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Dir Trabalho I - Nilson 2005

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1. 32 MODOS DE AFERI O DO SAL RIO sinnn 32 ADICIONAIS 5 32 1 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 32 2 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 33 3 ADICIONAL DE PENOSIDADE 33 ADICIONAL NOTURNO 33 EQUIPARA O SALARIAL ssrin 34 Requisitos da equipara o salarial sssrinin 34 Hip teses Excludentes de Equipara o 5 1 35 DECIMO TERCEIRO SALARIO ou GRATIFICA O NATALINA ssa erraram ementas 35 FERIAS castas cases resinas 36 1 Per odo Aquisitivo de F rias sense 36 2 Per odo de F rias sirrinin 36 3 Aviso de F rias Prazo de Anteced ncia para Notifica o 36 4 Iniciativa da Marca o do Per odo de F rias 36 5 Concess o das F rias Ap s o Per odo Concessivo Legal sessenta 36 6 Trabalho para Outro Empregador no Per odo de fara ia 36 7 F rias Coletivas nnn 37 8 F rias Proporcionais de Acordo com o Tempo de 6f 57 PRP 37 9 Remunera o de F rias aeee 37 10 O Abono de Um Ter o o Ter o Constitucional de f rias same eres 37 Hip teses de AUSENCIAS LEGAIS n o contaminam o per odo de f rias Art 131 Faltas 38 Per odo Aquisitivo de F rias em decorr ncia do alistament
2. em rela o s figuras do empregado e do empregador Do EMPREGADO SIM mas NAO EM RELA O FIGURA DO EMPREGADOR Salvo raras exce es uma firma individual caso do advogado por exemplo IMPORTANTE em provas derruba OUTROS ELEMENTOS do CONCEITO DE EMPREGADO parte minorit ria da doutrina UM SEXTO ELEMENTO incidental EXCLUSIVIDADE Este requisito exclusividade E REQUISITO INDISPENSAVEL COISA NENHUMA Aten o para este detalhe A exclusividade elemento conceituador da figura do empregado pois l cito a qualquer pessoa manter at 2 3 ou 4 contratos de trabalho ao mesmo tempo desde que um n o interfira no outro Quando muito a exclusividade pode ser um elemento de uma CLAUSULA de trabalho a ser convencionado entre ambas as partes sob pena de rescis o em caso de descumprimento dessa cl usula TIPOS ESPECIAIS DE EMPREGADOS Alem daquele empregado t pico e genu no conceituado no At 3 da CLT temos os TIPOS ESPECIAIS DE EMPREGADOS tamb m conceituados por LEIS ESPECIAIS e aos quais N O SE APLICA A CLT e tem direitos trabalhistas TRABALHADOR DOM STICO Lei 5859 72 Lei que Regula o Trabalho Dom stico rural e outros TRABALHADOR AVULSO Fundamento legal Lei 8630 93 Pergunta de prova a CLT se aplica ao trabalhador AVULSO N o Conceito de trabalhador avulso aquele que presta servi os no cais do PORTO pertinentes carga e descarga d
3. Deve se conceder ao trabalhador QUINZE MINUTOS DE DESCANSO antes de come ar a hora extra Esses 15 minutos de descanso devem ser remunerados ESTE ARTIGO 50 SE APLICA AS MULHERES Art 385 DUAS HORAS DE D S R Art 385 O descanso semanal ser de 24 vinte e quatro horas consecutivas e coincidir no todo ou em parte com o domingo salvo motivo de conveni ncia p blica ou necessidade imperiosa de servi o a ju zo da autoridade competente na forma das disposi es gerais caso em que recair em outro dia Par grafo nico Observar se o igualmente os preceitos da legisla o geral sobre a proibi o de trabalho nos feriados civis e religiosos Art 386 revezamento quinzenal Art 386 Havendo trabalho aos domingos ser organizada uma escala de revezamento quinzenal que favore a o repouso dominical HOMEM a cada 4 semanas de trabalho UMA folga aos Domingos MULHER a cada QUINZENA de trabalho UMA folga aos Domingos CONDI ES DE TRABALHO Art 389 Par 1 creche Art 390 for a muscular Par Unico EXCE O situa es que neutralizam o peso REMUNERA O PROFISSIONAL Art 72 inciso XXX CF Art 373 A Inciso lll Art 461 Princ pio da n o discrimina o salarial Crit rios para a forma o e oportunidade de ascens o Art 373 inciso III n o pode haver discrimina o FORMA O PROTE O MATERNIDADE Art 391 Par Unico ao Art
4. inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 c de contrato de experi ncia Al nea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 18 Grifar nesse artigo necessidade de servi o cuja natureza ou transitoriedade justifique a predetermina o do prazo Ou seja a m o de obra extraordin ria E caso da Bauducco que em outubro contrata empregados para suprir a necessidade de se produzir panetones para pr ximo Natal CONTRATO TEMPOR RIO rela o jur dica TRIPARTITE E DIFERENTE de contrato de TRABALHO COM PRAZO DETERMINADO Isto cai em prova s o institutos diferentes O item B do Art 443 leitura b de atividades empresariais de car ter transit rio alinea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 de atividades empresariais de car ter TRANSIT RIO A atividade empresarial que transit ria E o caso da constru o de uma hidrel trica de uma obra qualquer que reclama a contrata o por prazo DETERMINADO E a necessidade de servi os O item C do 443 contrato de EXPERI NCIA Contrata o por prazo DETERMINADO DURA O Contrato por prazo DETERMINADO GENERO letras DO PAR GRAFO 2 do Art 443 da CLT ser de DOIS ANOS regra do Art 445 CONTRATO DE EXPERI NCIA Prazo m ximo de dura o CAI NA PROVA S O NOV
5. Para quem se interessar uma lista de Bibliografia ser passada ao representante de classe EVOLU O HIST RICA DO DIREITO DO TRABALHO hist ria do direito do trabalho relativamente recente Tanto em mbito nacional quanto em n vel mundial data de apenas cem anos Por isso que o direito do trabalho moderno se encontra em plena transforma o e ebuli o procurando novos caminhos Portanto ao falarmos em direito do trabalho importante termos um contexto hist rico evolu o hist rica pode ser feita de uma forma cl ssica em duas grandes divis es 1 Antes da Revolu o Industrial Neste per odo se destacam as seguintes categorias A Escravid o Enquanto subsistiu o per odo escravocrata n o h que se falar em nenhuma forma de direito do trabalho pois os frutos do trabalho escravo somente se revertiam ao senhores dos escravos O escravo era tido como ferramenta de trabalho Naquele contexto hist rico n o havia nem mesmo direitos iguais a todos os cidad os n o escravos B Servid o Logo no momento seguinte escravatura surgiu a servid o Este per odo apresentou pouca evolu o em rela o escravatura A dita liberdade n o era plena posto que viviam sob a prote o dos senhores feudais Assim em troca de uma pequena parte de terra para sua explora o 05 senhores feudais acabavam arregimentando a maior parte da produ o para eles pr prios Ocorria uma domina o dos
6. peculiar porque o trabalhador n o exerce seu servi o para com quem tem contrato de trabalho defini o art 2 2 Lei 6 019 74 Dir do Trabalhador Tempor rio art 12 Responsabilidade do tomador em caso de fal ncia do fornecedor da m o de obra art 16 a empresa contratante respons vel solidariamente assumindo a obriga o pelo per odo em que foi a real benefici ria daquela m o de obra Em caso de inadimplemento das obriga es trabalhistas pelo fornecedor s mula 331 TST 0 tomador tem responsabilidade subsidi ria busca a satisfa o primeiro com quem assumiu depois ao garantidor e Solid ria l cito ao credor cobrar a satisfa o de qualquer um dos devedores e Subsidi ria primeiro deve se buscar o cr dito da empresa empregadora caso esta n o pague busca se a figura do tomador Fal ncia art 16 Lei 6 019 74 Inadimplemento s mula 331 TST HIP TESES DE CONTRATA O DE M O DE OBRA TEMPOR RIA O contrato de trabalho tempor rio s ser v lido em se tratando de 1 atendimento de necessidade transit ria de substitui o de pessoal regular Ex substitui o de algu m que sai de f rias ou se acidentou ou foi fazer curso 2 Acr scimo extraordin rio de servi o Tem que ser sazonal art 2 Lei 6 019 74 Ex a Bauducco precisa contratar mais funcion rios na poca do Natal Prazo m ximo de dura o de contrato tempor rio 3 meses art 10 Lei 6 019
7. Em igual prazo empregador enviar c pia da aludida comunica o aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional e providenciar a afixa o de aviso nos locais de trabalho Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 As f rias coletivas podem ser concedidas TODOS os trabalhadores da empresa ou apenas para uma determinada se o Observa o 1 Art 139 caput elas poder o ser concedidas a TODA a empresa ou a algumas se es Nas coletivas pode se fracionar em dois per odos Ver no Art 139 Par 1 Requisitos do Empregador para efeitos das F rias Coletivas 1 Dever o empregador comunicar o MDT TRT atrav s de uma carta sobre quando as f rias coletivas ser o iniciadas os setores envolvidos o fim delas etc 2 Dever o empregador comunicar isso tamb m ao SINDICATO da categoria profissional 3 Tamb m nesse per odo o empregador dever afixar em lugares vis veis da empresa para que os empregados possam ver participa o de forma p blica e not ria aos empregados 8 F rias Proporcionais de Acordo com o Tempo de Casa Art 140 CLT Se o empregado trabalhou 12 meses ter direito a 30 dias de f rias Se o empregado trabalhou 6 meses ter ele direito a 15 dias de f rias Art 140 Os empregados contratados h menos de 12 doze meses gozar o na oportunidade f rias proporcionais iniciando se ent o novo per odo aquisitivo Red
8. A partir do 16 dia SUSPENS O do contrato de trabalho O empregado recebe um benef cio aux lio doen a acident rio contato ficar suspenso PARTICIPA O DO EMPREGADO EM CURSO OU PROGRAMA DE QUALIFICA O PROFISSIONAL Artigo 476 A da CLT Esta hip tese recente O empregador manda um empregado para fazer um curso no exterior de seis meses Ou o empregador dispensa do empregado a pedido deste para fazer um curso O que ocorre Era comum haver certo abuso por ambas as partes Agora 476 permite a suspens o do contrato de trabalho de DOIS ACINCO MESES 2 a 5 meses no per odo m ximo de DEZESSEIS 16 meses Esta hip tese de suspens o deve estar PREVISTA EM ACORDO OU CONVEN O COLETIVA DE TRABALHO com a concord ncia do EMPREGADO Esse per odo de 2 a 5 meses pode ser PRORROGADO tamb m mediante conven o ou acordo coletivo de trabalho al m da concord ncia FORMAL do empregado Durante o per odo da suspens o o contrato de trabalho est SUSPENSO Art 476 A caput Ou seja n o h trabalho Par grafo 3 o empregador PODER conceder ao empregado ajuda compensat ria mensal SEM NATUREZA SALARIAL durante o per odo de suspens o Trata se de voluntariedade do empregador Par grafo 4 benef cios voluntariamente concedidos pelo empregador Outro aspecto importante deste artigo no per odo da suspens o contratual at SEIS meses depois do retorno do empregado o empregad
9. HORA NOTURNA REDUZIDA Art 73 par l criou se uma FIC O JUR DICA a hora NOTURNA ser computada como de 52 minutos e 30 segundos Assim por exemplo quem trabalha seis 6 horas NOITE de fato como se tivesse trabalhado SETE horas Adicional NOTURNO Trabalhadores RURAIS Art 7 da Lei 5889 73 Normas reguladoras do trabalho rural leitura Trabalho noturno na lavoura entre as 21h00 de um di e as 5h00 do dia seguinte Isto cai nas provas da OAB Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 25 A jornada NOTURNA do trabalhador RURAL DIFERENTE da jornada noturna do trabalhador URBANO Para os rurais a hora normal SESSENTA MINUTOS Adicional NOTURNO do trabalhador rural adicional MINIMO DE 25 sobre a hora diurna normal ADVOGADOS quem trabalha com carteira assinada assalariado como ADVOGADO Par 3 Art 20 Lei 8906 94 jornada noturna das 20h00 de um dia at as 5h00 do dia seguinte e seu adicional NOTURNO de no m nimo 25 do valor da hora diurna Para o trabalhador URBANO jornada NOTURNA Art 73 par 2 da CLT leitura Entre as 22h00 de um dia at as 5h00 do dia seguinte EMPREGADO DOM STICO N o tem direito a adicional noturno nem a hora extra Par Unico Art 7 da CF de 1988 que ampliou rol de garantias n o conferiu aos dom sticos adicional noturno HOR RIOS MISTO
10. O SALARIAL Art 461 da CLT leitura Art 461 Sendo id ntica a fun o todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador na mesma localidade corresponder igual sal rio sem distin o de sexo nacionalidade ou idade Reda o pela Lei 1 723 de 8 11 1952 19 Trabalho de igual valor para os fins deste Cap tulo ser que for feito com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica entre pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos Reda o dada pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 2 Os dispositivos deste artigo n o prevalecer o quando empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hip tese em que as promo es dever o obedecer aos crit rios de antiguidade e merecimento Reda o dada pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 3 No caso do par grafo anterior as promo es dever o ser feitas alternadamente por merecimento e por antiguidade dentro de cada categoria profissional Par grafo inclu do pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 49 O trabalhador readaptado em nova fun o por motivo de defici ncia f sica ou mental atestada pelo rg o competente da Previd ncia Social n o servir de paradigma para fins de equipara o salarial Par grafo inclu do pela Lei n 5 798 de 31 8 1972 Identidade de fun o significa o exerc cio das mesmas atividades fun es iguais as tarefas e atividades desenvolvid
11. que se encontram no eixo do chamado CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO Elemento f tico ONEROSIDADE disciplinada por lei como requisito essencial para a configura o do contrato de trabalho Duas esp cies de OBRIGA ES PRINCIPAIS al m da onerosidade 1 Do empregado a obriga o de PRESTAR O SERVI O 2 Do empregador a de PAGAR O SAL RIO O trabalho a presta o e o sal rio a contrapresta o Por isso que TRABALHO pressup e a ONEROSIDADE Caso contr rio ser trabalho volunt rio filantr pico etc Assim o contrato de trabalho tem uma obriga o de dar e uma obriga o de fazer A partir de agora estudaremos o SAL RIO e REMUNERA O no contrato de trabalho O legislador brasileiro j em 1943 demonstrava sua preocupa o com a prote o do sal rio O Art 457 em seus tr s par grafos explicita estas quest es do sal rio e remunera o No plano jur dico a diferen a entre sal rio e remunera o n o t o relevante na pr tica de acordo com o Art 457 da CLT Remunera o AL M do sal rio inclui as gorjetas e outras formas de sal rio que o empregado vier a receber comiss es percentagens etc Sal rio diz respeito mais ao sal rio base de cada assalariado Princ pios de Normas de Prote o aos Sal rios O cap tulo pr prio de prote o aos sal rios se justifica pelo seu car ter alimentar de subsist ncia do trabalhador Iremos estudar os
12. 459 CLT a maneiro de entregar ao trabalhador o que lhe for devido e na poca em que isso deve ser feito TEMPO de pagamento o pagamento n o pode ser estipulado por per odo superior a UM MES salvo no que conceme a comiss es percentagens e outros O sal rio dever ser pago o MAIS TARDAR at o QUINTO DIA UTIL DO MES SUBSEQUENTE ao vencido Art 459 PAR 1 Isto diz respeito ao SALARIO BASE Art 466 CLT as gratifica es comiss es e percentagens s ser exig vel o pagamento depois de ultimada terminada a transa o a que se refere Exemplo na venda de uma m quina muito cara a comiss o do vendedor s ter de ser paga depois de ultimada conclu da a venda nem que seja em fevereiro de 2006 PERGUNTA DE PROVA Maria vendedora de shopping e um s comprador fez uma grande compra que cobriu uns 4 meses de vendas e o comprador pagou em 5 cheques O empregador pode ESTORNAR o valor da comiss o daquele vendedor s porque os cheques voltaram RESPOSTA Art 3 Lei 3 207 57 PODE SIM DESCONTAR ou ESTORNAR a comiss o em virtude do cheque devolvido Entretanto posicionamento pac fico da nossa doutrina e jurisprud ncia atual considera que a partir do momento da efetiva o da VENDA o risco para a ser do empregador entendimento contr rio ao daquela lei de 1957 Rela o de TRABALHO DOM STICO exige uma confian a maior do que aquela existente entre marido e mulher Art 464 da CLT situa o ex
13. 8 oito dias se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior Inciso II renumerado pela Lei n 1 530 de 26 12 1951 Il 30 trinta dias aos que perceberem por quinzena ou m s ou que tenham mais de 12 doze meses de servi o na empresa Inciso III renumerado e alterado pela Lei n 1 530 de 26 12 1951 8 1 A falta do aviso pr vio parte do empregador d ao empregado o direito aos sal rios correspondentes ao prazo do aviso garantida sempre a integra o desse per odo no seu tempo de servi o E quando a iniciativa do aviso do empregado Ele ter que pagar o aviso ao empregador Art 487 par grafo 2 Ele n o ter que trabalhar mas ter que pagar EXCE O precedente normativo n 224 TST Finalidade do aviso pr vio o fim objetivado pelo aviso pr vio o de evitar os efeitos danosos do rompimento brusco do contrato de trabalho E um rem dio contra a surpresa unilateral desprevenida Cabimento da aviso pr vio art 487 regra se aplica aos contratos de prazo indeterminado Forma do aviso pr vio a lei trabalhista brasileira n o imp e nenhuma forma Pode ser escrita por telefone Todavia recomend vel que se fa a por escrito Retrata o desconsidera o do aviso pr vio art 489 par grafo nico Regra aviso pr vio retrat vel por m depende de algumas condicionantes H duas hip teses expressa Se o empregador se arrepender e falar p
14. CLT leitura em caso de substitui o por exemplo o M rio ficou afastado e foi colocado um substituto em seu lugar pela S mula 159 do TST deve ser pago ao substituto 0 mesmo sal rio daquele que foi substitu do DESDE QUE o sal rio do substitu do N O seja menor do que o sal rio daquele ii Art 468 par grafo Unico da CLT LEITURA N o se considera altera o unilateral a determina o do empregador para que o empregador ou seja EXISTE ESTABILIDADE em cargo de confian a Art 62 par grafo Unico inciso 11 Exemplo dentre os que trabalham Contabilidade o patr o escolhe um e o coloca em um cargo de confian a ou cargo em comiss o chefe da contabilidade Assim que ele voltar sua fun o normal sem o elemento confian a ele perder o sal rio a mais de chefe CLT Art 468 Nos contratos individuais de trabalho s l cita a altera o das respectivas condi es por m tuo consentimento e ainda assim desde que n o resultem direta ou indiretamente preju zos ao empregado sob pena de nulidade da cl usula infringente desta garantia Par grafo nico N o se considera altera o unilateral a determina o do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo anteriormente ocupado deixando o exerc cio de fun o de confian a Art 461 par grafo 4 Art 461 Sendo id ntica a fun o todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo e
15. Ou seja n o pode o empregador por causa de um desentendimento por motivo de torcida de futebol transferir funcion rio com cargo de confian a para Amazonas s para punir de algum modo o empregado ou s de sacanagem n o pode transferir Em caso de cargo de confian a condi o EXPL CITA ou IMPLICITA ou CARGO DE CONFIAN A N O DEVIDO NENHUM ADICIONAL SALARIAL em virtude da transfer ncia Art 469 par S mula 43 do TST presume se ABUSIVA a transfer ncia do cargo de confian a QUANDO N O DECORRER DE REAL NECESSIDADE Ou seja at mesmo em rela o ao cargo de confian a deve haver a REAL NECESSIDADE Na hip tese em que a empresa decide mudar sua sede social da Capital de SP para o interior n o h adicional de transfer ncia a transfer ncia L CITA e cabe a cada empregado decidir ir junto com a sede da empresa ou n o se ele n o quiser ir rescinde se seu contrato de trabalho SEM JUSTA CAUSA TRANSFER NCIA PROVIS RIA Art 469 Ill em caso de NECESSIDADE DE SERVI O obstante Ou seja se N O for nem cargo de confian a nem condi o expl cita nem impl cita o empregado se nega Mesmo assim SE HOUVER REAL NECESSIDADE sim o empregador PODERA _ UNILATERALMENTE fazer uma TRANSFERENCIA PROVISORIA pelo jus variandi do empregador Somente nesta hip tese o empregador dever pagar um ADICIONAL DE SALARIO de NAO MENOS DO QUE 25 o chamado ADICIONAL DE
16. Trabalho as fontes de origem heter noma fixam O MINIMO de prote o ao trabalhador somente Quanto ao m ximo n o existe m ximo posto que vigora o princ pio do que for MAIS BENEFICO ao trabalhador Via de regra tudo pode para o benef cio do trabalhador EXCE O A ESTA REGRA de que a lei seria m nimo LEIS PROIBITIVAS Art 623 CLT Leitura do Artigo O Acordo ou Conven o Coletiva de Trabalho n o pode editar uma Conven o Coletiva CONTRARIANDO a Pol tica Econ mica do Pa s numa medida extrema em um estado grave de recess o do Pa s etc E a nica exce o Exemplo se um empregado celebra um contrato INDIVIDUAL de trabalho para trabalhar 4 horas di rias 3 dias por semana pode o empregador no curso do contrato adaptar esse contrato Constitui o Federal para mesmo empregado trabalhar 8 horas por dia 5 dias por semana N O n o pode pois isso violaria o pacta sunt servanda aquilo que havia sido contatado Nem mesmo se empregado tiver seu contrato de trabalho rescindido e pouco tempo depois recontratado para exercer as MESMAS fun es mas trabalhar 8 horas por dia 5 dias por semana Na Justi a do Trabalho esse empregado pode reclamar horas EXTRAS Rege o princ pio da UNICIDADE CONTRATUAL O prazo m nimo de SEIS MESES para fazer isso demitir e recontratar de modo mais vantajoso para o empregador Pol tica de uso de e mail C digo de tica no contrato de trabalho G
17. do pela Lei n 7 855 de 24 10 1989 8 8 A inobserv ncia do disposto no 8 6 deste artigo sujeitar o infrator multa de 160 por trabalhador bem assim pagamento da multa a favor do empregado em valor equivalente ao seu sal rio devidamente corrigido pelo ndice de varia o do BTN salvo quando comprovadamente o trabalhador der causa mora Par grafo inclu do pela Lei n 7 855 de 24 10 1989 8 9 VETADO Par grafo inclu do pela Lei n 7 855 de 24 10 1989 CLT Art 478 A indeniza o devida pela rescis o de contrato por prazo indeterminado ser de 1 um m s de remunera o por ano de servi o efetivo ou por ano e fra o igual ou superior a 6 seis meses 8 1 O primeiro ano de dura o do contrato por prazo indeterminado considerado como per odo de experi ncia e antes que se complete nenhuma indeniza o ser devida 2 Se o sal rio for pago por dia o c lculo da indeniza o ter por base 25 vinte e cinco dias 3 Se pago por hora a indeniza o apurar se na base de 200 duzentas horas por m s 4 Para os empregados que trabalhem a comiss o ou que tenham direito a percentagens a indeniza o ser calculada pela m dia das comiss es ou percentagens percebidas nos ltimos 12 doze meses de servi o Reda o dada pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 5 Para os empregados que trabalhem por tarefa ou servi o feito a indeniza
18. justa causa porque a empresa descobriu que ele era viciado em Bingo e ele foi dispensado por justa causa Mas professor n o soube da senten a dessa a o Outro exemplo real uma empresa multinacional X estava treinando um jovem talento para ser o Presidente no Brasil Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 44 Ele foi mandado embora por mau procedimento pelo desvio de DEZ REAIS Ele fazia viagens aos EUA Canad etc Ele saia da Av Paulista ia para o Aeroporto de Guarulhos Os recibos de t xi dele sempre davam 60 reais a mais e isso ficou provado por auditoria e ele foi mandado embora por justa causa por mau procedimento Pois se enquanto trainee ele desviava dez reais quando fosse Presidente iria continuar desviando numa outra propor o O argumento foi irrefut vel Extin o do Contrato de Trabalho por Decis o do Empregado Pode ocorrer de TR S formas 1 Por Pedido de Demiss o O empregado faz uma carta pedindo demiss o ao empregador N o h nada que o empregador pode fazer Vejamos os direitos 1 a 7 que vimos na aula de ontem em caso de demiss o Neste caso de pedido de demiss o o empregado que pede demiss o N O TEM DIREITO a a Aviso Pr vio b Levantamento dos dep sitos de FGTS Indeniza o de 40 de FGTS 1 Saldo de Sal rio 2 Aviso Pr vio 3 F rias Proporcionais acres
19. ncia ESTABILIDADE N O ASSEGURADA 0 196 da SDI 1 do TST A empregada foi mandada embora mas depois disso ela percebe que JA ESTAVA GRAVIDA no momento da sua dispensa Ela ent o espera d luz seu bebe e volta alegando que n o poderia ter sido mandada embora porque j estava com o bolinho no forno OJ 88 da SID 1 n o mat ria de defesa Leitura Quando acontece de a empregada demorar para entrar com a a o trabalhista ter direito a receber indeniza o pela convers o de reintegra o no emprego por indeniza o OJ 115 da SDI 1 S mula 244 do TST 4 ACIDENTADOS Art 118 da Lei 8 213 91 O empregado que sofreu acidente de trabalho e ficou afastado por prazo SUPERIOR A QUINZE DIAS ap s a cessa o do aux lio doen a acident rio ter ele direito a uma estabilidade de DOZE MESES Outras hip teses de estabilidade para a OAB a Representante dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS Ter estabilidade desde a nomea o como efetivo ou suplente de at UM ANO APOS O MANDATO Par 9 Art 3 da Lei 8 036 90 do FGTS Os recursos do FGTS s o administrados por rg o tripartite governo empregador empregado b Representante dos Trabalhadores no Conselho Nacional da Previd ncia Social A partir da nomea o dos eleitos e suplentes estabilidade de at um ano Par 7 Art 3 Lei 8 213 Plano de Benef cios da Previd ncia Social c Empregado eleito Diretor de Soc
20. o DOMICILIO como RESIDENCIA ou seja o local onde 0 empregado MORA e TRABALHA Por exemplo o Birigui vulgo uliano Lot O Birigui trabalha em uma f brica em Birigui e mora naquela cidade Mas seu empregador lhe diz que est o precisando dele l em S o Paulo pois o perfil dele necess rio l degustador de Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 23 cervejas e n o h outro profissional t o capacitado Mas se ele continua com sua fam lia o seu DE RESIDENCIA no local de origem para a lei trabalhista N O houve mudan a de domic lio HIP TESES L CITAS TRANSFER NCIA DO EMPREGADO Art 469 da CLT Este artigo consagra o princ pio da TRANSFERIBILIDADE Ao empregador l cito transferir Art 469 Ao empregador vedado transferir o empregado sem a sua anu ncia para localidade diversa da que resultar do contrato n o se considerando transfer ncia a que n o acarretar necessariamente a mudan a do seu domic lio 1 N o est o compreendidos na proibi o deste artigo os empregados que exer am cargo de confian a e aqueles cujos contratos tenham como condi o impl cita ou expl cita a transfer ncia quando esta decorra de real necessidade de servi o Reda o dada pela Lei n 6 203 de 17 4 1975 29 E licita a transfer ncia quando ocorrer extin o do estabelecimento em qu
21. o d vidas legalmente exig veis Agora chegou o momento da HOMOLOGA O da rescis o do contrato de trabalho e compensa o de valores Se eu fa o jus a R 1 000 dos itens 1 a 7 mas devo R 2 000 ao meu patr o que vai acontecer Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 46 CLT Art 477 5 Qualquer compensa o no pagamento de que trata o par grafo anterior n o poder exceder o equivalente a um m s de remunera o do empregado Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 766 de 15 8 1969 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 Artigo 477 Par 5 poder exceder o equivalente a UM MES DA REMUNERA O DO EMPREGADO Portanto se eu ganho s 500 reais m s eu n o poderei ser obrigado a pagar mais do que 500 reais NO MOMENTO DA HOMOLOGA O Por outro lado por ser d vida legalmente exig vel o patr o dever cobrar isso por OUTRAS VIAS que n o uma mera compensa o no momento da homologa o da rescis o do CT Prazo para o Pagamento das Verbas Rescis rias tamb m cai em PROVA Mandei meu empregado embora mas agora a lei fixa um prazo para que eu fa a o pagamento da quita o Art 477 Par 6 letras a e b CLT Esta a hip tese do AVISO PREVIO CUMPRIDO CLT Art 477 assegurado a todo empregado n o existindo prazo estipulado para a termina o do respectivo contrato e quando n
22. os dever ser anotada na Carteira de Trabalho e Previd ncia Social Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 22 Iniciar se decurso de novo per odo aquisitivo quando empregado ap s o implemento de qualquer das condi es previstas neste artigo retornar ao servi o Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 13 4 1977 3 Para os fins previstos no inciso deste artigo a empresa comunicar ao rg o local do Minist rio do Trabalho com anteced ncia m nima de 15 quinze dias as datas de in cio e fim da paralisa o total ou parcial dos servi os da empresa e em igual prazo comunicar nos mesmos termos ao sindicato representativo da categoria profissional bem como afixar aviso nos respectivos locais de trabalho Par grafo inclu do pela Lei n 9 016 de 30 3 1995 4 VETADO Par grafo inclu do pela Lei n 9 016 de 30 3 1995 Prescri o do Direito de Reclamar a Concess o das F rias ou Pagamento de sua remunera o Art 149 CLT SOBRE A PRIMEIRA PROVA A mat ria da prova s at hoje A prova permitir consulta somente CLT dom stico rural urbano etc Duas partes 2 quest es dissertativas objetivas com fundamenta o legal citando os artigos de 3 e 2 pontos As respostas s o objetivas ou ou n o N o tem meio certo Estudem bastante 5 quest es de testes bem elaborados que exigem muita aten o Aula do dia 27 10
