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Análise de riscos do trabalho ou actividade nas

1. 2 cisserisseeraseneaseerasoeniasaenacannaaannaa 25 An lise dos riscos na Consulta Externa 2 2 sseassertasseraseaneasenrasenaasaenacannaaaanta 26 An lise dos riscos na Consulta Externa 3 es esssertasaeraseneaseerasenasananacannnanenaa 27 An lise dos riscos na Consulta Externa 4 ss ssceaeseressenaseneaseneaseniasaenasannnaannaa 27 An lise dos riscos na Consulta Externa 5 es sscssseresseraseaneaseeeasenaaanenasannaaaenaa 28 An lise dos riscos na Consulta Externa 6 ss sscsssrisserasaneaseerasaenaasaanacannaaannaa 30 An lise dos riscos na Central de Marca es ss eisserassenaaeaneaseeeasoennacaanacannaaaenaa 31 An lise dos riscos no Servi o de Imunohemoterapia ss sisssrisseeraseeraaena 32 An lise dos riscos na Unidade de Medicina Reprodutiva ss isserasseraaena 33 An lise dos riscos no Servi o de Medicina F sica e Reabilita o ss sos 34 CONSIDERA ES FINAIS iaiia anet danca caga a a Aus i ARES NOSSAS aaa 35 RECOMENDA ES ERGON MICAS sssessseesseeesseeosseeesseessseessscossseesseessseessseesseeessee 35 Ilumina o E E E E A O TT 35 Conforto t rmico arejamento e ventila o sssnsennseunrnunrnunrnnnnnunnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnana 36 Espa o f sico mobili rio e equipamentos ss ssssssnsssnnseunrnunr
2. o aumento do stress e do cansa o Quebras desempenho e produtivid atrasos reclama es aum tens o Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas ou mesmo aos fins de semana Cansa o stress problemas familiares depress es falta tempo desmotiva o Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia Aumento da press o do stress e dos conflitos cansa o dores musculares Esfor os Falta de compensa o pelos esfor os individuais de grupo Desmotiva o falta de iniciativa falta de interesse descontentamento Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do sist avalia o de desempenho Avalia o aqu m do esfor o injusti a parcialidade inadequa o desigualdade Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a e para a moderniza o Degrada o das condi es de trabalho falta de actualiza o falta de inova o Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades nos processos de promo o N o progress o profissional injusti a desmotiva o percas salariais conflitos Produtividade Mudan as f sicas Quebras na produtividade devido desmotiva o Desajustamento entre mudan as e reais necessidades do espa o Baixa produtividade incumprimento de prazos n o orienta o para objectivos Desmotiva o acidentes falta de harmonia per
3. o natural inadequada ou inexistente Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido stress cansa o visual Ilumina o artificial Ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da Problemas visuais dor de cabe a cansa o fadiga visual Arejamento Falta de arejamento e ventila o Cansa o prob respirat rios irritabilidade alergias Climatiza o Temperaturas demasiado altas ou demasiado baixas Desconforto mau estar fadiga quebras na produtividade Comunica o verbal Tom alto em que as pessoas comunicam Maior esfor o de voz Indice de conversa o ndice de conversa o intenso e cont nuo Falta de concentra o e aten o dor de cabe a Som dos equipamentos Sa de visual Ru do provocado pela impressora e pelo telefone Desconforto visual stress falta de concentra o Dor de cabe a aumento do Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar Pontos de luz Distribui o deficit ria ou insuficiente pontos de luz Problemas oculares m visibilidade vista cansada Ilumina o Exist ncia barreiras entre pontos luz e posto trabalho Diminui o acuidade visual dor cabe a cansa o visual stress Computador Excesso de horas em frente ao computador Dor de cabe a problemas posturais Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c costas duras de
4. Ap s a recolha e an lise quer das entrevistas quer das fichas FMEA chegado o momento de avan ar com algumas recomenda es embora em alguns casos seja dif cil ou quase imposs vel reverter ou mudar a situa o actual de falta de condi es ergon micas Por outro lado estas recomenda es ou sugest es n o se poder o considerar uma verdadeira interven o ergon mica pois para isso a iniciativa teria que partir dos mais altos rg o de direc o administra o da institui o As recomenda es que a seguir s o apresentadas t m os seguintes objectivos principais e Proporcionar aos colaboradores melhores condi es ergon micas e de seguran a e Evitar posturas e esfor os desnecess rios reduzindo a fadiga e Aumentar a efic cia e a produtividade e Evitar as causas e os efeitos das condi es ergon micas desfavor veis e Dotar o local de trabalho de uma maior qualidade e Aumentar a satisfa o dos colaboradores 1 1 Ilumina o A ilumina o natural valorizada em fun o da exist ncia ou n o de janelas que captam a ilumina o natural vinda do exterior Para al m da exist ncia de fontes de luz natural tamb m muito valorizado pelos colaboradores o facto destas fontes de luz natural serem em n mero suficiente e estarem localizadas no local certo Infelizmente constatou se que apenas 6 dos 10 secretariados possuem ilumina o natural ver anexo XI Os colaboradores mostraram se descontent
5. O primeiro cap tulo refere se ao enquadramento te rico e aborda temas relacionados com os riscos os perigos e suas diferen as com a ergonomia e com as patologias laborais O enquadramento metodol gico surge com o segundo cap tulo e basicamente aborda temas relacionados com o m todo FMEA que pe a fundamental nesta an lise de riscos No terceiro cap tulo onde se inicia a an lise ergon mica e onde se aplica o m todo FMEA faz se uma abordagem ao projecto onde feita uma caracteriza o da institui o e da unidade avaliadas Neste cap tulo tamb m referida a forma como o projecto ser implementado onde falaremos sucintamente das entrevistas e de uma maneira mais explicativa falar se da aplica o do m todo FMEA na an lise ergon mica do trabalho O quarto cap tulo mais pr tico far a apresenta o an lise e discuss o dos resultados quer das entrevistas ver anexo ll quer das fichas FMEA ver anexo Ill aplicadas aos colaboradores A informa o constante das fichas FMEA foi apurada atrav s dos resultados das entrevistas As considera es finais recomenda es limita es e sugest es para futuros estudos s o apresentados no quinto cap tulo onde merecem destaque as recomenda es ergon micas para reas e problem ticas que tiveram mais destaque 2 OBJECTIVOS DO PROJECTO A um n vel geral tentar se mostrar que o ambiente f sico influencia a presta o dos servi os de sa de e con
6. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ci ncias Sociais e Humanas An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Avalia o de riscos atrav s duma metodologia de an lise ergon mica adaptando e aplicando o m todo FMEA Bruno Paulo Oliveira Cruz Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Gest o de Unidades de Sa de 2 ciclo de estudos Orientador Prof Doutor Ant nio Jo o Nunes Covilh Outubro de 2011 Dedicat ria Dedico este trabalho minha esposa Cec lia Cruz e aos meus filhos Martim Cruz e Mateus Cruz Agradecimentos De entre todos os que contribu ram directa ou indirectamente para a concretiza o do presente projecto existem aqueles a quem ineg vel um grande agradecimento pois estiveram sempre presentes e dispon veis para ajudar pelo que dirijo o meu mais sincero e caloroso agradecimento minha t o querida esposa que sempre se mostrou compreensiva e dispon vel para ajudar Tamb m lhe agrade o o incentivo e a confian a mas principalmente a paci ncia que teve com o seu marido muitas vezes stressado e ausente por causa da responsabilidade para com o presente trabalho Sem ela n o faria sentido este esfor o e n o teria sido sequer poss vel pois o seu apoio e o seu nimo foram fundamentais Aos meus queridos filhos que por vezes foram privados da minha companhia no desenrolar do presente trabalho e a quem por vezes neguei
7. olhos vermelhos secos a piscar Pontos de luz Distribui o deficit ria ou insuficiente pontos de luz Problemas oculares m visibilidade vista cansada Ilumina o Exist ncia barreiras entre pontos luz e posto trabalho Diminui o acuidade visual dor cabe a cansa o visual stress Computador Excesso de horas em frente ao computador Dor de cabe a problemas posturais Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c costas duras desconfort veis Desconforto Problemas posturais lombalgias tendinites Postura Postura atendim incorrecta e desconfort vel abuso posi es Problemas de coluna lombalgias cervicalgias tendinites Apoio dos bra os Posi o de sentado Cadeiras sem apoios para os bra os Excesso de horas seguidas sentado Tendinites dores de coluna Aumento desgaste f sico dores de costas h rnias discais Posturas Posturas incorrectas e inc modas Problemas de coluna desconforto Esfor o fisico Tarefas que exigem maior esfor o f sico Problemas de coluna lombalgias Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos e por tempo prolongado Aumento da press o stress e dor e rigidez musculares Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono e ou repetitivo Desinteresse distrac o stress erros por facilita o Disturbios osteomusculares Quedas ental es ou panca
8. 59 ANEXO III Instrumento de recolha de dados ficha FMEA 60 An lise Ergon mica do Trabalho atrav s da Ferramenta FMEA Riscos ergon micos dos servi os de consultas externas do Hospital P ro da Covilh E P E Descri o Preenchido por Sector Fun o Data do FMEA Processo Falha Potencial ndices a Ac es Recomendadas Nome Fun o Modo Efeito Causa G o E NPR G Gravidade O Ocorr ncia E Ergonomia NPR N mero de Prioridades de Risco Fonte do autor e adaptado de Pereira 2008 61 ANEXO IV Fluxograma de an lise do FMEA 62 Inicializar o FMEA Seleccionar um item componente do sistema em an lise Identificar os modos potenciais de falha do item seleccionado Seleccionar um modo de falha para analisar Identificar o efeito imediato e final do modo de falha analisado Determinar a gravidade do efeito final Identificar as causas potenciais do modo de falha Estimar a frequ ncia ou a probabilidade de ocorr ncia do modo de falha durante um per odo de tempo predeterminado A gravidade e ou a E N o Sim Propor as ac es correctivas de atenua o ou elimina o ou disposi es de compensa o Notas recomenda es e ac es Existem mais modos de falha para analisar Existem outros componentes para an lise Sim Sim Conclus o do FMEA Definir data da pr xima revis o
9. Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Consulta Externa 3 Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido NPR inadequada ou inexistente stress cansa o visual 4 4 48 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 2 2 8 Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios e ventila o irritabilidade alergias 1 2 4 Climatiza o Temperaturas demasiado Desconforto mal estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 2 2 8 Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz pessoas comunicam 2 4 24 Indice de conversa o ndice de conversa o Falta de concentra o intenso e cont nuo e aten o dor de cabe a 2 2 12 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Dor de cabe a aumento do impressora e pelo telefone stress falta de concentra o 2 2 12 Sa de visual Desconforto visual Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar 5 6 90 Pontos de luz Distribui o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 5 5 75 Ilumina o Exist ncia barreiras entre Dim
10. Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Luxemburgo 1996 VIDAL M C R Ergonomia na empresa til pr tica e aplicada Edi es EVC Rio de Janeiro 2002 50 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh ANEXOS ANEXO Autoriza o do Conselho de Administra o do Centro Hospitalar Cova da Beira ANEXO II Instrumento de recolha de dados entrevista ANEXO III Instrumento de recolha de dados ficha FMEA ANEXO IV Fluxograma de an lise do FMEA ANEXO V ndice de gravidade G severidade S ANEXO VI ndice de ocorr ncia 0 ANEXO VII ndice de detec o D ANEXO VIII ndice de ergonomia E ANEXO IX ndice de risco RPN ANEXO X Gr fico das reas de risco ANEXO XI Distribui o de riscos ambientais ANEXO XII Distribui o de riscos f sicos ANEXO XIII Distribui o de riscos ergon micos ANEXO XIV Distribui o de riscos de acidentes ANEXO XV Distribui o de riscos organizacionais ANEXO XVI Distribui o de riscos nas instala es e equipamentos ANEXO XVII Listagem dos riscos seleccionados para a an lise ANEXO XVIII Classifica o dos ndices na Consulta Externa 1 ANEXO XIX Classifica o dos ndices na Consulta Externa 2 ANEXO XX Classifica o dos ndices na Consulta Externa 3 ANEXO XXI Classifica o dos ndices na Consulta Externa 4 ANEXO XXII Classifica o dos
11. Desconforto visual Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar 72 Pontos de luz Distribui o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 12 Ilumina o Exist ncia barreiras entre Diminui o acuidade visual pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 12 Computador Excesso de horas em Dor de cabe a frente ao computador problemas posturais 224 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 18 Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 18 Apoio dos bra os Cadeiras sem apoios Tendinites dores de coluna para os bra os 18 Posi o de sentado Excesso de horas T Aumento desgaste f sico dores seguidas sentado de costas h rnias discais 140 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna e inc modas desconforto 27 Esfor o fisico Tarefas que exigem Problemas de coluna maior esfor o f sico lombalgias 8 Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 140 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono Desinteresse distrac o e ou repetitivo stress erros por facilita o 105 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores ergon micas inadequadas L les e
12. ES E SUGEST ES Podemos considerar uma limita o o facto de ter sido complicado encontrar artigos e estudos que integrassem os dois assuntos Ergonomia e FMEA pois creio existirem poucos estudos que integrem estas duas reas distintas De uma forma geral n o se evidenciaram limita es significativas que pudessem comprometer a persecu o dos objectivos que foram tra ados A aplica o das entrevistas foi um processo moroso pois as mesmas exigiam muito dos entrevistados sendo que os mesmos n o se encontravam motivados para um trabalho t o exigente Esta fase arrastou se por muito tempo porque tamb m foi complicada a recolha de algumas entrevistas Para futuros trabalhos recomenda se que as entrevistas sejam mais objectivas e sint ticas para que o volume de informa o recolhida seja mais f cil de tratar e permita uma objectividade maior Por outro lado a aplica o das fichas FMEA n o foi t o complicada uma vez que o preenchimento n o era t o ma ador e n o exigia que o colaborador escrevesse muito As fichas FMEA j se encontravam pr preenchidas com muita informa o de acordo com os resultados das entrevistas tendo o colaborador apenas de classificar os riscos de acordo com os valores dos v rios ndices que faziam parte de umas escalas que tamb m foram distribu das juntamente com as fichas FMEA recomend vel que no futuro se fa am mais estudos nesta rea pois tendo em aten o as limita es encontr
13. Esfor o f sico Tarefas que exigem Problemas de coluna maior esfor o f sico lombalgias 3 24 Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 7 224 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono Desinteresse distrac o e ou repetitivo stress erros por facilita o 6 90 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores L ergon micas inadequadas les es tendinites lombalgias 6 90 Quedas ental es ou pancadas T Sofrer pequenas quedas Pequenas feridas e fracturas ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses 2 8 M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas Avarias atraso cumprim prazos ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 5 75 Impressoras Impressoras lentas muito Diminui o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa o 3 45 Software e rede Exist ncia de problemas de Quebras desempenho e produtivid software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 6 108 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress problemas familiares ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 4 60 Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 7 224 Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falt
14. Fonte Norma CEI IEC 60812 2006 63 ANEXO V ndice de gravidade G severidade S 64 GRAVIDADE G SEVERIDADE S ndice Gravidade Crit rio 1 M nima Efeito n o percebido pelo colaborador Efeito bastante insignificante percebido por 25 dos colaboradores P equeng Efeito insignificante mas percebido por 50 dos colaboradores Efeito moderado e percebido por 75 dos colaboradores Moderada Efeito consideravelmente cr tico percebido pelo colaboradores Efeito consideravelmente critico que perturba o colaborador Efeito cr tico que deixa o colaborador um pouco insatisfeito Efeito cr tico que deixa o colaborador consideravelmente insatisfeito Efeito cr tico que deixa o colaborador totalmente insatisfeito Muito Alta Efeito perigoso que amea a a vida do colaborador Fonte Adaptado de Layzell 1998 e Palady 2004 65 ANEXO VI ndice de ocorr ncia 0 66 OCORR NCIA 0 Extremamente remoto muito improv vel 1 1000000 Remoto improv vel 1 20000 Pequena RES do Pequena hip tese de ocorr ncia 1 4000 Pequeno n mero de ocorr ncias 1 1000 Moderada Espera se um n mero ocasional de falhas 1 400 Ocorr ncia moderada 1 80 Ocorr ncia frequente 1 40 Ocorr ncia elevada 1 20 Ocorr ncia muito elevada 1 8 Ocorr ncia certa 1 2 Fonte Adaptado de Palady 2004 e da Norma CEI IEC 60812 2006 67 ANEXO VI
15. Outra colaboradora referiu n o concordar com a jornada de trabalho prolongada pois um problema de falta de organiza o 1 10 Press o stress e exig ncia Quase metade dos colaboradores acha que as suas fun es n o s o exercidas sob forte press o stress ou exig ncia ver anexo XV contudo s o tamb m da opini o que tal aumenta em fun o do aumento do n mero de consultas exames e tamb m do n mero de utentes 21 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Alguns colaboradores s o da opini o que as suas tarefas s o exercidas sob forte press o e stress e necessitam de muita exig ncia pelo facto de ser necess rio efectuar v rias tarefas ao mesmo tempo Nos servi os onde s o efectuados muitos registos inform ticos de c digos a press o stress e exig ncia existe mais na necessidade de introduzir rapidamente esses registos o que pode provocar dores nas articula es das m os 1 11 Esfor o individual e motiva o De acordo com a maioria dos colaboradores o esfor o individual ou de grupo n o reconhecido nem compensado o que provoca desmotiva o A falta de compensa o e reconhecimento pelo esfor o individual provocam forte desmotiva o para o trabalho ver anexo XV Ali s a desmotiva o foi a palavra mais referida por todos os colaboradores na altura de mostrar o descontentamento pelos aspectos mais negativos a n vel ergon mico Na
16. Postura Postura atendim incorrecta e desconfort vel abuso posi es Problemas de coluna lombalgias cervicalgias tendinites Apoio dos bra os Posi o de sentado Cadeiras sem apoios para os bra os Excesso de horas seguidas sentado Tendinites dores de coluna Aumento desgaste f sico dores de costas hernias discais Posturas Posturas incorrectas e inc modas Problemas de coluna desconforto Esfor o fisico Tarefas que exigem maior esfor o f sico Problemas de coluna lombalgias Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos e por tempo prolongado Aumento da press o stress e dor e rigidez musculares Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono e ou repetitivo Desinteresse distra o stress erros por facilita o Disturbios osteomusculares Quedas ental es ou pancadas Les es de condi es ergon micas inadequadas Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas Problemas coluna v rias dores les es tendinites lombalgias Pequenas feridas e fracturas hematomas luxa es entorses M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas ou equipamentos obsoletos Avarias atraso cumprim prazos percas qualidade e produtividade Impressoras Software e rede Impressoras lentas muito ruidosas e obsoletas Exist ncia de problemas de software e falhas de redes Diminui o audi o e concentra
17. aplica o do FMEA de processo Universidade Tecnol gica Federal do Paran Paran 2007 PUENTE J PINO R PRIORE P LA FUENTE D A decision support system for applying failure mode and effects analysis International Journal of Quality amp Reliability Management n 2 v 19 2002 REID R D FMEA Something Old Something New Revista Quality Progress volume 38 EUA 2005 RIBEIRO J L D FMEA e FTA No Diagn stico e Melhoria de Produtos e Processos PPGEP UFRGS Porto Alegre 1998 RIBEIRO Ana Regina B SILVA D bora Eleonora Pereira da MEDEIROS Denise Dumke de A Influ ncia da Ergonomia Organizacional na Motiva o dos Funcion rios da rea de 49 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Sa de XXV Encontro Nac de Eng de Produ o Porto Alegre RS Brasil 29 de Outubro a 01 de Novembro de 2005 ROXO M M Seguran a e Sa de do Trabalho avalia o e controlo de riscos Almedina 2 ed Coimbra 2006 SANTOS E F VILELA R A Mapeamento de riscos ergon micos atrav s de um modelo de gest o em sa de e seguran a do trabalho baseado no FMEA Congresso Latino Americano de Ergonomia Santiago do Chile 2004 STAMATIS D H Failure Mode and Effect Analysis FMEA fron theory to execution 2 ed ASQ Quality Press Milwaukee Winsconsin 2003 Uni o Europeia Guia para a Avalia o de Riscos no Local de Trabalho
18. como pode diminuir se a intensidade do mesmo Embora se reconhe a que dif cil controlar o ru do contudo poss vel diminuir o mesmo adoptando algumas medidas simples com base num planeamento cuidado e estudado dos espa os de trabalho Por exemplo poderia providenciar se a substitui o das m quinas mais ruidosas por m quinas mais silenciosas Tamb m a coloca o de barreiras ac sticas com materiais que absorvam o ru do em locais onde existe muito ru do e necess ria maior concentra o poderia minimizar os impactos do ru do Uma maior organiza o do trabalho atrav s da rotatividade dos trabalhadores poder minimizar os efeitos da exposi o ao ru do por tempos prolongados e uma melhor disposi o do mobili rio poder dar um bom contributo na absor o e condicionamento do som nos espa os de trabalho Para que se obtenha um maior conforto ac stico necess rio moderar o tom de voz pois os colaboradores tendem a elevar o tom de voz medida que se irritam Por outro lado quando o discurso dos colaboradores n o entendido e existe a necessidade de explicar a mesma coisa v rias vezes tamb m existe a tend ncia de elevar o tom de voz ver anexo XI O fornecimento aos colaboradores de forma o espec fica poderia melhorar o conforto ac stico Assim poderia ser dada forma o aos colaboradores nas reas de comunica o verbal resolu o de conflitos assertividade relacionamento interpessoal entre
19. de L devido desmotiva o prazos n o orienta o para objectivos 7 7 147 Mudan as f sicas T Desajustamento entre mudan as Desmotiva o acidentes falta de e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 6 6 108 Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado 6 6 108 Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos condi o das pessoas condi es inadequadas desconforto 3 3 27 M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 3 3 27 Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no ritmo e produtividade lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 1 2 6 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o 2 2 8 o e circula o moviment dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 95 ANEXO XXI Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 4 96 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos c o o pus W v o UV 2 ed R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Consulta Externa 4 Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina
20. de espa os diferente dotando os de melhores condi es ergon micas De acordo com Layzell 1998 o passo que pode ser dado a seguir a elabora o de um plano de resposta ao risco com a implementa o de ac es correctivas que poder se o traduzir em v rias ac es concertadas Assim ap s terem sido apurados os valores de RPN poder se actuar com maior prioridade nos riscos ou modos de falha cujo valor de RPN seja mais elevado Nesta fase s o analisadas todas as ac es que poder o ser realizadas tendo em vista a diminui o dos riscos No presente projecto j foram apontadas algumas recomenda es ergon micas com o intuito de minimizar ou at anular certos modos de falha detectados das quais se destacam e A compensa o da ilumina o natural atrav s da ilumina o artificial e A reorienta o dos mobili rios e equipamentos e A substitui o de l mpadas fundidas e O refor o ou aumento do n mero de pontos de luz e A an lise global dos pontos de luz e Monitoriza o mais rigorosa das temperaturas com ajustamento das mesmas e Arejamento e ventila o atrav s das janelas com frequ ncia e por pequenos per odos e Articular o espa o dispon vel com as necessidades de ocupa o do mobili rio e Ensaiar nova disposi o e distribui o do mobili rio e Fomentar uma selec o mais criteriosa dos equipamentos e Aquisi o de dispositivos para ajustar os teclados e os monitores aos colaborado
21. defini o da Ergonomics Research Society ERS e citada por Lida 2005 a ergonomia o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho equipamento e ambiente e particularmente a aplica o dos conhecimentos de anatomia fisiologia e psicologia na solu o dos problemas surgidos desse relacionamento A Organiza o Internacional do Trabalho OIT refere que a ergonomia consiste na aplica o das ci ncias biol gicas juntamente com as ci ncias da engenharia para conseguir o ptimo ajustamento do ser humano ao trabalho assegurando efici ncia e bem estar Hoje em dia a palavra ergonomia usada para descrever a ci ncia de conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador e n o for ar o trabalhador a adaptar se tarefa Assim a ergonomia pode ser entendida como uma ci ncia que estuda o homem no trabalho com finalidade de proteger a sua integridade f sica e lhe proporcionar o bem estar 2 1 Objectivos e campos de actua o da ergonomia O primeiro grande objectivo da ergonomia criar ao homem condi es de trabalho apropriadas O segundo proporcionar empresa maior rentabiliza o do trabalho produzido pelo homem S o tamb m objectivos da ergonomia a seguran a e o conforto dos trabalhadores resultando no aumento da efici ncia O campo de actua o da ergonomia muito vasto pois engloba o homem o seu trabalho e o ambiente onde esta interac o se desenvolve Podemos caracterizar um ambiente atr
