las artes decorativas aplicadas a la arquitectura o por el contrario la p rdida de historicidad su alteraci n degradaci n y falsificaci n como procesos de p rdida de su valor Se aplican criterios de respeto en la reparacion de estos bien
208. ntos pict ricos murales Fig 13 Vista final de la Capilla Mayor BIBLIOGRAF A DEL PINO C 2004 Pintura Mural Conservaci n y Restauraci n Editorial Dossat Madrid CALVO MANUEL A M 1997 Conservaci n y Restauraci n Ediciones del Serbal Barcelona FERRER MORALES A 1995 La Pintura Mural Ed Universidad de Sevilla Sevilla G RATE ROJAS I 2002 Artes de la Cal Ed Ministerio de Cultura Direcci n General de Bellas Artes y Archivos ICRBC ROMAN HERNANDEZ N 2004 Retabl stica de la Baja Extremadura siglos XVI XVIII Dipu taci n de Badajoz 255 260 2004 SOL S RODR GUEZ C TEJADA VIZUETE F 1986 Las artes pl sticas en el siglo XVIII En la Historia de la Baja Extremadura Tomo Il Badajoz DAL MONTE RENZO 1998 Morteros de consolidaci n para revestimientos pintados La l nea PLM Un nuevo Silicato para Pintura Mural en T cnicas de Conservaci n en Pintura Mural Actas del Seminario Internacional sobre Consolidaci n de Pinturas Murales celebrado en Aguilar de Campoo Palencia del 19 al 21 de Agosto de 1998 Fundaci n Santa M La Real Centro de Estudios del Rom nico Madrid 1998 pp 95 115 38 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA VVAA 2006 Monumentos Art sticos de Extremadura Tomo I La Catedral de Badajoz Junta de Extremadura 2006 113 117 TERR N REYNOLDS M T 2006 Tiempos del Barroco
209. ntroducao As especificas materialidades e 0 resgate das t cnicas de moldes e modelos de gesso se crucial para as obras de restaura o e conserva o de bens 152 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA im veis ornatos e estuques e ou m veis esculturas tamb m instrumento de difus o e da preserva o da obra em si e consequentemente tamb m do s artista s cuja import ncia parte integrante das nossas sociedades em alguns casos como na obra do Antonio Francisco Lisboa o Aleijadinho Machado de Castro ou Leopoldo de Almeida considerados marcos de identidade nacional e portanto patrim nio cultural A partir do s culo XVIII observamos que a maioria dos artistas e das oficinas utilizou processos tecnol gicos que englobaram a execu o do modelo a produ o de moldes e de moldagens a fim de construir o elemento final O material constitutivo mais difundido neste per odo foi o gesso Alexandre Giusti utilizou o para criar os modelos dos ret bulos da Bas lica do Convento de Mafra a partir de meados do s culo XVII Com objectivos semelhantes e em pocas distintas tamb m o utilizaram Machado de Castro Rafael Bordalo Pinheiro e Leopoldo de Almeida No campo da estucaria destacamos em Lisboa Jo o Grossi s culo XVIII e no norte do pa s a fam lia Meira s culos XIX e XX O Brasil no entanto n o chega a formar um contingente pr
210. o caso das argamassas de cimento Portland que n o se adequam a uma interven o de conserva o e restauro pela sua incompatibilidade f sica e qu mica com o azulejo hist rico Por vezes assiste se tamb m ao uso de receitas desenvolvidas a partir de experi ncias emp ricas que enfatizam o processo de aplica o mais do que as propriedades de compatibilidade e durabilidade considerado que uma argamassa ideal para a colmata o de lacunas volu m tricas em azulejo deve responder aos seguintes requisitos ter boa ades o ao substrato cer mico ter dureza e densidade semelhantes ser quimicamente compat vel ter coeficientes de expans o t rmica e h dricas semelhantes ter boas propriedades de trabalho plasticidade secagem nivelamento etc per mitir a aplica o de camadas de cor e ou prote o ser dur vel ser revers vel ou retrat vel com impacto m nimo para o azulejo e ser de uso seguro para O conservador restaurador Por m a quest o se ser poss vel escolher um produto para a colmata o de lacunas em azulejos arquitet nicos que seja eficaz e dur vel e que nao interfira negativamente com o substrato cer mico mant m se A argamassa de hidroxicloreto de zinco pode responder a alguns dos par metros acima expostos Argamassas de hidroxicloreto de zinco Foi em 1855 em Fran a que S Sorel Sorel 1855 Nicholson 1992 desen volveu esta argamassa pela primeira vez Usada inicialmente como am lgama dent
211. o de deterioro Somos partidarios de una reflexi n cr tica de todas las aportaciones del debate sobre los principios y los contenidos te ricos de la conservaci n y restauraci n la restauraci n arqueol gica estil stica rom ntica cient fica critica objetiva y destacamos los principios te ricos y m s generalistas enunciados por Cesare Brandi Brandi 2002 que se basan en la necesidad de protecci n del patrimonio y en la b squeda de normas unificadas en favor del mayor respeto a la autenticidad En la b squeda de esas normas unificadas en la conservaci n restauraci n de la azulejer a aplicada a la arquitectura distinguimos dos cuestiones principales eUn primer asunto a abordar es la mencionada falta de reconocimiento de los valores hist ricos documentales art sticos o culturales del material cer mico ya sea como parte integrante del inmueble para el que fue concebido o bien como elemento que se incorpora en la historia material del edificio eUn segundo tema deriva de la superposici n de la patolog a del inmueble a la patolog a de las piezas Esta interrelaci n dificulta la identificaci n de 101 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA las causas de la degradaci n y la comprensi n de los procesos de deterioro que se suceden por lo que es necesario un equipo multidisciplinar y en determinados casos una intervenci n arquitect nica pr
212. o embrechado e a camada de regulariza o pr via dever utilizar se como consolidante um ligante hidr ulico inject vel de baixo peso espec fico base de cal natural isento de sais eflorescentes do tipo PLM AL A fase de limpeza de poeiras detritos e pequenos dep sitos dos embrechados s dever ser levada a cabo ap s a consolida o das argamassas e dos fragmentos constituintes Esta ac o concretiza se borrifando humedecendo com got culas os revestimentos limpando com pincel de pelo macio ou brocha de caiar fazer experi ncia pr via apanhando se a sujidade que vai caindo com uma esponja de forma 171 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA a evitar se uma grande acumula o nas zonas inferiores que promovam o excessivo humedecimento dos suportes Nos casos em que h necessidade de se aplicar um biocida tamb m por aspers o por ocorrerem coloniza es esta dever verificar se antes da limpeza atr s descrita com a anteced ncia adequada ao tipo col nia e aos tempos de actua o do produto a utilizar Todas as actividades e materiais descritos em linhas gerais dever o para al m de desenvolvidas por t cnicos habilitados ser ensaiadas e analisadas em zonas a designar antes de se iniciarem em toda a extens o do conjunto Silva 2011 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGUIAR Jos TAVARES Martha VEIGA Maria do Ros rio Relat rio 216 01 NA
213. o foi seguida por Jorge Henrique Pais da Silva A atribui o das pinturas ao Mestre volta a ser feita por Reynaldo dos Santos e por Adriano de Gusm o Rodrigues 2000 464 Contudo mais recentemente Dalila Rodrigues considera a linguagem pict rica de Freixo bem mais simplificada a c pia o decalque a interpreta o e recria o da linguagem do mestre Rodrigues 2000 468 Na sua linha interpretativa ao ret bulo da igreja matriz de Freixo de Espada Cinta al m de uma un nime e infundamentada atribui o a Vasco Fernandes nada de preciso nem de rigoroso se tem adiantado Rodrigues 2000 463 Fig 2 Poss vel monograma com as iniciais AVF Esteve ent o o Mestre da Oficina de Viseu o Gr o Vasco qual este pol ptico estava atribu do presente de forma participativa na sua execu o pictural E ser que realmente na bolsa de um dos Reis Magos no painel com o mesmo nome o mestre e um dos seus disc pulos colocaram o monograma conjunto das iniciais dos seus nomes AVF ou tal combina o de letras poder ser apenas resultado de interpreta es tendenciosas de forma a que a quest o de atribui o se visse deste modo resolvida 175 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Indubit vel o facto de que Vasco Fernandes marcou profundamente os pintores que trabalharam com ele dando origem a um importante centro de fo
214. o setor Por m a possibilidade de adquirir os conhecimentos necess rios restaura o tenderia a transformar e a caracterizar esse indiv duo de acordo com os valores existentes nesse segmento Com isso a posse do conhecimento possivelmente adv m de uma intera o socioprofissional na qual objeto de trabalho e trabalhador interagem a partir de uma linguagem singular constitu da no cerne de um campo profissional espec fico 5 REFERENCIAS ALONSO Paulo H ARA JO Guilherme M T cnicas Construtivas Tradicionais em Minas Gerais Sitios Localidades e Oficios In CASTRIOTA Leonardo B lt lt Mestres Artifices da Construc o Tradicional Minas Gerais gt gt IPHAN Monumenta 2010 p 37 62 consulta 27 08 2011 http issuu com alexisazevedo docs caderno_memoria_mg BARONE Rosa E M Canteiro Escola trabalho e educa o na constru o civil S o Paulo Educ 1999 BERGER Peter L LUCKMANM Tomas A Constru o Social da Realidade 32 Ed Petr polis Vozes 2010 BRANDI Cesare Teoria da Restaurac o Cotia Ateli 2004 CASTRIOTA Leonardo B O Registro dos Mestres Artifices Preserva o do saber fazer da constru o tradicional In CASTRIOTA Leonardo B lt lt Mestres Artifices da Constru o Tra dicional Minas Gerais gt gt IPHAN Monumenta 2010 p 23 36 consulta 27 08 2011 http issuu com alexisazevedo docs caderno_memoria_mg CHUVA Marcia R R lt lt Investigando as restaura
215. o te rico para an lise dos dados obtidos na etapa de investiga o de campo Antes de tudo preciso definir se algumas 148 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA concep es metodol gicas necess rias compreens o do objeto de pesquisa de forma a enquadrar se no campo da educa o profissional e tecnol gica Na an lise a ser inferida imagina se que o trabalhador estudado domine compet ncias que o singularizam de outros de sua categoria como a habilidade para trabalhos detalhados a compreens o do funcionamento das t cnicas construtivas antigas o conhecimento da possibilidade de uso e da limita o dos materiais de constru o empregados nas edifica es dos s culos passados a posse de um senso art stico e est tico razoavelmente elaborado e tamb m uma voca o para trabalhos artesanais Sem desqualificar o individuo que atua na constru o civil convencional que tamb m constr i sua carreira a partir de experi ncias e conhecimentos espec ficos permitidos por sua atua o entende se que o profissional atuante na rea da restaura o necessita reunir alguns saberes que o qualificam para tanto Esse arcabou o de saberes seria o que ao mesmo tempo o modifica e o distingue dos outros membros de sua categoria profissional permitindo o afastamento da pr tica que lhes concer nente daquelas que s o comumente reconhecidas no segmento cons
216. oi integralmente executada com madeira comercialmente designada por TALY por ser uma madeira de durabilidade natural boa e possuir uma grande resist ncia a fungos e xil fagos De salientar o seu bom comporta mento mec nico desde que a humidade relativa envolvente esteja est vel As pe as foram fixas parede atrav s de buchas met licas anticorrosivas e var o roscado em a o inox O isolamento das madeiras com a pedra e consequentes humidades e varia es de temperatura foi assegurado atrav s da aplica o de uma tela isolante poli ster metalizado e polietileno extrudido Esta cumpre as normas EN ISO12086 1997 absor o sonora NP EN12086 1996 transmiss o de vapor de gua e obteve resultados positivos no ensaio t rmico de acordo com o boletim n 27 98 LNEC resultados que comprovam a sua efic cia A montagem do painel no local foi efectuada ap s uma pr montagem em oficina O processo de montagem foi todo manual e pe a a pe a Foram utilizados os orif cios j existentes evitando danos acrescidos na pintura e novos pontos de trac o O arejamento das madeiras no tardoz est assegurado por uma caixa de ventila o com aproximadamente 50 mm de espessura fig 18 77 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 18 Montagem do painel sobre uma estrutura onde foi introduzida a tela de isolamento TRATAMENTO DO ESTRATO PICT RICO Uma ve
217. ojectos de conservac o e restauro destacando se a recuperac o do Convento de Santa Maria do Bouro o Convento de Sao Joao de Tarouca a S de Braga e Pal cio do Freixo no Porto quadrifolio sapo pt 63 NDICE DE ARTIGOS OD NDICE DE AUTORES PROGRAMA O JU ZO FINAL DA CAPELA DE SAO VICENTE DA SE DO PORTO A PROBLEM TICA DE INTERVIR NUMA PINTURA DE GRANDES DIMENSOES E EM AVANCADO ESTADO DE DEGRADACAO LAST JUDGMENT FROM THE CHAPEL OF ST VINCENT IN OPORTO CATHEDRAL INTERVEN TION IN A DETERIORATED PAINTING OF LARGE DIMENSIONS AND ITS PROBLEMS ANA BRITO ANTONIO PEREIRA 1 CITAR Universidade Cat lica Portuguesa Porto Portugal Porto Restauro Conserva o e Restauro de Objetos de Arte Lda Porto Portugal 2 Arte amp Talha Conserva o e Restauro Lda Santa Comba Dao Portugal Cc 0000 0 eee eee eee eee eee 0000000000 Oss 0 00 0 000 0 00 0 BC 0 000 0 00 0 000 0 00 0 000 0 0 0 0 000 0 00 0 0000000 000 0 000 0000000000 0000 000000000 OC 00000000 000 0 HOH HO HHO HHO HEHE HOBO o HOB HHO 0 00000 0 00 0 00 0 0 00 0 0 0 0 0 4 0 0 0 006 RESUMO Este artigo descreve a interven o de conserva o e restauro realizada no painel de grandes dimens es Ju zo final atribu do aos s culos XVI XVII da capela de S Vicente na S do Porto O painel encontrava se em avan ado estado de degrada o biol gica principalmente podrid o c bica promovendo a deforma o das t buas e perda de material do supor
218. ol for training and education in conservation of cultural heritage 34 Task 4 aims to reconstruct gilded samples in laboratory using traditional recipes from historical treatises 20 22 and to design experiments for better understanding the physical chemical characteristics and behavior of gilding layers with particular emphasis on the imitation techniques of precious leaves 16 17 and layers Furthermore this task will incorporate artificial ageing tests aimed to better understand the influence of organic sizing layers on the stability of the reconstructed samples The study will create a complex informational background for doing a comparison between ancient original and imitations of gildings in Portuguese artifacts between 1500 and 1800 The involvement of foreign consultants with experience in gilded artifacts will allow a preliminary comparative study of the materials and their techniques of application and will offer access to gilded samples from Italy Germany and other European countries to be analyzed and compared with samples from Portugal The last phase T5 and T6 will be focused on the accomplishment of a series of Outreach activities aimed to disseminate the project s results A multime dia Open access tool 34 GILT Teller will be created and implemented for explaining the materials their origin provenance manufacturing techniques and degradation processes the techniques of gilding during history and their similarities
