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Comportamento da Espuma de Poliuretano Flexível numa

1. SM AA Ciba Safety Data Sheet according to Directive 91 155 EEC TINUVIN B 75 Revision 24 03 2003 Additional labeling information Contains bis 1 2 2 6 6 pentamethy 4 pipesidy sebacate May cause allergic reaction Contains methyl 1 2 2 6 6 pentamethyl 4 piperkiyl sebacate May cause allergic reaction 16 Other Information R phrases from chapter 2 R43 May cause sensitization by skin contact R50 53 Very toc to aquatic organisms may cause long term adverse effects in A51 53 Tomas to aquatic organisms may cause long term adverse effects in the Essential changes Section 15 TINUVIN is a regetered trademark THIS MATERIAL IS NOT INTENDED FOR USE IN PRODUCTS FOR WHICH PROLONGED CONTACT WITH MUCOUS MEMBRANES BODY FLUIDS OR ABRADED SKIN OR IMPLANTATION WITHIN THE HUMAN BODY IS SPECIFICALLY INTENDED UNLESS THE FINISHED PRODUCT HAS BEEN TESTED IN ACCORDANCE WITH NATIONALLY AND INTERNATIONALLY APPLICABLE SAFETY TESTING REQUIREMENTS BECAUSE OF THE WIDE RANGE OF SUCH POTENTIAL USES CIBA IS NOT ABLE TO RECOMMEND THIS MATERIAL AS SAFE AND EFFECTIVE FOR SUCH USES AND ASSUMES NO LIABILITY FOR SUCH USES This product should be stored handled and used in accordance wilh good industrial hygiene practices and in conformity with any legal regulation The information contained herein is based on the present state of our knowledge and is intended to describe our products from the point of view of safety requirements It should not t
2. novo patos 12 Todo o esteticismo e at toda a est tica s o daqui em diante recusadas em nome de uma ideologia isto de uma tica revolucion ria 12 Todas estas vi vas n o t m corpo n o t m suporte ser por isso que s o vi vas Ou s o as janelas que s o vi vas 12 Est o constru das e isoladas do corpo trabalhadas como se fossem letras de um alfabeto desligadas de frases de um texto elas n o necessitam nem precisam de mais nenhum elemento corporal fazem parte de uma escrita e s o a escrita 12 Ou os seios da V nus de Milo invariavelmente repetidos alinhados em caixas quadros anti quadros referindo talvez a mem ria dos exerc cios de desenho acad mico em moldagens que convidam ao tacto e citam outros cl ssicos Duchamp e Man Ray Vi vas e Mamografias 13 Uma outra ac o espect culo apresentada por JV em 1981 no contexto da sua exposi o Mamografias O artista parte mais uma vez da provoca o hist ria da arte realizando em espuma v rios elementos que representam os seios da r plica da V nus de Milo existente na Escola de Belas Artes de Lisboa A caricatura de celebra o acad mica da representa o de um corpo mutilado combina se com uma s rie de caixas porta ou caixas janela onde os nomes de Duchamp e de Man Ray s o evocados assim como com a projec o de um conjunto de termografias cujo cromatismo multicolorido prop e uma reconsi
3. Lagan 2010 Lovett amp Eastop 2004 Lattuati Derieux et al 2011 Hummelen amp Sill 1999 Bechthold 2005 Rava et al 2004 Wikelmeyer 2002 Contudo sem qualquer exemplo ao n vel nacional com excep o do presente trabalho Verifica se uma insufici ncia de estudos que englobem v rias tipologias de PU contemplem condi es em ambiente museol gico desenvolvam tratamentos espec ficos metodologias de acondicionamento e de exposi o e relacionem a produ o industrial com a conserva o fundamental na compreens o qu mica e f sica do material Shashoua 2008 4 Parte Experimental Metodologias e T cnicas Para atingir os objectivos propostos seguiu se uma abordagem multi e interdisciplinar que pretendeu reunir o maximo de informa o sobre a obra e tratamentos a aplicar A primeira metodologia a seguir consistiu no levantamento em arquivo de bibliografia referente obra e ao artista de forma a reunir documenta o sobre o seu processo criativo Foram pesquisados cat logos de exposi o artigos de jornais monografias e textos cr ticos procedendo se posteriormente marca o de entrevistas com colaboradores e amigos de Vieira identificados na pesquisa anterior Foram estabelecidos contactos com a Galeria Diferen a e realizadas entrevistas a Manuel Pires grande amigo de Vieira Ana Rodrigues ex mulher Joana Vieira e Manuel Jo o Vieira filhos Jos Gabriel Pereira Bastos amigo Cl udio Cunha m
4. 7 Entrevista a M rio Veloso por Ana Ramos 4 de Janeiro de 2011 email 11 01 2010 8 Entrevista a Palmira Runa por Ana Ramos 16 de Novembro de 2010 email 16 11 2010 9 Email de Gustavo Marques 29 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2011 10 Entrevista a Ana Rodrigues por Susana S 11 Fernandes J 2002 A Letra e o corpo na Obra de Jo o Vieira In AAVV Corpos de Letras pp 20 31 Porto Museu Serralves Asa 12 Synek M 1981 Artes Pl sticas A arte e o corpo em quest o Di rio de Not cias 7 de Maio 13 Pomar A 2002 Letras e Artes duas linhas tem ticas da obra de Jo o Vieira reunidas em Serralves Expresso Cartaz 9 de Fevereiro 26 14 Gon alves E 1981 Caixa da Arte Jo o Vieira Di rio Popular Suplemento 26 de Mar o 15 Marques A 1981 Trabalhos em Espuma de Jo o Vieira Di rio Popular 24 de Junho 10 14 16 Bastos J G 2001 Arte Outra In AAVV Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp 70 71 Lisboa ACD 17 Macedo H 2002 Formas de Ler In AAVV Corpos de Letras pp 46 55 Porto Museu de Serralves Asa 18 Entrevista a Isabel Vale Casa Museu FBB por Susana S 4 de Janeiro de 2011 19 Entrevista a Manuel Pires por Susana S 24 de Setembro de 2010 20 J Gil J Barbosa Jo o Vieira 25 anos de trabalho p 48 Lisboa Etc 1985 21 Entrevista a Paula Andr por Rita Macedo a 17 de Janeiro de 2011 email a 18 01 2011 22 Email de Jos Gabriel Pere
5. MEDIA 87 90 0 71 12 19 88 32 0 68 12 61 88 60 0 70 13 07 70 Tabela IX 3 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e sem tratamento provetes 016 a O21 Provete 016 017 018 019 020 021 Medi es M DIA L 91 28 91 40 91 27 91 32 91 08 91 38 91 44 91 30 91 37 91 52 91 53 91 47 91 37 91 35 91 34 91 35 91 12 90 80 90 79 90 90 91 77 91 75 91 79 91 77 Ponto 1 at 0 67 0 66 0 68 0 67 0 34 0 29 0 28 0 30 0 44 0 42 0 41 0 42 0 94 0 93 0 92 0 93 O 0 76 0 77 0 77 0 34 0 32 0 31 0 32 b 15 37 15 49 15 42 15 43 14 49 14 76 14 82 14 69 14 56 14 67 14 68 14 64 15 13 15 14 15 12 15 13 15 63 15 49 15 54 15 55 14 75 14 73 14 75 14 74 L 90 88 90 73 90 65 90 75 91 15 91 25 91 26 91 22 91 42 91 47 91 49 91 46 91 45 91 43 91 35 91 41 92 18 92 01 92 00 92 06 91 89 91 82 91 82 91 84 Ponto 2 at 0 82 0 84 0 85 0 84 0 02 0 05 0 04 0 02 0 43 0 44 0 43 0 43 0 81 0 81 0 82 0 81 0 99 1 00 1 02 1 00 0 49 0 50 0 51 0 50 b 15 70 15 55 15 49 15 58 16 39 16 43 16 43 16 42 14 43 14 44 14 43 14 43 16 19 16 18 16 12 16 16 15 59 15 43 15 39 15 47 14 95 14 86 14 87 14 89 E 91 34 91 14 91 18 91 22 91 38 91 42 91 41 91 40 91 18 91 31 91 28 91 26 91 50 91 34 91 32 91 39 91 06 91 05 91 00 91 04 91 66 91 70 91 70 91 69 Ponto 3 a 0 63
6. s o semelhantes na sua estrutura interna s espumas macias mas com a diferen a de que o material duro Albus et al 2006 Figura 11 4 N mero sete da s rie UP de Gaetano Pesce 1969 Albus et al 2006 38 Na segunda metade do s culo XX muitos designers consideram a descoberta da espuma de poliuretano flex vel como uma verdadeira revolu o na medida em que oferece in meras possibilidades de densidade e dureza e essencialmente pelo facto de exigir uma inven o criativa aqui que Gaetano Pesce desempenha um papel importante As suas s ries UP que consistem em mobili rio para sentar em grande escala s o feitas em espuma de poliuretano fig 11 4 Gra as embalagem a v cuo eram praticamente reduzidas a dez por cento do seu volume e montavam se por si s Vis es de uma nova cultura de vida que ignorava m todos convencionais de fabrico Albus et al 2006 11 2 Compostos e estruturas qu micas comuns na produ o de poliuretano flex vel soft rubbery segment O O O I II O CH CH 40 a pro Yen C N N C a pm Ir l l x about 40 or so nad segment Figura 11 5 Estrutura geral de um poliuretano Bayer Material Science 1995 2005 O ll D CRA orol O CH CH CH CH 4 0 CH CH n Figura 11 6 Estrutura geral de um poli l de poli ster Figura II 7 Estruturas de poli is de poli ter comuns na lonescu 2005 produ o de poliuretanos PTMO e PEO Deslande
7. 0 66 a56 0 46 Ab 5 44 0 99 3 15 0 80 1 48 0 53 AE 9 64 1 33 3 65 1 37 A determinac o dos par metros colorim tricos foi realizada de acordo com o sistema CIELAB que define a cor segundo tr s par metros L 0 a 100 preto a branco a 60 a 60 verde a vermelho e b 60 a 60 azul a amarelo A diferenca de cor dada pela seguinte express o 72 Anexo X Ensaio de Envelhecimento Acelerado Impranil e Impranil e Sem Tinuvin Tinuvin tratamento esp tula pincel Silicone Silicone esp tula pincel Sem Envelhecimento Com um ciclo de HR elevada Com um ciclo de HR e radia o UV Vis A2300nm Com um ciclo de radia o UV Vis A2300nm Figura X 1 Provetes de PU com e sem tratamento e ap s um ciclo de envelhecimento por HR e radia o UV Vis A2300nm Sem tratamento Com um ciclo de HRe radia o UV Vis A2300nm Impranil e Tinuvin Silicone Silicone e Tinuvin espatula e pincel esp tula e pincel esp tula e pincel inch y i KODAK Color Control Patches o Figura X 2 Provetes de PU com tratamento e ap s um ciclo de envelhecimento por HR e radia o UV Vis A2300nm 73 Anexo XI CD1 Conte do ficha da obra Vi va Negra e fichas de seguran a dos produtos Impranil DLV 1 Bayer Tinuvin B75 BASF e Silicone L quido SL3000 Henkel 75 76 Viuva Negra de Joao Vieira de 1981 Colecca
8. 0 66 0 67 0 65 0 28 0 27 0 27 0 27 0 39 0 36 0 38 0 38 0 90 0 91 0 93 0 91 0 76 0 76 0 76 0 76 0 05 0 05 0 05 0 05 b 15 45 15 23 15 23 15 30 15 54 15 56 15 52 15 54 15 05 15 09 15 06 15 07 15 65 15 50 15 48 15 54 15 58 15 60 15 54 15 57 16 01 16 00 15 96 15 99 Valor final M dia L 91 10 91 31 91 40 91 38 91 33 91 77 a b 0 72 15 43 0 18 15 55 0 41 14 71 0 88 15 61 0 84 15 53 0 29 15 21 Tabela IX 4 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e ap s aplica o de tratamento provetes 016a 021 16 a 18 esp tula 19 a 21 pincel e ST silicone SL3000 e Tinuvin B75 Provete 016 ST 017 ST 018 ST 019 ST 020 ST 021 ST Medi es M DIA L 89 57 90 48 89 17 89 74 88 42 88 64 88 73 88 60 89 59 89 63 89 79 89 67 89 04 89 35 89 22 89 20 90 09 90 48 90 57 90 38 90 72 90 91 91 02 90 88 Ponto 1 a 1 53 1 35 1 95 1 61 1 63 1 64 1 64 1 64 1 01 1 02 1 01 1 01 1 02 0 98 0 96 0 99 1 41 1 38 1 34 1 37 1 33 1 32 1 30 1 32 b 12 29 13 33 12 39 12 67 11 91 11 45 11 43 11 60 1331 13 33 13 35 13 33 16 38 16 68 16 79 16 62 15 92 16 05 16 11 16 03 15 02 15 14 15 20 15 12 L 89 98 90 03 90 17 90 06 89 27 89 62 89 78 89 56 89 32 89 63 89 71 89 55 90 32 90 53 90 72 90 52 91 47 91 63
9. S YN O O ds T O Bm O YN O G O Bm gt O O HR e Radia o UV Vis Os provetes tratados entre envelhecimentos por n o apresentarem imagens com altera es significativas face aos poliuretanos sem tratamento n o ser o aqui representados Por m de assinalar que os provetes tratados por facing e spray apresentaram um maior grau de coes o no momento de recolha de amostras evidenciando uma ac o positiva por parte dos consolidantes aplicados 67 Anexo IX Colorimetria Tabela IX 1 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e sem tratamento provetes 04 a 015 Valor final M dia Provete 04 05 06 07 08 09 010 011 012 013 014 015 Medic es MEDIA L 89 13 89 55 89 61 89 43 89 55 90 18 90 32 90 02 88 87 88 93 89 3 89 03 88 03 88 24 88 35 88 21 87 43 87 83 88 15 87 8 88 25 88 01 87 68 87 98 87 38 87 65 87 75 87 59 88 67 88 88 89 19 88 91 86 47 86 76 86 87 86 70 87 01 87 7 87 95 87 55 88 14 88 85 88 93 88 64 87 06 87 47 87 59 87 37 Ponto 1 a 0 4 0 38 0 37 0 38 0 98 0 95 0 94 0 96 0 54 0 55 0 5 0 53 0 29 0 3 0 29 0 29 0 05 0 1 0 13 0 09 0 63 0 64 0 64 0 64 0 16 0 15 0 15 0 15 0 26 0 26 0 25 0 26 0 25 0 23 0 22 0 23 0 27 0 22 0 23 0 24 0 13 0 08 0 08 0 10 0 58 0 58 0 56 0 57 p 13 87 14 12 14 14 14 04
10. o em Z e de colora o preta acastanhada Constitu do por um nico tipo de fio semi sint tico rayon Fio D Fio de espessura interm dia 0 mm de di metro com tor o em S e de colora o bege acastanhada Constitu do por uma alma de cor bege de algod o tor es e convuls es t picas desta fibra envolvida por um fio acastanhado de fibra semi sint tica rayon Figura 12 Tipos de fios presentes na rede da obra Vi va Negra a zu Mikes 4044 e HOO Ri E amp 33 Ri 53 3 ES 13 3 Ri ao oF amp a q Bi y 15 Ra N 4 3 gy Ri E q 3 3 4 fy BI Bi u fy 13 g k t g E ER 7 3 e 3 DES Bi 3 ES Es Ry Er ES g t 38 REES 3 3333 soereeseroorooooerrs Legenda T bua aglomerado de madeira de 128x96x1 2cm inta preta Observa es Materiais identificados com recurso a microscopia ptica e espectroscopia de infravermelho e a partir de troca de informa es com fabricantes e colaboradores na produ o da obra 2 Produc o F brica Empresa Poliuretano F brica Flexipol Madeiras carpinteiro que trabalhava com Jo o Vieira nos cen rios da televis o Rede de fios Ana Rodrigues adquiridos numa retrosaria na Avenida da Igreja em Lisboa Observa es Informa o adquirida a partir de entrevistas realizadas ao artista e a colaboradores 5 6 3 M todo de Produ o T cnica
11. 13 02 13 41 13 49 13 31 14 68 14 76 15 14 81 13 59 13 7 13 73 13 67 15 62 15 97 16 2 15 93 13 38 13 24 13 03 13 22 14 13 14 33 14 39 14 28 12 89 13 03 13 25 13 06 14 69 14 93 14 98 14 87 14 56 14 95 14 1 14 54 14 69 14 2 14 28 14 39 13 65 13 89 13 95 13 83 L 89 61 89 87 89 8 89 76 89 96 90 07 90 11 90 05 89 15 88 79 88 96 88 97 88 58 88 28 88 43 88 43 88 39 88 35 88 23 88 32 88 35 88 54 88 63 88 51 88 43 88 38 88 69 88 50 88 14 88 34 88 41 88 30 89 1 89 16 89 2 89 15 88 33 88 56 88 48 88 46 88 94 88 95 88 21 88 70 87 36 87 76 87 37 87 50 Ponto 2 a 0 44 0 43 0 43 0 43 0 93 0 93 0 94 0 93 0 55 0 57 0 57 0 56 0 27 0 3 0 3 0 29 0 2 0 19 0 18 0 19 0 6 0 58 0 62 0 6 0 17 0 16 0 15 0 16 0 23 0 24 0 23 0 23 0 22 0 23 0 22 0 22 0 25 0 23 0 22 0 23 0 12 0 1 0 1 0 11 0 56 0 6 0 59 0 58 b 13 74 13 95 13 9 13 86 13 95 13 97 13 97 13 96 15 48 15 27 15 39 15 38 13 73 13 57 13 66 13 65 16 61 16 54 16 43 16 53 13 14 13 12 13 34 13 2 14 27 14 18 14 34 14 26 13 27 13 33 13 45 13 35 15 02 15 1 15 05 15 06 15 63 15 85 15 72 15 73 14 12 14 18 14 24 14 18 13 78 13 76 13 54 13 69 L 89 61 89 71 89 79 89 7 89 77 89 82 89 85 89 81 89 06 88 91 88 91 88 96 90 16 90 19 90 21 90 19 89 52 89 63 89 61 89 59 88 41 88 93 88 48 88 47 89 73
12. 70 71 Lisboa ACD p g 85 e Vi va Negra Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 174 26 27 28 29 30 45 46 47 48 49 50 52 53 54 59 56 97 59 Performance Mamografias Bastos J G Trabalhar sobre o corpo e sobre a escrita Jornal de Letras 1981 p g 10 e Performance Mamografias Jo o Vieira 25 anos de trabalho Lisboa Etc p g 44 Performance Mamografias Manuel Pires Mamografias Preta Vermelha e Branca Manuel Pires e Mamografia Azul Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 180 e Mamografia Dourada Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 182 Molde Mole Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 183 Termografias Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 169 e Termografias Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 171 Termografias Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 172 e Termografias Jo o Vieira Corpos de Letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 172 Exposi o Corpos de Letras Manuel Pires Desintegra o Susana S Idem Padr o de Fissuras idem Vincos idem Fissuras idem Esfolia o idem Areas brilhantes idem Lacuna idem Cavidades circulares idem Colora o castanha idem Mapeamento das intensidades do padr o de fissu
13. C Aprox 1 3 g ml Rendimento 1 3 kg m por mm de espessura em humido Aplica o Espessura recomendada em h mido Como impermeabilizante 1 0 a 1 5 mm Em telhados planos Min 2 0 mm Se imerso em gua Min 3 0 mm Temperatura de aplica o Entre 10 C e 30 C Resist ncia a chuva apos 3 a7 horas Tempo de secagem 2mm por 24 horas Coeficiente de difus o de gua humidade u Aprox 1200 Valor S4 2mm espessura Aprox 2 4m Tempos dependentes da temperatura e da humidade do ar e do suporte Classifica o de acordo com a Aprova o T cnica Europeia ETAG 005 Comportamento ao fogo no exterior EN 13501 5 Broot t1 Reac o ao fogo EN 13501 5 E Tempo de vida til W2 10 anos Zonas clim ticas Me S moderadas e severas Tipo de tr fego At P2 moderado acess vel para manuten o Inclina o das coberturas S1 a S4 todas desde planas a verticais Temperatura m nima da superf cie TL3 20 C Temperatura maxima da superficie TH3 80 C SISTA RUBSON SILICONE L QUI DO SL 3000 Pagina 2 de 5 Modo de emprego Prepara o do suporte O suporte deve estar perfeitamente limpo livre de p e gordura e seco m x 5 humidade residual Remover mecanicamente musgos algas e l quenes bem como partes soltas quer de revestimentos antigos de impermeabiliza o quer do pr prio suporte As caracter sticas de Rubson Silicone L quido SL 3000 base silicone
14. Plastics in art history technology preservation Munich 153 164 Wilhelm C Gardette J 1998 Infrared analysis of the photochemical behaviour of segmented polyurethanes aliphatic poly ether urethane s Polymer 39 24 5973 5980 Wilhelm C Rivaton A Gardette J L 1998 Infrared analysis of the photochemical behaviour of segmented polyurethanes Aromatic diisocyanate based polymers Polymer 39 5 1223 1232 Yang X F Vang C Tallman D E Bierwagen G P Croll S G Rohlik S 2001 Weathering degradation of a polyurethane coating Polymer Degradation and Stability 74 2 341 351 38 Anexos 39 Anexo Obra de Joao Vieira Figura 1 2 Anagrama 1973 Jorge et al 2001 23 ee E e x io a EZ 4 4 pe oe A Figura 1 3 Esp rito da Letra 1970 Jorge et al 2001 72 Figura 1 5 Incorp reo 1972 Jorge et al 2001 78 Figural 7 Sil ncio Chin s 1993 Jorge et al 2001 94 41 1 1 V deos de obras de Jo o Vieira Video 2 Incorp reo 1972 2002 a retirado de http www youtube com watch v mXwRERsscsY b retirado de http www youtube com watch v zev1GbkP6EQ amp feature related e C retirado de http www youtube com watch v MkomObAAoUQ Video 3 Mamografias 1981 retirado de http blip tv inoperaart jo C3 A30 vieira mamografias 1981 m pires 4667708 V deo 4 Caretos 1984 retirado de http www youtube com watch v S2DN_mTNX2M amp feature related 13
15. b L a b E a b 2 04 1 88 46 1 79 15 62 87 85 1 93 1686 88 43 2 38 13 81 88 32 2 03 15 46 2 88 68 1 80 15 75 88 03 1 92 16 95 88 30 2 39 13 72 IT 3 88 69 1 78 15 75 88 13 1 90 16 97 88 32 2 41 13 71 M DIA 88 61 1 79 15 71 88 00 1 92 16 93 88 35 2 39 13 75 05 1 87 57 276 15 94 88 30 2 95 15 76 89 60 2 93 17 32 88 65 2 84 16 41 2 87 68 2 54 16 04 88 59 2 98 15 83 89 67 2 95 17 45 IT 3 87 94 2 47 15 99 88 73 2 97 15 89 89 75 2 99 17 49 M DIA 87 73 2 59 15 99 88 54 2 97 15 83 89 67 2 96 17 42 06 1 88 77 1 83 15 78 89 13 1 98 16 03 89 97 1 02 15 12 89 40 1 63 15 75 IT 2 88 93 1 87 15 93 89 24 2 03 16 12 90 03 1 04 15 23 3 89 05 1 85 16 01 89 36 203 16 15 90 19 1 05 15 37 MEDIA 88 92 1 85 15 91 89 24 2 01 16 10 90 06 1 04 15 24 207 1 8917 0 52 15 52 90 18 0 61 15 88 88 87 0 35 14 72 89 59 0 52 15 44 2 89 40 0 49 15 71 90 26 0 60 15 91 89 04 0 46 14 83 IT 3 89 98 0 57 15 59 90 28 0 60 15 922 89 12 049 14 91 M DIA 89 52 0 53 15 61 90 24 0 60 15 90 89 01 0 43 14 82 08 1 89 68 0 68 17 58 89 43 0 45 16 38 89 83 0 62 16 55 89 80 0 54 16 76 2 89 83 0 60 17 43 89 54 0 37 16 32 90 07 0 56 16 45 IT 3 89 92 0 58 17 44 89 67 0 40 16 28 90 13 0 55 16 43 MEDIA 89 81 0 62 17 48 89 55 0 41 16 33 90 04 0 58 16 48 0 1 89 82 1 01 1349 87 75 0 97 1321 90 70 1 05 13 59 89 22 0 98 13 45 2 89 65 0 96 13 52 87 62 0 90 13 04 90 54 1 08 13 86 IT 3 89 32 0 94 13 47 87 25 0 87 13 07 90
16. dada a presen a do pigmento branco carbonato de c lcio CaCOs e uma composi o incompat vel com um poliuretano a sua aplica o seria percept vel e compostos estranhos seriam depositados na obra Outro ponto a acrescentar e que deve ser tido em conta consiste na aplica o em separado do estabilizador Tinuvin B75 Apesar de oferecer grandes vantagens na sua utiliza o como anti UV e antioxidante requer a utiliza o de uma aplica o dilu da numa solu o que conjugue gua destilada e isopropanol e desta forma n o poss vel recorrer a solu es mais inertes como seria o uso exclusivo de gua destilada Tendo em conta todos os resultados prop e se a aplica o do tratamento j proposto por Thea van Oosten Impranil DLV 1 em conjunto com Tinuvin B75 com base no m todo de aplica o por facing De modo a reduzir a perda de material que a utiliza o do facing poderia causar na obra primeiramente ser aplicada a mesma solu o com recurso ao spray 34 6 Conclusoes A metodologia seguida permitiu completar com grande detalhe e aprofundamento o processo criativo usado por Vieira na constru o da obra Vi va Negra um cen rio praticamente vazio no in cio da investiga o Com base num estudo interdisciplinar que incluiu a reuni o de fontes bibliogr ficas e orais ensaios de envelhecimento acelerado e caracteriza o anal tica dos materiais e evolu o da degrada o foi poss vel identifica
17. e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h Figura 5 25 Espectros de infravermelho de amostras de poliuretano recolhidas das obras Vi va Negra e Nova Ol mpia Nova Ol mpia preto e Vi va Negra lacunas amarelo esfolia o verde desintegra o azul e fissuras castanho e vermelho Figura 5 26 Espectros de infravermelho de obra Vi va Negra rea menos degradada azul colora o castanha vermelho e castanho e de uma amostra padr o de resina epox dica verde Figura 5 27 Especiros de infravermelho da rede de fios da obra Vi va Negra fibra do fio envolvente na Vi va Negra vermelho e rayon padr o azul Figura 5 28 Perda de massa ap s envelhecimento para amostras de PU sem tratamento A ap s 80 HR B ap s 80 HR e radia o UV Vis A2300nm e C ap s radia o UV Vis A2300nm Figura 5 29 Perda de massa ap s envelhecimento t 336h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm para amostras de PU pr tratadas A padr o t 336h B silicone SL3000 C silicone SL30000 e Tinuvin B75 e D Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 Figura 5 30 Perda de massa apos envelhecimento para amostras de PU tratadas entre dois ciclos t 672h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm A padr o t 672h B silicone SL3000 C Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 Figura 5 31 Descolorac o do PU ap s exposi o a radia o UV Vis A2300nm Figura 1 1 Jo o Vieira Jorge et al 2001 2 Figura 1 2 Anagram
18. g s respiros Observacoes Segundo o testemunho oral de Mario Veloso Joao Vieira tera utilizado um molde de 8 filas para a construc o da obra de Vi va Negra Contudo para uma primeira produc o de blocos teste e avaliac o da efic cia do processo Vieira ter levado um molde constitu do por um nico bloco de seios Informac o tamb m justificada pela presenca da pele superficial t pica de um PU moldado em toda a envolv ncia dos blocos na obra em estudo e por Paula Andr ex mulher de Jo o Vieira que nos informou sobre a produc o de um segundo molde por volta de 1996 que dever corresponder ao das figuras 14 e 15 7 e 21 Blocos de seios em espuma de PU flex vel vazamento em molde fechado pr aquecido a 30 C numa estufa num processo a frio Deposi o da formula o de poliuretano pelo orif cio central indicado a vermelho e liberta o de CO pelos orif cios dos mamilos indicados a amarelo 7 O controlo da densidade foi feito a partir da adi o de gua densidade 40 50kg m 7 Em primeiro lugar foram misturados o poli l de poli ter o estabilizador de rede silicone copolimero formado por uma cadeia de PDMS e cadeias pendentes de EO PO longas os catalisadores de aminas terci rias e a gua formando se o poli l activado e s depois adicionados os isocianatos MDI polim rico e TDI T80 A mistura foi assim agitada a 3000rpm antes da sua deposi o no molde N o foram aplicados quai
19. o do Poliuretano Os principais processos de degrada o do poliuretano s o a oxida o e a hidr lise e dependem em grande escala da natureza dos compostos envolvidos Segundo a literatura poliuretanos formados a partir de diisocianatos alif ticos e poli ster s o mais resistentes foto oxida o particularmente danosa para o pol mero do que os poliuretanos base de diisocianatos arom ticos e poli is de poli ter Kerr amp Batcheller 1993 Outra distin o que enquanto nos PU PES a base de poli ster predomina uma degrada o por hidr lise e liberta o de cidos vol teis nos PU PET a base de poli ter favor vel a ocorr ncia de oxida o Garside amp Lovett 2006 Situada essencialmente nos grupos uretano ster ter amida ureia e biureto a degrada o apresenta como principais mecanismos a cis o e a reticula o acompanhados por uma descolora o da rede polim rica Allen amp Edge 1992 Em condi es extremas gera se a desintegra o e o colapso do pol mero despolimeriza o Shashoua 2008 A s ntese do PU como espuma tamb m um factor de degrada o devido ao aumento da superf cie de contacto e maior possibilidade de penetra o de agentes corrosivos Garside amp Lovett 2006 O elevado numero de poros das c lulas tornam o pol mero acess vel ao oxig nio radia o e humidade e a sua estrutura f sica causa uma maior taxa de degrada o Shashoua 2008 Desta forma os princi
20. 0 3638 0 0003g 0 08 HR15 0 4979 0 5003 0 0024g 0 48 0 5001 0 4996 0 0005g 0 10 Tabela VII 2 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL3000 e envelhecidas com 80 de HR 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel Altera o de peso P Quantidade Pesagem Pesagem ap s j Pesagem ap s esagem com gir E Provete inicial 9 de tratamento ieatamonto 1 ciclo ge HR apos 2 g aplicado g mesmo dia 9 ARS semanas g XSHR1 0 3192 1 2192 1 5384 1 5384 09 0 00 1 536 XSHR2 0 3799 1 0191 1 399 1 3991 0 0001g 0 01 1 3979 XSHR3 0 3876 1 0275 1 4151 1 4156 0 0005g 0 04 1 4142 XSHR4 0 335 0 0106 0 3456 0 347 0 0014g 0 41 0 3466 XSHR5 0 3819 0 0121 0 394 0 3955 0 0015g 0 38 0 3952 XSHR6 0 3925 0 0135 0 406 0 4085 0 0025g 0 62 0 4082 14 Na avalia o gravim trica respeitante presen a de HR elevada 80 foram feitas duas pesagens ap s o primeiro ciclo de envelhecimento no pr prio dia e ap s 2 semanas a fim de assegurar a secagem dos provetes e calcular a percentagem de peso perdido Contudo verificou se que o tempo de secagem n o teve uma influ ncia significativa na altera o do peso pelo que a repeti o da pesagem n o foi realizada nos restantes ensaios 59 Tabela VII 3 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e envelhecidas com 80 de HR 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel i Pesagem Pesagem Quantidade com Pesagem a Altera o de peso Provete
21. 27 Espectros de infravermelho da rede de fios da obra Viuva Negra fibra do fio envolvente na Viuva Negra vermelho e rayon padrao azul acordo com a pr pria descri o dos materiais na legenda da obra estes fios seriam de seda Contudo dada a dificuldade apresentada na identifica o por microscopia ptica foi necess rio realizar uma an lise por espectroscopia por infravermelho Na leitura da figura 5 27 poss vel constatar que a fibra que envolve tr s dos quatro fios desta composi o e que comp e o quarto fio por inteiro consiste na fibra semi sint tica rayon e n o em seda natural A fibra rayon composta por celulose reconstitu da regenerada e purificada foi introduzida no final do s culo XIX com a denomina o chardonnet silk e com o prop sito de substituir a seda natural Kauffman 1993 Desta forma apresenta na sua composi o os mesmos grupos funcionais de uma celulose distens o OH na regi o 3600 3100cm distens o C H a 2873cm distens o C C a 1619cm flex o C H a 1400 1200cm e distens o C O C a 1056cm 5 7 Gravimetria Ot 336h um ciclo gt mt 672h dois ciclos Perda de massa N Se 0 Figura 5 28 Perda de massa apos envelhecimento para amostras de PU sem tratamento A apos 80 HR B ap s 80 HR e radia o UV Vis A2300nm e C ap s radia o UV Vis A2300nm E E esp tula 100 C 5 GPincel 5 as
22. 50 Padr o t 336h BIT 100 t 0h di MIT 100 t 336h 30 BIT 5 t 0h x BIT 5 t 336h 20 BS 100 t 0h ES 100 t 336h 10 BS 5 t 0h MS 5 t 336h Modulo de Young Tensao Critica Figura 5 11 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 e ap s envelhecimento acelerado t 336h radia o UV Vis A2300nm Na leitura da figura 5 12 verifica se que a maioria dos tratamentos apresentou um resultado positivo constatado pela grande semelhan a entre os valores de amostras envelhecidas e n o envelhecidas Contudo os que apresentaram melhores resultados foram a aplica o de silicone SL30006 e 17 Tinuvin B75 em esp tula seguido da aplica o de Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 a pincel Curiosamente o que apresentou piores resultados foi a aplica o de silicone SL3000 e Tinuvin B75 a pincel que poder estar relacionado com uma separa o de fases entre estes dois compostos na solu o preparada Com base neste resultado real a se a necessidade de testar a aplica o do Tinuvin B75 em separado ou numa solu o que combine os solventes gua destilada e isopropanol 50 O Padr o t 0h Padr o t 336h 40 BIT 100 t 0h MIT 100 t 336h DIT 5 t 0h 30 BIT 5 t 336h BS 100 t 0h x ES 100 t 336h 20 BS 5 t 0h MS 5 t 336h EST 100 t 0h 10 EST 100 t 336h BST 5 t 0h r EST 5 t 336h M dulo de Y