23. rio POR PRODU O ou por UNIDADE DE OBRA E calculado em fun o da produtividade do empregado baseado no n mero de unidades produzidas pelo empregado Cada unidade produzida retribu da com o valor fixado antecipadamente pelo empregador S o os chamados SAL RIOS POR PRODU O que levam em conta o n mero de unidades produzidas ou vendidas pelo empregado N o h nenhuma veda o ao empregador contratar um empregado fixando como remunera o PURAMENTE COMISSAO SOBRE RENDA OU PRODU O 3 Sal rio por TAREFA aquele calculado em fun o da produ o do empregado mas que considera uma vantagem pela economia de tempo em favor do empregado Assim quando o empregado atinge a meta de tarefas no dia dispensado no restante da jornada Portanto a forma de fixa o do sal rio por tarefa leva em considera o o FATOR TEMPO e o FATOR PRODU O Aqui a vantagem pelo fator TEMPO se reverte FAVOR DO EMPREGADO Aula do dia 14 10 2005 Aula gentilmente cedida pela aluna Luciana Ribeiro ADICIONAIS SALARIAIS Conceito s o parcelas salariais suplementares pagas ao empregado que t m como causa trabalho realizado em condi es mais gravosas mais adversas ao trabalhador Pagam se ao trabalhador em virtude do seu desconforto do desgaste dos riscos e perigos sa de em raz o dos servi os por ele prestados O pagamento dos adicionais est diretamente relacionado com circunst ncias at picas
24. rio ao meu empregado segunda parcela s em dezembro Se ele come ar a trabalhar hoje dia 20 de dezembro quanto eu terei de pagar a ele 3 12 avos N o pois 1 12 para efeitos de c mputo de 13 sal rio fra o igual ou superior a 15 dias QUINZE DIAS Neste exemplo os 10 dias restantes do m s de outubro ser o DESPREZADOS PARCELAS do 13 dever ser pago em DUAS PARCELAS primeira parcela ser paga entre os meses de FEVEREIRO a NOVEMBRO de cada ano A segunda parcela deve ser paga at o dia 20 de dezembro de cada ano O valor do 13 Sal rio ser valor que o empregado recebe referente ao MES DE DEZEMBRO A primeira parcela paga em forma de ADIANTAMENTO sendo descontada da segunda parcela do dia 20 de dezembro O empregado que pretender receber JUNTO COM AS FERIAS PRIMEIRA PARCELA poder faz lo desde que faca um requerimento ao empregador por escrito no m s de JANEIRO O professor destaca que o d cimo terceiro ser 0 SAL RIO DO MES DE DEZEMBRO Por qu Exemplo em novembro o Jo o recebeu um AUMENTO de sal rio de 1 000 para 3 000 00 por m s Portanto ele recebeu em mar o 500 00 Qual ser valor da segunda parcela que ele receber em DEZEMBRO DOIS MIL E QUINHENTOS REAIS R 2 500 00 No caso de quem ganha por hora ser feita uma M DIA pois remunera o vari vel 13 Sal rio RESCIS O DO CONTRATO DE TRABALHO Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por
25. senhores feudais que em troca da prote o militar pol tica organiza o social exploravam os servos e seus familiares Como vemos havia liberdade entre aspas mesmo No per odo da servid o o homem ganhou uma liberdade relativa mas ficava merc da burguesia senhores feudais Corpora es de Of cio Na fase pr industrial houve esta fase na qual se observava a efetiva participa o do homem livre Come aram a se formar pequenas concentra es de camponeses ao redor do campo e elas abrigavam as corpora es de of cio que no in cio come aram a produzir artigos de forma artesanal compostas pelos mestres pelos companheiros e pelos aprendizes As corpora es de of cio eram formadas e torno de pessoas que tinham a mesma forma o artesanal seja para confeccionar selas de cavalos cadeiras artefatos de uso pessoal etc As corpora es de of cio no que toca evolu o do direito do trabalho est o relacionadas ao trabalho livre e tanto os companheiros como os aprendizes recebiam uma participa o na reparti o dos lucros Nesta fase que surgiu pela primeira vez a id ia de sal rio de contrapresta o pelos servi os prestados As corpora es de of cio subsistiram durante muito tempo desenvolvendo se a partir de pequenos com rcios Em certo momento hist rico por m deu se o pontap inicial da industrializa o do mundo do trabalho com o advento da REVOLU O INDUSTRIAL qu
26. tica entre um e outro ambas s o negocia es coletivas que se desenvolvem em n vel sindical mas a diferen a entre acordo e conven o consiste na AMPLITUDE DA NEGOCIA O Enquanto na Conven o temos uma discuss o de entidades muito grandes e expressivas no ACORDO podemos ter um sindicato e um setor da empresa No ACORDO n o entre um sindicato e outro e sim entre um sindicato e uma empresa entre um sindicato e uma divis o da empresa Exemplo pode se fazer um acordo entre Sindicato dos metal rgicos e os trabalhadores na divis o de pintura de autom veis Mas tamb m pode englobar duas ou mais empresas dependendo da negocia o As negocia es via de regra compreendem concess es rec procas iii Regulamento Interno da Empresa Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 8 Este tamb m fonte de origem contratual Trata se de um meio h bil e democr tico de estipular direitos e obriga es de patr es e empregados Institui se no mbito da empresa a aplica o de uma norma que s ter validade para quem empregado daquela empresa e isso um excelente negocio O Regulamento Interno da empresa diz onde termina o seu direito come a minha obriga o iv Contrato Individual de Trabalho Tamb m fonte formal posto que fixa direitos e obriga es rec procas Todas vinculam patr es empregados
27. 1 da CLT crit rio justo de toler ncia de marca o de cart o de ponto 5 minutos antes ou depois da jornada de trabalho Ou seja 10 minutos antes ou depois do hor rio j se conta no hor rio do empregado Aten o empregadores cuidado se o empregado chega cedo por conta dele e antes de seu hor rio de trabalho fica estudando navegando na Internet ele est 5 ordens do empregador sem choro nem vela H muit ssimas reclama es na Justi a acerca deste problema N o adianta chorar Marca o de Ponto Par 2 Art 74 CLT Nas empresas com mais de 10 empregados OBRIGATORIO o controle do hor rio de entrada e sa da dos funcion rios Isto sob pena de ser considerada verdadeira a jornada de trabalho ANOTADA NA PETI AO INICIAL Ou seja a empresa que ignora as horas extras dos empregados numa jornada das 8h00 as 18h00 o funcion rio acaba saindo s 20h00 est pagando para ver pois na Justi a ir perder mesmo as a es que Ihe forem movidas por esse motivo Tempo Gasto para a Troca de Uniforme lanche e higiene pessoal Isto tempo disposi o do EMPREGADOR sendo remunerado como extra o per odo usado que ultrapassar 10 minutos 00 326 da SDI 1 Supress o de Horas Extras Indeniza o Em regra quase que absoluta vigora a m xima que OS ADICIONAIS SALARIAIS S O PAGOS EM CARATER DE RETRIBUI O DE COMPENSA O DE UM TRABALHO PENOSO AGRESSIVO prestado pelo emp
28. 2005 Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 39 AVISO PR VIO Art 487 a 491 CLT Art 7 2 XXI CF S mulas TST Conceito a comunica o que uma parte do contrato de trabalho faz outra parte no sentido de que pretende rescindir o contrato de trabalho SEM JUSTA CAUSA de acordo com o prazo previsto em lei Natureza J ur dica tr plice guarda 3 efeitos 1 Comunica o um aviso que a parte interessada tem que fazer a outra no sentido de que n o tem mais interesse na continua o do contrato de trabalho 2 Per odo de cumprimento prazo no curso do aviso pr vio a lei determina um per odo m nimo de 30 dias 3 Pagamento a paga que deve ser feita pelo empregador em favor do empregado pela presta o de servi o durante aviso pr vio OBS aviso pr vio ATO UNILATERAL da parte outra parte n o pode se opor Irrenunciabilidade do aviso pr vio aviso pr vio concedido pelo empregador se constitui num direito irrenunci vel do empregado se o empregador der aviso pr vio ter que pagar a remunera o do empregado O empregador ter que pagar o aviso seja ele cumprido ou indenizado Art 487 par grafo 1 CLT Art 487 N o havendo prazo estipulado a parte que sem justo motivo quiser rescindir o contrato dever avisar a outra da sua resolu o com a anteced ncia m nima de
29. 400 da CLT Art 392 Licen a Maternidade Art 392 Par 3 Parto Antecipado Par 4 direitos da empregada durante a gravidez Art 392 ado o ou guarda judicial hip tese de INTERRUP O do contrato de trabalho Art 394 exemplo gravidez de alto risco Configura o pedido de demiss o ou dispensa SEM justa causa por parte do empregador O empregador N O ter que pagar aviso pr vio etc embora este entendimento n o seja pac fico i Art 395 Aborto n o criminoso INTERRUP O Art 396 Pausa para amamenta o Par Unico Art 216 CP ass dio sexual Art 483 letra Art 483 O empregado poder considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indeniza o quando a forem exigidos servi os superiores s suas for as defesos por lei contr rios aos bons costumes ou alheios ao contrato b for tratado pelo empregador ou por seus superiores hier rquicos com rigor excessivo correr perigo manifesto de mal consider vel d n o cumprir o empregador as obriga es do contrato e praticar o empregador ou seus prepostos contra ele ou pessoas de sua fam lia ato lesivo da honra e boa fama Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 f o empregador ou seus prepostos ofenderem no MAT RIA DA PROVA FINAL A partir de CONTRATO DE TRABALHO Verba rescis ria multa admin
30. CONTRATO DE TRABALHO Ou seja na Carta Proposta que o empregador envia para o trabalhador pode at constar o sal rio em DOLAR para efeitos de referencia apenas isto para uma maior prote o do trabalhador 3 Princ pio da IMPENHORABILIDADE DOS SAL RIOS para proteg los de atos de terceiros ou de atos do empregador Art 769 da CLT salvo o pagamento de PRESTA O ALIMENT CIA 4 Princ pio da N O DISCRIMINA O Salarial Incisos e XXXI Art 7 da CF Art 5 da CLT Arts 460 e 461 E uma limita o do jus variandi do empregador somente limitado fun o ao local de trabalho Pro be se qualquer tipo de discrimina o no local de trabalho pelo qual todo trabalho igual recebe um sal rio igual FORMA DE PAGAMENTO DE SAL RIO em rela o MODALIDADE do Pagamento de Sal rio Art 463 leitura Art 459 da CLT permite se o pagamento do sal rio em UTILIDADE e EM NATURA O sal rio em UTILIDADE veremos pr xima aula MODOS DE AFERI O DO SAL RIO 1 Sal rio Fixado por Unidade de Tempo Corresponde a uma import ncia fixa paga em raz o do tempo que o empregado permanece disposi o do empregador independentemente dos servi os executados E o sal rio fixado segundo a dura o do trabalho sem qualquer estima o do resultado concreto Exemplo o horista diarista mensalista etc Afere se 0 sal rio em virtude do tempo disposi o do trabalhador 2 Sal
31. Cl usulas Contratuais A altera o l cita somente por MUTUO CONSENTIMENTO desde que n o cause preju zos ao empregado 2 O limite da legalidade da altera o portanto N O E O MUTUO CONSENTIMENTO mas sim a aus ncia de preju zo direto ou indireto ao trabalhador Quando resultar em preju zo ao trabalhador aplica se o Art 9 da CLT Art 9 Ser o nulos de pleno direito os atos praticados com objetivo de desvirtuar impedir ou fraudar a aplica o dos preceitos contidos na presente Consolida o Ou seja REGRA prev a inalterabilidade das cl usulas e condi es do contrato de trabalho FUNDAMENTO da regra Art 444 468 9 da CLT pacta sunt servanda EXCE O autoriza que o empregador altere algumas cl usulas contratuais SEM a anu ncia do empregado e mesmo assim s o LICITAS O empregador tem o PODER DE DIRE O O empregado consequentemente tem o DEVER DE SUJEI AO Essas altera es s o EXCE ES e se fundamentam no chamado jus variandi do EMPREGADOR US VARIANDI do empregador a faculdade atribu da ao empregador no sentido de autoriz lo promover PEQUENAS ALTERA ES pequenas altera es no contrato de trabalho de forma l cita unilateral ou seja N O precisam ter o consentimento do EMPREGADO Exemplo o M rcio empregado na loja do shopping Iguatemi mas Jo o faltou no Shopping Ibirapuera e o patr o do M rcio PODE pedir ao M rcio ir trabalhar p
32. EMPREGADOS EXCLU DOS DA PROTE O DA ORNADA DE TRABALHO Vimos que o Art 58 CLT Art 7 da CF fixam o m dulo m ximo da jornada de trabalho em 44 horas semanais e 8 horas di rias Entretanto alguns trabalhadores ficam EXCLU DOS dessa prote o mesmo trabalhando 10 12 14 ou 20 horas por dia mesmo assim eles ficam exclu dos Incisos I e Il do Art 62 da CLT exercentes de atividades externas incompat veis com a fixa o de hor rios nem a gerentes diretores e chefes CLT Art 62 N o s o abrangidos pelo regime previsto neste cap tulo Reda o dada pela Lei n 8 966 de 27 12 1994 os empregados que exercem atividade externa incompat vel com a fixa o de hor rio de trabalho devendo tal condi o ser anotada na Carteira de Trabalho e Previd ncia Social e no registro de empregados Reda o dada pela Lei n 8 966 de 27 12 1994 Il os gerentes assim considerados os exercentes de cargos de gest o aos quais se equiparam para efeito do disposto neste artigo os diretores e chefes de departamento ou filial Reda o dada pela Lei n 8 966 de 27 12 1994 Par grafo nico O regime previsto neste cap tulo ser aplic vel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo quando sal rio do cargo de confian a compreendendo a gratifica o de fun o se houver for inferior ao valor do respectivo sal rio efetivo acrescido de 40 quarenta por cento Par grafo inclu do pel
33. NECESSIDADE DE AUTORIZA O do DRT MTb MEDIANTE ACORDO OU CONVEN O COLETIVA DE TRABALHO S mula 349 do TST ADICIONAL DE SOBREAVISO Art 244 da CLT Uso de BIPs e celulares O Art 244 regula especialmente o trabalho dos ferrovi rios Se o V Do Servi o Ferrovi rio que precisam ficar de prontid o em jornadas de trabalho escalonadas Par 2 do 244 considera se de sobreaviso o empregado efetivo que permanecer em sua pr pria casa a chamada para o trabalho em caso de necessidade Entretanto defens vel se admitir a id ia do regime do sobreaviso PARA OUTRAS ATIVIDADES QUE PERMITAM POR ANALOGIA SUA ADO O Atualmente com a populariza o dos celulares r dios Nextel notebooks incluem se aqui 00 49 no sentido de N O se admitir a aplica o aos empregados portando BIPs e aparelhos cong neres O adicional de sobreaviso isso o empregado fica privado da sua locomo o oferecendo essa sua privacidade ao empregador Se isso acontece o empregado que fica em sobreaviso DEVER receber essas horas de sobreaviso raz o de no m nimo 1 3 de seu sal rio normal Al m desse 1 3 empregado efetivamente FOI CHAMADO e ele foi trabalhar no fim de semana al m do 1 3 ele receber horas extras Se empregado que estiver de sobreaviso faltar ao seu chamado pode acarretar demiss o por justa causa MINUTOS QUE ANTECEDEM OU SUCEDEM A J ORNADA DE TRABALHO Art 58 Par
34. O efeito que o empregado assim pretendendo tem o direito a receber TODAS as parcelas RESCIS RIAS e INDENIZAT RIAS como se tivesse sido dispensado pelo empregador SEM justa causa 2 Princ pio da Intangibilidade Salarial Os sal rios s o intang veis Art 462 Ao empregador vedado efetuar QUAISQUER DESCONTOS no SAL RIO do trabalhador Destaca se que este dispositivo PROIBITIVO EM REGRA proibido descontar expressamente disposto na lei Por exemplo claro que l cito descontar os adiantamentos salariais j feitos com anteced ncia bem como o valor do imposto de renda o desconto da presta o de alimentos em virtude de decis o judicial etc os descontos legais Terceira hip tese de descontos os autorizados em NORMA COLETIVA provas de OAB Contribui o Sindical previs o legal obrigat ria Art 582 par 1 e 2 da CLT decorre da lei um dia por ano no m s de marco Contribui o Assistencial e Confederativa NEGOCIAL ou Contribui es Taxas Negociais Taxas de Fortalecimento embora sindicato dos Tradutores e Int rpretes de S o Paulo possa estabelecer que todo ano dever ser paga uma taxa assim assado etc embora exista PREVIS O na norma coletiva PN 119 da SDC Se o de Diss dios Coletivos do TST mais 0 17 S pode ser descontado do EMPREGADO SINDICALIZADO Para os n o sindicalizados o empregador n o pode fazer este desco
35. TRANSFERENCIA que ser pago SOMENTE enquanto durar a transfer ncia provis ria que pode ser de at DEZ ANOS Isto sem qualquer ofensa ao princ pio da irredutibilidade salarial DESPESAS DE TRANSFER NCIA Em TODAS as hip teses de transfer ncia as despesas sempre CORRER O POR CONTA DO EMPREGADOR Artigo 470 da CLT e enunciado ou S mula 29 do TST TRANSFER NCIAS ABUSIVAS Art 659 incisos IX e X da CLT Compete privativamente s Varas do Trabalho al m de outras que lhe forem conferidas Se houver ABUSO na transfer ncia ou seja s de sacanagem pode se solicitar uma medida liminar que torna SEM EFEITO a transfer ncia Entretanto o empregado poder ser mandado embora sem justa causa por dispensa simples por repres lia do empregador Aula do dia 23 9 2005 J ORNADA DE TRABALHO Conceito est relacionada MEDIDA DE TEMPO DE TRABALHO h TR S teorias que conceituam a jornada de trabalho 1 Teoria do Tempo Efetivamente Trabalhado 2 Tempo INITINERE 3 Tempo Disposi o do Empregador 1 Teoria do Tempo Efetivamente Trabalhado N o se consideram as paralisa es que ocorrem durante a jornada de trabalho S ser computado o tempo que empregado estiver efetivamente trabalhando Esta teoria n o muito aceita pois h situa es em que o empregado est descansando mas mesmo assim est em sua jornada de trabalho Mat ria de Direito do Trabalho I preparada p
36. da CF que VEDA o trabalho do MENOR DE 16 DEZESSEIS ANOS Art 7 da CF S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos Reda o dada pela Emenda Constitucional 20 de 1998 Figura do APRENDIZ n o empregado n o veste a roupa da CLT O Aprendiz outro departamento forma o pedag gica aliada forma o pr tica O maior de 16 anos portanto CAPAZ para o Direito do Trabalho pode ele assinar contrato de trabalho ter carteira assinada assinar recibo de pagamento de trabalho pode pedir demiss o etc ATEN O o maior de 16 e menor de 18 anos s n o considerado PLENAMENTE CAPAZ para efeitos do Direito do TRABALHO pela restri o do Artigo da CLT leitura E l cito ao menor firmar recibo para pagamento de sal rio Ou seja indiv duo entre 16 18 anos N O PODE DAR QUITA O SEM PRESEN A DOS SEUS PAIS OU RESPONS VEIS LEGAIS O maior de 16 N O plenamente capaz para o contrato de trabalho ele s n o pode DAR A QUITA O por ocasi o da RESCIS O DO CONTRATO DE TRABALHO B Objeto L cito E aquele que n o contraria a moral a lei e os bons costumes H que se diferenciar trabalho il cito de trabalho proibido i
37. depende da INICIATIVA DO INTERESSADO Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 17 iii Os efeitos da declara o da nulidade s o para FUTURO ou seja EX NUNC i e desde AGORA Devemos analisar a TEORIA DAS UNIDADES DO DIREITO CIVIL de forma DIFERENTE DO DIREITO DO TRABALHO Pois temos uma nulidade absoluta no direito civil com seguinte efeito EX TUNC Mas no direito do TRABALHO n o poss vel ao empregado devolver seu trabalho pela devolu o do sal rio ao empregador EXEMPLO CL SSICO o policial militar civil que faz o bico Ele como funcion rio p blico n o vai poder reivindicar direitos trabalhistas naquele bico Hip tese se o empregado N O TEM CI NCIA de que atividade que ele desenvolve ILICITA a jurisprud ncia tem se inclinado a que seu efeito EX NUNC tendo portanto sim direito a repara o Pergunta em CASA DE PROSTITUI O a cozinheira desenvolve trabalho com OBJETO ILICITO Ela n o tem nada a ver com a prostitui o H os que entendem que N O mas outros entendem que SIM Se for objeto il cito efeitos ex TUNC Objeto PROIBIDO efeitos ex NUNC daqui para a frente gera direito a repara o CLASSIFICA O DO CONTRATO DE TRABALHO Quanto Forma Artigos 442 e 443 da CLT abaixo Como j vimos o contrato de trabalho um v nculo INFORMAL n o dependendo de forma solene ne
38. do pela Lei n 5 562 de 12 12 1968 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 Por exemplo no caso de um banc rio Art 477 par 1 da CLT S necess rio fazer a HOMOLOGA O da rescis o quando esse contrato tiver MAIS DO QUE UM ANO com a supervis o da Delegacia Regional do Trabalho DRT e do Sindicato trabalhista respectivo Se o empregado tiver apenas DEZ MESES de contrato de trabalho n o ser obrigat ria a homologa o Instrumento de Rescis o Quita o Par 2 do Art 477 8 2 O instrumento de rescis o ou recibo de quita o qualquer que seja a causa ou forma de dissolu o do contrato deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor sendo v lida a quita o apenas relativamente s mesmas parcelas Par grafo inclu do pela Lei n 5 562 de 12 12 1968 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 Sobre a extens o abrang ncia da homologa o grifar na CLT vale o que est escrito o trabalhador recebe a quita o SOMENTE daquilo que expressamente estiver assinando na homologa o do Termo de Rescis o do Contrato de Trabalho dando quita o s daquilo Ou seja naquele ato n o se faz ren ncia de nenhum outro direito do trabalhador que n o estiver sendo pago por algum equ voco Como se faz homologa o em uma localidade onde n o existir rg o DRT Faz se na presen a de um representante do Minist rio do Trabalho na falta des
39. empregador Inciso inclu do pela Lei n 9 270 de 17 4 1996 A estabilidade portanto vai desde o REGISTRO da sua CANDIDATURA Vejamos o Art 522 da CLT leitura A diretoria ser de no m nimo 7 e no m ximo mais 3 do Conselho Fiscal num total de DEZ Diretores com direito a estabilidade O TST teve um racioc nio que culminou com a 00 266 da SDI 1 para evitar ABUSOS de que por exemplo a chapa vencedora nomeasse TODOS seus membros como DIRETORES Conferindo estabilidade a todos 2 MEMBROS DA CIPA Comiss o Interna de Preven o de Acidentes Art 10 Inc Il letra a dos ADCT Atos das Disposi es Transit rias Leitura do Artigo Da mesma forma que o Dirigente Sindical os SUPLENTES tamb m gozam da MESMA estabilidade S mula 339 do TST Art 165 Par nico da CLT n o h necessidade de instaura o de inqu rito em rela o a falta grave Art 164 Par 5 Presidente da CIPA escolhido pelo EMPREGADOR n o tendo direito a estabilidade Mas em rela o aos demais membros da CIPA eleitos dentre seus pares n o pelo empregador ter o sim direito a estabilidade Mandato dos membros da CIPA um ano tendo direito a reelei o 3 GESTANTE Art 10 inciso 11 letra do ADCT Estabelece a dispensa arbitr ria da gestante que tamb m tem direito a uma ESTABILIDADE PROVIS RIA desde a confirma o da gravidez at CINCO MESES AP S O PARTO Durante o Contrato de experi
40. esfera PARTICULAR entre empregado e empregador Legitima uma obriga o de e uma obriga o de fazer Cabe um ADICIONAL M NIMO DE 50 em rela o s horas normais legitimando as horas extras OAB se tem um Acordo de Prorroga o de Horas ele EM NUMERO EXCEDENTE A DUAS HORAS DIARIAS Entretanto se o empregado faz normalmente 3 4 horas extras por dia trata se de HORAS EXTRAS PROIBIDAS a OAB HORAS EXTRAS DECORRENTES DE NECESSIDADE IMPERIOSA Art 61 da CLT O entendimento deste Art 61 muito confuso portanto ATEN O TODAS AS HIP TESES DO ART 61 DISPENSAM ACORDO DE PRORROGA O DE HORAS cai Ou seja ocorrendo necessidade imperiosa com as CINCO HIPOTESES abaixo o empregado tem o DEVER dever de permanecer no trabalho Necessidade imperiosa nunca pode ser confundida com desleixo falta de previs o do empregador falha de administra o E uma falta imprevista ao empregador que pode prejudicar CINCO hip teses de Dispensa do Acordo de Prorroga o de Horas Art 61 da CLT 1 For a Maior Fundamento Art 61 da CLT Art 501 da CLT leitura Este artigo deixa claro que o fato ocorreu em virtude de motivo al m da vontade ou controle do empregador N o h necessidade de previs o contratual nem acordo de prorroga o de horas PARA FOR A MAIOR N O HA LIMITE MAXIMO DE HORAS EXTRAS Par 2 Art 61 n o h previs o de p
41. estatal que consagrava a m xima do afastamento do Estado no mbito social Assim sem nenhuma regulamenta o jur dica para defender os direitos dos trabalhadores com negocia o livre entre empregadores e empregados a veda o da a o coletiva houve muitos abusos mormente por parte dos detentores do poder econ mico os empregadores Em 2005 patr es e empregados podem negociar livremente em igualdade de condi es sem o aparo da lei n o poss vel Na poca da Revolu o Industrial o exerc cio do poder dos empregadores sobre os empregados impondo condi es subumanas sem nenhuma forma de prote o social acabou tendo por conseq ncia um estado generalizado de indigna o social em virtude das condi es trabalhistas sem dignidade e que causavam muitas mortes e doen as ocupacionais Come aram a surgir os primeiros movimentos de OPOSI O AOS EMPREGADORES ou seja de coaliz o social de uni o dos trabalhadores a fim de reivindicar condi es mais humanas e sociais de trabalho Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 3 Esses movimentos surgidos principalmente na Inglaterra eram duramente aplacados posto que n o combinavam com o liberalismo econ mico Por isso eram considerados il citos audaciosos Foi por essa raz o que os primeiros movimentos de coaliz o duramente reprimidos eram enfrentado
42. expressa previs o legal E uma forma de prote o ao trabalhador no sentido de garantir seu cr dito Forma como se comp em os grupos econ micos grupo industrial grupo comercial qualquer outra atividade econ mica N o importa se o grupo econ mico de direito podendo apenas ser de fato pois o que impera no Dir do Trabalho o PRINC PIO DA PROTE O ex s mula 205 TST est cancelada H sim a possibilidade de chamar um integrante do grupo econ mico apenas para pagar a conta SUCESS O TRABALHISTA CONCEITO ocorre a sucess o trabalhista quando uma pessoa adquire de outra uma empresa desde que n o haja altera o do objetivo social e que haja continuidade do trabalho pelos empregados Elementos importantes que caracterizam a sucess o trabalhista 1 A unidade econ mica jur dica da empresa ou parte dela seja transferida para propriedade ou titularidade de outra 2 N o haja ruptura na explora o do objetivo social e econ mico da sucedida A sucess o pode ser total ou parcial Princ pios informadores da sucess o trabalhista 1 Princ pio da continuidade do contrato de trabalho uma vez ocorrida a sucess o trabalhista o contrato de trabalho continuar 2 Princ pio da intangibilidade do contrato de trabalho 8 CLT o contrato de trabalho n o pode ser alterado unilateralmente para pior 3 Princ pio da despersonifica o do empregador a pessoalidade um requisito
43. novamente a mesma pessoa ESSE SEGUNDO CONTRATO JA NASCE PRAZO INDETERMINADO automaticamente se a sucess o ocorrer em um PRAZO INFERIOR A SEIS MESES Aula do dia 16 9 2005 SUSPENS O E INTERRUP O DO CONTRATO DE TRABALHO S o as hip teses de paralisa o provis ria total ou parcial da execu o do contrato de trabalho que deixam de produzir efeitos s partes contratantes sem determinar a extin o do contrato de trabalho CESSA O DO CONTRATO DE TRABALHO refere se rescis o extin o do contrato de trabalho SUSPENS O diferente de INTERRUP O As cl usulas contratuais deixam de vigorar temporariamente S o paralisa es de car ter TEMPOR RIO o contrato de trabalho permanece em vigor SUSPENS O DO CONTRATO DE TRABALHO A suspens o desobriga as partes contratantes do cumprimento das cl usulas e condi es do contrato de trabalho durante o seu per odo de vig ncia Todas as cl usulas do contrato de trabalho deixam temporariamente de vigorar isto cessam os efeitos s partes contratantes No per odo da suspens o as cl usulas ficam congeladas deixam de fazer efeitos s partes REGRA B SICA DA SUSPENS O N o h trabalho n o h pagamento de sal rio n o h contagem de tempo de servi o para fins de aposentadoria SALVO acidente de trabalho conforme o Par grafo Unico Art 4 da CLT Art 4 Considera se como de servi o efetivo per odo em que o em
44. o haja ele dado motivo para cessa o das rela es de trabalho o direto de haver do empregador uma indeniza o paga na base da maior remunera o que tenha percebido na mesma empresa Reda o pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescis o ou recibo de quita o dever ser efetuado nos seguintes prazos Par grafo inclu do pela Lei n 7 855 de 24 10 1989 a at o primeiro dia til imediato ao t rmino do contrato ou b at o d cimo dia contado da data da notifica o da demiss o quando da aus ncia do aviso pr vio indeniza o do mesmo ou dispensa de seu cumprimento Dei aviso pr vio ao Paulo dia 15 10 ltimo dia do prazo do aviso pr vio foi dia 16 11 O aviso pr vio foi cumprido e o prazo ser PRIMEIRO DIA UTIL subsequente fim do aviso pr vio ao t rmino do contrato Aviso pr vio INDENIZADO n o cumprido deve se indenizar ATE O DECIMO DIA n o dia til contado da DATA DA NOTIFICA O E se o d cimo dia cair DOMINGO O patr o que pagar na segunda feira ficar sujeito s penalidades pois dan ou O patr o deveria ter feito o pagamento no ltimo dia til ANTES daquele Domingo Pois aqui no aviso pr vio indenizado n o se contam os dias UTEIS OAB costuma perguntar os detalhes acima Efeitos da Inobserv ncia dos Prazos para pagamento O empregado teve aviso pr vio INDENIZADO a empresa lhe deveri
