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1. Import ncia Econ mica Atualmente cultivada em diversos pa ses e se destacam pela produ o Turquia Egito Ir e Marrocos Tabela 1 Por outro lado em termos de produ o por rea destacam se os Estados Unidos e o Brasil Tabela 1 Produ o rea plantada e rendimento da figueira nos principais pa ses produtores no ano de 2008 ae a Produ o t ano Area ha Rendimento Kg ha Afeganist o 20 000 11 000 1 818 10 Alg ria 65 000 50 000 1 300 00 Brasil 26 600 3 150 8 444 40 Egito 304 110 78 139 3 891 90 Ir 88 000 52 000 1 692 30 It lia 20 000 3 500 5 714 20 L bia 9 800 3 000 3 266 60 Marrocos 69 723 42 381 1 645 10 Espanha 40 000 23 611 1 694 10 S ria 41 086 97 962 4 194 10 Turquia 205 067 44 000 4 660 60 USA 36 287 3 804 9 539 10 Fonte FAO 2010 15 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 No Brasil os principais Estados produtores s o Rio Grande do Sul Minas Gerais e S o Paulo sendo juntos respons veis por cerca de 90 da produ o Brasileira Verifica se que existe diferen as entre os estados no que se refere produ o por rea o que decorre entre outras da finalidade da produ o se para mesa ou ind stria Tabela 2 Tabela 2 Produ o rea plantada e rendimento da figueira no Brasil no ano de 2008 m Produ o Area Rendimento Brasil e Unidades da Federa o t ha tha BRASIL 22 565 2 865 7 88
2. SP 2008 Parti o Equa o experimental ajustada r tip horas Gema apical 8 PC 22 48 323 0484 e OBS 0 99944 7 6 Folhas Novas 6 PC 18 72 465 1661 68026 0 99991 11 1 Folha Marcada 5 PC 5336 7219 e 0 99986 4 9 Folhas adultas 8 PC 28 94 7 5509 e 00826 0 99991 8 4 Brota o 8 PC 29 40 85 2482 60072 0 99984 8 8 Frutos 6 PC 27 10 18 7645 e 076 0 99926 8 9 Parte apical do ramo 6 PC 23 07 242 7526 et 0 99991 5 1 Parte mediana do ramo 5 PC 24 89 249 1967 eU 0 99991 3 6 Parte basal do ramo 5 PC 25 30 89 3867 910225 0 99758 6 3 Refer ncias Bibliogr ficas Ducatti C Carrijo A S Pezzato A C Mancera P F A Modelo te rico e experimental da reciclagem do carbono 13 em tecidos de mam feros e aves Scientia Agricola Piracicaba v 59 n 1 p 29 33 jan mar 2002 Jones R J Ludlow M M Troughton J H Blunt C G Estimation of the proportion of C3 and C4 plant species in the diet of animals from the ratio of natural 12C and 13C isotopes in the faeces Journal of Agricultural Science v 92 p 91 100 1979 Ludlow M M Troughton J H Jones R J Atechnique for determining the proportion of C3 and C4 species in plant samples using stable natural isotopes of carbon Journal Agriculture Science v 87 p 625 632 1976 Schimel D S Terrestrial ecosystems and the carbon cycle Global Change Biology v 1 p 77 91 1995 Cunha A R Klosowski E S
3. o cr tica para o in cio da respira o anaer bia CHITARRA e CHITARRA 2005 A concentra o de gases recomendada varia de acordo com a toler ncia de cada produto a baixas concentra es de oxig nio ou elevada concentra o de g s carb nico pois valores diferentes desses n veis inferiores concentra o de oxig nio e superiores concentra o de g s carb nico recomendada podem causar danos fisiol gicos aos produtos Os limites de toler ncia tamb m variam de acordo com a temperatura de armazenamento de cada produto Para figos as condi es recomendadas de atmosfera modificada s o de 5 10 de oxig nio e 15 20 de g s carb nico KADER 2002 THOMPSON BISHOP e BRECHT 2004 Filmes pl sticos influenciam as taxas de transfer ncia de calor dos produtos e devem ser considerados na sele o dos procedimentos apropriados de controle de temperatura para um produto embalado Produtos embalados com filmes normalmente requerem maiores per odos de resfriamento que produtos n o embalados Outra desvantagem potencial do acondicionamento com filme a poss vel condensa o de gua dentro da embalagem a qual pode estimular o crescimento de fungos e aumento do apodrecimento Tal condensa o ocorre quando o produto removido da armazenagem a baixas temperaturas para o ambiente com altas temperaturas durante o manuseio p s colheita KADER ZAGORY e KERBEL 1989 Devido aos avan os recentes no projeto e fabrica o de fil
4. o da apar ncia dos figos foi feita visualmente utilizando uma escala de notas de O a 10 atrav s dos par metros amadurecimento das frutas murchamento presen a de danos f sicos e incid ncia de podrid o An lise dos resultados Realizou se an lise de vari ncia e compara o de m dias entre os tratamentos utilizando se teste de Tukey p lt 0 05 com o aux lio do pacote estat stico SAS Statistical Analysis System vers o 9 1 3 Resultados e Discuss o Na Figura 1 s o mostradas as varia es m dias das concentra es de g s carb nico e oxig nio ao longo do per odo de armazenamento para os figos embalados com filme de polipropileno com espessuras de 25um PP25 30um PP30 e 50um PP50 e armazenados s temperaturas de 10 C e 20 C Para as frutas armazenadas a 10 C observa se que nos tratamentos PP25 e PP30 as concentra es de O e CO tenderam a estabilizar se ao longo do 183 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 armazenamento em 11 36 e 13 45 para PP25 e 12 40 e 13 33 para PP30 Para o tratamento PP50 a concentra o de g s carb nico e oxig nio ao final do armazenamento foram pr ximas a 20 e 7 respectivamente em fun o da menor permeabilidade do filme Para os tratamentos armazenados a 20 C nota se que as concentra es de O2 e CO foram maiores atingindo 26 5 13 75 e 12 72 de CO e 2 25 8 26 e 10 18 de Os para os tratamentos PP25 PP30 e PP50 respectivament
5. o sobre adultos Outro aspecto desenvolvido por t cnicos do Instituto Biol gico foi o monitoramento da mosca do figo Essa atividade auxilia grandemente o ficicultor porque fornece a dimens o da popula o no figueiral e indica a regi o de imigra o da praga al m de auxiliar muito na captura de adultos de Z indianus Foram testados frascos adaptados a partir de recipientes 42 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 pl sticos de 2 litros tipo Pet contendo tr s fileiras de quatro furos de 1 0 cm de di metro no ter o mediano Os frascos foram instalados junto inser o dos ramos principais aproximadamente 30 50 cm do n vel do solo O uso de mela o de cana dilu do em gua a 5 1 de figo maduro descartado e triturado v v proporcionou altas capturas chegando em m dia a 184 adultos frasco dia N o houve diferen a significativa entre garrafas Pet verdes ou incolores RAGA amp SOUZA FILHO 2002 Essa t cnica vem sendo utilizada com sucesso pelos produtores de figo da regi o de Campinas e Valinhos SP atrav s da densidade de nove armadilhas por grupo de nove plantas Outra t tica importante para o manejo de Z indianus a tentativa de obstru o parcial do ost olo conforme estudo desenvolvido por Raga et al 2003 em que o uso de etiqueta adesiva ou calda bordalesa proporcionaram a redu o de 80 e 65 dos frutos infestados respectivamente Para o sucesso do manejo da praga f
6. 1990 No Brasil a figueira cultivada com o emprego de uma nica variedade a Roxo de Valinhos caracterizada por apresentar grande valor econ mico rusticidade elevado vigor e produtividade al m de boa adapta o s podas dr sticas Seus frutos podem ser utilizados tanto para consumo in natura como para a ind stria PENTEADO 1999 Apesar da figueira encontrar condi es satisfat rias para o seu desenvolvimento seu cultivo vem sendo feito de maneira tradicional sem muitas inova es ou melhorias t cnicas GIACOBBO et al 2007 Todavia as perspectivas e possibilidades de expans o do cultivo da figueira no Estado de S o Paulo s o promissoras com um potencial expansivo de produ o no interior paulista principalmente em fun o da boa adapta o da cultura e da proximidade do mercado consumidor al m das significativas exporta es de figo ao natural Os estudos sobre a economia de carboidratos e o ac mulo de carbono para a produ o de esp cies hort colas s o de grande import ncia para a agricultura particularmente de para a produ o de frutas devido ao potencial de modifica o na aloca o de carbono na planta com reflexos no aumento ou diminui o da produ o de frutos comerciais influenciados diretamente pelas pr ticas culturais de uma dada cultura Desse modo este trabalho teve como objetivo caracterizar a massa seca e o teor de carbono total 2C C de plantas adultas da figueira cv Rox
7. Esta mosca foi observada em Valinhos S o Paulo em mar o de 1999 na poca da safra dos figos STEIN et al 2003 Foi encontrada postura de ovos na regi o do ost olo dos figos em in cio de matura o justamente quando realizada a colheita o que tornou os frutos invi veis para o consumo humano VILELA et al 2000 No Brasil Z indianus atingiu o status de praga devido ao alto potencial reprodutivo e s prov veis condi es ambientais favor veis sendo considerada limitante na cultura de figo durante a safra de 2000 2001 RAGA et al 2002 provocando perdas de aproximadamente 50 da produ o STEIN et al 2002 e queda em torno de 80 na exporta o Para os drosofil deos Diptera Drosophilidae a temperatura um fator que promove efeitos fisiol gicos imediatos e ou tardios influenciando o comportamento e o desenvolvimento dessas moscas DAVID et al 1983 apud FIGUEIREDO 2005 Alguns estudos envolvendo temperatura e ciclos de vida v m sendo realizados com Z indianus ARARIPE et al 2004 observaram que a esp cie Z indianus mais sens vel ao frio o que provavelmente explicaria o fato desta mosca ser restrita a climas tropicais e subtropicais Segundo SILVA et al 2005 que realizaram um levantamento de drosofil deos no Sul do pa s as maiores fregii ncias de Z indianus foram obtidas durante as esta es com temperaturas elevadas especialmente durante o ver o Assim sabendo se que diferentes tem
8. Okada T Carson H L The Genera Phorticella Duda and Zaprionus Coquillett Diptera Drosophilidae of the Oriental Region and New Guinea Konty v 51 n 4 p 539 553 1983 43 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Raga A Gomes L H Sato M E Efeito de fungicidas sobre leveduras de figos F cus carica in vitro In Congresso Brasileiro de Fitopatologia 34 2001 Anais S o Pedro Fitopatologia Brasileira v 26 suplemento p 375 2001 Raga A Mosca do figo In Reuni o Itinerante de Fitossandiade do Instituto Biol gico 7 2002 Indaiatuba Anais Campinas 2002 P 54 57 Dispon vel em lt http www biologico sp gov br rifib VII 20RIFIB 20anais PDF gt Acesso em 10 mai 2010 Raga A Souza Filho M F Captura de Zaprionus indianus Gupta Dip Drosophilidae em frascos pl sticos com iscas alimentares na cultura do figo Revista de Agricultura v 78 n 3 p 323 329 2003 Raga A Souza Filho M Sato M E Efici ncia de porotetores de ost olo do figo sobre a infesta o da mosca Zaprionus indianus Gupta Diptera Drosophilidae no campo Arquivos do Instituto Biol gico v 70 n 3 p 287 289 2003 Souza Filho M F Prestes D A O Sato M E Raga A Host plants of Zaprionus indianus in the State of S o Paulo Brazil In International Congress of Entomology 21 2000 Foz do Igua u PR Abstracts Londrina Embrapa Soja 2000 v 1 p 294 Stein C P Teixei
9. Roxo de Valinhos pois haveria necessidade de se observar a influ ncia deste inseto no desenvolvimento dos frutos da cultivar nacional que sem d vida apresenta grande import ncia s cio econ mica Em janeiro de 2000 recebemos comunica o do Dr Fernando Junqueira Tambasco da Embrapa Meio Ambiente solicitando informa es sobre o pa s entidade e profissional respons vel pela cess o da vespinha e sugerindo um maior n mero de introdu es ou seja em intervalos de tempo maior Nesse sentido enviamos mensagem ao Dr Vicente Sotes Ruiz da Universidade Polit cnica de Madri Espanha solicitando a possibilidade de nos enviar caprifigos com as vespinhas visando realizar o processo de quarenteniza o na Embrapa Neste momento recebemos um of cio da Reitoria da Unesp 120 00 RUNESP que nos solicitava responder algumas considera es do Diretor do Departamento Municipal de Agricultura e Abastecimento de Valinhos Dr Jos Henrique Conti referentes preocupa o com a poss vel introdu o do agente polinizador Respondemos tecnicamente os questionamentos realizados e solicitamos um posicionamento oficial da Prefeitura Municipal de Valinhos SP em rela o ao prosseguimento ou n o do processo de introdu o pois apesar de todas as precau es n o h como ter total seguran a da intera o vespinha e figo Roxo de Valinhos no campo Em abril de 2000 recebemos of cio da prefeitura que mencionava informa es do Dr
10. Sig Ma M TAL E 1 MUN unesp J vem o a p E UNICAMP um unesp S UNIVERBIZADE EDITAL JE LANPAS UNICAMP 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Organiza o Zi CAT Patroc nio CNPq segar Responsabilidade em Seguran a Alimentar ib EA RIGESA Solu es em embalagem MeadWestvaco SW Sindicato Rural de Valinhos Sindicato Rural de Campinas Alci Roberto Previtali Carlos Alberto Previtale Frutas Ltda Salvador Brotto Apoio NA s R o 1 n UNICAMP INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS EsaiQ pum li 1884 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS INSTITUTO BIOL GICO unesp Realiza o 4 1 ag oL gica Projetos e Consultoria Empresa J nior de Engenharia Agricola 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Comiss o Organizadora Dr Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Presidente Faculdade de Engenharia Agr cola FEAGRI UNICAMP Campinas SP Eng Agr Cristiane Fabiano Diretora do Departamento de Apoio a Agricultura da Prefeitura de Valinhos SP Dr Jos Augusto Maiorano Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI Campinas SP Dr Rafael Pio Universidade Federal de Lavras Lavras MG Dra Sarita Leonel Universidade Estadual Paulista UNESP Botucatu SP Dr Sylvio Luis Hon rio Faculdade de Engenharia Agr cola FEAGRI UNICAMP Campinas SP Comiss o Cien
11. aaa aaa Jada Ea FADA aaa E Anea DP RD C aradan aA Oa n Eda RAD Rag Dna Ega Sa 41 Efeitos do Ethephon cido 2 cloroetil fosf nico sobre a matura o de frutas da figueira Ficus carica L variedade Roxo de Valinhos Fernando Mendes Pereira e Jos Augusto Maiorano e rreeeeaeaaaaereeaaaaaaaanarerananaaa 45 Fisiologia p s colheita Fabiana Fumi Sasaki e Ricardo Alfredo Kluge rir rireeeareeaaaanaenanar aaa aaaaanareanarana 51 Resfriamento e armazenamento refrigerado B rbara J Teruel Mederos ii irtereeeeea te aa nana aeaae are ra aeee aa nan aa ana aa near era r rear eae na aaa aa are ranrannann 56 Acondicionamento de figo em atmosfera modificada Franciane Colares Souza e Antonio Carlos de Oliveira FertaZ eeessssseeesneneeennnnneenennneeeennneeeennnneeee 66 Alternativa na condu o da figueira Luis Carlos Carvalho Leit o e Carmelo Percichito e rrrieeeeneaaaaenaasaraaennaaa aeee nanaaaaaaas 76 Perpetua o do neg cio figo Jos Henrique Comi siim reia ie TEA AE A Joga bnca dia sei anihan A dade d animal Tae 83 Trabalhos cient ficos sobre a cultura da figueira ssa 86 Gen tica An lise gen tica de mutantes de figueira Ficus carica L por marcadores moleculares RAPD Maria Gabriela Fontanetti Rodrigues Ant nio Baldo Geraldo Martins Janete Apparecida Desid rio Sena Meire de C ssia Alvez Eliane Cristina da Cunha Alves irreeeerreeeeanaar
12. kg FIGO 2008 10 15 2 86 7 247 590 1 644 584 2007 40 71 12 37 6 579 667 1 598 847 2006 4 676 016 1 422 857 UVA 2008 1 04 4 00 171 476 124 82 242 151 2007 43 16 26 94 169 696 455 79 081 307 2006 118 535 022 62 296 720 MA 2008 17 94 0 16 80 928 571 112 249 624 2007 114 98 96 10 68 617 642 112 075 637 2006 31 918 839 57 153 330 Fonte IBRAF 2010 22 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Com rela o s exporta es de figos processados constata se que houve apenas a partir de 2006 para figos secos n o havendo informa es sobre figo em calda No entanto verifica se que no ano de 2008 ocorreu uma redu o consider vel das exporta es na forma de figo seco Tabela 9 Tabela 9 Exporta es Brasileiras de figos secos de 2006 a 2008 Varia o em rela o ao ano anterior Ano Valor Volume Valor Volume Go Jo US FOB kg FIGO 2008 80 25 82 83 1 379 309 2007 49 01 47 66 7 200 1 800 2006 1 275 125 Fonte IBRAF 2010 Variedades de figueiras A figueira comum pertence fam lia Moraceae a qual possui cerca de 60 g neros e mais de 2 000 esp cies de rvores arbustos e trepadeiras O g nero de interesse agr cola o Ficus o qual possui mais de 1 000 esp cies algumas produtoras de figos comest veis como o caso do Ficus carica L figueira comum Condit 1955 em seu trabalho intitulado FIG VARIETIES A MONOGRAPH descreve as ca
13. o Agropecu ria CATI IEA Levantamentos subjetivos realizados pelas Casas da Agricultura do EDR de Itapetininga 82 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Perpetua o do neg cio figo Jos Henrique Conti Eng Agr nomo CATI Casa da Agricultura de Valinhos JhcontiQuol com br Hist rico As primeiras mudas de figo roxo chegaram a Valinhos em 1901 trazidas pelo imigrante italiano Lino Busato Antes disso o que j havia na regi o era o cultivo artesanal do figo branco oriundo da coloniza o portuguesa A partir de ent o as mesmas se disseminaram dentro da col nia italiana local que buscava formas de diversificar a produ o afinal estava adquirindo terras pr prias e a cultura do caf j mostrava sinais de decl nio A partir de 1910 Valinhos j come ava a ser conhecida como Terra do Figo No entanto problemas como a broca afetavam a produtividade da lavoura local Relatos hist ricos mostraram que uma parceria que envolveu o p roco da igreja na poca Bruno Nardini a associa o dos agricultores liderada por Vit rio Bissoto e o Instituto Agron mico de Campinas permitiu a adapta o da cultura ao clima local que varia de tropical a sub tropical As principais altera es foram a introdu o da calda bordalesa para combate a ferrugem e a poda dr stica para combate a broca A partir de 1939 teve in cio a Festa do Figo sendo a mesma oficializada e reconhecida pela Secretaria
14. 0 75 E E E m S e D o E d E E 0 Fosi Nat 0 00004x 0 010x 14 42 R 0 836 200 g de P O m linear de sulco Figura 2 Di metro do caule da muda da figueira em fun o das doses de P205 para as tr s fontes de f sforo testadas aos 7 meses do plantio no campo no Setor de Fruticultura da UFLA em mar o de 2009 O m ximo crescimento em altura do caule da muda foi atingido na dose 143 g de P205 m linear de sulco para a fonte YOORIN MG 233g P 0s m linear de sulco para a fonte SFS e 183 g de P205 m linear de sulco para a fonte FN Figura 1 Conclus o Os resultados iniciais e preliminares deste experimento mostram que a figueira responde positivamente a aplica o localizada de f sforo no sulco de plantio da muda no campo O Termofosfato Magnesiano Yoorin Mg promoveu maior crescimento em altura e di metro do caule da muda de figueira quando comparado com o Superfosfato Simples e o Fosfato Natural aos 7 meses do plantio da muda no campo Refer ncias Bibliogr ficas Novais R F amp Smyth T J F sforo em solo e planta em condi es tropicais Vi osa Universidade Federal de Vi osa 1999 399p Novais R F Prezotti L C Alvarez V V H Cantarutti R B amp Barros N F FERTICALC Sistema para recomenda o de corretivos e fertilizantes para a cultura do caf ar bica Vi osa Universidade Federal de Vi osa 2002 CD ROM 110 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da
15. 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 in meras esp cies frut feras A amplitude t rmica confere ganhos em qualidade tanto quanto ao desenvolvimento dos frutos como com rela o sua colora o mais intensa em virtude da maior degrada o da clorofila em outros compostos como xantofila e antocianina Tamb m os grupos de solo mais ocorrentes na regi o os Latossolos e os Argissolos al m de permitirem um bom desenvolvimento radicular das plantas s o em grande parte mecaniz veis A regi o abrange partes de duas importantes bacias hidrogr ficas a do Alto Paranapanema e a do Rio Sorocaba e M dio Tiet as quais s o formadas por in meros m dios e pequenos afluentes ao longo de seu trajeto banhando toda a regi o tornando a bem servida do ponto de vista da irriga o agr cola Todos os fatores descritos acima aliados aos pre os das terras relativamente baixos que variam de R 25 mil a R 45 mil por alqueire poder o atrair investidores de outras regi es especialmente da regi o de Valinhos onde os fruticultores tradicionais v m sendo pressionados pela urbaniza o intensa e pelo alt ssimo valor alcan ado pelas suas terras requisitadas para projetos de empreendimentos imobili rios A ampla varia o das esp cies de frutas produzidas na regi o de responsabilidade de m dios produtores de bom n vel tecnol gico com razo vel disponibilidade de capital com assist ncia t cnica pr pria e co
16. Entre grupos n o houve efeito estat stico Os valores encontrados est o semelhantes aos relatados por Perez et al 2003 para o estado de S o Paulo que variou de 106 630 a 159 490 frutos ha em figueiras cujo destino da produ o o consumo in natura Tal fato evid ncia uma produ o normal em todos os tratamentos Comparando a massa dos frutos constata se que houve diferen a estat stica significativa entre os tratamentos Os tratamentos 2 4 e 6 foram os que apresentaram as maiores massas m dios diferindo estatisticamente dos demais tratamentos A compara o entre grupos de tratamentos mostra que houve diferen a significativa entre desponte realizado com 6 e com 8 folhas A massa m dia dos frutos est de acordo com os obtidos por Pereira 1981 que foi de 60 g em plantas do cv Roxo de Valinhos cultivadas na regi o de Jaboticabal SP No comprimento dos ramos houve diferen a estat stica significativa entre os tratamentos sendo que o maior comprimento de ramo 1 62 m foi obtido no tratamento 2 mantido com 6 ramos e efetuado despontes quando os ramos apresentavam 8 folhas No entanto o tratamento 2 s diferiu do tratamento 3 mantido com 9 ramos e efetuado despontes quando os ramos apresentavam 6 folhas n o diferindo dos demais Entre grupos n o houve diferen a significativa O mesmo ocorreu com Santos 1997 em seu estudo sobre efeitos de pocas de poda e n mero de ramos sobre o desenvolvimento produ o e rentab
17. Galvani E Escobedo J F Martins D Classifica o clim tica para o munic pio de Botucatu SP segundo K ppen In Simp sio em Energia na Agricultura 1 1999 Botucatu Anais Botucatu FCA UNESP v 1 p 487 490 EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Solos Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos Rio de Janeiro 1999 412 p Ehleringer J R Hall A E Farquhar G D Stable isotopes and plant carbonwater relations New York Academic Press 1993 555 p 114 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Caracteriza o da massa seca e do teor de carbono total 2C C de plantas de figueiras Roxo de Valinhos Andr a Carvalho da Silva Adilson Pacheco de Souza Manoel Euz bio de Souza Sarita Leonel Doutorando em Horticultura Bolsista CNPq Depto de Produ o Vegetal FCA UNESP Doutorando em Irriga o e Drenagem Bolsista CNPq Depto de Ci ncias Ambientais FCA UNESP Professor Adjunto Depto Produ o Vegetal FCA UNESP andcar Ofca unesp br Introdu o A figueira Ficus carica L uma das mais antigas frut feras cultivadas no mundo origin ria da sia menor e da S ria na regi o mediterr nea apresentando excelente adapta o aos diferentes climas sendo cultivada tanto em regi es sub tropicais quentes como em regi es de clima temperado Foi introduzida no Brasil pela primeira expedi o colonizadora no ano de 1532 ABRAH O et al
18. IBRAF 2010 Refer ncias Bibliogr ficas Burg S P Physiology of Ethylene Formation Plant Physiol Bethesda 13 265 302 1962 Condit I J The Fig Massachusetts Chronic Botanic Co Waltam 1947 222 p Condit I J Fig Varieties a monograph Hilgardia Berkeley 11 323 538 1955 44 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Galston A W amp DAVIES P J Mecanismos de controle no desenvolvimento vegetal S o Paulo Universidade de S o Paulo 1972 Hirai J Hirata N Tada H Effect of oleification on hastening the maturity of fig fruit I On the time of application and kinds of oils J Jap Soc Hort Sci Tokio 35 354 360 1966 Marei M amp Crane J C Growth and respiratory response of fig ficus carica L cv Mission fruits to Ethylene Plant Physiol Baltimore 48 249 254 1971 Pereira F M Ffeitos dos Reguladores de Crescimento Ethephon e Geberilina sobre a matura o de frutas da figueira Ficus carica L variedade Roxo de Valinhos Jaboticabal FCAV UNESP 1979 91p Tese de Livre Doc ncia Puech A A amp Crane J C Translocation of Ethephon in Fig ficus carica L Shoots J Amer Soc Hort Sci Mount Vernon 100 4 443 446 1975 Rigitano O A figueira cultivada no Estado de S o Paulo Piracicaba ESALQ USP 1955 59p Tese de doutoramento Rigitano O Instru es para a cultura da figueira Campinas Instituto Agron mico 1964 30p Boletim T
19. M dia 19 2 8 16 5 2 0 9 27 4 32 42 24 DMS 1 3 1 2 3 4 0 2 0 1 0 1 8 5 3 1 3 6 8 6 1 7 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 140 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 2 Teores de macro e micronutrientes nos frutos da figueira submetida a tratamentos com ou sem irriga o Ciclo 2005 06 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn T gkg mg kg Fruto COM 19B 24 18 4 2 0 9 22 3 34 38 30 SEM 21A 24 17 4 2 0 9 24 5 35 31 28 M dia 20 2 4 17 4 2 0 9 23 4 34 34 29 DMS 0 8 0 5 7 4 0 5 1 3 0 3 4 6 46 12 3 11 0 62 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 Com rela o aos meses de poda os resultados demonstraram que no ciclo 2004 2005 os teores de Ca K Mg S e Zn apresentaram valores que diferiram estatisticamente conforme o emprego da irriga o Tabela 3 No ciclo 2005 06 houve diferen as para os teores de N Ca e Cu Tabela 4 Tabela 3 Teores de macro e micronutrientes nos frutos da figueira submetida a pocas de poda Ciclo 2004 05 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn g kg mg kg Julho WB 2 7 16B 6B 0 9 27 3B 35A 54A 27A Agosto 17B 2 9 16B 5A 0 9 27 4B 33A 49A 29A Setembro 21A 2 8 16AB 4A 0 9 29 4AB 35A 36AB 24AB Outubro 21A 2 5 18B 5A 0 9 26 7A 25B 28B 18B M dia 19 2 8 16 5 2 0 9 27 4 32 42 24 DMS 31 04 1 6 0 4 05 01 92 25 5 0 21 6 4 M dias segui
20. Ss 124 104 E y 0 0021x 0 3019x 1 0238 E E g 2 f L 84 R 0 8618 p lt 0 01 o 6 2 T qtos 5 y 0 0028x 0 3997x 1 4167 3 E 4 R 0 8763 p lt 0 01 S Z 2 White Adriatic E 0 T T T 1 e 7 T i 0 14 28 42 56 70 0 14 23 4 56 7 Tempo dias Tempo dias Figura 1 Comportamento da figueira Roxo de Valinhos sobre diferentes porta enxertos nos primeiros 70 dias ap s a enxertia para n mero de folhas Selv ria MS 2009 Experimento 2 101 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus es Borbulhia Pegamento do Porta enxerto cultivar de porta enxerto Roxo de Valinhos IAC e White Adriatic 90 e 86 respectivamente Pegamento do enxerto vivo cultivar de porta enxerto Roxo de Valinhos IAC e White Adriatic 100 e 92 respectivamente N mero de Folhas cultivar de porta enxerto Roxo de Valinhos IAC e White Adriatic Refer ncias Bibliogr ficas FAO FOOD AGRICULTURAL ORGANIZATION Dispon vel em lt http www fao org gt Acesso em 2009 Ferreira D F An lises estat sticas por meio do Sisvar para Windows vers o 4 0 In Reuni o Anual da Regi o Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria 45 2000 S o Carlos Anais S o Carlos UFSCar 2000 p 255 258 INSTITUTO DE ECONOMIA AGR COLA IEA A cultura do figo Dispon vel em lt http www iea sp gov br gt Acesso em 28 jun 2008 Souza C S S Estudo de Ambientes de Enraizamento Tempo de Imers o em AIB Estratifica
21. com uma rea cultivada de aproximadamente 3 020 ha e detem a s tima maior produ o mundial 26 476 t e a quinta maior produtividade 8 76 t ha o que coloca o Brasil como um dos maiores produtores e o principal exportador de frutas frescas de figo para o mercado eg pcio turco e liban s maiores consumidores mundiais da fruta FAO 2008 IBGE 2008 No Brasil a figueira conduzida no sistema de podas dr sticas realizada no per odo hibernal das plantas em seguida faz se a desbrota quando atingem aproximadamente 10 cm de comprimento no qual se deixa seis ou doze ramos produtivos dependendo do destino da produ o fruta fresca seis ramos ou produ o de figos verdes para industrializa o doze ramos Pio et al 2007 Segundo Caetano et al 2005 o n mero de ramos produtivos tem uma rela o estreita com a produtividade de figos verdes Na tentativa de aumentar o rendimento das figueiras para a produ o de figos verdes foi desenvolvido um sistema de condu o com realiza o de despontes Esse sistema constitui se em despontar os ramos produtivos quando atingem a 16 folha em plantas conduzidas com seis ramos produtivos a partir da se conduz dois brotos na extremidade do ramo sendo realizado novo desponte desses dois ramos quando atingirem a sexta folha Esse procedimento de desponte na sexta folha e condu o de dois novos ramos repetido por mais duas ou tr s vezes totalizando quatro a cinco despontes at
22. franciane_souza yahoo com br Introdu o Durante as etapas de colheita e beneficiamento de frutas qualquer manuseio que provoque danos mec nicos contribui para a contamina o e manifesta o de doen as as quais podem ocorrer pelas aberturas naturais ost olo e ped nculo ou por ferimentos Os microrganismos em geral produzem grande quantidade de esporos sendo que plantas doentes restos de cultura solo ou utens lios agr colas podem contribuir para inocula o A contamina o pode ocorrer pela gua ventos e insetos e pode ter origem no campo ou no beneficiamento principalmente por caixas e equipamentos em contato direto com as frutas Segundo Pitt e Hocking 1999 as principais esp cies de fungos relatados como causadores de podrid o p s colheita em figos s o Alternaria alternata Rhizopus stolonifer Aspergillus niger Botrytis cinerea Cladosporiu e Fusarium moniliform sendo que os dois primeiros apresentaram maior ocorr ncia Segundo Cia 2000 a podrid o causada por Rhizopus spp tamb m conhecida por podrid o mole caracterizada pela presen a de mancha circular aquosa e desenvolvimento de mofo branco com esporos pretos na superf cie os quais levam fermenta o amolecimento da fruta e libera o de l quido de forte odor cido A podrid o causada por Alternaria alternata forma manchas circulares necr ticas cobertas por mic lio cinza escuro podendo causar podrid o total das frutas Al m dos sintom
23. manuten o da cor e firmeza e atraso do apodrecimento Na maioria das vezes os melhores resultados s o conseguidos quando se utiliza a menor concentra o de oxig nio e maior concentra o de g s carb nico dentro dos limites de toler ncia para cada produto Embalagens utilizadas em Atmosfera Modificada V rios materiais de embalagens t m sido utilizados para acondicionar frutas e hortali as Dentre eles incluem se polietileno de baixa densidade PEBD polietileno de alta densidade PEAD polipropileno PP e policloreto de vinila PVC Conhecendo se as 68 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 caracter sticas respirat rias e condi es gasosas ideais para a conserva o do produto pode se selecionar um filme pl stico com uma taxa de permeabilidade tal que permita entrada de oxig nio na embalagem para compensar o consumo desse g s e tamb m a sa da do excesso de g s carb nico devido respira o do produto KADER ZAGORY e KERBEL 1989 Segundo Kader e Watkins 2000 o principal problema associado s embalagens manter a integridade das mesmas durante as opera es de armazenagem e transporte O pl stico deve ser flex vel e f cil de usar mas tamb m deve ser resistente o suficiente para resistir ao manuseio O tipo ideal de embalagem aquele que possibilita que a concentra o de oxig nio seja suficientemente baixa para retardar a respira o por m mais alta que a concentra
24. o suficientes para afetar o desempenho da cultura indicando que a cultura se expandiu em Valinhos e se firmou no munic pio devido a caracter sticas clim ticas peculiares locais muito favor veis Situa o atual Nos ltimos dez anos verificamos uma estabiliza o da rea cultivada no munic pio de Valinhos No ltimo levantamento da Secretaria da Agricultura do Estado de S o Paulo atrav s da CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral por mim realizado a n vel local mostrou que Valinhos tinha em 2008 uma rea de 239 1 ha de figo plantado Torres et alii 2009 Hoje no munic pio h uma intensa valoriza o imobili ria devido a inser o do munic pio em uma regi o metropolitana de alta densidade o que sem d vida pressiona o agricultor com o fen meno da urbaniza o que causa os problemas j conhecidos por n s como elevado custo da terra da m o de obra inseguran a entre outros 84 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Ap s a ocorr ncia da mosca do figo verificamos conforme relatado acima que ficou prejudicada a expans o da cultura para munic pios onde se pretendia implantar sistemas de cultivo mecanizados A mesma praga causou tamb m a diminui o do consumo da fruta Outro fator que tem que ser considerado na perpetua o da cultura no munic pio a exporta o que j ocorre h aproximadamente 30 anos e absorve de 25 a 30 da produ o local A manuten o de
25. odo de 1961 a 2008 Pa s Ano 1961 1971 1981 1991 2001 2008 Portugal 900 716 550 451 168 190 Espanha 4 096 3 178 2 178 2 307 2 276 1 694 Fonte Elabora o pr pria segundo dados da FAO 2010 A maioria dos solos utilizados em Portugal para a cultura da figueira n o tinha aptid o para outras culturas sendo assim terrenos marginais para a fruticultura O objectivo principal da produ o era a ind stria pelo que a cultura desenvolveu se em condi es de sequeiro e em consocia o com outras esp cies o que origina menos produ es por hectare O facto de a produ o ser subsidiada e existir a garantia de um pre o m nimo por kg originou a que a cultura fosse praticada em terrenos menos produtivos As cultivares utilizadas na cultura C tea Mulata e Branco do Douro foram seleccionadas n o pela sua produtividade ou pelo calibre dos figos mas sim pela sua adapta o s condi es de solo e clima e pelo teor em a car dos figos T cnicas culturais At d cada de 70 a cultura era praticada de uma forma extensiva com densidades na ordem das 100 a 150 plantas ha 10 m x 10 m 8 m x 8 m Figura 1 A cultura era de sequeiro com pastoreio at Abril Maio seguindo se gradagens cruzadas para preparar o terreno para a colheita As figueiras estavam maioritariamente consociadas com a oliveira Os figos eram varejados das figueiras colhidos directamente do solo e colocado
26. preta Dauphine Os figos da cultivar portuguesa Maia iniciam a matura o na segunda quinzena de Junho Estes t m a epiderme verde e a forma piriforme Em condi es normais s o necess rios 19 frutos para perfazer um kg Os figos da cultivar italiana CN250 iniciam a matura o na segunda quinzena de Junho Estes t m a epiderme verde e a forma arredondada Em condi es normais s o necess rios 13 frutos para perfazer um kg 36 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Figura 3 Figos lampos da cultivar Figura 4 Figos lampos da cultivar Maia CN 250 Cultivares para produ o de Figos Vindimos As cultivares que se utilizam para a produ o de figos vindimos pertencem ao grupo Comum A cultivar portuguesa Pingo de mel produz figos que iniciam a matura o na primeira quinzena de Agosto Os figos t m a epiderme verde e a forma piriforme Figura 5 Em condi es normais s o necess rios 20 frutos para perfazer um kg Nas condi es de Alcoba a esta cultivar sens vel Botrytis cinera Tem a particularidade de formar uma gota de sumo no ost olo do figo que impede a entrada de insectos para o interior do figo a cultivar com melhor aptid o ao transporte devido sua epiderme ser resistente Figura 5 Figos vindimos da cultivar Figura 6 Figos vindimos da cultivar Pingo de mel B bera branca A cultivar portuguesa B ber
27. ti na equa o 02 E In 2 L K eq 02 De uma forma geral a constante K fornece uma id ia da velocidade do processo de elimina o ou troca do carbono 13 no tecido da parti o Como cada rg o da planta apresenta uma demanda e uma sa da de fotoassimilados peculiares essa constante foi diferente para cada parti o estudada assim como o valor de meia vida tamb m distinto para parti es diferentes na mesma planta Tabela 1 A express o para a meia vida sugere que parti es que apresentam meia vida maior apresentam uma baixa velocidade de metaboliza o ou incorpora o de carbono no tecido em quest o como o caso das folhas novas que apresentaram os maiores valores de 8 C em todo o per odo estudado 0 a 360 horas As folhas enriquecidas folha 4 n o atingiram valores negativos dentro das 360 horas estudadas contudo pela grande quantidade de carbono 13 assimilado pela folha e por ser a folha com maior atividade fotossint tica da figueira apresentaram os menores tempo de meiavida Conclus o Plantas de figueira Roxo de Valinhos apresentam taxa de renova o do C de 24 horas e um tempo de meia vida de dura o do carbono 13 inferior a 11 horas 113 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Valores da equa o exponencial experimental turnover e da meia vida do carbono em diferentes parti es vegetativas de Ficus carica L FCA UNESP Botucatu
28. 1995 96 para 1600 a 1700 plantas ha em 1998 2003 FRANCISCO et al 2005 Atualmente s o cultivados 564ha no Estado de S o Paulo segundo dados do Levantamento Censit rio das Unidades de Produ o Agropecu ria LUPA 2008 Uma das caracter sticas principais dessa cultura a utiliza o intensiva de m o de obra em m dia de 6 pessoas por unidade de produ o agropecu ria UPA Um homem repassa em m dia 700 a 800 p s de figo por dia em 3 horas de servi o e colhe ao redor de 500 frutos maduros suficientes para 16 a 20 engradados com 3 gavetas cada considerando se apenas os fisiologicamente maduros Este fruto exige m o de obra qualificada pois ao 201 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 mesmo tempo em que se embala se procede sele o dos frutos por classe e tipos segundo as caracter sticas de tamanho e de qualidade FRANCISCO et al 2005 Devido s caracter sticas de alta perecibilidade os frutos devem ser colhidos com cuidado para evitar danos mec nicos protegendo os dos raios solares e encaminhados imediatamente para unidades de processamento estrategicamente localizadas pr ximas planta es Em 67 das unidades produtivas existem barrac es que podem ser utilizados tamb m para classificar e embalar os frutos e em 12 existem unidades de processamento e embalagem especializados para este fim Em 30 das unidades produtivas os propriet rios apresentam n vel educacional ac
29. 300 da University of British Columbia UBC A an lise dos resultados foi feita atrav s do bandeamento produzido por cada primer utilizado conferindo o par metro 1 para a presen a de banda e 0 para a aus ncia de banda obtendo se assim uma matriz bin ria para gerar o dendrograma Resultados e Discuss o De um total de 140 primers utilizados na avalia o da caracteriza o gen tica das sele es e da cultivar Roxo de Valinhos 105 foram capazes de amplificar fragmentos bem definidos entre 250 e 1500 pares de base Os 105 primers selecionados geraram 439 fragmentos com o n mero de bandas produzidas por primer variando de 1 OPC 06 e OPC 10 at 11 OPF 10 com uma m dia de 4 2 fragmentos por primer Sawazaki e colaboradores 2002 trabalhando com caracteriza o e identifica o de cultivares e sele es de pereiras atrav s de marcadores RAPD encontraram 353 fragmentos 88 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 de DNA amplificados com a utiliza o de 26 primers sendo deste total de bandas 250 polim rficas obtendo uma m dia de 13 5 bandas totais por primer Pereira e colaboradores 2008 identificaram 88 bandas com a utiliza o de 20 primers de RAPD na an lise da diversidade gen tica entre acessos de capim elefante com uma m dia de 4 4 bandas por primer J Silva e colaboradores 2008 com a t cnica de RAPD para ca
30. C Revista Brasileira de Fruticultura v 24 n 1 2002 Sawazaki H E Barbosa W Colombo C A Caracteriza o e identifica o de cultivares e sele es de pereiras atrav s de marcadores RAPD Revista Brasileira de Fruticultura v 24 n 2 2002 Silva S D A Antunes L E C Anthonisen D G Lem es J S Gon alves E D Caracteriza o de gen tipos de mirtilo utilizando marcadores moleculares Revista Brasileira de Fruticultura v 30 n 1 2008 10 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Influ ncia de diferentes substratos na germina o de sementes de figo Erica Rodrigues Moreira Luiz de Souza Corr a Aparecida Concei o Boliani Pedro C sar dos Santos Fl via Aparecida de Carvalho Mariano Aline Namie Suzuki Engenheira Agr noma Doutoranda em Sistema de Produ o Agronomia pela UNESP Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia Docentes da Unesp Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia Engenheira Agr noma Mestranda em Sistema de Produ o Agronomia pela UNESP Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia Estudante de gradua o em Agronomia pela UNESP Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia erica rmoreira O hotmail com Introdu o A figueira Ficus carica L pertence fam lia Moracea e
31. Eng Agr Supervisor Dep Agron mico FERTILIZANTES MITSUI adecarlos O dag ufla br Introdu o A figueira Ficus carica L cultivada no Brasil principalmente nas Regi es Sul e Sudeste devido s condi es clim ticas de invernos suaves e ver es quentes ou relativamente suaves e midos o que favorece o melhor potencial de produ o da ficicultura A cultivar Roxo de Valinhos constitui se praticamente na nica cultivar utilizada comercialmente caracterizada pelo seu elevado vigor e produtividade Entre os diferentes aspectos que envolvem a cultura da figueira destaca se a aduba o fosfatada na implanta o da cultura O f sforo um nutriente de baixa mobilidade no solo devendo ser aplicado e incorporado ao solo o mais pr ximo das ra zes Os teores de f sforo dispon veis no solo s o relativamente baixos e sua fixa o na maioria dos solos bastante elevada principalmente em solos ricos em sesqui xidos de ferro e ou de alum nio NOVAIS et al 1999 NOVAIS et al 2002 Portanto este experimento teve como objetivo investigar o efeito de diferentes fontes e doses de f sforo aplicadas no sulco de plantio sobre o desenvolvimento inicial da figueira sendo utilizado os fertilizantes Termofosfato Magnesiano Yoorin Mg Superfosfato Simples e o Fosfato Natural Material e M todos O experimento foi instalado em agosto de 2008 no Setor de Fruticultura da Universidade Federal de Lavras UFLA em Lavras MG A rea ex
32. Estadual de Agricultura em 1949 Nesta data o cultivo do figo roxo acredita se estava no seu auge no munic pio em termos de tecnologia de produ o empregada A partir da at 1967 a cultura s apresentava aumento de rea cultivada e expans o Foi nest poca que apareceu a doen a conhecida como broca da figueira que de forma end mica foi for ando os agricultores a trocarem a cultura por outras frut feras j que a pesquisa n o conseguiu solucionar o problema Come a ent o a fase de decl nio caracterizada pela troca de pomares de figo por outras frutas e cultivo em reas novas inicialmente em Valinhos e depois em cidades pr ximas Em 1999 nova praga vem abalar a sustentabilidade da ficicultura a mosca do figo Zaprionus indianus atacou de forma epid mica abalando a idoneidade da cultura para a comunidade j que muitos frutos eram e ainda s o comercializados j atacados vindo a estragar na casa do consumidor Nestes ltimos dez anos em um momento que imagin vamos que poderia ter sido o golpe de miseric rdia para a cultura ela sobreviveu indicando que a sua capacidade de suporte no munic pio realmente bem forte Esta ltima praga com certeza restringiu a rea de cultivo de figo e fez com que a cultura ficasse mais ainda restrita a regi o de Valinhos Ou seja a cultura no 85 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 munic pio sobreviveu devido possivelmente ao sistema de cultivo a
33. Ficus carica L Aline Namie Suzuki Ednamar Gabriela Pal Luiz de Souza Corr a Erica Rodrigues Moreira Aparecida Concei o Boliani Aluna da Gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Campus de Ilha Solteira SP Doutorandas 0 do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Campus de Ilha Solteira SP Docentes do Departamento de Fitotecnia S cio Economia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual Paulista Unesp Campus de Ilha Solteira SP namie suzuki yhotmail com Introdu o A propaga o de figueira por meio de estacas lenhosas o processo de multiplica o mais utilizado no Brasil ALMEIDA e SILVEIRA 1997 Segmentos destacados da planta matriz s o colocados sob condi es adequadas e formando ra zes advent cias originam uma nova planta id ntica quela que lhe deu origem Mesmo sendo uma t cnica que pode proporcionar elevados percentuais de enraizamento a estaquia acarreta intenso uso de m o de obra contribuindo para a eleva o do custo da muda al m de disseminar doen as causadas por pat genos como v rus fungos e nemat ides reduzindo a qualidade final da muda FACHINELLO HOFFMANN e NACHTIGAL 2005 A micropropaga o surgiu como uma forma alternativa para propaga o massal da figueira Atrav s da micropropaga o pode se produzir um grande n mero de plantas livres de doen as em qualquer poca do ano e em um me
34. Figueira 2010 90 e Lasiodiplodia theobromae 80 A frutas inoculadas com suspens o em papel filtro SPF apresentram desenvolvimento f ngico somente para Lasiodiplodia theobromae 40 Tabela 2 Porcentagem de frutas com desenvolvimento f ngico nos testes de patogenicidade TSF testemunha sem ferimento TCF testemunha com ferimento TPF testemunha com papel filtro SSF suspens o sem ferimento SCF suspens o com ferimento SPF suspens o com papel filtro Rhizopus Alternaria Lasiodiplodia Tratamento N frutas N frutas N frutas TSF 0 TCF 0 TPF SSF SCF 0 0 0 0 80 SPF 40 p Gis Swvesocs e basco Rococo 0 0 100 0 Conclus o Nas amostras coletadas foram identificados os fungos Lasiodiplodia theobromae Rhizopus stolonifer Alternaria alternata e Fusarium sp sendo que os tr s primeiros apresentaram maior porcentagem de incid ncia nas frutas Os fungos Rhizopus stolonifer e Alternaria alternata se desenvolveram nas frutas somente quando inoculados sobre o ferimento enquanto Lasiodiplodia theobromae se desenvolveu com a inocula o sobre o ferimento e com papel filtro sem ferimento Agradecimentos Ao CNPq pela concess o de bolsa de doutorado da primeira autora e ao ITAL pela contribui o no desenvolvimento dos experimentos Refer ncias Bibliogr ficas Alfenas A C Mafia R G M todos em fitopatologia Vi osa Ed UFV 2007 382p Chitarra M I F Chitarra A B
35. Figueira 2010 Reciclagem do carbono 13 em plantas de figueiras Roxo de Valinhos Andr a Carvalho da Silva Adilson Pacheco de Souza Sarita Leonel Carlos Ducatti Doutorandos em Horticultura Bolsista CNPq Depto de Produ o Vegetal FCA UNESP Doutorando em Irriga o e Drenagem Bolsista CNPq Depto de Ci ncias Ambientais FCA UNESP Professor Adjunto Depto Produ o Vegetal FCA UNESP Professor Adjunto Depto Biof sica IBB UNESP andcar afca unesp br Introdu o De acordo com Ludlow et al 1976 aproximadamente 99 de todo carbono na natureza est na forma do is topo 2C e apenas 1 estaria na forma do is topo PC Estes dois is topos est veis do carbono se comportam de forma diferente nas rea es f sicas e qu micas resultando em propor es vari veis destes is topos nos diferentes materiais Para Schimel 1995 os is topos est veis s o usados para seguir movimentos e transforma es qu micas em sistemas biol gicos e ambientais podendo ser introduzidos na planta solo ou sistemas aqu ticos e monitorados com grande sensibilidade e precis o por espectr metros de massa Tornaram se uma ferramenta muito til nas pesquisas sobre aspectos relacionados fisiologia de plantas uma vez que as raz es entre estes dois is topos podem auxiliar diretamente no estudo da fotoss ntese determina o dos ciclos fotossint ticos transloca o e aloca o de carbono e est
36. H um predom nio no estado para a produ o de figos verdes para ind stria com grande produ o de figos em calda e cristalizados Tabela 4 Quantidade produzida de figo nos principais munic pios do Estado de Minas Gerais no ano de 2008 Unidade da Federa o e Munic pios Toneladas ESTADO DE MINAS GERAIS 5 017 Virg nia 2 000 S o Sebasti o do Para so 1 044 Marmel polis 910 Fortaleza de Minas 220 Caldas 120 Jacu 75 Campestre 70 Arax 60 Campestre 70 Fonte IBGE SIDRA 2010 Com rela o rea colhida de figos no Brasil Tabela 5 pode se constatar que houve uma redu o de 1990 a 1998 cuja rea foi de 3 295ha para 2 314ha A partir de 1999 houve um aumento seguido da manuten o da rea pr ximo de 2 900ha Assim constata se que nos ltimos 19 anos em que pese o aumento populacional praticamente n o houve incremento na rea colhida de figueiras no pa s Dentre os estados houve aumento da rea colhida no per odo apenas no Paran e Santa Catarina Nos demais estados produtores a rea n o se alterou do inicio ao final do per odo exceto em S o Paulo que houve uma redu o da rea colhida Com rela o ao Estado de S o Paulo verifica se pela Tabela 6 que na EDR de Campinas houve um aumento da produ o n mero de plantas bem como do pre o por engradado a partir de 1997 Tal efeito torna se mais pronunciado a partir de 2003 2004 Assim sendo a redu o verificada na Tabela 5
37. Introdu o O MIGG M todo de Identifica o do Grau de Gest o foi desenvolvido para aplica o em organiza es agr colas visando a auto avalia o de produtores ou empresas envolvidas na produ o de flores de corte O m todo j foi utilizado tamb m na produ o de flores em vaso Devido s caracter sticas de explora o intensiva da produ o de flores tamb m presentes no cultivo do figo pretende se explorar a possibilidade de sua aplica o nesta cultura A figueira Ficus carica L proveniente da sia menor de onde se espalhou pelos pa ses do mar Mediterr neo No Brasil trazida pelos portugueses no s culo XVI cultivada principalmente nos Estados de Minas Gerais S o Paulo Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul GOMES 1983 O figo uma fruta climat rica ou seja com capacidade de madurecer depois de colhido Portanto um fruto de alta perecibilidade com uma vida til estimada em menos de uma semana quando armazenado em temperatura ambiente Os frutos s o geralmente colhidos no per odo matutino e encaminhados para a comercializa o ainda no mesmo dia FRANCISCO et al 2005 Em S o Paulo o cultivo concentra se nos munic pios de Valinhos Campinas Louveira e Bragan a Paulista com a principal produ o voltada para mesa destinada tanto ao mercado interno quanto ao externo A cultura vem sofrendo um processo de adensamento no qual o n mero de plantas por hectare cresceu de 1200 a 1300 em