22. e Medicina F sica e Reabilita o Fisiatria 2 A IMPLEMENTA O DO FMEA Antes de se avan ar com a an lise FMEA deve ser efectuada uma an lise ao posto de trabalho com o objectivo de identificar os riscos a que os colaboradores est o expostos Esta an lise 13 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh poder ser feita de diversas formas sendo que uma das formas mais usadas o recurso a sess es de brainstorming contudo para este projecto usaram se algumas entrevistas ver anexo Il direccionadas aos colaboradores dos postos de atendimento que se pretende avaliar A entrevista ver anexo Il individual e composta por 45 perguntas respondidas por escrito que englobam v rios riscos que est o directa ou indirectamente relacionados com os v rios factores ergon micos Para melhor organiza o dos riscos subdividiram se os mesmos em riscos ambientais riscos f sicos riscos ergon micos riscos de acidentes riscos organizacionais e riscos nas instala es e equipamentos Ap s a recolha e an lise das referidas entrevistas elaborou se uma listagem de riscos ver anexo XVII que serviu de base classifica o desses riscos atrav s da ferramenta FMEA A avalia o de riscos identifica os riscos aos quais um colaborador est exposto chegando se depois a solu es para elimin los ou reduzi los Ap s a elabora o da listagem de riscos ergon micos a ferra
23. em que foi inclu do a FMEA como uma das ferramentas de planeamento avan ado da qualidade Em Fevereiro de 1993 a AIAG Automotive Industry Action Group e a ASQC American Society for Quality Control patentearam os padr es relacionados com a FMEA criando um manual Para Stamatis 2003 e Helman 1995 a FMEA uma ferramenta que se utiliza para identificar minimizar e eliminar falhas conhecidas ou potenciais de sistemas processos produtos e presta o de servi os antes que as mesmas atinjam o cliente e a empresa A FMEA uma an lise de potenciais modos de falhas que visam prevenir eventuais falhas Para Palady 2004 a FMEA uma metodologia que oferece tr s fun es diferentes sendo elas o progn stico de problemas o procedimento para projectos processos ou servi os novos ou revistos e o di rio do projecto processo ou servi o Tamb m segundo Palady 2004 a FMEA uma ferramenta de baixo risco eficiente para a preven o de problemas e identifica o das solu es mais eficazes em termos de custos 4 1 Objectivos e an lises do FMEA De acordo com Ribeiro 1998 um dos objectivos do FMEA determinar se o n vel de risco aceit vel Caso n o seja inicia se o processo identificando os componentes ou opera es cr ticas De seguida faz se uma revis o do processo para se poderem eliminar ou reduzir as probabilidades de ocorr ncia ou a gravidade do efeito das falhas associadas No fim a tabela do FMEA so
24. entrevistas realizadas e do apuramento dos riscos por secretariado elaborou se uma tabela de riscos ver anexo XVII Tendo sido seleccionados apenas dez secretariados ou postos de trabalho entendeu se que s deveriam ser considerados os riscos que estivessem presentes em mais do que cinco postos de trabalho Assim foram retirados os riscos que est o presentes em cinco ou menos postos de trabalho pois os mesmos n o ser o considerados para a avalia o atrav s da FMEA 3 AN LISE DOS RISCOS OU MODOS DE FALHA POR SECRETARIADO A an lise ergon mica atrav s da ferramenta FMEA pode dotar as institui es de uma maior qualidade na identifica o de riscos relacionados com a sa de e a seguran a no local de trabalho permitindo o surgimento de um sistema de documenta o de actividades dos seus riscos e das ac es correctivas para minimizar os mesmos Para al m duma maior efic cia na an lise do posto de trabalho a introdu o da metodologia FMEA na avalia o ergon mica bastante importante nomeadamente pela possibilidade de surgimento de um sistema de monitoriza o ergon mica eficiente nas organiza es Para esta an lise ergon mica adaptando a ferramenta FMEA dividiram se os riscos do local de trabalho em 6 subgrupos riscos ambientais riscos f sicos riscos ergon micos riscos de acidentes riscos organizacionais e riscos nas instala es e equipamentos Para cada um desses grupos de riscos foram analisados os r
25. excesso de utentes na CE 3 Embora o ndice de NPR seja somente de 108 ver anexo XX conv m referir que a colaboradora da opini o que existe um moderado desajustamento entre as mudan as f sicas levadas a efeito e as reais necessidades dos espa os 3 4 An lise dos riscos na Consulta Externa 4 De um modo geral na Consulta Externa 4 CE 4 o descontentamento e a desmotiva o s o bastante not rios pelo menos a avaliar pelas classifica es dadas a cada um dos modos de falha pela colaboradora deste secretariado Apenas por 4 ocasi es os modos de falha foram classificados com um valor inferior a 8 ver anexo XXI no que toca ao ndice de ocorr ncia sendo que o valor 8 significa que existe uma ocorr ncia alta ou elevada 1 em cada 20 vezes Possivelmente existe um exagero nas classifica es atribu das aos ndices de cada um dos modos de falha pois n o se verificaram outras classifica es t o severas apesar das 27 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh condi es do seu secretariado n o serem das piores Isto vem demonstrar que a colaboradora se encontra bastante desmotivada no exerc cio das suas fun es Dado que na CE 4 apenas por quatro ocasi es tivemos um ndice de ocorr ncia inferior a 8 ser mais interessante discutir os casos em que houve valores mais baixos Assim verificamos que em rela o aos riscos ambientais apenas o modo de
26. livre movimenta o e circula o Pequenos acidentes desarruma o dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 91 ANEXO XIX Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 2 92 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos o o fa W v e v 2 ad R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Consulta Externa 2 Fun es Administrativas Nome Processo Modo de Falha Efeitos da Falha NPR Ilumina o natural Ilumina o natural T Esfor o visual acrescido inadequada ou inexistente stress cansa o visual 12 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 4 Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios e ventila o irritabilidade alergias 6 Climatiza o Temperaturas demasiado Desconforto mal estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 18 Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz pessoas comunicam 36 Indice de conversa o Indice de conversa o Falta de concentra o intenso e cont nuo e aten o dor de cabe a 27 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Dor de cabe a aumento do impressora e pelo telefone stress falta de concentra o Sa de visual
27. ndices na Consulta Externa 5 ANEXO XXIII Classifica o dos ndices na Consulta Externa 6 ANEXO XXIV Classifica o dos ndices na Central de Marca es ANEXO XXV Classifica o dos ndices no Servi o de Imunohemoterapia ANEXO XXVI Classifica o dos ndices na Unidade de Medicina Reprodutiva ANEXO XXVII Classifica o dos ndices no Servi o de Medicina F sica e Reabilita o 51 ANEXO Autoriza o do Conselho de Administra o do Centro Hospitalar Cova da Beira E P E 52 z on VIDE SA NR pE 5 cont Bic opia aS Cova da Beira E P E Parecer Despacho CAN 24 N0Y 2009 ASSUNTO Projecto de Investiga o n 100 2009 An lise de riscos nas consultas externas do Hospital P ro da Covilh Avalia o e us uma metodologia de an lise ergon mica PARA DE N cleo de Investiga o Data 10 11 2009 Exmo Sr Presidente do Conselho de Administra o N 111 2009 Em rela o ao assunto em ep grafe junto envio o pedido de autoriza o de Bruno Paulo Oliveira Cruz aluno do Mestrado em Gest o de Unidades de Sa de da Faculdade de Ci ncias Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior para a realiza o de um estudo subordinado ao tema An lise de riscos do trabalho ou actividade nas consultas externas do Hospital P ro da Covilh Avalia o de riscos atrav s de uma metodologia de an lise ergon mica a desenvolver no D
28. o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa o 6 6 144 Consulta Externa 6 Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido NPR inadequada ou inexistente stress cansa o visual 5 10 250 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de a deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 3 6 54 E Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios Ko e ventila o irritabilidade alergias 719 252 2 Climatiza o Temperaturas demasiado Desconforto mau estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 4 7 112 nu Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz e pessoas comunicam 4 7 84 Indice de conversa o Indice de conversa o Falta de concentra o intenso e continuo e aten o dor de cabe a 4 6 72 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Dor de cabe a aumento do impressora e pelo telefone stress falta de concentra o 6 7 168 Software e rede Exist ncia de problemas de Quebras desempenho e produtivid software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 7 7 196 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress p
29. o nas actividades de preven o No presente estudo foram aplicadas entrevistas para se conseguir uma listagem dos riscos ver anexo XVII relacionados com a ergonomia existentes nos v rios postos de trabalho administrativos permitindo organizar os mesmos de acordo com a sua gravidade 3 APLICA O DO FMEA NA AN LISE ERGON MICA DO TRABALHO A an lise ergon mica do trabalho atrav s da ferramenta FMEA consiste basicamente no estudo de uma determinada situa o ou de um processo e suas fun es S o tamb m estudadas as actividades desenvolvidas os principais problemas ergon micos que possam ocorrer e os poss veis efeitos causados por problemas evidenciados Tem que haver uma avalia o dos riscos de cada actividade atrav s dos v rios ndices onde depois se calcular o risk priority number RPN ou em portugu s n mero de prioridade de risco NPR Ap s esta avalia o ser o tomadas as ac es necess rias com vista a diminuir os riscos A aplica o da ferramenta FMEA na an lise ergon mica do trabalho obriga a que sejam respeitadas determinadas etapas pelo que o processo se inicia com um pr vio planeamento Tendo sido identificadas as fun es que se pretendem analisar parte se para a an lise propriamente dita dessas fun es ou actividades e isso poder ser efectuado mediante o preenchimento de um formul rio adaptado atrav s da ferramenta FMEA ver anexo III 16 An lise de riscos do trabalho ou act
30. os para climatizar todo o hospital A falta de arejamento foi apontada como respons vel por causar desconforto e mal estar principalmente nos secretariados onde n o existem janelas Dos dez secretariados quatro n o possuem janelas pelo que o arejamento e a ventila o se tornam dificeis ver anexo XI Para que haja arejamento e que se fa a a renova o do ar de vez em quando recomend vel que se abram as janelas com frequ ncia e por pequenos per odos Para que n o haja constrangimentos em rela o sa de dos colaboradores recomenda se que o 36 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh arejamento e a ventila o se fa am quando os colaboradores n o se encontram no local de trabalho salvaguardando sempre as condi es de seguran a do local Nos secretariados que n o tenham janelas o arejamento ter que se fazer pelas portas de acesso ou pelos balc es de atendimento que por vezes s o abertos Contudo o arejamento nesses locais deve ser tamb m efectuado atrav s das condutas que existem para esse efeito pelo que as mesmas devem estar nas melhores condi es de limpeza e funcionamento 1 3 Espa o f sico mobili rio e equipamentos Como era de esperar alguns colaboradores n o se mostraram muito agradados com o espa o f sico de que disp em no seu local de trabalho para o desempenho das suas fun es Atrav s deste projecto ficamos tamb m a saber
31. outros Tendo em aten o que durante o estudo os colaboradores apontaram os utentes como sendo um dos principais agentes na produ o de ru do principalmente nas salas de espera onde o ndice de conversa o normalmente intenso e cont nuo ver anexo XI importante fazer algo que minimize essa press o Assim poder se actuar relativamente informa o que 39 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh transmitida aos utentes nas salas de espera e corredores Deveria haver informa o apelando import ncia do sil ncio nos servi os de sa de pois est em causa o respeito m tuo Existem tamb m pormenores que reduzem o ndice de conversa o nos locais de espera como a exist ncia de m sica ambiente televis es revistas e jornais Uma reorganiza o dos espa os poder tamb m melhorar o conforto ac stico criando barreiras com o mobili rio e distanciando os postos de atendimento para que n o haja mistura de conversa es entre os colaboradores e os utentes Refira se ainda que o desconforto ac stico poder tamb m causar a longo prazo d fices de audi o nos colaboradores pelo que tamb m recomend vel a execu o peri dica de avalia es auditivas e exames vocais 1 5 Sa de visual e o uso do computador Dada a import ncia do uso dos computadores e os problemas oculares que estes podem provocar a sa de visual desperta a pre
32. para a moderniza o Degrada o das condi es de trabalho falta de actualiza o falta de inova o Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades nos processos de promo o N o progress o profissional injusti a desmotiva o percas salariais conflitos Produtividade Mudan as f sicas Quebras na produtividade devido desmotiva o Desajustamento entre mudan as e reais necessidades do espa o Baixa produtividade incumprimento de prazos n o orienta o para objectivos Desmotiva o acidentes falta de harmonia percas no desempenho Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e estrutura o de postos trabalho Doen as osteomusculares stress mobili rio e equipamento desajustado Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio condi o das pessoas Les es problemas f sicos e ps quicos condi es inadequadas desconforto M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de trab inadequadas e insuficientes Les es osteomusculares m quinas ruidosas mesas desadequadas stress Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade lentos obsoletos e com falhas Quebras no ritmo e produtividade atrasos reclama es aumento stress Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre movimenta o e circula o Pequenos acidentes desarruma o dos espa os livre c
33. pelo que nestes casos seria recomend vel a exist ncia de dispositivos para apoio dos p s Ali s um adequado dispositivo para apoiar os p s para al m de assegurar um maior conforto minimiza a press o nos joelhos e reduz o fluxo sangu neo prevenindo o aparecimento de varizes bem como dores lombares importante real ar que como consequ ncia da incompatibilidade entre a altura dos referidos equipamentos e a altura dos colaboradores estes s o obrigados a adoptar posturas f sicas inadequadas levando ao surgimento de desconforto e constrangimentos v rios que a longo prazo podem despontar em les es osteomusculares 1 4 A comunica o verbal o ru do e o conforto ac stico Tal como em v rias profiss es ou fun es tamb m na rea administrativa a voz um instrumento essencial de trabalho havendo um uso intensivo da mesma A maioria dos colaboradores queixou se do esfor o de voz devido ao tom alto em que se comunica e foi apontada falta de aten o devido ao ndice de conversa o intenso e cont nuo ver anexo XI Ainda em rela o voz sendo a mesma t o importante e essencial recomenda se que n o haja um uso intensivo ou desnecess rio da mesma A comunica o verbal deve se resumir 38 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh aquela que necess ria para o desempenho das fun es e na medida do poss vel devem ser anulados ou minimizados o
34. posturais 7 8 224 8 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 2 3 a Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 4 5 60 Apoio dos bra os Cadeiras sem apoios Tendinites dores de coluna para os bra os 60 Posi o de sentado E Excesso de horas Aumento desgaste f sico dores n seguidas sentado de costas h rnias discais 5 5 75 9 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna c e inc modas desconforto SeS 100 E Esfor o f sico Tarefas que exigem Problemas de coluna 5 maior esfor o f sico lombalgias 3 3 27 Br Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 7 7 196 9 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono Desinteresse distrac o A e ou repetitivo stress erros por facilita o 6 6 144 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores L ergon micas inadequadas les es tendinites lombalgias 75 Quedas ental es ou pancadas T Sofrer pequenas quedas Pequenas feridas e fracturas amp ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses 2 2 8 5 M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas Avarias atraso cumprim prazos T ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 8 9 360 z Impressoras Impressoras lentas muito Diminui
35. processos de promo o tamb m preocupa a colaboradora que lhe atribui uma gravidade e uma ocorr ncia muito altas com um valor de 9 sendo o ndice de NPR de 405 ver anexo XXIII No que toca aos riscos relacionados com as instala es e equipamentos foram evidenciados os meios inform ticos de fraca qualidade e obsoletos normal que a fraca qualidade destes meios inform ticos seja valorizada pois as instala es deste sector foram equipadas pela Miss o Sorriso tendo ficado de fora os equipamentos inform ticos ver anexo XXIII 30 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 7 An lise dos riscos na Central de Marca es Na Central de Marca es da Consulta Externa no que toca aos riscos ambientais os ndices de gravidade oscilam quase na totalidade dos casos entre os 7 e os 8 ver anexo XXIV Apesar de existirem neste secretariado duas janelas que d o para um p tio interior a ilumina o natural n o foi considerada suficiente pois n o se encontra bem direccionada e est longe dos postos de trabalho tendo sido classificada com uma ocorr ncia de 8 e uma gravidade de 7 obtendo se um NPR de 224 ver anexo XXIV e sendo causadora de esfor os visuais acrescidos A ilumina o artificial foi tamb m classificada com os mesmos valores sendo que a sua insufici ncia ou m distribui o s o causadoras de problemas visuais e dores de cabe a O ru do um
36. que as posturas inadequadas muitas vezes est o relacionadas com a falta de adequa o e m posicionamento ou orienta o do mobili rio Se por um lado existem secretariados onde o espa o dispon vel grande por outro lado existem secretariados onde o espa o f sico muito escasso Por exemplo no secretariado da CE 5 o espa o t o limitado que nem sequer existem dimens es m nimas para acomoda o das pernas sob a bancada de trabalho e para uma livre rota o das cadeiras Havendo uma not ria dificuldade de movimenta o das pernas e das cadeiras isso implicar a manuten o de posturas est ticas for adas levando a que surjam dores e outros problemas Apesar de ser recomend vel um redimensionamento do espa o para aumentar o bem estar e a produtividade praticamente imposs vel remediar essa situa o na CE 5 Contudo se houvesse a possibilidade de se desactivar uma sala de exames poderia instalar se ai um secretariado com melhores condi es ergon micas Em rela o falta de espa o ou ao mau dimensionamento do mesmo o que se verifica que quando as necess rias medidas ergon micas n o s o tomadas no momento da projec o e concep o mesmo que se fa am futuras obras de adapta o e melhoramento essas modifica es para al m de mais onerosas ser o menos eficazes No que toca ao mobili rio de uma maneira muito geral verificou se que o mesmo n o re ne as condi es ideais pois a sua escolh
37. relativamente ao monitor refira se que o mesmo deve estar a uma dist ncia n o muito diferente daquela que usada para ler e ao n vel dos olhos ainda muito importante que o computador n o seja usado por per odos muito longos pelo que se recomendam per odos de descanso n o muito prolongados pois as pausas curtas e frequentes s o mais eficazes do que as poucas pausas prolongadas tamb m muito importante ir mudando de posi o para diminuir a fadiga muscular 40 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 1 6 Posturas incorrectas e inc modas A tarefa em que os colaboradores mais mencionaram as posturas incorrectas e incomodas foi no uso di rio do computador A postura de sentado a posi o mais adoptada pelos colaboradores logo dever ter se em aten o esta postura pois as pessoas que passam mais tempo na posi o de sentado t m mais probabilidades de sofrer de problemas de coluna Embora os colaboradores n o tenham influ ncia na escolha das cadeiras que usam para que os problemas posturais pudessem ser minimizados seria necess rio primeiramente escolher cadeiras adequadas Para isso as mesmas deveriam ter dimens es ajustadas aos utilizadores ter o assento firme ter apoios para os bra os e ter um encosto suficientemente firme de forma a fornecer uma certa estabilidade n o impedido que os mesmo se incline para tr s A altura ideal do assento deve perm
38. repetitivo LER dist rbios osteomusculares relacionados com o trabalho DORT ou les es por movimentos repetitivos LMR Segundo Freitas 2008 as LER podem ser vistas como um conjunto de doen as relacionadas com o trabalho causadas por movimentos ou posturas for adas associadas concep o de sistema de trabalho Couto 2006 refere que n o existem les es se n o existirem factores relacionados com a falta de condi es ergon micas do posto de trabalho e da actividade Ghisleni 2005 descreve que os DORT abrangem quadros cl nicos do sistema m sculo esquel tico adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condi es de trabalho An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh ENQUADRAMENTO METODOL GICO T DESENHO DO PROJECTO Este projecto predominantemente qualitativo desenvolvendo se essencialmente tendo por base as respostas obtidas atrav s de entrevistas escritas efectuadas a colaboradores dos secretariados de consultas externas Estas entrevistas constituem elementos auxiliares para a selec o de riscos que servem de base aplica o do m todo FMEA O presente projecto encontra se estruturado em cinco cap tulos sendo eles Cap tulo I Enquadramento Te rico Cap tulo Il Enquadramento Metodol gico Cap tulo III An lise Ergon mica e Aplica o do FMEA Cap tulo IV Apresenta o dos Resultados Cap tulo V Considera es Finais
39. rio do computador pois esta tarefa normalmente obriga a uma postura incorrecta na posi o de sentado principalmente se o computador estiver mal colocado e obrigar a rota es constantes o que acontece em certos casos mencionados Segundo alguns colaboradores tamb m a m coloca o dos pontos de luz e a perman ncia em demasia na posi o de sentado obrigam a permanecer em posi es incorrectas e inc modas o que contribui para um maior desgaste da coluna vertebral ver anexo XIII 1 7 Monotonia e repetitividade A grande maioria dos colaboradores reconheceu que no seu dia a dia existem certas tarefas que podem ser classificadas de mon tonas e repetitivas ver anexo XIII A tarefa mais referida foi a efectiva o de consultas pois essa tarefa repetida centenas de vezes por dia 20 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Na verdade o registo de c digos inform ticos repetitivos normalmente considerada uma tarefa mon tona e repetitiva bem como todas as tarefas efectuadas com frequ ncia Conforme referido ser Importante ter se em aten o que ao existirem algumas fun es mon tonas e repetitivas a aten o deve ser redobrada para que n o ocorram erros 1 8 Les es e acidentes Embora as les es possam ser moderadas e apenas agravadas a longo prazo as mesmas foram bastante referidas pelos colaboradores nomeadamente as que ocorrem ao n vel da col
40. risco ambiental que desperta a preocupa o da colaboradora inquirida pois o tom alto em que as pessoas comunicam o ndice de conversa o intenso e o ru do provocado pela impressora e pelo telefone obtiveram ocorr ncias altas O tom alto da comunica o bem como a conversa o intensa e cont nua obrigam a um esfor o de voz maior provocando tamb m falta de concentra o e aten o Certos equipamentos como as impressoras e o telefone s o vistos como focos de ru do provocando tamb m dor de cabe a e falta de concentra o O ru do que provocam teve um ndice de NPR de 168 ver anexo XXIV Todos os modos de falha relacionados com riscos f sicos foram classificados com ndices de ocorr ncia e gravidade entre os 8 e os 10 Tal facto fez com que os ndices de NPR para esses modos de falha disparassem para valores bastante elevados oscilando entre os 256 e os 405 ver anexo XXIV sendo necess rio tomar medidas para minimizar os modos de falha Nesses riscos f sicos poderemos agrupar os mesmos em dois grupos os modos de falha respons veis pelo desconforto visual e os modos de falha respons veis por posturas incorrectas Em rela o aos riscos ergon micos o modo de falha relacionado com o excesso de horas seguidas sentado que pode provocar um aumento do desgaste f sico foi classificado com uma gravidade e ocorr ncia muito elevadas com um ndice de 9 o que originou um valor de NPR igual a 405 ver anexo XXIV pelo que
41. riscos existentes numa categoria ramo de actividade empresa ou posto de trabalho chega se ao grande objectivo da an lise de riscos tendo por objectivo a elimina o e controle desses riscos evitando danos para a sa de dos trabalhadores para o meio ambiente e para a sa de da popula o De acordo com Porto s d o segredo para a elimina o e controle dos riscos reside no termo preven o que entendido como um conjunto de medidas objectivas que procuram evitar a ocorr ncia de danos na sa de dos trabalhadores atrav s da elimina o e do controle dos riscos nos processos e ambientes de trabalho Um papel fundamental dos trabalhadores e das organiza es onde laboram lutar para que a preven o em todos os locais de trabalho evolua e atinja n veis mais elevados 2 CONCEITOS DE ERGONOMIA Segundo a International Ergonomics Association IEA a palavra Ergonomia deriva do Grego ergon trabalho e nomos leis para representar a ci ncia do trabalho A ergonomia uma disciplina inicialmente orientada aos sistemas e que modernamente se estende por todos os aspectos da actividade humana De acordo com Couto 1995 durante a 1 Guerra Mundial no ano de 1915 foi fundada a Comiss o de Sa de dos Trabalhadores na Ind stria de Muni es formada basicamente por fisiologistas e psic logos Em 1929 esta comiss o foi reformulada e transformou se no Instituto de Pesquisa sobre Sa de no Trabalho ampliando assim o seu campo
42. ritmo e produtividade lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 2 4 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o movimenta o e circula o dos espa os livre circula o limitada 3 18 Fonte do autor 105 ANEXO XXVI Classifica o dos ndices na Unidade de Medicina Reprodutiva 106 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos c o o pus Lu v o UV pa ad R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Medicina Reprodutiva Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido NPR inadequada ou inexistente stress cansa o visual 10 280 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 8 8 Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios e ventila o irritabilidade alergias E 19 Climatiza o Temperaturas demasiado Desconforto mal estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 4 84 Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz pessoas comunicam 5 20 Indice de conversa o ndice de conversa o Falta de concentra o intenso e continuo e aten o dor de cabe a 1 1 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Do