45. o ser calculada na base m dia do tempo costumeiramente gasto pelo interessado para realiza o de seu servi o calculando se o valor do que seria feito durante 30 trinta dias EXTIN O DO CONTRATO DE TRABALHO Arts 477 e 478 CLT O objetivo do estudo da extin o do contrato de trabalho principalmente a an lise dos seus efeitos PATRIMONIAIS Ou seja veremos quais s o os direitos que decorrem dessa extin o l DIREITOS TRABALHISTAS 1 a 7 1 Saldo de Sal rio 2 Aviso Pr vio 3 F rias Proporcionais acrescidas de um ter o 1 3 4 F rias Vencidas se houver acrescidas de um ter o 1 3 5 D cimo Terceiro 13 Sal rio Proporcional 6 Levantamento dos Dep sitos do FGTS 7 Indeniza o de 40 sobre os dep sitos do FGTS Obviamente dependendo das circunst ncias da rescis o se foi por culpa do trabalhador ou do empregador algum detalhe ir variar Il HIP TESES DE EXTIN O DO CONTRATO DE TRABALHO 1 Por Decis o do Empregador A Dispensa Sem J usta Causa ou Imotivada O patr o d aviso pr vio ao empregado dentro do poder potestativo do empregador Direitos trabalhistas os direitos dos n meros 1 a 7 acima indicados Dispensa Por J usta Causa Esta hip tese extremamente grave onerosa para 0 trabalhador posto que ele perde v rios direitos trabalhistas interessantes Ele s far jus a UM DIREITO 1 Saldo de sal rio 7 F ri
46. os avulsos n o possuem direitos trabalhistas Isto est ERRADO Eventual diferente de avulso Veremos tipos de trabalhadores Avulsos trabalhadores t picos dos portos estivadores foram equiparados pela CF a trabalhador urbano rural Art 7 s o direitos dos trabalhadores Inciso 34 do Artigo 7 da CF que fez essa equipara o errado afirmar que EVENTUAL igual a avulso o eventual N O goza de nenhuma prote o O AVULSO SIM tem prote es por vontade do Constituinte de 1988 O trabalhador eventual N O possui nenhuma prote o social N o confundir com DOMESTICO que se trata de outra rela o totalmente diferente TODO EMPREGADO TRABALHADOR MAS NEM TODO TRABALHADOR SERA CONSIDERADO EMPREGADO Trabalhador aut nomo n o sofre subordina o n o tem nenhum tipo de fiscaliza o de jornada de trabalho nem controle de nenhuma natureza SUJEITOS DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO S o eles o EMPREGADO e o EMPREGADOR Artigos 2e 3 da CLT EMPREGADO Conceito de empregado 1 a pessoa f sica 2 Servi o de natureza eventual HABITUALIDADE 3 Sob depend ncia do empregador SUBORDINA O 4 Mediante sal rio 5 Presta o pessoal de servi os PESSOALIDADE Os requisitos acima s o t picas de pergunta de prova O CONCEITO DE EMPREGADO DO ART 3 DA CLT O conceito de empregado exige um QUINTO elemento que n o est no Art 3 Art 3 Considera se empreg
47. regem a ordem profissional da empresa Portanto via de regra o poder de dire o a faculdade atribu da a um empregador que assumindo os riscos da atividade econ mica organiza sua atividade e dirige seus empregados visando a boa consecu o de seus objetivos sociais Fundamento ou Base Legal do Poder de Dire o do Empregador O fundamento dessa faculdade do empregador N O DECORRE DE NENHUMA NORMA LEGAL e sim do pr prio contrato de trabalho pela chamada TEORIA CONTRATUAL Os poderes de dire o do empregador s o inerentes da pr pria celebra o do ajuste de emprego O empregado j se coloca no contrato de trabalho em estado de sujei o ao empregador Quem TITULAR desse poder de dire o Pode ser o Empregador ou seus Prepostos aos quais esse empregador outorga a totalidade ou parte desse poder Numa eventual viola o dos limites do contrato de trabalho pelos prepostos quem responder a empresa pois essa investidura um poder dever NATUREZA JUR DICA do Poder de Dire o do Empregador Decorre do Poder POTESTATIVO do Empregador Poder Potestativo o poder que habilita uma pessoa estabelecer uma rela o jur dica com outra ou a determin la especificamente em seu conte do modific la ou extingui la mediante uma DECLARA O UNILATERAL de VONTADE ficando a outra parte obrigada a aceitar e a tolerar essa modifica o jur dica EXEMPLO demiss o SEM justa cau
48. salarial entre empresas do mesmo grupo H UMA EXCE O nas hip teses em que o empregado durante certo per odo acabou prestando servi os em outras empresas do mesmo grupo Exemplo fui contratado pelo Banco Ita mas me transferiram por um para a Ita sa Outro ponto importante trabalho prestado na mesma localidade ou seja o MESMO MUNICIPIO No entanto podem ser considerados munic pios distintos desde que perten am comprovadamente mesma regi o metropolitana S mula 6 item X CLT Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 35 Em regra ao falar de mesma localidade faz se referencia base territorial e geogr fica do mesmo munic pio ser poss vel a equipara o salarial mas devendo o empregado se enquadrar concomitantemente no Art 461 Diferen a de Tempo de Servi o na fun o n o Superior a Dois Anos O que importa para efeitos de saber se cabe ou n o a equipara o salarial o TEMPO DE SERVI O NA FUN O e n o na empresa S mula 6 item 2 Pode cair na prova algo assim o empregado auxiliar de pintura e deseja pedir equipara o salarial ao do pintor mas ele s tem 1 ano e 3 meses na fun o embora ele trabalhe h 4 anos na empresa N o ter ele direito equipara o Hip teses Excludentes de Equipara o Salarial 1 Exist ncia de Quadro de Carreira Orga
49. trabalhador Aula do dia 25 8 2005 RELA O DE TRABALHO X RELA O DE EMPREGO Rela o de Trabalho g nero regula o de uma presta o de servi os onde de um lado h uma tomada de servi os e de outro um prestador de servi os Rela o de Emprego esp cie esta a que interessa ao Direito do Trabalho s o empregado favorecido pelas leis trabalhistas O destinat rio da CLT o empregado Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 9 Subordina o rela o de emprego Sem subordina o rela o de trabalho Trabalhador assume os riscos da sua atividade n o tem subordina o n o tem controle ou fiscaliza o de jornada de trabalho Utiliza suas pr prias ferramentas de trabalho Recebe cobrando consulta honor rios pre os ajustados etc Trabalhador aut nomo n o est sujeito ordens n o est subordinado presta servi o por conta pr pria suporta os riscos da sua atividade n o sofre qualquer tipo de fiscaliza o ou controle de suas atividades N o protegido pela CLT TRABALHADOR EVENTUAL A rigor DIARISTA N O empregada Entretanto no Consultor Jur dico podemos obter informa es precisas sobre a decis o do ST de que DUAS VEZES POR SEMANA caracteriza rela o de emprego rigor trabalhador como g nero ANO protegido pela CLT PROVA os trabalhadores eventuais e
50. vontade Artigo 9 da CLT pautado no princ pio da irrenunciabilidade Exemplo real um vice presidente de cria o de agencia de publicidade que retirava R 40 000 m s Na pr tica ele assinou um contrato de fio de bigode com o dono da agencia que ele seria um prestador de servi os No Judici rio ele alegou que teve de aceitar a proposta do dono da agencia de assinar aquele contrato O juiz n o quer saber de mais nada sen o o direito do trabalho o juiz vai aplicar as leis do trabalho Aquele contrato n o vale nada O vice presidente que ganhava quarenta mil vai ganhar essa a o porque na verdade para o direito do trabalho ele era um EMPREGADO com direito a 13 sal rio ferias e todos os benef cios Nem se o juiz quiser ele n o poder decidir de outra forma ele deve aplicar a lei e ponto final E PRINC PIO DA CONTINUIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO Este princ pio expressa a ATUAL TEND NCIA do direito do trabalho de atribuir rela o de emprego a rela o MAIS DURADOURA POSSIVEL a dar um senso de continuidade por prazo indeterminado Isso visa a dar seguran a a ambas as partes beneficiando o empregador e o empregado Este princ pio sempre caiem PROVAS E CONCURSOS Sempre que o interprete tiver duvidas sobre se foi o empregado que quis sair da empresa ou o empregador que quis da fim rela o de emprego PREVALECE O ENTENDIMENTO segundo o qual o empregador que quis por fim rela o pel
51. 19 a Constitui o de Weimar foi a segunda do mundo em prever direitos trabalhistas com condi es sociais mais humanas Em 1927 temos a Carta del Lavoro que foi centrada em forte dirigismo estatal moldada pelo regime fascista a m o de ferro do Estado fazendo a prote o dos direitos dos trabalhadores Prosseguindo na evolu o hist rica em 1919 houve a cria o da ORGANIZA O INTERNACIONAL DO TRABALHO no Pal cio de Versalhes que teve como principal meta a UNIVERSALIZA O das principais normas do trabalho A OIT um not vel tratado internacional composto por centenas de pa ses que prev em RECOMENDA ES trabalhistas a fim de que os Estados signat rios Em 1948 A Confer ncia Internacional do Trabalho aprovou a Declara o Universal dos Direitos Humanos prevendo regras de prote o internacional dos direitos dos trabalhadores EVOLU O DO DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL O estudo da evolu o hist rica do Direito do Trabalho no Brasil nos mostra que at o fim do S c XIX n o havia regras protegendo os direitos do trabalhador pois a economia se baseava no regime escravocrata Havia escravos nas fazendas lavouras e at nos centros urbanos Enquanto houve o predom nio da escravid o n o havia nenhuma forma de prote o social Com o advento da Lei urea e a aboli o da escravatura esta lei acabou dando ensejo a uma not vel revolu o no direito do trabalho pois praticamente de um dia para out
52. 74 Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 11 Exce o quando h autoriza o conferida pelo Min do Trabalho rg o local de trabalho Se o contrato for prorrogado sem autoriza o do Min do Trabalho passar a vigorar com prazo indeterminado e a rela o de emprego passa a ser com o TOMADOR e n o mais com o fornecedor Prazo m ximo de dura o de contrato de experi ncia 90 dias art 445 8 CONTRATO DE TRABALHO TEMPOR RIO RELA O JUR DICA TRIPARTITE Trabalhador tempor rio x Tomador da M o de Obra x Fornecedor da M o de Obra ver esquema acima TRABALHADOR DOM STICO Lei 5859 72 Decreto que regulamenta 71 885 73 Par grafo Unico Art 7 CF A CLT N O N O se aplica ao trabalhador dom stico O Art 7 letra a da CLT claro ao dispor que Art 7 Os preceitos constantes da presente Consolida o salvo quando for em cada caso expressamente determinado em contr rio n o se aplicam a aos empregados dom sticos assim considerados de um modo geral os que prestam servi os de natureza n o econ mica pessoa ou fam lia no mbito residencial destas b aos trabalhadores rurais assim considerados aqueles que exercendo fun es diretamente ligadas agricultura e pecu ria n o sejam empregados em atividades que pelos m todos de execu o dos respectivos trabalhos ou pela finalidad
53. A para se averiguar se o empregado n o est adentrando na empresa com coisas indevidas nem dela saindo levando o que pertence exclusivamente empregador Sobre a dom stica a CLT n o se aplica empregada dom stica Entretanto h condom nios onde entram muitos prestadores de servi os que costumam fazer revista nas dom sticas dos moradores Trata se de objetos e instrumentos de trabalho tamb m o notebook o computador etc N o h nenhuma ofensa ao direito de privacidade do trabalhador fazer essas inspe es Conclus o do professor o notebook e computador s o vistos como instrumentos de trabalho fiscaliza o pelo empregador n o constitui o nenhum tipo de subvers o de ordem nem de extrapola o das fun es de comando do empregador Sobre a fiscaliza o por instrumento telef nico ou uso do TELEFONE pode ser feito sim DESDE QUE o empregado tenha conhecimento disso O telefone uma FERRAMENTA DE TRABALHO Sem o conhecimento do empregado N O PODE Sobre as CARTAS um funcion rio recebeu uma correspond ncia no endere o do seu empregador em seu nome pessoal sem citar o nome da empresa O empregador N O PODE ABRIR ESSA CORRESPONDENCIA que de car ter personal ssimo Exemplo real de Campinas o chefe recebeu uma correspond ncia de um empregado e a abriu onde leu que havia v rios convites do Clube do Swing vendo aquilo o superior hier rquico DIVULGOU aquilo a TODO MUNDO aca
54. Assim caso desapare am as circunst ncias que ensejaram seu pagamento os adicionais podem ser reduzidos ou at mesmo suprimidos Cessada a causa trabalho em condi es adversas cessar o efeito pagamento do adicional salarial 1 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE pago ao trabalhador que trabalha em condi es insalubres Os agentes insalubres s o de TRES ordens 1 Agentes f sicos frio calor ru do 2 Agentes qu micos poeira vapor gases 3 Agentes biol gicos bact rias fungos etc Para que o empregado fa a jus ao adicional de insalubridade necess rio que ele permane a em atividade insalubre al m dos limites de toler ncia estabelecidos por lei que por sua vez regulada pelo Minist rio do Trabalho e Emprego NR 15 Portaria 3214 78 al m de CF Art 72 inciso XXIII CLT Art 189 e seguintes CLT Art 192 fixa os adicionais de insalubridade 10 grau m nimo de insalubridade 20 grau m dio de insalubridade e 40 grau m ximo de insalubridade do valor do sal rio m nimo A base de c lculo o sal rio m nimo e n o o sal rio contratual EXCE O Adicional de insalubridade sal rio profissional S mula 17 do TST Servir de base para o adicional de insalubridade Momento em que devido o adicional de insalubridade Art 196 da CLT Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito e
55. DE TRABALHO ssum EMPREGADOS EXCLUIDOS DA PROTE O DA J ORNADA DE TRABALHO ssi ssa INTERVALOS INTRA ORNADA CONCEDIDOS PELO EMPREGADOR N O previstos em CONSEQUENCIAS DA N O CONCESS O DE INTERVALOS INTRA ORNADAS INTERVALO INTERJ ORNADA sssini REPOUSO SEMANAL REMUNERADO sssi TRABALHO NO DIA DESTINADO AO 0 ESPECIES DE PRORROGA O DA J ORNADA DE TRABALHO HORAS EXTRAS RESULTANTES DE COMPENSA O DE J ORNADA DE TRABALHO nn ACORDO DE PRORROGA AO DE HORAS Horas Suplementares smart asterismo CINCO hip teses de Dispensa do Acordo de Prorroga o de Horas Art 61 da HORAS EXTRAS NAS ATIVIDADES INSALUBRES MINUTOS QUE ANTECEDEM OU SUCEDEM A J ORNADA DE TRABALHO ssnin Sistema de COMPENSA O DE HORAS ou BANCO DE sand REMUNERA O Onerosidade Arts 457 467 Princ pios de Normas de Prote o aos 1 Princ pio da IRREDUTIBILIDADE SALARIAL 2 Princ pio da Intangibilidade SALARIO COMPLESSIVO siiis MEIOS DE PAGAMENTO Art 463 CLT 25 29 3 Princ pio da IMPENHORABILIDADE DOS SAL RIOS iss E 32 4 Princ pio da N O DISCRIMINA O 5
56. Decreto 73 626 Seus direitos est o esparsos na Lei 5889 no Decreto que a regulamenta O legislador constituinte de 1988 resolveu EQUIPARAR Art 7 caput trabalhador rural ao trabalhador URBANO para 05 fins e efeitos do Art 7 e seus incisos O Art 7 tem 35 incisos Com a inclus o dos 7 incisos n o significa que a CLT se aplica ao trabalhador rural Art 7 da S o direitos dos trabalhadores urbanos rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social Essa equipara o do trabalhador rural e urbano para os fins e efeitos da CONSTITUI O n o significa que a CLT se aplica aos rurais E a sua lei pr pria que se aplica da mesma forma que os dom sticos A lei do trabalhador rural CONTINUA em vigor Conceito de empregado rural Artigo 2 Art 2 da lei 5889 73 Empregado rural toda pessoa f sica que em propriedade rural ou pr dio r stico presta servi os de natureza n o eventual a empregador rural sob a depend ncia deste e mediante sal rio Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 12 Empregador dom stico N O pode ser pessoa jur dica Em contrapartida o empregador RURAL em regra pessoa J UR DICA Mas o Art 3 diz que o empregador rural a pessoa f sica OU jur dica Portanto ATEN O pode ser tamb m pessoa f sica desde que explore atividade agroecon mica em car te
57. Dir Trabalho Aula do dia 10 11 2005 CLT Art 477 RESCIS O DO CONTRATO DE TRABALHO E assegurado a todo empregado n o existindo prazo estipulado para a termina o do respectivo contrato e quando n o haja le dado motivo para cessa o das rela es de trabalho o direto de haver do empregador uma indeniza o paga na base da maior remunera o que tenha percebido na mesma empr sa Reda o dada pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 1 O pedido de demiss o ou recibo de quita o de rescis o do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de 1 um ano de servi o s ser v lido quando feito com a assist ncia do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social Par grafo inclu do pela Lei n 5 562 de 12 12 1968 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 2 O instrumento de rescis o ou recibo de quita o qualquer que seja a causa ou forma de dissolu o do contrato deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor sendo v lida a quita o apenas relativamente s mesmas parcelas Par grafo inclu do pela Lei n 5 562 de 12 12 1968 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 3 Quando n o existir na localidade nenhum dos rg os previstos neste artigo a assist ncia ser prestada pelo Represente do Minist rio P blico ou onde houver pelo Defensor P blico e na falta ou impedimento de
58. ENTA DIAS e N O TRES MESES CUIDADO Artigo 445 O Contrato de trabalho N O poder exceder os NOVENTA DIAS Art 445 O contrato de trabalho por prazo determinado n o poder ser estipulado por mais de 2 dois anos observada a regra do art 451 Reda o dada pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 Par grafo nico O contrato de experi ncia n o poder exceder de 90 noventa dias Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 PRORROGA O Prazo m ximo da dura o da experi ncia pode se prorrogar a EXPERI NCIA Pode SIM Artigo 451 leitura Art 451 CLT O contrato de trabalho por prazo determinado que t cita ou expressamente for prorrogado mais de uma vez passar a vigorar sem determina o de prazo Pode se fazer o seguinte PRORROGAR aquele per odo de experi ncia de 90 dias Entretanto na hip tese em que ocorrer essa prorroga o esse contrato de trabalho passar a ser regido por uma regra de um contrato de trabalho de dura o INDETERMINADA SUCESS O A sucess o regida pelo Art 452 da CLT Art 452 CLT Considera se por prazo indeterminado todo contrato que suceder dentro de 6 seis meses a outro contrato por prazo determinado salvo se a expira o deste dependeu da execu o de servi os especializados ou da realiza o de certos acontecimentos Exemplo se depois de 90 dias de experi ncia um contrato de trabalho N O d certo Depois de 40 dias chama se
59. Existe uma obriga o contratual que deixa o empregado sob depend ncia do empregador subordinado vontade do empregador 3 SAL RIO O empregado recebe uma retribui o pecuni ria pelo servi o que presta Portanto o sal rio decorre da pr pria natureza do contrato de trabalho gerando uma rela o bilateral e obriga o sinalagm tica N o existe um trabalho sem contrapartida pecuni ria sem sal rio Exemplo dos obreiros evang licos que trabalham para Deus sem receber nenhum sal rio Da mesma forma pastor evang lico Normalmente o juiz condena a igreja a pagar as obriga es trabalhistas acontece muito Existe at uma senten a do Professor Francisco Juc de um pianista de uma igreja O direito trabalhista brasileiro N O admite empregado sem sal rio 4 PESSOALIDADE derruba muita gente em prova prestar aten o O empregado presta servi o PESSOALMENTE ou seja n o pode fazer se substituir por outrem na sua presta o O conceito de empregado reclama uma OBRIGA O Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 10 PERSONAL SSIMA intuitu personae Ou seja s pode ser cumprida por aquele que foi contratado O empregador tem o direito de exigir isso Ainda n o falamos da figura do empregador nem sobre contrato de trabalho Mas aten o ser que o contrato de trabalho gera uma obriga o intuitu
60. Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 36 Na extin o do contrato de trabalho s n o ser devida a gratifica o natalina de forma integral ou proporcional na hip tese de RESCIS O POR JUSTA CAUSA Nas demais hip teses ser sim devida Aula do dia 21 10 2005 F RIAS Artigos 134 a 153 da CLT Art 7 inciso XVII da CF S mulas do TST Sobre a import ncia das f rias t o importante como trabalho o sagrado direito s f rias Todos precisam desse per odo de descanso para se restabelecer do cansa o Estudos t cnicos comprovaram que o empregado a partir do segundo semestre do ano apresenta um rendimento menor do que o habitual tendo sua capacidade laborativa diminu da No sentido pr tico o professor destaca que as f rias est o inseridas dentre os DIREITOS IRRENUNCI VEIS sendo esses direitos protegidos pela SUPREMACIA DA ORDEM PUBLICA N o h como COMPRAR nem VENDER f rias Patr o nem empregado podem dispor transacionar etc sob pena de total inefic cia e nulidade desse ato Digamos que a Fernanda vendeu suas f rias ao patr o e recebeu em TRIPLO quando ele sair da empresa move uma a o trabalhista e aquela venda ter sido nula 1 Per odo Aquisitivo de F rias Este per odo esta regido pelo Art 129 130 e 134 da CLT Conceito per odo aquisitivo de f rias corresponde a DOZE MESES do contrato de trabalho Um empregado admitido
61. LT Consolida o das Leis do Trabalho A CLT foi inspirada na Carta del Lavoro a Carta do Trabalho da It lia Havia o GARANTISMO SOCIAL a id ia da prote o social que vem da lei substituindo a vontade da parte a autonomia privada da vontade substitu da pela vontade da lei Agora chegamos a CF de 1988 Para termos uma id ia do que o Direito do Trabalho o nosso direito do trabalho segue o modelo legalista o modelo legislado A CLT de 1943 j ressaltava essa linha de racioc nio de regra legal de prote o E em 1988 o que fez o constituinte No Art 7 ele declara os direitos individuais e tutelares do trabalho como DIREITO PETREO como direito que se sobrep e vontade das partes No Art 7 seus incisos CF de 1988 reafirma essas id ias do direito do trabalho no plano constitucional partir disso n o h como se flexibilizar essas normas se n o for por Emenda Constitucional CF nos seus Artigos 7 a 10 reafirma bem a id ia do direito legislado imperando sobre a vontade das partes Hoje estamos numa encruzilhada a da globaliza o que exige uma flexibiliza o dos direitos trabalhistas Assim hoje h um antagonismo existente entre lei e a vontade das partes Exemplo o princ pio da IRRENUNCIABILIDADE quase absoluta dos direitos trabalhistas que equipara o trabalhador ao HIPOSSUFICIENTE o trabalhador n o pode renunciar por exemplo s suas ferias anuais nem se ele optar por isso
62. Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 1 DIREITO DO TRABALHO Faculdade de Direito Mackenzie SUM RIO DA MAT RIA EVOLU O HIST RICA DO DIREITO DO TRABALHO EVOLU O DO DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL PRINC PIOS DO DIREITO DO TRABALHO FONTES DO DIREITO DO TRABALHO sssini RELA O DE TRABALHO X RELA O DE EMPREGO isisisinassaes tamem mesmas arames TIPOS ESPECIAIS DE EMPREGADOS inssin HIPOTESES DE CONTRATA O DE M O DE OBRA TEMPOR RIA TRABALHADOR TRABALHADOR RURAL sistemas EMPREGADOR siena GRUPO ECON MICO OU GRUPO DE EMPRESAS ssnin SUCESS O TRABALHISTA PODER DE DIRE O ou PODER HIERARQUICO DO EMPREGADOR CONCEITO DE CONTRATO DE TRABALHO CARACTERISTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO A FORMA O DO CONTRATO DE TRABALHO issnin CLASSIFICA O DO CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE EXPERIENCIA srun SUSPENS O E INTERRUP O DO CONTRATO DE TRABALHO snn SUSPENS O DO CONTRATO DE TRABALHO sisirin INTERRUP O DO CONTRATO DE TRABALHO ALTERA ES DO CONTRATO DE FORMA O DO CONTRATO DE TRABALHO J ORNADA
63. POSI O DO TRABALHADOR Art 71 par grafo Primeiro Quando a dura o da jornada de trabalho ultrapassar 4 horas di rias at 6 horas o empregado tem direito a 15 MINUTOS de descanso Mas se a dura o da jornada de trabalho exceder SEIS HORAS obrigat ria a concess o de intervalo de no m nimo UMA hora e no MAXIMO DUAS HORAS Mais uma para a OAB as regras que regem a DURA O DA JORNADA de trabalho s o de CARATER PUBLICISTA de ordem p blica N O admitindo qualquer tipo de ren ncia nem transa o por parte do trabalhador Elas visam evitar acidentes de trabalho que o empregado sofra qualquer tipo de estresse etc Outra para REDU O DO REPOUSO M NIMO DE UMA HORA PARA DESCANSO Art 71 par 3 CLT leitura Existe esta brecha de redu o do intervalo m nimo por autoriza o do Minist rio do Trabalho e emprego e desde que 1 a empresa tenha refeit rio pr prio e que 2 n o sujeita trabalhador a horas extras com habitualidade Neste caso a empresa requer somente ao Minist rio essa autoriza o Na pr tica essa redu o N O E COMUM as empresas pedirem essa redu o mas cai nas provas da Aula do dia 29 9 2005 INTERVALOS INTRA ORNADA CONCEDIDOS PELO EMPREGADOR N O previstos em lei S mula 118 do TST pagar acr scimo Art 4 da CLT regra Para a OAB REGRA as horas de intervalos intrajornada N O s o considerados como tempo disposi o
64. REGADOR compete o nus da prova do fato constitutivo modificativo ou extintivo do direito Ex S mula 120 equipara o salarial beneficiado Quando a empresa tem Quadro de Carreira legalmente organizado IMPEDE O DIREITO de equipara o salarial entretanto N O OBSTA pedido fundado em preteri o enquadramento ou requalifica o profissional E poss vel portanto o pedido de DIFEREN AS SALARIAIS e n o equipara o porque n o existe o paradigma paradigma Ex S mula 135 que ser considerado a diferen a de tempo na FUN O e n o do tempo de servi o 0 252 preconizava a possibilidade de equipara o salarial para munic pios vizinhos A 0 298 permitia a equipara o salarial entre empregados que exer am trabalho INTELECTUAL D CIMO TERCEIRO SAL RIO ou GRATIFICA O NATALINA Art 7 inciso da CF Lei 4 090 62 Lei 4749 65 Decreto 57 55 O 13 devido aos trabalhadores urbanos aos rurais avulsos tempor rios CONCEITO uma gratifica o compuls ria por for a de lei devida anualmente ao empregado e que tem natureza de sal rio adquirido a cada ANO CIVIL ou seja o empregado precisa trabalhar de 01 de janeiro a 31 de dezembro para ter direito ao 13 sal rio Para o empregado que N O trabalho o ano TODO o 13 sal rio proporcional aos meses de servi o na base de 1 12 por m s trabalhado Para a OAB IMPORTANTE vou pagar o 13 sal
65. S jornada diurna jornada noturna Par 4 do Art 73 CLT J ORNADA NOTURNA PRORROGA O Imaginemos que o empregado trabalha da ZERO hora s 5h00 da manha Certo dia seu patr o lhe pede para estender prorrogar sua jornada at as 7h00 da manha devido o ADICIONAL NOTURNO TAMBEM EM RELA O s HORAS PRORROGADAS Art 73 PAR 5 DA CLT Orienta o J urisprudencial OJ n mero 6 do TST tamb m consagra este mesmo entendimento Ou seja o tax metro continua rodando pelo adicional noturno Repetindo o adicional noturno TEM N TIDA NATUREZA COMPENSATORIA RETRIBUTIVA em raz o de sujeitar o empregado a uma situa o agressiva extraordin ria anormal S mula 60 DO TST HABITUALIDADE adicional noturno pago com habitualidade integra o sal rio para efeitos de calcular TODAS as remunera es do empregado f rias 13 etc Esse adicional noturno s devido pago ao trabalhador ENQUANTO PRESENTE aquela situa o de TRABALHO NOTURNO Cessada essa condi o opera se a supress o respectiva do adicional Ou seja enquanto subsiste a CAUSA subsistira o EFEITO S mula 265 do TST Adicional Noturno Altera o do Turno de Trabalho Possibilidade de SUPRESS O A transfer ncia para o per odo diumo possibilita a SUPRESS O do pagamento do adicional noturno Isso SEM QUALQUER OFENSA AO DIREITO ADQUIRIDO sem qualquer viola o for a obrigat ria do contrato etc Est tudo certo
66. SONOMIA SALARIAL Para todo TRABALHO IGUAL corresponder um SAL RIO IGUAL sem distin o de sexo cor estado civil idade de ser portador de defici ncia etc A finalidade do legislador foi limitar o jus variandi do empregador fixando essa m xima trabalho igual sal rio igual Em situa es excepcionais o empregador pode alterar o local de trabalho por exemplo equipara o salarial SEMPRE pretendida em rela o a um paradigma O paradigma o ESPELHO aquele profissional que serve de referencia para a equipara o salarial Para que o empregado fa a jus ao direito equipara o salarial ele deve preencher concomitantemente TODOS os requisitos do Art 461 da CLT e tamb m TODOS os requisitos o Art 3 da CLT Requisitos da equipara o salarial 1 Identidade de Fun o 2 Trabalho para o mesmo empregador 3 Trabalho na mesma localidade 4 Trabalho com a mesma produtividade 5 Trabalho com a mesma perfei o t cnica 6 Diferen a de tempo na fun o n o superior a DOIS 2 anos Obs o nome do cargo para efeitos de equipara o salarial n o tem nenhum valor O que ser considerado o contrato realidade a identidade da fun o na pr tica para o direito do trabalho Pergunta de prova aten o n o h que se falar em EQUIPARA O SALARIAL COM APOSENTADO Aquele que entra para ocupar o mesmo cargo de um empregado que acaba de se aposentar N O TEM DIREITO A EQUIPARA
