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Educação ambiental e a Polícia Militar: um estudo de caso no

1. CPMA CPEsp PMDF MOTIVO DA INSATISFA O ente eas tal os pmb inadea E go 1d e Am moien out condize m nto t cnico dos pus n O j mento P na tem pouco dade vanti de O perti yagona pientais qual al a pe ms AM m N DE PPMM Gr fico n 27 Fonte Pesquisa de campo do autor Para melhor esclarecer tal questionamento aqui proposto o gr fico apresenta somente as respostas relacionadas ao gr fico de n 26 o qual retrata alguns poss veis motivos que poderiam estar relacionadas ao fator da insatisfa o em rela o atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental Dentre as respostas obtidas no gr fico n 26 onde os servidores policias militares responderam que estariam mais ou menos satisfeitos pouco satisfeitos e nada satisfeitos que somaram um total de 83 oitenta e tr s policiais militares e que tamb m deveriam responder a este quesito Sendo assim as repostas obtidas para qual seria o principal motivo de n o estar satisfeito foram 161 Para 10 8 dez v rgula oito por cento dos servidores policiais militares ambientais o motivo de insatisfa o se d pelo fato de o perfil dos PMs em sua maioria n o condizer com a atividade policial militar ambiental desenvolvida pela CPMA Outros 14 5 quatorze v rgula cinco por cento entendem como motivo de sua insatisfa o o relacionamento profissional entre alguns policiais militares da CPMA inade
2. 14 Ver o artigo n 319 do C digo Penal Brasileiro Decreto Lei n 2 848 de 7 de dezembro de 1940 148 Ver Lei n 4 898 de 09 de dezembro de 1965 que Regula o Direito de Representa o e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal nos casos de abuso de autoridade 1 Artigo 301 do Decreto Lei n 3 689 de 3 de outubro de 1941 C digo de Processo Penal 169 CPMA CPEsp PMDF PROFISSIONAIS DE OUTROS RG OS AMBIENTAIS PRESTAM AUX LIO A CPMA 4 16 13 29 21 46 m Nunca E Raramente E s vezes E Quase sempre E Sempre Gr fico o n 32 Fonte Pesquisa de campo do autor O gr fico de n mero 32 demonstra o seguinte questionamento os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o DEMA IBAMA SEMARE PRODEMA prestam aux lio atividade desenvolvida pela CPMA Tal gr fico pode ser confrontado com os resultados apresentados no gr fico de n mero 32 Ao verificar as respostas obtidas pode se observar que 46 quarenta e seis por cento entendem que s vezes os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o prestam aux lio atividade desenvolvida pela CPMA 21 vinte e um por cento entendem que quase sempre os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o prestam aux lio 16 dezesseis por cento entendem que os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o prestam aux lio 13 treze por
3. Deve se observar que ETEP o g nero de toda e qualquer esp cie de local ambiental natural patrimonial urbano e cultural a ser protegido como Unidades de Conserva o rea de Prote o Ambiental rea de Preserva o Permanente dentre outros 138 Dos que responderam ao question rio 54 cingienta e quatro por cento possu am o Curso de Policiamento Ambiental o que proporciona e atribui s respostas um grau ainda maior de confiabilidade no que se refere s quest es ambientais discutidas Como j citado no segundo cap tulo o CPA um divisor de guas no que tange aquisi o de conhecimento t cnico profissional das quest es ambientais em geral por parte dos servidores policiais militares ambientais para o desempenho das atividades de policiamento ostensivo ambiental CPMA CPEsp PMDF GOSTARIA DE SE ESPECIALIZAR SE CAPACITAR EM CURSOS EST GIOS INSTRU ES 11 8 92 o SIM m N O Gr fico n 18 Fonte Pesquisa de campo do autor A grande maioria um total de 92 noventa e dois por cento opinou por se especializar se capacitar em cursos est gios ou instru es ambientais dentro ou mesmo fora da Pol cia Militar Ambiental Mas uma pequena minoria de 8 oito por cento opinou por n o se especializar tal resposta pode estar associado ao fato de terem que dispor de suas horas de folga para participarem de tais forma es capacita es Para este item fo
4. Realiza o de barreiras ambientais volantes em hor rios e locais diferentes aos utilizados hoje que j s o conhecidos pelos pescadores e ca adores muito importante questionamentos como este para realmente saber a opini o daqueles que participam ativamente deste processo Na maioria das vezes os policiais militares n o t m tanta oportunidade de aprender sua miss o e se n o tem condi es de capacitar os que aqui est o que traga de volta os que j est o capacitados P 5 Poderia fazer n o s em escolas mas nas ruas nos parques e no zool gico onde h uma grande presen a de pessoas tanto crian as como adultos Que os policiais militares da UPM possam ter mais conhecimento da legisla o ambiental e programas apresentados na Unidade em rela o EA Empenho no tocante aquisi o de compet ncia administrativa Trazer profissionais previamente qualificados para que estes se especializem no policiamento ambiental N o depende de n s mas a Ambiental desempenharia tamb m fun es como o SIVI Solo e o SIVI gua isso aumentaria o nosso efetivo e economizaria os cofres do Governo A nossa CIA abrange todas as reas EA tem que ser levada para as escolas de ensino fundamental e m dio Gostaria que tivesse mais atualiza o ambiental 231 Que importante saber quais s o as opini es dos policiais militares em rela o as atividades que desempenham prepara o t cnica
5. A solu o para os problemas inicia com a educa o e tem sua continuidade na promo o e desenvolvimento em atividades e atitudes ambientais cont nuas e progressivas no desenvolvimento de h bitos coletivos saud veis neste sentido Isabel Cristina de Moura Carvalho entende que Determinada pessoa pode cultivar uma atitude ecol gica mas por v rios motivos seguir mantendo h bitos e comportamentos nem sempre em conformidade com esses ideais CARVALHO 2004 p 178 Desta forma a forma o do sujeito ecol gico leva muitas vezes toda uma vida de acordo com as dificuldades para o desempenho de atividades e ainda a compreens o e a coloca o em pr tica de conhecimentos adquiridos que talvez seja o ponto mais importante e mais dif cil de se alcan ar N o o bastante regular o uso da gua o uso de energia mas sim ter a preocupa o com o desperd cio ter a devida forma o socioambiental A busca no aprimoramento t cnico profissional e pessoal deve estar cada vez mais presente em nosso cotidiano bem como a busca do conhecimento na tentativa de encontrar solu es para as dificuldades que a comunidade carente de solu es e de conhecimento enfrenta na eterna busca para uma boa qualidade de vida na busca para uma vida saud vel Hoje ainda que tenha uma profiss o de militar est vel e ainda estar galgando uma forma o acad mica o melhor saber que poss vel fazer algo ter a oportunidade de construir algo
6. Oferecendo orienta es t cnicas aos envolvidos nas ocorr ncias ambientais dentre outros Os que responderam que raramente realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de Educa o Ambiental informaram que a realizam da seguinte forma Falando para os filhos e os amigos dos filhos primos sobre a prote o ambiental passando informa es s crian as para n o cometer crimes ambientais Quando estou no Policiamento Ostensivo Geral e sou indagado sobre quest es ambientais Entre amigos e outros policiais militares dentre outros Para os servidores policiais militares que foram identificados como atuantes na atividade de EA ou seja lotados na Se o de Comunica o Social P 5 ou no Programa 179 de EA Lobo Guar as respostam foram as seguintes no Programa de EA Lobo Guar atrav s de Palestras e Museu Ambiental orientando as pessoas sobre as formas de como prevenir a destrui o das riquezas naturais do Planeta Terra dentre outros No mesmo sentido as a es s o individualizadas e em rela o ao que para eles mais importante inclusive realizam EA em seu cotidiano familiar Pode se comprovar com isso a import ncia em se compreender melhor a atividade de EA desempenhada por alguns companheiros de atividade Policial Militar Ambiental pois de uma forma geral alguns compreendem sua import ncia s n o sabem desenvolver em si tal
7. Em 19 de setembro de 1988 segunda feira 738 publicada a mat ria com a seguinte manchete Pol cia Florestal pega comerciante de p ssaros Constam as seguintes informa es na mat ria Cerca de duzentos p ssaros que estavam sendo comercializados na tradicional Feira do Rolo localizada no Centro de Cinel ndia foram apreendidos e levados para 15 DP juntamente com seus donos que todos os finais de semana vendem e compram as pequenas aves que s o presas em gaiolas A blitz foi realizada por 18 PMs da Pol cia Florestal que foi criada recentemente dez agentes do IBDF e alguns policias da 15 DP que planejaram o combate a este delito na semana passada Entre as aves apreendidas encontravam se azul es pintassilgos patativas galos de campina p ssaros pretos No dia 13 de mar o de 1989 a sede da Companhia de Pol cia Florestal sai do Parque Nacional de Bras lia e se muda para a quadra 408 conjunto 01 casa Ol e 02 Samambaia DF Tal mudan a se deu por motivos administrativos em virtude da mudan a da Dire o daquele Parque O Tenente Adauto comandou a Companhia de Pol cia Florestal de 01 de julho de 1988 a 26 de abril de 1989 tendo passado o comando para o novo Comandante o ent o Major do Quadro de Oficiais policiais Militares QOPM Adelson L po da Silva que comandou a CPFlo at o dia 22 de novembro de 1989 Com a preocupa o do Governo do Distrito Federal em assentar invasores de rea
8. a base para a boa execu o e qualquer atividade por isso acho que deveria haver mais cursos espec ficos para grupos de policiais dentro da Unidade e esses policiais formarem guarni es mescladas com outros policiais com especifica o diversa da dele A atividade de EA deveria ser formada por equipe pedag gica e t cnica e passasse a ser uma atividade permanente inclusive em v rias escolas assim como funciona o PROERD que vem tendo grandes resultados e repercuss o Que a CPMA seja dividida em reas e que esteja nas opera es um especialista por cada rea Um bom question rio as perguntas est o muito direcionadas gostaria de que tivesse mais cursos cria o de um meio de atualiza o dos policiais militares Assim como nas Unidades de Transito que mudam a legisla o com mais freqii ncia maior incentivo aos policiais militares lotados na CPMA para que eles se dediquem mais quest o ambiental e n o s ao seu hor rio de folga Se n o acordarmos para uma mudan a de comportamento veremos nossa fauna flora e RH desaparecerem n o dando oportunidade para novas gera es desfrutarem da nossa imensa beleza e riqueza Maior divulga o nas atividades realizadas falta de recursos tanto material quanto de pessoas impede o crescimento e o desenvolvimento do Programa de EA na CPMA EA Que question rios como este possam auxiliar o CMT a decidir a capacita o dos seus subordinados Que m
9. a perspectiva Institucional da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal e a de seus servidores policias militares ambientais em rela o pr tica do policiamento ostensivo preventivo ambiental repressiva e a atividade preventiva de Educa o Ambiental em rela o aos crimes ambientais no Distrito Federal 16 Hip teses a A Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal embora caracterizada como uma institui o total guarda em si uma filosofia de trabalho espec fica em rela o aos outros rg os de seguran a p blica em geral e tamb m ambiental b Por mais que esteja embasada na realidade de sua comunidade os projetos de Educa o Ambiental desenvolvidos pela Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal carecem de uma vis o cr tica e fragmentada da Educa o Ambiental enquanto campo de constru o te rica do conhecimento c A Educa o Ambiental na Pol cia Militar do Distrito Federal muito embora obede a a determina o institucional em termos de filosofia prop sito metodologia e expectativas funcionais tem sua din mica e seus processos fortemente marcados pela atua o pessoal e discricion ria de seus servidores policiais militares o que lhes confere caracter sticas peculiares Objetivos Geral Analisar o desempenho da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal em sua proposta de Educa o Ambiental citando experi ncias levadas a efeito em atividades diversas no mbito da c
10. e muito menos isso Com tais desenhos e descri es observa se que ocorreu aqui uma boa percep o do que foi transmitido pelos policias militares ambientais no que se refere s atividades de EA voltadas para o cotidiano de policiamento ostensivo preventivo ambiental 118 2 Um problema aqui a ser colocado com rela o continuidade das pinturas realizadas Logo no in cio do Programa as pinturas eram realizadas ainda no interior do quartel mas pouco tempo depois esta Oficina foi suprimida por falta de material como cartolina tinta e pincel por m as crian as passaram a faz las nas escolas e algumas dessas pinturas eram entregues na CPMA e outras permaneciam nas escolas das crian as Ao observar todo o contido neste cap tulo pode se sustentar que a Educa o Ambiental promovida pela Pol cia Militar Ambiental Florestal a a o preventiva educativa que tem por finalidade explicitar demonstrar e apresentar por meios did ticos pr ticos e f ticos toda e qualquer modifica o danosa que venha a ocorrer nos elementos dos sistemas vivos que comp em o meio ambiente Tal atividade desempenhada por meio de seus servidores policiais militares ambientais que possuem um cabedal t cnico profissional embasado no cotidiano de pol cia ostensiva preventiva ambiental Contudo podemos dizer que a EA promovida pelos servidores policia militares ambientais uma EA cr tica n o formal que promove a prote o
11. havia qualquer apoio institucional que amparasse sua evolu o e continuidade Os poucos registros existentes de que a CPFlo participou deste evento foram os agradecimentos do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul publicado no Boletim Interno de n 229 datado de 04 de dezembro de 1997 p gina 489 onde GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL DE MATO GROSSO DO SUL SEMADES FUNDA O TERCEIRO MIL NIO PANTANAL DE PROM ELIZA MENSE RODRIGUES DIRETRA PARA TO MAJOR EDSON SOARES DE LIMA COMANDANTE DA CIA IND DE POL CIA FLORESTAL DF Datada de 160UT97 Senhor Comandante Durante nossa participa o na I CONFER NCIA NACIONAL DE EDUCA O AMBIENTAL foi com grande satisfa o que acompanhei o brilhante desempenho dessa Companhia nas atividades programadas para o evento Ressaltamos que muitos nos incentiva e fortalece presenciar a es executadas com empenho e idealismo em prol da prote o ambiental e tamb m constatar que a imagem do policial florestal est cada vez mais voltada a preven o dos problemas ambientais e direcionadas aos diferentes agentes de efeito multiplicador como por exemplo o p blico infanto juvenil Na oportunidade ao parabeniz lo renovamos protestos de estima e considera o Transcrito do BCG n 206 de SIOUT97 Hi A I Conferencia Nacional de Educa o Ambiental ocorreu em Bras lia DF em 1997 e teve como o
12. Gr fico n 11 Fonte Pesquisa de campo do autor Em rela o a este item de questionamento pode se observar que a CPMA PMDF ainda possui em seus quadros policiais militares com o ensino fundamental cerca de 2 8 dois v rgula oito por cento dos que responderam ao question rio possuem da 4 a 8 s rie do ensino fundamental Mesmo que ainda seja apenas um dado a ser aqui trabalhado e sendo pequeno o n mero servidores com tal forma o cabe uma preocupa o no sentido de se incentivar que cada vez mais que os servidores p blicos policiais militares tenham um af pelo conhecimento e uma preocupa o em sua capacita o em sua qualifica o dentro e fora da institui o O servidor enquanto pessoa humana pode ser coadjuvante na promo o transmiss o e difus o de conhecimento de cultura para seu pr ximo para que cada vez mais e melhor possa interagir com o pr ximo seja em sua fam lia seja em sua comunidade Enquanto servidor policial militar ambiental al m do que j dito refletir cada vez mais e melhor em uma presta o de servi o p blico 131 Os concursos p blicos realizados para ingresso na PMDF at o ano de 1999 tinham requisito de n vel fundamental O primeiro concurso p blico onde a foi solicitado o n vel m dio foi em 1999 Atualmente est em estudo se o ingresso para a PMDF ser de e n vel superior ou continuar sendo n vel m dio Cabendo somente a exig ncia e previs o de tal escolar
13. P s gradua o em Desenvolvimento Sustent vel Educa o ambiental e a Pol cia Militar um estudo de caso no Distrito Federal Curso Pol tica e Gest o Ambiental Profissionalizante Linha de Pesquisa do CDS UnB Educa o Ambiental e Sustentabilidade FABIO PEREIRA MARGARIDO DISSERTA O DE MESTRADO BRAS LIA DF DEZEMBRO 2007 Universidade de Bras lia UnB Centro de Desenvolvimento Sustent vel CDS Universidade de Bras lia UnB Centro de Desenvolvimento Sustent vel CDS Educa o ambiental e a Pol cia Militar um estudo de caso no Distrito Federal Fabio Pereira Margarido Orientadora Leila Chalub Martins Disserta o de Mestrado Bras lia DF dezembro de 2007 Margarido Fabio Pereira Educa o Ambiental e Pol cia Militar um estudo de caso no Distrito Federal Fabio Pereira Margarido Bras lia 2007 228 p il Disserta o de mestrado Centro de Desenvolvimento Sustent vel Universidade de Bras lia Bras lia concedida Universidade de Bras lia permiss o para reproduzir c pias desta disserta o e emprestar ou vender tais c pias somente para prop sitos acad micos e cient ficos O autor reserva outros direitos de publica o e nenhuma parte desta disserta o de mestrado pode ser reproduzida sem a autoriza o por escrito do autor Fabio Pereira Margarido 4 Universidade de Bras lia UnB Centro de Desenvolvimento Sustent
14. Para se te uma id ia da discricionariedade dos servidores policiais florestais em rela o atua o que j ocorria em 1997 com o primeiro Teatro Ecologia GTE observa se que em 1997 Aconteceu no Centro de Conven es Ulisses Guimar es a I Conferencia Nacional de Educa o Ambiental e fomos l apresentar nosso teatro l Eu consegui microfone de lapela e isso eu aluguei do meu dinheiro paguei no Gama deixei um cheque cal o por que eu queria ver o neg cio bem apresentado Eu perguntei se havia sido combinado que agente precisava de microfone de um espa o assim e tal a eu vi que n o podia ser pego de surpresa A tend ncia era essa mesmo era acabar e acabou E era uma equipe totalmente interada agente era bem unido bem interado Tanto que o senhor pode perguntar para qualquer um integrante do grupo e perguntar se eles querem participar novamente de alguma coisa Eles n o v o querer por total falta de reconhecimento do comando da poca Outro fator intrigante em rela o atua o pessoal dos servidores policiais militares ambientais a do soldado Dorisvaldo que possui LIBRA 125 E S 7 e a utiliza em suas atividades de EA Ao ser questionado em entrevista o que ele pensava acerca das pessoas portadoras de necessidades especiais tamb m deveriam ser atendidas pela EA da PM Ambiental o referido policial militar ambiental respondeu que Sim acho sim Eu possuo um curso de LIBRAS L
15. Talvez o ponto crucial deste t pico esteja realmente na feminiliza o da vis o humana que pode ser um ponto fundamental para a mudan a de comportamento e de atitudes em rela o ao conv vio harm nico entre os seres humanos e em rela o ao seu meio e por conseguinte em rela o s quest es reflexas ambientais Para observar melhor tal quest o pode se aqui exemplificar bem a quest o de uma barreira ambiental executada no ano de 2006 onde uma policial feminina foi procurada por outros O3 tr s policiais militares ambientais para dirimir um fato do cotidiano policial em geral Foi parado na referida barreira um senhor de aparentemente 65 sessenta e cinco anos de idade utilizando roupas bem simples e bem usadas portando duas partes de tatu canastra Priodontes giganteus cortadas e limpas armazenadas no interior de um isopor Os policiais militares que o abordaram ficaram na d vida no que iriam fazer e chamaram a policial feminina para a decis o e responsabilidade daquele ato O resultado da a o foi a libera o do senhor pela policial feminina por sentimentos diversos da legal decis o policial militar ambiental a ser adotada pois o correto seria lev lo preso teria que pagar fian a O que n o correu talvez pelo fato de a poca n o possuir condi es financeiras segundo informa es do pr prio senhor 128 O correto seria apreender o material came de tatu e o isopor e encaminhar o senhor para a Delegacia
16. funcionando desde quarta feira ltima um grupamento especial da PMDF cujo objetivo a preserva o do Parque e prote o contra os depredadores do meio ambiente Ainda de acordo com a mat ria a capacita o daqueles policiais militares ficaria a cargo do IBDF e seria direcionada para a identifica o das principais esp cies de fauna e flora existentes no Parque Nacional de Bras lia A mat ria traz ainda as palavras do Administrador do Parque a poca Gabriel Cardoso retratando as dificuldades em se fiscalizar toda sua extens o Mas isto aqui muito grande Esse trabalho de fiscaliza o n o rende nada praticamente imposs vel o fiscal detectar o infrator em determinado local e em determinada hora Eu estou acreditando no trabalho da PM Na mesma mat ria consta tamb m que Os cinco primeiros meses de Comando do Coronel Maia foram marcados pela introdu o de novos meios de policiamento Al m das Kombis e do policiamento florestal a PM est implantando uma companhia de policiamento em representa es diplom ticas o policiamento rural o destinado prote o de pres dios e o policiamento da rea do Congresso Nacional Nessa poca houve a es de gest o de seguran a p blica com foco policial militar por parte do Comando Geral da PMDF e Secretaria de Seguran a P blica do Distrito Federal Pretendia se ocupar espa os que j pertenciam Pol cia Militar e at ent o n o eram efetivados
17. 29 Fonte Pesquisa de campo do autor Para avaliar a percep o dos servidores policiais militares ambientais no que se refere capacita o atualiza o forma o t cnico profissional cursos est gios instru es de quadros etc por parte do publico interno da CPMA Observou se que 7 sete por cento dos policiais militares nunca participam de cursos de capacita o atualiza o noutro giro 7 8 sete v rgula oito por cento entendem que sempre participam de cursos de capacita o atualiza o Um total de 13 6 treze 164 v rgula seis por cento entende que quase sempre participam de cursos de capacita o atualiza o um total de 30 8 trinta v rgula oito por cento dos servidores entende que raramente participam de cursos de capacita o atualiza o e a grande maioria com um total de 40 8 quarenta v rgula oito por cento entende que s vezes participam de participam de cursos de capacita o atualiza o Cabe salientar que existe atualmente em funcionamento no mbito da CPMA PMDEF o Curso de Policiamento Ambiental e mais nenhum outro Outra forma de capacita o seria a atualiza o que deveria ser feita em todos os anos com mat rias inerentes ao cotidiano policial militar ambiental o que cabe d vidas com as respostas aqui obtidas pois se tais atividades ocorressem com fregii ncia os percentuais aqui obtidas seriam diferentes Pode se confrontar as respostas aqui apresentadas com as
18. 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 58 A Esta o Ecol gica de guas Emendadas ESECAE representa uma das mais importantes unidades de conserva o no Brasil Central Localizada em Planaltina na por o nordeste do Distrito Federal 15 32 a 15 38 S e 47 33 a 47 37 W foi criada inicialmente com 4 500ha como reserva biol gica por meio do Decreto n 771 de 12 2 1968 Em 16 6 1988 foi transformada em Esta o Ecol gica Decreto n 11 137 e teve anexada a rea adjacente at a Lagoa Bonita ampliando sua rea total para os atuais 10 500ha O local de maior destaque na Esta o Ecol gica de guas Emendadas sem d vida a Lagoa Bonita a maior lagoa natural do Distrito Federal sendo a nica que se encontra em uma rea de prote o Pode se ainda reconhecer na Esta o Ecol gica 5 cinco tipos de fisionomias de vegeta o campo limpo campo sujo cerrado sensu strictu mata de galeria e vereda Informa es mais detalhadas sobre a composi o flor stica e vegeta o na ESECAE podem ser obtidas em SILVA Jr M C FELFILI 1996 45 se observar aqui uma semelhan a ao servi o de guarda levado a efeito por rg os militares em geral Cabe salientar que todas estas atividades fiscalizadas pelos rg os ambientais federais estaduais e municipais al m de serem tamb m policiadas pelas Pol cias Militares Ambientais Florestais devem funcionar dentro dos padr es estabelecidos em lei e devem ser licenciada
19. ADULTOS GUARA Organograma n 01 Demonstra a situa o desej vel para a Educa o Ambiental na CPMA PMDF O N cleo de Educa o Ambiental NEA estaria inserido na Se o de Comunica o Social ou de Rela es P blicas da CPMA 5 se o seria o ponto de partida para toda e qualquer atividade educativa preventiva ambiental a ser desenvolvida Sendo assim ter amos uma s Unidade de Comando e Gest o em rela o Educa o Ambiental A es C vicas em geral e em a es de comunica o social interinstitucionais e ou extrainstitucionais aplicada a o de comando e controle das atividades ambientais no mbito do Distrito Federal Facilitando com isso um maior apoio e refor o institucional e social Fazer valer toda uma estrutura preventiva educativa voltada para as quest es ambientais em geral deve ser pensado para toda e qualquer a o de Estado Pol cia Militar Ambiental Mesmo que seu eixo principal da EA na PMDF seja n o formal nada impede que a EA seja utilizada como ferramenta metodologia para a busca de resultados em a es de desenvolvimento sustent vel que contemplem a preserva o de ecossistemas locais preserva o da biodiversidade solucione problemas de realidades locais como lixo em geral como a reciclagem como a recupera o de reas degradadas reflorestamento arboriza o urbana pois as realidades ambientais urbanas s o mais perceptivas aos olhos dos cidad os que v
20. BJ instrumento pelo qual o comandante chefe ou diretor divulga suas ordens as ordens das autoridades das autoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimento da Organiza o Militar OM tendo sua organiza o prevista no Regulamento Interno de Servi os Gerais RISG e podendo ser utilizado suporte eletr nico o documento arquivado enviado por rede de computadores ou por meio de disquete CD ROM etc sempre que houver meios f sicos adequados 19 As entrevistas realizadas foram padronizadas ou estruturadas mas tamb m foram feitas entrevistas despadronizadas ou n o estruturadas Na primeira foi utilizado um roteiro como delineador de perguntas voltadas para obten o de informa es do cotidiano dos policiais militares ambientais na realiza o de suas atividades de Educa o Ambiental Na segunda o objetivo se baseava na colheta de dados em torno de temas espec ficos como o hist rico da CPMA o hist rico das atividades desempenhadas em geral e da EA antes do programa existente pois atualmente n o h qualquer dado ou registro na Companhia que comprove tais a es do passado a n o ser a pr pria viv ncia de policiais militares ambientais que atuaram diretamente em tais atividades e estiveram presentes no referido per odo bem como atividades ambientais diversas ali desempenhadas Algumas fotos foram aqui apresentadas para ilustrar melhor e com maior realce as atividades preventivas de Educa o Ambien
21. Especial do Meio Ambiente ou a Delegacia de Pol cia Civil mais pr xima e orientar a autoridade policial civil a enquadr lo no artigo n 29 caput da Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 12 De acordo com o artigo n 319 do C digo Penal Brasileiro prevaricar um dos crimes praticados por funcion rio p blico contra a administra o em geral que consiste em retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de of cio ou pratic lo contra disposi o expressa de lei para satisfazer interesse ou sentimento pessoal A pena prevista de deten o de 3 meses a 1 ano e multa 129 Em geral os crimes cometidos e com o ambiental n o seria uma exce o o s o por problemas sociais diversos como a exclus o social em geral o desemprego moradia alimenta o dentre outros Infelizmente ou felizmente algu m tem que fazer valer o ordenamento legal vigente e tal papel tal fun o resta para os rg os de fiscaliza o em geral e aqui podemos exemplificar a pr pria PMA CPMA CPEsp PMDF LOTA O NA CPMA 15 15 4 11 E Posto Fixo E Motorizado E Lacustre Ed Amb O Expediente Gr fico n 10 Fonte Pesquisa de campo do autor Dos policiais militares que responderam ao question rio a grande maioria pertencia ao efetivo do expediente atividade meio Tal fato resultante da facilidade em se agrupar o efetivo que compunha a atividade meio sendo que os demais policiais milita
22. a pelo companheirismo e compreens o em um dos momentos mais importantes e dif ceis de minha carreira e ainda por presentear a mim e ao mundo com nossa filinha Manuella e minha prima Marina pelo carinho e amizade Agrade o ainda a todos os Policiais Militares da Companhia de Pol cia Militar Ambiental da PMDF pelo empenho e dedica o ao longo desses quase 19 anos de labuta mesmo com todas as dificuldades encontradas na prote o do segundo maior bioma do Brasil principalmente ao Sargento Jos Em lio meu Adjunto na Se o de Planejamento Operacional e Ensino no ano de 2006 que todos sejam um dia como voc meu amigo Em lio Agrade o tamb m a todos os companheiros do Centro de Desenvolvimento Sustent vel pelos momentos de estudo e pesquisa Agrade o especialmente ao amigo e Comandante Major QOPM Alexandre Antonio de Oliveira Correa a poca Comandante da ent o CPFlo Companhia de Pol cia Florestal pela lideran a dedica o s quest es ambientais pela amizade orienta es que formaram meu sujeito policial militar ambiental e ainda ao Tenente Coronel Paulo Roberto Corregedor Geral Adjunto da PMDF pela valiosa contribui o na elabora o e constru o da pesquisa de campo institucional Aos meus professores La s Maria Borges de Mour o S Vera Lessa Catal o Othon Leonardes Isabel Maria Gama Saulo Rodrigues Pereira Filho Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti pelos preciosos momentos de orienta o e ens
23. a falta de qualifica o do p blico interno Desse quantitativo de 308 trezentos e oito policiais militares que receberam a capacita o para o devido desempenho da fun o policial militar ambiental dentro de um per odo de 13 treze anos de 1993 at 2006 verifica se que v rios policiais militares foram apresentados Diretoria de Pessoal para movimenta o por motivos diversos No mesmo sentido alguns outros policiais militares foram apresentados na CPMA para fins de classifica o naquela Companhia sem qualquer qualifica o na rea ambiental gr fico n 03 Cabendo salientar que este Curso de capacita o nica forma o especializada nas quest es ambientais no mbito da PMDF Ao tra ar um paralelo entre o efetivo O referido graduado aprovado em primeiro lugar foi o 3 Sargento Faustino Alves da Rocha que atualmente 1 Sargento e n o est lotado na CPMA A poca concorreu com outros 05 cinco outros Sargentos obtendo a maior nota entre os concorrentes 67 existente lotado na CPMA e o efetivo total formado at a colheta dos dados aqui demonstrados observa se que de acordo com o gr fico n 04 a defasagem entre os servidores que possuem e os que n o possuem a especializa o muito grande Por esse fato que a forma o e a capacita o do efetivo policial militar ambiental devem ser constantes por meio da instru o militar ambiental e tamb m de car ter geral ambien
24. apresentaram informa es das respostas abertas no seguinte sentido trabalham conforme a necessidade das palestras a atividade operacional mais cansativa o trabalho operacional mais pesado os policiais militares operacionais est o constantemente executando suas atividades os da EA s executam suas atividades quando est o em treinamento ou apresentado o Policiamento Operacional trabalha mais E ainda houve servidor que desabafasse onde s contar as horas trabalhadas e riscos al m de n o trabalharem em servi os extras e participarem de formaturas In cuas J os servidores que entendem que a atividade de EA trabalha mais do atividade operacional responderam abertamente que abrange mais a sua rea de conhecimento nossa rea e atua o bastante grande pois s vezes abra a a causa da EA mais do que fazer o trabalho rotineiro operacional b sico e EA envolve pesquisa e conhecimento al m do b sico de preven o contra os crimes ambientais Certo que quase todos os servidores aqui atuam ou atuaram diretamente com a atividade de EA 188 Outros policiais militares ambientais que trabalham diretamente com a EA mas que responderam que n o trabalham mais do que seus companheiros das atividades operacionais informaram que a atividade de EA para quem ama n o trabalho prazer Eles trabalham o tanto quanto s vezes at mais por m d
25. blica ambiental onde sua natureza jur dica governamental Sua rea geogr fica de desenvolvimento o centro oeste com foco no Distrito Federal que caracterizada pelo Bioma Cerrado As atividades de EA na PMDF s o de natureza n o formal Dada a natureza jur dica institucional os seus projetos programas e atividades contemplam problemas de realidade local de conserva o da biodiversidade e suas atividades possuem tem ticas caracter sticas peculiares protecionistas do ambiente natural com foco na filosofia e cotidiano de trabalho policial militar ambiental Os meios de sensibiliza o utilizados nas atividades de EA da PMDF que s o as exposi es de diversos materiais como animais taxdermizados armadilhas petrechos proibidos de ca a e pesca o teatro infantil as palestras o v deo ecol gico e a pintura E suas atividades t m por principal objetivo priorizar a aten o do p blico infantil e escolar de ensino fundamental at a 4 s rie por meio dessas atividades ambientais extracurriculares com abordagens pedag gicas e ainda por metodologias voltadas para a ecol gica preservacionista e a socioambiental onde o Estado Pol cia Militar Ambiental se faz presente As atividades aqui descritas seguem o Programa Nacional de Educa o Ambiental PRONEA pois de acordo com a lei n 9 795 de 27 de abril de 1999 que disp e sobre a educa o ambiental institui a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental e d o
26. difundida e at mesmo se perde com o passar dos tempos Temos que nos conhecer conhecer nossas origens nossa forma o A partir da vamos expandir novos conhecimentos novas perspectivas e com certeza novas condutas e posturas 3 2 A FORMA O T CNICO PROFISSIONAL DO POLICIAL MILITAR AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL A forma o do policial militar ambiental inicia ap s seu ingresso na institui o Pol cia Militar do Distrito Federal por meio de concurso p blico Os cursos de forma o s o realizados em dois quart is de forma o ou Unidades Policiais Militares UPM como a Academia de Pol cia Militar de Bras lia APMB e o Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as CFAP ambas s o UPM Escolas Cabe salientar que o ensino militar de um modo geral segue padr es institucionais tradicionais que o tornam peculiar O ensino militar se divide ainda em Ensino Fundamental que visa assegurar 35 O Ensino Militar tem em vista capacitar o pessoal do Ex rcito para o exerc cio na paz e na guerra dos cargos e fun es previstas na sua organiza o Para tanto ele deve desenvolver se de maneira cont nua e progressiva em fase de estudo e de pr ticas de exig ncias sempre crescentes desde a inicia o at os padr es mais apurados de cultura profissional e geral imprescind veis aos altos chefes militares Manual T cnico T 21 250 Manual do Instrutor 1 edi o 1973 p 1 2 Tal manual aplicado na PMDF 6
27. dos segmentos ambientais CPMA CPEsp PMDF EDUCA O AMBIENTAL DIFERENTE DE ATIVIDADE OPERACIONAL 83 59 o SIM m N O Gr fico n 38 Fonte Pesquisa de campo do autor Ao que se p de observar 59 cingiienta e nove por cento dos servidores entendem que as atividades de EA s o diferentes das atividades operacionais desenvolvidas pela CPMA E que 41 quarenta e um por cento dos servidores entendem que as atividades de EA e as operacionais de combate direto ao crime ambiental n o s o diferentes De acordo com o teor das respostas abertas em rela o aos servidores policias militares ambientais que entendem que ambas as atividades s o diferentes pode se observar alguns entendimentos como A miss o da CPMA meramente fiscalizat ria por que uma a preven o e a outra o combate direto ao crime uma s orienta a outra cumpre o que a Lei manda a miss o de prender s existe por falta de Educa o s o maneira distintas de se evitar o crime 185 Com rela o aos policiais militares ambientais que entendem que as atividades n o s o diferentes pode se observar seguinte atrav s da EA h consci ncia e n o o cometimento de crimes atrav s destas atividades podemos mostrar como combater os crimes ora citados de uma forma mais did tica educativa e preventiva Todas as atividades mencionadas t m como principal objetivo a pres
28. gamb s saru 40 quarenta cobras jib ia 15 quinze capivaras 31 trinta e uma cobras diversas 04 quatro Lobos guar At cachorros e equinos de diversas ra as foram computados Importante acrescentar que nesse gr fico n o constam animais pertencentes avifauna Muitas vezes os policiais militares ambientais s o acionados pelo telefone 190 atendimento de emerg ncia ou diretamente pelo telefone do quartel que sempre que 101 No Ex rcito Brasileiro ACISO o conjunto de atividades desenvolvidas normalmente em car ter tempor rio com a finalidade de auxiliar as comunidades na solu o de seus problemas mais prementes desenvolvendo o esp rito c vico e comunit rio dos cidad os De acordo com o Manual de Campanha do Ex rcito Brasileiro de A o Comunit ria C 45 p 1 2 91 poss vel divulgado nos meios de comunica o de massa em eventos diversos e nas atividades de EA que ser o vistas em seguida Cabe tamb m salientar que segundo o gr fico n mero 05 houve um percentual total de 87 4 oitenta e quatro v rgula quatro por cento no atendimento de apreens o e ou captura em reas rurais podemos atribuir tal aspecto ao avan o urbano para as reas de Cerrado os parcelamentos irregulares do solo e a cria o de novas reas residenciais por parte do Governo Todos esses aspectos reduzem as reas de habitat dos animais silvestres que v o em busca de alimentos e abrigos em reas urbanas e
29. gica usualmente criada pelos ataques ao eu No entanto precisamente na insufici ncia de tais atividades podemos encontrar um importante efeito de priva o das institui es totais Na sociedade civil um indiv duo que fracassa num de seus pap is sociais geralmente tem oportunidade para esconder se em algum local privilegiado onde pode aceitar a fantasia comercializada cinema TV r dio leitura ou empregar consolos como o cigarro ou a bebida Nas institui es totais principalmente logo depois da admiss o tais 84 materiais podem n o estar ao seu alcance GOFFMAN 1999 p 66 As carreiras das classes dirigente e dirigida na Pol cia Militar se comunicarem ou seja ao longo dos anos de servi o desde seu ingresso institucional aquele servidor que era da classe dirigida passa a pertencer classe dirigente mesmo que n o venha pertencer de forma vinculada acirrada e ampla no que diz respeito a tomada de decis es mas pertencer de alguma forma quela classe no futuro Nesse sentido o que foi praticado no in cio da carreira se tornar um reflexo ao final dela ou seja aquilo que ocorreu com um servidor no in cio de sua trajet ria em sua carreira funcional na institui o total se reflete no final dela o que gera um ciclo vicioso Numa institui o total no em tanto os menores segmentos da atividade de uma pessoa podem estar sujeitos a regulamentos e julgamentos da equipe diretora GOFFMAN 1999 p
30. miss o determinada pode vir a causar certo desinteresse pode vir a aflorar um sentimento de impot ncia funcional culturalizar um sentimento reducionista da atividade policial militar ambiental profissional e pessoal no servidor restringindo tamb m o poder de pol cia levado a efeito por eles Ao Analisar o desempenho da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal em sua proposta de Educa o Ambiental citando experi ncias levadas a efeito em atividades diversas no mbito da comunidade brasiliense foi observado que suas atividades ainda que insipientes n o s o institucionalizadas o que reflete em qualquer tipo de investimento institucional E por isso tamb m uma atividade totalmente volunt rio e discricion ria por parte de seus atores os servidores policiais militares ambientais requerem ainda uma vis o cr tica da EA no sentido de direcionarem cada vez mais e melhor suas oficinas suas atividades suas metodologias e meios auxiliares de ensino 215 Comprovou se tamb m que um servi o p blico que est disposi o das comunidades a qual prestam seus servi os e que devem ser implementados cada vez mais buscando sua excel ncia e cada vez mais fazer sua ess ncia que prote o do meio ambiente em todos os seus elementos natural cultural e urbano Criar redes de integra o e intera o interinstitucionais com aqueles atores que promovem as mesmas atividades de EA para que haja uma complementa
31. normativo e atuar tamb m por for a de lei onde o Estado dentro de um contexto de comando e controle deve fazer valer o ordenamento legal A quest o da legitimidade vai al m do que a lei manda ela vem acompanhada de valeres morais ticos razo veis e ainda por sua atua o difusa requer ainda mais uma atua o efetiva As atividades de Educa o Ambiental aqui estudadas a princ pio parecem somente um encontro uma palestra um v deo um teatro um museu uma pintura E assim somente um contato Na verdade um momento simb lico muito importante na vida das crian as um trabalho preventivo de EA de grande import ncia que a Pol cia Militar Ambiental realiza e se n o fosse somente pela quest o ambiental j o seria pelo fato de ser uma apresenta o para as crian as de uma das institui es que comp em o Estado e que se coloca disposi o daquela comunidade para a devida presta o de servi o p blico assim que a crian a vai aprender a respeitar o que o Estado representa o que a Pol cia Militar representa 209 De fato um momento um dia uma tarde um encontro que precisa ser absolutamente bem elaborado bem estruturado bem assistido por que definitivo n o tem uma pr xima oportunidade n o haver uma segunda chance O bom desempenho institucional a correta atua o de suas atividades devem ser a todo o tempo uma preocupa o pois ir marcar um conceito futuro por parte das crian as que
32. o para o desempenho das fun es de uma qualifica o militar Manual T cnico T 21 250 Manual do Instrutor 1 edi o 1973 Ex rcito Brasileiro p 1 3 68 PMDEF CPEsp CPMA CURSO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL 262 n 290 o 9 250 lt E 200 140 122 OE 150 He 50 0 E o POSSUEM O N O POSSUEM O TOTAL CURSO CURSO Fora da CPMA 168 PPMM tem o Curso Antes do Curso de 2006 62 9 n o possu am o Curso Dados colhidos em 15 de novembro de 2006 m POSSUEM O CURSO E E N O POSSUEM O CURSO E m TOTAL Gr fico n 04 Demonstrativo do quantitativo de policiais militares lotados na CPMA at o m s de novembro que possuem o Curso de Policiamento Ambiental e o Curso de Radiopatrulhamento Florestal e de Mananciais CPA CRPFM Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Policia Militar Ambiental de Bras lia O gr fico n 04 apresenta informa es em rela o capacita o t cnico profissional dos policiais militares da CPMA O quantitativo de policiais militares lotados na Companhia de Pol cia Militar Ambiental a poca era de 262 duzentos e sessenta e dois efetivo esse referente at o m s novembro de 2006 Desse quantitativo apenas 102 cento de dois possu am especializa o refletindo 38 9 trinta e oito v rgula nove por cento especializados sendo que 160 cento e sessenta n
33. o Ambiental no mbito da CPMA Para se ter uma id ia mais ampla das respostas aqui obtidas pode se observar de acordo com as respostas abertas que alguns dos servidores que responderam sim que seriam volunt rios responderam que Que as sociedades menos favorecidas s o mais penalizadas por n o conhecerem as leis Programa de Educa o nas escolas palestras para os pais dos alunos que receberam o programa nas escolas Preserva o de recursos h dricos ecologia manejo do solo e reas urbanas e rurais principalmente em reas de preserva o permanente mata ciliar nascentes etc dentre outras Para enfatizar uma das respostas abertas aqui obtidas por um dos servidores 204 policial militar que trabalha diretamente com EA foi colocado que Projeto de EA nas escolas pois dessa forma poder diminuir a destrui o que o homem vem fazendo contra os recursos naturais e conscientizar a crian a sobre a sustentabilidade desses recursos para que todas as formas de vida n o sejam banidas do globo terrestre Se n o inserir nas crian as hoje poder n o haver adultos amanh melhor ensinar as crian as do que corrigir os adultos Em rela o aos servidores que responderam que n o seriam volunt rios para participar na elabora o de projetos e programas de Educa o Ambiental no mbito da CPMA n o houve espa o para a coloca o de opini es outras o que pode ser compreendido com uma f
34. o Ambiental Para se ter uma id ia do que ocorre entre os servidores policiais militares ambientais que realizam a atividade de EA e os que n o a realizam em uma entrevista realizada com um dos policiais militares que a poca atuava na atividade de Educa o Ambiental foi colocado o seguinte 16 Entrevista realizada no dia 26 de janeiro de 2007 com um policial militar que trabalhava a poca na Se o de Comunica o Social conhecida como P 5 177 Agora temos dois lados Uns pensam que voc quer ir para a EA para ficar na manha para ficar a toa para n o fazer nada para fugir da escala de servi o S que tamb m h o outro lado S quem vem para a EA quem gosta do que faz quem gosta da atividade de EA A maioria dos nossos animais est quase toda restaurada por que necessitava de recupera o mas n o s pelo uso cont nuo n o e sim por que alguns de nossos companheiros de farda que foram escalados de servi o extra perderam sua folga para trabalhar no estande pegavam os animais e jogavam de qualquer jeito de qualquer forma e quebraram os animais tiraram orelhas rabos e n o querem nem saber do trabalho que d para restaurar para conseguir um animal deste O mal uso mal zelo Para se ter uma id ia fomos no zool gico e comparamos material do nosso pr prio bolso conseguimos com a Eliana e o Rafael e restauramos todos os nossos animais E ainda ganhamos mais animais deles para compor o acer
35. o foi um s foram v rios alunos 123 Ainda que tenhamos informa es positivas em rela o a apresenta o do v deo ecol gico da RENCTAS no Programa de EA Lobo Guar compreende se que um estudo pedag gico poderia ser de grande utilidade para adequar s palestras aos seus objetivo e seu p blico alvo Certo que o v deo mostra a realidade mostra como tudo ocorre em um tr fico de animais silvestres por m acredita se n o estar adequado faixa et ria que se prop e o atendimento do Programa aqui apresentado 4 3 6 PINTURAS Para que se tenha um resultado e um controle mais qualitativo das atividades aqui descritas deveriam ser utilizados mecanismos de avalia o de seus programas a m dio e longo prazo pois como j dito o p blico alvo do Programa e das atividades em geral o p blico infantil e um dos aspetos mais importantes de acordo com o que se prop e o Programa de Educa o Ambiental promovido pela CPMA seria a preven o de toda e qualquer modifica o danosa aos elementos que comp em o meio ambiente Na verdade os resultados pretendidos da educa o ambiental s o a m dio e longo prazos com reflexos diretos na sociedade como um todo onde a atividade legal de fiscaliza o do Estado busca uma melhor presta o de servi os voltados para a diminui o dos cometimentos de crimes ambientais e ainda reduzir o desperd cio de recursos naturais Dessa forma busca se um conv vio social sustent
36. particularidades e de como ela pode interagir com esse parceiro o Estado Muito embora as a es de repress o e a constante busca de processos para viabilizar a conten o dos crimes fato que de grande importante a fun o prec pua da institui o Pol cia Militar importante lembrar que os servidores que est o sempre em contato com as crian as mostrando o fazer da CPMA eles o fazem muito bem mas as atividades de EA tamb m poderiam ser mais bem trabalhadas para compreender melhor essa outra tica do processo de ensino aprendizagem A Educa o Ambiental na Pol cia Militar do Distrito Federal muito embora obede a determina o institucional em termos de filosofia prop sito metodologia e expectativas t m sua din mica e seus processos fortemente marcados pela atua o pessoal e discricion ria de seus servidores policiais militares o que lhes confere caracter sticas peculiares Segundo ainda a soldado Katilene Abreu Correia dos Santos Mat Trabalha h tr s anos com a EA na CPMA Divulga o do Programa com seus pr prios ve culos particulares no in cio do Programa t nhamos poucos recursos inclusive para constru o palco para o teatro para pintar o cen rio no fundo da sala carreg vamos terra para o palco e tudo mais Cada um teve importante papel para iniciar o novo Programa at a mascara e as luvas do Lobo guar foram confeccionados pelos pr prios policias militares 122
37. quatro nunca ouviram dizer Observa se assim que dos 43 quarenta e tr s policiais militares entrevistados 39 trinta e nove o que corresponde a 90 69 noventa v rgula sessenta e nove por cento j ouviram dizer que a CPMA um bom lugar para se descansar GN 142 O resultado acima descrito foi cunhado do pr teste aplicado no efetivo de alunos do 2 CPA e aqui repetido para avaliar o real pensamento do efetivo em geral lotado na CPMA para se ter a certeza de que era ou n o um pensamento isolado ao efetivo do referido curso Tal fator a o de descansar para o p blico interno da PMDF pode estar ligada ao fato do desconhecimento da miss o levada a efeito pela CPMA pode estar ligada ao fato dos pr prios policiais militares da CPMA n o deterem o devido conhecimento da legisla o ambiental tamb m pode estar ligado ao fato de os policiais militares ambientais serem deslocados a um posto de servi o sem qualquer log stica viatura embarca o armamento adequado aparelhos para ilumina o colete bal stico dentre outros e ficarem nos postos durante 12 doze ou at 24 vinte e quatro horas sem saber o que fazer como fazer onde fazer e acabam por optar em muitas ocasi es e at contrariados pelo cio o turno inteiro de servi o Pode se comparar as informa es contidas no gr fico de n 16 e o gr fico de n 19 onde a maioria dos informantes optam por trabalhar em postos fixos O questionamen
38. que sim que conhecem de alguma forma as atividades e EA desenvolvidas pelos policiais militares da CPMA Na mesma resposta apenas 7 sete por cento responderam que n o que n o conhecem de nenhuma forma as atividades de EA desenvolvidas pelos policiais militares da CPMA Na segunda pergunta tamb m fechada e objetiva apresentava as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA Certo que as respostas poderiam ser dadas para tantos itens quantos conhecidos pelos entrevistadas ou seja alguns responderam que conheciam 200 todas as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA inclusive os pr prios policiais militares ambientais que atuam diretamente com a referida atividade Para os que responderam sim que conhecem as atividades de EA tiveram como op o as seguintes atividades Teatro Infantil Lobo Guar Museu Ambiental Cunha Gomes Palestras Ecol gicas V deo Ecol gico e as Pinturas As respostas aqui n o contemplaram o Estande ambiental o que foi uma falha no question rio ainda que o Estande ambiental como j dito seja o Museu Ambiental Cunha Gomes m vel itinerante O Teatro Infantil Lobo Guar obteve o maior percentual como 80 7 oitenta v rgula sete por cento em segundo veio o Museu ambiental Cunha Gomes que se encontra no interior do quartel como 67 8 sessenta e sete v rgula oito por cento em terceiro vem as Palestras Ecol gicas com 35 trinta e cinco por cento O V deo Ecol gico e a Pintura v m
39. rio mostrar que preservar o meio ambiente natural ajudar a salvar tamb m o pr prio Ordem p blica conjunto de regras formais que emanam do ordenamento jur dico da Na o tendo por escopo regular as rela es sociais de todos os n veis do interesse p blico estabelecendo um clima de conviv ncia harmoniosa e pac fica fiscalizado pelo poder de pol cia e constituindo uma situa o ou condi o que conduza ao bem comum Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 artigo 2 n 21 Para SILVA meio ambiente pode ser compreendido como sendo o meio ambiente assim a intera o do conjunto de elementos naturais artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas SILVA Jos Afonso da Direito Ambiental Constitucional Editora Malheiros 4 Ed 2 tiragem S o Paulo 2003 p 20 37 homem que com sua gan ncia arrog ncia ignor ncia e com seu desconhecimento da vida est destruindo esse sistema vivo inclusive a si pr prio Aqui n o o caso de se definir o que vem a ser a atividade policial militar ou o que vem a ser a administra o militar Mas pode se dizer em breves palavras que a atividade de pol cia como um todo uma atividade essencialmente civil e no caso aqui estudado em rela o atividade de pol cia ostensiva preventiva executada por um rg o regido por uma administra o militar Tra ar um perfil dessa institui o o
40. 9 nove por cento opinaram por trabalhar em uma Unidade pr xima de sua casa 4 quatro por cento opinaram por trabalhar em outras Unidades as quais foram pouco especificadas como Rondas Ostensivas T ticas M veis ROTAM Grupo de Opera es A reas GOA Batalh o de Opera es Especiais BOPE e outras Unidades de rea situadas nas Regi es Administrativas III Taguatinga e IX Ceil ndia n o houve qualquer escolha por Unidades distantes de casa nem mesmo Diretorias no mbito da Pol cia Militar 132 Decreto do Governo do Distrito Federal n 22 671 de 11 de janeiro de 2002 136 CPMA CPEsp PMDF ONDE GOSTARIA DE TRABALHAR NA CPMA 120 102 100 80 60 38 40 18 a E 4 2 4 2 2 1 3 6 2 12 1 6 3 5 N O SIM Posto Fixo Motorizado Lacustre Educa o Expediente Ambiental o N O E SIM Posto Fixo m Motorizado m Lacustre m Educa o Ambiental m Expediente Gr fico n 16 Fonte Pesquisa de campo do autor Para complementar o questionamento realizado no gr fico acima procurou se aqui identificar se mesmo lotados na CPMA haveria certa insatisfa o devido aos policiais militares ambientais n o estarem trabalhando no local desejado sendo constatado que 72 9 setenta e dois v rgula nove por cento do efetivo est colocado no local onde gostaria trabalhar e 27 1 vinte e sete v rgula um por cento responderam que n o est o tra
41. As pessoas atendidas passar o a conhecer a import ncia da preserva o ambiental Voc s ama aquilo que voc conhece e respeita Uma mudan a de cultura far com que se diminuam os il citos ambientais Os servidores policiais militares ambientais que responderam que a atividade de Educa o Ambiental realizada pela CPMA s vezes pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais responderam o seguinte Acredito que se plantarmos uma boa 9 semente hoje iremos colher bons frutos amanh A Educa o modifica atitudes N o temos apoio necess rio do governo como equipamento e acess rios Os servidores policiais militares ambientais que responderam que a atividade de Educa o Ambiental realizada pela CPMA raramente pode vir a prevenir o cometimento 193 de crimes ambientais responderam o seguinte N o bem divulgado o trabalho pouco conhecido Deve atingir a massa e n o meia d zia de crian as Os policiais militares ambientais que atuam diretamente com a EA e que responderam ao question rio responderam que a EA sempre pode vir a prevenir que A Educa o a base do conhecimento o caminho da preven o Pelo fato de ser um meio alternativo e eficaz de aprendizagem As quest es s o tomadas diversas vezes de forma repressiva mas educacional e tamb m por estar trabalhando com crian as que a base de nossa sociedade Ainda
42. Cidade de Bras lia Jardim Bot nico dentre outros espa os territoriais ambientais e lugares de relev ncia atividade ambiental Sempre antes das refei es tinha atividades de higiene bucal e pessoal A origem da educa o ambiental na Pol cia Florestal nasce com a col nia de f rias em 1993 Na data de 26 de janeiro de 1993 em uma ter a feira o Jornal Correio Braziliense divulga a seguinte mat ria Batalh o Florestal da PM inicia col nia de f rias Na referida mat ria informado que al m das 40 quarenta crian as da comunidade da Candangol ndia que a Regi o Administrativa XIX onde se encontra a sede da antiga CPFlo tamb m informa na mesma mat ria que participariam da col nia de f rias mais 20 vinte crian as filhos de policiais militares O jornal a poca informou ainda que segundo o Major Sampaio nossa inten o que as crian as transmitam o que aprenderam aos pais e a comunidade em geral Para a referida col nia de f rias foram disponibilizados 10 dez policiais militares na condi o de monitores e um nibus para realizar o transporte das crian as aos locais j mencionados 94 No per odo de 23 de setembro a 07 de outubro de 1994 a ent o Secretaria do Meio Ambiente Ci ncia e Tecnologia do Distrito Federal SEMATEC realizou nas instala es da Companhia Florestal o primeiro Curso de Educa o Ambiental O referido Curso formou 05 cinco Oficiais e 19 dezenove Pra as Desses Po