38. P s colheita de frutos e hortali as fisiologia e manuseio 2ed Lavras UFLA 2005 785p Durigan J F P s colheita do figo In Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 1 Ilha Solteira 1999 Anais Ilha Solteira Funep 1999 p 213 225 Pitt J I Hocking A D Fungi and food spoilage 2 ed Maryland Aspen Publishers 1999 593p Singh K Frisvad J C Thrane U Mathur S B An illustrated manual on identification of some seed borne Aspergilli Fusaria Penicillia and their mycotoxins Hellerup Danish Government Institute of Seed Pathology and Department of Biotechnology 1991 133p Snowdon A L Ed A colour atlas of post harvest diseases and disorders of fruits and vegetables general introduction and fruits v 1 London Wolfe Scientific 1990 302p 165 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Redu o do crescimento in vitro de Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer ap s exposi o radia o UV C visando a manuten o da qualidade de figos Franciane C Souza Perla G mez Juan Antonio Mart nez Francisco Art s Antonio Carlos O Ferraz Paulo Ademar M Leal Doutoranda Bolsista Programa Mobilidade Internacional Santander FEAGRI UNICAMP 2 Dra Inv Cient fica Instituto de Biotecnologia Vegetal UPCT Espanha Prof Dpto Prod Vegetal UPCT Espanha Prof Dr Catedr tico Dpto Ingenier a Agr cola GPR UPCT Espanha Prof Dr FEAGRI UNICAMP
39. Refer ncias Bibliogr ficas Torres A J Pino F A Angelo J A Maciel E L F Drugowichh M I Interliche P H Piedade J A Sousa A C Lorena Neto A B Caser D V Projeto LUPA 2007 08 Censo Agropecu rio do Estado de S o Paulo S o Paulo IEA CATI SAA 2009 85 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 TRABALHOS CIENT FICOS SOBRE A CULTURA DA FIGUEIRA 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 An lise gen tica de mutantes de figueira por marcadores moleculares RA PD Maria Gabriela Fontanetti Rodrigues Ant nio Baldo Geraldo Martins Janete Apparecida Desid rio Sena Meire de C ssia Alves Eliane Cristina da Cunha Alves Eng Agr noma Mestranda Bolsista FAPESP Universidade Estadual Paulista UNESP Jaboticabal SP ZDocente do Departamento de Produ o Vegetal Universidade Estadual Paulista UNESP Jaboticabal SP Docente do Departamento de Biologia Aplicada Agropecu ria Universidade Estadual Paulista UNESP Jaboticabal SP Bi loga Mestranda Universidade Estadual Paulista UNESP Jaboticabal SP SAssist Suporte Acad mico II do Laborat rio de Gen tica de Bact rias e Biotecnologia Aplicada Universidade Estadual Paulista UNESP Jaboticabal SP gabrielafontanetti O hotmail com Introdu o A figueira Ficus carica L uma frut fera de grande import ncia mundial estando entre as vinte principais frutas exportadas pel
40. a utilizar se cultivares com aptid o para o mercado da fruta fresca a cultura passou a ser de regadio com o objectivo de produzir figos lampos ou figos vindimos Praticamente todos os figos passaram a ser colhidos de cima da rvore sem a ajuda de escadas ou escadotes Cerca de 60 a 70 dos figos passaram a ser comercializados no mercado da fruta fresca e os restantes para transformar Os figueirais passaram a ser plantados com rvores de viveiro dando maior homogeneidade aos pomares Come ou se a efectuar a poda em verde para controlo do vigor das figueiras Come aram a surgir os primeiros problemas com pragas e doen as principalmente devido ao 31 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 aumento do n mero de figueiras ha s cultivares utilizadas serem mais sens veis cultura ser efectuada em condi es de regadio e tamb m devido s altera es clim ticas Principais doen as Os fungos radiculares Rosellinia necatrix e Armilaria mellea inviabilizam a utiliza o de alguns terrenos para replanta es Os fungos Alternaria e Botrytis cinera nalgumas condi es quando n o controlados podem comprometer a produ o de figos principalmente dos lampos Figura 5 e 6 i al die Figura 5 Sintomas de Alternaria em figos e Figura 6 Sintomas de Botrytis cinera em em folhas ramos e figos Principais pragas A mosca do figo Lonchaea aristela tem assumido cada vez mais import ncia na c
41. as altera es na colora o das flores foram evidentes servindo para caracterizar as diferentes fases de crescimento neste per odo As flores no final apresentaram colora o intensamente 45 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 rosadas No Per odo III embora de curta dura o foi aquele em que as frutas apresentaram as mais not veis transforma es morfol gicas aparentes A epiderme mudou a cor de verde amarelada para roxo avermelhada e as flores mostraram colora o vari vel do rosado intenso ao vermelho Olea o Sabe se que desde tr s s culos antes de Cristo a aplica o de uma gota de leo de oliva no ost olo dos frutos em est dio de desenvolvimento pr ximo a matura o estimula o crescimento e a matura o CONDIT 1947 A olea o RIGITANO 1964 uma das mais remotas pr ticas culturais utilizadas para a produ o de figos consiste em se tocar levemente com uma gota de leo no olho do figo em vias de amadurecer a fim de acelerar sua matura o Primitivamente o nico leo usado era o de oliva por m hoje em dia v rios leos principalmente o de caro o de algod o vem sendo empregado A opera o levada a efeito com o aux lio de um palito ou de uma haste de gram nea geralmente a tarde cerca de 10 a 15 dias antes da poca natural de matura o do figo Os figos tratados crescem mais rapidamente e dentro de uma semana completam a matura o tornando se mac
42. auxilio de lupa e pin as Outros 50 figos coletados foram pesados tamb m em balan a anal tica Foram individualizados em frascos pl sticos transparentes e vedados com organza e el stico na sua abertura para evitar a ovoposi o de outras esp cies de insetos ou ainda a evas o dos indiv duos adultos Cada pote continha 10 g de serragem de madeira substrato para pupa o sendo estes mantidos em sala climatizada a 25 1 C e fotoper odo de 12 hs at a emerg ncia de todos os adultos Resultados e Discuss o Um total de 10 figos com m dia de 29 64 3 81 g foi dissecado para a contagem de larvas presentes nos mesmos tendo sido observadas 96 72 28 larvas por figo sendo que o maior valor observado em um nico figo foi de 254 larvas J com rela o aos outros 50 frutos obteve se a m dia de 31 73 5 70 g para peso dos mesmos Emergiram desses frutos em m dia 90 36 67 38 adultos de Z indianus por frasco sendo que o maior valor observado foi de 259 adultos emergidos de um nico figo Esses resultados mostram que mesmo figos de tamanho m dio como os utilizados no presente trabalho podem comportar posturas de mais de uma f mea da mosca do figo permitindo o desenvolvimento de at mais de 200 indiv duos at o est gio adulto Isto implica 152 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 que poucos frutos infestados pela mosca do figo podem p r em risco todo o pomar mostrando a alta capacidade
43. cio Economia e Tecnologia de Alimento Mestrando do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP edicleia aparecida O hotmail com Introdu o O Brasil o maior produtor de figos da Am rica do Sul e ocupa a 11 coloca o entre os principais produtores mundiais sendo o segundo exportador de figo in natura no mundo superado apenas pela Turquia FOOD AGRICULTURAL ORGANIZATION FAO 2009 O cultivo da figueira no pa s baseia se no cultivo de um nico cultivar o Roxo de Valinhos caracterizado pelo seu vigor e produtividade INSTITUTO DE ECONOMIA AGR COLA IEA 2008 O presente trabalho teve como objetivo avaliar o m todo de enxertia por borbulhia em T normal na cultivar Roxo de Valinhos em diferentes cultivares de porta enxertos Material e M todos O experimento foi conduzido no campo experimental da Fazenda de Ensino Pesquisa e Extens o da Unesp Campus de Ilha Solteira SP localizada no munic pio de Selv ria MS com latitude 20 25 S e longitude 51 21 W As borbulhas foram retiradas da cole o das plantas da figueira presentes na fazenda da UNESP citada anteriormente Durante o experimento ap s a enxertia por borbulhia em T normal as seguintes vari veis foram avaliadas porcentagem de enxertos vivos n mero de folhas leitura realizada a cada 14 dias e porcentagem de portaenxertos enraizados leitura realizada no momento em que as estacas fora
44. coletado em propriedade agr cola em Campinas SP foi feito isolamento direto TUITE 1969 de Ceratocystis para meio de cultura de Batata Dextrose gar BDA A cultura obtida foi preservada em tubos contendo solu o salina pelo m todo de Castellani 1967 para seu uso na avalia o relatada a seguir Discos do isolado de Ceratocystis que foi inicialmente preservado foram repicados para placas de Petri contendo BDA e estas foram mantidas em estufa incubadora a 25 C durante sete dias Em seguida dos bordos da col nia foram cortados discos de 6 mm de 159 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 di metro os quais foram transferidos para o centro de placas de Petri contendo BDA As placas foram incubadas nas temperaturas de 10 15 20 25 30 35 e 40 C em incubadora sem fotoper odo A avalia o do crescimento micelial foi feita medindo se dois di metros perpendiculares entre si aos sete dias ap s a repicagem Em seguida foi calculado o di metro m dio das col nias O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado constitu do de sete temperaturas e quatro repeti es Cada repeti o foi constitu da por uma placa de Petri Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo programa Sisvar FERREIRA 2000 por meio do teste F e da an lise de regress o Resultados e Discuss o O desenvolvimento de Ceratocystis foi prec rio nas temperaturas abaixo de 15 C e acima de 35
45. de onde s o levadas at o pa s de destino No entanto durante o transporte tanto terrestre quanto a reo a cadeia do frio n o utilizada ficando as frutas expostas s condi es ambientais sem controle de temperatura e umidade relativa durante v rios dias at a chegada ao consumidor final Estas varia es de condi es ambientais prejudicam a qualidade do produto acelerando sua deteriora o Quando o figo chega ao mercado internacional al m de n o apresentar caracter sticas de cor sabor e tamanho adequados devido seu ponto de colheita precoce os mesmos apresentam baixa qualidade devido s varia es ambientais que causam perda de massa e deteriora o das frutas GG 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A atmosfera modificada vem sendo amplamente utilizada juntamente com a refrigera o no armazenamento de frutas e hortali as promovendo o prolongamento da vida p s colheita de produtos agr colas atrav s da modifica o e controle da concentra o de gases no meio de armazenamento Para promover a modifica o atmosf rica algumas vezes s o utilizados filmes pl sticos com diferentes espessuras dependo do produto e das condi es de armazenagem Essa tecnologia al m de ser eficiente para prolongar a vida til dos produtos tamb m possibilita a manuten o de valores elevados de umidade relativa em seu interior Neste trabalho ser apresentada uma descri o da tecnologia de at
46. do hospedeiro que s o relevantes no controle das doen as Durante o processo de irradia o o produto exposto por um per odo suficiente para que ocorra absor o de uma dose requerida de radia o sem deixar res duos no produto ap s a exposi o O seu uso tem alguns inconvenientes pois dependendo da dosagem de radia o pode provocar escurecimento amaciamento desenvolvimento de depress es superficiais amadurecimento anormal e perda de aroma e sabor nos produtos CHITARRA e CHITARRA 2005 170 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da exposi o do figo Roxo de Valinhos radia o UV C sobre redu o da incid ncia de podrid o provocada por microorganismos avaliando a influ ncia da energia de irradia o na qualidade do figo Material e M todos Sensibilidade de figos radia o ultravioleta Foi utilizado o figo Roxo de Valinhos Ficus carica L de tamanho m dio massa entre 60 e 90g est dio de matura o meio maduro e isento de danos f sicos ou microbiol gicos vis veis O produto foi adquirido em propriedade do munic pio de Campinas SP da safra de 2009 A aplica o de UV C foi realizada em uma c mara composta por doze l mpadas UV germicidas 30W Phillips com comprimento de onda de 254nm sendo seis na parte superior e seis na parte inferior da mesma A taxa de flu ncia da luz UV C na regi o em que as frutas foram irra
47. do que as frutas do tratamento controle sendo que estas ltimas ao final de duas semanas j se encontravam deterioradas e sem condi es de comercializa o enquanto as frutas submetidas aos demais tratamentos ao final do per odo de armazenagem mantinham boas condi es de qualidade No entanto as concentra es de etanol e acetalde do encontradas nos produtos submetidos a altas concentra es de g s carb nico foram superiores aos valores encontrados para as amostras armazenadas nas condi es normais de atmosfera podendo desenvolver sabores desagrad veis s frutas D Aquino et al 1998 investigaram os efeitos da utiliza o de filme de polietileno estic vel de 19 um com atmosfera modificada em figos Ficus carica L da variedade Craxiou de Porcu em condi es simuladas de comercializa o 15 C e 80 de umidade relativa durante uma semana Foram utilizadas as concentra es iniciais de atmosfera 1 100 de g s carb nico 2 100 de nitrog nio e 3 utiliza o de filme pl stico sem modifica o atmosf rica Segundo os autores o filme pl stico foi efetivo na manuten o da qualidade e redu o de perda de massa dos figos e que a adi o de nitrog nio no interior das embalagens foi a mais efetiva no retardamento da deteriora o Ap s cinco dias de armazenamento aproximadamente 30 das frutas deste tratamento apresentavam podrid o contra 55 dos outros tratamentos Enquanto isso os figos do tratam
48. e Importa o Ltda Batia Composto Org nico Bressiani Ltda Sindicato Rural de Valinhos Sindicato Rural de Campinas Alci Roberto Previtali Carlos Alberto Previtale Frutas Ltda Salvador Brotto Apoio Institucional Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral CATI Faculdade de Engenharia Agr cola FEAGRI UNICAMP Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz ESALQ USP Instituto Biol gico IB Instituto de Tecnologia de Alimentos ITAL Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho UNESP Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Universidade Federal de Lavras UFLA Realiza o Agrol gica Empresa J nior de Engenharia Agr cola 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 NDICE Palestras ss rasas oo o iocovasos Gozo loss AE 10 A Cultura do Figo no Brasil Jose ALgusto MalOTANO ruir maio dores igu ion A E SALE Da ade a ra SOS LUAS da g a aa umas luidra 11 Panorama de pesquisas com figueiras Luiz de Souza Corr a e Aparecida Concei o Boliani erre narreenaneaeanaraenarerenaaanaa 14 Hist rico da ficicultura na Pen nsula Ib rica do campo ao mercado Rui Maia de SOUSA ssa crsaisog a rasa a e aa a aa NES nad Ron poa gago AA dE aa Una TEIA E na assa 28 Cultivares de figo t cnica de condu o e potenciais para o Brasil RuMala de SOUS amenna aba doada Ando does a aaae CANADA daN a aa do SE Rasa E 35 Manejo da mosca do figo Adalton Raja omenan 124700205
49. eficazes para conter o aparecimento de podrid o devido condensa o de vapor de gua no interior das embalagens facilitando o desenvolvimento de microorganismos O filme de polipropileno com 50um de espessura mostrou ser mais adequado para manuten o da atmosfera modificada em figos representado pelo melhor desempenho na manuten o da apar ncia baixos valores de perda de massa e maiores concentra es de g s carb nico nas embalagens Os trabalhos apresentados mostram que o uso da modifica o atmosf rica pode trazer benef cios para conserva o e aumento do per odo de armazenamento para figos No entanto tratamentos f sicos complementares devem ser estudados para uso integrado com a atmosfera modificada reduzindo a incid ncia de podrid o e permitindo assim a manuten o da qualidade do produto durante sua comercializa o Conclus o O uso da modifica o atmosf rica apresenta grande potencial na manuten o da qualidade do figo reduzindo os ndices de perda de massa do produto e mantendo boa apar ncia do produto durante o armazenamento aumentando em 50 o per odo de armazenamento das frutas No entanto devido as diferentes taxas de permeabilidade dos filmes pl sticos aos gases oxig nio e g s carb nico e ao vapor de gua deve se dimensionar 74 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 corretamente a espessura dos mesmos para que se alcance a atmosfera desejada nas embalagens sem
50. fator limitante Para que a cultura seja rent vel necess rio que o destino da produ o seja o mercado da fruta fresca Esta exig ncia torna obrigat rio ter rvores baixas em que a produ o colhida sem necessidade de recorrer a escadas ter densidades de planta o elevadas com cultivares produtivas e adaptadas exig ncia do consumidor Ao longo deste trabalho vamos abordar a problem tica das cultivares de figo e s formas de condu o para uma ficicultura competitiva Cultivares de Figo A cultura da figueira pode ter duas pocas distintas de produ o uma que ocorre de meados de Maio a meados de Julho que a poca dos figos lampos e outra que ocorre de finais de Julho a meados de Setembro que a poca dos figos vindimos Este tipo de produ o s poss vel quando implantamos o pomar de figueiras em boas condi es de solo e clima e utilizamos material vegetal devidamente certificado assim como t cnicas culturais adequadas Estas t cnicas s o completamente distintas conforme optamos pela produ o de figos lampos ou pela produ o de figos vindimos N o recomend vel produzir figos lampos e figos vindimos na mesma planta A produ o de figos lampos vi vel em regi es onde n o ocorram geadas tardias e que induzam precocidade Para obter produ es competitivas importante utilizar cultivares produtivas e adaptadas s condi es onde se vai instalar a cultura 55 2 Simp sio
51. kJ m 8 0 LO 5 60 0 8 4 8 404 goa ss E 044 a ES i ul o EI 0 0 0 0 1 32 2 64 3 96 5 28 6 60 1 32 2 64 3 96 ai 6 60 Energia kJ m 9 Energia kJ m B5C E20 C B 5 C E 20 C Figura 1 Valores m dios de evolu o do amadurecimento A murchamento B manchas C e podrid o D ao final do per odo de armazenamento de figos irradiados com energias de 0 00 kJ m 1 32 Km 2 64 kJ m 3 96 kJ m 5 28 kJ m e 6 60 kJ m e armazenados 5 C e 20 C Os valores m dios do teor de s lidos sol veis acidez titul vel pH e perda de massa para figos irradiados com distintas energias de radia o UV C encontram se na Tabela 1 Para a temperatura de 5 C observa se que houve aumento dos valores m dios ao final do armazenamento para o teor de s lidos sol veis acidez titul vel pH e perda de massa por m n o foram evidenciadas diferen as significativas entre os tratamentos exceto para os tratamentos com energia de irradia o de 1 32 kJ m 2 64 Km e 3 96 kJ m os quais apresentaram maiores valores m dios de s lidos sol veis e os tratamentos com energia de 0 00 kJ m 1 32 Km e 2 64 kJ m que apresentaram os maiores valores de pH Em rela o temperatura de armazenamento de 20 C nota se que n o foram encontradas diferen as significativas entre os tratamentos para os par metros teor de s lidos sol veis acidez titul vel pH e perda de massa 180 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figu
52. mas houve diferen a significativa para a percentagem de contamina o f ngica e explantes vivos Tabela 1 175 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Percentagem de explantes de figueira contaminados por bact rias fungos oxidados e vivos submetidas a diferentes concentra es de hipoclorito de s dio e tempos de imers o Ilha Solteira SP 2009 Contamina o Contamina o Explantes Explantes Tratamentos Bacteriana Fung ca Oxidados Vivos T 53 33 a 1 67 a 11 67 a 43 33 a T2 50 33 a 0 00 a 10 00 a 38 33 a T3 61 67 a 18 33 b 13 00 a 16 67 b T4 40 00 a 21 67 b 15 00 a 26 67 b Valores seguidos por letras iguais na vertical n o diferem entre si pelo teste de Scott Knott a 5 de probabilidade Com os resultados obtidos observou se que independente dos tratamentos utilizados para desinfesta o das gemas apicais a contamina o bacteriana manteve se em torno de 50 e a oxida o em m dia 12 A bact ria que se desenvolveu na base dos explantes foi identificada como Seratia spp pelo Laborat rio de an lises cl nicas S o Marcos localizado no munic pio de Ilha Solteira SP A baixa efici ncia no uso do hipoclorito de s dio para o controle de bact rias deve ser devido contamina o end gena das gemas por esses microrganismos De acordo com Souza et al 2006 os contaminantes especialmente as bact rias end genas imp em consider veis limita es
53. mesmo na fase de introdu o in vitro Quando a contamina o por microrganismos ex gena a possibilidade de controle dos principais agentes contaminantes fungos e bact rias consider vel quando a contamina o end gena as consequ ncias podem ser limitantes podendo haver perda de tempo de recursos financeiros e de material gen tico Souza et al 2006 Em rela o percentagem de contamina o f ngica e explantes vivos observou se que houve diferen a significativa entre os tratamentos Sendo que os tratamentos T hipoclorito de s dio comercial 100 x 15 minutos de imers o e Tz hipoclorito de s dio comercial 100 x 30 minutos de imers o apresentaram as menores taxas de contamina o fung ca e maior taxa de explantes vivos Kumar et al 1998 tamb m observaram 95 de elimina o de contaminantes f ngicos em gemas apicais de figueira utilizando se do tratamento de imers o das gemas em lcool 70 durante 30 segundos e em seguida com 1 de hipoclorito de s dio durante cinco minutos Cid amp Zimmermann 2006 relatam que o uso de compostos qu micos como o hipoclorito de s dio etanol e fungicidas nas doses e tempos certos podem ser eficientes para o controle da contamina o f ngica em explantes coletados a campo 176 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus es O controle da contamina o f ngica em gemas de figueira eficiente usando se 100 de hipoclorito comercial du
54. mesmo sem profundos conhecimentos em gest o podem utiliz lo sem dificuldades 3 rapidez no preenchimento do teste e obten o da indica o do grau de maturidade da empresa 4 baixo custo pois no diagn stico n o s o necess rios pessoas recursos financeiros e tempo significativo na elabora o de relat rios e planilhas e 5 permitir a an lise ainda que n o exaustiva dos pontos a serem melhorados quanto gest o da 203 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 qualidade Entretanto o MIGG inclui somente dois indicadores por tema portanto sua cobertura em cada tema restrita BLISKA J NIOR 2010 Para sua aplica o cultura da figueira s o necess rias altera es em algumas quest es do question rio do MIGG adequando o s especificidades do cultivo de frutas Refer ncias Bibliogr ficas Bliska J nior A M todo de Identifica o do Grau de Gest o MIGG nas atividades de produ o de flores de corte 2010 188p Tese Doutorado Faculdade de Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas Campinas 2010 Francisco V L F S et al A cultura do figo em S o Paulo 2005 Dispon vel em lt http www iea sp gov br out verTexto php codTexto 2314 gt Acesso em 29 04 2010 Houaiss A Villar M S Dicion rio Houaiss da L ngua Portuguesa 1 vol Rio de Janeiro Objetiva 2001 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Caracteriza o do setor pro
55. n o estar confinado na fruta prop e que o etileno derivado do leo estimula a produ o end gena do etileno em apenas poucas c lulas pr ximas ao ost olo Se estas c lulas forem capazes de produzir significativas quantidades de g s uma rea o em cadeia pode ser iniciada com c lulas mais distantes do ost olo provocando uma resposta em toda fruta Consegiientemente pode se prever que o desenvolvimento de antocianina nas druplets um processo que depende de quantidades relativamente altas de a car assinala um n vel de a car na fruta capaz de suportar o aumento da s ntese de etileno e estimula o crescimento e a matura o Marei amp Crane 1971 acreditam que a obten o do n vel c trico de carboidratos coincide com o desenvolvimento da cor vermelha nos druplets Ethephon O Ethephon cido 2 cloretil fosf nico ap s sua aplica o libera etileno que exerce a regula o normal sobre fitohorm nios morfogen ticos tais como o desestiolamento a inicia o floral e a matura o frutos A transloca o do Ethephon das folhas para os frutos r pida e principalmente para os frutos desenvolvidos em suas axilas Nos ramos a transloca o basipetal ou seja caminha do pice para a base via floema n o apresentando a o sobre frutos localizados em posi es acima do ponto de aplica o Nos estudos realizados com a variedade Roxo de Valinhos PEREIRA 1979 verificou se que as aplica es de
56. o de ovos no ost olo da fruta no est gio de maduro ou inchado e no per odo de 1 3 dias ap s a ovoposi o os ovos eclodem na forma de larvas que destroem os figos impossibilitando a fruta para o consumo O objetivo deste trabalho descrever uma das maneiras mais eficazes do combate a esta praga que consiste na utiliza o de armadilhas para a captura destas moscas 197 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 procedimento que vem sendo utilizada com sucesso h cerca 8 anos na produ o de figos do S tio Bela Vista Procedimento para confec o das armadilhas A confec o das armadilhas consiste na utiliza o de garrafas pl sticas PET de capacidade de 2 0 L com uma calda de figo atrativa para as moscas As moscas s o atra das para o interior da armadilha e ap s sua entrada permanecem aprisionadas na mesma Para confec o das armadilhas necessitamos dos seguintes materiais e Garrafas pl sticas PET de 2 0 L limpas e com tampa utiliza se garrafas usadas de refrigerantes e gua mineral e Figos maduros nomalmente utilizados figos de descarte e Mela o de cana de a car e Arame liso para fixa o das garrafas e gua Prepara o das garrafas Tirar os r tulos das embalagens fazer 8 furos de 3 4 mm de di metro localizados cerca 10 cm de altura da base da garrafa de forma que eles fiquem distribu dos ao redor da mesma Com um alicate cortar peda os de arame liso de 20 c
57. o os ramos produtivos do ano Estes guardam dist ncia de 20 cm entre si sendo que 5 deles crescer o do lado direito da planta e outros 5 do lado esquerdo Nessa opera o ser o eliminados os brotos ladr es de 80 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 cima e os brotos localizados em baixo do ramo principal privilegiando sempre os brotos laterais Ao crescerem lateralmente e para cima esses ramos formar o uma curvatura conferindo estrutura da planta um formato de Y conforme pode ser observado nas Figuras 5 e 6 Figura 6 Plantas no terceiro ano de produ o 81 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Vantagens do sistema proposto As vantagens apontadas para o sistema de poda praticado na regi o de Itapetininga se resumem a a maior facilidades em todas as opera es b tratos culturais mecanizados c tamanho dos frutos mais homog neos e com porcentagem maior de frutos gra dos d produtividade pelo menos 40 acima em rela o ao sistema tradicional de condu o das plantas A produtividade esperada para a primeira colheita de 6 engradados por planta o que foi obtido no per odo de fevereiro a junho de 2009 em um plantio comercial de maio de 2007 Figura 7 Tamanho acima do esperado esquerda e primeira produ o 6 engradados por planta direita Refer ncias Bibliogr ficas LUPA 2007 2008 Levantamento das Unidades de Produ
58. provavelmente seja devido redu o de plantio nos demais munic pios do estado 18 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 5 Evolu o da rea colhida de figueiras no Brasil de 1990 a 2008 rea Colhida hectare Brasil e Unidade da Federa o Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Brasil 3 295 3 051 3 033 2 531 2 178 2 249 2 349 2 082 2 314 2 592 2 805 2 904 3 111 3 109 3 113 2 911 3 007 2 850 2 859 Rio G Sul S o Paulo Paran Sta Catarina 1 635 1 458 1 467 1 305 1 276 1 263 1 173 1 166 1 232 1 437 1 625 1 805 2 037 2 086 2 044 1 931 1 915 1 916 1 899 09 441 459 458 474 445 454 409 388 494 482 475 EN 342 331 318 321 406 694 O 476 471 452 383 390 336 418 337 386 263 268 W tn 1 176 1 187 1 175 815 477 464 340 75 117 170 158 191 164 186 179 166 157 156 EN ON EN O EN pa Ur Q w pa Ur Q U n J N Rio Janeiro Fonte IBGE SIDRA 2010 19 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 6 N mero de p s figueira para consumo in natura novos e em produ o bem como produ o total na EDR de Campinas no per odo de 1983 a 2008 Ano P s Novos P s em P
59. que o trabalho foi conduzido pode se concluir que As sementes de figueiras germinam entre 23 e 48 dias ap s a semeadura Para a germina o das sementes de figueira os melhores substratos foram Vermiculita e Plantimax por permitirem maiores porcentagens de germina o Refer ncias BIBLIOGR FICAS BRASIL Minist rio da Agricultura e Reforma Agr ria Regras para an lise de sementes Bras lia 1992 365 p BRASIL Minist rio da Agricultura e Reforma Agr ria Regras para an lise de sementes Bras lia 1999 365 p Chalfun N N J Abrah o E Alvarenga A A Regina M de A PIO R Poda e condu o da figueira Lavras UFLA 2002 12 p Boletim de extens o 104 Figliolia M B et al Sementes florestais tropicais Bras lia ABRATES 1993 p 137 174 Figliolia M B Silva A Yamazoe G et al Germina o de sementes de jenipapo Genipa americna L RUBIACEAE em diferentes regimes de temperatura Informativo Abrates Curitiba v 7 n 1 2 p 209 1997 IPEF Informativo sementes IPEF Abril 98 1999 2 p Dispon vel em lt http www ipef br especies germinacaoambiental html gt Acesso em 10 04 2010 Joly A B Bot nica introdu o taxonomia vegetal 11 ed S o Paulo Nacional 1993 p 771 Popinigis F Fisiologia da semente Bras lia ABIPLAN 1977 289 p q4 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Meios de cultura na micropropaga o de figueira
60. regi o equatorial e foram utilizados seis tratamentos com dez repeti es cada descritos na Tabela 1 Ap s a inocula o os figos foram armazenados em B O D a 25 C com altern ncia de luz por um per odo de sete dias 163 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Descri o dos tratamentos utilizados nos testes de patogenicidade Tratamento TSF testemunha sem ferimento Descri o Depositou se 10uL de gua est ril com um micropipetador autom tico sobre a superf cie da fruta TCF testemunha com ferimento Utilizando se uma seringa foi feito um ferimento com 2mm de profundidade e depositado sobre o mesmo 10uL de gua est ril com um micropipetador autom tico TPF testemunha com papel filtro Utilizou se discos de papel filtro com 5mm de di metro sobre os quais se depositou 10uL de gua est ril depositando o disco mido sobre a superf cie da fruta Depositou se 10uL de suspens o com densidade de 10 con dios mL sobre a superf cie da fruta SSF suspens o sem ferimento SCF suspens o com ferimento Utilizando se uma seringa foi feito um ferimento com 2mm de profundidade e depositado sobre o mesmo 10uL de suspens o com densidade de 105 con dios mL SPF suspens o com papel filtro Depositou sel0uL de suspens o com densidade de 10 con dios mL sobre discos de papel filtro com 5mm de di metro depositando o disco mido
61. sobre a superf cie da fruta Avalia o dos tratamentos e an lise dos resultados Diariamente observou se a incid ncia e a severidade das podrid es Para as frutas inoculadas mediu se dois di metros transversais do fungo severidade Para cada tratamento foi observada a incid ncia de frutas inoculadas com sintomas de podrid o e os resultados expressos em porcentagem Resultados e Discuss o Identifica o dos microorganismos Verificou se que grande parte do desenvolvimento f ngico ocorreu na regi o do ost olo das frutas como mencionado por Durigan 1999 por ser uma regi o de f cil entrada de microorganismos Nas frutas coletadas nas propriedades de Campinas e regi o houve grande incid ncia do fungo Lasiodiplodia theobromae 55 56 Rhizopus stolonifer 21 78 Alternaria alternata 22 22 e Fusarium sp 5 56 Testes de patogenicidade Observou se que as frutas dos tratamentos testemunhas inoculadas com gua est ril e as frutas inoculadas com suspens o sem ferimento SSF n o apresentaram desenvolvimento de podrid o para os tr s fungos estudados Tabela 2 Para a inocula o realizada com suspens o com ferimento SCF verificou se que houve desenvolvimento f ngico para todos os tratamentos sendo que o fungo Rhizopus stolonifer apresentou a maior porcentagem de contamina o correspondente a 100 das frutas inoculadas seguido de Alternaria alternata 164 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da
62. tempo de prateleira reduzido e podem atingir condi es impr prias para o consumo Zaprionus indianus uma mosca de aproximadamente 2 5 3 0 mm de comprimento de cor castanho avermelhada olhos vermelhos apresenta faixas longitudinais de cor branca prateadas na regi o centro dorsal da cabe a e t rax acompanhadas lateralmente por estreitas faixas negras Os ovos s o de colora o leitosa apresentando filamentos Os ovos s o 41 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 colocados em pequenas massas no ost olo do figo Os figos podem apresentar posturas realizadas por mais de uma f mea Na temperatura de 25 C o per odo m dio de incuba o do ovo de 0 73 dias o per odo larval de 9 9 dias e o per odo pupal de 4 8 dias totalizando 15 4 dias a dura o m dia de ovo a adulto NAVA et al 2007 Adultos alimentados t m uma longevidade m dia de 49 dias STEIN et al 2003 sendo que para a regi o produtora de Valinhos SP podem ocorrer 16 6 gera es da mosca do figo por ano NAVA et al 2007 As f meas podem colocar ao redor de 200 ovos No Estado de S o Paulo Z indianus encontrou condi es clim ticas favor veis e um amplo n mero de esp cies hospedeiras No entanto apresenta apenas o figo como hospedeiro de import ncia econ mica onde capaz de se desenvolver em tecidos sadios Geralmente as popula es de Z indianus se desenvolvem nos frutos em in cio de decomposi o pref
63. til p s colheita quando comparado com a tradicional cultivar partenoc rpica Roxo de Valinhos Al m disso o Brasil produz figo na entressafra dos principais produtores mundiais em fun o do clima ou seja a viabiliza o da produ o do figo turco com certeza desperta grande interesse pelos ficicultores brasileiros Nesse sentido a Associa o dos Produtores Rurais de Valinhos e regi o FIGOBRASIL em parceria com o Sindicato Rural e a Casa da Agricultura de Valinhos realizaram em 1997 a introdu o de 2 000 estacas do Figo Tipo Smirna F cus Carica Smirniaca da regi o de Bursa na Turquia Este material foi plantado em propriedades de 13 associados da FIGOBRASIL A limita o na continuidade do projeto decorre da necessidade da presen a de figueiras selvagens conhecidas por caprifigo possuem flores femininas de estilo curto adaptadas a oviposi o da vespinha Blastophaga psenes L e flores masculinas fontes de gr o de p len O processo de poliniza o entre flores de caprifigo e flores de figo tipo Smirna conhecido por Caprifica o sendo que sem a realiza o do mesmo os figos ao atingirem 2 5 cm de di metro caem imaturos As flores da cv Calimyrna figo turco possuem flores femininas de estilo longo n o adaptadas a oviposi o da vespinha Blastophaga psenes L A inexist ncia deste inseto polinizador no Brasil inviabiliza o cultivo de variedades desse tipo pomol gico de figueira Pereira 1981 Procurando a
64. yahoo com br Introdu o A cultura da figueira Ficus carica L no estado de S o Paulo se iniciou no come o do s culo XX na regi o de Campinas e Valinhos Desde 1990 esta cultura vem ganhando destaque na regi o que conta hoje com cerca de mil pequenas propriedades respons veis por 90 da produ o nacional de figos de mesa e que v m ganhando espa o no mercado europeu principalmente na entressafra do figo turco O figo Roxo de Valinhos altamente perec vel com curta vida til em condi es ambientais de 1 a 3 dias raz o pela qual deve ser comercializado rapidamente Mesmo quando se utiliza refrigera o em figos maduros estes podem ser armazenados por um per odo m ximo de sete dias a temperatura de 0 C e umidade relativa entre 85 90 Como a cadeia do frio n o utilizada adequadamente e n o s o aplicadas t cnicas para conserva o do figo para que chegue em condi o aceit vel na Europa a solu o encontrada pelos produtores foi antecipar sua colheita colhendo o no est dio verde bem mais cedo que o utilizado para o figo destinado ao mercado interno prejudicando seu sabor e apar ncia Devido ao seu discreto climat rio as frutas amadurecidas na planta s o mais doces Entretanto neste est dio est o mais sujeitas deteriora o Algumas vezes as frutas s o mantidas por algum tempo em c maras frigor ficas at o momento do transporte sendo transportadas em caminh es fechados at os aeroportos
65. zes prim rias Ra zes secund rias Ra zes terci rias Radicelas Essas partes foram pesadas e levadas estufa de circula o for ada 65 por 72 horas e em seguida as amostras seguiram para o laborat rio no qual se realizaram as an lises do carbono total Resultados e discuss o Verificou se que a parti o das ra zes prim rias apresentaram os maiores valores m dios de massa seca 270 5 g representando 38 de toda a massa seca da planta e por conseguinte acima de 36 do carbono total encontrado em uma figueira de 77 anos de idade Os rg os em crescimento foram os que arraigaram os menores valores m dios de massa seca e carbono total onde as parti es obedeceram a ordem crescente de armazenamento de carbono total gema apical lt frutos lt radicelas lt brota es lt folhas novas quando verificadas suas quantidades na planta como um todo Tabela 1 O sistema radicular da figueira representou 55 68 da distribui o total de carbono da planta ou seja praticamente de todo o CO assimilado pela planta atrav s das trocas gasosas acima de 50 foi alocado para o crescimento e manuten o do sistema radicular enquanto que os rg os de sustenta o da planta res duos de podas ramos e caule representaram 116 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 juntos 42 5 Isso implica que a planta investiu mais de 90 de todo o carbono assimilado na forma o dos ramos prim rios secund ri
66. 0 S 0 95 g kg Cu 50 6 Mn 10 B 23 F 25 e Zn 8 6 mg kg Conclus o A ordem de exporta o de macronutrientes pelos frutos foi de N gt K gt Ca gt Mg gt P gt S respectivamente nos dois ciclos agr colas Em rela o aos micronutrientes foi de Mn gt Fe gt Zn gt B gt Cu no ciclo 2004 05 e Mn Fe gt Zn gt B gt Cu no ciclo 2005 06 Independentemente da poca de poda e do emprego da irriga o os teores nutricionais nos frutos mantiveram se na faixa considerada adequada padr o com exce o do Cu que foi muito inferior Agradecimentos FAPESP pelo aux lio financeiro concedido Processo 03 13766 0 Refer ncias Bibliogr ficas Antunes L E C Abrah o E Silva V J da Caracteriza o da cultura da figueira no estado de Minas Gerais Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 18 n 188 p 43 44 1997 Campo DalPOrto F A Cantarela H Raij B V Piza J nior C T Frutas de clima temperado II Figo ma marmelo p ra e p ssego em pomar compacto In Raij B V et al Eds Recomenda es de aduba o e calagem para o Estado de S o Paulo 2 ed Campinas Instituo Agron mico e Funda o IAC 1996 p 139 140 Hiroce R Olima M Gallo JR Composi o mineral e exporta o de nutrientes pelas colheitas de frutos subtropicais e temperados In CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA 5 1979 Pelotas Anais Pelotas Sociedade Brasileira de Fruticultura 1979 p 179 189 Malavolta E Vitti
67. 0 da evapotranspira o de refer ncia do tanque classe A A reposi o de gua foi efetuada com base no balan o h drico semanal O experimento foi realizado nos ciclos agr colas 2004 e 2005 O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas com 5 repeti es em blocos onde as parcelas corresponderam aos tratamentos com e sem irriga o e as subparcelas os meses de poda As caracter sticas avaliadas foram teores de nitrog nio f sforo pot ssio c lcio magn sio enxofre cobre boro ferro zinco e mangan s nas folhas de figueira Foram coletadas 4 folhas completas de cada planta em est dio de plena flora o dezembro e janeiro rec m maduras da por o m dia do ramo nos diferentes lados da planta com boa exposi o ao sol HERNANDEZ et al 1991 Resultados e Discuss o N o houve diferen as entre os teores de macro e micronutrientes nos tratamentos com e sem irriga o no ciclo 2004 05 com exce o do cobre cujo tratamento com irriga o apresentou maior teor do elemento 6 mg kg Tabela 1 Em rela o aos meses de poda foram verificadas diferen as significativas para os teores de Ca Fe Cu e Zn Tabela 2 Tabela 1 Teores de macro e micronutrientes nas folhas da figueira com ou sem irriga o Ciclo 2004 05 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn gkg mg kg COM 35 3 1 20 13 5 1 5 31 6A 75 117 43 SEM 34 2 8 20 12 4 1 8 29 4B 76 111 44 M dia 34 2 9 20 13 5 1 6 30 5 76 11
68. 07 72 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 25 AMP RT1 AMA RT1 I AMP RT2 AMA RT2 20 e AMP RT3 gt AMA RT3 A e AMP RT4 gt AMA RT4 Q o Q c o 2 hl 6 n pi 0 Tempo de armazenamento dias 25 20 g 15 e K D 10 boas AMP RT1 AMA RT1 AMP RT2 AMA RT2 e AMP RT3 AMA RT3 e AMP RT4 lt AMA RT4 0 1 2 3 4 5 6 Tempo de armazenamento dias Figura 2 Concentra o de g s carb nico A e oxig nio B no interior das embalagens contendo figos para os tratamentos atmosfera modificada passiva AMP e atmosfera modificada ativa AMA armazenados sob os quatro regimes t rmicos Souza et al 2008 investigaram o efeito de tr s diferentes tempos de exposi o da atmosfera modificada AM enriquecida com 100 de CO durante 4 8 e 12h de exposi o como alternativa na conserva o do figo durante o armazenamento temperatura ambiente 25 C O desempenho dos tratamentos foi avaliado pela taxa respirat ria perda de massa teor de s lidos sol veis acidez titul vel pH e apar ncia por um per odo de 7 dias Ap s 4 dias de armazenamento as frutas do tratamento controle n o apresentavam condi es para comercializa o Ao final do armazenamento o tratamento controle apresentou os maiores valores de taxa respirat ria perda de massa e ocorr
69. 4 43 DMS 4 8 1 3 1 5 1 7 1 3 0 8 3 5 0 5 9 7 9 7 7 8 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 Tabela 2 Teores de macro e micronutrientes nas folhas da figueira submetida a pocas de poda Ciclo 2004 05 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn gkg mg kg Julho 33 3 1 20 13 AB 5 1 7 27 6A 78 A 110 41B Agosto 34 2 7 20 11B 5 1 8 32 5 AB 71B 116 38 B Setembro 35 3 0 20 14A 4 1 6 32 4BC 76AB 129 48 A Outubro 36 2 9 21 13 AB 4 1 5 30 4C 78 AB 100 47A M dia 34 2 9 20 13 5 1 6 30 5 76 114 43 DMS 3 5 0 5 1 9 2 6 0 9 0 4 5 3 1 1 6 5 38 5 8 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 144 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A an lise da intera o entre as pocas de poda e a irriga o no ciclo 2004 05 mostrou haver diferen as significativas para os teores de c lcio ferro e zinco Tabela 3 Tabela 3 Teores de nutrientes nas folhas da figueira submetida a pocas de poda com e sem irriga o Ciclo 2004 05 pocas de poda Julho Agosto Setembro Outubro M dia Irriga o Ca Com 15 Aa 10 Ab 14 Aa 13 Aab 13 Sem 11 Bb 12 Aab 14 Aa 13 Aab 13 M dia 13 11 14 13 Fe Com 80 Aa 65 Ab 76 Aa 79 Aa 75 Sem 77 Aa 77 Aa 75 Aa 76 Aa 76 M dia 78 71 76 78 Zn Com 39 Ab 35 Ab 53 Aa 44 Aab 43 Sem 43 Aa 41 Aa 43 Ba 50 Aa 44 M dia 41 38 48 47 M dias seguidas de let
70. 4 repeti es e 5 plantas parcela Os dados foram analisados estatisticamente pelo programa Sisvar FERREIRA 2000 O teste de Tukey foi empregado a 5 de probabilidade para a compara o de m dias entre portaenxertos e para a an lise ao longo do tempo utilizou se a regress o Resultados e Discuss o Para vari vel porcentagem de porta enxertos enraizados Tabela 1 verificou se diferen a significativa entre as cultivares de porta enxertos Palestino e Roxo de Valinhos IAC 55 e 50 respectivamente que apresentaram maior percentual Para as demais cultivares Turco Roxo de Valinhos ISA e Pingo de mel notou se redu o de porta enxertos enraizados que segundo Dantas et al 1993 consiste em uma conex o cont nua que pode ser comprometida quando a copa e o porta enxerto possuem c lulas diferentes quanto ao tamanho forma e consist ncia As porcentagens de enxertos vivos s o apresentadas na tabela 1 e mostram que houve diferen as significativas entre as cultivares de porta enxertos com destaque para Roxo de Valinhos IAC que apresentou o maior percentual de enxertos vivos 80 em rela o as demais cultivares Turco Roxo de Valinhos ISA Pingo de Mel e Palestino que apresentaram 60 Tabela 1 Valores m dios para porcentagem de porta enxertos enraizados enxertos vivos e n mero de folhas de cultivares de figueira Roxo de Valinhos aos 70 dias ap s a enxertia por garfagem Selv ria MS 2009 Experimento 1 Porta E
71. 5 170 In Ashburner M Carson H L amp Thompson Jr J N The Genetics and Biology of Drosophila Academic Press Harvard FIGUEIREDO R R Varia o na riqueza e abund ncia de drosofil deos Diptera Drosophilidae ao longo do dia em uma floresta tropical de terra firme Amaz nia central Dispon vel em lt http tamandua inpa gov br pdbff download efa livro 2005 pdfs rlfroberta pdf gt Acessado em 05 fev 2009 Gupta J P Description of a new species of Phorticella and Zaprionus Drosophilidae from ndia Proc Indian Nat Sci Acad v 36 p 62 70 1970 Instituto Horus Zaprionus indianus Dispon vel em lt http www institutohorus org br download fichas zaprionus indianus htm gt Acessado em 177 jan 2010 Raga A Souza Filho M F Sato M E 2002 A mosca do figo est sendo pesquisada no Instituto Biol gico Dispon vel em lt http www biol gico br ceib a mosca htm gt Acessado em 17 jan 2010 Raga A Souza Filho M F Sato M E Efici ncia de protetores de ost olo do figo sobre a infesta o da mosca Zaprionus indianus Gupta Diptera Drosophilidae no campo Arquivos do Instituto Biol gico v 70 n 3 p 287 289 2003 Raga A Machado R A Dinardo W Strikis P C Attractiveness of food baits to the fruit flies in citrus orchard Bragantia v 65 n 2 Campinas 2006 Silva N M Fantinel C C Valente V L S Valiati V H Population Dynamics of the Invasive Species Zaprionus ind
72. 78 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Fruticultura apropriada ao p blico da agricultura familiar Desde julho de 2006 vem sendo desenvolvido um projeto de extens o rural e assist ncia t cnica atrav s de parcerias entre a iniciativa privada prefeituras locais e a CATI Regional de Itapetininga intitulado Fruticultura Apropriada ao P blico da Agricultura Familiar As caracter sticas desejadas para esta fruticultura s o plantas r sticas e adaptadas facilidade nos tratos culturais baixo custo de implanta o altos rendimentos por rea e por fim colheitas prolongadas Esta ltima importante para garantir um menor risco na atividade seja por pre os baixos em determinado m s ou por eventos clim ticos especialmente granizo e excesso de chuvas As frutas indicadas at o momento todas para mesa e conduzidas em sistemas diferenciados s o figo roxo goiaba vermelha e maracuj doce Nos sistemas propostos a poda o tutoramento e a irriga o via gotejamento s o fatores comuns At o presente momento fazem parte do projeto 12 produtores de 4 munic pios da regional da CATI Alambar Itapetininga Cap o Bonito e Tatu somando no caso da cultura do figo 8 000 plantas O sistema de poda denominado Y No caso do figo o sistema de poda foi denominado Sistema Y Este sistema formado em quatro est gios conforme descritos a seguir e mostrados nas Figuras 4 5 e 6 Primeiro est gio cor
73. 9 Botucatu SP Anais Botucatu FCA UNESP 1999 v 1 p 487 490 EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas de Solos Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos Rio de Janeiro 1999 412 p Giacobbo C L Picolotto L Kr ger L R Parisotto E Tibola C Fachinello J C Cultivo da figueira conduzida em quatro diferentes densidades de plantio Revista Brasileira Agroci ncia Pelotas v 13 n 1 p 43 46 jan mar 2007 Penteado S R Franco J A M Figo Ficus carica L Manual t cnico das culturas Campinas SAA CATI DCT 1997 p 127 139 Tubelis A Nascimento E J L Foloni L L Meteorologia e climatologia Botucatu Faculdade de Ci ncias M dicas e Biol gicas 1972 v 3 p 344 362 118 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Evolu o do cultivo de figos em S o Paulo e Minas Gerais Rafael Pio ngelo Alb rico Alvarenga Luana Aparecida Castilho Maro Paula Nogueira Curi Pedro Henrique Abreu Moura Lara Brettas Oliveira Pio Maraisa Hellen Tadeu l Professor Adjunto UFLA DAG Lavras MG Pesquisador Cient fico EPAMIG Lavras MG P s graduando em Fitotecnia UFLA DAG TBIT Tecnologia e Sistemas Lavras MG Aluno do curso de Agronomia UFLA Lavras MG rafaelpio O dag ufla br Introdu o O cultivo da figueira Ficus carica L vem apresentando ligeira expans o mundial com possibilidade dos ficicultores destinar a produ o para o mercado de fruta f
74. 99 Os estados com maior express o econ mica no cultivo desta fruta s o Rio Grande do Sul S o Paulo e Minas Gerais sendo que o estado de S o Paulo produtor de figo principalmente para mesa destinado ao mercado interno e externo CORREA amp BOLIANI 1999 Cultivo S o diversas as pr ticas e t cnicas de cultivo que contribu ram para o sucesso da cultura da figueira ao longo do tempo desenvolvidos atrav s da pesquisa e extens o como Uso de Calda Bordalesa o uso deste fungicida de amplo espectro garante em conjunto com outros fungicidas um longo per odo de colheita na safra de poda normal em julho agosto com o inicio de colheita em outubro durando at abril maio RIGITANO 1955 Poda dr sticas a figueira em nossa regi o sofre poda dr sticas dos ramos do ano com a finalidade de eliminar fontes de in culos de fungos principalmente ferrugem e destrui o de pupas das brocas dos ponteiros RIGITANO 1955 Cobertura vegetal morta produtores incorporam a t cnica de cobertura morta vegetal na lavoura de figo iniciado pelo uso de capim gordura ou meloso quando esta 11 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 planta era abundante na regi o passando nos anos 70 pelo uso do baga o de cana Com o fim deste material baga os de cana os produtores passaram a utilizar a gram nea braquiaria decumbens que abundante nas pastagens e terrenos em descanso da regi o Os b
75. Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Assim a ex Esta o Nacional de Fruticultura Vieira Natividade actual Centro de Actividades da Fruticultura CAF em Alcoba a iniciou em 1987 uma linha de trabalho sobre a figueira visando principalmente a prospec o de cultivares regionais para produ o de figos frescos adapta o de cultivares estrangeiras e formas baixos de condu o Existem diferentes cultivares de figueiras que podem produzir s figos vindimos grupo Comum e grupo Smyrna ou figos lampos e figos vindimos grupo Cachopo ou s figos lampos e para produzirem figos vindimos necessitam de caprifica o grupo S Pedro Cultivares para produ o de Figos Lampos As cultivares que se utilizam para a produ o de figos lampos pertencem ao grupo S Pedro A cultivar portuguesa Lampa preta a mais tempor ocorrendo o inicio da matura o na primeira quinzena de Junho Os figos t m a epiderme viol cea e tem a forma piriforme Figura 1 Em condi es normais s o necess rios 27 frutos para perfazer um kg Nas condi es de Alcoba a esta cultivar sens vel Alternaria Os figos da cultivar francesa Dauphine iniciam a matura o na segunda quinzena de Junho Estes t m a epiderme viol cea escura e a forma arredondada Figura 2 Em condi es normais s o necess rios 16 frutos para perfazer um kg Figura 1 Figos lampos da cultivar Lampa Figura 2 Figos lampos da cultivar
76. C Rodrigues A C Vieites R L Polietileno de baixa densidade PEBD na conserva o p s colheita de figos cv Roxo de Valinhos Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal SP v 24 n 1 p 57 62 abril 2002 Penteado S R Uso de atmosfera modificada e embalagens ativas na conserva o do figo Roxo de Valinhos Ficus carica L 1998 105 f Tese Doutorado em Agronomia ESALQ Piracicaba SP Piga A D Aquino S Agabbio M Papoff C M Short term nitrogen atmosphere exposure extends shelf life of fresh Niedda Longa fig fruits Acta Horticulturae 480 295 300 dec 1998 Souza F C Efeito da Atmosfera Modificada e da Varia o de Temperatura durante Armazenagem na Qualidade do Figo Roxo de Valinhos 100 p Disserta o Mestrado em Tecnologia P s Colheita Faculdade de Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas 2007 Souza F C Abreu D M Ferraz A C O Hon rio S L Quality Conservation of Fig Fruit Using Carbon Dioxide Enriched Atmosphere Anais Congresso Brasileiro de Engenharia Agr cola 37 Foz do Igua u Brasil 31 Aug 4Sept 2008 CD Rom Souza F C Ferraz A C O Lichtenstein P L Use of PP and PEBD films during storage of Roxo de Valinhos fig at room temperature In Postharvest International Symposium 6 Antalya Turquia 2009 Anais Antalya Turquia Akdeniz University 2009 p76 Thompson J F Bishop C F H Brecht P E Air Transport of Perishable Prod
77. C Figura 1 sendo que nas temperaturas de 10 e 40 C n o ocorreram crescimento micelial O maior crescimento micelial foi verificado nas temperaturas de 25 a 30 C considerada por este estudo como a faixa tima para Ceratocystis fimbriata SEIFERT et al 1993 mencionam as temperaturas de 20 a 25 C como adequadas para o cultivo de Ceratocystis e Ophiostoma Constatou se que o efeito da luz mais estudado sobre Ceratocystis que a temperatura De acordo com Webster amp Butler 1967 n o ocorre diferen a entre tratamentos de luz constante completa escurid o e tratamento alternado de luz e escuro Por outro lado Soave et al 1974 constataram que a condi o com luz proporcionou crescimento vegetativo diferente e superior ao tratamento alternado de luz e escuro que por sua vez apresentou resultado diferente e superior ao tratamento de escuro total e completo g y 0 0313x 1 5942x 13 996 4 R 0 823 p lt 0 01 Crescimento micelial cm Temperatura C Figura 1 Di metro m dio da col nia de Ceratocystis fimbriata em meio de Batata Dextrose gar sob diferentes temperaturas ap s sete dias de incuba o Ilha Solteira SP 2009 160 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus es A faixa de temperatura entre 25 a 30 C apresenta se adequada para o crescimento micelial de Ceratocystis fimbriata Refer ncias Bibliogr ficas Castellani A Maintenance and cultivation of the co
78. EA A AE onda asus io TEAN EA 170 Desinfesta o em gemas apicais de figueira Ficus carica L Ednamar Gabriela Pal Luiz de Souza Corr a Erica Rodrigues Moreira Aline Namie Suzuki Gustavo Alves Pereira Aparecida Concei o Boliani rreeeraiaenereerenaeaaarreenaaaraaas 174 P s colheita Qualidade de figo irradiado com UV C a diferentes temperaturas Vinicius Santiago de Brito Franciane Colares Souza Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Adriano Chaves Bastos isasndtisaitrios Ioaltea so Dull ndo EITA A Da cd POA BND es a Dana Ou AUD an Ea SUE a a Enio Ela 178 Conserva o de figos em atmosfera modificada com filme de polipropileno Franciane Colares Souza Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Paulo Ademar Martins Leal 182 Secagem de figo roxo de Valinhos e modelagem das curvas de secagem utilizando o Matrix Laboratory MatLab Honorato C Pacco Nelson L Cappelli Angel P Garcia Claudio K Umezu Florencia C nuten FEU PEASE EE E A AA E A 186 Outras conitIbUI ES 5 0 20 05 5 cs02 222000p20055DosgRosDesaao Docas aSa DOS TES ra Re arE asaras Aasaa aada na Rnad 190 Produ o do Figo turco tipo Smyrna no Brasil Sonho ou Realidade Alo sio Costa Sampaio Terezinha de F tima Fumis i erre eareaaaeneneeraaanaaaraaaaenenarea o 191 Poda da figueira quebra de paradigma Cristiane Fabiano Asst medrep apomadoss aa aA araea ade BRs L SN DOR A on a aa a EEN aar AEAT 194 Uso de armadilhas
79. ES et al 1979 Esperou se que a continuidade dos valores isot picos obtidos nas parti es fossem descritos por uma fun o exponencial do tempo Todos os fundamentos te ricos do desenvolvimento e aplicabilidade do modelo exponencial delta per mil 6 o versus tempo foram apresentados por Ducatti et al 2002 permitindo extrair apenas as equa es utilizadas nesse estudo que relacionou a concentra o inicial e final de carbono 13 em uma parti o com o tempo S 1 8 6 So Je eq 01 FINAL INICIAL z ENAR 112 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 em que Sfina representa o valor de delta per mil esparado ap s um tempo t em horas inicial indica o valor de delta per mil proveniente da caracteriza o natural da parti o A constante k pode ser interpretada como a constante de troca isot pica com unidades de tempo Assim ocorrendo medida que o tempo aumenta a concentra o dos is topos no tecido come a a ser substitu da exponencialmente ocorrendo a troca do carbono 13 marcado pelo carbono 12 dado pela discrimina o natural das enzimas da planta pelo carbono 12 Garantindo a condi o acima na qual final maior que inicia tendendo a igualdade t para que 50 do C seja renovado em um dado tecido necess rio somar a metade da concentra o inicial com a metade da concentra o final na equa o 01 como segue abaixo definindo portanto o tempo de meia vida
80. G Alderson P UV hormesis in fruits a concept ripe for commercialisation Trends in Food Science and Technology vol 16 p 128 136 2005 181 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conserva o de figos em atmosfera modificada com filme de polipropileno Franciane C Souza Antonio Carlos de O Ferraz Paulo Ademar M Leal Aluna de doutorado Bolsista CNPq Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP Prof Dr Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP franciane_souza yahoo com br Introdu o Devido import ncia econ mica do figo Roxo de Valinhos para Valinhos SP e regi o grande perecibilidade do produto e aus ncia de refrigera o durante o transporte t cnicas alternativas para armazenamento v m sendo estudadas visando a manuten o da qualidade do produto durante sua comercializa o Entre elas destaca se o uso de atmosferas modificadas que consiste em alterar as concentra es de oxig nio e g s carb nico na atmosfera ao redor do produto A concentra o de gases recomendada varia de acordo com a toler ncia de cada produto a baixas concentra es de oxig nio ou elevada concentra o de g s carb nico pois valores diferentes desses n veis podem causar danos fisiol gicos aos produtos Para figos as condi es recomendadas de atmosfera modificada s o de 5 10 de oxig nio e 15 20 de g s carb nico KADER 2002 Diversos filmes pl sticos s o utilizados para acondici
81. G C Oliveira S A Avalia o do estado nutricional das plantas princ pios e aplica es 2 ed Piracicaba Associa o Brasileira de Potassa e do Fosfato 1997 319 p 142 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Avalia o nutricional foliar da figueira sob poda e irriga o Sarita Leonel Marco Antonio Tecchio UNESP Faculdade de Ci ncias Agron micas Departamento de Produ o Vegetal Horticultura Botucatu SP Instituto Agron mico de Campinas Jundia SP sarinel Dfca unesp br Introdu o O melhor per odo para a realiza o da poda de frutifica o na figueira considerando se apenas a produ o de frutos de junho a julho Por m com intuito de acelerar ou retardar a poca da colheita no Estado de S o Paulo a figueira pode ser podada de maio a novembro em fun o das condi es clim ticas e local de cultivo A planta podada nesses per odos pode ter sua produ o afetada quanto quantidade e qualidade Nas condi es do Estado de S o Paulo de maneira geral as precipita es pluviom tricas s o suficientes para o desenvolvimento da figueira No entanto a irriga o pode ser utilizada com vantagens nos per odos de estiagem como corretivo da m distribui o das chuvas e principalmente quando se deseja a antecipa o da colheita para alcan ar pre os mais competitivos no mercado Em virtude da exist ncia de escassas informa es sobre a nutri o da figueira pri
82. GEPC ITAL deboramarcatto yahoo com br Introdu o A produ o de figos apresenta grande import ncia para a economia da regi o de Valinhos SP e possui importante fun o social como fonte geradora de renda e empregos para pequenos produtores e agricultores familiares No entanto o armazenamento transporte e comercializa o do figo limitado pois possui uma vida til muito curta quando armazenados em condi es ambientais acarretando num elevado ndice de perda do produto colhido e perda das suas qualidades nutricionais durante o transporte at o consumidor final Para que essas perdas sejam reduzidas e a qualidade do fruto seja mantida faz se necess rio o uso de tecnologias capazes de prolongar sua vida til A radia o ultravioleta UV C tem se destacado no prolongamento da vida p s colheita de frutas e controle de doen as por ser um m todo f sico que n o deixa res duos exerce efeito antimicrobiano e pode induzir respostas de resist ncia em frutos SHAMA e ALDERSON 2005 Nesse contexto o uso de radia o ultravioleta torna se uma importante alternativa de tratamento f sico em substitui o ao tratamento qu mico al m de apresentar se como uma tecnologia barata f cil e de adequada utiliza o para pequenos produtores A radia o UV C pode prolongar o per odo de armazenamento dos frutos por retardar os processos de amadurecimento suprimir a produ o de etileno e induzir respostas bioqu micas no tecido
83. Luiz de Souza Corr a Marli de F tima Stradioto Papa Pedro Renan Ferreira P coli Juliana Aparecida dos Santos e iiteeeenearereaaarararenaaaaaraeeaaaaaaeaeanaaaaraeanas 155 Efeito de temperaturas no crescimento micelial de Ceratocystis fimbriata Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Marli de F tima Stradioto Papa Pedro Renan Ferreira P coli Juliana Aparecida dos Santos ii iiteeererareaeenanaaaarenaaaaaraeeanaaaaareeenaa arianos 159 Identifica o e teste de patogenicidade de fungos causadores de podrid o no figo Roxo de Valinhos Franciane Colares Souza Eliane Aparecida Benato Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Paulo Ademar Martins Leal seas tias pua tirei aid ATRE aE said TA E LE AE AEA A OAE EEA 162 Redu o do crescimento in vitro de Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer ap s exposi o radia o UV C visando a manuten o da qualidade de figos Franciane Colares Souza Perla G mez Juan Antonio Mart nez Francisco Art s Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Paulo Ademar Martins Leal ttteeeneaeaeaeerareeeererererererararananananananananererenrereneros 166 Radia o UV C sobre o crescimento micelial de Lasiodiplodia theobromae e sobre a qualidade de figos p s colheita D bora Marcatto de Abreu Franciane Colares Souza Antonio Carlos O de Oliveira Ferraz Eliane Aparecida BenaloO ss s2 ssisstooesssiulzonoDsfuado obs aiea EA kaa EARE VAA E AA EORNA EAK EA Nena E AE
84. Orlando Rigitano no qual h relatos que na Calif rnia a vespa polinizadora transmite diversos fungos ao visitar o ost olo dos frutos e que pelo fato da colheita do figo no Brasil ocorrer principalmente em per odos chuvosos sua presen a poderia potencializar o risco de novos problemas fitossanit rios Em decorr ncia deste posicionamento da Prefeitura Municipal de Valinhos SP enviamos Of cio ao Presidente da FIGOBRASIL em exerc cio na poca informando a paralisa o do processo de importa o da Blastophaga psenes L 192 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Refer ncias Bibliogr ficas Francisco V L F S Baptistella C S L Silva P R A Cultura do Figo em S o Paulo 11 05 2005 Dispon vel em http www todafruta com br Acesso em 12 04 2010 Pereira F M Cultura da Figueira Piracicaba Livroceres 1981 73p 195 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Poda da figueira quebra de paradigma Cristiane Fabiano Eng Agr Diretora do Departamento de Apoio a Agricultura da Prefeitura de Valinhos SP christianefabiano ig com br Introdu o As primeiras mudas de figo chegaram Valinhos em 1901 trazidas da Europa pelo imigrante italiano Lino Busatto Em 1910 j era produzido em escala comercial tornando o munic pio conhecido nacionalmente como a Capital do Figo Roxo O figo n o uma fruta mas uma infrutesc ncia ou seja o resultado da frutifi
85. Pela Figura 1 pode se constatar que a sementes iniciaram a germina o a partir de 23 dias ap s a semeadura De modo geral a vermiculita e o plantimax mostraram se eficientes para a porcentagem de germina o quando comparados aos demais tratamentos Esses dois substratos permitiram uniformizar e aumentar a germina o das sementes de figo sendo crescente at os 48 dias ap s a semeadura q2 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 E i 38 43 Dias ap s a semeadura Vermiculita mE Areia t Terra Plantimax m Plan Terra Plan Areia Figura 1 Germina o acumulada das sementes de figueira em diferentes dias ap s semeadura em diversos substratos Ilha Solteira 2005 Atrav s da an lise dos resultados poss vel verificar que os maiores valores para porcentagem de germina o foram obtidos nos tratamentos que tiveram como substrato a vermiculita 28 01 e plantimax 25 43 os quais n o diferiram estatisticamente entre si por m diferiram dos tratamentos areia 18 01 terra 16 24 plantimax terra 16 45 e plantimax areia 15 53 Tabela 1 Tabela 1 Porcentagem de germina o massa da mat ria seca por pl ntula e velocidade de germina o das sementes de figo aos 53 ap s a semeadura em diferentes substratos Ilha Solteira 2005 Substratos Rs Massa da mat ria seca Velocidade de Germina o a Rato por pl ntula mg germina
86. Refer ncias Bibliogr ficas Abrah o E Antunes L E C Silva V J Oliveira N C Poda e condu o da figueira Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 18 p 5 8 1997 Bezerra J E Gonzaga Neto L Abramof L Dantas A P Influ ncia do n mero de ramos frut feros na produ o de figos verdes da variedade Roxo de Valinhos In Congresso Brasileiro de Fruticultura VIII 1986 Bras lia Anais Bras lia SBF EMBRAPA 1986 v 2 p 273 278 Corr a L S Boliani A C Cultura da figueira do plantio comercializa o Jaboticabal UNESP FAPESP 1999 259p Franco L A M Penteado S R Cultura da figueira In Penteado S R Fruticultura de clima temperado em S o Paulo Campinas Funda o Cargill 1986 p 113 129 Gomes R P Fruticultura Brasileira 2a edi o S o Paulo Nobel 1975 446p Pereira F M Cultura da figueira S o Paulo Livroceres 1981 73p Perez L H Rocha M B Mazei A R Alvez H S An lise da comercializa o do figo em S o Paulo 1990 2001 Informa es Econ micas S o Paulo v 33 n 6 p 39 49 2003 Santos S C Efeitos de pocas de poda e n mero de ramos sobre o desenvolvimento produ o e rentabilidade da figueira Ilha Solteira 1997 67f Disserta o Mestrado em Agronomia Faculdade de Engenharia Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 1997 134 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Efeito de aduba es org
87. Rio Grande do Sul 10 739 1 889 5 68 Minas Gerais 5 017 475 10 56 S o Paulo 4 804 273 17 60 Paran 1 436 156 9 20 Santa Catarina 503 41 12 27 Rio de Janeiro 32 4 8 00 Fonte IBGE SIDRA 2010 No Estado de S o Paulo com os dados de 2008 verifica se que a cultura se concentra na Regi o Administrativa de Campinas que foi respons vel por 98 da produ o do estado Os munic pios de Valinhos e Campinas responderam respectivamente por 64 e 17 da produ o do estado Constata se tamb m que 97 da produ o do estado destinaram se para 16 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 consumo in natura e apenas 3 tiveram como destino a ind stria Nesse ano apresentaram reas plantadas com figueiras os seguintes munic pios Apia Alambari Bragan a Paulista Campinas Duartina Itapetininga Itatiba Itupeva Jundia Louveira Monte Mor Morungaba Natividade da Serra Pedregulho Santa F do Sul Santo Antonio do Pinhal S o Miguel Arcanjo Valinhos e Vinhedo IEA 2010 O Estado de S o Paulo especialmente a regi o de Campinas caracteriza se como grande produtor de frutos para consumo in natura para ser consumida no mercado interno e externo sendo tamb m respons vel pela maioria do que se exporta de figos frescos no pa s Segundo Maiorano 1999 cerca de 90 das propriedades com cultivos de frutas apresentam tamanho m dio ao redor de 10 0 hectares Nas propriedades que cultivam a figueira verifi
88. Veterin rias UNESP Campus de Jaboticabal SP utilizando se estacas de cinco sele es de mutantes obtidos em trabalho anterior realizado na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP SP no qual de 450 plantas formadas a partir de estacas irradiadas com raios gamma no Centro de Energia Nuclear na Agricultura CENA USP selecionou se 5 plantas devido suas caracter sticas morfol gicas nicas e divergentes da padr o Roxo de Valinhos Estas 5 plantas foram multiplicadas e levadas a campo para serem comparadas com a cultivar Roxo de Valinhos em plantio comercial Todas as caracter sticas observadas inicialmente se mantiveram constantes com duas sele es superiores Roxo de Valinhos quanto s caracter sticas avaliadas RODRIGUES et al 2009 No presente estudo foram utilizadas estas cinco sele es de plantas irradiadas tidas como mutantes comparando os resultados entre si e com a cultivar Roxo de Valinhos utilizada como par metro para efeito de compara o com os materiais Para tanto se extraiu o DNA total gen mico dos tecidos vegetais segundo t cnica descrita por Lodhi e colaboradores 1994 Para a rea o de amplifica o do DNA foram realizados ensaios de adequa o das concentra es de DNA e de primers al m de diferentes programas a serem executados no termociclador Foram avaliados 140 primers de RAPD sendo estes respectivos aos kits C e F da marca Operon Technologies e ao kit 201 a
89. a 1 verifica se que para as vari veis n meros de frutos planta massa fruto massa de frutos planta e comprimento dos ramos houve diferen a estat stica significativa entre os tratamentos por m n o houve para o tamanho dos frutos comprimento e di metro Com rela o produ o avaliada pelo n mero de frutos por planta massa por fruto massa de frutos por planta e comprimento dos ramos verifica se que os melhores resultados foram para os tratamentos em que se utilizaram produtos qu micos no controle de nemat ides 136 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 evidenciando efeito de tais produtos Dentre os tratamentos foram melhores aqueles em que se utilizou Temik ou Granutox sendo os tratamentos 5 Esterco 10 L Composto 10 L Temik 20g e 6 Esterco 10 L Composto 10 L Granutox 20g Por outro lado o n mero de frutos planta obtidos nos tratamentos 4 5 6 e 7 podem ser considerados como um bom resultado em fun o do n mero de ramos por planta Tais resultados foram semelhantes ao obtido por Leonel e Tecchio 2008 em figueiras submetidas a diferentes pocas de poda e irriga o Com rela o ao comprimento dos ramos semelhante ou maiores do que os encontrados por Caetano 2005 que obtiveram valores de no m ximo a 96cm de comprimento aos 180 dias ap s a poda Dentre os tratamentos os menores valores para o n mero de frutos e massa de frutos por planta bem como para o comprimento do
90. a Branca produz figos que iniciam a matura o na ei segunda quinzena de Agosto Os figos t m a epiderme rosada e a forma alongada Figura 6 Em condi es normais s o necess rios 19 frutos para perfazer um kg Devido ser uma cultivar de matura o ser dia pode ter problemas de produ o nos anos em que a precipita o ocorra no inicio de Setembro 37 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Formas de condu o Consoante o sistema cultural que utilizamos regadio ou sequeiro e se pretendemos produzir figos lampos ou figos vindimos assim temos de utilizar sistemas de condu o diferente e podar em pocas distintas Com base nos trabalhos realizados e nos resultados obtidos indicaremos em seguida algumas sugest es para este tipo de cultura Produ o de figos lampos em regadio O compasso de planta o aconselh vel em condi es normais para a produ o de figos lampos de 5 m x 2 5 m 800 rvores ha O sistema de condu o para estas condi es o eixo baixo revestido em que os primeiros ramos est o inseridos 0 50 m acima do solo e o topo do eixo n o ultrapasse os 2 20 m de altura Figura 7 Os figos lampos formam se na extremidade do crescimento do ano no Inverno s o vis veis pequenos gomos arredondados na parte terminal dos ramos pelo que n o e aconselh vel na poda a utiliza o do atarraque Figura 7 Figueiras da cultivar Lampa preta formadas em eixo central re
91. a da figueira e essa pr tica utilizada no estabelecimento de pomares comerciais poder vir a ser um processo de import ncia caso cultivares resistentes a nemat ides ou a seca da figueira possam ser utilizadas como porta enxerto PEREIRA 1981 O presente trabalho teve como objetivo avaliar o m todo de enxertia por garfagem fenda cheia na cultivar Roxo de Valinhos em diferentes cultivares de porta enxertos Material e M todos O experimento foi conduzido no campo experimental da Fazenda de Ensino Pesquisa e Extens o da Unesp Campus de Ilha Solteira SP localizada no munic pio de Selv ria MS com latitude 20 25 S e longitude 51 21 W Durante o experimento ap s a enxertia por garfagem fenda cheia realizada a 30cm do solo as seguintes vari veis foram avaliadas porcentagem de enxertos vivos n mero de folhas leitura realizada a cada 14 dias e porcentagem de porta enxertos enraizados leitura realizada no momento em que as estacas foram transplantadas da jardineira para sacos pl sticos Os tratamentos constaram das seguintes combina es de cultivares de enxertos portaenxertos 1 Roxo de Valinhos ISA Roxo de Valinhos IAC 2 Roxo de Valinhos IAC Palestino 3 Roxo de Valinhos IAC Turco 4 Roxo de Valinhos IAC Pingo de Mel 5 Roxo de Valinhos IAC Roxo de Valinhos IAC 103 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado com 5 tratamentos com
92. a por cerca de 5 a 6 meses durante o ano gerar cerca de 2 a 3 empregos diretos por hectare cultivado tem alto valor social fonte consider vel de receita Essa paralisa o do crescimento da rea colhida no pa s pode ser devido a diversos fatores tais como Dificuldade no controle de pragas e doen as Custo alto dos insumos Falta de m o de obra especializada Falta de op es em termos de cultivares Perecibilidade dos frutos Distancia dos centros dos consumidores Especula o imobili ria em algumas regi es com valoriza o das terras Sa da das ind strias de S o Paulo aumentando a oferta para mesa Necessidade de Associa es de Produtores etc Exporta es brasileiras de figo A exporta o vantajosa principalmente se considerarmos que ela corresponde ao per odo de excesso de oferta no mercado interno janeiro e fevereiro quando o figo atinge a menor cota o do ano A colheita brasileira ocorre num per odo de entressafra da produ o da fruta fresca no hemisf rio norte bem como nos pa ses do Mercosul Assim s o amplas as possibilidades de exporta o pois o figo brasileiro entra no mercado internacional a partir de dezembro logo ap s a safra dos pa ses mediterr neos conforme se verifica pela Tabela 7 21 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 7 Calend rio de suprimento de figo considerando a poca
93. a taxa fotossint tica e criando uma porta de entrada para outros microorganismos como fungos v rus e bact rias Com isso pr ticas culturais que proporcionem melhores condi es para o desenvolvimento da figueira tais como uso de boas aduba es esterco cobertura morta irriga o etc s o importantes para prolongar a vida produtiva das plantas atacadas MEDINA et al 2006 O uso da cobertura morta uma das pr ticas mais saud veis usadas na manuten o dessa cultura sua coloca o logo ap s a poda de inverno proporciona muitos benef cios como o controle de nemat ides manuten o de umidade do solo e fonte de nutrientes levando a uma melhor produ o PEREIRA 1981 Acrescenta o autor que a cobertura morta propicia o aparecimento de inimigos naturais como os nemat ides do g nero Mononchus 135 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Bastian que s o predadores do M inc gnita O plantio de Crotal ria spectabilis tamb m interessante pois as larvas penetram mas n o conseguem realizar a reprodu o do nemat ide N o existem produtos qu micos registrados para o controle de nemat ides na cultura da figueira por m Campos 1997 cita que duas aplica es no in cio do per odo chuvoso de produtos tais como o Temik Furadan Nemacur Bromex e Bazamid promover redu o da popula o de fitonemat ides bem como no aumento das ra zes da figueira Diante do exposto o objetivo do tra
94. a theobromae expostas radia o UV C durante o per odo de incuba o Observa se que as maiores m dias foram observadas para o tratamento controle sem aplica o da radia o UV C diferindo estatisticamente dos demais tratamentos Nota se ainda que o di metro m dio das col nias decresceu com o aumento da dose de radia o indicando a sensibilidade deste fungo a radia o UV C Tabela 1 Di metro m dio de col nias de Lasiodiplodia theobromae expostas radia o UV C durante o per odo de armazenamento Energia Km Tempo ap s o tratamento h 24 48 72 84 96 0 00 1 37b 15 69b 31 58b 48 83 c 62 08 c 0 44 0 00 a 12 02 a 25 43 a 41 41b 55 27 be 0 88 0 25 ab 11 35 a 24 15 a 39 74 ab 52 90 b 1 32 0 00 a 9 53 a 22 51 a 36 99 a 49 53 a M dias seguidas por mesma letra na coluna n o diferem entre si Tukey p lt 0 05 Conclus es As energias de radia o UV C de 0 44 kJ me 0 88 kJ m mostraram se adequados manuten o da qualidade do figo sem causar manchas em sua epiderme A aplica o da radia o UV C reduziu o crescimento micelial in vitro de Lasiodiplodia theobromae Refer ncias Bibliogr ficas AOAC Association of Official Analytical Chemistry Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemistry Arlington Virginia USA 16 ed v 2 1995 Chitarra M I F Chitarra A B P s colheita de frutos e hortali as fisiologia e manuseio 2ed Lavras UFLA 2005 785p Cia P P
95. abilidade M dia de 12 plantas com 4 ramos cada A rela o existente entre a massa seca de qualquer parti o da figueira com o carbono total foi altamente significativa visto que em m dia a cada 100 g de massa seca s o esperadas 46 8 g de carbono total da planta como um todo Analisando cada parti o em particular n o foram encontradas rela es diferentes da apresentada na Figura 1 117 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 250 CT 0 4682 MS 200 r 0 9989 n 225 Carbono total g 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Massa seca g Figura 1 Rela o existente entre massa seca de uma dada parti o e o carbono total existente FCA UNESP Botucatu SP 2008 Conclus o A planta apresenta crescimento vegetativo e fase reprodutiva concomitantes Devido a isso aloca acima de 90 da massa seca e do carbono total nas partes lenhosas sendo as radicelas caracterizadas como rg os de reserva Refer ncias Bibliogr ficas Abrah o E Chalfun N N J Regina M A Alvarenga A A Influ ncia de diferentes tipos de poda no desenvolvimento e produ o da figueira Ficus carica L Roxo de Valinhos Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 12 n 2 p 27 31 1990 Cunha A R Klosowski E S Galvani E Escobedo J F Martins D Classifica o clim tica para o munic pio de Botucatu SP segundo K ppen In Simp sio em Energia na Agricultura 1 199
96. aggio et al 1996 relata os padr es foliares para a figueira como sendo N 20 25 P 1 3 K 10 30 Ca 30 50 Mg 7 5 10 S 1 53 g kg e B 30 75 Cu 2 10 Fe 100 300 Mn 100 350 Mo Zn 50 90 mg kg Tabela 5 Teores de macro e micronutrientes nas folhas da figueira submetida s pocas de poda Ciclo 2005 06 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn gkg mg kg Julho 37C 3 0 17 21A 4 2 4 39 10A 55 105 72 AB Agosto 38 BC 2 7 18 20AB 4 2 2 37 6B 55 117 67 AB Setembro 39AB 2 7 17 15B 4 2 1 35 7 AB 53 98 75A Outubro 40 A 2 6 18 ISB 4 2 1 30 9 AB 54 110 63B M dia 38 257 17 18 4 2 2 35 8 54 107 69 DMS 1 4 0 6 2 0 5 7 0 5 0 5 4 1 351 14 5 36 10 7 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 Conclus o A ordem de exporta o de macronutrientes pelas folhas de figueira foi de N gt K gt Ca gt Mg gt P gt sS no ciclo 2004 05 e no ciclo 2005 06 foi de N gt Ca gt K gt Mg gt P gt sS Para os micronutrientes foi de Mn gt Fe gt Zn gt B gt Cu no ciclo 2004 05 e de Mn gt Zn gt Fe gt B gt Cu no ciclo 2005 06 Independentemente da poca de poda e do emprego da irriga o os teores nutricionais foliares mantiveram se na faixa adequada com exce o do Ca e do Mg Agradecimentos FAPESP pelo aux lio financeiro concedido Processo 03 13766 0 Refer ncias Bibliogr ficas Campo DalPOrto F A Cantarela H Raij B V Piza J nior C T Frutas de clima
97. agnesiano Yoorin Mg YOORIN MG com 18 de P205 Total 18 de Ca e 7 de Mg o Super Fosfato Simples SFS com 20 de P20 Total 18 de Ca e 12 de S e o Fosfato Natural FN com 20 de P205 Total e 25 de Ca O segundo fator do experimento foi composto pelas doses totais 0 30 90 200 e 400 g de P205 por metro linear de sulco de plantio As 5 doses totais do experimento foram divididas em duas aplica es Aplicou se 70 de cada dose total ao longo do sulco de plantio sendo que o restante 30 de cada dose total foi aplicado no momento do preparo da cova da muda Foram avaliadas como caracter sticas de crescimento a altura da planta e di metro a 20 cm do colo do caule aos 7 meses da instala o do experimento Utilizou se o programa SISVAR para realiza o da an lise de vari ncia do experimento Resultados e Discuss o Os resultados iniciais mostram que aos 7 meses ap s o plantio da muda de figueira plantada no campo ocorreu efeito significativo das diferentes fontes de f sforo sobre o crescimento em altura e di metro do caule da muda conforme mostrado na Tabela 1 O Termofosfato Magnesiano Yoorin Mg promoveu maior crescimento em altura e di metro de 108 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 caule da muda quando comparado com as demais fontes testadas independente da dose de P20 utilizada Tabela 1 Tabela 1 Altura e Di metro do caule da muda de figueira em fun o do tipo de
98. alidade do produto Refer ncias Bibliogr ficas AOAC Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemistry Arlington Virginia USA Association of Official Analytical Chemistry 16 ed v II 1995 Bassetto E Amorim L Benato E A Gon alves F P Louren o S A Efeito da irradia o UV C no controle da podrid o parda Monilinia fructicola e da podrid o mole Rhizopus stolonifer em p s colheita de p ssegos Fitopatologia Brasileira vol 32 p 393 399 2007 Gonz lez Aguilar G A Wang C Y Buta J G Krizek D T Use of UV C irradiation to prevent decay and maintain postharvest quality of ripe Tommy Atkins mangoes International Journal of Food Science and Technology v 36 p 767 773 2001 Instituto Adolfo Lutz Normas anal ticas do Instituto Adolfo Lutz M todos qu micos e f sicos para an lise de alimentos 2ed S o Paulo Instituto Adolfo Lutz v I 371p 1976 Lu J Y Stevens C Khan V A Kabwe M The effect of ultraviolet irradiation on shelf life and ripening of peaches and apples Journal of Food Quality vol 14 p 299 305 1991 SAS Institute SAS User s Guide statistics Cary 2006 Souza F C Efeito da Atmosfera Modificada e da Varia o de Temperatura durante Armazenagem na Qualidade do Figo Roxo de Valinhos 100 p Disserta o Mestrado em Tecnologia P s Colheita Faculdade de Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas 2007 Shama
99. alizado sob condi es de composi o da atmosfera diferente daquela presente na atmosfera do ar normal Para a obten o de atmosfera modificada pode se recorrer a diversos m todos tais como manter o produto em embalagens com filmes pl sticos e utilizar ceras ou similares A atmosfera modificada mais adequada aquela que propicia uma concentra o de O2 suficientemente baixa para retardar a respira o por m mais alta que a concentra o cr tica que inicia a respira o anaer bica O controle da atmosfera tem os mesmos princ pios da atmosfera modificada por m difere quanto ao grau de controle dos n veis de O e CO2 durante o armazenamento os quais devem atrav s de monitoramento ser mantidos em valores constantes e toler veis para cada tipo de fruto O 1 metilciclopropeno 1 MCP descoberto em 1995 um composto an logo ao etileno e reconhecido por bloquear o s tio de a o do etileno atrasando o amadurecimento e a senesc ncia de diversos frutos tendo j aplica es comerciais para ma goiaba banana ameixa e caqui Outras tecnologias podem ser citadas como o uso de tratamentos t rmicos como condicionamento t rmico aquecimento intermitente e choque a frio aplica o de reguladores vegetais como o cido salic lico e cido giber lico e aplica o de cloreto de c lcio Por m estas tecnologias n o atingiram n vel de desenvolvimento para uso comercial 54 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultu
100. and Natural Resources 2002 535p Lallu N Yearsley C W Elgar H J Effects of cooling treatments and physical damage on tip rot and postharvest quality of asparagus spears New Zeeland Journal of Crop and Horticultural Science v 28 n 1 p 27 36 2000 Mitchell F G Packages for horticultural crops In KADER A A Postharvest technology of horticultural crops 3ed Publication n 3311 Oakland Cooperative Extension of University of California Division of Agriculture and Natural Resources 2002 535p Nunes M C N Breacht J K Morais A M Sargent S A Physical and chemical quality characteristics of strawberries after storage are reduced by a short delay to cooling Postharvest Biology and Technology v 6 n 1 2 p 17 28 1995 Sarria S amp Honorio S Condutividade e difusividade t rmica do figo Ficus carica L Roxo de Valinhos Engenharia Agr cola v 24 n 1 Jaboticabal 2004 Sarria S Honorio S L Nogueira D H Precooling parameters of Roxo de Valinhos figs Ficus carica L packed in a carton Box Fruits v 61 n 6 p 401 405 2006 65 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Acondicionamento de Figo em Atmosfera Modificada Franciane Colares Souza Antonio Carlos de Oliveira Ferraz MsSc Engenharia Agr cola doutoranda Bolsista CNPq Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP Prof Livre Docente Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP franciane_souza
101. ara pr ximo d o retorno do ar ao evaporador Os valores de temperatura nesta posi o s o o utilizados pelo sistema de controle on off liga desliga para desligar ou ligar o compressor por compara o com o set point estabelecido para a temperatura do ar Isto ainda uma limita o dos sistemas de refrigera o e das c maras refrigeradas pois na verdade o que se estabelece dentro da mesma um perfil heterog neo de temperatura e velocidade do ar Por outro lado a temperatura do ar pode estar naquele valor indicado pelo instrumento por m isto n o significa que os produtos tenham atingido esta mesma temperatura na polpa A diferen a entre a temperatura do ar e a temperatura das frutas pode chegar a mais de 50 do valor desejado estes dados t m sido comprovados por diversos estudos Os instrumentos e sensores para medir a temperatura podem ser acoplados a um sistema de aquisi o de dados para registrar a temperatura em tempo real e tomar as decis es por exemplo de retirada da carga ou at mesmo de invers o da posi o dos paletes Outro aspecto importante e que deve ser tomado em considera o a calibra o peri dica dos sensores e instrumentos pois com o tempo o funcionamento afetado por diversos fatores implicando em erros maiores que aquele indicado pelo fabricante e como conseqii ncia tanto a atua o do sistema de controle como as defini es de quando retirar os produtos estar sendo feita encima de
102. argura das les es e posteriormente a rea das les es foi calculada por meio da f rmula S 3 1415xCx L 4 em que S representa a rea C o comprimento e L a largura da les o MAFFIA et al 2007 O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado constitu do de 21 tratamentos quatro repeti es e cinco plantas por parcela Ap s o encerramento desse experimento coletaram se os ramos das partes que foram inoculadas de todas as variedades e estas foram levadas para o Laborat rio onde foi realizado teste para reisolamento de Ceratocystis fimbriata por meio de iscas de cenoura segundo metodologia descrita por MOLLER e DEVAY 1968 Os dados referentes a rea das les es foram analisado estatisticamente pelo programa Sisvar FERREIRA 2000 O teste de Scott Knott foi empregado a 5 de probabilidade para a compara o de m dias entre os porta enxertos Resultados e Discuss o O par metro comprimento e largura de les o utilizado em diversas avalia es de plantas e doen as que afetam caules e ramos de plantas Neste trabalho foram constatadas diferen as significativas entre os dois m todos de inocula o utilizados Tabela 1 O m todo do Ferimento com agulha suspens o de esporos proporcionou les es maiores m dia 3 59em e estas atingiram tecidos mais profundos do caule que a inocula o pelo m todo Ferimento superficial disco de mic lio Por m entre as variedades n o houve diferen a signific
103. as apresentados estes fungos causam perda de qualidade do produto e podem levar produ o de subst ncias t xicas nocivas sa de humana O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da radia o UV C no crescimento in vitro dos fungos Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer irradiados com diferentes energias de irradia o visando a utiliza o da tecnologia na manuten o da qualidade do figo 166 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e M todos Inocula o dos fungos Os experimentos foram realizados com tratamentos in vitro utilizando isolados dos fungos Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer Discos de 3 mm de di metro contendo mic lio dos fungos com tr s e cinco dias de crescimento para Rhizopus stolonifer e Alternaria alternata respectivamente foram transferidas para placa de p tri com meio BDA Batata Dextrose Agar com oxitetraciclina 100 ug mL Aplica o da radia o UV C A aplica o da radia o UV C foi realizada em c mara composta por trinta l mpadas UV germicidas 36W G36 T8 Philips com comprimento de onda de 254nm sendo quinze na parte superior e quinze na parte inferior da mesma Colocou se as placas fechadas sobre uma rede de nylon a uma dist ncia de 15 cm das l mpadas com taxa de flu ncia da luz UV C de 40 04 W m 2 As placas foram irradiadas 15 C utilizando se energias de radia o UV C de 0 00 kJ m 0 70 kJ m 1 32 KJ m 2 64 kJ
104. as de enxertia na propaga o da pinheira Annona squamosa L em viveiro Revista Brasileira de Fruticultura Cruz das Almas v 15 n 1 p 235 238 1993 Ferreira D F An lises estat sticas por meio do Sisvar para Windows vers o 4 0 In Reuni o Anual da Regi o Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria 45 2000 S o Carlos Anais S o Carlos UFSCar 2000 p 255 258 Penteado S R O cultivo da figueira no Brasil e no mundo In Corr a L S de Boliani A C Ed Cultura da figueira do plantio comercializa o Ilha Solteira FAPESP 1999 p 1 16 Norberto P M et al Efeito da poca de estaquia e do AIB no enraizamento de estacas de figueira Ficus carica L Ci ncia e Agrotecnologia Lavras v 25 n 3 p 533 541 2001 Pereira F M Cultura da figueira Piracicaba Livroceres 1981 730p 106 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Efeito do Termofosfato Magnesiano Yoorin Mg sobre o desenvolvimento inicial da figueira Antonio Decarlos Neto Nilton Nagib Jorge Chalfun M rio G Gon alves J nior Carlos Imaizumi Minoru Yasuda Alfredo Yuji Ieire Carlos Kihara Prof Dr de Ensino B sico T cnico e Tecnol gico UFLA 2Prof Dr Titular UFLA Eng Agr Supervisor de vendas FERTILIZANTES MITSUI Eng Agr Diretor FERTILIZANTES MITSUI Ms Gerente Dep Agron mico FERTILIZANTES MITSUI Ms Gerente Dep de Vendas FERTILIZANTES MITSUI
105. as produtivos busca se em geral a maximizar a produ o biol gica e ou econ mica b minimizar custos c maximizar a efici ncia do sistema produtivo para determinado cen rio socioecon mico d atingir determinados padr es de qualidade e proporcionar sustentabilidade ao sistema produtivo f garantir competitividade ao produto Este trabalho prop e adaptar o MIGG para que os produtores de figo de mesa possam de maneira simples e r pida identificar o grau gerencial de suas atividades e atingir estes objetivos elencados O MIGG um m todo simples e de f cil aplica o que pode ser adaptado para a cultura do figo e outras frut feras constitu do de um question rio associado a uma tabela de pontua o que permitem indicar o grau de maturidade gerencial das organiza es e apontando oportunidades de melhoria dos processos No desenvolvimento do m todo quando aplicado a produtores de flores de corte a consist ncia das respostas obtidas indicou que o m todo adequado para identificar e avaliar o grau de gest o na produ o agr cola BLISKA J NIOR 2010 Esse m todo apresenta as seguintes vantagens quando comparado aos modelos da FNQ 2009 do Pr mio de Competitividade da MPE SEBRAE 2009 e de outros autores 1 simplicidade pois ao contr rio dos demais elaborado apenas com perguntas diretas com respostas SIM ou N O sem margens para d vidas 2 facilidade de aplica o pois os respondentes
106. ascholati S F Benato E A Camili E C Santos C A Effects of gamma and UV C irradiation on the postharvest control of papaya anthracnose Postharvest Biology and Tecnology v 43 p 366 373 2007 Instituto Adolfo Lutz Normas anal ticas do Instituto Adolfo Lutz M todos qu micos e f sicos para an lise de alimentos 2ed S o Paulo Instituto Adolfo Lutz v 1 371p 1976 SAS Institute SAS User s Guide statistics Cary 2006 Shama G amp Alderson P UV hormesis in fruits a concept ripe for commercialisation Trends in Food Science and Technology vol 16 p 128 136 2005 Souza F C Efeito da Atmosfera Modificada e da Varia o de Temperatura durante Armazenagem na Qualidade do Figo Roxo de Valinhos 100 p Disserta o Mestrado em Tecnologia P s Colheita Faculdade de Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas 2007 173 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Desinfesta o em gemas apicais de figueira Ficus carica L Ednamar Gabriela Pal Luiz de Souza Corr a rica Rodrigues Moreira Aline Namie Suzuki Gustavo Alves Pereira Aparecida Concei o Bolian Doutoranda 0 do Programa de P s gradua o em Agronomia Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Docentes do Departamento de Fitotecnia S cio Economia e Tecnologia de Alimentos Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Aluna da Gradua o em Agronomia Univer
107. atistical Analysis System vers o 9 1 3 Resultados e Discuss o A avalia o dos par metros de apar ncia para figos irradiados com distintas energias de radia o UV C encontram se na Figura 1 Para a temperatura de 20 C observa se que as frutas submetidas s radia es de 2 64 kJ m 3 96 kJ m e 5 28 kJ m apresentaram maiores valores m dios para evolu o do amadurecimento Figura 1A ao passo que para a temperatura de 5 C esta tend ncia foi notada para as radia es de 1 32 kJ m 3 96 kJ m e 6 60 kJ m No entanto nota se pelas Figuras 1B e 1C que energias maiores que 2 64 kJ m provocaram aumento de murchamento e presen a de manchas nas frutas para ambas 179 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 temperaturas indicando o efeito de altas energias de radia o UV C na perda de qualidade do produto N o foi observada ocorr ncia de podrid o nas frutas armazenadas a 5 C afirmando o efeito ben fico da refrigera o na conserva o da fruta Para figos armazenados a 20 C os tratamentos irradiados com energias de 2 64 Km 3 96 kJ m es5 28 Km apresentaram o menor valor m dio para este par metro Figura 1D possivelmente devido a o da energia de radia o UV C na redu o do crescimento microbiol gico 6 0 4 8 0 1 e 7 54 e 454 g 5 E 704 E 30 E 5 gt E 6 5 E 1 5 lt 60 0 0 1 32 2 64 3 96 Ea 6 60 1 32 2 64 3 96 ee 6 60 Energia KJ m Energia
108. ativa entre os dois m todos de inocula o Isto pode ter ocorrido porque os dois m todos foram invasivos e romperam as barreiras de resist ncia da superf cie do ramo Tamb m Valarini e Tokeshi 1980 em seu trabalho com inocula o pelo m todo do disco e controle de Ceratocystis fimbriata pela enxertia em Roxo de Valinhos Branco e Portugu s observaram que a Roxo de Valinhos apresentou les o maior Considerando os valores num ricos da rea das les es constata se que a variedade Mission apresentou a menor les o 0 80 cm enquanto que as variedades Standford e Mini figo apresentaram les es maiores 3 04 e 2 85 cm respectivamente pelo m todo Ferimento superficial disco de mic lio Com rela o ao m todo Ferimento com agulha suspens o de esporos obteve se les o 156 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 menor na variedade Calimyrna 0 20 em e que as variedades Roxo de Valinhos sele o P21 e Palestino 9 00 e 14 46 cm respectivamente apresentaram as maiores les es Com rela o ao reisolamento de C fimbriata por meio da isca de cenoura Tabela 1 para a maioria dos tratamentos foi obtido Ceratocystis na forma sexuada e ou assexuada sendo que somente as variedades Calimyrna e White Adriatic n o apresentaram estruturas do pat geno Tabela 1 reas m dias das les es cm de Ceratocystis fimbriata em caule de figueira desenvolvidas por dois m todos de inocula o e reisolamento
109. atua o pode levar a um amadurecimento irregular e ou maior sensibilidade s podrid es p s colheita e certos dist rbios fisiol gicos Transpira o Como a maioria dos frutos e hortali as possui entre 80 a 95 de gua em rela o ao peso e a umidade relativa dos espa os intercelulares muito pr xima de 100 a tend ncia quase sempre do vapor d gua escapar destes espa os atrav s do processo de transpira o Este processo ocorre justamente porque a umidade relativa do ambiente onde se encontram frequentemente menor que 100 A intensidade da perda de massa fresca pelo processo transpirat rio pode ter import ncia substancial durante o armazenamento e comercializa o dos frutos pois em 52 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 alguns casos as elevadas perdas de mat ria fresca resultam no murchamento e perda de firmeza tendo como consequ ncia a perda de qualidade Segundo Chitarra e Chitarra 2005 perdas de massa entre 5 a 10 s o suficientes para reduzir a qualidade da maioria dos frutos Neves et al 2002 observaram que a perda de massa ap s 7 dias foi de aproximadamente 20 em figos cv Roxo de Valinhos armazenados a 0 5 C e 85 90 UR Souza 2007 observou perdas de massa em torno de 5 5 em figos da mesma cultivar armazenados a 10 C durante 4 dias Danos Mec nicos Durante as diferentes etapas de manuseio p s colheita os frutos s o submetidos a estresses mec nicos variad
110. atural para se desenvolver medidas necess rias ao seu controle Refer ncias Bibliogr ficas Oliveira H G Din mica Populacional de Zaprionus indianus GUPTA 1970 Diptera Drosophilidae sob condi es experimentais 2008 70f Disserta o Mestrado em Ci ncias Biol gicas Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro Rio Claro 2008 Raga A Souza Filho M F Sato M E Efici ncia de protetores de ost olo do figo sobre a infesta o da mosca Zaprionus indianus Gupta Diptera Drosophilidae no campo Arquivos do Instituto Biol gico S o Paulo v 70 n 3 p 287 289 2003 Stein C P Teixeira E P Novo J P S 2002 Mosca do figo Zaprionus indianus online Dispon vel em lt http sites mpc com br jpsnovo artigos zaprionus index htm gt Acessado em 19 02 09 Stein C P Teixeira E P Novo J P S Aspectos biol gicos da mosca do figo Zaprionus indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae Entomotropica v 18 n 3 p 219 221 2003 153 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Vilela C R Teixeira E P Stein C P Mosca africana do figo Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae In Vilela E F Zucchi R A Cantor F Eds Hist rico e impacto das pragas introduzidas Holos Editora Ribeir o Preto p 48 52 2000 154 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Resist ncia de variedades de figueira a Ceratocystis fimbriata Edicl ia Apa
111. aturas Refer ncias Bibliogr ficas Cia P Doen as de p s colheita em frutas caqui maracuj doce e n spera In Reuni o Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biol gico 3 Mogi das Cruzes SP 2000 Anais Dispon vel em lt http www biologico sp gov br rifib IIRifib 60 65 pdf gt Acesso 10 04 2010 Kortekamp A 2006 Effectiveness of calcium salts hydrogen peroxide azoxystrobin and antagonistic bacteria to control post harvest rot on tobacco caused by Rhyzopus oryzae International Journal of Pest Management 52 2 109 105 Pasanen A L Yli Pietila K Pasanen P Kalliokoski P Tarhanen J 1999 Ergosterol content in various fungal species and biocontaminated building materials Appl Environ Microbiol 65 138 142 Pitt J 1 Hocking A D Fungi and food spoilage 2 ed Maryland Aspen Publishers 1999 593p SAS Institute SAS User s Guide statistics Cary 2006 UTHSCSA Image Tool The University of Texas Health Science Center in San Antonio 2002 169 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Radia o UV C sobre o crescimento micelial de Lasiodiplodia theobromae e sobre a qualidade de figos p s colheita D bora M Abreu Franciane C Souza Antonio Carlos O Ferraz Eliane A Benato Aluna de gradua o Bolsista de Inicia o Cient fica FAO FEAGRI UNICAMEP Aluna de doutorado Bolsista CNPq FEAGRI UNICAMP Prof Dr FEAGRI UNICAME Dra PqC