67. Semestre de Direito em 2005 6 Nilson Ficou pactuado um sal rio fixo de 1 000 comiss o de dois por cento sobre as vendas Agora em agosto empregador chama o R gis para fazer um Aditivo de Contrato de Trabalho Pode at fazer isso assinar reconhecer firma fazer desse aditivo uma escritura p blica Jamais poder ser aplicada uma norma posterior menos favor vel ao trabalhador Podemos associar este princ pio ao direito adquirido O nosso modelo de direito do trabalho um modelo LEGISLADO O legislador por exemplo afirma que o sal rio IRREDUTIVEL salvo acordo ou conven o coletiva de trabalho Outra coisa sagrada jornada de trabalho e descanso Este princ pio est mais ligado s fontes de ORIGEM CONTRATUAL conven o ou acordo coletivo de trabalho etc Este princ pio violado em geral por uma nova regra interna de uma empresa D PRINC PIO DA IRRENUNCIABILIDADE Este um princ pio muito importante no direito do trabalho pois aceito vigora e aplicado no dia a dia Ele se constitui na impossibilidade ou veda o de o trabalhador se desligar voluntariamente dos seus direitos trabalhistas e sociais No Direito Civil em regra vigora o princ pio da renunciabilidade Exemplo os alimentos no direito de fam lia jamais podem ser renunciados O trabalhador n o pode renunciar aos direitos que lhe s o conferidos pelo direito do trabalho Coloquialmente falando empregado n o tem
68. a o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 9 Remunera o de F rias valor devido data da sua CONCESS O 10 O Abono de Um Ter o o Ter o Constitucional de f rias Art 7 inciso XVII da CF Continuando do exemplo acima REMUNERA O DE F RIAS Sal rio outubro 2005 R 900 00 1 3 7 XVI sites R 300 00 R 1 200 00 Ou seja al m do sal rio e do Ter o Constitucional o empregado poder receber tamb m o ABONO DE FERIAS Art 143 CLT E facultado ao empregado converter 1 3 do per odo de f rias a que tem direito em dinheiro este o ABONO PECUNI RIO a VENDA de 1 3 de f rias do empregado ao empregador O empregado dever fazer um comunicado com QUINZE DIAS de anteced ncia ao in cio do per odo de f rias Vejamos no caso de um empregado que ganha um mil e duzentos reais R 1 200 00 por m s quanto ir ele receber se ele vender 10 dias de f rias ao seu empregador F rias 30 dias 01 01 2006 31 1 2006 R 1 200 00 F rias 20 dias R 1 200 00 Abono 10 dias R 300 00 TOTAL R 1 500 00 O empregado sai de f rias recebendo remunera o normal do m s 1 3 da CF isto j dele Agora se al m disso ele entra de f rias no dia 1 1 2006 at o dia 21 1 2006 trabalhando os dez
69. a Lei n 8 966 de 27 12 1994 1 Trabalhadores que exercem atividades externas inciso primeiro do Art 62 da CLT Tais atividades s o incompat veis com o controle e a fiscaliza o da jornada de trabalho Exemplos um motorista de caminh o que sai de SP e vai para Manaus N o h como o empregador fiscalizar Mas e se 0 caminh o tiver uma webcam apontada para 0 motorista ou sat lite ou coisa assim SE HOUVER QUALQUER FORMA de controle o que passar de 8 horas di rias e 44 semanais o que passar disso ser HORA EXTRA Ou seja qualquer forma de r dea curta enseja fiscaliza o de jornada e o respectivo pagamento de horas extras Prova de OAB para que seja reconhecida essa situa o EXCLUDENTE em favor do trabalhador necess rio que essa condi o seja EXPRESSAMENTE ANOTADA NA CTPS ou no livro ou ficha de registro do empregado SE NAO TIVER ESSA ANOTA AO um abra o o empregado receber hora extra A falta das anota es na CTPS faz PRESUMIR que o empregado est inserido na prote o trabalhista regular Inciso 2 do Art 62 tamb m EXCLUI da prote o os Gerentes Diretores e empregados em Cargos de Gest o ou de Confian a tamb m n o fazem jus prote o trabalhista comum justamente porque eles j tem uma ampla liberdade de atua o al m de uma remunera o muito vantajosa Qual o crit rio para saber quem se enquadra nisto Mat ria de Direito do Trabalho I prep
70. a ao servi o para os efeitos do artigo anterior a aus ncia do empregado Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 nos casos referidos no art 473 Reda o dada pelo Decreto lei 1 535 de 13 4 1977 ll durante o licenciamento compuls rio da empregada por motivo de matemidade ou aborto observados os requisitos para percep o do sal rio maternidade custeado pela Previd ncia Social Inciso inclu do pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 e alterado pela Lei n 8 921 de 25 7 1994 lll por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS excetuada a hip tese do inciso IV do art 133 Inciso inclu do pelo Decreto lei n 1 535 13 4 1977 e alterado pela Lei n 8 726 de 5 11 1993 IV justificada pela empresa entendendo se como tal a que n o tiver determinado o desconto do correspondente sal rio Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 V durante a suspens o preventiva para responder a inqu rito administrativo ou de pris o preventiva quando for impronunciado ou absolvido e Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 VI nos dias que n o tenha havido servi o salvo na hip tese do inciso IIl do art 133 Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 Per odo Aquisitivo de F rias em decorr ncia do alistamento militar Art 132 cai na OAB Ou seja o empregado trabalhou 6 mese
71. a ter pago no dia 15 11 mas alegou que dia 15 11 foi feriado e pagou dia 16 11 Art 477 Par 8 da CLT H DUAS CONSEQU NCIAS IMPORTANTES prova 1 De ordem ADMINISTRATIVA n o se reverte em favor do empregado Sujeitar o infrator multa de 160 BTNs trabalhador multa administrativa san o administrativa que se reverte para o MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO Fundo de Amparo ao Trabalhador Esta multa cobrada pela DRT sendo recolhida aos cofres p blicos 2 Pagamento de MULTA EM FAVOR DO EMPREGADO em valor equivalente ao seu sal rio devidamente corrigido pelo ndice da BTN SALVO na hip tese de culpa do empregado que se recusou a receber quando caber uma multa equivalente ao seu sal rio mensal ESTABILIDADE NO EMPREGO A estabilidade no emprego o direito do empregado permanecer no emprego mesmo contra a vontade do empregador enquanto inexistir causa relevante prevista em lei que permita sua dispensa o direito ao emprego E o direito de n o ser dispensado S o quatro hip teses 1 DIRIGENTE SINDICAL Art 8 inciso da CF e Par 3 do Art 543 CLT 8 3 Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de dire o ou representa o de entidade sindical ou de associa o profissional at 1 um ano ap s o final do seu mandato caso seja eleito inclusive como suplente salvo se cometer falta gr
72. abalhador poder ir ao INSS O empregado deve ou ir ao m dico da empresa ou ent o no plano Amil para ter suas faltas abonadas Este artigo confirmado pelas S mulas 15 e 282 Abono de Faltas do TST Os 15 primeiros dias de afastamento INTERRUP O paga sal rio Do 16 dia em diante SUSPENS O a empresa n o tem como se opor per cia m dica do INSS remunera o do DSR corresponde a um dia de trabalho TRABALHO NO DIA DESTINADO AO REPOUSO Quando o empregado trabalha em um dia destinado ao seu repouso que pode acontecer em uma situa o de For a Maior pode se exigir o trabalho em um Domingo S mula 146 do TST esse trabalho DEVE SER PAGO EM DOBRO Neste caso 0 empregado ir receber seu descanso na semana imediatamente seguinte ESP CIES DE PRORROGA O DA JORNADA DE TRABALHO O que s o as horas extraordin rias S o aquelas horas que faz com que o empregado exceda a jornada de trabalho PACTUADA NO CONTRATO DE TRABALHO e n o as 44 horas semanais da CLT Estas regras s o de ORDEM P BLICA que prevalecem sobre a vontade dos particulares Portanto as horas extraordin rias s o uma EXCE O REGRA Elas n o s o franca irrestritamente aceitas pelo legislador cabendo somente em SITUA ES EXCEPCIONAIS Temos SEIS HIP TESES DE HORAS EXTRAS ADMITIDAS PELA LEI 18 Hip tese de Prorroga o de J ornada HORAS EXTRAS RESULTANTES DE COMPENSA O DE J ORNADA DE TRABALHO A
73. ado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza n o eventual a empregador sob a depend ncia deste e mediante sal rio Par grafo nico N o haver distin es relativas esp cie de emprego e condi o de trabalhador nem entre o trabalho intelectual t cnico e manual 5 PESSOALIDADE a Presta o pessoal de servi os gt parte final do Art 2 da CLT que conceitua a figura do empregador Para que uma pessoa seja considerada EMPREGADA ela precisa concomitantemente preencher TODOS OS 5 REQUISITOS acima Significa se ao examinar uma rela o jur dica qualquer faltar a SUBORDINA O ou a HABITUALIDADE j estamos mais longe da rela o de EMPREGO e mais pr ximos da rela o de TRABALHO Se UMA nica peca dessas estiver faltando estaremos longe da rela o de EMPREGO Segundo requisito CONTINUIDADE ou HABITUALIDADE uma atividade n o eventual de d bito permanente reiterada de trato sucessivo que se prolonga no tempo O que que caracteriza habitualidade E sempre o CASO CONCRETO que ir caracterizar essa rela o jur dica 2 SUBORDINA O Refere se ao aspecto da depend ncia do empregado com rela o ao trabalhador O empregador d ordens com o chamado dever de obedi ncia A subordina o o PRINCIPAL o GRANDE requisito que caracteriza essa rela o humana E a diminui o da autonomia da vontade do trabalhador para submet la do seu empregador
74. agamento de adicional de horas extras em decorr ncia de For a Maior Qual seria um FATOR LIMITATIVO o intervalo interjornada assegurando um per odo m nimo de 12 horas di rias CLT tamb m estabelece que n o ocorre incid ncia do adicional de horas extras com a ocorr ncia de FOR A MAIOR tamb m para a OAB Entretanto nossa doutrina mais densa se inclina no seguinte sentido trabalhou mais do que as horas normais di rias merece o pagamento de adicional de horas extras a CLT n o prev nada disso 2 Realiza o ou Conclus o de Servi os Inadi veis 3 Servi os Inadi veis cuja Inexecu o possa acarretar preju zo manifesto ao empregador Elas reclamam ser conclu das durante ou dentro da mesma jornada de trabalho visando evitar o perecimento de um bem econ mico ou de um preju zo manifesto ao empregador se a tarefa n o fosse conclu da naquela jornada de trabalho Para a OAB nestes casos de servi os inadi veis 0 empregador dever no prazo de DEZ DIAS OU ANTES comunicar o DRT justificando a necessidade de horas extras decorrentes de servi os inadi veis Par 2 Art XX da CLT limite m ximo de DOZE HORAS em caso de necessidade imperiosa esse limite pode chegar a QUATRO HORAS EXTRAS no caso de jornada de OITO HORAS j consideradas as hip teses de compensa o e 0u seja DOZE TODO Art 61 Par 2 adicional de horas extras Nos casos de servi os inadi veis as hor
75. air mais cedo NENHUM DIA E ILEGAL SUBSTITUIR AQUELAS HORAS PELO PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS SIGNIFICA INEFICACIA DO ATO aquele aviso pr vio N O EXISTIU devendo se conceder OUTRO PERIODO DE AVISO PREVIO S mula N 230 do TST AVISO PR VIO SUBSTITUI O PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA ORNADA DE TRABALHO E ilegal substituir o per odo que se reduz da jornada de trabalho no aviso pr vio pelo pagamento das horas correspondentes RA 14 85 DJ U 19 09 1985 S mula 276 Art 487 CLT O pedido de dispensa de cumprimento do aviso pr vio direito irrenunci vel pelo empregado Se ele conseguir um novo emprego 10 dias depois ele ser dispensado do aviso pr vio pelos 20 dias restantes S mula TST N 276 AVISO PR VIO REN NCIA PELO EMPREGADO O direito ao aviso pr vio irrenunci vel pelo empregado O pedido de dispensa do cumprimento n o exime o empregador de pagar valor respectivo salvo comprova o de haver o prestador dos servi os obtido novo emprego RA 9 88 DJU 01 03 1988 S mula 348 Aviso Pr vio Empregada gr vida na licen a maternidade um instituto N O SE COMUNICA com outro S mula TST N 348 AVISO PR VIO CONCESS O NA FLU NCIA DA GARANTIA DE EMPREGO INVALIDADE inv lida a concess o do Aviso Pr vio na flu ncia da garantia de emprego ante a incompatibilidade dos dois institutos RA 58 96 DJU 03 07 1996 Aula do dia 27 10 2005 Primeira prova de
76. al de hora extra de m nimo 50 a mais Exemplo a hora norma custa 1 00 mais a hora extra regular 1 50 Ocorre entretanto que existe uma Conven o Coletiva de Trabalho aplic vel segundo a qual o empregador deve pagar 100 a mais e n o somente 50 de acordo com a CF Ora correto seria aplicar a norma da CF genericamente falando Em vez disso aplica se 0 PRINC PIO DA NORMA MAIS FAVOR VEL a mera Conven o Coletiva de Trabalho que para o direito do trabalho prevalecer sobre a Carta Magna por ser mais favor vel ao trabalhador Para o direito do trabalho a lei sempre ir regular O M NIMO pelo princ pio da prote o Trata se de um imperativo m nimo n o existe m ximo C PRINC PIO DA CONDI O MAIS BEN FICA ou princ pio do direito adquirido E diferente do princ pio acima Esta regra pressup e a exist ncia de uma situa o concreta anteriormente reconhecida e determina que ela deva ser respeitada na medida em que for mais favor vel ao trabalhador do que a nova norma aplic vel Aplica se esta regra quando temos uma situa o jur dica anterior que no pode ser derrogada pela posterior na medida em que a posterior mais prejudicial ou piora a condi o daquela regra criada pela situa o anterior Exemplo Regis foi contratado no in cio do ano como empregado do Professor Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5
77. ante daquele onde ele trabalhava habitualmente Primeira hip tese de TRANSFER NCIA L CITA ANUENCIA DO EMPREGADO Ex Jos contratado em S o Paulo mas o empregado recebe uma proposta para ir para Porto Seguro Ele CONSENTE ANUI com isso e nesse caso h a possibilidade Atende aos interesses da empresa e do empregado Artigo 659 inciso X da CLT uma das poucas hip teses de medidas liminares da justi a trabalhista Todavia em algumas hip teses mesmo sem a anu ncia do empregado o empregador poder UNILATERALMENTE alterar local da presta o de servi os Vamos distinguir o sentido de LOCAL e LOCALIDADE no direito do trabalho para sabermos quando devido ADICIONAL DE TRANSFERENCIA E QUANDO N O E DEVIDO 1 o ESTABELECIMENTO setor a reparti o onde empregado trabalha por exemplo a contabilidade financeira etc Para interesse do 469 470 este artigo 2 LOCALIDADE a cidade munic pio a regi o econ mica onde o empregado trabalha No sentido da lei trabalhista TRANSFER NCIA a modifica o da LOCALIDADE onde o empregado trabalha N o se considera altera es contratuais il citas quando 0 empregador determina a altera o do LOCAL de trabalho Pode ser at mesmo a t tulo DEFINITIVO guardadas N o se considera TRANSFER NCIA trabalhista aquela que n o acarretar a MUDAN A DE DOMIC LIO do empregado A jurisprud ncia trabalhista interpreta a express
78. ao seu cumprimento Cai prova assim M rio trabalhou por 2 anos na empresa Depois disso perdeu alguns benef cios Pode N o pois tamb m dotado de FOR A IMPERATIVA F HIERARQUIA DAS FONTES a disposi o ordenada das Fontes segundo uma prefer ncia Pergunta quest o que se apresenta a seguinte pergunta de prova em direito do trabalho existe uma hierarquia est tica entre as normas jur dicas que deva ser observada Ineg vel que existe uma hierarquia de normas trabalhistas todavia n o h uma distribui o EST TICA entre as normas de tal forma que como regra geral sempre prevalecer em favor do trabalhador a norma que lhe for mais favor vel ou que lhe garanta condi o mais ben fica Assim n o obstante a exist ncia da hierarquia de normas em caso de CONFLITO entre duas ou mais fontes ser sempre aplicada aquela que oferecer maiores vantagens ou benef cios ao trabalhador Esse crit rio est fundamentado no PRINC PIO da PROTE O que vigora no Direito do Trabalho Ou seja temos as fontes de origem ESTATAL e as de origem CONTRATUAL Mas em virtude do princ pio da prote o sempre que houver duas ou mais origens de fontes regulando a mesma situa o ser aplicada A MAIS BENEFICA AO TRABALHADOR Portanto a HIERARQUIA N O E EST TICA Podemos ter um Contrato Individual de trabalho que prev que a hora extraordin ria ser paga na base de 200 No Dir
79. ar 4 do Art 71 da CLT a n o concess o total ou parcial da implica o PAGAMENTO INTERVALO INTER ORNADA Est relacionado ao repouso m nimo que deve ser concedido a todo trabalhador entre uma jornada de trabalho e outra O Art 66 da CLT estabelece que o intervalo m nimo de ONZE HORAS CONSECUTIVAS que n o podem ser interrompidas Importante tamb m para OAB Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 5 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 21 INTERVALO INTERJ ORNADA J ORNALISTAS Art 308 da CLT eles tem um intervalo interjornada m nimo de DEZ HORAS Isto para a OAB INTERVALO INTER ORNADA OPERADORES CINEMATOGR FICOS Art 235 par 2 da CLT DOZE HORAS REPOUSO SEMANAL REMUNERADO Fundamento Lei 605 49 Lei do DSR Art 67 da CLT O Descanso Semanal Remunerado tem origem nos costumes religiosos em que se exigia a participa o da comunidade nas atividades sociais da religi o Trata se do direito que todo empregado tem de ter 24 horas consecutivas a cada semana mas recebendo remunera o como se tivesse trabalhado TODOS os dias dias esses em que h contagem de tempo de servi o mesmo sem presta o de servi o Por exemplo hospitais etc Aqui rege se pelo pacta sunt servanda O empregador oferece uma ocupa o j alertando sobre a necessidade de o empregado trabalhar nos fins de semana mas ele ir ao mesmo tempo respeitar D S R q
80. ara empregado desconsiderar o aviso este ir desconsiderar apenas se quiser muito bem falar Agora quem n o quer sou eu Prazo do aviso pr vio inc XXI art 7 CF O prazo m nimo do Aviso Pr vio de TRINTA 30 DIAS est CF Art 7 inciso Art 487 inciso da CLT n o havendo prazo estipulado a parte que Com anteced ncia m nima de OITO Aten o este Art 487 inciso foi REVOGADO pelo Art 7 inciso XXI da CF EFEITOS DO AVISO PR VIO S o DOIS 1 Redu o da J ornada de Trabalho Durante o Prazo do Seu Cumprimento Mais uma PEGADINHA na CLT Ser reduzido de DUAS HORAS DI RIAS Durante 0 aviso pr vio o empregado tem o direito de sair DUAS HORAS MAIS CEDO s se a iniciativa da rescis o tiver sido promovida pelo EMPREGADOR Duas op es ou tem DUAS HORAS A MENOS DE JORNADA Ou se a jornada for cumprida normalmente o empregado sob aviso pr vio ter direito a faltar SETE DIAS CORRIDOS 2 C mputo do Prazo do Aviso Pr vio no Tempo de Servi o O per odo referente ao aviso pr vio integra o contrato de trabalho para TODOS os fins e efeitos Ele se projeta UM MES ADICIONAL adiante Deve se ao empregado 1 12 avos 0 equivalente 1 3 de f rias etc Este c mputo no tempo de servi o ocorre mesmo na hip tese do aviso pr vio INDENIZADO que aquele CUMPRIDO EM CASA TRABALHADO N o h o trabalho mas h o dire
81. ara cobrir falta do no outro shopping Importante N O PRECISA TER A PERMISS O DO EMPREGADO Outro fator importante FUNDAMENTO DO JUS VARIANDI reside no PR PRIO CONTRATO DE TRABALHO Quando o Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 22 empregado assina o Contrato de Trabalho ele j sabe que ter o dever de submiss o ao empregador Falamos de jus variandi do empregador como EXCE O e portanto est limitada a POUCAS SITUA ES Par metros ou LIMITES do jus variandi do empregador O empregador tem poder de dire o precisa tocar sua m o de obra O empregado s poder PROMOVER essas ALTERA ES UNILATERAIS quanto ao LOCAL DE TRABALHO FUN O Portanto N O PODE ELE usar seu jus variandi em rela o jornada de trabalho ao sal rio descanso semanal remunerado e outras coisas HIP TESES DE ALTERA ES do Contrato de Trabalho quanto ao jus variandi do empregador LOCAL DE TRABALHO FUN O Em rela o s altera es o foco dessas altera es est o voltadas ao LOCAL DE TRABALHO rela es contratuais OBJETIVAS 1 ALTERA ES CONTRATUAIS L CITAS RELA O FUN O Permitem ao empregador fazer altera es em n vel HORIZONTAL ou seja no mesmo status funcional no que tange hierarquia funcional i Situa es excepcionais ou de emerg ncia Art 450 da
82. arada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 26 Art 62 inciso 11 Par grafo nico gratifica o de fun o SUPERIOR A 40 do sal rio efetivo E isto que CARACTERIZA essa exclus o da prote o trabalhista IMPORTANTE isto E pacificamente acolhido pelo Tribunal embora os escrit rios de contabilidade suponham que n o TRABALHADOR DOM STICO N O tem direito a HORAS EXTRAS Art 7 par nico da CF N O contemplou ao trabalhador dom stico o regime da prote o da jornada de 44 semanais e se ultrapass las N O faz jus ao recebimento de horas extras INTERVALOS PARA DESCANSO A fim de evitar que o empregado n o tenha conv vio social descanso etc existem os INTERVALOS INTRA ORNADA que ocorrem numa mesma jornada de trabalho Dentro da jornada de trabalho da sexta feira h o INTERVALO INTRA ORNADA Intervalo INTRAJORNADA s o os concedidos ao trabalhador DENTRO de uma MESMA JORNADA DE TRABALHO A lei trabalhista visa a que o empregado possa se recompor f sica e mentalmente mantendo sua mesma capacidade de produ o Importante de modo geral os intervalos de descanso N O S O CONSIDERADOS NA DURA O da jornada de TRABALHO N o s o computados na somat ria do tempo de trabalho e N O s o considerados como tempo disposi o do empregador Par 2 Art 71 da CLT Assim o hor rio de ALMO O das 12 s 13 horas N O TEMPO DIS
83. as dos dois empregados e paradigma quando tomadas no conjunto dever o ser id nticas O que trabalho de igual valor Art 461 Par 1 corresponde produtividade do empregado associada o trabalho prestado com perfei o t cnica Produtividade a forma de avalia o do desempenho do empregado que se refere QUANTIDADE E a rela o da produ o com a unidade de tempo Exemplo eu trabalho ao lado de Jo o e ambos produzimos 10 pecas iguais jornada de trabalho e com a mesma perfei o t cnica Perfei o T cnica qualidade habilidade capacidade t cnica Avalia o do desempenho do empregado que se refere QUALIDADE dos servi os prestados A equipara o salarial entre EMPRESAS DIFERENTES N O ADMISS VEL entendimento pac fico na jurisprud ncia N o se pode invadir a liberdade do empregador de fixar os sal rios livremente Pergunta e o pedido de equipara o salarial entre empresas integrantes do MESMO GRUPO ECON MICO ou n o poss vel resposta Art 2 Par 2 Tem uma posi o doutrin ria que entende que essa SOLIDARIEDADE ativa poss vel SIM a equipara o salarial Outro entendimento no sentido de que E POSSIVEL equipara o dentro do mesmo grupo Nesta hip tese a solidariedade das outras empresas somente para os efeitos da rela o de emprego Em regra n o se pode postular essa equipara o
84. as extras devem ser acrescidas de no m nimo 50 do valor da hora normal 4 Reposi o de Paralisa o Recupera o de Tempo Perdido em raz o de causas acidentais ou de For a Maior Par 3 Art 61 CLT prorroga o da dura o normal em virtude das horas NAO PREVE O PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS Pela nossa doutrina pagam se sim as HORAS EXTRAS N o depende de anu ncia do trabalhador ou seja acordo com o empregado Reposi o de horas de paralisa o OAB FOR A MAIOR N O LIMITE CAUSAS Para a OAB g As horas extras NAO poder o exceder DUAS horas di rias e 45 DIAS consecutivas ou n o Ou seja 90 NOVENTA HORAS ANO empresa ficou parada 10 dias N O H PREVIS O DE PAGAMENTO DE HORAS EXTRA Repetindo no total s o 2 horas di rias no m ximo 45 dias Tem um limite di rio mas pode ser de at 12 horas se empregador necessitar HORAS EXTRAS NAS ATIVIDADES INSALUBRES OAB Art 60 CLT Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 29 O que interessa quaisquer prorroga es s poder o ser acordadas mediante licen a pr via da autoridade competente DRT MTB Agora entendimento do TST jurisprud ncia de que Art 60 da CLT n o foi recepcionada pelo inciso XIII Art 7 da CF A partir de 1988 poss vel sim fazer prorroga o da atividade de trabalho em atividade insalubre SEM
85. as vencidas 1 3 proporcional da CF se as houver E isso mesmo justa causa uma falta GRAVE praticada pelo empregado que torna insuport vel a solu o de continuidade do contrato de trabalho A justa causa faz desaparecer 0 llame de fid cia confian a de reciprocidade daquela rela o tendo por consequ ncia a IMEDIATA rescis o do contrato de trabalho Justa causa INCOMPATIVEL com AVISO PREVIO Mas essas figuras da justa causa n o podem ficar guardadas na gaveta do empregador para quando ele quiser usar J usta causa n o sin nimo de total liberdade do empregador para aplicar como ele bem entender e quando Por isso h algumas circunstancias LIMITATIVAS que acabam fazendo com que o empregador s possa dispensar o empregado em situa es especial ssimas Forma para a Externa o da J usta Causa Pode ser tanto verbal quanto escrita porque a legisla o n o prev nada sobre o assunto Quanto ao LOCAL da justa causa Pode a justa causa ocorrer tanto dentro como fora do estabelecimento E o caso de um vendedor externo que distrata seu cliente e prejudica seu empregador Exemplo em uma festa de fim de ano um empregador mandou pendurar v rias bexigas com v rios pr mios dentro desde um real at uma televis o Um dos empregados ganhou apenas um real e ficou revoltado e fez um esc ndalo No dia seguinte seus chefes acharam que ele extrapolou o bom senso Foi motivo para dispensa por j
86. atos de trabalho que passam a ser regidos pela CLT O maior problema decorrente da SUCESS O TRABALHISTA exatamente da ISONOMIA que significa trabalho igual deve receber sal rio igual Na fus o Banespa Santander daqui a pouco pode se ter dois caixas banc rios com sal rios diferentes e isso n o pode ocorrer Ao se pensar em sucess o trabalhista pensa se nos INTERESSES SOCIAIS e na COLETIVIDADE sob a tica da supremacia da ORDEM P BLICA princ pio da PROTE O ao trabalhador Isso interessa sociedade EFEITOS da Sucess o Trabalhista nos Contratos de Trabalho a sucess o trabalhista ACARRETA NENHUM TIPO DE PREJUIZO AOS EMPREGADOS de acordo com a lei Qual o efeito NENHUM EFEITO Os contratos de trabalho e os direitos adquiridos PERGUNTAS DE PROVA O sucessor o respons vel pela satisfa o de TODOS OS DEBITOS TRABALHISTAS passados presentes e futuros Qual a responsabilidade do SUCEDIDO NENHUMA pergunta de prova que derruba maioria O sucedido N O TEM NENHUMA OBRIGA O pelos Arts 10 e 448 o SUCESSOR que responde pelos contratos de trabalho e pelos direitos adquiridos dos empregados Numa a o trabalhista s se chama o sucedido se for provado para juiz que o SUCESSOR UM LARANJA numa situa o patente de fraude e conluio a exce o a uma regra Hoje em dia o passivo trabalhista acompanha o sucessor de forma IRREVERS VEL E IRRENUNCI VEL Por is
87. ave devidamente apurada nos termos desta Consolida o Reda o dada pela Lei n 7 543 de 2 10 1986 Art 8 livre associa o profissional ou sindical observado o seguinte Inciso VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire o ou representa o sindical e se eleito ainda que suplente at um ano ap s final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei Par grafo nico As disposi es deste artigo aplicam se organiza o de sindicatos rurais e de col nias de pescadores atendidas as condi es que a lei estabelecer A estabilidade se estende aos membros ELEITOS e SUPLENTES Importante para a OAB para o empregado fazer jus estabilidade necess ria a comunica o da candidatura Exemplo para o Paulo dizer ao seu empregador sobre sua candidatura a dirigente sindical ele dever fazer a devida COMUNICA O formal desse fato ao empregador O dirigente sindical N O poder ser TRANSFERIDO a uma localidade que impe a ou dificulte o exerc cio das suas atividades Art 543 CLT Art 543 CLT O empregado eleito para cargo de administra o sindical ou representa o profissional inclusive junto a rg o de delibera o coletiva n o poder ser impedido do exerc cio de suas fun es nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne imposs vel o desempenho das suas atribui es sindica