219. on portadores de signifi cados documentales etnogr ficos arqueol gicos arquitect nicos a veces art sticos y siempre tecnol gicos t cnicos y cient ficos e Hemos presentado algunos casos de conservaci n y otros de destrucci n Para evitar la devaluaci n de las artes decorativas se ha propuesto seguir la misma metodolog a y gesti n que se sigue con otros bienes culturales investigaci n conservaci n restauraci n difusi n y educaci n porque existen relaciones estrechas entre lo que ocurre en la conservaci n y restauraci n de un conjunto hist rico y la conservaci n y restauraci n de las artes decorativas de la misma localidad 94 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA eQuiz s no se pueda generalizar a partir de un caso concreto pero puede apuntar hacia temas de inter s y ser una llamada de atenci n en relaci n a otros CITAS Y REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS 1 Desde el a o 2001 se viene aplicando en esta localidad gaditana una metodolog a integral de Conservaci n y Restauraci n del Patrimonio Natural y Cultural Se trabaja de manera continuada en la conservaci n preventiva mediante programas de formaci n y difusi n Algunos proyectos realizados en esta localidad han sido El curso taller El Patrimonio Natural y Cultural y su conservaci n en 2005 y Los paisajes culturales en 2007 Fruto de estos cursos fue el libro V V A
220. ongo dos s culos A necessidade de interven o no patrim nio integrado tem colocado a descoberto essas altera es e remodela es S o in meras as interven es de conserva o e restauro em estruturas retabulares que colocaram a descoberto pinturas murais Apresentamos neste artigo exemplos dessas pinturas colocadas a descoberto pela Signinum no mbito de interven es de conserva o e restauro Igreja da Miseric rdia de Vila do Conde e Igreja de S o Domingos de Amarante Expomos tamb m alguns casos semelhantes que observ mos durante o projecto Douro Religioso implementados pelas respetivas par quias PALAVRAS CHAVE Talha Dourada Pintura Mural Conserva o e Restauro ABSTRACT The changing of the spaces in religious interiors has been ever present over the centuries The need for interventions in integrated heritage has disclosed to the public these changes and refurbishments Countless conservation and restoration works in retabular structures have led to the discovery of wall paintings In this article we present some examples of paintings discovered during the inter ventions performed by Signinum in particular the case of the Miseric rdia Church of Vila do Conde and the S o Domingos de Amarante Church We also present some similar situations that we were able to observe as part of the Inventory Project named Religious Douro KEYWORDS Gilded Wood Wall Paintings Conservation and Restoration 40
221. optou se pelo humedecimento controlado da contraface das madeiras com vapor de gua Esta metodologia permitia devolver madeira a forma original eliminando os abaulamentos e permitindo deste modo um desbaste manual das madeiras inutilizadas do tardoz e que correspondiam aproximadamente a 80 da espessura das t buas A consolida o do suporte desbastado foi efec tuada com o sistema de parquetagem que consiste na aplica o de pequenos segmentos de madeira da mesma ess ncia unidos entre si com adesivo PVA Fig 17 As fendas com desvio estrutural foram eliminadas atrav s da aplica o de segmentos de madeira Estes procedimentos foram aplicados nas madeiras 76 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA com graves problemas e em que n o era vi vel a sua consolida o devido ao desempenho das mesmas na estabilidade da obra Todos estes trabalhos foram efectuados na contra face nao colocando em risco a camada superficial As madeiras foram tratadas com um produto de ac o insecticida e fungicida com efeito curativo e preventivo Xilofene SOR 40 Profissional porque a poca era o produto comercializado que melhores garantias oferecia em termos de efic cia e de efeito residual A aplicac o foi feita a pincel e pontualmente a seringa Fig 17 Processo de parquetagem A fixa o do painel foi precedida da execu o de nova estrutura de susten ta o F
222. or differences the technologies for investigating them and the processes that the studied artifacts underwent in time The formal structure of the website will be designed based on a template M2 which structure will be used for tracing the standardized integrated protocol for analysis instrumental asset for characterization and valorization of gilding techniques original and authentication elements for gilding techniques and materials a glossary of terms and bibliographic references related to the description of the historical econo mical environment analytical characterization and conservation of the gilding techniques The second part of the Outreach activity will be a 5 day workshop on LS VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA visualizing molecular processes in works of art and the international conference on gilding techniques in Europe to be organized at the end of the project Innovative methodology on three case studies Miranda de Douro Vale de Figueira and Chapel of Albertas Preliminary results were obtained from the investigation of three gilded altarpieces Figure 1 in Portugal main altarpiece from Miranda de Douro Church XVII XVIIIth century 31 32 central and side decorations from the Albertas Chapel in the Museu Nacional de Arte Antiga in Lisbon XVIIIth century 35 36 and main altarpiece from the Vale de Figueira Church near Santar m XVIIIth c
223. oramento consistiu na coloca o de duas vigas de madeira de 10 x 20 cm correndo no sentido da maior dimens o da rea do por o imediatamente abaixo a Sala Federa o tendo apoio em pontaletes de madeira com 10x10cm a cada 2 30m O apoio dos pontaletes foi realizado atrav s de pe as de madeira de 23 x 7 5 cm de modo a distribuir a carga pelo piso VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 5 Escoramento do forro de estuque da Sala Federa o 4 Remo o dos pisos das salas do sobrado Depois da conclus o do escoramento foi realizada a remo o do assoalho das salas do sobrado ap s mapeamento rigoroso e identifica o das pe as tendo em vista que o trabalho de consolida o e refor o seria realizado pela parte posterior do forro que fica sob este piso Ap s identifica o e acondi cionamento as t buas foram depositadas em local protegido para evitar danos durante a execu o da obra Fig 6 Remo o dos pisos das salas do sobrado VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 5 An lise da camada de gesso sobre o estuque Conforme mencionado anteriormente foi colocada camada de gesso sobre o estuque durante interven o realizada em 1969 para a sua consolida o O exame desta camada revelou que a sua espessura atingia 4 cm em muitos pontos e por estar completament
224. orcio Salamanca 2002 Museus Gr o Vasco 2002 RODRIGUES Maria Dalila Aguiar Modos de express o na pintura portuguesa O processo criativo de Vasco Fernandes 1500 1542 Coimbra s n 2000 Disserta o de Doutoramento em Hist ria da Arte Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra SERR O V tor Hist ria da Arte em Portugal O Renascimento e o Maneirismo 1500 1620 Lisboa Editorial Presen a 2001 AGRADECIMENTOS Agradece se FCT pelo financiamento atrav s das bolsas com as refer ncias SFRH BD 70245 2010 e SFRH BPD 80852 2011 e do projecto ON FINARTS PTDC EAT HAT 115692 2009 DRCN Dire o de Servi os dos Bens Cultu rais em particular a Dr Adriana Amaral Laboratorio HERCULES Jos Mir o Cristina Dias Ana Cardoso e Lu s Dias empresa Porto Restauro C mara e Biblioteca de Freixo de Espada a Cinta Vitor Teixeira Rita Rodrigues pela estadia na casa de fam lia em Felgar CURR CULO DOS AUTORES B RBARA CAMPOS MAIA Investigadora do CITAR e doutoranda com bolsa de investiga o da FCT em Conserva o de Bens Culturais e licenciada em Arte Conserva o e Restauro pela Escola das Artes da UCP actualmente tem como principal interesse de investiga o a an lise dos estratos pict ricos relativos ao corpus de obra do pintor quinhentista portugu s Vasco Fernandes barbara camposmaia gmail com JOSE CARLOS FRADE Professor assistente convidado do departamento de Arte e Restauro da UCP doutorado em
225. ording measurements or analyses on samples using optical OM and scanning elec tron microscopy SEM atomic force microscopy AFM colorimetry X ray fluorescence spectroscopy XRF u FTIR and u Raman spectroscopy X ray diffractometry XRD micro Computerized tomography u CT biochemical analyses for identification of organic components in polychrome layers The surface characterization techniques such as OM SEM and AFM together with micro CT will create a complete system of investigation of gilded layers and interfaces at different scales Macro Micro and Nano 16 delivering analytical results in the form of images and videos to be successively used in the creation of the multimedia tool AFM 16 17 is a surface characterization technique that allows to scan and visualize as 2D and 3D images the surface pattern of the analyzed material together with measuring the roughness and other parameters of the surface The AFM is a tool with a great potential for surface characteriza tion in conservation as it goes to a sub nano level Three sets of images which represent 3 different interactions between the AFM tip measuring system and the sample surface can be obtained with each measurement the topography or height retrace images topographic images the changes in amplitude of the tip amplitude images and the tip sample dissipative force interaction phase images Micro CT 18 19 is a relatively recent technique useful for studying the
226. ou tenda que o jovem aprendiz dava os primeiros passos no conhecimento da profiss o A sua aceita o por parte do mestre implicava frequentemente a assinatura de um contrato entre este e o pai ou tutor do jovem no qual estavam consignadas cl usulas importantes para ambas as partes Entre elas destacavam se relativamente ao mestre a obrigatoriedade de ministrar o ensino da arte de dar alojamento vestu rio e alimenta o de n o poder despedi lo sem justa causa e de lhe dar assist ncia em caso de doen a Quanto ao aprendiz n o podia abandonar a oficina sem que o prazo acordado tivesse expirado e no caso de se verificar esta ocorr ncia ficava obrigado de pagar o sal rio do oficial contratado em sua substitui o era penalizado se causasse prejuizos ou roubasse e tinha por vezes de pagar uma quantia durante o tempo de aprendizagem tamb m se podia verificar o inverso isto o mestre pagar pelos servi os prestados MASCARENHAS 2008 p 38 155 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Em Portugal o processo de divisao de trabalho nas oficinas de escultura pode ser notoriamente apreendido na Escola de Escultura de Mafra coordenada por Alexandre Giusti a partir de meados do s culo XVIII A sua compet ncia era observada tamb m na habilidade em dirigir grandes equipas em grandes empreitadas de trabalho Podemos ainda afirmar que Giusti deixou outr
227. para al m da mais correcta do ponto de vista da tica de interven o m nima e da conserva o pois baseia se no conhecimento dos materiais e no dominio das t cnicas a utilizar aquela que garante melhores resultados em termos de durabilidade das solu es Mesmo quando a degrada o da argamassa de revestimento ou de suporte dos fragmentos atinge j um grau de degrada o profunda com ader ncia ou coes o deficit rias e face ao valor patrimonial em causa justific vel e defens vel a op o da conserva o atrav s de t cnicas de consolida o de argamassas Numa interven o de conserva o e restauro de embrechados o procedi mento de consolida o aut nomo e distinto da substitui o e da tecnologia de aplica o de argamassas de suporte Pretende se alertar para a complexi dade material e t cnica que envolve uma interven o em embrechados seja de car cter preventivo ou curativo e que dever ser desenvolvida e conduzida por t cnicos especializados com experi ncia na aplica o de consolidantes de argamassas de revestimento e ou decorativas Os consolidantes dever o ser usados quando as argamassas que suportam os fragmentos embrechados se encontram com falta de coes o Dever utili zar se um consolidante base de silicato de etilo aplicado por aspers o ou trincha Aguiar et al 2001 Quando se verificam destacamentos de camadas de reboco neste caso entre a camada que suporta os fragmentos d
228. para a marca o de um ponto de luz pupilas dos olhos l bios seios umbigo ou outras partes do corpo figs 9 e 10 Fig 9 Pormenor da execu o Fig 10 Pormenor da execu o de um rosto de um rosto sobre um fundo Nas representa es mais cuidadas a t cnica atinge maior apuro com mode la es mais suaves sem contudo abandonar o contraste crom tico fig 11 Observam se areas onde as cerdas d o textura pincelada espessa que alternam com outras mais lisas e finas onde se reflete a marca o dos veios de crescimento da madeira Atrav s das an lises n o foi poss vel caracterizar a camada de prote o final 12 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 11 Anjo alado onde se observa que o artista aprumou a representa o anat mica o movimento do corpo e o esvoa ar dos tecidos A prepara o vermelha que se nota na Saia branca poder resultar de altera o e desgastes do estrato pict rico ESTADO DE CONSERVA O Suporte A conjuga o de diferentes factores esteve na origem do avan ado estado de degrada o do suporte lenhoso observados aquando do levantamento do estado de conserva o do esp lio Embora o suporte tenha sido extra do do mesmo tipo de madeira a sua densidade e zona de crescimento varia tendo conforme o seu posiciona mento no espa o e fun es no conjunto resultado em patologias distintas
229. pos de fio de nylon com um n na extremidade inferior Ap s o endurecimento da resina a parte superior de cada grampo de nylon foi fixada na superf cie do gesso com um chuma o de estopa e gesso Estes la os foram amarrados aos tubos de a o para descarregar o peso do conjunto gesso estuque na estrutura met lica e A eae MY TA 4 ae M8 i Pra r Fig 11 Vista geral do forro consolidado com detalhe do la o de sisal para descarregar o peso do conjunto na estrutura met lica 10 Remo o do escoramento do forro Remo o do escoramento seguindo as especifica es dadas pelo calculista observando o estado de conserva o do forro 11 Restaura o da pintura decorativa Ap s a remo o de todo o faceamento em papel japon s do forro verifi cou se que o mesmo atingiu os objetivos do projecto protegendo a camada pict rica na maior parte do forro Foram confeccionadas e reaplicadas as partes faltantes do estuque foram obturadas as trincas e foi feito nivelamento com massa acr lica A pintura decorativa passou por reintegra o est tica com tinta acr lica 21 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figs 12 13 e 14 Processo de preenchimento de lacuna de elemento decorativo 12 Recomposi o dos compartimentos do sobrado A recomposi o do piso foi realizada conforme mapeamento efectuado compreendendo a execu