43. ser necess rio tomar medidas para minimizar o modo de falha As posturas incorrectas e inc modas principais causadoras de problemas de coluna e desconforto tamb m mereceram uma classifica o com valores bastante penalizadores ver anexo XXIV O modo de falha relativo s les es resultantes de condi es ergon micas inadequadas obteve um ndice de NPR bastante elevado com um valor de 405 Relativamente aos riscos de acidentes apenas as impressoras foram referidas como sendo lentas muito ruidosas e obsoletas pois o ndice de NPR foi de 168 A condi o das impressoras referida como respons vel pela diminui o da audi o e concentra o Quase todos os modos de falha em rela o aos riscos organizacionais tiveram um ndice de ocorr ncia entre os 7 e os 10 nomeadamente as tarefas ou fun es exercidas sob forte press o e exig ncia e a falta de compensa o pelos esfor os individuais ver anexo XXIV Ser necess ria actua o pois estes modos de falha s o bastante respons veis pelo aumento da desmotiva o da falta de iniciativa e interesse e pelo descontentamento 31 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh A injusti a do sistema de avalia o de desempenho foi classificada com uma gravidade e ocorr ncia de 10 atingindo se o valor m ximo de NPR de 500 comprovando que a colaboradora considera injusto o sistema de avalia o de desempenho ver a
44. suas fun es para que n o se comprometa a qualidade e a produtividade Segundo Ribeiro et al 2005 o hospital um sistema complexo de elementos em interac o m tua O resultado final esperado passa por uma melhoria no estado de sa de do doente sendo que isso conseguido atrav s do desempenho de uma equipa multidisciplinar de profissionais Esses profissionais est o expostos ao ambiente pois realizam tarefas complexas que requerem uma elevada carga de trabalho tanto em termos f sicos como mentais o que inevitavelmente provoca stress medo e ang stia An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 2 3 Os custos da ergonomia Segundo Oliveira et al 2001 h efectivamente uma variedade de custos relacionados com a concep o inadequada logo a ergonomia pode constituir uma mais valia pois os custos da interven o ergon mica s o rapidamente recuperados num sistema de produ o De acordo com Carvalhais 2007 a ergonomia centra a sua ac o nas interac es homem m quina tendo em vista a sua optimiza o Quer se trate de um produto para consumo p blico ou de um posto de trabalho a ergonomia oferece vantagens econ micas atrav s da melhoria do bem estar da redu o de custos e da melhoria da qualidade e produtividade Os custos da aus ncia de crit rios ergon micos t m vindo a revelar se bastante elevados em qualquer processo de concep o Um produto
45. tempo deve ser evitado e Mudar os postos de trabalho tornando os mais adequados e confort veis e Evitar tarefas no local de trabalho que exijam for a excessiva e Maior acompanhamento por parte da Medicina do Trabalho e O ambiente de trabalho sempre que poss vel deve ser humanizado e Distribui o mais equitativa das especialidades e das consultas e Mais apoio e ajuda entre os v rios secretariados e Alternar a execu o das tarefas mais mon tonas repetitivas e rotineiras e Elabora o de uma escala de rotatividade mensal para a rea administrativa e Avalia o de desempenho e crit rios de promo o mais claros Todavia a implementa o das recomenda es que aqui s o apresentadas dependem de decis es superiores sendo certo que muitas delas n o ter o qualquer eco n o pela falta de efic cia das mesmas mas sim pelo facto de acarretarem custos acrescidos para a institui o numa altura em que a palavra de ordem poupar e por outro lado a grande maioria das recomenda es necessitam do apoio incondicional dos colaboradores envolvidos Regressando aos objectivos que foram delineados para o presente projecto de uma forma geral podemos considerar que os mesmos foram atingidos pois ficou se com a no o de que o ambiente f sico pode influenciar a presta o dos servi os de sa de prestados aos utentes os quais se pretende que sejam de qualidade A gest o dos espa os tem que se traduzir numa melhoria da
46. trabalho prolongada fosse em dinheiro e n o em tempo de descanso a maioria dos colaboradores concordaria com essa necessidade 43 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 1 13 Avalia o de desempenho O desempenho dos colaboradores algo que depende bastante deles pr prios logo para que o desempenho melhore necess rio que os mesmos estejam motivados Apesar da avalia o de desempenho ser importante para melhorar os n veis de qualidade e produtividade existe quase sempre a sensa o de injusti a por parte dos avaliados As respostas dos colaboradores reflectem bem a opini o negativa que os mesmos t m em rela o ao sistema de avalia o ver anexo XV Posto isto desej vel que a avalia o de desempenho seja mais adequada pois a mesma classificada de injusta generalista e parcial n o reflectindo o esfor o que se faz ao longo do ano ficando tamb m muito aqu m do que seria desej vel A avalia o de desempenho deveria ser efectuada de maneira mais isenta e justa e deveria tamb m ser mais objectiva 1 14 Igualdade de oportunidades A falta de igualdade de oportunidades nos processos de promo o tamb m respons vel por uma grande desmotiva o tendo sido muito valorizada pelos colaboradores ver anexo XV As desigualdades no emprego s o respons veis por uma grande falta de auto estima A motiva o e a produtividade s o seriamente a
47. 24 Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios e ventila o irritabilidade alergias 2 2 12 Climatiza o Temperaturas demasiado Desconforto mal estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 5 6 90 Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz pessoas comunicam 7 8 224 Indice de conversa o ndice de conversa o Falta de concentra o intenso e continuo e aten o dor de cabe a 7 8 224 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Dor de cabe a aumento do impressora e pelo telefone stress falta de concentra o 6 7 168 Sa de visual Desconforto visual F Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar 8 8 256 Pontos de luz Distribui o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 8 8 320 Ilumina o Exist ncia barreiras entre Diminui o acuidade visual pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 8 8 320 Computador Excesso de horas em Dor de cabe a frente ao computador problemas posturais 8 9 288 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 8 10 400 Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 8 9 360 Apoio dos bra os Cadeiras sem apoios Tendinites dores de coluna para os bra os 9 405 Posi o de sen
48. 5 5 75 D Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos v condi o das pessoas condi es inadequadas desconforto 4 4 48 T M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas e trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 4 4 48 p Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no ritmo e produtividade 9 lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 7 7 196 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o movimenta o e circula o dos espa os livre circula o limitada 8 8 256 Fonte do autor 101 ANEXO XXIV Classifica o dos ndices na Central de Marca es 102 Riscos Ambientais 1S1COS Riscos F micos c o n fan W v e 5 2 ad R Acidentes iZzacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Central de Marca es Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido NPR inadequada ou inexistente stress cansa o visual 7 8 224 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 7 8 2
49. 8 Exist ncia de jornadas de trabalho prolongadas X X X X X X X 7 Indisponibilidade para trabalho extraordin rio ao fim de semana X X X X X X 7 Falta de tempo para a vida pessoal com trabalho extraordin rio X X X X X 6 arefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia X X X X X 6 Situa es passiveis de causar conflitos e desentendimentos X X 2 Cansa o pela concentra o em tarefas mais exigentes X 1 Falta de compensa o pelos esfor os individuais ou de grupo X X X X X X X 10 Imperfei o do sistema de avalia o de desempenho X X X X X 8 Falta de abertura para a mudan a e a moderniza o X X X X X 7 Falta de igualdade de oportunidades no processo de promo o X X X X X X X X 9 Falta de apoio no desenvolvimento de novas compet ncias X X X 5 Quebras na produtividade devido desmotiva o X X X X X X 8 Fonte do autor 85 ANEXO XVI Distribui o de riscos nas instala es e equipamentos 86 RISCOS NAS INSTALA ES E EQUIPAMENTOS Ra e E 1 6 MARC HEMOT FIS RESP Desvaloriza o da opini o nas mudan as no espa o f sico X X X 5 Desajustamento entre as mudan as e as reais necessidades X X X X 6 Pouco cuidado na concep o e estrutura o de postos de trabalho X X X 7 Falta de adapta o das m quinas e do mobili rio s pessoas X X X X 7 Mesas e bancadas de trabalho inadequadas e insuficientes X X X X 7 Despreocupa o com espa o disponivel e f
50. Avarias atraso cumprim prazos ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 3 3 27 Impressoras Impressoras lentas muito Diminui o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa o 4 4 48 Software e rede Ex a de problemas de Quebras desempenho e produ is software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 6 6 108 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress problemas familiares ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 4 4 48 Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 7 7 147 Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falta de iniciativa falta esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 2 2 12 Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade z 7 147 Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 3 3 27 Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 10 10 500 Produtividade Quebras na produtividade Baixa produtividade incumprimento
51. ED FIS TOTAL RESP Ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da X Temperaturas demasiado baixas ou demasiado altas M s condi es de arejamento e climatiza o Dificuldades de comunica o devido aos ru dos Tom alto em que as pessoas comunicam Indice de conversa o intenso e continuo Ru do provocado pelo telefone e pelas impressoras Fonte do autor 77 fe i el a a ANEXO XII Distribui o de riscos f sicos 78 EEEEEEEEE 1 3 4 5 6 MARC HEMOT FIS RESP Desconforto visual e irrita o ocular no trabalho X X X X X X X X X X 10 Distribui o deficit ria ou insuficiente dos pontos de luz X X X X X X X 7 Barreiras entre os pontos de luz e o posto de trabalho X X X X X X X X 8 Exist ncia de reflexos no cran do computador X X X X 4 Problemas fisicos por excesso de horas ao computador X X X X X X X X X X 10 Cadeiras sem apoios laterais e costas desconfort veis X X X X X X X X 8 Postura de atendimento incorrecta e desconfort vel X X X X X X X X 8 Esfor o da voz em demasia para ser aud vel e percept vel X X X 3 endinites e dores na coluna por falta de apoio nos bra os X X X X X X X 7 Problemas de coluna por abuso de posi es inadequadas X X X X X X X X X 9 Problemas respirat rios devido a m s condi es de arejamento X X X 3 Probl
52. Externa abrange apenas a Central de Marca es Consultas Externas 1 2 3 e 5 para este estudo procurou se uma abordagem o mais abrangente poss vel Assim para al m destes secretariados estendeu se tamb m o estudo a outros secretariados onde funcionam consultas externas e que dependem da direc o de outros servi os como o caso da CE 4 CE 6 Imunohemoterapia Medicina Reprodutiva e Medicina F sica e Reabilita o Cada um destes balc es est respons vel por um grupo de especialidades m dicas Muito sucintamente apresentam se a seguir as principais especialidades m dico cir rgicas que fazem parte de cada um dos balc es de atendimento administrativo referidos Assim temos e Consulta Externa 1 Medicina Diabetologia Neurologia Reumatologia Nutri o e Consulta Externa 2 Ortopedia Urologia Estomatologia Alergologia Neurocirurgia e Consulta Externa 3 Cirurgia Geral Oftalmologia Dermatologia Anestesiologia e Consulta Externa 4 Ginecologia Obstetr cia e Planeamento Familiar e Consulta Externa 5 Pneumologia Estudo do Sono Cardiologia e Otorrinolaringologia e Consulta Externa 6 Pediatria Desenvolvimento Alergologia Risco neonatal e Central de Marca es Recep o encaminhamento e marca o de primeiras consultas e Imunohemoterapia Inunohemoterapia Coagula o Apoio ao Dador e Servi o de Medicina Reprodutiva Medicina Reprodutiva Apoio Fertilidade Obstetr cia
53. I ndice de detec o D 68 DETEC O D Chico veeo mano E quase certo que ser detectado i d MR OTAR Probabilidade muito alta de detec o Alta probabilidade de detec o Grande E E Hip tese moderada de detec o ABA Hip tese m dia de detec o r NOSETALA Alguma probabilidade de detec o Baixa probabilidade de detec o Pequena Probabilidade muito baixa de detec o Probabilidade remota de detec o Muito Pequena Detec o quase imposs vel Fonte Adaptado de Palady 2004 e da Norma CEI IEC 60812 2006 69 ANEXO VIII ndice de ergonomia E 70 ERGONOMIA E Fonte Adaptado de Couto 1995 ES 71 ANEXO IX ndice de risco RPN RISK PRIORITY NUMBER RPN Item vulner vel e importante ALTO Item importante e vulner vel Requer ac es M DIO j Item pouco vulner vel Podem ser tomadas ac es correctivas ou preventivas a longo prazo Fonte Adaptado de Palady 2004 73 ANEXO X Gr fico das reas de risco 74 Ocorr ncia 0 Gr fico RPN S O b o E Risco Elevado m Risco M dio O Risco Reduzido 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Severidade S Fonte reas de Risco Costa 2007 75 ANEXO XI Distribui o de riscos ambientais 76 RISCOS AMBIENTAIS Ilumina o natural inadequada ou inexistente GEN RGERIRCES RCESMIRCENGE C IMUNO 1 2 3 4 5 6 MARC HEMOT X X X X X X M
54. N A E A SA DE NO TRABALHO Avalia o de riscos a chave para locais de trabalho seguros e saud veis FACTS n 81 Bilbao 2008 BRITO Jorge de FONSECA Manuel COSTA E SILVA S nia R Metodologia FMEA e sua aplica o Constru o de Edif cios LNEC Lisboa 2006 CAETANO A VALA J Gest o de Recursos Humanos Contextos processos e t cnicas Editora RH 2 edi o Lisboa 2002 CANADIAN CENTRE FOR OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY Ergonomia para Escrit rios Manual de Seguran a sobre Ergonomia para Escrit rios s d CARVALHAIS Jos Domingos Organiza o do Trabalho 6 Mestrado em Ergonomia na Seguran a no Trabalho Faculdade de Motricidade Humana Departamento de Ergonomia Lisboa 2007 CEI IEC 60812 2006 Analysis Techniques for System Reliability Procedure for Failure Mode and Effect Analysis FMEA Geneva 2006 CENTRO DE REABILITA O PROFISSIONAL DE GAIA Factores de Risco Ergon mico Gaia 2008 CLAYTON C R l Managing Geotechnical Risk Improving Productivity in UK Building and Construction Thomas Telford Ltd London 2001 COSTA Jorge Moreira da An lise de Risco na Constru o Civil FEUP Porto 2007 COUTO Hudson de Ara jo M todo TOR TOM manual de avalia o ergon mica e organiza o do trabalho Ergo Editora Belo Horizonte 2006 COUTO Hudson de Ara jo Ergonomia aplicada ao trabalho o manual t cnico da m quina humana Ergo Editora Belo Horizonte 1995 EUROPEAN COMMISSI
55. ON Guidance on risk assessment at work Health and safety Office for Official Publications of the European Communities Luxembourg 1996 FERRITO C ndida RAMOS Lino Stream Analysis e FMEA aplicados aos servi os de sa de Escola Superior de Sa de Instituto Polit cnico de Set bal Set bal 1994 FREITAS Lu s Concei o Manual de Seguran a e Sa de do Trabalho Edi es S labo 1 edi o Lisboa 2008 GHISLENI A P MERLO A R C Psicologia Reflex o e Cr tica v 18 n 2 p 171 176 Porto Alegre 2005 GRANDJEAN Etiene Manual de Ergonomia Adaptando o Trabalho ao Homem 4 Edi o Artes M dicas Porto Alegre 1998 HELMAN H An lise de Falhas Aplica o dos M todos de FMEA e FTA Funda o Cristiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Belo Horizonte 1995 JOHNSON P NIEZGODA S Risk based method for selecting bridge scour countermeasures Journal of Hydraulic Engineering 2004 48 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh LAYZELL J LEDBETTER S FMEA applied to cladding systems Building Research and Information N 26 6 p 351 357 London 1998 LEAL Fabiano PINHO Alexandre ALMEIDA Dagoberto An lise de Falhas Atrav s da Aplica o do FMEA e da Teoria Grey Revista de Gest o Industrial vol 2 n 1 p 79 88 Ponta Grossa 2006 LIDA Itiro Ergonomia Projecto e Produ o Ed Edgard Bl cher Ltda 2 e
56. S ORGANIZACIONAIS TOTAL RESPOSTAS Exist ncia de problemas de software e de rede NINI DIO Distribui o deficit ria ou insuficiente dos pontos de luz Barreiras entre os pontos de luz e o posto de trabalho Problemas fisicos por excesso de horas ao computador Cadeiras sem apoios laterais e costas desconfort veis Postura de atendimento incorrecta e desconfort vel Tarefas exercidas em posturas incorrectas e inc modas Exist ncia de tarefas que exigem um maior esfor o fisico Ritmos de trabalho excessivos e ou prolongados Exist ncia de jornadas de trabalho prolongadas o Indisponibilidade para trabalho extraordin rio ao fim de semana 7 Falta de tempo para a vida pessoal com trabalho extraordin rio 6 Tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia 6 Falta de compensa o pelos esfor os individuais ou de grupo 10 Imperfei o do sistema de avalia o de desempenho 8 Falta de abertura para a mudan a e a moderniza o 7 Falta de igualdade de oportunidades no processo de promo o gt Quebras na produtividade devido desmotiva o RISCOS NAS INSTALA ES E EQUIPAMENTOS TOTAL EEE Desajustamento entre as mudan as e as reais necessidades Pouco cuidado na concep o e estrutura o de postos de trabalho Falta de adapta o das m quinas e do mobili rio s pessoas Mesas e bancadas de trabalho inade
57. a aten o que tanto mereciam A eles deixo as minhas mais sinceras desculpas pelas horas que deixamos de estar juntos em prol da concretiza o do presente estudo Ao Prof Doutor Ant nio Jo o Nunes pela excelente orienta o pela dedica o pela simpatia e acima de tudo pela disponibilidade sempre demonstrada Ao Conselho de Administra o do Centro Hospitalar Cova da Beira por terem autorizado a realiza o do presente estudo na institui o que dirigem Por fim agrade o a todos os colegas que se disponibilizaram a participar no estudo Contudo n o queria deixar de agradecer em especial colega e amiga Orlanda Gir o que desde sempre se mostrou dispon vel para participar e deu um grande contributo na adequa o e melhoramento das entrevistas Uma vez mais a todos o meu mais sincero agradecimento iii Resumo Nos dias de hoje a procura de uma qualidade cada vez maior tentando ao mesmo tempo diminuir os custos tornou se uma preocupa o constante para a maioria das organiza es Para que esta procura seja bem sucedida necess rio planear com anteced ncia e prever a ocorr ncia de acontecimentos que possam diminuir a qualidade e aumentar os custos O m todo FMEA Failure Mode and Effects Analysis d nos a possibilidade de avaliar qualitativamente os riscos podendo inclusive prevenir o aparecimento de alguns deles O tema escolhido para este projecto tem a ver com uma problem tica bastante actual e com
58. a de iniciativa falta esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 4 24 Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade 6 144 Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 5 60 Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 2 32 Produtividade Quebras na produtividade Baixa produtividade incumprimento de L devido desmotiva o prazos n o orienta o para objectivos 6 72 Mudan as f sicas F Desajustamento entre mudan as Desmotiva o acidentes falta de e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 7 168 Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado 6 168 Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos condi o das pessoas es inadequadas desconforto 6 144 M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 6 144 Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no
59. a foi classificado de muito elevado e a gravidade foi considerada alta ver anexo XXIII Estes modos de falha s o respons veis por percas de qualidade e produtividade diminui o da audi o e concentra o e aumento do stress Em rela o aos riscos organizacionais quase todos os modos de falha tiveram um ndice de ocorr ncia entre os 7 e os 10 ver anexo XXIII O modo de falha relacionado com a exist ncia de problemas de software e falhas de redes obteve um ndice de NPR de 196 Conv m referir que este modo de falha tem implica es negativas no desempenho e na produtividade As avarias e falhas dos equipamentos o erro humano ou a falta de qualifica o dos t cnicos s o as causas mais apontadas para os modos de falha relacionados com a inform tica De acordo com os resultados obtidos depreende se que a colaboradora inquirida se encontra preocupada com a falta de compensa o pelos esfor os individuais e com a injusti a no sistema de avalia o de desempenho O modo de falha relacionado com o sistema de avalia o de desempenho foi classificado com uma gravidade de 9 e uma ocorr ncia de 10 ver anexo XXIII o que demonstra que esse sistema de avalia o injusto e parcial A falta de reconhecimento pelos esfor os individuais e de grupo com um ndice de NPR de 256 ver anexo XXIII mereceu aten o uma vez que pode provocar desmotiva o falta de iniciativa e descontentamento A falta de igualdade de oportunidades nos
60. a parece n o ter tido em conta o espa o dispon vel as fun es a desempenhar e at o conforto Na medida do poss vel recomenda se que o espa o dispon vel seja combinado com as necessidades de ocupa o do mobili rio atendendo sempre s exig ncias dos servi os Conv m frisar que a maioria das situa es negativas relativamente ao mobili rio n o t m somente a ver com a quantidade e a qualidade do mesmo mas principalmente com a forma como esse mobili rio distribu do pelo espa o Deveria haver uma maior responsabilidade e aten o no que toca gest o dos espa os sendo que para se efectuar uma boa gest o de espa os necess rio primeiramente conhecer bem as instala es e as necessidades de mobili rio tendo sempre em aten o as fun es a desempenhar e os colaboradores que laboram nesse espa o Depois de atendidos estes 37 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh pressupostos poder se o ensaiar novas disposi es e efectuar uma diferente distribui o do mobili rio respeitando sempre a necess ria independ ncia dos espa os de trabalho e a necessidade de espa os com amplitude suficiente para permitir uma livre movimenta o e circula o Refira se ainda que uma correcta e adequada gest o dos espa os laborais ir permitir melhorias significativas nas condi es de trabalho na qualidade e na produtividade A preocupa o com os equipam
61. a press o o stress e a exig ncia ver anexo XV sendo que tal aumenta em fun o do n mero de utentes atendidos Assim ser ben fica uma distribui o mais equitativa das consultas pelos v rios hor rios educando tamb m os utentes para o cumprimento dos hor rios de marca o 1 9 Esfor o individual e motiva o Quando uma pessoa se encontra motivada para o desempenho das tarefas que lhes est o atribu das certamente desenvolver um determinado esfor o individual proporcional sua motiva o A desmotiva o provocada pela falta de reconhecimento ou compensa o do esfor o individual foi bastante valorizada pelos colaboradores aquando da aplica o das fichas FMEA ver anexo XV Posto isto ineg vel que a desmotiva o deve ser combatida logo os superiores hier rquicos devem concentrar esfor os em aspectos tais como e Ter a preocupa o em desenvolver e p r em pr tica as capacidades e habilidades dos colaboradores procurando um desempenho mais eficiente e eficaz e Na medida do poss vel devem ser anuladas ou minimizadas as regras os regulamentos os procedimentos as supervis es e os controles que se encontrem em excesso e Os colaboradores devem ser motivados para que apliquem o melhor das suas capacidades e Avaliar e recompensar os bons desempenhos n o descurando os maus desempenhos os quais devem ser estudados para que se removam as causas e as origens dos mesmos e N o deve haver preconce
62. adas esta rea ainda se encontra pouco explorada Na verdade existem poucos estudos que analisem os riscos ergon micos atrav s da ferramenta FMEA apesar deste se ter mostrado uma ptima ferramenta para an lise de riscos ergon micos Mais concretamente em futuros estudos pensa se que seria importante limitar o mesmo a um determinado secretariado acompanhando mais de perto a situa o concreta de um colaborador ou de um grupo restrito sendo que isso poderia ser efectuado atrav s dum estudo de caso o qual estabelece uma liga o mais pr xima com o contexto ou com o processo estudado Dado que o hospital muito grande e engloba m ltiplos servi os com v rios colaboradores com diferentes atribui es n o seria despropositado o aparecimento de estudos semelhantes em reas diferentes e com colaboradores de categorias profissionais diferentes Por ltimo tendo sido analisados tantos riscos neste projecto em futuros estudos seria mais conveniente analisar com mais pormenor apenas um determinado grupo de riscos mais directamente relacionados com a ergonomia ou at mesmo determinados aspectos ergon micos abrangentes como a ilumina o o ru do a climatiza o o mobili rio sa de visual posturas les es osteomusculares avalia o de desempenho motiva o entre outros 47 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh BIBLIOGRAFIA AG NCIA EUROPEIA PARA A SEGURA
63. ala es f sicas aquele que menos condi es ergon micas re ne pelo que esse facto acabou por influenciar a an lise FMEA Assim semelhan a do que aconteceu na C E 4 tamb m neste caso se nota uma avalia o bastante penalizadora Em rela o aos riscos ambientais no modo de falha referente ilumina o natural os ndices de gravidade e ocorr ncia foram classificados com o valor m ximo de 10 ver anexo XXII pois no local onde foi criado o secretariado n o existe fonte de luz natural apesar desta ser muito importante quer para a execu o de tarefas quer para o equil brio mental Tamb m a falta de arejamento e ventila o obtiveram um ndice de NPR muito elevado principalmente tamb m devido ao facto de n o existirem janelas Esta falta de arejamento e ventila o tamb m causadora de cansa o problemas respirat rios irritabilidade e alergias A exist ncia de ru do tamb m bastante valorizada principalmente o ru do humano proveniente de um ndice de conversa o intenso e continuo e pelo tom alto em que as pessoas comunicam tendo uma ocorr ncia muito elevada Tamb m o ru do provocado pela 28 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh impressora e pelo telefone foram muito valorizados tendo lhes sido atribu da uma gravidade e uma ocorr ncia altas com um valor igual a 7 ver anexo XXII No campo dos riscos f sicos tamb m mereceram at
64. alha mais valorizado com uma ocorr ncia de 10 o que originou um ndice de NPR muito elevado de 450 ver anexo XXVII O abuso de certas posi es de atendimento incorrectas teve uma valoriza o muito elevada com ndices de gravidade e ocorr ncia de 9 Relativamente aos riscos ergon micos o excesso de horas seguidas sentado as posturas incorrectas e inc modas e os trabalhos mon tonos e ou repetitivos foram classificados com ndices de ocorr ncia e gravidade muito altos com um valor de 9 pelo que os ndices de NPR foram tamb m elevados com um valor de 324 Tamb m as les es resultantes de condi es ergon micas inadequadas cujas causas podem ter a ver com posi es incorrectas com os mobili rios inadequados ou as cadeiras desconfort veis receberam ndices elevados de gravidade e ocorr ncia tendo um ndice de NPR de 256 ver anexo XXVII Nos riscos de acidentes apenas foram evidenciados modos de falha relacionados com m quinas e equipamentos quer pelo facto de serem lentos e obsoletos quer pela necessidade de serem substitu dos pois podem originar atrasos no cumprimento de prazos e percas na qualidade e na produtividade A necessidade de substituir m quinas ou equipamentos obsoletos recebeu uma classifica o de 9 quer para o ndice de ocorr ncia quer para o ndice de gravidade dando origem a um ndice de NPR de 405 ver anexo XXVII Os ndices de ocorr ncia para os riscos organizacionais situaram se todos en
