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1. 3 2 6 Defici ncia de cobre As mudas submetidas a este tratamento apresentaram nas folhas mais novas encarquilhamento cresta mento na regido do limbo entre as nervuras secund rias fazendo com que as folhas apresentassem a superf cie dor sal convexa 3 2 7 Defici ncias de f sforo e pot ssio Durante o transcorrer do ensaio n o foram observados sintomas visuais de car ncia destes nutrientes em bora a produ o de mat ria seca tenha sido bastante afetada conforme mostra a Figura 1 4 Conclus es e recomenda es Tocos os elementos minerais estudados apresentaram sintomas de defici ncia nas folhas Os sintomas mais dr sticos apareceram na ausencia de magn sio ferro e c lcio Em fun o dos resultados obtidos sugere se a estudos de n veis cr ticos de nutrientes minerais no solo e nos tecidos das plantas b estudo de marcha de absor o de nutrientes e c defini o de metodologia de coleta de amostras de tecidos vegetais 126 5 Agradecimentos Os autores agradecem a colabora o do Eng Florestal Emilio Rotta e da Bi loga Sandra Ivanchechen pela ajuda e acompanhamento em todas as fases do experimento respectivamente 6 Bibliografia citada HOAGLAND D R amp ARNON D I The water culture method for growing plants without soil California Agric Exp Sta 1950 Circ 347 SARRUGE J R Solu es nutritivas Summa Phy topathologica 1 231 3 1975 127 AVALIA O DAS EXPORTA ES
2. DATA DA AMOSTRAGEM FIG 7 Varia o anual de magn sio em folhas de erva mate 9 100 g do peso seco A B C D ver Fig 2 135 PRIMAVERA IDO cl ld o aen ads R as Pg A M e 75 em t Y i 6 F Co pe j 50 NS ns Ee l bh Pi ft Las i Pol i f b 100 75 50 25 l vER O 1 J i E y L INVERNO 25 50 75 ODON aA ral Pl k l A A A E E e RJ 50 Et fa 75 IDO OUTONO FIG 8 Distribui o porcentual do Ca e do K em folhas de erva mate no decurso de um ano 3 2 Avalia o das exporta es 3 2 1 Estimativa das exporta es por copa explorada Conforme j mencionado no in cio a exporta o calculada com base na varia o estacional que ocorre na poca de explora o da erva mate Na Tabela 4 s o apresentados os teores de nutrientes em duas pocas distintas julho que representa o meio do inverno quando o n vel dos nutrientes relativamente est vel e baixo e outubro re presentando um per odo de franco desenvolvimento com a culmina o da flora o Nota se claramente que o m s de outubro apresenta teores mais elevados especialmente para N P e K Tamb m poss vel observar que o Ca con centra se mais nos ramos Chama aten o a alta concentra o de elementos nos rg os florais que no entanto repre sentam apenas 1 55 do peso seco de cada amostra como pode ser observado na Tabela 4 TABELA 4 Distribui o dos teores de nut
3. Fonte CACEX TABELA 5 EXPORTA O DE ERVA MATE EM 1983 AG NCIA CENTRO DE CURITIBA Pa s tipo KG cancheada US FOB KG beneficiada US FOB Alemanha Ocidental 111 809 100 802 79 Austr lia 15 500 20 210 00 Canad 11 000 15 678 00 Chile 4 632 000 3 651 002 00 Espanha 1 000 1 480 00 EUA 17 000 20 440 00 Fran a 15 118 14 711 34 Inglaterra 1 000 1 100 00 Jap o 1 034 1 565 00 Portugal 2 800 5 625 00 Su cia 15 875 17 300 00 Uruguai 5 612 960 3 899 940 40 3 127 025 2 451 815 70 Total 1 5 612 960 3 899 940 40 7 951 161 6 301 729 83 AG NCIA CENTRO DE PORTO ALEGRE RS Pals tipo KG cancheada USS FOB KG beneficiada US FOB Chile 251 990 195 883 00 Espanha 1 000 760 00 Uruguai 193 580 130 068 00 1 481 410 1 166 626 80 Total 2 193 580 130 068 00 1 734 400 1 363 269 80 TOTAL GERAL 1 2 Uruguai Todos os pa ses Tipo KG US FOB KG US FOB Cancheada 5 806 540 55 4 030 008 40 5 806 540 38 4 030 008 40 Beneficiada 4 608 435 45 3 618 442 50 9 685 561 62 E 7 664 999 63 Tota 10 414 975 100 11 695 008 03 7 648 450 90 15 492 101 100 07 TABELA 6 PARTICIPA O DA ERVA MATE NAS EXPORTA FLORESTAIS Exp Bras de Produtos e Subprodutos Exporta o Partici Ano Florestais Erva Mate pa o 1 000 USS FOB US 1 000 FOB 1977 276 074 13 370 4 9 1978 386 011 14 810 39 1979 648 455 17 470 2 1 1980
4. Preparaci n y Sistematizaci n del terreno En el caso de poseer monte natural se recomienda su eliminaci n empleando cualquiera de los sistemas actuales disponibles pero con la precauci n de no eliminar la capa f rtil superficial del suelo Una vez efectuado el desmonte con las precauciones ya descriptas es conveniente efectuar un cultivo anual que cubra la totalidad del suelo favoreciendo una r pida descomposici n de los restos del desmonte Para la realizaci n de la sistematizaci n se deben considerar las pendientes del terreno y de acuerdo a las mismas trazar las l neas a nivel A mayores pendientes menores distancias entre l neas base y viceversa Ter renos con pendientes superiores al 15 no deber a implantarse yerba mate pues ello ocasionar a inconve nientes en las labores mec nicas asociado a un intenso proceso de erosi n h drica Disposici n Distancia y Densidad de Plantaci n A partir de 1975 se han efectuado 3 experiencias a fin de definir estos par metros y facilitar la futura me canizaci n del cultivo Los principales resultados obtenidos en la localidad de Esperanza Misiones se exponen a continuaci n Implantaci n agosto de 1975 Cosecha Corte mesa con una altura inicial de 80 cm y elevaci n de su nivel en 10 cm cada campa a Epo ca invernal Datos Kg ha de yerba mate canchada Rendimiento industrial 37 Lineas simples E e E A E A soe e lt ve ees ST CS C A CAM
5. o de fungos n o se har monizava com a distribui o espacial das plantas atacadas explicada por fatores ed ficos 3 1 O encharcamento do solo Observou se em ervais da Prov ncia de Misiones Argentina que a queda de folhas no mesmo per odo foi mais intensa nos solos mais rasos e nos mais trabalhados por m quinas KRICUM 1983 Em nossas observa es de campo tamb m ficou clara a rela o entre caracter sticas do solo e queda de folhas O exame expedito de alguns solos sob ervais em Get lio Vargas e Gaurama indicou que a desfolha foi maior onde as ra zes de erva mate superficiais ficaram mais expostas a condi es anaer bicas Nos solos de terra roxa es truturada onde havia ervais antigos com agricultura intercalar era patente a eros o quase total do horizonte A mais perme vel As ra zes da erva mate encontravam se praticamente no horizonte B arg lico que oferece um certo im pedimento drenagem Nestes ervais houve queda intensa de folhas Em terrenos lindeiros com declive acentuado e com pedras j na superf cie a queda de folhas foi muito menor Sup e se que tais condi es facilitaram um melhor escoamento de gua Na mesma regi o em latossolo roxo sem mecaniza o intensa portanto mantendo sua estrutura original inalterada e favorecendo a drenagem interna a perda de folhas foi baixa Entretanto no mesmo tipo de solo quan do houve uso intenso de m quinas uma camada a 20 cm da superf cie
6. o do peso de 100 folhas Como pode ser observado na Fig 2 existem dois n veis bem distintos que separam o peso do material foliar entre agosto e dezembro 20 g e dezembro a junho 30 g Isto devido idade da copa dois anos Neste caso a amostragem englobou um maior n mero de folhas mais velhas que influiram no peso da amostra aumentando substancialmente o peso seco a partir de dez 82 131 PESO DE 100 FOLHAS lg 29 MAI JUN DATA DA AMOSTRAGEM FIG 2 Varia o anual do peso de 100 folhas de erva mate em gramas Em rela o varia o dos nutrientes observa se que N P e K mostram um comportamento semelhante at outubro ou seja um aumento consider vel na concentra o Fig 3 4 e 5 Este aumento coincide nas observa es do presente trabalho para a regi o de Mandirituba com a culmina o da flora o e brota o das folhas ocorren do ap s este per odo a forma o e matura o dos frutos conhecido o fato de que a concentra o dos elementos especialmente os m veis aumenta nos tecidos de maior atividade fisiol gica ou pontos de crescimento intensivo Considera es mais profundas de car ter fisiol gico e fenol gico exigem um estudo mais detalhado e dirigido para tal No entanto tudo indica que a queda sens vel e constante do P desde o m ximo em outubro at o m nimo em fevereiro parece coincidir com o per odo de forma o e matura o dos frutos Donde poss vel
7. 2 4 D 90 4 ester isooct lico 1 5 2 It ha formulaci n no vol til muy eficaz contra muchas especies de hoja ancha sobre todo matacampo Vernonia sp Picloram 6 4 6 10 2 4 D 24 M C P A 20 ambos en dosis de 1 5 a 2 It ha demostraron su eficacia contra matacampo y escobadura Sida sp Poblaciones mixtas de malezas Se trata del caso m s comunes en nuestra zona en que se presentan ambos tipos de malezas Para tal si tuaci n lo m s conveniente son las mezclas que se mencionan seguidamente M S M A 95 3 It ha 2 4 D 90 4 loxinil 13 4 1 5 a 2 It ha M S M A 95 3 It ha Picloran 6 4 2 4 D 24 1 5 a 2 It ha Ambas mezclas controlan sorgo de Alepo cola de zorro pasto jesu ta cebadilla pasto yacar matacam po y gram neas tiernas Otras mezclas de buen comportamiento son Dalap n 85 6 kg ha Piclor n 6 4 2 4 D 24 1 5 a 2 It ha y Glifosato 48 3 It ha 2 4 D 6 4 loxinil 13 4 1 5 a 2 It ha d 5 Integraci n de T cnicas de manejo en el cultivo de la Yerba mate Una vez completado el estudio y definici n de las distintas t cnicas de manejo de suelo en forma indivi dual Se trat de integrarlas en sistemas de manejo de suelo que contemplaran m xima labranza a labranza cero Con sus correspondientes sistemas intermedios Los sistemas o tratamientos fueron los siguientes 87 S 1 M xima labranza S 2 Labranza media 5 3 Labranza m nima 5
8. bastante vigorosa permitindo uma intercala o mais curta dos cortes Res salte se que a produ o mencionada refere se a um povoamento implantado com espa amento 3m x 4m cujo corte o primeiro efetuado dois anos ap s o plantio Quanto aos ervais nativos classificamos a colheita nos moldes de hoje como pr tica altamente preda t ria Sem ater se legisla o existente por desinforma o ou neglig ncia o corte se d em qualquer poca do ano sem respeitar as fases de flora o e brota o e principalmente sem obedecer ao ciclo de rota o da esp cie O corte propriamente dito efetuado sem crit rios promovendo se verdadeiras decepas com a extra 14 o inescrupulosa de ramos grossos principais Pelas condi es de subcomercializa o o produto obt m baix ssimos pre os o que for a os trabalhado res a um regime de semi escravid o Em condi es sub humanas o mineiro trabalha por pouco mais que a sua comi da submetendo se a esfor os f sicos sobre humanos Os ra dos fardos de folhas rec m colhidos que carregam che gam a pesar 250 kg Ganham Cr 15 00 por kg de folha verde Usam o fac o e desconhecem normas ou crit rios de corte eles interessa o volume de folhas colhidas durante o dia por isso o importante a rapidez e n o a qualidade do corte Os empreiteiros pagam aos propriet rios do erval Cr 70 000 por kg de folha cancheada sendo que o volume a ser adquirido e pago estimado a
9. o denominada mata branca caracterizada pela aus ncia da Araucaria angustifolia 21 Pode se dizer que a superf cie de abrang ncia geogr fica da llex paraguariensis estende se desde a lati tude de 210 at 3005 e longitudes de 48030 at 56010 W o que corresponde a uma superf cie aproximada de 540 000 km2 Fig 3 Neste contexto espacial s o englobadas diferentes zonas clim ticas topogr ficas geogr ficas etc que emprestam uma diversidade de condi es ecol gicas s reas de ocorr ncia da esp cie Estes fatores s o abordados a seguir sob forma de mapeamento demonstrativo permitindo estabelecer uma indica o sobre os seus ndices eco l gicos preferenciais Os pontos assinalados no mapa Fig 2 referem se s sedes dos munic pios cuja rela o de nomes consta no Ap ndice 1 Neste anexo os munic pios s o apresentados por ordem alfab tica dentro do respectivo es tado de ocorr ncia associados com dados de latitude longitude e altitude 909 809 709 60 500 400 300 299 1 po FIG 3 Distribui o natural da erva mate na Am rica do Sul 22 4 2 Forma es flor sticas na regi o de ocorr ncia da erva mate Basicamente a llex paraguariensis cresce espontaneamente em regi es constitu das por matas de Arau caria angustifolia e matas subtropicais do sul do Brasil A Figura 4 demonstra esta tend ncia quando se compara o mapeamento de distribui o de ambas as esp cies 03 MATO GROSSO
10. o do solo pois a erva mate conforme pode se verificar atrav s da an lise foliar tem um alto teor de alum nio em suas folhas No segundo ano ap s o plantio feita a poda de forma o a fim de garantir uma boa produtividade ao erval Est o sendo iniciados estudos com aplica o de herbicidas nas linhas de plantio utilizando se um pulveri zador Micro Herbi HATSUTA tamb m usado em fruticultura com bons resultados Acredita se que o maior segredo na produ o de mudas em viveiros resida na aclimata o dessas No mf Matte Ledo Reflorestamentos Ltda 58 nimo seis meses antes do plantio as mudas n o dever o ser protegidas com qualquer tipo de cobertura S o portan to mudas r sticas apresentando mal aspecto mas muito resistentes pois em rar ssimos casos necessitar se replan t las No campo as mudas s o cobertas com l minas a fim de proteg las da incid ncia direta dos raios solares No plantio o tamanho das mudas um fator importante na sobreviv ncia do erval s mudas com tama nho entre 5 a 10 cm s o as que proporcionam maiores ndices de sobreviv ncia sendo que aquelas com mais de 20 cm apresentam altos ndices de mortalidade As mudas com mais de 25 cm s o utilizadas para pseudo estacas isto s o feitas uma poda a rea e radi cular total A vantagem na produ o deste tipo de muda que elas s o f ceis de serem transportadas e n o h neces sidade de se fazer a poda de forma
11. sas e Associa o dos bosques tropicais encontra se na parte sudeste do Paraguai entre as serras A mam bay Mbaracay e o Rio Paran f Associa o dos bosques subtropicais vegeta o que praticamente cobre o restante da Serra Amam bay Mbaracay nesta associa o que constatada a presen a de llex paraguariensis juntamente com Prunus sphaerocarpa Campomanesia obversa Prosopis juliflora Miconia pussilliflora entre outras Segundo PARODI 1945 a Argentina divide se em dez regi es fitogeogr ficas entre as quais encon tra se a Selva Misionera nica em que pode ser constatada a presen a de llex paraguariensis Esta forma o cobre 4 5 da Prov ncia de Misiones situada a nordeste da Argentina entre os rios Paran e Uruguai a ela acha se integrada a mata dos pinhais cujo sub bosque est composto em alguns lugares principalmente pela erva mate RAGONESE amp CASTIGLIONI 1952 na realidade a mesma vegeta o do oeste dos Estados do Paran e Santa Catarina e do leste do Paraguai que penetra em territ rio argentino PARODI 1945 18 Para ROM RIO MARTINS 1926 a distribui o da erva mate abrange ainda a Bol via tendo Santa Cruz de la Sierra como marco norte e o Uruguai tendo Nocena como marco sul Estas refer ncias contudo s o isoladas podendo se referir introdu o da esp cie formando povoamentos plantados 3 Material e M todos Para montagem e elabora o dos mapas de di
12. tritura o animal cancheamento 0 28 125 00 35 00 triturac o mec nica ramas 0 07 125 00 8 75 ensaca mento 0 04 125 00 5 00 Subtotal 1 5 40 675 00 Opera es transporte do feixe carro a 0 02 617 18 12 34 tritura o animal cancheamento 0 28 171 09 47 90 tritura o mec nica ramas 0 07 979 36 68 55 Subtotal 2 128 79 HI Material de consumo por arroba lenha m3 0 10 1 500 00 150 00 sacaria de trigo unidade 1 00 20 00 20 00 Subtotal 3 170 00 Total 1 2 3 973 79 TABELA 4 Indicadores e ndices econ micos Arroba kg CrS Cr Custo vari vel 874 10 58 27 Custo fixo 99 69 6 64 Custo total 973 79 64 91 Renda bruta 3 750 00 250 00 Margem bruta 2 875 00 191 72 Lucro 185 00 A a EE ndice da efici ncia mec nica 3 85 4 Discuss o Analisando se os resultados obtidos com a explorac o r stica da erva mate pode se verificar que se trata de uma cultura de rentabilidade altamente econ mica haja visto o alto ndice de eficiencia econ mica alcan ado O produto final vendido a Cr 250 00 o quilograma Assim em cada cruzeiro aplicado obt m se o retorno de dois cruzeiros e oitenta e cinco centavos ou seja um lucro de 285 sobre o capital aplicado 50 Outro fator importante a ser considerado o per odo em que se realizam os trabalhos com a erva mate na propriedade em pocas em que a m o de obra ociosa torna se assim uma atividade extra no c
13. 45 160 4 48 60 142 5 61 75 105 6 76 90 59 T 91 105 24 8 106 120 12 g 121 135 5 10 136 150 3 11 151 165 3 Total 695 M dia da altura 49 5 cm 2 4 Discuss o Em fun o dos resultados apresentados nas Tabelas 1 2 e 3 verifica se a seguinte tend ncia para o cres cimento da erva mate segundo a cobertura Pinus gt pes bracatinga O crescimento sob Pinus sem d vida bas tante superior O baixo crescimento da erva mate sob bracatinga contrariou as esperan as iniciais Devido s copas de bracatinga baixas e ramificadas a luz relativamente abundante chega difusa ao sub bosque e n o na forma de raios solares diretos como ocorre sob Pinus e sob ip Entretanto devido umbrofilia da erva mate as causas do fracasso devem estar ligadas a outros fatores Debaixo de Pinus as plantas de erva mate t m domin ncia apical bem definida e pouca ramifica o as folhas s o largas pouco espessas e em pequena quantidade Nesta situa o recomend vel fazer poda de forma o precocemente para aumentar a produ o de folhas Pode ser observada nos tr s talh es Tabelas 1 2 e 3 a grande heterogeneidade das plantas de erva mate Dois fatores principais s o apontados para isto a n o sele o de mudas em viveiro e o n o controle fitossanit rio em campo Neste aspecto observa se que as mudas hoje menores perdem repetidamente as folhas quase n o crescen do desde o plantio Os bons resultados da c
14. A utiliza o de cercas linhas divis rias e sistemas de prote o contra eros o terra os cord es de contor no e faixas de reten o para o plantio de erveiras permitem o aproveitamento econ mico de espa os pouco ou nada produtivos No caso de sistemas silvipastoris parece mais recomend vel o uso de animais pequenos que no entanto 72 devem frequentar ervais com mais de tr s anos de idade A compacta o do solo decorrente da elevada carga de ani mais prejudica sensivelmente as rvores diminuindo sua produ o e provocando a morte precoce Por isso recomen da se o uso de cargas animais reduzidas e ou rota o de pastos Para o sombreamento inicial da erva mate em plantios a c u aberto a intercala o de culturas que apre sentam um ciclo superior a um ano como a mandioca deve ser uma alternativa a ser testada Tamb m merece ser estudado o uso de leguminosas de ver o que sucumbam no inverno carnav lia mungo feij o dos arrozais etc im plantando se linhas pr ximas s de erva mate que al m da sombra produziriam adubo verde de qualidade O sistema de plantio deve ser de tal forma que na poca da implanta o do erval as culturas agr colas j apresentem altura suficiente para o sombreamento e que o espa amento utilizado permita uma prote o efetiva contra os raios solares Outra forma de evitar aqueles investimentos que n o apresentam retorno nesta opera o uso de m todos artificiais a rustif
15. Erro Experim Tota AR e Tratamento 2 00 1 00 0 30 Rente Soma M dia Tukey a 5 C V 110 Percentagem de rvores brotadas para grau bliss Fes Blocos 1 48 85 46 89 45 00 65 88 68 61 79 53 90 75 00 252 46 267 30 An lise da vari ncia soma de SE quadrados 47 7683 2337 8281 444 9442 2830 5406 OD tu mM Hesultados finais M dia Compara o 85 00 a 72 85 ab 58 11 b 48 20 b 263 56 65 89 24 36 13 1 48 85 63 44 68 61 90 00 270 90 Quadrado m dio 23 8842 779 2760 74 1574 M dias destrans formadas 99 2 90 7 72 1 55 6 Soma 144 59 174 32 216 75 255 00 790 66 0 3221 NS 10 5084 CONSIDERA ES SOBRE A ENTOMOFAUNA DA ERVA MATE Ilex paraguariensis ST HIL Edson Tadeu lede RESUMO O presente trabalho baseou se em observa es efetuadas durante dois anos sobre a ocorr ncia de insetos em erva mate nos tr s estados do Sul do Brasil e em levantamento bibliogr fico Foi constatada quase que uma cen tena de esp cies de insetos que ocorrem na erva mate mas apenas 43 foram identificados sendo que somente as quatro seguintes podem ser consideradas como pragas principais desta ess ncia florestal Ceroplastes grandis Gyro psylla spegazziniana Thelosia camina e Hedypathes betulinus Sobre estas s o realizados coment rios quanto bioecologia danos controle e a es de pesquisa As esp cies do g nero Sibine n o for
16. O mate tinha uma rede comercial relativamente grande porque a regi o do Contes tado era grande produtora desta erva e supria os mercados consumidores do Paran e de Santa Catarina Portan to a interfer ncia desses fatores comerciais na manuten o do clima pol tico tenso na regi o deve ter sido con sider vel Deve se ressaltar que isso s o meramente conjecturas pois n o existe nada escrito sobre o assunto que seja de meu conhecimento 03 A IMPORT NCIA ECON MICA ATUAL DA ERVA MATE Antonio P Lima Redig economia ervateira est baseada na ind stria extrativa e no Brasil praticamente at hoje depende de ervais nativos A sua zona ecol gica est situada em regi o de pequenos e m dios propriet rios cuja atividade b sica s o as culturas de subsist ncia associ veis ao plantio de erva mate Son o aspecto s cio econ mico o plantio da erva mate promove a fixa o do homem na zona rural pois al m de criar uma cultura permanente o seu cultivo safra ocorre justamente na entressafra dos produtos agrf colas feij o milho etc criando assim um mercado de trabalho e uma fonte de receita durante o per odo Nos Estados do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul os ervais eram encontrados originalmente em matas heterog neas onde predominava acentuadamente a Arauc ria angustifolia No sul do Mato Grosso do Sul a erva mate participa de florestas de latifoliadas O h bito do consumo da erva foi lev
17. Seng s 24007 49032 591 Teixeira Soares 25027 50035 893 Tel maco Borba 24020 50039 950 Tijucas do Sul 25056 49011 800 Uni o da Vit ria 26015 51005 800 Ver 25045 52057 450 Vitorino 26016 52048 700 ESTADO DE SANTA CATARINA LOCAL LATITUDE S LONGITUDE W ALTITUDE m Abelardo Luz 26034 52019 Agrol ndia 27028 49050 gua Doce 27001 51033 guas de Chapec 27008 52047 Alfredo Wagner 27044 49023 Anchieta 26032 53020 o Anita Garibaldi 27042 51007 Arroio Trinta 26056 51020 Barra Bonita 26042 53025 Benedito Novo 26046 49022 Bom Jardim da Serra 28020 49038 Bom Retiro 27048 49029 900 Ca ador 26047 51001 1120 31 ESTADO DE SANTA CATARINA LOCAL Campo Alegre Campo Belo do Sul Campo Er Campos Novos Canoinhas Catanduvas Chapec Conc rdia Coronel Freitas Cunha Por Curitibanos Descanso Dionisio Cerqueira Erval Velho Faxinal dos Guedes Fraiburgo Galv o Guaraciaba Guaruj do Sul Herval D Oeste Ibicar Ibirama Imbuia Irani Irine polis Itai polis Itapiranga Itupuranga Jabor Jacinto Machado Joa aba Lages Lebon R gis Mafra Major Vieira Maravilha Matos Costa Modelo Monte Castelo Orle es Ouro Palho a Palma Sola Papanduva Petrol ndia Pinhalzinho Pinheiro Preto Ponte Alta Ponte Serrada Porto Uni o Quilombo Rancho Queimado Rio das Antas Rio do Campo 32 LATITUDE S 26011 27053 23023 27023
18. como a que ocorre em agosto setembro no Paran H indica es de que a utiliza o correta das pseudo estacas garante um pegamento em campo superior ao das mudas embaladas e uma velocidade de crescimento inicial tamb m superior 4 Preparo do solo e plantio O solo para plantio dever ser de prefer ncia mido e profundo A prepara o do terreno para plantio definitivo depende das condi es em que ser realizado este plantio se em forma de adensamento de erval nativo se em pequena ou grande escala ou se apenas atrav s de derrubadas de matas e ro adas seguidas de queima para facili tar o trabalho A abertura das covas que receber o as mudas dever ser de 30 x 30 cm com 25 cm de profundidade Deve se colocar novamente a terra solta na cova para depois colocar a muda pois o sistema radicular da muda fraco e fr gil e encontrando terra compacta ou dura seu crescimento ser lento De prefer ncia o plantio dever ser em terreno com opera es mecanizadas ou seja arado e gradeado o alinhamento em curva de n vel o coveamento feito com escarificador p de pato e a muda colocada no sulco do alinhamento O plantador deve retirar totalmente o saco pl stico achegar a terra s mudas e pisar ao redor para bem fix las Ap s estas opera es deve proteg las contra os raios solares fazendo um sombreamento individual por mu da plantada Este sombreamento poder ser feito usando se dois peda os de madeira ou l
19. de Campos do Jord o para o sul at o Rio Grande do Sul Material estudado BRASIL Estado do Rio Grande do Sul Munic pio de Bom Jesus Silveira 28 09 1975 O R Camar go 524 IPRN Morro da pera 8 km de S Francisco de Paula junto vertente s data J C Lindmann M L Porto s n IPRN Farroupilha Esta o Experimental de Fruticultura 26 10 1956 O R Camargo 356 IPRN Santo An t nio perto de Ven ncio Aires 23 10 1978 J Mattos 19908 Nilza Mattos E Assis e H Rosa IPRNR Veran po lis Esta o Experimental 18 01 1978 J Mattos 18384 amp N Mattos IPRN Estado de Santa Catarina Urubici na Serra da Goiabeira na face voltada para o vale do Rio Canoas 22 10 1981 J Mattos 22765 IPRN Porto Uni o Imbuial 26 10 1962 Reitz Klein 13645 MBM Papanduva Monte Castelo 25 09 1962 Reitz amp Klein 13542 MBM Palho a Pil es 1956 Reitz amp Klein 2416 MBM Estado do Paran Curitiba 20 10 1928 F C Hoehne s n SP 23118 idem 18 11 1920 G Gert s n SP 3716 Irati zona de arauc ria 1951 Lycio O de Castro Velloso s n MBM Guarituba estrada para S o Paulo 04 1952 Mario Jos Nawacki s n MBM 4078 Uni o da Vit ria Rio Santa Maria 10 02 1966 Gert Hatschbach 13841 MBM Novo Tirol 03 02 1967 Gert Hatschbach 16089 MBM Icaraima Pared o das Araras 20 01 1967 Gert Hatschbacj 15780 MBM Campo Mour o 13 10 1965 G Hatschbach 12992 MBM Piraquara Florestal
20. mico feito periodicamente com altern ncia de produtos mas n o tem sido eficaz no controle dessas doen as O secamento de ponteiro das mudas segundo exames efetuados foi dado como efeito de ataque de fungos e n o de pragas O processo de secamento das mudas inicia se do ponteiro para baixo em 15 a 20 dias levando as mu das morte em torno do 300 dia No espa amento que permite mecaniza o 3 m x 1 m a poda realizada aos dois anos de idade Em espa a mentos 3 m x 2 mou 3 m x 3 m cuja colheita ser manual a poda efetuada aos tr s tr s e meio anos de ida de quando as plantas est o apenas despontando JOSE A STURION URPFCS EMBRAPA Outros trabalhos mostraram que o sombreamento no campo pode r ser dispensado se a aclimata o das mudas for efetuada Ao contr rio disto voc recomenda que seja feito o sombreamento no campo Houve alguma experi ncia com resultados negativos na rustifica o de mudas ou real mente esse sombreamento indispens vel visando a prote o do colo da muda Nesses ltimos anos tem sido observado que em mudas ndo sombreadas o ndice de mortalidade elevado ou o crescimento mais demorado Mas o tempo de observa o ainda escasso para se tirar conclus es definitivas Esta prote o ainda realizada na Argentina desde h 50 60 anos n o tendo sido dispensada at o momento At que as pesquisas comprovem o contr rio ela continuar sendo utilizada Adicionalmen
21. minas de mais ou menos 2 mm de espessura de 30 cm de altura e 20 cm de largura fixados em semic rculo ou formando um ngulo cujo v rtice situado acima do tope da muda proporciona abertura para entrada do sol nascente e prote o contra o sol poente Este sombreamento realizado porque o sol do meio dia em diante que prejudica as mudas esquentan do o seu colo e secando as O sombreamento permanece com a muda somente no per odo de sua aclimatac o Quando se tratar de sombreamento atrav s de l minas o pr prio tempo e tratos culturais se encarregar o de tir las do local e de incorpo r las ao solo poca para o plantio dever coincidir com per odo mais chuvoso e nos meses de agosto a dezembro Os tratos culturais ser o realizados quantas vezes se fizerem necess rios no ano atrav s de capinas nas linhas ro adas e gradagens nas ruas No inverno como o crescimento da vegeta o invasora menor raramente h necessidade de tra tos culturais O espa amento depender do sistema a ser adotado para a colheita se poda mecanizada ou poda manual 54 Para poda mecanizada o espa amento usado 3 m x 1 m para poda manual 3mx2m 3mx 3 mou 3mx4m O ndice de replantio na ordem de 20 a 30 sendo realizado na primeira e segunda manutenc o 5 Poda de forma o Para o espa amento visando colheita mecanizada a poda de forma o realizada quando a muda tiver dois anos cortando se o caule com a tesou
22. ncia muda c Monda Fazer manualmente a coleta das ervas daninhas que forem emergindo d Tratamento fitossanit rio o mesmo citado anteriormente para as sementes em germina o 2 3 Aduba o das sementeiras e viveiros O Departamento T cnico do Col gio Agr cola Federal de Sert o RS desenvolve experimentos com adu ba o Tem obtido timos resultados na aplica o de ur ia dilu da em gua na raz o de 2 kg de ur ia em 100 litros de gua aplica o feita com regadores de pequeninos furos sendo a quantidade a de uma rega normal ou seja at a capacidade de campo feita de 20 em 20 dias 2 4 Doen as na sementeira e seu controle Damping off ou Tombamento das sementeiras pode ser causado pelos fungos Rhizoctonia solani Cylindrocladium spp Fusarium spp e Phytophthora spp O damping off al m de destruir sementes em germina o damping off de pr emerg ncia ataca plantinhas rec m emergidas afetando os seus tecidos ainda tenros e suculentos damping off de p s emerg ncia Neste o sintoma t pico caracterizado pela ocorr ncia de uma les o na regi o do colo da mudinha que pode se estender a alturas vari veis no hipoc tilo apresentando aspecto encharcado de in cio Adquire depois a colora o escura resultante da degenera o dos tecidos e consequentemente rompendo a circula o da seiva A destrui o dos tecidos acaba provocando o tombamento da mud
23. o hip tese de encharcamento do solo recomenda se o aprimoramento do manejo do solo dos ervais para a minorar os efeitos do fen meno caso ocorram condi es pluviom tricas equivalentes e b evitar a compacta o subsuperficial e a eros o observadas nos solos on de a queda de folhas foi mais acentuada 1 Introdu o A erva mate llex paraguariensis St Hil Aquifoliaceae uma esp cie arb rea da qual se extraem em popula es nativas e em plantios as folhas e os ramos finos destinados ao chimarr o e a outros usos como mate queimado e mate sol vel No Brasil a colheita dos ervais geralmente feita a cada dois ou tr s anos em dois per o dos principais a safra de maio a setembro e a safrinha de dezembro a janeiro Um dos fatores ed ficos fundamentais ao estabelecimento bem sucedido como tamb m ao desenvolvi mento da erva mate que o solo seja profundo e perme vel BRAGAGNO LO et al 1980 QUADROS 1979 Entre tanto o ano de 1983 foi caracterizado por um per odo de chuvas excessivas Concomitantemente com esse per odo que foi de abril a agosto houve uma queda anormal de folhas em muitos ervais nativos ou plantados em zonas erva teiras do Brasil e Argentina Tal fato contribuiu de maneira relevante para a quebra observada na safra de 1983 ter ainda efeito negativo sobre a produtividade da safrinha de 1983 84 O objetivo deste trabalho analisar sumariamente as prov veis
24. o Os resultados com pseudo estacas segundo experimenta o conduzida pela EMBRAPA s o muito bons Na Fazenda da Empresa pr ximo a S o Mateus do Sul est sendo feito o adensamento em reas nativas de Araucaria angustifolia utilizando se pseudo estacas nos espa amentos Im x 3me4mx 3m PLEN RIO 1 NILZA MATTOS IPRNR Ataliba Paz RS A colheita e a industrializa o destes tipos de ervas menciona dos como talo roxo branco e amarelo s o feitas de forma separada Existe correla o entre cor de talo e sa bor As informa es obtidas nas ind strias de que esses tipos de ervas j chegam misturadas e que o sabor da erva n o depende da cor do talo e sim da intensidade de sapeco empregada R Normalmente esses tipos de ervas citadas s o misturados na colheita e beneficiamento chegando s ind strias tamb m de forma misturada Com rela o cor do talo e ao sabor sabe se apenas da exist ncia de uma prefe r ncia por um ou outro tipo de erva cor do talo devido ao sabor mais amargo ou menos amargo pelos consu midores regionais mais antigos Tamb m concordo com sua opini o de que a colheita deve ser feita separada mente para que seja poss vel analis la individualmente no processo de industrializa o em fun o do sabor e outras caracter sticas 2 NOME E INSTITUI O N O IDENTIFICADOS Al m do sombrite foi dito que se utilizava uma l mina late ral sobre os canteiros de mudas para proteg
25. o a este aspecto quem sabe n o seria melhor antecipar a safra normal ao inv s de se fazer a safrinha abril ao inv s de maio M RIO TAKAO INOUE EF UFPR A amostragem para an lise foliar foi feita nos moldes de como feita a explora o da erva mate em termos de quantidade representativa de uma colheita A varia o estacional exis tente no teor de nutrientes n o poderia ser devido ao m todo de amostragem empregado Porque talvez da for ma que se faz a colheita o n vel de nutrientes n o siga as curvas obtidas e determinadas neste trabalho A amostragem foi feita conforme aquela especificada para a an lise foliar tomando se 10 ramos por rvore da base do meio e do pice da copa Com rela o quantidade de folhas a amostragem n o poderia ser feita da forma como ocorre na colheita seria extremamente excessiva a quantidade para an lises O peso total da copa foi determinado em outubro e teve se que deixar a copa intacta para que a avalia o final pudesse ser realizada NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS Os ervateiros do Rio Grande do Sul Santa Catarina e do Paran reunidos solicitaram ao IBDF a regulamenta o do novo per odo de safra que compreende os meses de abril a setembro e uma safrinha oficial de dezembro a 15 de fevereiro A solicita o foi atendida e aprovada pelo IBDF e a t tulo informativo tal medida vem beneficiar os produtores e pesquisadores que agora podem estu dar as pocas de cort
26. publicando l curiti bensis Mas este mesmo autor publica na p gina 394 a curitibensis var gardneriana Miers Sprengel 1824 citado por REISSECK 1861 publica a esp cie paraguaiensis Spreng H ainda a pa raguensis D Don publicada em 1828 tamb m citada por REISSECK 1861 Segundo ANGELY 1964 a primeira estampa da erva mate aparece no trabalho de D Don sob t bula 11 Hooker 1834 publica a paraguayensis var com a t bula citada por REISSECK 1961 H tamb m a paraguayensis Morong and Britt publicada em 1892 citada por Loesener 1901 Outro bot nico a tratar deste assunto foi Loesener em 1901 com a apresenta o das seguintes entidades bot nicas llex paraguariensis var genuina Loes paraguariensis var genuina Loes forma domestica Reiss Loes domestica Reiss domestica Reiss Il paraguariensis var genuina forma sorbilis Reiss Loes sorbilis Reiss I paraguariensis var genuina forma confusa Loes Il paraguariensis var genuina forma dasyprionata Loes l paraguariensis var genuina forma pubescens Reiss Loes domestica var pubescens Reiss l paraguariensis var ulei Loes paraguariensis var vestita Reiss Loes paraguariensis var euneura Loes CALARZA 1913 mant m as mesmas entidades taxon micas de Reissek e Loesener MUELLO 1946 considera as seguintes variedades de llex paraguariensis St Hil var obtusifolia Mar
27. rio Tamb m existem planos de forma o de um sistema cooperativo envolvendo inclusive a comercializa o da erva mate de peque nos e m dios produtores 100 toneladas de produ o 63 ASPECTOS DA CULTURA DA ERVA MATE NA REGI O DE EREBANGO MUNIC PIO DE GETULIO VARGAR RS EM PROPRIEDADES DA EMPRESA HOPPEN PETRY amp CIA LTDA Celso Schneider Gilberto Petry 1 Coleta de Sementes Na coleta de sementes certos aspectos das matrizes devem ser levados em conta para que se possa obter descendentes com caracter sticas gen ticas desej veis 1 1 Escolha de rvores porta sementes V rios aspectos com refer ncia escolha da rvore porta sementes dever o ser levados em considera o a Vigor as rvores dever o ser vigorosas com bom desenvolvimento e bem produtivas al m de pos suirem forma caracter stica da sua esp cie b Copa a copa deve ser bem compactada ter bastante folhagem e um di metro igual ou maior que a m dia que em torno de 3a 4 m c Idade deve se dar prefer ncia s rvores adultas e de meia idade que produzam sementes sadias e uniformes De prefer ncia a coleta deve ser feita de rvores em torno de 20 anos 1 2 Per odo da Colheita dos frutos Os frutos estar o maduros e prontos para serem colhidos quando apresentarem cor de viol cea a roxa Isto ocorre no per odo compreendido entre os meses de janeiro e mar o As caracter sticas visuais que permitem de
28. rvores e a ltima observa o dos ndices germinativos o trabalho estendeu se por dois anos fevereiro de 1981 a mar o de 1983 2 Resultados e Discuss o O poder germinativo das sementes de erva mate considerado baixo ocorrendo a germina o de forma desuniforme e demorada Na tentativa de diminuir estes problemas os viveiristas costumam empregar o tratamento pr germinativo da estratifica o que consiste em deixar as sementes armazenadas sob o solo por um per odo apro ximado de seis meses para somente depois seme las em canteiros Este processo faz com que o preparo da muda no viveiro estenda se por aproximadamente dois anos e meio contando se desde a coleta da semente at o momento aconselhado para plantio definitivo um per odo muito longo para os resultados alcan ados Na tentativa de mensurar e melhor avaliar o comportamento das sementes de erva mate frente ao pro cesso germinativo em viveiro que se realizou este estudo o qual examina a germina o de sementes submetidas estratifica o e tamb m aquelas que ap s beneficiadas e secas foram imediatamente semeadas z Eng Agr IPRNR Secretaria da Agricultura RS 100 Durante as diversas etapas do trabalho aprovertou se para coletar outros dados tais como a capacidade de produ o de frutos das rvores e o rendimento de sementes al m de seus aspectos externos Tabelas 1 e 2 Observando se os resultados das Tabelas 3e 4 da Figura 1 constata
29. s folhas medianas estas folhas tornavam se totalmente esbranqui adas com a evolu o da defici ncia A erva mate apresentou se como uma excelente planta indicadora de falta de ferro 3 2 2 Defici ncia de magn sio Os sintomas inicialmente caracterizaram se pelo aparecimento de manchas clor ticas na regi o do limbo foliar nas folhas mais velhas Em est gio mais avan ado esta clorose transformava se em pequenas manchas necr ti cas que progressivamente se estendia para a regi o do pec olo ocorrendo a queda da folha antes de ating lo 3 2 3 Defici ncia de c lcio Nesse tratamento os sintomas caracterizam se pelo aparecimento nas folhas de manchas necr ticas ar redondadas de colora o preta com um halo marron claro e amarelado que as contornavam Essas necroses isoladas ou confluentes inicialmente marginais desenvolviam se para a regi o da nervura principal ocasionando a queda da folha ao ating la 3 2 4 Defici ncia de nitrog nio Os sintomas de defici ncia desse nutriente inicialmente caracterizam se pelo aparecimento nas folhas mais velhas de uma clorose generalizada que com o desenvolvimento dos sintomas atingiu todas as folhas Paralela mente observou se uma paralisa o no desenvolvimento da muda 3 2 5 Defici ncias de zinco Os sintomas iniciaram se nas folhas mais novas as quais apresentaram uma consist ncia cori cea com os bordos bastante ondulados e um recurvamento acentuado
30. unidade de rea No presente trabalho o levantamento das rvores adultas acusou uma quantidade m dia de 250 r vores ha Segundo dados do SEAG 1975 h indica es no sentido de 700 rvores ha Por esta raz o as avalia es s o efetuadas para estes dois dados existentes Na Tabela 7 s o apresentadas as exporta es considerando se dois per odos de safra distintos Para o m s de outubro h maximiza o das exporta es de N P e K enquanto que para Ca e Mg h maior exporta o na safra de julho TABELA 7 Quantidade de macronutrientes em kg ha safra exportados e relativos aos meses de julho e outubro em povoamentos nativos de 250 e 700 rvores ha Exporta es Elemento Epoca kg ha 250 rv safra kg ha 700 rv safra julho 54 150 N outubro 61 172 julho 3 7 P outubro 4 10 julho 45 127 K outubro 58 163 julho 21 60 Ca outubro 19 56 julho 15 35 Mg outubro 10 28 137 Comparando se as taxas de exporta o com outros sistemas de cultivo Tabela 8 observa se que do mo do gen rico os valores de N P K e Mg situam se dentro da faixa das culturas agr colas com excess o do P que se apresenta com uma taxa de exporta o menor e particularmente o K quando comparado batata Quanto ao Ca evidencia se uma taxa de exporta o bastante elevada sendo superada pela beterraba Comparando se as exporta es em P oocarpa conclui se que as exporta es em ervais situam se mais pr ximas aos sistemas
31. 26010 27004 27006 27014 26052 26053 27016 26050 26017 27017 26051 2 003 26028 26036 26023 2 910 27006 27003 27030 26059 26015 26020 27010 27022 2 009 29000 27010 2 049 26058 26006 27022 26047 26028 26046 2 1024 28022 27016 27039 26021 26025 27032 26051 27003 27029 26052 26015 26044 27042 26054 27001 LONGITUDE W 49014 90045 53005 51013 50022 51040 520 37 52002 52045 5300 7 50035 53030 53038 51025 52016 50056 52036 53030 53032 51033 51021 49032 49025 51048 50048 49055 53043 49035 51040 49045 51030 50019 50041 49048 50021 53003 51009 53001 51014 49017 51041 48040 53017 59009 49040 52059 51013 50022 52001 51005 52044 49001 51003 50006 ALTITUDE m 870 778 920 200 370 515 926 Rio Negrinho Romelandia Santa Cecilia Salto Veloso S o Bento do Sul S o Domingos S o Joaquim S o Jos do Cedro S o Jos do Cerrito S o Lourenco do Oeste S o Ludgero S o Miguel do Oeste Tai Tangar Tr s Barras Treze T lias Tupitinga Turvo Urubici Vargedo Videira Xanxer Xaxim LOCAL Arroio do Meio Arvorezinha Bar o de Cotegipe Bento Gon alves Bom Retiro do Sul Bom Jesus Campo Novo Candel ria Camaqu Canela Carazinho Cerro Largo Coronel Bicaco Cruz Alta Cruzeiro do Sul Encantado Erechim Erval Seco Estrel
32. Insetos encontrados sobre erva mate ORDEM HOMOPTERA Fam lia Coccidae 01 Ceroplastes spp 02 Ceroplastes grandis Hempel 1900 03 Ceroplastes grandis hempeli Lizer 1918 04 Coccus hesperidum L 1758 05 Platinglisia noacki Cock 1899 06 Protopulvinaria convexa Hempel 1900 07 Pulvinaria spp 08 Pulvinaria paranaensis Hempel 1929 09 Saissetia vellozoi Vernalha 1957 10 Saissetia oleae Bernard 1782 Familia Diaspididae 11 Acutaspis scutiformes Cock 1893 12 Melanaspis paulista Hempel 1900 13 Parlatoreonsis argentata Hempel 1912 i Pilas copistas Signoset 1869 15 Pssudosariaton ia sp emulia Psyliidae 6 Gyrops la spegazziniana Lizer 1917 ORDEM LEPIDOPTERA Fam lia Eupterotidae 17 Thelosia camina Schaus 1920 Familia Adelocephalidae 18 Citheronia laocoon laocoon Cramer 1777 Fam lia Hemileucidae 19 Automeris spp 20 Hylesia sp 21 Hylesia sorana 22 Hylesia fulviventris Berg 1883 Familia Saturniidae 23 Rothschildia sp 24 Rothschildia aurota aurota Cramer 1775 25 Rothschildia jacobaeae Walker 1855 Fam lia Eucleidae 26 Sibine spp 27 Sibine barbara Dyar 1906 28 Sibine nesea Stoll Cramer 1981 29 Sibine trimaculata Sepp 1848 112 Fam lia Megalopygidae 30 Niegalopyge urens Berg 1882 Fam lia Psychidae 31 Oiketicus geyeri Berg 1877 32 Oiketicus Kirbyi Lands Guilding 1927 Fam lia Nymphalid
33. Ltda Eng Agr Diretor T cnico da Hoppen Petry amp Cia Ltda e 64 Para o controle da broca de sementes t m se obtido timos resultados com o uso de Parathion metil na propor o de 40 ml 10 litros de gua do produto comercial em pulveriza es das matrizes de 15 em 15 dias a partir da fecunda o das flores at a matura o dos frutos Este procedimento recomendado apenas s plantas porta se mentes pois a folhagem tratada com este inseticida n o deve ser aproveitada na ind stria 2 Obten o de Mudas Primeiro m todo a quebra de dorm ncia geralmente feita atrav s da estratifica o das sementes uma opera o simples que consiste no seguinte pega se um recipiente uma lata por exemplo e fazem se furos no fundo e nos lados Em seguida coloca se no fundo do recipiente uma camada de terra fina misturada com areia esta mistura deve antes ter sido peneirada numa peneira que n o deixa as sementes passarem Sobre esta camada do fundo espalha se uniformemente uma por o de sementes que ser o cobertas por nova camada de terra id n tica primeira e assim sucessivamente at o recipiente estar cheio Ap s enterra se o recipiente em lugar sombrea do de maneira que seus bordos fiquem superf cie do ch o Dever o ser feitas boas regas sempre que faltar umida de ou seja quando ocorrer um per odo de 20 dias sem chuvas As sementes permanecem assim durante seis a sete meses do o
34. Nesta regi o a erva apresenta alto teor de tan ides Contudo pode se dizer que as diferen as de paladar e cor n o resultam somente da composi o quf mica A rusticidade do processo de cancheamento em Mato Grosso do Sul sem d vida causadora de altera es detrativas do gosto e da cor do mate O sapeco manual o uso do barbaqu paraguaio e a macera o em canchas de terra batida deterioram a sua qualidade dando lhe o sabor de fuma a e retirando lhe a cor vi osa do verde tornan do a impura 5 Situa o presente da produ o O suprimento de mat ria prima prov m em 90 de ervais nativos A extra o predat ria despida de crit rios t cnicos a erradica o pela introdu o de culturas de exporta o e a senilidade dos ervais comp em um painel de pessimismo quanto participa o do Estado de Mato Grosso do Sul no processo de restaura o da ind s tria e do com rcio ervatero Num momento em que se verifica a expans o do consumo interno cifras autorizadas falam em crescimento da demanda na ordem de 6 ao ano bem como o alargamento do com rcio externo com a entrada de novos mercados o Estado ter que investir em promo o fomento e t cnica para n o perder oportuni dade de neg cios ou permanecer a reboque como mero fornecedor de mat ria prima s ind strias tradicionalmente exportadoras produ o e o com rcio clandestinos ou marginais de 62 da produ o total do Estado subtraem fortunas ao
35. Perfazendo uma rea de aproximadamente 10 000 km2 a regi o abrange os Munic pios de Dourados Bela Vista Ponta Por Iguatemi Itaquira Rio Brilhante Gl ria de Dourados F tima do Sul Caarap Amambai Tacuru Mundo Novo Sete Quedas Aral Moreira Ang lica Navira e Eldorado Mato Grosso do Sul S o Paulo Paran Figura 1 rea de ocorr ncia natural da erva mate no sul do Estado do Mato Grosso do Sul 3 Regime de produ o Estilo r stico e primitivo assim se processa a extra o e o fabrico da erva mate em Mato Grosso do Sul Predomina o barbaqu paraguaio processo dos mais antigos formado por um arcabou o de longas varas arqueadas onde a erva colocada a granel sob as vistas do uru e o aux lio de sua vara que revolve a massa de erva nele dispos ta Instala es prec rias dispostas ao ar livre em grande parte cujo uso implica em grandes preju zos para a quali dade e pureza da erva produzida O sapeco manual e o cancheamento se d em prec rias condi es de higiene AS TO a AS Engenheiro Florestal IBDF MS 13 Toda a produ o realizada por pequenos arrendat rios 90 dos ervais est o em poder de poderosos latif ndios que arrendam a explora o de ervais nativos para cobrir custos de forma o anual de pastagem cujo montante agregando se o volume produzido por cada um deles ultrapassa a 4 000 000 kg Mais importante por m frizar que o mercado regional responde
36. Z C amp KOZLOWSKI T T Some physiological and morphological responses of Quergus macrocarpa seedlings to flooding Can J For Res 12 2 196 202 1982 PLEN RIO 1 HENRIQUE G SCHREINER URPFCS EMBRAPA N o restam d vidas da influ ncia do encharcamento do solo na queda de folhas de erva mate Todavia acredito ser incompleta a explica o do encharcamento apenas pelo manejo do solo Por exemplo na regi o de Ponta Grossa PR a estrutura do solo leve entretanto havia locais inclusive reas com solos nunca cultivados em que ocorreu encharcamento inclusive na superf cie pro vavelmente devido a uma maior aproximidade do len ol fre tico Isto posto gostaria que fosse acrescentado s poss veis causas do encharcamento a maior ou menor proximidade do len ol fre tico R Sem d vida a cultura intercalar em si caso seja bem conduzida n o acarretaria grave perigo de compacta o Al m disso muitas das reas onde houve queda de folhas n o foram trabalhadas para agricultura Em Colombo PR por exemplo na URPFCS EMBRAPA foi observada a queda de folhas de erveiras dentro dos matos condi es naturais mas onde provavelmente por satura o de gua no solo o fen meno se repetiu cultura agr cola pode ser como nos casos observados um fator de agravamento das condi es ed ficas que dificultam a per meabilidade da gua superficial e assim possibilitam condi es anaer bicas para o sistema radicu
37. a mudinha at a mesma altura em que estava na sementeira Cada uma ser transplantada no seu recipiente Ap s o furo comprime se com os dedos a terra em torno da mudinha puxando a um pouco para cima para a raiz n o ficar torta e n o ocorrer no futuro a consequente perda da muda Estes canteiros tamb m devem ter cobertura permanente alta em torno de 1 m tela de sombrite com mais ou menos 50 de sombreamento As regas devem ser di rias no in cio e depois conforme a necessidade visan do o n o aparecimento de fungos assim mesmo deve se fazer controle preventivo de doen as e insetos As mudas envasadas estar o em condi es de plantio definitivo quando atingirem a altura de 15 a 20 cm ou seja mudas de um a dois anos de repicagem 3 3 Pseudo estacas As mudas que n o puderem ser utilizadas para repicagem e que continuaram crescendo nas sementeiras podem ser aproveitadas como pseudo estacas tocos stumps Para isto s o podadas a 5 10 cm do solo tanto na parte a rea como na radicular e levadas ao campo Para serem aproveitadas como pseudo estacas ideal que as plantas tenham di metro de colo de 1 cm ou mais No caso de serem mais finas h maior possibilidade de mortalidade em campo o que contornado atrav s do plantio de tr s pseudo estacas por cova As pseudo estacas s o sens veis a per odos secos p s implanta o e por isto recomenda se que sejam ins taladas sempre numa esta o chuvosa longa
38. a partir da segunda metade do s culo passado Poder se ia alegar que as iniciativas jesu ticas de incentivar o seu consumo nas regi es lim trofes das suas reas sul americanas de proselitismo religioso poderiam confundir se com propaganda como hoje concebida Te nha se presente por m que o mate era apenas moeda com que os padres pagavam as importa es essenciais O p blico que tinha acesso ao produto era sobretudo a peonada semi b rbara das plan cies platinas e a indiada do altipla no andino A pr pria palavra chimarr o que prov m do castelhano cimarron sem a car significa selvagem co mo explica Demersay As popula es crioulas sobretudo urbanas s conseguiam consumir o mate misturando o com aguardente com caf com leite ou adicionando lhe cascas de lim o ou laranja tudo ado ado com a car queimado Tenha se presente que a not vel a o dos jesu tas no campo do mate se limitou aos aspectos silvicultu rais no qual indiscutivelmente fizeram avan os em parte n o superados at hoje Mas n o adiantaram um passo sequer na prepara o do produto aceitando sem qualquer altera o o rotineiro processo guarani de secagem e moa gem que n o dava ao mate aspecto atraente Foi somente no ltimo ter o do s culo XVIII v rios lustros portanto ap s a expuls o dos padres jesul tas que os comerciantes espanh is de Assun o e de Buenos Aires se dedicaram melhora dos processos industriai