230. presente In IV Congreso del GEIIC Caceres 25 26 y 27 de noviembre pp 37 52 Calvo A 1977 Conservacion y restauracion Ediciones del Serbal Barcelona Documento de Nara 1994 Conferencia de Nara en autenticidad respecto a la Convencion del Patrimonio Mundial Gestoso y P rez J 1903 Historia de los barros vidriados sevillanos desde sus or genes hasta nuestros d as Archer M Huntington Sevilla Gonz lez Moreno Navarro A 2003 El proyecto de restauraci n Editorial Munilla Ler a Madrid Gonzalez Varas I 1999 Conservaci n de bienes culturales Teor a historia principios y normas C tedra Madrid LEY 14 2007 de 26 de noviembre del Patrimonio Hist rico de Andalucia 112 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Lupion J J 1996 En las intervenciones sobre conjuntos arquitect nicos son los azulejos una piel a sacrificar In XI Congreso de Conservaci n y Restauraci n de Bienes Culturales Castell n 3 6 octubre 1996 Tomo Il pp 865 a 868 Lupi n J J 2008 Cer mica In G mez Pi ol dir La iglesia de San Rom n Historia y proceso de restauraci n Ed Lametro Fox S L Sevilla pp 116 131 Lupi n J J et al 2009 Ceramic Terminology an approach to a basic glossary about dete rioration factors and pathology In International Seminar Conservation of glazed ceramic tiles Research and practice
231. principal voltada para obras de preserva o do patrim nio arquitet nico 147 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Quanto ao conhecimento detido pelos profissionais referidos de se espe rar que o saber adquirido em boa parte dos casos desenvolveu se como comumente ocorre na constru o civil Segundo ALONSO ARAUJO 2010 48 a rela o de transmiss o do conhecimento o qual se d prioritariamente pela rela o mestre aprendiz baseada na observa o de outros trabalhadores em atua o e no cotidiano do canteiro de obras Nesse quadro de transmiss o de conhecimento ao mesmo tempo semelhante pelo m todo de aprendizado mas distinto pelo car ter do servi o a ser reali zado nas restaura es preciso compreender por que alguns trabalhadores da constru o civil acabaram seguindo um caminho diferenciado adquirindo assim uma qualifica o distinta dos demais profissionais da rea importante considerar tamb m que somente o contato com as t cnicas construtivas do passado talvez n o seja o fator determinante nesse quadro haja vista que em locais onde s o encontrados im veis constru dos at a primeira metade do s c XIX a arquitetura antiga coexiste com a praticada ap s esse per odo O car ter de rememora o de um passado distante representado na imagem de im vel antigo restaurado pode ser um dos motivos a influenciar a escolha dest
232. que ressalta a tecnologia de constru o e constitui o dos ornatos A reduzida ou quase inexist ncia de documenta o sobre a atribui o dos tectos analisados levou a autora a enveredar pela an lise formal dos esquemas ornamentais os programas deco rativos as iconografias as composi es figurativas e tem ticas semelhantes como m todo para atribui o da autoria dos trabalhos a Grossi Fig 10 Ressaltamos contudo a import ncia do croqui nas oficinas e obras de estuca ria que obrigatoriamente precedia a sua execu o ornamental Provavelmente um esbo o reduzido era realizado e posteriormente era executado em escala natural para ser transportado para a superf cie para receber os ornatos criados por meio da modelagem ou reproduzidos por meio de moldes j existentes Os oficiais da estucaria antes de confeccionar o molde precisavam res ponder a algumas quest es importantes como o n mero de pe as a serem copiadas tipo de desmoldante adequado a complexidade do modelo o n mero de tacelos necess rios para a sua apropriada execu o e a facilidade de remo o do mesmo sem degradar a moldagem 159 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Ap s a Revolu o Setembrista de 1836 foram criadas duas Academias de Belas Artes uma em Lisboa e outra no Porto No contexto desta reestrutu ra o a faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisbo
233. r da capa verde Fig 6 d observa se uma segunda camada verde clara que corresponde cor actualmente observada superf cie da pintura Vermelhos Fig 7 Anuncia o fotografia com luz vis vel ainda durante a interven o de conserva o e restauro a decorrer em Marco de 2012 As reas de cor vermelha tabela 3 foram executadas atrav s da aplica o de duas camadas dessa cor sendo a inferior constitu da principalmente por um pigmento vermelho podendo conter ainda alguns gr os de pigmento negro e a segunda superf cie uma camada correspondente a um glacis feito base de um corante vermelho No entanto not ria uma diferen a entre os cortes das amostras de algumas nu pinturas Assim nos cortes das amostras recolhidas da Anuncia o Pris o de Cristo Calv rio e Ressurrei o vis vel uma camada branca em geral 184 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA muito fina imprimitura entre a prepara o e a primeira camada crom tica vermelha Em Anuncia o recolheram se amostras do tapete e da cortina da cama a direita da Virgem tendo se verificado a exist ncia de imprimitura no primeiro caso e no segundo n o Efectivamente esta situa o pode ocorrer dentro da mesma pintura Fig 7 Tabela 3 Cortes estratigr ficos das amostras recolhidas de reas de cor vermelha MICR
234. r este consistir num estrato muito fino A camada de prepara o vis vel nas estratigrafias de tom acastanhado com part culas transl cidas ainda que em cinco estratigrafias se possam observar a exist ncia de uma camada laranja acastanhada sobreposta Esta camada aparece sobreposta camada castanha sendo que as medidas variam entre 20 um Poder o ter existido algumas velaturas antes da elabora o da cor propriamente dita Inicialmente a observa o da camada de prepara o nas estratigrafias relativamente as caracter sticas f sicas e qu micas levava a crer que se tratava de uma camada rica em aglutinante por se observar um material transl cido podendo ser cola de coelho ou leo notando se tamb m algumas part culas de pigmento terra e um pouco de c lcio Ap s a realiza o dos testes histoqu micos esclareceu se a sua composi o verificando se a presen a de prote nas sendo o aglutinante cola animal Fig 3 Fig 3 Microfotografia de corte transversal da pintura S Jo o Baptista com soldados e cobradores de imposto correspondente ao chap u branco Amostra n 1 foto Dr Jorgelina Martinez e Dr Sandra Saraiva 1 Camada castanha transl cida verificou se a presen a de cola animal como aglutinante atrav s do teste de fucshina cida 2 Camada castanho alaranjada 3 Camada branca irregular 211 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA
235. r indesejavelmente com alguns desses compostos como o carbonato de c lcio na interface entre a argamassa e o azulejo prejudicando a sua ader ncia e possivelmente o pr prio substrato cer mico Esta comuni ca o debru a se sobre esta interface e discute as compatibilidades f sicas e qu micas dos referidos materiais O estudo incluiu ensaios de compress o 115 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA flexao e corte em amostras de argamassa e azulejos A possibilidade de cris taliza o impregna o e reac o na interface foi analisada via microscopia ptica MO e electr nica de varrimento MEV Crit rios para a conserva o e restauro do patrim nio azulejar colmata o de lacunas volum tricas Existe alguma bibliografia sobre materiais usados na colmata o de lacunas de objectos cer micos n o arquitet nicos Buys 1993 Williams 2002 e uma grande quantidade de solu es dispon veis para o seu restauro Estes materiais s o frequentemente considerados compat veis com o substrato cer mico produzem um efeito visual apraz vel e envelhecem compassadamente em ambientes museol gicos No entanto exibem muitas vezes um deficiente comportamento em ambientes arquitet nicos Dada a falta de estudos e desenvolvimento de materiais adequados a este pro blema frequente observar se o emprego de materiais da rea da constru o civil como
236. r ser suportada pela camada pict rica danificando a Capriotti Laccarino 2004 A tela utilizada pelos artistas Segundo o manuscrito an nimo de finais do s culo XVI Regras para pintar que parece resultar directamente da experi ncia pr tica de um pintor an nimo de finais do s culo XVI Bruquetas 1998 33 44 havia determinados tecidos que os artistas consideravam mais adequados para a pintura a leo e que muitas vezes recebiam a sua designa o de acordo com o seu local de produ o Um desses suportes era o linho adamascado ou mantel toalha de mesa ou de altar geralmente em linho cuja produ o se destinava principalmente ao consumo dom stico e se caracterizava por ser uma sarja irregular de duas faces revers veis com desenhos geom tricos complexos que emergiam num dos lados opacos num fundo brilhante e do lado oposto de modo inverso Os mais comuns formavam desenhos de losangos ou quadrados al m de existirem imagens mais complexas com figuras e formas vegetais Figs 1 199 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A Fig 1 Exemplos de telas em mantel cujas obras s o atribu das a pintores portugueses nomeadamente Francisco Correia Ae B e Vieira Portuense C C Este tipo de tecido j era conhecido na Idade M dia sendo a Alemanha e a Flandres os principais produtores da Europa fornecendo Veneza onde se inicia a sua u
237. rados urbanos e casas de ch cara como a edifica o que abriga o Museu Casa de Rui Barbosa Com a funda o da Imperial Academia de Belas Artes pelos membros da miss o francesa arquitetos brasileiros passaram a ser formados de acordo com padr es est ticos vigentes na Europa o que favoreceu a renova o das solu es arquitet nicas com o predom nio da clareza construtiva e da sim plicidade das formas alinhando novas demandas de conforto Assim que o gosto neocl ssico foi adotado na arquitetura oficial e tamb m nas resid ncias da elite carioca As fachadas incorporaram o repert rio classicizante com embasamentos pilastras entablamentos e front es triangulares Os telhados foram encobertos por platibandas decoradas com almofadas balaustres vasos e compoteiras de lou as do Porto ou figuras de m rmore representando as esta es do ano os continentes ou as virtudes por exemplo As plantas buscavam maior simetria e as diversas posturas municipais que a partir de 1830 fixavam as alturas dos p s direitos alteraram a propor o dos espa os internos A din mica da vida social abriu outros espa os de receber salas de m sica salas de jantar capelas definindo de forma mais n tida as reas sociais intimas e de servi o VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA As superf cies arquitet nicas receberam tratamentos mais trabalhados m rmores t buas
238. ransformado ao mesmo tempo por sua pr tica na cons tru o civil e pelo meio no qual est inserido Nessa perspectiva o segmento profissional e a localidade onde os indiv duos pesquisados se inserem teriam incisiva influ ncia sobre o caminho a ser seguido Pois diante da inexist ncia 149 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA de certas condi es necess rias ao aprendizado do trabalho de restauro como a pr pria exist ncia de edifica es a serem restauradas e de profissionais especializados na rea talvez n o surgissem oportunidades que possibilitariam ao trabalhador se aproximar da restaura o 4 CONSIDERA ES FINAIS Diante das perspectivas de pesquisa tem se o entendimento inicial de que os factores que conduzem a trajet ria profissional dos trabalhadores para o campo da restaura o e n o para os demais da constru o civil em Ouro Preto MG s o fruto de uma inter rela o entre as oportunidades profissionais e os saberes dispon veis a serem apreendidos Sendo assim o caminho seguido por este indiv duo se caracterizaria por uma converg ncia entre habilidades possu das e um ambiente gerador ambiente este possivelmente relacionado com locais que disp em de im veis antigos Desta forma o trabalhador inicia sua carreira comumente como qualquer agente da constru o civil exposto aos mesmos percal os comuns a todos os profissionais d
239. ras do tecto em caixotoes da Igreja da Miseric rdia de Arouca Cada t bua corresponde a uma pintura individualmente E io Em tectos com forma plana s o mais usadas as t buas dispostas em extens o O tecto da sacristia do Convento dos Capuchos em Guimar es Fig 6 um exemplo relevante desta t cnica O uso de t buas justapostas pode servir de suporte a duas ou at tr s pinturas Neste tipo de tectos as molduras t m uma fun o meramente decorativa permitindo inclusivamente a divis o 213 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA das pinturas Estando fixas apenas s t buas de madeira verificamos que as molduras n o exercem qualquer tipo de apoio estrutural Fig 6 Pormenor do tecto da sacristia do Convento de Santo Ant nio dos Capuchos Foto tirada durante a montagem em que permite perceber o modo de disposi o das t buas estando em extens o foto C L I C R As linhas a tracejado assinalam a separa o Fig 7 Tecto da nave do Convento de Santa QUIT Clara no Funchal Fotografia Propriedade da Secretaria Regional da Cultura Turismo e Transportes Dire o Regional dos Assuntos Culturais Divis o do Patrim nio Cultural Autor Roberto Pereira das t buas Observ mos que em alguns casos foram utilizadas t buas corridas permi tindo s pr prias molduras criar a divis o dos quadros exemplo deste caso o t
240. re de 2000 de la Direcci n de Bienes Culturales por la que se incoa procedimiento para la inscripci n con car cter espec fico como Monumento a la Parroquia y se forma su expediente en el Cat logo General del Patrimonio Hist rico Andaluz B O J A de 28 de octubre de 2000 num 124 p g 16 543 Hay situaciones en las que se llevan a cabo restauraciones 5 que no respe tan los originales Este es el caso de estas intervenciones que desvirt an las pinturas decorativas antiguas conllevando el deterioro o p rdida de las artes decorativas aplicadas a los muros Se muestra la mala praxis de la restauraci n de las pinturas murales de la Capilla del Nazareno de la misma parroquia 90 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Figuras 34 35 36 37 Detalle de pinturas murales Contraste entre la calidad de las pinturas antiguas y las actuales Figuras 38 39 Capilla de la Parroquia Nuestra Se ora de la O Rota C diz Un ejemplo de las artes decorativas cer micas son las que existen en la Capilla de San Francisco donde las cer micas aplicadas al muro en el siglo XVIII son imitadas en el siglo XX form ndose nuevos paramentos 7 n 4 PEC EDO Pm a aE e E E S a il Pee SS ee L a _ pe E fee Figura 40 41 Cer mica original de Delf siglo XVIII Capilla de San Francisco 31 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAUR
