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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC

1. MELLO Celso Antonio Bandeira de O Conte do Jur dico do Princ pio da Igualdade S o Paulo Revista dos Tribunais 1984 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico plano da exist ncia 7 ed S o Paulo Saraiva 1995 Teoria do fato jur dico Plano da Exist ncia 9 ed S o Paulo Saraiva 1999 _ Teoria do fato jur dico Plano da Validade 4 ed S o Paulo Saraiva 2000 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Democracia Liberdade e Igualdade 2 ed S o Paulo Saraiva 1979 Tratado de Direito Privado Parte Especial S o Paulo Editor Borsoi 1955 v VIIL Tratado de Direito Privado Parte Especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 Tratado de Direito Privado Parte Geral S o Paulo Ed Revista dos Tribunais t 25 3027 1983 MORAIS Frederico Arte o que eu e voc chamamos arte 4 ed S o Paulo Ed Record 2002 NASCIMENTO Amauri Mascaro Curso do Direito do Trabalho S o Paulo Saraiva 1992 Entendimento nacional entre empres rios e sindicatos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas n 1 p 19 21 jan dez 1991 126 Equipara o salarial e o inciso vida s mula 6 do C TST Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas n 31 p 45 57 jul dez 2007 _ Teoria Jur dica do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1994 NOVAES Adauto Muito al m do espet culo S o Pau
2. De um modo geral o fim da arte consiste em p r ao alcance da intui o o que existe no esp rito do homem a verdade que o homem guarda no seu esp rito o DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva 1972 p 60 61 80 que revolve o peito e agita o esp rito humano Assim a arte cultiva o humano no homem desperta sentimentos adormecidos p e nos em presen a dos verdadeiros interesses do esp rito Produz a arte todos os seus efeitos mediante a intui o e a representa o sendo nos completamente indiferente saber de onde prov m este conte do se de situa es e sentimentos reais se simplesmente de uma representa o que nos dada pela arte O importante que o conte do que temos perante n s nos desperte sentimentos tend ncias e paix es e nos completamente indiferente que tal conte do nos seja dado pela representa o ou que o conhe amos por uma intui o que tivemos na vida real a obra de arte um meio com o qual o homem exterioriza o que ele mesmo Na mesma linha Maria L cia de Almeida Aranha e Maria Helena Pires Martins defendem que a arte um caso privilegiado de entendimento intuitivo do mundo tanto para o artista que cria obras concretas e singulares quanto para o apreciador que se entrega a elas para penetrar lhes o sentido E pela percep o intuitiva que v rios espectadores diferentes com viv ncias hist rias e realidades diferentes
3. 2000 127 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABR O Eliane Yachouh Propriedade imaterial Direitos autorais propriedade industrial e bens de personalidade S o Paulo Ed Senac 2006 ADLER Stella T cnica da representa o teatral Tradu o de Marcelo Mello Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2002 ARA JO Luiz Alberto David A prote o constitucional da pr pria imagem Dispon vel em lt http www aasp org br aasp servicos revista advogado revista73 luiz araujo asp gt Acesso em 21 out 2009 ARNHEIM Rudolf Arte amp percep o visual uma psicologia da vis o criadora Tradu o de Ivonne Terezinha de Faria S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2005 ARRIBAS Bruno Felipe da Silva Martin de Considera es acerca do direito imagem como direito da personalidade Revista de informa o legislativa v 41 n 164 p 347 366 out dez 2004 BARBOSA lvaro Antonio do Cabo Notaroberto Direito pr pria imagem Aspectos fundamentais S o Paulo Ed Saraiva 1989 BITTAR Eduardo Carlos Bianca CHINELATO Silmara Juny Estudos de Direito do Autor Direito de Personalidade Direito do Consumidor e Danos Morais Rio de Janeiro Forense Universit ria 2005 BOAL Augusto O teatro como arte marcial Rio de Janeiro Garamond 2003 CARVALHO Patr cia Luciene de Propriedade intelectual Curitiba Ed Juru 2005 ECO Umberto Como se faz uma tese 14 ed S o Paulo Perspectiva 1996 GEERTZ Cliffo
4. 2000 GORDON Andrew The Evolution of Labor Relations in Japan Heavy Industry 1854 1955 Harvard University Council on East Asian Studies 1985 45 princ pio da igualdade conjugando a elabora o te rica com a an lise da legisla o e jurisprud ncia espanholas a seguir mencionadas A Constitui o Espanhola de 1978 reconhece tamb m o princ pio Ela o faz inclusive com maior nfase que os textos fundamentais que a precederam Efetivamente com independ ncia de outros antecedentes a Constitui o Republicana de 1931 o introduziu em seus arts 2 e 25 como igualdade ante a lei art 2 e como igualdade na lei art 25 Depois ainda que reduzido o significado formal de mera igualdade ante a lei seria contemplada nas Leis Fundamentais franquistas art 3 do Foro dos Espanh is de 1945 e V da Lei de Princ pios do Movimento Nacional de 1958 Tratava se de declara es com um alto car ter program tico e para alguns totalmente ineficazes na pr tica Seria mais tarde quando aquelas declara es program ticas come aram a ser diretamente aplicadas pelos Tribunais ainda que referidas sobre toda a atua o discricional da Administra o P blica e sem chegar a afirmar de forma geral sem car ter vinculante Embora o Foro do Trabalho n o contivesse nenhuma men o do princ pio da igualdade a decis o afirmou que os preceitos sobre a igualdade das outras Leis foram diretamente vinculantes s rela es
5. DJ 18 19 e 20 12 2000 N 6 Quadro de carreira Homologa o Equipara o salarial Para os fins previstos no par grafo 2 do artigo 461 da CLT s v lido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Minist rio do Trabalho excluindo se apenas dessa exig ncia o quadro de carreira das entidades de Direito P blico da administra o direta aut rquica e fundacional e aprovado por ato administrativo da autoridade competente Reda o original RA 28 1969 DO GB 21 08 1969 N 6 Para os fins previstos no 2 do art 461 da C L T s v lido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Minist rio do Trabalho e Previd ncia Social A mencionada s mula esclareceu alguns pontos ao interpretar que i na diferen a de tempo de servi o prevista na regra conta se o tempo de servi o na fun o e n o no emprego ii n o importa se os cargos t m a mesma denomina o o importante que o empregado e o paradigma exer am a mesma fun o iii o conceito de mesma localidade refere se em princ pio ao mesmo munic pio ou a munic pios distintos que comprovadamente perten am mesma regi o metropolitana Amauri Mascaro Nascimento critica o inciso VI da S mula 6 ao constatar a incoer ncia de se equiparar o sal rio de um empregado a outro que tenha obtido judicialmente um sal rio superior independentemente de outras condi es Um exemplo apresentado o caso
6. Relator Juiz Mozart Amaral DJ 19 04 1985 Hipoteticamente poss vel a aplica o da lei da s mula 6 do C TST e tamb m poss vel a equipara o salarial para todos os empregados mas resta a verifica o conforme a teoria j amplamente descrita se no universo do trabalho do ator h incid ncia do suporte f tico da norma No caso espec fico de atores quando se analisa a equipara o salarial entre eles tem se primeiramente a identidade de fun es compara o do trabalho de um ator com o trabalho de outro ator de modo que pela sistem tica processual de distribui o do nus da prova cabe ao empregador comprovar que n o h entre os atores a mesma produtividade ou mesma perfei o t cnica fato impeditivo modificativo ou extintivo da equipara o salarial a fim de justificar o pagamento de sal rios diferenciados Assim embora em um primeiro momento ao verificar se o ordenamento jur dico composto dos princ pios trabalhistas estudados a doutrina a jurisprud ncia s mula 6 do C TST seja poss vel em tese a equipara o salarial para o trabalho art stico como em qualquer outro trabalho h caracter sticas inerentes e comuns ao trabalho art stico dos atores as quais s o incontroversas para toda a categoria e direcionar o a verifica o da incid ncia da regra da equipara o salarial Por meio destas caracter sticas com a aplica o da teoria da fenomenologia dos fatos jur
7. 3 Os trabalhadores oriundos de um pa s e recrutados para trabalhar em outro pa s poder o obter al m de seu sal rio vantagens em esp cie ou em bens para fazer face a todas as despesas pessoais ou familiares decorrentes do emprego fora de seus lares 4 As disposi es precedentes do presente artigo n o prejudicar o as medidas que a autoridade competente julgar necess rio ou oportuno tomar com vistas a salvaguarda a maternidade e assegurar a sa de seguran a e bem estar das trabalhadoras PARTE VI Educa o e Forma o Profissional Artigo XV Ser o tomadas as disposi es adequadas na medida em que o permitam as circunst ncias locais a fim de desenvolver progressivamente um amplo programa de educa o de forma o profissional e de forma o profissional e de aprendizado de modo a preparar eficazmente as crian as e os adolescentes de ambos os sexos para ocupa es teis 2 As leis e os regulamentos nacionais fixar o a idade de t rmino do per odo de escolaridade bem como a idade m nima e as condi es de emprego 3 A fim de que a popula o infantil se possa beneficiar das oportunidades de instru o existentes e a extens o de tais oportunidades n o seja impedida pela procura de trabalho infantil o emprego de crian as que tenham atingido a idade de t rmino do per odo de escolaridade ser proibido durante as horas escolares nas regi es em que existam possibilidades de instru o suficientes
8. BARROS Alice Monteiro de As Rela es de Trabalho no Espet culo S o Paulo Editora LTr 2003 BIRGIN Hayd Ley Mercado y Discriminaci n El G nero del Trabajo Buenos Aires Editora Biblos 2001 BITTAR Carlos Alberto Os Direitos da Personalidade 7 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2005 BOLESLAVSKI Richard A arte do ator Tradu o e notas de J Guinsburg S o Paulo Perspectiva 1992 CALABRESE Omar A linguagem da arte Tradu o de T nia Pellegrini revis o t cnica e pref cio de Rodrigo Naves Rio de Janeiro Globo 1987 CARTA DA ONU 1945 Dispon vel em lt http www onu brasil org br documentos carta php gt Acesso em 09 out 2009 CASTELO Jorge Pinheiro PALERMO Paulo S rgio Gagliardi Direitos Autorais Enfoques Civil Trabalhista tribut rio e Previdenci rio Revista LTr v 71 n 5 maio 2007 CATHARINO Jos Martins Tratado Jur dico do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1989 CONSTITUI O DA REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Bras lia Presid ncia da Rep blica 1988 CUEVA Mario de La Derecho Mexicano del Trabajo 4 ed M xico Editorial Porrua S A tomo I 1954 DAMASCENO Fernando Am rico Veiga Eguipara o Salarial S o Paulo Editora LTr 1995 DECLARA O DA REDE DE MULHERES IND GENAS SOBRE BIODIVERSIDADE 124 RMIB 2008 VII Confer ncia das Partes do Conv nio sobre Diversidade Biol gica 4 a 5 fev 2008 In Preven o contra
9. cio jur dico tem como cerne de seu suporte f tico i a necessidade da presen a de um ato humano ii a bilateralidade duas partes com interesses no neg cio e iii que haja livre manifesta o de vontade de as partes praticarem o ato Esses elementos est o presentes no cerne do suporte f tico de todo neg cio jur dico ou seja se o instituto analisado for um contrato ou uma transa o para ingressarem no plano da exist ncia haver necessidade de ocorrer no mundo os fatos acima descritos pois estes institutos s o neg cios jur dicos Se a vontade em realizar o neg cio n o tiver sido manifestada livremente por exemplo o contrato n o existe Voltando se novamente para a classifica o conforme a teoria os fatos jur dicos podem ser conforme com o direito l citos ou contr rios ao direito il citos e conter a presen a ou n o do ato humano se h presen a do ato este pode ter ou n o como essencial a vontade do homem de pratic lo H simples eventos da natureza ou dos animais que considerados relevantes ao Direito s o normatizados no entanto para esses eventos apenas poss vel atribui o de efeitos relativamente aos homens sem lhes proibir ou impor porque isso lhes escapa ao controle Essas distin es s o de fundamental import ncia para an lise de cada caso concreto na medida em que os fatos jur dicos stricto sensu em cujo suporte f tico n o h ato humano os ato fatos jur dicos em
10. hip teses situa es e normas de forma espont nea E a din mica da vida jur dica realmente funciona de maneira natural e sem maiores elucubra es Assim os advogados defendem seus clientes e seus pontos de vista os ju zes julgam com seriedade e compet ncia os processos que lhes s o submetidos e o mundo jur dico segue seu curso naturalmente Aliando o cientificismo e o estudo da teoria geral do direito sistem tica espont nea e natural costumeiramente utilizada pelos operadores do direito poss vel realizar se an lises te ricas que complementam a pr tica do dia a dia e que se alimentam entre si No intuito de servir como mais um mecanismo de an lise aqueles que operam e estudam as quest es jur dicas quer de forma espont nea e pr tica quer de forma cient fica e te rica a presente tese prop e a discuss o do instituto da equipara o salarial sob a tica da teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos Inicialmente os conceitos apresentados na teoria podem parecer complexos e de dif cil compreens o principalmente em raz o da utiliza o de terminologias que foram criadas por Pontes de Miranda de maneira particular Depois no decorrer do desenvolvimento da tese com a aplica o de modo bastante simplificado da teoria s normas relacionadas ao trabalho o mecanismo passa a ser familiar o que permite a sustenta o de sua utiliza o do in cio ao final da tese A quest o primordial lev
11. mas que procede em conformidade com leis que a pr pria obra que n o pode ser abstra da desses mesmos pensamentos sentimentos realidades a 83 f sicas que a constituem postula e manifesta ao fazer se A cita o acima d a dimens o da complexidade que existe em se estabelecer defini es objetivas sobre a arte e tamb m evidencia que embora a arte n o tenha aparentemente uma fun o e uma funcionalidade t cnica espec fica sua import ncia fundamental na medida em que manifesta a forma com que os homens em determinada poca se relacionam com o mundo o observam e o descrevem Umberto Eco explica como a arte se alimenta de toda civiliza o do seu tempo e como o artista atua ao refletir em sua obra de arte as maneiras de pensar viver sentir toda uma poca a interpreta o da realidade a atitude perante a vida os ideais e as tradi es e as esperan as e as lutas de um per odo hist rico afirmando que Este modo de considerar o organismo art stico como revelador de um mundo origin rio n o acess rio da leitura de uma obra mas constitui uma das suas possibilidades sempre vivas e mesmo a onde o autor julga nada dizer acerca de si e do pr prio mundo mesmo aonde o ju zo acerca de uma poca ou a narrativa autobiogr fica d o lugar ao simples arabesco e ao puro divertimento sempre poss vel a reconquista daquele mundo origin rio pois o artista manifestando se como modo de formar n
12. ncia desse preceito democr tico que n o mais existem diferen as aprior sticas nas legisla es modernas em favor dos livres contra os escravos em favor dos nacionais contra os estrangeiros em favor dos nobres contra o povo Desde por m que os indiv duos ocupem uma situa o jur dica diferente ser o diferentemente tratados pela lei e pelo juiz Dois corol rios se imp em portanto as situa es iguais n o podem ser distinguidas as situa es distintas n o podem ser igualadas Por meio dos ensinamentos desses autores verifica se que o legislador ao formular as regras infraconstitucionais e o judici rio ao interpretar estas regras n o devem perder de foco a ess ncia dos princ pios que as originaram sob pena de serem distorcidas e a sim causarem as injusti as que tanto se pretende combater O que se abstrai de mais importante nessas reflex es que diante da an lise dos fatos jur dicos e da regra jur dica o operador do direito n o deve se desvincular da finalidade prec pua dos princ pios da igualdade e da n o discrimina o em busca da prote o da dignidade da pessoa humana e da justi a social respeitando se as diferen as e distinguindo as situa es que merecem ser igualadas daquelas que t m que ser tratadas com suas peculiaridades 72 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1983 Cap tulo sobre Princ pio de Isonomi
13. o geral ser formulada tomando na devida conta suas repercuss es sobre o bem estar da popula o PARTE II Eleva o dos N veis de Vida Artigo II A eleva o dos n veis de vida ser considerada como o principal objetivo no planejamento do desenvolvimento econ mico Artigo HI 1 Todas as medidas pr ticas e poss veis dever o ser tomadas no planejamento do desenvolvimento econ mico a fim de harmonizar tal desenvolvimento a uma evolu o sadia das comunidades interessadas 2 Em particular dever se o empreender esfor os para evitar a ruptura da vida familiar e das unidades sociais tradicionais especialmente mediante 141 a o estudo atento das causas e dos efeitos dos movimentos migrat rios e a ado o de medidas adequadas quando necess rio b o est mulo ao planejamento urbano nas regi es em que as necessidades econ micas provoquem uma concentra o populacional c a preven o e a elimina o de congestionamento nas zonas urbanas d a melhoria das condi es de vida nas regi es rurais e a implanta o de ind strias adequadas nas regi es rurais em que exista m o de obra dispon vel Artigo IV Dentre as medidas a serem consideradas pelas autoridades competentes a fim de aumentar a capacidade de produ o e de elevar o n vel de vida dos produtores agr colas dever o figurar as seguintes a a elimina o na medida do poss vel das causas do endividamento cr nico b o
14. pela Lei de Igualdade de Oportunidade de Emprego EEOL de 1985 que foi drasticamente revista em 1997 e pela Jurisprud ncia Quanto proibi o legal de discrimina o contra as mulheres a LSV foi restrita discrimina o salarial ver par grafo 3 Como resultado o Jap o precisava evoluir a jurisprud ncia para uma nova legisla o para proibir o tratamento discriminat rio contra as mulheres tanto como a discrimina o salarial A jurisprud ncia tem se desenvolvido anulando o tratamento discriminat rio no encerramento do emprego das mulheres baseada na idade de aposentadoria precoce obrigat ria ou na aposentadoria compuls ria ap s o casamento para as mulheres ver par grafo 4 Na sequ ncia destes desenvolvimentos da jurisprud ncia e refletindo o movimento internacional para eliminar a discrimina o contra as mulheres o Jap o come ou a a o legislativa para exigir igualdade de tratamento entre homens e mulheres o que resultou na promulga o da EEOL ver par grafo 5 Esta preocupa o com a n o discrimina o bastante importante na medida em que o Governo Japon s n o participa das discuss es sobre o sal rio praticando uma pol tica de n o interfer ncia e de liberdade dos empregadores nas contrata es que na pr tica tem resultado em um equil brio geral entre empresas e empregados Luis Gabriel Martinez Rocamora dedicou se a analisar as quest es ligadas ao 29 30 ARAKI Takash
15. pio da isonomia ensina que este n o pode ser entendido sob um enfoque absoluto afirmando que afinal de contas n o viola o princ pio da isonomia o tratamento desigual em situa es desiguais ao contr rio o tratamento desigual na medida das desigualdades que traduz o princ pio da igualdade isonomia 2269 Na mesma linha Jos Martins Catharino entende que a norma legal deve circunscrever a aplica o do princ pio a fim de que n o se venha a incidir no erro oposto ao que ela procura corrigir e continua Caso disto n o se cuide estar se n o s cerceando injustamente o poder diretivo do empregador como tamb m o que mais importante verificar se um nivelamento injusto do sal rio porque a igualdade seria frustrada j que tratar igualmente trabalhadores que em m rito se desigualam implicaria em viola o injusta de uma rela o contratual equilibrada proporcionada ou harmoniosa Para Pontes de Miranda nenhum homem exatamente igual ao outro no executar o mesmo trabalho Todavia fora dos casos excepcionais ditos geniais todos os homens s o substitu veis entre si dentro de certo n mero com aptid es profissionais semelhantes Segundo este autor Se a no o de desigualdade errada n o o menos a de igualdade perfeita J A Hobson nas suas Confessions of Economic Heretic New York 1938 212 escrevia que a velha no o de qualquer homem vale o mesmo para qualquer mi
16. sendo poss vel inclusive se assim preferirem acordar um valor total para o pagamento de ambos Estas pondera es merecem aprofundamento em outra ocasi o mas a quest o de maior relevo para o presente trabalho a constata o de que em todo trabalho art stico do ator inerente e indissoci vel a utiliza o de sua imagem 4 2 1 2 Direitos Conexos do Ator aos do Autor Embora o presente trabalho n o tenha a pretens o de aprofundar os estudos referentes aos direitos autorais mister se faz mencionar a previs o contida no art 89 da Lei 9610 98 na qual as normas relativas aos direitos de autor aplicam se no que couber aos direitos dos artistas int rpretes ou executantes dos produtos fonogr ficos das empresas de radiodifus o Este artigo deixa clara a possibilidade de o ator fazer jus ao recebimento de valores de direitos conexos aos do autor pelo seu trabalho criativo Os atores ao interpretarem um papel em uma obra tamb m criam imprimindo sua marca obra final e para essa cria o a lei d prote o Aos autores s o devidos os direitos autorais que t m como acess rios os direitos conexos de modo que a exist ncia do segundo depende da exist ncia do primeiro O direito pr pria imagem pertence ao artista de qualquer forma J a utiliza o da imagem do artista poder vir ou n o acompanhada do direito conexo aos do autor No caso espec fico do artista ator este ao atuar em uma
17. t o rica de contrastes e variedades com o princ pio de igualdade que poderia levar a um tratamento semelhante para todos os casos Segundo este autor a resposta correta deve come ar por distinguir o principal do acess rio e segue com suas observa es O principal a dignidade do ser humano que a mesma para todos quaisquer que sejam as particularidades de cada um O acess rio s o as diferen as e particularidades de cada qual cuja pr pria diversidade passa a integrar um dos aspectos mais t picos do ser humano Esta distin o nos leva a afirmar que os seres humanos devem ser tratados de forma igualit ria desde que se encontrem em situa es semelhantes mas n o quando se encontram em situa es diferentes t o injusto tratar diferentemente situa es iguais como tratar igualmente duas situa es d spares Luiz Gabriel Martinez Rocamora observa que Dentro de uma dessas perspectivas o princ pio da igualdade como princ pio de validade universal n o cont m material pr prio Viria a ser um princ pio puramente formal com requisitos t o formais como os de um axioma matem tico Basta recordar sua formula o mais comum e antiga de que o igual deve ser igualmente tratado e o desigual desigualmente Mas essa rela o entre duas terminologias pode entender se de muitas diversas formas Pode entender se em primeiro lugar como uma aspira o a um tratamento absolutamente igual o qual como foi dito em
18. ter cultural de qualquer natureza para efeito de exibi o ou divulga o p blica atrav s de meios de comunica o de massa ou em locais onde se realizam espet culos de divers o p blica Suporte f tico elementos nucleares 10 BARROS Alice Monteiro de As Rela es de Trabalho no Espet culo S o Paulo Editora LTr 2003 p 48 89 se pessoa que cria ou interpreta ou executa se obra de car ter cultural se para efeito de exibi o ou divulga o p blica se atrav s de meios de comunica o de massa ou em locais onde se realizam espet culos de divers o p blica Preceito ent o Consideram se Artistas para efeitos desta lei A defini o de artista para efeitos desta lei n o implica a conclus o de que outras pessoas que produzem obra de arte mas sem objetivo cultural ou sem pretens o de exibi o ou divulga o p blica ou mesmo sem utiliza o de meios de comunica o de massa n o sejam artistas Estas pessoas podem ser artistas mas para estes casos nos quais n o ocorrem os elementos do suporte f tico enunciados na regra jur dica acima n o se aplicam os efeitos preceitos previstos nesta lei No caso do trabalho art stico do ator delimita o do artista objeto dessa an lise verifica se que haver a incid ncia desta regra em muitas situa es mas repita se quando n o houver n o se descaracterizar o ator como artista nem mesmo seu trabalho
19. validade e da efic cia a an lise do preceito feita neste ltimo plano O preceito varia de sistema para sistema como no tempo por exemplo o crime de homic dio cuja efic cia jur dica no Direito Brasileiro a perda da liberdade no Direito Norte Americano de certos Estados a pena de morte Outro exemplo no Direito do Trabalho Brasileiro os empregados contratados na vig ncia da Lei n 5107 66 poderiam optar pelo Regime de FGTS cuja efic cia jur dica da n o op o era a estabilidade ap s a vig ncia do contrato de trabalho por 10 anos atualmente n o existe a op o tampouco a efic cia jur dica que fez parte do ordenamento jur dico brasileiro A efic cia jur dica estabelecida pelo legislador e existe liberdade para isso No entanto os valores absolutos da juridicidade tais como justi a paz verdade ordem seguran a bem comum e dignidade do ser humano devem ser respeitados Segundo Marcos Bernardes de Mello Nada impede que certo sistema jur dico institua um certo tipo de categoria eficacial que n o exista em qualquer outro sistema ou deixe de adotar um que seja comum a todos O essencial que tal categoria sirva e seja necess ria aos fins do Direito em cada comunidade Pode parecer assim que a liberdade na defini o da efic cia jur dica seja absoluta sem limites O positivismo o relativismo e o normativismo jur dicos costumam ver no poder da comunidade Jur dica mais propriamente nos
20. vel em lt http es catholic net biblioteca libro phtml consecutivo 171 amp capitulo 1570Htrabajo gt Acesso em 09 out 2009 cuja vers o no idioma original El trabajo es uno de estos aspectos perenne y fundamental siempre actual y que exige constantemente una renovada atenci n y un decidido testimonio Porque surgen siempre nuevos interrogantes y problemas nacen siempre nuevas esperanzas pero nacen tambi n temores y amenazas relacionadas con esta dimensi n fundamental de la existencia humana de la que la vida del hombre est hecha cada d a de la que deriva la propia dignidad espec fica y en la que a la vez est contenida la medida incesante de la fatiga humana del sufrimiento y tambi n del da o y de la injusticia que invaden profundamente la vida social dentro de cada Naci n y a escala internacional Si bien es verdad que el hombre se nutre con el pan del trabajo de sus manos es decir no s lo de ese pan de cada d a que mantiene vivo su cuerpo sino tambi n del pan de la ciencia y del progreso de la civilizaci n y de la cultura entonces es tambi n verdad perenne que l se nutre de ese pan con el sudor de su frente o sea no s lo con el esfuerzo y la fatiga personales sino tambi n en medio de tantas tensiones conflictos y crisis que en relaci n con la realidad del trabajo trastocan la vida de cada sociedad y aun de toda la humanidad Celebramos el 90 aniversario de la Enc clica Rerum Novarum en v speras de nu
21. 112 5 AN LISE DA EQUIPARA O SALARIAL DO TRABALHO ART STICO DO ATOR cs sn oa eoe a E EAE RAS aa a ad da aa 115 5 1 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra da Equipara o Salarial no Trabalho Art stico do Ator sirene 115 5 1 1 Plano da Exist ncia da Equipara o Salarial no Trabalho Art stico do Ator 115 5 1 2 Trabalho de Igual Valor no Trabalho Art stico do Ator 116 CONCLUS O sabes Essa a AE AR PA PD A id RAR 121 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ei eee 123 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA asia srs nsnoispisdgaieanesonadousafpiodo iba nlei asas dada pidensragas 127 ANEXOS raia io ada aa e a a aa role aa dc ada da 129 ANEXO 1 CONVEN O 100 iene 129 ANEXO 2 CONVEN O 111 eee eeneeeeeeereereeeeeee 135 ANEXO 3 CONVEN O DIES ossada SESI ac 139 ANEXO 4 RECOMENDA O 90 eee 151 15 INTRODU O A equipara o salarial tema de suma import ncia no ramo do direito do trabalho principalmente face aos anseios das na es em geral por justi a social e por tratamentos igualit rios que preservem a dignidade humana e que co bam atos discriminat rios contra ra a cor sexo religi o idade e outras situa es ligadas ao ser humano Com efeito visando t o clamada justi a igualit ria os pa ses que compartilham desta postura adotam em seus respectivos ordenament
22. Advogado 73 p 122 123 S o Paulo AASP nov 2003 98 Estes ajustes muito comuns no meio publicit rio permitem que os contratantes associem seus produtos imagem de pessoas conhecidas na m dia e do p blico em geral atingindo objetivos de divulga o que possibilitam retornos financeiros O contratante realiza acordos com a pessoa detentora de sua pr pria imagem estipulando a associa o da imagem desta pessoa ao seu produto bem como o valor que a pessoa receber pelo uso de sua imagem Nos contratos tamb m restam estipulados quais os meios tecnol gicos que ser o utilizados para fixa o da imagem que ser usada a exemplo de m quinas fotogr ficas c meras de filmagem pinturas etc Repita se somente a pessoa tem direito pr pria imagem e portanto somente essa poder autorizar o uso de sua pr pria imagem mediante pagamento ou permitir o uso gratuito da sua imagem sendo vedado que outrem se utilize dela sem autoriza o da pessoa retratada O direito de afixar publicar ou difundir o retrato a imagem pertence pessoa identificada por m n o direito de personalidade direito que toca pessoa por ter interesse em que n o se use a l bito a sua imagem Da precisar se do consentimento do retratado salvo se conforme os costumes n o seria de exigir se presume se dado tal consentimento e g inser o do retrato em jornal por ocasi o de anivers rio nomea o elei o ou outro
23. Condi es de trabalho f Medidas relativas higiene seguran a e ao bem estar g Disciplina h Participa o na negocia o de acordos coletivos 1 N veis de sal rio os quais dever o ser fixados de conformidade com o princ pio da retribui o id ntica por trabalho id ntico no mesmo processo e na mesma empresa No Brasil o princ pio da igualdade j foi contemplado nos arts 1 e 2 do Decreto 52 Lei n 2548 de 31 de agosto de 1940 nas Constitui es de 1934 de 1937 de 1946 e de 1967 Atualmente o preceito constitucional de igualdade disp e que todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza o que se denominar igualdade diante da lei e ainda pro be a discrimina o de sal rios por motivo de sexo idade cor ou estado civil pro be discrimina o no tocante a sal rio do trabalhador portador de defici ncia bem como pro be a distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual o que se denominar igualdade na lei 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Art 1 Para os maiores de 18 e menores de 21 anos de idade desde que n o possuam certificado de ensino profissional emitido por estabelecimento id neo o sal rio m nimo respeitada a igualdade com o que vigorar para o trabalhador adulto local poder ser reduzido em 15 quinze por cento uma vez que o empregador ministre em troca a instru o que comp
24. Conven o devidamente adotada pela Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho em sua quadrag sima sexta sess o realizada em Genebra e declarada encerrada aos vinte e oito de junho de 1962 Em f dos que apuseram suas assinaturas aos trinta dias de junho de 1962 O Presidente da Confer ncia Jonh Lynch O Diretor Geral da Reparti o internacional do Trabalho David A Morse Conforme Luiz Dilermando de Castello Cruz Terceiro Secret rio Confere Branca Calvet de Azevedo Documentarista 151 ANEXO 4 RECOMENDA O 90 SOBRE A IGUALDADE DE REMUNERA O DE HOMENS E MULHERES TRABALHADORES POR TRABALHO DE IGUAL VALOR A Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho Convocada pelo Conselho de Administra o do Secretariado da Organiza o Internacional do Trabalho e reunida em junho de 1951 em sua Trig sima Quarta Reuni o Tendo decidido adotar proposi es relativas ao princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor o que constitui a s tima quest o da ordem do dia da reuni o Tendo decidido que essas proposi es se revistam da forma de uma recomenda o que suplemente a Conven o sobre a Igualdade de Remunera o de 1951 adota neste dia vinte e nove de junho do ano de mil novecentos e cingiienta e um a seguinte Recomenda o que pode ser citada como a Recomenda o sobre a Igualdade de Remunera o de 19
25. O trabalho do artista tem valor extr nseco e intr nseco O nome profissional do artista tem um valor que n o pode ser medido ou comparado dependendo do momento hist rico e da situa o sociocultural do meio onde se desenrolam suas atividades Um conjunto musical por vezes admirado escutado pelo renome dos artistas que o comp e Um restaurante procurado pelo bom conceito que goza seu mestre cozinheiro Uma equipe de futebol atrai multid es porque dela ir participar um jogador que se tornou dolo dos torcedores O mesmo ocorre com os profissionais liberais onde o renome pessoal pessoal e important ssimo Assim entendido mesmo que os comparandos exer am fun es id nticas tenham a mesma produtividade e at mesmo sendo iguais suas habilidades t cnicas os trabalhos n o ter o o mesmo valor H de se considerar que o empregador al m de contratar a for a de trabalho tamb m usar o conceito profissional do empregado e com ele ir explorar sua atividade econ mica Na mesma linha Alice Monteiro de Barros ao analisar o princ pio da isonomia e o trabalho art stico diz que 142 S SSEKIND Arnaldo MARANH O D lio VIANNA Jos de Segadas Institui es de Direito do Trabalho Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos v I 1957 p 444 143 NASCIMENTO Amauri Mascaro Teoria Jur dica do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1994 p 47 14 DAMASCENO Fernando Am rico Veiga Equipara o Salarial S o Paul
26. a Discrimina o e Prote o das Minorias Dispon vel em lt http w ww direitoshumanos usp br index php Preven o contra a Discrimina o e Prote o das Minorias declaracao da rede de mulheres indigenas sobre biodiversidade rmib html gt Acesso em 09 out 2009 DECLARA O DOS DIREITOS HUMANOS 1948 Dispon vel em lt http www onu brasil org br documentos direitoshumanos php gt Acesso em 09 out 2009 DELGADO Maur cio Godinho Curso de Direito do Trabalho 2 ed S o Paulo Editora LTr 2003 DONATO Messias Pereira Curso de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Saraiva 1979 DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva S A 1972 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Fronteira 1986 GORDON Andrew The Evolution of Labor Relations in Japan Heavy Industry 1854 1955 Harvard University Council on East Asian Studies 1985 GRAIEB Carlos O c rebro o esp rito Revista Veja S o Paulo v 2027 n 38 p 98 105 set 2007 HAGEN Uta FRANKEL Haskel T cnica para o ator a arte da interpreta o tica Tradu o de Milton Camargo Mota S o Paulo Martins Fontes 2007 HEGEL Georg Wilhelm Friedrich Est tica a id ia e o ideal Est tica o belo
27. acontecimento relevante ou n o preciso e g retrato tomado em reuni o p blica Certo n o se pode vedar que se conhe a a pessoa pela imagem nem que se guardem retratos discos que se adquiram moldes de rosto e outras imagens A vida social precisa disso H mesmo em direito p blico deveres de identifica o e h os tamb m nascidos de neg cios jur dico Constituem assim atos il citos n o s o uso n o consentido como tamb m o uso que extrapole os limites contratuais em finalidade diversa ou n o expressamente ajustada em qualquer situa o que seja colhida ou fixada a pessoa para posterior divulga o com ou sem finalidade econ mica A tutela da pr pria imagem f sica da pessoa n o se confunde com a tutela da imagem imaterial que surge quando o ser humano atingido em sua identidade pessoal em sua honra 125 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de direito privado parte especial S o Paulo Editor Borsoi 1955 v VII p 52 54 26 BITTAR Carlos Alberto Os Direitos da Personalidade 7 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2005 p 96 99 Pontes de Miranda ensina que a imagem serve identifica o pessoal afirmando no sentido de direito que n o se atribua a outrem que o pr prio a imagem indiscut vel que o direito pr pria imagem existe como um dos direitos contidos no direito identidade pessoal ao lado do nome Ainda segundo Pontes
28. artista um artista cujo produto do seu trabalho uma obra de arte A obra de arte produzida pelo ator pode ser uma pe a de teatro uma novela um filme ou qualquer outra manifesta o art stica decorrente de sua atua o ou interpreta o Richard Boleslavski descreve sua sensa o ao desenvolver seu trabalho art stico como ator por meio da qual resta claro que cada ator sente algo muito peculiar e particular no desenvolvimento de seu trabalho o exerc cio do espectador no teatro A quietude tremente e viva Respondo a essa quietude Meus nervos come am a vibrar e a lan ar filamentos de simpatia para o grande enigma promissor o palco vazio Uma paz singular desce sobre minha mente como se eu cessasse parcialmente de existir e a alma de alguma outra pessoa estivesse vivendo dentro de mim em vez da minha pr pria Estarei morto para mim mesmo vivo para o mundo exterior Irei observar um mundo imagin rio participar dele Despertarei com o meu cora o cheio de sonhos Embora grandes atores e professores como Constantin Stanislavski destaque entre os s culos XIX e XX e Eug nio Kusnet que dedicou sua vida ao teatro e aos ensinamentos de seus alunos tenham reunido e divulgado m todos de interpreta o para atores na realidade n o existe uma uniformidade t cnica para a forma o desses profissionais A t cnica para o ator aquela oriunda de sua pr pria forma o seu estudo sobre as artes em geral os