43. I CNEA Parabenizo a citada equipe pela dedica o e pelo valoroso esp rito de coopera o no desenvolvimento durante a Confer ncia o que certamente reflete o compromisso assumido no tratamento das quest es ambientais Atenciosamente GUSTAVO KRAUSE GON ALVEZ SOBRINHO Ministro de Estado do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal GABINETE DO COMANDO GERAL DESPACHO publique se e encaminhe c pia ao CP e CPFlo Transcrito do BCG n 212 de 10NOV97 Estes s o aos nicos registros oficiais encontrados da participa o da CPFlo no I CNEA No mbito da PMDF n o h qualquer outro registro Inclusive fotos recortes de jornais e outros meios comprobat rios e particulares de alguns dos servidores policias militares ambientais que estiveram no referido evento forma perdidos Para se ter uma id ia de como iniciou o primeiro Grupo Teatro Ecologia as origens do atual Teatro Lobo Guar segundo informa es do sargento Bomfim verifica se que Antes de 1997 eram palestras nas escolas e essa resenha que expliquei sobre os crimes de pesca no per odo de defeso crime de ca a Fauna e tamb m ictiol gica e flora Ent o foi quando o Tenente Reginaldo chamou o grupo e convidou para trabalhar diretamente com o Teatro Ambiental mas falamos que ir amos tentar por que ningu m era ator n o t nhamos especialidade em teatro nem nada E foi at uma situa o at engra ada porqu
44. a escolha da metodologia mais adequada ao programa de educa o ambiental da Policia Militar Ambiental tudo sob uma tica de Educadores Ambientais da Escola da Natureza uma tica de metodologias diversificadas pelas oficinas l trabalhadas 2 A Escola da Natureza integrante do sistema p blico de ensino do Distrito Federal Est instalada no Parque da Cidade e atende ao p blico Professora Rosana Gon alves silva da Escola da Natureza da Secretaria de Educa o do Distrito Federal Coordenadora da mat ria de EA e pol cia ambiental 13 Um processo dessa magnitude necessita em primeiro lugar de um estudo mais aprofundado em conjunto com educadores e com os servidores policiais militares ambientais que j atuam com EA para melhor direcionar propostas e a es futuras e ainda um fator fundamental que devem construir uma cultura e uma consolida o das a es conjuntas e continuadas Adequar os testes f sicos que s o realizados obrigatoriamente a cada 6 seis meses realidade operacional da CPMA como por exemplo aplicar prova de nata o para os policiais militares que desempenham a atividade de policiamento lacustre fato que n o ocorre hoje na CPMA tamb m faz parte desse processo Inclusive cabe ressaltar que houve morte por afogamento de policial militar ambiental executando o policiamento lacustre Tal aplica o de teste f sico fato na Guardia Civil Espa ola G C que executa o SEPRO
45. aglomera o urbana v rios problemas vieram a se consolidar inclusive a concentra o de poder e com isso tamb m a concentra o de riquezas a exemplo da chamada l gica de mercado ou mesmo a economia capitalista como meio de produ o de massa imediatista e patrimonialista que impede uma gest o principiol gica de liberdade e de igualdade e nesse sentido ampliando a inefici ncia e inefic cia do Estado onde os mercados s o uma institui o entre muitas a governan a democr tica oferece o nico esquema adequado sua regula o Sen 2000 apud SACHS 2004 p 10 Nesse contexto v rias Institui es foram sendo criadas para a devida atua o cada uma com sua particularidade atribui o e de acordo com a necessidade do Estado A atividade de fiscaliza o ou de policiamento uma delas E exercida por diversos rg os cada um dentro de sua esfera de atribui o com as devidas responsabilidades em promover o que lhe compete Tal atividade inerente ao Poder P blico e dessa forma indeleg vel ao seguimento privado da sociedade Os governos t m o dever de melhorar a configura o do Estado e n o t m o direito de desmantel lo BURSZTYN 1998 p 159 O poder soberano passa a carecer de normas jur dicas precisas capazes de respaldar o monop lio da viol ncia pelo Estado centralizador Justi a e pol cia tornam se ent o elementos essenciais nova forma de legitima o B
46. ambiental est restrita a uma palestra de 2 duas horas A diferen a entre as forma es que a Academia est sujeita s regras impostas pelo Minist rio da Educa o e Cultura por ser Unidade Escola de N vel Superior e por esse fato n o poder sofrer mudan as pois poderia vir a perder o credenciamento pelo fato de ter seu curso reconhecido como Gradua o Observa se que a quest o em rela o APMB impositiva o que n o ocorre 2 com o CFAP Um bom exemplo com rela o pr pria mat ria de policiamento 89 Adestramento atividade destinada a exercitar o policial militar individualmente e em equipe desenvolvendo lhe a habilidade para o desempenho das tarefas para as quais j recebeu a adequada instru o n 2 do artigo 2 do Decreto lei n 667 de 2 de julho de 1969 65 ostensivo florestal que j foi ministrada no CFAP com uma carga hor ria de 15 quinze horas aula Ao serem passados a pronto e posteriormente classificados na CPMA os policiais militares independentemente de serem oficiais ou pra as s o especializados por meio de um curso hoje chamado de Curso de Policiamento Ambiental realizado na pr pria CPMA sob a supervis o da Diretoria de Ensino da PMDF A responsabilidade em formar especialistas em promover o policiamento ostensivo ambiental toda da CPMA PMDF CPEsp CPMA CURSO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL CPA ALUNOS 30 36 35 31 40 39
47. bem como diversas outras autoridades de Estado E foi percebido que isolados tanto as entidades p blicas ind strias e com rcio as ONGs dentre outros quanto a sociedade civil n o ter amos como fazer nada em pro da prote o do ambiente natural Aqui me ocorreu que o aprendizado da parceria era fundamental pois me foi ensinado que individualmente ningu m conseguiria fazer nada O comandante a poca senhor Major Alexandre Antonio era um profissional que sempre se fazia presente e sempre tinha alguma solu o para os problemas que surgiam Era companheiro e muito acess vel foi um professor todos aprendiam muito com ele era um verdadeiro l der Com a preocupa o de cada vez mais buscar o conhecimento houve a continuidade da Gradua o em Direito vindo a fazer uma disciplina obrigat ria de Direito Ambiental onde aprendi o lado acad mico a pesquisa a colheta de dados Em determinado espa o foi poss vel apresentar em um trabalho pr tico de grupo o problema do tr fico de animais silvestres o qual alunos at hoje comentam dos animais empalhados que foram demonstrados os dados estat sticos das apreens es realizadas em feiras livres no DF dentre outras Nesse per odo este onde foram realizados v rios outros cursos na rea ambiental por meio da Secretaria do Meio Ambiente do DF IBAMA MPDFT dentre outros rg os ambientais Em 2001 tivemos o primeiro programa de coleta seletiva na Regi o Administrativa da
48. caso e a constante evolu o desse sujeito s o fatores fundamentais para a sua constru o Podendo se assim dizer que No mesmo sentido A EA tem uma proposta tica de longo alcance que pretende reposicionar o ser humano no mundo convocando o a reconhecer a alteridade da natureza e a integridade e o direito exist ncia n o utilit ria do ambiente Essa proposta tica tem repercuss es quando se trata de eleger os princ pios pedag gicos da EA CARV ALHO 2004 p 151 Ao constituir se como pr tica educativa a EA posiciona se na conflu ncia do campo ambiental e as tradi es educativas as quais v o influir na forma o de diferentes orienta es pedag gicas no mbito da EA ou dito de outro modo produzir diferentes educa es ambientais Contudo importante n o esquecer que esse encontro entre o ambiente e o educativo no caso da EA se d como um movimento proveniente do mundo da 81 vida ao da puramente biol gica mas da vida refletida ou seja do mundo social CARVALHO 2004 p 151 As dimens es conflitantes que envolvem nosso mundo social no que se refere ao conhecimento de vida em sociedade relacionado ao conhecimento com nosso meio natural est o longe de se tornar uma sa da para as quest es de equil brio que buscamos entre esses diferentes saberes pois a sociedade em que estamos inseridos hoje fruto de uma modernidade de ac mulo de material onde as presentes e futuras gera
49. cento entendem que os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o sempre prestam aux lio e que 4 quatro por cento entendem que os profissionais de outros rg os ambientais policiais ou n o DEMA IBAMA SEMARH PRODEMA nunca prestam aux lio atividade desenvolvida pela CPMA E importante salientar que cada rg o ambiental policial ou n o possui suas atribui es e com isso compet ncias conferidas por leis espec ficas e leis gerais A 170 PMDF CPMA possui suas atribui es de pol cia ostensiva preventiva ambiental conferida pela Constitui o Federal Lei de Organiza o B sica do Distrito Federal e ainda seu Decreto de Cria o J a DEMA possui suas atribui es de pol cia judici ria ambiental do Estado O Minist rio P blico por meio das PRODEMA possui a atribui o de fiscal da Lei A Secretaria Ambiental do DF que a poca era a SEMARH 2 tamb m possui suas atribui es espec ficas como o poder de pol cia ambiental ou seja o poder de emitir autos de infra o ambiental dentre outras v rias atribui es de rg o ambiental do Estado O IBAMA que o rg o ambiental Federal tamb m possui suas atribui es espec ficas Para se ter em mente como se d o tr mite dos registros de ocorr ncias atendidas pela CPMA todos os crimes ambientais s o encaminhados para a DEMA ou para Delegacias de Pol cia Civil onde ocorreu o fato para o devido registro de Com
50. cia Florestal e documentos hist ricos do Arquivo P blico do Distrito Federal O question rio foi aplicado no efetivo policial militar lotado na Companhia de Pol cia Militar Ambiental com o objetivo de conhecer a opini o dos referidos servidores de seguran a p blica ambiental a respeito de sua miss o institucional e as diversas atividades desempenhadas por eles em rela o ao policiamento ostensivo preventivo ambiental O question rio se dividia em tr s partes a primeira parte era voltada para a busca de informa es em rela o ao perfil do entrevistado a segunda parte possu a um car ter mais institucional no sentido de obter informa es sobre a rela o institui o e servidor a terceira parte voltada para o foco da presente pesquisa que a Educa o Ambiental desenvolvida pelos servidores policiais militares tinha um car ter hibrido institucional e a promo o da atividade preventiva de Educa o Ambiental Quanto forma o question rio continha perguntas abertas perguntas fechadas e perguntas de m ltipla escolha e ainda o combinado de todas estas para maior e melhor obten o de informa es a respeito do objeto de pesquisa proposto 8 De acordo com a Portaria n 041 de 18 de fevereiro de 2002 Instru es Gerais para a Correspond ncia as Publica es e os Atos Administrativos do Ex rcito IG 10 42 em seu artigo 58 Os documentos que integram a correspond ncia do s o II BOLETIM INTERNO
51. criada pelo mesmo Pr ncipe Regente a Guarda Real da Pol cia GRP de Lisboa que era respons vel pela seguran a p blica naquela cidade seguindo o modelo da Gendarmerie francesa que havia sido criada em 1791 BUENO Eduardo OP cit p 103 Dispon vel em lt http www pt wikipedia org wiki Guarda_Nacional_Republicana gt Acesso em 30 de novembro de 2006 29 Decreto de 13 de Maio de 1809 Cr a a Divis o Militar da Guarda Real de Policia no Rio de Janeiro O Pr ncipe Regente faz saber a todos os suditos da Corte do Brasil que sendo de absoluta necessidade prover a seguran a e tranquillidade p blica desta her ica e mui leal Cidade de S o Sebasti o do Rio de Janeiro cuja popula o e tr fego teem crescido consideravelmente e se augmentar todos os dias pela afflu ncia de neg cios insepar veis das grandes capitaes e havendo mostrado a experiencia que o estabelecimento de uma Guarda Militar de Policia e o mais proprio n o s para aquelle desejado fim da b a ordem e soss go p blico mas ainda para obstar as damnosas especula es do contrabando que nenhuma outra provid ncia nem as mais rigorosas leis prohibitivas tem podido cohibir sou servido crear uma Divis o Militar da Guarda Real de Policia desta Corte com a poss vel semelhan a daquela que com t o reconhecidas vantagens estabeleci em Lisboa a qual se organizar na conformidade do plano que com este baixo assignado pelo Conde de L
52. de Guarda BPGd Em 25 de mar o de 1993 de acordo com o Decreto n 14 664 o Batalh o passa a ser chamado de batalh o JK e em 16 de junho de 1988 passa a ter a denomina o de 3 Batalh o de Pol cia Militar 3 BPM 56 perfeitamente no que o IBDF havia planejado para a cria o de um policiamento montado no interior do Parque Nacional de Bras lia Segundo o Tenente Coronel Adauto A eu consegui o material com o RPMont como sela cabe ada e todo o equipamento e consegui inicialmente 12 doze policiais militares do RPMont que foram transferidos para o BG e destinados ao servi o comigo na Parque a meu comando eles ficavam l e a cada tr s vezes por semana faz amos o patrulhamento no Parque Naquela poca a id ia inicial era a de se criar um policiamento no interior do Parque Nacional de Bras lia somente Naquele Parque a incid ncia de inc ndios ca a e pesca no local eram bem intensivas al m de servir como rea de treinamento para recrutas pelo Exercito Brasileiro tendo em vista que o Parque lim trofe com o Setor Militar Urbano em Bras lia A atua o da Pol cia Florestal era restrita ao Parque Nacional n o havia nenhuma inten o ambiental quando da cria o a inten o era somente a prote o do Parque Nacional que estava sendo depredado Destru do por que todo mundo que ia para l o Ca ador o pescador e todos que ali iam visitar enchiam a cara e faziam fogueira que lambia e
53. de campo do autor A integra o dos rg os de Estado e de Governo n o s possibilitaria um engrandecimento das atividades mas tamb m uma maior lisura e legitimidade al m de um melhor resultado nas a es e fun es p blicas em geral E isso n o s nas quest es ambientais Nas respostas obtidas neste gr fico de n mero 33 observa se que a grande maioria somando 54 cinqiienta e quatro por cento entendem que a integra o e o apoio de com outros rg os ambientais policiais ou n o sempre fariam fluir mais e melhor a atividade desenvolvida pela CPMA 22 vinte e dois por cento entendem que s vezes tal integra o e apoio fariam fluir as atividades 19 dezenove por cento entendem que quase sempre a integra o faria fluir as atividades a pequena minoria entende que a integra o e o apoio de com outros rg os ambientais policiais ou n o fariam fluir mais e melhor a atividade desenvolvida pela CPMA sendo que 4 quatro por cento entendem que nunca faria fluir e 3 tr s por cento raramente faria fluir a atividade Pode se atribuir tal fato ao desconhecimento da miss o institucional de cada 173 rg o ambiental e at mesmo como j dito da pr pria CPMA Pode se confrontar os presentes dados com os resultados obtidos no gr fico de n 31 No ano de 1999 foi realizado o I F rum de Direito Ambiental em parceria com o Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios Tal F rum tinha por ob
54. do atual Teatro Infantil Lobo Guar Antes de serem publicados os seus 50 cingiienta exemplares eram confeccionadas pequenas resenhas pequenos folhetos informativos para serem distribu dos comunidade de modo a esclarecer e informar sobre pontos diversos a respeito de nosso Bioma Cerrado e a atual CPFlo 106 Boletim Interno da Companhia de Pol cia Florestal de n 190 datado de 11 de outubro de 1994 p 507 508 95 erradinho Conhe a um pou o dlo trabalho destesy guardi es do meid g ambiente e veja targb m como voc pode djug D Engo da natureza Companhia de Pol cia Florestal Imagem n 02 Capa da primeira revista ecol gica em 1997 A primeira Revista Ecol gica na verdade era uma cartilha mais bem elaborada melhor ilustrada e apresentava explica es sobre ca a pesca queimadas tr fico de animais silvestres esp cies de rvores proibidas para o corte dentre outras quest es voltadas para o cotidiano Policial Florestal da poca e que n o muda muito dos dias atuais Outra Col nia de F rias Ecol gica ocorreu no per odo de 14 a 25 de julho de 1997 Do total de 12 doze policiais florestais que atuaram diretamente 08 oito eram Oficiais Coordenadores e 06 seis Pra as na fun o de monitores sendo que destes 04 quatro eram policiais florestais femininas As atividades desenvolvidas na col nia de f rias eram gincanas ecol gicas corrida ecol gica infantil no zool gico d
55. do passado e de outro partido pol tico e de outro gestor de outra autoridade e n o tem qualquer valor qualquer reconhecimento qualquer relev ncia hist rico E a comunidade que sofre com a solu o de continuidade A esta altura j desenvolv amos atividades educativas com as escolas prim rias locais como visita es aos animais silvestres apreendidos os quais se encontravam em jaulas no interior do quartel jogos e brincadeiras diversas tamb m em nosso quartel Surgiu ent o a id ia de irmos s escolas mais distantes e demonstrar nosso trabalho sem qualquer metodologia sem nem sabermos ao certo o que ir amos fazer mas mont vamos estandes com animais empalhados materiais diversos apreendidos como armadilhas redes de pesca e outros fotos diversas de animais maltratados e est vamos atacando os crimes ambientais os danos ambientais a degrada o ambiental do mesmo jeito e por todos os frontes ainda que houvessem algumas arestas a serem aparadas para uma melhor presta o de tal servi o Era a preven o em a o Quando de servi o fazia v rias incurs es em Unidades de Conserva o Realizava v rias opera es policiais ambientais em vias p blicas do DF onde foram efetivadas v rias pris es em flagrante pelo crime de pesca na APA do Lago Parano dentre outros Mas ao longo destas atividades fui percebendo que a solu o n o estaria na eterna busca por fazer valer e por promover a efetividade da legisla o
56. e as parcerias do Naturatins e do IBAMA tendo iniciado na rea do 3 Pelot o Ambiental de Gurupi abrangendo ainda os munic pios de Formoso e Peixe Suas a es centram se na realiza o de palestras e atividades de educa o ambiental com o p blico de alunos das unidades de ensino estadual municipal e particulares em zona urbana e rural al m de pequenos produtores assentados e comunidades impactadas por grandes empreendimentos como no caso da constru o de usinas hidrel tricas Seu objetivo sensibilizar principalmente as crian as e adolescentes quanto import ncia da conserva o do meio ambiente como forma de provocar mudan as de comportamento em sua rela o de uso e consumo dos recursos naturais Al m disso a CIPAMA v o Projeto Jo o de Barro como a es efetivas que tendem a modificar a percep o da popula o tocantinense quanto atua o do rg o uma vez que este n o se restringe a atividade de fiscaliza o mas tamb m inclui em suas atribui es a dimens o educativa fazendo deste importante colaborador para o processo de enraizamento da educa o ambiental em nosso Estado Com isso tem se nessa atividade mais que uma a o legal do Estado e da Pol cia Militar e sim a legitimidade onde uma postura preventiva na promo o de educa o ambiental junto comunidade requer a a o conjunta de todos os seus seguimentos Assim o p blico e o privado atuam em conjunto promovend
57. em eventos jur dicos ambientais ou outros eventos que tenham um p blico alvo composto por adultos s o palestras realizadas para apresentar as atividades em geral realizadas pela Pol cia Militar Ambiental As palestras ecol gicas realizadas pelo Programa Lobo Guar s o realizadas quando da apresenta o do Programa e antecedem outras atividades como a visita ao Museu Ambiental Cunha Gomes ao v deo ecol gico ao Teatro infantil e a Pintura Na palestra introdut ria os policiais militares falam sobre nosso bioma Cerrado sobre as atividades de ca a e pesca ilegal e suas formas sobre a produ o do lixo e sua destina o falam sobre os problemas reflexos do desperd cio da gua dentre outros v rios temas relativos a tem ticas ambientais e ainda temas voltados ao cotidiano da atividade policial militar ambiental 107 As palestras ecol gicas em geral s o a respeito da Unidade Policial Militar foto n 06 s o proferidas por integrantes da Companhia de Pol cia Militar Ambiental em eventos diversos como escolas secund rias feiras de ci ncias Universidades em cursos e n veis diversos inclusive cursos de extens o e de especializa o Os temas apresentados de um modo geral s o voltados para a apresenta o da CPMA suas atribui es as atividades operacionais desenvolvidas no contexto de Estado e no mbito da sociedade a qual presta seus servi os de seguran a p blica ambiental bem como para informar tele
58. exemplo Tais prote es ainda que estendidas para a Col nia n o eram respeitadas com veem ncia pois a fauna e flora existentes em Portugal eram bem diferentes e desconhecidas O primeiro espa o territorial especialmente protegido como se conhece atualmente surge j no Brasil com a cria o do 1 Jardim Bot nico e Zool gico das Am ricas pelo Conde Johann Moritz von Nassau Siegen Jo o Maur cio de Nassau que fez plantar ao lado de seu pal cio em 1642 um grande jardim recreio para o qual foram transportadas rvores frut feras como coqueiros j adultos dispondo tamb m de alguns I8 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 B5es_Afonsinas gt Acesso em 18 de outubro de 2007 O Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 BSes Manuelinas gt Acesso em 18 de outubro de 2007 2 Dispon vel em lt http pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 BSes Filipinas gt Acesso em 18 de outubro de 2007 l Conferir o artigo 255 par grafo 1 inciso III da Constitui o Federal de 1988 onde Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico definir em todas as unidades da Federa o espa os territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos sendo a altera o e a supress o permitidas somente atrav s de lei vedada qualquer utiliza o que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua prote o 26 animais
59. global conduz ao enfraquecimento da responsabilidade cada qual tende a ser respons vel apenas por sua tarefa especializada assim como ao enfraquecimento da solidariedade cada qual n o mais sente os v nculos com seus conciliados MORIN 2000 p 40 41 Por outro lado por mais que esteja embasada na realidade de sua comunidade os projetos de Educa o Ambiental desenvolvida pela Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal carecem de uma vis o cr tica da Educa o Ambiental enquanto campo de constru o te rica do conhecimento pois algumas das atividades empregadas carecem de amparo pedag gico para melhor sustenta o de suas pr ticas e objetivos 1 amp 7 Entrevista realizada em 19 de janeiro de 2007 com o policial militar ambiental DORISVALDO MOREIRA DA SILVA Mat 16 706 1 O referido servidor Graduado em turismo e atua no Museu Ambiental Cunha Gomes e com os Estandes Ambientais 211 O Programa de EA Lobo Guar trabalha com crian as do ensino fundamental que em geral encontram se na faixa et ria de at 12 doze anos importante observar que as crian as est o em uma fase de socializa o em processo de forma o e constru o de personalidade um momento muito intenso de socializa o onde conceitos ser o constru dos e ser o levados para toda a sua vida o momento que elas t m de observar como a sociedade se organiza organiza o esta que est al m dos muros das escolas al m de s
60. inclus o do conhecimento protetivo ambiental pois est apoiado em um acervo esclarecedor e amparado por uma filosofia policial militar ambiental preventiva Informa es proporcionadas pelos pr prios materiais nele expostos devem ajudar a formar conceitos e opini es por meio das hist rias contadas pelos integrantes da CPMA Tais objetos apresentam experi ncias que servem de base para formar uma concep o ambiental diferente da normalidade apresentando diversas realidades da vida policial militar ambiental Os frequentadores devem deixar de ser espectadores e passam a ser usu rios vivos interagindo com a atividade nele proposta que a de agrupar informa o ensino did tico e o cotidiano policial militar ambiental na prote o da fauna e flora visando a promo o da cultura e da constru o de valores ambientais protecionistas Valores estes que possibilitem o empoderamento da comunidade local por meio deste ve culo interpretativo para que venham fazer parte dessa cultura protetiva do meio natural e que possam auxiliar na atividade de preven o ao cometimento de crimes ambientais 111 O sentido que norteia as atividades de educa o ambiental no interior da CPMA incluindo o Museu Ambiental s o os interesses do p blico visitante mas ele tem que se sentir atra dos para as quest es ambientais propostas pois apresenta uma investiga o sobre a identidade e a origem dos materiais ali expostos Os visitantes s o t
61. na forma de Educa o Ambiental preventiva educativa em rela o aos crimes ambientais no Distrito Federal no sentido de fazer cumprir todo um ordenamento legislativo vigente em nosso Estado Democr tico de Direito a busca constante por alternativas para se evitar a degrada o e o dano ambiental e se evitar e coibir o cometimento de crimes ambientais PROPOSTAS RECOMENDA ES Com tudo aqui exposto espero no entanto que o desenvolvimento desta pesquisa possa ser considerado institucionalmente relevante no sentido de ser revertida em favor n o s da Pol cia Militar Ambiental do Federal mas tamb m de outras Pol cias Militares Ambientais de outros Estados da Federa o para daqui partam em busca de suas perspectivas de atua o na rea do policiamento ostensivo preventivo ambiental Dessa maneira algumas recomenda es devem ser consideradas Ao observar um dos pontos que levaram s dificuldades do desenvolvimento das atividades preventivas em geral de Educa o Ambiental pode se verificar que mesmo com todas as dificuldades elas vem ocorrendo j a algum tempo Mas para que seja cada vez mais e melhor aplicada com resultados eficientes e eficazes devemos observar como uma das situa es desejadas para as atividades de EA na CPMA a seguinte 218 ATIVIDADES DE EDUCA O AMBIENTAL DA CPMA PMDF NEA TEATRO MUSEU INFANTIL AMBIENTAL PALESTRAS ESTANDES PINTURA OUTROS LOBO GUAR PROGRAMA LOBO
62. ncia do que faz e como faz Por exemplo penso que se o Programa Lobo Guar ta em uma escola o estande tamb m teria que estar junto Por que voc est apresentando a pe a e 101 mostrando para as crian as a realidade com o estande Ent 1110 atribuo isso tudo simples vaidade pessoal A portaria do Comando Geral da PMDF n 508 de 29 de maio de 2006 versa o seguinte Art 1 Instituir e regulamentar na Pol cia Militar do Distrito Federal o Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar PREALB como a o preventiva de preserva o do meio ambiente Essa portaria uma primeira tentativa de institucionaliza o no que tange estrutura o organizacional das atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA por m relativa somente ao Programa de EA que est resumido ao Teatro Infantil Lobo Guar O que se observa uma falha na regulamenta o institucional pois o Programa Lobo Guar de acordo com o ato administrativo acima foi criado com um entendimento de que existe somente esse programa em andamento ou em atividade na CPMA fato esse que n o uma realidade dentro das atividades preventivas de educa o ambiental desenvolvidas por aquela Unidade Policial Militar Especializada Outras atividades desenvolvidas para a promo o da educa o ambiental s o Museu Ambiental Cunha Gomes os estandes ambientais as palestras ecol gicas dentre outras que por ventura possam v
63. ngua Brasileira de Sinais e j utilizo estes conhecimentos com essas pessoas portadoras de necessidades especiais Deficientes auditivos Estou me especializando cada vez mais nessa rea um p blico que necessita muito de ajuda e quero trabalhar mais com isso E tenho transmitido informa es importantes a outros policiais militares a respeito desse meu trabalho com a LIBRAS mas alguns levam a s rio e outros levam no oba oba mas estou tentando conscientizar e fazer um trabalho mais s rio Ao perguntar o que seria oba oba foi repondido que aquilo que se faz de brincadeira sem qualquer seriedade N o levam a s rio A quest o de se levar a EA por meio de LIBRAS a um p blico de certa forma exclu do por ser portadora de necessidades 124 Entrevista realizada em fevereiro de 2007 O servidor policial militar prefere n o ser identificado Ver Lei n 10 436 de 24 de abril de 2002 Disp e sobre a L ngua Brasileira de Sinais Libras e d outras provid ncias Ver tamb m Decreto n 5 626 de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a Lei n 10 436 e o artigo 18 da Lei n 10 098 de 19 de dezembro de 2000 123 especiais audi o ela se tona mais democr tica acrescenta EA a o de cidadania do Estado a uma minoria Engrandece a institui o engrandece a pessoa humana a a o do Estado a a o do indiv duo no conv vio social al m de auxiliar nas quest es ambientais 124 CAP TULO 5
64. o N Na 2 O g S 9 8 E V o O S 9 amp 3 OQ y D N N K 9 L S E EE L L amp y K RS VA R ha amp S SS 2 lt g o y X Y SL oY amp LP s L py X X O Q G ja N N Pa Ng a So So amp lt S S lt X lt x lt m2003 8 2004 12005 12006 Gr fico n 01 Demonstrativo de opera es ambientais realizadas pela CPMA em todo o Distrito Federal bem como o quantitativo de animais apreendidos efetivo empregado dentre outras informa es acerca da operacionaliza o do policiamento ostensivo preventivo ambiental O per odo do ano de 2003 ao ano de 2006 Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Pol cia Militar Ambiental de Bras lia O gr fico acima retrata perfeitamente os resultados de opera es policiais militares ambientais diversas realizadas no mbito do Distrito Federal cabendo salientar que os custos para o er rio s o grandes Para se ter uma id ia de parte dos gastos pode se citar apenas em rela o ao consumo de combust vel de viaturas a diesel que somam um total de 12 doze ve culos policiais militares ambientais foram consumidos aproximadamente 58 000 cingiienta e oito mil litros somente no ano de 2006 92 Tais dados n o incluem o consumo de combust veis outros como a gasolina por exemplo que utilizada para o abastecimento de lanchas e de motos empregadas no policiamento lacustre e de mananciais em meio
65. o do Capit o Sampaio Somente em 24 de agosto de 1990 a que a Pol cia Florestal reativada com a nomea o para assumir seu Comando do Capit o QOPM Ruy Sampaio Silva Na mesma poca a Diretoria de Ensino aprova plano do 84 curso de forma o de soldados CFSD a funcionar conjuntamente na CPFlo e no 4 BPM no per odo de 16 de julho a 21 de dezembro de 1990 Os policiais militares formados naquele Curso iriam ser lotados naquela Companhia Florestal reativada nas instala es do antigo N cleo de Cust dia local at hoje ocupada pela Companhia No dia 06 de setembro de 1990 quinta feira o jornal Correio Braziliense divulga a seguinte manchete Pol cia fecha a temporada ilegal de ca a e pesca A mat ria informa que 13 cavalos e 75 homens com uniformes novos do tipo camuflado est o sendo utilizados na atividade Na mesma mat ria consta ainda o seguinte V o perder todo seu armamento e utens lios de pesca porque isso que os 75 integrantes da Companhia de Pol cia Florestal reativada ontem est o fazendo para acabar com a ca a e pesca nas reas do Zool gico e da reserva de Riacho Fundo que compreende aproximadamente 530 hectares de Santu rio de 81 O Decreto Distrital de n 11 959 de 09 de novembro de 1989 A referida Companhia a origem do atual 11 Batalh o de Pol cia Militar transformado de Companhia para batalh o pelo Decreto Distrital n 17 563 de 29 de julho de 1996 82 O Boletim Int
66. o e at mesmo superposi o de tais atividades para que haja cada vez mais uma constru o e consolida o de ide rios ambientais em sua personalidade Sabendo que a Pol cia Militar Ambiental mais um parceiro ela parte integrante de um todo ela n o a nica a promover atividades de EA ela vem compor todo um contexto de a es ambientais Ao ampliar ainda mais os contatos e aumentar o n mero de encontros e mostrar que a Pol cia Militar tem um papel social muito importante n o s na quest o ambiental mas em v rias frentes de atua o junto s suas comunidades a qual prestam seus servi os de seguran a p blica como um todo Observar como se deu na hist ria a institucionaliza o de uma Pol cia militar Ambiental no Brasil e como se instala a Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal foi uma dos objetivos deste trabalho Pode se observar que a cria o de uma atividade de policiamento ambiental no Brasil veio com a preocupa o reducionista e economicista da extra o do pau brasil mas que hoje se justifica pelo fato de a prote o ambiental ser algo mais do que pontual mais do que economicista e imediatista Proteger os elementos que comp em o meio ambiente inclusive o meio natural acima de tudo uma quest o hoje j percebida de sobreviv ncia humana pois somos parte de todo um sistema vivo O Planeta Terra Ao analisar a forma o capacita o e a atua o t cnico profissional da Pol cia
67. o integrada em defesa do meio ambiente principalmente no qu s e refere prote o da fauna O p blico alvo composto de alunos das escolas p blicas e particulares de ensino fundamental de todo o DF visando a buscar uma conscientiza o das comunidades escolares e locais por meio das crian as que servir o como multiplicadores dos conhecimentos sobre quest es diversas ambientais como a preserva o da fauna do ambiente natural e urbano dentre outros aspectos A id ia inicial do Programa era colocar em pr tica diversas atividades divididas em oficinas te ricas e pr ticas com v rios temas espec ficos e ao final de tudo deveria 10 Organiza o N o Governamental RENCTAS Rede do Combate ao Tr fico de animais Silvestres Ver lt www renctas org br gt 100 haver uma formatura geral para o congra amento O que n o ocorre por uma s rie de problemas estruturais institucionais e por certo o maior de todos que o financeiro Atualmente as a es preventivas educativas desenvolvidas pela CPMA que n o seguiram id ia inicial se resumem ao Estande Ambiental Palestras Ambientais e ao Museu Ambiental Cunha Gomes E em rela o ao Programa Lobo Guar se reduziu apenas apresenta o do Teatro Infantil Lobo Guar Tal fato se deu por v rios motivos como o n o reconhecimento Institucional do programa que por conseguinte reflete na capta o e ou destina o de recursos financeiros que a mai
68. o q 2 3 E e y 258 LEF 8 o S Do o eb C SIE vos 8 3 olgan 3509 a Er Ewo D o Loo Dq coco o o oa sos so q ED ser o Lo S EE ERA 2 50 gr SEGS Do Dotgo o RSRS Bo cg 5 o ENT CERE e Essa os os 358 Eq Ea Ss Es ES 2 s ossos 8 E Og E et 2 o gt E o a E N DE PPMM Gr fico n 28 Fonte Pesquisa de campo do autor O questionamento aqui proposto foi o de captar os motivos da satisfa o indicados por 57 cinquenta policiais militares ambientais no quadro de n 26 Dentre as respostas obtidas no quadro de n 26 onde os servidores policiais militares responderam que estariam satisfeitos ou totalmente satisfeitos com a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental foram Um total de 8 7 oito v rgula sete por cento dos policiais militares ambientais respondeu que est o satisfeitos ou totalmente satisfeitos com a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental e que tal fato devido qualidade e quantidade das opera es preventivas repressivas em rela o aos crimes ambientais a ideal Um total de 12 3 doze v rgula tr s por cento dos servidores respondeu estar satisfeitos ou totalmente satisfeitos pelo fato de os policiais militares terem grande conhecimento da miss o institucional das atividades desempenhadas pela CPMA J 19 2 dezenove v rgula dois por cento dos servidores responderam que o motivo de sua satisfa o pelo fato de os servidores terem con
69. o se restringe somente a coibir o com rcio ilegal da avifauna silvestre mas tamb m venda de pescado com tamanho inferior ao permitido al m de com rcio de diversas esp cies de animais carnes de ca a dentre outros SE a sua i Fuma a visa inspecionar a emiss o de gases poluentes automotores como o CO2 por meio de aparelhos como o opac metro j Postos fixos ou destacamentos ambientais a exemplo do destacamento da Esta o Ecol gica de gua Emendadas uma estrutura f sica que serve para abrigar o efetivo policial militar em local espec fico como Parques Nacionais ambientes naturais e Parques Urbanos Jardins Zool gicos ou Bot nicos onde haja o emprego de policial militar ambiental para realizar a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental em turnos de 24 vinte e quatro horas ou em turnos de 12 doze horas Pode 56 Tal conduta pode ser enquadrada como crime ambiental e tipificado na Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 em seu artigo n 29 e seguintes Ver tamb m Decreto Lei n 221 de 28 de fevereiro de 1967 Lei n 7 643 de 18 de dezembro de 1987 Lei n 7 679 de 23 de novembro de 1988 7 Tal opera o deve ser desencadeada com um equipamento conhecido por opac metro que o aparelho utilizado para aferir n veis de emiss o de CO2 na atmosfera A emiss o de poluentes pode ser tipificada como crime ambiental e o infrator pode ser enquadrado no artigo n 54 da Lei n
70. os seguintes ostensivo geral urbano e rural florestal e de mananciais fluvial e lacustre GN De acordo com a Lei Org nica do Distrito Federal L O que nada mais do que a pr pria lei infraconstitucional no n vel de Estado lembrando que o Distrito Federal acumula compet ncias estaduais e municipais em seu artigo de n 307 que atribui Pol cia Militar o seguinte Compete ao Poder P blico instituir rg os pr prios para estudar planejar e controlar a utiliza o racional do meio ambiente bem como daquelas tecnologias menos agressivas ao meio ambiente contempladas tamb m as pr ticas populares e emp ricas utilizadas secularmente Par grafo nico Com a finalidade de assegurar a pr tica e o efetivo controle das a es que objetivem a prote o do meio ambiente o Distrito Federal dever manter I II delegacias policiais especializadas e unidades de policiamento florestal integrantes da Pol cia Militar do Distrito Federal incumbidas da preven o repress o e apura o dos il citos ambientais sem preju zo das a es dos demais rg os de fiscaliza o especializados GN 48 Decreto lei n 667 de 2 de julho de 1969 tamb m chamado de R 200 que reorganiza as Pol cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados dos Territ rios e do Distrito Federal e d outras provid ncias e seu Decreto n 88 777 de 30 de setembro de 1983 que aprova
71. os mesmos Ao que parece mudar mob lia mudar uniforme mudar as cores da parede mais f cil do que resolver os reais problemas do cotidiano policial militar ambiental e os diversos reflexos danosos e degradantes do meio ambiente Como dizem Deus brasileiro Diga se de passagem ele ambientalista pois com todo esse per odo de turbul ncia pois tamb m fui movimentado para uma outra Unidade Policial Militar e n o mais era um policial florestal me ocorreu a possibilidade de participar em um curso de Pol tica Ambiental promovido por uma ONG muito s ria e respeitada chamada IIEB Instituto Internacional de Educa o no Brasil onde ali estavam presentes v rias pessoas de v rios Estados da Federa o v rias entidades e pude observar que as pessoas ali presentes comungavam as mesmas id ias os mesmos objetivos as mesmas vis es todos estavam buscando o conhecimento para a devida aplica o em suas atividades em seus cotidianos ambientais e como n o poderia se diferente todos tamb m buscavam solu es pois estavam com muitos problemas Foi quando me ocorreu a percep o de que n o estava sozinho em minha eterna busca por algumas solu es para v rios problemas profissionais e pessoais ambientais por respostas que ainda estava procurando e n o havia encontrado At hoje tenho contato com v rios alunos daquele curso Depois do curso fui convidado a ministrar aulas de Policiamento Ostensivo Florestal na Academ
72. ou externa de cunho pol tico financeiro ou diretivo visando em continuidade a sobreviv ncia e operacionalidade das For as Armadas cuja destina o se assenta constitucionalmente na defesa da p tria garantia dos poderes constitu dos e por iniciativa destes da lei e da ordem ASSUMP O Roberto Menna Barreto de Direito Penal e Processual Militar S o Paulo Destaque 1998 p 19 38 Por estarem sob administra o militar as Pol cias Militares s o divididas em 8 39 E Dai postos 38 e gradua es pois s o basicamente sustentadas pelos princ pios da hierarquia 40 dar aos AT e da disciplina Cada Estado da Federa o com sua autonomia administrativa possui em sua administra o p blica o rg o Pol cia Militar De um modo geral seguindo o previsto na Constitui o Federal de 1988 e o Decreto lei 667 as institui es Pol cia Militar guardam entre si muitas semelhan as mesmo que ainda inseridas em contextos estaduais diversificados refletidos em quest es econ micas diversificadas comunidades 43 z z tamb m diversificados e diversificadas e por certo biomas 42 e ecossistemas espec ficos Pode se dizer que quase todos os Estados possuem Unidades Policiais Militares especializadas em desenvolver o policiamento ostensivo ambiental No mesmo sentido a operacionaliza o dessa atividade ir variar de acordo com o bioma local de cada Estado da Federa o al m de padr es culturais e d
73. penal e penal ambiental mas sim na conscientiza o do que estaria por vir caso quelas pessoas continuassem a promover tais atitudes danosas e degradantes do meio ambiente No ano de 2003 quando da matricula e conclus o no 1 Curso de Policiamento Ambiental houve uma consider vel mudan a em minha atividade policial militar ambiental Este Curso que de especializa o realizado no mbito da PMDF e serve para capacitar os servidores policiais militares que se apresentam naquela Unidade Especializada sem qualquer capacita o na rea para o desempenho da fun o policial militar Ambiental Este Curso basicamente voltado para legisla o ambiental por m mostra uma realidade diferente da realidade de nossos cotidianos do que estamos acostumados em nosso conv vio em sociedade Nesse meio tempo conclu a Gradua o em Direito e logo me ocorreu buscar por uma especializa o em Direito Ambiental Nesse per odo eram exercidas algumas fun es administrativas na Pol cia Florestal onde foram exarados v rios documentos e pareceres e um deles foi o de propor a mudan a do nome de Pol cia Florestal para Pol cia Militar Ambiental Ao iniciar a especializa o me ocorreu uma angustia pois aquele Comandante e l der havia sido destitu do da sua fun o de Comandante Com a mudan a de Comando veio tamb m a mudan a de atitudes as paredes foram pintadas os m veis foram mudados de lugar mas os problemas ainda eram
74. per odo minha vida minhas atitudes j n o eram mais as mesmas as responsabilidades as condutas eram no sentido de dar o exemplo aos meus comandados e a cavaleiro vinham tamb m os conflitos internos e as press es externas o eu Goffmam Aqui j tinha que ministrar aulas de mat rias militares em cursos militares e era na verdade como dito nas escolas tradicionais instru es O militar n o ensinado ele instru do e adestrado Em 1993 com a promo o ao 1 Posto do Oficialato veio tamb m a designa o para trabalhar no 3 Regimento de Carros de Combate 3 RCC quartel tradicional onde em 1944 deixou de existir a lend ria Escola Militar do Realengo pois estava pronta a Academia Militar das Agulhas Negras AMAM A Escola retro mencionada foi o local onde se formaram muitos Presidentes da Rep blica Federativa do Brasil como Ernesto Gaisel M dici Castelo Branco e Figueiredo No Ex rcito Brasileiro EB constru minha percep o com rela o tradi o o civismo cultura hist ria e a import ncia disso tudo no caminhar de minha vida que at ent o n o existia N o s com rela o ao cotidiano militar mas vida civil tamb m Nesse per odo de novo des gnio a atividade exercida era a de Comandante de Carros de Combate Eram blindados com 23 toneladas de puro a o M 41 per odo em que foram desempenhadas v rias fun es e atividades dentre elas a de instrutor de Pra as e Oficiais em v rio
75. policial militar Mesmo por que a presen a feminina nos corpos de tropa principalmente policiais militares de fundamental import ncia e tamb m est baseada no fato de que os servidores do sexo masculino n o podem em tese realizar abordagens policiais ou qualquer outra a o de pol cia preventiva em pessoas do sexo feminino dentre outros aspectos O emprego de policiais militares femininas na atividade de educa o ambiental 127 2 a 1 destacado De acordo com a taxdermista Eliana Zanetti colocado uma quest o muito interessante que envolve a montagem dos estandes e Museu Ambiental Cunha Gomes na z Companhia Ambiental que a quest o de g nero no sentido da percep o feminina 127 Taxdermista Eliana Zanetti entrevista realizada no dia 19 de julho de 2007 no Zool gico de Bras lia 128 onde um museu muito masculino muito machista As mulheres t m mais sensibilidade para montar um cen rio mais meiga mais chamativo que aproxima mais Ao que parece a quest o do g nero vai al m de nossas percep es visuais mas sim uma quest o de tica Segundo Nicolescu todo projeto futuro de civiliza o precisa passar por um processo de feminiliza o social Como apenas a mulher que e n o o homem que d luz a crian a a feminiliza o do mundo que pode dar luz a la os sociais que hoje est o t o ausentes da comunica o entre os seres humanos NICOLESCU 2000 p 144
76. por ltimo com 24 vinte e quatro por cento e 7 sete por cento respectivamente Cabe salientar que o Museu Ambiental Cunha Gomes as Palestras Ecol gicas o Estande j existiam antes do Programa de EA Lobo Guar O que ocorreu de fato foi a incorpora o dessas atividades ao Programa de EA Lobo Guar que recuperou as origens do GTE e veio somar com a logomarca da Revista Ecol gica Cerradinho e ser complementado com o V deo Ecol gico e as Pinturas 201 CPMA CPEsp PMDF J ASSISTIU ALGUMA ATIVIDADE DE ED AMB PELOS PMs DA CPMA 122 6 4 O K Q m N O o SIM o Teatro infantil Lobo Guar D Museu Ambiental o Palestra Ecol gica o V deo Ecol gico D Pintura Quadro n 46 Fonte Pesquisa de campo do autor A id ia principal deste questionamento demonstrar a diferen a entre os policiais militares que assistiram e os que presenciaram as atividades de EA desenvolvidas pelos companheiros policiais militares ambientais que atuam diretamente com EA Pode se observar na pergunta objetiva que 87 oitenta e sete por cento dos entrevistados assistiram ou presenciaram a alguma atividade de Educa o Ambiental desenvolvida por policiais militares da CPMA Os outros 13 treze por cento informaram que n o assistiram ou presenciaram a alguma atividade de EA Na pergunta referente s atividades presenciadas ou assis
77. possui a dura o de tempo de 25 vinte e cinco anos tempo este que para o Planeta Terra praticamente imperceb vel onde cada uma das refer ncias temporais tanto das gera es de vida humana quanto das refer ncias de vida geol gica da Terra s o muito distintas Para se ter uma id ia de tal diferen a pode se observar segundo o calend rio de vida da Terra contido no anexo do livro Decifrando a Terra que se passaram poucos segundos para o Planeta Terra em compara o data da chegada dos europeus nas Am ricas no ano de 1500 um mil e quinhentos at os dias atuais Assim passaram se 500 quinhentos para n s seres humanos Com isso cabe salientar que o tempo que n s seres humanos levamos para causar modifica es muito distinto do tempo que a Terra tem de se recuperar isso quando consegue se recuperar Aqui tamb m ocorre a constante evolu o do Planeta mas que mais forte ou mais fraco ou melhor quem suportaria melhor tais mudan as certo que a Terra como um grande sistema vivo est constantemente em transforma o N s seres humanos que devemos escolher a velocidade com que vamos auxiliar tal modifica o e se realmente estamos dispostos a arcar com as consegii ncias de tais mudan as pois ainda que sejamos antropoc ntricos talvez sejamos uma das esp cies mais sens veis que aqui no Planeta j viveu pois outras esp cies aqui j chegaram e j se foram Somos apenas mais uma dela
78. que os questionamentos apresentados nos gr ficos de n 42 e 43 pare am ser iguais o que na verdade n o o s o verifica se que um gr fico de n 42 pergunta de forma geral e ampla acerca da EA onde voc entende que a atividade de Educa o Ambiental realizada pela CPMA pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais J o outro gr fico de n 43 tem por finalidade questionar acerca da atividades de EA desenvolvidas pela CPMA onde voc acredita que as atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais CPMA CPEsp PMDF AS ATIVIDADES DE ED AMB DA CPMA EST O DE ACORDO COM A FINALIDADE DA PREVEN O DOS CRIMES AMB 2 1 N 2 1 33 E Nunca E Raramente O s vezes E Quase sempre E Sempre Gr fico n 43 Fonte Pesquisa de campo do autor 194 O presente questionamento vem para consolidar todo um pensamento dos policias militares ambientais no sentido de entenderem que a atividade de EA desenvolvida por eles ou possuem amparo institucional pelo fato de que possam vir a minimizar o cometimento de crime ambiental ou at mesmo vir a evit lo Por esse fato que foi perguntado se eles acreditam que as atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais Nas respostas objetivas observou se que 39 trinta e nove por ce
79. que respondeu ao pr teste havia alunos que j se encontravam no ltimo dia de curso e todos tinham o conhecimento de sua aprova o um total de 38 trinta e oito alunos policiais militares dentro de um universo de 262 duzentos e sessenta e dois que representa uma amostra de 16 42 dezesseis v rgula quarenta e dois por cento onde todos exercem a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental pois eram lotados na CPMA 126 MARCONI e LAKATOS ibidem p 90 125 Foram aplicados quase 200 duzentos question rios em um p blico interno de aproximadamente 262 duzentos e sessenta e dois policiais militares lotados na Companhia de Pol cia Militar Ambiental no per odo de 08 de janeiro a 23 de mar o de 2007 mas somente 140 cento e quarenta question rios foram aproveitados alguns aspectos como f rias dispensas diversas impediram que fosse feita a aplica o no total do efetivo existente a poca Com isso obtendo se uma margem de quase 54 cingiienta e quatro por cento do efetivo total lotado naquela Unidade Policial Militar que respondeu ao question rio o que retrata uma margem demonstrativa muito boa em dados prim rios para fundamentar uma das bases de pesquisa aqui apresentada 5 1 O PERFIL DOS INFORMANTES O question rio possui perguntas fechadas e abertas dividido em tr s partes sendo elas a primeira parte com foco no pessoal dos informantes a segunda parte de car ter Institucional e a tercei
80. recebem tais atividades num futuro bem pr ximo um trabalho bem feito resulta que a crian a vai dizer que proteger o meio ambiente que vai querer ser um protetor do meio ambiente igual ao Lobo Guar e at mais ela vai querer ser um policial militar ambiental pois se identifica com aquela a o protetora do meio ambiente ela se identifica com seu pai ou se identifica com algu m que faz o bem que promove algo de bom Ao contr rio qualquer falha qualquer erro de informa o para estas crian as poder acarretar danos irrevers veis A crian a precisa acreditar na institui o escola na institui o hospital nas institui es e claro na institui o Pol cia tamb m Em fim ela precisa acreditar no Estado por esse percurso que a crian a vai trilhar seu caminho seu caminho de socializa o para que seu conv vio em sociedade seja bem sucedido Caso contr rio a crian a vai se desgarrar dessa quest o social e provavelmente ser uma pessoa insegura e muitas vezes com problemas de comportamento quando inserida na coletividade Ao se assegurar uma boa rela o uma boa socializa o na primeira inf ncia fase a que se prop em as atividades de Educa o Ambiental aqui estudadas a crian a come a a compreender o mundo com essa complexidade do coletivo rela es interinstitucionais e interpessoais s o formadas e consolidadas e muito importante j nessa idade que a crian a se preocupe com as rela e
81. repetido o mesmo questionamento com maior efetivo e por certo maior abrang ncia das respostas Assim pode se concluir que os policiais militares s o essencialmente homens residentes nas regi es perif ricas do Distrito Federal envolvidos em atividades diversas do trabalho com escolaridade de ensino m dio em ampla maioria com menos de 12 doze anos de servi os prestados na CPMA com faixa et ria entre 31 trinta e um e 45 quarenta e cinco anos de idade satisfeitos com o trabalho na Unidade ambiental em maioria com o Curso de Policiamento Ambiental e com muita vontade de se especializar em outras reas principalmente em Direito Ambiental Muitos poucos se interessam pela rea de Educa o Ambiental 5 2 A INSTITUI O POL CIA MILITAR AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL NA VIS O DOS INFORMANTES O prop sito das informa es levantadas a seguir foi o de conhecer como os informantes percebem a institui o como avaliam as atividades exercidas pela institui o e como se situam nessas atividades Um aspecto muito interessante foi com rela o ao seguinte fato Voc j ouviu dizer no mbito da PMDF que a CPMA um bom lugar para descansar E ainda Quantas vezes voc j ouviu dizer que a CPMA era um bom lugar para descansar As respostas aqui obtidas foram as seguintes dos 43 policiais militares 22 vinte e dois j ouviram muitas vezes 10 dez j ouviram algumas vezes 7 sete j ouviram poucas vezes e 4
82. s o atendidas pelo Programa o v deo institucional da Organiza o N o Governamental RENCTAS Rede do Combate ao Tr fico de Animais Silvestres O v deo mostra a realidade do tr fico de animais silvestres no Brasil apresentando diversos problemas resultantes dessa atividade Dentre as imagens que s o apresentadas aparecem animais debilitados dopados presos em gaiolas mutilados e at mesmo mortos 115 Compreende se que a falta de materiais did ticos reflexo da falta de investimento faz com que os servidores policiais militares ambientais que trabalham com EA utilizem e apliquem metodologias que est o a seu alcance que est o acess veis e que est o adequadas sua atividade protetora dos elementos que comp em o meio ambiente j que o tema apresentado no v deo direcionado fauna Pode n o estar comprovado cientificamente que tal v deo possa ou n o vir a causar algum malef cio a uma crian a pelas cenas fortes que s o apresentados nele mas certo que outras vers es poderiam ser t n 121 mostradas a exemplo do filme microcosmos Acredita se que o referido v deo ecol gico poderia ser apresentado para uma faixa et ria mais elevada mas n o para o p blico do ensino fundamental com crian as de 6 a 10 anos de idade Ao se entrevistar uma policial militar ambiental Soldado Katilene 2 que atua no Programa Lobo Guar onde foi perguntado o que pensava em rela o ao v deo apresentado s
83. similares Manual de fiscaliza o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA Bras lia 2002 Ecossistemas complexo din mico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorg nico que interagem como uma unidade funcional Idem 2002 39 sociedade na pr tica o Estado adquire forma material apenas em sua forma policial BURSZTYN 1991 p 66 e dessa forma somente caberia a id ia de repress o ou a manuten o da ordem p blica por meio da pr tica do policiamento ostensivo preventivo ambiental Mas tais atividades de educa o ambiental s o perfeitamente adequadas s suas atividades de preven o ao se evitar o cometimento de degrada o ou dano ambiental polui o e outras a es humanas que provavelmente ser o compreendidos de acordo com a legisla o vigente como crimes ambientais Para que possamos entender um pouco melhor o funcionamento da Pol cia Militar Ambiental podemos dizer que seu efetivo est distribu do em atividades espec ficas para o desenvolvimento de suas miss es institucionais sendo que tais atividades s o meio e fim As atividades meio s o as que proporcionam suporte administrativo que tem seu per odo de funcionamento em geral de segunda feira sexta feira durante o dia e esse efetivo desenvolve fun es administrativas em geral mas pode vir a atuar tamb m em atividades operacionais extraordin rias Tal at
84. vel Esta a fase onde se comprova ou se avalia todos os aspectos ambientais inerentes s atividades educativas preventivas transmitidas pelos servidores policias 123 Idem Entrevista realizada no dia 19 de janeiro de 2007 Soldado Katilene 117 militares ambientais e que foram assimilados e de certa forma avaliados pelas crian as durante todas as oficinas pois a sensibilidade est tica aflorada num processo aberto de comunica o que permite a cada pessoa explorar sentir pensar tocar de modo singular e aut nomo SCHALL 2003 p 17 e ss A NETAN x pres AS Be NAQ ss E iy SO PN Imagem n 03 Daniel da 3 s ria do ensino fundamental de uma escola p blica do Distrito Federal N o foi poss vel a identifica o da crian a Na imagem de n 03 comprova se resultado do que foi aplicado na palestra ecol gica no v deo ecol gico e no teatro infantil Ao observar os desenhos de baixo para cima e da esquerda para a direita observamos que o primeiro desenho mostra uma pessoa armada atirando em um p ssaro apresentando a seguinte frase n o fa a isso o segundo desenho um p ssaro em frente ao que parece ser sua casa e um tranqiiilizante e a frase nem isso o terceiro desenho mostra uma pessoa pescando com explosivo e a frase e nem isso o quarto desenho mostra uma pessoa com um jequi e a descri o apontando para o baixo buraco onde mora um tatu e a frase