39. a passagem de enxada rotativa nas entrelinhas anualmente devido concorr ncia do mato invasor Futuramente pretende se consorciar os plantios de erva com plantios de leguminosas nas entrelinhas visando melhorar as condi es do solo para o crescimento da erva 59 PRINCIPAIS PROBLEMAS NO CULTIVO DA ERVA MATE NO OESTE CATARINENSE Anselmo Zanelatto erva mate est despontando como um produto para ocupar lugar de destaque na economia brasileira At pouco tempo n o se pensava muito nela em fun o do pre o que era realmente irris rio E n o s no campo econ mico como tamb m no campo social ela ganha import ncia pela absor o de m o de obra Isso faz com que muita gente dependa da erva Como exemplo h em nossa regi o cerca de tr s mil empregos diretos Sabe se de longa data que desde a coloniza o ind gena explorava se erva mate Esta explora o era fei ta somente em ervais nativos Como estes eram muito abundantes e o consumo era pouco n o se pensava e nem pre cisava se pensar em plantios de ervais Hoje no Oeste Catarinense h colheita de erva em tr s tipos de ervais quais sejam nativos em ser for mados e cultivados 1 ERVAIS NATIVOS EM SER s o os ervais do mato dos quais nunca foi extra da ou podada a erva mate H casos onde aparece o erval num mato n o muito denso nem muito sujo mesclado com arauc ria e outras esp cies e no qual a erva nunca foi podada Este um erval
40. a produ o de milho foi prejudicada pelo anormal excesso de chuvas durante todo o ciclo da cultura respons vel ali s por frustra es de safra em todo o Sul do Brasil Em contrapartida e co mo resultado destas mesmas frustra es os pre os do milho sofreram excepcional alta Considerados estes fatos a economicidade estim vel para o sistema pode ser classificada como razo vel suficiente para cobrir boa parte dos encargos relacionados com a implanta o e manuten o inicial da erva mate 4 2 Culturas intercalares de feij o em rota o com arroz em reflorestamentos de erva mate Neste experimento s o testadas duas classes de vari veis a densidades populacionais de feij o e poste riormente de arroz para fins de associa o com erva mate plantada no espa amento de 3m x 1m e b emprego de pseudo estacas em compara o com o de mudas normais no plantio de erva mate O feij o foi utilizado nos dois primeiros anos 1981 1982 e 1982 1983 enquanto que o plantio do arroz foi programado para o terceiro 1983 1984 Em compara o com a erva mate sem cons rcio testemunha foi testado o emprego de tr s popula es de feij o 167 mil 200 mil e 233 mil plantas ha distribu das respectivamente em quatro cinco e seis linhas entre as linhas da erva mate Inicialmente s o apresentados os resultados obtidos com estes tratamentos O teste referente ao emprego de pseudo estacas no plantio da erva mate ser relatado em i
41. arrobas nos 80 pes uma arroba 15 kg 2 4 M o de obra A m o de obra utilizada na propriedade estritamente familiar Trabalham quatro pessoas em m dia 18 dias por ano realizando todo o trabalho desde a colheita at o beneficiamento Nesse sistema um homem tra balhando em m dia dez horas por dia colhe em torno de onze arrobas di rias 2 5 Beneficiamento Ap s o corte a erva mate sofre as seguintes opera es 2 5 1 Sapeco realizado manualmente junto ao fogo com a passagem r pida das folhas sobre as chamas que em seguida s o amarradas em feixes Nesta fase a erva perde aproximadamente 20 do seu peso inicial em consequ n cia da desidrata o das folhas 2 5 2 Secagem Esta opera o realizada no carijo onde as folhas sofrem intensa suda o e v o secando lentamente at ficarem encrespadas e quebradi as Tal opera o tem a dura o m dia de 24 horas para completar a secagem quando ocorre uma redu o de peso entre 50 a 60 2 5 3 Cancheamento a tritura o da erva mate feita por um cone de madeira denteado pesado que se desloca sobre uma cancha de madeira circular perfurada onde s o colocadas as folhas Nesta opera o as folhas s o trituradas e simultaneamente peneiradas fonte de energia animal cavalo Os pauzinhos que sobram s o recolhidos e passados em um triturador mec nico o mesmo utilizado para preparo de ra es o produto resultante misturado com a
42. atacado por doen as f ngicas transmiss veis soja c o inverno entre n s bem menos chu voso que na Argentina o que prejudica um bom crescimento destas leguminosas e d em contrapartida os meses de dezembro e janeiro s o mais chuvosos Este ltimo fato e a disponibilidade adicional de nitrog nio encorajam o crescimento de invasoras tropicais que n o s passam a concorrer com a erva mate como tamb m dificultam a pere niza o das leguminosas por ressemeadura espont nea Uma decis o a respeito da viabilidade desta pr tica deman da por isso mais algum tempo de estudo 5 Conclus es e Coment rios Os resultados obtidos nas associa es de milho e feij o com a erva mate permitem o registro das se guintes conclus es v lidas para as condi es em que foram obtidas a a densidade populacional e o espa amento recomendados para o milho s o de 50 mil plantas ha dispostas em duas linhas espa adas de 1 m o que coincide 80 com a recomenda o consagrada para esta cultura em cultivo isolado b para o feij o s o recomendadas 167 mil plantas ha dispostas em quatro linhas espa adas de 60 cm densidade e espa amento um pouco menores que os recomendados para o feij o em cultivo isolado c o desenvolvimento da erva mate tende a ser beneficiado pelo feij o enquanto que o milho n o o afeta ou tende a prejudic lo embora em pequeno grau e d os retornos produ zidos pelas culturas agr colas a n o ser quando
43. camada de sementes de mais ou menos 3 cm e assim sucessivamente alternando se camadas at o enchimento da lata A lata dever permanecer num buraco no solo de sua altura por um per odo de cinco a seis meses sendo irrigada conforme a necessidade em m dia uma vez por semana A semente estar em condi es de ir para a sementeira quando apresentar o tegumento fr gil ou seja partindo se com a simples press o das unhas Quando as sementes estiverem em condi es de germina o ser o la vadas em gua corrente sobre uma peneira para elimina o da areia e das impurezas Aquelas que n o forem logo semeadas ser o colocadas novamente a secar na sombra 3 Produ o de mudas O m todo mais difundido utilizado para a produ o de mudas de erva mate o da forma o de planti nhas em alfobre com posterior repicagem para recipientes onde completam seu desenvolvimento 3 1 Sementeiras A poca ideal para a semeadura s o os meses de agosto e setembro O canteiro que receber as sementes deve ter uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura de terra virgem mais uma camada de mais ou menos 5 cm de terra fina peneirada nivelada e comprimida com uma t bua Ap s estas opera es as sementes s o semeadas a lan o na propor o de 150 a 200 g mZ sendo posteriormente cobertas com uma camada de 1 cm de terra fina peneirada nivelada e comprimida com uma t bua As irriga es devem ser di rias para a terra se manter f
44. causas da queda anormal das folhas de erva mate verificada em 1983 2 Sintomas da queda anormal de folhas Nossas observa es de campo sobre a queda de folhas foram realizadas principalmente nos munic pios de Get lio Vargas distrito de Erebango e Gaurama situados no Alto Vale do Uruguai no Rio Grande do Sul Esse fen meno foi comum a locais t o distantes quanto Colombo Irati e Pato Branco no Paran Tr s Barras Catandu vas e Conc rdia em Santa Catarina Ven ncio Aires no Rio Grande do Sul Aral Moreira Ponta Por e Iguatemi no Mato Grosso do Sul Ocorreu tamb m do sul ao norte da Prov ncia de Misiones na Argentina Em nossas observa es de campo as folhas que caiam estavam verdes n o clor ticas uma parte apreci vel das folhas talvez uns 50 apresentavam manchas negras e pequenas Nenhuma anormalidade visual no pec olo Eng Ftal M Sc Pesquisador da URPFCS EMBRAPA Curitiba PR Eng Agr M Sc SNLCS EMBRAPA Curitiba PR T Tya Bi logo PhD UNICAMP Campinas SP Eng Agr PhD Pesquisadores URPFCS EMBRAPA Curitiba PR Licenciado em Ci ncias M Sc Pesquisador da URPFCS EMBRAPA Curitiba PR Eng Agr Pesquisadora da URPFCS EMBRAPA Curitiba PR tr 141 foi observada Mudas em viveiro e rvores de todas as idades rec m colhidas ou n o foram atingidas Nos casos mais precoces a queda foi detectada em abril tendo o pice ocorrido em junho e julho No per odo imediato ap s a qu
45. colabora o do Dr Carlos Bruno Reissmann UFPr Moacir Rauen EMBRAPA SN LCS e Vera L cia B Eifler EMBRAPA URPFCS 6 REFERENCIAS ALENCAR F R de Erva mate Rio de Janeiro Servico de Informa o Agr cola 1960 85p Produtos Rurais 12 AMARAL V do propaganda do matte O Matte Curitiba 12 19 20 1929 BELLO W O mate Rio de Janeiro Sociedade Nacional de Agricultura 1908 46p BRAGAGNOLO N PAN W amp KLOSOVSKI FILHO L Manual t cnico de erva mate Curitiba SEAG EMATER PR ITC 1980 40p CAMARA A A Algumas notas sobre a ind stria hervateira O Matte Curitiba 9 10 2 1930 CANDIDO FILHO J Cultura da Herva Matte llex paraguaensis elementos de agricultura especial O Matte Curi tiba 8 2 5 1930 CARABIA J P Productos naturales y agricultura en el Paraguay In VERDOORN F Plants and plant science in Latin America Waltham Chronica Botanica Company 1945 p 125 7 CESAR N da C O matte no Brasil Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1952 43p S rie Estudos e Ensaios 5 CONTRIBUI O ao estudo do mate trabalhos apresentados ao segundo Congresso Nacional da Associa o Qu mica do Brasil Rio de Janeiro Imprensa Nacional 1944 213p CORREA FILHO V Ervais do Brasil e ervateiros Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1957 88p Document rio da Vida Rural 12 CORREA FILHO V O mate um pouco de hist ria Anu rio Brasileiro de Economia Flo
46. consumo regional encontra se h muitos anos estabilizado devido falta de campanhas promocio nais e restri o do seu uso aos consumidores de terer Haveria que se estimular novas formas de uso e consumo do produto iniciando se obviamente com a moderniza o do processo produtivo dando lhe qualidade e sabor com pat veis com mercados mais exigentes Pela qualidade natural que a erva mate desta regi o apresenta com destaque ao seu acentuado sabor muito a gosto de mercados tradicionais como Chile Uruguai e Argentina n o h obst culos maiores tentativa de consolidar a posi o de Mato Grosso do Sul entre importantes exportadores do produto haja visto que informalmente prev se um d ficit de oferta do produto na Argentina para o ano de 1984 da ordem de 50 milh es de quilos A adi o de erva com sabor acentuado contig ncia necess ria aceita o do produto forne cido aos grandes mercados latino americanos pelas tradicionais empresas do sul do Pa s Assim se n o exportamos diretamente toda a produ o regional resta a desenvolver um n vel de qualidade pr pria para a sua utiliza o nas misturas a que aludimos Sabemos perfeitamente que a p ssima qualidade de nossa erva no presente limita grande mente a sua utiliza o para o fim proposto Al m do mais cabe ressaltar que a competi o de culturas como a soja e o milho vem provocando a redu o dos ervais na propor o de 10 ao ano sendo que o c
47. controle racio nal e econ mico de pragas da erva mate 4 Refer ncias ALENCAR F R de Erva mate Rio de Janeiro Servico de Informa o Agricola 1960 85p p 19 23 CANDIDO FILHO J broca da herva matte Hedypathes betulinus Klug O Matte Curitiba 1 2 13 4 1929 GALLO D NAKANAO O SILVEIRA NETO S CARVALHO R P L BATISTA G C BERTI FILHO E PARRA J R P ZUCCHI R A amp ALVES S B Manual de entomologia agr cola S o Paulo Ed Agron mica Ceres 1978 523p KOBER E amp VARGAS E biologia e controle da lagarta da erva mate Thelosia camina Schaus 1920 Lepidos ptera Eupterotidae Revista da Escola de Agronomia e Veterin ria da Universidade do Rio Grande do Sul Por to Alegre 311 7 35 1960 MATTOS N F Estudos preliminares sobre pragas da erva mate Porto Alegre Instituto de Pesquisas de Recursos Na turais Renov veis AP 1982 18p Publica o IPRNR 9 RIVERA FLORES S E Control del psilido de la yerba mate Gyropsilla spigazziniana Liz Cerro Azul INTA Es tacion Experimental Agropecu ria Misiones 1983 12p Informe T cnico 39 SILVA A G d A e A G GON ALVES C R GALV O D M GON ALVES A J L GOMES J SILVA M N amp SIMONI L Quarto cat logo dos insetos que vivem nas plantas do Brasil seus parasitos e predadores Rio de Ja neiro M A Laborat rio Central de Patologia Vegetal 1968 Parte 19 tomo 622p SOUZA T L de As doen as da erva ma
48. de acidez do solo sobre o crescimento da planta normas para a aduba o de reposi o controle qu mico de fungos em viveiros 55 1 2 3 4 on 56 PLENARIO REFLORESTAMENTO COM ERVA MATE MARCELO A SAKR CIDASC SC Qual a porcentagem de germina o encontrada atrav s de experi ncias realizadas pela sua empresa Quais s o as caracter sticas gerais e aspectos sobre o ataque de fungo que est ocor rendo no viveiro da empresa Qual o nome comercial do adubo foliar que vem sendo utilizado na empresa Qual o tratamento aplicado muda por ocasi o do transplante A porcentagem de germina o em canteiro est entre 15 e 20 considerando se a germina o inicial at o transporte das mudas para o campo O ataque de fungo tem sido observado mais intensamente na sementeira Ap s a repicagem somente as pl ntulas mais atacadas que morrer o Ocorre o secamento de cima para baixo das mudas levando as morte suspeita se que se trata do ataque de um outro fungo cujo controle n o tem sido efetivo O adubo foliar utilizado o baifolan ou nitrofost na dosagem de 100 ml 200 litros de gua Com rela o ao tratamento da muda p s repicada faz se compress o do substrato solo e procede se a uma puxadinha da muda para evitar um poss vel enovelamento radicular Para o tratamento das mudas os produtos usuais empregados s o principalmente o Benlate e Manzate com acompanhamento pelos
49. desta reuni o sejam levantadas e discutidas id ias gen ricas por exemplo se ou n o interessante economicamente a corre o de acidez do solo para o desenvolvimento da erva mate Este o esp rito deste Semi n rio claro que algumas informa es mais detalhadas n o poder o ser fornecidas aqui JOS THOMAS AGIBERT MAD DERIVADOS S A Prudent polis PR A decepa mencionada anteriormente feita rigidamente nos meses de junho a agosto o efeito de sua realiza o em determinadas fases da lua obser vado sobre o desenvolvimento da erva mate empresa compra quase a maioria das mudas de erva mate de que ela necessita A colheita de mudas de mato sis tema utilizado pela empresa feita nos meses sem R podando as at 10 cm acima do colo e s o plantadas nos meses sem R nos dias chuvosos com sobreviv ncias praticamente de 100 no campo CHANG MAR YU IAPAR Londrina PR Qual o tipo de servi o prestado pela Associa o aos filiados S o co nhecidas experi ncias de outras associa es A id ia de se criar uma Associa o partiu do IBDF Florian polis SC e com os objetivos de se resolver os proble mas t cnicos regionais existentes e tamb m estabelecer pol tica de pre os para comercializa o da erva mate e para o desenvolvimento de programas futuros O tipo de servi o prestado aos associados principalmente a di vulga o das informa es obtidas tais como essas que est o sendo obtidas neste Semin
50. em cerca de 60 A bracatinga pouco sofreu com a neve A manuten o foi por ro ada anual nos dois primeiros anos e coroamento da erva mate nos anos se guintes Aos 53 meses a bracatinga apresenta dimens es m dias de 6 7 m de altura e 11 7 cm de di metro e muito ramificada em fun o do espa amento O comportamento da erva mate aos 45 meses apresentado na Tabela 2 TABELA 2 Altura da erva mate sob bracatinga aos 45 meses Intervalo de Classe de altura Frequ ncia classe cm 5 15 139 2 16 30 12 3 31 45 93 4 46 60 93 5 61 75 86 6 76 90 70 7 91 105 27 8 106 120 16 9 121 135 5 10 136 150 3 Total 604 M dia da altura 47 5 cm 2 3 Erva mate sob ip amarelo Este plantio foi feito para aproveitamento de rea e para a obten o de dados do comportamento da erva mate sob cobertura O ip amarelo Tabebuia sp foi plantado em 1958 a 3x 3 m e seu desenvolvimento foi lento 6 2 m e 167 cm aos 25 anos a sobreviv ncia alta H grande penetra o de luz at o sub bosque maior que no Pinus e na bracatinga A erva mate foi plantada dentro do talho de ip numa extens o de 0 7 ha em janeiro de 1982 o espa amento 3x 3 m Para limpeza efetua se uma ro ada por ano no inverno O crescimento da erva mate mostrado ma Tabela 3 97 TABELA 3 Altura da erva mate sob ip amarelo aos 33 meses Classe de altura atayan Frequ ncia classe cm 1 5 15 51 2 16 30 131 3 31
51. em ser um pouco diferente ou seja de mato lim po Ocorre muito em mato ou cap es de fazendas Por estar dentro do mato a poda torna se cara e dif cil Exige do extrator um bom aparato que vai des de trator de esteiras para abrir estradas at trator de pneus e bois ou cavalos para reunir a erva colhida no lugar do carregamento do caminh o Se al m do inverno que a poca de safra o tempo for chuvoso os problemas se multiplicam e o rendi mento da colheita cai muito As erveiras chegam at 15 m de altura e n o s o todos os tarefeiros que conseguem escalar as rvores pa ra pod las A simples poda do erval nativo em ser seria a ideal esta pode ser feita em qualquer poca do ano sem prejudicar as rvores que est o protegidas pelo mato Por m na maioria das vezes faz se o desgalhamento cortando galhos com at 20 cm de di metro Se for feita a decepa poda de rebaixamento condu o ou melhoramento quando se cortam galhos mais grossos a poca ideal no fim do inverno Quando for rebaixamento o corte da rvore feito a 2 m de altura aproximadamente Nesta opera o sempre se perdem erveiras num percentual de at 5 Se houver necessidade de se extrair o mato para plantar erva deve se cortar tamb m as erveiras CEPO APARADO queimando as depois Se o fogo n o for muito forte al m de vir uma brota o muito boa muita se mente que est no ch o ir germinar A rebrota que prov m desta opera
52. es 4 6 e 12 as geadas s o pouco frequentes ou raras com temperaturas m dias anuais mais altas A precipita o m dia anual varia de 1 100 a 1 500 mm e tem distribui o peri dica sendo o clima seco no in verno podendo haver pequena defici ncia h drica A erva mate vegeta preferencialmente em regi es de altitudes maiores como a dos planaltos sul brasilei ros Fig 8 No Brasil a faixa de varia o altitudinal predominante dentro da rea de ocorr ncia natural est entre 500 e 1 500 m abrangida pela regi o bioclim tica 1 GOLFARI 1978 ndice ratificado por cita es de diversos autores Igualmente cita se sobre a presen a da llex paraguariensis em altitudes menores do que 500 m s n m o que se enquadra na regido 2 GOLFARI 1978 abrangendo a regi o costeira e plan cies orientais do sul do Brasil Tabe la 1 encontrada tamb m em altitudes equivalentes a 1 200 m s n m na regi o das matas dos pinhais de Campos do Jord o iz Esc Altim trica 1800 P FIG 8 Zonas hipsom tricas nos Estados do Rio Grande do Sul Santa Catarina Paran e S o Paulo GOLFARI L Con feras aptas para reflorestamento nos Estados do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul Rio de Janeiro IBDF 1971 71p Boletim T cnico 1 27 4 4 Solos Com rela o umidade do solo a maioria dos autores concorda em mencionar que a erva mate vegeta preferencialmente em solos midos e perme veis REITZ 1978 IBDF 1
53. estufa a 700C 3 Resultados obtidos 3 1 Produ o de mat ria seca O crescimento das plantas expresso em peso de mat ria seca acha se na Fig 1 Observou se que o peso de mat ria seca foi sensivelmente afetado pela omiss o dos diferentes nutrientes De todos os elementos o nitrog nio foi o mais limitante produ o de mat ria seca com resposta seme lhante do tratamento testemunha onde n o foi aplicado nenhum nutriente vindo a seguir em ordem decrescente Ca P K Mg Zn Cu Fe Eng Agr M Sc Pesquisador da Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul EMBRAPA URPFCS Eng Flor M Sc Pesquisador da Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul EMBRAPA URPFCS 124 Sel 210 1 80 1 50 1 20 0 90 0 60 0 30 0 00 MAT RIA SECA y Fe Zn Mg K P FIG 1 Produ o de mat ria seca total aos sete meses em gramas das mudas de erva mate em fun o de diferentes tratamentos com solu o nutritiva COMPL Cu N TEST TRATAMENTOS 3 2 Sintomas de defici ncia de nutrientes Nos tratamentos com omiss o de nutrientes houve o aparecimento de sintomas morfol gicos de defici n cia Esses sintomas ser o descritos em ordem cronol gica de manifesta o 3 2 1 Defici ncia de ferro Os sintomas se manifestam atrav s de clorose internerval nas folhas mais novas que foi se encaminhando em dire o
54. exig ncias ecol gicas bem caracter sticas que devem ser observa das por ocasi o de plantios comerciais fora da sua rea de dispers o natural Esta rea corresponde a aproximada mente 450 000 km2 dentro do Brasil o que representa cerca de 5 do territ rio nacional Abrangendo sua distribui o pelo Paraguai e Argentina esta rea amplia se para aproximadamente 540 000 km2 isto 3 do territ rio da Am rica do Sul erva mate ausente nos campos naturais sendo encontrada nestes casos somente nos locais onde cer tamente se constituiu um ponto de contato dos campos com as matas nativas anteriormente existentes na regi o O prolongamento da rea de ocorr ncia natural em dire o ao Mato Grosso do Sul deve se possivel mente entre outros fatores entrada de massas frias provindas do Sul do Continente Na literatura mencionada a ocorr ncia do mate nus Estados de Goi s Esp rito Santo e Rio de Janeiro Com rela o ao primeiro Estado existe material herborizado no Museu bot nico Municipal de Curitiba como nica refer ncia concreta encontrada desta regi o j que por consulta a especialistas regionais tal possibilidade foi descar tada N o foram comprovadas por m as condi es de proced ncia do material se o mesmo prov m de povoamento natural ou rvore plantada N o ser portanto considerada sen o como prov vel ponto de ocorr ncia esparsa Como resultado de consulta ao Jardim Bot nico do Rio de J
55. fecha hasta la actualidad la yerba mate ha pasado por varias crisis de producci n las m s importantes de las cuales fueron la de 1935 y 1966 La actual superficie plantada alcanza aproximadamente las 140 000 ha de las cuales 20 000 ha se han plantado en el ltimo trienio De este total el 91 62 est n ubicadas en la provincia de Misiones y el 8 38 en la provincia de Corrientes Con respecto a la producci n que alcanza en promedio las 120 000 Tm de yerba canchada por a o 90 6 corresponden a Misiones y el 9 4 a la provincia de Corrientes Las explotaciones las podemos distribuir por tama o para la provincia de Misiones de la siguiente forma T cnico Investigador Departamento Yerba Mate y T Estaci n Experimental Agropecuaria Misiones 1 N T A C C 101 3315 LEANDRO N ALEM Provincia de Misiones Rep blica Argentina 62 DISTRIBUCION DE LAS EXPLOTACIONES POR SUPERFICIE a ce e A A A A O RP o a Superficie total de las Cantidad de ex plotaciones dedicadas explotaciones al cultivo de la yerba mate Hasta she o 6025 50 de 25 hasta 100 ha 5 072 43 de 100 hasta 250 ha 551 5 de 250 ha 215 2 MEE CR OS Se observa que la mayor cantidad de explotaciones se encuentran ubicadas en los estratos de menores superficies con reas que no superan las 100 ha Estos dos estratos concentran el 93 de las explotaciones yerba teras Si observamos la superficie dedicada al cultivo de la yerba mate te
56. forma o de ra zes adventi cias Esta aplica o tornou se uma pr tica normal em estaquia principalmente para esp cies com dificuldade de en raizamento Durante o per odo de enraizamento as estacas ficam expostas ao ataque de fungos o que faz necess rio um pr tratamento com fungicida para garantir lhes a sobreviv ncia assim como melhorar a qualidade das ra zes Al m desse pr tratamento para muitas esp cies tamb m s o feitas aplica es peri dicas de fungicidas uma vez que as condi es ambientais favor veis para enraizamento s o tamb m bastante favor veis ao desenvolvimento de fungos 3 3 Condi es ambientais A presen a de folhas nas estacas um est mulo ao enraizamento uma vez que favorece a fotoss ntese No entanto a perda de gua pelas folhas pode acarretar a morte das estacas antes da forma o das ra zes advent cias Para esp cies que enraizam com facilidade a r pida forma o das ra zes compensa a quantidade de gua perdida pelas folhas mas em esp cies de enraizamento lento a transpira o das folhas deve ser reduzida ao m ximo Assim para estas esp cies deve se montar o ambiente em condi es de umidade elevada O sistema de irriga o por nebuliza o intermitente o ideal para o enraizamento das estacas com folhas Al m de aumentar a umidade relativa na rea que circunda as folhas cobre as com uma pel cula de gua que reduz a temperatura das mesmas baixando ao minimo a t
57. las da insola o Qual o tempo de perman ncia dessas l minas sobre os canteiros R No m nimo quatro meses ap s a repicagem e a sua retirada deve ser feita de forma gradativa Entretanto o sombreamento com sombrite sistema m vel permanece 3 ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Tem a Matte Le o Reflorestamentos procedido estudos qu micos visando detectar poss veis diferen as entre diferentes variedades de ervas ou de ervas de distintas re gi es Em caso negativo quem os teria realizado R Nossa nica experi ncia relativa a ervas de diferentes regi es ocorreu quando a Ledo J nior anos atr s montou uma filial em Mato Grosso e houve uma reclama o muito grande quanto ao sabor da erva mate produzida Tal reclama o no entanto deveu se mais propriamente ao h bito de consumir ervas de determinado paladar do que mesmo sua pr pria qualidade A mistura de ervas realizada no campo n o permite verificar qual o tipo de erva utilizada atualmente incluindo tais estudos qu micos visando detectar tais diferen as entre as ervas 4 P BLIO BONIN ACARPA EMATER Existe alguma experimenta o sobre a utiliza o de cobertura morta obtida de res duos da pr pria capina visando dispensar as futuras capinas R Os res duos da capina na linha de plantio s o mantidos no local com o objetivo de manter a umidade do solo o que tem propiciado um desenvolvimento muito bom das erveiras Tem sido recomendado inclusive
58. longo da nervura central contudo antes de efetuar a postura injeta uma subst ncia t xica Ap s a postura h um crescimento desigual de ambos os lados do broto ao longo da nervura central formando uma esp cie de cartucho ou ampola que cont m no seu interior Os ovos Logo ap s a eclos o as ninfas come am a se alimentar injetando sua prob scide nos tecidos dos brotos provocando uma maior rea o destes No Brasil ocorre com maior intensidade nos meses de setembro a novembro b Danos um inseto espec fico da erva mate que ocorre tanto em viveiros de produ o de mudas co mo em ervais nativos e implantados presumindo se que o seu ataque cause danos de import ncia econ mica Estes danos consistem na deforma o dos brotos de erva mate em forma de ampola causado pela inje o da subst ncia t xica antes de a f mea efetuar a postura al m das irrita es causadas por ocasi o da alimenta o das ninfas que introduzem a prob scide nos tecidos dos brotos Consequentemente estes n o se desenvolvem obri gando a planta a dispender uma nova quantidade de reservas nutricionais para emitir uma outra brota o c Controle RIVERA FLORES 1983 realizou tr s experimentos na Argentina onde testou v rios inse ticidas e concluiu que o emprego indistinto dos inseticidas sist micos dimetoato 37 6 600 ml ha metamidofos 60 320 ml ha e ometoato 100 320 ml ha em tr s aplica es a cada oito dias controlam efic
59. mate atrav s de cobertas nativas e secas visando tais objetivos Ao contr rio deve se deix las como est o para que a sua de composi o se fa a lentamente e que ocorra sua incorpora o ao solo melhorando suas propriedades h uma melhor infiltra o d gua no solo n o havendo perigo de eros o dos solos Os danos causados pelo fogo desde que n o muito intenso n o s o muitos grandes pois ocorreria a brota o da erva mate e sua recupera o seria normal ESTANISLAO DIAZ DAVALOS Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecu ria S A Chapec SC Em planta es de erva mate na proje o de slides mostrados observou se a utiliza o de diferentes esp cies de gram neas como cobertura vegetal Quando utilizada uma crucrfera tal como a colza que uma esp cie bastan te exigente em nitrog nio os resultados de rendimento da erva mate s o surpreendentes O que poderia estar in fluenciando nestes resultados de produ o desta planta o Seria o nitrog nio o elemento mais importante para o crescimento da erva mate Se a cobertura verde propiciar aumento da disponibilidade de nitrog nio s plantas tanto melhor Se n o de sempenha esta fun o O importante que cumpra a fun o de cobertura do solo Caso isto ocorra pode se suprir essa defici ncia pela fertiliza o do solo porque o fato de se ter a cobertura verde n o implica em n o ne cessidade de aduba o dos solos Complementam se os v
60. nas matas onde ocorre o pinheiro do paran Araucaria angustifolia No Estado de Mato Grosso do Sul onde nativa CORREIA 1930 CAMARA 1930 CESAR 1952 ZAINKO 1971 VIEIRA 1973 IBDF 1975 TARRAG 1976 KARAS 1982 entre outros ela vegeta nos munic pios da parte sul do Estado onde a explora o dos ervais nativos se processou a partir de 1878 CESAR 1952 Se gundo KARAS 1982 a erva mate aparece revestindo toda a bacia do Amamba e as eleva es da Serra do Maracaju na regi o dos vales de Dourados Brilhante e Ivinheima Neste ltimo fol encontrada em rea de vegeta o natural do tipo cerrado caatin do rio Ivinheima para a fronteira meridional KULHMANN citado por CORREA FILHO 1957 A presen a da erva mate em S o Paulo citada por diversos autores dentre eles ALENCAR 1960 BRAGAGNOLO et al 1980 CORREA FILHO 1957 AMARAL 1929 e DORIA 1930 com a ocorr ncia de tectada na regi o sudeste do Estado CESAR 1952 BRAGAGNOLO 1980 e PARAN 1975 certamente acom panhando as manchas de mata de Araucaria Saint Hilaire citado por LINHARES 1969 por ocasi o de suas viagens pela Am rica do Sul consta tou a presen a da llex paraguariensis no Estado de Minas Gerais onde era frequentemente confundida com outras esp cies da fam lia e afins que eram indiscriminadamente misturadas no preparo do mate Este fato ratificado por HUECK 1972 que encontrou bosques da esp cie na regi o de Ouro Preto em assoc
61. o muito vi osa e em tr s anos j pos s vel a colheita O erval em ser produz um chimarr o de melhor qualidade por ter suas folhas e ramos bem maduros A segunda poda do erval em ser feita normalmente no quarto ano Essa demora devido concorr n cia por estar no meio do mato e porque a rvore fica s com galhos grossos devendo se refazer 2 ERVAIS FORMADOS s o os ervais em ser com erveiras nativas de onde foi extra do ou raleado o mato Nesta opera o procura se cuidar ao m ximo de todas as erveiras existentes at as pequenas Estas quando liberadas v o se desenvolver muito r pido o que n o ocorre quando a erveirinha est no mato pois fica prejudicado o seu desenvolvimento Na extra o ou raleamento do mato s o poupadas as erveirinhas e ou outras rvores que n o se tem in teresse de tirar Para forma o de um erval nativo parte se sempre do erval em ser procedendo se a primeira colheita concomitantemente com a primeira opera o para forma o Conforme o caso ser teito rebaixamento por decepa Como a primeira opera o dificilmente se consegue fazer s a colheita cortando se s os raminhos fi nos Muitas vezes n o se consegue chegar s pontas dos mesmos devido altura da erveira Com o tempo este erval vai ficando mais no limpo Os ervais formados j t m erveiras adultos velhas Conforme estas erveiras v o ficando raquiticas ou morrendo lhe os galhos deve se faze
62. o do corte pode apresentar at 3 de N Considerando um di metro de copa entre 5 e 8m aos seis anos de idade medi es tomadas em mata natural em condi es de crescimento livre poderiam ser plantadas cerca de 250 rvores de bracatinga por hectare considerando se uma rea m dia de 40 m2 para cada rvore STURION JA Rustifica o de mudas de erva mate em Viveiro Curitiba URPFCS EMBRAPA 1983 Comuni ca o pessoal CARPANEZZI A A Dados preliminares de biomassa decidua em planta es de bracatinga Curitiba URPFCS EMBRAPA 1983 Comunica o pessoal 13 6 REFER NCIAS ALENCAR F R de Erva mate Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1960 85p Produtos Rurais 12 BAGGIO A J STURION J A SCHREINER H G amp LAVIGNE M Consocia o das culturas de erva mate Ilex paraguariensis A St Hilaire e feij o Phaseolus vulgaris L no Paran Boletim de Pesquisa Florestal Curitiba 4 75 90 1982 BRAGNOLO N PAN W KLOSOWISKI L Manual t cnico de erva mate Curitiba Secretaria da Agricultura 1980 40p FERREIRA FILHO J C Cultura e preparo da erva mate Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1957 64p INOUE M T Bases ecofisiol gicas para a silvicultura de esp cies nativas In INOUE M T REICHMANN NETO F CARVALHO P E R TORRES M A V A silvicultura de esp cies nativas Curitiba FUPEF 1983 p 1 18 INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA AGROPECU RI
63. o ao encharca mento Sob condi es anaer bicas acumula se em alto teor o cido 1 amino ciclopropano 1 carbox lico ACC precursor imediato na bioss ntese do etileno O contato com o ar faz com que o ACC se converta rapidamen te em etileno advindo dar a alta produ o do etileno encontrado em plantas encharcadas Como exemplo NEWSO ME et al 1982 verificaram aumento na produ o de etileno em pl ntulas de Ulmus americana L ap s 39 dias de alagamento Esse aumento de etileno trouxe v rias modifica es morfol gicas nas pl ntulas entre as quais uma redu o na forma o e expans o das folhas Resultados similares foram encontrados tamb m em pl ntulas de Quercus macrocarpa Michx alagadas TANG KOZLOWSKI 1982 Um outro efeito fisiol gico do etileno comprovado pa ra plantas n o encharcadas que frequentemente aparece em plantas encharcadas a abscis o foliar KOZLOWSKI 1982 MOORE 1979 No caso da erva mate as chuvas abundantes de 1983 poderiam ter resultado num encharcamento do so lo Como conseq ncia desse encharcamento uma condi o anaer bica prevalece no solo favorecendo a ac mulos de subst ncias t xicas como etanol acetalde do subst ncias cianog nicas etano etc excesso de CO e metabolismo anormal de horm nios principalmente o aumento na produ o do etileno pelas ra zes e pela atividade microbiana anaer bica Um dos efeitos fisiol gicos decorrente de um alto teor d
64. o de variedades altamente produtivas R Existe um plano objetivando desenvolver um viveiro central ou uma rede de viveiros com assist ncia t cnica espe c fica para a Associa o com indica o de t cnicos pela CIDASC ou EMATER ou IBDF ou Secretaria da Agricul tura para um programa de produ o de mudas 3 AMILTON JO O BAGGIO URPFCS EMBRAPA Gostar amos de obter informa es mais detalhadas sobre o adubo natural mencionado chorume quanto ao preparo transporte e aplica o no campo R Segundo orienta o de t cnicos da ACARESC a coleta deste adubo natural foi feita nas cochoeiras piso ripado Ap s a fermenta o do chorume esterco de gado porco ou de galinha este levado ao campo onde se testa atualmente sua aplica o coroando se a erveira Algumas pr ticas t m sido feitas utilizando se o chorume verde n o curtido e n o digerido misturado pequena quantidade terra e colocado na cova proporcionando boa sobreviv ncia e desenvolvimento das erveiras desde que plantadas em condi es ideais de umidade do solo por ocasi o das chuvas Neste caso a rustifica o das mudas em viveiro fator preponderante 4 IRINEU V BURIN Sociedade dos Produtores de Erva Mate Gaurama Ltda RS Sobre a aplica o de cal c rio em ervais o que pode ser dito R Embora alguns produtores associados AEOC tenham feito aplica o de calc rio em ervais formados ap s a limpeza coroando se as plantas qualqu
65. o processo pr germinativo da estratifica o As an lises de pureza e as determina es da umidade e do peso de 1 000 sementes PMS foram executa das em laborat rio de acordo com as regras para an lise de sementes recomendadas pelo Minist rio da Agricultura BRASIL MINIST RIO DA AGRICULTURA 1967 O experimento foi delineado em blocos completos ao acaso cada bloco contendo dez parcelas cor respondendo cada parcela a uma rvore A rea da parcela foi 0 378 m2 0 42 m x 0 90 m e a densidade de semea dura igual a 140 g m2 de sementes puras o que proporcionou um plantio de aproximadamente 7 000 sementes por parcela Antes da instala o os canteiros receberam tratamento com brometo de metila Ap s a semeadura foram cercados de tela e cobertos com sombrite 50 A primeira contagem do ndice germinativo foi executada um m s ap s o in cio da germina o efetuan do se a partir daf contagens mensais com o arrancamento e elimina o das pl ntulas emergidas Como atividade adicional procurou se acompanhar o desenvolvimento das pl ntulas Para isto nas contagens de germina o das sementes frescas dos meses de agosto outubro e dezembro de 1981 foi feita repicagem de 230 pl ntulas em cada poca da rvore n 29 e na contagem de fevereiro de 1982 re picagem de 5 pl ntulas da rvore n 29 e mais 205 pl ntulas de diversas rvores Tabela 5 Considerando o per odo compreendido entre a coleta dos frutos das dez
66. o suficientes em m dia para cobrir boa parte dos encargos de implanta o e manuten o inicial do povoamento florestal e o emprego de pseudo estacas em compara o com o de mudas normais prop cia maior sobreviv ncia das plantas de erva mate no campo 1 Introdu o De acordo com levantamentos realizados pela Coordenadoria de Planejamento do INSTITUTO BRASI LEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL 19783 e pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura PARAN 1980 a produ o brasilsira de erva mate cancheada entre 1970 e 1975 caiu de 113 para 95 mil toneladas Projetada esta produ o com base na tend ncia vigente durante aquele per odo ter se ia para 1983 uma oferta do produto da ordem de t o somente 104 mil toneladas Esta tend ncia a decl nio devida principalmente a duas causas a queda acentuada de produ o dos er vais nativos especialmente no Paran diante de uma explora o dispersiva e predat ria e o avan o da agricultura so bre reas antes ocupadas com ervais explic vel ante a melhor e mais r pida retribui o dos cultivos agr colas Em contrapartida a demanda tanto interna como externa ap s per odos de decl nio e estabilidade vem mostrando nos ltimos anos expressivo aumento devido em boa parte eleva o dos pre os do caf Proje es fei tas com base nas tend ncias dos mercados consumidores estimam a demanda para 1983 em 132 mil toneladas o
67. ocorram irregularidades clim ticas graves s o eficientes em m dia para cobrir boa parte dos encargos de implanta o e manuter o inicial do povoamento florestal l cito admitir que as vantagens aqui indicadas para o sistema podem aplicar se tamb m a outras situa es como o caso dos plantios de erva mate em espa amentos maiores que o visto neste trabalho seriam dis tintas naturalmente as propor es entre as reas ocupadas pela planta florestal e culturas agr colas Ali s empresas do Paran desde bom tempo v m utilizando sistemas agroflorestais de diferentes tipos com a erva mate Cabem por fim coment rios sobre alguns procedimentos utiliz veis na execu o pr tica do sistema a conforme consenso j firmado n o conveniente manter no cons rcio a mesma cultura agr cola por mais de um ano sendo permiss vel no m ximo dois anos b se necess rios s devem ser aplicados na folhagem das culturas agr colas defensivos com baixo poder residual evitando se especialmente os clorados e c o plantio e tratos cultu rais das culturas agr colas podem ser mecanizados gra as disponibilidade no com rcio de implementos com lar gura de trabalho de at um m nimo de 2m N o obstante para pequenas propriedades existem tamb m m quinas de tra o animal embora com rendimento de trabalho menor que as de tra o mec nica 6 Refer ncias ARGENTINA CONVENIO INTA CRIM Cubiertas verdes en yerbales
68. plantas n o sofreu influ ncia de nenhum dos tratamentos estudados As produ es de feij o colhidas em julho de 1981 e em janeiro de 1982 figuram na Tabela 4 TABELA 4 Produ es de feij o colhidas em julho de 1981 e janeiro de 1982 com as tr s densidades populacionais testadas Produ o de feij o kg ha cons rcio Tratamento 12 cultura 22 cultura seca guas 167 mil plantas ha 4 linhas 173 1 387 200 mil plantas ha 5 linhas 208 1 423 233 mil plantas ha 6 linhas 222 1 500 N o se registrou em ambas as safras influ ncia significativa das densidades populacionais usadas so bre a produ o da cultura A produ o na safra das guas pode ser considerada como excelente na safra da seca en tretanto foi muito baixa o que em parte pode ser atribu do escassez de chuvas no fim do ver o e in cio do outono de 1981 A an lise econ mica destes resultados BAGGIO et al 1982 mesmo considerando a m dia de pro du o das duas safras revelou a obten o de benef cios financeiros com o sistema Al m da cobertura de grande par te dos custos vari veis de implanta o e manuten o inicial da erva mate poderia ainda deixar pequena margem if quida caso houvesse melhor produtividade na safra da seca 4 2 2 Trabalho e resultados no segundo ano Em janeiro de 1982 foi implantada a terceira cultura de feij o adubada com metade das doses reco mendadas para seu cultivo isolado e colhida em junho de 198
69. previamente elaborado As caracter sticas desejadas em rela o planta devem ser bem definidas para se obter sucesso Sem d vida a produtividade ou seja a efici ncia fisiol gica da planta que para a erva mate traduz se na quantidade de biomassa foliar produzida o fator mais importante na sele o Todavia deve estar associada a outras caracter sticas desej veis como resist ncia pragas e doen as A varia o no sabor necessita ser tecnicamente descrita e correlacionada com a variabilidade gen tica in terna da esp cie para ent o poder ser utilizada como crit rio de sele o Ao menos para a fabrica o de chimarr o o sabor in natura um crit rio question vel pois pode ser modificado por fatores ambientais s tio tratos cultu rais pr ticas de explora o e processamento industrial Finalmente o valor do sabor como crit rio de sele o est grandemente na depend ncia de uma prefer ncia bastante requintada do mercado consumidor o que tende a n o 120 ocorrer em poca de oferta insuficiente como atualmente Admitindo que cada regi o ou produtor tem uma necessidade espec fica em rela o cultura os crit rios mais comuns para a sele o s o produtividade individual de biomassa foliar e resist ncia a pragas e doen as a planta selecionada deve estar isenta de sinais de ataque forma adequada ao tipo de poda de planta geralmente com pouca domin ncia apical e grande qua
70. principais res pons veis por estes fatos principalmente os fatores clim ticos com certeza maior quantidade de luz precipi ta o enfim um clima menos irregular e suas inter rela es S o exatamente estes aspectos dentre os mais importantes que necessitam ser pesquisados S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Os dados apresentados n o s de produ o de mudas mas tamb m aquele sobre tempo entre o plantio definitivo e a primeira colheita s o impressionantes colheita aos dois anos de idade com rendimento m dio de 3 kg rvores Qual a altura m dia das mudas quando essas s o plantadas A altura das mudas para plantio bastante vari vel N o se tem pesquisado sobre este assunto Apenas se tem uma intui o que ela esteja preparada para o plantio Existe comparativamente aos dados obtidos no Rio Grande do Sul um contraste muito grande na idade e ren dimento de colheitas No Rio Grande do Sul as primeiras colheitas s o feitas aos quatro anos de idade com rendimentos m dios de 0 5 kg rvore Este fato merece o desenvolvimento de pesquisa a fim de apurar as pos s veis causas desta diferen a DORLI M DA CROCE CIDASC SC Sabe se que as sementes de erva mate ainda n o est o maduras quando a coleta feita em fevereiro As sementes apresentam colora o lil s mas o seu ciclo ainda n o se completou por este fato que h necessidade de estratifica o das sementes ou do emprego de
71. quantidade de mat ria org nica na rea experimental com Pinus Na rea experi mental com bracatinga o tipo de solo tamb m de mata com grande quantidade de mat ria org nica O pH do solo est ao redor de 4 4 SIDIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS As mensura es da erva mate foram feitas com que idade Qual o ndice de sobreviv ncia de plantas de erva mate Na consocia o de erva mate com essas esp cies flores tais destinadas ao uso de madeira na hora do desbaste ou explora o quais seriam os cuidados necess rios para evitar os estragos da erva mate Os plantios de erva mate com bracatinga e de erva mate com Pinus foram realizados em 01 81 e o de erva mate com ip foi em 01 82 A porcentagem de sobreviv ncia da erva mate nos experimentos foi 100 mas houve uma grande diferen a entre as classes de altura A erva mate foi plantada entre as linhas de plantio de esp cies rorestais Um meio de evitar danos s plantas de erva mate seria direcionar a queda das rvores florestais por ocasi o do seu corte Entretanto o direciona mento da queda de rvores de grande porte como o caso de Pinus muito dif cil de ser feito havendo sem pre possibilidades de causar algum dano erva mate Contudo se houver a queda de galhos da erva mate como ela j est enraizada a condu o da brota o levar recupera o da planta Outra maneira de evitar os danos erva mate seria o plantio da erva mate ap s s
72. que se firmou no mercado ga cho a exig ncia de a erva do chimarr o ser verde Quando formamos nossa associa o uma das principais reivindica es foi a libera o da safrinha por en tendermos que ela deveria fazer parte do calend rio normal da poda Achamos tamb m que o melhor per odo para isso o de quinze de dezembro a quinze de fevereiro Quando fizemos esta reivindica o ao IBDF propusemo nos mostrar em ervais de nossa propriedade que n o h perigo de se realizar tal pr tica Como foi proposto nossa empresa fez dois cortes na safrinha e n o mor reu nenhuma erveira A poda foi feita m o em janeiro deixando se aproximadamente 15 das folhas O resultado n o po deria ter sido melhor em junho do ano seguinte na safra Portanto um ano 2 meio depois o erval j tinha condi es de ser podado Este erval ser novamente podado no mesmo sistema na safra de oitenta e quatro dois anos e meio ap s a anterior Portanto a safrinha n o s pela nossa experi ncia na colheita total como era feita e agora quando se deixa uma percentagem de folhas e pelas informa es que colhemos de colegas n o prejudicial planta ao ponto de ser proibida Certamente n o afirmamos que a poca da safrinha o per odo ideal para o corte como tamb m n o 61 diremos que de maio at meados de junho e outubro o ideal Podemos dizer que na nossa regi o os dois melhores meses s o julho e agosto Ora este
73. rea de distribui o natural de erva mate FIG 5 Forma es flor sticas da Am rica do Sul HUECK K Mapa de la vegetacion de America del Sur Stuttgart G F Verlag 1972 esc 1 8 000 000 24 4 3 Caracter sticas clim ticas A caracteriza o do tipo de clima de uma regi o assunto bastante controvertido Diversos autores j se propuseram a apresentar classifica es utilizando se para tanto diferentes sistemas nos quais s o consideradas vari veis que podem n o ser as mesmas para todos autores Neste trabalho considerou se conveniente aliar as classifica es de GOLFARI 1978 e de Koeppen n o com intuito de compar las e sim de complementar informa es O sistena de Kdeppen considera a intera o tem peratura e precipita o para a classifica o dos tipos clim ticos No mapeamento clim tico segundo Koeppen Fig 6 fica evidenciado que a distribui o predominante da erva mate abrangida pelos tipos clim ticos Cfb seguido pelo Cfa Toda esta rea est compreendida na regi o sul americana de climas pluviais temperados indicados por Koeppen pela letra C Em sua grande maioria as chuvas s o regulares distribu das por todos os meses do ano promovendo um clima sempre mido letra f com varia es de temperaturas do m s mais quente superiores ou inferiores a 220C letras a ou b respectivamente H pequenas reas de ocorr ncia com os tipos clim ticos Cwa temperado ou subtropical com p
74. se que o ndice germinativo total das sementes frescas 24 63 foi significativamente maior que o das sementes estratificadas 18 76 Tabelas 7 e 8 Constataram se tamb m diferen as apreci veis entre as m dias dos ndices germinativos das rvores Tabela 2 Todavia n o foi poss vel estabelecer se signific ncia estat stica talvez pela alta varia o havida entre os resultados de uma mesma rvore de um bloco para outro talvez pelo n mero insuficiente de repeti es No entanto n o se pode desprezar as diferen as potenciais entre as matrizes produtoras de sementes As sementes frescas iniciaram o processo germinativo com 106 dias de semeadas e em ndices menores do que os das sementes estratificadas que germinaram a partir de 70 dias ap s a semeadura Tabela 4 Quando as sementes estratificadas come aram a germinar as sementes frescas j haviam germinado em 11 073 do total de suas sementes semadas equivalendo a 44 81 das sementes frescas germinadas Tabela 3 Os meses de maior ndice germinativo foram dezembro 81 para as sementes frescas e janeiro 82 para as estratificadas sendo que o per odo de germina o mais expressivo para ambos os casos foi de cinco meses ap s a semeadura Tabela 3e Figura 1 Os ndices germinativos cairam para valores inferiores a 1 do total germinado em mar o 82 para as sementes frescas e em junho 82 para as sementes estratificadas Tabela 3 e Figura 1 Com o objetivo de obse
75. sofreu compacta o Como consequ ncia a drenagem interna do perfil ficou impedida e a perda de folhas de erva mate foi acentuada Deve se ressaltar que a desfolha ocorreu tamb m em reas sem uso agr cola como em plantas nativas de erva mate em florestas paranaenses em Irati e Colombo Nestes casos n o examinados in loco aplaus vel adotar co mo causas a a o f ngica ou o encharcamento do solo pela eleva o do len ol fre tico 3 2 Poss veis altera es fisiol gicas causadas pelo encharcamento do solo Uma precipita o alta e prolongada uma capacidade insuficiente de drenagem e compacta o podem causar encharcamento do solo KRAMER KOZLOWSKI 1960 Sob condi es de encharcamento a troca gasosa entre o solo e o ar reduzida drasticamente O oxig nio presente rapidamente utilizado por microorganismos aer bicos e uma vez esgotado O oxig nio uma condi o anaer bica prevalece favorecendo o desenvolvimento de micro organismos anaer bicos ARMSTRONG 1976 A toler ncia ao encharcamento varia muito com a esp cie idade das rvores e com a periodicidade dura o e esta o de ocorr ncia do encharcamento CARPENTER MITCHELL 1980 verificaram que pl ntulas de Acer rubrum L e Taxodium distichum L Rich eram mais tolerantes ao encharcamento que pl ntulas de Acer sac charum Marsh Estas sofreram desidrata o depois de oito dias e morte de duas folhas aos quatorze dias sob condi e
