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REVISTA ÂNIMA - 9ª EDIÇÃO - ANO IV - JANEIRO A

1. MORATO LEITE Jos Rubens Dano ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial 2 ed ver atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 p 93 94 Ibid p 94 MORATO LEITE loc cit MILARE 2007 p 810 MORATO LEITE op cit p 95 MILARE 2007 p 812 SILVA 2010 p 302 MILARE op cit p 812 FIORILLO 2012 p 111 120 237 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes V assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem X s o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o A classifica o do dano ambiental serve para que pessoas f sicas e jur dicas p blicas ou privadas independentemente de quem seja o poluidor sejam responsabilizadas a reparar e indenizar o dano que causaram 3 1 1 Dano ambiental individual O dano ambiental individual tamb m po
2. DELGADO Maur cio Godinho Curso de Direito do Trabalho S o Paulo LTr 2004 p 1241 68 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Ainda sobre o tema pertinente apresentar o conceito desenvolvido por S rgio Pinto Martins H que se distinguir a estabilidade da garantia de emprego A garantia de emprego o g nero que compreende medidas tendentes ao trabalhador obter o primeiro emprego a manuten o do emprego conseguido e at mesmo de maneira ampla a coloca o do trabalho pol tica de emprego Est portanto a garantia de emprego ligada pol tica de emprego Uma forma de garantia de emprego o artigo 429 da CLT ao assegurar o emprego a menores aprendizes na ind stria A Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 7 disciplina o sistema geral de prote o de emprego da seguinte forma S o direitos dos trabalhadores rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos II seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio e III fundo de garantia por tempo de servi o Ato das Disposi es Transit rias Art 10 At que seja promulgada Lei Complementar a que se refere o art
3. Membro da Associaci n Iberoamericana de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social 122 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Fiquei muito felz com a escolha deste tema que coincide com as preocupa es atuais da doutrina com rela o ao resgate dos princ pios de valoriza o do ser humano em todas as suas dimens es 2 A crise do emprego r O crescimento do Leste europeu da China e da India fez dobrar a popula o ativa em 10 anos chegando a 3 bilh es de pessoas Para aumentar a competitividade diante de tanta oferta de m o de obra as empresas passaram a pagar baixos sal rios e a precarizar as rela es de trabalho Brown 2005 As economias nacionais s o afetadas duramente por esse lament vel dumping social e pela interdepend ncia resultante da globaliza o Apenas 300 empresas multinacionais controlam aproximadamente 2 3 da produ o industrial mundial Purcalla Bonilla 2009 A abertura comercial submete as empresas s exig ncias do mercado internacional e para piorar muitas decis es s o tomadas por institui es supranacionais sem maior responsabilidade pol tica Temos duas novas figuras a riqueza sem Estado e o Estado sem riqueza As empresas n o t m p tria Espalham se pelo mundo em busca de mais
4. O ASSISTIDA OU FECUNDA O IN VITRO FIV IN VITRO FERTILIZATION A t cnica tamb m conhecida como FIV ou Fivete que surgiu com objetivo de ajudar casais com dificuldade de reprodu o O primeiro beb de proveta que aconteceu com a reprodu o In Vitro ocorreu em 1978 na cidade de Oldham na Inglaterra chamada Louise Brown Segundo ensinamento de Severo Hryniewicz e Regina Fiuza Sauwen A t cnica da fertiliza o assistida ou In Vitro consiste em retirar normalmente por laparoscopia um ou v rios vulos de uma mulher sua produ o geralmente provocada por estimula o hormonal e coloc los em um meio nutritivo Em seguida aos vulos re ne se o esperma Com a fecunda o ap s horas ou at dois dias o vulo colocado no tero da mulher Se ocorrer a nidifica o ades o ao tero a gravidez segue seu ritmo normal Na fertiliza o In Vitro necess ria a utiliza o de 50 a 100 milh es de espermatoz ides para cada vulo na proveta ap s a fecunda o dos embri es eles s o transferidos para o tero da mulher Para Olga Jubert Gouveia Krell Na pr tica das cl nicas da reprodu o assistida s o criados pr embri es em n meros superiores aos efetivamente transferidos para o tero da benefici ria Essa reprodu o de sobras embrion rias deve a vontade de aproveitar ao m ximo a necess ria hiperindu o de ovula o para a capta o