23. 91 86 91 65 90 28 90 52 90 71 90 50 Ponto 2 a 2 02 2 03 2 03 2 03 1 52 1 51 1 52 1 52 1 59 1 57 1 57 1 58 1 24 1 23 1 23 1 23 1 51 1 50 1 50 1 50 1 87 1 80 1 80 1 82 b 12 13 12 15 2 27 12 18 11 35 11 39 11 41 11 38 12 19 12 43 12 36 12 33 17 01 17 23 17 21 17 15 16 48 16 54 16 59 16 54 15 42 15 34 15 43 15 40 L 90 01 90 23 90 51 90 25 90 08 90 42 90 45 90 31 90 51 90 68 90 71 90 63 90 65 90 73 90 85 90 74 90 39 90 72 90 78 90 63 90 67 90 87 91 03 90 86 Ponto 3 at 1 78 1 72 1 74 1 75 1 93 1 93 1 93 1 93 1 02 1 05 1 05 1 04 0 65 0 65 0 63 0 64 1 89 1 87 1 87 1 88 1 22 1 24 1 22 1 23 b 11 81 11 88 11 80 11 83 11 12 11 16 11 16 11 15 12 13 12 21 12 34 12 23 16 74 16 37 16 39 16 50 16 29 16 32 16 38 16 33 16 51 16 60 16 65 16 59 Valor final M dia L 90 02 89 49 89 95 90 15 90 89 90 75 a b 1 80 12 23 1 70 11 38 1 21 12 63 0 95 16 76 1 58 16 30 1 46 15 70 71 Tabela IX 5 Reuni o dos resultados colorimetricos de acordo com os tratamentos aplicados Tratamento Silicone L quido SL3000 Silicone L quido SL30006 Tinuvin B75 Impranil DLV 1 Tinuvin B75 M todo de Aplica o Esp tula Pincel Esp tula Pincel Esp tula Pincel AL 1 50 0 88 1 45 0 89 0 26 0 93 Aa 0 14 0 13 1 18
24. C Flexao fora do plano COO Observa es Forma o de produtos lcool Forma o de poliureia Forma o de formatos e de cidos carboxilicos Um dos isocianatos poder ser mais vol til face degrada o Nos casos de maior degrada o por radia o UV Vis desaparece o pico a 1306cm Nos casos de maior degradac o por radiac o UV Vis este pico diminui Destrui o completa da ligac o C O C Nos casos de maior degradac o por radiac o UV Vis O pico desaparece Formac o de formatos Relativamente aos tratamentos com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e com silicone SL 30006 apresenta se na tabela 5 3 a identificac o dos principais picos de absorc o no infravermelho e na figura 5 21 os respectivos espectros Nas amostras previamente tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 verificou se com base na t cnica presente que n o ocorreu degradac o do poliuretano fig 5 22 Ambos os m todos de aplicac o foram eficazes e nenhuma das vari veis de envelhecimento HR e radiac o UV Vis degradou o material As altera es vis veis nos espectros particularmente nas amostras onde o tratamento foi aplicado a esp tula maior concentrac o correspondem nao a um reflexo de degrada o mas aos picos caracter sticos dos produtos Impranil DLV 1 e do Tinuvin B75 2930 e 24 ax A lt 0 4 1731cm tabela 5 3 e ao seu consumo ap s envelhecimento principalmente vis vel n
25. IV de amostras recolhidas da obra Vi va Negra e na recolha de informa o oral junto de engenheiros e t cnicos da Flexipol 19 MDI TDI no momento de produ o do PU ou a um ind cio de degrada o dada a elevada volatilidade do TDI fig 5 15 PASS 3100 360 2600 600 1100 2100 N mero de Onda cm Figura 5 15 Espectros de Infravermelho de amostra do PU da obra Vi va Negra linha verde amostra do PU padr o produzido na f brica Flexipol linha preta Tabela 5 1 Principais absor es no infravermelho para um PU Padr o diisocianatos MDI e TDI e poli is de poli ter eo ea Vibra es Principais onda cm Relativa 3600 3400 Fraca Distens o OH 3340 M dia Distens o N H Sata DE Distens o C H 1708 e 1661 Fraca Distensao C O 1600 Forte Distensao C C 1535e 1510 Muitoforte Distensao C N e flex o N H 1476 1452 1411 1373 M dia Flex o C H e C H2 1221 1107 Muito forte Distens o C O C 868 e 818 Fraca Flex o fora do plano C H 761 e 701 Fraca Flexao fora do plano COO N em 3600 3100 2600 2100 N mero de Onda cm Figura 5 16 Espectros de infravermelho de amostra de PU recolhida da superf cie do provete vermelho e amostra de PU recolhida do interior do provete azul Outra altera o verificada e que inicialmente foi associada a um mecanismo de degrada o presente na obra Vi va Negra refere se varia o do perfil dos picos entre 2971 e 2870cm C
26. J 0 Figura 5 29 Perda de massa ap s envelhecimento t 336h 80 HR e radiac o UV Vis A2300nm para A de PU pre tratadas A padr o t 336h B silicone SL3000 C silicone SL3000 e Tinuvin B75 e D Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 Perda de massa C A avalia o por gravimetria anexo VII p g 59 64 destacou novamente o agente de degrada o HR como o menos prejudicial integridade f sica deste poliuretano Nas amostras n o tratadas e num primeiro ciclo de envelhecimento a HR absorvida pelo pol mero aumentando cerca de 0 5 do seu peso e num segundo ciclo ocorre perda de material apesar de n o significativa 0 15 fig 5 28 Nas amostras que conjugaram um envelhecimento por HR e radia o UV Vis a percentagem de massa perdida foi superior entre 2 5 e 4 em cada um dos ciclos tal como nas amostras que sofreram exclusivamente radia o UV Vis um e dois ciclos fig 5 28 Desta forma comprova se o j afirmado por outros trabalhos de investiga o que identificam o agente de degrada o 29 radia o UV Vis como o mais danoso para um PU PET Respeitante aos tratamentos aplicados concluiu se que a aplica o a pincel permite uma maior homogeneidade e controlo na quantidade de tratamento aplicado do que quando utilizada a t cnica a esp tula 5 Relativamente a amostras pr tratadas E Facing 5 4 Spray 5 observou se que ambos os tratamentos ofereceram res
27. Molde realizado a partir dos seios da est tua da V nus de Milo da faculdade de Belas Artes de Lisboa O contramolde em gesso foi feito por um enformador que trabalhava para escultores possivelmente ligado faculdade de Belas Artes Jo o Vieira ter limpo as arestas desse nico molde um par de seios e de seguida feito a liga o entre v rios blocos de gesso construindo o molde das 8 filas Segundo Ana Rodrigues quem produziu o molde em gesso estar ligado a quem produziu a pe a em bronze tamb m na d cada de 80 A fundi o seria na zona de Almada e chefiada por dois irm os possivelmente a fundi o Marco Aur lio 6 Observa es na tentativa de encontrar o enformador foram efectuados v rios contactos com fundi es de Almada e de Set bal locais mencionados por Ana Rodrigues e Paula Andr ex mulheres de Vieira Com base na pesquisa obteve se o contacto de Marco Aur lio que possivelmente ter trabalhado com Vieira Por motivos do seu falecimento n o foi poss vel confirmar a informa o rer Sei TE i ee ZEN a gt O en ae x E A A a Figuras 14 e 15 Est tua da V nus de Milo da faculdade de Belas Artes em Lisboa e imagens do contramolde em gesso e do molde presente no ateli de Jo o Vieira em Marvila possivelmente feito base de poli ster reforcado com fibra de vidro Figura 16 Pormenor do molde e dos orif cios destinados a deposi o dos reagentes do poliuretano e a liberta o do
28. Rossi G Wessel T 2006 Plastic Art A Precarious Success Story Germany AXA Art Allen N S Edge M 1992 Fundamentals of Polymer Degradation and Stabilisation England Elsevier Applied Science Bayer MaterialScience 1995 2005 Polyurethanes consultado a 20 08 2011 e disponivel em http psic ws macrogcss urethane html Bechthold T 2005 Wet look in 1960s furniture design degradation of polyurethane coated textile carrier substrates In C Rogerson P Garside The Future of the 20th Century collecting interpreting and conserving modern materials AHRC Research Centre for Textile Conservation and Textile Studies London Archetype Publications 128 133 Ciba Specialty Chemicals Additives for polyurethane Enhanced Processing and Service Life for Polyurethane Products consultado a 11 01 2011 e dispon vel em http www mufong com tw Ciba ciba_guid additives polyurethane paf Deslandes Y Pleizier G Alexander D Santerre P 1998 XPS and SIMS characterisation of segmented polyether polyurethanes containing two different soft segments Polymer Vol 39 No 1 2361 2366 Di Maggio N 17 03 1981 Jo o Vieira e o caso da V nus de Milo Jornal de Letras Artes e Ideias 2 23 Duchamp M P Gough Cooper J Caumont J amp Palazzo G 1993 Marcel Duchamp Work and life Cambridge Mass MIT Press Fernandes J 2002 A Letra e o corpo na obra de Jo o Vieira In J H Macedo R Henriques da Silva Corpos de Letra
29. Videos consultados pela ltima vez no dia 24 08 2011 no motor de busca www youtube com 42 Anexo Il Poliuretano 11 1 O aparecimento do poliuretano O desenvolvimento dos pl sticos desde o in cio at aos dias de hoje sem d vida um cap tulo de sucesso na hist ria da qu mica moderna Com um come o que remonta a primeira metade do s culo XIX foi s em 1960 e 70 que tal revolu o se concretizou com o aparecimento dos materiais ditos modernos Albus et al 2006 Os poliuretanos hoje em dia pol meros de alto desempenho e denominados tailor made tiveram um grande papel nesta revolu o Foi em 1931 quando Otto Bayer fig 11 1 seu inventor se centrou na polimeriza o das poliamidas e se tornou chefe de um dos principais laborat rios cient ficos da IG Farben em Leverkusen que foi desenvolvida a receita do poliuretano Apesar da primeira f rmula desenvolvida pela Bayer ter sido uma decep o os poliuretanos absorviam menos gua do que as poliamidas e desde logo se tornaram pol meros promissores No entanto a conquista da f rmula correcta foi demorada e Figura 11 1 Otto inicialmente o poliuretano foi designado como um jogo acad mico que jamais Bayer a produzir um cogumelo de poliuretano Albus admira uma vez que a sua produ o pela reac o de dois componentes foi et al 2006 15 poder ser realizado tecnologicamente e ainda uma ideia maluca O que nao sempre caracter
30. XVI Figura 11 10 Tinuvin B75 composto pelo anti oxidante Irganox 11350 20 absorvedor UVAs Tinuvin 571 40 e HALS Tinuvin 7658 40 respectivamente Ciba Specialty Chemicals n d 24 e 25 Figura Ill 1 Vi va Negra de Joao Vieira 1981 128alt x 96larg x 18prof cm colec o Ernesto de Sousa Figura 111 2 V nus de Milo est tua em gesso da FBAUL Figura 11 3 Mile of string montagem de Marcel Duchamp para a exposi o First papers of surrealism Nova lorque 1942 Duchamp et al 1993 128 Figura 111 4 V nus restaur e Man Ray 1936 1971 Ray et al 1994 Figura I11 5 As tr s Parcas Hugo 2010 Figura lll 6 Nova Olimpia de Joao Vieira 1981 colec o Ernesto de Sousa frente e base Figura IV 1 Mapeamento de intensidades do padr o de fissuras Figura IV 2 Mapeamento da intensidade da desintegra o Figura IV 3 Mapeamento da intensidade das fissuras e da presen a de esfolia o Figura IV 4 Mapeamento da presen a de lacunas Figura IV 5 Mapeamento da presen a de linhas com colora o castanha Figura IV 6 Mapeamento da presen a de cavidades circulares e da intensidade de vincos Figura V 1 Gr fico tens o deforma o para espumas elastom ricas Gibson amp Ashby 2001 177 Figura V 2 Gr fico tens o deforma o para espumas r gidas Gibson amp Ashby 2001 177 Figura V 3 Gr ficos tens o deforma o de amostras de PU envelhecidas com dois ciclos de HR e radia o UV Vis
31. a de tratamento 1 ciclo g x inicial g tratamento a g e aplicado 9 mesmo dia XIHR1 0 3958 0 8253 1 2211 1 2194 0 0017g 0 14 XIHR2 0 3568 0 8136 1 1704 1 1706 0 0002g 0 02 XIHR3 0 3398 0 7914 1 1312 1 1285 0 0027g 0 24 XIHR4 0 3661 0 0482 0 4143 0 4166 0 0023g 0 56 XIHR5 0 407 0 0472 0 4542 0 4555 0 0013g 0 29 XIHR6 0 3889 0 0399 0 4288 0 4308 0 0020g 0 47 Tabela VII 4 Gravimetria das amosiras de PU pr tratadas com silicone SL3000 e envelhecidas com radia o UV Vis A2300nm 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel Quantidade Basen and Pesagem de Pesagem com g Lan Alterac o de peso Provete 1 ciclo inicial 9 tratamento tratamento 9 9 g e aplicado 9 9 XSUV1 0 3192 1 0275 1 3467 1 3449 0 0018g 0 13 XSUV2 0 3799 0 9806 1 3605 1 3598 0 0007g 0 05 XSUV3 0 3876 1 1484 1 5336 1 5302 0 0034g 0 22 XSUV4 0 3250 0 0105 0 3355 0 3289 0 0066g 1 97 XSUV5 0 3719 0 0097 0 3816 0 3725 0 0091g 2 38 XSUV6 0 3925 0 0118 0 4043 0 3916 0 0127g 3 14 Tabela VII 5 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e envelhecidas com radia o UV Vis A2300nm 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel Quantidade Pesagem Pssddenidnds Pesagem de com g eb Alterac o de peso Provete RT 1 ciclo inicial 9 tratamento tratamento 9 g e aplicado g 9 3 XIUV1 0 3605 0 7174 1 0779 1 0716 0 0063g 0 58 XIUV2 0 3514 0 8031 1 1545 1 1368 0 0177g 1 53 XIUV3 0 3854 0 6291 1 014
32. cuo 21 Figura 53 Imagens do processo de limpeza mecanica por via seca CONSERVACAO PREVENTIVA Condi es de armazenamento e exposi o aconselhadas T 18 21 C HR 50 55 flutua es m ximas de 5 Lux lt 150 lux Radia o UV lt 5uW l men Cuidados ao longo do acondicionamento nas reservas Manter o objecto livre de poeiras atrav s da protec o da obra com folha de melinex esta pel cula n o deve contactar directamente com o poliuretano devido presen a de electricidade est tica Proteger da radia o UV pela inser o da obra numa caixa ou pela coloca o de uma pel cula folha opaca que vede a passagem de luz caso se coloque a obra numa caixa aplicar um sistema de ventila o ou usar absorventes de gases tais como carv o activado ou ze litos Usar sempre luvas na desloca o da obra Ter em aten o a fragilidade do poliuretano Colocar a escultura na posi o horizontal de modo a evitar danos causados pela tens o da rede de fios Realizar inspec es peri dicas de modo a controlar o desenvolvimento da degrada o Cuidados a ter numa exposi o museol gica ou particular Proteger da radia o UV atrav s da aplica o de filtros nas janelas e l mpadas Efectuar pequenas limpezas por via seca no topo da obra atrav s de pinc is suaves Realizar inspec es peri dicas que permitam ter conhecimento do desenvolvimento da degrada o observar se oc
33. da superf cie da obra e Maior intensidade localizada no lado B direito e nos blocos inferiores que correspondem as zonas com maior incid ncia de radia o UV Vis 17 Legenda Intensidade Baixa Intensidade M dia Intensidade Alta EA pS E N 8 A Ny Figura 44 Mapeamento da intensidade da desintegra o Observa es e Maior desintegra o nas zonas de sali ncia centro dos seios e no lado B direito reas com maior exposi o ao factor de degrada o radia o UV Vis proveniente da janela da sala onde a obra Vi va Negra esteve pendurada durante 15 anos cerca de 70 e Observa se tamb m nos locais sem perda de material superf cie uma maior concentra o de sujidade devido aos dep sitos de particulato ao longo dos anos corresponde a zonas horizontais e planas da obra parte superior de cada bloco e A desagrega o tamb m mais acentuada nos 3 blocos inferiores podendo corresponder s zonas mais sujeitas aos ndices de radia o UV Vis e ou a valores de HR mais elevados mais perto do ch o Outro factor importante ser a circula o do ar sempre menor em cotas inferiores Legenda Intensidade Baixa Intensidade M dia NN Esfoliac o Figura 45 Mapeamento da intensidade das fissuras e da presenca de esfoliac o Observacoes e Fissuras provocadas pela ac o de for as f sicas devido a um mau manuseamento e a pr pria tens o da rede
34. das poss veis explica es para esta diferen a de estados de preserva o poder consistis no diferente armazenamento a que estas obras estiverem sujeitas ao longo dos ltimos 30 anos originando diferentes estabilidades A obra Nova Ol mpia encontrava se embrulhada num saco e colocada debaixo da cama do propriet rio e a obra Vi va Negra esteve sempre exposta e pendurada numa parede pr ximo de uma janela Desta forma justifica se o estado mais avan ado de degrada o da obra em estudo Vi va Negra face obra Nova Ol mpia da mesma data autor e material Figura 5 31 Descolora o do PU ap s exposi o radia o UV Vis A2300nm 11 Os restantes resultados de M O est o coligidos no anexo VIII p g 65 67 e a colorimetria relativa influ ncia da aplica o de tratamento no anexo IX p g 69 N o foi poss vel avaliar a altera o de cor ap s envelhecimento dado o endurecimento acentuado do poliuretano superf cie No anexo X p g 73 encontram se reunidos dois esquemas fotogr ficos englobando os tratamentos e envelhecimentos efectuados 32 50x de micro amplia o reflectida e em campo escuro luz VIS Tabela 5 5 Aquisi o fotogr fica por M O amostras de poliuretano recolhidas das obras Vi va Negra e Nova Ol mpia 33 Nova Ol mpia eIGaN Lany eJgo ep sessowe se anb op esnynuso spepijigeiso Jorey e dwijO BAON ego ep sexsouwy S S 3 gt oese Joye Jo
35. de Onda cm Figura 5 23 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas S silicone SL30006 e ap s envelhecimento acelerado t 336h As amostras previamente tratadas com silicone SL3000 e Tinuvin B75 novamente testando a aplica o a esp tula e pincel demonstraram resultados muito positivos fig 5 24 e n o foi observada degrada o com base na t cnica anal tica empregue Tal como nas amostras tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 as altera es observadas nos espectros correspondem presen a dos compostos do tratamento e n o degrada o do PU Padr o t 0h ST 100 HR UV Vis A2300nm Absorv ncia U A ST 5 HR UV Vis A2300nm 3600 3100 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm Figura 5 24 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas ST silicone SL3000 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h No estudo referente s amostras tratadas entre dois ciclos de envelhecimento com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e com silicone SL3000 a espectroscopia de infravermelho n o permitiu concluir sobre a efic cia dos tratamentos na estabiliza o do poliuretano anexo VI p g 57 Facto j esperado dado que n o se observaram altera es significativas na passagem de um para dois ciclos 26 de envelhecimento Contudo poder ter sido evitada a continua o da degrada o para o interior do poliuretano uma vez
36. de poli l empregue poli ster ou poli ter No entanto s a partir de 1958 come ou a adoptar se o poli ter e em 1979 90 das espumas foram produzidas base deste composto devido a um menor custo maior resist ncia hidr lise e a uma estrutura mais homog nea do pol mero Estes poli is s o geralmente copol meros de xido de etileno xido e de polipropileno EO PO e n o apresentam uma distribui o fixa dos mon meros ao longo da cadeia O seu peso molecular m dio em peso Mw est situado entre 3500 e 12000 sendo o mais comum 6000Mw e a funcionalidade entre 2 e 6 dependendo do n mero de grupos lcool OH Oertel 1985 A classe dos isocianatos determina a estrutura celular do poliuretano e a velocidade de polimeriza o atrav s da reac o com a gua liberta o de CO agente de expans o e com os di is Dividindo se maioritariamente em duas categorias os isocianatos podem ser arom ticos ou alif ticos Os isocianatos alif ticos n o s o aplicados em espumas flex veis devido a uma baixa reactividade e entre os arom ticos os mais utilizados s o o TDI diisocianato de tolueno e o MDI metilo difenilo isocianato dadas as suas estruturas di e polifuncionais A estrutura difuncional do TDI pode apresentar se segundo o is mero 2 4 ou 2 6 dependendo da posi o dos grupos NCO Os TDI s comerciais mais dispon veis no mercado s o o T 100 100 is mero 2 4 o T 80 80 is mero 46 2 4 eo T 65 65 is
37. de visitar a f brica Revelou se uma pessoa muito interessante aos domingos chegava a levar me ao ateli latas de produtos novos para eu fazer experi ncias Um homem espantoso Eu fui para a f brica com um tapete vermelho e foi l que descobri uma s rie de materiais que depois passei a usar A f brica chamava se Flexipol 5 b MATERIAIS E T CNICAS 1 Materiais poliuretano flex vel moldado fios madeira e tinta preta Blocos de seios Poliuretano diisocianatos MDI polim rico e TDI T80 poli l de poli ter a base de poli is convencionais de menor reactividade e densidade 40 50Kg m considerada densidade m dia Cinco blocos de dois pares de seios com 81x23x15 5cm Rede de fios quatro tipos de fios tr s com alma de algod o e envolvente de rayon fio A Be D e outro constitu do unicamente por rayon fio C Fio A fio grosso 2 83mm de di metro com tor o em Z e colora o brilhante dourada e preta aparentemente s riscas Constitu do por uma alma com duas tipologias de algod o tor es e convuls es t picas desta fibra envolvida pela fibra semi sint tica rayon Fio B Fio de espessura interm dia 0 86mm de di metro com tor o em S e de colora o preta Constitu do por uma alma de cor cinzenta acastanhada base de fibra de algod o tor o e convuls es pr prias envolvida por um fio preto de fibra semi sint tica rayon Fio C Fio de espessura fina 0 44mm de di metro com tor
38. do pol mero equipamento de trac o Minimat com software firmware vsn 3 1 e colorimetria para c lculo da altera o de cor ap s aplica o dos tratamentos no PU padr o colorimetro Datacolor International Microflash D65 10 Os provetes consistiram em cubos de 2cm de lado do poliuretano flex vel em estudo isocianatos MDI TDI e poli is de poli ter ver estruturas moleculares no anexo II 2 pag 45 produzidos na Flexipol segundo as informa es obtidas na pesquisa sobre a produ o da obra Vi va Negra p g 12 e para a realiza o dos ensaios mec nicos foram de menor dimens o 2x1xicm O total de provetes avaliados com tr s exemplares para cada tratamento m todo de aplica o e envelhecimento empregue foi de 216 Tabela 4 1 Esquema dos ensaios de envelhecimento acelerado realizados e respectivos tratamentos e aplica es Tipo de Envelhecimento Tiboloaia d Radia o HR e radia o eg Tratamento Metodo de aplicac o HR UV Vis UV Vis 1 e 2 ciclos 1 e 2 ciclos 1 e 2 ciclos tratamento Impranil DLV 1 e Esp tula Tinuvin B75 100 Amostras previamente Silicone SL3000 Pincel 1 ciclo 1 ciclo 1 ciclo tratadas 5 em gua Silicone SL3000 e estada Tinuvin B75 a Impranil DLV 1 e Facing e spray Bae iene Tinuvin B75 5 em agua l l destilada 2 ciclos 2 ciclos 2 ciclos Silicone SL3000 As amostras previamente tratadas com Silicone SL3000 e Tinuvin B75 s realizaram o ensaio de envel
39. e performance constitu am um m todo de indaga o sobre a arte e um trabalho sobre o eixo vida morte Di Maggio 1981 Com um importante papel na composic o em fios da obra Vi va Negra surgem as tr s Parcas figuras mitol gicas que determinam o destino da vida do homem Cloto ou Nona tece o fio da vida L quesis D cima determina a sua extens o e tropos Morta corta o fio anexo III 1 p g 50 No que diz respeito ao campo visual e segundo Ana Rodrigues surgem as termografias de mulheres com cancro oferecidas por um m dico que de acordo com a pesquisa efectuada bibliogr fica e oral poderia tratar se de Cl udio Cunha actualmente a trabalhar no centro de Senologia de Lisboa A partir de uma entrevista telef nica com o referido Cl udio Cunha verificou se a sua participac o na produc o desta obra por interm dio de Ernesto de Sousa e de sua mulher Isabel do Carmo colega do m dico Jo o Vieira ter pedido a Cl udio Cunha alguns exames e como agradecimento pela sua colabora o entregou lhe a Vi va Negra No entanto dada a grande perda de material que a obra 10 sofreu o propriet rio desfez se da obra e hoje em dia ja nao a possui informa o cedida por Cl udio Cunha na referida entrevista Dada a grande extens o de documenta o consultada e informa o obtida a referente ao processo criativo geral materiais e t cnicas de produ o e historial de exposi es encontra se reunida co
40. e radia o 9 0 3151 0 3298 0 3336 0 3487 0 3172 0 4120 0 3566 0 3545 0 4006 0 3298 0 3716 0 4034 0 4633 0 3588 0 3882 Alterac o de peso g e 0 0081g 2 51 0 0131g 3 82 0 0135g 3 89 0 00969 2 68 0 0089g 2 73 0 0088g 2 09 0 0119g 3 23 0 0068g 1 88 0 0064g 1 57 0 0082g 2 43 0 0102g 2 67 0 0103g 2 49 0 0072g 1 53 0 0072g 1 97 0 0084g 2 12 62 Tabela VII 8 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL30000 e envelhecidas com 80 de HR e radia o UV Vis A2300nm 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel Quantidade Pesagem de Pesagem Pesagem ap s 1 Praveio Pesagem tatament com ap s 1 Altera o de peso cielo d Altera o de peso inicial 9 tratamento ciclo de HR ge a g e aplicado g 9 radia o 9 9 XSHRUV1 0 355 1 0292 1 3842 1 3845 0 0003g 0 02 1 3668 0 0177g 1 28 XSHRUV2 0 3863 1 1287 1 515 1 5153 0 0003g 0 02 1 4993 0 0160g 1 06 XSHRUV3 0 3725 0 9459 1 3184 1 3184 0 0000g 0 00 1 3055 0 0129g 0 98 XSHRUV4 0 3643 0 0171 0 3814 0 3826 0 0012g 0 31 0 3709 0 0117g 3 06 XSHRUV5 0 3548 0 0151 0 3699 0 3712 0 0013g 0 35 0 3604 0 0108g 2 91 XSHRUV6 0 3614 0 0152 0 3766 0 3781 0 0015g 0 40 0 3661 0 0120g 3 17 Tabela VII 9 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e envelhecidas com 80 de HR e radia o UV Vis A2300nm 1 a 3 esp tula 4 a 6 pi
41. e alta consist ncia permitem a repara o de fissuras com o pr prio produto Abrir as fendas em formas de cunha encher com Rubson Silicone L quido SL 3000 e deixar secar 24 horas Verificar as pendentes de modo a permitir uma f cil evacua o da gua da chuva Suportes absorventes Os suportes minerais e de madeira devem ser limpos mecanicamente Para o bet o novo menos de 6 meses e suportes ligeiramente pulverulentos p e argamassas de cimento recomenda se o tratamento com Rubson FF 2000 Prim rio Rubson SilicoTec Primer consumo entre 100 200g m Suportes Betuminosos Todas as bolhas existentes no material betuminoso devem ser aberias Reparar irregularidades com argamassa Na reconstru o de telas asf lticas ter especial aten o sobre o estado das camadas superiores p e superf cie com areias soltas Se necess rio remov las completamente e em seguida aplicar Rubson FF 2000 Prim rio Rubson SilicoTec Primer consumo entre 100 200g m Metais Remover mecanicamente as partes corro das e quaisquer restos de tinta solta Pl sticos Aumentar a rugosidade destes materiais por lixagem seguido de limpeza com diluente tipo white spirit A ades o do produto sobre telas de PVC geralmente boa De qualquer modo sobre pl sticos contactar previamente os Servi os de Assist ncia T cnica Quaisquer liga es aparafusadas locais de passagem de canaliza es juntas respiradouros e clarab
42. ias devem ser previamente tratados com Rubson Silicone L quido SL 3000 impregnando a malha de refor o Rubson M 3000 na camada ainda fresca de produto Aplicar posteriormente a segunda camada de Rubson Silicone L quido SL 3000 Tomar precau es adequadas no caso de manuseamento de telhados antigos de fibrocimento ou com isolamentos em amianto SISTA RUBSON SILICONE L QUIDO SL 3000 P gina 3 de 5 Aplica o Rubson Silicone L quido SL 3000 est pronto a usar e aplica se directamente do produto usando um pincel rolo ou esp tula Em alternativa pode ser usada a t cnica de pulveriza o airless consultar previamente o Servi o de Assist ncia T cnica Se foi previamente aplicada uma camada de prim rio esta deve estar completamente seca antes da aplica o do produto Protec o de superf cies Quando Rubson Silicone L quido SL 3000 for usado como protec o impermeabilizante de coberturas inclinadas recomenda se a aplica o de pelo menos uma camada de 1 5mm de espessura em h mido As juntas em telhados de fibrocimento e as juntas de liga o entre telas devem ser previamente regularizadas usando Rubson Silicone L quido SL 3000 Ap s 10 12 horas pode se aplicar uma segunda camada final Impermeabiliza o Quando Rubson Silicone L quido SL 3000 usado como revestimento de impermeabiliza o de acordo com os requisitos para obten o da Aprova o T cnica Europeia ETAG 005 necess ria a apl
43. is stored in full compliance with the storage conditions set forth in and referenced under section storage above and is otherwise handled appropriately The lapse of the twelve months period does not necessarily mean that the product no longer meets specifications or the set values However prior to using said product Bayer MaterialScience recommends to test such a product if it still meets the specifications or the set values Bayer MaterialScience does not make any representation regarding the product after the lapse of the twelve months period and Bayer MaterialScience shall not be responsible or liable in any way for the product failing to meet specifications or the set values after the lapse of the twelve months period Impranil Product Datasheet Impranil DLV 1 Safety Hazards identification Not classified as a hazardous product as per Council Directive 2006 121 EC or 1999 45 EC The safety data sheet should be observed This contains information on labeling transport and storage as well as on handling product safety and ecology This Information and our technical advice whether verbal in writing or by way of trials are given in good faith but without warranty and this also applies where proprietary rights of third parties are involved Our advice does not release you from the obligation to verify the information currently provided especially that contained in our safety data and technical information sheets a
44. mesa como se fosse uma escultura primeira experi ncia de Jo o Vieira possivelmente realizada dois anos antes da exposi o na Galeria Diferen a vivi anos a olhar para essa escultura Ana Rodrigues 2011 A montagem dos fios foi realizada bloco a bloco de cima para baixo e separada da t bua de madeira Os fios mais grossos passam por todo o bloco e o fio mais fino unicamente pela frente Os pregos foram utilizados para agarrar todo o conjunto dos cinco blocos de PU t bua e n o para prender os fios Ana Rodrigues informou ainda que a obra n o deve apresentar fios soltos e que tal altera o deve ser considerada como defeito Esses defeitos poder o ter sido provocados por degrada o das fibras ou por falta de comprimento do fio no momento de realiza o da composi o segundo o testemunho oral de Ana Rodrigues 5 Colaboradores na produ o da s rie Mamografias Ana Rodrigues Ant nio Inverno serigrafias Manuel Pires grande amigo de Jo o Vieira e manequins da performance uma delas Maria Gonzaga HIST RICO DE EXPOSI ES s rie Mamografias 1977 Exposi o Alternativa Zero Gal Nacional de Arte Moderna Lisboa exposi o col Figura 17 Imagem da obra de Jo o Vieira para a exposi o Alternativa Zero de 1977 Observa es Apesar de inicialmente ter sido ideia de Jo o Vieira expor neste espa o a s rie Mamografias por motivos de ordem econ mica n o foi poss vel concreti