76. tamb m o controle curativo inje o de bissulfeto de carbono ou aldrin 40 usando se 2 ml por ori f cio ap s a aplica o deve se fechar o orif cio com c ra ou barro d A es de pesquisa sem d vida este um dos mais s rios problemas a ser tratado pela pesquisa pois trata se de um inseto que tem o seu ciclo evolutivo completado no interior dos troncos e galhos de erva mate dificul tando o seu controle Estudos realizados at o momento com H betulinus incluem apenas algumas cita es sobre a sua ocor r ncia e informa es generalizadas sobre a morfologia externa descri o de danos e controle deste inseto Desta for ma seria necess rio inicialmente desenvolver estudos b sicos a respeito da biologia completa de H betulinus pre vendo se um maior sucesso se forem realizados em dieta artificial em laborat rio Outro aspecto a se considerar seria o estudo da flutua o populacional da esp cie para se conhecer os fa tores bi ticos e abi ticos que regulam os n veis populacionais de H betulinus Em fun o do dif cil controle das formas imaturas da esp cie ovos larvas e pupas devido ao h bito deve se testar medidas de controle para os adultos deste cole ptero O controle f sico atrav s de armadilhas lumino sas com luzes de diferentes comprimentos de onda um dos m todos que poder ser testado 2 3 Outras observa es Alguns autores como GALLO et al 1978 e MATTOS 1982 consideram as
77. terminar quando as sementes se encontram maduras s o a quando ocorrer mudan a na colora o do fruto que pas sar de verde claro para viol ceo a roxo b quando a semente ficar com o episperma ou tegumento casca mais con sistente c quando os p ssaros come am a procurar as sementes H dois m todos que s o empregados na colheita de sementes de erveira praticados na regi o de Get lio Vargas a m todo da colheita no ch o que embora ofere a grande facilidade apresenta desvantagens tais como maior incid ncia de ataque da broca da semente e eventualmente impossibilidade de identifica o da planta matriz b m todo da colheita em rvores em p o mais recomendado j que n o apresenta as desvantagens do anterior Como vantagens pode se citar o maior rendimento e tamb m sementes de melhor qualidade Neste m todo primei ramente escolhe se a rvore matriz Ap s faz se uma limpeza da rvore ao seu redor estendendo se uma lona no ch o a seguir realiza se o corte dos galhos com sementes e com o aux lio de um fac o ou manualmente que bram se os galhos retiram se os frutos dos galhos colocando os nos sacos fazendo se a etiquetagem local e data da colheita 1 3 Processo de obten o da semente a partir do fruto colhido de erva mate As sementes sofrem diversas etapas dentro do processo a Macerac o ap s a colheita recomenda se que os frutos sejam colocados em recipientes com gua onde perman
78. tica Numerosos autores t m se referido cultura do mate numa s rie de trabalhos publicados desde o s culo passado No entanto a escassez de pesquisas faz com que o conhecimento dispon vel sobre a silvicultura e manejo da esp cie seja baseado em t cnicas definidas h algumas d cadas apesar da import ncia s cio econ mica que ela apre senta Entre as esp cies florestais nativas do sul do Brasil que foram domesticadas retiradas do seu habitat natu ral para cultivo em povoamentos homog neos a erva mate tem demonstrado um sucesso relativo quando comparada com outras ess ncias como o pinheiro do paran e a bracatinga cujas t cnicas silvivulturais est o mais evolu das Afora a problem tica de sua regenera o pela dificuldade de se obterem mudas vi veis em curto espa o de tempo a suscetibilidade das erveiras jovens a o direta do sol tem sido um pequeno entrave para reflorestamentos a c u aber to Obviamente este fator nunca desestimulou o seu plantio por m os artif cios utilizados para suprir a necessidade natural de sombreamento oneram os custos do investimento condi o tima para o estabelecimento da erva mate est impl cita no seu habitat natural caracterizado pelo sombreamento e consequente preserva o de umidade proporcionado pelos estratos dominantes das florestas subtropicais onde predominam pinheiros imbuias cedros canjaranas sapopemas e outras esp cies no caso dos Es tados do Sul Ap
79. transversal St Hilaire n C 1631 fruto em corte P Fig 2 A D frutos de Ilex paraguariensis St Hil X 10 D C pia seg PARODI amp GRONDONA 1949 43 ae as Fig 3 Ilex paraguariensis St Hil Em A folha infloresc ncia e flor femininas B infloresc ncia e flor masculinas C pia seg PARODI GRONDONA 1949 Fig 4 Ilex paraguariensis St Hil Ramo flor fero onde se encontra uma apreci vel varia o de formas de folhas 45 Fig 5 Hex paraguariensis St Hil Planta masculina 46 ERVA MATE UMA ALTERNATIVA PARA O PEQUENO PRODUTOR Ronei Jos Tres Edimilson B Ferreira Paulo Roberto Mrtvi Marli Calixto Severino Z lia M Oliveira Marques RESUMO O presente trabalho foi elaborado com o intuito de demonstrar a viabilidade econ mica da explora o rudimentar de erva mate a n vel de pequena propriedade rural no munic pio de Bocai va do Sul pr ximo a Curitiba PR Todo o processo de semi industrializa o caseira desde a colheita at o beneficiamento foi acompa nhado e analisado de forma a permitir a constata o dos custos de produ o e da renda que esta cultura pode pro porcionar nesta forma de explora o Deste estudo e de outras observa es de campo concluiu se que a cultura da erva mate pode ser uma excelente fonte de renda para pequenos produtores tendo em vista os timos coeficientes econ micos obtidos com sua explora o 1 In
80. um produto natural muito em moda na atuali dade iercado Externo Informa es sobre as exporta es de erva mate s o apresentadas nas Tabelas 4 5 e 6 Como mercados tradicionais os principais importadores do Brasil s o Uruguai erva cancheada e bene ticiada e Chiie erva beneficiada que adquirem 90 das exporta es brasileiras Departamento de Industrializa o e Comercializa o IBDF Bras lia D F 04 Como novos mercados a Alemanha desponta com bom potencial Os Estados Unidos apresentam se como um mercado n o desenvolvido onde a erva mate como refrigerante tem comprovada aceita o tendo como fator limitante para as exporta es a produ o atual do Brasil Plen rio ad o bed Dom R Quais as perspectivas de introdu o da erva mate em novos mercados estrangeiros Como faz la Qual is seria m a s melhor es forma s do produto para exporta o em termos de aceita o no mercado externo e interno As perspectivas de introdu o em novos mercados s o promissoras tanto que a CACEX em conjunto com a ABIEM est o com um programa de promo o da bebida no mercado alem o visando a possibilidade da intro du o de 800 t ano de erva Em termos de aceita o no mercado externo o melhor produto a erva beneficiada ch tostado e sol vel A que se deve principalmente a queda do volume f sico das exporta es da erva mate Devido crise econ mica existente nos prin
81. umidade Ap s o plantio com frequ ncia as folhas caem mas 98 h recupera o na primavera Mudas muito pequenas para serem plantadas no campo podem ser levadas para viveiro a fim de completarem seu desenvolvimento Plantas maiores que 70 cm exigem torr es maiores o que dificulta sua utiliza o Para elas existe a pos sibilidade de aproveitamento na forma de pseudo estacas levando as para viveiro ou para plantio direto no campo Neste ltimo caso fundamental propiciar condi es de sombreamento e umidade favor veis no campo Hoje muitos ervais nativos est o em matas j degradadas pela explora o madeireira e porteriormente raleados para a atividade ervateira Nestes ervais a regenera o natural da erva mate pode ser abundante desde que as pr ticas de poda empregadas tenham permitido a frutifica o Na destrui o das matas ervais para a ocupa o agr cola plenamente vi vel a utiliza o desta regenera o natural para transplante em outros locais 2 3 PLEN RIO NOME E INSTITUI O N O IDENTIFICADOS Na consocia o erva mate x Pinus e erva mate x ip foi fei ta a corre o do solo ou fertiliza o Qual o tamanho das covas para plantio Qual o tipo de solo utilizado nes ses plantios N o foi feita nem a corre o do solo nem a aduba o O tamanho da cova um pouco maior que as dimens es dos recipientes 8 x 12 cm O tipo de solo de cober tura de floresta com grande
82. utiliza o da terra Primeiramente deve se ressaltar que a extra o da erva em planta es nativas devido sua distribui o esparsa no campo tem sido dispendiosa requerendo cada vez mais m o de obra e tempo para a colheita o que eleva o seu pre o para comercializa o A reposi o florestal de car ter obrigat rio seria uma imposi o talvez tempor ria com que se pudesse formar ervais produtivos uma vez que cairam os incentivos fiscais para esta esp cie Em forma de condom nio ou atra v s de utiliza o de terras de terceiros reunindo pequenas propriedades reas com 0 5 1 ha ou talvez um pouco menores poder se ia ter ervals alinhados com maior produtividade atrav s de pr ticas adotadas para tal objetivo aduba o podas de forma o etc que substituissem os ervais nativos com baixa produ o Assim com o aumento da produ o por unidade de rea as terras poderiam ser melhor ocupadas inclusive pela agricultura se necess rio mas n o com a elimina o da erva mate como vem ocorrendo atualmente pois cada vez que se estabelece uma nova propriedade agr cola a erva mate desaparece progressivamente o que implica nos proble mas anteriormente citados Concordamos com as sugest es apresentadas aqui por associa es de produtores e industrializadores alguns com plantios estabelecidos com recursos pr prios outros com incentivos fiscais cuja colheita ser muito mais f cil pr tica mais barata e com
83. 0 20 00 Subtotal 3 170 00 Total 1 2 3 874 10 TABELA 2 Custos fixos de uma arroba de erva mate depreciac o e retribuic o de uma carroca dois animais e um triturador Valor unit rio Discrimina o Horas hora TOTAL Quantidade Cr Cr Carro a 0 02 581 66 11 63 Animais 0 28 153 33 42 93 Triturador 0 07 644 67 45 13 Total 99 69 Para o fator terra bem como para as instala es do carijo n o foram feitos c lculos de deprecia o tendo em vista que o plantio da erva mate consorciado com a pastagem e o carijo possui mais de 30 anos de uso n o havendo portanto necessidade de c lculo de retribuic o do capital deste ltimo As erveiras da propriedade s o coletadas a cada tr s anos Nos anos sem poda o produtor utiliza suas instala es de processamento a partir de empreitadas combinadas com propriet rios de ervais A paga ao proprie t rio um terco da erva beneficiada sendo que todas as despesas a partir da poda correm por conta do comprador do erval 49 TABELA 3 Custo total de uma arroba de erva mate custo vari vel custo fixo Valor unit rio Discrimina o Horas hora TOTAL Quantidade Cr Cr M o de obra corte da erva 0 88 125 00 110 00 amontoa e amarra o dos feixes 1 33 125 00 166 25 transporte dos feixes 0 02 125 00 2 50 descarga dos feixes 0 01 125 00 1 25 sapeco r pido 1 77 125 00 221 25 secagem no carijo 1 00 125 00 125 00
84. 00 a 250 g m2 Depois usa se uma t bua para comprimir as sementes para que estas fiquem bem aderidas ao solo e assim recebam a umi dade necess ria A seguir cobrem se as sementes com uma mistura de terra vegetal ou de mato com areia na propor o de 50 de cada com cerca de 1 a 1 5 cm de espessura Este terri o sofre previamente uma desinfec o Isto deve se ao fato de a planta nascer muito d bil sem for a para transpor uma camada de terra grossa ou dura de modo que sua germina o precisa ser facilitada com essa camada de terri o Sobre o canteiro coloca se uma cobertura de fo lhas de palmeira para que se evite a evapora o excessiva a 30 cm de altura Pode se igualmente sombrear com um abrigo de ripas ou sombrite As ripas ser o colocadas na dire o norte sul para que a insola o seja uniforme Essas sementeiras s o preparadas deste modo tanto para o plantio direto como para o plantio feito ap s estratifica o das sementes A umidade fundamental para uma boa germina o por isso as regas devem ser intensas em torno de duas por semana Durante este per odo a sementeira n o pode ficar exposta insola o Recomenda se que a semeadura nunca se fa a no mesmo canteiro nem se utilize terra que j tenha sido usada para sementeiras anteriores 2 2 1 Germina o As primeiras pl ntulas surgem aproximadamente aos 40 dias ap s a semeadura quando se trata de se mentes estratificadas No caso de semad
85. 037 20028 22014 23047 22025 22025 23039 22019 22037 23054 23008 22032 21048 55014 56032 54050 54038 54048 54018 54025 54016 54034 53049 55010 54014 54013 55044 54032 370 1 2 3 4 5 36 PLEN RIO REA DE DISTRIBUI O NATURAL DE ERVA MATE Mex paraguariensis ST Hil MARCEL A J DA COSTA EMATER ACARPA PR Com rela o ocorr ncia da erva mate no Estado de Minas Gerais quais foram os munic pios mencionados no trabalho Segundo cita es bibliogr ficas foram Ouro Preto e Passa Quatro mas a verifica o in loco s foi feita nos pontos limites da rea de distribui o natural da Regi o Sul ORLEY J LOPES ACARPA EMATER PR A t tulo de esclarecimento deve ser dito que se constatou a ocor r ncia da erva mate em terra roxa estruturada manejo pouco desenvolvido Com refer ncia ao fato de a esp cie ser indicadora de solos de baixa fertilidade tamb m observou se sua ocorr ncia em solos de boa fertilidade como o caso de algumas reas no Paraguai NILZA F MATTOS IPRNR Ataliba Paz RS O Estado de Goi s n o se encontra na rea de ocorr ncia da esp cie e somente a t tulo de colabora o deve ser esclarecido que foi observada a ocorr ncia da erva mate em Serra Dourada GO atrav s de herb rio recente existente no Museu Municipal do Paran Na poca em que o Museu Municipal do Paran foi consultado n o se constato
86. 1929 p 23 CALARZA J La yerba mate Bol Min Agricultura Buenos Aires 46 9 1913 EDWIN G amp REITZ R Aquifoli ceas Itaja Herb rio Barbosa Rodrigues 1967 p 2324 Flora Ilustrada Catari nense Aqui FERREIRA FILHO J C Cultura e preparo da erva mate Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1948 53p GURGEL L Mem ria primeira contribui o para o estudo do mate Rio de Janeiro Minist rio da Agricultura 1931 p 21 GARIN V Contribuici n al estudio del cultivo e industria de la yerba mate Buenos Aires Minist rio de Agricultura de la Naci n 1916 86p Boletin 52 MUELLO C Yerba mate Buenos Aires 1946 p 58 61 MARTINS R Livro das rvores do Paran Curitiba Conselho Nacional de Geografia 1944 p 229 37 Publi 3 PARODI LR amp GRONDONA E M El exemplar original de Ilex paraguariensis Revista Argentina de Agronomia Buenos Aires 16 4 199 202 1949 REISSECK 5 Aquifoliaceae In Mart Fl Bras 11 6 119 24 1861 PLEN RIO 1 ANTONIO R HIGA URPFCS EMBRAPA Existem variedades de erva mate propriamente ditas relativas diferencia o da cor de talo Quais foram os resultados do teste realizado em fun o da semeadura de ervas com talo branco amarelo e roxo R As plantas que comp em o teste ainda s o muito novas para que se possa concluir algo definitivamente Mas ob serva se nesta idade que nos lotes de talo branco e talo roxo existem plantas m
87. 1947 G Hatschbach 805 MBM Munic de Quatro Barras Cerne 07 02 1965 Gert Hatschbach MBM Salgado Filho 25 05 1962 Gert Hatschbach 29769 MBM Palmeira Rodovia do Caf 22 10 1966 Gert Hatschbach 12054 MBM S o Mateus do Sul Rio Potinga 09 02 1966 Gert Hatschbach 13813 J Lindmann H Hass MBM Catanduva 13 06 1974 Gert Hatschbach 34517 MBM Laranjeira do Sul Rinc o Grande 12 09 1974 Gert Hatschbach 35210 MBM Estrada do Marmeleiro no campo s data G Hatschbach 26443 MBM Foz do Igua u Viveiro Itaipu 15 09 1979 MBM Estado de S o Paulo S o Paulo nativa no Jardim Bot nico 12 02 1946 O Handro s n SP 49361 Itapeva 20 02 1979 A Carvalho s n SP 69575 Ourinhos 06 1937 Maria Inez Pires s n SP 38446 Campos do Jord o Umuarama 22 11 1949 M Kuhlmann amp E Kuhn 1779 SP S o Miguel Arcanjo Reserva Estadual Carlos Botelho 18 04 1967 Wilson Hoehne 6185 SP Sales polis Borac ia 30 01 1949 M Kuhlmann 1779 SP Estado de Goi s Goi s Velho Serra Dourada ca de 30 km de Goi s Velho eleva o 70 m 21 01 1966 H 5 Irwing R Souza R Reis dos Santos 11922 MBM Estado do Mato Grosso Mun de Ponta Por 03 10 1936 Gurgel 18561 RB Idem Fazenda de Santa Cruz Rio Iguatemi 15 10 1936 Gurgel 18577 RB Argentina Prov de Misiones Dep Handro chacra sobre Ruta Colonia Taranco 5 km de Cerro Azul V Marunak 194 MBM Observa es A erva mate uma planta cara
88. 2 Uma quarta cultura por fim foi plantada em setem bro de 1982 adubada com 2 3 das doses recomendadas para cultivo isolado e colhida em janeiro de 1983 Medi es da sobreviv ncia e altura da erva mate foram realizadas em setembro de 1982 e em maio de 1983 Os resulta dos obtidos em fun o dos tratamentos de cons rcio s o expostos na Tabela 5 18 TABELA 5 Sobreviv ncia e altura da erva mate em fun o dos tratamentos de cons rcio 20 e 28 meses ap s a implanta o do cons rcio Altura das Sobreviv ncia plantas cm Tratamento E o a A 20 meses 28 meses 20 meses 28 meses Sem cons rcio testemunha 81 33 81 33 62 3 93 6 Com 4 linhas de feij o 85 33 84 66 67 3 96 6 Com 5 linhas de feij o 76 66 76 00 63 0 96 9 Com 6 linhas de feij o 714 66 74 66 67 0 100 8 Quanto sobreviv ncia a diferen a verificada aos onze meses da testemunha e do cons rcio com quatro linhas para os cons rcios com cinco e seis linhas de feij o n o mais se fez sentir aos 20 e 28 meses De qual quer forma persiste uma tend ncia a preju zo para a erva mate nas densidades populacionais maiores da cultura de feij o Em rela o altura das plantas os tratamentos de cons rcio at os 28 meses n o tiveram efeito sig nificativo sobre a erva mate embora se note tend ncia a uma vantagem dos mesmos sobre a testemunha sem cons r cio As produ es de feij o na terceira e na quarta cultura s o mostradas na Tabela 6 TABEL
89. 250 00 Hoje um hectare de soja na regi o de Get lio Vargas produz 30 sacas por hectare em condi es meteo rol gicas normais Ent o 30 sacas multiplicadas por Cr 13 000 pre o da saca dar um total de Cr 390 000 000 Se descontadas as despesas gastas com insumos nas duas culturas verifica se que a diferen a enorme Antes de se recomendar a implanta o de um erval deve se fazer um planejamento com o objetivo de verificar sua viabilidade considerando o tempo que este erval leva para ser econ mico Um aspecto a ser considerado o tamanho da propriedade O grande latifundi rio n o ter maiores problemas Mas o minifundi rio ao elaborar este planejamento dever ter todos os cuidados necess rios visando tirar do erval em consocia o com culturas anuais resultados econ micos excelentes 10 Refer ncias BOHNEN R et al Erva mate Santa Maria UFSM 1982 30p CORR A F V Ervais do Brasil e ervateiros Rio de Janeiro Minist rio da Agricultura 1957 88p GALLO D et al Manual de entomologia agr cola S o Paulo Ed Agron mica Ceres 1979 531p GALLI F et al Manual de fitopatologia S o Paulo Ed Agron mica Ceres 1980 v 2 587p 59 MATTOS N F Estudos preliminares sobre pragas da erva mate Porto Alegre Secretaria da Agricultura 1982 18p SOUZA T L de Tecnologia da erva mate Porto Alegre Minist rio da Agricultura 1937 21p Boletim 56 SCHULTZ A R Bot nica sistem tica Porto Aleg
90. 3 27 67 ab 57 34 Com tr s linhas de milho 83 33 69 99 28 48 ab 58 02 Com quatro linhas de milho 80 65 72 66 24 86 b 59 15 M dias com letras diferentes s o significativamente diferentes pelo teste de Tukey 0 05 A produ o da cultura agr cola para as densidades populacionais testadas nas ditas rota es apresen tada na Tabela 2 TABELA 2 Produ o de milho obtida em cada uma das densidades populacionais testadas nas duas rota es da cultura Produ o kg ha Tratamento abril 1982 maio 1983 Duas linhas 40 000 plantas ha 2 978 50 000 plantas ha 2 716 Tr s linhas 53 000 plantas ha 3 389 67 000 plantas ha 3 050 Quatro linhas 67 000 plantas ha 3 696 83 000 plantas ha 2 917 N o se registraram diferen as significativas entre as produ es obtidas com as tr s densidades populacio nais do milho No primeiro ano o desenvolvimento deste trabalho foi prejudicado por dificuldades surgidas no acerto das densidades populacionais inicialmente programadas para o milho 50 67 e 83 mil plantas ha o que nos obrigou a reduz las para 40 53 e 67 mil ha Al m disso por circunst ncias imprevis veis ocorreu atraso na execu o da pri meira capina no sistema Estes fatos muito provavelmente refletiram se na produ o do milho e no pr prio compor tamento da erva mate especialmente nas parcelas dos cons rcios J em 1982 1983 embora n o fossem registrados problemas na condu o do trabalho
91. 4 Labranza cero 3 rastreadas en la calle 3 carpidas en la l nea Sin cubierta verde 2 rastreadas en la calle 2 aplicaciones de herbicidas en la l nea Cubierta verde natural 1 rastreada en la calle 1 aplicaci n de herbicida en cobertura total Cubierta verde implantada 2 aplicaciones de herbicida en cobertura total Cubierta verde implantada Los resultados preliminares se exponen a continuaci n Cobertura de gram neas y latifoliadas expresada en porcentaje promedio para los distintos tratamientos _ Tratamientos Gram neas S 1 68 S 2 82 S 3 20 S 4 43 Latifoliadas 32 18 gn 57 Rendimiento en yerba mate canchada por parcela en funci n de los distintos tratamientos Tratamientos Kg parcela Valor relativo S 1 9 42 100 S 2 13 73 146 S 3 11 42 121 S 4 10 03 106 e Estudios sobre el ps lido de la Yerba mate Gyropsilla spegazziniana Liz e 1 Experiencias sobre control Desde noviembre de 1978 a febrero de 1981 se efectuaron 7 experiencias de control en las que intervinieron 6 diferentes insecticidas Los resultados han sido ampliamente satisfacto rios y se exponen a continuaci n Principio Activo dimetoato 37 6 ometoato 100 0 heptenofos 56 5 metamidofos 60 0 decametrina 2 5 A 0 05 C V Porcentaje de control Dosis ha 48 hs 72 hs 600 cc 95 8 99 8 320 cc 93 5 97 7 320 cc 81 7 29 7 320 cc 94 9 96 9 ZUO cc 12 3 5 3 3 7 7 6 6 0 9 3 e 2 Incidencia de la plaga sobre los rendim
92. 59 2 042 555 79 0 656 339 387 987 38 109 04 1983 24 567 463 22873538 1 693 925 1 358 928 40 0 802 612 508 790 18 361 59 166 589 750 00 18 7 38 678 00 16 712 065 35 35 0891 1 644 558 066 05 Total 185 327 519 00 OBS Os dados referentes ao ano de 1983 n o est o completos sendo que os mesmos referem se at o m s de setembro inclusive TABELA 3 PRODU O E COMERCIALIZA O DE ERVA MATE SANTA CATARINA Mercado interno produ o Mercado externo Anos Total Total Divisas geradas Cancheada Beneficiada Cancheada Beneficiada US KG KG KG KG 1978 2 912 127 11 757 957 14 670 084 2 314 440 1 176 000 3 490 440 1979 1 944 595 13 024 463 14 969 058 1950 000 1 914 520 3 864 520 2 429 849 1980 5 202 121 11 310 288 16 512 409 2 551 000 340 000 2 891 000 3 509 561 1981 5 341 541 11 607 450 16 948 991 2 186 740 979 740 3 166 480 3 390 265 1982 6 452 838 12 439 303 18 892 141 2 001 560 1 357 180 3 358 740 2 042 197 1983 1 279 301 6 066 078 7 345 379 1 995 500 374 000 2 369 500 2 182 845 Fonte Delegacia Estadual de Santa Catarina Os dados do mercado interno referentes ao ano de 1983 s o de janeiro julho Os dados do mercado externo referentes ao ano de 1983 s o de janeiro outubro 06 TABELA 4 EXPORTA O TOTAL DE ERVA MATE Ano 1977 1978 1979 1980 1981 1982 Quantidade 23 129 25 150 26 676 25 676 24 328 23 768 AAA Mass O AD O EM E aa geradas 13 370 14 810 17 470 37 422 28 296 15 041 1 000 US FOB
93. 96 Nova Prata 28047 51037 820 Os rio 29053 5001 6 38 Palmeiras das Miss es 27054 53019 58 7 Passo Fundo 28015 52024 676 Pelotas 31046 52020 7 Santa Cruz do Sul 29043 52026 122 Santa Maria 29041 53049 138 Santa Rosa 27052 54029 311 Santo ngelo 28018 54016 275 Santo Augusto 27052 53046 S o Francisco de Paula 29027 50035 912 S o Jer nimo 29058 51044 30 S o Luiz Gonzaga 28024 54057 255 Sarandi 27056 52055 480 Seberi 27029 53024 Sert o 27059 52016 Soledade 28050 52031 720 Tapejara 28004 52001 795 Tapes 30040 51024 5 Taquari 29048 51052 76 Tr s Passos 27027 53056 300 Vacaria 28031 50056 962 Ven ncio Aires 29037 52012 210 Vera Cruz 29042 52030 Veran polis 28056 51033 705 Viadutos 27034 52002 Fa ESTADO DE S O PAULO LOCAL LATITUDE 5 LONGITUDE W ALTITUDE m Apiai 24031 48051 1050 Campos do Jord o 22045 45035 1700 Guapiara 24011 48032 750 Itarar 24007 49020 750 Ribeira 2403239 49000 150 ESTADO DE MINAS GERAIS LOCAL LATITUDE S LONGITUDE W Quro Preto 20023 43030 1061 Passa Quatro 22023 44058 915 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL LOCAL LATITUDE 5 LONGITUDE W ALTITUDE m Ang lica 22003 53043 Aral Moreira 22050 55040 34 Amamba Bela Vista Caarap Campo Grande Dourados Eldorado F tima do Sul Gl ria de Dourados Iguatemi lvinheima Maracaju Mundo Novo Naviral Ponta Por Rio Brilhante 23007 22007 22
94. 975 0 MATTE 1930 e MARTINS 1949 o que vem a ser uma caracter stica dos solos de regi es em que o clima atuante o Cfb Nestes solos n o ocorre defi ci ncia h drica entretanto a esp cie tamb m n o encontrada em solos hidrom rficos FERREIRA FILHO j em 1948 mencionava que a esp cie poderia medrar em terras mediocres Atualmente a esp cie considerada como tolerante a solos de baixa fertilidade natural resistindo a solos degrada dos EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA 1983 A presen a da erva mate mais frequen te em solos com baixo teor de nutrientes troc veis e aito teor de alum nio textura dos solos da regi o de ocorr ncia da erva mate muito vari vel preferindo segundo FER REIRA FILHO 1948 as terras que mostram equil brio na presen a de areia argila e silte A presen a de Ilex para guariensis mais frequente em solos de texturas m dia entre 15 e 35 de argila e argilosa acima de 35 Em solos constitu dos por areias quartzosas abaixo de 15 de argila a esp cie raramente encontrada Grande parte da rea onde ocorre a ess ncia constitu da por forma o de basalto com presen a pre dominante dos latossolos Deve se portanto considerar sua prefer ncia pelos solos medianamente profundos a pro fundos n o ocorrendo ou com ocorr ncia esparsa em solos rasos lit licos eutr ficos 5 CONCLUS ES E RECOMENDA ES A erva mate uma esp cie florestal com
95. 983 43 p Miscel nea n 3 2a ed PICCOLO G y PRAT KRICUN S D Variaci n de la composici n flor stica de un yerbal sometido a distintas pr cticas de manejo de suelo Resultados preliminares Cerro Azul INTA E E A Misiones 1983 16 p Nota T cnica n 34 PRAT KRICUN S D y ARANDA D Alm cigos y viveros de yerba mate Cerro Azul INTA E E A Misiones 1976 5 p Circular de Divulgaci n n 1 Informe sobre el taladro grande o tigre de la yerba mate Cerro Azul INTA E E A Misiones 1976 1 p Circular de Divulgaci n n 4 SWIER R SESSAREGO L y ARANDA D Convenio INTA CRYM Informe A o 1979 Cerro Azul INTA E E A Misiones 1980 Y WIER R Convenio INTA CRYM Informe A o 1980 Cerro Azul INTA E E A Misiones 1981 Selecci n clonal en t y yerba mate Actas Jornadas de gen tica aplicada del Nordeste Argentino U N N E Corrientes 1981 p 71 78 SWIER R y ARANDA D Convenio INTA CRYM Informe A o 1981 Cerro Azul INTA E E A Mi siones 1982 y PICCOLO G An lisis de tiempos operativos en cosecha tradicional de yerba mate Cerro Azul INTA E E A Misiones 1982 p 13 Bolet n de Precios de Productos Insumos y Servicios n 40 SWIER R y ARANDA D Determinaci n del distanciamiento y disposici n apropiada para la implan taci n de nuevos yerbales en la zona de Esperanza Provincia de Mi
96. 985 634 37 422 3 8 1981 1 043 538 28 296 2 8 1982 815 919 15 041 19 Fonte CACEX 08 ANOS PRODUTOS CAF CRU EM GR O CH ERVA MATE TOTAIS TONELADA 825 443 8 200 24 358 858 001 PARTICIPA O DA ERVA MATE ANEXO EXPORTA O CAF CRU EM GR O CH ERVA MATE 1981 US 1 000 1 516 645 11 335 28 295 1 556 275 1 82 P M 1 837 1 382 1 161 TONELADA 888 020 8 976 23 768 920 764 1982 US 1 000 1 857 526 11 922 15 041 1 884 489 0 80 P M TONELADA 2 091 930 865 1 328 8 135 633 22 276 961 276 1983 USS 1 000 2 078 410 12 694 17 640 2 108 744 0 84 P M 2 232 1 560 792 09 A LEGISLA O SOBRE ERVA MATE Jos Luiz Fleischmann Em consequ ncia da cria o do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF atrav s do De creto Lei n 289 de 28 02 67 com as atribui es de formular a pol tica florestal nacional foi extinto o Instituto Nacional do Mate pelo Decreto n 61 680 de 13 11 67 passando suas atribui es ao IBDF que para tanto criou o Departamento de Erva Mate Em fevereiro de 1974 atrav s do Decreto n 73 601 que estabeleceu a nova estrutura b sica do IBDF o Departamento de Erva Mate foi extinto e suas atribui es transferidas ao Departamento de Industrializa o e Co mercializac o Durante o per odo que vai de 1967 a in cio de 1974 a legisla o sobre erva mate ficou praticament
97. A Fertilidad y cubiertas verdes en yerbales Misiones INTA 1971 19p Informe T cnico 14 KLEIN R M rvores nativas da floresta subtropical do alto Uruguai Sellowia Itaja 24 9 62 1972 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL Diagn stico e alternativas de pol tica para erva mate no Brasil Bras lia 1978 73p POGGIANI F CHIARANDA R LAPA R P Efeito do reflorestamento com Mimosa scabrella na recupera o do solo degradado pela explora o do xisto betuminoso In CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESS NCIAS NATIVAS Campos do Jord o 1982 Anais S o Paulo Instituto Florestal 1982 p 1962 72 REITZ R KLEIN R M amp REIS A Projeto Madeira de Santa Catarina Sellowia Itaja 28 30 3 330 1978 ROTTA amp OLIVEIRA Y M M de rea de distribui o natural da bracatinga Mimosa scabrella In SEMIN RIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS 4 Bracatinga uma alternativa para refloresta mento Curitiba 1981 Anais Curitiba EMBRAPA URPFCS 1981 p 1 24 EMBRAPA URPFCS Documen tos 5 PLENARIO ERVA MATE E AGROSSILVICULTURA AN LISE DOS SISTEMAS TRADICIONAIS E PERPECTIVAS 1 CARLOS R SANQUETTA Estudante da UFPR Existem alguns sistemas agroflorestais com esp cies frut fe ras culturas com rota es mais longas R No Estado do Paran eu n o tenho conhecimento da exist ncia de sistema agroflorestal com esp cies frut feras para utiliza o da madeira inclusive Em
98. A 6 Produ es de feij o colhidas nas tr s densidades populacionais em junho de 1982 38 cultura e em janeiro de 1983 42 cultura Produ o kg ha Tratamento 32 cultura 44 cultura seca guas 167 mil plantas ha 4 linhas 317 270 200 mil plantas ha 5 linhas 344 304 233 mil plantas ha 6 linhas 289 252 Em ambas as safras n o se registraram diferen as significativas entre os resultados obtidos com as tr s densidades populacionais produ o da terceira cultura foi prejudicada pela ocorr ncia de tombamento das plantinhas favorecido pelo excesso de umidade no est gio inicial de seu desenvolvimento Pior no entanto foi o preju zo sofrido pela quarta cultura devido ao acentuado excesso de chuvas durante todo o seu ciclo o qual impe diu inclusive a execu o de um tratamento fitossanit rio efetivo As excessivas precipita es incidentes desde outu bro de 1982 at junho de 1983 foram respons veis pela frustra o de safra de v rias culturas de ver o principalmen te o feij o Trata se no entanto de um fen meno extremamente raro na regi o raz o pela qual este insucesso n o deve servir como desencorajamento para o emprego desta cultura em associa o com plantios florestais 4 2 3 Utiliza o de pseudo estacas no plantio da erva mate Nas empresas plantadoras de erva mate por excesso de produ o ou pela ocorr ncia de condi es cli m ticas adversas grande quantidade de muda
99. Curitiba 25026 49016 947 Foz do Igua u 25032 54035 154 General Carneiro 26028 51025 900 Guarania u 25008 52051 920 Guarapuava 25024 51028 1116 Imbituva 25014 50036 968 In cio Martins 25035 51005 1000 Irati 25028 50039 910 As coordenadas foram ab tidas das cartas preparadas e publicadas por Defense Mapping Agency Aerospace Center Missouri 30 As altitudes podem se referir sede do munic pio ou s esta es metereol gicas locais ESTADO DO PARAN LOCAL LATITUDE S LONGITUDE W ALTITUDE m Jaguaria va 24015 49042 891 Lapa 25046 49043 800 Laranjeiras do Sul 25025 52025 880 Mallet 25053 50050 760 Mandirituba 25046 49019 800 Mangueirinha 25056 52011 620 Mari polis 26021 52034 850 Matel ndia 25014 54000 535 Palmas 26029 51059 1090 Palmeira 25026 50001 820 Palotina 24017 53050 300 Pato Branco 26014 52041 760 Paula Freitas 26013 50056 754 Paulo Frontim 26003 50050 770 Pien 26005 49024 805 Pinh o 25042 51039 1120 Pira do Sul 24032 49057 1009 Piraquara 25027 490 04 1000 Pitanga 24045 51745 950 Ponta Grossa 25005 50010 975 Porto Vit ria 26010 51014 744 Prudent polis 25013 50059 650 Quatro Barras 25022 49005 750 Quedas do Igua u 25026 52055 514 Quitandinha 25051 49030 850 Rebou as 25038 50041 778 Rio Branco do Sul 25011 49019 892 Rio Negro 26006 49048 847 S o Jos dos Pinhais 25032 49012 910 S o Mateus do Sul 25052 50023 800
100. DE MACRONUTRIENTES PELA EXPLORA O DA ERVA MATE Carlos Bruno Reissmann Celina W Koehler Helio Olympio da Rocha Ernst E Hildebrand RESUMO Na presente investiga o foi determinada a varia o estacional de macronutrientes em folhas e ramos de erva mate Ilex paraguariensis St Hill Com base no conhecimento do peso m dio da copa estimou se o monte das exporta es de nutrientes durante o per odo de safra Ficou demonstrado que as exporta es atrav s da coleta da copa s o sensivelmente influenciadas pela poca de explora o Neste sentido considerando se igualdade de biomas sa coletada exporta se 15 de N 41 de P e 28 de K a mais em outubro que em junho Tendo em vista que as altas exporta es de N Pe K como fun o dos altos n veis destes elementos coincidem com fase de maior atividade fisiol gica sugere se que a explora o se restrinja ao per odo de maio a agosto por exemplo quando a planta se acha em relativo repouso vegetativo Observou se ainda que o n vel de P decresce muito a partir de outubro atingindo n veis abaixo de 0 08 do peso de mat ria seca Conclui se que a produ o possa estar limitada em fun o de uma poss vel defici ncia de P Recomenda se que experimentos de aduba o com i sejam levados a efeito SUMMARY In leaves and twigs of llex paraguariensis St Hill the annual variation of macronutrients was analyzed Basing on biomass exports by harvesting practices the lo
101. E MY SA Tais pi T x RRIO DA AGRICULTURA MA MINIST RIO DA AGRICULTURA MA EC Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Florestas CNPF DOCUMENTOS 15 EMBRAPA CNPF BIBLIOTECA X SEMIN RIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS Silvicultura da erva mate llex paraguariensis St Hil Curitiba PR 28 30 novembro 1983 ANAIS PNPF PROGRAMA NACIONAL DE PESQUISA DE FLORESTAS EMBRAPA IBDF Curitiba 1985 COMIT DE PUBLICA ES ANTONIO F J BELLOTE Presidente ANTONIO A CARPANEZZI Membro CARMEN LUCIA CASSILHA Membro HENRIQUE G SCHREINER Membro JOS NOGUEIRA J NIOR Membro SERGIO AHRENS Membro Fotografia da Capa Legenda Sistema silvipastoril em pequena propriedade rural Bocai va do Sul PR Foto de Vera L Eifler CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE FLORESTAS CNPF CAIXA POSTAL 3319 80000 CURITIBA PR EMBRAPA CNPF Valor Aquisi o Cr E Data Aquisi o eee N N Fisco Fatura Fornecedor em N Orden Compra ona mp Origem ME N de Tombo 6 e Semin rio sobre Atualidades e Perspectivas Florestais 10 Silvicul tura da erva mate Ilex paraguariensis St Hil Curitiba 1983 Anais do X semin rio sobre atualidades e perspectivas florestais silvi cultura da erva mate llex paraguariensis St Hil Curitiba EMBRAPA CNPF 1985 146p EMB RAPA URP
102. ETATIVA DA ERVA MATE Ilex paraguariensis St Hil POR ESTAQUIA Rosana C Victoria Higa 1 Introdu o Um erval mesmo com os tratos culturais que recebe atualmente ou seja sem aduba o podas dr sticas manejo inadequado do solo produtivo por aproximadamente 50 anos Assim o uso de material gen tico selecio nado mesmo com custos de mudas mais elevados imprescind vel Pode se observar em ervais plantados e nativos alta varia o individual a qual pode ser explorada atra v s da sele o e multiplica o de indiv duos superiores No entanto apesar da import ncia s cio econ mica da erva mate seu grau de melhoramento gen tico praticamente nulo O uso da estaquia como t cnica de produ o de mudas em larga escala poder elevar a produtividade e qualidade de futuros plantios atrav s da reprodu o de indiv duos superiores uma vez que neste m todo mant m se o gen tipo selecionado 2 Propaga o vegetativa por estaquia estaquia o processo pelo qual uma parte da planta colocada em condi es favor veis para regenera o forma uma planta completa e similar em todas as caracter sticas planta de origem Entre os m todos de propaga o vegetativa a estaquia o de maior interesse para a erva mate por apre sentar algumas vantagens em rela o a outros m todos mais r pida mais simples n o necessita de t cnicas especiais como a enxertia mais bara
103. FCS Documentos 15 1 Erva mate Semin rio 2 Ilex paraguariensis T tulo Il S rie ISSN 0101 7691 CDD 633 77 APRESENTA O A erva mate encontra se atualmente em expans o industrial e consequentemente agr cola Embora exista como atividade organizada h s culos n o conta com respostas aos problemas do seu cultivo sendo necess rio ger las Sob o ponto de vista t cnico e social a atividade agr cola ervateira no Brasil complexa Convivem er vais nativos e plantados de pequenos a grandes a pleno sol ou sob matas raleadas com espa amentos e cons rcios agr colas variados submetidos a pr ticas de poda diferentes e sem crit rios quanto aplica o de insumos Esta va riedade revela o valor da esp cie em compor atividades econ micas em um amplo espectro de condi es e n o pode ser ignorada Por isso o objetivo b sico deste Semin rio foi o de caracterizar e discutir as pr ticas atualmente empre gadas nos ervais emergindo daf as prioridades para pesquisa Uma compara o com a Argentina inevit vel Naquele pa s a pesquisa com erva mate encontra se em v rios campos mais adiantada gra as ao esfor o de d cadas Embora os conhecimentos t cnicos gerados sejam em sua ess ncia teis muitas das tecnologias ali produzidas n o podem ser puramente transferidas ao Brasil Difere nos dois pa ses o contexto agr cola e social em que se situa a atividade ervateira Na Argentina por
104. KLEIN R M amp REIS A Projeto madeira de Santa Catarina Sellowia Itajaf 28 28 30 68 75 1978 ROJAS T amp CARABIA J P Breve rese a de la vegetaci n paraguaya In VERDOORN F Plants and plant science in Latin America Waltham Chronica Botanica Company 1945 p 125 7 PARAN Secretaria de Estado da Agricultura Cultura do mate Curitiba 1975 n p TARRAG M T O cultivo da erva mate Trigo e Soja Porto Alegre 18 21 2 1976 VIEIRA F C O zoneamento econ mico da erva mate Brasil Florestal Rio de Janeiro 4 13 35 6 1973 ZAINKO A A erva mate pesquisas e tecnologia Brasil Florestal Rio de Janeiro 2 5 43 5 1971 AP NDICE 1 Rela o dos munic pios brasileiros com ocorr ncia da erva mate suas coordenadas e altitudes ESTADO DO PARAN LOCAL LATITUDE 5 LONGITUDE W ALTITUDE m Adrian polis 24041 49000 400 Agudos do Sul 25059 49022 920 Almirante Tamandar 25018 49020 950 Antonio Olinto 25058 50012 895 Arauc ria 25035 49025 918 Balsa Nova 25035 49037 956 Barrac o 26015 53038 800 Bituruna 26010 51034 730 Bocai va do Sul 25012 49007 820 Campina Grande do Sul 25019 49005 777 Campo Largo 25027 49032 900 Campo Mour o 24003 52023 630 Campo do Tenente 25059 49041 830 Cascavel 24057 53028 750 Castro 24047 50000 990 Cerro Azul 24049 49010 443 Clevel ndia 26014 52021 930 Colombo 25017 49013 950 Contenda 25040 49032 900 Cruz Machado 26001 51020 800
105. MINAS DO SUL he S O PAULO P GERAIS 2 as RIO DE DY e JANEIRO PARAGUAI M rea de distribui o natural de Araucaria rea de campos naturais a rea de distribui o natural de erva mate reas com ocorr ncia esparsa de Y pa A angustifolia 1 2 3 reas com ocorr ncia esparsa de erva mate FIG 4 rea de distribui o natural da erva mate arauc ria GOLFARI L Con feras aptas para reflorestamento nos Estados do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul Rio de Janeiro IBDF 1971 71p Boletim T cnico 1 23 Nos planaltos sulinos REITZ et al 1978 mencionam a mata dos pinhais como associa o preferencial da erva mate a quai dividida por KLEIN 1963 em a campos b cap es c matas de galeria d matas de Araucaria com sub bosque formado principalmente pela canela lajeana Ocotea pulchella sendo a Illex paraguariensis menos frequente que nas associa es em que predomina a imbuia Ocotea porosa e matas de Araucaria com sub bosque de Ocotea porosa onde a erva mate mais frequente Nos pinhais al m da Araucaria angustifolia as esp cies florestais mais comuns s o imbuia Ocotea po rosa cedro Cedrela fissilis pau marfim Balfourodendron riedelianum canjarana Cabralea canjerana erva mate Ilex paraguariensis alecrim Holocalyx balansae pinho bravo Podocarpus sp mirt ceas laur ceas e leguminosas diversas entre outras Destaca se
106. Misiones 1979 BAGGIO A J STURION J A SCHREINER H G LAVIGNE M Consocia o das culturas de erva mate Ilex paraguariensis A St Hilaire e feij o Phaseolus vulgaris L no Paran Boletim de Pesquisa Florestal Curitiba 4 75 90 1982 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL COPLAN Bras lia DF Diagn stico e alter nativas de pol tica para erva mate no Brasil Bras lia 1978 73p LESSING P G Banreal Reflorestadora Ltda Comunica o pessoal 1983 PARAN Secretaria de Estado da Agricultura DERAL Curitiba PR Perspectiva do setor ervateiro no Paran Curitiba 1980 31p 81 YERBA MATE INVESTIGACI N AGRON MICA EN LA REP BLICA ARGENTINA Ing Agr Sergio D Prat Kricun Introducci n La YERBA MATE es una especie originaria de Am rica del Sur de una amplia regi n compreendida en tre los 120 y 350 de Latitud Sur y 400 y 650 de Longitud Oeste dentro de la cual se puede definir una zona m s pe queria delimitada por los paralelos de 180 y 300 y los meridianos de 470 y 58 donde la presencia de llex paragua riensis es m s frecuentes Se puede afirmar entonces que la Yerba Mate es una especie originaria de la Cuenca del Plata Estudios Taxon micos Desde el Siglo pasado se han definido varias especies del g nero llex para la Rep blica Argentina Los ltimos estudios han establecido las siguientes especies lex paraguariensis var paraguariensis Ilex dumosa var guaranina Ile
107. PANAS pied MS do IO A IE PA e di a a istanciamiento pl ha 79 80 81 82 83 Promedio 10m 4 000 1 829 2 604 3 134 5 702 3 227 3 299 25mx15m 2 600 1 286 2 226 2 579 4 832 3 225 2 830 20m 2 000 887 1 622 2 148 4 129 3 136 2 384 10m 2 850 1 131 1 959 2 103 3 919 2 808 2 384 35 MEX 1 5 m 1 900 1 003 1 639 2 040 3 741 3 245 2 334 2 0 m 1 425 648 1 176 1 202 2 811 2 512 1 683 10m 2 200 824 1 232 1 560 3 732 2 216 1 913 45mx1 5m 1 480 904 1 038 1 424 3 393 2 373 1 818 2 0 m 1 100 605 959 1 184 2 628 2 183 1 512 Promedio 1 013 1 606 1 930 3 879 2 769 2 239 L neas dobles CAMPA AS Distanciamiento Kg ha 19 80 81 82 83 Promedio et 10m 4 000 1 022 2 587 2 095 4 112 2 537 2 469 35 d 15m 2 650 826 1 785 1 672 3 186 2 373 1 968 So 14 10m 3 600 1 169 2 774 2 360 4 570 2 841 2 743 gt 15m 2 400 967 2 041 1 988 3 976 2 374 2 293 DESK 10m 3 600 983 1 864 1 661 3 730 2 495 2 116 40m y 15m 2 400 175 1 752 1 563 3 823 2 341 2 051 gt a 10m 3 300 962 2 138 1 846 4 119 2 638 2 341 PST E 2 200 569 1 339 1 473 3 336 2 297 1 803 LS 10m 3 300 1 010 2 196 1 698 4 099 2 346 2 270 45 P 15m 2 200 754 1 530 1 398 3 244 1 987 1 783 y 20m amp 10m 3 000 765 1 861 1 493 3 694 2 180 1 999 s 1 5 m 2 000 619 1 460 1 272 3 024 1 781 1 631 Promedio 868 1 943 1 710 3 743 2 349 2 123 d Manejo de Suelo en Yerbales d 1 Cubiertas verdes Se efetu un estudio de cubiertas considerando que se trata de especies que conviven con el cultivo principal aportando un gran volumen de ma
108. Pesq Rec Nat Renov da Secretaria da Agricultura Bolsista do CNPq 37 igual erva do Paraguai Este nome no entanto dois anos mais tarde o pr prio autor o sinonimizou sob llex mate St Hil Miers em 1861 estudando o material coletado por St Hilaire depositado no Museu de Paris concluiu que os diversos exemplares coletados em Curitiba n o eram exatamente iguais queles do Paraguai e chamou os de lex curitibensis Miers baseando se no mesmo material de St Hil Ilex paraguariensis St Hil in parte PARODI amp GRONDONA 1949 Quem analisar os diversos exemplares coletados numa mesma planta e no mesmo dia poder verificar a extraordin ria varia o morfol gica desta esp cie Por esta raz o concordamos com Parodi e Grondona que atribui ram ao material St Hil Catal C n 1631 como sendo o verdadeiro tipo REISSECK 1861 publicou as seguintes esp cies e variedades relacionadas com a erva mate var 6 latifolia Reiss ilex paraguariensis var 0 obtusifolia Mart paraguayensis var 0 Hooker l paraguayensis Spreng lI paraguensis D Don var 6 longifolia Reiss paraguariensis var 6 acutifolia Mart I paraguayensis var 5 Hook mate St Hil var 0 angustifolia Reiss domestica Reiss domestica Reiss var glabra Reiss sorbilis Reiss domestica var pubescens Reiss l vestita Reiss Miers citado por PARODI GRONDONA 1949 tamb m tratou da erva mate
109. ROS J L de Erva mate origem cultura industrializa o Curitiba 1979 PLEN RIO 1 ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Qual o n mero de erveiras adultas existentes na proprie dade Qual a produ o m dia por rvore R A produtividade m dia individual das 80 erveiras existentes na propriedade com corte a cada 3 anos cerca de 3 arrobas secas 2 NOME E INSTITUICAO NAO IDENTIFICADOS Qual o ndice de madeira gravetos da colheita que colo cado para conseguir essa produtividade m dia Qual a idade m dia das erveiras R Cerca de 20 25 A idade m dia 50 anos 3 S gostaria de ressaltar que as erveiras adultas mencionadas possuem uma altura m dia de 15 m sendo bem su perior altura m dia dos ervais plantados o que poderia sobremaneira dificultar a colheita Por esta e outras raz es quero novamente enfatizar a necessidade e a import ncia de se apoiar os pequenos agricultores princi palmente devido fixa o do homem no campo e proporcionar lhes condi es de rendimento auto sustentado 4 CHANG M YU IAPAR Londrina PR cria o de gado com essa erva nativa n o constitui problemas de compacta o de solo e danos f sicos s rvores Voc ter condi es de infra estrutura e m o de obra dispon vel na regi o quando essas 625 erveiras iniciarem franca produ o R cria o de gado em ervais de pequeno porte seria imposs vel uma vez que os animais se alimentariam das fo
110. TONIO DE OLIVEIRA Ind strias Qu micas Carbomafra SA Curitiba PR Qual a melhar naca do ano para a colheita de imaterial vegetativo para a propaga o por estaquia Existe estudo ou possibilidade de uso da raiz para propaga o A poca do ano ideal para colheita do material vegetativo est em fun o da regi o e da esp cie Para a erva ma te h necessidade de pesquisa para a determina o da poca do ano ideal A princ pio o per odo mais adequado seria na primavera e no ver o mas isso s poder ser confirmado pela pesquisa N o existem estudos de propaga o da erva mate utilizando se sua raiz Teoricamente poss vel propag la des ta forma embora a quantidade de material dispon vel por indiv duo restrinja a produ o em larga escala ANTONIO LEOC DIO S PUPO Irm os Souza Ltda Guarapuava PR Em que posi o da rvore foi feita a rolheita de material vegetativo para a propaga o Qual a dimens o da estaca Os ramos foram coletados da parte mediana da copa s estacas obtidas da parte basal e apical dos ramos n o tem mostrado bons resultados O tamanho normalmente utilizado est entre 0 5 0 7 cm de di metro e entre 15 20 cm de comprimento de vendo se utilizar estacas com tecido n o totalmente lignificado Em geral s o utilizadas de duas a tr s folhas ou meias folhas Ressalta se no entanto a import ncia de uma rea foliar apropriada fotoss ntese e perda de umidade por
111. a es ecol gicas ou pr pria peculiaridade da esp cie ou ainda a uma rea o da pr pria planta devido aos cortes sucessivos que sofre quando de sua explora o pelos ervateiros 4 Considera es Sobre Alguns Tipos de Erva Mate V rios autores como ANTONINI 1913 MUELLO 1946 MARTINS 1949 EDWIN amp REITZ 1967 fizeram refer ncias s variedades ou tipos de erva mate explorados pelos ervateiros do Sul do Brasil Paraguai e Misiones na Argentina Os ervateiros costumam fazer uma classifica o mais ou menos emp rica das ervas que colhem e comer cializam muito discutida a import ncia que tem essa classifica o pois traz confus o e incerteza no reconheci mento desses tipos ou variedades O que variedade piriquita para um ervateiro para outro variedade de folha miu da Do mesmo modo os tipos de folhas grandes tanto podem ser de talos roxos como de talos brancos Estas por sua vez tamb m podem ser encaixadas nas variedades latifolia longifolia e angustifolia j referidas Os ervateiros argentinos segundo ANTONINI 1913 gistinguem quatro tipos de erva mate Yerba Ca blanca Yerba Ca amarilla Variedades de folhas grandes Yerba Ca colorada Yerba Ca mini Variedade de folhas pequenas EDWIN amp REITZ 1967 informam que os ervateiros de Mafra SC distinguem geralmente quatro ti pos de erva mate 19 erva mate de folhas pequenas cori ceas e talo branco 20 erva mate de folhas peque
112. a o Colletotrichum sp 4 Conclus es e recomenda es As duas causas apontadas para a queda de folhas a a o f ngica e o encharcamento do solo foram asso ciadas a um s aspecto de fundo as chuvas intensas do outono inverno de 1983 A import ncia de cada causa n o pode ser esclarecida pela dimens o da rea afetada H evid ncias como mostrou a pequena queda de folhas registra da em Gaurama RS em maio de 1984 que a a o f ngica pode associar se ao fen meno em anos normais embora em regi es mais restritas Ambas as causas carecem de comprova o direta sendo recomendadas pesquisas a respeito para orientar com seguran a as medidas de preven o e controle A compacta o superficial e a eros o dos solos dos ervais causados pelo uso agr cola associado contribuiram para a manifesta o da queda de folhas Acontecendo chuvas t o abundantes e cont nuas como as de 1983 ser imposs ve controlar totalmente a queda de folhas em erva mate Pode se todavia amenizar os seus danos empregando cotidianamente nos ervais 143 pr ticas de manejo de solo que reduzam condi es agravadoras do encharcamento como a eros o laminar e a com pacta o subsuperficial observadas neste trabalho Do ponto de vista econ mico imediato a antecipa o da coleta ao in cio da queda das folhas ser uma medida prudente principalmente havendo previs o de chuvas prolongadas 5 Refer ncias ARMSTRONG W Waterlogged soil
113. a Fontoura Xavier Farroupilha Frederico Westphalen Get lio Vargas Gramado Guapor Gaurama Idiralaras lui STADO DO RIO GRANDE DO SUL 26016 26041 26059 26054 26015 26033 28017 26027 27040 26021 28019 26044 27008 27006 26007 27000 27030 28055 28001 26050 27000 26052 26058 LATITUDE S 29024 28052 27038 29010 29035 28038 27041 29041 30051 29022 28018 28009 27043 28038 29032 29015 27038 27038 29028 29030 29014 27021 27053 29023 28051 27034 28023 28023 49031 53019 50026 51025 49023 52032 49055 53030 50034 52051 49011 53031 49059 51014 50019 51024 51024 49042 49035 52009 51008 52025 52032 LONGITUDE W 51056 52011 52023 51031 51054 50026 53048 52047 51050 29022 52048 54044 53043 53037 51059 51053 52016 52017 51058 51057 51021 53024 52015 50052 51054 52002 51039 53055 192 774 801 789 ALTITUDE m 200 592 150 473 315 768 700 198 198 702 450 760 827 470 775 498 33 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LOCAL LATITUDE S LONGITUDE W ALTITUDE m l polis 28056 52008 irai 27012 53015 227 Lagoa Vermelha 28012 51032 815 Lajeado 29027 51058 199 Mara 28027 52011 650 Marcelino Ramos 27028 51055 363 Maximiliano de Almeida 27048 51048 Nonoai 27021 52046 Nova Petr polis 29022 51008 5