85. vel CDS Educa o ambiental e a Pol cia Militar um estudo de caso no Distrito Federal Fabio Pereira Margarido Disserta o de Mestrado submetida ao Centro de Desenvolvimento Sustent vel da Universidade de Bras lia como parte dos requisitos necess rios para a obten o do Grau de Mestre em Desenvolvimento Sustent vel rea de concentra o em Pol tica e Gest o Ambiental op o profissionalizante Aprovada por Leila Chalub Martins Prof D UNB Orientadora Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti Prof D UNB Membro Vera Lessa Catal o Prof D UNB Membro La s Maria Borges de Mour o S Prof D UNB Suplente Bras lia DF dezembro de 2007 Dedicat ria toda a minha fam lia principalmente minha filha Manuella a maior preciosidade conferida a mim por Deus minha mais nova irm Geovana e aos meus sobrinhos V tor J lia Maria Luiza Maria Clara Jady e a todas as crian as do nosso Planeta representantes de uma gera o futura que me impulsionam na luta constante por uma heran a que o meio ambiente ecologicamente equilibrado vi AGRADECIMENTOS Agrade o ao meu pai pelo carinho e apoio minha querida irm Val ria que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos da minha vida ao meu amigo e irm o Luiz Felipe que fortalece minha virtude pessoal e profissional a cada dia Agradecimento especial minha esposa Andr a pela for
86. 193 Gr fico n 44 Voc acredita que os PMs est o capacitados para desempenhar a EA 196 Gr fico n 45 Conhece alguma da atv de EA desenvolvida pelos PMs da CPMA 199 Gr fico n 46 J assistiu alguma atv de EA desenvolvida pelos PMs da CPMA 201 Gr fico n 47 Opini o das atv de EA desenvolvidas pelos PMs da CPMA 202 Gr fico n 48 Gostaria de participar da elabora o de projeto de EA na CPMA 203 LISTA DE ILUSTRA ES Imagem n 01 Decreto de Cria o das Pol cias Militares Imagem n 02 Capa da primeira revista Imagem n 03 Desenho do Daniel da 3 S rie do Ensino Fundamental Organograma n 01 Demonstrativo da situa o desej vel para a EA na CPMA 29 95 117 218 LISTA DE FOTOS Foto n 01 Constru o de Bras lia ArPDF ceeeeeeeeereeeeeeereseeseeeereneeeserererereen o 54 Foto n 02 Primeiro Grupamento de policiamento florestal do Distrito Federal 59 Foto n 03 Fam lia de lince ib rico taxdermizados no Parque El Hosquillos 74 Foto n 04 Policiais militares ambientais encenando a Pe a Teatral Lobo Guar 105 Foto n 05 Policial militar ambiental representando o Logo guar sittete 106 Foto n 06 Policial militar ambiental ministrando palestra cisstereeseeeeereeeas 107 Foto n 07 Policial militar ambiental no Museu Ambiental Cunha Gome
87. 4 base human stica filos fica e cient fica ao preparo militar e o desenvolvimento da cultura geral dos quadros e o Ensino Profissional que se destina prepara o e ao adestramento militar t cnico e cient fico dos Quadros de efetivos de servidores Na Academia de Pol cia Militar de Bras lia Unidade escola de ensino superior funciona o Curso de Forma o de Oficiais CFO no qual os cadetes ingressam por meio do vestibular pela Universidade de Bras lia salientando que o requisito b sico atualmente possuir a forma o de n vel m dio O referido curso tem uma dura o de 3 tr s anos e forma os futuros Oficiais da institui o Com rela o sua forma o em termos de policiamento ambiental cabe salientar que os cadetes possuem em sua grade curricular de mat rias a mat ria obrigat ria de 2 dois cr ditos com 30 trinta horas aulas chamada Policiamento Ostensivo Florestal No Centro de Forma o e Aperfei oamento de Pra as CFAP s o ministrados os cursos de forma o de Soldado de Cabo e de Sargento e ainda o curso de aperfei oamento de Sargento Cada um deles possui um per odo de dura o diferente mas o curso b sico de forma o de Soldado que realizado para os rec m ingressos na Pol cia Militar tem dura o em geral de 6 seis meses Hoje o requisito b sico possuir forma o de n vel m dio Com rela o forma o ambiental a mat ria inerente ao policiamento
88. 42 Se um servidor foi tratado de forma excludente foi tratado de forma r spida e isso em geral ocorre com os que acabam de ser admitidos e por este fato s o hierarquicamente inferiores quele que lhe deferiram tal tratamento num futuro bem pr ximo aquele exclu do e maltratado que ir alcan ar a classe dirigente possivelmente far o mesmo pois aquilo que ele aprendeu foi aquilo que fizeram com ele desde o in cio de sua carreira e tal a o acaba por se tornar uma cultura perfeitamente natural e compreensiva dentro da institui o total O problema o reflexo de tal atitude pode vir a repercutir de certa forma na presta o do seu servi o comunidade A rotina policial em geral possui uma s rie de nuances pertencente s particularidades institucionais e o servidor que faz cumprir seu dever funcional se expressa de forma muitas vezes a resgatar o seu eu e entender e optar de certa forma por prevaricar Na verdade prevaricar para a institui o total a liberdade que se espera para a promo o de uma EA cr tica emancipadora e libertadora no sentido de se conceber melhor postura coletiva para melhor conv vio socioambiental Os padr es de defer ncia nas institui es totais d o um exemplo E 5 A 97 s CARE a do efeito de circuito Na sociedade civil quando um indiv duo Segundo Goffman 1999 p 40 o circuito uma das perturba es a ser considerada em rela o ao ataque
89. 47 43 o Nan E 50 6 CRPFMSP 1 CRPFM 2 CRPFM 3 CRPFM 4 CRPFM 5 CRPFM 6 CRPFM 7 CRPFM 1 CPA 2 CPA TOTAL 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2006 Obs O Curso Ambiental at o ano de 2001 era conhecido como Curso de Radiopatrulhamento Florestal e de Mananciais O CRPFM realizado em SP possibilitou que o policial da CPMA funcionasse como multiplicador dos conhecimentos Gr fico n 02 Demonstrativo hist rico de todos os cursos de especializa o em policiamento ambiental promovidos pela CPFlo PMA do ano de 1993 at o ano de 2006 Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Policia Militar Ambiental de Bras lia O gr fico n 02 demonstra um hist rico de todos os cursos de especializa o realizados por policiais militares do Distrito Federal independentemente de estarem atualmente lotados ou n o na CPMA O primeiro curso foi realizado na Pol cia Militar do Estado de S o Paulo no ano de 1993 amp no per odo de 25 de junho a 24 de setembro Momento em que os servidores policiais militares ap s concluir o curso de forma o passam a compor efetivamente o corpo operacional e passam a desempenhar suas fun es na atividade de policiamento ostensivo preventivo 88 O Boletim Interno da Companhia de Policia Florestal n mero 105 de 07 de junho de 1993 p 282 283 66 Houve no d
90. 84 Lei n 7 643 de 18 de dezembro de 1987 Constitui o Federal de 1988 Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 Lei n 7 679 de 23 de novembro de 1988 Lei n 7 735 de 22 de fevereiro de 1989 Lei n 7 805 de 18 de julho de 1989 Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 Decreto n 98 812 de 09 de janeiro de 1990 Lei n 8 666 de 21 de junho de 1993 Lei n 9 795 de 27 de abril de 1999 BRASIL Portaria n 041 de 18 de fevereiro de 2002 Instru es Gerais para a Correspond ncia as Publica es e os Atos Administrativos do Ex rcito Brasileiro IG 10 42 BRASIL Regulamento Interno de Servi os Gerais do Ex rcito Brasileiro RISG R 1 BRASIL Manual de Campanha do Ex rcito Brasileiro de A o Comunit ria C45 BRASIL Manual de policiamento ostensivo geral da PMDF MP 1 PM BRASIL Boletim do Comando Geral da Pol cia Militar do Distrito Federal BRASIL Boletim Interno da Companhia de Policia Florestal BRASIL Manual T cnico T 21 250 Manual do Instrutor do Ex rcito Brasileiro 1 edi o 1973 Lei Distrital n 832 de 27 de dezembro de 1994 Lei Distrital n 3 984 de 28 de maio de 2007 Decreto Distrital n 1 287 e 02 de fevereiro de 1970 Decreto Distrital de n 1 637 de 10 de mar o de 1971 Decreto do Estado do Rio de Janeiro n 77 293 de 11 de mar o de 1976 Decreto Distrital n 11 124 de 10 de junho de 1988 Decreto Di
91. A pois a realiza o do referido curso n o obrigat ria Na verdade com o aproveitamento dos policiais militare com as forma es acad micas citadas no par grafo anterior espera se uma melhoria em sua concep o ambiental por conseguinte na operacionaliza o de suas atividades e em seguida um reflexo na melhoria dos servi os prestados comunidade Sendo assim o que se espera uma melhor gest o ambiental no mbito da Pol cia Militar Ambiental por meio da educa o Observemos o que ilustra Ignacy Sachs A educa o essencial para o desenvolvimento pelo seu valor intr nseco na medida em que contribui para o despertar cultural a conscientiza o a compreens o dos direitos humanos aumentando a adaptabilidade e o sentido de autonomia bem como a autoconfian a e a auto estima Ela 71 condi o necess ria mas n o suficiente para se ter acesso um trabalho decente SACHS 2004 p 39 Gerir a coisa p blica gerir a quest o ambiental uma tarefa muito dif cil por m muito importante que saibamos lidar com tais dificuldades para dirimi las e maximizar as a es na presta o de servi o p blico coletividade Para tanto pode se dizer que a gest o ambiental pode ser definida como um conjunto de a es que envolvem pol ticas p blicas o setor produtivo e a comunidade com vistas ao uso sustent vel e racional dos recursos ambientais BURSZTYN 2006 p 85 Nesse contexto entende s
92. ATUA O DA POL CIA MILITAR AMBIENTAL NA OPINI O DOS POLICIAIS MILITARES AMBIENTAIS A presente pesquisa teve como origem a aplica o de um question rio na verdade foi um pr teste e que serviu para avaliar a percep o ambiental dos 43 quarenta e tr s policiais militares alunos do 2 CPA Curso de Policiamento Ambiental realizado na CPMA Companhia de Policia Militar Ambiental no per odo 07 de agosto a 03 de novembro sendo que o pr teste foi aplicado no dia 01 de novembro de 2006 ltimo dia letivo do referido Curso de Especializa o Alguns dos questionamentos foram repetidos no question rio definitivo que foi mais aprofundado O n mero de alunos do curso supramencionado era de 43 quarenta e tr s sendo que desse efetivo 5 cinco eram de outras Pol cias Militares Ambientais ou seja de outros Estados da Federa o sendo eles 2 dois do Estado da Bahia 2 dois do Estado do Mato Grosso e 1 um do Estado de Goi s Para a aplica o do question rio n o foi feita qualquer distin o entre os Estados ou as Pol cias Militares Ambientais Os outros 38 trinta e oito policiais militares eram pertencentes PMDF em geral n o s ambiental e foram selecionados dentre os 68 sessenta e oito volunt rios que fizeram a inscri o para concorrer s 50 cinquenta vagas existentes sendo que destes inscritos houve 07 sete desist ncias por motivos profissionais e pessoais diversos Em rela o ao p blico
93. Ambientais ao longo dos tempos v m implementando Programas e Projetos de Educa o Ambiental em boa parte do Brasil a exemplo da Pol cia Militar do Estado de S o Paulo que em 2004 atendeu 65 661 sessenta e cinco mil seiscentos e sessenta e uma ocorr ncias policiais Ver SANTOS Boaventura de Sousa A cr tica da raz o indolente Contra o desperd cio da experi ncia 5 Ed Cortez S o Paulo 2005 12 ambientais e p s em pr tica 31 144 trinta e uma mil cento e quarenta e quatro atividades de Educa o Ambiental que atingiu um p blico de quase 991 novecentos noventa e uma mil pessoas O que n o o foco do estudo aqui ser apresentado somente pelo fato de n o ser no Distrito Federal cabendo salientar que a Pol cia Militar Ambiental do Estado de S o Paulo a mais antigas do Brasil No mesmo sentido a Pol cia Militar do Distrito Federal PMDF possui em seu organograma a Se o de Comunica o Social que desenvolve algumas atividades de Educa o Ambiental por meio de Programas e Projetos com v rias metodologias voltadas para os mais variados p blicos em especial o das escolas p blicas e privadas de ensino fundamental em todo o Distrito Federal visando buscar uma conscientiza o das comunidades para que se estabele a um esp rito de participa o integrada em defesa do meio ambiente Tais atividades n o est o vinculadas atua o prec pua das escolas pois prev palestras ecol gicas em esp
94. Candangol ndia onde as escolas o com rcio a Administra o Regional a PMDF por interm dio da Pol cia Florestal as ONGs e a comunidade como um todo se mobilizaram para a promo o daquela atividade Sua dura o n o levou 01 um ano pois as vaidades individuais surgiram os problemas de desentendimento vieram juntos a desorganiza o fez com que os rg os deixassem de lado aquela atividade coletiva para priorizar as suas fun es institucionais Foi uma tentativa frustrada de se implementar um programa de tamanha import ncia e em uma cidade pioneira de Bras lia Pude compreender um outro lado o lado da vaidade da ignor ncia da dificuldade de se conviver em uma coletividade multicultural n o que nunca houvesse percebido tais sentimentos na administra o p blica mas pode se aqui dizer que o militar por exemplo se auto regula e mais do que outros servidores de outras institui es E por tais sentimentos e atitudes que as atividades de um modo geral n o progridem n o evoluem no servi o p blico como um todo Por que mais importante colocar o nome e dizer eu que fiz isso do que realmente fazer algo pela sociedade pela coletividade sem qualquer vantagem al m do j merecido sal rio Aqui tem se um verdadeiro exemplo da personifica o do Estado e de como n o se deve agir pois muda se o Governo mudam se as prioridades mudam se as linhas de a o e o que se fez antes j n o serve mais coisa
95. DA MISS O DA CPMA 13 9 127 91 o SIM m N O Gr fico n 37 Fonte Pesquisa de campo do autor Este questionamento serve para comparamos e comprovarmos o que j foi colocado anteriormente Aqui o questionamento foi no sentido de captar se eles entendiam que a atividade de Educa o Ambiental n o poderia fazer parte da miss o institucional da CPMA Os servidores que entenderam que a EA poderia fazer parte foram um total de 91 noventa e um por cento ou seja a grande maioria entende que a EA faz parte da miss o institucional da CPMA Noutro giro uma parcela de 9 nove por cento entendem que a EA n o faz parte da miss o institucional da CPMA Para se ter uma id ia do teor contido nas repostas abertas observa se que os servidores que entendem que a EA n o faz parte da miss o institucional da CPMA responderam A legisla o diz que somos pol cia fiscalizat ria h outros rg os para essa miss o J para os servidores que entendem que a EA faz parte da miss o institucional obtivemos as seguintes respostas Tem que se valorizar sempre a 184 Educa o como forma de preven o com certeza faz parte a forma de vivencia de um policial ambiental j tem que ser uma maneira de educar a popula o ele tem que dar o exemplo a EA uma forma eficaz de trazer sociedade para junto da PMDF por que a Educa o Ambiental miss o de todos integrantes da sociedade principalmente
96. EA desenvolvida pela PMA tamb m volunt ria pois n o existe nenhuma rubrica alocando recursos financeiros para o desenvolvimento de tais atividades no mbito da Pol cia Militar do Distrito Federal Para se ter uma id ia da quest o volunt ria at os figurinos dos personagens teatrais como a m scara e as luvas do lobo guar personagem do teatro foram comprados pelos pr prios servidores policiais militares ambientais Por certo a informalidade aqui descrita permite maior liberdade na sele o organiza o e ainda futuras cria es de conte dos e metodologias Para que a Educa o Ambiental n o formal seja desenvolvida divulgada popularizada e reconhecida fundamental que sejam feitas parcerias com as escolas que cabem executar a Educa o Ambiental formal em seus curr culos na forma da lei aqui j mencionada para fomentar seus espa os As escolas s o tamb m institui es por m com maior envergadura para a promo o e sistematiza o de tal atividade com o aprimoramento e continuidade al m de a o de capilaridade de espa os apropriados Com isso na complementa o e apresenta o de diferentes espa os que as atividades n o formais venham a somar uma forma o ainda maior e cumprir sua finalidade qualquer que seja em rela o ao meio ambiente e o homem enquanto parte desse meio 4 3 SITUA O ATUAL Atualmente encontramos em funcionamento na Companhia de Pol cia Militar Ambiental ativid
97. ENTAL NO DISTRITO FEDERAL 87 4 1 Car ter geral 87 xi 4 2 Hist rico 89 4 3 Situa o atual 98 4 3 1 Teatro Infantil Lobo Guar 102 4 3 2 Palestras Ecol gicas 106 4 3 3 Museu Ambiental Cunha Gomes 108 4 3 4 Estandes Ambiental 111 4 3 5 V deo Ecol gico 114 4 3 6 Pinturas 116 5 ATUA O DA POL CIA MILITAR AMBIENTAL NA OPINI O DOS POLICIAIS MILITARES AMBIENTAIS 124 5 1 O Perfil dos informantes 125 5 2 A Institui o Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal na vis o dos informantes 141 5 3 A Educa o Ambiental pelos informantes 175 CONCLUS O 206 PROPOSTAS E RECOMENDA ES 217 BIBLIOGRAFIA 223 BIBLIOGRAFIA VIRTUAL 228 ANEXOS 229 xii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APA APP ArPDF CAESB CDS CDOC CPA CPMA CPP CPFlo CRPFM DEMA DF DRPI EA EIA FUNAM GN GNR GRP GTE IBAMA IBDF IC HEB LOJ LOB MPDFT MPF PATAMO PCDF PM PPMM PMA PMDF PRODEMA QOPM RENCTAS ROCAN RPMont rea de Prote o Ambiental rea de Prote o Permanente Arquivo P blico do Distrito Federal Companhia de gua e Esgoto de Bras lia Centro de Desenvolvimento Sustent vel Centro de Documenta o do Jornal Correio Braziliense Curso de Policiamento Ambiental Companhia de Pol cia Militar Ambiental C digo de Processo Penal Companhia de Pol cia Florestal Curso de Radiopatrulhamento Florestal e de Mananciais Dele
98. Goi s e Formosa todos pertencentes ao Estado de Goi s Para a atividade policial em geral muitas vezes n o muito seguro para o servidor residir pr ximo do local de trabalho o que n o regra pois residir pr ximo ao trabalho garante economia de tempo e de dinheiro reduzindo gastos em geral inclusive com transporte dentre outras vantagens Cabe tamb m salientar que de acordo com as particularidades geogr ficas o quadril tero do Distrito Federal est localizado e totalmente cercado pelo Estado de Goi s sendo que sua extremidade sudeste est a poucos quil metros do Estado de Minas Gerais Tal posicionamento geogr fico proporciona que servidores p blicos do GDF em geral possam vir a residir fora do quadril tero do Distrito Federal fator este que n o diferente na PMDF 127 CPMA CPEsp PMDF SEXO 10 7 93 E MASCULINO O FEMININO Gr fico n 09 Fonte Pesquisa de campo do autor De todo o efetivo policial militar ambiental observa se que grande parte em g nero composta de homens Do efetivo feminino que respondeu ao question rio que corresponde a 7 sete por cento do total 03 tr s atuam diretamente com a atividade de Educa o Ambiental e as demais no expediente e em destacamentos localizados em espa os territoriais especialmente protegidos distribu dos pelo Distrito Federal A id ia principal aqui n o a discuss o de g nero na atividade militar ou
99. Jardim Bot nico do Rio de Janeiro nos terrenos da f brica de p lvora inicialmente chamava se Jardim de Aclimata o e no mesmo ano passou a ser chamado de Real Horto Por m sua cria o teve objetivo de aclimatar plantas tropicais e cultivo de especiarias diversas das encontradas no Brasil o que permitiu o desenvolvimento de plantas como o abacateiro o cravo a canela a pimenta do reino noz mascada o ch e a palmeira imperial E o segundo ocorre com a origem de nossas pol cias militares atuais pois existia na Metr pole uma institui o militarmente organizada a Guarda Real de Pol cia de Lisboa que serviu de modelo para que em 13 de maio de 1809 fosse criada no Brasil a Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia primeiro n cleo efetivo de nossa Pol cia Militar com a miss o de guarda e vigia da cidade do Rio de Janeiro Para se ter uma id ia de como era o cotidiano no Rio de Janeiro naquela poca verifica se que segundo Makum A cidade era quase africana mais de um ter o de seus quase 200 mil habitantes era de escravo a maior concentra o urbana de cativos do mundo desde o fim do Imp rio Romano A partir da vinda da Corte em 1808 o Rio vinha adquirindo h bitos de consumo europeizados mas eles coexistiam com c rregos contaminados nuvens de mosquitos mofo e cupim Pelas ruas havia um vaiv m de escravos levando dejetos dom sticos para jog los na praia j que n o existia nenhuma rede
100. LHO Izabel Cristina Moura de Educa o ambiental a forma o do sujeito ecol gico Cortez S o Paulo 2004 CHIAVENATO Idalberto Introdu o teoria geral da administra o 5 edi o Editora Makron Books S o Paulo 1977 Ver 1936 DANTAS Adelaide Simone Navarro O papel das Pol cias Militares junto sociedade brasileira Inconfid ncia Bras lia 1997 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio de L ngua Portuguesa Editora Positivo 3 edi o S o Paulo 2004 FREIRE Paulo Educa o e mudan a 3 ed S o Paulo Paz e Terra 1981 GOFFMAN Erving Manic mios pris es e conventos Editora Perspectiva Debates psicologia 6 edi o S o Paulo 1999 GONSALVES DE MELLO Jos Antonio Fontes para a Hist ria do Brasil Holand s Funda o Nacional Pr Mem ria Recife 1985 225 Jornal Correio Braziliense Jornal O POVO LAZZARINI lvaro Estudo de Direito Administrativo Revista dos Tribunais S o Paulo 1996 LEFF Enrique Saber Ambiental Sustentabilidade Racionalidade Complexidade Poder Petr polis RJ Vozes PNUMA 2001 MACHADO Paulo Afonso Leme Direito ambiental brasileiro Malheiros S o Paulo 2003 MADEUAR Odete Org Constitui o Federal Colet nea de Legisla o de Direito Ambiental obra coletiva de autoria da Revista dos Tribunais 5 Ed ver e ampl RT mini c digos S o Paulo 2006 MARKUM Paulo Anita Garibaldi uma hero na brasilei
101. MPDFT e outros gt Vyvyany Viana Nascimento Promotora de Justi a do MPDFT Cristina Rasia Montenegro Promotora de Justi a da PRODEMA Ubiracy Araujo Procurador Federal e Assessora jur dico do Coordenador da 4 CCR Roberval Costa Pontes Chefe de Fiscaliza o da Superintend ncia do DF Duntalmo Dias Teixeira Ervilha Chefe de Fiscaliza o do IEMA Raul Gonz les Acosta Presidente da Funda o P lo Ecol gico Zool gico de Bras lia l Othon Henry Leonardos Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustent vel Universidade de Bras lia Entrevista realizada no dia 20 de julho de 2007 com Major Alexandre Ant nio de Oliveira Corr a que foi Comandante da ainda CPFlo no per odo de 01 OUT1999 at 210UT2002 174 procuramos ent o realizar um F rum Ambiental e nesse F rum foi solicitado que cada palestrante de cada rg o colocasse sua opini o da import ncia da Pol cia Florestal nesse contexto ambiental daqui do DF principalmente ao final do evento chegou se conclus o que a Companhia seria o rg o ambiental mais importante pela caracter stica da sua capilaridade em todo o Distrito Federal Cabe aqui salientar que o referido Oficial Superior havia sido Sub Comandante daquela Unidade Especializada no ano de 1997 o que oportunizou um amadurecimento t cnico profissional pr vio das quest es ambientais futuramente desempenhadas por aquela Unidade Po
102. Militar Ambiental frente aos crimes ambientais de modo a construir um paralelo entre as a es de preven o e de repress o foi outro objetivo da pesquisa pode se constatar que seus servidores s o especializados para atuar frente aos crimes ambientais ainda que haja algumas ressalvas como parte do efetivo n o especializado a inexist ncia de outros 216 cursos de capacita o dentre outros Comprovou se que sua atua o muito positiva pois surte efeitos como a pris o de criminoso ambiental Para que possa atuar em todas as frentes no sentido de se conter ou dirimir a es degradadoras do meio ambiente que a atividade operacional de policiamento ostensivo preventivo ambiental vem sendo acompanhada da atividade preventiva de EA para que o Estado Pol cia Militar Ambiental Ao analisar criticamente as metodologias aplicadas no Programa de Educa o Ambiental da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal pode se constatar que por serem totalmente de cunho pessoal volunt ria e discricion ria e n o institucional tamb m sofrem problemas de cunho pessoal e n o institucional como sentimentos pessoais de inveja ci mes vaidade dentre outros Muitas vezes sua atua o tamb m marcada pela omiss o do gestor p blico ou seja do comando da CPMA A referida omiss o no sentido de manter tudo da forma que est pois muitas vezes em suas concep es tais atividades est o funcionando
103. NA Servicio de Protecci n a Naturaleza Todos os Guardias Civiles que executam o policiamento ambiental de motocicleta fazem um teste f sico diferente da normalidade dada a caracter stica geogr fica altitude e vegeta o do local onde aplicado o referido policiamento de motocicleta Tra ando um paralelo ao que foi dito no in cio de nosso trabalho a respeito de nossas origens e para se ter uma id ia do que ocorre hoje com a GNR em Portugal cabe aqui relatar que foi criado por meio do Decreto lei n 22 de 2 de fevereiro de 2006 o SEPNA Servi o de Prote o Natureza e ao Ambiente a ser desempenhado em todo o territ rio portugu s O SEPNA foi criado ap s a parceria na especializa o dos Guardas da GNR por Guardias Civiles do SEPRONA inclusive com o envio de v rios equipamentos de coletas de mostras ar gua solo para exames laboratoriais decibel metros ou son metros como s o chamados na Europa os aparelhos que captam e aferem a emiss o de ru dos dentre outros v rios equipamentos que foram adquiridos 95 rg o policial militarmente organizado que executa a pol cia ostensiva preventiva na Espanha O referido rg o desenvolve ainda a atividade de Pol cia Judici ria Inserido na Guardia Civil est o SEPRONA Servicio de Protecci n a Naturaleza que pode ser perfeitamente comparada s Pol cias Militares e s Pol cias Militares Ambientais respectivamente atualmente existentes em noss
104. PA Em 15 de dezembro de 2005 por meio do Decreto n 6 901 altera o nome para Batalh o de Pol cia Militar Ambiental Em fevereiro de 2007 desativado Dispon vel em lt http www ambientebrasil com br noticias ndex php3 action ler amp id 28992 Acesso em 20 de fevereiro de 2007 gt 208 Estado perene ainda que em sua evolu o passe por mudan as j os governos s o tempor rios e t m a miss o de gerir e assegurar o bom funcionamento do Estado o que na pr tica muitas vezes n o ocorre Muitas vezes o que ocorre a dilapida o do Estado pela m gest o humana governamental da coisa p blica Devemos lembrar que os fatos de hoje ser o os fatos de um passado muito pr ximo no amanh E que os fatos que ocorreram ontem poder o vir a subsidiar a es de hoje e de um futuro pr ximo isso n o s para a institui o aqui estudada mas para outras institui es parceiras das quest es ambientais e tamb m de outros setores e at mesmo em nossas vidas O conhecimento deve ser constru do com a hist ria com fatos hist ricos e aqui temos um bom exemplo de como n o se fazer Desativar uma Unidade especializada com quase 24 vinte e quatro anos de hist ria de forma o cultural no m nino um grave problema de gest o A atua o das Pol cias Militares Ambientais Florestais mais do que legal ela leg tima Sua atua o faz se mister n o s pelo fato de fazer valer todo um cabedal
105. URSZTYN 1998 p 141 A atividade de fiscaliza o que deve fazer valer a previs o normativa do Estado como toda e qualquer atividade da Administra o P blica dotada de burocracia e ainda possui uma peculiaridade que a de ser muito onerosa aos cofres p blicos desgastante aos seus servidores e n o tem merecido o devido reconhecimento tanto por parte dos administradores Estado e Governo quanto por parte dos administrados sociedade civil Como resultado vem sofrendo com o n o direcionamento de recursos financeiros inerentes implementa o de suas atividades prec puas aumentando a vulnerabilidade e sofrendo solu o de continuidade na presta o de seus servi os pois o primeiro mandamento da garantia da qualidade das estruturas dos rg os da administra o p blica a continuidade BURSZTYN 1998 p 88 Por m mesmo 31 com dificuldades os rg os de Estado v m capacitando e equipando seus agentes no sentido de cada vez mais se adequar e adaptar s necessidades que urgem da sociedade Dessa feita observa se que a pr pria previs o legal de qualquer crime j possui um car ter preventivo um car ter educativo onde a pr pria Lei Penal informa que quem vier a cometer determinado crime ser punido com determinada pena eis aqui o car ter educativo e preventivo da san o penal Os indiv duos v o se tornando mais complexos em seu conv vio social em seu cotidiano e dessa maneira f
106. a contento e melhor deixar da forma em que est o do que virem a sofre a suspens o em sua continuidade por parte dos servidores policiais militares ambientais e assim perder tal atua o junto comunidade O mais correto seria institucionalizar as atividades Educa o Ambiental no mbito da Pol cia Militar do Distrito Federal Tra ar Programas e Projetos tra ar diretrizes e metas a serem atingidas para a EA no mbito da pol cia Militar Ambiental Pode se ainda considerar outro fator em rela o ao o in cio de uma trilha na busca pela forma o do sujeito ecol gico se dar quando a pessoa humana se sentir parte do meio se sentir inserido em um s sistema vivo maior J o servidor policial militar ambiental ao se sentir um sujeito ecol gico como alguns j se sentem estar procura do seu eu e estar cada vez mais em busca de 217 transpor os bices da institui o total e por fim promover cada vez mais e melhor a atividade de policiamentos ostensivo preventivo ambiental buscando com reflexos cada vez melhores na presta o de servi o s comunidades que recebem seus servi os Contudo verifica se que a perspectiva institucional da Pol cia Militar do Distrito Federal e a de seus servidores policiais militares ambientais em rela o pr tica da atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental que desenvolve tanto na forma de policiamento ostensivo operacional repressiva quanto
107. a os territoriais especialmente protegidos Universidades bem como locais p blicos de grande circula o englobando teatro ecol gico museu ambiental col nias de f rias e exposi es de animais taxdermizados de materiais e petrechos proibidos apreendidos pela Companhia de Pol cia Militar Ambiental em opera es ambientais diversas Para que tenhamos uma id ia do potencial que possui a atividade de Educa o Ambiental EA aqui apresentada somente no ano de 2004 com 38 trinta e oito apresenta es do Teatro infantil Lobo Guar e v rias montagens de Estandes Ambientais em v rios pontos do Distrito Federal foi alcan ado um p blico n o s infantil mas em geral de 25 840 vinte e cinco mil oitocentos e quarenta pessoas O amparo legal encontrado para sustentar tais atividades de EA que em princ pio parece ser diverso de sua miss o prec pua est contido na atividade educativa e preventiva a qual se encaixa perfeitamente s que buscava pois al m de estar de acordo com o contido na Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 225 par grafo 1 inciso Dispon vel em lt www polimil sp gov br gt Acesso em 1 de setembro de 2005 Pesquisa do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da CPMA PMDF 13 VI onde promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente e ainda possuir o car ter
108. a atividade da administra o p blica que limitando ou disciplinando direito interesse ou liberdade regula a pr tica de ato ou absten o de fato em raz o de interesse p blico 155 sistema pode se dar por meio de conv nio por meio de coopera o t cnica ou outro instrumento jur dico competente de acordo com a lei n 8 666 Como descrito na Lei acima observa se que n o citada em momento algum a institui o Pol cia Militar nem mesmo Ambiental como integrante do SISNAMA Alguns doutrinadores de Direito Ambiental juntamente com alguns policiais militares defendem que as Pol cias Militares Ambientais se enquadram perfeitamente no artigo 6 em seu inciso V onde V rg os seccionais os rg os ou entidades estaduais respons veis pela execu o de programas projetos e pelo controle e fiscaliza o de atividades capazes de provocar a degrada o ambiental GN Ainda que todas as atividades constantes daquele inciso se enquadrem perfeitamente s atividades levadas a efeito pelas Pol cias Militares Ambientais n o uma realidade que essas perten am a tal Sistema Entende se que somente os rg os Federais Estaduais e Municipais Ambientais que fazem parte de tal Sistema mas n o as Pol cias Militares Ambientais Com o advento da lei n 9 065 de 12 de fevereiro de 1998 Lei de Crimes Ambientais veio tamb m uma maior facilidade em se compreender e se aplicar as san es penais por parte das auto
109. a do Direito Ambiental Rio de Janeiro 2 ed Revista Forense 1999 WWF Educador Ambiental 6 anos de experi ncias e debates S o Paulo WWF Eco Press 2000 WITTGENSTEIN Lwdwig Investiga es Filos ficas in Wittgenstein Os Pensadores S o Paulo Abril Cultural 1984 XX Encontro Nacional do F rum de Pr Reitores de Extens o das Universidades P blicas Brasileiras realizado em Recife 24 a 27 de maio de 2004 BIBLIOGRAFIA VIRTUAL www planalto gov br www pmdf df gov br www pmto to gov br www policiamilitar rj gov br www polmil sp gov br www pt wikipedia org wiki Guarda Nacional Republicana www pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 BSes Afonsinas www pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 BSes Manuelinas www pt wikipedia org wiki Ordena C3 A7 C3 BSes Filipinas http www2 uol com br linguaportuguesa valeoescrito ve paubrasil htm www ilustrado com br www rio rj gov br fpj pqlage htm 228 229 Para se aplicar cada vez mais e melhor tais atividades pode se sustentar que elas s o reconhecidas como Atv de RP para que sejam justificadas as suas aplica es em Institui es PM Amb que ainda n o possuam uma cultura formada em atividades preventivas diversas e de Educa o Ambiental O conhecimento possui ainda uma grande particularide Ao que parece a aplica o e a desenvoltura de um determinado conhecimento necessita ainda mais do conhecimento do conhecimento pois o suport
110. a e enredo A narrativa costuma ser viva e perpassada de emo o Possui um enredo que revela o sentido das coisas narradas N o algo meramente conceptual embora use conceitos afetivo e obedece l gica dos sentimentos BOFF Leonardo Virtudes para um outro mundo poss vel vol I hospitalidade direito e dever de todos Editora Vozes Petr polis Rio de Janeiro 2005 p 85 151 principalmente de bebida alco lica Existem tamb m alguns servidores que s o apresentados ou movimentados pela Diretoria de Pessoal da PMDF para a CPMA j com algumas restri es m dicas restri es de uso e porte de arma por problemas diversos como o de justi a Por m tais particularidades n o s o inerentes somente ao efetivo pertencente CPMA mas sim uma quest o geral de toda a corpora o e por isso est presente em todas as Unidades Policiais Militares Cabe aqui salientar que os pr prios policiais militares recriminam o Centro de Assistencial Social que foi criado para o aux lio dos pr prios servidores p blicos policias militares Para melhor esclarecer tal quest o cabe salientar que o CASo da PMDF atende tamb m outras institui es conveniadas a exemplo da Pol cia Civil do Distrito Federal DETRAN DF Correios NOVACAP e outros Na verdade o CASO uma oportunidade que a PMDF enquanto rg o de Estado proporciona aos servidores em geral uma ajuda na busca de solu es para problemas sociais em geral como depend
111. a lei protecionista florestal brasileira o Regimento sobre o pau brasil Livro de Registro de Regimentos e Alvar s n 541 v 1 do Arquivo Nacional passim 1 Dispon vel em lt http www2 uol com br linguaportuguesa valeoescrito ve paubrasil htm gt Acesso em 18 de Junho de 2007 25 1446 at 1514 As segundas promulgadas por Dom Manuel I foram codificadas e publicadas pela primeira vez em 1514 mas somente em 1521 que foi publicada a vers o definitiva e era uma atualiza o das Ordena es anteriores as Ordena es Manuelinas tiveram sua vig ncia de 1514 at 1595 e foram substitu das em 1603 pelas Ordena es Filipinas Em julho 1595 o monarca espanhol Don Filipe I expede alvar mandando compilar todas as leis de Portugal Pouco antes do t rmino das novas Ordena es que levariam tamb m seu nome falece o rei tendo sido o sucessor seu filho Don Filipe II que em janeiro de 1603 expediu lei pela qual ficavam aprovadas as leis Filipinas Essa codifica o tornou se obrigat ria no Reino e nas Col nias portuguesas tendo vigorado em parte no Brasil at o advento do C digo Civil o qual foi promulgado em 1 de janeiro de 1916 revogando se expressamente as Ordena es Filipinas e demais Decretos Leis e alvar s e resolu es complementares O mais importante para nosso estudo que em tais Ordena es j continham leis que protegiam rvores frut feras gr os e a fauna como o gavi o real por
112. a linha Talvez n o esteja muito claro para os servidores que as a es de preven o surtam o devido resultado ou ainda n o perceberam que v rias metodologias poderiam ser criadas para abordagens em barreiras ambientais CPMA CPEsp PMDF PMs DA ATIV DE ED AMB TRABALHAM MAIS QUE OS DA ATIVIDADE OPERACIONAL 13 9 91 o SIM N O Gr fico n 39 Fonte Pesquisa de campo do autor 187 O presente questionamento foi aqui aplicado para identificar com mais precis o o fato da tens o interna existente entre os servidores que executam a atividade de EA e os outros servidores policias militares ambientais pois uns entendem que trabalham mais do que outros Para se ter uma id ia o questionamento foi o seguinte Voc entende que os policiais militares que executam a atividade de Educa o Ambiental trabalham mais do que os policiais militares que atuam na atividade operacional GN Ao observar as respostas pode se observar apenas 9 nove por cento dos servidores responderam que sim que os policiais militares ambientais que executam a atividade de EA trabalham mais do que os policias militares que atuam na atividade operacional E noutro giro 91 noventa e um por cento entendem que n o que os servidores PMs da EA n o trabalham mais Os servidores policiais militares ambientais que entendem que seus companheiros que exercem a atividade de EA n o trabalham mais dos da rea operacional
113. abilidade e por conseguinte de uma profiss o vim para Bras lia em 1995 fazer o vestibular da UNB para ingressar na Academia de Pol cia Militar de Bras lia APMB Ap s minha aprova o houve o contato com a mat ria de Policiamento Ostensivo Florestal com apenas 15 quinze horas aulas que n o atendeu s minhas expectativas mas ali foi descoberto que haveria a possibilidade de trabalhar um dia na Policia Florestal Unidade da PMDF especializada em realizar o Policiamento Ostensivo Florestal Tr s anos ap s ter ingressado na APMB me formei e fui declarado novamente Aspirante a Oficial S que dessa vez policial militar no Distrito Federal e de carreira Era mais um da institui o e n o um exclu do Oficial Tempor rio do EB De imediato n o houve a classifica o para trabalhar na Pol cia Florestal por m 01 um ano ap s formado ao trabalhar com o Coronel Ruy Sampaio Silva por pouco mais de 01 um ano quando na fun o de Ajudante de Ordens pois este Coronel fora o Comandante Geral da PMDF que fui para a Pol cia Florestal O referido Coronel havia sido o Oficial que por mais tempo comandou a Pol cia Florestal aqui na PMDF um per odo de comando que durou 04 quatro anos e 06 seis meses e l desenvolveu v rios trabalhos Aqui tem in cio todo um contexto voltado para as atividades ambientais desenvolvido no mbito da PMDF principalmente conflitos t cnico profissionais amadurecimento ecol gico mais apro
114. acabam por serem capturados mutilados e at mortos pelos homens E por tais fatos que requer do Estado Pol cia Militar Ambiental cada vez mais e melhor capacita o e equipamentos adequados para a promo o com efici ncia e efic cia de mais esta atividade Certo que n o seja ainda compreendida em sua ess ncia como uma atividade de EA a atividade de captura e apreens o de animais uma a o tanto preventiva em rela o aos seres humanos quanto protetiva em rela o s esp cies apreendidas ou capturadas que s o encaminhadas ao IBAMA ou ao Zool gico reintroduzido em seu habitat dependendo da situa o em que se encontre o animal Para se ter uma id ia do que est sendo apresentado tal A o Social seria colocada em pr tica como atividade de Comunica o Social ou de Rela es P blicas o que serviria para divulgar um trabalho diverso da atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental operacional repressivo somente Mas como consta no conceito de ACISO o car ter tempor rio que n o se enquadra ao que se pretende para atividades de Educa o Ambiental que possui um objetivo mais consistente e mais perene Aproveitando se do que foi dito acerca da temporalidade das ACISOs n o significa que inserida a elas n o possam ser aplicados conceitos a es ou at mesmo metodologias de EA A busca e captura de animais silvestres por exemplo a o r pida e tempor ria Mas durante sua execu o pod
115. ades preventivas desempenhadas pela Se o de Comunica o Social que 99 s o os Estandes Ambientais o Museu Ambiental Cunha Gomes e as palestras para adultos E ainda dentro de um contexto educativo preventivo existe tamb m o Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar que compreende uma palestra introdut ria sobre a Pol cia Militar Ambiental e seu Programa de Educa o Ambiental a apresenta o de um v deo ecol gico da ONG RENCTAS visita ao Museu Ambiental Cunha Gomes lanche que as pr prias crian as trazem de casa ou da escola a apresenta o da Pe a Teatral Lobo Guar e por ultimo a confec o de Pinturas realizadas pelas crian as para avaliar e captar seu grau de aprendizado do que foi transmitido pelos servidores policiais militares ambientais nas diversas oficinas A Se o de Comunica o Social P 5 al m do que foi dito tem sob sua responsabilidade controlar e coordenar os Estandes Ambientais e a visita o ao Museu Ambiental Cunha Gomes e as Palestras ambientais para jovens e adultos Tais atividades n o ficam sob a responsabilidade dos servidores policias militares ambientais lotados naquela Se o fato este distinto dos companheiro que atuam no Programa de EA Lobo Guar O Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar foi criado em 2003 e tem como objetivo principal despertar na crian a o interesse para as quest es ambientais Na verdade ele tamb m visa estabelecer um esp rito de participa
116. ados podem refletir que em geral as atividades s o desenvolvidas com certo conhecimento e seguran a por parte dos servidores policiais militares ambientais Mas algumas atividades ainda n o est o t o claras para o seu devido desempenho como por exemplo Minerais e solo Na mesma pergunta procurou se abordar pontos reflexos da seguran a funcional que s o inerentes sua execu o O questionamento foi em rela o ao medo de 7 148 prevaricar ou de cometer abuso de autoridade pela falta de conhecimento da legisla o ambiental onde qualquer erro pode gerar um Processo Disciplinar que pode at resultar em perda da fun o p blica Para se entender melhor a atividade p blica de fiscaliza o ou de policiamento ambiental pode se imaginar uma caminhada em uma linha cont nua onde n o se pode tender para qualquer um dos lados pois qualquer deslize pode levar ao excesso ou a falta na a o do Estado desempenhada por seus agentes Quem perde com o mal desempenho do policiamento ambiental toda a sociedade j que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado um direito difuso e a responsabilidade ao cuidado tamb m de toda a sociedade mas cabe ao poder p blico a sua fun o indeleg vel que a aplica o do poder de pol cia Pode se inda observar ainda que qualquer do povo poder e as autoridades policiais e seus agentes dever o prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito
117. alha do question rio a poca aplicado Com isso pode se observar a clareza com que percebida por parte de alguns servidores policias militares ambientais a import ncia da atividade de educa o ambiental j desenvolvida De um modo geral os servidores policiais militares ambientais que realizam a atividade de EA em seu cotidiano de policiamento ostensivo preventivo ambiental entendem que a atividade de policiamento ambiental desempenhadas por eles n o diversa da atividade de EA 50 pois compreendem de certa forma que a atividade de EA distinta da atividade operacional talvez pela falta de compreens o da aplicabilidade da EA em atividades do cotidiano policial militar ambiental Para os servidores policiais militares ambientais a atividade de EA pode vir a prevenir o crime ambiental e que a CPMA deve seguir com tais atividades educativas preventivas pois faz parte da sua miss o institucional Entendem tamb m que seus companheiros que atuam diretamente com EA trabalham tanto quanto os da atividade operacional repressiva ainda que haja outras percep es distintas Os policiais militares ambientais conhecem as atividades de EA desenvolvidas por seus companheiros e entendem que quase sempre tais atividades est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais pois seus companheiros est o capacitados 205 para o seu desenvolvimento onde eles conhecem o Teatro infantil Lobo Guar e o Museu Am
118. am de mais qualifica o uma vez que h sempre mudan a no efetivo de educadores J os policiais militares que entendem que seus companheiros que atuam diretamente com EA sempre est o capacitados preparados para a realiza o da EA 198 59 c6 informaram que eles se dedicam a isso eles t m experi ncia no ramo da EA eles fazem cursos eles s o capacitados Alguns policias militares que atuam diretamente com as atividades de EA responderam da seguinte forma a falta de recursos atrapalha o desenvolvimento do trabalho falta se aprofundar mais em conhecimentos de EA e did tica falta conhecimento de t cnicas novas mais interesse profissional Os que responderam que raramente est o capacitados capacitados informaram que n o tiveram nenhuma prepara o instru o para esta finalidade falta mais conhecimento espec fico J o nico servidor que respondeu abertamente que nunca est o preparados que est o capacitados respondeu que falta conhecimento t cnico intelectual Verifica se que muitos servidores que responderam ao questionamento apontaram a falta de recurso como ponto focal para problemas nas atividades de EA e um segundo ponto foi o fato do preparo t cnico Tais observa es servem para comprovar que as atividades estudadas realmente s o volunt rias s o discricion rias existem e funcionam gra as vontade particular dos polic
119. ante aqui a ser dirimido com rela o palavra ostensiva que significa que esse ente deve ser presente deve ser visto a todo o momento e em todos os lugares Tal ostensividade visa a mostrar se e fazer se presente por meio de seus servidores fardados ve culos embarca es e aeronaves caracterizadas dentre outros dispositivos e equipamentos caracter sticos com o objetivo de se evitar ou fazer cessar toda e qualquer a o criminosa 33 Policiamento ostensivo a o policial exclusiva das Pol cias Militares em cujo emprego o homem ou a fra o de tropa engajados sejam identificados de relance quer pela farda quer pelo equipamento ou viatura objetivando a manuten o da ordem p blica Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 artigo 2 n 27 Tal Decreto lei aprova o regulamento para as Pol cias Militares e Corpos de Bombeiro Militar R 200 36 J com rela o quest o da ordem p blica pode se ter em mente que a atividade executada pela institui o Pol cia Militar para que se obtenha um padr o de manuten o da vida em sociedade e sist mica com toda a tranq ilidade e equil brio necess rio para o bom conv vio entre os elementos que comp em o meio ambiente natural cultural e artificial urbano Todos esses aspectos aqui expostos podem ser reportados perfeitamente para a quest o ambiental no sentido de ser ter em um segmento do Estado uma institui o especializada em pro
120. ar para as incertezas ligadas ao conhecimento MORIN 2000 p 84 A promo o da educa o ambiental desenvolvida com a utiliza o de uma linguagem em espec fico a policial militar ambiental pois criada na concatena o e forma o de sons e objetos que demonstram os sentidos protecionistas em rela o ao meio natural Dessa forma o objetivo da educa o ambiental aqui proposto n o se deve deixar dominar pelo medo do desconhecimento medo do novo O receio do novo cria uma resist ncia a esse novo dificultando a quebra de paradigmas de um conceito e de uma id ia impedindo a evolu o e a busca por melhores alternativas e solu es vi veis para os conflitos sociais A educa o via linguagem vai fornecer a cada indiv duo os princ pios regras e utens lios do conhecimento MORIN 1991 p 21 98 O objetivo da educa o ambiental em geral reciprocamente o homem e o seu meio natural fazer com que o ser humano se sinta parte de um todo e tamb m respons vel por esse todo O ser humano deve sentir se da mesma natureza que as plantas e os animais ter com rcio com eles metamorfosear se neles ser habitado ou possu do pelas for as da natureza Assim a pr pria textura deste universo de car ter anal gico permite as metamorfoses nos dois sentidos entre humanos de um lado animais ou plantas e at coisas de outro lado MORIN 1996 p 151 Al m de n o formal como j descrito a atividade de
121. ara se fazer cessar tal a o danosa e de se fazer presente um Estado protetor do meio ambiente Cabe salientar que a atividade de policiamento ostensivo preventivo realizado pelo rg o Pol cia Militar em geral onerosa aos cofres p blicos e que muitas vezes a viabiliza o de recursos financeiros pode vir a sofrer dificuldades dadas s prioridades do gestor p blico Com a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental n o diferente j que necessita de equipamentos um tanto quanto diferenciados na normalidade institucional como por exemplo embarca es para o policiamento lacustre al m das viaturas normais claro O que ficou claro nessa pesquisa que a atividade educativa preventiva como a Educa o Ambiental menos onerosa aos cofres p blicos do que a atividade de policiamento ostensivo preventivo operacional repressivo Sendo de fundamental import ncia que ambas caminhem conjuntamente Ao longo dos tempos desde antiga Companhia de Pol cia Florestal no Parque Nacional de Bras lia em 1988 veio a percep o da necessidade de se implementar uma seguran a p blica ambiental naquele local pois havia problemas que interferiam no bom funcionamento daquele Parque como ca a pesca apanha de animais silvestres dentre outros Sua atua o mesmo que inicialmente no Parque Nacional de Bras lia sempre foi no sentido de orientar prevenir os danos ao meio natural no sentido de se antecipar aos fato
122. aria ou ainda EA popular CARVALHO 2004 p 157 Como j dito anteriormente trataremos a EA levada a efeito pela institui o Pol cia Militar Ambiental de n o formal ficando a presente cita o como mais um conhecimento no que se refere nomenclatura aplicada Ainda segundo Isabel de Carvalho no que se refere EA comunit ria verifica se o seguinte As pr ticas de EA comunit rias ou populares est o geralmente muito implicadas nos processos de desenvolvimento social local gerando maior capacidade de perceber problemas pensar as consegii ncias ambientais das escolhas coletivas e decidir sobre a qualidade de vida das popula es CARVALHO 2004 p 157 A Educa o Ambiental parte de um processo educativo que deve envolver e levar o indiv duo a uma mudan a positiva de postura frente ao meio ambiente na qual a 89 crian a seja capaz de dividir de partilhar o ambiente com todos os seres vivos e se sentir parte de todo um sistema vivo 4 2 HIST RICO As atividades preventivas educativas desenvolvidas pela Pol cia Militar Ambiental no in cio eram bem incipientes em rela o s que existem atualmente Em sua origem as atividades educativas eram desenvolvidas por meio de a es diversas que apenas se diferenciavam das atividades policiais operacionais pelo seu car ter n o repressivo mas depois de algum tempo foram tomando forma cada vez mais preventiva ambiental e sendo desenvolvidas cada vez mais e
123. aridade somente da CPMA mas sim de toda a Corpora o Tal ato reflete diretamente na continuidade do servi o p blico como j dito antes e requer uma s rie de a es que visem a sanar ou ao menos minimizar seus reflexos O fato de a CPMA ser a extens o do Centro de Assist ncia Social n o condiz com a realidade pensada e ou escutada e comentada por alguns servidores policias militares Tal boato ou hist ria serve somente para denegrir a imagem daquela Unidade Policial Militar Especializada e ao que parece aqui foi criado mais um mito O mito de que a CPMA se a extens o do CASo Segundo Edgar Morin o mito n o uma explica o do mundo o mito elucida obscuramente fala oracularmente e de resto por isso que pode ser constantemente reinterpretado MORIN 1996 p 150 Com isso os mitos v o fazendo parte de nossas vidas v o sendo constru dos ao longo dos tempos e em comunh o com nossas culturas sociais A origem de tal pensamento j vem da antiga CPFlo e perdura at os dias de hoje e se d tamb m pelo fato de alguns policiais militares ali lotados fazerem uso 13 O 2 Batalh o Batalh o dois de ouro respons vel por efetivar o policiamento ostensivo na Regi o Administrativa III Taguatinga DF foi criado pelo Decreto de n 1 637 de 10 de mar o de 1971 publicado em Boletim Interno da PMDF de n 049 de 16 de mar o de 1971 140 Segundo BOFF Mito em grego significa narrativ
124. arista de Taguatinga Kerginaldo Correia Moreira pela participa o da referida Companhia na II FECIMA Feira de Ci ncias Marista que ocorreu no final do m s de setembro de 1993 105 Boletim do Comando Geral da PMDF de n mero 027 datado de 09 de fevereiro de 1993 Tal Boletim foi transcrito no Boletim Interno da Companhia de Pol cia Florestal de n 048 datado de 15 de mar o de 1993 p 135 142 93 Desenvolver atividade com a Mirim Florestal buscando a integra o entre seus componentes bem como uma inter rela o entre o lazer e a busca de conhecimento Tais atividades far se o em conson ncia com as quest es ambientais e integra o da Companhia Florestal Mirim Florestal e Comunidade Brasiliense O mesmo projeto informava ainda que o per odo de realiza o da col nia de f rias seria de 25 de janeiro a 06 de fevereiro de 1993 e que o publico alvo seria de aproximadamente de 50 cingiienta colonis com faixa et ria de 08 a 13 anos de idade que tamb m eram apoiados pela Guarda Mirim Florestal que era uma esp cie de escoteiros formados pelos pr prios policiais florestais Dentre as atividades tinha pela manh sempre s 08h00min o hasteamento do Pavilh o Nacional e logo ap s hasteava se tamb m as bandeiras dos v rios Estados da Federa o tinha tamb m visita es ao Parque Nacional de Bras lia na Esta o Ecol gica de guas Emendadas Ch cara experimental e usina de reciclagem de Brazl ndia Parque da
125. arque Lage constitui a ltima arb rea cont nua entre as faldas do corcovado e a rua Jardim Bot nico e atualmente encontra se sob a tutela da SMAC IBAMA Co gest o Dispon vel em lt www rio rj gov br fpj pglage htm gt Acesso em 10 de setembro de 2007 145 Cabe salientar que desde a origem da ent o CPFlo j havia o pensamento no mbito da PMDF de que a CPFlo era um bom lugar para descan ar inclusive de Oficiais Superiores Segundo o Tenente Coronel Adauto que em entrevista realizada relata o seguinte aconteceu um fato muito interessante comigo um belo dia eu recebi um Sub Tenente e eu suplicava na minha Unidade por cabo e soldado como qualquer CMT de Unidade cabo e soldado agente n o quer nem Tenente no primeiro dia o Sub Tenente j me pediu f rias quando ele voltou de f rias ele me pediu dois dias de dispensa e no quarto dia eu falei n o e n o e n o e eu paguei uma miss o para ele simples de se fazer um of cio para mandar alguma coisa para algum lugar e ele disse que n o sabia que n o tinha como fazer ou seja n o cumpriu minha ordem e eu chamei a aten o dele e ele ent o me disse que o Coronel que me mandou para c me disse que aqui era um bom lugar para eu descansar por que eu estava muito estressado e eu ent o falei para ele pegar suas coisas e mandei que o Sargento Arcanjo batesse um Oficio e apresentasse ele de volta e que iria conversar com quem o havia mandado para c e iria inf
126. as ao meio ambiente e da outras providencias 156 CPMA CPEsp PMDF AVALIA O DO CONHECIMENTO OPERACIONAL DOS PMs DA CPMA 2 4 9 1 3 6 67 49 m P ssimo m Excelente m Ruim m Regular m Bom Gr fico n 24 Fonte Pesquisa de campo do autor Tal questionamento vem a refor ar o contido no gr fico de n mero 23 e acredita se que tamb m esteja relacionado ao desconhecimento da miss o institucional Aqui foi observado que somente 3 tr s por cento entendem que o conhecimento das quest es operacionais ambientais por parte dos policiais militares ambientais excelente 49 quarenta e nove por cento do efetivo compreendem como sendo bom o conhecimento das quest es operacionais ambientais desenvolvidos por eles 41 quarenta e um por cento entendem que regular 6 seis por cento entendem como sendo ruim o conhecimento operacional e apenas 1 um por cento entendem que p ssimo o conhecimento das quest es operacionais ambientais 157 CPMA CPEsp PMDF AVALIA O DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ENTRE OS PMs DA CPMA 1 3 1 2 23 16 m P ssimo m Ruim m Regular m Excelente m Bom Gr fico n 25 Fonte Pesquisa de campo do autor Em rela o ao relacionamento interpessoal entre os servidores policiais militares ambientais constatou se que 16 dezesseis por cento entendem como sendo excelente o relacionamento interpessoal 67 sessenta
