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Senatus_Vol6 n. 1

1. a id ia de democracia e de sociedade e administra o p blica democr ticas insertas no texto constitucio nal de 1988 implica necessariamente uma no o pro cessual de democratiza o que deixa de ser passageira e funcional para tornar se forma permanente e processo de ajuste entre legalidade e legitimidade entre moral e lei LEAL 2006 p 149 O processo de democratiza o da sociedade brasileira aos poucos foi apresentando mecanismos capazes de garantir a cha mada democracia participativa Eis a raz o da edi o do Estatuto da Cidade uma vez que nele encontra se previsto o direito de voz ativa do cidad o no exerc cio do poder pol tico em especial na esfera municipal capacitando o a opinar e expor suas id ias al m de reivindicar seus direitos assegurados constitucionalmente e em especial ajudar nas decis es de como proceder na administra o da cidade visando seu progresso em benef cio de todos Destarte com maestria que a Lei Federal 10 257 0l recepciona em seus artigos 43 44 e 45 o Cap tulo IV que trata Da Gest o Democr tica da Cidade O artigo 43 do Estatuto da Cidade estabelece que para con firmar a ocorr ncia dessa gest o democr tica dever o ser utilizados entre outros os seguintes instru mentos rg os colegiados de pol tica urbana debates audi ncias e consultas p blicas confer ncias sobre as suntos de interesse urbano iniciativa popular de proje tos de
2. Foi considerando todos esses elementos que a CPMI da Emigra o Ilegal apresentou a Proposta de Emenda Constitucional n 44 de 2006 alterando o artigo 45 da Constitui o Federal para instituir na C mara dos Deputados a representa o dos brasileiros que moram no exterior Trata se de uma outra dimens o da diplomacia participativa conferindo representa o parlamentar aos nossos nacionais que residem fora de nossas fronteiras Art 1 O art 45 da Constitui o Federal passa a vigorar com as seguintes altera es Art 45 A C mara dos Deputados comp e se de repre sentantes do povo eleitos pelo sistema proporcional em cada Estado em cada Territ rio e no Distrito Federal e pelo sistema majorit rio nas comunidades brasileiras residentes no exterior 3 A lei dispor sobre a institui o de circunscri es eleitorais especiais para a elei o pelo sistema majorit rio de representantes dos brasileiros residentes no exte rior NR Ao fundamentar a apresenta o da Proposta a CPMI relata Que j existem diversos projetos em tramita o com o objetivo de ampliar a faculdade eleitoral dos brasileiros residentes no exterior Como se sabe atualmente eles possuem apenas o direito de votar para Presidente e Vice Presidente da Rep blica conforme estatui o caput do artigo 225 da Lei n 4 737 65 que institui o C digo Eleitoral Os membros da CPMI entenderam que apesar de dispersos em todos os cont
3. A partir do momento em que contarmos no Parlamento com representantes das comunidades brasileiras residentes no exterior os assuntos concernentes as rela es do Brasil com outros paises for osamente se far o muito mais presentes nos debates de plen rio e nas comiss es at porque os representantes dos brasileiros no exterior ser o os maiores interessados em trazer esses temas discuss o no Parlamento por afetarem mais diretamente aqueles que os elegeram Atualmente funcionando com deputados e senadores egres sos dos respectivos parlamentos nacionais o Parlamento do Mercosul dever passar a ser constitu do por representantes es pecificamente eleitos para esse fim No Brasil isso se dar j em 2010 quando faremos nossas primeiras elei es com essa finali dade em 2014 haver pleitos simult neos em todos os Estados Partes Se a PEC n 44 2006 se converter em norma jur dica o processo de representa o parlamentar ser ainda mais aperfei oado no que diz respeito aos brasileiros pois permitir que tanto os cidad os residentes no Brasil quanto aqueles que vivem em quaisquer dos pa ses membros do Tratado de Assun o ele jam seus representantes tanto para o Congresso Nacional quanto para o Parlamento do Mercosul Sem d vida alguma isso trar um significativo avan o da democracia entre n s dando voz e voto s comunidades residentes no exterior que atualmente encontram se alijadas da represent
4. o inteira exigem que o exame da vida pregressa dos candidatos seja objeto de imediata delibera o do Congresso bom lembrar que a Constitui o j admite a inelegibilidade de quem n o possa passar inc lume pelo julgamento tico de sua vida e suas a es Por m nada atinge mais de perto a independ ncia do Legislativo e corr i tanto a grandeza moral que deve nortear nossa a o quanto o fato de termos de esmolar a libera o de emendas or ament rias de interesse p blico para nossos estados e munic pios Interesse que termina confundido com vantagens pessoais como se todo parlamentar embolsasse recursos p blicos A nica maneira de corrigir essa fonte permanente de descr dito mudar completamente o processo or ament rio Ter um or amento mais impositivo voltar a assumir o verdadeiro papel do Legislativo cuja origem foi a necessidade de controlar tributos e gastos p blicos Mas n o h como deixar de cutucar a ferida pode o Congresso reclamar ser o Or amento da Uni o uma pe a de fic o se a fic o come a pelo fato desse mesmo Congresso fingir que o Pa s tem Or amento por n o ter sido capaz de elabor lo oportunamente Precisamos dar um basta ao imp rio da in rcia Comecemos Como na li o de antiga sabedoria o come o a metade do todo e se bem come amos estamos a meio caminho do xito Garibaldi Alves Filho senador pelo Rio Grande do Norte Presidente do Senado Federal
5. Interessados em conhecer o Poder Legislativo tos e m todos de trabalho e por fim criar um espa o de reflex o pol tica para o questionamento filos fico das pr ticas representa tivas Ultimamente ampliou sua atua o com o intuito de ofere cer forma o t cnica e pol tica para os servidores p blicos capacita o interna especialmente dos legislativos municipais e para todos os cidad os interessados em conhecer o Poder Legislativo capacita o externa Entre as publica es sob sua responsabilidade destacam se o peri dico Cadernos da Escola do Legislativo e o Gloss rio de termos parlamentares 4 Considera es finais medida que a percep o da import ncia dos trabalhos de capacita o for sendo difundida aceita e valorizada teremos opor tunidade de ver nascer uma nova fase do Poder Legislativo onde a compet ncia ser n tida o entendimento pelos agentes sociais ser efetivo e o fortalecimento das institui es reconhecido como elemento de fortalecimento da democracia e instrumento de ci dadania Ser poss vel promover uma mudan a radical no per fil dos servidores p blicos do Poder Legislativo e conseqien te mudan a da imagem que a opini o p blica mant m desses servidores Refer ncias ASSIS Luiz Fernandes de Educando para a cidadania a experi ncia da Escola do legislativo Educa o amp Sociedade v 18 n 59 p 369 387 ago de 1997 Dispon vel em lt http wuw sc
6. O Instituto vem priorizando as necessidades espec ficas do Poder Legislativo no que se refere s suas pol ticas e objetivos estrat gicos valendo se de instru mentos como conv nios com renomadas institui es de ensino superior e rg os p blicos dos tr s Poderes bem como disponibilizando os seus eventos por meio da tecnologia de en sino a dist ncia pela Internet com o acompanhamento de tuto res para os Servidores inscritos Esse m todo de ensino visa a desenvolver recursos humanos substituindo a f rmula tradi cional da sala de aula pelas m ltiplas formas de aprendiza gem hoje em uso No ano de 2007 ocorreu no Senado Federal sess o especial em homenagem aos 10 anos do ILB No discurso pronunciado pelo Senador Efraim Morais foi elencado as realiza es do Instituto nesse per odo Nesses dez anos de experi ncia o ILB treinou mais de trinta mil profissionais e ministrou 112 cursos presenciais como por exemplo l nguas estrangeiras Rela es Internacio nais Processo Legislativo Inform tica Legislativa e Forma o de Chefes de Gabinetes Parlamentares Entre os 27 cursos a dist n cia previstos para serem ofertados at o final deste ano podem se destacar os de Gest o Administrativa do Setor P blico Licita es e Contratos Administrativos Princ pios Constitucionais Desenvolvimento Gerencial e Doutrinas Pol ticas Contempor neas MORAIS 2007 Senatus Brasilia v 6 n 1 p 31 34
7. Senatus Bras lia v 6 n 1 p 14 16 maio 2008 Elton Edmundo Polveiro Junor DIPLOMACIA PARTICIPATIVA E OS GRANDES PROBLEMAS GLOBAIS uma nova perspectiva para o exercicio da cidadania Na d cada de 1960 o fil sofo e educador canadense Herbert Marshall McLuhan ficou famoso ao utilizar a express o aldeia global para definir como os meios eletr nicos de comunica o de massa iriam derrubar as barreiras de tempo e espa o nas comunica es humanas permitindo que as pessoas interagissem e vivessem numa escala global Se naquele tempo isso n o passava de um mero exerc cio de futurologia hoje uma realidade presente em nosso dia a dia A inven o do sat lite artificial e posteriormente da Internet fez com que efetivamente o mundo Senatus Brasilia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 F4 Cidadania se tornasse uma aldeia global onde a comunica o instant nea um fato Essa uma das facetas do que se convencionou chamar de globaliza o ineg vel que esse fen meno constitui uma das coisas mais not veis que conseguimos produzir ao longo de nossa hist ria Quem em s consci ncia poderia negar os benef cios decorrentes da comunica o instant nea propiciada pelo telefone celular pelo e maile pela televis o verdade que existem grupos que combatem duramente a globaliza o n o pelo que ela agrega Diego Medrano de positivo mas por seus aspectos negativos dentre os
8. o depois que o Pa s livrou se do autoritarismo pol tico e da desordem econ mica Ao completar vinte anos a Carta Magna precisa ser adequada nova realidade brasileira aos novos rumos que nossa economia vem experimentando de solidez e expans o N o dispomos de um projeto pronto ou de uma opini o solidificada sobre o que precisa ser alterado Precisamos aprofundar as discuss es sobre o assunto com o presidente da C mara deputado Arlindo Chinaglia e com os l deres dos diversos partidos com assento no Congresso Outro problema que carece de uma solu o urgente o das centenas de vetos presidenciais n o apreciados pelo Congresso Tal realidade j antiga vem de v rios governos anteriores Muitos destes vetos tratam de mat rias j superadas Por m consider vel parcela deles diz respeito a decis es acerca de temas de grande relev ncia para a sociedade brasileira sobre estes que devemos deliberar O saneamento moral da pol tica do Brasil mais uma das prioridades que o momento imp e Para sanear a atividade pol tica devemos come ar saneando as elei es O eleitor em particular e a popula o de uma maneira geral demonstram frustra o e perplexidade cada vez que investe em cargo p blico um pol tico cujos antecedentes n o condizem com a vida honrada e a a o moralmente ntegra da imensa maioria dos parlamentares e dos chefes dos executivos Den ncias e esc ndalos que indignaram a Na
9. o dos Tribunais de Con tas dos Estados do Rio Grande do Sul Paran Tocantins Rio Grande do Norte Sergipe Mato Grosso Esp rito Santo S o Paulo e Santa Catarina Efetivamente as tarefas referentes capacita o dos servido res p blicos e em particular dos servidores do Poder Legislativo um objetivo que n o se encerra em quatro anos da cria o da ABEL Percebemos no entanto que estamos no caminho certo pela ades o crescente de participantes pela grandeza dos assun tos que t m sido tratados e ainda pelas pautas de trabalhos dos Encontros cada vez mais densas com assuntos voltados valori za o e ao fortalecimento do Poder Legislativo e da democracia A necessidade de vocacionar os servidores para desempenhar corretamente seu papel no fortalecimento do Poder Legislativo nos levou a patrocinar a estrutura o dos cursos de Administra o Legislativa Controle e Fiscaliza o Processo Legislativo e Ci n cia Pol tica nos n veis t cnicos e superior como instrumento de capacita o e adequa o dos talentos humanos Presentemente busca se aprofundar o processo de estabele cimento de Escolas nos munic pios e de instrumentaliza o das Escolas existentes atrav s de trabalhos de racionaliza o de mei os defini o de projetos comuns aloca o de recursos or amen t rios suficientes fortalecimento de programas que busquem a sedimenta o da tica no exerc cio profissional e a integra o
10. o p blica Nesse sentido ao tratar sobre a amplia o dada ao tema com a Constitui o de 1988 assevera Marcos Jord o Teixeira do Amaral Filho A Constitui o ordenou que o exerc cio da participa o popular democr tica deve dar se atrav s de representan tes eleitos ou de modo direto atrav s da iniciativa popu lar art 61 8 2 pelo referendo ou pelo plebiscito art 50 XV HORBACH 2004 p 260 Senatus Bras lia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 E assim com a Constitui o Federal de 1988 o cidad o adqui riu diversos direitos e garantias nominados de fundamentais in dispens veis para uma sobreviv ncia com dignidade cabendo pois ao Estado Democr tico de Direito assegurar a sua popula o essas garantias Dentre os direitos fundamentais pol ticos ou de cidadania previstos no artigo 14 da Magna Carta temos a saber plebiscito referendo e iniciativa popular Esses tr s institutos foram aprovados para garantir a participa o popular direta N o obstante a Constitui o imp s a observ ncia de diversos fundamentos em seu artigo l dentre eles o respeito cidadania Ademais o par grafo nico do mesmo artigo disserta que todo o poder emana do povo podendo ser exercido mediante a repre senta o partid ria ou diretamente Logo o que se constata que a democracia passou a ser abordada juntamente com a participa o ativa da sociedade A esse respeito afirma Rog rio Gesta Leal
11. o social e d constitui o nas periferias vilas e favelas do varejo do tr fico de armas e drogas como fonte de recrutamento para atividades ilegais teoria econ mica da escolha racional Diante da pluralidade de pers pectivas o Estado n o definiu um norte para o planejamento N o obstante reconhecer a necessidade de reformas sociais estruturais no Brasil que seriam feitas no mbito de outros pro gramas como o Fome Zero Bolsa Fam lia Sistema nico de Assist ncia Social disponibiliza o de microcr ditos combate ao analfabetismo etc o plano de seguran a p blica do novo Gover no mostrava se revolucion rio A grande proposta era criar um novo modelo de seguran a p blica instituindo pela primeira vez no per odo republicano brasileiro a cria o do Sistema nico de Seguran a P blica SUSP que a integra o dos rg os fede Senatus Bras lia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 Penny Mathews SXC rais estaduais e municipais de seguran a p blica As estrat gias seriam tra adas por meio de gabinetes integrados de segu ran a p blica A proposta do Governo seguindo a tradi o brasileira tinha a pol cia como centro mas anunciava vencer os bices j mencio nados anteriormente A nova pol tica de seguran a p blica pode ser assim resumida Cria o do SUSP com o objetivo de p r fim dualidade hist rica no setor de seguran a p blica aproximando a PM e a PC e resolvendo os
12. trat gias que facilitam o processo de compra venda e a troca de informa es O artigo foi estruturado em seis se es Al m desta introdu o na se o 2 s o apresentados alguns aspectos conceituais sobre turismo e TI os aspectos hist ricos do surgimento da TI no Brasil e as principais caracter sticas da Sociedade do Conheci mento em contraponto s caracter sticas da Sociedade Industrial Na se o 3 discute se a situa o atual do turismo frente s novas tecnologias Parte se da constata o de que esta nova era requer do turismo novos tipos de sistemas a fim de suprir os diferentes desejos e necessidades dos clientes com estrat gias completas e claras de desenvolvimento tur stico Al m disso fundamental que os profissionais do turismo trabalhem de forma criativa ino vadora e empreendedora A se o 4 apresenta a import ncia da TI para o setor do turismo A premissa b sica que a TI um instru mento importante tanto para as empresas deste setor quanto para os turistas Na se o 5 discute se as mudan as que v m ocorrendo no segmento do turismo a partir do advento da TI e a influ ncia do consumidor na era da Internet Atualmente os turis tas s o mais exigentes melhor informados e as empresas que quiserem sobreviver neste mercado competitivo devem atend los de forma criativa e personalizada Finalmente a se o 6 apre senta as considera es finais do trabalho 2 Aspectos conceituais N
13. BIBLIOTECA eae EEE Ole Jorgen Bratland amp Gisele Jaquenod SXC Florian Madruga 31 Escolas de Governo ESCOLAS DO LEGISLATIVO A NOVA VIS O DO PARLAMENTO BRASILEIRO Introdu o Com a promulga o da Constitui o Federal em outubro de 1988 dentre os in meros benef cios que foram legados socie dade brasileira destaca se o conjunto de regras a serem observa das pelos administradores vinculados gest o do Estado que tratam da transpar ncia da fun o p blica que passou a ter como princ pios b sicos a legalidade a moralidade a publicidade e a efici ncia A Constitui o disp s tamb m que os elementos basilares para suportar apoiar e desenvolver a fun o de gest o p blica cabem aos servidores p blicos e dedica uma se o inteira regu lamenta o e defini o de mecanismos de desenvolvimento e pol ticas para este conjunto A Emenda Constitucional n 19 de 04 de junho de 1998 veio incorporar ao texto da Constitui o Federal a obriga o da manu ten o de Escolas de Governo para o aperfei oamento e forma o dos talentos humanos da administra o E mais ficou definido que Senatus Brasilia v 6 n 1 p 31 34 maio 2008 esta atribui o permeia todos os n veis de governo ou seja a Uni o os Estados e os Munic pios EEE EEE EEE EEE EEE 2 A Uni o os Estados e o Distrito Federal manter o Escolas de governo para a forma o e o aperfei oament
14. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA SA DE GRAVIDEZ INTERRUP O FETO ANENCEF LICO Na a o se afirma serem distintas as figuras da antecipa o terap utica do parto e do aborto no que este pressup e a potencialidade de vida extra uterina do feto A viola o do princ pio da dignidade humana decorreria da imposi o mulher do dever de carregar por nove meses um feto que se sabe com plenitude de certeza n o sobreviver e que causa gestante dor ang stia e frustra o resultando em viol ncia s vertentes da dignidade humana a f sica a moral e a psicol gica e em cerceio liberdade e autonomia da vontade al m de colocar em risco a sa de tal como proclamada pela Organiza o Mundial da Sa de o completo bem estar f sico mental e social e n o apenas a au s ncia de doen a No julgamento em plen rio o Ministro Marco Aur lio relator decidiu da o acolhimento do pleito formulado para diante da relev ncia do pedido e do risco de manter se com plena Senatus Brasilia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 efic cia o ambiente de desencontros em pronunciamen tos judiciais at aqui notados ter se n o s o sobrestamento dos processos e decis es n o transitadas em julgado como tamb m o reconhecimento do direito constitucional da gestante de submeter se opera o terap utica de parto de fetos anencef licos a partir de laudo m dico atestando a deformidade a anomalia que atingiu o fe
15. a audi ncia m ltipla da esfera p blica com sua pluralidade de perspectivas possibilita uma percep o e com preens o ampliada da realidade que a limitada audi ncia da vida familiar oikia n o capaz de viabilizar O retorno desse mundo das apar ncias passaria entretanto pela constru o de uma filosofia que se interessasse n o somente pelo belo justo e virtuoso mas tamb m pelo feio pequeno in digno Atrav s dessas reflex es Arendt ultrapassa o teor filos fi co especulativo de sua obra dialogando com quest es concretas advindas do nazismo Interessada em saber o motivo pelo qual esse sistema pol tico cometeu tantas atrocidades Arendt se ques tionava sobre a raz o da banalidade do mal Essa pergunta que constitui uma das matrizes mais representativas do pensamento de Arendt come a por m muito antes de escrever o que viria a ser o seu ltimo livro A fonte de sua inquieta o foi o julgamento de Eichmann Convidada pela revista The New Yorker para fazer a cobertura jornal stica do evento Arendt fez muito mais do que um relato Refletiu sobre o terror o exterm nio das pessoas e sobretudo a raz o pela qual o mal poderia ser banalizado ao ponto de ser aceito por uma grande maioria da popula o incluindo os burocra tas convictos de que estavam apenas cumprindo ordens Eichmann era um deles Obedeceu ao nazismo certo de estar cumprindo o dever de servidor do Estado como bom soldado e cid
16. de mais ou menos nfase nos aspectos macro ou microecon micos etc Isso por m n o significa que as res postas dispon veis foram concebidas arbi trariamente ao gosto de quem as conce beu ou do p blico a que se dirigem Fosse assim O leque de poss veis diagn sticos tenderia ao infinito Entendemos por m que n o este o caso Finita a quantida de de escolas de pensamento econ mico como finita a quantidade de diagn sticos Yaroslav B SXC com alguma repercuss o entre os especia listas pois todos baseiam os seus ju zos em um conjunto comum de fatos e concei tos econ micos O Resultado Prim rio Tomemos como ponto de partida o re sultado prim rio Trata se de um indicador de austeridade fiscal definido pela dife ren a entre receitas e despesas n o finan ceiras Caso essa diferen a seja positiva tem se um super vit Caso seja negativa tem se um d ficit As receitas n o financeiras que excluem o recebimento de juros e as receitas de ope ra es de cr dito s o arrecada o de im postos taxas contribui es sociais recei tas de concess es dividendos etc As des pesas n o financeiras que excluem o pa gamento de juros e a amortiza o de d vi das por sua vez s o despesas com pes soal pagamentos de benef cios da previ d ncia social despesas de custeio obras p blicas etc Uma rela o elevada e crescente en tre a d vida p blica e o produto inter
17. o art 16 da mesma portaria declara que a classifica o indicativa meio legal capaz de garantir pessoa e fam lia a possibilidade de receber as informa es necess rias para se defender de divers es p blicas inadequadas crian a e ao adolescente No mesmo diapas o o art 18 especifica que a infor ma o sobre a natureza e o conte do de obras audiovisuais suas respectivas faixas et rias e hor rias meramente indicativa aos pais e respons veis que no exerc cio do poder familiar poder o decidir a respeito do acesso de seus filhos tutelados ou curatelados programa o televisiva O par grafo nico do mesmo dispositi vo contudo estabelece que o exerc cio do poder familiar no caso em tela pressup e a exist ncia de mecanismo eletr nico de blo queio de programa o inadequada ou a contrata o de servi o de televis o por assinatura que permita a escolha da programa o A classifica o conforme preceitua o art 17 atribu da em fun o das cenas de sexo e viol ncia do programa avaliado Apesar de seu suposto car ter informativo ressaltado nos dispositivos aqui evidenciados a Portaria n 1 220 de 2007 respaldando se na Lei n 8 069 de 1990 determina a vincula o entre a classifi ca o atribu da a um programa e a faixa hor ria em que sua veicula o permitida Da combina o das categorias estabelecidas no art 17 com as faixas previstas no art 19 resulta a seguinte escala d
18. o desejadas riquezas sem descurar da justi a de sua distribui o e contribuir grandemente com o bem estar social a seguran a e o congra amento no mundo O com rcio por si s n o se vincula harmonia dos povos Circunst ncias levam no a emperrar ou expandir o desenvolvi mento cultivar desn veis ou equil brio Preserv lo nos limites das l gicas vantagens pressup e reg lo segundo o rigor da dis ciplina normativa com este prop sito Regrar o com rcio para produzir fartura de bens e equacionamento das distor es econ micas corresponde a com bater as guerras porquanto a car ncia e a m distribui o de riqueza s o agentes da disc rdia Estimular a cria o humana e conter o quanto poss vel a sanha de explora o dos poderosos alinha se ao fomento da paz Celso Lafer compativelmente apresenta a leitura grociana das rela es internacionais como atestadora do amparo que o entendimento entre com rcio e direito outorga s rela es amistosas Esta leitura inspirada por um dos fundadores do Direito Internacional identifica tanto a exist ncia de conflito quanto a possibilidade de coopera o no plano mundial mas reconhece no sistema internacional um amplo es pa o para a constru o consensual e a aplica o consentida de normas jur dicas disciplinadoras de con flito e promotoras de coopera o O com rcio o doux commerce de que falavam Montesquieu e Kant e o Direito s o caminho
19. o do mundo deve enfrentar falta de gua Isso porque de acordo com aquela organiza o o consumo de gua dobrou em rela o ao crescimento populacional no ltimo s culo e pouco mais de um bilh o de pessoas em todo o mundo j n o t m acesso gua limpa suficiente para suprir suas necessidades b sicas di rias Por isso existem diversas previs es de que num futuro n o muito distante haver muitas guerras provocadas por disputas de mananciais de gua pot vel Fica ent o mais do que evidente a dram tica interliga o entre recursos energ ticos naturais meio ambiente e paz bem como a import ncia de nos conscientizarmos quanto a essa pro blem tica n o apenas como brasileiros mas como habitantes do planeta Terra At agora valoriz vamos apenas nossa condi o em n vel de pa s e v nhamos vivendo achando que Basta que os Senatus Bras lia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 brasileiros estejam bem mas agora isso j n o basta preciso estender nossa consci ncia de cidadania para muito al m das fron teiras p trias a fim de que ela abarque todo o planeta Nesse contexto nada mais alvissareiro para o exerc cio da cidadania do que a chamada diplomacia participativa que vem sendo proposta pelo Ministro das Rela es Exteriores Celso Amorim Trata se de uma nova postura do Itamaraty no que tange ao relacionamento de nossas embaixadas com as comunidades de brasileiros residentes no ext
20. p 59 65 maio 2008 piso salarial m nimo para os policiais de R 1 100 A bolsa previs ta para os reservistas tamb m segue um vi s economicista com petir com o tr fico de drogas evitando o recrutamento f cil Ou seja a nica inova o substantiva do novo plano a pre ven o espec fica sobre os jovens em situa o de risco infracional pin ados de territ rios de descoes o social A quest o que se coloca com que teoria o Estado opera Que ponte metodol gica liga o d ficit de cidadania a falta de coes o social e os ndices altos de homic dio e roubo Dado o p blico alvo por que a maior parte dos projetos de lei que comp em o Pronasci foca a pol cia lei org nica da pol cia civil regime disciplinar da pol cia federal sistema nico de seguran a habita o e bolsa para policiais de baixa renda etc Qual a rela o entre o problema da baixa renda de policiais e os altos ndices de criminalidade 5 CONCLUS O V rias teorias e pesquisas t m explorado o fen meno da criminalidade O Estado precisa de um norte normativo para orientar suas pol ticas p blicas voltadas para a seguran a As pol ticas de seguran a p blica contempor neas no Brasil ainda permanecem assentadas em um modelo exaurido com o foco na pol cia reativo a viol ncia redutor da complexidade social e sem a oferta de um diagn stico No Brasil poss vel observar o vi s economicista pr prio da concep o
21. p 78 82 maio 2008 79 II estabelecer os meios legais que garantam pessoa e fam lia a possibilidade de se defenderem de programas ou programa es de r dio e televis o que contrariem o disposto no art 221 bem como da propaganda de pro dutos pr ticas e servi os que possam ser nocivos sa de e ao meio ambiente A classifica o indicativa dos programas de televis o deve ser ainda entendida dentro do contexto da prote o da crian a e do adolescente que deve ser promovida pelo Estado pela sociedade e pela fam lia consoante prescreve o art 227 da Constitui o Art 227 dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a e ao adolescente com absoluta prio ridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignida de ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria al m de coloc los a salvo de toda forma de neglig ncia discrimina o explora o viol ncia cruel dade e opress o A legisla o infraconstitucional acerca do tema contudo n o fornece elementos concretos para o desempenho dessa fun o pelo Poder P blico Ao contr rio limita se a remeter a mat ria regulamenta o por ato do Poder Executivo conforme se verifica Senatus Bras lia v 6 n 1 p 78 82 maio 2008 na reda o do art 74 da Lei n 8 069 de 13 de julho de 1990 Estatuto da Crian a e do Adole
22. para um estudo Revista de Informa o Legislativa Bras lia ano 37 n 146 p 119 131 abr jun 2000 Charles de Secondat bar o de Montesquieu 1689 1755 autor da cl ssica obra O Esp rito das Leis Karl Immanuel Kant 1724 1804 nascido em K nisberg Pr ssia escreveu o importante e pertinente A Paz Perp tua publicado em 1795 na forma de um imagin rio tratado internacional voltado a concretizar um antigo sonho europeu o de conseguir chegar a uma condi o de paz est vel no velho Continente e no resto do planeta RI J NIOR 2003 p 84 Carlos Henrique Cardim 1998 p 81 82 atendo se parte introdut ria dessa escritura observou que para Kant um estado Senatus Bras lia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 de paz entre seres humanos n o se identifica com o estado de natureza que quase sempre um estado de guerra Assim O estado de paz deve ser formalmente institu do porque a suspens o das hostilidades n o em si mesma a garantia da paz Assim sendo necess rio por parte de governantes e governados um esfor o consciente e racional com vistas a controlar as causas dos conflitos b licos e limitar e impedir sua ocorr ncia Cf BOBBIO 2000 p 528 Ao lado de Montesquieu e Kant na defesa destes pensamentos Albert O Hirschman 1979 destaca Jacques Savary e William Robertson Hirschman Ibid p 60 61 menciona que de h muito o doux commerce significava al
23. perto de voc SECS N cleo de Cr asso e Marketing Fota Geraldo Mageia A TV Senado leva aos brasileiros as id ias e as a es do seu senador em tempo real sem cortes e sem censura O trabalho no plen rio e nas comiss es mostrado com tranpar ncia e pluralidade A cultura tamb m tem vez na programa o Document rios shows de m sicos consagrados entrevistas e programas especiais sobre inclus o social garantem que a sociedade tamb m se veja na TV TYS5ENADO 14 Destaque Senador Garibaldi Alves Filho O VERDADEIRO papel do Legislativo O lan amento de mais uma edi o da revista SENATUS coincide com a instala o de uma nova Sess o Legislativa do Congresso Nacional e com o vig simo anivers rio da Constitui o Brasileira importante que o momento sirva como um marco de reflex o para que todos n s parlamentares possamos compreender o instante ora vivido pelas institui es pol ticas brasileiras sem esquecermos nos de sua dimens o mais profunda Temos que buscar trilhar o caminho que leve o Brasil plenitude do desenvolvimento da harmonia e da justi a social Apesar da constata o de que o Congresso tem estado aqu m das expectativas da popula o brasileira vale ressaltar que nem sempre o Legislativo avaliado com justi a sobretudo quando se discute seu papel no quadro das institui es e seu relacionamento com os demais Poderes da Rep blica A atividade principal do Parla
24. rios os brasileiros que por sua obra seu trabalho suas conquistas s o reconhecidos em qualquer parte do mundo bastando que seja mencionado o nome o apelido ou t o somente um sobrenome S o artistas m sicos modelos e em larga escala esportistas em geral Oscar Niemeyer seguramente um deles Muito embora em sua rea corra praticamente sozinho hors concours S o tantos os adjetivos a ele dirigidos s o tantas as honras as homenagens que a n s da SENATUS nos resta muito pouco a dizer pois nos tornar amos repetitivos Mas nem por isso Senatus Bras lia v 6 n 1 p 8 12 maio 2008 ou simplesmente OSCARNIEMEYER BR O que me atrai a curva livre e sensual curva que encontro nas montanhas queremos deixar de registrar essa data t o significativa os seus 100 anos completados em dezembro de 2007 Assim estamos reverenciando esse expoente da moderna arquitetura mundial por meio da capa desta edi o e do t tulo desta mat ria oscarniemeyer br S o poucos os que merecem ter o br acoplado ao nome Senatus Brasilia v 6 n 1 p 8 12 maio 2008 N o o ngulo reto que me atrai Nem a linha reta dura inflexivel criada pelo homem do meu pais no curso sinuoso dos seus rios nas ondas do mar nas nuvens do c u no corpo da mulher preferida De curvas feito todo o Universo O Universo curvo de Einstein Oscar Niemeyer Zle 2 6 A e Niemeyer Levam sua assi
25. todas as decis es que diziam respeito ao bem comum sobre o que seria uma boa vida A solu o dos problemas era buscada dessa forma nas apar ncias do mundo sens vel comum a todos os cidad os Para se saber se Atenas deveria ou n o atacar o inimigo n o seria preciso ir em busca de um especialista ou de pensadores et Resenha profissionais para a justeza das decis es Estas estavam ligadas aos neg cios humanos s atitudes humanas e portanto pol tica da cidade entendida como a arte do di logo da opini o e da persuas o O crit rio de verdade do justo do virtuoso era sua aceita o em pra a p blica no mundo das apar ncias Os neg cios da cidade eram decididos por todos os cidad os o consenso o senso comum ou a certeza de que todos estavam partilhando uma vis o comum se constitu a no nico crit rio de verdade Atores e espectadores faziam parte desse mesmo espet culo Desconfiado do senso comum da d xa e das apar ncias Plat o retira a filosofia da gora levando a para a Academia A Pol tica passa a ser assunto dos fil sofos que em fun o de seu talento especial no dom da reflex o iriam iluminar a cidade com sua sabedoria retirando as algemas da ignor ncia em que se encon trava o cidad o ateniense Na famosa alegoria da caverna o Fil so fo sairia da escurid o em busca da verdade restando lhe a tarefa de salvar com sua sabedoria aqueles que permaneciam presos acorrentados ignor ncia
26. 26 de agosto de 1789 A Constitui o brasileira de 1934 teve forte influ ncia alem tanto que a dignidade humana constitui um dos fundamentos da Rep blica Federativa em seu texto atual art 1 inciso III Com a constante evolu o da defini o de dignidade e seus contornos somou se ao aspecto da caracter stica de atributo ine rente ao homem a proibi o do desprezo ao ser humano seja por qualquer motivo ex o torturado o preso o assassino n o perdem a sua dignidade Uma das atribui es do Estado proporcionar ao cidad o meios para que possa viver com dignidade Portanto o tratamento do homem como meio feriria a dignidade humana quan do fosse tratado com desprezo como ocorreu durante nazismo Senatus Brasilia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 quando aqueles que tinham outra religi o cor de pele nacionali dade diversa da que era considerada como a nica poss vel de garantir a dignidade n o eram considerados como indiv duos A legisla o alem era muito r gida no que se refere aos tes tes de qualquer tipo com seres humanos As atrocidades cometi das na poca do nazismo aconteceram porque os negros os ju deus e os ciganos n o eram considerados pessoas Na doutrina comparada este entendimento a coisifica o do homem co nhecido como f rmula do objeto A constitui o brasileira n o concede dignidade pessoa hu mana Este j um atributo que lhe inerente Por meio de seus dispos
27. Bonita mais nove cangaceiros foram mortos e degolados naquele dia 28 de julho de 1938 Ao todo entre homens e mulheres eram cerca de 47 pessoas Os que escaparam do cerco se entregaram em segui da pol cia Corisco o Diabo Louro sanguin rio e igualmente homem de total confian a de Lampi o no momento do massacre encontrava se do outro lado do rio a tr s quil metros de Angico Tinha sob seu comando um subgrupo Moreno recorda que Coris co chegou a ouvir os tiros mas nada p de fazer em defesa dos companheiros por estar margem oposta do rio sem condi o de atravess lo Hoje aos 98 anos Moreno vive com Durvalina de 93 em Belo Horizonte Ambos est o a vivinhos l cidos e cheios de hist rias para contar Hist rias repletas de dramas vividos num tempo em que no Nordeste a lei era ditada pela boca do mosquet o e pelas afiadas l minas de punhais que chegavam a medir 87 cent metros Com a morte de Lampi o o medo se espalhou como um fantasma entre os cangaceiros que n o haviam sido capturados Eles temiam ser degolados a qualquer momento Assim mesmo continuavam a desafiar as incans veis volantes que eram coman dadas por homens experientes e destemidos Dois anos ap s a morte de Lampi o o tenente Z Rufino da pol cia alagoana tem vel ca ador de cangaceiros decepou a cabe a de Corisco que preferiu morrer lutando a se entregar s for as do governo Naquele tempo a ordem era uma s ou o can
28. Coment rios constitui o brasileira de 1988 Rio de Janeiro Forense Universit ria 1990 v 3 p 1410 MENDES Gilmar Ferreira COELHO Inoc ncio M rtires BRANCO Paulo Gustavo Gonet Hermen utica constitucional e direitos fundamentais Bras lia Bras lia Jur dica 2000 p 248 Luiz Fernando Fauth consultor legislativo do Senado Federal para a rea de Comunica es e Ci ncia da Informa o Senatus Bras lia v 6 n 1 p 78 82 maio 2008 al do Senado Jorn Com um total de 6 milhoes de c pias impressas ao ano o Jornal do Senado distribuido diariamente para Brasilia e entorno e semanalmente para o resto do pais Ainda disponibiliza noticias atualizadas na internet e oferece para toda a m dia um servi o de fotos das atividades di rias dos senadores o Jornal do Senado contando a hist ria da pol tica brasileira AL DO SET Senado pro be quto se Postos para evitar Cas EG POOLEL e T DE a P E A B SAMAL HO AEA SENADO secar fee de Caune set FEDERAL 11 anos de seriedade e profissionalismo SECS N cleo de Cria o e Marketing HANNAH ARENDT e o decl nio da esfera p blica Nerione N Cardoso Jr Editado pela Subsecretaria de Edi es T cnicas do Senado Federal A tarefa de definir princ pio conceitos universais e supremos com os quais o homem pensa e vive parece ter sido at ent o a fun o mais nobre do p