114. a de las instalaciones anteriormente mencionadas y actualmente en ejecuci n las investigaciones se centraron en el proceso de estacionamiento Sus caracter sticas y resultados se describen a continuaci n hn h 2 Fijaci n de Ox geno en la yerba mate canchada sin estacionar Se comprob que la yerba canchada sin esta cionar fija ox geno y el proceso se acelera con la temperatura La producci n de CO tanto en atm sfera de Ox geno com en Nitr geno hace posible suponer la existencia de un proceso enzim tico o microbiol gi co sin descartar que participe una descarboxilaci n debida a otros factores Los caracteres organol pticos de la yerba en ambos medios indica que la fijaci n de ox geno en mayor o menor grado influye en el estacionamiento condicionado posiblemente por procesos microbiol gicos o qu micos entre componentes o ambos a la vez Influencia de la temperatura en el estacionamiento de la Yerba mate Se comprob que yerba sin estacionar mantenida en estufa a 47 y 700 durante 7 a 14 d as cierto n mero de componentes carbon licos fen licos insaturados y no identificados evolucionan como en las yerbas mantenidas en dep sitos durante 6 a m s meses Tienen una definida tendencia a adquirir los caracteres organol pticos del producto estacionado lo que indica que la temperatura acelera el proceso de transformaci n que confiere el aroma y sabor caracte r StiCOS Pruebas de degustaci n efectuada por pa
115. a desenvolvida mas n s j a temos em projeto Al gumas adapta es em m quinas atualmente dispon veis no mercado podem ser feitas com bons resultados Existe um trator fabricado no Rio Grande do Sul desconhecendo se sua utiliza o ou n o do tipo normal que possui ao inv s da serra fita na parte traseira duas serras circulares sobrepostas na parte dianteira para a colheita 57 PR TICAS ATUAIS DE CULTIVO EM USO NOS ERVAIS COMERCIAIS DA MATTE LE O REFLORESTAMENTOS LTDA Maur cio de Lavigne As reas dos ervais nos ltimos anos sofreram uma grande redu o dando lugar a outras culturas agr colas Em algumas regi es esta redu o chegou a atingir 80 ocasionando uma diminui o na oferta de mat ria prima s ind strias ervateiras Outros fatores colaboraram para esta diminui o como por exemplo as chuvas que cairam no ano de 1983 chegando em algumas regi es a afetar a produ o em at 70 Todos estes fatos contribui ram para que o pre o da erva mate nesse ano sofresse uma elevada alta estimulando mais ainda o seu plantio Analisando estes fatores e ainda mais o fato de que em ervais plantados a rentabilidade por hectare superior dos ervais nativos n o se tem d vida em afirmar que plantar erva mate ainda um bom neg cio A Argentina se preocupou muito em produzir a sua pr pria erva mate ao passo que o Brasil acreditando na sua inesgot vel capacidade de produ o e visando some
116. a em trabalhos realizados na Floresta Nacional de Tr s Barras SC do IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal versando sobre erva mate em cobertura 2 Plantios sob cobertura na flona de Tr s Barras SC Ser o examinados tr s plantios de erva mate sob Pinus de segundo desbaste sob ip sob bracatinga A vegeta o original dos tr s locais de plantio era mata de Araucaria angustifolia 2 1 Erva Niate sob Pinus elliottii Este plantio teve como objetivo trazer op es ao uso econ mico do sub bosque de plantios adultos de Pinus e diminuir a imagem negativa do Pinus em rela o supress o da flora local O cons rcio baseou se no fato de que sob reas de Pinus adulto na Floresta de Tr s Barras a erva mate regenera se no sub bosque ap s o primeiro desbaste aumentando a intensidade de regenera o ap s os desbastes seguintes regenera o ocorre principalmen te nas proximidades de erveiras em ser que funcionam como fontes de sementes O plantio foi realizado em janeiro de 1981 num talh o de Pinus com 1 ha instalado em 1963 e que so frera dois desbastes pesados 1975 e 1981 estando reduzido a 383 rvores ha As m dias de Pinus em 1984 s o 19 7 m de altura e 30 2 cm de di metro No talh o foi separada uma rea de 0 5 ha e ali plantadas 373 mudas envasadas alinhadas mas em espa amento irregular As mudas eram pequenas com 5 a 10 cm com somente 30 dias de repicadas Foi efetuado replantio
117. a necessidade de aduba o e evitando processos erosivos 3 2 Culturas agr colas intercaladas a ervais nativos Este sistema usualmente encontrado entre pequenos agricultores que por ocasi o da derrubada da mata naturai para o cultivo da terra preservam as erveiras ali existentes Normalmente trata se de culturas de subsist ncia milho mandioca feij o e arroz com preparo m nimo de solo e reduzida entrada de insumos Neste caso a agricultura na maioria das vezes o principal uso da terra e a erva mate constitui uma re ceita extra vari vel e flutuante que muitas vezes alivia o agricultor numa dificuldade financeira As rvores que fi cam distribu das irregularmente e bem espa adas tamb m beneficiam o sistema protegendo em parte o solo contra o impacto das chuvas radia o direta cont nua e a o dos ventos 3 3 Sistemas silvipastoris Este tipo de associa o que inclui bovinos caprinos e ovinos encontrado principalmente em ervais nativos manejados sob as florestas naturais O produtor de erva mate aproveita a mata semi sombreada para introdu zir animais uma vez que existem condi es de pastagem e estes mant m a rea limpa Por experi ncia os agricultores que usam esta pr tica afirmam que cabras e ovelhas n o prejudicam as erveiras mesmo jovens Ao contr rio o gado danifica em forma mec nica as rvores j estabelecidas e as plantas pequenas pelo pisoteio mesmo a uma baixa densidade ani
118. ado a outras regi es que n o dispunham da esp cie Assim o Uru quai Argentina e Chile tornaram se grandes consumidores desta bebida Durante longo per odo a Argentina foi o maior comprador do Brasil Por m no in cio do s culo esse pa s estimulado por programas governamentais come ou a efetuar plantios de erva mate atingindo sua auto sufi ci ncia nos anos 40 perdendo assim o Brasi o seu melhor cliente Continuaram por m as exporta es para o Chile e Uruguat que at hoje s o consumidores do nosso produto A perda do mercado argentino e a diminui o do consumo de erva mate no Uruguai estimularam o de senvolvimento do mercado interno Simultaneamente diminui o das exporta es e consequente enfraquecimento da economia ervateira desenvolvia se aceleradamente a ind stria madeireira Com a derrubada dos pinheiros para as ind strias madeireiras os ervais permaneciam consorciados com a agricultura de subsist ncia e eram explorados para consumo pr prio e pequenas transa es comerciais Na d cada de 70 o desenvolvimento da pecu ria da agricultura e principalmente a introdu o da cul tura da soja que obtinha alto rendimento por hectare fez com que os propriet rios erradicassem grandes reas co bertas de ervais nativos para a implanta o destes projetos Estas transforma es sofridas no setor ervateiro causadas pelos motivos j citados geraram escassez na oferta e consequentemente alta nos pr
119. ados de literatura especializada preocupa o inicial foi quanto ao tipo de material vegetativo usado na estaquia uma vez que sabido que fatores como juvenilidade e tipo de esta cas podem afetar em maior escala a propaga o vegetativa por estaquia Neste trabalho o produto antif ngico n o foi usado em mistura com AIB este foi aplicado em solu o aquosa antes da estaquia imers o das estacas e ap s a mesma Alguns fungicidas podem ser misturados ao AIB sem pre ju zos Em dois ensaios ocorreu abscis o foliar das estacas de erva mate nos primeiros 7 15 dias as quais fcram precedi das de manchas escuras nas folhas n o identificadas mas cujas caracter sticas n o correspondem a ataques de fungos Nessas estacas n o foi observado o enraizamento A queda de folhas na estaquia da erva mate foi observada em alguns ensaios Essa abscis o entretanto poderia ser decorrente de modifica es fisiol gicas desta esp cie desde que n o foi observada a presen a de fungos ou qualquer outro microorganismo tanto nas folhas como no caule Essas modifica es possivelmente relacionadas com reguladores ou inibidores de crescimento poderiam estar em concentra es end genas sub ou supra timas e como consequ ncia destas ter amos a abscis o foliar sabido por exemplo que a auxina em tecidos jovens controla a abscis o foliar de uma maneira geral mas com o envelhecimento essa capacidade inibidora perdida devido ao decr sc
120. ae 33 Adelpha serpa hyas Boisduval 1836 ORDEM COLEOPTERA Fam lia Anobiidae 34 Lasioderma spp Fam lia Cerambycidae 35 Hedypathes betulinus Klug 1825 36 Oncideres spp 37 Oncideres dejeani Thomson 1868 38 Steirastoma marmorata Thumb 1822 Familia Chrysomelidae 39 Chlamophora meridionalis Bechyn 1951 40 Diphaltica nitida Jaciby 1884 Fam lia Curculionidae 41 Pantomorus cervinus Boh 1840 42 Cossonus mativorus Marshall 1933 ORDEM HYMENOPTERA Familia Eucharitidae 43 Orasema sp 2 2 Pragas principais Das 43 esp cies constatadas alimentando se da erva mate poucas podem ser consideradas pragas uma vez que em sua maioria ocorrem esporadicamente em baixos n veis populacionais n o causando danos econ micos significativos Por m s o necess rios observa es peri dicas visto que a qualquer desequil brio ecol gico estas es p cies podem ter seus n veis populacionais elevados e em consequ ncia podem causar perdas significativas na produ tividade da erva mate caracterizando se ent o como pragas Durante as observa es realizadas nos anos de 1982 e 1983 destacaram se quatro esp cies como pragas principais da erva mate 2 2 1 Ceroplastes grandis Hempel 1900 Cochonilha de cera a Caracter sticas gerais esta esp cie em geral apresenta forma hemisf rica revestida de uma camada de c ra de colorido r seo claro com alto teor de gua Na regi o basal pos
121. ainda a forma o de agrupamentos de erva mate assinalados por MAACK 1968 como importantes centros econ micos Matel ndia no sudoeste do Paran A sua ocorr ncia nas matas subtropicais do sul do Brasil possibilita igualmente a dispers o pelo Paraguai e Argentina Fig 4 Estas matas distribuem se desde a parte oriental do Sul do Brasil at o Paraguai e regi o nordes te da Argentina compreendendo as Prov ncias de Misiones e Corrientes onde a presen a de Araucaria n o consta tada A ocorr ncia de llex paraguariensis neste tipo de associa o d se principalmente nos sub bosques das matas do Rio Paran e afluentes Com relac o sua presen a nas matas subtropicais do Alto Uruguai conv m salientar sua presenca ape nas nos pontos de contato com a mata dos pinhais KLEIN 1972 Segundo HUECK 1972 as esp cies florestais mais comuns nesta associa o s o peroba Aspidosperma polyneuron cabre va Myrocarpus frondosus copa ba Copaifera langsdorfii timba va Enterolobium contortisiliquum canaf stula Peltophorum dubium canjarana Cabralea canjerana imbuia Ocotea porosa entre outras KLEIN 1972 estudando as esp cies da mata pluvial da encosta atl ntica esclarece ser a erva mate muito rara nesta associa o e provavelmente rar ssima na restinga da Ilha de Santa Catarina A AAA _ Matos subtropicais de folhosas A Mata de Araucorig angustifolia E Campos limpos
122. algumas reas litor neas observa se a goiabeira associada s reas de pas tagens planta com alto poder calor fico e que utilizada em outros pa ses como lenha No Brasil utilizada em pequena escala para essa finalidade mas uma esp cie que merece aten o especial para O futuro 14 SISTEMAS AGROFLORESTAIS COM ERVA MATE RESULTADOS EXPERIMENTAIS Henrique Geraldo Schreiner Amilton Jo o Baggio RESUMO S o relatadas as conclus es obtidas em experimentos realizados pela EMBRAPA em S o Mateus do Sul PR sobre a viabilidade do emprego de associa es de milho e feij o com erva mate bem como do emprego de pseu do estacas no plantio desta cultura Foram testadas diferentes densidades populacionais e espa amentos das culturas agr colas associadas com a erva mate plantada no espa amento de 3 m x 1 m Ap s dois anos de desenvolvimento dos cons rcios obtiveram se as seguintes conclus es a a densidade populacional mais indicada para o milho a de 50 mil plantas ha distribu das em duas linhas espa adas de 1 m b a densidade populacional mais indicada para o feij o a de 167 mil plantas ha distribu das em quatro linhas espa adas de 0 60 m c o desenvolvimento da erva mate ten de a ser beneficiado pelo feij o enquanto que o milho n o o afeta ou tende a prejudic lo embora em pequeno grau d os retornos produzidos pelas culturas agr colas a n o ser quando ocorram irregularidades clim ticas graves s
123. alores O nitrog nio sempre um dos elementos mais importantes para o crescimento da erva mate A aduba o com ni trog nio pode ser feita anualmente e com f sforo e pot ssio a cada quatro anos RUDI SEITZ UFPR Curitiba Qual a poca de poda de forma o aconselh vel Ela se baseia em resulta dos experimentais de crescimento das plantas A poca de poda de forma o compreende os meses de setembro e outubro Para a poca de colheita o per odo mais recomendado de maio a agosto As pocas de podas de forma o e de colheita da erva mate recomendadas baseiam se em resultados de experi menta o em fun o do crescimento das plantas As podas de forma o s o feitas antes das plantas come arem a brotar Os dados fornecidos s o v lidos para as nossas condi es na Argentina Obviamente para cada condi o de clima e solo haver necessidade de se pesquisar os assuntos S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Qual a aduba o recomendada para o plantio da erva mate Qual o tamanho ideal de cova de plantio Qual o ndice de germina o obtido pelo INTA Para o caso de solos novos de matas n o se recomenda a aduba o antes do erval atingir idade de 12 15 anos Ap s essa idade a aduba o NPK segundo experi ncias efetuadas poderia ser feita anualmente na propor o de 4 1 1 nos meses de novembro e fevereiro Geralmente em nossas condi es a porcentagem de germi
124. am encontradas em n veis po pulacionais elevados a ponto de justificarem sua inclus o como pragas principais da erva mate A constata o da alta porcentagem de sementes danificadas por um microhimen ptero um dos fatores respons veis pela baixa germina o das sementes da erva mate 1 Introdu o Como consequ ncia da crescente demanda de alimentos e madeira houve um pronunciado avan o da fronteira agr cola no sul do Brasil como o sacrif cio de grande parte de suas florestas nativas A erva mate por ser uma esp cie componente da floresta nativa repentinamente teve suas reservas dimi nuidas Inclusive ervais antigos foram destru dos para dar lugar principalmente s culturas de trigo e soja Adicio nalmente os ervais que foram preservados est o sendo exauridos pelo desconhecimento de t cnicas mais adequadas de manejo condu o e explora o A exaust o dos ervais vem acarretando anualmente uma diminui o na produ o refletida na escassez de produtos industrializados disposi o do consumidor e como consequ ncia disso a eleva o do pre o destes pro dutos Em fun o desses aspectos faz se necess rio o florestamento e reflorestamento com a esp cie para aumentar os ndices de produ o A forma o de povoamentos puros de erva mate o aumento da rea de plantio associados destrui o das florestas naturais fatalmente proporcionar o o aparecimento de pragas e doen as como consequ ncia d
125. aneiro constatou se o desconhecimento de ocorr ncia de erva mate nas regi es do Estado onde naturalmente ocorre a Araucaria angustifolia como presumi velmente poder se ia supor pela natural associa o existente entre as duas Juntamente com a men o de ocorr ncia no Esp rito Santo da qual nenhuma refer ncia pr tica foi obtida pode se aduzir da cita o inicialmente mencionada que esta afirmativa se deve ao fato da utiliza o indis criminada da nomeclatura popular de congonha ou ca na s v rias esp cies do g nero Ilex que ocorrem nas regi es citadas nome tamb m aplicado para a erva mate Como algumas destas esp cies s o igualmente utilizadas em infus o e mesmo como enriquecedoras ou falsificadoras do chimarr o tal confus o tende a se agravar Comparando se as reas de distribui o de Araucaria e da erva mate pode se concluir que a grosso mo do as duas esp cies tendem a se apresentar sempre juntas devendo se provavelmente aptid o pelas terras dos pla naltos Entretanto podem ser encontradas reas de pinheiros em que a erva mate n o se acha presente assim como ervais com aus ncia de pinheiros A erva mate vegeta preferencialmente nas altitudes compreendidas entre 500 e 1500 my podendo contu do ser encontrada em regi es situadas em altitudes acima ou abaixo destes limites por m de maneira mais esparsa Sup e se que a sua aus ncia em regi es de maiores altitudes possa ser devido pouca profundi
126. ara cosechar yerbales de alta densidad o yerbales tradicionales previamente rebajados Se eligi el corte mesa por ser el que m s se aproxima a la cosecha tradicional sumado a las ventajas que ofrece en la regulaci n de altura a fin de poder mantener las diferencias de nivel de corte en las sucesivas cosechas Asimismo por tratarse de una m quina zancuda es posible trabajar en yerbales de distintas densidades sin inconvenientes y el hecho de trabajar sobre las l neas de plantas facilita la conducci n y visualizaci n del sector de corte y recolecci n La regulaci n de altura que se efectuar elevando todo el chasis tendr un nivel de corte m nimo de 60 cm hasta un m ximo de 160 cm Los elementos que conforman el sistema cosechador son los siguientes barra de corte de sierras circulares molinete de dedos conducidos y regulables elevador y trozador Para lograr la independencia del motor y los mandos finales y dar mayor flexibilidad en la regulaci n de altura la propulsi n se efectuar por medio de motores hidr ulicos Contar adem s con un implemento fertilizador y pulverizadora desmontables Elaboracion y Estacionamiento de la Yerba Mate El proyecto actualmente en ejecuci n de microsecadero y planta piloto permitir una vez concretado el mismo llegar a un conocimiento exhaustivo de las variables que gobiernan el proceso optimizar sus distintas etapas e in troducir cambios que mejoren el producto final Ante la falt
127. axa de transpira o A temperatura pode regular a produ o de ra zes advent cias importante que o desenvolvimento das ra zes preceda o crescimento da parte a rea Deve se evitar temperaturas do ar demasiadamente altas que tendem a estimular o desenvolvimento de gemas antes das ra zes al m de causar excessiva perda de gua pelas folhas A temperatura ideal para o enraizamento das estacas varia entre esp cies A luz essencial para o enraizamento de estacas com folhas uma vez que a fonte de energia para a fotos s ntese Os produtos da fotoss ntese s o muito importantes para a inicia o e crescimento das ra zes A intensidade e dura o da luz devem ser suficientes para a produ o de carbohidratos em excesso O substrato para enraizamento deve preencher as fun es ae sustentar as estacas durante o per odo de enraizamento proporcionar umidade s estacas e permitir a penetra o de ar na base das estacas O tipo de substrato pode afetar a quantidade e qualidade das ra zes formadas Deve estar sempre livre de fungos e bact rias atrav s de uma pr via estereliza o por processos f sicos ou qu micos 4 Sele o de plantas de erva mate para estaquia Considerando que a estaquia produz plantas com as mesmas caracter sticas da planta de origem a sele o das plantas a propagar fundamental O uso da estaquia para fins de melhoramento s justificado se um criterioso trabalho de sele o de plantas for
128. azmente as ninfas e adultos da ampola da erva mate MATTOS 1982 recomenda etil Folidol leo na dosagem de 50 ml 10 litros de gua e carbaril Carvin 85 na dosagem de 20 mg 10 litros de gua d A es de pesquisa em observa es realizadas no campo notou se uma grande quantidade de brotos atacados pela ampola da erva mate assim como alta porcentagem de plantas atacadas Contudo n o se tem informa es se esta alta incid ncia de ataque causa perdas na produtividade da planta o que dificulta a decis o de controle do inseto 114 Para que se realizem medidas de controle racionais e econ micas o primeiro ponto a ser resolvido pela pesquisa sem d vida a defini o do n vel econ mico de preju zo do inseto Resultados destes estudos mostrardo a partir de que porcentagem ou n mero de brotos atacados por planta haver preju zos significativos e a partir de quando dever o ser executadas medidas de controle Outro aspecto de import ncia a ser considerado pela pesquisa o estudo da bioecologia do inseto Isto fornecer dados sobre a praga tais como poca de ocorr ncia picos populacionais inimigos naturais per odo de desenvolvimento dos est gios de ovo ninfas e adultos e o n mero de gera es anuais Com estes resultados pode se tomar medidas de controle em pocas adequadas antes de a praga atingir seus picos populacionais quando os danos ser o mais evidentes Al m das a es de pesquisa mencionadas
129. bilidade como no da frequ ncia das colheitas e da longevidade do per odo produtivo At a terceira colheita executada em intervalos de dois anos n o foram observadas diferen as expres sivas Tabela 1 TABELA 1 Tr s formas de colheita em erva mate Tratamentos Datas de colheita 01 09 78 12 09 80 23 09 82 Colheita manual 0 490 1 195 4 663 Colheita a tesoura 0 481 1 326 5 089 Colheita a fac o 0 393 1 351 4 811 Observa o Os dados do quadro referem se s m dias das rvores por tratamento e s o fornecidas em kg Eng Agr IPRNR Secretaria da Agricultura RS Eng Flor IPRNR Secretaria da Agricultura RS 108 DADOS PRELIMINARES SOBRE A RECUPERA O DE ERVAIS IMPRODUTIVOS ATRAVES DA PR TICA DA DECEPA S dio L C Schuch Alvimar L F Lazzari O experimento foi implantado na Agro Ind stria Hoppen Petry e Cia Ltda Erebango Get lio Vas gas RS O trabalho constou da decepa em quatro n veis de rvores em decad ncia selecionadas em um erval com 30 anos de idade com o objetivo de testar o ndice dos vegetais que brotam e que sejam capazes de proporcio nar colheitas satisfat rias As alturas da decepa foram rente ao solo a0 30m almea2m da altura do solo O delineamento estat stico foi o de blocos completos ao acaso com quatro tratamentos O n mero de indiv duos por tratamento foi igual a 30 e as decepas foram repetidas em tr s pocas diferentes junho agosto e novembro A execu o
130. cerca de 5 seis meses ap s o plantio A manuten o consiste em uma rocada anual no inverno O crescimento da erva mate aos 45 meses apresentado na Tabela 1 TABELA 1 Altura da erva mate sob Pinus aos 45 meses Intervalo de Classe de altura Frequ ncia classe cm 1 5 40 20 2 41 80 63 3 81 120 47 4 121 160 61 5 161 200 70 6 201 24C 57 7 241 280 30 8 281 320 19 9 321 360 4 10 361 400 2 Tota 373 M dia de altura 154 9 em Eng Flor 1BDF Diretor da Floresta Nacional de Tr s Barras SC 96 2 2 Erva mate sob bracatinga A finalidade deste cons rcio foi testar a produ o simult nea da erva mate com a bracatinga A bracatin ga muito til como lenha no processamento da erva mate sapeco e secagem por ser fixadora de nitrog nio espe rava se sua a o ben fica sobre o crescimento da erva mate Pretendia se em caso de sucesso do cons rcio advogar que ambas as esp cies somadas as rvores por hectare pudessem ser consideradas como cr dito para reposi o flo restal do consumidor de lenha junto ao IBDF As mudas de erva mate e de bracatinga foram plantadas simultaneamente em janeiro de 1981 em li nhas intercaladas a 3 x 3 m para cada esp cie A rea plantada foi aproximadamente 0 6 ha As mudas de erva mate eram pequenas 5 a 10 cm e foram protegidas com duas t buas nos lados leste e oeste Em julho ocorreu uma nevada o que obrigou um replantio da erva mate
131. cionais que justificassem sua inclus o como pragas potenciais A homogeneiza o do ambiente atrav s da implanta o de povoamentos puros com certeza propiciar o aparecimento de novas pragas Desta forma como medida de precau o ser o necess rias observa es peri dicas com as demais esp cies de insetos que ainda n o se constituem pragas da erva mate para se evitar maiores perdas na produ o A constata o da alta porcentagem de sementes atacadas por um micro himenoptero permite concluir que este fator um dos respons veis pela baixa porcentagem de germina o das sementes da erva mate Quando se fizer necess ria a utiliza o de defensivos qu micos para o controle de pragas da erva mate deve se escolher produtos de baixa toxicidade de curto poder residual e seletivos a inimigos naturais As inumeras ac es de pesquisa propostas demonstram qu o incipientes a investiga o na rea de Ento mologia Florestal no Brasil uma vez que foram propostos trabalhos apenas com quatro esp cies de insetos de so mente uma ess ncia florestal Isto demonstra tamb m a defici ncia que existe quanto a pessoal especializado para desenvolver pesquisa nesta rea devendo se para tanto incentivar a forma o de novos profissionais A UPF EMBRAPA dentro de suas possibilidades procurar desenvolver parte das a es de pesquisas propostas conjuntamente com outras institui es com o objetivo de fornecer tecnologia visando um
132. cipais pa ses importados O investimento de recursos financeiros em propaganda marketing seria compensador em termos de retorno nos mercados interno e externo Sim compensador Na sua opini o como a CACEX posiciona a import ncia da erva mate e seus produtos em termos de poten cialidade A CACEX acredita na potencialidade do mercado externo de erva mate E tanto isto verdade que no mo mento estamos estudando a viabilidade da continua o do programa de pesquisa comercial na Alemanha Oci dental iniciado em 1981 e que prev a possibilidade de vendas realisticamente em 800 toneladas ao ano Acreditamos que um bom trabalho de divulga o externa poder a m dio longo prazo ampliar o mercado con sumidor internacional do mate A campanha que est em vias de continuidade na RFA um plano piloto que visa a partir desse Pa s uma avalia o mais profunda da potencialidade do mercado europeu e dependendo dos resultados extens o ao res tante da Europa Deve se levar em conta o esp rito determinante do programa que foi aprovado para o setor ervateiro qual seja o de minimizar nossa depend ncia dos mercados chileno e uruguaio com a consequente amplia o e diver sifica o de demanda e os benef cios gerais decorrentes da pr tica da comercializa o em um mercado mais promissor Este o primeiro passo da valoriza o da erva mate no mercado internacional Posteriormente em termos de longo prazo penetraremos nos
133. cipita o m dia anual varia de 1 250 a 2 500 mm As chuvas regulares durante todo o ano BRAGAGNOLO et al 1980 IBDF 1975 e FERREIRA FILHO 1948 entre outros fornecem a necess ria umidade para o desenvolvimento satisfat rio das erveiras MARTINS 1949 IBDF 1975 e REITZ et al 1978 As temperaturas m dias anuais da rea de ocorr ncia da erva mate podem variar conforme o apresenta do na Tabela 1 de 12 a 240C sendo que na regi o dos pinhais a m dia predominantemente entre 15 e 189C Em Mi siones Argentina a m dia de 17 a 210C e no Paraguai de 220C Segundo a literatura MARTINS 1949 LINHA RES 1969 e IBDF 1975 20 a 230C a m dia anual do clima mais apropriado ao desenvolvimento ideal da erva mate GOLFARI L CASER R L amp MOURA V PG Zoneamento ecol gico esquem tico para reflorestamento no Brasil Belo Horizonte Centro de Pesquisa Florestal da Regi o do Cerrado 1978 66p S rie T cnica PRODE PEF 11 26 TABELA 1 Caracter sticas das regi es bioclim ticas na rea de ocorr ncia natural da erva mate Defici ncia h drica Temperatura Precipita o m dia anual m dia anual 0C mm Regime de precipita o Altitude tm 1 Frequente no Uniformemen Nula inverno te distribu das 2 Raras ou pouco Es Nula frequentes 4 Pouco Nula frequente 6 Raras Peri dicas Pequena no inverno 12 Raras Peri dicas Moder ada no inverno Nas regi
134. classificadores O seu intuito ministrar brevemente o mesmo curso a funcion rios de empresas do ramo A partir de 1982 o IBDF passou a usar o computador para coletar informa es do setor tais como identifica o das reas com ervais nativos quantidade de rvores por hectare produtividade valor e destina o do produto Estes dados est o sendo complementados com os elementos informados no novo sistema de cadastramento do IBDF O IBDF pode hoje afirmar que a erva mate possui uma legisla o atualizada e din mica Plen rio l NOME N O IDENTIFICADO ACARPA EMATER PR Qual o mecanismo de funcionamento das licen as de extra o e de tr nsito solicitadas ao IBDF R Considerando a legisla o vigente em fun o da exig ncia do C digo Florestal as licen as de tr nsito e extra o s s o fornecidas s ind strias cadastradas no IBDF No caso de produtores propriet rios rurais estes de vem estar vinculados s ind strias pois tais licen as s s o fornecidas via ind stria As licen as n o s s o impor tantes para efeito de registro como tamb m para o controle das condi es de industrializa o da erva mate 2 NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS O que tem sido feito para a melhoria das condi es da classe produtora de erva mate Para o cumprimento da legisla o vigente em termos de fiscaliza o quais as respon sabilidades do produtor R N o seria responsabilidade do produtor mas si
135. cnico n 6 Fertilidad y cubiertas verdes en verbales Cerro Azul INTA E E A Misiones 1971 20 p Informe T c nico n 14 Y DIEDRICH R Epocas y cantidad de labranzas en yerbales 11 Aspectos agroecon micos del laboreo del suelo en yerbales Cerro Azul INTA E E A Misiones 1971 18 p Informe T cnico n 15 Influencia de algunos implementos de labranza en la produci n de yerba mate Cerro Azul E E A Mi siones 1973 15 p Informe T cnico n 18 A Abonos en yerba mate Cerro Azul INTA E E A Misiones 1973 28 p Informe T cnico n 19 KOHAN T y FANTI O D Influencia de la temperatura en el estacionamiento de la yerba mate RIA Vol VII n9 7 S rie 2 INTA Buenos Aires 1970 p 321 333 LASSERRE S R y LARGUIA A Sustituci n de yerbales degradados por plantaciones de pinos como contribuci n al reordenamiento de la econom a yerbatera Cerro Azul INTA E E A Misiones 1970 22 p Informe T cnico n 12 y RIOS M A Evaluaci n de los recursos del suelo del rea de frontera de la provincia de Misiones Cor rientes INTA E E R A Corrientes 1983 70 p MAGRAN E J Aproximaci n al control del pasto Jesu ta Axonopus compressus Beauv en yerbales de la zona de campo Cerro Azul E E A Misiones 1976 4 p Nota T cnica n 21 Control qu mico de malezas en cultivos de la provincia de Misiones Cerro Azul INTA E E A Misiones 1
136. como o caso o cerrado Em s tios de boa fertilidade com sistema de explora o restrito ao fuste em que o material fino e folhas permanecem na rea n o ocorre um empobrecimento em nutrientes pois as folhas e rg os reprodutivos que det m a maior porcentagem de elementos nutrientes permanecem na rea Isto pode ser observado na Tabela 1 que mostra a distribui o dos nutrientes em tr s esp cies arb reas f cil constatar atrav s da an lise desta Tabela que uma explora o apenas do fuste n o empobrece muito o s tio e o que foi absor vido pela planta e retido em seus ramos finos e folhas que permanecem na floresta somado quilo que lentamente liberado das reservas do solo pode ser aceito como suficiente para a manuten o da produtividade em um solo de razodvel fertilidade natural Por m no caso da erva mate de onde s o retirados a curtos intervalos 2 a 4 anos as folhas e ramos finos e no final da safra outubro tamb m s o coletados bot es e flores a exporta o de nutrientes substancial Isto requer uma aduba o de compensa o correspondente e para tanto preciso que se d aten o Professores do Departamento de Fitotecnica e Fitossanitarismo do SCA UFPR Conv mo de Freiburg Forstliche Versuchs und Forschungsanstalt Baden Wirttemberg Professor visitante da Un versidade de Freiburg 128 especial ao problema A explora o interrompe o ciclo dos nutrientes comum floresta nati
137. con soportes para los botalones o barras portapicos extensibles dos bota lones o barras pulverizadoras articulados extensibles y uma rueda loca Esta pulverizadora presenta algunos detalles constructivos de f cil y econ mica realizaci n que aumentan las posibilidades de adaptaci n a las distintas condiciones que presentan los yerbales Abonos en Yerba Mate Las caracter sticas propias de los suelos aptos para el cultivo de la yerba mate sumados a las caracter sticas cli m ticas y topogr ficas de la zona originan dos problemas b sicos en el manejo de los mismos erosi n y r pido agotamiento de elementos nutritivos A continuaci n se exponen los trabajos relacionados con el segundo pun to Donde se consideraron elementos necesarios proporci n entre ellos y dosis pocas adecuadas de aplicaci n f 1 Efecto del agregado de Nitr geno F sforo y Potasio Se realiz el trabajo estableciendo combinaciones en tre estos macroelementos Las dosis fueron 80 kg N ha 75 kg P205 ha y 80 kg K20 ha y los resultados de 5 a os de experiencias se exponen a continuaci n Tratamiento Rto kg ha Valor Relativo NPK 9 479 176 NP 7 135 143 NK 7 615 141 PK 7 35 136 T StiG _ 5 390 100 0 05 f 2 Proporci n entre Nitr geno F sforo y Potasio De acuerdo a la experiencia anterior el Nitr geno result m s eficiente seguido por el F sforo y por ltimo el Potasio Por lo tanto era necesario encontrar la pr
138. concluir que muito do P concentrado nas folhas migra para os frutos neste per odo Esta queda dr stica de 0 12 para 0 075 pode tamb m significar real dificuldade em absorver P do substrato uma vez que as an lises qu micas do solo acusaram n veis muito aqu m dos satisfat rios Tabela 2 o que exige uma mobiliza o mais intensa deste elemento das fo Ihas Al m disso cabe ressaltar que 0 12 de P um valor relativamente baixo quando comparado com outras fo lhosas Normalmente estas esp cies apresentam n veis mais elevados ANDRAE 1978 Neste particular chega se s conclus es de que ou se trata de defici ncia latente ou de caracter stica nutricional da esp cie pois na maior parte do ano o n vel de P foliar est abaixo de 0 10 sem manifestar sintomas caracter sticos de defici ncia Em contraposi o os teores de N e K s o bastante altos revelando um bom suprimento Comparando se os teores nos per odos de baixa atividade fisiol gica do outono inverno observa se que o N se mant m relativamente est vel entre 1 80 a 2 J o K baixa sensivelmente a partir de fevereiro n o voltando estabilidade dos n veis comuns ao per odo de repouso partir de abril a concentra o cai abaixo de 1 20 em oposi o ao per odo inver nal do ano anterior que se situava entre 1 40 e 1 60 No entanto isto n o significa defici ncia O fato pode ser ex plicado em fun o das intensas chuvas que ocorreram neste pe
139. cter stica principalmente das matas de Araucaria Encon tra se em nosso Pa s nos planaltos e montanhas em estado nativo constituindo bosques s vezes densos ao norte da Serra Geral do Rio Grande do Sul oeste de Santa Catarina oeste e sul do Paran sul de Mato Grosso e sudoeste de S o Paulo Em Campos do Jord o acompanha o pinheiro brasileiro montanha acima at cerca de 1 700 m de altitude estrada para Jos dos Alpes Encontra se em terrenos rgilo silicosos umi feros midos e nos climas preferencialmente Cfa e Cfb do sistema de Koeppen com uma pluviosidade de 1 500 a 2 500 mm e uma temperatura m dia anual ao redor de 220C Chave para as variedades de paraguariensis 1 Folhas glabras s vezes pub rulas paraguariensis var typica 1 Folhas pubescen tes velutinas ou hirtelas essas saca rr ig is ie UNOS AAA TA a A paraguariensis var vestita Ilex paraguariensis St Hil var vestita Reiss Loes Loesener Mon Aquif Nova Acta 78 309 1901 vestita Reiss in Mart Fl Bras 11 1 54 tab 12 fig 11 1861 I domestica Reiss var pubescens Reiss in Mart Fl Bras 11 1 67 1861 paraguariensis var genuina forma pubescens Reiss Loes N Acta 78 302 1901 ko s E F amp E E E 4 d A EEA CAC EDE DD DO O O DO DO DO DO O O DO DO O DO DO rvore Ramos novos folhas novas infloresc ncia c lice cin reo pubescentes subvelutinos ou hirtelos com tonalidade amarelada Inf
140. dade dos solos deven do se atentar prioritariamente a este aspecto j que n o uma especie exigente quanto a sua fertilidaoe qui mica A sua ocorr ncia predominante em solos de alto teor de alum nio parece indicar que este elemento influencia bene ficamente o desenvolvimento das erveiras ocorr ncia de precipita o pluviom trica regular durante todo o ano t pica das regi es de erva mate Deve se assim considerar a disponibilidade h drica das regi es quando da implanta o de povoamentos artificiais EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA Servi o Nacional de Levantamento e Conserva o de Solos Curitiba PR Comunica o Pessoal 1983 28 Pela gama de amplitude das coordenadas geogr ficas da rea de ocorr ncia natural da erva mate entre 21 a 3005 e 43 a 560W conclui se sobre uma prov vel ocorr ncia de variabilidade gen tica relacionada direta mente distribui o geogr fica A constata o desta variabilidade intra espec fica sugere a exist ncia de possibilidades para o aumento da produtividade e melhoria da qualidade do produto comercial por meio do uso de t cnicas de melhoramento gen tico com a esp cie Para a efetiva o deste objetivo e em face ao ritmo crescente de explora o das florestas nativas tor na se imperioso a implanta o de rea de conserva o gen tica com a esp cie com vistas preserva o do seu po tencial AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a
141. das ao local sendo geralmente de 1m a 1 5m de largura O comprimento deve ser de acordo com as necessidades A terra deve ser f rtil profunda fresca Estas mudas devem ficar num per odo de seis meses com 75 de sombra pois sofrem tanto com os fortes raios solares como com baixas temperaturas As mudas permanecer o no canteiro em torno de um ano ou at os pr xi mos meses de inverno Ap s seis meses 75 de sombreamento ser retirado 40 deste sombrea mento restando em torno de 30 a 35 de sombra Isto possibilitar a adapta o destas mudas ao clima normal criando resist ncia aos raios solares e a futuras geadas As regas dever o ser di rias b Transplante em embalagens este transplante pode ser feito em embalagens pl sticas latas lamina dos etc Destes o mais vi vel e econ mico a embalagem pl stica principalmente considerando a hora do plantio Ao optar por embalagens deve ser levado em conta o volume de terra que pode con ter e sua durabilidade pois a muda permanecer em torno de um ano no viveiro T m se utilizado com maior frequ ncia sacos com dimens es quando cheios de 20 cm altura por 10 cm di metro Neste caso fazem se as mesmas recomenda es quanto terra sombra e irriga es 2 2 2 1 Tratos culturais das mudas transplantadas a Irrigac es dever o ser di rias e uma nica vez b Sombreamento Dever ser desativado o sombreamento gradativamente para dar maior resist
142. das decepas foi com motosserra sendo a correia lubrificada com leo vegetal para evitar algum grau de toxicidade planta Logo ap s os cortes foram pincelados com uma pasta f ngica tentando se evitar contamina es Ao lado de cada rvore decepada foi colocada uma muda vigorosa preparada no viveiro em embalagem de saco pl stico para servir como termo de compara o com os indiv duos decepados At a presente data tem se a observa o das rvores que brotaram satisfatoriamente e das que n o resis tindo ao tratamento morreram Analisando se estatisticamente os resultados mostrados na Tabela 1 pode se dizer que a decepa realizada a 2 m da altura do solo foi significativamente melhor que as demais Observa se tamb m uma tend ncia desfavor vel medida que a altura da decepa diminui TABELA 1 Recupera o de ervais improdutivos atrav s da pr tica da decepa poca da decepa Junho Agosto Novembro Altura da decepa m Rente 0 30 1 00 200 Rente 0 30 1 00 2 00 Rente 0 30 1 00 2 00 N mero de rvores brotadas 17 15 26 30 16 25 29 28 17 24 26 30 N mero de rvores n o brotadas 13 15 4 14 5 1 2 13 6 4 Altura da decepa m Brotadas 2 00 99 2 1 00 90 7 0 30 712 1 Rente ao solo 55 6 Eng Agro IPRNR Secretaria da Agricultura RS Eng Ftal IPRNR Secretaria da Agricultura RS 109 Tratamentos Rente 0 30 1 00 2 00 Soma ss Causa da varia o Blocos Tratamentos
143. de manejo agr cola que florestais Isto considerando uma explora o a cada dois anos No caso de manejos menos intensivos a taxa de ex porta o anual cair sensivelmente e aproxima se mais do sistema florestal TABELA 8 Compara o das exporta es de nutrientes em kg ha ano para diferentes sistemas de cultivo Esp cie Exporta es kg ha ano N g K Ca Mg Trigo 15 100 13 22 17 34 1 7 5 9 gr os Beterraba 100 13 20 50 150 18 55 9 15 s folhas Batata 105 140 15 23 165 195 3 13 6 21 s folhas Erva mate 75 3 6 63 30 18 700 rvores ha safra de julho Pinus oocarpa 11 0 70 6 5 2 18 anos fuste comercial SCHEFER SCHACHTSCHAEBEL 1976 CASTRO etal 1980 4 Conclus es e recomenda es Evidencia se uma coincid ncia entre o ritmo fenol gico e a varia o do n vel de nutrientes na copa Esta varia o propicia diferentes taxas de exporta es de nutrientes durante o per odo de explora o De julho a outubro a diferen a resulta num aumento de 15 para N 41 para P e 28 para K con siderando se id ntica quantidade de biomassa Os picos das concentra es de N Pe K como tamb m a intensa brota o coincidem com o fim da safra indicando que a rvore sofre inj ria mec nica num per odo de elevada atividade fisiol gica Por estas raz es interessante que o per odo de safra fique aqu m desta poca e se conduzam estudos no
144. de na industrializa o Certa mente deve entrar em mistura com os demais tipos Alguns ainda apresentam outro tipo ou seja a erva argentina que consideram mais amarga Na pr tica por m n o conseguimos separ las daqueles tipos de folhas grandes e co ri ceas de talos brancos e de talos roxos 39 Em nossas viagens pelas zonas ervateiras do Rio Grande do Sul notamos que o pr prio agricultor familia rizado com os tipos de erva mate muitas vezes confundia se no reconhecimento da erva piriquita devido aos carac teres de transi o que se verificam No entanto muitos agricultores apreciadores do chimarr o relutam em aceitar mudas da erva de talo roxo por consider la mais forte e amarga Esta erva n o poder se apresentar mais forte ou mais amarga pela presen a de ca nas que possam entrar em mistura na sua industrializa o Ou talvez por um sapeco mais intenso ou menos intenso ANTONINI 1913 salienta que seria necess rio cultivar as variedades que os ervateiros distinguem em Misiones na Argentina dizendo ainda que para cada uma destas variedades seria necess rio dispor de pelo menos 1 ha a fim de obter uma colheita em quantidade tal que permitisse trat la por cada um dos processos que a ind stria utiliza atualmente submet la depois an lise qu mica para que se possa reconhecer os verdadeiros componentes e virtudes assim como as altera es experimentadas pelo produto segundo fosse o processo a que ten
145. de satura o com redu o de sua capacidade de infiltra o d gua produzindo os efeitos de anaerobismo das ra zes co mo j mencionado O restante da gua escorrer superficialmente e consequentemente provocando eros o Em geral solos intensamente trabalhados apresentam sua capacidade de infiltra o reduzida a 1 3 daquela em con di es normais R Creio que alguns exemplos situados provavelmente se encaixam dentro da explica o explanada a medida que se consideram as varia es particulares No caso do Mato Grosso do Sul seria interessante observar que o piso teio de gado acarreta compacta o superficial e n o sub superficial o que facilita potencialmente o escorri mento Estes fatores particulares n o s o contr rios mas complementares s id ias colocadas e merecem ser me lhor analisados 145 AGRADECIMENTOS Para a execu o dos servi os gr ficos deste Documento colaboraram ARACRUZ FLORESTAL S A CHAMPION PAPEL E CELULOSE S A IND STRIAS KLABIN DO PARAN DE CELULOSE S A RIPASA S A CELULOSE E PAPEL ASSOCIA O DOS ERVATEIROS DO OESTE CATARINENSE ASSOCIA O DOS ERVATEIROS DE GUARAPUAVA PR ERVATEIRA HOPPEN amp PETRY GET LIO VARGAS RS
146. devem ser realizados experimentos com rela o adequa o de equipamentos e poca de aplica o de inseticidas 2 2 3 Thelosia camina Schaus 1920 Lagarta da erva mate a Caracter sticas gerais s o pequenas mariposas as f meas medem aproximadamente 38mm de enver gadura e os machos s o um pouco menores As asas s o franjeadas de colora o amarelo palha as asas anteriores apresentam uma faixa transversal mais escura as posteriores s o de colora o mais escura da base parte mediana continuando o tom amarelo palha at as bordas Os machos apresentam um pequeno ponto na faixa escura das asas anteriores KOBER VARGAS 1960 O corpo coberto de p los longos e amarelados sendo maiores no t rax As posturas s o realizadas nas folhas geralmente na parte superior com uma m dia de 81 ovos por pos tura no campo Os ovos s o de colora o esverdeada e o per odo de incuba o de 15 a 16 dias KOBER amp VAR GAS 1960 Destes ovos eclodem pequenas lagartas de cor verde clara com duas faixas escuras laterais No ltimo nstar estas atingem 40mm de comprimento e apresentam colora o verde escura com uma faixa branca dorsal entre duas linhas longitudinais escuras O per odo de ocorr ncia das lagartas maior de setembro a dezembro podendo aparecer j nos meses de julho a agosto Ap s a complementa o do desenvolvimento larval as lagartas deixam as plantas e v o para o solo onde se enterram a uma profu
147. diatamente semeadas e semen tes destinadas semeadura somente ap s o processo da estratifica o durante um per odo de seis meses O objetivo principal foi o de estabelecer diferen as relativas ao ndice germinativo dos dois grupos de sementes Al m de outras observac es pode se concluir que o ndice germinativo acumulado das sementes frescas 24 63 foi significativamente maior que o das sementes estratificadas 18 76 1 Material e M todo O trabalho foi conduzido no viveiro da Esta o Experimental de Veran polis RS onde de um erval cul tivado com 130 rvores com quatro anos e meio de idade selecionaram se dez rvores para a coleta total dos frutos Ap s a coleta realizada em um mesmo dia procedeu se ao beneficiamento que se constituiu no esmagamento ma nual dos frutos em peneiras de pl stico sob gua corrente Em seguida as sementes juntamente com parte da polpa dos frutos que n o foi poss vel separar permaneceram secando sombra durante nove dias quando foram divididas em dois grupos sementes destinadas semeadura direta que foram imediatamente semeadas e sementes destinadas semeadura somente ap s o processo da estratifica o durante um per odo de seis meses A sequ ncia descrita foi processada individualmente para cada rvore Trabalhou se assim com sementes de dez indiv duos separadamente observadas em duas situa es diferentes germina o de sementes frescas e de sementes que sofreram
148. do de crescimento Enquanto isso o Ca pas sa a assumir 95 e 100 no outono e inverno respectivamente indicando que este elemento mais suscet vel ao ac mulo que mobilidade 2 20 2 00 N 9 1009 1 20 20 4 76 2 25 3 17 4 25 25 3 10 29 JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN DATA DA AMOSTRAGEM FIG 3 Varia o anual do nitrog nio em folhas de erva mate g 100 g do peso seco In cio da forma o das gemas axiais e terminais Brota o de ramos jovens e forma o de bot es florais Brota o intensa de folhas jovens e culmina o da flora o Frutifica o e matura o OO 133 Pg 100y K 9 1009 0 140 0 120 0 100 0 080 1982 ls 1983 DATA DA AMOSTRAGEM FIG 4 Varia o anual do f sforo em folhas de erva mate g 100 g do peso seco A B C D ver Fig 2 2 00 1 80 1 60 1 40 F 1 20 0 20 4 l 2 25 AA A IE RES A ST A JUL AGO SET our NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIL JUN 1982 1983 DATA DA AMOSTRAGEM FIG 5 Varia o anual do pot ssio em folhas de erva mate g 100 g do peso seco A B C D ver Fig 2 134 0 60 0 50 Ca y 100y 0 40 0 30 0 20 DATA DA AMOSTRAGEM FIG 6 Varia o anual do c lcio em folhas de erva mate g 100 g do peso seco A B C D ver Fig 2 0 50 My 4 1009 E 0 20 0 10 E 7 4 25 25 JAN FEV MAR 1982 a 1983
149. e restrita quela herdada do Instituto Nacional do Mate A partir da extin o do Departamento de Erva Mate em fevereiro de 1974 a erva mate ficou esquecida no IBDF n o acontecendo da a atualiza o da legisla o existente Para o cumprimento de exig ncias legais dos ervateiros para com o IBDF utilizou se por analogia a legisla o sobre madeira Ao assumir o IBDF a atual Administra o Central e seus Delegados nos estados produtores de erva mate sentindo a falta de uma legisla o apropriada que normalizasse a pol tica ervateira resolveram de uma maneira ino vadora para tais casos convocar a classe ervateira para em conjunto com o IBDF redigir uma nova legisla o que atendesse aos interesses da economia da erva mate como um todo Desta reuni o de trabalho nasceu a Instru o Normativa IBDF n 286 de 12 05 81 atualmente em vigor N o parou a o IBDF em seu prop sito de discutir com a classe ervateira os problemas do setor Duas vezes por ano antes e ap s o t rmino da safra s o convocadas reuni es para aprecia o do comportamento do setor e atualiza o da legisla o se necess rio Por inspira o do IBDF foram criadas diversas associa es de classe aumentando de tr s para oito o n mero das associa es que participam das reuni es de trabalho Dentro de seu programa de moderniza o do setor o IBDF ministrou dois cursos de classifica o e fis caliza o de erva mate formando 19 novos
150. e inclusive a safrinha e suas consequ ncias na produ o da erva mate A solicita o de re gulamentar oficialmente a safrinha se deve a motivos de aspectos sociais dispensa de pessoal por per odo de 6 meses na entressafra econ micos e financeiros o capital de giro para a manuten o de estoques durante os 6 meses teria de ser elevado QUEDA ANORMAL DE FOLHAS DE ERVA MATE llex paraguariensis St Hil EM 1983 Antonio A Carpanezzi Alcides Cardoso Ivani F M Valio Maria Elisa C Gra a Edson Tadeu lede Rosana C V Higa RESUMO Uma queda anormal de folhas de erva mate Ilex paraguariensis St Hil foi observada no per odo de abril a agosto de 1983 Apesar de n o se ter uma comprova o direta em hip tese duas causas s o sugeridas para o fen meno o encharcamento do solo e o ataque de fungos O excesso de chuvas ocorrido concomitantemente com o fen meno pode ter acarretado um encharcamento do solo Nesta situa o h uma redu o dr stica no teor de oxi g nio do solo predominando uma condi o anaer bica favor vel ao ac mulo de subst ncias fitot xicas no solo e tamb m a um metabolismo alterado de horm nios principalmente o etileno Esses fatores individual ou conjunta mente poderiam ter causado a queda de folhas na erva mate A poss vel causa f naica prende se constata o ae Cy lindrocladium spp e Asterina matte em folhas de rvores afetadas Em relar