112. balho foi avaliar o desenvolvimento e produ o de figueiras atacadas por nemat ides das galhas submetidas ao uso de aduba es org nicas aliada ou n o a nematicidas Material e M todos O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino e Pesquisa e Extens o da UNESP Campus de Ilha Solteira localizada no munic pio de Selv ria MS Foram utilizadas plantas do cultivar Roxo de Valinhos sele o Gigante j instaladas no campo com 7 anos As plantas foram podadas em julho de 2009 sendo conduzidas com oito ramos cada Os tratamentos utilizados foram 1 Esterco 10 L Composto 10 L 2 Esterco 10 L Composto 10L Torta de mamona 20L 3 Esterco 10 L Composto 10 L Crotal ria spectabilis 4 Esterco 10 L Composto 10 L Counter 20g 5 Esterco 10 L Composto 10 L Temik 20g 6 Esterco 10 L Composto 10 L Granutox 20g e 7 Esterco 10 L Composto 10 L Nemacur 20g Realizou se plantio da crotal ria no dia 24 de setembro de 2009 No dia 12 de fevereiro de 2010 com aux lio de trena foi realizada a medi o do comprimento dos ramos da base ao pice Os frutos das plantas de cada tratamento foram colhidos verdes com cerca de 20g sendo contados pesados e medidos comprimento e di metro O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 7 tratamentos diferentes nematicidas e cobertura morta com 3 repeti es e 4 plantas por parcela Resultados e Discuss o Na tabel
113. ca o de diversas flores que nascem em um s ped nculo Os verdadeiros frutos s o os pequenos gomos encontrados nestas estruturas A figueira Ficus carica L pertence fam lia das mor ceas Ela t pica da regi o do Mediterr neo e chegou ao Brasil no s culo XVI com os portugueses H muitas variedades mas a mais comum e cultivada no Brasil a variedade Roxo de Valinhos Al m da oliveira e da videira a figueira uma das plantas mais destacadas da B blia sendo mencionada em mais de 50 textos A primeira men o da figueira com respeito ao uso das suas folhas costuradas como cobertura para os lombos de Ad o e Eva Em algumas partes do Oriente M dio folhas de figueira ainda s o costuradas e usadas para embrulhar frutas e para outros fins Embora esta rvore tamb m viceje de forma silvestre para produzir bons frutos ela necessita de manejo bastante adapt vel a v rios tipos de solo crescendo bem at mesmo em solo rochoso Pode atingir a altura de 9 metros com um tronco de 60 cent metros de di metro e com ramos que se espalham amplamente As folhas possuem 20 cent metros ou mais de largura famosa por sua not vel longevidade Sabe se que a poda da figueira essencial para bons tratos culturais onde os manejos s o fundamentais para que a produ o seja satisfat ria A poda uma t cnica utilizada para estimular a produ o das plantas e conduzir seu crescimento A figueira uma das rvores
114. ca se que a rea m dia ocupada de 2 21 hectares com explora o aproximada de 4 000 p s necessitando em m dia 5 7 pessoas para conduzir satisfatoriamente que feita pelo sistema familiar no sistema de parceria meeiro O Estado do Rio Grande do Sul caracteriza se como o maior estado produtor de figos destinando a maior parte da produ o para a ind stria Dentre os estados o que apresenta cultivo de figueira na maioria de seus munic pios Cabe salientar que no Estado do Rio Grande do Sul dos 493 munic pios 356 s o produtores de figos Destes destacam se pela produ o os seguintes munic pios Piratini Uni o da Serra Feliz Caxias do Sul e Gramado os quais juntos s o respons veis por 20 da produ o do estado Tabela 3 Tabela 3 Quantidade produzida de figo nos principais munic pios do Estado do Rio Grande do Sul no ano de 2008 Unidade da Federa o e Munic pios Toneladas RIO GRANDE DO SUL 10 739 Piratini 540 Uni o da Serra 450 Feliz 420 Caxias do Sul 400 Gramado 385 S o Pedro da Serra 270 Planalto 260 Nova Petr polis 225 Garibaldi 200 Fonte IBGE SIDRA 2010 Em Minas Gerais o cultivo da figueira concentra se na regi o sul do estado destacando se pela produ o os munic pios de Virg nia S o Sebasti o do Para so e Marmel polis os quais juntos s o respons veis por 78 da produ o do estado Tabela 4 17 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010
115. carbono 13 em plantas de figueiras Roxo de Valinhos Andr a Carvalho da Silva Adilson Pacheco de Souza Sarita Leonel Carlos Ducatti 111 Caracteriza o da massa seca e do teor de carbono total 12C 13C de plantas de figueiras Roxo de Valinhos Andr a Carvalho da Silva Adilson Pacheco de Souza Manoel Euz bio de Souza Sarita 1210101 RENEA mina bear O TAA ue Choo DES NR RENA RD O a E ANE 115 Fitotecnia Evolu o do cultivo de figos em S o Paulo e Minas Gerais Rafael Pio Angelo Alb rico Alvarenga Luana Aparecida Castilho Maro Paula Nogueira Curi Pedro Henrique Abreu Moura Lara Brettas Oliveira PiO ri eeeerrreeeaeeanaaeeaaaanaareraaenanaraaaaanannaa s 119 N mero de ramos e desponte na produ o de figos verdes Roxo de valinhos na regi o do campo das vertentes MG Paulo M rcio Norberto Angelo Alb rico Alvarenga S rgio Geraldo de Resende Mauro L cio la Eae EARE s PRO SR A SPP SRD ET EA E NUDO AM PRENDE SONO RA ERR RR RETO RR 123 Fenologia de plantas de figueira Roxo de Valinhos submetidas ao sistema desponte Rafael Pio Marcelo Angelo Campagnolo Idiana Marina Dalastra Cynthia Natally de Assis Maraisa Hellen Tadeu Kelly Nascimento Silva reeraraeenaaaa aeee aaa na aerea aa aaa aranenanaaaraaenararaeanas 127 Efeitos de despontes e n mero de ramos na figueira sobre a produ o e concentra o da colheita Fl via Aparecida de Carvalho Mariano Luiz de So
116. cia de produ o A utiliza o dessas informa es por m acumuladas ao longo do tempo feita de forma emp rica com pouco ou nenhum m todo que permita a reprodu o dos processos de modo sistem tico para aumentar a possibilidade de serem bem sucedidos na produ o Apesar da larga experi ncia t cnica no cultivo resultado de anos de trabalho a gest o do neg cio ainda primitiva e intuitiva embasada em sentimentos e n o em informa es que possibilitem tomadas de decis o racionais Capacitar o produtor para que 202 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 assimile e aplique conceitos de competitividade qualidade e gest o em substitui o simples ideia do lucro um desafio para o setor agr cola Gest o ou Administra o de acordo com a defini o de HOUAISS 2001 o conjunto de normas e fun es cujo objetivo disciplinar os elementos de produ o e submeter a produtividade a um controle de qualidade para a obten o de um resultado eficaz bem como uma satisfa o financeira Na atividade agr cola por m v rios elementos n o s o controlados Por esse motivo a vari vel de risco tamb m definida como a possibilidade de perigo incerto mas previs vel que amea a de dano uma pessoa ou uma coisa evidenciando a dificuldade de atuar nesse segmento da atividade econ mica HOAUISS 2001 Segundo Castro Cobbe e Goeldert 1995 apud TIRADO 2009 no gerenciamento dos sistem
117. cia do tanque classe A A reposi o de gua foi efetuada com base no balan o h drico semanal O experimento foi realizado nos ciclos agr colas 2004 e 2005 O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas com 5 repeti es em blocos onde as parcelas corresponderam aos tratamentos com e sem irriga o e as subparcelas aos meses de poda As caracter sticas avaliadas foram teores de nitrog nio f sforo pot ssio c lcio magn sio enxofre cobre boro ferro zinco e mangan s nos frutos de figueira de acordo com o proposto por Malavolta et al 1997 Os frutos foram coletados no est dio final da matura o fevereiro para os tratamentos correspondentes a poda realizada em julho e agosto Em setembro e outubro de 2004 e 2005 os frutos foram coletados em abril m s em que teve in cio a colheita do figo maduro Resultados e Discuss o No ciclo 2004 05 n o houve diferen as entre os tratamentos com e sem irriga o com exce o do zinco que apresentou os maiores teores 28 mg kg com irriga o Tabela 1 No ciclo 2005 2006 o nitrog nio apresentou diferen a significativa e o maior teor foi observado sem irriga o 21 g kg Tabela 2 Tabela 1 Teores de macro e micronutrientes nos frutos da figueira submetida a tratamentos com ou sem irriga o Ciclo 2004 05 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn g kg mg kg COM 19 3 0 17 5 2 0 9 28 4 34 46 28A SEM 19 2 5 16 5 2 0 9 2 5 30 37 20B
118. cida sempre inferior temperatura externa da c mara Quanto ao tipo de constru o estas podem ser alvenaria convencional ou de pain is pr fabricados A capacidade de uma c mara de armazenamento definida em fun o de fatores como o tipo de produto o tipo de embalagem o espa o necess rio entre o produto as paredes e o corredor a altura m xima do empilhamento e as dimens es das empilhadeiras Para manter baixas temperaturas na c mara de armazenamento se faz necess rio retirar continuamente o calor que penetra na c mara assim como o calor dos produtos armazenados a chamada carga t rmica Para retirar este calor necess rio um sistema de refrigera o o qual composto por um evaporador compressor condensador e v lvula de expans o termost tica O evaporador constitu do basicamente por uma serpentina por onde circula o refrigerante substancia com capacidade para absorver o calor do meio e mudar de l quido para vapor e um ventilador que for a o ar a passar atrav s desta Quando o refrigerante evapora a temperatura na parede da serpentina diminui at valores pr ximos da temperatura de evapora o do refrigerante diminuindo assim a temperatura do ar que circulado pelo 61 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 ventilador atrav s da serpentina at atingir a temperatura de resfriamento ou armazenamento pr estabelecida previamente no termostato O compressor succiona ent o o
119. cnico 146 Saad F A Crane J C Maxie E C Timing of olive oil application and its probable role in hastening maturation of the figs fruits J Amer Soc Hort Sci Geneva 94 335 337 1969 Weaver R J Plant growth substances in agriculture California University of California 1972 SO 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Fisiologia P s Colheita Fabiana Fumi Sasaki Ricardo Alfredo Kluge P s doutoranda do Departamento de Ci ncias Biol gicas Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ USP Prof Associado do Departamento de Ci ncias Biol gicas ESALQ USP fsasaki O esalg usp br Introdu o O Brasil apresenta elevados n veis de perdas p s colheita segundo estimativas estes valores representam entre 30 e 40 da produ o anual de frutas e hortali as FNP CONSULTORIA amp COM RCIO 2004 As principais causas das perdas p s colheita s o fisiol gicas f sicas devidas a temperatura umidade estresses mec nicos embalagens inadequadas n o observ ncia da cadeia do frio e falta de informa o dentre outros fatores A compreens o da fisiologia p s colheita dos frutos tem um papel importante na redu o das perdas pois atrav s do controle dos processos fisiol gicos pode se melhorar a manuten o da qualidade dos frutos Aspectos Fisiol gicos P s colheita Respira o Os frutos ap s serem colhidos permanecem vivos e a respira o um dos princ
120. composta de cerca de 60 g neros com mais de 2000 esp cies O maior g nero da fam lia o Ficus com cerca de 600 esp cies JOLY 1993 Nesta fam lia predomina indiv duos com h bito de crescimento arb reo ou arbustivo sendo rara a presen a de herb cea A propaga o da figueira pode ser por via sexuada e assexuada Sendo a estaquia o principal processo de propaga o dessa frut fera devido facilidade de obten o de estacas e por sua viabilidade econ mica CHALFUN et al 2002 Com rela o propaga o por sementes sabe se que pouco conhecida e esta restrita para trabalhos de melhoramento gen tico Para o desenvolvimento de trabalhos de melhoramento gen tico necess rio que se tenha o progenitor masculino denominado caprifigo que n o produz frutos comest veis A germina o de uma semente um fen meno biol gico que pode ser considerado pelos bot nicos como a retomada do crescimento do embri o com o subseqiiente rompimento do tegumento pela rad cula Entretanto para os tecnologistas de sementes a germina o definida como a emerg ncia e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embri o manifestando a sua capacidade para dar origem a uma planta normal sob condi es ambientais favor veis IPEF 1998 Outra condi o especificada nas Regras para An lise de Sementes Brasil 1992 para a condu o do teste de germina o refere se ao substrato que tem a fun o de suprir as sementes de umida
121. copa e muito juntos A poda deve ser equilibrada para provocar a forma o de novos ramos que v o assegurar a produ o Nesta situa o n o necess rio praticar a poda alternada da copa Perspectivas O sucesso da produ o de figos para consumo em fresco n o depende s das cultivares e das formas de condu o que se utilizam depende de m ltiplos factores A produ o de figos exigente em m o de obra representando esta cerca de 60 70 dos custos de produ o Ao utilizar se cultivares mais produtivas e formas de condu o que permitam formar uma sebe produtiva os custos da m o de obra por quilograma de figos s o reduzidos quando comparados com os custos obtidos nos sistemas de forma o tradicionais Julgamos que algumas das cultivares referidas depois de ensaiadas nas condi es brasileiras podem ter interesse para a cultura assim como as formas de condu o apresentadas tornando a cultura mais promissora e mais competitiva 40 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Manejo da mosca do figo Adalton Raga Instituto Biol gico Rodovia Heitor Penteado Km 3 Caixa Postal 70 13001 970 Campinas SP Brasil adalton O biologico sp gov br A mosca do figo foi detectada em 19 02 1999 atacando figos no munic pio de Valinhos Estado de S o Paulo Essa praga foi identificada como Zaprionus indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae em 20 03 1999 pelo Prof Dr Carlos R Vilela do Ins
122. custos de resfriamento e ferramentas de aux lio a processos de resfriamento e armazenamento Cadeia do Frio e Vida til A vida til de produtos hort colas pode ser definida como o tempo ap s a colheita em que os produtos mant m os padr es de qualidade exigidos pelo mercado e adequados comercializa o O aumento da vida til pode ser conseguido de v rias formas aplica o de t cnicas de resfriamento r pido armazenamento refrigerado armazenamento com atmosfera modificada e ou controlada processamento m nimo uso de filmes comest veis congelamento e tratamentos t rmicos Os sistemas de resfriamento r pido formam parte da chamada cadeia do frio a qual pode ser definida como o conjunto de sistemas e equipamentos que garantem que os produtos sejam mantidos temperatura e umidade relativa recomendada ap s a colheita e beneficiamento e at a comercializa o Comp em esta cadeia al m dos sistemas de 56 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 resfriamento r pido as c maras de armazenamento refrigerado o transporte frigorificado terrestre a reo mar timo ou ferrovi rio as g ndolas balc es frigorificados e geladeiras No Brasil de forma geral a cadeia do frio n o est estabelecida para nenhum produto sendo a cadeia da ma a uma exce o e a infra estrutura praticamente inexistente ou inadequada tanto nas propriedades agr colas como em outras partes da cadeia A qualida
123. d University of Califonia California Publication 3311 2002 SAS Institute SAS User s Guide statistics Cary 2006 Souza F C Ferraz A C O Lichtenstein P L Use of PP and PEBD films during storage of Roxo de Valinhos fig at room temperature In Postharvest International Symposium 6 Anais Antalya Turquia Akdeniz University 2009 p76 185 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Secagem de figo Roxo de Valinhos e modelagem das curvas de secagem utilizando o Matrix Laboratory MatLab Honorato C Pacco Nelson L Cappelli Angel P Garcia Claudio K Umezu Florencia C Menegalli L2 3 4L aborat rio de Instrumenta o e Controle FEAGRI UNICAMP Laborat rio de Engenharia de Processos FEA UNICAMP e mail honorl22 yahoo com br Introdu o A secagem ou desidrata o de produtos aliment cios um processo largamente empregado com distintos prop sitos como aumento da vida de prateleira redu o de custos de embalagem transporte e armazenamento modifica o de atributos sensoriais e encapsula o de aromas um processo simult neo de transfer ncia de calor e de massa Consiste na retirada da gua do produto por evapora o at uma quantidade desejada assim reduzido seu volume e peso do produto LEWICKI E JAKUBCZYK 2004 Esta quantidade de gua e o tempo de secagem pode se determinar utilizando se as curvas de secagem do produto Estas curvas podem s
124. da autoclavada 2 imersos em uma solu o de 2 g L de methiltiofan fungicida 250 mg L de clorofenicol antibi tico durante 5 minutos e lavados 3 vezes com gua destilada autoclavada 3 na sequ ncia os explantes foram imersos durante 5 minutos em 250 mg L de cido c trico 250 mg L de cido asc rbico e por ltimo j dentro da c mara de fluxo laminar em ambiente ass ptico foram aplicados os tratamentos Ap s a imers o no hipoclorito de s dio as gemas foram lavada pelo menos 3 vezes com gua destilada autoclavada e em seguida inoculadas no meio de cultura A fase de estabelecimento foi realizada em sala de crescimento com temperatura 22 3 C sendo mantidas durante os quatro primeiros dias no escuro e em seguida em fotoper odo de 16 horas de luz a uma intensidade luminosa de 30 umol m s Os explantes foram avaliados trinta dias ap s a inocula o As vari veis avaliadas foram explantes contaminados por bact rias fungos oxidados e vivos cujos valores foram expressos em percentagem O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos seis repeti es e dez tubos por repeti o As m dias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Scott Knott a 5 de probabilidade Resultados e Discuss o De acordo com a an lise de vari ncia observa se que n o houve diferen a significativa entre os tratamentos para percentagem de contamina o bacteriana e explantes oxidados
125. da de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 NAN NV NO Tabela 4 Teores de macro e micronutrientes nos frutos da figueira submetida a pocas de poda Ciclo 2005 06 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn gkg mg kg Fruto Julho 18B 2 3 16B 3B 2 0 9 23 2B 36 32B 30 Agosto 19AB 2 3 I7AB 4AB 2 0 9 24 4A 32 49A 30 Setembro 20AB 2 6 18AB 4AB 2 0 9 22 5A 32 31B 30 Outubro 22A 24 19A 4A 2 0 9 23 5A 38 25B 27 M dia 20 24 17 4 2 0 9 23 4 34 34B 29 DMS 36 07 2 08 04 03 32 1 9 223 15 0 8 4 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 141 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A an lise da intera o entre as pocas de poda e a irriga o apenas no ciclo 2004 05 mostrou haver diferen as significativas para os teores de c lcio pot ssio enxofre e magn sio Resultados sobre a absor o e a exporta o de nutrientes pelos frutos da figueira foram apresentados por Hiroce et al 1979 De acordo com tais resultados os macronutrientes predominantes nos frutos s o nitrog nio e pot ssio enquanto que dentre os micronutirentes o molibd nio foi o elemento encontrado nos frutos na concentra o mais baixa inferior a 1 mg kg 1 O cobre foi o micronutriente encontrado em maior concentra o nos frutos Os padr es encontrados pelos autores supracitados s o N 10 3 P 1 55 K 13 Ca 3 6 Mg 1
126. de Page exponencial e exponencial com dois termos utilizando o programa Estat stica Resultados e discuss o Realizada a secagem de figos com diferentes pr tratamentos obteve se o melhor resultado em rela o ao tempo de secagem e apar ncia geral do produto para o pr tratamento branqueado em gua quente e sem casca e utilizando se 60 C na temperatura de secagem como pode se observar na figura 1 Figura 1 Figos Roxo de Valinhos na secagem a 60 C e com os pr tratamentos de perfurados P branqueado com casca BC branqueado sem casca BS e a testemunha T 187 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Observando as curvas apresentadas na Figura 2 apresenta se os resultados de ajuste da curva de secagem a 60 C do figo Roxo de Valinhos com o pr tratamento de branqueado em gua quente e sem casca onde pode se observar que o ajuste e s no caso de modelo exponencial estaria fora dos pontos dos dados experimentais O que se pode corroborar com os valores dos coeficientes de determina o R apresentados na tabela na Tabela 1 Onde igualmente o coeficiente de determina o do modelo obtido pelo programa MatLab Equa o 1 est perfeitamente igual aos valores obtidos com os modelos indicados anteriormente e com os resultados obtidos por PACCO 2003 T 60 C Equa o de Page Mod Exponencial Mod Exponencial 2 termos X X 0 5 10 15 20 25 Te
127. de colheita Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Nov Dez Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Espanha Espanha Fran a Fonte AMARO e MAIA 1998 As vendas para o exterior s o realizadas por firmas exportadoras de frutas e agentes distribuidores no exterior O transporte realizado por via a rea em embalagens cedidas pelas empresas exportadoras sendo embarcada a mercadoria principalmente pelo aeroporto de Guarulhos na cidade de S o Paulo Dentre as frutas frescas exportadas o figo foi a 11 em valor obtido tendo sido exportado pelo Brasil 7 29 da produ o nacional no ano de 2008 Nesse ano ocupou a 3 posi o no ranking de volume exportado entre as frutas de clima temperado com 1 64 toneladas e uma receita de US 7 25 milh es Ficou atr s apenas da ma com 112 25 toneladas e da uva com 82 24 toneladas Tabela 8 Pela Tabela 8 verifica se que houve um aumento de 2 86 no volume exportado em 2008 em rela o a 2007 por m um aumento de 10 15 no valor evidenciando um aumento no pre o do figo no mercado externo Dentre os pa ses importadores destacam se Holanda Fran a Alemanha Reino Unido Su a B lgica e Espanha Tabela 8 Exporta es brasileiras de figo uva e ma in natura de 2006 a 2008 Varia o em rela o ao ano anterior Ano Valor Volume Valor Volume Jo US FOB
128. de e frescor do produto s o elementos essenciais para a comercializa o e aumento das vendas melhorando a rela o do custo e satisfa o do cliente A qualidade n o vai aumentar com nenhum dos tratamentos e pr ticas que sejam aplicadas ap s a colheita por m a velocidade de perda desta ir diminuir permitindo que os atributos se mantenham por um tempo maior O resfriamento dos produtos ap s a colheita e beneficiamento deve ser o primeiro passo que no caso do figo deve ser feito com ar for ado devido s caracter sticas da fruta A t cnica de resfriamento r pido com ar for ado est associada diminui o da temperatura retirando grande parte da parcela de carga t rmica do produto levando este at temperaturas pr ximas daquela de conserva o Vale destacar que o deterioro dos produtos hort colas pode ocorrer tanto submetido a temperaturas de 25 C ou mais durante um intervalo de tempo curto como se est armazenado em c mara refrigerada em que demore uma semana para atingir a temperatura de 1 C o que destaca a necessidade do resfriamento r pido Ao diminuir a carga t rmica do produto os sistemas de refrigera o das c maras de armazenamento podem ter capacidade de refrigera o menor o que contribui para a diminui o dos custos de resfriamento A aplica o de resfriamento r pido tem se tornado tamb m em alguns pa ses importante estrat gia de marketing sendo associada pelos consumidores a produtos fre
129. de e proporcionar condi es para a germina o das mesmas e o desenvolvimento das pl ntulas FIGLIOLIA 1993 q1 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Este trabalho teve como objetivo avaliar a influ ncia de diferentes substratos na germina o de sementes de figueiras Ficus carica L Material e M todos O trabalho foi desenvolvido em uma Casa de Vegeta o da Faculdade de Engenharia UNESP Campus de Ilha Solteira SP As sementes foram obtidas de figos secos atrav s do sol oriundos da Turquia no m s de outubro de 2007 sendo mantidas em c mara fria 8 C at a semeadura Foram utilizados os seguintes substratos T1 vermiculita T2 areia T3 terra de superf cie T4 plantimax T5 plantimax 50 areia 50 T6 plantimax 50 terra 50 As semeaduras foram realizadas em bandejas contendo os substratos O delineamento experimental foi bloco ao acaso constitu do por 6 tratamentos com 4 repeti es e 100 sementes por parcela A semeadura foi realizada no dia 24 de mar o de 2008 e foram avaliados os n meros de pl ntulas a cada cinco dias e ao final do experimento 53 dias ap s semeadura analisou se a massa da mat ria seca das pl ntulas Foram calculadas a partir dos resultados do n mero de pl ntulas germinadas a velocidade de germina o Os dados foram submetidos An lise de Vari ncia e as m dias comparadas ao teste de Tukey 5 Resultados e Discuss o
130. de p s colheita e o tempo de comercializa o podem levar gradualmente os produtores do Brasil implanta o de sistemas de resfriamento r pido Ferramentas de aux lio a processos de resfriamento e armazenamento Com o objetivo de auxiliar o entendimento do processo de resfriamento e conserva o de frutas e hortali as foi desenvolvido o software Coolsys dispon vel para download na p gina da Faculdade de Engenharia Agr cola http www feagriunicamp br agripaginas php e foi parte de um projeto financiado pela FAPESP 65 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 O Coolsys est divido em dois m dulos M dulo I Condi es de Armazenamento Embalagens e Propriedades T rmicas e F sicas e Modulo II C lculo e Simula o de Processos de Resfriamento O m dulo de armazenamento cont m informa es referentes s condi es recomendadas para o armazenamento de produtos hort colas frutas e hortali as O usu rio pode acessar atrav s de janelas iterativas as informa es sobre a temperatura umidade relativa e tempo recomendado para o armazenamento tipo de sistema de resfriamento recomendado padr o respirat rio sensibilidade ao etileno al m da possibilidade de obten o de lista de produtos compat veis para armazenamento O m dulo de embalagens cont m um banco de informa es de embalagens dispon veis no mercado nacional dentre elas tipo de material da embalagem tipo de produto e qua
131. de resfriamento dos produtos hort colas depende de muitos fatores dentre eles o coeficiente de transfer ncia de calor diferen a de temperatura entre o produto e o meio de resfriamento propriedades termof sicas dos produtos e do meio de resfriamento tamanho e geometria dos produtos caracter sticas e tipo do meio de resfriamento tipo de embalagens e arranjo dos produtos dentro da embalagem Para quantificar a efici ncia do processo de resfriamento tanto em termos de tempo como de temperatura s o empregados os par metros de tempo de meio resfriamento half cooling time e tempo dos sete oitavos do resfriamento seven eights cooling time Estes par metros est o relacionados com o tempo necess rio para resfriar comercialmente os produtos e pode ser expresso em horas ou minutos O tempo de meio resfriamento o tempo necess rio para que o produto diminua a temperatura desde seu valor inicial at uma temperatura pr xima da temperatura do meio de 62 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 resfriamento O tempo de sete oitavos o tempo necess rio para resfriar o produto 7 8 da diferen a entre a temperatura inicial e a temperatura do meio de resfriamento ASHRAE 1994 Custos de resfriamento Um aspecto importante a ser considerado em sistemas de resfriamento s o os custos envolvidos os quais podem variar significativamente entre os diferentes sistemas de resfriamento Estudos t m demonstrado que os s
132. depende das caracter sticas de permeabilidade do filme e temperatura de armazenagem KADER ZAGORY e KERBEL 1989 Dentre os principais benef cios da atmosfera modificada podem ser citados a inibi o do in cio do amadurecimento o retardamento do processo de amadurecimento e senesc ncia e redu o da incid ncia e intensidade de podrid es Por outro lado a modifica o atmosf rica pode provocar desordens fisiol gicas como escurecimento de caules em alface e escurecimento da parte central em batatas e ma s KADER ZAGORY e KERBEL 1989 Al m disso a utiliza o de n veis de oxig nio inferiores a 2 e superiores a 5 de g s carb nico podem provocar amadurecimento irregular de algumas frutas como banana p ra e tomate pois estas condi es inibem a produ o de etileno pelas frutas Baixas concentra es de oxig nio podem ainda provocar o desenvolvimento de odores desagrad veis e aumento na susceptibilidade a doen as devido respira o anaer bia Ainda de acordo com Kader 2002 a exposi o de produtos agr colas a concentra es superiores a 10 de g s carb nico por um curto per odo de tempo pode apresentar efeito fungist tico enquanto concentra es entre 40 a 80 apresentam efeito fungicida Segundo Kader 2002 os efeitos do uso de atmosfera modificada em produtos frescos depois de transferidos para o ar durante a comercializa o podem incluir redu o das taxas de respira o e produ o de etileno
133. devido s baixas taxas de produ o de etileno e ao discreto comportamento climat rico o figo deve ser colhido no est dio timo de amadurecimento caso contr rio os frutos n o atingir o caracter sticas de qualidade adequadas para comercializa o Etileno O etileno C2H4 um horm nio vegetal atuante em fases diversificadas como crescimento desenvolvimento e senesc ncia mas principalmente no amadurecimento de frutos climat ricos Os frutos n o climat ricos tamb m produzem etileno por m em menor quantidade A s ntese de etileno pode ser induzida por fatores externos como eleva o da temperatura e inj rias mec nicas promovendo sua atua o em s tios espec ficos nas c lulas usualmente ativando ou inibindo enzimas do ciclo metab licos dos tecidos O etileno contribui para bioss ntese de enzimas envolvidas em altera es bioqu micas e fisiol gicas O etileno uma vez produzido endogenamente se liga aos seus s tios receptores localizados principalmente nas membranas do ret culo endoplasm tico atuando como mensageiro qu mico e desencadeando uma s rie de respostas fisiol gicas dentre elas o amadurecimento de frutos climat ricos Al m de induzir o amadurecimento o etileno est envolvido com as sinaliza es para os tecidos vegetais enfrentarem condi es de estresses como danos de temperaturas extremas e ataque de fitopat genos Assim h a necessidade do etileno atuar sendo que o bloqueio de sua
134. diadas altura de 22 5cm foi de 2 2 mW cm As frutas foram submetidas s energias de radia o de 0 00 Km controle 0 44 kJ m 0 88 kJ m e 1 32 kJ m e armazenadas em c mara frigor fica 15 2 C e UR de 85 90 por um per odo de seis dias Para cada tratamento utilizou se cinco repeti es compostas de cinco frutas cada A avalia o dos tratamentos foi realizada diariamente pela perda de massa e apar ncia visual das frutas utilizando se escala de notas de O a 10 para os par metros amadurecimento murchamento presen a de manchas danos f sicos e podrid o SOUZA 2007 Nos dias inicial e final foram medidos os valores do teor de s lidos sol veis AOAC 1995 acidez titul vel Instituto Adolfo Lutz 1976 e pH Ensaios in vitro com Lasiodiplodia theobhomae Avaliou se o desenvolvimento de podrid es provocadas pelo fungo L theobhomae em fun o de ser a esp cie de maior incid ncia em figos da regi o de Campinas SP Foram extra das amostras de 3mm de di metro de col nias do fungo e transferidas para placa de petri com meio BDA Batata Dextrose Agar com oxitetraciclina 50ug mL Uma hora ap s a inocula o as placas destampadas foram expostas s radia es de 0 00 kJ m 0 44 kJ m 0 88 kJ m e 1 32 kJ m e novamente tampadas foram armazenadas em B O D a 25 C Foram utilizadas cinco repeti es por tratamento Avaliou se diariamente o crescimento dos fungos medindo se dois di metros transversa
135. dio de matura o meio maduro utilizado para exporta o Acondicionamento em atmosfera modificada Os figos foram colocados em recipientes pl sticos transparentes de polipropileno PP com dimens es 233x163x77mm e capacidade de 1800mL colocando se oito frutas em cada recipiente 400 40g Os recipientes foram acondicionados em embalagens pl sticas de polipropileno transparente e sem perfura es com espessuras de 25um 30um e 50um constituindo os tratamentos TT testemunha sem filme pl stico PP25 filme PP com 25um PP30 filme PP com 30um e PP50 filme PP com 50um O selamento foi realizado por termosoldagem seladora BARBI TI 400 sem modifica o inicial da concentra o atmosf rica Ap s o fechamento das embalagens foram colocados dois septos de silicone nas Foram utilizadas cinco repeti es por tratamento mesmas para a retirada de amostras Armazenamento Os tratamentos foram armazenados em c mara fria s temperaturas de 10 2 C e 20 2 C e umidade relativa entre 85 90 por um per odo de sete dias Medidas de concentra o dos gases Foram realizadas diariamente por cromatografia gasosa cromat grafo VARIAN CG3400 para determina o das concentra es de g s carb nico e oxig nio Avalia o dos tratamentos O desempenho dos tratamentos foi avaliado considerando os par metros de qualidade perda de massa s lidos sol veis AOAC 1995 acidez titul vel Instituto Adolfo Lutz 1976 pH e apar ncia A avalia
136. do pat geno em caules inoculados pelo m todo do ferimento com agulha inocula o de suspens o de esporos Ilha Solteira SP 2009 Variedades M todo de inocula o Reisolamento Ferimento Ferimento i superficial com agulha in anen Conidio disco de Suspens o de Media ESTA Thielaviopsis mic lio esporos Calimyrna 1 66 0 20 0 93 N o N o Nobile 1 78 0 69 1 23 N o Sim Genoveso 1 35 2 19 1 77 Sim Sim Standford 3 04 2 55 2 80 Sim Sim Palestino 1 51 14 46 7 99 N o Sim Pingo de Mel 1 17 0 76 0 96 N o Sim White Genova 1 55 5 84 3 69 N o Sim White Adriatic 1 42 1 53 1 47 N o N o Roxo Valinhos sele o 1 43 9 00 5 21 N o Sim P21 Roxo Valinhos sele o 1 17 6 35 3 76 N o Sim P22 Smyrna 1 32 0 54 0 93 N o Sim Turco 1 76 5 69 3 72 Sim Sim Caprifigo 1 17 3 15 2 16 Sim Sim Brunswick 1 86 3 17 2 52 N o Sim Mission 0 80 1 35 1 08 N o Sim Mini figo 2 85 1 62 2 24 Sim N o Monte Brown Turkey 1 49 1 81 1 65 N o Sim Roxo Valinhos 1 86 4 06 2 96 N o Sim Gigante Roxo Valinhos IAC 1 28 3 79 2 53 N o Sim Roxo Valinhos sele o 1 54 3 09 2 31 N o Sim P324 Roxo Valinhos sele o 1 44 2 81 2 29 N o Sim P186 M dia 1 60 b 3 59 a 2 59 F m todo 8 87 F variedades 1 29 F m todo variedade 1 51 C V 57 7 M dias seguidas da mesma letra na linha n o diferem entre si pelo teste Scott Knott ao nivel de 5 de probabilidade Significativo a 1 de probabilidade n o significativo forma sexuada f
137. do per odo avaliado a variedade com maior porcentagem foi a Roxo de Valinhos IAC 80 e as demais variedades apresentaram 60 y 1 1531x 101 19 7 ba 100 R2 0 891 P lt 0 01 F S g0 5 amp gt Pingo de Mel 24 2 60 o3 2 5 E 5 y 0 0024x 0 2561x 0 8607 40 a 21 R 0 7877 p 0 01 e 20 0 0 0 14 28 42 56 70 0 14 28 42 56 70 Tempo dias Tempo dias y 0 8776x 109 05 R 0 857 P lt 0 01 de Valinhos IAC 100 y 0 6531x 77 857 e R2 0 944 P lt 0 01 Enxertos Vivos ds o Enxertos Vivos i dias Tempo dias 0 2245x 69 524 y 0 9796x 99 286 R2 0 943 p lt 0 01 100 R 0 844 P lt 0 01 380 Palestino S g0 O Roxo de Valinhos ISA gt s 2 60 a 60 540 20 20 0 0 14 28 42 56 70 E Tempo dias 0 14 28 42 56 7 Tempo dias Figura 1 Comportamento da figueira Roxo de Valinhos sobre diferentes porta enxertos nos primeiros 70 dias ap s a enxertia para n mero de folhas e de enxertos vivos Selv ria MS 2009 Garfagem fenda cheia 105 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus es Garfagem Pegamento do Porta enxerto cultivares de porta enxerto Roxo de Valinhos IAC e Palestino apresentaram os maiores percentuais 50 e 55 respectivamente Pegamento do enxerto vivo a cultivar de porta enxerto Roxo de Valinhos IAC 80 Refer ncias Bibliogr ficas Dantas A P et al T cnic
138. dutivo de flores e plantas ornamentais no Brasil Rio de Janeiro Estudos e Pesquisas Informa o Econ mica n mero 2 2004 CD ROM LUPA Dados consolidados do Estado de S o Paulo 2007 2008 Dispon vel em lt http www cati sp gov br projetolupa dadosestado DadosEstaduais pdf gt Acesso em 29 04 2010 Pimentel G Fruticultura Brasileira 9 edi o S o Paulo 1983 447p Tirado G Demandas tecnol gicas da cadeia da carne bovina uma an lise do Estado de S o Paulo 2009 170p Disserta o Mestrado Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria Universidade de Bras lia 204
139. e 10 C 30 20 C Tempo de armazenamento dias Tempo de armazenamento dias PP25 CO2 s PP30 CO2 PP50 C02 o PP25 02 PP30 02 PP50 02 Figura 1 Concentra es m dias g s carb nico e oxig nio ao longo do per odo de armazenamento nas embalagens contendo figos embalados com filme de PP com espessuras de 25um PP25 30um PP30 e 50um PP50 e armazenados s temperaturas de 10 C A e 20 C B A Tabela 1 apresenta os resultados m dios obtidos nas an lises de s lidos sol veis acidez titul vel pH e perda de massa Observa se que para todos os tratamentos n o houve diferen a significativa entre os valores iniciais e finais do teor de s lidos sol veis acidez titul vel e pH exceto para o tratamento testemunha TT a 20 C o qual apresentou maior teor de s lidos sol veis e acidez titul vel iguais a 17 Brix e 0 16 respectivamente Para a perda de massa os maiores valores m dios foram observados para o TT iguais a 4 19 10 C e 29 25 20 C evidenciando os efeitos do filme pl stico e da temperatura de armazenagem na redu o de perda de gua do produto Para os demais tratamentos a perda de massa foi inferior a 1 n o havendo diferen a entre os tratamentos para uma mesma temperatura Em rela o apar ncia Figura 2 as frutas do TT armazenadas a 20 C apresentaram maiores valores de murchamento e presen a de danos e manchas Para a temperat
140. e 1961 a 2008 Pa s Ano 1961 1971 1981 1991 2001 2008 Portugal 300 000 200 000 90 000 85 900 85 900 86 500 Espanha 49 800 31 900 22 400 25 900 18 958 23 611 Fonte Elabora o pr pria segundo dados da FAO 2010 Valor estimado pela FAO Produ o A produ o de figos em Portugal no ano de 1961 era de 270 000 ton e a de Espanha 204 000 ton Quadro 2 No ano de 2008 a produ o portuguesa estimada de 16 500 ton e a espanhola de 40 000 ton O decr scimo da produ o entre 1961 e 2008 foi de 94 em Portugal e 80 em Espanha Quadro 2 Evolu o da produ o de figos ton na Pen nsula Ib rica no per odo de 1961 a 2008 Pa s Ano 1961 1971 1981 1991 2001 2008 Portugal 270 000 155 300 49 500 38 750 14472 16 500 Espanha 204 000 101 400 48 800 59 763 43 163 40 000 Fonte Elabora o pr pria segundo dados da FAO 2010 Valor estimado pela FAO A produ o ha sempre foi superior em Espanha sendo em 1961 de 4 096 kg ha e em 2008 de 1 694 kg ha Quadro 3 Nos mesmos anos em Portugal a produ o ha foi de 900 29 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 kg ha e 190 kg ha respectivamente Esta diferen a de produtividade est relacionada com o tipo de solos utilizados com a rega com o subs dio atribu do e com as cultivares Quadro 3 Evolu o da produ o ha de figos kg na Pen nsula Ib rica no per
141. e Valinhos em Secador de Bandejas 2003 114 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Alimentos Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas SP Campinas 2003 Parry J L Mathematical modelling and computer simulation of heat and mass transfer in agricultural grain drying a review Journal of Agricultural Engineering Research v 32 p 1 29 1985 189 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 OUTRAS CONTRIBUI ES 190 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Produ o do Figo turco tipo Smirna no Brasil Sonho ou Realidade Alo sio Costa Sampaio Terezinha de F tima Fumis Docentes do Departamento de Ci ncias Biol gicas da Unesp Campus de Bauru SP alo sio O fc unesp br O figo est entre as vinte principais frutas exportadas pelo Brasil sendo respons vel pelo ingresso de divisas no pa s da ordem de US 2 109 milh es FOB no ano de 2004 sendo os maiores importadores do figo cv Roxo de Valinhos tipo comum a Alemanha Fran a Pa ses Baixos Reino Unido e Su a Francisco et al 2005 O figo natural da regi o mediterr nea e tem como maior produtor mundial Turquia que produz o figo turco ou Azul tipo Smima cv Calimyrna muito consumido na Europa na forma in natura e processado na forma de figo rami Em fun o da presen a de sementes no figo turco o mesmo possui maior firmeza e consequentemente uma melhor vida
142. e armazenagem as frutas embaladas em PEBD de 22um apresentaram melhor qualidade ao final do armazenamento quando comparadas aos demais tratamentos enquanto as frutas do tratamento controle ao final de quatro dias de armazenamento estavam impr prias para comercializa o Souza 2007 investigou o desempenho da atmosfera modificada ativa na qualidade e vida til do figo Roxo de Valinhos utilizando figo no est dio meio maduro armazenado com atmosfera modificada passiva AMP e atmosfera modificada ativa AMA com 20 de CO e 6 5 de Os acondicionado em filme de polietileno de baixa densidade PEBD de 71 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 30um e armazenado durante uma semana sob quatro regimes t rmicos RT com umidade relativa de 90 5 Os RT avaliados foram temperatura constante de 20 C 1 C RT temperatura constante de 10 C 1 C RT2 temperatura de 20 C 1 C nas primeiras 48 horas de armazenamento seguida de um degrau negativo de 10 C a partir o terceiro dia RT3 e temperatura de 10 C 1 C no primeiro dia de armazenamento seguidas por um degrau positivo de 10 C no segundo dia com diminui o para 10 C do terceiro dia at o final do armazenamento RT4 como apresentado na Figura 1 Para avalia o do desempenho das condi es de atmosfera e regimes t rmicos na qualidade do figo foram realizadas medidas de temperatura da polpa do figo concentra o gasosa nas embalagens CO7 O e etile
143. e doen as Estabelecimento de controle integrado de pragas e doen as P s Colheita estudo relativo a produtos qu micos embalagens e ambientes Estabelecimento de Associa es de Produtores Pesquisas desenvolvidas em Ilha Solteira Os trabalhos publicados sobre figueira no Brasil tiveram origem em pesquisas desenvolvidas em varias cidades localizadas em diferentes estados do pa s Em Ilha Solteira SP foram desenvolvidas pesquisas ou est o em andamento sobre os seguintes assuntos Desenvolvidas Poda para produ o de figos para mesa e ind stria em diferentes pocas do ano Propaga o por estaquia tipos de estacas ambientes reguladores vegetais Propaga o por enxertia borbulhia e garfagem 26 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Desenvolvimento e produ o de plantas enxertadas e P s colheita conserva o de frutos Em Andamento Introdu o e avalia o de novas variedades de figueiras Avalia o de esp cies e variedades de figueiras quanto incid ncia de nemat ides Avalia o de esp cies e variedades de figueiras resistentes a seca da figueira e Avalia o de plantas enxertadas quanto produ o para mesa e ind stria Refer ncias Bibliogr ficas Amaro A A Maia M L Cadeia produtiva de frutas S o Paulo IEA 1998 69 p Mimeogr Condit I J Figs Varieties A monograph Hilgardia v 23 n 11 p 323 538 1955 FAO C
144. e em 1972 que tem in cio a exporta o com volume exportado de 4 000 quilos sendo que este volume evoluiu de tal forma que no ano de 2008 foram exportados 1 644 584 kg da regi o de Valinhos e Campinas Os principais problemas hoje enfrentados pelos ficicultores s o nemat ide seca da figueira e expans o urbana Mais recentemente no ano de 1999 surgiu uma nova praga demoninada mosca do figo Zaprionus indianus que faz a deposi o dos ovos no ost olo abertura natural do fruto e quando eclodem viram larvas provocando podrid o nos frutos Hoje os agricultores convivem com est pragas atrav s de manejo cultural como armadilhas com isca atrativas e limpeza rigorosa dos pomares 12 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Eventos significativos Tivemos em novembro de 1999 o 1 Simp sio Brasileiro da cultura da Figueira em Ilha Solteira organizado pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira FEIS UNESP que trouxe contribui es para a abertura de novos horizontes de cultivo e um instrumento de alto valor para o desenvolvimento da cultura Aliado a isto em 2001 teve inicio o programa de Produ o Integrada de Frutas PIF que reuniu a experi ncia de t cnicos e produtores da regi o de Campinas Valinhos SP trazendo uma nova realidade como ferramenta de competi o no mercado assim como desafios aos agentes de produ o levando os a inovar para atender as exig ncias de seus clientes ao estabelecer e im
145. e os despontes 2 e 3 com 8 folhas 5 3 gt 6 gt 9 gt 12 ramos gt 1 desponte com 16 folhas e os despontes 2 3 e 4 com 6 folhas 6 3 gt 6 gt 9 gt 12 ramos gt 1 desponte com 16 folhas e os despontes 2 3 e 4 com 8 folhas As caracter sticas avaliadas foram produ o de frutos tamanho dos frutos comprimentos dos ramos Resultados e Discuss o Tabela 1 N mero de frutos ha massa dos frutos g e comprimento de ramos cm de figos durante um ano Selv ria MS 2005 Tratamentos Frutos ha g fruto Compr Ramos cm 1 3 x 6 ramos 6f 152 330 b 54 50 b 1 48 ab 2 3x6 ramos 8f 204 835 a 61 50 a 1 62 a 3 3x6x9 ramos 6f 182 085 ab 54 25 b 1 37 b 4 3x6x9 ramos 8f 177 000 ab 61 75 a 1 52 ab 5 3x6x9x12 ramos 6f 177 750 ab 58 00 ab 1 47 ab 6 3x6x9x12 ramos 8f 178 995 ab 61 25a 1 48 ab Compara o entre grupos de tratamentos Desponte com 6 folhas ns 55 58 x 61 50 ns vc desponte 8 folhas 6 ramos vc 9 ramos ns ns ns 6 ramos vc 12 ramos ns ns ns 9 ramos vc 12 ramos ns ns ns CV 12 85 6 36 9 47 M dias seguidas de mesma letra na vertical n o diferem entre si pelo teste de Duncan 132 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 No par metro n mero de frutos houve diferen a estat stica significativa entre os tratamentos sendo que o maior n mero de frutos foi obtido no tratamento 2 O tratamento 2 diferiu apenas do tratamento 1 mas n o diferiu dos demais
146. e secagem de Page modelo exponencial e o modelo exponencial de dois termos 186 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e m todos A secagem de figos Ficus carica L foi realizada num secador de laborat rio de bandejas constru do e instalado no Laborat rio de Engenharia de Processos da FEA UNICAMP Os figos Roxo de Valinhos foram obtidos do Munic pio de Valinhos do Estado de S o Paulo a poucas horas de seu processamento foi realizadas as opera es de sele o classifica o lavagem drenagem de gua e seguidamente os pr tratamentos de perfura o branqueado com casca branqueado sem casca e o testemunha para estas opera es foi selecionada o figo em est dio de matura o rami Continuando com as opera es de secagem para cada uma dos pr tratamentos a temperaturas do ar de secagem de 45 60 e 75 C at atingir uma umidade de equil brio desejada Com os dados obtidos nas opera es de secagem com diferentes tratamentos e temperaturas indicadas foram processadas as curvas de secagem e ajustados utilizando o programa Estat stica vers o 5 0 para os modelos matem ticos de Page modelo exponencial e modelo exponencial dois termos Neste trabalho de pesquisa optou se utilizar o programa Matrix Laboratory MatLab vers o 7 8 R2009a para o ajuste das curvas de secagem e comparar com os resultados dos coeficientes de Determina o R3 de ajuste realizados pelos modelos matem ticos
147. eira 2010 Tabela 1 Valores m dios do teor de s lidos sol veis SS acidez titul vel AT pH e perda de massa nos dias inicial e final do per odo de armazenamento para figos irradiados com energias de 0 00 Km 1 32 kJ m 2 64 kJ m 3 96 kJ m 5 28 kJ m e 6 60 kJ m e armazenados 5 C e 20 C Energia SS Brix AT cido c trico pH Perda de Km In cio Fim In cio Fim In cio Fim Massa 0 00 9 95a 10 95ab 0 204 0 39 a Silla 6 08ab 6 48 a 1 32 9 95a 11 00b 0 20 a 0 40 a Silla 6 22b 6 39 a 50C 2 64 995a 11 00b 0 20 a 0 43 a 5 lla 6 78b 7 04 a 3 96 995a 11 00b 0 20 a 0 42 a 5 lla 5 18a 6 61 a 5 28 9 95a 10 95ab 0 204 0 40 a Silla 519a 6 93 a 6 60 9 95 a 10 75 a 0 20 a 0 43 a Slla 52a 6 46 a 0 00 11 45a 10 242 0 23a 0 21 a 5 32a 5 58a 6 97 a 1 32 11 45a 10 44a 0 23 a 0 19 a 5 32a 5 0a 10 81 a 20 C 2 64 11 45a 10 08a 0 23 a 0 18 a 5 32a 5 65a 7 28 a 3 96 11 45a 10 16 a 0 23 a 0 20 a 5 32a 5 50a 7 24 a 5 28 11 45a 9 88 a 0 23 a 0 18 a 5 32a 5 57a 7 39 a 6 60 11 45a 10 16a 0 23a 0 20 a 532a Silla 7 34 a M dias seguidas de mesma letra na coluna n o diferem entre si Tukey p lt 0 05 Conclus es A energia de radia o UV C de 2 64 kJ m apresentou melhores resultados na manuten o da qualidade visual de figos armazenados s temperaturas de 5 C e 20 C Contudo os melhores resultados foram observados com uso conjunto da refrigera o evidenciando a necessidade de seu uso na manuten o da qu
148. em entre si Tukey p lt 0 05 80 BIOCBZNC 60 BICCEZC m10Cm20C 407 B10C B20C 2 7 547 z 5 0 dna E 70 5 40 301 E E z J E E 204 Ee E aN 20 4 5 S 60 5 201 o q E 6 LO 4 LO 4 lt 55 1 10 4 EO 5 0 T T T 0 0 Ema E 0 0 m T T 1 TT PP25 PP30 PP50 TT PP25 PP30 PP50 TT PP25 PP30 PP50 TT PP25 PP30 PP50 Tratamentos Tratamentos Tratamentos Tratamentos Figura 2 Valores m dios de amadurecimento murchamento danos e manchas e podrid o ao final do per odo de armazenamento de figos embalados com filme de PP com espessuras de 25um PP25 30um PP30 e 50um PP50 e armazenados s temperaturas de 10 C e 20 C Conclus o O uso de filme pl stico foi eficiente na manuten o da apar ncia visual e redu o de perda de gua das frutas O filme de polipropileno com espessura de 30um parece ser o mais indicado para armazenamento do figo pois apresentou bons resultados na manuten o da qualidade do produto temperatura ambiente e sob refrigera o Refer ncias Bibliogr ficas AOAC Association of Official Analytical Chemistry Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemistry Arlington Virginia USA 16 ed v I 1995 Instituto Adolfo Lutz Normas anal ticas do Instituto Adolfo Lutz M todos qu micos e f sicos para an lise de alimentos 2ed S o Paulo Instituto Adolfo Lutz v I 371p 1976 Kader A A Postharvest Technology of Horticultural Crops 3 e
149. em est mulo da poliniza o CONDIT 1955 Seus figos infloresc ncias do tipo sic nio produzidos em ramos do ano RIGITANO 1955 mostram quando maduros colora o roxo viol cea escura alcan am cerca de 7 5 cm de comprimento e pesam entre 60 e 90 gramas S o oblongo piriformes de pesco o curto e grosso praticamente sem limite de separa o com o corpo do recept culo O ost olo grande e aberto com br cteas roxa avermelhadas t picas A polpa mostra colora o r seo avermelhada sucosa macia e de sabor agridoce agrad vel apresenta cavidade central e sementes numerosas que nas nossas condi es s o est reis O crescimento das frutas da figueira caracterizado por uma curva sigmoidal dupla WEAVER 1972 onde dois per odos de r pido crescimento s o separados por um per odo intermedi rio onde pequeno ou nenhum crescimento em volume das frutas ocorre Estudos realizados com a variedade Roxo de Valinhos PEREIRA 1979 evidenciaram a exist ncia dos tr s per odos de crescimento I II HI com dura es m nimas de respectivamente 26 44 e 14 dias Figura 1 bem como as caracter sticas morfol gicas dos figos nas diferentes fases de desenvolvimento O Per odo I ficou caracterizado por frutas em fase de crescimento intenso desde sua forma o at apresentarem flores no interior do recept culo completamente diferenciadas por m com cor branca No Per odo II o di metro basal variou pouco 35 8 a 39 cm