29. Di retor estabele a as exig ncias fundamentais de ordenamento da cidade de modo que atenda a fun o social da propriedade urbana em aten o realidade local de cada munic pio Ensina Liana Portilho de Mattos que o conceito de fun o social da propriedade urbana intrinsecamente fluido indeterminado e abstrato Em consequ ncia disso um conceito aberto e plurissignificativo A determina o e a aplica o do prin c pio da fun o social da propriedade exigir portanto o preenchimento ou a densifica o na terminologia utilizada por alguns autores de seu conte do an lise e na solu o do caso concreto pelo int rprete MATTOS 2003 p 44 J n o novidade o largo passo dado pela Constitui o quan do revelou que a propriedade n o poderia mais ser vista como direito meramente individual mas sim como um direito que s E o e e o wal o e O N Ss Ko S e v gt TEF o che poderia ser exercido de forma plena se satisfeitos os deveres de cunho social impostos Historicamente a propriedade era vista como direito exclusi vo e absoluto de usar gozar e dispor da coisa Hoje todavia se mostra como um instrumento de pacifica o social de harmonia entre os direitos de restri es ao direito de vizinhan a e de sujei o de interesses coletivos e p blicos Segundo Regis Fernandes de Oliveira Indiscut vel q
30. Silveira Job Senatus Bras lia v 6 n 1 p 6 7 maio 2008 Na mat ria sobre o Plano Diretor no Estatuto da Cidade Nairane Decarli e Paulo Ferrareze Filho mostram que este dispositivo veio para salvar as regi es urbanas de seu desenvolvimento injusto d spar desordenado e anti democr tico Nonato Freitas jornalista e servidor aposentado do Senado nos agracia com um relato sobre Moreno e Durvinha nico casal de cangaceiros do bando de Lampi o e Maria Bonita ainda vivo Ambos est o a vivinhos l cidos e cheios de hist rias para contar Um artigo que nos leva profunda reflex o de autoria de Lorena Ribeiro de Morais pois pondera acerca da legisla o sobre o aborto e seu impacto na sa de da mulher Quase uma continua o do tema apresentado no vol 3 da SENATUS Seguran a P blica o artigo ora divulgado do mesmo autor Tiago Ivo Odon mostra que O conhecimento da nossa realidade social fundamental dado que estudos recentes t m mostrado que fatores sociais t m rela o direta com a expans o da criminalidade Por meio de gr ficos e explica es relativamente simples dois consultores legislativos do Senado Federal C Alexandre A Rocha e Fernando lvares C Dias abordam aspectos chave para a compreens o do processo de ajuste das contas p blicas brasileiras no artigo Ajustes no setor p blico O turismo tem evolu do substancialmente ao longo do tempo especialmente a p
31. aplica es da previd ncia social do Fundo de Amparo do Trabalhador e de outros fundos em t tulos p blicos e aplica es dos estados em t tulos p blicos federais assim como as montantes correspondentes aos t tulos em tesouraria ii l quida trata se da medida mais usada no Brasil a qual exprime o balan o entre as d bitos e os cr ditos do setor p blico n o financeiro e do BCB pressup e uma equival ncia entre d bitos e cr ditos em termos de liquidez i e facilidade com que um t tulo pode ser revendido prazo de matura o e custo financeiro em geral por m n o o que ocorre Retornando equa o tratada anterior mente a Tabela mostra quais s o os super vits prim rios como propor o do PIB que s o requeridos para manter est veis diferentes rela es d vida p blica PIB Nos c lculos foram assumidos os seguintes cen rios d vida p blica de 50 70 ou 90 do PIB taxa real de juros de 14 ou 9 a a e taxa real de crescimento do PIB de 3 ou 4 a a Os super vits correspondentes variam de 2 4 a 9 6 poupan a dispon vel para o setor privado e do PIB O super vit menor est natural gera preocupa o entre os investidores em mente associado ao cen rio mais benig t tulos p blicos induzindo o mercado a exi no i e taxa real de juros de 9 a a taxa gir taxas de juros maiores Esse processo real de crescimento do PIB de 4 a a e d vida p b
32. aquelas previstas no pr prio texto constitucional No 1 do Especialmente recomendado para Crian as e Adolescentes cone branco como fonte padr o T Livre para todo p blico cone verde como fonte padr o Hg Cont m cenas inadequadas para menores de 10 anos cone azul como fonte padr o Z Cont m cenas inadequadas para menores de 12 anos cone amarelo como fonte padr o Cont m cenas inadequadas para menores de 14 anos cone laranja como fonte padr o Cont m cenas inadequadas para menores de 16 anos A cone vermelho como fonte padr o Cont m cenas inadequadas para menores de 18 anos cone preto como fonte padr o Senatus Bras lia v 6 n 1 p 78 82 maio 2008 citado dispositivo determina se que a lei n o poder criar emba ra o plena liberdade de informa o jornal stica observados o disposto nos incisos IV V X XIII e XIV do art 5 Al m disso o 8 2 do mesmo artigo pro be toda e qualquer censura de natureza pol tica ideol gica e art stica No que tange ao controle da programa o de televis o as possibilidades que se abrem para a atua o estatal devem ater se ao regime estabelecido pelos arts 21 inciso XVI e 220 8 3 inciso II da Constitui o O primeiro estabelece ser da compe t ncia da Uni o a classifica o indicativa das divers es p blicas e dos programas de r dio e televis o Essa atividade deve ser en tendida como de car ter meramente informativo des
33. conflitos de compet ncia e duplicidade de gerenciamento de equipamentos e de a es de policiamento Ambas as pol cias se subordinariam ao Secret rio de Seguran a O SUSP centra se nas pol cias estaduais que estabeleceriam uma in dita interface com a PF e com as guardas municipais e seria moldado pelos seguintes elementos a Conselho Consultivo de Seguran a P blica integrado por representantes da sociedade civil e pelos chefes e comandantes das pol cias tendo como objetivo o acompanhamento da pol tica unificada de seguran a p blica b unifica o progressiva das academias e escolas de forma o para apagar os resqu cios da Doutrina de Seguran a Nacional e garantir uma forma o human stica mais voltada para o garantismo penal direitos humanos inclusive com a institui o de parcerias com universidades e centros de pesquisa c integra o territorial com a cria o das reas Integradas de Seguran a P blica AISPs com a divis o dos estados em circunscri es territoriais cada uma sob a responsabilidade do comandante do batalh o local da PM e dos delegados titulares das delegacias distritais for ando assim o compartilhamento de forma descentralizada do planejamento das a es policiais d cria o de rg o integrado de informa o e intelig ncia policial para priorizar o combate ao crime organizado e corregedoria nica para ambas as pol cias e f apoio e incentivo cria o de ouvidor
34. criam condi es para que a economia brasileira possa competir no mercado mundial Parte se da premissa que a iniciativa de fomentar o uso das inova es tecnol gicas deve partir da esfera p blica O impacto positivo que a nova economia pode gerar para o Brasil est atrelado participa o do maior n mero poss vel de pessoas organiza es e regi es como usu rias ativas da Tecnologia da Informa o 6 Considera es finais O mundo est passando por um momento de profundas trans forma es As facilidades proporcionadas pelas inova es tecnol gicas como a possibilidade de obter informa es em tem po real e de fazer reservas pela Internet est o alterando a manei ra de como as pessoas se comunicam se relacionam e efetuam neg cios No caso das organiza es que atuam no setor do turismo os servi os e informa es n o podem ser inspecionados antes da compra Desta forma funda mental que haja precis o ao transmitir uma informa o ao cliente de forma a evitar transtornos e abor recimentos tanto para o cliente quanto para a organiza o Neste contexto a TI se destaca como uma das ferramentas mais poderosas para alavancar os neg cios do tu rismo na medida em que cria estrat gias que facilitam o processo de compra ven da e a troca de infor ma es Ela ain David Ritter SXC da um instrumento de apoio ao setor do turismo na medida em que proporciona faci
35. da dignidade humana tem aplica o concreta em casos de atentados intoler veis pes soa no que se refere distribui o das condi es m nimas de vida e no campo da bio tica N o f cil conceituar o princ pio da dignidade humana mais f cil identificar quando o mesmo violado Como o Estado tem o dever de promover e proteger a dignidade das pessoas o princ pio exige uma maior atua o do Legislativo e do Executivo Se ocorre ou n o desrespeito dignidade o grau de viola o deve ser aferido dentro do caso concreto N o h hierarquia entre as normas da Constitui o brasileira A Constitui o interpretada como uma unidade e vedado o retrocesso Como preconizava Robert Alexy apud VILA 2003 As mulheres ao serem impedidas de ter acesso saude por meio de tratamento adequado para o seu caso em raz o da forte carga de preconceito e intoler n cia acerca do procedimento do aborto t m violada a sua honra e dignidade Como ser humano a mulher tem agredido um valor axiol gico supremo insculpido na Carta Magna p 28 29 os princ pios t m sua discuss o voltada para o campo da valora o Portanto as normas devem se adequar aos anseios da sociedade a depender da poca conflitos e necessidades exis tentes As mulheres ao serem impedidas de ter acesso sa de por meio de tratamento adequado para o seu caso em raz o da forte carga de preconceito e intoler ncia acerca do procedi
36. das fun es sociais da cidade e condi es dignas de vida urbana n o basta apenas a elabora o do Plano Diretor nos termos do Estatu to mas tamb m a garantia da sua efetiva o por meio da execu o por parte do agente p blico e a participa o da coletividade na busca da execu o e acompanhamento dos planos programas e projetos de desenvolvimento Eis a nica maneira de transformar a realidade das nossas cidades de abrandar o desnivelamento e de acalmar alguns dos tantos desassossegos sociais A Gest o Democr tica Municipal A participa o popular estabelecida e reconhecida no Estatu to da Cidade sem d vida um dos principais meios de garantir a Senatus Brasilia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 Liliano SXC O processo de democratiza o da sociedade brasileira aos poucos foi apresentando mecanismos capazes de garantir a chamada democracia participativa Eis a raz o da edi o do Estatuto da Cidade gest o democr tica municipal Sabe se da eterna luta dos povos ao longo dos tempos para garantir uma governabilidade capaz de resguardar seus direitos e liberdades bem como sua participa o efetiva na sociedade O caminhar evolutivo n o foi diferente em nosso Pa s que antes da ado o do regime democr tico provava o azedume do autoritarismo e da ditadura at finalmente a Cons titui o Federal de 1988 reconhecer mesmo de forma mais subli mar a participa o popular na administra
37. debate seria ilus o acreditar que os esfor os de integra o seriam suficientes para a efici ncia do sistema policial A nfase na efici ncia estaria obscurecendo a necessidade de evolu o do aparato policial brasileiro Em um momento em que as institui es nacionais como o Judici rio o MP e at mesmo os partidos pol ticos est o sendo discutidas dever se ia incluir a reforma da pol cia para melhor atender as necessidades de seguran a da sociedade 4 O NOVO PLANO Como visto o Governo eleito em 2002 prop s revolucionar o modelo vigente at ent o com foco na pol cia e de influ ncia positivista ao buscar a integra o operacional entre as pol cias estaduais federal e as guardas muni cipais e uma integra o informativa entre estas e o Poder Judici rio e o MP Todavia o investimento para tornar esse projeto poss vel com os sucessivos contingenciamentos or ament rios foi nfimo O plano praticamente n o saiu do papel No segundo mandato em 2007 o Governo apresenta um novo plano para a seguran a p blica O novo plano chamado de Programa Nacional de Seguran a P blica com Cidadania Pronasci segundo an ncio feito no dia 20 08 investir R 6 7 bilh es at 2012 no combate viol ncia articulando pol ticas de seguran a p blica com atividades sociais nos n veis federal esta dual e municipal O novo plano optou por uma estrat gia diferente Apresenta um p blico alvo de
38. do s culo XIX est o presentes todos os in gredientes que hoje representam as grandes mazelas inerentes ao Quadro das institui es policiais notadamente a duas pol cias repartindo o ciclo policial e disputando o poder b o esp rito de solidariedade corporativa exacerbado que abre espa o para os desvios de conduta c a pol cia militarizada cuja rigidez hier r quica se contrap e necess ria flexibilidade de uma pol cia mo derna orientada para a solu o de problemas e d a posi o de conten o repressiva da massa A atual forma o das pol cias continua positivista discriminat ria e se funda na antiga Lei de Seguran a Nacional assim como na Doutrina de Seguran a Nacional que entendiam o cidad o como potencial inimigo interno H ainda uma cultura corrente nas corpora es policiais segundo a qual informa o poder Esse entendimento ainda lastreado na velha Doutrina de Seguran a Nacional impede a transpar ncia das informa es e a falta de coopera o entre PC Pol cia Militar PM e Pol cia Fede ral PF pois qualquer servidor que as possua luta para n o compartilh las com outros com receio de perder seu suposto espa o de poder Outro ponto relevante a ser considerado o modo como a pol cia de fato exerce seu poder seletivo sobre os setores vulne r veis da sociedade A falta de vis o de pol cia preventiva e a insist ncia em modelos antigos de atua o operacional ainda respon
39. e considerado nos dias de hoje o segmento que exibe um dos maiores crescimentos no mundo dos neg cios Neste contexto a TI representa um papel fundamental para o setor do turismo ela reconhecida como um instrumento de apoio a este setor De acordo com Silveira et al 2002 o merca do tecnol gico apresenta grande influ ncia na distribui o dos produtos de turismo e hospitalidade A principal fun o deste mercado facilitar o processo de compra venda e a troca de informa es O desenvolvimento da tecnologia dentro do turismo possibilita a cria o de estrat gias que proporcionam facilidades tanto para os turistas quanto para as empresas deste setor A TI um fator importante para a competitividade das empre sas nesta era globalizada Pode se afirmar que quem n o disp e desse recurso pode estar em breve fora do mercado Atualmen te n o se pode imaginar o que seria por exemplo dos bancos das transportadoras a reas dos ho t is das ag ncias de turismo entre outros sem a TI 5 Nova estrutura de neg cio prop sito Nesta se o discute se as mudan as que v m ocorrendo no segmento do turismo a partir do advento da TI Al m disso aborda se o novo papel desempenhado pelo consumidor nas transa es comerciais da economia di gital e a necessidade das empresas se adaptarem a esse novo cen rio De acordo com Maya e Otero 2002 a forma como os consumido res eram focados antes do ad
40. e ao mundo das sombras Essa descren a na capacidade humana em resolver os proble mas da polis parece acompanhar toda a tradi o pol tica chegando at a modernidade sob o paradigma do contrato Se na Antiguida de o cidad o estava em busca do fil sofo nico detentor da verda de para a constru o de uma cidade justa a modernidade se funda na promessa emancipadora de um soberano cujo compromisso de prote o cala o cidad o da vida p blica e do risco de uma guerra de todos contra todos Hobbes Sendo o homem o lobo do ho mem somente um pai protetor poderia dar a garantia de sobre viv ncia num mundo de cidad os obedientes infantilizados pelo medo e desejo de prote o Senatus Bras lia v 6 n 1 p 84 87 maio 2008 Ao longo de contratos sucessivos o cidad o teria sua vida protegida seguran a no uso de sua propriedade Locke e o direi to de votar suas pr prias leis Rousseau Investido de autoridade para fazer a decanta o de todas as vontades privadas presentes no voto individual o legislador rousseauniano estava seguro de que se houvesse um governo de deuses esse seria o governo democr tico nesse espa o da ruptura com o ideal moderno de represen ta o democr tica que Nerione Nunes Cardoso Jr constr i sua brilhante argumenta o tendo como fonte suprema de an lise o pensamento cr tico de Arendt Para Hannah Arendt a pol tica n o se reduz dimens o governamental es
41. e da propriedade urbana como instrumento capaz de intro duzir a justi a social com o foco voltado para o necess rio equil brio entre os interesses p blicos e privados dentro do territ rio urbano Destaca Isabel Cristina Eiras de Oliveira Este princ pio assegura que daqui para frente a atua o do poder p blico se dirigir para o atendimento das necessidades de todos os cidad os quanto qualidade de vida justi a social e ao desenvolvimento das ativi dades econ micas sempre observando as exig ncias fun damentais de ordena o da cidade contidas no Plano Diretor OLIVEIRA 200I p 8 Assim com a principiologia posta um novo patamar alcan ado no campo do direito coletivo de modo a introduzir a justi a social no uso das propriedades em es pecial no uso das propriedades ur banas A Constitui o Federal em seu artigo 5 incisos XXII e XXIII ga rante o direito de propriedade em todo territ rio nacional mas tam b m estabelece que toda proprie dade deva atender sua fun o social Diante desse limite o princ pio norteador do regime da proprieda de urbana a fun o social permi tindo que por meio do Plano Dire tor o poder p blico municipal possa exigir o cumprimento do dever do propriet rio para que possam conviver em harmonia tanto inte resses particulares quanto interesses da coletividade Segundo Eros Roberto Grau a propriedade dotada de fun o social justifica
42. e justa arquitetura para as cidades essencial a cria o de espa os para que as pessoas participem do processo de ordenar o lugar em que habi tam Propiciando tal direito de vez e de voz aos cidad os que se poder detectar aqueles im veis que n o se encontrem dentro dos preceitos jur dicos estabelecidos e por conseguinte aqueles que n o cumpram com a fun o social Por certo que tal mecanis mo auxiliar na devida regulariza o dos im veis desconformes e evitar repeti es de ilegalidade t o prejudiciais ao desenvolvi mento sustent vel da Cidade Considera es finais O Estatuto da Cidade veio para salvar as regi es urbanas de seu desenvolvimento injusto d spar desordenado e anti demo cr tico combatendo a ambiciosa disputa por parte daqueles que desejam adquirir cada vez mais im veis para fins especulativos e de reserva de valor sem destin los a uma fun o social de forma a impossibilitar um justo ordenamento e um adequado cresci mento Todavia como se dissertou a aplicabilidade desse institu to no meio urbano depender dentre outros fatores em especial da ci ncia da lei pela popula o Eis o grande obst culo a ser superado Senatus Bras lia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 Uma das propostas do Estatuto da Cidade agregar valores impregnados de justi a democracia e solidariedade dessa forma representando um marco fundamental de conscientiza o e mu dan as de comportamento a
43. em nossas cidades Senatus Brasilia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 A fun o social da cidade como princ pio balizador da pol tica urbana pode redirecionar de forma saud vel os recursos e a ri queza de forma mais justa de modo a combater as situa es de desigualdade econ mica e social vivenciadas em nossas cidades Contudo a efetiva o desse fidalgo princ pio passa pela ado o no Plano Diretor de a es e medidas dadas a garantir o exer c cio do direito a cidades sustent veis de acordo com o pr prio texto do art 2 I do Estatuto da Cidade Do Plano Diretor A Lei 10 257 0l em seu art 4 enumera diversos instrumen tos de pol tica urbana municipal capazes de garantir o desenvolvi mento e planejamento pol tico e urbano das cidades Dentre os que comp e o rol por m n o h d vida de que o Plano Diretor previsto nos artigos 39 40 41 e 42 o instrumento de maior destaque e relev ncia por se revestir de base das pol ticas urbanas Esta legisla o federal que como j dito veio para regula mentar os artigos 182 e 183 da Carta Magna remeteu ao Plano Diretor a compet ncia de englobar o territ rio do munic pio como um todo tendo em vista a compet ncia do munic pio para legislar sobre assuntos de interesse local art 30 da Constitui o Federal Assim al m das leis org nicas deve o munic pio elaborar o Plano Diretor que dirigir o seu destino no que tange ao aspecto urban stic
44. fez um esfor o fiscal de 3 18 pontos percentuais p p do PIB e o incremento havido no super vit prim rio do segundo exerc cio em rela o ao do primeiro Como nesse mesmo pe r odo conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE a carga tri but ria aumentou 1 74 p p de 29 33 para 31 07 do PIB tem se que inicialmente houve uma compress o de outros gastos p blicos A m dio prazo por m a eleva o do montante de tributos extra dos do conjunto da sociedade superou o esfor o fiscal do Estado no per odo 1998 2003 concomitantemente ao aumento de 4 24 p p do super vit prim rio houve um acr s cimo de 4 68 p p da carga tribut ria Nes te caso para que se confirme a hip tese de compress o dos gastos p blicos ne cess rio que tenha havido uma eleva o dos custos associados provis o de bens e servi os p blicos e ou um aumento na ofer ta desses bens e servi os Ainda sobre o Gr fico 2 no exerc cio de 2005 o setor p blico apresentou um resultado prim rio de 4 83 do PIB R 93 5 bilh es No entanto o pagamento dos juros das d vidas p blicas interna e externa alcan ou 8 11 R 157 1 bilh es Dessa forma o setor p blico necessitou obter novos financiamentos corresponden tes a 3 28 R 63 6 bilh es Isso permi te esclarecer um equ voco recorrente Efe tivamente comum a afirma o de que um alongamento unilateral dos compromis sos do s
45. investimento a gera o de em pregos e o aumento da renda do trabalho ressurgiram como prioridades no debate nacional Agora torcer para que o Estado brasileiro saiba dar a sua contribui o para que a sociedade reencontre o caminho do crescimento Notas 1 ndice Nacional de Pre os ao Consumidor Amplo 2 taxa acumulada no ano medida mais representativa do custo de financiamento do setor p blico 3 taxa obtida descontando se a varia o concomitante do IPCA medida que difere da Selic real Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008 Leituras recomendadas BIDERMAN Ciro ARVATE Paulo Org Economia do Setor P blico no Brasil Rio de Janeiro Campus 2005 BLANCHARD Olivier Macroeconomia teoria e pol tica econ mica Rio de Janeiro Campus 1999 BRASIL Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Secretaria de Or amen to Federal Manual T cnico de Or amen to instru es para elabora o da proposta or ament ria da Uni o para 2005 Bras lia 2004 GIAMBIAGI Fabio AL M Ana Cl udia Finan as P blicas teoria e pr tica no Bra sil Rio de Janeiro Campus 2001 C Alexandre A Rocha e Fernando lvares C Dias consultores legislativos do Senado Federal da rea de Pol tica Econ mica Dilceia Novak Silva Tecnologia da Informa o Maria Elenita Menezes Nascimento TURISMO E TECNOLOGIA DA INFORMA O import ncia e perspectivas para a econo
46. m dio e a longo prazos disposi o de todo o cidad o brasileiro Assim alia a busca permanente do desenvolvimento urbano em bases sustent veis ao esfor o cont nuo de instaura o da justi a social e ambiental nas cidades Dessa forma o Estatuto apresenta diversos instrumentos de f cil aplica o pelas autoridades municipais proporcionando o desenvolvimento do espa o local de forma democr tica Assim destaca se o Plano Diretor e a Gest o Democr tica da Cidade como j dissecado Contudo faz se necess rio divulgar a import ncia de mais esses instrumentos jur dico pol ticos nas m os da popula o com vistas ao desenvolvimento sustent vel das cidades brasileiras e a melhoria das condi es de vida das pessoas proporcionando com sua aplica o uma nova concep o de igualdade social Todavia para que a participa o popular seja de fato um pro cesso democr tico cont nuo e amplo na gest o das cidades deve se garantir que o cidad o seja ouvido n o apenas em situa es que favore am os agentes legitimados no poder de comando da prefeitura mas sim nos mais diversos aspectos de atua o local Com isso para cau o de uma participa o eficaz necess rio que a popula o esteja sempre acompanhando os processos de planejamento dos gestores p blicos fazendo valer se dos ins trumentos de participa o dispostos na legisla o nicos capa zes de garantir o princ pio fundamental da gest o democ
47. m de interc mbio comercial propriamente dito conversa o animada e repetida assim como outras formas de interc mbio social polido e de relacionamento entre pessoas e Leia se Onde avan a o reino do direito cessa o estado de guerra ali s a vit ria do direito consiste na gradual elimina o das rela es de for a desregulada nas quais consiste a guerra BOBBIO 2000 p 563 Guilherme Assis de Almeida 2006 p 98 parece melhor compreender a express o paz perp tua de Kant afastando a de um significado soberbo como de imediato se levado a crer O adjetivo perp tua diferencia o dos tratados de paz habitualmente firmados que n o passam de meros armist cios cuidando de regular a melhor forma jur dica para a cessa o das hostilidades entre os inimigos Immanuel Kant previa aludidas salutares conseqii ncias desde que as rela es comerciais se dessem entre pa ses democr ticos podendo os povos na democracia melhor controlar o desvario b lico de alguns governos Essencial era para Kant uma forma de governo na qual o povo pudesse controlar as decis es do soberano de modo a tornar imposs veis as guerras como ato arbitr rio do pr ncipe BOBBIO 2000 p 527 Veja se o escrito por Francis Fukuyama 1992 p 274 As raz es de Kant s o simples os estados fundamentados em princ pios republicanos ter o mais dificuldade em declarar guerra entre si porque os povos au
48. maio 2008 O Instituto vem priorizando as necessidades especificas do Poder Legislativo no que se refere as suas politicas e objetivos estrat gicos valendo se de Instrumentos como conv nios com renomadas institui es de ensino superior e org os publicos dos tr s Poderes bem como disponibilizando os seus eventos por meio da tecnologia de ensino a dist ncia pela Internet com o acompanhamento de tutores para os Servidores Inscritos Laura Nubuck SXC 3 2 Centro de Forma o e Treinamento CEFOR Criado pelo Ato da Mesa n 69 de 1997 que pretendia ampliar as atribui es e a estrutura da Coordena o de Sele o e Treinamento que j existia no organograma da C mara dos Deputados Seu objetivo principal de acordo com o seu Regula mento promover as atividades de recrutamento sele o for ma o atualiza o aperfei oamento especializa o e desenvol vimento dos servidores da C mara dos Deputados e ampliar em rela o a estes o grau de satisfa o pessoal e profissional com integra o mais profunda ao trabalho promovendo para isso a es direcionadas tanto para os funcion rios em geral quanto para os setores espec ficos Al m das atividades regulares de Escola do Legislativo como a prepara o de concursos p blicos organiza o de semin rios e educa o institucional com cursos presenciais e a dist ncia cur sos de p s gradua o o CEFOR oferece ainda O pr
49. mesmo patamar desde ent o Pode se observar que o per odo de grande deterio ra o das condi es sociais no Rio em termos dos n meros e propor o de pobres e indigentes e em termos de renda per capita se deu exatamente entre 1986 e 1993 Os resultados da pesquisa sugerem ainda um efeito p fio do aumento dos gastos em seguran a p blica na diminui o do n mero de homic dios Considerando se in meras experi ncias in ternacionais al m de diversas pesquisas nacionais e internacio nais que enfatizam o papel crucial da pol cia em coibir a criminalidade concluiu se que isso deriva do fato de se estar lidando com um modelo exaurido de seguran a p blica Todos esses fatores denunciam a pol tica de seguran a p bli ca que vem sendo aplicada no Brasil o que nos leva ao problema do sistema penal 2 O SISTEMA PENAL O modelo de seguran a p blica adotado no Brasil desde a independ ncia pol tica do Pa s sempre foi centrado no rg o policial V rios estudos t m apontado para a crise desse modelo e os debates sobre o tema normalmente apresentam um car ter pendular como observou Soares 1996 em seu trabalho sobre o Rio de Janeiro em que ora a solu o proposta a pol tica do endurecimento das a es policiais tamb m conhecida como pol tica do p na porta ora num movimento mais recente a solu o aponta para a sociedade reconhecida como demandadora de pol ticas sociais Desde meados
50. n o resta outra alternativa sen o guardar o dolorido sil ncio Muitas v timas j cansadas e desesperadas por terem vivido tal infort nio ante a not ria moro sidade do Judici rio e a inefic cia do sistema de sa de estatal preferem o caminho da ilegalidade e da inseguran a e acabam por praticar o aborto recorrendo a cl nicas particulares clandestinas A gravidez resultante de estupro penaliza duas vezes a mu lher Al m de ter o corpo violentado de forma f sica com resulta dos ps quicos por vezes irrevers veis ela corre o s rio risco de n o receber o atendimento e o respeito a que tem direito por lei por parte dos hospitais das autoridades policiais da sociedade e do Poder Judici rio Hoje no Brasil funcionam 40 servi os de aborto legal em hospitais p blicos Estas unidades prestam atendimento a mulhe res gr vidas v timas de estupro ou com risco de vida Na pesquisa Legisla o sobre aborto e servi os de atendimento conhecimen to da popula o brasileira realizada pelo IBOPE constatou se que 48 da popula o desconhece a exist ncia desses servi os O aborto legal semi clandestino no Brasil A popula o mal informada e os servi os s o invis veis As mulheres s o constrangidas a peregrinar de hospital em hospital muitas vezes de um estado a outro para conseguir algo que lhes assegurado por lei Frise se que ao percorrerem esta verdadeira via crucis est o gr vidas do estuprador e corre
51. p si i H Fa Tm l E a Drou SXC blicos deliberativos onde as informa es sejam proces sadas e opini es independentes possam ser de fato constru das COSTA 2004 p 94 Precisa se estabelecer e cultivar uma cultura em que a popu la o entenda como fundamental a sua participa o na gest o p blica de modo que esta participa o seja espont nea efetiva e compartilhada Dita Rog rio Gesta Leal Tal participa o n o formal ou circunstancial mas fundacional eis que na a o de gestar a cidade o cida d o a constitui enquanto lugar de civiliza o comu nh o e exist ncia digna nesta cidade que o homem se torna ser no mundo porque co respons vel pela sua cria o e desenvolvimento e tudo que diz respeito cidade diz respeito a ele simb lica formal e material mente LEAL 2006 p 56 Observa se dessa maneira que a gest o p blica municipal enseja o compartilhamento nos atos jur dico pol ticos a serem tomados na gest o p blica aliando os representantes do povo e a cidadania no processo decis rio Sem olvidar que neste s culo XXI preciso renunciar a qualquer resqu cio de autoritarismo de modo a frear quaisquer imposi es arbitr rias aos cidad os para assim proteger fundamentos constitucionais como a dignidade da pessoa humana e a cidadania caracteres b sicos da exist ncia do Estado Democr tico de Direito brasileiro Com isso para que se introduza uma nova
52. para a humanidade provocados pelas mudan as clim ticas Em 1950 o consumo mundial de combust veis f sseis n o chegava a dois bilh es de toneladas ano em 2002 chegou a oito bilh es e 34 milh es de toneladas ano Fontes LBL DOE IOU IEA e BP Estabelecida pela Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar celebrada em Montego Bay Jamaica em 1982 define conceitos herdados do direito internacional costumeiro como mar territorial zona econ mica exclusiva plataforma continental e outros e estabelece os princ pios gerais da explora o dos recursos naturais do mar como os recursos vivos os do solo e os do subsolo e Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura sediada em Roma It lia RIEDEL Ulisses Brasileiros no Exterior em busca da Diplomacia Participativa Representa o Parlamentar Guia Supren criando novos paradigmas Bras lia v 3 n 34 p I5 ago 2007 Em Busca de um Compromisso Equitativo para os Trabalhadores Migrantes na Sociedade Globalizada OIT maio 2004 Publica o Oficial do Governo sobre o Globo 2004 2005 RIEDEL op cit A Conven o de Viena sobre Rela es Diplom ticas CVRD um tratado adotado em 18 de abril de 1961 pela Confer ncia das Na es Unidas sobre Rela es e Imunidades Diplom ticas que se reuniu no Neue Hofburg em Viena ustria a 02 de mar o a 14 de abril daquele ano Representa um esfor o bem sucedido na co
53. policiais n o saem rua Em pelo menos 16 estados da federa o o Corpo de Bombeiros est desvinculado das PMs O objetivo do governo ampliar isso vinculando o Defesa Civil do Estado Bel m Belo Horizonte Bras lia e Entorno Curitiba Macei Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador S o Paulo e Vit ria O PL 1937 07 apenas positiva o que j vinha sendo feito por meio de conv nios Tiago Ivo Odon consultor legislativo do Senado Federal advogado especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade C ndido Mendes RJ mestrando em Direito e Pol ticas P blicas pelo Centro Universit rio de Brasilia Professor tutor do Instituto Legislativo Brasileiro ILB A an lise do processo de ajuste das contas p blicas brasileiras n o uma tare fa trivial Na verdade as avalia es dispo n veis na literatura especializada n o ape nas s o complexas como s o marcadas pelo dissenso Quantas forem as escolas de pen samento econ mico tantas ser o as res postas poss veis para esse fen meno s cio pol tico hist rico econ mico As res postas variar o segundo os referenciais te ricos dos analistas defesa de maior ou menor interven o do Estado de mais ou menos liberdade de mercado de maior ou menor autonomia da autoridade monet ria de mais ou menos integra o aos fluxos internacionais de com rcio e ou de capitais de maior ou menor desenvolvimento aut rquico
54. rio do solo urbano n o edificado subutilizado ou n o utilizado que pro mova seu adequado aproveitamento sob pena sucessi vamente de parcelamento ou edifica o compuls rios Il imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo III desapropria o com pagamento mediante t tulos da d vida p blica de emiss o previamente aprovada pelo Senado Federal com prazo de resgate de at dez anos em parcelas anuais iguais e sucessi vas assegurados o valor real da in deniza o e os juros legais HORBACH 2004 Nesse contexto o Estatuto da Cidade a lei federal de desenvol vimento urbano exigida constitu cionalmente que regulamenta im portantes instrumentos urban sti cos tribut rios e jur dicos capazes de salvaguardar a efetividade do Plano Diretor que se mostra como instrumento imprescind vel para o estabelecimento da pol tica urba na na esfera municipal e como res pons vel pelo pleno desenvolvi mento das fun es sociais da cida de e da propriedade urbana como preconiza o artigo 182 da Magna Carta Assim o Plano Diretor tem o fito de indicar a forma de desen volvimento do munic pio fixando as regras e as estrat gias de planejamento para que se alcance o efetivo desenvolvimento eco n mico social e f sico de seu territ rio Essa a li o de Cristina Fortini 2002 p 29 que conclui a import ncia do Plano Diretor t o evidente que mal andou o co
55. s PME na medida em que s o menos dependentes dos recursos do sistema financeiro 3 Para realizar este levantamento a C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico ouviu cerca de 3 610 empresas de diversos segmentos que constam de cadastros do Sebrae dos Correios e da pr pria C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico 4 Na era da Internet o Governo deve promover a universaliza o do acesso e o uso crescente dos meios eletr nicos de informa o para gerar uma administra o eficiente e transparente em todos os n veis A cria o e manuten o de servi os equitativos e universais de atendimento ao cidad o contam se entre as iniciativas priorit rias da a o p blica BRASIL 2000 Maria Elenita Menezes Nascimento PhD em Computa o pela University of Manchester Institute of Science and Technology UMIST Inglaterra pesquisadora associada e professora do Programa de Mestrado em Turismo do Centro de Excel ncia em Turismo da Universidade de Bras lia CET UnB e assessora do Centro de Gest o de Estudos Estrat gicos CGEE Dilceia Novak Silva economista p s graduada em Turismo pela Universidade de Bras lia aluna especial do Programada de Mestrado em Administra o P blica da UFV Universidade Federal de Vi osa MG Senatus Bras lia v 6 n 1 p 72 76 maio 2008 SECS N cleo de Cria o e Marketing Fotos Embratur R DIO SENADO Em sintonia com o Brasil Em 2008 a R dio Senado co
56. sito da rela o entre paz e com rcio n o foi por acaso que o desenvolvimento econ mico ocorrido na sia s se tornou poss vel uma vez findas as guerras da Cor ia e do Vietn Que por sua vez estavam ligadas l gica de um mundo de polari dades definidas LAFER 1999 p 38 Luminar rememorar terem estado as pol ticas priorit rias ao solvimento da economia mundial inicialmente constitu das em Bretton Woods coadunadas com a paz Conjugados ensaios e organismos outros como a Liga das Na es e ONU estimularam um sentimento de esperan a pelo predicado imanente de prega o da import ncia do com rcio na con Quista e manuten o da paz Por m envolvido em conflitos territoriais tnicos religio sos pol tico ideol gicos econ micos o mundo do s culo ido perdera diversas vezes a oportunidade de estabelecer uma or dem mundial comprometida com a pacifica o dos relacionamen tos e prosperidade social Depois da Segunda Guerra expressado por Norberto Bobbio nas conex es entre os Estados foram erigidos sem se interceptarem dois sistemas de rela es internacionais um velho baseado no equil brio ent o apenas entre duas grandes pot ncias e um novo nascido com as Na es Unidas podendo se chamar de poder comum Embora presentes este seguiu a reboque da velha constru o a paz vivenciada decor reu do equil brio que o poder mundial compartilhado por Es tados Unidos e Uni o Sovi tica propo
57. taxa de equil brio entre a oferta e a demanda por moeda descontados os efeitos da infla o p ex uma economia cuja varia o do n vel de pre os ou a seja infla o seja de 10 no per odo de um ano e cuja taxa de juros de equil brio no mercado de capitais seja de 15 ao ano a a ter uma taxa real de juros de 5 a a Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008 67 C a taxa real de crescimento do PIB representa a varia o do valor de mercado do total de bens e servi os finais produzidos tamb m descontados os efeitos da infla o p ex se o valor do total de bens e servi os varia 8 no per odo de um ano e o n vel de pre os subiu 4 ent o o PIB ter crescido 4 em termos reais esse teria sido o aumento observado na quantidade de bens e servi os produzidos em contraposi o ao aumento no valor desses bens e servi os d a d vida p blica abrange os d bitos de responsabilidade dos Governos federal estaduais e municipais junto aos setores privado e p blico financeiro ao Banco Central do Brasil BCB e ao resto do mundo podendo ser apresentada de duas formas i bruta trata se da medida mais usada internacionalmente exprimindo o valor total da d vida no Brasil os d bitos s o considerados deduzindo se os cr ditos representados por t tulos p blicos em poder de rg os das administra es direta e indireta e de fundos p blicos federais estaduais e municipais i e