45. obra Vi va Negra na casa de Sintra em Janas no dia em que foi levada para a FCT UNL disponibilizadas por Isabel Alves PROCESSO CRIATIVO a GERAL 1 Como surgiu a ideia desta exposi o Mamografias Desde o primeiro ano da Escola de Belas Artes que me intrigou a atitude dos mestres para com a V nus de Milo Ela era nos dada a desenhar e a respeitar cortada aos bocados em tamanho sobrenatural e colocada sobre plintos que nos obrigaram a olh la de baixo para cima com o pretexto da necess ria boa visibilidade para todos Pobre V nus indefesa suportando a est tua e o mito mutila es e altera es sucessivas repara es rom nticas manipula es publicit rias 2 A V nus de Milo um dos mitos mais divulgados o s mbolo da beleza feminina e eu n o posso separar isso do conceito de beleza em geral 2 E uma figura sem bra os e a publicidade d a a conhecer ao p blico como s mbolo da mulher justamente porque tem os bra os cortados Elucidar o p blico do que est por detr s da explora o do mito da V nus um acto extremamente importante esse acto que est ligado ao amor destrui o 2 2 Quanto come ou Em 75 mutilei eu pr prio mutilei a V nus reduzindo a aos simb licos seios que multipliquei em v rias vers es pensando realizar esculturas em espuma flex vel Tive conhecimento nessa altura da c mara obscura Concebi ent o para a exposi o Al
46. por radia o UV Vis e HR ou apenas por radia o UV Vis apresentam uma degrada o id ntica a uma amostra sem qualquer tipo de tratamento sendo poss vel concluir que o produto silicone SL3000 n o actuou eficazmente na protec o do poliuretano face foto oxida o Contudo a aplica o a esp tula mostrou resultados mais positivos face aplica o a pincel 25 Provavelmente devido forma o de um filme mais espesso os espectros destas amostras ap s envelhecimento apresentam uma estabiliza o de todos os picos excepto no respeitante regi o a 1710cm indicativa de um aumento da concentra o de isocianato correspondente ao aumento da intensidade relativa do grupo C O Com base nos ensaios de compress o verificou se que apesar do produto n o ter desempenhado uma ac o estabilizadora actuou como consolidante e impediu a desintegra o das amostras sujeitas a compress o p g 17 19 e anexo V pag 56 Outro facto a assinalar a compatibilidade inferior entre este tratamento e a amostra quando comparados com o Impranii DLV 1 e o Tinuvin B75 devido a uma diferen a estrutural molecular causada pela aus ncia de an is arom ticos e grupos C O no silicone Padr o t 0h S 100 HR S 5 HR S 100 HR UV Vis A2300nm S 5 HR UV Vis A2300nm Absorv ncia U A S 100 UV Vis A2300nm S 5 UV Vis A2300nm N o 3600 3100 2600 2100 1600 N mero
47. products 11 Toxicological Information Acute oral toxicity Fat Acute dermal toxicity Acute Inhalation Toxicity Acute eye Irritation corrosion Rabbi Acute dermal irritatlon corrosion Rabbi Acute skin sensitisation Guinea pig 12 Ecological Information Acute toxicity to fish Acute toxicity to daphnia Acute toxicity to bacteria Acute toxicity to algae Print Date 25 03 2003 gt 360 C estimated not tested not tested 0 01 estimated nol tested lt 0 01 Pa estimated not tested no tested not tested not tested no tested not tested gt 200 C estimated No special conditions Strong acids strong bases and strong oxidising agents No hazardous decomposition products knowin no Classification Conventional Method not tested not tested not imitant Conventional Method not imitant Conventional Method not sensiising OECD 406 Tesied as EEC B 6 preparation not tested not tested not tested not tested 35 10790 AGEBRES pu i Ciba Wei Safety Data Sheet according to Directive 91 155 EEC TINUVIN B 75 Revision 24 03 2003 PORTE yy Ecotoxic effects not tested Do not discharge product uncontrolled into the environment Information on classification This preparaton is classified relating lo ts environmental hazards applying the conventional method described in EU Directive 199945 EC Annex Ill 13 Disposal Considerations Waste from residues unused products Re
48. radia o UV Vis A2300nm C ap s um ciclo de radia o UV Vis A2300nm e D ap s dois ciclos de radia o UV Vis A2300nm Figura 5 10 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 e ap s envelhecimento acelerado t 336h 80 HR Figura 5 11 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 e ap s envelhecimento acelerado t 336h radia o UV Vis A2300nm Figura 5 12 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 S silicone SL30000 e ST silicone SL3000 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm Figura 5 13 Testes de compressao de amostras de PU tratadas entre dois ciclos de envelhecimento t 672h radia o UV Vis A2300nm IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 Figura 5 14 Testes de compressao de amostras de PU tratadas entre dois ciclos de envelhecimento t 672h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 Figura 5 15 Espectros de Infravermelho de amostra do PU da obra Viuva Negra linha verde amostra do PU padrao produzido na fabrica Flexipol linha preta Figura 5 16 Espectros de infravermelho de amostra de PU recolhida da superficie do provete vermelho e amostra de PU recolhida do interi
49. realizadas por Rita Macedo salienta se a consci ncia clara do artista sobre o comportamento deste material nas diversas vertentes e o conhecimento pouco aprofundado na preserva o e interven o de obras compostas por este material real ando a import ncia chave do trabalho aqui apresentado O que estraga o poliuretano a luz e a luz tem menos efeito sobre este poliuretano projectado do que sobre o outro espuma flex vel porque o projectado uma capinha superf cie mais dura e resistente fric o e mais resistente luz do sol A humidade n o tem problema Macedo 2005 sobre as obras do CAM Acho que est o bem Apesar de serem muito maus a conservar est o mais ou menos bem No museu transportam as coisas de um lado para o outro sem cuidado nenhum e uma obra daquelas n o devia ter luz devia estar sempre embrulhada e n o est E al m disso por cima do relevo devia estar uma capinha de espuma porque sen o bate se com aquilo e a obra parte se Mas eles n o t m no o Para tratarem uma tela tratam com o maior carinho mas uma coisa daquelas acham que n o para tratar com carinho Macedo 2005 5 3 Visita a Flexipol e entrevistas realizadas a engenheiros e t cnicos da f brica A visita Flexipol e as entrevistas realizadas permitiram estabelecer uma rela o entre as altera es da forma da obra Vi va Negra e o seu m todo de produ o A partir de uma conversa com a engenheira Palmira Ru
50. responder a algumas quest es levantadas sobre a conserva o de obras em poliuretano Sobre a degrada o deste PU constatou se o favorecimento de diferentes mecanismos de degrada o de acordo com a avalia o em conjunto e em separado das vari veis HR e radia o UV Vis A2300nm confirmou se a necessidade da adi o de um estabilizante a formula o do tratamento e comprovou se a efici ncia do silicone como consolidante Termos chave conserva o de Arte Contempor nea documenta o espuma flex vel de poliuretano envelhecimento acelerado espectroscopia de infravermelho e ensaios de compress o vil Abstract This study is based on a multidisciplinary approach documenting the creative process of the artwork Viuva Negra by Joao Vieira and defining possible strategies for its conservation The artwork Viuva Negra 1981 resulting from a period of material experimentation in Vieira s work is mainly composed of flexible polyurethane PU the major cause of a high discoloration level and crumbling Giving the need for a conservation plan design oral and bibliographical information were collected about the artwork analytical characterization of its materials was conducted PU degradation was studied and different accelerated ageing experiments hydrolysis and photo oxidation were performed in order to compare different treatments Samples were produced at Flexipol the factory where Viuva Negra was produced reproducin
51. titulo The Behaviour of Flexible Polyurethane Foam in a Contemporary Sculpture e futura publica o em acta da confer ncia Submiss o de um abstract para a confer ncia 13 Jornada de Conservaci n de Arte Contempor neo a realizar se nos dias 16 e 17 de Fevereiro no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia Madrid Espanha 2012 Dois artigos em prepara o para submiss o em revista indexada no C l XI ndice de Mat rias le INILOQUE AO carr a ag 1 2 Jo o Vieira 1934 2009 e a sua OblA oocooconccconnoncnnconcnnonennonncnranonncaranonnos dd 3 ela CRCURSO WAIST CO as dr il ei pag 3 3 O Poliuretano nasa p g 5 3 1 Degrada o do PONURCLANO saias sarasnda neben p g 5 3 2 ES1A00 da ANG sagen een p g 6 4 Parte Experimental Metodologias e Tecnicas uuuuneunennn en nennen p g 7 5 Apresenta o e Discuss o dos Resultados Obtidos ess p g 9 Oe Ils UVA Negra IO Teens p g 9 5 2 A Conserva o do Poliuretano para Jo o Vieira oooococccccncccccccconccaninnnos p g 11 5 3 Visita a Flexipol e entrevistas realizadas a engenheiros e t cnicos da f brica p g 12 5 4 Diagn stico do Estado de Preserva o da obra Vi va Negra p g 13 9 9 TOSLes de COMpresS O aida idilio p g 15 5 6 Espectroscopia de INTE meno secas a Eee p g 19 3 7 GlavimelNd sairi sanem sii casera p g 29 9 3 Microscopia O DUCA vicios A p g 30 5 9 Propos
52. 013g 0 32 0 0012g 0 36 0 00079 0 21 0 0007g 0 18 0 0009g 0 27 0 00109 0 27 0 0013g 0 32 0 0013g 0 28 0 0010g 0 28 0 0012g 0 31 Pesagem ap s 1 ciclo de HR e radia o 9 0 3118 0 3433 0 3475 0 3585 0 3080 0 3951 0 3210 0 3318 0 3793 0 3236 0 3570 0 3996 0 4450 0 3498 0 3753 Alterac o de peso g e 0 0134g 4 12 0 0152g 4 24 0 0099g 2 77 0 0140g 3 76 0 0137g 4 26 0 0085g 2 11 0 0170g 5 03 0 0102g 2 98 0 0081g 2 09 0 00989 2 94 0 0109g 2 96 0 0075g 1 84 0 0141g 3 07 0 0104g 2 89 0 0076g 1 98 Peso com tratamento 9 0 3212 0 3433 0 3475 0 3575 0 3245 0 4187 0 3679 0 3593 0 4055 0 3367 0 3805 0 4119 0 4686 0 3646 0 3952 Tratamento IT Quantidade de tratamento aplicado 9 0 0094 0 0165 0 0236 0 0469 0 0275 0 0262 0 0131 0 0235 0 0123 0 0236 0 0148 0 0199 Pesagem ap s 2 ciclo de HR 9 0 3232 0 3429 0 3471 0 3583 0 3261 0 4208 0 3685 0 3613 0 4070 0 3380 0 3818 0 4137 0 4705 0 3660 0 3966 Alterac o de peso g e 0 002g 0 0004g 0 0004g 0 0002 g 0 0016g 0 0021g 0 0006g 0 002g 0 0015g 0 0013g 0 0013g 0 0018g 0 0019g 0 0014g 0 0014g 0 62 0 12 0 13 0 06 0 49 0 50 0 16 0 56 0 37 0 39 0 34 0 44 0 41 0 38 0 35 Pesagem ap s 2 ciclo de HR
53. 0248 0 0264 0 0237 0 0262 0 026 0 0206 0 0117 0 0168 0 0151 Pesagem ap s 2 ciclo 9 0 3663 0 3752 0 3301 0 3425 0 3432 0 3396 0 3329 0 3915 0 3995 0 3854 0 3480 0 3110 0 3277 0 3596 0 3348 Altera o de peso g e 0 0146g 0 0083g 0 00639 0 0066g 0 0051g 0 00689 0 0075g 0 0084g 0 00799 0 0080g 0 0152g 0 0105g 0 0125g 0 0111g 0 0126g 3 84 2 17 1 88 1 89 1 46 1 96 2 20 2 10 1 94 2 03 4 19 3 27 3 67 2 99 3 63 61 Tabela VII 7 Gravimetria das amostras de PU que sofreram tratamento entre dois ciclos de envelhecimento com 80 de HR e radia o UV Vis A2300nm 1 5 e 6 e 10 a 12 spray 7 a 9e13a15 facing IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 Provete YHRUV1 YHRUV2 YHRUV3 YHRUV4 YHRUV5 YHRUV6 YHRUV7 YHRUV8 YHRUV9 YHRUV10 YHRUV1 1 YHRUV12 YHRUV13 YHRUV14 YHRUV15 Pesagem inicial g 0 3239 0 3573 0 3562 0 3709 0 3207 0 4023 0 3368 0 3413 0 3867 0 3325 0 3669 0 4058 0 4578 0 3592 0 3817 Pesagem apos 1 ciclo de HR g 0 3252 0 3585 0 3574 0 3725 0 3217 0 4036 0 3380 0 3420 0 3874 0 3334 0 3679 0 4071 0 4591 0 3602 0 3829 Altera o de peso g e 0 0013g 0 40 0 0012g 0 34 0 0012g 0 34 0 0016g 0 43 0 0010g 0 31 0 0
54. 2h HR t 336h HR UV Vis A2300nm t 672h HR UV Vis A gt 300nm t 336h UV Vis A2300nm Absorv ncia U A __ on A I AR e sr a t 672h UV Vis A2300nm 3600 3100 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm Figura 5 17 Espectro de infravermelho de amostras de PU nao tratadas e envelhecidas A A m x 3000 2900 2800 N mero de Onda cm N mero de Onda cm Figura 5 18 Espectros de infravermelho de amostras de PU nao tratadas e envelhecidas por dois ciclos de HR azul HR UV Vis A2300nm rosa UV Vis A2300nm vermelho e nao envelhecida preto A regiao 3050 2800cm e B regi o 750 700cm 21 As amostras envelhecidas por radia o UV Vis quer em conjunto com humidade relativa elevada como em separado apresentam uma elevada degrada o fig 5 17 Segundo a literatura a oxida o do poli l de poli ter d origem a formatos que por sua vez se decomp em e d o lugar a etileno e formato de metileno fig 5 19 Wilhelm et al 1998 O processo inicia se com a forma o de hidroper xidos prim rios por oxida o dos metilenos na posi o a face ao oxig nio e posteriormente com a decomposi o foto t rmica dos mesmos e forma o de formatos 70 steres e hemiacetais de grande instabilidade e respons veis pela produ o de lcoois e cidos carbox licos fig 5 19 Wilhelm et al 1998 Desta forma e atrav s da interpreta o dos espectros da figura 5 17 a degrada
55. 36 1 09 13 76 MEDIA 89 60 0 97 13 49 87 54 0 91 13 11 90 53 1 07 13 74 0100 1 8851 032 911 8984 0 29 959 90 73 0 32 9 30 89 97 0 29 953 2 89 17 0 28 9 59 90 13 0 27 9 78 90 97 0 29 9 48 S 3 89 31 0 26 9 70 90 06 0 26 9 72 91 01 0 29 9 51 MEDIA 89 00 0 29 9 47 90 01 0 27 9 70 90 90 0 30 9 43 01 1 90 29 0 46 587 9 16 0 33 880 90 17 0 27 7 94 90 46 0 32 7 75 2 90 90 0 37 6 41 90 35 0 31 895 90 35 0 25 8 08 S 3 91 10 0 33 6 61 90 45 0 31 9 01 90 40 0 24 8 12 MEDIA 90 76 0 39 6 30 90 32 0 32 8 92 90 31 0 25 8 05 02 1 8631 062 904 9 04 0 41 888 90 66 0 38 9 03 89 36 0 45 9 18 2 87 12 0 59 9 42 90 45 0 38 916 90 71 0 38 9 06 S 3 87 56 0 56 9 65 90 62 0 36 926 90 76 0 38 9 09 MEDIA 87 00 0 59 9 37 90 37 0 38 9 10 90 71 0 38 9 06 03 1 851 046 1367 8902 0 31 14 44 89 05 0 39 14 14 89 01 0 388 14 17 2 88 99 0 44 14 01 88 99 0 31 14 42 89 05 0 39 14 09 S 3 89 16 0 42 14 11 89 09 0 29 1448 89 25 0 37 14 20 MEDIA 88 89 0 44 13 93 89 03 0 30 14 45 89 12 0 38 14 14 0144 1 8978 0 19 13 67 8989 0 16 14 44 8917 0 27 13 04 89 54 0 22 13 64 2 89 90 0 17 13 78 89 67 0 20 14 23 89 53 0 24 13 27 S 3 89 97 0 16 13 84 88 30 0 35 13 14 89 62 0 24 13 34 M DIA 89 88 0 17 13 76 89 29 0 24 13 94 89 44 0 25 13 22 015 1 87 87 0 69 12 17 88 33 0 68 12 62 88 38 0 71 12 96 88 27 0 70 12 62 2 87 57 0 73 12 04 88 24 0 69 12 58 88 67 0 70 13 10 S 3 88 25 0 70 12 35 88 39 0 68 12 63 88 74 0 70 13 14
56. 4 42 CE para esta categoria de produtos de 140g L Este produto cont m no maximo 5 g L de COV Para mais informa es solicite a Ficha de Seguran a do produto Rua Manuel Sousa Marques 87 4475 483 Nogueira MAIA Tel 351 229 619 460 Fax 351 229 619 469 Email colas barbocol pt www barbocol pt Portugal Anti Venenos 808 250 143 Considerando as diferentes condic es de trabalho e a diversidade dos materiais recomendamos que procedam sempre a ensaios previos As condic es deste boletim t cnico sao fornecidas apenas como orientac o geral Nao podemos aceitar responsabilidade ou obrigac o em relac o as indicac es genericas deste boletim Em caso de duvida dever o consultar os nossos Servicos de Assist ncia T cnica Versao 01 SISTA RUBSON SILICONE L QUIDO SL 3000 P gina 5 de 5 TINUVIN B75 Safety Data Sheet according to Directive 91 155 EEC TINUVIN B 75 Revision 24 03 2003 1 Identification of the Substance Preparation and the Company Undertaking Product name TINUVIN B 75 Chemical identification Mixture of phenolic antioxidant UV absorber and sterically hindered amine ight slabilizer CAS Number Preparation Use Stabiliser Producer Supplies CIBA SPECIALTY CHEMICALS PLC CHARTER WAY MACCLESFIELD CHESHIRE SK10 2NX GREAT BRITAIN Phone Number 44 0 1625 665000 Telefax Emergency Phone Number 24h 444 0 1625 616008 2 Composition Information on Ingredients Substances presenting a healt
57. 5 0 9976 0 0169g 1 67 XIUV4 0 3577 0 0605 0 4182 0 4143 0 0039g 0 93 XIUV5 0 4054 0 0609 0 4663 0 4608 0 0055g 1 18 XIUV6 0 331 1 0 0515 0 3826 0 3773 0 0053g 1 39 60 Tabela VII 6 Gravimetria das amostras de PU que sofreram tratamento entre dois ciclos de envelhecimento por radiagao UV Vis A2300nm 4a 6 e 10 a 12 spray 7 a 9 e 13 a 15 facing IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 Provete YUV1 YUV2 YUV3 YUV4 YUV5 YUV6 YUV7 YUV8 YUV9 YUV10 YUV11 YUV12 YUV13 YUV14 YUV15 Pesagem inicial g 0 3919 0 3935 0 3446 0 3321 0 3317 0 3364 0 3253 0 3847 0 3952 0 3780 0 3498 0 3095 0 3393 0 3636 0 3438 Pesagem apos 1 ciclo 9 0 3809 0 3835 0 3364 0 3230 0 3235 0 3244 0 3156 0 3735 0 3837 0 3672 0 3372 0 3009 0 3285 0 3539 0 3323 Altera o de peso g e 0 011g 2 81 0 010g 2 54 0 0082g 2 38 0 0091g 2 74 0 0082g 2 47 0 012g 3 57 0 00979 2 98 0 0112g 2 91 0 0115g 2 91 0 0108g 2 86 0 0126g 3 60 0 0086g 2 78 0 0108g 3 18 0 0097g 2 67 0 0115g 3 34 Pesagem com tratamento g 0 3803 0 3828 0 3360 0 3491 0 3483 0 3464 0 3404 0 3999 0 4074 0 3934 0 3632 0 3215 0 3402 0 3707 0 3474 Tratamento Quantidade de tratamento aplicado g 0 0261 0 0248 0 022 0
58. 70cm e de uma maior raz o nas intensidades relativas dos picos distens o 23 C O e distens o C N e flex o N H Garside Lovett 2006 Galimzyanova et al 2005 Irusta amp Fernandez Berridi 2000 Wilhelm amp Gardette 1998 Tabela 5 2 Principais altera es espectrais de uma amostra padr o ap s exposi o aos agentes de degrada o radia o UV Vis e HR radia o UV Vis A a intensidade relativa aumentou com a degrada o y a intensidade relativa diminuiu com a degradac o e n o ocorreu nenhuma alterac o N mero de onda cm 3600 3400 3340 2971 2917 2898 e 2870 1708 e 1661 1600 1535 e 1510 1373 1345 e 1306 1180 1107 1016 931 868 e 818 61 e 701 Alterac o da intensidade relativa apos degrada o 4 4 A1373ea 1306cm 4 Altera o do perfil dos picos ap s degrada o Numa degrada o que conjugue radia o UV Vis e HR surgem dois picos de intensidade relativa forte a 2917 e 2848cm Forma se um s pico a 1720cm de intensidade relativa muito forte Formac o de um s pico Desaparecimento do pico a 1345cm Desaparecimento do pico ou diminui o significativa da intensidade relativa Desaparecimento do pico Formac o de uma s banda Vibra es Principais Distens o OH Distens o N H Distens o C H Distensao C O Distensao C C Distensao C N e flex o N H Flex o C H gt Distensao C O
59. 77 um espa o vazio aberto a criatividade de qualquer dos seus visitantes que o poderiam transformar continuamente ao longo da exposi o enquanto as suas ac es poderiam ser vistas atrav s de um sistema de v deo interno que as mostraria no exterior do espa o de interven o 7 1981 Exposi o Mamografias Galeria Diferen a Lisboa exposi o ind Figura 18 Imagens da exposi o Mamografias de 1981 na Galeria Diferen a Observa es Primeira vez em que Jo o Vieira concretiza a ideia iniciada em 1977 prov vel que a obra em estudo n o tenha sido exibida em nenhuma destas exposi es uma vez que existem tr s obras Vi va Negra no total A primeira exposta na Galeria Diferen a datada de 1981 e a ltima feita propositadamente para a Funda o Serralves datada de 2001 2 Uma das hip teses poss veis ser a sua exibi o em 1982 na Galeria CAP de Coimbra 10 o que Jo o Vieira acrescentou face ideia que teve para a AZ em 1977 Acrescentei lhe tr s V nus de carne e osso estruturei as entrevistas e mostro objectos de arte que s poderia ter realizado posteriormente ao processo 2 Cr ticas a exposi o Encena o do corpo como objecto de estudo art stico e pl stico 12 Os corpos esquartejados sofrendo ou gozando j n o s o objectos deixam de ser objectos suportes de pesquisa formal mas antes m diuns ou lugares de uma experi ncia afectiva e ou ideol gica 12
60. 89 8 89 95 89 83 88 01 88 13 88 05 88 06 88 9 88 79 88 85 88 85 88 04 88 12 88 97 88 38 88 17 88 24 88 36 88 26 87 63 87 83 87 69 87 72 Ponto 3 a 0 45 0 44 0 44 0 44 0 87 0 86 0 87 0 87 0 27 0 28 0 28 0 28 0 09 0 1 0 09 0 09 0 25 0 27 0 27 0 26 0 65 0 61 0 64 0 63 0 15 0 15 0 14 0 15 0 25 0 25 0 27 0 26 0 23 0 24 0 24 0 24 0 23 0 26 0 25 0 25 0 11 0 1 0 11 0 11 0 5 0 57 0 56 0 54 Bi 14 67 14 71 14 78 14 72 13 87 13 91 13 93 13 9 15 58 15 47 15 46 15 5 14 62 14 62 14 63 14 62 1727 17 35 17 32 17 31 14 08 14 13 14 15 14 12 14 98 15 02 15 23 15 08 13 35 13 33 13 34 13 34 14 98 15 06 15 08 15 04 15 52 15 68 15 81 15 67 14 42 14 65 14 53 14 53 13 64 13 67 13 73 13 68 ES 89 63 89 96 88 99 88 94 88 57 88 32 88 64 88 42 88 23 88 13 88 53 87 53 a 0 42 0 92 0 46 0 23 0 18 0 62 0 15 0 25 0 23 0 24 0 10 0 57 69 b 14 21 13 72 15 23 13 98 16 59 13 51 14 54 13 25 14 99 15 31 14 37 13 73 Tabela IX 2 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e ap s aplica o de tratamento provetes O4 a O15 4a6e10a 12 esp tula 7 a 9 e 13 a 15 pincel IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 Provete Medi es Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Valor final M dia L a b L a
61. A obra Vi va Negra 1981 fruto de um per odo de experimenta o material nos trabalhos de Vieira maioritariamente constitu da por poliuretano PU causa principal da sua elevada altera o de cor e desagrega o Perante a necessidade de cria o de um plano de conserva o procedeu se recolha de informa o bibliogr fica e oral sobre a obra sua caracteriza o anal tica ao estudo da degrada o do PU e realiza o de ensaios de envelhecimento acelerado hidr lise e foto oxida o para compara o de tratamentos distintos Os provetes foram produzidos na f brica Flexipol local de produ o da Vi va Negra reproduzindo o PU da obra diisocianatos MDI TDI e poli is de poli ter Um dos tratamentos consistiu na aplica o conjunta do consolidante Impranil DLV 1 com o estabilizante Tinuvin B 5 proposto por Thea van Oosten e um segundo na aplica o de silicone isolado e em combina o com o Tinuvin B75 A utiliza o de silicone consistiu num m todo empiricamente adoptado por Vieira e para tal foi escolhida a dispers o aquosa de silicone SL3000 da Rubson para o estudo da sua efic cia Testaram se v rias concentra es m todos de aplica o e efic cia dos tratamentos pr e pos envelhecimento Os resultados de acordo com an lises de espectroscopia de infravermelho testes de compress o microscopia ptica colorimetria e gravimetria permitiram a compreens o dos mecanismos de degrada o e
62. A2300nm A PU tratado entre ciclos de envelhecimento por Impranil DLV e Tinuvin B75 com facing B PU tratado entre ciclos de envelhecimento por silicone SL30006 com facing e C PU sem tratamento Figura VI 1 Espectros de infravermelho de amostras de PU tratadas entre ciclos de envelhecimento IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento t 672h Figura VI 2 Espectros de infravermelho de amostras de PU tratadas entre ciclos de envelhecimento S silicone SL3000 e ap s envelhecimento t 672h Figura X 1 Provetes de PU com e sem tratamento e ap s um ciclo de envelhecimento por HR e radia o UV Vis A2300nm Figura X 2 Provetes de PU com tratamento e ap s um ciclo de envelhecimento por HR e radia o UV Vis A2300nm p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g 46 49 50 50 50 50 50 51 51 52 52 53 53 55 55 56 57 57 73 73 xvii Indice de Tabelas Tabela 4 1 Esquema dos ensaios de envelhecimento acelerado realizados e pag 8 respectivos tratamentos e aplica es Tabela 5 1 Principais absorc es no infravermelho para um PU Padr o diisocianatos MDI e TDI e poli is de poli ter Tabela 5 2 Principais altera es espectrais de uma amostra padr o ap s exposi o aos agentes de degrada o radia o UV Vis e HR radiac o UV Vis 4 a intensida
63. O de O s O YN O G Bm gt O O tratamento com silicone SL30006 e Tinuvin B75 em conjunto permitiu estabilizar o PU face aos agentes de degrada o empregues contudo destaca se novamente a aplica o a esp tula 100 como respons vel por uma altera o est tica na colora o do PU AE gt 3 6 tabela IX 5 Assinala se ainda uma diminui o na colora o alaranjada face aos PU presentes na tabela 5 4 p g 31 poliuretanos sem tratamento e a estabilidade estrutural que o pol mero apresentou no momento de recolha de amostras tamb m vis vel nas imagens por M O As amostras pre tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 apresentam resultados muito semelhantes as amostras anteriores No entanto este tratamento tem como vantagem a nao altera o de cor do PU em ambas as aplica es AE lt 2 2 sendo 1 17 para a aplica o a pincel tabela IX 5 Desta forma possibilita a aplica o de uma concentra o que poder variar entre os 5 e os 100 sem que o tratamento seja vis vel macroscopicamente aos olhos do observador 66 Tabela VIII 3 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU pr tratados com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 amplia o 7 e 16x e respectivas micro amostras amplia o 50x Aplicado a Esp tula Radia o UV Vis LO N aa S gt S gt a gt A c ho O O
64. SF com as cores do artista Victor de Verner Panton 1969 Vasarely e a mostra de arte Documenta 3 de 1968 onde muitos artistas Albus et al 2006 33 participantes apresentaram trabalhos baseados nestes novos materiais N o s lhes forneciam um maior n mero de possibilidades como tamb m uma produ o em s rie de grande fasc nio para os designers Albus et al 2006 Um dos marcos mais importantes desta d cada foi o projecto Panton Chair do designer Verner Panton e de 1969 fig 11 3 constituindo a primeira cadeira cantileve cadeira em consola feita em pl stico e ilustrando de forma brilhante o desenvolvimento da tecnologia nas aplica es pl sticas 44 nesta poca Desta forma torna se pioneiro o trabalho de desenvolvimento tecnol gico por detr s dos v rios projectos art sticos deste per odo Albus et al 2006 Gaetano Pesce um designer singular tamb m contagiado por esta ideia cria em 1983 as suas cadeiras Pratt que diferem entre cores e rigidez Contudo o modelo mais flex vel n o conseguia autosustentar se e o modelo acima mais r gido n o era t o est vel Situa o s alterada com o amadurecimento do fabrico da espuma r gida de poliuretano Esta nova modalidade material d origem a componentes ultra est veis com superf cies suaves e lisas e com um n cleo de espuma que permitiu a estabilidade dos mais arrojados designs dos anos 60 e 70 Como poliuretano designado espuma integral
65. Susana Catarina Dias Fran a de Sa Licenciada em Conserva o e Restauro Faculdade de Ci ncias e Tecnologias Universidade Nova de Lisboa Comportamento da Espuma de Poliuretano Flex vel numa Escultura de Arte Contempor nea Vi va Negra de Jo o Vieira 1981 Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Conserva o e Restauro Especializa o em Arte Contempor nea Orientador a Professora Doutora Ana Maria Ramos Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Co Orientador a Professora Doutora Rita Macedo Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Co Orientador a Doutora Joana Lia Ferreira MUDE Museu do Design e da Moda colec o Francisco Capelo J ri Presidente Professora Doutora Maria Jo o Seixas de Melo Arguente Doutora Maria Helena Freitas Casimiro Vogal ais Professora Doutora Ana Maria Martelo Ramos Professora Doutora Rita Andreia Silva Pinto de Macedo Doutora Joana Lia Antunes Ferreira FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Novembro de 2011 Comportamento da Espuma de Poliuretano Flex vel numa Escultura de Arte Contempor nea Vi va Negra de Jo o Vieira 1981 Copyright Susana Catarina Dias Fran a de S Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa FCT UNL Universidade Nova de Lisboa UNL A Faculdade de Ci ncias e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa t m o direito perp tuo e s
66. THRUV6 0 2863 0 349 0 6353 0 6349 0 0004g 0 06 0 6101 0 0248g 3 91 64 Anexo VIII Aquisi o Fotogr fica por Microscopia Optica e Colorimetria Tabela VIII 1 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU pr tratados com silicone SL3000 amplia o 7 e 16x e respectivas micro amostras amplia o 50x Aplicado a Esp tula A Radia o UV Vis mM mua V c O O Y O S Y O ds O Bm O Y O em O Bm E O A HR e Radia o UV Vis Com base nas imagens anteriores assinala se a grande altera o est tica do PU ap s a aplica o de silicone SL3000 com recurso a esp tula AE 5 64 tabela IX 5 e desta forma sem qualquer dilui o A aplica o a pincel com uma concentra o de 5 n o alterou macroscopicamente a colora o do PU AE 1 33 tabela IX 5 embora microscopicamente tenha sido observ vel a sua deposi o devido presen a do pigmento CaCO identificado nas an lises de u FTIR 65 Tabela VIII 2 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU pr tratados com silicone SL30000 e Tinuvin B75 amplia o 7 e 16x e respectivas micro amostras amplia o 50x Aplicado a Esp tula Aplicado a Pincel HR e Radia o UV Vis LO N aa S gt e p mM dp em O O Y O S YN
67. a 1973 Jorge et al 2001 23 Figura 1 3 Esp rito da Letra 1970 Jorge et al 2001 72 Figura 1 4 Expans es 1971 Jorge et al 2001 75 Figura 1 5 Incorp reo 1972 Jorge et al 2001 78 Figura 1 6 Painel do Infante 1987 Jorge et al 2001 101 Figura 1 7 Sil ncio Chin s 1993 Jorge et al 2001 94 Figura ll 1 Otto Bayer a produzir um cogumelo de poliuretano Albus et al 2006 15 Figura 11 2 Produ o em molde de um bloco de poliuretano Albus et al 2006 19 Figura 11 3 Panton Chair de Verner Panton 1969 Albus et a 2006 33 Figura 11 4 N mero sete da s rie UP de Gaetano Pesce 1969 Albus et al 2006 38 Figura 11 5 Estrutura geral de um poliuretano Bayer Material Science 1995 2005 Figura 11 6 Estrutura geral de um poli l de poli ster lonescu 2005 Figura 11 7 Estruturas de poli is de poli ter comuns na produ o de poliuretanos PTMO e PEO Deslandes et al 1998 2363 Figura 11 8 Is meros do TDI diisocianato de tolueno Oertel 1985 13 Figura 11 9 Is meros do MDI diisocianato de difenilmetano Oertel 1985 13 p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g 25 25 26 26 27 28 29 29 29 30 32 41 41 41 41 41 41 41 43 44 44 45 45 45 45 46 46