5. SILVA 2010 p 305 Ibid p 304 PINHEIRO Carla Direito ambiental S o Paulo Saraiva 2010 p 117 SILVA 2010 p 308 PINHEIRO op cit p 122 SILVA 2010 p 315 DINIZ 2010 p 33 242 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 dever Consiste numa forma de repara o quanto desordem moral ou patrimonial em desfavor de uma pessoa ou um patrim nio Tendo como base o C digo Civil quanto origem a responsabilidade pode ocorrer de duas maneiras A primeira de forma contratual a viola o de um dever previsto num contrato A segunda extracontratual est fundamentada nos artigos 186 e 927 do CC que narra sobre o ato il cito e a obriga o de reparar Entre v rios conceitos dados responsabilidade podemos chegar conclus o de que nada mais que a obriga o de reparar o dano causado a outrem podendo ser subjetiva por meio da culpa ou objetiva com a teoria do risco A responsabilidade civil est expressa nos artigos 186 187 e 927 do C digo Civil Art 927 Aquele que por ato il cito arts 186 e 187 causar dano a outrem fica obrigado a repar lo Par grafo nico Haver obrigac o de reparar o dano independentemente de culpa nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente
6. es Em raz o disso o Uruguai apresenta dezoito acordos internacionais bilaterais feitos com Equador Liechtenstein Su a Dinamarca Noruega Su cia Isl ndia lhas Faro e Groel ndia Efetivamente tais medidas foram adotadas ap s as manifesta es internacionais da OCDE e do F rum Global de Transpar ncia Fiscal e Troca de Informa o em 2011 Ali s a OCDE ainda acusa o Panam Ant gua e Barbuda Barbados Brunei Botsuana Seychelles Trinidad e Tobago Vanuatu de n o cumprir as recomenda es do F rum Global sobre a Transpar ncia Fiscal 5 Considera es finais A observa o sobre os para sos fiscais e o Uruguai como componente da white list da OCDE foi materializado nos ltimos entendimentos do G 20 do F rum 19 Tal posicionamento representou um recha o s declara es francesas por meio do presidente Nicholas Sarkozy em novembro de 2011 na presid ncia do G 20 de que o Uruguai seria um para so fiscal relatando ainda outros Estados e que tal pr tica deveria ser banida da sociedade internacional Tal fato justificou a raz o pela qual o Presidente da Delega o Brasileira parlamentar Roberto Requi o se op s radicalmente s mencionadas declara es conforme informa es oficiais do site do Parlasul http wwww parlamentodelmercosur org Os parlamentares de todos os Estados partes do Mercosul veementemente repudiaram as declara es do presidente franc s alertando para os empenhos em fo
7. es para o Fundo de Garantia por Tempo de Servi o trinten ria consoante KAUFMANN Marcus de Oliveira Op cit p 177 70 CASSAR V lia Bonfim Direito do Trabalho 2 ed revista ampliada e atualizada Rio de Janeiro Impetus 2008 p 1207 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 452 453 7 OLIVEIRA Francisco Antonio de Op cit p 873 200 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 entendimento predominante na jurisprud ncia dos tribunais Recurso provido Decis o por maioria de votos REsp 27 383 5 SP 92 0023486 0 rel Min Dem crito Reinaldo Nesse mesmo sentido REsp 11 779 MS Coad Inform Sem 7 92 p 101 Ementa 57 313 Todavia S rgio Pinto Martins comenta sobre o 5 do artigo 23 da Lei n 8 036 90 que conforme a orienta o acima o prazo de prescri o para cobran a do FGTS seria de 30 anos que a natureza jur dica do FGTS continua a ser de tributo e acaba se adaptando na hip tese do art 149 da CF mas que se deve contemplar com a al nea b do inciso Ill do art 146 tamb m da CF a qual cita que a lei complementar deve estabelecer os prazos de prescri o e decad ncia Mas lembra ainda que a Lei n 8 036 90 n o lei complementar mas sim ordin ria Em sua opini o o prazo de prescri o ent o seria o de cinco