58. upload file804 3360 pdf gt Acesso em 14 fev 2008 UADI Lamm go Bulos Constitui o federal anotada S o Paulo Saraiva 2000 VERY late termination policy varies Down s Screening News Vancouver v II n p 22 23 2004 Trad para o portugu s Portal Ghente Rio de Janeiro Dispon vel em lt http www ghente org questoes polemicas texto aborto port htm gt Acesso em 14 fev 2008 ZAFFARONI Eugenio Ra l Manual de direito penal brasileiro parte geral 5 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 Segundo o Minist rio da Sa de estimativas sobre o n mero de abortos indicam haver ocorr ncia anual de 1 443 350 abortamentos Estas estimativas atribuem em torno de 85 das interna es por aborto no Sistema nico de Sa de SUS s complica es derivadas de abortos provocados ou clandestinos Nas regi es mais pobres do Pa s a dificuldade do acesso das mulheres informa o e servi os de sa de de planejamento familiar pode ser a causa de elevado n mero de gravidezes indesejadas que podem resultar na pr tica de abortamentos inseguros com risco de vida para as mulheres O abortamento nestas circunst ncias est entre as principais causas de mortalidade materna no Brasil Entretanto aquele realizado por profissionais treinados e em condi es sanit rias seguras n o representa riscos para a sa de e a vida das mulheres Nos pa ses desenvolvidos a possibilidade de uma mulher morrer devido s co
59. visa apenas manter a paz entre os Estados mesmo assim h que se falar em compatibilidade entre ambos posto que sabi do e comezinho o papel do com rcio internacional para uma humanidade pac fica VIEGAS 2000 p 126 Como objetivo maior do SMC est a pr pria manu ten o da paz por meio do incentivo a um conv vio harm nico Se a ONU tem como finalidade principal ou imediata a manuten o da paz a OMC tem na como conseqii ncia do desenvolvimento das rela es comer ciais ela expressa a convic o de que a interdepend ncia econ mica e a necessidade de coopera o que acarreta acabam estimulando um conv vio pac fico entre as na es NASSER 2003 p 60 Peculiar no cen rio mundial a OMC enaltece o princ pio da transpar ncia extens o da publicidade de tratados defendida por Wilson qualidade formal da publicidade como f rmula transcendental do Direito P blico de Kant ou como um dos pres supostos da democracia segundo Bobbio adota a natureza consensual de decis es e o sistema de solu o de controv rsias Todos previstos em Entendimento Dispute Settlement Understanding rumam harmoniza o das diverg ncias Os instrumentos utilizados pela OMC sem a pretens o de suprimir as desaven as confrontam nas criativa e produti vamente Em s ntese diria para concluir esta an lise sobre as confidence building measures examinadas o princ pio da transpar ncia o sistema de so
60. 0 359 de 2001 al m de estabelecer nova disciplina para o tema determinava que a inser o do bloqueador nos novos televisores s seria exigida a partir de 31 de outubro de 2006 O instrumento provis rio contudo foi rejeitado pelo Senado Federal Dessa forma restaurou se a disciplina anterior estabelecida pela Lei n 10 359 de 2001 modificada pela Lei n 10 672 de 2003 Ou seja o bloqueador passou a ser obrigat rio e bem assim a classifica o indicativa e a emiss o do sinal identificador dos programas com cenas de sexo e viol ncia No entanto a norma permanece largamente ignorada Nem os televi sores contam com o bloqueador nem as emissoras transmitem o sinal necess rio a seu funcionamento conforme prescreve a lei vigente Cumpre ainda ressaltar que o bloqueio eletr nico de programa o inadequada a crian as e adolescentes exigido pela Lei n 10 359 de 2001 sequer foi mencionado nos documentos que definem a pol tica brasileira de televis o digital Decreto n 4 901 de 26 de novembro de 2003 e Decreto n 5 820 de 29 de junho de 2006 incumbe ao Estado por meio de lei federal conforme preceitua o art 220 8 3 inciso Il da Constitui o estabelecer os meios legais que garantam pessoa e familia a possibilidade de se defenderem de programa o inadequada veiculada no r dio e na televis o Senatus Brasilia v 6 n 1 p 78 82 maio 2008 Nesse contexto a vincula o do ho
61. 08 5 46 4 das empresas ouvidas possuem mais de dez computadores C MARA BRASILEIRA DE COM RCIO ELETR NICO 2005 importante salientar ainda que a pesquisa revelou que mais de 37 das respostas apontam como os principais gargalos para quem quer se digitalizar a baixa capacita o dos recursos huma nos e a falta de informa o dispon vel a quem est come ando C MARA BRASILEIRA DE COM RCIO ELETR NICO 2005 Pode se notar pelos dados das pesquisas do Sebrae e da C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico que o n mero de MPMESs conectadas Internet aumentou consideravelmente en tre 2003 e 2005 Esse fato evidencia que os empres rios em geral est o mais conscientes sobre os benef cios que a informatiza o e o acesso Internet podem trazer para os neg cios A forma primitiva de gerir as empresas sem o uso da TI representa uma perda de competitividade tendo em vista que o uso da TI pode gerar redu es significativas de custos al m de facilitar o processo de compra venda e a troca de informa es A informatiza o aliada ao conhecimento dos membros de uma or ganiza o faz a diferen a na nova economia Para estimular o desenvolvimento da nova economia no Brasil necess rio acelerar a introdu o de novas tecnologias no ambiente empresarial Al m disso fundamental promover uma pol tica de inclus o digital preparando os cidad os para trabalharem com as ferramentas da TI Essas medidas
62. 42 p Texto para Discuss o n 726 Senatus Bras lia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 MENDON A M rio Jorge Cardoso de LOUREIRO Paulo Roberto Amorim SACHSIDA Adolfo Criminalidade e Intera o Social Rio de Janeiro IPEA 2003 18 p Texto para Discuss o n 968 SKOLNICK J H BAYLEY D H Policiamento comunit rio quest es e pr ticas atrav s do mundo S o Paulo Edusp 2002 128 p S rie pol tica e sociedade 6 SILVA FILHO Jos Vicente da Seguran a P blica Braudel Papers S o Paulo n 34 2003 p 1 3 8 Dispon vel em lt http Avww braudel org br publicacoes bp bp34 pt pdf gt Acesso em l3 set 2007 SOARES L E et al Viol ncia e pol tica no Rio de Janeiro Rio de Janeiro Relume dumara 1996 309 p ZAFFARONI Eugenio Ra l Em busca das penas perdidas a perda de legitimidade do sistema penal Rio de Janeiro Revan 1991 281 p A cria o de ouvidorias de pol cia a primeira das quais institu da no estado de SP em 1995 representou a maior inova o na seguran a p blica brasileira no que tange fiscaliza o externa da atividade policial A partir de S o Paulo a novidade atingiu outros estados como Rio de Janeiro Par Minas Gerais Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte e Paran culminando na cria o do F rum Nacional de Ouvidorias de Pol cia rg o consultivo do Minist rio da Justi a O Minist rio da Justi a estima que atualmente 25 a 30 dos
63. 990 o n mero de migrantes aumen tou em m dia seis milh es anuais A OIT completa que at o ano 2000 foram contabilizados 175 milh es de migrantes em todo o mundo dos quais a metade realiza atividades remunera das Destaca ainda que se os emigrantes formassem uma entida de pol tica pr pria seria o quinto pa s mais povoado do mundo O fen meno migrat rio oferece somas importantes renda dos pa ses receptores atrav s das remessas com as quais gera benef cios diretos para a popula o Al m disso a const ncia dessas quanti dades de dinheiro j fez com que muitas economias familiares passassem a depender quase exclusivamente delas M xico ndia e Filipinas s o os principais destinos das remessas de dinheiro dos migrantes em termos absolutos mas em casos como o Egito El Salvador e Jord nia essas remessas representam mais de 75 de suas exporta es O Relat rio conclui afirmando que a migra o representa para os governos um dos problemas mais comple Senatus Brasilia v 3 n 1 p 17 23 maio 2008 xos de pol tica e requer a ado o de um plano de a o integral com o objetivo de melhorar as condi es dos trabalhadores mi grat rios e promover formas mais ordenadas de migra o A raiz desse fen meno sem d vida encontra se nas desi gualdades existentes entre as na es De acordo com um recente estudo do Instituto WorldWatch entidade norte americana que estuda os problemas
64. Andr de nome Ananias Antoninha e seu marido Ao notar a aproxima o de Antonio Antoninha se antecipa dizendo Senatus Bras lia v 6 n 1 p 45 49 maio 2008 Oh seu Z que hist ria essa que o senhor foi contar para o Andr Aquela que voc me contou Mentira sua disse ela nervosa Antonio respondeu que n o era homem de mentira e aplicou um violento murro na orelha de Antoninha que caiu zonza no ch o Diante da cena o marido dela partiu furioso sobre Antonio que sacou de uma faca peixeira e ato cont nuo cravou a arma no peito do homem que caiu se esvaindo em sangue sobre a mulher e em seguida morreu Antes de fugir Antonio a faca assassina em punho ainda mirou as pessoas ali presentes com o olhar transtornado de quem estava pronto para o que desse e viesse Quem se considerar meu amigo n o se aproxime Como ningu m fez um nico gesto para det lo pegou o caminho do mato e sumiu no meio do mun do Esta foi a porta aberta para Antonio entrar no desafiante e incr vel mundo do canga o Depois de trabalhar numa usina de a car e em algumas fa zendas da regi o Antonio se depara numa dessas propriedades com um bando de cangaceiros Eram eles Virg nio Luiz Pedro Ma arico Fortaleza e Salviano vulgo Medalha Deixaram com ele um reca do para o Sr Antonim dono da fazenda avisando que em de terminado prazo voltariam para pegar uma encomenda Eram duzentos mil r is Qua
65. B Sigmund Prina mPapanimio de dros Cii Mom nad Gr fico Com ponentes do Difi H omiral do Setor P blico Fonte Boletim do BCB v rias edi es Elaborado pelos autores Nota O d ficit nominal resulta da soma do super vit prim rio e do pagamento de juros gens de 1998 para 1999 e de 2001 para 2002 J no per odo 2003 2005 essa re la o diminuiu paulatinamente Os super vits prim rios do primeiro per o do portanto n o foram suficientes para estabilizar a rela o em quest o dife rentemente do que ocorreu no per odo mais recente O Gr fico 2 ilustra a extens o do es for o fiscal feito pelo setor p blico brasi leiro ap s 1998 De um super vit prim rio praticamente nulo passou se a resultados sistematicamente superiores a 3 do PIB Essa mudan a foi uma resposta ap s as Fonte BCB S ries Temporais http Avww bacen gov br SERIETEMP Elaborado pelos autores crises da sia 1997 e da R ssia 1998 perda de confian a por parte dos investi dores dom sticos e estrangeiros na capa cidade do setor p blico brasileiro de co brir os custos dos financiamentos acumu lados ao longo do tempo Dessa forma en quanto os juros devidos em 1998 puderam ser integralmente cobertos mediante no vas d vidas foi preciso nos anos seguin tes destinar parte da arrecada o tribut ria do Estado ao pagamento dos juros Efetivamente na passagem de 1998 para 1999 o setor p blico
66. Ci ncia e Tecnologia Sociedade da Informa o no Brasil Livro Verde Bras lia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2000 CAVALCANTI M GOMES E A Sociedade do conhecimento e a pol tica industrial brasileira Portal do Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior Dispon vel na Internet em lt http Auw2 desenvolvimento gov br arquivo sti publicacoes futAmaDilOportunidades futIndustria 07 pdf gt Acesso em 12 fev 2008 CRUZ T Sistemas Organiza o amp M todos estudo integrado das Novas Tecnologias da Informa o S o Paulo Atlas 1997 DE LA TORRE O P EL turismo fen meno social Ciudad de M xico M xico Fondo de Cultura Econ mica 1992 DI SERIO L C MAIA M C Virtualiza o do Produto Tur stico um Estudo de Caso In CONGRESSO ANUAL DE TECNOLOGIA DE INFORMA O CATI 2004 Anais S o Paulo FGV 2004 FERNANDES I P COELHO M F Economia do Turismo Teoria e Pr tica Rio de Janeiro Editora Campus 2002 MANAS A V Administra o de sistemas de informa o S o Paulo Editora rica 1999 MAYA P C C OTERO W R I A Influ ncia do consumidor na era da Internet Revista da FAE Curitiba v 5 n 1 p 71 81 jan abr 2002 O CONNOR P Distribui o da informa o eletr nica em turismo e hotelaria Trade Porto Alegre Bookman 2001 SANTOS E HASSAN A Computador 64 n o v em benef cios em investir Inclus o digital Dispon vel na I
67. EUG NICO O aborto eug nico ou eugen sico aquele em que o nascituro apresenta fundadas probabilidades de apresentar graves e irrevers veis anomalias f sicas e ou mentais n o permitido no Brasil A Constitui o Federal de 1998 garante o direito vida arti go 5 caput sendo pois criminalizado o aborto para proteger a vida do feto A grande discuss o na doutrina e na jurisprud ncia sobre quando se d o in cio da vida intra uterina para que se possa precisar em quais casos de interrup o da gravidez ocorreria ou n o o delito de aborto Alguns defendem que a prote o da vida tem in cio com a fecunda o e outros em analogia com a Lei n 9 434 de 04 de fevereiro de 1997 defendem que o in cio da vida se d apenas quando da forma o da placa neural A falta de consenso gerou a pol mica acerca da necessidade ou n o de autoriza o judicial para o abortamento de fetos anencef licos O assunto foi levado ao Supremo Tribunal Federal por meio de Argii o de Descumprimento de Preceito Funda mental Lei 9 882 de 03 de dezembro de 1999 ajuizada pela Confedera o Nacional dos Trabalhadores na Sa de CNTS O relato se acha nos Informativos 354 366 385 do STF ADPF 54 MC DF DECIS O LIMINAR ARGUI O DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL LIMINAR ATUA O INDIVIDUAL ARTIGOS 21 INCISOS IV E V DO REGIMENTO INTERNO E 5 8 I DA LEI N 9 882 99 LIBERDADE AUTONOMIA DA VONTADE
68. Internet www tiollastri com Nas elei es de 2006 12 deputados e seis senadores foram eleitos para o parlamento italiano de acordo com a subdivis o em quatro regi es geogr ficas 2 O artigo 176 da Constitui o da Rep blica da Col mbia estabelece que a C mara de Representantes poder compor se de at cinco parlamentares representantes das comunidades de colombianos no exterior Assinado em 26 de mar o de 1991 o diploma de constitui o do Mercado Comum do Sul Mercosul Assinado em 17 de dezembro de 1994 um diploma adicional ao Tratado de Assun o que disp e sobre a estrutura institucional do Mercosul Por seu interm dio foi criada a Comiss o Parlamentar Conjunta do Mercosul com o objetivo de representar os Parlamentos dos Estados Partes no mbito do Mercado Comum Elton Edmundo Polveiro Junior consultor legislativo do Senado Federal na rea de Pronunciamentos Senatus Bras lia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 Caminhamos para o estabelecimento de uma consci ncia planetaria Nunca como agora foi t o necessario perceber que a dimens o dos problemas que enfrentamos requer a participa o de todos governos empres rios e cidad os para seu equacionamento A diplomacia participativa constitui um excelente caminho nessa dire o Sara Haj Hassan SXC 5 gt ww Fa U w e gt VU o e Trazer luz uma discuss o de h muito travada po
69. Sa de Sexual e Reprodutiva Rio de Janeiro n 25 set out 2006 Dispon vel em lt http www ipas org br arauivos PaperRHM pdf gt Acesso em 14 fev 2008 GASMAN Nadine et al Criando um modelo completo sobre o atendimento s mulheres v timas e sobreviventes da viol ncia sexual que inclua o aborto previsto por lei a experi ncia do IPAS no M xico Di logo Rio de Janeiro v 7 n 2 p l 2 out 2003 Dispon vel em lt http www ipas org Publications asset_upload_file225_3359 pdf gt Acesso em 14 fev 2008 IGREJA CAT LICA Papa 1978 Jo o Paulo II Evangelium Vitae Evangelium Vitae aos Presb teros e Di conos aos Faz se necess rio aumentar a consci n cia social sobre os direitos humanos das mulheres e desenvolver atividades de capacita o para profissionais da saude Deve ser estudada uma forma de se descentralizar os servi os de aborto a fim de ampliar o acesso das mulheres aos servi os de saude religiosos e religiosas aos fi is leigos e a todas as pessoas de boa vontade sobre o valor e a inviolabilidade da vida Humana Vaticano 25 mar 1995 Dispon vel em lt http Avuw vatican va edocs POR0062 INDEX HTM amp fonte gt Acesso em 14 fev 2008 INFORMATIVOS DO STF Dispon vel em lt http www infostf com gt JESUS Dam sio E de C digo penal anotado 9 ed S o Paulo Saraiva 1999 KANT Immanuel Fundamenta o da metaf sica dos costumes e outros escritos S o Pa
70. T RIA DE ARTT C Senado Federal possui um museu para relembrar a sua importante presen a na vida do Brasil Venha conhecer de perto a nossa hist ria www senado gov br SUPRES N cleo de Cria o Marketing Nonato Freitas Historia A VIDA NO CANGA O F la ka La dio A RA d v s Cc Ma 4 a 4 T E em Depois de 66 anos no mais absoluto anonimato sem contar nada a ningu m sobre a vida deles no canga o Moreno e Durvalina a Durvinha nico casal de cangaceiros do bando de Lampi o Virgulino Ferreira da Silva e Maria Bonita ainda vivo resolveram relatar os longos e dram ticos momentos Que juntos passaram na caatinga sob a persegui o implac vel da pol cia No dia da morte do Rei do Canga o na Gruta de Angico na beira do rio S o Francisco em Sergipe pela volante for a policial do tenente Jo o Bezerra Moreno e Durvalina estavam em Mata Grande distante 70 Quil metros do local Homem de confian a de Virgulino ele cumpria uma miss o no comando de um subgrupo de cangaceiros Senatus Brasilia v 6 n 1 p 45 49 maio 2008 A dramatica hist ria de Moreno e Durvalina nico casal de cangaceiros do bando de Lampi o e Maria Bonita ainda vivo Nesta reportagem eles lembram os impressionantes momentos do canga o e como conseguiram fugir a pe do sert o pernambucano para Minas Gerais Moreno lembra que al m de Lampi o e Maria
71. Tais inquieta es levaram Cardoso a refletir sobre as a es do homem contempor neo e a busca de uma resposta a sua indaga o conduziu o autor investiga o sobre as bases filos ficas e pol ticas da modernidade proposta por Arendt A tradi o ociden Senatus Brasilia v 6 n 1 p 84 87 maio 2008 87 tal parecia oferecer algumas pistas para o desvendar do embri o das representa es e a es do homem moderno sobretudo no que denominava de acordo com Kant profissionais do pensamen to O fil sofo rei da Antiguidade deixara suas marcas na contemporaneidade assim como Plat o supunha que somente o fil sofo os s bios tinham a chave da verdade na busca de uma cidade justa e virtuosa nos nossos tempos atuais esses s bios ou fil sofos reis poderiam ser os dirigentes autorit rios de duas experi ncias contempor neas o nazismo e o stalinismo Cardoso chama aten o para os riscos dessas ideologias que almejaram a politiza o de todas as dimens es da vida humana Num aparente paradoxo a hipertrofia da pol tica destruiu tanto a esfera privada como a pr pria pol tica os governos totalit rios ao tentarem abo lir a separa o entre as esferas p blicas e privadas eliminaram a pr pria ess ncia da pol tica a liberdade A pesquisa de Nerione Cardoso Jr funda se na centralidade do conceito de esfera p blica no conseqiente decl nio moderno da pol tica e na ascens o imediata do econ mic
72. UROS REAIS mem Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008 obriga es financeiras do setor p blico b d ficit nominal com super vit prim rio adequado o estoque da d vida p blica continua aumentando mas a uma taxa igual ou inferior de crescimento do PIB de tal forma que a rela o d vida p blica PIB permanece constante ou diminui lentamente c d ficit nominal com super vit prim rio inadequado ou d ficit prim rio o estoque da d vida p blica aumenta bem como a rela o d vida p blica PIB Desde 1999 quando teve in cio a com bina o de pol ticas macroecon micas que vigora ainda hoje i e regime de c mbio flutuante sistema de metas de infla o e gera o de super vits prim rios as finan as p blicas brasileiras como ser mostra do a seguir t m oscilado entre a situa o retratada no item b e vers es moderadas da situa o retratada no item c Assegu rou se a solv ncia do setor p blico O de safio a ser enfrentado consolidar essa solv ncia e prover os fundos de que o Pa s necessita para ampliar de forma consisten te a sua capacidade produtiva O comportamento recente das finan as p blicas brasileiras Em rela o ao PIB a d vida l quida do setor p blico aumentou sistematicamente de 1998 a 2002 como ilustrado pelo Gr fico l com saltos expressivos nas passa Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008
73. a o parlamentar interconex o de temas t o cruciais recursos energ ticos e naturais meio ambiente e paz mundial n o nos deixa alternativas sen o agir de imediato N o podemos fechar os olhos quanto a isso sob sobreviv ncia das futuras Talvez o resultado da diplomacia participativa e da PEC 44 2006 seja o maior envolvimento do Congresso Nacional na pol tica ex terna brasileira A partir do momento em que contarmos no Par lamento com representantes das comunidades brasileiras resi dentes no exterior os assuntos concernentes s rela es do Bra sil com outros pa ses for osamente se far o muito mais presentes nos debates de plen rio e nas comiss es at porque os represen tantes dos brasileiros no exterior ser o os maiores interessados em trazer esses temas discuss o no Parlamento por afetarem mais diretamente aqueles que os elegeram Como predisse Herbert Marshall McLuhan na segunda meta de do s culo passado nos tornamos uma aldeia global Apesar dos ineg veis benef cios dessa nova condi o alcan ada pela hu manidade diversos e graves s o os problemas que ainda temos a enfrentar problemas que da mesma maneira adquiriram uma escala planet ria e exigem por tanto uma solu o coletiva por parte de todos os governos A interconex o de temas t o cruciais recursos energ ticos e naturais meio ambiente e paz mundial n o nos deixa alterna A tivas sen o agir de im
74. a inser o no pr prio televisor de dispositivo bloqueador que per mita ao usu rio impedir a recep o de programas que considere impr prios como aqueles que contiverem cenas de viol ncia ou sexo O funcionamento do dispositivo contudo pressup e a exis t ncia de uma classifica o indicativa pr via que informe as carac ter sticas de cada programa de forma a permitir o bloqueio pelo telespectador Iniciativa nesse sentido encontra se contemplada na Lei n 10 359 de 2001 que determina a inser o obrigat ria de bloqueador eletr nico de programa o nos televisores comercializados no Pa s Para o adequado funcionamento do dispositivo a mesma Lei estabelece que as emissoras dever o emitir juntamente com os programas que contenham cenas de sexo e viol ncia sinal eletr nico que permita o reconhecimento destes pelo bloqueador Inicialmente a cl usula de vig ncia da Lei n 10 359 de 2001 previa que a norma entraria em vigor um ano ap s sua publica o ou seja 27 de dezembro de 2002 A vacatio legis teria por finali dade permitir a adapta o das linhas de produ o de televisores nova exig ncia No entanto por meio da Medida Provis ria MPV n 79 de 27 de novembro de 2002 convertida na Lei n 10 672 de 15 de maio de 2003 o in cio da vig ncia da lei foi postergado para 30 de junho de 2004 Nesta ltima oportunidade foi editada a MPV n 195 de 29 de junho de 2004 que revogando a Lei n 1
75. a o aborto permitido podendo ser realizado a qualquer tempo tanto nos casos de dificuldades s cio econ mi cas como nos casos de diagn stico de anomalias cong nitas To dos os abortos s o devidamente registrados Na Alemanha a indu o ao aborto por raz es sociais legali zada De acordo com as leis germ nicas os abortos por indica o m dica n o possuem prazo limite para sua realiza o Desde 1987 s o notificados abortos realizados depois que o exame pr natal diagnosticou m forma o Bianca de Blok SXC Na Espanha Regi o Basca o aborto legal apenas quando descobertas severas anomalias durante o pr natal O prazo limi te para a interrup o de 22 semanas ap s o in cio da gesta o VERY 2004 Desde 1936 no M xico o abortamento em caso de estupro permitido por lei GASMAN 2003 O decreto sobre o direito da interrup o da gravidez CETOP sigla em ingl s homologado na frica do Sul em outubro de 1996 permite o aborto em qualquer circunst ncia independente mente de qualquer autoriza o legal Prevalece a vontade da mulher TRUEMAN 2003 2 O ABORTO E O DIREITO SA DE DA MULHER O aborto legal ou necess rio um fato at pico e portanto para ser realizado depende apenas do consentimento v lido da mulher Ocorre que mesmo sendo expressamente permitido os m dicos escusam se de realiz lo sob alega o de diverg ncia moral Ademais n o h infra estru
76. a capacidade das empresas em redesenhar os processos organizacionais de fora para dentro come ando a partir do ponto de vista do cliente Diante desta realidade os profissionais que atuam no setor do turismo devem estar preparados para verificar quais s o real mente as necessidades dos clientes Uma forma de aumentar a probabilidade de venda dos produtos tur sticos e a satisfa o dos clientes saber em que grupo cultural eles est o inseridos Des ta forma ser poss vel oferecer servi os personalizados de acor do com os gostos de cada consumidor Para tanto necess rio aprimorar o fluxo de informa es construindo um banco de da dos onde constem informa es sobre o comportamento a perso nalidade e as prefer ncias de cada consumidor Conforme destacado na se o 4 a TI de fundamental impor t ncia para as empresas do setor do turismo pois essa tecnologia oferece relevante potencial de redu o de custos al m de possi bilitar a amplia o dos seus mercados Entretanto algumas em presas encontram dificuldades para ter acesso s inova es tecnol gicas A falta de recursos pr prios e as dificuldades de acesso ao cr dito em geral s o os maiores empecilhos ao fortalecimento das micro pequenas e m dias Empresas MPMESs Al m disso as MPMEs enfrentaram outros obst culos utiliza o da rede global como a falta de percep o das oportunidades oferecidas pelo CE a incerteza quanto a seus b
77. aborto na frica limitado ao extremo por barreiras sociais religiosas culturais geogr ficas e econ micas A situa o mais dif cil a da mulher que mora na zona rural Al m disso o CETOP exige que o estabelecimento m dico possua padr es m nimos de atendimento estabelecidos pelo Minist rio da Sa de capazes de fornecer servi os de inter rup o da gravidez O resultado um servi o quase inalcan vel porque nunca h instala es adequadas e poucos hospitais na frica o oferecem de fato Ressalte se que na frica os abortos s o realizados expres sivamente por parteiras volunt rias os que se oferecem para receber treinamento implantado por entidades n o governamen tais a fim de minimizar a mortalidade das mulheres em raz o da barreira para se alcan ar o aborto seguro Ante tais dados podemos constatar que mesmo em caso de aborto necess rio a mulher n o tem acesso aos servi os m dicos Senatus Bras lia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 ou os obt m de forma prec ria Esta falta de informa o sobre m todos anticonceptivos a aus ncia de ensino e a estrutura social ocasionam um comportamento sexual de alto risco e como corol rio gravidezes indesejadas Por sua vez h um aumento da pr tica de abortos clandesti nos com conseqii ncias mal ficas para o aparelho reprodutor da mulher A falta de tratamento p s aborto gera problemas psicol gicos e at mesmo o suic dio 3 ABORTO
78. ad o acatava simplesmente as ordens de seus superiores Era assim um tipo comum obediente fiel s autoridades e cumpridor dos seus deveres Gra as sua obstina o e zelo chegara mesmo a um posto de relev ncia na burocracia do Estado Senatus Bras lia v 6 n 1 p 84 87 maio 2008 Henk L SXC No julgamento era acusado de participa o direta na solu o final que levou milh es de judeus aos campos de exterm nio nazista N o que tivesse nada de pessoal contra eles at tinha alguns amigos que eram judeus mas aquela era a pol tica do Estado sendo portanto o seu dever obedec la Mesmo quando essa pol tica feria o princ pio mais elementar da tradi o crist n o matar s a obsess o pelo cumprimento do dever parecia que obliterava a sua condi o de pensar Estarrecida diante dos fatos mas ao mesmo tempo esqui vando se da paix o reinante Hannah Arendt p de ver Eichmann em toda a sua mediocridade um arrivista de pouca intelig ncia uma nulidade pronta a obedecer a qualquer voz imperativa um funcion rio incapaz de qualquer discrimina o moral Em suma um homem sem consist ncia pr pria no qual os clich s e eufemis mos burocr ticos estavam profundamente internalizados Longe da id ia de um monstro psicopata perverso Eichmann era um tipo comum t o banal quanto o pr prio mal que internalizara como parte de seu car ter Apenas dava a impress o de que a obst
79. anto parlamen tares n o soube explicar para que serve o regimento interno e quais s o as atribui es inerentes ao mandato parlamentar Censo 2005 2 ABEL Este movimento foi catalisado pelo Senado Federal com a participa o da C mara dos Deputados do Tribunal de Contas da Uni o das Assembl ias Legislativas e dos Tribunais de Contas Estaduais al m de C maras Municipais criando em maio de 2003 a Associa o Brasileira das Escolas do Legislativo ABEL Foi o ponto de encontro para desencadear Pa s afora esse sentimento de mudan a no Legislativo visando o aprimoramento dos quadros funcionais das Casas Legislativas e maior aproxima o com os diversos segmentos da sociedade organizada A ABEL tem seus objetivos bem definidos Promover e incentivar o interc mbio de informa es t cnicas jur dicas financeiras e outras de inte resse comum Levantar manter e disponibilizar informa es atualizadas sobre programas de ensino pesquisa e extens o desen volvidos pelas Escolas do Legislativo Estimular divulgar e fortalecer programas de educa o para cidadania desenvolvidos pelas Escolas como forma de apoio s comunidades e sociedade civil Ser f rum de discuss o de quest es e problemas co muns s Escolas do Legislativo Incentivar e orientar o estabelecimento de parcerias e de programas de racionaliza o e otimiza o de recur sos alocados s Escolas Fortalecer e siste
80. aria exame pr vio de conte do o que vedado BARROSO 200I p 152 Ademais diante do sistema de controle de conte do previsto na Lei n 10 359 de 2001 que j deveria ter sido implementado a disciplina prevista na Portaria n 1 220 de 2007 n o se mostra condizente com o princ pio da proporcionalidade vez que o re sultado pretendido pode ser obtido por meio menos restritivo ao princ pio fundamental da liberdade de express o Nesse sentido mister ressaltar que o ju zo de proporcionalidade deriva de considera es de adequa o e necessidade conforme formula o originada da jurisprud ncia alem Os meios utilizados pelo legislador devem ser adequa dos e necess rios consecu o dos fins visados O meio adequado se com sua utiliza o o evento pretendido pode ser alcan ado necess rio se o legislador n o disp e de outro meio eficaz menos restritivo aos direitos fundamentais MENDES COELHO BRANCO 2000 p 248 Do exposto poss vel concluir que a vincula o do hor rio de transmiss o classifica o indicativa n o se conforma aos limites constitucionais da atua o estatal no controle da programa o de r dio e televis o Em outra vertente mostra se condizente com os mesmos princ pios o sistema previsto na Lei n 10 359 de 2001 que combina a classifica o indicativa com o bloqueio ele 82 tr nico feito pelo usu rio Esse procedimento contudo apesar de exig vel a
81. arlos Bastide et al Estatuto da Cidade Lei 10 257 de 10 07 2001 coment rios Coord Odete Medauar Fernando Dias Menezes de Almeida 2 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 312 p LEAL Rog rio Gesta Estado administra o p blica e sociedade novos paradigmas Porto Alegre Livraria do Advogado 2006 MATTOS Liana Portilho A efetividade da fun o social da Propriedade Urbana Luz do Estatuto da Cidade Rio de Janeiro Temas amp Id ias 2003 MEIRELLES Hely Lopes Direito Municipal Brasileiro S o Paulo Malheiros 2002 OLIVEIRA Isabel Cristina Eiras de Estatuto da Cidade para Compreender Rio de Janeiro IBAM DUMA 2001 OLIVEIRA R gis Fernandes de Coment rios ao Estatuto da Cidade S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 SAULE J NIOR Nelson Estatuto da Cidade e o Plano Diretor Possibilidades de uma Nova Ordem Legal Urbana Justa e Democr tica In OS RIO Let cia Marques Org Estatuto da Cidade e Reforma Urbana Novas Perspectivas para as Cidades Brasileiras Porto Alegre Sergio A Fabris 2002 p 91 92 Nairane Decarli bacharel em Direito pela Universidade de Passo Fundo RS UPF especializada em Direito P blico pela Faculdade Meridional IMED mestranda em Direito P blico pela Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Paulo Ferrareze Filho bacharel em Direito pela Universidade de Passo Fundo RS UPF mestrando em Direito pela UNISINOS RS UMA HIS
82. artir da segunda metade do s culo XX e considerado nos dias de hoje o segmento que exibe um dos maiores crescimentos no mundo dos neg cios Com esse enfoque as autoras do artigo Maria Elenita Menezes Nascimento e Dilc ia Novak Silva demonstram a import ncia da utiliza o da tecnologia da informa o para o setor Senatus Bras lia v 6 n 1 p 6 7 maio 2008 O artigo sobre a classifica o dos programas de televis o por hor rios e faixas et rias do consultor legislativo do Senado Federal Luiz Fernando Fauth tem como objetivo principal discutir a constitucionalidade da vincula o entre a classifica o indicativa atribu da a determinado programa de televis o e a faixa hor ria em que sua veicula o permitida conforme estabelecido em normativo do Minist rio da Justi a A Resenha deste n mero leva a assinatura da diretora do Instituto de Ci ncia Pol tica da UnB professora Marilde Loiola de Menezes que enfoca a obra de autoria do servidor desta Casa Nerione N Cardoso J nior editada pela Subsecretaria de Edi es T cnicas do Senado Federal Hannah Arendt e o decl nio da esfera p blica Como Primeiro Secret rio desta Casa estou orgulhoso em apresentar mais uma edi o da revista SENATUS cuja qualidade reflete a excel ncia do corpo funcional do Senado Federal x i gej a e LL Capa Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares S o v
83. as UADI 2000 p 1170 Portanto a falta de meios capazes de conservar a sa de cons titui um desrespeito vida digna I CONCEITO DE ABORTO Aborto de ab ortus transmite a id ia de priva o do nasci mento interrup o volunt ria da gravidez com a morte do produto da concep o H uma corrente que defende que o termo correto seria abortamento que a a o cujo resultado o aborto Como o termo mais difundido o segundo o usaremos no presente estudo Do ponto de vista m dico aborto a interrup o da gravidez at 20 ou 22 semana ou quando o feto pese at 500 gramas ou ainda segundo alguns quando o feto mede at 16 5 cm Para a Igreja Cat lica O aborto provocado a morte delibera da e direta independente da forma como venha a ser realizado de um ser humano na fase inicial de sua exist ncia que vai da con cep o ao nascimento IGREJA CAT LICA 1995 n 58 O penalista Heleno Cl udio Fragoso 1986 ensina que o aborto consiste na interrup o da gravidez com a morte do feto 1 1 ESP CIES DE ABORTO O aborto pode ser natural acidental criminoso legal ou per mitido O aborto natural n o crime e ocorre quando h uma inter rup o espont nea da gravidez O acidental tamb m n o crime e pode ter por origem v rias causas como traumatismos quedas etc O aborto criminoso aquele vedado pelo ordenamento jur dico O aborto legal ou permitido se subdi
84. atados de 1972 nos quais Niemeyer esbo ou sua proposta de cria o de um plen rio exclusivo para as reuni es do Congresso Nacional que nunca chegou a ser executada direita N o foi a nica vez em que ele foi chamado a providenciar altera es e reformas no pr dio do Congresso Na mesma sess o de homenagem referida acima o senador Marco Maciel DEM PE hoje presidente da Funda o Oscar Niemeyer lembrou que em 1976 j na condi o de futuro presidente da C mara dos Deputados encomendou ao arquiteto estudos de uma reforma para aumentar o plen rio daquela Casa visto que a nova legislatura surgiria com um n mero maior de representantes Quem fez o contato foi o ent o diretor geral da C mara hoje ministro Luciano Brand o Alves de Souza tamb m amigo de Niemeyer Senatus Bras lia v 6 n 1 p 8 12 maio 2008 E ES ia kgaya Ra teias eia dida iiD erra bins HFE A a d ritigo im Ro iar dt rp ed da ii miii i drini Fido amp i Kie i Em go da ra as PR hua rca ri a a sarie rli spi Dua pare E Taian Mi H ilda d rhui p pakli ta D urarda A RR Ene ni T mm aial dh r luma hi J MUT bitai rd 5 E jmi das Ea dd id aaa ppt miu brema mil seta q pa l a byee Dia doi 1 f E f H mug a Bomal a fito ilas a age asi o P tal E n T z E aUn aa putni dio ra riia arpa o e ii dg Peri ME aii io Hi i a dhi ea Ai ralia R H disba g Hi Biim a a
85. atuto estabelece Desse modo o Plano Diretor no Estatuto da Cidade um instrumento criado para per mitir a participa o social no mbito da gest o dos interesses p blicos uma vez que para sua efetiva o fundamental que exista na sua formula o a participa o popular Em suma a pes quisa tem o fito de sobressaltar uma importante inova o jur dica que vem para favorecer uma concreta pol tica de desenvolvimento e expans o urbana em aten o fun o social da cidade e por conseguinte garantia do bem estar de seus habitantes Considera es iniciais A altaneira e r pida urbaniza o das cidades brasileiras marcada por um crescimento populacional desenfreado originou proble mas sociais pol ticos e econ micos As cidades nasceram cres ceram e se desenvolveram formando regi es metropolitanas com extensas desigualdades paradoxos e injusti as sociais Segundo trabalho realizado pela rea de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Instituto Brasileiro de Administra o Municipal para a Caixa Econ mica Federal as j densas e grandes cidades se expandiram formando regi es metropolitanas com extensas periferias ocupa das por popula o pobre expulsa das reas centrais ou atra da de outros pontos do territ rio brasileiro em bus ca de trabalho renda e acesso a bens servi os e equipa mentos urbanos OLIVEIRA 2001 p 2 O resultado desse crescimento desordenado das cidades n o po
86. cantil n o menos necess rio o seu regramento para tolhen do excessos promover o desenvolvimento e a harmonia globais Defendendo a interven o estatal na economia Montesquieu tencionou delimit la mera regulamenta o propiciadora da estabilidade exigida pelo mercado De seus ditos pode se enten der haver uma empatia com o estabelecimento de uma jurisdi o dirimidora dos conflitos ocorrentes entre os comerciantes Por decorr ncia de concep es contr rias s restri es ao com rcio censurou os abusos tarif rios e as medidas n o tarif rias assim como qualquer pol tica de potencial discriminat rio Tamb m para Kant o com rcio internacional regulamentado contribuiria com o estabelecimento da concilia o Sendo o esta do de natureza antes o da guerra ao da conc rdia no qual mesmo nem sempre havendo hostilidades as amea as s o constantes em decorr ncia das rela es mantidas se darem entre homens e Estados com peculiaridades diversidades impostas pela nature za as rela es comerciais serviriam para superar desaven as apro ximar os distantes perpetuar a paz Celso Lafer valendo se des sas considera es raciocina Para recordar a li o de Kant o com rcio o le doux commerce a que se referia Montesquieu constitui um ingrediente importante para a paz tema chave da vida internacional pois ao promover a intera o dissolve preconceitos dilui fal cias sobre estrangeiros fora