65. anexo XXV 32 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Ao n vel dos riscos organizacionais mereceu maior destaque o modo de falha relacionado com as tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia com uma ocorr ncia frequente e uma gravidade alta resultando num ndice de NPR de 224 em parte devido ao grande n mero de utentes atendidos executando tamb m v rias tarefas em simult neo e com exig ncia e rapidez Tamb m o sistema de avalia o e desempenho n o considerado justo pois este modo de falha obteve um ndice NPR de 144 devido a uma gravidade considerada alta Em rela o aos riscos nas instala es e equipamentos existe o sentimento de que as mudan as f sicas se encontram desajustadas em rela o s reais necessidades dos espa os o que pode provocar desmotiva o acidentes bem como percas no desempenho Esse modo de falha foi classificado com uma ocorr ncia frequente e com uma gravidade alta com um valor de 8 Tamb m as mesas as bancadas de trabalho e as m quinas foram consideradas inadequadas e insuficientes tendo obtido um ndice de NPR igual a 144 ver anexo XXV 3 9 An lise dos riscos na Unidade de Medicina Reprodutiva A Unidade de Medicina Reprodutiva o servi o hospitalar mais recente pelo que as instala es embora ocupando uma rea j existente foram constru das de raiz Todavia o secretariado deste servi o ficou
66. ar os riscos ergon micos que ser o avaliados por esse m todo Assim ser tamb m um objectivo espec fico a aplica o de um gui o de entrevista a alguns colaboradores das Consultas Externas tamb m prop sito deste projecto o tratamento e interpreta o dos resultados obtidos apresentando tamb m quando necess rio propostas de melhoria Os resultados das fichas FMEA e a sua consequente an lise levar nos o a uma s rie de recomenda es com o intuito de melhorar as condi es ergon micas dos postos de trabalho envolvidos no projecto 3 T CNICAS UTILIZADAS PARA IMPLEMENTA O DO FMEA Segundo Couto 1995 a an lise ergon mica do trabalho tem por objectivo fazer uma an lise das actividades numa determinada organiza o Esta an lise tem em aten o o que o trabalhador faz em todo o processo produtivo identificando os riscos ergon micos aos quais est exposto Atrav s desta identifica o ver anexo IV a an lise ergon mica tenta encontrar ac es de melhoria visando uma melhor adapta o do homem ao trabalho De acordo com Vidal 2002 atrav s da an lise do posto de trabalho s o reconhecidas e classificadas as principais actividades desenvolvidas pelo trabalhador no local de trabalho identificando se tamb m os riscos e impactos ergon micos No fim poder o ser sugeridas modifica es para aliviar os problemas detectados Neste projecto os riscos foram identificados atrav s das entrevistas ver anexo I
67. as condi es de trabalho 22 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Segundo um colaborador a mudan a e a moderniza o s o importantes porque d o a possibilidade de inovar e criar contudo no seu servi o n o existe abertura para a mudan a e moderniza o sendo que as mesmas n o s o postas em pr tica ver anexo XV De acordo com outra colaboradora a mudan a e moderniza o s o importantes pois levam ao aperfei oamento facilita o de tarefas satisfa o pessoal e ao atingir dos objectivos mais rapidamente e de maneira mais eficaz aumentando a satisfa o pessoal e a motiva o 1 14 Igualdade de oportunidades Para muitos colaboradores a falta de igualdade de oportunidades para o desenvolvimento de novas compet ncias profissionais e nos processos de promo o provoca grande desmotiva o no desempenho das fun es ver anexo XV Para alguns isso tamb m pode implicar o aparecimento de injusti as e perca de retribui o aumentando o atrito entre colegas Alguns colaboradores tamb m s o da opini o que a igualdade de oportunidades sempre muito importantes pois as desigualdades no emprego podem provocar falta de auto estima conflitos entre colegas uma grande desmotiva o e uma diminui o da produtividade 1 15 Valoriza o das preocupa es ou sugest es Infelizmente de acordo com as respostas as preocupa es e sugest es n
68. as demasiado Desconforto mal estar fadiga altas ou demasiado baixas quebras na produtividade 7 147 Comunica o verbal Tom alto em que as Maior esfor o de voz pessoas comunicam 5 20 Indice de conversa o ndice de conversa o Falta de concentra o intenso e cont nuo e aten o dor de cabe a 4 36 Som dos equipamentos Ru do provocado pela Dor de cabe a aumento do L impressora e pelo telefone stress falta de concentra o 6 168 Sa de visual T Desconforto visual Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar 6 144 Pontos de luz o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 6 90 Ilumina o Exist ncia barreiras entre Diminui o acuidade visual pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 6 84 Computador Excesso de horas em Dor de cabe a frente ao computador problemas posturais 7 126 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 7 252 Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 7 196 Apoio dos bra os Cadeiras sem apoios Tendinites dores de coluna Para os bra os 8 288 Posi o de sentado Excesso de horas Aumento desgaste f sico dores seguidas sentado de costas h rnias discais 5 75 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna e inc modas desconforto 5 105
69. as redes inform ticas As aplica es n o funcionam bem e a rede inform tica tem muitas paragens o que p e em causa o desempenho profissional e a execu o de tarefas aumentando o descontentamento ver anexo XV Por ltimo refira se tamb m que os colaboradores s o da opini o que a escolha das m quinas n o tem em conta o ru do que provocam ver anexo XVI 1 5 Esfor o f sico e ritmo de trabalho Em rela o ao esfor o f sico quase todos os colaboradores concordaram com a exist ncia do mesmo ver anexo XIII queixando se da prepara o e manuseamento dos processos cl nicos os quais podem ser bastante pesados Levando ao agravamento dos problemas de coluna Relativamente ao ritmo de trabalho a maioria dos colaboradores referiram que o mesmo excessivo ver anexo XIII principalmente nos dias em que existem muitas consultas marcadas e em que a aflu ncia de utentes maior Tamb m houve quem referisse que o ritmo de trabalho excessivo por falta de pessoal O ritmo de trabalho tamb m foi considerado intenso em per odos em que necess rio efectuar v rias coisas ao mesmo tempo 1 6 Posturas incorrectas e inc modas Todos os colaboradores reconheceram adoptar posturas incorrectas e incomodas no seu dia a dia laboral e reconheceram tamb m poder vir a ter futuros problemas de coluna devido a isso ver anexo XIII A tarefa em que os colaboradores mais mencionaram as posturas incorrectas e incomodas foi no uso di
70. atrav s da adapta o da ferramenta FMEA optou se pela substitui o da escala de detec o por uma escala de ergonomia Seguidamente deu se prioridade realiza o das altera es nos modos de falhas com valores de RPN mais elevados O objectivo a redu o de um ou mais factores e a defini o de medidas adequadas para reduzir o valor de RPN at limites aceit veis ver anexo IX 4 5 1 Atribui o de prioridades e interpreta o dos valores de RPN Um dos m todos para a determina o quantitativa do risco consiste no c lculo do RPN Os valores de RPN variam entre o valor m ximo de 1000 e o m nimo de 1 ver anexo IX O RPN calculado para classificar por prioridade as ac es de melhoria pelo que os valores de RPN mais altos ser o tratados com prioridade Para valores de RPN superiores a 100 recomenda se ac o imediata assim como para valores de ocorr ncia superiores a 5 recomend vel actuar De acordo com o Manual FMEA da QS9000 citado por Posso 2007 dever o ser definidas ac es para pontua es que ultrapassem os 125 pontos nos valores de RPN contudo muitas empresas exigem a tomada de ac es para todos os casos em que o RPN seja superior a 50 A Norma CEI IEC 60812 2006 refere como uma boa pr tica a considera o do par de valores ndice de gravidade G e RPN de cada modo de falha para uma melhor consist ncia na tomada de decis es Para ndices de gravidade de 9 ou 10 significa que os modo
71. av s de medidas f sicas que s o o meio t rmico sonoro luminoso e vibrat rio O homem s pode conservar a integridade do seu organismo quando esses meios n o ultrapassam certos limites No que toca ao conforto visual e ilumina o de acordo com Lida 2005 as pessoas cuja actividade requeiram o intensivo uso da vis o est o mais sujeitas fadiga visual e problemas oculares Uma ilumina o excessiva ou insuficiente pode causar dist rbios f sicos e ps quicos 2 http www iea cc 3 http www ergonomics org uk http www oit org br An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh No que concerne ao conforto ac stico e ru dos Lida 2005 refere que a subjectividade na percep o do som entre as pessoas provoca diferentes interpreta es Assim para certas pessoas os sons s o considerados ru dos inc modos contudo n o o s o para outras Os ru dos prejudicam frequentemente os trabalhos mentais complexos bem como determinadas tarefas com grande exig ncia gerando perturba es na concentra o Para al m dos factores ambientais j citados temos tamb m o mobili rio como um importante factor de composi o do ambiente f sico A escolha do mobili rio deve ter em conta o espa o dispon vel e as fun es a desempenhar Tamb m n o se pode desprezar o conforto que deve proporcionar incluindo o pr prio design Nos espa os f sicos muito important
72. balho ou actividade atrav s de uma metodologia de an lise ergon mica e a aplica o dos seus m todos poder o dar um grande contributo na detec o de falhas ergon micas e fornecimento de sugest es de melhoria Palavras chave Ergonomia Risco Perigo FMEA RPN Gravidade Ocorr ncia Detec o Modo de Falha Abstract Nowadays the demand for ever increasing standards of quality while trying to cut costs has become a constant concern for most organizations In order for these standards to be achieved contingencies that may compromise quality or increase costs must be contained The FMEA method Failure Mode and Effects Analysis gives us the ability to qualitatively evaluate the risks and may even pre empt some of them The subject matter of this project is particularly current and relevant since there are still many services and health units which do not contemplate ergonomic issues failing to consider the adequacy of the physical work environment to the worker In addition to the issues related to ergonomics much attention was also placed on FMEA as a tool which was adapted to the ergonomics analysis presented here The theoretical principles of FMEA as well as the various stages of implementation and fields of application were also addressed This project is predominantly qualitative and aims at conducting a risk analysis of the work or activity using an ergonomic analysis methodology It is base on the responses obtaine
73. cas econ micas e sociais Enquanto o perigo uma caracter stica intr nseca das instala es dos materiais dos processos das situa es o risco depende das medidas de preven o e de protec o que tenham sido aplicadas 1 1 Riscos no escrit rio Aparentemente n o existem grandes riscos nos escrit rios e normalmente n o existem grandes preocupa es com seguran a no interior de um escrit rio Tal facto leva nos a pensar que o escrit rio um local seguro e sem riscos Contudo pode n o ser muito correcto pensar se dessa forma pois os escrit rios s o hoje respons veis por uma grande percentagem dos casos de doen as profissionais e ocupacionais tais como as les es provocadas por esfor os repetitivos LER e as doen as osteomusculares relacionadas com o trabalho DORT De acordo com o Centro de Reabilita o Profissional de Gaia CRPG 2008 nos dias de hoje assiste se substitui o do trabalho manual pelo trabalho metal automatizado e informatizado principalmente nas actividades de escrit rio traduzindo se numa cada vez maior percentagem de tempo despendido na realiza o de trabalhos repetitivos e est ticos A expans o do uso de computadores apresenta se como uma das maiores mudan as relacionadas com o desenvolvimento das novas tecnologias que mais exige dos seus utilizadores ao n vel do esfor o visual e da aten o Segundo Caetano e Vala 2002 o crescente uso de monitores provoca um acentuado dec
74. cas no desempenho Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e estrutura o de postos trabalho Doen as osteomusculares stress mobili rio e equipamento desajustado Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio condi o das pessoas Les es problemas f sicos e ps quicos es inadequadas desconforto M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de trab inadequadas e insuficientes Les es osteomusculares m quinas ruidosas mesas desadequadas stress Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade lentos obsoletos e com falhas Quebras no ritmo e produtividade atrasos reclama es aumento stress Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre movimenta o e circula o Pequenos acidentes desarruma o dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 99 ANEXO XXIII Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 6 100 Sa de visual Desconforto visual Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar T 8 280 Pontos de luz Distribui o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 5 6 90 o Ilumina o Exist ncia barreiras entre Diminui o acuidade visual e pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 4 5 60 u Computador Excesso de horas em Dor de cabe a un frente ao computador problemas
75. cialidade inadequa o desigualdade Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a e para a moderniza o Degrada o das condi es de trabalho falta de actualiza o falta de inova o Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades nos processos de promo o N o progress o profissional injusti a desmotiva o percas salariais conflitos Produtividade Mudan as f sicas Quebras na produtividade levido desmotiva o T Desajustamento entre mudan as e reais necessidades do espa o Baixa produtividade incumprimento de prazos n o orienta o para objectivos Desmotiva o acidentes falta de harmonia percas no desempenho Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e estrutura o de postos trabalho Doen as osteomusculares stress mobili rio e equipamento desajustado Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio condi o das pessoas Les es problemas f sicos e ps quicos condi es inadequadas desconforto M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de trab inadequadas e insuficientes Les es osteomusculares m quinas ruidosas mesas desadequadas stress Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade lentos obsoletos e com falhas Quebras no ritmo e produtividade atrasos reclama es aumento stress Espa os f sicos Espa os que n o permitem
76. conforto 9 8 216 M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 9 8 288 Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no ritmo e produtividade lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 5 5 75 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o movimenta o e circula o 4 4 32 dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 103 ANEXO XXV Classifica o dos ndices no Servi o de Imunohemoterapia 104 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos c o on pus Lu v o v 2 ad R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Imunohemoterapia Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Ilumina o natural Esfor o visual acrescido Modo de Falha Efeitos da Falha NPR inadequada ou inexistente stress cansa o visual 10 320 Ilumina o artificial Ilumina o artificial Problemas visuais dor de deficiente ou mal distribu da cabe a cansa o fadiga visual 7 147 Arejamento Falta de arejamento Cansa o prob respirat rios e ventila o irritabilidade alergias 7 168 Climatiza o Temperatur
77. corr ncia moderada e um ndice de gravidade cujo efeito consideravelmente cr tico que perturba o colaborador Os modos de falha classificados com este valor foram a necessidade de substituir m quinas ou equipamentos obsoletos e as impressoras lentas muito ruidosas e obsoletas ver anexo XIX A exist ncia de problemas de software e falhas de rede um risco organizacional que tamb m preocupa a colaboradora da CE 2 pois o ndice de ocorr ncia foi classificado com um valor de 7 elevada sendo que o ndice de gravidade de 8 efeito critico o que faz com que o ndice de NPR seja de 224 Tamb m as jornadas de trabalho prolongadas obtiveram um valor de NPR igual a 140 apesar do ndice de ocorr ncia ser apenas de 5 ver anexo XIX 26 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 3 An lise dos riscos na Consulta Externa 3 Em rela o aos riscos f sicos na Consulta Externa 3 CE 3 o desconforto visual obteve uma ocorr ncia moderada principalmente pelo excesso de horas ao computador o que poder provocar irrita o ocular e cansa o visual As cadeiras sem apoios laterais e com costas duras e desconfort veis representam um modo de falha valorizado pela colaboradora da CE 3 pois essas cadeiras s o apontadas como focos de desconforto problemas posturais lombalgias e tendinites pelo que esse modo de falha obteve um NPR de 108 ver anexo XX As tarefas que exige
78. ctas e inc modaS ssssssssseunrsunreunnnunnnnnnuunnnunnnunnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nunnan nnana 20 Monotonia e repetitividade ss sssunseunreunrnunnnunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nunen ennnen 20 E Aa ea a E AT E SUS o ua cus doenca nc oca 21 Jornadas de trabalho prolongadas sssssssssunennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ennnen nnne na 21 Press o stress e exig ncia sssssssessnnernnnnrnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnn nunn nnmnnn nnmnnn Go CNfRaSsoby mada Sonad nnana 21 Esfor o individual e motiva o ssssssssssnesnnnnernnnnnnnnnnrnnnnnnnnnnnnnnnnn ennnen nnne nnmnnn nnmnnn nnmnnn nanenane 22 Avalia o de desempenho ss sssssusssssunernnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn mnnn mnnn n nnmnnn nnan nnan nnmnnn nnmnnn 22 Mudan a e moderniza o csecissicopaceoiconasol ieinnen uenee niena eea Veni Kehn duda desu Hnn Eein on aaa a done uan a o oba a NEE e 22 Igualdade de oportunidadeS ssnsssnssunrsunreunreunnnunnnunnnnnnnnunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ennenen nne 23 Valoriza o das preocupa es ou sugest es s sssnsssnneennnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nanenane 23 RISCOS PRESENTES NOS SECRETARIADOS E SUA LISTAGEM sessssessssessssessssessssessssesess 23 AN LISE DOS RISCOS OU MODOS DE FALHA POR SECRETARIADO cccceeeeeeeseeeeese 24 An lise dos riscos na Consulta Externa 1
79. d in written interviews conducted on staff members of External Consultations offices These interviews constituted auxiliary elements to the selection of risks or failure modes that served as the basis for the FMEA method application Each of the failure modes that appear in the FMEA chips were classified with an index according to severity occurrence and ergonomics and the multiplication of these values gave us a value of RPN Risk Priority Number The methodology of RPN is a technique for analyzing the risk associated with potential problems identified during the FMEA Finally it should be noted that the risk analysis work or activity through a methodology for ergonomic analysis and application of their methods may be of great assistance in detecting ergonomic failures and providing suggestions for improvement Keywords Ergonomics Risk Danger FMEA RPN Severity Occurrence Detection Failure Mode NDICE INERODU O raso una no nao esa A dad SDS UE Da ERA US SUE 1 l ENQUADRAMENTO TE RICO ssensseessseosseeesseeesesessseossseossseesseesseeosseeosseessseesseeesssees 2 1 CONCEITOS DE RISCO E PERIGO ccaasa ass eues secs oscuesce corsair acess teen suners E E E iE 2 1 1 RISCOS NO ESCrIt rIO E A A T 2 1 2 Avalia o preven o e controle de r SCOS sssssssnssunsennneunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn munnen nna 3 2 CONCEITOS DE ERGONOMIA z cscusessisiseuecse cena cnis scan a a a a aa 3 2 1 Objectivos
80. da falha muito importante principalmente se acontecer a tempo de ser corrigida evitando os constrangimentos Para Brito et al 2006 este n mero est classificado de ordem inversa aos restantes n meros de gravidade e de ocorr ncia quanto mais elevado menos prov vel a detec o ver anexo VII O ndice de ergonomia E define a condi o ergon mica do posto ou fun o sendo que este ndice que faz com que esta an lise seja diferente do FMEA tradicional ver anexo VIII Nesta adapta o o ndice de ergonomia utilizado como uma condi o ergon mica do posto de trabalho Neste projecto o ndice de ergonomia substituiu o ndice de detec o 11 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 4 5 Avalia o do Risk Priority Number RPN An lise FMEA A metodologia do Risk Priority Number RPN ou em portugu s N mero de Prioridade de Risco NPR uma t cnica para analisar o risco associado com potenciais problemas identificados durante a FMEA Ap s a identifica o de todos os modos de falha de acordo com Ferrito e Ramos 1994 calculado o RPN atrav s do produto dos tr s factores do FMEA RPN G x O x D Resumindo o c lculo do risco feito atrav s da multiplica o entre a gravidade ocorr ncia e detec o que no caso deste projecto ser a multiplica o entre gravidade ocorr ncia e ergonomia Sendo o projecto uma avalia o ergon mica
81. das Les es de condi es ergon micas inadequadas Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas Problemas coluna v rias dores les es tendinites lombalgias Pequenas feridas e fracturas hematomas luxa es entorses M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas ou equipamentos obsoletos Avarias atraso cumprim prazos percas qualidade e produtividade Impressoras Software e rede Impressoras lentas muito ruidosas e obsoletas Exist ncia de problemas de software e falhas de redes Diminui o audi o e concentra o aumento do stress e do cansa o T Quebras desempenho e produtivid atrasos reclama es aum tens o Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas ou mesmo aos fins de semana Cansa o stress problemas familiares depress es falta tempo desmotiva o Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia Aumento da press o do stress e dos conflitos cansa o dores musculares Esfor os Falta de compensa o pelos esfor os individuais de grupo Desmotiva o falta de iniciativa falta de interesse descontentamento Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do sist avalia o de desempenho Avalia o aqu m do esfor o injusti a parcialidade inadequa o desigualdade Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a e
82. de Gravidade Ocorr ncia Detec o e Ergonomia O projecto est estruturado em cinco cap tulos sendo eles Enquadramento Te rico Enquadramento Metodol gico An lise Ergon mica e Aplica o do FMEA Apresenta o dos Resultados e Considera es Finais Por fim refira se apenas que a an lise dos riscos do trabalho ou actividade atrav s de uma metodologia de an lise ergon mica e a aplica o dos seus m todos poder o dar um grande contributo na detec o de falhas ergon micas e fornecimento de propostas de melhoria contribuindo para uma maior motiva o e produtividade pois o rendimento tende a aumentar medida que aumenta a satisfa o dos colaboradores com as condi es no local de trabalho An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh ENQUADRAMENTO TE RICO 1 CONCEITOS DE RISCO E PERIGO De acordo com Roxo 2006 por perigo pode designar se uma propriedade intr nseca ou uma situa o com capacidade para causar les es ou danos Reporta se a uma condi o est tica subst ncias m quinas ou m todos de trabalho O risco resulta de uma combina o de probabilidades de ocorr ncia de um fen meno perigoso com a gravidade das les es ou danos que possa ocasionar possibilitando antecipar situa es em que o perigo possa manifestar se Para Clayton 2001 o risco a combina o da probabilidade de ocorr ncia de um evento com as suas consequ ncias f si
83. de oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 48 Produtividade Quebras na produtividade Baixa produtividade incumprimento de devido desmotiva o prazos n o orienta o para objectivos 48 Mudan as f sicas Desajustamento entre mudan as T Desmotiva o acidentes falta de e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 27 Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado 27 Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos condi o das pessoas condi es inadequadas desconforto 2 M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 27 Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no ritmo e produtividade lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 64 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o movimenta o e circula o E dos espa os livre circula o limitada 18 Fonte do autor 93 ANEXO XX Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 3 94 Riscos Ambientais 1S1COS Riscos F micos c o n pu Ly v e UV a 24 R
84. de trabalho realizando pesquisas sobre posturas no trabalho carga manual selec o treino preocupa es com o ambiente ilumina o ventila o e outras Muitos dos dados atrav s dos quais a ergonomia baseou os seus estudos apareceram no s culo XX durante a Segunda Grande Guerra Mundial Por outro lado de acordo com Lida 2005 quando a 2 Guerra Mundial eclodiu houve a necessidade de adaptar os instrumentos b licos para que o operador ficasse menos tenso reduzindo assim o n vel de tens o e o risco de 1 http www iea cc An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh acidentes Depois da guerra surge na Inglaterra o Ergonomics Research Society uma sociedade de investigadores preocupados em estudar o ambiente laboral e adapt lo ao homem o que contribui para a difus o da ergonomia em todo o mundo O termo ergonomia foi adaptado nos principais pa ses europeus onde se fundou em 1959 em Oxford a International Ergonomics Association IEA Nos Estados Unidos foi criada a Human Factors Society HFS em 1957 De acordo com International Ergonomics Association IEA ergonomia a disciplina cient fica que trata da compreens o das interac es entre os seres humanos e outros elementos de um sistema e a profiss o que aplica teorias princ pios dados e m todos a projectos que visam optimizar o bem estar humano e a performance global dos sistemas Segundo a
85. di o S o Paulo 2005 MCCOLLIN C Working around failure Manufacturing Engineer n 78 1 p 37 40 Hillsdale New Jersey 1999 MORAES Ana Maria de MOURTHE Claudia BERNARDES Jos Maur cio e Nina O uso da cor em ambiente de transcri o de dados Anais do 2 Congresso Latino Americano e 6 Semin rio Brasileiro de Ergonomia Florian polis 1993 MORETTI D de C BIGATTO B V Aplica o do FMEA estudo de caso em uma empresa do sector de transporte de cargas 2006 MOURA C ndido An lise de Modos e Efeitos de Falha Potencial FMEA Manual de Refer ncia IQA Instituto da Qualidade Automotiva Brasil Junho de 1997 OLIVEIRA Lu s SERRANO Paulo CARVALHO Tiago A Ergonomia Trabalho desenvolvido no mbito da cadeira de Teoria da Comunica o Universidade Portucalense Lisboa 2001 PALADY P FMEA An lise dos Modos de Falha e Efeitos prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram 3 edi o IMAM S o Paulo 2004 PEREIRA N F Ferreira Barbosa Gest o e Metodologia da Constru o de um Edif cio Sistema Integrado de Controlo de Prazos e Qualidade IST Lisboa 2008 PORTO Marcelo Firpo de Souza An lise de riscos nos locais de trabalho conhecer para transformar Cadernos de Sa de do Trabalhador Centro de Estudos da Sa de do Trabalhador e Ecologia Humana Escola Nacional de Sa de P blica Funda o Oswaldo Cruz s d POSSO Richard An lise dos Factores de Influ ncia na