127. as atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pelos policiais militares da CPMA 191 Neste t pico n o foi colocada quest o em aberto por que n o era o caso Mas um fator preocupante o desconhecimento da promo o da atividade de Educa o Ambiental de boa parte do efetivo policial militar ambiental CPMA CPEsp PMDF A ED AMB DA CPMA PODE PREVENIR CRIMES AMBIENTAIS 0 0 5 68 48 29 D Nunca m Raramente m s vezes E Quase sempre m Sempre Gr fico n 42 Fonte Pesquisa de campo do autor Certo de que a percep o dos servidores policiais militares ambientais de uma forma geral a de que a EA serve para atenuar ou evitar o cometimento de crimes ambientais pois como j escrito anteriormente o referido servidor formado preparado e educado para evitar o cometimento de todo e qualquer crime ambiental Por este fato que foi realizado tal questionamento A grande maioria com 48 quarenta e oito por cento respondeu que a atividade de Educa o Ambiental realizada pela CPMA sempre pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais 29 vinte e nove por cento responderam que a EA quase sempre pode vir a prevenir o crime ambiental 19 dezenove por cento responderam que a EA s vezes pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais e apenas 4 quatro por cento entenderam que a EA raramente pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais e nenhum servidor policial mi
128. as de Napole o Bonaparte que tinha por objetivo a conquista do Continente Europeu entrando na Espanha em 19 de outubro e atingindo Portugal em 24 de outubro de 1807 o a Fam lia Real veio para o Brasil e com ela tamb m todo um apoio administrativo V rias a es foram desencadeadas e No local onde existia o jardim Z o bot nico e o pal cio de vidro de mesmo nome Friburgo se encontra atualmente o Pal cio do Governo do Estado de Pernambuco Segundo informa es colhidas em visita de estudo realizada no pr prio local 3 Revista Continente documento Para entender o Brasil Holand s Ano I n 1 2002 Pernambuco p 07 2 Ibidem p 10 2 GONSALVES DE MELLO Jos Antonio Fontes para a Hist ria do Brasil Holand s Funda o Nacional Pr Mem ria Recife 1985 2 WAINER Am Helen Subs dios para a Hist ria do Direito Ambiental Rio de Janeiro 2 ed Revista Forense 1999 p 25 7 Dispon vel em lt http www pt wikipedia org wiki Guarda Nacional Republicana gt Acesso em 30 de novembro de 2006 27 efetivadas na Col nia Portuguesa a exemplo da abertura dos portos nacionais a navios de todas as na es cria o biblioteca p blica Arquivo Militar Academia e Belas Artes Academia da Marinha dentre outros Nesse mesmo contexto cabe ressaltar dois atos de grande import ncia para nossa pesquisa policial militar ambiental O primeiro ocorre em 13 de junho de 1808 quando o Pr ncipe Dom Jo o VI cria o
129. ascalho retirado em sua grande maioria serve para a constru o civil d Carvoaria opera o que visa coibir a queima madeiras lenhosas t picas do bioma local e proibidas para o corte al m de fiscalizar o licenciamento para o devido funcionamento de tais empreendimentos Atualmente observa se que madeiras provenientes de constru o civil v m sendo aproveitadas para a queima e comercializa o Cabe salientar que tais madeiras muitas vezes s o queimadas com res duos de cimentos e outros materiais utilizados na constru o civil podendo causar males sa de humana 4 5 pao e Draga 5t desencadeada para coibir as dragagens clandestinas de recursos h dricos A retirada dessa areia serve tamb m para a constru o civil e sua procura aumenta de acordo com a expans o urbana f Erradica o de invas es e parcelamentos de reas p blicas que causadora de impactos ambientais irrevers veis pois al m da retirada da vegeta o onde se perde biodiversidade de flora e por conseguinte de fauna contribui para a constru o e fixa o de ambientes urbanos diversos sem infra estrutura pois h tamb m de um modo geral a emiss o de efluentes l quidos no solo contaminando os e ainda os mananciais len ol fre tico e rios Tal fato um bom reflexo da especula o e explora o imobili ria em diversas metr poles 52 A retirada de cascalho sem a devida autoriza o do rg o compe
130. atos danosos ao meio ambiente e que ele est ali para ajudar para auxiliar para proteger ele atua como um parceiro e que tamb m precisa de ajuda pois sozinho atuando isoladamente n o se consegue fazer nada Ali surge a integra o o inicio de toda uma intera o entre sociedade civil e Estado Sua representatividade enquanto Estado sua atua o junto sociedade se sobrep e a todo e qualquer fato contr rio O mais importante um servidor do Estado com postura com propriedade e conhecimento sua convic o de prote o de um bem difuso como o bem ambiental falar sobre crimes ambientais por mais que possa parecer um erro ou at mesmo estranho a um servidor policial militar ambiental fardado e armado na frente de v rias crian as em uma escola Toda aquela simbologia que aquela figura representa gera conforto e seguran a para as crian as ou qualquer outro p blico O Museu Ambiental Cunha Gomes ainda que possua em seu acervo boa quantidade diversidade e qualidade de material que proporcione a visita o carece de instala es adequadas para o armazenamento e acondicionamento de seu acervo Suas paredes s o de madeira e barro o que proporciona acumulo de fungos e bact rias que atacam os animais taxdermizados as peles os ossos dentes e outros materiais utilizados para exposi o Uma boa atitude seria a coloca o de placas identificadores dos materiais como por exemplo nome cient fico e popular dos animais
131. atura ambiental vem acompanhar toda uma contextualiza o toda uma tend ncia mundial ambiental De acordo com o princ pio da legalidade ao que parece Pol cia Florestal a denomina o mais correta por m tal mudan a do nome Florestal para Ambiental visa somente acompanhar uma transforma o mundial como j descrito pois o nome florestal pode ensejar uma percep o social de que tal Pol cia somente existe para proteger a flora fato que n o condiz com o aqui descrito Cabe salientar que O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA foi criado pela Lei n 7 735 de 22 de fevereiro de 1989 O IBAMA foi formado pela fus o de quatro entidades brasileiras que trabalhavam na rea ambiental Secretaria do Meio Ambiente SEMA Superintend ncia da Borracha SUDHEVEA Superintend ncia da Pesca SUDEPE e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF GN Informa es importantes aqui foram apresentadas no intuito de se tra ar um breve hist rico da vida policial militar ambiental para se comprovar que desde sua cria o o A legalidade como princ pio da administra o p blica CF art 37 caput significa que o administrador p blico est em toda a sua atividade funcional sujeito aos mandamentos da lei e s exig ncias do bem comum e deles n o se pode afastar ou desviar sob pena de praticar ato inv lido e expor se a responsabilidade disciplinar civil
132. balhando no local onde gostariam Dos que responderam positivamente em rela o trabalhar em outro local diverso do que trabalha como Postos Fixos servi o Motorizado Lacustre Educa o Ambiental e Expediente P de se constatar que a grande maioria dos que n o est o satisfeitos com o local onde est o alocados para a execu o do policiamento ostensivo ambiental gostariam de trabalhar em destacamentos ou Postos Fixos seguidos do Motorizado e lacustre Expediente e por ltimo na atividade aqui estudada que a e Educa o Ambiental Comprovando se um distanciamento grande em rela o atividade de EA 133 Uma quest o aqui para ser exemplificada o Servi o de Guarda em postos fixos executados pela CPMA que recebeu a maior aceita o por parte dos servidores 133 O servi o de Guarda uma das varia es do policiamento ostensivo policiamento ostensivo de guarda que visa guarda de aquartelamento seguran a externa de estabelecimentos penais e seguran a 137 policiais militares ambientais Tais postos s o montados em espa os territoriais i 7 134 5 e especialmente protegidos em geral s o parques urbanos ou n o unidades de conserva o jardins bot nicos jardins zool gicos dentre outros De todos os locais colocados para a escolha de local para se trabalhar a Educa o Ambiental foi a que menos recebeu a aceita o por parte dos policiais militares um ponto preocupant
133. biental Cunha Gomes como formas de atividades de EA 206 CONCLUS O Este trabalho teve como compromisso verificar o que era de fato a institui o total Pol cia Militar Ambiental quais eram seus compromissos junto sociedade junto comunidade de Bras lia e com seus servidores policiais militares ambientais que desenvolvem sua atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental operacional repressivo e preventivo de Educa o Ambiental e o que pensam a respeito disso Ao que se pode contatar neste estudo a Pol cia Militar Ambiental uma Unidade Policial Militar que est inserida na institui o Pol cia Militar e sendo assim um rg o de Estado militarmente organizado que executa atividade de pol cia que essencialmente civil e ainda est embasada nos princ pios da hierarquia e da disciplina A atividade de educa o ambiental desempenhada pela Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal fato e visa n o s auxiliar nas atividades de preven o e no cometimento dos crimes ambientais e as demais formas de degrada o ambiental mas tamb m faz parte de todo um processo de gest o ambiental no mbito das comunidades para as quais presta o servi o de seguran a p blica ambiental pois a exist ncia de uma lei que regula que determinada atividade crime infelizmente n o significa que tal fato n o ocorrer As quest es hist ricas apresentadas no presente estudo servem para delinear todo um
134. bjetivo geral a cria o de um espa o para reflex o sobre as pr ticas de educa o ambiental no Brasil resgatando o saber acumulado depois de 20 anos de Tbilisi reafirmando a educa o ambiental como espa o de cria o da eco cidadania e ainda avaliando suas tend ncias e identificando as perspectivas e estrat gias futuras O governo e a sociedade civil criaram um marco de referencia para a concep o de pol ticas e a cria o de instrumentos dirigidos para a constru o de uma nova tica ambiental Como resultado foi elaborado um documento chamado a Declara o de Bras lia para a Educa o Ambiental 103 E tamb m o agradecimento do Minist rio do Meio Ambiente publicado em Boletim Interno de n 246 datado de 30 de dezembro de 1997 p gina 533 onde MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE DOS RECURSOS H DRICOS E DA AMAZONIA LEGAL GABINETE DO MINISTRO Of cio MMA n 859 Bras lia DF em 290UT97 Do Ministro de Estado do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal Ao Senhor Comandante NEY MONTEIRO GUIMAR ES COMANDANTE GERAL DA PMDF Senhor Comandante reportome I Conferencia Nacional de Educa o Ambiental Brasil 20 anos de Tbilisi Avalia o e Perspectivas I CNEA realizado de 07 a 10O0UT97 no Centro de Conven es de Bras lia manifestando o agradecimento desta Pasta Unidade de Prote o Ambiental dessa Corpora o que sob o Comando do Major EDSON SOARES DE LIMA participou da
135. blico O local onde se situa o quartel um fator muitas vezes que impede seu acesse mesmo que esteja no centro do Distrito Federal O estande pode ser montado em toda e qualquer parte do Distrito Federal 112 ESTANDES REALIZADOS PELA CPMA DURANTE 2003 2004 2005 2006 AGOSTO B OUTUBRO NOVEMBRO Ano2003 o a 7 10 8 1 Ano 2004 7 a Ano 2005 ojojo o 2 2 3 1 3 3 2 7 9 7 1 2 2 3 1 Ano 2006 1 Obs ano 2003 houve 43 stands e um p blico de 55 480 pessoas ano 2004 houve 35 stands e um p blico de 20 600 pessoas ano 2005 houve 41 stands e um p blico de 21 000 pessoas ano 2006 houve 34 stands e um p blico de 48 700 pessoas Gr fico n 06 Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Policia Militar Ambiental de Bras lia CPMA PMDF 2003 2006 Demonstrativo de estandes ambientais realizados nos anos de 2003 a 2006 fora da CPMA em diversos eventos est representado pelo gr fico de n 06 Ao observar o referido gr fico percebe se que a maior parte das apresenta es dos estandes foram em junho por ocasi o da semana do meio ambiente que uma semana que sobrecarrega a CPMA de atividades ambientais em geral e no segundo semestre onde o n mero de pedidos tamb m um pouco maior talvez pelo fato de a divulga o se tornar mais ampla entre as escolas pr
136. caracterizada como uma pol tica de Estado onde ocorre uma tens o constante entre eu e o Estado em uma institui o total as pessoas continuam sendo pessoas suas origens hist ricas que marcaram sua caminhada ao longo de suas vidas continuam ali presentes e pulsando a todo o tempo est o sempre latentes por m devem se conter quando inseridos em uma institui o total O servidor policial militar ambiental enquanto sujeito ecol gico se posiciona em rela o ao meio ambiente como coadjuvante de todo um contexto n o s de forma repressiva mas tamb m o torna um parceiro de todo um contexto refletindo uma a o comum a todos onde sua atua o difusa resulta em um bem ainda maior n o s em sentido simb lico dos acontecimentos na presen a imediata do internado classe dirigida deixa de confirmar sua concep o anterior do eu Ele exemplifica como uma ag ncia que cria uma resposta defensiva do internado e que depois aceita essa resposta como alvo para seu ataque seguinte O indiv duo descobre que sua resposta protetora diante de um ataque ao eu falha na situa o n o pode defender se de forma usual ao estabelecer uma dist ncia entre a situa o mortificante e o seu eu Podemos entender o circuito como um ciclo vicioso onde a obedi ncia e a omiss o a fotos diversos referentes ao eu deve prevalecer para que n o haja puni o severa e persegui o 86 rela o quela coletividade a qual presta seus s
137. cial militar pode pedir para ser movimentado para a CPMA para terminar seu tempo de servi o de uma forma tranquila Tal fato o da tranquilidade ser melhor demonstrado mais frente 134 CPMA CPEsp PMDF GOSTARIA DE TRABALHAR EM OUTRA UPM 20 14 86 m SIM m N O Gr fico n 14 Fonte Pesquisa de campo do autor Ao que est aqui demonstrado cerca de 86 oitenta e seis por cento n o gostariam de trabalhar em outra Unidade Policial Militar e a pequena minoria de apenas 14 catorze por cento gostariam de servir trabalhar em um outro local da PMDF que n o na CPMA Pode se atribuir tal prefer ncia a diversos aspectos Um dos aspectos com rela o dificuldade muitas vezes de deslocamento pelo fato de se trabalhar longe de casa e at gerar certo aumento dos gastos com combust vel alimenta o e ainda o tempo de locomo o dentre outros 135 CPMA CPEsp PMDF UPM QUE GOSTARIA DE TRABALHAR 0 2 1 9 4 0 Obs GOA BOPE ROTAM 2 BPM 8 BPM 87 m Unidade Especializada m Diretoria O Unidade de rea distante de casa m Unidade de rea pr xima de casa E Outra Gr fico n 15 Fonte Pesquisa de campo do autor A grande maioria um total de 87 oitenta e sete por cento respondeu que gostaria de estar lotado em Unidade Policial Militar Especializada 2 cabendo salientar que a pr pria CPMA uma UPM Especializada
138. col nia de f rias a ser desenvolvido por aquela Unidade Policial Militar Em 09 de fevereiro do mesmo ano foi deferida a autoriza o para sua devida execu o O projeto tinha a seguinte finalidade 2 Nome cient fico Didelphis marsupialis Nome popular Gamb saru raposinha A crescente fragmenta o dos remanescentes de mata nos arredores da cidade tem causado a aproxima o dos gamb s s reas urbanas A restri o de sua rea domiciliar a redu o de seus predadores naturais como aves de rapina e felinos o sucesso reprodutivo da esp cie cujos filhotes permanecem protegidos na bolsa e a grande facilidade de adapta o ao meio urbano s o os principais motivos do aumento da popula o de gamb s Por meio da urina pode transmitir doen as como a leptospirose e por meio das fezes transmitem verminoses Caso mordam podem transmitir a raiva 103 O Boletim Interno da Companhia de Pol cia Florestal de n 188 datado de 30 de setembro1996 pagina 552 publicou agradecimento do Diretor do Zool gico Raul Gonz les da Costa pela participa o da referida Companhia no dia 22 de setembro do mesmo ano em comemora o ao Dia da Defesa da Fauna onde estiveram no Zool gico de Bras lia naquele domingo em torno de 6 000 seis mil pessoas 104 O Boletim Interno da Companhia de Pol cia Florestal de n 216 datado de 18 e novembro de 1993 p gina 607 publicou agradecimento do Diretor do Centro Educacional Champagnat M
139. com Silva a referida Lei em seu artigo 2 autorizava o Poder Executivo a tomar in meras providencias para acelerar a constru o da nova cidade inclusive a de constituir uma sociedade que se denominaria Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil SILVA Ernesto Hist ria de Bras lia um sonho uma esperan a uma realidade 2 edi o Senado Federal Centro Gr fico Bras lia 1985 p 131 54 EN Fa gt gt ARQUIVO PUBLICO DO DF NOV D 04 04 B 02 N 256 CONTE DO VISTAS DA CIDADE ESPLANADA DOS MINIST RIOS PARTE DO CONGRESSO NACIONAL E ESTA O RODOVI RIA LOCAL BRAS LIA DF DATA 1957 1960 AUTOR N O IDENTIFICADO Foto n 01 ArPDF A log stica necess ria para a cria o de uma cidade inteira foi grandiosa homens e m quinas em grande quantidade foram necess rias e com essa aglomera o de aproximadamente 2 500 pessoas resultados diversos poderiam ocorrer como pequenos delitos bebedeiras porte de facas e armas de fogo pois para trabalhar na constru o vinham pessoas do Brasil todo Em primeiro de abril de 1957 foi inaugurado o aeroporto de Bras lia com pista pavimentada de 3 300 metros Tal constru o foi de grande import ncia para a Capital Por coincid ncia foi nesta mesma data que se inaugura o primeiro n cleo policial sob o comando do Coronel reformado Antonio Muzzi da Pol cia Militar do Rio de Janeiro A NOVACAP possu a em sua organiza o administrativa uma Divis o
140. como leg timo como um outro leg timo n o nos importamos Esse o nosso problema MATURANA 2000 p 102 103 Ao que parece alguns valores foram deixados de lado em nossa evolu o cultural ou em nossa busca por alcan ar algo diferente do que est vamos acostumados em nosso cotidiano Os valores religiosos culturais tradicionais valores principiol gicos sociais e ticos deontol gicos necessitam ser mantidos e reavivados n o s no mbito da CPMA mas em nossa sociedade como um todo Sendo assim O problema com a tica que n o vemos e porque n o vemos n o expandimos nossa vis o e porque n o expandimos nossa vis o agimos exatamente ao contr rio do que diz a transdisciplinaridade ou seja colocamos fronteiras isso bom isso mal isso apropriado isso n o apropriado Classificamos desvalorizamos rejeitamos vivemos vidas diferentes temos diferentes emo es e assim nossas habilidades nossas vis es s o expandidas ou restringidas e nossa possibilidade de comportamento inteligente varia de acordo com o que somos com os medos que temos com nossas paix es com nossas ambi es As ambi es n o s o paix es As paix es t m a ver com intensidade a ambi o tem a ver com restri o do alvo a uma determinada meta MATURANA 2000 p 103 Originariamente as condutas humanas t m seus reflexos no que vivenciamos em nossas fam lias em nossas comunidades no que aprendemos pelos meios de
141. como o policiamento florestal por exemplo previsto desde 1969 com o Decreto Lei n 667 Sua cria o veio juntamente com a cria o de outras Unidades Especializadas e servi os como Rondas Ostensivas Candango ROCAN o Patrulhamento T tico M vel PATAMO Pol cia Rodovi ria Segundo informa o do Tenente Coronel Adauto Gama para criar a her ldica o s mbolo e as cores da Companhia de Pol cia Florestal a miss o institucional em Decreto 58 ele teve que pedir v rios materiais a v rias outras Pol cias Florestais j existentes em outros Estados da Federa o como a PM do Estado do Paran Minas Gerais S o Paulo e Rio de Janeiro e outras Nesses Estados as Pol cias Militares Florestais j se faziam presentes h mais tempo que no Distrito Federal Tal solicita o era feita por carta por telefone j que n o se tinha em 1998 internet ou e mail ou outro meio mais veloz e mais seguro como temos atualmente Ap s isso em 06 de junho de 1988 o jornal Correio Braziliense divulga uma mat ria com a seguinte manchete Parque agora tem maior seguran a informando da inaugura o do Centro de Visitantes do Parque Nacional de Bras lia no domingo dia 05 de junho e que foi realizado o v o inaugural do Programa de Patrulhamento Florestal do Parque com ultraleves Consta tamb m que segundo Pizzatto a poca Diretor de Parques do IBDF O IBDF tem 11 milh es de hectares para proteger e disp e de apenas 500 g
142. comunica o local e ou de massa e isso levamos ao longo de nossas vidas inclusive em nosso cotidiano profissional O futuro com certeza resultar de um conjunto de a es e fatores que observamos presenciamos e acompanhamos de forma direta e ou indireta atualmente Alguns valores devem ser resgatados como o simples ato de comer junto mesa praticar esporte qualquer que seja ele desde que juntos frequentar locais de comunh o social dentre outros eventos de cunho coletivo e religioso para podermos compreender melhor a vida em conjunto a vida em sociedade 159 CPMA CPEsp PMDF EM RELA O A ATIVIDADE DE POL OST AMB PREVENTIVO VOC EST 2 6 1 4 29 36 E Nada satisfeito m Totamente satisfeito m Pouco satisfeito E Satisfeito mM Mais ou menos satisfeito Gr fico n 26 Fonte Pesquisa de campo do autor O n vel de satisfa o aqui apurado em rela o atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental serve para compreender melhor as opera es executadas pela CPMA e que est o de acordo com o Plano de Opera es aprovado pelo Comando de Policiamento Especializado CPEsp Ao que foi observado 38 trinta e oito por cento do efetivo est o mais ou menos satisfeito com as atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desempenhas pela CPMA j 36 trinta e seis por cento do efetivo que respondeu ao question rio encontram se satisfeito e os que encontram se
143. conhecimento Com as respostas captadas pela pergunta aberta observa se que a vis o de EA compreendida pelo p blico policial militar ambiental em geral totalmente voltada ao seu cotidiano ou seja operacional repressivo mas observa se tamb m sua for a em termos de capilaridade pois uma EA bem aplicada pode abranger a fam lia dos servidores policiais militares ambientais os locais em que frequentam como faculdade igrejas grupos de amigos inclusive policiais militares de outras Unidades da PMDF que n o ambiental dentre outros Sendo assim uma forma de difus o de conhecimento em potencial que pode e deve ser mais bem gerida e melhor empregada CPMA CPEsp PMDF A EDUCA O AMB DIFERENTE DA ATIVIDADE DE POL AMBIENTAL 68 49 72 51 m SIM o N O Gr fico n 35 Fonte Pesquisa de campo do autor 180 A id ia aqui era captar a percep o dos policiais militares avaliados no question rio no que tange compreens o da atividade de EA em geral em saber se ela diversa distinta diferente da atividade policial militar ostensiva ambiental a qual deve ser executada ou desempenhada pela CPMA no cotidiano policial militar Aqui a pergunta foi bem objetivada obtendo se um resultado geral bem equilibrado onde 51 cinquenta e um por cento das respostas foram no sentido positivo ou seja de que a atividade de EA em geral diversa distinta ou diferente da atividade policial m
144. cument For that purpose its History is rebuild its practices are considered and its social actors environmental military police officers are approached One conclusion is the Environmental Education by Federal District Environmental Military is marked by personal and discretionary performance of its military police officers Keywords Environmental Education Federal District Environmental Military Police Environment SUM RIO CAPA i APRESENTA O ii FICHA CATALOGR FICA iii BANCA EXAMINADORA iv DEDICATORIA v AGRADECIMENTOS vi MENSAGEM vii RESUMO viii ABSTRACT ix SUM RIO x LISTA DE SIGLAS xii LISTA DE GR FICOS xiii LISTA DE ILUSTRA ES Xv LISTA DE FOTOS xvi INTRODU O 1 Contextualiza o do problema 15 Tema 15 Problema 15 Hip teses 16 Objetivos Geral e Espec fico 16 Percurso Metodol gico 17 1 A ORIGEM DA ATIVIDADE DE POLICIAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL 22 2 DAS POL CIAS MILITARES AMBIENTAIS 35 2 1 A atividade desempenhada pelas pol cias militares ambientais 41 2 2 Educa o ambiental em outras pol cias militares ambientais 49 3 A POL CIA MILITAR AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL 52 3 1 Hist rico 52 3 2 A forma o t cnico profissional do policial militar ambiental do Distrito Federal 63 3 3 Educa o Ambiental e Policia Militar Ambiental 75 3 4 A Pol cia Militar Ambiental uma institui o total envolvida com a Educa o Ambiental 82 4 ATIVIDADE DE EDUCA O AMBIENTAL E POL CIA MILITAR AMBI
145. cumento Para entender o Brasil Holand s Ano I n 1 2002 Pernambuco RUSCHEINSKY Alo sio Org Educa o ambiental abordagens m ltiplas Artmed Porto Alegre 2002 SACHS Ignacy Desenvolvimento includente sustent vel sustentado Rio de Janeiro 2004 SANTOS Boaventura de Sousa A cr tica da raz o indolente Contra o desperd cio da experi ncia 5 Ed Cortez S o Paulo 2005 SCHALL Virg nia Educa o nos museus e centros de ci ncias a dimens o das experi ncias significativas In Workshop Educa o em museus e centros de ci ncia Rio de Janeiro Fiocruz 2003 SICK H Ornitologia Brasileira Rio de Janeiro Nova Fronteira 1997 SILVA Jos Afonso da Direito Ambiental Constitucional Editora Malheiros 4 Ed 2 tiragem S o Paulo 2003 SILVA Ernesto Hist ria de Bras lia um sonho uma esperan a uma realidade 2 edi o Senado Federal Centro Gr fico Bras lia 1985 SILVA Jr M C FELFILI Jeanini Maria A vegeta o da Esta o Ecol gica de guas Emendadas Linha Gr fica Bras lia 1996 TEIXEIRA Hermes Aquino No tempo da GEB 1956 1960 Trabalho e viol ncia na constru o de Bras lia Thesaurus Bras lia 1996 TEIXEIRA Wilson Org Decifrando a Terra Editora Oficina de textos S o Paulo 2001 UNGER Nancy Mangabeira Da foz a nascente o recado do rio Campinas Cortez Editora Unicamp S o Paulo 2001 221 WAINER Ann Helen Subs dios para a Hist ri
146. dade da preven o responderam que o p blico alvo restrito precisamos nos atualizar s vezes falta conhecimento t cnico do assunto a rea muito art stica ainda t mida a atua o da EA e n o atingem pessoas pr ximas s reas de Prote o Ambiental n cleos rurais ta muito concentrada na fauna Deve se falar sobre a flora e os nossos recursos naturais Para os policias militares que acreditam que as atividades de EA raramente est o de acordo com a finalidade da preven o responderam que as atividades d o uma nfase maior na Fauna deixando de lado a Flora e outras quest es ambientais talvez n o esteja preparado totalmente Somente um policial militar ambiental respondeu que as atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA nunca est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais e fez o seguinte coment rio Com todo o respeito que tenho pelos colegas devo dizer as palestras teatro e outros apresentados por eles t m 196 um per odo muito curto insuficiente para que as crian as trabalhem o seu ps quico nessas quest es Cinco minutos aproximadamente e s uma vez n o d EA deve ser uma disciplina nas escolas ensino fundamental 3 s rie Tal servidor policial militar j atuou na atividade de EA e aqui fez uma pequena confus o entre as EA formal e n o formal onde uma possui sua efetivada nas escolas e a outra como
147. de 0 Dei Zara al UR 7 Seguran a P bica segundo Teixeira No m s de janeiro de 1957 conversava com o Dr Israel Pinheiro em seu gabinete de trabalho no Rio de Janeiro SILVA ibdem 1985 p 205 70 TEIXEIRA Hermes Aquino No tempo da GEB 1956 1960 Trabalho e viol ncia na constru o de Bras lia Thesaurus Bras lia 1996 p 29 ver depoimento no Jornal de Bras lia de 23 abril de 1978 55 quando surgiu a id ia de ser instalado um policiamento oficial em Bras lia para manter vigil ncia sobe material pesado das companhias que se achava espalhado pelo acampamento pois j havia ocorrido alguns casos de furto Ficou ent o estabelecida a cria o da Divis o de Seguran a P blica da Novacap isso aconteceu no dia 20 de fevereiro de 1957 Ainda segundo Teixeira esta Divis o era composta pela Guarda Policial que tinha atribui es de policiamento em reas urbanas como a cidade livre e a sede da NOVACAP e suas autoridades e seu chefe direto era Israel Pinheiro Existia tamb m a Guarda Rural da NOVACAP possu a tamb m atribui es nas reas externas s reas urbanas como assegurar e controlar da fauna e flora os setores ligados NOVACAP controlar inc ndios policiar os acampamentos Tudo que ficava aos arredores da rea urbana Seu chefe era Iris Meinberg Desse modo originou o primeiro grupamento de policiamento florestal na Nova Capital do Brasil Em 1987 o Chefe da Casa Militar Cor
148. de esgoto a primeira come ou a ser constru da em 1860 MAKUM 1999 p 51 Dispon vel em lt www pmdf df gov br gt Acesso em 12 de dezembro de 2005 28 Em 1821 Jos Bonif cio sugere a cria o de um setor administrativo respons vel pela prote o das matas costeiras devido intensa extra o de madeira para constru o 29 de navios Comprova se aqui que os impostos sempre foram recolhidos e as legisla es sempre impuseram multas a serem cobradas pelo seu descumprimento por m verifica se a dificuldade em se fazer valer a legisla o vigente desde o per odo do descobrimento O que faltou naquela poca e o que falta at hoje na realidade a compreens o a consci ncia individual al m da individualidade humana observando o bem comum de toda a coletividade Mesmo assim ainda n o aprendemos com nossos erros do passado Carecemos da tropo tica no sentido dado por Morin a antropo tica compreende assim a esperan a na completude da humanidade como consci ncia e cidadania planet ria Compreende por conseguinte como toda tica aspira es e vontade mas tamb m aposta no incerto MORIN 2000 p 106 As Pol cias Militares que conhecemos hoje t m suas origens na antiga Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia no Rio de Janeiro criada pelo Decreto de 13 de maio de 1809 assinado pelo Pr ncipe Regente Dom Jo o Cabe aqui salientar que no ano de 1801 em Lisboa havia sido
149. de fazer valer toda uma hist ria de vida em rela o ao pr ximo sem descumprir o que foi ensinado por toda uma forma o socioambiental como entende Isabel de Carvalho a vis o socioambiental orienta se por uma racionalidade complexa e interdisciplinar e pensa o meio ambiente n o como um campo de intera es entre a cultura a sociedade e a base f sica e biol gica dos processos vitais no qual todos os termos dessa rela o se modificam din mica e mutuamente CARVALHO 2004 10 Sei que n o um problema mas sim uma adapta o pois me prendo muito ao que leg timo em minha profiss o minha forma o toda voltada para o que se pode e ao que n o se pode dentro de um contexto legal e social pois ser um servidor p blico e ao desempenhar uma fun o p blica n o se pode agir de forma diversa do que est previsto na norma ou fora de uma tica comportamental ecol gica pessoal e profissional A educa o ambiental em um contexto policial militar ambiental veio a se encaixar perfeitamente ao contido em objetivos acad micos e ao que se desempenha nas atividades laborais aqui descritas A eterna busca em se polir uma atividade acad mica uma metodologia investigativa e ainda poder transmitir cada vez mais e melhor os conhecimentos adquiridos formar cada vez mais concep es ecol gicas dentro e fora da institui o de Estado Pol cia Militar que se pode recorrer ao primeiro dia de aula no Centro de Desenvolvimen
150. dequa a cada realizada a realidade de cada comunidade atendida pelo Programa aqui no caso o Programa de EA Lobo Guar Segundo a Oficial Isso tudo agente conversa na palestra e a todo o tempo do programa temos algum tempo entre as Oficinas e esse tempo aproveitado Nos tentamos inserir na cabecinha delas que elas s o o meio ambiente tamb m J o adulto mais complicado por que tem uma cultura enraizada Outro ponto muito importante adequar a palestra ao p blico que estamos atendendo como por exemplo se atendemos crian as de determinado local n o falamos de computador nem de v deo games por que sabemos que elas n o t m acesso a esses equipamentos a realidade da crian a e n o um preconceito Se atendemos uma crian a de uma comunidade de maior renda familiar abordamos o que elas possivelmente poderia encontrar em uma viagem na estrada indo para o Nordeste que a venda de animais na estrada GN 4 3 3 MUSEU AMBIENTAL CUNHA GOMES O Museu Ambiental Cunha Gomes que tamb m se encontra no interior da CPMA 3 E 116 5 possui em seu acervo uma grande variedade de animais taxdermizados armadilhas utilizadas na ca a de animais silvestres como gaiolas jequi e al ap es que tamb m s o utilizadas para apanhar animais peles de animais armas de porte de fabrica o caseira H6 Arte ou processo de empalhar animais FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio de L ngua P
151. discutidas pol ticas de gest o compartilhada entre as institui es visando ao desenvolvimento policial militar ambiental em defesa do meio ambiente S o duas as caracter sticas operacionais b sicas das Pol cias Militares e por conseguinte s Pol cias Militares Ambientais a capilaridade e o enraizamento Tais peculiaridades podem e devem ser perfeitamente utilizadas e levadas em considera o ainda mais em um pa s continente como o Brasil com uma rea de 8 547 403 km2 oito milh es quinhentos e quarenta e sete mil e quatrocentos e tr s quil metros quadrados dividido em seus 27 vinte e sete Estados com o Distrito Federal seus mais de 5 000 cinco mil Munic pios com seus mais de 8 000 oito mil quil metros de costa onde a dificuldade do Estado com suas pol ticas p blicas em se fazer presente muito grande Nessa imensid o pode se n o encontrar servi os p blicos sa de servi o de cart rio dentre outros Mas com certeza far se presente quase sempre a igreja e o Poder Executivo por meio da Institui o Pol cia Militar Fazendo se uma compara o com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Renov veis IBAMA em rela o ao efetivo empregado diretamente na atividade de fiscaliza o verifica se que 1 770 um mil e setecentos e setenta fiscais homologados hogz 47 P a E E em portaria daquele rg o Estarem homologados por m n o significa estarem na atividade fim de fiscaliza o Mu
152. do meio ambiente natural com um embasamento voltado para a vis o do servidor policial militar ambiental e que utiliza meios auxiliares de ensino tamb m do cotidiano do policiamento ostensivo preventivo ambiental desej vel uma avalia o aprofundada e continuada no que tange mensura o de custos operacionais dos servi os prestados em duas vertentes diferentes sendo a preven o realizada pela educa o ambiental e a preven o realizada pelo policiamento ostensivo preventivo opera es policiais militares ambientais execu o do policiamento ostensivo preventivo ambiental repressivo e os resultados obtidos por esta presta o de servi o observando se a efici ncia e efic cia das atividades desempenhadas pela Pol cia Militar Ambiental em suas propostas de preven o em geral e n o s da aplica o do policiamento ostensivo preventivo ambiental operacional ou seja a repress o direta para fazer cessar a degrada o ambiental 119 As palestras por exemplo s o atividades onde o agente do Estado servidor policial militar ambiental investido de seu poder de pol cia fardado e at mesmo armado interage diretamente com o p blico com parcelas da sociedade a qual prestam seus servi os de seguran a p blica ambiental e em geral em um di logo mais aproximado nesse momento que o policial militar representando sua institui o apresenta sua atividade mostra como se deve atuar frente a determinados f
153. e idoneidade moral obriga es eleitorais e se do sexo masculino ao servi o militar necess rio aprova o em testes toxicol gicos bem assim a apresenta o conforme edital para o concurso de diploma de conclus o do ensino m dio ou do ensino superior reconhecido pelo Governo Federal Reda o dada pela Lei n 11 134 de 2005 GN 132 CPMA CPEsp PMDF TEMPO DE SERVI O CPMA 23 6 68 50 16 11 17 E Menos de 04 anos O De 04 a 08 anos E De 08 a 12 anos E De 12 a 16 anos E Mais de 16 anos Gr fico n 12 Fonte Pesquisa de campo do autor Observa se que a grande massa do efetivo que respondeu ao question rio possui menos de 04 quatro anos de servi os prestados na CPMA O reflexo disso direto na forma o t cnico profissional e no ac mulo de experi ncia e conhecimento policial militar ambiental inerente ao servi o prestado pela Companhia Cabe aqui salientar que o ltimo Curso de especializa o foi em 2007 que n o mais objeto de nosso estudo o que refor a ainda mais que a forma o e a capacita o na rea ambiental n o podem deixar de ser promovidas Aliado ao tempo de servi o prestado na CPMA observa se que a faixa et ria dos servidores policiais militares ambientais bastante alta De acordo com o gr fico apresentado cerca de 50 cingiienta por cento do efetivo possui menos de quatro anos de servi os prestados na atividade policial mi
154. e Bras lia dentre outras 107 Boletim Interno da Companhia de Pol cia Florestal de n 144 datado de 01 de agosto de 1997 p 260 e n 152 datado de 13 de agosto de 1997 p 278 96 A nica descri o de tal atividade foi a publica o em Boletim Interno aqui referenciado onde o Comandante a poca publicou a seguinte refer ncia elogiosa aos coordenadores e monitores do evento por dever de justi a que concedo aos Policias Militares abaixo relacionados esta refer ncia elogiosa pela prestimosa colabora o no desenvolvimento da 1 COL NIA DE F RIAS ECOL GICA no per odo de 14 a 25 de junho 97 realizada pela CPMFlo Receberam a miss o prontamente demonstrando de imediato zelo e sendo de responsabilidade qualidades que garantiram o sucesso do evento sem incidentes em reclama es de qualquer parte e com tal comportamento cativaram os colonis atingindo a finalidade do projeto sabendo sabiamente adentrar no mundo das crian as fazendo da CPMFlo a extens o dos seus lares Parab ns monitores INDIVIDUAL te O poder p blico em conjunto com a sociedade civil organizada deve buscar em suas a es o impulsionamento ao bem comum e a viabilidade nos objetivos comuns a serem alcan ados em conjunto Um dos mecanismos a serem utilizados a informa o por meio da linguagem eq itativa Como bem lembra Morin 1991 p 144 temos de pensar circularmente que a sociedade faz a linguagem a qual faz a soc
155. e criminal conforme o caso A efic cia de toda atividade administrativa est condicionada ao atendimento da lei Na Administra o P blica n o h liberdade nem vontade pessoal Enquanto na administra o particular l cito fazer tudo que a lei n o pro be na Administra o P blica s permitido fazer o que a lei autoriza A lei para o particular significa pode fazer assim para o administrador p blico significa deve fazer assim MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 20 edi o editora Malheiros S o Paulo 1994 p 83 83 63 car ter preventivo o car ter educativo e protetor sempre esteve presente nas atividades desempenhadas A transmiss o do conhecimento cultural deve sempre ser cumprida e n o esquecida deve ser consolidada e deve fazer parte de uma cultura usual Os conhecimentos n o podem se perder pois juntamente com ele se vai todo um passado toda uma hist ria se perde sem ser transmitida sem ser trabalhada Segundo Maturana a diferen a est no conhecimento poss vel A diferen a est no conhecimento dispon vel E a disponibilidade do 2 conhecimento determinada pela emo o O amor expande a nossa vis o O amor expande nossa vis o ent o vemos mais ouvimos mais MATURANA 2000 p 101 Como seria poss vel um conhecimento dispon vel que resultasse na emo o e em outros sentimentos se nossa hist ria n o contada n o apresentada n o
156. e do conhecimento por si s implica ainda em um saber maior que o de se saber aplicar aquele conhecimento PROPOSTAS XXVI Que sugest es voc faz para as atividades de que n o gostou Diversificar as exposi es pois s o mon tonas Eu gostaria que o teatro fosse mias divulgado nas sedes p blicas m dia Na minha opini o acho que o teatro deveria ir at as escolas Buscar o conhecimento gostou N o s levar estas atividades as crian as mas tamb m para os adultos Precisamos de mias apoio da corpora o com equipamento e outros Que procurem se aprimorar cada vez mais para que n o deixem margem para questionamentos em rela o s suas atv desempenhadas O que j feito muito bom mas poderia ter mais oficinas e mais assuntos ambientais deveriam ser abordados Ten Fab Ampliar o n de tramas ou de pe as teatrais aumento ou diversifica o dos v deos e das palestras gostou XXVIII O que voc gostaria de acrescentar como sugest o ou coment rio Poder de Pol cia Administrativa multar notificar E importante este trabalho pois opini es diferentes ajudam a expor as falhas e amplia o conhecimento da tropa PMDF em rela o a sua atividade fim 230 O policial deve trabalhar nas ruas diretamente em contato com a fiscaliza o ambiental fiscalizando os parques e n o ficar no quartel esperando a ocorr ncias por telefone O Comando os Oficiais deveriam se
157. e ele vai prender voc Cria se assim em sociedade o mito do policial mau o policial que somente prende e que somente reprime Fato que contribui para que a Pol cia muitas vezes fa a um trabalho em conjunto com a sociedade por ser de certa forma exclu da pois dificulta muito sua aceita o e sua aproxima o junto sociedade a qual presta seu servi o de seguran a p blica 14l ARS 5 Para a Tenente Fabiana A pol cia o bra o armado do Estado ent o eles v em agente como for a bruta E o pai malvado estamos ali para dizer que n o pode para impedir para negar E ningu m deseja isso agente ta ali para coibir e isso n o bom o cidad o n o gosto disso Segundo ainda o entrevistado Capit o Moraes aproximadamente 70 setenta por cento dos monitores que atuam no CASo em atividades e oficinas diversas s o servidores policiais militares que j receberam tratamento naquele mesmo Centro e hoje auxiliam com suas experi ncias pessoais anteriormente vividas os companheiros que est o em tratamento e que necessitam de ajuda E que a maior incid ncia a doen a do homem moderno o estresse 2 e a atividade policial em geral prop cia ao estresse pela qualidade de seu servi o Comprova se com isso que as a es sociais no mbito da Corpora o Pol cia Militar s o tamb m uma prioridade para implementa o de pol ticas p blicas internas e aqui est o compreendidas conjuntamente as a es i
158. e gest o p blica de cada Estado Federado e de cada Institui o Por esse motivo as Pol cias Militares Ambientais Florestais est o na busca constante de novas a es e novos conceitos com o objetivo de prevenir os crimes ambientais miss o essa amparada por lei no sentido de se atribuir a esse segmento a sua fun o p blica Com isso surgem as atividades de educa o ambiental que primeira vista parecem ser diversas de sua miss o prec pua fiscaliza o pelo policiamento ostensivo preventivo ambiental pois como afirma Bursztyn que para alguns setores da 38 Posto grau hier rquico do oficial n 28 do artigo 2 do Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 Gradua o grau hier rquico da pra a n 13 do artigo 2 do Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 4 Hierarquia militar ordena o da autoridade em n veis diferentes dentro da estrutura das For as Armadas e For as Auxiliares ibidem Disciplina militar a rigorosa observ ncia e o acatamento integral das leis regulamentos normas e disposi es traduzindo se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo militar Artigo 8 do Decreto n 4 346 de 26 de agosto de 2002 Regulamento disciplinar do Ex rcito em vigor na PMDF por meio de Decreto governamental de n 23 317 de 25 de outubro de 2002 Bioma regi o ecol gica com caracter sticas de vegeta o e cima
159. e o v deo seria o mais adequado para as crian as foi respondido por ela que eu acho que adequado no v deo transmitido como os animais s o retirados da natureza e os pontos de comercializa o a crian a que fala que quer um papagaio quer uma arara por que acha bonito fica pedindo ao pai e s vezes ele n o sabe o que aquele animal passou at chegar ali no local de com rcio quando voc mostra animais mutilados aquilo sensibiliza mais as crian as choca mais e o retorno disso pode ser positivo e isso foi positivo Ao entrar em contato com algumas professoras elas me disseram que algumas das crian as que queriam ter animais em casa j n o queriam mais informavam que eles deveriam ficar livres na natureza que pediam para seus pais n o comprar mais animais silvestres 121 Microcosmos Le peuple de herbes foi um grande vencedor do pr mio C sar um filme de Nuridsany e Marie P rennou Dura o de aproximadamente 80 minutos pa s de origem Fran a Su a It lia 122 Entrevista realizada no dia 19 de janeiro de 2007 Soldado Katilene Abreu Correia dos Santos Mat 116 Segundo a entrevistada as professoras informaram ainda que as crian as disseram o seguinte n o quero mais por que quando eles s o retirados dos seus pais l da floresta ficam tristes e os ca adores maltratam esses animais os vendedores machucam eles Eu quero que eles fiquem livres Foram v rios alunos n
160. e para ser dirimido com a es internas com pol ticas p blicas internas por parte do comando n o s da CPMA mas tamb m da PMDF pois a atividade preventiva de EA t o importante quanto atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental operacional repressiva CPMA CPEsp PMDF POSSUI O CPA 65 46 75 54 E SIM o N O Gr fico n 17 Fonte Pesquisa de campo do autor f sica das sedes dos poderes estaduais e outras reparti es p blicas de import ncia Tal conceito pode ser encontrado no Manual de policiamento ostensivo geral da PMDF MP 1 PM Com o especificado aqui e ainda com o que est contido no capitulo I deste trabalho em rela o origem da Pol cia Militar observa se que a palavra Guarda cabe perfeitamente Institui o Digo isso pelo fato de alguns policiais militares se sentirem menosprezados quando s o chamados de Guarda Na verdade o que n o cabe muito bem ser chamado de guardinha pois realmente parece certo menosprezo tanto em rela o condi o humana do servidor p blico quanto pela responsabilidade do servi o por ele desempenhado Na verdade parece me mais pejorativo 134 Espa os Territoriais Especialmente Protegidos ETEP conforme artigo 225 inciso III da Constitui o Federal de 1988 onde deve se definir em todas as unidades da Federa o espa os territoriais a serem especialmente protegidos
161. e que em primeiro lugar devemos organizar a cabe a para somente depois organizarmos o corpo O Estado com as institui es e seus servidores a cabe a O corpo a sociedade como um todo que recebe a presta o de servi os p blicos Com todos os fatos pertinentes atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental desenvolvida no Distrito Federal pela Pol cia Militar Ambiental verifica se que o foco est no capital humano Como aqui demonstrado a atividade desenvolvida muito peculiar no sentido de se dominar todo um apanhado de legisla o a respeito da mat ria ambiental labutada somada dificuldade em se manter uma continuidade na forma o t cnico profissional do efetivo pois a pol tica de ensino e forma o de todo e qualquer rg o p blico deve ser uma pol tica priorit ria o que em muitos casos n o ocorre na pr tica Encontramos em v rias bibliografias que com a presen a do capitalismo tudo se tornou valorado tudo se tornou mensurado a gua o solo a flora Ao tratar os seres humanos e as reservas naturais como mercadoria recursos os setores produtivos n o t m respeitado os limites e as possibilidades tanto da for a de trabalho quanto do meio ambiente Os limites ambientais dizem respeito capacidade de suporte do meio tanto para suprir as nossas discut veis necessidades de consumo quanto para receber os res duos da produ o J os limites humanos no trabalho
162. e quem era para ser o principal 112 3 SGT MANUEL BOMFIM JANU RIO DE LIMA Mat 16 187 X chegou na Companhia de Pol cia Floresta no ano de 1990 Entrevista realizada no dia 19 de janeiro de 2007 104 personagem Z da On a era o SD Canuto mas ele n o se adaptou de jeito nenhum E antes foi elaborado um projeto por ser o mais antigo de hierarquia juntamente com o SD Antonio que era o nico que possu a forma o teatral tinha conhecimento e trabalhava com isso antes de entrar para a PM ele foi falando e fomos montando em conjunto a pe a teatral Um falava uma coisa e outro lia e o outro ajudava ent o vamos fazer assim e assado Todos se ajudavam e tudo ia fluindo Atualmente existe a pe a teatral inserida no Programa de mesmo nome A apresenta o do Teatro Lobo Guar surgiu com o intuito de fomentar nas crian as a figura de um salvador do meio ambiente e transmitir a id ia do guardi o do segundo maior bioma brasileiro o bioma cerrado que o bioma caracter stico do centro oeste e que vem sofrendo press es vindas de v rios setores como a expans o urbana e da agricultura A id ia principal mostrar que elas tamb m s o atores na vida com a responsabilidade de proteger seu meio e devem participar de forma ativa na prote o desse bioma na pr pria pe a tal fato fomentado quando o lobo entra em cena e pede para que as crian as o chamem caso vejam algum ca ador na
163. e resultar em a es favor veis s quest es ambientais como um todo Para tanto verifica se que A educa o ambiental deve lidar com todos os aspectos da vida do cidad o como um sujeito em constru o no vir a ser consciente de seu tempo e das exig ncias de seu espa o A educa o ambiental deve proporcionar ao homem a oportunidade de conhecer se como cidad o estimular propiciando ao outro a mesma condi o reconhecer no mundo o mundo de todos caracterizar o tempo e o espa o de todos como sendo os mesmos admitir que as gera es futuras devam ter a qualidade de vida que merecem Para isso necess rio que se julguem os homens iguais em tempo e lugar com as mesmas necessidades essenciais e refer ncias que permitam na consci ncia e responsabilidade das alternativas das posturas as rela es ambientais que indiquem a atua o de um sujeito realmente tico no meio em que se vive OLIVEIRA 1999 p 62 78 A Educa o Ambiental deve ser promovida pelos diversos setores p blicos e privados e ainda atuar em parceria uns com os outros o que os torna al m de legais leg timos e deve realmente colocar em pr tica conhecimentos internalizados de um sujeito ecol gico fundada na forma o e no esclarecimento humano para as quest es de relacionamento com seu meio onde os processos de forma o de uma consci ncia ecol gica passam pela hist ria do movimento ecol gico e da pr pria Educa o Amb
164. e se chama Pol cia Militar Ambiental No segundo capitulo procuro tra ar um arcabou o jur dico constitucional e infraconstitucional federal e estadual que ampara a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental inclusive conceituando o que vem a ser a preserva o da ordem p blica ambiental Procuro tratar um pouco do cotidiano da Institui o Pol cia Militar e Pol cia Militar Ambiental Florestal suas atividades operacionais principais e tra ar um perfil do servidor p blico militar estadual que atua na promo o da seguran a p blica em geral e ambiental O terceiro cap tulo tem por finalidade principal tra ar um hist rico das atividades protetivas ambientais desde a constru o da Capital da republica Federativa do Brasil Bras lia O primeiro grupamento criado no Distrito Federal com a finalidade de policiar o Parque Nacional de Bras lia em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal e o antigo IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal Demonstra tamb m a quase extin o da Pol cia Militar Florestal e sua reativa o na Capital da Rep blica Aqui apresento tamb m a forma o e a capacita o do servidor policial militar para o devido desempenho de suas fun es junto comunidade brasiliense al m do devido embasamento te rico calcado em dois escritores Izabel Moura de Carvalho e Erving Goffmam No cap tulo quarto apresento toda uma atividade preventiva de Ed
165. e se fazer toda uma concatena o de atos preventivos esclarecedores atividades e atitudes educativas preventivas com metodologias de EA como a entrega de folhetos explicativos orienta es diversas sobre 92 animais silvestres que est o sempre sendo capturados os motivos pelos quais fizeram com que ele aparecesse ali naquele local sendo que n o seu habitat natural falar sobre seus h bitos alimentares dentre outros Um exemplo aqui a ser descrito com rela o ao A 102 LA z saru que possui h bitos noturnos e se alimenta de lixos em reas urbanas As A es Sociais apesar de tamb m serem compreendidas como preventivas e educativas antes serviam somente para apresentar e divulgar a a o protecionista da ent o Policial Florestal comunidade fato que ocorre at os dias de hoje Tais atividades eram a soltura de animais silvestres apreendidos destrui o de petrechos proibidos apreendidos como redes de pesca canoas desfile da tropa formada em eventos culturais e c vicos por toda a Capital da Rep blica e no dia da Independ ncia do Brasil que o sete de setembro o emprego de policiais florestais em locais e em datas ambientais 103 comemorativas como no Jardim Zool gico de Bras lia eventos diversos na Semana do Meio Ambiente feiras de ci ncias dentre outros No in cio do ano de 1993 o Comandante a poca da CPFlo Major Ruy Sampaio Silva enviou ao Comando Geral da PMDF um projeto de
166. e sete por cento entendem que bom o relacionamento interpessoal entre os servidores policias militares ambientais 14 quatorze por cento entendem que o relacionamento interpessoal regular 2 dois por cento entendem que o relacionamento ruim e que apenas 1 um por cento entendem que o relacionamento interpessoal entre os servidores policiais militares ambientais p ssimo Tal questionamento foi feito para se apurar melhor o conv vio entre os servidores pois um bom ambiente de trabalho reflete diretamente na produtividade do servi o prestado pode se aqui tamb m comparar as informa es contidas no gr fico de n 21 onde procurou avaliar a satisfa o dos servidores policias militares com rela o Unidade em que trabalham Compreender melhor o outro respeitar o espa o do outro a compreens o e a vis o como entendimento particular da vida pelo outro talvez seja essa a dire o para uma caminhada das atividades em conjunto atividades compartilhadas e com sentimento de companheirismo e emo o pela atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental em geral e por sua miss o institucional Nesse sentido Maturana entende que 158 A nica emo o que expande a vis o o amor a ambi o restringe a vis o A competi o restringe a vis o O medo restringe a vis o Mas o amor expande O dio restringe a vis o reduz a intelig ncia e assim por diante Se n o vemos o outro
167. eiros como os profissionais mais confi veis com 93 noventa e tr s por cento de votos Pesquisa divulgada em 12 de setembro de 2006 domingo Dispon vel em lt www ilustrado com br gt Acesso em 29 de setembro de 2007 15 mais saud vel Foram esses alguns dos questionamentos que orientaram a pesquisa aqui apresentada Contextualiza o do Problema Do ponto de vista de sua dimens o pol tico pedag gica a EA poderia ser definida lato sensu como uma educa o cr tica voltada para a cidadania Uma cidadania expandida que inclui como objeto de direitos e integridade dos bens naturais n o renov veis o car ter p blico e a igualdade na gest o daqueles bens naturais dos quais depende a exist ncia humana Nesse sentido uma EA cr tica deveria fornecer os elementos para a forma o de um sujeito capaz tanto de identificar a dimens o conflituosa das rela es sociais que se expressam em torno da quest o ambiental quanto de posicionar se diante desta CARVALHO 2004 p 163 A pesquisa pretende abordar a Educa o Ambiental EA desenvolvida pela Pol cia Militar do Distrito Federal Tema Esta disserta o tem como tema a Educa o Ambiental que a Pol cia Militar do Distrito Federal desenvolve Trata tamb m de assuntos referentes seguran a p blica ambiental e as atividades de preserva o da ordem p blica e atividades preventivas educativas no que tange s quest es ambientais Problema Qual