87. cenderam a arquitetura e tornaram se patrim nio universal de arte da humanidade assim n o ser excessivo dizer que o Senado guarda desenhos de um Da Vinci contempor neo Em 20 de dezembro de 2007 o plen rio da Casa homenageava Oscar Niemeyer pelo imponente anivers rio quando um dos oradores o senador Francisco Dornelles PP RJ revelou ser o curador de um desses pequenos tesouros um painel desenhado pelo pr prio arquiteto estende se por uma parede inteira do gabinete de trabalho do parlamentar na Casa Tenho o prazer ou privil gio de conviver com a criatividade de Oscar Niemeyer em seu lado mais ntimo e quase secreto disse ent o Dornelles explicando que ocupa hoje o gabinete Que nos anos noventa foi utilizado pelo ent o senador tamb m pelo Rio de Janeiro Darcy Ribeiro Irrever ncia do G nio Enquanto aguardava por Darcy Ribeiro naquela mesma sala a quem definiu como amigo fraterno o arquiteto tomado de um impulso mandou retirar os quadros da parede para deixar nela a Senatus Bras lia v 6 n 1 p 8 12 maio 2008 lembran a de quatro de suas obras nas quais teve a inspira o ou a parceria do grande educador Entre elas claro est a Universidade de Bras lia cuja funda o ficou para sempre ligada ao nome de Darcy e o desenho foi acompanhado de um coment rio por escrito com a marca da proverbial irrever ncia de Niemeyer sobre a pra a planejada para a UnB e que os go
88. como solu o para os problemas de criminalidade l existentes Seria necess rio saber quantas crian as est o em idade escolar quantas fam lias poderiam ter um neg cio auto sustentado e que precisam de microcr dito que problemas envolvendo direito de propriedade existem quais os canais de express o culturais e desportivos existentes etc Enfim o Estado n o est apenas ausente das comunidades mais pobres como desconhece quase completamente suas realidades ou pelo menos o suficiente para engendrar a es multidisciplinares e interinstitucionais de forma org nica com base em an lises criteriosas e metodologicamente consistentes Senatus Bras lia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 Tiago Ivo Odon Com rela o aos registros de ocorr ncia da Pol cia Civil PC por exemplo h uma total falta de homogeneiza o dos dados entre os estados da federa o uma vez que cada um tem autono mia para definir seu modelo Al m disso prec rio o preenchi mento das informa es pelos policiais e total o desconheci mento acerca da import ncia de tais informa es pelos pr prios aparelhos de seguran a p blica da maioria dos estados da federa o Outro problema a subnotifica o a depender do tipo de crime a popula o termina por n o apresentar pol cia a not cia crime seja pela natureza do delito seja por n o acreditar na efic cia da pol cia em resolver o problema ou at mesmo por medo da pr pria p
89. comprova o m dica de que o feto ter vida extra uterina invi vel o que indis cutivelmente acarreta m e uma dor inimagin vel frustra o desespero traumas desestabilidade emocional dentre outros sentimentos que n o se pode dimensionar o Judici rio n o corresponde s expectativas nele depositadas A m e desespera da ingressa nos cancelos judiciais e a gesta o suplanta o tr mite processual condenando a a ver o filho que carregou em seu ventre por nove meses falecer dentro de horas ou dias N o h como desconsiderar a preocupa o do legislador com a preserva o da vida e da sa de ps quica e f sica da mulher ao tratar do aborto mesmo em detrimento de um feto saud vel C digo Penal artigo 128 incisos I e II Isso imp e pondera es no sentido de que o C digo Penal deve ser interpretado de forma evolutiva em conson ncia com os dispositivos da Carta Magna em especial com o princ pio da dignidade da pessoa humana Nos casos em que a lei omissa ou veda uma conduta que se faz necess ria leva se quest es de cunho social para serem deci didas pelo Judici rio Para ter acesso ao aborto legal a mulher n o raro obrigada a recorrer aos tribunais Em caso de aborto n o permitido por lei a gestante como se pode constatar pelas deci s es acima praticamente relegada ao desamparo O Legislativo n o cumpre a sua fun o o Executivo deixa de implementar os direitos sociais e este complexo des g
90. culo XVIII Adam Smith considerava a divis o social do trabalho como sendo a verdadeira fonte de riqueza das na es Para ele a produ o nacional podia crescer atrav s da divis o do trabalho criando especializa es capazes de aumentar a produtividade e fazer baixar o pre o das mercadorias Atualmente a acumula o de metais preciosos deixou de ser um fator preponderante A divis o social do trabalho continua sendo um elemento essencial para gera o de riqueza de um pa s contudo ela incorporou a TI como um elo primordial para o de senvolvimento e para a gera o de renda de qualquer pa s De acordo com Cavalcanti e Gomes 2001 na era da nova economia ou economia baseada em conhecimento as atividades que agregar o mais valor que gerar o mais riqueza para uma na o ser o aquelas produzidas pela inova o e esta principal mente pela capacidade de utilizar o conhecimento agregado aos produtos e servi os oferecidos O que importa agora para o au mento da produtividade o trabalho intelectual e para isso necess rio criar mecanismos para gerir esse conhecimento De uma maneira sint tica aponta se no Quadro cinco as pectos essenciais para caracterizar a sociedade do conhecimento nova economia O Quadro I contrap e o paradigma industrial com o paradigma do conhecimento Pode se inferir deste quadro que hoje os con sumidores s o mais exigentes n o aceitam servi os padroniza dos buscam servi os cu
91. da sociedade com os trabalhos desenvolvidos Tamb m se tem enfatizado a necessidade de que as Escolas desenvolvam Projeto Pedag gico Institucional Planejamento Es trat gico tratem de forma priorit ria a acessibilidade para as pesso Senatus Brasilia v 6 n 1 p 31 34 maio 2008 as portadoras de defici ncia e trabalhem no desenvolvimento de programas de recep o a novos parlamentares e servidores 3 Estudos de caso em tr s tempos Como foi dito anteriormente existem v rias Escolas do Legislativo promovendo a es efetivas e elogiosas para o aprimo ramento dos servidores da estrutura administrativa das Casas Legislativas De todo modo gostar amos de destacar as que atu am na rea federal e a pioneira Instituto Legislativo Brasileiro ILB do Senado Federal Centro de Forma o e Treinamento CEFOR da C mara dos Deputados e Escola do Legislativo da Assembl ia Legislativa de Minas Gerais 3 1 Instituto Legislativo Brasileiro ILB No Senado Federal foi criado o Servi o de Sele o e Aperfei oamento de Pessoal mais tarde o Centro de Forma o e Admi nistra o Legislativa que foi transformado em seguida no Cen tro de Desenvolvimento de Recursos Humanos do Senado Fede ral Em 1997 nasceu o Instituto Legislativo Brasileiro ILB com a miss o espec fica de promover a capacita o profissional dos ser vidores p blicos independente da esfera de Governo onde atu am Maia p 2 lembra que o
92. da pelos seus fins seus servi os suas fun es GRAU 2005 p 238 Isso significa que a fun o social da propriedade atua como fonte de imposi o de comportamen tos positivos presta o de fazer e n o meramente de n o fazer aquele que det m o poder que defere da propriedade A fun o social pode ser entendida como requisito inerente ao conceito de propriedade No Direito positivo brasileiro a fun o social da propriedade urbana encontra se formalmente defini da no artigo 182 82 da Magna Carta ao referir que a propriedade urbana cumpre sua fun o social quando atende s exig ncias fundamentais de ordena o da cidade expressas no Plano Diretor Dessa forma fica evidente que n o h defini o material que conceitue a id ia de fun o social de forma nica em rela o s cidades uma vez que de acordo com as necessidades peculiari dades e defini es do Plano Diretor de cada cidade que ser efetivamente poss vel visualizar conceitos materiais e fechados da fun o social da propriedade Dita Fernando Dias Menezes de Almeida Causa estranheza essa op o do constituinte Seria per feitamente cab vel e mesmo recomend vel que houves se uma defini o material de abrang ncia nacional quanto fun o social da propriedade urbana com um enfoque geral que independesse das especificidades de cada mu nic pio HORBACH 2004 Em suma a Constitui o Federal permite que cada Plano
93. de foram acolhidos na casa de uma senhora chamada Gertrudes Durvalina chegou aos extre mos de suas capacidades dentro do seu limite enfadada sentin do dores e o corpo com um pouco de incha o observa Jo o Lima em seu livro A cangaceira estava h v rios dias com a menstrua o atrasada Mesmo recebendo o carinho e a aten o da dona da casa que abrigou o casal por uns dias o estado de sa de de Durvalina se agravava cada vez mais Chegou um momento em que enlouquecida saiu correndo totalmente nua ao encontro de Moreno que estava descansando sentado debaixo de uma rvore na frente da casa Ao perceber a cena assustado ele segurou a companheira e a conduziu para dentro da resid ncia Dias depois j restabelecida Durvalina parte em companhia de Moreno na carroceria do primeiro caminh o que encontraram parado na feirinha da cidade No bolso os duzentos mil r is que acabara de receber com a venda do burro Seguiram rumo a Mon tes Claros Minas Gerais mas desceram em Ara ua no entronca mento pois o motorista havia avisado que s ia at aquele local De l foram furando de novo a estrada a p Do ura de caminhada O pior j tinham deixado l para tr s Chegaram em Montes Cla ros ao alvorecer do outro dia Compraram umas coisinhas na esta o com o dinheiro apurado na venda do burrinho e em seguida tomaram a dire o de Bocai va Ali passaram um ano na fazenda Taboa onde Moreno trabalhava cortando le
94. de Guerra com as famigeradas c maras de g s come ava a ceifar milhares de vidas inocentes No cinema a grande sensa o era E o vento levou rodado um ano atr s em Hollywood No Brasil para variar surgia um movimento simp tico ao III Reich ou seja algumas figuras importantes da nossa pol tica trabalhavam s escondidas em prol das id ias nazistas lideradas por Hitler Felizmente o racioc nio n o vingou e dois anos depois no dia 23 de agosto de 1942 Get lio Vargas decide decla rar guerra ao eixo formado por Alemanha It lia e Jap o Mas para Moreno perdido naquele mundinho de nada sem tomar conhe cimento de qualquer fato exterior nada disso tinha a menor import ncia Em pleno sert o nordestino acuado agora pela solid o de haver perdido tantos amigos Moreno optou ent o pela fuga Mas como um homem rude sem nenhuma instru o escolar que mal conhecia os limites da regi o onde nasceu e da qual nunca se ausentou conseguiu romper a vigil ncia dos homens da lei e fugir ao lado de sua amada para um lugar t o distante como Minas Gerais Pois Moreno e Durvalina caro leitor conseguiram romper esse cerco Antes de contar esta fascinante hist ria de fuga vamos co nhecer um pouco a trajet ria desses dois intr pidos cangaceiros Natural de Tacaratu PE Moreno cujo nome completo Antonio Ign cio da Silva nasceu no dia de novembro de 1909 S o seus pais Manuel Ign cio da Silva e Maria Joaquina d
95. de planejamento governamental para usar expres s o de Ronaldo Coutinho Garcia Segundo o autor 2000 p 8 o planejamento visto como uma t cnica para racionalizar a aplica o exclusiva de recursos econ micos entendidos como os ni cos utilizados no processo de governar S o ignorados os recursos pol ticos organizacionais de conhecimento e informa o entre todos os outros necess rios condu o de uma sociedade multidimensional Dessa forma o reducionismo e o improviso t m se imposto Como j preconizou o renomado penalista Eugenio Zaffaroni 1991 p 45 50 a planifica o do exerc cio de poder do sistema penal demanda por uma antropologia filos fica b sica por uma ontologia regional do homem Sem isso o planejamento n o ganha operatividade social e os agentes p blicos acabam ficando sem meios para justificar seus resultados REFER NCIAS BECKER Gary Crime and punishment an economic approach The Journal of Political Economy Chicago v 76 n 2 p 169 217 Mar Apr 1968 CERQUEIRA Daniel LOB O Waldir Condicionantes sociais poder de pol cia e o setor de produ o criminal Rio de Janeiro IPEA 20034 45 p Texto para Discuss o n 957 Criminalidade social versus pol cia Rio de Janeiro IPEA 2003b IS p Texto para Discuss o n 958 GARCIA Ronaldo Coutinho A reorganiza o do processo de planejamento do governo federal o PPA 2000 2003 Bras lia IPEA 2000
96. de temperatura Ainda de acordo com os cientistas do IPCC esse fen meno da eleva o da temperatura da Terra conhecido como efeito estufa decorrente das emiss es de gases sobretudo o di xido de carbono CO geradas pelas atividades humanas Os dados analisados por esses cientistas mostram uma evidente correla o entre o aumento da temperatura e o uso de combust veis f sseis petr leo carv o de pedra e g s natural O consumo destes ltimos cresceu mais de quatro vezes no per odo entre 1950 e 20024 Fica claro ent o que nosso meio ambiente est sendo severamente afetado pelo modo como utilizamos os recursos energ ticos de que dispomos Por isso est o sendo pesquisadas novas formas alternativas de energia como os biocombust veis a energia solar e a energia e lica pois al m desse s rio problema ambiental ocasionado pelo intenso uso dos combust veis f sseis existem diversos estudos que apontam para o t rmino das reservas de petr leo nos pr ximos 20 ou 30 anos A inexorabilidade do esgotamento das reservas de petr leo e o problema do aquecimento global nos colocam diante de um grave problema pol tico Hoje os pa ses emergentes como a Chi na a ndia e o Brasil necessitam promover um crescimento cont nuo de suas economias a largas taxas para reduzirem os n veis de mis ria e de desemprego internos e ganharem mais espa o nos mercados internacionais Mas como far o isso sem usar pet
97. deria ser outro sen o o estado de caos urbano e o t xico aumento dos ndices de viol ncia Os problemas urba nos claro fazem parte do cotidiano e fen me nos como os assentamentos desordenados a criminalidade a forma o perni WEI iii UR RER i ciosa das favelas o adensamento a reten o especulativa de ter renos e o alagamento de vilas para n o alargar o rol s o apenas alguns exemplos da problem tica vivenciada nos centros urbanos Em raz o desses negativismos e para o atendimento em algu mas cidades j em estado emergencial da grande maioria populacional que vive na caldeira em ebuli o da desorganiza o citadina fatalmente necess rio que se operem mudan as capa zes de abrandar num plano inicial e de solver em outro momen to os problemas resultantes de ditos entraves Conforme Isabel Cristina de Eiras Oliveira a destrui o dos benef cios decorrentes do processo de urbaniza o historicamente injusta e resultante de d cadas de descaso de incompreens o de preconceito e de atua o privilegiada voltada apenas para alguns seto res da cidade OLIVEIRA 2001 p 2 Dessa forma com o desassos sego em rela o aos problemas ur banos e tamb m em aten o exi g ncia constitucional de regulamen tar o cap tulo da pol tica urbana da Constitui o Federal de 1988 foi editada em 2001 a Lei n 10 257 O advento do Estatuto da C
98. difica o do ramo do direito internacional relativo aos direitos e deveres dos Estados na condu o das rela es diplom ticas entre si regulando inclusive os privil gios e as imunidades de que gozam os funcion rios das miss es diplom ticas 2 BRASIL Congresso Comiss o Parlamentar Mista de Inqu rito da Emigra o Ilegal Relat rio Final da Comiss o Parlamentar Mista de Inqu rito Bras lia Congresso Nacional 2006 p 25 Senatus Brasilia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 Ibid p 28 Ibid p 30 gt Ibid p 31 6 O mais antigo deles data de 17 de fevereiro de 1989 de autoria do Senador Marco Maciel aprovado no Senado e em tramita o na C mara dos Deputados sob o n mero 2 424 89 H ainda o PL n 2 424 90 apensado ao PL n 5 054 90 de autoria do Deputado Francisco Amaral o PLS n 398 03 de autoria da Senadora Ideli Salvati tramitando na C mara sob o n 6 709 06 e finalmente o PL n 6 232 05 de autoria do Deputado Ivo Jos que tem por objetivo instalar se es eleitorais nos principais aeroportos internacionais do mundo para que os brasileiros no estrangeiro possam votar no dia da elei o 7 Justifica o da PEC n 44 2006 Di rio do Senado Federal de 05 10 2006 p 30180 8 Ap s 35 anos de resid ncia no Brasil o italiano Edoardo Pollastri foi eleito para representar a comunidade de italianos residente na Am rica Meridional de acordo com a p gina dele na
99. dimai mia grana da priha doque O O Rm a pra ria pai L p pah fu eryr frias diite lr LA d s palad Ar piana id ms pio mi dra brai finda p drei hilar dt FUGA daii us mio im pe i ti a f h f o f Quando comecei a pensar nesta torre prevista para 170m de altura senti logo que a solu o a adotar n o deveria ser apenas a utiliza o da t cnica do concreto armado em toda a sua plenitude mas principalmente considerando a altura prevista que cabia nela integrar qualquer coisa que a tornasse ainda mais atraente e justific vel E pensamos na cota 50m acima do solo nela incluindo um grande espa o onde apreciando o panorama fant stico que aquela altura permitiria os visitantes poderiam se deter um pouco tomando um drink conversando comentando as belezas desta capital que naquele momento mais bonita lhes parecia ainda Como para compensar o equil brio funcional da torre do outro lado imaginamos um grande sal o de exposi es que mostrasse aos visitantes a grandeza e os objetivos pol ticos e culturais que ela apresentava Olho de novo a fachada desta torre t o surpreendente e me espanta como a sua estrutura simples e f cil de realizar dois apoios que nascem com ela e v o pouco a pouco se afastando para numa curva suave servirem de suporte s duas constru es nesta previstas de um lado o grande sal o bar e do outro o de exposi es Volto a olhar a fachada da torre projetada a forma diferente que
100. do fato Mais uma vez se mostra ineficaz a via judicial a a o conta na presente data com o tempo de mais de uma gesta o Outra a o em que se discute a prote o do direito vida tamb m tramita no Supremo Tribunal Federal onde se questiona a constitucionalidade do artigo 5 da Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 que estabelece normas de seguran a e mecanismos de fiscaliza o de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados cria o Conselho Nacional de Biosseguran a CNBS reestrutura a Comiss o T cnica Naci onal de Biosseguran a CTNBio disp e sobre a Pol tica Nacio nal de Biosseguran a PNB Trata se da ADI 3510 A o Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Procurador Geral da Rep blica Foi atacado de inconstitucional o artigo 5 da mencionada Lei que permite para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrio n rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento desde que I sejam embri es invi veis ou mesmo vi veis II sejam embri es congelados h tr s anos ou mais na data da publica o desta lei ou que j congelados na data da publica o desta lei depois de completarem tr s anos contados a partir da data de congelamento No caso de gravidez de feto anencef lico a m e tem recorrido ao Judici rio para obter autoriza o para real
101. e Jesus Ele entrou para o canga o ali pelo ano de 1930 quando era apenas um jovem de 21 anos Antes de abra ar a vida do canga o Moreno era um pa cato trabalhador que ganhava seu honesto dinheirinho pres tando servi os nas fazendas da regi o Numa destas fazendas de propriedade de um senhor chamado Andr Moreno ou melhor Antonio como era chamado antes de ingressar no canga o praticou o pri meiro homic dio das 21 mor tes que cometeu durante sua longa vida de cangaceiro O fato narrado em todos os seus detalhes por Jo o de Sousa Lima dire tor de publica o e arquivo p blico do Instituto Hist rico e Geo gr fico de Paulo Afonso na Bahia no livro intitulado Moreno e Durvinha Sangue amor e fuga no canga o lan ado em 2006 Uma sobrinha do dono da fazenda enamora se de Antonio Para azedar a amizade entre ambos uma agregada da proprieda de conhecida por Antoninha conta para Antonio que a mo a n o mais virgem Acrescenta que ela havia se perdido em troca de uma novilha de gado Esta mesma conversa levada ao conheci mento de Andr pela pr pria Antoninha mas de forma envenena da Diz que o boato fora espalhado por Antonio que abordado pelo patr o Injuriado ele nega tudo argumentando que soube do fato pela boca de Antoninha Ao entardecer Andr re ne no p tio da fazenda al m de sua sobrinha todas as pessoas que convivem ali com ele L est o tamb m Antonio um irm o de
102. e combate ao terrorismo Era preciso um novo conceito que abarcasse a prote o de nossos nacionais mesmo quando residentes fora de nossas fronteiras Ent o surge a id ia da diplomacia participativa O Congresso Nacional tampouco ficou inerte ante essa situa o Em 2005 foi instaurada a CPMI da Emigra o Ilegal presidida pelo Senador Marcelo Crivella PRB RJ destinada a apurar os crimes e outros delitos penais e civis praticados com a emigra o ilegal de brasileiros para os Estados Unidos e outros pa ses e assegurar os direitos de cidadania aos brasileiros que vivem no exterior A CPMI ao final dos trabalhos elaborou um extenso relat rio diagnosticando os problemas e recomendando solu es aos rg os competentes Do relat rio consta uma informa o bastante relevante de acordo com dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID referentes ao ano de 2004 o Brasil foi o segundo maior destino das remessas para a Am rica Latina tendo recebido US 5 6 bilh es atr s apenas do M xico que recebeu US 16 6 bilh es Desse montante o valor remetido pelos residentes no Jap o o maior somando US 2 2 bilh es e em segundo est o os recursos provenientes dos Estados Unidos US 1 9 bilh o 2 Desse documento consta tamb m que em pa ses como a Guiana Francesa o Suriname e a Bol via freqiiente a ocorr ncia de conflitos e tens es envolvendo brasileiros e nacionais daqueles pa ses o q
103. e de expans o urbana Assim o Estatuto da Cidade com base na disciplina constitucio nal do cap tulo em comento men cionado Da Pol tica Urbana buscou estabelecer como um de seus objetivos a ordem de pleno desenvolvimento das fun es so ciais da cidade Nessa seara Celso Antonio Pacheco Fiorillo afirma que a fun o social da cidade cumprida quando esta proporciona a seus habi tantes o direito vida liberdade igualdade segu ran a e propriedade CF art 5 caput bem como quando garante a todos um piso vital m nimo compre endido pelos direitos sociais educa o sa de ao trabalho moradia ao lazer seguran a previd ncia social prote o maternidade e inf ncia assist n cia aos desamparados direitos materiais constitucionais fixados no art 6 da CF FIORILLO 2002 p 23 Dessa forma n o restam d vidas de que a alquimia da gen rica normativa constitucional com a fun o social pintada no Esta tuto da Cidade traz como resultado aspectos solid rios dados a proporcionar mais qualidade e um ambiente mais est vel e salutar para os habitantes Senatus Bras lia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 O Estatuto da Cidade destaca o principio da fun o social da cidade e da propriedade urbana como instrumento capaz de introduzir a justi a social O Estatuto da Cidade destaca o princ pio da fun o social da cidade
104. e hor rios que dever ser observada nos diferentes fusos hor rios vigentes no Pa s Programa o livre qualquer hor rio Programa o n o recomendada a menores de dez anos qual quer hor rio Programa o n o recomendada para menores de 12 anos ap s as 20 horas Programa o n o recomendada para menores de 14 anos ap s as 2l horas Programa o n o recomendada para menores de 16 anos ap s as 22 horas Programa o n o recomendada para menores de 18 anos ap s as 23 horas A regulamenta o da classifica o indicativa por meio de ato do Poder Executivo encontra amparo em dispositivos constitucio nais e legais que lhe atribuem essa compet ncia Nesse sentido deve se observar que o Supremo Tribunal Federal STF n o co nheceu da A o Direta de Inconstitucionalidade ADI n 2 398 impetrada contra a Portaria n 96 de 08 de setembro de 2000 que dispunha sobre o mesmo tema por entender que a validade do ato decorreria do art 4 do ECA O mesmo entendimento fora adotado na ADI n 392 5 referente Portaria n 773 de 19 de outubro de 1990 de que se destaca o seguinte excerto constante do voto do Ministro Celso de Mello Noto por m que a Lei n 8 069 90 Estatuto da Crian a e do Adolescente atende exig ncia contida no art 220 8 3 I do texto constitucional pois cont m em seus arts 74 a 80 a disciplina reguladora dos espet cu los p blicos tanto que em cap t
105. e o sistema judicial Com a reforma judicial de 1871 foi dado fim confus o entre as responsabilidades policiais e judiciais que havia no Brasil Todavia o inqu rito policial permaneceu como se observa em nosso atual C digo de Processo Penal que data de 1941 como resqu cio daquele paradigma autorit rio uma vez que se mant m o sistema inquisitivo monopolizador de busca de provas por meio do qual a autoridade policial estabelece a linha de investiga o sem qualquer liga o com a racionalidade judicial o que leva em grande parte das vezes devolu o do inqu rito pelo Minist rio P blico MP titular da a o penal p blica ao seu arquivamen to ou ao ajuizamento de uma a o penal fr gil que dificilmente operar a condena o para os criminosos que podem pagar bons advogados Apenas para ilustrar a situa o uma pesquisa citada por Soa res 1996 p 217 242 conclu da em 1994 sobre os inqu ritos policiais de 1992 relativos a homic dios dolosos na cidade do Rio de Janeiro revelou que apenas 7 8 foram aceitos pelo MP e considerados suficientemente instru dos com prazo m dio de dois anos Desses 64 referiam se a crimes passionais os de investiga o mais f cil Estima se que esse tipo de crime n o ultrapasse 16 do total de homic dios cometidos na cidade em 1992 No c mputo geral a situa o n o mudou muito desde en t o conforme estudo de Jos Vicente da Silva Filho 2003 p 1 cita
106. ediato N o pena de prejudicar a podemos fechar os olhos quanto a isso sob pena de prejudicar a gera es sobreviv ncia das futuras gera es Portanto esse novo con texto em que o Brasil se insere exige que o exerc cio da cidadania seja repensado para incluir tamb m aqueles que apesar de residirem no exterior n o deixa ram de ser brasileiros e como todos n s merecem ter voz e voto na discuss o dos problemas que tamb m os afetam Caminhamos para o estabelecimento de uma consci ncia pla net ria Nunca como agora foi t o necess rio perceber que a di mens o dos problemas que enfrentamos requer a participa o de todos governos empres rios e cidad os para seu equacionamento A diplomacia participativa constitui um exce lente caminho nessa dire o sobretudo se conseguirmos fazer com que o cidad o comum perceba sua responsabilidade pelos problemas globais Cunhada originalmente por Wyndham Lewis em America and Cosmic Man 1948 McLuhan a utilizou em seu livro The Gutenberg Galaxy the Making of Typographic Man 1962 A liga o entre esses tr s temas abordada em profundidade no livro Primeiro Passo para a Paz de autoria do Prof Masanobu Taniguchi Ed Seicho No le do Brasil 2006 Painel Inter governamental sobre Mudan as Clim ticas estabelecido em 1988 entre a Organiza o das Na es Unidas ONU e a Organiza o Meteorol gica Mundial OMM com a finalidade de avaliar os riscos
107. edro que criados longe dos pais vieram a falecer nos primeiros anos de vida Durvalina ficou ao lado de Virg nio at o dia em que atingido no joelho por uma bala desferida em combate por um soldado ele morreu depois de perder muito sangue Profundamente abatida Durvinha amparada por Moreno que faz parte do grupo sendo a segunda pessoa de Virg nio Ele pergunta se ela quer voltar para a casa dos pais ou se quer ficar com ele Ela aceita ficar com Moreno Ent o a partir daquele momento Durvalina e Moreno iniciam um romance que se perpe tua at os dias de hoje S o 72 anos de uni o Agora Moreno o novo chefe do bando Amigo insepar vel de Virg nio ele chora copiosamente no momento em que vai enterrar o velho companheiro de incont veis lutas Em seu livro Jo o de Sousa Lima conta que no dia seguinte morte de Virg nio ocorrida em outubro de 1936 nas proximida des da fazenda Rejeitado sul de Sert nia Pernambuco os solda dos desenterraram o corpo dele e arrancaram os dentes de ouro que estavam incrustados na boca do morto E ainda num ato de extrema selvageria cortaram a orelha do cangaceiro e a levaram salgada para ser exibida no povoado Morro Redondo Com a morte de Virg nio Moreno assume a chefia do grupo que come a a se esvaziar Mas a debandada passageira Logo o bando se fortalece de novo e Moreno segue sua vida no canga o ao lado de Durvalina Vez por outra ele retoma o contato com Lampi o
108. ela vai criar no espa o e a simplicidade t cnica que acompanhou a sua elabora o Oscar Niemeyer Fonte MIRANDA Ricardo Bras lia ganha novo monumento Correio Braziliense Bras lia 15 fev 2008 Caderno Cidades p 25 J os desenhos de 1972 foram solicitados pela Mesa Diretora do Senado Federal cujo presidente na poca era o ent o senador e depois ministro da Justi a Petronio Portella Como gosta de fazer em seus projetos Niemeyer escreveu de pr prio punho ao lado dos desenhos anota es que apresentam a solu o proposta e explicam a concep o da obra O arquiteto menciona que o plen rio do Congresso Nacional teria capacidade para mil parlamentares que naquela poca previa se que este seria o n mero total a que chegaria o conjunto Renato Velasco GDF Esbo os da nova torre de TV de Bras lia apelidada carinhosamente de Flor do Cerrado de senadores e deputados o que acabou n o se verificando por for a de mudan as na legisla o A obra foi projetada para o espa o em frente ao pr dio do Congresso e o plen rio abaixo do n vel t rreo teria na simplicidade de suas linhas curvas toda a impon ncia necess ria para abrigar as reuni es do Legislativo Ficou s no papel ou melhor nos esbo os cuidadosamente guardados como um tesouro na Secretaria de Servi os Gerais do Senado Federal Senatus Bras lia v 6 n 1 p 8 12 maio 2008 0 Senado Federal cata vez mais
109. em bem aceitos em ambien tes marcados pela incertezas ca ram nos tr s primeiros anos recuperando se nos dois ltimos Combinando se o Gr fico 3 com a Ta bela 2 tem se um quadro mais amplo do que ocorreu com a d vida p blica l quida Em 2001 e 2002 juntamente com a eleva o da participa o dos instrumentos vin culados taxa de c mbio houve uma forte desvaloriza o real da moeda nacional vis vis o d lar dos EUA onerando sobrema neira o setor p blico e exigindo a obten o de um volume consider vel de novos financiamentos para que os custos da d vi da j contra da pudessem ser cobertos De 2003 a 2005 no entanto os efeitos si metricamente ben ficos da valoriza o da moeda nacional foram pouco significativos em face da perda de participa o desses instrumentos 2003 E Carbia Selc D Freis O uros Gr fico 3 Divida P blica do Setor P blico Composi o M dia Anual por Tipo de Indexador Fonte BCB S ries Temporais http Ayww bacen gov br SERIETEMP Elaborado pelos autores Nota Selic taxa de juros de refer ncia para t tulos federais no Sistema Especial de Liquida o e de Cust dia Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008 A taxa Selic real observada a seu tem po apresentou comportamento distinto Tendo diminu do no per odo de 2000 a 2002 em decorr ncia da eleva o da taxa de infla o ela aumentou substancialmen te nos tr s anos seguint
110. encontra na gravidez indesejada o resultado da in capacidade da sociedade de prover condi es de educa o cida dania e planejamento reprodutivo a viol ncia e a desigualdade de g nero s o viola es frequentes dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres sendo que geralmente s o as mulheres pobres que enfrentam as mais graves consequ ncias da ilegalidade A dimens o dos n meros comprova que o aborto inseguro um assunto de sa de p blica que deve ser priorizado pelos governantes pelos legisladores e pela sociedade seja por meio de uma reforma da legisla o ou de uma campanha educativa s ria As mulheres n o podem ser condenadas morte por n o terem acesso aos seus direitos previstos na legisla o maior e infraconstitucional O Estado deve ser capaz de propiciar s mulheres condi es de sa de adequadas direito que est dentro do m nimo existen cial e n o lhe pode ser negado A efic cia das pol ticas p blicas depende do planejamento estatal e da participa o popular e os gastos devem ser direcionados para as reas priorit rias Sendo o aborto a quarta causa de mortalidade materna deve ser reavaliada a aten o que est voltada para a sa de da mulher sem o comodis mo da solu o simplista de afirmar que o aborto crime REFER NCIAS ANDRADE Jos Carlos Vieira de Os direitos fundamentais na constitui o portuguesa de 1976 Coimbra Almedina 2006 ATEN O humanizada ao abortamento n
111. enef cios para o neg cio a falta de produtos adequados e de sistemas integrados para utili za o da Internet De acordo com Santos e Hassan 2003 uma pesquisa reali zada pelo SEBRAE Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Peque nas Empresas em 2003 revelou que nos ltimos dez anos o n vel de inclus o digital das MPMES no Estado de S o Paulo saltou de 19 para 47 Esse estudo foi realizado junto a 1163 estabelecimentos de micro e pequeno porte em 41 munic pios paulistas A pesquisa identificou ainda que 54 das empresas entrevistadas acessam a Internet seja na empresa com microcomputadores 38 fora da empresa com equipamento pr prio 4 ou fora da empresa sem microcomputador 12 Das MPMES n o informatizadas 53 mais da metade 64 afirmou n o ver real necessidade ou benef cio nesta ferramenta Uma pesquisa mais recente realizada em 2005 pela C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico para avaliar o grau de inclus o digital das MPMES brasileiras revelou que 91 3 das empresas ouvidas j usufruem dos recursos da Internet Essa pesquisa abran geu as cidades de S o Paulo Campinas Bauru Ribeir o Preto Belo Horizonte e Rio de Janeiro Florian polis e Bel m Dessas empresas 85 8 utilizam banda larga O com rcio eletr nico j utilizado por 47 6 das empresas que responderam pesquisa e 77 1 possuem site na Internet A pesquisa revelou ainda que Senatus Brasilia v 6 n 1 p 72 76 maio 20
112. ensamento filos fico Investido de legiti midade para a investiga o da verdade o fil sofo buscava a ess n cia no mundo de apar ncias O essencial era inacess vel ao ho mem comum O pensar elevado era prerrogativa do fil sofo Aos homens em geral era dada a miss o de suprir a sociedade de suas tarefas materiais A atividade de pensar era privil gio de alguns poucos que detinham talento tempo e dinheiro Essa tradi o filos fica nasceu quanto Plat o op s o governo dos cidad os ao governo do Rei Fil sofo Certo de que um povo ap s ter eliminado o seu mais ilustre cidad o S crates n o teria condi es para refletir sobre o bem o belo e o justo Plat o desconfiava do governo de muitos A democracia plat nica exclu a o povo de sua participa o e execu o Somente os fil so fos pela sua excepcional capacidade de pensamento e reflex o estavam autorizados a achar a boa resposta para uma vida virtuosa do cidad o ateniense Dispensado da vida p blica o cidad o esta ria tamb m exclu do da possibilidade de pensar discutir debater achar solu es para os problemas da polis Esse deslocamento do pensamento filos fico da pol tica e da esfera p blica se contrapunha radicalmente aos anos de ouro do esplendor da democracia de P ricles O cidad o era a base de legitima o para as solu es propostas e executadas de toda a vida p blica Reunidos em grandes Assembl ias participavam de
113. erior a fim de resolver os conflitos e aumentar a coopera o entre nossos compatriotas que moram em outros pa ses Na Embaixada do Brasil na B lgica por exemplo os brasileiros residentes naquele pa s s o convidados semanal mente a participar de reuni es onde discutem os problemas que os afligem e buscam a viabiliza o de solu es pr ticas Eles se organizam tamb m para acolher os novos brasileiros desde o momento da chegada ao aeroporto at a adapta o e integra o no novo ambiente A Embaixada confere lhes o t tulo honor fico de Embaixadores Volunt rios pelos servi os que prestam causa da aproxima o Brasil B lgica e busca de melhores condi es para os brasileiros que l residem Essa nova atitude no Itamaraty absolutamente fundamental e demonstra o entendimento maduro quanto mudan a que vem ocorrendo no paradigma das rela es internacionais onde os movimentos migrat rios t m adquirido uma import ncia crescen te Relat rio recente divulgado pela Organiza o Internacional do Trabalho OIT demonstra a import ncia desse assunto no mun do moderno De acordo com essa fonte o n mero de migrantes que cruzam as fronteiras em busca de emprego e de seguran a aumentar rapidamente nas pr ximas d cadas devido ao fato de que a globaliza o n o gerou os postos de trabalho e as oportuni dades econ micas em seus pa ses de origem Segundo dados do relat rio durante os anos 1
114. es cabendo lhe papel de destaque na lenta queda da rela o d vida p blica PIB nesse mesmo per odo 71 esperada mais usual a qual obtida descontando se a expectativa para a infla o futura 4 ndice de Pre os ao Consumidor dos EUA CPI na l ngua inglesa 5 cota o de venda no mercado livre moeda mais representativa da d vida externa p blica 6 taxa obtida computando se as varia es do IPCA e do IPC EUA Tabela 2 C lculo da Varia o Real dos uros Dom sticos e do R em rela o ao US INDICADORES 2000 201 2002 203 2004 206 PAR RIA O 9 ANUAL PIE 436 14314 1 92 D54 494 2 28 IPCA so zor Ga Bal Ton 2E sdic 1743 1732 19 17 23 35 1625 19 05 Selic Real Observada 1082 896 590 12 85 604 12 64 IFC EUA 339 1454 238 4188 3 25 3 4 varia o Nominal da Cota o do US amp g30 18 67 5427 18 23 8 13 11 52 varia o Real da Cota o do USE 8 64 1191 38 54 23 78 411 84 43 7 Fonte BCB S ries Temporais http Avww bacen gov br SERIETEMP Elaborado pelos autores Conclus o Superadas as turbul ncias das crises financeiras internacionais da falta de con fian a na capacidade de pagamento das obri ga es contra das pelo setor p blico bra sileiro e da escassez de divisas estrangei ras para que o Pa s pague seus compro missos externos abre se um horizonte inteiramente novo para a economia brasi leira Finalmente a recupera o da capaci dade de