241. ria foi mais tarde adaptada conserva o e restauro de materiais p treos 116 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA referida na bibliografia da especialidade como Sorel s cement e definida como um material capaz de atingir grande dureza sendo obtida pela mistura e reac o de xido de zinco com cloreto de zinco em solu o aquosa ZnCl 4ZnO 5H 0 a Zn OH Cl H O Com base nesta f rmula v rias reformula es s o encontradas ao longo das d cadas na literatura Hopkins 1906 Thornton 1998 com varia es em rela o por exemplo estequiometria dos reagentes e percentagem de agregados adicionados como areia siliciosa ou calc rio Dependendo da estequiometria dos reagentes diferentes compostos de hidroxicloreto de zinco podem tamb m ser obtidos W Millar no seu manual Plastering Plain and Decorative Millar 1897 refere o uso desta argamassa em conserva o e restauro advertindo para a sua r pida reac o qu mica e para a dureza que atinge Sugere contudo a adi o de materiais p treos pulverizados p de m rmore ou outras pedras calc rias como agregados e ocres para aproxima o de cor superf cie original As referidas argamassas foram utilizadas de forma mais ou menos constante no restauro de pedras naturais desde o final do s c XIX no Reino Unido Holanda e Estados Unidos da Am rica at pri
242. rica en las Catedrales esto es de grandes espacios con solidados a lo largo de los siglos como es la suma de hasta cinco espacios diferenciados con sus cinco ciclos pict ricos De una parte la b veda superior con decoraci n figurativa de ngeles y casetones Por otra el arco de acceso a la capilla con decoraci n floral y cabezas de ngeles con t cnica de dorado y policromadas A continuaci n las columnas de acceso a la capilla y sobre las que arranca el arco Y finalmente los paramentos laterales hasta una altura de 4 metros con una decoraci n en l neas verticales y los paramentos laterales a partir de los 4 metros hasta los 9 metros despiece en ladrillos con decoraci n floral enmarcando la ventana La conservaci n y restauraci n de las pinturas decorativas que abarcan unos 240 m consisti en la consolidaci n del soporte DEL PINO 2004 191 fijaci n 27 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA de las capas pictoricas limpieza de la superficie y repintes y reintegracion de la pintura mural Si comenzamos por la descripci n de las b vedas las pinturas decorativas presentan un espacio dividido por simulaci n de molduras y guirnaldas florales barrocas Un coro de ngeles ocupa el espacio central y a ambos lados de manera sim trica la representaci n del cordero m stico cuyo tema se repite en el escudo de la clave del arco que da acceso al pr
243. rma o e de produ o regional pela d cada de vinte do s c XVI Rodrigues 2000 Neste mbito torna se essencial a realiza o de um estudo material da obra para uma tentativa de afirma o da Oficina que as executou bem como asser o dos artistas intervenientes na sua concretiza o O trabalho que aqui se apresenta insere se num projecto doutoral intitulado Vasco Fernandes Do Mito Realidade Material Estudo T cnico e Conservativo das Camadas Pict ricas e da continuidade a um estudo j realizado Calvo 2004 por especialistas do Centro de Conserva o e Restauro da Universidade Cat lica Portuguesa CCR UCP a pedido do Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico IPPAR Este ltimo contemplou o estudo do estado de conserva o das pinturas e a realiza o de alguns exames de rea e de ponto Deste modo e num sentido de complementaridade considerou se perti nente em Mar o Abril de 2012 juntamente com a equipa t cnica do Labora t rio Jos de Figueiredo do Instituto dos Museus e da Conserva o LJF IMC e laborat rio HERCULES da Universidade de vora proceder se realiza o de exames por reflectografia de infravermelho IV e a um levantamento de amostras mais exaustivo com o objectivo de se efectuar um estudo mais apro fundado da t cnica de execu o das pinturas e dos materiais que constituem os estratos pict ricos Neste sentido o estudo material das pinturas permitir perce
244. rocedimentos baseia se na informac o relatada no relat rio enviado pelo laborat rio e na troca de informac o complementar O exame por microscopia ptica foi realizado com luz visivel e UV no modo de reflex o e no modo de transmissao O estudo dos materiais org nicos foi iniciado pela espectroscopia de infra vermelho com transformada de Fourier utilizando um acess rio de reflect ncia total atenuada FTIR ATR seguindo se a cromatografia gasosa acoplada a espectroscopia de massa GC MS Foram ainda realizados testes de colora o para localizar o material proteico nas sec es transversais das amostras usando o negro de amido 10B e a fucsina cida 6 9 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A identificac o dos pigmentos foi efectuada recorrendo a FTIR ATR e a microscopia electr nica de varrimento com espectrometria de energia dis persiva de raio X associada SEM EDX An lise dos resultados A partir dos resultados anal ticos obtidos percebeu se que a preparac o vermelha constituida pelo ocre vermelho carbonato de c lcio branco de chumbo e em concentrac o relativamente reduzida a terra de sombra tendo o leo de linha a como aglutinante Apresenta uma s camada em que a espessura vari vel e a superf cie caracteriza se por ser lisa sugerindo ter sido polida fig 6 Na mat ria crom tica das quinze micro amostras foram identif
245. rovadas suas habilidades t cnicas ele recebia uma carta de habilita o N o havia um processo de forma o ou capacitac o regular mas apenas um treinamento pr tico dentro das oficinas Conforme o tempo e a experi ncia t cnica adquirida estes auxiliares ou aprendizes se consolidavam como oficiais As pr ticas de aprendizagem por heranca ocorridas com frequ ncia em Portugal nao sao corriqueiras em Minas Gerais no entanto apontamos a relac o entre Manuel Francisco Lisboa e seu filho Ant nio Francisco Lisboa Podemos afirmar que Aleijadinho teria despertado para a arte gracas ao continuo contato com seu pai fato evidenciado nas in meras obras em que ambos trabalharam Ainda n o foram encontradas refer ncias que comprovem o uso das etapas do processo escult rico modelagem molde moldagem e escultura final por Ant nio Francisco Lisboa e sua oficina Entretanto o diretor do Museu de Arte Sacra da Matriz do Pilar Sr Carlos Jos Aparecido de Oliveira afirma que as duas pe as em barro cozido pertencentes ao acervo desta institui o museol gica situada em Ouro Preto teriam sido atribu das ainda nos anos 1990 a Aleijadinho pela historiadora de arte Myriam Ribeiro De modo a escla recer cabalmente esta quest o est o em curso diversos exames laboratoriais a v rios fragmentos recolhidos no Centro H rcules da Universidade de Evora o que poder revelar se fundamental no aporte de novas informa es Fig 13 Sab
246. rroca de que o C u desce Terra mostrando imagens aos crentes As pinturas de tectos em caixot es integram se no esp rito barroco da poca em que as Igrejas eram um verdadeiro espa o c nico revestidas das mais variadas formas art sticas como ret bulos azulejos p lpitos e in meras esculturas Todo este conjunto traduz a verdadeira ess ncia do estilo com o objectivo de sensibilizar e comover o observador O Conc lio de Trento reorganizou a Igreja que se tornou mais r gida e tamb m mais coesa dotada de maior esp rito cr tico proibindo aspectos her ticos ou impuros que pudessem sugerir interpreta es erradas por parte do crente ou suscitar d vidas A primeira metade do s culo XVII fase inicial da pintura em caixot es em Portugal traduz esta atitude tentando apresentar mais objectivamente temas religiosos Contudo as regras religiosas repercutiram se na Sociedade Crista ao longo do s c XVII deixando testemunhos na arte Para os protestantes a pr tica era iconoclasta mas para os cat licos importava vencer uma luta entre esclarecidos e obscurantistas Assim as manifesta es art sticas segundo a interpreta o de alguns autores s o um jogo de luzes e sombras reflexo da sociedade Os cat licos usaram imagens para esclarecerem e melhor informarem os crentes A ilustra o dos tectos relaciona se com este facto correspondendo a uma atitude religiosa predominante na poca procurando que os tectos contive
247. rsiguen evaluar los criterios de reintegraci n de las lagunas sobre una obra cer mica y sus resultados nos permiten elegir como id neo el material cer mico para la reintegraci n de piezas que faltan y como t cnica la cuerda seca para su pervivencia sem ntica aspecto y funcional estructura Pero cuidamos de no cometer un falso hist rico ni un perjuicio est tico al restablecer su unidad crom tica por lo que la reintegraci n ser reconocible en una visi n pr xima e invisible desde cierta distancia Se ha rea lizado un proceso de simplificaci n al no a adir escalas luminosas en los tonos De este modo se pretende respetar la autenticidad de la obra original su valor documental en cuanto que las partes a adidas se reconocen como tales 108 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 10 Ensayos de idoneidad mediante criterios de diferenciaci n en la aplicaci n del color a propuestas de reintegraci n de la laguna mediante un tono neutro arriba izquierda b mediante un rigatino arriba derecha y c los nuevos azulejos siguen la t cnica de la cuerda seca estableciendo el contorno discontinuo como criterio de discernimiento los azulejos originales tienen la l nea continua Otro aspecto al que enfrentarnos es la p rdida del elemento figurativo desaparecido y c mo realizar su reintegraci n En este caso particular la r
248. rte 3 ed Madrid Cuadernos Arte C tedra Instituto del Patrim nio Historico Espa ol 2002 MARKL Dagoberto Os ciclos das oficinas a iconograf a In PEREIRA Paulo dir Hist ria da Arte Portuguesa Lisboa C rculo de Leitores 1995 vol II MARKL Dagoberto PEREIRA Fernando Ant nio Baptista Hist ria da Arte em Portugal O Renascimento Lisboa Publica es Alfa 1986 vol 6 CADERNOS DE CONSERVA O E RESTAURO CCR O Ret bulo Flamengo de vora Lisboa Instituto dos Museus e da Conserva o 2008 2009 vol 6 7 ORTI Maria Angustias Cabrera Los m todos de an lisis fisico quimicos y la historia del arte Granada Universidade de Granada 1994 REIS SANTOS Lu s Estudos de Pintura Antiga Lisboa Edi o do autor 1943 REIS SANTOS Lu s Vasco Fernandes e os Pintores de Viseu do S culo XVI Lisboa L R Santos 1946 RODRIGUES Dalila Arte Portuguesa Da Pr hist ria ao S culo XX A pintura num s culo de excep o 1450 1550 S 1 Fubu 2009 vol 6 RODRIGUES Dalila Gr o Vasco Lisboa Al theia Editores 2007 RODRIGUES Dalila coord Gr o Vasco e a Pintura Europeia do Renascimento Lisboa Comiss o Nacional para as Comemora es dos Descobrimentos Portugueses 1992 188 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA RODRIGUES Dalila Gr o Vasco e a Pintura Portuguesa do Renascimento c 1500 1540 Salamanca Cons
249. rte em tela tamb m se generaliza o uso de outros produtos mais flex veis como a terebentina de Veneza e a aplica o de leos essenciais como o de terebentina o de petr leo e o de lavanda A combina o destes leos essenciais com resinas suaves acaba por criar vernizes mais flex veis e por isso mais adequados pintura sobre tela Do mesmo modo substituem se progressivamente os vernizes gordos e com isso as resinas r gidas copal e mbar utilizadas pelos flamengos o que leva a uma nova apar ncia da pintura sobre leo Bruquetas 2002 259 273 Quanto ao efeito din mico e vibrante da superf cie pict rica o suporte assume ainda outra influ ncia fulcral As telas em espinha de peixe ou em brim com as suas superf cies speras permitem um arrastar da cor interrompido pela disposi o dos fios que contribui para um efeito vibrante e esfumado intencionalmente provocado pelos artistas Com o mantel a escolha parece ter sido mais ditada pelas suas grandes dimens es que possibilitaram a sua adapta o a obras como as telas de altar Bruquetas 2002 259 273 Em Portugal Atrav s da pintura a Igreja Cat lica refor a a imagem de institui o forte e gloriosa promovida pela Contra Reforma e pelo Conc lio de Trento Com o reinado de D Jo o V per odo de grande prosperidade a centraliza o pol tica que culminou com o absolutismo r gio de origem divina refor a a valoriza o da imagem associando a art
250. rtes Decorativas Aplicadas a la Arquitectura paralelamente a la propia gesti n del patrimonio local que comprenda no solo la reparaci n est tica sino tambi n la investigaci n la catalogaci n y exposici n la propia conservaci n y restauraci n adem s de su difusi n en ste mbito PALABRAS CLAVES Conservaci n Restauraci n Bienes Culturales Artes Decorativas Conjunto Hist rico Patrimonio Monumental Patrimonio Arqueol gico Patrimonio Etnogr fico Arquitectura ABSTRACT This paper aims to report the implementation of a complex and innovative methodology that allows to approach the close relationship between Decorative Arts applied to architecture and the Local Cultural Heritage system With this methodology we propose the management of the conservation and restoration work in parallel in time with the management of cultural heritage in order to encompass the followings tasks esthetics conservation cataloging exhibition including its diffusion and use to education KEYWORDS Conservation Restauration Cultural Heritage Decorative Arts and Monuments and Sites Archaeological Heritage Etnographic Heritage and Architecture 82 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Introducci n El Sistema patrimonial Las artes decorativas constituyen una parte importante del Sistema Patri monial de una localidad Realizadas con materiales muy var
251. rutarlo ahora y de preservarlo como un derecho de las futuras generaciones Por tanto en el caso de los conjuntos cer micos la problem tica que habre mos de abordar en las actuaciones sobre los materiales cer micos aplicados a la arquitectura se desdobla en dos vertientes intimamente relacionadas y que podemos resumir en la supeditaci n al inmueble que los alojan es decir 1 Esta subordinaci n se observa en el concepto de autenticidad de los propios bienes inmuebles que los soportan y llegan a supeditarse a los valores arquitect nicos esenciales como el espacio la luz o los aspectos relacionados con los sistemas constructivos etc 2 La pervivencia del material cer mico no depende solamente de sus valo res hist ricos art sticos documentales y simb licos sino que se hace necesario restablecer su funcionalidad para su continuidad Asi se han producido numerosas intervenciones en inmuebles que siguiendo una restauraci n del espacio arquitect nico han eliminado las piezas cer micas que se mantenian dignamente en su interior en aras de una autenticidad pr stina del edificio Otras intervenciones han sido realizadas bajo un criterio de restauraci n estil stica reponiendo piezas perdidas o sustituyendo con juntos cer micos completos por unos m s rejuvenecidos Del mismo modo tampoco una conservaci n mas purista o romantica garantiza la transmision futura de ciertos materiales cer micos en un progresivo estad