68. a obra e fichas de seguran a 0ccsceeeeeeeeeeeeeeeeeeneeennaes p g 75 xili Indice de Figuras Figura 5 1 Vi va Negra de Joao Vieira 1981 colec o Ernesto de Sousa 128 alt x 96 larg x 18 prof cm Figura 5 2 Imagens de obras intervencionadas por Joao Vieira com uma camada de silicone branca para a exposi o de Serralves Corpos de Letras de 2002 fotografias disponibilizadas por Manuel Pires esquerda obras Vi va Vermelha e Vi va Negra centro pormenor da obra Vi va Vermelha e direita pormenor da obra Vi va Negra Figura 5 3 Perda de mat ria superf cie da obra Vi va Negra Figura 5 4 Formas de altera o associadas pr pria conforma o da espuma esquerda lacunas centro cavidades circulares e direita esfolia o Figura 5 5 Formas de altera o associadas a for as f sicas e a um mau manuseamento esquerda vincos centro fissuras e direita quebra de fios Figura 5 6 Pormenor da linha acastanhada presente nas arestas entre os blocos da obra Vi va Negra Figura 5 7 Testes de compress o de amostras de PU tratadas e n o envelhecidas IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 S silicone SL3000 e ST silicone SL3000 e Tinuvin B75 Figura 5 8 Testes de compressao de amostras de PU nao tratadas e envelhecidas Figura 5 9 Gr ficos tens o deforma o de amostras de PU envelhecidas A ap s um ciclo de 80 HR e radia o UV Vis A2300nm B ap s dois ciclos de 80 HR e
69. aixa NO SL we hea a Es mas E PARA ane eee CPE el ay AS NS H Figura IV 4 Mapeamento da presen a de lacunas 52 PAY V DAE A AN A AA ASS Legenda LS Figura IV 5 Mapeamento da presen a de linhas com colora o castanha Colora o Castanha Legenda a Area com cavidades circulares ER Linha com cavidades circulares E eeese Linha de vincos de intensidade baixa NE Linha de vincos de intensidade m dia Figura IV 6 Mapeamento da presen a de cavidades circulares e da intensidade de vincos 53 Anexo V Ensaios Mecanicos de Compressao Para estudo da resist ncia mec nica dos provetes de PU submeteram se as amostras a ensaios de compress o o que permitiu definir o comportamento f sico do material Nas espumas s lidos celulares a resist ncia mec nica est relacionada com a estrutura e com as caracter sticas das paredes celulares que as comp em englobando vari veis como a densidade relativa e o grau de c lulas abertas e fechadas entre outras Gibson amp Ashby 2001 ELASTOMERIC FOAM COMPRESSION DENSIFICATION a STRESS o z PLATEAU ELASTIC BUCKLING LINEAR ELASTICITY BENDING i STRAIN Figura V 1 Gr fico tens o deforma o para espumas elastom ricas Gibson amp Ashby 2001 177 De uma forma geral a baixas tens es as espumas demonstram um comportamento el stico linear medida que a tens o aumenta o pol mer
70. amento mec nico do poliuretano contrariamente ao envelhecimento com HR um e dois ciclos que consistiu no agente de degrada o menos nocivo s propriedades f sicas do material Outro facto poss vel de destacar sobre os resultados globais dos Uma breve explica o da t cnica presente encontra se reunida no anexo V p g 55 15 testes de compressao tem a ver com a diferenca minima entre os valores obtidos relativos aumea dois ciclos de envelhecimento Tal observa o poder indicar que o poliuretano atinge um patamar limite de degrada o f sica ap s um primeiro ciclo de envelhecimento facto tamb m verificado nos espectros de FTIR realizados Contudo na visualiza o directa dos gr ficos de tens o deforma o observa se um aumento significativo de ru do e prolongamento do patamar de deforma o pl stica mais horizontal na passagem de um para dois ciclos de envelhecimento fig 5 9 comportamento n o constatado na leitura singular dos valores do gr fico da fig 5 8 Desta forma comprova se um aumento de desagrega o das amostras de poliuretano sem que sejam alterados em grande escala os valores do m dulo de Young e da tens o cr tica Ainda sobre o ensaio de HR e radia o UV Vis em conjunto observa se um significativo endurecimento do material aumento do m dulo de Young que deu origem a alguma perda de pol mero no momento de compress o e presen a de ru do nos gr ficos de tens o deforma o f
71. antigos ou quaisquer outros cones de um equivalente Hollywood moderno pode em seu lugar pintar formas cores e texturas que quando lidas como letras escrevem a palavra AMOR 17 11 Guia da Exposicao 1 O mist rio dos tr s cofres dois trabalhos Mamografias coloridas o mist rio adquire aqui uma rela o com as tr s cores vermelho azul e amarelo 12 Figura 19 Mamografia 1981 Figura 20 Mamografia 1982 Papel prensado e acr lico Papel prensado e acr lico 100 x 100cm 98 x 88 cm Colec o Privada Ana Isabel Rodrigues Colec o Privada Jos Gabriel Pereira Bastos 22 Figura 21 Mamografia 1982 leo sobre papier mach 98 x 88 cm Colec o Num outro trabalho an logo as formas da mama est o achatadas existe um jogo que se situa a um n vel pl stico e n o s pictural a textura da composi o atinge um maior sentido na V nus as mamas s o confundidas umas com as outras adquirindo uma integridade no trabalho o que nos interessa ser a mat ria rugosa que estas mamas apresentam Apetece apalp las 12 NOTA primeiro deve aparecer a obra mais colorida e que n o tem os seios achatados e depois a mais escura 2 Em seguida as mamas est o por detr s dos vidros nas duas janelas Vi va fresca e Vi va Vermelha uma de guilhotina e outra de porta janela estas n o est o nem inteiramente fechadas nem abertas temos dois espa os que criam um mesmo efei
72. arra branca Devido a forma o de um filme superficial a penetra o dos agentes de deteriora o reduzida e a aplica o por facing ganha uma vantagem face ao spray Observa se tamb m que no envelhecimento com radia o UV Vis o Silicone barras verdes obteve resultados mais positivos do que o Impranil e o Tinuvin barras amarela e laranja Desta forma com base nos testes de compress o e para um envelhecimento que conjugue HR e radia o UV Vis agentes a que a obra em estudo esteve sujeita constata se a efic cia da aplica o de silicone SL3000 e Tinuvin B75 a esp tula seguido do Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 a 18 pincel no caso de amostras pr tratadas Para amostras tratadas entre dois ciclos de envelhecimento por HR e radia o UV ambos os tratamentos testados foram eficazes na aplica o por facing 25 O Padr o t 0h 20 BPadr o t 672h o 15 O IT 5 facing t 672h O x 10 BIT 5 spray t 672h 5 T S 5 facing t 672h HS 5 spray t 672h 0 Modulo de Young Tensao Critica Figura 5 13 Testes de compress o de amostras de PU tratadas entre dois ciclos de envelhecimento t 672h radia o UV Vis A2300nm IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL30006 60 O Padr o t 0h 50 Padr o t 672h 40 BIT 5 facing t 672h Q 30 MIT 5 spray t 672h 20 ES 5 facing t 672h 10 MS 5 spray t 672h 0 M dulo de Young Tens o Cr tica Figura 5 14 Testes de compress o de a
73. as amostras tratadas com uma concentra o de 5 Tabela 5 3 Principais absor es no infravermelho para o Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e para o Silicone L quido SL3000 N mero de onda Tratamento cm Intensidade Relativa Vibra es Principais 2930 Muito forte Distens o C H Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 1731 Forte Distensao C O 1169 e 1221 Forte Flexao C H 2956 Forte Distensao C H 1430 1413 Forte Distensao CaCO Silicone L quido al o a SL30000 1249 M dia Deforma o sim trica Si CHs 1091 e 1020 Forte Distens o Si O Si 840 e 790 Fraca Distens o Si C 3100 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm A a UML 3600 Figura 5 21 Espectros de absor o no infravermelho de Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 azul e vermelho respectivamente e de silicone L quido SL30008 verde Padr o t 0h IT 100 HR IT 5 HR IT 100 HR UV Vis A2300nm IT 5 HR UV Vis A2300nm Absorvancia U A IT 100 UV Vis A2300nm IT 5 UV Vis A2300nm 3600 3100 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm Figura 5 22 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas IT Impranl DLV 1 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h Nas amostras previamente tratadas com silicone SL3000 a efic cia do tratamento foi menor fig 5 23 Apesar das amostras envelhecidas exclusivamente sob HR n o apresentarem degrada o as envelhecidas
74. as disponibilizadas por Manuel Pires esquerda obras Vi va Vermelha e Vi va Negra centro pormenor da obra Vi va Vermelha e direita pormenor da obra Vi va Negra A partir desta informa o procurou se completar os dados adquiridos com a realiza o de entrevistas a Manuel Pires Ana Rodrigues e a Manuel Jo o Vieira De acordo com o testemunho oral de Manuel Pires a interven o em silicone nos blocos de seios em poliuretano foi concretizada perto do ano 2000 para a exposi o de Serralves Porto e com a ajuda de um assistente chamado Francisco Xavier antigo aluno de Escultura da FBAUL e actualmente a viver na Alemanha Com base em fotografias da exposi o verificou se o revestimento dos blocos de poliuretano por uma camada branca possivelmente do referido silicone fig 5 2 Pretendeu se contactar Francisco Xavier de 11 modo a documentar com maior rigor a aplica o deste tratamento marca utilizada composi o e diluigao se praticada o que nao veio a ser poss vel A impedir a reuni o de uma maior documenta o constatou se igualmente a inexist ncia desta obra no esp lio do artista ou a sua localiza o nas reservas do Museu de Serralves Contudo confirma se a presen a em dep sito neste museu de obras do artista com a mesma interven o Ap s algumas tentativas n o nos foi poss vel a visualiza o directa dessas obras ou a recolha de amostras para an lise Ainda da leitura das entrevistas
75. avras chave que melhor caracterizam o autor salienta se a pesquisa constante dos materiais e dos meios da escrita a experimenta o e o prazer da descoberta Moreira 2009 Opini o tamb m partilhada por Raquel Henriques da Silva ao afirmar que quem vivenciou as obras de Vieira viveu os com o sentimento raro de experienciar que a arte ainda era revolucion ria Henriques da Silva 2002 A real ar esta sua vontade de transformar as exposi es em Portugal destaca se o desejo de retirar s exposi es a cara de museu que a cara de enterro tornando a arte apelativa comunicativa e principalmente interactiva Palla 1985 3 O Poliuretano Dos pol meros com maiores problemas de conserva o nitrato e acetato de celulose PVC borracha e poliuretano o poliuretano considerado o mais dif cil de preservar Garside amp Lovett 2006 Descoberto em 1937 por Oito Bayer teve a partir dos anos 50 uma grande aceita o em diversas aplica es espumas r gidas e flex veis fibras adesivos e tintas e apresenta se dispon vel no mercado numa vasta gama de formula es Oertel 1985 De uma forma geral a sua composi o estrutura se em dois componentes a componente r gida composta por diisocianatos arom ticos ou alifaticos grupo cianato N C O e a componente flex vel composta por poli is de poli ter ou poli ster grupo lcool O H anexo II 2 p g 45 Oertel 1985 3 1 Degrada
76. bonatester polyether polyurethane dispersion White low viscosity dispersion in water with a solids content of approx 40 Impranil DLV 1 is suitable for the formulation of textile coatings for use in numerous applications e outer wear e bags luggage e work clothing e technical articles Value Unit of measurement 25 15 S 6 5 1 40 1 Yo e Outstanding resistance to hydrolysis e Crosslinkable e Suitable for mechanical foaming e Good lightfastness Value Unit of measurement 1 1 g cm These values provide general information and are not part of the product specification page 1 of 4 Edition 2009 04 08 Replaces edition dated 2007 09 10 Method AFAM 2008 10503 DIN ISO 976 DIN EN ISO 3251 Method DIN 53217 3 Impranil Product Datasheet Impranil DLV 1 Film properties page 2 of 4 Edition 2009 04 08 Replaces edition dated 2007 09 10 Bayer MaterialScience The data given below are average values measured in approx 0 1 mm transparent films of Impranil DLV 1 thickened with 1 5 Borchigel ALA OMG Borchers Property without Unit of Test method crosslinker measure Microhardness 65 Shore A 100 modulus 2 MPa DIN 53504 Tensile strength 25 MPa DIN 53504 after 14 d hydrolysis 25 MPa DIN 53504 70 C 95 humidity after 28 d hydrolysis 25 MPa DIN 53504 after 400 h Xenotest 15 MPa DIN 53504 Elongation at break 1 200 DIN 53504 after 14 d hydrolysi
77. cas que determinam o destino da vida do homem Cloto ou Nona tece o fio da vida L quesis D cima determina a sua extens o e Atropos Morta corta o fio Observa es mitologia de grande influ ncia na escolha da composi o em fios para a envolv ncia dos blocos de poliuretano trabalho sobre o eixo vida e morte facto tamb m confirmado em entrevistas presenciais ao artista realizadas por Rita Macedo Por m segundo o testemunho oral de Ana Rodrigues que concebeu e realizou a montagem da rede esta n o teve qualquer conhecimento da Mitologia em torno das Parcas ou das obras de Duchamp e Man Ray informando nos que a op o por uma composi o em rede de fios esteve relacionada com o seu trabalho comummente ligado ao ramo da tape aria Assim sendo ter sido Jo o Vieira que tendo conhecimento da mitologia e das obras de Man Ray e Duchamp ter pedido a colabora o de Ana Rodrigues na realiza o desta obra Obras de Man Ray e Duchamp Figura 6 Capa do cat logo da exposi o Le Surrealisme realizado por Duchamp Obra intitulada Por favor toque Pri re de Toucher de 1947 Segundo Lisa McDonald trata se de um seio moldado sobre o seio de Maria Martins companheira de Duchamp 3 Figura 7 Fresh Widow copyright rose s lavy 1920 Figura 8 Mile of string montagem de Marcel Duchamp Duchamp 1964 para a exposi o First papers of surrealism Nova lorque 1942 Refer ncia a obra Black Widow de Duc
78. cessing application properties Munich Hanser Publishers Palla M A 1985 A Arte uma Festa In J Gil J Barbosa Jo o Vieira 25 anos de trabalho 1959 1984 Lisboa Etc 20 23 Pomar A 9 02 2002 Letras e artes duas linhas tematicas da obra de Joao Vieira reunidas em Serralves Expresso Cartaz 26 Rava A Verteramo R Chiantore O 2004 The restoration of a group of works of art by Piero Gilardi In Roy Ashok Smith Perry eds Modern art new museums Preprints of the biennial congress of IIC Bilbao Spain 160 164 Ray M Breton A Ceuleers J e Velde R V 1994 Man Ray 1890 1976 Antwerpen Ronny Van de Velde Stuart B H 1996 Infrared spectroscopy fundamentals and applications England John Wiley amp Sons Ltd Shashoua Y 2008 Conservation of Plastics Materials science degradation and preservation USA Butterworth Heinemann Shieh Y T Chen H T Liu K H Two Y K 1999 Thermal degradation of MDI based segmented polyurethanes Journal of Polymer Science Part A Polymer Chemistry 37 4126 4134 van Oosten T Lagana A 2010 Masterclass 20 21 Working with Plastic Porto Portugal T Van Oosten PUR Facts PUR facts Conservation of Polyurethane Foam in Art and Design RCE Publications Netherland data de publica o Agosto de 2011 Wikelmeyer 2002 Perfection for an instant restoration of a polyurethane soft sculpture by John Chamberlain In T Van Oosten Y Shashoua F Waentig
79. de fios e Esfoliac o possivelmente provocada pelo tipo de catalisadores usados no fabrico da espuma 18 Legenda Lacunas ws SAL Ay 5 en vo IZ La gt D tS gt gt YU NIG O Figura 46 Mapeamento das lacunas Observacoes e Maior presen a no lado C esquerdo e nos cantos de cada bloco da obra Vi va Negra e Segundo o Eng Gustavo Marques esta altera o deve se ao mau preenchimento do molde e n o a um destacamento de mat ria Legenda 4 Colora o Castanha Figura 47 Mapeamento da colora o castanha e e Altera o unicamente presente nas arestas dos blocos Observa es 19 Legenda Area com cavidades circulares esse Linha com cavidades circulares eeeee Linha de vincos de intensidade baixa Linha de vincos de intensidade m dia Figura 48 Mapeamento das cavidades circulares e da intensidade dos vincos Observa es e Cavidades circulares provocadas pela pr pria conforma o da espuma de poliuretano liberta o de CO como agente de expans o e presen a de catalisadores e Vincos provocados pela ac o de for as f sicas devido tens o da rede de fios na espuma de PU e degrada o dos mesmos No que diz respeito rede de fios observa se um estado razo vel de conserva o sendo as maiores altera es a oxida o e a quebra de fios A oxida o das fibras que gerou a sua altera o de cor foi provocada por uma ma
80. de irradia o acumulada por ciclo e temperatura de corpo negro entre 74 84 C Tambiente 34 C Cada ciclo de envelhecimento teve uma dura o de cerca de 336 horas Os tratamentos empregues consistiram na aplica o de Impranil DLV 1 dispers o aquosa de poliuretano Bayer com Tinuvin B75 mistura de um anti UV com um anti oxidante e um HALS BASF proposto por Thea Van Oosten em 2010 e de Silicone L quido SL3000 dispers o aquosa e branca de silicone Rubson Henkel ver fichas de seguran a no anexo X O silicone ter sido empiricamente adoptado por Vieira no in cio do s culo XXI para a preserva o dos seus blocos de poliuretano pag 11 pelo que ser aqui avaliada a sua efic cia a longo prazo Por ltimo e a fim de ser testada a aplica o conjunta do silicone SL30006 com um estabilizante avaliou se a sua combina o com o Tinuvin B75 Os m todos de aplica o adoptados consistiram na utiliza o de esp tula e de pincel para amostras tratadas pr envelhecimento Para amostras tratadas entre dois Devido complexidade da degrada o do PU mecanismo n o linear n o foi poss vel estabelecer com exactid o uma rela o entre a dura o do ensaio de envelhecimento acelerado e o tempo de envelhecimento real correspondente gt N o foi testada a aplica o exclusiva do consolidante Impranil DLV 1 nos provetes de PU dada a exist ncia de estudos publicados testando a sua aplica o com o estabili
81. de relativa aumentou com a degrada o a intensidade relativa diminuiu com a degrada o e n o ocorreu nenhuma altera o Tabela 5 3 Principais absorc es no infravermelho para o Impranil DLV e Tinuvin B75 e para o Silicone L quido SL3000 Tabela 5 4 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU envelhecidos sem tratamento amplia o 7 e 16x e suas respectivas micro amostras amplia o 50x Tabela 5 5 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro amplia o 50x de micro amostras de poliuretano recolhidas das obras Vi va Negra e Nova Ol mpia Tabela VII 1 Gravimetria das amostras de PU que sofreram um envelhecimento por HR elevada Tabela VII 2 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL 30006 e envelhecidas com HR elevada m todo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 3 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e envelhecidas com HR elevada metodo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 4 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL 30006 e envelhecidas com radia o UV Vis A2300nm m todo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 5 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B756 e envelhecidas com radia o UV Vis A2300nm m todo de aplica o esp
82. dera o de um conceito de retrato ou de representa o aliando a imagem m dica do cancro mutila o acad mica da arte num paradoxal espa o de festa e de participa o colectiva Tr s modelos nus procuram reconstituir com o artista atitudes ou gestos de uma poss vel V nus de Milo O p blico pode caminhar por cima de um conjunto de seios em espuma por cima dos quais se encontram dispersas ma as e cordas Do m rmore espuma a V nus torna se mulher numa exalta o do corpo que sobreleva a doen a a mutila o e a hist ria da arte 11 Do letrismo caligr fico e gestual dos anos sessenta ao recorte e objectualiza o em espuma flex vel de letras gigantescas e envolventes dos anos setenta a obra de JV tem vindo a evoluir da pintura para o environment e a performance numa constante rela o com o corpo humano 14 S o tr s V nus que na minha opini o representam simbolicamente a Vida na sua simplicidade imediata e tamb m na sua complexidade filos fica e art stica ou o Amor Sexual jovem adolescente que deitada reclinada e lasciva come uma ma a o fasc nio pela Beleza Primitiva da V nus Negra instintiva m gica e inquietante com seus rituais e cren as convulsiva rebelde em oposi o serena Beleza Cl ssica da V nus de Milo de quem o artista se ocupa permanentemente em fun o do rigor est tico e est tico do c lebre modelo 14 Dir se la que as tr s V nus se conj
83. dico e amigo de Ernesto de Sousa Isabel Alves propriet ria da obra Vi va Negra e engenheiros e t cnicos da f brica Flexipol dos quais destaco Gustavo Marques e Palmira Runa actualmente a trabalharem na f brica e M rio Veloso director de produ o na d cada de 80 Foram tamb m realizadas duas visitas ao longo do trabalho ao esp lio de Jo o Vieira no ateli do seu filho Manuel Jo o Vieira e f brica de poliuretano Flexipol em S Jo o da Madeira onde foram produzidos os blocos de seios da obra em 1981 e onde tivemos acesso a amostras reprodutivas desse processo informa o recolhida oralmente foi colmatada e fundamentada com a recolha de amostras da obra Vi va Negra e sua an lise por micro espectroscopia de infravermelho u FTIR e microscopia ptica M O Por ltimo a informa o foi completada com a avalia o de v rios tratamentos segundo aplica es distintas e com base na realiza o de ensaios de envelhecimento acelerado Os ensaios permitiram a avalia o do comportamento do poliuretano face ao envelhecimento por hidr lise e foto oxida o em conjunto e isoladamente com e sem tratamento e ainda com tratamento entre dois ciclos de envelhecimento A degrada o por hidr lise decorreu na c mara clim tica ARALAB FITOCLIMA 150 EDTU com uma HR de 80 a 20 C e o envelhecimento por foto oxida o na Solarbox 3000 com l mpada de x non e filtro UV 300nm CO FO ME GRA com c d 0 gt 300nm 925MJ m
84. do desperd cio de poliuretano que se formava nos respiros ao longo da conforma o da espuma orif cios para liberta o de g s 7 Observa es informa o disponibilizada por colaboradores da f brica Flexipol que trabalharam com o Jo o Vieira na d cada de 80 Rede de fios produzido e montado por Ana Rodrigues que ter adquirido os fios numa retrosaria na Avenida da Igreja local do seu antigo ateli 6 M todo de Montagem da Obra segundo Ana Rodrigues a montagem da obra ter sido concretizada por si Jo o Vieira ter deixado a seu cargo os cinco blocos de poliuretano e a t bua de madeira e Ana Rodrigues ter feito a montagem da Vi va Negra com a coloca o de pregos e ou tachas na t bua e envolv ncia dos blocos com a rede de fios 6 10 Ana Rodrigues ter procedido montagem da obra com os blocos de poliuretano tal e qual como vieram da f brica isto sem nunca assistir ao processo de corte Tendo conhecimento do t tulo da obra Vi va Negra optou pela utiliza o de fios pretos que tinha em casa A escolha referente utiliza o de diferentes espessuras ter sido por motivos est ticos e por dar origem a uma composi o mais interessante A presen a de fios mais acastanhados deveu se insufici ncia de fio preto Outra informa o importante disponibilizada por Ana Rodrigues foi a presen a de um nico bloco de seios semelhante Nova Ol mpia durante anos exposto em sua casa em cima de uma
85. do sobre objectos com profundas altera es da forma muitas vezes apresentando danos irrevers veis Pela insufici ncia de metodologias e hip teses de tratamentos acess veis ao conservador a preserva o destes materiais ditos modernos lan a diversas quest es a conserva o e restauro Em congressos iniciados a partir dos anos 90 e com iniciativas recentes como o projecto Europeu POPART a conserva o da arte contempor nea tem se desenvolvido muito apresentando no entanto lacunas no conhecimento da degrada o dos materiais e na documenta o dos processos criativos No que diz respeito ao estado actual da investiga o sobre o comportamento do poliuretano constata se um maior enfoque na degrada o t rmica 30 C2T2360 C de espumas e em poliuretanos a base de poli ster Galimzyanova et al 2005 Irusta amp Fernandez Berridi 2000 L stbom et al 2003 Nagle et al 2007 Wilhem amp Gardette 1998 Shiet et al 1999 Yang et al 2001 No mbito da conserva o e restauro destaca se o trabalho essencial desenvolvido por Thea Van Oosten van Oosten amp Lagan 2010 Ao indicar um tempo de vida m ximo de 50 anos para este material a autora real a a urg ncia de estudos aprofundados e o elevado risco de perda de objectos se n o intervencionados de forma fundamentada Especificamente sobre objectos de arte s nas ltimas duas d cadas foram publicados casos de estudo avaliando a aplica o de tratamentos van Oosten
86. e descobri uma s rie de materiais que depois passei a usar A f brica chamava se Flexipol Em Lisboa na RTP concebia cen rios o que me deu a capacidade de trabalhar com outros materiais que c fora n o tinha Macedo 2005 Embora o caso de estudo date do in cio da d cada de 80 o come o da sua concep o ideol gica coincidiu com o primeiro ano da faculdade de Belas Artes de Jo o Vieira em 1951 Neste espa o e nas aulas de desenho o artista confrontou se pela primeira vez com o modelo em gesso da est tua da Venus de Milo e com base neste ponto de partida desencadeou a sua reflexao em torno do misticismo da deusa anexo l 1 p g 50 Desde o primeiro ano da Escola de Belas Artes que me intrigou a atitude dos mestres para com a V nus de Milo Ela era nos dada a desenhar e a respeitar cortada aos bocados em tamanho sobrenatural e colocada sobre plintos que nos obrigaram a olh la de baixo para cima com o pretexto da necess ria boa visibilidade para todos Di Maggio 1981 Procurando alcan ar o ideal de beleza feminina e sem fugir obsess o pr pria do homem pelo corpo da mulher Vieira ligou a deusa V nus ao s mbolo de beleza em geral e em 1975 iniciou o processo de constru o f sico que mais tarde deu lugar as obras que integraram a exposi o Mamografias Em 75 mutilei eu pr prio a V nus reduzindo a aos simb licos seios que multipliquei em varias vers es pensando realizar
87. e com a luz iam se tornando p Pensei n o posso deixar estragar isto e ent o l fui buscar a maminhas que pude que consegui salvar e forrei as todas de silicone e agora est o ptimas 5 P Mas como que aplicou o silicone 5 R A pincelada por cima E melhor at com uma esp tula Vai se espalhando por cima Fica muito bonito porque lhe d uma cor leitosa que agora se mant m e as outras com o tempo ficaram amarelas sem gra a nenhuma O silicone n o s as protege como lhes d uma cor que a cor mais pr xima da original 5 Obras feitas propositadamente para esta exposi o e Mamografias Branca Dourada folhada a ouro por algu m que o Jo o Vieira pediu Preta Vermelha e Azul e Molde Mole Mamografias 1981 2000 Fibra de Vidro 182 5 x 81 5 x 16 5 cada Colec o Privada Herdeiros de Jo o Vieira Figura 28 Mamografias Preta Vermelha Branca Azul e Dourada respectivamente Molde Mole 2001 Madeira silicone fateixas e fio de pesca 174 x 100 3 x 20 Colec o Privada Colec o do artista em dep sito na Funda o de Serralves Museu de Arte Contempor nea Porto Madeira espuma de poliuretano moldada bronze cordas e ma as vermelhas Espuma de poliuretano moldada silicone ma as vermelhas e amarelas e projectores de diapositivos Dimens es vari veis cada elemento 15 x 81 x 23 cm Colec o do artista em dep sito na Funda o de Serralves Muse
88. e dispon vel em http mundodaslendasgregas blogspot com 2010 10 0 tal fio da vida html Hummelen M C Sill D 1999 Modern Art Who Cares An Interdisciplinary Research Project and an International Symposium on the Conservation of Modern and Contemporary Netherland Archetype Publications lonescu Mihail 2005 Chemistry and technology of polyols for polyurethane UK Smithers Rapra Technology Irusta L Fernandez Berridi M J 2000 Aromatic poly Ester urethanes effect of the polyol molecular weight on the photochemical behavior Polymer 41 3297 3302 Jackson L 1998 The sixties decade of design revolution London Phaidon Press Jorge J 1985 Alfabetos In J Gil J Barbosa Joao Vieira 25 anos de trabalho 1959 1984 Lisboa Etc Jorge J Rodrigues E Rodrigues P S 2001 Joao Vieira Percursos 1960 2001 Lisboa ACD Kauffman G B 1993 Rayon Products of Chemistry Vol 70 N 11 887 893 37 Kerr N Batcheller J 1993 Degradation of polyurethanes in 20th century museum textiles In D W Grattan Saving the twentieth century the conservation of modern materials Ottawa Canada Canadian Conservation Institute 189 206 L stbom L Colmsj A Johansson R Karlsson D Melin J Nordgvist Y Skarping G 2003 Effects of thermal degradation products from polyurethane foams based on toluene diisocyanate and diphenylmethane diisocyanate on isolated perfused lung of guinea pig Scand J Work Envir
89. e encontra um exemplar 12 no seu ateli em Marvila Segundo o engenheiro Mario Veloso toda a produ o dos blocos foi concretizada num espa o de tempo de 2 3 dias Com base na recolha da informa o precedente programou se a visita Flexipol para a produ o dos prot tipos representativos da t cnica adoptada por Vieira e a serem utilizados nos ensaios de envelhecimento O prot tipo produzido uma almofada de poliuretano consistiu numa mistura dos isocianatos MDI polim rico metilo difenilo diisocianato e TDI T 80 diisocianato de tolueno dois poli is de poli ter duas aminas terci rias um estabilizador a base de organosiloxanos e gua Primeiramente pesaram se os dois isocianatos e de seguida procedeu se elabora o do poli l activado composto pela soma dos restantes reagentes Agitou se o poli l activado durante 25 segundos a 3000rpm e posteriormente foram adicionados os isocianatos com uma agita o de 5 segundos A densidade obtida foi de aproximadamente 50kg m e o molde em alum nio consistiu no utilizado pela f brica para produ o de amostras teste pr aquecido a aproximadamente 30 C e o agente desmoldante cera para ch o Por motivos de confidencialidade n o nos foi disponibilizada a composi o exacta da formula o 5 4 Diagn stico do Estado de Preserva o da obra Vi va Negra De um ponto de vista geral a obra em estudo apresenta como foco central de degrada o a sua constitui o base em p