115. esta se o s o apresentados alguns aspectos conceituais sobre turismo e TI Al m disso discute se a quest o do surgimento da TI no Brasil e s o apresentadas as principais caracter sticas da Sociedade do Conhecimento em contraponto s caracter sticas da Sociedade Industrial deixando clara a necessidade de uma nova pol tica diferenciada da anterior O turismo uma atividade em pleno crescimento com pers pectivas bastante promissoras Este setor considerado de extre ma import ncia para o crescimento da economia de um pa s dado o seu potencial de gera o de emprego e renda Al m disso o turismo contribui de forma significativa para aumentar o PIB de cada pa s melhorando a qualidade de vida da popula o De La Torre 1992 p 19 conceitua o turismo da seguinte forma Turismo um fen meno social que consiste no des locamento volunt rio e tempor rio de indiv duos ou gru pos de pessoas que fundamentalmente por motivos de recrea o descanso cultura ou sa de saem do seu local de resid ncia habitual para outro no qual n o exercem atividades lucrativas ou remuneradas gerando m ltiplas inter rela es de import ncia social econ mica e cul tural Diante da complexidade que envolve o turismo a TI vem desempenhando um papel fundamental para o desenvolvimento deste setor Na chamada Era da Informa o a integra o viabilizada pela Internet pelos sistemas operacionais e por outras tecnologias in
116. etenda utilizar o parcelamento ou edifica o compuls rios O Estatuto vai al m e fixa o prazo de cinco anos para a aprova o do Plano nos munic pios que atendem os requisitos obrigat rios de sua edi o de forma a penalizar com procedimento de improbidade administrativa os agentes p blicos que n o provi denciarem sua constru o no prazo estabelecido A Lei determi na ainda a revis o do Plano a cada dez anos conforme regra do art 50 combinado com o art 40 par grafo 3 da comentada Lei Entretanto nota se que a elabora o do Plano Diretor com o advento da Lei 10 257 01 deixa de ser um mero documento admi nistrativo assumindo fun o instrumental e que interfere no pro cesso de desenvolvimento dos munic pios uma vez que sua ela bora o passa a ter car ter coletivo sendo garantida a participa o da popula o na sua formula o mediante a realiza o de audi ncias p blicas e debates com as associa es representativas dos v rios segmentos da comunidade conforme as diretrizes do cap tulo IV do Estatuto da Cidade da Gest o Democr tica da Cidade Salienta Cristiana Fortini que cabe ao Plano Diretor indicar como o munic pio ir se desenvolver fixando estrat gias e regras para que as ati vidades desenvolvidas naquele espa o geogr fico tradu zam a expectativa da popula o de forma a assegurar o atendimento das necessidades dos cidad os quanto qualidade de vida justi a soc
117. etor p blico permitiria dar outra destina o ao montante ora utilizado no pagamento de juros Essa mudan a toda via somente ocorreria na escala pretendi da se as empresas e fam lias continuassem dispostas a financiar o setor p blico apesar do n o pagamento ou redu o dr stica dos juros devidos pelos financiamentos pregressos mais plaus vel que semelhan te alongamento ao menos no primeiro momento interrompa a obten o de no vos financiamentos Dessa forma os re cursos disponibilizados seriam n o muito superiores aos super vits prim rios at ent o gerados o eventual excedente pro viria de fundos de investimento controla dos pelo pr prio setor p blico como as entidades fechadas de previd ncia comple mentar das empresas p blicas e socieda des de economia mista Al m do comportamento do super vit prim rio que outros fatores afetaram a d vida p blica l quida ao longo do passado recente O Gr fico 3 mostra como essa d vida evoluiu no per odo 2001 2005 em a E z A ir n E IE termos dos seus diferentes indexadores Percebe se uma elevada participa o de instrumentos vinculados taxa de c mbio em 2001 e 2002 com decr scimo acelera do nos anos seguintes Os instrumentos com juros p s fixados referenciados na taxa Selic por sua vez partiram de patamares elevados para n veis ainda maiores no de correr do per odo enfocado J os pr fixa dos por n o ser
118. ez que as grandes transforma es no campo econ mico aumen taram a interdepend ncia entre as na es e neste mundo a guerra e os ex rcitos t m um pre o financeiramente considerado que n o vale a pena ser pago LUPI 2001 p 89 90 O Bar o de Montesquieu ofertou significativo contributo ao entendimento do com rcio como meio de estabiliza o social Dizia ser aquele um dos raros e eficazes instrumentos moderado res dos instintos humanos A express o doux commerce pri meiramente mencionada por Jacques Savary empregada por Montesquieu significando o efeito ado ante restringidor de ani mosidades do com rcio no ambiente de seu emprego bem ex pressa a linha de seu pensamento Como a fazer an lise de comportamento Montesquieu asse verou estabelecerem se costumes amenos e afastarem se os pre conceitos destruidores com o com rcio Acresceu que o padr o menos rude de sua poca advinha do com rcio ter proporcionado um inter relacionamento dos costumes de todas as na es uma compara o m tua de ben ficos resultados MONTESQUIEU E e DE Senatus Bras lia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 Mais o efeito natural do com rcio seria proporcionar a paz A depend ncia negocial entre na es as necessidades rec procas construiriam na No entanto n o deixou de reconhecer estar o com rcio sujeito ao desvirtuado uso abusivo por parte da cobi a humana Diga se se imprescind vel o incremento da atividade mer
119. finido os jovens entre IS e 29 anos que se A quest o que se coloca com que teoria o Estado opera Que ponte metodol gica liga o d ficit de cidadania a falta de coes o social e os indices altos de homicidio e roubo encontram em situa o de risco infracional O objetivo facilitar o acesso a programas sociais e investir em novas a es de preven o e recupera o com o apoio de equipes multidisciplinares formadas por assistentes sociais psic logos educadores e pedagogos que ir o integrar os gabinetes de gest o integra da municipais O resgate de cidadania desse setor social se daria por meio de bolsas para mulheres l deres m es da paz que identificariam e trabalhariam com esses jovens em suas comunidades aproximan do os dos programas sociais do Governo e para os jovens direta mente que passariam a agir como l deres multiplicadores da filo sofia que lhes seria repassada pelas m es da paz Ou seja trata se de um verdadeiro bolsa fam lia ou mesmo bolsa comunida de da seguran a p blica Outras a es incluiriam investimentos em estabelecimentos prisionais constru o de novos bolsa for ma o para os policiais de baixa renda que ingressarem em cursos de qualifica o profissional e manu ten o da For a Nacional de Segu ran a P blica O Minist rio da Justi a defendeu tra tar se de um novo paradigma na rea de seguran a p blica no Pa s Segu
120. forma o e Documenta o vol n dez 2001 Bras lia Senado Federal Secretaria Especial de Editora o e Publica es 2001 V Periodicidade varia Subt tulo suprimido a partir do vol 2 n I dez 2002 ISSN 1678 2313 Ci ncias Sociais Peri dico 2 Ci ncia da informa o Peri dico I Brasil Congresso Senado Federal Secretaria de Informa o e Documenta o CDU 3 CDD 300 5 Visite o Congresso Voce val se surpreender pa 4 O Visite o Congresso um programa de visitas desenvolvido para que toda a popula o aprenda um pouco mais sobre o Legislativo Al m de conhecer a arquitetura do Pal cio e seu acervo artistico 05 visitantes recebem informa es gerais sobre o processo de elabora o das leis e sobre o trabalho dos parlamentares Para saber mais 51 3216 1771 61 3216 1772 C MARA DOS DEPUTADOS mu II II IN il HH lil iii FER El J171 L Jls e f i i s Mi a E p a F i Eat Lat pr ana n EEr fr i ml l 1 E E j E i a 3 o Pa o El f 4 E Mhi i F i A E NO l dE TE r IE ms T ai x R Sara i a k MA a e a iia m E c yo a im z ni Sh i a i i ji IB E pa a N E E a E H C PT Editorial Cidadania Efraim MO aI Serres aeie a 06 Diplomacia participativa e os grandes problemas
121. formar informa o em conhecimento Nota se que o setor do turismo es tar cada vez mais vinculado a TI sen do este um dos fatores que poder proporcionar um impulso maior para o desenvolvimento deste setor tornando os servi os melhores em rela o redu o de custos melhoria da qualidade no atendimento e incremento aos produtos e servi os Da a import ncia em aderir s novas tecnologias E op es 4 A import ncia da TI para o turismo Esta se o apresenta a import ncia da TI para o setor do turis mo Ela se destaca hoje como uma das mais poderosas ferramen tas para alavancar neg cios proporcionar redu o de custos agili dade e acesso mais direto aos consumidores entre outros benef cios Segundo O Connor 2001 o turismo considerado como uma grande ind stria pelo mundo inteiro um importante repre sentante econ mico e movimenta diversos setores da economia contribuindo para o desenvolvimento de novas reas ou para ou tras Que j apareciam no mercado por m n o se destacavam Da o novo cliente da economia on line bem mais informado possui mais de independ ncia de compra As organiza es necessitam portanto estabelecer com ele novos vinculos para atingir seus objetivos institucionais mesma forma afirma Fernandes e Coelho 2002 p 4 o turismo tem evolu do substancialmente ao longo do tempo especialmen te a partir da segunda metade do s culo XX
122. gaceiro se entregava ou ent o era morto e degolado em seguida Diante dessa crua realidade Moreno tomou uma decis o Homem cora joso que sempre foi chamou a companheira de um lado e confes sou que n o se entregaria aos macacos termo usado por Lampi o e seus cabras para desqualificar os soldados das volantes SOZINHOS NA CAATINGA Depois daquela manh em que Lampi o tombou morto ao lado de sua amada Maria e de mais nove companheiros o canga o na verdade ficaria riscado definiti vamente do mapa do Nordeste Corisco ainda resistiu durante dois anos ao lado de Dad sua brava e fiel companheira Mas sem Lampi o sem Maria Bonita e tan tos outros como Corisco Luiz Pedro Virg nio Z Baiano Juriti Ezequiel Ponto Fino irm o de Lampi o Sabonete Menino de Ouro e Jararaca todos eles ho mens rudes e de extrema valentia sem essas legendas do canga o que ficaram para tr s mortos em combate com as volantes o mundo do crime nada mais representava para Moreno e sua Durvalina O que fazer ent o com a vida Abrir m o da liberdade e se entregar pol cia Ou seria melhor p r o p na estrada e fugir Fugir para onde se apenas conheciam as veredas ridas e abrasadoras das caatingas E se na pr xima curva dos caminhos des rticos fossem surpreendidos por uma volante Ah isso tudo ia moendo pouco a pouco o ju zo de Moreno Era o ano de 1940 L fora Hitler mostrava suas garras para o mundo A Segunda Gran
123. globais uma nova perspectiva para o exercicio da Cidadania cassia ainda cairia 17 Capa Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares AP ou simplesmente OscarNiemeyer br 08 Comercio Paz o A Organiza o Mundial do Com rcio OMC como promotora da Pazenn 24 Destaque O verdadeiro papel do Legislativo 14 Escolas de Governo Escolas do Legislativo a nova vis o do Parlamento brasileiro tes 31 FA ra Em E a Estatuto da Cidade Plano Diretor no Estatuto da Cidade uma forma de participa o social no mbito da gest o dos Interesses DODNCOS aiii rs Hist ria Casal de ex cangaceiros de Lampi o conta como era a vida NO CANGA O ssacaeisiranaemanciceisaaansasmaa 45 Saude da mulher A legisla o sobre o aborto e seu impacto na saude da MUINELsaisiiamansntrarcaniaas 50 Seguran a publica Seguran a publica ontem e hOj sssisisissiisiasn 59 Setor p blico Marcos do processo de ajuste do Setor p blico brasileirO i ssissssisesuiesuuiisssssiisos Tecnologia da Informa o Turismo e Tecnologia da Informa o import ncia e perspectivas para a Economia do Conhecimento Televis o Classifica o indicativa de programas de televis o e sua vincula o a faixas hor rias Resenha Hannah Arendt e o decl nio da esfera publica pepartures 23440 842P qro 6 10F 396 BMTP x24 OSP io SP 705i mA no passado a Revista SENATUS am
124. globais sob o enfoque interdisciplinar em busca do desenvolvimento sustent vel o problema de hoje a diferen a entre pobres e ricos Conforme esse documento Esta dos Unidos Canad e os pa ses da Europa Ocidental somados representam cerca de 60 2 do consumo mundial de bens e ser vi os apesar de constitu rem apenas 11 6 da popula o total do globo Em contrapartida se agregarmos os pa ses do sul da sia aos do Oriente M dio aos do norte da frica e aos da frica Subsaariana veremos que somados representam 37 4 da popu la o mundial mas somente m seros 4 6 do consumo mundial ou seja os habitantes desses pa ses vivem apenas no n vel de subsist ncia e n o participam do mercado global Logo o surgimento de legi es de emigrantes n o de forma alguma espantoso ele reflete a busca dessas pessoas por melhores con di es de vida por emprego e renda Nesse contexto o Brasil n o constitui exce o Entre n s as migra es s o um fen meno relativamente recente Elas surgi ram ainda na d cada de 1970 quando milhares de brasileiros fo ram residir no Paraguai em busca de terras f rteis e baratas Co nhecidos como brasiguaios eles j representam 8 da popula o daquele pa s e respondem por 1 3 milh es de hectares cultiva dos Apesar disso a maioria deles ainda est em situa o de ilegalidade e sofre diversos tipos de constrangimentos inclusive o pagamento de taxas para perma
125. ial e ao desenvolvimento das atividades econ micas art 39 do Estatuto da Cida de raz o pela qual ineg vel a import ncia hoje real ada pelo Estatuto da Cidade de participa o popular na cons titui o do instrumento FORTINI 2004 p 29 Destaca se a garantia de acesso de toda a popula o documenta o e informa o produzida no Plano Assim relata Nelson Saule Junior no processo de elabora o do Plano Diretor pode con figurar um v cio processual em raz o ao desrespeito do preceito constitucional da participa o popular que re sulte numa declara o de inconstitucionalidade por omis s o do Plano Diretor SAULE JUNIOR 2002 p 91 e 92 Todavia apesar de ser requisito essencial de valida o a par ticipa o popular na elabora o do Plano infelizmente n o ocor re na forma participativa que deveria pois al m do desconheci Uma das maneiras de transformar a realidade das nossas cidades de abrandar o desnivelamento e de acalmar alguns dos tantos desassossegos sociais com a participa o da coletividade na busca da execu o e acompanhamento dos planos programas e projetos de desenvolvimento mento de grande parte sobre a exist ncia de um planejamento f sico da cidade h falta de conscientiza o dos que n o reconhe cem no Plano Diretor uma maneira de efetivar sua contribui o para o desenvolvimento da cidade Dessa forma para garantir o pleno desenvolvimento
126. ias aut nomas e independentes 2 mudan as nos regulamentos disciplinares e diminui o dos graus hier rquicos da PM 3 redu o do efetivo nas fun es administrativas 4 reformula o das delegacias da PC transformando as em plataformas de atendimento imediato com redefini o de rotinas informatiza o com um Centro de Processamento de Dados Senatus Brasilia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 interligando todas as delegacias de cada estado extin o das carceragens com o deslocamento dos presos para casas de cust dia e integra o interinstitucional com a cria o de espa os f sicos para a Defensoria P blica o MP e o Juizado Especial Criminal 5 desvincula o do Corpo de Bombeiros da PM 6 autonomia dos rg os periciais e resgate do car ter t cnico das investiga es 7 transforma o das guardas municipais em gestores e operadores da seguran a p blica na esfera municipal em articula o constante com a PM e a PC e 8 mudan a do inqu rito policial estabelecendo maior aproxima o entre a pol cia e o destinat rio de seu trabalho o MP Observa se que era um projeto ambicioso e teve in cio com verbas do Fundo Nacional de Seguran a P blica criado no Gover no anterior que j previa para 2003 um or amento de R 404 milh es R I5 milh es em m dia para cada um dos 27 estados O PNSP apresentado pelo novo governo foi na verdade uma reedi o com poucas modifica es do Pro
127. ica o Social SUPRES A Subsecretaria de Informa es do Senado Federal respons vel pela manuten o das bases de dados de normas E um jur dicas e de discursos Todas estas informa es podem ser encontradas em httpiitwwwsenado gov brilegisla htm Senado Federal Subsecretaria de Informa es e mail ssinf senado gov br Tel 61 3311 3325 e 3311 3572 Fax 61 3311 1096 Y ag Senado Federal Via N Unidade de Apoio HI Brasilia DF CEA PA
128. ica 8 ed v 2 S o Paulo tica 1999 BOBBIO Norberto Teoria geral da pol tica a filosofia pol tica e as li es dos cl ssicos Rio de Janeiro Campus 2000 _ O problema da guerra e as vias da paz S o Paulo UNESP 2003 BURITY Tarc sio de Miranda Estudos jur dicos sociol gicos e liter rios Jo o Pessoa Textoarte 2005 CARDIM Carlos Henrique O conceito de paz democr tica In KONRAD ADENAUER STIFTUNG A democracia como projeto para o s culo XXI S o Paulo 1998 p 81 87 DELMAS Philippe O belo futuro da guerra Rio de Janeiro Record 1996 EICHENGREEN Barry A globaliza o do capital uma hist ria do sistema monet rio internacional S o Paulo 34 2002 FONTOURA Jorge O direito e a Organiza o Mundial do Com rcio In MENEZES Wagner Org Direito internacional no cen rio contempor neo Curitiba Juru 2003 p 123 130 FUKUYAMA Francis O fim da hist ria e o ltimo homem Lisboa Gradiva 1992 GILPIN Robert A economia pol tica das rela es internacionais Bras lia Universidade de Bras lia 2002 HIRSCHMAN Albert O As paix es e os interesses argumentos pol ticos a favor do capitalismo antes de seu triunfo S o Paulo Paz e Terra 1972 KANT Immanuel A paz perp tua e outros op sculos Lisboa Edi es 70 2004 LAFER Celso A OMC face globaliza o e regionaliza o Pol tica Externa S o Paulo v 6 n 2 p 83 93 set 1997 Com rcio desarmamento direi
129. ici ria no sentido de que os magistrados considerem com maior frequ ncia em suas senten as as penas alternativas A partir de junho de 2000 vem se observando uma nova inflex o nos debates e responsabilidades em torno da seguran a p blica A novidade se deu com a participa o mais incisiva do Governo Federal a partir do Plano Nacional de Seguran a P blica PNSP A hip tese central impl cita foi de que o grande pro blema era a falta de recursos Assim cerca de R 3 2 bilh es foram destinados aos programas relacionados ao PNSP entre 2000 e 2002 Todavia um momento seguinte nas discuss es se daria com a substitui o das infrut feras quest es em pauta acerca do quanto gastar e o Governo eleito em 2002 apresentou uma dupla pro posta buscar no trato do social a busca pela conten o da criminalidade e criar e operacionalizar um modelo integrado de seguran a p blica 3 A POL TICA NACIONAL DE SEGURAN A P BLICA O plano nacional de seguran a p blica do novo governo intitulado Projeto Seguran a P blica para o Brasil reconhecia as vari veis sociais levantadas pelos estudos j citados apontando como fatores relevantes que estimulam a criminalidade a acolhi mento familiar comunit rio e escolar deficientes teoria do con trole social b falta de perspectivas de integra o social plena teoria da anomia c aus ncia do Estado nos territ rios urbanos pauperizados teoria da desorganiza
130. ida de se assenta no acervo legislativo como marco legal de n vel federal para as pol ticas urbanas como re sultado da necessidade dos munic pios em implantar os princ pios ex pressos na Constitui o Federal que estabelece meras diretrizes ge n ricas de pol tica urbana confor me disp e o artigo 182 art 182 A pol tica de desenvolvimento urbano executa da pelo Poder P blico municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e garan tir o bem estar de seus habitantes I O Plano Diretor aprovado pela C mara Municipal obrigat rio para cidades com mais de vinte mil habitan tes o instrumento b sico da pol tica de desenvolvi mento e de expans o urbana 2 A propriedade urbana cumpre sua fun o social Quando atende s exig ncias fundamentais de ordena o da cidade expressas no Plano Diretor O Plano Diretor tem o fito de indicar a forma de desenvolvimento do municipio fixando as regras e as estrat gias de planejamento para que se alcance o efetivo desenvolvimento econ mico social e fisico de seu territ rio 3 As desapropria es de im veis urbanos ser o feitas com pr via e justa indeniza o em dinheiro 4 facultado ao Poder P blico municipal mediante lei espec fica para rea inclu da no Plano Diretor exigir nos termos da lei federal do propriet
131. iedades humanas Senatus Brasilia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 Li es outras como as de Cordel Hull por muito Secret rio de Estado de Roosevelt fundadas na convic o de que a paz dura doura e o bem estar das na es est o indissoluvelmente conectados com a cordialidade honestidade igualdade e a mais profunda liberdade comercial internacional o com rcio multila teralmente conduzido serviu para dirimir recrudescimentos das diferen as entre alem es e franceses e Dean Acheson ater a liberdade do com rcio internacional das tarifas e outras restri es como pr requisitos paz e ao desenvolvimento econ mico con validam a disposi o de ntima rela o entre com rcio e conc r dia de m tuo fomento Imune vontade mais que pragmatismo das vis es de Kant destinat rias de severas cr ticas fundadas na opini o de que as rela es econ micas trariam rivalidades e aprofundamento dos conflitos e Montesquieu imprescind vel absorver a l gica da argumenta o trazendo a s peculiaridades do mundo atual Suas proposi es embora de dif cil materializa o s o de fato conseqiientes e viabiliz veis desde que otimizadas ao ex tremo como por simbiose a rela o entre atividade comercial e direito Havendo uma interven o reguladora conveniente opor tuna na medida certa pelos competentes sujeitos amparada por instrumental garantidor de sua efetividade o com rcio poder gerir as t
132. ielo br pdf es 18n59 18n59a07 pdf gt Acesso em II fev 2008 CENSO do legislativo Jornal da C mara Blumenau 2005 Dispon vel em lt http Avww camarablu sc gov br noticias novojournal gerais pag030 htm gt Acesso em II fev 2008 MAIA Agaciel da Silva O ILB e as Escolas do legislativo Dispon vel em lt http Avww portalabel org br arquivos c7lebO8cc34d7fOddc3937afBac3lcSd doc gt Acesso em Il fev 2008 MORAIS EFRAIM Homenagem ao Instituto Legislativo Brasileiro ILB e o Conselho Editorial do Senado Federal pelos dez anos de exist ncia e a Universidade do Legislativo Brasileiro UNILEGIS pelo transcurso dos seis anos do in cio de suas atividades Di rio do Senado Federal p 28738 29 ago 2007 Florian Madruga presidente da Associa o Brasileira das Escolas do Legislativo e chefe de gabinete da Presid ncia do Senado Federal Senatus Bras lia v 6 n 1 p 31 34 maio 2008 O Estatuto da Cidade Lei n 10 257 200I veio regular os arts 182 e 183 da Constitui o Federal de forma a possibilitar o desenvolvimento de uma pol tica urbana com a aplica o de ins trumentos de reforma urbana voltados a promover a inclus o social e territorial nas cidades brasileiras Um dos mais relevan tes instrumentos previstos no Estatuto o Plano Diretor previs to com o desiderato de estruturar o planejamento do territ rio municipal como um todo bem como fazer valer demais instru mentos que o pr prio Est
133. ina o pelo cumprimento das ordens o impedira de pensar A experi ncia do funcion rio nazista se constituiu numa das primeiras constata es da autora entre a suspens o do pensar e a banaliza o do mal N o que tivesse a ingenuidade de acreditar que somente os que n o possuem pensamento cr tico possam cometer o mal N o era essa a quest o O problema s se punha na medida em que esse mal era aceito por todos ou por uma expressiva maioria a subservi ncia sem discuss o Esse era o sentido daquilo que a autora designava por banaliza o do mal Nesse caso o acusado n o passaria de uma v tima Longe disso Na vers o de Arendt n o h sofisma capaz de apagar o papel do funcion rio do Estado na deporta o de milh es de judeus para os campos de exterm nio nazistas O problema que Eichmann des cobre na pr pria mediocridade seu ltimo trunfo como condenar um funcion rio honesto e obediente cumpridor de suas obriga es que n o fizera mais do que agir conforme a ordem legal vigente na Alemanha de ent o Fundindo o jornalismo pol tico reflex o hist rica e filos fica Arendt explora as implica es do caso Eichmann o que fazer das no es de culpa e responsabilidade no Estado burocr tico moder no Em que medida a trag dia do holocausto deve servir para reformar o conceito usual de soberania e as rela es entre os Estados Enfim como responder ao desafio de compreender a novidade radical no s culo XX
134. inalmente convencido de que Durvalina era sua m e ele desabou a chorar O encontro de Inacinho com os pais e o restante dos irm os e demais parentes inclusive os tios irm os de Durvalina se deu no dia OS de novembro de 2005 na casa de Moreno em Belo Hori zonte Parecia cena de filme Ali s o cineasta cearense Wolney Oliveira vai aproveitar algumas imagens que fez desse encontro para o filme que est rodando sobre o canga o intitulado Lam pi o Governador do Sert o INTRODU O O presente artigo n o tem o escopo de defender que o aborto deve ser legal ou em quais circunst ncias deve s lo Pretende se de um modo geral analisar o impacto da atual legisla o brasi leira e estrangeira sobre o aborto na vida e na sa de das mulheres O enfoque gira em torno da dificuldade das mulheres em realizarem um aborto seguro nas hip teses em que permitido por lei devido falta de informa o ao preconceito ao despreparo dos profissionais da sa de dentre outros in meros fatores que demonstram a inefic cia do Estado em garantir o acesso sa de pelas mulheres Os direitos fundamentais t m seu fundamento no princ pio da dignidade da pessoa humana em maior ou menor grau A sa de decorre de forma direta do princ pio da dignidade sendo uma varia o de primeiro grau deste atributo Sa de o estado com pleto de bem estar f sico mental e espiritual do homem e n o apenas a aus ncia de afec es ou doen
135. inda n o foi implementado IV CONCLUS ES O presente artigo teve a finalidade de analisar a regulamenta o da classifica o indicativa de programas de televis o e a constitucionalidade de sua vincula o a faixas hor rias Nesse mis ter apresentou se breve resumo dos marcos legais concernentes classifica o indicativa Verificou se que a mat ria encontra pre vis o constitucional arts 21 inciso XVI e 220 3 e legal ECA e Lei n 10 359 de 2001 Como demonstrado a previs o legal existente suficiente para amparar a edi o da Portaria n 1 220 de 2007 conforme apontam os precedentes da jurisprud ncia do STF relativos a atos normativos anteriores Que tratavam do mes mo assunto Todavia ainda que em an lise preliminar concluiu se ser de discut vel constitucionalidade o mecanismo de vincula o do ho r rio de transmiss o do programa respectiva classifica o indicativa tal como preconizado na mencionada portaria com ar rimo no art 254 do ECA De outra parte verificou se ser confor me aos dispositivos constitucionais acerca da mat ria o sistema de controle eletr nico previsto na Lei n 10 359 de 2001 que embora em plena vig ncia n o aplicada REFER NCIAS BARROSO Lu s Roberto Liberdade de express o censura e controle da programa o de televis o na Constitui o de 1988 Revista do Tribunais S o Paulo v 90 n 790 p 129 152 ago 2001 CRETELLA J NIOR Jos
136. inentes esses brasileiros e essas brasileiras possuem muitos interesses em Senatus Bras lia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 comum Diz textualmente a justifica o do projeto mais prov vel que o potiguar registrado no Consulado Geral de Boston tenha mais necessidades e afinidades em comum com o ga cho que l resida do que com um conterr neo que habita alguma cidade norte rio grandense Ao inv s de dispersarmos a for a pol tica desse eleitorado em unidades pol ticas as mais distintas compreendemos ser mais producente aglutin la em universo coeso no intuito de facilitar a identifica o dos interesses espec ficos das comunidades brasileiras que habitam no estrangeiro Acreditamos que a no o de cidadania defendida pela vis o tradicional do Estado Na o profundamente vinculada ao territ rio encontra se superada pelo fen meno inexor vel da globaliza o e das migra es em massa grifo nosso Fr T m La E nd i i H E E li kia mE iu hu RE Mina indo jam UEC O11906 mimar ia Pri fd LET T Ao conceder a representa o parlamentar aos brasileiros residentes no exterior a PEC n 44 06 inova em nosso direito p blico interno seguindo o exemplo de alguns pa ses que j h algum tempo adotam o princ pio da circunscri o especial para que as comunidades de nacionais residentes no exterior estejam elas mesmas representadas independentemente de seu ltimo domic lio eleito
137. inho comerciante O casal passou 66 anos desde o dia em que deixou o canga o no mais absoluto segredo sem contar um dedo de sua emocio nante hist ria a ningu m A ningu m mesmo Nem os filhos sabiam de nada Em 2005 adoentado Moreno pensou que ia morrer e resolveu contar tudo para os filhos Antes conversou com Durvalina sobre o assunto mas ela n o concordou com o marido Depois de muita insist ncia ela cedeu A primeira pessoa a saber dos fatos foi Murilo filho mais velho do casal Depois os ex cangaceiros reuniram o restante da fam lia e contaram olho no olho de cada filho a longa e dram tica vida que levaram no canga o A emo o tomou conta de toda a fam lia e como n o podia ser diferente as l grimas inundaram os olhos de todos Nely come a a travar uma alucinada busca na esperan a de localizar o irm o Inacinho Faz desesperadas tentativas Liga pra quase todo mundo em Tacaratu cidade onde ele foi deixado pelos pais com o padre Frederico Ara jo Depois de angustiantes tele fonemas conseguiu falar com a Casa de Cultura e por interm dio de dona Joana fica sabendo que Inacinho vivia no Rio de Janeiro e s aparecia em Tacaratu durante os festejos da Padroeira Quando Nely falou com o irm o pelo telefone e contou a hist ria dos pais Inacinho pensou tratar se de mais um dos mui tos trotes que recebera na nsia de localiz los Ent o para con vencer o irm o Nely p s Durvalina do outro lado da linha F
138. itivos ela protege preserva e garante a dignidade da pes soa humana Portanto podemos concluir que os direitos funda mentais foram criados com a finalidade de proteger garantir e preservar a dignidade da pessoa humana O aborto um assunto de sa de p blica A sa de um direito ligado diretamente ao princ pio da dignidade da pessoa humana e deve ser implementado pelo Estado A limita o de recursos existe e uma conting ncia que n o se pode ignorar O int rprete dever lev la em con ta ao afirmar que algum bem pode ser exigido judicial mente assim como o magistrado ao determinar seu for necimento pelo Estado Por outro lado n o se pode esquecer que a finalidade do Estado ao obter recursos para em seguida gast los sob a forma de obras presta o de servi os ou qualquer outra pol tica p blica exatamente realizar os objetivos fundamentais da Consti tui o A meta central das Constitui es modernas e da Carta de 1988 em particular pode ser resumida com j exposto na promo o do bem estar do homem cujo ponto de partida est em assegurar as condi es de sua pr pria dignidade que inclui al m da prote o dos direitos individuais condi es materiais m nimas de exis t ncia Ao apurar os elementos fundamentais dessa dig nidade o m nimo existencial estar se o estabelecendo exatamente os alvos priorit rios dos gastos p blicos Apenas depois de atingi los que se poder disc
139. izar o aborto Jurisdicionalizar o problema n o a melhor alternativa dado incompatibilidade entre a urg ncia da medida e a morosidade do Judici rio Ocorre verdadeiro desrespeito dignidade humana como podemos verificar por meio destas decis es verbis HC 84025 RJ RIO DE JANEIRO HABEAS CORPUS Relator Min JOAQUIM BARBOSA Julgamento 04 03 2004 rg o Julgador Tribunal Pleno EMENTA HABEAS CORPUS PREVENTIVO REALIZA O DE ABORTO EUG NICO SUPERVENI NCIA DO PARTO IMPETRA O PREJUDICADA Em se tratando de habeas corpus preventivo que vise a autorizar a pacien te a realizar aborto a ocorr ncia do parto durante o julgamento do writ implica a perda do objeto 2 Impetra o prejudicada Sublinhe se perda do objeto significa perda do sentido da presta o de Justi a fal n cia do sistema judici rio Que espera que a natureza res ponda quest es que ele n o consegue responder HC 54317 SP S O PAULO HABEAS CORPUS Relatora Min LAURITA VAZ Julgamento 09 03 2006 5 Turma do Superior Tribunal de Justi a EMENTA HABEAS CORPUS ABORTO INTERRUP O DA GRAVIDEZ FETO ANENCEF LICO PARTO PERDA DO OBJETO 1 Constatada a realiza o do parto pela chegada a termo da gravidez perde seu objeto o presente writ que visava o deferimento de autoriza o para realizar o procedi mento abortivo por ser o feto anenc falo 2 Writ julga do prejudicado Tais julgados mostram que mesmo diante de
140. jeto Seguran a P bli ca para o Brasil apresentado pelo Instituto Cidadania em feverei ro de 2002 para a campanha do ent o candidato do Partido dos Trabalhadores A id ia de integra o das pol cias civis e militares n o nova j que constitui iniciativa em avan ado est gio de implanta o em S o Paulo Cear Pernambuco e Par O aspecto inovador seria a articula o com a PF em cada Estado e a ado o de um Conselho Consultivo de Seguran a junto a cada Secretaria de Seguran a P blica H muitas cr ticas dirigidas a essa proposta de integra o bem representadas no estudo de Jos Vicente da Silva Filho Seguran a P blica publicado pelo Instituto Fernand Braudel 2003 p 4 5 1 as guardas municipais presentes apenas em cerca de 400 munic pios mal conseguem dar conta da vigil ncia de equipamentos municipais e apoiar as a es das pol cias 2 a PF tem uma cultura institucional de pouco envolvimento com as quest es de seguran a p blica dos estados raz o pela qual n o se vislumbra o seu papel no planejamento e implementa o de a es nos problemas que afetam as cidades e que pouco ou nada dizem respeito s suas atribui es 3 com rela o integra o cooperativa entre a PC e a PM 3 1 em mat ria organizacional seria improdutiva a divis o da responsabilidade entre dois chefes policiais para planejar e executar a es eficazes da mesma atividade de preven o de crimes Nas pol cias m
141. lei e de planos programas e projetos de desenvol vimento urbano HORBACH 2004 O artigo 44 que trata da gest o or ament ria municipal a conclama como participativa apontando a necess ria realiza o de debates audi ncias e consultas p blicas sobre as propostas do plano plurianual da lei de diretrizes or ament rias e do or amen to anual sendo tais mecanismos condi o obrigat ria para sua aprova o pela C mara Municipal Dessa maneira entende se que viabilizando a pr tica da de mocracia participativa como escreve Dowbor 1995 grande par te das op es concretas sobre as condi es de vida e de organiza o do cotidiano passa a ser gerida pelos pr prios cidad os Con tudo necess rio incentivar o indiv duo a conhecer as possibili dades de contribuir na constru o de sociedades sustent veis tornando o participativo dos fatos relacionados ao seu interesse e inclusive ao interesse da coletividade pois o simples fato de existirem mecanismos participativos n o bastante Segundo Juliana Pedrosa Costa a simples abertura de canais para a participa o n o garante qualidade participativa tanto em termos de ca pacidade de dialogar de igual para igual com o Gover no quanto em termos de representatividade e envolvimento da popula o Embora seja importante n o basta apenas ampliar o n mero de participantes fundamental que os atores possam constituir espa os
142. lica igual a 50 do PIB O su per vit maior por sua vez est associado est sintetizado no Fluxograma abaixo Interromper o c rculo vicioso ilustrado abaixo n o uma tarefa trivial E necess rio ao cen rio mais dram tico i e taxa real a a combinar imagina o experi ncia e de juros de 14 a a taxa real de cresci credibilidade por parte dos administradores mento do PIB de 3 a a e d vida p blica igual a 90 do PIB Portanto o super vit prim rio p blicos Dada essa fortuita combina o ainda assim ser preciso um plano de a o requerido para estabilizar a rela o entre de m dio e longo prazo bem como mais a d vida p blica e o PIB ser tanto maior alguns anos de ajustes nas contas p blicas quanto Tabela Dois Cen rios para os Super vits Prim rios Taxas Reais iela o Super vit 1 g 1 Divida P blica PIB Juros Yarl a o do PIE Primario Requerido 1 r q T z G yY 0 05 Ea My 2 4090 NO 7 090 3 4090 NE a09 qa gth Fonte Elaborado palos autoras a maior for a taxa real de juros b menor for a taxa real de crescimento do PIB c maior for a rela o d vida p blica PIB inicial A rela o entre o super vit prim rio e os juros reais H uma evidente circularidade no problema em foco Quanto maior for a taxa real de juros praticada maior ser o super vit prim rio requerido Contudo como esse super vit pol tica e ec
143. lidades tanto para as empresas deste setor quanto para os consumidores Sabe se que a TI disp e de ferramentas que auxiliam o pro cesso de gest o de uma organiza o no entanto importante ressaltar que toda gest o deve valorizar os recursos humanos internos N o se pode dizer que o uso exclusivo da tecnologia ou mais especificamente de ferramentas operacionais como Internet sejam suficientes para acompanhar as tend ncias da globaliza o e garantir uma administra o eficiente O essencial aliar o co nhecimento dos membros da organiza o com a tecnologia Percebe se que o setor do turismo estar cada vez mais vin culado TI devido necessidade de agilizar os servi os reduzir custos e melhorar o atendimento Diante desta realidade as em presas que n o aderirem s novas tecnologias estar o sujeitas a enfrentarem muitas dificuldades neste mercado competitivo e provavelmente n o sobreviver o Refer ncias ALBERTIN A Com rcio Eletr nico modelos aspectos e contribui es de sua aplica o 4 ed S o Paulo Atlas 2002 BANCO Mundial Conhecimento para o Desenvolvimento Revista Intelig ncia Empresarial Rio de Janeiro n l out 1999 C MARA BRASILEIRA DE COM RCIO ELETR NICO C mara e net divulga dados sobre as MPMEs no mundo digital S o Paulo 19 dez 2005 Dispon vel em lt http Avww camara e net interna asp tipo I amp valor 3410 gt Acesso em 22 mar 2007 BRASIL Minist rio da
144. lu o de controv rsias e o consenso como base do processo decis rio que elas confirmam para recorrer li o dos cl ssicos uma leitura grociana da OMC Esta compartilhada pelos seus membros que n o operam na organiza o com base numa leitura maquiav lico hobbesiana da vida eco n mica internacional Existe conflito mas dentro de uma Senatus Brasilia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 moldura de coopera o que abre espa o para a sociabi lidade da promo o de interesses comuns atrav s de normas de m tua colabora o Da uma intera o orga nizada e n o an rquica dos setores da economia mundi al regidos pelas disciplinas da OMC Esta intera o tem como pressuposto a id ia de que o jogo no mercado n o de soma zero sendo ao mesmo tempo como aponta Simmel e para concluir numa nota realista e sem inge nuidade uma guerra de todos a favor de todos e de todos contra todos LAFER 1999 p 52 Havendo tr s formas distintas de pacifismo as enunciadas por Bobbio 2003 p 21 quais sejam a instrumental via desarma mento a institucional atrav s do direito e a tico e finalista pela educa o moral concebe se a valia da OMC na esfera institucional e desta para a constru o da paz O fato de Bobbio ter opinado que nenhuma das tr s garantidora da n o ocorr ncia de guerras por a primeira ser mais exequ vel e menos eficaz a terceira mais eficaz e dificilmente exequ vel e a