88. bando com a reputa o daquele empregado obrigando o a pedir demiss o mas por outro lado gerou o direito de o trabalhador ser indenizado Fiscaliza o por meios AUDIOVISUAIS pode se colocar uma c mera para fiscalizar as atividades dos funcion rios SIM o empregador PODE instalar um circuito interno para fiscalizar as atividades dos empregados O empregado deve cumprir o que o empregador lhe delegou Mas as c meras s podem ser colocadas nos locais de TRABALHO e n o nos banheiros refeit rios etc ATEN O os meios audiovisuais devem ser usados 50 COM O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR Poder Sancionador ou Disciplinar a faculdade atribu da ao empregador de APLICAR SAN ES ao empregado infrator de seus deveres contratuais pelo contrato de trabalho pela lei ou conven es coletivas de trabalho Esse poder disciplinar atua em DOIS MOMENTOS IMPORTANTES 1 PREVENTIVAMENTE car ter profil tico de preven o para evitar que ocorra preju zo empresa aos empregados Exemplo proibido fumar Basta colocar uma placa n o precisa um guarda nem vigia 2 REPRESSIVAMENTE CORRETIVAMENTE como forma de PUNIR o empregado faltoso restabelecer a ordem interna da empresa de fazer com que aquela puni o tenha um car ter pedag gico de exemplo para nenhum outro empregado incidir naquele ato proibido As PENAS ou san es acima compreendem advert ncia suspens o dispensa por ju
89. cepcional PROVA DE PAGAMENTO DE SAL RIO de FERIAS de 130 de Vale Transporte SOMENTE MEDIANTE RECIBO Se n o tiver a prova de pagamento o empregador dan ou porque se presume que N O FOI PAGO Exemplo de a o trabalhista durante CINCO anos uma dom stica trabalhou para uma dona de casa que lhe pagava o vale transporte em moedas ou ent o em vale transporte mesmo Pelos 5 anos s o R 7 000 00 N o h o que fazer a dona de casa vai ter que pagar mesmo Outra quest o sobre PROVA DE PAGAMENTO SAL RIO COMPLESSIVO S mula 91 do TST cai na OAB QUEM PAGA MAL PAGA DUAS VEZES E o sal rio que pretende englobar TODAS as verbas pagas ao empregado Ou seja todos os itens que comp em o sal rio do empregado DEVEM ESTAR DETALHADAMENTE Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 32 DISCRIMINADOS no contracheque do trabalhador sob pena de n o serem considerados pagos Para se ter pagamento e recibo de pagamento deve se detalhar tudo N o se pode somar simplesmente e lan ar o valor somado no contracheque MEIOS DE PAGAMENTO Art 463 CLT A contrapresta o SALARIO pelos servi os efetuados dever ser para na MOEDA CORRENTE DO PAIS sob pena de nulidade O TST tem admitido a CONTRATA O do empregado em MOEDA ESTRANGEIRA Entretanto a moeda estrangeira deve ser CONVERTIDA em REAIS NO DIA DA CELEBRA O DO
90. cia o coletiva s aproveitar aqueles que pertencem categoria pertencente ao sindicato que ajuizou o Diss dio Coletivo ou seja s partes que negociaram coletivamente FONTES DE ORIGEM CONTRATUAL AUT NOMAS Estas tamb m s o chamadas de FONTES MATERIAIS ou FONTES AUT NOMAS Estas s o as fontes que se originam da a o dos PR PRIOS SUJEITOS que s o partes nas rela es de emprego individual ou coletivamente os patr es e os empregados Estas leis embora elaboradas pela vontade dos particulares s o dotadas de CARGA IMPERATIVA elas vinculam as partes contratantes Elas FIXAM PADR ES que prescindem da autoriza o Estatal da autoridade estatal mas s o imperativas s partes contratantes Principais esp cies Conven o Coletiva de Trabalho S o negocia es coletivas que envolvem ENTIDADES SINDICAIS de EMPREGADOS categoria profissional e dos EMPREGADORES categoria econ mica que pertencem uma determinada base GEOGR FICA que v o estabelecer regras de conduta aplic veis aos contratos INDIVIDUAIS de trabalho Ou seja a negocia o COLETIVA feita pelos sindicatos de empregados e empregadores dentro de um mbito territorial e seus acordos se refletem nos contratos INDIVIDUAIS de trabalho dos empregados que fizeram parte daquela Conven o Coletiva de Trabalho ii Acordo Coletivo de Trabalho Este tem quase a mesma caracter stica da Conven o Coletiva DIFEREN A pr
91. cidas de um ter o 1 3 4 F rias Vencidas se houver acrescidas de um ter o 1 3 5 D cimo Terceiro 13 Sal rio Proporcional 6 Levantamento dos Dep sitos do FGTS 7 Indeniza o de 40 sobre os dep sitos do FGTS 2 Aposentadoria Neste caso a rescis o ocorre espontaneamente Ter direito a 1 Saldo de sal rio 6 Dep sitos do FGTS 5 D cimo terceiro proporcional 3 F rias proporcionais 1 3 F rias vencidas 1 3 N O TER direito a Aviso Pr vio Indeniza o de 40 do FGTS Esta a hip tese de aposentadoria ESPONT NEA 3 Dispensa Indireta E a rescis o do contrato de trabalho pelo empregado em raz o da pr tica de falta grave pelo empregador As hip teses de justa causa do empregador est o previstas no Artigo 483 da CLT Outro importante elemento da justa causa praticada pelo empregador Tal qual na dispensa por justa causa todos os elementos da estrutura devem estar presentes Ou seja E DO EMPREGADO o NUS DA PROVA da falta grave praticada pelo empregador O juiz ter de reconhecer que o empregador de fato praticou a falta grave depois de o trabalhador provar que houve mesmo a falta grave Direitos trabalhistas 1 a 7 Outra hip tese a empregada j estava mesmo querendo sair e inventou isso de ass dio sexual para caracterizar falta grave Mas ela n o conseguiu provar isso ao juiz RESULTADO para efeitos de indeniza o ser o os mesmos efeitos d
92. co Ou seja gera direitos e obriga es rec procas para os contratantes gerando os efeitos do pacta sunt servanda uma FOR A OBRIGAT RIA dos CONTRATOS os contratos s o feitos para serem cumpridos Para o empregado dever de obedi ncia para com o empregador dever se agir de boa f etc Os do empregador basicamente pagar o sal rio conforme combinado e demais termos aplic veis 4 De Trato Sucessivo ou Continuado Aqui temos a distin o do contrato de trabalhador eventual o eventual trabalha de forma espor dica que N O tem a prote o da lei trabalhista O empregado que firma um CONTRATO DE TRABALHO tem uma OBRIGA O DE DEBITO PERMANENTE CONTINUADO Isso porque todos os dias as obriga es das partes contratantes se RENOVAM O contrato de trabalho um contrato DINAMICO 5 Oneroso Onerosidade Cuidado com esta quest o na prova N O OBRIGA O RECIPROCA A onerosidade est relacionada com o SAL RIO com a CONTRAPRESTA AO do empregador em troca do SUOR DO EMPREGADO N o de pode admitir contrato de trabalho GRATUITO SUJ EITOS DO CONTRATO DE TRABALHO 1 EMPREGADO Art 3 da CLT 2 EMPREGADOR Art 2 da CLT A FORMA O DO CONTRATO DE TRABALHO O contrato de trabalho requer dois elementos b sicos Requisitos de sua Forma o A Agente Capaz Para o direito do trabalho a idade em que o indiv duo passa a poder firmar um contrato de trabalho 16 anos O Art 7 inciso XXXII 33
93. das fontes A FONTES DE ORIGEM ESTATAL HETER NOMAS S o aquelas elaboradas por terceiros estranhos ao contrato de trabalho de fora para dentro vinculando as vontades das partes Ex sal rio m nimo o Estado que estabelece Possuem for a vinculativa e coativa Originam se do legislativo executivo e judici rio mesmo sendo fun es an malas desses dois ltimos ELABORADAS PELO LEGISLATIVO CF art 7 9 10 ADCT Direito individual e coletivo do trabalho processo Leis Complementares CF reclamam uma lei para aplic la art 7 9 Emendas CF n 45 de 08 12 2004 n 20 1998 Leis Ordin rias CLT Lei do Seguro Desemprego Decretos possuem o fim de regulamentar a lei explicando as Ex Decreto da Lei do Seguro Desemprego MEDIDAS PROVIS RIAS A CLT a principal lei ordin ria de FONTE FORMAL Alem da CLT temos muitas leis esparsas que regulam o DT lei de participa o em lucros e resultados etc Agora veremos algo que foge da responsabilidade do Legislativo ELABORADAS PELO EXECUTIVO MEDIDAS PROVIS RIAS A Medida Provis ria tamb m Fonte Formal Heter noma ANOMALA pois editada pelo Poder Executivo Medida Provis ria 1986 2000 facultando a inclus o do empregado dom stico no regime Foi transformada na Lei 3361 2000 Agora veremos a Justi a do TRABALHO fazendo LEI entre patr o e empregado N o a senten a que fonte forma
94. de contrato de experi ncia alinea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 Acordo EXPRESSO Escrito ou Verbal A Contrato de trabalho T CITO Ser t cito quando a manifesta o de vontade decorrer de um comportamento que indique a RELA O DE EMPREGO N o h manifesta o por palavras escritas ou verbais caracterizado pelo famoso brocardo quem cala consente Ou seja o contrato que se aperfei oa por um mero COMPORTAMENTO na medida em que o empregador TOLERA e N O SE OP E presta o de servi os EXEMPLO numa padaria um indiv duo come a a ficar na frente da padaria come a a varrer come ou a guardar os carros orientar os cliente frequentando TODOS OS DIAS a padaria e depois de seis meses ele entrou com uma a o trabalhista A Ana Luisa j viu at flanelinha ter reclama o de trabalho acolhida pela justi a trabalhista E o corol rio do princ pio da prote o B Contrato de trabalho EXPRESSO VERBAL o mero acordo verbal que tem o mesmo valor do acordo por escrito do contrato de trabalho Assim ei voc quer trabalhar l em casa ESCRITO a prova de exist ncia formal prova de que o contrato existe de forma solene a fim de deixar mais claro os direitos e obriga es rec procos das partes contratantes DURA O DO CONTRATO DE TRABALHO pelo Art 443 O prazo DETERMINADO ou INDETERMINADO Art 443 O contrato individual de trabalho p
95. dias ap s a cessa o do benef cio previdenci rio nem justificar o motivo de n o o fazer Reda o dada pela Resolu o 121 de 28 10 2003 2 Elemento SUBJ ETIVO nimo de abandonar o trabalho N o basta que o empregado se ausente de forma injustificada por mais de 30 dias elemento Objetivo Basta haver a INTEN O CLARA e inequ voca do empregado que mesmo ap s ter sido NOTIFICADO e CHAMADO de volta ao trabalho RECUSA SE expressa ou tacitamente Por exemplo n o se pode dar abandono de emprego aquele que foi preso nem a pessoas desaparecidas iria faltar o animus OS DOIS REQUISITOS DEVEM ESTAR PRESENTES Atentem para isto na PROVA prestem ATEN O PARA OS ELEMENTOS OBJETIVO e SUBJETIVO na prova final As letras k ATO LESIVO DA HONRA Na letra j quando diz QUALQUER PESSOA g nero j bem claro cliente da empresa diretor faxineiro etc O superior propriet rio consumidor o oper rio Mas a letra vem colocar a ESPECIE do g nero contra empregador e superior hier rquico esp cie salvo Pr ticas Constantes de J ogos de Azar Os jogos de azar s o aqueles n o previstos na legisla o proibidos pela lei pr tica de jogos de azar tem como NUCLEO do tipo a HABITUALIDADE Se Jo o for pego UMA vez n o caracteriza o n cleo do tipo Dama xadrez truco n o s o jogos il citos E bingo Um gerente financeiro foi mandado embora por
96. dias do dia 22 1 2006 at o dia 31 1 2006 sobre estes DEZ DIAS ele N O RECEBERA o ter o constitucional Ele receber mais R 300 00 Dever ser pago at DOIS DIAS ANTES DO IN CIO DAS FERIAS f rias 1 3 abono Art 145 CLT Art 145 O pagamento da remunera o das f rias e se for o caso do abono referido no art 143 ser o efetuados at 2 dois dias antes do in cio do respectivo per odo Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 13 4 1977 Par grafo nico O empregado dar quita o do pagamento com indica o do in cio e do termo das f rias Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 A F rias rescis o do contrato de trabalho Efeitos F rias vencidas simples ou em dobro devidas de forma integral 1 3 pelo Art 146 da CLT Qualquer que seja a causa da rescis o do contrato de trabalho Isso ocorre porque as f rias vencidas s o DIREITO ADQUIRIDO do trabalhador Art 146 CLT B F rias Proporcionais mais de DOZE meses de contrato de trabalho Em um contrato com 16 meses as f rias s o devidas na base de 1 12 por m s trabalhado 1 12 fra o SUPERIOR 14 dias SALVO na hip tese de justa causa Art 14 Par 1 Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 38 Per odo aquisitivo completo f rias vencidas simples 1 3 Se tiver J USTA CAUSA perdeu tudo Nas demais hip te
97. do empregador EXCE O os intervalos remunerados s o computados na dura o do hor rio de trabalho Art 72 da CLT EXEMPLOS casos pr ticos 1 DIGITA O Digitador S mula 346 do TST O digitador tamb m faz jus aos benef cios do Art 72 da CLT 2 Art 253 da CLT Servi os no interior de frigor ficos c maras frias Faz jus a 20 MINUTOS de repouso a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho 3 Art 298 da CLT Trabalho no Interior de MINAS de minera o 4 M dicos e Cirurgi es Dentistas Lei 3999 61 A cada 90 minutos de trabalho h o direito a DESCANSO DE DEZ 10 minutos 5 Art 396 M E Intervalo para Amamenta o DOIS DESCANSOS de TRINTA MINUTOS OAB Par grafo Unico do Art 396 O prazo poder ser dilatado por autoridade competente Essas regras sobre jornada de trabalho S O DE ORDEM PUBLICISTA n o permitindo ao empregado e ao empregador fazer qualquer tipo de transa o CONSEQU NCIAS DA N O CONCESS O INTERVALOS INTRA ORNADAS O Ar 71 par grafo 4 da CLT resolveu esta situa o controversa leitura Este artigo N O fala de HORA EXTRA e SIM DE UMA PUNI O MAU EMPREGADOR com adicional m nimo e 50 da hora normal O empregador ficar respons vel por pagar per odo dessa supress o O 00 307 da SDI 1 Se o Diss dios Individuais 1 do TST n o concess o ou concess o parcial Ap s a Lei 8923 94 que incluiu o p
98. e essas situa es de revista devem estar previstas no Reg Interno al m de ser feitas dentro da boa moral no sentido de n o constranger nem de humilhar trabalhador Sobremais a revista uma imposi o que decorre da NECESSIDADE DA SALVAGUARDA do PATRIM NIO do EMPREGADOR somente quando n o h outra alternativa de se fazer esse controle por exemplo em uma montadora de autom veis As revistas s o de car ter GERAL de car ter IMPESSOAL atrav s da inequ voca ci ncia do Sindicato Trabalhista da categoria respeitando se os limites da integridade e honra moral e dignidade pessoais do trabalhador Se o empregador for al m desses limites ele estar sujeito a responsabiliza o podendo ser condenado a pagar indeniza o a seus empregados como no caso real de que o empregador exigia que seus funcion rios na revista ficassem completamente nus e ainda em posi es vexat rias Em outro caso real a empresa foi condenada a R 40 000 00 porque o empregador abriu as gavetas de um funcion rio e flagrou revistas de homossexuais alardeando o fato na empresa a pena de multa se deveu a DANOS MORAIS Outro exemplo o arm rio que o empregado Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 15 costuma guardar seus pertences na empresa n o se pode arrombar gavetas ou arm rios E poss vel ainda que a revista seja feita na ENTRADA e na SA D
99. e de suas opera es se classifiquem como industriais ou comerciais c aos funcion rios p blicos da Uni o dos Estados e dos Munic pios e aos respectivos extranumer rios em servi o nas pr prias reparti es Reda o dada pelo Decreto lei n 8 079 11 10 1945 d aos servidores de autarquias paraestatais desde que sujeitos a regime pr prio de prote o ao trabalho que lhes assegure situa o an loga dos funcion rios p blicos Reda o dada pelo Decreto lei n 8 079 11 10 1945 suprimida pelo Decreto lei n 8 079 11 10 1945 Texto original aos empregados das empresas de propriedade quando por esta ou pelos Estados administradas salvo em ando daquelas ja propriedade ou administra o resultem de circunst ncias transit rias Reda o dada pelo Decreto lei n 6 353 de 20 3 1944 Par grafo nico Aos trabalhadores ao servi o de empresas industriais da Uni o dos Estados e dos Munic pios salvo aqueles classificados como funcion rios p blicos aplicam se os preceitos da presente Consolida o Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 8 079 11 10 1945 V o anotando na CLT para ficar mais f cil de achar nas provas EM um exame da OAB Quem o trabalhador dom stico Vamos ao n cleo da identifica o Art 1 da Lei 5859 72 dom stico CONCEITO de empregado Art 1 Ao empregado dom stico assim c
100. e mercadorias Caracter sticas b sicas Trabalho prestado atrav s da intermedia o do sindicato OU de rg o gestor de m o de obra Curta dura o dos servi os prestados N o fica subordinado nem ao sindicato ou rg o gestor de m o de obra nem s empresas contratantes de sua m o de obra O avulso quem trabalha como operador de carga e descarga como arrumador que faz Confer ncia de cargas nos portos ensacadores de frutas etc O Artigo 7 inciso 34 da CF de 1988 EQUIPAROU o AVULSO ao trabalhador URBANO regido pela CLT E por isso que os nossos servi os de PORTOS S O OS MAIS CAROS DO MUNDO Porque os empregados de portos trabalham na pratica regidos pela CLT N o h subordina o um contrato BREVE Quando o sindicato faz o rateio j ret m parte desses valores para suportar f rias e outros direitos sociais garantidos pela CLT Aula do dia 26 8 2005 TRABALHADOR TEMPOR RIO Lei 6 019 74 e Dec 73 841 74 CLT n o se aplica ao trabalhador tempor rio O contrato de trabalho tempor rio n o regido pela CLT Tem a sua dura o marcada pelo tempo envolve uma rela o jur dica tripartite 3 p los trabalhador tempor rio tomador de m o de obra e fornecedor da m o de obra A figura do fornecedor essencial RELA O DE TRABALHO Tomador de Trabalhador Tempor rio m o de obra Contrato C ivil presta o de servi os Contrato de trabalho Fornecedor de m o de obra
101. e o sal rio base Trabalho em condi es perigosas S mulas 361 e 364 Art 193 Par grafo 1 Elimina o do Trabalho Perigoso Art 194 da CLT Atividade INSALUBRE e PERIGOSA concomitantemente Art 193 Par 2 CLT NAO h possibilidade de acumula o o empregado ter que optar por um dos adicionais Se houver DOIS agentes insalubres tamb m ter de escolher s um deles 3 ADICIONAL DE PENOSIDADE Art 72 inciso XXIII da CF PENOSO o trabalho que causa dor dificuldade que incomoda que demanda intensa for a f sica concentra o desgaste Esta atividade penosa carece de regulamenta o portanto o juiz dar nestes casos impossibilidade jur dica do pedido 4 ADICIONAL NOTURNO Art 72 IX CF Art 73 e seguintes da CLT O adicional noturno devido em decorr ncia do trabalho prestado em jornada noturna que priva o trabalhador de suas horas de sono e do desenvolvimento normal da sua vida social e familiar ornada noturna do trabalhador URBANO Hora noturna reduzida Art 73 Par 12 Aten o a noturna do trabalhador RURAL Lavoura das 21h00 s 5h00 da manh Pecu ria das 20h00 s 4h00 da manh O trabalhador rural NAO tem hora noturna reduzida sua hora de 60 minutos normal Rural m nimo de adicional noturno 25 Urbano m nimo de adicional noturno 20 Trabalhador urbano jornada noturna das 21h00 s 5h00 da ma
102. e propiciou um not vel progresso no sistema e nos MEIOS DE PRODU O 2 Per odo Industrial p s Revolu o Industrial A descoberta do vapor propiciou o fen meno da maquiniza o industrializa o produ o em larga escala por m quinas Esta nova forma de produ o revolucionou a forma artesanal das corpora es de of cio Os processos de fundi o de fia o das m quinas a vapor e tudo o que ela tornou poss vel nos mais diversos campos da economia Qual a primeira dessa revolu o dos m todos de produ o 1 Exodo de todos os camponeses concentrados nos campos e torno de uma produ o artesanal Ou seja a extin o das corpora es de of cio que j n o tinham mais raz o de ser Um nico tear produzia em um dia equivalente produ o mensal de um homem As corpora es de of cio foram substitu das pelas f bricas 2 A forma o dos primeiros N CLEOS DE TRABALHADORES ao redor das M QUINAS dando origem primeira classe de PROLETARIADOS Portanto todos os trabalhadores come aram a viver em fun o das m quinas 3 A PRODU O EM MASSA que por sua vez exigia cada vez mais MAO DE OBRA QUALIFICADA Aqui que come ou a haver sob o signo do liberalismo econ mico pr ticas sem preceitos ticos e de respeito aos limites do ser humano Naquele contexto n o havia controle das pr ticas trabalhistas por parte do Estado em pleno liberalismo econ mico e
103. e trabalhar o empregado 3 Em caso de necessidade de servi o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato n o obstante as restri es do artigo anterior mas nesse caso ficar obrigado a um pagamento suplementar nunca inferior a 25 vinte e cinco por cento dos sal rios que o empregado percebia naquela localidade enquanto durar essa situa o Par grafo inclu do pela Lei n 6 203 de 17 4 1975 Art 470 As despesas resultantes da transfer ncia correr o por conta do empregador Reda o dada pela Lei n 6 203 de 17 4 1975 Art 469 N O est o compreendidos na proibi o do 469 os empregados que ou seja s o as HIPOTESES permitidas 1 Empregados que exercem CARGOS DE CONFIAN A este empregado PODE ser transferido a qualquer momento por ato UNILATERAL ou consensual do empregador de forma l cita 2 Empregado cujo contrato de trabalho tenha como CONDI O IMPLICITA a transfer ncia ou seja aquela que N O E POSSIVEL fazer constar no contrato de trabalho por exemplo uma aeromo a um auditor etc cuja fun o exigem que eles mudem de lugar de trabalho 3 Os que tenham essa condi o de transfer ncia EXPL CITA gt Observa o em TODAS as hip teses de TRANSFERENCIA dos Par grafos Primeiro Segundo Terceiro do Art 469 da CLT a licitude da opera o fica condicionada a REAL NECESSIDADE DO EMPREGADOR
104. eitura Ou seja se essa suspens o for por MAIS DE 30 DIAS opera se a RESCISAO do contrato de trabalho por INICIATIVA DO EMPREGADOR sem justa causa ensejando todas as indeniza es a que o empregado tem direito IMPORTANTE surte os efeitos de uma rescis o antecipada pelo empregador SEM justa causa GREVE Lei 7783 89 Art 7 Durante o per odo de greve todos os per odos e condi es permanecem SUSPENSOS E certo que em um acordo coletivo pode se transformar a suspens o em interrup o Art 7 da Lei 7783 89 Observadas as condi es previstas nesta Lei a participa o em greve suspende o contrato de trabalho devendo as rela es obrigacionais durante o per odo ser regidas pelo acordo conven o laudo arbitral ou decis o da Justi a do Trabalho Par grafo nico E vedada a rescis o de contrato de trabalho durante a greve bem como a contrata o de trabalhadores substitutos exceto na ocorr ncia das hip teses previstas nos arts 9 e 14 AUX LIO DOEN A Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 20 Artigo 71 Decreto 3048 99 mais o Artigo 476 da CLT Depois do 15 dia de afastamento do 16 dia em diante o empregado deixa de receber sal rio e passa a receber um BENEF CIO PREVIDENCI RIO AUXILIO DOEN A do INSS E o Artigo 71 Decreto 3048 99 que o Plano de Benef cios da Previd ncia Social mai
105. em 01 01 2005 ir incorporar o No dia 31 12 2005 2 Per odo Concessivo de F rias Este per odo esta regido pelo Art 130 e 134 da CLT Conceito o per odo concessivo aquele dentro dos 6 meses subsequentes dentro dos quais o empregador dever CONCEDER OBRIGATORIAMENTE f rias No exemplo acima o P C Ser at 01 01 2007 O primeiro ser o segundo Per odo de F rias Art 134 Par 1 da CLT Em regra as f rias devem ser concedidas pelo empregador em UM 50 PER ODO N o se pode fracionar as f rias EXCE O podem se fracionar as f rias em DOIS PER ODOS sendo que nenhum per odo de descanso poder ser inferior a DEZ DIAS Esta hip tese excepcional caso de FERIAS COLETIVAS Hip tese de IMPOSSIBILIDADE de fracionamento nem mesmo em caso de f rias coletivas no caso dos trabalhadores MENORES DE 18 ANOS e MAIORES DE 50 ANOS as f rias n o poder o ser fracionadas devendo ser concedidas em UM SO PERIODO sendo vedado seu fracionamento Art 134 2 CLT 3 Aviso de F rias Prazo de Anteced ncia para Notifica o Art 135 Com que prazo de anteced ncia necess rio empregador fazer a notifica o As f rias dever o ser participadas ao empregado com anteced ncia m nima de TRINTA DIAS 30 dias antes do in cio das f rias 4 Iniciativa da Marca o do Per odo de F rias Art 134 136 CLT O empregado tem direito a marcar seu per odo de f r
106. er odo todo 6 Trabalho para Outro Empregador no Per odo de F rias Art 138 da CLT Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 37 Art 138 Durante as f rias o empregado n o poder prestar servi os a outro empregador salvo se estiver obrigado a faz lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 Regra vedado ao empregado trabalhar para outro empregador no per odo de frui o de suas f rias EXCE O salvo se o empregado j tiver mais do que um contrato de trabalho 7 F rias Coletivas Regras Arts 139 seguintes da CLT CLT Art 139 Poder o ser concedidas f rias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 12 As f rias poder o ser gozadas em 2 dois per odos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dez dias corridos Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 2 Para os fins previstos neste artigo o empregador comunicar ao rg o local do Minist rio do Trabalho com a anteced ncia m nima de 15 quinze dias as datas de in cio e fim das f rias precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 3
107. eralmente pode sim desde que n o altere a ess ncia do contrato de trabalho Jus variandi a faculdade de o empregador fazer pequenas altera es no contrato de trabalho UNILATERALMENTE diz respeito a FUN O s pode ser mudada no sentido horizontal no mesmo status funcional sem mudar a capacidade e as aptid es e a LOCAL de trabalho Contrato de trabalho como se fosse um CASAMENTO sinalagm tico com direitos e obriga es rec procas At mesmo FONTES DE ORIGEM INTERNACIONAL O L T A principal fonte de origem internacional se origina da Organiza o Internacional do Trabalho rg o especializado no trato das rela es trabalhistas que dedica aten o especial elabora o de programas e normas internacionais como forma de universaliza o das normas de prote o aos trabalhadores Quando os pa ses aderem s Conven es Internacionais do Trabalho comprometem se a cumprir as Conven es Intemacionais do Trabalho que assim que s o RATIFICADAS pelos pa ses passam ao status de Lei Ordin ria Art 49 inciso da CF leitura S passa a ter efeito ap s a Ratifica o do Congresso Nacional e san o do Presidente OIT procura combater a concorr ncia desleal Por exemplo n o h nenhum pa s dos Tigres Asi ticos que signat rio das Recomenda es da OIT pois nesses pa ses n o filiados OIT n o tem suas legisla es trabalhistas voltadas ao bem estar social do
108. erca das decis es societ rias como os investimentos a fazer se a empresa Ltda Ou S A as a es de planejamento a respeito dos cargos e fun es da pol tica de promo es etc Os empregados n o tem direito a dar opini es sobre este poder 2 Poder de Controle ou Fiscaliza o Exterioriza se por interm dio de ordens ou recomenda es cuja efic cia depende de uma observ ncia do trabalhador Atrav s desse poder o empregador controla as atividades do trabalhador com vistas a adequ la aos fins que determinaram a sua contrata o E o poder de advertir o empregado em casos de INSUBORDINA O Assim que o empregado p e seu p para dentro do seu empregador sua autonomia da vontade ficou do lado de fora Em uma organiza o existem os superiores hier rquicos que controlam supervisionam e fiscalizam os atos dos empregados Formas de Fiscaliza o i Controle de PONTO ou de Jornada de Trabalho o empregador fiscaliza o hor rio de entrada do hor rio de refei o e o de fim da jornada de trabalho ii Revista Pessoal nossa jurisprud ncia trabalhista dos Tribunais Regionais do Trabalho do TST j pacificou entendimento acerca da possibilidade da revista pessoal mormente quando previsto no Regulamento Interno da empresa que uma via de m o dupla que estabelece todos os direitos e obriga es A revista pessoal E ACEITA pacificamente pela doutrina e pela jurisprud ncia Evidentement
109. esmo p de igualdade jur dica Al m disso porque sua forma o reside na afirma o da VONTADE DAS PARTES contratantes A VONTADE o elemento nico e insubstitu vel da forma o do contrato de trabalho Prevalece a AUTONOMIA DA VONTADE Al m disso privado porque o ESTADO N O tem iniciativas na sua forma o sendo livre de direito privatista O Art 444 da CLT consagra a plena autonomia das partes contratantes e tamb m a possibilidade de as partes celebrarem livremente o contrato de trabalho CLT Art 444 As rela es contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipula o das partes interessadas em tudo quanto n o contravenha s disposi es de prote o ao trabalho aos contratos coletivos que lhes sejam aplic veis e s decis es das autoridades competentes 2 intuitu Personae Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 16 Porque pressup e a presen a do elemento CONFIAN A fid cia da presta o de servi os do empregado para empregador A obriga o de cunho PERSONALISSIMO que s pode ser executada pela pr pria pessoa que foi contratada na rela o de emprego Ele CONSENSUAL porque sua forma o decorre da VONTADE das partes e n o de uma solenidade ou formalidade especial prevista em lei para sua forma o e para a gera o de seus efeitos jur dicos A forma LIVRE 3 Sinalagm ti