90. e engenheiros melhoram a sua mestria nos materiais V rios t cnicos com o objectivo de produzir pe as complexas come aram a exigir Ind stria Qu mica a produ o de materiais com maior capacidade de escoamento e na verdade a ind stria deu resposta a estes desafios Atrav s da utiliza o de aditivos que actuavam como lubrificantes o fabrico de pe as em moldes mais complexos foi poss vel Albus et al 2006 No ano 2000 mais de um ter o da produ o mundial de poliuretano cerca de 8 5 milh es de toneladas era usada para o fabrico de espumas macias e ainda hoje mais de 50 anos ap s a descoberta de Otto Bayer n o h uma alternativa para as propriedades que os poliuretanos oferecem Albus et al 2006 Hoje em dia apesar dos pl sticos serem vistos como materiais feitos medida capazes de concretizar qualquer ideia ou projecto foi s a partir de 1960 que a explora o destes materiais teve esse fim Albus et al 2006 Ainda assim n o foram s os qu micos e engenheiros a ficar entusiasmados com as possibilidades destes novos materiais mas tamb m os artistas V rios designers come aram a interessar se por novos materiais no in cio dos anos 60 e cada vez mais lado a lado com granito e madeira come aram a aparecer nas galerias de arte resinas de poli ster transparente e copol meros coloridos Um dos exemplos desta nova era art stica foi a Figura 11 3 Panton Chair cria o dos pl sticos Luran pela BA
91. e espessuras diferentes variando entre a fibra de algod o e a fibra semi sint tica rayon e entre 0 44 2 83mm do fio mais fino ao fio mais grosso Assinatura Inscri es n o apresenta Dimens es 128cm altura x 96cm largura x 18cm profundidade LOCALIZA O PERCURSO DA OBRA DATA DESCRICAO OBSERVACOES A obra entra para a colec o Ernesto de Sousa 1 1987 88 informac o restrita Figura 2 Imagens do almoco com o Sr Vostell e a Sra Dulce d Agro no dia em que a obra entra para a colecc o Ernesto de Sousa 1987 88 1995 2010 Figura 3 Imagens da obra Viuva Negra na casa de Isabel Alves em Lisboa antes de 1995 Observa es At 1995 a obra permaneceu pendurada na parede na vertical e pr xima de uma janela poss vel exposi o radia o UV Vis e ambiente prop cio a flutua es de HR e T Nesta figura j observ vel a altera o de cor nas espumas de poliuretano Por volta deste ano Isabel Alves leva a obra para a sua casa em Janas Sintra 1 Figura 4 Esquema da localiza o da obra em Janas Legenda eeee Janela com portas de madeira Obra Vi va Negra pendurada na parede Observa es Obra colocada na vertical durante um espa o de tempo de 15 anos e sob condi es muito flutuantes de HR eT A obra vai para a Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da UNL como caso de estudo de uma Tese de Mestrado em Conserva o e Restauro de Arte Contempor nea Figura 5 Imagens da
92. e relativamente ao mecanismo de degrada o do diisocianato observa se um aumento da banda a 3340cm causada pela forma o de poliureia N H e o aumento a 3600 3400cm pela formac o de grupos lcool tamb m formados pela degrada o do poli ter Yang et al 2001 Wilhelm et al 1998 Todo este conjunto de reac es de degradac o d origem a um pol mero com reduzida resist ncia f sica e grande susceptibilidade ao dano por manuseamento As altera es respeitantes ao envelhecimento do PU padr o MDI TDI e poli l de poli ter sem aplicac o de tratamento est o reunidas na tabela 5 2 22 Mechanism ae E A O O hv O Mechanism Il qm Do Org te co Dm O Q B 0 0 Oa NH C Owe H O O oc O NH C O r PH moon O on O pom A O OOH O a AO o Figura 5 20 Mecanismos de degrada o do MDI Wilhelm et al 1998 1223 e 1231 A mecanismo le Il Be C pormenores do mecanismo II Outro ponto a destacar e observado na obten o dos espectros o da possibilidade do poliuretano atingir um patamar limite de degrada o constatado pela semelhan a entre espectros com um e dois ciclos de envelhecimento Ap s este patamar ocorre perda de material devido a um excesso de reticula o e cis o exposto novo poliuretano e a degrada o decorre num processo auto catal tico Verifica se ainda que o continuar da degrada o decorre de uma diminui o mais acentuada dos picos entre 2971 e 28
93. em alguns pacientes pela est tica da obra foi retirada e actualmente n o o propriet rio j nao a possui 21 13 R Nao era um campo igual mas isso era na galeria Diferen a em 80 e picos Mas a ideia para a Alternativa Zero era fazer as maminhas moles no ch o J era essa ideia que eu tinha Mas s consegui ter o gesso e n o consegui as maminhas moles na altura Andava na f brica e na f brica nem sempre tinha disponibilidade para fazer aquilo que me apetecia Se bem que fossem muito meus amigos e fizessem tudo o que eu precisei durante muitos anos Mas n o deu tempo e como n o deu tempo improvisei aquela a falar sobre a de 77 5 2002 Exposi o Corpos de Letras Serralves Porto exposi o ind Observa es exposi o retrospectiva de Jo o Vieira onde foram expostas algumas obras da s rie Mamografias bem como novos elementos Para esta exposi o as obras feitas em poliuretano e pertencentes s rie Mamografias foram refeitas e ou pintadas de branco devido ao estado avan ado de degrada o presente no material cor alaranjada e desintegra o Optou se tamb m por aplicar com esp tula e ou pincel uma camada de silicone por cima dos novos blocos de PU que segundo Jo o Vieira lhes conferia uma maior resist ncia 5 numa entrevista a Jo o Vieira As maminhas de poliuretano moldado envolvi as em silicone porque d lhes uma resist ncia muito maior Tinha algumas maminhas soltas e com o tempo
94. em limites geogr ficos de arquivar e publicar esta disserta o atrav s de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado e de a divulgar atrav s de reposit rios cient ficos e de admitir a sua c pia e distribui o com objectivos educacionais ou de investiga o n o comerciais desde que seja dado cr dito ao autor e editor Lisboa 2011 Agradecimentos Os meus agradecimentos t m obrigatoriamente que come ar por uma refer ncia a Isabel Alves propriet ria da obra Vi va Negra e sem a qual este projecto n o teria sido poss vel Agrade o a sua confian a e o agrado demonstrado ao longo do trabalho desenvolvido Um agradecimento especial Professora Doutora Ana Maria Ramos pela import ncia que assumiu em todo este processo A sua disponibilidade apoio incondicional e entusiasmo sempre presente nunca descurando a exig ncia e rigor permitiram me realizar este projecto com uma imensa satisfa o pessoal Agrade o tamb m a co orienta o da Professora Doutora Rita Macedo que pelo seu acompanhamento ao longo do trabalho e seguran a em mim demonstrada foi um pilar essencial no decorrer do projecto Devo tamb m um agradecimento ao apoio da Doutora Joana Lia Ferreira igualmente crucial numa boa condu o do trabalho interpreta o da degrada o do poliuretano planeamento do ensaio de envelhecimento e entusiasmo pelo estudo desenvolvid
95. ente gases de hidrocarbonetos como o pentano Albus et al 2006 Desde ent o surgem espumas com poros abertos e fechados e ainda poss vel a produ o de espumas de poliuretano com uma superf cie brilhante e lisa como o a o e cujo interior composto maioritariamente por bolhas de g s Estes produtos para al m de leves s o tamb m dif ceis de dobrar e quebrar Albus et al 2006 43 Am Com o aumento da maturidade deste mercado levantou se a E cp dee a quest o da transposi o do poliuretano para formas utiliz veis e assim deu se o advento da chamada injec o por molde que abriu caminho entrada dos pl sticos no mundo dos bens de consumo fig 11 2 O material derretido e injectado num molde vazio e ap s reac o e Figura 11 2 Produ o em molde de um tempo de cura adquire a forma desejada Albus et al i de poliuretano Albus et al 2006 2006 Enquanto isso os poliuretanos necessitaram de um novo m todo de injec o dada a rapidez de polimeriza o que n o permitia o correcto preenchimento do molde A primeira instala o foi ent o constru da em apenas seis semanas e a resposta uma cabe a de injec o em contra corrente que distribui uniformemente e em frac es de segundo o poliuretano em v rios v rtices antes de injectados no molde Albus et al 2006 Em meados dos anos 50 e in cio da d cada de 60 a hist ria do pl stico entra numa segunda fase quando qu micos
96. er with care Avoid vapour formation and ignition sources Ensure good local exhaust ventilation Do not eat drink or smoke al the workplace Keep away from food and drink Store in the original container securely closed Protect fram cold 8 Exposure Controls Personal Protection pri geo limit s CIEL TWA Ciba internal exposure limit 8 hour time weighted average not tested Technical measures Precautions No special precautions required Respiratory protection In case of insufficient ventilation wear suitable respiratory equipment Hand protection Protective gloves Eye protection Suitable goggles or face protection Skin and body protection Working dothes Closed footwear 9 Physical and Chemical Properties Form solution Colour yellow Odour faint Boiling point range 200 T estimated Relative density 0 95 1 0 g em3 estimated Flash point gt 90 T estimated Flammability nal tested Print Date 25 03 2003 25 10790 A GBR E 5 a Ciba safety Data Sheet according to Directive 91 155 EEC TINUVIN B 75 Revision 24 03 2003 Ignition Temperature Oxidising properties Self ignitlon temperature Water solubility 20 C Solubility Far sirutant HB 307 Vapour pressure 25 Partition coefficient Log Pow pH value Dynamic Viscosity Explosive properties Evaporation rate Vapour density 10 Stability and Reactivity Decomposition temperature Conditions to avold Materials to avold Hazardous decomposition
97. esculturas em espuma flex vel Di Maggio 1981 A deusa V nus ter permanecido no pensamento de Vieira at 1981 revelando se na exposi o Mamografias na Galeria Diferen a em Lisboa e ainda em 2001 com a cria o de novos elementos para a exposi o Corpos de Letras no Museu de Serralves no Porto Fernandes 2002 No seio das influ ncias art sticas devem referir se Marcel Duchamp e Man Ray Obras como Mile of string 1942 a V nus restaur e 1936 1971 e rRose S lavy e o jogo de palavras entre os termos vi vas widows aranhas black widow e janelas windows foram uns dos principais pontos de partida para Vieira anexo IIl 1 p g 50 Di Maggio 1981 De ordem te rica e no campo da psican lise surgem John Berger Bachofen e principalmente Peter Fuller e o seu ensaio A Arte e a Psican lise de 1981 Di Maggio 1981 Para o cr tico de arte Peter Fuller a V nus representa o ideal sedutor de beleza feminil tornando se desde sempre justifica o para a representa o do nu Holloway 2008 Partindo deste ponto e da obra de Freud O tema dos tr s escr nios 1913 Vieira criou a performance apresentada na Galeria Diferen a em Lisboa com tr s raparigas de peitos desnudados sobre colch es de seios em poliuretano anexo 1 1 p g 42 Uma das raparigas representa a figura da morte e as outras duas a m e e a amante companheira num processo onde os v rios elementos expostos obras question rios
98. exipol a temperatura desempenha igualmente um importante papel no controlo da densidade de espumas produzidas em molde Devido a diferen a t rmica entre os reagentes e o molde forma se uma pelicula na interface molde objecto onde a densidade da espuma superior Quanto mais baixa a temperatura do molde mais densa a superf cie do poliuretano e no caso do poliuretano em estudo com 40 50kg m de densidade interior a densidade superf cie varia entre os 200 e os 300 kg m entrevista a Gustavo Marques Como agente desmoldante aplicam se comummente ceras e toda a mistura da formula o produzida no estado l quido e depositada no molde por orif cios 47 Anexo Ill 1 Vi va Negra influ ncias e antecedentes do seu processo criativo Es Figura 111 2 V nus de Milo est tua em gesso da Figura Ill 3 Mile of string montagem de Marcel FBAUL Duchamp para a exposi o First papers of surrealism Nova lorque 1942 Duchamp et al 1993 128 Figura Ill 4 V nus restaur e Man Ray 1936 1971 Figura 111 5 As tr s Parcas Hugo 2010 Ray et al 1994 Figura Ill 6 Nova Olimpia de Jo o Vieira 1981 colec o Ernesto de Sousa frente e base 50 Anexo IV Mapeamentos das alteracoes presentes na obra Viuva Negra Intensidade Media Intensidade Alta Figura IV 2 Mapeamento da intensidade da desintegra o 51 VON RR SIS N PEF SICH FOX KILO ae V RESIN dl A Intensidade B
99. fis O l N i 2 O A S facing UV Vis lt x i A2300nm i N S spray UV Vis A2300nm 3600 3100 2600 2100 1600 1100 600 Numero de Onda cm Figura VI 2 Espectros de infravermelho de amostras de PU tratadas entre ciclos de envelhecimento S silicone SL3000 e ap s envelhecimento t 672h 57 Anexo VII Gravimetria tabelas Tabela VII 1 Gravimetria das amostras de PU envelhecidas com 80 de HR Pesagem ap s Altera o de peso Pesagem 1 ciclo ies A peso Pesagem Pesagem Provete inicial l ge ap s 2 ap s 22 3 g no a dia semanas g ciclo g ge HR1 0 3739 0 3756 0 0017g 0 46 0 3755 0 3754 0 0001g 0 03 HR2 0 3857 0 3876 0 0019g 0 49 0 3873 0 3867 0 0006g 0 16 HR3 0 3649 0 3666 0 0017g 0 47 0 3665 0 3660 0 0005g 0 14 HR4 0 3770 0 3788 0 0018g 0 48 0 3788 0 3782 0 0006g 0 16 HR5 0 3560 0 3578 0 0018g 0 51 0 3577 0 3573 0 0004g 0 11 HR6 0 3632 0 3647 0 0015g 0 41 0 3647 0 3644 0 0003g 0 08 HR7 0 3516 0 3531 0 0015g 0 43 0 3530 0 3526 0 0004g 0 11 HR8 0 3780 0 3799 0 0019g 0 50 0 3798 0 3793 0 0005g 0 13 HR9 0 3258 0 3271 0 0013g 0 40 0 3272 0 3267 0 0005g 0 15 HR10 0 3492 0 3508 0 0016g 0 46 0 3507 0 3502 0 0005g 0 14 HR11 0 4280 0 4300 0 0020g 0 47 0 4299 0 4293 0 0006g 0 14 HR12 0 4249 0 4269 0 0020g 0 47 0 4269 0 4263 0 0006g 0 14 HR13 0 4619 0 4643 0 0024g 0 52 0 4642 0 4636 0 0006g 0 13 HR14 0 3626 0 3642 0 0016g 0 44 0 3641
100. flectida e em campo p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g 20 24 25 31 33 59 59 60 60 60 61 62 63 63 64 65 66 67 XIX escuro dos provetes de PU pr tratados com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 amplia o 7 e 16x e suas respectivas micro amostras amplia o 50x Tabela IX 1 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e sem tratamento provetes O4 a O15 Tabela IX 2 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e ap s aplica o de tratamento provetes O4 a 015 4 a 6e 10 a 12 esp tula 7 a 9 e 13 a 15 pincel Tabela IX 3 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e sem tratamento provetes 016 a 021 Tabela IX 4 Colorimetria das amostras de PU sem envelhecimento e ap s aplica o de tratamento provetes 016 a O21 16 a 18 esp tula 19 a 21 pincel Tabela IX 5 Reuni o dos resultados colorim tricos de acordo com os tratamentos aplicados p g 69 p g 70 p g 71 p g 71 p g 72 XX Lista de Abreviaturas Siglas e Simbolos alt FBAUL FCT FTIR HR kPa MDI larg mm M O nm prof PEO PTMO PU PU PES PU PET TDI UNL UV Vis Comprimento de onda micro Altura Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Espectroscopia de infravermelho por Transf
101. forma o do poliuretano e produ o da obra em molde apresentam se as lacunas situadas nos cantos e arestas dos blocos de seios figura 36 e as pequenas cavidades circulares figura 37 situadas maioritariamente nas laterais da obra As lacunas como resultado do mau preenchimento material que decorreu no crescimento da espuma geraram se devido a diferen a de temperatura na na interface molde formula o e as cavidades como consequ ncia da liberta o de g s resultante da reac o entre a gua e os isocianatos Figuras 36 e 37 Pormenor das lacunas nos cantos exteriores dos blocos e das cavidades circulares Outra altera o observada e denominada esfolia o apresenta se exclusivamente no centro dos blocos e numa rea de superf cie mais brilhante figuras 38 e 39 A sua causa est relacionada com o pr prio processo de produ o e compostos empregues SOYDIed 01 U0D o Figuras 38 e 39 Pormenor da esfolia o e das reas mais brilhantes no centro dos blocos de poliuretano De ordem f sica e relacionado com um mau manuseamento apresentam se alguns vincos formados pela tens o da rede de fios figura 40 e fissuras singulares figura 41 ao longo dos blocos em poliuretano Figuras 40 e 41 Pormenor de vincos e fissuras encontradas nos blocos de poliuretano Outro ponto que despertou a aten o foi a presen a de pequenas linhas acastanhadas situadas nas arestas dos blocos figura 42 Associadas a uma p
102. g the original PU MDI TDI diisocyanates and polyether polyols One of the treatments consisted on the application of Impranil DLV 1 consolidant with Tinuvin B75 stabiliser as proposed by Thea van Oosten and a second one on the application of silicone isolated and combined with Tinuvin B75 The application of silicone was an empirical method adopted by Vieira and for that liquid silicone SL30006 from Rubson was chosen in order to evaluate its efficiency in a long term Different concentrations application methods and treatment efficiency were tested on unaged and aged samples The results according to infrared spectroscopy analysis compression tests optical microscopy colorimetry and mass loss measurements allowed an understanding of the degradation mechanisms and answering some questions raised about PU works conservation About this foam degradation different degradation mechanisms were observed when testing RH and UV Vis radiation A2300nm together or separately the need to include a stabiliser in the conservation treatment was confirmed and the efficiency of silicone as consolidant was also confirmed Keywords contemporary art conservation documentation flexible polyurethane foam accelerated ageing infrared spectroscopy compression tests Comunicagao em painel na confer ncia internacional Future Talks 011 Technology and Conservation of Modern Materials in Design Munique Alemanha 26 28 Outubro 2011 com o
103. go de um envelhecimento natural e artificial Stuart 1996 Com base na vibra o dos tomos atrav s da interac o da radia o infra vermelha compreendida usualmente entre os 4000 e os 600cm com a amostra a analisar a constru o do espectro conseguida pela determina o da frac o de radia o que foi absorvida a uma determinada energia Stuart 1996 A cada pico do espectro corresponde a frequ ncia de vibra o de uma parte da mol cula Stuart 1996 Desta forma a radia o infravermelha interage com a mat ria provocando altera es no seu momento dipolar e causando vibra es e rota es nos seus tomos Dependendo dos grupos funcionais presentes diferentes modos de vibra o s o activos e consequentemente diferentes bandas surgem no espectro permitindo uma identifica o do material e caracteriza o do seu estado de preserva o Stuart 1996 Padr o t 0h IT facing HR UV Vis gt A2300nm amp 2 IT spray HR UV Vis o A2300nm gt da O 1 Q IT facing UV Vis lt A2300nm IT spray UV Vis A2300nm 3600 3100 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm Figura VI 1 Espectros de infravermelho de amostras de PU tratadas entre ciclos de envelhecimento IT Impranil DLV e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento t 672h Padr o t 0h lt S facing HR UV Vis 2 A2300nm amp O c S spray HR UV Vis A2300nm
104. h or environmental hazard EC Number CAS Number Chemical Name Content Symbol s R Phrase s 255437 1 041556 26 7 bisi1 2 2 6 6 pentamethyl piperidyl sebacate gt 25 xi N R43 A5053 401 680 5 023328 53 2 Phenol 2 2H benzotriazole 2 yl 4 methyl 6 gt 25 N R51 53 dodecyl 280 060 4 082919 37 7 methyl 1 2 2 6 6 pertamethyl d piperidyl 25 25 X N R43 A50 53 sobacale 406 040 9 125643 61 0 Benzenepropanoic acid 3 5 bis 1 1 dimeihyl 25 25 N R51 53 ethyl 4 hydroxy C7 C9 branched alkyl esters 3 Hazards Identification Classified as hazardous according the EU directives N Dangerous for the environment Very tows to aquatic organisms may cause long term adverse effects in the aquatic environment 4 First Aid Measures Skin contact Wipe with absorbent paper or textile towels Wash off with soap and plenty of water Do not use organic solvents In case of dermatitis seek medical attention Eye contact Rinse immediately with plenty of water for al least 15 minutes In case of eye irritation seek medical attention Inhalation Move to fresh air In case of irritation of respiratory system or mucous membranes seek medical attention In case of indspostion seek medical attention In case of prolonged exposure seek medical attention Ingestion Immediately give plenty gt 500 mi of water 1 possible charcoal slurry In case of spontaneous vomiting be sure that vomitus can freely drain due to danger of suffocation Give wate
105. hamp o que se v em Duchamp o cone deixando vazar palavras quase sempre sob a forma de paronom sias trocadilhos como no caso da obra Black Widow Vi va Negra uma janela window pintada de preto 4 Figura 9 Tem tica da V nus de Milo na obra de Man Ray V nus de Milo 1930 e En pleine occultation de V nus 1930 respectivamente Figura 10 Tem tica da teia de aranha na obra de Man Ray Sem t tulo e Composition with spider web de 1930 Figura 11 V nus restaur e 1936 1971 de Man Ray informa o adquirida atrav s de testemunhos orais de Ana Rodrigues e de pesquisa bibliogr fica relacionada com o t tulo da obra _ 4 Resultado segundo Jo o Vieira E um processo onde a performance o v deo as obras e as entrevistas constituem um m todo de indaga o sobre a arte 2 H uma rela o constante que se estabelece entre uma agress o e uma repara o Penso que um trabalho sobre o eixo vida morte e sobre as tr s figuras femininas que fazem parte da vida dos homens a m e a companheira e a morte Portanto eu unifico numa s e estabele o uma rela o morte destrui o e amor vida 2 5 Trata se de uma obra inacabada Refarei as entrevistas e at a performance 2 6 Primeiro contacto do Jo o Vieira com o poliuretano Na televis o comecei a trabalhar com fibras de vidro e poliuretano e outras coisas Ningu m na altura fazia ideia eram mate
106. hecimento com HR e radia o UV Vis A2300nm 5 Apresentacao e Discussao dos Resultados Obtidos 5 1 Viuva Negra 1981 A p Figura 5 1 Vi va Negra de Jo o Vieira 1981 colec o Ernesto de Sousa 128 alt x 96 larg x 18 prof cm A obra Vi va Negra pertencente colec o Ernesto de Sousa foi produzida por Jo o Vieira em 1981 fig 5 1 Numa breve descri o destaca se a sua constitui o em blocos de seios de poliuretano flex vel moldado envolvidos por uma rede de fios e suportados por uma placa de aglomerado de madeira pintada de preto fig 5 1 e anexo Ill p g 49 A obra insere se num per odo em que a curiosidade material se manifestou no trabalho de Vieira Com base no seu trabalho como cen grafo nos est dios da RTP teve acesso aos materiais mais recentes da sua poca e partiu para novas linguagens art sticas Aproximou a arte das inova es industriais mais actuais e atrav s da descoberta t o curiosa da espuma de poliuretano tornou se no primeiro artista portugu s a aplic lo como material art stico Descobri em casa de um amigo meu Sentei me no sof dele e disse Ep isto esquisito isto n o espuma normal E esse rapaz trabalhava na Shell e disse me N o isso faz se em v rias densidades Fiquei muito interessado e comecei a elaborar a hist ria Fui falar com o director de qu micos que era simultaneamente gerente da f brica em S Joao da Madeira e foi la qu
107. herefore be construed as guaranteeing specific properties Print Date 25 03 2003 5 5 10790 A GBR E S
108. hi e Composition with a spider Ray M Breton A Ceuleers J amp Velde R V 1994 Man Ray 1890 1976 Antwerpen Ronny Van de Velde V nus restaur e Idem Fios na Vi va Negra Susana S Mapeamento da rede de fios Idem V nus de Milo na FBAL Idem Contramolde em gesso Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp 70 71 Lisboa ACD p g 70 Contramolde em gesso Manuel Pires Frente do molde Susana S e Verso do molde Idem Molde Idem C mara obscura Alvaro Eg dio et al Perspectiva Alternativa Zero Funda o Serralves 1997 p g 164 Performance Mamografias Jo o Vieira 25 anos de trabalho 1959 1984 Lisboa Etc 1985 p g 44 e Exposi o Mamografias Jo o Vieira 25 anos de trabalho 1959 1984 Lisboa Etc 1985 p g 46 Mamografia Jo o Vieira Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 184 Mamografia Jo o Vieira Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 185 Mamografia Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp 70 71 Lisboa ACD p g 88 Vi va Fresca ou Vi va de Duchamp Jo o Vieira Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 pag 177 Vi va Vermelha Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp 70 71 Lisboa ACD p g 89 e Vi va Vermelha Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 175 Caminho de Santiago Jo o Vieira 25 anos de trabalho 1959 1984 Lisboa Etc 1985 p g 46 Vi va Negra Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp
109. ica o de 2 camadas com a coloca o da malha de refor o Rubson M 3000 entre as 2 camadas de produto A primeira camada de Rubson Silicone L quido SL 3000 aplicada na superf cie tratada se necess rio com Rubson FF 2000 Prim rio Rubson SilicoTec Primer com uma espessura em h mido de 1 2 mm A malha de refor o Rubson M 3000 colocada sobre a superf cie fresca de Rubson Silicone L quido SL 3000 certificando se que fique livre de bolhas ou dobras e com uma sobreposi o de 10cm As juntas de sobreposi o devem ser sempre alinhadas na direc o do fluxo de gua S se deve aplicar a quantidade de Rubson Silicone L quido SL 3000 que for poss vel cobrir com a malha de refor o Rubson M 3000 antes da forma o de pel cula superficial Recomenda se um per odo de espera m nimo de 24 horas para a aplica o da segunda camada estando este dependente das condi es atmosf ricas A segunda camada deve ser aplicada com uma espessura de 1 1 5 mm Aplicar Rubson Silicone L quido SL 3000 s em tempo seco e com temperatura ambiente entre 10 C e 30 C A temperatura do suporte dever estar entre 10 C e 30 C Em especial para baixas temperaturas deve assegurar se que a temperatura do suporte est pelo menos 3 C acima do ponto de orvalho dependente da temperatura e humidade relativa do ar caso contr rio poder haver a forma o de uma pel cula de gua que pode dificultar a ades o do produto No caso da
110. ig 5 9 possivelmente relacionados com um mecanismo de reticula o No ensaio com radia o UV Vis A2300nm o grau de desintegra o observado foi mais elevado originou uma maior desagrega o do material e consequentemente o m dulo de Young e valor de tens o cr tica afiguram se mais baixos reflexo de um poss vel mecanismo de degrada o que favorece a cis o Dt 0h 30 Dt 336h HR E t 672h HR Q Dt 336h HR UV Vis A gt 300nm Rn Bt 672h HR UV Vis A2300nm Dt 336h UV Vis A2300nm a E t 672h UV Vis A2300nm Modulo de Young Tensao Critica Figura 5 8 Testes de compressao de amostras de PU nao tratadas e envelhecidas 10 10 a 0 0 0 0 2 0 4 0 6 0 0 2 0 4 0 6 Deforma o mm Deforma o mm Tens o kPa al Tens o kPa 10 10 Tens o kPa al Tens o kPa al 0 0 2 0 4 0 6 0 0 2 0 4 0 6 Deforma o mm Deforma o mm Figura 5 9 Gr ficos tens o deforma o de amostras de PU envelhecidas A ap s um ciclo de 80 HR e radia o UV Vis A2300nm B ap s dois ciclos de 80 HR e radia o UV Vis A2300nm C ap s um ciclo de radia o UV Vis A2300nm e D ap s dois ciclos de radia o UV Vis A2300nm 16 Na observa o da figura 5 10 relativo a amostras pr tratadas e envelhecidas com HR novamente verifica se uma influ ncia insignificativa deste agente na degrada o do comportamento mec nico do poliuretano Contudo a aplica o de silicone SL3000 a esp tula provocou u
111. ior exposi o radia o UV VIS e ao contacto directo com o poliuretano fonte de compostos cidos e de radicais A quebra de fios juntamente com a causa anterior tamb m resultado de for as f sicas de tens o aplicadas na rede de fios figuras 49 51 Figura 49 Pormenores da quebra das fibras do fio A e das fibras da alma do fio B Figura 50 Pormenor da consequ ncia da tens o exercida nas fibras da envolvente do fio D grande perda de fios e liberta o face aos fios da alma 20 BOUT OUOD 10109 MYOOX Figura 51 Pormenor de diferentes colora es para o mesmo fio fio A Por ltimo a t bua de madeira o elemento estrutural que apresenta um melhor estado de conserva o Por m s o vis veis manchas esbranqui adas indicativas de limpezas anteriores com recurso a solventes Essas limpezas causaram uma altera o de cor e deram origem a res duos figura 52 essencialmente concentradas no n vel inferior e esquerdo da t bua Figura 52 Exemplos das manchas esbranqui adas presentes na t bua de aglomerado de madeira pintada de preto da obra Vi va Negra PROPOSTA de INTERVEN O e TRATAMENTOS REALIZADOS Data Local Respons vel Proposta de Interven o 2011 FCT UNL Limpeza consolida o e estabiliza o Tratamento realizado Limpeza mec nica por via seca para remo o da sujidade e particulato superficial depositado na obra com recurso a pin as pinc is suaves e sistema de v