252. s de crescimento econ mico do pa s uma vez que por muito tempo foi um dos setores produtivos respons veis por alavancar os ndices de empregabilidade aferidos pelo Ministerio do Trabalho De um modo geral se percebe certo preconceito em rela o constru o civil seja enquanto campo de pesquisa no meio acad mico seja quando se objetiva trat la como setor produtivo de cunho industrial gra as a sua depen d ncia do uso da for a f sica e do gesto artesanal do trabalhador que prevalecia as inova es tecnol gicas TOMASI 1999 22 necess rio observar que a constru o civil n o acompanhou o mesmo per curso de industrializa o visto em outros setores produtivos Nela prevaleceu em sua maioria o trabalho manual e o emprego de m quinas de pequeno porte ao mesmo tempo em que n o houve uma adequa o similar organiza o do trabalho percebida na ind stria Tendo em vista as caracter sticas peculiares do setor ainda pouco se sabe sobre os agentes respons veis pela execu o de obras no sentido de compreender quais as particularidades do seu saber a sua intera o com os outros membros de sua categoria e a sua adequa o as tarefas empreendias nos canteiros 144 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA O trabalhador da constru o civil difere bastante da m o de obra encontrada em outros setores produtivos ligados actividade industri
253. s destacamentos e desgaste para al m de grandes zonas de lacunas 2 2 Fixa o da folha de ouro e policromia Fig 5 A fixa o teve como principal objetivo conservar o material de revestimento dos elementos decorativos isto permitiu que se procedesse ao desmonte do ret bulo sem que ocorresse perda do material que apresentava deficiente fixa o ao suporte 56 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 6 6 07 15 36 y 2 Fig 5 Pormenor da fixa o Fig 6 Aspeto geral do muro da folha de ouro de suporte do ret bulo Esta opera o foi executada com dispers o aquosa de resina acr lica Acril dilu da em agua a uma concentra o de 50 aplicada com recurso a seringa e pincel pequeno por ter sido o processo que mostrou maior efic cia Para melhorar o resultado desta operac o foi necess rio efectuar uma limpeza superficial pontual bem como recorrer utilizac o de um tensioativo gua e lcool et lico 2 1 de forma a reduzir a tens o superficial para melhor penetrac o do adesivo 2 3 Desmonte do ret bulo A desmontagem foi realizada lentamente peca por peca mantendo sempre escoradas e protegidas as pecas da parte inferior do ret bulo Fig 6 Este desmonte foi executado ap s o levantamento gr fico e fotogr fico utilizando ferramentas manuais 2 4 Limpeza Mec nica Foi executada uma limpeza mec n
254. s ombreiras das janelas e porta todas no coro des cobriu se uma pintura mural monocrom tica de motivos fitom rficos Nas paredes da nave junto s janelas apenas apareceram linhas do que seriam os limites da pintura mural Junto ao p lpito descobriu se pintura mural id ntica a existente nas ombreiras do coro A interven o sobre todas estas reas estava prevista Desconheciam se no entanto a sua extens o qualidade art stica e o estado de conserva o A grande surpresa estaria mais uma vez ocultada por talha dourada loca lizada nas paredes da Capela mor e no Arco do Cruzeiro Paramentos da capela mor revestido de talha ocultavam Pintura As pinturas murais da Capela mor descobertas ap s a desmontagem dos pain is laterais em talha dourada apresentavam molduras decoradas por motivos fitom rficos semelhantes aos que podemos vislumbrar no coro e na nave 45 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA No entanto sao mais antigas devido as caracter sticas da argamassa em que assentam a pr pria t cnica de passagem do desenho t cnica da boneca onde ainda se verificavam os pontos de carv o a delimitar o desenho e a t cnica de produc o do desenho com o auxilio de um molde pr concebido as tonalidades da pintura etc Estas duas pinturas encontravam se bastante debilitadas com perda de informac o e destacamentos da camada pict rica devido
255. s pintadas n o representavam realmente a pintura sobre tela como hoje a entendemos possuindo um car cter ef mero ou muitas vezes 196 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA estando apenas ligadas prepara o do suporte de madeira para estabilizar as uni es entre as diversas t buas e a camada pict rica Calvo 2002 O sucesso e implementa o deste suporte surgiram pois da conjun o de diversos factores tanto pict ricos como pr ticos e pticos j que a tela demonstrava ser adequada para pinceladas empastadas caracter sticas da t cnica a leo ao inv s das texturas lisas e polidas das pinturas sobre madeira ou mesmo das primeiras sargas de camada fina Bruquetas 2002 259 273 T cnica a leo Apesar da t cnica a leo j ser conhecida desde a antiguidade a prefer ncia pelo leo parece dever se principalmente a mudan as de gosto e a um novo conceito de pintura mais solta pastosa com textura e sobre tela Isto o momento definitivo para que se produzisse a substitui o da t mpera por leo foi impulsionado pelas possibilidades t cnicas e expressivas permitidas pelo leo e pela tela suporte din mico e flex vel capaz de traduzir uma nova no o de espa o com forte intensidade dram tica t pica da nova consci ncia moderna A partir de 1600 os pintores come am a aplicar aditivos aos leos como resinas b lsamos cargas
256. sao de Cristo DEcce Homo m Calv rio n Descida da Cruz 0 Cristo em Ressurrei o p Pentecostes Principal vulto da pintura portuguesa do s culo XVI Vasco Fernandes ter nascido em Viseu por volta de 1475 Arag o 1900 28 apesar de a sua data de nascimento naturalidade e filia o permanecerem dados biogr ficos des conhecidos Rodrigues 2000 185 Com efeito sabe se que Vasco Fernandes viveu e trabalhou em Viseu durante pelo menos quarenta anos desde 1501 ano em que referenciado como casado e exercendo o of cio de pintor nesta cidade Carvalho 2004 Popularizado como Gr o Vasco Vasco Fernandes revela se como o mais famoso pintor portugu s do s culo XVI encontrando se associado ao n cleo de pinturas de Freixo de Espada a Cinta Fig 1 que contempla dezasseis 174 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA pinturas sobre madeira com dimens o m dia de 77 5 cm altura x 75 7 cm largura inicialmente inseridas num ret bulo maneirista e actualmente nas paredes laterais da capela mor da Igreja Matriz Lu s Reis Santos apontou Vasco Fernandes como autor do pol ptico com a hip tese de colabora o com um seu disc pulo Ant nio Vaz apoiando se num monograma pintado no painel dos Reis Magos com as iniciais AVF Reis Santos 1946 24 como que de uma assinatura da obra se tratasse Fig 2 Tal linha de pensamento est tic
257. scatas tanques espaldares grutas ninfeus nichos conver sadeiras canteiros e alegretes e ornaram paredes e tectos de ermidas cercas conventuais ou ainda interiores palacianos Manifesta o erudita popular ou com um car cter mais depurado ou severo adquiriram um significado de ostenta o de luxo ou de excentricidade e traduziram tamb m em alguns ambientes mon sticos desprendimento material A referida ac o de cravar resume se no essencial ao embeber introduzir os materiais numa camada de reboco ainda na fase pl stica fresca antes de ganhar presa permanecendo assim parte dos referidos materiais embebidos no suporte reboco e parte fora deste ou seja a por o do material que permanece evidente e que confere o tratamento visual fotografias 1 3 e 3 167 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA s o o PETS es pe E T r itry n g i 7 q an VON j a 5 ur e e Lal a Wi i Di TTT a Y pos a Figs 1 2 e 3 Revestimentos de embrechados no Horto do Pa o das Alc ovas Argamassas de Suporte de Embrechados o caso do Horto Ermida do Paco das Alc covas No ambito de uma investigac o in dita de mestrado sobre este tema Silva 2010 foi estudado o importante conjunto de embrechados do Horto e Ermida de N S da Concei o do Paco dos Henriques em Alc ovas no concelho de Viana do Alentejo A camp
258. sciplina de Conserva o Preventiva em cursos de especializa o ministra oficinas cursos e palestras sobre preserva o do patrim nio cultural e da arquitetura moderna conserva o preventiva e adequa o ambiental crcarvalho rb gov br 24 NDICE DE ARTIGOS OD NDICE DE AUTORES PROGRAMA CONSERVACI N DE UNA ESCENOGRAF A BAR ROCA EL CONJUNTO PICT RICO MURAL DE LA CAPILLA MAYOR DE LA CATEDRAL DE BADAJOZ CONSERVATION OF A BARROQUE SCENOGRAPHY THE PRESBITERY MURAL PAINTINGS OF THE BADAJOZ CATHEDRAL ANA GAL N PEREZ 1 Grupo de Investigaci n HUM673 SOS Patrimonio Universidad de Sevilla RESUMEN El presente art culo se apoya en el estudio e intervenci n de conservaci n y restaura ci n de las Artes Decorativas de la Capilla Mayor de la Catedral de Badajoz ejemplo de escenograf a barroca por la gran importancia que tienen las Catedrales como monu mentos vivos que adem s de ser contenedores de arte han vertebrado el urbanismo de las ciudades a lo largo de los siglos como resultado de un esfuerzo colectivo De esta manera las Catedrales se constituyen como instituciones de gran riqueza patrimonial tanto por su evoluci n arquitect nica fruto de la evoluci n de las pocas hist ricas como por su contenido sus colecciones art sticas catedralicias sus archivos hist ricos que conservan toda la documentaci n generada por la Catedral desde su fundaci n y todo el conjunto de artes decorativas que forma
259. scultura In Monumentos revista semestral de edificios e monu mentos Lisboa Dire o Geral dos Edif cios e Monumentos Nacionais N 16 mar o de 2002 PP 38 45 SILVA H lia Giovanni Grossi e os estuques decorativos da Lisboa Setecentista In Patrimonio Estudos Lisboa IPPAR N 10 2007 PP 45 54 CURR CULO DOS AUTORES ALEXANDRE MASCARENHAS Arquitecto restaurador especialista em conservac o de estuques ornamentais e de cons tru es de terra Possui mestrado em conserva o e restauro de ornamentos hist ricos e atualmente desenvolve doutorado UFMG NPGAU UTL FAU em conserva o de esculturas em gesso Trabalha na rea de projectos coordena o e execu o de conserva o e restau ra o do patrim nio im vel integrado e m vel art stico e hist rico Ministra disciplinas e desenvolve pesquisas para o Curso Superior em Restauro do Instituto Federal Minas Gerais IFMG campus Ouro Preto como professor efectivo afmascarenhas yahoo com JOSE AGUIAR Arquitecto e professor associado da FAUTL na area de Projecto de Arquitectura Urbanismo e Design Doutor em Conservac o do Patrimonio Arquitect nico pela Universidade de Evora Presidente do ICOMOS Portugal 2008 2011 e investigador do LNEC 1986 2005 docente convidado em cursos nacionais e estrangeiros de Arquitectura e de p s graduac o em conserva o e reabilita o trabalhando como coordenador de diversos Projectos de Investiga o financiados pela
260. sentido de investigar mate riais utilizados na conserva o e restauro de azulejos Morales 2007 No entanto a maioria dos produtos ainda est pouco estudada e devido a tal sao frequentemente selecionados pelas suas qualidades est ticas e capacidade de reprodu o do original No entanto estes materiais devem de ser escolhidos tomando em considera o a sua compatibilidade e estabilidade em ambiente exterior j que s o sujeitos a condi es de temperatura humidade e exposi o solar extremas Neste trabalho foi testada uma argamassa base de hidroxicloreto de zinco semelhante as utilizadas no Reino Unido desde meados do s c XX para reconstru o de materiais p treos e esculturas de terracota Ashurst 2008 O seu r pido tempo de cura e o facto de ter sido desenvolvida para tratamento de objectos em ambiente exterior foram motivos que nos levaram a investigar a sua aplica o no azulejo portugu s Com este trabalho iniciou se o estudo da sua efic cia e compatibilidade no restauro de azulejos hist ricos sendo as suas propriedades comparadas com as da comummente utilizada argamassa de cal e s lica O facto dos azulejos dos s culos XVII a XIX serem geralmente realizados com pastas calc ticas Pereira et al 2011 Vaz et al 2008 resulta numa elevada presen a de compostos de c lcio na matriz cer mica Durante a cura de certas formula es da argamassa de hidroxicloreto de zinco e subst ncias cidas residuais podem reagi
261. sionais da conserva o e restauro por forma a discutir os m todos e crit rios adotados em interven es realizadas e a realizar no futuro e desenvolver metodologias de documenta o dos trabalhos realizados em patrim nio Fundamental como um instrumento de manuten o e conserva o preventiva dos bens intervencionados envolver profissionais de v rias reas de trabalho hist ria hist ria de arte engenharia qu mica f sica civil dos materiais design e comunica o entre outros envolver as entidades de tutela do patrim nio como Dire o Geral do Patrim nio autarquias par quias e outros parceiros na necessidade de valoriza o e conserva o dos novos achados esensibilizar a sociedade civil na valoriza o do seu patrim nio por forma a evitar interven es sem crit rios Altar do Senhor da Cana Verde pintura mural ocultada por talha A Santa Casa da Miseric rdia de Vila do Conde empreendeu a recupera o e valoriza o da sua Igreja em 2009 Os trabalhos englobaram a reabilita o do edif cio e a recupera o de todo o patrim nio integrado ret bulo mor 41 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ret bulos colaterais revestimento azulejar pinturas mural e sobre t bua e tela esculturas Quando se procedeu a desmontagem dos ret bulos colate rais do Ecce Homo e do Senhor dos Passos dos pain is em talha das par
262. solida o necess rias devido ao enorme per odo em que permaneceu fechada Em 1938 a Casa de Rui Barbosa foi tombada pelo Instituto do Patrimonio Hist rico e Art stico Nacional O aspecto que possuia a poca do tombamento ficou preservado como importante exemplar da arquitetura urbana carioca do final do s culo XIX A Casa depois do seu tombamento foi objeto de in meras interven es pontuais de manuten o e passou por duas interven es de maior porte de car ter restaurador A primeira na d cada de 70 foi muito extensa atingindo quase a totalidade do edif cio desde o por o at a cober tura A documenta o desta interven o relativamente completa e entre as principais interven es destacamos a substitui o integral das argamassas originais por argamassas de cimento nas fachadas a restaura o dos forros de estuque e a substitui o total dos pap is de parede Cumpre destacar que a obra foi dirigida pelo arquiteto Lucio Costa que tamb m supervisionou a interven o de 1986 cujo foco foram as obras de recupera o da Ala de Servi o da edifica o que passou a integrar o circuito de visita o Fig 1 Vista geral do edif cio do Museu Casa de Rui Barbosa fachada principal e jardim VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Com rea construida de 1 400m a Casa de Rui Barbosa situa se no centro de um terreno de 9 000m oc