150. em seguida gua destilada 5 mL para Alternaria alternata e 10 mL para Rhizopus stolonifer nas placas e tampas para coletar os esporos presentes nas mesmas O mic lio removido e a suspens o foram colocados em um tubo com capacidade para 20 mL e centrifugados 4000 rpm por 5 min para Alternaria alternata e 3000 rpm por 3 min para Rhizopus stolonifer para separa o dos con dios e mic lio Procedeu se contagem dos con dios na suspens o utilizando se uma c mara de contagem Thoma chamber Brand 167 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Germany e microsc pio tico e os resultados expressos em densidade de con dios mL Foram realizadas tr s repeti es por tratamento An lise dos resultados Realizou se an lise de vari ncia e compara o de m dias entre os tratamentos utilizando se teste de Tukey p lt 0 05 com o aux lio do pacote estat stico SAS Statistical Analysis System vers o 9 1 3 Resultados e Discuss o Na Figura 1 s o apresentados os resultados m dios da evolu o do di metro de crescimento de Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer submetidos radia o UV C e armazenados s temperaturas de 5 C 10 C e 15 C por um per odo de 10 dias Observa se que a temperatura foi o fator de maior influ ncia no crescimento das col nias uma vez que as menores m dias s o apresentadas para os tratamentos armazenados a 5 C N o foram observadas diferen as significativas entre os
151. enef cios desta pr tica s o al m de incorporar mat ria org nica manter a unidade do solo e diminuir a infesta o de plantas daninhas Antecipa o da Matura o Atualmente utiliza se o produto ETHEPHON que estimula o crescimento e matura o antecipando a colheita O uso do ETHEPHON evita os per odos de enchentes per odos de grande produ o e pre os muito baixos assim como permite os produtores controlar o volume de figos maduros a serem colhidos de acordo com os pedidos dos exportadores cumprindo assim com a regularidade e oferta constante da fruta ao longo de todo o per odo de exporta o que vai de inicio de dezembro at final de maio junho PEREIRA 1981 Festa do figo No ano de 1949 uma pequena quermesse foi oficializada como a 1 Festa do Figo pela Secretaria de Agricultura Este evento hoje o principal evento tur stico de Valinhos reconhecida em v rios estados brasileiros A Festa do figo est na sua 51 edi o com publico m dio de 300 000 visitantes nos tr s fins de semanas que ocorre o evento sempre no m s de janeiro Expans o da cultura Estimulados pela implanta o da energia el trica nos meio rural a cultura da figueira teve seu auge nos anos 70 pois este insumo permitiu aos produtores manejarem maior n mero de plantas por unidade de m o de obra facilitando os tratos fitossanit rios como a aplica o de calda bordalesa e outros defensivos nesta d cada mais precisament
152. ento controle nos quais n o foram utilizados filme pl stico e atmosfera modificada n o apresentaram condi es de comercializa o depois de dois dias de armazenamento Piga et al 1998 avaliaram a influ ncia da modifica o atmosf rica na conserva o de figos frescos Ficus carica L da variedade Niedda longa em condi es ambientais durante tr s dias As frutas foram submetidas por um per odo de 12 horas a uma atmosfera com 99 de nitrog nio e 1 de oxig nio sendo depois transferidas para condi es normais de armazenagem temperatura ambiente Os figos submetidos modifica o atmosf rica 70 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 apresentaram uma redu o na perda de massa e melhor apar ncia sem efeitos negativos no sabor Al m disso a adi o de nitrog nio reduziu o apodrecimento das frutas devido a contamina o por fungos assim como a exuda o do l quido intracelular Penteado 1998 avaliou a influ ncia de embalagens de atmosfera modificada e subst ncias ativas na conserva o do figo Roxo de Valinhos Foram utilizados figos nas fases de matura o verde padr o exporta o e Rami meio maduro em quatro tratamentos polietileno de baixa densidade PEBD de 60um PEBD de 60um com sache de cal hidratada absorvedor de g s carb nico e umidade filme pl stico Confresh PEBD de 35um com absorvedor de etileno e embalagem Fresh Paper papel impregnado com absorved
153. entos cinco repeti es e dez tubos por repeti o As m dias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 de probabilidade Resultados e Discuss o Conforme pode ser observado na Tabela 1 a percentagem m dia de gemas apicais de figueira desenvolvidas apresentaram varia es expressivas entre os diferentes tratamentos estudados 46 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Percentagem m dia de gemas apicais de figueira desenvolvidas ap s a inocula o em diferentes meios de cultura Ilha Solteira SP 2009 M dia de gemas apicais Tratamentos desenvolvidas 9 MsS 2 68 AB MS 52 BC WPM 2 o WPM 72A Valores seguidos por letras iguais na vertical n o diferem entre si pelo teste de Scott knott a 5 de probabilidade As maiores percentagens de gemas desenvolvidas ocorreram nos tratamentos com o meio de cultura WPM e o meio MS com 50 da concentra o dos sais MS 2 V rios autores t m relatado a possibilidade de reduzir a concentra o de sais do meio MS para diversas esp cies visando ao melhor desenvolvimento das plantas e redu o nos custos GEORGE e SHERRINGTON 1984 Paiva et al 1997 utilizaram 50 dos sais do meio MS obtendo um bom desenvolvimento in vitro de glox nia Segundo Saadat e Hemnerty 2002 os meios de cultura utilizados nos est gios de estabelecimento da cultura e multiplica o s o similares pois ambos possuem em suas formula es
154. er modeladas matematicamente e para isto existem v rios modelos dispon veis O figo um fruto muito apreciado n o s pelo seu aroma agrad vel e sabor refrescante ligeiramente cido mas tamb m por suas qualidades nutricionais pois se considera que a fruta uma boa fonte de vitaminas A B e C minerais e apresenta um alto conte do de c lcio 78 2 mg 100 ainda maior que o leite de vaca n o tem gorduras nem colesterol e o conte do de fibra mais alto que qualquer outra fruta fresca ou seca alem disso possui um alto conte do em pot ssio O figo mais consumido no mercado interno como fruta fresca o Roxo de Valinhos devido s suas caracter sticas de polpa suculenta e adocicada que atendem s prefer ncias do brasileiro MORTON 1987 citado por PACCO 2003 O munic pio de Valinhos no Estado de S o Paulo o principal produtor de figo da Am rica latina entretanto toda a produ o comercializada in natura causando grandes perdas na p s colheita Para analisar o processo de secagem de um determinado produto baseia se no desenvolvimento de modelos matem ticos para descri o do fen meno f sico ou seja a utiliza o da simula o E existem diversos modelos de simula o de processo de secagem que pode se utilizar para projetos de novos sistemas de secagem O objetivo deste trabalho a utiliza o de um programa MatLab vers o 7 8 e comparar com os resultados obtidos pelos modelos de ajuste de curvas d
155. erado o maior produtor de figos do hemisf rio Sul com uma rea cultivada de 3 020 ha O pa s det m a quinta maior produtividade 8 76 t ha o que aloca o Brasil como um dos maiores produtores e exportador de figo para o mercado externo A figueira conduzida no sistema de podas dr sticas realizada durante o inverno conservando se seis fruta fresca ou doze ramos produtivos produ o de figos verdes para industrializa o dependendo o destino da produ o Alvarenga et al 2007 Na tentativa de aumentar o rendimento das figueiras cultivadas para a produ o de figos verdes foi desenvolvida um sistema de condu o com realiza o de despontes Esse sistema constituiu se em despontar os ramos produtivos quando atingem a 16 folha em plantas conduzidas com seis ramos produtivos e a partir da se conduz dois brotos da extremidade do ramo sendo realizado novo desponte desses dois ramos quando atingirem a sexta folha Esse processo de desponte na sexta folha e condu o de dois novos ramos repetido por mais duas ou tr s vezes totalizando quatro a cinco despontes at o final do per odo produtivo Esse sistema possui como vantagem o prolongamento do per odo produtivo e aumento da produ o Alvarenga et al 2007 Na atualidade v m se percebendo o aumento do interesse pelos consumidores de produtos produzidos de forma racional ausentes de res duos qu micos decorrentes da explora o convencional de plantas hort co
156. ereeanaaareeaes 87 Sistemas de propaga o Influ ncia de diferentes substratos na germina o de sementes de figo Erica Rodrigues Moreira Luiz de Souza Corr a Aparecida Concei o Boliani Pedro C sar dos Santos Fl via Aparecida de Carvalho Mariano Aline Namie Suzuki itrireaeeerereraeenanas 91 Meios de cultura na micropropaga o de figueira Ficus caricaL Aline Namie Suzuki Ednamar Gabriela Pal Luiz de Souza Corr a Erica Rodrigues Moreira Aparecida Concei o Bolia sisi aeaa araa an aaen dali aa aena ana Sa SD dn da ARDE pn duda nadas SL Ene ado 95 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Pegamento e desenvolvimento de mudas de figueira cv Roxo de Valinhos sobre v rios porta enxertos pelo m todo da borbulhia em T normal Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Pedro Renan Ferreira P coli 99 Pegamento e desenvolvimento de mudas de figueira cv roxo de valinhos sobre v rios porta enxertos pelo m todo da garfagem fenda cheia Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Pedro Renan Ferreira P coli 103 Fisiologia e bioqu mica Efeito do termofosfato magnesiano Yoorin MG sobre o desenvolvimento inicial da figueira Antonio Decarlos Neto Nilton Nagib Jorge Chalfun M rio G Gon alves J nior Carlos Imaizumi Minoru Yasuda Alfredo Yuji leire Carlos Kihara rr eerteenara ana reeaaarrenaaaaaennrrenananaa 107 Reciclagem do
157. erencialmente ca dos ao ch o De acordo com Souza Filho et al 2002 nas condi es do estado de S o Paulo j foram constatados como hospedeiros de Z indianus os seguintes frutos acerola Malpighia glabra banana Musa spp caj manga Spondias dulcis caju Anacardium occidentale carambola Averrhoa carambola citros Citrus spp goiaba Psidium guajava ing Inga sp Jaboticaba Myrcia jaboticaba jambo Syzygium jambos manga Mangifera indica morango Fragaria sp n spera Eryobotria japonica p ssego Prunus persica seriguela Spondias purpurea sapoti Achras zapota tomate Lycopersicum esculentum e damasco japon s Mume sp Candida tropicalis foi identificada por Gomes et al 2003 a partir de figos infestados pela mosca do figo Z indianus coletados na regi o de Valinhos SP Essa levedura presente em frutos causa crescente deprecia o dos figos durante a produ o e comercializa o al m de atrair adultos da praga para alimenta o e postura Raga et al 2001 trabalhando em condi es de laborat rio conclu ram que Tebuconazole e Mancozeb inibem completamente o crescimento das col nias de C tropicalis sendo que ambos t m registro no Brasil para o controle da ferrugem da figueira Cerotelium fici N o h registro de inseticidas para o controle da mosca do figo no Brasil embora os inseticidas registrados para a broca da figueira Azochis gripusalis Lep Crambidae podem ter alguma a
158. esta situa o o sistema de condu o aconselh vel o vaso baixo com inser o das 3 a 4 pernadas a 0 50 m acima do solo Nos primeiros anos aconselha se a poda em verde Maio para formar rapidamente a estrutura da rvore A partir da entrada em produ o a poda feita s no Inverno Janeiro e baseia se num n mero m nimo de atarraques sobre ramos laterais e na elimina o dos ramos que est o mal situados interior da copa e muito juntos A poda deve ser muito moderada Maiores interven es devem ser feitas alternadamente ou seja uma parte num ano e a outra no ano seguinte caso contr rio reduzimos drasticamente a produ o de figos lampos Produ o de figos vindimos em regadio Para a produ o de figos vindimos com rega sugerimos o compasso de 5 m x 2 m 1 000 plantas ha Nesta situa o o sistema de condu o o eixo baixo revestido Os figos vindimos formam se nos crescimentos do ano ou seja nos crescimentos que se iniciam em Mar o surgindo nas axilas das folhas a partir de princ pio de Maio Para este tipo de produ o interessa que o crescimento dos ramos seja longo para assim obtermos maior n mero de figos n o esquecendo que o vigor excessivo retarda a matura o Assim a poda em verde deve ser feita no fim de Maio tendo como objectivo favorecer o calibre dos figos Deve se eliminar alguns raminhos que tenham um n mero excessivo de figos e que estejam a competir com outros muito pr ximos e a impedi
159. ethephon 250 e 500 ppm apenas devem ser realizadas quando as flores no interior do recept culo apresentaram colora o vari vel do rosado intenso ao vermelho ou seja no intervalo compreendido entre o ter o final do Per odo II e o in cio do Per odo III Nas condi es estabelecidas acima o Ethephon provoca uma acelera o no per odo de matura o vari vel de 20 a 8 dias Figura 2 sem provocar danos aos figos Figura 1 Fruto sem aplica o testemunha 7 Figura 2 Fruto com aplica o de ethephon aos sete dia dias 47 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Uso Atual Dando sequ ncia aos estudos realizados com a variedade Roxo de Valinhos PEREIRA 1979 nas aplica es de ethephon 250 e 500 ppm a t cnica foi aperfei oadas pelos produtores e hoje poss vel dizer que esta tecnologia que tem permitido o Brasil ser um dos maiores exportadores de figo do mundo podemos ver Tabela 1 que a exporta o desta fruta tem seu incremento de volume a partir do inicio dos anos 80 19 000 Kg em 1978 para 318 000 kg em 1984 quando PEREIRA 1979 realizou a pesquisa que logo em seguida foi adotada pelos produtores e exportadores O uso do ETHEPHON evita os per odos de enchentes per odos de grande produ o e pre os muito baixos assim como permite os produtores controlar o volume de figos maduros a serem colhidos de acordo com os pedidos dos exportadores cumprindo assim com a regularidade e o
160. ferta constante da fruta ao longo de todo o per odo de exporta o que vai de inicio de dezembro at final de maio junho A t cnica atual consiste em diluir o ETHEPHON na dosagem certa transferir esta solu o para um fraco de no maximo 100ml onde colocado na boca do mesmo um peda o de espuma com parte mergulhada na solu o e parte projetando para fora da boca permitindo que ao contato da espuma com o fruto seja liberada a solu o na fruta Esta opera o o suficiente para induzir o processo de antecipa o da matura o A t cnica recomenda que se aplique no m ximo em 2 frutos por ramos que estejam no final per odo II Caso ocorra aplica o em per odo n o adequado o figo murcha na planta prejudicando a produ o Conclus o A preocupa o constante dos mercados com rela o seguran a alimentar principalmente a Europa maior comprador do figo e outras frutas brasileiras levou aos governos e mercados a exigir certifica o dos processos de produ o Em 2001 com apoio do MAPA CNPq CATI organiza es dos produtores de pesquisa e universidades a regi o produtora de Campinas iniciou a elabora o e implementa o das normas de Produ o Integrada de Figo que semelhante as normas Europ ia hoje denominada GlobalGap At ent o o produto Ethephon n o possu a registro nos rg o competente para uso em figo Com o seu registro para esta cultura permitiu se que diversos produtores pudes
161. fonte de f sforo utilizada no plantio da mudas no campo aos 7 meses ap s a instala o do experimento no Setor de Fruticultura da UFLA mar o 2009 CARACTER STICAS AVALIADAS TRATAMENTOS Altura do Caule Di metro do Caule cm mm TERMOFOSFATO YOORIN 87 85 16 27 SUPERFOSFATO SIMPLES 76 64 14 74 FOSFATO NATURAL 73 30 14 19 Cv 14 6 10 3 DMS 10 46 1 41 M dia com mesma letra na coluna n o diferem entre si pelo teste de tukey 5 Independente da fonte de f sforo utilizada houve maior crescimento em altura Figura 1 e di metro Figura 2 do caule da muda de figueira conforme aumentou se a dose de P205 eee Tarinolostado Tori Superfostato Simples Fosfato Natural Yoorin 0 000278 0086x 87 02 R 0 82 Super 0 0003x 0 140x 70 03 R 0 77 E m TF gt TI pn Em E A Fosf Nat 0 0004x7 0 146x 70 55 R 0 88 so 200 g de P O metro linear de sulco Figura 1 Altura do caule da muda da figueira em fun o das doses de P20 para as tr s fontes de f sforo testadas aos 7 meses do plantio no campo no Setor de Fruticultura da UFLA em mar o de 2009 109 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 eee Terimofostato Yoorhn Supertosfato Simples Fostato Natural quente SA TENTENE tataasan dy m u ke Yoorin 0000042 0 014x 15 99 Rt 0 97 Super 0 00006 x7 0024x 13 57 RZ
162. genheira Agr noma Engenheira Agr noma Doutoranda em Sistema de Produ o Agronomia pela UNESP Ilha Solteira flaviamariano 1 Ohotmail com Introdu o A figueira cultivada Ficus carica L mostra grande capacidade de adapta o sendo encontrada em regi es subtropicais quentes e regi es de clima temperado CORR A et al 1999 A cultivar Roxo de Valinhos a mais cultivada nas regi es produtoras do pa s com uma boa produtividade GOMES 1975 FRANCO e PENTEADO 1986 Diversos fatores como produtividade precocidade qualidade da frutifica o densidade de plantio e arquitetura das plantas entre outros est o associados pr tica da poda o que evidencia que sobre ela h de se ter um perfeito conhecimento e dom nio ABRAH O et al 1997 Os efeitos do n mero de ramos frut feros 6 12 24 e 48 ramos na produ o de figos verdes da cv Roxo de Valinhos sob condi o de irriga o foram estudados em Ibirim PE por cinco anos Constatou se que a produ o e o n mero total de frutos aumentaram na medida em que se aumentava o n mero de ramos frut feros at o limite de 32 ramos e decresceram quando esse n mero foi aumentado para 48 ramos produtivos BEZERRA et al 1986 No Estado de Minas Gerais tem sido utilizado o sistema de desponte sobre uma base fixa de seis ramos visando aumentar o n mero de ramos bem como concentrar per odos de colheita de figos verdes Com esse sistema de poda os ficicultores m
163. gumas variedades produziram bem tais como Pingo de Mel Negro Largo Cury e Brown Turkey as quais produziram entre 10 e 16t ha Outras produziram entre 8 e 10t ha como Calimyrna Diancone Delle Vignolle e Nobille As demais produziram abaixo de 4t ha como a Belo Jardim 2 Mulato BG Mission e Branco Comum GONZAGA NETO et al 1984 Linhas de pesquisa desenvolvidas no Brasil 35 8 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 reas de Pesquisas Legenda 1 Variedades 7 Espa amento e Praticas culturais 2 Propaga o Estaquia e enxertia 8 Pragas 3 Propaga o Micropropaga o 9 Doen as 4 Melhoramento gen tico 10 Frutifica o Colheita e P s Colheita 5 Poda 11 Comercializa o e Custos de produ o 6 Cultivo em Ambiente Protegido Figura 1 Distribui o de cerca de 200 trabalhos publicados com a cultura da figueira no Brasil nas diversas linhas de pesquisas at o ano de 2009 As pesquisas desenvolvidas com figueira no Brasil s o provenientes de v rias cidades localizadas em diferentes estados do pa s Constata se tamb m salvo poucas exce es n o existem projetos visando resolver problemas limitantes da cultura 24 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Pela Figura 1 verifica se que a maior porcentagem de trabalhos realizados com a cultura foi com rela o propaga o 30 dos trabalhos publicados seguido por pr ticas culturais doen as poda e pragas Dentro da p
164. hectares com uma lota o de apenas 0 90 Unidades Animais hectare Importante registrar que aproximadamente 80 dessas reas de pastagem recoberta por Brachi ria decumbens vegetando nas condi es de fertilidade natural dos solos BIR TEITER EA EA fic KE NE ETAS Dz AMLE TATS AET R x Figura 1 Mapa do estado de S o Paulo destacando a regi o de Itapetininga 76 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 UTILIZA O DO SOLO ha 295 048 140 119 107 970 Cultura perene Cultura Peflorestamento Pastagem Vegeta o natural Outras ocupa es tempor ria Figura 2 Utiliza o do solo em hectares UTILIZA O DOSOLO E Cultura pe rene E Cultura tempor ria D Reflorestamento Pastagem pg o p D Vegeta o natural E Outras ocupa es Figura 3 Utiliza o do solo em porcentagem N o representando nesta opini o um aspecto negativo esses fatos revelam uma oportunidade de redirecionamento da produ o agropecu ria com vistas ao desenvolvimento e organiza o do setor e disponibilizando reas para a implanta o de projetos de fruticultura Sem embargo o clima da regi o com 1 300 mm de chuvas bem distribu das temperatura m dia m xima de 26 C e m dia m nima de 16 C temperatura m dia de 21 C e amplitude t rmica m dia de 10 C com geadas pouco frequentes permite uma ampla adapta o de 77
165. houve diferen a significativa entre as cultivares de porta enxertos mas notou se que os maiores valores foram para White Adriatic e Roxo de Valinhos IAC 92 e 100 respectivamente Tabela 1 Valores m dios para porcentagem de porta enxertos enraizados enxertos vivos e n mero de folhas de cultivares de figueira Roxo de Valinhos aos 70 dias ap s a enxertia por borbulhia no campo Selv ria MS 2009 Experimento 2 Porta Enxertos Enxertos Vivos N mero de Cultivares de Porta Enxertos enraizados Jo Folhas Turco 72a 72a 6ab White Adriatic 86a 92 a 8b White Genova 66a 72a 6ab Palestino 72a 76a 5a Pingo de Mel a 76 a Tab Roxo de Valinhos IAC 90a 100a 8b Dias ap s a enxertia 0 100a 0a 14 88a 0a 28 82a 8b 42 82a 9b 56 80a 10c 70 78a lld Porta enxertos 1 01 1 57 4 24 Dias ap s a enxertia 1 12 510 08 Porta enxertos x Dias ap s a enxertia 0 218 2 18 CV 26 72 17 3 14 79 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem entre si pelo teste de Tukey ao n vel de 5 de probabilidade 100 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Pela figura 1 verificou se pela an lise de regress o que todas as cultivares de porta enxertos proporcionaram um bom desenvolvimento de folhas comportando se de forma quadr tica mostrando o maior incremento entre os 28 e 56 dias Para a vari vel n mero de folhas Tabela 1 observou se diferen as significativas entre as cultivares de p
166. ia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Docentes da Unesp Departamentos de Fitotecnia S cio Economia e Tecnologia de Alimento e Fitossanidade Engenharia Rural e Solos Mestrando do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Mestranda do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP edicleia aparecida O hotmail com Introdu o O fungo Ceratocystis fimbriata se encontra amplamente distribu do no mundo um organismo pol fago que afeta culturas de import ncia econ mica tais como figueira cacau cafeeiro mangueira seringueira crotalaria feij o guandu fumo RIBEIRO 2005 O conhecimento das condi es adequadas para o cultivo deste microrganismo importante para estudos de sua biologia da epidemiologia e de seu cultivo e preparo de in culo in vitro Entre estes fatores temos a temperatura que foi objeto deste trabalho Assim o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de sete temperaturas no crescimento micelial de Ceratocystis fimbriata Material e M todos Este experimento foi conduzido no Laborat rio de Doen as de Plantas da Faculdade de Engenharia FE da Universidade Estadual J lio de Mesquita Filho Unesp Campus de Ilha Solteira SP no per odo de setembro de 2008 a novembro de 2009 A partir de caule de figueira com sintomas da doen a
167. ianus Gupta Diptera Drosophilidae in Communities of Drosophilids of Porto Alegre City Southern of Brazil Neotropical Entomology v 34 n 3 p 363 374 2005 Stein C P Teixeira E P Novo J P S 2002 Mosca do figo Zaprionus indianus online Dispon vel em lt http sites mpc com br jpsnovo artigos zaprionus index htm gt Acessado em 19 02 09 Stein C P Teixeira E P Novo J P S Aspectos biol gicos da mosca do figo Zaprionus indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae Entomotropica v 18 n 3 p 219 221 2003 Vilela C R Teixeira E P Stein C P Mosca africana do figo Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae In Vilela E F Zucchi R A Cantor F Eds Hist rico e impacto das pragas introduzidas Holos Editora Ribeir o Preto p 48 52 2000 150 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Levantamento de densidade populacional de Zaprionus indianus a partir de frutos de figo roxo na regi o de Valinhos SP D bora Duarte Boaventura Larissa Braz Sousa Ticiane Giusti Bonin Cl udio Jos Von Zuben Departamento de Zoologia IB UNESP Campus de Rio Claro Av 24A 1515 Caixa Postal 199 Bela Vista CEP 13506 900 Rio Claro SP de boaventuraW hotmail com Introdu o Zaprionus indianus GUPTA 1970 uma esp cie de Drosophilidae nativa da frica Tropical e recentemente introduzida no Brasil de forma acidental sendo que o primeiro relato da esp c
168. ie em nosso pa s de 1999 STEIN et al 2003 Em seu local de origem n o possui o status de praga mas devido a sua versatilidade e facilidade de adapta o ao clima tropical brasileiro h registros de sua presen a em todas as regi es do Brasil Assim atingiu o status de praga especificamente na cultura de figo roxo Ficus carica Moraceae na regi o de Valinhos S o Paulo Por se tratar de uma esp cie pol faga e ter sua disposi o muitas variedades de frutos durante o ano inteiro mesmo nos per odos em que a produ o do figo roxo n o est em alta tem conseguido completar seu ciclo vital nas regi es brasileiras VILELA et al 2000 Essa esp cie de d ptero apresenta caracteristicamente na regi o dorsal da cabe a e do t rax faixas longitudinais branco prateadas geralmente bordejadas de estreitas faixas negras VILELA et al 2000 Alimenta se fundamentalmente de bact rias e leveduras que participam da fermenta o de substratos ricos em carboidratos especialmente frutos em decomposi o Al m de fonte de alimenta o o substrato ainda utilizado pelos adultos para corte e oviposi o e pelas larvas como s tio de desenvolvimento RAGA 2002 RAGA amp SOUZA FILHO 2003 A postura de ovos observada na regi o do ost olo dos figos em in cio de matura o justamente quando realizada a colheita o que tornou os frutos invi veis para o consumo humano acarretando s rios preju zos aos produtores VILELA e
169. ilidade da figueira E N OonNaaANadUSO ara comprimento base em w ES ASS E comprimento pice em di metro pice cm md di metro base cm o dos frutos da base e pice 2 o o E T o o o E e E o S O Q e SS LD SEO pocas das medi es do desenvolvimento dos frutos Figura 1 Di metro e comprimento do figo emitido na base e no pice do primeiro ramo despontado Selv ria MS 2005 133 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Verifica se na figura 1 que no momento do desponte os frutos apresentavam di metros bem diferentes 2 3 e 0 5 No entanto ao final do per odo de crescimento os resultados foram praticamente iguais estando entre 4 0 e 4 4 cm Constatando que o desponte permitiu amplo crescimento dos frutos do pice em detrimento daqueles da base se igualando em di metro No comprimento as curvas foram muito semelhantes s obtidas com di metro dos frutos Conclus o 1 O n mero de ramos por planta bem como o de folhas no desponte n o afetaram a produ o em n mero de frutos por hectare 2 A massa m dia dos frutos maduros foi maior quando o ramo foi despontado com 8 folhas 3 Os frutos dos ramos despontados ao iniciarem a matura o apresentaram o mesmo tamanho medidos atrav s do di metro e comprimento do fruto ocorrendo assim concentra o da colheita
170. ima do 2 grau completo a resid ncia do propriet rio na UPA n o comum 37 das unidades produtivas e em 62 das UPAs os propriet rios s o sindicalizados destes 30 s o produtores exclusivamente de figo A assist ncia t cnica privada ou oficial utilizada pelos propriet rios em 70 das unidades A aduba o tanto mineral quanto org nica praticada em 60 das UPAs e somente em 20 realizava se aduba o verde A ficicultura pode ser desenvolvida em outras regi es do estado Todavia deve se enfatizar que se trata de uma cultura que deve ser implantada em concentra es regionais uma vez que pequenas produ es isoladas n o oferecem cargas suficientes para transporte econ mico FRANCISCO et al 2005 Proposta e discuss o Desenvolvido originalmente para aplica o nas atividades de produ o de flores de corte o MIGG M todo de Identifica o do Grau de Gest o pela semelhan a das atividades envolvidas em cultivos intensivos como o caso da cultura do figo possui grandes possibilidades de aplica o nas propriedades de produ o desta frut fera Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE 2004 mostram as defici ncias gerenciais das atividades agr colas quando analisam indicadores com baixos ndices de uso de escritura o agr cola cooperativismo uso de computadores assist ncia t cnica ou obten o de financiamentos O produtor tem dom nio dos processos produtivos e experi n
171. ima semana de julho de 2007 e a desbrota realizada quando as brota es atingiram 10 cm de comprimento O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com plantas conduzidas com seis e doze ramos produtivos brota es selecionadas no momento da desbrota com diferentes quantidades de despontes realizados durante o ciclo vegetativo um dois tr s ou quatro al m do controle sem desponte com quatro blocos e tr s plantas por parcela No sistema desponte ap s a emiss o da 16 folha o ramo foi despontado gema apical removida selecionando se duas brota es por ramo produtivo Novos despontes foram realizados posteriormente segundo os tratamentos sempre ap s a emiss o da sexta folha Durante a condu o do experimento foram realizadas tr s ro agens das plantas invasoras desbrotas peri dicas eliminando se as brota es laterais aplica es de calda bordaleza 1 a cada 21 dias e duas aplica es de esterco de curral curtido cinco litros por planta espalhados na proje o da copa uma em novembro e outra em janeiro As vari veis mensuradas foram vari veis fenol gicas tempo necess rio para a realiza o da desbrota primeira colheita partir da poda t rmino da colheita e tempo transcorrido entre os despontes em dias As colheitas foram realizadas semanalmente colhendo somente os frutos que apresentavam di metro de tr s cm e ost olo vermelho e inchado Resultados e Discuss o Atrav s da an lise fen
172. indiv duos aproximadamente 2 2 2 5 e 2 8mm para as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente enquanto a maior densidade confere maior tempo de desenvolvimento e menor tamanho de asa Portanto a temperatura apresentou se como um fator de extrema import ncia para o desenvolvimento de insetos podendo provocar altera es morfol gicas dos mesmos como por exemplo varia o no tamanho das asas com o aumento no tamanho das asas prov vel que haja uma facilita o no potencial de dispers o da esp cie sendo positivo para a adaptabilidade e estabelecimento de uma esp cie invasora como o caso de Z indianus Quanto a medidas poss veis a serem utilizadas a fim de reduzir a popula o de Z indianus sugere se limpar os pomares queimar ou enterrar frutas que estejam em decomposi o e n o abandonar pomares com frutos maduros pois podem ser locais de cria o de moscas INSTITUTO HORUS 2010 sugere se tamb m o uso de adesivos protetores de ost olo em frutos a fim de evitar a oviposi o RAGA et al 2003 al m de iscas armadilhas que possibilitem capturar indiv duos adultos RAGA et al 2006 Segundo BELO et al 2009 um poss vel controle para esta praga seria o uso de bioinseticidas que apresentam como vantagens menor custo e menores danos ao meio ambiente sa de humana e animal se comparados com inseticidas sint ticos Conclus es Os dados obtidos no trabalho est o de acordo com o encontrado na litera
173. ineiros t m obtido de 7 a 9 kg de figos verdes por planta sendo usado normalmente o espa amento de 2 5 x 1 5 m ABRAH O et al 1997 Sendo assim o objetivo da pesquisa verificar os efeitos de despontes e n mero de ramos na figueira sobre a concentra o da colheita e produ o 131 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Materiais e M todo O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino Pesquisa e Extens o da UNESP Campus de Ilha Solteira localizada no munic pio de Selv ria MS Foi instalado em um pomar irrigado de figueiras cultivar Roxo de Valinhos com 5 anos de idade cultivado no espa amento 2 5 x 2m Al m da poda dr stica foi realizado a desbrota selecionando 3 ramos e em seguida 4 despontes duplicando o n mero de ramos a cada desponte ficando com 6 ramos o tratamento 1 e 2 9 ramos os tratamentos 3 e 4 e os tratamentos 5 e 6 com 12 ramos no final dos despontes O delineamento experimental em blocos ao acaso constitu do por 6 tratamentos 4 repeti es e 3 plantas por parcela Foi feito o Teste de Duncan para a compara o das m dias dos diferentes par metros avaliados Tratamentos 1 3 6 ramos gt 1 desponte com 16 folhas e 2 despontes com 6 folhas 2 3 gt 6 ramos gt 1 desponte com 16 folhas e 2 despontes com 8 folhas 3 3 gt 6 gt 9 ramos gt 1 desponte com 16 folhas e os despontes 2 e 3 com 6 folhas 4 3 gt 6 gt 9 ramos gt 1 desponte com 16 folhas
174. ios enquanto os n o oleados est o ainda atrasados Sabe se que olea o uma pr tica cultural de dif cil execu o e causa manchas escuras na regi o do ost olo o que deprecia o valor dos figos e inviabiliza a exporta o Hirai Hirata amp Tada 1966 determinaram que o leo de oliva produz etileno principalmente quando exposto a radia o solar e que o produto desta degrada o indubitavelmente o agente estimulante da matura o Etileno O etileno um metab lito normal da planta produzido por c lulas sadias e que exerce a regula o normal sobre a matura o dos frutos GALSTON amp DAVIES 1972 Como o etileno produzido em quantidades m nimas e apresenta atividade em locais que n o o da produ o pode ser legitimamente considerado um horm nio vegetal Beale e outros citados por Marei amp Crane 1971 verificaram que um suficiente n vel de a car requerido como um pr requisito para a ocorr ncia do aumento climat rico e do amadurecimento e que o est mulo do etileno para o desenvolvimento das frutas est associado a convers o do amido em a car Burg 1962 verificou que uma resposta caracter stica das frutas aplica o ex gena do etileno o est mulo na forma o de etileno end geno Saad Crane amp Maxie 1969 considerando a pequena quantidade de etileno produzido 46 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 por uma gota de leo de oliva e o fato de o g s
175. ipais processos fisiol gicos que continuam ocorrendo Nesta etapa a respira o realizada gra as s reservas acumuladas pelo fruto uma vez que este n o est mais ligado planta De maneira geral a taxa de deteriora o de um produto colhido proporcional sua taxa respirat ria Quanto ao padr o respirat rio os frutos podem ser classificados como climat ricos ou n o climat ricos Os frutos climat ricos apresentam durante uma fase distinta de seu desenvolvimento eleva o significativa na respira o e produ o de etileno e desde que colhidas no seu est dio ideal s o capazes de completar seu amadurecimento quando destacados da planta Por outro lado nos frutos n o climat ricos n o se verifica tal aumento na taxa respirat ria e produ o de etileno por isso estes devem ser colhidos quando atingirem a completa qualidade comest vel uma vez que n o possuem a capacidade de completar o amadurecimento fora da planta S o exemplos de frutos climat ricos ma abacate banana p ssego mam o e caqui Como exemplos de frutos n o climat ricos temos abacaxi uva framboesa e cereja 51 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Em rela o ao comportamento respirat rio do figo existem diverg ncias entre autores De acordo com Kader 2002 o figo considerado um fruto climat rico enquanto Ryall e Pentzer 1982 classificam o figo como produto n o climat rico Segundo Souza 2007
176. iracicaba Editora Ceres 1981 73p Pires M O pomo da Riqueza A hist ria do figo roxo de Valinhos 1970 96 p Rigitano O A figueira cultivada no estado de S o Paulo 59p Tese Doutorado em Agronomia Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba 1955 13 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Panorama de pesquisas com figueiras Luiz de Souza Corr a Aparecida Concei o Boliani Prof Dr Faculdade de Engenharia da UNESP Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia Icorrea O agr feis unesp br Introdu o A figueira tem como centro de origem a regi o ar bica mediterr nea Mesopot mia Arm nia e P rsia e no s culo V j era cultivada em pa ses da Europa e frica banhados pelo mar Mediterr neo e Oceano Atl ntico Foi introduzida na Fl rida em 1575 e no Peru em 1526 espalhando se em seguida por todas as regi es tropicais subtropicais e de clima temperado moderado das Am ricas No Brasil foi introduzida em 1532 atrav s da Expedi o colonizadora de Martins Afonso de Souza Entretanto somente passou a ser cultivada comercialmente em 1910 no munic pio de Valinhos SP com estacas importadas da It lia pelo agricultor Lino Busatto S culo V gt Dispers o Costa dos mares Mediterr neo Atl ntico frica e Sul da Fran a 14 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010
177. is e calculando o di metro m dio da col nia Inocula o de figos com Lasiodiplodia theobhomae Para a inocula o das frutas foi realizado um pequeno ferimento em cada fruta caracterizado por um corte superficial nico de 2mm de comprimento e mesma profundidade Sobre cada ferimento foi colocado um disco de mic lio de 3mm de di metro de Lasiodiplodia theobromae Ap s uma hora de inocula o as frutas foram submetidas s radia es de 0 00 kJ m 0 44 kJ m 0 88 kJ m e 171 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 1 32 kJ m e armazenadas em c mara temperatura de 25 C e UR de 85 90 por um per odo de seis dias Para cada tratamento foram utilizadas dez repeti es A avalia o do desenvolvimento dos microorganismos foi feita diariamente pelas medidas do di metro das les es e da incid ncia de podrid o CIA et al 2007 An lise dos resultados Foi realizada atrav s da an lise de vari ncia e compara o de m dias utilizando se teste de Tukey p lt 0 05 com o aux lio do pacote estat stico SAS for Windows v 9 1 3 Resultados e Discuss o Sensibilidade de figos radia o ultravioleta Na Figura 1 s o apresentados os resultados m dios dos ndices de apar ncia utilizados na avalia o do figo durante o per odo de armazenamento Observa se que as maiores diferen as entre os tratamentos s o notadas para os par metros presen a de manchas e murchamento sendo o primeiro influenciado
178. istemas de resfriamento com ar for ado s o mais econ micos menores custos e consumo energ tico se comparados com os sistemas de resfriamento com gua gelada e c maras de estocagem Os custos envolvendo os sistemas de resfriamento com ar for ado podem ser menores se utilizados unicamente para o resfriamento r pido dos produtos e depois estocados em c maras de resfriamento at ser transportados para sua comercializa o KADER 2002 Entre os principais fatores que afetam os custos de resfriamento encontram se quantidade de horas de opera o a temperatura do meio de resfriamento e tipos de embalagem Por outro lado a manuten o dos equipamentos frigor ficos dentro dos par metros adequados de opera o assim como a manuten o e opera o adequada das c maras de armazenamento tem uma rela o direta com o consumo de energia el trica Este consumo de energia pode ser maior ou menor dependendo da opera o A capacidade frigor fica e o consumo de energia do equipamento frigor fico s o afetados consideravelmente pelas duas temperaturas ou press es em que o sistema opera temperatura e press o de evapora o e temperatura e press o de condensa o A temperatura de evapora o deveria ser a mais alta poss vel e ao contr rio a temperatura de condensa o a mais baixa poss vel O conhecimento dos custos envolvidos no processo de resfriamento junto s vantagens que possuem do ponto de vista da conserva o da qualida
179. iva com figueiras Ficus carica L no Estado de S o Paulo UFLA Lavras MG 2010 Fonte Secretaria de Agricultura e Abastecimento CATIMEA Projeto LUPA No entanto no Estado de Minas Gerais o cen rio fic cola um pouco diferente do ocorrido em S o Paulo Em 1990 o Estado detinha uma rea cultivada com figos em 393 e passou para 459 no ano de 2000 e 475 em 2008 Tabela 1 um aumento pr ximo a 21 A produ o de figos que no in cio de 2001 era de 4 871 ton passou para 5 017 ton Vale ressaltar que os ficicultores mineiros destinam se quase toda a sua produ o para o processamento na produ o de figadas figos em calda e gel ias A produ o mineira n o s 121 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 destinada a CEASA MG pois h tamb m o pr processamento pelos pr prios ficicultores na forma de pr cozimento com armazenamento em gua com destino as agroind strias mineiras ou at mesmo na confec o de doces caseiros para o com rcio local ou microregional Abrah o et al 2002 fato esse que estimula os produtores mineiros frente a agrega o de valores em sua produ o Conclus o Pelos dados observados nos ltimos anos percebe se que h um decr scimo acentuado nas reas cultivadas com figos em S o Paulo e um aumento gradual em terras mineiras Refer ncias Bibliogr ficas Abrah o E Alvarenga A A Fr guas J C Silva V J A cultura da figueiras Ficus carica L
180. ixas com v rias camadas de forma desorganizada Devido s perdas que as frutarias tinham os figos come aram a ser embalados em caixas com uma nica camada tendo depois evolu do para camada nica e em alv olos Julgamos que num futuro pr ximo os figos ser o comercializados em pequenas embalagens de 500 gr cada seladas em que o consumidor n o pode escolher figo a figo Figura 9 A maioria da produ o consumida no mercado interno principalmente nos mercados de Lisboa Madrid e Barcelona A exporta o est a aumentar a pouco e pouco no entanto tem a competi o do figo turco a partir do inicio de Agosto que tem pre os mais baixos Figura 9 Aspecto das embalagens de figo fresco 55 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Perspectivas futuras A produ o de figos uma actividade secund ria ou complementar em que os pomares s o pequenos e dispersos o que dificulta a concentra o da oferta A associa o de produtores seria ben fica para obter maior poder reivindicativo junto dos grandes supermercados A oferta de figos ao consumidor n o regular ao longo da campanha devido deficiente ou inexistente rede de frio Sendo os figos um fruto de Ver o que deveria ser consumido no dia em que foi colhido e tendo um curto per odo de conserva o torna se invi vel a t tulo individual construir um estrutura de frio pelo que a organiza o comercial fundamental A cria o de
181. las A tend ncia pela produ o de produtos ecologicamente coerentes grande frente sociedade no entanto h falta de informa es cient ficas e t cnicas nas adequa es do sistema produtivo convencional para o org nico na maioria das esp cies cultivadas principalmente as frut feras em especial a figueira Para regi es com inverno ameno h car ncia de estudos com sistema de condu o da figueira para a produ o de figos verdes j que as maiores produ es concentram se no extremo Sul do pa s Al m do mais h falta de informa es sobre o incremento produtivo com a ado o do sistema desponte e a quantidade deste a serem realizados durante o ciclo 127 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 vegetativo da cultura principalmente em plantas cultivadas em sistema racional Assim o presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar a fenologia de plantas de figueira Roxo de Valinhos submetidas ao sistema desponte em fun o do n mero de ramos produtivos e a quantidade de despontes realizados visando a produ o de figos verdes Material e M todos O trabalho foi conduzido em um pomar comercial de figueira Roxo de Valinhos manejado em sistema org nico com espa amento 3 x 2 m localizado no munic pio de Quatro Pontes PR 472m de altitude 24 35 42 latitude Sul e 53 59 54 longitude Oeste A poda de produ o poda dr stica das plantas foi realizada na lt
182. m 4 00 Km 8 00 kJm e 12 00 kJ m Imediatamente ap s a irradia o os tratamentos foram armazenados em c mara frigor fica sem altern ncia de luz s temperaturas de 5 C 10 C e 15 C por um per odo de dez dias realizando se seis repeti es por tratamento Avalia o do crescimento A avalia o do crescimento dos fungos foi realizada pelas medidas de dois di metros transversais das col nias e produ o de con dios e massa de mic lio a reo seco Para avalia o dos di metros das col nias de fungos diariamente foram tomadas fotos das placas com c mera digital Lumix Panasonic 8 1 MP e medidos os di metros usando o software Image Tools 3 0 UTHSCSA Subtraiu se das medidas 3mm referente ao di metro inicial do in culo Para determina o da massa de mic lio seco e produ o de esporos ap s o per odo de incuba o as placas foram congeladas a 20 C por 24 horas KORTEKAMP 2006 Para separa o do mic lio a reo o mic lio foi removido com aux lio de uma esp tula e colocado sobre papel filtro previamente seco em estufa e pesado PASANEN et al 1999 As amostras foram levadas em estufa a 105 C por 2 5 h Ap s este per odo mediu se o peso seco do mic lio com o papel filtro calculando por diferen a o peso seco do mic lio Para cada tratamento foram realizadas tr s repeti es Para produ o de con dios ap s congelar as amostras removeu se o mic lio a reo com uma esp tula adicionando se
183. m de comprimento amarrar uma das extremidades do arame na boca da garrafa e com a outra extremidade faz se um gancho que servir para pendurar as garrafas nos galhos da figueira Prepara o da calda de figo atrativa Em um liquidificador adicionar e 500 g de figo maduro podendo ser utilizados descarte de embalagem figos bicados de p ssaros figos muito maduros muito rachados etc Quanto mais maduro estiverem os figos melhor ser o resultado de captura das moscas e 1 litro de gua e 30 ml de mela o de cana de a car comprado em usinas Bater esta mistura no liquidificador at que fique uma calda sem peda os s lidos colocar a calda eu um reservat rio diluir na raz o 1 1 com gua e homogeneizar Colocar 198 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 cerca de 100 mL desta calda dilu da em cada garrafa e espalh las de acordo com a popula o de moscas na planta o de figos No in cio da produ o de um talh o utilizar uma concentra o de armadilhas para apenas monitorar a presen a das moscas do figo Zaprionus Indianus Gupta na concentra o de 1 armadilha para cada 100 figueiras Se a captura de moscas por armadilha for maior ou igual a 20 moscas em um per odo de 4 dias faz se necess rio o aumento da concentra o de armadilhas para o n vel de controle que de 1 armadilha a cada 20 figueiras espalhadas uniformemente no talh o A armadilha deve ser presa em um ramo firme de mod
184. m selecionados separados em bandejas pl sticas e pesados procedendo se aplica o da irradia o UV C A c mara de radia o utilizada composta por doze l mpadas UV germicidas 30W Phillips com comprimento de onda de 254nm sendo seis na parte inferior e seis na parte superior da mesma A taxa de flu ncia da luz UV C na regi o em que as frutas foram irradiadas de 1 78 W m Foram utilizadas energias de irradia o iguais a 0 00 kJ m 1 32 kJ m 2 64 kJ m 3 96 kJ m 5 28 kJ m e 6 60 kJ m Cada tratamento foi composto por cinco frutas e foram utilizadas cinco repeti es por tratamento Ap s a irradia o as frutas foram levadas c mara fria e armazenadas s temperaturas de 5 C e 20 C por um per odo de sete dias Avalia o dos tratamentos Durante o per odo de armazenamento as frutas foram avaliadas a cada dois dias considerando os par metros de apar ncia evolu o do amadurecimento murchamento presen a de manchas e desenvolvimento de podrid o utilizando se escala de notas de O a 10 SOUZA 2007 Nos dias inicial e final de armazenamento avaliaram se os par metros de qualidade teor de s lidos sol veis AOAC 1995 acidez titul vel Instituto Adolfo Lutz 1976 pH e perda de massa dos tratamentos An lise dos resultados Foi realizada an lise de vari ncia e compara o de m dias entre os tratamentos utilizando se teste de Tukey p lt 0 05 com o aux lio do pacote estat stico SAS St
185. m transplantadas da jardineira para sacos pl sticos Os tratamentos constaram das seguintes combina es de cultivares de enxerto porta enxertos l Roxo de Valinhos IAC Palestino 2 Roxo de Valinhos IAC Pingo de Mel 3 Roxo de Valinhos IAC White Adriatic 4 Roxo de Valinhos IAC Turco 5 Roxo de Valinhos IAC White Genova 6 Roxo de Valinhos IAC Roxo de Valinhos ISA O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado com 6 tratamentos 3 repeti es e 5 plantas por parcela Os dados qq 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 foram analisados estatisticamente pelo programa Sisvar FERREIRA 2000 O teste de Tukey foi empregado a 5 de probabilidade para a compara o de m dias entre porta enxertos e para a an lise ao longo do tempo utilizou se a regress o Resultados e Discuss o Observou se que n o houve diferen a significativa para porcentagem de porta enxertos enraizados Tabela 1 mas importante ressaltar que as cultivares de porta enxertos Roxo de Valinhos IAC e White Adriatic apresentaram os maiores percentuais de enraizamento 90 e 86 respectivamente Souza 2008 trabalhando com propaga o de cultivares de figueira atrav s enxertia por borbulhia em placa obteve ap s 60 dias porcentual de enraizamento de 36 42 para cultivar Palestino resultado este inferior ao encontrado no presente trabalho Para vari vel porcentagem de enxertos vivos verificou se na Tabela 1 que n o
186. ma vez que plantas com n mero reduzido de ramos produtivos s o favorecidas j que os tratos culturais foram similares No entanto os demais despontes foram realizados na mesma poca independente do n mero de ramos produtivos iniciais da planta o intervalo entre o segundo e terceiro desponte foi de 39 dias e entre esse ltimo e o quarto desponte de 38 dias Conclus o Comprova se a efici ncia do sistema desponte na condu o das figueiras Roxo de Valinhos independente do n mero de ramos produtivos iniciais nas plantas os despontes foram realizados na mesma poca Refer ncias Bibliogr ficas 129 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Alvarenga A A Abrahao E Fraguas J C Carvalho V L Silva R A Santa Cecilia L V C Cunha R L Silva V J Figo Ficus carica L In Trazilbo J P Jr Madelaine V Org 101 Culturas Manual de tecnologias agr colas Belo Horizonte EPAMIG 2007 p 365 372 130 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Efeitos de despontes e n mero de ramos na figueira sobre a produ o e concentra o da colheita Fl via Aparecida de Carvalho Mariano Luiz de Souza Corr a Aparecida Concei o Bolian Nat lia Paganini Marques Francielli Louise Bueno Mello de Carvalho Erica Rodrigues Moreira Engenheira Agr noma Mestranda em Sistema de Produ o Agronomia pela UNESP Ilha Solteira Docentes da UNESP En