8. o pelo trabalho em condi es ambientais danosos se deveria cuidar de eliminar todos os agentes nocivos No direito internacional a Conven o 148 da Organiza o Internacional do Trabalho que cuida dos riscos profissionais no local de trabalho decorrentes de contamina o do ar do ru do e vibra es tem como princ pio fundamental a elimina o do atentado sa de e n o apenas sua neutraliza o Necess ria se faz maior preocupa o com os aspectos ergon micos A ergonomia tem por fim o estudo de sistemas para que as m quinas possam funcionar no ambiente de trabalho em harmonia com o homem Os ambientes de trabalho insalubres devem ser abolidos definitivamente Caminhamos para uma no o de habitat laboral ou seja o ambiente de trabalho encarado como fator de qualidade de vida do trabalhador lato sensu a partir de uma concep o mais ampla que atrai tudo que envolve e condiciona direta e indiretamente o local onde o ser humano busca sua realiza o profissional e econ mica 10 Prote o ao economicamente fr gil Dessas experi ncias se conclui que a prote o trabalhista deve atender ao grau de debilidade econ mica do trabalhador e n o mais calcar se na subordina o Ademais a interven o do Estado deve fazer se de modo a garantir o respeito igualdade dignidade aos direitos dda personalidade permitindo inclus o social renda e qualidade de vida ao trabalhador e ao cabo favorece
9. obten o da guarda judicial para fins de adoc o As decis es dos Tribunais tem sido desfavor veis a concess o da estabilidade para a m e adotiva TRT PR 11 06 2004 M E ADOTIVA LICEN A MATERNIDADE ESTABILIDADE PROVIS RIA Com a edi o da Lei n 10 421 2002 DOU 16 04 02 que acrescentou o art 392 A CLT restou pacificado o entendimento de que a m e adotiva tem direito licen a maternidade de 120 cento e vinte dias sem preju zo do emprego e do sal rio J em rela o estabilidade provis ria o art 10 inciso Il al nea b do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias disp e expressamente que vedada a despedida somente da empregada gestante desde a confirma o da gravidez at cinco meses ap s o parto Desse modo em que pese o louv vel gesto da adotante esta n o esteve gr vida nem pariu 2 CARRION Valentim Op cit p 265 2 MARANH O Benjamim PEC garante estabilidade no emprego a m e adotante 2012 hitp camara dos deputados jusbrasil com br noticias 3057425 pec garante estabilidade no emprego a mae adotante acesso em 22 11 2012 s 19 24 76 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 circunst ncias especialmente previstas para a obten o do direito estabilidade p
10. um valor que comp e todas as declara es fundamentais desde o s culo XVIII Vindo com a Revolu o Francesa resgatou o individualismo como o fizera o pr prio Renascimento nos s culos XV e XVI O Renascimento exaltou o ser humano em suas m ltiplas dimens es f sicas intelectuais e morais O cat logo dos direitos humanos dentre eles o princ pio da igualdade se consolidou no curso da hist ria apesar de tr gicas rupturas como o genoc dio praticado pelo regime nazista A Declara o de 1948 que emergiu das ru nas da Segunda Guerra Mundial tem grande import ncia porque al m de reafirmar a universalidade dos direitos humanos os colocou sob a prote o da comunidade internacional Piovesan 2006 135 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A partir dos anos 70 os direitos humanos assumiram uma dimens o pol tica de contesta o de protesto contra o statu quo e de subvers o da ordem estabelecida envolvendo feministas minorias tnicas ecologistas homossexuais imigrantes deficientes f sicos ndios desempregados e outros que passaram a desenvolver suas teses sob a tica dos direitos do homem Lochak 2005 Essa generaliza o de car ter supra ideol gico leva o legislador ao risco de criar subsistemas de direit
11. INTRODU O O presente trabalho visa demonstrar que existe uma inten o do legislador em introduzir ainda que inconscientemente e especialmente pressionado pela popula o influenciada pela m dia de massa a ideologia sect ria do direito penal do inimigo nas leis penais e processuais penais o que vai de encontro com as garantias constitucionais e o pr prio Estado de Direito Inicialmente trata se de um trabalho de cunho bibliogr fico cujo objetivo demonstrar a influ ncia que m dia sensacionalista exerce na popula o a qual farta da viol ncia que o principal produto da m dia for a o legislador no mbito da pol tica criminal a criar leis imediatistas e cada vez mais repressivas para responder de forma urgente os anseios da popula o Com isto denota se que a ideologia do direito penal do inimigo vem sendo introduzida nas leis penais e processuais penais a prova disto vemos na cria o da lei dos crimes hediondos e da lei do regime disciplinar diferenciado Neste nterim a aplica o do direito penal do inimigo um retrocesso hist rico pois nada mais do que o retorno do direito penal do autor e do pr prio estado absolut rio Impende destacar que o trabalho traz um contexto hist rico da evolu o das penas e do pr prio direito penal passando inclusive pela evolu o do direito penal brasileiro Posteriormente aborda se a pol tica criminal e a ideologia trazida pelo direito penal do inimigo bem como