112. ira Bastos 18 01 2011 23 Entrevista a M rio Veloso por Susana S 25 01 2011 25 r Indice de Figuras e respectiva bibliografia 1 2 3 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Viuva Negra colecc o Ernesto de Sousa Susana Sa Almo o com Vostell e Dulce d Argo Isabel Alves email a 10 12 2010 Vi va Negra na casa de Lisboa Isabel Alves email a 10 12 2010 e a 26 11 2010 Esquema da localiza o da Vi va Negra na casa de Sintra Susana S Vi va Negra Isabel Alves email a 27 9 2010 Priere de Toucher McDonald L 2010 National Gallery of Australia Obtido em 13 de Janeiro de 2011 de Collection search http cs nga gov au Detail cfm IRN 1 89001 e Pri re de Toucher Romance de cinema na Nova York das artes 13 de 12 de 2009 Obtido a 13 de Janeiro de 2011 em Blog Leituras Favre http blogdofavre ig com br 2009 1 2 romance de cinema na nova york das artes Fresh Widow MoMA 2010 the collection Obtido em 13 de Janeiro de 2011 de MoMA http moma org collection browse_results php object_id 81028 Mile of String Gough Cooper J Caumont amp Hulten P 1993 Marcel Duchamp work and life p 128 Cambridge Mass The MIT Press 1993 V nus de Milo Ray M Breton A Ceuleers J amp Velde R V 1994 Man Ray 1890 1976 Antwerpen Ronny Van de Velde e En plein occultation de V nus Idem S titulo Alexandrian S 1973 Man Ray Paris Filipacc
113. izada como sendo lend ria dada a explos o incontrolada de crescimento do pol mero em poucos segundos Albus et al 2006 Ultrapassado este obst culo novas complica es surgiram aquando da sua transforma o em pl stico Muitos dos poliuretanos que os trabalhadores produziam estavam carregados de bolhas e permaneciam presos s paredes do molde chegando uma das amostras a surgir do laborat rio de testes com a seguinte observa o na melhor das hip teses pode ser usado para fazer imita es de queijo su o Esta situa o deve se alta reactividade dos componentes com compostos similares e acima de tudo com a gua dando origem a di xido de carbono gasoso e consequentemente as bolhas t o caracter sticas que irrompem pelo pol mero Albus et a 2006 Desta forma neste ponto que Otto Bayer interv m e mostra o seu total engenho Intencionalmente come a a misturar pequenas quantidades de gua com os seus componentes e no processo inventa as espumas de poliuretano Encontra tamb m subst ncias que permitem a acelera o da forma o do poliuretano e a reac o de polimeriza o passa a ocorrer em segundos ou minutos contrariamente a semanas como at ao momento Albus et al 2006 Para al m destas inova es descobre formas de homogeneizar a distribui o das bolhas de g s atrav s da utiliza o de agentes de expans o que adiciona ao pol mero Em primeiro lugar os CFCs clorofluorcarbonos e posteriorm
114. le vestidos etc R Os vestidos foram conservados desta vez porque aquele material destr i se facilmente Estraga se Os vestidos ao fim de algum tempo eram uma porcaria J n o se podia olhar para aquilo sem cor e com a parte de espuma propriamente dita alterada 5 P N o havia nada a fazer R N o n o havia nada a fazer Portanto tudo isso desapareceu Esta segunda vez estes segundos vestidos j a Maria era a directora de guarda roupa aquilo j foi outra coisa Mas eles foram conservados com uma cera que lhes mant m a cor e foram todos forrados por dentro a cetim Portanto aquilo agora conserva se muito bem 5 P Mas a bibliografia fala de casos de artistas que trabalharam h 30 anos com poliuretano e as obras est o muito degradadas Mas com as suas n o aconteceu 5 R Os artistas t m solu es para isso que os conservadores dos museus n o t m os restauradores n o t m Um artista pode alterando ligeiramente as coisas pode conservar E os museus n o se atrevem Mas isto foi com a minha experi ncia e eu n o sei Sei que d algum resultado mas depois n o sei 5 P E daqui a 50 anos 5 R N o sei n o fa o ideia Mas aquilo est tudo muito fechadinho E as maminhas de poliuretano moldado envolvi as em silicone O silicone d lhes uma resist ncia muito maior Tinha algumas maminhas soltas dessas e com o tempo e com a luz iam se tornando p O poliuretano desintegrava se e ca a em p Pensei n
115. leitura da figura VI 3 verificamos a efic cia da aplica o de consolidante silicone SL 3000 e Impranil DLV 1 pr e p s envelhecimento do poliuretano atrav s da aus ncia de ru do no patamar de deforma o pl stica A aus ncia de ru do equivale n o ocorr ncia de um endurecimento da superf cie do poliuretano e desta forma ao combate da degrada o e perda de material Gibson amp Ashby 2001 T T ry a O a E T c E E 0 0 0 4 0 6 0 0 2 0 4 0 6 Deforma o mm Deforma o mm 10 Tensao kPa al 0 0 2 0 4 0 6 Deformacao mm Figura V 3 Graficos tens o deforma o de amostras de PU envelhecidas com dois ciclos de HR e radia o UV Vis A2300nm A PU tratado entre ciclos de envelhecimento por Impranil DLV e Tinuvin B75 com facing B PU tratado entre ciclos de envelhecimento por silicone SL3000 com facing e C PU sem tratamento 56 Anexo VI Espectroscopia de Infravermelho A espectroscopia de infravermelho FTIR det m uma posi o de destaque na caracteriza o de materiais em obras de arte e uma das t cnicas anal ticas mais importantes na rea da Conserva o e Restauro Com capacidade para analisar qualquer tipo de amostra l quidos s lidos pastas p s filmes fibras gases e superf cies diversas fornece a composi o molecular do material em estudo e permite seguir a sua degrada o ao lon
116. m maior detalhe no anexo XI respeitante ficha da obra 5 2 A Conservacao do Poliuretano para Joao Vieira Desde cedo Joao Vieira apercebeu se da fraca durabilidade do poliuretano ao verificar o desaparecimento das suas espumas de letras da obra Expans es de 1971 e o amarelecimento e desagrega o dos blocos de PU pertencentes s rie Mamografias Como forma de protec o das suas obras adoptou ao longo dos anos v rias metodologias que lhe permitiram conhecer o comportamento deste material e identificar os principais agentes de degrada o Relativamente aos blocos de seios decidiu envolv los em silicone fig 5 2 informa o relatada na entrevista com Rita Macedo em 2005 Macedo 2005 Ainda nesta entrevista Jo o Vieira explica como que procedeu a sua aplica o O silicone d lhes uma resist ncia muito maior Tinha algumas dessas maminhas soltas e com o tempo e com a luz iam se tornando p e ent o pensei n o posso deixar estragar isto e l fui buscar as maminhas que pude e forrei as a todas com silicone e agora est o ptimas Macedo 2005 Vai se espalhando por cima e fica muito bonito porque o silicone d lhe uma cor leitosa que agora se mant m e as outras com o tempo ficaram amarelas sem gra a nenhuma Macedo 2005 Figura 5 2 Imagens de obras intervencionadas por Jo o Vieira com uma camada de silicone branca para a exposi o de Serralves Corpos de Letras de 2002 fotografi
117. ma diminui o do valor da tens o cr tica e quando aplicado a pincel um aumento do valor do m dulo de Young Na compara o destes resultados com os presentes na figura 5 8 especificamente sobre o envelhecimento com HR observa se que este agente de degrada o teve influ ncia no pr prio tratamento e n o tanto no pol mero a proteger o poliuretano O Padr o t 0h 40 E Padr o t 336h BIT 100 t 0h 30 MIT 100 t 336h DIT 5 t 0h 20 BIT 5 t 336h BS 100 t 0h m ES 100 t 336h BS 5 t 0h MS 5 t 336h M dulo de Young Tens o Cr tica Figura 5 10 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 e ap s envelhecimento acelerado t 336h 80 HR Face a um envelhecimento por radiac o UV Vis A2300nm em amostras previamente tratadas fig 5 11 observa se que o tratamento com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 a esp tula foi o que ofereceu uma maior efic cia na estabilizac o das propriedades mec nicas contrariamente a aplicac o de silicone SL3000 tanto a pincel como a esp tula que nao conferiu uma protecc o tao eficaz ao poliuretano em estudo A efic cia da presenca de silicone no poliuretano apenas foi verificada pela reduc o ou at mesmo inexist ncia de ruido no patamar de deformac o pl stica Facto que nos leva a constatar a sua potencialidade como consolidante maior na aplicac o a esp tula O Padr o t 0h
118. mero 2 4 A categoria dos isocianatos MDI de grande flexibilidade ao nivel da funcionalidade surgiu principalmente pela elevada volatilidade dos TDI O MDI crude produto final apresenta uma funcionalidade 2 3 e o MDI polim rico uma funcionalidade 2 7 Os isocianatos mais comuns na produ o de espumas flex veis de PU s o o TDI 80 o TDI 65 e o MDI polim rico Oertel 1985 Os catalisadores s o constitu dos por aminas terci rias ou por complexos organomet licos No mbito da produ o de espumas moldadas a frio m todo de fabrico da obra em estudo s o unicamente utilizadas as aminas terci rias e de grande import ncia que a sua ac o catal tica seja retardada de forma a permitir uma baixa viscosidade do l quido e um melhor preenchimento do molde atrav s da utiliza o de cidos que reagem com as aminas e d o origem aos seus respectivos sais Oertel 1985 Quanto aos estabilizadores denominados surfactantes a sua fun o est relacionada com o processo de forma o celular e compatibilidade de reagentes Diminuem a tens o superficial das bolhas formadas regulam o seu tamanho estabilizam as zonas mais finas das membranas celulares e impedem o colapso das c lulas at finaliza o da reac o de reticula o Os surfactantes mais utilizados s o os polisiloxanos compostos por uma cadeia de polidimetilsiloxano e longas cadeias de EO PO Oertel 1985 Para alem da agua segundo Gustavo Marques engenheiro da Fl
119. mostras de PU tratadas entre dois ciclos de envelhecimento t 672h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e S silicone SL3000 5 6 Espectroscopia de Infravermelho A an lise por espectroscopia de infravermelho IV realizada ao longo dos ensaios de envelhecimento acelerado foto oxidac o e hidr lise permitiu identificar os padroes de degradac o distinguir os tratamentos mais eficazes na estabiliza o do PU e identificar os modos de aplica o que melhor asseguram essa protec o Na leitura da figura 5 15 e tabela 5 1 identificam se os picos e bandas presentes na amostra padr o produzida na f brica Flexipol e reprodutiva do PU do caso de estudo Com base neste espectro certifica se a proximidade da formula o do PU padr o formula o adoptada por Vieira para a produ o da obra Esta proximidade permitiu ainda extrapolar os resultados obtidos sobre o processo de envelhecimento deste tipo de poliuretano poli l de poli ter e isocianatos arom ticos para o que poder vir a ser a obra em estudo caso n o sejam tomadas medidas eficazes de preven o e conserva o No entanto observa se uma ligeira altera o no perfil dos picos a 1510cm facto que poder corresponder a uma diferen a na propor o dos diisocianatos Para uma melhor compreens o da t cnica presente ver anexo VI p g 57 A amostra padr o foi produzida com base nos resultados obtidos por espectroscopia de
120. n s clarab ias e sa das de ventila o Especialmente indicado para reconstru o e repara o de fugas liga es entre telhados e locais de entrada de canaliza es Tamb m indicado para telhados sem inclina o se for aplicado com uma espessura de pelo menos 2 mm At 400 de elasticidade Grande resist ncia aos raios UV intemp rie e ao envelhecimento Imperme vel mesmo em terra os com gua estagnada Grande capacidade de enchimento Perme vel ao vapor de gua Mant m a flexibilidade a baixas temperaturas Resiste a temperaturas extremas 20 C a 80 C Resiste a ataques pontuais de cidos e bases dilu das Limpeza das ferramentas apenas com gua Produto sem qualquer tipo de perigosidade Aplic vel sobre Suportes minerais bet o cimento fibrocimento telhas cer micos Telas asf lticas betuminosas ou pl sticas Coberturas acr licas Metais em geral cobre zinco alum nio a o inoxid vel lat o Pl stico liga es de tubos de ventila o uni es em clarab ias Isolamentos t rmicos poliuretano poliestireno Madeira aglomerado contraplacado Para assegurar uma ades o perfeita recomenda se o uso do prim rio Rubson FF 2000 Prim rio Rubson SilicoTec Primer SISTA RUBSON SILICONE L QUIDO SL 3000 P gina 1 de 5 Caracteristicas do produto Base Silicone Aspecto Liquido pastoso Cores Cinzento e preto Densidade 20
121. na foi descoberta a participa o de M rio Veloso na constru o dos blocos de seios em poliuretano e identificou se o processo t cnico adoptado De acordo com o seu testemunho oral em complemento com os resultados obtidos analiticamente p g 19 o processo utilizado por Vieira foi a frio e por vazamento em molde fechado pr aquecido a 30 C realizado numa estufa Previamente coloca o da formula o no molde foi necess rio aplicar um agente desmoldante que neste caso ter consistido em cera para ch o Segundo M rio Veloso a densidade da espuma produzida foi de 40 50kg m e para tal o controlo foi feito a partir da adi o de gua A formula o de PU composta principalmente por MDI polim rico e poli is de poli ter possivelmente poli xietileno e poli xipropileno foi preparada antes de ser colocada no molde e consistiu numa mistura de poli l activado poli l gua catalisadores e estabilizadores com o isocianato sem qualquer adi o de antioxidantes ou biocidas A agita o da formula o ter sido realizada manualmente ou com recurso a equipamento pr prio e toda a formula o depositada nos furos centrais do molde sendo que os dos mamilos corresponderiam a respiros ver molde no anexo XI ficha da obra Jo o Vieira ter usado um primeiro molde de um nico bloco para realiza o de alguns testes de produ o e s depois ter produzido o molde final composto por v rias filas de seios do qual ainda s
122. ncel Quantidade p de esagem on a F en m F Pesagem com ap s 1 era o de peso ap s 1 ciclo era o de peso Provee inicial g fale mento tratamento ciclo de ge de radia o ge aplicado 9 9 HR 9 9 XIHRUV1 0 3536 0 997 1 3506 1 3457 0 0049g 0 36 1 3357 0 0100g 0 74 XIHRUV2 0 3647 0 8311 1 1958 1 1983 0 0025g 0 21 1 1897 0 0086g 0 72 XIHRUV3 0 3969 0 9699 1 3668 1 3679 0 0011g 0 08 1 3573 0 0106g 0 77 XIHRUV4 0 3827 0 0495 0 4322 0 4344 0 0022g 0 51 0 4304 0 0040g 0 92 XIHRUV5 0 3557 0 0555 0 4112 0 4135 0 0023g 0 56 0 4079 0 0056g 1 35 XIHRUV6 0 4051 0 0551 0 4602 0 4625 0 0023g 0 50 0 4579 0 0046g 0 99 63 Tabela VII 10 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL 30000 e Tinuvin B75 e envelhecidas com 80 de HR e radia o UV Vis A2300nm 1 a 3 esp tula 4 a 6 pincel Quantidade p de esagem an m bi ae Ee ze Pesagem com apos 1 era o de peso ap s 1 ciclo era o de peso rrovele inicial 9 arameng tratamento ciclo de HR g e de radia o g e aplicado 9 9 9 9 XSTHRUV1 0 3556 1 2441 1 5997 1 4830 0 1167g 7 30 1 3966 0 0864g 5 83 XSTHRUV2 0 3400 1 127 1 4670 1 3672 0 0998g 6 80 1 2898 0 0774g 5 66 XSTHRUV3 0 3925 0 9557 1 3482 1 2581 0 0901g 6 68 1 2055 0 0526g 4 18 XSTHRUV4 0 3489 0 2322 0 5811 0 5833 0 0022g 0 38 0 5794 0 0039g 0 67 XSTHRUV5 0 3501 0 4747 0 8248 0 8133 0 01159 1 39 0 7841 0 0292g 3 59 XS
123. nd to test our products as to their suitability for the intended processes and uses The application use and processing of our products and the products manufactured by you on the basis of our technical advice are beyond our control and therefore entirely your own responsibility Our products are sold in accordance with the current version of our General Conditions of Sale and Delivery This does not apply to Trial Products Editor Coatings Adhesives amp Specialties Bayer MaterialScience AG D 51368 Leverkusen Germany www bayercoatings com Contact Feller Thomas Tel 49 214 30 38423 page 4 of 4 Edition 2009 04 08 Im pran O Replaces edition dated 2007 09 10 Product Datasheet SILICONE LIQUIDO SL3000 NUEVO Sista Rubson Silicone L quido SL 3000 Ficha T cnica Vers o 04 2008 BARBOCOL Revestimento Estanque Universal Tecnologia Exclusiva SilicoTec Tipo de produto Propriedades Campo de aplica o Suportes adequados Revestimento l quido baseado na tecnologia SilicoTec exclusiva da Henkel Produto 100 silicone em base aquosa para a impermeabiliza o e repara o de coberturas Pronto a aplicar Certificado como produto para a impermeabiliza o de coberturas de acordo com a Aprova o T cnica Europeia ETAG 005 Impermeabiliza o e protec o de Coberturas planas e inclinadas Algerozes Terra os Telas asf lticas Uni es em chami
124. nda Rodrigues ex mulher do JV idem V tor Dinis ex director da galeria CAPC idem Contactos F brica Flexipol S o Jo o da Madeira Aveiro 3700 000 T 256837300 F 256837301 Il dio Monteiro contactou com o Jo o Vieira na d cada de 80 informa o restrita Baptista engenheiro base de dados de poliuretanos Palmira Runa engenheira esta na f brica h v rios anos mas n o contactou com o JV informa o restrita M rio Veloso engenheiro director de produ o na d cada de 80 idem Gustavo Marques da Flexipol engenheiro idem Centro de Senologia Dr Cl udio Cunha Av Almirante Gago Coutinho 166 centrodesenologia ire pt 218 482 389 218 463 625 218 452 100 218 452 103 Casa Museu Funda o Bissaya Barreto 239 85 38 00 e 239 85 38 06 Funda o Serralves informa o restrita Jos Gabriel Pereira Bastos informa o restrita Bibliografia 1 Email de Isabel Alves 3 de Outubro de 2010 2 Di Maggio N 1981 Jo o Vieira e o Caso da V nus de Milo Jornal de Letras Artes e Ideias n 2 17 de Mar o 28 3 McDonald L 2010 National Gallery of Australia Obtido em 13 de Janeiro de 2011 de Collection search http cs nga gov au Detail cfm IRN 189001 4 Pignatari D cio Semi tica da arte e da arquitectura Ateli Editorial 1981 5 Entrevistas a Jo o Vieira por Rita Macedo 22 e 24 de Mar o de 2005 6 Entrevista a Ana Rodrigues por Susana S 22 de Novembro de 2010
125. no flex vel a degrada o t rmica ocorre por volta de 80 C Shashoua 2008 Para uma melhor compreens o sobre a produ o industrial de poliuretanos flex veis m todo utilizado para a produ o do caso de estudo Vi va Negra encontra se reunido em anexo um cap tulo reservado aos compostos mais utilizados na produ o desta categoria de espumas e suas respectivas fun es ao longo do processo anexo 11 3 p g 46 3 2 Estado da Arte Na segunda metade do s culo XX in meros artistas internacionais consideraram a descoberta do poliuretano uma verdadeira revolu o na produ o dos seus objectos Albus et al 2006 Ao oferecer diversas possibilidades de conforma o densidade e dureza e ao permitir uma utiliza o criativa com a descoberta da injec o em molde o PU come ou a surgir cada vez mais nas cria es de artistas Albus et al 2006 A difus o da sua utiliza o em arte insere se numa das pocas mais inovadoras no que respeita ao aparecimento dos materiais pl sticos O grande desenvolvimento da ind stria qu mica durante as duas Grandes Guerras Mundiais e o crescimento econ mico dos anos 1950 60 estimulou o surgimento de uma l gica de consumo e de um princ pio do prazer que levou a uma aut ntica revolu o na utiliza o dos materiais pl sticos tanto na vida do dia a dia como no mbito art stico Jackson 1998 Por m dado o seu limitado tempo de vida cada vez v o surgindo mais casos de estu
126. nto superf cie e desagrega o Para al m da amostra de PU padr o acedeu se igualmente obra Nova Ol mpia do mesmo autor data e material e melhor estado de preserva o aparente anexo Ill 1 p g 50 e desta forma foi poss vel obter uma nova base de compara o para a obra em estudo Vi va Negra No que diz respeito obra e na ida f brica Flexipol verificou se que as altera es como lacunas e esfolia es foram causadas no exacto momento da sua produ o e como tal n o s o representativas de mecanismos de degrada o facto tamb m confirmado pelas an lises de infravermelho fig 5 25 Absorv ncia U A 00 2600 2100 1600 1100 600 N mero de Onda cm 3600 31 Figura 5 25 Especiros de infravermelho de amostras de poliuretano recolhidas das obras Vi va Negra e Nova Ol mpia Nova Ol mpia preto e Vi va Negra lacunas amarelo esfolia o verde desintegra o azul e fissuras castanho e vermelho 1 A recolha de amostras pretendeu abranger a globalidade de altera es observ veis e para tal foram tidas em conta as reas de desagrega o padr o de fissuras lacunas esfolia o colora o castanha e reas de menor degrada o aparente 2 ainda poss vel observar que as amostras referentes a um padr o de fissuras causado pelo endurecimento do poliuretano reticula o consistem em material proveniente da pele formada superf cie dos blocos de seios pelo contacto di
127. o Ao Doutor Ant nio Candeias por t o prontamente ter disponibilizado a c mara clim tica e ao apoio da Engenheira Ana Margarida Cardoso Ainda um agradecimento ao professor Doutor Gon alves da Silva pela utiliza o da Solarbox Ao Professor Doutor Jo o Paulo Borges e Doutor Hugo Lisboa pela prest vel colabora o na realiza o dos testes mec nicos de compress o Ao engenheiro Gustavo Marques e Palmira Runa que de forma t o familiar nos receberam nas instala es da f brica Flexipol e nos disponibilizaram reprodu es do PU em estudo Ao engenheiro M rio Veloso que t o prontamente se disponibilizou para nos relatar a produ o do PU da Vi va Negra e falar do seu conv vio com Jo o Vieira Sem esquecer agrade o ainda a todos os amigos e familiares de Vieira sem eles o trabalho n o teria sido poss vel S atrav s do testemunho e contributo de cada um dos quais saliento Manuel Pires Ana Rodrigues Manuel Jo o Vieira e Jos Pereira Bastos foi poss vel chegar t o longe na documenta o do processo criativo da obra Vi va Negra Por ltimo agrade o a todas as minhas colegas o apoio incondicional e energia transmitida ao longo do trabalho Um agradecimento especial a Raquel Estrompa Maria Simas e a Ana Margarida Resumo O presente trabalho centrado numa perspectiva multidisciplinar documenta o processo criativo da obra de Jo o Vieira Vi va Negra e define poss veis estrat gias para a sua conserva o
128. o Ernesto de Sousa FICHA DA OBRA IDENTIFICACAO E DESCRICAO Nome da Institui o Propriet rio Colec o Particular Colec o Ernesto de Sousa Morada Contactos informa o restrita Data de aquisi o entre 1987 e 1988 Informa o adicional A obra foi oferecida a Ernesto de Sousa entre o final de 1987 e o ver o de 1988 pelo pr prio Jo o Vieira no dia em que o Sr Vostell e a Sra Dulce d Agro vieram visitar o Ernesto vindos de Espanha 1 Autor Jo o Vieira 1934 2009 T tulo vi va Negra ou V uva de Man Ray pertencente s rie Mamografias Data 1981 Informac o adicional a obra foi produzida na d cada de 80 certamente entre 81 e 88 Contudo devido a exist ncia de outra Vi va Negra tamb m de Jo o Vieira e de 1981 n o poss vel concluir com total exactid o a datac o desta obra Outra hip tese colocada e de maior probabilidade consiste na suposic o de que a obra Vi va Negra da colecc o Ernesto de Sousa consistir num primeiro exemplar da obra a expor na Galeria Diferenca em 1981 Desta forma estaria tamb m datada de 1981 Figura 1 Vi va Negra da colecc o Ernesto de Sousa Descri o sum ria objecto constitu do por cinco blocos de dois pares de seios em poliuretano flex vel moldado 81x23x15 5cm cada bloco envolvidos por uma rede de fios Os blocos est o assentes numa base de aglomerado de madeira pintada de preto 128x96x1 2cm e a rede de fios constitu da por quatro fios d
129. o da superf cie da amostra no momento de recolha A descolora o das amostras foi vis vel macroscopicamente ap s 2 3 dias de exposi o radia o UV Vis A2300nm e atingiu um patamar limite antes da finaliza o do primeiro ciclo de envelhecimento Esta altera o de cor ocorreu na estrutura celular em anel principalmente nos n s e n o no interior pel cula transparente fig 5 31 Tabela 5 4 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU envelhecidos sem tratamento amplia o 7 e 16x e suas respectivas micro amostras amplia o 50x 1 ciclo de Envelhecimento 2 ciclos de envelhecimento Radia o UV Vis O c Bm sj O Y O G amp O Bm E A HR e Radia o UV Vis 31 A partir da visualiza o de amostras recolhidas da obra Vi va Negra tabela 5 5 e comparando com os resultados obtidos por u FTIR constata se que apesar de molecularmente o poliuretano da obra em estudo apresentar uma estabilidade superior face ao PU envelhecido artificialmente atrav s das imagens por microscopia ptica obtidas n o s o vis veis altera es significativas que permitam detectar essa estabilidade Enquanto na obra Nova Ol mpia a estabilidade molecular apresentada nos espectros de FTIR compat vel com uma maior resist ncia na rede estrutural observ vel na recolha de amostras e posterior visualiza o por microscopia ptica Uma
130. o entra num processo de deforma o pl stica e segue se um longo patamar de colapso finalizado por um regime de densifica o fig VI 1 onde decorre um aumento significativo da tens o Gibson amp Ashby 2001 A deforma o que ocorre na primeira etapa linear el stica definida pelo m dulo de Young valor do declive da recta e consiste numa deforma o revers vel respons vel pela flex o e distens o das paredes celulares e quebra das liga es secund rias Assim que a tens o seja removida o material tem capacidade para retornar sua forma inicial Gibson amp Ashby 2001 Ap s a passagem do valor de tens o cr tica o a espuma fica sujeita a uma deforma o pl stica e irrevers vel causada pelo deslocamento e quebra das liga es intra moleculares e respons vel pelo colapso das c lulas Gibson amp Ashby 2001 ELASTIC BRITTLE FOAM COMPRESSION STRESS STRAIN E Figura V 2 Gr fico tens o deforma o para espumas r gidas Gibson amp Ashby 2001 177 55 Por ltimo ap s o colapso total das c lulas deixa de haver espa o vazio e a espuma apresenta aus ncia de poros densifica o Gibson amp Ashby 2001 Em espumas r gidas apresentam se igualmente as tr s etapas contudo ao inv s da presen a de um comportamento pl stico na segunda etapa ocorre desagrega o e perda de material ru do dado o elevado grau de rigidez da espuma fig VI 2 Gibson amp Ashby 2001 Na
131. o original surgem interroga es sobre a autenticidade dessa exposi o e sobre se estaremos a respeitar a verdadeira inten o do artista No que diz respeito estrutura da disserta o em primeiro lugar ser o apresentados o percurso art stico de Jo o Vieira desde os anos 1950 a 2009 e o estado da arte no conhecimento da degrada o e preserva o do poliuretano Segue se uma contextualiza o da idealiza o e produ o da obra Vi va Negra e um pequeno enfoque no seu estado de conserva o com uma exposi o das problem ticas mais relevantes Por ltimo ser o apresentados e discutidos os resultados referentes aos ensaios de envelhecimento acelerado e analisada uma proposta de tratamento para a obra em estudo 2 Joao Vieira 1934 2009 e a sua Obra Joao Vieira nasceu a 4 de Outubro de 1934 em Vidago e desde cedo iniciou a sua actividade artistica revelando se de forma singular no contexto nacional e internacional Fernandes 2002 Aclamado por muitos como o pintor das letras deixou nos uma obra muito proxima dos poetas e uma arte que pretendeu ser mat ria e interpreta o da cultura portuguesa anexo I pag 41 Fernandes 2008 2 1 Percurso Art stico No in cio da d cada de 50 Jo o Vieira entrou para o curso de pintura da faculdade de Belas Artes de Lisboa do qual desistiu ap s dois anos Por m foi em 1956 ao partilhar um ateli com artistas como Jos Escada e Ren Bertholo que fez a sua primeira exp
132. o por radia o UV Vis exclusivamente caracterizada pela diminui o significativa das intensidades relativas a 2971 2870cm decomposi o dos grupos metileno da posi o a desaparecimento do pico correspondente ao poli l de poli ter C O C a 1107em e surgimento de um novo pico de grande intensidade a 1720cm pela forma o de formatos Ro h wm CH O CH Choo 2 a CH O CH CH Oz OOH AAA hv A O CH r ne 1 O an ow CH 0O CH CHomm gt e CHo OCH CH 2p CH C HO CHy 2 i du OH 10 sw CH O C CH HO 3 O Figura 5 19 Mecanismo de degradac o do poli l de poli ter Wilhelm amp Gardette 1998 5973 No que diz respeito aos diisocianatos e de acordo com a literatura a degradac o iniciada no grupo metileno CH2 presente entre os dois an is arom ticos do MDI e envolvendo dois mecanismos distintos fig 5 20 Wilhelm et al 1998 Estes dois mecanismos d o origem altera o de cor no pol mero pela absor o directa de radia o pelos grupos crom foros O primeiro mecanismo envolve a forma o de produtos quinoidais e o segundo uma reac o Foto Fries tamb m descrita por Irusta e Fernandez Berridi Irusta amp Fernandez Berridi 2000 A presen a de MDI conduz igualmente a forma o de hidroper xidos e de cidos carbox licos arom ticos atrav s do mecanismo presente na figura 5 20 Na leitura dos espectros realizados fig 5 17
133. o posso deixar estragar isto e ent o l fui buscar a maminhas que pude que consegui salvar e forrei as todas de silicone e agora est o ptimas 5 P Mas como que aplicou o silicone 5 R pincelada por cima perguntar ainda mas elas n o estavam pintadas O silicone foi aplicado por cima da pintura ou com uma esp tula E melhor at com uma esp tula Vai se espalhando por cima Fica muito bonito porque lhe d uma cor leitosa que agora se mant m e as outras com o tempo ficaram amarelas sem gra a nenhuma O silicone n o s as protege como lhes d uma cor que a cor mais pr xima da original 5 Partindo deste facto e de testemunhos orais de amigos de Vieira como Manuel Pires poss vel concluir que a exposi o da Vi va Negra da colec o Ernesto de Sousa deve ser acompanhada de um folheto ou placa que indique a cor alaranjada como n o pretendida pelo artista ou n o representativa do original De forma a dar conhecimento ao visitante da verdadeira inten o do artista poder ser criada 24 uma reprodu o que seja exposta lado a lado com a obra da colec o Ernesto de Sousa Contactos Galeria Diferen a Rua S Filipe Neri n 42 Cave diferenca mail telepac pt Isabel Alves informa o restrita Manuel Pires idem Maria Gonzaga idem Joana Vieira filha do JV idem Manuel Jo o Vieira filho do JV idem Tiago Vieira filho do JV idem Ateli Jo o Vieira idem Ana Isabel Mira