110. essencial da figura do empregado e n o do empregador Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 13 Fundamenta o legal da sucess o trabalhista art 10 e 448 CLT O Art 10 fala dos Direitos Adquiridos e o 448 dos Contratos de Trabalho Al m disso qualquer altera o na estrutura jur dica da empresa N O afetar a rela o com seus empregados no que tange aos seus DIREITOS ADQUIRIDOS Art 10 CLT Qualquer altera o na estrutura jur dica da empresa n o afetar os direitos adquiridos por seus empregados Art 448 CLT mudan a na propriedade ou na estrutura jur dica da empresa n o afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados SUCESS O ATRAV S DA ALTERA O DA ESTRUTURA JUR DICA DA EMPRESA uma limitada que se torna S A Uma S A de capital fechado que abre seu capital ou vice versa Ou ainda no caso de entrada ou sa da de s cios O Art 448 SUCESS O TRABALHISTA decorrente de mudan a na PROPRIEDADE Como ela ocorre Por ALIENA O ou seja compra e venda pura Ou ainda por cis o incorpora o fus o duas empresas diferentes se fundem caso da AmBev al m de privatiza o Em todas essas formas de mudan as na propriedade ocorre sucess o trabalhista onde rege o princ pio da prote o trabalhista da primazia da ORDEM PUBLICA Na privatiza o ocorre uma adapta o dos contr
111. gar ignor ncia da lei rebus sic stantibus etc H ainda alguns princ pios constitucionais que tamb m se aplicam obviamente aos princ pios do direito do trabalho princ pio do devido processo legal do acesso justi a da inafastabilidade da jurisdi o etc A PRINC PIO DA PROTE O no amparo preferencial escancarado de uma das partes da rela o de emprego o trabalhador Concede se o princ pio da prote o ligado pr pria raz o de ser da natureza do direito do trabalho NIVELAR DESIGUALDADES Este princ pio inspira se exatamente na prote o do trabalhador para que se retome o equil brio nas rela es de trabalho O princ pio da prote o pode ser desdobrado em DOIS Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 5 PRINC PIO DA NORMA MAIS FAVOR VEL Vamos rever o princ pio da hierarquia das normas Norma superior derroga norma inferior e todas se submetem a uma norma fundamental Este princ pio da norma mais favor vel justamente vem atenuar o princ pio da hierarquia das normas Art 7 da CF S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos Il
112. ia em diante SUSPENS O QUEM paga o rg o benefici rio do INSS Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 21 4 AUX LIO ACIDENT RIO ACIDENTE DO TRABALHO At o 15 dia empregador paga o sal rio Depois do 16 dia acidente do trabalho o empregado recebe o aux lio doen a acident rio por SUSPENS O 5 REPOUSOS REMUNERADOS ou DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Lei 605 49 D S R 6 LICEN A GESTANTE 120 dias Artigo 7 inciso 18 da CF Benef cio previdenci rio sal rio maternidade Artigo 93 Decreto 3048 99 Remunera o INTEGRAL nesse per odo Art 94 do mesmo decreto Ainda CONTA COMO TEMPO DE SERVI O 7 M E ADOTIVA Cai na OAB Art 392 A m e que adota ou de guarda tem direito a licen a remunerada Crian as at UM ANO 120 dias de licen a Crian as de 1 a 4 anos 60 dias De 4a 8 anos 30 dias de licen a 8 ABORTO N O CRIMINOSO NECESS RIO ou HUMANIT RIO Art 395 da CLT DUAS SEMANAS de INTERRUP O 9 J URADO Art 430 do CPP Nenhum desconto ser feito nos vencimentos do jurado que comparecer a tribunal do j ri Aula do dia 22 9 2005 ALTERA ES DO CONTRATO DE TRABALHO Artigos 468 a 470 da CLT CAP TULO III DA ALTERA O Art 468 CLT Nos contratos individuais de trabalho s l cita a altera o das respectivas condi es por m tuo consentimento e ainda ass
113. ias ou essa uma faculdade exclusiva do empregador As f rias ser o concedidas por ATO DO EMPREGADOR no per odo que melhor atender aos seus interesses econ micos EXCE O a iniciativa da marca o do per odo de f rias do empregado i membros de uma mesma fam lia Art 136 Par 1 da CLT Os membros de uma mesma fam lia poder o sair de f rias no mesmo per odo desde que deste fato n o resulte preju zos ao trabalhador ii Art 136 par 2 Estudantes MENORES DE 18 ANOS Estes estudantes poder o fazer coincidir f rias do trabalho com f rias ESCOLARES 5 Concess o das F rias Ap s o Per odo Concessivo Legal Art 137 CLT No exemplo acima Os 12 primeiros meses do contrato de trabalho diz respeito ao Per odo Aquisitivo Os DOZE meses subsequentes s o 0 Per odo Concessivo Mas o RH comeu bola e se esqueceu de conceder f rias ao empregado X saindo de f rias somente em 1 5 2007 depois de extrapolado o per odo regular ou seja at o dia 1 1 2007 Nesse caso o empregador obrigado a PAGAR AS FERIAS DE FORMA DOBRADA como forma de indeniza o Isso ainda SEM PREJUIZO DO DESCANSO ou seja inclusive Ter o Constitucional de f rias tamb m dobrado Imaginemos que algu m do RH percebeu que estava quase estourando o per odo concessivo e s extrapolou 10 dias do per odo concessivo SUMULA 81 DO TST neste caso pagam se apenas os DIAS EXTRAPOLADOS APOS O PERIODO CONCESSIVO N o o p
114. iedades Cooperativas Desde o registro da candidatura ao cargo de dire o at o prazo de um ano do t rmino do mandato Lei das Cooperativas Art 55 da Lei 5754 71 d Representante dos Empregados nas Comiss es de Concilia o Pr via Desde a nomea o at um ano depois do final do mandato Par 1 Art 625 b da CLT Aula do dia 18 11 2005 VERBAS INCONTROVERSAS da A o Trabalhista na Rescis o do Contrato de Trabalho Art 467 da CLT Art 467 Em caso de rescis o de contrato de trabalho havendo controv rsia sobre o montante das verbas rescis rias empregador obrigado a pagar ao trabalhador data do comparecimento Justi a do Trabalho a parte incontroversa dessas verbas sob pena de pag las acrescidas de cinquenta por cento Reda o dada pela Lei n 10 272 de 5 9 2001 Par grafo nico Vide Medida Provis ria n 2 180 35 24 8 2001 VERBAS INCONTROVERSAS s o verbas sobre as quais n o h nenhuma d vida O empregador ter de pag las ao trabalhador sob pena de pagar um acr scimo de 50 Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 48 NORMAS DE PROTE O AO TRABALHO DA MULHER CF Art 59 caput incisos XIII CF Arts 69 7 inciso XVIII XX e XXX CF Art 10 II letra b ADCT Artigos 372 a 401 da CLT O Art 5 da CF revogou alguns dispositivos da CLT que eram discriminat r
115. im desde que n o resultem direta ou indiretamente preju zos ao empregado sob pena de nulidade da cl usula infringente desta garantia Par grafo nico N o se considera altera o unilateral a determina o do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo anteriormente ocupado deixando o exerc cio de fun o de confian a O contrato de trabalho em regra blindado e n o pode sofrer nenhuma modifica o A rega INTANGIBILIDADE IMODIFICABILIDADE do contrato de trabalho FORMA O DO CONTRATO DE TRABALHO REGRAS 1 Art 444 Art 444 As rela es contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipula o das partes interessadas em tudo quanto n o contravenha s disposi es de prote o ao trabalho aos contratos coletivos que lhes sejam aplic veis e s decis es das autoridades competentes As rela es do contrato de trabalho podem ser objeto de livre estipula o das partes Esta regra consagra a PLENA LIBERDADE de CONTRATA O s partes A prior as partes s o LIVRES para contratar Por m esta regra n o absoluta tudo quanto n o contravenha as disposi es de prote o ao trabalho aos contratos coletivos que lhes sejam aplic veis e s decis es das autoridades competentes 2 Segunda Regra sunt servanda os contratos geram for a obrigat ria 3 Terceira Regra Artigo 468 da CLT acima Princ pio da IMODIFICABILIDADE das
116. inte Art 7 inciso XIII consagrou a regra referente dura o NORMAL da jornada de trabalho em fun o do dia e da semana leitura N o superior 44 horas semanais nem a OITO DI RIAS o m dulo MAXIMO Cumpre destacar que a imperatividade da regra acima estatui o limite m ximo Nada obsta que por lei especial ou conven o coletiva altere esse limite AQUEM desse limite m ximo De resto essa regra acima ratificada pelo Art 58 da CLT leitura TURNOS DE REVEZAMENTO Art 7 inciso XIV CF turnos ininterruptos de revezamento importante para a OAB e provas SALVO NEGOCIA O COLETIVA Por exemplo um hospital que funciona 24 horas por dia n o pode parar assim como outras atividades E por isso que a CF de 1988 fixou em 6 SEIS horas di rias SALVO NEGOCIA O COLETIVA pela qual se pode fixar at 8 horas TRABALHO NOTURNO O Inciso XXXII do Art 7 da CF pro be trabalho noturno aos MENORES DE DEZOITO 18 ANOS Art 404 da CLT Art 67 inciso do ECA ADICIONAL NOTURNO E HORA NOTURNA RE DUZIDA Inciso do Art 7 DA CF estabelece que a remunera o do per odo noturno deve ser SUPERIOR do diurno Qual o valor do adicional noturno CF especifica qual o adicional noturno etc e por isso que nos reportamos aos DISPOSITIVOS DA CLT Art 73 da CLT leitura NO M NIMO 20 A MAIS Ser um acr scimo de PELO MENOS VINTE POR CENTO hora normal diurna
117. ios para as mulheres ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO Inciso I An ncio de Emprego Art 373 A inciso CLT Art 373 A CLT Ressalvadas as disposi es legais destinadas a corrigir as distor es que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas vedado Artigo inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 publicar ou fazer publicar an ncio de emprego qual haja refer ncia ao sexo idade cor ou situa o familiar salvo quando a natureza da atividade a ser exercida p blica e notoriamente assim o exigir Inciso inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 Il recusar emprego promo o ou motivar a dispensa do trabalho em raz o de sexo idade cor situa o familiar ou estado de gravidez salvo quando a natureza da atividade seja not ria e publicamente incompat vel Inciso inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 Ill considerar o sexo a idade cor ou situa o familiar como vari vel determinante para fins de remunera o forma o profissional e oportunidades de ascens o profissional Inciso inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 IV exigir atestado ou exame de qualquer natureza para comprova o de esterilidade ou gravidez na admiss o ou perman ncia no emprego Inciso inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 V impedir o acesso ou adotar crit rios SUBJETIVOS para deferimento de inscri o ou apr
118. is Reda o dada pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 Mas no caso do dirigente sindical que solicitar VOLUNTARIAMENTE sua transfer ncia isso opera como RENUNCIA estabilidade Par 1 do Art 543 CLT Par 2 do Art 543 considera se como SUSPENS O do Contrato de Trabalho CLT Art 543 2 Considera se de licen a n o remunerada salvo assentimento da empresa ou cl usula contratual tempo em Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 41 que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das fun es a que se refere este artigo Reda o dada pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 Numa a o trabalhista em que o trabalhador o reclamante em raz o da garantia que conferida ao dirigente sindical que comete falta grave digna de dispensa por JUSTA CAUSA o empregador dever mover uma a o trabalhista e o juiz que dever dar uma SENTEN A DESCONSTITUTIVA DE CONTRATO DE TRABALHO TRANSFER NCIA ABUSIVA feita pelo empregador poss vel uma LIMINAR DE REINTEGRA O DO EMPREGADO E uma das poucas hip teses de tutela antecipada Art 659 inciso X da CLT O juiz manda empregado de volta para sua base CLT Art 659 inciso X conceder medida liminar at decis o final do processo em reclama es trabalhistas que visem reintegrar no emprego dirigente sindical afastado suspenso ou dispensado pelo
119. istrativa que se reverte para os COFRES PUBLICOS multa pecuni ria que se reverte para o EMPREGADO Estabilidade Aviso pr vio F rias Sal rio e remunera o Jornada de trabalho Trabalho eventual tempor rio Estudar do fim mat ria de ontem para o come o Ser o quatro quest es dissertativas Duas quest es valendo 3 0 pontos Duas quest es valendo 2 0 pontos Direitos 1 a 7 das Verbas Rescis rias 1 Saldo de Sal rio 2 Aviso Pr vio 3 F rias Proporcionais acrescidas de um ter o 1 3 4 F rias Vencidas se houver acrescidas de um ter o 1 3 5 D cimo Terceiro 139 Sal rio Proporcional 6 Levantamento dos Dep sitos do FGTS 7 Indeniza o de 40 sobre os dep sitos do FGTS FURLANI TRADU ES Tradu es juramentadas em todas as l nguas Fernando Furlani Tel 11 9770 6800 furlani tradutor O gmail com 49
120. ito do empregado a receber os direitos correspondentes as AP Pode acontecer JUSTA CAUSA NO AVISO PR VIO SIM inequivocamente Pois o tempo do aviso pr vio inclui contrato de trabalho REMUNERA O DO AVISO PR VIO Dever ser igual remunera o do empregado por ocasi o da dispensa FALTA GRAVE DURANTE O AVISO PR VIO Arts 490 e 491 CLT CLT Art 490 O empregador que durante o prazo do aviso pr vio dado ao empregado praticar ato que justifique a rescis o imediata do contrato sujeita se ao pagamento da remunera o Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 40 correspondente ao prazo do referido aviso sem preju zo da indeniza o que for devida O Art 490 trata da justa causa PRATICADA PELO EMPREGADOR Art 483 da CLT ensejando a DISPENSA INDIRETA e o empregado receber todas as verbas rescis rias O Art 491 trata da justa causa praticada pelo EMPREGADO CLT Art 491 O empregado que durante prazo do aviso pr vio cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescis o perde o direito ao restante do respectivo prazo Exemplo Renato est de aviso pr vio o contrato vai terminar dia 1 10 Dia 1 11 Tudo dever ser pago ao Renato no ltimo dia do Contrato de Trabalho Mas Renato chega aqui hoje e agride gravemente um funcion rio ensejando sua dispensa por justa causa saindo pe
121. jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho vide Decreto Lei n 5 452 de 1943 XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cinquenta por cento do normal Vide Del 5 452 art 59 1 XVII gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal XVIII licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias XIX licen a paternidade nos termos fixados em lei X prote o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos espec ficos nos termos da lei aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXIV aposentadoria XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde nascimento at seis anos de idade em creches e pr escolas XXVI reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho XXVII prote o em face da automa o na forma da lei XXVIII seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excl
122. l heter noma JUSTI A DO TRABALHO PODER NORMATIVO O poder normativo da usti a do Trabalho se manifesta como forma an mala at pica como fonte formal heter noma nas senten as proferidas 015510105 COLETIVOS DE TRABALHO Exemplo setembro data base da negocia o coletiva de banc rios e banqueiros Est o sendo discutidos os reajustes para 05 pr ximos dois anos de sal rios vale refei o etc Suponhamos que os banc rios concluam que o m nimo necess rio para vida digna seria R 2 000 00 m s e os banqueiros querem que seja R 1 000 00 Se houvesse consenso chegar se ia a R 1 500 00 J usti a do Trabalho SUFICIENTE para fazer LEI ENTRE AS PARTES sem necessidade de homologa o do Judici rio comum de outro rg o Entretanto diante de um dissenso cabe instaura o de uma a o trabalhista mas no mbito COLETIVO que se chama DISS DIO COLETIVO O Sindicato que suscitar o ajuizamento do DISS DIO COLETIVO Vai a julgamento e o Tribunal do Trabalho profere SENTEN A fica fixado o piso salarial dos banc rios em R 1 700 00 Essa senten a volta e faz COISA JULGADA em rela o aos CONTRATOS DE TRABALHO Esta uma FUN O ANOMALA que decorre do Tribunal Regional do Trabalho que estende seus efeitos a todos os empregados de determinada categoria Chama se SENTEN A NORMATIVA Ou seja Fun o An mala da Justi a do Trabalho oder Normativo Aten o o MBITO da nego
123. lado de verbas rescis rias AVISO PR VIO E REAJUSTAMENTO SALARIAL COLETIVO Mandei o M rio embora dia 15 10 e no dia seguinte paguei todas as verbas rescis rias Dia 31 10 houve uma negocia o coletiva o que teria aumentado o sal rio do M rio M RIO ter direito SIM ao equivalente quele aumento pois foi BENEFICIADO por um reajustamento salarial coletivo atrav s de um Termo de Rescis o de Contrato de Trabalho COMPLEMENTAR devido aviso pr vio na hip tese 22 Art 487 Par 4 Aten o no aviso pr vio indenizado O Leonardo foi mandado embora SEM justa causa com des dia e falo para ele s voltar para receber as verbas rescis rias 00 82 da SDI 1 na CTPS A DATA DO EFETIVO CUMPRIMENTO DO AVISO PREVIO Exemplo fechamento das atividades da empresa devido aviso pr vio S mula 44 do TST Estou fechando a empresa o aviso pr vio devido de qualquer forma Complementando o Art 491 da CLT temos a S mula 73 Despedida usta Causa leitura Como regra o aviso PR VIO UM INSTITUO QUE SE APLICA 05 CONTRATOS DE DURA O INDETERMINADA S mula 163 do TST Cabimento Ou seja em regra Art 487 CLT nos contratos de natureza indeterminada Mas depois se o empregador quiser romper este contrato S mula 230 TST Mandei embora o empregado que fez a op o das 2 horas di rias a menos Mas pelas exig ncias da empresa ele n o conseguiu s
124. lho Em um p lo temos o EMPREGADO com o dever de obedi ncia o estado de sujei o No outro p lo temos a figura do EMPREGADOR com seu poder de dire o poder hier rquico Art 2 Considera se empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi o 1 Equiparam se ao empregador para os efeitos exclusivos da rela o de emprego os profissionais liberais as institui es de benefic ncia as associa es recreativas ou outras institui es sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados 2 Sempre que uma ou mais empresas tendo embora cada uma delas personalidade jur dica pr pria estiverem sob a dire o controle ou administra o de outra constituindo grupo industrial comercial ou de qualquer outra atividade econ mica ser o para os efeitos da rela o de emprego solidariamente respons veis a empresa principal e cada uma das subordinadas Conceito de Poder de Dire o ou Poder Hier rquico E a faculdade em virtude da qual uma pessoa superior hier rquico exerce direito fun o sobre a atividade humana profissional de outra inferior hier rquico segundo 0 Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 5 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 14 interesse social da institui o para governar legislar e sancionar os aspectos que
125. lho URBANA pens o que tem finalidade lucrativa Aula do dia 1 9 2005 EMPREGADOR CONCEITO Art 2 2 CLT Art 2 Considera se empregador a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal de servi o 1 Equiparam se ao empregador os efeitos exclusivos da rela o de emprego os profissionais liberais as institui es de benefic ncia as associa es recreativas ou outras institui es sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores empregados 2 Sempre que uma ou mais empresas tendo embora cada uma delas personalidade jur dica pr pria estiverem sob a dire o controle ou administra o de outra constituindo grupo industrial comercial ou de qualquer outra atividade econ mica ser o para os efeitos da rela o de emprego solidariamente respons veis a empresa principal e cada uma das subordinadas Empregador todo aquele que contrata outrem na condi o de empregado N O E SO EMPRESA Pode ser uma empresa uma pessoa uma igreja Art 2 2 81 pessoas que s o equiparadas pessoa do empregador na rela o de emprego Essa rela o apenas GRUPO ECON MICO OU GRUPO DE EMPRESAS art 2 2 8 2 9 CLT H responsabilidade solid ria decorrente do art 265 CC permite que o credor empregado exija de qualquer devedor sem BENEF CIO DE ORDEM Essa responsabilidade decorre de
126. m 2005 33 Ou seja s haver o direito ao recebimento do adicional de insalubridade se houver o enquadramento legal NR 15 S mula 248 do TST reclassifica o descaracteriza o da condi o insalubre O empregador pode diminuir a periculosidade ou at mesmo eliminar o ambiente insalubre da empresa Art 191 da CLT Por exemplo o empregador pode reclassificar a insalubridade do grau m ximo grau m nimo S mula 80 do TST fornecimento de EPI Equipamento de Prote o Individual S mula 289 do TST a que tem efic cia ELIMINA O DA INSALUBRIDADE Art 194 CLT S mula 139 do TST integra o do adicional de insalubridade enquanto subsistir a condi o 2 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Perigoso tudo aquilo que causa amea a ou perigo ao trabalhador O conceito das atividades perigosas est descrito no Art 193 da CLT Atividades perigosas contato permanente e risco acentuado com explosivos e inflam veis Por exemplo o limpador de janelas de edif cios que fica sentado numa cadeirinha sustentada por cabos ou cordas N O configura atividade perigosa EXCE O S mula 39 do TST empregados que operam bombas de gasolina Lei 7369 85 Eletricit rios operando com ALTA TENS O NR 16 regulamenta o rol das atividades perigosas Lei 3214 78 Prova obrigat ria per cia obrigat ria da periculosidade Art 196 da CLT Art 193 Par 1 da CLT 30 sobr
127. m de documento Em rela o FORMA N O H FORMA PREVISTA EM LEI para sua pactua o que de regra LIVRE Pode ser celebrado de forma T CITA ou EXPRESSA Leitura dos Artigos 442 e 443 Art 442 CLT Contrato individual de trabalho o acordo t cito ou expresso correspondente rela o de emprego Par grafo nico Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa n o existe v nculo empregat cio entre ela e seus associados nem entre estes e os tomadores de servi os daquela Par grafo inclu do pela Lei n 8 949 de 9 12 1994 Art 443 CLT O contrato individual de trabalho poder ser acordado t cita ou expressamente verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado 1 Considera se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vig ncia dependa de termo prefixado ou da execu o de servi os especificados ou ainda da realiza o de certo acontecimento suscet vel de previs o aproximada Par grafo nico renumerado pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 2 O contrato por prazo determinado s ser v lido em se tratando Par grafo inclu do pelo Decreto lei 229 de 28 2 1967 a de servi o cuja natureza ou transitoriedade justifique a predetermina o do prazo Al nea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 b de atividades empresariais de car ter transit rio alinea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967
128. ma causa uma puni o Na justa causa n o se permite bis in idem Se o empregado chega atrasado um dia dois tr s dias e recebe advert ncia verbal na hora mesmo advert ncia dura na frente de todos essa advert ncia j EXAURE a puni o No mesmo dia depois de ter sido dada advert ncia n o se poder dar justa causa ao empregado Ser justa causa ILICITA 6 Igualdade de Puni o Para a mesma falta cometida por dois funcion rios n o se podem dar puni es diferentes para os dois Mas para um que for reincidente na mesma falta ent o poder ser dada puni o diferente Primeira PROVA 10 11 hoje entrega das provas e dos respectivos gabaritos com fundamenta o prova corrigida que ficou em poder dos alunos 17 11 Vista oficial da prova 21 11 entrega do requerimento na Secretaria da Faculdade com a resposta do professor O Professor entregou o Matutela vulgo Tamino requerimento para quem quiser fazer o requerimento Em rela o avalia o o professor tamb m ficou surpreso com a resposta da prova Ele n o tem nenhum prazer em que seus alunos n o tirem notas boas O professor n o faz prova para derrubar ningu m O professor nos orienta a ESTUDAR para a segunda prova Na PROVA FINAL Teremos duas op es de prova que poder ser escolhido na hora da prova 1 S o CINCO quest es dissertativas valendo 2 0 pontos cada Ou ent o 2 Uma prova semelhante pri
129. meira prova mista de m ltipla escolha com dissertativas Aula do dia 11 11 2005 FIGURAS DA J USTA CAUSA Art 482 CLT CLT Art 482 Constituem justa causa para rescis o do contrato de trabalho pelo empregador a ato de improbidade b incontin ncia de conduta ou mau procedimento c negocia o habitual negocia o habitual por conta pr pria ou alheia sem permiss o do empregador e quando constituir ato de concorr ncia empresa a qual trabalha empregado ou for prejudicial ao servi o d condena o criminal do empregado sem suspens o da pena e des dia f embriaguez habitual ou em servi o 9 viola o de segredo da empresa h ato de indisciplina ou de insubordina o i abandono de emprego k ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas f sicas praticadas contra qualquer pessoa empregador ou superiores hier rquicos k Pr tica constante de jogos de azar Essas figuras s o EXAUSTIVAS a ato de improbidade Ato lesivo contra o patrim nio da empresa colegas de trabalho ou terceiros b incontin ncia de conduta OU mau procedimento Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 43 incontin ncia de conduta consiste no comportamento irregular do empregado incompat vel com a moral sexual Art 216 A CP crime de ass dio sexual diferente de mau procedimento pr tica de todo ato i
130. motivo para altera o ou rescis o do contrato de trabalho por parte do empregador 19 Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer cargo do qual se afastou em virtude de exig ncias do servi o militar ou de encargo p blico indispens vel que notifique o empregador dessa inten o por telegrama ou carta registrada dentro do prazo m ximo de 30 trinta dias contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a termina o do encargo a que estava obrigado 2 Nos contratos por prazo determinado o tempo de afastamento se assim acordarem as partes interessadas n o ser computado na contagem do prazo para a respectiva termina o 3 Ocorrendo motivo relevante de interesse para a seguran a nacional poder autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do servi o ou do local de trabalho sem que se configure a suspens o do contrato de trabalho Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 3 de 27 1 1966 49 O afastamento a que se refere o par grafo anterior ser solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador em representa o fundamentada com audi ncia da Procuradoria Regional do Trabalho que providenciar desde logo a instaura o do competente inqu rito administrativo Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 3 de 27 1 1966 8 5 Durante os primeiros 90 noventa dias desse afastamento o empregado continuar percebendo sua remunera o Par g
131. mpregado tiver violado um segredo da empresa que em raz o de sua fun o deveria guardar segredo Portanto se faxineiro ouviu nos corredores da empresa na famosa r dio pe o algum segredo e divulgou ele n o poder ser dispensado por justa causa Atos de Indisciplina Indisciplina descumprimento de ORDEM GERAL da empresa N o tem car ter espec fico Exemplo um cartaz E proibido fumar um comando geral Basta algu m chegar fumando para descumprir para cometer ato de indisciplina Insubordina o o descumprimento de uma ORDEM INDIVIDUAL L CITA que dada por quem tem poderes para tanto Exemplo Fernando voc que Analista de Sistemas fa a 0 relat rio O Fernando se recusa alegando precisar fazer resumo de direito do Trabalho Essa atitude insubordina o e justifica dispensa por justa causa Abandono de Emprego Sempre se ouve falar que s publicar no jornal o Na realidade o abandono requer i AUSENCIA CONTINUADA ii nimo n o mais trabalhar para empregador Possui DOIS REQUISITOS concomitantes 1 Elemento OBJETIVO decurso de prazo Nossa jurisprud ncia fixou em trinta 30 DIAS O empregado dever ficar afastado de forma injustificada por mais do que 30 dias S mula 32 do TST TST S mula N 32 ABANDONO DE EMPREGO Presume se abandono de emprego se o trabalhador n o retornar ao servi o no prazo de trinta 30
132. mpregador na mesma localidade corresponder igual sal rio sem distin o de sexo nacionalidade ou idade Reda o dada pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 19 Trabalho de igual valor para os fins deste Cap tulo ser que for feito com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica entre pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos Reda o dada pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 29 Os dispositivos deste artigo n o prevalecer o quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hip tese em que as promo es dever o obedecer aos crit rios de antig idade e merecimento Reda o dada pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 39 No caso do par grafo anterior as promo es dever o ser feitas alternadamente por merecimento e por antiguidade dentro de cada categoria profissional Par grafo inclu do pela Lei n 1 723 de 8 11 1952 8 4 O trabalhador readaptado em nova fun o por motivo defici ncia f sica ou mental atestada pelo rg o competente da Previd ncia Social n o servir de paradigma para fins de equipara o salarial Par grafo inclu do pela Lei n 5 798 de 31 8 1972 Artigos 469 e 470 da CLT Ao empregador vedado transferir o empregado Aqui est o PRINC PIO DA IMODIFICABILIDADE PRESTA O ou seja o empregador N O pode transferir um empregado sem uma boa justificativa para um local cidade muito dist