187. macronutrientes micronutrientes carboidratos geralmente a sacarose e alguns compostos org nicos como vitaminas e amino cidos Entretanto o meio de cultura WPM possui menores concentra es de sais especialmente nitrog nio e pot ssio quando comparado ao meio MS o qual cont m altas concentra es de sais sobretudo os ons nitrato e am nio De acordo com Harry e Thorpe 1994 geralmente o meio WPM mais eficiente em esp cies lenhosas quando o meio MS n o for eficiente Conclus es O meio nutritivo WPM suplementado com 20 g L de sacarose 2 mg L de BAP e 7 0 g L de gar proporcionou a maior percentagem de desenvolvimento nas gemas apicais de figueira Ficus carica L Refer ncias Bibliogr ficas Almeida M M Silveira E T Tratos culturais na cultura da figueira no Sudoeste de Minas Gerais Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 18 n 188 p 27 33 1997 47 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Fachinello J C Hoffmann A Nachtigal J C Eds Propaga o de plantas frut feras Bras lia Embrapa Informa es Tecnol gicas 2005 221p Fr guas C B Pasqual M Pereira A R Multiplica o in vitro de Ficus carica L efeito da cinetina e do cido giber lico Ci ncia e Agrotecnologia Lavras v 28 p 49 55 2004 George E F Sherrington P D Plant propagation by tissue culture Eversley Exegetics 1984 Harry I S Thorpe T A In vitro culture of fo
188. mais intenso e Nos pomares que s o vizinhos de outras frut feras deve se fazer um adensamento de armadilhas nas bordas do talh o pois a mosca do figo Zaprionus Indianus Gupta se reproduz em qualquer tipo de fruta e estar presente em grande n mero nestas outras frut feras Conclus es A utiliza o das armadilhas com calda de figo demonstrou se uma maneira muito eficaz na redu o do dano causado pela mosca do figo Zaprionus Indianus Gupta nas figueiras O procedimento deve ser utilizado em conjunto com outras boas pr ticas agr colas e n o garante o exterm nio da praga nos pomares mais reduz seu ataque a n veis bastante aceit veis para a viabilidade de produ o Refer ncias Bibliogr ficas Vilela C P Teixeira E P Novo J P S Nova praga nos figos Zaprionus indianus Gupta 1970 24 Informativo da Sociedade Entomol gica do Brasil p 2 1999 Raga A Souza Filho M F Captura de Zaprionus indianus gupta dip drosophilidae em frascos de pl sticos com iscas alimentares na cultura do figo Rev de Agricultura Piracicaba v 78 n 3 2003 200 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Potencialidades de uso do m todo de identifica o do grau de gest o MIGG na cultura do figo Antonio Bliska J nior Antonio Carlos de O Ferraz Eng Agr nomo Dr Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP Prof Dr Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP bliskajr O feagri unicamp br
189. mento A efici ncia nos sistemas de resfriamento com ar for ado pode ser baixa se o projeto e opera o forem inadequados Quando n o h uma opera o correta do GO 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 sistema abertura desnecess ria das portas ou a lona n o corretamente colocada o sistema pode se tornar menos eficiente Para que o resfriamento com ar for ado seja eficiente as embalagens devem ser colocadas com a maior rea de aberturas voltada para o sentido do fluxo de ar e esta deve ser suficiente para permitir a troca de calor entre o produto e o ar resfriado assim como o escoamento do ar pelo leito de produtos ASHRAE 1994 Mitchell 2002 Cortez et al 2002 Kader 2002 Figo Roxo de Valinhos 48 caixas contendo 96 kg de frutas foram resfriados com ar for ado em caixas de papel o tipo exporta o com 3 8 de rea efetiva de abertura taxa de ar de 2 8x10 m s kg Segundo os autores o tempo de sete oitavos de resfriamento foi em m dia de 100 min Sarria et al 2006 Estes sistemas possuem grande potencial de aplica o no Brasil sempre que sejam seguidas as recomenda es de uso para tornar o sistema mais eficiente C maras de Armazenamento As c maras de armazenamento refrigerado podem ser definidas como um espa o fechado com isolamento t rmico no qual se encontra um sistema de refrigera o que mant m o ar resfriado temperatura de conserva o pr estabele
190. mes polim ricos tem sido poss vel produzir filmes com permeabilidades espec ficas e diferentes ao oxig nio e g s carb nico Filmes semiperme veis s o utilizados para modificar a atmosfera nas embalagens As principais caracter sticas desejadas para filmes pl sticos s o permeabilidades diferentes para diferentes gases boa transpar ncia e brilho leveza alta resist ncia ao cisalhamento e elonga o at xica n o reagente com o produto facilidade de manuseio e facilidade de impress o para rotulagem KADER ZAGORY e KERBEL 1989 6a 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Aplica es da Atmosfera Modificada em figos Com o objetivo de estudar a efetividade da atmosfera controlada na manuten o de figos da variedade Mission Ficus carica L Colelli Mitchell e Kader 1991 submeteram frutas maduras a altas concentra es de g s carb nico iguais a 15 e 20 armazenando as durante quatro semanas s temperaturas de 0 C 2 2 C e 5 C sob fluxo cont nuo Foram realizadas an lises de avalia o da qualidade taxas de produ o de g s carb nico e etileno e conte do de etanol e acetalde do Segundo o autor as frutas mantidas s condi es de atmosfera controlada apresentaram baixos valores de taxa respirat ria e produ o de etileno uma vez que a produ o desse g s est associada com a disponibilidade de oxig nio As frutas armazenadas sob atmosfera controlada mostraram melhor qualidade
191. midores principalmente se o produto n o for adequadamente higienizado No caso do figo isto representa um problema pois se trata de um produto sens vel que n o pode ser lavado Por este motivo necess rio conhecer os microorganismos presentes no produto para que se possa realizar o tratamento mais adequado para sua sanitiza o Este trabalho teve por objetivo a identifica o dos principais fungos causadores de podrid o em figos Roxo de Valinhos adquiridos de produtores de Campinas SP e regi o seguindo se o teste de patogenicidade para os fungos de maior ocorr ncia com diferentes m todos de inocula o 162 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e M todos Identifica o dos microorganismos Figos Foram adquiridos cerca de trezentos figos Roxo de Valinhos de tamanho m dio com massa m dia entre 60 e 90g no est dio de matura o meio maduro de tr s distintas propriedades de Campinas SP e regi o As coletas foram realizadas no per odo de janeiro a mar o de 2009 Incuba o dos microorganismos As caixas de papel o contendo as frutas foram cobertas com embalagens de polietileno de baixa densidade previamente umidificadas e armazenadas em c mara a 25 C e 85 90 UR at que se observasse o desenvolvimento de podrid o nas mesmas Isolamento dos fungos Frutas com desenvolvimento de podrid o foram separadas em grupos de acordo com os sintomas apresentados extraindo se amostras d
192. mmon pathogenic fungi of man in sterile distilled water Further researches Journal of Tropical Medicine Hygien v 70 p 181 184 1967 Ferreira D F An lises estat sticas por meio do Sisvar para Windows vers o 4 0 In Reuni o Anual da Regi o Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria 45 2000 S o Carlos Anais S o Carlos UFSCar 2000 p 255 258 Ribeiro I J A Doen as da mangueira Mangifera indica In KIMATI H et al Manual de fitopatologia doen as das plantas cultivadas S o Paulo Agron mica Ceres v 2 p 458 465 2005 Seifert K A Webber J F Wingfield M J Methods for studying of Ophiostoma and Ceratocystis In Wingfield et al Ceratocystis an Ophiostoma taxonomy ecology and pathogenicity St Paul APS Press p 255 259 1993 Soave J Ribeiro I J A Paradela Filho O Efeito da luz no crescimento e na esporula o de Ceratocystis fimbriata Ell amp Halst Bragantia v 33 p 1974 Tuite J Plant pathology methods fungi and bacteria Minneapolis Burgess Publishing Company 1969 239p Webster V K Butler E E A morphological and biological concept of the species Ceratocystis fimbriata Cannadian Journal of Botany v 45 p 1457 1468 1967 161 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Identifica o e teste de patogenicidade de fungos causadores de podrid o no figo Roxo de Valinhos Franciane C Souza Eliane A Benato Antonio Carlos O Fe
193. mosfera controlada e s o utilizadas c maras herm ticas a gases nas quais feita a adi o ou remo o de gases g s carb nico oxig nio e etileno exigindo um controle instrumental rigoroso da composi o atmosf rica Dependendo das caracter sticas do produto a atmosfera controlada pode minimizar o processo de deteriora o devido redu o em sua atividade metab lica mantendo se por m as c lulas vivas KADER ZAGORY e KERBEL 1989 Segundo Chitarra e Chitarra 2005 o uso adequado do m todo reduz a taxa respirat ria em cerca de 50 quando comparada com a taxa respirat ria do produto armazenado ao ar nas mesmas condi es de temperatura 67 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A atmosfera modificada normalmente obtida com uso de embalagens de filmes polim ricos e pode ser estabelecida pela modifica o ativa ou passiva ou pela combina o de ambas No caso da modifica o ativa a atmosfera da embalagem substitu da pela mistura de gases desejada A principal vantagem deste m todo que a atmosfera pode ser modificada logo ap s o acondicionamento Absorvedores ou adsorvedores podem ser colocados nas embalagens para retirar oxig nio g s carb nico e etileno garantindo uma quantidade m nima desejada de determinado g s ou evitando que haja ac mulo de um g s indesejado Na modifica o passiva a condi o de atmosfera desejada atingida atrav s da respira o do produto e
194. mosfera modificada e estudos de sua aplica o para manuten o da qualidade do figo Princ pios da Atmosfera Modificada Segundo Kader Zagory e Kerbel 1989 os principais fatores na manuten o de qualidade e aumento da vida til de frutas frescas s o a colheita no ponto adequado de maturidade minimiza o de inj rias mec nicas e utiliza o de temperatura e umidade relativa adequadas durante as etapas de beneficiamento e comercializa o Al m desses fatores pode se tamb m modificar as concentra es de oxig nio e g s carb nico na atmosfera ao redor do produto a concentra es diferentes daquelas encontradas no ar Essa altera o denominada atmosfera modificada ou atmosfera controlada dependendo do grau de controle dos gases KADER ZAGORY e KERBEL 1989 KADER e WATKINS 2000 De acordo com Kader 2002 o uso de atmosfera modificada mesmo temperatura ambiente entre 20 e 25 C pode dobrar o tempo de comercializa o de um produto Quando esta t cnica empregada em conjunto com a refrigera o em condi es de temperatura e umidade relativa adequadas o tempo dispon vel para comercializa o pode ser tr s vezes maior O uso de atmosfera controlada n o estaciona a deteriora o por m pode minimiz la dependendo das caracter sticas do produto KADER ZAGORY e KERBEL 1989 A modifica o atmosf rica pode ser feita com ou sem controle das concentra es gasosas Quando h controle chamamos de at
195. mp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Qualidade de figo irradiado com UV C a diferentes temperaturas Vinicius S de Brito Franciane C Souza Antonio Carlos O Ferraz Adriano C Bastos Aluno de gradua o Bolsista PIBIC CNPq FEAGRI UNICAME Aluna de doutorado Bolsista CNPq FEAGRI UNICAMP Prof Livre Docente FEAGRI UNICAMP Aluno de mestrado FEAGRI UNICAMP vinicios brito Ofeagri unicamp br Introdu o A cultura do figo Ficus carica L destaca se entre as principais atividades produtivas no estado de S o Paulo quando se refere produ o de frutas de clima temperado Na entressafra do figo turco o Brasil tem conseguido excelentes possibilidades de exporta o do produto para o mercado europeu No entanto devido ao elevado tempo de transporte e da n o utiliza o de tecnologias apropriadas para conserva o os frutos s o colhidos quando n o est o totalmente maduros e com isso o produto chega aos pa ses europeus com apar ncia e qualidade inferiores s frutas comercializadas no mercado interno SOUZA 2007 Por suas caracter sticas fisiol gicas o figo apresenta um alto grau de perecibilidade Como a maior parte da produ o comercializada temperatura do ambiente a carga microbiana no produto pode apresentar elevadas taxas de crescimento reduzindo sua vida til A aplica o da irradia o ultravioleta constitui se como um m todo de conserva o f sica n o invasivo
196. mpo horas Figura 2 Curva de secagem do figo branqueado e sem casca temperatura de 60 C e ajustado pelos modelos de Page exponencial e exponencial dois termos onde X Xo a umidade adimensional no produto A equa o do modelo obtido pelo programa MatLab 7 8 est apresentado na sequ ncia f x a exp b x 1 Onde a e b s o constantes e X a umidade adimensional Utilizando as equa es de Page Exponencial e a Exponencial 2 termos Cornejo et al 1998 Kalwar et al 1991 Parry 1985 Brooker 1980 para ajuste de curvas de secagem de figos branqueados sem casca e nas temperaturas indicadas obteve se coeficientes de determina o muito pr ximo aos obtidos com o programa MatLab como pode se observar na Tabela 1 188 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Coeficiente de determina o R dos modelos matem ticos de cin tica de secagem do figo a diferentes temperaturas para o tratamento Branqueado sem casca T 45 C T 60 C T 75 C Modelo R R R Exp 2 termos 0 99999 0 9986 0 9992 Page 0 99972 0 9993 0 9991 Exponencial 0 99494 0 9952 0 9987 MatLab 0 9958 0 9973 0 9983 Nota se que apenas para o caso da temperatura de 45 C obteve se menor coeficiente de determina o com respeito utiliza o do MatLab A utiliza o deste programa facilitou a obten o do modelo e das curvas de secagem do figo Roxo de Valinhos como produto desidratado apresentando
197. na regi o de Lavras MG situa o atual e perspectivas Ci ncia e Agrotecnologia v 26 n 3 p 643 646 2002 Chalfun N N J Pasqual M Hoffmann A Fruticultura Comercial Frut feras de clima temperado Lavras UFLA FAEPE 1997 304p FAO FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION Fig Dispon vel em lt http faostat fao org gt Acesso em 15 abr 2008 Francisco V L F S Baptistella C S L Silva P R A cultura do figo em S o Paulo Dispon vel em lt http wwwiea sp gov br gt Acesso em 13 abr 2010 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Produ o agr cola municipal Dispon vel em lt http www ibge gov br gt Acesso em 13 abr 2010 Ribeiro LJ A Doen as da figueira In Corr a L S Boliani A C 1 Simp sio Brasileiro Sobre a Cultura da Figueira Ilha Solteira p 151 164 1999 122 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 N mero de ramos e desponte na produ o de figos verdes Roxo de valinhos na regi o do campo das vertentes MG Paulo M rcio Norberto ngelo Alb rico Alvarenga S rgio Geraldo de Resende Mauro L cio Resende Pesquisador Dr Bolsista FAPEMIG EPAMIG Pesquisador Dr EPAMIG CTSM Pesquisador Ms Bolsista FAPEMIG EPAMIG 4 Administrador de Empresas e Gerente da Fazenda Experimental Risoleta Neves FERN MG paulonor gmail com Introdu o Atualmente o Brasil considerado o maior produtor de figos do hemisf rio Sul
198. namento em condi es de temperatura ou concentra es de CO e O2 desfavor veis ao produto Estes dist rbios fisiol gicos acarretam na modifica o no sabor odor e na apar ncia que s o componentes importantes da qualidade dos frutos 55 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tecnologias para Conserva o P s colheita O armazenamento em baixas temperaturas refrigera o tem sido considerado como o m todo mais eficiente para manter as qualidades da maioria dos frutos devido aos seus efeitos na redu o da respira o transpira o produ o de etileno amadurecimento senesc ncia e desenvolvimento de podrid es Segundo a lei de Vant Hoff cada aumento de 10 C na temperatura dentro de uma faixa biol gica h um incremento de duas a tr s vezes na velocidade das rea es metab licas e consegiientemente diminui a sua vida p s colheita Entretanto somente a baixa temperatura pode ser insuficiente para retardar as mudan as na qualidade dos frutos Por isso devem se utilizar t cnicas complementares a refrigera o para manuten o da qualidade dos frutos T cnicas como a atmosfera modificada e controlada vem sendo utilizadas em v rios frutos com o objetivo de manter os atributos de qualidade minimizar a perda de massa fresca suprimir o desenvolvimento de pat genos e aumentar o per odo de conserva o dos produtos mantidos sob refrigera o Podem ser definidas como armazenamento re
199. ncia de podrid o A exposi o de figos 73 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 atmosfera com 100 de CO por 4 horas reduziu em 60 a contamina o microbiol gica e para os per odos de 4 e 8 horas a redu o foi de 75 As frutas submetidas AM apresentaram menores ndices de perda massa murchamento e podrid o contribuindo para melhor apar ncia do produto Souza Ferraz e Lichtenstein 2008 avaliaram o desempenho da atmosfera modificada passiva com o uso de filmes pl sticos de polietileno de baixa densidade PEBD e polipropileno PP armazenadas temperatura de 20 2 C e umidade relativa de 85 5 durante 7 dias Foram utilizados os seguintes tratamentos 1 Controle 2 PEBD com 50um 3 PEBD com 60um e 4 PP com 50um e a avalia o temporal de qualidade dos tratamentos foi realizada considerando a concentra o dos gases CO e O nas embalagens acidez titul vel pH concentra o de s lidos sol veis perda de massa e apar ncia visual O tratamento 4 manteve as maiores concentra es de CO nas embalagens alcan ando 23 61 ao final do armazenamento enquanto os tratamentos 2 e 3 atingiram 9 54 e 9 98 respectivamente Segundo os autores os tratamentos com atmosfera modificada apresentaram melhores ndices de qualidade at o final do armazenamento pois diminu ram a taxa de perda de massa do produto Apesar da melhor apar ncia os tratamentos com atmosfera modificada n o foram
200. ncipalmente condicionada a diferentes per odos de poda aliada a avalia o do estado nutricional sob manejo de irriga o foi conduzido o presente experimento onde foram avaliados os teores nutricionais foliares de figueira em diferentes meses de poda com e sem irriga o Material e M todos O trabalho foi conduzido na Faculdade de Ci ncias Agron micas da UNESP Campus de Botucatu SP As coordenadas geogr ficas locais s o 22 52 47 S 48 25 12 W e altitude de 810m O tipo clim tico predominante o temperado quente mesot rmico com chuvas no ver o e seca no inverno Cwa Koppen O solo foi classificado como Nitossolo Vermelho A rea do experimento continha 420 plantas de figueira do cultivar Roxo de Valinhos com 2 anos e 10 meses de idade O espa amento foi de 3 m entre linhas e 2 m entre plantas O solo foi calcareado e adubado conforme resultados de an lises e seguindo as recomenda es de Campo Dal Orto et al 1996 Ap s a instala o as plantas receberam aduba es anuais qu micas e org nicas conforme uma produtividade esperada menor que 10 t ha Os tratamentos consistiram em quatro pocas de poda julho agosto setembro e 143 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 outubro associadas ou n o a irriga o As plantas foram podadas com a finalidade de adquirirem a conforma o de 6 ramos produtivos A irriga o foi efetuada por gotejamento sob copa visando atender 10
201. nhecimento de mercado o que torna essas importantes cadeias produtivas economicamente sustent veis Uma parte desses fruticultores caracteriza se como Agricultores Familiares pelos aspectos de tamanho da rea de posse pela m o de obra predominantemente oriunda de membros da fam lia e tamb m pela renda bruta anual conforme crit rios do PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Entretanto a parte majorit ria do p blico da Agricultura Familiar carece de op o apropriada para se inserir na fruticultura O n mero de im veis rurais da regi o de 14 736 conforme dados do LUPA 2007 2008 e mais de 80 deles possuem rea menor que 4 m dulos fiscais um m dulo varia de 16 a 22 hectares conforme o munic pio sendo este um dos crit rios utilizados para caracterizar o referido p blico Outra caracter stica a produ o intensiva com grande utiliza o de m o de obra tais como pecu ria leiteira n o especializada gado misto olericultura em ambiente protegido e produ o de gr os para subsist ncia da fam lia e tamb m para uso na alimenta o do rebanho A oferta de alternativas tecnol gicas para produ o de frutas apropriadas a este p blico representaria um grande avan o em termos de estabilidade econ mica da propriedade e evolu o financeira das fam lias uma vez que a fruticultura tanto quanto a olericultura e pecu ria leiteira propicia grandes rendimentos em pequenas reas
202. nicas e de nematicidas sobre o desenvolvimento e produ o de figueiras Tatiane de Oliveira Pereira Luiz de Souza Correa Jefferson Anthony Gabriel de Oliveira Bolsista Capes Universidade Estadual Paulista UNESP Ilha Solteira SP Professor do Depto Fitotecnia Tecnologia de Alimentos e S cio Economia da FEIS UNESP Bolsista FAPESP Universidade Estadual Paulista UNESP Ilha Solteira SP agro tati O bol com br Introdu o A figueira uma das esp cies frut feras com grande expans o mundial pois apesar de ser considerada uma esp cie de clima temperado apresenta boa adapta o a uma grande quantidade de climas e solos O figo est entre as vinte principais frutas exportadas pelo Brasil e vem mantendo a terceira posi o no ranking de volume comercializado entre as frutas de clima temperado Pio 2007 No Brasil usa se um nico cultivar que o Roxo de Valinhos que suscet vel ao nemat ide das galhas que diminui a vida til da planta al m de aumentar o custo da cultura Dois g neros de nemat ides parasitam a figueira Meloidogyne incognita denominado nemat ides das galhas e o Heterodera fici denominado nemet ide dos cistos Atualmente os nemat ides s o considerados o maior problema fitossanit rio da ficicultura especialmente nas regi es tradicionais produtoras de figos Os nemat ides causam a forma o de galhas que obstruem o fluxo normal da seiva dos assimilados fazendo com que diminua
203. no perda de massa s lidos sol veis acidez titul vel firmeza de polpa e apar ncia De acordo com a autora as embalagens com AMA n o mantiveram a concentra o inicial de CO em 20 devido alta taxa de permeabilidade do filme a esse g s A partir do quarto dia a concentra o de CO apresentou tend ncia de equil brio para os tratamentos com AMP e AMA sem altera es significativas at o final do armazenamento Figura 2 Os tratamentos com AMP e AMA mantiveram baixos ndices de perda de massa pr ximos a 1 5 boa apar ncia e melhores ndices de firmeza at o final do armazenamento enquanto as frutas do tratamento testemunha n o apresentaram condi es de comercializa o a partir do quarto dia Foi evidenciado que o RT1 apresentou a pior condi o para armazenamento do figo favorecendo a perda de massa e ocorr ncia de podrid o das frutas e n o foi observada diferen a entre as frutas armazenadas com AMP e AMA O 20 O 20 E Regime T rmico 1 g Regime T rmico 2 5 10 E E E E E E 0 T T T T T 1 g D Ea 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 Tempo de armazenamento dias Tempo de armazenamento dias 2 20 V 20 E Regime T rmico 3 E Regime T rmico 4 E E EK 0 T T T T T 1 0 T T T T T T 1 0 1 2 3 4 5 oN m N 05 A U on Tempo de armazenamento dias Tempo de armazenamento dias Figura 1 Representa o dos regimes t rmicos utilizados para armazenamento do figo Fonte SOUZA 20
204. nor espa o f sico FR GUAS et al 2004 A escolha adequada do meio de cultura um fator relevante para a micropropaga o devido ao importante papel dos componentes minerais no processo de regenera o RAMAGE e WILLIAMS 2002 O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos meios de cultura MS 2 MS WPM 2 e WPM no cultivo inicial a partir de gemas apicais de figueira Material e M todos O presente trabalho foi conduzido no Laborat rio de Biotecnologia pertencente Faculdade de Engenharia da UNESP Campus de Ilha Solteira SP em julho de 2009 Foram utilizadas gemas apicais de figueira F cus carica L cv Roxo de Valinhos sele o Gigante I5 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 procedentes da cole o do campo experimental da Fazenda de Ensino Pesquisa e Extens o da Faculdade de Engenharia da UNESP Campus de Ilha Solteira localizada em Selv ria MS O experimento foi constitu do pelos seguintes tratamentos T MS 2 50 da concentra o dos sais T2 MS T3 WPM 2 50 da concentra o dos sais e T4 WPM MURASHIGE e SKOOG 1962 LLOYD e MCCOWN 1986 Todos os tratamentos foram suplementado com 20 g L de sacarose 2 mg L de BAP e 7 0 g L de gar com pH ajustado para 5 7 0 1 antes da autoclavagem a 120 C com 1 Kgf cm durante vinte minutos Ap s coletados em campo os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com gua corrente Em seg
205. ntidade embalado dimens es e rea efetiva de aberturas No m dulo de propriedades t rmicas e f sicas est o agrupadas algumas informa es sobre os produtos dispon veis como calor espec fico calor latente e teor de gua O M dulo II possibilita o c lculo e simula o do processo de resfriamento sendo necess rio para tanto que o usu rio forne a os dados do seu processo como a temperatura e a velocidade aproximada do ar de resfriamento a temperatura inicial e dimens o caracter stica e do produto as dimens es da embalagem palete e a quantidade de produto por unidade Al m destas informa es o usu rio define o sentido do escoamento do ar e o crit rio de parada dos c lculos meio o sete oitavos do resfriamento ou um tempo definido A tela de entrada dos dados cont m figuras ilustrativas para auxiliar o entendimento Logo esta entrada de dados o programa executar os c lculos em alguns segundos abrindo se na tela do computador uma pasta de planilhas Excel contendo gr ficos e tabelas da temperatura do ar e dos produtos em diferentes posi es da embalagem e instantes de tempo O Coolsys uma ferramenta de ordem pr tica com interface homem m quina amig vel e de f cil entendimento que n o pretende substituir a experimenta o mas sim servir de ap io para o entendimento preliminar do processo e a tomada de decis o Esta ferramenta pode ser utilizada tanto para fins pr ticos como did ticos Conclus e
206. nxertos Enxertos Vivos N mero de Cultivares de Porta Enxertos Enraizados Jo Folhas Turco 35ab 60a 4a Roxo de Valinhos ISA 30a 60a 5a Pingo de mel 30a 60a 4a Palestino 55b 60a 5a Roxo de Valinhos IAC 50ab 80b 4a Dias ap s a enxertia 0 100 d 0a 14 84 d 0a 28 75c 6c 42 66b 6c 56 63a 7b 70 63a 7b Porta enxertos 4 58 5 69 0 59 Dias ap s a enxertia 125 23 271 92 Porta enxertos x Dias ap s a enxertia 8 13 1 05 CV 27 39 13 05 21 28 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem entre si pelo teste de Tukey ao n vel de 5 de probabilidade 104 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Com rela o a dias ap s enxertia observou se na tabela 1 que o n mero de mortes se estabilizou ap s 42 dias ocorrendo de acordo com Norberto et al 2001 provavelmente nesse per odo ocorreu a lignifica o completa Para vari vel n mero de folhas Tabela 1 observou se que o desenvolvimento foliar ocorreu ap s os 28 dias per odo em que as rea es do metabolismo s o realizadas de forma mais r pida e a uni o entre enxerto e porta enxerto consolidada Quanto a figura 01 observou se pela an lise de regress o que o n mero de folhas aumentou de forma quadr tica ao longo do tempo sendo maior ap s os primeiros 28 dias ocorrendo posterior estabiliza o Com rela o a porcentagem de enxertos vivos verificou se comportamento linear negativo para todas as variedades sendo que no final
207. nxertos e copas resistentes a essa doen a RIBEIRO 1993 O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resist ncia de 21 variedades de figueira a Ceratocystis fimbriata Material e M todos Este experimento foi conduzido na Faculdade de Engenharia FE da Universidade Estadual J lio de Mesquita Filho Unesp Campus de Ilha Solteira SP no per odo de setembro de 2008 a novembro de 2009 Foram utilizadas mudas das seguintes variedades Calimyrna Nobile Genoveso Stanford Palestino Pingo de Mel White Genova White Adriatic Roxo de Valinhos sele o P21 Roxo de Valinhos sele o P22 Smyrna Turco Caprifigo Brunswick Roxo de Valinhos sele o P186 Roxo de Valinhos sele o P324 Mission Mini figo Monte Brown Turkey Roxo de Valinhos sele o Gigante Roxo de 155 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Valinhos IAC Para o primeiro m todo de inocula o foi repicado disco de BDA Ceratocystis fimbriata que havia sido preservado para placas de Petri contendo BDA A inocula o foi realizada no caule das plantas a 10 cm do ponteiro e em seguida foi colocado um algod o umedecido com gua abaixo da regi o inoculada que foi retirado ap s sete dias No segundo experimento uma suspens o de esporos foi preparada na concentra o de 1x10 esporos mL sendo depositado 50 uL do in culo com aux lio de uma seringa e agulha As avalia es foram realizadas determinando se o comprimento e a l
208. o Vermiculita 28 01 a 2 43 a 6 06 a Areia 18 01 b 2 00 a 3 51 ab Terra 16 24 b 3 50 a 4 86 ab Plantimax 25 43 a 5 83 a 5 33 ab Plantimax Terra 16 45 b 4 43 a 3 32 b Plantimax Areia 15 53 b 3 710 a 3 46 ab C V 30 80 58 77 36 38 M dias seguidas de mesma letra na coluna n o diferem entre si ao n vel de 5 de probabilidade pelo teste de Tukey Embora n o esteja prescrita nas Regras para an lise e sementes BRASIL 1999 a vermiculita vem sendo recomendada como um excelente substrato por permitir o desenvolvimento mais adequado de pl ntulas durante o teste de germina o FIGLIOLIA ET al 1997 isso se deve provavelmente a sua alta capacidade de reten o de umidade e oxig nio I3 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Com rela o massa da mat ria seca por pl ntula nota se que n o houve diferen a significativa entre os substratos em que pese os maiores valores terem sido obtidos quando foi utilizado plantimax provavelmente por ser mais rico em nutrientes A velocidade de germina o foi maior no tratamento com vermiculita que diferiu estatisticamente apenas do tratamento plantimax mais terra Popinigs 1977 diz que o substrato apresenta grande influ ncia na germina o e que fatores como estrutura aera o capacidade de reten o de gua e grau de contamina o por pat genos podem variar segundo o material utilizado Conclus es Baseado nos resultados e nas condi es em
209. o Brasil entretanto a cultura apresenta alguns problemas relativos a pragas e doen as que dificultam o cultivo reduzindo os lucros neste sentido pesquisas que possam encontrar solu es para melhoria da cultura trariam enorme contribui o para o seu crescimento e desenvolvimento Desse modo o melhoramento gen tico com o uso de mutag nicos se torna uma linha de pesquisa importante para a melhoria da cultura sendo necess rio reunir informa es sobre essa esp cie principalmente em rela o sua variabilidade gen tica para que projetos de propaga o e manejo adequados sejam realizados uma vez que os programas de melhoramento de figueira por m todos convencionais para a obten o de novas cultivares s o raros em muitos pa ses como o Brasil principalmente pela pequena variabilidade gen tica encontrada e pela dificuldade de obten o de plantas originadas pela fus o de gametas uma vez que a vespa Blastophaga psenes respons vel pela poliniza o natural n o existe no pa s FERREIRA et al 2009 Diante o exposto o presente trabalho tem como objetivo verificar a exist ncia de variabilidade gen tica de mutantes originados de estacas provenientes de gemas irradiadas com raio gama utilizando se os marcadores moleculares RAPD Polimorfismo de DNA Amplificado ao Acaso 87 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e M todos O experimento foi conduzido na Faculdade de Ci ncias Agr rias e
210. o a frio e Enxertia de mesa na Figueira 2008 101 f Tese Doutorado em Sistemas de Produ o Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Universidade Estadual Paulista Ilha Solteira 2008 Scherer R R Castell A V Cultura da figueira Dispon vel em lt http www coamo com br gt Acesso em 30 mar 2007 102 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Pegamento e desenvolvimento de mudas de figueira cy roxo de valinhos sobre v rios portaenxertos pelo m todo da garfagem fenda cheia Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Pedro Renan Ferreira P coli Doutoranda do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Docente da Unesp Departamento de Fitotecnia S cio Economia e Tecnologia de Alimento Mestrando do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP e mail edicleia aparecida O hotmail com Introdu o A figueira Ficus carica L uma das mais antigas frut feras cultivadas no mundo origin ria do Oriente M dio e apresentando excelente adapta o a diferentes climas sendo cultivada tanto em regi es subtropicais quentes como em regi es de clima temperado Foi introduzida no Brasil pela expedi o colonizadora no ano de 1532 PENTEADO 1999 A enxertia processo cl ssico de multiplica o para a maioria das plantas frut feras pouco estudada na cultur
211. o alto custo das instala es Por m nessas regi es a utiliza o tecnicamente vi vel e pode trazer benef cios para a figueira como antecipa o e aumento do per odo de colheita al m da redu o de podrid es dos frutos Por outro lado necess rio mais pesquisas com rela o a pragas doen as e tratos culturais nesse tipo de ambiente Dentre os trabalhos envolvendo espa amento e pr ticas culturais destacam se aqueles voltados aduba o mineral e org nica e irriga o bem como os relativos a uso de cobertura do solo Pela import ncia que tem tais pr ticas culturais sobre a produ o e qualidade dos frutos novas pesquisas se fazem necess rias Os trabalhos sobre pragas e doen as normalmente versam sobre produtos por m n o s o recentes ocorrendo o mesmo com nemat ides Verifica se que trabalhos com utiliza o de inimigos naturais como sejam insetos fungos ou bact rias s o poucos e constituem rea muito importante para a cultura Da mesma forma ocorre no que diz respeito utiliza o de extratos vegetais no controle de pragas e doen as Especificamente com rela o aos 25 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 nemat ides nada se encontra em termos de trabalhos que quantifique os efeitos de aduba o mineral e org nica consorcia o com leguminosas irriga o porta enxertos resistentes etc Com rela o frutifica o colheita e p s colheita verifica se que pouco
212. o ao mercado Rui Maia de Sousa INRB I P L INIA Centro de Actividades da Fruticultura 2460 059 Alcoba a Portugal rui sousa O inrb pt Introdu o A figueira comum Ficus carica L tem sido cultivada na Pen nsula Ib rica desde tempos remotos O figo energ tico e tem um grande valor diet tico O figo desidratado foi utilizado como suplemento alimentar nos tempos dif ceis da I e II Guerra Mundial Devido ao seu alto teor em a car o figo desidratado foi durante muitas d cadas utilizado para o fabrico de lcool sendo obrigat rio at meados da d cada de 70 a sua declara o ao Estado O res duo do figo destilado era utilizado para a alimenta o animal Com a infla o e com o aumento do pre o da m o de obra a produ o de figos desidratados deixou de ser economicamente vi vel pelo que a cultura evoluiu para a produ o de figos para consumo em fresco Neste trabalho pretende se fazer uma resenha hist rica da evolu o da cultura da figueira na Pen nsula Ib rica desde a d cada de 60 at actualidade Principais regi es produtoras de figos At d cada de 80 a produ o de figos tinha como principal objectivo a produ o de figos desidratados para o consumo humano fabrico de lcool e consumo animal As principais regi es produtoras deste figo situavam se em zonas onde existiam microclimas que favoreciam a desidrata o dos mesmos Em Portugal a produ o estava concentrada nas regi e
213. o de Valinhos em condi es de campo 115 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e m todos O experimento foi conduzido em condi es na rea experimental do pomar do Departamento de Produ o Vegetal Horticultura da Faculdade de Ci ncias Agron micas FCA UNESP campus de Botucatu SP As coordenadas geogr ficas locais de acordo com Tubelis e Salibe 1989 s o 22 52 55 latitude S 48 26 22 longitude W e altitude de 810 m O tipo clim tico predominante no local segundo Tubelis et al 1972 e Curi 1972 baseados no sistema Internacional de K ppen est inclu do no tipo Cwa caracterizado como temperado quente mesot rmico com chuvas no ver o e seca no inverno com precipita o e temperatura m dia anual de 1530 mm e 21 C respectivamente CUNHA et al 1999 O solo da rea onde as plantas estavam instaladas foi classificado como Nitossolo Vermelho segundo os crit rios da EMBRAPA 1999 A rea total do experimento continha 190 plantas de figueira Roxo de Valinhos O pomar foi implantado em setembro de 2001 num espa amento de 3 x 2 m as plantas receberam tratos culturais como poda de forma o frutifica o e desbrotas com a finalidade de adquirirem a conforma o de 4 ramos produtivos PENTEADO e FRANCO 1997 Doze plantas foram arrancadas e suas partes separadas em Gema apical Folhas novas Folhas adultas Frutos Brota es Ramo Res duos de poda Caule Ra
214. o final do ciclo produtivo Esse sistema possui como vantagem o prolongamento do per odo produtivo e o escalonamento da produ o Alvarenga et al 2007 Dessa forma o estudo de diferentes n meros de ramos e sistemas de condu o da figueira torna se fundamental para o avan o da cultura na regi o do Campo das Vertentes 123 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 MG podendo proporcionar maiores safras de figos verdes com qualidade e escalonadas tornando se uma boa op o de renda para o produtor Material e m todos O Trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Risoleta Neves EPAMIG em parceria com a Universidade Federal de S o Jo o Del Rei UFSJ durante a safra agr cola 2007 2008 Utilizou se plantas da cultivar Roxo de Valinhos com 5 anos de idade espa adas 2 5 entre linhas x 1 5 metros entre plantas O delineamento foi inteiramente casualizado em fatorial 2 x 2 envolvendo dois n meros de ramos 6 e 12 ramos planta conduzidas com e sem desponte onde as plantas foram apenas podadas com quatro repeti es de duas plantas por parcela A Poda realizada foi dr stica no final de julho de 2007 deixando se apenas tr s pernadas de 15 cm Foram feitas sucessivas desbrotas deixando se apenas seis ou doze ramos por planta conforme o respectivo tratamento No sistema convencional os ramos foram escolhidos de modo que pudessem crescer formando um c rculo em volta da planta No sis
215. o fungo com o aux lio de um bisturi e ap s sanitiza o foram transferidas para placa de petri com meio BDA Batata Dextrose Agar com oxitetraciclina 50ug mL As placas foram armazenadas em B O D a 25 C com altern ncia de luz 12 horas at se observar o crescimento dos microorganismos as quais foram repicados at se obter col nias puras ALFENAS amp MAFIA 2007 Identifica o dos fungos A identifica o dos fungos isolados foi realizada com base nas caracter sticas culturais morfol gicas e fisiol gicas de cada esp cie SINGH et al 1991 PITT e HOCKING 1999 utilizando se microsc pio ptico An lise dos resultados Para cada fungo identificado foi apontada a porcentagem de ocorr ncia do mesmo nas frutas Testes de patogenicidade Suspens o de esporos Adicionou se gua destilada 2mL em placas contendo os fungos selecionados removendo as col nias com aux lio de uma al a de Drigalski e procedendo se filtragem da solu o com dupla camada de gaze est ril A solu o foi dilu da at se obter uma suspens o com densidade de 10 con dios mL acrescida de Tween Inocula o nas frutas Para inocula o utilizou se figos Roxo de Valinhos de tamanho m dio com massa m dia entre 60 e 90g no est dio de matura o meio maduro isentas de danos f sicos e microbiol gicos vis veis Para cada fungo selecionado Rhizopus Alternaria e Lasiodiplodia as frutas foram inoculadas na
216. o p s colheita de figos cv Roxo de Valinhos Revista Brasileira de Fruticultura v 24 n 1 p 57 62 abril 2002 55 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Resfriamento e Armazenamento Refrigerado B rbara Teruel Faculdade de Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas SP barbarat O feagri unicamp br Introdu o As frutas continuam vivas ap s a colheita liberando energia e respirando como consegii ncia da atividade metab lica e a velocidade das transforma es p s colheita est diretamente relacionada temperatura Por isso ap s a colheita estas devem ser submetidas ao resfriamento r pido de modo a reduzir a taxa respirat ria Os frutos de figo possuem alta perecibilidade e vida til de no m ximo 10 dias o que exige que haja um intervalo de tempo curto entre a colheita as opera es de beneficiamento o resfriamento armazenamento e transporte at os centros de comercializa o As perdas de esta fruta est o relacionadas basicamente manuseio inadequado durante a colheita e transporte at a unidade de beneficiamento a falta de padroniza o na classifica o uso de embalagens inadequadas transporte inadequado falta de resfriamento e transporte inadequado sem refrigera o Apresentam se a discuss o sobre aspectos relacionados cadeia do frio aplicada ao figo a temperatura e umidade relativa do ar sistemas de resfriamento r pido c maras de armazenamento
217. o que n o balance muito com o vento e sempre pr xima aos figos que est o em fase de colheita Figura 2 Armadilha para captura da mosca Zaprionus Indianus Gupta presa em uma figueira Resultados e Discuss o A utiliza o das armadilhas demonstrou se muito eficaz na captura das moscas do figo reduzindo seu ataque a valores pouco significantes O per odo de efic cia da calda de 8 dias per odo no qual torna se necess ria a substitui o da calda por uma rec m preparada Outro importante procedimento que no momento da troca da calda deve se agitar a garrafa fazendo com que as moscas ainda vivas dentro da armadilha entrem em contato com a 199 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 calda A calda usada tamb m deve ser recolhida e enterrada para que ela n o se torne mais um atrativo para as moscas A utiliza o das armadilhas tem sua efic cia reduzida quando feita como nico manejo para controle da mosca do figo Por isso outros procedimentos s o extremamente importantes e devem ser utilizados em conjunto para o controle desta praga Tais procedimentos consistem em e Colheita e limpeza di ria do pomar n o pode haver frutos muito maduros ou passados no pomar pois eles tamb m ser o atrativos para a mosca do figo e competir o na atratividade com as armadilhas e Evitar a presen a de plantas daninhas no pomar Observa se que em reas com muitas plantas daninhas o ataque das moscas
218. ol gica verificou se que foram demandados 63 dias para a desbrota e 96 dias para a realiza o da primeira colheita Por esses resultados os ficicultores alocados em regi es de inverno ameno que optam pela produ o de figos verdes em sistema org nico podem planejar as opera es de colheita aproximadamente se iniciando 33 dias ap s a realiza o da desbrota com dura o de 146 dias Tabela 1 128 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Vari veis fenol gicas em plantas de figueira Roxo de Valinhos conduzidas com seis e doze ramos produtivos efetuando se at quatro despontes em sistema org nico Marechal C ndido Rondon PR Unioeste 2008 N ramos Poda Desbrota 1 colheita T rmino da produtivos colheita Seis 27 07 28 09 31 10 25 03 Doze 27 07 28 09 31 10 25 03 Dias decorridos 63 dias 96 dias 242 dias partir da poda N ramos Despontes produtivos 1 2 3 4 Seis 07 11 12 12 21 01 28 02 Dias entre os 35 dias PFN despontes PO m 3dias Doze 19 11 12 12 21 01 28 02 Dias entre os 23 dias 39 dias 38 dias despontes Quanto ao per odo de realiza o dos despontes a primeira opera o foi realizada em 07 11 para plantas conduzidas com seis ramos produtivos e 19 11 para as plantas com doze ramos produtivos Tabela 1 Era esperado que plantas com maiores quantidades de ramos produtivos demandam se maior tempo para a realiza o do primeiro desponte u
219. oma e a textura Dependendo do produto mesmo com baixos valores de perdas de peso este pode tornar se n o comercializ vel O teor de gua de figo independente da variedade est em torno de 80 Figos da variedade Roxo de Valinhos possuem teor de gua entre 83 e 85 dependendo do est gio de matura o Sarria amp Honorio 2004 A manuten o da umidade relativa do ar dentro dos limites recomendados pode ser feita atrav s de umidificadores na c mara de armazenagem regula o da movimenta o do 58 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 ar uso de barreiras de umidade na c mara de armazenagem ou no transporte frigorificado e uso de resfriamento r pido Uma pr tica usual entre os atacadistas molhar o ch o das c maras ou at mesmo os produtos com gua Mas isto n o aconselh vel pois pode ocasionar a umidifica o excessiva do piso e o ac mulo de gua assim como o umedecimento das embalagens n o imperme veis favorecendo o desenvolvimento de fungos e bact rias e a perda de resist ncia estrutural das embalagens Por outro lado torna o piso liso facilitando o deslizamento no carregamento e descarregamento dos produtos A medi o da temperatura tanto do ar como dos produtos necess ria uma vez que apenas atrav s destas medi es que poder o ser tomadas as decis es O sistema de refrigera o j contempla um sensor de temperatura do ar que posicionado dentro da c m
220. on ha de figos obtidos na primeira colheita em fun o do n mero de ramos conduzidos e do desponte EPAMIG FERN S o Jo o del Rei MG 2008 Tratamentos Frutos planta Produ o Planta Kg Produ o t ha N mero de ramos Desponte 6 Com 24 37b 0 381 b 1 015b 12 Com 42 25 a 0 638 a 1 700 a M dias seguidas pela mesma letra na coluna n o diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott e Knott ao n vel de 5 de probabilidade 125 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 3 N mero de frutos Produ o Planta Kg e produ o em t ha de figos obtidos na primeira colheita em fun o do n mero de ramos conduzidos e n o realiza o do desponte EPAMIG FERN S o Jo o del Rei MG 2008 Tratamentos Frutos planta Produ o Planta Kg Produ o t ha N mero de ramos Desponte 6 Sem 41 75 a 0 641 a 1 708 a 12 Sem 29 37 a 0 452 a 1 205 a M dias seguidas pela mesma letra na coluna n o diferem estatisticamente entre si pelo teste de Scott e Knott ao n vel de 5 de probabilidade Conclus es Os tratamentos utilizados n o influenciam no crescimento dos ramos produtivos da figueira Plantas conduzidas com doze ramos e com a realiza o de despontes promovem uma maior produ o por planta e consequentemente uma maior produtividade por hectare Refer ncias Bibliogr ficas Alvarenga A A Abrahao E Fraguas J C Carvalho V L Silva R A San
221. onar frutas e hortali as sendo que os mais usados s o polietileno de baixa densidade PEBD e polipropileno PP Estudo realizado por Souza Ferraz e Lichtenstein 2009 com uso de filmes de PEBD 25um 30um e 50um e PP 50um para armazenamento de figos temperatura ambiente indicou que o filme de PP potencialmente mais indicado que filmes de PEBD para armazenagem do produto uma vez que possui menor permeabilidade ao g s carb nico e maior permeabilidade ao vapor de gua permitindo manuten o de atmosfera com elevada concentra o de g s carb nico e dos atributos de qualidade do figo durante a comercializa o Para a espessura utilizada nos ensaios para ambos os filmes o ac mulo de umidade nas embalagens auxiliou a manuten o da massa do figo por m promoveu o desenvolvimento de podrid o Por esse motivo h a necessidade de se avaliar o desempenho de diferentes espessuras de filme de polipropileno identificando a mais adequada para manuten o da atmosfera modificada e redu o da incid ncia de podrid o causada por microorganismos O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do filme de polipropileno em tr s diferentes espessuras na manuten o da atmosfera modificada e da qualidade do figo durante seu armazenamento 182 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e M todos Figos Foi utilizado o figo Roxo de Valinhos de tamanho m dio com massa m dia entre 60g e 90g no est
222. or de gases nas condi es ambientais temperatura de 25 C e umidade relativa de 70 e sob refrigera o temperatura de 0 C e umidade relativa de 90 O uso das embalagens de atmosfera modificada PEBD PEBD com sache de cal hidratada e Confresh tiveram efeito positivo na conserva o do figo mesmo sem o emprego de refrigera o conservando as frutas por at oito dias contra quatro dias do tratamento controle O figo Rami apresentou melhores caracter sticas de sabor e apar ncia ao final da armazenagem Os figos submetidos refrigera o apesar de apresentarem menor perda de peso e maior firmeza ao final do armazenamento tiveram colora o da casca e sabor prejudicados al m da fruta ser mais suscept vel ocorr ncia de extravasamento do l quido intracelular Os m todos estudados n o foram efetivos para evitar o desenvolvimento da podrid o nas frutas Neves Rodrigues e Vieites 2002 estudaram o efeito de embalagens de polietileno de baixa densidade PEBD de diferentes espessuras em figos Roxo de Valinhos colhidos no in cio do est dio de matura o sob condi es de armazenagem refrigerada temperatura de 0 5 C negativos e umidade relativa entre 85 90 durante oito dias Foram utilizadas embalagens de PEBD com 6 10 15 e 22um avaliando se os par metros de qualidade da fruta perda de massa apar ncia firmeza da polpa s lidos sol veis totais e acidez total titul vel Verificou se que nestas condi es d