134. oliuretano sendo as principais formas de altera o a desintegra o 70 da rea de superf cie e o endurecimento associado a um padr o de fissuras 25 da superf cie Tais altera es geraram uma grande perda de mat ria superf cie e redu o no pormenor das formas fig 5 3 Figura 5 3 Perda de mat ria superf cie da obra Vi va Negra Como formas de altera o associadas pr pria conforma o e produ o da obra em molde apresentam se as lacunas situadas nos cantos e arestas dos blocos de seios as cavidades circulares maioritariamente localizadas nas partes laterais da obra e a esfolia o presente em pequenos pontos fig 5 4 Todas as altera es descritas neste subcap tulo est o mapeadas no anexo IV p g 51 de acordo com a sua localiza o e intensidade e descritas com maior detalhe no anexo XI referente ficha da obra 13 Figura 5 4 Formas de altera o associadas propria conforma o da espuma esquerda lacunas centro cavidades circulares e direita esfolia o As lacunas s o resultado de um mau preenchimento material que decorre no crescimento da espuma as cavidades consequ ncia da liberta o de g s resultante da reac o da gua com os diisocianatos e a esfolia o devida ao destacamento da pel cula formada superficie De ordem f sica e relacionados com um manuseamento incorrecto apresentam se os vincos formados pela tens o da rede de fios e as fi
135. on Health 29 152 158 Lattuati Derieux A Pellizzi T H Lav drine B 2011 Assessment of the degradation of polyurethane foams after artificial and natural ageing by using pyrolysis gas chromatography mass spectrometry and headspace solid phase microextraction gas chromatography mass spectrometry Journal of Chromatography A 1218 28 4498 4508 Lovett D Eastop D 2004 The Degradation of Polyester Polyurethane preliminary study of 1960s Foam Laminated Dresses In Roy Ashok Smith Perry eds Preprints of the biennial congress of IIC Bilbao Spain 100 104 Macedo R 2005 Entrevistas realizadas a Joao Vieira Macedo R 2008 Joao Vieira In R Macedo Desafios da arte contemporanea a conservacao e restauro documentar a arte portuguesa dos anos 60 70 Lisboa Faculdade de Ci ncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Disserta o de Doutoramento 269 302 Moreira J 7 10 2009 Os heter nimos an nimos Jo o Vieira 1934 2009 Jornal de Letras Nagle D J Celina M Rintoul L Fredericks P M 2007 Infrared microspectroscopic study of the thermo oxidative degradation of hydroxy terminated polybutadiene isophorone diisocyanate polyurethane rubber Polymer Degradation and Stability 92 8 1446 1454 Newman C R Forciniti D 2001 Modeling the Ultraviolet Photodegradation of Rigid Polyurethane Foams Ind Eng Chem Res 40 3346 3352 Oertel G 1985 Polyurethane Handbook chemistry raw materials pro
136. ontudo e de acordo com varios espectros recolhidos de amostras padr o n o envelhecidas foi poss vel rejeitar a hip tese desta altera o corresponder a uma degrada o e constatar a sua rela o com o local de recolha da amostra e densidade do PU fig 5 16 Nas amostras recolhidas da pele formada superf cie do provete PU de maior densidade o perfil dos picos apresenta um conjunto de intensidades mais pr ximas contrariamente a uma amostra recolhida de uma rea mais interior que apresenta um conjunto de picos de intensidades crescentes e mais distantes entre si fig 5 16 Quanto ao envelhecimento de amostras padr o sem aplica o de tratamento identificou se que quando isolada a HR elevada 80 n o tem um papel activo na degrada o de um poliuretano composto pelos isocianatos arom ticos TDI e MDI e por poli is de poli ter fig 5 17 Contudo quando em conjunto com radia o UV Vis a HR altera o mecanismo de degrada o e passa a ter um papel activo na deteriora o deste material fig 5 17 No 20 ensaio de envelhecimento acelerado realizado a presen a de vapor de gua em conjunto com radia o UV Vis A2300nm causou a forma o de diferentes radicais e o aparecimento de produtos de degrada o que alteraram o perfil dos picos nas regi es entre 2917 e 2848cm e entre 750 e 700cm inexistentes numa degrada o causada unicamente por degrada o UV Vis fig 5 18 Com base nesta ob
137. or do provete azul Figura 5 17 Espectro de infravermelho de amostras de PU n o tratadas e envelhecidas Figura 5 18 Especiros de infravermelho de amostras de PU n o tratadas e envelhecidas por dois ciclos de HR azul HR UV Vis A2300nm rosa UV Vis A2300nm vermelho e n o envelhecida preto A regi o 3050 2800cm e B regi o 750 700cm Figura 5 19 Mecanismo de degrada o do poli l de poli ter Wilhelm amp Gardette 1998 5973 Figura 5 20 Mecanismos de degrada o do MDI Wilhelm et al 1998 1223 e p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g p g 9 11 13 14 14 14 15 16 16 17 17 18 19 19 20 20 21 21 22 23 XV 1231 A mecanismo e Il Be C pormenores do mecanismo ll Figura 5 21 Espectros de absor o no infravermelho de Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 azul e vermelho respectivamente e de silicone L quido SL3000 verde Figura 5 22 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas IT Impranii DLV 1 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h Figura 5 23 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas S silicone SL3000 e ap s envelhecimento acelerado t 336h Figura 5 24 Espectros de infravermelho de amostras de PU previamente tratadas ST silicone SL3000
138. orma o de estruturas respons veis pela colora o castanha revelaram se por fim estar associadas aplica o de um adesivo Na interpreta o da figura 5 26 observa se que o especiro relativo a colora o castanha a vermelho consiste num somat rio do espectro de uma resina epox dica a verde com o espectro da obra Vi va Negra a azul pelo que as linhas acastanhadas correspondem a vest gios de adesivos aplicados na montagem dos v rios blocos Esta conclus o s foi poss vel a partir da correspond ncia 65 obtida para o espectro colora o castanha a castanho resina epox dica e policloropreno e a testes posteriores de penetra o realizados entre blocos onde foi comprovada a sua ader ncia jos N N T 04 A dh IN A IM i PN Ma 2600 2100 1600 1100 600 Numero de onda cm Figura 5 26 Espectros de infravermelho de obra Vi va Negra area menos degradada azul colora o castanha vermelho e castanho e de uma amostra padr o de resina epox dica verde Por ltimo foi feita a an lise espectrosc pica de fibras pertencentes ao fio envolvente da rede de fios da obra Vi va Negra fig 5 27 Esta rede composta por quatro tipologias diferentes apresenta se com uma composi o em g nero de teia Segundo Ana Rodrigues autora da rede de fios e de 28 A A c o c 3600 2600 1600 600 N mero de onda cm Figura 5
139. ormada de Fourier Humidade Relativa kilo Pascal Diisocianato de difenilmetano Largura Milimetros Microscopia Optica Nanometros Profundidade Oxido de polietileno Oxido de politetrametileno Poliuretano Poliuretano a base de poli is de poli ster Poliuretano a base de poli is de poli ter Tempo Temperatura Diisocianato de tolueno Universidade Nova de Lisboa Ultravioleta vis vel xxi XXII 1 Introdu o O presente trabalho tem como objectivo a documenta o e a interven o de conserva o e restauro da obra Vi va Negra de Jo o Vieira pertencente colec o Ernesto de Sousa A escolha do tema prendeu se com o grande desafio material lan ado Conserva o e com a potencialidade de reuni o de v rias fontes na constru o de documenta o sobre o processo criativo A acrescentar o estudo tem ainda como finalidade a compara o de dois m todos de consolida o e estabiliza o de poliuretano atrav s da realiza o de ensaios de envelhecimento acelerado foto oxida o e hidr lise que ir permitir responder s necessidades de conserva o da obra Os ensaios ser o avaliados segundo v rias t cnicas de an lise microespectroscopia de infravermelho u FTIR microscopia ptica M O colorimetria gravimetria e testes mec nicos de compress o A natureza material da obra feita em poliuretano PU aliada a uma exposi o continua aos agentes de degrada o radia o UV Vis e humidade rela
140. orre perda de material e estar atento a altera es na superf cie do poliuretano e modifica es de cor Acondicionamento e Transporte Procedimento de acondicionamento 1 Criar uma base placa em polipropileno alveolar Koroplast Akyplac e Akylux com 143x111x0 5cm 2 Criar 8 suportes em polietileno expandido Ethafoam de acordo com as figuras 84 e 85 4 de cada e posteriormente revesti los a folha de poli ster Melinex Figura 54 Esquema dos suportes a colocar nas laterais e nos cantos da obra 3 Colocar uma folha de poli ster com 290x143cm por cima da base de polipropileno alveolar seguido dos suportes de polietileno expandido e da obra de acordo com a figura 56 Figura 55 Esquema de coloca o da folha de poli ster dos suportes e da obra 4 Prender a folha de poli ster aos suportes figura 57 com alfinetes de cabe a larga nos 3 suportes esquerda Figura 56 Esquema da dobra da folha de poli ster e coloca o dos alfinetes 5 Criar uma caixa de polipropileno alveolar com base de 120x150x35cm e tampa com 122x152x15cm figura 58 para colocar a obra condi es apropriadas a um acondicionamento na casa do propriet rio A caixa deve possibilitar a abertura de 2 abas laterais seguidas para facilitar a coloca o da obra ver figura 90 Figura 57 Caixa de polipropileno alveolar Figura 58 Base da caixa de polipropileno e pormenor das abas laterais Pessoas necess rias para o transpo
141. osi o na Sociedade Nacional de Belas Artes tornando se membro do chamado Grupo do Gelo Em 1957 partiu para Paris onde viria a formar o Grupo KWY com Ren Bertholo Lourdes Castro Jos Escada Gon alo Duarte Costa Pinheiro Christo Javacheff e Jan Voss Desde ent o come ou a trabalhar entre a pintura desenho grafismo cenografia performance e cria o de objectos Ferreira 2008 Jorge et al 2001 J de volta a Portugal e na Galeria Di rio de Not cias de Lisboa J Vieira realizou a sua primeira exposi o individual Com um tra o nico e singular apresentou uma s rie de pinturas a leo compostas por letras e palavras soltas que s o constru das com a gestualidade da m o e o pulsar da escrita marcadamente presentes na fluidez do pincel anexo I pag 41 Contudo foi ao iniciar a sua actividade como cenografista na R dio Televis o Portuguesa que entrou em contacto com uma s rie de novos materiais e partiu para um grande crescimento no seu trabalho art stico Macedo 2008 Parte desse desenvolvimento manifestou se na realiza o de accdes espectaculo ou performances iniciadas em 1970 e nunca antes experienciadas em Portugal anexo p g 42 Jorge et al 2001 Tive sempre uma grande atrac o pelo fen meno teatral por causa da rapidez de comunica o com o p blico Fiz muito aquilo a que se chama de teatro de artista ou seja performance queria sacudir a opini o p blica com la os de humo
142. oss vel utiliza o de um m todo de corte a quente a vest gios de um lubrificante aplicado na l mina de corte ou presen a do agente desmoldante consistiu ao contr rio do esperado de uma consequ ncia do m todo de montagem da obra De acordo com testemunhos orais da Flexipol foi do nosso conhecimento a n o utiliza o de qualquer m todo de corte a quente ou uso de lubrificante na l mina pelo que as hip teses colocadas acima foram eliminadas Com base em an lises de espectroscopia de infra vermelho detectou se a presen a de um adesivo resina ep xida ou policloropreno e com base em testes f sicos de penetra o entre blocos observou se que estas faces estariam de facto coladas Desta forma as linhas acastanhadas s o resultado da degrada o do adesivo aplicado no momento de montagem da obra para que os blocos de seios se auto sustentassem Contudo numa entrevista presencial a Ana Rodrigues respons vel por esta fase de 16 produ o da obra foi negada a utiliza o de qualquer tipo de cola 7 Figura 42 Exemplo da presen a de linhas acastanhadas nas arestas dos blocos de poliuretano Mapeamentos Legenda Intensidade Baixa Intensidade M dia E Intensidade Alta Figura 43 Mapeamento de intensidades do padr o de fissuras Observa es e Altera o com maior concentra o nas reas relativas aos limites dos seios marcadas a amarelo ocupando cerca de 25
143. oung Tensao Critica Figura 5 12 Testes de compress o de amostras de PU previamente tratadas IT Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 S silicone SL3000 e ST silicone SL30000 e Tinuvin B75 e ap s envelhecimento acelerado t 336h 80 HR e radia o UV Vis A2300nm De uma forma geral e com o envelhecimento ocorreu um aumento do m dulo de Young associado a um endurecimento do material e uma diminui o do valor de tens o cr tica associado a um material com menor resist ncia compress o Por ltimo nas amostras tratadas entre dois ciclos de envelhecimento fig 5 13 e 5 14 e sua compara o com os resultados obtidos nas an lises de FTIR observamos que os tratamentos aplicados tiveram uma maior influ ncia na coes o do material do que como estabilizadores da foto oxida o actuando maioritariamente como consolidantes e possibilitando uma redu o significativa do ru do no patamar de deforma o pl stica anexo V p g 56 Desta forma a presen a ou aus ncia de Tinuvin B75 mostrou n o ter um papel muito acentuado de acordo com as an lises realizadas nesta segunda fase de envelhecimento quando aplicado a 5 sendo o principal agente a actuar o consolidante Impranil DLV ou silicone SL3000 Denota se igualmente que a aplica o por facing deu origem a resultados mais positivos do que a aplica o por spray em relevo aproximando as propriedades mec nicas dos poliuretanos envelhecidos ao poliuretano padr o b
144. p blip tv inoperaart 0 C3 AS0 vieira mamografias 1981 m pires 4667708 consulta 24 de Agosto de 2011 1982 Exposi o Mamografias Galeria CAP Coimbra exposi o ind Observa es n o foram encontradas informa es sobre a exposi o 1997 Exposi o Alternativa Zero Serralves Porto exposi o col Observa es concretiza o da inten o de Jo o Vieira para 1977 o que mudou em rela o exposi o de 77 A ideia era exactamente a mesma Fez se a mesma coisa em princ pio fiz l um quarto fechado Exactamente a elaborei A pus as maminhas moles num quarto de banho E o princ pio era o mesmo C mara l dentro e monitor c fora Mas a casa de banho estava cheia de maminhas e ma s E isso P Mas n o era a que estavam as tr s meninas a comer ma s gt Segundo a refer ncia J Gil J Barbosa Jo o Vieira 25 anos de trabalho Etc Lisboa 1985 p g 48 e o testemunho oral de Paula Andr ex mulher de Jo o Vieira esta obra pertenceria colec o particular do Dr Claudio Cunha tendo sido oferecida pelo pr prio Jo o Vieira como um agradecimento a sua colabora o na visualiza o de termografias de mulheres com cancro tamb m confirmado pelo pr prio Claudio Cunha com o qual foi poss vel realizar uma entrevista A obra esteve assim exposta num consult rio m dico durante v rios anos Dada a acelerada degrada o do poliuretano e a impress o negativa que causava
145. pais agentes de degrada o s o a exposi o a radia o ultravioleta e vis vel temperaturas elevadas e humidade relativa flutuante A exposi o do poliuretano radia o UV Vis activa o efeito dos grupos carbonilo C O provoca a cis o e a reticula o do pol mero e a liberta o de CO e COs Os radicais formados iniciam outras reac es de degrada o e como aceleradores deste processo encontram se os catalisadores residuais os i es met licos e a presen a de temperatura e humidade relativa elevadas Kerr amp Batcheller 1993 Newman amp Forciniti 2001 No caso da presen a de oxig nio ocorre foto oxidac o e formam se hidroper xidos Kerr amp Batcheller 1993 Apesar de consistir num fen meno meramente superficial torna o pol mero vulner vel penetra o de agentes de deteriora o Newman amp Forciniti 2001 O amarelecimento consequ ncia mais comum da exposi o radia o afecta principalmente os poliuretanos base de diisocianatos arom ticos sendo o mais inst vel o MDI diisocianato de difenilmetano Newman amp Forciniti 2001 A degrada o causada por agentes como temperatura e No anexo II 1 pag 43 encontra se uma descri o do surgimento do PU seu impacto na produ o industrial e entrada no seio art stico oxig nio consiste num fen meno que ocorre em todo o volume da espuma de poliuretano e acelerado na presen a de humidade Newman amp Forciniti 2001 Num poliureta
146. preserva o 5 5 Testes de Compressao A realiza o dos ensaios de compress o permitiu uma avalia o do comportamento f sico das amostras de PU estudadas retirar conclus es sobre os mecanismos de degrada o a decorrer ao longo dos envelhecimentos e identificar a influ ncia dos tratamentos na fun o de consolidante Na observa o da figura 5 7 denota se um significativo endurecimento do poliuretano quando tratado com silicone SL3000 aplicado a esp tula vermelho poss vel de verificar pelo aumento acentuado do m dulo de Young Outra conclus o consiste num certo grau de amolecimento provocado pela presen a de Tinuvin B75 quando aplicado a pincel e em conjunto com o Impranil DLV 1 provavelmente devido dificuldade de secagem e a uma separa o de fases no estado l quido O tratamento que mais se aproximou das propriedades originais de um poliuretano padr o foi a aplica o de silicone SL3000 com Tinuvin B75 a pincel vis vel no grafico com a colora o verde escuro 40 O Padr o BIT 100 30 BIT 5 m BS 100 mS 5 10 EST 100 BST 5 0 Modulo de Young Tensao Critica Figura 5 7 Testes de compress o de amostras de PU tratadas e n o envelhecidas IT Impranl DLV 1 e Tinuvin B75 S silicone SL3000 e ST silicone SL30000 e Tinuvin B75 Na leitura da figura 5 8 observa se que o envelhecimento por HR e radia o UV Vis A2300nm em conjunto foi o que mais alterou o comport
147. que quando conjugado este resultado com os ensaios de compress o identifica se o papel positivo de ambos os tratamentos aplicados na fun o de consolidante Contudo poss vel afirmar que ap s um 1 ciclo de envelhecimento a aplica o de estabilizante Tinuvin B75 por facing ou spray numa concentra o de 5 poder n o ser suficiente para que se observe uma ac o participativa na estabiliza o do poliuretano a partir desta t cnica Novamente h que assinalar uma poss vel ac o estabilizadora do tratamento no impedimento da continua o da degrada o para o interior do poliuretano De uma forma geral e de acordo com a espectroscopia de infravermelho constata se que para um tratamento pr envelhecimento ambos os consolidantes Impranil DLV 1 e o Silicone SL3000 foram eficazes em conjuga o com o estabilizante Tinuvin B75 Ap s um primeiro ciclo de envelhecimento n o poss vel identificar qual o tratamento mais eficaz sendo necess rio cruzar a informa o resultante das an lises por u FTIR com a obtida atrav s dos restantes m todos usados Com base nos resultados referentes ao envelhecimento de um poliuretano padr o e observando os espectros de amostras recolhidas directamente da obra Vi va Negra poss vel concluir que o poliuretano da obra apresenta um conjunto de espectros muito pr ximos de um PU n o envelhecido Contudo visivelmente observ vel uma grande altera o de cor endurecime
148. r as necessidades de conserva o da obra e estabelecer uma estrat gia de interven o para a preserva o do poliuretano estudado Essas estrat gias ainda pouco exploradas ao n vel nacional s o essenciais para um conhecimento destes novos materiais cada vez mais presentes em museus de arte contempor nea Para uma melhor compreens o sobre a degrada o do PU destaca se a necessidade de uma monitoriza o do seu envelhecimento acelerado ao longo da exposi o aos agentes de degrada o HR e radia o UV Vis Desta forma seria poss vel estabelecer com maior rigor o in cio do mecanismo de degrada o e identificar as primeiras altera es ao n vel molecular Ainda respeitante ao envelhecimento acelerado confirma se a sufici ncia de um per odo de 336 horas para a visualiza o de um n vel de degrada o intenso Outro ponto a referir e que requer um maior enfoque em investiga es futuras consiste na combina o das vari veis HR e radia o UV Vis na degrada o de um PU flex vel composto por diisocianatos arom ticos e poli is de poli ter dada a verifica o no estudo aqui presente do favorecimento de diferentes mecanismos de acordo com as vari veis empregues Ao n vel dos tratamentos testados concluiu se a necessidade de conjuga o de um consolidante com um estabilizador anti UV e anti oxidante e a efic cia do silicone na fun o de consolidante 35 7 Bibliografia Albus S Bonten C Kebler K
149. r e clima de festa Macedo 2008 A sua primeira ac o espect culo data de 1970 e denominada O Esp rito da Letra anexo p g 41 Constitui se a partir do acto de destrui o de v rias letras tridimensionais e da participa o de um elemento a partir da importante nos trabalhos de Vieira o espectador Jorge et al 2001 Com lugar na Galeria Judite Dacruz significou o in cio da fuga tradi o e da participa o do p blico na festa Imediatamente seguiu se Expans es 1971 grandes letras vestidos em poliuretano desfiladas por figuras femininas numa sala repleta de letras pelo ch o que deu a conhecer ao mundo da arte as propriedades e possibilidades deste novo material anexo p g 42 Momento marcante na obra de Vieira e descrito com grande detalhe pela jornalista Maria Ant nia Palla Palla 1985 Desta forma de 1972 a 81 Vieira andou por outros caminhos Jorge 1985 Caminhos esses experienciados na obra Vi va Negra que carrega consigo a inova o e a experimenta o pr prias do O Grupo do Gelo consistiu num conjunto de poetas e pintores que se reuniam no Caf Gelo em Lisboa durante os anos 50 procurando iniciar um esp rito de vanguarda j experienciado no resto da Europa O Grupo KWY segundo Jos Augusto Franca Ka Wamos Yndo iniciou se no final dos anos 50 em Paris como uma brincadeira que pretendia respeitar a diferen a de estilos e a individualidade dos seus participantes ar
150. r repeatedly Artificial induction of vomiting should be restricted to first ad staff Give nothing by mouth in cases of unconsciousness or convulsion Seek medical advice 5 Fire Fighting Measures Sultable extinguishing media Water spray Carbon dioxide 202 Foam Ory powder Print Date 25 03 2003 15 10790 AGBRES Ciba gt Safety Data Sheet according to Directive 91 155 EEC TINUVIN B 75 Revision 24 03 2003 n T TF ne Extinguishing media which must not be used for saloty reasons High volume water pol Exposure hazards Contaminated waler from fire hoses or sprinklers elc must be prevented from draining into watercourses sewers Of the ground waler Sufficient measures must be taken to relain water used for extinguishing Contaminated waler and soil must be disposed of in conformity with local regulations Special protective equipment for firelighters Wear full protective clothing Wear self contained breathing apparatus Oxides of carbon Oxides of nitrogen NOx Toxic gases vapours Avoid coniact w h skin eyes and clothing Environmental precautions Do not flush into surface waler Sanitary Sewer or ground waler system Methods for cleaning up Soak up with inert absorbent material e g sand silica gel acid binder universal binder sawdust Collec the spilled product into suitable containers which must be tightly sealed and property labelled 7 Handling and Storage Handling Handle and open contain
151. ras idem Mapeamento das intensidades da desintegra o idem Mapeamento das fissuras e da esfolia o idem Mapeamento das lacunas idem Mapeamento da colora o castanha idem Mapeamento das cavidades circulares e da intensidade dos vincos idem Manchas esbranqui adas na t bua de aglomerado de madeira idem Pormenor do fio A Susana S Pormenor do fio B idem Pormenor do fio D idem e Pormenor das diferentes colora es no fio A idem Processo de limpeza Susana S Esquema do suporte lateral Susana S e Esquema do suporte canto idem Esquema da coloca o da folha de poli ster suportes e obra idem Esquema da coloca o da folha de poli ster e alfinetes idem Caixa de polipropileno alveolar idem Base da caixa idem e abertura da base da caixa idem Vi va Negra Jo o Vieira Percursos 1960 2001 pp 70 71 Lisboa ACD pag 85 Viuva Negra Bastos J G Trabalhar sobre o corpo e sobre a escrita Jornal de Letras 1981 pag 10 Vi va Negra Susana S Vi va Negra Corpos de letras Porto Museu Serralves Asa 2002 p g 174 e Vi va Negra Manuel Pires 26 FICHAS DE SEGURANCA IMPRANIL DLV 1 Impranil DLV 1 Type Form supplied Uses Specification Property Flow time at 23 C 4 mm cup pH Non volatile content 0 9 1 19 1h 125 C convection oven Special properties Other data Property Density at 23 C Bayer MaterialScience Anionic aliphatic polycar
152. recto com o molde fig 5 25 Dado o perfil da regi o entre 2971 e 2870cm caracter stico de uma pele mais densa de um PU moldado estas amostras correspondem a reas da superf cie original da obra Toda a restante rea da Vi va Negra que n o apresente a pele caracter stica da produ o em molde evidencia perda de material e redu o do pormenor da forma mais vis vel nas reas dos mamilos por corresponder a uma superf cie mais exposta Verifica se igualmente pela observa o do espectro que a estas zonas de padr o de fissuras est associada uma perda de poli ter e consequentemente uma maior aproxima o das intensidades relativas referentes a C N H 1535cm e C O C 1107cm Contudo n o houve uma altera o significativa nas restantes regi es do espectro sobretudo entre 1708 e 1661cm o que poder indicar um melhor estado de preserva o quando comparado com o PU envelhecido artificialmente A desintegra o associada ao mecanismo de cis o n o apresenta ainda um espectro indicativo de um PU degradado como os obtidos no ensaio de envelhecimento acelerado pelo que se poder verificar alguma estabilidade nestas reas Os espectros obtidos para amostras recolhidas em reas com uma colora o castanha presente nas arestas dos blocos de seios foram um caso singular e que levantou algumas quest es ao longo do trabalho Estas reas inicialmente relacionadas com uma poss vel degrada o mais prop cia f
153. riais muito novos Lembro me que a certa altura percebi que havia espumas de v rias densidades Conheci um rapaz que trabalhava na Shell e que me disse o que fazia na f brica e eu fiquei fascinado 5 Descobri que a espuma de poliuretano que pode ter v rias densidades Quando soube isso pensei numa instala o em que as pessoas n o soubessem bem o ch o que estavam a pisar A ideia a seguinte entra se numa galeria de arte e n o se sabe bem o ch o que se pisa Tem que haver uma surpresa tem que haver uma hesita o tem que haver um reconhecimento e tem que haver uma vontade de pesquisar Este o meu ponto de partida Uma exposi o em que as pessoas n o se sentissem seguras no ch o Tivessem que estar preparadas para qualquer coisa de novo Foi ent o quando descobri as v rias densidades 5 Descobri em casa de um amigo meu Sentei me no sof dele e disse Ep isto esquisito isto n o espuma normal E esse rapaz trabalhava na Shell e disse me isso faz se de v rias densidades Fiquei muito interessado nisso e comecei a elaborar a hist ria Fui falar com o director de qu micos que era simultaneamente gerente da f brica que eles tinham em S Jo o da Madeira 5 Quando l fui ele tinha dito ao meu amigo que se chama Jo o Vieira como eu que so tinha 2 minutos Estava se em plena crise do petr leo Acabei por l ficar 20 quando lhe expliquei o projecto da exposi o Disse lhe tamb m que gostava
154. rte 3 pessoas 23 INFORMACAO RELEVANTE Fotografias das varias Viuva Negra produzidas pelo Joao Vieira imagem da obra e imagem da obra inserida no contexto expositivo Figura 59 Viuvas Negras de Joao Vieira 1981 1981 e 2002 respectivamente Informacoes de outros proprietarios da mesma obra Viuva Negra Vi va Negra exposta na Galeria Diferen a em 1981 Claudio Cunha Vi va Negra exposta em Serralves em 2002 colec o privada artista ou particular Exposi o da obra A obra Vi va Negra dever ser exposta sempre que poss vel dentro do contexto da s rie Mamografias e como tal acompanhada das obras indicadas na parte respeitante exposi o de 1981 na Galeria Diferen a De acordo com a inten o do artista e sua ideia para esta exposi o presentes no processo criativo descrito numa entrevista a DiMaggio a leitura correcta do significado desta obra s ser completa quando inserida neste conjunto 2 Outro factor a ter em conta o estado avan ado de altera o do poliuretano vis vel principalmente na sua cor alaranjada Segundo fontes orais relevantes para a exposi o de Serralves em 2002 o artista n o ter aceite a colora o alaranjada do poliuretano optando pelo seu revestimento com uma camada branca possivelmente de silicone 5 e 19 Jo o Vieira sobre a conserva o das suas obras em PU P Expans es de 2002 o que aconteceu a todos os elementos cen rios passerel