151. e os estimulando o produtor ao plantio sistematizado da erva bem como a manuten o e a conserva o de ervais nativos Hoje nas regi es produtoras principalmente nos Estados de Santa Catarina e Paran est o plantados cerca de 5 000 000 de pes de erveiras por iniciativa de pequenos e m dios produtores que com recursos pr prios pro varam a tese da grande rentabilidade desta cultura Com este esfor o O setor ainda necessita de maiores invers es de capital tendo em vista o desn vel ainda acentuado entre a procura e a oferta Somando se justificativa da grande rentabilidade desta cultura temos a produ o nacional decrescendo taxa de 8 a a o mercado interno crescendo 6 a a e o internacional a 10 a a em volume Nota se ent o que o potencial de mercado do produto n o est devidamente explorado pois a oferta insuficiente para a abertura de novos mercados Mercado Interno O mercado interno se limita quase que exclusivamente aos Estados da Regi o Sul Tabelas 1 2 e 3 Paran 1 produtor Rio Grande do Sul 2 produtor 1 consumidor de chimarr o Santa Catarina 3 produtor Mato Grosso do Sul produtor sem express o No tocante ao esquema de marketing para o mercado interno o chimarr o n o tem como avan ar para as regi es mais quentes do pa s erva mate em forma de ch possui grande potencial de penetra o nos estados mais quentes do pars como refrigerante de boa qualidade e por ser
152. e de ocorr ncia da esp cie obtidos pela metodologia anterior mente mencionada MG Munic pios com ocorr ncia de erva mate rea de ocorr ncia natural de erva mate 1 Misiones Argentina 2 Paraguai FIG 2 rea de distribui o natural de erva mate Ilex paraguariensis Como se pode observar a erva mate possui uma vasta rea de dispers o geogr fica que compreende a regi o centro oeste do Rio Grande do Sul passando atrav s do Estado de Santa Catarina ocorrendo por quase todo o Estado Penetrando no Estado do Paran avan a pela regi o centro sul estendendo se a nordeste para o Estado de S o Paulo limitando se neste Estado a pequena zona situada na regi o sudeste A oeste do Paran segue em dire o regi o sul do Mato Grosso do Sul abrangendo ainda parte da Pro v ncia de Misiones na Argentina e a parte oriental do Paraguai situada na regi o da Serra de Amambay Mbaracay Pontos isolados com ocorr ncia da esp cie correspondendo a pequenas manchas de matas com ocor r ncia do pinheiro do paran Araucaria angustifolia s o encontrados na regi o de Campos do Jord o a leste de S o Paulo regi o sudeste de Minas Gerais e sul do Rio Grande do Sul Dentro desta rea global de dispers o natural ocorrem zonas de campos naturais em que n o encon trada a erva mate Igualmente constitui exce o de ocorr ncia a regi o compreendida pela bacia do Rio Uruguai onde predomina a vegeta
153. e etileno a abscis o foliar Sendo a erva mate intolerante ao encharcamento esses fatores individual ou conjuntamente poderiam ter causado a queda anormal das folhas de erva mate 3 3 A a o de fungos Atrav s das an lises fitopatol gicas a causa da queda de folhas na regi o de Passo Fundo RS foi asso ciada presen a dos fungos Cylindrocladium spp e Asterina matte EMPRESA DE ASSIST NCIA T CNICA E EX TENS O RURAL 1983 tendo sido feitas as seguintes recomenda es para controle a aproveitamento imediato de toda a cobertura das copas para a ind stria antes de sua perda b juntar todas as folhas ca das e queimar e c na primavera quando surgir a nova brota o tratar as plantas preferencialmente com calda bordale sa de quatorze em quatorze dias com tr s repeti es A hip tese da a o f ngica foi corroborada embora parcialmente pelo exame de uma pequena queda de folhas constatada em Gaurama RS em maio de 1984 Esta queda teve diversas caracter sticas pr prias ocorreu nu ma poca seca atingindo locais altos e as folhas que caiam estavam bastante manchadas A regi o entretanto fa vor vel ao ac mulo de neblina por sua situa o em rela o ao Rio Uruguai A an lise fitopatol gica repetida em tr s laborat rios de alta capacita o chegou a tr s fungos distintos n o associados Cylindrocladium sp Colletotrichum yerbae Spegl e no terceiro laborat rio embora sem confirm
154. e ter realizado o primeiro desbaste de esp cies florestais ou pr ximo do per odo de desbaste HUMBERTO J DOS SANTOS IBDF MS Foi visto durante a exposi o deste trabalho que foi na consocia o com Pinus que a erva mate obteve os melhores resultados Este resultado n o teria sido influenciado talvez devido associa o com fungos micorr zicos que normalmente existem nestes povoamentos porque o grau de sombreamento tanto na consocia o com bracatinga como na consocia o com Pinus parece ser o mesmo Era de se esperar que no cons rcio com bracatinga o crescimento da erva mate fosse maior A quantidade de mat ria org nica e de nutrientes que s o depositados pela baracatinga propiciariam um crescimento muito me lhor do que o crescimento da erva mate sob Pinus A erva mate pelo pouco que se sabe n o apresenta associa o com fungos ectomicorr zicos Assim as causas dos efeitos do Pinus e da bracatinga sobre a erva mate pre cisam ser melhor estudados ANTONIO APARECIDO CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE SEMENTES DE ERVA MATE Ilex Paraguariensis ST HIL S dio L C Schuch RESUMO O estudo constou da avaliac o do comportamento em ambiente natural de sementes de erva mate pro cedentes de dez rvores selecionadas para este fim As sementes de cada indiv duo logo ap s o beneficiamento fo ram divididas em dois grupos sementes destinadas semeadura direta que foram ime
155. ecem de dois a tr s dias em processo de fermenta o facilitando que a polpa e as se mentes se separem mais facilmente A separa o pode ser feita esmagando se os frutos com um pe queno macete de madeira sobre uma t bua lisa ou socando as sementes em um pil o de madeira Desta opera o obt m se uma mistura de semente e polpa mucilaginosa que ser lavada em gua cor rente numa peneira que n o deixa passar as sementes Cada fruto cont m geralmente quatro semen tes de cor amarelo p lida lisas ou sulcadas b Secagem a secagem ocorre em estufa ou ao ar livre sendo o ltimo tipo o de maior uso Este pro cesso consiste em estender as sementes em uma lona sombra ao ar livre c Limpeza a pr pria limpeza da semente ocorre na macera o mas geralmente sempre ficam algu mas impurezas indesej veis Com as sementes secas torna se f cil uma nova limpeza Quando a quan tidade for grande poder o ser utilizadas m quinas especiais tais como o ventol o Caso se trate de pe quenas quantidades deve se usar a peneira manual Sobre a broca de sementes de erva mate MATTOS 1982 afirma que devido dificuldade de obter o inseto adulto ainda n o se conseguiu a identifica o desta praga As larvas de tamanho min sculo produzem gale rias no interior das sementes e delas se alimentam at completar o seu ciclo o que prejudica a germina o das se mentes Eng Agr Estagi rio da Hoppen Petry amp Cia
156. eda de folhas os ramos despidos permaneceram dormentes ou brotaram Ou mais raramente secaram Observa es em novembro de 1983 indicaram recupera o das rvores com rebrota o vigorosa e abundante por m menos satisfat ria nas plantas decr pitas O in cio e a intensidade da queda de fo lhas variaram de local para local 3 Prov veis causas da queda de folhas Duas causas s o apontadas para a queda de folhas o encharcamento do solo e o ataque de fungos m bas sem d vida est o ligadas elevada precipita o pluviom trica da poca em que ocorreu a queda anormal de fo lhas Em raz o do car ter preliminar do presente estudo n o poss vel estabelecer rela es entre as duas causas O ataque de fungos de copa todavia permite explicar casos de queda de folhas que escapam da hip tese do encharca mento do solo O ataque de pragas foi exclu do como causa pelos exames de campo Tamb m a temperatura atmosf r i ca foi exclu da Em 1982 o inverno foi anormal mais quente e o fen meno n o foi registrado Em nossos esfor os de pesquisa a hip tese f ngica veiculada por EMPRESA DE ASSIST NCIA T CNI CA E EXTENS ORURAL 1983 n o foi aprofundada Os motivos que nos levaram a isto foram em nossos pontos de observa o a maioria das folhas que caiam estavam inteiramente verdes sem manchas as folhas manchadas eram em superf cie muito pequenas e rodeadas por tecidos na apar ncia verdes e vigorosos a a
157. eita compreendida entre os meses de maio a setembro safra e janeiro e fevereiro safrinha E aconselh vel que se deixe na rvore cerca de 10 de folhas o que proporciona novas colheitas em tem po menor e confere maior longevidade planta comum entretanto em nosso meio fazerem se colheitas despo jando totalmente a planta de seus ramos e folhas A colheita feita normalmente a cada dois anos Na empresa em estudo a poda feita a m o com despejo total Neste m todo um homem colhe em m dia 30 rvores por dia O pagamento dos colhedores feito por arroba colhida 150 cruzeiros por arroba em maio de 1984 A produtividade m dia das rvores estabiliza se aos 10 12 anos sendo a m dia em torno de uma arroba por rvore Erveiras nativas de maior porte chegam a dar 6a 7 arrobas de mat ria verde por poda 6 Pragas de campo 6 1 Cochonilha Ceroplastes grandis cochonilha de c ra Caracteriza se pela forma o de aglomera es nos ramos Essas aglomera es t m cor vermelha com o corpo caudal preto sugam a seiva das plantas de erva mate causando lhes s rios preju zos 6 2 Ampola da erva mate Gyropsy la spegazziniana Liz reconhecida pela forma o de galhas ou bolsas nas folhas novas que s o conhecidas como ampola da erva mate A maior incid ncia ocorre nos meses de setembro a novembro Como sugam continuamente a seiva dos ramos prejudicam o desenvolvimento das plantas 6 3 Lagarta
158. endo em vista a pro du o foliar desta em fun o do melhoramento do solo A escolha deste material baseou se em parte em recomenda es publicadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecu ria ARGENTINA 1979 para o emprego deste sistema na regi o ervateira da Argentina As leguminosas de clima temperado em nossas condi es s o plantadas em mar o florescem em setembro e fruti ficam em novembro e dezembro Boa parte de seu crescimento se verifica no outono inverno raz o pela qual rela tivamente pequena sua concorr ncia erva mate No primeiro ano de execu o deste experimento 1982 a produ o de nitrog nio das leguminosas foi tremo o 106 kg ha serradela 64 kg ha e ervilhaca 35 kg ha Apesar de razo veis estas produ es especial mente a da ervilhaca poderiam ter sido bem melhores n o fosse sua implanta o prejudicada pela ocorr ncia de seca em mar o e abril Tamb m a erva mate plantada em setembro foi muito prejudicada a ponto de ter sido ne cess rio replantio em fevereiro de 1983 Por ocasi o da ltima medi o as mudas de erva mate estabelecidas no campo estavam ainda muito novas para que fosse poss vel identificar diferen as entre os tratamentos Em nossas condi es o uso de leguminosas de clima temperado como melhoradoras de solo est sujeito a algumas limita es a h dificuldade para a obten o de sementes de algumas esp cies no mercado brasi leiro b o tremo o
159. enil obtido de mudas Os resultados at agora obtidos n o s o conclusivos e nem definem uma t cnica para estaquia da erva mate mas indicam alguns caminhos a serem tomados O uso de estacas com folhas de ramos jovens mas n o tenros e um ambiente com umidade controlada parecem favorecer o enraizamento de estacas de erva mate Em alguns ca sos o aparecimento de manchas negras nas folhas no in cio da estaquia provoca alto ndice de mortalidade O fator que provoca essas manchas e a queda das folhas n o foi esclarecido Cuidados especiais devem ser tomados em rela o fitossanidade das estacas e do meio ambiente 6 Bibliografia consultada ALLARD R W Princ pios do melhoramento gen tico de plantas S o Paulo Edgard Bl cher 1971 381p BRUNE A Estrat gia de multiplica o vegetativa no melhoramento florestal Vi osa Universidade Federal de Vi o sa 1981 5p Trabalho apresentado no Semin rio sobre Multiplica o Vegetativa Situa o Atual e Perspecti vas Bras lia ago 1981 BRIX H amp DRIESSCHE R van den Use of rooted cuttings in reforestation a review of oportunities problems and activities Victoria British Columbia Forest Service Canadian Forest Service 1977 16p Joint Report 6 HARTMAN H T amp KESTER D E Propagaci n de plantas principios y practicas M xico Continental 1974 810p TRITANI C A o de reguladores de crescimento na propaga o vegetativa por estaquia de llex pa
160. eo mineral na rebrota da erva mate Mas acredito que o leo vegetal n o prejudique a rebrota como foi o caso das 380 r vores que foram decepadas com a mesma motosserra Todas as podas de erva mate na Argentina t m sido feitas com motosserra utilizando se normalmente leo mi neral n o tendo sido observado nenhum efeito do leo na rebrota de plantas Alguns produtores de erva mate t m substitu do o leo mineral por outros leos mas os resultados desta substitui o n o foram bons pois a motosserra n o funcionava bem poda feita com base no corte reto da cepa e ap s esta coberta com uma fina camada de terra que a protege da a o solar excessiva Ap s iniciar a brota o toda a cepa coberta com terra amontoa a fim de facilitar o enraizamento SERGIO D KRICUM INTA Misiones Argentina Notou se uma grande preven o do uso de leo mineral em motosserras por parte dos produtores do Oeste Ca tarinense Creio que o efeito mal fico provavelmente n o reside no uso do leo mineral propriamente dito mas sim no excesso de seu emprego fazendo o respingar sobre a rea cortada em decorr ncia do mau uso da motos serra e sua regulagem ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA As Ind strias Jacutinga Ltda no primeiro ano efetuaram decepa com motosserra utilizando leo mineral com resultados desastrosos na rebrota da erva mate No segundo ano o leo n o foi utilizado obviamente com deter m
161. er odo seco de inverno e Aw tropical com per odo seco no inverno PE ji ff f ATA rd a Petfelos E cw EE cwo EJ an ES cwb f s rea de distribui o da erva mata FIG 6 Tipos clim ticos de Koeppen para a regi o de ocorr ncia natural da erva mate GOLFARI 1978 por sua vez divide o Brasil em diferentes regi es bioclim ticas baseando se na inte ra o dos ndices de altitude tipo de clima e vegeta o temperatura m dia anual precipita o m dia anual e seu regime de distribui o presen a ou n o de defici ncia h drica e ocorr ncia ou n o de geadas Segundo sua classifi ca o a distribui o da erva mate situa se predominante nas regi es bioclim ticas 1 e 2 Fig 7 25 i ADA B A A a m e WAN AN PALHA NA DET Y DEI o gi IND M Er e pri TF a TIA EN AS GREREA EMA SAA TT EAR ADE AN ANSA 11 A LLLE EER ST AAS a Ot E 1 Submontono super mido 111245 HET E D Z Subtropical moderado mido 4 Submontono mido A gt E y subtropical mido sj Y ES 12 Subtropical ou tropical sub mido mido FIG 7 Regi es bioclim ticas para reflorestamento Estas regi es bioclim ticas 1 e 2 se caracterizam pela frequ ncia regular de chuvas uniformemente dis tribu das por todos os meses do ano n o ocorrendo defici ncia h drica A pre
162. er conclus o no momento seria ainda muito precoce e arriscada Existe ainda muita controv rsia na influ ncia da corre o do solo sobre o desenvolvimento de plantas de erva mate 5 Em Gaurama RS tem se observado bons resultados no crescimento de ervais com a aplica o de calc rio inclu sive OS ervais mais velhos que passaram a produzir igual aos ervais novos Tanto a aplica o em forma de coroa mento das plantas como aplica o de calcario em todo o solo quando no caso de culturas agr colas intercalares tem dado bons resultados IRINEU V BURIN Sociedade dos Produtores de Erva Mate Gaurama Ltda RS 6 JOS ALFREDO STURION URPFCS EMBRAPA Qual a porcentagem considerada aceit vel de sobreviv ncia das plantas ap s o plantio Quais as caracter sticas consideradas na classifica o de uma muda de boa qualidade r stica R A porcentagem de sobreviv ncia muito vari vel n o tendo sido calculada estatisticamente Considerando este fato em m dia a varia o de porcentagem de sobreviv ncia est por volta de 80 95 mas n o saber amos atri buir a que fatores 62 8 9 ANTONIO APARECIDO CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA O problema do calc rio levantado revela bem o empirismo em que est o cultivo da erva mate Eu creio que neste momento n o deve haver preocupa o com a quantidade a ser aplicada pois s o aspectos detalhados que ir o variar de acordo com a an lise de solo O im portante que
163. erbae Caracteriza se por manchas anf genas grandes e marginais definidas cor marrom esbranqui ado Na face superior da folha tem abundantes pontuac es escuras na face inferior da folha a cor da les o mais escura 7 3 Asterina mate Os sintomas s o manchas hip filas eventualmente ep fitas arredondadas negras t nues isoladas ou confluentes numerosas medindo 5 mm de di metro Em geral as doen as de erva mate n o causam preju zos consider veis cultura Por este motivo n o se recomenda seu controle 8 Sistem tica de produ o de erva mate da firma Hoppen Petry A firma Hoppen Petry possui viveiro pr prio e tem estimativa de produ o de mudas em torno de 80 000 por ano Estas mudas s o destinadas ao seu pr prio consumo e tamb m a propriet rios em sistema de fomento Nos meses de plantio designada uma equipe de oito homens que plantam em m dia 800 mudas por dia com espa amento de 8 x 3m O plantio feito nas curvas de n veis preparadas com anteced ncia O espa a mento foi escolhido para que se possa passar duas semeaduras de seis linhas 2 duas passadas de auto motriz No espa camento de 8m entre linhas s o cultivadas culturas anuais de ver o tais como a soja Glycine max milho Zea mays e feij o Phaseolus vulgaris Como cultura de inverno plantado azev m Lolium multiflorum ou tremoco Lupinus luteus sendo este ltimo para aduba o verde No espa amento de 3m na linha p
164. es folhetos informativos que s o fartamente distribu dos aos visitantes Professor aposentado da Universidade Federal do Paran 01 Os ltimos anos do s culo s o consumidos em conflitos est reis entre o Governo e os homens do mate tomados de justas apreens es face ao surto ervateiro na Argentina Declinam as exporta es e caem os pre os achan do todos que a conquista de novos mercados era a solu o m gica Vinha de longe pois o Conselheiro Jesuino Marcondes quando Ministro da Agricultura no Gabinete Jo s Liberato Barroso j preconizara esse esfor o como nica sa da para a produ o paranaense que vinha crescendo acima do que os mercados habituais podiam absorver Tamb m era a opini o do Bar o de Penedo comiss rio brasileiro na exposi o de Londres que insistia para que o mate fosse europeizado Vale dizer adaptado a competir com o ch oriental atrav s de aromatiza o ar tificial e acondicionamento de elevado pre o possivelmente enlatado A nica opini o sensata partira ent o de Assis Brasil na poca nosso Embaixador em Washington Ana lisa as semelhan as entre o ga cho sul americano e o cowboy e conclui por considerar este ltimo um excelente consumidor potencial do mate chimarr o s mesmas raz es e dificuldades que fizeram do campeiro sul americano o mateiro por excl ncia poderiam fazer dos vaqueiros yankees prov veis habitu s da cuia e da bomba Ningu m via q
165. esar de ser poss vel manejar a cultura do mate em forma produtiva tanto em reflorestamento como em adensamento dif cil no est gio atual definir qual sistema silvicultural mais rent vel Faltam informa es t cnicas e econ micas sobre o manejo das planta es a longo prazo espa amentos tipos e pocas de podas sistemas agros silviculturais sombreamento etc principalmente levando se em conta que a extra o de folhas implica em grande retirada de reservas do solo e da planta No entanto a escassez de resultados da pesquisa n o impediu o desenvolvi mento de sistemas agroflorestais fruto da pr pria criatividade dos agricultores As informa es dispon veis consti tuem um valioso material para programas de pesquisa e reflorestamento 3 Sistemas Agroflorestais Tradicionais Neste item descrevem se suscintamente os diferentestipos de sistemas tradicionais usados com erva mate em florestas implantadas ou naturais com a utiliza o de culturas intercalares ou animais forma de manejo dos Eng Fior M Sc Pesquisador em sistemas agroflorestais Unidade Regional de Pesquisa Floresta Centro Sul EMBRAPA PNPF 18DF Eng Agr M Sc Pesquisador em sistemas agroflorestais Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul EMBRAPA PNPF IBDF 71 ervais que condiciona as rvores a um porte reduzido das copas proporciona abund ncia de espa os que possibilitam essas associa es 3 1 Culturas intercala
166. exemplo n o h press o agr cola sobre o cultivo extra o da erva mate e a m o de obra rural escassa e cara aspectos frontalmente opostos nossa situa o Como consequ ncia a colheita mecanizada da erva mate valiosa na Argentina implicaria no Brasil em aspectos indesej veis como a diminui o da oferta de emprego rural e a elimina o redu o dos culti vos agr colas intercalares i A cultura da erva mate no Brasil deve ser sempre encarada dentro do universo da propriedade agr cola S para um pequeno n mero de grandes produtores verticalizados a erva mate o componente principal da proprie dade e mesmo assim muitas vezes associada a cultivos agr colas intercalares Para a grande maioria ela uma das v rias atividades da propriedade e caracterizada por exigir poucos cuidados A pesquisa deve estar atenta a este contex to para produzir tecnologias realmente interessantes aos produtores ANTONIO A CARPANEZZI EDSON TADEU IEDE Coordenadores do X Semin rio Recomenda es do Semin rio 1 A erva mate passa por uma fas de expans o sem que haja um delineamento claro do mercado futuro Para evi tar que venham a ocorrer problemas devido ao excesso de oferta de erva mate produzida necess rio monito rar o balan o produ o consumo e efetuar proje es para o futuro Visando a orienta o correta das pesquisas e para subsidiar a pol tica para a erva mate recomenda se o levan tamento da es
167. foi uma mistura de areia e vermiculita na proporc o 1 1 ba seado em resultados de pesquisas com outras esp cies Para a erva mate especificamente ainda n o foi investiga do qual o tipo ideal de substrato O substrato influencia a quantidade e qualidade do sistema radicular Em geral deve proporcionar aera o e dre nagem adequadas para o desenvolvimento das ra zes A utiliza o de solos n o infectados ou misturados a outros materiais poss vel com exclus o da mat ria org nica que favorece o apodrecimento da estaca CARMELO OSWALDO D AMORE Secamate SA Argentina Qual a melhor concentra o encontrada para o cido indol butir co na estaquia da erva mate Algum produto antif ngico misturado ao AIB na preven o contra o ataque de fungos Nos primeiros 7 15 dias ap s o plantio das estacas ocorre abscis o foliar Existiria algum fator de controle sobre a abscis o foliar averiguado atrav s da experimenta o A abscis o foliar seria ex clusivamente devido ao ataque de fungos ou estaria ligado tamb m a outros fatores Qual a umidade adequada da estaca e do substrato para um melhor desenvolvimento e sobreviv ncia das estacas e assim evitar os proble mas decorrentes As umidades das estacas e do substrato foram determinadas neste caso Por que m todo Nos ensaios desenvolvidos pela URPFCS n o foi testada concentra o de cido indol but rico AIB A escolha do cido e da concentra o foi baseada em d
168. ha sido subme tido Mais adiante diz Uma vez praticado o estudo cultural e industrial a an lise qu mica coroaria o traba lho pois ele nos revelaria a natureza dos componentes e a propor o da mate na contida em cada variedade assim como tamb m indicaria quais seriam os processos de torrefa o mais convenientes 5 Sistem tica da Erva Mate llex paraguariensis St Hil var typica St Hil Mem Mus Hist Nat 9 350 1822 De Candolle Prodr 2 15 1825 Loes Monogr Aquif 306 1901 l mate St Hil Les Pl Remarg 147 1824 sorbilis Reiss Mart Fl Bras 11 28 66 t 14 1861 domestica var glabra Reiss Mart Fl Bras 11 28 67 t 14 fig 2 1861 paraguayensis St Hil var dentata Miers in Ann and Mag of nat hist Ill ser 8 392 1861 paraguayensis var idonea Miers in Ann and Mag of nat hist Ill ser 8 392 1861 paraguayensis var usitata Miers in Ann and Mag of nat hist III ser 8 393 1861 curitibensis Miers in Ann and Mag of nat hist IIl ser 8 393 1861 curitibensis Miers var gardneriana Miers in Ann and Mag of nat hist Ill ser 8 394 1861 paraguayensis Morong and Britt Enum of pl coll by Mor in Parag in ann New York Acad Sc 7 1892 paraguariensis St Hil var genuina Loes for domestica Reiss Loes Monogr Aquif 306 1901 paraguariensis St Hil var genuina Loes for sorbilis Reiss Loes loc cit 307 1901 pa
169. ia o com Araucaria 2 2 Ocorr ncia nos demais pa ses Assim como para o Brasil tamb m para os demais pa ses da Am rica do Sul ocorre uma certa diver g ncia entre as cita es dos diversos autores consultados sobre os limites de ocorr ncia da lex paraguariensis sendo contudo constante a indica o sobre o Paraguai CANDIDO FILHO 1930 e MICHALOWSKI s d e Argentina HOEHNE 1930 e U PARAN 1930 Segundo CARABIA 1945 os principais ervais paraguaios se encontram na regi o montanhosa orien tal e tamb m a sudeste desta regi o Samaniego citado por MARTINS 1949 menciona que af vegetam em ambos os lados da Serra do Amambay e Mbaracay e nos bosques e campos de Concepcion Bela Vista Bel n Loreto Horqueta Pedro Juan Caballero Capit n Bado San Pedro Ros rio San Estanislao Union Lima Tacuati Ygatinf Curuguaty Itacumb del Ros rio Encarnacion Jesus e Trinidad ROJAS amp CARABIA 1945 dividem a vegeta o paraguaia em seis associa es maiores sendo a Associa o da regi o do Chaco e savanas a mais t pica e extensa caracterizada por planos cober tos de gram neas e palmeiras incluindo as savanas do oeste do Rio Paraguai b Associa o alof tica vegeta o que acompanha rios e lagos c Vegeta o que igualmente acompanha margens de rios e lagos incluindo as plantas aqu ticas d Associa o xerof tica terrenos quebrados com rochas expostas pr prias de regi es montanho
170. ia Itaja 24 24 17 1972 KLEIN R M Observa es e considera es sobre a vegeta o do planalto nordeste catarinense Sellowia 15 15 39 54 1963 LE O FILHO A E amp PEDROSA MACEDO J H A economia ervateira In CONGRESSO FLORESTAL BRASI LEIRO 2 Curitiba 1973 Anais Curitiba FIEP 1974 p 37 29 LINHARES T Hist ria econ mica do mate Rio de Janeiro Livraria Jos Olympio 1969 522p MAACK R Geografia f sica do Estado do Paran Curitiba M Roesner 1968 350p MARTINS R llex Mate ch sul americano Curitiba Empresa Gr fica Paranaense 1926 p 103 10 MARTINS R G O problema econ mico do mate Rio de Janeiro Minist rio da Agricultura 1949 43p MATTOS J R Esp cies de pinus cultivados no Brasil S o Paulo Grupo Editorial Ch caras e Quintais s d 133p MICHALOWSKI M Arboles y arbustos del Paraguay s l Minist rio da Agricultura y Ganaderia s d Pub 231 O PARAN a Calif rnia brasileira O Matte Curitiba 6 29 32 1930 PARODI LR Las regiones fitogeogr ficas argentinas y sus relaciones con la industria florestal In VERDOORN F Plants and plant science in Latin America Waltham Chronica Botanica Company 1945 p 127 32 PLANTIO de erva mate ser incentivado Brasil Madeira Curitiba 3 31 22 30 1979 RAGONESE A R amp CASTIGLIONI J A Os pinheirais da Rep blica Argentina Anu rio Brasileiro de Economia Florestal Rio de Janeiro 5 5 73 8 1952 REITZ R
171. ica o das mudas no viveiro com a exposi o gradativa luz do sol conforme demonstram os resultados que v m sendo obtidos STURION 1983 A utiliza o de pseudo estacas mudas podadas 5 cm acima e abaixo do colo tamb m garante a maior sobreviv ncia no campo BAGGIO et al 1983 Quanto ao empobrecimento das qualidades f sicas e qu micas dos solos em fun o da extra o peri dica de nutrientes e mat ria org nica o plantio de leguminosas de inverno para incorpora o resulta em pr tica ben fica em termos de suprimento de nitrog nio mat ria org nica e per odo vegetativo permitindo o uso da terra para cultu ras de ver o Em Misiones obtiveram se acr scimos de at 20 na produ o das erveiras com o plantio da esp cie Medicago polymorpha INTA 1971 H de se ressaltar que a cultura da soja por si s supre em grande parte estas necessidades A reposi o dos demais nutrientes extra dos exige aduba o suplementar destacando se a org nica como melhor op o quando o agricultor reune condi es para a sua ado o Por outro lado o plantio intercalar de esp cies florestais fixadoras de nitrog nio com caracter sticas de m ltiplos usos e que tenham as fun es principais de produzir lenha necessidade b sica na ind stria ervateira e adu bo verde uma interessante hip tese a ser testada prov vel que at um certo limite de sombreamento como ocor re nos plantios de adensamentos em matas naturai
172. ientos de Yerba mate Una vez completada la primera fase del estu dio que concluy con definici n de los productos dosis y momentos m s adecuados para el control El se gundo paso tuvo como objetivo definir en que medida el control con los mejores productos se refleja en los rendimientos Los resultados expresados en kg de yerba quebrada por parcela se exponen a continuaci n f CAMPA AS Valor Productos y Dosis a 2a 3a da Total Relativo dimetoato 37 6 600 cc ha 65 55 97 40 80 05 79 83 322 83 153 ometoato 100 320 cc ha 65 45 86 43 68 20 77 88 297 75 142 metamidofos 60 320 cc ha 61 98 88 40 66 88 82 25 300 10 143 Testigo 43 05 58 40 57 23 51 75 210 35 100 PROMEDIO 59 01 82 64 68 09 73 08 282 81 0 05 19 89 30 30 17 60 23 98 72 5 e 3 C V 15 24 16 60 11 69 14 85 11 60 Desarrollo y construcci n de una pulverizadora econ mica para el control del Ps lido de la Yerba mate El objetivo de este plan fue cubrir los problemas que se presentaban en la aplicaci n de insecticidas para el control de ps lido Se intent adem s cubrir la brecha existente entre las pulverizadoras de marca registrada en el mercado y las que se construyen en forma artesanal La pulverizadora consta de un armaz n que soporta a la bomba y los elementos para regular la presi n dos tanques o tambores de hierro galvanizado dos ca os de dos metros de longitud montados verticalmente en la parte posterior de la armaz n
173. imo da concentra o end gena passando assim a promover a abscis o foliar Alguns autores mostraram que esse efeito promotor demonstrado pela auxina pode ser resultado ca produ o de etileno estimu lado pela auxina prov vel que o material vegetativo usado nesse estudo oriundo de material em processo de envelhecimento tivesse uma concentra o end gena baixa de auxina o qual promoveu a abscis o e ou estivesse estimulando a produ o de etileno o qual conhecido como um promotor da abscis o foliar Por outro lado sabido que a citocinina retarda o processo de envelhecimento dos tecidos Entretanto mais estudos seriam ne cess rios para determinar as causas da abscis o foliar em material da mesma idade e por conseguinte como po der amos ter o seu controle De maneira geral com o uso de irriga o por nebuliza o intermitente e material vegetativo jovem provenientes de mudas ou brotas do ano a queda de folhas m nima e n o constitue problema E sabido que para o enraizamento de estacas com folhas deve se manter a umidade t o alta quando seja poss vel e usar substrato com boa drenagem para que o excesso de gua n o se acumule timos resultados podem ser observados na estaquia quando se usa sistema de irriga o por nebuliza o intermitente com controle ade quado 123 DEFICI NCIAS MINERAIS EM ERVA MATE Ilex paraguariensis St Hil RESULTADOS PRELIMINARES Antonio F J Bellote Jos Alfred
174. inados preju zos para a motosserra e a decepa de planta com corte inclinado e sem prote o altura m dia de 1 5 m nessas condi es n o comprometeu a rebrota deste erval novo As decepas foram feitas na mesma poca do ano para os dois casos ANACLETO GUERRA Ind strias Jacutinga Ltda Catanduvas SC IRINEU BURIN Sociedade dos Produtores de Erva mate Gaurama Ltda RS Foi notada alguma diferen a na colheita de sementes entre uma rvore jovem e uma adulta A rvore adulta com quatro a cinco anos e sem ter sido submetida poda produz maiores sementes e com me Ihor porcentagem de germina o Foi considerado o grau de matura o de sementes na colheita dessas para a experimenta o A amostra composta de dez rvores foi feita em um erval com quatro anos e meio de idade e n o submetido poda N o foram inclu dos ou considerados elementos tais como idade da planta jovem ou adulta origem de sementes ou se cultivado ou nativo Uma rvore com quatro a cinco anos de idade no caso e n o podada ter uma maior produ o de massa e pos sivelmente maior produ o de sementes tamb m Mas seria dif cil afirmar algo sobre o poder germinativo das se mentes produzidas que estariam sob influ ncia de diversos fatores A inten o de alguns aspectos salientados na proje o de slides foi chamar aten o daqueles que lidam com erva mate para detalhes de tamanho de sementes matura o de frut
175. inda com o erval em p Os moinhos pagam de Cr 130 a 150 00 por kg de erva mate cancheada Talvez n o seja necess rio dizer que melhorando se a qualidade do produto e estimulan do se a eleva o do seu pre o tenha se a eleva o do padr o dos procedimentos t cnicos e da condi o de trabalho A n vel de curiosidade o pre o da erva mate utilizada para o terer n o padrozinada hoje de Cr 700 00 kg 6 O Terer semelhan a dos costumes usados pelos ndios Xet s que viviam na regi o de ocorr ncia da erva mate ainda hoje em Mato Grosso do Sul a absoluta maioria da popula o consumidora de mate continua consumindo o na forma de terer Trata se da infus o fria fortemente concentrada utilizando se uma mistura de erva grossa com material pulverulento Segundo o qu mico e naturalista argentino Domingo Parodi a gua fria exerce uma a o dissolvente de subst ncias sol veis tais como a case na vegetal e subst ncias p pticas como o tanino e parte da cafe na existente na erva Dizia o referido qu mico que o mate preparado em infus o fria constitui verdadeiro alimento azotado re parador e nutritivo Da porque o aumento da ur ia Dizia ainda que Fria a bebida tamb m exerce a o poderosa sobre a fisiologia humana sobre o sistema muscular e a sua fadiga no sentido de suprim la experimentando se o aumento da atividade vital em suas formas motrizes e vegetativas 7 Previs o de mercado O
176. inha e sua morte 2 4 1 Controle cultural feito pelo manejo adequado das condi es de solo e gua A escolha do local para a instala o de um viveiro o emprego de terra de boa textura boa drenagem e o controle da irriga o e densidade das mudas s o medi das essenciais para a produ o de mudas sadias 66 2 4 2 Controle qu mico realizado atrav s da desinfesta o pr via do solo com brometo de metila ou basamid Ap s a semea dura s o realizadas periodicamente aplica es preventivas de fungicidas Para o controle de Pythium e Rhyzocto nia recomenda se a aplica o de uma combina o de Captan com um ditiocarbonato 0 3 a 0 8 de 3a 5 litros por metro quadrado Para o caso de damping off causado por Cylindrocladium ou Fusarium deve se empregar beno mil 3 Plantio Consiste em transportar a muda para o local definitivo Isto ocorre cerca de oito a doze meses ap s a sua repicagem per odo em que adquiriu alguma casca e ficou em condi es de ser transplantada A melhor poca para o plantio definitivo o inverno de prefer ncia no final da esta o quando a plan ta encontra se em repouso vegetativo agosto N o feita aduba o no plantio por falta de recomenda o t cnica Para o plantio deve se dar prefer ncia aos dias nublados e quando o solo estiver mido cova deve ser de 20 a 30 cm de largura e 20 a 30 cm de profundidade Quando a muda chega ao lugar definitivo o plantador co
177. iona se no entanto disponibilidade de conhecimentos b sicos sobre a fisiologia e a ecologia da planta Este tipo de subs dio o que se pretende oferecer com o presente trabalho com o estabelecimento de ndices ecol gicos preferenciais da erva mate determinados a partir da identifica o das diver sas partes de seu habitat natural 2 Revis o Bibliogr fica 2 1 Ocorr ncia da erva mate no Brasil A classifica o llex paraguariensis se deve ao naturalista franc s Auguste de Saint Hilaire o termo para guariensis deriva provavelmente de Paraguari nome de pequena localidade do Paraguai ou de Paraguaia nome latino daquele Pa s Quanto denomina o paraguariensis atribuida a uma planta cuja rea de ocorr ncia muito maior no Brasil existe a possibilidade de que se deva ao fato de ter sido encontrada por St Hilaire primeiro no Pa raguai A maior parte da literatura dispon vel sobre llex paraguar iensis coincidente quando menciona que sua rea de dispers o situa se em toda a Regi o Sul Rio Grande do Sul Santa Catarina e Paran estendendo se ainda ao sul de Mato Grosso do Sul Entretanto os limites de distribui o da erva mate s o ainda indeterminados FERREIRA FILHO 1948 e TARRAG 1976 sendo mencionada uma expans o da sua distribui o para al m destas fronteiras compreenden do ainda os Estados de S o Paulo ALENCAR 1960 entre outros Minas Gerais LINHARES 1969 Goi s Rio de Janeiro e Esp
178. issioneiros alcan aram sua produ o m xima e n o puderam ser cortados porque n o havia consumo para tanta erva Plen rio 1 ANSELMO ZANELATTO Associa o dos Ervateiros do Oeste Catarinense SC Qual a influ ncia da economia da erva mate no processo pol tico social da revolta do Contestado R uma tese bastante discutida essa da influ ncia que teria tido a economia do mate no afloramento das grandes paix es que aconteceram na regi o lim trofe dos Estados do Paran e Santa Catarina Em mat ria de fatos n o existe muita defini o sobre a a o dessa influ ncia da economia ervateira n o se tem conhecimento de teses desenvolvidas ao contr rio do que acontecia no Alto Paran evidentemente n o para produzir uma tens o po l tico social semelhante a que aconteceu no Vale do Baixo Igua u PR A pol tica paranaense foi uma das grandes respons veis pela acelera o da transfer ncia do dom nio da economia brasileira para a economia argentina no caso do mate na primeira d cada do s culo concentrando uma s rie de privil gios territoriais no Oeste do Esta 02 do a grandes grupos econ micos argentinos que ainda se mant m como maiores produtores de erva mate na Ar gentina Provavelmente uma quest o emp rica o mate teve influ ncias no acirramento das paix es do Con testado pois a economia que estava surgindo era a economia do pinho com base na Lumber nica que bene ficiava arauc ria na regi o
179. isturadas mudas que apresentam talo roxo e talo branco Pretende se selecionar nestes lotes aquelas que apresentam somente talo branco e talo roxo e seme las em locais distantes isto porque a erva mate uma planta de fecunda o cruzada A cor do talo s o caracteres vari veis e que n o permite classific las como variedade bot nica Outras caracter sticas tais como presen a de pilosidade nas folhas e nos ramos que s o caracteres fixos invari veis que permitem a classifica o de variedades Por essa raz o somente se considera como variedade boa a var vestita O restante devido varia o ecol gica ao polimorfismo da esp cie 2 ANTONIO LEOC DIO S PUPO IRM OS SOUZA LTDA Gostaria de ouvir alguns esclarecimentos sobre o sexo em plantas de erva mate em rela o poda de rvores porta sementes e suas implica es no floresci mento Podem surgir problemas de esterilidade no caso de realiza o de podas R Em reas de produ o de sementes se atrav s de podas dr sticas forem eliminadas tanto as flores masculinas que s o agentes polinizadores como as flores femininas certamente haver problemas na produ o de frutos e sementes propor o observada de flores masculinas e femininas de 1 1 mais ou menos constante 42 Fig 1 Extremidade de um ramo da cole o t pica de llex paraguariensis St Hil St Hilaire n C 1631 Tamanho natural A al a A Leia
180. ja 493 Desmalezado mec nico 3 24 d 4 Control Qu mico de Malezas Como complemento al control de malezas tradicional se han realizado una se rie de experiencias con herbicidas de contacto y sist micos continuaci n se resumen los resultados logra dos hasta la fecha se mencionan los productos que han demostrado mejor comportamiento las combina ciones de ellos en caso de ser convenientes y las dosis de aplicaci n Malezas de hoja angosta gram neas M S M A 95 2 5 a 3 It ha efectivo contra cebadilla Digitaria sanguinalis pasto yacar Paspalum conspersum cola de zorro Schizachirium sp pasto jesu ta Axonopus compressus y sorgo de Alepo Sorghum halepense entre las m s importantes Efectivo adem s en el control de malezas de hoja ancha al estado de pl ntulas Dalap n 85 5 6 kg ha efectivo en el control de gramilla Cynodon dactylon pasto yacar y pasto jesu ta En el caso de aplicaciones repetidas presenta efectos fitot xicos Asulam 40 9 It ha efectivo en aplicaciones localizadas para el control de sorgo de Alepo Glifosato 48 3 It ha efectivo graminicida sobre todo para el control de malezas perennes como el sorgo de Alepo y yahap Imperata brasiliensis Mostr adem s buen control de cola de zorro y gramilla Malezas de hoja ancha Paraquat 27 6 2 It ha efectivo herbicida de contacto mezclado con actril DS 1 5 2 It ha controla malezas resistentes como el cait Canna sp
181. lagartas tanque do g nero Sibine S barbara S nesea e S trimaculata como pragas da erva mate Nas observa es realizadas no transcorrer do trabalho nenhuma vez foram constatados n veis populacionais destas lagartas sequer preocupantes que estivessem causando danos significativos s plantas Este fator impediu que as esp cies deste g nero fossem consideradas como pragas da erva mate Entretanto em fun o de sua constante cita o bibliogr fica como praga da erva mate deve se ter aten o especial com as lagartas deste g nero O levantamento populacional propiciou tamb m a descoberta de um microhimen ptero que broqueia as sementes de erva mate provocando um alto ndice de sementes danificadas Em um levantamento de danos em se mentes de tr s proced ncias S o Mateus do Sul PR Catanduvas SC e Centen rio RS observou se aproximadamente 50 de sementes atacadas por este inseto A identifica o da esp cie deste microhimen ptero n o foi poss vel ainda devido s dificuldades de se obter insetos adultos em perfeitas condi es no interior das sementes MATTOS 1982 citou a ocorr ncia de uma broca nas sementes de erva mate sem contudo ter obtido o inseto adulto A detec o da alta porcentagem de sementes atacadas por este inseto permite a conclus o de que este um dos fatores respons veis pela baixa taxa de germina o da erva mate em geral 5 a 15 atribu da anteriormen te apenas ao problema do embri o i
182. lantado milho Zea mays com m quina e colheita manual Com as colheitas destas culturas anuais paga se todo o gasto feito com a cultura da erva mate Nas reas onde foram feitas planta es singulares que foram as primeiras planta es da firma s o feitas ro adas anualmente deixando esta cobertura para conserva o do solo S o realizados os tratos culturais j citados anteriormente A aduba o usada nas culturas anuais quando n o aproveitada totalmente absorvida pelas erveiras importante salientar que em se plantando com curva de n vel tais curvas e as plantas de erva mate ajudar o na conserva o do solo 9 An lise comparativa do rendimento econ mico entre a erva mate e cultura de soja Pre os de 08 83 A estimativa de produ o da erva mate por hectare muito dif cil de ser feita Depende de diversos fa tores dentre os quais destacam se fertilidade do solo condi es meteorol gicas tratos culturais processo de colhei ta idade do erval espa amento etc No caso de cultivo singular de 10 anos ou mais com espa amento de 3m de dist ncia entre linhas e 3m de dist ncia entre plantas tendo em torno de 1 111 plantas ha pode se ter uma produ o de 1 111 arrobas a cada dois anos 16 665 kg ou seja 8 332 5 kg na ao ano ou 555 5 arrobas pesos verdes A arroba verde se encontra em torno de Cr 1 500 00 multiplica se ent o 555 5 arrobas ha ano por Cr 1 500 00 que dar um total de Cr 833
183. lantio capina poda replantio b facilita o plantio de consocia o de culturas anuais nos primeiros anos c melhora a circula o de ar e penetra o de luz melhorando ainda o stand e o crescimento mais uniforme das plantas O alinhamento pode ser feito em linhas retas quando as plantas s o cultivadas em filas paralelas em terrenos planos ou em linhas curvas acompanhando o n vel do terreno em caso deste ser acidentado Terrenos muito midos devem ser evitados De maneira geral os espa amentos mais usados s o os seguintes 3m x 2 59m 3m entre linhas e 2 5m entre plantas 1 333 plantas ha 3m x 3m 1 111 plantas ha 4m x 3m 4m entre linhas e 3m entre plantas 833 plantas ha m x 4m 625 plantas ha Na empresa em estudo adota se o espa amento 8m entre linhas x 3m na linha devido consocia o mecanizada com soja ou milho 4 Tratos culturais ap s o plantio s capinas devem ser feitas assim que houver o aparecimento de ervas daninhas que possam concorrer com a erva mate em aduba o e umidade A capina deve ser feita at os cinco anos isto porque a erva mate neces sita de rea limpa para se desenvolver A partir do quinto ano utilizam se ro adas que podem ser manuais ou mec nicas dependendo do espa amento usado no erval As ro adas devem ser feitas na pr flora o das ervas daninhas O controle da formiga Atta spp corriqueiro e simples mas de suma import ncia para evitar dano
184. lar das plantas 2 HUMBERTO J DOS SANTOS IBDF MS reas pedregosas poderiam explicar uma menor reten o de gua pelos solos ou pelo fato de possuirem topografia inclinada ocorrendo o escoamento superficial da gua tam b m n o poderia ser causa desta menor reten o d gua Em Mato Grosso do Sul em reas de pisoteio de gado os ervais n o tem apresentado queda de folhas 3 P BLIO BONIN ACARPA EMATER Na regi o de Uni o da Vit ria PR por ocasi o das enchentes houve inunda o de ervais em reas nunca anteriormente inundadas e de acordo com a perman ncia da gua nestes locais observou se desde a morte completa das plantas que permaneceram por longo per odo inundadas at a queda total de folhas em plantas submetidas a um menor per odo de inunda o ocorrendo em alguns casos a sua recupera o Neste caso tamb m gostaria de reafirmar que qualquer fator que eleve o len ol fre tico e que condicione o solo ao anaerobismo provocar certamente a queda de folhas 144 4 S RGIO D PRAT KRICUM INTA Misiones Argentina Com refer ncia aos solos tipo latossolos existen tes na Argentina em condi es naturais sem ter sido tocado a infiltra o m dia d gua de 1228 mm h nas primeiras 3 horas Quando estes mesmos solos s o trabalhados a infiltra o m dia d gua se reduz a 442 mm hora Como consequ ncia do intenso trabalho do solo ocorre que rapidamente ele atinge seu ponto
185. le da composi o de folhas no lote produzido de erva mate escapa ao IBDF pois a partir do produto industrializado que ser constatado As Secretarias de Sa de est o agindo neste sentido o de averiguar a qualida de do produto final como o caso do Rio Grande do Sul onde a erva de produtores dos Estados do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul foi retirada do mercado ocasionando s rios problemas aos ervateiros O interesse deve ser maior e de todos pois o IBDF n o disp e de estrutura suficiente para executar as opera es necess rias 11 10 12 H car ncia de laborat rios para este tipo de an lise O IBDF somente possui um laborat rio central em Brasf lia DF que analisa e classifica madeiras Neste sentido j houve tentativa por parte do IBDF de se efetuar um acordo com laborat rios do Estado do Paran para a identifica o de esp cies e an lises de subprodutos flores tais inclusive esp cies nativas mas infelizmente n o obtivemos resposta ainda EDSON TADEU IEDE URPFCS EMBRAPA Complementando a resposta da pergunta anterior acredito que a pesquisa poder colaborar quanto utiliza o de inseticidas em erva mate principalmente na realiza o de tes tes atrav s de cromatografia gasosa a fim de detectar os res duos tra os de inseticidas EDSON TADEU IEDE URPFCS EMBRAPA No que a pesquisa poder colaborar na elabora o da pol tica da erva mate Em reuni o com a EMBRAPA o IBDF
186. lhas das ervas Mas em ervais adultos como o caso da minha propriedade isso n o ocorre 51 52 Em se tratando de dedica o exclusiva e apenas no per odo de explora o r stica como o caso do Sr Paulo n o sendo efetuados tratos culturais 10 12 pessoas seriam suficientes J no caso de aplica o de tratos cultu rais adequados e dedica o mais intensa seria necess rio contratar m o de obra adicional Eu n o vejo grandes dificuldades se o pequeno agricultor n o tiver condi es de beneficiar a erva de sua proprie dade devido ao interesse das ind strias em adquirir a erva mate sem ser necess ria a interfer ncia do propriet rio Acho ainda que o trabalho apresentado funciona como um incentivo e uma op o a mais em termos de renda ao agricultor ANACLETO GUERRA Ind stria Jacutinga Ltda Catanduvas SC REFLORESTAMENTO COM ERVA MATE Paulo Cesar Lessing A erva mate esp cie nativa do sul do Pa s n o recebeu as devidas aten es por parte dos rg os compe tentes em rela o t cnica de manejo de ervais nativos e a pesquisas silviculturais Este Semin rio abre uma perspec tiva de dias mais promissores para uma economia esquecida cujas reservas nativas est o em via de extin o Os dados abaixo s o baseados em visitas a ervais plantados e na pr tica do dia a dia 1 Fenologia e obten o de sementes Em nossa regi o a erva mate llex paraguariensis floresce entre os mese
187. loresc ncias masculinas laxamente pedunculadas com ped nculos de at 8 mm de 41 comprimento s vezes apresenta infloresc ncias racemosas Tipo N o indicado Nome vulgar Congonha erva peluda Distribui o geogr fica Nos Estados de Minas Gerais Mato Grosso S o Paulo e Paran Material estudado BRASIL Estado de S o Paulo Itarar pr ximo ponte do Rio Itarar 10 1965 J Mattos 12869 amp C Moura SP S o Paulo 05 1912 Lwederwaldet s n SP 17930 S o Bernardo 26 10 1913 A C Brade 7342 SP S o Paulo Vila Prudente 09 12 1906 A Usteria s n SP 08945 S o Paulo nativa no Jardim Bot nico 01 11 1942 O Handro s n SP 48424 S o Paulo Jabaquara 15 10 1946 O Handro s n SP 50107 S o Paulo Jardim Bot nico F C Hoehne s n SP 28410 Itapetininga 25 09 1887 A Loefgren s n SP 9002 Cultivada no Jardim Bot nico de S o Paulo 21 10 1963 Reinaldo A Pinho 30 SP Estado do Paran Lapa 30 06 1952 Gert Hatschbach s n MBM 4077 Rodovia do Caf 22 09 1965 Gert Hatschbach 13054 MBM Lapa s data Braga 34 MBM entre Santa B rbara e Canta Galo 22 12 1929 Gurgel s n RB 111663 6 REFER NCIAS ANTONINI H J La yerba mate Bol Min Agricultura Buenos Aires 105 6 1913 ANGELY J Bibliografia da flora do Paran Curitiba Phyton 1964 p 83 MINIST RIO DA AGRICULTURA IND STRIA E COM RCIO Rio de Janeiro RJ A explora o do mate Rio de Janeiro
188. m das ind strias que ir o ser cadastradas Deve se ter confian a em algu m pois o IBDF n o conseguiria manter um fiscal em cada propriedade rural Para tanto j se conta com um programa de conscientiza o feito em poca oportuna mas os recursos ainda s o insuficientes Outro aspecto a amplia o do relacionamento entre o IBDF e as classes produtoras e ind stria da erva mate princi palmente os propriet rios rurais Por outro lado tanto a burocracia para registros tem sido diminu da resu mindo se atualmente no preenchimento de simples formul rio como as taxas sobre produ o n o s o muito elevadas A fiscaliza o tem sido feita na medida do poss vel com recursos dispon veis e o IBDF tem ministrado trei namentos para elevar sua efici ncia Cinsttuto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF Delegacia do Paran 10 Tamb m t m sido mantidos e realizados novos conv nios com rg os estaduais tais como o ITC no Paran FATMA em Santa Catarina no intuito de atingir esses objetivos procurando manter as ind strias cadastradas Deve se cuidar para que a erva mate proporcione rendimentos ao propriet rio rural para que este n o a substi tua por outras culturas agr colas fornecendo lhe tamb m garantias de pre o m nimo de comercializa o NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS Quais seriam as medidas necess rias para incentivar o estabele cimento de novos ervais com maior produtividade e melhor