29. ator pelo simples fato de serem pessoas distintas Deduzindo se o que foi apreendido no cap tulo 3 cada ator imprime em seu produto sua marca seu talento suas experi ncias seu carisma seus sentimentos suas vontades sua vis o sobre o mundo suas emo es suas id ias sua criatividade seu dom sua imagina o sua habilidade sua hist ria de vida pessoal e profissional e sua forma de ser Deste primeiro ponto j se alinha o segundo a subjetividade A subjetividade inerente arte e ao trabalho art stico do ator cap tulos 3 e 4 subjetividade esta que transita desde o momento em que o ator capta as sensa es do mundo e as transforma em obra de arte at o momento em que o espectador de forma intuitiva e congnitiva capta as sensa es do mundo e tamb m capta a obra de arte absorvendo a por meio da experi ncia e da viv ncia de cada um A obra de arte provoca emo es reflex es e outras sensa es no espectador Por toda essa rela o a subjetividade imprescind vel ao ator no desenvolvimento de seu trabalho O terceiro ponto refere se perfei o t cnica Cada ator tem uma forma o art stica pr pria n o h uma t cnica espec fica e uniforme reconhecida da mesma forma que n o h uma m trica comum capaz de comparar o trabalho art stico de um ator com o de outro ator A t cnica e o conhecimento n o s o aplicados isoladamente o trabalho do artista compreende a complexidade do pr prio arti
30. com o objetivo de estimular essas inst ncias de consci ncia em um ou mais espectadores 3 2 Percep es da Arte Assim a arte uma atividade humana sendo que o homem que faz a arte O homem que faz uma obra de arte produto do trabalho o artista e a obra de arte destinada a ser apreciada por outros homens espectadores Tem se uma triangula o composta pelo artista a obra de arte e o espectador O artista percebe o mundo que vive e o traduz em sua obra de arte que por sua vez percebida pelo espectador Sobre o artista Mikel Dufrenne diz Em todo caso segundo a imagina o que o homem se comunica primariamente com o mundo e o artista participa na pot ncia criadora do mundo De bom grado dir amos que a imagina o o denominador comum do homem e da Natureza representando ao mesmo tempo o poder de se concentrar e de produzir objetos centrais esquemas e s mbolos A imagina o no homem enquanto se op e ao intelecto de fato essa parte da natureza mas de uma natureza j naturante mesmo quando ela n o se manifesta com a pot ncia do g nio comparada por Schelling pot ncia do destino 9 Pois ela n o somente promessa de consci ncia condi o de consci ncia ao se tornar plenamente presente num objeto que ele mesmo mais pleno porque os poss veis que ela evoca ou mant m em suspenso carregam no de sentido A obra de arte n o se desvincula do artista e essa
31. de Miranda o que nos importa para sabermos se h o direito divulga o da imagem sem se aplicar as coisas ou a fins de lucro para o que publica ou exp e responder se pergunta A exposi o ou publica o da imagem sem o consentimento da pessoa ainda que presumida ofende a direito subjetivo Da quest o eliminaram se as que concernem a plus de algum inconveniente eventual a interesse em que determinada imagem n o se publique ou exponha a interesse em que a publica o ou exposi o n o se d em certo lugar e momento e a interesse em que n o se tire da publica o ou exposi o ainda inc lume a identidade pessoal efeito de interesse patrimonial de outrem por liga o a coisa Pode ocorrer de uma publica o n o autorizada da imagem de um artista n o trazer qualquer preju zo sua imagem imaterial mas ainda assim pode o artista n o desejar que a retrata o de sua imagem seja utilizada Importante destacar que se por um lado para fins de estudo importante a realiza o da separa o entre a imagem f sica da pessoa e sua imagem imaterial por outro lado as duas representa es resumem a imagem nica de uma pessoa 4 2 1 1 Direito do Ator Pr pria Imagem O ator ao realizar seu trabalho cria interpreta ou executa uma obra mas tamb m pode participar de um ensaio fotogr fico ou publicit rio comparecer a um evento ou seja realizar v rias atividades inerentes profiss o de a
32. e a m o de obra feminina por um trabalho de igual valor ARTIGO 4 Cada Membro colaborar da maneira que convier com as organiza es de empregadores e de trabalhadores interessadas a fim de efetivar disposi es da presente conven o ARTIGO 5 As gratifica es formais da presente conven o ser o comunicadas ao Diretor geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por le registradas 131 ARTIGO 6 1 A presente conven o n o obrigar sen o os Membros da Organiza o Internacional do Trabalho cuja ratifica o tiver sido registrada pelo Diretor Geral 2 Ela entrar em vigor doze meses depois que as ratifica es de dois Membros tiverm sido registradas pelo Diretor Geral 3 Depois disso esta conven o entrar em vigor para cada Membro doze meses depois da data em que sua ratifica o tiver sido registrada ARTIGO 7 1 As declara es que forem comunicadas ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho de conformidade com o par grafo 2 do artigo 35 da Constitui o da Organiza o Internacional do Trabalho dever o esclarecer a os territ rios nos quais o Membro interessado se compromete a aplicar sem modifica o as disposi es da conven o b os territ rios nos quais le se compromete a aplicar as disposi es da conven o com modifica es e em que consistem as ditas modifica es c os territ rios aos quais a conven o inaplic v
33. e do trabalhador nos contratos de trabalho art stico do ator com v nculo empregat cio h uma limita o maior quanto efic cia jur dica pretendida entre as partes O limite delineado pela efic cia contida nos preceitos de todas as normas trabalhistas que regem os contratos com v nculo empregat cio Estabelecidos os limites a efic cia jur dica pretendida pelos contratantes ser regida pelas regras da autonomia da vontade sendo poss vel a estrutura o de conte do eficacial das rela es jur dicas quanto ao seu surgimento perman ncia e intensidade no mundo jur dico Isto significa exemplificadamente que as partes podem pactuar i como se dar a utiliza o da imagem do ator o valor da retribui o pelo trabalho e pelo uso da imagem ii como ser a atua o do ator iii se o papel a ser desempenhado ser o do protagonista iv se haver exclusividade em rela o ao trabalho realizado v se h algum cuidado especial no tratamento que deve ser dado ao ator etc A defini o do conte do eficacial do contrato n o s poss vel como tamb m recomend vel minimizando se assim eventuais d vidas quanto aos deveres do ator e de seu empregador Seguem abaixo as pondera es de Pontes de Miranda sobre eventuais controv rsias que podem ocorrer nos contratos art sticos face aus ncia de ajustes mais espec ficos e detalhados do conte do eficacial do contrato art stico Se no toca
34. empregador como tamb m o que mais importante verificar se um nivelamento injusto do sal rio porque a igualdade seria frustrada j que tratar igualmente trabalhadores que em m rito se desigualam implicaria em viola o injusta de uma rela o contratual equilibrada proporcionada e harmoniosa Jos Luiz Ferreira Prunes afirma que pode a arte ser cria o ou reprodu o fiel de uma obra seja a cria o de uma tela uma m sica uma pe a teatral seja a pr pria execu o repeti o cantar tocar um instrumento representar uma pe a teatral etc H arte no ato de criar qualquer que seja a obra O referido autor argumenta ainda que dependendo da fidelidade ou da interpreta o pessoal que o artista d cria o podemos fazer uma avalia o de suas qualidades Indaga se neste estudo se dois artistas podem equiparar se salarialmente A resposta complexa como todos os fatos que envolvam a indaga o Em qualquer ramo das artes torna se extremamente dif cil uma compara o de valores no que diz respeito s obras de arte e os artistas Como comparar um Gauguin e um C sanne Uma Maria Callas a uma Renata Tebaldo Podemos dizer que Villa Lobos superior igual ou inferior a Lorenzo Fernandez H evidentemente um alto gabarito em todos quer pela popularidade quer pelo sucesso que os assemelha N o s o contudo iguais e n o passa por uma mente cr tica a possibilidade de igual los O artista por def
35. laborais Em mat ria de igualdade laboral o protagonismo sempre o tiveram as leis de desenvolvimento entre as quais se destacaram a Lei de 22 de junho de 1961 sobre direitos pol ticos profissionais e de trabalho da mulher e dos Decretos sobre regime de garantias dos cargos sindicais Por meio da leitura de doutrinas elaboradas nos anos 40 a exemplo daquelas escritas por Ernesto Krotoschin percebe se que a desigualdade entre homens e mulheres naquela poca tanto no mbito social e quanto no profissional era frequentemente presenciada conforme abaixo transcrito Em alguns pa ses a mulher casada est equiparada ao homem com respeito a sua capacidade de contratar e em consequ ncia n o necessita da autoriza o do marido para celebrar o contrato de trabalho nem para exercer as a es dele decorrentes Por outro lado em outros a validade do contrato depende do consentimento do marido ocasi es nas quais s o aplic veis as regras estabelecidas com respeito autoriza o do representante legal de um menor quanto revoga o etc 31 32 ROCAMORA Luiz Gabriel Martinez Decisiones Empresariales y Principio de Igualdad Barcelona Cedecs Editorial 1998 Centro de Estudios de Derecho Econom a y Ciencias Sociales p 81 82 cuja vers o em idioma original la Constituci n espa ola de 1978 recoge tambi n el principio Lo hace adem s con mayor rotundidad que los textos fundamentales que le prec
36. livros que escolheu ler a m sica a pintura os mais diversos cursos e aulas de teatros o estudo de outros atores e todo o arcabou o de seu conte do art stico Eug nio Kusnet entende que a fonte m xima de estudos para um artista sempre foi e sempre ser a pr pria vida a natureza 113 BOLESLAVSKI Richard A arte do ator Tradu o e notas de J Guinsburg S o Paulo Perspectiva 1992 p 69 114 KUSNET Eug nio Ator e o M todo 6 ed S o Paulo Hucitec Rio de Janeiro Funarte 2003 Tomo XX p 10 94 Uta Hagen importante atriz teatral norte americana dedicou se a ensinar atores t cnicas que acreditava aprimorar o trabalho art stico Apesar de incentivar a disciplina e a utiliza o de treinamentos que considerava essenciais para o desenvolvimento do ator Uta Hagen partia da premissa de que n o se pode comparar o trabalho art stico e que n o h um artista melhor ou pior que outro chegando a aconselhar firmemente ao ator que este estabele a os pr prios objetivos e fa a o para sua pr pria aprova o e a dos colegas que 115 voc respeita de verdade Em sua obra intitulada T cnica para o Ator A arte da interpreta o tica Uta Hagen traz os seguintes ensinamentos Muitas vezes ouvi atores tanto profissionais ativos quanto jovens iniciantes proclamarem com paix o Quero ser o melhor ator dos Estados Unidos Mas o que isso Apenas uma declara o de o
37. m o de obra mais tempo m quina quando h utiliza o de material direto autom tico 7 CATHARINO Jos Martins Tratado Jur dico do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1989 p 370 71 No segundo item atenta se para a qualidade da produ o Amauri Mascaro Nascimento esclarece que Enquanto a produtividade um dado de natureza quantitativa a perfei o t cnica uma exig ncia de ordem qualitativa Significa que os trabalhadores s podem ser equiparados nos sal rios se a qualidade dos servi os que prestam for do mesmo n vel N o cabe equipara o portanto caso o valor do trabalho seja desigual Apesar da n o uniformidade terminol gica entre os estudiosos sobre o tema para que se alcance o trabalho de igual valor claramente mencionado na regra da equipara o salarial adota se o entendimento de que a produtividade deve ser entendida de maneira ampla ou seja para que se obtenha a conclus o de que o trabalho de um empregado tenha igual valor ao trabalho de outro empregado necess ria igual produtividade Igual produtividade por sua vez compreenderia como resultado do trabalho igual produ o e igual produto Segundo De Pl cido e Silva Produto Do latim productus de producere em sentido lato entende se toda coisa ou utilidade que se extraiu de outra coisa ou que dela se obteve Desse modo produto exprime a utilidade produzida ou seja o resultado obtido da a o de produzir pr
38. medidas 22 23 la escena pol tica de pueblos que tras siglos de sumisi n reclaman su leg timo puesto entre las naciones y en las decisiones internacionales Estas condiciones y exigencias nuevas har n necesaria una reorganizaci n y revisi n de las estructuras de la econom a actual as como de la distribuci n del trabajo Tales cambios podr n quiz s significar por desgracia para millones de trabajadores especializados desempleo al menos temporal o necesidad de nueva especializaci n conllevar n muy probablemente una disminuci n o crecimiento menos r pido del bienestar material para los Pa ses m s desarrollados pero podr n tambi n proporcionar respiro y esperanza a millones de seres que viven hoy en condiciones de vergonzosa e indigna miseria No corresponde a la Iglesia analizar cient ficamente las posibles consecuencias de tales cambios en la convivencia humana Pero la Iglesia considera deber suyo recordar siempre la dignidad y los derechos de los hombres del trabajo denunciar las situaciones en las que se violan dichos derechos y contribuir a orientar estos cambios para que se realice un aut ntico progreso del hombre y de la sociedad CARTA DA ONU 1945 Dispon vel em lt http www onu brasil org br documentos carta php gt Acesso em 09 out 2009 DECLARA O DOS DIREITOS HUMANOS 1948 Dispon vel em lt http Awww onu brasil org br documentos direitoshumanos php gt Acesso em 09 out 2009 40 p
39. necesita de la autorizaci n del marido para celebrar el contrato de trabajo ni para ejercitar las acciones que de l deriven En otros en cambio la validez del contrato depende del consentimiento del marido al que son aplicables las reglas establecidas con respecto a la autorizaci n del representante legal de un menor en cuanto a revocabilidad etc MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 p 102 34 Td Democracia Liberdade e Igualdade 2 ed S o Paulo Saraiva 1979 p 432 433 33 47 quaisquer medidas por parte do empregador que induzam ou extinguem a E ed pr 35 esteriliza o gen tica ou mesmo promovam o controle da natalidade Dentro de um processo evolutivo da humanidade em que a tend ncia de se apagarem os preconceitos e se destru rem julgamentos de valor in teis e injustos a t cnica legislativa busca meios para se alcan arem os fins de igualiza o que cada poca mostra serem urgentes A igualdade n o um princ pio que possa ser mudado de acordo com o momento hist rico ou social inerente ao ser humano ainda que se tenha cometido ao longo da hist ria injusti as Como bem observado por Pontes de Miranda a ideia de igualdade dos homens assenta em que todos eles s o seres humanos e portanto com semelhan as indiscut veis Posto em foco o problema da maior ig
40. o s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz humanas inclusive nas atividades vna 120 desportivas J o C digo Civil brasileiro prev que os direitos da personalidade s o intransmiss veis e irrenunci veis n o podendo o seu exerc cio sofrer limita o volunt ria facultando pessoa que se sentir prejudicada exigir que cesse a amea a ou a les o a direito da personalidade e reclamar perdas e danos E Artigo 5 incisos V e X da Constitui o Federal do Brasil tap Artigo 5 inciso XXVIII al nea a da Constitui o Federal do Brasil 121 Artigo 11 do C digo Civil Brasileiro 97 Da mesma forma prev que uma pessoa pode requerer judicialmente a proibi o da divulga o de escritos da transmiss o da palavra ou da publica o da exposi o ou a utiliza o de sua imagem se lhe atingirem a honra a boa fama ou a respeitabilidade ou se destinarem a fins comerciais Tamb m poder requerer ao juiz que sejam adotadas provid ncias contra atos que 123 violem a vida privada de uma pessoa A imagem identifica as pessoas diferenciando as uma das outras A imagem A 2 P 4 124 composta por duas representa es a imagem f sica e a imagem imaterial Por imagem f sica entende se o conjunto de caracter sticas que identificam externamente a pessoa rosto perfil estatura apar ncia cor dos olhos tipo de pele cabelo voz gestos par
41. observados os requisitos de validade j estudados e finalmente no plano da efic cia os efeitos previstos no preceito por exemplo a tributa o espec fica 110 Por meio da teoria poss vel verificar se o contrato de presta o de servi os personal ssimos de pessoa jur dica existente v lido e eficaz Por exemplo caso se verifique que houve uma simula o o contrato poder at ser existente mas n o ser v lido Pontes de Miranda j reconhecia a possibilidade de exist ncia deste tipo de contrata o inclusive no trabalho art stico NATUREZA DO CONTRATO DE TRABALHO ART STICO O contrato pode ser individual ou coletivo inclusive normativo Discute se se o contrato de loca o de servi os locatio operarum ou de obra locatio operis N o se h de afastar que o contrato possa ser de loca o de obra pois devido natureza do programa s v zes o artista presta obra pr pria sem subordina o e sem continuidade N o h a o emprego Todavia no contrato de dois ou mais artistas quase sempre h o emprego a disciplina com as f rias e os per odos de repouso cf NICOLA TABANELLI Le Scritture teatrali 4 s sem raz o TREVISANI ZI Teatro italiano 138 159 O que se disse s bre artistas de teatro tamb m se entende quanto aos atletas radialistas televisionistas cantores e m sicos A caracteriza o de uma ou outra modalidade de contrata o do trabalho art stico do ator m
42. por outros ela n o pode se refletir a si 92 mesma 89 90 91 92 DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva S A 1972 p 138 139 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 p 17 Ibid p 16 17 Op cit p 135 19 O espectador por sua vez observa a obra de arte produto do trabalho do artista e a aprecia em sua complexidade A percep o da obra de arte pelo espectador ocorre tanto de modo intuitivo percep o intuitiva como por meio do conhecimento que se tem sobre a obra de arte e sobre o artista percep o cognitiva Mikel Dufrene diz sobre a diferen a entre o artista e o espectador que Al m do mais todos n s temos g nio desde que sejamos capazes de nos associar quilo que o g nio produz desde que nossa percep o fa a justi a ao objeto est tico raros s o os homens totalmente privados do dom po ticos diz Schelling Isto seja dito sem desconhecer a dist ncia imensa que separa o espectador do criador o ver do fazer O fato de o espectador ao realizar o objeto est tico ser capaz de compreender sua express o que aqui um sentido afetivo a revela o de um sentimento atrav s de uma forma e que assim o objeto se comporta como um quase sujeito n o permite assegurar que haja uma afinidade fundamental entre o sujeito e o objeto porque o objeto aqui um
43. previs o e regulamenta o legal cf MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico plano da exist ncia 7 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 190 136 Aqueles que n o se ajustam exatamente aos tipos previstos em lei cf ibid loc cit 107 conformidade com as normas jur dicas de natureza cogente Com isto queremos dizer que se h o reconhecimento do poder de auto regramento da vontade preciso verificar ainda a sua compatibilidade com o ordenamento jur dico sob pena de sofrer as san es por ele impostas que v o desde a inexist ncia do neg cio jur dico quando se trata de neg cio proibido sua invalidade nulidade e anulabilidade e inefic cia Na realidade onde poss vel e as partes encontram espa o a autonomia da vontade pode ser expressa com liberdade negocial De tudo isso parece resultar evidente que a autonomia da vontade ou seja o poder de auto regramento das rela es jur dicas negociais n o pode ser considerada uma prerrogativa absoluta ilimitada das pessoas Ao contr rio as suas limita es podem ser t o amplas que apenas lhe reste a possibilidade de manifesta o pura e simples da vontade de realizar o neg cio que a lei j regulou exaustivamente sem permitir outras op es V se destarte que tanto quando h ampla liberdade negocial como quando existe disciplinamento pr vio restringindo a o que efetivamente se tem outorga de poder s pessoas pelo or
44. proibida a diferencia o injustificada Preleciona Amauri Mascaro Nascimento ao versar sobre o tema Proibi o de Discrimina o Salarial A Constitui o de 1988 disp e Art 7 XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil Trata se de preceito a evitar discrimina o entre trabalhadores princ pio de isonomia nas rela es de trabalho desdobramento do preceito maior do art 5 da Constitui o que declara Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade e homens e mulheres s o iguais em direitos e obriga es A amplitude da norma n o restrita igualdade entre homens e mulheres uma vez que veda discrimina o por motivo de idade cor ou estado civil que n o s o causas para tratamento diferenciado entre trabalhadores quanto aos direitos especificados E k 38 pelo texto constitucional e que me passam a ser enumerados Am rico Pl Rodriguez diferencia o princ pio da igualdade do princ pio da n o discrimina o afirmando que o segundo a vers o mais modesta ou mais simples do primeiro em que se pro be introduzir discrimina es por raz es n o admiss veis conforme abaixo descrito O exemplo mais not
45. que a vontade de praticar um ato ou n o existe ou irrelevante e os fatos il citos em geral n o est o sujeitos a invalidades ou seja somente 28 ingressam no campo da exist ncia e da efic cia sem passar pelo campo da validade Isso porque segundo a teoria analisada n o h l gica em se questionar a validade dos atos da natureza por exemplo a invalidade de um nascimento do fato de algu m completar 18 anos ou da morte J para os atos jur dicos lato sensu as normas estabelecem pressupostos para que possam ter uma vida eficiente no mundo jur dico H pressupostos de validade h pressupostos de efic cia mas todos s o elementos complementares do n cleo do suporte f tico a capacidade civil a licitude e a possibilidade do objeto a forma os v cios de vontade O fato jur dico lato sensu pode ser l cito ou il cito Os l citos s o divididos em fato jur dico stricto sensu ato fato jur dico e ato jur dico lato sensu Este ltimo por sua vez dividido em ato jur dico stricto sensu e neg cio jur dico Os atos il citos t m sua divis o segundo o suporte f tico e segundo a efic cia O fato jur dico stricto sensu aquele em que na composi o de seu suporte f tico entram apenas fatos da natureza independentes do ato humano como dado essencial Exemplos nascimento morte avuls o aluvi o implemento da idade mistura confus o produ o de frutos apari o de ilha Pontes de M
46. que lhe seja devido no prazo que seja determinado pela legisla o Artigo XI Dever o ser tomadas as medidas necess rias para assegurar que todos os sal rios ganhos devidamente pagos e os empregadores ser o obrigados a manter registros do pagamento dos sal rios e a tomar quaisquer outras medidas adequadas para facilitar a necess ria supervis o 2 Os sal rios s ser o normalmente pagos em moeda que tenha curso legal 144 3 Os sal rios ser o normalmente pagos diretamente ao pr prio trabalhador 4 E proibida a substitui o total ou parcial por lcool ou outras bebidas alco licas dos sal rios devidos por servi os prestados pelos trabalhadores 5 O pagamento de sal rios n o poder ser feito sob a forma de bebidas alco licas ou de cr dito em uma loja a n o ser para os trabalhadores empregados na mesma 6 Os sal rios ser o pagos regularmente em intervalos que permitam reduzir a possibilidade de endividamento dos assalariados a menos que exista um costume local em contr rio e que a autoridade competente se assegure de que os trabalhadores desejam manter tal costume 7 Nos casos em que a alimenta o a habita o o vestu rio e outros suprimentos e servi os essenciais constituam parte da remunera o a autoridade competente tomar todas as medidas pr ticas e poss veis para assegurar que os mesmos sejam adequados e seu valor esp cie seja calculado com exatid o 8 Ser o tomadas tod
47. rg os encarregados de revelar o direito este 26 car ter absoluto Larenz Pontes de Miranda Von Tuhr por exemplo entre outros afirmam que h na escolha da efic cia jur dica da parte do legislador uma certa arbitrariedade Nesse contexto o art 121 do C digo Penal versa matar algu m pena reclus o de seis a vinte anos O suporte f tico matar algu m se esse fato ocorre no mundo suficientemente h incid ncia e ele se torna um fato jur dico il cito Para esse fato il cito homic dio o legislador escolheu como categoria eficacial a pena de seis a vinte anos Por que a escolha n o foi de quarenta a cinquenta anos ou de sessenta a cem irrelevante foi uma escolha arbitr ria o que importa que o preceito foi escolhido pelo legislador dentro dos crit rios de utilidade e necessidade e harmonizado com outras regras do ordenamento jur dico brasileiro O preceito tamb m classificado em abstrato definido na norma e concreto que corresponde efetiva o do preceito abstratamente previsto pela norma jur dica 1 2 4 Incid ncia A incid ncia a ocorr ncia no mundo de fatos conforme descritos na norma jur dica Ainda adotando as classifica es de Marcos Bernardes de Mello tem se que a norma jur dica pode incidir para a juridicizar b desjuridicizar c pr excluir a juridiciza o d invalidar e e deseficacizar Em regra da incid ncia da norma result
48. rio que tem provocado rejei o un nime o representado por raz es de sexo A consci ncia universal tem rejeitado com energia toda distin o entre homem e a mulher Outro exemplo bem claro o da nacionalidade embora esta j admita certos matizes Pode se exigir a cidadania para cargos p blicos no caso de desemprego o emprego pode ser dado preferencialmente aos cidad os pode se estabelecer um percentual m nimo para os nacionais N o digo que nestes casos haja raz o para estas desigualdades entre nacionais e estrangeiros mas a opini o comum recusa com menos rigor do que no exemplo anterior H tamb m outras raz es igualmente inadmiss veis por ra a cor da pele religi o opini o pol tica ou filos fica ascend ncia nacional origem social atua o sindical repres lia por atitude assumida num conflito A lista n o exaustiva MELLO Celso Antonio Bandeira de O Conte do Jur dico do Principio da Igualdade S o Paulo Revista dos Tribunais 1984 p 25 NASCIMENTO Amauri Mascaro Teoria Jur dica do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1994 p 126 39 PL RODRIGUEZ Am rico Princ pios de direito do trabalho 3 ed atual S o Paulo Editora LTr 2000 p 442 49 Fab ola Marques observa que o princ pio da isonomia a express o caracter stica da justi a social j que procura evitar situa es de injusti a e explora o do trabalho que se podem verificar na pr tica quando empreg
49. se resultar qual o papel do artista principal e dos artistas principais bem como a indica o dos que ser o partes Se nada se estabeleceu a empr sa pode exigir que o artista tenha o papel e seja a parte que lhe cabe um dos pap is ou a parte que lhe caberia nas pe as que costuma levar Quem por exemplo cantora e dan arina e s mente firmou contrato de trabalho de dan a n o pode ser obrigada a cantar ou vice versa No contrato de trabalho art stico o artista pode inserir a cl usula de n o lhe darem determinados pap is ou determinado papel e a cl usula de depender de sua aprova o a participa o dos outros artistas Se a presta o que a empr sa exige ao artista n o se coaduna com o que se previu no contrato ou com a sua dignidade profissional ou a altura do seu papel o artista pode recusar se alegando ter havido infra o do contrato O artista tem inter sse econ mico e tico intelectual no bom xito da r cita Dentro dos limites da efic cia contida nos preceitos previstos legais podem as partes no que tange efic cia jur dica pretendida por elas estipularem o valor da retribui o pelo trabalho bem como pelo uso da imagem do ator de modo que importante a verifica o dos limites legais bem como dos limites negociais a respeito da retribui o do trabalho art stico 4 3 4 Valora o e Retribui o do Trabalho Art stico do Ator Como visto o trabalho art stico do ator ser compos
50. t m sensa es t o parecidas diante de uma obra de arte A observa o de como uma obra de arte atinge sensitivamente um n mero t o elevado de espectadores e de maneira t o uniforme e t o profunda nos d a no o de que a arte atinge a ess ncia do ser humano As sensa es que s o comuns a todas as pessoas s o acessadas por meio de uma obra de arte Para Adauto Novaes Os historiadores da arte costumam dizer que preciso treinar o olho Isto significa incorporar um saber sempre silencioso sempre intuitivo capaz de captar o que h de comum entre as formas De outro lado quando o espectador estuda e conhece a obra e o artista que a produziu ele percebe a obra de arte sabendo do que se trata do seu contexto da import ncia que o mundo j atribuiu ao artista e s suas obras de arte Umberto Eco assim descreve sua vis o do percurso da percep o cognitiva de uma obra de arte HEGEL Georg Wilhelm Friedrich Est tica a id ia e o ideal Est tica o belo art stico ou o ideal Tradu o Orlando Vitorino Henrique Cl udio de Lima Vaz Antonio Pinto de Carvalho 4 ed S o Paulo Nova Cultural 1988 p 17 23 24 e 36 5 ARANHA Maria L cia de Almeida MARTINS Maria Helena Pires F ilosofando Introdu o Filosofia 2 ed rev atual S o Paulo Moderna 1993 p 345 26 NOVAES Adauto Muito al m do espet culo S o Paulo Ed Senac 2005 p 82 81 Isso significa que identificar uma
51. tratamentos ison micos aos empregados Neste contexto a regra da equipara o salarial se estende em um primeiro momento a todos os empregados indistintamente O presente trabalho analisa o universo do trabalho art stico do ator com os fatos a ele relacionados para a ent o por meio da aplica o da Teoria da Fenomenologia dos Fatos Jur dicos verificar dentro do rigor legal se h incid ncia do suporte f tico da norma quando se compara o trabalho de atores A aplica o da Teoria da Fenomenologia dos Fatos Jur dicos ao instituto da equipara o salarial do trabalho art stico do ator objetiva servir como instrumento auxiliar de an lise aos operadores do direito em rela o categoria profissional dos atores diminuindo assim a inseguran a jur dica gerada pela n o uniformidade de entendimentos at ent o sobre o tema Palavras chave Equipara o salarial Trabalho art stico Teoria da Fenomenologia dos fatos jur dicos Trabalho do ator Princ pio da igualdade Princ pio da n o discrimina o salarial ABSTRACT Salary parity is a legal obligation deriving from principles of equality that aims to prevent discrimination in the workplace and to get the social justice and the equality to employees For all this in the first moment the salary parity rule is applied indiscriminately to all employees This work analyzes the world of actor s artistic job with all related facts in this job using the phenomenolog
52. 00 VII Desde que atendidos os requisitos do art 461 da CLT poss vel a equipara o salarial de trabalho intelectual que pode ser avaliado por sua perfei o t cnica cuja aferi o ter crit rios objetivos ex OJ da SBDI I n 298 DJ 11 08 2003 VIII do empregador o nus da prova do fato impeditivo modificativo ou extintivo da equipara o salarial ex S mula n 68 RA 9 1977 DJ 11 02 1977 IX Na a o de equipara o salarial a prescri o parcial e s alcan a as diferen as salariais vencidas no per odo de 5 cinco anos que precedeu o ajuizamento ex S mula n 274 alterada pela Res 121 2003 DJ 21 11 2003 X O conceito de mesma localidade de que trata o art 461 da CLT refere se 65 em princ pio ao mesmo munic pio ou a munic pios distintos que comprovadamente perten am mesma regi o metropolitana ex OJ da SBDI 1 n 252 inserida em 13 03 2002 Hist rico S mula mantida Res 121 2003 DJ 19 20 e 21 11 2003 N 6 Quadro de carreira Homologa o Equipara o salarial Para os fins previstos no 2 do art 461 da CLT s v lido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Minist rio do Trabalho excluindo se apenas dessa exig ncia o quadro de carreira das entidades de direito p blico da administra o direta aut rquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente S mula alterada Res 104 2000
53. 51 Considerando que a Conven o sobre a Igualdade de Remunera o de 1951 estabelece certos princ pios gerais a respeito da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor Considerando que a Conven o disp e que a aplica o do princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor ser promovida ou assegurada por meios adequados aos m todos em vigor para definir tabelas de remunera o nos pa ses em quest o Considerando a conveni ncia de indicar alguns procedimentos para a progressiva aplica o dos princ pios estabelecidos pela Conven o Considerando ser tamb m conveniente que todos os Pa ses membros ao aplicar esses princ pios levem em conta os m todos de aplica o tidos como satisfat rios em alguns pa ses a Confer ncia recomenda que todo Pa s membro aplique nos termos do Artigo 2 da Conven o as seguintes disposi es e relate ao Secretariado da Organiza o Internacional do Trabalho conforme requer o Conselho de Administra o as medidas 152 tomadas para lhes dar cumprimento 1 Medidas adequadas devem ser tomadas ap s consulta s organiza es de trabalhadores concernentes ou onde n o as houver aos trabalhadores interessados a para assegurar a aplica o do princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor a todos os empregad
54. 8 p 303 t NASCIMENTO Amauri Mascaro do Curso do direito do trabalho S o Paulo Saraiva 1992 p 225 36 N o obstante observa se que o estudo dos princ pios trabalhistas torna se um trabalho dif cil na medida em que as diversas interpreta es doutrin rias sobre o tema bem como a n o uniformidade das classifica es dificultam uma an lise mais precisa Am rico Pl Rodriguez classifica os princ pios em 1 Princ pio da Prote o que se pode concretizar nestas tr s ideias In dubio pro operario Regra da aplica o da norma mais favor vel Regra da condi o mais ben fica 2 Princ pio da irrenunciabilidade dos direitos no qual se encontra inserido o princ pio da indisponibilidade 3 Princ pio da continuidade da rela o de emprego 4 Princ pio da primazia da realidade 5 Princ pio da razoabilidade 6 Princ pio da boa f 7 Princ pio da igualdade e Princ pio de n o discrimina o Arnaldo Sissekind utiliza se da seguinte classifica o princ pio protetor princ pio da n o discrimina o princ pio da continuidade da rela o de emprego princ pio da irredutibilidade do sal rio e decorrentes do princ pio protetor os princ pios in dubio pro operario da norma mais favor vel da condi o mais ben fica da primazia da realidade da integridade e da intangibilidade do sal rio Amauri Mascaro Nascimento destaca onze princ pios universais do dire
55. A CONFER NCIA EM SUA TRIG SIMA QUARTA SESS O EM GENEBRA A 29 DE JUNHO DE 1951 TEXTO AUT NTICO A Confer ncia geral da Organiza o Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho e a se tendo reunido em 6 de junho de 1951 em sua trig sima quarta sess o Depois de haver decidido adotar diversas proposi es relativas ao princ pio de igualdade de remunera o para a m o de obra masculina e a m o de obra feminina por trabalho de igual valor quest o que constituir o s timo ponto da ordem do dia da sess o Depois de haver decidido que essas proposi es tomariam a forma de uma conven o internacional Adotada neste vig simo nono dia de junho de mil novecentos e cinquenta e um a presente conven o que ser denominada Conven o s bre a igualdade de remunera o de 1951 ARTIGO 1 Para os fins da presente conven o a o t rmo remunera o compreende o sal rio ou o tratamento ordin rio de base ou m nimo e t das as outras vantagens pagas direta ou indiretamente em esp cie ou in natura pelo empregador ao trabalhador em raz o do empr go d ste ltimo b a express o igualdade de remunera o para a m o de obra masculina e a m o de obra feminina por um trabalho de igual valor se refere s taxas de remunera o fixas sem discrimina o fundada no sexo ARTIGO 2 1 Cada Membro dever por meios adaptados a
56. NCERNENTE DISCRIMINA O EM MAT RIA DE EMPREGO E PROFISS O A Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho convocada em Genebra pelo Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho e reunida a 4 de junho de 1958 em sua quadrag sima segunda sess o Ap s ter decidido adotar diversas disposi es relativas discrimina o em mat ria de empr go e profiss o assunto que constitui o quarto ponto da ordem do dia da sess o Ap s ter decidido que essas disposi es tomariam a forma de uma conven o internacional CONSIDERANDO que a declara o de Filad lfia afirma que todos os s res humanos seja qual f r a ra a credo ou sexo t m direito ao progresso material e desenvolvimento espiritual em liberdade e dignidade em seguran a econ mica e com oportunidades iguais CONSIDERANDO por outro lado que a discrimina o constitui uma viola o dos direitos enunciados na Declara o Universal dos Direitos do Homem adota neste vig simo quinto dia de junho de mil novecentos e cingiienta e oito a conven o abaixo transcrita que ser denominada Conven o s bre a discrimina o empr go e profiss o 1958 ARTIGO 1 1 Para fins da presente conven o o t rmo discrimina o compreende a T da distin o exclus o ou prefer ncia fundada na ra a c r sexo religi o opini o pol tica ascend ncia nacional ou origem social que tenha por efeito destruir ou alterar a i
57. PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE S O PAULO PUC SP Miliana Sanchez Nakamura AN LISE DA EQUIPARA O SALARIAL NO TRABALHO ART STICO DO ATOR A PARTIR DA FENOMENOLOGIA DOS FATOS JUR DICOS DOUTORADO EM DIREITO DO TRABALHO S O PAULO 2010 PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE S O PAULO PUC SP Miliana Sanchez Nakamura AN LISE DA EQUIPARA O SALARIAL NO TRABALHO ART STICO DO ATOR A PARTIR DA FENOMENOLOGIA DOS FATOS JUR DICOS Tese apresentada Banca Examinadora da Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo como exig ncia parcial para obten o do t tulo de Doutor em Direito do Trabalho sob a orienta o do Prof Doutor Paulo Sergio Jo o DOUTORADO EM DIREITO DO TRABALHO S O PAULO 2010 ERRATA Na capa e nas p ginas 1 e 3 onde se l DOUTORADO EM DIREITO DO TRABALHO leia se DOUTORADO EM DIREITO dita E gera A i Banca Examinadora Autorizo exclusivamente para fins acad micos e cient ficos a reprodu o total ou parcial desta tese por processos fotocopiadores ou eletr nicos Assinatura Local e data Dedico este trabalho minha fam lia Tratar de forma igual os iguais e de forma desigual os desiguais na medida em que se desigualam Igualdade Aristot lica RESUMO A equipara o salarial uma regra jur dica que tem como origem princ pios de igualdade que objetivam coibir atos discriminat rios alcan ar a justi a social e incentivar
58. a o infraconstitucional ampliou as prote es jur dicas contra a discrimina o ora retranscrevendo o artigo constitucional art 5 da Consolida o das Leis do Trabalho ora criando crit rios espec ficos como o caso do instituto da equipara o salarial art 461 da Consolida o das Leis do Trabalho Ao enunciar de maneira geral que o trabalho de igual valor deve corresponder a igual sal rio h uma tentativa do legislador em restringir a liberdade contratual entre empregado e empregador clamado pela no o de igualdade e n o discrimina o j amplamente debatidas 63 Art 7 inciso XXX da Constitui o Federal do Brasil 1988 64 Art 7 inciso XXXI da Constitui o Federal do Brasil 1988 65 Art 7 inciso XXXII da Constitui o Federal do Brasil 1988 6 amp 6 DELGADO Maur cio Godinho Curso de Direito do Trabalho 2 ed S o Paulo Editora LTr 2003 p 770 56 Embora a regra jur dica se aplique a todas as pessoas indistintamente o princ pio da isonomia salarial n o pode ser pretendido de maneira plena e irrestrita de forma a se entender como obrigatoriedade de sal rios iguais a todos os trabalhadores independentemente de suas diferen as A igualdade aristot lica se manifesta no tratamento dos iguais de forma igual e dos desiguais de forma desigual Neste sentido Am rico Pl Rodriguez questiona como conciliar esta tend ncia para a diversifica o e para o contato com a vida real
59. a a juridiciza o do suporte f tico No entanto h normas cuja incid ncia tem por consequ ncia permitir que o fato jur dico seja exclu do do mundo jur dico desjuridiciza o entre cujos exemplos podem ser citadas a revoga o a rescis o a resolu o h ainda normas jur dicas estruturadas com a finalidade de evitar que certo fato ou conjunto de fatos venha a tornar se jur dico pr exclus o de juridicidade como leg tima defesa h normas jur dicas cogentes que podem ter quando infringidas a consequ ncia de tornar n o v lidos os atos jur dicos declarando os nulos ou anul veis e finalmente h normas cuja incid ncia desfaz a efic cia que o fato 7 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico Plano da Exist ncia 7 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 53 8 Ibid p 74 78 27 jur dico j produziu no mundo jur dico sem contudo alcan lo em sua exist ncia ou validade deseficaciza o por exemplo caducidade e prescri o 1 2 5 Classifica o dos Fatos Jur dicos O estudo sobre a classifica o dos fatos jur dicos importante na medida em que por meio dele que se torna poss vel identificar o cerne do suporte f tico da norma analisada que ser utilizado para a verifica o da incid ncia e portanto do ingresso do fato jur dico no plano da exist ncia Para facilitar a compreens o da Teoria neste tocante antecipa se o exemplo do neg cio jur dico O neg
60. a e Trabalhadores 5056 p 92 73 RUSSOMANO Mozart Victor Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 6 ed Rio de Janeiro Editor Jos Konfino 1962 v I p 37 59 2 3 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra da Equipara o Salarial Neste capitulo a Teoria proposta aplicada regra da equipara o salarial de modo geral passando inicialmente pela classifica o do fato jur dico cuja import ncia descobrir qual o cerne do suporte f tico cuja incid ncia condi o de sua inexist ncia 2 3 1 Classifica o do Fato Jur dico Equipara o Salarial Na equipara o salarial h trabalho prestado por empregados ao mesmo empregador o que vale dizer h presen a de ato humano e portanto a presen a de ato humano o cerne do suporte f tico Se n o houver ato humano n o existir equipara o salarial Uma vez constatado que h ato humano resta analisar se a vontade de praticar esse ato relevante para que se entre no plano da efic cia Se o instituto analisado fosse um contrato este estaria classificado como neg cio jur dico no qual al m da presen a de ato humano no cerne do suporte f tico h ainda a necessidade de livre manifesta o de vontade das partes em praticar o ato Sem livre manifesta o de vontade o contrato seria inexistente No caso da equipara o salarial embora haja ato humano no cerne do suporte f tico a vonta
61. a f sica ou mental atestada pelo rg o competente da Previd ncia Social CLT artigo 461 par grafo 4 e a desigualdade salarial decorrente da vantagem pessoal auferida pelo paradigma n o devem ser consideradas como nicas excludentes do direito equipara o salarial o que nos leva a refletir sobre o item VI da STST n 6 A an lise de alguns casos concretos demonstra que a atual reda o do inciso VI da S 6 TST permite o deferimento da equipara o salarial em casos nos quais n o h identidade de fun o ou trabalho de igual valor desvirtuando se assim a finalidade da norma que evitar discrimina o No tocante a ser do empregador o nus da prova da equipara o salarial trata se de uma consolida o de interpreta o que deve seguir regras processuais b sicas da distribui o do nus da prova para cada uma das partes litigantes nas mat rias que competem a cada uma Sobre esse tema Adalberto Martins ensina que a maior produtividade ou perfei o t cnica do paradigma bem como diferen a de tempo superior a dois anos na fun o excluem o direito equipara o salarial e por se tratar de fatos impeditivos devem ser provados pelo empregador quando for demandado pelo empregado que pretenda a equipara o Sumula 6 VIII do TST do empregador o nus da prova do fato impeditivo modificativo ou extintivo da equipara o salarial Na hip tese de o empregador em a o trabalhista negar a id
62. a obra traria preju zos de grandes propor es e portanto muito oportuna a reda o do art 19 da mencionada lei Outros dois artigos da Lei n 6 533 que merecem destaque s o Art 24 livre a cria o interpretativa do Artista e do T cnico em Espet culos de Divers es respeitado o texto da obra assegurado ao profissional um adicional m nimo de 40 quarenta por cento pela fun o acumulada tomando se por base a fun o melhor remunerada Par grafo nico vedada a acumula o de mais de duas fun es em decorr ncia do mesmo contrato de trabalho 11 Art 5 XIII da Lei 9 610 de 19 de fevereiro de 1998 91 Art 27 Nenhum Artista ou T cnico em Espet culos de Divers es ser obrigado a interpretar ou participar de trabalho poss vel de p r em risco sua integridade f sica ou moral Estas normas ratificam a liberdade que o artista possui na condu o do seu trabalho criativo que extremamente pessoal e particular O processo criativo que conduzir o modo como o artista no caso em an lise o artista ator interpretar seu personagem que dar origem obra final em sua ess ncia caracterizado pela liberdade Vale dizer cada ator livre na sua cria o interpretativa Segundo Alice Monteiro de Barros O car ter intuitu personae do empregado tamb m assume relevo importante na celebra o do contrato do artista exatamente porque sua presta o de servi os a par do a
63. a vontade do empregado O ato jur dico lato sensu o fato jur dico cujo suporte f tico tenha como cerne uma exterioriza o consciente de vontade dirigida a obter um resultado juridicamente protegido ou n o proibido e poss vel O ato jur dico stricto sensu o fato jur dico que tem por elemento nuclear do suporte f tico manifesta o ou declara o unilateral de vontade cujos efeitos jur dicos s o prefixados pelas normas jur dicas e invari veis n o cabendo s pessoas qualquer poder de escolha da categoria jur dica ou de estrutura o do conte do das rela es jur dicas respectivas Exemplos reconhecimento de filia o quita o confiss o interrup o da prescri o O neg cio jur dico o fato jur dico cujo elemento nuclear do suporte f tico consiste em manifesta o ou declara o consciente de vontade em rela o qual o sistema jur dico faculta s pessoas dentro de limites predeterminados e de amplitude v ria o poder de escolha da categoria jur dica e de estrutura o de conte do eficacial das rela es jur dicas respectivas quanto ao seu surgimento perman ncia e intensidade no mundo jur dico O exemplo t pico de neg cio jur dico o contrato Por essa defini o percebe se que quando o fato jur dico analisado tratar se de um neg cio jur dico as partes podem estipular hip teses e prever para elas consequ ncias que combinarem dentro dos limites legais Tanto o ato j
64. ado de Direito Privado Parte especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 p 100 104 No contrato individual de trabalho art stico o elemento do regulamento da empr sa de grande relev ncia Uma vez que trabalham dois ou mais artistas e h necessidade de ensaios e de hor rios rigorosos colabora o e m tuo respeito a presta o de cada um muito depende da presta o do outro ou dos outros e a desse ou d sses depende da presta o daquele Principalmente nos teatros circos empr sas cinematogr ficas e de televis o o regulamento h de ser preciso e rigoroso Da ser tido como incluso expressa ou tacitamente no contrato individual de trabalho Uma vez feito e seguido de contrato individual de trabalho qualquer altera o depende de consentimento do artista salvo se resulta da necessidade t cnica posteriormente revelada o que especialmente ou n o pode ser objeto de a o declarat ria O contrato coletivo de trabalho art stico sup e a exist ncia de associa o profissional ou sindical e n o tem efic cia para os estranhos exceto se aderem O contrato normativo de trabalho art stico rege se pelos princ pios comuns referentes a essa esp cie de contrato O contrato individual de trabalho art stico pode ser conclu do entre o empres rio e um artista ou entre o empres rio e o grupo de artistas ou entre o empres rio e a empr sa de trabalho art stico No ltimo caso
65. ados s o preteridos em decorr ncia do sexo idade cor estado civil abusos do poder econ mico dos empregadores garantindo aos empregados a sua subsist ncia E a igualdade de tratamento defendida por meio do princ pio da igualdade n o se restringe igualdade somente do sal rio mas sim abrange as condi es de trabalho e as demais presta es laborais Neste sentido Mario de La Cueva preleciona que O princ pio da igualdade de sal rio Antes de terminar as quest es relativas legisla o trabalhista conv m ocupar se deste princ pio que desempenha um important ssimo papel I Diz a parte VII do artigo 123 Para trabalho igual deve corresponder sal rio igual sem levar em conta sexo nem nacionalidade O preceito traduz uma disposi o geral pois consigna a obriga o de manter iguais condi es para todos os trabalhadores Seria il gico pensar que basta a igualdade de sal rio para dar satisfa o ao artigo constitucional e que puderam pactuar se outras vantagens econ micas em benef cio de algum trabalhador assim por exemplo simulam se iguais sal rios para trabalhadores mas ou se lhe concede um n mero maior de dias de descanso ou se lhe aumenta o per odo de f rias ou se lhe reduz a jornada de trabalho Estas diferen as se traduzem em diferen as de sal rio pelo que acreditamos que se o artigo 123 enunciou o princ pio sobre o sal rio foi em considera o de que esta uma presta o funda
66. alho notificar a todos os Membros da Organiza o Internacional do Trabalho o registro de t das as ratifica es declara es e den ncias que lhe forem comunicadas pelos Membros da Organiza o 2 Notificando aos Membros da Organiza o o registro da segunda ratifica o que lhe tiver sido comunicado o Diretor Geral chamar a aten o dos Membros da Organiza o para a data na qual a presente conven o entrar em vigor 133 ARTIGO 11 O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho comunicar ao Secret rio Geral das Na es Unidas para fins de registro de conformidade com o artigo 102 da Carta das Na es Unidas as informa es completas a respeito de t das as ratifica es de t das as declara es e de todos os atos de den ncia que tiver registrado de conformidade com os artigos precedentes ARTIGO 12 Cada vez que julgar necess rio o Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho apresentar Confer ncia geral um relat rio s bre a aplica o da presente conven o e examinar a oportunidade de inscrever na ordem do dia Confer ncia a quest o de sua revis o total ou parcial ARTIGO 13 1 No caso em que a Confer ncia adote uma nova conven o revendo total ou parcialmente a presente conven o a menos que a nova conven o disponha em contr rio a ratifica o por um Membro da nova conven o de revis o implicar de pleno direito n o obst
67. aliado objetivamente afastando a hip tese de isonomia ou equipara o salarial Ac 6 T TRT 04 RO 94 021255 2 16 04 98 maioria dos votos Rel Milton Varela Dutra RECURSO DE REVISTA EQUIPARA O SALARIAL O Tribunal Regional do Trabalho ao examinar a quest o n o adotou tese luz do art 461 da CLT na hip tese de trabalho intelectual Tal como observou o MM Ju zo de origem citando ensinamentos de Arnaldo Sussekind o valor das presta es de servi os intelectuais ou art sticos n o pode ser aferido por crit rios objetivos dificultando sen o impossibilitando a afirma o de que dois profissionais empreendem suas tarefas com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica fl 144 N o conhe o do recurso de revista Ac 5 T Proc n TST RR 54 556 2002 900 02 00 8 27 06 07 Un nime Rel Ministro Jo o Batista Brito Pereira Reafirma se que o que determina se h ou n o a equipara o no trabalho intelectual a an lise do fato da vida espec fico e a presente tese n o visa verifica o do universo do trabalho intelectual mas sim do trabalho art stico do ator Na realidade a s mula apenas ratifica no trabalho intelectual como em qualquer trabalho a possibilidade de teoricamente haver verifica o de crit rios objetivos que possam levar conclus o de que o trabalho de um empregado tenha igual valor ao de outro empregado Assim o inciso VII da s mula n o se conflita
68. antada refere se sobre a possibilidade de haver equipara o salarial no trabalho art stico do ator constatada por meio da compara o com o trabalho de outro ator 20 Uma resposta r pida seria positiva pois afinal h possibilidade de equipara o salarial para todos os empregados Mas a resposta simplista necessita ser mais bem estudada e a partir da utiliza o da teoria que se verifica o problema com o devido aprofundamento sem contrariar a constata o de que a lei se aplica para todos os empregados Um ponto diferencial de grande import ncia da teoria a an lise primordial dos fatos que acontecem no mundo para verifica o de sua entrada no mundo jur dico tornando se assim um fato jur dico Assim ainda que a lei se aplique para todos os empregados a teoria permite a verifica o se no trabalho art stico do ator ocorrer no mundo incid ncia o conjunto de fatos previstos no suporte f tico da norma jur dica da equipara o salarial aptos a surtirem efeitos no plano da efic cia e portanto ser aplicado o preceito de pagamento de igual sal rio E a partir dos fatos que se analisa a norma A incid ncia dos fatos que determina a sua exist ncia a sua validade e a sua efic cia como fato jur dico Essas breves considera es j abordadas na introdu o e detalhadas nos cap tulos seguintes resumem a import ncia da utiliza o da teoria que tem como principal ferramenta a v
69. ante o artigo 9 acima den ncia imediata da presente conven o quando a nova conven o de revis o tiver entrado em vigor b a partir da data da entrada em vigor da nova conven o de revis o a presente conven o cessar de estar aberta ratifica o dos Membros 2 A presente conven o ficar em qualquer caso em vigor na forma e no conte do para os Membros que a tiverem ratificado e que n o tiverem ratificado a conven o de revis o ARTIGO 14 A vers o francesa e a ingl sa do texto da presente conven o fazem igualmente f O texto precedente o texto aut ntico da conven o devidamente adotada pela Confer ncia geral da Organiza o Internacional do Trabalho na sua trig sima quarta sess o realizada em Genebra e que foi declarada encerrada em 29 de junho de 1951 Em F Do Que apuseram suas assinaturas neste segundo dia de ag sto de 1951 O Presidente da Confer ncia Rappard O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho David A Morse 134 O Texto da Conven o apresentado aqui c pia exata do texto autenticado pelas assinaturas do Presidente da Confer ncia Internacional do trabalho e do Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho C pia certificada conforme e completa pelo Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho C W Jenks Consultor Jur dico da Reparti o Internacional do Trabalho 135 ANEXO 2 CONVEN O 111 CONVEN O CO
70. ar nem fechar a mesma a ulteriores ratifica es 148 Artigo XX 1 Um Membro que tenha ratificado a presente Conven o poder denunci la ap s expirado um prazo de dez anos a contar da data em que a mesma tenha inicialmente entrado em vigor mediante ato comunicado ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por ele registrado A den ncia s ser efetiva um ano ap s ser registrada 2 Qualquer Membro que tenha ratificado a presente Conven o e n o tenha exercido a faculdade de denunci la um ano ap s a expira o do per odo de dez anos mencionado no par grafo precedente estar obrigado por novo per odo de dez anos e subsequentemente poder denunciar a presente Conven o ao expirar cada per odo de dez anos de conformidade com o disposto neste artigo Artigo XXI 1 O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho notificar todos os Membros da Organiza o Internacional do Trabalho os registros de todas as ratifica es e den ncias que lhe forem comunicadas pelos Membros da Organiza o 2 Ao notificar aos Membros da Organiza o o registro da segunda ratifica o que lhe seja comunicada o Diretor Geral chamar a aten o dos Membros da Organiza o para a data em que a presente Conven o entrar em vigor Artigo XXII O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho comunicar ao Secret rio Geral das Na es Unidas para fins de registro segundo o art
71. ar no universo do contrato de trabalho art stico do ator tem se que cada ator pratica de uma maneira inigual vel sua interpreta o utilizando sua pr pria t cnica resultante de seu talento valores inerentes a cada ator que est o intimamente ligados sua imagem N o h m trica que possibilite que o talento de um ator possa ser comparado com o talento de outro ator As t cnicas utilizadas podem at seguir a mesma linha de ensinamentos mas a sua aplica o ser sempre distinta de um ator para outro Essas caracter sticas do contrato art stico do ator que ser o consideradas para se estabelecer o valor do trabalho art stico e sua respectiva retribui o 115 5 AN LISE DA EQUIPARA O SALARIAL DO TRABALHO ART STICO DO ATOR Uma vez classificado o complexo de fatos jur dicos atos fatos jur dicos para a an lise da regra jur dica da equipara o salarial necess ria a verifica o do suporte f tico que a comp e dos elementos do suporte f tico e da incid ncia da regra jur dica sobre o suporte f tico em rela o especificamente ao trabalho art stico do ator 5 1 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra da Equipara o Salarial no Trabalho Art stico do Ator Nos cap tulos anteriores i aplicou se a teoria da fenomenologia dos Fatos Jur dicos Regra da Equipara o Salarial ii analisou se com profundidade o universo em que est inserido o trabalho art sti
72. art stico apenas este n o incidir no suporte f tico desta lei Assim por exemplo se um ator decide participar de um grupo teatral no qual os integrantes se re nem para trabalhar juntos em leituras de pe as ensaios realizar treinamentos bem como aperfei oar t cnicas de interpreta o de forma remunerada mas este trabalho n o ser exibido nem divulgado publicamente por meio dos ve culos de comunica o de massa ou em locais onde se realizam espet culos de divers o p blica este ator continua sendo artista mas n o haver incid ncia do suporte f tico da norma analisada portanto ele n o considerado n o existe como artista para os efeitos desta norma Prosseguindo se na an lise da situa o citada acima caso este ator al m de realizar seu trabalho de interpreta o tamb m acumulasse outra fun o por exemplo sendo respons vel pela produ o da obra que est criando interpretando e executando n o e Ja 110 2 haveria para ele a incid ncia do art 22 da mencionada lei pois uma vez que ele n o 110 di fe z a 3 Art 22 Na hip tese de exerc cio concomitante de fun es dentro de uma mesma atividade ser 90 considerado como artista para efeitos da lei n o h entrada deste fato jur dico nos planos da exist ncia e da efic cia de modo que n o ser devido o adicional de 40 por ac mulo de fun o preceito J para os efeitos da Lei sobre Direitos A
73. art stico ou o ideal Tradu o Orlando Vitorino Henrique Cl udio de Lima Vaz Antonio Pinto de Carvalho 4 ed S o Paulo Nova Cultural 1988 KANT Immanuel Anal tica do Belo In Cr tica do Ju zo 1 22 Tradu o de Rubens Rodrigues Torres Filho S o Paulo Abril Cultural 1986 KROTOSCHIN Ernesto Instituciones de Derecho del Trabajo Buenos Aires Editorial Depalma 1947 KUSNET Eug nio Ator e o M todo 6 ed S o Paulo Hucitec Rio de Janeiro Funarte 2003 Tomo XX LABORENS EXERCENS II El trabajo y el hombre In Enc clicas Papales y la Doctrina Social de la Iglesia Dispon vel em lt http es catholic net biblioteca libro phtml consecutivo 171 amp capitulo 1570Rtrabajo gt Acesso em 09 out 2009 125 LIMA Firmino Alves Mecanismos Antidiscriminat rios nas Rela es do Trabalho Disserta o Mestrado em Direito do Trabalho Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2005 MAGALDI S bato Inicia o ao Teatro S o Paulo Editora tica 2006 S rie Fundamentos MARQUES Fab ola Eguipara o Salarial por Identidade no Direito do Trabalho Brasileiro S o Paulo Editora LTr 2002 MARTINS Adalberto Manual Did tico de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 MARTINS Sergio Pinto Direito do trabalho 14 ed S o Paulo Atlas 2001 MAXIMILIANO Carlos Hermen utica e aplica o do direito 10 ed Rio de Janeiro Forense 1988
74. as ou de tr s pe as teatrais precisamente individuadas nem por isso se h o de invocar as regras jur dicas s bre empreitada porque apenas se disse com escolha convencional qual o servi o que teria de ser prestado Aplicando se a teoria ao neg cio jur dico do contrato de trabalho do ator tem se que se no contrato de trabalho art stico analisado houver a incid ncia dos fatos previstos no suporte f tico do art 3 da Consolida o das Leis do Trabalho o contrato entrar no plano da exist ncia e ser um contrato de trabalho com v nculo empregat cio apto a passar para os planos da validade e efic cia Por se tratar de neg cio jur dico de acordo com a classifica o dos fatos jur dicos h no cerne suporte f tico do contrato a bilateralidade e a livre manifesta o de vontade das partes em realizar o contrato para que este exista Ultrapassadas essas condi es verificam se os demais elementos do suporte f tico Norma Jur dica art 3 da CLT Suporte f tico elementos nucleares 109 Pessoa f sica Presta o de servi os n o eventual Sob depend ncia do empregador Mediante sal rio Preceito Consideram se empregados Por tudo que j foi estudado sobre os princ pios trabalhistas esta a primeira verifica o que se deve fazer n o importa o nome que se d ao contrato nem a formaliza o que se fa a se os fatos da vida ocorrem no mundo tal qual como previsto no
75. as as medidas pr ticas e poss veis no sentido de que a os trabalhadores sejam informados de seus direitos em mat ria de sal rio b sejam impedidas quaisquer dedu es n o autorizadas dos sal rios c os montantes deduz veis do sal rio a t tulo de suprimentos e servi os os quais constituam parte integrante do sal rio sejam limitados a seu justo valor em esp cie Artigo XII Os montantes m ximos e o modo de repagamento dos adiantamentos sobre os sal rios ser o regulados pode autoridade competente 2 A autoridade competente limitar o montante dos adiantamentos que possam ser feitos a um trabalhador a fim de incit lo a aceitar um emprego o montante autorizado ser claramente indicado ao trabalhador 3 Qualquer adiantamento que exceda o montante fixado pela autoridade competente ser legalmente irrecuper vel n o podendo ser recuperado mediante retiradas feitas em data ulterior sobre os pagamentos devidos aos trabalhadores 145 Artigo XIII Ser o incentivadas as formas volunt rias de poupan a dos assalariados e produtores independentes 2 Ser o tomadas todas as medidas pr ticas e poss veis para a prote o dos assalariados e produtores independentes contra a usura em particular mediante medidas que visem a redu o das taxas de juros sobre os empr stimos bem como mediante o controle das opera es dos emprestadores e o est mulo aos sistemas de empr stimo para fins adequados por mei
76. as popula es Considerando que quando oportuno deveriam ser adotadas medidas internacionais regionais ou nacionais no sentido de estabelecer condi es de com rcio que estimulem a produ o de rendimento elevado e permitam a manuten o de um n vel de vida razo vel Considerando que devem ser tomadas todas as iniciativas poss veis no plano internacional regional ou nacional atrav s de medidas adequadas para promover melhoramentos em setores tais como a higiene p blica a habita o a alimenta o a instru o p blica o bem estar infantil a condi o da mulher as condi es de trabalho a remunera o dos 140 assalariados e dos produtores independentes a prote o dos trabalhadores migrantes a seguran a social o funcionamento dos servi os p blicos e a produ o em geral Considerando que devem ser tomadas todas as iniciativas poss veis para interessar e associar a popula o de maneira efetiva na elabora o e na execu o das medidas conducentes ao progresso social Adota aos vinte e dois dias de junho de mil novecentos e sessenta e dois a seguinte Conven o que ser denominada Conven o sobre Pol tica Social Objetivos e Normas B sicas de 1962 PARTE I Princ pios Gerais Artigo I 1 Qualquer pol tica deve visar primacialmente ao bem estar e ao desenvolvimento da popula o bem como promo o de suas aspira es de progresso social 2 Qualquer pol tica de aplica
77. as sinuosidades pr prias do seu jogo abstrato de fatos 8 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 p 16 128 142 e 143 15 vozes e imagens traduz sempre a sua personalidade e as constantes de uma 4 84 poca e de um ambiente O artista percebe o mundo e com toda sua complexidade expressa sua vis o do mundo em sua obra de arte simbolizando estados da consci ncia e da inconsci ncia humanas Por meio da arte a hist ria retratada registrada apresentada para as novas gera es Frederico Moraes exprime sua vis o sobre a arte ao afirmar que Mudam os meios de express o mudam os suportes os materiais e as t cnicas empregadas pelo artista as formas de apresenta o e circula o das obras de arte mas essencialmente a arte n o muda Desde os tempos pr hist ricos ela sempre uma necessidade vital para o homem e as na es As quest es da arte ser o as quest es de sempre Tamb m pelo fato de as obras de arte atingirem sensitivamente um n mero t o elevado de espectadores em sua ess ncia comum a todo ser humano demonstra seu poder de uni o das pessoas transforma o e constru o da realidade A sociedade se inspira para criar e demonstrar ao mundo sua vis o art stica sobre o mundo a arte como coes o social e propaga o de valores culturais de uma sociedade Para que o produto do trabalho art st
78. atado ou obra que cont m tais preceitos a Arte Po tica de Boileau a Arte da Fuga de Bach 9 Capacidade natural ou adquirida de p r em pr tica os meios necess rios para obter um resultado a arte de viver a arte de calar a arte de ganhar dinheiro escrever sem arte 10 Dom habilidade jeito Tem a arte de comunicar se Esse cachorrinho tem a arte de me irritar 11 Of cio profiss o nas artes manuais especialmente Naquela fam lia a arte de entalhador uma tradi o 12 Artif cio artimanha engenho N o sei que artes usou para convenc la 13 Maneira modo meio forma De tal arte envolveu o chefe que logo se tornou seu secret rio A podenga negra essa sumiu se por tal arte que ningu m no castelo lhe tornou a p r a vista em cima Alexandre Herculano Lendas e Narrativas II p 14 15 T1 sujeita s t cnicas espec ficas arte uma qualidade intr nseca a certas obras produzidas pela intelig ncia humana em geral constitu das apenas de materiais visuais que manifeste um efeito est tico leve a um ju zo de calor sobre cada obra sobre seu agrupamento ou sobre seus autores e que dependa de t cnicas espec ficas ou modalidades de produ o da pr pria obra Dentre as defini es estudadas aquela que comporta simplicidade e ao mesmo tempo completude a atividade humana ligada a manifesta es de ordem est tica feita por artistas a partir de percep o emo es e id ias
79. balho se desenvolve em cinco cap tulos No primeiro cap tulo h explana o bastante sint tica da teoria geral do direito mais precisamente da teoria do fato jur dico Por meio desta explana o tem se que o legislador elegeu entre os fatos da vida aqueles para os quais haveria necessidade de se atribu rem consequ ncias de modo que os fatos eleitos al m de fatos da vida passam a ser fatos jur dicos Neste cap tulo tamb m analisada a fenomenologia dos fatos jur dicos com a defini o do suporte f tico do preceito e da incid ncia bem como a classifica o dos fatos jur dicos com a explana o de como ocorre a passagem destes fatos pelos planos da exist ncia da validade e da efic cia 17 Uma vez explicada a teoria geral a ser aplicada na tese passa se an lise da regra da equipara o salarial desde sua origem primeiramente verificando se os princ pios do direito do trabalho que a direcionam principalmente os princ pios da dignidade da pessoa humana da igualdade e da n o discrimina o Depois estudado o ordenamento jur dico referente isonomia salarial e equipara o salarial Neste cap tulo classifica se o fato jur dico da equipara o salarial segundo a teoria como sendo um fato jur dico complexo da esp cie ato fato bastando que exista para ter acesso ao plano da efic cia sem ingressar no plano da validade Extra dos os conceitos referentes regra da equipara
80. bjetivo competitivo que sintetiza a doen a norte americana da ambi o pelo sucesso acompanhado por fama e dinheiro como prova de valor Bife frango lagosta s o todos deliciosos mas qual o melhor Um pode ser o favorito de certo grupo por m outros t m outra prefer ncia Qual o melhor entre Haydn Mozart e Beethoven Esses tr s gigantes da m sica trabalharam e criaram em Viena na mesma poca Podemos preferir a m sica de um compositor de outro mas n o h o melhor Cada um trabalhou para criar seu melhor n o para ser o melhor grifo do autor A vis o manifestada por Uta Hagen a respeito da t cnica para atores deixa bastante expl cita a incomparabilidade das interpreta es e das manifesta es art sticas Uta Hagen tamb m distingue duas diferentes t cnicas abordagens da arte de interpretar uma chamada abordagem representacional e a outra presentacional Utilizou como exemplo das duas t cnicas respectivamente a atua o de duas atrizes Sarah Bernhardt e Eleonora Duse que interpretaram na mesma poca o mesmo papel Segundo a citada professora O ator representacional opta deliberadamente por imitar ou ilustrar o comportamento do personagem O presentacional tenta revelar o comportamento humano pelo uso de si mesmo por uma compreens o de si mesmo e consegiientemente por uma compreens o do personagem que est retratando O ator presentacional encontra uma forma baseada num resultado objetivo
81. bros ou autoridade internacional interessados poder o renunciar inteira ou parcialmente em declara o ulterior ao direito de invocar uma modifica o indicada em declara o anterior 3 O Membro ou Membros ou a autoridade internacional interessados poder o durante os per odos no curso dos quais a conven o pode ser denunciada de conformidade com as disposi es do artigo 9 comunicar ao Diretor Geral nova declara o modificando em qualquer outro ponto os t rmos de uma declara o anterior e dando a conhecer a situa o no que concerne aplica o desta conven o ARTIGO 9 1 Um Membro que tiver ratificado a presente conven o pode denunci la expira o de um per odo de dez anos ap s a data em que foi posta em vigor pela primeira vez por ato comunicado ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por le registrado A den ncia n o ter efeito sen o um ano depois de ter sido registrada 2 Todo Membro que tendo ratificado a presente conven o dentro de um prazo de um ano ap s a expira o do per odo de dez anos mencionados no par grafo prededente n o fizer uso da faculdade de den ncia prevista pelo presente artigo estar obrigado por um novo per odo de dez anos e depois disso poder denunciar a presente conven o expira o de cada per odo de dez anos nas condi es previstas pelo presente artigo ARTIGO 10 O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trab
82. c pios Fundamentais Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos I a soberania II a cidadania HI a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o Por qualquer ngulo que se analise a quest o sobre a dignidade da pessoa humana certo que se trata de um princ pio fundamental universal natural e comum a todos os serem humanos que deve ser balizador do ordenamento jur dico e social das na es 2 1 2 Princ pios da Igualdade e da N o Discrimina o O tema igualdade al m de ser inspirador extremamente rico e vasto de grande valia para o desenvolvimento da presente tese pois base motivadora do instituto da equipara o salarial N o obstante n o ser aprofundado com o devido m rito neste momento ficando os assuntos aqui tratados plantados sobre este tema como sementes para serem cultivadas posteriormente 2 LIMA Firmino Alves Mecanismos Antidiscriminat rios nas Rela es do Trabalho Disserta o Mestrado em Direito do Trabalho Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2005 p 31 32 43 O art 2 da De
83. ca que determinar qual a efic cia que ter a norma jur dica Segundo Marcos Bernardes de Mello os efeitos do fato jur dico s o assim os atribu dos pela lei e a fixa o da efic cia jur dica deste modo uma decorr ncia daquilo que o sistema jur dico institui como efeito do fato jur dico A import ncia fundamental na distin o de cada um dos planos exist ncia validade e efic cia pelos quais passam os fatos jur dicos verifica se na medida em que existir valer e ser eficaz t m consequ ncias inconfund veis que precisam ser tratadas de forma diferenciada 13 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico Plano da Exist ncia 9 ed S o Paulo Saraiva 1999 p 148 35 2 EQUIPARA O SALARIAL Para o estudo da regra da equipara o salarial mister se faz entender o contexto no qual ela est inserida e principalmente suas fontes inspiradoras como se verifica neste cap tulo ao se abordar os princ pios trabalhistas relacionados isonomia salarial bem como o ordenamento jur dico a ela relacionado 2 1 Princ pios Trabalhistas relacionados Isonomia Salarial Miguel Reale conceitua princ pios como Verdades fundantes de um sistema de conhecimento como tais admitidas por serem evidentes ou por terem sido comprovadas mas tamb m por motivos de ordem pr tica de car ter operacional isto como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da pr xis A
84. clara o Universal dos Direitos Humanos versa 1 Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declara o sem distin o de qualquer esp cie seja de ra a cor sexo idioma religi o opini o pol tica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer outra condi o 2 N o ser tamb m feita nenhuma distin o fundada na condi o pol tica Jur dica ou internacional do pa s ou territ rio a que perten a uma pessoa quer se trate de um territ rio independente sob tutela sem governo pr prio quer sujeito a qualquer outra limita o de soberania O princ pio da igualdade declarado pelas Na es Unidas Foi acolhido pelas principais Constitui es Sociais como a do M xico 1971 e a do Brasil e no plano infraconstitucional de diversos pa ses exemplificando se com o direito nacional da Alemanha Federal Lei de 13 08 1980 B lgica RD de 1975 Dinamarca Lei de 1976 Fran a Leis de 1972 e 1983 Gr Bretanha Leis de 1970 1975 e 1983 Gr cia Lei de 1984 Holanda Lei de 1975 Irlanda Lei de 1974 It lia Lei de 1977 Luxemburgo Decreto de 1974 e Leis de 1981 e 1983 e Argentina Lei do Contrato de Trabalho Os estudos compilados de Hayd Birgin abaixo transcritos demonstram como o ambiente social da Argentina necessita da prote o do princ pio da igualdade 26 27 28 Na hist ria dos direitos trabalhista