263. ssem o maior n mero de cenas ilustrando passagens principalmente do Novo Testamento Provavelmente a utiliza o de pinturas em caixot es foi tamb m proporcionada pelo facto dos ret bulos barrocos deixarem de conter espa o suficiente para as pinturas Note se que no Renascimento e no Maneirismo os ret bulos continham pinturas de grandes dimens es normalmente com cenas importantes da vida de Jesus ou de Santa Ana Materiais de suporte pintura portuguesa recebeu influ ncias das t cnicas art sticas de pa ses pr ximos como Espanha e It lia por interm dio de artistas e de um modo not vel da regi o da Flandres devido a rela es comerciais A utiliza o da madeira como suporte nas pinturas dos tectos em caixot es generalizou se no Pa s mantendo se para al m da divulga o da tela A madeira provinha de locais pr ximos da regi o onde se localizavam os artistas ou era feita por encomenda para determinada obra A elei o da madeira a utilizar seguia certos requisitos t cnicos avaliados tanto pelos artistas como pelos clientes 207 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA No panorama nacional utilizou se maioritariamente a madeira em seguida a tela e raramente a pedra Sendo a madeira mais f cil de obter e de trabalhar contrariamente pedra e tela obtinha se o melhor equil brio entre robustez e leveza Fig 1 Pintura a l
264. sta a este continuismo podr a deberse a la firma que aparece en la extremo inferior de la pechina en el que aparece el nombre Cerezo que por su textura y las pruebas realizadas por el Test de Disolventes de Wolbers probablemente fuera realizado con pigmentos al aceite Sin embargo llama la atenci n el salto decorativo tanto en t cnica como en iconograf a que se 34 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA produce en los dos paramentos cambiando de un despiece en mamposter a a una superficie satinada imitando el m rmol Probablemente se trata de una intervenci n posterior a la realizada en los paramentos superiores Respecto al estado de conservaci n en el paramento superior nos encon tramos con faltas de soporte de manera generalizada y producida por los m ltiples agujeritos para el sistema de iluminaci n as como descamaciones producidas por presencia de eflorescencias salinas solubles en agua s lo en la zona pr xima a la ventana del Evangelio que hasta que no se reform la ventana ten a problemas de filtraci n En el lado de la Ep stola la ventana sim trica es un vano cerrado y no hemos detectado problemas de humedades Cubriendo todo una capa de barniz oxidado Fig 9 Proceso de limpieza del paramento superior 33 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA En e
265. storation work These samples were included in a descriptive database Figure 2 and the analytical results obtained from them will also be subject to a computerized multimedia database M3 and M5 ictonym oF Canning electron X object microscopy Dating Typology of object sample 107 AEREO Formo force Microsc ciel Kosa iu uO a Cy ReTOD e TO O P E 2 VIALDI TO SARSIG Me e py MUNO NZ MONC assays Photos O samping area Documentation obhined during sampling ed gament Documentation ofthe Saint from 1 67 Mathew compaign available Fig 2 Model of datasheet for description of samples and analytical techniques used 133 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Analytical results were already available for the Chapel of Albertas 26 and Miranda de Douro 38 altarpieces The novel methodology based on a complementary and interdisciplinary approach makes use of conventional and unconventional analytical techniques such as optical microscopy OM and scanning electron microscopy SEM EDX X ray fluorescence micro XRF and X ray micro computerized tomography micro CT Fourier Transfor med Infrared Micro spectroscopy micro FTIR and Matrix Assisted Laser Desorption lonisation Time of Flight Mass Spectrometry MALDI TOF MS 8 19 to fully characterize the gilded composites at different scales 16 39 describing main features of
266. strutura estratigr fica relativamente comum em amostras de pintura flamenga CCR 2008 2009 sendo o pigmento nas duas camadas normalmente a azurite a confirmar por resultados de SEM EDS e estando a diferen a de tonalidade relacionada principalmente com a granulometria deste pigmento azul Salienta se o facto de na pintura Adora o dos Reis Magos ao Menino o corte da amostra recolhida do manto da Virgem apresentar uma camada negra em vez de branca Cennini no s c XIV j recomendava tal m todo o uso de fundos de cor escura para os azuis no seu tratado Il Libro dell Arte CENNINI 1960 54 Al m das raz es de car cter econ mico CRUZ 2006 456 existem tamb m motivos t cnicos para justificar o procedimento descrito Azuis apli cados sobre fundo de terra de Siena ou terra sombra adquirem esplendor e profundidade inigual veis criando um fundo favor vel cor que se procurava CENNINI 2000 130 Verdes No que diz respeito aos verdes tabela 2 foram recolhidas amostras das vestes e da vegeta o A forma como s o constru das as diferentes reas de verde vestes e vegeta o s o diferentes No caso das amostras das folhas das rvores observam se duas camadas verdes aplicadas sobre uma branca correspondente imprimitura A primeira camada apresenta um tom mais claro p lido em rela o segunda Esta diferen a reside numa evidente utiliza o de pigmentos verdes distintos Tabela 2 Cor
267. tabilizado Foram raspados com mini berbequim e o tratamento qu mico foi executado com Renaissance Metal Decorroder base de acido t nico e isoladas com Paraloid B72 em solvente arom tico 2 10 Prenchimento e nivelamento de lacunas das camadas de prepara o e policromia douramento No nivelamento de lacunas foi utilizada uma massa vin lica Modostuc sempre devidamente polida O preenchimento de lacunas cingiu se s zonas em falta sem nunca se sobrepor a superf cie policroma O mesmo procedimento foi levado a cabo nas zonas colmatadas com balsa e madeira de castanho que foram sujeitas a integra o crom tica As colunas novas executadas a partir de fotografias das originais foram apenas enceradas e polidas ficando com um tom ocre claro que se integra no conjunto mas assumindo a sua execu o actual N o houve a preocupa o de disfar ar todas as pequenas lacunas e marcas de uso por entendermos que isso seria desnecess rio para o aspecto geral do ret bulo e que mais do que acrescentar valor essa ac o lhe subtrairia as marcas da passagem do tempo e do uso que fazem parte do seu percurso hist rico 2 11 Integra o crom tica Na reintegra o crom tica foram utilizadas t mperas aguarelas e acr licos Fig 14 A t cnica de reintegra o eleita foi o tratteggio apli cado nas lacunas de douramento que eram numerosas e de grandes dimens es Por se ter posto de lado o recurso ao douramento de lacunas
268. te e Restauro intensifica o curricular em Pintura pela Universidade Cat lica Portuguesa Mestre em T cnicas de Conservac o e Pintura pela Universidade Cat lica Portuguesa Conservadora Restauradora de Pintura de 2007 a 2010 colaborou com a empresa Porto Restauro Conserva o e Restauro de Obras de Arte Lda Doutoranda em Conserva o de Bens Culturais na Universidade Cat lica Portuguesa bolseira da FCT Funda o para a Ci ncia e Tecnologia co financiamento do FSE e Programa Operacional Potencial Humano POPH e da Uni o Europeia de refer ncia SFRH BD 69792 2010 sob a orienta o de Prof Doutora Ana Calvo e Prof Doutor Ferr o Afonso ritacrodrigueso gmail com 217
269. te e do estrato pict rico Foi feito um pequeno estudo t cnico e material do estrato pict rico A interven o visou a estabiliza o do suporte e da camada crom tica atrav s da aplica o de materiais e m todos adequados conserva o do painel permitindo a sua correcta preserva o e integra o no edif cio PALAVRAS CHAVE Capela de S o Vicente S do Porto Ju zo Final Pintura sobre Madeira FTIR ATR GC MS SEM EDX Podrid o C bica Restauro ABSTRACT This paper describes the restoration treatment executed in the large wood panel of The Last Judgement dated from the 16 or 17 century belonging to the Chapel of St Vincent in Oporto Cathedral The panel exhibited advanced biological degradation promoting wood deformation and loss of material both from the support and the pictorial layers A short material and technical study of the pictorial layer was also performed The aim of the restoration was to ensure the overall mechanical stabilization of the painting by applying the appropriate methods and materials thus achieving the conservation of the panel and its integration in the building KEYWORDS Chapel of St Vicente Oporto Cathedral The Last Judgement Panel Painting FTIR ATR GC MS SEM EDX Brown Rot Restoration 64 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA INTRODUCAO O Juizo Final uma pintura que reveste toda a parte s
270. terization is at the beginning and a methodology for comparing gilded model samples with real samples of talha dourada is being developed Figure 8 shows 2D and 3D AFM images topography phase and amplitude images obtained from a mock sample of gold leaf on water gilded wooden substrate A and a real sample from Miranda de Douro altarpiece B This data should be further correlated with SEM and OM SM imaging on surfaces in order to assess parameters and behaviors of metal leaf layers during conservation treatments This kind of analytical data is also useful for a complete characterization of the conservation state of these surfaces Task 2 Fig 7 Examples of micro CT rendering of 3 gilded samples a 2 samples from MNAA talha b 2 samples from VF talha c 2 samples from MD talha 137 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 8 AFM images of gilded surfaces A reference surface of gold leaf on a water gilded substrate B real sample MD5 from the Miranda de Douro altarpiece Conclusions The compositional and stratigraphic data obtained from the three com plexes of talha dourada confirms the already reported literature about gilding materials on the territory of Portugal The thickness of the leaf is slightly variable and this can point on a different quality of the gilding layer application in water gilding technique between the ch
271. tes estratigr ficos das amostras recolhidas de reas de cor verde MICROFOTOGRAFIAS DOS DESCRI O PINTURA CORTES ESTRATIGR FICOS DAS CAMADAS REA DE AMOSTRAGEM 4 Verde escura Fuga para o Egipto Folhagem das 3 Verde clara rvores 2 Branca 1 Prepara o 4 Verde clara ltima Ceia Veste do ap stolo 3 Verde escura direita de Judas 2 Branca 1 Prepara o 182 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA 7 Castanha verniz Cristo Deposto da Cruz Capa da 6 Verde escura figura feminina mais direita 5 Catanha verniz 4 Verde escura 3 Cinzenta desenho subjacente 2 Branca 1 Prepara o As amostras recolhidas das indument rias revelam uma estratigrafia seme lhante embora haja algumas singularidades nas ltimas camadas De um modo geral estas amostras apresentam uma camada de prepara o seguida de uma camada branca de imprimitura sobre a qual aplicada uma verde escura ligei ramente transl cida Sobre esta encontra se geralmente uma outra camada verde que em alguns casos mais clara noutros tem um tom semelhante tal como se pode observar nos exemplos apresentados na tabela correspondente Estas diferen as podem dever se quer a uma inten o real por parte do artista de trabalhar a luz e a sombra quer a um poss vel arrependimento ou ainda a eventuais interven es efe
272. tes no Norte O voc bulo embrechado tal como toda a rede sem ntica da palavra cinge se a uma dimens o e abrang ncia lusitana O lavor que esta t cnica e express o art stica representam e induzem al m fronteiras n o substantivado como entre n s mas atrav s de descri es com maior ou menor grau de sofistica o que aludem a adjectiva es como ornado adornado decorado repleto revestido incrustado ou indicando a utiliza o de in meros materiais que se podem encontrar na obra de embrechado O trabalho de embrechado pode ser descrito como a t cnica que consiste em cravar ou imbricar materiais diversos em argamassa fresca no revesti mento de paredes e tectos das mais variadas arquitecturas e que conferem efeitos cenogr ficos e ornamenta es ins litas com caracter sticas ora rudes e ing nuas ora sofisticadas e eruditas Os materiais utilizados eram variados quanto sua constitui o e proveni ncia assim como sua forma sendo utilizados intactos ou em fragmentos como conchas b zios ou esponjas marinhas contas missangas canudilhos e cacos de vidro porcelana faian a mosaico ou azulejo elementos p treos cristais f sseis corais concre es e do mais in dito poss vel como dentes de cavalo Estas composi es ornamentais e revestimentos polimat ricos adornaram espa os sagrados ou profanos intimamente ligados aos deleitosos ambientes de jardim revestiram casas de fresco fontes ca
273. the analyzed samples from macroscopic to micro and molecular levels The stratigraphic structure and composition of the samples with gilding layers observed and analyzed by microscopic spectrometric and micro to mographic techniques Figures 3 6 revealed a ground layer made of gypsum and or anhydrite and clay minerals coherent and dense without particular inclusions or infiltrations for MNAA samples white thick ground with inclusions of variable size for VF samples thick and with inclusions of different colours from MD samples b bole layer Fe oxides with addition of kaolin and gypsum red yellow ochres for VF samples yellow ochre for MNAA and MD samples c metal leaf pure gold Au for MD samples an alloy based lamina Au Ag Cu for MNAA 21 carat gold and VF 23 carat gold samples d protective coating wax for some samples from VF wax resin residues from the consolidation treatment on the MNAA samples and tempera paint layers for MD samples Fig 3 Cross sections and stereomicroscopic images of selected gilded samples from the three altarpieces 134 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA O SEI md PADEL AUD E e wi poz ea ISA 100 APOE AH WUE SE LOM UM GARE A oF BE OLEE SL OA wl PROP eee Ma a E al Aw Mat Fig 4 Micro architecture of three gilded samples from surfaces to interfaces The organic materials that were su