189. maior rendimento por unidade de rea HUMBERTO J DOS SANTOS IBDF MS A erva mate n o poderia ser considerada como esp cie florestal adequada na reposi o obrigat ria exigida pelo IBDF como produtora de madeira A legisla o atual permi tiria isso No Estado do Paran o IBDF aceita projetos de erva mate para cobrir a reposi o de extra o de esp cies fo lhosas pr pria legisla o Instru o Normativa que regula a extra o de madeira industrializa o e comer cializa o permite isso artigo primeiro erva mate uma esp cie adequada para reposi o florestal inclusive para produ o de madeira Este fato provavelmente pode ser um daqueles que colabora para com a diminui o da ocorr ncia da esp cie Existem ervateiros que tamb m utilizam a esp cie para este fim e para tanto j existe projeto visando modificar a legisla o quanto ao aspecto de espa amento de plantio 2 500 rvores ha visando a produ o de madeira para efeito de reposi o obrigat ria e a produ o de mate Inicialmente o objetivo seria a produ o de mate e ap s desbastes seletivos a produ o de madeira A legisla o atual fornece abertura para essas modifica es e adapta es necess rias IRINEU VITOR BURIN Sociedade dos Produtores de Erva Mate Gaurama Ltda RS Gostaria que a per gunta anterior fosse melhor complementada em termos de espa amento de plantios da erva mate Essa proposta anterior
190. mal por hectare Alguns produtores tamb m utilizam o sistema silvipastoril com gado bovino em ervais implantados a partir do quarto ou quinto ano de idade utilizando por m poucos animais por rea 0 2 a 0 4 unidades ha A reco menda o de que a associa o n o seja permanente rotando se o gado periodicamente considerando se que as ra zes superficiais das rvores s o sens veis ao pisoteio 4 Perspectivas alternativas e considera es gerais Ainda que n o seja poss vel fazer recomenda es com base em resultados de pesquisa pois esta apenas come a a estudar os sistemas de produ o v lida uma abertura para discuss o de algumas variantes do que j existe mesmo em sentido especulativo Atualmente a erva mate assume uma import ncia econ mica talvez superior a todas as pocas passadas estimulando planta es em larga escala mesmo sem incentivos governamentais Neste contexto tanto a pequena quanto a m dia agricultura das regi es ervateiras podem se beneficiar com a inclus o da erva mate nos seus agro ecossistemas sob a forma de plantios intercalares Algumas linhas de erveiras plantadas a espa amentos largos 8m a 12m em nada impedem as cuituras agr colas usuais conforme comprovam experi ncias existentes Al m de diver siticar a produ o e de constituir outra fonte de divisas o componente arb reo protege em parte o solo contra o impacto das chuvas a eros o e lica e a insola o excessivas
191. maturo das sementes Em fun o deste aspecto h uma necessidade de se iniciar trabalhos com este inseto primeiramente com rela o sua poca de ocorr ncia para se saber quando s o efetuadas as posturas para posteriormente desenvolver medidas de controle Como a mat ria prima extra da da erva mate s o as folhas que ser o utilizadas em infus es deve se ter to dos os cuidados na escolha preparo e aplica o de inseticidas qu micos Os res duos destes produtos podem criar 116 serios problemas saude humana assim como podem provocar desequil brios irrepar veis ao meio ambiente Desta forma deve se escolher produtos de baixa toxicidade de curto poder residual e de prefer ncia se letivos aos inimigos naturais Mesmo assim sua utiliza o deve restringir se a casos de extrema necessidade 3 Conclus o Atrav s destas considera es pode se concluir que a entomofauna da erva mate bastante variada e rica Com certeza mais de uma centena de insetos se alimentam desta planta no entanto n o se tem ainda a identifica o de todas as esp cies Apesar de constatadas 43 esp cies atualmente apenas quatro podem ser consideradas pragas potenciais da erva mate Ceroplastes grandis Gyropsylla spegazziniana Thelosia camina Hedypathes betulinus As esp cies do g nero Sibine S barbara S nesea e S trimaculata embora consideradas pragas da erva mate por alguns autores n o foram encontradas em n veis popula
192. mente citada refere se aceita o por parte do IBDF do espa amento 3 x 4 m 833 r vores ha considerando o como se fosse 2 x 2 m 2 500 rvores ha S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Gostaria de saber de alguns aspectos sobre a qualidade da madeira da erva mate e seu emprego Infelizmente s recentemente que se descobriu que a erva mate possui boas qualidades para sua utiliza o em fabrica o de l minas e como recheio de compensados de madeira de boa qualidade Por esse motivo provavel mente que o aumento da extra o de madeiras em ervais nativos levando os ao grau de extin o atual tem ocorrido bviamente o objetivo principal e inicial a produ o de mate NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS Quais os crit rios exigidos pelo IBDF no cadastramento de pro dutores de erva mate produ o m nima capital empregado em rela o ao pequeno m dio e grande produtor As exig ncias feitas pelo IBDF aos propriet rios rurais dizem respeito mais s condi es das instala es que de vem ser adequadas para um produto de aceita o no mercado e n o de aspectos tais como capital m nimo pro du o m nima por ano ou safra ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Tem ocorrido como o caso observado recentemente no Rio Grande do Sul contamina o da erva mate pela utiliza o indiscriminada de inseticidas Qual o papel e que tipo de controle desempenha o IBDF neste assunto O contro
193. mento silvi cultural 2 2 Coleta de material 2 2 1 Folhas e ramos Foram selecionadas 28 rvores relativamente homog neas e separadas em quatro grupos simulando blo cos de sete rvores cada um Cada grupo ocupa um rea aproximada de 600 a 1000 m2 A coleta de folhas e ramos deu se no ter o superior medio e inferior da copa LEROY 1968 sendo que cada grupo propiciou uma amostra composta de sete amostras simples de folhas e ramos O per odo de amostragem ficou estabelecido entre julho 82 a junho 83 2 2 2 Solos O solo foi coletado de O a 20 cm de profundidade sendo tomadas tr s amostras simples e homogeneiza das para uma amostra composta por grupo de sete rvores Foram tamb m estudados dois perfis representativos do local situados no ter o inferior e m dio da vertente e correspondentes localiza o das amostras 129 2 3 An lise Qu mica 2 3 1 Folhase hastes HILDEBRAND 1977 Preparo secagem a 700C e moagem at consist ncia a p Digest o incinera o a 4500C solubiliza o em HCI a 10 filtragem Determina o N segundo Kjeldahl P por colorimetria com molibdato vanadato de am nio K por fotometria de emiss o Ca Mg Fe Mn Cu Zn Al por absor o at mica B por colorimetria com azometina 2 3 2 Solos Foram efetuadas as seguintes determina es pH em gua Determina o dos teores de Ca Mge K troc veis P sol vel e C total segundo os m todos da a
194. mercados canadense e norte americano O mercado interno necessita ser fortalecido e desenvolvido anteriormente s iniciativas necess rias para ganhar posi o no mercado externo Em caso afirmativo quais seriam os Estados Sim Paran Santa Catarina e Rio G do Sul Quais as tend ncias do setor industrial com refer ncia ao seu desenvolvimento tecnol gico Modernizar se principalmente no que diz respeito diversifica o dos produtos Na produ o total da erva mate e seus produtos como est o situados os pequenos m dios e grandes produ tores Quantos empregos diretos e indiretos geram o setor ervateiro produ o e industrializa o por regi o Esta quest o poder ser respondida no final do ano pois em 1983 que foi iniciado um cadastramento geral das empresas Quais os processos ou estrat gias a serem utilizadas para a amplia o da disponibilidade da erva mate em plan ta es nativas e formadas Inicialmente necess rio que se fa a um invent rio para verificar a disponibilidade de ervais nativos existentes Sem este invent rio torna se imposs vel efetuar um planejamento adequado para o setor As atuais condi es existentes seriam suficientes para atender a demanda interna e externa Sim para o mercado do momento Quais as medidas necess rias para que maiores est mulos fossem dados ao pequeno e m dio produtores de erva mate e tamb m para o chimarr o Incentivar o pequeno e o m dio produtore
195. midora de chimarr o no passado constitu da do Peru Equador e da pr pria Col mbia De todos os pa ses hisp nicos n o platinos o nico que permaneceu fiel ao mate foi o Chile e neste mesmo se constata uma invers o n o nas regi es de popula o ind gena que seu uso difundido e sim no sul cuja massa t cnica sobretudo de origem alem Nesse pr prio pa s do Pac fico haveria campo pois para esfor o plane jado de difus o visando reconquistar mercado que foi ativo at meados do s culo passado Essas popula es de origem ind gena e mesti a encontravam no mate um complemento diet tico indis pens vel No caso do antigo Alto Peru hoje territ rio da Bol via e parte do Peru e do Chile o consumo de Ilex pa raguariensis foi motivado sobretudo pela qualidade de sua gua de beber condi o que em algumas regi es prevalece at hoje Noutras o estimulante mate inofensivo e higi nico foi sendo substitu do pela coca respons vel pelo imobilismo em alguns casos at pela degrada o que vem afetando algumas popula es Campanhas promocionais do mate poderiam portanto ter at mesmo apoio pol tico em alguns pa ses N o resta d vida por m que esfor o de propaganda planejado e executado a longo prazo ofereceria seguras perspec tivas de xito e deveria coincidir com a expans o das planta es para n o acontecer aqui o que ocorreu no pa s vi zinho quando os ervais m
196. mportamento de pl ntulas emergidas das sementes frescas segundo as datas de repicagem observa es em 20 08 82 Data de repicagem Caracter sticas 20 08 81 20 10 81 20 12 81 20 02 82 Sobreviv ncia 65 65 7696 77 83 77 62 Altura m dia da muda cm 14 99 12 34 5 43 Di metro m dio do colo mm 4 37 3 14 2 08 OBSERVA O At 20 10 81 havia germinado 27 67 do total das pl ntulas ger minadas procedentes das semen tes frescas Figura 1 Indice germinativo de sementes de erva mate por repicagem 10 0 9 5 90 7 de germina o 8 5 8 0 7 5 7 0 6 5 6 0 SEMENTES FRESCAS 5 5 SEMENTES ESTRATIFICADAS 5 0 45 40 35 30 25 20 15 1 0 0 5 E e e A A M O 07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 06 06 07 08 09 10 11 12 01 02 03 E 00 o MESES 1981 1982 104 TABELA 6 Porcentagem de germina o total de sementes transformada em grau bliss Tratamentos BLOCOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Soma Sementes frescas 3 37 21 72 28 79 32 77 24 65 31 11 31 50 23 42 37 64 30 40 297 37 Sementes estratificadas 21 39 22 22 31 44 25 84 26 71 2420 26 71 2358 2728 27 28 256 65 TABELA 7 An lise de vari ncia Causa da varia o GL S Q Q M F Blocos 9 178 7144 19 8571 1 29 Tratamentos 1 82 9059 82 9059 5 38 Erro 9 138 4757 15 3861 Total 19 400 0960 M dia 27 70 C V 14 1 Significativo a 5 3 Conclus es 3 1 H diferen as potenciais entre as ma
197. n tidade de ramos laterais e alta porcentagem de enraizamento na estaquia 5 Resultados alcan ados sobre estaquia da erva mate Poucos trabalhos foram feitos sobre estaquia de erva mate embora todos evidenciem a potencialidade do uso da t cnica para a esp cie O INTA Instituto Nacional de Tecnologia Agropecu ria em Cerro Azul Misiones Argentina foi um dos pioneiros em trabalhos de estaquia com erva mate Os melhores resultados foram observados em estacas tomadas de ramos do ano com folhas nos per odos de maio junho e novembro dezembro Embora nesses ensaios os ndices de enraizamento observados tenham sido relativamente baixos deve se levar em considera o que a estaquia foi feita em condi es de viveiro Na Floresta Nacional de Irati PR trabalho realizado tamb m em condi es de viveiro vem sendo desen volvido O melhor resultado at agora observado de estacas com folhas durante o inverno Nesse per odo verifi cou se maior sobreviv ncia das estacas provavelmente por diminuir o ataque de fungos que mesmo controlados com pulveriza es de fungicidas aparecem com maior intensidade no ver o IRITANI 1981 obteve bons resultados com estaquia de erva mate em condi es ambientais controla das com sistema de irriga o por nebuliza o intermitente com estacas coletadas de ramos do ano Tamb m em condi es controladas HIGA 1982 conseguiu bons resultados at 60 de enraizamento com material juv
198. n li se de rotina VETTORI 1969 TABELA 2 Resultados da an lise de rotina VETTORI 1969 TASA a e Amostra pH ME ppm M O Grupo H20 ca Mg p K 1 4 9 1 8 2 174 3 2 2 5 2 3 2 1 87 2 9 3 5 3 33 2 127 3 8 4 4 7 1 1 1 74 1 8 2 3 3 C lculo das exporta es A avalia o das exporta es foi feita com base nos teores dos elementos nutrientes da mat ria seca a 700C e na estimativa do peso m dio da copa Tabela 3 obtido pela regress o entre o peso verde e peso seco Fig 1 Esta regress o foi estabelecida a partir das amostras coletadas durante um ano de observa es Para O c lculo das exporta es optou se pela avalia o em julho meio do inverno e outubro fim da safra e per odo de alta ativi dade fisiol gica usando se como refer ncia nica o peso m dio da copa em outubro poca do encerramento do experimento Consequentemente a varia o das exporta es determinada somente em fun o da varia o estacio nal dos nutrientes nos tecidos da copa abrangido por folhas e flores TABELA 3 Rela o entre o peso verde determinado e o peso seco estimado obtidos pela regress o Y 3 077 3 077 0 4075 X Peso verde Peso seco Peso verde Peso seco Kg Kg Kg Kg 37 18 24 13 13 8 45 21 24 13 41 20 17 10 11 7 22 12 18 10 20 11 17 10 8 6 16 9 17 10 19 11 11 7 32 16 26 14 38 18 18 10 26 14 8 6 29 15 33 16 O AA 4 Neste trabalho o significado de copa abrange apenas folhas e ram
199. na o est entre 15 20 podendo variar de acordo com a fonte de obten o de sementes Haveria portanto necessidade de separa o das sementes por flota o ou outro m todo qualquer a fim de separar as sementes vi veis das impurezas e sementes inf rteis A porcentagem de germina o tamb m pode variar em fun o do manejo da rea produtora de sementes e em fun o das carac ter sticas gen ticas das plantas muito dif cil estabelecer um m todo uniforme de germina o de sementes em porcentagem de germina o nica a qual pode variar ao longo dos anos ANTONIO A CARPANEZZ URPFCS EMBRAPA Gostaria de obter informa es sobre as prov veis causas da queda de folhas em ervais que ocorreu este ano Foi observada alguma rela o entre maior incid ncia de queda de folhas e alguns aspectos de manejo de solos A queda de folhas de erva mate em nossa regi o foi muito vari vel em intensidade e em geral dependendo do tipo de manejo de solos e do momento em que se efetuou a colheita Os valores em porcentagem observados na queda de folhas situam se entre 10 e 30 com maior porcentagem ocorrida em solos mais trabalhados Em solos pouco trabalhados quase que n o foi observada a queda de folhas Contudo deve se observar que a queda de folhas comum em erva mate mas este ano os valores foram superiores queles que normalmente ocorrem 6 ANTONIO LEOCADIO S PUPO Irm os Souza Ltda GUARAPUAVA PR Qual o
200. nadas As f meas efetuam as posturas em fendas na casca um ovo em cada galho A larva rec m eclodida per fura com suas mand bulas a casca da planta at encontrar o lenho que lhe serve de alimento CANDIDO FILHO 1929 As larvas s o podas e brancas e broqueiam os ramos e tronco das plantas O ciclo evolutivo da broca da erva mate bastante longo b Danos a larva constr i galerias geralmente longitudinais ascendentes que impedem a circula o nor mal da seiva resultando no depauperamento das erveiras medida que perfura o tronco a larva deixa atr s de si uma serragem que vai se acumulando na base do caule denunciando a presen a da broca CANDIDO FILHO 1929 Quando a larva se aproxima do per odo de pupa desce atrav s da madeira e constr i uma galeria anelar fazendo com que as plantas de erva mate se quebrem a o dos ventos o que pode causar mortalidade entre as r vores ALENCAR 1960 Segundo SOUZA 1932 estes insetos com suas larvas provocam os danos de maior extens o que se co nhecem nos ervais principalmente naqueles em que as podas s o irracionais c Controle devido aos h bitos deste inseto as medidas de controle s o dif ceis de serem aprimoradas Contudo recomenda se que se fa a a poda das partes broqueadas a alguns cent metros abaixo da regi o infestada queimando se o material As podas na poca apropriada as aduba es e limpeza tornam as plantas mais resistentes e recomenda se
201. nas cori ceas e de talo roxo 30 erva mate de folhas grandes membran ceas de talo roxo e finalmente 40 erva mate com folhas grandes membran ceas e de talo branco Os termos talo branco e talo ro xo referidos pelos bot nicos e os ervateiros acima citados referem se aos ramos terminais da planta em quest o Os ervateiros do Rio Grande do Sul reconhecem tr s tipos de erva mate a Erva de talo roxo b Erva de talo branco c Erva piriquita sendo esta de folhas com pice subarredondado ou obtuso de forma abovado oblonga As outras s o de forma obovado oblonga de pice obtuso ou agudo ou de forma oblanceada e aguda O car ter da de talo roxo separa se mais nitidamente da de talo branco na fase de adulta Ramos termi nais muito novos trazem confus o pois podem ter car ter de colora o intermedi ria podendo at ser amarelado conforme se refere ANTONINI 1913 Para termos uma confirma o da validade ou n o destes tipos de erva mate fizemos sementeira da de ta lo roxo e da de talo branco separadamente com proced ncia conhecida Aguardamos o desenvolvimento adequado para plantio em lugares separados Posteriormente pretendemos estudar seus caracteres bot nicos bem como os das plantas oriundas de suas sementes A variedade vestita uma erva de folhas pequenas muito pubescentes e por isso chamada erva peluda Sobre esta variedade n o vimos no entanto qualquer refer ncia relativa sua qualida
202. ndidade de 5 a 10 cm O periodo de pupa varia de 8 a 10 meses sendo que estas permane cem no solo de novembro a dezembro at setembro do ano seguinte KOBER amp VARGAS 1960 b Danos as lagartas s o altamente vorazes e destroem tanto as brota es novas como as folhas mais ve lhas diminuindo substancialmente a produ o As erveiras quando desfolhadas acentuadamente sofrem um depau peramento que afetar tamb m a produ o seguinte GALLO et al 1978 No ano de 1983 foi constatado um intenso ataque destas lagartas em alguns ervais no munic pio de Ca tanduvas SC Em um levantamento preliminar efetuado em cinco parcelas de 10 rvores de erva mate constataram se 70 de plantas atacadas e estas rvores apresentaram em m dia 30 de desfolhamento fato este que provavelmen te afetou a produ o das erveiras na poca da safrinha c Controle GALLO et al 1960 recomendam a utiliza o de inseticidas fosforados clorofosforados ou carbamatos Alguns ervateiros t m obtido sucesso no controle desta praga com o inseticida triclorfon P M Dipte rex Este inseticida do grupo dos clorofosforados inst vel em meio alcalino e perde facilmente o seu poder resi dual 7 a 10 dias devido sua volatilidade GALLO et al 1960 d A es de pesquisa com rela o lagarta da erva mate o primeiro passo a ser dado pela pesquisa o estudo da sua bioecologia Esta pesquisa fornecer dados a respeito da poca de ocorr ncia
203. nel de catadores Tiempo de Temperatura de Calificaci n NO de muestras estacionamiento estacionamiento de muestras 14 7 y 14 d as 47 mejoradas 2 14 d as 47 muy mejoradas 2 7 d as 70 mejoradas 1 13 d as 47 buenas 12 14 y 21 d as 47 gustos extra os 10 1 y 4 meses en dep sitos verde 1 mes en dep sito gusto extra o 91 mejorada yerba verde que comienza a desarrollar el aroma y gusto de la yerba estacionada muy mejorada yerba algo verde con un definido aroma y gusto de yerba estacionada buena sabor y aroma de yerba estacionada verde sabor y aroma de yerba reci n elaborada sin estacionamiento gustos extra os sabor y austo desagradable e no identificados superpuestos al de la yerba BIBLIOGRAFIA ACUNA D O Yerba mate Estructuras productivas regionales Balcarce INTA E E R A Balcarce 1981 31 p S rie Informes Regionales n 17 An lisis econ mico preliminar de distintas densidades de plantaci n en Yerba mate Cerro Azul INTA E E A Misiones 1982 5 p Nota T cnica n 32 ARANDA D Monografia sobre suelos de Misiones Cerro Azul INTA E E A Misiones 1974 35 p Miscel nea n 2 FANTI O D y KOHAN T Fijaci n de ox geno en la yerba mate canchada sin estacionar RIA Vol VII n 3 Serie 2 INTA Buenos Aires 1970 p 185 199 ERRECABORDE de LASSERRE E N Manejo del suelo en yerbales Cerro Azul INTA E E A Misiones 1966 16 p Informe T
204. nemos para la provincia de Misiones la siguinte distribuci n EA SE DISTRIBUCION DE LA SUPERFICIE DEDICADA AL CULTIVO DE LA YERBA MATE Superficie total de las Superficie dedicada al cultivo de o explotaciones yerba mate ha Hasta 25ha 28 481 27 de 25 hasta 100 ha 46 345 44 de 100 hasta 250 ha 12 467 12 de 250 ha 17 926 17 taas DT O 00 Se observa que los estratos de hasta 100 ha al igual que la cantidad de explotaciones concentran la mayor superficie dedicada al cultivo con el 71 del total Resumen de las principales Investigaciones efectuadas por INTA en el Per odo 1958 1983 a Sellecci n y Mejoramiento 1 Sellecci n Clonal En 1974 a la vista de los logros obtenidos en la selecci n clonal de t y de los resultados a 2 a 3 auspiciosos logrados en un intento preliminar 1968 de propagaci n vegetativa de esta especie se reinicia ron las tareas de mejoramiento por el m todo de selecci n clonal Ante la falta de antecedentes que indicasen el m todo adecuado a seguir se adopt el de selecci n de plan tas madres por caracteres fenot picos esquema similar al empleado en t Entre dichos caracteres podemos mencionar rendimiento unitario en relaci n con la producci n media de la poblaci n densidad y distribu ci n del follaje desarrollo de la ramaz n susceptibilidad a plagas enfermedades y contingencias clim ticas En la actualidad se disponen en colecci n de 65 clones de lo
205. nraizamento e sobreviv ncia das estacas entre indiv duos de uma mesma esp cie altamente vi vel Deve se observar tamb m que alguns indi v duos poder o apresentar alta capacidade de enraizamento em condi es ambientais inclusive n o t o contro ladas Este fato assume import ncia na sele o de rvores evidenciando a necessidade de marca o correta des tas para posterior an lise e sele o dessas caracter sticas A brota o de estacas n o implica necessariamente na ocorr ncia de seu enraizamento Algumas estacas podem brotar permanecendo vivas durante alguns meses e n o enraizam neste aspecto que as condi es ambientais controladas podem favorecer o tempo e uniformidade de enraizamento 122 7 8 9 PAULO ROBERTO CACOLA Instituto de Terras e Cartografia PR Gostaria de receber informa es mais de talhadas sobre a utiliza o de horm nios na propaga o por estacas As subst ncias estimuladoras de crescimento mais comumente utilizadas s o cido indol but rico AIB cido naftaleno ac tico ANA e cido indol ac tico AJA O primeiro mais recomend vel devido sua menor fito toxidade mesmo quando utilizado em altas concentra es com poder ativo superior aos demais NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS Com rela o ao substrato para o enraizamento de estacas que ti pos t m sido utilizados Quais os resultados obtidos O substrato utilizado para a estaquia de erva mate
206. nte o imediatismo teve na capacidade de fornecimento desta mat ria prima uma acentuada diminui o Estes fatos mencionados s o todos conhecidos por m deve se ressaltar que hoje manter ervais chega a ser em alguns casos mais compensador que manter muitos produtos agr colas Matte Le o Reflorestamentos Ltda uma empresa do grupo Le o J nior S A aproveitando os benef cios do Decreto Lei 1 134 deu in cio aos seus projetos de reflorestamento com a ess ncia erva mate a partir de 1976 Inicialmente a maior dificuldade era a obten o de mudas para suprir estes projetos Em fun o deste problema n o se preocupou com a origem das sementes para a forma o de tais mudas pois o objetivo era um s produzir mudas a qualquer custo sem se importar com a origem de suas sementes Alguns anos passados no momento em que se desejava comprar uma semente importada de Pinus por exemplo sempre procuravam se os dados de origem de tal semente pois um Pinus procedente de regi o tropical n o serviria nossa regi o Com a erva mate est ocorrendo exatamente o contr rio Existem casos de se ir buscar sementes na Ar gentina regi o de Misiones para serem plantadas em Santa Catarina ou Paran Acredita se ser um absurdo pois as condi es de solo clima temperatura s o totalmente diferentes entre estas regi es At que se tenham dados reais sobre estes fatos deve se usar para a forma o de mudas somente semen tes coletadas p
207. o porci n que cada uno de ellos debe estar formulado en una fertilizaci n A tal fin se tom como base una dosis fija de N equivalente a 100 kg N ha y con ella se agregaron dosis crecientes de P y K Los resultados de 4 a os de experiencias en 3 localidades se observan en el siguiente cuadro B9 g Proporciones 433 432 431 422 421 411 410 000 NPK Rto kg ha 10629 10986 10441 10650 10730 10589 9970 7703 5 1 457 kg ha f 3 Distintas dosis y pocas de aplicaci n de Nitr geno De los tres elementos estudiados el Nitr geno es el que se necesita en mayor cantidad por lo tanto su incidencia econ mica es mayor esto se suma que es el ni co que por su movilidad en el suelo puede perderse si no se lo aplica en el mejor momento Atendiendo estos factores se consider necesario probar dosis pocas y estudiar el fraccionamiento Los resultados de 6 a os de experiencias se exponen a continuaci n Dosificaci n de Nitr geno con y sin fraccionamiento Datos en kg de hoja planta Fraccionamento Dosis Con Sin 50 kg N ha 6 5 6 5 100 kg N ha 69 7 3 150 kg N ha 6 5 6 9 X 67 69 A 5 0 6 Distintas pocas de aplicaci n de Nitr geno datos em kg de hoja planta Epoca Rendimiento agosto 6 4 noviembre 7 0 febrero 7 2 5 0 44 Cosecha Mecanica de la Yerba Mate Si bien se han desarrollado estudios sobre cosecha manual o tradicional de la yerba mate con el objeto de esta blecer sus ca
208. o Sturion RESUMO Com a finalidade de obter o quadro sintomatol gico de defici ncias minerais mudas de erva mate Ilex paraguariensis St Hil foram cultivadas em vasos contendo areia lavada como substrato e onde se adicionou solu o nutritiva Os tratamentos utilizados foram o completo e omiss o isolada de nitrog nio f sforo pot ssio magn sio c lcio cobre ferro e zinco al m de testemunha sem nutrientes Aos seis meses ap s o in cio da aplica o da solu o nutritiva n o se observaram sintomas visuais de ca r ncia de f sforo e pot ssio nas folhas por m houve paralisa o no desenvolvimento de mudas Na aus ncia de nitr g nio houve paralisa o do desenvolvimento das mudas e clorose nas folhas Na aus ncia de ferro as folhas apresen taram colora o esbranqui ada na de magn sio manchas clor ticas na de c lcio manchas necr ticas drredondadas na de zinco ondula o dos bordos e encurvamento das folhas mais novas e na de cobre crestamento do limbo foliar 1 Introdu o A maior parte do mate produzido no sul do Brasil prov m de ervais nativos Paralelamente queda de sua produ o pela explora o cont nua e avan o da agricultura houve um aumento na demanda do produto tanto no mercado interno como no externo Desse modo tornou se pr tica comum o plantio dessa ess ncia Com a expans o das fronteiras agricolas e o alto custo das terras de boas propriedades f sico qu micas muito
209. o dese quil brio ecol gico provocado por estes fatores O objetivo deste trabalho foi o levantamento das esp cies de insetos que ocorrem na erva mate com o in tuito de se observar quais as esp cies que ocorrem em n veis populacionais mais elevados e com danos mais prejudi ciais as plantas Desta forma pode se destacar quatro esp cies como principais pragas da erva mate Ceroplastes gran dis Gyropsylla spegazziniana Thelosia camina e Hedypathes betulinus Este artigo trata da bivecologia danos con trole e das a es de pesquisa que dever o ser tomadas para um controle mais racional e econ mico destes insetos As demais esp cies s o apenas citadas Contudo isto n o significa que n o possam tornar se pragas futuramente 2 Resultados Atrav s de uma s rie de amostragens realizadas durante dois anos em diferentes ervais nos tr s estados do Sul do Brasil foi poss vel a constata o de quase uma centena de esp cies de insetos que se alimentam da erva mate algumas causando danos insignificantes e outras provocando perdas significativas na produtividade desta ess ncia Com base nestas observa es e em levantamento bibliogr fico SILVA et al 1968 VELLOZO et al 1949 VERNALHA 1957 VERNALHA et al 1966 e 1968 foram identificadas 43 esp cies de insetos alimentando se da erva mate Pesquisador M Sc em Entomologia da Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul URPFCS EMBRA PA PNPF IBDE 111 2 1
210. ocorr ncia em Tapes como verdadeira REVIS O TAXON MICA DA ERVA MATE Ilex paraguariensis ST HIL Nilza Fischer Mattos RESUMO Apresenta se neste trabalho uma revis o das variedades de llex paraguariensis St Hil tecendo se tam b m algumas considera es sobre os tipos de erva mate distinguidos pelos ervateiros 1 Introdu o A erva mate llex paraguariensis St Hil planta essencialmente sul americana aparecendo na composi o da vegetac o nativa de uma extensa rea que abrange segundo EDWIN amp REITZ 1967 Brasil Bol via Uruguai e Argentina Em nosso Pa s acompanha geralmente a rea de ocorr ncia natural do pinheiro brasileiro Arauc ria angustifolia Bert O Ktz numa vasta rea que se estende do Rio Grande do Sul Paran Santa Catarina S o Paulo at Minas Gerais Loesener 1901 Foi t o grande a influ ncia da erva mate na forma o s cio econ mica de nosso Pa s que pode ser con siderada como a mais importante ind stria extrativista depois da borracha Mas como toda explora o extrativa esta fonte de riquezas foi pouco a pouco se exaurindo e n o tardou que a produ o do mate entrasse em decl nio dan do lugar expans o de outras culturas Atualmente por m a erva mate est retomando a sua posi o no cen rio econ mico nacional com refle xos tamb m no com rcio internacional Este fato deve se em grande parte ao esfor o do Instituto Brasileiro de De sen
211. om um rendimento maior porque n o destruimos mais a arma o o arcabou o da planta Acreditamos que de agora em diante d para abreviarmos o tempo de colheita fazendo se a poda a cada dois anos 3 ERVAIS PLANTADOS para os ervais plantados cremos que as pr ticas sejam as mesmas dos ervais formados quando adultos Nossa experi ncia neste tipo de erval ainda n o grande Iniciamos o plantio h oito anos e compramos quase todas as mudas Assim mesmo tentaremos descrever os principais problemas que tivemos Partindo desde a escolha do terreno a erva n o pode ser plantada em reas de baixadas ou banhado mes mo que o terreno seja alto Em nosso caso e nestas condi es a erva n o se desenvolveu Destacamos uma rea ao lado de um erval plantado bem formado e n o vingaram as mudas na terra ras pada pelo trator e as mudas cujas covas eram pequenas Outras mudas que n o morreram n o tiveram bom desenvol vimento O que provavelmente foi causado por problemas no preparo do terreno Contudo em outras reas a maio ria das mudas vieram bem Algumas j est o com mais de 2m outras n o passaram de 1m e t m todas as caracter sticas de rvore adulta O espa amento varia de acordo com a utiliza o do solo No primeiro plantio utilizamos o espa amento de 4x m depois 3x 3e 4x 2m o qual para o nosso caso que plantamos somente a erva proporciona um maior aproveitamento do terreno Para plantar preparamos o terreno da me
212. onsocia o de erva mate com Pinus s o corroborados pela regenera o natural abundante da erva sob Pinus adultos Em fun o destes fatos a erva mate pode ser recomendada para enriquecer o sub bosque de povoamentos de Pinus bem desbastados normalmente ap s o terceiro desbaste Os danos pela queda de rvores de Pinus sobre as de erva mate na explora o n o foram ainda analisados detalhadamente Entretanto n o devem ser motivo de grande preocupa o devido intensa capacidade de rebrota da erva mate 3 Aproveitamento de mudas de regenera o natural Na Floresta Nacional de Tr s Barras comum a renegera o natural de erva mate no sub bosque princi palmente em talh es de Araucaria angustifolia A intensidade da regenera o fun o direta da proximidade de rvo res adultas que funcionam como fontes de sementes A regenera o ocorre tamb m em povoamentos de Pinus acen tuando se ap s o terceiro desbaste As mudas de regenera o natural sob condi es favor veis s o muito resistentes ao transplantio poden do da ser transportadas para plantio definitivo em outros locais Idealmente as mudas devem ter at 70 cm de parte a rea e ser retiradas com um torr o da terra original para prote o das ra zes Quanto maior o torr o melhor um cubo de 30 cm de lado satisfat rio para plantas de 70 cm de altura A muda deve ser retirada preferencialmente no inverno e plantada imediatamente em dias de alta
213. onsumo interno conforme j pudemos observar cres ce 6 ao ano Acrescemos a isto o fato de contarmos hoje com n tidas condi es de expandirmos o mercado externo Em reuni o realizada recentemente na Delegacia do IBDF em Santa Catarina reivindicamos a altera o do per odo de corte previsto na Portaria 286 81 respeitando se as peculiaridades do Estado A sermos ouvidos tere mos o corte autorizado no per odo de 01 01 a 30 08 de cada ano Sabendo se que no Sul o corte se processar a partir do m s de abril estar amos aptos a preencher os vazios ocasionados pela entressafra nos Estados do Sul nota damente entre janeiro e abril S o meses quentes em que com campanhas promocionais e eleva o da qualidade do produto poder se introduzir o h bito de consumo de terer Gelado o mate poder conquistar o mercado inexplo rado do Sul notadamente em balne rios e est ncias quentes Outro produto que n o o aqui produzido n o se pres taria para este fim 15 1 3 4 16 PLEN RIO VERA MELO Universidade Federal de Pelotas RS A que se atribui essa r pida germina o e essa forma o da muda Em termos de pesquisa n o h nada conclusivo que possa explicar este fato Mas observa se um poder germi nativo alto e bom desenvolvimento da erva mate nas regi es produtoras do Mato Grosso do Sul inclusive em reas bastante prec rias para o seu cultivo Acredito ser influ ncia dos fatores edafoclim ticos os
214. ontexto eco n mico da unidade produtiva 5 Conclus o Para as condi es em que se desenvolveram os trabalhos com a produ o de erva mate podem ser regis tradas as seguintes conclus es a por ser uma cultura permanente e cultivada em consocia o com pastagem ou outras culturas demonstra que este sistema agrossilvipastoril economicamente vi vel pois al m do rendimento obtido com o mate existem outras receitas na mesma rea explorada b o produto final obtido tem boa aceita o no mercado devido principalmente ao uso tradicional do mate como chimarr o e c em fun o do relevo existente no munic pio o qual bastante ngreme reduzindo assim o uso do solo para culturas extensivas e mesmo de m quinas e implementos a erva mate destaca se como uma cultura nativa de excelente aproveitamento proporcionando ainda a manuten o e preserva o do solo 6 Agradecimentos Agradecemos ao Sr Paulo Falcade pelas informa es prestadas que possibilitaram a elabora o deste trabalho Nosso agradecimento tamb m ao Engenheiro Agr nomo Gast o Pinheiro Machado Filho e ao T cnico Agr cola Aristeu Jo o Sette da ACARPA pelo aux lio na montagem dos dados econ micos 7 Refer ncias ALENCAR F R de Ervamate Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1960 1v BRAGAGNOLO N PAN W amp KLOSOVSKI FILHO L Manual t cnico de erva mate Curitiba SEAG EMATER PR ITC 1980 40p QUAD
215. os etc enfim aspectos importantes que de vem ser considerados na sele o de rvores matrizes Na colheita de sementes para essa experimenta o procurou se manter um grau mais uniforme poss vel de matu ra o das sementes embora n o tenha sido obtido Das 130 ou mais rvores com frutifica o foram tomadas dez com maior produ o e que apresentavam grau de matura o mais uniforme an lise visual da colora o das sementes entre elas Mesmo assim foram observadas varia es at dentro de uma mesma rvore No preparo das sementes sadias e normais os frutos n o foram separados nas categorias verde e maduro tendo sido feita a cole ta em toda a rvore 107 DADOS PRELIMINARES SOBRE TR S FORMAS DE COLHEITA EM ERVA MATE S dio L C Schuch Alvimar L F Lazzari O experimento foi instalado na Agro Ind stria Hoppen Petry e Cia Ltda em Erebango Get lio Var gas RS Para tal escolheu se um erval com idade aproximada de quatro anos cultivado num espa amento de 3 x 7 m e ainda n o podado O delineamento estat stico foi o de blocos completos ao acaso contendo tr s tratamentos co lheita manual quebra dos galhos com as m os colheita a tesoura de poda e colheita a fac o O n mero de vegetais testados em cada tratamento foi de dez assim como a frequ ncia do experimento O objetivo principal foi avaliar o comportamento das rvores diante das tr s formas diferentes de trata mento tanto no aspecto de renta
216. os mais maduros e sementes de maior tamanho e peso apresentou o mais elevado ndice germinativo 2 A rvore n 33 com as sementes de menor tamanho e peso apresentou um ndice germinativo baixo 3 A rvore n 29 nas observa es das sementes frescas obteve nas tr s primeiras contagens fn dices germinativos expressivamente maiores que as demais 4 rvores em que o ndice germinativo das sementes estratificadas foi maior 102 TABELA 3 ndices de germina o das sementes por contagem g Porcentagem de pl ntulas emergidas Sementes DATA DAS CONTAGENS TOTAL 07 81 08 81 09 81 10 81 11 81 12 81 01 82 02 82 03 82 04 82 05 82 06 82 07 82 08 82 09 82 10 82 11 82 12 82 01 83 02 83 03 83 Frescas 0 226 0 872 3 257 2 461 4221 9950 2 683 0 455 0 223 0 104 0 046 0 023 0 019 0 033 0 006 0 005 0 024 0 013 0 004 0 002 0 003 24 63 Estratificadas 4 715 6051 1 656 3 865 1 850 0 338 0 092 0 083 0 047 0 012 0 005 0 024 0 017 0 002 0 001 0 002 18 76 OBSERVA O Quando as sementes estratificadas iniciaram o processo germinativo as sementes frescas j haviam germinado em 44 81 do total de seu ndice germinativo TABELA 4 Datas de semeadura de in cio de germina o e da primeira contagem Sementes Frescas Estratificadas Semeadura 06 03 81 09 09 81 In cio da germina o 20 06 81 106 dias a s 18 11 81 70 diasa s Primeira contagem 20 07 81 136 dias a s 26 12 81 108 dias a s a s Ap s semeadura TABELA 5 Co
217. os utilizados no processo de beneficiamento da 150 erva mate 240 220 200 180 Y 3 077 0 4075 X R 0 93 R2 0 87 N 26 160 PESO VERDE lg 140 120 EX A E mee A 200 280 360 440 520 600 680 PESO VERDE g FIG 1 Correla o entre o peso verde de folhas ramos e peso seco de folhas ramos durante um ano de amos tragem 3 Resultados e discuss o 3 1 A varia o estacional dos macronutrientes nas folhas da erva mate Dentre os diferentes temas abordados pela nutri o florestal comum encontrarem se estudos que tra tam da varia o do teor de elementos nutrientes das folhas no decorrer do ano Como objetivo gen rico esses traba lhos procuram definir as pocas mais adequadas para a amostragem foliar tendo em vista a avalia o do estado nutri cional LEROY 1968 TOUZET et al 1970 LE TACON amp TOUTAIN 1973 WHITE 1954 FIEDLER et al 1970 REISSMANN 1976 No presente estudo al m desse objetivo cl ssico tenciona se determinar a variabilidade na ex porta o dos nutrientes dentro do per odo de safra que bastante longo Esta varia o est ligada a uma s rie de fe n menos da fisiologia e do crescimento resultando no aumento do peso de mat ria seca em fun o do aumento de C e Si por exemplo al m dos processos de transloca o e redistribui o dos nutrientes especialmente os m veis Um dado interessante que tamb m examinado no presente estudo refere se varia
218. outras t cnicas para alcan car os mesmos objetivos Na maioria dos Estados do Sul do Brasil e tamb m em outros pa ses da Am rica do Sul h necessidade de se efetuar a estratifica o das sementes Realmente surpreendente o fato de serem necess rios apenas seis meses para a forma o de mudas no Estado do Mato Grosso do Sul n o havendo necessidade da estratifica o de sementes poss vel formarem se mudas em doze meses em geral dezoito meses no Sul do Pa s mas o que se consegue eliminar o per odo de estra tifica o quatro meses para germina o das sementes AMILTON JO O BAGGIO URPFCS EMBRAPA PR A exemplo do que ocorre no Sul do pa s os plantios de erva mate s o consorciados com esp cies agr colas no Mato Grosso do Sul Sim apenas com a mandioca AREA DE DISTRIBUI O NATURAL DE ERVA MATE llex paraguariensis St Hil Yeda Maria Malheiros de Oliveira Emilio Rotta RESUMO A rea de distribui o natural da erva mate Ilex paraguariensis St Hil foi delimitada pela uni o dos pontos extremos de dispers o da esp cie obtidos atrav s de v rias fontes de informa o Esta delimita o abrange uma rea de aproximadamente 540 000 km2 compreendendo territ rios do Brasil Argentina e Paraguai situados entre as latitudes de 2105 e 3005 e longitudes de 48030 W e 56010 W com altitudes vari veis entre 500 e 1 000m A esp cie pode ocorrer n o obstante em pontos isolados fora destes limite
219. p Cia Ltda X Erva Mate e Agrossilvicultura An lise dos Sistemas Tradicionais e Perspectivas Sistemas Agroflorestais com Erva Mate resultados Experimentais Yerba Mate Investigaci n Agron mica en la Rep blica Argentina Ena Mateso Lobito Lie a tra arara S ata LE E av a Dt in aaa Comportamento Germinativo de Sementes de Erva Mate Dados Preliminares sobre Tr s Formas de Colheita em Erva Mate Dados Preliminares a Recupera o de Ervais Improdutivos atrav s da Do ld Sia LE ERAS AR e AERE AN A sd Considera es sobre o Entomofauna da Erva Mate Propaga o Vegetativa da Erva Mate WDefici ncias MORARA ENTE ret Me a se DERA isa Avalia o das Exporta es de Macronutrientes pela Explora o da Erva Mate Queda Anormal de Folhas de Erva Mate a Gi E a a a a B a E a a y i w b E d b 8 a ia E a E s 4 2 um dor opor DR E a k b ea k E E A om a o C3 a a E E E A A A A A A E E E DO E A A P ai E E A A d A O A A A A A A E A H H oa a E AC A 58 128 A PROPAGANDA DO MATE Perspectivas erros e acertos atrav s do tempo Newton Carneiro Ao contr rio das outras duas infus es estimulantes o ch e o caf que foram objeto de esfor o promo cional praticamente desde o in cio da sua comercializa o no s culo XVII as vendas do mate s passaram a ter cam panhas organizadas
220. pelo consumo de aproximadamente 1 500 000 kg O restante marginal mente comercializado Estima se que 40 seja adquirido por produtores do Sul que juntando sua produ o visam atender s exig ncias do mercado de exporta o O restante por m cruza ilegalmente a fronteira com o Para guai onde obt m pre os pouco mais compensadores por parte de grandes moinhos l instalados Conv m ressaltar que no que cabe regi o lim trofe com o Mato Grosso do Sul a pujan a dos engenhos localizados no lado para guaio contrasta sensivelmente com a timidez das reas e da produ o dos seus ervais 4 Caracter sticas e composi o qu mica A caracter stica b sica do produto obtido em Mato Grosso do Sul indubitavelmente seu forte paladar distinguindo se bastante do produto elaborado na Regi o Sul do Pa s Entre os elementos que comp em o mate encontram se principalmente o c lcio magn sio s dio pot ssio ferro e tan ides de um dos quais origina se o cido mate mico que pela a o fotossint tica produz o alcal ide espec fico do mate o mate tamb m bastan te rico em vitamina C e em in meros outros elementos nutritivos Estabeleceu se um consenso entre pesquisadores de que o teor de alcal ides varia de acordo com a regi o produtora Segundo R Descartes de Garcia Paula em Novos estudos sobre o mate a erva mate produzida em Mato Grosso do Sul a que cont m maior teor de cafe na em m dia 3 63
221. picos populacionais ini migos naturais parasitas e predadores e per odo de desenvolvimento no campo dos est gios de ovo larva pupa e adulto Isto proporcionar a ado o de medidas de controle racionais evitando se que os danos provocados se tor nem economicamente significativos Paralelamente a curto prazo deve se testar em laborat rio e campo a efici ncia de diferentes dosagens do inseticida biol gico Bacillus thuringiensis e do diflubenzuron um produto que age durante a muda interferindo na forma o da cut cula do inseto Este inseticida tem uma baixa a o sobre parasitas e predadores e quase inofen sivo aos mamiferos A longo prazo deve se pesquisar medidas alternativas de controle tais como cultural mec nico f sico biol gico etc Com rela o ao controle biol gico deve se intensificar a busca de inimigos naturais parasitos preda dores pat genos e outros agentes testando se posteriormente a efici ncia destes organismos no controle da praga 2 2 4 Hedypathes betulinus Klug 1825 Broca da erva mate a Caracter sticas gerais este besouro do grupo dos serradores fam lia Cerambycidae considerado uma 115 das principais pragas da erva mate O inseto adulto mede aproximadamente 25mm de comprimento e de colora o branca com desenhos escuros no prot rax e nos litros As antenas s o longas e finas caracter sticas da fam lia Cerambycidae e apresentam manchas brancas e escuras alter
222. que corresponde a um d ficit de produ o de cerca de 28 mil toneladas para o Paran previsto um d ficit de 21 mil toneladas Em seu documento j citado a Secretaria de Estado da Agricultura PARAN 1980 prop e um plano de a o com vistas obten o at 1992 de uma produ o de 50 mil toneladas estimada como suficiente para equi librar nesse prazo o balan o entre a oferta e a procura no Estado Na programa o sugerida para a rea tecnol gica destaca se a contribui o que a pesquisa pode oferecer para a conquista daquele avan o Dentre as a es propostas neste campo s o destacadas as seguintes a incluir pes quisas silviculturais para a erva mate no Programa Nacional de Pesquisa Florestal b desenvolver e divulgar estudos sobre t cnicas economicamente vi veis explora o de ervais nativos c desenvolver e divulgar estudos sobre t cni cas economicamente vi veis de plantio e manejo de ervais cultivados d desenvolver e divulgar estudos sobre t cnicas visando a moderniza o dos engenhos de beneficiamento da erva mate e fomentar as pesquisas silviculturais na rea privada utilizando se recursos de incentivos para o reflorestamento f realizar pesquisas de mercado objetivando promover e ampliar o uso da erva mate no Brasil e no exterior 2 Atua o da EMBRAPA A Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul URPFCS EMBRAPA implantada em 1978 j em 1980 incluiu em sua programa o um proje
223. r odo o que pode ter acarretado uma lavagem e conse quente lixivia o do K das folhas baixando sensivelmente o n vel deste Ca e Mg apresentam um comportamento bastante caracter stico Fig 6 e 7 O Mg praticamente se man t m inalterado em torno de 0 40 Apenas em junho 83 o n vel sobe para 0 50 poss vel que isto esteja relacio nado com o baixo teor de K neste per odo Baixa variabilidade de Mg no decorrer do ano tamb m foi observada para a Araucaria angustifolia REISSMANN 1976 Ao contr rio em Quercus pedunculata o teor de Mg decrescia no de correr do periodo de crescimento LERO Y 1968 Por m uma compara o com estas esp cies dificultada pela he 132 terogeneidade espec fica No caso do Ca de um m ximo em agosto pr ximo a 0 70 o teor cai sensivelmente com a chegada da primavera variando sensivelmente no ver o e outono Existe uma relativa estabilidade no per odo ju nho julho significando que o Ca ao contr rio do K sendo um elemento pouco m vel e menos suscet vel lixivia o n o foi afetado pelas intensas precipita es Ainda considerando se o Ca em rela o ao K percebe se claramen te o antagonismo entre estes dois elementos conforme pode ser observado na Fig 8 Considerando se a distribui o relativa do Ca e do K e suas varia es estacionais constata se que o K assume 90 e 100 do teor no ver o e prima vera respectivamente indicando sua maior participa o durante o per o
224. r ximas ao local do plantio definitivo destas mudas Aqui no Paran hoje verificam se quatro variedades principais de erva mate Na regi o de Imbituva encontra se a erva do talo roxo cuja caracter stica principal o sabor forte Na regi o de S o Mateus do Sul existe a erva de talo amarelo tipo este mais procurado para exporta o pois possui um sabor amargo por m suave Na regi o da Serra da Esperan a encontra se a erva da folha mi da sabor intermedi rio Na regi o dos Campos Gerais existe a erva timoneira cuja caracter stica principal apresentar folha bem peluda Possui um sabor amargo fort ssimo e quando usada para chimarr o perde o sabor muito rapidamente com duas passagens de gua Atualmente a Matte Le o Reflorestamentos Ltda possui uma rea de 400 ha de efetivo plantio com re cursos de incentivo fiscal isto mais de 1 300 000 mudas plantadas Apesar de todos estes projetos estarem em reas totalmente mecanizadas sente se uma dificuldade muito grande na sua manuten o Conforme pesquisas efetuadas sabe se que para se ter sucesso em um plantio o primordial manter a limpeza nestes ervais Assim nas reas plantadas da empresa s o feitas anualmente uma a tr s capinas manuais na li nha de plantio e duas a quatro ro adas mecanizadas O espa amento usado de 3 m x 1 m espa amento este question vel por m aprovado pelo IBDF em projetos da empresa Nestas reas n o se faz corre
225. r a poda de saneamento Esta opera o ser novamente um rebaixamento ou decepa Pelas observa es e experi ncias j foi feito este rebaixamen to com foice machado e at motosserra Nesta opera o deve se ter o cuidado de n o rachar o tronco Sempre que poss vel o corte deve ser em diagonal Se o corte feito com motosserra deve se evitar a lubrifica o da corrente Assucia o dos Ervateiros do Oeste Catarinense 60 Isto tamb m feito quando o erval come a a ficar defeituoso machucado etc Nesta opera o perdem se algumas erveiras mas as que n o morrem recuperam se muito bem Consultando se outros ervateiros e por experi ncia pr pria observa se que os dois maiores inimigos destes ervais s o a grama e o pisoteio do gado Muitos consorciam a erva com o gado mas o erval se aniquila logo Na nossa empresa faz anos que tiramos o gado do meio da erva e j chegamos a uma conclus o ou gado ou erva H alguns anos atr s observou se que os tarefeiros estavam cortando galhos novos A pr tica na regi o era podar a cada tr s ou quatro anos Neste tempo os brotos j s o galhos de at 5 cm de di metro e os tarefeiros cortavam a maioria destes galhos deixando de novo a erva como no ltimo corte Mandou se ent o fazer o corte mais pelas pontas Em virtude disso tamb m mandou se podar m o Desta forma a erveira n o era mais t o violentada e passamos a colher a cada dois anos ou dois e meio c