85. co do ator para nesta etapa verificar se se quando o fato do mundo analisado for o trabalho art stico do ator este fato preenche todos os elementos nucleares previstos no suporte f tico da regra jur dica da equipara o salarial e portanto com sufici ncia do suporte f tico consequentemente existente 5 1 1 Plano da Exist ncia da Equipara o Salarial no Trabalho Art stico do Ator Da an lise dos elementos nucleares do suporte f tico da regra da equipara o salarial no trabalho art stico do ator depreende se que h possibilidade de ocorr ncia das situa es objetivas previstas em alguns elementos do suporte f tico quais sejam mesmo empregador mesma localidade diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos Em outras palavras se compararmos o trabalho art stico de um ator com o trabalho art stico de outro ator poss vel que ocorra no mundo dos fatos situa es nas quais ambos trabalhem para o mesmo empregador na mesma localidade sem diferen a de tempo superior a 2 dois anos Ser dif cil comparar a produtividade e a perfei o t cnica n o se confunde com ser imposs vel fazer esta compara o logo no tocante ao suporte f tico em trabalho de igual valor s o necess rias outras dedu es com base em todas as situa es e conclus es levantadas nos cap tulos anteriores 116 5 1 2 Trabalho de Igual Valor no Trabalho Art stico do Ator Sobre a equipara o salaria
86. com a tese ora apresentada 2 3 6 Trabalho de Igual Valor O tema equipara o salarial bastante vasto e comporta in meras an lises Para a realiza o do presente trabalho mister se faz a realiza o de um corte epistemol gico por meio do qual um dos elementos nucleares do suporte f tico separado para seu aprofundamento 70 O elemento nuclear em quest o o trabalho de igual valor cuja interpreta o foi limitada pela pr pria regra da equipara o salarial assim o considerando aquele que for feito com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica Quando se analisa o trabalho de igual valor como elemento do suporte f tico mesmo que seja dif cil comparar o trabalho de dois empregados se o resultado desta compara o for que ambos realizam o trabalho com a mesma produtividade e a mesma perfei o t cnica haver ocorr ncia deste elemento nuclear do suporte f tico que conjuntamente com os demais elementos far com que o fato entre no plano da exist ncia A produtividade pode estar ligada quantidade do produto do trabalho e produ o de um empregado que deve ser igual ao produto do trabalho do empregado equiparado J o conceito sobre perfei o t cnica est ligado qualidade do trabalho dos empregados equiparados que deve ser a mesma e ser oriunda da mesma t cnica Para Jos Martins Catharino O conceito de igual produtividade essencialmente quantitativo enqua
87. controle da sess o das terras cultiv veis a pessoas que n o sejam agricultores a fim de que tal cess o s se fa a quando servir aos mais altos interesses do pa s c o controle mediante a aplica o de legisla o adequada da propriedade e do uso da terra e dos recursos naturais a fim de assegurar tomados na devida conta os direitos tradicionais o seu emprego a servi o dos mais altos interesses da popula o do pa s d o controle das condi es de arrendamento e de trabalho a fim de assegurar aos arrendat rios e trabalhadores agr colas o mais alto n vel de vida poss vel e uma parte equitativa das vantagens que possam decorrer de aumentos da produtividade e dos pre os e a redu o dos custos de produ o e de distribui o por todos os meios poss veis em particular mediante a forma o de cooperativas de produtores e de consumidores as quais ser estimuladas e assistidas Artigo V 1 Dever o ser tomadas medidas no sentido de assegurar aos produtores independentes e aos assalariados condi es de vida que lhes permitam elevar seu n vel de vida por seus pr prios esfor os e que garantam a manuten o de um n vel de vida m nimo determinado 142 atrav s de pesquisas oficiais sobre as condi es de vida conduzidas em consulta com as organiza es representativas dos empregadores e empregados 2 Na fixa o do n vel de vida m nimo ser necess rio levar em conta as necessidades familia
88. cria o do artista assim como a percep o da obra de arte pelo espectador s o experi ncias nicas umbilicalmente ligadas ao gosto s experi ncias aos fatores pessoais sociais e hist ricos de cada uma das pessoas envolvidas com as artes quer na qualidade de criadores quer na de espectadores A subjetividade est sempre presente na triangula o composta pelo artista a obra de arte e o espectador 3 3 O Trabalho Art stico 3 3 1 Valora o Econ mica do Trabalho Art stico Valorar um trabalho algo necess rio em qualquer profiss o H elementos objetivos subjetivos entre outros que contribuem para que o empregador estabele a o valor do sal rio dos empregados em qualquer ramo de atividade poss vel que tamb m seja dif cil realizar essa aferi o do valor de sal rio para outras profiss es n o obstante o objeto da presente tese o trabalho art stico do ator e por tudo que j foi analisado percebe se que a categoria dos artistas bastante peculiar Diante dessas pr vias considera es pergunta se Como se atribui valor a uma obra 10 DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva 1972 p 82 84 10 KANT Immanuel Anal tica do Belo In Cr tica do Ju zo 1 22 Tradu o de Rubens Rodrigues Torres Filho S o Paulo Abril Cultural 1986 p 209 84 de arte A resposta comporta uma infinidade de crit rios e situa es que possam justificar esta aferi o inclusiv
89. de das pessoas em praticar o ato da equipara o salarial irrelevante Querendo ou n o querendo exercer a mesma fun o querendo ou n o querendo ter a igual produtividade ou a mesma perfei o t cnica se o complexo dos fatos incidir o preceito surtir efeitos O fato jur dico sobre o qual a regra jur dica da equipara o salarial incide um ato fato jur dico que para existir necessita essencialmente de um ato humano mas a norma jur dica abstrai desse ato qualquer elemento volitivo como relevante Assim como a equipara o salarial n o um neg cio jur dico mas sim um ato fato 60 jur dico basta que em decorr ncia de ato humano ocorram os elementos previstos no suporte f tico da norma para entrar no plano da exist ncia Essa classifica o de fundamental import ncia para an lise de cada caso concreto na medida em que seguindo a teoria analisada os atos fatos jur dicos em que a vontade de praticar um ato ou n o existe ou irrelevante n o est o sujeitos a invalidades ou seja somente ingressam no campo da exist ncia e da efic cia sem passar pelo campo da validade 2 3 2 Suporte F tico Preceito e Incid ncia do Ato Fato Jur dico da Equipara o Salarial Uma vez classificado o complexo de fatos jur dicos atos fatos jur dicos para a an lise da regra jur dica da equipara o salarial necess ria a verifica o do suporte f tico que a comp e dos elementos do sup
90. de um empregado cont nuo A que recebia R 500 00 e pede equipara o salarial a um gerente B cujo sal rio era de R 8 000 00 e tem sua a o julgada procedente face aplica o de revelia Pela interpreta o dada ao inciso VI da S mula se outro empregado cont nuo C pleiteasse equipara o salarial com A e com este restassem comprovados os requisitos do art 461 da CLT vale dizer se houvesse sufici ncia do complexo do suporte f tico da regra da equipara o salarial entre A e C C teria o direito a receber o mesmo sal rio de B 74 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO S mulas da Jurisprud ncia Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho Dispon vel em lt http www tst gov br Cmjpn livro html atual htmlASumulas gt Acesso em 09 out 2009 66 Em resumo com muito acerto Amauri Mascaro Nascimento preleciona A aplica o literal da S mula 6 inciso VI do TST conduz ao desvirtuamento do princ pio constitucional da n o discrimina o ao qual se deve pautar o art 461 da CLT Destaca se a necessidade de verifica o em cada caso concreto n o apenas dos aspectos objetivos da disparidade salarial entre reclamante e paradigma mas tamb m os fatos e as raz es que levam desigualdade e que podem desautorizar o direito igualdade salarial apesar de preenchidos os requisitos objetivos do artigo 461 da CLT que est em conson ncia com a Conven o 111 da OIT A readapta o do paradigma por motivo de defici nci
91. denamento jur dico A vontade assim n o fonte Nem das categorias jur dicas porque apenas as escolhe e as preenche compondo lhes os suportes f ticos Nem tampouco dos efeitos jur dicos correspondentes porque tamb m somente lhe cabe escolh los quando permitido e tudo isso dentro dos limites tra ados pelo sistema jur dico Fab ola Marques comenta a dificuldade da fixa o de valores salariais reconhecendo a livre estipula o contratual A doutrina un nime em afirmar que se trata de um assunto dif cil e complicado tendo em vista o car ter essencialmente pessoal do sal rio e sua livre estipula o contratual Apesar da liberdade de contratar o valor do sal rio na pr tica sua estipula o decorre de in meros fatores tais como a capacidade econ mica do empregador a necessidade do empregado o custo de vida da regi o a oferta e a procura do trabalho a especializa o do empregado a complexidade dos servi os dentre outros fatores E ser dentro da possibilidade de as partes exercitarem sua autonomia da vontade que o ator poder negociar com o contratante as cl usulas de seu contrato 137 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico plano da exist ncia 7 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 158 138 Thid p 159 139 MARQUES Fab ola Equipara o Salarial por Identidade no Direito do Trabalho Brasileiro S o Paulo Editora LTr 2002 p 18 108 4 3 2 Contrato d
92. denamento jur dico brasileiro como norma fundamental de organiza o de nosso Estado A segunda conclus o reside no entendimento de que tamb m norma jur dica no sentido axiol gico aberto no ordenamento 42 interno recepcionando o ordenamento internacional relativamente aos direitos humanos Tal entendimento relativamente ao ordenamento internacional tem fundamento na prote o destes direitos por tratados internacionais de que o Brasil foi parte conforme as disposi es do par grafo 2 do art 5 da nossa Carta Pol tica e a sua preval ncia art 4 inciso II da lei maior como principio que rege nossas rela es internacionais Pode ser considerado na terceira conclus o um valor fonte positivado que atua como orienta o da estrutura do direito brasileiro e tamb m um fundamento de organiza o da pr pria sociedade pois dele partem todas as orienta es para as regras de conduta e portanto fixar um limite elementar que constitucionalmente assegurado uma prerrogativa de tratamento que todo e qualquer ser humano possui por ser uma norma fundamental do direito baseada nos mesmos valores acima destacados instituindo uma regra de comportamento a qual nenhuma outra pessoa pode violar e que visa impedir a degrada o do homem por qualquer motivo ou em decorr ncia de qualquer outro interesse No Direito Brasileiro este conceito est consagrado no art 1 da Constitui o Federal in verbis T TULO I Dos Prin
93. deral do Brasil 1988 caput MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Democracia Liberdade e Igualdade 2 ed S o Paulo Saraiva 1979 p 388 55 2 2 2 N o Aplica o Irrestrita da Regra da Igualdade igualdade na lei A Constitui o Federal pro be ainda a discrimina o de sal rios por motivo de sexo idade cor ou estado civilf pro be discrimina o no tocante a sal rio do trabalhador portador de defici ncia bem como pro be a distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual O que essas regras constitucionais pro bem que haja distin o ou tratamento diferente na aplica o da lei por motivos discriminat rios ou preconceituosos citando expressamente os casos em que aprioristicamente j denotariam os mencionados preconceito e discrimina o Maur cio Godinho Delgado ao dissertar sobre as prote es jur dicas contra discrimina es na rela o de emprego cita que discrimina o define se como a conduta pela qual se nega algu m em fun o de fator injustamente desqualificante tratamento compat vel com o padr o jur dico assentado para a situa o concreta vivenciada Cada Na o procura compensar a desigualdade que historicamente se admite como existente tentando elaborar leis que visam restringir a atua o dos mais fortes muitas vezes criando limita es ao poder diretivo do empregador bem como proteger os menos capazes Neste mesmo contexto a legisl
94. dico Como visto o neg cio jur dico o fato jur dico cujo elemento nuclear do suporte f tico consiste em manifesta o ou declara o consciente de vontade rela o qual o sistema jur dico faculta s pessoas dentro de limites predeterminados e de amplitude v ria o poder de escolha de categoria jur dica e de estrutura o de conte do eficacial das rela es jur dicas respectivas quanto ao seu surgimento perman ncia e intensidade no mundo jur dico Assim no plano da efic cia podem as partes escolher a categoria jur dica e estruturar o conte do eficacial das rela es jur dicas respectivas A escolha da categoria jur dica a escolha pelo neg cio jur dico pretendido que pode ser neg cio t pico transa o contrato de trabalho contrato de presta o de servi os contrato de compra e venda contrato de loca o etc ou at pico Assim depois de feita a escolha do neg cio jur dico do contrato de trabalho art stico do ator como categoria jur dica podem as partes ainda estruturar o seu conte do eficacial do neg cio jur dico escolhido Nas palavras de Marcos Bernardes de Mello Da se pode concluir que a margem deixada vontade pelo sistema jur dico tra a os contornos do campo onde se pode exercer o poder de auto regramento autonomia Constitui portanto regra fundamental a de que a vontade somente pode ser manifestada quando admitida e sempre de 135 Aqueles que t m
95. dicos faz se a verifica o da incid ncia da norma para ent o se concluir se estes fatos da vida correspondem ao fato jur dico da equipara o salarial N o se trata de afastar o pedido de equipara o salarial apenas por se tratar de 119 atividades art sticas mas sim de verifica o de fatos que ocorrem quando se tratar do trabalho art stico de atores Ora ao se desincumbir do nus que lhe cabe o empregador deve comprovar os fatos impeditivos para aplica o do preceito igual sal rio a fim de justificar a sua n o obrigatoriedade e o conjunto de caracter sticas acima mencionadas e analisadas nos cap tulos anteriores fazem parte dessa comprova o pois se aplicam a toda categoria O conjunto dos elementos e caracter sticas peculiares ao trabalho do ator e que foram estudados dentro do contexto da arte levam a uma s rie de dedu es que encaminham s conclus es a seguir apresentadas 121 CONCLUS O As dedu es que foram feitas referem se aos estudos apurados nos cap tulos anteriores O primeiro ponto fundamental trata da produtividade do trabalho art stico do ator A obra de arte produzida pelo artista ator pode ser uma novela uma pe a de teatro um filme de cinema ou outras manifesta es decorrentes de seu trabalho e n o se dissocia do ator A imagem do ator est vinculada ao produto da sua presta o de servi os de modo que o produto de um ator ser distinto do produto de outro
96. do suporte f tico Ao sofrer a incid ncia de uma norma juridicizante a parte relevante do suporte f tico transportada para o mundo jur dico ingressando no plano da exist ncia E necess rio saber se o suporte f tico suficiente se comp s dando ensejo incid ncia Para ser suficiente h necessidade de ocorr ncia do elemento nuclear e ou completante do suporte f tico A aus ncia de elemento nuclear e ou completante do suporte f tico faz com que o fato n o entre no plano da exist ncia 11 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Geral S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1983 t 2 225 p 415 416 2 Thid 165 p 207 31 O suporte f tico pode ser simples ou complexo Se simples somente se verifica se o fato ocorreu Se complexo necess rio saber se ocorreram todos os acontecimentos previstos para que o suporte f tico fosse concretizado Somente ap s a verifica o da exist ncia poder haver a verifica o da entrada do fato nos planos da validade e da efic cia 1 4 Plano da Validade No plano da validade apenas ingressam os fatos jur dicos em que a vontade humana constitui elemento nuclear do suporte f tico vale dizer apenas os atos jur dicos stricto sensu e os neg cios jur dicos Embora suficientemente formado o suporte f tico pode ser deficiente ou seja a falta de elementos complementares torna imperfeitos os elementos que inte
97. do a que ele se agarrava com todas as suas for as Em reportagem intitulada O C rebro o Esp rito veiculada na Revista Veja Carlos Graieb levanta questionamentos ligados import ncia do trabalho art stico e 105 ARANHA Maria L cia de Almeida MARTINS Maria Helena Pires Filosofando Introdu o Filosofia 2 ed rev atual S o Paulo Moderna 1993 p 350 10 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 p 34 107 Thid p 238 108 GRAIEB Carlos O c rebro o esp rito Revista Veja S o Paulo v 2027 n 38 set 2007 p 101 87 informa que por v rios s culos o c rebro foi considerado sobretudo a sede da raz o mas os avan os recentes da neurociencia abriram uma porta para que se investiguem estados subjetivos Novas pesquisas vasculham o c rebro para compreender a arte e at os sentimentos religiosos Na mencionada reportagem Carlos Graieb faz questionamentos como Por que o rg o mais complexo do corpo nos capacita a criar pinturas e poemas Qual a fun o destas atividades Ser que despender energia inventando batidas de tambor e desenhos para a caverna ajudou nossos ancestrais a sobreviver Para responder a estas quest es o jornalista se socorreu teoria da evolu o do ingl s Charles Darwin que ao refletir sobre uma arte especial a m sica concluiu que ela teve um papel evolutivo esc
98. do de considerar o organismo art stico como revelador de um mundo origin rio n o acess rio da leitura de uma obra mas constitui uma das suas possibilidades sempre vivas e mesmo a onde o autor julga nada dizer acerca de si e do pr prio mundo mesmo onde o ju zo acerca de uma poca ou a narrativa autobiogr fica d o lugar ao simples arabesco e ao puro divertimento sempre poss vel a reconquista daquele mundo origin rio pois o artista manifestando se como modo de formar nas sinuosidades pr prias do seu jogo abstrato de fatos vozes e imagens traduz sempre a sua personalidade e as constantes de uma poca e de um ambiente neste sentido pode ver se como a arte se alimenta de toda a civiliza o do seu tempo refletidas na irrepet vel rea o pessoal do artista e nela est o presentes as maneiras de pensar viver sentir toda uma poca a interpreta o da realidade a atitude perante a vida os ideais e as tradi es e as esperan as e as lutas de um per odo hist rico A cantora Mercedes Souza colocou seu trabalho art stico em defesa de seu ideal pol tico e social na luta contra a ditadura militar em seu pa s E novamente pondera Umberto Eco que a arte diz nos sempre alguma coisa acerca do mundo em que vivemos mesmo que n o fale de assuntos hist ricos e sociol gicos disto se dava conta confusamente o articulista admirado e denunciava na m sica nova um ato de subvers o algo que punha em causa um mun
99. dos meios de comunica o de massa para o fortalecimento da Paz e da compreens o internacional para a promo o dos Direitos Humanos e a luta contra o racismo o apartheid e o incitamento guerra 1978 Proclamada em 28 de novembro de 1978 na vig sima reuni o da Confer ncia Geral da organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura celebrada em Paris DECLARA O DA REDE DE MULHERES IND GENAS SOBRE BIODIVERSIDADE RMIB 2008 VII Confer ncia das Partes do Conv nio sobre Diversidade Biol gica 4 a 5 fev 2008 In Preven o contra a Discrimina o e Prote o das Minorias Dispon vel em lt http www direitoshumanos usp br index php Preven o contra a Discrimina o e Prote o das Minorias declaracao da rede de mulheres indigenas sobre biodiversidade rmib html gt Acesso em 09 out 2009 41 e Da Conven o da OIT n 118 Sobre igualdade de tratamento dos nacionais e n o nacionais em mat ria de previd ncia social 1962 Adotada na 46 Sess o da Confer ncia em Genebra 1962 aprovada pelo Decreto Legislativo n 31 de 20 de agosto de 1968 e efetuado o registro da ratifica o pelo B I T em 24 de mar o de 1969 Entrou em vigor para o Brasil em 24 de mar o de 1970 e foi promulgada pelo Decreto n 66 467 de 27 de abril de 1970 f Da Conven o Internacional sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial 1968 Adotada pela Resolu o
100. e no neg cio jur dico da compra e venda houver livre manifesta o de vontade das partes em realizar a compra e a venda elemento nuclear cerne bem como ocorrer no mundo os fatos tais como descritos nas normas referentes ao contrato de compra e venda incid ncia o neg cio jur dico existir plano da exist ncia Passa se ent o para o plano da validade onde se verificar o os pressupostos de validade como a capacidade civil das partes a licitude do objeto a observ ncia da forma prescrita em lei elementos complementares Tamb m no plano da validade que se verifica a aus ncia de erro de dolo de coa o de simula o de fraude contra credores A compra e venda existente e v lida passa ao plano da efic cia de modo que o registro deste neg cio jur dico no Cart rio de Registro de Im veis garantir a sua efic cia perante terceiros Se n o ocorrer o registro o neg cio jur dico de compra e venda continua existente e v lido e surte efic cia obrigacional entre as partes Quando n o h o registro apenas n o produzir a transmiss o da propriedade efic cia real Por isso que se o vendedor efetua uma segunda venda do mesmo bem a outro comprador que registra a compra antes do primeiro a este resta pedir do vendedor ressarcimento por perdas e danos efic cia obrigacional n o podendo reivindicar o im vel por n o se haver produzido efic cia real da transmiss o Essa possibilidade de plei
101. e Trabalho Art stico do Ator com V nculo Empregat cio As pondera es ora realizadas luz da fenomenologia dos fatos jur dicos s o pertinentes a qualquer modalidade contratual ou seja com ou sem v nculo empregat cio Sobre a possibilidade de o trabalho art stico ser prestado de formas diversas Pontes de Miranda preleciona A discuss o s bre ser locatio operis ou locatio operarum o contrato de trabalho art stico peca evidentemente por abstrair de dados circunstanciais que fazem variar o neg cio jur dico N o se pode dizer que faltem sempre o elemento da subordina o e o da continuidade da presta o nem que tenha sempre esses elementos O pianista que promete os concertos sem outra vincula o que a de quem promete obra n o pode ser tido como empregado Todavia o grupo de m sicos que se enquadra na empr sa e sob a dire o de algu m que pode ser o empres rio ou n o o ser n o grupo de locadores de obra A subordina o exsurge quer haja quer n o haja interposta pessoa entre o empres rio e os artistas As exig ncias de organiza o da empr sa de vigil ncia dos ensaios de disciplina e conduta do artista necess ria ao bom xito da exibi o tornam subordinativos e continuativos os trabalhos art sticos O artista dificilmente se vincula ao resultado que teria prometido vincula se ao trabalho Se o contrato de trabalho art stico foi por exemplo de execu o de tr s determinadas sinfoni
102. e deu vida reconhecer portanto na origem da forma uma inten o formativa e seguir lhe os passos o fluir o resultado percorrer novamente o processo vivo que se desenrolou desde o seu eclodir inicial at forma acabada compreendendo ent o e s ent o por que raz o a forma resultou assim e por que raz o tinha de resultar assim A partir deste tipo de fenomenologias l cidas e sutis podemos compreender pois como importante perante um objeto a interpretar como obra de arte pensar que existe por detr s dele dentro dele uma inten o a presen a do autor Sem esta presun o inicial o objeto seria algo de morto e de mudo por outras palavras s se pode falar de arte como um fato humano H romances que permanecem lidos e famosos e tocam emocionalmente o ser humano independentemente do local e da poca em que foram escritos H m sicas que s o consideradas lindas em qualquer parte do mundo H quadros que influenciam a cria o de outros quadros e que mesmo utilizando se as mesmas t cnicas e obedecendo se a mesma l gica est tica n o alcan am o mesmo valor 102 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 p 181 182 85 O fato para se atribuir valor uma obra de arte h uma complexidade de elementos que s o considerados e um dos principais deles a import ncia do artista que o criou Repet
103. e justificativas que consideram as percep es intuitivas e cognitivas dos espectadores da obra de arte analisada Dentro deste universo enorme de crit rios para a forma o do valor da obra de arte s o considerados a import ncia hist rica da obra de arte as t cnicas utilizadas a popularidade da obra a origem da obra a fama e import ncia do artista que a produziu a procura do espectador pela obra o alcance da obra a sua visibilidade a divulga o de uma obra Embora os estudiosos tentem aferir e justificar o valor de uma obra de arte n o poss vel entender o porqu do quadro Mona Lisa ter um grande valor ou das obras de Shakespeare serem t o famosas ou das m sicas dos Beatles t o prestigiadas Os estudiosos e cr ticos incumbidos de atribuir valor s obras de arte ao analis las percorrem in meros caminhos Umberto Eco descreve um caminho de an lise que diferen a existe pois entre criar uma obra de arte e descobrir algo que parece que poderia ser uma obra de arte A resposta s pode encontrar se numa an lise do processo interpretativo de uma forma e acerca disto Luigi Pereyson escreveu p ginas essenciais olhar compreender apreciar uma forma n o quer dizer apenas reconhecer rela es org nicas identificar no cerne da mat ria uma lei que fa a corpo com ela e se manifeste gra as a ela Compreender uma forma quer dizer interpret la ou seja percorrer de novo o processo que lh
104. ed S o Paulo Hucitec Rio de Janeiro Funarte 2003 p 16 118 MAGALDI S bato Inicia o ao Teatro S o Paulo Editora tica 2006 p 30 S rie Fundamentos 96 A soma destes fatores identifica cada ator individualmente e esta identifica o por sua vez est ligada sua imagem 4 2 Direito Pr pria Imagem Ao ser concebido o ser humano passa a ser protegido e ao nascer adquire personalidade Todo ser humano dotado de vida e de sua personalidade tem que ser protegido na sua integralidade f sica ps quica e moral O Direito pr pria Imagem muitas vezes considerado uma das esp cies do Direito da Personalidade que visa prote o da pessoa humana em todos seus sentidos A import ncia do estudo do direito pr pria imagem no presente trabalho se justifica na medida em que este se encontra umbilicalmente ligado ao trabalho art stico do ator O trabalho do ator pressup e a utiliza o de sua imagem 4 2 1 Direito Imagem F sica e Imagem Imaterial A Constitui o Federal garante a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade intimidade vida privada honra e imagem das pessoas sendo assegurado o direito indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de SN SI r a 11 sua viola o e direito de resposta e indeniza o por dano material moral ou imagem E Na lei constitucional encontra se ainda prote
105. edieron En efecto con independencia de otros antecedentes la Constituci n Republicana de 1931 lo introdujo en sus art 2 y 25 como igualdad ante la ley art 2 y como igualdad en la ley art 25 Despu s aunque reducido al significado formal de mera igualdad ante la ley seria contemplado en Las Leyes Fundamentales franquistas art 3 del Fuero de los Espa oles de 1945 y V de La Ley de Principios del Movimiento Nacional de 1958 Se trataba de declaraciones con un alto car cter program tico y para algunos totalmente ineficaces en la pr ctica Ser a m s tarde cuando aquellas declaraciones program ticas comenzaron a ser directamente aplicadas por los Tribunales aunque referidas sobre todo a La actuaci n discrecional de La Administraci n P blica y sin que se llegara a afirmar de forma general si car cter vinculante Aunque El Fuero Del trabajo no conten a ninguna menci n del principio de igualdad alguna sentencia afirmo que los preceptos sobre La igualdad de las otras Leyes fueran directamente vinculantes a las relaciones laborales En materia de igualdad laboral El protagonismo lo tuvieron siempre las leyes de desarrollo entre las que destacaron La Ley de 22 de junio de 1961 sobre derechos pol ticos profesionales y de trabajo de La mujer y dos Decretos sobre r gimen de garant as de los cargos sindicales KROTOSCHIN Ernesto Instituciones de Derecho del Trabajo Buenos Aires Editorial Depalma 1947 46 Esta
106. el e neste caso as raz es pelas quais ela inaplic vel d os territ rios para os quais le reserva sua decis o esperando um exame mais aprofundado da respectiva situa o 2 As obriga es mencionadas nas al neas a e b do primeiro par grafo do presente artigo ser o reputadas parte integrantes da ratifica o e produzir o id nticos efeitos 3 Qualquer Membro poder renunciar por meio de nova declara o a t da ou parte das reservas contidas na sua declara o anterior em virtude das al neas b c e d do primeiro par grafo do presente artigo 4 Qualquer Membro poder durante os per odos no curso dos quais a presente conven o pode ser denunciada de conformidade com as disposi es do artigo 9 comunicar ao Diretor Geral uma nova declara o modificando em qualquer outro ponto os t rmos de qualquer declara o anterior e dando a conhecer a situa o nos territ rios que especificar ARTIGO 8 1 As declara es comunicadas ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho 132 de conformidade com os par grafos 4 e 5 do artigo 35 da Constitui o da Organiza o Internacional do Trabalho devem indicar se as disposi es da conven o ser o aplicadas no territ rio com ou sem modifica es quando a declara o indica que as disposi es da conven o se aplicam sob reserva de modifica es ela deve especificar em que consistem as ditas modifica es 2 O Membro ou Mem
107. ela o ao suporte f tico da norma individual e definitivamente o trabalho intelectual fato da vida distinto do trabalho art stico e especificamente distinto do trabalho art stico do ator Esse tratamento de forma uniforme para fatos da vida distintos pode ser observado na jurisprud ncia conforme exemplos abaixo 78 Art 7 da Constitui o Federal do Brasil S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil 69 TRABALHO INTELECTUAL E ART STICO EQUIPARA O IMPOSS VEL A equipara o entre empregados que prestam servi os de natureza intelectual ou art stica torna se imposs vel visto que a aferi o do trabalho acaba permanecendo na esfera subjetiva de quem o avalia Ac 3 T 12276 06 04 07 06 Proc RO V 01101 2004 034 12 00 1 Un nime Rel Ju za Maria Aparecida Caitano Pub DJ SC em 18 09 06 p 93 DIFEREN AS SALARIAIS EQUIPARA O O Trabalho de reda o de coluna jornal stica por constituir atividade cultural de cunho art stico e intelectual em que preponderam as caracter sticas individuais na qual o profissional insere elementos seus de criatividade estilo e conhecimento construindo a sua pr pria imagem que vendida pelo meio de comunica o n o pass vel de ser av
108. em sua individualidade diferente de outra pessoa mas esta aparente contradi o pode ser compreendida com a aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes Suporte f tico se Perante a lei Preceito ent o todos s o iguais Suporte f tico se brasileiros e estrangeiros Preceito ent o garante se a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade Ao analisar a Constitui o de 1824 Pontes de Miranda explicita Igualdade perante a lei todos s o iguais perante a lei A lei igual para todos Constitui o de 1824 art 179 XIII de 1891 art 72 8 31 Este preceito al m de simplesmente indicar que a lei se aplica a todos tamb m uma orienta o para o legislador elaborar leis que sejam de aplica o geral e indistinta para todos os cidad os Essas abordagens s o importantes para o presente trabalho na medida em que a igualdade tratada no caput do art 5 da Constitui o Federal disp e que a lei se aplica a todos de forma igual e esta conclus o n o implica a afirma o de que todas as pessoas sejam umas iguais s outras 6 Art 5 da Constitui o Fe
109. entidade de fun es competir ao empregado o nus de prov la eis que se trata de fato constitutivo de seu direito art 818 da CLT c c art 333 I do CPC A jurisprud ncia sinaliza a dificuldade ou at impossibilidade de se produzir esta prova quando se trata de trabalho art stico EQUIPARA O PRODU O DE PROGRAMAS DE R DIO Assim como o trabalho art stico ou intelectual a produ o de programas jornal sticos n o comporta a aferi o objetiva do trabalho de igual valor que restringe a liberdade contratual de convencionar o sal rio O laudo pericial no caso em pauta intui esta verdade ao concluir ser imposs vel avaliar a produtividade e a perfei o t cnica dos equiparandos dado o seu car ter NASCIMENTO Amauri Mascaro Equipara o salarial e o inciso vida s mula 6 do C TST Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas n 31 jul dez 2007 p 45 76 MARTINS Adalberto Manual Did tico de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 p 200 67 subjetivo pois a produ o de programas de r dio distintos envolve conceitos individuais de cultura conhecimentos gerais e espec ficos capacidade de racioc nio etc N o havendo par metros objetivos que possam ser avaliados por mensura o de qualquer esp cie descabida a equipara o salarial AC MULO DE FUN ES DEPARTAMENTO COMERCIAL O simples recebimento de an ncios f nebres durante o
110. ento do custo da energia e das mat rias primas a crescente tomada de consci ncia da limita o dos recursos naturais e de sua insuport vel contamina o a apari o no cen rio pol tico de povos que depois de s culos de submiss o reclamam seu leg timo lugar entre as na es e nas decis es internacionais Estas condi es e exig ncias novas far o necess ria uma reorganiza o e uma revis o das estruturas da economia atual assim como da distribui o do trabalho Essas mudan as poderiam talvez significar por desgra a para milh es de trabalhadores especializados desemprego pelo menos temporariamente ou necessidade de nova especializa o levar o muito provavelmente uma diminui o ou crescimento menos r pido do bem estar material para os Pa ses mais desenvolvidos mas poder o tamb m proporcionar al vio e esperan a para milh es de pessoas que vivem hoje em condi es de vergonhosa indigna mis ria N o cabe Igreja analisar cientificamente as poss veis consequ ncias de tais mudan as na conviv ncia humana Mas a Igreja considera seu dever recordar sempre a dignidade e os direitos dos homens do trabalho denunciar as situa es nas quais se violam estes direitos e contribuir a orientar estas mudan as para que se realize um aut ntico progresso do homem e da sociedade 2 Tradu o nossa de LABORENS EXERCENS II El trabajo y el hombre In Enc clicas Papales y la Doctrina Social de la Iglesia Dispon
111. erece ser aprofundada em outra ocasi o com o rigor cient fico que merece o tema mas por meio da teoria j se tem que o que definir a forma correta de contrata o ser o fato ou conjunto fatos que quando praticados atingem a exist ncia do fato jur dico N o obstante para efeitos da equipara o salarial ser contrato de trabalho art stico do ator com v nculo empregat cio o objeto da presente an lise 4 3 3 Conte do Fficacial do Neg cio Jur dico do Contrato Art stico do Ator Como visto a escolha da categoria jur dica a escolha pelo neg cio jur dico pretendido que no caso o contrato de trabalho art stico do ator No que tange efic cia contida no preceito o contrato de trabalho art stico do ator ter a efic cia contida nos preceitos previstos nas normas que regulam os contratos de trabalho em geral principalmente no que se refere s normas previstas no art 7 da Constitui o Federal e na Consolida o das Leis do Trabalho Em resumo a priori quando houver incid ncia da norma se aplicam ao contrato de trabalho art stico do ator os 14 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 p 105 106 111 preceitos previstos nas normas aos contratos de trabalho por exemplo pagamento de f rias 13 sal rio etc Assim face aos conceitos e princ pios de prote o do trabalho
112. erifica o dos FATOS 1 2 Fato Jur dico Pontes de Miranda distingue o mundo dos fatos do mundo jur dico explicando como os fatos ocorridos no mundo ingressam no mundo jur dico tornando se fatos jur dicos Pontes de Miranda demonstra ainda a passagem do fato jur dico pelo plano da exist ncia da validade e da efic cia Para o estudo dessa passagem necess ria a an lise da regra jur dica do suporte f tico que a comp e dos elementos e da incid ncia da regra jur dica sobre o suporte f tico 21 O surgimento da regra jur dica ocorre a partir da constata o de que a vida humana em sociedade necessita ser ordenada a fim de que a conviv ncia seja a mais pac fica e harm nica poss vel Para ordenar a conduta humana o direito valora os fatos selecionando aqueles de maior relev ncia para os quais necess ria a atribui o de consequ ncias jur dicas caso ocorram no mundo dos fatos A entrada no mundo do direito selecionam se os fatos que 2 entram Assim a regra jur dica a norma com que o homem ao querer subordinar os fatos a certa ordem e previsibilidade procurou distribuir os bens da vida O que por ela previsto e sobre o qual ela incide o suporte f tico Os elementos do suporte f tico s o pressupostos do fato jur dico o fato jur dico o que entra do suporte f tico no mundo jur dico mediante a incid ncia da E dio 8 regra jur dica sobre o suporte f tico Por