133. ncompat vel com a moral com a tica com o dever de lealdade boa f etc Exemplos empregado que adultera cart o de ponto usa carro da empresa para trabalhar de lota o c negocia o habitual ato de concorr ncia desleal ao empregador exigindo habitualidade e aus ncia de permiss o autoriza o do empregador Exemplo vendedor da VOLKS que diz para os clientes que a FORD melhor Requer HABITUALIDADE REITERA O um nico ato n o pode configurar negocia o habitual d condena o criminal sem suspens o da pena Somente se passou em julgado O empregado tamb m n o pode ter suspens o condicional da pena privativa de liberdade Se for pena restritiva de direito n o pode dar justa causa e Des dia E ato de neglig ncia relaxo pouco caso displic ncia do empregado Exemplo o empregado que chega atrasado de forma reiterada PRECISA SER DE FORMA REITERADA Uma nica vez n o configura des dia n o configura justa causa f embriaguez habitual OU em servi o Pode ser por lcool droga t xico subst ncia qu mica rem dio N o somente embriaguez de BEBIDA Embriaguez habitual de fora para dentro de forma reiterada embriaguez em servi o embriaguez fortuita uma nica vez 9 viola o de segredo da empresa Consiste viola o n o autorizada de informa es que possa causar dano ao empregador N cleo s se pode dar esta justa causa se e
134. nh S mula 60 Il do TST prorroga o da jornada noturna O adicional noturno acumula se com as horas extras Jornada noturna advogados das 20h00 s 5h00 da manh com adicional m nimo de 25 S mula 60 item 1 TST INTEGRA O Adicional noturno pago com HABITUALIDADE integra o sal rio para todos os efeitos S mula 265 do TST INCORPORA O Adicional de Horas Extras Art 7 inciso XVI da CF Adicional m nimo de 50 Adicional de Transfer ncia Art 469 Par 32 CLT Adicional de 25 do valor do sal rio que empregado recebia antes de ser transferido Gratifica o de Fun o Art 62 11 Par 2 perde o direito a horas extras se tiver CARGO DE CONFIAN A Art 468 Par Unico Item 1 S mula 372 do TST por habitualidade maior do que DEZ 10 ANOS n o poder retirar a gratifica o ficar INCORPORADA ao sal rio Horas Extras prestadas com HABITUALIDADE supress o Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 34 S mula 291 indeniza o em decorr ncia da supress o S mula 76 cancelada pela S mula 291 Aula do dia 20 10 2005 EQUIPARA O SALARIAL 1 Fundamentos Legais Art 7 inciso XXX 30 a 32 da CF Art 5 CLT Art 461 CLT Art 5 CLT Art 461 Art 7 CF incisos XXX XXXI consagram o PRINC PIO DA N O DISCRIMINA O SALARIAL ou da I
135. nizado Art 461 2 e 3 A S mula 6 item 1 do TST na tentativa de evitar abusos exige e HOMOLOGA O do Quadro de Carreira para serem aceitos e v lidos o quadro de carreira s ser v lido depois de homologado 2 Empregado ou Readaptado Este empregado N O servir de paradigma para fins de equipara o salarial Exemplo um motorista da presid ncia ganha 7 000 00 por m s Um dia sofre acidente de trabalho com redu o de sua capacidade laborativa Ele ser readaptado a outra FUN O da empresa porque n o pode mais dirigir ele vai fazer o controle de entrada e sa da de ve culos etc trabalhando ao lado de empregados que ganham 800 00 por m s Neste caso ele N O servir de paradigma Mas contr rio servir sim de paradigma o funcion rio vem de outra fun o ganhando 500 00 e passa a trabalhar numa se o onde TODOS ganham 1 000 00 Neste caso sim aquele que ganha MENOS poder pleitear equipara o mas o que ganha menos N O servir de paradigma S mula 6 item 1 ao Item 10 consolidou todas as outras S mulas sobre a mat ria pegar uma atualizada S mula 2 ao tempo da reclama o trabalhista Ou seja para entrar com pedido de equipara o salarial equiparando e o paradigma n o necessariamente dever o estar trabalhando X A ex S mula 68 fala do Onus da Prova EMPREGADO ao empregado cabe a prova do fato constitutivo do direito Ao EMP
136. nto Em caso de dano causado pelo empregado CAI PROVA estude O faxineiro da Daslu deixa cair um vaso de cinco mil reais causando preju zo ao empregador Pergunta l cito empregador descontar do sal rio do trabalhador aquele valor Resposta Art 462 Par 1 leitura Portanto aquele motorista de nibus que levou 10 multas de avan o de sinal configura DOLO pode se descontar sem problemas E se n o houver dolo e sim CULPA H a necessidade de PREVIS O desse tipo de ocorr ncia no contrato de trabalho Ocorre que n o praxe o contrato de trabalho prever expressamente esse tipo de ocorr ncia Quinta hip tese de autoriza o de descontos legais do sal rio Trata se de inser o do trabalhador em contratos como planos de sa de clubes de campo cooperativas de cr dito empr stimos etc A este respeito IMPORTANTE S mula 342 do TST Descontos salariais efetuados pelo empregador Se n o passa pelo Art 9 da CLT n o ser l cito Exemplo uma transportadora descontava R 5 00 a t tulo do Clube da empresa que fica em outra cidade o trabalhador entrou com a o e ganhou a restitui o do que ele havia contribu do pelos anos de trabalho para aquele gr mio da empresa porque ele n o tinha a possibilidade de frequentar aquele clube O empregador pode alterar a FORMA e o MODO de PAGAMENTO FORMA de pagamento a modalidade de c lculo e o meio de pagamento MODO de pagamento Art
137. o ficou impedido que o trabalhista renunciasse aos direitos sociais e trabalhistas protegidos pela lei OU seja sua vontade passa ser substitu da pela vontade da lei a autonomia da vontade da parte trabalhadora foi substitu da pela vontade da lei a chamada FASE LEGISLATIVA da lei imperativa garantidora dos direitos sociais m nimos institu dos em prol dos trabalhadores A partir da n o havia mais tanto espa o para a explora o dura dos trabalhadores EM SUMA o direito do trabalho portanto nasce sem a interven o ou regulamenta o do Estado EM um segundo momento surgiu a segunda fase do direito do trabalho que se estende at hoje com a interven o do Estado tudo dentro do Estado nada fora do Estado O trabalhador foi equiparado figura do hipossuficiente para restabelecer o equil brio nas rela es jur dicas entre empregadores e empregados seja no plano individual ou no plano coletivo Hoje a m xima vigente no direito do trabalho diz respeito ao GARANTISMO DA LEI Num est gio posterior os empregadores chegaram ao ponto de compreender efetivamente a import ncia de oferecer meios mais humanos de trabalho para proteger os seus pr prios interesses os interesses do seu negocio visando lucro sustent vel Nesse lan o foram implantadas v rias medidas como melhores condi es de trabalho uma certa garantia para trabalhador cuidar de sua sa de descanso melhores sal rios etc Em 19
138. o pedido de demiss o AVISO PR VIO N O COMBINA J USTA CAUSA Art 482 Para em rela o DISPENSA INDIRETA Art 483 par grafo 3 letras D e G da CLT fica facultado ao empregado ingressar com uma a o e poder ou n o declarar rescindido o contrato de trabalho Ou seja ele pode mover a a o e continuar trabalhando normalmente ou ent o pedir demiss o logo CLT Art 483 O empregado poder considerar rescindido contrato e pleitear a devida indeniza o quando d n o cumprir o empregador as obriga es do contrato 9 o empregador reduzir o seu trabalho sendo este por pe a ou tarefa de forma a afetar sensivelmente a import ncia dos sal rios 8 3 Nas hip teses das letras d e g poder o empregado pleitear a rescis o de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indeniza es permanecendo ou n o no servi o at final decis o do processo Par grafo inclu do pela Lei n 4 825 de 5 11 1965 Normalmente a dispensa indireta se resolve JUDICIALMENTE claro porque o empregador n o costuma reconhecer suas faltas espontaneamente OAB Extin o por Rec proca Leitura do Art 484 Significa em primeiro lugar a culpa rec proca SOMENTE reconhecida J UDICIALMENTE por senten a judicial N o pode por acordo de vontades patr o e empregado se comporem e reconhecerem culpa rec proca O Tribunal reduzir a indeniza o pela METADE Have
139. o social moral ou religioso muito mais GRAVE do que descumprir um princ pio jur dico E o caso t pico da situa o em que um adepto da Testemunha de J eov por princ pio n o se submete a transfus o de sangue DEFINI O CONCEITO DE PRINC PIOS Eles se constituem nas linhas diretrizes que inspiram o sentido das normas trabalhistas e configuram regulamenta o das rela es de trabalho Portanto veremos que os princ pios tem ampla aplica o no dia a dia das rela es trabalhistas 2 FUN O DOS PRINC PIOS INTEGRATIVA O Art 8 da CLT claro ao dispor que na lacuna omiss o ou aus ncia da lei o interprete pode se valer dos princ pios gerais do direito do trabalho ao dia a dia O PRINC PIOS servem com FONTE SUPLETIVA da legisla o trabalhista suprindo suas lacunas DIRETIVA Nenhum interesse privado pode prevalecer sobre 0 direito p blico no direito do trabalho vigora o interesse da lei O trabalhador n o pode fazer suas vontades na forma de renuncias renunciar ao seu direito de ferias por exemplo para com seu empregador pois o direito do trabalho PUBLICISTA E a ordem p blica imperando sobre a vontade dos particulares Nenhum interesse privado se sobrep e ao interesse p blico 3 PRINC PIOS ESPEC FICOS DO DIREITO DO TRABALHO Os princ pios gerais de direito tamb m acabam sendo aplicados ao direito do trabalho Exemplo princ pio da equidade de que ningu m pode ale
140. o militar Art 132 cai OAB sssr 38 SOBRE PRIMEIRA PROVA 38 AVISO PREVIO 39 Prazo do aviso pr vio inc art 7 CF meneame 39 EXTIN O DO CONTRATO DE TRABALHO Arts 477 478 CLT annn 41 DIREITOS TRABALHISTAS 1 a 7 summer 41 HIPOTESES DE EXTIN O DO CONTRATO DE TRABALHO susana nissecniisivicaiisdnstiiios mostar 41 Elementos Estruturais da J usta Causa 41 FIGURAS DA J USTA CAUSA Art 482 42 Extin o do Contrato de Trabalho por Decis o do Empregado E 44 PAGAMENTO das VERBAS 5 150 5 45 Forma de Pagamento das Verbas Rescis rias 45 Prazo para o Pagamento das Verbas Rescis rias 46 ESTABILIDADE NO EMPREGO same 46 VERBAS INCONTROVERSAS summer 47 NORMAS DE PROTE O AO TRABALHO DA MULHER ciais iii 48 PROTE O MATERNIDADE srr 48 MATERIA DA PROVA FINAL 49 FURLANI TRADU ES Tradu es juramentadas em todas as l nguas Fernando Furlani Tel 11 9770 6800 furlani tradutorOgmail com Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 5 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 2 BIBLIOGRAFIA Sobretudo nossa mat ria ser dada pelo professor nas aulas E importante fazermos um caderno completo e bem organizado para termos como refer ncia at para estudos futuros
141. o princ pio da continuidade o contrato do trabalho Presume se que a iniciativa da demiss o partiu do empregador da empresa As hip teses de dura o determinada de contrato de trabalho s o somente TRES e s o exce o absoluta regra F PRINC PIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE Significa que em caso de discord ncia entre o que ocorre na pr tica e aquilo que emerge de documentos ou acordos deve se dar prefer ncia aos fatos contrato realidade Alem disso significa atribuir a preval ncia dos FATOS sobre as FORMAS documentos ou apar ncias Este princ pio nos leva conclus o de que no direito do trabalho nenhum documento goza de presun o juris et juris absoluta que n o admite prova em contr rio Esses documentos escritos gozam meramente de veracidade juris tantum ou seja podem ser contrariados por outros meios de prova Exemplo uma anota o feita pelo empregador na CTPS da data de in cio do contrato de trabalho N O TEM presun o JURIS ET JURIS O empregado pode acionar seu empregador pelo fato de que foi anotada equivocadamente a data de in cio de sua rela o de emprego A que entra a import ncia das TESTEMUNHAS se houver testemunhas o juiz as ouvir e analisar os documentos Pelo princ pio da PRIMAZIA DA REALIDADE o empregado ir ganhar a a o Se mesmo com as regras do Art 825 da CLT sobre testemunhas o empregado n o tiver nenhuma testemunha ao analisar os documentos j
142. oder ser acordado t cita ou expressamente verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado amp 1 Considera se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vig ncia dependa de termo prefixado ou da execu o de servi os especificados ou ainda da realiza o de certo acontecimento suscet vel de previs o aproximada Par grafo nico renumerado pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 CT por prazo DETERMINADO Art 443 par grafo 1 leitura pelo esp rito da CLT de 1943 s poderia ser celebrado em hip teses EXCEPCIONAIS expressamente previstas na CLT E exce o regra Porque em 1943 havia um artigo 443 da CLT que previa estabilidade adquirindo a t o sonhada estabilidade no emprego somente podendo ser dispensado em raz o da pr tica de falta grave Este contrato acabava frustrando a expectativa da ESTABILIDADE decenal HOJE EM DIA portanto est o regradas pelo Art 443 par grafo 2 letras A Lei 6 019 e a lei 9 068 98 s o outras modalidades Mas pela CLT s temos o Art 443 acima indicado CLT Art 443 2 O contrato por prazo determinado s ser v lido em se tratando Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 a de servi o cuja natureza ou transitoriedade justifique a predetermina o do prazo Al nea inclu da pelo Decreto lei n 229 de 28 2 1967 b de atividades empresariais de car ter transit rio
143. olu o 121 de 28 10 2003 Reconhecida a culpa rec proca na rescis o do contrato de trabalho art 484 da CLT o empregado tem direito a 50 cinquenta por cento do valor do aviso pr vio do d cimo terceiro sal rio e das f rias proporcionais aTa 28 69 oi o el o ano REVOGADO CLT Art 484 Havendo culpa rec proca no ato que determinou a rescis o do contrato de trabalho o tribunal de trabalho reduzir a indeniza o que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador por metade PAGAMENTO das VERBAS RESCIS RIAS Art 477 e 478 da CLT Art 467 CLT Uma vez que o contrato de trabalho chega ao fim devem ser pagas as verbas rescis rias E de interesse p blico a EXATID O do c lculo das verbas rescis rias Por isso a homologa o da rescis o contratual interessa tamb m ao Minist rio do Trabalho e ao sindicato trabalhista pertinente Homologa o da Rescis o do Contrato de Trabalho Quando necess ria a homologa o Art 477 1 da CLT Somente ser necess ria quando o trabalhador tiver no m nimo UM ANO DE SERVI O CLT Art 477 1 O pedido de demiss o ou recibo de quita o de rescis o do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de 1 um ano de servi o s ser v lido quando feito com a assist ncia do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social Par grafo inclu
144. onsiderado aquele que presta servi os de natureza cont nua e de finalidade n o lucrativa pessoa ou fam lia no mbito residencial destas aplica se o disposto nesta lei N cleo do tipo elementos preponderantes do empregado dom stico O trabalho dom stico N O visa LUCROS para empregador O trabalho dom stico se EXAURE RESIDENCIAL dom stico familiar O empregador dom stico explora atividade ECON MICA e NAO pode ser PESSOA JUR DICA Ou seja quem explora essa atividade n o explora com atividade de lucro comum que uma dona de casa cuide de sua casa com a ajuda de um dom stico mas alguns dias tarde ela faz bolos para vender e ter uma renda extra isto configura RELA O HIBRIDA COM RELA O DE EMPREGO URBANO O empregador dom stico n o visa lucro com o suor dos seus empregados O empregado dom stico trabalha no mbito residencial resid ncia da fam lia at onde as pessoas trabalham caso do motorista da fam lia Aten o fam lia para a CLT n o la o de sangue aqueles que coabitam em uma rep blica tamb m podem contratar um empregado dom stico Na rep blica a responsabilidade solid ria TRABALHADOR RURAL Lei 5889 73 Decreto 73 626 74 Art 7 caput CF A CLT N O se aplica aos trabalhadores rurais S a partir de 1973 a prote o social foi estendida ao trabalhador rural Direitos do trabalhador RURAL vejamos no
145. or movimento Per odo de Validade o banco de horas deve ser celebrado pelo prazo m ximo de UM ANO Se extrapolado este prazo e a empresa estiver devendo ao empregado 50 horas a empresa ficar obrigada a pagar essas 50 horas como HORAS EXTRAS Limite de Horas diariamente n o poder exceder a DUAS HORAS totalizando DEZ HORAS DIARIAS Exemplo o empregado foi sujeito a 8 horas normais mais 2 de banco de horas mais 2 horas extras Como se faz isso As horas 11 e 12 deveriam ser horas extras Mas empregador vai l e coloca todas as 4 horas como banco de horas desvirtuando o car ter do banco de horas E a regra do 00 220 SDI 1 Rescis o Contratual O contrato de trabalho pode ser rescindido a qualquer tempo mas caso o trabalhador seja credor de horas sem possibilidade de fazer o descanso para compensar essas horas ele receber essas horas como HORAS EXTRAS 1 Teoria do Risco do empregador O empregador assume os riscos da atividade E con mica 2 Par 5 Art 477 da CLT E l cito ao empregador fazer descontos do TRCT at o limite de UMA VEZ o sal rio O empregado se ganhava 500 reais na sua rescis o ele sairia devendo MIL REAIS ao empregador COMPENSA O ATE limite de UMA VEZ REMUNERA O o empregador s pode descontar 500 reais Aula do dia 13 10 2005 REMUNERA O Onerosidade Arts 457 a 467 CLT S mulas 63 148 264 TST As figuras do empregado e do empregador
146. or Fernando Furlani 5 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 24 2 Tempo IN ITINERE Esta teoria procura explicar a jornada de trabalho in itinere ou em itiner rio Esta teoria demasiadamente ampliativa a jornada de trabalho do empregado se inicia no momento em que ele SAI DE SUA CASA esta uma teoria bastante criticada Duas situa es de HORAS DE ITINER RIO A S mulas 90 320 324 e 325 do TST vieram se inclinando no sentido de se considerar como jornada de trabalho como tempo de percurso ESPECIAL A S mula 90 tem seguinte reda o O tempo despendido pelo empregado Que for 1 de dif cil acesso e que 2 n o servido por transporte p blico regular e ainda 3 com o meio de transporte fornecido pelo empregador E computado como tempo de trabalho Essas s mulas consolidaram que nos lugares de dif cil acesso e n o dotado de transporte p blico regular no caso de o transporte ser fornecido pelo EMPREGADOR desde que ele entra no nibus da empresa at o momento em que ele desce do nibus jornada de trabalho Lei 10 243 2001 incluiu o Par 2 do Art XXX da CLT Desde ent o a jornada de trabalho de itiner rio considerado jornada de trabalho S O TR S REQUISITOS CONCOMITANTES se n o houver UM DELES n o pode ser considerado IN ITINERE Portanto o empregado pega um nibus da empresa em Itaquera que leva at Itapipoca da Se
147. or at poder dispensar empregado mas ter de pagar uma MULTA indenizat ria Par grafo 6 leitura Ou seja se for uma suspens o de araque s para ingl s ver ficar DESCARACTERIZADA a SUSPENS O e empregador fica sujeito a pagar os sal rios os encargos al m das penas previstas na CLT e ainda s penas previstas no Acordo ou Conven o Coletiva de Trabalho INTERRUP O DO CONTRATO DE TRABALHO CARACTER STICAS 1 Acarreta a inexecu o provis ria da presta o de servi os sem preju zo da plena efic cia das demais cl usulas do contrato de trabalho No periodo da interrup o do contrato de trabalho as cl usulas contratuais PERMANECEM EM VIGOR EM TODOS OS SEUS EFEITOS Regrinha b sica da INTERRUP O N o h trabalho presta o de servi os mas h pagamento de sal rio h contagem de tempo de servi o Portanto diferentemente do que ocorre na SUSPENS O o empregado faz jus contagem daquele tempo para a contagem da APOSENTADORIA bem como ele RECEBE SAL RIO 1 AUS NCIAS LEGAIS Art 473 da CLT leitura Hip teses cl ssicas da INTERRUP O do contrato de trabalho 2 ELEI ES folgas aos Art da Lei 9504 97 Resumindo trabalhou 2 dias tem direito a 4 dias de descanso 3 AUX LIO DOEN A at 15 dias Lei 8213 91 Art 60 3 Art 75 Decreto E de responsabilidade do empregador que arca com o pagamento do respectivo sal rio _ Do 16 d
148. ova o em concursos em empresas privadas em raz o de sexo idade cor situa o familiar ou estado de gravidez Inciso inclu do pela Lei 9 799 de 26 5 1999 VI proceder o empregador ou preposto a revistas ntimas nas empregadas ou funcion rias Inciso inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 Par grafo nico O disposto neste artigo n o obsta a ado o de medidas tempor rias que visem ao estabelecimento das pol ticas de igualdade entre homens e mulheres em particular as que se destinam a corrigir as distor es que afetam a forma o profissional o acesso ao emprego e as condi es gerais de trabalho da mulher Par grafo inclu do pela Lei n 9 799 de 26 5 1999 DURA O DO TRABALHO DA MULHER E regido basicamente pelas mesmas regras da dura o do trabalho do homem Antigamente havia diverg ncias Por m Lei 7855 89 revogou os Artigos 374 e 375 da CLT ATEN O O Art 376 da CLT est revogado As MULHERES PODEM SIM FAZER HORAS EXTRAS TRABALHAR EM JORNADA NOTURNA INSALUBRE COM PERICULOSIDADE PER ODOS DE DESCANSO Art 66 da CLT igual do homem Art 66 Entre 2 duas jornadas de trabalho haver um per odo m nimo de 11 onze horas consecutivas para descanso Art 384 da CLT Art 384 Em caso de prorroga o do hor rio normal ser obrigat rio um descanso de 15 quinze minutos no m nimo antes do in cio do per odo extraordin rio do trabalho
149. por escrito com testemunhas atrav s de uma escritura p blica Hoje ao falarmos em flexibiliza o das leis do trabalho s poss vel se fazer nas hip teses expressamente previstas na CF Como no Art 7 inciso 6 Fora disso n o h como se flexibilizar sem entrar em atrito com as leis partir da CF de 1988 a irredutibilidade salarial passa a ser poss vel Art 7 inciso 13 da CF leitura Trata da jornada de trabalho Inciso 14 salvo negocia o coletiva importante destacarmos via de regra vigora o princ pio da irredutibilidade e da irrenunciabilidade salvo as hip teses expressamente indicadas pelo legislador Essas hip teses s ser o validas mediante negocia o coletiva com a interveni ncia e participa o obrigat ria das entidades sindicais O acordo coletivo do trabalho deve ser feito com a presen a obrigat ria de um sindicato da categoria Aula do dia 18 8 2005 PRINC PIOS DO DIREITO DO TRABALHO 1 CONCEITO Um determinado ramo do direito s guindado condi o de ci ncia jur dica partir do momento que possui PRINC PIOS PR PRIOS que de fato o caso do direito do trabalho que um ramo aut nomo da ci ncia direito Qual a import ncia de estudarmos os princ pios Pensemos na sociedade todo ser humano dotado de princ pios morais ticos e religiosos Assim podemos ter uma boa no o da import ncia dos princ pios Descumprir um princ pi
150. pregado esteja disposi o do empregador aguardando ou executando ordens salvo disposi o especial expressamente consignada Par grafo nico Computar se o na contagem de tempo de servi o para efeito de indeniza o e estabilidade os per odos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando servi o militar VETADO e por motivo de acidente do trabalho Par grafo inclu do pela Lei n 4 072 de 16 6 1962 Observa o quando o empregado estiver prestando SERVI O MILITAR est VETADO N O conta como TEMPO DE SERVI O conforme o Par grafo Unico Art 4 da CLT Artigo 471 da CLT Se o empregado ficou afastado quando voltar ter direito a todas as vantagens que tenham sido atribu das categoria a que pertencia a empresa Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 19 CLT CAP TULO IV DA SUSPENS O E DA INTERRUP O Art 471 Ao empregado afastado do emprego s o asseguradas por ocasi o de sua volta todas as vantagens que em sua aus ncia tenham sido atribu das categoria a que pertencia na empresa Artigo 472 CLT par grafo 1 O prazo para retornar ao trabalho de 30 DIAS Se n o voltar caracterizar ABANDONO DE EMPREGO conforme a S mula 32 do TST Art 472 O afastamento do empregado em virtude das exig ncias do servi o militar ou de outro encargo p blico n o constituir
151. pregado paga as horas extras em forma de DESCANSO REGULAMENTAR em vez de pagar horas extras Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 30 Na constru o civil por exemplo onde funciona muito bem este regime EM uma obra de pavimenta o de rodovia o dia em que chove n o h condi es de os empregados trabalharem Eles ent o ficam em casa descansando at o dia em que p ra de chover quando eles voltam ao trabalho O Depto Pessoal faz todos os c lculos inclusive de f rias para ver as horas trabalhadas e as folgas mas o sistema de banco de horas n o pode fazer com que o empregado DEIXE DE RECEBER HORAS EXTRAS por ter trabalhado horas em periodo de horas extras mas a empresa pode se enganar pagando como horas comuns O per odo MAXIMO DE USTE do banco de horas de UM ANO O Banco de Horas feito em fun o de Acordo ou Conven o Coletiva de Trabalho Funcionamento do Sistema O Sistema de Banco de horas consiste na distribui o de horas de um dia pelos demais dias da semana dispensado pagamento de acr scimo salarial pelo trabalhador Assim por exemplo o empregado n o trabalha em um S bado ou se aproveita de descanso para n o trabalhar durante a semana do Carnaval Natal Ano Novo feriados pontes A id ia trocar as horas extras em picos de produ o por descanso em per odos compensat rios de men
152. princ pios mais importantes 1 Princ pio da IRREDUTIBILIDADE SALARIAL em regra os sal rios s o irredut veis Ao empregador imposs vel reduzir os sal rios dos trabalhadores Art 7 caput e inciso VI da CF leitura Assim com a CF de 1988 a irredutibilidade salarial virou regra que tamb m admite algumas exce es Exce o mediante ACORDO ou CONVEN O coletiva de trabalho Portanto foi derrogado o Art 503 da CLT com o advento da CF de 1988 Segunda restri o do Art 7 inciso VI da CF visa a garantir DUAS modalidades de redu o salarial a Redu o salarial direta a redu o NOMINAL do valor do sal rio b Redu o salarial Indireta a diminui o da jornada de trabalho e consequentemente o sal rio tamb m reduzido O Art 7 tamb m pro be a redu o das PARCELAS chamadas DO SAL RIO EM CONDI O Portanto por Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 31 ACT ou CCT n o se pode reduzir o adicional de periculosidade de 30 para 10 A falta de observ ncia deste dispositivo constitucional pelo empregador pode levar rescis o do contrato de trabalho fundada na chamada DISPENSA INDIRETA Dispensa Indireta JUSTA CAUSA praticada pelo empregador que n o cumpriu as obriga es assumidas com trabalhador pelo contrato de trabalho O empregado pode pretender a rescis o do contrato de trabalho
153. r DUAS USTAS CAUSAS uma do empregado e outra do empregador Exemplo estou h tr s meses sem receber sal rio vou l e quebro a cara do meu empregador O juiz vai reconhecer que houve CULPA RECIPROCA com DUAS JUSTAS CAUSAS letra B do Art 484 CLT Requisitos E rela o de causa e efeito Deve haver uma contemporaneidade das faltas Deve haver uma certo proporcionalidade entre as condutas faltosas Aten o para as provas A antiga S mula 14 do TST dizia uma coisa agora j n o mais assim Cuidado com CLT velha NOVA REDA O da S mula 14 diz que aqueles itens de indeniza o ser o PELA METADE ver abaixo Extin o por Desaparecimento dos Sujeitos Mat ria de Direito do Trabalho preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 45 Morte do Empregado Considerando os direitos trabalhistas de 1 a 7 acima vamos por exclus o N O S O TRANSFER VEIS Aviso pr vio Indeniza o de 40 do FGTS O herdeiro far jus a TODOS OS OUTROS DIREITOS Extin o da Empresa Artigo N o se trata nem de fal ncia nem de concordata SIMPLES FECHAMENTO DA EMPRESA O empregado far jus aos direitos 1 a 7 j vistos acima Aula do dia 17 11 2005 Aten o para a S mula 14 acho que mat ria de PROVA Versa sobre CULPA RECIPROCA INDENIZA O PELA METADE TST Enunciado da S mula 14 CULPA REC PROCA Nova reda o Res
154. r permanente Elemento preponderante o n cleo do tipo para dizermos que algu m EMPREGADO RURAL a explora o de ATIVIDADE AGROECON MICA agr cola ou pecu ria com finalidade lucrativa Aten o aquele caseiro contratado para cuidar de um sitio alugado para eventos TRABALHADOR URBANO cuidado com esta pegadinha E pessoa f sica exercendo atividade lucrativa URBANO Nos demais requisitos s o os mesmos de forma geral Exemplo 1 No caso de uma usina no interior Uni o S o de Araras que fica dentro de uma fazenda que explora atividade agr cola para transformar cana em a car lcool pode se ter V RIAS RELA ES JUR DICAS Aquele que cuida da cana RURAL o que leva a cana para processo de industrializa o URBANO O que trabalha na industrializa o propriamente URBANO Qual a grande import ncia da nossa aula de hoje O empregador URBANO tem a prote o da lei trabalhista a seu favor o MELHOR O empregado DOMESTICO e o Rural O AVULSO o TEMPOR RIO tem uma prote o MENOR das leis sociais trabalhistas Exemplo 2 Contrato um CASEIRO para um S TIO DE LAZER Ele empregado DOMESTICO se n o tiver fins lucrativos Agora se o mesmo sitio alugado para outras pessoas com fim lucrativo a rela o de empregado URBANO Se o mesmo sitio tiver uma horta para vender RURAL Uma senhora que aluga quartos para mackenzistas rela o de traba