168. em Poderiam fazer muito mais com apoio institucional com mais seguran a e respaldo institucional 212 Muitas vezes o desconforto que tem um servidor policial militar ambiental ao ver seu colega de trabalho desenvolver a atividade de EA muito compreens vel afinal ele n o se preparou para aquela atividade como ele al m de ser seu semelhante pois dentro da institui o total todos s o iguais O que n o acontece com aquele servidor que respondeu ao question rio dizendo que pol cia para policiar na verdade ocorre um estranhamento justamente por que n o h uma percep o institucional n o h o envolvimento com a quest o ambiental Mas o conhecimento de suas atividades institucionais pode servir par dirimir tais estranhamentos e n o reconhecimentos institucionais Tais adversidades s o mais comuns e frequentes do que imaginamos dentro de uma institui o total Observou se que alguns servidores policiais militares ambientais n o ap iam as atividades de EA mas tamb m n o podem impedir que elas ocorram Como est o inseridos em uma institui o total nada contr rio pode ser feito a eles n o permitida a interrup o de tal atividade permanecendo somente tal tens o que poder vir apenas a incomodar H uma toler ncia dentro da institui o total pois suas a es de EA estranhas ao corpo permitem tamb m a modifica o desse corpo As rea es positivas ou negativas s o absolutamente na
169. en a entre o Jardim Bot nico do Rio de Janeiro e o Parque Lage pois ambos est o muito pr ximos um do outro onde foi obtido como resposta que ambos os espa os tinham rvore e que n o havia diferen a nenhuma entre eles Quando um pesquisador ou um visitante em geral vai at um espa o territorial como estes acima citados espera se ao menos que informa es precisas lhes sejam prestadas em rela o aquele local particularidades de funcionamento em rela o ao bioma local a fauna e flora existentes cursos h dricos dentre outras particularidades ambientais do local Tais informa es poderiam ser muito bem prestadas por um servidor policial militar ambiental que ali se encontrasse mas se isso n o ocorrer restar uma m interpreta o por parte daqueles que ali buscam informa es em rela o quele servidor e por conseguinte institui o ao Estado que deve ser o provedor de um servi o p blico de excel ncia 136 Parque Lage Parque Henrique Lage foi constru do em 1849 pelo paisagista ingl s John Tyndale com rea total de 93 5 mil metros quadrados e seu primeiro propriet rio Rodrigo de Freitas Melo vendeu o a Ant nio Martins Lage em 1859 que o deixou por heran a a seu filho o armador Henrique Lage a rea foi desapropriada pelo Decreto n 77 293 de 11MAR1976 Foi tombado no dia 14JUN1957 e reiterado em 30MAR 1976 conforme processo n 537 T inscri o n 322 Livro hist ria fls 53 O P
170. enos militarismo possa fazer o que eu gosto Que qualifique e valorize o profissional por tr s da farda Que valorize o profissionalismo e n o o militarismo Em rela o quest o pessoal foi observado que uma Unidade boa para se trabalhar A UPM em que o policial se identifique com o servi o Companheirismo Pelo trabalho prestado comunidade Onde voc se identifique gosta do que faz e faz com prazer Uma Unidade que d aos policiais recursos materiais para que seja desenvolvida a miss o J em rela o ao servi o prestado foi observado que uma Unidade boa para se trabalhar Onde o seu servi o reconhecido pela sociedade aquela em que os servidores policiais militares desempenhem suas fun es e obtenham resultados atrav s dos coment rios seja dos superiores dos pares e principalmente da comunidade ou pelos meios de comunica o Onde o servi o realmente importante para a comunidade As repostas aqui apresentadas demonstram que h uma tens o constante entre a profiss o exercida na institui o e as atitudes individuais dos servidores da CPMA em rela o s aprova es e posturas pessoais O resgate do eu se torna uma constante CPMA CPEsp PMDF 148 25 18 J OUVIU QUE A CPMA EXTENS O DO CASO 8 4 6 3 E Nunca o Algumas vezes E Raramente m V rias vezes m Sempre ouviu Gr fico n 22 F
171. ente trabalhamos por escala GN Aqui surgem os reais motivos que levou ao questionamento aqui efetivado pois as reclama es identificadas na escuta sens vel foram as de folgas diversificadas entre o servi o operacional e a EA mas n o as escalas que realmente s o diferenciadas A EA trabalha no expediente de segunda a sexta feira ou 12X36 trabalha 12 horas e folga 36 190 horas enquanto as escalas operacionais s o de 24X48 trabalha 24 horas e folga 48 horas J para os servidores que entendem que n o os companheiros policiais militares ambientais que executam a atividade de EA trabalham menos do que os policiais militares que atuam na atividade operacional responderam que nosso trabalho muito diferente pois somos especializados prevenir mais dif cil do que punir abrange conhecimento al m do b sico Sendo que o b sico policiamento ostensivo ambiental n s executamos Alguns atuam diretamente com a atividade de EA GN CPMA CPEsp PMDF CONHECE AS ATIV DESENVOLVIDAS PELOS PMs DA ED AMB DA CPMA 23 16 84 m SIM o N O Gr fico n 41 Fonte Pesquisa de campo do autor Boa parte dos servidores policiais militares um total de 84 oitenta e quatro por cento informou que sim que conhece as atividades desenvolvidas pelos policiais militares da Educa o Ambiental na CPMA E os outros 16 dezesseis por cento informaram que n o conhecem
172. er esse ideal transformador de valores difusos com resultados coletivos e n o mais individuais n o mais ego stas pois a quest o ambiental talvez uma das esferas da vida social que hoje mais re ne esperan as e apostas na possibilidade de mudan as tanto em termos coletivos sociais e at planet rios quanto em termos de estilo de vida e de transforma es na vida pessoal a exist ncia de um sujeito ecol gico p e em evid ncia n o apenas um modo individual de ser mas 19 sobretudo a possibilidade de um mundo transformado compat vel com esse ideal Fomenta esperan as de viver melhor de felicidade de justi a e bem estar Assim al m de servir de fonte de identifica o para os ativistas e ecologistas mobiliza sensibilidades que podem ser experienciadas por muitos segmentos de nossa sociedade Os educadores que passam a cultivar as id ias e sensibilidades ecol gicas em sua pr tica educativa est o sendo portadores dos ideais do sujeito ecol gico Contribuir para a constru o de uma atitude ecol gica caracteriza a principal aspira o da EA a EA est efetivamente oferecendo um ambiente de aprendizagem social e individual no sentido mais profundo da experi ncia de aprender CARVALHO 2004 p 69 Ao que parece a constru o de um sujeito capaz de observar decifrar e analisar o que ocorre sua volta e ainda ser capaz de discernir acerca dos resultados que poder o vir a refletir a
173. eres da Rep blica Poder Executivo Poder Legislativo e Poder judici rio O car ter plural das autoridades de Estado caracter stico de um Estado Democr tico de Direito onde o poder emana do povo para o povo pelo sufr gio que resulta no equil brio e balanceio dos Poderes de Estado 171 rg os ambientais n o s uma conduta ou uma manobra para melhorar a fluidez das atividades protetivas ambientais um dever do Estado para melhorar a presta o de servi os s comunidades Em 2001 a ent o CPFlo fez uma apreens o nas Regi es Administrativas de Samambaia e Ceil ndia de mais de 100 cem p ssaros que foram encaminhados ao Departamento de Pol cia Federal DPF DF para as devidas providencias legais e no dia seguinte saiu em um dos jornais de grande circula o em Bras lia a seguinte mat ria IBAMA apreende nas cidades sat lites de Samambaia e Ceil ndia 120 p ssaros Este pesquisador a poca no Posto de 2 Tenente ao ler a mat ria ficou chateado pois a Pol cia Florestal que havia feito todo o servi o de apreens o condu o e quem estava levando a fama era o IBAMA certo que o DPF destinou os animais apreendidos por 2 meio do IBAMA Ao fazer o referido coment rio ao Comandante poca Major i Alexandre Antonio de Oliveira Correa o mesmo sorriu e respondeu mas o mais importante que algu m fez alguma coisa n o importando se fomos n s ou eles Isso nunca mais foi
174. erno da Companhia de Policia Florestal n mero 001 de 31 de agosto de 1990 p 001 003 O referido Boletim Interno contem a transcri o do BCG n mero 163 de 24 de agosto de 1990 onde O Coronel QOPM Comandante Geral no uso de suas atribui es legais Resolve Nomear para o cargo de Comandante da Companhia de Pol cia Florestal CPFlo o Cap QOPM RUY SAMPAIO SILVA Mat 00 225 9 83 O antigo N cleo de Cust dia onde encontra se atualmente sediada a CPMA est localizada na Pra a do Bosque n 10 Candangol ndia Regi o Administrativa n XIX 62 Vida Silvestre entre a Candangol ndia Aeroporto e o Plano Piloto a Companhia de Pol cia Florestal vem atuando h cerca de dois meses per odo utilizado para a adapta o dos agentes ao local e treinamento para o combate ca a e pesca na regi o Ontem o comando da Pol cia Militar procedeu a entrega da corpora o comunidade com a incumb ncia de proteger as reservas florestais e as reas de prote o ambiental Com o advento do Decreto n 23 955 de 1 de agosto de 2003 a referida Companhia passou a se chamar Pol cia Militar Ambiental Na verdade n o h qualquer diferen a com rela o abrang ncia institucional entre Pol cia Militar Ambiental ou Pol cia Florestal maior ou menor atribui o ou compet ncia entre ambas O que h realmente na Pol cia Florestal o fiel cumprimento do contido no Decreto n 667 j citado J a nomencl
175. erva o do meio ambiente todas fazem parte de um conjunto de a es visando um mesmo fim ambas se integram e se interelacionam Alguns policiais militares ambientais que atuam diretamente com a EA responderam que ambas as atividades visam preservar o bem comum a natureza 66 Las 29 66 e t pS por que na EA mostra se o lado tico e n o o lucrativo pois as duas visam prote o do meio ambiente sendo a atividade de EA a preven o e a atividade operacional o combate um trabalho mais especializado onde nem todos os policiais teriam o perfil n o usar armas somente as palavras Sendo que parte entende que s o diferentes e parte entende que n o s o diferentes as atividades de EA e as operacionais Certo que a operacionalidade se apresenta de formas diferentes com metodologias e p blicos diferentes e em locais diferentes mas realmente possuem a mesma finalidade se embasam no mesmo objetivo O mais importante aqui observar que alguns servidores entendem que ambas fazem parte uma da outra que uma complementa a outra O que fato Sendo assim a vis o socioambiental trata se de reconhecer que para aprender a problem tica ambiental necess ria uma vis o complexa de meio ambiente em que a natureza integra uma rede de rela es n o apenas naturais mas tamb m sociais e culturais CARVALHO 2004 p 38 Ao verificar as respostas constata se as v rias v
176. ervi os mas tamb m a si pr prio como um ser vivo integrante de todo um sistema vivo O Planeta Terra Segundo Goffmam as institui es interp em uma barreira entre seus integrantes e a sociedade A barreira que as institui es totais colocam entre o internado e o mundo externo assinala a primeira mutila o do eu GOFFMAN 1999 p 18 Com essa barreira os policiais militares passam a agir n o mais com o seu livre arb trio mas de acordo com os padr es estabelecidos Pouco a pouco esses policiais s o levados a perder suas refer ncias sociais e culturais para assumirem um novo ethos O de ser policial militar As institui es totais s o tamb m incompat veis com outro elemento decisivo de nossa sociedade a fam lia GOFFMAN 1999 p 22 Da mesma forma alteram se as rela es familiares A busca de uma compatibilidade entre a vida dom stica e a vida profissional pode ser muito conflituosa e causadora de graves comportamentos emocionais O que pode ser sanado com pol ticas p blicas de gest o interna por meio de Programas e Projetos sociais e assistenciais para seus servidores policiais militares em geral bem como oportuniz los busca constante do seu eu mesmo que ainda haja o freio das barreiras da institui o total Isso tudo resultar na constru o de conhecimentos cada vez mais evolu dos mais espec ficos e direcionados atua o das atividades preventivas educativas e preventivas o
177. es P blicas Existe tamb m em vigor na PMDF a Diretriz de Comunica o Social publicada em Boletim do Comando Geral de n 28 de 10 de fevereiro de 1998 p gina 783 Todos estes aparatos normativos s o utilizados para subsidiar as Rela es P blicas da Pol cia Militar em geral 90 pois tal termo foi emprestado pelo Ex rcito Brasileiro Tais a es podem ser compreendidas como sendo um h brido entre a a o preventiva e a de Educa o Ambiental no sentido de se tentar aproximar o Estado Pol cia Militar prestador do servi o de Seguran a P blica Ambiental Comunidade a qual recebe seus servi os PMDF CPEsp CPMA ANIMAIS APREENDIDOS CAPTURADOS PELA CPMA NO DF QUANTIDADI 15 42 44 13 6665444333422222 22222224 444444 Obs 12 6 destes animais apreeendidos em REA RURAL e 87 4 apreendidos em REA URBANA E ANO 2006 Gr fico n 05 Demonstrativo do quantitativo de animais aprendidos e ou capturados pela CPMA no ano de 2006 Pelo fato de estarem ileg veis os nomes dos animais a rela o desses e os quantitativos correspondentes constar o anexos Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Policia Militar Ambiental de Bras lia No gr fico de n mero 5 consta que em 2006 foram apreendidos e ou capturados em todo o Distrito Federal somente pela CPMA um total de 82 oitenta e dois
178. es a serem realizadas pela Pol cia Militar Ambiental Tal opera o a mais completa de todas pois pode ser montada em qualquer local de acordo com o fluxo de ve culo rotas de ca adores e de pescadores rotas de madeireiros areais capta o clandestina de gua dente outros v rios crimes 4 O Comando de Policiamento Especializado CPEsp foi criado por meio do Decreto Distrital n 22 671 de 11 de janeiro de 2002 Em seu artigo 3 diz o seguinte O CPEsp respons vel pela manuten o do policiamento ostensivo especializado em todo o Distrito Federal tendo como compet ncia o planejamento comando coordena o fiscaliza o e controle das unidades operacionais especializadas artigo 4 S o consideradas Unidades Operacionais Especializadas assim como outras que por ventura vierem a ser criadas e incumbidas de miss es especiais A Companhia de Pol cia florestal 50 Tal conduta pode ser enquadrada como crime ambiental e tipificado na Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 em seu artigo 29 e seguintes Ver tamb m Lei n 5 197 de 03 de janeiro de 1973 Conjunto das aves que se encontram em uma regi o Novo dicion rio eletr nico de l ngua Portuguesa Rideel Acesso em 6 de dezembro de 2006 43 5 2 i aos y c Cascalheira 2 que visa a coibir a retirada de cobertura de solo sem o devido licenciamento ou autoriza o da autoridade ou do rg o competente ou ainda em desacordo com a mesma O c
179. es ter o que repensar seus modos de vida Presenciaremos um choque de culturas e de conhecimentos entre gera es mas devemos ser os precursores desse momento modificador onde A EA uma proposta educativa que nasce em um momento hist rico de alta complexidade Faz parte de uma tentativa de responder aos sinais de fal ncia de todo um modo de vida o qual j n o sustenta as promessas de felicidade aflu ncia progresso e desenvolvimento A modernidade ocidental da qual somos filhos apostou todas as suas fichas em uma raz o cient fica objetificadora e no otimismo tecnol gico correspondente Do mesmo modo fez nos crer que o bom viver residia no imperativo da acumula o material baseada nos circuitos de trabalho produ o e consumo dos quais parcelas cada vez maiores da popula o do planeta est o sendo dramaticamente exclu das ou dito de outra forma inclu das em posi es de absoluta inferioridade e desigualdade CARVALHO 2004 p 154 Portanto a EA desenvolvida na Pol cia Militar Ambiental deve se balizar pelos princ pios da constru o do sujeito ecol gico onde a mudan a de comportamento e a percep o ambientalmente agu ada deve ser percebido em rela o ao que ocorre ao seu redor Tais princ pios devem ser constru dos com o embasamento no ac mulo de experi ncias obtidos com o passar do tempo com sua pr pria hist ria ela deve ser cr tica e includente no que diz respeito s a es coletivas e prote
180. esquecido quis ramos todos n s ter tal presen a de esp rito amadurecimento em nossas compreens es e sentimento por nossos ideais e deveres miss es a serem cumpridos pois ainda que fiz ssemos tudo correto e outro rg o colocasse seu nome e ganhasse todos os louros por aquele ato ou fosse divulgada autoria pelo ato erroneamente como foi o caso aqui estar amos todos felizes s pelo sentimento do dever cumprido Acredita se que a nica atividade que capaz de proporcionar tal sentimento de satisfa o pessoal e reprimir os sentimentos de vaidade de cobi a de gan ncia e pessoalidade o sentimento pela prote o ao meio ambiente prote o ao coletivo e ao bem estar socioambiental Enquanto a sociedade civil estiver de um lado desorganizada e sem saber o que e como fazer e a quem cobrar seus anseios nunca ser o sanados e nem os objetivos ser o alcan ados E enquanto o Estado estiver do outro lado sem saber o que fazer e como fazer o que auxiliar e como auxiliar em suas a es p blicas nada ser feito nada ser constru do em prol de um bem comum pois esses dois entes sociedade civil e 172 o Estado devem caminhar juntos e na mesma dire o com os mesmos di logos e objetivos CPMA CPEsp PMDF A INTEGRA O COM OUTROS RG OS AMB FLUIRIA MELHOR A ATIV DA CPMA 6 4 4 3 74 52 19 m Nunca m Raramente o s vezes m Quase sempre m Sempre Gr fico n 33 Fonte Pesquisa
181. est o relacionados a pr ticas equivocadas de gest o de recursos humanos que n o levem em conta as aspira es os valores e as motiva es dos trabalhadores nem mesmo como forma de potencializar sua capacidade produtiva o que deveria ser o objetivo m ximo do empregador RUSCHEINSKY 2002 p 149 Para se ter uma id ia at mesmo o homem se tornou capital ou recurso capital humano recurso humano e o que vir depois Fa o uma analogia administra o militar onde geograficamente falando tudo que de grande import ncia no terreno capital Para uma melhor compreens o uma cota de morro com predomin ncia visual sob todo o terreno uma nascente de gua uma ponte uma estrada importante um acidente no terreno de grande import ncia de import ncia capital A analogia aqui no sentido de tornar o homem de tamanha import ncia que se torna capital para as solu es dos problemas ambientais Costumo dizer que se os problemas est o no homem as solu es para os mesmos problemas tamb m est o no homem 12 Ao se aprofundar na quest o da preven o dos crimes ambientais por meio da atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental p de se observar que a figura da Pol cia Militar Ambiental Florestal de grande relev ncia por m tamb m de grande import ncia que tal atividade seja desempenhada e gerida da melhor forma poss vel pois sem qualquer preocupa o de gest o institucional t
182. everia realizar a atividade de EA mas somente a pris o de quem comete os crimes ambientais que foi a minoria com 8 oito por cento 3 informando que a CPMA rg o de pol cia pol cia deve prender EA nas gt 6 escolas quartel de pol cia existe para trabalho policial Para outros que entendem que a CPMA deveria realizar a atividade de EA e tamb m a pris o de quem comete os crimes ambientais que resultou em um montante de 92 noventa e dois por cento informaram que a EA de fundamental import ncia a EA uma atividade de preven o que est intimamente ligada CPMA a EA um meio de se prevenir a pr tica de crimes toda a popula o deve ser orientada para depois ser cobrada por que a Educa o a arma mais eficaz para o combate ao crime 183 Alguns dos servidores policiais militares ambientais que atuam diretamente com a EA responderam que obvio que n o a melhor maneira de conservar o meio ambiente est na preven o e n o na coer o repress o deve se ter projetos e estudos para aumentar a EA em muitos casos a EA surte efeitos bem mais positivos e menos TE traum ticos que a pris o de um infrator tem que punir prevenir e educar por que somente a repress o n o resolve e a id ia educar para n o se prender amanh CPMA CPEsp PMDF A ED AMB N O FAZ PARTE
183. exo disso direto em todo e qualquer segmento policial militar especializado ou n o ambiental ou n o Esse um ponto reflexo crucial na forma o t cnico profissional do servidor policial militar em geral j que antes de qualquer atua o em qualquer Unidade o servidor passa por um processo de forma o nico como j descrito anteriormente A Educa o ambiental aqui descrita e conhecida pelos servidores policiais militares talvez esteja restrita s a es desenvolvidas e atividades desempenhadas pelos colegas policiais militares que atuam no Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar no Museu Ambiental Cunha Gomes nos estandes ambientais e na Se o de Comunica o Social ou de Rela es P blicas P 5 o que restringe em muito a vis o da Educa o Ambiental Para se ter uma id ia das perguntas fechadas foram aqui obtidos os seguintes resultados 33 trinta e tr s por cento do efetivo responderam que sempre realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de Educa o Ambiental 29 vinte e nove por cento s vezes realizam a atividade de Educa o Ambiental 22 vinte e dois por cento informaram que quase sempre realizam a atividade de Educa o Ambiental 7 sete por cento informaram que raramente realizam a atividade de Educa o Ambiental E para finalizar 9 nove por cento nunca realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de Educa
184. f cil com uma Unidade Policial Militar Especializada imaginemos com grupos espalhados por v rias Unidades sem cultura ambiental sedimentada sem um hist rico de atividades para guiar a es futuras certo que tal processo de reengenharia n o est funcionando poss vel que o Comando que adotou tal postura n o possui qualquer hist rico ou cultura de policiamento ostensivo preventivo ambiental Para comprovar o aqui exposto s observar os dados estat sticos de atendimento de ocorr ncias ambientais anteriores da desativa o e os dados de atendimentos atuais Atitudes de gest o interna a exemplo dos processos de reengenharia em uma Institui o total devem obedecer no m nimo a crit rios de assessoramento t cnico pois correm o risco de perder sua finalidade Abre se um par ntese aqui para entender que o 165 O Batalh o Ambiental foi criado em 20 de outubro de 1983 por meio do Decreto Lei n 275 denominado primeiramente como Companhia de Pol cia Florestal tendo como miss o a prote o exclusiva da Plan cie do Pantanal Mato grossense Transformando se em Batalh o de Pol cia Militar Florestal por interm dio do Decreto Lei n 2 124 de 11 de dezembro de 1989 e passando a atuar em todo o Estado do Mato Grosso Em 16 de maio de 2002 por interm dio do Decreto n 4 337 ocorreu a mudan a na denomina o de Batalh o de Pol cia Militar Florestal para Batalh o de Pol cia Militar de Prote o Ambiental BPM
185. fones para den ncias e para coibir o cometimentos de crimes ambientais diversos Foto n 06 do autor Palestra proferida em um Curso de Direto Ambiental promovido pela Secretaria de Educa o do Distrito Federal O p blico alvo era composto por servidores da pr pria Secretaria e de outros segmentos do Governo do Distrito Federal Em rela o s palestras realizadas na introdu o do Programa Lobo Guar segundo a entrevistada Tem Fabiana informa que Procuramos na palestra mostrar o que ocorre com o desperd cio quando se deixa uma torneira vazando gua o mau que ocorre 15 Entrevista realizada no dia 19 de janeiro de 2007 a Oficial aqui entrevista a poca era a Chefe da Se o de Rela es p blica e Coordenadora do Programa de EA Lobo Guar 108 Uma luz acesa a televis o ligada a toa O v deo game o computador um papel de bala pela janela do carro no ch o E tentamos demonstrar tudo o que pode gerar com essas atitudes E n o s a PM Ambiental e nem mesmo os rg os ambientais isoladamente mas todos os ramos da sociedade pois temos a id ia de que o meio ambiente n o faz parte de n s n o est em n s Quando trabalhamos com as crian as tentamos inserir las no meio ambiente elas s o o meio ambiente e responsabilidade nossa mostrar isso a elas A entrevistada salienta ainda que as palestras ecol gicas n o seguem uma rigidez no que diz respeito a uma pauta a ser seguida ela se a
186. foram todos encontrados mortos no interior do Parque mas que n o eram da mesma fam lia Eles foram montando a fam lia ao longo dos anos at somar a f mea e os tr s filhotes 75 3 3 EDUCA O AMBIENTAL E A POL CIA MILITAR AMBIENTAL O marco mundial para a Educa o Ambiental a I Conferencia Internacional sobre Meio Ambiente realizada em Estocolmo em 1972 na Su cia Seus objetivos principais foram no sentido de abrirem espa os para a discuss o de pol ticas p blicas em geral relacionadas com o meio ambiente onde as a es de Estado deveriam se mostrar cada vez mais presentes A partir da primeira Confer ncia Intergovernamental sobre Educa o Ambiental em Tbilisi na Ge rgia antiga URSS em 1977 foram estabelecidos os princ pios orientadores da educa o ambiental e tamb m foi enfatizado seu car ter interdisciplinar cr tico tico e transformador A educa o ambiental surge com proposta de mudan as de atitudes por parte dos indiv duos com o objetivo de conscientizar e por fim ampliar sua percep o em rela o ao seu meio Outro marco temporal foi a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992 Nessa deu se tamb m a consolida o das propostas apresentadas tanto em Estocolmo 20 vinte anos antes bem como em Tbilisi al m de outros v rios documentos importantes e norteadores para a educa o ambiental e que oportunizaram a atua o conjun
187. frondosa com folhas de um verde acinzentado quase met lico e belas flores amarelas Havia exemplares extraordin rios t o grossos que tr s homens n o podiam abra los O tronco vermelho ferruginoso chegava a ter algumas vezes 30 metros embora a altura m dia fosse de 20 metros Os ndios a chamavam de ibirapitanga ou pau vermelho Eles o conheciam h s culos e usavam sua madeira dura para fazer arcos e sua tinta para tingir de vermelho penas brancas BUENO 1998 p 75 No mesmo sentido um outro exemplo a ser citado com rela o ao tr fico de animais encontrados e capturados nas novas terras Tais animais serviam n o s para aumentar os lucros dos navegantes naquela poca e diminuir suas despesas mas tamb m como prova da descoberta das riquezas naturais al m de servirem como presentes s autoridades do Reino onde es 9 10 os brasileiros da nau Bretoa se serviram amplamente da nica chance de obter algum lucro pessoal com sua rdua jornada mais de 60 animais foram levados para Lisboa entre eles 15 papagaios 12 felinos e seis macacos al m de sagiiis e tuins S um certo Jurami criado de Battolomeu Marchioni Os homens engajados no tr fico de pau brasil eram chamados de brasileiros do mesmo modo que se dizem baleeiros os que v o pesca das baleias e que se denominavam negreiros aos que se ocupavam do tr fico de africanos e que algum dia se disseram pimenteiros os q
188. fundado impot ncia funcional diante de entraves s cio pol ticos e at mesmo pol tico partid rios dentre outros v rios aclives e declives na forma o do meu sujeito ecol gico Ao me deparar com o cotidiano da Pol cia Florestal observei a complexidade em se efetivar a fiscaliza o policiamento na ponta da linha de uma a o de regula o de um Estado ainda maior as dificuldades em se fazer valer todo um arcabou o de legisla o ambiental vigente em nosso ordenamento jur dico e ainda com os escassos meios dispon veis Ali estava um Tenente o Estado impotente e despreparado para desempenhar suas atividades Cabe salientar que o tempo de prepara o Acad mica de capacita o profissional para o desempenho de atividades de Seguran a P blica como um todo somou um total de 03 tr s anos de minha vida e aquela atividade Florestal a ser desempenhada era uma delas A miss o tinha que ser cumprida de qualquer forma Em certos momentos me deparava com a falta de conhecimento em rela o a determinados assuntos t cnicos Solicitava aux lio a rg os e tamb m a outros policiais ambientais mais antigos para a correta ado o de medidas ambientais legais Percebia ent o certa inseguran a por parte de alguns deles que ali estavam executando tal atividade h algum tempo Outrora nos depar vamos com desconhecimento de superiores hier rquicos e at de autoridades policiais de outros segmentos de Seguran a P blica
189. gacia Especial do Meio Ambiente Distrito Federal Delegacia de Repress o Pequenas Infra es Educa o Ambiental Estudo de Impacto Ambiental Fundo nico do Meio Ambiente Grifo nosso Guarda Nacional Republicana Guarda Real de Pol cia Grupo Teatro Ecologia Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos H dricos Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal Instituto de Criminal stica Instituto Internacional de Educa o no Brasil Lei de Organiza o Judici ria Lei de Organiza o B sica Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios Minist rio P blico Federal Patrulhamento T tico M vel Pol cia Civil do Distrito Federal Pol cia Militar Pol cias Militares ou policiais militares Pol cia Militar Ambiental Pol cia Militar do Distrito Federal Promotoria de Justi a de Defesa do Meio Ambiente e Patrim nio Cultural Quadro de Oficiais Policiais Militares Rede Nacional de Combate ao Tr fico de Animais Silvestres Rondas Ostensivas Candango Regimento de Pol cia Montada xili LISTA DE GRAFICOS Gr fico n 01 Demonstrativo de opera es ambientais realizadas pela CPMA 2003 2006 48 Gr fico n 02 Demonstrativo hist ricos dos cursos de especializa o CPFlo CPMA 65 Gr fico n 03 Demonstrativo de movimenta o de pessoal de jan dez em 2006 67 Gr fico n 04 Demonstrativo do quantitativo especializado com o CPA em nov 2006 68 Gr fico n 05 Demonstrativo do quan
190. habitat costumes alimenta o e outras particularidades referentes aos animais ali expositados O v deo ecol gico deveria ser adaptado s faixas et rias do p blico atendido pela CPMA pois como demonstrado atende a jovens adultos e idosos tamb m Adequar cada meio auxiliar cada mecanismo metodol gico realidade das pessoas atendidas pelas 120 atividades de EA seria uma excel ncia na presta o desse servi o p blico de prote o ambiental Os desenhos demonstram que as crian as s o de certa maneira submetidas a um processo muito mais de policiamento ostensivo preventivo ambiental repressivo do que preventivo educativo e aos abusos que uma parcela da sociedade uma pequena parcela da popula o provoca em rela o fauna e flora e que aquilo pode ficar um tanto quanto super dimensionado na vis o das crian as Todo o processo de EA desenvolvido pela Companhia de Pol cia Militar Ambiental muito voltado para que as crian as recebam a informa o e o desenho a m o inversa o momento que a crian a capaz de retribuir todos os momentos de contato com o Estado Pol cia Militar Ambiental e as informa es transmitidas pelos seus servidores tudo que foi mostrado tudo que foi falado Os desenhos mostram o que passa na cabe a delas quais suas angustias preocupa es percep es e aqui que o servidor policial militar ambiental pode ter esse contato com seu interior um material muito impo
191. hecimento t cnico por parte dos policiais militares das opera es ambientais desenvolvidas pesca fauna flora minerais recursos h dricos Um total de 28 2 vinte e oito v rgula dois por cento entende que o motivo de sua satisfa o se d pelo fato de que o relacionamento profissional entre alguns policiais 163 militares da CPMA adequado A grande maioria dos policiais militares ambientais um total de 29 8 vinte e nove v rgula oito por cento entende que o motivo de sua satisfa o pelo fato de que o perfil dos policiais militares em sua maioria condiz com a com a atividade policial militar ambiental desenvolvida pela CPMA No que se refere aos outros ou seja as respostas abertas colocadas para captar melhores informa es registrou se somente 1 8 um v rgula oito por cento das respostas e foram as seguintes O planejamento teria que ser realizado ouvindo as Pra as que atuam na rea O reconhecimento pela m dia e pela sociedade local pelas atividades desenvolvidas pela CPMA Quest es pessoais se sobrep em s quest es institucionais CPMA CPEsp PMDF CAPACITA O ATUALIZA O FORMA O T CNICO PROFISSIONAL CURSOS Etc 60 50 40 30 19 20 10 4 Nunca participam de Sempre participam de Quase sempre Raramente participam As vezes participam de cursos cursos participam de cursos de cursos cursos E N DE PPMM Gr fico n
192. hor resposta aos problemas enfrentados na gest o p blica no mbito da CPMA que ao que parece deve iniciar pela forma o gradativa e constante de todo o efetivo de policiais militares ambientais lotados naquela unidade policial militar especializada A movimenta o de servidores policiais militares capacitados para a atividade militar ambiental poderia ser utilizada visualizada e compreendida como uma vantagem no sentido de se expandir os conhecimentos l adquiridos e com isso servirem como vetores de uma postura mais ecol gica por todos os lugares para onde forem movimentados criando se assim uma cultura ambiental tamb m de enraizando se e de capilaridade em toda a Institui o Policia Militar e ainda nas comunidades onde prestam seus servi os se seguran a p blica No in cio de novembro de 2006 foi remetido para o Estado Maior da PMDF o of cio n 1253 datado de 3 de novembro de 2006 contendo v rias quest es inerentes s particularidades na realiza o do policiamento ostensivo preventivo ambiental levado a efeito pela CPMA Nesse documento foi solicitada a apresenta o de policiais militares que estivesses lotados em outras Unidades que n o a CPMA formados ou em forma o nos cursos civis de gradua o em Medicina Veterin ria Biologia Agronomia Of cio confeccionado pela Se o de Planejamento Operacional e Ensino P 3 no intuito de formar um corpo t cnico na CPMA 70 Engenharia Floresta
193. ia 04 de julho de 1993 a realiza o de um concurso interno na CPFlo para indicar 01 um policial militar de gradua o 3 ou 2 Sargento para fregiientar o referido curso Esse Sargento seria o respons vel pela multiplica o dos conhecimentos a mais 6 seis outros Pra as no ano de 1995 j aqui no Distrito Federal inclusive estruturando todas as capacita es dos policiais militares florestais no Distrito Federal Nesse per odo o curso chamava se Curso de Radiopatrulhamento Florestal e de Mananciais CRPFM o mesmo nome dado para o Curso realizado em S o Paulo Com essa nomenclatura foram realizados 7 sete cursos no Distrito Federal Ap s o ano de 2003 houve uma pequena modifica o e ent o foi realizado o primeiro Curso de Policiamento Ambiental CPA com uma carga hor ria de 440 quatrocentas e quarenta horas aulas com v rias mat rias basicamente de Direto ambiental e voltado para a atividade prec pua da CPMA o policiamento ostensivo preventivo ambiental At o ano de 2006 o n mero de policiais militares capacitados era de 308 trezentos e oito Como demonstrado no gr fico n 02 observa se que houve anos em que n o foi realizado o referido curso Os problemas foram diversos como a falta de recursos financeiros a falta de parceiros institucionais como o IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renov veis e a Secretaria Ambiental do Estado al m da falta de equipamentos diversos e por certo
194. ia de Pol cia Militar de Bras lia APMB para os cadetes que s o os futuros Oficiais da PMDF assim como fui um dia Com isso tentei mudar uma concep o em rela o atividade Policial Ambiental que existe hoje na PMDF no sentido de que se fa a valer este servi o ora implementado por aquela Unidade Policial Militar Minha primeira medida como instrutor no ano de 2004 foi a de aumentar a carga hor ria de 15 quinze para 30 trinta horas e hoje tento aumentar para 60 sessenta horas aulas Na APMB Unidade de Ensino Superior da corpora o e centro de forma o acad mica dos futuros comandantes pode se apresentar toda uma concep o ambiental em poder fazer algo a mais pela PMDF bem como para a sociedade brasiliense Um marco muito importante no percurso ecol gico aqui descrito foi ter conhecido e me aproximado do IEB anteriormente citado pois l s o realizados trabalhos fabulosos al m de ter conhecido pessoas por todo o Brasil que desempenham trabalhos de grande import ncia Ali realizei tr s cursos sendo Pol tica Ambiental Comunica o e Meio Ambiente onde um Plano de Comunica o Ambiental para as Policias Ambientais foi implementado e enviado para algumas pol cias de outros Estados como MG MT e PB e um outro curso de Direito Ambiental fechando com chave de ouro o apoio recebido quando Coordenei o 2 CPA onde o referido Instituto em parceria com a CPMA ofertou toda a reprografia do material did tico
195. iais militares ambientais que atuam com a EA raramente est o capacitados preparados para realizar tal atividade e apenas 1 um por cento informaram que os servidores policiais militares ambientais que atuam com a EA nunca est o capacitados preparados para realizar tal atividade De um modo geral os servidores policiais militares entendem que seus companheiros que atuam diretamente com EA est o capacitados preparados para realizar tal atividade totalizando 99 noventa e nove por cento Para se ter uma melhor percep o do que pensam os servidores da CPMA verificaremos as seguintes respostas abertas Para os policiais militares ambientais que entendem que os servidores que atuam diretamente com a EA quase sempre est o preparados informaram que faltam cursos falta curso de teatro e interpreta o sempre bom um maior preparo e dom nio do assunto de que tratamos h car ncia de preparo t cnico profissional falta recursos melhor infra estrutura e cursos na rea Os servidores que entendem que seus companheiros policiais militares que atuam diretamente com EA s vezes est o capacitados preparados para a realiza o da EA informaram que tem muitos policiais militares com capacita o sim at ministram palestras precisam de aprimoramento espec fico e de mais apoio financeiro falta de conhecimentos da legisla o ambiental falta mais empenho e educa o necessit
196. iais militares entendem que todas as atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desempenhadas pela CPMA encontram amparo legal mas 4 quatro por cento entendem que a minoria das atividades desenvolvidas encontram amparo legal E para a surpresa ainda houve servidores policiais militares ambientais um total de 4 quatro por cento que acreditam que a CPMA realiza a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental sem nenhum amparo legal fato esse de grande preocupa o institucional 154 Importante aqui salientar que uma das grandes dificuldades de se operacionalizar de se por em pr tica as atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental o desconhecimento da miss o institucional da CPMA bem como o desconhecimento da legisla o ambiental por parte de alguns servidores policiais militares ambientais Acredita se que tal dificuldade n o esteja adstrita Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal mas tamb m a outras Unidades Especializadas da Pol cia Militar e ainda de outros rg os ambientais em geral Isso reflexo de uma constru o constante do Estado Democr tico de Direito em que vivemos pois as legisla es est o em constante mudan a e adequa o aos novos fatos sociais E essa um reflexo direto da falta de empoderamento dos servidores resultante da falta de capacita o Pode se acrescenta que as participa es sociais e a atua o conjunta de rg os ambientais pode
197. ias que as Pol cias Militares Ambientais ao longo de v rios anos v m implementando programas de educa o ambiental em alguns estados do Brasil a exemplo da Pol cia Militar do Estado de S o Paulo que s em 2004 atendeu 65 661 sessenta e cinco mil seiscentos e sessenta e uma ocorr ncias ambientais e p s em pr tica 31 144 trinta e uma mil cento e quarenta e quatro atividades de educa o ambiental o que atingiu um p blico de quase 991 novecentas e noventa e 63 uma mil pessoas Dispon vel em lt www polmil sp gov br gt Acesso em 1 julho de 2006 50 No estado de Tocantins por exemplo a CIPAMA Companhia Independente de Pol cia Militar Ambiental al m dos trabalhos de fiscaliza o vem desempenhando a atividade de educa o ambiental por meio de palestra montagem de estandes e ainda pelo projeto Jo o de Barro que tem como meta difundir a educa o ambiental nas escolas para turmas de 4 s rie Esse o foco da referida Pol cia Militar Ambiental que presta seu servi o de prote o ambiental no Estado mais novo da Federa o O referido projeto teve seu in cio marcado com a planta o de mudas de rvores nativas no dia 21 de setembro de 2004 dia da rvore e em parceria com o IBAMA Secretaria Ambiental e Secretaria de Educa o do Estado de Tocantins Tal projeto pode ser resumido da seguinte forma O Projeto Jo o de Barro conta com a coordena o e execu o da CIPAMA
198. ias militares ambientais que l atuam Ao se verificar o montante das respostas apresentadas verificamos que 99 noventa e nove por cento dos entrevistados entendem de certa forma que seus companheiros policiais militares ambientais que atuam diretamente com a EA est o preparados est o capacitados para seu desempenho 199 CPMA CPEsp PMDF CONHECE ALGUMA ATIV DE ED AMB PELOS PMs DA CPMA 140 120 100 80 60 40 20 10 7 1 S 7 0 EE NAO Teatro infantil Museu Palestra V deo Ecol gico Pintura Lobo Guar Ambiental Ecol gica E N O O SIM O Teatro infantil Lobo Guar O Museu Ambiental o Palestra Ecol gica V deo Ecol gico o Pintura Gr fico n 45 Fonte Pesquisa de campo do autor O presente questionamento tem por finalidade identificar se os servidores policiais militares ambientais conheciam alguma atividade de EA desenvolvida pelos seus companheiros mesmo que n o tivessem assistido ou presenciado a qualquer uma delas Tal conhecimento pode ser no sentido de at mesmo ter ouvido falar lido a respeito em algum meio de comunica o ou visto alguma parte ou cena ou algo do g nero A primeira parte era uma pergunta objetiva fechada no seguinte sentido voc conhece alguma atividade de Educa o Ambiental desenvolvida por policiais militares da CPMA A resposta obtida foi a seguinte 93 noventa e tr s por cento responderam
199. ico n 26 Satisfa o em rela o a atividade de policiamento ostensivo preventivo 159 Gr fico n 27 Motivo da insatisfa o 160 Gr fico n 28 Motivo da satisfa o 162 Gr fico n 29 Participa o em capacita o atualiza o no mbito da CPMA 163 Gr fico n 30 Gostaria de se especializar em Cursos Est gios 165 Gr fico n 31 Se sente seguro para desempenhar a atividade policial militar ambiental 166 Gr fico n 32 Profissionais de outros rg os prestam aux lio CPMA 169 Gr fico n 33 A integra o com rg o faria fluir a atividade policial militar ambiental 172 xiv Gr fico n 34 Voc realiza a atividade de EA em seu cotidiano policial militar ambiental 175 Gr fico n 35 A EA diferente da atividade de policiamento ambiental 179 Gr fico n 36 A CPMA n o deve realizar a EA mas somente a pris o de criminosos 182 Gr fico n 37 A EA n o faz parte da miss o da CPMA 183 Gr fico n 38 A EA diferente da atividade operacional 184 Gr fico n 39 Os PMs da atividade de EA trabalham mais do que os da operacional 186 Gr fico n 40 Os PMs da atividade de EA trabalham menos do que os da operacional 188 Gr fico n 41 Conhece as atividades desenvolvidas pelos PMs da EA da CPMA 190 Gr fico n 42 A EA da CPMA pode prevenir crimes ambientais 191 Gr fico n 43 As atv de EA da CPMA est o de acordo com a preven o dos crimes ambientais
200. idade em edital de convoca o para o referido concurso para ingresso na carreira de seguran a p blica pois j h a previs o legal para tanto Certo que quanto maior o n vel intelectual de servidores p blicos maior tamb m ser a possibilidade de melhor presta o de servi o comunidade Se somarmos o n mero de policiais militares que possuem o ensino fundamental 1 a 4 s rie com os que possuem o ensino fundamental de 5 a 8 s rie e com os que possuem o Ensino M dio 1 a 3 s rie vamos obter um total de 62 8 sessenta e dois v rgula oito por cento do efetivo que responderam ao question rio Dos 37 2 trinta e sete v rgula dois por cento policiais militares que possuem Gradua o 20 7 vinte v rgula sete por cento s o completas e 16 5 dezesseis v rgula cinco por cento est o por completar e apenas 1 4 um v rgula quatro por cento dos graduados seguiram para especializa o lato sensu e ou estricto sensu sendo um deles este pesquisador que tamb m respondeu ao question rio De acordo com a Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 1984 que Disp e sobre o Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal e d outras provid ncias em seu Art 11 Para matr cula nos cursos de forma o dos estabelecimentos de ensino policial militar al m das condi es relativas nacionalidade idade aptid o intelectual e psicol gica altura sexo capacidade f sica sa d
201. iedade que o homem faz a linguagem a qual faz o homem que o homem fala a linguagem que fala dele Nessa cita o o autor retrata a sociedade como um todo o que ao que parece deveria ser uma realidade N o h que se reconhecer que o Estado e a comunidade que recebe seus servi os estejam em lados opostos ou em lados diferentes para a promo o de suas atividades que visem ao fim social nico ao bem comum de toda a coletividade mas sim constitu dos entre si e ainda deve se reconhecer que na sociedade h uma pluralidade de ordens jur dicas de formas de poder e de formas de conhecimento SANTOS 2005 p 261 Desta forma somente a integra o do Estado e da sociedade na busca de um s objetivo comum que surtir efeitos favor veis vida em comunh o Para o enfrentamento da crise socioambiental que estamos vivendo atualmente todos os atores respons veis pela preserva o e conserva o do meio ambiente devem estar preparados para o fomento de uma cultura voltada para um processo de constru o orientado em um modelo de sociedade do conhecimento ecol gico e socialmente 108 Alo aa EEE Pa 2 Ee Tal col nia de f rias o Comando a pica divulgou como sendo a I Col nia de F rias Ecol gica o que na verdade n o era pois j havia ocorrido outra bem antes em 1993 N o se sabe o motivo do n o reconhecimento da primeira em rela o segunda 97 sustent vel Isso s ser poss vel com o instrume
202. iental A tomada de consci ncia do problema ambiental tem que ver tamb m com a crescente visibilidade e legitimidade dos movimentos ecologistas que v o ganhando for a e conquistando adeptos para um n cleo de cren as e valores que apontam para um jeito ecol gico de ser um novo estilo de vida com modos pr prios de pensar o mundo e principalmente de pensar a si mesmo e as rela es com os outros neste mundo esse modo ideal de ser e viver orientado pelos princ pios do ide rio ecol gico o que chamamos de sujeito ecol gico CARVALHO 2004 p 65 Observando ainda as caracter sticas de comportamento verifica se que resultados ecologicamente corretos podem ser provenientes de uma reflex o tica al m de mais ampla e de uma perspectiva cr tica no que se refere s quest es ambientais sist micas e gerais onde A forma o de uma atitude ecol gica pode ser considerada um dos objetivos mais perseguidos e reafirmados pela EA cr tica Essa atitude poderia ser definida em seu sentido mais amplo como a ado o de um sistema de cren as valores e sensibilidades ticas e est ticas orientado segundo os ideais de vida de um sujeito ecol gico CARVALHO 2004 p 177 O modo individual de ser deve se sobrepor aos modos de viver de toda uma coletividade que est progressivamente se inserindo e sendo impulsionada pelos par metros de produ o de massa e ac mulo de riquezas A EA deve sensibilizar e esclarec
203. iental estabelecidos na Pol tica Nacional do Meio Ambiente 46 ou instru o Talvez estejamos em busca realmente de um Estado perfeito de uma sociedade perfeita com uma vida harm nica perfeita inclusive com o seu meio ambiente o qual pertence e se vive onde resultariam a es tamb m perfeitas De acordo com o gr fico n 1 abaixo pode se demonstrar que somente no ano de 2005 foram empregados 4 131 quatro mil cento trinta e um policiais militares em 405 quatrocentos e cinco opera es diversas onde 259 duzentas e cingiienta e nove pessoas foram detidas presas Certo de que o mesmo efetivo passou pelas mesmas opera es e por diversas vezes fazendo se uma divis o sucinta observa se que para cada opera o foi utilizado uma m dia de 10 dez policiais militares dif cil avaliar os resultados obtidos no sentido de terem sido positivos ou negativos mas tamb m certo admitir que uma grande quantidade de efetivo policial militar foi empregada para o desencadeamento de tais opera es para a obten o dos numer rios aqui apresentados Cabe salientar dentro de um contexto do cotidiano policial que seria um resultado positivo um maior n mero de flagrantes registrados Quantos mais flagrantes melhor o servi o quanto maior o n mero de meliantes presos mais positivo foi o resultado do servi o policial em geral Realidade esta que n o difere da atividade policial militar ambiental aqui demonstrada Para um
204. iferenciado pois lidam com crian as Todos n s desempenhamos nossas fun es n o h maior ou menor trabalho apenas diferentes ocupa es Ao observar pontos importantes como seguran a certo que os servidores policiais militares ambientais que atuam com EA est o em tese mais seguros do que os servidores que atuam diretamente no policiamento ostensivo preventivo ambiental motorizado embarcado ou p Mas ao deslocarem para as atividades os servidores que trabalham com a EA tamb m est o sujeitos a toda e qualquer adversidade de um policial militar pois deslocam em viaturas caracterizadas de Policia Militar Na verdade aqui se comprovou a real exist ncia da tens o n o pelo fato de trabalhar mais ou menos mas sim pelas diferentes atua es ou at mesmo por entenderam que uns tem mais direitos s folgas ou dispensas do que outros As escalas de servi o ou carga hor ria a serem cumpridas por todos os servidores s o as mesmas para ambas as atividades CPMA CPEsp PMDF PMs DA ATIV DE ED AMB TRABALHAM MENOS QUE OS DA ATIVIDADE OPERACIONAL 75 o SIM m N O Gr fico n 40 Fonte Pesquisa de campo do autor 189 Aqui se comprova a tens o existente entre os servidores policiais militares ambientais Ao se repetir o questionamento sendo que de forma invertida ou seja perguntando aos servidores policiais militares ambientais que executam a atividade de EA trabalham menos do que os p
205. ilitar ostensiva ambiental e 49 quarenta e nove por cento das respostas foram no sentido negativo ou seja de que a atividade de EA em geral n o diversa distinta ou diferente da atividade policial militar ostensiva ambiental por m foi deixada pergunta aberta para melhor capta o das diferentes vis es compreendidas pelos servidores policiais militares ambientais Para alguns policiais militares que responderam que sim que a EA diferente da atividade de policiamento ostensivo preventivo observa se algumas respostas como EA completamente at pica do Policiamento Ostensivo Ambiental dentre outros Para se ter uma id ia das respostas aqui obtidas um dos policias militares ambientais respondeu que EA na escola a CPMA Unidade Policial e n o educacional ao que parece ainda existe uma vis o dicot mica das atividades aqui descritas em se aceitar sua realiza o conhecer melhor as atividades em geral GN Outros servidores policiais militares ambientais que entendem que n o que a EA n o deferente da atividade de policiamento ostensivo preventivo responderam o seguinte A EA consiste em conscientiza o orienta o no dia a dia a partir da EA preventiva que se pode modificar a maneira das pessoas de verem e se portarem junto ao meio ambiente uma atividade que deve ser executada no cotidiano sempre nas m nimas coisas Ex coleta seletiva de lixo Ela deve ser executada pr
206. imento de Pol cia Montada RPMont apresentou um total de 04 quatro policiais militares ao CASo o que corresponde ao total de 2 1 dois v rgula um por cento servidores apresentados ao CASo para tratamentos diversos Todos esses n meros v o de encontro s Unidades que de acordo com o relat rio realmente poderiam se compreendidas como Unidades alvo somente para o ano de 2006 como por exemplo 6 Batalh o 6 BPM apresentou um total de 14 quatorze servidores policiais militares o que corresponde a 7 2 sete v rgula dois por cento e em 137 Entrevista com o Capit o QOPMA Moraes realizada no dia 10 de agosto de 2007 8 O 6 Batalh o Batalh o Escolar respons vel por efetivar o policiamento ostensivo preventivo em todas as escolas p blicas e particulares do Distrito Federal foi criado pelo Decreto n 11 958 de 09 de novembro de 1989 150 seguida o 2 Batalh o 2 BPM que apresentou ao Centro um total de 10 dez servidores policiais militares o que corresponde a um total de 5 1 cinco v rgula um por cento No referido relat rio constam informa es no sentido de que os policiais militares que foram apresentados ao Centro e ou buscam atendimento apresentam um quadro de resgate da auto estima e valoriza o da vida al m de depend ncia qu mica Se observarmos o gr fico demonstrativo de n 03 pode se comprovar que o efetivo da CPMA flutuante e isso n o uma particul
207. inamento quando da transmiss o de conhecimentos em sala de aula e ainda ao companheiro de sempre Maur cio E em especial agrade o minha querida e ilustre Prof D Leila Chalub Martins Decana de Extens o da Universidade de Bras lia pelos valiosos momentos de orienta o compreens o e amizade na realiza o deste trabalho pois sem ela n o seria poss vel sua efetiva o e ainda pela brilhante atua o junto ao corpo discente da UNB e do CDS vii NO DIA EM QUE TOMBAR A LTIMA RVORE ABRA ADO A SEU TRONCO TOMBAR O LTIMO POLICIAL MILITAR FLORESTAL Lema da CPMA A NATUREZA NOSSO MAIOR PATRIM NIO PRESERV LA NOSSA MISS O viii RESUMO No contexto do Estado a quest o da regula o ponto de partida para a elabora o de mecanismos de comando e controle onde s o criadas Institui es com atribui es peculiares de acordo com a especificidade de suas atividades amparadas por normas tamb m peculiares Um dos mecanismos de regula o a cria o de determinada lei criminal que venha a coibir determinada conduta que transgrida a normalidade da vida em sociedade que modifique o bom conv vio social Para a aplica o desse mecanismo de comando e controle o Estado ao longo dos tempos vem criando novas Institui es como a Pol cia Militar Ambiental ou atribuindo cada vez mais novas fun es s Institui es j existentes para o desempenho de atividades fiscalizat rias com esco
208. incipalmente nas escolas com as crian as A EA atinge as crian as que s o propagadoras de novos de novos conhecimento e sendo educadas hoje impede de ser uma infratora no futuro Temos que combater o crime ambiental e ao mesmo tempo educar o infrator Policia 181 n o s para prender e sim evitar que aconte a o crime a melhor maneira de se evitar que ocorra o crime educando dentre outras GN Mesmo quem entende que diferente ou que n o diferente respondeu de forma coerente algumas quest es onde uma das respostas foi a seguinte a Educa o ensina e a outra o servi o do dia a dia policial militar ambiental por m o mesmo servidor respondeu que a EA faz parte do cotidiano da atividade de policiamento ostensivo ambiental desempenhada pela CPMA No mesmo sentido houve quem entendesse que a atividade de EA n o fazia parte do cotidiano de policiamento desempenhado pela CPMA por m respondeu que deve ser executada em todos os momentos de nosso trabalho Tais respostas servem para se comprovar que de um modo geral a atividade de EA est na vis o dos policiais militares de certa forma distante da atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental n o diferente nem igual Certo que a EA n o seja igual atividade de policiamento pois uma combate o crime reprime e a outra educa previne o crime Todavia a EA pode e deve ser empregada em todos os momentos da execu
209. incipalmente ou at mesmo pelo fato de n o terem sido atendidas na semana do meio ambiente As escolas solicitam com anteced ncia para as feiras de ci ncias que em geral s o no segundo semestre 120 O dia 5 de junho o dia Mundial do Meio Ambiente tamb m conhecido como o dia da ecologia No Brasil tal data comemorada por toda a semana amplamente divulgada como sendo a semana do meio ambiente os eventos ambientais feiras ambientais a es ambientais em geral s o desenvolvidos nos dias que antecedem e que sucedem o dia 5 de junho 113 Foto n 08 do autor Estande realizado dia 13 de maio de 2005 em frente ao Comando Geral da PMDF por ocasi o do 196 anivers rio da PMDF APRESENTA ES DO PROGRAMA DE EDUCA O AMBIENTAL LOBO GUAR REALIZADAS PELA CPMA DURANTE 2004 2005 2006 OUTUBRO e Ano 2004 o o 4 6 8 8 o 2 3 5 2 o a Ano 2005 o o 13 n 16 15 4 6 7 E 7 1 4 Ano 2006 o o 1 1 5 6 4 2 o 1 5 4 Obs ano 2004 houve 38 apresenta es e um p bico de 5 240 pessoas ano 2005 houve 88 apresenta es e um p blico de 7 945 pessoas ano 2006 houve 37 apresenta es e um p blico de 4 277 pessoas Gr fico n 07 Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Planejamento Operacional e Ensino da Companhia de Policia Militar Ambiental de Bras lia CPMA PMDF 2004 2006 O gr fico de n 07 tra a o demonstra