86. do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 1 An lise dos riscos na Consulta Externa 1 Conforme se pode constatar atrav s da respectiva ficha FMEA no secretariado da Consulta Externa 1 CE 1 no que toca aos riscos ambientais os aspectos mais valorizados prendem se com o ndice de conversa o e com o ru do tendo os mesmos sido classificados com um ndice de ocorr ncia de 7 traduzindo j uma ocorr ncia frequente ver anexo XVIII Segundo a colaboradora o ndice de conversa o na maior parte das vezes intenso e cont nuo o que faz com que a falta de concentra o e aten o seja maior podendo provocar tamb m dor de cabe a Neste secretariado tamb m o ru do frequente principalmente aquele que emanado pela impressora e pelos utentes O ru do faz com que o stress aumente e que haja uma certa falta de concentra o ver anexo XVIII Ao n vel dos riscos f sicos o aspecto que mais preocupa os colaboradores da CE 1 tem a ver com o excesso de uso dos computadores S o poucos os colaboradores que n o se preocupam com o excesso de horas em frente ao computador Ali s na maior parte das vezes o computador apontado como causador de dores de cabe a e problemas posturais Segundo a colaboradora da CE 1 o ritmo de trabalho intenso e excessivo a principal causa pelo excesso de horas ao computador ver anexo XVIII O excesso de horas seguidas sentado adoptando posturas inc
87. e Desconforto visual Dor de cabe a aumento do stress falta de concentra o Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar Pontos de luz Distribui o deficit ria ou insuficiente pontos de luz Problemas oculares m visibilidade vista cansada Ilumina o Exist ncia barreiras entre pontos luz e posto trabalho Diminui o acuidade visual dor cabe a cansa o visual stress Computador Excesso de horas em frente ao computador Dor de cabe a problemas posturais Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c costas duras desconfort veis Desconforto Problemas posturais lombalgias tendinites Postura Postura atendim incorrecta e desconfort vel abuso posi es Problemas de coluna lombalgias cervicalgias tendinites Apoio dos bra os Posi o de sentado Cadeiras sem apoios ara os bra os Excesso de horas seguidas sentado Tendinites dores de coluna Aumento desgaste f sico dores de costas h rnias discais Posturas Posturas incorrectas e inc modas Problemas de coluna desconforto Esfor o fisico Tarefas que exigem maior esfor o fisico Problemas de coluna lombalgias Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos e por tempo prolongado Aumento da press o stress e dor e rigidez musculares Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono e ou repetitivo De
88. e a escolha das diferentes m quinas a utilizar pois as mesmas t m que atender s fun es que v o executar n o esquecendo pormenores como por exemplo o ru do que provocam As posturas adoptadas no local de trabalho s o tamb m um campo de actua o muito importante para a ergonomia Para Moraes 1993 o homem um ser em constante movimento e qualquer actividade que o obrigue a posi es est ticas leva o a sentir desconforto 2 2 A ergonomia organizacional na rea da sa de Na rea hospitalar onde utentes e colaboradores est o envolvidos emocionalmente na busca da melhoria de sa de as condi es ambientais devem proporcionar profissionalismo seguran a e comodidade De acordo com Ribeiro et al 2005 a ergonomia organizacional tem por finalidade optimizar os sistemas s cio t cnicos incluindo as estruturas organizacionais pol ticas corporativas e os processos de produ o e de neg cios com a pretens o de reduzir a monotonia a fadiga e os erros operacionais criando ambientes mais cooperativos e motivadores A ergonomia aplicada aos hospitais tenta dar aos trabalhadores da rea da sa de e aos utentes melhores condi es ao n vel do conforto e da seguran a As institui es hospitalares est o cada vez mais modernas e adaptadas aos seus utentes e colaboradores fornecendo uma assist ncia cada vez mais qualificada Todavia para tal os trabalhadores devem sempre dispor de condi es adequadas ao desempenho das
89. e campos de actua o da ergonomia s si sserissereaseraseeniasaerasaenaaaanaa 4 2 2 ergonomia organizacional na rea da sa de ss isserassnenecenasoeeeasoennasannacannasa 5 2 3 Os custos da ergo Mia sussa seas ae eh Sea aeea ei Ee TA nAra ae a ei a aaeeea IgE eba aaaea dando vii cas r saco iTia 6 3 AS NOVAS PATOLOGIAS LABORAIS cssississsesssisseenisnscsnssssss enso enso nassir ania aia 6 II ENQUADRAMENTO METODOL GICO ssseesseeesseesseessseossseesseessseossseossscesseessseessseee 7 1 DESENHO DO PROJECTO sondaar aa e aa e a a Aea aa AaS 7 2 OBJECTIVOS DO PROJECTO n csninsoicr nerenin E E R 7 3 T CNICAS UTILIZADAS PARA IMPLEMENTA O DO FMEA ccceccereeereseereseerecerenseres 8 4 EMEA cesasstaconriciscudossihca dunas Cuides Eaa rE r a reaS SEES cad ia 9 4 1 Objectivos e an lises do FMEA iosi iniiwanan naana e n dearan Earann daana ea Aebi aea naese saapi inaandaa caia 9 4 2 Fases de desenvolvimento do FMEA ssssssnssunneennenunnnunnnunnnnnnnunnnunnnunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnmnnn 10 4 3 Formul rio do FMEA a e E e e io ap a a salas E reaa era era E e aae pea A O r Eau Ne ENa kaana nea Ne r Ene 11 4 4 ndices para defini o das prioridades das falhas iiiemereeeeesereaeererererereeacereseseseneamees 11 4 5 Avalia o do Risk Priority Number RPN An lise FMEA na 12 III AN LISE ERGON MICA E APLICA O DO FMEA ccccccc
90. e em aspectos que v o desde os factores ambientais equipamentos e instala es passando tamb m pela gest o dos pr prios espa os Tamb m a efic cia est estreitamente relacionada com o ambiente f sico em que o servi o prestado Em alguns servi os das Unidades de Sa de as deficientes condi es dos espa os f sicos podem levar desmotiva o dos colaboradores havendo percas na efic cia e qualidade pois estas est o estreitamente relacionadas com a satisfa o do capital humano A rela o do colaborador com o local de trabalho tem que ser harmoniosa pois ningu m consegue ser bom profissional se n o se sentir bem com o trabalho que realiza e com o ambiente que o rodeia Dado que neste projecto se tenta adaptar uma ferramenta de gest o qualidade ao caso concreto da an lise de risco ergon mico em servi os de sa de seguiu se uma metodologia baseada na adapta o do m todo FMEA Failure Mode and Effects Analysis que em portugu s AMFE An lise dos Modos de Falha e seus Efeitos j utilizada por alguns autores na identifica o de riscos ergon micos dos quais se destacam Santos e Vilela 2004 Com este projecto pretende se efectuar uma an lise dos riscos do trabalho ou actividade atrav s de uma metodologia de an lise ergon mica nos diversos secretariados administrativos das Consultas Externas Assim ir se adaptar a ferramenta FMEA an lise dos secretariados de consultas externas construindo se tabelas
91. e o cansa o Ao n vel dos riscos organizacionais todos os modos de falha obtiveram ndices de RPN baixos apesar de a ocorr ncia variar entre 6 e 8 ver anexo XVIII Todavia a desmotiva o deve ser tida em conta pois as quebras de produtividade devido desmotiva o foram classificadas com uma ocorr ncia de 8 ou seja uma ocorr ncia elevada As causas prendem se com a falta de condi es laborais quer f sicas quer psicol gicas e uma carga de trabalho por vezes 25 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh excessiva Em rela o desmotiva o a colaboradora inquirida refere que a mesma resultante da falta de reconhecimento pelo trabalho executado provocando tamb m descontentamento e falta de iniciativa e interesse As m quinas e as mesas de trabalho foram classificadas de inadequadas e insuficientes A falta de planeamento e a pouca preocupa o com as condi es de trabalho s o apontadas como as causas para este modo de falha o qual classificado com uma ocorr ncia de 7 frequente obtendo se tamb m um ndice de 140 ver anexo XVIII sugerindo actua o 3 2 An lise dos riscos na Consulta Externa 2 Na Consulta Externa 2 CE 2 os riscos ambientais mais preocupantes de acordo com a classifica o atribu da s o o ru do provocado pela impressora e pelo telefone e o tom alto em que as pessoas comunicam O ru do provocado pela impressora e pel
92. e para detectar a falha antes que ela atinja o cliente Segundo Helman 1995 o ndice de gravidade G deve reflectir a gravidade ou impacto do efeito da falha sobre o cliente assumindo que o tipo de falha ocorra ver anexo V De acordo com a Norma CEI IEC 60812 2006 a classifica o dos efeitos de gravidade deve considerar v rios factores nomeadamente efeitos poss veis sobre os utilizadores e sobre o meio envolvente o desempenho funcional do sistema ou do processo cumprimento de exig ncias contratuais impostas pelo cliente e requisitos regulamentares ou de garantia atribu da uma classifica o de gravidade ao efeito de falha Normalmente usada uma escala de 1 a 10 em que a classifica o de 1 corresponde a uma gravidade impercept vel e 10 reflecte a pior possibilidade em que a seguran a pode estar em risco ver anexo V Para Helman 1995 a ocorr ncia definida como uma estimativa das probabilidades de ocorr ncia de uma causa de falha A Norma CEI IEC 60812 2006 define a ocorr ncia como uma vari vel que designa a frequ ncia ou probabilidade de aparecimento do modo de falha Geralmente a cota o vai de 1 a 10 sendo que 1 corresponde a uma probabilidade muito remota da falha acontecer e 10 a uma ocorr ncia muito frequente da falha ver anexo VI Helman 1995 define a detec o como o ndice que avalia a probabilidade da falha ser detectada antes que o produto chegue ao cliente A detec o
93. e recolhidas durante o m s de Abril de 2011 As referidas entrevistas foram distribu das e recolhidas pelo respons vel do projecto Aquando da entrega das entrevistas os colaboradores foram informados acerca dos objectivos do trabalho da import ncia da participa o dos mesmos no processo de an lise ergon mica do trabalho bem como acerca da garantia de sigilo e anonimato para as suas respostas N o foi estipulado nenhum prazo limite ou tempo de conclus o para a resposta e entrega da entrevista As quest es foram respondidas livremente n o tendo havido qualquer tipo de press o para a conclus o das entrevistas evitando se qualquer tipo de stress procurando se obter respostas o mais reais poss vel e representativas das condi es de trabalho Durante todo esse per odo houve disponibilidade total para esclarecimento de d vidas apresentadas pelos colaboradores que participaram no estudo Posto isto refira se ainda que mais frente no cap tulo referente apresenta o e discuss o dos resultados ser o comentados alguns resultados das entrevistas efectuadas aos colaboradores em cada um dos secretariados analisados pois n o se podem ignorar os aspectos mais frequentes e pertinentes 15 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 2 2 Constru o de uma Listagem de Riscos No caso dos riscos ergon micos os mesmos s o contr rios s t cnicas de ergonomia que exi
94. eeeeseeereeeeeererererererereeaceerero 13 1 O HOSPITAL P RO DA COVILH E AS REAS EM ESTUDO cccccccciiisiereeeeeerreeeea 13 2 A IMPLEMENTA O DO FMEA ssssessesseseesesscsssseoscssesseseoseosessoseosesseseeseosesseseeseeseoe 13 2 1 Estrat gias e procedimentos adoptados nas entrevistas ss issersesenseseneasenes 14 2 2 Constru o de uma Listagem de Riscos s ss iiceraserasoenaasneasenassenaasaneacannacaea 16 3 APLICA O DO FMEA NA AN LISE ERGON MICA DO TRABALHO cececeeeeeereseereses 16 3 1 Constru o preenchimento e aplica o do formul rio FMEA sistema 17 IV APRESENTA O DOS RESULTADOS s sessesseseeseosessesseseoscoseseeseoseosesseseeseoseseeseeseos 18 1 RESULTADOS DAS ENTREVISTAS eseesesee seen e re rc seres ese rcererce crer crceneda 18 1 1 Ilumina o natural arejamento e climatiza o s ss issreaecerasennaseraseeneaannaa 18 vi md o oo N O 1 10 1 11 1 12 1 13 1 14 1 15 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 Sa de visual e o uso do computador s sssssssssssnssnnnsennnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnannnnnnnnnnnnnn nunn nnnnn nnana 19 Mobili rio e equipamentos a a a a E r ao a aeaa r E ee iaaea niai 19 Esfor o f sico e ritmo de trabalho ssssssunssunnsunneunnnunnnunnnennnuunnnunnnunnnunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ennnen 20 Posturas incorre
95. em sempre s o tidas em conta aquando da realiza o de mudan as f sicas no posto de trabalho ver anexo XVI Todavia tamb m existe uma pequena parte dos colaboradores que afirma que as suas sugest es e opini es s o tidas em conta aquando da realiza o de obras ou mudan as f sicas no local de trabalho contudo tamb m afirmam que as mesmas n o s o postas em pr tica Um colaborador afirmou que a n o valoriza o das sugest es tem como consequ ncia o facto dos equipamentos e das instala es n o se adequarem s suas condi es Por outro lado tal situa o leva a que n o exista equil brio entre as reais necessidades existentes e as mudan as impostas comprometendo se o desempenho individual e levando tamb m desmotiva o 2 RISCOS PRESENTES NOS SECRETARIADOS E SUA LISTAGEM No seguimento das entrevistas houve a necessidade de sintetizar a informa o recolhida Para isso foram elaboradas seis tabelas ver anexos de XI a XVI que subdividem os riscos em riscos ambientais f sicos ergon micos de acidentes organizacionais e nas instala es e equipamentos As tabelas apresentadas t m assinalados todos os riscos detectados contudo 23 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh para a constru o da listagem de riscos e para o preenchimento das fichas FMEA apenas ser o considerados os riscos assinalados por mais do que 5 colaboradores A partir das
96. ema e a implementa o de uma ac o correctiva procedimentos operacionais durante o funcionamento do sistema tipo de controlo a realizar durante as fases operacionais realiza o de manuten o correctiva e ou preventiva e procedimentos para realiza o de testes de rotina Na fase de identifica o dos modos potenciais de falha deve efectuar se um levantamento dos modos potenciais de falha ver anexo IV Segundo Johnson e Niezgoda 2004 o bom desenvolvimento desta fase est muito dependente do grau de pormenoriza o atingido durante as duas fases anteriores divis o do sistema e an lise funcional A prop sito das causas dos modos de falha ver anexo IV Pereira 2008 refere que para cada modo de falha potencial deve identificar se e descrever as causas mais prov veis que estiveram na origem do seu aparecimento Dado que um modo de falha potencial pode ter origem em v rias causas as causas mais prov veis para cada modo de falha potencial devem ser identificadas e descritas Deve procurar se a raz o da falha da exig ncia ou requisito Os riscos de cada causa de falha s o avaliados com recurso a ndices e com base nesta avalia o s o tomadas as ac es necess rias para diminuir estes riscos ver anexo IV diminuindo a probabilidade de futuras falhas do mesmo g nero Ainda de acordo com a Norma CEI IEC 60812 2006 um m todo FMEA poder ter as seguintes fases de desenvolvimento ver anexo IV An lise e
97. emas circulat rios por abuso de posi es incorrectas X 1 Fonte do autor 79 ANEXO XIII Distribui o de riscos ergon micos 80 RISCOS ERGON MICOS 1 2 3 4 5 6 MARC HEMOT FIS RESP Desgaste f sico por excesso de horas seguidas sentado X X X X X X 6 Tarefas exercidas em posturas incorrectas e inc modas X X X X X X X X 10 Exist ncia de tarefas que exigem um maior esfor o fisico X X X X X 7 Ritmos de trabalho excessivos e ou prolongados X X X X X X 9 Exist ncia de trabalho mon tono e repetitivo X X X X X X 7 Condi es inadequadas que causam desconforto e fadiga X X X X X 5 Dores e les es provocadas por dist rbios osteomusculares X X X X X X X X X 9 Fonte do autor 81 ANEXO XIV Distribui o de riscos de acidentes 82 RISCOS DE ACIDENTES Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas Riscos de contamina o ou infec o 1 Necessidade de substituir m quinas ou equipamentos X 7 Impressoras ruidosas que afectam a audi o e a concentra o X 10 Equipamentos com fios emaranhados soltos ou sem isolamento 3 Fonte do autor 83 ANEXO XV Distribui o de riscos organizacionais 84 RISCOS ORGANIZACIONAIS E ARE pe 1 2 3 4 5 6 MARC HEMOT FIS RESP Exist ncia de problemas de software e de rede X X X X X X X X
98. en o os problemas posturais o desconforto e cansa o visual que poder o estar associados ao facto de se passarem v rias horas em frente ao computador A ocorr ncia destes modos de falha foi classificada com um valor de 7 sendo considerada de frequente O desconforto e desadequa o dos mobili rios nomeadamente das cadeiras sem apoios laterais para os bra os e com costas duras e desconfort veis s o tamb m apontados como respons veis pelo desconforto e por problemas posturais Tamb m a postura incorrecta no atendimento parece estar interligada com as cadeiras desconfort veis e desajustadas obrigando ao abuso de certas posi es incorrectas As cadeiras inadequadas foram classificadas com uma gravidade e ocorr ncia muito altas com o valor m ximo de 10 e um ndice de risco ergon mico muito grande tamb m com o valor m ximo de 5 dando origem a um surpreendente ndice de NPR de 500 ver anexo XXII pois a colaboradora que participou no estudo acreditava que isso estava na origem dos seus problemas de coluna Nos riscos ergon micos a colaboradora classificou todos os modos de falha com valores elevados excepto as tarefas que exigem maior esfor o f sico e os trabalhos mon tonos e repetitivos pois para esta colaboradora as suas fun es n o lhe exigem grande esfor o f sico e as mesmas n o s o mon tonas ou repetitivas O excesso de horas seguidas sentado e os ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado foram os mod
99. ento pelo esfor o individual ou de grupo 34 Qual a sua opini o acerca do sistema de avalia o de desempenho em vigor na Institui o 35 Considera a mudan a e a moderniza o importantes Porqu 58 36 No servi o onde labora acha que existe abertura para a mudan a e a moderniza o 37 Quais os efeitos que poder ter a falta de igualdade de oportunidades para o desenvolvimento de novas compet ncias profissionais e nos processos de promo o Riscos nas Instala es e Equipamentos 38 As suas preocupa es sugest es s o tidas em conta aquando da realiza o de obras mudan as f sicas no seu posto de trabalho 39 Quais poder o ser as implica es pelo facto da sua opini o n o ser tida em conta 40 Na concep o e estrutura o do seu posto de trabalho as medidas ergon micas s o uma preocupa o 41 As m quinas e os mobili rios escolhidos s o os que melhor se adaptam s pessoas 42 Que efeitos poder ter a n o escolha de m quinas e mobili rio que melhor se adaptem 43 A escolha do mobili rio tem em conta o espa o as fun es a desempenhar e o conforto 44 A escolha das m quinas tem em conta determinados pormenores ergon micos como por exemplo o ru do que provocam 45 Quais as implica es que poder o advir dos espa os que n o sejam amplos e capazes de permitir a livre movimenta o e circula o A entrevista chegou ao fim Obrigado pela colabora o
100. entos inform ticos manifestou se atrav s de opini es bastante negativas tendo sido considerados obsoletos pouco eficazes e de qualidade e rapidez baixas Sendo not ria uma falta de avalia o dos v rios equipamentos aquando da sua instala o inquestion vel que estes equipamentos deveriam ter uma selec o mais criteriosa Assim torna se muito importante a escolha das diferentes m quinas a utilizar pois as mesmas t m que atender s fun es que v o executar n o esquecendo o ru do que provocam Ainda em rela o aos equipamentos inform ticos atrav s deste projecto constatou se que existe falta de dispositivos que regulem a altura quer do teclado quer do monitor Uma vez que nem todas as mesas onde est o colocados os equipamentos inform ticos t m as mesmas caracter sticas em termos de medidas e dado que cada colaborador tem caracter sticas antropom tricas diferentes seria ben fica a exist ncia de dispositivos que permitissem ajustar quer os teclados quer os monitores a cada um dos colaboradores Refira se ainda que no caso dos operadores mais baixos para al m da necessidade de ajustar o teclado e o monitor existe tamb m a necessidade de apoiar os p s pois ao procurarem um bom ngulo de vis o em rela o ao ecr do monitor elevam a altura da cadeira Contudo tendo em aten o que a altura do assento da cadeira ficar maior do que a altura das pernas as mesmas ficar o com falta de apoio ou mesmo suspensas
101. epartamento de Sa de deste centro hospitalar Informo que se encontram reunidos todos os requisitos necess rios de acordo com o Regulamento e normas do N cleo de Investiga o Informo ainda que o estudo n o foi submetido ao parecer da Comiss o de tica de acordo com a tomada de decis o desta Comiss o constante na Acta n 2 da reuni o de 22 de Janeiro de 2009 A Comiss o de E Re ES e me Que o parecer da Comiss o de tica ser dispens vel sempre que n o haja contacto directo com os doentes como o caso de consulta de processo cl nicos e desde que o investigador se comprometa a manter a confidencialidade Com os melhores cumprimentos pr seis P lo N cleo de Investiga o dE A d lt Je joe le Rosa Saraiva Puto ZA stjpijiso f P g 1 1 53 ANEXO II Instrumento de recolha de dados entrevista Gui o de Entrevista para a selec o de Riscos Ergon micos seus efeitos e causas Riscos Ergon micos do Servi o de Consulta Externa do Hospital P ro da Covilh E P E Entrevista auxiliar para aplica o do m todo FMEA na avalia o de riscos ergon micos Objectivos A O principal objectivo deste Gui o de Entrevista reunir os aspectos mais importantes na avalia o de riscos ergon micos para que se possa elaborar uma lista de riscos ergon micos mais importantes sendo futuramente avaliados atrav s do m todo FMEA B Outro objectivo ser o de conhecer melhor a
102. eria compensar essa falta embora n o a possa substituir A falta de janelas tamb m influenciou o arejamento e a ventila o tendo sido obtido um ndice de NPR igual 168 Com um ndice de NPR de 147 tamb m as temperaturas n o foram consideradas ideais o que provoca desconforto e mal estar influenciando tamb m a produtividade Nos riscos f sicos todos os ndices de ocorr ncia foram superiores a 6 mas n o ultrapassaram os 8 O desconforto visual teve uma classifica o moderada sendo que o uso excessivo do computador com uma ocorr ncia frequente e respons vel por dores de cabe a e problemas posturais tamb m considerado um dos principais respons veis pelo cansa o visual As cadeiras sem apoios laterais e com costas duras e desconfort veis tamb m respons veis por posturas de atendimento incorrectas e desconfort veis que conduzem a problemas posturais dores de coluna e lombalgias foram classificadas com uma ocorr ncia alta de 7 e 8 e com gravidade muito alta com o valor de 9 ver anexo XXV Nos riscos ergon micos merece maior destaque o modo de falha que tem a ver com os ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado causadores de stress e rigidez muscular cujas causas se prendem com o excesso e aflu ncia de utentes e com a necessidade de fazer v rias tarefas em simult neo Este modo de falha foi classificado como uma ocorr ncia frequente e uma gravidade alta tendo obtido um ndice de NPR igual a 224 ver
103. es por n o poder contar com este tipo de ilumina o que tanto pode influenciar quer a sa de visual quer a sa de psicol gica e emocional Todavia a este respeito nada pode ser feito pois n o poss vel dotar estes 35 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh secretariados de ilumina o natural dado que os mesmos se encontram em zonas interiores do edif cio principal onde n o poss vel aceder directamente ao exterior Alguns secretariados como os das Consultas Externas 5 e 6 e a Medicina Reprodutiva mesmo tendo sido criados recentemente n o possuem qualquer fonte de luz natural ver anexo XI Nos casos em que a ilumina o natural seja insuficiente ou inexistente recomenda se a compensa o atrav s da ilumina o artificial Contudo a ilumina o artificial jamais poder substituir a ilumina o natural at porque est o tamb m em causa factores que nada t m a ver com a correcta ilumina o e t m mais a ver com o estado psicol gico e emocional Verificou se que mais de metade dos colaboradores consideraram que a luz artificial deficiente e est mal distribu da n o conseguindo sequer compensar a falta de ilumina o natural ver anexo XI Assim recomenda se uma nova reorienta o dos mobili rios e equipamentos de forma a tirar melhor partido da ilumina o existente Verificaram tamb m alguns d fices de ilumina o devido exist ncia de a
104. eunnnunnnunnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnna nnn nnana 37 A comunica o verbal o ru do e o conforto ac stico ss isssrissenaasenaaena 38 Sa de visual e o uso do computador ss sserascerasereaseenasoennasaneaceenaaaannacannaae 40 vii 1 6 Posturas incorrectas e inc modas ss isrissserasoeneaseneasoenasonenacennacannaasaenacannnaannaa 41 1 7 Movimentos repetitivos s ss cesssoeeeessecoreaseocenenasocenena ca cennaacacennaa ca cennna ca nnmnnn sacana 41 1 8 Press o stress exige Cid a aa E aerate ae E naaa araa aaa aoaaa aSa a aaua Aea raaa Ea apaa Eaa p iiaia 42 1 9 Esfor o individual e motiva o s sssensesnsesnreunneennnnunnnunnnunnnunnnunnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn annen nnna 42 1 140 Ritmos de tra alH O cs asso sa soseesoesssscanganaeincpiadicindadendndonisncansabenda ee a Aaaa Ee Aaaa ae aE aa iaae an Eana cadesea 42 1 11 Monotonia e repetitividade s nssennsennrennennnennnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ennnen 43 1 12 Jornadas de trabalho prolongadas ssssssnsssnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ennnen 43 1 13 Avalia o de desempenho ss sssssssussennsennennnnunnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nennen 44 1 14 Igualdade de oportunidadeSs s ssssnssennsennennnennnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
105. falha relacionado com a climatiza o bastante desvalorizado com um ndice de NPR igual a apenas 1 sendo que a ocorr ncia remota e a severidade m nima A avaliar pela resposta neste sector as temperaturas s o ptimas ou ideais Ao n vel dos riscos ergon micos parece n o haver lugar para monotonia e repetitividade pois o ndice de NPR para o modo de falha relacionado com o trabalho mon tono e ou repetitivo apenas obteve um valor de 50 ver anexo XXI No que toca aos riscos de acidentes tamb m os valores foram muito altos sendo que em rela o aos riscos com m quinas e equipamentos com especial incid ncia nas impressoras os ndices de gravidade e ocorr ncia foram classificados com valores muito altos O modo de falha menos valorizado foi a possibilidade de sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas apesar de ter obtido um ndice de NPR igual a 192 Apesar da ocorr ncia ser moderada n o deixa de ser grave pois estamos a falar de riscos de acidentes e neste campo conv m que a ocorr ncia seja remota improv vel ou quase nula ver anexo XXI Tamb m nos riscos organizacionais e das instala es e equipamentos os modos de falha foram classificados com ndices de gravidade e ocorr ncia entre os 8 e os 10 o que demonstra bem a desmotiva o da colaboradora 3 5 An lise dos riscos na Consulta Externa 5 O secretariado da Consulta Externa 5 Exames Especiais apesar de ser o mais recente em termos de inst