223. orma assexuada 157 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus es As variedades Mission e Calimyrna apresentaram maior resist ncia ao pat geno O teste com iscas de cenoura possibilitou o reisolamento do pat geno e somente as variedades Calimyrna e White Adriatic n o apresentaram estruturas do pat geno Refer ncias Bibliogr ficas Kimati H et al Doen as da Figueira In Rezende A M e Galetti S R Manual de Fitopatologia S o Paulo Agron mica Ceres v 2 p 401 1997 Maffia L A et al Quantifica o de doen as em plantas In M todos em Fitopatologia Vi osa Ed UFV p 162 171 2007 Moller W J amp De Vay J Carrot as a species selective isolation medium for Ceratocystis fimbriata Phytopathology 58 123 124 1968 Ribeiro I J A Sele o de porta enxertos da mangueira resistentes o fungo Ceratocystis fimbriata Jaboticabal 1993 115p Tese Doutorado UNESP 1993 Valarini P J Tokeshi H Ceratocystis fimbriata Agente causal da Seca da Figueira e seu controle Summa Phytopathologica Botucatu v 8 n 1 p 102 106 1980 158 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Efeito de temperaturas no crescimento micelial de Ceratocystis fimbriata Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Marli de F tima Stradioto Papa Pedro Renan Ferreira P coli Juliana Aparecida dos Santos Doutoranda do Programa de P s gradua o em Agronom
224. orta enxertos com destaque para White Adriatic e Roxo de Valinhos IAC apresentando maior desenvolvimento das folhas com o crescimento das mudas O desenvolvimento das folhas est relacionado com o bom desenvolvimento do porta enxerto que uma vez conectado ao enxerto e compat veis por fatores estruturais e fisiol gicos podem interferir no desenvolvimento e vigor da copa Em rela o a dias ap s a enxertia observou se que as folhas iniciaram seu desenvolvimento aos 28 dias estabilizando por volta dos 56 dias Tabela 1 Segundo Scherer amp Castelli 2007 a poca recomendada para enxertia por borbulhia a primavera e no presente trabalho a enxertia foi realizada em fevereiro ver o e apresentou bons resultados tanto para enxertos vivos como porta enxertos enraizados sendo vi vel realizar a enxertia por borbulhia nesse per odo 7 0 002x2 0 3309x 1 2024 14 w 14 Y 0 0018x 0 2669x 1 0119 3 12 R2 0 8961 p lt 0 01 S 12 R 0 8969 p lt 0 01 s P e 10 Pingo de M L Palestino 28 s 8 o 6 2 54 5 2 3 S 2 0 0 14 23 42 56 70 Tempo dias Tempo dias 2 i y 0 0017x 0 2938x 1 0595 y 0 003 1x 0 4203x 1 5357 i E j a R 0 9014 p lt 0 01 a14 R 0 8769 p lt 0 01 giz Tao 12 Roxo de Valinhos e 1014 lt E 10 v 84 i 38 z g 6 E 544 z 2 Z 24 0 2 0 14 28 42 56 7 0 t T T T 1 2 2 Tapo di 0 14 28 42 56 70 Tempo dias 14 a
225. os o m todo recomendado de ar for ado devido intoler ncia da fruta ao contato com gua Este m todo consiste em colocar os paletes de embalagens contendo os produtos dentro de uma estrutura em forma de t nel tamb m conhecida como t nel californiano por cima da qual se coloca uma lona e no extremo um ventilador O ventilador trabalha como exaustor criando se uma diferen a de press o entre a face externa e interna dos paletes O ar frio insuflado pelo evaporador da c mara frigor fica Os sistemas de resfriamento com ar for ado usam ventiladores centr fugos ou axiais que succionam o ar resfriado atrav s das embalagens contendo as frutas Os ventiladores s o selecionados atendendo aos crit rios da vaz o de ar requerida e perda de press o est tica Estas condi es s o fixadas pelo tipo e quantidade de produto que ser resfriada arranjo volume de caixas tipo de empilhamento tipo de embalagem e taxa de resfriamento Estes sistemas devem ser instalados dentro de c maras frigor ficas que podem j existir na propriedade ou serem constru das para este fim podendo ter as duas funcionalidades As press es s o de aproximadamente 0 6 a 7 5 MBar Estes sistemas de resfriamento apresentam vantagens como a montagem e opera o s o relativamente simples e operam com custo relativamente baixo Mas quando o produto precisa ser resfriado muito rapidamente o ar for ado pode se tornar mais caro que outros m todos de resfria
226. os de compress o impacto abras o e corte que contribuem para a redu o da qualidade final do produto Os estresses mec nicos provocam aumento da produ o de etileno e da atividade respirat ria degrada o de cidos org nicos e pigmentos altera o na composi o dos compostos vol teis que determinam aroma e sabor dos frutos Os danos causados aos frutos normalmente iniciam durante a colheita e o transporte e podem tamb m facilitar a penetra o de pat genos causadores de podrid es O uso de embalagens adequadas para os frutos contribui para redu o das perdas p s colheita principalmente pela diminui o dos danos mec nicos Al m da prote o as embalagens s o respons veis por facilitar o transporte melhorar a exposi o dos frutos e podem trazer informa es sobre o produto Dist rbios fisiol gicos Os dist rbios fisiol gicos s o respostas metab licas dos vegetais a condi es de estresse causadas por fatores diversos como desequil brio nutricional ou h drico temperatura baixa ou alta atmosfera de armazenamento entre outros que t m condi es incompat veis com a fisiologia do produto Os dist rbios fisiol gicos por desequil brio nutricional ou por condi es ambientais adversas no campo usualmente s manifestam seus sintomas no armazenamento refrigerado ou ap s a retirada do produto desse armazenamento para o ambiente normal Alguns dist rbios tamb m podem desenvolver se durante o armaze
227. os e terci rios Em contrapartida a massa vegetativa representou apenas 3 21 e 2 67 de toda massa seca e carbono assimilado pela planta sendo as folhas os rg os vegetativos onde ocorreu a maior demanda de carbono As folhas da figueira pelos dados de massa seca apresentados convertem uma elevada quantidade de CO atmosf rico em lenho esqueleto de carbono visto que a porta de entrada do substrato das enzimas que atuam na fotoss ntese Tabela 1 Distribui o natural de massa seca e carbono total em figueiras Roxo de Valinhos FCA UNESP Botucatu SP 2008 Porcentagem de de Massa seca g Carbono total g distribui o Patigag x Massa Carbono M dia Desvio M dia Desvio o seca total Gema apical 0 14 e 0 045 0 056 d 0 02 0 02 0 02 Folhas novas 2 08 e 0 15 0 83 d 0 09 0 29 0 23 Folhas adultas 17 63 d 0 28 7 39 c 0 12 2 49 2 08 Frutos 1 30 e 0 2035 0 55 d 0 09 0 18 0 16 Brota es 1 65 e 1 0705 0 65 d 0 40 0 23 0 18 Ramos 50 94 cd 5 18 25 44 bc 2 39 7 19 7 16 Res duos de poda 41 84 cd 20 85 24 57 be 2 09 5 91 6 91 Caule 208 45b 100 59 98 05 ab 46 81 29 44 27 58 Ra zes prim rias 270 51a 93 00 128 11 a 58 74 38 21 36 04 Ra zes secund rias 94 73 c 40 71 42 83 b 18 11 13 38 12 05 Ra zes terci rias 17 23 d 6 78 26 27 be 2 04 2 43 7 39 Radicelas 1 48 e 0 82 0 73 d 0 40 0 21 0 20 Total 707 97 355 47 100 100 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem pelo Teste de Tukey a 5 de prob
228. ovocada por loteamentos imobili rios e pela urbaniza o Francisco et al 2008 Outras raz es para o decr scimo da rea cultivada com figos em S o Paulo deve se a problemas fitossanit rios como os nemat ides Meloidogyne inc gnita e Heterodera fici a ferrugem da figueira Cerotelium fici e a seca Ceratocystis fimbriata El amp Halst Ribeiro 1999 Tabela 1 Evolu o da rea cultivada com figueiras Ficus carica L nos Estados de S o Paulo Minas Gerais e Brasil UFLA Lavras MG 2010 Ano rea cultivada ha S o Paulo Minas Gerais Brasil 1990 1 179 393 3 214 1995 464 406 2 250 2000 452 459 2 827 2001 383 474 2 941 2002 390 445 3 169 2003 336 454 3 130 2004 418 409 3 113 2005 337 388 2 924 2006 386 494 3 020 2007 263 482 2 863 2008 273 475 2 865 120 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 2 Evolu o da quantidade produzida de figos Ficus carica L em toneladas nos Estados de S o Paulo Minas Gerais e Brasil UFLA Lavras MG 2010 Ano Quantidade produzida ton S o Paulo Minas Gerais Brasil 2001 9 132 4 871 25 981 2002 7 274 3 886 23 921 2003 7 071 5 195 25 586 2004 9 079 4 583 26 839 2005 7 953 4 321 23 697 2006 9 583 5 187 26 476 2007 6 625 5 084 23 225 2008 4 804 5 017 22 565 Microregi o de Campinas 243 63 ha Legenda Sudoeste Paulista 12 ha Vale do Ribeira 10 ha Figura 1 Distribui o geogr fica da rea cult
229. para controle da mosca do figo Zaprionus Indianus Gupta na produ o de figos Ma ricio BIOO tsa 2e nscsia crindto obesa A E EE E E A ASE 197 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Potencialidades de uso do m todo de identifica o do grau de gest o MIGG na cultura do figo Antonio Bliska J nior Antonio Carlos de Oliveira Ferraz ereta rara erre 201 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 PALESTRAS 10 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A Cultura do Figo no Brasil Jos Augusto Maiorano Eng Agr MSc CATI Diretor T cnico do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Campinas maiorano Ccati sp gov br Introdu o O II Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira teve por objetivo reunir informa es sobre a cultura e promover discuss es sobre os problemas que afetam o seu desenvolvimento trazendo novas perspectivas em termos de pesquisa e desenvolvimento para cultivo colheita e p s colheita dessa esp cie A figueira cultivada tem o nome bot nico de Ficus carica L e pertence fam lia das Mor ceas cultivada no Brasil desde o inicio da coloniza o introduzida por Martim Afonso de Souza no ano de 1532 Passou a ser cultivada comercialmente no Estado de S o Paulo a partir de 1910 com a introdu o da variedade hoje conhecida como Roxo de Valinhos trazida da It lia pelo imigrante italiano Lino Bussato PIRES 1970 MAIORANO 19
230. participa o de in meros produtores Os resultados do SimFigo indicaram caminhos priorit rios para a pesquisa evidenciou a necessidade de encontros mais regulares nas diversas reas de interesse motivou a organiza o dos pesquisadores numa rede tem tica para facilitar a comunica o e agregar esfor os dentre outros Na organiza o destes Anais o conte do das palestras proferidas por especialistas e dos resumos expandidos dos trabalhos cient ficos seguido da sess o outras contribui es dentro do contexto t cnico hist rico que proporcionou um canal para registro de experi ncias dos mais diversos atores da cadeia produtiva do figo Agradecemos a todos aqueles que colaboraram para o sucesso do SimFigo 2010 Antonio Carlos de Oliveira Ferraz Sylvio Luis Hon rio Franciane Colares Souza Editores 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Agradecimentos O Comit Organizador e o Comit Cient fico do Il Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira expressam seu agradecimento s seguintes entidades patrocinadoras e colaboradoras sem as quais n o seria poss vel a realiza o do evento Patrocinadores Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Faculdade de Engenharia Agr cola FEAGRI UNICAMP SEBRAE Escrit rio Regional Sudeste Paulista Rigesa Microsal Ind stria e Com rcio Ltda Rio Doce Importa o e Exporta o Ltda Euroconte Exporta o
231. pela exposi o das frutas radia o UV C Para a presen a de manchas o tratamento exposto radia o de 1 32 kJ m apresentou maior nota m dia igual a 5 1 e para murchamento os maiores valores foram observados nas energias de 0 88 kJ m e 1 32 kJ m iguais a 5 3 e 6 7 respectivamente Para os demais par metros n o foram observadas diferen as significativas entre os tratamentos Os melhores resultados para desenvolvimento de podrid o foi observado para os tratamentos 0 44 kJ m e 0 88 kJ m os quais n o apresentaram incid ncia N o foram observadas diferen as significativas entre os tratamentos para an lises de teor de s lidos sol veis pH acidez titul vel e perda de massa 10 g 85 z o 6 a 4 A 0 0 0 44 0 88 1 32 Energia kJ m E Amadurecimento E Murchamento E Manchas O Danos E Podridao Figura 1 Resultados m dios dos ndices de apar ncia evolu o do amadurecimento murchamento 8 presen a de manchas danos e podrid o para Figo Roxo de Valinhos durante o armazenamento 172 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Inocula o de figos com Lasiodiplodia theobhomae Este experimento n o apresentou resultados conclusivos quanto ao efeito da UV C sobre os frutos inoculados devendo ser repetido dados n o apresentados Ensaios in vitro com Lasiodiplodia theobhomae Na Tabela 1 s o apresentados os valores de di metro m dio de col nias de Lasiodiplodi
232. peraturas podem provocar altera es em aspectos tanto morfol gicos quanto relativos ao ciclo de vida de drosofil deos faz se 147 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 importante um estudo mais detalhado do efeito deste fator sobre o desenvolvimento de Z indianus visando a um futuro programa de controle dessa praga Este trabalho teve como objetivo realizar experimentos em laborat rio que avaliassem os efeitos de diferentes temperaturas sobre o desenvolvimento da esp cie Z indianus por exemplo sobre a curva de crescimento da esp cie e aspecto morfol gico tamanho de asa considerando diferentes densidades larvais Material e M todos Adultos de Z indianus foram coletados com aux lio de pu entomol gico em frutos ca dos ao redor de rvores do Instituto de Bioci ncias da Universidade Estadual Paulista na cidade de Rio Claro SP levados para o laborat rio sendo identificados os esp cimes de Z indianus Os adultos foram mantidos em potes pl sticos e acondicionados em c maras clim ticas sob condi es controladas de temperatura e umidade relativa sendo estas 25 1 C e 60 U R 10 respectivamente sendo oferecida como alimenta o dieta artificial comum de drosofil deos feita base de banana Os ovos obtidos foram contados e separados em duas densidades larvais 100 e 500 indiv duos sendo que os imaturos foram mantidos sob as mesmas condi es que os parentais exceto pela temperat
233. perimental foi previamente preparada com limpeza desseca retirada de restos culturais e posterior preparo do solo com ara o e gradagem 107 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Foi retirada uma amostra de solo 0 a 20 cm da rea experimental para determina o das caracter sticas qu micas iniciais sendo observado um pH de 6 4 gua 1 2 5 1 5 dag kg de MO 47 7 mg dm de P 147 mg dm de K sendo que o P e K foi extra do por Mehlich 1 4 8 cmolc dm de Ca 0 9 cmol dm de Mg 0 0 cmole dm de Al onde o Ca Mg e Al foi extra do por KCl 1 mol L e 2 1 cmolc dm de H AI extrator SMP O processo de implanta o da cultura iniciou com a demarca o alinhamento e sulcagem 40 cm das linhas de plantio no espa amendo de 2 0 X 1 8 metros Utilizou se como material vegetativo no experimento mudas provenientes do enraizamento de estacas de 6 meses de idade da figueira da variedade Roxo de Valinhos oriundas de matrizes cultivadas no Instituto Federal do Sul de Minas Campus de Muzambinho em Muzambinho MG O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados DBC em esquema fatorial com tr s repeti es Cada bloco contou com quinze tratamentos parcelas e parcelas com 4 plantas teis O experimento foi constituido pela combina o de dois fatores de varia o arranjados em esquema fatorial 3 x 5 O primeiro fator constou de tr s fontes de P205 o Termofosfato M
234. plementar protocolo nacional contemplando tamb m exig ncias internacionais Em 2005 foram publicadas as normas de Produ o Integrada de Figo fazendo com que certos aspectos tecnol gicos antes relegados a um segundo plano ganhassem import ncia e passam a ser aceitos com mais naturalidade DI RIO OFICIAL DA UNI O 2005 Em 2010 cerca de 10 produtores receberam certificado GLOBALGAP protocolo Europeu permitindo que os produtores mantivessem a sua capacidade de competi o e continuem expandido o atendimento desse mercado que muito importante para complementar o processo de comercializa o da regi o produtora de Campinas Valinhos Neste II Simp sio Brasileiro da Cultura da figueira mant m se a mobiliza o em torno desta importante cultura com a articula o e sensibiliza o de todos os segmentos na busca de solu es tecnol gicas e inovadoras para a continuidade do cultivo do figo em nosso pa s Refer ncias Bibliogr ficas Correa L S amp Boliani A C Editores Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 1 Anais Ilha Solteira FUNEP 1999 259p Di rio Oficial da Uni o Instru o Normativa N 2 de 22 de Fevereiro de 2005 Sec o 01 N 41 quarta feira 2 de mar o de 2005 Maiorano J A Import ncia econ mica da figueira no estado de S o Paulo Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 1 Anais Ilha Solteira FUNEP p 17 24 1999 259p Pereira F M A Cultura da Figueira P
235. que mais responde poda com uma grande brota o A melhor poca para realizar a poda no inverno quando a rvore est em repouso com o crescimento vegetativo paralisado A figueira se desenvolve bem em locais de clima temperado mas n o suporta geadas Por isso em algumas regi es onde o inverno muito rigoroso vale a pena fazer a poda mais para frente no m s de agosto quando as gemas come arem a inchar 194 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A poda da figueira deve ser dr stica eliminando se praticamente toda a copa Figura 1 A tesoura bem afiada deve ser inserida logo depois dos n s e nunca em cima deles pois nesse local que nasce o novo broto Figura 1 Ilustra o da poda dr stica At 1994 as podas das figueiras eram realizadas no per odo de junho e julho onde ocorriam as podas dr sticas de inverno A partir desta data o senhor Angelo Fabiano Figura 2 e seus familiares produtores de figo na regi o de Valinhos iniciaram um manejo diferenciado dando in cio a um novo ciclo de suas figueiras fazendo ent o a poda no in cio do m s de fevereiro Podendo ser conclu do que o ato de tratos culturais na figueira est presente at hoje nas produ es de figo mantendo assim todo um ciclo de rotatividade de frutifica o 195 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Figura 2 Produtor Angelo Fabiano pioneiro da poda fora de poca Concl
236. que ocorra condensa o de vapor de gua Apesar do uso de atmosfera modificada a temperatura de armazenagem das frutas ainda a condi o determinante para manuten o da qualidade das mesmas Apesar dos tratamentos com atmosfera modificada apresentarem resultados ligeiramente melhores que os tratamentos sem modifica o atmosf rica sua utiliza o deve ser complementar ao uso da refrigera o para se obter melhores resultados Refer ncias Bibliogr ficas Chitarra M I F Chitarra A B P s colheita de frutos e hortali as fisiologia e manuseio 2ed Lavras UFLA 2005 785p Colelli G Mitchell F G Kader A A Extension of Postharvest life of Mission figs by CO enriched atmospheres Hortscience vol 26 n 9 p 1193 1195 sep 1991 D Aquino S Piga A Molinu M G Agabbio M Papoff C M Maintaining quality attributes of Craxiou de Porcu fresh fruit in simulated marketing conditions by modified atmosphere Acta Horticulturae 480 p 289 294 dec 1998 Kader A A Postharvest Technology of Horticultural Crops 3 ed University of Califonia California Publication 3311 2002 Kader A A Watkins C B Modified Atmosphere Packaging Toward 2000 and Beyond Hort Technology v 10 n 3 p 483 486 July September 2000 Kader A A Zagory D Kerbel E L Modified Atmosphere Packaging of fruits and vegetables Critical Reviews in Food Science and Nutrition Boca Raton v 28 n 1 p 1 30 1989 Neves L
237. r a entrada de luz Os ramos muito vigorosos devem tamb m ser controlados nesta altura atrav s da elimina o do gomo terminal Tal como foi referido na produ o de figos lampos em regadio no Inverno Janeiro unicamente vamos eliminar alguns ramos que se formaram em situa es n o desej veis muito juntos e mal situados Por vezes necess rio simplificar algumas extremidades dos ramos ou seja na mesma extremidade n o devem permanecer mais de 2 raminhos Os ramos laterais n o podem enfraquecer em demasia o eixo para que este n o perca a domin ncia O 59 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 controlo do topo do eixo deve ser feito em verde Este tipo de poda deve basear se sempre em atarraques sobre ramos laterais e na elimina o completa de ramos Produ o de figos vindimos em sequeiro Dependendo do tipo de solo e para a produ o de figos vindimos em sequeiro sugerimos o compasso de 6 m x 4 m 416 plantas ha Nesta situa o o sistema de condu o o vaso baixo com inser o das 3 a 4 pernadas a 0 50 m acima do solo Figura 8 Figura 8 Figueiras da cultivar Pingo de mel formadas em vaso baixo A poda em verde realiza se obedecendo aos mesmos princ pios descritos para a produ o de figos lampos sem rega A poda efectua se principalmente no Inverno Janeiro e baseia se em atarraques sobre ramos laterais e na elimina o dos ramos que est o mal situados interior da
238. ra E P Novo J P S Aspectos biol gicos da mosca do figo Zaprionus indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae Entomotropica v 18 n 3 p 219 221 2003 Van der Linde K Steck G Hibbard K Birdsley J S Alonso L M Houle D First records of Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae a pest species on commercial fruits from Panama and the United States Florida Entomologist v 89 n 3 p 402 404 2006 Vilela C R Teixeira E P Stein C P Mosca africana do figo Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae In Vilela E F Zucchi R A Cantor F Eds Hist rico e impacto das pragas introduzidas no Brasil Ribeir o Preto Holos 2000 p 48 52 44 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Efeitos do Ethephon cido 2 cloroetil fosf nico sobre a matura o de frutas da figueira Ficus carica L variedade Roxo de Valinhos Fernando Mendes Pereira e Jos Augusto Maiorano Professor Doutor Titular Aposentado da Faculdade de Ci ncias Agr rias e Veterin rias UNESP Jaboticabal Diretor T cnico de Divis o do Escrit rio de Desenvolvimento Rural de Campinas CATI inagrojab yahoo com br Caracter stica varietal A Roxo de Valinhos praticamente a nica variedade de figueira em cultivo comercial no Estado de S o Paulo Pertence ao tipo comum que se caracteriza por apresentar estilo longo e desenvolver frutos partenocarpicamente atingindo a matura o com ou s
239. ra da Figueira 2010 Refer ncias Bibliogr ficas Chitarra M I F Chitarra A B P s colheita de frutas e hortali as fisiologia e manejo 2 ed Lavras UFLA 2005 783p Cortez L A B Hon rio S L Moretti Resfriamento de frutas e hortali as Embrapa Hortali as Bras lia Embrapa Informa oes Tecnol gicas 2002 428p FNP Consultoria amp Com rcio Agrianual anu rio estat stico da agricultura brasileira S o Paulo FNP 2004 498p Hardenburg R E Watada A E Wang C Y The commercial storage of fruits vegetables and florist and nursery stoks Washington USDA 1986 130p USDA Agriculture Handbook 66 Kader A A Postharvest technology of horticultural crops Davis California Division of Agriculture and Natural Resources University of California 1992 296p Kluge R A Nachtigal J C Fachinello J C Bilhalva A B Fisiologia e manejo p s colheita de frutas de clima temperado 2 ed Campinas Rural 2002 214p Ryall A Pentzer W T Handling Transportation and Storage of Fruits and Vegetables 2 ed v 1 e 2 USA The Saybrook Press Inc 1982 Souza F C Efeito da atmosfera modificada e da varia o de temperatura durante armazenagem na qualidade do figo Roxo deValinhos 2007 81f Disserta o Mestrado em Engenharia Agr cola Universidade Estadual de Campinas Campinas 2007 Neves L C Rodrigues A C Vieites R L Polietileno de baixa densidade PEBD na conserva
240. racter sticas de 720 variedades de figueira cultivadas no mundo naquela poca Das 720 variedades 481 eram do tipo comum 129 do tipo Smyrna 21 do tipo S o Pedro e 89 do tipo Caprifigo Em que pese que parte desse material tenha se perdido ainda existem muitas variedades nos diferentes pa ses produtores especialmente do tipo comum que poderiam em princ pio serem cultivadas no Brasil pois produzem frutos partenocarpicos No Brasil de acordo com Pereira e Nachtigal 1999 existiam mais de 25 variedades de figueira das quais a nica cultivada comercialmente era o Roxo de Valinhos Atualmente deve existir um maior n mero de variedades pois muitas pessoas trouxeram da Europa e USA e hoje se encontram em algumas propriedades agr colas e quintais A variedade Roxo de Valinhos do tipo comum de grande valor comercial com grande rusticidade vigor e produtividade a que melhor se adapta ao sistema de poda dr stica usado em S o Paulo e com esta poda conserva porte arbustivo Os figos produzidos em ramos do ano s o de colora o roxo viol cea escura com 7 5cm de comprimento e pesam ente 60 e 90g Os frutos s o oblongos piriformes de pesco o curto e grosso O ost olo grande e aberto com polpa r sea avermelhada sucosa macia e de sabor agrad vel 25 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Em experimentos de introdu o realizados no Vale do Rio Moxot e em An polis pode se verificar que al
241. racteriza o de gen tipos de mirtilo foram gerados 89 marcadores a partir de 9 primers utilizados E Salla e colaboradores 2002 analisando a variabilidade gen tica em acerola de 94 primers testados 37 forneceram produtos n tidos de amplifica o e boa repetibilidade com um total de 164 marcadores amplificados e uma m dia de 4 bandas por primer Dos 439 fragmentos produzidos observou se 100 de bandas monom rficas ou seja n o apresentaram varia o quanto presen a ou aus ncia de bandas de mesmo comprimento em pares de base entre os indiv duos em estudo indicando que nenhum dos 140 primers utilizados detectou varia o entre os mutantes de figueira quando comparados entre si e com o padr o Roxo de Valinhos como pode ser observado na Figura 1 Figura 1 Produtos da amplifica o com marcadores do tipo RADP de amostras de mutantes de figueira Ficus carica L originados de estacas provenientes de gemas irradiadas com raio gama e da cultivar Roxo de Valinhos resolvidos em gel de agarose 1 5 a primer OPC 05 b primer OPC 06 c primer OPC 16 d primer OPF 09 e primer OPF 13 f primer UBC 203 g primer UBC 248 e h primer UBC 283 As numera es de 1 a 6 referem se aos gen tipos 1 Roxo de Valinhos 2 PI 440 3 PI 433 4 PI 189 5 PI 214 e 6 PI 301 A marca o O indica o controle negativo das rea es Jaboticabal SP 2009 89 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cul
242. rante 15 minutos de imers o O hipoclorito de s dio n o eficiente para o controle de bact rias em gemas de figueira Refer ncias Bibliogr ficas Cid L P B Zimmermann M J A contamina o In Vitro de Plantas Bras lia Embrapa Recursos Gen ticos e Biotecnologia 2006 Boletim de Pesquisa 122 FAO Food Agricultural Organization Dispon vel em lt http www fao org gt Acesso em 2008 Fr guas C B Micropropaga o e aspectos da anatomia foliar da figueira Roxo de Valinhos em diferentes ambientes 2003 110f Disserta o Mestrado em Fitotecnia Universidade Federal de Lavras 2003 Kumar V Radha A Chita S K In vitro plant regeneration of fig Ficus carica L cv Gular using apical buds from mature trees Plant Cell Reports New York v 17 n 9 p 717 720 1998 Silva R M dos S Blank M de F A ngelo P C da S Desinfesta o de explantes de inhame roxo Dioscorea rotundata Poir coletados no campo para micropropaga o In Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentais 14 Congresso Brasileiro de Cultura de Tecidos 1 2003 Lavras Resumos Lavras UFLA faepe 2003 P 329 Souza A S Ledo C A S Silveira D G Souza F V D Faria G A Neto H P S Santos Serejo J S Silva K M Costa M A P C Soares T L Junghans T G Almeida W B Introdu o micropropaga o de plantas Cruz das Almas Embrapa Mandioca e Fruticultura 2006 152p 177 2 Si
243. ras diferentes mai scula na coluna e min scula na linha exceto para as m dias que s o na linha diferenciam entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 No ciclo agr cola 2005 06 nos tratamentos com e sem irriga o houve diferen as para o nitrog nio 40 g kg e o pot ssio 20 g kg cujos maiores teores foram verificados no tratamento com irriga o Tabela 4 Os teores de nitrog nio nas folhas variaram no ciclo agr cola 2005 06 em fun o dos meses em que foi realizada a poda sendo os maiores teores observados nos meses correspondentes a poda realizada em setembro e outubro Tabela 5 quando foram verificados fatores mais prop cios ao crescimento das plantas isto por que as condi es de temperaturas e h dricas observadas no decorrer do experimento indicaram aumento nas temperaturas m dias e balan o h drico mais favor vel notadamente a partir de setembro respectivamente Tabela 4 Teores de macro e micronutrientes nas folhas da figueira submetida a tratamentos com ou sem irriga o Ciclo 2005 06 Irriga o N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn gkg mg kg COM 40 A 2 8 20 A 17 4 24 38 6 56 111 71 SEM 37 B 2 6 15B 19 4 2 0 32 10 53 103 67 M dia 38 21 17 18 4 2 2 35 8 54 107 69 DMS 2 4 0 3 2 3 9 4 0 6 0 5 9 3 3 7 11 2 16 0 13 6 M dias seguida de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste Tukey P lt 0 05 145 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 O trabalho de Qu
244. recida da Silva Luiz de Souza Corr a Marli de F tima Stradioto Papa Pedro Renan Ferreira P coli Juliana Aparecida dos Santos Doutoranda do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Docentes da Unesp Departamentos de Fitotecnia S cio Economia e Tecnologia de Alimento e Fitossanidade Engenharia Rural e Solos Mestrando do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP Mestranda do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP edicleia aparecida vhotmail com Introdu o A Seca da Figueira Ficus carica L causada por Ceratocystis fimbriata foi constatada pela primeira vez no Brasil em 1969 no munic pio de Valinhos SP Este mesmo fungo encontra se associado a uma outra importante doen a no Brasil que a seca da mangueira Observa es feitas em 1975 76 mostraram que estava tornando se importante devido r pida dissemina o do pat geno KIMATI et al 1997 um t pico pat geno de xilema cujo sintoma marcador constat vel nas sec es transversais de rg os lenhosos na forma de estrias radiais escuras da medula para o exterior do lenho A resist ncia varietal sem d vida a medida de controle mais indicada entretanto a ocorr ncia de diferentes ra as fisiol gicas do fungo tem dificultado a avalia o de porta e
245. refrigerante do evaporador e eleva a press o de descarga deste para envi lo para o condensador onde o refrigerante passa de estado de vapor para o estado l quido Entre a sa da do condensador l quido a alta press o e a entrada do evaporador baixa press o situada a v lvula de expans o termost tica que tem a fun o de regular atrav s de uma pequena abertura a quantidade necess ria de refrigerante ao evaporador A quantidade de calor retirada pelo evaporador chamada de capacidade frigor fica kcal h kJ J a qual sempre uma quantidade pr xima da carga t rmica a ser retirada da c mara Se a capacidade frigor fica do equipamento for menor que a carga t rmica a ser retirada da c mara o equipamento frigor fico n o ser capaz de retirar todo o calor e a manuten o da temperatura da c mara no n vel desejado n o ser poss vel Al m dos elementos mencionados uma s rie de acess rios e controles forma parte do sistema de refrigera o dentre eles pressostato visor de leo e de l quido v lvulas de seguran a e termostatos ASHRAE 1994 Para o armazenamento das frutas al m da temperatura e umidade relativa adequada aspectos como a compatibilidade de armazenamento de diferentes produtos o projeto das embalagens adequado ao produto e tipo de resfriamento e paletiza o assim como a sanitiza o e a correta manuten o dos equipamentos devem ser contemplados Tempo de Resfriamento O tempo
246. reprodutiva de Z indianus O fato de v rios frutos apresentarem apenas poucas dezenas de larvas e adultos emergidos mostra que pode ter ocorrido nestes casos a postura de uma nica f mea por fruto ou estaria indicando que houve alta mortalidade de imaturos rec m eclodidos em alguns frutos caso tenha havido nos mesmos posturas de mais de uma f mea de Z indianus Conclus o Como alguns frutos podem comportar o desenvolvimento de mais de 200 larvas e permitir a emerg ncia de mais de 200 adultos pode se afirmar que a infesta o de poucos frutos em um pomar j tem o potencial para afetar a produ o de um pomar inteiro Al m disso os altos valores de desvio padr o obtidos tanto para o n mero de larvas como para o n mero de adultos emergidos nos leva a discutir algumas caracter sticas da din mica populacional de Z indianus ou teria havido posturas de diferentes tamanhos por fruto envolvendo alguns casos posturas de mais de uma f mea ou as condi es de competi o por alimento teriam causado alta mortalidade larval pupal em alguns frutos O reconhecimento desse d ptero como praga da cultura de figo roxo em especial na regi o de Valinhos SP devidamente importante visto que a dissemina o na regi o pode acarretar em preju zos s cio econ micos e ambientais Desse modo de suma import ncia que estudos sobre seus aspectos biol gicos sejam realizados a fim de compreender o seu comportamento em seu habitat n
247. resca ou para o processamento industrial e no caso do Brasil exporta o dos frutos na entre safra dos pa ses produtores do hemisf rio Norte Chalfun et al 1997 O Brasil considerado o maior produtor de figos do hemisf rio Sul numa rea cultivada de aproximadamente 2 865 ha O pa s det m a s tima maior produ o mundial 26 476 t e a quinta maior produtividade 8 76 t ha o que aloca o Brasil como um dos maiores produtores e o principal exportador de figos frescos para o mercado eg pcio turco e liban s maiores consumidores mundiais do fruto FAO 2010 IBGE 2010 Frente s peculiaridades quanto rusticidade e adaptabilidade as mais diversas condi es clim ticas a figueira cultivada com certa express o nas regi es subtropicais brasileiras No entanto observado um sens vel decr scimo nas reas cultivadas nas ltimas duas d cadas O objetivo desse trabalho foi avaliar a evolu o da rea cultivada e a produ o de figos nos Estados de S o Paulo e Minas Gerais e expor os principais motivos que levaram o aumento ou queda nas reas fic colas subtropicais brasileiras Material e M todo Foram quantificados os dados produtivos rea cultivada e quantidade produzida nos Estados de S o Paulo Minas Gerais e o total do territ rio nacional nos anos de 1990 1995 e entre 2000 e 2008 Para tal foram consultados os sites do IBGE e CATI Projeto LUPA sendo na sequ ncia os dados tabulados e apresentado
248. resse h drico al m de indiretamente servir de base no estudo sobre o melhoramento de plantas tolerantes ao estresse h drico e mesmo para trabalhos relacionados a desbaste ou poda de plantas notadamente de fruteiras EHLERINGER et al 1993 Dentro do exposto o objetivo deste trabalho foi determinar a taxa de renova o do Carbono 13 dos diferentes rg os da figueira cultivar Roxo de Valinhos Material e m todos O experimento foi conduzido na Faculdade de Ci ncias Agron micas FCA UNESP campus de Botucatu SP latitude 22 51 S longitude 48 27 O a 810 m de altitude O tipo clim tico predominante no local o temperado quente mesot rmico com chuvas no ver o e seca no inverno CUNHA et al 1999 com precipita o e temperatura m dia anual de 1530 mm e 21 C respectivamente O solo da rea classificado como Nitossolo Vermelho segundo os crit rios da Embrapa 1999 A rea total do experimento de 2520 m e cont m 111 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 190 plantas de figueira do cultivar Roxo de Valinhos pomar implantado em setembro de 2001 com uma rea de 6 m planta sendo estas conduzidas com 4 ramos Das plantas em est dio reprodutivo 7 foram escolhidas e enriquecidas com C na forma de g s sendo arrancadas ap s 6 24 48 72 120 168 e 360 horas do enriquecimento com 13C seccionadas nas seguintes partes gema apical folha jovem folha adultas fotossinteticamente ati
249. rest trees In Vasil J K Thorpe T A eds Plant cell and tissue culture Dordrecht Kluwer Academic 1994 cap 21 p 539 560 Lloyd G McCown B Commercially feasible micropropagation of mountain laurel Kalmia latifolia by use of shoot tip culture Combined Proceedings of International Plant Propagators Society Ashville v 30 p 421 427 1986 Murashige T Skoog F A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures Physiologia Plantarum Copenhagen v 15 n 6 p 473 479 1962 Paiva P D O et al Propaga o in vitro de glox nia Revista Brasileira de Horticultura Ornamental Campinas v 3 n 2 p 29 41 1997 Ramage C M Williams R R Mineral nutrition and plant morphogenesis In Vitro Cellular Development Biology Plant Gaithersburg v 38 n 2 p 116 124 2002 Saadat Y A Hemnerty M J Factors affecting the shoot multiplication of Persian walnut Juglans regia L Scientia Horticulturae Amsterdam v 95 p 251 26 2002 q8 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Pegamento e desenvolvimento de mudas de figueira cy roxo de valinhos sobre v rios portaenxertos pelo m todo da borbulhia em T normal Edicl ia Aparecida da Silva Luiz de Souza Corr a Pedro Renan Ferreira P coli Doutoranda do Programa de P s gradua o em Agronomia da Universidade Estadual Paulista UNESP Ilha Solteira SP Docente da Unesp Departamento de Fitotecnia S
250. resultados satisfat rios na simula o do processo quando comparado com o programa Estat stica vers o 5 0 Conclus es Pode se concluir que a utiliza o de software Matrix Laboratory MatLab aceit vel principalmente pela sua facilidade de utiliza o para a modelagem matem tica das curvas de secagem para o produto em estudado onde os coeficiente de determina o R obtidos est o muito pr ximos aos obtido com outros modelos matem ticos Agradecimentos Ao Programa Nacional de P s Doutorado PNPD 2009 Capes FINIP Refer ncias Bibliogr ficas Aguerre F J Suarez C amp Viollaz P E Drying kinetics of rough rice grain Journal of Food Technology v 17 p 679 68 1982 Brooker D B Bakker Arkema F W Hall C W Drying cereal grains Westport CN AVI Publ Co 1974 Cornejo F E P Park K J Alonso L F T Drying behavior in a continuous vertical annular static mixer dryer In DRYING 98 Proceedings of the 11 International Drying Symposium IDS 1998 C 1998 Halkidiki Anais p 2032 2038 Kalwar M I Kudra T Raghavan G S V Mujumdar A S Drying of grains in a drafted two dimensional spouted bed Journal of Food Process and Engineering v 13 p 321 332 1991 Lewicki P P Jakubczyk E Effect of hot air temperature on mechanical properties of dried apples Journal of Food Engineering v 64 p 307 314 2004 Pacco H C Secagem de Figo Ficus Carica L da variedade Gigante d
251. rificaram que as plantas conduzidas com 6 ramos vegetaram mais em rela o as plantas com 24 ramos devido ao elevado n mero de ramos estas vegetaram menos em rela o as demais 120 0 y 0 0084X 0 4737x 15 18 100 0 R 0 9892 f 80 0 60 0 A 40 0 a 20 0 4 e o0 t Comprimento de ramo Cm O 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 Avalia o dias Figura 1 Crescimento de ramo de figueira com e sem desponte medido quinzenalmente a partir dos 10 cm de comprimento EPAMIG FERN S o Jo o del Rei MG 2008 N mero de frutos planta Produ o Kg planta e produ o estimada ton ha Conforme dados da primeira colheita de frutos nas Tabelas 2 e 3 verifica se que quando se despontou os ramos e se conduziu a planta com doze ramos observou se 42 25 frutos planta 0 638 kg planta e 1 7 ton ha J quando as plantas n o foram despontadas independente do n mero de ramos produtivos conduzidos n o foram verificadas diferen as significativas nas tr s caracter sticas analisadas Pio et al 2007 verificaram que o maior n mero de frutos por planta ocorreu em plantas conduzidas com 18 e 21 ramos produtivos no entanto houve maior produ o m dia de frutos por ramo em plantas conduzidas com 6 ramos produtivos sendo que essa produ o decaiu numericamente em fun o do aumento do n mero de ramos produtivos por planta Tabela 2 N mero de frutos Produ o Kg Planta e produ o em t
252. rodu o Produ o Pre o R 1000 p s 1000 p s 1000 engr de 1 5 kg engradado 1983 5 1 405 9 015 1984 30 1 330 9 775 1985 95 1 480 8 175 1986 20 1 610 8 695 1987 15 1 915 10 550 1988 57 1 777 10 131 1989 55 1 777 10 131 1990 65 1 802 10 266 1991 15 1 502 8 522 1992 1 5 1 267 7 582 1993 0 1 260 7 560 1994 16 910 6 312 1995 4 418 1 864 2 64 1996 12 388 1 697 3 41 1997 32 479 2 232 3 39 1998 103 583 2 784 3 28 1999 63 608 2 870 3 19 2000 61 610 2 390 3 38 2001 44 552 2 476 2 76 2002 70 463 2 090 3 47 2003 21 500 2 220 4 01 2004 45 471 2 016 4 62 2005 30 504 2 347 5 66 2006 55 678 4 493 5 71 2007 15 623 3 672 4 99 2008 15 593 3 769 5 70 Fonte IBGE 2010 Regi o Metropolitana de Campinas ENGENHEIRO COELHO ARTUR NOGUE RA S 7 o MOLAMBRA SANTO ANTONIO o DE POSSE COSMOPOLIS AMERICANA JAGUARIUNA o PAR IA A S ODESSA e SANTA BARBARA PEDREIRA t D OESTE sinare A montoundia CAMPINAS MONTE MOR VALINHOS E O ima VINHEDO INDAIATUBA 20 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 O n o aumento da rea colhida no Brasil pode ser considerado como uma perda consider vel uma vez que a cultura tem caracter sticas da mais alta relev ncia tais como produzida em pequenas propriedades gera m o de obra ano todo tem consumo in natura no Brasil e exterior produto industrializado com grande aceita o tem produ o di ri
253. rodu o de con dios para os dois fungos considerados Para Alternaria as energias de radia o UV C entre 0 72 kJ m e 8 00 kJ m apresentaram menores valores de produ o de con dios enquanto para Rhizopus os menores valores foram observados para as doses de 8 00 kJ m e 12 00 kJ m diferindo estatisticamente dos demais tratamentos Tabela 1 Quanto produ o de massa de mic lio seco n o foram observadas diferen as significativas entre os tratamentos dados n o apresentados Tabela 1 Produ o de con dios 10 con dios mL ap s 10 dias do tratamento com radia o UV C para Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer armazenados a 5 C 10 C e 15 C 2 Alternaria alternata Rhizopus stolonifer RG 10 C 15 C 10 C 15 C 0 00 0 54 b 0 54 b 10 06 bc 4 10 abc 0 72 0 33 a 0 33 a 9 15 bc 8 89 cd 1 32 0 28 a 0 28 a 19 58 d 9 15 d 2 64 0 27 a 0 27 a 13 27 c 19 23 e 4 00 0 29 a 0 29 a 8 10 b 6 77 bed 8 00 0 27 a 0 27 a 1 80 a 2 13 ab 12 00 0 58 b 0 58 b 0 44 a 0 89 a M dias seguidas por mesma letra na coluna n o diferem entre si Tukey p lt 0 05 Conclus o As energias de radia o UV C de 8 00 kJ me 12 00 kJ m apresentaram redu o do di metro de crescimento de col nias de Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer armazenados temperatura de 5 C e redu o da produ o de con dios de Rhizopus stolonifer indicando a sensibilidade destes fungos a maiores energias de radia o e baixas temper
254. ropaga o predominou a estaquia sendo que a maior porcentagem dos trabalhos sobre tipos de estacas reguladores vegetais e substratos Pequena porcentagem dos trabalhos s o sobre enxertia e micropropaga o reas que podem contribuir na solu o de controle de pragas e doen as bem como melhoria da sanidade das mudas atrav s da micropropaga o A introdu o e avalia o de novas variedades de alta import ncia especialmente para quebrar o uso de apenas uma variedade que a Roxo de Valinhos A diversifica o trar uma menor vulnerabilidade da utiliza o de uma s variedade dando maior seguran a explora o da cultura no pa s Com rela o ao melhoramento gen tico poucos trabalhos foram desenvolvidos destacando se trabalhos na rea de indu o de muta o com a utiliza o de raios gama em plantas da variedade Roxo de Valinhos Os trabalhos relativos poda est o voltados para tipos de poda para produ o de figos in natura e figo verde para ind stria Estes envolvem principalmente pocas de poda reguladores vegetais n mero de ramos e despontes sendo que foram realizados em v rias regi es constituindo material bem completo dado o sistema de poda dr stica usada no pa s O cultivo em ambientes protegidos importante em regi es de clima subtropical onde as temperaturas do m s mais frio est o pr ximas de 10 C paralisando o crescimento das plantas Tem sido pouco utilizado no Brasil devido a
255. rops Prodution FAOSTAT 2010 Dispon vel em http faostat fao org site 567 DesktopDefault aspx PageID 567Fancor Acesso em 26 abr 2010 Gonzaga Neto et al Avalia o de variedades de figueira Ficus carica L introduzidas no Vale do Rio Moxoto em Ibimirim Pernambuco In Congresso Brasileiro de Fruticultura VII 1984 Florian polis Anais Florian polis Sociedade Brasileira de Fruticultura 1984 v 2 p 439 445 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e estat stica Sidra Sistema de recupera o autom tica Dispon vel em http www sidra ibge gov br bda tabela listabl asp c 1613 amp z p amp o 23 Acesso em 26 abr 2010 IBRAF Instituto Brasileiro de Frutas Dispon vel em http www ibraf org br estatisticas est_frutas asp Acesso em 26 abr 2010 IEA Instituto de Economia Agr cola Dispon vel em http ciagri iea sp gov br bancoiea subjetiva aspx cod_sis 1 Acesso em 26 abr 2010 Maiorano J A Import ncia Econ mica da Figueira no Estado de S o Paulo In Corr a amp Boliani Eds Cultura da figueira do plantio a comercializa o Ilha Solteira FAPESP 1999 p 17 24 Pereira F M Nachtigal J C Bot nica Biologia e Cultivares de Figueira In Corr a amp Boliani Eds Cultura da figueira do plantio a comercializa o Ilha Solteira FAPESP 1999 p 25 35 27 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Hist rico da ficicultura na Pen nsula Ib rica do camp
256. rraz Paulo Ademar M Leal Aluna de doutorado Bolsista CNPq Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP Dra PgC GEPC ITAL Prof Dr Faculdade de Engenharia Agr cola UNICAMP franciane souza yahoo com br Introdu o As contamina es microbiol gicas em frutas e hortali as t m em grande parte origem no campo ou no manuseio p s colheita e s o disseminadas principalmente pelo ar gua de irriga o ou chuva insetos equipamentos oper rios e embalagens de coleta ou transporte O figo um produto altamente perec vel caracterizado por uma epiderme sens vel e abertura no ost olo o que facilita a penetra o de microrganismos As principais esp cies de fungos relatados como causadores de podrid o p s colheita em figos s o Aspergillus niger Alternaria alternata Botrytis cinerea Cladosporium sp Fusarium moniliforme Penicillium spp Phytophthora spp Rhizopus stolonifer PITT e HOCKING 1999 SNOWDON 1990 CHITARRA e CHITARRA 2005 Segundo Durigan 1999 a contamina o do produto ocorre principalmente por via direta pela abertura do ost olo ou pelo ped nculo e pelos ferimentos com contamina o proveniente da gua vento e insetos ou mesmo durante o manuseio principalmente atrav s de caixas e equipamentos que tenham contato direto com os frutos Chitarra e Chitarra 2005 descrevem que a contamina o superficial por fungos formadores de con dios pode promover rea es alerg nicas nos consu
257. rtesanal adotado emValinhos que se mostrou o nico eficaz no combate a esta praga caracterizado pela aten o total ao pomar retirada de frutos podres e pulveriza es constantes e com elevada qualidade de calda bordaleza No entanto o que ficou comprometida foi a expans o da cultura para outras regi es Caracter sticas da cultura A evolu o da cultura do figo em nosso pa s sem d vida foi algo nico e particular Com certeza nenhuma outra cultura se manteve tantos anos com tal grau de especificidade quanto a localiza o geogr fica das reas cultivadas e das variedades plantadas Sempre fizemos a n s mesmos as seguintes perguntas Por que sempre a mesma variedade Por que Valinhos nico local que ap s cento e dez anos permanece como a maior cidade produtora A quest o da nica variedade cultivada at hoje e que acabou levando o nome da cidade Roxo de Valinhos deve se a suas caracter sticas de fruto de tamanho e sabor e a sua resist ncia a poda dr stica sistema de produ o que se estabeleceu na cultura O fato da cidade de Valinhos se perpetuar como Capital do Figo Roxo imaginava se que era devida a uma quest o cultural associada a forte coloniza o italiana no munic pio Hoje no entanto observando a expans o da cultura para cidades vizinhas como Campinas Vinhedo Louveira Itatiba e Morungaba os agricultores est o notando que uma pequena varia o clim tica nestas cidades muito pr ximas j s
258. s A refrigera o um m todo que traz benef cios palp veis na conserva o de frutas e hortali as para o consumo fresco e deve ser amplamente utilizada em pa ses de clima tropical como o Brasil Particularmente por ser o pa s um grande produtor de produtos hort colas com potencial para ser tamb m um grande exportador por m que ainda exibe valores alarmantes de perdas A aplica o das Boas Pr ticas na cadeia da cultura do figo 64 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 desde o campo at a comercializa o assim como o implanta o da cadeia do frio viram contribuir para a diminui o das perdas e a fixa o do figo brasileiro no mercado nacional e internacional como um produto de qualidade Refer ncias Bibliogr ficas ASHRAE Handbook American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers Refrigeration System and Applications Cap 25 1994 Brackmann A Hunsche M Lunardi R Efeito do atraso no in cio do armazenamento e do tempo de pr resfriamento sobre a qualidade da ma Gala Revista Ci ncia Agrotecnica Lavras v 25 n 1 p 143 148 2001 Cortez L A Honorio S Moretti C L Resfriamento de Frutas e Hortali as Embrapa Informa o Tecnol gica Bras lia 2002 428 p Kader A A Postharvest technology of horticultural crops 3 ed Publication n 3311 Oakland Cooperative Extension of University of California Division of Agriculture
259. s Agron micas Departamento de Produ o Vegetal Horticultura Botucatu SP Instituto Agron mico de Campinas Jundia SP sarinel Dfca unesp br Introdu o A figueira uma frut fera que se adapta melhor em regi es onde o inverno suficientemente frio e a esta o de crescimento longa com calor e luz abundantes chuvas bem distribu das e umidade atmosf rica baixa ANTUNES et al 2007 Para os autores nas condi es do Estado de S o Paulo de maneira geral as precipita es pluviom tricas s o suficientes para o desenvolvimento da figueira No entanto a irriga o pode ser utilizada com vantagens alterando a sazonalidade da produ o para alcan ar pre os mais competitivos As exig ncias nutricionais para a cultura da figueira s o pouco conhecidas Os resultados dispon veis restringem se s fontes e n veis de nitrog nio no entanto pouco se sabe sobre a necessidade dos demais nutrientes A absor o de nutrientes minerais pela figueira varia em fun o dos estados fisiol gicos da planta durante o ciclo de produ o sabido que o manejo da poda e da irriga o em figueiras pode ser utilizado com o objetivo de aumentar o per odo de oferta de figos no mercado mas que o uso combinado dessas t cnicas em algumas pocas do ano pode n o trazer resultados favor veis dependendo da regi o produtora Alguns fatores inerentes fenologia da planta bem como fatores clim ticos fitossanit rios e tamb m nu