155. rafo inclu do pelo Decreto lei n 3 de 27 1 1966 SUSPENS O DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO Se no contrato por prazo determinado houver hip tese de suspens o quando chegar ao termo final ele ser extinto a menos que as partes pactuarem no sentido de n o contar tempo da suspens o como prazo do contrato conforme o par grafo 2 do Artigo 472 da CLT Exemplo o R gis contratado por experi ncia de 30 dias Em seu primeiro dia de trabalho sexta feira tudo correu normalmente No fim de semana seguinte ao primeiro dia ele machucou a perna no futebol apresentando um atestado m dico de 60 dias O que ocorre com o contrato de experi ncia Se estiver no contrato esse prazo de experi ncia de 30 dias tudo normal SALVO SE AS PARTES acordarem no sentido de N O CONTAR O TEMPO DE SUSPENS O como o PRAZO DO CONTRATO E dif cil o empregador fazer isso mas os mais bem informados fazem PRINCIPAIS HIP TESES DE SUSPENS O DO CONTRATO DE TRABALHO Servi o Militar O brigat rio Art 472 da CLT Artigo 4 Par grafo Unico servi o militar obrigat rio N O CONTA COMO TEMPO DE SERVI O Apesar de o Servi o Militar Obrigat rio n o contar para tempo de servi o existe uma EXCE O no per odo da suspens o h necessidade de o empregador fazer o DEP SITO DO FGTS nos termos do Par grafo 5 Art 15 da Lei 8036 90 Lei do FGTS ENCARGOS P BLICOS E CIVIS Varias hip teses Membro do Conselho C
156. regado fora de suas condi es normais mesma coisa para o empregado que trabalha numa condi o insalubre adicional de insalubridade ou ent o de periculosidade se envolver algum perigo H tamb m o adicional de TRANSFERENCIA Os adicionais s o pagos ENQUANTO SUBSISTIR A SITUA O QUE LHE DE CAUSA Cessada a causa cessa 0 efeito imediatamente A nica EXCE O de cessada a causa cessa o efeito em rela o AS HORAS EXTRAS S mula 291 do TST Uma vez suprimidas as horas extras em car ter HABITUAL pelo menos um ano com fra o igual ou superior a SEIS MESES devida ao trabalhador uma INDENIZA O correspondente a UM MES multiplicado pelo n mero de anos em que o empregado trabalhou nesse regime habitual Esta pergunta cai em PROVA Pela S mula 291 se o trabalhador em um ano trabalhou apenas SETE MESES em regime de horas extras conta se UM ANO PARA EFEITOS DO CALCULO DA INDENIZA O de supress o de horas extras Esta pergunta cai em PROVA Enunciado 76 da CLT antigo N o vale mais cancelado N o trazer isto para a prova n o vale mais Sistema de COMPENSA O DE HORAS ou BANCO DE HORAS Art 59 Par grafo 2 Este sistema foi institu do a fim de auxiliar empresas que experimentam um acr scimo de PRODU O SAZONAL fim de compensar um per odo de pico de trabalho como a poca da P scoa ou do Natal ou do Dia dos Pais etc Este regime proporciona ao em
157. rizar a justa causa 2 Gravidade do Comportamento N o qualquer fato que ir gerar a justa causa deve fato ser GRAVE Essa gravidade h de tornar insuport vel a continua o do contrato de trabalho Tal gravidade ainda deve estar relacionada ao aspecto t cnico funcional que se exaure no mbito das OBRIGA ES do contrato de trabalho Exemplo n o pode haver dispensa por justa causa em virtude da cor da roupa que o empregado usa que n o agrada ao empregador guardado o bom senso claro 3 Causalidade entre a Falta e o Efeito Deve haver um nexo de causalidade entre a causa a falta e o efeito Ou seja deve se limitar ao aspecto funcional do empregado 4 Imediatismo ou Imediatidade da Rescis o A justa causa deve ser aplicada LOGO APOS empregador ter ci ncia do fato rescis o dever ser ato cont nuo falta do empregado ou logo ap s o conhecimento da falta pelo empregador Caso contr rio ser considerado PERD O T CITO justa causa n o pode ficar guardada para aplica o futura IMPORTANTE para provas e concursos imediatismo da justa causa SURGE para o empregador somente a partir do momento em que o empregador toma ci ncia do fato Mas se for em uma empresa grande em que o respons vel pela tomada de decis es de demiss o demorar a ser notificado em virtude de hierarquia e burocracia interna a justa causa poder sim ser dada 5 Singularidade da Puni o Significa u
158. ro escravo passou a ser homem livre Essa situa o criou um fato novo os fazendeiros continuavam precisando de m o de obra mas a partir da Lei Aurea ele come ou a ter de pagar pela m o de obra Como n o havia uma lei trabalhista foi o C digo Civil que acabou sendo usado supletivamente para regular esses fatos novos na sociedade depois da Lei Aurea Com a evolu o da sociedade brasileira depois da aboli o da escravatura essas leis n o atendiam ao esp rito da prote o adequada ao trabalhador A partir dos anos 1920 e 1930 surgiram com a pol tica de Get lio Vargas as primeiras regras trabalhistas Come aram a surgir alguns benef cios espec ficos relativos ao trabalho de menores a cria o de sindicatos a carteira profissional alem de regras espec ficas para o trabalho da mulher de menores trabalhadores de casas bancarias etc Em 1937 foi criado o sal rio m nimo e em 1939 foi criada a J usti a do Trabalho No Brasil Get lio Vargas inaugurou o chamado CONSTITUCIONALISMO SOCIAL Qual foi a primeira CF do Brasil a instituir as primeiras regras trabalhistas A de 1934 que deu in cio ao chamado Constitucionalismo Social Previu ainda ferias anuais remuneradas etc Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 4 A CF de 1934 inaugurou essas regras que foram repetidas por todas as demais Em 1943 houve a edi o da C
159. rra e chega l meio dia isso tempo disposi o do empregador hip tese do Art 58 par grafo 2 Segundo fator importante da jornada IN ITINERE B Tempo initinere ACIDENTE DE TRABALHO Art 21 inciso IV letra d da Lei 8 213 91 Regulamento de Benef cios da Previd ncia Social Compreende se por acidente IN ITINERE ou seja sofrido pelo trabalhador NO PERCURSO Exemplo normal de acidente de trabalho o Professor est chegando sala de aula trope a na escada e se machuca acidente T PICO DE TRABALHO durante a jornada de trabalho Por outro lado tamb m acidente de trabalho T PICO ainda que FORA do local de trabalho e do hor rio de trabalho Acidente de trabalho NO PERCURSO DE ITINER RIO o empregado est indo para o trabalho e empurrado na esta o de Metro e fica SEIS meses afastado Esse acidente E EQUIPARADO para TODOS os fins da lei previdenci ria ao ACIDENTE DE TRABALHO TIPO N o prejudica o tempo de trabalho para fins previdenci rios nem f rias nem 13 sal rio e al m disso tem ESTABILIDADE DE UM ANO depois do acidente A partir do momento em que o empregado coloca o seu SUOR disposi o do empregador que fica trabalhando executando ordens ou aguardando ordens 3 Tempo Disposi o do Empregador Art 4 da CLT leitura Trata se da TEORIA DO TEMPO DISPOSI O DO TRABALHADOR ORNADA DE TRABALHO NORMAL A CF de 1988 consagrou o segu
160. rt 59 par 2 da CLT Inciso XIII Art 7 da CF de 1988 Este sistema de compensa o ocorre quando o trabalhador trabalha mais horas em determinados dias da semana para suprimir no todo ou em parte o trabalho durante o fim de semana O empregado portanto ativa al m da oitava hora no limite m ximo de DEZ Exemplo de segunda a quinta feira das 7h00 s 17h00 e na sexta feira das 7h00 s 16h00 sempre com UMA hora de intervalo TOTALIZANDO 44 horas semanais Ou seja de segunda a quinta feira o empregado trabalha NOVE HORAS A FIM DE TER O SABADO LIVRE Neste caso de compensa o AS HORAS EXCEDENTES oitava hora di ria de segunda a sexta feira S O HORAS EXTRAORDIN RIAS n o recebem remunera o adicional porque est o sendo meramente compensadas Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 28 Este Acordo de Compensa o de Horas feito mediante ACORDO ou CONVEN O COLETIVA de TRABALHO Art 7 inciso XIII da CF mais S mula 85 do TST Entretanto ainda DISCUT VEL este tipo de acordo ou seja h ju zes que N O reconhecem este tipo de acordo Pode ser questionado em ju zo se n o houver Acordo Conven o coletiva ACORDO DE PRORROGA O DE HORAS Horas Suplementares Art 59 da CLT caput mais o Art 7 inciso XVI da CF Este acordo ao contr rio do de Compensa o pode ser convencionado na
161. s com a mesma moeda pelos oper rios que depredavam as industrias como na novela Esperan a com o Gianecchini ent o que a Igreja Cat lica exerce seu papel nesse cen rio em 1891 com a Enc clica Papal Rerum Novarum Coisas Novas Esta Enc clica pregava a humaniza o dos meios de trabalho que era por meio do trabalho que homem alcan ava sua realiza o pessoal e orientava aos empregadores a adotarem ambientes de trabalho mais humanos sal rios mais justos suficientes para 0 sustento da fam lia Em 1848 o Manifesto Comunista de Marx e Engels tamb m pregava humaniza o dos meios do trabalho Depois disso que o Estado sentiu a necessidade de intervir nas rela es de trabalho caso contr rio situa es mais humanas jamais seriam implantadas Surgiram regras isoladas em um primeiro momento as primeiras regras de prote o trabalhista vieram para proteger o trabalho dos menores de 18 anos e limitando sua jornada a 14 horas di rias Aqui j podemos notar que de fato as condi es aquela poca eram desumanas e inaceit veis A Alemanha It lia e Franca seguiram o mesmo exemplo dado pela Inglaterra no sentido de criar regras de prote o social para rela es de trabalho A t o sonhada igualdade jur dica que decorria da in rcia da a o Estatal acabou surgindo com a ado o de leis regras jur dicas O trabalhador ent o foi comparado figura do HIPOSSUFICIENTE Com essa equipara
162. s e foi chamado no servi o militar compuls rio No dia da baixa ele ter 90 dias para COMUNICAR ESSE FATO ao empregador Art 132 O tempo de trabalho anterior apresenta o do empregado para servi o militar obrigat rio ser computado no per odo aquisitivo desde que ele compare a ao estabelecimento dentro de 90 noventa dias da data em que se verificar a respectiva baixa Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 Art 133 PERDA do Direito Per odo de F rias Leitura do Artigo Art 133 N o ter direito a f rias o empregado que no curso do per odo aquisitivo Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 deixar o emprego n o for readmitido dentro de 60 sessenta dias subsequentes sua sa da Reda o dada pelo Decreto lei 1 535 de 13 4 1977 Il permanecer em gozo de licen a com percep o de sal rios por mais de 30 trinta dias Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 III deixar de trabalhar com percep o do sal rio por mais de 30 trinta dias em virtude de paralisa o parcial ou total dos servi os da empresa e Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 IV tiver percebido da Previd ncia Social presta es de acidente de trabalho ou de aux lio doen a por mais de 6 seis meses embora descont nuos Reda o dada pelo Decreto lei n 1 535 de 13 4 1977 12 A interrup o da presta o de servi
163. s o Artigo 476 da CLT APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Art 475 da CLT Par 1 e 2 Sua regulamenta o o Art 49 Decreto 3048 99 A reda o desta artigo CAPCIOSA Cuidado na prova Ap s CINCO anos da aposentadoria provis ria Qual o prazo fixado pelas leis da previd ncia CINCO ANOS Por cinco anos o contrato de trabalho fica congelado suspenso pelo Decreto 3048 99 E 0 que ocorre durante esses CINCO ANOS O empregado vai se submetendo s avalia es m dicas pela Previd ncia Social se ele n o se recuperar ocorre a invalidez DEFINITIVA e a carteira de trabalho vai receber a APOSENTADORIA por invalidez Art 475 par grafo 2 0 professor esclareceu a pedido do Furlani o que ocorreria se um torneiro mec nico perdesse o dedo m nimo de uma das m os certamente ele pelo princ pio da dignidade humana seria mais provavelmente recolocado no mercado de trabalho pelo INSS pois muito raramente ele perderia a capacidade para o trabalho s se fosse um problema mental Coment rio do Furlani qualquer semelhan a com algum Presidente da Am rica do Sul mera coincid ncia Artigo 475 par grafo 2 leitura IMPORTANTE Neste per odo de CINCO anos o R gis contratado porque o Paulo est com uma APOSENTADORIA PROVIS RIA recebendo ci ncia expressa disso Depois de 3 anos Paulo volta e pode se dispensar o R gis SEM o pagamento de indeniza o correspondente ACIDENTE DE TRABALHO
164. sa em que empregado n o tem poder de resist ncia contra aquela iniciativa LIMITES do Poder de Dire o Esse Poder de Dire o deve ser exercido dentro de certos LIMITES posto que n o absoluto nem irrestrito Esse poder de dire o sofre limites EXTERNOS e limites e restri es INTERNAS Limites Externos as leis como a CF CLT leis ordin rias o acordo e a conven o coletiva de trabalho Limites Internos adv m do pr prio contrato individual de trabalho do regulamento interno da empresa s podendo ser exercido levando se em conta os aspectos t cnico funcionais nem alheios ao seu contrato de trabalho ou ainda atividades que coloquem em risco sua vida ou ent o que ofenda sua moral nem que cause preju zo sua sa de honra dignidade Ou seja o empregador N O pode agir de forma arbitr ria O empregado tem o direito de resist ncia na medida em que a fun o for ESTRANHA ao seu contrato de trabalho Exemplo o empregador n o pode ordenar que analista de sistemas faca a manuten o do ventilador da empresa DIVIS O do Poder de Dire o Devemos sempre nos lembrar do ato de imp rio de empregador que d ordens que devem ser acolhidas pelo empregador sem contesta o Nossa melhor doutrina trabalhista o divide em TR S 1 Poder de Organiza o ou Poder Executivo Diz respeito organiza o do trabalho e se manifestam por atos constitutivos O empregador que decide ac
165. seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio IlI fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender a suas necessidades vitais b sicas e s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisitivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade do sal rio salvo disposto em conven o ou acordo coletivo VII garantia de sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria IX remunera o do trabalho noturno superior do diurno X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa XI participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei X sal ri XII sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da
166. ses de contratos de trabalho com MAIS DE DOZE MESES salvo justa causa o empregado ter direito ao recebimento F rias Proporcionais MENOS de 12 meses de contrato S o devidas na base de 1 12 por m s trabalhado SALVO na hip tese de justa causa Aten o quem tem CLT antiga uma revis o da S mula 261 do TST que tem nova reda o O empregado agora TEM DIREITO s f rias proporcionais quest o do 1 3 Constitucional O pagamento de f rias integrais ou proporcionais simples ou em dobro sujeita se ao pagamento de 1 3 da CF E SEMPRE COM O TER O CONSTITUCIONAL exceto no caso do abono j dito acima S mula 328 TST Dura o das F rias A fixa o do per odo de f rias dias corridos fica CONDICIONADO ao n mero de faltas INJ USTIFICADAS per odo aquisitivo P A Se o empregado faltar de 0 a 5 vezes sem justificativa 30 dias de f rias Se o empregado faltar de 6 a 14 vezes 24 dias corridos de f rias Se o empregado faltar de 15 a 23 vezes De 24 a 31 vezes 12 dias de f rias Se faltar mais de 32 vezes PERDEU O DIREITO AS FERIAS Hip teses de AUS NCIAS LEGAIS n o contaminam o per odo de f rias Art 131 Faltas legais Acidente de trabalho N O contamina o per odo de f rias licen a maternidade N O prejudica o direito de f rias As aus ncias justificadas pela empresa N O prejudicam o direito de f rias Art 131 N o ser considerada falt
167. so nas fus es e incorpora es com sucess o trabalhista o sucessor quer conhecer a fundo os PASSIVOS TRABALHISTAS antes mesmo de saber dos passivos PATRIMONIAIS Se uma incorpora o ocorre em 2005 TODOS OS PROCESSOS TRABALHISTAS EM CURSO PASSAR O A SER RESPONSABILIDADE DO SUCESSOR Entretanto pergunta do M rio Noviello se j havia bens penhorados do sucedido o juiz ir averiguar qual foi o s cio empregador que se valeu do suor daquele trabalhador que moveu a a o trabalhista e ir responsabilizar aquele por quem o empregado deu seu suor Em uma sucess o no contrato de compra e venda do neg cio Nilson e Miho pactuaram a responsabilidade pelos eventuais d bitos e a es trabalhistas at o momento da entrega da empresa ser o responsabilidade do SUCEDIDO Uma cl usula dessas N O TEM VALIDADE E o sucessor que ir assumir e responsabilizar se por TODOS os passivos trabalhistas Princ pio da DESPERSONIFICA O a responsabilidade do sucessor do neg cio No Direito do Trabalho n o se admite nem denuncia o da lide por orienta o jurisprudencial Aula do dia 2 9 2005 PODER DE DIRE O ou PODER HIER RQUICO DO EMPREGADOR O objeto desta nossa aula o Artigo 2 da CLT que define o empregador Que DIRIGE presta o pessoal de servi os Portanto de tal fun o que decorre o poder de comando de dire o do empregador sobre seus empregados Numa rela o jur dica de traba
168. sta causa Observa o DESCONTO NOS VENCIMENTOS s se aplica com rela o aos JOGADORES DE FUTEBOL pela lei 9 615 98 N O se pode usar poder DISCIPLINAR para punir empregado com REDU O salarial ou condi es de trabalho que demandem maiores sacrif cios DOSAGEM DA PENA N O existe uma hierarquia das puni es que podem ser aplicadas pelo empregador Portanto dependendo da falta praticada a primeira delas pode ser j a DEMISS O POR JUSTA CAUSA O empregador n o obrigado a fazer advert ncia verbal primeiro depois por escrito depois uma suspens o e depois justa causa Aula do dia 15 9 2005 CONCEITO DE CONTRATO DE TRABALHO neg cio jur dico de direito privado expresso ou t cito pelo qual uma pessoa f sica EMPREGADO presta servi os continuados e subordinados pessoa f sica ou jur dica EMPREGADOR mediante o pagamento de sal rio Professor Octavio Bueno Maganti Nas aulas inaugurais fizemos o alicerce do direito INDIVIDUAL do trabalho sua origem fontes princ pios sujeitos do contrato de trabalho e agora finalmente vemos o CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO e depois veremos os EFEITOS que esse neg cio jur dico vai irradiar sobre as partes contratantes Veremos os aspectos mais importantes CARACTER STICAS DO CONTRATO DE TRABALHO 1 Instituto de natureza PRIVADA de direito privado O contrato de trabalho PRIVADO porque os contratantes se colocam no m
169. ste pelo Juiz de Paz Par grafo inclu do pela Lei n 5 562 de 12 12 1968 e alterado pela Lei 5 584 de 26 6 1970 49 O pagamento a que fizer jus o empregado ser efetuado no ato da homologa o da rescis o do contrato de trabalho em dinheiro ou em cheque visado conforme acordem as partes salvo se o empregado for analfabeto quando o pagamento Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 41 somente poder ser feito em dinheiro Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 766 de 15 8 1969 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 5 Qualquer compensa o no pagamento de que trata par grafo anterior n o poder exceder o equivalente a um m s de remunera o do empregado Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 766 de 15 8 1969 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 8 6 O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescis o ou recibo de quita o dever ser efetuado nos seguintes prazos Par grafo inclu do pela Lei n 7 855 de 24 10 1989 a at primeiro dia til imediato t rmino do contrato ou b at o d cimo dia contado da data da notifica o da demiss o quando da aus ncia do aviso pr vio indeniza o do mesmo ou dispensa de seu cumprimento 72 O ato da assist ncia na rescis o contratual 88 1 e 2 ser sem nus para trabalhador e empregador Par grafo inclu
170. sto muito IMPORTANTE Objeto il cito ou trabalho il cito o contrato celebrado com v cio que ofende a lei PENAL e a lei de CONTRAVEN ES penais Exemplo vendedor de loja da 25 de Marco que s vende produtos contrabandeados ou ent o jogo do bicho etc EFEITOS do objeto IL CITO o contrato ser declarado NULO Pode ser declarado DE OFICIO pelo juiz Os efeitos da declara o da nulidade absoluta s o RETROATIVOS ou seja EX TUNC i e desde ent o Como fica ent o o funcion rio que trabalhou algum tempo para um empregador desses Esse contrato versa sobre um CRIME DE DESCAMINHO de CONTRABANDO e n o h que se falar em direitos trabalhistas Esse contrato J AMAIS gera direito a qualquer repara o um contrato que j nasceu morto Objeto PROIBIDO contrato com V CIO que ofende aos direitos trabalhistas legalmente garantidos aos trabalhadores Exemplo um empregador esperto contrata um office boy para trabalhar aos seus DOZE ANOS de idade Cai na PROVA o OBJETO DO TRABALHO DESSE MENOR E IL CITO Esse menor faz algo que viole a lei PENAL N O tamb m n o assim A ATIVIDADE DESSE MENOR N O L CITA E SIM PROIBIDA pois h uma ofensa lei trabalhista a uma regra de prote o ao trabalhador EFEITOS do objeto PROIBIDO ATO RELATIVAMENTE NULO Os efeitos da DECLARA O de um contrato de trabalho com objeto proibido i E RATIFICAVEL ii a declara o da nulidade
171. te de um defensor p blico na falta deste um juiz de paz que costuma fazer casamentos Forma de Pagamento das Verbas Rescis rias Art 477 CLT Par 4 leitura 8 42 O pagamento a que fizer jus o empregado ser efetuado no ato da homologa o da rescis o do contrato de trabalho em dinheiro ou em cheque visado conforme acordem as partes salvo se o empregado for analfabeto quando o pagamento somente poder ser feito em dinheiro Par grafo inclu do pelo Decreto lei n 766 de 15 8 1969 e alterado pela Lei n 5 584 de 26 6 1970 Grifar EM DINHEIRO OU EM CHEQUE VISADO conforme acordem as partes Mas e se a empresa faz um dep sito na conta corrente do empregado Pode sim isto dinheiro Salvo se empregado for analfabeto caso em que a quita o s poder ser EM DINHEIRO E se for por uma ordem de pagamento Vai gerar ATRASO porque vai se transformar em dinheiro na conta do trabalhador somente noite leia se no dia seguinte Portanto MULTA Este artigo 477 Par 8 de 1989 governo do Samey em que a infla o de 80 ao m s para evitar que empregador especulasse com o dinheiro do empregado Para a OAB importante Rescis o contratual COMPENSA O Por ocasi o das f rias recebi um adiantamento de sal rio 1 3 de f rias e minhas f rias Conclus o fiquei devendo R 2 000 ao meu empregador de d vidas trabalhistas de quantias que me foram adiantadas S
172. ue poder n o coincidir salvo motivo de necessidade ou conveni ncia com o S bado e o Domingo Requisitos para o Pagamento do DSR Art 6 da Lei 605 49 n o ser devida a remunera o quando S o DOIS OS REQUISITOS ASSIDUIDADE n o pode faltar sem justificativa PONTUALIDADE UM MINUTO j basta para perder o DSR dependendo da empresa por mera liberalidade do empregador por norma mais ben fica para trabalhador O Par 1 do Art 6 regula quais s o os MOTIVOS JUSTIFICADOS para efeitos da aus ncia ao trabalho para perder ou n o D S R Some se a isso a suspei o Art 473 par grafo Unico que trata das aus ncias legais Outra hip tese a aus ncia justificada do empregador mas n o conforme lei e sim conforme aos crit rios de cada empresa de cada empregador Quando N O h motivo justificado para a aus ncia do trabalhador este perde DUAS COISAS o dia de trabalho que ser descontado de seu sal rio e tamb m o D S R ATESTADO M DICO justificativa de falta doen a do empregado DEVIDAMENTE COMPROVADA Artigo F do Art 6 1 da Lei Ou seja E QUALQUER ATESTADO Par 4 Art 60 Lei 8213 91 Plano de Benef cios da Previd ncia Social Este par grafo regula a Ordem Ordem preferencial a Empresa que dispuser de 1 Servi o m dico ambulatorial pr prio caso do Mackenzie ou 2 Plano de Assist ncia M dica Amil Somente na aus ncia dos dois primeiros tr
173. uir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho Reda o dada pela Emenda ore 28 a i ano at mn pela Emenda Constitucional n 28 de 25 05 2000 XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rio crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia XXXII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e ou 05 ssionais XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos Reda o dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998 XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo nico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VII XV XVII XVIII XIX XXI e XXIV bem a sua integra o previd ncia social Art 7 XVI Adicion
174. uiz ir dar ganho de causa do empregador Art 825 CLT As testemunhas comparecer o a audi ncia independentemente de notifica o ou intima o Par grafo nico As que n o comparecerem ser o intimadas ex officio ou a requerimento da parte ficando sujeitas a condu o coercitiva al m das penalidades do art 730 caso sem motivo justificado n o atendam intima o Art 131 do CPC Princ pio da Persuas o Racional o juiz n o est obrigado a fazer uma hierarquia de provas basta ele fundamentar sua decis o O juiz n o est adstrito a essa valora o de provas Em contrato de ESTAGI RIO apesar de o contrato de est gio estar muito bonitinho se o estagi rio vestir a roupa da CLT n o interessam os documentos o empregador ter de pagar tudo em conformidade com um contrato de trabalho pela CLT e n o por um contrato de est gio bonitinho SEMPRE que houver DISCORD NCIA do que emerge de uma solenidade documento formal de um lado e a realidade dos FATOS de outro lado prevalecer o FATO a REALIDADE Aula do dia 19 8 2005 FONTES DO DIREITO DO TRABALHO Fontes de origem estatal heter nomas Fontes de origem contratual aut nomas Fontes de origem internacional OIT Caracter sticas de cada uma das fontes Esp cies exemplos de cada uma das fontes Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 5 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 7 Hierarquia
175. urador do INSS Membro do Conselho Curador do FGTS Membro de uma comiss o de concilia o pr via Membro do Conselho Monet rio Nacional No aspecto legislativo de mandatos eletivos temos os membros do Congresso Nacional das C maras Municipal etc Esses mandatos acabam SUSPENDENDO os contratos de trabalho Outro exemplo EMPREGADO ELEITO PARA O CARGO DE DIRETOR Temos o R gis que empregado e o Diretor o chama para ocupar o cargo de Diretor J ur dico da empresa S MULA 269 DO TST o contrato de trabalho passa a ser regido sob os efeitos da SUSPENS O salvo se permanecer a subordina o jur dica inerente rela o de emprego Entretanto se SUBORDINA O CONTINUAR PRESENTE n o h que se falar em suspens o nem em efeitos da suspens o MANDATO SINDICAL Art 543 par grafo 2 da CLT Leitura Em rela o ao agente sindical s se operar o os efeitos da suspens o contratual na hip tese do AFASTAMENTO EFETIVO desse membro Portanto se houver compatibiliza o do indiv duo de seu emprego com suas obriga es sindicais n o h que se falar em suspens o SUSPENS O DISCIPLINAR Art 474 CLT E 0 caso de quando o empregado faz uma falta grave mas que n o justifica justa causa em vez de mandar embora por justa causa faz se uma suspens o disciplinar pela qual n o h SAL RIO nem trabalho Pode se dar uma suspens o DISCIPLINAR POR 50 60 dias At que pode mas o Art 474 da CLT diz l
176. usta causa e a decis o foi mantida pelo J udici rio Art 482 da CLT Rol dos elementos da justa causa taxativo o empregador n o pode CRIAR motivos para evitar casu smos para limitar a arbitrariedade do empregador do EMPREGADOR o NUS da prova da exist ncia da justa causa no processo trabalhista importante para concursos e provas Se empregador N O provar justa causa fica mantida a dispensa do trabalhador SEM justa causa com o efeito de que o empregador ter de pagar as indeniza es dos itens 1 a 7 acima Elementos Estruturais da J usta Causa Mat ria de Direito do Trabalho I preparada por Fernando Furlani 52 T com base nas aulas do 5 Semestre de Direito em 2005 42 Estes elementos devem estar presentes CONCOMITANTEMENTE em qualquer hip tese de justa causa Se faltar UM 50 deles fica desfigurada a justa causa A justa causa reclama a presen a de uma espinha dorsal 1 Culpa do Empregado Deve haver CULPA INEQUIVOCA do empregado O autor do ato faltoso deve ser identificado de forma incontroversa Caso real numa a o um funcion rio foi acusado de furtar objetos O gerente mandou embora a pessoa de quem todos estavam desconfiando h algum tempo Mas N O havia nenhum flagrante nem prova nem nada Havia s um rapaz que trabalhava com ele que apalpou a mochila do acusado e parecia claramente ter objetos furtados l dentro Ou seja n o havia um elemento fundamental para caracte

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