106. fectadas quando existe desigualdade de oportunidades entre colaboradores com as mesmas fun es Uma vez que a falta de igualdade de oportunidades preocupa os colaboradores principalmente nos processos de promo o deveria haver crit rios de promo o mais claros para que as progress es fossem mais justas e menos discut veis 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES Cada vez mais se exigem boas condi es f sicas de trabalho em todas reas n o sendo excep o os servi os de sa de Tamb m na rea da presta o de cuidados de sa de o ambiente f sico extremamente importante em v rios aspectos que v o desde os factores ambientais equipamentos e instala es passando tamb m pela gest o dos pr prios espa os Com este projecto tentou se demonstrar que a qualidade do servi o prestado est tamb m relacionada com o ambiente f sico em que esse mesmo servi o prestado Tentou se alertar para a import ncia da gest o dos espa os que tem que ser realizada de forma a permitir uma melhoria das condi es de trabalho com consequ ncias no aumento da produtividade e motiva o De acordo com os resultados obtidos foi poss vel constatar que existe uma rela o de influ ncia entre as condi es ergon micas e a motiva o dos colaboradores pelo que se 44 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh entende que ser poss vel melhorar a efic cia atrav s de uma gest o
107. fre uma reavalia o para se verificar se o n vel de risco aceit vel foi atingido Segundo Moura 1997 alguns dos principais objectivos na aplica o do FMEA s o e Identificar as falhas potenciais nos processos e Avaliar os riscos e efeitos destas falhas e Dar prioridade s ac es a serem tomadas para minimizar ou eliminar esse risco e Analisar novos processos e Dar prioridade aos recursos para a elabora o de um plano de controlo e Avaliar a efic cia de planos de controlo existentes An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh De acordo com Reid 2005 basicamente a FMEA uma ferramenta que lista os poss veis modos de falhas de um produto servi o ou processo e melhora os esfor os dando destaque aos mais importantes aspectos ou caracteristicas Segundo Helman 1995 as etapas e a maneira de realiza o da an lise s o as mesmas diferenciando se somente o objectivo Assim as an lises de FMEA s o classificadas em e Produto S o consideradas as falhas do produto dentro das especifica es do projecto e Processo S o consideradas as falhas no planeamento e execu o do processo e Apoio Quando utilizada para outros fins que n o sejam produto ou processo 4 2 Fases de desenvolvimento do FMEA De acordo com a Norma CEI IEC 60812 2006 pode ser relevante definir factores como intervalo de tempo m nimo entre a ocorr ncia da falha no sist
108. gem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem proporcionando bem estar f sico e psicol gico ao trabalhador Neste projecto os riscos ergon micos est o ligados quer a factores externos ambiente quer a factores internos plano emocional pelo que bastante abrangente a an lise dos riscos que est o relacionados com a ergonomia ver anexo VIII A listagem de riscos n o mais do que a lista dum conjunto de factores de risco neste caso a um n vel ergon mico presentes nos locais de trabalho e com a capacidade de acarretar preju zos sa de dos trabalhadores acidentes e doen as de trabalho Normalmente esses factores t m origem nos diversos elementos do processo de trabalho materiais equipamentos instala es espa os de trabalho entre outros e na forma de organiza o do pr prio trabalho arranjo dos espa os f sicos ritmo de trabalho m todo de trabalho postura de trabalho jornada de trabalho turnos de trabalho entre outros Uma listagem de riscos pode servir para consciencializar e informar os trabalhadores atrav s de uma f cil visualiza o dos riscos existentes na organiza o Pode tamb m servir para reunir um conjunto de informa es necess rias para se chegar a um diagn stico da situa o de seguran a e sa de no trabalho na empresa Por ltimo tamb m pode possibilitar durante a sua elabora o a troca e divulga o de informa es entre os trabalhadores bem como estimular sua participa
109. go per odo Tamb m as posturas inadequadas e desconfort veis ver anexo XII devem ser evitadas mas ai necess rio zelar para que o mobili rio onde se incluem as cadeiras seja adequado em termos ergon micos As jornadas de trabalho prolongadas e a realiza o de tarefas pouco diversificadas podem tamb m provocar les es associadas aos movimentos repetitivos pelo que as jornadas de trabalho prolongadas podem e devem ser repartidas por todos os colaboradores Tamb m na rea da medicina do trabalho poderia haver mais acompanhamento quer na preven o quer no tratamento das doen as osteomusculares provocadas pelos movimentos repetitivos e por outros factores onde exista falta de condi es ergon micas 41 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 1 8 Press o stress e exig ncia Para um maior equil brio mental dos colaboradores o ambiente de trabalho sempre que poss vel deve ser humanizado Isso pode ser feito atrav s da coloca o de plantas e quadros no local de trabalho Tamb m sendo poss vel muito importante haver som ambiente Algo que tamb m pode e deve ser fomentado a conviv ncia social entre colaboradores pois uma boa conviv ncia social pode dar um contributo significativo no aumento da produtividade A socializa o muito importante para a sa de ps quica dos colaboradores Nos secretariados tamb m se manifestou alguma preocupa o com
110. grande relev ncia pois actualmente ainda existem muitos Servi os e Unidades de Sa de que n o t m em linha de conta as quest es de ergonomia sendo que a adequa o do ambiente f sico do trabalho ao trabalhador quase n o existe Neste projecto para al m das quest es relacionadas com a ergonomia deu se tamb m muito destaque ferramenta FMEA a qual foi adaptada para a an lise ergon mica aqui realizada Foram abordados os princ pios te ricos do FMEA assim como as fases do seu desenvolvimento e os campos de aplica o O presente projecto predominantemente qualitativo e pretende efectuar uma an lise dos riscos do trabalho ou actividade fazendo uso de uma metodologia de an lise ergon mica desenvolvendo se essencialmente tendo por base as respostas obtidas atrav s de entrevistas escritas efectuadas aos colaboradores dos secretariados de consultas externas que fazem parte do estudo Estas entrevistas constitu ram elementos auxiliares para a selec o dos riscos ou modos de falha que serviram de base aplica o do m todo FMEA Cada um dos modos de falha que constam das fichas FMEA foram classificados com um ndice de Gravidade Ocorr ncia e Ergonomia e o produto da multiplica o destes valores deu nos um valor de RPN Risk Priority Number A metodologia do RPN uma t cnica para analisar o risco associado com potenciais problemas identificados durante a FMEA Por fim importa referir que a an lise dos riscos do tra
111. hierarquiza o do sistema Selec o do subsistema a analisar Estudo funcional e selec o de um estado de funcionamento Identifica o de um modo potencial de falha Identifica o dos efeitos poss veis do modo de falha Identifica o das respectivas causas Jo Ur U N a Identifica o dos m todos de detec o e de preven o 10 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 4 3 Formul rio do FMEA Para a aplica o da an lise FMEA necess rio preencher um formul rio pr prio ver anexo III o qual deve ter cada uma das colunas detalhadamente preenchidas respeitado a ordem de preenchimento Mais importante que o preenchimento do formul rio a realiza o da an lise pois esta vai nos obrigar a uma reflex o e discuss o acerca das falhas potenciais do processo e as ac es de melhoria propostas 4 4 ndices para defini o das prioridades das falhas Para Stamatis 2003 a FMEA uma importante t cnica na an lise das falhas e seus efeitos De acordo com Leal Pinho e Almeida 2006 existem tr s ndices que s o utilizados na ferramenta FMEA para definir as prioridades das falhas sendo eles o ndice de gravidade ocorr ncia e detec o Ainda segundo Leal et al 2006 a ocorr ncia define a frequ ncia da falha enquanto a gravidade severidade corresponde gravidade do efeito da falha e a detec o a habilidad
112. ho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 1 2 Ru do Em rela o ao ru do quase todos os colaboradores referem que o ru do lhes afecta a comunica o a aten o a concentra o e o desempenho e lhes provoca algum cansa o importante referir que todos os secretariados se queixam do barulho produzido pelas impressoras de etiquetas cuja tecnologia j se encontra ultrapassada Tamb m existe uma ou outra queixa relativamente ao barulho produzido pelos toques do telefone ver anexo XI Um aspecto muito referido foi o facto de os utentes serem apontados como um dos principais agentes na produ o de ru do principalmente nas salas de espera juntos aos secretariados onde o ndice de conversa o normalmente intenso e cont nuo Refira se tamb m que segundo alguns colaboradores o ru do produzido pelos utentes obriga os colaboradores a falar alto e a um maior esfor o de voz Por outro lado os utentes que est o a ser atendidos n o ouvem correctamente sendo necess rio falar num tom alto 1 3 Sa de visual e o uso do computador A sa de visual tamb m uma preocupa o de quase todos os colaboradores entrevistados sendo que o uso dos computadores tamb m apontado como um dos principais factores para o aumento do cansa o e desconforto visual ver anexo XII O uso intensivo dos computadores para al m do cansa o f sico e psicol gico e o desconforto visual tamb m responsabilizado pe
113. implantado num local sem luz natural e com um espa o bastante limitado pelo que n o pode ser considerado um espa o ergon mico bem pensado No que toca aos riscos ambientais sendo um secretariado que n o possui ilumina o natural o ndice de ocorr ncia e gravidade foram altos ver anexo XXVI Em rela o aos riscos f sicos apenas foi mostrada preocupa o relativamente ao excesso de horas em frente ao computador com a gravidade e a ocorr ncias altas no valor de 7 Relativamente aos riscos de acidentes como j foi dito neste servi o normalmente n o existe barulho logo o ru do provocado pelas impressoras muito notado Assim o modo de falha relacionado com as impressoras lentas muito ruidosas e obsoletas foi classificado com uma ocorr ncia de 9 e uma gravidade de 8 dando origem a um ndice de NPR de 360 ver anexo XXVI Refira se ainda que este modo de falha apontado como respons vel pela diminui o da audi o e concentra o e aumento do stress e do cansa o Os riscos organizacionais foram bastante valorizados pelo colaborador nomeadamente a falta de justi a do sistema de avalia o de desempenho fomentador de parcialidades e desigualdades tendo obtido um ndice de NPR de 196 A falta de abertura para a mudan a e para a moderniza o bem como a falta de igualdade de oportunidades nos processos de promo o foram os modos de falha mais evidenciados pois ambos foram classificados com uma ocorr ncia de 8
114. inui o acuidade visual pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 2 2 8 Computador Excesso de horas em Dor de cabe a frente ao computador problemas posturais 5 5 75 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 6 6 108 Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 5 5 75 Apoio dos bra os Cadeiras sem apoios Tendinites dores de coluna para os bra os 4 3 36 Posi o de sentado Excesso de horas Aumento desgaste f sico dores seguidas sentado de costas h rnias discais 5 5 75 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna e inc modas desconforto 5 5 75 Esfor o f sico Tarefas que exigem Problemas de coluna maior esfor o f sico lombalgias 7 7 147 Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 10 10 400 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono Desinteresse distrac o e ou repetitivo stress erros por facilita o 4 4 48 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores L ergon micas inadequadas les es tendinites lombalgias 5 5 75 Quedas ental es ou pancadas T Sofrer pequenas quedas Pequenas feridas e fracturas ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses 2 2 8 M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas
115. ircula o 3 18 dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 107 ANEXO XXVII Classifica o dos ndices no Servi o de Medicina F sica e Reabilita o 108 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos c o on pu Lu un o v a ad R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Medicina F sica e Reabilita o Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural inadequada ou inexistente Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido stress cansa o visual Ilumina o artificial Ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da Problemas visuais dor de cabe a cansa o fadiga visual Arejamento Falta de arejamento e ventila o Cansa o prob respirat rios irritabilidade alergias Climatiza o Temperaturas demasiado altas ou demasiado baixas Desconforto mal estar fadiga quebras na produtividade Comunica o verbal Tom alto em que as pessoas comunicam Maior esfor o de voz Indice de conversa o ndice de conversa o intenso e cont nuo Falta de concentra o e aten o dor de cabe a Som dos equipamentos Sa de visual Ru do provocado pela impressora e pelo telefone Desconforto visual Dor de cabe a aumento do stress falta de concentra o Irrita o ocular cansa o visual
116. ircula o limitada Fonte do autor 109 110
117. iscos que tiveram mais peso para os colaboradores aquando da realiza o das entrevistas Conforme dito com base nas entrevistas efectuadas elaborou se uma Listagem de riscos ver anexo XVII Decidiu se que s seriam considerados os riscos que foram referidos por mais de cinco secretariados Em rela o aos valores obtidos para RPN tendo em aten o a literatura consultada e j citada definiu se por uma actua o priorit ria apenas nos casos cujo valor de RPN seja igual ou superior a 100 Assim conforme se pode verificar atrav s das tabelas em anexo destacam se a bold os valores de RPN que se enquadram neste crit rio Ainda como forma alternativa de an lise destacam se tamb m a bold os modos de falha que apresentam valores de ocorr ncia O superiores a 5 A raz o pela qual se decidiu por este procedimento de dar mais aten o ao ndice de ocorr ncia prende se com o facto de estes riscos ocorrerem mais frequentemente pelo que valores iguais ou superiores a 5 poder o ser considerados priorit rios e cr ticos por terem uma ocorr ncia relevante As tabelas simplificadas ver do anexo XVIII ao XXVII onde constam os v rios riscos ou modos de falha seleccionados fazem refer ncia unicamente ao nome dos processos aos modos de falha efeitos dessas falhas bem como a classifica o dos v rios ndices nomeadamente gravidade G ocorr ncia 0 ergonomia E e n mero de prioridade de risco NPR 24 An lise de riscos
118. itir manter um ngulo recto com as articula es dos tornozelos e joelhos pelo que se recomenda o uso de apoios para os p s nos casos em que a manuten o de uma posi o correcta n o lhes permite encostar os p s ao ch o Ainda relativamente postura de sentado esta posi o deve ser a adoptada em trabalhos que n o requerem grandes esfor os musculares e que podem ser executados numa pequena rea Para que a postura de sentado n o provoque problemas posturais aos colaboradores recomenda se que estes alterem a posi o com alguma frequ ncia pois pode prevenir a fadiga e o surgimento de dores lombares Recomenda se ainda que as cadeiras sejam mais ajustadas ao utilizador fornecendo a este conforto e seguran a em termos ergon micos pois os problemas posturais dos colaboradores podem prejudicar o desempenho da organiza o 1 7 Movimentos repetitivos O simples acto de cruzar as pernas pode originar dores no corpo e encurtamento muscular pelo que o cruzar das pernas deve ser evitado no local de trabalho durante muito tempo Para que se possam evitar as les es provocadas por esfor os ou movimentos repetitivos que parece j afectarem alguns colaboradores das consultas externas necess rio tamb m mudar os postos de trabalho tornando os mais adequados e confort veis Por outro lado devem ser evitadas tarefas no local de trabalho que exijam for a excessiva com as m os e que obriguem a movimentos repetitivos por um lon
119. itos e hesita es em elogiar ou premiar uma boa presta o de um colaborador pois isso pode ser um simples estimulo para que continue motivado 1 10 Ritmos de trabalho Nos servi os de consultas externas por vezes o ritmo de trabalho intenso e com alguma continuidade dependendo sempre do volume de consultas ou exames que determina a quantidade maior ou menor de utentes atendidos Quase todos os colaboradores valorizaram a exist ncia de ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado ver anexo XIII 42 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Combater este aspecto n o f cil pois diminuir o ritmo de trabalho implica diminuir o n mero de consultas e exames o que nos dias de hoje com as crescentes exig ncias em termos de produ o e rentabiliza o dos equipamentos e dos recursos humanos impens vel Todavia poder tentar se fazer uma distribui o mais equitativa das especialidades e das consultas pelos v rios secretariados e ao longo de toda a semana Tamb m se poder fazer um espa amento maior das consultas evitando a marca o de v rias consultas para a mesma hora e alertando os utentes para o facto de as consultas serem efectivadas por hora de marca o e n o por hora de chegada Recomenda se ainda que haja mais apoio entre secretariados pois os colaboradores t m que estar em maior n mero nos locais onde existe um fluxo maior de traba
120. ividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Ap s o preenchimento dos formul rios adaptados do FMEA d se seguimento avalia o dos riscos atrav s dos n veis de severidade ocorr ncia e ergonomia A an lise ergon mica do trabalho atrav s dos formul rios FMEA n o uma tarefa que se conclua definitivamente pois esta an lise deve ser revista sempre que ocorram altera es com algum significado Para al m disto conv m lembrar que mesmo que n o haja altera es deve se rever periodicamente a an lise confrontando os riscos poss veis de ocorrer com os riscos que realmente ocorrem no dia a dia para que se possam incorporar os riscos n o previstos assim como a reavalia o com base em dados objectivos 3 1 Constru o preenchimento e aplica o do formul rio FMEA O formul rio FMEA pode servir como meio para efectuar o controlo do resultado de ac es seleccionadas para diminuir eliminar neutralizar ou controlar os riscos O formul rio FMEA ver anexo Ill apresenta o aspecto de uma tabela com varias colunas onde se registam informa es tais como a identifica o do processo a valora o dos diferentes ndices os modos os efeitos e a causas das falhas potenciais as ac es recomendadas o nome do respons vel pelo preenchimento bem como outras informa es consideradas importantes Para o presente projecto tendo em aten o toda a informa o j recolhida atrav s das entrevistas a
121. l efectuadas a dez colaboradores contudo as sugest es de melhoria basearam se na classifica o dos riscos atrav s das fichas FMEA Atrav s da ferramenta escolhida FMEA tentou se classificar os v rios riscos que se relacionam directa ou indirectamente com a ergonomia quanto dimens o da sua gravidade sua intensidade de ocorr ncia e condi o ergon mica do posto ou da fun o Assim realizou se um estudo das condi es ergon micas em alguns postos de atendimento administrativo das Consultas Externas com base numa abordagem qualitativa seleccionando os riscos mais importantes atrav s da import ncia que os colaboradores lhes atribuem An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 4 FMEA Em termos hist ricos a FMEA desenvolveu se no meio militar americano nos anos 40 para avalia o t cnica de seguran a na determina o de falhas e efeitos do sistema e do equipamento Mais tarde nos anos 60 foi utilizada no sector da ind stria aeroespacial no Programa APOLLO Puente et al 2002 refere que a ferramenta FMEA foi inicialmente utilizada pela National Aeronautics and Space Administration NASA em 1963 A FMEA foi depois levada para a ind stria autom vel onde foi utilizada para detectar quantificar e ordenar defeitos potenciais na fase do projecto de produtos De acordo com Moretti e Bigatto 2006 no final da d cada de 80 desenvolveu se a norma QS 9000
122. lgumas l mpadas fundidas pelo que se recomenda a sua substitui o avaliando se posteriormente se os n veis de ilumina o melhoram Caso o n vel de ilumina o continue insuficiente recomend vel que se substituam as l mpadas por outras de pot ncia mais elevada N o sendo isso ainda suficiente ser recomend vel que se aumente o n mero de pontos de luz Tendo por objectivo melhorar os resultados da ilumina o recomenda se uma an lise global dos pontos de luz tendo sempre em aten o tanto os problemas j levantados como o posicionamento dos pontos de luz existentes em rela o posi o das reas de trabalho visando a execu o dos ajustamentos e correc es necess rios que podem passar pela compensa o com novos pontos de ilumina o ou o refor o dos pontos de luz j existentes 1 2 Conforto t rmico arejamento e ventila o Atrav s deste projecto constatou se que de uma maneira geral toda a gente se queixou da climatiza o ver anexo XI pois as temperaturas est o longe de serem as ideais Tendo em aten o que as temperaturas s o t o diferentes entre os v rios servi os hospitalares entende se que seria importante haver uma monitoriza o mais rigorosa das temperaturas com ajustamento das mesmas Embora j tenham havido obras para melhorar a climatiza o ainda existem muitos servi os onde as temperaturas s o demasiado altas no ver o pelo que recomend vel a continua o dos esfor
123. lho e de utentes 1 11 Monotonia e repetitividade Uma grande parte dos colaboradores consideraram o seu trabalho mon tono e ou repetitivo ver anexo XIII sendo que tal pode provocar desinteresse distrac o e stress O registo de c digos inform ticos repetitivos normalmente considerada tarefa mon tona e repetitiva Conv m referir que nos secretariados o trabalho repetitivo pelo tipo de tarefas mas n o t o mon tono pois os utentes as especialidades e os m dicos v o mudando Para minimizar este aspecto o que se sugere que os colaboradores das consultas externas alternem entre si a execu o das tarefas mais mon tonas repetitivas e rotineiras 1 12 Jornadas de trabalho prolongadas As jornadas de trabalho prolongadas ver anexo XV na generalidade n o colhem a aprova o dos colaboradores contudo existe um ou outro colaborador que n o se importa que tal aconte a desde que se justifique e que seja compensado em dinheiro ou em tempo Os colaboradores reconhecem a necessidade das jornadas de trabalho prolongadas contudo n o concordam com elas pois isso implica abdicar do tempo pessoal Para que o impacto das jornadas de trabalho prolongado seja m nimo sugere se a elabora o de uma escala de rotatividade mensal ficando apenas um ou dois elementos a assegurar o trabalho administrativo na Consulta Externa para al m do hor rio normal das consultas Refira se ainda que se a compensa o pela jornada de
124. lo aumento das dores de cabe a e das dores lombares e cervicais Segundo alguns colaboradores quando se passa v rias horas em frente ao computador o desconforto f sico de tal maneira grande que podem surgir problemas posturais afectando se dessa forma o desempenho laboral ver anexo XII Todavia tamb m a insufici ncia ou inexist ncia de luz natural e a m coloca o da luz artificial s o apontadas como respons veis pelo aparecimento de problemas oculares 1 4 Mobili rio e equipamentos Para quase todos os colaboradores o mobili rio e os equipamentos n o re nem as condi es ergon micas necess rias a um bom desempenho estando longe de serem os ideais generalizada a ideia de que o mobili rio n o o ideal sendo que a sua escolha n o tem em conta o espa o dispon vel e as condi es ergon micas provocando desconforto nas fun es di rias As cadeiras s o descritas como sendo desconfort veis com pouco apoio lombar e sem apoio para os bra os podendo provocar problemas osteomusculares ver anexo XII No que toca aos equipamentos os colaboradores apenas se referiram aos equipamentos inform ticos Foi preocupante constatar que quase todos os colaboradores classificaram de 19 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh obsoletos os equipamentos inform ticos pouco eficazes e de qualidade e rapidez baixas Tamb m houve muitas queixas do software e d
125. lternativa de an lise destacam se tamb m a bold os que apresentam valores de ocorr ncia superiores a 5 Posto isto refira se ainda que com base neste tipo de avalia o ser o apontadas recomenda es ergon micas com vista diminui o dos riscos identificados 17 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh IV APRESENTA O DOS RESULTADOS LP RESULTADOS DAS ENTREVISTAS Conforme j foi referido do total de entrevistas respondidas apenas foram seleccionadas dez sendo apenas uma entrevista por cada um dos dez secretariados que fazem parte do estudo Cada um dos secretariados tem um espa o pr prio com maneiras pr prias de trabalhar e com especialidades m dicas diferentes para secretariar pelo que se revelou importante colher a opini o de pelo menos um colaborador por cada secretariado Dado que estas entrevistas apenas constituem elementos auxiliares para a selec o dos riscos as mesmas n o ser o exaustivamente analisadas contudo n o podemos ignorar aspectos bastante pertinentes e mais frequentes que foram sendo referenciados pelos colaboradores Ser interessante e bastante enriquecedor falar de alguns aspectos onde as respostas revelaram informa es mais importantes para a an lise da condi o ergon mica dos secretariados Assim analisar se destaque a ilumina o o arejamento o ru do a sa de visual o mobili rio os equipamentos as posturas inco
126. m maior esfor o f sico por poderem causar problemas de coluna como o caso do manuseamento de processos cl nicos tiveram ndices elevados o que deu origem a um ndice de NPR de 147 ver anexo XX Os ritmos de trabalho em excesso e por tempo prolongado foram excessivamente valorizados pois foi lhe atribuida uma gravidade e ocorr ncia de 10 valor m ximo levando a que o ndice de NPR obtivesse um exagerado valor de 400 ver anexo XX Refira se que uma gravidade de 10 muito alta ou quase certa e os efeitos poder o ser perigosos amea ando gravemente o colaborador No que toca aos riscos organizacionais tamb m a falta de igualdade de oportunidades nos processos de promo o se encontra sobrevalorizada pois foi classificada com uma ocorr ncia de 10 ou seja ocorr ncia muito alta ou praticamente certa uma em cada duas vezes o que fez com que o ndice de NPR para este modo de falha fosse extremamente elevado com um valor de 500 ver anexo XX Este modo de falha tamb m visto como causador de uma certa desmotiva o que provoca tamb m quebras na produtividade e tamb m causador de injusti as A injusti a nos processos de avalia o obteve um ndice elevado de NPR pelo que dever haver uma actua o que fa a diminuir a desmotiva o os conflitos e as injusti as Tamb m as tarefas exercidas sob forte press o e exig ncia foram classificadas com um ndice de ocorr ncia alta ou frequente tendo por causa principal o