113. essa sistem tica descreve se o Fen meno Jur dico 1 2 1 Fen meno Jur dico Fen meno tudo que pode ser percebido pelo sentido ou pela consci ncia Fenomenologia a descri o daquilo que aparece ou ci ncia que tem como objetivo ou projeto essa descri o Neste contexto a fenomenologia do fato jur dico a descri o de como os fatos entram no mundo jur dico e passam pelos planos da exist ncia da validade e da efic cia Para an lise dos fatos jur dicos imprescind vel a observa o do fen meno jur dico em toda sua complexidade 2 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Geral S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1983 t 2 159 p 183 2 Id Pref cio Tratado de Direito Privado Parte Geral Campinas Bookseller 1999 t 1 1 p 50 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 2 ed rev e ampl Rio de Janeiro Fronteira 1986 p 769 ABBAGNANO Nicola Dicion rio de filosofia S o Paulo Martins Fontes 1999 s v fenomenologia 22 Assim verificam se os diversos momentos pelos quais os fatos ocorridos no mundo transitam at tornarem se fatos jur dicos aptos a surtir seus efeitos a Defini o pela norma jur dica da hip tese f tica defini o normativa hipot tica do fato jur dico b A concre o destas hip teses no mundo dos fatos c A sua consequente juridiciza o por
114. este contexto quando h a negativa de identidade de fun o por parte do empregador n o seria coerente exigir deste o nus de provar que n o agiu com discrimina o contra o empregado ou seja exigir a produ o de prova negativa da discrimina o Compactuando deste entendimento Mozart Victor Russomano diz que evidente que quem deve provar a exist ncia das condi es legais necess rias a parte que alega o fato N o seria poss vel fazer prova negativa sempre mais dif cil e menos razo vel de todos os requisitos estudados Preferimos pois ficar dentro da regra geral do art 818 a prova incumbe a quem alega Se o empregado pede equipara o alegando que trabalha em condi es id nticas s do outro empregado deve provar o fato Aplicar se a invers o do nus da prova em todas as situa es que tratam a regra da equipara o salarial indistintamente n o parece ser a melhor interpreta o para o conjunto do ordenamento jur dico sobre o tema Por outro lado h possibilidade de se pretender a invers o do nus da prova para 77 RUSSOMANO Mozart Victor Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 8 ed Rio de Janeiro Editor Jos Konfino 1973 v II p 654 68 aquelas situa es nas quais historicamente j se evidenciou preconceito capaz de se presumir a discrimina o mesmo assim necess ria a previs o na norma constitucional ou seja discrimina o por sexo
115. evisto no suporte f tico da regra jur dica existir o fato jur dico com a sufici ncia do suporte f tico Assim a sufici ncia do suporte f tico a ocorr ncia de todos os elementos nucleares previstos no suporte f tico da regra jur dica da equipara o salarial A sufici ncia est ligada exist ncia do fato jur dico Ao sofrer a incid ncia de uma norma juridicizante a parte relevante do suporte f tico transportada para o mundo jur dico ingressando no plano da exist ncia E necess rio saber se o suporte f tico suficiente se comp s dando ensejo incid ncia Somente ap s a verifica o da exist ncia poder haver a verifica o da entrada do fato no plano da efic cia Com exce o aos elementos ligados valora o do trabalho produtividade e perfei o h objetividade quanto aos demais elementos do suporte f tico quais sejam mesmo empregador mesma localidade diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos Ao analisar se o caput do artigo 461 da CLT com base na teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos ser a presen a destas situa es acima mencionadas que determinar a ocorr ncia do fato como previsto no suporte f tico complexo da regra jur dica de equipara o salarial existir o fato jur dico com sufici ncia do suporte f tico 2 3 4 Plano da Ffic cia da Equipara o Salarial O plano da efic cia a parte do mundo jur dico em que os fatos j
116. evos adelantos en las condiciones tecnol gicas econ micas y pol ticas que seg n muchos expertos influir n en el mundo del trabajo y de la producci n no menos de cuanto lo hizo la revoluci n industrial del siglo pasado Son m ltiples los factores de alcance general la introducci n generalizada de la automatizaci n en muchos campos de la producci n el aumento del coste de la energ a y de las materias b sicas la creciente toma de conciencia de la limitaci n del patrimonio natural y de su insoportable contaminaci n la aparici n en 39 Em 1945 na Conferencia das Na es Unidas sobre a Organiza o Internacional restou registrado no pre mbulo da Carta das Na es Unidas a f nos direitos fundamentais do homem na dignidade e no valor do ser humano na igualdade de direito dos homens e das mulheres assim como das Na es grandes e pequenas Tais conceitos foram reafirmados em 1948 com a Declara o Universal dos Eds 23 A Direitos Humanos cujo pre mbulo versa Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da fam lia humana e de seus direitos iguais e inalien veis o fundamento da liberdade da justi a e da paz no mundo Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos b rbaros que ultrajaram a consci ncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra de cren a e da liberdade de viverem a
117. exerc cio das atividades normais de produtor e editor antes da abertura do departamento comercial da r dio n o enseja contrapresta o salarial espec fica porque n o demanda significativo tempo e esfor o do empregado ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ILUMINAMENTO Ap s a revoga o do Anexo n 4 da NR 15 da Portaria MTb n 3 214 78 que se operou de acordo com as disposi es do art 2 8 2 da Portaria n GM MTPS n 3 751 90 em 24 02 1991 o iluminamento deficiente deixou de gerar direito ao adicional de insalubridade Enunciado n 8 desta Corte DEVOLU O DE DESCONTOS Os descontos efetuados a t tulo de ARBS MENSALIDADE n o violam a regra geral do artigo 462 consolidado quando expressamente autorizados Enunciado n 342 do TST FGTS PRESCRI O N o h prescri o de dep sitos fundi rios no curso do contrato e de qualquer modo neste feito somente foram reconhecidas diferen as resultantes das parcelas deferidas CONTRIBUI ES PREVIDENCI RIAS Realizam se mensalmente sobre as parcelas devidas em cada m s atualizadas sem a inclus o dos juros observadas as parcelas isentas e o limite m ximo do sal rio de contribui o TRT 4 Regi o RO 01462 012 94 9 Turma 1 Turma Relator Juiz Paulo Caruso DJ 08 09 1999 Por qualquer ngulo que se analise a quest o o princ pio da n o discrimina o deve ser a diretriz mais importante na aplica o da regra da equipara o salarial e dentro d
118. fato jur dico lato sensu da esp cie de neg cio jur dico Segundo Pontes de Miranda 1 PRECIS ES Trabalho art stico senso estrito o trabalho em espet culos teatrais dram ticos l ricos cinematogr ficos coreogr ficos musicais atl ticos ou n o Nada tem o contrato de trabalho art stico com o contrato entre a empresa do teatro ou do lugar de exibi o ou a entidade estatal que propriet ria e a empresa que contrata os artistas nem com o contrato entre o autor da pe a e a empresa que contrata o trabalho dos artistas x A locu o art stica atividade de artista Bem assim a atividade dos radioatores protagonistas e coadjuvantes Cantores e m sicos s o artistas O declamador e o recitador s o artistas O m sico de orquestra sinf nica artista O simples acompanhante artista N o h crit rio de valor para se distinguir quem artista e quem n o o canto m sica e declara o s o artes Ler somente n o o H quem leia bem e quem leia mal por m o simples fato de ler bem n o faz do ledor artista Quem dan a por divers o n o est a exercer atividade art stica Mas artista quem vai televis o para dan ar como espet culo Pontes de Miranda ainda classifica os tipos de contrato art sticos em contrato individual de trabalho contrato coletivo de trabalho e em contrato normativo de trabalho individual ou coletivo 130 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Trat
119. for a da incid ncia da norma e sua entrada como fato jur dico no plano da exist ncia no mundo do direito d A passagem dos fatos jur dicos l citos fundados na vontade humana ato Jur dico stricto sensu e neg cio jur dico pelo plano da validade onde se verificar se s o v lidos nulos ou anul veis e A chegada do fato jur dico ao plano da efic cia onde nascem as situa es jur dicas simples ou complexas rela es jur dicas os direitos gt deveres pretens es obriga es situa es de acionado exce es situa es de exceptuados que constituem o conte do eficacial espec fico de cada fato jur dico Tem se que a rela o entre os momentos citados implicacional de modo que cada um pressuposto l gico do outro Assim a verifica o da validade e efic cia de um fato jur dico somente pode ser feita se este for existente 1 2 2 Suporte F tico A regra jur dica composta necessariamente pelo suporte f tico descri o do fato que se ocorrer no mundo incid ncia ser um fato jur dico e pelo preceito efic cia jur dica atribu da aos fatos jur dicos O suporte f tico por sua vez possui elementos nucleares completantes e complementares bem como elementos integrativos Os elementos nucleares s o cerne e completantes No estudo dos suportes f ticos complexos em especial dos neg cios jur dicos preciso ter em vista que h fatos que por serem considerados pe
120. forma na obra e ao mesmo tempo modo no qual e pelo qual a obra consiste de tal maneira que o pr prio assunto de uma obra mais n o do que um dos elementos no qual a pessoa se exprimiu tornando se forma 90 O produto da arte do artista a obra de arte da qual o artista n o se desvincula quando o artista produz uma obra de arte nela est inserida toda sua marca Ainda segundo a vis o de Umberto Eco da obra de arte transpiram completamente a personalidade e a espiritualidade originais do artista que antes de se manifestarem no assunto e no tema se manifestaram no irrepet vel e pessoal ssimo modo de form la 591 Mikel Dufrenne argumenta que A arte aut ntica gera sempre sua pr pria l ngua n o que procure a novidade por si mesma como certo frenesi da produ o art stica hoje poderia fazer crer mas a arte exige autenticidade n o poss vel que o verdadeiro artista n o seja ele mesmo Se n o h arte materna n o porque a arte exterior porque ela interior ao artista sua l ngua n o faz corpo com o artista ela seu corpo sua ess ncia singular por isso repitamo lo que n o h metalinguagem mas a arte O c digo realmente uma metalinguagem mas ele n o pode exprimir uma sem ntica geral cada obra comporta sua pr pria sem ntica de modo que toda tradu o lhe desigual E sobretudo essa metalinguagem n o existe para o artista a obra pode ser refletida
121. gram o n cleo do suporte f tico O ato jur dico existente pois suficiente no entanto deficiente Os elementos complementares s o pressupostos de validade e ou de efic cia dos atos jur dicos lato sensu O art 82 do C digo Civil expressa claramente a entrada dos atos jur dicos lato sensu no plano da validade ao versar que a validade do ato jur dico requer agente capaz art 145 1 objeto l cito e forma prescrita ou n o defesa em lei art 129 130 e 145 Dessa forma os pressupostos de validade podem ser classificados quanto a ao sujeito b ao objeto c forma de exterioriza o da vontade a Quanto ao sujeito Tem se a 1 a capacidade de agir do agente e a 2 a perfei o da manifesta o de vontade aus ncia de defeitos invalidantes 32 a 1 Capacidade do agente A incapacidade pode ser relativa ou absoluta os atos praticados por agentes relativamente incapazes podem ser anul veis enquanto os praticados por agentes relativamente incapazes s o nulos a 2 Perfei o da manifesta o da vontade A vontade tem de ser aut ntica e n o conter defeitos invalidantes para que o ato jur dico seja existente e v lido A quest o da autenticidade est no plano da exist ncia se n o houve manifesta o aut ntica e consciente da vontade n o houve concre o do suporte f tico do ato jur dico O ato jur dico n o foi suficiente portanto inexistente Quanto validade do a
122. grega prevaleciam inten es operativas e primitivas diferentes das que na arte moderna aparecem em primeiro plano a minha defini o geral de arte evidenciar fatalmente elementos mais familiares aos meus contempor neos quer eu me aperceba disso quer n o Assim uma defini o geral de arte sabe que tem limites e s o os limites de uma generaliza o n o verific vel mas tentadora os limites de uma defini o marcada pela historicidade e portanto suscet vel de modifica o noutro contexto hist rico os limites de uma defini o que generaliza por comodidade de discurso comum uma s rie de fen menos concretos que possuem uma vivacidade de determina es que na defini o se perdem necessariamente No entanto uma defini o geral da arte indispens vel um gesto que se pratica um dever que se cumpre para tentar estabelecer um ponto de refer ncia para os discursos que s o pelo contr rio deliberadamente hist ricos parciais limitados orientados para uma escolha cr tica ou operativa Umberto Eco diz que o que distingue a arte das outras iniciativas pessoais o fato de naquela todas as atividades da pessoa terem uma inten o puramente formativa esclarecendo que Nos referimos ao conceito de forma na acep o de organismo coisa estruturada que enquanto tal reconduz unidade elemento como sentimentos pensamentos realidades f sicas coordenados por um ato que procura a harmonia da pr pria coordena o
123. gualdade de oportunidades ou de tratamento em mat ria de empr go ou profiss o b Qualquer outra distin o exclus o ou prefer ncia que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em mat ria de empr go ou profiss o que poder ser especificada pelo Membro Interessado depois de consultadas as organiza es representativas de empregadores e trabalhadores quando estas existam e outros organismos adequados 2 As distin o exclus es ou prefer ncias fundadas em qualifica es exigidas para um determinado empr go n o s o consideradas como discrimina o 3 Para os fins da presente conven o as palavras empr go e profiss o incluem o acesso forma o profissional ao empr go e s diferentes profiss es bem como as condi es de empr go 136 ARTIGO 2 Qualquer Membro para o qual a presente conven o se encontre em vigor compromete se a formular e aplicar uma pol tica nacional que tenha por fim promover por m todos adequados s circunst ncias e aos usos nacionais a igualdade de oportunidade e de tratamento em mat ria de empr go e profiss o com objetivo de eliminar t da discrimina o nessa mat ria ARTIGO 3 Qualquer Membro para o qual a presente conven o se encontre em vigor deve por m todos adequados s circunst ncias e os usos nacionais a Esfor ar se por obter a colabora o das organiza o de empregadores e Trabalhadores e de outros organis
124. i Labor and Employment Law in Japan Japan The Japan Institute of Labor 2002 p 105 106 cuja vers o em idioma original The current Japanese Law takes two approaches to achieving equal employment opportunity between the sexes a prohibition of and redress for discrimination based on sex and legal assistance to facilitate workers harmonization of work and family life The former is mainly regulated by the Labor Standards Law LSL the Equal Employment Opportunity Law EEOL of 1985 which was drastically revised in 1997 and case law Regarding the statutory prohibition of discrimination against women the LSL has been confined to wage discrimination see paragraph 3 As a result Japan needed developments of case law a new legislation to prohibit discriminatory treatment against women other than wage discrimination Case law has developed nullifying discriminatory treatment in termination of women s employment by setting an earlier mandatory retirement age or mandatory retirement upon marriage for women see paragraph 4 Following these case law developments and reflecting the international movement to eliminate discrimination against women Japan started legislative action to require equal treatment between men and women with resulted in the enactment of the EEOL see paragraph 5 YAKABE Katsumi Rela es Trabalhistas no Jap o Caracter sticas fundamentais Consulado Geral do Jap o Know How Set Editora e Artes Gr ficas Ltda
125. i eeii re E alh cada do O Lo EEEa aqu Reet 31 1 5 Plano da Efic cia riirn ai a ei ie a AF 33 2 EQUIPARA O SALARIAL isseesesssirssirsirrssriresrrresirssrrssrireseressrressen 35 2 1 Princ pios Trabalhistas relacionados Isonomia Salarial eceeeeeeeee 35 2 1 1 Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana 37 2 1 2 Princ pios da Igualdade e da N o Discrimina o ii 42 2 2 Ordenamento Jur dico da Isonomia Salarial e da Equipara o Salarial 50 2 2 1 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra de Igualdade igualdade diante da lei errerere re renearererereananenarerena 54 2 2 2 N o Aplica o Irrestrita da Regra da Igualdade igualdade na lei 55 2 3 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra da Equipara o Salarial ga asas aspas soda lidera auras daN a o sa Sos ata pas AR Eq ra Sa sa 59 2 3 1 Classifica o do Fato Jur dico Eguipara o Salarial cii 59 2 3 2 Suporte F tico Preceito e Incid ncia do Ato Fato Jur dico da Equipara o Salarial rearen eneen rao e BEEE Sos aE EEA EEA EE EAAS REEN TeS 60 2 3 3 Plano da Exist ncia da Equipara o Salarial 62 2 3 4 Plano da Efic cia da Equipara o Salarial 62 2 3 5 A Jurisprud ncia e a S mula 6 do C TST sobre Equipara o Salarial 63 23 6 Frabalho de Toual Valor ssessusas
126. icado o princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor 8 Pesquisas oportunas devem ser empreendidas para promover a aplica o deste princ pio
127. ico seja considerado uma obra de arte necess rio que o artista aplique t cnica e conhecimento No entanto a t cnica e o conhecimento n o s o aplicados isoladamente o trabalho do artista compreende toda complexidade do artista No Novo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa a palavra arte se expressa em v rias defini es das quais se destacam as seguintes Atividade que sup e a cria o de sensa es ou de estados de esp rito de car ter est tico carregados de viv ncia pessoal e profunda podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renova o a capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensa es ou sentimentos 84 ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa Edi es 70 1995 p 34 MORAIS Frederico Arte o que eu e voc chamamos arte 4 ed S o Paulo Editora Record 2002 p 17 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa 2 ed rev e 85 86 76 Omar Calabrese comenta em seu livro intitulado A linguagem da arte as seguintes defini es de arte Artes O dicion rio escolho o Dizionario della l ngua italiana de Devoto e Oli fornece as seguintes defini es Qualquer forma de atividade do homem enquanto testemunho ou exalta o de seu talento inventivo e de sua capacidade expressiva no campo est tico As artes figurat
128. igo 102 da Carta das Na es Unidas informa es completas sobre todas as ratifica es e atos de den ncia que tenha registrado de conformidade com os artigos precedentes Artigo XXII Sempre que julgar necess rio o Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho apresentar Confer ncia Geral um relat rio sobre a aplica o da presente Conven o e examinar o cabimento e a oportunidade de colocar na agenda da Confer ncia a quest o de sua revis o total ou parcial 149 Artigo XXVI No caso da Confer ncia adotar uma nova Conven o que implique revis o total ou parcial da presente Conven o e a menos que a nova Conven o disponha em contr rio a a ratifica o por um Membro da nova Conven o que implique revis o acarretar n o obstante o disposto no artigo 20 acima a den ncia de pleno direito da presente Conven o desde que entre em vigor a nova Conven o que implique revis o b a partir da data de entrar em vigor da nova Conven o que implique revis o a presente Conven o deixar de estar aberta ratifica o dos Membros 2 A presente Conven o continuar em todo caso a vigorar na sua atual forma e conte do para os Membros que a tiverem ratificado e que n o ratifiquem a Conven o que implique revis o Artigo XXV Os textos em franc s e ingl s da presente Conven o s o igualmente aut nticos 2 O texto precedente o texto aut ntico da
129. imina o 2 Qualquer Membro pode depois de consultadas s organiza es representativas de 137 empregadores e trabalhadores quando estas existam definir como n o discriminat rias quaisquer outras medidas especiais que tenham por fim salvaguardar as necessidades particulares de pessoas em rela o s quais a atribui o de uma prote o ou assist ncia especial seja de uma maneira geral reconhecida como necess ria por raz es tais como o sexo a invalidez os encargos de fam lia ou o n vel social ou cultural ARTIGO 6 Qualquer membro que ratificar a presente conven o compromete se a aplic la aos territ rios n o metropolitanos de ac rdo com as disposi es da Constitui o da Organiza o Internacional do Trabalho ARTIGO 7 As ratifica es formais da presente conven o ser o comunicadas ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por le registradas ARTIGO 8 1 A presente conven o somente vincular Membros da Organiza o Internacional do Trabalho cuja ratifica o tiver sido registrada pelo Diretor Geral 2 A conven o entrar em vigor doze meses ap s registradas pelo Diretor Geral as ratifica es de dois dos Membros 3 Em seguida estas conven o entrar em vigor para cada Membros doze meses ap s a data do registro da respectiva ratifica o ARTIGO 9 1 Qualquer Membro que tiver ratificado a presente conven o pode denunci la no t rmino de um per
130. indo se a obra de arte n o se desvincula do artista e o valor do artista est relacionado ao valor de sua obra de arte 3 3 2 Import ncia do Trabalho Art stico A import ncia do trabalho art stico est ligada import ncia da arte Identificar essa import ncia uma tarefa bastante complexa mas inequ voco que por meio da arte as civiliza es se expressam e contam seus momentos hist ricos culturais pol ticos e sociais A arte n o somente relata a hist ria como tamb m tem a capacidade de mud la O artista por meio de seu trabalho pode influenciar as pessoas e at uma na o inteira Sobre a fun o da arte Mikel Dufrenne menciona a arte tomando consci ncia de si aprende que se renuncia ao se realizar ela potencia de mundo e esse mundo que ela revela uma express o do mundo de modo que o artista n o pode n o estar ele mesmo no mundo no mundo natural como lhe recorda Merleau Ponty criticando Malraux no mundo social como lhe recorda Sartre Destarte a arte reencontra hoje sua fun o de medi o entre o homem e o mundo E ao mesmo tempo a t cnica se humaniza tanto nas condi es de trabalho quanto na forma de seus produtos ambas v o lado a lado como o testemunha a experi ncia da Olivetti A busca de uma est tica industrial tem uma significa o consider vel o homem aprendendo a viver o progresso t cnico pode dominar o mundo sem romper com ele tamb m pode habit lo com
131. ini o um g nio um ser diferente que n o se confunde com os demais Se houve possibilidade de comparar dois indiv duos pela produtividade perfei o t cnica e pelas restantes exig ncias do artigo 461 da CLT evidencia se que s o eles artistas Est se pensando aqui no artista que tem liberalidade de criar de dar cunho pessoal s obras ou interpreta o 145 BARROS Alice Monteiro de As Rela es de Trabalho no Espet culo S o Paulo Editora LTr 2003 p 107 146 CATHARINO Jos Martins Tratado Jur dico do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1989 p 349 147 PRUNES Jose Luiz Ferreira Princ pios Gerais de Equipara o Salarial S o Paulo Editora LTr 1997 p 65 118 Assim os doutrinadores e a jurisprud ncia se manifestam ora afirmando ser dif cil a equipara o salarial ora afirmando esta ser imposs vel no trabalho art stico EQUIPARA O SALARIAL TRABALHO ART STICO O trabalho art stico depende da habilidade e da criatividade daquele que o executa jamais similares ao de qualquer outro artista o que inviabiliza a sua equipara o por falta de par metros comparativos TRT 3 Regi o RO 17652 4 Turma Relator Luiz Ot vio Linhares Renault DJ 29 05 1999 EQUIPARA O SALARIAL paradigma em se tratando de servi os intelectuais ou art sticos o maior renome do paradigma pode inviabilizar pedido de isonomia salarial n o consta TRT 1 Regi o RO 08758 5 Turma
132. ios J em 1919 o Tratado de Versalhes consagrou dentre outros o princ pio de sal rio igual sem distin o de sexo para trabalhos de igual valor Jos Martins Catharino entende que o princ pio da igualdade assim enunciado pelo Tratado como princ pio de igual sal rio para trabalho igual Prova o car ter universalista do Direito do Trabalho Sua consagra o inicial se deu em tratado embora de modo restrito A preced ncia de norma internacional sobre as leis nacionais revela n o s a influ ncia de motivos econ micos universais como tamb m a capacidade receptiva dos tratados em colherem anseios coletivos de Justi a comuns a toda a humanidade Em darem forma a uma aspira o leg tima que ainda n o conseguia romper certos obst culos materiais ou jur dicos sustentados por um individualismo fora de poca e contr rio n o s paz interna das na es como ainda obstrutor da evolu o natural da humanidade para uma melhor uni o A ONU inseriu com destaque o princ pio da igualdade como j mencionado na Declara o dos Direitos Humanos A OIT por meio da Conven o 100 de 29 de junho de 1951 complementada pela 42 CATHARINO Jos Martins Tratado Jur dico do Sal rio S o Paulo Editora LTr p 350 51 Recomenda o 90 da mesma data manifesta se contrariamente discrimina o em mat ria de emprego e profiss o decorrente de ra a credo ou sexo garantindo ainda igual re
133. iranda conceitua os fatos jur dicos stricto sensu como fatos que entram no mundo jur dico sem que haja na composi o deles um ato humano ainda que antes da entrada deles no mundo jur dico o tenha havido O ato fato jur dico o fato que para existir necessita essencialmente de um ato humano mas a norma jur dica abstrai desse ato qualquer elemento volitivo como relevante Os ato fatos s o os atos humanos em que n o houve vontade ou dos quais n o se leva em conta o conte do da vontade aptos ou n o a serem suporte f ticos de regras 5510 jur dicas Exemplos uma crian a que descobre um tesouro enterrado no quintal adquire MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de direito S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1983 t 2 160 p 187 10 Id Pref cio Tratado de Direito Privado Parte Geral Campinas Bookseller 1999 t 1 1 p 133 29 lhe a propriedade independentemente de ter querido se uma empresa de produtos qu micos que mant m r gidos controles de seguran a afetada por um terremoto que causa rompimento de suas instala es e com isso polui o rio pr ximo dever indenizar n o por ato il cito mas pelo ato fato relacionado ao risco inerente pr pria atividade independente da polui o do rio ter sido involunt ria a responsabilidade do empregador no fornecimento do comunicado de acidente de trabalho CAT ato fato que independe de sua vontade ou d
134. issional 4 O trabalhador readaptado em nova fun o por motivo de defici ncia f sica ou mental atestado pelo rg o competente da Previd ncia Social n o servir de paradigma para fins de equipara o salarial Suporte f tico elementos nucleares Id ntica fun o Trabalho de igual valor Prestado ao mesmo empregador Na mesma localidade Igual produtividade Mesma perfei o t cnica Entre pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos Preceito igual sal rio Os elementos nucleares do suporte f tico t m influ ncia diretamente sobre a exist ncia do fato jur dico quer dizer a sua falta n o permite que se considerem os fatos concretizados como suporte f tico suficiente incid ncia da norma jur dica Aplicando se a teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos ao instituto da equipara o salarial conclui se que para que este fato jur dico exista necess ria ocorr ncia dos fatos acima identificados no suporte f tico da regra A falta de um dos elementos nucleares faz insuficiente o suporte f tico atingindo lhe a exist ncia J o preceito encontra se no plano da efic cia A efic cia jur dica estabelecida pelo legislador no caso da equipara o salarial o pagamento de igual sal rio 62 2 3 3 Plano da Exist ncia da Equipara o Salarial Se o fato selecionado relevante ao direito ocorrer no mundo como pr
135. ito do trabalho da liberdade de trabalho de organiza o sindical de garantias m nimas ao trabalhador da multinormatividade do direito do trabalho da norma mais favor vel ao trabalhador da igualdade salarial da justa remunera o do direito ao descanso do direito PL RODRIGUEZ Am rico Princ pios de direito do trabalho 3 ed atual S o Paulo Editora LTr 2000 p 61 SUSSEKIND Arnaldo MARANH O D lio VIANNA Segadas et al Institui es do direito do trabalho 18 ed S o Paulo Editora LTr 1999 p 154 155 NASCIMENTO Amauri Mascaro do Curso do direito do trabalho S o Paulo Saraiva 1992 p 228 233 37 ao emprego do direito previd ncia social e princ pio da condi o mais ben fica Al m disso classifica mais sete princ pios do direito brasileiro direito de organiza o sindical atribu do aos sindicatos o direito de livre cria o direito de greve ampliado pela Constitui o de 1988 solu o jurisdicional dos conflitos de trabalho tanto individuais como coletivos reconhecimento das conven es coletivas do trabalho salvo para as mat rias que impliquem a pol tica salarial dirigida pelo Estado corre o geral peri dica dos sal rios diante da infla o que reduz o seu valor real concep o contratual do v nculo entre o empregado e o empregador com interfer ncias legais destinadas a estabelecer prote o m nima ao trabalhador centraliza o dos direitos trabalhistas na figu
136. ito do trabalho observando que neste ramo espec fico o direito tem o prop sito de nivelar desigualdades No Direito do Trabalho o princ pio da igualdade busca a isonomia substancial e verdadeira entre as partes por meio do princ pio de prote o ao empregado o qual considerado a parte mais fraca na rela o trabalhista Esse imperativo constitucional projeta corol rios negativos e positivos j que serve de fundamento a comandos de ndole proibitiva de um lado e gera normas que criam aos destinat rios deveres de agir em certos moldes Assim a id ia de n o discrimina o decorrente do principio da igualdade caracteriza se como um princ pio proibitivo por interm dio do qual se procura impedir o tratamento desigual e desvantajoso para grupos particulares de trabalhadores como as mulheres por exemplo Por outro lado as regras relativas igualdade material as rela es de trabalho como o principio pro operario na interpreta o das normas e o da norma mais favor vel quanto ao conflito positivo de normas no espa o e no tempo caracterizam se como regras positivas j que obrigam o int rprete a uma certa atitude 53 54 55 56 57 58 59 60 Art 3 Considera se empregado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza n o eventual a empregador sob a depend ncia deste e mediante sal rio Par grafo nico N o haver distin es relativas esp cie de emprego e co
137. ivas pintura escultura arquitetura As qualidades que o ju zo cr tico considera como essenciais para definir como realizadas a natureza e a originalidade de uma obra ou de uma personalidade ex a arte sublime de Dante Qualquer conjunto de t cnicas ou de m todos concernentes a uma realiza o ou a uma aplica o no campo da a o humana e particularmente de um of cio ou de uma profiss o ex a arte m dica a arte po tica a arte orat ria A atividade de quem interpreta obras dram ticas e musicais Of cio artif cio sortil gio destreza Cada uma das organiza es voltadas especialmente na Idade M dia para a tutela dos interesses econ micos pol ticos e sociais dos artes os mercadores ou lavradores ex a arte da 13 a uma defini o geral que inclui qualquer capacidade inventivo expressiva voltada para um efeito est tico b uma defini o espec fica que nos diz quais s o as artes tamb m sob o ponto de vista precedente mas que as limita a express es atrav s de materiais visuais trata se obviamente de uma defini o historicamente determinada que confere apenas s artes maiores o ep teto de arte c uma defini o que v a obra sob um ju zo positivo de base idealista a Arte e o Belo est o unidos e que ou se baseia na pr pria obra na sua natureza e na sua originalidade ou no conjunto de obras de um autor a pers
138. l m dos princ pios gerais do Direito que s o obedecidos em todos os ramos a hermen utica determina a observ ncia dos princ pios pr prios de cada ramo especializado Segundo Carlos Maximiliano Preceito preliminar e fundamental da Hermen utica o que manda definir de modo preciso o car ter especial da norma e a mat ria de que objeto e indicar no ramo de Direito a que a mesma pertence visto variarem o crit rio de interpreta o e as regras aplic veis em geral conforme a esp cie jur dica de que se trata A teoria orientadora do exegeta n o pode ser nica e universal a mesma para todas as leis imut veis no tempo al m dos princ pios gerais observ veis a respeito de quaisquer normas h outros especiais exigidos pela natureza das regras jur dicas vari vel conforme a fonte que derivam o sistema pol tico a que se acham ligadas e as categorias diversas de rela o que disciplinam O que n o partir desse pressuposto essencial boa hermen utica incidir em erros graves e freq entes Amauri Mascaro Nascimento afirma que no mbito trabalhista tamb m s o reconhecidos princ pios uns v lidos tanto para o direito comum como o direito do trabalho outros espec ficos do direito do trabalho 16 14 REALE Miguel Li es preliminares de direito 22 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 229 15 MAXIMILIANO Carlos Hermen utica e aplica o do direito 10 ed Rio de Janeiro Forense 198
139. l no trabalho art stico propriamente dito Arnaldo Siissekind se manifesta da seguinte forma N o obstante de aplica o geral certo que na pr tica a regra do sal rio igual para trabalho de igual valor dificilmente poder determinar a equipara o salarial entre empregados cujo trabalho seja de natureza intelectual ou art stica que o valor das presta es de servi os intelectuais ou art sticos n o pode ser aferido por crit rios objetivos dificultando sen o impossibilitando a afirma o de que dois profissionais empreendem suas tarefas com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica Entre dois advogados de uma empresa dois cantores de uma empresa radiof nica dois atletas profissionais de uma equipe de futebol poder se verificar se o trabalho realizado de igual valor Amauri Mascaro Nascimento expressa a dificuldade que se tem na verifica o da equipara o salarial de artistas e profissionais liberais Sobre a equipara o salarial de artistas e profissionais liberais n o se pode dizer que haja uma orienta o estabelecida para a mat ria n o obstante a evid ncia das dificuldades de aprecia o de aspectos dessas atividades preponderantemente intelectuais Fernando Am rico Veiga Damasceno mais contundente em afirmar que n o se pode equiparar o trabalho art stico por imposs vel a compara o de seu valor que de natureza eminentemente subjetiva e continua ensinando que
140. la norma jur dica essenciais sua incid ncia e consequente cria o do fato jur dico constituem se nos elementos nucleares do suporte f tico ou simplesmente no seu n cleo Dentre estes h sempre um fato que determina a configura o final do suporte f tico e fixa no tempo a sua concre o MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico Plano da Exist ncia 9 ed S o Paulo Saraiva 1999 p 11 23 Al m do cerne h outros fatos que completam o n cleo do suporte f tico e por isso s o denominados elementos completantes do n cleo Os elementos nucleares do suporte f tico t m influ ncia diretamente sobre a exist ncia do fato jur dico quer dizer a sua falta n o permite que se considerem os fatos concretizados como suporte f tico suficiente incid ncia da norma jur dica Nos neg cios jur dicos por exemplo em que a manifesta o da vontade consciente o cerne do suporte f tico a sua aus ncia implica n o existir o neg cio Isso acontece tamb m se a falta de elemento completante No m tuo por se tratar de neg cio jur dico real em que o suporte f tico comp e se do acordo de vontades mais a entrega da coisa fung vel consensus traditio esta constitui elemento completante do seu n cleo Se h o acordo sobre o m tuo mas n o se realiza a entrega da coisa emprestada m tuo n o h existindo apenas uma promessa de m tuo que se n o cumprida pode dar ensejo a ressa
141. larecendo como a cauda dos pav es ela a m sica nos ajudava a atrair o sexo oposto Ainda segundo a reportagem para os cientistas que discordam da teoria da sele o sexual prelecionada por Darwin a arte apenas um subproduto do aparato sensorial e que o fato de alguns est mulos nos darem prazer fez com que invent ssemos formas de ter acesso a eles repetidamente A reportagem termina esclarecendo que o debate continua mas s se sabe com certeza que entre todos os grupos de homin deos que disputavam recursos escassos na Idade do Gelo o mais bem sucedido foi o que encontrou tempo para decorar com pinturas as paredes das cavernas Por tudo isso tem se que o trabalho art stico de grande valia para todas as na es e em todos os tempos quer quando est alcan ando efetivamente um objetivo social pol tico ou evolutivo quer pela simples manifesta o da cria o de uma obra de arte que por si s j registra a cultura e a hist ria de uma civiliza o 3 3 3 Lei do Artista A Lei n 6 533 publicada em 24 de maio de 1978 disp s sobre a regulamenta o das profiss es de Artistas e e de t cnico em Espet culos de Divers es e foi regulamentada pelo Decreto n 82 385 de 5 de outubro de 1978 88 Ambas as normas versam sobre o exerc cio das profiss es de Artista e de T cnico em Espet culos de Divers es definindo como Artista I O profissional que cria interpre