145. m risco de vida Segundo o IBOPE h 62 hospitais credenciados no Minist rio da Sa de para fazer aborto legal mas apenas 40 oferecem o atendimento de fato Al m disso em cinco estados Roraima Amap Tocantins Piau e Mato Grosso do Sul n o foi localizado um nico hospital que confirmasse realizar o procedimento devi do escassez de servi os mulheres viajam longas dist ncias como de Roraima a S o Paulo atr s de um hospital que o realize No M xico uma das experi ncias mais dif ceis para a mulher o acesso ao aborto legal quando engravida como resultado de um estupro o que n o raro de acontecer V rios estudos feitos no M xico indicam que 7 6 a 2 6 das v timas de estupro engravidam TRUEMAN 2003 Como j ressaltado esta a nica hip tese na qual o aborto permitido pela lei mexicana O acesso ao aborto seguro no M xico limitado pela falta de esclarecimentos sobre o procedimento legal e do protocolo quan to ao atendimento m dico assim como pela falta de treinamento e capacidade t cnica do profissional de sa de para realizar este servi o Na frica o quadro ainda mais desolador O Decreto sobre o Direito de Interrup o da Gravidez homologado em outubro 1996 dita que todas as mulheres t m o direito de optar pela interrup o da gravidez prescindindo de qualquer tipo de autori za o TRUEMAN 2003 Em que pese a exist ncia do Decreto CETOP o acesso ao atendimento do
146. matizar as formas de comunica o en tre as Escolas por meio de videoconfer ncias dentre outros Fomentar e apoiar a cria o de Escolas nas Casas Legislativas em n veis estadual e municipal onde estas ainda n o existam Defender os interesses das Escolas associadas Desenvolver programas de incentivo e apoio difus o e ao fortalecimento do Poder Legislativo Ser f rum de debates e de converg ncia nos assuntos de relev ncia nacional de interesse das associadas Hoje existem Escolas funcionando em diversos n veis de operacionaliza o em todos os estados brasileiros o que demonstra que a iniciativa e os trabalhos desenvolvidos pela ABEL foram fundamentais para o processo de educa o no Poder Legislativo Na mesma linha existem in meros munic pios que j instala ram suas Escolas do Legislativo e v m aproximando se da ABEL para maximizar os trabalhos como os exemplos de Jo o Pessoa e Campina Grande na Para ba Natal e Parnamirim no Rio Grande do Norte Boa Vista em Roraima Belo Horizonte Sete Lagoas Vi osa e Uberl ndia em Minas Gerais Est ncia em Sergipe Vas souras no Rio de Janeiro Bag e Porto Alegre no Rio Grande do Sul e Itatinga em S o Paulo Enfatizamos tamb m a participa o dos Tribunais de Contas a partir do exemplo pioneiro e inicial do Tribunal de Contas da Uni o com a cria o de uma diretoria espec fica para coordenar os trabalhos que j contam com a participa
147. mente Senatus Bras lia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 persistir o desigualdades organiza o tocar a tarefa de combat las no horizonte da paz Se o com rcio o direito e a paz est o conjugados e se complementam OMC constitu da desta sintonia impende ab sorver as Qualificadas renovadas esperan as A Organiza o ten de e tem como conciliar o idealismo tico com o realismo a justi a com o incremento nas rela es comerciais Recorrendo ao proposto por Jeremy Bentham isto substituir conflitos organi zados por uma paz estruturada sem contrariar o ritual do poder compatibiliz lo com os ideais de Woodrow Wilson dentre os quais a elimina o de barreiras econ micas e a igualdade nas negocia es mercantis A concilia o entre a riqueza e a paz esteve sempre presente s convic es do GATT Com a OMC alternativa aos embates mais recentes forja se um novo regramento corol rio do multilateralismo cooperativista Sua voca o universal e uniforme ordenamento jur dico lan am as bases do desenvolvimento com partilhado embora desmentido pela corrente dos fatos Se o justo com rcio contribui para a paz a OMC na tarefa de regrar para uma mais prof cua rela o comercial atingir torna se agente auxiliadora da tranquilidade social ao que discorrem su cessivamente Vera L cia Viegas e Rabih Ali Nasser Ainda que se diga que a OMC tem preocupa es emi nentemente comerciais enquanto a ONU
148. mente garantidos Hoje encontram se pressionadas a rever suas estra t gias de a o em virtude do surgimento de um novo contexto clientes mais exigentes comiss es em queda e maior concorr n cia De acordo com Maya e Otero 2002 atualmente os clientes passaram a desempenhar um papel inimagin vel algum tempo atr s passaram a definir n o apenas o que desejam comprar mas tamb m onde comprar como comprar quando receber e ainda quanto est o dispostos a pagar Neste contexto como salienta Ulyss a et al 2002 anova era do turismo cuja caracter stica fundamental se encontra na maior compet ncia entre empresas e destinos tur sticos em um mercado mais bem informado requer novos tipos de sistemas de Quadro 1 As cinco caracteristicas essenciais da sodedade do onhecimento nova economia Atributos Paradigma industrial E hiodelo de produ o E Economia da escala Em Pessoas E M o de obra especializada E Tempo E Grandes tempos de resposta E Espa o E limitado definido E assa E Tar giel Paradigma do conhecimento E Flaxival m Polivalanta e empreendedor mlzmpo real W limitado indefinico E ntangivel Fonte Centro de Refer ncia em Intelig ncia Empresarial CRIE COPPE UFR Senatus Brasilia v 6 n 1 p 72 76 maio 2008 gest o que respondam atrav s de maior flexibilidade e segmenta o aos diferentes desejos e necessidades dos clien tes com estrat gias completas e claras de desenvolvimento t
149. mento a de legislar tem se atrofiado ao longo dos anos Identificar e coibir as causas desse processo tarefa vital para que a democracia do Pa s n o corra o risco de ter seus representantes diretamente eleitos pelo povo alijados do processo de elabora o legislativa e de participa o na tomada das decis es nacionais Senatus Bras lia v 6 n 1 p 14 16 maio 2008 O instrumento das medidas provis rias tem funcionado como o principal mecanismo de transfer ncia da elabora o legislativa para o Poder Executivo As edi es reiteradas de medidas provis rias afetam o funcionamento normal da C mara e do Senado Por m o pior mal que elas causam o de dispersar o Parlamento da fun o criadora das leis amesquinhando a atividade dos representantes do povo Elas minam a fun o legislativa evitando o debate livre e acuando o Congresso Nacional que se v cerceado na iniciativa de tomar as provid ncias reclamadas pelo interesse p blico Mas nem s o Executivo vem impondo ao Legislativo esse estado de aparente inatividade A pretexto de interpretar a Constitui o os tribunais declaradamente tem avocado o poder de substituir o Congresso Nacional transferindo para o debate jur dico o que deveria ser fruto do debate pol tico do confronto de opini es divergentes da busca do consenso e da final delibera o da maioria Esta maioria substitu da por decis es liminares prec rias de um nico juiz causando gra
150. mento do aborto t m violada a sua honra e dignidade Como ser humano a mulher tem agredido um valor axiol gico supremo insculpido na Carta Magna Por este motivo o C digo Penal deve ser interpretado de modo evolutivo Uma orienta o que envolva o Judici rio os pro fissionais da sa de os legisladores e a sociedade em geral necess ria para que se mostre a realidade do aborto como uma quest o social e um problema de sa de p blica 5 CONSIDERA ES FINAIS O aborto um problema social A discuss o a respeito de exist ncia e consequ ncias deve ser feita mediante a incorpora o de justi a social direitos humanos e sa de p blica Em v rias confer ncias chegou se constata o de que as legisla es restritivas s o danosas para a sa de da mulher e n o reduzem o n mero de abortos praticados Faz se necess rio aumentar a consci ncia social sobre os di reitos humanos das mulheres e desenvolver atividades de capacita o para profissionais da sa de Deve ser estudada uma forma de se descentralizar os servi os de aborto a fim de ampliar o acesso das mulheres aos servi os de sa de O acesso tamb m dificultado em raz o da alta incid ncia da escusa dos profissionais da sa de em realizarem os procedimen tos abortivos em raz o da obje o de consci ncia Neste caso mostra se fundamental a elabora o de diretrizes para o seu uso Configura se um desacordo moral razo vel ou seja ocorre a au
151. mia do conhecimento Introdu o O setor do turismo apresenta se em constante desenvolvi mento e os meios de informa o e a tecnologia representam um papel importante para este mercado A utiliza o da Tecnologia da Informa o TI pelas empresas do setor tur stico est se tornando cada vez mais intensa A TI destaca se como uma das mais poderosas ferramentas para alavancar neg cios reduzir cus tos agilizar e acessar mais diretamente os consumidores dentre outros benef cios Os avan os tecnol gicos t m possibilitado que muitas empresas modifiquem seu perfil competitivo al m de con Quistarem maiores fatias de mercado De acordo com Di Serio e Maia 2004 a TI tem modificado sensivelmente o relacionamento entre organiza es fornecedo res e clientes assim como as modalidades internas de organizar e tratar os fluxos de informa o Essas mudan as foram percebidas pelas empresas tur sticas desde a integra o interconex o possi bilitadas pela Internet e em decorr ncia de novos e sofisticados sistemas operacionais com destaque para os sistemas de reser vas de hot is passagens a reas e carros Esse artigo tem como objetivo explorar a rela o do turismo com a TI analisando sua import ncia para o setor e demonstrando que nesta era globalizada a Tecnologia da Informa o constitui se em um instrumento fundamental para a competitividade das empresas deste setor sobretudo por sua capacidade de criar es
152. mpleta onze anos e prepara se para nacionalizar as transmiss es em FM Atualmente a programa o da Radio val ao ar na frequ ncia de 91 7 MHz para o Distrito Federal e o entorno Para este ano est prevista a implanta o de emissoras em Cuiab 102 5 MHz Fortaleza 103 3 MHz Natal 106 9 MHz Rio de Janeiro 105 9 MHz e Salvador 94 9 MHz A R dio Senado se consolida como um importante canal de informa o cultura e cidadania SENADO E PH FEDERAL Senado Ea IM LO O ERAM oCiDfsCofitdida Luiz Fernando Fauth 78 Televis o CLASSIFICA O INDICATIVA de programas de televis o e sua vincula o a faixas hor rias INTRODU O O Minist rio da Justi a ap s intenso debate com segmentos da sociedade acad micos e principalmente com os representan tes de emissoras de televis o regulamentou a classifica o indicativa de programas de televis o por meio da Portaria n 1 220 de II de julho de 2007 Em um de seus dispositivos o ato normativo repete a previ s o constante de outros regulamentos e vincula o hor rio de trans miss o do programa respectiva classifica o A medida justificada como necess ria prote o dos telespectadores es pecialmente crian as e adolescentes Por outro lado seus cr ticos apontam sua inconstitucionalidade decorrente da viola o dos princ pios da liberdade de express o e de veda o censura Nesse contexto o presente artigo
153. mplica es derivadas da pr tica de aborto de uma em 100 000 cem mil procedimentos ou seja menor do que o risco de morrer na gravidez e no parto GALLI GOMES ADESSE 2006 Pesquisa realizada pelo IBOPE para a organiza o Cat licas pelo Direito de Decidir CDD coordenada pela psic loga Ros ngela Talib BRUM 2006 3 certo que n o se inclui ordinariamente no mbito das fun es institucionais do Poder Judici rio e nas desta Suprema Corte em especial a atribui o de formular e de implementar pol ticas p blicas JOS CARLOS VIEIRA DE ANDRADE Os Direitos Fundamentais na Constitui o Portuguesa de 1976 p 207 item n 05 1987 Almedina Coimbra pois nesse dom nio o encargo reside primariamente nos Poderes Legislativo e Executivo Tal incumb ncia no entanto embora em bases excepcionais poder atribuir se ao Poder Judici rio se e quando os rg os estatais competentes por descumprirem os encargos pol tico jur dicos que sobre eles incidem vierem a comprometer com tal comportamento a efic cia e a integridade de direitos individuais e ou coletivos impregnados de estatura constitucional ainda que derivados de cl usulas revestidas de conte do program tico Dispon vel em lt http Ayww prr4 mpf gov br pesquisaPauloLeivas arquivos ADPFA4S htm gt Senatus Bras lia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 A CRIMINALIDADE N o h consenso entre os pesqui
154. n a foi batizada com o nome de In cio e ficou com o padre at o dia em que este morreu 14 de janeiro de 1944 Depois In cio foi levado cidade de Paulo Afonso para conhecer a verdadeira fam lia Hoje Inacinho como mais conhecido vive no Rio de Janeiro onde oficial da Pol cia Militar daquele estado A FUGA Agora que o canga o n o tinha mais horizontes pois todos os seus grandes l deres como Lampi o e Corisco estavam mortos s haviam duas sa das para Moreno se entregar pol cia ou fugir O pr prio padre Frederico Oliveira fazia apelos insistentes para que o casal fugisse pois do contr rio a presen a deles em suas terras caso fossem descobertos poderia trazer grandes proble mas para o sacerdote Moreno decidiu atender os pedidos do padre mas disse para Pedro Tiririca porta voz do vig rio que precisava de ajuda para ir embora O padre lhe mandou roupas cal ados um burro com mantimentos e 200 mil r is No dia 02 de fevereiro de a 1940 dia da Festa de Nossa Sousa Lima Senhora da Sa de Padroeira de Tacaratu os cangaceiros aproveitaram o sil ncio da noi te e partiram Tiveram antes o cuidado de trocar as tradi cionais roupas do canga o por vestes comuns Em seguida Moreno escondeu todas as balas num oco de pau Depois emocionado pegou o velho mosquet o que o acompanhou por tanto tempo e o colocou cuidadosamente na fenda de uma rocha Ali tamb m deixou o chap u mas
155. n ncia provis ria A partir dos anos 1980 com a crise financeira no Brasil surgiu uma nova onda de migra es de brasileiros direcionada principalmente para os Estados Unidos Jap o e pa ses da Europa Nos EUA a maior parte dos brasileiros ocupa empregos que requerem pouca ou nenhuma qualifica o em situa o de clandestinidade A emigra o para o Jap o por sua vez atraiu grande n mero de brasileiros descen dentes de japoneses chamados de dekasseguis que tamb m s o empregados na sua maioria em servi os de baixa remunera o Estima se que 2 2 milh es de brasileiros vivem em outros pa ses Isso corresponde a mais de 1 da popula o brasileira e supera a popula o de Rond nia Acre Roraima Amap Tocantins e Sergipe considerados um a um e ultrapassa a popula o do Distrito Federal Diante dessa realidade a diplomacia brasileira n o podia mais ficar presa ao tradicionalismo do passado dedicando se exclusi vamente s rela es entre os Estados principais atores do cen rio internacional conforme prev em as disposi es da Conven o de Viena sobre Rela es Diplom ticas CVRD documento que define as atribui es da diplomacia no plano do direito inter nacional Sobretudo quando vemos casos de viol ncia e de humi lha o contra brasileiros como o do jovem Jean Charles de Menezes b rbara e covardemente assassinado pela pol cia de Londres sob o falacioso argumento d
156. n o se esque ceu de arrancar da pe a uma moeda de ouro e uma libra esterlina que serviam de adorno Com o cora o partido Durvalina chorou copiosamen te por se ver for ada a afastar se do filho Moreno acostu mado s brutais estocadas do canga o tamb m n o resistiu e seus olhos encheram se de l grimas E ainda improvisou os seguintes versos Dentro do meu cora o Nasceu um p de flor Mas toda folhinha murchou por causa de meu filho Inacinho Que em Tacaratu ficou Matos t m olhos e paredes t m ouvidos Era preciso portan to muito cuidado nessa nova empreitada O peito protegido por uma medalha de Nossa Senhora e do Sagrado Cora o de Jesus Durvalina um longo xale a cobrir lhe a cabe a e os ombros era a imagem perfeita de uma pacata senhora em sua mon tona mas decidida marcha rumo ao desconhecido De nomes mudados os cangaceiros pegaram as margens do rio S o Francisco cuja rota seguia em dire o a Minas Gerais Quando perguntavam para onde iam a resposta era a sempre a mesma Somos romeiros e vamos pagar uma promessa em Bom Jesus da Lapa Senatus Bras lia v 6 n 1 p 45 49 maio 2008 Depois de quatro longos e extenuantes meses alimentando se de peixes arroz de leite arroz solto feij o farinha rapadura tudo isso servido por pescadores e ribeirinhos sem falar nos mantimentos dados pelo padre chegam finalmente a Bom Jesus da Lapa interior da Bahia Logo nos arrabaldes da cida
157. nam em abortamento Anualmente ocorrem aproximadamente 1 4 milh o de abortamentos espont neos e inseguros com uma taxa de 3 7 abortos para 100 mulheres de IS a 49 anos Os casos de mortes por abortamento podem ser maiores por que muitas vezes as complica es resultam em hemorragias e infec es e s o registradas como tais causas o que pode camuflar a realidade Atualmente 61 das mulheres do mundo vivem em pa ses onde o aborto permitido Na maioria deles o aborto realizado nas 12 primeiras semanas O m ximo s o 16 semanas Nos casos permitidos a mulher encontra dificuldades por ve zes intranspon veis para ver salvaguardado um direito que lhe dado por lei Devido falta de informa o de instru o de aten dimento m dico adequado e a um total descaso milhares de mu lheres morrem por se submeterem a abortos clandestinos em cl nicas particulares Pelos n meros vimos que o aborto existe e praticado em larga escala Impedir a mulher de realizar sua vontade que est amparada por lei e ainda submet la a constrangimentos e maior frustra o atinge o princ pio da dignidade da pessoa humana arti go 1 inciso III da Constitui o Federal A dignidade humana na realidade um atributo que todo ser humano possui independentemente de qualquer requisito ou con di o Kant o maior respons vel pela amplitude que foi dada ao termo dignidade Para ele o homem um fim em si mesmo e n o pode ser
158. natura dezenas de edif cios residenciais comerciais e administrativos da cidade Inclusive seu projeto mais recente para ela e grandioso a nova torre de TV para a gera o de sinais digitais que dever ser inaugurada ainda em e oscar niemeyer vida um sopro O tra o singular de Niemeyer atravessa fronteiras afirma o idealizador e diretor da pel cula A vida um sopro o ga cho Fabiano Maciel O document rio que levou quase dez anos para entrar em cartaz desde sua concep o at sua veicula o no circuito comercial retrata a vida e a obra de Oscar Niemeyer mostrando toda a irrever ncia a genialidade e a simplicidade sofisticada do mestre sem falar na sua generosidade desconhecida da grande maioria O primeiro t tulo do filme seria Li o de Arquitetura No entanto Maciel percebeu durante a montagem que Niemeyer usava com freqii ncia a express o a vida um sopro para filosofar sobre quase tudo n o h raz o para nos preocuparmos porque a vida um sopro ou a vida chorar ou rir aproveitar os momentos felizes e nos outros agientar a vida um sopro e n s somos pequenos a vida um sopro Pela disposi o vigor e lucidez que o mant m na ativa aos 100 anos deduz se que o seu sopro de vida seja bem forte 2008 Por suas caracter sticas j recebeu um nome po tico Flor do Cerrado pois se trata de uma to
159. ndo dados do pr prio MP apenas 1 dos homic dios chega a ser esclarecido pelos trabalhos de investiga o policial Ainda segundo Soares em 1999 foram registrados na capital de S o Paulo SP 523 396 boletins de ocorr ncias de crimes 73 dos quais eram delitos de natureza patrimonial Com base nesses boletins foram instaurados apenas 84 519 inqu ritos policiais cer ca de 16 do total sendo que o MP formalizou 25 301 den ncias instru das desses inqu ritos das quais 2 102 foram iniciadas por autos de pris o em flagrante em que a atividade investigat ria foi praticamente inexistente A produtividade da pol cia judici ria da maior PC do Pa s com um efetivo de 36 mil policiais n o ultra passou 3 dos fatos registrados A rela o pol cia judici rio foi amplamente dicotomizada no Brasil desde a citada reforma de fins do s culo XIX e os debates Que procuram reaproximar os dois rg os como aqueles que rea brem a discuss o sobre a possibilidade de se implementar o ju zo de instru o no Brasil ou de se alargar as atribui es investigativas do MP que nem mesmo toma conhecimento dos registros de ocorr ncias de crimes deixando de exercer o controle exter no das investiga es policiais s o fortemente repudiados pelos rg os policiais Do lado judicial mant m se a cultura voltada para a deten o como nico modelo eficiente de pena O Brasil ainda se encontra em campanha por uma mudan a da cultura jud
160. ndo o mi nistro as a es baseiam se em novas re la es institucionais assumidas espon taneamente entres estados munic pios e o Governo federal Os estados e muni c pios v o continuar a pedir ve culos mu ni o como sempre fizeram Mas o Pronasci vai inverter a rela o Vamos pro por para eles nossas a es desde que eles apliquem as condi es institucionais previstas N o exatamente uma inova o de relacionamento institucional j que as libera es de verbas do Fundo Nacional de Seguran a P blica seguem essa mesma l gica O novo plano mant m os v cios dos anteriores n o prop e uma mudan a estrutural para o modelo policial e n o prop e um diagn stico claro para a criminalidade nacional Para se ter uma id ia elenca Il regi es priorit rias com base exclusivamente em ndices altos de homic dios combinados com ndices de roubo A justificativa aparente seria a confiabilidade de tais indicadores O programa tenta investir numa mudan a da cultura e menta lidade policiais mais voltada para os direitos humanos e a solu o pac fica de conflitos mas o ve culo anunciado para tal objetivo a bolsa forma o com a matr cula em cursos de qualifica o da Se cretaria Nacional de Seguran a P blica que todavia tem um al cance restrito a policiais de baixa renda uma vez que o objetivo principal da bolsa forma o n o a forma o mas garantir um Senatus Bras lia v 6 n 1
161. ndo vol taram trouxeram com eles um coiteiro devidamente amarra do que os havia denunciado pol cia Trai o no canga o era sin nimo de morte Os cangaceiros se arrancharam na fazenda durante uns tr s dias e fizeram amizade com Antonio que se mostrou interessado em segui los Antes de partirem submeteram no a um teste de fogo Entregaram lhe uma Mauser carabina autom tica de fa brica o alem e pediram que fizesse o servi o Frio como uma pedra de gelo Antonio segurou a arma com firmeza e mirou calmamente o peito do miser vel Em seguida acionou o gatilho O pobre homem caiu morto no meio do acam pamento Naquele instante Luiz Pedro famoso pela valentia e por ser um dos homens de confian a de Lampi o deu dois passos em dire o a Antonio e afirmou convicto Voc vai com a gente E de agora em diante seu novo nome ser Moreno Estava assim selado o batismo do ingresso de Antonio Ign cio da Silva no canga o Por ser um homem extremamente arisco e muito valente e acima de tudo pelo faro que tinha das coisas cedo se destacou entre os companheiros como uma pessoa altamente preparada para o canga o Mais tarde vamos v lo substituindo Virg nio Senatus Brasilia v 6 n 1 p 45 49 maio 2008 Naquele tempo a ordem era uma so ou o cangaceiro se entregava ou ent o era morto e degolado em seguida cangaceiro morto em combate no comando de um subgrupo de Lampi o Durvalina Gome
162. nha para a velha Maria Fuma a maquinazinha a vapor que at hoje encanta as pessoas Moreno queria abrir novas veredas Ent o arrumou de novo as tralhas e partiu com Durvalina para Augusto de Lima onde trabalharam na fazenda Curumata no povoado de Santa B rbara de propriedade do Sr Torval Sampaio durante dez anos Dez anos de trabalhos aben oados Moreno come ou a crescer Al m de cultivar muita mandioca ele extra a lenha e vendia o produto para a Estrada de Ferro Central do Brasil Chegou a ser o maior fornecedor de farinha da regi o do Norte de Minas Seus neg cios prosperam bastante Depois abriu uma casa noturna que perma neceria em seu poder at o ano de 2000 quando resolveu se aposentar aos 91 anos E not g s gt A cvinhal Senatus Bras lia v 6 n 1 p 45 49 maio 2008 Hoje ele vive em Belo Horizonte ao lado da mulher e dos cinco filhos al m dos netos e bisnetos todos nascidos em Mi nas S o eles Murilo Jo o Nely Dad e Dinho Inacinho o pri meiro filho deixado para o padre Frederico criar virou oficial de pol cia e vive no Rio de Janeiro Ali s o casal soube orientar bem os filhos Jo o al m de poliglota escreve e fala fluentemente v rios idiomas sem nunca ter ido a uma escola especializada ma tre de um grande hotel em Belo Horizonte Nely funcion ria p blica Murilo foi motorista e aposentou se como instrutor da empresa de nibus Gontijo e D
163. no bruto PIB indica que o Governo poder enfrentar dificuldades para refinanci la ou 66 Setor p blico C Alexandre A Rocha e Fernando lvares C Dias para pag la no futuro Para que essa rela o permane a est vel o Governo precisa compensar ao menos parcialmente o pa gamento dos juros incidentes sobre a d vi da p blica impedindo a de crescer a uma taxa superior do PIB Esse o papel do super vit prim rio Em termos matem ticos desprezan do se os efeitos da varia o cambial sobre a parcela da d vida p blica denominada em moedas estrangeiras tem se Onde Los O 600 1 Buu Y 09 JY T G super vit prim rio receitas despesas n o financeiras Y PIB do per odo corrente T G Y rela o super vit prim rio PIB do per odo corrente Senatus Bras lia v 6 n 1 p 66 71 maio 2008 Marcos do processo de ajuste do setor p blico brasileiro r taxa real de juros g taxa real de crescimento do PIB B estoque da d vida p blica no per odo corrente BY rela o d vida p blica PIB do per odo anterior Antes de prosseguir na an lise da equa o acima cabe fazer alguns esclarecimen tos sobre os conceitos envolvidos a o PIB representa o valor de mercado do total de bens e servi os finais produzidos no mbito de um pa s durante um dado per odo de tempo frequentemente um ano b a taxa real de juros representa a
164. nstituinte ao fixar um n mero m nimo de habitantes para que a exist ncia do plano se fizesse obrigat ria Em suma o Plano Diretor pe a essencial para a implanta o e efetiva o do Estatuto da Cidade pois ele que estabelece os par metros para o cumprimento da fun o social Ordenar o pleno desenvolvimento da fun o social da cidade e da propriedade urbana al m de promover uma esperan a de Senatus Brasilia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 mudan a no quadro do cen rio urbano das cidades brasileiras a finalidade primordial do Estatuto da Cidade Da Fun o Social da Cidade A Constitui o Federal vigente salientou a preocupa o com os problemas sociais e jur dicos da vida urbana deveras contun dentes tanto nas grandes cidades quanto nas de m dio porte no seu cap tulo denominado Da Pol tica Urbana Com base no preceito do art 182 da Constitui o Federal a pol tica de desenvolvimento urbano executada pelo Poder P bli co municipal de acordo com as diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes Em complemento o 2 do mesmo artigo contempla que a propriedade urbana cumpre sua fun o social quando atende s exig ncias fundamentais de orde na o da cidade expressas no Pla no Diretor que como outrora re ferido o instrumento b sico da pol tica de desenvolvimento
165. nte Ilanud evidenciam a rela o pobreza viol ncia no Brasil Em S o Paulo SP nos distritos com maior renda per capita a taxa de homic dios est entre 8 22 e 19 18 por cem mil habitantes nos distritos com menor renda per capita est entre 91 52 e 116 23 No Rio de Janeiro na zona sul da capital que apresenta renda per capita elevada a taxa de 27 4 homic dios por cem mil habitantes na zona oeste com renda per capita menor de 62 0 nos bairros mais pobres est entre 66 9 e 76 5 A pesquisa Condicionantes Sociais Poder de Pol cia e o Se tor de Produ o Criminal tamb m do IPEA CERQUEIRA 2003 aponta no mesmo sentido sublinhando a import ncia de vari veis sociais no planejamento de a es de seguran a p blica Em an li se da evolu o dos homic dios no Rio e em S o Paulo no per odo 1981 1999 notou se que as taxas apresentaram trajet rias distin tas Em S o Paulo observou se uma tend ncia de crescimento at 1984 seguida de uma estabiliza o at 1994 quando essas taxas voltaram a apresentar tend ncia crescente interessante observar que exatamente nesses dois per odos em que se obser vou uma tend ncia crescente da taxa de homic dios houve uma deteriora o dos indicadores sociais J o Rio de Janeiro apresen tou uma relativa const ncia da taxa de homic dios at 1986 a partir de quando se observou uma tend ncia crescente que se guiu at 1995 e essa taxa parece manter se num
166. nternet em lt http Ayww desa com br desa2 negocios home neg php codsupertopico 43 amp codconteudo 853 gt Acesso em mar 2007 SEYBOLD PB Clientes com S o Paulo Makron Books 2000 SILVEIRA A L et al Tecnologia da Informa o em Turismo e Hospitalidade In JORNADA CIENT FICA DE TRABALHOS ACAD MICOS l 2002 Anais Florian polis ASSESC 2002 Dispon vel em lt http Awvww assesc edu br download jornada cientifica ljornada3S pdf gt Acesso em 12 fev 2008 ULYSS A lone M W et al A m dia como oportunidade para o turismo receptivo brasileiro In ENCONTRO EMPREENDENDO NO TURSISMO II 2002 Anais Florian polis UFSC 2002 A nova economia se caracteriza pelo deslocamento do eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais intensivos em m o de obra mat ria prima e capital para setores cujos produtos processos e servi os s o intensivos em tecnologia e conhecimento observa CAVALCANTI GOMES 2001 2 A dificuldade de acesso ao cr dito um dos fatores que impede a maior lucratividade da PME e reduz portanto a capacidade delas investirem O grande desafio encontrar caminhos para que as PME respons veis pela maior parte dos empregos gerados no Brasil possam ter acesso a linhas de cr dito com custos mais acess veis pois as taxas de juros elevadas restringem sua capacidade de investir N o obstante as empresas grandes possuem uma vantagem em rela o
167. o Nesse sentido a fulgurante li o de Hely Lopes Meirelles O Plano Diretor ou Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado como modernamente se diz o complexo de normas legais e diretrizes t cnicas para o desenvolvi mento global e constante do munic pio sob o aspecto f sico social econ mico e administrativo desejado pela comunidade local Deve ser a express o das aspira es o Plano Diretor um instrumento que permite um planejamento urbano da cidade onde o gestor p blico juntamente com a popula o pode estabelecer propostas de melhoria do munic pio para que a cidade cumpra devidamente sua fun o social dos mun cipes quanto ao progresso do territ rio muni cipal no seu conjunto cidade campo o instrumento t cnico legal definidor dos objetivos de cada municipalidade e por isso mesmo com supremacia sobre os outros para orientar toda a atividade da Administra o e dos administrados nas realiza es p blicas e parti culares que interessem ou afetem a coletividade MEIRELLES 2002 p 518 e 519 Desse modo pois o Plano Diretor um instrumento que permite um planejamento urbano da cidade onde o gestor p bli co juntamente com a popula o pode estabelecer propostas de melhoria do munic pio para que a cidade cumpra devidamente sua fun o social Ao comentar o Estatuto da Cidade Regis Fernandes de Oli veira 2002 p 18 assevera a fundamentalidade da exist ncia do Plano Dire
168. o dos servidores p blicos constituindo se a participa o nos cursos um dos requisitos para a promo o na carrei ra facultada para isso a celebra o de conv nios ou contratos entre os entes federados A forma como as Casas Legislativas t m encontrado para ca pacitar este contingente funcional a cria o de estruturas que genericamente t m sido chamadas de Escolas do Legislativo Existem 53 401 parlamentares no nosso Pa s e para ajudar este contingente de senadores deputados federais estaduais e distritais e vereadores sufragados pelo voto necess rio que as equipes de assessoramento e apoio estejam qualificadas profissi onalmente para que as demandas da sociedade possam ser aten didas adequadamente e o pr prio processo democr tico tenha din mica e efetividade Estimamos que este efetivo disponha de aproximadamente trezentos mil profissionais para apoiar os tra balhos dos Parlamentos ineg vel a necessidade de qualifica o do pessoal que trabalha na estrutura do Poder Legislativo Se na rea federal os servidores s o qualificados e existem as consultorias legislativas cen rio que se repete em in meros munic pios Entretanto em outros tantos a situa o n o mes ma Em 2006 o Interlegis Comunidade Virtual do Poder Legislativo finalizou o 1 Censo do Legislativo e as pesquisas do Censo constataram tamb m um dado estarrecedor a grande maioria dos entrevistados tanto servidores qu
169. o a qualquer momento se existir um grave risco sa de f sica ou mental da m e ou se existir um s rio risco da crian a desenvolver graves defici ncias f sicas ou mentais Na ustria os abortos s o permitidos ap s exame pr natal que certifique anomalia cong nita O aborto legal em todos os casos comprovados de dificuldades s cio econ micas podendo ser realizado com at 12 semanas de gesta o Depois deste limite apenas se forem esperados s rios problemas f sicos ou psicol gicos para a m e ou para o feto Se n o for diagnosticada anomalia cong nita letal a maioria dos obstetras da ustria segue o instinto maternal para permitir o aborto com mais de 24 sema nas Formas invi veis de anomalias cong nitas permitem a inter rup o em qualquer est gio da gesta o Na B lgica os abortos s o permitidos O aborto legal at 12 semanas de gesta o Se for diagnosticada anomalia cong nita o prazo limite para a interrup o de aproximadamente 24 sema nas ap s o in cio da gravidez Na Bulg ria o aborto legal mas a interrup o deve ser feita em at 12 semanas se n o houver permiss o e em at 20 semanas com a permiss o Se diagnosticada anomalia cong nita o aborto pode ser realizado com at 27 semanas de gesta o Na Cro cia o aborto permitido em todos os casos at as 24 semanas de gesta o Todas as indu es ao aborto causadas por m forma o fetal s o registradas Na Fran
170. o e do privado bem como a esfera mais recente da intimidade em raz o do au mento da produtividade ocasionada pela divis o do trabalho e pela mecaniza o dessa forma que as quest es econ micas invadi ram a esfera p blica progressivamente reduzindo a pol tica ao trato de interesses privados despolitizando assim o pr prio do m nio p blico Seguindo a perspectiva ontol gica da autora Car doso ainda destaca que somente as atividades p blicas que concederiam um significado existencial ao homem fato que as repetitivas e f teis atividades econ micas realizadas no isola mento reduzidas sobreviv ncia material e org nica trabalho e labor n o seriam capazes de conceder Refrat ria a praticar a filosofia como fundamenta o o que significaria submeter a vida e as atividades humanas a um crit rio externo absoluto inacess vel aos homens comuns alcan vel apenas por alguns Arendt prop e uma volta ao mundo das apa r ncias e do senso comum atrav s do retorno das atividades b si cas do ser humano o pensar o querer e o julgar A recupera o do pol tico atrav s do questionamento de toda metaf sica ocidental cuja base a id ia de um fundamento universal n o escapa an lise minuciosa de Cardoso A dimens o epist mica da esfera p blica arendtiana enquanto mundo comum permite o desenvol vimento de um respectivo senso comum atrav s do qual percebe se a pr pria realidade
171. o ou do que a autora denomina esfera social Assim para Cardoso a privatiza o da esfera p blica revelada pela subsun o da pol tica ao econ mico constitui se no principal fator daquele decl nio tendo como eixo central o decl nio da pol tica como consequ n cia de seu reducionismo economicista Partindo da constata o de que os temas econ micos subordinam as principais discus s es de natureza pol tica em nosso tempo Cardoso percorre o pensamento pol tico de Hannah Arendt atrav s de an lise refi nada e precisa das principais obras da autora acompanhando o que ele pr prio denomina constru o hist rica do conceito de esfera p blica realizado por Arendt A ponte que Hannah Arendt estabeleceu entre os dilemas do nazismo e suas reflex es sobre os valores da modernidade condu ziram Nerione Nunes Cardoso J nior a pensar na import ncia do equacionamento e poss veis conex es entre o decl nio da esfera p blica e as pr ticas pol ticas da realidade contempor nea Isso foi realizado com bastante clareza e objetividade possibilitando aos estudiosos um valioso instrumental para an lise da pol tica con tempor nea e dos valores que lhe servem como subs dio Marilde Loiola de Menezes diretora do Instituto de Ci ncia Pol tica da Universidade de Bras lia UnB doutora em Sociologia pela cole des Hautes tudes en Sciences Sociales Paris Fran a Secretaria de Comun
172. oc nio do Abb de Saint Pierre Quem ser capaz de deter que poder segurar um ho mem arrebatado pelo movimento de uma paix o injusta Somente uma coisa um movimento contr rio causado por uma paix o mais forte seja ela desejo ou temor Por m como raramente se pode provocar subitamente um desejo mais forte do que esse que o agita a lei se limita a fazer surgir nele o temor de um mal mais deplo r vel e mais terr vel de forma que o bem que ele deseja n o mais pare a desej vel Pois afinal o que que faz com que um cidad o obede a a um mandado judicial que o condena e que lhe parece muito injusto sen o a certeza de que seus esfor os ser o in teis para resistir ao poder dos ju zes e que se arrisca a ainda perder o resto de sua fortuna e a de sua fam lia se pretender opor sua for a ao poder da Sociedade Assim o grande temor faz calar as paix es mais vivas e mais impetuosas conduzin do Paz esse membro da sociedade mesmo contra sua vontade isto conduzindo o a seu pr prio interesse 2003 p 26 Quanto contribui o da paz internacional para o fluxo co mercial Saint Pierre j sua poca de insipi ncia transacional global ao menos tendo como par metro os atuais dias interpreta que a Guerra entre os Soberanos interrompe completamente o com rcio entre os s ditos de uns e de outros Atestado desse postulado encontrado no relato de fato hist rico feito por Celso Lafer A prop