260. s do Algarve de Torres Novas e do Douro sendo as cultivares predominantes C tia Mulata e Branco do Douro Em Espanha a cultura desenvolveu se principalmente na Extremadura Huelva Sevilha e Andaluzia C ceres sendo as cultivares predominantes Napolitana negra Burjassote e Calabacita As figueiras encontram se dispersas por toda a Pen nsula com a particularidade nas zonas rurais de praticamente todos os quintais terem uma figueira o que revela a sua import ncia na alimenta o humana 28 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Evolu o da cultura rea Segundo os dados da FAO 2010 a rea de figueira em Portugal em 1961 era de 300 000 hectares e em Espanha de 49 800 hectares Quadro 1 Em 1971 estas reas decresceram em rela o a 1961 cerca de 33 em Portugal e 36 em Espanha Em 1981 esse decr scimo atingiu os 70 em Portugal e 55 em Espanha Em 1991 a rea praticamente estabilizou com um decr scimo de 1 em Portugal e a Espanha teve um ligeiro acr scimo de rea de 3 em rela o ao ano de 1981 Na d cada seguinte a rea portuguesa estabilizou nos 85 900 ha e a rea espanhola voltou a descer Actualmente dados relativos ao ano de 2008 a rea de figueiras em Portugal de 85 500 ha e em Espanha de 23 611 ha correspondendo a um decr scimo entre 1961 e 2008 de 71 em Portugal e 53 em Espanha Quadro 1 Evolu o da rea de figueiras ha na Pen nsula Ib rica no per odo d
261. s em tabuleiros ao Sol a secar Figura 2 Os figueirais eram formados a partir de estacas de rvores mais velhas em que a planta o era efectuada em Junho S Jo o Primeiramente os animais com as alfaias e depois as m quinas e alfaias circulavam debaixo da copa das figueiras 30 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Figura 1 Figueiral tradicional 10 mx 10m Figura 2 Tabuleiros para secagem do figo Na d cada de 80 as novas planta es passaram a ter uma densidade da ordem das 300 a 400 plantas ha 6m x 5m 5m x 5m Figura 3 A cultura continuou a ser de sequeiro uma parte importante dos figos passou a ser colhido com a ajuda de panos de colheita e outros colhidos directamente de cima das figueiras com a ajuda de escadas ou escadotes Alguma produ o come ou a ser comercializada para o mercado da fruta fresca Os figos continuaram a ser secos ao Sol As m quinas e alfaias come aram a passar ao lado das figueiras Surgiu a cultura da beterraba sacarina totalmente mecanizada produzindo mela o para o fabrico do lcool muito mais barato que o obtido a partir do figo Foi o fim do ciclo figueira para produ o de figos desidratados Figura 3 Figueiral com compasso de 6 m x 5 m Figura 4 Figueiral com em eixo central Depois da d cada de 80 a cultura passou a semi intensiva com densidades na ordem das 600 a 1 250 plantas ha 5 m x 3 m 4 m x 2 m Figura 4 Passou
262. s na forma de Tabelas e Figuras Resultados e Discuss o 119 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 S o Paulo o nico Estado brasileiro exportador e o maior produtor de figos voltados para a produ o de frutos ao natural IBGE 2010 Tecnologias e pesquisas foram intensificadas colocando S o Paulo como o maior detentor mundial da produtividade de figos 24 82 t ha maior que a Maced nia L bia e Israel pa ses que det m as maiores tecnologias na ficicultura FAO 2010 IBGE 2010 Por m analisando a rea de cultivo no Estado nota se que houve acentuado decr scimo nos ltimos anos Assim detectou se a redu o da rea cultivada com figos em aproximadamente 76 nos ltimos 18 anos passando de 1 179 ha em 1990 para 273 ha cultivados com figos em 2008 Tabela 1 Consequentemente a produ o de figos no Estado passou de 9 132ton em 2001 para 4 804 ton em 2008 Tabela 2 Percebe se que a produ o de figos em S o Paulo est restrita em tr s p los o p lo da grande Campinas 243 63 ha o p lo Sudoeste Paulista 12 ha e o p lo Vale do Ribeira 10 ha Figura 1 As raz es para essa diminui o foram devidas n o somente a escassez de m o de obra especializada exigida principalmente no momento da colheita mas tamb m pela elevada explora o imobili ria ocorrida no Circuito das Frutas paulista localizado no centro sul do Estado regi o de Campinas SP pela valoriza o da terra pr
263. s ramos foram obtidos no tratamento 3 Esterco 10 L Composto 10 L Crotal ria spectabilis provavelmente por haver competi o por nutrientes entre figueira e a crotal ria neste primeiro ano Tabela 1 Caracter sticas de produ o avaliadas em figueiras cv Roxo de Valinhos sele o Gigante sob diferentes tratamentos Selv ria MS 2010 Tratamentos N Frutos Massa Produ o Compr Diam Compr dos planta Fruto Planta Fruto Fruto Ramos g g em cm cm 1 33 58 be 19 01 a 640 00 b 3 68 4 99 102 75 b 2 40 25 ab 15 81 b 636 90 b 3 66 5 12 104 63 b 3 19 31 c 16 33 b 315 10 c 3 59 5 13 101 79 b 4 50 08 a 17 31 ab 866 70 ab 3 74 4 55 109 00 ab 5 6 7 51 92 a 18 37 a 954 80 a 3 76 4 98 128 84 a 50 75 a 18 70 a 947 10 a 3 72 5 15 116 84 ab 50 33 a 17 65 ab 888 30 ab 3 72 4 57 112 59 ab CV 19 98 5 52 19 88 10 23 5 25 9 38 M dias nas colunas seguidas de mesma letra n o diferem entre si pelo teste de Duncan a 5 de signific ncia Tratamentos 1 Esterco 10 L Composto 10 L 2 Esterco 10 L Composto 10L Torta de mamona 20L 3 Esterco 10 L Composto 10 L Crotal ria spectabilis 4 Esterco 10 L Composto 10 L Counter 20g 5 Esterco 10 L Composto 10 L Temik 20g 6 Esterco 10 L Composto 10 L Granutox 20g 7 Esterco 10 L Composto 10 L Nemacur 20g 137 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Conclus o 1 A utiliza o de prod
264. s trabalhos foram desenvolvidos Essa rea de pesquisa muito importante por se tratar de um fruto que apresenta vida de prateleira muito reduzida o que dificulta plantio para mesa em regi es mais distantes dos centros consumidores A intensifica o de pesquisas nessa rea trar benef cios inclusive para exporta o da fruta fresca Finalizando poucas pesquisas foram realizadas com rela o comercializa o e custos de produ o nos diferentes sistemas de cultivo utilizados Tais trabalhos se forem atualizados periodicamente e feitos nas diferentes regi es de cultivo possibilitam adequa o das pr ticas culturais que permitem maiores lucros Linhas de pesquisa importantes para a cultura Dada a import ncia da cultura do ponto de vista social e econ mico para que se possa ter um aumento da produ o se faz necess rio trazer para os produtores de figo resultados de pesquisas em diversas reas dentre as quais destacam se Introdu o e avalia o de novas variedades de figueiras do tipo comum Avalia o de esp cies e variedades de figueiras resistentes a nemat ides Avalia o de esp cies e variedades de figueiras resistentes a seca da figueira Avalia o de plantas enxertadas quanto produ o e tipos de poda para produ o de frutos para mesa e ind stria Produ o agroecol gica org nica e integrada tanto para mesa como para ind stria Avalia o de produtos para controle de pragas
265. scos e de qualidade A influ ncia do atraso ou a falta do resfriamento ap s a colheita na qualidade e vida til dos produtos tem sido quantificada em pesquisas mostrando ter havido perda significativa de atributos de qualidade como a firmeza NUNES et al 1995 Lallu et al 2000 Brackmann et al 2001 Mitchell 2002 Temperatura e Umidade Relativa do Ar Resfriado Os processos metab licos das frutas est o diretamente relacionados com o calor A taxa de respira o est associada com as varia es da temperatura Reduzir a temperatura desses produtos hort colas desacelera seus processos de respira o amadurecimento e senesc ncia aumentando lhes a vida til 57 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A redu o da temperatura tamb m favorece a redu o do desenvolvimento de microorganismos assim como fungos e bact rias que provocam as podrid es e podem deixar res duos t xicos O figo classificado por algumas literaturas como climat rico e em outras como n o climat rico deduzindo se que h uma influencia da variedade da fruta no padr o climat rico J outros trabalhos t m definido o padr o respirat rio destas frutas como moderadamente climat rico Kader 2002 Na medida em que a temperatura aumenta a taxa respirat ria de figo variedade Roxo de Valinhos figos pode aumentar de 21 5 a 207 8 mg CO2 kg h para temperaturas variando entre 4 a 27 C Sarria amp Honorio 2004 A
266. sem a o residual e possui in meras vantagens aos m todos qu micos A irradia o ultravioleta UV na faixa de 200 280 nm classificada como UV C LU et al 1991 e em baixas doses mostrou se eficiente na indu o de resist ncia em v rios produtos vegetais tais como uva citros p ssego tomate entre outros SHAMA e ALDERSON 2005 e tem sido utilizada como alternativa no controle de podrid es p s colheita em p ssego BASSETO et al 2007 manga GONZ LEZ AGUILAR 2001 etc No entanto os efeitos da radia o UV C na qualidade do figo Roxo de Valinhos s o pouco conhecidos Este trabalho objetivou avaliar a redu o da carga microbiana e qualidade dos figos ap s aplica o da irradia o UV C com diferentes energias de irradia o e armazenados s temperaturas de 5 C e 20 C 178 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Material e M todos Figo Foi utilizado o figo Roxo de Valinhos Ficus carica L de tamanho m dio com massa entre 60 e 90 g no est dio de matura o meio maduro isento de danos f sicos e microbiol gicos vis veis adquirido com produtor do munic pio de Campinas SP As frutas foram colhidas no per odo da manh transportados ao laborat rio e armazenadas no mesmo dia em c mara de refrigera o s temperaturas de 5 C e 20 C Aplica o da radia o UV C Ap s 24 horas os figos foram retirados da c mara e levados para a sala de processamento onde fora
267. sem completar seu processo de certifica o Esta conquista aumentou as possibilidades de neg cios com o figo ampliando o mercado pois podemos verificar na Tabela 1 est evolu o onde de 2003 para 2008 a exporta o dobrou de volume em kg 48 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 01 Evolu o da exporta o de figos Frescos no per odo de 1972 2008 Ano Valor US FOB Volume kg Valor Unit rio US 1972 2 800 4 000 0 76 1973 2 900 4 000 0 84 1974 3 000 4 000 0 78 1975 5 100 5 000 0 94 1976 9 000 9 000 1 04 1977 12 300 10 000 1 28 1978 28 600 19 000 1 51 1979 66 200 41 000 1 63 1980 143 400 83 000 1 72 1981 232 100 135 000 1 72 1982 409 900 237 000 1 73 1983 420 300 292 000 1 44 1984 394 600 318 000 1 24 1985 462 600 383 000 1 21 1986 430 400 354 000 1 22 1987 347 900 317 000 1 18 1988 690 300 618 000 1 12 1989 703 000 651 000 1 08 1990 591 000 540 000 1 09 1991 702 000 578 000 1 21 1992 914 000 625 000 1 46 1993 857 000 653 000 1 31 1994 921 000 625 000 1 47 1995 1 252 000 602 000 2 08 1996 1 739 000 662 000 2 63 1997 1 599 000 679 000 2 36 1998 1 438 000 657 000 2 19 1999 1 541 000 750 000 2 35 2000 1 268 000 707 000 1 79 2001 1086 000 633 000 1 72 2002 1 109 000 638 000 1 74 2003 1 673 956 815 312 2 05 2004 2 109 142 910 263 2 31 2005 3 568 274 1 295 764 2 75 2006 4 676 016 1 422 857 3 28 2007 6 579 667 1 598 847 4 11 2008 7 247 590 1 644 584 4 40 Fontes DECEX MICT
268. sidade Estadual Paulista Unesp Ilha Solteira SP gapalu28 vhotmail com Introdu o O Brasil considerado o maior produtor de figos do Hemisf rio Sul numa rea cultivada de aproximadamente 3 020 ha O pa s det m a s tima maior produ o mundial 26 476 t e a quinta maior produtividade 8 76 t ha o que aloca o Brasil como um dos maiores produtores e o principal exportador de figos frescos para o mercado eg picio turco e liban s maiores consumidores mundiais do fruto FAO 2008 Considerando as amplas possibilidades de comercializa o e produ o do figo tanto para o mercado interno como externo h necessidade de aperfei oamento das t cnicas de plantio aliado obten o de mudas sadias e isentas de pat genos favorecendo a forma o de frutos dentro dos padr es de qualidade As diversas t cnicas de cultivo in vitro de tecidos vegetais v m sendo utilizadas com sucesso e com v rios objetivos desde a obten o de mudas sadias de diversas esp cies at o apoio a programas de melhoramento gen tico Fr guas 2003 Na micropropaga o a primeira etapa o estabelecimento in vitro do material a ser multiplicado devendo se determinar a metodologia para desinfesta o dos explantes a serem inoculados Silva et al 2003 Desta forma o objetivo do trabalho foi avaliar e adequar o processo de desinfesta o de gemas apicais de figueira Ficus carica L visando seu estabelecimento Material e M todos O presen
269. ste sistema de comercializa o o que ser poss vel com a adapta o dos agricultores s exig ncias da certifica o o que j est acontecendo sem d vida ser fator importante para a manuten o da rentabilidade da cultura na regi o Ap s o advento da mosca do figo houve um per odo que chamar amos de sele o onde alguns produtores menos dedicados acabaram por abandonar a cultura e isto aliado a interrup o do processo de expans o da cultura para outras regi es acabou por melhorar sensivelmente a rentabilidade da cultura o que provocou o surgimento de novos plantios de figo no munic pio Concluindo opinamos que a cultura do figo no munic pio de Valinhos ao contr rio do que se imaginava vem se mantendo no munic pio O ficicultor tem demonstrado elevada capacidade de suporte e adapta o o que tem contribu do para a perpetua o da cultura em Valinhos Os problemas de pragas como a seca da figueira a mosca do figo e a urbaniza o tem sido contrabalanceados com a manuten o de um sistema artesanal de elevados cuidados e a exporta o Ou seja o agroneg cio figo tem demonstrado que consegue ultrapassar os momentos ruins o que nos faz crer que outros momentos dif ceis poder o vir mas a hist ria mostrou que h capacidade para super los instalada localmente assim como t cnico local atuando no munic pio h 12 anos opino positivamente pela perpetua o do negocio figo em Valinhos e cidades pr ximas
270. t fica Dr Ricardo Alfredo Kluge Presidente Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz USP Piracicaba SP Dr Adalton Raga Instituto Biol gico Campinas SP Dra Eliane A Benato Instituto de Tecnologia de Alimentos ITAL Campinas SP Equipe de Apoio Adriano Chaves Bastos Mestrando FEAGRI UNICAMP Daniel Pinto da Silva Kramer CATI Campinas Denize Cristina Rodrigues de Oliveira Mestranda FEAGRI UNICAMP Eveline K ssia Braga Soares Mestranda FEAGRI UNICAMP Franciane Colares Souza Doutoranda FEAGRI UNICAMP Glenda Antonia da Rocha Neves Mestranda FEAGRI UNICAMP Rodolpho C sar dos Reis Tinini Mestrando FEAGRI UNICAMP Rodrigo Baccan CATI Campinas Equipe de Inform tica Web site Fernando Jacinto da Silva FEAGRI UNICAMP Jo o Evaristo Bergamo FEAGRI UNICAMP Cartaz do Evento Jo o Evaristo Bergamo FEAGRI UNICAMP 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Apresenta o Em nome da Comiss o Organizadora e da Comiss o Cient fica apresentamos os Anais do Il Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira SimFigo 2010 que acolheu sob o tema Desenvolvimento Tecnol gico e Qualidade as inova es oriundas das pesquisas cient ficas e outras experi ncias dos ltimos anos Estamos convencidos de que o tempo foi muito proveitoso e permitiu grande aproxima o entre os pesquisadores da rea e tamb m com o setor produtivo representado no evento pela
271. t al 2000 Entre os anos de 1994 e 1998 a produ o de figo ocupou lugar de destaque dentre as v rias esp cies de frutas exportadas Por m durante a safra de figo do ver o 1998 1999 foi observada perda na ordem de 50 da produ o devido infesta o dos frutos por Z indianus Desde ent o v rios estudos v m sendo realizados por pesquisadores brasileiros com o intuito 151 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 de compreender melhor aspectos da biologia de esp cie e assim permitir estrat gias de controle para a mesma VILELA et al 2000 O objetivo do presente trabalho foi de fazer um levantamento da densidade de imaturos e adultos emergentes em frutos de figo roxo bem como relacionar esses dados com os altos n veis de infesta o no cultivo da figueira na regi o de Valinhos SP Assim faz se necess rio tamb m interpretar as poss veis causas dessas varia es analisando a din mica populacional da esp cie Materiais e m todos No in cio de 2010 foram coletados aleatoriamente diversos frutos em pomar na Ch cara Paula Maria situada pr xima divisa entre os munic pios de Valinhos e Campinas SP sendo os mesmos individualizados Aqueles que apresentavam ind cios de presen a de larvas de d pteros foram pesados em balan a anal tica Ohaus SV11 tr s dias ap s a colheita e posteriormente dissecados para a contagem de larvas de Z indianus A disseca o e contagem foram feitas com
272. ta Cecilia L V C Cunha R L Silva V J figo f cus carica 1 in trazilbo J P Jr R Madelaine v org 101 culturas manual de tecnologias agr colas belo horizonte epamig 2007 p 365 372 Caetano L C S Carvalho A J C de Campostrine E et al efeito do n mero de ramos produtivos sobre o desenvolvimento da rea foliar e produtividade da figueira revista brasileira de fruticultura jaboticabal v 27 n 3 p 426 429 2005 Pio R Chagas E A Campo Dall Orto F A Barbosa W manejo para o cultivo da figueira campo amp neg cio uberl ndia mg p 62 63 ago 2007 FAO Food and Agriculture Organization Fig Disponivel em http faostat fao org Acesso em 15 abr 2008 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Produ o agr cola municipal Dispon vel em http www ibge gov br Acesso em 12 mar 2008 126 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Fenologia de plantas de figueira Roxo de Valinhos submetidas ao sistema desponte Rafael Pio Marcelo Angelo Campagnolo Idiana Marina Dalastra Cynthia Natally de Assis Maraisa Hellen Tadeu Kelly Nascimento Silva Professor Adjunto UFLA DAG Lavras MG Aluno do curso de P s gradua o UNIOESTE Marechal C ndido Rondon PR 3 Aluno do curso de P s gradua o UNESP Botucatu SP Aluno do curso de Agronomia UFLA Lavras MG rafaelpio O dag ufla br Introdu o O Brasil consid
273. te do topo da planta aos 50 60 dias ap s o plantio na altura de 35 cent metros Segundo est gio planta na altura de 1 40 m composta por dois ramos selecionados a partir da brota o nas gemas em torno do corte realizado no primeiro est gio Este est gio atingido aproximadamente ap s 100 a 120 dias ap s o plantio da muda Terceiro est gio Forma o da arquitetura principal em forma de T a 50 cm do ch o Para isso os ramos formados no segundo est gio s o dobrados e amarrados ao longo do arame tutor esticado ao longo da linha de plantio a 50 cm do ch o Este arame fixo em dois palanques um enterrado no in cio e outro no final da linha O n mero m ximo de plantas por linha 30 sendo plantadas no espa amento de dois metros O primeiro palanque da linha fincado a um metro antes da primeira planta e o segundo palanque fincado a um metro depois da ltima planta guardando entre eles dist ncia de 60 metros 74 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Q7 yi A y KES N g 3 2 aN d p m ms 7 a LA A V X n GA R e J lt va AN NS GER RA Lis A Ni 1 i f Ef ig 3 Y 4 i Lo a amp by N E y f 50 m e Figura 4 Os 3 primeiros est gios na forma o das plantas de figo roxo ou goiaba Quarto est gio Ao longo dos ramos principais dobrados em posi es diametralmente opostas ser o selecionados 10 brotos que formar
274. te trabalho foi conduzido no Laborat rio de Biotecnologia pertencente Faculdade de Engenharia da UNESP Campus de Ilha Solteira SP em maio de 2009 Foram utilizadas gemas apicais de figueira F cus carica L cv Roxo de Valinhos sele o Gigante 174 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 procedentes da cole o do campo experimental da Fazenda de Ensino Pesquisa e Extens o da Faculdade de Engenharia da UNESP Campus de Ilha Solteira localizada em Selv ria MS O experimento foi constitu do pelos seguintes tratamentos T hipoclorito de s dio comercial 100 x 15 minutos de imers o T gt hipoclorito de s dio comercial 100 x 30 minutos de imers o T hipoclorito de s dio comercial 50 x 15 minutos de imers o e T4 hipoclorito de s dio comercial 50 x 30 minutos de imers o O meio de cultura utilizado foi o MS Murashige amp Skoog 1962 suplementado com 20 g L de sacarose e 7 0 g L de gar com pH ajustado para 5 7 0 1 antes da autoclavagem a 120 C com 1 Kgf cm durante vinte minutos Ap s coletados em campo os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com gua corrente Em seguida as gemas apicais foram seccionadas com bisturi esterilizado permitindo assim a redu o de seu tamanho Antes da aplica o dos tratamentos fora da c mara de fluxo laminar os explantes foram 1 imersos em etanol 70 durante 1 minuto lavados 3 vezes com gua destila
275. tema com desponte despontou se os ramos retirada da gema apical manualmente com oito pares de folhas estimulando a brota o das gemas apicais do ramo no qual foram conduzidos outros dois ramos at atingirem tr s pares de folhas opera o repetida at o final do ciclo O desponte teve como principal objetivo emiss o de novos ramos produtivos bem como escalonar e ampliar o per odo de safra e a produtividade As caracter sticas avaliadas por ocasi o da 1 colheita foram Crescimento de ramo N mero m dio de frutos planta Produ o Kg planta e produ o estimada ton ha Os dados foram submetidos a analise estat stica e as m dias comparadas pelo teste de Scott e Knott Resultados e discuss o Comprimento m dio dos ramos Verificou se que n o houve diferen as no comprimento m dio de ramos que de um modo geral apresentaram um desenvolvimento satisfat rio e homog neo durante o ciclo da cultura independente do n mero de ramos conduzidos verificou se que as plantas pareciam estar plenamente satisfeitas em luminosidade nutri o e arejamento todavia tanto o sistema de condu o com seis ou de doze ramos produtivos o dossel vegetativo das plantas n o ficou muito denso raz o pela qual possivelmente n o foi verificada diferen as em seu crescimento J Pio et al 2007 conduzindo um n mero maior de ramos por planta 6 e 24 ramos 124 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 produtivos ve
276. temperado II Figo ma marmelo p ra e p ssego em pomar compacto In Raij B V et al Eds Recomenda es de aduba o e calagem para o Estado de S o Paulo 2 ed Campinas Instituo Agron mico e Funda o IAC 1996 p 139 140 Hernandez F B T Corr a L de S Modesto J C Yokota M A Efeitos de n veis de nitrog nio e da irriga o na cultura do figo Revista Brasileira de Fruticultura v 13 n 4 p 211 216 1991 Quaggio J A Raij B V Piza JR C T Frut feras In Raij B V et al Recomenda es de aduba o e calagem para o Estado de S o Paulo 2 ed Campinas Instituto Agron mico e Funda o IAC 1996 217 p Boletim T cnico 100 146 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Varia o no desenvolvimento da mosca praga do figo Zaprionus indianus sob condi es experimentais Ticiane Giusti Bonin D bora Duarte Boaventura Larissa Braz Sousa Claudio Jos Von Zuben Departamento de Zoologia IB UNESP Campus de Rio Claro Av 24A 1515 Caixa Postal 199 Bela Vista CEP 13506 900 Rio Claro SP ticianebonin Obol com br Introdu o Dentre as in meras esp cies de moscas de frutas existentes pode se destacar Zaprionus indianus GUPTA 1970 pertencente fam lia Drosophilidae a qual foi recentemente introduzida no Brasil e vem causando grande preocupa o devido aos danos causados na produ o de frutos especialmente o figo roxo Ficus carica
277. temperatura recomendada para o armazenamento de um determinado produto depende da origem deste produto do seu ponto de colheita variedade e grau de matura o A temperatura de armazenamento deve ser escolhida com muito cuidado pois temperaturas acima da recomendada provocam aumento da taxa respirat ria e temperaturas inferiores s recomendadas podem provocar danos pelo frio Os danos pelo frio dependendo da intensidade podem se tornar irrevers veis provocando a perda do valor comercial dos produtos Temperaturas abaixo das permitidas provocam rompimento da parede celular assim como altera es metab licas resultando no aparecimento de defeitos como manchas e depress es a falta de firmeza entre outros Dependo do tipo de produto a susceptibilidade a baixas temperaturas pode ser alta ou moderada O figo por ser uma fruta de clima temperado devem ser resfriados e armazenados a temperatura de 0 C A umidade relativa do ar de resfriamento outro par metro que n o deve ser descuidado pois afeta a qualidade a vida til dos produtos Frutas frescas al m de ser mantida a temperatura recomendada devem ser mantidas com a umidade relativa do ar dentre 85 e 98 reduzindo se assim a transpira o e como consegii ncia as perdas de peso A perda de peso massa de frutas frescas um fato esperado pois estas contem em geral teor de gua entre 75 e 95 A perda de gua afeta principalmente a apar ncia podendo afetar o sabor o ar
278. tituto de Bioci ncias da Universidade de S o Paulo Na mesma poca Z indianus foi coletado em caquis em in cio de decomposi o no munic pio de Santa Isabel SP VILELA et al 2001 A ocorr ncia da mosca do figo no Brasil se constituiu no primeiro registro da esp cie no Hemisf rio Ocidental e por isso era uma praga desconhecida de nossos produtores e fitossanitaristas De origem africana onde os danos econ micos s o pouco conhecidos no Brasil Z indianus tem causado enormes preju zos para a ficicultura tanto na produ o destinada ao mercado interno quanto exporta o Vilela et al 2001 estimaram em 50 as perdas durante a produ o de figo Variedade Roxo de Valinhos Esses preju zos s o maiores devido a detec o de figos infestados apenas durante as etapas de transporte e a comercializa o da fruta A mosca do figo encontra se distribu da em todo o continente africano ilhas do Oceano ndico e Oceano Atl ntico VILELA et al 2001 ndia Paquist o e Ar bia Saudita Okada amp Carson 1983 Uruguai GO I et al 2001 Argentina LAVAGNINO et al 2008 Panam e Estados Unidos VAN DER LINDE et al 2006 Em decorr ncia da alta infesta o e do manejo inadequado da mosca do figo alguns produtores foram induzidos a colher o figo antecipadamente prejudicando o padr o e a qualidade da fruta in natura comercializada no mercado interno Caso os frutos infestados sejam comercializados os mesmos t m seu
279. tratamentos submetidos s doses de radia o UV C entre 0 00 e 8 00 kJ m para ambos microorganismos No entanto verifica se que para a temperatura de 5 C no ltimo dia de armazenamento dia 10 os tratamentos submetidos s doses de 8 00 kJ m e 12 00 kJ m apresentaram menores m dias indicando a sensibilidade destes fungos a maiores energias de radia o baixas temperaturas 5 0 9 0 fee e pe gia 75 E 40 E E 60 Dei passada E 3 0 E gt frt a E E 4 5 8 204 g D 2 e amp 3 0 A 104 A as go So 265 22 geada ts e o f 0 0 Prano g pe T o e 1 0 0 C L E a a A E E 0 00 0 72 1 32 264 400 800 12 00 0 00 0 72 1 32 264 400 800 12 00 Radia o km Radia o KJ m o Dia 3 5 C A Dia 7 5 C o Dia 10 5 C o Dia3 10C Dia7 10 C Dia 10 10 C Dia 3 15 C Dia 7 15 C Dia 10 15 C Figura 1 Di metro de crescimento de Alternaria alternata direita e Rhizopus stolonifer esquerda submetidos radia o UV C e armazenados a 5 C 10 C e 15 C por 10 dias Na Tabela 1 s o apresentados os valores m dios de produ o de con dios ap s dez dias do tratamento com radia o UV C para os fungos Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer armazenados s temperaturas de 5 C 10 C e 15 C Os fungos armazenados 5 C 168 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 n o apresentaram p
280. tricionais s o os principais condicionantes do processo produtivo em diferentes pocas Nesse contexto o trabalho teve como objetivo avaliar durante dois ciclos agr colas os teores nutricionais nos frutos de figueira em diferentes meses de poda com e sem irriga o Material e M todos O trabalho foi conduzido na Faculdade de Ci ncias Agron micas da UNESP Campus de Botucatu SP As coordenadas geogr ficas s o 22 52 47 S 48 25 12 W e altitude de 810m O tipo clim tico predominante no local o temperado quente mesot rmico com chuvas no ver o e seca no inverno Cwa Koppen O solo foi classificado como Nitossolo Vermelho A rea do experimento continha 420 plantas de figueira do cultivar Roxo de 139 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Valinhos com 2 anos e 10 meses de idade O espa amento foi de 3 m entre linhas e 2 m entre plantas O solo foi calcareado e adubado seguindo as recomenda es de Campo Dall Orto ET al 1996 Ap s a instala o as plantas receberam aduba es anuais qu micas e org nicas para produtividade esperada menor que 10 t ha Os tratamentos consistiram em quatro pocas de poda julho agosto setembro e outubro associadas ou n o a irriga o As plantas foram podadas com a finalidade de adquirirem a conforma o de 6 ramos produtivos A irriga o foi efetuada por gotejamento sob copa visando atender 100 da evapotranspira o de refer n
281. tura concluindo que a temperatura um dos fatores determinantes no desenvolvimento de insetos Sabendo se que o desenvolvimento deste drosofil deo mais r pido em regi es com temperaturas mais elevadas os locais e pocas em que estas temperaturas s o atingidas s o aqueles que mais necessitam de planos de controle desta praga Tais planos de controle devem ser economicamente vi veis e menos impactantes dentro do poss vel ao meio ambiente Por ser uma esp cie recentemente introduzida no Brasil e com poucos estudos realizados quanto a sua biologia e ecologia experimentos que analisem sua curva de crescimento e fatores que influenciam no seu desenvolvimento s o de extrema import ncia Refer ncias Bibliogr ficas Araripe L O Klaczko L B Moreteau B David J R Male sterility thresohlds in a tropical cosmopolitan drosophilid Zaprionus indianus Journal of Thermal Biology v 29 p 73 80 2004 144 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Belo M Barbosa J C Braganholi D Pereira P S Bertoni B W Zingarelli S Beleboni R O Avalia o do efeito bioinseticida dos extratos de Tabernaemontana catharinensis A DC Apocynaceae e Zeyheria montana Mart Bignoniaceae sobre a mosca Zaprionus indianus D ptera Drosophilidae Gupta 1970 Revista Brasileira de Bioci ncias v 7 n 3 2009 David J R Allemand R Van Herrewegw J Cohet Y 1983 Ecophysiology abiotic factors pp 10
282. tura da Figueira 2010 Conclus es 1 Os mutantes de figueira originados de estacas provenientes de gemas irradiadas com raio gama n o diferem entre si e em rela o a cultivar Roxo de Valinhos em rela o ao gen tipo pelas t cnicas dos marcadores moleculares RAPD 2 Marcadores moleculares com maior resolu o e especificidade devem ser testados para comprova o ou n o de monomorfismo entre os materiais comparados Agradecimentos FAPESP pela concess o de bolsa de estudo para o desenvolvimento deste trabalho Refer ncias Bibliogr ficas Ferreira E A Pasqual M Tulmann Neto A In Vitro sensitivy of fig plantlets to gamma ray Scientia Agricola v 66 n 4 2009 Lodhi M A et al A simple and efficient method for DNA extraction from grapevine cultivars and Vitis species Plant Molecular Biology Reporter v 12 n 1 p 6 13 1994 Pereira A V Machado M A Azevedo A L S Nascimento C S Campos A L Ledo F J S Diversidade gen tica entre acessos de capim elefante obtida com marcadores moleculares Revista Brasileira de Zootecnia v 37 n 7 2008 Rodrigues M G F Correa L S Boliani A C Caracteriza o de mutantes da cv Roxo de Valinhos e comportamento de cultivares de figueiras Revista Brasileira de Fruticultura v 31 n 3 2009 Salla M F S Ruas C F Ruas P M Carpentieri P polo V Uso de marcadores moleculares na an lise da variabilidade gen tica em acerola Malpighia emarginata D
283. ucts University of California California Publication 21618 2004 75 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Alternativa na Condu o da Figueira Carmelo Percichito Luiz Carlos de Carvalho Leit o Administrador de Empresas e Produtor Rural Engenheiro Agr nomo extensionista CATI Regional de Itapetininga carmelopercichito Wig com br luiz carvalho Ocati sp gov br Introdu o A regi o de Itapetininga segundo a organiza o administrativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo Brasil compreende 14 munic pios e uma rea agr cola de 726 664 50 hectares Localizada no sudoeste do estado sendo sua sede distante 160 km da capital possui condi es edafoclim ticas para um grande n mero de atividades agr colas especialmente fruticultura tropical subtropical e mesmo frutas de clima temperado como alguns tipos de p ra e a ma da cultivar Eva recentemente criada pelo Instituto Agron mico do Paran a qual exige per odo invernal menos prolongado Nessa regi o as culturas perenes representadas pelas fruteiras ocupam uma rea de 23 685 hectares segundo o LUPA Levantamento das Unidades de Produ o Agropecu ria realizado em 2007 2008 pela CATI Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de S o Paulo abrangem apenas 3 3 da rea agr cola enquanto que as pastagens ocupam 40 6 ou seja 295 048
284. uida as gemas apicais foram seccionadas com bisturi esterilizado permitindo assim a redu o de seu tamanho Para desinfesta o superficial dos explantes os mesmos foram submetidos a um protocolo previamente estabelecido realizado fora da c mara de fluxo laminar Neste caso foram realizadas as seguintes etapas 1 os explantes foram imersos em etanol 70 durante 1 minuto lavados 3 vezes com gua destilada autoclavada 2 imersos em uma solu o de 2 g L de methiltiofan fungicida 250 mg L de clorofenicol antibi tico durante 5 minutos e lavados 3 vezes com gua destilada autoclavada 3 na segii ncia os explantes foram imersos durante 5 minutos em 250 mg L de cido c trico 250 mg L de cido asc rbico e 4 imersos em hipoclorito de s dio 2 5 cloro ativo sob agita o constante durante 15 minutos e a lavagem dos mesmos foi realizada dentro da c mara de fluxo laminar em condi es ass pticas onde as gemas foram inoculadas no meio de cultura com os respectivos tratamentos A fase de estabelecimento foi realizada em sala de crescimento com temperatura 22 3 C sendo mantidas durante os quatro primeiros dias no escuro e em seguida em fotoper odo de 16 horas de luz a uma intensidade luminosa de 30umol m s Os explantes foram avaliados trinta dias ap s a inocula o A vari vel avaliada foi a percentagem de gemas desenvolvidas O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratam
285. ultura da figueira podendo nalguns casos destruir toda a produ o de figos lampos Figura 7 A mosca do mediterr neo Ceratitis capitata provoca estragos pr ximo da matura o tendo grande import ncia na produ o de figos vindimos Figura 8 Figura 7 Estragos provocados nos figos Figura 8 Estragos provocados nos figos pela Lonchaea aristela pela Ceratitis capitata A cochonilha Ceroplastes rusci importante nos pomares de figueiras pr ximos de olivais ou figueirais abandonados 52 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 A lagarta da folha Eutromula nemorana tem vindo ao longo dos ltimos anos a ganhar import ncia Na produ o de figos frescos os p ssaros podem causar preju zos avultados principalmente nos pomares junto a grandes centros urbanos A colheita Para obter frutos de qualidade n o basta plantar boas cultivares e utilizar boa tecnologia de produ o necess rio saber colher os figos Estes ap s o in cio da matura o devem ser colhidos de dois em dois dias e se poss vel directamente para a embalagem onde v o ser comercializados Os figos devem ser colhidos com ped nculo para aumentar o poder de conserva o A colheita em geral decorre no in cio do dia enquanto as temperaturas s o mais amenas Os figos s o muito perec veis pelo que t m um baixo poder de conserva o Comercializa o Nas d cadas de 80 e 90 os figos eram comercializados em ca
286. uma marca que garanta a qualidade ao consumidor decisiva para a rentabilidade da cultura A ind stria transformadora importante para o aproveitamento dos 30 a 40 dos figos que n o se consomem em fresco devido ao baixo calibre e aos defeitos O lucro est no saber aproveitar tudo o que a figueira nos d folhas figos medula A figueira generosa quando cultivada em terrenos com aptid o para a fruticultura e quando acarinhada ela recompensa nos com produ es de qualidade O futuro da cultura passa fundamentalmente pela organiza o comercial e pela dimens o para exportar 34 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Cultivares de figo t cnicas de condu o e potenciais para o Brasil Rui Maia de Sousa INRB I P L INIA Centro de Actividades da Fruticultura 2460 059 Alcoba a Portugal rui sousa Oinrb pt Introdu o A procura de esp cies alternativas s culturas tradicionais e a procura de finalidades diferentes para a produ o obtida nessas culturas levou ao aumento do interesse pela cultura da figueira para a produ o de figos para o mercado da fruta fresca A figueira adapta se a diferentes condi es clim ticas Nas regi es de invernos menos rigorosos produz figos lampos e ou vindimos nas regi es de invernos mais rigorosos s produz figos vindimos uma cultura exigente em m o de obra quer para a colheita dos frutos quer para a poda das rvores o que pode ser um
287. undamental que aliado ao uso de frascos durante toda a fase de produ o frutos infestados na figueira ou ca dos ao ch o seja retirados periodicamente Da mesma forma devem ser retirados frutos infestados de outras esp cies hospedeiras no entorno dos pomares Os frutos infestados devem ser enterrados h pelo menos 20 cm de profundidade e de prefer ncia fora da rea do figueiral Refer ncias Bibliogr ficas Gomes L H Echeverrigaray S Conti J H Louren o V M Duarte K L M Presence of the Yeast Candida tropicalis n figs infected by the fruit fly Zaprionus indianus Dip Drosophilidae Brazilian Journal of Microbiology v 34 p 5 7 2003 Goni B Calvi o F M Ferreiro M J Valente V L S Silva L B First Record of Zaprionus indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae in southern localities of Uruguai Drosophila Information Service v 84 p 61 64 2001 Lavagnino N J Carreira V P Mensch J Hasson E Fanara J J Geographic distribution and hosts of Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae in North Eastern Argentina Revista de La Sociedad Entomologica de Argentina v 67 n 1 2 p 189 192 2008 Nava D E Nascimento A M Stein C P Haddad M L Bento J M S Parra J R P Biology thermal requirements and estiamtion of the number of generations of Zaprionus indianus Diptera Drosophilidae for the main fig producing regions of Brazil Florida Entomologist v 90 n 3 p 495 501 2007
288. ura de 10 C os tratamentos submetidos modifica o atmosf rica apresentaram maior incid ncia de danos e manchas ocasionados pela condensa o de vapor de gua nas embalagens Figos armazenados com filme pl stico a 20 C apresentaram maior ocorr ncia de desenvolvimento de podrid o devido elevada temperatura e condensa o de vapor de gua nas embalagens condi o prop cia para o desenvolvimento microbiol gico 184 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Tabela 1 Valores m dios do teor de s lidos sol veis SS acidez titul vel AT pH e perda de massa no dia inicial e final do per odo de armazenamento para figos embalados com filme de polipropileno com espessuras de 25um PP25 30um PP30 e 50um PP50 e armazenados a 10 C e 20 C T SS Brix AT cido c trico pH Perda de ratamento s f 7 In cio Fim In cio Fim In cio Fim Massa TT 10 C 13 05 a 13 50 a 0 18 a 0 16b 4 91 a 5 03 a 4 19 b PP25 10 C 13 05 a 12 90 a 0 18 a 0 15ab 49a 4 98 a 0 44 a PP30 10 C 13 05 a 13 05 a 0 18 a 0 13 a 4 91 a 5l7a 0 50 a PP50 10 C 13 05 a 13 10 a 0 18 a 0 14ab 49a 5 04 a 0 61 a TT 20 C 13 30 a 17 00 b 0 19 a 0 22 b 4 69 a 4 80 a 29 25 b PP25 20 C 13 30 a 12 85 a 0 19 a 0 17 a 4 69 a 4 81 a 0 76 a PP30 20 C 13 30 a 12 85 a 0 19 a 0 16a 4 69 a 4 80 a 0 78 a PP50 20 C 13 30 a 12 40 a 0 19 a 0 16 a 4 69 a 4 93b 0 95 a M dias seguidas de mesma letra na coluna n o difer
289. ura que foi estipulada de forma a se estudar os efeitos dos tr s valores 20 25 e 30 C sobre a curva de crescimento e comprimento de asa dos adultos Em intervalos de 8h foi registrado o peso total de uma amostra aleat ria de 10 larvas de cada densidade como um indicador do padr o de desenvolvimento larval e posteriormente ap s o desenvolvimento completo foi medido o comprimento da asa direita de uma amostra aleat ria de 20 adultos emergidos de cada recipiente experimental Resultados e Discuss o Com a an lise dos dados observou se que quanto maior a temperatura menor o tempo de desenvolvimento dos imaturos at a emerg ncia dos adultos para a densidade de 100 indiv duos aproximadamente 310 250 e 205 horas para as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente para a densidade de 500 indiv duos aproximadamente 290 235 e 200 horas para as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente maior a massa das larvas para a densidade de 100 indiv duos aproximadamente 37 40 e 44 mg para as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente para a densidade de 500 indiv duos aproximadamente 29 35 e 38 mg para as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente e consequentemente maior o tamanho de asa para a densidade de 100 indiv duos aproximadamente 2 4 2 7 e 3 1mm para 148 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 as temperaturas de 20 25 e 30 C respectivamente para a densidade de 500
290. us o Conclui se que a poda da figueira fora de poca se concretizou com o manejo iniciado pelo Sr Angelo Fabiano que deixa sua contribui o para novo est mulo e continuidade das lavouras de figo da regi o e a mais importante cultura do Munic pio de Valinhos 196 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Uso de armadilhas para controle da mosca do figo Zaprionus Indianus Gupta na produ o de figos Maur cio Brotto S cio Diretor do S tio Bela Vista Campinas SP Brasil mauricio Obrottofigs com Introdu o O primeiro registro de Z indianus Gupta 1970 Diptera Drosophilidae no continente Americano foi feito por Vilela 1999 em uma amostragem de moscas atra das por caqui Diospyros kaki L f na regi o de Santa Isabel estado de S o Paulo Brasil Esta mosca de origem africana foi recentemente introduzida no Brasil Provavelmente devido s condi es ambientais favor veis ela atingiu o status de praga na maior parte das reas de planta o de figueiras no estado de S o Paulo VILELA et al 1999 Adulto de Ovo de Zaprionus indianus Zaprionus indianus Figura 1 Foto da mosca do figo Zaprionus Indianus Gupta e de seu ovo fonte todafruta com br Na mesma poca esta mosca foi detectada nas planta es de figo do estado de S o Paulo causando grandes danos produ o de frutas frescas e destinadas exporta o Sua maneira de ataque aos figos consiste na coloca
291. utos qu micos para o controle de nemat ides possibilitou maior desenvolvimento e produ o das plantas 2 Os tratamentos que apresentaram os melhores resultados foram obtidos com uso de Temik 20g ou Granutox 20g Refer ncias Bibliogr ficas Caetano L C S Carvalho A J C de Campostrine E et al Efeito do n mero de ramos produtivos sobre o desenvolvimento da rea foliar e produtividade da figueira Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 27 n 3 p 426 429 2005 Campos V P Nemat ides na cultura da figueira Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 18 n 188 1997 Leonel S Tecchio M A Produ o da figueira submetida a diferentes pocas de poda e irriga o Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 30 n 4 2008 Medina I L et al Caracteriza o e identifica o de popula o de nemat ides de galhas provenientes de figueiras Ficus carica L do Rio Grande do Sul e de S o Paulo Nematologia Brasileira v 30 n 2 p 179 187 2006 Pereira F M Cultura da figueira S o Paulo Livroceres 1981 73p Pio R Chagas E A et al O cultivo da figueira Dispon vel em lt http www todafruta com br todafruta mostra conteudo asp conteudo 15051 gt Acesso em 20 abr 2008 138 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Avalia o nutricional dos frutos de figueira sob poda e irriga o Sarita Leonel Marco Antonio Tecchio UNESP Faculdade de Ci ncia
292. uza Corr a Aparecida Concei o Boliani Nat lia Paganini Marques Francielli Louise Bueno Mello de Carvalho Erica Rodrigues MORA Se enorma ra Sata se nl ra nan dn idea dad Rca QU tha o E li Ada da ontem DO doa 131 Efeito de aduba es org nicas e de nematicidas sobre o desenvolvimento e produ o de figueiras atacadas por nemat ides das galhas Tatiane de Oliveira Pereira Luiz de Souza Correa Jefferson Anthony Gabriel de Oliveira 135 Avalia o nutricional dos frutos de figueira sob poda e irriga o Sarita Leonel Marco Antonio Tecchio tttttttteteeneaeaeaen eae aeaearararerererearenerererarara nana a aaa nana nananrerars 139 Avalia o nutricional foliar da figueira sob poda e irriga o Sarita Leonel Marco Antonio Tecchio tttttttteeeeatatarana oa aeaearararererereeeenerererarara na ca nana nana nananrerars 143 Pragas e doen as Varia o no desenvolvimento da mosca praga do figo Zaprionus indianus Gupta 1970 sob condi es experimentais Ticiane Giusti Bonin D bora Duarte Boaventura Larissa Braz Sousa Claudio Jos Von 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 Levantamento de densidade populacional de Zaprionus indianus Gupta 1970 a partir de frutos de figo roxo na regi o de Valinhos SP D bora Duarte Boaventura Larissa Braz Sousa Ticiane Giusti Bonin Cl udio Jos Von Resist ncia de variedades de figueira a Ceratocystis fimbriata Edicl ia Aparecida da Silva
293. valores de temperatura incorretos Sistemas de Resfriamento R pido O resfriamento r pido um m todo que objetiva a retirada do calor do produto ap s a colheita e opera es de beneficiamento e antes que seja armazenado em c maras frigor ficas 59 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 ou transportado Este processo pode ser realizado em tempos razoavelmente curtos que v o desde minutos at algumas horas Entre os diferentes sistemas que existem na atualidade para realizar o resfriamento r pido de frutas e hortali as encontram se resfriamento com ar for ado forced air cooling resfriamento com gua gelada hydrocooling resfriamento com gelo ice cooling e resfriamento a v cuo vacuum cooling ASHRAE 1994 Kader 2002 Cortez et al 2002 Mitchell 2002 O m todo de resfriamento deve ser escolhido em depend ncia da perecibilidade e requerimento de refrigera o do produto sua adaptabilidade ao m todo disponibilidade de instala es e equipamentos adequada compatibilidade entre o m todo usado e embalagens temperatura do produto ap s a colheita quantidade e valor agregado do produto mercado dentre outros fatores Um m todo de resfriamento inadequado ao tipo de produto pode provocar danos tornando os impr prios para o consumo e comercializa o Em geral os sistemas de resfriamento se encontram nas unidades de beneficiamento ou em centrais de distribui o Para o resfriamento de fig
294. van ar neste projeto formalizou se em 1998 um Termo de Coopera o T cnica entre a FIGOBRASIL o Departamento de Ci ncias Biol gicas da Unesp de Bauru e a Universidade do Sagrado Cora o USC que tinha entre os v rios objetivos de pesquisa propostas no sentido de viabilizar a produ o do figo turco Numa primeira tentativa realizaram se testes com 191 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 diferentes concentra es e n mero de pulveriza es do cido 2 3 clorofenoxipropi nico auxina a fim de estimular o vingamento de frutos da cultivar Calimyrna sem a presen a da vespinha polinizadora Os frutos apresentaram um incha o positivo em rela o testemunha por m n o completaram o seu desenvolvimento normal A pr xima etapa consistiu na elabora o de um requerimento para importa o da Blastophaga psenes L Hymenoptera Agaonidae junto a Embrapa Meio Ambiente de Jaguari na SP Laborat rio de Quarentena Costa Lima em outubro de 1999 Na literatura mencionado que os Estados Unidos importaram a vespinha por volta de 1900 atrav s do Estado da Calif rnia Procurando avaliar o impacto da introdu o deste micro himen ptero sobre a cultivar Roxo de Valinhos foi sugerido o transporte das vespinhas no interior de frutos de caprifigo e libera o no interior de casa de vegeta o de vidro no qual ter amos a presen a de plantas em vasos das cultivares tipo Smirna caprifigos e a
295. vas brota es laterais frutos e os ramos foram divididos em tr s partes apical mediana e basal Todas essas partes assim que arrancadas foram imersas em nitrog nio l quido 192 C para morte celular No laborat rio do Centro de Is topos Est veis Ambientais IB UNESP Campus de Botucatu SP as amostras previamente identificadas foram colocadas em estufas com circula o de ar for ada a 65 C por 72 horas para secagem Posteriormente na moagem foi utilizado um moinho criog nico base de nitrog nio liquido Spex Modelo 6700 As amostras eram colocadas em tubos individualizados imersos em nitrog nio liquido para perfeita homogeneiza o De cada amostra foram retiradas 60 ug e estas acondicionadas em c psulas de estanho com 06 mm de altura e 4 mm de di metro Modelo D1106 Elemental Microanalysis Limetd e em seguida colocadas no analisador elemental Carlo Erba EA 1108 Fisons Mil o It lia acoplado ao espectr metro de massas para a realiza o da leitura do valor isot pico Resultados e discuss o As parti es da figueira enriquecida com carbono marcado apresentaram valores isot picos distintos com o decorrer do tempo 0 a 360 horas A altern ncia dos s tios de aloca o entre elas ap s determinado intervalo de tempo gerou resultados de enriquecimento isot pico relativo ou delta per mil 6 o versus tempo com perfil aproximado de uma equa o quadr tica espec fica para cada tecido JON
296. vestido No eixo baixo revestido os ramos devem estar distribu dos ao longo do eixo de uma forma radial e n o devemos permitir que qualquer ramo tenha um di metro semelhante ao do eixo Os ramos n o devem ter um di metro e um comprimento superior ao que est abaixo dele isto para que o eixo seja equilibrado e todo ele receba luz N o aconselh vel que na extremidade do eixo exista mais do que um ramo dominante O controlo da altura do eixo sempre feito em verde atrav s da selec o de um ramo pouco vigoroso e se poss vel voltado para o quadrante dos ventos dominantes A poda neste sistema deve ser feita ap s a colheita ou seja em Junho Julho Esta interven o em verde vai provocar a rebenta o dos gomos vegetativos abaixo do corte aumentando assim o n mero de ramos nos quais se v o desenvolver os figos lampos para o 58 2 Simp sio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira 2010 pr ximo ano Na poda de Inverno unicamente se eliminam ramos muito grossos ou mal situados A elimina o de ramos deve ser completa e o corte deve ser inclinado para permitir a rebenta o de novos ramos Por vezes necess rio simplificar algumas extremidades dos ramos devido ao elevado n mero de pequenos ramos isto porque cada um ir produzir 2 a 3 figos que devem ter bom calibre Produ o de figos lampos em sequeiro Para a produ o de figos lampos em sequeiro sugerimos uma densidade de 416 plantas ha compasso 6 m x 4 m N

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