142. legiado porque est duplamente ligado subjetividade subjetividade do espectador da qual solicita a percep o para sua epifania subjetividade do criador da qual solicitou a ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa p 153 154 83 atividade para sua cria o e que nele se exprime mesmo e sobretudo se ele n o o quis expressamente a tal ponto que nomeamos o mundo do objeto est tico pelo nome de seu autor falando de um mundo de Bach de Van Gogh ou de Giraudoux para designar o que a obra exprime Ora precisamente isso indica uma liga o mais profunda do objeto com a subjetividade se o objeto capaz de express o se ele traz em si um mundo pr prio completamente diferente do mundo objetivo no qual est situado necess rio dizer que ele manifesta ent o a propriedade de um para si que ele um quase sujeito Para Immanuel Kant o ju zo de gosto n o pois um ju zo de conhecimento portanto n o l gico mas est tico pelo que se entende aquele cujo fundamento de determina o n o pode ser outro do que subjetivo Por toda an lise realizada e ensinamentos acima esbo ados verifica se que no estudo sobre a ARTE n o h como separar o artista a obra de arte e o espectador e criar regras de ju zos completamente racionais e objetivas com o intuito de interpretar uma obra de arte ou at aferir lhe valor A
143. lete ou aperfei oe o respectivo tiroc nio profissional Art 2 Para os trabalhadores adultos do sexo feminino o sal rio m nimo respeitada a igualdade com o que vigorar no local para o trabalhador adulto do sexo masculino poder ser reduzido em 10 dez por cento quando forem no estabelecimento observadas as condi es de higiene estatu das por lei para o trabalho de mulheres Art 121 A lei promover o amparo da produ o e estabelecer as condi es do trabalho na cidade e nos campos tendo em vista a prote o social do trabalhador e os interesses econ micos do Pa s 1 A legisla o do trabalho observar os seguintes preceitos al m de outros que colimem melhorar as condi es do trabalhador a Proibi o de diferen a de sal rio para um mesmo trabalho por motivo de idade sexo nacionalidade ou estado civil 2 Para o efeito deste artigo n o h distin o entre o trabalho manual e o trabalho intelectual ou t cnico nem entre os profissionais respectivos Art 122 A Constitui o assegura aos brasileiros e estrangeiros residentes no Pa s o direito liberdade seguran a individual e propriedade nos termos seguintes 1 Todos s o iguais perante a lei Art 157 A legisla o do trabalho e a da previd ncia social obedecer o nos seguintes preceitos al m de outros que visem a melhoria da condi o dos trabalhadores II Proibi o de diferen a de sal ri
144. lho art stico uma etapa de importante para o objeto da presente investiga o qual seja o trabalho art stico do ator O trabalho do ator um trabalho art stico e est inserido necessariamente no contexto da arte H enorme dificuldade na obten o de um conceito uniforme sobre a arte podendo esta comportar in meras defini es Umberto Eco entende ser imposs vel fixar a natureza da arte numa defini o teor tica tal como proposta por muitas est ticas filos ficas do tipo a arte Beleza a arte Forma a arte Comunica o e assim por diante Para ele essas defini es s o sempre hist ricas ligadas a um universo de valores culturais em rela o ao qual a experi ncia est tica subsequente fatalmente encarada como a morte de tudo quanto tinha sido definido e celebrado Portanto tais defini es pertencem ordem das po ticas e n o das formula es filos ficas O citado autor expressamente diz A defini o que hoje procuro dar de arte n o pode deixar de ser a defini o de um homem do s culo XX alimentado pela cultura ocidental Antes do mais porque se vale da soma de experi ncias acumuladas pela humanidade at agora em segundo lugar porque n o pode fatalmente deixar de acentuar entre as 74 caracter sticas que atribui ao fato art stico as que no mbito da nossa cultura se tornaram de fato privilegiadas Ainda que esteja consciente de que a arte
145. lho art stico e de como ocorre a incid ncia dos fatos da vida relacionados ao trabalho art stico do ator no suporte 16 f tico complexo da regra de equipara o salarial e consequente verifica o da entrada no plano da exist ncia dos fatos jur dicos O estudo dos fatos jur dicos de forma ordenada e classificada nos campos da exist ncia da validade e da efic cia permite a an lise de cada caso concreto e consequentemente a identifica o do tratamento te rico adequado ao fato jur dico analisado que por sua vez pode ser replicada para toda a categoria dos atores A teoria utilizada a teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos elaborada por Pontes de Miranda por meio da qual se extraem os conceitos gerais oportunamente aplicados na especificidade do trabalho art stico do ator Vasta literatura sobre a arte e sobre o artista ator analisada luz do ordenamento jur dico composto de conven es internacionais textos constitucionais atuais e antigos legisla o sobre equipara o salarial S mulas doutrinas e jurisprud ncias correspondentes ao tema A partir dos m todos dedutivo por meio do qual se partiu da teoria geral teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos para explicar o particular trabalho art stico do ator e indutivo na contextualiza o da regra da equipara o salarial com o ordenamento jur dico nacional internacional e princ pios a ela relacionados o presente tra
146. lo Ed Senac 2005 PL RODRIGUEZ Am rico Princ pios de direito do trabalho 3 ed atual S o Paulo Editora LTr 2000 PRUNES Jose Luiz Ferreira Princ pios Gerais de Equipara o Salarial S o Paulo Editora LTr 1997 REALE Miguel Li es preliminares de direito 22 ed S o Paulo Saraiva 1995 ROCAMORA Luiz Gabriel Martinez Decisiones Empresariales y Principio de Igualdad Barcelona Cedecs Editorial 1998 Centro de Estudios de Derecho Econom a y Ciencias Sociales RUSSOMANO Mozart Victor Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 6 ed Rio de Janeiro Editor Jos Konfino 1962 v I Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho 8 ed Rio de Janeiro Editor Jos Konfino 1973 v II SILVA De Pl cido Vocabul rio Jur dico 3 ed Rio de Janeiro Ed Forense v II e IV 1991 SUSSEKIND Arnaldo MARANH O D lio VIANNA Jos de Segadas Institui es de Direito do Trabalho Rio de Janeiro Livraria Freitas Bastos v I 1957 et al Institui es do direito do trabalho 18 ed S o Paulo Editora LTr 1999 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO S mulas da Jurisprud ncia Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho Dispon vel em lt http www tst gov br Cmjpn livro html atual htmlfSumulas gt Acesso em 09 out 2009 YAKABE Katsumi Rela es Trabalhistas no Jap o Caracter sticas fundamentais Consulado Geral do Jap o Know How Set Editora e Artes Gr ficas Ltda
147. mental do empregador de onde sua vez se deduz que na realidade significa o princ pio que para trabalho igual devem corresponder id nticas presta es Por meio do princ pio da igualdade condena se a pr tica de atos discriminat rios deliberados motivados por preconceitos em raz o de ra a de cor do sexo da op o sexual da idade da religi o da origem social e de tantas outras formas injustas de arbitrariedades 4 MARQUES Fab ola Equipara o Salarial por Identidade no Direito do Trabalho Brasileiro S o Paulo 41 Editora LTr 2002 p 18 CUEVA Mario de La Derecho Mexicano del Trabajo 4 ed M xico Editorial Porrua tomo I p 370 cuja vers o no idioma original El principio de la igualdad de salario Antes de terminar las cuestiones relativas a la legislaci n del trabajo conviene ocuparse de este principio que desempe a un important simo papel I Dice la fracci n VII del art culo 123 Para trabajo igual debe corresponder salario igual sin tener en cuenta sexo ni nacionalidad El precepto traduce una disposici n general pues consigna la obligaci n de mantener iguales condiciones para todos os trabajadores Ser a il gico pensar que basta la igualdad de salario para dar satisfacci n al art culo constitucional y que pudieran pactarse otras ventajas econ micas en beneficio de alg n trabajador as por ejemplo se fijan iguales salarios para trabajadores pero a uno se le concede
148. mesma situa o de diferencia o discrimina o entre o trabalho da mulher e do homem se verifica na doutrina de Pontes de Miranda ao retratar especificamente o contrato de trabalho art stico da mulher A mulher casada n o mais precisa no direito brasileiro do assentimento do marido para concluir contrato de trabalho art stico H o problema das mudan as de lugar de trabalho Ou a se afirma que o marido n o tem qualquer meio para obstar a essas transfer ncias viagens e conviv ncias pouco recomend veis ou b se entende que pode opor se alegando preju zo material ou moral para a fam lia inclusive para desconstitui o do contrato por ilicitude ou c apenas tem o marido a a o declarat ria da infra o de deveres conjugais que resulta da atividade da mulher A solu o a fora de qualquer d vida A solu o b se se configura a ilicitude n o pode ser afastada A empresa ao ter de concluir o contrato pode exigir da mulher casada a declara o do marido de que nada tem a opor atividade art stica da mulher cf FERUCCIO PERGOLESI Il Contratto d impiego privato nel diritto positivo italiano 41 Trata se de comunica o de conhecimento e n o de manifesta o de vontade Se o casamento foi superveniente pode a empresa exigir a declara o pelo marido ou pela pessoa com quem a artista vai casar se Assim se afasta a pretens o fundada no artigo 446 par grafo nico do Decreto Lei 5 452 a resili o do con
149. mos apropriados com o fim de favorecer a aceita o e aplica o desta pol tica b Promulgar leis e encorajar os programas de educa o pr prios a assegurar esta aceita o e esta aplica o c Revogar t das as disposi es legislativas e modificar t das as disposi es ou pr ticas administrativas que sejam incompat veis com a referida pol tica d Seguir a referida pol tica no que diz respeito a empr gos dependentes do contr le direto de uma autoridade nacional e Assegurar a aplica o da referida pol tica nas atividades dos servi os de orienta o profissional forma o profissional e coloca o dependentes do contr le de uma autoridade nacional f Indicar nos seus relat rios anuais s bre a aplica o da conven o as medidas tomadas em conformidades com esta pol tica e os resultados obtidos ARTIGO 4 N o s o consideradas como discrimina o qualquer medidas tomadas em rela o a uma pessoa que individualmente seja objeto de uma suspeita leg tima de se entregar a uma atividade prejudicial seguran a do Estado ou cuja atividade se encontre realmente comprovada desde que a referida pessoa tenha o direito de recorrer a uma inst ncia competente estabelecida de ac rdo com a pr tica nacional ARTIGO 5 1 As medidas especiais de prote o ou de assist ncia previstas em outras conven es ou recomenda es adotada pela Confer ncia Internacional do Trabalho n o s o consideradas como discr
150. munera o para m o de obra masculina e m o de obra feminina por trabalho de igual valor Na sequ ncia a Conven o 111 da OIT de 4 de junho de 1958 conceituou discrimina o como sendo a Toda distin o exclus o ou prefer ncia fundada na ra a cor sexo religi o opini o pol tica ascend ncia nacional ou origem social que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou de tratamento em mat ria de emprego ou profiss o b Qualquer outra distin o exclus o ou prefer ncia que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em mat ria de emprego ou profiss o que poder ser especificada pelo Membro Interessado depois de consultadas as organiza es representativas de empregadores e trabalhadores quando estas existam e outros organismos adequados J a Conven o 117 de 22 de junho de 1962 direcionou os objetivos e normas b sicas da pol tica social tendo como um de seus fins a supress o de qualquer discrimina o entre trabalhadores fundada na ra a cor sexo cren a associa o tribal ou filia o sindical em mat ria de a Legisla o e conven es de trabalho as quais dever o oferecer um tratamento econ mico equitativo a todos aqueles que residam ou trabalhem legalmente no pa s b Admiss o aos empregos tanto p blicos quanto privados c Condi es de recrutamento e promo o d Oportunidades de forma o profissional e
151. n 2 106 A da Assembleia das Na es Unidas em 21 de dezembro de 1965 Aprovada pelo Decreto Legislativo n 23 de 21 de junho de 1967 Ratificada pelo Brasil em 27 de mar o de 1968 Entrou em vigor no Brasil em 04 de janeiro de 1969 Promulgada pelo Decreto n 65 810 de 08 de dezembro de 1969 Publicada no D O de 10 de dezembro de 1969 g Da Declara o da Rede de Mulheres Ind genas sobre Biodiversidade RMIB realizada na VII Confer ncia das Partes do Conv nio sobre Diversidade Biol gica de 4 a 5 de fevereiro Ilha de Manukan Sabah As resolu es e declara es acima citadas s o exemplos de como a comunidade internacional t m se manifestado no sentido de proteger as minorias com o objetivo de garantir a dignidade das pessoas nessas condi es No que tange legisla o estrangeira destaca se que o princ pio da dignidade da pessoa humana tamb m fundamento da Constitui o da Rep blica Portuguesa de 1976 que em seu artigo primeiro versa Art 1 Portugal uma Rep blica soberana baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na constru o de uma sociedade livre justa e solid ria Em seus estudos Firmino Alves Lima chega a tr s conclus es para o princ pio da dignidade da pessoa humana Primeira conclus o enuncia que efetivamente um princ pio fundamental originado no direito natural e derivado de um princ pio tico devidamente positivado no or
152. ndi o de trabalhador nem entre o trabalho intelectual t cnico e manual Art 5 A todo trabalho de igual valor corresponder sal rio igual sem distin o de sexo Art 460 Na falta de estipula o do sal rio ou n o havendo prova sobre a import ncia ajustada o empregado ter direito a perceber sal rio igual ao daquela que na mesma empresa fizer servi o equivalente ou do que for habitualmente pago para servi o semelhante Art 373 A Ressalvadas as disposi es legais destinadas a corrigir as distor es que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas vedado II Considerar o sexo a idade a cor ou situa o familiar como vari vel determinante para fins de remunera o forma o profissional e oportunidades de ascens o profissional V Impedir o acesso ou adotar crit rios subjetivos para deferimento de inscri o ou aprova o em concursos em empresas privadas em raz o de sexo idade cor situa o familiar ou estado de gravidez Par grafo nico O disposto neste artigo n o obsta a ado o de medidas tempor rias que visem ao estabelecimento das pol ticas de igualdade entre homens e mulheres em particular as que se destinam a corrigir as distor es que afetam a forma o profissional o acesso ao emprego e as condi es gerais de trabalho da mulher Art 390 B As vagas dos cursos de forma o de m o de obra ministrados por in
153. nte a determinada pe a e g pera foi dito a quem caiba o papel principal ou se evidentemente o papel principal seria do principal artista somente a respeito dos outros pode haver discord ncias O grau da voz elemento a que se n o pode deixar de atender principalmente no tocante sua especificidade Quanto pr pria figura principal a falta de determina o das pe as e dos pap is ou das partes permite que se lhe exija o que corresponde sua compet ncia e nos seus meios f sicos e ps quicos Por m isso n o deixa ao empres rio puro arb trio do empres rio porque ao artista tamb m toca inter sse na escolha do que mais satisfa a as exig ncias do p blico e do bem xito moral e material do empres rio 112 De modo nenhum se n o h cl usula contratual pode o empres rio exigir do artista que tem servido em pap is de rel vo ou como parte em pe as de valor ou como figura principal ou como uma das figuras principais que se preste a pap is inferiores ou que seja parte de pouca altura art stica A fortiori que des a a simples elemento coral ou sua fun o simples comparsa Nem querer que a dan arina cante mesmo se ela tamb m cantora nem cantora que fa a o papel de dan arina O empres rio tem o dever de conhecer e respeitar a normal aptid o dos artistas de modo que n o lhes imponha o que lhes seria ps quica ou fisicamente nocivo ou arriscado Dos contratos de trabalho art stico h de
154. ntido an logo Os direitos autorais correspondem ao g nero cujas esp cies s o os direitos do autor e os direitos que lhe s o conexos Aos direitos do autor e direitos conexos tamb m correspondem mais duas sub esp cies divididas entre direitos morais personal ssimos e indispon veis e direitos patrimoniais pass veis de negocia o e aliena o 129 CASTELO Jorge Pinheiro PALERMO Paulo S rgio Gagliardi Direitos Autorais Enfoques Civil Trabalhista tribut rio e Previdenci rio Revista LTr v 71 n 5 maio 2007 103 Essas considera es s o de grande import ncia para que fique clara a distin o entre o direito conexo ao do autor e o direito ao uso da pr pria imagem devidos aos atores 4 3 Neg cio Jur dico do Contrato de Trabalho Art stico do Ator Pontes de Miranda dedicou o 5123 do Tratado de Direito Privado para analisar especificamente o contrato de trabalho art stico senso estrito demonstrando na sua vis o as especificidades deste tipo de contrata o Com base nesses ensinamentos e para que seja mantida a fidelidade e coer ncia com a aplica o da fenomenologia dos fatos jur dicos tamb m de sua autoria adotaremos os mesmos conceitos O fato jur dico lato sensu agora analisado o contrato Mais precisamente o contrato de trabalho art stico do ator importante a classifica o do contrato dentro dos fatos jur dicos lato sensu disso se conclui que o contrato
155. nto o de mesma perfei o t cnica por excel ncia qualitativo De certo modo se justifica a exig ncia legal por que um empregado pode produzir mais e n o executar o seu trabalho melhor que outro companheiro e como o sal rio deve ser aferido pelo resultado objetivo obtido pelo prestador e empresa interessa o objetivo que aufere com o trabalho prestado o preceito legal harmoniza se com o atributo cumulativo do contrato individual De qualquer sorte por m a lei dificultou acentuadamente sua pr pria aplica o Se por um lado a perfei o t cnica de laboriosa apura o a igual produtividade somente poder ser determinada com facilidade e exatid o quando modalidade de trabalho se prestar estipula o de sal rio por unidade de obra Nota se evidentemente a preocupa o do nosso legislador em evitar que acolhendo um preceito t o amplo como o de trabalho igual sal rio igual viesse a consagrar o que poder amos chamar de desigualdade legal O caminho seguido para evitar tal absurdo foi o de restringir sob v rios aspectos a aplica o do princ pio contido no artigo 461 Para Messias Pereira Donato O trabalho de igual valor caracteriza se por igual produtividade e mesma perfei o t cnica No primeiro item igual produtividade de se examinar a rela o unidade produzida tempo gasto pelo empregado quando opera com instrumento de trabalho n o autom tico ou unidade produzida tempo
156. ntuitivamente que esta obra lhe traz sensa es agrad veis e isso suficiente para que o espectador identifique a beleza da obra de arte percebida O espectador por meio da percep o cognitiva da mesma obra de arte pode considerar os elementos est ticos ligados t cnica utilizada ao equil brio da obra sua harmonia Estes crit rios est ticos variam conforme o contexto em que est inserido o espectador a sociedade e a poca em que vive Humberto Eco ainda preleciona que Na no o de obra de arte est o geralmente impl citos dois aspectos a o autor realiza um objeto acabado e definido segundo uma inten o bem precisa aspirando a uma frui o que o reinterprete tal como o autor o pensou e quis b o objeto fru do por uma pluralidade de fruidores cada um dos quais sofrer a a o no ato de frui o das pr prias caracter sticas psicol gicas e fisiol gicas da pr pria forma o ambiental e cultural das especifica es da sensibilidade que as conting ncias imediatas e a situa o hist rica implicam portanto por mais honesto e total que seja o empenho de fidelidade obra que se frui cada frui o ser inevitavelmente pessoal e ver a obra num dos seus aspectos poss veis O autor n o ignora geralmente esta condi o da situacionalidade de cada frui o mas produz a obra como abertura a estas possibilidades no sentido de as provocar como respostas diferentes mas conforme a um es
157. o Editora LTr 1995 p 71 117 O art 461 da CLT n o exclui da equipara o salarial as pessoas que executam atividades art sticas entretanto dif cil aferi o do trabalho de igual valor nessa fun o dadas as caracter sticas principalmente intr nsecas desses empregados e o aspecto subjetivo que envolve a compara o Se contudo os artistas trabalharem conjuntamente mas preservarem suas caracter sticas individuais x a 4 145 imposs vel se torna a equipara o salarial J Jos Martins Catharino analisando a subjetividade que envolve a compara o da identidade de trabalho entre dois empregados ensina que A aferi o desta rela o de identidade n o pode ser exatamente determinada por motivos facilmente compreens veis primeiro o trabalho uma revela o da personalidade de cada empregado e por consequ ncia insuscet vel de ser absolutamente id ntico ao prestado por outro trabalhador segundo a determina o exata do sal rio imposs vel porque seu valor depende de fatos alheios vontade dos interessados e tamb m da aprecia o subjetiva dos mesmos Da ao nosso ver a impossibilidade de serem estabelecidas regras r gidas para que a equipara o se fa a A norma legal deve circunscrever a aplica o do princ pio a fim de que n o se venha a incidir no erro oposto ao que ela procura corrigir Caso disto n o se cuide estar se n o s cerceando injustamente o poder diretivo do
158. o contr rio s o obras de arte objetos sens veis concretos individuais que representam analogicamente ou seja por semelhan a de forma a experi ncia vital intu da pelo artista Assim quando apreciamos uma obra de arte fazemo lo atrav s dos nossos sentidos vis o audi o tato cinestesia e se a obra for ambiental at o olfato a partir dessa percep o sens vel que podemos intuir a viv ncia que o artista expressou em sua obra uma vis o nova uma interpreta o nova da natureza e da vida Essa interpreta o s poss vel em termos de intui o e n o de conceitos em termos de forma sens vel e n o de signos abstratos A an lise de como o produto da arte percebido pelos espectadores importante na medida em que o valor das obras de arte atribu do levando se em considera o a percep o intuitiva e a percep o cognitiva A est tica por sua vez percebida tanto intuitivamente como cognitivamente A est tica um elemento essencial em uma obra de arte e por meio dela pode ser abstra da a beleza da arte ECO Umberto A defini o da Arte Tradu o de Jos Mendes Ferreira Rio de Janeiro Elfos Ed Lisboa 1995 p 184 8 ARANHA Maria L cia de Almeida MARTINS Maria Helena Pires F ilosofando Introdu o Filosofia 2 ed rev atual S o Paulo Moderna 1993 p 346 82 O espectador diante de uma obra de arte produzida pelo artista percebe i
159. o ator n o entra no plano da exist ncia n o h que se falar em plano da efic cia nem em aplica o do preceito previsto na regra Portanto n o existe equipara o salarial no trabalho art stico do ator e tampouco a obriga o de pagamento de igual sal rio para atores Com a conclus o pela inexist ncia de equipara o salarial no trabalho art stico do ator resta preservado o princ pio da isonomia igualdade e n o se verifica a pr tica de atos discriminat rios deliberados motivados por preconceitos em raz o de ra a de cor do sexo da op o sexual da idade da religi o da origem social e de tantas outras formas injustas de arbitrariedades respeitando se a prote o identidade de todos os seres humanos semelhantes em sua biologia desejos impulsos sentimentos ideais e diferentes na forma de expressar sua imagem e produzir o seu trabalho 123 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABBAGNANO Nicola Dicion rio de filosofia S o Paulo Martins Fontes 1999 ARAKI Takashi Labor and Employment Law in Japan Japan The Japan Institute of Labor 2002 ARANHA Maria L cia de Almeida MARTINS Maria Helena Pires Filosofando Introdu o Filosofia 2 ed rev atual S o Paulo Moderna 1993 ARA JO Luiz Alberto David O Conte do do Direito Pr pria Imagem Um Exerc cio de Aplica o de Crit rios de Efetiva o Constitucional Revista do Advogado 73 p 122 123 S o Paulo AASP nov 2003
160. o de organiza es cooperativas de cr dito ou pro meio de institui es colocadas sob o controle da autoridade competente PARTE V N o Discrimina o em mat ria de ra a cor sexo cren a Associa o Tribal ou filia o Sindical Artigo XIV Um dos fins da pol tica social ser o de suprimir qualquer discrimina o entre trabalhadores fundada na ra a cor sexo cren a associa o tribal ou filia o sindical em mat ria de a legisla o e conven es de trabalho as quais dever o oferecer um tratamento econ mico equitativo a todos aqueles que residam ou trabalhem legalmente no pa s b admiss o aos empregos tanto p blicos quanto privados c condi es de recrutamento e promo o d oportunidades de forma o profissional e condi es de trabalho f medidas relativas higiene seguran a e ao bem estar g disciplina h participa o na negocia o de acordos coletivos 146 1 n veis de sal rio os quais dever o ser fixados de conformidade com o princ pio da retribui o id ntica por trabalho id ntico no mesmo processo e na mesma empresa 2 Ser o tomadas todas as medidas pr ticas e poss veis no sentido de reduzir quaisquer diferen as nos n veis de sal rio resultantes de discrimina o fundada na ra a cor sexo cren a associa o tribal ou filia o sindical mediante eleva o dos n veis aplic veis aos trabalhadores de menor remunera o
161. o para um mesmo trabalho por motivo de idade sexo nacionalidade ou estado civil Art 158 A Constitui o assegura aos trabalhadores os seguintes direitos al m de outros que nos termos da lei visem melhoria de sua condi o social as II Proibi o de diferen a de sal rios e de crit rios de admiss es por motivo de sexo cor e estado civil XVIII Proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico ou intelectual ou entre os profissionais respectivos Art 5 Constitui o Federal do Brasil 1988 caput A diferen a acima retratada meramente organizacional para se distinguir dois conceitos de igualdade previstos na Carta Constitucional a primeira igualdade diante da lei refere se somente aplica o da lei para todos indistintamente e a segunda igualdade na lei refere se s situa es que a pr pria Constitui o Federal elenca como dotadas em sua ess ncia de desigualdades ra a cor sexo idade estado civil Art 7 inciso XXX da Constitui o Federal do Brasil 1988 Art 7 inciso XXXI da Constitui o Federal do Brasil 1988 Art 7 inciso XXXII da Constitui o Federal do Brasil 1988 53 A legisla o ordin ria aborda a quest o na Consolida o das Leis do Trabalho CLT artigos qe 554 460 bem como nos artigos 373 A56 artigos 390 B e E e no 4 do artigo 392 Fab ola Marques contextualiza o princ pio da igualdade com outros princ pios de dire
162. o salarial aplica se a teoria da fenomenologia do fato jur dico regra da equipara o salarial com a an lise dos elementos nucleares de seu suporte f tico complexo bem como a sistem tica de entrada do ato fato da equipara o salarial nos planos da exist ncia e da efic cia No cap tulo 3 o universo da arte apresentado e nele se estuda a forma de percep o do trabalho art stico a sua valora o e a sua import ncia A Lei do Artista tamb m analisada por meio da teoria proposta e dela s o extra dos elementos identificadores comuns de uma categoria profissional espec fica a categoria do artista Da an lise geral da arte e do trabalho art stico passa se para an lise mais restrita sobre o trabalho art stico do ator No cap tulo 4 s o abordados o direito do ator pr pria imagem e o direito conexo do ator ao do autor A partir desta abordagem verifica se 1 que em todo trabalho art stico do ator inerente e indissoci vel a utiliza o de sua imagem ii a subjetividade inerente a sua atividade e iii outros elementos caracterizadores deste trabalho Nesse cap tulo estuda se ainda o neg cio jur dico do contrato de trabalho art stico do ator e os limites da autonomia de vontade de as partes estipularem seu conte do eficacial Tamb m s o abordados os limites e as diretrizes do ordenamento jur dico para se mensurar a valora o e a retribui o do trabalho art stico do ator Realizado
163. o sua p tria pode permanecer no fundamento sem deixar de produzir sua hist ria Hege George diz que sempre a arte foi para o homem instrumento de conscientiza o das ideias e dos interesses mais nobres do esp rito Foram nas obras art sticas que os povos depuseram as concep es mais altas onde as exprimiram e as consciencializaram As obras de arte produtos do trabalho art stico desde a Antiguidade at hoje ora serviram para contar uma hist ria ora para rememorar um acontecimento importante ora para despertar o sentimento religioso ou c vico e mesmo quando desvinculadas desses 13 DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva 1972 p 241 104 HEGEL Georg Wilhelm Friedrich Est tica a id ia e o ideal Est tica o belo art stico ou o ideal Tradu o Orlando Vitorino Henrique Cl udio de Lima Vaz Antonio Pinto de Carvalho 4 ed S o Paulo Nova Cultural 1988 p 4 86 interesses n o puramente art sticos somente pelo fato de a obra de arte propiciar uma experi ncia est tica por seus valores intr nsecos tamb m se verifica sua import ncia cultural e sensorial para o desenvolvimento da humanidade Nesse mesmo sentido Maria L cia de Almeida Aranha e Maria Helena Pires Martins mencionam Portanto as finalidades a servi o das quais a arte podem estar podem ser pedag gicas religiosas pol ticas ou sociais Umberto Eco por sua vez alude que Este mo
164. o uso de sua imagem imagem esta captada pela plateia naquele momento e instante da presta o de servi os Quando esse mesmo ator est trabalhando para um ensaio fotogr fico para propaganda de um produto h presta o de servi os para a capta o das imagens de fotografia mas as imagens captadas que ser o posteriormente veiculadas na m dia t m mais expressividade do que a presta o de servi os de capta o das imagens Parece razo vel que o total do valor do contrato do ator no teatro seja composto de uma maior parcela de retribui o pela presta o de servi os do que a retribui o pelo uso de sua imagem ao contr rio do exemplo da propaganda publicit ria fotografada no primeiro utiliza se mais a presta o de servi os enquanto na segunda utiliza se mais a imagem Tais pondera es s o importantes pois a estipula o de valores de maneira separada no contrato que celebra o ator para realiza o de seu trabalho art stico traz para cada fato jur dico efeitos distintos inclusive em outros ramos do direito 128 O trabalho art stico do ator pode ser prestado por meio de v rias modalidades contratuais inclusive sem v nculo empregat cio que depender da an lise de cada caso concreto 101 Independentemente destas an lises repita se ter o as partes contratantes a liberdade para estipular as cl usulas contratuais no tocante retribui o pela presta o de servi o e pelo uso da imagem
165. objeto fabricado e que ret m em si a inten o de seu criador De modo que se pode pensar que pelo objeto est tico ainda o homem que se faz signo para si mesmo e n o o mundo que faz signo para o homem No ambito da intui o sem qualquer raz o aparentemente l gica os espectadores de maneira pura sem reservas sem racioc nio simplesmente mant m uma rela o sensitiva com a obra de arte A obra de arte provoca emo es reflex es e outras sensa es no espectador o espectador percebe o mundo por meio da obra de arte produzida pelo artista Segundo George Hegel O seu mais alto destino tem no a arte em comum com a religi o e com a filosofia Como estas tamb m ela um modo de express o do divino das necessidades e exig ncias mais elevadas do esp rito Mas a arte difere da religi o e da filosofia pelo poder de dar das id ias elevadas uma representa o sens vel que no las torna acess veis O pensamento penetra nas profundidades de um mundo supra sens vel que op e como um al m consci ncia imediata e sensa o direta procura com inteira liberdade satisfazer s suas exig ncias de conhecimento erguendo se acima do aqu m que a realidade finita representa logo verificamos que o conte do da arte compreende todo o conte do da alma e do esp rito que o fim dela consiste em revelar alma tudo o que a alma cont m de essencial de grande de sublime de respeit vel e de verdadeiro
166. obra por exemplo teatral tem direito ao recebimento de direitos conexos aos do autor pois a personagem e as hist rias criadas pelo autor tamb m passam pela cria o do ator ao serem por ele interpretadas e executadas J no caso da participa o do ator em entrevistas ou programas nas quais n o haja interpreta o existir o apenas os direitos de imagem e voz uma vez que o artista 102 naquele momento n o est criando nenhum tipo de obra liter ria art stica ou cient fica o entendimento de Jorge Pinheiro Castelo e de Paulo S rgio Palermo que t m na presen a da interpreta o e da cria o principal diferencia o entre os direitos conexos aos do autor e ao direito ao uso de imagem Direitos autorais direito da imagem e voz art stica e direitos de personalidade A imagem e a voz humana quando n o relacionadas interpreta o ou execu o de uma atua o ou seja quando situadas enquanto atributos pr prios da pessoa humana e n o associados a sua imagem art stica ou do personagem que interpreta representam puro direito da personalidade constitucionalmente protegido A utiliza o de voz e imagem somente se caracteriza como direito autoral da modalidade dos direitos conexos aos do autor quando utilizados na interpreta o ou execu o de obra liter ria art stica ou cient fica A utiliza o da voz ou imagem quando ocorre com prop sito diverso da execu o ou interpreta o de
167. obra liter ria art stica ou cient fica n o est relacionada n o se trata de direitos autorais direitos conexos as do autor Nesse caso tem se apenas e t o somente a explora o da imagem e voz como direitos pr prios da personalidade os quais n o s o abrangidos pelas disposi es da Lei 9 610 98 Como direitos da personalidade estar o disciplinados pelos incisos V e XXVII al nea a do art 5 da CF e ainda quando atleta profissional pela Lei 9 610 98 De acordo com Antonio Chaves os direitos conexos s o em primeiro lugar os direitos dos artistas de interpreta o musical ou dram tica em termos amplos como elaboradores j n o evidentemente de obras origin rias as liter rias e as musicais que executam mas de obras conexas isto que criam a partir daquelas preexistentes adquirindo quando meritoriamente desempenhadas sua pr pria individualidade como obras interpretadas atrav s de execu es ao vivo ou mediante grava es Antonio Chaves esclarece que os int rpretes ou executantes D o assim vida e cor a elabora es que de outra forma n o sairiam do papel inacess veis ao grande p blico exercendo fun o decisiva para que o compositor seja compreendido e divulgado aqu m e al m das fronteiras de seu pa s e oferecem assim similitudes e compatibilidades com o direito de autor a tal ponto que vencidas as resist ncias iniciais a lei n o mais hesita em proteg las em se
168. odo de dez anos ap s a data da entrada em vigor inicial da conven o por ato comunicado ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por le registrado A denuncia s produzir efeito um ano ap s ter sido registrada 2 Qualquer Membro que tiver ratificado a presente conven o que no prazo de um ano depois de expirado o per odo de dez anos mencionados no par grafo anterior e que n o fizer uso da faculdade de denuncia prevista no presente artigo ficar vinculado por um novo per odo de dez anos e em seguida poder denunciar a presente conven o no t rmino de cada per odo de dez anos observadas as condi es estabelecidas no presente artigo ARTIGO 10 O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho notificar a todos os Membros da Organiza o Internacional do Trabalho o registro de t das as ratifica es e den ncias que 138 lhe f rem comunicadas pelos Membros da Organiza o 2 Ao notificar aos Membros da Organiza o o registro da segunda ratifica o que lhe tiver sido comunicada o Diretor Geral chamar a aten o para a data em que a presente conven o entrar em vigor ARTIGO 11 O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho comunicar ao Secretaria Geral das Na es Unidas para efeitos de registro de ac rdo com o artigo 102 da Carta das Na es Unidas informa es completas a respeito de t das as ratifica es e todos os atos de den ncia que tiver