274. tidas com Portugal A depen d ncia econ mica e cultural em rela o ao Reino fez com que as edifica es erguidas no Brasil mantivessem uma marcante uniformidade construtiva e arquitet nica ao longo dos quase quatro s culos de dom nio portugu s Nesse sentido a constru o de resid ncias edif cios p blicos e religiosos obras vi rias e demais instala es estiveram condicionadas a princ pios criados na Metr pole e pouco sofreram modifica es quando aqui desenvolvidas Apesar da corrente de moderniza o provocada pelas novas t cnicas e materiais introduzidos a partir do s c XIX a depend ncia do trabalho manual n o permitiu o abandono completo da heran a construtiva portuguesa de imediato Em regi es mais remotas do pa s ainda poss vel encontrar edi fica es produzidas com terra crua e mat rias primas vegetais nas quais foram empregados m todos construtivos semelhantes aos encontrados em im veis do per odo colonial Sobre a predomin ncia de tais caracter sticas na constru o civil HARDMAN amp LEONARDI 1991 observam que No s culo XIX e in cio do actual s c XX entretanto a constru o civil ainda guardaria muitas das caracter sticas da arquitetura do s culo XVIII Na constru o de casas residenciais o trabalho ainda era artesanal sendo empregados muitos artistas nos servi os de alvenaria e madeira guarnecimento 146 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ART
275. tiliza o na pintura a leo ao lado de outros tecidos como o espinha de peixe ou espiga originalmente em linho com ligamento de sarja que caracterizara a escola veneziana Bruquetas 2002 259 273 Devido a sua largura o mantel foi procurado pelos artistas para a realiza o de pinturas de grandes dimens es j que poderiam chegar aos 210 cm evitando se a presenca de costuras Nalguns contratos de obra advertia se para o seu uso nas pinturas de grandes dimens es como as telas de altar em contraponto aos tecidos normais de menor qualidade e dimens o Ali s repara es de obras dos finais dos s culos XVI e XVII incluem entre as suas condi es o uso de mantel como garantia de qualidade e como modo de evitar costuras revelando preocupa es n o s est ticas como de conserva o das pinturas Bruquetas 1998 33 44 Exemplo destas repara es com tecido mantel s o os remendos aplicados a rasg es de telas essas tamb m em mantel de pinturas cuja autoria ainda que question vel atribu da ao pintor Francisco Correia Fig 2 200 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Fig 2 Remendo em mantel aplicado a um rasg o de uma tela em mantel de uma pintura atribu da ao pintor Francisco Correia Para telas de menor dimens o ou quando n o era poss vel suportar os custosos manteis usava se o brim tecido comum de estopa de linho ou
276. tion tested this mortar for the repair of Portuguese historic tiles azulejos Compression flexure and shear tests were undertaken on mortar samples and compared with results of the silica and lime mortar and historic tiles Optical and scanning electron microscopy techniques were used to investigate impregnation crystallization and chemical reaction at the mortar ceramic samples interface Results from this study indicated zinc hydroxychloride mortars 114 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVACAO E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICACAO ARQUITECTONICA have good compatibility and efficacy and are therefore potentially good alternatives for lacunae repair in Portuguese historic tiles KEYWORDS Conservation Lacunae Portuguese Tiles Zinc Hydroxychloride Compatibility Efficacy Introduc o A aplicac o de cer mica decorativa em arquitetura tem espelhado a evoluc o estil stica e tecnol gica ocorrida na rea da cer mica atrav s dos tempos O caso do azulejo em Portugal nico no mundo pois desde a sua introdu o no pa s a partir do s c XVI e at aos dias de hoje distingue se pela continuidade de utiliza o pela execu o de grandes pain is figurativos e a sua perfeita integrac o na arquitetura Deste modo a preservac o deste rico patrim nio azulejar permite conservar nao s os aspetos materiais e est ticos mas tamb m os seus valores imateriais inerentes Recentemente existe uma grande iniciativa no
277. tivos ret bulos A pintura mural do lado do Evangelho retrata a Nossa Senhora da Concei c o ou a Virgem Apocal ptica na vis o do Ap stolo Jo o na ilha de Patmos descrevendo a mulher que tem a lua sob os seus p s e esmaga a cabeca da serpente pela qual entrou o pecado no mundo O do lado da Ep stola reproduz a Nossa Senhora com o Menino Jesus ao colo A lade la um grande ros rio em que as contas das Ave Marias sao representadas por rosas brancas e os Pai Nossos por rosas vermelhas Aqui a imagem coroada de Nossa Senhora segura na m o direita uma dezena do Terco e com o braco esquerdo suporta o seu Divino Filho que por sua vez ostenta na m o uma rosa vermelha que corresponde ao Pai Nosso que completa a dezena da sua m e Figs 9 e 10 Pinturas murais que comp em o arco do cruzeiro da Igreja Paroquial de Sernancelhe 50 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA A Igreja de Santa Marinha de Trev es Solu o de interven o redu o da profundidade do altar No Munic pio de S o Jo o da Pesqueira apresenta uma outra realidade A Capela mor desfruta de um ret bulo barroco decorado por motivos fitom r ficos zoom rficos e antropom rficos O ret bulo nas zonas laterais assenta em mesas de pedra com vest gios de pintura mural local por onde se acede ao tardoz do altar onde se encontra pintura mural que foi intervencionada no ano 20
278. to Universidade Federal Minas Gerais Escola de Arquitetura e Urbanismo NPGAU Universidade T cnica de Lisboa Faculdade de Arquitetura FAUTL 2 Universidade T cnica de Lisboa Faculdade de Arquitetura CIAUD FAUTL ee oo osos o cos s os cs Cn 00 0 o on e oe 0000000 0 000 000 0 eo e eo oo o 00000000 0 00 000 0 00 00 0 00 0 nO 00 0 00 0 0000 000 000 0000 Cn 000 ns on o o e 0 0 0 0 0 0 06 RESUMO Este trabalho apresenta uma an lise sobre o uso de moldes e modelos em gesso como etapa essencial nas pr ticas das oficinas tanto da estucaria quanto da escultura em Portugal e no Brasil a partir do s culo XVIII O resgate destas t cnicas e dos seus processos essencial para aumentar o nosso conhecimento e apoiar melhores inter ven es de restauro que possam perpetuar as formas espec ficas de ornamenta o arquitect nica e escult rica da cultura luso brasileira PALAVRAS CHAVE Moldes Modelos Gesso T cnica ABSTRACT The article presents a contribution of the use of plaster moulds models and casts as a part of a practical process in the eighteenth century stucco and sculpture workshops in Portugal and in Brazil The rescue of these old techniques and their work processes is quite relevant to allow us to understand its dissemination conditions the technical continuities and changes towards to its correct conservation and restoration KEYWORDS Moulds Models Plaster Conservation Technique 1 I
279. trado no edif cio atrav s do material de entaipamento do v o e pela cobertura Foi estancada a infiltra o nas obras de reabilita o mas a secagem do interior da parede lenta Ainda hoje passados oito anos se verificam sinais activos do processo de secagem Fig 3 Vista geral da parede poente ap s a remo o do painel DRCNO 677 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA ESTUDO DO SUPORTE DA PINTURA A madeira de suporte foi obtida de uma esp cie resinosa O avan ado estado de degrada o e a similaridade da macroestrutura destes g neros bot nicos dificultaram a identifica o macrosc pica O peso moderado camadas de crescimento diferenciadas e cerne avermelhado s o caracter sticas do pinho de Viana e do pinho lar cio com semelhancas nas restantes propriedades f sicas e aspecto estrutural No entanto a notada e d bil resist ncia aos fungos peculiar nestas duas esp cies Carvalho 1997 O painel constituido por trinta e seis t buas de diferentes dimens es que oscilam entre os 4 40 m 7 00 m e 0 145 m 0 285 m respetivamente no comprimento e na largura A espessura semelhante em todas e ronda os 0 019 m Fig 4 A fixa o original ao suporte de sustentac o estrutura foi efectuada com pregos met licos O processo de montagem do painel consiste na justaposic o longitudinal entre as diversas t buas atrav s de biselado d
280. trutivo Na constru o civil rea na qual se desenvolve este estudo tem se a opor tunidade de conhecer que determinados indiv duos interagem com seu objeto trabalho e desta rela o desenvolvem uma linguagem pr pria de atua o como por exemplo no caso de mestres canteiros que de acordo com o conhecimento popular conversam com as pedras para obter o produto final de seu traba lho Este ato de conversar com o objeto se d por meio do conhecimento adquirido na experi ncia profissional e na intera o entre homem e natureza Nesse sentido tamb m se pode recorrer a BERGER amp LUCKMANN 2010 que oferecem a seguinte compreens o A expressividade humana capaz de objetiva es isto manifesta es em produtos da actividade humana que est o ao dispor tanto dos produtores quanto dos outros homens como elementos que s o de um mundo comum Estas objetiva es servem de ndices mais ou menos duradouros dos processos subjetivos de seus produtores permitindo que se entendam al m da situa o face a face em que podem ser directamente apreendidas BERGER LUCKMANN 2010 52 Desta forma como m todo de valida o das hip teses apresentadas a rea liza o de entrevistas semiestruturadas contribuir para a verifica o de um entendimento preestabelecido de que a trajet ria profissional do trabalhador atuante na restaura o decorre de uma intera o socioprofissional na qual esse indiv duo t
281. tura VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Tabela 1 Resultados dos ensaios de tens o de compress o e flexao obtidos nas amostras de azulejo de argamassa de zinco e de cal com farinha de silica ensaios efectuados 10 14 dias ap s mistura das argamassas Cal farinha silica Propriedades Desvio Desvio mecanicas M dia Desvio Padr o M dia Padr o M dia Padr o Compress o MPa Flex o MPa Valores indicativos medidos em 5 azulejos do s culo XVIII da regi o de Lisboa com a camada de vidrado e cortados em fragmentos para a realiza o dos ensaios O facto das argamassas possuirem resist ncias mec nicas inferiores s dos azulejos hist ricos significa que sob solicita o mec nica estas ceder o antes dos azulejos Este o cen rio preferido os materiais usados numa interven o de conserva o e restauro devem ser sacrificiais e menos resis tentes mecanicamente sem a estes causar dano quando expostos as mesmas condi es ambientais Devem por m ser tamb m suficientemente resistentes para terem uma durabilidade aceit vel Deste estudo importante notar que existe uma significativa varia o entre a tens o de compress o calculada e os valores fornecidos pelo fabricante O fabricante d um valor de tens o de compress o de 6 5 MPa tendo sido obtido nestes testes um valor m dio de 2 5 MPa V rias raz es podem levar a esta
282. tuto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico 2000 Calvo Ana Conservaci n y Restauraci n Materiales t cnicas Y procedimientos de la A a la Z Barcelona Ediciones del Serbal 1997 Estruturas de Madeira Reabilita o e Inova o Lisboa GECORPA 2000 G mez M Luisa La Restauraci n Examen cient fico aplicado a la conservaci n de obras de arte Madrid Ediciones C tedra 1998 Horie CV Materials for Conservation Organic consolidants adhesives and coatings Oxford Butterworth Heinemann 1987 Lameira Francisco O Ret bulo em Portugal Das origens ao decl nio Loul Universidade do Algarve e Universidade de vora 2005 La Restauraci de les Portes del Retaule Major de la Catedral de Valencia Valencia Direcci General de Promoci Cultural Museus i Belles Arts 1998 Pinniger David Controlo de pragas em museus arquivos e casas hist ricas Lisboa Biblioteca Nacional de Portugal 2008 Ram n Victoria Vivancos La conservaci n y Restauraci n de pintura de caballete Pintura sobre tabla Madrid Editorial Tecnos 2007 Retablo de Carbonero el Mayor Restauraci n e Investigacion Madrid Instituto del Patrim nio Hist rico Espanhol 2003 Ret bulo de Ferreira do Alentejo Lisboa Instituto Portugu s de Conserva o e Restauro 2004 62 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Santos Pedro Martins A consolida o da
283. uc o da cor bastante semelhante A primeira camada observada nos cortes corresponde a camada de preparac o seguindo se uma camada branca acinzentada ao modo de imprimitura sobre a qual foram aplicadas uma ou duas camadas azuis como se pode observar na tabela 1 Tabela 1 Cortes estratigr ficos das amostras recolhidas de reas de cor azul MICROFOTOGRAFIAS DOS DESCRI O PINTURA CORTES ESTRATIGR FICOS DAS CAMADAS REA DE AMOSTRAGEM 5 Azul camada n o original Assun o da Virgem C u 4 Castanha vest gios de verniz 3 Azul 2 Branco acinzentada imprimitura 1 Prepara o 3 Azul Cristo no Horto C u 2 Branco acinzentada 1 Prepara o 3 Azul Encontro de Sta Ana e S Joaquim 2 Branco acinzentada Manto de Sta Ana 1 Prepara o 4 Amarelo decora o do manto Anuncia o Manto da Virgem 3 Azul 2 Branca 1 Prepara o 5 Verniz Adora o dos Reis Magos Manto da Virgem 4 Azul 3 Azul 2 Branca 1 Prepara o 181 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA No caso concreto da amostra recolhida da pintura Adora o dos Reis Magos a estrutura Observada no corte estratigr fico sugere um maior cuidado no tratamento da cor A primeira camada azul apresenta um tipo de gr o mais fino que a segunda tendo uma tonalidade azul acinzentada Este tipo de e
284. uidade numa articula o nacional e tamb m com o Brasil atrav s da realiza o neste m s de Novembro de 2013 das IX Jornadas de Arte e Ci ncia desta vez sob a tem tica da conserva o preventiva numa homenagem a esse nome maior desta rea que o Doutor Eng Lu s Elias Casanovas Porto 3 de Novembro de 2013 Gon alo de Vasconcelos e Sousa Professor Catedr tico da EA Director do CITAR NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA RECUPERACAO DO FORRO DE ESTUQUE DA SALA FEDERACAO DO MUSEU CASA DE RUIBARBOSA REPAIR AND RESTORATION OF FEDERATION ROOM S PLASTER CEILING HOUSE OF RUI BARBOSA MUSEUM CLAUDIA S RODRIGUES DE CARVALHO Arquiteta DSc Fundac o Casa de Rui Barbosa RESUMO O presente artigo trata das interven es realizadas para conserva o e restauro do forro em estuque da segunda metade do s culo XIX localizado na Sala Federac o do Museu Casa de Rui Barbosa Rio de Janeiro Brasil Relata a metodologia de projecto o desenvolvimento das obras os resultados alcancados e a avaliac o da intervenc o dez anos depois da sua execu o a luz dos procedimentos preventivos adotados PALAVRAS CHAVE Forros de Estuque Restauro Conserva o Conserva o Preventiva ABSTRACT This article deals with treatments for conservation and repair of a plaster ceiling from the late 19th century located at Federation Room in the House of Rui Barbosa Museum Rio de Janeiro Brazil It describ