127. menta FMEA ver anexo III ajuda nos a classificar esses mesmos riscos no que toca ao grau de severidade gravidade a frequ ncia com que ocorrem ocorr ncia ou at o grau de risco ergon mico ergonomia Ap s a recolha e tratamento das entrevistas numa posterior etapa iniciou se o preenchimento dos respectivos formul rios FMEA ver anexo III Os campos do formul rio referentes ao ndice de gravidade ocorr ncia e ergonomia foram preenchidos com o recurso s escalas adaptadas apresentadas nos anexos V Vl e VIII Para chegar s prioridades optou se pelo m todo RPN sendo este obtido atrav s da multiplica o dos valores resultantes dos ndices de severidade ocorr ncia e ergonomia Teremos desta forma valores situados numa escala que vai desde o baix ssimo risco at ao risco elevado Os ndices de RPN cujo valor seja igual ou superior a 100 ter o uma aten o especial pois entendeu se que necessitam de ac es de correc o dos modos de falha Por ltimo foram efectuadas recomenda es de ac o tentando minimizar ou at mesmo solucionar os potenciais modos de falha 2 1 Estrat gias e procedimentos adoptados nas entrevistas A aplica o das entrevistas ver anexo Il para al m de fomentar a discuss o em torno da problem tica da ergonomia e conhecer melhor a realidade das condi es ergon micas nos postos de atendimento administrativo das Consultas Externas teve por finalidade efectuar a selec o dos ri
128. modas e incorrectas bem como a exist ncia de tarefas que exigem maior esfor o f sico e os ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado parecem despertar a preocupa o da colaboradora inquirida pois os ndices de NPR nestes aspectos variam entre os 120 e os 160 ver anexo XVIII Os ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado s o tamb m vistos como causadores de stress e rigidez muscular Este modo de falha foi o mais valorizado pela colaboradora inquirida tendo sido classificado com um ndice elevado de ocorr ncia 8 o que fez com que o ndice de NPR fosse tamb m elevado com um valor de 160 ver anexo XVIII A causa apontada para esta valora o prende se com o facto de haver grande aflu ncia de utentes obrigando a ritmos de trabalho intensos e excessivos O esfor o f sico com um ndice de NPR igual a 140 ver anexo XVIII visto como um dos principais culpados pelo surgimento de dores de coluna e lombalgia principalmente devido ao manuseamento de processos cl nicos Ao n vel das ac es recomendadas no que toca aos riscos ergon micos a inquirida sugeriu que as bancadas e mesas de trabalho fossem maiores As impressoras s o tamb m um equipamento alvo de muitas queixas pelo facto de serem lentas muito ruidosas obsoletas e avariarem com facilidade Na CE 1 referido que as mesmas podem provocar acidentes principalmente pela diminui o da audi o e da concentra o aumentando tamb m o stress
129. nal Aeronautics and Space Administration NPR N mero de Prioridade de Risco O Ocorr ncia OIT Organiza o Internacional do Trabalho QS Quality System RPN Risk Priority Number S Severidade UE Uni o Europeia An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh INTRODU O Actualmente ainda existem muitas empresas que n o valorizam as quest es de ergonomia e a adequa o do local de trabalho ao trabalhador quase n o existe A preocupa o com os recursos humanos um aspecto que pode tamb m trazer organiza o uma grande vantagem competitiva em termos de motiva o A motiva o para al m de muitos outros aspectos est muito dependente da exist ncia de boas condi es ergon micas no local de trabalho N o basta sentir se bem com o trabalho que se realiza pois para al m da exist ncia de condi es psicol gicas favor veis tamb m muito importante a exist ncia de boas condi es materiais onde se incluem as instala es o mobili rio e o equipamento As pessoas que recorrem aos servi os de sa de procuram uma solu o r pida e eficiente para os seus problemas de sa de apesar do atendimento eficiente e de qualidade estar tamb m dependente da exist ncia de boas condi es ergon micas nos locais de atendimento Cada vez mais se exigem boas condi es f sicas de trabalho em todas reas Nos cuidados de sa de o ambiente f sico important
130. nexo XXIV Em rela o aos riscos nas instala es e equipamentos todos os ndices de ocorr ncia e gravidade relativos aos postos de trabalho foram classificados com valores de 8 e 9 A falta de cuidado na concep o e estrutura o de postos de trabalho obteve um ndice de NPR igual a 256 A falta de adapta o do mobili rio s pessoas obteve um ndice de NPR igual 216 Tamb m o modo de falha relacionado com as m quinas mesas e bancadas de trabalho inadequadas e insuficientes obteve um ndice de NPR igual a 288 ver anexo XXIV podendo ser respons vel por les es osteomusculares ou at quebras na produtividade 3 8 An lise dos riscos no Servi o de Imunohemoterapia No secretariado do servi o de Imunohemoterapia Servi o de Sangue os modos de falha relacionados com os riscos ambientais tamb m foram bem valorizados pelo colaborador Neste secretariado os modos de falha associados falta de janelas n o passaram despercebidos Assim n o existindo ilumina o natural como era de esperar a n o exist ncia da mesma foi classificada com um ndice de ocorr ncia de 10 e um ndice de gravidade de 8 tendo sido obtido um ndice de NPR de 320 ver anexo XXV Curiosamente tamb m a ilumina o artificial foi considerada deficiente e mal distribu da pois a ocorr ncia e a gravidade foram consideradas altas O aspecto da ilumina o merece actua o pois n o existindo ilumina o natural a ilumina o artificial dev
131. nnnnnnnn ennen 44 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES sans Sd Da Po SATA Sa 44 3 EIMITA ES E SUGEST ES nasirin onnaa pis asia sao Desa a in nose dana 47 BIBLIOGRAFIA c ssesaacspssassciacssadonadesnscasissas a a a sides dachs ces de sh L condes aa conta ch aE aia 48 ANEXOS css ssassssast nissan io sos iorid ace so nanocisisaaso desba E a nua da Soa asdesto ato psd aco Lars atado 51 viii Lista de Acr nimos AIAG Automotive Industry Action Group AMFE An lise dos Modos Falha e seus Efeitos ASQC American Society for Quality Control CE Consulta Externa CEE Comunidade Econ mica Europeia CENT MARC Central de Marca es CESTEH Centro de Estudos da Sa de do Trabalhador e Ecologia Humana CRPG Centro de Reabilita o Profissional de Gaia D Detec o DME doen as m sculo esquel ticas DORT Doen as Osteomusculares Relacionadas com o Trabalho E Ergonomia ENSP Escola Nacional de Sa de P blica EPE Entidade P blica Empresarial ERS Ergonomics Research Society FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto FMEA Failure Mode and Effects Analysis G Gravidade HFS Human Factors Society IEC International Electrotechnical Commission IEA International Ergonomics Association IQA Instituto da Qualidade Automotiva LER Les es por Esfor os Repetitivos LCD Liquid Crystal Display LMR Les es por Movimentos Repetitivos LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil NASA Natio
132. o das suas fun es 10 Como que classifica a distribui o dos pontos de luz no seu posto de trabalho 11 Que efeitos pode ter para a sua sa de a exist ncia de barreiras que se interp em entre os pontos de luz e o seu posto de trabalho 12 Considera que os reflexos no ecr do computador podem prejudicar a sua sa de visual e o seu desempenho O que poder ser feito para evitar isso 13 Quando passa v rias horas em frente ao computador quais s o os sintomas que sente 14 Em sua opini o quais s o os efeitos desses sintomas 56 15 As mesas ou as bancadas de trabalho e as cadeiras re nem as condi es ideais para o bom desempenho das suas fun es 16 No seu posto de trabalho quais s o as principais defici ncias do mobili rio 17 Quais os efeitos que um mobili rio inadequado pode provocar 18 Descreva os meios inform ticos de que disp e ao seu alcance em termos de qualidade efic cia e rapidez 19 No seu local de trabalho existem problemas com equipamento inform tico e software Quais poder o ser os principais problemas e os efeitos que dai podem advir Riscos Ergon micos 20 Das suas fun es indique quais que exigem maior esfor o f sico 21 Considerando que no seu dia a dia laboral existem tarefas exercidas numa postura incorrecta e inc moda indique quais s o essas posturas e as respectivas causas 22 Em que fun es ou em que circunst ncias o seu ritmo de t
133. o masculino e 8 eram do sexo feminino Conv m referir que n o seria poss vel nem desej vel a obten o de um maior equil brio entre sexos pois o peso feminino nos secretariados de consulta muito grande e isso n o pode ser alterado Assim tendo em aten o que do total dos 25 colaboradores administrativos afectos a estes 10 secretariados 20 colaboradores s o do sexo feminino e apenas 5 s o do sexo masculino a propor o exactamente a mesma pois quer na popula o quer na amostra existem 80 de mulheres e 20 de homens Na entrevista foi salvaguardada a possibilidade da identifica o ser facultativa ver anexo ll garantindo se dessa forma o anonimato dos entrevistados no caso de ser esse o seu desejo Durante a apresenta o das entrevistas aos colaboradores foi enfatizada a import ncia da participa o de cada um e a import ncia da veracidade das respostas dadas Foi referido que a participa o de cada um era facultativa n o tendo havido qualquer tipo de imposi o ou obrigatoriedade para que as entrevistas fossem respondidas Todavia tamb m foi frisado que a participa o de todos seria muito importante para o sucesso e credibilidade do estudo pelo que as respostas foram opcionais e espont neas Houve uma boa receptividade em rela o natureza e objectivos da entrevista e a demonstr lo est o facto de nenhum colaborador se ter negado a colaborar com a pesquisa As entrevistas foram entregues respondidas
134. o telefone apontado como causador de dores de cabe a aumento do stress e falta de concentra o No que toca aos riscos f sicos o desconforto visual parece merecer alguma preocupa o devido a uma ocorr ncia moderada sendo que esse desconforto visual provoca irrita o e cansa o visuais Este desconforto visual pode ser provocado pelo excesso de horas ao computador pois o modo de falha mais valorizado no campo dos riscos f sicos classificado em simult neo com uma gravidade de 7 efeito critico e uma ocorr ncia de 8 elevada o que faz com que o ndice de NPR seja tamb m elevado obtendo se um valor de 224 o que obriga tomada de medidas urgentes No secretariado da CE 2 o excesso de horas seguidas sentado preocupa os colaboradores pois o ndice de ocorr ncia classificado com um valor de 7 ou seja a ocorr ncia frequente Sendo o valor do ndice de gravidade de 5 moderada tamb m o valor de NPR que resulta do produto entre gravidade ocorr ncia e ergonomia relativamente elevado tendo um valor de 140 ver anexo XIX e exigindo tamb m actua o Para al m do excesso de horas em frente ao computador tamb m os ritmos de trabalho excessivos e por tempo prolongado bem como o trabalho mon tono e repetitivo re nem um valor de 7 para o ndice de ocorr ncia ver anexo XIX Ao n vel dos poss veis riscos de acidentes existem 2 modos de falha que obtiveram um ndice de NPR de 144 com um ndice de o
135. ocupa o da quase totalidade dos colaboradores entrevistados sendo o uso dos computadores tamb m apontado como um dos principais factores para o aumento do cansa o problemas posturais e desconforto visual Todavia algo simples que se pode recomendar para minimizar o desconforto causado pelo uso do computador fazer uma avalia o junto de um m dico Oftalmologista Por outro lado com o objectivo de reduzir os problemas visuais tamb m provocados pelos reflexos no ecr do computador ver anexo XII sugere se a substitui o dos monitores antigos que ainda est o a ser amplamente usados apesar da idade avan ada por monitores LCD inquestion vel que essa substitui o traria custos acrescidos contudo os ganhos em termos de conforto visual seriam muito grandes o que traria melhor qualidade laboral aos colaboradores e aumentaria o seu contentamento N o nos podemos tamb m esquecer que este tipo de monitores iria contribuir para o aumento do espa o nas mesas e bancadas de trabalho tendo em aten o que existem limita es de espa o em algumas reas de trabalho Recomenda se tamb m a verifica o da ilumina o quer natural quer artificial no local onde o computador est instalado n o esquecendo que a incid ncia da luz deve ser diminu da principalmente se a mesma incide directamente no ecr do computador ainda recomend vel que o brilho e contraste do ecr deve ser regulado de forma a evitar a fadiga visual Ainda
136. os de falha que receberam as maiores classifica es no que toca aos ndices de gravidade e ocorr ncia com valores de 10 para o ndice de ocorr ncia ver anexo XXII sendo esta certa ou seja 1 em cada 2 vezes Estes modos de falha est o na origem do aumento do desgaste f sico dores de costas aumento da dor e rigidez musculares aumento da press o e do stress Em rela o aos riscos de acidentes o modo de falha mais evidenciado tem a ver com as impressoras com um ndice de NPR de 224 sendo as mesmas causadoras de acidentes devido diminui o da audi o e concentra o aumentando o stress e o cansa o ver anexo XXII No campo dos riscos organizacionais os problemas de software e de redes possuem uma ocorr ncia de 8 e um ndice de NPR de 224 ver anexo XXII pois s o frequentes e provocam quebras no desempenho e na produtividade atrasos reclama es e aumento da tens o Em rela o aos riscos nas instala es e equipamentos todos os ndices de ocorr ncia e gravidade foram classificados com valores de 8 e 9 ver anexo XXII oscilando entre a gravidade e ocorr ncia altas e muito altas A colaboradora parece partilhar da opini o de que existe desajustamento entre as mudan as f sicas e as reais necessidades dos espa os De real ar que o modo de falha relacionado com os espa os que n o permitem a livre circula o e movimenta o obteve um ndice de NPR igual a 324 ver anexo XXII pois o espa o do deste sec
137. penas foi necess rio preencher os campos referentes valoriza o dos riscos no que toca aos ndices de gravidade ocorr ncia e condi o ergon mica Na descri o do processo foi necess rio indicar o nome e a fun o desse processo que ser objecto de an lise No que toca ao modo de falha potencial o mesmo tem a ver com a forma e o modo como as caracter sticas ou fun es podem deixar de ser respeitadas O campo dos efeitos da falha potencial tem a ver com as consequ ncias do tipo de falha Em rela o aos ndices de gravidade ocorr ncia e ergonomia os mesmos s o classificados segundo as escalas ver anexos V VI e VIII e a sua multiplica o d origem ao valor de RPN No campo das ac es recomendadas de acordo com os riscos considerados priorit rios podiam ser inscritas ac es de melhoria para cada um dos riscos detectados Ap s indica o pelos colaboradores de todos os valores dos v rios ndices para os modos de falha apresentados foi apurado o valor de RPN atrav s da multiplica o dos v rios ndices Este valor de RPN indica nos se s o necess rias ac es de melhoria consoante o valor Estas ac es poderiam ser sugeridas pelos colaboradores em campo para o efeito Definiu se que se deveria prestar aten o especial aos processos cujo valor de NPR fosse superior a 100 Assim destacam se a bold nas tabelas de classifica o dos ndices os valores de RPN que se enquadram nestes valores Como forma a
138. quadas e insuficientes Escolha das m quinas sem ter em conta o ru do que provocam Meios inform ticos de fraca qualidade lentos e obsoletos Espa os que n o permitem a livre movimenta o e circula o O Oo NININ Fonte do autor 89 ANEXO XVIII Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 1 90 Riscos Ambientais 1S1COS Riscos F micos c o eU fas Lu v e s a x R Acidentes iZzacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Consulta Externa 1 Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural inadequada ou inexistente Efeitos da Falha Esfor o visual acrescido stress cansa o visual Ilumina o artificial Ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da Problemas visuais dor de cabe a cansa o fadiga visual Arejamento Falta de arejamento e ventila o Cansa o prob respirat rios irritabilidade alergias Climatiza o Temperaturas demasiado altas ou demasiado baixas Desconforto mal estar fadiga quebras na produtividade Comunica o verbal Tom alto em que as pessoas comunicam Maior esfor o de voz Indice de conversa o ndice de conversa o intenso e cont nuo Falta de concentra o e aten o dor de cabe a Som dos equipamentos Sa de visual Ru do provocado pela impressora e pelo telefon
139. que n o respeite os crit rios ergon micos pode ser rejeitado pelo p blico e por outro lado um sistema de trabalho que tamb m n o cumpra com os crit rios de ergonomia pode colocar os operadores em risco de acidente ou doen a profissional al m de n o assegurar a produtividade esperada 3 AS NOVAS PATOLOGIAS LABORAIS De acordo com Oliveira et al 2001 quando falamos em novas patologias laborais estamos a referir nos s doen as m sculo esquel ticas O termo doen as m sculo esquel ticas DME refere se a desordens dos m sculos tend es ligamentos articula es cartilagens ou discos Ainda segundo Oliveira et al 2001 os problemas m sculo esquel ticos provocam um conjunto de sintomas ou de les es ao n vel de todos os elementos que permitem ao homem mover se ou trabalhar As consequ ncias das doen as m sculo esquel ticas s o m ltiplas tanto ao n vel individual pelas incapacidades profissionais e tratamentos m dicos como s empresas com perdas de produ o e paragens do trabalho e indemniza es Segundo o Canadian Centre for Occupational Health and Safety s d as condi es ergon micas s o inadequadas quando o trabalho n o encontra compatibilidade com o corpo dos trabalhadores e a sua capacidade de continuar a trabalhar Estas condi es podem causar desconforto fadiga bem como les es Normalmente as les es resultantes de condi es ergon micas inadequadas s o conhecidas por les es por esfor o
140. r scimo da actividade f sica durante o desempenho das fun es levando adop o de posturas r gidas de trabalho associadas a contrac es musculares est ticas de longa dura o inevit vel o aparecimento de problemas m sculo esquel ticos bem como elevados n veis de fadiga conduzindo a uma maior probabilidade de ocorr ncia de acidentes de trabalho Para concluir poderemos afirmar que os perigos num escrit rio podem ser comparados com uma selva pois est o todos escondidos e camuflados pela beleza do local An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 1 2 Avalia o preven o e controle de riscos De acordo com a Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho 2008 a cada poucos minutos morre uma pessoa na UE por causas relacionadas com o trabalho Todos os anos s o centenas de milhares de trabalhadores que se lesionam ou entram de baixa devido a doen as relacionadas com o trabalho Para al m do custo humano os acidentes e as doen as consomem os recursos dos sistemas de sa de e afectam a produtividade das empresas A Uni o Europeia UE Guia para a Avalia o de Riscos no Local de Trabalho 1996 define como avalia o do risco o processo de avaliar o risco para a sa de e seguran a dos trabalhadores no trabalho decorrente das circunst ncias em que o perigo ocorre no trabalho Segundo Porto s d ap s terem sido identificados os principais
141. r de cabe a aumento do impressora e pelo telefone stress falta de concentra o 9 288 Sa de visual Desconforto visual T Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar 4 48 Pontos de luz Distribui o deficit ria ou Problemas oculares m insuficiente pontos de luz visibilidade vista cansada 3 12 Ilumina o Exist ncia barreiras entre Diminui o acuidade visual pontos luz e posto trabalho dor cabe a cansa o visual stress 3 18 Computador Excesso de horas em Dor de cabe a frente ao computador problemas posturais 7 147 Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c Desconforto Problemas costas duras desconfort veis posturais lombalgias tendinites 2 4 Postura Postura atendim incorrecta e Problemas de coluna lombalgias desconfort vel abuso posi es cervicalgias tendinites 2 12 Apoio dos bra os Posi o de sentado Cadeiras sem apoios para os bra os Excesso de horas Tendinites dores de coluna Aumento desgaste f sico dores seguidas sentado de costas h rnias discais 4 48 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna e inc modas desconforto 4 48 Esfor o fisico Tarefas que exigem Problemas de coluna maior esfor o f sico lombalgias 2 12 Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 4 72 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono De
142. rabalho pode ser considerado excessivo 23 Em que fun es ou em que circunst ncias o seu trabalho pode ser considerado mon tono ou repetitivo 24 As condi es ergon micas inadequadas poder o causar desconforto fadiga ou les es Quais os poss veis efeitos das les es resultantes de condi es ergon micas inadequadas tamb m conhecidas por dist rbios osteomusculares relacionados com o trabalho DORT 57 Riscos de Acidentes 25 Mesmo que remotos indique os poss veis acidentes no desempenho das suas fun es 26 As m quinas e os equipamentos est o em bom estado ou necessitam de ser substitu dos 27 Indique os problemas mais frequentes e os efeitos que da poder o advir 28 Havendo m quinas ou equipamentos com fios emaranhados soltos ou sem isolamento indique quais ou onde e os poss veis efeitos Riscos Organizacionais 29 Concorda com a necessidade de recorrer a Jornadas de trabalho prolongadas para al m do hor rio de trabalho ou at mesmo aos fins de semana 30 Que efeitos negativos poder ter o prolongamento de hor rio e o trabalho extraordin rio aos fins de semana 31 No seu local de trabalho existem tarefas ou fun es exercidas sob forte press o stress e exig ncia Indique as tarefas ou fun es e os poss veis efeitos 32 Os esfor os individuais ou de grupo s o compensados De que forma 33 Que efeitos negativos poder ter a falta de compensa o ou reconhecim
143. res e Fornecimento de dispositivos para apoio dos p s e Desincentivar o uso intensivo ou desnecess rio da voz e Substitui o das impressoras de agulhas por impressoras a laser e Mudan a do toque do telefone e a diminui o da intensidade do mesmo e Forma o e treino espec ficos em atendimento p blico autocontrole e comunica o e Substitui o das m quinas mais ruidosas por m quinas mais silenciosas e Coloca o de barreiras ac sticas e Maior organiza o do trabalho atrav s da rotatividade dos trabalhadores e Informa o nos servi os de sa de apelando import ncia do sil ncio e Exist ncia de m sica ambiente televis es revistas e jornais nas salas de espera e Cria o de barreiras com o mobili rio e distanciamento dos postos de atendimento e Realiza o peri dica de avalia es auditivas exames vocais e oftalmol gicos e Substitui o dos monitores antigos por monitores LCD e Regula o do brilho e contraste do ecr de forma a evitar a fadiga visual e Tentar n o usar o computador por per odos muito longos e Alternar as posi es para diminuir a fadiga muscular e Efectuar pausas deixando a vista descansar e Fornecimento de cadeiras com dimens es ajustadas aos utilizadores 45 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh e A altura do assento deve permitir manter um ngulo recto e O cruzar das pernas durante muito
144. retariado diminuto apesar de ter sido constru do de raiz h pouco tempo 29 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 6 An lise dos riscos na Consulta Externa 6 Na Consulta Externa 6 Pediatria a falta de ilumina o natural fez com que o ndice de ocorr ncia fosse classificado com o valor m ximo de 10 ver anexo XXIII apesar da sua gravidade ser considerada apenas moderada Devido falta de janelas que forne am ilumina o natural a falta de arejamento e ventila o obteve tamb m um ndice de NPR muito elevado de 252 ver anexo XXIII Tamb m o ru do parece ter merecido preocupa o pois o tom alto em que as pessoas comunicam e o ru do provocado pela impressora foram classificados com uma ocorr ncia alta Ali s o ru do da impressora e do telefone obtiveram um ndice de NPR de 168 sendo necess ria actua o Nos riscos f sicos destaca se o desconforto visual resultante do uso excessivo do computador pois a ocorr ncia destes modos de falha foi classificada de elevada ver anexo XXIII Relativamente aos riscos ergon micos os ritmos de trabalho excessivos e por tempos prolongados merecem preocupa o com um ndice de NPR de 196 ver anexo XXIII podendo aumentar a press o o stress e a rigidez muscular dos colaboradores Neste secretariado a necessidade de substituir m quinas ou equipamentos obsoletos um modo de falha cujo ndice de ocorr nci
145. roblemas familiares Nn T ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 5 5 75 5 Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos U press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 6 6 144 q Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falta de iniciativa falta E esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 8 8 256 g Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade 9 10 450 O N Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho o e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 5 5 75 A m F E x E ace ERER e Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 9 9 405 Produtividade Quebras na produtividade Baixa produtividade incumprimento de devido desmotiva o prazos n o orienta o para objectivos 8 8 256 Mudan as f sicas T Desajustamento entre mudan as Desmotiva o acidentes falta de E e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 5 5 75 o Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress 5 estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado
146. rrectas o ritmo de trabalho a monotonia as les es as jornadas de trabalho a exig ncia o esfor o individual a motiva o a mudan a a igualdade de oportunidades a valoriza o das sugest es entre outros 1 1 Ilumina o natural arejamento e climatiza o No campo da ilumina o natural a mesma valorizada em fun o da exist ncia ou n o de janelas que captam a ilumina o natural do exterior Constatou se que dos dez secretariados analisados seis possuem ilumina o natural e quatro n o a possuem ver anexo XI Nos secretariados onde n o existe ilumina o natural os colaboradores mostraram se descontentes por n o poder contar com este tipo de ilumina o que tanto pode influenciar quer a sa de visual quer a sa de psicol gica e emocional Constatou se tamb m que por vezes a ilumina o artificial n o consegue sequer compensar a falta de ilumina o natural No que toca falta de arejamento tal apontado como respons vel por causar desconforto e mau estar principalmente tamb m nos secretariados onde n o existem janelas para o exterior que permitam um bom arejamento A falta de arejamento tamb m foi apontada como respons vel por alguns problemas de sa de nomeadamente no campo das alergias Quanto climatiza o de maneira geral toda a gente se queixou da mesma ver anexo XI pois as temperaturas est o longe de serem as ideais quer no ver o quer no inverno 18 An lise de riscos do trabal