169. odu o Produto Juridicamente exprime o voc bulo toda utilidade produzida E neste sentido tanto designa as utilidades materiais tiradas do solo e do subsolo ou produzidas direta ou indiretamente por eles como os que se fabricam ou se produzem pela a o do homem pela transforma o de uma coisa em outra e pelo trabalho Essas s o as considera es necess rias para an lise do suporte f tico do trabalho de igual valor 8 DONATO Messias Pereira Curso de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Saraiva 1979 p 231 8 NASCIMENTO Amauri Mascaro Teoria Jur dica do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1994 p 47 82 SILVA De Pl cido Vocabul rio Jur dico 3 ed Rio de Janeiro Ed Forense v II e IV 1991 p 465 13 3 BREVES CONSIDERA ES SOBRE A ARTE H nos cap tulos anteriores explica es sobre a teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos bem como sobre a aplica o desta teoria ao instituto da equipara o salarial No presente cap tulo abordam se as defini es da arte e prop e se uma compreens o da subjetividade que existe em rela o percep o da arte A valora o e a import ncia do trabalho art stico tamb m s o propostas como forma de se verificar as caracter sticas comuns e pr prias da categoria dos artistas que inclusive possuem legisla o pr pria tamb m estudada neste cap tulo 3 1 Defini es de Arte O mergulho no universo da arte e do traba
170. om as disposi es do Artigo 2 da Conven o 6 Para facilitar a aplica o do princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor devem ser tomadas quando necess rio para aumentar a efici ncia produtiva de mulheres trabalhadoras medidas como a assegurar que trabalhadores de ambos os sexos tenham facilidades iguais ou equivalentes de orienta o profissional ou de aconselhamento de emprego de forma o profissional e classifica o b prover meios adequados para estimular as mulheres a fazer uso das facilidades de orienta o profissional ou de aconselhamento de emprego de forma o profissional e de classifica o c prover servi os sociais e de bem estar que atendam s necessidades de mulheres trabalhadoras particularmente daquelas que t m encargos de fam lia e financiar esses servi os com fundos p blicos ou com recursos da seguridade social ou do bem estar industrial providos por investimentos em benef cio dos trabalhadores sem distin o e sexo 154 d promover a igualdade de homens e mulheres trabalhadores com rela o ao acesso a profiss es e empregos sem preju zo das disposi es de regulamentos internacionais e de leis e regulamentos nacionais concernentes prote o da sa de e do bem estar das mulheres 7 Todo esfor o deve ser feito para promover a compreens o pela opini o p blica das raz es por que deve ser apl
171. onalidade reside evidentemente naquilo que o autor fez d uma defini o que se limita a como se produz uma obra quando ela est ampl Rio de Janeiro Fronteira 1986 s v arte Do lat Arte f 1 Capacidade que tem o ser humano de p r em pr tica uma id ia valendo se da faculdade de dominar a mat ria A arte de usar o fogo surgiu nos prim rdios da civiliza o 2 A utiliza o de tal capacidade com vistas a um resultado que pode ser obtido por meios diferentes a arte da medicina a arte da ca a a arte militar a arte de cozinhar Liceu de Artes e Of cios 3 Atividade que sup e a cria o de sensa es ou de estados de esp rito de car ter est tico carregados de viv ncia pessoal e profunda podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renova o uma obra de arte as artes visuais arte religiosa arte popular a arte da poesia a arte musical 4 A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensa es ou sentimentos A arte do Aleijadinho considerada a maior manifesta o do barroco brasileiro 5 Restr As artes pl sticas cr tica de arte mercado de arte uma hist ria da arte 6 O conjunto das obras de arte de uma poca de um pa s de uma escola a arte pr hist rica a arte moderna a arte italiana a arte impressionista 7 Os preceitos necess rios execu o de qualquer arte a arte da marinharia a arte de falar corretamente uma l ngua 8 Livro tr
172. orrido a manifesta o ou declara o consciente de vontade de sua realiza o Pelo conceito de contrato tamb m poss vel a identifica o de um elemento completante do n cleo do suporte f tico que a bilateralidade entre empregado e empregador Uma vez ocorrendo no mundo incid ncia os elementos nucleares e completantes que tornam o suporte f tico suficiente o contrato existente tem entrada no plano da validade em que se verificar sua efici ncia Se faltarem os elementos complementares o n cleo do suporte f tico ser imperfeito O contrato ser existente pois seu suporte f tico suficiente no entanto ser inv lida pois o suporte f tico embora suficiente deficiente O contrato de trabalho existindo ser o analisados os elementos complementares do suporte f tico ou seja os pressupostos de validade 133 Figurante como sin nimo de parte da rela o jur dica 134 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Geral S o Paulo Ed Revista dos Tribunais 1983 t 25 3027 p 117 106 Ap s passar pelo plano da exist ncia e da validade o contrato est apto a entrar no plano da efic cia que composto de duas partes 1 Efic cia contida no preceito Consequ ncia jur dica prevista para o neg cio praticado 2 Efic cia jur dica pretendida pelas partes Consequ ncia escolhida pelas partes para situa es decorrentes do neg cio jur
173. orte f tico e da incid ncia da regra jur dica sobre o suporte f tico O direito ao analisar valores como justi a igualdade e n o discrimina o selecionou no mundo dos fatos aqueles de maior relev ncia para os quais necess ria a atribui o de consequ ncias jur dicas Em decorr ncia dos valores acima mencionados o legislador criou a regra jur dica da equipara o salarial que composta necessariamente pelo suporte f tico descri o do fato que se ocorrer no mundo incid ncia ser um fato jur dico e pelo preceito efic cia jur dica atribu da aos fatos jur dicos Regra jur dica equipara o salarial Artigo 461 Sendo id ntica a fun o a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador na mesma localidade corresponder igual sal rio sem distin o de sexo nacionalidade ou idade 1 Trabalho de igual valor para os fins deste Cap tulo ser o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica entre pessoas cuja diferen a de tempo de servi o n o for superior a 2 dois anos 2 Os dispositivos deste artigo n o prevalecer o quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hip tese em que as promo es dever o obedecer aos crit rios de antiguidade e merecimento 3 No caso do par grafo anterior as promo es dever o ser feitas alternadamente 61 por merecimento e por antiguidade dentro de cada categoria prof
174. os Julgamentos de valor e aumenta o n mero de julgamentos de fato relativo igualdade dos homens A id ia de igualdade dos homens assenta em que todos eles s o entes humanos portanto em semelhan as indiscut veis A ci ncia afirma que o sangue n o diferente segundo as ra as nem segundo o grau de civiliza o nem segundo a classe ou camada social Para Celso Antonio Bandeira de Mello Por via do princ pio da igualdade o que a ordem jur dica pretende firmar a impossibilidade de desequipara es fortuitas ou injustificadas Para atingir este bem este valor absorvido pelo Direito o sistema normativo concebeu f rmula h bil que interdita o quanto poss vel tais resultados posto que exigindo 35 MARTINS Adalberto Manual Did tico de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 p 82 3 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Democracia Liberdade e Igualdade 2 ed S o Paulo Saraiva 1979 p 447 448 48 igualdade assegura que os preceitos gen ricos os abstratos e os atos concretos colham a todos sem especifica es arbitr rias assim proveitosas que ei faso 37 detrimentosas para os atingidos J no que tange n o discrimina o esta decorre dos dois princ pios anteriormente abordados Se h respeito dignidade da pessoa humana se h igualdade n o h discrimina o Discriminar significa separar diferenciar distinguir Por meio deste princ pio
175. os artistas ou s o s cios ou s o empregados da empr sa de contrata com a empr sa e n o s o figurantes do contrato coletivo de trabalho o contrato de trabalho individual A empr sa assume deveres perante quem rg o de sociedade ou da empr sa que tem direitos e pretens es contra os trabalhadores grifo do autor Importante esclarecer que o contrato art stico do ator poder ser realizado com ou sem v nculo empregat cio dependendo de cada caso concreto analisado vale dizer dependendo do fato da vida praticado 4 3 1 Efic cia Jur dica Pretendida pelas Partes Diferentemente do ato jur dico stricto sensu no neg cio jur dico a vontade manifestada para compor o suporte f tico de certa categoria jur dica sua escolha visando obten o de efeitos jur dicos que tanto podem ser predeterminados pelo sistema como deixados livremente a cada um Assim que por exemplo nos contratos que s o a mais importante esp cie de neg cio jur dico em geral os figurantes podem ter a liberdade de estruturar o conte do de efic cia da rela o jur dica resultante aumentando ou diminuindo lhe a intensidade criando condi es e termos pactuando estipula es diversas que d o ao neg cio o sentido pr prio que pretendem 2 Sobre o contrato individual de trabalho Pontes de Miranda se manifesta da seguinte forma BI MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Par
176. os de departamentos ou rg os da Administra o p blica b para incentivar a aplica o do princ pio a empregados de departamentos ou rg os de governos estaduais provinciais ou locais quando competentes para fixar tabelas de remunera o 2 Medidas adequadas devem ser tomadas ap s consulta s organiza es de empregadores e de trabalhadores interessadas para assegurar t o r pido quanto poss vel a aplica o do princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor em todas as ocupa es al m daquelas mencionadas no Par grafo 1 em que tabelas de remunera o estejam sujeitas a regulamento estatut rio ou a controle p blico especialmente com rela o a fixa o de tabelas de sal rio m nimo ou de outros nas ind strias e servi os em que essas tabelas s o determinadas pela autoridade p blica b a ind stria e empresas operadas como propriedade ou sob controle p blicos e c se for o caso a trabalho executado nos termos de contratos p blicos 3 1 Nos termos dos m todos em vigor para a fixa o de tabelas de remunera o deve ser provida por dispositivo legal a aplica o geral do princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor 2 A autoridade p blica competente deve tomar todas as provid ncias necess rias e apropriadas para assegurar que empregadores e trabalhadores sejam
177. os jur dicos regras que direcionam suas realidades f ticas para regular a conduta dos cidad os e assim dar efetividade pr tica ao princ pio da igualdade No Brasil al m de este princ pio estar prestigiado na Constitui o Federal art 7 XXX encontrou na legisla o ordin ria mais precisamente no art 461 da Consolida o das Leis do Trabalho uma forma de garantir a igualdade salarial aos empregados que realizam trabalhos de igual valor Ocorre que com o fim de n o se desvirtuar o objetivo principal da justi a social e de tratamentos igualit rios inicialmente almejados faz se necess ria a an lise criteriosa da legisla o ordin ria ao trabalho dos empregados Entre os operadores do direito n o h uma uniformidade de entendimentos sobre a aplica o da regra da equipara o salarial ao trabalho art stico do ator ora a jurisprud ncia se manifestando por sua aplicabilidade ora por sua n o aplicabilidade muitas vezes sendo deixada a solu o da controv rsia para uma an lise comparativa obtida por prova pericial O presente trabalho utiliza a teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos prelecionada por Pontes de Miranda por meio da qual n o se discute a aplica o ou n o da lei propriamente dita mas prop e a an lise da regra jur dica da equipara o salarial a partir dos fatos da vida que comp em o universo art stico do ator Parte se da verifica o das caracter sticas comuns do traba
178. os m todos em vigor para a fixa o das 130 taxas de remunera o incentivar e na medida em que isto compat vel com os ditos m todos assegurar a aplica o a todos os trabalhadores do princ pio de igualdade de remunera o para a m o de obra masculina e a m o de obra feminina por um trabalho de igual valor 2 ste princ pio poder ser aplicado por meio a seja da legisla o nacional b seja de qualquer sistema de fixa o de remunera o estabelecida ou reconhecido pela legisla o c seja de conven es coletivas firmadas entre empregadores e empregados d seja de uma combina o d sses diversos meios ARTIGO 3 1 Quando tal provid ncia facilitar a aplica o da presente conven o tomar se o medidas para desenvolver a avalia o objetiva dos empregados s bre a base dos trabalhos que les comportam 2 Os m todos a seguir para esta avalia o poder o ser objeto de decis es seja da parte das autoridades competentes no que concerne fixa o das taxas de remunera o seja se as taxas de remunera o forem fixadas em virtude de conven es coletivas pelas parte destas conven es 3 As diferen as entre as taxas de remunera o que correspondem sem considera o de sexo a diferen as resultantes de tal avalia o objetiva nos trabalhos a efetuar n o dever o ser consideradas como contr rias aos princ pios de igualdade de remunera o para a m o de obra masculina
179. para a maioria das crian as em idade escolar 147 Artigo XVI A fim de assegurar uma produtividade elevada mediante o desenvolvimento do trabalho especializado dever ser proporcionado o ensino de novas t cnicas de produ o quando conveniente 2 As autoridades competentes se encarregar o da organiza o ou do controle de tal forma o profissional ap s consultarem as organiza es de empregadores e empregados do pa s de onde prov m os candidatos e do pa s onde se realiza a forma o em apre o PARTE VI Disposi es Finais Artigo XVII As ratifica es formais presente Conven o ser o comunicadas ao Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho e por ele registradas Artigo XVII A presente Conven o ser obrigat ria somente para aqueles Membros da Organiza o Internacional do Trabalho cujas ratifica es tenham sido registradas pelo Diretor Geral 2 A presente Conven o entrar em vigor doze meses ap s terem sido registradas pelo Diretor Geral as ratifica es de dois Membros 3 Subsegiientemente esta Conven o entrar em vigor com respeito a cada Membro doze meses ap s a data em que sua ratifica o tenha sido registrada Artigo XIX A entrada em vigor da presente Conven o n o implica a den ncia de pleno direito da Conven o sobre Pol tica Social Territ rios N o Metropolitanos de 1947 por qualquer Membro para o qual tal Conven o continue a vigor
180. para o personagem que ele ent o observa cuidadosamente medida que o executa O ator presentacional tem confian a de que uma forma resultar da identifica o com o personagem e da descoberta das a es desse personagem e trabalha no palco por uma experi ncia subjetiva de cada momento 115 HAGEN Uta FRANKEL Haskel T cnica para o ator a arte da interpreta o tica Tradu o de Milton Camargo Mota S o Paulo Martins Fontes 2007 p 30 H6 Thid 2007 p 21 95 Uta Hagen descreve que na mesma cena interpretada por Sarah Bernhardt a plateia se levantava para gritar de admira o e na interpretada por Eleonora Duse a plateia rompia se em l grimas N o obstante a utiliza o de t cnicas diferentes que produziram resultados diferentes na plateia ainda assim n o h como se afirmar que uma t cnica seja superior a outra e portanto pass vel de ser mais bem valorada As conclus es acima apontadas em rela o utiliza o de t cnicas de interpreta o diferentes tamb m se aplicam quando os atores utilizam t cnicas iguais ou semelhantes na medida em que cada ator imprime sua marca t cnica que aprendeu e utiliza Segundo Eugenio Kusnet Em cena n s atores agimos em nome de uma outra pessoa agimos como se f ssemos outra pessoa Isso n o quer dizer que a pessoa do ator deva desaparecer deixando seu lugar ao personagem Nada disso Isso significa apenas que o ator aceita a situa o e
181. parte de seus sal rios e poupan as para seus lares 143 Artigo IX Nos casos em que trabalhadores e suas fam lias se desloquem de uma regi o onde o custo de vida baixo para uma regi o onde o custo de vida mais elevado dever se tomar era conta o aumento do custo de vida resultante da transfer ncia em apre o PARTE IV Remunera o dos trabalhadores e quest es conexas Artigo X Dever se incentivar a fixa o de n veis m nimos de sal rio mediante acordos coletivos livremente negociados entre os sindicatos que representem os trabalhadores interessados e seus empregadores ou organiza es de empregadores 2 Nos casos em que n o existam m todos adequados para a fixa o de n veis m nimos de sal rios atrav s de acordos coletivos dever o ser tomadas as medidas necess rias no sentido de permitir que os n veis de sal rio m nimo sejam fixados em consulta com os representantes de suas organiza es respectivas onde as mesmas existam 3 Ser o tomadas as medidas adequadas no sentido de que os empregadores e empregados interessados tenham conhecimento dos sal rios m nimos em vigor e de que os sal rios efetivamente pagos n o sejam inferiores aos n veis m nimos aplic veis 4 O trabalhador ao qual se aplique um sal rio m nimo e que ap s a entrada em vigor do mesmo receba sal rios inferiores a este n vel ter o direito de recuperar por via judicial ou outra via autorizada por lei o montante
182. pedra como poss vel obra de arte equivale a reconhecer nas suas linhas formativas analogias como determinadas constantes estil sticas da arte de um dado per odo E tamb m aquele que se entrega ao acaso para pintar com o m todo do dripping uma tela aceita o acaso quando ele corresponde nos seus resultados a tend ncia da pintura contempor nea precisas ou quando a novidade que o acaso prop e se insere de acordo com uma certa razoabilidade na evolu o hist rica das formas Compreenda se portanto que ir buscar o acaso para encontrar inten es de arte naquilo que n o intencional significa n o s antropomorfizar a natureza mas tamb m culturaliz la atribuir lhe tend ncias estil sticas determinadas v las atrav s da chave de certas constantes formativas Ap s ter estudado a Monalisa obra de arte e Leonardo Da Vinci artista ao chegar ao Louvre a percep o pelo espectador do famoso quadro e as sensa es que ter ser o tanto as intuitivas como tamb m decorrentes do conhecimento pr vio que possui sobre a obra de arte e sobre o artista O artista capta o mundo e o transforma em obra de arte o espectador capta o mundo e capta a obra de arte tudo isso por meio da experi ncia e da viv ncia de cada um Maria L cia de Almeida Aranha e Maria Helena Pires Martins explicam esta rela o da seguinte forma Esses s mbolos portanto n o s o entidades abstratas n o s o entes da raz o A
183. pio filos fico antropol gico de que existe algo com n a todos los hombres que pide a un tratamiento tambi n com n MARTINS Adalberto Manual Did tico de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 p 82 CATHARINO Jos Martins Tratado Jur dico do Sal rio S o Paulo Editora LTr 1989 p 349 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Democracia Liberdade e Igualdade 2 ed S o Paulo Ed Saraiva 1979 p 449 58 Em rela o interpreta o rigorosa aprofundada do art 141 1 da Constitui o de 1946 onde se diz que todos s o iguais perante a lei Pontes de Miranda afirma que Onde h seres humanos e o seu trabalho n o igual ao de outro n o h pensar se em igualiza o Onde o a isonomia imp em se A fun o do sal rio m nimo por exemplo consiste em atender a que no tocante comida s vestes e casa h necessidade igual Mas os sal rios n o poderiam ser iguais os que desigualmente concorrem para a produ o e os seus n veis Mozart Victor Russomano explica que a igualdade jur dica tamb m n o pretende que a lei situe na mesma posi o o r u e o autor o criminoso e o inocente o credor e devedor O postulado de que todos s o iguais perante a lei necessita ser um pouco esclarecido visto que apenas aqueles que estejam na mesma situa o jur dica ter o o direito de exigir do legislador e do juiz o mesmo tratamento Segundo este autor A import
184. plenamente informados sobre essas exig ncias legais e quando for o caso sejam assessorados na sua aplica o 4 Quando ap s consulta s organiza es de trabalhadores e de empregadores interessadas onde as houver n o parecer vi vel implementar imediatamente o princ pio da igualdade de 153 remunera o de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor com rela o a emprego mencionado pelos Par grafos 1 2 ou 3 medidas adequadas devem ser ou fazer que sejam tomadas t o logo quanto poss vel para sua progressiva aplica o com o fim de a diminuir as diferen as entre tabelas de remunera o de homens e tabelas de remunera o de mulheres por trabalho de igual valor b onde houver um sistema de aumentos em vigor prover aumentos na mesma propor o para homens e mulheres trabalhadores que executem trabalho de igual valor 5 Para facilitar a fixa o de tabelas de remunera o de acordo com o princ pio da igualdade de remunera o de homens e mulheres por trabalho de igual valor todo Pa s membro deve com a anu ncia das organiza es de empregadores e de trabalhadores interessadas estabelecer ou estimular quando for o caso o estabelecimento de m todos para uma avalia o objetiva do trabalho a ser executado pela an lise da ocupa o ou por outros procedimentos com vista classifica o de ocupa es sem considera o de sexo esses m todos devem ser aplicados de acordo c
185. por idade por cor ou por estado civil Outro ponto interessante da S mula 6 a interpreta o contida no inciso VII sobre ser poss vel a equipara o salarial no trabalho intelectual Conforme mencionado a lei se aplica a todos os empregados de modo que equipara o salarial teoricamente poss vel para qualquer trabalho n o havendo sequer a necessidade de ser explicitada esta situa o em rela o ao trabalho intelectual A leitura da s mula de que poss vel a verifica o dos casos para concluir se h equipara o salarial Em resumo pergunta se por que seria necess rio enunciar que se forem atendidos os requisitos do art 461 da CLT poss vel a equipara o salarial de trabalho intelectual Ora se forem atendidos os requisitos do dispositivo legal poss vel a equipara o salarial em qualquer trabalho A s mula ainda complementa que o trabalho intelectual pode ser avaliado por sua perfei o t cnica cuja aferi o ter crit rios objetivos importante deixar claro que h distin o entre trabalho intelectual e trabalho art stico Essa distin o importante porque h decis es judiciais que aplicam a interpreta o prevista na S mula 6 analogicamente ao trabalho art stico ou como se fossem a mesma situa o Esta interpreta o da interpreta o desconsidera algo primordial na fenomenologia dos fatos jur dicos cada fato da vida um fato da vida e sua an lise em r
186. que assinaram a 5 de julho de 1958 O Presidente da Confer ncia B K DAS O Diretor Geral da Reparti o Internacional do Trabalho DAVID A MORSE 139 ANEXO 3 CONVEN O 117 CONVEN O SOBRE OBJETIVOS E NORMAS B SICAS DA POL TICA SOCIAL ADOTADA PELA CONFER NCIA EM SUA 46 SESS O GENEBRA 22 DE JUNHO DE 1962 A Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho convocada em Genebra pelo Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho e tendo realizado sua 46 sess o Genebra 22 de junho de 1962 A Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho Convocada em Genebra pelo Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho e tendo realizado sua 46 sess o em 6 de junho de 1962 Tendo decidido adotar certas propostas relativas revis o da Conven o sobre Pol tica Social Territ rios N o Metropolitanos de 1947 quest o que constitui o d cimo item da agenda da sess o principalmente com vistas a permitir que os Estados independentes continuem a aplic las e a ratifiquem Considerando que estas propostas deveriam tomar a forma de uma conven o internacional Considerando que o desenvolvimento econ mico deve servir de base ao progresso social Considerando que se devem empreender todos os esfor os no campo internacional regional ou nacional para assegurar uma assist ncia financeira e t cnica que salvaguarde os interesses d
187. ra do empregado urbano e rural do trabalhador tempor rio mediante normas especiais sem abrang ncia do trabalhador aut nomo e do eventual mas com algumas concess es ao dom stico e equipara o dos direitos do avulso aos do empregado pela Constitui o Federal de 1988 art 7 XXXIV Para Sergio Pinto Martins os princ pios trabalhistas s o classificados em princ pio da prote o da irrenunciabilidade de direitos da continuidade da rela o de emprego e da primazia da realidade Mesmo n o havendo unanimidade na ado o de uma classifica o para os princ pios trabalhistas todos se direcionam no sentido da prote o do trabalho e do trabalhador Para an lise da equipara o salarial foram selecionados os princ pios da dignidade da pessoa humana da igualdade e da n o discrimina o 2 1 1 Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana A Igreja Cat lica a exemplo da Enc clica Laborem Exercens prestigia o trabalho como um bem n o apenas til ou desfrut vel mas antes de tudo digno Abaixo segue a transcri o da Laborem Exercens Carta Enc clica do Sumo Pont fice Jo o Pablo II no 90 anivers rio da Rerum Novarum de 14 de setembro de 1981 sobre o trabalho humano O trabalho um destes aspectos perene e fundamental sempre atual e que exige 2 MARTINS Sergio Pinto Direito do trabalho 14 ed S o Paulo Atlas 2001 p 75 78 38 constantemente uma renovada aten o e um decidido
188. rada o mesmo pa s o mesmo estado da federa o o mesmo munic pio ou a mesma regi o metropolitana At no que concerne diferen a de tempo de servi o h d vidas se essa diferen a de tempo contava se do tempo de servi o no emprego ou no tempo de servi o no exerc cio da fun o Apesar destes questionamentos h objetividade quanto aos elementos do suporte f tico acima citados o que n o ocorre com o trabalho de igual valor O trabalho de igual valor encontrou um esclarecimento na pr pria norma como sendo aquele realizado com igual produtividade e com a mesma perfei o t cnica mas 64 ainda face complexidade e variedade do que possa ser definido como mesma produtividade e mesma perfei o t cnica os estudiosos tamb m debatem essas quest es A jurisprud ncia e principalmente a S mula 6 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho que merece a transcri o abaixo objetiva amenizar algumas destas d vidas S M 6 EQUIPARA O SALARIAL ART 461 DA CLT incorpora o das S mulas n s 22 68 111 120 135 e 274 e das Orienta es Jurisprudenciais n s 252 298 e 328 da SBDI 1 Res 129 2005 DJ 20 22 e 25 04 2005 I Para os fins previstos no 2 do art 461 da CLT s v lido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Minist rio do Trabalho excluindo se apenas dessa exig ncia o quadro de carreira das entidades de direito p blico da adminis
189. rcimento pelas perdas e danos que resultarem do inadimplemento Na configura o do suporte f tico dos neg cios jur dicos h que se considerarem al m dos elementos nucleares cerne e completantes outros dados que o complementam e por essa raz o s o ditos elementos complementares porque apenas complementam o n cleo sem contudo o integrarem t m suas consequ ncias quanto validade ou efic cia do neg cio jur dico apenas sem influ rem quanto a sua exist ncia Nessa esp cie elementos complementares incluem se os dados que constituem os pressupostos de validade e efic cia dos neg cios jur dicos como a capacidade civil a legitima o poder de disposi o e a forma por exemplo Nos neg cios jur dicos enquanto os elementos nucleares cerne e completantes dizem respeito sua exist ncia e os complementares sua validade ou efic cia h esp cies em que s o necess rios atos de terceiros em geral da autoridade p blica que os integram mas no plano da efic cia Esses atos integrativos como denominados por Marcos Bernardes de Mello seguindo a terminologia utilizada por Pontes de Miranda n o comp em o suporte f tico do neg cio jur dico e portanto n o interferem quanto sua validade ou efic cia mas atuam no sentido de que se produza sua efic cia final 24 Para que estes conceitos aparentemente complexos sejam mais facilmente compreendidos tem se o exemplo da compra e venda S
190. rd A interpreta o das culturas 1 ed Rio de Janeiro LTC 1989 LAKATOS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Metodologia do trabalho cient fico procedimentos b sicos pesquisa bibliogr fica projeto e relat rio publica es e trabalhos cient ficos 5 ed S o Paulo Atlas 2001 MANIATOGLOU Maria da Piedade Faria Dicion rio Acad mico Grego Portugu s Portugu s Grego Porto Ed Porto 2004 MELHORAMENTOS MINIDICION RIO DA L NGUA PORTUGUESA S o Paulo Companhia Melhoramentos 1997 NETO Jos Carlos Costa Direito Autoral no Brasil S o Paulo FTD 2005 O Direito imagem Dispon vel em lt http www autor org br juridico imagem costaneto pdf gt Acesso em 22 out 2009 PINTO Jos Augusto Rodrigues Curso de Direito Individual do Trabalho 3 ed S o Paulo Editora LTr 1997 128 ROUBINE Jean Jacques Introdu o s grandes teorias do teatro Tradu o Andr Telles Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2003 SEVERINO Antonio Joaquim Metodologia do trabalho cient fico diretrizes para o trabalho did tico cient fico na Universidade 2 ed S o Paulo Cortez amp Moraes 1976 SIDNEY Cesar Silva Guerra A Liberdade de imprensa e o direito imagem 2 ed Rio de Janeiro Renovar 2004 129 ANEXOS ANEXO 1 CONVEN O 100 CONVEN O CONCERNENTE A IGUALDADE DE REMUNERA O PARA A M O DE OBRA MASCULINA E A M O DE OBRA FEMININA POR UM TRABALHO DE IGUAL VALOR ADOTADA PEL
191. registrado nos t rmos dos artigos precedentes ARTIGO 12 Sempre que o julgar necess rio o Conselho de Administra o da Reparti o Internacional do Trabalho apresentar a Confer ncia Geral um relat rio s bre a aplica o da presente conven o e decidir da oportunidade de inscrever na ordem do dia da Confer ncia a quest o da sua revis o total ou parcial ARTIGO 13 No caso de a Confer ncia adotar uma nova conven o que implique em revis o total ou parcial da presente conven o e salvo disposi o em contr rio da nova conven o A ratifica o da nova conven o de revis o por um Membro implicar ispo jure a den ncia imediata da presente conven o n o obstante o disposto no artigo 9 e sob reserva de que a nova conven o de revis o tenha entrada em vigor A partir da data da entrada em vigor da nova conven o a presente conven o deixa de estar aberta ratifica o dos Membros A presente conven o continuar todavia em vigor na sua forma e conte do para os Membros que a tiverem ratificado e que n o ratificarem a conven o de revis o ARTIGO 14 As vers es francesa e inglesa do texto da presente conven o fazem igualmente f O texto que precede o texto aut ntico da conven o devidamente adotada pela Confer ncia Geral da Organiza o Internacional do Trabalho em sua quadrag sima segunda sess o que se reuniu em Genebra e que foi encerrada a 26 de junho de 1958 Em f do
192. repetidas ocasi es a maior das injusti as que pode ocorrer Tamb m pode contemplar se como um mandamento de paridade que surge quando existe uma absoluta identidade de situa es o que em si mesmo uma suposi o imposs vel e que s conduz nega o da subjetividade Pode por fim entender se como um desejo de igualdade em sentido relativo que postula um tratamento semelhante ou proporcional diante terminologias similares ou equivalentes A aceita o deste ltimo sentido requer n o obstante um ponto de apoio do imperativo igualit rio que neste caso ainda que de maneira confusa se encontra na Constitui o e nos textos internacionais sobre os direitos humanos e que vem a identificar se de alguma forma com a formula o do princ pio filos fico antropol gico de que existe algo comum a todos os homens que pedem um tratamento tamb m comum amp PL RODRIGUEZ Am rico Princ pios de direito do trabalho 3 ed atual S o Paulo Editora LTr 2000 p 441 ROCAMORA Luiz Gabriel Martinez Decisiones Empresariales y Principio de Igualdad Barcelona Cedecs Editorial 1998 Centro de Estudios de Derecho Econom a y Ciencias Sociales p 75 cuja vers o no idioma original Desde una de esas perspectivas el principio de igualdad como principio de validez universal no tiene contenido material proprio Vendr a a ser un principio puramente formal con 68 57 Adalberto Martins ao se manifestar sobre o princ
193. res essenciais dos trabalhadores inclusive alimenta o e seu valor nutritivo a habita o o vestu rio os cuidados m dicos e a educa o PARTE HI Disposi es relativas aos trabalhadores migrantes Artigo VI Quando as circunst ncias de emprego dos trabalhadores exigirem que os mesmos residam fora de seus lares as condi es de tais empregos dever o levar em conta as necessidades familiares normais dos trabalhadores Artigo VII Nos casos em que os recursos de m o de obra de uma rea forem usados a t tulo tempor rio em favor de outra rea dever o ser tomadas medidas no sentido de estimular a transfer ncia de parte dos sal rios e poupan as dos trabalhadores da regi o onde est o empregados para a regi o de onde prov m Artigo VIII 1 Nos casos em que os recursos de m o de obra de um pa s forem usados em uma rea submetida a outra administra o as autoridades competentes dos pa ses interessados dever o sempre que necess rio ou desej vel concluir acordos para reger as mat rias de interesse comum decorrentes da aplica o das disposi es da presente Conven o 2 Tais acordos dever o estabelecer a prote o e as vantagens de que gozar o os trabalhadores migrantes as quais n o ser o menores do que as de que gozam os trabalhadores residentes na regi o do emprego 3 Tais acordos dever o estabelecer as facilidades a serem concedidas aos trabalhadores a fim de capacit los a transferir
194. rogressivas de car ter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua observ ncia universal e efetiva tanto entre os povos dos pr prios Estados Membros quanto entre os povos dos territ rios sob sua Jurisdi o Artigo 1 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos S o dotados de raz o e consci ncia e devem agir em rela o uns aos outros com esp rito de fraternidade Na esteira da preocupa o com a Preven o contra a Discrimina o e Prote o das Minorias a Organiza o das Na es Unidas registrou por meio de resolu es e declara es v rias diretrizes a exemplo a Da Declara o Sobre os Direitos das Pessoas Pertencentes a Minorias Nacionais ou tnicas Religiosas e Lingu sticas 1992 Aprovada pela resolu o 47 135 da Assembleia Geral da ONU de 18 de dezembro de 1992 b Da Declara o sobre a elimina o de todas as formas de intoler ncia e discrimina o fundadas na religi o ou nas convic es 1981 Proclamada pela Assembleia Geral das Na es Unidas a 25 de novembro de 1981 Resolu o 36 55 c Da Declara o sobre a ra a e os preconceitos raciais 1978 Aprovada e proclamada pela Confer ncia Geral da Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura reunida em Paris em sua 20 reuni o em 27 de novembro de 1978 d Da Declara o sobre os princ pios fundamentais relativos contribui o
195. s as leis instrumentadas t m sido a consequ ncia de numerosos fatores que com diferentes pesos nas diversas situa es foram conjugando orienta es governamentais press es sociais e interesses empresariais Muitas vezes a legisla o foi o fruto de compromissos entre setores sociais em conflitos ou imposi es de um ou de outro setor que havia adquirido uma for a especial em uma determinada fase Nas sociedades capitalistas estes direitos reconhecem implicitamente a exist ncia de uma desigualdade b sica entre trabalhadores e empregadores que tende a ser mitigada mediante uma tutela jur dica sustentada em princ pios de prote o dos mais fracos com o fim de proporcionar lhes garantias m nimas de negocia o nas situa es laborais O Jap o que no passado mantinha a tradi o de contrata o de m o de obra DECLARA O DOS DIREITOS HUMANOS 1948 Dispon vel em lt http Awww onu brasil org br documentos direitoshumanos php gt Acesso em 09 out 2009 NASCIMENTO Amauri Mascaro Entendimento nacional entre empres rios e sindicatos Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas n 1 jan dez 1991 p 46 BIRGIN Hayd Ley Mercado y Discriminaci n El G nero del Trabajo Buenos Aires Editora Biblos 2001 p 10 11 cuja vers o em idioma original En la historia de los derechos laborales las leyes instrumentadas han sido la consecuencia de numerosos factores que con distinto pe
196. s nos cap tulos anteriores o estudo geral da equipara o salarial e do trabalho art stico do ator no cap tulo 5 os conceitos se entrela am e convergem para o 18 estudo espec fico da equipara o salarial do trabalho art stico do ator com a efetiva aplica o da teoria da fenomenologia do fato jur dico regra da equipara o salarial no trabalho art stico do ator As premissas levantadas nos cap tulos anteriores permitem a apreens o dos fatos e das caracter sticas relacionados ao universo art stico do ator o que permitir a verifica o de um dos elementos nucleares do suporte f tico complexo qual seja o trabalho de igual valor A aplica o da teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos na an lise da equipara o salarial do trabalho art stico do ator com base na obra de Pontes de Miranda e com a valiosa ajuda da leitura feita por Marcos Bernardes de Mello objetiva servir como instrumento auxiliar de an lise aos operadores do direito em rela o categoria profissional dos atores 1 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico Plano da Exist ncia 9 ed S o Paulo Saraiva 1999 Id Teoria do Fato Jur dico Plano da Validade 4 ed S o Paulo Saraiva 2000 19 1 TEORIA GERAL DO DIREITO CLASSIFICA O E FENOMENOLOGIA DO FATO JUR DICO 1 1 Considera es Preliminares sobre a Teoria da Fenomenologia dos Fatos Jur dicos Na pr tica os operadores do direito arguem fatos
197. salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspira o do ser humano comum Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo imp rio da lei para que o ser humano n o seja compelido como ltimo recurso rebeli o contra a tirania e a opress o Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de rela es amistosas entre as na es Considerando que os povos das Na es Unidas reafirmaram na Carta da ONU sua f nos direitos humanos fundamentais na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores condi es de vida em uma liberdade mais ampla Considerando que os Estados Membros se comprometeram a promover em coopera o com as Na es Unidas o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observ ncia desses direitos e liberdades Considerando que uma compreens o comum desses direitos e liberdades da mais alta import ncia para o pleno cumprimento desse compromisso agora portanto A Assembl ia Geral proclama a presente Declara o Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as na es com o objetivo de que cada indiv duo e cada rg o da sociedade tendo sempre em mente esta Declara o se esforce atrav s do ensino e da educa o por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela ado o de
198. seenasattos tores ssebnsedegasossesoabothetdnaia a aE e esea asiatt 69 3 BREVES CONSIDERA ES SOBRE A ARTE reenn 73 3 1 Defini es de CAME susana cos ati nona nda reina e b cash ro eira Ha daNa Hoi D a Ds a o 73 3 2 Percep es da Afte ier seen ren a AGA RUAS LUA ssa A DARE Ra dead 75 3 3 O Trabalho ATHSCO miere are a a e a E a ai aaa aia ER 83 3 3 1 Valora o Econ mica do Trabalho Art stico ssesssssseeeesesssseesesessssssreressessese 83 3 3 2 Import ncia do Trabalho Art stico rrenan 85 33 33 Lendo Artistas sos msm pars Tan SUA de ea pa RAT PENNE ERRA aea ia AUD EE 87 4 TRABALHO ART STICO DO ATOR eeeeeeeies 93 A MO 11 1e EE E ET E ENG SRA E A Du GA VN RO ad ua 93 4 2 Direito Pr pria Imagem re aaa a iaip ertia 96 4 2 1 Direito Imagem F sica e Imagem Imaterial l 96 4 2 1 1 Direito do Ator Pr pria Imagem errar 99 4 2 1 2 Direitos Conexos do Ator aos do Autor iii 101 4 3 Neg cio Jur dico do Contrato de Trabalho Art stico do Ator 103 4 3 1 Efic cia Jur dica Pretendida pelas Partes cll 104 4 3 2 Contrato de Trabalho Art stico do Ator com V nculo Empregat cio 108 4 3 3 Conte do Hficacial do Neg cio Jur dico do Contrato Art stico do Ator 10 4 3 4 Valora o e Retribui o do Trabalho Art stico do Ator
199. so en las diversas situaciones fueron conjugando orientaciones gubernamentales presiones sociales e intereses empresariales Muchas veces la legislaci n fue el fruto de compromisos entre sectores sociales enfrentados o imposiciones de uno o de otro sector que hab a adquirido una especial fortaleza en una etapa dada En las sociedades capitalistas estos derechos reconocen impl citamente la existencia de una desigualdad b sica entre trabajadores y empleadores que tiende a ser mitigada mediante una tutela jur dica sustentada en principios de protecci n de los m s d biles con el fin de otorgarles garant as m nimas de negociaci n en las situaciones laborales 44 eminentemente masculina teve que se modernizar diante dos novos avan os industriais e tecnol gicos contemplando atualmente em sua Constitui o a proibi o de discrimina o em raz o do sexo ra a religi o classe social e origem familiar A legisla o ordin ria pro be ainda a discrimina o em raz o da nacionalidade religi o e classe social Dentro deste contexto Takashi Araki ensina que A lei atual japonesa leva duas abordagens para alcan ar oportunidades iguais de emprego entre os sexos a proibi o de compensa o e de discrimina o baseada no sexo e assist ncia jur dica a fim de facilitar a harmoniza o dos trabalhadores com o trabalho e a vida familiar A forma o principalmente regulada pela Lei de Normas Trabalhistas LSL
200. specto fiduci rio que a envolve se exterioriza por meio de valores intr nsecos como a cria o e a interpreta o A cria o interpretativa livre observado por m o texto final da obra art 24 da Lei n 6533 de 1978 e art 52 par grafo nico do decreto n 82 385 de 1978 A liberdade da presta o naquilo em que ela tem de criativa e no que sup e de ades o espont nea do artista aos valores de sua arte e a subordina o no que tem de rigorosa obedi ncia a uma disciplina de equipe confluem para qualificar como de extrema pessoalidade os v nculos de trabalho em causa O art 27 tamb m consequ ncia desta liberdade que o ator tem de proteger sua integridade f sica e moral Basta que o ator entenda que a interpreta o de um papel ou a realiza o de um trabalho pode p r em risco sua integridade ele est desobrigado a atuar Essas considera es sobre as regras jur dicas que versam sobre a profiss o do artista v m corroborar com percep o de que o trabalho art stico n o se desvincula do artista e que as peculiaridades desta categoria n o podem ser desconsideradas quando se prop e a verifica o do instituto da equipara o salarial 112 BARROS Alice Monteiro de As Rela es de Trabalho no Espet culo S o Paulo Editora LTr 2003 p 29 93 4 TRABALHO ART STICO DO ATOR Neste cap tulo estuda se o trabalho art stico de uma categoria espec fica do ator 4 1 Oator Ator um
201. sta Assim com a an lise profunda do trabalho art stico do ator fato da vida ao ser aplicada a teoria da fenomenologia dos fatos jur dicos especificamente norma jur dica da equipara o salarial caput do artigo 461 da CLT mesmo que os demais elementos do suporte f tico da norma ocorram um dos elementos do suporte f tico a realiza o de trabalho de igual valor n o ocorrer no mundo dos fatos quando se tratar de trabalho art stico do ator 122 No trabalho art stico do ator n o haver a ocorr ncia de todos os elementos nucleares previstos no suporte f tico da regra jur dica da equipara o salarial N o h portanto sufici ncia do suporte f tico Sem sufici ncia sem incid ncia n o h exist ncia do fato jur dico ou seja a aus ncia de um dos elementos nucleares do suporte f tico a realiza o de trabalho de igual valor faz com que o fato n o entre no plano da exist ncia Em outras palavras por toda a an lise da realidade inerente s peculiaridades do trabalho art stico se o trabalho de um ator for comparado com o trabalho de outro infere se que n o ocorre no mundo dos fatos situa es que permitam a conclus o de que ambos realizem trabalho de igual valor Faltando um dos elementos nucleares citados o fato jur dico n o existe A efic cia jur dica estabelecida pelo legislador no caso da equipara o salarial o pagamento de igual sal rio Como o trabalho art stico d
202. ster e a qualquer paga ainda predominante entre muitos precisa ser sub rogada pela clara convic o de que democracia efetiva e eficaz exige aten o estrita s desigualdades entre os homens de modo que habilidades especiais possam ser utilizadas para o bem comum Trata se de economista insuspeito 69 70 71 requisitos tan formales como los de un axioma matem tico Baste recordar su formulaci n m s com n y antigua de que lo igual debe ser igualmente tratado y lo desigual desigualmente Pero esa relaci n entre dos t rminos puede entenderse de muy diversas formas Puede entenderse en primer lugar como una aspiraci n a un trato absolutamente igual lo cual como se ha dicho en repetidas ocasiones es la mayor de las injusticias que puede darse Tambi n puede contemplarse como un mandato de paridad que surge cuando existe una absoluta identidad de situaciones lo que en s mismo es un supuesto imposible y que s lo conduce a la negaci n de la subjetividad Puede por fin entenderse como un deseo de igualdad en sentido relativo que postula un trato semejante o proporcional ante t rminos similares o equivalentes La aceptaci n de este ltimo sentido requiere sin embargo un punto de apoyo del imperativo igualitario que en nuestro caso aunque de manera confusa se encuentra en la Constituci n y en los textos internacionales sobre los derechos humanos y que vendr a a identificarse de alguna forma con la formulaci n del princi
203. stitui es governamentais pelos pr prios empregadores ou por qualquer rg o de ensino profissionalizante ser o oferecidas aos empregados de ambos os sexos Art 390 E A pessoa jur dica poder associar se a entidade de forma o profissional sociedades civis sociedades cooperativas rg os e entidades p blicas ou entidades sindicais bem como firmar conv nios para o desenvolvimento de a es conjuntas visando execu o de projetos relativos ao incentivo ao trabalho da mulher Art 392 A empregada gestante tem direito licen a maternidade de 120 cento e vinte dias sem preju zo do emprego e do sal rio EAR 4 E garantido empregada durante a gravidez sem preju zo do sal rio e demais direitos MARQUES Fab ola Equipara o Salarial por Identidade no Direito do Trabalho Brasileiro S o Paulo Editora LTr 2002 p 15 54 E dentro deste ordenamento jur dico referente aos princ pios que direcionam a isonomia salarial que se encontra o artigo 461 da CLT sobre a equipara o salarial 2 2 1 Aplica o da Teoria da Fenomenologia do Fato Jur dico Regra de Igualdade igualdade diante da lei Como visto atualmente o preceito constitucional de igualdade disp e que todos ate a PAR ia 61 s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza A ideia de que todos s o iguais perante a lei pode em uma an lise superficial contrastar com o fato inequ voco de que cada pessoa
204. suporte f tico da norma do art 3 existir um contrato de trabalho com v nculo de emprego Este racioc nio feito luz da teoria de Pontes de Miranda nada mais do que o que os especialistas do ramo do direito trabalhista chamam de contrato realidade Para Pontes de Miranda o que importa o fato da vida e para o direito do trabalho o relevante o contrato realidade Por outro lado ultrapassada a verifica o acima h alguns atores que t m sua imagem consagrada e consolidada como uma marca t o importante e forte que optam por constituir uma empresa Ao ser contratada a empresa pode colocar disposi o do contratante n o somente a presta o de servi os do ator mas tamb m toda a estrutura empresarial que sua empresa possui inclusive no que tange ao valor de sua marca diretamente relacionada imagem do ator S o os contratos de presta o de servi os personal ssimos de pessoa jur dica Seguindo a teoria para esta contrata o de presta o de servi os personal ssimos de pessoa jur dica ser existente haver necessidade de se verificar o suporte f tico da norma jur dica relacionada a esta contrata o bem como os cernes do suporte f tico de todo neg cio jur dico quais sejam a bilateralidade e a livre manifesta o de vontade Ultrapassada a verifica o da incid ncia dos fatos que implicar o a exist ncia do contrato de presta o de servi os personal ssimos no plano da validade ser o
205. t mulo definido em si A defesa desta dial tica de definitude e abertura parece nos ser essencial a uma no o de arte como fato comunicativo e di logo interpessoal Sobre a subjetividade inerente na rela o do espectador com a obra de arte Mikel Dufrenne diz que O espectador n o somente a testemunha que consagra a obra ele sua maneira o executante que a realiza o objeto est tico tem necessidade do espectador para aparecer Sem d vida isso verdade de todo objeto percebido mas a percep o ordin ria n o se det m no fen meno como tal na medida em que se orienta para a intelec o ela interroga a apar ncia como um signo que por certo oferece outras apar ncias e n o a coisa em si mas que em todo caso convida a distinguir um ser real do ser percebido e a procurar a verdade disso fora do dado imediato o objeto mesmo e n o o seu simulacro que aparece mas preciso transpassar a apar ncia para pensar o objeto conforme a id ia e apreend lo na rela o ao mundo exterior que o constitui como objeto A percep o est tica ao contr rio expande a apar ncia para tornar id nticos o aparecer e o ser o ser do objeto est tico aparecer gra as ao espectador a obra de arte diferentemente do simples objeto que apela tanto para o gesto quanto para o conceito somente solicita imperiosamente se v lida a percep o Tamb m aqui o objeto est tico constitui um caso privi
206. ta ou executa obra de car ter cultural de qualquer natureza para efeito de exibi o ou divulga o p blica atrav s de meios de comunica o de massa ou em locais onde se realizam espet culos de divers o p blica A primeira observa o que se faz em rela o s normas citadas que o empregado artista possui legisla o espec fica que o diferencia das demais profiss es o que por si s j o distingue e demonstra sua especificidade de tratamento em rela o maioria dos empregados Alice Monteiro de Barros ratifica este posicionamento afirmando que o artista distingue se ainda dos demais trabalhadores porque al m da aptid o e qualifica es especiais por meio de sua obra comunica se com o p blico Em consegii ncia surgem novos fatores no exerc cio de sua profiss o como o risco da censura e as press es provenientes do fato de se encontrar muito exposto a elogios ou a criticas nos meios de comunica o A segunda observa o adv m do fato de a legisla o limitar a defini o de artista O artista que se encontra sob a incid ncia desta norma aquele considerado como tal no artigo 2 da Lei n 6 533 Mantendo se a utiliza o da teoria em todo o trabalho identificam se os elementos do suporte f tico da norma e seu preceito Regra jur dica Art 2 da Lei n 6 533 Para os efeitos desta lei considerado I Artista o profissional que cria interpreta ou executa obra de car
207. te Especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 p 103 132 MELLO Marcos Bernardes de Teoria do Fato Jur dico plano da exist ncia 7 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 139 105 Contrato individual de trabalho o neg cio jur dico em que uma duas ou mais pessoas f sicas se vinculam mediante remunera o a prestar servi o n o eventual pessoa f sica ou jur dica empresa privada ou p blica dependentemente Bilateralidade como quaisquer contratos de trabalho o contrato individual de trabalho consensual bilateral e um dos figurantes promete a prestar o trabalho e outro retribuir A rela o jur dica que o contrato de trabalho se irradia entre o empregado e o empregador mas o figurante que promete o trabalho e o figurante que o quer s se fazem empregado e empregador porque conclu ram o neg cio jur dico bilateral Todos os neg cios jur dicos t m como elemento nuclear do suporte f tico a manifesta o ou declara o consciente de vontade de modo que o contrato tem como elemento nuclear de seu suporte f tico tamb m a manifesta o ou declara o consciente de vontade Portanto a manifesta o ou declara o consciente de vontade um elemento nuclear do suporte f tico e se ocorrer no mundo incid ncia tornar o suporte f tico suficiente e consequentemente existente Vale dizer para a exist ncia do contrato necess rio ter oc
208. tear perdas e danos decorre do fato de a venda ter existido e ter sido v lida mas sem efeitos perante terceiros Ainda utilizando se o exemplo do contrato de compra e venda que exige que haja acordo de vontades cerne sobre determinado bem e certo pre o elementos completantes o bem pode ser futuro e o pre o pode ser apurado segundo crit rios predeterminados Se o bem futuro n o vem a existir resolve se o contrato de compra e venda porque a falta do elemento completante faz insuficiente o suporte f tico atingindo lhe a exist ncia 25 Pela distin o dos elementos do suporte f tico poss vel verificar no caso concreto em qual campo exist ncia validade efic cia o fato jur dico foi afetado Faltando elemento nuclear cerne ou completantes o fato jur dico n o existe faltando elemento complementar o fato jur dico n o valido ou ineficaz faltando elemento integrativo n o possui efic cia final 1 2 3 Preceito Para ordenar a conduta humana o direito valora os fatos selecionando aqueles de maior relev ncia para os quais necess ria a atribui o de consequ ncias jur dicas caso ocorram no mundo dos fatos O preceito corresponde a essas consequ ncias jur dicas al m de ser a parte da norma na qual est o prescritos os efeitos atribu dos aos fatos jur dicos e de ditar qual a efic cia jur dica da norma Assim seguindo a Teoria utilizada que considera os planos da exist ncia da
209. tes destacadas do corpo ou corpo inteiro etc Este conjunto de caracter sticas encontra prote o nos direitos que possui o ser humano sobre sua pr pria imagem J a imagem imaterial o conjunto de caracter sticas inerentes pessoa sua personalidade suas hist rias suas conquistas seu trabalho sua reputa o seu contexto pessoal e profissional etc Este conjunto de caracter sticas encontra prote o nos direitos que possui o ser humano sobre sua identidade pessoal Quando o c rebro humano identifica a imagem de uma pessoa automaticamente h uma liga o desta imagem quilo que ela representa para quem est observando Ao analisar a imagem f sica o observador tem rea es emocionais e cognitivas associadas aos aspectos f sicos da imagem da pessoa retratada O ordenamento jur dico protege a imagem f sica disciplinando que as pessoas t m direito sua pr pria imagem que a individualizam no meio em que vivem Cada pessoa titular do seu direito sua imagem podendo extrair dela proveitos econ micos estipulados por meio de contratos 122 Artigos 12 e 20 do C digo Civil Brasileiro 123 Artigo 21 do C digo Civil Brasileiro 124 Autores como Luiz Alberto David Ara jo que fazem essa distin o nomeando como imagem retrato e imagem atributo ARA JO Luiz Alberto David O Conte do do Direito Pr pria Imagem Um Exerc cio de Aplica o de Crit rios de Efetiva o Constitucional Revista do
210. testemunho Porque surgem sempre novas interroga es e problemas nascem sempre novas esperan as mas nascem tamb m temores e amea as relacionadas com esta dimens o fundamental da exist ncia humana da qual a vida do homem feita a cada dia da qual deriva a pr pria dignidade espec fica e na qual por sua vez est contida na medida incessante da fadiga humana do sofrimento e tamb m do dano e da injusti a que invadem profundamente a vida social dentro de cada Na o e na escala internacional Embora seja verdade que o homem se nutre com o p o do trabalho de suas m os ou seja n o s desse p o de cada dia que mant m vivo seu corpo mas tamb m do p o da ci ncia e do progresso da civiliza o e da cultura ent o tamb m verdade perene que ele se nutre desse p o com o suor de sua testa n o apenas com o esfor o e a fadiga pessoal mas tamb m no meio de tantas tens es conflitos e crises que em rela o com a realidade do trabalho perturbam a vida de cada sociedade e ainda de toda a humanidade Celebramos o 90 anivers rio da Enc clica Rerum Novarum em v speras de novos avan os das condi es tecnol gicas econ micas e pol ticas que segundo muitos especialistas influir o no mundo do trabalho e da produ o n o menos de quanto o fez a revolu o industrial do s culo passado S o m ltiplos os fatores de alcance geral a introdu o generalizada da automatiza o em muitos campos da produ o o aum
211. to se este contiver quaisquer defeitos invalidantes que consistem nos v cios da vontade erro dolo coa o na simula o e fraude contra credores e na falta de anu ncia de algu m quando necess rio o ato jur dico poder ser invalidado b Quanto ao objeto Os pressupostos relativos ao objeto est o ligados a sua possibilidade e a sua licitude O objeto do ato jur dico dever ser poss vel e l cito para ser v lido b 1 Possibilidade do objeto A possibilidade f sica e jur dica Por exemplo imposs vel a venda de um lote de terreno na Lua por impossibilidade f sica b 2 Licitude A licitude a conformidade com o direito 33 c Quanto forma de exterioriza o da vontade Os pressupostos relativos forma s o aqueles previstos na legisla o A forma tem a finalidade prec pua de documentar a conclus o do neg cio jur dico A forma pois em geral elemento complementar do suporte f tico 1 5 Plano da Efic cia O plano da efic cia a parte do mundo jur dico em que os fatos jur dicos produzem os seus efeitos criando situa es jur dicas com todo seu conte do eficacial representado pelos direitos e deveres pretens es e obriga es a es e exce es ou extinguindo os O plano da efic cia tem como pressuposto a passagem do fato jur dico pelo plano da exist ncia Vale dizer somente ser eficaz um fato jur dico existente Da mesma forma somente ser v lido o fa
212. to jur dico existente Quanto passagem anterior pelo plano da validade h situa es distintas Tratando se de fatos jur dicos stricto sensu atos fatos jur dicos e fatos il citos lato sensu basta que existam para que tenham acesso ao plano da efic cia sem ingressar no plano da validade J para os atos jur dicos stricto sensu e neg cios jur dicos h tr s situa es a Atos v lidos t m entrada imediata no plano da efic cia mesmo quando pendentes de termos ou condi es suspensivas O ato v lido por m ineficaz at que as condi es sejam complementadas Por exemplo testamento existente e v lido somente ser eficaz com a morte pois esta elemento integrativo de sua efic cia b Atos anul veis entram desde logo no plano da efic cia e irradiam seus efeitos mas interinamente pois poder o ser desconstitu dos caso sobrevenha a decreta o de sua anulabilidade Os efeitos podem tornar se definitivos pela sana o da anulabilidade ou pela prescri o da pretens o anulat ria 34 c Os atos nulos de regra n o produzem plena efic cia Se houver aus ncia de elemento integrativo do suporte f tico o ato existente e v lido poder n o ser eficaz por exemplo a falta de registro da compra de im vel no cart rio de registro de im veis A falta de elemento integrativo que geralmente ato de terceiros torna o ato jur dico ineficaz De outra an lise o preceito da norma jur di
213. to pela presta o de servi os e pela utiliza o de sua imagem e o valor que deve ser pago em retribui o por esse trabalho dever ser ajustado entre o ator e seu empregador No que se refere efic cia contida no preceito as regras jur dicas que norteiam o valor que deve ser pago a t tulo de retribui o pelo trabalho encontram se no artigo 7 da Constitui o Federal Brasileira Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social V Piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho 141 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de Direito Privado Parte Especial v 48 Livro XLVIII 5123 2 ed Rio de Janeiro Editor Borsoi 1965 p 110 111 113 XXX Proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil Na norma infraconstitucional a limita o sobre os ajustes salariais est o regrados pelo instituto da equipara o salarial j abordado Assim tem se que para as partes exercitarem a possibilidade de definir o conte do eficacial no que concerne ao valor da retribui o devem observar a proporcionalidade em rela o complexidade do trabalho e a n o discrimina o por motivo de sexo idade cor ou estado civil bem como a observa o do pagamento de igual sal rio para trabalho de igual valor Ao verific
214. todos os problemas do personagem como se fossem dele pr prio e ent o para solucion los age como tal evidente que os problemas do ator executar com brilho como compete a um bom ator que o seu trabalho transmitir corretamente a id ia do autor manter permanentemente o interesse e a aten o do espectador etc tudo isso permanece nele mas em estado subconsciente porque durante a a o devem prevalecer esmagadoramente os problemas da personagem grifo do autor Na mesma linha Constantin Stanislavski afirma que o ator n o pode experimentar sen o seus pr prios sentimentos n o pode agir sen o em seu pr prio nome Ele n o saberia tomar de empr stimo outra personalidade No palco o ator continuar ele mesmo sentir o que representa medindo se sua arte pela faculdade de reviver a vida da personagem Por qualquer ngulo que se analise a quest o tanto ao se utilizar os ensinamentos de Constantin Stanislavski ou de outros professores com pensamentos diversos conhecidos por difundirem suas t cnicas e m todos como Bertold Brechet as conclus es j encontradas nos cap tulos anteriores s o ratificadas 1 o produto do trabalho art stico do ator est vinculado ao pr prio ator e ii o ator ao realizar seu trabalho manifesta impreterivelmente seu universo nico e particular composto de v rios fatores objetivos e subjetivos j verificados 17 KUSNET Eug nio Ator e o M todo 6
215. tor N o obstante seu trabalho impreterivelmente estar sempre vinculado sua imagem Mesmo quando o ator se empresta para a caracteriza o de um personagem ser ele e sua imagem que estar o dando suporte ao personagem representado 127 MIRANDA Francisco Cavalcanti Pontes de Tratado de direito privado Parte Especial S o Paulo Editor Borsoi 1955 v VII p 52 54 100 O trabalho art stico do ator ser composto pela presta o de servi os e pela utiliza o de sua imagem Por consequ ncia o ator ao desenvolver seu trabalho art stico quer com as caracter sticas do v nculo empregat cio ou n o sempre poder ser remunerado pela sua presta o de servi os propriamente dita e pela autoriza o do uso de sua imagem Definir qual o valor de retribui o econ mica que cada ator deve receber a t tulo de presta o de servi os e qual o valor que deve ser pago pelo uso de sua imagem uma tarefa rdua e que deve obedecer a crit rios de bom senso mas principalmente deve respeitar a livre negocia o dentro da perspectiva que o contrato de um ator um neg cio jur dico e como neg cio jur dico as partes podem livremente estipular suas condi es e efeitos respeitados os limites da lei Fazendo se a compara o de um trabalho desenvolvido pelo mesmo per odo e pelo mesmo ator quando este ator est trabalhando no teatro poder se ia dizer que h mais presta o de servi os do que
216. tra o direta aut rquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente ex S mula n 06 alterada pela Res 104 2000 DJ 20 12 2000 II Para efeito de equipara o de sal rios em caso de trabalho igual conta se o tempo de servi o na fun o e n o no emprego ex S mula n 135 RA 102 1982 DJ 11 10 1982 e DJ 15 10 1982 HI A equipara o salarial s poss vel se o empregado e o paradigma exercerem a mesma fun o desempenhando as mesmas tarefas n o importando se os cargos t m ou n o a mesma denomina o ex OJ da SBDI I n 328 DJ 09 12 2003 IV desnecess rio que ao tempo da reclama o sobre equipara o salarial reclamante e paradigma estejam a servi o do estabelecimento desde que o pedido se relacione com situa o pret rita ex S mula n 22 RA 57 1970 DO GB 27 11 1970 V A cess o de empregados n o exclui a equipara o salarial embora exercida a fun o em rg o governamental estranho cedente se esta responde pelos sal rios do paradigma e do reclamante ex S mula n 111 RA 102 1980 DJ 25 09 1980 VI Presentes os pressupostos do art 461 da CLT irrelevante a circunst ncia de que o desn vel salarial tenha origem em decis o judicial que beneficiou o paradigma exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jur dica superada pela jurisprud ncia de Corte Superior ex S mula n 120 alterada pela Res 100 2000 DJ 20 09 20
217. trato por ser amea a aos v nculos da fam lia ou por ser de perigo para a mulher a continua o da atividade grifos do autor Abaixo ainda os coment rios de Pontes de Miranda sobre a evolu o da situa o da mulher em rela o discrimina o Os sexos facilmente causam desigualdades Desde a mulher quase escrava mulher de hoje a evolu o foi lenta Quest es como essas Pode a mulher requerer em ju zo Deve a mulher votar Dever a mulher ser escritora fazer pol tica ou comentar atestam que ainda perduram muitas restri es igualdade democracia e liberdade Atualmente o Brasil experimenta uma realidade bastante diferente de outrora quanto ao tema igualdade A evolu o da legisla o Brasileira no sentido de se coibir pr ticas discriminat rias contra a mulher restou apontada por Adalberto Martins ao destacar as atitudes arbitr rias que configurariam crime contra a mulher Quanto prote o dispensada ao trabalho da mulher o art 2 da Lei 9029 1995 estabelece que constituem crimes as seguintes pr ticas discriminat rias 1 exig ncia de teste exame per cia laudo atestado declara o ou qualquer outro procedimento relativo a esteriliza o ou a estado de gravidez 2 ado o de p 304 cuja vers o em idioma original En algunos pa ses la mujer casada est equiparada al hombre con respecto a su capacidad de contratar y en consecuencia no
218. ualdade os partid rios da desigualdade humana ou continuam afirm la a despeito da ci ncia ou sentindo ser dif cil prosseguirem nas distin es artificiais que lhes agradam reduzem toda a id ia de igualdade a quest o de julgamentos de valor j e ainda existentes Note se bem a igualdade humana para eles n o se baseia em fatos mas em valores que podem ser mudados Esta atitude lhes serve para destruir o sufr gio universal ou toda a democracia e volver aos privil gios s camarilhas discrimina o social Ora nem a religi o crist nem a linha de evolu o intelectual e moral do homem percept vel desde a antiguidade permite que se reduza toda a id ia de igualdade a essa aprecia o superficial e contingente a julgamentos de valor Quando o Cristianismo e os movimentos filos ficos dos ltimos s culos disseram que os homens s o iguais n o proferiram julgamentos de valor mas Julgamentos de fato enunciados no indicativo N o se proclamou Quero ou ordeno ou sinto que os homens s o iguais e sim de modo conciso Os homens s o iguais Aludiu se natureza do ente humano n o ao que se lhe concede ou se atribui Tendo se por m enunciado julgamento de fato as consegi ncias vieram como todo reconhecimento de verdade a todo degrau de consci ncia progressiva Assim a evolu o do direito no sentido de desbastar as desigualdades a realiza o de uma pol tica que atenue as diferen as entre
219. un n mero mayor de d as de descanso o se le aumenta el per odo de vacaciones o se le reduce la jornada de trabajo Estas diferencias se traducen en diferencias de salario por lo que creemos que si el art culo 123 enunci el principio a prop sito del salario fue en consideraci n a que es la prestaci n fundamental del patrono de donde a su vez se deduce que en realidad significa el principio que a trabajo igual deben corresponder id nticas prestaciones 50 o dando prote o identidade de todos os seres humanos semelhantes em sua biologia desejos impulsos sentimentos ideais O que se protege a sobreviv ncia social Justamente por serem estes conceitos t o importantes que os pa ses que j despertaram para este desenvolvimento humanit rio natural norteiam seus ordenamentos jur dicos para dar lhes efetividade pr tica como o caso do Brasil conforme descrito no cap tulo referente ao Ordenamento Jur dico da Isonomia Salarial e da Equipara o Salarial 2 2 Ordenamento Jur dico da Isonomia Salarial e da Equipara o Salarial Os princ pios da dignidade da pessoa humana da igualdade e da n o discrimina o encontram se inseridos nas bases conceituais de rg os internacionais como a Organiza o das Na es Unidas ONU e a Organiza o Internacional do Trabalho OIT que se incumbem de orientar as Na es ado o em seus ordenamentos jur dicos de normas relacionadas a esses princ p
220. ur dico stricto sensu como o neg cio jur dico possuem em seu suporte f tico a manifesta o ou declara o de vontade Quanto aos neg cios jur dicos em todos eles essencial o elemento volitivo da ser sempre exigida capacidade e a aus ncia de v cios de vontade Nos suportes 30 f ticos h necessariamente e em primeira plana o elemento volitivo por m h 11 tamb m outros elementos A manifesta o ou declara o de vontade elemento nuclear do suporte f tico dos neg cios jur dicos Fato il cito lato sensu todo fato conduta ou evento contr rio a direito que seja imput vel a algu m com capacidade delitual de praticar ato il cito Segundo Pontes de Miranda Atos il citos lato sensu s o atos humanos que entram no mundo jur dico para serem superadas suas conseq ncias danosas ou pela indeniza o do ato extranegocial repara o ou pelas caducidades ou pela presta o o que tamb m repara do equivalente ou outra execu o O que se exige a todos al m do ato e s vezes da culpa a contrariedade lei 22 O estudo da classifica o dos fatos jur dicos serve como base para identifica o do instituto da equipara o salarial estudada nos cap tulos seguintes 1 3 Plano da Exist ncia Se o fato selecionado relevante ao direito ocorrer no mundo como previsto no suporte f tico da regra jur dica incid ncia existir o fato jur dico com a sufici ncia
221. ur dicos produzem os seus efeitos e tem como pressuposto a passagem do fato jur dico pelo plano da exist ncia Est ligado diretamente ao preceito de regra jur dica Ainda seguindo a teoria na qual o presente trabalho se fundamenta por serem atos 63 fatos jur dicos basta que existam para que tenham acesso ao plano da efic cia sem ingressar no plano da validade Uma vez ocorrendo os fatos como previstos no suporte f tico complexo da regra jur dica de equipara o salarial existir o fato jur dico com sufici ncia do suporte f tico e portanto o efeito o pagamento de igual sal rio 2 3 5 A Jurisprud ncia e a S mula 6 do C TST sobre Equipara o Salarial A interpreta o doutrin ria e a jurisprudencial colorem a regra diante dos casos concretos que se apresentam e muito se debate sobe os elementos nucleares que comp em o suporte f tico No que tange ao termo fun o contido no preceito legal d vidas surgem sobre a significa o de fun o tarefas atividades cargos cabendo justamente doutrina e jurisprud ncia essas adequa es de interpreta o Tamb m se questiona a abrang ncia de quem seria considerado mesmo empregador e se por exemplo h equipara o salarial entre empregados de empresas diferentes mas pertencentes ao mesmo grupo econ mico ou com os mesmos s cios E controvertida a defini o da mesma localidade n o havendo uniformidade quanto a esta ser conside
222. utorais consideram se artistas int rpretes ou executantes todos os atores cantores m sicos bailarinos ou outras pessoas que representem um papel cantem recitem declamem interpretem ou executem em qualquer forma obras liter rias ou art sticas ou express es do folclore N o h portanto no suporte f tico da lei autoral as hip teses limitadas encontradas no suporte f tico da lei dos artistas Feitas estas observa es e prosseguindo se na verifica o das regras jur dicas que regulamentam a profiss o do artista interessante constatar que o art 19 da Lei n 6 533 reafirma que o profissional contratado por prazo determinado n o poder rescindir o contrato de trabalho sem justa causa sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos preju zos que desse fato lhe resultarem N o obstante esta normativa estar prevista para qualquer profiss o a ratifica o desse compromisso por meio da legisla o especial demonstra a import ncia do compromisso pessoal que o artista deve ter com a obra que produz Tal situa o fica bastante n tida ao se imaginar que preju zos o empregador sofreria caso um ator decidisse rescindir seu contrato antecipadamente para ser protagonista de uma novela obra de car ter cultural destinada a ser exibida popula o divulga o p blica por meio de canal de TV Aberta por meio de ve culos de comunica o de massa Certamente a desist ncia do empregado no meio d
223. vincula o t o individual e t o particular que segundo o citado autor a rela o entre ambos ocorre como se a cria o do 8 CALABRESE Omar A Linguagem da Arte Tradu o de T nia Pellegrini revis o t cnica e pref cio de Rodrigo Naves Rio de Janeiro Globo 1987 p 13 15 8 DUFRENNE Mikel Est tica e Filosofia S o Paulo Editora Respectiva S A 1972 p 100 78 artista fosse a fala e a sua obra entregasse a mensagem conforme abaixo descrito Sim a arte sempre transgressora porque liberdade e a est tica n o pode invocar o sistema sen o para mostrar como ele transgredido a l ngua sen o para mostrar como ela n o mais ou n o ainda uma l ngua no momento em que falada no ato criador Pois a cria o na arte fala Por um lado a cria o fala isso significa que criar uma iniciativa individual como falar mas com a diferen a de que o ato criador toma tanta liberdade com os c digos que as outras obras lhe prop em que ele parece inventar cada vez sua pr pria l ngua Por outro lado o objeto criado tamb m fala isso significa que a obra entrega uma mensagem Na mesma linha Umberto Eco diz que a rela o entre o artista e a obra de arte t o indissoci vel que o conte do da obra a pr pria pessoa do criador que ao mesmo tempo se faz forma pois constitui o organismo como estilo reencontr vel em cada leitura interpretante modo como uma pessoa se
224. y theory of legal facts for checking if in this case there is phatic support when the work of one actor is comparable with the work of another actor The phenomenology theory of legal facts has been applied to the analysis of salary parity in the acting industry in order to help law professionals to analyze and to understand the facts related to the world of actor s artistic job diminishing the legal uncertainty generated by the lack of consensus regarding the matter Keywords Salary parity Artistic job Phenomenology theory of legal facts Actor s job Principles of equality Principle of non discrimination in pay SUM RIO INLRODUC O sussa ad a e 15 1 TEORIA GERAL DO DIREITO CLASSIFICA O E FENOMENOLOGIA DO FATO JUR DICO aari eea pE A E rE EAEN E iia 19 1 1 Considera es Preliminares sobre a Teoria da Fenomenologia dos Fatos TUTI COS eerie oore ereas a ee eere aE AE Aaaa E audio EAA E SEERE EE asso aba lh 19 1 2 gt Fato JUr dICO aea ea eaaa ea naa EAEE E E EE A REA AEA o 20 1 2 1 Fen meno Jdioara n EE EER EEE E E ES 21 1 2 2 Suporte F LICO 1 deenen eTe ERER E E R EN E E RE a a ao aaa pia EE 22 2 50 Precel s anae e e hos EEE NR E e A O e e e e E a E 25 E E TE Le C O E E EE E Edo dan 26 1 2 5 Classifica o dos Fatos Jur dicos eeeeeeeeeeseseresseressssresssrrrsssrresseeresssreessseee 27 1 3 Plano da Exist ncia 2 ess atrasesereresa ieee EE AEE a eoe e de RD AN aba SS 30 LA Plan da Validade eisien eeens n

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC

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