173. ode fazer de um ser racional um fim em si mesmos pois s por ela lhe poss vel ser membro legislador do reino dos fins Por isso a moralidade e a humanidade enquanto capaz de moralidade s o as nicas coisas providas de dignidade KANT 2004 p 65 O pensamento kantiano defende que o homem n o pode ser rebaixado condi o de coisa defende o valor do homem inde pendentemente de sua condi o social ra a nacionalidade ou Qualquer outra caracter stica Sedimentou se a orienta o de que a dignidade n o um direito concedido pelo Estado ao indiv duo mas um atributo pr prio do ser humano peculiar a sua natureza Basta existir para que seja considerado digno Este pensamento foi aprimorado pela doutrina alem no per odo do p s guerra Segundo Nobre J nior 2000 a iniciati va pioneira nesse manifestar admitida como pertencente Lei Fundamental de Bonn de 23 de maio de 1949 respons vel por solenizar no seu art 1 1 incisiva declara o A dignidade do homem intang vel Os poderes p blicos est o obrigados a respeit la e proteg la O preceito recolhe sua inspira o na Declara o Universal dos Direitos Humanos aprovada pela As sembl ia Geral das Na es Unidas de 10 de dezembro de 1948 sem olvidar o respeito aos direitos naturais inalien veis e sagra dos do homem propugnados pelos revolucion rios franceses atra v s da Declara o dos Direitos do Homem e do Cidad o de
174. odernas as fun es de policiamento uniformizado e investiga o devem grande parte de seus xitos interpenetra o dessas fun es desde a fase do diagn stico at a execu o das a es 3 2 o sucesso das a es tende a ser comprometido em raz o da rivalidade entre as duas institui es Em muitos estados h s rios ressentimentos pelo fato de policiais civis receberem sal rios superiores aos n veis correspondentes dos policiais militares 3 3 o duplo aparato policial demandaria disp ndios excessivos com investimentos e custeios com a duplica o de efetivos instala es equipamentos estruturas administrativas e operacionais comprometendo o j limitado e constantemente contingenciado or amento de seguran a p blica 3 4 com a diferencia o organizacional hoje existente os esfor os de integra o dependeriam mais da disposi o pessoal de coopera o dos chefes das duas pol cias numa localidade do que de arranjos e instrumentos institucionais e 3 5 a interven o planejada nos curr culos e o compartilhamento dos cursos de forma o das Academias teriam efic cia limitada para encaminhar a integra o pelo fato de existirem mais de meio milh o de policiais civis e militares j formados e com a mentalidade arraigada da diferencia o e da rivalidade Seria necess ria mais de uma d cada para que os efeitos fossem efetivamente sentidos Para muitos cientistas sociais tratar se ia de um falso
175. ograma Parlamento Jovem Brasileiro que propicia aos alunos do ensino m dio das escolas p blicas e particulares a viv ncia do processo democr tico mediante a participa o em uma jornada parlamentar na C mara dos Deputados com diploma o posse e exerc cio do mandato o Est gio Visita oferecido a jovens universit rios de todo o Pa s com o objetivo de permitir a vis o in loco das atividades desenvolvidas pelos parlamentares e a viv ncia das diversas roti nas do Legislativo contribuindo sobremaneira para a democrati za o da C mara dos Deputados favorecendo a melhoria da sua imagem institucional e a Alfabetiza o de adultos em parceria com o SESI SENAL 3 3 Escola do Legislativo da Assembl ia Legislativa de Minas Gerais Na poca da Constituinte estadual notou se a urgente ne cessidade de uma maior profissionaliza o de todo o corpo t cni co notadamente dos funcion rios ligados ao processo legislativo comiss es consultoria e Plen rio ASSIS 1997 p 2 Em 1991 foi iniciado o planejamento para a cria o da escola que foi con clu do em julho de 1992 Assis 1997 p 5 nos conta que suas atribui es seriam profissionalizar ao m ximo todos os funcio n rios da Assembl ia tanto os de gabinete como os da adminis tra o servir de canal de repasse de informa es conhecimen O CEFOR amplia sua rea de atua o oferecendo forma o tecnica para todos os cidad os
176. ol cia No Brasil por exemplo cerca de 80 dos crimes contra o patrim nio roubos e furtos exclu dos ve culos n o s o denunciados s autoridades policiais Para se ter uma id ia da falta de informa es qualificadas no campo da seguran a p blica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lio feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat sti ca IBGE em 1988 foi a nica pesquisa nacional de vitimiza o feita no Pa s E o IBGE nunca voltou a realiz la O conhecimento da realidade social fundamental dado que v rios estudos recentes t m mostrado que fatores sociais t m rela o direta com a expans o da criminalidade Os resultados da pesquisa Criminalidade e Intera o Social do IPEA MENDON A 2003 corroboram a hip tese de Becker 1968 p 169 217 quanto exist ncia de um mecanismo estrita mente ligado racionalidade econ mica do agente que nesse caso faz uso de uma an lise do tipo custo benef cio quando prati ca um crime n o violento Assim sendo existem evid ncias de que quest es de cunho econ mico s o os principais fatores que impulsionam a pr tica do crime n o violento J em rela o aos crimes violentos os resultados sugerem que fatores relacionados heran a familiar e intera o com o c rculo social pr ximo atuam no sentido de inibir esse tipo de crime Pesquisas do Instituto Latino Americano das Na es Unidas para Preven o do Delito e Tratamento do Delinqgiie
177. ono micamente de dif cil obten o j que re quer aumento da carga tribut ria e ou cor te de gastos o n vel de endividamento do setor p blico como propor o do PIB continua aumentando Isso diminui a e O resultado nominal A despeito da relev ncia da obten o de super vits prim rios em n veis adequa dos para a solv ncia do setor p blico ao longo do tempo a contribui o governa mental para o comportamento geral da eco nomia melhor captada pelo resultado no minal definida pela diferen a entre recei tas e despesas totais financeiras e n o financeiras Caso essa diferen a seja po sitiva o Governo estaria contribuindo para a forma o da poupan a dom stica aumen tando os fundos dispon veis para investi mentos Caso seja negativa o Governo es taria captando poupan a privada ou exter na para cobrir as suas necessidades de fi nanciamento reduzindo o montante pas s vel de ser investido pelos agentes eco n micos privados Portanto uma despoupan a p blica muita elevada afeta ria negativamente o n vel de investimento da economia reduzindo a sua capacidade de expans o Simplificadamente os resultados pri m rio e nominal combinam se da seguinte maneira a super vit nominal o estoque da d vida p blica diminui rapidamente a rela o d vida p blica PIB tende a zero com a gradual amortiza o das FLUXOGRAMA RELA ES ENTRE O SUPER VIT PRIM RIO E 05 J
178. orma t cnica Bras lia Minist rio da Sa de 2005 32 p VILA Humberto Teoria dos Princ pios da defini o aplica o dos princ pios jur dicos 3 ed S o Paulo Malheiros 2004 BARCELOS Ana Paula de A efic cia jur dica dos direitos fundamentais Rio de Janeiro Renovar 2001 BONAVIDES Paulo Curso de direito constitucional I6 ed S o Paulo Malheiros 2005 BRASIL pesquisa nacional sobre demografia e sa de Rio de Janeiro Sociedade Civil Bem estar Familiar no Brasil Programa de Pesquisas de Demografia e Sa de 1996 45 p BRUM Eliane Uma lei invis vel poca S o Paulo n 440 p 88 out 2006 CAMARGO Marcelo Novelino Leituras complementares de direito constitucional direitos fundamentais Salvador Podium 2006 DREZETT Jefferson Abortamento como problema de sa de p blica In PAINEL REVIS O DA LEGISLA O PUNITIVA QUE TRATA DA INTERRUP O VOLUNT RIA DA Senatus Bras lia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 GRAVIDEZ 2005 Bras lia Revis o Bras lia Secretaria Especial de Pol ticas para Mulhres 2005 p 24 35 Dispon vel em lt http 200 130 7 5 spmu docs interrupcao gravidez pdf gt Acesso em 14 fev 2008 FRAGOSO Heleno Cl udio Li es de direito penal 8 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 1986 GALLI Beatriz GOMES Edlaine C ADESSE Leila Representa es sobre o aborto em servi o de refer ncia entre direitos e deveres na aten o Revista de
179. para juntos discutirem estrat gias e novas investidas dos grupos Nesses encontros que se d o em coutos ou em plena caatinga as presen as de Corisco Luiz Pedro e Z Sereno tamb m chefes de subgrupos s o imprescind veis Vale lembrar que os subgrupos funcionavam sob a supervis o de Virgulino No intenso calor das caatin gas saqueando ou fugindo das volantes a vida de Moreno e Durvalina era um verdadeiro in ferno Nos poucos momentos em que n o estavam sob a mira dos fuzis inimigos os dois aprovei tam as sombras da noite para fa zer amor Algumas vezes nem podiam terminar o ato porque eram surpreendidos pelas volan tes e tinham que fugir s pressas Numa dessas paradas com o c u incendiado de estrelas con forme lembra Durvalina a pol cia n o apareceu E ali no meio da mais profunda solid o da caatin ga os dois se amaram intensa mente E vieram outras noites calmas e aben oadas por Cupido Outras manh s outras tardes outras madrugadas E haja amor entre os dois cangaceiros Corria o ano de 1937 Durvalina passou a m o sobre a barriga e descobriu que estava gr vida No dia 03 de janeiro de 1938 ela deu luz um menino nos carrascais da fazenda Riach o em Tacaratu Quem serviu de parteiro foi o pr prio Moreno Com muitas dificuldades para criar o menino na vida de n ma des que levavam Moreno e Durvalina decidiram doar a crian a para o c nego Frederico Oliveira Ara jo de Tacaratu A cria
180. pliou seu leque de distribui o e fez chegar s embaixadas brasileiras espalhadas pelo mundo seus ltimos exemplares Tal iniciativa teve uma acolhida calorosa e inesperada como pode ser constatado nas in meras refer ncias elogiosas ao qualificado conte do e composi o gr fica da SENATUS Foi o reconhecimento de um trabalho feito com dedica o e destinado a proporcionar leitura estimulante procurando manter os objetivos propostos desde o primeiro volume levar os mais variados assuntos ao debate e reflex o aliando a Qualidade gr fica excel ncia dos conte dos A equipe editorial da SENAT US bem como os servidores da Secretaria de Informa o e Documenta o rg o respons vel pela produ o da revista sentem se gratificados pelas demonstra es de entendimento do trabalho realizado que podem ser mensuradas pelo crescente n mero de assinaturas inclusive com um pedido especial do presidente de Mo ambique Este volume tem a honra e a alegria de festejar os 100 anos de Oscar Niemeyer brasileiro que dispensa apresenta es de maneira diferente dois de seus esbo os guardados como tesouro pelo Senado E Editorial Federal ilustram a capa e reproduzem o projeto para o plen rio do Congresso Nacional que ficaria abaixo do n vel do t rreo e teria na simplicidade de suas linhas curvas toda a impon ncia necess ria para abrigar as reuni es do Legislativo Nas p ginas internas est o regis
181. provida de capacidade para intervir ou determinar a conduta a ser adotada pelas emissoras BARROSO 2001 Os limites da atua o do Poder P blico na esp cie s o mais bem definidos na seguinte passagem de Jos Cretella J nior ao comentar o dispositivo cons titucional em tela As divers es p blicas podem ser classificadas para efeito indicativo ou seja sem censura sem veda o sem proibi o apontando o classificador nos grupos aglutinados alguns aspectos como por exemplo acon selh vel ou n o aconselh vel para menores ou maiores de certa idade drama com dia trag dia CRETELLA JUNIOR 1990 p 1410 Al m da classifica o indicativa incumbe ao Estado por meio de lei federal conforme preceitua o art 220 3 inciso II da Constitui o estabelecer os meios legais que garantam pessoa e fam lia a possibilidade de se defenderem de programa o inadequada veiculada no r dio e na televis o Tamb m aqui n o facultado ao Poder P blico interferir na programa o das emissoras Cabe lhe apenas criar mecanis mos de defesa eficazes e coloc los disposi o dos ouvintes ou telespectadores BARROSO 2001 Da combina o desses dois comandos constitucionais resulta a viabilidade de instituir mecanismo que possa minimizar a expo si o de crian as e adolescentes a programa o inadequada na televis o Uma das possibilidades que podem ser exploradas
182. quais situam se o aumento das desigualdades entre ricos e pobres o aprofundamento da tend ncia homogeneidade cultural e a fragilidade das economias emergentes frente interliga o dos mercados nacionais Sem entrar no m rito dessa quest o o fato que esses problemas realmente existem e precisam ser encarados corajosamente pelas lideran as mundiais Mas h ainda uma outra quest o para a qual poucos despertaram a consci ncia Refiro me dram tica interliga o entre tr s temas fundamentais para a sobreviv ncia da ra a humana os recursos energ ticos o meio ambiente e a paz mundial Do Relat rio Mudan a do Clima 2007 divulgado pelo IPCC no in cio de 2007 consta que a maior parte do aumento observado nas temperaturas m dias globais desde meados do s culo XX se deve ao aumento observado nas concentra es antr picas de gases de efeito estufa Por sua vez um outro Mas h ainda uma outra quest o para a qual poucos despertaram a consci ncia Refiro me a dram tica interliga o entre tr s temas fundamentais para a sobreviv ncia da ra a numana os recursos energ ticos o meio ambiente e a paz mundial relat rio do mesmo IPCC publicado em abril de 2007 afirma que as evid ncias obtidas por meio de observa es de todos os continentes e da maior parte dos oceanos mostram que muitos sistemas naturais est o sendo afetados pelas mudan as clim ticas regionais principalmente pelos aumentos
183. r leo Os pa ses ricos se desenvolveram gra as ao uso indiscriminado dessa fonte de energia uso esse que produziu o efeito estufa ent o por que os pa ses em desenvolvimento deveriam se abster de usar petr leo para o seu crescimento Mais uma vez deveriam eles pagar o pre o pelo progresso dos pa ses ricos Essa uma s ria quest o que se apresenta e que dever ser resolvida nos foros adequados pois a sua n o resolu o poder levar diversos pa ses guerra A amea a de guerra tamb m surge como conseqii ncia do esgotamento de outros recursos naturais como por exemplo os peixes dos oceanos Em virtude da pesca predat ria a cada dia torna se mais dif cil encontrar as mesmas quantidades de peixe nos mares O instituto da Zona Econ mica Exclusiva ZEE garan te aos pa ses banhados por oceanos a explora o exclusiva dos recursos naturais situados at duzentas milhas n uticas de sua costa nos pa ses que possuem ilhas quanto mais dispersas e numerosas elas forem maior ser tamb m a zona econ mica ex clusiva Como o pescado est se tornando cada vez mais escasso ao longo da costa consequentemente h um interesse de diver sos pa ses em reduzir ou mesmo eliminar a ZEE de duzentas milhas mar timas de outros pa ses o que configura um inequ voco potencial para disputas b licas Isso sem falar na escassez de gua De acordo com dados da FAO dentro de 20 anos uma propor o de dois ter os da popu la
184. r rio de transmiss o com a classifica o indicativa tal como prevista no art 19 da Portaria n 1 220 de 2007 n o se mostraria em conformidade com a disciplina constitucional relativa ao tema Primeiramente a exi g ncia de uma autoriza o para a transmiss o de programa em determinada faixa hor ria configuraria verdadeira licen a pr via procedimento expressamente vedado pelo art 5 inciso IX Al m disso ao vincular o hor rio de exibi o transbordaria do car ter meramente indicativo vale dizer informativo preconizado no texto constitucional Por derradeiro o sistema tampouco se at m ao disposto no art 220 8 3 inciso II que limita a atua o do Estado ao fornecimento dos meios adequados para que a pessoa e a fam lia possam se defender de programa o inadequada Conclu s o nesse sentido defendida pelo jurista Lu s Roberto Barroso 2001 nos seguintes termos N o leg tima vista do regime constitucional da liber dade de express o a exig ncia de pr via submiss o ao Minist rio da Justi a dos programas a serem exibidos pela emissora com exclus o apenas dos que s o transmi tidos ao vivo N o compat vel com a Constitui o a previs o do art 254 do Estatuto da Crian a e do Adolescente de que ser punida a transmiss o de espet culo em hor rio diverso do autorizado porque i o texto constitucional se refere apenas a classifica o indicativa ii a autoriza o caracteriz
185. r tica Por fim destaca se a relev ncia de uma atua o maci a dos meios de comunica o engajando se em promover a participa o popular no munic pio e fomentar valores democr ticos a partir de seus ve culos bem como da inser o de tais id ias no processo b sico de educa o com o objetivo de incutir nos embri es da cidadania desde muito cedo arraigados valores democr ticos Refer ncias BRASIL Constitui o 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Porto Alegre Verbo Jur dico 2004 COSTA Juliana Pedrosa Gest o democr tica das cidades Revista de Direito municipal Belo Horizonte v 5 n 13 p 8l 102 jul set 2004 DOWBOR Ladislau Da Globaliza o ao Poder Local a nova hierarquia dos espa os Dispon vel em lt http wuw ppbr com IdSespaco shtml gt Acesso em 27 maio 200 7 FIORILLO Celso Antonio Pacheco Estatuto da Cidade comentado Lei n 10 257 2001 Lei do Meio Ambiente Artificial S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 FORTINI Cristiana Plano diretor temas pol micos Discuss o sobre a iniciativa para sua elabora o A imperiosidade de plano diretor para apurar o cumprimento da fun o social da propriedade Revista de Direito municipal Belo Horizonte v 5 n 2 p 27 36 jan mar 2004 Senatus Bras lia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 GRAU Eros Roberto A Ordem Constitucional na Constitui o de 1988 10 ed S o Paulo Malheiros 2005 HORBACH C
186. r diversos pensadores dentre os quais destacam se raz o pela qual s o aqui suscitados o Bar o de Montesquieu e Immanuel Kant que seja a da rela o entre com rcio e paz mundiais fundamental ao intento de an lise ampliada da regula o comercial J no termo inicial do Iluminismo parcela majorit ria dos seus expoentes tendeu liberaliza o do com rcio internacional es sencialmente por contrapor se esta ao absolutismo e auxiliar no equil brio das rela es planet rias Os iluministas imaginavam que o principal est mulo s guerras residia no poder incontrol vel do pr ncipe no despotismo e que para estabelecer Estados fun dados na soberania popular n o poderiam prescindir de rela es comerciais abrangentes e crescentes Andr Lipp Pinto Basto Lupi descreve ocorr ncia que ilustra esse racioc nio As concep es da ordem internacional no per odo do Iluminismo foram objeto de um intenso debate Por um lado a id ia de progresso aliada de civiliza o constru da pela pacifica o dos nimos gerada pela aflu ncia e intera o comerciais foi corrente entre uma escola do pensamento da poca os Modernistas da qual faziam parte David Hume e Adam Smith Era um pensa mento fruto de uma ideologia criada em torno da estra t gia de valorizar a moderniza o cultural e econ mica do per odo A guerra neste contexto servia apenas como mero instrumento de aplica o do Direito uma v
187. ral no pa s de origem o caso por exemplo da It lia que nas elei es gerais de 2006 elegeu um cidad o talo brasileiro para o Senado italiano fato que causou grande repercuss o na m dia Portugal tamb m concede representa o pol tica aos portugueses no exterior com base em crit rios geogr ficos H ainda o caso da Fran a onde o Senado conta com I2 representantes do Conselho de Franceses no Exterior Al m desses pa ses poder amos citar tamb m Cabo Verde Arg lia Cro cia e Col mbia como exemplos de representa o pol tica para nacionais residentes no exterior Senatus Bras lia v 6 n 1 p 17 23 maio 2008 a Se considerarmos os esfor os integracionistas que est o sendo levados a efeito no mbito do Mercosul a PEC n 44 2006 assume ainda maior relev ncia Isso porque no final do ano passado assistimos instala o do Parlamento do Mercosul dando continuidade ao processo iniciado em 1994 quando foi estabelecida a Comiss o Parlamentar Conjunta do Mercosul CPC Ao instalarem a Comiss o os representantes dos Parlamentos dos Estados signat rios do Tratado de Assun o e do Protocolo de Ouro Preto acordaram em fortalecer o espa o parlamentar no processo de integra o at a g nese do Parlamento do Mercosul O objetivo maior desse processo o de garantir o progresso econ mico e social e eliminar as barreiras Que separam nossos pa ses e Nossos povos
188. ram demonstrar que essas pr ticas levariam ao aumento do aprisionamento e diminui o da criminalidade O ponto central da quest o que o modelo tradicional de policiamento direcionado para o criminoso e para o incidente re quer que n o se pense em problemas persistentes ou padr es de incidentes muito menos que se analisem as virtuais causas que levariam ao crime Nesse sentido a responsabilidade do oficial acaba quando ele responde reclama o do cidad o sobre um incidente nico Um estudo de Skolnick e Bayley 2002 sintetiza a cr tica ao modelo tradicional de seguran a p blica em torno de sete conclu s es b sicas a o aumento do n mero de policiais ou o aumento do or amento da pol cia n o reduz necessariamente as taxas de criminalidade nem aumenta a propor o dos crimes resolvidos que seriam melhor explicados por quest es sociais como renda desemprego popula o e heterogeneidade social b o patrulhamento aleat rio motorizado ou a p n o reduz o crime ou aumenta a probabilidade de deten o dos criminosos c n o h diferen as entre o policiamento em viaturas com um ou dois poli ciais em termos de redu o do crime deten o do criminoso e vulnerabilidade do policial d policiamento mais intenso numa regi o embora possa fazer diminuir a criminalidade na mesma desloca a din mica criminal para outra rea e o cerco perfeito ao crime um evento raro f o tempo de resposta n o t o f
189. ras em curso apresentarem tamb m a insufici ncia do pacifismo institucional Num horizonte amplo trazido por Philippe Delmas sobram evi d ncias do triunfar de males Podemos garantir a paz A pergunta quase absurda j que a Hist ria praticamente a hist ria da guerra Vinte e cinco s culos de China n o contam ao todo dois s culos de paz Vinte s culos de Ocidente apenas um pouco mais O paciente esfor o da civiliza o nunca dominou a guerra e a constru o das rela es entre as pot ncias conduz organiza o das guerras 1996 p l1 Afora vatic nios desanimadores alguns argumentos sens veis neste texto superdimensionam a OMC Alargando seus hori zontes reduzindo o empecilho da hegemonia da for a na tomada de decis es e escolha das prioridades dar controle prof cuo ao mercado Reiteradas vezes exibida como detentora de reposit rio abun dante em intelig ncia e dignidade da id ntica forma como reco nhecido no unilateralismo no desrespeito s suas normas sua maior m cula a OMC relaciona efetividade a constru o de suas pretens es entre as quais a paz REFER NCIAS ALMEIDA Guilherme Assis de Soberania cosmopolitismo e o direito internacional dos direitos humanos DIDH Pol tica Externa S o Paulo v 15 n p 93 104 jun jul ago 2006 ANDRADE Regis de Castro Kant a liberdade o indiv duo e a rep blica In WEFFORT Francisco C Org Os cl ssicos da pol t
190. rcionava e n o do siste ma de paz consentida previsto pela ONU Quando os Estados Unidos passaram condi o de Imp rio soberano no cen rio internacional a paz fez se americana sem necessidade de uso efetivo das for as bastando a amea a Neste contexto de desequil brio de poder a interven o externa de ter ceiro acima das partes tornou se in til uma solu o pac fica n o poderia ser partilhada consensual Se em 1997 Bobbio tratava do forte risco de se estabelecer uma fase hist rica da paz de imp rio mantida pela pot ncia hegem nica nos par metros da pax roma na da pax brit nica e na poca de poderio stalinista da pax sovi tica de l a c os fatos concorreram a esta hip tese A verdade que os interesses particularistas perp tuos escudados no capital e belicismo mant m uma comunidade inter nacional desigual N o de j que a for a f sica e a econ mica que o poder conduz as rela es humanas Ao longo da hist ria muitos se postaram a estudar aludida recidiva Alguns chegaram a identific la com m cula imanente condi o racional outros a t la por resultado do viver em sociedade Dentre decorr ncias dessa conjuntura exsurge a espolia o dos cong neres como mal maior Assim o foi com passados imp rios Ora d se com o norte americano Motiva o deveras sufici ente para sem desmerecer ganhos pret ritos cobrar aprofundamento da estrutura e do poder da OMC Se sabida
191. res relatam complica es da gravi dez 40 mulheres praticam aborto em condi es inseguras DREZETT 2005 Na Am rica Latina h 182 milh es de gesta es por ano das quais 36 n o s o planejadas quatro milh es de abortos 21 das mortes maternas 3 65 abortos por 100 mulheres entre I5 a 49 anos 20 dos mortes maternas no Maranh o 1987 1991 o abor to inseguro a primeira causa de morte materna em Salvador Bahia desde 1990 a terceira causa de morte materna em S o Paulo a quinta causa mais frequente de interna o o segundo procedimento obst trico mais realizado s o 250 mil interna es no SUS para tratamento de complica es LANGER 2002 S o v rios os motivos que levam a mulher a abortar uma prole maior do que a planejada dificuldades para se obter m todos anticonceptivos modernos falta de orienta o no planejamento familiar pouca ou nenhuma instru o comportamento sexual de alto risco dentre outros Senatus Bras lia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 As mulheres tamb m abortam porque existem rela es sexuais n o volunt rias ou n o desejadas seja por viol ncia sexual coer o nas rela es sexuais ou gravidez for ada Discriminar a mulher que procura o aborto seguro penaliz la duplamente Tal decis o de ndole muito pessoal gera conse qu ncias irrevers veis no campo ps quico e muitas vezes no f si co somados ao sentimento de frustra o e desamparo A mulher
192. retores de desenvolvimento urbano dos munic pios e res pectivos estados e sem compromisso com vari veis demogr ficas sociol gicas econ micas urban sticas geogr ficas ou estrat gicas Al m disso a atual desqualifica o e dispers o das informa es a cargo da PC decorrem de uma acomoda o realidade de esperar informa es de terceiros ou an nimas ou flagrantes de venda de entorpecentes de armas etc V rios fatores contribuem para a constru o dessa realidade como o pequeno efetivo de investigadores e delegados a hipertrofia da atividade meio em detrimento da atividade fim alto ndice de servidores deslocados para fun es burocr tico protocolares em reparti es dos tr s Poderes em troca de gratifica es que v m a complementar os magros sal rios concentra o dos recursos humanos da atividade fim na tarefa de guarda de presos em cadeias p blicas nos distri tos policiais entre outros Pesquisas do Instituto Latino Americano das Na es Unidas para Preven o do Delito e Tratamento do Delinquente Ilanud evidenciam a rela o pobreza viol ncia no Brasil Senatus Bras lia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 V rias pesquisas n o t m conseguido reunir evid ncias acerca da efic cia desse modus operandi baseado em patrulhas fortuitas respostas reativas e investiga es posteriores Os estudos de Greenwood Petersilia Chaiken Kelling Spelman e Brown entre outros n o logra
193. rre cil ndrica com duas p talas servindo de base para dois espa os cobertos lembrando uma flor O que mais impressiona no entanto n o a grandiosidade da obra a torre ter 170 metros de altura e ser instalada a 300 metros do n vel do Lago Parano que propiciar uma vista deslumbrante da cidade mas sobretudo e principalmente a lucidez e o entusiasmo de Niemeyer ao desenvolver um trabalho dessa estatura aos 100 anos veja box com suas palavras sobre seu mais recente trabalho na p g 12 A nova Torre seguramente competir em visita o com a Catedral de Bras lia ponto tur stico mais procurado na capital do Pa s e com tantas outras suas cria es a resid ncia do Presidente da Rep blica Pal cio da Alvorada a sede do Governo Pal cio do Planalto os pr dios dos minist rios o Memorial JK o rec m constru do Museu da Rep blica e o Congresso Nacional que engloba a C mara dos Deputados e o Senado Federal onde est o guardados alguns tesouros de Niemeyer Tesouros Revelados Quase ningu m sabe que algumas paredes do Senado Federal abrigam tamb m alguns pequenos tesouros da arte contempor nea s o desenhos de projetos tra ados pelo pr prio punho do arquiteto que certamente figurariam com destaque no acervo dos mais renomados museus do mundo As in meras an lises e balan os da obra de Niemeyer surgidos por ocasi o da comemora o de seus 100 anos deixaram claro Que seus projetos trans
194. s ncia de consenso sobre opini es racionalmente defens veis De um lado o direito do profissional da sa de em se negar a praticar determinado tipo de tratamento e de outro a autonomia de vontade da gestante amparada pelo direito sa de e pelo princ pio da dignidade humana Nas retro mencionadas diretrizes deve se buscar o equil brio entre o direito individual do m dico em alegar obje o de consci ncia e sua responsabilidade tica profissional de zelar pela sa de das pessoas As diretrizes tamb m deveriam tratar das responsabilidades institucionais par metros para a recusa em pres tar o servi o e o direito de informa o das mulheres informa o e refer ncia de outro profissional ou hospital que realize o proce dimento O respeito ao direito de informa o sobre direitos hu manos e tica para aten o ao aborto imprescind vel Em termos de estat sticas mundiais temos 75 milh es de gesta es n o desejadas 35 a 50 milh es de abortos induzidos 20 milh es de abortos inseguros 70 a 80 mil mortes de mulhe res por aborto inseguro milhares de mulheres com graves com plica es reprodutivas 95 dos abortos inseguros ocorrem em pa ses em desenvolvimento dois em cada cinco abortos s o feitos em condi es inseguras 13 das mortes maternas se devem ao aborto inseguro uma mulher morre a cada tr s minutos 380 mulheres engravidam 190 mulheres com gesta es n o planeja das ou indesejadas 110 mulhe
195. s vel por algumas peculiaridades obsoletas designa o punitiva de chefes policiais para reas cr ticas falta de autonomia para os chefes policiais locais patrulhamento rand mico na rea estrat gias reativas de resposta r pida ao chamado do r dio ou investiga o estritamente ap s os fatos ocorridos foco no crimi noso ao inv s de foco no problema do crime Segundo dados de estudo de Jos Vicente da Silva Filho 2003 p 1 do Instituto Fernand Braudel cerca de dois mil roubos ocorrem diariamente na Grande S o Paulo e em menos de 3 os assaltantes s o pre sos no momento do crime O foco no criminoso em especial tem sido a base n o s da atua o rotineira do policiamento territorial como tamb m de grandes estruturas de patrulhamento sem rea espec fica como o caso da maioria das tropas de choque da PM incluindo a Rota e de for as ostensivas especiais da PC GOE Garra que desenvol vem rondas segundo seus pr prios planos mas sem se ater ao detalhamento de informa es espec ficas e s opera es das reas onde atuam Hoje com frequ ncia em muitos estados brasileiros a rea de atua o das delegacias distritais da PC n o coincide com as circunscri es dos batalh es da PM e nenhuma das delimita es Senatus Bras lia v 6 n 1 p 59 65 maio 2008 espaciais corresponde a bairros ou regi es administrativas recor tando lotes aleat rios de ruas sem qualquer vincula o aos pla nos di
196. s conver gentes e complementares da constru o da paz valor maior da comunidade mundial Neste sentido o que faz a OMC a primeira organiza o econ mica mundial p s Guerra Fria para expandir o com rcio e o OSC para gerir os conflitos eventualmente derivados desta expans o tem uma relev ncia exemplar 1999 p 76 77 Da com o s culo XX d se a publiciza o das rela es eco n micas antes simplesmente privadas Estatui se o direito inter nacional econ mico para promover uma sociedade mundial suplantadora dos conflitos econ micos Os males trazidos pela Segunda Guerra despertaram a neces sidade pela conforma o de uma ordem internacional regida pelo direito e n o pelo poder As regras trariam previsibilidade estabi liza o investimento externo dinamismo comercial coopera o sendo requisitos para a paz e prosperidade A prosperidade por seu turno proporcionaria melhor qualidade de vida e por conse guinte apararia fortes raz es a precipitar conflitos e desrespeito as leis A paz despertaria nimo pelas rela es comerciais e se guimento ao ordenamento jur dico internacional essa a l gica retratada no esquema a seguir COM RCIO Esquema inter rela o entre com rcio direito e paz Investindo nos postulados suscitados dois comportam consi dera es adicionais Inicialmente atenta se para a import ncia do direito na consecu o da paz sendo o caso de exalt la com raci
197. s de S nasceu em Paulo Afonso BA no dia 25 de dezembro de 1915 Seu umbigo est enterrado na Fazenda Arrasta p de propriedade de seus pais Pedro Gomes de S e Santina Gomes de S A fazenda um oasisinho aconchegante ficava a dois passos do Raso da Catarina regi o in spita talvez a mais in spita do Pa s Era l no Raso onde Lampi o e seus cabras se refugiavam quando a persegui o das volantes se tornava mais intensa Amigo da fam lia de Durvalina Lampi o escolheu a fazenda Arrasta p como um dos seus coutos preferidos O local palco de comemora es familiares com direito s devidas festinhas vivia sempre rodeado de cangaceiros Numa dessas visitas o cangaceiro Virg nio vulgo Moderno vi vo de Ang lica Ferreira da Silva irm mais velha de Lampi o se enfeiti ou por Durvalina que tinha apenas IS anos Ela era muito bonita e vivia triturando o cora o dos rapazes que freqien tavam a fazenda de seus pais Virg nio 27 anos natural do Rio Grande do Norte nasceu em 1903 com fama de galanteador n o perdeu tempo Pegou Durvalina e para desespero dos pais dela fugiu com a mo a para o canga o Amigo pr ximo e ex cunha do de Lampi o Virg nio era che fe de um sub bando Perverso costumava castrar suas v timas H registro de diversos casos em que ele mesmo castrava ou man dava algu m do bando executar o servi o Durvalina nutria por ele um grande amor Tiveram dois filhos Lourdes e P
198. sadores a respeito das cau sas da criminalidade no Brasil Muitos preferem trabalhar com a chamada teoria multifatorial que re ne m ltiplos fatores em tor no de cinco elementos condicionadores o poder o desenvolvi mento a desigualdade a condi o humana e o sistema penal Os ltimos planos de seguran a p blica do Pa s tamb m vacilam na indica o de fatores de criminalidade Do ponto de vista macroestrutural muitos v em a situa o social do Brasil hoje como explosiva o alto grau de desigualdade econ mica associado ao p fio crescimento do PIB per capita de 0 5 ao ano desde o come o da d cada de 1980 e a migra o de mais de 20 milh es de pessoas para as regi es metropolitanas nesse per odo contribu ram para a situa o atual em que existem cerca de 53 milh es de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza CERQUEIRA 2003b Do ponto de vista das a es so ciais focalizadas localmente h uma ampla inexist ncia de microinforma es que possam esclarecer a realidade dessas po pula es mais carentes para fins de uma resposta estatal Por exemplo como observou estudo do Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA Criminalidade social versus pol cia CERQUEIRA 2003b n o bastaria apenas saber que na Favela da Mar no Rio de Janeiro RJ existem cerca de 130 mil morado res da mesma forma como simpl ria a constru o de um Bata lh o da Pol cia Militar PM naquele local
199. scente ECA Art 74 O Poder P blico atrav s do rg o competente regular as divers es e espet culos p blicos informan do sobre a natureza deles as faixas et rias a que n o se recomendem locais e hor rios em que sua apresenta o se mostre inadequada O tema tratado tamb m na Lei n 10 359 de 2001 que por sua vez limita se a estabelecer que a classifica o indicativa dever considerar a exist ncia de cenas de sexo e viol ncia nos programas examinados conforme determina seu art 3 par grafo nico Art 3 Competir ao Poder Executivo ouvidas as entida des representativas das emissoras especificadas no art 1 proceder classifica o indicativa dos programas de te levis o Par grafo nico A classifica o indicativa de que trata o caput abranger obrigatoriamente a identifica o dos programas que contenham cenas de sexo ou viol ncia A regulamenta o detalhada da mat ria portanto encontra se em normativo do Minist rio da Justi a consubstanciado na Portaria n 1 220 de 2007 Logo em seu art 1 par grafo nico o Erik Dungan SXC documento estabelece que a classifica o indicativa de programas de televis o integra o sistema de garantias dos direitos da crian a e do adolescente Esclarece ainda no art 3 que o procedimento tem natureza informativa e pedag gica voltada para a promo o dos direitos das crian as e adolescentes Nesse sentido
200. segunda menos exequ vel que a primeira mas ao mesmo tempo menos eficaz que a terceira n o desmerece s refor a a import ncia da OMC como instrumento institucional de estabelecimento da paz at porque logo em seguida declara textualmente sua prefer ncia pela op o segunda O pensador diz motivar sua escolha na figura do Terceiro do lado de fora ou acima das partes um terceiro at este instante ausente ou d bil a ser obtido apenas em progressiva democrati za o Ciente das limita es desta forma de pacifismo que n o afastaria nem prescindiria do pacifismo instrumental e encorajaria e mesmo exigiria o pacifismo tico apresenta ser a nica proposta realista a destinada cria o de institui es e instrumentos de a o que permitam resolver os conflitos sem recorrer viol ncia Referindo se s alternativas hist ricas de constru o da paz ci Barunpatro SXC tando Kant e outros e tentativas surgidas ap s as duas guerras de ordem universalista Liga das Na es e Na es Unidas con clui ser o institucional o nico pacifismo cr vel que embora n o elimine o uso da for a o limita malgrado n o extermine a viol n cia a reduz BOBBIO 2003 p 21 22 Ceticamente refor a n o sugerir a experi ncia hist rica falar de verdadeira e leg tima alternativa No pref cio quarta edi o italiana de O Problema da Guerra e as Vias da Paz BOBBIO 2003 p 12 demonstra desalento ao ver as guer
201. so o com rcio visto por eles como uma fonte de tens es pol ticas e de penetra o econ mica um instrumento que retira da sociedade a capacidade de se governar gt Jorge Fontoura 2003 p 123 diz ser a OMC um sistema de pacifica o pelo direito 6 Convic es extra das de LAFER 1999 p 40 53 7 Ant nio Mariz 1993 p 90 91 alinhavando pontos contextualiza este e outros fatos not veis ao quotidiano O Presidente norte americano anunciou na Organiza o das Na es Unidas uma nova ordem mundial Ser a pax universalis ou ser simplesmente a pax americana Com a franqueza rude que a caracteriza a ex Primeira Ministra Brit nica desvenda objetivos ainda obscuros ao afirmar desmascarada a impostura o mundo acaba de dar aos Estados Unidos a miss o de dirigi lo A Rodada Uruguay do GATT outra demonstra o de Que as na es ricas nada cedem quando est o em jogo seus interesses A Europa n o abre m o dos subs dios produ o dos seus agricultores O Jap o atrav s de barreiras aduaneiras ou n o fecha seu mercado interno e continuar a considerar crime a importa o de arroz Os Estados Unidos organizam seu mercado comum e preparam se para restringir as importa es japonesas Na verdade tais mercados comuns se s o abertos por dentro s o fechados por fora A internacionaliza o da economia supostamente feita no interesse de todos os povos assim uma fal cia Os Es