226. ra de poda quando a muda tiver bifurca o podada 5 cm acima da mes ma altura da muda depois da poda de 30 cm e a poca agosto ou setembro Para o espa amento visando colheita manual a poda de forma o realizada quando a muda tiver de tr s a tr s e meio anos e consiste em apenas formar a muda ou seja quebrar as pontas dos galhos e derri ar as folhas A poca tamb m agosto ou setembro 6 Poda de produ o Para a colheita mecanizada no espa amento 3 m x 1 m as erveiras que est o dispostas em curva de n vel formar o no sentido de 1 m uma linha cont nua de erveiras isto interligadas por galhos e folhas formando um ti po de cerca viva No sentido de 3 m o v o com o decorrer do tempo reduz se a mais ou menos 1 m n o sendo qua se necess rios tratos culturais colheita feita com uma colheitadeira parecida com a de ch preto que um trator com eixo de 1 5 m de altura e largura de 2 25 m Esta m quina passa por cima da linha de erveiras e com um sistema de ceifadeiras poda as poda efetuada anualmente com uma diferen a de altura de poda a poda de mais ou me nos 5 cm Quando estas erveiras atingirem uma altura invi vel de mecaniza o ser feito ent o um rebaixe pro du o na colheita mecanizada ser menor que a da colheita manual mas ser anual e mecanizada a partir do quarto ano Para a colheita manual a poda de produ o ser de dois em dois anos em fo
227. ra sin cubierta protectora y constantemente removida por los implementos de labranza queda expuesta a los agentes destructores del suelo En el segundo caso por falta de limpieza debe soportar la alta competencia de las malezas generalmente indeseables que redu cen ostensiblemente la producci n La poca de realizaci n influye notoriamente favoreciendo el estableci miento de cubiertas verdes expont neas o implantadas y cortando el ciclo de malezas estivales indeseables Producci n de Yerba mate seg n la poca en que se realizan las labranzas Con una limpieza anual Mes de labranza Kg planta septiembre 3 0 noviembre 3 8 enero 39 marzo 3 1 Producci n de Yerba mate seg n el n mero de labranzas por a o NO de Labranzas Kg planta E 3 4 2 4 6 3 5 4 4 5 3 A A A E IE 86 d 3 Influencia de distintos implementos de labranza en la producci n de Yerba mate Se compararon 8 sistemas de limpieza de suelo Algunos producen profunda remoci n y corte de ra ces em cambio otros no producen ni remoci n ni rotura de malezas como la desmalezadora mec nica Entre estos extremos se ensayaron una serie de implementos de efectos intermedios Producci n de Yerba mate en funci n del implemento de labranza utilizado Implemento Rendimiento kg planta Azada manual 5 97 Rastra de discos 5 40 Arado tat 5 40 Arado de discos 5 36 Azaca rotativa rotovactor 5 23 Subsolador previo paso de 5 14 rastra de discos Arado de re
228. racter sticas y aplicarlas posteriormente al rea laboral y econ mica Estos han servido de base para establecer cual de las actividades dentro de la misma resulta m s importante y como consecuencia factible de ser mecanizada De stas ha surgido el corte como la labor m s importante A continuaci n se expondr n los re sultados preliminares sobre cortes mec nicos y el anteproyecto de cosechadora de yerba mate q 1 Determinaci n del tipo de corte m s adecuado en cosecha mec nica de yerba mate Entre los posibles cortes se seleccionaron 3 tipos b sicos mesa dos aguas y un agua Los resultados preliminares para 3 campa as en kg de yerba por parcela se observan a continuaci n S CAMPA AS Valor Tipo de Corte la 2a 3a Total Relativo Dos aguas 10 24 12 42 20 25 42 91 43 27 Un agua 8 61 9 52 8 00 26 12 26 34 Mesa 31 60 18 80 24 25 74 64 75 27 Manual T 28 13 32 78 38 25 99 16 100 00 gt 0 05 12 83 11 52 15 23 35 98 90 h q 2 Una detenida observaci n ce los resultados nos indica la conveniencia del corte mesa ya sea por su rendi miento cercano al corte manual como por su conveniencia como sistema simple de corte en la futura cose chadora mec nica Actualmente se encuentran en desarrollo experiencias sobre poca y frecuencia de corte Anteproyecto de un prototipo de cosechadora de yerba mate con implementos pulverizadores y fertilizadores El prototipo que se describe a continuaci n fue dise ado p
229. rada em 1873 O Brasil fez consider vel esfor o para situar se bem nessa prestigiosa mostra fazendo se repre sentar por 250 expositores O comiss rio brasileiro foi o Bar o de Santo ngelo figura de destaque e influ ncia no mundo cultural e pol tico do pa s O mate foi levado a esta mostra por m de forma desastrada exibindo tipo para guaio pulverizado e com talos grossos tendo como recipiente o surr o de couro cru Impressionado com tal apre senta o o comiss rio aconselha o governo imperial a agir junto aos industriais no sentido de mudar esse tipo de presen a Diz autorizadamente Andr Rebou as Envolvido em lascas de taquara ou coberto de couro pode o mate ir aos campos do Uruguai ou aos pampas da Rep blica Argentina mas por certo n o est decente para se apresentar em um pal cio em dia de grande gala Os produtos agr colas e industriais t m como as pessoas os seus vestu rios ou as suas toiletes de cerim nia n o se vai para um baile com a mesma roupa com que se vai para o campo assim tamb m um produto n o deve ser apresentado em uma festa industrial com os toscos inv lucros em que remetido para o consumo de popula o semi b rbara Na exposi o de Filad lfia tr s anos depois o quadro muda inteiramente O mate j apresentado como infus o para ch e vendido em pacotes para consumo individual O governo da Prov ncia tem o cuidado de mandar imprimir em ingl s excelent
230. raguariensis Saint Hilaire e Araucaria angustifolia Bert O Ktze Curitiba Universidade Federal do Paran 1981 163p Tese de Mestrado KRICUM D P et al Informe A o 1979 Misiones Estaci n Experimental Agropecu ria Misiones 1979 30p MAHLSTEDE J P amp HABER E S Plant propagation New York John Wiley amp Sans Inc 1957 413p REITZ R KLEIN R M REIS A Projeto Madeira de Santa Catarina Sellowia Itaja 28 30 1 320 1978 JACOMO PUTTI IBDF Floresta Nacional de Irati PR Informa es pessoais 1983 121 1 2 3 4 5 6 PLEN RIO FRANCISCO GELINSKI NETO Aluno da EF UFPR Existe algum trabalho sobre o desenvolvimento compa rativo de plantas de erva mate propagadas por sementes e por estaquia Os trabalhos com estaquia de erva mate na URPFCS EMBRAPA s o recentes e a idade atual das plantas n o per mite conclus es A pesquisa de propaga o vegetativa por estacas ter que atingir determinados n veis para que se possa estabelecer tal tipo de compara o P BLIO BONIN ACARPA EMATER Qual a porcentagem de plantas propagadas por estaquia que apresen tam bom desenvolvimento radicular Qual a porcentagem m dia de enraizamento destas estacas Considerando o material trabalhado obtiveram se valores de at 60 no enraizamento de estacas com boa for ma o do sistema radicular sem problemas no transplante das mudas e sem problemas no seu desenvolvimento no campo AN
231. raguariensis St Hil var genuina Loes for confusa Loes loc cit 308 1901 paraguariensis St Hil var genuina Loes for dasyprionata Loes loc cit 308 1901 paraguariensis St Hil var ulei Loes loc cit 309 1901 paraguariensis St Hil var euneura Loes loc cit 309 1901 paraguariensis St Hil var euneura Loes for glabra Loes loc cit 310 1901 rvores com 5 a 8 m de altura s vezes mais Ramos cil ndricos ou subcil ndricos cinzentos Ramos terminais acinzentados densamente lenticelados com lenticelas pequeninas estriado subangulados negros ou casta nho escuros glabri sculos pulverulento pub rulos sob lente ou glabros Folhas pecioladas pec olos com 9 a 16 mm de comprimento e 0 8 a 1 5 mm de di metro glabros ou glabri sculos canaliculados na face superior l mi nas com 4 a 12 cm de comprimento e at mais 2 2 a 6 cm de largura obovado oblongas largamente obovado oblongas ou largamente ob lanceadas cart ceas verde acinzentadas glabras ou pub rulas base cuneada ou aguda pice obtuso ou certamente obtuso acuminado margens estreitamente recurvas bordos serreados na metade ou 2 3 a partir do pice nervura principal subplana na face superior e saliente na inferior nervuras secund rias 7 a 9 delgadas planas ou subplanas na face superior e salientes na inferior Infloresc ncias axilares fasciculadas raro uniflo ras comumente em ramos terminais desfolhados glabras ou pulver
232. re Globo 1968 v 2 427 p SENGER CCD Florestamento e reflorestamento Bag FUnBa 1982 32p 70 ERVA MATE E AGROSSILVICULTURA AN LISE DOS SISTEMAS TRADICIONAIS E PERSPECTIVAS Amilton Jogo Baggio Henrique Geraldo Schreiner RESUMO S o descritos os sistemas agroflorestais tradicionais mais utilizados nas regi es ervateiras do sul do Brasil em ervais naturais e implantados Em complemento s o discutidos aspectos relacionados com a pr tica destes sistem mas como o plantio da erva mate a c u aberto bem como perspectivas por eles oferecidas 1 Introdu o Entre os sistemas agroflorestais tradicionais mais antigos e caracter sticos do sul do Brasil encontra se a cultura da erva mate consorciada sob v rias formas com agricultura e pecu ria No entanto a aus ncia de pesquisas e o pouco interesse despertado por este tipo de uso integrado da terra n o estimularam ainda uma an lise acurada das variantes econ micas sociais e ecol gicas nele envolvidas O conhecimento dos sistemas de produ o existentes de seus problemas e a discuss o de poss veis alter nativas para a sua melhoria s o premissas b sicas para o direcionamento de pesquisas Neste sentido o presente tra balho apresenta descritivamente as t cnicas agrossilviculturais mais usuais nas regi es ervateiras do sul do Brasil assim como considera es sobre poss veis alternativas e prioridades de pesquisa 2 A Cultura do Mate Situa o Est
233. res em florestas de produ o As planta es de erva mate em espa amentos regulares normalmente em terrenos mecaniz veis e bem pre parados s o feitas em sua grande maioria por empresas ervateiras com o objetivo principal de produzir massa verde para o beneficiamento Neste grupo encontram se diversos espa amentos que v o desde 3mx Im at 8m x 3m com o aproveitamento das entrelinhas para a produ o de gr os As culturas agr colas associadas s o principalmente o milho e a soja plantando se tamb m arroz trigo feij o cevada e mandioca dependendo da demanda regional e da necessidade das empresas Em terrenos preparados o plantio e a colheita sio mecanizados seguindo se as tecnologias preconizadas para as culturas isoladas envolvendo grandes quantidades de insumos As produ es obtidas s o compar veis s da agricultura convencional Alguns produtores utilizam a t cnica de derrubada e queima da vegeta o para o plantio da erva mate sem preparo do solo s planta es agr colas feij o ou milho s o efetuadas manualmente com reduzida quantidade de insumos Segundo os agricultores n o ocorrem danos s erveiras devido s opera es mec nicas gradagem e plan tio quando guardada uma dist ncia de at 0 5m das rvores que no contr rio junto com a aduba o beneficiam a planta o No entanto a t cnica do plantio direto apresenta a vantagem de manter a mat ria org nica original do solo reduzindo
234. resca e mida at a germina o das sementes que ocorrer a partir dos 40 dias em diante at 120 dias em m dia devido germina o ser bem irregular j foi constatada germina o de um ano para outro ou seja doze meses depois da semeadura Ap s a germina o das sementes deve se controlar a umidade dos canteiros alternando se os dias de irriga o devido ao aparecimento de fungos como Rhizoctonia e outros que causam cercosporiose antracnose e damping off de colo e de raiz H tamb m necessidade de se fazer um controle qu mico preventivo com aplica es de fungicidas desde o in cio da semeadura Eng Ftal da Jofran Reflorestamento Ltda Curitiba PR 53 A sementeira dever ter uma cobertura alta em torno de 1 m de altura para a prote o do sol e dos fen menos meteorol gicos podendo ser a tela de sombrite de 50 a 70 de prote o ou sombreamento O controle das ervas daninhas dever ser constante e bem cuidadoso para n o mexer com as mudas germinadas 3 2 Repicagem Quando as mudas alcangarem mais de 3 cm podem ser repicadas para as embalagens de sacos pl sticos pr prios para mudas de pigmenta o preta e tamanho de 8 cm x 15 cm x 0 5 mm Prepara se o canteiro normalmen te e faz se o encanteiramento dos sacos pl sticos j cheios de terra peneirada Com o aux lio de um pau plantador faz se um furo bem no centro da terra do recipiente com a profundidade suficiente para repicar
235. restal Rio de Janeiro 12 12 217 37 1960 CORREIA L O matte paranaense O Matte Curitiba 11 21 1930 DORIA E O Matte O Matte Curitiba 6 26 8 1930 FERREIRA FILHO J C Cultura e preparo da erva mate Rio de Janeiro Servi o de Informa o Agr cola 1948 53p GOLFARI L CASER R C amp MOURA V P G Zoneamento ecol gico esquem tico para reflorestamento no Brasil Belo Horizonte Centro de Pesquisa Florestal da Regi o do Cerrado 1978 66p S rie T cnica PRODEPEF 11 HOEHNE F C Plantas de goso a flora do Brasil O Matte Curitiba 7 18 1930 HUECK K A regi o das matas sub tropicais do leste e do sul do Brasil In HUECK K As florestas da Am rica do Sul S o Paulo Pol gono Ed da Universidade de Bras lia 1972 p 182 206 HUECK K A regi o das matas de arauc ria do sul do Brasil In HUECK K As florestas da Am rica do Sul S o Paulo Pol gono Ed Universidade de Bras lia 1972 p 206 39 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL Departamento de Industrializa o e Comer cializa o Bras lia DF Erva mate origem cultura e industrializa o s l 1975 25p KARAS A C Auto ecologia da erva mate Curitiba Universidade Federal do Paran Setor de Ci ncias Agr rias 1982 83p n o publicado KLEIN R M rvores nativas da ilha de Santa Catarina Insula Florian polis 3 12 1969 KLEIN R M rvores nativas da floresta subtropical do Alto Uruguai Sellow
236. ri es estabelecidas para seu cultivo isolado Em abril de 1982 foi feita a colheita do milho e medidas a sobreviv ncia e altura das plantas de erva mate Em outubro de 1982 realizou se o segundo plantio do milho adubado com 2 3 das doses recomendadas para cultivo isolado e colhido no in cio de maio de 1983 Foram ent o novamente medidas a sobreviv ncia e a altura da erva mate Finalmente em outubro de 1983 conforme programado realizou se o plan tio da cultura de feij o Os resultados obtidos nas medi es feitas na erva mate em 1982 e 1983 s o mostrados na Tabela 1 N o se registraram diferen as significativas quanto sobreviv ncia da erva mate entre nenhum dos tratamentos comparados Quanto ao crescimento em altura embora se tenha verificado diferen a significativa na primeira me di o entre os tratamentos sem cons rcio e com quatro linhas de milho esta n o mais se fez sentir aos 18 meses de idade do sistema Pode se notar no entanto tend ncia a um efeito prejudicial dos cons rcios tanto sobre a sobre viv ncia como sobre o crescimento em altura da erva mate 16 TABELA 1 Sobreviv ncia e altura das plantas de erva mate seis e 18 meses ap s sua implanta o Altura das E i a Sobreviv ncia plantas cm Tratamento 6 meses 18 meses 6 meses 18 meses abril 1982 maio 1983 abril 1982 maio 1983 Sem cons rcio testemunha 86 66 77 33 29 91 a 63 13 Com duas linhas de milho 80 65 71 3
237. rientes nos diferentes tecidos da erva mate nos meses de ju lho e outubro 9 1009 LI e Elemento Julho Outubro Folhas Ramos Folhas Ramos Flores NO 1 92 1 01 2 2 1 21 2 67 PO 0 17 0 057 0 12 0 1 0 2 K 1 59 0 98 1 86 1 7 3 71 Ca 0 61 0 88 0 43 1 19 0 7 Mg 0 42 o 0 34 0 33 0 23 0 37 TABELA 5 Distribui o do peso da copa em porcentagem de acordo com o tipo de tecido nos meses de julho e outubro deita o Outubro Folhas Ramos Folhas Ramos Flores o do peso da copa 75 75 24 25 72 2 26 25 1 55 Considerando se o peso m dio de uma copa em torno de 12 598 kg obtido pela regress o constante da Fig 1 poss vel estimar as exporta es por copa adulta Tabela 6 No per odo de julho constata se que o peso m dio estimado da copa est dividido em 9 543 kg de folhas e 3 055 kg de ramos Em outubro o peso m dio estimado fica dividido em 9 096 kg de folhas 3 307 kg de ramos e 195 g de flores em fun o das diferentes propor es do pe so dos tecidos nas diferentes pocas do ano Tabela 5 TABELA 6 Estimativa das exporta es de macronutrientes por copa e por colheita nos meses de julho e outubro em gramas E lemento Julho Outubro Folhas Ramos Folhas Ramos Flores N 214 08 245 33 P 11 95 14 62 K 181 67 232 64 Ca 78 09 79 83 Mg 50 47 40 33 3 2 2 Avalia o das exporta es Como se trata de um povoamento nativo preciso considerar a variabilidade do n mero de rvores por
238. rito Santo BELLO 1908 No Rio Grande do Sul abrange a regi o centro norte LE O FILHO 1973 ou norte C SAR 1952 es tendendo se pela zona serrana FERREIRA FILHO 1948 Segundo LINHARES 1969 a zona ervateira do Estado situa se ao norte do Vale do Jacu cobrindo extenso planalto J TARRAG 1976 afirma que a erva mate nativa no Alto Uruguai alcan ando tamb m a regi o ga cha das Miss es Eng Ftal M Sc Pesquisadores da Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul URPFCS PNPF EMBRAPA IBDF 17 Os bosques naturais de erva mate s o encontrados em grande parte dn Fetado co Santa Catarina FER REIRA FILHO 1948 desde Campo Alegre nordeste at Xanxer no noroeste REITZ et al 1978 os maiores ervais se concentram ao norte do Estado Segundo KLEIN 1969 a esp cie rara na mata pluvial atl ntica n o sen do encontrada no litoral FERREIRA FILHO 1948 J nas matas subtropicais do Alto Uruguai ocorre somente nos pontos de contato com os pinhais sendo ausente na chamada mata branca mata sem ocorr ncia da Arauca ria KLEIN 1972 No Paran ela vegeta na metade sul do Estado ao longo dos tr s planaltos que caracterizam seu relevo desde a Serra do Mar excetuando se o litoral TARRAG 1976 e FERREIRA FILHO 1948 at a descida para o leito do Paran CORREIA FILHO 1960 principalmente de Sete Quedas para baixo FERREIRA FILHO 1948 Segundo REITZ et al 1978 e PLANTIO 1979 cresce
239. rma de derri a das folhas e quebra das extremidades dos galhos Ser executada no quinto ano s timo ano nono ano e assim sucessivamente A poca ideal para a poda seria de janeiro a meados de setembro Com o in cio da primavera h intensa brota o das erveiras caso tais brotos sejam coletados acarretar o perda de produ o das folhas e decr scimo de qualidade da erva mate cancheada As informa es sobre colheita mecanizada s o baseadas em atividades experimentais desenvolvidas em Misiones Argentina A colheita mecanizada da erva mate exige o emprego de m quinas colheitadeiras especiais ainda em fase de testes na Argentina e inexistentes comercialmente no Brasil 7 Produ o Conforme informa es obtidas para o plantio com colheita mecanizada no espa amento 3 mx 1 m com erveiras de seis anos foi obtida uma produ o de 6 000 kg de erva crua ha sendo um rendimento m dio de 1 5 kg rvore Este rendimento baixo mas como j foi dito h produ o anual e a colheita mecanizada h ten d ncia de ano a ano esta produ o aumentar Para a colheita manual o rendimento por rvore adulta ap s dez anos fica em torno de 15 a 20 kg de erva crua por rvore 8 Pesquisas necess rias S o consideradas priorit rias pesquisas referentes a zoneamento ed fico para plantio rela o entre preparo do solo desenvolvimento do sistema radicular e crescimento da planta influ ncia da corre o
240. rta com uma gilete o fundo e o lado do saco pl stico tomando todos os cuidados para n o cortar nenhuma raiz Ap s retirada do saco pl stico a muda colocada na cova sempre abaixo da superf cie do solo pressionando se bem os dedos na terra Isto facilitar o melhor desenvolvimento da raiz O replantio deve ser feito aos 30 dias ap s vistoria no erval Caso n o haja condi es de replantio este dever ficar para o inverno seguinte Neste caso devem se plantar mudas maiores e vigorasas para n o apresentar desenvolvimento muito inferior em rela o s que j vingaram As mudas de raiz nua poder o ser plantadas at o m s de setembro Na parte a rea s o podadas de 8 12 cm do solo retiram se tamb m as ra zes em excesso ou tortuosas Considerando que a erva mate sens vel s geadas e aos raios solares nos primeiros anos deve se utilizar o m todo pioneiro ga cho Segundo este a mudinha ap s plantada protegida do vento e dos raios solares geral mente por dois peda os de madeira 50cm x 20cm no nascente e no poente Em rela o superf cie do ch o as l minas devem formar um ngulo cujo v rtice se situa acima do topo da muda As mudas s o regadas se houver es tiagem maior que 20 dias at que se adaptem definitivamente Ap s um ano as pe as de madeira poder o ser re tiradas Deve se plantar a erva mate em linhas pois este alinhamento apresenta vantagens tais como a facilita o trabalho de p
241. rutos e sementes das matrizes rvore _ Frutos Sementes puras pms Umidade das Observa es visuais n9 Total coletado kg do peso dos frutos a sementes ERR PERNA 9 34 2 240 21 25 9 300 14 20 Mais maduros e murchos Maior tamanho 26 4 460 19 63 8 480 16 96 Mais gra dos 29 4 985 31 06 6 810 19 38 Mais mi dos q 4 985 29 30 7 000 17 43 Mais mi dos e verdes 24 4 270 23 73 7 330 19 27 35 3 960 2486 6 590 18 44 31 6 645 28 16 8 410 17 82 30 5 270 26 76 7 810 17 57 33 3 785 31 53 5 310 21 92 Mais mi dos e pior aspecto Menor tamanho 25 8 650 24 80 8 230 18 38 Mais verdes M dias 4 925 26 11 7 527 18 14 PMS Peso de mil sementes OBSERVA ES 1 As rvores de frutos mais mi dos apresentaram os maiores rendimentos percentuais de sementes em rela o aos pesos dos frutos apesar do PMS ser baixo 2 A arvore de n 26 com frutos mais gra dos apresentou o menor rendimento de sementes apesar do PMS ser alto 3 1 kg de sementes 132 855 sementes 101 TABELA 2 Valores totais de germina o das matrizes rvore Sementes n Frescas Estratificadas M dia 34 37 32 20 99 29 16 26 23 15 27 15 25 15 29 29 28 18 98 24 13 32 27 27 20 22 23 75 24 33 47 13 27 23 37 35 25 61 20 98 23 30 31 26 67 16 77 21 72 30 17 41 20 22 18 82 33 15 80 15 98 15 89 25 13 71 14 29 14 00 M dia 24 63 18 76 21 93 ET o m _ Germina o OBSERVA ES 1 A rvore n 34 com os frut
242. rvar o desenvolvimento das mudas em quatro momentos de contagens de germi na o foram feitas repicagens de algumas pl ntulas Um ano ap s a data da primeira repicagem realizaram se mensu ra es das mudas quanto altura e di metro do colo Constatou se ent o que as pl ntulas germinadas at 20 10 81 tinham condi es de ser encaminhadas ao plantio definitivo Tabela 5 Como a ger nina o at esta data represen tou 27 67 do total das pl ntulas germinadas e procedentes de sementes frescas pode se ter uma id ia atrav s de uma amostragem do percentual de mudas que poder o ser retiradas do viveiro com um ano e meio de idade a contar da data da coleta das sementes Avaliou se ainda a rela o entre altura e di metro do colo que foi direta A altura sendo diretamente proporcional ao di metro do colo permite o julgamento da qualidade da muda simplesmente pela medida em altura Deve se ainda chamar a atenc o para o fato de ter sido mensurado o ndice de emerg ncia das pl ntulas e n o o ndice germinativo propriamente dito Como dificilmente todas as pl ntulas germinadas conseguem emergir os ndices publicados possivelmente estejam abaixo do potencial germinativo das sementes testadas Indiscutivelmente a semeadura com sementes frescas apresentou vantagens bem n tidas apesar de exigir um melhor controle de ervas invasoras pelo maior tempo para iniciar se o processo germinativo TABELA 1 Informa es sobre f
243. s s plantas que est o se desenvolvendo Seu controle deve come ar antes mesmo do plantio Durante todo o ano deve se fazer o controle desta praga Quando a temperatura n o estiver muito baixa a formiga estar em atividade Por isso todos os meses deve ser feita a revis o colocando se o formicida As iscas granuladas t m apresentado bons resultados e se constituem na forma mais pr tica de controle das formigas uma vez que dispensam o uso de aplicadores As iscas existentes no mercado s o base de aldrin hep tacloro e dodecacloro sendo que estas ltimas apresentam melhor efici ncia no controle de formigas cortadeiras 67 5 Colherta A colheita consiste em despojar a rvore de seus galhos finos e grossos para o aproveitamento de seus ram sculos e folhas A primeira colheita ocorre naturalmente do quarto ao sexto ano de sua implanta o per odo em que o erval come a a produzir A colheita pode ser executada a m o a fac o ou com tesouras especiais Quando o fac o utilizado deve se fazer o corte transversalmente de baixo para cima a fim de que a parte exposta da inicia o fique protegida contra geadas e os raios solares e tamb m para que se evite lascar o ramo Recomenda se fazer o corte da erva mate em dias l mpidos e ap s a dissipa o do orvalho Devem ser evitadas as primeiras horas da manh ou dias chuvosos para n o dificultar a cicatriza o evitando o apodrecimento de galhos poca da colh
244. s a produ o das erveiras n o seja significativamente alterada e qui o sistema mais rent vel Hipoteticamente as rvores sombreadas poderiam ser plantadas nas pr prias linhas das erveiras observando se dist ncias regulares e bem espa adas A biomassa produzida incorporaria n o s nitrog nio e mat ria org nica mas tamb m outros importantes nutrientes bombeados do subsolo O aumento da complexidade do sistema ofereceria um terceiro componente produtivo e requisi o de m o de obra adicional trazendo benef cios econ micos sociais e ecol gicos A bracatinga leguminosa importante no sul do Brasil em termos econ micos reune aqueles atributos e sua distribui o ecol gica ROTTA amp OLIVEIRA 1981 coincide em grande parte com a da erva mate Em um trabalho de recupera o de solos degradados POGGIANI et al 1982 constataram que j no primeiro ano de idade da planta o houve uma melhoria consider vel do solo com um aumento da ordem de 30 em N 92 em carbono org nico 11 em Ma cinco vezes no teor de Ca e 0 2 no de pH reduzindo ainda as quantidades de H e Al Por outro lado foi constatada preliminarmente uma deposi o natural de mat ria seca somente folhas e peso seco corrigido para 1050C da ordem de 7 500 kg ha ano em planta es experimentais A mat ria analisada acusou em m dia 2 de N ou seja uma incorpora o de 150 kg N ha ano CARPANEZZI 1983 A massa verde a ser incorporada por ocasi
245. s rg os de arrecada o Assim a produ o ervateira deixaria de constituir para os pobres munic pios da regi o produtora um item de receita que possibilitasse seu desenvolvimento ainda que timidamente algumas empresas j tenham iniciado o plantio de ervais visando a sua sobreviv ncia Nota se por m a necessidade de um melhoramento das t cnicas de produ o de mudas e defini o de crit rios para o plantio de forma a viabilizar a implanta o de povoamentos em maior escala a n vel de atender as necessidades do setor Usam se comumente dois sistemas de plantio repicagem da mudinha colhida no campo e plantio de mudas produzidas em viveiro Compensa se a precariedade do processo reprodutivo com a potencialidade germinativa das sementes pro duzidas na regi o Estas s o colhidas maduras e imediatamente passam por uma lavagem Depois de intensamente lavadas secam ao sol durante um ou dois dias A seguir s o semeadas em terra org nica vindo a eclodir dois meses ap s com percentual elevado de germina o A condu o da muda por m n o apresenta os mesmos resultados O desenvolvimento deficiente e a sobreviv ncia no campo atinge percentual relativamente baixo A primeira poda se d no segundo ou terceiro ano A produ o m dia aproxima se de 3 kg rvore de folha verde As podas normais transcorrem em per odos regulares de um e meio a dois anos Talvez pelas condi es edafoclim ticas a brota o na regi o
246. s In ETHERINGTON J R ed Environment and plant ecology New York J Wiley 1976 p 181 218 BRADFORD K J amp YANG S F Physiological responses of plants to waterlogging Hort Sci 16 1 25 30 1981 BRAGAGNOLO N PAN W amp KLOSOVSKI FILHO L Manual t cnico da erva mate Curitiba SEAG EMATER ITC 1980 40p CARPENTER J R amp MITCHELL C A Root respiration characteristics of flood tolerant and intolerant tree species J Amer Soc Hort Sci 105 5 684 7 1980 EMPRESA DE ASSIST NCIA T CNICA E EXTENS O RURAL Escrit rio Regional Passo Fundo RS Carta cir cular Passo Fundo 1983 2p C ER 53 83 GOMES A R S amp KOZLOWSKI T T Responses of Pinus halepensis seedlings to flooding Can J For Res 10 3 308 11 1980 GOMES A R S amp KOZLOWSKI T T Growth responses and adaptations of Fraxinus pennsylvanica seedlings to flooding Plant Physiol 66 267 71 1980 KOZLOWSKI T T Water supply and tree growth Part Il Flooding For Abst 4313 145 61 1982 KRAMER P J amp KOZLOWSKI T T Fisiologia das rvores Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1960 745p MOORE S D T Biochemistry and physiology of plant hormones New York Springer Verlag 1979 274p NEWSOME R D KOZLOWSKI T T amp TANG Z C Responses of Ulmus americana seedlings to flooding of soil Can J Bot 60 9 1688 95 1982 QUADROS J L Erva mate origem cultura industrializa o Curitiba 1979 TANG
247. s S no Brasil est o situados 450 000 km2 daquele total abrangendo a regi o centro norte do Rio Grande do Sul quase todo o Estado de Santa Cata rina centro sul e sudoeste do Paran sul de Mato Grosso e reduzidos nichos de ocorr ncia de Araucaria augusti folia em Minas Gerais e S o Paulo A rea de erva mate abrange 5 do territ rio brasileiro em rela o ao da Am rica do Sul esta propor o se reduz a 3 O clima predominante o Cfb de Koeppen ou seja temperado sem esta o seca com temperatyra do m s mais quente inferior a 1220C A esp cie entretanto tamb m encontrada no tipo clim tico Cta e Cwa A precipita o m dia anual est em torno de 1 500 mm A presen a de erva mate mais frequente em solos com baixo teor de nutrientes troc veis e alto de alum nio 1 Introdu o Com o ressurgimento da import ncia econ mica do mate t m sido levantadas indaga es no sentido de identificar os reais problemas com os quais at o presente t m convivido seus produtores numa atividade que at certo ponto pode ser definida como artesanal Objetivando a eleva o dos ndices de produtividade da esp cie a URPFCS estabeleceu estudos visando fornecer respostas para a problem tica que envolve a atividade ervateira Produtos de melhor qualidade e melhor pre o podem ser oferecidos ind stria atrav s da ado o de novas tecnologias desta forma geradas ou indicadas O alcance destes objetivos condic
248. s atrav s de maiores financiamentos banc rios para o setor 05 TABELA 1 PRODU O E COMERCIALIZA O DE ERVA MATE PARAN Mercado interno Produ o Mercado externo Anos Cancheada Beneficiada Total Cancheada Beneficiada Total Divisas geradas ea e A A O a To AS 1977 29 192 589 13 223 259 42 415 848 7 341 000 9 004 647 16 345 640 9 411 608 1978 46 928 153 12 687 610 59 615 763 5 017 112 10 062 240 15 079 352 8 883 839 1979 48 957 520 13 457 062 62 414 582 6 174 283 11 783 372 17 957 655 11 422 393 1980 21 764 693 15 655 328 37 420 021 5 888 104 12 113 357 18 001 461 26 707 507 1981 40 803 287 12 585 785 53 389 072 4 324 685 7 187 061 11 511 746 15 057 291 1982 20 260 989 7 225 915 27 486 904 2 312 365 11 263 861 13 576 226 9 962 308 1983 5 364 765 3 822 807 9 187 572 125 667 2 957 047 3 082 714 2 227 016 Fonte Delegacia Estadual do Paran Os dados do mercado interno e externo referentes ao ano de 1983 s o de janeiro maio TABELA 2 PRODU O E COMERCIALIZA O DE ERVA MATE RIO GRANDE DO SU L Anos tir opara experta o D lar USS KG Cruzeiro CrS KG total KG interno KG KG 1978 37 879 000 34 854 066 3 024 866 1917 759 08 0 633 30 573 854 35 10 10 1979 31 342 000 26 988 737 4 353 150 2 751 780 35 0 632 73 202 293 25 16 81 1980 30 228 000 26 843 337 3 383 851 4851 377 03 1 433 250 100 036 68 73390 1981 31 651 000 28 482 495 3 170 227 3 789 664 70 1 190 338 785 104 21 106 86 1982 29 660 056 26 547 577 3 112 6
249. s cm Tratamento 11 meses 28 meses 11 meses 18 meses Mudas normais 75 30 b 73 33 b 44 3 94 6 Pseudo estacas 89 64 a 85 00 a 47 1 99 3 M dias com letras diferentes em cada medi o s o significativamente diferentes pelo teste de Tukey 0 05 Desta forma o emprego de pseudo estacas proporci nou at 28 meses depois da implanta o maior sobreviv ncia da erva mate que o de mudas normais Quanto altura das plantas a diferen a obtida entre os dois procedimentos n o chegou a alcan ar significancia estat stica mas nota se tend ncia a que seja tamb m beneficiada com o seu uso Tendo em vista o trabalho e tempo adicionais exigidos para o preparo e transplante das pseudo estacas em recipientes os resultados que elas oferecem com este sistema n o seriam talvez suficientes para justificar siste maticamente o seu emprego em lugar do uso das mudas normais N o obstante trata se de uma tecnologia recomen d vel porque pode atender com vantagens situa es habitualmente surgidas no ordenamento do trabalho das em presas 4 3 Associa o de leguminosas com erva mate para fins de melhoramento do solo Este experimento tem por objetivo determinar dentre tr s leguminosas de clima temperado tre mo o Lupinus angustifolius ervilhaca Vicia villosa e serradela Ornithopus sativus e entre duas pr ticas de seu aproveitamento sem e com enterrio quais as mais indicadas para associa o com erva mate t
250. s com a receita oferecida pe la cultura agr cola o empres rio florestal ter condi es para atender aos encargos de implanta o e manuten o ini cial de seus povoamentos e at mesmo obter razo vel margem de lucro l quido Outras vantagens deste procedimen to seriam por fim a diminui o dos riscos de inc ndio e a oportunidade que abre para a manuten o nas empresas florestais de parcela adicional de m o de obra 4 Pesquisa Realizada A pesquisa da URPFCS neste campo tem sido at o presente destinada aos grandes produtores que em seus plantios objetivam primordialmente um m ximo de produ o de folhas de erva mate por hectare utilizando para tanto espa amentos bem menores que os comumente usados nas pequenas e m dias propriedades Tal o caso da Empresa Le o J nior S A que nos vem cedendo rea e colabora o para o desenvolvimento de trabalhos na Fa zenda Maria Clara em S o Mateus do Sul PR Tr s experimentos ali se acham em curso envolvendo associa es de erva mate com milho feij o arroz e leguminosas melhoradoras do solo bem como um teste sobre o emprego de pseudo estacas no plantio daquela esp cie O clima da regido se enquadra na variedade Cfb de Koeppen temperado sem esta o seca O solo classificado como latossolo vermelho escuro lico com horizonte A proeminente textura argilosa De acordo com an lise procedida em amostras coletadas no local a 0 20cm de profundidade antes da ins
251. s de produ o da erva Pode se dizer que nesse tempo nasce a verdadeira ind stria do mate Tamb m o consumo se expande rapidamente fruto do amadurecimento social e econ mico das col nias espanholas que se emancipavam ainda o erudito Demersay que o explica Os crioulos tomam o mate muito forte Eles introduzem o p em quantidades que permitam sua infu s o espessa com isso mal podem absorver algumas gotas do l quido resultante mas a cuia se torna a encher de gua e aspira o prossegue at ao esgotamento dos princ pios da folha Concentrada dessa maneira ingerida em jejum e sem a car essa infus o irritante Muitos viajantes n o podem toler la ela provoca n useas e v mitos Mesmo leve e aromatizado o mate conserva ainda propriedades irritantes embora bem menos en rgicas Mas mesmo assim in conveniente para alguns organismos o est mago o tolera mal sobretudo no in cio age tamb m sobre o c rebro e afasta o sono Esta bebida parece necess ria ao habitante da Am rica do Sul que engole quantidades enormes de carnes mal cozidas sem p o frequentemente sem farin ceos mandioca ou milho e sempre sem vinho para ele um di gestivo obrigat rio O mate pois bebida exclusivamente adequada ao Novo Mundo e nada indica ainda que deva tomar lu gar t o cedo no consumo europeu Esse pronunciamento do cientista Alfredo Demersay antecede dois lustros grande exposi o de Viena inaugu
252. s Forestieres 25 2 83 117 1968 LE TACON F TOUTAIN F Variations saisonni res e stationneres de la teneurem l ments mineraus de fenilles de hetre Fagus sylvatica dans l est de la France Annales des Sciencies Forestieres 30 1 1 29 1973 MAACK R Geografia f sica do Estado do Paran 2 ed Rio de Janeiro Jos Olympio 1981 PARAN Secretaria de Estado da Agricultura Departamento de Economia Rural Curitiba PR Cultura do mate Curitiba 1975 REISSMANN C B Varia o anual dos nutrientes em Araucaria angustifolia Bert O Ktze em fun o da poca de amostragem Curitiba Universidade Federal do Paran 1976 86p Tese Mestrado SCHEFFER F amp SCHACHTSCHABEL P Lehrbuch der bodenkunde Stuttgart F E Verlag 1976 394p TOUZET G HEINRICH J C NOHN J Foliar analysis and growth rate In ASSOCIATION FORET CELLU LOSE Compte d activit p 15 57 VETTORI L M todos de an lise de solo Curitiba Minist rio da Agricultura 1969 24p 139 1 R 2 R 140 PLENARIO AVALIA O DAS EXPORTA ES DE MACRONUTRIENTES PELA EXPLORA O DA ERVA MATE NOME E ENTIDADE N O IDENTIFICADOS Foi visto pelos resultados que o in cio de ac mulo de nutrien tes nas folhas de erva mate se d a partir de janeiro Considerando se a poca de colheita janeiro e julho e prin cipalmente a safrinha considero de suma import ncia em termos de investigac o cient fica verificar se a expor
253. s com as mais velhas Exemplo t pico dessa influ ncia pode ser observado nas esp cies do g nero Eucalyptus nas quais com exce o de E deglupta estacas coletadas de rvores adultas n o enraizam Os re sultados dos trabalhos de estaquia de erva mate desenvolvidos por IRITANI 1979 HIGA 1982 e KRICUM 11979 indicam que estacas de material jovem mudas ou rejuvenescido rebrota com folhas devem ser preferidos Eng Agr B Sc Pesquisador da Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul URPF CS EMBRAPA IBDF 119 O Algumas esp cies enraizam com facilidade com estacas colhidas em qualquer poca do ano por m esta cas de outras esp cies s enraizam em uma determinada poca do ano Para cada esp cie necess rio que se conhe a o per odo timo para estaquia uma vez que este est relacionado com as condi es fisiol gicas da planta 3 2 Tratamento das estacas Reguladores de crescimento s o compostos org nicos n o nutrientes que em pequenas quantidades po dem promover inibir ou modificar alguns dos processos fisiol gicos das plantas Para enraizamento de estacas da maioria das esp cies vegetais o cido naftalenoac tico ANA e o cido indolbut rico AIB s o os mais recomenda dos em particular o ltimo HARTMANN amp KESTER 1974 Tamb m misturas desses compostos podem ser mais eficientes para algumas esp cies O fornecimento de nutrientes minerais na forma de adubo foliar estimula a
254. s cuales 8 integrar n el primer ensayo compa rativo de rendimiento con este tipo de material a instalar en 1984 Progenies clonales En concordancia con la anterior t cnica de mejoramiento se disponen actualmente 8 progenies clonales obtenidas por polinizaci n libre que tambi n integraran el ensayo comparativo de ren dimiento con los clones Se eval a actualmente su comportamiento en vivero Colecci n de Germoplasma Actualmente se encuentra en su etapa inicial el bosquejo de un plan de trabajo que intentar recolectar evaluar y conservar or genes y procedencias existentes en nuestro pa s Con el objeto de conservar la variabilidad gen tica fuente b sica para cualquier nuevo plan de mejoramiento a en 83 b c a d carar en esta especie Propagaci n Vegetativa Paralelamente al plan de selecci n clonal se traz un plan de trabajo para estabje cer claramente el m todo a sguir para la multiplicaci n de esta especie En el se consideraron poca de es taqueo tipo de estaca procedencia de la estaca tratamientos hormonales forzado con polietileno proble mas sanitarios y t cnicas de vivero en general El material selecto propagado vegetativamente tuvo prendimientos variables 0 88 que si bien permitie ron definir los aspectos generales de la propagaci n tipo de estaca poca de estaqueo t cnicas de vivero etc hasta el momento no han permitido solucionar la gran variaci n de prendimiento de un mi
255. s de alagamento GOMES amp KOZLOWSKI 1980 verificaram que ap s 40 dias de inunda o pl ntulas de Pinus halepensis Mill apresentaram decr scimo no incremento do peso seco da parte a rea inibi o na forma o de ac cu Comunicac o pessoal 142 las secund rias e tamb m inibi o no crescimento de ra zes Outro estudo realizado em pl ntulas ce Fraxinus pennsylvanica Marsh ap s 30 dias de alagamento revelou v rias mudan as morfol gicas e fisiol gicas como redu o no incremento do peso seco das ra zes ramos e folhas e finalmente necrose e quedas das folhas GOMES amp KOZLOWSKI 1980 A mudan a para condi es de anoxia decorrente do encharcamento traz dist rbios nos processos fisio l gicos da planta os quais afetam seu crescimento e desenvolvimento Esses dist rbios nos processos fisiol gicos po dem ser metab licos hormonais ou sobre processos de desenvolvimento BRADFORD YANG 19811 Entre os processos metab licos e hormonais tem se a forma o de subst ncias fitot xicas tais como etanol acetalde do g s carb nico ferro sol vel etano etileno etc KOZLOWSKI 1982 A forma o de subst ncias fitot xicas associadas anoxia do solo parecem ser os primeiros sintomas do encharcamento do solo KOZLOWSKI 1982 Um sintoma mais tardio envolveria reguladores hormonais de cresci mento Dentre estes a produ o de etileno est associada como uma das respostas da planta em rela
256. s de setembro at dezembro e a sua frutifica o ocorre nos meses de janeiro a mar o Por n o haver disponibilidade de rvores m es ou porta sementes para a coleta de sementes escolhem se as melhores rvores nativas em produ o ou as chamadas rvo res em ser No caso das rvores em produ o elas devem ficar sem podas por cerca de seis anos para que formem copa grande e assim forne am maior quantidade de sementes A coleta de sementes dever acontecer quando os frutos se apresentarem de cor escura avermelhada ou roxa deixando de lado os verdes Cada fruto cont m quatro sementes drupas de formas globosas ou ov ide globosas Ap s a coleta as sementes s o colocadas em um recipiente com gua por um dia para a fermenta o e a f cil separa o da semente da polpa mucilaginosa A opera o seguinte lavar os frutos em gua corrente numa peneira em que passem as impurezas e a massa mucilaginosa ficando as sementes que ser o colocadas sombra para secagem 2 Estratifica o A germina o das sementes rec m colhidas quando semeadas em canteiros demorada irregular e one rosa enquanto as sementes estratificadas come am a germinar ap s 40 dias de semeadas A estratifica o dever ser realizada em local sombreado e fresco procedendo se da seguinte maneira furam se os lados e o fundo de uma lata de 20 litros onde se coloca uma camada de areia de mais ou menos 3 cm de espessura vindo a seguir uma
257. s deixa de ser utilizada atingindo dimens es que n o mais permitem seu plantio no campo Estas mudas n o obstante podem ser reaproveitadas como pseudo estacas atrav s de poda a 5 10 cm acima e 5 10 cm abaixo do colo Estas s o transplantadas para recipientes onde enraizam e emitem novos brotos estando aptas para o plantio definitivo ao atingirem 15 cm de altura poss vel tamb m o transplante das pseudo estacas diretamente para o campo Nestas condi es no entanto o seu pegamento dependente da n o ocorr ncia de per odos secos prolongados na fase de implanta o Com o intuito de verificar a conveni ncia do emprego de pseudo estacas decidiu se incluir no experi mento uma compara o entre aquelas e as mudas normais na implanta o da erva mate Isto se fez atrav s da sub divis o das parcelas usadas para o teste dos cons rcios com feij o Assim pois as mesmas medi es feitas para o estudo destes serviram tamb m para o teste do contraste entre os dois tipos de mudas Embora no decorrer do tra 19 balho tenham sido realizadas v rias medi es n o houve muita varia o nas diferen as obtidas em cada uma raz o pela qual s o apresentados na Tabela 7 apenas os resultados apurados onze e 28 meses ap s a implanta o do sis tema TABELA 7 Sobreviv ncia e altura da erva mate em fun o do tipo de mudas 11 e 28 meses ap s ap s a implan ta o do sistema Altura das Sobreviv ncia planta
258. s desses plantios est o sendo localizados em solos de baixa fertilidade natural A exporta o peri dica de nu trientes pelas colheitas leva potencialmente redu o da produtividade das rvores Assim estudos sobre nutri o constituem um passo b sico para ensaios de aduba o Este trabalho conduzido com mudas em casa de vegeta o teve por pbjetivo conhe er o quadro sinto matol gico de defici ncia de alguns elementos minerais nas mudas e a produ o de mat ria seca nos diferentes trata mentos utilizados 2 Material e m todos Pl ntulas de Ilex paraguariensis St Hil com 5 cm de altura procedentes da Floresta Nacional de Irati PR foram transplantadas para vasos impermeabilizados contendo 3 kg de areia inerte Inicialmente todos os vasos foram irrigados com solu o nutritiva completa at o efetivo estabelecimento das mudas Ap s 30 dias iniciaram se os tratamentos utilizando se a solu o nutritiva de HOAGLAND amp ARNON 1950 modificada por SARRUGE 1975 i O experimento desenvolvido em casa de vegeta o em Colombo PR na Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul constou de dez tratamenos solu o nutritiva completa N P K Ca Mg Cu Fe Zn testemunha e o delineamento foi o de blocos ao acaso com duas plantas por vaso e quatro repeti es Quando as primeiras mudas atingiram o tamanho de 15 cm seis meses ap s iniciado os tratamentos fo ram coletadas e secas em
259. s dois meses apenas seriam invi veis para uma satra Ent o dentro do mesmo ci t rio os outros meses tamb m s o inclu dos e ao nosso ver o mais aconselh vel a poda na safrinha de dezembro a 15 de fevereiro Temos observado que a erveira uma rvore muito resistente Mesmo com parte do tronco seco com fe ridas em 1 3 do di metro e mais de 1 m de comprimento ela ainda continua produzindo At com ra zes expostas muitos ervais ainda resistem y PLENARIO 1 S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Na poda de forma o referida para ervais cultivados quais s o os crit rios utilizados na Regi o Oeste Catarinense Nas colheitas de ervais cultivados poda convencional a manuten o de 10 das folhas se distribui regularmente na planta ou concentra se mais na parte superior da copa R O que se observa nas empresas da regi o a inten o de conduzir a poda de forma o de modo que o crescimento da copa se fa a no sentido horizontal a fim de facilitar a colheita Como os plantios de erva s o relativamente no vos na regi o n o existem ainda crit rios bem definidos l Com rela o percentagem de folhas 10 essa distribu da em toda a planta 2 DORLI M DA CROCE CIDASC SC A Associa o tem um programa para o estabelecimento com o Estado de um Pomar de Sementes A EMBRAPA URPFCS desenvolve alguma pesquisa sobre melhoramento de varieda des esp cies Quais s o as perspectivas para obten
260. s folhas cancheadas 2 5 4 Armazenagem Nessa propriedade a erva mate totalmente comercializada logo ap s o processamento guardando se apenas o suficiente para consumo da familia 3 Resultados A or amenta o a seguir apresentada referente explora o r stica da erva mate foi obtida com dados de custos de junho de 1983 Na poca da explora o beneficiamento se integrantes da fam lia fossem trabalhar fora receberiam CrS 1 000 00 dia por isso considerou se essa di ria para a elabora o deste custo de produ o 48 TABELA 1 Custos vari veis de uma arroba de erva mate Discrimina o Horas Custo Custo v Quantidade Hora Cr Arroba Cr M o de obra corte da erva 0 88 125 00 110 00 amontoa o e amarra o dos feixes 1 33 125 00 166 25 transporte dos feixes 0 02 125 00 2 50 descarga dos feixes 0 01 125 00 1 25 sapeco r pido 1 77 125 00 221 25 secagem no carijo 1 00 125 00 125 00 tritura o animal cancheamento 0 28 125 00 35 00 tritura o mec nica ramas 0 07 125 00 8 75 ensacamento 0 04 125 00 5 00 Subtotal 1 5 40 675 00 ll Opera es transporte de feixe carroca 0 02 35 52 0 71 tritura o tra o animal 0 28 17 76 4 97 tritura o mec nica ramas 0 07 334 69 23 42 Subtotal 2 29 10 III Material de consumo por arroba lenha m3 0 10 1 500 00 150 00 sacaria de trigo unidade 1 00 20 0
261. sadas de regi es parcial ou j totalmente devastadas Pessoalmente foram consultados os principais herb rios dos Estados do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul representados respectivamente pelo Museu Bot nico Municipal de Curitiba PR Herb rio Barbosa Rodrigues de Itaja SC e Herb rio do Instituto Ataliba Paz de Porto Alegre RS assim como o Herb rio do Jar dim Bot nico do Rio de Janeiro RJ 3 6 Consulta a t cnicos do setor florestal e afins Como fonte complementar de consulta e considerando se sua experi ncia e conhecimento foram en trevistados alguns profissionais que em muito contribuiram para este mapeamento principalment no que se refere aos pontos de limite da rea de distribui o da erva mate A reuni o de todos os dados obtidos atrav s destas fontes de consulta permitiu a elabora o do mapa base com a delimita o da rea de ocorr ncia da esp cie A este mapa base foram superpostas cartas que permitiram estabelecer genericamente os ndices ecol gicos preferenciais da esp cie referindo se a a clima b altitude c distribui o natural de Araucaria angustifolia d zoneamento bioclim tico Koeppen e Golfari e vegeta o 20 4 Resultados e Discuss o 4 1 rea de distribui o natural da erva mate A Figura 2 apresenta o esquema da rea de distribui o natural da Ilex paraguariensis cujo contorno foi demarcado pela uni o dos pontos de m xima amplitud
262. secha hasta el secado RIA Vol VIII n 4 Serie 2 INTA Buenos Aires 1971 p 127 142 SPEDA LIERI de NU EZ N Y Flora microbiana de la yerba mate lex paraguariensis durante el estacionamiento RIA Vol VIII n 4 Serie 2 INTA Buenos Aires 1971 p 143 155 SWIER R Pulverizadora para el control del ps tido de la yerba mate Especificaciones t cnicas Cerro Azul INTA E E A Misiones 1981 7 p Nota T cnica n 27 Cartilla sobre manejo y fertilizaci n del suelo en yerbales Cerro Azul INTA E E A Misiones 1976 3 p Circular de Divulgaci n n 2 Plan de extensi n en yerba mate Herbicidas Cerro Azul INTA E E A Misiones 1976 2 p Circular de Divulgaci n n 3 Poda de rebaje o de rerovaci n de yerbales degradados Cerro Azul INTA E E A Misiones 1977 1 p Circular de Divulgaci n n 5 93 2 3 4 5 94 PLEN RIO HUMBERTO J DOS SANTOS IBDF MS Referente ao slide mostrado sobre o emprego de herbicida em erval adulto foi dito que interessante seria a cultura de gram neas invernais que secam naturalmente no inver no pelo fato de estas aumentarem a quantidade de nitrog nio dispon vel para a erva mate Neste caso havendo o aumento do perigo de ocorr ncia de inc ndios a erva mate resistiria pr tica do fogo controlado N o haveria danos fisiol gicos N o se tem conhecimento sobre a exist ncia de pr ticas de emprego de fogo controlado em erva