210. inhares do meu Conselho de Estado Ministro e Secret rio de Estado dos Negocios Estrangeiros e da Guerra O Conselho Supremo Militar o tenha assim entendido e o fa a executar na parte que lhe toca Pa o Real da Corte no Rio de Janeiro em 13 de Maio de 1809 Imagem n 01 Decreto de Cria o das Pol cias Militares Fonte Dispon vel em lt www policiamilitar rj gov br gt Acesso em 30 de junho de 2005 A atual Guarda Nacional Republicana Portuguesa GNR criada por decreto em 3 de maio de 1911 possui as mesmas caracter sticas que nossas atuais Pol cias Militares PM brasileiras que aqui exercem a pol cia ostensiva preventiva sendo que a GNR exerce sua atividade em todo o territ rio nacional portugu s e tamb m exerce a pol cia Judici ria pol cia investigativa fato que n o ocorre no Brasil pois cada Estado Federado possui a sua atividade de policiamento ostensivo preventivo que executado por suas Pol cias Militares sob a gest o de cada governo estadual fazendo um total de vinte e sete pol cias militares e n o exercem a pol cia judici ria a pol cia investigativa que realizada nos Estados pelas Pol cias Civis Mudan as poder o ocorrer em tal sistema de seguran a p blica e acredita se que a forma em que se encontra se d pelo fato de o Estado ser Federativo e ainda possuir grande extens o territorial que n o se compara a outros pa ses 30 Com o crescimento populacional e a
211. instalasse na nova capital da Rep blica uma unidade administrativa com um efetivo org nico de uma Companhia de Pol cia Militar destinada a realizar o policiamento de tr nsito no Distrito Federal Surgiu assim o 1 Batalh o de Pol cia Militar do Distrito Federal que existe at hoje entretanto na poca possu a a denomina o de 6 Batalh o de Pol cia Militar sendo portanto a primeira unidade da corpora o a fixar se definitivamente no Planalto Central Ficou ainda decidido que a data de anivers rio da unidade seria a data de sua instala o na cidade de Bras lia isto 15 de fevereiro DANTAS 1997 p 28 BRASIL Constitui o dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 Di rio Oficial de 19 de setembro de 1946 Atos das Disposi es Constitucionais Transit rias Artigo 4 A Capital da Uni o ser transferida para o planalto central do Pa s par grafo 4 Efetuada a transfer ncia o atual Distrito Federal passar a construir o Estado da Guanabara A referida Lei tinha por finalidade Dita normas para a convoca o da Assembl ia Constituinte do Estado da Guanabara e da outras provid ncias 53 de natureza local prestados ou mantidos pela Uni o os servidores n les lotados e todos os bens e direitos n les aplicados e compreendidos 1 Os servi os ora transferidos e o pessoal neles lotado civil e militar passam para a jurisdi o do Estado da Guanabara e ficam sujeitos au
212. iona uma melhor reflex o do mundo uma vis o aprofundada e mais ampla das 80 quest es que est o nossa volta e contidas em nosso mundo Aqui surge o educador que um promotor do conhecimento pois O educador por natureza um int rprete n o apenas porque todos os humanos o s o mas tamb m por of cio uma vez que educar ser mediador tradutor de mundos Ele est sempre envolvido na tarefa reflexiva que implica provocar outras leituras da vida novas compreens es e vers es poss veis sobre o mundo e sobre nossa a o de mundo CARVALHO 2004 p TT Poder amos nos perguntar acerca de qual EA estar amos a procura de qual EA estar amos buscando para solucionar problemas ambientais de ordem geral e somente ap s tal questionamento respondido que ter amos uma dire o a seguir mas enquanto isso n o ocorre podemos direcionar nossos pensamentos onde a EA cr tica seria portanto aquela capaz de transitar entre os m ltiplos saberes cient ficos populares e tradicionais alargando nossa vis o do ambiente e captando os m ltiplos sentidos que os grupos sociais atribuem a ele CARVALHO 2004 p 125 Tamb m poder amos apontar as rupturas as dificuldades e as arestas a serem aparadas para a constru o desse sujeito ecol gico o que poderia amparar posturas e a es mais precisas mas isso talvez n o seja o mais adequado j que a cria o de espa os a liberdade de se avaliar caso a
213. ir a ser criadas Ao analisar alguns problemas que dificultaram as atividades educativas ambientais desenvolvidas pela CPMA pode se observar que n o s a falta de incentivo e apoio institucional que reflete diretamente na falta de investimento em termos de verba p blica mas tamb m a falta de coordena o e controle foram fatos que desencadearam uma s rie de a es pessoais a es discricion rias e n o a es institucionais p blicas por parte dos integrantes do Programa o que proporciona um car ter discricion rio por parte dos policiais militares que desenvolvem o Programa Fatos estes que s o objetos de um estudo mais aprofundado que ser apresentado posteriormente As atividades educativas desenvolvidas pela CPMA s o descritas a seguir 10 Entrevista realizada em 19 de janeiro de 2007 com o policial militar ambiental DORISVALDO MOREIRA DA SILVA Mat 16 706 1 O referido servidor Graduado em turismo e atua no Museu Ambiental Cunha Gomes e com os Estandes Ambientais 102 4 3 1 TEATRO INFANTIL LOBO GUAR O primeiro teatro infantil criado na ainda CPFlo foi em 1997 e era chamado Grupo de Teatro Ecologia que teve seu auge na apresenta o realizada no dia 5 de junho de 1997 por ocasi o da I Conferencia Nacional de Educa o Ambiental ns que aconteceu no Centro de Conven es Ulisses Guimar es e com a presen a do Ministro do Meio Ambiente Gustavo Krauser O referido Teatro durou apenas Ol um ano pois n o
214. is es acerca da atividade por eles exercidas e que tal fato deve ser dirimido por meio de esclarecimentos das atividades Devemos mostrar novos caminhos do saber do conhecer Um conhecer amplo de novas vis es novas observa es sobre o meio ambiente precisamos de novas lentes onde 186 Ao trocar as lentes vamos ser capazes de compreender a natureza como ambiente ou seja lugar das intera es entre a base f sica e cultura da vida neste planeta Nessa mudan a deslocamo nos do mundo estritamente biol gico das ci ncias naturais para o mundo da vida das humanidades e tamb m dos movimentos sociais bem mais complexo e abrangente Esse deslocamento atinge n o apenas as mentalidades mas tamb m as palavras e os conceitos CARVALHO 2004 p 38 Pode se comparar os resultados do gr fico n 38 com as obtidas no gr fico n 35 que possui a seguinte descri o A EA diferente da atividade policial militar ambiental que deve ser desempenhada pela CPMA no cotidiano policial militar Na verdade o que foi percebido que ainda que as atividades de EA pudessem ser empregadas ao cotidiano policial militar ambiental n o s o percebidas como tal como parte de todo um conjunto de atividades Aqui no gr fico n 38 ainda que parecido o mesmo questionamento apresentou as atividades o que esclarece melhor as repostas obtidas O fato mais importante que a percep o dos informantes em rela o atividade de EA seguiu na mesm
215. itos atuam em atividades diversas como a administrativa Com isso comprova se a necessidade em se aproximar os rg os ambientais com o objetivo maior que a prote o de nossas riquezas naturais O que se 2 observar o mau emprego de nossa For a Policial Militar Ambiental Florestal a A o de alcance que a Pol cia Militar tem de se fazer presente em reas de grandes extens es territoriais Capacidade que a Pol cia Militar tem de se fazer presente e de se fixar em locais de dif cil acesso para outros rg os de Estado poder de se fixar em locais diversos 4 Fonte IBAMA DIPRO CGFIS Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos renov veis Diretoria de Prote o Ambiental Coordena o Geral de Fiscaliza o Ambiental Em agosto de 2007 41 subutiliza o dessa m o de obra de pronto emprego que fruto muitas vezes do desconhecimento de sua exist ncia pela pr pria sociedade o que poderia tamb m gerar maior cobran a por uma participa o mais efetiva no contexto ambiental 2 1 A ATIVIDADE DESEMPENHADA PELAS POL CIAS MILITARES AMBIENTAIS A sustenta o legal para que as Pol cias Militares dos Estados e do Distrito Federal criem suas pol cias militares ambientais ou florestais est no n 27 do artigo 2 do Decreto lei n 667 de 2 de julho de 1969 a que versa s o tipos desse policiamento a cargo das Pol cias Militares ressalvadas as miss es peculiares das For as Armadas
216. ivem em centros urbanos Cabendo salientar que o elemento urbano um dos elementos que comp em o meio ambiente Seguem outras propostas 219 Criar metodologias de avalia o constante do perfil dos policiais militares ambientais avaliar suas produ es funcionais em geral seu perfil profissiogr fico avaliar suas condutas e posturas t cnico profissionais ambientais para que saibamos se devem permanecer nos quadros da CPMA ou serem transferidos para outras Unidades policias militares Fazer da Pol cia Militar Ambiental uma verdadeira Unidade ecol gica em rela o PMDF aproveitando n o s o car ter de movimenta o j demonstrado no gr fico de n 03 mas tamb m por meio de palestras instru es em est gios de pequena dura o para fazer com que suas a es e atividades sejam enraizadas e capilarizadas em todas as reas de atua o da PMDF e por conseguinte que possa ser difundida em todas as Regi es Administrativas do DF Cadastrar relacionar todos os alunos que receberam as atividades de Educa o Ambiental de modo a identific los para poss veis estudos futuros Colocando nome escola s rie e se poss vel j colher o quanto antes informa es com os professores no sentido de captarem com maior percep o as mudan as de atitudes dos alunos j que o conv vio com eles continuo s Cadastrar os professores que atuam diretamente com as crian as que venham a receber as atividades do Prog
217. ividade meio possui a grande import ncia de proporcionar o devido suporte para o bom funcionamento da atividade fim onde Art 2 Fica estabelecido o percentual m nimo de 80 oitenta por cento do efetivo geral de cada Corpora o para a destina o atividade fim bem como o de 85 oitenta e cinco por cento dos efetivos das Unidades Operacionais J as atividades fim s o as atividades operacionais que observamos a todo o tempo nas ruas em patrulhamento de viatura embarcado montado em aeronave ou a p dentre outros E a atividade de policiamento ostensivo em geral que pode ser observado 24 horas por dia atuando em nossas comunidades Destaca se que a For a Policial Militar Ambiental Florestal somando se todo o efetivo Ambiental Florestal das Pol cias Militares de todo o Brasil chegou a um efetivo de aproximadamente 77 000 sete mil homens No per odo de 04 e 05 de maio de 2006 Decreto Distrital n 24 533 de 14 de abril de 2004 que fixa o efetivo m nimo para emprego na atividade fim das Corpora es Militares do Distrito Federal 40 foi realizado no Parque de Eventos da cidade de Bento Gon alves RS o Encontro Nacional de Comandantes das Unidades Ambientais das Pol cias Militares do Brasil e o Semin rio de Pol cia Ambiental Tal evento contou com 26 vinte e seis Estados da Federa o onde cada Comandante ambiental apresentou o n mero de seu efetivo dispon vel Em ambos os eventos foram
218. jetivo Debater propostas que promovam uma melhor integra o entre os rg os ambientais a fim de padronizar procedimentos de fiscaliza o benef cio a elabora o de processos administrativos e criminais No referido F rum a proposta maior de uma forma geral seria a integra o dos rg os de policiamento ostensivo PMDF CPFlo e policiamento judici rio do Distrito Federal PCDF e ainda Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios MPDFT por meio da PRODEMA e a 4 C mara do MPF Minist rio P blico Federal bem como o IBAMA DF Secretaria do Meio Ambiente a poca o IEMA gl Zool gico de Bras lia e o CDS Centro de Desenvolvimento Sustent vel Foram discutidos v rios assuntos como A Companhia de Pol cia Florestal e o Minist rio P blico Das Infra es Administrativas e a destina o de produtos apreendidos Lei 9 099 95 combinada com a Lei 9 605 95 Termo Circunstanciado e a PMDF e Abuso de Autoridade Os temas foram bem direcionados objetivados ao cotidiano da atividade de policiamento executada no cotidiano policial militar ambiental Segundo informa es do Major Alexandre quando chegamos na ent o CPFlo em 1999 observamos que a Companhia ainda desempenhava um papel muito reativo estava muito parada em determinados aspectos s trabalhava em cima de denuncias e sentimos uma certa fragilidade com os demais rg os ambientais como IBAMA DPF
219. l ou Ambiental Geografia Geologia e outras forma es afins Como resposta a essa solicita o a Diretoria de Ensino enviou a todas as Unidades da PMDF a mensagem de n 626 datada de 16 de novembro de 2006 solicitando informar quela Diretoria at a data de 4 de dezembro os policiais militares que estivessem formados ou em forma o dos cursos acima mencionados Cabe salientar um ponto crucial com rela o Educa o Ambiental no que tange necessidade de servidores policiais militares formados ou em forma o de curso superior na rea de Pedagogia o que n o constava no rol de profissionais no Of cio acima em refer ncia Para sanar tal falta foi realizado um contato telef nico para que constasse naquela mensagem de n 626 al m dos pedagogo servidores formados em artes c nicas artes pl sticas e t cnica de ensino policial militar Cabe salientar que al m da atividade de Educa o Ambiental existe tamb m a forma o t cnico profissional dos servidores policias militares ambientais por meio do CPA onde a aplica o de tais conhecimentos seria de grande import ncia para a capacita o do p blico interno da CPMA Uma boa id ia seria alocar efetivo ou permutar alguns dos policiais militares que hoje se encontram na execu o do policiamento ostensivo preventivo ambiental mas que n o est o desempenhando bem suas fun es e tamb m n o possuem qualquer interesse em se especializar por exemplo com o CP
220. legal do Estado Pol cia Militar mas sim uma a o de legitimidade onde uma postura preventiva na promo o de Educa o Ambiental junto comunidade requer a o conjunta de todos os seus segmentos aqui o p blico e o privado atuam em conjunto promovendo a sustentabilidade socioambiental Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras providencias Lei n 9 795 de 27 de abril de 1999 Disp e sobre a educa o ambiental institui a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental e d outras providencias 14 O p blico de maior abrang ncia para o estudo apresentado o p blico infantil do ensino fundamental pois em nossa sociedade contempor nea tem se a crian a como um vetor de conhecimento no sentido de criar h bitos e modificar comportamentos familiares atuando ent o como reguladoras das condutas familiares onde os pais se pautam em suas atitudes diante de seus filhos com o objetivo maior de dar o bom exemplo de tica moral e social inserida em um contexto de c lula materna da sociedade Os resultados pretendidos s o a m dio longo prazo com reflexos diretos na sociedade como um todo onde a atividade de policiamento do Estado busca melhor presta o de servi os voltados para a diminui o de degrada o e danos ambientais e por conseguinte o cometimento de crimes ambientais dentre outros a
221. liciais Florestais formados alguns deles viriam a trabalhar posteriormente com a atividade de Educa o Ambiental como por exemplo o Soldado Jos Antonio que possu a forma o civil pr via teatral que seria uma pessoa importante na elabora o do texto roteiro do Grupo Teatro Ecologia em 1997 al m da policial feminina ngela Teles que posteriormente iria participar como monitora na Col nia de F rias Ecol gica tamb m em 1997 As atividades de preven o e de educa o ambiental foram se aperfei oando e posteriormente obtendo um car ter mais encorpado das quest es ambientais como conhecemos hoje em dia e vem sendo desenvolvidas da forma aqui apresentada pela atualmente denominada Companhia de Pol cia Militar Ambiental Somente em 1997 que surge o 1 Teatro Infantil GTE Grupo Teatro Ecologia N o h qualquer registro do referido Teatro a n o ser os pr prios policiais militares que atuaram diretamente na pe a naquele ano A primeira Revista Ecol gica foi criada no mesmo ano e com uma tiragem de apenas 50 cinquenta exemplares Nenhuma outra foi publicada por falta de recurso financeiro O Grupo Teatro Ecologia ser melhor tratado posteriormente J a Revista Ecol gica se chamava CERRADINHO e continha v rias informa es sobre as atividades desempenhadas pela ent o Pol cia Florestal e sobre nosso bioma Cerrado Na capa da referida Revista tinha o desenho do Lobo guar utilizando farda camuflada s mbolo
222. licial Militar Ambiental Uma das a es mais importantes e por reflexo do F rum acima citado foi que no dia 02 de abril de 2002 foi assinado o Termo de Coopera o T cnica entre a CPFlo e a Secretaria Ambiental do Distrito Federal Com tal Termo a antiga CPFlo desde a referida data de assinatura passava a emitir autos de infra o administrativa pelo cometimento de danos ao meio ambiente al m de proceder normalmente na atividade de pol cia ostensiva preventiva ambiental contra os delitos penais ambientais O prazo para tal atua o em conjunto que foi de apenas 02 dois anos expirou em abril de 2004 Nesse per odo apenas 01 um auto de infra o foi emitido pela a poca Pol cia Florestal Com isso pode se compreender que os servidores policiais militares ambientais j ouviram dizer que a CPMA al m de ser um bom lugar para descansar e tamb m uma Unidade Policial Militar boa para se trabalhar a maioria nunca ouviu dizer que a CPMA a extens o do Centro de Assist ncia Social da PMDF Com rela o s atividades por eles desempenhadas foi identificado que a maioria delas encontra amparo legal sendo que a avalia o realizada indica que o conhecimento das quest es operacionais deles bom por m s vezes se sentem inseguros para o desempenho do mesmo O relacionamento interpessoal entre os servidores reconhecido como bom e que est o satisfeitos Em rela o s atividades de policiamento ostensivo preve
223. litar ambiental e ao confrontar com o gr fico seguinte verifica se que uma grande maioria possui mais de 36 trinta e seis anos de idade 133 CPMA CPEsp PMDF FAIXA ET RIA 60 51 50 40 34 29 30 20 12 3 5 o qm E 2 sa 20a25 26a30 31a35 36a 40 41a45 Acima de 45 N o respondeu m N DE PPMM Gr fico n 13 Fonte Pesquisa de campo do autor Interessante ressaltar que al m de nova de Unidade como visto no quadro acima a tropa da CPMA uma tropa de idade avan ada uma tropa com idade pr xima de servir por mais 10 a 15 dez a quinze anos somente na institui o pois em geral um servidor p blico que ingressa na carreira policial militar aos 18 dezoito anos trabalha em m dia at os 50 cinquenta anos de idade Se somarmos os quantitativos de policiais militares dos 36 trinta e seis anos de idade passando pelo quantitativo de 36 a 40 trinta e seis a quarenta anos de idade com o efetivo que possui acima de 45 quarenta e cinco anos de idade computaremos um total de 91 noventa e um policiais militares o que equivale a 65 sessenta e cinco por cento dos que responderam ao question rio H outros fatores aqui que devem ser colocados para a discuss o como os v cios institucionais costumes institucionais que muitas vezes podem trazer malef cios presta o do servi o p blico pois como se observa no gr fico a seguir o servidor poli
224. litar ambiental optou pela alternativa nunca ou seja eles realmente entendem que a EA pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais Talvez seja esse o marketing na verdade a 192 Justificativa institucional que vinha sustentando at o presente estudo a execu o das atividades educativas preventivas ambientais que vinham sendo colocadas em pr tica at os dias atuais Para se colher mais informa es acerca do que foi aqui compreendido por parte dos servidores policiais militares ambientais em rela o preven o do cometimento dos crimes ambientais por meio da EA foram obtidas algumas respostas abertas como Os servidores policiais militares ambientais que responderam que a atividade de Educa o Ambiental realizada pela CPMA sempre pode vir a prevenir o cometimento de crimes ambientais responderam o seguinte Na quest o ambiental muitos n o sabem que est o cometendo um crime a falta de conhecimento A partir da preven o do conhecimento fica mais f cil de n o cometer os crimes ambientais Para a conscientiza o da sociedade Conscientiza principalmente a crian a que consegiientemente atinge os pais Os servidores que optaram por responder que a EA quase sempre pode vir a prevenir o cometimento de crime responderam que A consci ncia ambiental quase sempre prevalece No caso de crian as est se moldando um comportamento para o futuro da sociedade
225. m deve t los comprado n o para si mas para o patr o Ao todo esses animais foram avaliados em oito mil r is valor sobre o qual o escriv o recolheu um quinto referente aos impostos reais BUENO 1998 p 85 No s culo XVI poca da abertura do mundo para a explora o europ ia era motivo de orgulho para os viajantes retornarem com animais desconhecidos comprovando assim o encontro de novos continentes Em 27 de abril de 1500 pelo menos duas araras e alguns papagaios frutos de escambo com os ndios foram enviadas ao rei de Portugal juntamente com muitas outras amostras de animais plantas e minerais Tais aves causaram tamanha impress o que por cerca de tr s anos o Brasil ficou conhecido como Terra dos Papagaios Em 1530 o navegador portugu s Crist v o Pires levou 70 aves de penas coloridas Esses foram os primeiros registros de envio da fauna silvestre brasileira para a Europa Com isso o tr fico de animais silvestres tornou se corriqueiro em nosso pa s causando s rios preju zos a determinadas esp cies Observa se que ambos os fatos tanto a retirada da fauna silvestre quanto a retirada do pau brasil estavam associados A investida direta e desenfreada sob nossas riquezas naturais foram tamanhas que o pastor franc s Jean de Lery informa nos que em 1550 em um nico epis dio pertencente aos contrabandistas franceses no Rio de Janeiro havia 100 mil toras de pau brasil estocadas comprovando se a
226. m fogo todo o Parque Nacional As pessoas iam para l para pegar animais para vender para levar para casa bebiam muito sujavam o parque todo largavam tudo por l e o principal era a seguran a do Parque O IBDF tinha o efetivo reduzid ssimo de agentes l e inclusive nossas patrulhas eram desenvolvidas l sempre com uma guarni o composta por Ol um motorista do Parque Nacional mateiros que estavam por l h anos e 02 ou 03 Policiais Florestais para fazer as pris es ou pelo menos botar par acorrer No per odo compreendido entre 1965 e 1988 n o se tem informa es acerca das atividades policiais militares protetivas ambientais no DF mas em 24 de janeiro de 1988 publicada a mat ria no jornal Correio Braziliense com a seguinte manchete PM protege os animais e as rvores do Parque Policiamento ser feito em carros e cavalos Utiliza o de ultraleve esta sendo estudada Na mesma mat ria consta o seguinte 75 Jornal Correio Braziliense de domingo dia 24 de janeiro de 1988 p 32 57 Pequi Pau de Papaguaio Pau Santo Canela da Ema Ip Amarelo Buriti Veado Lobo guar Tamandu bandeira Tatu canastra Capivara Ema Siriema Papagaio Colheiro rosado Tucunar Esses s o alguns representantes da fauna e flora silvestre existente no Parque Nacional de Bras lia e que a partir de agora por mais estranho que possa parecer far o parte do aprendizado de alguns policiais militares da cidade Isto porque est
227. m que eles se soltassem e escrevessem tudo o que pensam a respeito de sua atividade Eles entendem que o Poder de Pol cia por eles executados muito superficial muito restrito e pensam que aumentando esse poder seriam melhor empregados melhor vistos mais respeitados mais reconhecidos pela pr pria Institui o Fazem a EA n o s como Estado mas tamb m como cidad o Fala se muito em folga respeito folga PQ na EA mostra se o lado tico e moral e n o o lado lucrativo que muitas vezes envolve o dano ambiental S EA XVII 233 Pol ticas P blicas internas fundamental a forma o t cnico profissional e tb de instru o fora da Institui o deve ser um ponto focal fundamental a ser dirimido em toda e qq institui o de Estado Cabe salientar que todo e qualquer servi o difuso para o bem de todos inclusive para os pr prios servidores em geral inclusive policiais militares ambientais ou n o PROPOSTAS RECOMENDA ES Fazer da Pol cia Militar Ambiental um verdadeiro aux lio ao CASo e n o manter seu mito pois o pr prio Decreto em seu artigo 2 prev a palavra meio ambiente como pol tica de seguran a e bem estar social
228. m sanar parte dos problemas gerados pelo desconhecimento da fun o institucional Com rela o ao contido no artigo 6 da Lei n 6 938 de 1981 cabe salientar que as pol cias militares ambientais n o fazem parte do SISNAMA pelo simples fato de o artigo 3 da referida lei n o inserir as Pol cias Militares Ambientais no rol ali disposto onde Os rg os e entidades da Uni o dos Estados do Distrito Federal dos Territ rios e dos Munic pios bem como das funda es institu das pelo Poder P blico respons veis pela prote o e melhoria da qualidade ambiental constituir o o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA assim estruturado 3 EaD Ds A 144 Como s cabe ao administrador p blico fazer o que est previsto em lei Na verdade a quest o a ser discutida meramente jur dica mas pode se dizer que a 5 AL TR TA i RES transfer ncia do poder de pol cia ambiental pertencente aos rg os integrantes desse 18 Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o a aplica o e d outras providencias 14 Princ pio da Legalidade estrita conforme o artigo 37 caput da CF de 1988 1485 Lei n 5 172 de 25 de outubro de 1966 que Disp es sobre o Sistema Nacional tribut rio e intuito normas gerias de direito tribut rio aplic veis Uni o Estados e Munic pios Em seu artigo 78 Considera se poder de pol ci
229. ma de seguran a p blica dos Estados da Federa o sendo vinculada apenas operacionalmente a elas pois possui autonomia administrativa e tamb m operativa no que tange a planejamentos e emprego de efetivo para minimizar problemas de seguran a p blica em geral Cabe salientar que a fun o de pol cia uma fun o essencialmente civil por m seus servidores ingressam por meio de concurso p blico e s o e geral estatut rios e seguem o regime militar da Carta Magna de 1988 bem como a constitui o dos Estados Sendo assim Quando as pessoas se movimentam em conjuntos podem ser supervisionadas por um pessoal cuja atividade principal n o orienta o ou inspe o peri dica tal como ocorre em muitas rela es empregador empregado mas vigil ncia fazer com que todos fa am o que foi claramente indicado como exigido sob condi es em que a infra o de uma pessoa tende a salientar se diante da obedi ncia vis vel e constantemente examinada dos outros Aqui n o importa discutir o que que vem em primeiro lugar se os grandes grupos de pessoas 83 controladas ou o pequeno dirigente o fato que um feito para o outro GOFFMAN 1999 p 18 A hierarquiza o dos n veis com ascens o de cargos e fun es e a disciplina s o fundamentais para manter em n veis aceit veis o bom funcionamento como um todo desta institui o verticalizada al m de manter o padr o de comportamento entre as classes de Oficiai
230. mais elementar e direto ao eu V rias formas de desfigura o e de profana o atrav s das quais o 85 precisa aceitar circunst ncias e ordens que ultrajem sua concep o do eu tem certa margem de express o de rea o para salvar as apar ncias mau humor omiss o dos sinais comuns de defer ncia palavr es resmungados ou express es Jfugidias de desprezo ironia e sarcasmo Portanto a obedi ncia tende a estar associada a uma atitude manifesta que n o est sujeita ao mesmo grau de press o para obedi ncia Embora essa resposta expressiva de autodefesa a exig ncias humilhantes ocorra nas institui es totais a equipe diretora pode castigar diretamente os internados por essa atividade e citar o mau humor e a insol ncia como bases para outros castigos GOFFMAN 1999 p 40 Por exercer a fun o de pol cia e ter reflexo direto na sociedade civil a qual presta seus servi os de seguran a p blica e isso est fora dos muros do quartel pode se perceber que uma atividade que est em contato direto com a sociedade civil e por isso dever ser essencialmente civil Desta forma a Pol cia Militar mesmo que inserida no contexto de uma institui o total o que a ela bem peculiar com caracter sticas muito distintas e espec ficas em rela o a outras institui es at mesmo militares em geral Sendo assim a atividade de EA levada a efeito pelos servidores lotados na policiais militares ambientais deve ser
231. mas e Projetos da CPMA atua es para o p blico interno n o s da CPMA mas tamb m de toda a PMDF com as fam lias dos servidores policias militares para aproximar as atividades de seu p blico interno e com isso ter o devido apoio dos companheiros Criar redes de intera o e integra o n o s com rg os estaduais ambientais locais promotores das atividades voltadas para as quest es ambientais em geral aqui estudadas quer seja na fiscaliza o ou na preven o dos crimes por meio da EA mas uma rede com todas as Pol cia Militares Ambientais Florestais do Brasil para cada vez mais e melhor interagir e atuar frente s a es degradaras dos elementos que comp em o meio ambiente seja ele natural urbano ou cultural Reduzir ao m ximo a atua o de servidores policia militares ambientais em postos fixos ou seja em destacamentos devendo somente mant los em espa os territoriais especialmente protegidos de valor ambiental de relev ncia ambiental Cabe salientar que permanecer com um servidor em um local sem qualquer meio de comunica o meio de locomo o ou sem qualquer conhecimento das quest es ambientais inerentes ao seu servi o como bioma caracter stico particularidades locais dentre outros fazer com que se crie no ser humano uma id ia uma cultura reducionista de sua fun o de Estado culturalizar cada vez mais um sentimento de impot ncia uma id ia do n o reconhecimento de seus
232. mbiental Dessas a es foram retirados v rios conceitos e subs dios importantes para a sustenta o de dados contidos no trabalho aqui apresentado A obten o de dados prim rios foi feita pela aplica o de um question rio Al m disso foram feitas entrevistas com os policiais militares ambientais A pesquisa de campo foi t cnica fundamental Cabe ainda salientar que as pesquisas foram baseadas na observa o direta utilizando se para a formula o de quesitos a vis o do policial 7 uma t cnica de coleta de dados para conseguir informa es e utiliza os sentidos na obten o de determinados aspectos da realidade N o consiste apenas em ver ou ouvir mas tamb m em examinar fatos ou fen menos que se desejam estudar MARCONI Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria T cnicas de pesquisa Editora Atlas 1 edi o S o Paulo 1982 p 79 18 militar ambiental A observa o direta foi a participante natural pois este pesquisador era um integrante da Institui o Policial Militar Ambiental a poca pesquisada Para tanto o marco temporal da presente pesquisa foi o ano de 2006 Alguns pontos fundamentais aqui devem ser esclarecidos com rela o utiliza o de fontes de pesquisa como base de dados e de informa es importantes contidas em documentos produzidos a poca dos fatos como fotos publica es em jornais da poca e publica es em Boletins Internos da PMDF em geral principalmente da Pol
233. melhor pelos policias militares ambientais Dentre as a es a serem realizadas pela PMA existe inserida no contexto de assessoramento do Comandante da Unidade Policial Militar que se chama Estado Maior a Se o de Comunica o Social que tem por atribui o a execu o de Rela es P blicas em todos os aspectos O respons vel por tal fun o o Oficial de Comunica o Social ou Oficial de Rela es P blicas P 5 que ainda tem por atribui o ou compet ncia observar o grau de satisfa o do p blico interno e externo ouvir opini es identificar principais anseios e preocupa o do p blico interno e externo dentre outras As atividades preventivas ou atividades educativas no mbito da Pol cia Militar do Distrito Federal est o diretamente ligadas s atribui es de Comunica o Social ou de Rela es P blicas sendo que tais a es desde seu in cio eram mais conhecidas como A es Sociais A es C vicas ou ainda como A es C vico Sociais ACISo em geral 10 De acordo com o Regulamento Interno de Servi os Gerais do Ex rcito Brasileiro RISG R 1 aplicado na PMDF que estabelece as atribui es do Oficial de Comunica o Social onde artigo 36 Oficial de Comunica o Social o assessor do Comandante da Unidade nos assuntos referentes s atividades de comunica o social O artigo 37 do mesmo regulamento apresenta as compet ncias do referido Oficial e de sua Se o de Rela
234. mover a preserva o da ordem p blica ambiental pela ostensividade de suas a es O ideal de todo e qualquer conv vio em sociedade seria viver em perfeita harmonia com seus pares e com seu meio mas enquanto isso n o ocorre aplica se o que se discute neste trabalho Pode se aqui conceituar a preserva o da ordem p blica ambiental como sendo A o fiscalizat ria promovida pelo poder p blico Pol cia Militar Ambiental Florestal ou por qualquer outro rg o policial que possua a atribui o da preven o do crime ambiental que tem por atribui o a manuten o da boa qualidade de vida de todos os seres vivos que comp em o meio ambiente natural urbano e cultural em n veis de estabilidade tal que n o venha a interferir na harmonia dos sistemas vivos O conceito acima n o deve conter somente uma vis o antropocentrista no sentido de tratar o meio ambiente urbano como sendo o nico existente que o local onde se forma o cotidiano humano e onde de forma geral formada uma concep o e percep o ambiental humana em detrimento do meio ambiente natural e do meio ambiente cultural pois os sistemas vivos est o interligados e s o interdependentes formando um s conjunto um sistema vivo ainda maior Se for poss vel tal percep o a de que h somente um nico sistema vivo e maior e interdependente onde o homem possa se sentir parte do todo e respeitar os outros seres vivos como a si pr prio n o se far necess
235. ncia qu mica baixa auto estima aux lio fam lia dentre outros Ao que parece tem se aqui mais um mito o mito institucional de que o CASO o dep sito de servidores o local ideal para se apresentar o servidor que est com alguma dificuldade que reflete diretamente no seu desempenho funcional Tal preconceito deve se melhor trabalhado melhor dirimido e compreendido pela institui o PMDF Segundo o entrevistado tal recrimina o tem um efeito contr rio ao que se pretende e se espera do objetivo do Centro o efeito danoso em rela o ao servidor por que quando e por algum motivo o servidor apresenta indicadores de desvios de conduta h uma velha m xima como voc ser encaminhado para o CASo e aqui se perde todo um trabalho que deveria ser de preven o a ser desenvolvido o de identifica o pr via em rela o ao fato de detectar problemas antes que venham a se agravar Pode se aqui fazer um comparativo desse ato reflexo onde algumas pessoas que por algum motivo ou problema utilizam a Pol cia para coibir atos ou a es de seus filhos por exemplo e tentam de alguma forma contornar aquela situa o dizendo lhes se voc n o comer ou se voc n o me obedecer eu vou chamar a Pol cia vou 152 chamar o policial para prender voc n o faz mau cria o que a pol cia vai te pegarl J a pol cia vai te prender olha o policial ali olha se voc ficar de mau cria o eu vou chamar ele
236. nternas de Educa o Ambiental onde a CPMA poderia ser a real extens o do CASo mas n o no sentido pejorativo como aqui se demonstrou e sim no sentido real da express o no sentido de ajudar a recuperar os servidores por meio de atividades de educa o ambiental com programas e ou projetos 1 Entrevista realizada no dia 19 de janeiro de 2007 a Oficial aqui entrevista a poca era a Chefe da Se o de Rela es p blica e Coordenadora do Programa de EA Lobo Guar 142 Conjunto de rea es do organismo a agress es de ordem f sica ps quica infecciosa e outras capazes de perturbar lhe a homeostase estric o FERREIRA ibidem p 728 153 novos e espec ficos ou at mesmo em conjunto com os que j existem em andamento hoje na CPMA e no pr prio CASO CPMA CPEsp PMDF A ATIVIDADE DE POL OST AMB PREVENTIVO ENCONTRA AMPARO LEGAL 4 4 32 E A maioria p Algumas Todas m A minoria m Nenhuma Gr fico n 23 Fonte Pesquisa de campo do autor Foi obtido como resposta que 39 trinta e nove por cento dos policiais militares entendem que a maioria das atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desempenhadas pela CPMA encontra amparo legal Foi observado tamb m que 32 trinta e dois por cento entendem que algumas atividades encontram amparo legal O que era de se esperar como resposta ideal n o ficou muito distante do ideal pois 21 vinte e um por cento dos polic
237. ntivo eles 175 est o satisfeitos entendendo que o perfil de alguns de seus companheiros de servi o condizente por m h fatores como a falta de conhecimento t cnico de alguns servidores que causa certa insatisfa o Para complementar o fator da capacita o visto anteriormente foi identificado que s vezes participam de cursos est gios e outras formas de capacita o Em rela o ao apoio de outros rg os ambientais policiais ou n o os servidores policiais militares ambientais entendem que s vezes prestam aux lio ao servi o desempenhado por eles e que a integra o dos rg os ambientais sempre faria fluir melhor as atividades por eles desempenhadas 5 3 A EDUCA O AMBIENTAL PELOS INFORMANTES Essa terceira e ltima parte do question rio tem por finalidade analisar a dicotomia existente entre os servidores policiais militares em geral no que se refere atividade de educa o ambiental exercida por alguns dos servidores lotados na CPMA CPMA CPEsp PMDF VOC REALIZA NO COTIDIANO DE POL AMB ATIV DE ED AMB 22 D Nunca E Raramente W s vezes O Quase sempre E Sempre Gr fico n 34 Fonte Pesquisa de campo do autor 176 Como j descrito anteriormente o cotidiano policial militar de uma forma geral compreendido como sendo somente uma atividade repressiva atuante apenas na aplica o de instrumentos normativos legais penais e sendo assim reativo O refl
238. nto dos policias militares entendem que as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA sempre est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais outros 33 trinta e tr s por cento entendem que as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA quase sempre est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais 26 vinte e seis por cento dos policias militares ambientais entendem que as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA s vezes est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais e 1 um por cento dos policias militares entendem que as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA raramente est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais Para a surpresa 1 um por cento dos policias militares ambientais entendem que as atividades de EA desenvolvidas pela CPMA nunca est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais Tal fato pode ser comparado com as respostas abertas nos gr ficos de n 35 e de n 36 O questionamento era quase o mesmo mas era em rela o EA realizada pela CPMA e aqui a pergunta foi em rela o s atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais Ao compararmos ambos vamos observar que a margem de diferen a foi muito pouca talvez pela confus o entre ambas as perguntas A id ia principal era a de prepar los para os questionamentos que est
239. nto da educa o Segundo Maturana O conhecimento um fen meno que corresponde ao mecanismo que o organismo tem de comportar se congruentemente com o meio MATURANA 2000 p 108 109 No mesmo sentido em rela o ao conhecimento Morin compreende que O conhecimento com efeito n o pode ser um objeto como os outros pois aquilo que serve para conhecer os outros objectos e aquilo que lhe serve para se conhecer o conhecimento n o insular peninsular e para o conhecer necess rio liga lo ao continente de que faz parte o conhecimento n o pode ser dissociado da vida humana e da rela o social N o se v bem como insular o campo do conhecimento se precisamos de conceber as condi es bio antropo socioculturais de forma o e de emerg ncia do conhecimento assim como os dom nios de interven o e de influencia do conhecimento MORIN 1996 p 21 Tentamos a todo o tempo buscar solu es para nossos conflitos conflitos criados por n s mesmos por nossos maus h bitos Os resultados que esperamos com nossas atividades de educa o ambiental s o na verdade t o incertas quanto os resultados que sofremos hoje das a es passadas Mas uma coisa certa estamos sempre em busca do melhor a cada momento preciso aprender a enfrentar a incerteza j que vivemos em uma poca de mudan as em que os valores s o ambivalentes em que tudo ligado por isso que a educa o do futuro deve se volt
240. o reporta se s origens j citadas no in cio deste trabalho pois acompanhou a vinda do centro pol tico do pa s do antigo Distrito Federal na cidade do Rio de Janeiro para o Planalto Central Assim tanto a PMDF como a Pol cia Militar do Rio de Janeiro PMRJ datam de 1809 Tal concretiza o deu se com a vinda em 1965 de uma Companhia da PMRJ para formar a PMDF S Antes dessa da transfer ncia efetiva alguns Oficiais vinham do Rio de Janeiro para Bras lia assumir fun es espec ficas de Comando de Unidade Chefia ou Dire o Para melhor compreens o verifica se que a Constitui o Federal de 1946 em seu artigo 4 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias apresentava a transfer ncia da Capital da Rep blica para o Planalto Central Contudo tal fato veio a ser consolidado somente em 1960 com sua inaugura o Com a vinda do Distrito Federal para o centro oeste houve tamb m a necessidade de transferir toda sua organiza o pol tico administrativa inclusive policial militar A Lei n 3 752 de 14 de abril de 19609 apresentava o seguinte dispositivo Art 3 Ser o transferidos ao Estado da Guanabara na data de sua constitui o sem qualquer indeniza o os servi os p blicos 65 Em 5 de agosto de 1965 o diretor do Departamento Federal de Seguran a P blica por meio da Portaria n 120 baixava normas no sentido de que o comandante geral da corpora o ent o sediada no Estado da Guanabara
241. o Imperador D Pedro II e de onde mais tarde sairia o Marechal Deodoro da Fonseca para proclamar a Rep blica montado em seu cavalo baio de n mero 6 Em 05 de dezembro de 1992 ao ser declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria ainda que Oficial Tempor rio R 2 Reserva de 2 classe houve certo al vio pois estava empregado Ainda que n o fosse o desejado para um futuro profissional pois a estabilidade funcional como servidor p blico era muito importante era um bom come o No ano seguinte ao ser designado como Oficial para o 1 Regimento de Carros de Combate 1 RCC tive minha primeira experi ncia como Comandante que foi a de ensinar aos recrutas do Ex rcito rec m incorporados a tomar banho era o banho a comando nada mais era do que ensinar lhes a tomar banho no menor tempo poss vel e com a menor quantidade de gua poss vel e tudo por ordem 1 molhar se e desligar a gua 2 ensaboar se ainda com a gua desligada e esfregar determinadas partes do corpo e como faz lo 3 retirar o sab o do corpo com pouca gua e por ltimo se enxugar Aqui houve a percep o de que era poss vel utilizar pouca gua para que muitas pessoas tomassem banho pois t nhamos apenas um caminh o pipa de pequeno porte e serviu para todo o Regimento Era apenas uma quest o de adapta o e mudan a de h bitos e de cultura pois j tinha experimentado o desperd cio e agora buscava uma das sa das a ele Ap s este
242. o a sustentabilidade socioambiental Dispon vel em lt www seplan to gov br site dma educacao informes_joao htm gt Acesso em 1 julho de 2006 51 O p blico de maior abrang ncia dos Programas das Pol cias Militares em geral o p blico infantil do ensino fundamental pois em nossa sociedade contempor nea tem se a crian a como um vetor de conhecimento no sentido de criar h bitos e modificar o comportamento familiar atuando como reguladora das condutas familiares onde os pais se pautam em suas atitudes diante de seus filhos com objetivo de dar o bom exemplo de conduta tica moral e social dentro da c lula materna da sociedade Tal atividade deve surgir como suporte e apoio na capacita o intelectual da pessoa humana para implementa o dos fundamentos do desenvolvimento sustent vel pois por interm dio de programas de educa o ambiental que se mobiliza a sociedade para a constru o da cidadania para uma participa o consciente e mais eficaz na tomada de decis o H outros Estados da Federa o envolvidos com as atividades de EA aqui descritas cabendo salientar que a Pol cia Militar Ambiental do Estado de S o Paulo a mais antiga na promo o de tais atividades 52 CAP TULO 3 A POL CIA MILITAR AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL 3 1 HIST RICO A Pol cia Militar do Distrito Federal PMDF a Pol cia Militar da capital da Rep blica Federativa do Brasil e para tant
243. o da atividade de policiamento ostensivo preventivo agregando valores ao servi o prestado comunidade onde a pol cia militar de um modo geral existe para evitar que qualquer crime venha a ocorrer Alguns policiais militares que trabalham diretamente com EA responderam de uma forma geral que entendem que s o distintas e outros que a atividade de EA n o distinta pois tem a mesma finalidade Pode se verificar em algumas das respostas que Acredito que EA e a atividade policial se completam Por isso devem andar lado a lado n o basta s combater o crime ambiental temos que educar diferente pelo Jato de estar completamente inserida na Educa o das crian as em idade escolar 182 CPMA CPEsp PMDF A CPMA N O DEVE REALIZAR ED AMB MAS SOMENTE PRIS O P CRIMINOSOS 11 8 129 92 o SIM m N O Gr fico n 36 Fonte Pesquisa de campo do autor Para melhor explicitar tal questionamento cabe aqui salientar que h uma pequena discuss o interna em rela o execu o da EA por parte de alguns servidores policiais militares Fato este que resulta em algumas incompreens es na verdade mais uma tens o entre os policiais militares aliados quest o de uma incompreens o mais ampla acerca da atividade de policiamento ostensivo preventivo em geral e n o s o ambiental Para melhor esclarecer alguns pontos observa se que alguns servidores compreendem que a CPMA n o d
244. o importantes quanto os materiais a serem demonstrados Alguns problemas podem ser citados em rela o ao espa o aqui descrito como instala es f sicas acondicionamento dos animais que tamb m inadequado o que proporciona uma temperatura ambiente tamb m inadequado O objetivo maior do Museu ambiental que tem seu mostru rio resultante da a o degradadora humana o de apresentar e o de demonstrar diversos materiais resultantes das atividades policiais militares o que se pretende aclarar um conceito mais pr tico e corriqueiro dos resultados danosos provenientes da a o humana 4 3 4 ESTANDES AMBIENTAIS Os estandes ambientais s o tendas ou barracas montadas em eventos diversos como feira de ci ncias espa os territoriais especialmente protegidos e locais com p blicos diversos dentre outros com o fim educativo Na verdade o estande o Museu Ambiental Cunha Gomes m vel o Museu que vai ao evento e n o o p blico que vai ao quartel visitar seu acervo que comp e o Museu Ambiental Essa a diferen a b sica entre os dois Uma boa vantagem institucional que o estande ambiental possui em rela o ao Museu n o s o fato de estar fora do quartel policial militar mas tamb m pelo fato de estar inserido em eventos diversos ambientais ou n o e por fazer parte de todo um contexto que requer o evento para o qual foi convidado a fazer parte e pela sua ornamenta o que faz dele o mais visitado pelo p
245. o no BCG n 138 de 25 de julho de 1988 Fun o de Capit o de acordo com previsto no QO Quadro Org nico da UPM a contar de 01 de Julho de 1988 Foto n 02 Tenente Coronel Adauto Gama de Oliveira Filho Na foto acima de n 02 encontramos o primeiro grupamento de Pol cia Militar Florestal criado no Distrito Federal A poca todos eram emprestados do Regimento de Pol cia Montada Ao centro de bigode e boina na m o esquerda encontramos o Tenente Adauto Gama que foi o primeiro Comandante daquele grupamento Florestal Encontra se ainda na foto o ent o Aspirante a Oficial Policial Militar Moretto que foi o primeiro sub Comandante da CPFlo e o Sargento Arcanjo Rodrigues Lopes Chefe do 7 O Boletim Interno da Companhia de Policia Florestal n mero 004 de 05 de janeiro de 1989 p 005 Informa o seguinte conforme of cio n 005 PM 1 de 05 de janeiro de 1989 apresentou se na Companhia na presente data o ASPIRANTE A OFICIAL PM WILSON ROG RIO MORETTO MAT 50 043 7 por ter sido classificado nessa Unidade conforme BCG N 245 de 29 de dezembro de 1988 O referido Oficial foi classificado na fun o de 1 Tenente Sub Comandante no dia 05 de janeiro de 1989 de acordo com o BI CPFlo n 005 de 06 de janeiro de 1989 p 006 60 Destacamento Aparece tamb m o fiscal a poca do IBDF Jorge Louren o de camisa branca e cal a jeans em p esquerda que at hoje trabalha no Parque Nacional de Bras lia
246. o pa s 74 Foto do autor n 03 Visita realizada no Parque Cineg tico Experimental El Hosquillos em Castilla La Mancha Espanha no dia 27 de setembro de 2006 Por ocasi o de visita de estudo do VIII Curso Superior sobre Protecci n del M dio Ambiente y Patrimonio A foto de uma f mea e seus filhotes taxdermizados retrata a vida familiar dos linces Ib ricos na natureza animais em extin o na pen nsula Ib rica sendo que o espa o natural representado se encontrava em uma prote o de vidro em um Centro de Visitantes daquele Parque Estamos certos de que o problema ambiental tamb m um problema social e possui grande reflexo em a es de seguran a p blica como um todo n o s ambiental Com isso mecanismos de comando e controle internos tamb m necessitam de uma pol tica de gest o interna e ainda somados ao princ pio da legalidade cabe aos rg os p blicos uma adequa o constante s adversidades para sempre prestar um servi o eficiente eficaz e de boa qualidade sociedade Por ocasi o da referida visita posso aqui citar uma atitude particular muito curiosa em rela o aos animais Este Oficial na condi o de aluno do referido Curso fiz o seguinte questionamento como estes animais foram parar a Ou seja fiquei curioso em saber como fazer um esquema dessa monta uma fam lia inteirinha de Lince Ib rico representado em seu habitat natural E obtive como resposta que
247. o por vir nos gr ficos de n 45 e n 46 Para colhermos algumas informa es acerca de suas percep es vamos observar as respostas abertas aqui descritas onde os policiais militares ambientais que 195 responderam que acreditam que as atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pela CPMA sempre est o de acordo com a finalidade da preven o dos crimes ambientais foram as seguintes ela mostra a realidade ambiental pois ensinam coisas que s vezes as pessoas n o t m conhecimento por que procuram conscientizar sobre temas ambientais educando a crian a que ela vai cobrar dos adultos as crian as s o o 59 tE futuro da Na o trata exclusivamente de situa es cotidianas de crimes ambientais Para os policias militares ambientais que acreditam que as atividades de EA quase sempre est o de acordo com a finalidade da preven o responderam que um fator o trabalho com crian a que s o multiplicadores de conhecimento educar as crian as e adultos ajuda na preserva o de crimes ambientais h um grande foco na fauna mas acho um pouco deficiente em outras reas mostra um pouco da realidade e muito do que devemos fazer por que uma atividade que render frutos a m dio e longo prazo falta mais desempenho e dedica o Os policiais militares ambientais que acreditam que as atividades de EA s vezes est o de acordo com a finali
248. o possu am especializa o refletindo um quantitativo de 61 1 sessenta e um v rgula um por cento do total A meta a ser alcan ada sem d vida alguma a de que 100 cem por cento do efetivo estejam qualificados para maior esclarecimento de suas a es e melhor execu o de sua atividade prec pua pois assim a conserva o da biodiversidade entra em cena a partir de uma longa e ampla reflex o sobre o futuro da humanidade A biodiversidade necessita ser protegida para garantir os direitos das futuras gera es SACHS 2000 p 67 Entra em cena aqui a prote o ambiental levada a efeito por um segmento do Estado especialmente criado com seu efetivo capacitado e esclarecido de suas a es institucionais 69 Policiais Militares Ambientais que possuam ou n o a devida capacita o t cnico profissional institucional s um dado somente um indicador que reflete uma realidade de gest o p blica interna Pode se dizer que em toda a sociedade n o s na administra o p blica no caso a PMDF e por fim a CPMA surgem reflexos de uma crise de conhecimento em que a crise ambiental uma crise de conhecimento LEFF 2004 p 02 O d ficit de efetivo a ser especializado e a movimenta o para outras Unidades s o fatos que devem ser levados em considera o para um estudo mais aprofundado Temos tamb m uma s rie de fatores que fazem com que venhamos a repensar o nosso modus operandi para uma mel
249. o regulamento para as Pol cias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares 42 A operacionaliza o das atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desenvolvidas pela Companhia de Pol cia Militar Ambiental se d por meio de um Plano de Opera es tra ado pelo comando da pr pria Unidade Policial Militar aprovado e supervisionado pelo comando diretamente subordinado que o Comando de Policiamento Especializado Tais opera es s o desencadeadas com car ter fiscalizat rio de policiamento ostensivo preventivo ambiental repressivo ou seja o combate direto ao crime ambiental visando preserva o da ordem p blica ambiental ou por meio da preven o pela EA e podem ser efetivadas com a atua o isolada da CPMA ou em conjunto com outros rg os de fiscaliza o ambientais como o IBAMA ou Secretaria do Meio Ambiental local ou com a Vigil ncia Sanit ria dentre outros S o elas a Asa livre w que tem por objetivo coibir o com rcio ilegal de animais silvestres em feiras livres principalmente animais pertencentes avifauna silvestre que o maior n mero de animais comercializados em feiras livres b Barreiras ambientais que s o realizadas em rodovias ou estradas e visam coibir o transporte ilegal de produtos e subprodutos da fauna e flora Tal opera o engloba v rias outras por sua particularidade em termos de mobilidade e abrang ncia Desta forma uma das opera es mais important
250. oliciais militares que atuam na atividade operacional GN Ao observar as respostas pode se observar que 25 vinte e cinco por cento dos servidores responderam que sim que os policiais militares ambientais que executam a atividade de EA trabalham menos do que os policias militares que atuam na atividade operacional Noutro giro 75 setenta e cinco por cento entendem que n o que os servidores PMs da EA n o trabalham menos Ao comparar aqui os gr ficos de n 39 e 40 verifica se uma margem grotesca n o de erro mas de diferen a nas respostas apresentadas Para observar melhor as respostas abertas aqui obtidas verifica se que os servidores que entendem que sim que os companheiros policiais militares ambientais que executam a atividade de EA trabalham menos do que os policiais militares que atuam na atividade operacional responderam que trabalhamos 12X36 extras Policiamento de Intensifica o Natalina trabalhamos por escalas dedica o trabalham conforme solicita o de escolas etc por m seu trabalho n o menos importante Cumprem seus hor rios e v o embora n o tem que ir para a Delegacia e nem responder em ju zo s vezes na folga por realizarem poucas atividades Educativas n o atividade fim a atividade de EA trabalha menos o desgaste f sico menor e trabalham de uma forma mais confort vel n o todo dia que tem apresenta o EA raram
251. omo ser feito ou tra ado aqui para este estudo um perfil profissiogr fico ou um gr fico de produtividade individual de cada servido policial militar lotado na CPMA pode se dizer que os policiais militares ambientais que possuem 135 Gr fico demonstrativo de produtividade individual para se comprovar quais s o os servidores que mais produziram em determinada a o ou atividade e em determinado per odo do trimestre do semestre ou do ano 144 maior ndice de produtividade operacional repressivo na atua o do policiamento ostensivo preventivo ambiental s o os que trabalham no servi o motorizado e depois os que atuam no Pelot o Lacustre e em seguida os que trabalham na Esta o Ecol gica de guas Emendas a produtividade em outros postos fixos quase nula J nas atividades educativas preventivas os policiais militares do Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar e os lotados na Se o de Comunica o Social s o os que mais produzem De um modo geral os policiais militares ambientais que est o atuando em destacamentos ambientais fixos que s o sempre empregados em espa os territoriais especialmente protegidos deveriam atuar de forma mais ativa de forma mais voltada para as quest es ambientais daquele espa o Pode se aqui relatar uma experi ncia vivida por este pesquisador em visita ao Parque Lage no Estado do Rio de janeiro em 2003 onde foi perguntado a um Guarda Municipal que ali estava qual era a difer