202. stei ros ou alien genas e favorece benef cios m tuos em lu gar do exclusivismo de solu es aut rquicas Tal foi a vis o que levou negocia o do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Com rcio GATT no p s guerra Mundial tendo em vista o papel desempenhado pela autarquia e o protecionismo nacionalista na exacerba o de tens es internacionais na d cada de 30 1997 p 86 87 Afirmando inconciliarem se com rcio e guerra imaginava um natural equacionamento dos conflitos tendentes os homens a se curvar ao imp rio do dinheiro Se para auferirem riqueza necessi tariam combater as guerras fariam a paz Se o com rcio pressupu nha interdepend ncia entre as sociedades e esta se agu ava a atender as necessidades do com rcio a paz far se ia o caminho Escritor da obra considerada s mbolo da nova era do pacifis mo dos esfor os apaziguadores dos s culos XIX e XX tido por fundador da filosofia da paz Kant dissociava o pacifismo da filantropia procurava conferir lhe fundamento jur dico Sua percep o de pacifismo pela raz o atrelada organiza o internacional sintetiza a id ia agregadora de desenvolvimento direito e paz Prefaciando obra de Soraya Nour Carlos Henrique Cardim mostra ser a paz de Kant de moderado otimismo dif cil mas poss vel Acresce sendo inating vel um estado perfeito alcan c vel uma realidade pr spera de conviv ncia aperfei oadas as institui es de governo das soc
203. stomizados que atendam suas necessida des individuais As profiss es tamb m passaram por um processo de mudan a acentuada dado o maior valor atribu do ao conheci mento Desta forma o profissional que est se preparando para trabalhar na nova economia deve ser flex vel polivalente e criati vo O tempo tamb m considerado uma vari vel essencial nesta era globalizada As pessoas est o se tornando cada vez mais into lerantes a perda de tempo elas desejam obter informa es preci sas e em tempo real O sucesso de uma organiza o n o est vinculado somente posse de bens tang veis m quinas im veis recursos financeiros os bens intang veis tamb m s o importan tes Por isso a necessidade de se valorizar o ensino de preservar os recursos humanos possuidores de conhecimento esp rito empreendedor e criatividade 3 Situa o atual do turismo frente s novas tecnologias A nova era do turismo marcada pelo aumento da competitividade requer novos tipos de sistemas que possibili tem disponibilizar as informa es de maneira r pida f cil e a baixos custos Da mesma forma flexibilidade criatividade e a capacidade de iniciativa s o atributos essenciais do profissional que est se formando para trabalhar neste mercado competitivo O avan o tecnol gico e a globaliza o t m exigido uma nova postura das empresas que atuam no setor do turismo Antes essas empresas tinham espa o de atua o e lucro pratica
204. tados subdesenvolvidos devem derrubar as fronteiras econ micas Mas os Estados ricos poder o exercitar livremente sua soberania Substituiremos assim o conflito Leste Oeste pelo conflito Norte Sul Podem na es livres aceitar esse novo Tratado de Tordesilhas para redividir o mundo entre os v rios sistemas de interesses econ micos N o isto n o ocorrer preciso resistir preciso que os chefes de Estado de todas as latitudes se conven am de que n o haver paz duradoura em um cen rio estigmatizado pela aguda contradi o entre a extrema riqueza de uns e a extrema pobreza de outros Em nome da paz da justi a da liberdade da democracia imperativo que os bens resultantes do progresso que as conquistas do trabalho e da intelig ncia sejam compartilhados por todos os homens de todas as nacionalidades de todas as ra as em todos os lugares do mundo Ulisses da Silveira Job mestre em Direito Econ mico e especialista em Direito Empresarial pela Universidade Federal da Paraiba Www seriado gov br biblioteca A Biblioteca Digital do Senado Federal propicia a seguran a e a preserva o da informa o maior visibilidade na internet com mecanismos de busca para nina o do conhecimento Pesquise E texto com E livros folhetos artigos de jornais revistas mapas e obras raras Voc tamb m pode pesquisar documentos sonoros e imagem SECS N cleo de Cria o e Marketing a So
205. tatal e nem surge por um contrato social em busca de uma seguran a hobbesiana ou para a defesa da propriedade O poder pol tico da esfera p blica arendtiana gerado pela a o em conjunto dos cidad os deixan do de existir no momento em que este agrupamento se dispersa A esfera p blica sustentada pelo consenso preservada pelo cumprimento das promessas feitas e pela disposi o em perdoar e ser perdoado Trata se de um poder essencialmente dial gico e n o violento opondo se tradicional concep o do pensamento pol tico ocidental que enxerga o poder como domina o O poder pol tico e a viol ncia seriam anti ticos a viol ncia capaz de destruir o poder pol tico mas n o de ger lo dessa forma que para Arendt a sa da das sombras da caver na Plat o ou da gaiola de ferro Weber n o passaria nem por s bios detentores da verdade como queriam os antigos nem tampouco por soberanos protetores da Modernidade De fil sofos reis soberanos protetores governantes da pro priedade legisladores divinos chegamos ao nosso cidad o con tempor neo Exclu do do espa o p blico o cidad o moderno as Senatus Bras lia v 6 n 1 p 84 87 maio 2008 siste s promessas da pol tica no conforto privado de sua casa e no aconchego de sua fam lia A pol tica debatida nos jornais nos meios de comunica o e de forma eletr nica onde os internautas interagem com suas presen as vir
206. tem o prop sito de examinar a conformidade da vincula o entre classifica o indicativa e faixa hor ria disciplina constitucional da mat ria Para tanto primeiramente faz se um breve esbo o da regulamenta o do tema para posteriormente confront la com a respectiva normatiza o constitucional Acrescenta se ainda ao debate a previs o de mecanismo de bloqueio eletr nico de programa o inadequada previsto na Lei n 10 359 de 27 de dezembro de 2001 II REGIME JUR DICO DA CLASSIFICA O INDICATIVA A institui o de um sistema de classifica o indicativa para divers es e espet culos p blicos e programas de televis o en contra previs o expressa na Constitui o Federal de 1988 que assim disp e em seu art 21 inciso XVI no tocante s compet n cias da Uni o Art 21 Compete Uni o XVI exercer a classifica o para efeito indicativo de divers es p blicas e de programas de r dio e televis o O sistema dever ser regulamentado por meio de lei fe deral nos termos do art 220 3 da Lei Maior COL LLLLLLSSSSSSSSLSLLSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSCSCS CCC C CCC CCCS 3 Compete lei federal regular as divers es e espet culos p blicos cabendo ao poder p blico informar sobre a natureza deles as faixas et rias a que n o se recomendem locais e hor rios em que sua apresenta o se mostre inadequada Senatus Brasilia v 6 n 1
207. terativas est o promovendo grandes mudan as no mercado Essas tecnologias est o permitindo a integra o e o desenvolvimento da distribui o global de servi os tur sticos Senatus Brasilia v 6 n 1 p 72 76 maio 2008 Para Cruz 1997 p 160 tecnologia da informa o o conjun to de dispositivos individuais como hardware software teleco munica es ou qualquer outra tecnologia que fa a parte ou gere tratamento da informa o ou ainda que a contenha No Brasil a TI tomou impulso a partir do advento da Socieda de da Informa o De acordo com Takahashi BRASIL 2000 o Programa Sociedade da Informa o resultou de um trabalho iniciado em 1996 pelo Conselho Nacional de Ci ncia e Tecnologia CNPo Este programa teve como finalidade lan ar os alicerces de um projeto estrat gico de amplitude nacional para integrar e coor denar o desenvolvimento e a utiliza o de servi os avan ados de computa o comunica o e informa o e de suas aplica es na sociedade de forma a promover a pesquisa e a educa o bem como assegurar que a economia brasileira tivesse condi es de competir no mercado mundial A TI nem sempre esteve presente na sociedade nos meios de produ o No s culo XVI o conhecimento n o era considerado um fator relevante para a gera o de riqueza das na es Os mercantilistas viam na obten o do ouro e da prata a maneira mais importante de enriquecer um pa s No s
208. to decis o publicada no DJU de 02 08 2004 O Tribunal Pleno resolveu deliberar sobre a manuten o da iminar concedida pelo relator que em 1 07 2004 sobrestando os processos e decis es n o transitadas em julgado reconhecera o direito constitucional da gestante de se submeter opera o terap utica de parto de fetos anencef licos a partir de laudo m dico que atestasse a deformidade Referendou se por maioria a primeira parte da liminar con cedida sobrestamento de feitos e revogou se a segunda direito ao aborto com efeitos ex nunc vencidos em parte os Ministros Marco Aur lio relator Carlos Britto Celso de Mello e Sep lveda Pertence que referendavam integralmente a liminar ressaltando sua vig ncia temporal de quase quatro meses No julgamento da quest o de ordem sobre o cabimento da a o o Ministro Sep lveda Pertence vai al m da preliminar do cabimento da a o entendendo ser patente a relev ncia da con trov rsia constitucional e que apenas uma medida extrema como a utilizada com efeitos erga omnes e efic cia vinculante seria capaz de reparar a les o ocorrida ou obviar a amea a identificada e refutando o fundamento de que a ADPF se reduziria a requerer que fizesse incluir uma 3 al nea no art 128 do C digo Penal por considerar que a pretens o formulada no sentido de se declarar em homenagem aos princ pios constitucionais aventados n o a exclus o de punibilidade mas a atipicidade
209. to governados t m mais relut ncia em aceitar os custos da guerra do que os sistemas desp ticos No mesmo sentido Andrade 1999 p 69 Correlato Nye Junior 2002 p 247 John Raws 2004 p 60 assim raciocina Unindo essas duas id ias que as institui es sociais podem ser revistas para tornar as pessoas mais satisfeitas e felizes pela democracia e que o com rcio tende a levar paz poder amos supor que os povos democr ticos empenhados no com rcio tenderiam a n o ter ocasi o de guerrear entre si Assim o disse Norberto Bobbio 2000 p 512 525 Atine se A id ia de uma liga internacional de democracias submetidas ao imperativo do direito foi enunciada por Immanuel Kant no seu famoso ensaio A Paz Perp tua e na obra Id ias para Uma Hist ria Universal FUKUYAMA 1992 p 273 Tarc sio de Miranda Burity 2005 p 164 179 com exemplo d vi o s palavras de Immanuel Kant Cf MELLO 1993 p 89 EICHENGREEN 2002 p 138 3 Acheson foi Secret rio de Estado na administra o Harry Truman 4 Robert Gilpin 2002 p 194 menciona id ias similares proximamente emitidas De outro lado os nacionalistas econ micos e os marxistas contempor neos consideram o com rcio pernicioso Senatus Brasilia v 6 n 1 p 24 29 maio 2008 pois a especializa o e a interdepend ncia tornam os Estados inseguros dependentes e vulner veis s influ ncias externas Por is
210. tor destacando que o administrador tem de ter id ias pr vias de organiza o das cidades pois nada pode ser feito de forma improvisada Destarte a partir de instrumentos de pol ticas urbanas dis postos no Plano Diretor o gestor p blico poder agir para que sejam supridas as necessidades de car ter emergencial permitin do a solu o mais c lere de problemas de primeira ordem Conv m salientar que o Plano Diretor um planejamento da cidade que se far em n vel municipal cujo objetivo maior cum prir o que estabelece a Constitui o Federal ou seja a garantia da fun o social da cidade No entanto conforme estabelece o art 41 do Estatuto o Plano Diretor somente ser obrigat rio para cidades com mais de vinte mil habitantes al m das cidades integrantes de regi es metropolitanas e aglomera es urbanas das cidades onde o po der p blico municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos Marcelo Terraza SXC Senatus Bras lia v 6 n 1 p 35 43 maio 2008 no 4 do artigo 182 da Carta Magna das integrantes de reas de interesse tur stico ou que estejam inseridas na rea de influ ncia de empreendimentos ou atividades de significativo impacto ambiental Ademais dever ser editado o imposto sobre a proprie dade predial e territorial urbana progressivo no tempo ou a desa propria o com pagamento mediante t tulos da d vida p blica nos munic pios em que o poder p blico municipal pr
211. tos humanos reflex es sobre uma experi ncia diplom tica S o Paulo Paz e Terra 1999 LUPI Andr Lipp Pinto Basto Soberania OMC e Mercosul S o Paulo Aduaneiras 2001 MARIZ Antonio Discurso pronunciado em sess o plen ria da 87 Confer ncia Interparlamentar em Yaound Camar es In Atua o parlamentar 1992 Bras lia Senado Federal 1993 p 89 91 MELLO Celso D de Albuquerque Direito internacional econ mico Rio de Janeiro Renovar 1993 MONTESQUIEU Do esp rito das leis v 2 S o Paulo Nova Cultura 1997 Os Pensadores NASSER Rabih Ali A OMC e os pa ses em desenvolvimento S o Paulo Aduaneiras 2003 NOUR Soraya paz perp tua de Kant filosofia do direito internacional e das rela es internacionais S o Paulo Martins Fontes 2004 NYE JUNIOR Joseph S O paradoxo do poder americano por que a nica superpot ncia do mundo n o pode prosseguir isolada S o Paulo UNESP 2002 RAWS John O direito dos povos S o Paulo Martins Fontes 2004 RIJ NIOR Arno Dal O direito internacional econ mico em expans o desafios e dilemas no curso da hist ria In OLIVEIRA Odete Maria de Org Direito internacional econ mico em expans o desafios e dilemas Iju Uniju 2003 p 27 168 SAINT PIERRE Abb de Projeto para tornar perp tua a paz na Europa Tradu o S rgio Duarte Bras lia Universidade de Bras lia 2003 VIEGAS Vera L cia OMC ONU e ordem internacional notas
212. trados alguns dados de sua biografia Temos ainda nesta edi o colabora es de peso de autores de v rias regi es do Brasil O Presidente do Senado Federal senador Garibaldi Alves Filho assina a Se o Destaque De maneira clara objetiva coerente e corajosa coloca o dedo na ferida das quest es pol ticas do Pa s No artigo intitulado O verdadeiro papel do Legislativo n o exime de culpa o Congresso Nacional muito menos o eleitor e as demais institui es nacionais pelo que estamos vivenciando hoje com conseqii ncias seri ssimas para o futuro O texto do experiente jornalista e servidor do Senado Florian Madruga chefe de Gabinete da Presid ncia do Senado discorre sobre as Escolas do Legislativo seu surgimento suas diretrizes e seus objetivos Em Diplomacia participativa e os grandes problemas globais o autor Elton Polveiro J nior salienta que nunca como agora foi t o necess rio perceber que a dimens o dos problemas que enfrentamos requer a participa o de todos governos empres rios e cidad os para seu equacionamento A diplomacia participativa constitui um excelente caminho nessa dire o sobretudo se conseguirmos fazer com que o cidad o comum perceba sua responsabilidade pelos problemas globais A rela o entre com rcio e paz mundiais j estudada por fil sofos como Montesquieu e Kant analisada no artigo A Organiza o Mundial do Com rcio OMC como promotora da paz de Ulisses da
213. tratado com um meio supondo que haja alguma coisa cuja exist ncia em si mesma tenha um valor absoluto e que como fim em si mesma possa ser o fundamento de determinadas leis nessa coisa e somente nela que estar o fundamento de um poss vel imperativo categ rico quer dizer de uma lei pr tica Agora eu afirmo o homem e de uma Senatus Bras lia v 6 n 1 p 50 58 maio 2008 maneira geral todo o ser racional existe como fim em si mesmo e n o apenas como meio para uso arbitr rio desta ou daquela vontade Em todas as suas a es pelo contr rio tanto nas direcionadas a ele mesmo como nas que o s o a outros seres racionais deve ser ele sempre considerado simultaneamente como fim KANT 2004 p 58 No pensamento de Kant destaca se a conceitua o de digni dade como sendo a qualidade daquilo que n o tem pre o e a sua atribui o ao ser humano justamente porque n o instrumento sen o um fim em si mesmo No reino dos fins tudo tem ou um pre o ou uma digni dade Quando uma coisa tem pre o pode ser substitu da por algo equivalente por outro lado a coisa que se acha acima de todo pre o e por isso n o admite qualquer equival ncia compreende uma dignidade o que se faz condi o para alguma coisa que seja fim em si mes ma isso n o tem simplesmente valor relativo ou pre o mas um valor interno e isso quer dizer dignidade Ora a moralidade a nica condi o que p
214. tuais nas grandes vota es do momento as op es est o dadas pelos profissionais do pensa mento Inspirado no pensamento arendtiano Cardoso chama aten o para a fragilidade de nossa democracia que fundada no livre arb trio e n o na liberdade de come ar algo novo segue os passos do fil sofo rei na figura dos profissionais do pensamento da economia da comunica o Para o autor a partir do crit rio da utilidade econ mica a participa o na condu o dos neg cios p blicos passa a ser considerada como perda de tempo Deu se uma invers o da antiga rela o entre o p blico e o privado e os homens passaram a se revelar apenas no conv vio familiar ou na intimidade dos amigos isto na esfera privada Refletindo o pensamento da autora Nerione Cardoso Jr des taca com precis o que A esfera social que n o era nem privada nem p blica tomou forma na pol tica no moderno Estado na o com o aumento da complexidade e interdepend ncia dos agentes econ micos as comunidades pol ticas passaram a ser vistas como uma grande fam lia cujos neg cios di rios devem ser atendidos por uma administra o dom stica nacional e gigantesca e as esferas privadas da fam lia e a esfera pol tica n o guardariam mais o distanciamento que apresentavam na Antiguidade Esta esfera social caracterizou se por uma irresist vel tend ncia de expan s o de devorar as esferas mais antigas do pol tic
215. tura adequada para o procedi mento e os profissionais de sa de exigem da mulher autoriza o judicial termo de boletim de ocorr ncia ou avalia o por uma Junta M dica Ressalte se que n o h condi o imposta realiza o do abor to legal e diante das dificuldades as mulheres recorrem ao abor to inseguro fato que explica a alta mortalidade de mulheres em decorr ncia de procedimentos mal feitos Aborto seguro o per mitido pela lei realizado por equipe de sa de bem treinada e contando com o apoio de pol ticas regulamenta es e uma infra estrutura apropriada dos sistemas de sa de incluindo equipa mento e suprimentos para que a mulher possa ter um r pido acesso a esses servi os A n o implementa o da pol tica e estrutura para a realiza o do aborto seguro constitui um atentado vida e sa de das mulheres no Brasil e no mundo A maioria das legisla es permite o aborto em caso de gravi dez proveniente de estupro Este tipo de abortamento permiti do nos seguintes pa ses Argentina ustria Alemanha Baviera B lgica Bol via Brasil Costa Rica China Chile Dinamarca Equa dor Estados Unidos Inglaterra Finl ndia Gr cia Guatemala Hungria Isl ndia It lia Jap o M xico Nicar gua Noruega Paraguai Uruguai Venezuela e Iugosl via No Brasil segundo estat sticas divulgadas pelo Minist rio da Justi a as Pol cias Civis registraram 14 719 estupros em 2004 e 15 268 est
216. ua em uma verdadeira jurisdicionaliza o de quest es pol ticas como argu mentado em voto do eminente Ministro N ri da Silveira por oca si o do julgamento da ADPF OI QO R RIO DE JANEIRO A jurisdicionaliza o de quest es pol ticas confirma a demora e a inefic cia de a es deste cunho dada a necessidade de solu o c lere pois tratam de epis dios que envolvem valores fundamen tais como a vida humana Esta tend ncia comprova a falha do Estado em efetivar os direitos sociais estando muito aqu m da reserva do poss vel 4 O ABORTO E O DIREITO DA MULHER VIDA DIGNA Em 2004 foram realizados 1 600 abortos legais previstos no artigo 128 do C digo Penal Brasileiro que tratam de risco de morte para a mulher e de gravidez resultante de estupro em 5I servi os especializados do SUS Sistema nico de Sa de ao custo de R 232 280 50 No mesmo ano ocorreram no SUS 243 998 interna es motivadas por curetagens p s aborto decorrentes de abortamentos espont neos e inseguros or adas em R 35 040 978 90 Tais curetagens s o o segundo procedimento obst trico mais praticado nas unidades de interna o superadas apenas pelos partos normais ATEN O 2005 A penaliza o do aborto n o protege a vida das gestantes e a Quarta causa de bito materno no Brasil Ele tido como grave problema de sa de p blica Segundo estimativa da Organiza o Mundial de Sa de OMS no Brasil 31 das gesta es termi
217. ue hoje a propriedade n o fica disposi o de seu titular como direito intoc vel e absoluto Cede n o s ante exig ncias de vizinhan a como tam b m a normas de ordem p blica que limitam o direito de propriedade OLIVEIRA 2002 p 18 Assim a propriedade hodierna tem inequivocamente cunho social o que compatibiliza seu uso com os interesses p blicos encampados no ordenamento normativo Trazendo a id ia gen rica de fun o social para o vi s desse estudo para que a propriedade urbana atenda sua fun o social o Estatuto da Cidade aponta no art 2 VI as seguintes diretrizes de ordena o e controle do solo que visam evitar a utiliza o inadequada dos im veis urbanos a proximidade de usos incompa t veis ou inconvenientes o parcelamento do solo a edifica o ou o uso excessivos ou inadequados em rela o infra estrutura urbana a instala o de empreendimentos ou atividades que pos sam funcionar como p los geradores de tr fego sem a previs o da infra estrutura correspondente a reten o especulativa de im vel urbano que resulte na sua subutiliza o ou n o utiliza o a deteriora o das reas urbanizadas a polui o e a degrada o ambiental A fun o social da cidade como principio balizador da politica urbana pode redirecionar de forma saud vel os recursos e a riqueza de forma mais justa de modo a combater as situa es de desigualdade econ mica e social vivenciadas
218. ue exige constante atua o diplom tica do governo brasileiro para resolver as quest es deles decorrentes Um problema evidenciado recentemente ocorre na Bol via onde produtores agr colas brasileiros especialmente de soja est o preocupados com o projeto de lei de nacionaliza o da terra apresentado pelo novo governo boliviano J a Guiana Francesa o territ rio que individualmente mais promove a repatria o deporta o e expuls o de brasileiros tendo registrado em 2004 5 824 dessas ocorr ncias Finalmente a CPMI apurou com min cia de detalhes o problema decorrente das restri es de visto de perman ncia a que os brasileiros s o submetidos nos pa ses de destino o que estimulou o surgimento de redes criminosas especializadas em tr fico humano que propiciam todo tipo de atividade para promover o ingresso de migrantes nos pa ses desenvolvidos desde a falsifica o de passaportes e vistos de entrada at o desenvolvimento de estrat gias de transporte clandestino que v m fazendo in meros acidentes e mortes Isso deu margem exist ncia de in meros imigrantes ilegais somente no estado norte americano do Texas de acordo com o Consulado Brasileiro em Houston at Il de novembro de 2005 48 483 brasileiros haviam sido detidos pelos guardas fronteiri os dos quais 602 estavam detidos Os outros haviam sido liberados e a maioria estava foragida depois de vencer o prazo para comparecer ao tribunal
219. ulo Martin Claret 2004 LANGER Ana El embarazo no deseado impacto sobre la salud y la sociedad en Am rica Latina y el Caribe Revista Panamericana de Salud P blica Washington v II n 3 mar 2002 Dispon vel em lt http ww scielosp org scielo php script sci arttext amp pid SI020 49892002000300013 gt Acesso em 14 fev 2008 NOBRE J NIOR Edilson Pereira O Direito brasileiro e o princ pio da dignidade da pessoa humana Natal Justi a Lindsey Bergquist SXC NT IRA Federal do Rio Grande do Norte 2000 Dispon vel em lt http Anww jfrn gov br docs doutrina93 doc gt Acesso em 14 fev 2008 OLIVETO Paloma MARIZ Renata ISO mortos por dia Correio Braziliense Bras lia 23 set 2006 Caderno A p 16 Dispon vel em http clipping planejamento gov br Noticias asp NOT Cod 304416 gt Acesso em 14 fev 2008 RAMOS Silvia PAIVA Anabela M dia e viol ncia novas tend ncias na cobertura de criminalidade e seguran a no Brasil Textos e entrevistas Jaime Gon alves Filho Rio de Janeiro IUPER J 2007 192 p Dispon vel em lt http www presidencia gov br estrutura presidencia sedh arquivos ismidiaeviolencia pdf gt Acesso em 14 fev 2008 TRUEMAN Karen Descobrindo solu es comunit rias para superar barreiras no atendimento ao aborto seguro nas reas rurais da frica do Sul Di logo Rio de Janeiro v 7 n p 1 2 ago 2003 Dispon vel em lt h ttp Avww ipas org Publications asset
220. ulo pr prio estipula regras gerais de preven o especial concernentes entre outros temas a divers es e espet culos p blicos N o h portanto raz o para questionar a iniciativa do Minis t rio da Justi a no sentido de regulamentar a mat ria tendo em vista que a edi o de ato normativo por parte daquele rg o conta com amparo legal reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal STF II VINCULA O DE FAIXA HOR RIA CLASSIFICA O INDICATIVA Em outra vertente contudo mostra se pertinente analisar a constitucionalidade do aspecto mais pol mico constante da nor ma analisada qual seja a vincula o do hor rio de transmiss o dos programas respectiva classifica o indicativa Nesse sentido cumpre mencionar que o art 254 do ECA d respaldo regula menta o vigente ao preconizar que vedado veicular programa em hor rio diverso do autorizado sob pena de multa e at de suspens o da programa o da emissora em caso de reincid ncia Para o exame do tema contudo deve se considerar que a Constitui o Federal consagra em seu art 5 inciso IX a liberda de de express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o independentemente de censura ou licen a O prin c pio reafirmado no art 220 que estabelece que a manifesta o do pensamento a cria o a express o e a informa o sob qual quer forma processo ou ve culo n o sofrer o qualquer restri o salvo
221. unda mental j que passado apenas um minuto de ocorrido o crime a probabilidade de deten o do criminoso inferior a 10 os cida d os parecem desejar respostas mais previs veis e seguras a res postas r pidas e g as investiga es criminais s o pouco eficazes na resolu o de crimes uma vez que normalmente esses s o solucionados ou porque os delinqientes foram presos imediata mente ou porque algu m os identifica fornecendo informa es do endere o da placa do carro ou de algo do g nero ou porque algu m colabora posteriormente com alguma informa o crucial para a sua deten o No Brasil exce o de pontuais experi ncias com modelos alternativos de policiamento comunit rio pouco se discutiu sobre o modelo de policiamento tradicional principalmente no que diz respeito sua efic cia As defici ncias j citadas inerentes ao modelo tradicional t m se somado outros fatores relacionados s bases institucionais sobre as quais a pol cia foi organizada no Brasil culminando hoje no seguinte quadro frequentemente apontado por v rios especialistas no assunto a ciclo policial re partido b exacerbado corporativismo c vis o militarizada d abismo entre pol cia e comunidade e funcionamento inercial sem planejamento e controle gerencial e n o orientado para a investiga o t cnica e f subvaloriza o social e econ mica dos policiais Outro ponto relevante a rela o entre a pol cia
222. upros em 2005 RAMOS 2007 Deste total aproxi madamente 42 ocorreram na regi o Sudeste e 19 ocorreram na regi o Nordeste S o Paulo foi o estado onde ocorreu o maior n mero destes crimes em 2004 e 2005 concentrando cerca de 26 dos crimes ocorridos no Pa s Por outro lado Roraima foi o estado onde se registrou o menor n mero de ocorr ncias deste tipo de crime Em termos de taxas do n mero de registros por 100 mil habi tantes verificamos que a regi o Centro Oeste a que possui a maior taxa seguida pela regi o Norte Comparando as taxas dos diversos estados verificamos que as maiores encontram se no Acre Roraima Amap e Mato Grosso do Sul e as menores no Piau Para ba Pernambuco Alagoas e Esp rito Santo Dentre os munic pios com popula o acima de 100 mil habi tantes verificamos que os seguintes munic pios se destacam por possu rem os maiores n meros de registro de ocorr ncias de estupro por 100 mil habitantes nos anos de 2004 e 2005 Itabuna BA Ceil ndia DF Francisco Morato SP Porto Velho RO Macap AP Boa Vista RR Rio Branco AC e Goi nia GO O estupro criminologicamente falando inclui se naqueles delitos das cifras negras ZAFFARONI 2004 ou seja aqueles dos quais as autoridades n o tomam conhecimento pela hedion dez da conduta o medo de retalia o somada desonra humi lhante e ao pudor da v tima A mulher receosa de ser ainda mais humilhada e afrontada em sua honra
223. ur stico Diante dessa realidade e a fim de manterem suas opera es em um mercado cada vez mais disputado os agentes de turismo precisam aproveitar o potencial da TI para reverter essa situa o em seu favor Vale destacar que para satisfazerem as necessida des do mercado as organiza es ter o que aderir aos avan os tecnol gicos desde hardware at software e recursos humanos indispens veis para identificar a demanda e a oferta tur stica que podem oferecer maior satisfa o aos clientes Vale ressaltar que por si s os recursos da inform tica n o s o fatores de sucesso se o usu rio n o sentir como real o valor ou o retorno do sistema ou instrumento que deve utilizar em suas atividades Considera se que o recurso humano que definir as necessidades e em fun o destas indicar programas e softwares necess rios como os recursos materiais equipamentos obser va MANAS 1999 A TI est dispon vel para muitas or ganiza es por m o diferencial est em saber como utiliz la No caso do turis mo preciso saber trabalhar de forma criativa inovadora e empreendedora com profissionais capacitados que te nham habilidades para identificar opor tunidades para se comunicar negociar resolver problemas e adquirir informa es Neste sentido o turismo deixou de ser uma atividade para amadores so bretudo porque a nova economia requer infra estrutura moderna de comunica o e compet ncia para trans
224. utir relativamente aos recursos remanescentes em que ou tros projetos se dever investir O m nimo existencial como se v associado ao estabelecimento de prioridades or ament rias capaz de conviver produtivamente com a reserva do poss vel BARCELOS 2001 p 245 6 S o valores afins da dignidade da pessoa humana a igualdade e a liberdade A igualdade formal significa que todos s o iguais perante a lei J a igualdade material ao se relacionar com a digni dade humana faz surgir a id ia do m nimo existencial O m nimo existencial j foi entendido apenas como os meios necess rios para que a pessoa vivesse com dignidade No Brasil o m nimo existencial compreende o direito moradia educa o fundamental e sa de Hodiernamente como bem explica Ana Paula Barcelos 2001 a id ia do m nimo existencial foi ampliada Como n cleo do prin c pio da dignidade da pessoa humana o m nimo poss vel visto como uma forma de supera o de v rias dificuldades para se alcan ar a dignidade humana Este m nimo dentro dos recursos poss veis deve ser efetivamente prestado pelo Estado Por meio da implementa o de pol ticas p blicas o Estado deve fornecer as utilidades necess rias para a preserva o prote o e promo o da dignidade das pessoas sem se escusar sob o manto da falta de recursos Os direitos m nimos n o se submetem reserva do poss vel Na Fran a e em Portugal o princ pio
225. v 6 n 1 maio 2008 Bras lia ISSN 1678 2313 p 1 88 maio 2008 SENATUS SENADO FEDERAL N I SECRETARIA DE INFORMA O E DOCUMENTA O Paulo Afonso Lustosa de Oliveira Diretor EDITOR RESPONS VEL Vera Manzolillo DFO6ISJP EQUIPE T CNICA E REVIS O Antonio Augusto Araujo Cunha Edilenice J Lima Passos Maril cia Chamarelli Vera L cia Corr a Nasser Silva EDI O E DIAGRAMA O Cant dio Saliba Vieira PROJETO GR FICO Secretaria Especial de Comunica o Social Elival Rios Diretor Subsecretaria de Projetos Especiais Gaetano Re Diretor N cleo de Cria o e Marketing Mait Prado IMPRESS O Secretaria Especial de Editora o e Publica es do Senado Federal Endere o para correspond ncia Senado Federal Secretaria de Informa o e Documenta o Anexo I 18 andar Salas 1808 a 1810 70165 900 Bras lia DF Tel 61 3311 4382 Fax 61 3311 3079 e mail senatusQ senado gov br Periodicidade irregular Tiragem 5 000 exemplares Tamb m dispon vel em http www senado gov br st publicacoes revistaSENATUS asp AP Apresentacao asp Indexado pela Base de Dados de artigos de peri dicos gerenciada pelo Senado Federal Os conceitos emitidos nos artigos s o de responsabilidade de seus autores Qualquer parte desta publica o pode ser reproduzida desde que citada a fonte Senatus cadernos da Secretaria de Informa o e Documenta o Senado Federal Secretaria de In
226. ve dano viv ncia democr tica O Congresso n o pode abrir m o de suas decis es n o pode permitir que suas delibera es sejam substitu das por decis es liminares e prec rias de um nico juiz O Judici rio tem direito a interpretar o esp rito constitucional em mat ria pol tica mas o Legislativo n o pode admitir que amparadas sob o argumento da aus ncia de normas as Cortes passem a atuar como legisladores A C mara e o Senado precisam assu mir responsabilidades precisam retomar o protagonismo na fun o de legislar Essas afirma es n o s o uma busca por culpados at porque se procurarmos respons veis talvez nos encontremos em primeiro lugar Nesse sentido precisamos assumir responsabilidades e agir prontamente no campo legislativo sem deixar vazios que possam ser interpretados como omiss o congressual A verdade que avan a o governo do provis rio Senatus Brasilia v 6 n 1 p 14 16 maio 2008 do ef mero do contingente do emergencial De um lado as leis n o s o leis mas medidas provis rias cuja precariedade de sua pr pria ess ncia Do outro provimentos judiciais cautelares de cuja subst ncia tamb m o circunstancial e n o o definitivo Isso tem gerado perigosa inseguran a jur dica na vida nacional Precisamos tirar o Pa s do espa o da provisoriedade e inseri lo no terreno da perman ncia O Brasil continua convivendo com uma Constitui o que perdeu sua principal fun
227. vento da Internet est perdendo sentido na medida em que o novo cliente da economia on line bem mais informado possui mais op es de escolha e independ ncia de compra As organiza es necessitam portanto estabelecer com ele novos v nculos para atingir seus objetivos institucionais A Internet disp e de uma gama de oportunidades de neg cios para as organiza es que atuam no setor do turismo principal mente para aquelas que pretendem realizar a distribui o de seus produtos servi os de forma on line Neste sentido o com rcio eletr nico CE surge como um novo instrumento para agregar valor e vantagem competitiva s empresas do setor do turismo Albertin 2002 define CE como a realiza o de toda cadeia de valor dos processos de neg cio num ambiente eletr nico atra v s da aplica o intensa das tecnologias de informa o atenden do os objetivos de neg cio Desta forma o uso do CE implica na integra o de todos os processos de neg cio da empresa atrav s de seus sistemas de informa o escolha e Senatus Bras lia v 6 n 1 p 72 76 maio 2008 Segundo Maya e Otero 2002 o neg cio eletr nico e business est causando uma revolu o que amea a os fundamen tos dos neg cios tradicionais e as empresas que reconhecem a oportunidade que a Internet oferece j come aram a estabelecer sua presen a on line Para Seybold 2000 um fator cr tico no sucesso de um empreendimento on line consiste n
228. vernos militares n o constru ram No mesmo painel figuram ainda a Universidade de Constantin em Argel o Samb dromo no Rio de Janeiro e o Memorial da Am rica Latina em S o Paulo A Arg lia foi um dos pa ses que acolheu os anos de ex lio de Darcy Ribeiro e gra as aos contatos feitos nesse per odo de resid ncia for ada no exterior ele reuniu grande parte do acervo que veio a integrar o Memorial da Am rica Latina Depois da anistia e com a elei o de Leonel Brizola para o governo do Estado do Rio de Janeiro Darcy convenceu Niemeyer a projetar o espa o do desfile das escolas de samba do Carnaval carioca de forma a permitir que durante o resto do ano as arquibancadas se transformassem em salas de aula e a pra a da Apoteose em espa o para eventos comunit rios e apresenta es art sticas O painel de Niemeyer foi cuidadosamente mantido pelos senadores que utilizaram o gabinete desde a morte de Darcy Ribeiro come ando por seu suplente Abdias do Nascimento Acabou virando lenda entre professores e estudantes de Arquitetura Protegido por um vidro especial foi tombado pelo Senado Durante uma recente reforma daquela ala foi necess rio fazer uma adapta o especial no projeto para assegurar a sua preserva o Um Plen rio para Mil Outra preciosidade criada pelo tra o do arquiteto encontra se no t rreo do Anexo I do pr dio do Senado na sala do gabinete da Secretaria de Servi os Gerais S o cinco pain is d
229. vide em a terap utico ou necess rio utilizado para salvar a vida da gestante ou impedir riscos iminentes sua sa de em raz o de gravidez anormal b eugen sico ou eug nico o feito para interromper a gra videz em caso de vida extra uterina invi vel O aborto miser vel ou econ mico social praticado por moti vos de dificuldades financeiras prole numerosa O aborto honoris causa feito para salvaguardar a honra no caso de uma gravidez adulterina ou outros motivos morais I 2 LEGISLA ES SOBRE O ABORTO O C digo Penal Brasileiro pune o aborto provocado na forma do auto aborto ou com consentimento da gestante em seu artigo 124 o aborto praticado por terceiro sem o consentimento da gestante no artigo 125 o aborto praticado com o consentimento da gestante no artigo 126 sendo que o artigo 127 descreve a forma qualificada do mencionado delito No Brasil admite se duas esp cies de aborto legal o terap utico ou necess rio e o sentimental ou humanit rio JESUS 1999 No Reino Unido leis promulgadas em 1967 e 1990 t m tenta do elucidar quando um aborto pode ser considerado necess rio sem muito xito A mulher que reivindica autoriza o para o abor to precisa ser avaliada por dois m dicos que devem chegar a um consenso e ratificar que h risco de vida para a mulher ou risco para a vida ou m forma o do feto O aborto deve ser realizado antes de completadas 24 semanas de gesta o mas pode ser realizad

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