12. Key words Bentham Foucault panopticon information era internet Sum rio 1 Introdu o 2 A sociedade disciplinar e o modelo pan ptico como t cnicas de controle social Os modelos de controle da sociedade aplicados era da informa o 3 Conclus o 4 Refer ncias Bibliogr ficas Bruno Guandalini advogado P s graduado em direito internacional privado em direito empresarial e mestre em direito das rela es econ micas internacionais todos pela Universit de Paris II Panth on Assas E conselheiro do Conselho de Com rcio Exterior da Associa o Comercial do Paran Guilherme Tomizawa advogado Bacharel em administra o p blica e direito pela UTP PR Especialista em direito de fam lia pela PUC PR Mestre em direito p blico pela UGF RJ Professor universit rio na OPET PR e diversas p s gradua es OPET Verbo Jur dico Membro e vice presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eletr nico IBDE 23 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Introdu o Analisando historicamente a evolu o do Pan ptico de Bentham verificamos que o controle social somente se alterou com a chegada da sociedade p s moderna Passamos da era agr ria e da era industrial sociedade
13. como se verificar se na pr tica a contrata o tempor ria est ocorrendo dentro da legalidade e da necessidade de interesse p blico previsto no art 37 inciso IX da CF e se n o est se excedendo o percentual previsto na Lei 7 DINIZ Marcio Augusto de Vasconcelos Estado social e princ pio da solidariedade Revista de Direitos e Garantias Fundamentais Vit ria n 3 p 31 48 jul dez 2008 p 36 71 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 p 372 225 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Federal n 8 745 93 que regulamenta o regime jur dico e regulamenta o contrato de trabalho por tempo determinado de servidores no servi o p blico Quanto ao prazo de contrata o a Lei Federal n 8 745 93 estipula dois anos como prazo m ximo para a contrata o do professor e a Lei Complementar Estadual n 108 2005 no seu art 5 inciso Il e 1 tamb m estipula prazo m ximo de dois anos para a contrata o de professores A Lei Complementar n 108 2005 anteriormente afirmava no seu art 14 inciso Il que Art 14 O pessoal contratado nos termos desta Lei n
14. habeas corpus e do mandado de seguran a Salienta se desta forma conforme afirma o autor que o contradit rio existe no entanto sua efic cia insuficiente e deve ser potencializada Deve se notar que o artigo 5 inciso LV da Constitui o Federal n o pode ser objeto de leitura restritiva como menciona Aury eis que o legislador agiu de forma protetora ao mencionar processo administrativo quando deveria ter dito procedimento Ademais tal confus o terminol gica n o pode servir de obst culo para sua aplica o no inqu rito policial nem t o pouco pode ser alegado que o fato de ter mencionado acusado e n o indiciado pode ser impedimento para sua aplica o na investiga o criminal devendo esta ser interpretada de forma extensiva abrangendo acusados em geral devendo alcan ar tamb m os indiciados Diante do todo exposto Aury Lopes afirma que Nunca demais recordar que o texto constitucional extremamente abrangente protegendo os litigantes tanto em processo judicial como em procedimento administrativo N o satisfeito o legislador constituinte ainda incluiu para evitar d vida a express o e aos acusados em geral assegurando lhes o contradit rio e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes Ademais conforme aponta Tourinho Filho a Constitui o de 1988 bem clara ao dizer aos litigantes processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral bid p 311 12 L