147. s potenciais de falha p em em risco a seguran a logo s o exigidas ac es priorit rias Segundo Costa 2007 recentemente surgiu uma nova abordagem em que privilegiam os ndices gravidade e ocorr ncia ver anexo X Numa representa o gr fica apresentada no anexo X podem identificar se as reas de riscos em fun o dos ndices Ocorr ncia e Severidade Gravidade 12 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Il AN LISE ERGON MICA E APLICA O DO FMEA 1 O HOSPITAL P RO DA COVILH E AS REAS EM ESTUDO O Hospital P ro da Covilh faz parte do Centro Hospitalar Cova da Beira que desenvolve a sua actividade tendo como preocupa o maior o doente e tendo por objectivos a presta o de cuidados de sa de de qualidade e excel ncia acess veis em tempo oportuno e em ambiente humanizado A Consulta Externa a rea hospitalar onde s o praticados actos de assist ncia m dica em ambulat rio por m dicos ou por equipas de profissionais Abrange a observa o cl nica o diagn stico a prescri o a terap utica o aconselhamento entre outros Para que este projecto fosse mais representativo do universo de consultas externas hospitalares foi necess rio estend lo a outros secretariados onde se efectuam consultas pois segundo Palady 2004 a ferramenta FMEA mais eficaz quando aplicada a um maior n mero de pessoas de uma equipa Dado que a Consulta
148. s tendinites lombalgias 18 Quedas ental es ou pancadas Sofrer pequenas quedas T Pequenas feridas e fracturas ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses fi M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas Avarias atraso cumprim prazos ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 144 Impressoras Impressoras lentas muito Diminui o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa o 144 Software e rede Exist ncia de problemas de f Quebras desempenho e produtivid software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 224 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress problemas familiares ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 140 Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 36 Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falta de iniciativa falta esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 48 Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade 48 Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 48 Processo de promo o Falta de igualda
149. s condi es de trabalho contribuindo para um aumento da motiva o dos colaboradores e at da produtividade Com a aplica o inicial das entrevistas alcan ou se um resultado muito superior ao esperado pois as entrevistas estavam inicialmente pensadas para ajudar na selec o dos riscos contudo a informa o obtida foi t o importante que as mesmas acabaram por ter tamb m no projecto uma posi o de destaque com uma an lise mais detalhada do resultado das mesmas Atrav s deste projecto foram tamb m lan adas as bases para o desenvolvimento de uma metodologia de an lise ergon mica baseada na adapta o do m todo FMEA situa o particular aqui analisada De acordo com os objectivos tra ados foram identificados os pontos de melhoria poss veis e foram feitas recomenda es ergon micas tendo em vista melhorar as condi es ergon micas do local de trabalho A aplicabilidade pr tica das fichas FMEA na an lise ergon mica dos postos de trabalho administrativo das Consultas Externas pareceu ser vi vel contudo as fichas tem que ser mais resumidas e direccionadas a modos de falha mais espec ficos tamb m muito importante que haja uma periodicidade para uma nova aplica o das fichas FMEA para que se possa estabelecer um termo comparativo e para que se possa avaliar a efic cia das medidas tomadas 46 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 LIMITA
150. s ru dos que perturbam a comunica o verbal Uma boa sa de vocal essencial para um bom desempenho dos colaboradores pois o atendimento p blico talvez a mais importante das suas atribui es Assim recomend vel que os v rios colaboradores fa am exames vocais e auditivos com alguma regularidade O tom alto em que certos colaboradores comunicam ver anexo XI obriga outros colaboradores a elevar tamb m o tom de voz para que se fa am ouvir iniciando se dessa forma uma onda ruidosa que em nada facilita a comunica o e a necess ria concentra o Esta onda ruidosa pode e deve ser controlada pois acarreta desconforto auditivo dificultando a realiza o de tarefas e aumentando a probabilidade de erros Relativamente ao presente projecto todos os secretariados se queixaram do barulho produzido pelas impressoras de etiquetas ver anexo XI A tecnologia das impressoras de etiquetas j se encontra ultrapassada pelo que a substitui o destas impressoras deveria ser pensada Ali s a substitui o das impressoras de etiquetas por impressoras a laser daria um grande contributo para a diminui o do ru do existente nos secretariados contribuindo se dessa forma para uma maior concentra o e boa disposi o produzindo se tamb m importantes ganhos na produtividade Tamb m se verificou uma ou outra queixa relativamente ao barulho produzido pelos toques do telefone ver anexo XI todavia o toque do telefone pode ser mudado assim
151. sconfort veis Desconforto Problemas posturais lombalgias tendinites Postura Postura atendim incorrecta e desconfort vel abuso posi es Problemas de coluna lombalgias cervicalgias tendinites Apoio dos bra os Posi o de sentado Cadeiras sem apoios para os bra os Excesso de horas seguidas sentado Tendinites dores de coluna T Aumento desgaste f sico dores de costas h rnias discais Posturas Posturas incorrectas e inc modas Problemas de coluna desconforto Esfor o f sico Tarefas que exigem maior esfor o f sico Problemas de coluna lombalgias Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos e por tempo prolongado Aumento da press o stress e dor e rigidez musculares Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono e ou repetitivo Desinteresse distra o stress erros por facilita o Disturbios osteomusculares Quedas ental es ou pancadas Les es de condi es ergon micas inadequadas Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas Problemas coluna v rias dores les es tendinites lombalgias Pequenas feridas e fracturas hematomas luxa es entorses M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas ou equipamentos obsoletos Avarias atraso cumprim prazos percas qualidade e produtividade Impressoras Software e rede Impressoras lentas muito ruidosas e obsoletas Exis
152. scos que foram listados segundo a import ncia que lhes foi atribu da pelos colaboradores que responderam s entrevistas Essa selec o de riscos ergon micos foi o ponto de partida para a aplica o da ferramenta FMEA e posteriormente se chegar s propostas para reduzir ou at mesmo eliminar os riscos Com uma simples an lise das entrevistas ficamos tamb m com uma ideia muito realista acerca da avalia o que feita pelos colaboradores das Consultas Externas em rela o ao seu posto de trabalho no que toca a aspectos relacionados com a ergonomia 14 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Conforme se pode constatar atrav s do gui o de entrevista ver anexo Il a mesma individual e composta por 45 perguntas respondidas por escrito que englobam v rios riscos que est o directa ou indirectamente relacionados com as condi es ergon micas As perguntas forneceram nos dados relativos condi o f sica dos inquiridos dados sobre os equipamentos sobre o ambiente de trabalho e relativos s condi es de trabalho Tendo em aten o que os 10 secretariados t m fun es e tarefas por vezes muito similares seleccionou se apenas uma entrevista por cada um dos secretariados que participaram no projecto Assim foram seleccionadas apenas 10 entrevistas pertencentes a 10 entrevistados em 10 secretariados diferentes Do total dos 10 entrevistados apenas 2 eram do sex
153. sequentemente a qualidade dos servi os que s o prestados aos utentes Assim ser tamb m dado um tratamento especial Ergonomia que a ci ncia que estuda o Homem no local de trabalho com a finalidade de proteger a sua integridade f sica e lhe proporcionar o bem estar e boas condi es de trabalho An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh Tamb m a um n vel mais geral pretende se com este projecto alertar para a import ncia da gest o dos espa os que tem que ser realizada de forma a permitir uma melhoria das condi es de trabalho com consequ ncias no aumento da motiva o e at da produtividade A um n vel geral tamb m um objectivo deste projecto o desenvolvimento de uma metodologia de an lise ergon mica para que possa ser posteriormente aplicada nos mesmos postos de trabalho ou noutros postos de trabalho que n o tenham feito parte do projecto Mais especificamente o projecto visa a adapta o da ferramenta FMEA avalia o de riscos no campo da ergonomia adaptando a mais concretamente situa o particular a analisar Um dos objectivos espec ficos desta avalia o passa tamb m pela identifica o dos pontos de melhoria poss veis sob o aspecto ergon mico com vista a minimizar os contratempos oriundos das condi es f sicas do posto de trabalho Numa primeira fase antes da aplica o propriamente dita da ferramenta FMEA necess rio seleccion
154. sinteresse distrac o stress erros por facilita o Disturbios osteomusculares Quedas ental es ou pancadas Les es de condi es rgon micas inadequadas Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas Problemas coluna v rias dores les es tendinites lombalgias Pequenas feridas e fracturas hematomas luxa es entorses M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas ou equipamentos obsoletos Avarias atraso cumprim prazos percas qualidade e produtividade Impressoras Software e rede Impressoras lentas muito uidosas e obsoletas Exist ncia de problemas de software e falhas de redes Diminui o audi o e concentra o aumento do stress e do cansa Quebras desempenho e produtivid atrasos reclama es aum tens o Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas ou mesmo aos fins de semana Cansa o stress problemas familiares depress es falta tempo desmotiva o Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia Aumento da press o do stress e dos conflitos cansa o dores musculares Esfor os Falta de compensa o pelos esfor os individuais de grupo Desmotiva o falta de iniciativa falta de interesse descontentamento Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do sist avalia o de desempenho Avalia o aqu m do esfor o injusti a par
155. sinteresse distrac o e ou repetitivo stress erros por facilita o 4 48 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores ergon micas inadequadas L les es tendinites lombalgias 60 Quedas ental es ou pancadas Sofrer pequenas quedas T Pequenas feridas e fracturas ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses 2 8 M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas Avarias atraso cumprim prazos ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 5 75 Impressoras Impressoras lentas muito Diminui o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa 9 360 Software e rede Exist ncia de problemas de T Quebras desempenho e produtivi software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 6 96 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress problemas familiares ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 4 72 Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 3 36 Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falta de iniciativa falta esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 6 126 Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade 7 196 M
156. situa o ergon mica dos colaboradores do Servi o de Consulta Externa C Tem tamb m por objectivo possibilitar durante a sua aplica o a troca e divulga o das informa es entre os colaboradores bem como estimular a sua participa o nas actividades de preven o Nota As respostas dadas referem se apenas ao seu posto de trabalho em concreto pelo que n o deve ter como refer ncia o Servi o ao qual pertence como um todo ENTREVISTA Nome facultativo Categoria Habilita es Liter rias Posto de Trabalho Data Riscos Ambientais 1 Considera a ilumina o natural na sua rea de trabalho adequada ou inadequada 2 Descreva com algum pormenor a ilumina o natural do seu posto de trabalho 3 Descreva os efeitos de uma ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da 55 4 No seu local de trabalho as temperaturas s o ideais demasiado baixas ou demasiado altas 5 Dado que a inexist ncia de boas condi es de arejamento e climatiza o tem consequ ncias negativas especifique no seu caso quais os aspectos negativos 6 Havendo problemas com ru dos no seu posto de trabalho indique os aspectos que afectam o seu desempenho 7 Indique os agentes ou os equipamentos mais ruidosos 8 O ndice de conversa o alto ou intenso e cont nuo durante o dia de trabalho Riscos F sicos 9 No seu caso quais s o as causas e os efeitos do desconforto visual sentido no desempenh
157. sual acrescido stress cansa o visual Ilumina o artificial Ilumina o artificial deficiente ou mal distribu da Problemas visuais dor de cabe a cansa o fadiga visual Arejamento Falta de arejamento e ventila o Cansa o prob respirat rios irritabilidade alergias Climatiza o Temperaturas demasiado altas ou demasiado baixas Desconforto mal estar fadiga quebras na produtividade Comunica o verbal Tom alto em que as pessoas comunicam Maior esfor o de voz Indice de conversa o ndice de conversa o intenso e cont nuo Falta de concentra o e aten o dor de cabe a Som dos equipamentos Sa de visual Ru do provocado pela impressora e pelo telefone Desconforto visual Dor de cabe a aumento do stress falta de concentra o Irrita o ocular cansa o visual olhos vermelhos secos a piscar Pontos de luz Distribui o deficit ria ou insuficiente pontos de luz Problemas oculares m visibilidade vista cansada Ilumina o Exist ncia barreiras entre pontos luz e posto trabalho Diminui o acuidade visual dor cabe a cansa o visual stress Computador Excesso de horas em frente ao computador Dor de cabe a problemas posturais Cadeiras Cadeiras s apoios laterais c costas duras desconfort veis Desconforto Problemas posturais lombalgias tendinites
158. t ncia de problemas de software e falhas de redes Diminui o audi o e concentra o aumento do stress e do cansa o f Quebras desempenho e produtivid atrasos reclama es aum tens o Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas ou mesmo aos fins de semana Cansa o stress problemas familiares depress es falta tempo desmotiva o Tarefas exigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte press o stress e exig ncia Aumento da press o do stress e dos conflitos cansa o dores musculares Esfor os Falta de compensa o pelos esfor os individuais de grupo Desmotiva o falta de iniciativa falta de interesse descontentamento Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do sist avalia o de desempenho Avalia o aqu m do esfor o injusti a parcialidade inadequa o desigualdade Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a e para a moderniza o Degrada o das condi es de trabalho falta de actualiza o falta de inova o Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades nos processos de promo o N o progress o profissional injusti a desmotiva o percas salariais conflitos Produtividade Mudan as f sicas Quebras na produtividade devido desmotiva o Desajustamento entre mudan as e reais necessidades do espa o Baixa produtividade incumprimen
159. tado Excesso de horas T Aumento desgaste f sico dores seguidas sentado de costas h rnias discais 9 9 405 Posturas Posturas incorrectas Problemas de coluna e inc modas desconforto 8 9 360 Esfor o f sico Tarefas que exigem Problemas de coluna maior esfor o f sico lombalgias 3 4 24 Ritmo de trabalho Ritmos trabalho excessivos Aumento da press o stress e e por tempo prolongado dor e rigidez musculares 5 5 75 Monotonia e repetitividade Trabalho mon tono Desinteresse distrac o e ou repetitivo stress erros por facilita o 6 3 36 Disturbios osteomusculares Les es de condi es Problemas coluna v rias dores ergon micas inadequadas les es tendinites lombalgias 9 9 405 Quedas ental es ou pancadas Sofrer pequenas quedas T Pequenas feridas e fracturas ental es ou pancadas hematomas luxa es entorses 1 1 1 M quinas e equipamentos Necessid substituir m quinas Avarias atraso cumprim prazos ou equipamentos obsoletos percas qualidade e produtividade 2 2 4 Impressoras Impressoras lentas muito Diminui o audi o e concentra o ruidosas e obsoletas aumento do stress e do cansa o 8 7 168 Software e rede Exist ncia de problemas de T Quebras desempenho e produtivid software e falhas de redes atrasos reclama es aum tens o 2 2 4 Jornada de trabalho Jornadas trabalho prolongadas Cansa o stress problemas familiares ou mesmo aos fins de semana depress es falta tempo desmotiva o 1 1 il Tarefas e
160. to de prazos n o orienta o para objectivos Desmotiva o acidentes falta de harmonia percas no desempenho Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e estrutura o de postos trabalho Doen as osteomusculares stress mobili rio e equipamento desajustado Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio condi o das pessoas Les es problemas fisicos e psiquicos condi es inadequadas desconforto M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de trab inadequadas e insuficientes Les es osteomusculares m quinas ruidosas mesas desadequadas stress Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade lentos obsoletos e com falhas Quebras no ritmo e produtividade atrasos reclama es aumento stress Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre movimenta o e circula o Pequenos acidentes desarruma o dos espa os livre circula o limitada Fonte do autor 97 ANEXO XXII Classifica o dos ndices nas Consulta Externa 5 98 Riscos Ambientais isicos Riscos F micos c o on pu Lu un o UV 2 ad R Acidentes izacionais Riscos Organ Riscos Instal e Equipam Consulta Externa 5 Fun es Administrativas Nome Processo Ilumina o natural Modo de Falha Ilumina o natural inadequada ou inexistente Efeitos da Falha Esfor o vi
161. tre os 7 e os 9 com ndices de NPR elevados A excep o foi o modo de falha relacionado com a jornada de trabalho prolongada com um ndice de NPR de apenas 18 ver anexo XXVII pois neste servi o n o se trabalha para al m do hor rio normal Tamb m nos riscos das instala es e equipamentos todos os ndices foram elevados excepto no modo de falha relacionado com os espa os que n o permitem a livre movimenta o e circula o pois este secretariado servido por um espa o bastante amplo em compara o com outros secretariados que t m mais gente e maior volume de trabalho 34 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh V CONSIDERA ES FINAIS 1 RECOMENDA ES ERGON MICAS As recomenda es ergon micas com o objectivo de dimensionar os locais de trabalho deveriam basicamente ser fundamentadas em medidas antropom tricas em padr es de comportamento dos colaboradores em ambiente de trabalho nas exig ncias espec ficas desse trabalho e por ltimo tendo sempre em aten o a rela o custo beneficio cuja import ncia normalmente decisiva As mudan as no local de trabalho deveriam colocar em primeiro lugar as particularidades e necessidades dos colaboradores Todavia nem sempre esses preceitos s o atendidos e na maior parte das vezes as condi es ergon micas s o relegadas para segundo plano comprometendo a sa de mental e f sica dos colaboradores
162. udan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 8 360 Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 8 360 Produtividade Mudan as f sicas Quebras na produtividade devido desmotiva o Desajustamento entre mudan as Baixa produtividade incumprimento de prazos n o orienta o para objectivos Desmotiva o acidentes falta de e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 3 63 Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado 6 108 Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos condi o das pessoas condi es inadequadas desconforto 4 48 M quinas mesas e banc de trabalho M quinas mesas e bancadas de Les es osteomusculares m quinas trab inadequadas e insuficientes ruidosas mesas desadequadas stress 3 18 Meios inform ticos Meios inform t fraca qualidade Quebras no ritmo e produtividade lentos obsoletos e com falhas atrasos reclama es aumento stress 4 36 Espa os f sicos Espa os que n o permitem livre Pequenos acidentes desarruma o movimenta o e c
163. uma gravidade de 9 e um risco ergon mico muito grande tendo obtido um ndice de NPR de 360 ver anexo XXVI Em rela o aos riscos nas instala es e equipamentos o colaborador apenas evidenciou apesar de modestamente a falta de cuidado na concep o e estrutura o de postos de trabalho ver anexo XXVI 33 An lise de riscos do trabalho ou actividade nas Consultas Externas do Hospital P ro da Covilh 3 10 An lise dos riscos no Servi o de Medicina F sica e Reabilita o No secretariado do servi o de Medicina F sica e Reabilita o foram valorizados os modos de falha que t m a ver com o ru do O tom alto em que as pessoas comunicam e o ndice de conversa o intenso e cont nuo que obriga a maior esfor o de voz e que pode provocar falta de concentra o e aten o obtiveram ndices de NPR de 168 com ocorr ncias frequentes Tamb m o ru do provocado pela impressora e pelo telefone obteve ndices de gravidade e ocorr ncia altos originando um ndice de NPR de 196 ver anexo XXVII Nos riscos f sicos a maioria dos modos de falha obtiveram ndices de ocorr ncia entre os 8 e os 10 O desconforto visual relacionado com a distribui o deficit ria dos pontos de luz e que pode provocar problemas oculares e m visibilidade foi classificado com um ndice de ocorr ncia igual a 8 e um ndice de gravidade igual a 7 O excesso de horas em frente ao computador respons vel por problemas posturais foi o modo de f
164. un es a desempenhar X X X 5 Falta de preocupa o com o conforto e a est tica do mobili rio X 2 Escolha das m quinas sem ter em conta o ru do que provocam X X 8 Meios inform ticos de fraca qualidade lentos e obsoletos X X X 9 Espa os que n o permitem a livre movimenta o e circula o X X 6 Fonte do autor 87 ANEXO XVII Listagem dos riscos seleccionados para a an lise 88 RISCOS AMBIENTAIS TOTAL RESPOSTAS Ilumina o natural inadequada ou inexistente Ilumina o artificial deficiente ou mal distribuida Temperaturas demasiado baixas ou demasiado altas M s condi es de arejamento e climatiza o Tom alto em que as pessoas comunicam Indice de conversa o intenso e continuo Ru do provocado pelo telefone e pelas impressoras RISCOS F SICOS TOTAL EE Desconforto visual e irrita o ocular no trabalho 10 7 8 10 8 8 Tendinites e dores na coluna por falta de apoio nos bra os 7 Problemas de coluna por abuso de posi es inadequadas 9 RISCOS ERGON MICOS TOTAL RESPOSTAS Desgaste f sico por excesso de horas seguidas sentado 6 10 7 9 Exist ncia de trabalho mon tono e repetitivo 7 Dores e les es provocadas por dist rbios osteomusculares 9 RISCOS DE ACIDENTES TOTAL RESPOSTAS Sofrer pequenas quedas ental es ou pancadas 8 Necessidade de substituir m quinas ou equipamentos 7 Impressoras ruidosas que afectam a audi o e a concentra o 10 RISCO
165. una vertebral e as que resultam de posturas incorrectas Ao n vel das les es as tendinites foram muito referidas principalmente devido a movimentos repetitivos ver anexo XIII Em rela o aos acidentes poss veis de acontecer os mesmos n o foram muito valorizados pelos colaboradores pois na profiss o em causa os acidentes s o muito raros contudo as pequenas quedas foram bastante referidas pelos colaboradores Para al m das quedas tamb m foram referidos os trope es os ental es e as lombalgias ver anexo XIV Dois colaboradores referiram tamb m que estavam mais expostos a acidentes principalmente devido s limita es do espa o f sico Tal facto faz com que sejam mais frequentes os embates nos m veis podendo provocar n doas negras 1 9 Jornadas de trabalho prolongadas As jornadas de trabalho prolongadas ou o prolongamento de hor rio de trabalho na generalidade n o colhe a aprova o da grande maioria dos colaboradores contudo existe um ou outro colaborador que n o se importa que tal aconte a desde que se justifique e que seja devidamente compensado em dinheiro ou em tempo ver anexo XV Apesar de n o concordarem alguns reconhecem a necessidade das jornadas de trabalho prolongadas Houve tamb m quem concordasse com a jornada de trabalho prolongada mas apenas em casos excepcionais pois isso ir encurtar ainda mais o tempo disponibilizado com a fam lia e roubar tempo s actividades pessoais e extra laborais
166. verdade quando se perguntava acerca dos efeitos negativos ou das implica es que t m o n o cumprimento de determinados aspectos relacionados com o bem estar profissional dos colaboradores a quase totalidade dos mesmos respondia utilizando a palavra desmotiva o Para alguns colaboradores o esfor o individual compensado atrav s da compreens o e ajuda m tua bem como pelo reconhecimento e ajuda dos colegas e por outro lado tamb m existe a satisfa o pessoal pela sensa o do dever cumprido ver anexo XV 1 12 Avalia o de desempenho No que toca avalia o de desempenho a quase totalidade dos colaboradores fizeram uma aprecia o bastante negativa acerca da maneira como o seu desempenho avaliado Para eles a avalia o de desempenho inadequada injusta generalista e parcial e n o reflecte o esfor o que se faz ficando muito aqu m do que seria expect vel e desej vel ver anexo XV Uma colaboradora referiu inclusive que a avalia o de desempenho de tal ordem injusta e imperfeita que cria desigualdades pessoais e de remunera o Tamb m houve quem discordasse com a avalia o de desempenho porque a mesma n o feita de maneira isenta 1 13 Mudan a e moderniza o Todos os colaboradores consideram a mudan a e a moderniza o muito importantes contudo a mesma nem sempre interiorizada e assimilada pelos mesmos A mudan a e a moderniza o s o consideradas importantes pois podem melhorar
167. xigentes e stressantes Tarefas exercidas sob forte Aumento da press o do stress e dos press o stress e exig ncia conflitos cansa o dores musculares 8 8 192 Esfor os Falta de compensa o pelos Desmotiva o falta de iniciativa falta esfor os individuais de grupo de interesse descontentamento 8 8 192 Avalia o de desempenho Imperfei o e injusti a do Avalia o aqu m do esfor o injusti a sist avalia o de desempenho parcialidade inadequa o desigualdade 10 10 500 Mudan a e moderniza o Falta de abertura p mudan a Degrada o das condi es de trabalho e para a moderniza o falta de actualiza o falta de inova o 6 6 108 Processo de promo o Falta de igualdade oportunidades N o progress o profissional injusti a nos processos de promo o desmotiva o percas salariais conflitos 9 9 243 Produtividade Quebras na produtividade Baixa produtividade incumprimento de devido desmotiva o prazos n o orienta o para objectivos 3 7 63 Mudan as f sicas Desajustamento entre mudan as fi Desmotiva o acidentes falta de e reais necessidades do espa o harmonia percas no desempenho 4 5 60 Posto de trabalho Falta de cuidado concep o e Doen as osteomusculares stress estrutura o de postos trabalho mobili rio e equipamento desajustado 8 8 256 Mobili rio Falta de adapta o do mobili rio Les es problemas f sicos e ps quicos condi o das pessoas condi es inadequadas des

Análise de riscos do trabalho ou actividade nas

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