155. s Porto Museu Serralves Asa 20 31 Fernandes M J 16 07 2008 A magia do incorp reo Jornal de Letras Artes 29 Ferreira E 2008 Olho vivo e mao ligeira In Joao Vieira N o Pintura Centro de Arte Contemporanea Casa da Cerca Almada Camara Municipal 9 11 Ferreira J A 27 05 1995 Joao Vieira o pintor Ola Semanario 8 11 Galimzyanova A R Bakirova I N Valuev V I Zenitova L A 2005 Mechanism and Relationships of Chemical Degradation of Rigid Polyurethane Foam Russian Journal of Applied Chemistry 78 824 829 Garside P e Lovett D 2006 Polyurethane foam investigating the physical and chemical consequences of degradation In P Garside amp C Rogerson The Future of the 20th Century collecting interpreting and conserving modern materials AHRC Research Centre for Textile Conservation and Textile Studies London Archetype 77 83 Gibson L J Ashby M F 2001 Cellular Solids Structure and Properties 2nd edition Cambridge U K Cambridge University Press Henriques da Silva R 2002 Joao Vieira das letras aos corpos In J H Macedo R Henriques da Silva Corpos de Letras Porto Museu de Serralves ASA 66 73 Holloway F 2008 Context of the statue of Venus de Milo In Mighty Students consultado a 23 03 2011 e dispon vel em http www mightystudents com essay Context statue Venus 14791 Hugo V 2010 O tal fio da vida In Monte Olimpo as moradas das lendas Gregas consultado a 08 08 2011
156. s et al 1998 2363 45 CH CH NCO NCO OCN NCO NCO NCO CH NCO 2 G 2 4 TDI 2 6 TDI q ga Ga X OCN His NCO 4 4 MDI 2 4 MDI 2 2 MDI Polymeric MDI Figura 11 8 Is meros do TDI diisocianato de tolueno Figura 11 9 Isomeros do MDI diisocianato de Oertel 1985 13 difenilmetano Oertel 1985 13 OH CH 0 a N a o HO CH CH LO A AN N ll o a N CH3 N C CH _ C O N CH3 Ed N A CH R C 7 9 Branched Alkyl Esters Figura 11 10 Tinuvin B75 composto pelo anti oxidante Irganox 11356 20 absorvedor UVAs Tinuvin 571 40 e HALS Tinuvin 765 40 respectivamente Ciba Specialty Chemicals n d 24 e 25 11 3 Produ o de Espumas Flex veis No processo de produ o de espumas flex veis existem dois tipos de compostos fundamentais os compostos reactivos e os que desempenham fun es auxiliares Os primeiros correspondem aos que entram directamente no processo de crescimento da cadeia poli is isocianatos extensores de cadeia e gua Os restantes s o os que regulam a velocidade das reac es a estrutura celular a compatibilidade de reagentes e a produ o de g s de expans o Para al m destes dois grupos destacam se ainda os aditivos que entram com um papel terci rio antiignifugos antiestaticos biocidas plastificantes pigmentos antioxidantes cargas e solventes etc Oertel 1985 Um factor muito importante e que determina o g nero de espuma flex vel o tipo
157. s 1 200 DIN 53504 70 C 95 humidity after 28 d hydrolysis 1 200 DIN 53504 after 400 h Xenotest 1 200 DIN 53504 Lightfastness 7 DIN EN ISO 105 B02 Volume swelling 2 h at RT acetone 225 butanone 375 ethanol 110 ethyl acetate 270 Volume swelling 16 h at RT water 35 The volume swelling decreases again as the solvents evaporate Melting range 200 220 C Koflerbank These values provide general information and are not part of the product specification Impranil Product Datasheet Bayer MaterialScience AML al Impranil DLV 1 Storage Storage time page 3 of 4 Edition 2009 04 08 Replaces edition dated 2007 09 10 Storage in original sealed Bayer MaterialScience container Recommended storage temperature 5 30 C Protect from frost heat and foreign material General information The product cannot be used if it has been frozen The containers must be well closed to prevent the evaporation of water which may result in the formation of a non redispersible film Brief heating to max 50 C has no adverse effect on product properties Bayer MaterialScience represents that for a period of twelve months following the day of shipment as stated in the respective transport documents the product will meet the specifications or values set forth in section specifications or characteristic data above what ever is applicable provided that the product
158. serva o conclui se que ocorre uma varia o no mecanismo de degrada o no mbito dos hidrocarbonetos do grupo do poli l e ao inv s de um mecanismo de cis o poderemos estar perante um mecanismo que favorece a reticula o Real a se ainda a aus ncia de estudos publicados que combinem a ac o destes dois agentes em espumas flex veis de poli ter Por m apresenta se um estudo realizado por Yang 2001 no mbito dos revestimentos de poliuretano que segundo o autor e numa degrada o por combina o de HR e radia o UV Vis ocorre a forma o de poliureia num mecanismo de reticula o Yang et al 2001 No que diz respeito as restantes altera es seguem se os padr es de degrada o j identificados por outros autores Nagle et al 2007 Wilhelm et al 1998 Destaca se o grupo metileno pr ximo do oxig nio do poli l de poli ter como o mais suscept vel degrada o por radia o UV Vis e a degrada o ao n vel dos an is arom ticos como a respons vel pela altera o de cor no pol mero Garside Lovett 2006 Galimzyanova et al 2005 Irusta Fernandez Berridi 2000 Wilhelm amp Gardette 1998 Esta colora o alaranjada obtida ao fim de poucos dias de exposi o a radia o UV Vis n o apresenta varia es espectrais que permitam a sua identifica o pelo que poder corresponder forma o de produtos fortemente corados em concentra es abaixo das detect veis t 0h t 336h HR t 67
159. sidual chemical should be disposed by incineration or by other modes of disposal in compliance with local legislation Contaminated packaging Contaminated packaging material should be treated equivalent to residual chemical Clean packaging material should be subjected to waste management schemes recovery recycling reuse according to local legislation 14 Transport Information Flash paint ADR RID IMO ICAO 15 Regulatory Information Classificabon Symbol s R Phraseis Phrases Print Date 25 03 2003 gt 90 C Class 9 UN No 3082 Packaging group Ill Proper shipping name ENVIRONMENTALLY HAZARDOUS SUBSTANCE LIQUID NOS Additional Information 2 2 6 6 TETRAMETHYL PIPERIDINE DERIVATIVE Class 9 UM No 3082 Packaging group IN Proper Shipping Name ENVIRONMENTALLY HAZARDOUS SUBSTANCE LIQUID N O S Additonal Information 2 2 6 6 TETRAMETHYL PIPERIDINE DERIVATIVE Class 9 UM No 3082 Packaging group Ill Proper Shipping Name ENVIRONMENTALLY HAZARDOUS SUBSTANCE LIQUID N 0 8 Additonal Information 2 2 6 6 TETRAMETHYL PIPERIDINE DERIVATIVE Sall cassification M Dangerous for the environment R50 53 Very toxic to aquatic organisms may cause long term adverse effects in the aquatic environment 60 This material and or its container must be disposed cf as hazardous waste 61 Avoid release to the environment Refer to special instructions Safety data sheets 4 5 10790 A GBA E 5
160. squer tipos de aditivos nesta formula o como agentes biocida ou antioxidantes 8 23 Posteriormente o molde foi retirado sendo usada cera de abelha para madeira como agente desmoldante aplicado no interior do molde com um pincel ou pistola de spray antes da coloca o da formula o pelos orif cios Ap s o crescimento da espuma por um per odo de cerca de 5min aproximadamente foram cortados os v rios blocos com recurso a uma serra de dois volantes verticais numa mesa fixa ou deslizante consoante a conveni ncia da opera o N o foi usado qualquer tipo de lubrificante nas l minas de corte ou um processo a quente 7 Observa es Normalmente este processo apresenta tempos de ciclo entre 3 6 minutos Envolve a aplica o do agente desmoldante a secagem do mesmo a injec o da mistura reaccional o fecho da tampa do molde o crescimento da espuma a liberta o do g s de expans o pelos respiros a cura da espuma a abertura do molde e a remo o da pe a moldada 9 Sobre o tipo de molde usado foi nos informado que ter sido base de uma resina poli ster refor ado com fibra de vidro e constitu do por duas partes Uma tampa com o formato dos seios e os orif cios recortados e uma caixa rectangular a constituir a base posteriormente as duas partes ter o sido isoladas para que o poliuretano n o trespassasse esses limites O acabamento dos mamilos foi feito pelo pr prio Jo o Vieira atrav s do corte
161. ssuras singulares ao longo dos blocos fig 5 5 Figura 5 5 Formas de altera o associadas a for as f sicas e a um mau manuseamento esquerda vincos centro fissuras e direita quebra de fios Outro ponto que despertou a aten o foi a presen a de linhas acastanhadas situadas nas arestas dos blocos fig 5 6 gt o as Figura 5 6 Pormenor da linha acastanhada presente nas arestas entre os blocos da obra Vi va Negra 14 Associadas a uma poss vel utiliza o de um m todo de corte a quente a vest gios de um lubrificante ou presen a do agente desmoldante consistem ao contr rio do esperado numa consequ ncia do m todo de montagem da obra Com base em an lises de espectroscopia de infravermelho pag 28 detectou se a presen a de um adesivo resina epox dica que permitiu relacionar as linhas acastanhadas degrada o da resina aplicada no momento de montagem da obra No que diz respeito rede de fios observa se um estado razo vel de conserva o Contudo devido a uma exposi o radia o UV Vis causada pelo seu historial expositivo junto a uma janela ao contacto directo com o poliuretano e a for as f sicas aplicadas na obra a rede de fios apresenta alguma oxida o e quebra das fibras fig 5 5 A t bua composta por um aglomerado de madeira com algumas manchas esbranqui adas possivelmente causadas por limpezas qu micas anteriores o elemento estrutural com o melhor estado de
162. ta de Tratamento ir iia gio p g 34 O CONCIUS ES cedida p g 35 Ta BIDNOO Alda ri p g 37 ANO Sai p g 39 Anexo l Obra de Jo o Vieira coocooccccccccccnccccconnncnannnncnnnnnnnnnnnnnnnnnannnnnnnnnnns p g 41 1 Videos de obras de Jo o Vieira oooocococcocccococcnnconcnnonconnnnnnnnnnnnancnnnos p g 42 Anexo l PONCIANO sas rin p g 43 11 1 O aparecimento do poliuretano O aparecimento do poliuretano pag 43 11 2 Compostos e estruturas qu micas comuns na produ o de poliuretano TEXIVeL see wen detaut E O ONO p g 45 11 3 Produ o de Espumas Flex veis ccciccc serrana pag 46 Anexo Ill Obra Vi va Ne Oasis ds pag 49 Hl 1 Obra Vi va Negra influ ncias e antecedentes do seu processo O sus a a di bei DSR Gi da di a E a es p g 50 Anexo IV Mapeamentos das altera es presentes na obra Vi va Negra p g 51 Anexo V Ensaios Mec nicos de Compress o u sunnnnnnonnnnnnnn nenn nn nun nenn pag 55 Anexo VI Espectroscopia de Infravermelho u 2uuun00nanonnnnnnnn nn pag 57 Anexo VII Gravimetria tabelas uu un00000nnunnonnnnnn nun nun nun nun nun ann nun pag 59 Anexo VIII Aquisi o Fotogr fica por Microscopia ptica p g 65 Anexo IX Colorimelna asas ri HDi p g 69 Anexo X Ensaio de Envelhecimento Acelerado u uu 0uauunanonnnnnnnnnn p g 73 Anexo XI Ficha d
163. temperatura do suporte ser superior a 30 C e se houver exposi o solar directa o produto deve ser aplicado em v rias camadas finas max 1mm devendo se deixar secar completamente cada camada antes da aplica o da pr xima Caso este procedimento n o seja respeitado poder o formar se bolhas Importante O produto n o deve ser aplicado em pl sticos transparentes p e Plexiglas Makrolon PETG Se a gua proveniente do telhado se destinar a plantas ou peixes limpar muito bem a superf cie ap s secagem completa do produto ver manual t cnico SISTA RUBSON SILICONE L QUI DO SL 3000 P gina 4 de 5 Limpeza de ferramentas Apresentacao Validade Armazenamento Seguran a Distribui o BARBOCOL Lda As ferramentas e os res duos de produto podem ser limpos com gua enquanto est o frescos Depois de secos apenas poder o ser removidos mecanicamente Cores Cinzento e preto Formatos Embalagens de 1 5 e 25 kg A validade de pelo menos 18 meses na embalagem original e fechada Ap s este prazo o produto pode ainda encontrar se em bom estado sendo recomendado comprov lo mediante um ensaio pr vio ou consultando os nossos Servi os de Assist ncia T cnica O produto deve ser armazenado entre 5 C e 40 C Fechar perfeitamente a embalagem ap s cada utiliza o Produto sem qualquer tipo de perigosidade O valor limite de Compostos Org nicos Vol teis COV de acordo com Directiva 200
164. ternativa Zero um quarto fechado com o ch o forrado de colch es de mamas da V nus cujo interior era visto c fora atrav s duma imagem televisiva Os visitantes seriam entrevistados ao sair do quarto sobre as rela es com a arte 2 3 Elementos em que se baseou Antecedentes Influ ncias Inspira es Freud obras de Duchamp e Man Ray Ana Rodrigues e em termografias de mulheres com cancro Livro do Freud o enigma dos tr s cofres Como s mbolo da morte escolhi uma mulher negra uma V nus negra que n o est dentro dos c nones da V nus de Milo Fui buscar um s mbolo de beleza que n s por quest o de civiliza o e cultura associamos com a negritude e a morte Aquela mulher negra pode funcionar como s mbolo de beleza porque de facto muito jovem e muito viva e ao mesmo tempo aceita se facilmente que ela encarne o papel de destruidora da morte 2 sobre a mulher que faz de m e imagem maternal de beleza mais cl ssica aquela figura na qual estou sempre a mexer dou lhe ordens modifico a sua posi o em rela o a mim E a figura que me preocupa mais com a qual estou menos distanciado 2 A arte cria o e associo a imagem feminina criadora 2 j A terceira figura a mais distanciada No final de contas a imagem da companheira sexual E a mulher que na performance como ma as com uma lascivia no comportamento 2 As tr s Parcas Figuras mitol gi
165. tista a insufici ncia da superficie plana a atitude de rejei o da pintura e a contesta o de tradi es Jorge 1985 Pomar 2002 Moreira 2009 Nos ltimos 30 anos manteve o esp rito de contesta o e inova o e dividiu se entre a pintura performance e instala o com uma liga o muito forte tradi o e letra Na sua terra natal Tr s os Montes recolheu uma s rie de documenta o etnogr fica que usou mais tarde para a realiza o da performance Caretos de 1984 anexo I pag 42 Jorge et al 2001 Mais uma vez J Vieira tirou partido do poliuretano e transmitiu ao espectador o ritual carnavalesco e religioso simbolizado pela s tira criada a partir de um burro deitado no ch o Em 1987 centrou a sua aten o na pintura antiga portuguesa de Nuno Gon alves e Gr o Vasco e produziu uma s rie de recriac es que pretenderam ir ao encontro das refer ncias e heran a pict ricas anexo p g 41 Jorge et al 2001 Como fruto de uma viagem China concebeu a instala o Sil ncio Chin s 1993 onde novamente apresentou a escrita como ponto fulcral e estrutural da sua cria o anexo pag 41 Em Lisboa realizou uma s rie de azulejos para o metropolitano do Terreiro do Pa o e desde ent o o seu trabalho girou em torno da pintura e da instala o com base na letra como fio condutor da gestualidade da escrita e ou como corpo e estrutura Jorge et al 2001 Numa breve conclus o e reunindo as pal
166. tiu na aplica o de silicone SL3000 por facing seguido dos tratamentos onde foi aplicado Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 por facing e spray Nas amostras tratadas entre dois ciclos de exposi o radia o UV Vis os resultados foram diferentes A aplica o por spray foi a que obteve os resultados mais positivos menor perda de material e o tratamento mais eficaz consistiu na aplica o de Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 Ainda respeitante compara o entre a aplica o por facing e spray destaca se a vantagem do n o contacto directo com o poliuretano aquando da utiliza o do spray ponto a considerar na interven o da obra 5 8 Microscopia ptica A microscopia ptica permitiu avaliar visualmente a evolu o da degrada o dos provetes de PU sujeitos a ensaios de envelhecimento por HR elevada e radia o UV Vis A2300nm A partir das imagens da tabela 5 4 respeitante a amostras envelhecidas sem tratamento retiram se mais uma vez conclus es similares s obtidas nos m todos anteriores O PU em estudo resistente HR elevada h uma grande semelhan a entre um e dois ciclos de envelhecimento e ocorreu um favorecimento do mecanismo de reticula o no envelhecimento que combinou HR e radia o UV Vis vis vel pela possibilidade de recolha de amostras de dimens es 30 superiores contrariamente ao envelhecimento por radia o UV Vis exclusivamente onde predominou a cis o e por sua vez a desagrega
167. tiva flutuante conduziram a pe a a um estado de instabilidade acusado pela perda de material e altera o crom tica Na pesquisa e an lise da documenta o foi indispens vel o recurso a uma metodologia multidisciplinar de investiga o te rica e material A investiga o recorreu a v rias fontes bibliogr ficas e orais e ao estudo anal tico de caracteriza o dos materiais empregues com recurso a u FTIR e aquisi o fotogr fica por M O As entrevistas realizadas a amigos familiares e colaboradores de Vieira bem como as visitas f brica Flexipol e ao ateli do artista foram os pontos chave de complementa o e sustenta o da informa o obtida analiticamente A incerteza da exactid o da informa o adquirida oralmente dada a passagem de tempo decorrida e as liga es dos entrevistados a Vieira foi um dos obst culos a ter em conta na an lise da informa o obtida nas entrevistas Outra dificuldade a real ar foi a descoberta da exist ncia de tr s Vi vas Negras realizadas por Jo o Vieira entre 1981 e 2002 Descoberta que associada ao facto de pertencerem a diferentes propriet rios obriga a levantar a quest o do porqu da escolha de uma est tica distinta num desses casos Com uma prov vel liga o degrada o inerente do PU Jo o Vieira ter aplicado uma camada branca por cima destas esponjas Actualmente e considerando a hip tese de uma futura exposi o da obra em estudo com grande altera o de cor face a
168. to antit tico espa o fechado e aberto nas janelas entreabertas uma simetria de espa os em que por um lado as mamas est o sufocadas aprisionadas espreitam c para fora acumuladas umas nas outras 12 Figura 22 Vi va Fresca ou Vi va de Duchamp 1981 Figura 23 Vi va Vermelha 1981 Madeira e espuma de poliuretano moldada Madeira e espuma de poliuretano moldada 215 2 x 120 x 30cm 118 x 88 x 20 Colec o Privada Colec o do artista em dep sito na a Colec o Privada Ernesto Melo e Castro 6 Funda o de Serralves Museu de Arte b Na de Serralves ltima imagem os blocos de Contempor nea Porto poliuretano foram pintados de branco 3 no outro espa o temos as mamas libertadas do contexto formal o suporte caixilho da janela e quadr culas A cor dos dois caixilhos faz com que estas duas vi vas tenham comportamentos diferentes Caminho de Santiago e Vi va Negra nestes casos n o temos o caixilho de uma janela mas uma pedra tumular que tem esta mesma fun o A Mamografia da Vi va Negra tem preenchida uma esp cie de teia de aranha de rede de fios pretos que amarram as mamas em contrapartida na Mamografia Caminho de Santiago as mamas est o inteiramente expostas sem nada que as aborre a 12 Figura 24 Caminho de Santiago 1981 Figura 25 Vi va Negra ou Vi va de Man Ray 1981 12 Medidas Madeira espuma de poliuretano moldada e fios Madeira e espuma de poli
169. tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 6 Gravimetria das amostras de PU que sofreram tratamento entre dois ciclos de envelhecimento por radia o UV Vis A2300nm Tabela VII 7 Gravimetria das amostras de PU que sofreram tratamento entre dois ciclos de envelhecimento por HR elevada e radia o UV Vis A2300nm Tabela VII 8 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL 30006 e envelhecidas com HR elevada e radia o UV Vis A2300nm m todo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 9 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 e envelhecidas com HR elevada e radia o UV Vis A2300nm m todo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VII 10 Gravimetria das amostras de PU pr tratadas com silicone SL 30000 e Tinuvin B75 e envelhecidas com HR elevada e radia o UV Vis A2300nm m todo de aplica o esp tula 1 2 e 3 pincel 4 5 e 6 Tabela VIII 1 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU pr tratados com silicone SL 30008 amplia o 7 e 16x e suas respectivas micro amostras amplia o 50x Tabela VIII 2 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS reflectida e em campo escuro dos provetes de PU pr tratados com silicone SL 30008 e Tinuvin B75 amplia o 7 e 16x e suas respectivas micro amostras amplia o 50x Tabela VIII 3 Aquisi o fotogr fica por M O luz VIS re
170. u de Arte Contempor nea Figura 30 Termografias a antes 1981 e b depois 2002 Porto 14 Figura 32 Imagens da exposi o e da Vi va Negra em Serralves 2002 2008 Exposi o Mamografias Casa Museu Funda o Bissaya Barreto Coimbra exposi o ind Observa es nesta exposi o foram exibidas as mesmas obras expostas em Serralves e pertencentes a s rie Mamografias O nico registo desta exposi o um cat logo presente na Casa Museu FBB em Coimbra 18 DIAGN STICO DO ESTADO DE PRESERVA O realizado em 2010 2011 A obra em estudo apresenta um elevado grau de degrada o ao n vel da estabilidade do poliuretano desagrega o e endurecimento e alguma degrada o de intensidade inferior na rede de fios oxida o e quebra de fios As principais formas de altera o observadas nos blocos de poliuretano s o a desintegra o em cerca de 70 da rea de superf cie figuras 33 e 34 e o endurecimento associado a um padr o de fissuras em cerca de 25 dessa mesma rea figura 35 No seu conjunto calcula se at aos dias de hoje uma perda material em cerca de 80 da pele superficial do poliuretano que conjugado com a grande altera o de cor presente resultou na perda de pormenor e numa grande altera o visual da obra Vi va Negra Figuras 33 34 e 35 Pormenores da desintegra o do poliuretano e da forma o de um padr o de fissuras Como formas de altera o associadas pr pria con
171. uau ap eaJy oe3eba1besaq SEINSSI4 Sp OBIPed oedeljojsy eyue ses ogen 5 9 Proposta de Tratamento Dado o estado de preserva o da obra com altera es causadas por uma exposi o a HR flutuante e radia o UV Vis em conjuga o com a pr pria efemeridade do poliuretano ser o tidos em conta os resultados obtidos referentes aos envelhecimentos que combinaram estes dois agentes de degrada o Os provetes com tratamento pr envelhecimento evidenciaram a aplica o de silicone SL3000 com Tinuvin B75 por esp tula como o tratamento mais eficaz seguido de Impranil DLV 1 com Tinuvin B75 a esp tula e a pincel Contudo registou se uma grande dificuldade na secagem do estabilizante quando aplicado numa concentra o de 100 sendo necess ria a considera o de dilui es na sua aplica o Os provetes tratados entre envelhecimentos ambos os tratamentos testados com base na t cnica de aplica o por facing mostraram resultados positivos nos testes de compress o tornando v lida esta hip tese de tratamento numa futura interven o da obra Com base no conjunto de an lises e avalia es efectuadas concluiu se que o tratamento mais favor vel estabilidade da obra ser a aplica o de um consolidante em conjunto com um estabilizante anti UV e anti oxidante Apesar do silicone SL3000 ter apresentado uma boa efic cia como consolidante e quando aplicado com esp tula fornecido alguma protec o face radia o UV Vis
172. ugam e se fundem numa s refazendo e desfazendo o Mito da V nus de Milo em favor da Liberta o da Mulher e do Amor ainda que isso implique a necess ria e vital transgress o de c nones 14 N o por acaso que na exposi o em refer ncia as acumula es de mamas em espuma flex vel surgem encerradas em caixas caixilhos e arm rios e a ac o v deo decorre num recinto fechado 14 Jo o Vieira nas suas cria es procura rumos aparentemente ins litos mas que no fundo s o da melhor representa o A pintura para ele tem um significado que se exprime em formas e estruturas do melhor realce e marca subjectivamente um lugar Joao Vieira na verdade um criador nas artes pl sticas 15 Da tens o entre V nus de Milo obrigat ria na Academia e o arqu tipo feminino proibido pela cr tica academizada a modernidade tamb m se academiza n o verdade Marinetti nasceu a sobremodernidade ora subliminar procurando ainda conjugar o mito com a cumplicidade dos p blicos como nos incorp reos e nas mamografias 1977 1981 ora a sublimar como quando os trabalhos da glosa da cita o e da filia o subversiva j presentes nesta exposi o intala o mito se tornaram dominantes de 1981 em diante 16 Mas Jo o Vieira n o pinta alegorias pinta formas cores e texturas Assim em vez de por exemplo pintar o Amor como uma narrativa protagonizada por V nus Marte e Cupido maneira dos
173. ultaram positivos face ao envelhecimento acelerado por m destaca se o tratamento composto por Impranil DLV 1 e Tinuvin B75 como o mais eficaz facto ja esperado dada a Perda de massa oO Figura 5 30 Perda de massa ap s envelhecimento para adi o de um agente estabilizante amostras de PU tratadas entre dois ciclos t 6 2h 80 HR formila o Bara Beta Maas e radia o UV Vis A2300nm A padr o t 672h B gan silicone SL3000 C Impranil DLV 1 e Tinuvin B 5 salienta se igualmente a aplica o a pincel como a que ofereceu uma menor percentagem de massa perdida assinalando a sufici ncia da aplica o de uma concentra o de 5 Por ltimo e testando a aplica o de silicone SL3000 com Tinuvin B75 observou se uma grande dificuldade na secagem dada a incompatibilidade estrutural dos dois compostos fig 5 29 o que originou resultados sem grande validade com base na avalia o por gravimetria Mais uma vez salienta se a necessidade de avaliar a aplica o de Tinuvin B75 em separado ou numa solu o que conjugue os solventes gua destilada e isopropanol Sobre as amostras tratadas entre dois ciclos de envelhecimento por combina o de HR e radia o UV Vis concluiu se que ambos os tratamentos e aplica es ofereceram resultados positivos contudo destaca se a aplica o por facing como a mais eficaz fig 5 30 Ainda neste ensaio o tratamento mais eficiente consis
174. uretano moldada 113 5 x 82 5 x 20 Colec o a Colec o Privada Dr Cl udio Cunha 20 21 b Colec o Privada artista ou particular Observa es N o foi exposta em Serralves 4 A performance acompanhava como representa o viva das composi es instaladas nos seus lugares que est o e se deixam contemplar passivamente A performance clarifica a ideia das tr s mulheres presentes implicitamente na exposi o a m e a companheira e a morte 12 Na sala vizinha o ch o forrado de colch es de mamas de V nus onde tr s personagens ocupam cada uma um espa o determinado Cada uma delas pisa as mamas acolchoadas ritmicamente diferentes Cada uma tem um tempo pr prio Jogo pl stico rico que se estabelece nas concavidades provocadas pelas altern ncias das mamas cheio vazio nascimento cria o do mundo e fim Nos elementos espelho e ma a a for a da performance vai deslizando at chegarmos a um puro simbolismo dos objectos a performance n o passa de um complemento em rela o s composi es pl sticas e deve ser outra coisa e n o uma tradu o 12 Figura 26 Imagens da Performance retiradas de jornais de 1981 respeitantes exposi o Mamografias na Galeria Diferen a Lisboa Es Figura 27 Imagens da performance NOTA registo em v deo da performance realizada na Exposi o Mamografias de 81 na Galeria Diferen a por Manuel Pires no s tio htt
175. z la 5 Jo o Vieira fala sobre a exposi o de 1977 Foi nessa altura que tive a ideia das mamografias e em que fiz as primeiras maminhas da V nus em gesso e queria j estava combinado que na altura ia passar aquilo a mole E o meu projecto era fazer a instala o com as maminhas moles nessa altura Mas s tinha ainda o molde de gesso n o tinha mais nada porque n o tive oportunidade de fazer as maminhas molezinhas para p r l no ch o De maneira que fiz o meu espa o aquilo eram espa os para v rios artistas caixinhas e eu fiz um espa o em que coloquei uma c mara de v deo e um monitor A c mara de v deo estava dentro da caixa com o monitor fora da caixa Portanto o indiv duo que estava l dentro sabia que tinha uma c mara a frente mas n o sabia o que que sa a da imagem E o p blico que estava e que passava la vendo a imagem no monitor c de fora E foram v rias pessoas convidadas a ir l intervir lam l faziam coisas Era um espa o vazio S havia a fotografia das maminhas Havia mas n o estava exposta em grande nem nada S veio no cat logo publicada A fotografia da Alternativa Zero uma fotografia das maminhas em gesso que eu tinha no princ pio 5 Cr ticas a exposi o A abertura da obra ao espectador assim como a sua generosidade fenomenol gica ser por sua vez claramente vis vel no projecto com que Jo o Vieira participa na exposi o AZ realizada na Galeria de Bel m em 19
176. zador Tinuvin e afirmando a sua efic cia van Oosten amp Lagan 2010 ciclos de envelhecimento foi realizada aplica o por spray e facing de forma a evitar a perda de material que o arrastamento de uma esp tula ou pincel provocariam na superf cie de amostras envelhecidas Os tratamentos aplicados com esp tula n o sofreram qualquer tipo de dilui o e os aplicados a pincel spray e facing foram dilu dos at uma concentra o de 5 em gua destilada a partir da sua concentra o original ver esquema do envelhecimento na tabela 4 1 As an lises envolvidas consistiram em espectroscopia de infravermelho com amostragem por c lula de diamante para estudo das altera es decorrentes ao n vel molecular espectrometro Nexus da Nicolet com M O Continuum da Spect Tech Nicolet acoplado software Omnic 4000 650cm 128 varrimentos e Acm de resolu o aquisi o fotogr fica por M O para visualiza o da superf cie do pol mero e das alterac es f sicas na rede estrutural Axioplan 2 Imaging da Zeiss com c mara digital Nikon DXM1200F acoplada e estereosc pio Olympus Optical DP12 lente Olympus SZX12 com ampliac o 7 90x braco extensivel Olympus SZ STU2 fonte de iluminagao Olympus Europe Highlight 3100 fibras pticas KL200 e software Olympus SZ STU2 avaliac o gravim trica para estimativa da perda de materia balanca de alta precisao Mettler AE 160 testes mec nicos de compressao para avalia o da resist ncia f sica

Comportamento da Espuma de Poliuretano Flexível numa

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