285. uisitos m nimos e adicio nalmente da semelhan a das principais caracter sticas 4 correc es formula o experimentada de forma a aproximar as caracter sticas 9 repeti o das etapas 2 a 4 at que se atinja uma semelhan a razo vel das caracter sticas fundamentais e seja portanto previs vel um comportamento adequado 6 realiza o de pain is experimentais em obra 7 de novo se necess rio realiza o de correc es formula o experimentada As tecnologias de execu o e aplica o das argamassas t m uma influ ncia t o relevante no seu desempenho como a composi o Assim considera se 170 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA que as especifica es relativas a composi o da argamassa de substitui o devem ser acompanhadas de uma descri o t cnica detalhada das tecnologias de aplica o propostas devendo ainda o pessoal envolvido na execu o das argamassas ter a forma o e o treino adequados a tal tarefa Consolida o das Argamassas de Suporte de Embrechados contributo para uma metodologia de conserva o e restauro O princ pio de interven o em revestimentos de um monumento como o conjunto em estudo deve respeitar sempre a autenticidade hist rica deste pelo que a op o primeira deve passar sempre pela conserva o das arga massas preexistentes pela sua manuten o e repara o Esta op o
286. ulamentos significativos das t buas A interven o foi precedida de um levantamento gr fico e fotogr fico permitindo efectuar um registo geral e pormenorizado das v rias pecas constituintes no seu contexto geral e particu lar Pontualmente foi necess rio proceder a remoc o do papel japon s e gaze aplicada possibilitando um melhor visionamento do estado de conservac o da pintura e assim estruturar o trabalho a ser efectuado a cada uma das pecas A consolidac o das madeiras enfraquecidas e pouco afetadas pelo fen meno da podrid o c bica foi efectuada com Paraloid B67 e solvente org nico a percentagem necess ria conforme as situa es de enfraquecimento e poder de absor o das madeiras partindo de percentagens mais baixas para as mais elevadas 10 12 e 14 De salientar que as madeiras fortemente atacadas por podrid o c bica n o permitiam a penetra o de um l quido devido ao colapso da sua estrutura anat mica levando por vezes ao desmembramento em pequenos cubos de reduzida consist ncia Esta patologia inviabilizava a consolida o e o desem peno das madeiras atrav s do humedecimento direto Tal facto provocou diversas discuss es com outros profissionais incluindo uma desloca o ao Instituto Portugu s de Conserva o e Restauro onde foi apresentada e dis cutida a problem tica com o marceneiro respons vel pelos tratamentos de suportes lenhosos Ap s v rios ensaios com diferentes t cnicas e produtos
287. una limpieza y eliminaci n de las purpurinas que cubr an el dorado original Asimismo ha sido necesario el proceso intensivo de estucado debido al gran n mero de agujeritos por el sistema el ctrico Finalmente distinguimos dos tipolog as de paramentos seg n la altura que alcanzan Los paramentos laterales desde el suelo hasta una altura de 4 10 m con una decoraci n en l neas verticales y los paramentos laterales a partir de 4 10 m hasta la uni n con la b veda que muestran un despiece en ladrillos cuya decoraci n floral enmarcan los vanos el del lado del Evangelio con ventana al exterior y el de la ep stola es un vano cegado En total hacen unas medidas de 9 m X 410 m En los paramentos laterales las t cnicas decorativas tambi n son distintas Mientras la zona inferior presenta un estucado pulido la zona superior presenta una textura rugosa sobre la que se ha aplicado una pintura al temple ocre y sobre ella un barniz oscuro que ha oxidado y cubre de un velo marronoso toda la superficie superior El paramento inferior presenta un aspecto satinado en franjas verticales blancas enmarcadas con franjas m s peque as blancas azules naranjas y moradas record ndonos las caracter sticas visuales del m rmol Decoraci n muy distinta es la que se presenta en el paramento superior con el despiece en forma de mamposter a Las guirnaldas florales que lo adornan contin an la est tica de la b veda presentando una unidad visual La respue
288. upado por um Jardim Hist rico de fei o rom ntica A sua implanta o corresponde a tipologia conhecida como Casa de Ch cara muito difundida no Oitocentos na zona sul da cidade do Rio de Janeiro habitada por fam lias abastadas que evitavam a rea central j ent o bastante ocupada Ao longo de s culo XIX a arquitetura carioca passou por in meras trans forma es decorrentes da vinda da fam lia real portuguesa da abertura dos portos ao com rcio internacional do afluxo de estrangeiros da funda o da Academia Imperial de Belas Artes dos reflexos da Revolu o Industrial das altera es na sociedade provocadas pela aboli o da escravatura e pelas altera es no regime pol tico A abertura dos nossos portos ao com rcio internacional fez do Rio de Janeiro o principal porto do Pa s transformando a cidade num grande mercado de produtos manufaturados que trouxe novas possibilidades para o aprimora mento das constru es Consolidou se a t cnica construtiva tradicional com paredes externas portantes de alvenaria de pedras e tijolos revestidas de argamassas de cal saibro e areia A cantaria restrita aos cunhais e guarni o dos v os criava um contraste com os paramentos de cal conferindo grande sobriedade a composi o A cobertura dos telhados em telhas de barro a estrutura de pisos e tectos de madeira paredes internas com tabiques estu cados constitu am as caracter sticas comuns aos programas residenciais sob
289. uperior da parede poente da Capela de Sao Vicente da Se do Porto O painel de madeira com 3 90 m de altura por 6 10 m de largura constitu do por um conjunto de t buas justapostas que obedecem a arquitetura da capela tecto em ab bada de ber o formando um painel semicircular que interceptado em ambos os lados pela cornija da capela fig 1 Aponta se a sua execu o para o s c XVI XVII n o se conhecendo at ao momento a sua atribui o diva a oe po py la vr a fo Y an 2e Li oo A bn A E E Fig 1 Vista geral da pintura Ju zo Final ap s a interven o de conserva o e restauro que decorreu entre 2002 e 2006 Em 2002 o estado de conserva o da pintura era grave amea ando ruir tendo o Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico Dire o Regional do Porto optado pelo seu desmonte ap s ter sido realizado um facing com papel japon s seguido de gaze e adesivo BEVA 371 Sobre a madeira do suporte foi aplicada a resina acr lica Paraloid B 72 esta opera o esteve a cargo da empresa Ocre Em seguida as t buas foram empilhadas e guardadas numa depend ncia da S Quando foi aberto o concurso para o tratamento de conserva o e restauro a informa o sobre o verdadeiro estado de conserva o da pintura e moldura era escassa a descri o no caderno de encargos era sucinta o n mero de fotografias dispon veis de antes da desmontagem e durante a mesma era reduzido e incapa
290. uras amea ado por factores como a falta de manuten o a condi o f sica das mesmas as interven es de ac o humana e o envelhecimento dos materiais bem como os defeitos de execu o Esq 5 215 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA Ao clarificar conceitos definir formatos e relacionar o estado de conser va o das v rias tipologias poss vel melhorar interven es de conserva o e restauro Falta de manuten o e Aus ncia de controlo das condi es ambientais e Aus ncia de inspec o Patologias do suporte e estruturas Condi o f sica das 45 pinturas e Flutua es de H T Envelhocimento e id Natural dos Materiais Interven es de do telhado e ac o humana e Ataques biol gicos e Oscila o da madeira e Subida de fumos e incensos Fig 5 Pinturas do tecto em caixot es da Igreja da Miseric rdia de Arouca Cada t bua corresponde a uma pintura individualmente Defeitos de execu o Patologias da superf cie pict rica Refer ncias MONUMENTOS Igreja da Miseric rdia de Peniche In Monumentos 2010 consulta 1 2 2010 http www monumentos pt Monumentos forms 002_ Bl aspx SERR O V tor A pintura Proto Barroca em Portugal 1612 1657 Vol 2 Os pintores e as suas obras Coimbra s n 1993 Dissertac o de doutoramento em Hist ria da Arte apresentada na Faculdade de
291. urch in the North of Portugal Miranda de Douro in Lisbon and the rural one Santarem outskirts or better skills to laminate the gold leaf in this respect economic issues can be considered as reason for the use of a thicker leaf for the second case against the thinner leaf in the first case The dynamic rendering of the microarchitecture using micro CT technique in three directions will be further correlated with the surface pattern studied by AFM of the studied samples and the stratigraphic and compositional data in order to trace parameters for characterization of gilded composites from a multiscale perspective The data from real samples can be compared with reference samples for drawing an interdisciplinary methodology with appli cations in practical conservation especially for assessing the effectiveness of restoration interventions such as cleaning and consolidation and for authentication purposes These preliminary results will be further complemented with the assessment of the conservation state of the gilding layers at the present All the data will be summarize and organized in a multimedia database available online for practitioners and fruiters of talha dourada 138 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA References 1 http sites fct unl pt gilt teller 2 Smith R A Talha em Portugal Lisboa Livros Horizonte 1962 3 Ferreira S A Ta
292. utorada em Engenharia T xtil Design e Marketing pela Universidade do Minho Mestre em Design e Marketing pela Universidade do Minho professora auxiliar da Universidade do Minho atuando nos cursos de 1 ciclo em Design e Marketing da Moda e em Design do Produto e no Mestrado em Design e Marketing diretora do Mestrado em Design e Marketing desde 2008 e investigadora do Centro de Ci ncia e Tecnologia T xtil da Universidade do Minho desde 1996 jcunha det uminho pt 205 NDICE DE ARTIGOS NDICE DE AUTORES PROGRAMA TIPOLOGIAS DE PINTURAS DE TECTOS EM CAI XOTOES E SUA RELACAO COM A CONSERVACAO TYPOLOGIES OF PAINTINGS ON COFFERED CEILINGS AND ITS RELATIONSHIP WITH CONSERVATION RITA RODRIGUES UCP CITAR FCT esco ns con ooo o o neo o eon o ee o eo o conosco ooo sons nonsonsos so o ne e oo e een 0000000 000 000 0 ps ps n o o on po ooo p no eo e eo no nc oe reo oo on oo ooo ns n e oo no nono rs 00 000 o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 06 RESUMO No panorama nortenho portugu s observamos que grande parte das Igrejas e Capelas s o revestidas sobretudo por tectos em caixot es em naves embora tamb m tenham sido aplicados em espa os como capelas mores e sacristias A utiliza o das pinturas nos tectos deu origem a tipologias distintas Factores como os materiais a localiza o o estilo e estrutura do edif cio os artistas os clientes entre outros que se relaciona
293. vista foi quase de imediato afastada n o pela falta de valor art stico pois todos os que a vis lumbraram eram de opini o de que se tratava de um achado com importante valor art stico Mas a dimens o de talha que reveste a totalidade do Arco Cruzeiro e da Capela mor que se estende do cadeiral at as paredes laterais e ao tecto de caixotoes n o permitia outra op o que n o recoloc la no seu local de origem Mas se no caso da Capela mor n o foi levantada qualquer quest o quanto ao procedimento no caso do Arco pensamos que todos os intervenientes se devem ter questionado sobre se n o haveria outra solu o que permitisse que a pintura ficasse vis vel pelo menos parcialmente devido sua extens o e qualidade No entanto as dimens es do Arco e dos espa os cont guos n o possibilitavam outra decis o que n o a sua recoloca o Depois de tomada a 47 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA decis o consensual entre os v rios parceiros do projecto foi feito um exaustivo trabalho de registo gr fico e fotogr fico Ao n vel conservativo procedeu se a fixa o das reas de maior instabilidade A inaugura o do espa o foi antecipada tendo ocorrido em Janeiro de 2012 para que todos os presentes pudessem observar a referida pintura mural do Arco visto que por decis o de todos era uma oportunidade nica de a dar a conhecer a toda a comunidade
294. z feita a estabiliza o f sica do suporte e a recolocado o painel no local de origem foi poss vel analisar o conjunto agora vista e estabelecer com rigor o tratamento a realizar A limpeza fisico quimica foi feita a partir de solventes org nicos que foram determinadas ap s testes de solubilidade Pretendia se remover os adesivos utilizados at ao momento a sujidade aderente e vernizes envelhecidos o que tornou a limpeza numa tarefa complexa exigindo a constante aprecia o dos materiais que iam sendo eliminados de forma a salvaguardar a integridade do estrato pict rico Para eliminar os restos de BEVA e de Paraloid foi utilizado o xileno A quantidade de madeira nova introduzida e deixada vista na superf cie da pintura foi significativa Como se apresentava extremamente plana e polida em compara o com as reas envolventes trouxe dois tipos de problemas garantir a correcta ades o entre estas e a massa de preenchimento e dissi mular as lacunas visto que n o era poss vel recriar as deforma es e fendas existentes no suporte original facto que afetava a leitura final da obra uma vez observada a partir do solo agravada pela interfer ncia da luz rasante proveniente das janelas laterais esquerdas Para garantir a boa ades o entre a madeira e massa de preenchimento houve que transformar as superf cies lisas em rugosas e com boa afinidade para receber a massa de preenchimento Iniciou se a opera o pela execu o
295. zes de transmitir a real situa o do conjunto a visualiza o 65 VIII JORNADAS DE ARTE E CIENCIA CONSERVA O E RESTAURO DE ARTES DECORATIVAS DE APLICA O ARQUITECT NICA total da obra era imposs vel tornando a tarefa da elaborac o da proposta de intervenc o complexa Com base na experiencia profissional que detinham a Porto Restauro e a Arte e Talha apresentaram uma proposta conjunta tendo desenvolvido um plano de ac o que visou restabelecer a unidade do conjunto sabendo de antem o que estavam perante um grande desafio em que acima de tudo imperava a consci ncia do dever de cuidar do patrim nio nacional A interven o teve a dura o de cerca de quatro anos 2002 a 2006 A CAPELA DE S O VICENTE A Capela de S o Vicente foi constru da entre 1582 e 1591 e mandada construir pelo bispo D Frei Marcos de Lisboa Afonso Botelho 2005 franciscano culto e viajado detentor de biblioteca pr pria e conhecedor de l nguas cl ssicas Cabral 2006 Apetrechada com cripta destinava se a pante o episcopal do pr prio e dos seus sucessores destino que a ornamenta o interior reflete de forma program tica nomeadamente na iconografia dos pain is de azulejo e no pr prio tema do Ju zo Final A capela situa se no lado sul do claustro g tico e insere se nas depend ncias da catedral que foram sendo constru das em torno e abrindo sobre o mesmo fig 2 Fig 2 Planta do edif cio da S do Porto com a Capela

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