252. omunidade brasiliense Espec ficos Observar como se deu na hist ria a institucionaliza o de uma Pol cia Militar Ambiental no Brasil e como se instala a Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal 17 Analisar a forma o capacita o e a atua o t cnico profissional da Pol cia Militar Ambiental frente aos crimes ambientais de modo a construir um paralelo entre as a es de preven o e de repress o Analisar criticamente as principais metodologias do Programa de Educa o Ambiental da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal e Identificar a percep o institucional dos servidores policiais militares ambientais por meio de question rio e entrevistas Percurso Metodol gico Para a implementa o desse trabalho foram efetivadas al m de pesquisas bibliogr ficas e pesquisas pela internet foram tamb m realizadas pesquisa de campo onde a metodologia aplicada na coleta de dados prim rios foi baseada na busca de informa es concentradas em fatos hist ricos e datas importantes existentes e arquivadas no Arquivo da Pol cia Militar do Distrito Federal no Arquivo P blico do Distrito Federal no Centro de Documenta o do Jornal Correio Braziliense bem como em informa es transmitidas pelos pr prios policiais militares ambientais e parceiros civis que atuam direta e conjuntamente com as atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental bem como a atividade preventiva de Educa o A
253. onel Rezende havia recebido uma solicita o do IBDF em Bras lia para que fosse implantado no Parque Nacional de Bras lia um policiamento de prefer ncia com a utiliza o de cavalos Policiamento Montado com efetivo reduzido um Grupo ou um Pelot o com aproximadamente 12 doze policiais militares Para o cumprimento dessa miss o em rela o ao ent o 2 Tenente Adauto Gama se deu pelo fato de ele ser o nico Oficial Subalterno lotado no antigo Batalh o de Guardas oriundo da Arma de Cavalaria O Tenente Adauto tinha suas origens no 2 RCG Regimento de Cavalaria de Guardas do Ex rcito Brasileiro EB Regimento Andrade Neves no Rio de Janeiro e por possuir tais conhecimentos se encaixava 71 antiga Cidade Livre a atual Regi o Administrativa n VIII N cleo Bandeirante 72 A sede da antiga NOVACAP encontrava se na atual Regi o Administrativa n XIX Candangol ndia Entrevista realizada no dia 20de julho de 2007 com Tenente Coronel Adauto Gama de Oliveira Filho primeiro Comandante da CPFlo ainda como Tenente Comandou a CPFlo no per odo de 01JUL1988 at 26ABR1989 74 O Decreto de n 1 287 e 02 de fevereiro de 1970 criava a Companhia de Guarda CG Em 11 de agosto de 1981 de acordo com o Decreto de n 6 148 a Companhia transformada em Companhia de Pol cia de Guarda CPGd Em 23 de junho de 1982 de acordo com o Decreto n 6 827 a Companhia transformada e Batalh o de Pol cia
254. onte Pesquisa de campo do autor Para um melhor esclarecimento cabe aqui informar que o CASo o Centro de Assist ncia Social da PMDF e que de acordo com Decreto Distrital de n 22 827 de 27 de mar o de 2002 diz o seguinte implanta na estrutura organizacional da Diretoria de Sa de dia Pol cia Militar do Distrito Federal o Centro de Assist ncia Social CASO De acordo com o artigo 2 do referido Decreto observa se que O Centro de Assist ncia Social CASo estar vinculado t cnica e administrativamente para execu o de suas atividades Diretoria de Sa de e a seu cargo a presta o de assist ncia social ao pessoal da Corpora o e seus dependentes estabelecendo um sistema se servi os benef cios programas e projetos que fortale am as a es de pol tica de seguran a e bem estar social em assist ncia e sa de presta o de servi os educacionais habita o e condi es sanit rias cultura esporte lazer valoriza o humana meio ambiente e outros Ao observar as respostas obtidas no gr fico de n mero 21 pode se constatar que 64 sessenta e quatro por cento dos policiais militares ambientais nunca ouviram dizer que a CPMA a extens o do CASo sendo que outros 36 trinta e seis por cento ouviram dizer com alguma freq ncia que a CPMA a extens o do CASO sendo o seguinte 18 dezoito por cento j ouviram dizer algumas vezes que a CPMA a extens o do CASo 9 nove po
255. or causa de interrup o de Programas e Projeto na rea de EA na CPMA falta de capacita o dos policiais militares ambientais que desenvolvem a educa o ambiental e at mesmo pela falta de integra o dos servidores policiais militares ambientais que trabalham com EA dentre outros Certo que a falta de recursos financeiros o principal motivo da interrup o ou at mesmo a n o coloca o em pr tica de v rias outras atividades programa e ou projetos de EA Para se ter uma id ia da dificuldade de os servidores policiais militares ambientais se integrarem ao perguntar a uns dos policiais militares o que ele pensa das atividades desenvolvidas e suas diferen as foi respondido que uma coisa s tudo Rela es P blicas Como o Lobo Guar um programa para a EA o P 5 tamb m tem que fazer esse papel porque se ele ta divulgando o seu trabalho em termos de n o prender quem est cometendo crime ambiental mostrando que existe tamb m um trabalho preventivo Para min seria mais f cil isso mesmo todos integrados Temos um projeto onde todos poderiam trabalhar em conjunto com o mesmo objetivo Poder amos trabalhar com eventos mensais um m s com gua outro com flora com a unifica o ficaria bem mais centralizado Ficaria mais f cil para a coordena o Hoje sim mas o comando est tentando integrar melhor Aqui fazemos uma coisa e l fazem outra e ningu m sabe o que cada um faz nem tem ci
256. orm lo que aqui n o lugar para descansar n o que aqui tem muito trabalho e eu nunca mias vi este Sub Tenente e ningu m nunca mias se apresentou para mim com este pensamento de que l era um lugar de descanso at por que o servi o existe basta quere fazer eu n o sei hoje GN Pode se sustentar que o fato de a CPMA se um bom lugar descansar est diretamente relacionado ao desconhecimento das atribui es a serem desempenhadas por aquela Unidade Policial Militar Especializada bem como ao desconhecimento institucional no que tange o desempenho das fun es ambientais previstas em lei a serem desenvolvidas por seus servidores policiais militares em geral e tamb m pelos pr prios policiais militares ambientais No mbito da CPMA o reflexo disso se apresenta de um modo geral nos policiais militares ambientais que preferem atuar em postos fixos ou destacamentos Para se ter uma id ia da magnitude do servi o de seguran a p blica n o s ambiental mas como um todo a ser prestado comunidade passa muitas vezes despercebidas at mesmo pelos pr prios servidores policiais militares em geral que al m de terem que desempenhar as fun es de seguran a p blica de Pol cia Militar ainda tem 146 as atividades ambientais e tudo isso inseridos em um contexto de Estado Com toda essa gama de ordenamentos que envolve a atividade aqui trabalhada o que se pode e deve esperar no m nimo uma consci ncia de suas a
257. ormando uma rede social complexa uma intera o social cada vez maior E para recuperar nossa origem e pertencimento e deixar um pouco de lado o antropocentrismo e buscar o novo o novo conhecimento novas atitudes novos bons conv vios que devemos estar abertos e receptivos para conhecer e compreender cada vez mais novas rela es Nesse sentido com a colabora o das incertezas o impulsionamento para a busca do desconhecido abre se para uma vis o do novo a vis o do conhecimento O car ter hist rico fundamental para que possamos identificar nossas origens e saber como se deram os processos evolutivos de nosso Estado Policial Militar e por conseguinte Policial Militar Ambiental e com isso dirimir todo e qualquer problema enfrentado na gest o da coisa p blica e no desempenho das fun es presentes e futuras de Estado Sendo assim ao longo do tempo toda e qualquer atividade desempenhada deveria ser tratada com responsabilidade e preocupa o deveria ser relatada examinada e discutida pois os resultados seriam refletidos na evolu o e melhoria dos eventos futuros Para tanto toda e qualquer informa o do passado n o deve ser tratado com descaso pois chegamos aqui nos tempos atuais e conhecemos algo que nos foi passado transmitido por gera es passadas e isso deve ser levado em conta 32 Para concretizarmos ainda mais a id ia dos tempos cabe salientar que para o Direito por exemplo uma gera o de vida humana
258. ornar se apenas mais uma atividade dentre outras sem qualidade e sem raz o de exist ncia Um ponto focal neste 2 CPA foi a implanta o da mat ria de Educa o Ambiental com a carga hor ria de 30 trinta horas aulas Mesmo que pare a um pouco incipiente a referida carga hor ria cabe salientar que foi uma manobra muito importante pois al m da parceria formada com a Escola da Natureza pode se tamb m apresentar uma nova raz o uma nova vis o ao curso que a de desenvolver o lado preventivo e esclarecedor da educa o que deveria estar intr nseco na atividade desenvolvida pelos servidores policias militares ambientais A id ia principal da EA inserida nos curr culos do 2 CPA foi a de tratar do tema sob um aspecto primeiro legalista ou seja de informar que h uma lei que ampara tal atividade e assim apresentar uma vis o geral sobre o arcabou o nacional e internacional Em um segundo momento foi tra ado um paralelo da hist ria para o esclarecimento do conceito de sustentabilidade a fim de construir em conjunto com os servidores policiias militares alternativas de pr ticas em EA a serem incorporadas no fazer da Pol cia Militar Ambiental considerando a exist ncia de uma rela o simbi tica e harmoniosa entre Estado e cidad o Na verdade o objetivo maior foi o de construir todo um processo de discuss o das metodologias pedag gicas a partir do conhecimento vivencial dos policiais militares ambientais visando
259. ortuguesa Editora Nova Fronteira 2 edi o Rio de janeiro 1996 p 1654 117 Cesto para pesca muito oblongo afunilado feito de varas finas e flex veis cacuri FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio de L ngua Portuguesa Editora Positivo 3 edi o S o Paulo 2004 Na verdade na pe a teatral este instrumento apresentado com o objetivo de ca a tatu para apanhar o tatu 109 utilizadas para ca a e tamb m do tipo canh o de espera redes de pesca dentre outros 8 Na verdade boa parte deste acervo s o objetos que resultaram de opera es ambientais diversas realizadas pela Pol cia Militar Ambiental e foram apreendidos como petrechos proibidos e atualmente s o utilizadas como meios auxiliares contra o cometimento dos mesmos crimes ambientais Outra parte do acervo tem sua origem em doa es de outros rg os ambientais como por exemplo o pr prio Jardim Zool gico e at mesmo taxdermistas dentre outros para o aux lio das atividades propostas pelo Museu Ambiental A data de inaugura o do referido Museu n o foi encontrado pois foi sendo montado o seu acervo ao longo do tempo e tamb m com o ac mulo de materiais apreendidos e ou doados mas pode se dizer que em 23 de maio de 1996 recebeu o nome 25119 de Museu Ambiental Capit o Cunha Gomes que era o Sub Comandante da ent o Companhia de Pol cia Florestal CPFlo Foto n 07 do autor A foto de n 07 se reporta visita de uma e
260. os interconectados em mudan a cont nua A hist ria uma maneira de explicitar o presente GN Os fatos passados podem ser perfeitamente estudados e utilizados para amparar atos futuros e melhorar cada vez mais a ado o de a es mas para isso deve ser realizado em primeiro lugar um bom tratamento de informa es para que sejam feitos os devidos estudos e trabalhos espec ficos e posteriormente o devido arquivamento para que posteriormente possam estar disposi o Para retratar ainda melhor tal fato cabe aqui salientar que a atividade prec pua das Pol cias Militares a preven o pela ostensividade e que ser tratado no pr ximo cap tulo tem sua fundamenta o calcada na inexist ncia de fatos adversos evitando se que eles ocorram e n o na recupera o de seus resultado mal ficos sociedade Sendo assim deve se tratar a sa de e n o a doen a Temos que evitar que a doen a apare a n o podemos esperar que ele surja para ser tratada ou para que a boa sa de seja recuperada Ela deve ser mantida em padr es de qualidade tais que necessitem apenas de manuten o Para acrescentar uma boa vis o sobre este assunto observa se segundo Unger O preservar genu no em uma dimens o positiva ativa acontece quando deixamos algo na paz de sua pr pria natureza de sua for a origin ria Assim tamb m salvar n o tem unicamente o sentido de resgatar uma coisa em perigo salvar restit
261. pacita o para o PM Ambiental para melhor presta o de servi o parcerias com os diversos rg os ambientais Atrav s do conhecimento as coisas se tornam mais f ceis CPMA possui pessoas qualificadas e com vontade de que esse projeto citado na quest o anterior saia do papel por m n o depende apenas de n s que desejamos Acredito que a CPMA est prestes a tornar esse projeto uma realidade nas escolas a partir da prestaremos uma ajuda muito maior na atividade policial ambiental EA Acho que a CPMA deveria promover mais cursos na rea ambiental mas deveria tamb m auxiliar para que o policial militar fosse escolarizado pois s o v rias as situa es onde o policial militar deveria ter um n vel melhor P 5 OBS Os policiais militares que mais fizeram observa es foram os possu am gradua o Independente de acertarem as palavras coloca o de frases observa se que eles possuem uma boa observa o do que ocorre no cotidiano policial militar ambiental Ao que parece o cotidiano com suas falhas ajuda a perceber melhor as a es Ao que parece alguns policiais militares ambientais aproveitaram a oportunidade para desabafarem ou n o entenderam os questionamentos Os policiais militares da EA e de Aguas Emendadas foram os que mais responderam ao question rio Tem policiais militares que nunca assistiram a EA mas acham importante Deixar que eles preenchessem os question rios fez co
262. passado de atua o toda uma gama de atividades para que nos situemos no espa o e no tempo e com isso fazer com que resgatemos nossos louros e nossas derrotas para assim avan armos no tempo com a possibilidade de incorrermos em menos erros e mais acertos poss veis acerca de nossas atividades Ao prosseguir em minha pesquisa em fevereiro de 2007 com entrevistas e tabula o de dados do question rio tomei conhecimento da extin o da Pol cia Militar 207 Ambiental do Estado do Mato Grosso na verdade ela foi desativada pois n o h qualquer Decreto ou normatiza o interna amparando tal extin o foi tudo feito de boca Em 20 de janeiro de 2007 o jornal eletr nico do ambiente Brasil divulgou a informa o de sua extin o e segundo informa es prestadas pela Secretaria de Seguran a P blica daquele Estado o motivo foi o processo de reengenharia onde o efetivo ambiental especializado foi remanejado para formar grupos ambientais em outros Batalh es distribu dos no Estado do Mato Grosso Fato que n o est condizente com o que se espera de um car ter hist rico na verdade o inverso pois se espera inova o constru o de conhecimentos novos para sua implementa o e n o sua extin o Ap s ler todo o contido neste trabalho fica muito esclarecido que para se manter um efetivo capacitado treinado e formado na atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental j por si s muito di
263. peracionais levadas a efeito pela Pol cia Militar Ambiental E o conhecimento produzindo cada vez mais conhecimentos 38 Conjunto de a es de car ter org nico institucional de m dio a longo prazo com clareza de diretrizes e orientadas a um objetivo comum articulando projetos e outras a es existentes cursos eventos presta o de servi os e produ o acad mica inclusive de pesquisa e ensino Anexo I do F rum de Pr Reitores de Extens o das Universidades P blicas Brasileiras Revis o 2004 das reas tem ticas Linhas e A es de Extens o XX Encontro Nacional do F rum de Pr Reitores de Extens o das Universidades P blicas Brasileiras realizado em Recife 24 a 27 de maio de 2004 Conjunto de a es processuais e cont nuas de car ter educativo social cultural cient fico ou tecnol gico com objetivo bem definido e prazo determinado O Projeto pode estar vinculado a um Programa forma preferencial ou ser registrado como Projeto sem v nculo INCLUIR na proposta do projeto atividades como curso evento e presta o de servi os quando forem realizadas de forma integrada ao mesmo EXCLUIR curso evento e presta o de servi os quando realizados de forma isolada 87 CAP TULO 4 ATIVIDADE DE EDUCA O AMBIENTAL E POL CIA MILITAR AMBIENTAL NO DISTRITO FEDERAL 4 1 CARATER GERAL A atividade de EA na Pol cia Militar do Distrito Federal desenvolvida por um rg o de Estado que promove a seguran a p
264. po a garantia do bom conv vio social Analisar a institui o Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal e as atividades de Educa o Ambiental o prop sito deste trabalho Para tanto sua hist ria reconstru da suas pr ticas consideradas e seus atores sociais os policiais militares ambientais s o abordados Uma das conclus es que a EA na PMDF marcada pela atua o pessoal e discricion ria dos seus policiais militares Palavras chave Educa o Ambiental Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal Meio Ambiente ABSTRACT In the State context the regulation question is a start point to the elaboration of command and control mechanisms above those Institutions are created with particular attributions according to the specificity of their activities also supported by peculiar standards One of the regulation mechanisms is the creation of determined criminal law that inhibits determined behavior which transgress the life normality in society which modifies the good social coexistence To the application of that command and control mechanism the State over time creates new Institutions like the Environmental Military Police or attributes more and more new functions to already existing Institutions to execute monitoring activities to aim the good social coexistence To analyze the Institution Federal District Environmental Military Police and the activities of Environmental Education is the purpose of this do
265. por rias como a de ajudante de pedreiro auxiliar de serigrafia faxineiro de loja e a que mais tempo durou foi a de zelador no pr dio onde morava As obriga es para com o Estado iniciam antes dos dezoito para os homens com isso s nos tornamos cidad os ap s o cumprimento do servi o militar obrigat rio At ent o existe uma s rie de dificuldades principalmente trabalhistas que dificultam o ingresso no mercado laboral Uma das atividades que me permitiu um amadurecimento ecol gico foi a de zelador pois algumas de minhas fun es desempenhadas eram a de controlar o consumo de luz controlar o consumo de gua al m de realizar a limpeza do pr dio Ent o comecei a perceber alguns fatores interessantes como por exemplo a quantidade de lixo produzido pelos moradores e que tinha que ser transportada da lixeira at a rua aonde seria recolhido pelo caminh o de lixo o alto consumo de gua e de luz que tinha o pr dio tamb m me assustou Aqui in cio todo um pensamento de critica em rela o ao desperd cio e ao consumo exagerado de todos os moradores inclusive o meu pois tamb m morava ali uma coletividade determinada Poucos meses ap s veio aquela obrigatoriedade em cumprir o servi o militar obrigat rio por ter o 2 grau completo fui designado para o Centro de Prepara o de Oficias da Reserva do Ex rcito no Rio de Janeiro CPOR RJ quartel onde funcionou o Regimento Imperial de Cavalaria a Cavalaria d
266. preocupar mais com as quest es gest o ambientais principalmente no planejamento das Opera es Ambientais pois as pacas n o podem agir sem o apoio dos mesmos Falta material como lanterna balan a mesa formul rios para barreiras ambientais Que o teatro da CPMA deve ter pe as tamb m para adolescentes e adultos que assim como a PM tem o PROERD a CPMA deveria copiar o modelo para fazer o mesmo nas escolas Que os policiais militares deveriam ser orientados antes de qualquer atua o Que todos n s somos concursados e devemos respeitar uns aos outros como profissionais e que acima de tudo somos pais de fam lia e que Deus nos aben oe Em rela o a EA ampliar o publico alvo criar atividades que alcancem um n mero maior de pessoas que esclare am a cerca dos temas ambientais pertinentes Expandir o teatro para todo o DF e entorno Gostaria que as opera es realizadas na CPMA tivessem mais planejamento Uma caixa de sugest o para reclama es e que os policiais fossem mais ouvidos Na minha opini o a Cia deveria valorizar os policiais capacitados e deveria tamb m fazer uma limpa ou seja dar chances a profissionais de outras Unidades e aqueles que foram formados na CPMA tirar todos eles pois n o querem nada com a dureza e criticam os que querem elevar o nome da Cia Devemos efetiva mais a rea de EA Que se desse mais aten o na rea de derrubada de arvores desmatamento inclusive no entorno
267. preventivo previsto no artigo 144 par grafo 5 onde s pol cias militares cabem a pol cia ostensiva e a preserva o da ordem p blica o que se busca o amparo ou a sustenta o legal para a atividade preventiva educativa Podendo se compreender perfeitamente as quest es de ordem p blica ambiental como cerne da atividade aqui apresentada por m este ainda n o objeto de nosso estudo GN Ao observar ainda o contido na lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente em seu artigo 2 inciso X onde educa o ambiental em todos os n veis de ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente Aqui o presente ordenamento informa a Educa o Ambiental como sendo um dos princ pios para a Pol tica Nacional do Meio Ambiente E para complementar o arcabou o legal que vem sustentar a atividade de educa o ambiental promovido pelas Pol cias Militares Ambientais Florestais que lan amos m o da lei que disp e sobre a Pol tica Nacional e Educa o Ambiental que de acordo com seu artigo 5 S o objetivos fundamentais da educa o ambiental inciso IV o incentivo participa o individual e coletiva permanente e respons vel na preserva o do equil brio do meio ambiente entendendo se a defesa da qualidade ambiental como um valor insepar vel do exerc cio da cidadania GN Com isso tem se nesta atividade mais que uma atividade
268. provenientes das mais diferentes partes do mundo inclusive da frica Tal Jardim Z o Bot nico chamado Friburgo onde havia um pal cio de vidro com o mesmo nome na Vila do Recife na Capitania de Pernambuco que veio servir de laborat rio a membros de sua comitiva notadamente o m dico Willem Piso 1611 1678 o bot nico tamb m cart grafo e astr nomo George Marcgrave 1610 1644 e o artista Albert Eckhout que se encarregava do registro cient fico da natureza V rias obras a leo desse per odo um conjunto de 24 vinte e quatro pinturas conservadas est o atualmente no Departamento de Etnografia do Museu Nacional da Dinamarca origin rio de um conjunto de 26 vinte e seis quadros ofertados em 13 de julho de 1654 por Jo o E 24 Maur cio de Nassau a Frederico II O curto per odo de conquista holandesa das terras nordestinas brasileiras E gt 2 conforme referido na documenta o holandesa da poca encontra seus motivos na obten o do monop lio da produ o e comercializa o do a car brasileiro na Europa o na e do i a n 26 qual trouxe in meras transforma es positivas para o Brasil Col nia A segunda tentativa para se proteger as matas brasileiras al m de controlar novamente a extra o de pau brasil veio com a carta R gia de 13 de mar o de 1797 O pau brasil continuava sendo um produto de grande import ncia econ mica para Portugal Ap s a invas o de Portugal pelas trop
269. quado J 15 6 quinze v rgula seis por cento entendem que o motivo para sua insatisfa o se d pelo fato de os PMs t m pouco conhecimento da miss o institucional das atividades desempenhadas pela CPMA 20 5 vinte v rgula cinco por cento dos servidores policiais militares ambientais entendem como motivo para a sua insatisfa o que a qualidade e quantidade das opera es preventivas repressivas em rela o aos crimes ambientais n o s o a ideais A grande maioria com 30 2 trinta v rgula dois por cento dos servidores policiais militares entende que o motivo de sua insatisfa o se d pela falta de conhecimento t cnico por parte dos policiais militares das opera es ambientais desenvolvidas pesca fauna flora minerais recursos h dricos No que se refere aos outros ou seja as respostas abertas colocadas para captar melhor as repostas obtivemos somente 8 4 oito v rgula quatro por cento das respostas e foram a falta de interesse de alguns policiais lembrando as motos est o paradas talvez a falta de atualiza o por parte da CPMA a falta de atualiza o dos policiais militares quando existem mudan as na legisla o a rela o entre Oficiais e Pra as n o permite uma vis o profissional a falta de interesse de alguns policiais militares 162 CPMA CPEsp PMDF MOTIVO DA SATISFA O 18 16 14 12 10 E 5 4 2 0 2 S q o2o
270. que houver matas do dito p o haja guardas duas delias que ter o de seu ordenado a vintena das condemna es que por sua denuncia o se fizeram as quaes guardas ser o nomeadas pelas Camaras e approvadas pelos Provedores de Minha Fazenda e se lhes dar juramento que bem e verdadeiramente fa o seus Officios ai GN Este Regimento continha penas severas para aqueles que cortassem a madeira sem expressa licen a real Foi o pau brasil a primeira riqueza cambi vel mas a margem de lucro com a extra o da madeira era baixa Tal fato foi um dos incentivos para a ocupa o da col nia habitada at ent o exclusivamente por grupos ind genas Com a efetiva ocupa o da Col nia as leis vigentes foram sendo incorporadas s ordena es j existentes as Ordena es Afonsinas e as Manuelinas As primeiras eram colet neas de leis promulgadas como primeira compila o oficial do s culo XV durante o reinado de Dom Afonso V onde muitas disposi es foram extra das diretamente ou por obras comentadas a poca dos direitos romanos e can nico e eram divididas em cinco livros ainda que houvesse leis de 1454 as Ordena es Afonsinas tiveram sua vig ncia de 5 A informa o de que em 1558 as melhores rvores de pau brasil s podiam se encontradas a mais de 20 km da costa do pastor Jean Lery e aparece no seu livro Viagem terra do Brasil BUENO 1998 p 75 16 Em 12 12 1605 foi editada a primeir
271. quele local O animal escolhido como personagem foi o Lobo guar Chrysocyon brachyurus Nesse teatro todos os atores sem exce o s o os pr prios policiais militares lotados na Companhia de Pol cia Militar Ambiental e antes de atuarem no teatro atuavam na atividade fim de policiamento ostensivo preventivo ambiental operacional repressivo A hist ria desenvolvida na pe a teatral se d em uma floresta painel pintado nos fundos da nica sala de aula existente nas instala es da CPMA Em um primeiro momento entra em cena o Lobo guar policial militar fardado e com m scara e luvas de lobo e informa a todas as crian as que ele o guardi o do Cerrado e da flora e fauna e ap s se apresentar foto n 04 ele fala sobre os diversos problemas que ocorrem naquela Ver o roteiro da pe a teatral anexo 114 Aqui o lobo guar citado n o o esp cime da fauna silvestre brasileira Chrysocyon brachyurus mas sim o personagem do teatro infantil apresentado s crian as pela Pol cia Militar Ambiental onde o referido animal afugenta ca adores salva os outros animais silvestres e tido como um her i O teatro infantil uma das diversas atividades de Educa o Ambiental levadas a efeito pela Se o de Comunica o Social da Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal 105 floresta e pede a ajuda das crian as No desenvolver da pe a teatral onde ca adores v m procura de animais silvestres para a capt
272. r cento raramente ouviram dizer 6 seis por cento j 149 ouviram dizer v rias vezes e por fim 4 quatro por cento sempre ouviram dizer que a CPMA a extens o do CASO Segundo o Capit o Moraes atualmente lotado no CASo as Unidades Policiais Militares alvo s o o 8 Batalh o de Pol cia Militar 8 BPM o Regimento de Pol cia Montada RPMont e a Pol cia Militar Ambiental CPMA Ao observar os 04 quatro relat rios trimestrais do ano de 2006 ano base de nossa pesquisa verificou se que dos 201 duzentos e um servidores p blicos apresentados ao CASo PMDF 08 oito s o de outros rg os diversos da PMDF e 193 cento e noventa e tr s s o servidores policiais militares Nos mesmos relat rios p de se constatar que somente 03 tr s policiais militares ambientais foram apresentados ao CASo para tratamento o que corresponde a somente 1 55 um v rgula cingiienta e cinco por cento dos apresentados aquele Centro para tratamento Para melhor esclarecer a quest o das Unidades alvo pelo que foi colocado pelo entrevistado s o Unidades Policiais Militares que mais apresentam servidores policiais militares para tratamentos diversos ao CASo cabe aqui salientar que o 8 Batalh o apresentou dentro do montante de 193 cento e noventa e tr s policiais militares j acima descritos um total de 06 seis policiais militares ao CASo o que corresponde a 3 1 tr s v rgula um por cento do total J o Reg
273. ra 3 Ed Editora SENAC S o Paulo 1999 MARCONI Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria T cnicas de pesquisa Editora Atlas 1 edi o S o Paulo 1982 MATURANA Humberto Transdisciplinaridade e Cogni o in Educa o e Transdisciplinaridade Nicolescu Basarad org UNESCO Bras lia 2000 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro Malheiros S o Paulo 1994 MORIN Edgar O M todo III o conhecimento do conhecimento 1 Publica es Europa Am rica LTDA 1996 O M todo IV as id ias a sua natureza vida habitat e organiza o Publica es Europa Am rica LTDA 1991 Os sete saberes necess rios educa o do futuro S o Paulo Cortez Bras lia UNESCO 2000 NICOLESCU Basarab et al Educa ao e transdisciplinaridade UNESCO Bras lia 2000 OLIVEIRA A S D Res duos culturais Edi o Independente EDGRAFURG Rio Grande 1999 226 OTERO Edgard A origem dos nomes dos pa ses Tradu o Luciano Vieira Machado 1 edi o Panda Books S o Paulo 2006 Original do livro El origen de los nombres de los pa ses del mundo PEDRINI A de G Educa o ambiental reflex es e pr ticas contempor neas Vozes Petr polis 1997 POLIDO Ant nio P e OLIVEIRA Augusto M M O Com rcio Ilegal de Animais Silvestres no Brasil Trabalho de Conclus o de Curso de Ci ncias Biol gicas das Faculdades Integradas S o Camilo S o Paulo 1997 Revista Continente do
274. ra e ltima parte com o foca nas atividades de Educa o Ambiental desenvolvidas pelos servidores policiais militares ambientais CPMA CPEsp PMDF MORADIA W 20 Q 18 8 a 16 TE 3 41 j g E 4 5 6 3 2 o S TE Ui td da Es p O E o o S o o LAA NE ROV A E e Ko SE x E KA Es RA E p SS EEE VA E ESA PP AS PENEODBILES ON LEE AOS GS CEE PSD EL SFN ESPE ESSA y Aa PY Va as S K Cor RAE sr Es L E EA TET R Arr A KARAKA DF AN E OE w RS KA e e TAD V A SS va CAOS o F CA e Ka E D m N DE PPMM Gr fico n 08 Fonte Pesquisa de campo do autor 126 O quadro demonstrativo acima apresenta os locais onde os policiais militares residiram nos ltimos 05 cinco anos e pode se constatar que uma grande parte deles residiu ou ainda residem no Estado Goi s e de Minas Gerais Importante frisar que a sede da CPMA est localizada no antigo N cleo de Cust dia de Bras lia na Regi o Administrativa XIX Candangol ndia E possui destacamentos distribu dos por quase todo o quadril tero como o destacamento localizado na Esta o Ecol gica de guas Emendada e no extremo oeste o Destacamento da Barragem do Descoberto Policiais militares ambientais que trabalham em destacamentos ou na sede possuem suas resid ncias nas mesmas cidades ou at mesmo fora do Distrito Federal como Valpara so Luzi nia Pedregal Novo Gama guas Lindas Planaltina do
275. ram feitas duas perguntas em uma s A primeira era uma pergunta direta se gostaria ou n o de se aperfei oar e a outra era em que rea gostaria de se especializar A resposta est demonstrada no pr ximo gr fico 139 CPMA CPEsp PMDF EM QUE REA GOSTARIA DE SE ESPECIALIZAR 18 27 11 39 15 16 E Educa o Ambiental m Minerais e solo m Recursos H dricos m Flora m Pesca m Fauna m Direito Ambiental Gr fico n 19 Fonte Pesquisa de campo do autor Dos 92 noventa e dois por cento que responderam que gostariam de se especializar a grande maioria dos entrevistados cerca de 23 vinte e tr s por cento opinaram por se especializar em Direito Ambiental que realmente a base para toda a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental ou fiscaliza o ambiental seguidos das especializa es em Fauna em Pesca e depois em Flora E os que menos opinaram foram pela na rea de Educa o Ambiental onde apenas 8 oito por cento dos entrevistados responderam que gostariam de se especializar ficando ainda depois de Minerais e solo com 10 dez por cento dos entrevistados e ainda Recursos H dricos com 11 onze por cento Cabe aqui salientar que os policiais militares ambientais poderiam opinar por mais de uma rea de especializa o Um fator preocupante aqui a ser demonstrado e discutido com rela o rea que gostariam de se especializar A atividade de policiamento o
276. rama de EA da CPMA para que possam posteriormente auxiliar em pesquisas e na capta o de informa es acerca de seus alunos Em rela o ao Museu Ambiental Cunho Gomes deve se fazer uma reestrutura o em toda a sua estrutura de alvenaria com o objetivo de se manter uma temperatura constante evitar a degrada o r pida dos animais peles ali em exposi o conforme rela o anexa O exemplo da foto de n 03 na p gina 69 Parque Cineg tico Experimental El Hosquillos em Castilla La Mancha onde apresenta uma prote o quadrada de vidro onde mostra os linces ib ricos em um cen rio representando seu habitat natural devendo ainda colocar uma placa explicativa e informativa do modo de 220 vida animais apresentados como alimenta o h bitos dentre outros aspectos O mais importante que os animais do Museu Ambiental Cunha Gomes n o saiam de l para lugar nenhum n o sejam movimentado para nada e nenhum evento e Em rela o ao Estande Ambiental deve se observar que os servidores policiais militares ambientais que forem deslocados para prestar esse tipo de atividade de EA devem ser servidores qualificados capacitados preparados para prestarem informa es ao p blico de qualquer idade classe social residente em meio urbano ou rural ou seja o policial militar ambiental dever estar preparado para prestar esclarecimentos e informa es sobre as atividades desempenhadas pela CPMA sobre sua
277. res que trabalham em destacamento atividade fim est o deslocados em v rios pontos do Distrito Federal Grande n mero de question rios foi descartado por problemas diversos de preenchimento Pode se atribuir alguns aspectos ao problema de preenchimento como a 130 Decreto Distrital de n 24 533 de 14 de abril e 2004 Fixa o efetivo m nimo para emprego na atividade fim das Corpora es militares do Distrito Federal Em seu artigo 2 Fica estabelecido o percentual m nimo de 80 oitenta por cento do efetivo geral de cada Corpora o para a destina o atividade fim bem como o de 85 oitenta e cinco por cento dos efetivos das Unidades Operacionais 130 falta de cultura em se aplicar e preencher tais mecanismos de coleta de informa es e de dados aliado a este fato a extens o do question rio al m de serem observadas posteriormente que algumas quest es poderiam ter sido mais objetivas e mais precisas CPMA CPEsp PMDF ESCOLARIDADE 90 80 70 60 84 52 50 2 4 E 23 E E Ei f 0 E l l Ensino Ensino Ensino M dio Gradua o completa incompleta P s Gradua o Fundamental 1 Fundamental 5 1 a 3 s rie a 4 s rie a 8 s rie m Ensino Fundamental 1 a 4 s rie m Ensino Fundamental 52 a 8 s rie m Ensino M dio 1 a 3 s rie o Gradua o o completa o incompleta m P s Gradua o
278. respostas demonstradas nos gr ficos de n mero 02 e 04 Independente de haver aqui neste questionamento a possibilidade para respostas abertas houve duas coloca es acerca da capacita o atualiza o t cnico profissional onde sempre vetam os interessados de fato em aprender e s o sempre os mesmos policiais que demonstram interesse em participar de cursos est gios etc Talvez a descri o feita na primeira coloca o pode ser pelo fato da dificuldade em se dispensar servidores policiais militares ambientais para participarem de cursos e est gios fora da institui o Mas se n o h tal qualifica o dentro o mais correto seria buscar fora da institui o 165 CPMA CPEsp PMDF GOSTARIA DE SE ESPECIALIZAR EM CURSOS EST GIOS 15 11 89 m SIM o N O Gr fico n 30 Fonte Pesquisa de campo do autor A grande maioria dos policiais militares ambientais optou por se especializar e at em mais de uma rea de atua o como j observado no gr fico de n mero 18 Na pergunta fechada obtivemos um total de 89 oitenta e nove por cento de servidores policiais militares que possu algum interesse em se especializar Contrapondo a esta id ia obtivemos 11 onze por cento de servidores que n o tem qualquer pretens o em se especializar Nas respostas abertas a grande massa optou por se especializar em Direito Ambiental que como j dito a base para o desempenho de toda e q
279. ridades em geral e uma maior liberdade para a atua o da PMA Antes da referida Lei t nhamos em nosso ordenamento jur dico leis diversas que regulavam mat rias diversas e algumas at hoje est o em vigor concernente seguran a higiene ordem aos costumes disciplina da produ o e do mercado ao exerc cio de atividades econ micas dependentes de concess o ou autoriza o do Poder P blico tranq ilidade p blica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos Reda o dada pelo Ato Complementar n 31 de 28 12 1966 Este o conceito geral utilizado para qualquer poder de pol cia 146 Lei n 8 666 de 21 de junho de 1993 Regulamenta o art 37 inciso XXI da Constitui o Federal institui normas para licita es e contratos da Administra o P blica e d outras provid ncias por interm dio de tal ordenamento jur dico que as administra es p blicas Federais Estaduais e Distritais firmam conv nios coopera es t cnicas e contratos transferindo assim poderes administrativos inerentes a cada institui o a exemplo do poder de pol cia ambiental inerentes aos rg os ambientais que s o conferidos s Pol cias Militares Ambientais que o poder de autuar administrativamente qualquer atividade lesiva ao meio ambiente previsto em Lei como o Decreto 3 179 de setembro de 1999 que disp e sobre a especifica o das san es aplic veis as condutas e atividades lesiv
280. rtante para fazer refletir intimamente com os servidores policiais militares que trabalham com EA para se perceber de fato qual a concep o que est sendo constru da naquela crian a O que deve ser aprimorado aperfei oado A nfase da Educa o Ambiental promovida pela Companhia de Pol cia Militar Ambiental muito no sentido de afirmar o que n o se pode fazer no sentido do que proibido fazer em rela o ao meio ambiente talvez at mesmo pela forma o policial militar ambiental ou seja a fun o policial militar de dizer n o Talvez este seja um reflexo da sua atividade policial militar junto sociedade pois como j dito este servidor educado formado para atuar contra o mal da sociedade Talvez dev ssemos repensar uma Educa o Ambiental que fosse no sentido de se dizer o que se pode e deve fazer informar s crian as um comportamento adequado sua faixa et ria sua condi o social de aprendiz Na verdade ao que parece as crian as 121 est o aprendendo da forma negativo do processo de forma inversa do que ocorre no processo normal de cria o da vida A Pol cia Militar Ambiental poderia se especializar no dom nio da promo o de Educa o Ambiental e transformar a imagem do que realmente um Pol cia Militar n o s ambiental Deixar claro qual o seu papel junto comunidade a qual presta seus servi os de seguran a p blica para que ela possa ter conhecimento de suas
281. s 109 Foto n 08 Estande realizado pela CPMA c irei reeeeeeeeeerererereeerereeerereseesreaseesees 113 I INTRODU O Talvez alguns aspectos passem despercebidos pelo fato de estar a pouco tempo construindo minha concep o ecol gica e pelo fato de n o ter tra ado um caminho como este at a presente data mas a partir de minha adolesc ncia com a perda de minha m e aos 14 quatorze anos de idade ocorreu um vazio uma dificuldade em saber o que fazer como fazer e para onde ir Por sorte estavam a meu lado meu pai e meu tio que um educador um professor e tamb m militar e foram eles quem direcionaram minhas perspectivas futuras em alguns objetivos como estudos e profiss o Aos 17 dezessete anos quase 18 dezoito fui aprovado no vestibular para o curso de Direito em uma Faculdade particular no Rio de Janeiro e nesta poca tamb m teria que me apresentar para o servi o militar obrigat rio Foi inevit vel um conflito entre as duas dire es distintas por m complementares De um lado o in cio de uma forma o acad mica e do outro uma profiss o acompanhada de alojamento e alimenta o Decidi solicitar adiamento de 01 um ano do servi o militar obrigat rio para iniciar a Gradua o Ap s determinado tempo tive que abandonar o curso de Direito por problemas de ordem financeira e ent o n o havia mais nem profiss o e nem Gradua o Nesse meio tempo realizei atividades tem
282. s pelos rg os ambientais que possuam compet ncia para a emiss o de tais licenciamentos Por ltimo ser apresentada a atividade de educa o ambiental que na verdade o objeto da pesquisa no trabalho aqui descrito A referida atividade ser melhor apresentada adiante Com o contido acima pode se tamb m argumentar o problema em n o se conter o cometimento e avan o dos crimes ambientais Se ocorrem os crimes porque a atribui o conferida s Pol cias Militares Ambientais Florestais que a de operacionalizar o policiamento ostensivo preventivo ambiental por meio de seu efetivo policial fardado e seus ve culos motorizados terrestres embarca es e aeronaves caracterizadas em tese n o foi desempenhada a contento e sua efici ncia e efic cia foi falha Sendo assim caberia tamb m tratar da quest o da responsabiliza o do pr prio Estado ou do servidor p blico encarregado pela presta o do servi o pelo n o cumprimento de suas obriga es funcionais Com isso caberiam san es c veis penais e administrativas e no caso dos policiais militares ambientais do Distrito Federal por exemplo caberia ainda a quest o da aplica o de san o disciplinar a exemplo do item de n 19 trabalhar mal intencionalmente ou por falta de aten o em qualquer servi o o Resolu o 237 de 19 de dezembro de 1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Regulamenta os aspectos de licenciamento amb
283. s Para Carvalho antropocentrismo a vis o da natureza como dom nio do selvagem do amea ador e do esteticamente desagrad vel estabeleceu se sobre a cren a de que o progresso humano era medido por sua capacidade de dominar e submeter o mundo natural Tal vis o que situa o ser humano como centro do universo denominada pelo ecologismo como antropoc ntrico CARVALHO 2004 P 94 Ver BOBBIO Norberto A era dos direitos Tradu o de Carlos Nelson Coutinho apresenta o de Celso Lafer Elsevier Rio de janeiro 2004 2 reimpress o 2 Ver TEIXEIRA Wilson Org Decifrando a Terra Editora Oficina de textos S o Paulo 2001 33 No mesmo sentido cabe aqui salientar que a hist ria se forma em torno de algo vivo que j ocorreu e que foi fato de grande relev ncia ou n o no tempo e no espa o e que continua a ser uma constante continua a ocorrer Para Maturana MATURANA 2000 p 87 os sistemas vivos surgiram em dado momento da hist ria e se conservara por tr s oito bilh es de anos Conservaram se por reprodu o por um processo cont nuo de transforma o de viv ncia e coer ncia com o meio Assim h um sistema vivo e um meio o sistema vivo e o meio mudam juntos coerentemente sem nenhum esfor o Quando uma crian a ou um adulto v o escola ou universidade as crian a a escola o adulto e a universidade mudam juntamente congruentemente A biosfera um presente de sistemas viv
284. s classe dirigente ou supervisora e Pra as classe dirigida ou grupo de internos e a presta o de servi o para com o p blico externo afinal n o seria qualquer regime que conseguiria regular um contingente altamente treinado e fortemente armado onde Nas institui es totais existe uma divis o b sica entre um grande grupo controlado que podemos denominar o grupo dos internados e uma pequena equipe de supervis o GOFFMAN 1999 p 18 De um modo geral a classe dirigente tem acesso a todas as benesses referentes institui o total E na Pol cia Militar de um modo geral n o diferente existem aqueles que s o agraciados com condecora es e que essas muitas vezes somam pontos para benef cio da promo o por merecimento ou at mesmo alguns integrantes s o promovidos sem ponto algum ou s o agraciados com posi es gratificadas Algumas dessas benesses tamb m podem ser estendidas a integrantes da classe dirigida mas estes pertencem de alguma forma a tal classe dirigente ou supervisora ou s o amigos dos que a comp e ou se submetem a todos os tipos de degenera o do eu para estarem ali por perto e ainda pertencerem a ela ou para que n o venham a sofrer qualquer mal ou interfer ncia vindo daquela classe Toda institui o total pode ser vista como uma esp cie de mar morto em que aparecem pequenas ilhas de atividades vivas e atraentes Essa atividade pode ajudar o indiv duo a suportar a tens o psicol
285. s ou seja a preven o Hoje a atua o da CPMA algo bem maior do que ficar restrita a um espa o territorial especialmente protegido ainda que seja de grande valia 214 De uma forma geral o servidor policial militar formado para lidar com o mal da sociedade o que n o proporciona uma qualidade funcional muito positiva por m a qualidade do servi o de policiamento ostensivo preventivo ambiental diferente da atividade desenvolvida no cotidiano institucional de Pol cia Militar pode se dizer que a qualidade do servi o Policial Militar Ambiental diferente dos demais e talvez por este fato seja muitas vezes incompreendida no contexto de institui o total Neste sentido o perfil do criminoso ambiental tamb m diferente do meliante do cotidiano institucional de Pol cia Militar Em geral o criminoso ambiental pior do que o meliante comum pois o crime ambiental por ele cometido um crime difuso seus efeitos atingem um n mero maior de pessoas e abrange maior rea fato que n o ocorre no crime comum que em geral atinge um indiv duo ou a uma coletividade determinada Uma das atividades desempenhadas pelo servidor policial militar ambiental e descrita na presente pesquisa foi o servi o de guarda que pode ser comparado a um posto fixo chamados muitas vezes de destacamento pois em geral executado no interior de algum espa o territorial especialmente protegido Tal servi o sem suporte log stico sem
286. s atividades Do contr rio n o poder permanecer prestando servi os de seguran a p blica ambiental g Em rela o ao p blico interno da CPMA faz se mister que profissionais das diversas rea afins s quest es ambientais sejam remanejados para aquela Unidade como Qu mica F sica Biologia Agronomia Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal Geografia Profissionais ainda qualificados nas reas de Pedagogia Artes C nicas Artes Pl sticas Comunica o Social dentre outros para os programas e projetos de EA Manter uma const ncia e evolu o na capacita o e qualifica o dos servidores policiais militares ambientais e ainda criar novos cursos e est gios para melhor qualifica o dos mesmos g Mobiliar a Unidade Policial Militar Ambiental com equipamentos decibel metro e opac metro que possam fazer frente aos crimes ambientais de polui o de ve culos automotores que emitem CO2 e polui o causada pro emiss o de ru dos Tais crimes v em aumentando com a expans o urbana Bem como equipamentos de conten o de animais silvestres Fazendo frente aos problemas ocasionados pelo avan o e crescimento urbano 221 Adaptar os testes de aptid o f sica dos servidores policias militares s particularidades do servi o ambiental a exemplo da cobran a da pr tica de nata o pois h servidores policias militares ambientais que patrulham mananciais e devem saber nadar Inserir nos Progra
287. s condutas e posturas de um verdadeiro cidad o ambiental um dos focos da forma o de uma EA cr tica Falhas desse discernimento dever o ser apresentadas e sanadas por projeto pol tico pedag gico proporcionados por uma EA cr tica sendo O projeto pol tico pedag gico de uma EA cr tica poderia ser descrita como a forma o de um sujeito capaz de ler seu ambiente e interpretar as rela es os conflitos e os problemas a presentes Diagnostico cr tico das quest es ambientais e autocompreens o do lugar ocupado pelo sujeito nessas rela es s o o ponto de partida para o exerc cio de uma cidadania ambiental CARVALHO 2004 p 75 A EA torna a vis o mais ampla e mais apurada das quest es que nos envolve que envolve toda uma sociedade e faz compreender que ela deve atuar na condi o de parceira para a busca de solu es e constru o de novos saberes onde A EA fomenta sensibilidades afetivas e capacidades cognitivas para uma leitura do mundo do ponto de vista ambiental Dessa forma estabelece se como media o para m ltiplas compreens es da experi ncia do indiv duo e dos coletivos sociais em suas rela es com o ambiente CARVALHO 2004 p 79 A educa o a forma o humana decorre de todo um processo hist rico e evolutivo onde o acumulo de experi ncias e fatos marcantes nos envolve e nos direciona para a promo o de a es e posturas com outros tempos outras cren as culturas o que proporc
288. s cursos militares Certa ocasi o fomos a uma manobra militar onde esses poderosos Carros de Combate adentraram em uma pequena mata um pequeno bosque na verdade um remanescente de Mata Atl ntica no Rio de janeiro e devastaram tudo o que encontravam pela frente e pouco depois fomos para uma ponto onde utilizamos granadas explosivas e incendi rias tamb m contra um pequeno bosque de mesma vegeta o todos os militares ali presentes sorriam e aprovavam tamanho poderio de for a devasta o e se vangloriavam de seu de nosso bem feito Eu tamb m estava ali Depois desse dia minha concep o mudou ainda mais em rela o quela atividade ora exercida algo estava faltando A partir daquele momento em todas as instru es sempre que tinha uma oportunidade o que tamb m era did tico era falado sobre o conv vio no mbito militar e neste sentido o consumo e desperd cio de gua luz a rela o do homem com o meio e tudo dentro da disciplina militar momento em que foi colocado em um interruptor de luz a seguinte frase a luz que voc apaga o 3 RCC n o paga e a partir da foram colocados em todos os outros interruptores O reflexo veio diretamente na conta de luz do Regimento que diminuiu Claro que aqui o respaldo que tinha de meus superiores era somente de cunho econ mico sem qualquer preocupa o ambiental Ainda que reducionista na vis o macro ambiental j era alguma coisa positiva Em busca de est
289. s danosos futuros pelo conhecimento j adquirido no passado e com a transfer ncia de tais conhecimentos pela educa o e isto est aqui e agora em nosso presente em nossos dias atuais e que se tornar o dentro em breve um novo passado 35 CAP TULO 2 DAS POL CIAS MILITARES AMBIENTAIS Dentro dessa atividade de fazer valer os atos normativos fiscalizat rias de Estado surgem as Pol cias Militares Ambientais PMA ou ainda as Pol cias Florestais PFlo Essas s o Unidades Policiais Militares especializadas em promover o policiamento ostensivo preventivo ambiental na forma da lei e de acordo com as atribui es e designa es emanadas da autoridade competente As referidas pol cias possuem autonomia administrativa no que tange administra o p blica e est o vinculadas operacionalmente s secretarias de Seguran a P blica dos Estados Assim na Carta Pol tica Brasileira de 1988 em seu artigo 144 35 estabelece que s pol cias militares cabem a pol cia ostensiva e a preserva o da ordem p blica bem como regulamentadas em legisla es infraconstitucionais GN Verifica se que a palavra cabem aqui empregada significa que a atribui o conferida pela Lei Maior de um Estado Democr tico de Direito a Constitui o Federal a um segmento desse ente incumbido da devida promo o de sua atividade prec pua a pol cia ostensiva e a preserva o da ordem p blica Outro ponto import
290. s naturais e urbanos diversos respectivamente 62 Se o de Manuten o da Companhia de Pol cia Militar Ambiental da PMDF 49 O marco temporal para a presente pesquisa o ano de 2006 e as considera es supra foram pelo maior fluxo de efetivo e opera es o ano de 2005 Cabe salientar que houve uma queda nos resultados apresentados do ano de 2005 para o ano de 2006 Um dos fatores foi a elei o para Governador ocorrida em 2006 onde ocorreu a troca do Comandante da CPMA meses antes por quest es diversas de nosso estudo Um outro ponto que pode ser aqui descrito e de fundamental import ncia foi o asfaltamento de todo o p tio interno da CPMA que impediu at o transito de viaturas e de ve culos naquela Unidade interferindo assim no atendimento de escolas para a atividade de EA descrita posteriormente Com este exemplo podemos citar o que j foi colocado no final do primeiro capitulo com rela o cria o de uma hist ria a forma o de uma cultura ecologicamente correta em espa os ambientais como a Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal ao que parece o mais correto seria a coloca o de uma cobertura que propiciasse a percola o da gua para a recarga de mananciais subterr neos pisos intertravados de concreto e n o a coloca o de asfalto que impermeabiliza o solo impedindo tal recarga 2 2 EDUCA O AMBIENTAL EM OUTRAS POL CIAS MILITARES AMBIENTAIS Diante de todas essas circunst nc
291. s p blicas de alguns pontos do DF que surge a Vila Roriz em Samambaia Regi o 78 Jornal O POVO Bras lia 19 de setembro de 1988 segunda feira p 02 O Boletim Interno da Companhia de Policia Florestal n mero 048 de 13 de mar o de 1989 p 74 30 Os servi os existentes na PMDF se dividem por reas de atua o e forma o na verdade s o Quadros Os pertencentes ao QOPM Quadro de Oficiais Policiais Militares s o denominados de combatentes Existem tamb m os Quadros de Sa de para Oficias m dicos Quadro Administrativo que s o os especialistas em Administra o os m sicos e outros Ver previs o na Lei 7 289 de 18 de dezembro de 1984 que Disp e sobre o Estatuto dos Policiais Militares da Pol cia Militar do Distrito Federal e d outras provid ncias 61 Administrativa n XII Com isso necess rio tamb m criar no local uma nova Unidade Policial Militar Surge ent o a 2 Companhia de Pol cia Militar Independente A cria o da nova Unidade Policial Militar e o deslocamento do efetivo da CPFlo para aquela Regi o Administrativa fizeram com que a finalidade do policiamento florestal fosse colocado de lado e os servidores policias militares passaram a executar o policiamento ostensivo do cotidiano de Pol cia Militar e n o mais especializado em florestal N o h qualquer registro das atividades de Pol cia Militar Florestal no per odo de 23 de novembro de 1989 a 24 de agosto de 1990 quando da assun
292. s particularidades e aplica o por parte dos servidores da PMA N o porque s o reas de pouca aceita o que devem ser esquecidas pelo contr rio a busca de tais conhecimentos devem ser cada vez mais incitados Um ponto favor vel a ser trabalhado para reverter a baixa aceita o da Educa o Ambiental seria desenvolver cada vez mais atividades educativas preventivas com os filhos parentes e familiares dos pr prios servidores policiais militares n o s ambientais e traz los para o conv vio e cotidiano de seus parentes servidores educadores ambientais e fazer com que isso atraia a aten o para as atividades preventivas educativas de um modo geral Al m de se criar um curso espec fico de Educa o Ambiental para os servidores policiais militares ambientais o que seria de fundamental import ncia Outra quest o em rela o a aceita o de especializa o na rea de Min rios e solo Deve se tamb m implementar atividades nesta rea pois acredita se que o n mero reduzido de oficinas nestas atividades de EA resultem em seu desconhecimento e por seguinte no desinteresse pela rea Para se comprovar que tal atividade de policiamento n o muito explorada deve se observar que o resultado aqui apresentado segue o mesmo obtido anteriormente no pr teste onde o n mero de atividades de minerais e solo foi 141 muito pouco reconhecida executada por parte dos servidores policiais militares Por este fato que foi
293. s sociais seu papel em sociedade observar como ela se organiza Confirma se ainda que a Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal embora se caracterizar como uma institui o total guarda em si uma filosofia de trabalho espec fica em rela o aos outros rg os de seguran a p blica em geral e tamb m ambiental 210 Como descrito segundo o ide rio de Goffmam no que diz respeito a uma institui o total podemos comparar n o s a Pol cia Militar Ambiental mas toda ela como sendo uma institui o total Neste sentido sua filosofia de trabalho em rela o institui o maior PM se torna muitas vezes uma atua o incompreendida e isso reflete diretamente no sentimento pela atividade desenvolvida Como j dito se n o se conhece n o pode ter sentimentos positivos n o pode ter compreens o n o tem respeito nem mesmo admira o pois um fato desconhecido e pode at gerar outros sentimentos contr rios como dio medo rep dio descaso e avers o Para se ter uma id ia da vis o de um dos servidores policiais militares ambientais que atua com Educa o Ambiental de um modo geral os policiais militares ambientais que falam mal da EA s o policias militares que n o tem muitos flagrantes que n o s o bons profissionais Acho que h uma desaven a at mesmo por falta de conhecimento eles n o sabem nada e n o sabem o que falam 187 Segundo Morin O enfraquecimento da percep o do