263. sentido de caracterizar o ritmo de crescimento a fim de definir pocas adequadas para o corte Estas observa es s o feitas mais no sentido do estado sadio e da recupera o da planta do que em rela o a uma maior exporta o de nutrientes que pode ser facilmente compensada pela aduba o Devido ao fato de o P cair abaixo de 0 08 do peso de mat ria seca durante o ano poss vel assumir que este elemento um fator limitante para a produ o na rea de estudo sendo recomend vel a rea liza o de pesquisas de aduba o com este elemento 5 Refer ncias ANDRAE F Ecologia florestal Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciencias Rurais De partamento de Ciencias Florestais 1978 230p CASTRO C F de POGGIANI F 2 NICOLIELO N Distribui o da fitomassa e nutrientes em talh es de Pinus oocarpa com diferentes idades IPEF Piracicaba 20 61 74 1980 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro Sul 138 Curitiba PR Relat rio de Atividades 1978 1982 Curitiba 1983 52p FIEDLER H J NEBE W HOFFMANN F Forstliche pflanzenerndhrung und d ngung Stuttgart G F Verlag 1970 481p HILDEBRAND C Manual de an lise qu mica de solos e plantas Curitiba Universidade Federal do Paran 1977 mimeografado LEROY E Variations saisonni res de teneur en eau e l ments mineraux de fenilles du Quercus robur Annales des Science
264. siones Resultados preliminares Cerro Azul INTA E E A Misiones 1982 21 p Nota T cnica n 31 M Evaluaci n de prototipos de cosechadoras de yerba mate Cerro Azul INTA E A A Misiones 1983 p 20 21 Bolet n de Precios de Productos Insumos y Servicios n 41 92 y SWIER R Determinaci n del distanciamiento y disposici n apropiada para la implantaci n de nuevos yerbales en la zona de Esperanza Provincia de Misiones Datos preliminares 1979 83 Cerro Azul INTA E E A Misiones 1983 p 15 Bolet n de Precios de Productos Insumos y Servicios n9 44 Y SWIER R Determinaci n del distanciamiento y disposici n apropiada para la implantaci n de nuevos yerbales en la zona de Virasoro Provincia de Corrientes Resultados preliminares Cerro Azul INTA E E A Misiones 1983 21 p Nota T cnica n 33 et al Yerba Mate Informe sobre investigaciones realizadas Per odo 1982 83 Cerro Azul INTA E E A Misiones 1983 47 p Miscel nea n 7 PROVASI A A Yerba Mate Estructura regional y destino de la producci n nacional Balcarce INTA E E R A Bal carce 1980 35 p Serie Informes por Productos n 10 RIVERA FLORES S E Control del ps lido de la yerba mate Gyropsilla spegazziana Liz Cerro Azul INTA E E A Misiones 1983 12 p Informe T cnico n 39 SPEDA LIERI de NU EZ N Y Estudio microbiol gico de la yerba mate lex paraguariensis en las fases iniciales de su elaboraci n desde la co
265. sma forma que para as culturas agr colas e plan tamos o milho e a erva ao mesmo tempo Se poss vel ainda plantamos o milho no segundo ano se n o s ro amos nas fileiras e fazemos o coroamento das mudas Outra forma de plantio utilizada foi a de plantio no meio do mato o qual foi um pouco raleado e assim a percentagem de mudas que morreram foi muito menor contudo a erva n o teve um bom desenvolvimento Quando raleamos bastante o mato a erva desenvolveu se muito bem Nossa opini o de que as mudas j devem ser mais aclimatadas no viveiro ou melhor devem ser sombrea das o menos poss vel para n o sofrerem quando v o para o campo Fazendo assim a prote o muda desnecess ria A cova deve ter aproximadamente 30 cm de di metro por 30 cm de profundidade e dentro da cova deve se por um pouco de chorume Deve se deixar a cova aberta e fazer o plantio pouco antes da chuva Se as mudas forem de boa qualidade bem aclimatadas e de boas matrizes n o haver problemas 4 ASPECTOS GERAIS No sistema antigo era deixado somente o tronco com os galhos maiores e a fo lhagem toda tirada Agora deixamos muitos galhinhos e acima de 10 de folhas pr tica esta que n o pretendemos abandonar Sempre foi muito controvertida a poda da safrinha Sempre houve proibi o por parte do IBDF a n o ser em casos especiais principalmente quando os estoques eram baixos Conquanto fosse proibida na pr tica a safrinha quase sempre foi feita tanto
266. smo clon en diferentes a os Se supone que las causas son de orden fisiol gico que al nivel en que se ha trabajado no se han podido definir con exactitud En el futuro se profundizar este trabajo llevandolo a niveles m s minucioso como el cultivo de tejidos in vitro Almacigos y Viveros Si bien estos aspectos eran bien manejados en general por los productores se intensificaron los trabajos sobre calidad de semilla manejo de la siembra cuidados posteriores repiques rustificaci n y controles sanitarios En el caso de conservaci n de semillas se determinaron tratamientos pre germinativos Tecnicas de Plantaci n c 1 c 2 c3 Suelos apropiados Complejo 9 o Rodochrult rtico 8 220 70 Ap Se trata de suelos rojos profundos muy evolucionados lixiviador arcillosos permeables infiltraci n pro medio 1 200 mm hora cidos o ligeramente cidos medianamente f rtiles derivados de basalto y sus fases de erosi n Alcanzan en la provincia de Misiones una superficie de 977 000 ha Son los m s indicados para el cultivo de la yerba mate Complejo 6A o Haplu mbret 3 33 Dystrcchrept 3 44 70 Ap Suelos j venes poco evolucionados o evolucionados derivados del mel firo alterado y fracturado hasta una buena profundidad 1 2m Ligeramente cidos permeables infiltraci n promedio 800 mm hora y f rtiles Son recomendados para yerba mate cuando su perfil hasta la roca madre alcanza 1 m de profundidad
267. solicitou que sua pesquisa estivesse mais voltada para o propriet rio de erval com a investiga o de problemas atuais existentes e tentativas de sua resolu o pesquisa ser um com ponente talvez um dos mais importantes para o estabelecimento de uma pol tica ervateira para a Regi o Sul do Pa s A uni o de esfor os de institui es que buscam objetivos comuns importante fator no desenvolvimen to da silvicultura da erva mate A ERVA MATE EM MATO GROSSO DO SUL Humberto Jos dos Santos 1 Breve hist rico A explora o do mate em Mato Grosso do Sul teve in cio ap s a Guerra do Paraguai Seu primeiro ex plorador excess o dos Indios que j o faziam antes da entrada do europeu na Am rica foi Tom s Laranjeira Era o fornecedor das expedi es demarcat rias dos limites com o Paraguai que ao descobrir os abundantes ervais vislumbrou logo a possibilidade de explor los Isto assim foi feito tendo antes incentivado a vinda de retirantes ga chos que sa am derrotados da Revolu o Federalista Por Decreto n 436 de 1881 a empresa de Laranjeira adquire o monop lio da extra o e fabrica o do mate que se estende at 1915 Na poca sua produ o superava a 3 000 kg por safra 2 Distribui o geogr fica Os ervais ocorrem em todo o Sul de Mato Grosso do Sul especificamente na regi o compreendida en tre o Alto do Maracaju o Rio Ivinhema o Rio Paran e os limites com o Paraguai Fig 1
268. ss of macronutrients was calculated lt could be evidencia ted that the loss of macronutrients depends to a high degree on the data of harvesting For example comparing crown explorations in october and july at identic quatity and composition of the harvested biomass the export of N P and K ranges 15 41 and 28 higher in october As the period of high N P and K levels in the leaves is coincident woth high physiological activity in the assimilation tissues formation of new germs of leaves and flo wers we recomend to limit harvesting practices to the months of May to august In this period stable macronu trient levels indicate a relative physiological inactivity thus indicaring that the risk of plant diseases caused by leaf exploration is reduced Moreover the decrase of the P levels under 0 88 9 100 q d m leads to the assumption that P isa limiting factor of growth Fertilizing field tests are recomended to verify this hypothesis 1 Introdu o Uma explora o florestal est vel e cont nua exige tamb m considera es sobre a conserva o do solo e manuten o da fertilidade do s tio Na agricultura praticam se a corre o e a aduba o de solos com o objetivo de aumentar ou manter a produtividade da rea atrav s da reposi o dos nutrientes exportados Na pr tica da silvicul tura esta atividade n o est amplamente difundida sendo mais um aspecto vinculado esp cie e a uma determinada regi o de nosso pa s
269. stribui o geogr fica foi utilizada uma metodologia fun cional e pr tica de consulta pessoal e por correspond ncia s mais diversas institui es de pesquisa empresas e en tidades ligadas ao setor florestal segundo o fluxograma a seguir FONTES DE INFORMA O ONSULTAA INFORMA ES DE HERB RIOS PROFISSIONAIS E REGIONAIS MATEIROS MAPEAMENTO PRELIMINAR MAPEAMENTO PRELIMINAR MAPEAMENTO FINAL FIG 1 Fluxo das informa es suficientes para caracterizar a rea de ocorr ncia natural de esp cies nativas REVIS O BIBLIOGR FICA CORRESPON IBDF DENCIA A linha de a o consistiu nas seguintes opera es 3 1 Consulta literatura existente Atrav s da revis o de literatura foram obtidas as refer ncias bibliogr ficas e posteriormente alguns tra balhos t cnicos e hist ricos sobre a esp cie os quais possibilitaram um mapeamento te rico original ao qual foram acrescidos os dados obtidos pelas outras fontes de informa o 3 2 Consulta atrav s de correspond ncia Foram remetidas cerca de 50 cartas a empresas e institui es de ensino e pesquisa com quest es sobre a eventual ocorr ncia da esp cie em suas bases f sicas no intuito de ampliar o n mero de informa es j existentes e servir como meio de comprova o s informa es obtidas por meio da compila o bibliogr fica 3 3 Consulta ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF O IBDF insti
270. sui quatro reas laterais duas a duas mar cadas por uma linha branca de consist ncia calc ria VERNALHA et al 1968 113 Estas cochonilhas vivem agregadas nos ramos podendo cobri los totalmente raramente encontram se nas folhas quando isto acontece est o isoladas Quando adultas s o im veis apenas suas formas jovens se deslocam pe lo vegetal b Danos estes hom pteros por caracter sticas pr prias de seu aparelho bucal sugam a seiva dos ramos depauperando os Al m disso eliminam uma subst ncia a ucarada da qual se alimentam algumas formigas propi ciando o aparecimento de uma doen a criptog mica denominada fumagina que caracterizada por um p negro que cobre principalmente a parte dorsal das folhas Este p nada mais do que as frutifica es de um fungo da fam lia Perisporaceae Durante as observa es verificou se que o ataque destas cochonilhas atinge poucas rvores dentro de um povoamento por m quando uma planta est infestada seus galhos ficam quase totalmente cobertos pelo inseto o que pode causar s rios preju zos rvore at a sua morte c Controle s o recomendados conforme a intensidade do ataque dois m todos de controle o cultural e o qu mico O primeiro consiste na coleta e queima dos ramos infestados e o segundo na pulveriza o com para thion metil C E na dosagem de 50 ml 10 litros de gua MATTOS 1982 d A es de pesquisa para a resolu o do problema a curto pra
271. t folhas grandes e obtusas var acutifolia Mart folhas estreitas e agudas var angustifolia Mart folhas estreitas Estas mesmas variedades segundo ele os ervateiros as distinguem com os mesmos nomes citados por AN TONINI 1913 3u Diante do material abundante que temos visto concordamos com a sinon mia feita por EDWIN amp REITZ 1967 apenas consideramos llex dom stica Reiss var pubescens Reiss como sin nimo de llex paraguariensis var vestita Reiss Loes ou seja ilex paraguariensis var vestita Reiss Loes Ilex dom stica var pubescens Reiss Portanto consideramos na erva mate apenas a variedade t pica e a variedade vestita EDWIN REITZ 1967 consideram Ilex mate St Hil Ilex curitibensis Miers e sua variedade gardneria na Miers e mais as variedades e formas de Loesener como sin nimos de llex paraguariensis St Hil excluindo a forma pubescens e a variedade vestita sem no entanto fazerem qualquer refer ncia sobre estas ltimas Pelo que conseguimos ver at agora repassando a literatura pertinente observamos que a erva mate sem pre apresentou dificuldades do ponto de vista da sistem tica por ser uma planta polimorfa que leva os que com ela n o est o suficientemente familiarizados e atribuirem novas esp cies variedades ou formas s diferen as que se verifi cam de um exemplar para outro Tais diferen as que geralmente afetam tamanho e consist ncia das folhas hoje as atribuimos s vari
272. t cnicos da Secretaria da Agricultura e n o se consegue tirar conclus o alguma P BLIO BONIN ACARPA EMATER PR Qual o tempo de germina o na sementeira Qual o tempo decor rido para que o pico de germina o ocorra Nota se a germina o 35 a 40 dias ap s a semeadura O pico de germina o ocorre 60 a 70 dias ap s a semeadu ra em geral A germina o ap s esse per odo bastante irregular podendo se observ la com baixa intensidade at dois anos ap s a semeadura se o canteiro permanecer sob regas constantes At um ano ap s a semadura a germina o ocorre razoavelmente bem prazo este em que s o mantidos os canteiros pela empresa S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Quais s o as doen as f ngicas mais comuns no viveiro Quais s o os sintomas apresentados pelas plantas feito algum tipo de controle desses fungos O secamento das mudas realmente ocasionado por fungos ou seria resultado de ataque de lagartas Na colheita convencio nal com que idade feita a primeira poda Podrid o de raiz Rhizoctonia antracnose dumping off e cercosporiose s o as mais comuns Os sintomas apresentados pelas plantas s o os normalmente observados localizados nas ra zes e no caule Atrav s de exames peri dicos a cada tr s meses das mudas realizados pela Secretaria da Agricultura somente t m sido verificadas as doen as j mencionadas sem a constata o de nenhuma praga O controle qu
273. ta n o ocasiona incompatibilidade proporciona maior uniformidade e possibilita maior n mero de plantas por matriz principal vantagem da estaquia a forma o de povoamentos mais homog neos de maior produtivi dade e qualidade superior Quanto menor for o n mero de plantas superiores vegetativamente propagadas maior o risco desses plantios em serem dizimados por uma praga ou doen a ou fatores clim ticos adversos Essa probabilida de justifica que se use um grande n mero de plantas selecionadas para estaquia e que se mantenha paralelamente um programa de melhoramento gen tico via sexuada 3 Fatores que afetam o enraizamento de estacas Existe grande diferen a entre esp cies e dentro da mesma esp cie quanto capacidade de enraizamento Algumas esp cies enraizam com muita facilidade com um m nimo de cuidados No entanto outras apresentam gran de dificuldade no enraizamento de estacas sendo as seguintes as causas mais importantes 3 1 Fatores intr nsecos planta matriz Em geral no momento da coleta das estacas a planta deve apresentar um crescimento vegetativo sem contudo apresentar flora o A rela o carbohidrato nitrog nio pode ter grande influ ncia no desenvolvimento de ra zes advent cias Um teor elevado de carbohidratos via de regra favorece o enraizamento Para plantas de dificil enraizamento estacas coletadas de plantas mais jovens enraizam com maior facili cade quando comparada
274. ta o de nutrientes seria maior principalmente na safrinha com preju zos de esgotamento precoce dos solos Assim pergunto se existe intenc o de se explorar esse assunto Esta observa o realizada a partir de outubro assumiu import ncia neste trabalho em fun o da forma o de flores e frutos Os estudos n o abordaram aspectos envolvendo o per odo da safrinha mas talvez pela sua im port ncia devesse ser feito principalmente quando se considera a capacidade de recupera o da planta nesta poca Uma vez quantificada a exporta o de nutrientes a aduba o seria feita para a reposi o necess ria e ba lanceada dos nutrientes Contudo n o se sabe se est encurtando a vida til da planta ao proporcionar lhe uma produ o constante As plantas de erva mate mant m um m ximo de reservas de nutrientes em outubro para a posterior produ o de flores e frutos e efetuada a colheita neste per odo com a subseq ente exporta o de nu trientes a planta novamente ter que armazenar reservas mobilizando as para as ra zes e casca para a produ o de biomassa de forma mais ou menos an loga s plantas frut feras Seria portanto de grande interesse desenvol ver estudos mais espec ficos sobre o assunto A exporta o de nutrientes em povoamentos puros ocorre com maior intensidade do que aquela que ocorre em povoamentos mistos sob cobertura de matas onde nestes ltimos a reciclagem de nutrientes maior Com re la
275. tala o do experimento os valoresde pH situavam se em torno de 4 8 mat ria org nica 5 2 Ca Mg 4 mE 100g Al troc vel 1 9 mE 1009 P assimil vel 1 5 ppm e K troc vel 118 ppm 4 1 Culturas intercalares de milho em rota o com feij o em reflorestamentos de erva mate O objetivo deste trabalho o de determinar o espa amento e a popula o que proporcionem a maior produtividade do milho e posteriormente do feij o em cons rcio com a erva mate plantada no espa amento 3m x Im sem preju zo para o desenvolvimento desta O milho foi usado nos dois primeiros anos 1981 1982 a 1982 1983 enquanto que o plantio de feij o foi programado para o terceiro 1983 1984 Em compara o com erva mate sem cons rcio testemunha foi testado o emprego de tr s popula es de milho no primeiro ano 40 mil 53 mil e 67 mil plantas ha distribu das respectivamente em duas tr s e quatro linhas entre as linhas da erva mate no segundo ano as popula es de milho foram de 50 mil 67 mil e 83 mil plan tas ha tamb m distribu das respectivamente em duas tr s e quatro linhas entre as linhas da erva mate Neste como nos demais experimentos relatados no presente trabalho n o se fez corre o da acidez do solo diante da falta de informa es seguras acerca de seu efeito sobre o desenvolvimento da erva mate A erva mate e a primeira cultura de milho foram plantadas em outubro de 1981 sendo o milho adubado conforme presc
276. tamanho adequado e poca mais prop cia para a propaga o por estacas Os horm nios t m sido empregados para tal finalidade S o utilizadas estacas obtidas de ramos de brota o do ano com tamanho variando de 12 15 cm com 2 e 3 pares de folhas O per odo mais favor vel para a propaga o novembro dezembro e abril maio O per odo adequado de curta dura o mas a porcentagem de enraizamento das estacas razoavelmente elevada cerca de 80 a 82 Uma s rie de horm nios e outros produtos t m sido utilizados como estimuladores de enraiza mento mas nenhum destes tem surtido efeitos positivos e em alguns casos at negativos pela sua fitotoxidez Em resumo o emprego de horm nios n o tem fornecido resultados satisfat rios at o momento 95 ERVA MATE SOB COBERTURA Jesuino Lima Neto 1 Introdu o No Brasil os plantios recentes de erva mate t m sido a pleno sol A erva mate todavia pode ser condu zida sob cobertura como ocorre na maioria dos ervais nativos em produ o Isto ben fico do ponto de vista am biental al m de implicar em custos bem mais baixos de implanta o e de garantir uma reserva de madeiras de esp cies valiosas Como extens o desta pr tica a erva mate potencial para a consocia o com florestas plantadas e para introdu o em florestas nativas onde a erva mate n o ocorre ou ocorre em baixa densidade O objetivo principal do presente trabalho relatar a experi ncia adquirid
277. tamb m pesquisa bibliogr fica para coleta de outros dados de ordem t cnica 2 2 Local O levantamento de dados foi feito na propriedade do Sr Paulo Falcade situada no munic pio de Bocai va do Sul PR Numa sub rea de 4 8 ha destinada pastagem h 80 erveiras nativas adultas em produ o al m de outras rvores pinheiros imbulas canelas As erveiras nativas come aram a ser exploradas h 45 ou 50 anos sua altura m dia em torno de 7 a 9 m e o di metro m dio na altura do peito cerca de 20 a 30 cm Em outra parte da propriedade foram plantados em mar o de 1983 250 p s de erva mate a 4x 5 m fazendo se conjuntamente cultivos agr colas A rea total da propriedade de 12 ha onde s o exploradas tamb m outras atividades tais como corte de bracatinga para lenha olericultura culturas anuais todas em pocas alternadas e pequenas cria es Baseado em trabalho apresentado no I Semin rio Regional de Administra o Rural EMATER Parana ACAR PA Curitiba agosto 1983 T cnico em Agropecu ria ACARPA T cnico Social ACARPA 47 2 3 Tratamento Na propriedade onde foram levantados os dados a erva mate n o recebe nenhum tratamento sendo explorada rusticamente poda das erveiras nativas efetuada a cada tr s anos com fac o entre os meses de junho e julho obtendo se uma produ o total bruta verde de 720 arrobas e uma produ o total l quida erva cancheada de 240
278. tanque Sibine nezea Sibine barbara S o conhecidas como lagarta tanque pelo formato do corpo robusto achatado e revestido de p los urti cantes curtos T m colora o verde e vermelha Os danos destas lagartas s o bastante expressivos Elas destroem tanto as brota es novas como folhas mais velhas diminuindo a produ o 6 4 Lagarta da erva mate Thelosia camina uma lagarta de colora o verde escura com uma faixa branca no dorso margeada por duas faixas es curas Tem corpo recoberto de p los escuros As lagartas s o extremamente vorazes e destroem tanto a brota o como as folhas mais velhas dimi nuindo grandemente a produ o pois a planta desfolhada e a produ o seguinte afetada 6 5 Broca da erva mate Hedypathes betulinus Este besouro apresenta uma colora o levemente acinzentada com manchas pretas A larva robusta e destr i total ou parcialmente as plantas devido s galerias ascendentes ou descendentes chegando algumas vezes at as ra zes No final produz uma galeria anelar provocando a morte do galho ou tronco 7 Doen as 7 1 Cercospora erbae Seus sintomas s o manchas anf genas circulares ou subcirculares zonadas irregulares medindo o m ximo 10 mm de di metro Na parte superior da folha as les es s o de cor cinzenta clara com contornos circunda dos por halo claro na parte inferior da folha a mancha fosca e de cor castanho clara 68 7 2 Phyllosticta y
279. te In Tecnologia da erva mate Porto Alegre Secretaria de Estado dos Ne g cios da Agricultura Industria e Com rcio 1932 p 13 8 Boletim 56 VELLOZO L G C NOWACKI N J VERNALHA M M Contribui o ao levantamento fitossanit rio do Estado do Parana Arquivos de Biologia e Tecnologia Curitiba 4 9 24 1949 VERNALHA M M Contribui o para o conhecimento dos cocc deos Homoptera coccoidea de llex sp no Estado do Paran Curitiba Escola Superior de Agricultura e Veterin ria do Paran 1957 52p Tese Concurso para C tedra de Entomologia e Parasitologia Agr colas VERNALHA M M ROCHA M A L da SOARES S G GABARDO J C Sobre as pragas que ocorrem em plantas cultivadas no Estado do Parana Arquivos de Biologia e Tecnologia Curitiba 12 41 68 1966 VERNALHA M M ROCHA N A L GABARDO J C amp SILVA R P Principais pragas das plantas cultivadas no Estado do Paran Curitiba Diret rio Acad mico Lucio Vellozo 1968 264p 117 PLEN RIO 1 CARLOS BRUNO REISSMAN EF UFPR Foi possivel observar se h incid ncia de ataque de ampola em bro ta es de erva mate rvores recem podadas ou elas atacam rvores adultas bem encopadas tamb m com a mesma intensidade R Tem sido observado o ataque desta praga tanto em rvores como em brota es de rvores rec m podadas com a mesma intensidade O pico de ocorr ncia da ampola se verifica nos meses de novembro a dezembro 118 PROPAGA O VEG
280. te o sombreamento individual das mudas no campo proporciona uma prote o por ocasi o das capinas manuais HUMBERTO J DOS SANTOS IBDF MS Qual o espa amento mais adequado para fins de produtividade Nos plantios puros de erva n s utilizamos o espa amento 3 m x 1 m na ausencia de resultados de pesquisas que possam orientar a densidade de plantas para tal finalidade A vantagem que ap s a obten o destes dados O espa amento inicial poder ser transformado para 3 mx 2 mou 3mx 3m se assim nos convier At o terceiro 6 ano de plantio devido a problemas de competi o de sistemas radiculares o plantio consorciado com feij o po deria ser feito ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Em sua apresenta o foi referido que a erva mate deve ser plantada em terreno mido Terrenos encharcados estariam inclu dos Como ser resolvido o problema de mecaniza o da colheita uma vez que a m quina ainda n o existe Esta refer ncia foi feita para plantio de mudas com raiz nua com a necessidade portanto de ser feito em terre nos midos A mesma condi o deve ser considerada para o plantio de pseudo estacas necess rio para o enraiza mento dessas Solos encharcados n o est o inclu dos pois a morte generalizada seria inevit vel Entretanto n o sei qual o limite m ximo de umidade que seria tolerado pelas plantas de forma a n o prejudic las A m quina para colheita espec fica de erva mate n o foi aind
281. tem separado mais adiante 11 4 2 1 Trabalho executado e resultados obtidos no primeiro ano A erva mate e a primeira cultura de feij o safra da seca sem aduba o foram plantadas em fevereiro de 1981 e o feij o foi colhido em julho de 1981 Uma segunda cultura de feij o safra das guas foi plantada em setembro de 1981 adubada conforme prescri es estabelecidas para seu cultivo singular e colhida em janeiro de 1982 Por ocasi o das colheitas de feij o foram medidas a sobreviv ncia e a altura das plantas de erva mate Os re sultados obtidos nestas medi es em fun o dos tratamentos de cons rcio s o mostrados na Tabela 3 TABELA 3 Sobreviv ncia e altura da erva mate em fun o dos tratamentos de cons rcio seis e onze meses ap s a implanta o do sistema Sobreviv ncia Keh raa Tratamento 6 meses 11 meses 6 meses 11 meses julho 1981 janeiro 1982 julho 1981 janeiro 1982 Sem cons rcio testemunha 89 51 85 31 a 16 6 45 0 Com quatro linhas de feij o 94 30 88 63 a 16 6 47 1 Com cinco linhas de feij o 90 05 78 64 b 16 6 45 0 Com sis linhas de feij o 89 10 77 31 b 17 0 47 1 ivi dias com letras diferentes s o significativamente diferentes pelo teste de Tukey 0 05 Aos onze meses as sobreviv ncias registradas nos cons rcios com cinco e seis linhas de feij o foram significativamente menores que as registradas no cons rcio com quatro linhas de feij o e na testemunha sem cons r cio altura das
282. teria org nica al suelo mejorando su estructura e in crementando los rendimientos de yerba mate El presente trabajo consider cuatro especies invernales en relaci n con su influencia sobre la producci n de yerba mate y el mejoramiento del suelo superficial 85 Volumen de cubierta verde y producci n de yerba mate Promedio 4 campa as A um a a a r g E O ae ESPECIE Peso GTA Rendimiento Yerba Verde Tm ha Mate Kg ha Avena Avena sati va 14 9 6 200 Medicago polymorpha 10 9 7 520 Lupino Lupinus albus 18 3 7 440 Colza Brassica napus 14 6 7 160 Producci n de Yerba Mate bajo la influencia de cubiertas verdes de distinta riqueza en N y P CAMPANAS Cubierta verde pobre en Cubierta verde rica en N y P avena N y P colza y medicago la 3 600 Kg ha 4 920 Kg ha 2a 6 160 Kg ha y 7 240 Kg ha 3 a 6 440 Kg ha 7 320 Kg ha 4a 8 660 Kg ha 10 120 Kg ha A 6 200 Kg ha 7 400 Kg ha An lisis comparativo del suelo superficial previo y posterior a la experiencia Parcelas con aplicaci n de NPK Especie _ Evaluaci n M O N _Kmg _Pmg _ CIN inicial 4 58 0 300 27 1 0 200 8 80 Avena final 5 10 0 320 36 0 0 571 9 16 Medicago inicial 4 88 0 270 25 5 0 140 10 70 MET E A E E A RR polymorpha final 5 30 0 378 32 8 0 800 8 10 d 2 Epoca y cantidad de labranzas Se consider que la yerba mate se perjudica tanto por el exceso como por la falta de limpieza del suelo En el primer caso la tier
283. tes na regi o do corte com uma pasta fungicida a fim de prevenir o ataque de fungos apodrecedores No caso do experimento em que se aplicou corte rente n o foi empregado outro tipo de prote o al m daquele anteriormente citado M RIO A V TORRES COPEL PR Foi feita alguma observa o nas rvores matrizes quanto frutifica o a fim de detectar se a caracter stica tamanho de fruto permaneceu inalterada de uma colheita para outra ou en t o relativa poca de matura o dos frutos Houve diferen a no vigor de rebrota de plantas entre as diferentes alturas de poda aplicadas na forma de tratamento N o foi feita nenhuma avalia o desta natureza poca de matura o dos frutos em Veran polis normalmen te ocorre em fevereiro rvores que morreram ou que brotaram em baixa porcentagem foram consideradas n o brotadas RUDI SELTZ EF UFPR Nota se uma preocupa o na decepa com rela o elimina o do leo mineral que se localiza no sabre da motossera Ocorre que a motosserra foi projetada para funcionar com leo experi ncia de utiliza o da motosserra em eucaliptos n o tem mostrado problemas com a rebrota de plantas Isto posto pergunto se este problema j foi observado na poda de erva mate e caso confirmado se o leo deixou de ser uti lizado ou foi substituido por outro produto similar A experimenta o foi conduzida desta forma porque havia d vidas quanto influ ncia ou n o do l
284. to de pesquisa em erva mate dando assim r pido atendimento a uma das diretrizes sugeridas pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e pela Secretaria da Agricultura do Paran Perro delta Dror VONT sonda Tolla Iejancsmentos camaras de GOPEGI a do p ONPE de Broe ENLIGE Eng Agr M Sc Pesquisador da URPFCS EMBRAPA Curitiba PR Eng Flor M Sc Pesquisador da URPFCS EMBRAPA Curitiba PR 15 sobre a produ o e manejo de mudas estaquia aduba o agrossilvicultura e levantamentos de insetos ocorrentes nas popula es de erva mate Algumas destas pesquisas apresentam desde j resultados capazes de embasar recomenda es aplic veis na pr tica da explora o Neste trabalho s o relatados os resultados at agora obtidos nos estudos so bre o emprego de sistemas agroflorestais em erva mate 3 Agrossilvicultura A agrossilvicultura ou seja o emprego de culturas agr colas ou pastagens em associa o com plantios florestais tem merecido especial aten o nos ltimos anos gra as s perspectivas que pode oferecer quanto otimi za o do uso dos solos inclusive sob o ponto de vista ecol gico No Sul do Brasil onde alto o grau de ocupa o das terras agricult veis o desenvolvimento de projetos agroflorestais em reas hoje ocupadas apenas com florestas ou apenas com lavouras e pastagens constitui alternativa interessante para o aumento tanto da produ o florestal como da agropecu ria Ademai
285. transpira o S DIO L C SCHUCH IPRNR Ataliba Paz RS Foi referido que estacas mais lenhosas e sem folhas seriam mais r sticas e poderiam ser cultivadas em viveiros Qual a porcentagem de enraizamento e desenvolvimento deste tipo de estaca comparativamente aos outros tipos de estacas A estaquia em erva mate pelos resultados dispon veis at o momento mostra que a presen a de folhas necess ria Portanto as perspectivas de enraizamento de estacas com aus ncia de folhas s o muito remotas embora esta t cnica seja vi vel para outras esp cies Cuidados s o necess rios na estaquia da erva mate n o sendo aconselh vel process la a c u aberto em viveiros Normalmente a pronaga o por estaquia feita sob condi es que per mitam um determinado controle do ambiente como o caso de casas ou m dulos de propaga o para a erva mate OSVALDO ANDRADE ACARPA EMATER poss vel aproveitar o material de desbaste de plantas de erva mate na propaga o por estaquia Sim depender das condi es adequadas e exigidas do material vegetativo a ser propagado como j referidas an teriormente dimens es rea foliar consist ncia lenhosa posi o do material a ser propagado na rvor e no ra mo por ocasi o da coleta idade do prop gulo etc das condi es de substrato utilizado ambiente e metodolo gia empregada A experi ncia com outras esp cies florestais tem mostrado que a capacidade de e
286. trizes produtoras de sementes tanto em rela o ao ndice germinati vo como na sua associa o ao aspecto dos frutos e ao tamanho das sementes 3 2 A semeadura de sementes frescas proporciona 3 2 1 Libera o mais precoce de uma parte de mudas 3 2 2 Libera o dos canteiros de germina o de um ano para o outro 3 2 3 Indice germinativo total mais elevado 3 3 A semeadura com sementes estratificadas permite que ap s a semeadura O processo germinativo inicie mais rapidamente e em ndices mais altos 4 Refer ncias BRASIL Minist rio da Agricultura Escrit rio de Produ o Vegetal Regras para an lise de sementes s l 1967 120p 105 1 2 3 4 106 PLEN RIO ANACLETO GUERRA Ind strias Jacutinga Ltda Catanduvas SC Alguns slides mostraram que a decepa em plantas de erva mate foi feita no sentido transversal do tronco Foi feita experimenta o relativa inclina o de corte em forma de bisel Isto porque as Ind strias Jacutinga t m executado a decepa em plantas de erva mate 1 0 1 5 at 2 0 m de altura aplicando cortes inclinados com bons resultados No caso do experimento em que houve o corte decepa rente ao solo foi feita alguma cobertura para prote o do tronco remanescente N o foram feitos experimentos neste sentido pois n o era objetivo do referido trabalho Entretanto responden do s duas perguntas teve se o cuidado de tratar os troncos remanescen
287. trodu o Ao se observar a explora o r stica da erva mate no munic pio de Bocai va do Sul PR constatou se que esta cultura nativa da regi o adapta se muito bem ao clima e topografia existentes al m de ser uma excelente alternativa de renda 1 1 Caracter sticas da erva mate A erva mate Ilex paraguariensis St Hil pertence fam lia das aquifoli ceas A amostra para identifica o da esp cie foi coletada perto de Curitiba na poca ainda pertencente Prov ncia de S o Paulo Houve troca de etiquetas e a erva mate foi identificada como origin ria do Paraguai A rvore da erva mate lembra uma laranjeira podendo atingir at 15 m mas geralmente depois de podada na poca de colheita n o passa de 7 m No seu g nero registram se no Brasil mais de 60 esp cies sendo a llex paraguariensis considerada a ideal para explora o 1 2 Etimologia O nome mate vem da l ngua qu chua e significa cuia Substitui a palavra guarani caingu nome composto por ca erva i gua e qua recipiente significando pois recipiente para gua de erva 2 Material e M todos 2 1 Metodologia A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo atrav s do levantamento junto ao produtor dos custos fixos e vari veis de produ o chegando se atrav s de an lise aos indicadores econ micos que comprovam a viabili dade da explora o Al m de pesquisa de campo e informa es recebidas do produtor fez se
288. trutura t cnico econ mica dos produtores ao n vel de regi es dentro de cada Estado Foram considerados como priorit rios para pesquisa os seguintes assuntos 3 1 para a aplica o nos ervais implantados e nativos pr ticas de adensamento de ervais nativos pr ticas de aduba o em campo e pr ticas de podas 3 2 em rela o aos ervais do futuro pr ticas de aduba o em campo pr ticas de poda melhoramento e con serva o gen tica Para evitar duplicidade de pesquisas e a consequente dispers o de recursos humanos e financeiros recomenda se a cria o de um comit interinstitucional com a finalidade de designar a coordena o e execu o das pesquisas com erva mate EMBRAPA CNPF BIBLIOTECA SUM RIO A Propaganda Do MATE ars aida A Import ncia Econ mica Atual da Erva Mate oo o eo E A A EN E A A E A Erva Mate em Mato Grosso do Sul x rea de Distribui o de Erva Mate Revis o Taxonomia dd Erva MAS sacas ra so die rei SENA SUS Erva Mate Uma Alternativa para o Pequeno Produtor Re prestameno com ErvaMAE sos na rise si a mt a e PENTE AS AS e t Pr ticas Atuais de Cultivo em uso nos Ervais Comerciais da Matte Le o Reflorestamentos Ltda o ooo ooooo oo Principais problemas no Cultivo da Erva Mate no Deste Catarinense Aspectos Cultura da Erva Mate na regi o de Erebango Munic pio de Get lio Vargas RS em propriedades da Empresa Hoppen Petry am
289. tuiu a Portaria Normativa 018 79 que obriga as empresas a apresentarem um plano de ex plora o florestal para que ap s sua pr via aprova o possa ser efetuado o fornecimento de toras s ind strias ma deireiras Estes projetos prev m a elabora o de invent rios florestais os quais serviram como material de consulta para a elabora o dos mapas sendo consultados somente no Estado do Paran cerca de 800 destes planos Como se trata de esp cie de f cil identifica o a erva mate encontrava se normalmente na listagem das esp cies componentes das matas por ocasi o do invent rio Assim foi poss vel recuperar informa es a respeito da sua ocorr ncia em toda a rea de abrang ncia dos projetos 19 Adicionalmente nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram consultadas fichas de erva teiros cadastrados 3 4 Verifica es pessoais Em alguns locais da rea te rica de distribui o geogr fica foram efetuadas constata es in loco de ocorr ncia da erva mate ratificadas e ampliadas atrav s do contacto mantido com moradores locais 3 5 Consulta aos herb rios regionais Os herb rios s o das mais eficientes fontes de informa o j que pelas suas atribui es re nem material identificado das mais variadas regi es de ocorr ncia das esp cies em geral cadastradas em fichas cronol gicas Ser vem igualmente como fonte retrospectiva de informa es conquanto possuem dados de pocas pas
290. u este fato Acredito que este material deva ter sido inclu do mais recentemente ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Existe alguma informa o sobre a ocorr ncia da erva mate no Estado do Rio de Janeiro nois existem cita es sobre a exist ncia de alguns maci os naturais bastante extensos de Araucaria angustifolia No Brasil a ocorr ncia da erva mate em geral acompanha a ocorr ncia de Araucaria angustifolia Portanto parece bastante razo vel a possibilidade real de ocorr ncia da er mate nestes maci os de A angustifolia em seus pontos esparsos da Regi o Leste do pa s Atrav s de consulta de literatura especializada n o foi encontrada nenhuma refer ncia sobre este fato ANTONIO A CARPANEZZI URPFCS EMBRAPA Sabe se da ocorr ncia de erva mate em terras de baixa altitude como o caso de sua ocorr ncia em Tapes RS a 5 m de altitude Sabe se que Tapes foi envolvida no Complexo das Miss es Isso n o pode significar portanto que a erva mate tenha se fixado l mais como uma esp cie introduzida do que como uma ocorr ncia natural Sem d vida poss vel que isto tenha ocorrido A fonte de informa o obtida sobre a ocorr ncia natural da esp cie proveio do IBDF RS N o foi feita a constata o in loco dessa ocorr ncia mas como atrav s da li teratura foi citada a sua ocorr ncia em Camacu que um munic pio vizinho a Tapes e tamb m localizado baixa altitude considerou se a hip tese de sua
291. ue o enfoque priorit rio era o quantitativo pois enquanto a produ o era el stica e se ex pandia os mercados existentes eram inel sticos e come avam a sofrer a press o da nascente produ o argentina Essa situa o foi se agravando medida que o pa s do Prata foi se tornando auto suficiente Os repetidos esfor os para a abertura de novos mercados alguns sensatos e bem planejados outros pretextos de vilegiaturas para apaniguados de governos evidentemente significavam gota d gua no quadro da produ o brasileira Todos esses mer cados com a nica excess o dos pa ses do Oriente M dio eram compradores potenciais do mate ch e consumi dor m dio desse tipo de mate usa quase trinta vezes menos produto do que o tomador de chimarr o N o se pensou na elabora o de planos de duplo alcance mer tados para absor o alimentar e diet tica portanto quantitativa chimarr o e reas compradoras do produto como alternativa refrescante ou de infus o logo em forma qualitativa 7 Enfoque com esse tipo de objetividade ter que ser enfrentado caso queiramos racionalizar silvicultural mente a produ o brasileira de mate eliminando se a precariedade do extrativismo Poder se indagar onde encontrar eventuais novos mercados para o chimarr o de vez que a oportunida de da conquista do cowboy americano aconselhada no come o do s culo j teria sido perdida N o se pensou por m na regi o que foi grande consu
292. ulento pub rulas com 1 a 8 flores sendo mais comum 4 a 6 br cteas largamente delt ides glabri sculas ou pubescentes agudas pequen ssimas de 0 5 mm ped nculos de 2 a 8 mm de comprimento delgados sobre raque de 1 a 3 mm Flores tetr meras ou pent meras C lice pateliforme glabro ou pub rulo lobos de 0 8 a 1 mm oval delt ides com pice arredondado inteiros ou com bordos ciliolados Corola alva rotada com p talas com ca de 3 mm de comprimento e ca de 2 mm de largura glabras ou s vezes esparsamente pil sulas na face externa ovadas concrescidas em grande parte do comprimento Estames com tamanho igual ou ligeiramente mais curto que o das p talas filetes subulados anteras ovadas estami n dios das flores femininas um pouco menores que as p talas com anteras estreitamente cordadas livres Ov rio ovalado com 2 a 2 5 mm 4 locular s vezes 5 locular l culos uniovulados estigma subgloboso Pistil dio das flores masculinas c nico liso com pice ligeiramente rostelado Drupa subglobosa ou largamente oblonga de 4 a 6 mm de 40 comprimento e 3 a 5 mm de di metro atro purp rea costada mesocarpo carnoso 3 a 4 pirenos com dorso con vexo e sulcado f Tipo Prov de Saint Paul Curitiba St Hilaire Catal C n 1631 P Distribui o geogr fica A erva mate se encontra na Bol via Paraguai Uruguai Argentina EDWIN amp REITZ 1967 e Brasil Em nosso Pais encontra se do sul do Mato Grosso S o Paulo
293. ura direta o per odo de seis a sete meses Devem continuar os cuidados com as regas que de prefer ncia ser o feitas com regadores de pequenos furos De acordo com as conclus es de BOHEN 1982 quanto maior for o tempo de armazenamento da semente maior ser a demora na germina o sendo esta mais uniforme e com menor porcentagem de incid ncia germinativa 65 2 2 1 1 Tratos culturais na sementeira a Irrigac es fazer duas irriga es por dia sendo uma pela manh e outra pela tardinha b Sombreamento conservar as sementeiras sombreadas e quando houver necessidade de reparos faz los imediatamente c Monda fazer manualmente a cata o de todas as ervas daninhas que forem emergindo d Tratamentos fitossanit rios tem se utilizado tratamento com Bayleton BR ou com benomil Ben late 2 2 2 Repicagem o processo de transporte ou transplante das mudas das sementeiras para um canteiro raiz mua ou para uma embalagem Esta etapa realizada quando a planta atinge cerca de 5 cm de altura ou possui de seis a oito folhas ocorre geralmente 4 a 5 meses ap s a semeadura da semente estratificada em geral de janeiro a fevereiro Para este processo h dois m todos fundamentais a Raiz nua o transplante das mudas para canteiros preparados nos quais as mudas s o plantadas com espa amentos de aproximadamente 20 cm entre as linhas e 15 cm na linha As dimens es do can teiro devem ser adequa
294. utono primavera tempo suficiente para amolecer o perisperma Ocorrido este per odo desenterra se a lata e seu conte do ser peneirado a fim de separar a terra das sementes Segundo m todo na regi o de Marcelino Ramos pode se verificar outro m todo geralmente utilizado por pequenos produtores de erva mate Este m todo consiste em tratar as aves com as sementes e depois recuper las nos excrementos N o se sabe se a a o do aparelho digestivo das aves sobre as sementes produz algum efeito 2 1 Preparo das sementeiras As sementeiras dever o ter em torno de 1 m de largura para facilitar o manuseio necess rio O compri mento poder ser vari vel de acordo com as necessidades A terra que ir receber as sementes deve aproximar se da s lica humosa isto uma terra f rtil provida de certa quantidade de terri o e misturada com areia na propor o de 2 partes de terra e 1 de areia Deve se evitar que esta terra tenha muita argila na composi o pois isto afetaria as ra zes no momento de arranc las para o trans plante Ap s esta terra nivelada e livre de torr es e peda os de paus ela sofrer um tratamento de desinfec o Recomenda se o Dazomet Basamid que possui a o fungicida nematicida inseticida e herbicida 2 2 Semeadura A semeadura da erva mate deve ser feita nos meses compreendidos entre setembro e dezembro Ap s o preparo do canteiro as sementes s o distribu das a lan o raz o de 2
295. va qual a erva mate es tava integrada e em regime de povoamentos puros onde n o existem as demais ess ncias arb reas que participam da ciclagem a explora o intensiva aumenta a exporta o de nutrientes agravando o problema TABELA 1 Concentra o m dia de macronutrientes 9 1009 em diferentes tecidos de tr s esp cies florestais ANDRAE 1978 Esp cie tipo de Teor na mat ria seca 9 1009 Tecido N P K Ca Mg Eucalyptus lenho 0 11 0 11 0 22 0 06 0 03 saligna casca 0 26 0 23 0 59 0 76 0 13 folha 0 71 0 23 0 83 0 53 0 24 Cordia lenho 0 31 0 10 0 28 0 14 0 09 trichotoma casca 0 82 0 09 1 25 0 75 0 32 folha 1 75 0 41 1 44 0 72 0 83 Araucaria lenho 0 08 0 01 0 09 0 11 0 02 angustifolia casca 0 51 0 05 0 38 0 74 0 21 folha 1 13 0 11 0 59 0 70 0 36 2 Material e M todos 2 1 Meio f sico Local Fazenda S o Braz situada no munic pio de Mandirituba PR 250C 46 S Altitude 800 m NN Clima Cfb segundo Koeppen Rel vo ondulado Solo Cambissolo lico com A moderado ocorrendo no terco m dio e inferior das vertentes Vegeta o vegeta o original representada por matas de arauc ria nas quais a erva mate classifica se em segundo lugar em import ncia logo depois da imbuia MAACK 1981 Na rea de estudo a ve geta o natural foi eliminada permanecendo apenas as rvores de erva mate e a vegeta o rasteira usada como pastagem nativa erva explorada cada dois anos e nunca recebeu trata
296. volvimento Florestal IBDF estimulando a expans o do mercado interno atrav s do Programa de incremento produ o e consumo da erva mate As ind strias particulares que mant m as suas pr prias culturas fazem com que a erva mate deixe de ser uma ind stria puramente extrativista e dessa forma podem oferecer ao mercado um produto de melhor qualidade e de fornecimento garantido 2 Material Estudado Al m de abundante material bot nico vivo das forma es naturais e tamb m das cultivadas foram rea lizados estudos sobre aqueles procedentes dos herb rios do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro RJ do Instituto de Bot nica de S o Paulo SP do Museu Bot nico Municipal de Curitiba PR e do Instituto de Pesquisas de Recursos Naturais Renov veis IPRNR da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul RS 3 Considera es Taxon micas Sobre a Erva Mate A erva mate llex paraguariensis St Hill pertence fam lia Aquifoliaceae sendo assim classificada pelo naturalista franc s August de Saint Hilaire e assim publicada em 1822 em mem rias do Museu de Hist ria Natural de Paris O material tipo de llex paraguariensis se encontra no Herb rio do Museu de Paris segundo PARODI amp GRONDONA 1949 e traz no r tulo como proced ncia Br sil Prov de Saint Paul Voyage d August St Hilaire de 1816 1824 Catal C n9 1631 Sabe se tamb m por declarac o do pr prio naturalista que suas coletas foram reali
297. x brevicusp is lex mate Las tres primeras se encuentran en la regi n mesopot mica de la Argentina La primera es la actual yerba de cultivo y las dos restantes fueron utilizadas en pocas pasadas como adulterantes en el producto elaborado En cuanto a la ltima que fue tambi n utilizada en el pasado para preparar la infusi n se encuentra en la regi n tucu mano oranense ubicada en el N O del pa s Primeiras Plantaciones Se llevaron a cabo entre los a os 1704 y 1737 en las Reducciones Jesulticas Durante la poca de la colonizaci n espa ola las reducciones proveyeron de yerba mate a toda la regi n de los actuales pa ses rioplatenses y hasta otras regiones de Am rica Tambi n se explotaban los yerbales silvestres existentes en la zona de Mbaracay en la actual Rep blica del Paraguay Despu s de la expulsi n de los Jesu tas 1768 los yerbales fueron decayendo paulatinamente hasta su completo abandono hacia 1820 Desde entonces se intensific la explotaci n de los yerbales naturales que con el correr del tiempo fue cada vez m s irracional llegando a la casi extinci n de la especie en algunos lugares Hoy se conservan en la zona central de la provincia de Misiones peque os n cleos de plantas silvestres que constituen una importante fuente de variabilidad gen tica para la especie Plantaciones Actuales Las nuevas plantaciones en escala comercial comenzaron en San Ignacio Misiones en el a o 1903 Desde esa
298. zadas nas proximida des de Curitiba Prov de Saint Paul Isto se explica porque nessa poca a cidade de Curitiba pertencia ao Estado de S o Paulo do qual foi desmembrada em 1853 PARODI amp GRONDONA 1949 estudando o material tipo da erva mate existente no Museu de Paris acharam que o material St Hil Catal C n 1631 representa realmente o tipo da esp cie pois concorda plena mente com a descri o original apesar de muito lac nica Mais adiante os mesmos autores referem que na cole o ti pica havia ramos que pareciam pertencer a outra planta Pela leitura de voyage 1887 Conciui se que seu autor interessado nesta esp cie tenha coletado exemplares da mesma em v rias localidades brasileiras onde se encontra vam em estado nativo Possivelmente tenha ocorrido que estes exemplares tenham sido misturados Miers citado por PARODI GRONDONA 1949 informa que em sua viagem a Paris investigando qual seria o verdadeiro tipo de llex paraguariensis deparou com um material muito vari vel tido como cole o t pica Acontece que esta cole o fora exposta numa grande exposi o de recursos naturais em 1855 em Paris e por isso ele julgou que na sua devolu o ao Museu de Paris tenha havido mistura do material Quanto ao nome espec fico paraguariensis o naturalista assim a denominou por consider la exatamente Conv nio EMBRAPA SECRETARIA DA AGRICULTURA RS Eng Agro do Inst
299. zo dever o ser testadas diferentes doses de inseticidas principalmente daqueles de curto poder residual como tamb m equipamentos mais adequados poca de aplica o dos inseticidas e determina o das fases do inseto ovo ninfa ou adulto mais suscet veis a o destes produtos A es de pesquisa a m dio e longo prazo dever o envolver estudos de bioecologia din mica populacio nal e n vel econ mico de preju zos deste inseto e estudos sobre seus inimigos naturais para que seja poss vel pesqui sar medidas alternativas de Curvule Lividgico cultural f sico mec nico resistencia de plantas eic com o objeti vo de se implanta um programa ce controle racional 2 2 2 Guropsvlla spegazziniana Lizer 1917 imetapnalare a egazziniana Lizer 1917 Ampola da erva mate a Caracter sticas gerais s o pequenos insetos com aproximadamente 2mm de comprimento de colora o ver de amarelada apresentam dois pares de asas membranosas e suas patas posteriores s o adaptadas para saltar Os insetos adultos sugam a seiva dos ramos e suas formas jovens atacam os brotos causando deforma es OGLOBIN 1929 citado por RIVERA FLORES 1983 estudou o comportamento parasit rio do inse to e observou que as f meas procuram os brotos de erva mate que come am a se abrir para ali colocarem os seus ovos Nestas pequenas folhas de 3 a 5mm de comprimento a f mea introduz o ovipositor e coloca os ovos na parte superior dos brotos ao

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