294. s sociedades civis organizadas ou n o dispostas a auxiliar na promo o de toda e qualquer atividade de educa o ambiental prec pua na defesa do meio ambiente Para os limites do presente estudo pode se entender que a educa o ambiental parte do movimento ecol gico herdeira direta do debate ecol gico e est entre as alternativas que visam a construir novas maneiras de os grupos sociais se relacionarem com o meio ambiente CARVALHO 2004 p 51 52 Para melhor compreens o no que se refere pr tica de uma EA de acordo com o compromisso dos dias atuais onde a mudan a de valores e atitudes s o relevantes para a obten o de resultados mais consistentes observamos que A EA acrescenta uma especificidade compreender as rela es existentes entre sociedade e natureza e intervir nos problemas e conflitos ambientais Nesse sentido o projeto pol tico pedag gico de uma EA cr tica poderia ser sistematizado na inten o de contribuir para uma mudan a de valores e atitudes formando um sujeito ecol gico capaz de identificar e problematizar as quest es socioambientais e agir sobre eles CARVALHO 2004 p 156 Nesse mesmo sentido verifica se um princ pio ecol gico no mais original sentido da palavra porque se acredita que aprender algo integrar sentimentos e saberes orientados ao cuidado da casa a come ar pelo lar interior de cada um de n s at todos os espa os tempos da
295. scola particular de ensino fundamental de 3 s rie realizada no dia 3 de novembro de 2005 onde o museu foi utilizado como um 8 Observar a rela o em anexo que apresenta a quantidade e os nomes dos materiais dispon veis para a exposi o 119 O Capit o Cunha Gomes faleceu no dia 11 de meio de 1996 no Hospital de Base de Bras lia por volta das 13h40min conforme publicado no Boletim Interno da CPFlo de n 108 p gina 336 datado de 10 de junho de 1996 110 agente cultural Servindo como tradutor da cultura policial militar ambiental ele tem por objetivo reproduzir aos seus visitantes experi ncias diversas anteriormente vividas pela atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental no Distrito Federal onde os crimes podem ser resultantes de uma cultura humana degradadora do meio natural O Museu Ambiental Cunha Gomes pode ser reconhecido como um espa o que guarda vest gios de a es protetivas e repressivas do Estado PMA refletindo e envolvendo o pensamento o sentimento e a vontade individual dos visitantes na busca pelo conhecimento que defina uma mem ria socioambiental e conservacionista do bioma Cerrado Neste sentido pode ser definido como espa o multidisciplinar dedicado a uma tem tica de caracter sticas protecionista e fiscalizat ria legal Ele deve estar preparado para uma sociedade da informa o e da cultura ambiental preparado para interatividade com seus visitantes no intuito de promover a
296. se sustenta aqui promovida pela CPMA E importante utilizarmos concep es diversas para tornar ainda mais claras as percep es sobre as atividades de EA aqui estudadas CPMA CPEsp PMDF VC ACREDITA QUE OS PMs EST O CAPACITADOS PARA ED AMBIENTAL 1 10 33 1 7 47 34 34 E Nunca E Raramente E s vezes O Quase sempre E Sempre Gr fico n 44 Fonte Pesquisa de campo do autor O presente questionamento tem por finalidade esclarecer o pensamento do servidor policial militar ambiental em rela o capacita o de seus companheiros que executam atividades de EA no mbito da CPMA PMDF Para melhores esclarecimentos foi realizado o seguinte questionamento Voc acredita que os policiais militares est o capacitados est o preparados para realizarem as atividades de Educa o Ambiental onde 34 trinta e quatro por cento informaram que os servidores policiais militares ambientais que atuam com a EA quase sempre est o capacitados preparados para realizar tal atividade outros 34 trinta e quatro por cento 197 informaram que os servidores policiais militares ambientais que atuam com a EA s vezes est o capacitados preparados para realizar tal atividade 24 vinte e quatro por cento informaram que os servidores policiais militares ambientais que atuam com a EA sempre est o capacitados preparados para realizar tal atividade 7 sete por cento entendem que os servidores polic
297. servi os p blicos a serem prestados comunidade N o se pode criar uma cultura em um servidor policial militar ambiental do Guarda parque 222 O mais correto que n o haja a es ambientais de toda e qualquer natureza somente em datas festivas ambientais predeterminadas mas que o os elementos que comp em o meio ambiente sejam sempre motivo de festejos e a es coletivas e em todas as oportunidades e por v rios setores da sociedade Verifica se que a data ambiental mais importante em todo o mundo o dia 05 de junho que o dia Mundial do Meio Ambiente e que atualmente se comemora durante toda uma semana geralmente de segunda at o domingo pr ximo Mas j que cultural dos seres humanos compartimentarem as comemora es festivas vamos aqui estabelecer um calend rio anual para as datas comemorativas ambientais Tal fato poder ajudar a coordenar a es diversas globais e at as locais Isso para que os eventos ambientais continuem a ocorrer por todo o ano Ver tabela anexo 223 BIBLIOGRAFIA ASSUMP O Roberto Menna Barreto de Direito Penal e Processual Militar S o Paulo Destaque 1998 BRASIL Lei n 3 752 de 14 de abril de 1960 Lei n 5 172 de 25 de outubro de 1966 Decreto lei n 667 de 2 de julho de 1969 Lei n 5 197 de 10 de setembro de 1973 Lei n 6 766 de 19 de dezembro de 1979 Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Lei n 7 289 de 18 de dezembro de 19
298. servidor policial militar ambiental quanto mais poluidores ambientais detidos quanto mais atividades degradadoras do meio ambiente natural contidas quanto mais criminosos ambientais presos melhor foi o seu servi o melhor foi seu desempenho institucional Para esclarecer melhor tais diferen as podemos aqui dizer que para um policial militar ambiental interessa fazer cessar todas as altera es relacionadas aos elementos natural artificial e cultural que comp em o meio ambiente desde que previstos em lei como sendo crime ou ainda como sendo infra o administrativa Decreto n 4 346 de 26 de agosto de 2002 Aprova o Regulamento Disciplinar do Ex rcito R 4 e d outras provid ncias Aplicado na PMDF por meio do Decreto Distrital n 23 317 de 25 de outubro de 2002 47 ba 61 A Para uns o poluidor apenas uma pessoa que ocasionou certa mudan a nas caracter sticas dos elementos que comp em o ambiente mas para um policial militar ambiental caso haja tipifica o penal ou administrativa ele um criminoso ambiental ou um infrator ambiental Procura se aqui comprovar que a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental deve ser atuante realizada com presteza com efici ncia e efic cia como deve ser toda e qualquer a o de Estado Para tanto entende se que a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental toda a o ou atividade preventiva operacional de repress o ou pre
299. spectos gerais ambientais como a redu o do desperd cio e de consumo dos recursos naturais buscando um objetivo ainda maior que a do conv vio social sustent vel Este trabalho visa aprofundar uma perspectiva acerca das atividades preventivas educativas desenvolvidas pela PMDF onde ser realizada uma coleta de dados para tal vis o onde a comunidade brasiliense recebe tal servi o Mas qual a efetividade destas atividades educativas preventivas Que repercuss o essas atividades trazem para as comunidades para o Estado e para a Pol cia Militar Para ressaltar melhor tais questionamentos cabe salientar que os pr prios servidores policiais militares ambientais se intitulam o Bombeiro da Pol cia Militar no sentido de que aqueles suavizam a imagem p blica desses Ser apenas como coadjuvante desse papel social que as atividades de Educa o Ambiental da PMA se justificam N o seria a atua o preventiva das Pol cias Militares Ambientais uma das formas de justi a mais equ nime do Estado no sentido de assegurar um meio ambiente De acordo com pesquisa Marcas de Confian a promovida pela Revista Sele es do Reader s Digest com seus 2 milh es de leitores no Brasil inteiro que avaliou a credibilidade de marcas profiss es e institui es do pais A pesquisa foi realizada por meio de um question rio desenvolvido com o apoio do Instituto Ipsos Marplan apontou pela terceira vez consecutiva que os bomb
300. ssim a busca desenfreada pela referida madeira Mas somente em 1542 com a 1 Carta r gia o corte em espec fico do pau brasil foi normatizado inclusive prevendo a puni o para o desperd cio da madeira al m de outras san es contidas na citada norma 2 SICK H Ornitologia Brasileira Rio de Janeiro Nova Fronteira 1997 p 72 BUENO 1998 Ibidem p 103 14 POLIDO Ant nio P e OLIVEIRA Augusto M M O Com rcio Ilegal de Animais Silvestres no Brasil Trabalho de Conclus o de Curso de Ci ncias Biol gicas das Faculdades Integradas S o Camilo S o Paulo 1997 p 70 24 N o de se estranhar portanto que j em 1558 as melhores rvores s pudessem ser encontradas a mais de 20 km da costa Tanto que em 160518 a Coroa Portuguesa alarmada com os relat rios que informavam que se o corte indiscriminado prosseguisse as madeiras vir o a acabar e se perder de todo passou a controlar a extra o da madeira e at espalhou alguns guardas florestais nas zonas onde a extra o era mais comum BUENO 1998 p 76 Mas a rvore estava virtualmente extinta sendo necess rio ocorrer tal fato para que Portugal adotasse provid ncias Pode se dizer que esse foi o primeiro ato p blico que cria um servi o fiscalizat rio de policiamento florestal a ser levado a efeito no Brasil Par grafo 10 E para que em todo haja guarda e vigil ncia que conv m Hei por bem que em cada Capitania das em
301. stensivo preventivo ambiental de Minerais e solo umas das atividades fundamentais a serem desempenhadas pela CPMA mas ainda pouco conhecida e por certo pouco apreciada No pr teste aplicado no 2 CPA foi identificado que Minerais e solo foi a rea em que os 43 quarenta e tr s alunos do referido Curso se sentiam mais inseguros para desempenhar a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental E para complementar o racioc nio observa 140 se aqui que Minerais e solo ficou em antepen ltimo na escolha da rea em que os policiais militares ambientais gostariam de se especializar Tal fato preocupante e por isso foi aqui repetida pois tal rea de policiamento engloba as a es de dragagem de rios e lagos para a retirada de areia lavada bem como a retirada de cobertura de solos tudo isso geralmente utilizado na constru o civil A rea de Educa o Ambiental foi aqui inclu da pelo fato deste trabalho ter seu foco de estudo voltado para tal atividade A rea de Educa o Ambiental foi a que teve menor ndice de escolha ou pode se dizer tamb m que foi a pior rea de aceita o no que se refere a servir de rea de especializa o por parte dos servidores policiais militares ambientais Para a surpresa e grande preocupa o dos resultados aqui obtidos pode se inferir que cursos est gios e palestras nas reas aqui de menor aceita o seriam muito bem vindos para um maior e melhor esclarecimento de sua
302. strital de n 11 958 de 09 de novembro de 1989 Decreto Distrital n 11 959 de 09 de novembro de 1989 Decreto Distrital n 17 563 de 29 de julho de 1996 Decreto Distrital n 22 671 de 11 de janeiro de 2002 Decreto Distrital de n 22 827 de 27 de mar o de 2002 224 Decreto Distrital n 4 346 de 26 de agosto de 2002 Decreto Distrital n 23 317 de 25 de outubro de 2002 Decreto Distrital n 23 955 de 1 de agosto de 2003 Decreto Distrital n 24 533 de 14 de abril de 2004 BOFF Leonardo Virtudes para um outro mundo poss vel vol I hospitalidade direito e dever de todos Editora Vozes Petr polis Rio de Janeiro 2005 BOBBIO Norberto 4 era dos direitos Tradu o de Carlos Nelson Coutinho apresenta o de Celso Lafer Elsevier Rio de janeiro 2004 2 reimpress o BUENO Eduardo A viagem do Descobrimento A Verdadeira Hist ria da Expedi o de Cabral Rio de Janeiro Objetiva 1998 BURSZTYN Marcel Introdu o cr tica da raz o desestatizante Revista do servi o p blico Bras lia ano 49 n I jan mar 1998 BURSZTYN Marcel Regular o Estado Revista Ra zes ano X n 8 Rio de Janeiro Garamond 1991 BURSZTYN Marcel Para pensar o desenvolvimento sustent vel Estado e meio ambiente Ed Brasiliense Bras lia 2006 BRAND O Carlos Rodrigues A pergunta a v rias m os a experi ncia da pesquisa no trabalho do educador Cortez S o Paulo 2003 CARVA
303. ta de outros setores como ONGs e sociedade civil organizada Um dos documentos foi o Tratado de Educa o Ambiental para Sociedades Sustent veis e Responsabilidade Global elaborado pelo grupo de trabalho das Organiza es N o Governamentais ONGs durante Confer ncia da Sociedade Civil sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento simultaneamente a Rio 92 Sendo assim observa se em um de seus princ pios que a educa o ambiental deve ter como base o pensamento cr tico e inovador em qualquer tempo ou lugar em seus modos formal n o formal e informal promovendo a transforma o e a constru o da sociedade WWF 2000 p 22 No mesmo sentido complementa ainda com outro princ pio que educa o ambiental deve ajudar a desenvolver uma consci ncia tica sobre todas as formas de vida com as quais 76 compartilhamos este planeta respeitar seus ciclos vitais e impor limites explora o dessas formas de vida pelos seres humanos WWF 2000 p 24 No Brasil a Carta Pol tica de 1988 elevou tanto a atividade de educa o ambiental como a de informa o ambiental a um princ pio constitucional em seu artigo 225 par grafo 1 inciso VI onde VI promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para preserva o do meio ambiente Com esse advento pode se dizer juridicamente que o Estado Democr tico deve oferecer um maior suporte aos rg os entidades
304. tal PMDF CPEsp CPMA MOVIMENTA O DE PRA AS POLICIAIS QUE FORAM APRESENTADOS E SA RAM DA CPMA EM 2006 4 4 3 3 3 3 2 i a im 0 na JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ D APRESENTADOS 0 4 6 5 7 nu 3 1 9 2 3 6 m SA RAM 7 0 4 5 0 3 1 0 14 1 3 5 Gr fico n 03 Demonstrativo do quantitativo de policiais militares que sa ram e foram apresentados na CPMA nos meses de janeiro a dezembro somente no ano de 2006 Fonte Pesquisa de campo do autor junto Se o de Pessoal da Companhia de Pol cia Militar Ambiental de Bras lia As movimenta es s o por diversos motivos como por exemplo a passagem para a reserva remunerada inatividade pelo fato de ter cumprido o tempo de servi o na corpora o por motivos de ordem administrativa ou at mesmo pessoal ou para fins de frequentar cursos para habilita o promo o ou ascens o funcional Observa se por exemplo que nos meses de junho e setembro houve um pico nas movimenta es no m s de junho foram apresentados na CPMA alguns policiais militares regressos de cursos de Cabo e de Sargento alguns desses j pertenciam ao quadro efetivo da CPMA outros n o E no m s de setembro sa ram alguns policiais militares para a realiza o dos mesmos cursos mencionados 0 A instru o militar visa essencialmente ao adestramento dos Quadros e da tropa e capacita
305. tal realizadas pela Pol cia Militar Ambiental como o Museu Ambiental a pe a teatral do Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar os Estandes as palestras e as pinturas Os nomes dos policiais citados foram substitu dos por nomes fict cios para preservar a identidade dos informantes A exce o foi feita no caso das entrevistas uma vez que os informantes autorizaram a revela o da sua identidade Enfim o presente estudo est dividido em cinco cap tulos o primeiro pretende demonstrar como a hist ria deve ser importante para ampara atividades presentes e futuras Neste capitulo ser tra ado todo um percurso hist rico de legisla o ambiental com refer ncia no Brasil Col nia com a cria o de espa os territoriais especialmente protegidos e a cria o da Divis o Militar da Guarda Real de Pol cia n cleo efetivo de nossas Pol cias Militares atuais Sustenta se nesse capitulo que a primeira atividade de policiamento criada no Brasil ainda Col nia foi com o Decreto do pau brasil onde o Rei manda colocar guardas em sua fazenda para a prote o onde em cada Capitania das em que houver matas do dito p o haja guardas duas delias J nos dias atuais com a constru o da nova capital da Republica Federativa do Brasil Bras lia transfere se 20 2 juntamente com ela a Pol cia Militar da Capital Posteriormente criada a Unidade Especializada em promover policiamento ostensivo florestal na forma da lei que hoj
306. tente infringe o tipificado na Lei 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 em seu artigo n 55 Ver tamb m Lei 7 805 de 18 de julho de 1989 e Decreto n 98 812 de 09 de janeiro de 1990 5 Atividade altamente poluidora que necessita de autoriza o para seu devido funcionamento pode ser enquadrada como crime ambiental e tipificado na Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 em seu artigo 44 e seguintes 5 A retirada de areia de recursos h dricos sem a devida autoriza o do rg o competente pode ser enquadrada como crime ambiental e tipificado na Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1988 em seu artigo 55 Ver tamb m Lei n 7 805 de 18 de julho de 1989 e Decreto n 98 812 de 09 de janeiro de 1990 gt A invas o de rea p blica urbana pode vir a acarretar crime contra a Administra o P blica tipificado no artigo 50 e seguintes da Lei n 6 766 de 19 de dezembro de 1979 44 g Fiscaliza o de pesca 6 tem por objetivo coibir a pesca predat ria e pode ser realizado em ambientes lacustres fluviais marinhos o que n o o caso do DF em feiras livres mercados diversos e at mesmo em malhas vi rias em geral com o objetivo se coibir o transporte de pescado em vias p blicas e em desacordo com a legisla o vigente como por exemplo tamanho menor do permitido quantidade diversa da permitida e ainda em per odos de defeso h Fiscaliza o em feiras livres em geral que n o se confunde com a asa livre pois n
307. tidas comprovou se que 63 5 sessenta e tr s v rgula cinco por cento assistiram ou presenciaram a apresenta o do Teatro infantil Lobo Guar 60 sessenta por cento informaram que presenciaram ou assistiram ao Museu Ambiental Cunha Gomes 30 7 trinta v rgula sete por cento informaram que presenciaram ou assistiram a Palestras Ecol gicas 20 vinte por cento informaram que presenciaram ou assistiram ao V deo Ecol gico e o restante um total de 4 quatro por cento informou que presenciou ou assistiu s Pinturas Certo que poderiam ser escolhidos tantos quantos tivessem assistidos ou presenciados 202 Ao observar os gr ficos de n mero 45 e 46 observa se a mesma falha no que tange a n o coloca o do Estande Ambiental como uma das atividades de EA desenvolvidas pelos companheiros policiais militares ambientais Conv m lembrar que no interior do quartel da CPMA encontra se instalado o Museu Ambiental Cunha Gomes o que torna tal op o uma alternativa f cil aos informantes CPMA CPEsp PMDF OPINI O SOBRE AS ATIVIDADES DE ED AMB DESENVOLVIDAS PELOS PMs DA CPMA 4 135 96 E GOSTOU m N O GOSTOU Gr fico n 47 Fonte Pesquisa de campo do autor O presente gr fico apresenta o questionamento sobre a atividade de Educa o Ambiental desenvolvida pelos servidores policias militares ambientais Um total de 95 noventa e cinco por cento dos que respondeu ao question rio informou q
308. tidas foram as seguintes dos 43 quarenta e tr s alunos policiais militares 14 quatorze responderam que sim que t m medo ou receio 14 quatorze responderam que n o que n o t m medo ou receio 5 cinco responderam que quase sempre t m medo ou receio e 10 dez informaram que raramente t m medo ou receio de prevaricar ou cometer um abuso de autoridade GN Com isso verifica se que mesmo ap s o t rmino da especializa o 2 CPA do total de 43 quarenta e tr s policiais militares entrevistados 29 vinte e nove o que corresponde a 67 44 sessenta e sete v rgula quarenta e quatro por cento ainda 167 possu am algum tipo de d vida em rela o ao exerc cio de suas fun es de policiamento ostensivo preventivo ambiental Como tratado no par grafo anterior as adversidades da atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental prevarica o abuso ou excesso ainda est o presentes no cotidiano policial militar ambiental Os dados aqui obtidos podem ser confrontados com as respostas obtidas no pr teste e comprovam que a inseguran a o reflexo direto da falta de conhecimento o que pode ser dirimida ou minimizada com a implementa o e com a capacita o constante dos efetivos A pergunta objetiva voc se sente totalmente seguro em temos de conhecimento para desempenhar o policiamento ostensivo preventivo ambiental Resultou que 54 3 cinquenta e quatro v rgula tr s por cento do efeti
309. titativo de animal apreendido e ou capturado 2006 90 Gr fico n 06 Estandes realizados pela CPMA no per odo de 2003 2006 112 Gr fico n 07 Programa de Educa o Lobo Guar de 2004 2006 113 Gr fico n 08 Local de moradia 125 Gr fico n 09 Quantitativo de g nero dos policias militares ambientais 127 Gr fico n 10 Lota o dos policiais militares ambientais na CPMA 129 Gr fico n 11 Grau de escolaridade dos policiais militares ambientais 130 Gr fico n 12 Tempo de servi o na CPMA 121 Gr fico n 13 Faixa et ria dos policiais militares ambientais 133 Gr fico n 14 Gostaria de trabalhar em outra Unidade PM 134 Gr fico n 15 Qual Unidade Policial Militar gostaria de trabalhar 135 Gr fico n 16 Qual local onde gostaria de trabalhar na CPMA 136 Gr fico n 17 Possui o CPA 137 Gr fico n 18 Gostaria de se especializar em cursos ou est gios 138 Gr fico n 19 Em que rea gostaria de se especializar 139 Gr fico n 20 J ouviu dizer que a CPMA um bom lugar para descansar 143 Gr fico n 21 A CPMA uma Unidade boa para se trabalhar 146 Gr fico n 22 J ouviu dizer que a CPMA extens o do CASo 148 Gr fico n 23 A atividade de pol cia ostensiva preventiva encontra amparo legal 153 Gr fico n 24 Avalia o do conhecimento operacional dos PMs da CPMA 156 Gr fico n 25 Avalia o do relacionamento interpessoal dos PMs da CPMA 157 Gr f
310. tivas e ainda fazer parte de uma constru o coletiva pois ela existe para um melhor conv vio coletivo e uma melhor presta o de servi o sociedade 82 3 4 A POL CIA MILITAR AMBIENTAL UMA INSTITUI O TOTAL ENVOLVIDA COM A EDUCA O AMBIENTAL Ao se buscar melhor reflex o aos caminhos trilhados para o presente estudo no que se refere efetiva o das pr ticas de educa o ambiental realizada em geral por uma Institui o podemos aqui definir como sendo tal ente o seguinte Uma institui o total pode ser definida como um local de resid ncia e trabalho onde um grande n mero de indiv duos com situa o semelhante separados da sociedade mais ampla por consider vel per odo de tempo levam uma vida fechada e formalmente administrada GOFFMAN 1999 p 11 Tal defini o geral e ampla serve para caracterizar todo e qualquer tipo de institui o inclusive a Pol cia Militar Ambiental da Pol cia Militar do Distrito Federal que objeto do estudo aqui desenvolvido pois A institui o total um h brido social parcialmente comunidade residencial parcialmente organiza o formal Em nossa sociedade s o as estufas para mudar pessoas cada uma um experimento natural sobre o que se pode fazer ao eu GOFFMAN 1999 p 22 A Pol cia Militar de uma forma geral uma institui o militarmente organizada baseadas nos princ pios da hierarquia e da disciplina criada para atuar dentro do siste
311. tividades a serem desempenhadas CPMA CPEsp PMDF A CPMA BOA PARA SE TRABALHAR 4 135 96 m SIM E N O Gr fico n 21 Fonte Pesquisa de campo do autor Neste gr fico de n mero 21 o que se tentou foi avaliar a satisfa o dos servidores policias militares ambientais com rela o Unidade em que trabalham N o foi aqui feito nenhum estudo espec fico no que tange a Teoria do Comportamento Organizacional 1957 Abraham Maslow com a teoria da hierarquiza o das necessidades humanas na seguinte ordem da base para o topo da pir mide necessidades fisiol gicas necessidades de seguran a necessidades de participa o necessidade de auto estima e necessidades de auto realiza o Mas algumas respostas v o nos deixar bem familiarizados com tal Teoria A id ia foi colher de forma mais sucinta a vis o dos servidores pol cias militares lotados na CPMA em rela o ao seu cotidiano laboral P de se constatar em rela o ao primeiro item objetivo que 96 noventa e seis por cento reconhecem a CPMA como sendo uma Unidade boa para se trabalhar e apenas 4 quatro por cento informaram que 147 a CPMA n o uma boa Unidade para se trabalhar Como j descrito antes este question rio al m de respostas objetivas e fechadas possu a tamb m respostas abertas Do que foi poss vel captar nas respostas abertas em rela o CPMA foi observado que Operacional especializada m
312. tivo de apresenta es do Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar realizados nos anos de 2004 a 2006 Lembrando que 114 tal Programa engloba as seguintes oficinas V deo Palestra infantil apresenta o do Teatro infantil Lobo Guar visita o ao Museu Ambiental Cunha Gomes lanche no interior do quartel e para finalizar a Pintura De acordo com o quadro demonstrativo observa se que s o Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar vem obtendo um resultado muito positivo em termos quantitativos pois mais de 15 000 quinze mil crian as de 6 seis a 10 dez anos foram atendidas por uma quantidade de 15 quinze policiais militares em um universo de em m dia 275 duzentos e setenta e cinco policiais militares ambientais que s o utilizados para as diversas atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental em todo o Distrito Federal Na verdade os dados demonstram n meros de atendimentos diversos ou seja um dado apenas quantitativo de avalia o mas o ideal seria avaliar e analisar com afinco o fator qualitativo desse atendimento o que aqui nesta pesquisa somente foi feito por meio das pinturas realizadas pelos alunos que receberam a atividade de educa o ambiental 4 3 5 V DEO ECOL GICO Uma das atividades oferecidas pelo Programa de EA Lobo Guar a present o de um v deo ecol gico na verdade o v deo n o institucional da CPMA PMDF O v deo que transmitido para as crian as que
313. to Sustent vel CDS no quadro de giz da mat ria de Educa o Ambiental com a Professora e Doutora Leila Chalub Martins onde Wittgenstein disse os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo WITTGENSTEIN 1984 Na condi o de um sujeito ecol gico no sentido dado por Carvalho pretendo revisitar minha institui o de trabalho e em um processo metado logicamente constru do promover o estranhamento daquelas atividades que me s o t o familiares Come o por buscar compreender como o Estado desempenha sua fun o de regula o criando institui es espec ficas Justificativa Ao longo dos tempos o Estado vem criando mecanismos de comando e controle par regular a vida em sociedade criando normatiza es e levando as a efeito por meio de suas institui es em um contexto de sociedade politicamente organizada com o objetivo de alcan ar uma sadia qualidade de vida nas diversas comunidades e ainda um conv vio socioambiental sustent vel para as presentes e futuras gera es Cabe salientar que o estado formado pelas institui es que s o administradas por seus agentes 11 Neste contexto foram sendo criados v rios rg os para a devida atua o cada um com sua particularidade atribui o e de acordo com a necessidade dentro de um contexto de Estado A atividade de regula o uma delas e efetivada por diversos rg os de Estado cada um dentro de sua esfera de atribui o com as de
314. to foi aqui colocado prova para se resolver e se comprovar de uma vez por todas boatos institucionais antigos que ocorrem entre os pr prios servidores policiais militares da PMDF e que denigrem no mbito da PMDF n o s os servidores policiais militares lotados naquela especializada como tamb m atividade por eles ali exercidas 143 CPMA CPEsp PMDF J OUVIU QUE A CPMA BOM LUGAR PARA DESCANSAR 13 17 9 16 11 29 m algumas vezes 0 Nunca m V rias vezes m Raramente E Sempre ouviu Gr fico n 20 Fonte Pesquisa de campo do autor Dois pontos intrigantes a serem dirimidos aqui neste question rio s o com rela o ao fato de que a CPMA um bom lugar para descansar e o outro com rela o esta Unidade Policial Militar Especializada ser a extens o do Centro de Assist ncia Social que ser discutido logo em seguida no gr fico de n mero 21 De acordo com as respostas obtidas foi poss vel apurar que um total de 29 vinte e nove por cento nunca ouviu dizer que a CPMA um bom lugar para descansar Mas ao somarmos o n mero de policiais militares ambientais que responderam que algumas vezes ouviram dizer 39 trinta e nove por cento v rias vezes ouviram dizer 11 onze pro cento raramente 12 doze por cento e os que sempre ouviram dizer 9 nove por cento que a CPMA um bom lugar para descansar resultaram um total de 71 setenta e um por cento N o houve c
315. toridade estadual tanto no que se refere organiza o d sses servi os como no que respeita s leis que regulam as rela es entre sse Estado e seus servidores Incluem se nesses servi os a Justi a o Minist rio P blico a Pol cia Militar o Corpo de Bombeiros os estabelecimentos penais e os rg os e servi os do Departamento Federal de Seguran a P blica encarregados do policiamento do atual Distrito Federal GN Antes da inaugura o de Bras lia como a Capital da Republica Federativa do Brasil s havia no planalto central uma grande rea do bioma caracter stico do centro oeste o Cerrado segundo maior bioma do Brasil Para se ter uma id ia da dimens o do atual Distrito Federal v rias fazendas pertencentes aos munic pios de Planaltina Luzi nia e Formosa foram desapropriadas pelo governo federal para dar in cio ao que conhecemos hoje No per odo de transi o da Capital da Republica do Rio de Janeiro para o centro oeste foi criado aqui no Planalto Central em pleno Cerrado os preparativos para iniciar um grande canteiro de obras Em 19 de setembro de 1956 numa quarta feira o Congresso Nacional aprovou ap s tramita o relativamente r pida a Lei n mero 2 874 sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek para a cria o da denominada Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil NOVACAP se que seria a respons vel por todas as atividades da constru o de Bras lia De acordo
316. totalmente satisfeitos s o 4 quatro por cento Se somarmos esse quantitativo obteremos um total de 78 setenta e oito por cento de servidores que est o totalmente satisfeitos satisfeitos e mais ou menos satisfeitos o que um ndice muito bom de aceita o no que se refere satisfa o Ao verificarmos os servidores que est o pouco satisfeitos foram obtidos 21 vinte e um por cento do total e os servidores que est o nada satisfeitos foram obtidos apenas 1 um por cento Se somarmos todos estes dados obteremos um total de 22 vinte e dois por cento de n o aprova o em rela o s atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desempenhas pela CPMA 160 Para se alcan ar uma totalidade na aceita o das atividades de policiamento ostensivo preventivo ambiental desempenhas pela CPMA poderia ser revisto o Plano de Policiamento ouvindo todo o efetivo mas acredita se que algumas opera es seriam apenas desmembradas de outras j existentes pois como j mencionado as opera es s o bem abrangentes Dirimir tal quest o pode at levar a maiores esclarecimentos ao p blico interno j que foi perguntado neste mesmo question rio como eles avaliam o conhecimento das Opera es Policiais desempenhadas pela CPMA Aqui nesta quest o poderia ter sido dada a oportunidade de respostas abertas para melhor capta o de propostas o que n o feito dificultando um pouco a percep o do ponto aqui estudado
317. turais pois ela se permite transformar at mesmo pelo seu contato constante com a sociedade a qual presta seus servi os uma transforma o resultante da tens o existente com a ruptura do tradicional do cotidiano O policial militar ambiental vai excluir e desqualificar toda e qualquer atividade que lhe cause estranheza em seu cotidiano e que ele n o entenda como um fazer leg timo fazer de pol cia Foi observado que a Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal pode ser caracterizada como uma institui o total pois possui administra o pr pria pois um segmento de Estado militarmente administrada e por isso guarda em si uma filosofia de trabalho espec fica onde seus servidores policiais militares se encontram em situa o semelhante e levam uma vida fechada em rela o sociedade a qual presta seus servi os de seguran a p blica ambiental Ela possui uma particularidade em rela o a outros 213 rg os ambientais em geral que o de prestar servi o de seguran a p blica ambiental 24 vinte e quatro horas por dia o de estar disposi o da comunidade diuturnamente e ser acionada por meio de telefone de emerg ncia gratuito Prevenir os acontecimentos danosos aos elementos que comp em o meio ambiente a miss o prec pua da CPMA mas o fator da repress o que ocorre quando um policial militar ambiental se depara com o cometimento do crime ambiental em ltima an lise um fator fundamental p
318. u de seus servidores seria uma tarefa um tanto trabalhosa e necessitaria de um estudo mais aprofundado o que demandaria mais tempo mas neste trabalho pode se ter uma id ia inicial do que vem a ser a Institui o Pol cia Militar e algumas das atividades por ela desempenhadas Ainda com rela o Administra o Militar pode se entender segundo Chiavenato que A organiza o linear por exemplo tem suas origens na organiza o militar dos ex rcitos da Antiguidade e da poca medieval O princ pio da unidade de comando pelo qual cada subordinado s pode ter um superior fundamental para a Jun o de dire o o n cleo central de todas as organiza es militares A escala hier rquica ou seja a escala em n veis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente tipicamente um aspecto da organiza o militar utilizado em outras organiza es CHIAVENATO 1977 p 33 GN 3 De acordo com o contido no art 46 do Decreto lei n 88 777 de 30 de setembro de 1983 os integrantes das Pol cias Militares corpora es institu das para a manuten o da ordem p blica e da seguran a interna nas respectivas Unidades da Federa o constituem uma categoria de servidores p blicos dos Estados Territ rios e Distrito Federal denominados policiais militares 37 Administra o militar toda a o ou manifesta o conferida ao desempenho de atos seja de ordem interna
319. ualquer atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental Confirmou se tamb m que a minoria das op es ficou para Minerais e solo e por ltimo a Educa o Ambiental Interessante citar aqui umas das respostas apresentadas por um dos servidores gue qualquer que uma que traga incentivo ao policial militar Ao que parece poder amos abrir mais op es de respostas pois as que aqui foram dispostas s o inerentes ao cotidiano vivido na CPMA 166 CPMA CPEsp PMDF SE SENTE SEGURO P DESEMPENHAR ATIV POL AMBIENTAL N O SIM Nunca Raramente As vezes Quase sempre Sempre m N O O SIM m Nunca m Raramente m As vezes m Quase sempre m Sempre Gr fico n 31 Fonte Pesquisa de campo do autor A inseguran a pode ser um dos fatores de reflexo negativo no desempenho de todo e qualquer servi o p blico e ainda mais da atividade de policiamento ostensivo preventivo como um todo n o s ambiental Como reflexo os servidores muitas vezes optar o por n o adotar qualquer providencia legal a cometer um excesso ou falta grave em desacordo com a lei O questionamento aqui foi resultado do pr teste aplicado ao 2 CPA onde foi obtido o seguinte resultado Nas suas atividades di rias de policiamento militar ambiental voc tem medo ou receio de prevaricar ou estar praticando abuso de autoridade em determinadas situa es As respostas aqui ob
320. uardas florestais em todo o Pa s Segundo ainda a referida mat ria informa que O tenente Adauto Comandante da Companhia Florestal da PM disse que agora a pena de reclus o de um a tr s anos para crimes de depreda o do meio ambiente e ca a e pesca no Parque O tenente Adauto contou a estrat gia de muitos ca adores que noite estacionam o carro nas cercas do Parque como se estivessem quebrados v o ca a e retornam normalmente pela manh Agora ser o surpreendidos pela fiscaliza o No Distrito Federal a Companhia de Pol cia Florestal foi criada pelo Decreto Distrital n 11 124 de 10 de junho de 1988 vindo a cumprir o contido no artigo 2 Decreto Lei n 667 de 2 de julho de 1969 Essa denomina o foi ostentada at 2003 quando passou a ser chamada de Companhia de Pol cia Militar Ambiental De acordo com o Decreto Distrital de n 23 955 de 1 de agosto de 2003 Pode se observar que as atividades de policiamento militar florestal iniciaram antes mesmo da cria o da Companhia Cabe salientar que o primeiro ato administrativo da CPFlo foi a publica o do Boletim Interno de n 028 de 26 de julho de 1988 p gina 023 com a seguinte descri o 79 Jornal Correio Braziliense de segunda feira dia 06 de junho de 1988 p 13 59 Foi designado para as fun es de Comandante da Companhia de Pol cia Florestal o 1 TEN QOPM ADAUTO GAMA DE OLIVEIRA FILHO Matr 00 443 X conforme transcrit
321. uas fam lias o momento que ela observa como toda uma estrutura de organiza para montar uma coes o social e a permitir que a vida em sociedade tenha fluidez necess ria Por isso n o inten o de transformar tais atividades de EA em simples contatos Existem pessoas dispostas a cuidar de uma nascente de rio a cuidar do meio ambiente e que s o levadas a desenvolver pr ticas favor veis ao meio ambiente o que n o foi pensado nem discutido sob o aspecto das atividades promovidas pela Pol cia Militar Ambiental mas deve ser analisado pois h atividades de revitaliza o de c rregos limpeza de margens de rios e outras que s o acompanhadas por servidores policiais militares ambientais mas s acompanham eles s o s coadjuvantes eles n o a promovem o que deveria ser um caso a ser estudado e desenvolvido pela CPMA Um servidor policial militar ambiental muitas vezes utilizado como pe a figurativa pela farda camuflada que ostenta e como j sustentado aqui um grande desperd cio pois tal servidor p blico poderia e deveria ser mais bem empregado A confec o de novos projetos e novos programas por parte da CPMA pode ser uma boa id ia na busca por novos caminhos para a constru o do que se espera de um sujeito ecol gico em rela o sociedade e em rela o pr pria institui o Pol cia Militar Os servidores s o preparados desempenham bem suas atividades de EA dando o melhor de si e o fazem muito b
322. uca o Ambiental desempenhada pelos servidores policiais militares ambientais da PMDF onde tra ado um hist rico apresentando as origens datas e eventos de tais atividades que ocorreram at o presente estudo apresentado tamb m o car ter geral das atividades de EA observada a situa o existente at o presente estudo e ainda apresentada cada uma das metodologias desenvolvidas pelos policiais militares ambientais 21 No cap tulo quinto apresento o question rio de pesquisa aplicado no p blico interno da Companhia de Pol cia Militar Ambiental do Distrito Federal demonstrando a percep o em geral dos servidores policiais militares ambientais Pode se observar ainda nesse cap tulo que pontos fundamentais s o abordados como a opini o dos servidores sobre sua atua o no contexto ambiental sua institui o Pol cia Militar e ainda como percebida a atividade de Educa o Ambiental desempenhada por seus companheiros policiais militares ambientais Em seguida apresento minhas conclus es 22 CAPITULO 1 A ORIGEM DA ATIVIDADE DE POLICIAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL Com a descoberta do Novo Mundo Portugal percebe a necessidade de criar mecanismos para a prote o e guarda desse novo territ rio ainda desconhecido e com 2 grandes riquezas naturais A valoriza o da flora e da fauna do Novo Mundo acompanhada pela grande cobi a dos exploradores sobretudo do pau brasil A rvore de pau brasil era
323. ue andavam traficando pimenta conforme escreveu Francisco Varnhagem em 1854 BUENO 1998 p 80 Esta s uma das correntes que defendem a origem do nome de nosso pa s Certo que essa mesma corrente defende inclusive que nosso pa s o nico que possui nome de rvore e sendo assim por si s um pa s ecol gico Ver OTERO Edgard A origem dos nomes dos pa ses Tradu o Luciano Vieira Machado 1 edi o Panda Books S o Paulo 2006 p 24 26 Original do livro El origen de los nombres de los pa ses del mundo 10 O navio recebera esse nome por ter sido constru do nos estaleiros da Bretanha no noroeste da Fran a E a ind stria naval da Bretanha n o s nascera sob a tutela dos portugueses como seria justamente a partir dali e da vizinha Normandia que zarpariam os contrabandistas de pau brasil que durante mais de tr s d cadas assolaram o litoral brasileiro A a o desses homens chamados de entrelopos n o s causou grandes preju zos financeiros a Portugal como levou a Fran a a amea ar na pr tica e a contestar juridicamente a soberania portuguesa sobre o Brasil BUENO 1998 p 88 Um dos formadores do cons rcio de mercadores ao qual pertencia o estaleiro da Bretanha no norte da Fran a In BUENO Eduardo A viagem do Descobrimento A Verdadeira Hist ria da Expedi o de Cabral Rio de Janeiro Objetiva 1998 p 81 23 adquiriu oito papagaios sete felinos e cinco macacos Nesse caso por
324. ue gostou das atividades presenciadas ou assistidas e apenas 5 cinco por cento responderam que n o gostou das atividades presenciadas ou assistidas Para complementar as respostas obtidas no quesito dos que n o gostaram das atividades de EA desenvolvidas pelos servidores policiais militares ambientais foi aberto questionamento para a coloca o de suas percep es sendo que somente 01 um servidor policial militar ambiental colocou a seguinte resposta Nenhuma a atividade policial a de policiar A resposta colocada por ele foi a de que n o gostou das atividades 203 CPMA CPEsp PMDF GOSTARIA DE PART DE ELABORA O PROJ AMBIENTAL 63 45 77 55 o SIM E N O Gr fico n 48 Fonte Pesquisa de campo do autor O presente questionamento tem por objetivo captar a vontade individual dos servidores policiais militares ambientais no que diz respeito voluntariedade para participar da elabora o de projetos e programas de Educa o Ambiental no mbito da CPMA Na pergunta fechada e objetiva o resultado obtido foi o de que 55 cingiienta e cinco por cento dos servidores que responderam ao question rio informaram que n o gostariam de participar da elabora o de projetos e programas de Educa o Ambiental no mbito da CPMA e os demais os outros 45 quarenta e cinco por cento responderam sim que gostariam de participar da elabora o de projetos e programas de Educa
325. uir ou dar condi es para que ele se revele naquilo que lhe mais pr prio Salvar deixar ser UNGER 2001 p 123 34 A cobi a e o af pelas nossas riquezas naturais sempre estiveram presentes em nossa hist ria desde o nosso descobrimento no ano de 1500 e mesmo que os reflexos dessa gan ncia humana tenham perpetuado at os dias de hoje seja pelo lucro resultante da transa o seja pela produ o de massa que um dos objetivos de acumulo de capital idealizado por um sistema econ mico capitalista ou at mesmo por qualquer outro modo econ mico de se administrar as riquezas naturais que comp em o meio ambiente que devemos ter ci ncia de que tais riquezas s o finitas e que talvez seja a riqueza natural a riqueza de maior compreens o do futuro a riqueza da vida O que n o podemos deixar de perceber que tudo est se perdendo e que h uma legisla o vigente que co be a degrada o o dano ou o crime ambiental e que tal legisla o dita regras para a utiliza o dos bens naturais como insumos ou n o e n o fazer nada para conter tais atos n o a melhor postura Ficamos a merc de todo um capricho humano de um protecionismo e abusos pol ticos conhecimentos culturais descabidos e ainda de desenvolvimento econ mico retr grado todos descabidos em rela o a tais a es protetoras ao meio ambiente natural Ao que parece devemos estar preocupados em manter um equil brio em se evitar evento
326. uita coisa precisa ser revisa como conceitos err neos a respeito da CPMA e de suas atividades que a pol tica n o influencie no servi o e na atividade fim desta UPM Que os policiais militares se dedicassem mais nos assuntos profissionais desta Unidade Ambiental Sugest o para todo o PREA maior dedica o esp rito de corpo organiza o maior interesse por parte do CMDO preciso trabalhar com bom senso Hoje apesar de sermos militares a quest o militar atrapalha no que tange quest o profissional observam se Graduados e at Oficiais sem qualquer Instru o sobre a ordem presente EA imporem id ias ou argumentos falhos e ou erradas Bom senso nesta hora faz a diferen a EA A efic cia do Policiamento em si se d com uma estrutura administrativa log stica e operacional onde h respeito com os policiais militares que acima de qualquer coisa s o seres humanos e chefes de fam lia que trabalham na maioria das vezes em ambientes inadequados e recebem tratamentos desrespeitosos em fun o do sistema militarizado e antiquado que a Institui o fazendo com que o resultado final do servi o seja ineficiente Somente atrav s da Educa o teremos uma melhoria na soc Seja no tr nsito combate s drogas e na preserva o do MA A pol cia aos poucos est mudando a mentalidade mas esse processo tem que ser agilizado principalmente no que tange a EA pois o planeta n o pode esperar Ten Fab 232 Ca
327. unica o de Ocorr ncia para serem adotadas atitudes de pol cias judici ria do Estado Para depois seguirem para o Poder Judici rio Estes s o alguns rg os ambientais atuantes no Distrito Federal mas em outros Estados da Federa o existem tamb m as Secretarias Ambientais Municipais e outros rg os ambientais com suas atribui es espec ficas Ep Sinos z e 154 Tal divis o de poderes serve para formar um equil brio nas a es de Estado o que requer por sua ess ncia a integra o e intera o dos rg os de Estado principalmente em a es difusas como as de cunho ambiental Promover a integra o dos 5 Ver Lei Distrital n 832 de 27 de dezembro de 1994 5 Ver artigo n 127 e seguintes da CF 88 e ainda com a Intelig ncia do art 6 XV da Lei Complementar 75 93 e ainda Portaria n 178 de 21 de mar o de 2000 fixa as atribui es das Promotorias de Justi a e do MPDFT A Lei Distrital n 3 984 de 28 de maio de 2007 publicado no DODF de 30MAIZ007 que transforma a SEMARH em Instituto Bras lia Ambiental e o Decreto Distrital de n 28 112 de 11 de julho de 2007 publicado no DODF de 12JUL2007 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis IBAMA Criado pela Lei n 7 735 de 22 de fevereiro de 1989 Pode se aqui exemplificar muito bem o que ocorre com o princ pio da triparti o de poderes j idealizada por Arist teles Que a harmonia entre os tr es Pod
328. ura e com rcio e encontram policiais fardados que se atrapalham V rios pontos s o tratados como queimadas pesca com explosivos Jogar lixo nas matas diversas formas de polui o A intera o tamanha que as pr prias crian as que chamam o Lobo guar para prender os ca adores Foto n 04 do autor A apresenta o no dia 3 novembro de 2005 da pe a de Teatral Lobo Guar foto n 04 e 05 onde os policiais militares protagonizam o ca ador Z da On a e o pescador Ti o Pescador onde o Z da On a o ator principal da pe a A referida pe a conta ainda com dois policiais militares sendo Manel policial militar valente e o Jo o policial militar medroso que demonstram um pouco de suas atividades operacionais em seu cotidiano al m de algumas das atividades que a Companhia de Pol cia Militar Ambiental realiza Aqui tudo feito com muita brincadeira e bom humor O Teatro Infantil Lobo Guar representado por policiais militares ambientais apresenta que o salvador da floresta o Lobo que captura os ca adores e salva os outros animais da floresta amea ada e os encaminha o ca ador e o pescador para o Programa de EA Lobo Guar 106 MILA Foto n 05 do autor 4 3 2 PALESTRAS ECOL GICAS Existem dois tipos de palestras a serem aqui apresentadas Uma delas a que comp e o Programa de Educa o Ambiental Lobo Guar e a outra palestra ecol gica em geral que realizada em Universidades
329. utras providencias nos apresenta em seu artigo primeiro informa que Entendem se por educa o ambiental os processos por meio dos quais o indiv duo e a coletividade constroem valores sociais conhecimentos habilidades atitudes e compet ncias voltadas para a conserva o do meio ambiente bem de uso comum do 88 povo essencial sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade A mesma lei em seu artigo 2 informa que A educa o ambiental um componente essencial e permanente da educa o nacional devendo estar presente de forma articulada em todos os n veis e modalidades do processo educativo em car ter formal e n o formal O car ter da n o formalidade empresta formas e caracter sticas peculiares sua promo o ainda mais uma educa o ambiental realizada pela Institui o Pol cia Militar Nesse contexto dividir a responsabilidade com outros rg os ambientais e com a sociedade civil torna se uma obriga o de todos os setores governamentais e n o governamentais respons veis pela prote o do meio ambiente sendo assim Art 13 Entendem se por educa o ambiental n o formal as a es e pr ticas educativas voltadas sensibiliza o da coletividade sobre as quest es ambientais e sua organiza o e participa o na defesa da qualidade do meio ambiente Segundo Isabel de Carvalho tais pr ticas educativas n o formais envolvem a es em comunidades e s o chamadas de EA comut
330. valente Manel 178 Educa o Ambiental informaram que a realizam da seguinte forma orientando as pessoas a respeito da import ncia da conserva o ambiental em estandes palestras orienta es e outros em casa e sempre que aborda algu m em barreiras ambientais Informando a maneira ambientalmente correta de se dar com a quest o Sempre que posso come o pela minha fam lia Informando as pessoas da legisla o ambiental inclusive procurando n o jogar lixo para fora da viatura policial etc dentre outras Os que responderam que quase sempre realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de Educa o Ambiental informaram que a realizam da seguinte forma Explicando ao infrator o porqu da preserva o do Meio Ambiente com um todo Orientando as pessoas nos seus atos contr rios Alertando a sociedade sobre o meio ambiente Evitando o desperd cio em geral e atrav s de conversas com familiares No trabalho na igreja em casa na faculdade dentre outros Os que responderam que s vezes realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de Educa o Ambiental informaram que a realizam da seguinte forma Orientando sobre o meio ambiente Quando em barreiras Quando deparo com o problema Quando tenho oportunidade de falar para as pr prias pessoas detidas ou abordadas
331. ventiva educativa desempenhada pelo Estado Pol cia Militar Ambiental Florestal que tem por finalidade de evitar se antecipar e se antever a todo e qualquer fato danoso degradante dos elementos que comp em o meio ambiente devendo tamb m reprimir e coibir o cometimento de crimes ambientais na forma da Lei pelo emprego de seus efetivos policiais militares ambientais florestais de seus meios de transporte como viaturas embarca es e aeronaves caracterizas com o objetivo maior da preserva o da ordem p blica ambiental De acordo com o inciso IV do artigo 3 da lei 6 938 de 31 de agosto de 1981 Poluidor a pessoa f sica ou jur dica de direito p blico ou privado respons vel direta ou indiretamente por atividade causadora de degrada o ambiental 48 PMDF CPEsp CPMA 4500 4131 4000 3500 038 3000 2500 2000 1919 1500 1000 E 500 269 Toer Za 17 28 269 Sto paa ana 263 des 259 K 24 o N y 65 50 m o zo 58 R Gp i E 00240 ma 0 i r r r r r A D O o D o D b 4 4 4 7 S 4 amp N o E y y y gS y y y S amp SO amp A A s PA pa lt s lt s K RA SE S S S SE L A amp o y o o O amp lt AS oO 9 y D y y xL Es K N X S Roi E ES o a K V Ci amp Ro S K K S Ra 4 X amp y x xa amp S L L K x E v amp N D C E o o S
332. vida que compartimos na por agora nica morada comum dispon vel vida e esp cie humana BRAND O 2003 p 167 71 Ao que se pode observar o homem formado por todos os fatores que o cercam que o conduzem a uma forma o em seu meio Esse meio pode ser observado em rela o ao seu cotidiano cultural religioso econ mico social o ambiente o homem e seu lugar e o seu lugar Mais do que isso o homem no seu lugar no seu entorno e a integra o sist mica que se d entre o homem e o restante interativo com as suas devidas fun es org nicas de auto regula o OLIVEIRA 1999 p 40 41 Reconhecer o outro reconhecer o meio natural como parte integrante de si mesmo pode causar estranheza e gerar mecanismos de exclus o Os pontos de vista de acordo com cada forma o cultural social e at mesmo familiar afasta ainda mais as diferentes culturas e diferentes observa es em rela o ao meio e assim devemos compreender a educa o ambiental como permeadora de uma educa o transformadora e construtora de novas posturas h bitos e condutas PEDRINI 1997 p 72 Ao observar que a educa o ambiental entendida como pr tica esclarecedora e includente em todos os n veis sociais e ainda equ nime no que se refere aos sistemas vivos existentes e em conv vio harm nico em nosso Planeta percebe se tamb m que essa EA deve fazer parte de toda uma gama de conhecimentos a serem somados para dirimir problemas
333. vidas Tal atividade inerente ao Poder P blico e desta forma indeleg vel ao segmento privado da sociedade Dentro da atividade de regula o do Estado surgem as Pol cias Militares Ambientais PMA ou ainda Pol cias Florestais PFlo que s o Unidades Policiais Militares Especializadas em promover o policiamento ostensivo preventivo ambiental na forma da lei dentro de um contexto de seguran a p blica contido na Carta Pol tica Brasileira de 1988 em seu artigo 144 bem como regulamentadas em legisla es infraconstitucionais ambientais e n o A atividade de fiscaliza o ou de policiamento a qual deve fazer valer a previs o normativa do Estado como toda e qualquer atividade da Administra o P blica dotada de burocracia e ainda possui uma peculiaridade que de ser onerosa aos cofres p blicos desgastante aos seus servidores e n o tem merecido o devido reconhecimento tanto por parte dos administradores quanto por parte dos administrados Como resultado vem sofrendo com o n o direcionamento de recursos financeiros inerentes implementa o de sua atividade prec pua que vem sendo suprida com as atitudes particulares de seus servidores Conv m exemplificar os organismos em geral de seguran a p blica que foram ao longo dos tempos sendo deixados de lado e obtendo apenas amparos paliativos com pol ticas p blicas assistencialistas e tempor rias Diante de todas estas circunst ncias que as Pol cias Militares
334. vo do nosso museu Mas o restante da tropa n o v isso aqui n o 2 O que ocorre na verdade que os pr prios servidores policiais militares desconhecem a atividade de EA desenvolvidas por alguns de seus companheiros que tamb m atuam juntamente em opera es policias militares ambientais no mbito da CPMA Certo que n o a regra certo que n o a unanimidade mas h servidores que fazem coment rios desagrad veis em rela o ao trabalho desempenhado pelos companheiros principalmente os da EA Para se ter uma id ia do que ocorre no mbito da CPMA em rela o ao que pensam alguns servidores acerca da atividade de EA desenvolvida por alguns companheiros ao realizar a entrevista e perguntar a um policial que trabalha com EA sobre o fato de a forma o militar atrapalhar ou n o a desenvoltura teatral foi obtido como resposta a seguinte Com certeza a forma o militar voltada para que o policial enfrente todas as adversidades sol chuva marginalidade o imprevisto E no teatro de certa forma conseguimos quebrar esse paradigma e sentir que a sociedade se sente at mais pr xima da gente Nas perguntas abertas foram as seguintes respostas Os que responderam que sempre realizam em seu trabalho cotidiano de policial militar ambiental a atividade de 164 Entrevista realizada no dia 19 de Janeiro de 2007 a um policial militar que atuava no Teatro infantil Lobo Guar na fun o de policial
335. vo n o se sentem seguro para desempenhar a atividade de policiamento ostensivo preventivo ambiental e que 45 7 quarenta e cinco v rgula sete por cento se sentem seguro para o desempenho da atividade J a outra pergunta ainda no mesmo questionamento foi voc tem medo de prevaricar ou cometer abuso de autoridade por falta de conhecimento na aplica o da legisla o ambiental a atender a uma ocorr ncia policial militar ambiental As respostas obtidas foram as seguintes 55 cinquenta e cinco por cento entendem que s vezes se sentem com medo de prevaricar ou cometer abuso de autoridade por falta de conhecimento na aplica o da legisla o ambiental em atender uma ocorr ncia policial militar ambiental 22 2 vinte e dois v rgula dois por cento entendem que quase sempre se sentem com medo de prevaricar ou de cometer abuso de autoridade 14 2 quatorze v rgula dois por cento entendem que raramente se sentem com medo de prevaricar ou de cometer abuso de autoridade e 8 6 oito v rgula seis por cento informaram que nunca t m medo de prevaricar ou cometer abuso de autoridade por falta de conhecimento na aplica o da legisla o ambiental em atender uma ocorr ncia policial militar ambiental 168 E o mais interessante que nenhum servidor policial militar ambiental respondeu que sempre se sente com medo de prevaricar ou cometer abuso de autoridade Fato este muito positivo para uma fun o de Estado Tais result

Educação ambiental e a Polícia Militar: um estudo de caso no

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