15. o Qual a norma contida no texto O caso das contrata es tempor rias no servi o p blico Interesse P blico IP Belo Horizonte ano 12 n 61 p 29 45 maio jun 2010 MOREIRA Jo o Batista Gomes Direito administrativo da rigidez autorit ria flexibilidade democr tica 2 Ed Belo Horizonte F rum 2010 OLIVEIRA Ant nio Fl vio de Servidor p blico temas pol micos Belo Horizonte F rum 2008 OLIVEIRA Regis Fernandes de Servidores p blicos 2 Ed S o Paulo Malheiros 2008 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 RIGOLIN Ivan Barbosa Servidores p blicos O art 37 da Constitui o F rum Administrativo FA Belo Horizonte ano 11 n 120 p 46 63 fev 2011 ROSSO Paulo S rgio Solidariedade e direitos fundamentais na Constitui o Brasileira de 1988 Revista de Direitos e Garantias Fundamentais Vit ria n 3 p 11 30 jul dez 2008 229 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE Amanda Dambros Bianchi RESUMO O trabalho procura analisar a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente levando em considerac o o grande desenvolvimento do mundo ind strias c
16. o Federal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constituicao htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 eo C digo Penal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 decreto lei del2848 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 7 BONAVIDES Paulo Ci ncia Pol tica S o Paulo Malheiros 1994 p 112 GRECO Rog rio Direitos Humanos Sistema Prisional e Alternativas Privac o de Liberdade S o Paulo Saraiva 2011 p 54 153 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 4 Proibir incrimina es vagas e indeterminadas nullum crimen nulla poena sine lege certa Logo para seguran a jur dica deve ser este princ pio estrutural de qualquer ordem jur dica mas ressaltando sua import ncia na seara penal Greco assevera Na seara penal evidencia se ainda mais a import ncia do principio da legalidade A lei a nica fonte do Direito Penal quando se quer proibir ou impor condutas sob a ameaca de sanc o Tudo o que n o for expressamente proibido permitido em Direito Penal Por essa raz o que Franz Von Liszt diz que o c digo Penal a carta Magna do delinquente Y 3 2 PRINC PIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Para vivenciar um Direito Penal efetivo seguro ressocializador
17. o das Leis do Trabalho e n o podendo adquirir a estabilidade prevista no artigo 41 da Constitui o Federal A autora Odete Medauar disp e que por analogia aos termos usados nos v nculos de trabalho no setor privado empregado empregador a locu o designa aqueles que contratados pela Consolida o das Leis do Trabalho figurando o poder p blico como empregador Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante define empregado p blico como aquele que presta servi o para administra o p blica e tem sua rela o jur dica de trabalho regido pela legisla o trabalhista CF CLT e outras normas ou seja o mesmo regime da contrata o da iniciativa privada Os empregos p blicos t m por natureza car ter de const ncia e s o indispens veis a Administra o P blica Os contratados tempor rios n o exercem empregos p bicos embora desempenhem fun es p blicas os servidores contratados por tempo determinado s o submetidos ao regime jur dico administrativo especial prevista no art 37 IX da Constitui o Federal Regis Fernandes de Oliveira assim disp e sobre os servidores tempor rios Os tempor rios exercem emprego de natureza provis ria S o criados em lei mas destinados ocupa o tempor ria T m expressa previs o constitucional inciso IX do art 37 A admiss o deve atender a necessidade por tempo determinado de excepcional interesse p blico Se assim atividades permanentes asses
18. ou ao mesmo tempo e opticon que novamente relaciona se com o visual Pode ser usado para representar a situa o em que muitos focam algo comum que se encontra condensado Em outras palavras pode representar o oposto da 4 CASTELLS Manuel A Gal xia da Internet Jorge Zahar Editor 2003 p 148 149 Cf CASTELLS MANUEL Op Cit p 148 149 PEREIRA Marcelo Cardoso Op Cit p 167 36 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 situa o em que poucos vigiam muitos Assim em todos os sentidos da palavra pode se dizer que vivemos em uma sociedade expectadora Novamente nos socorremos ao que foi bem tratado pelo prof Tulio Vianna quando afirmou em sua recente obra sobre o presente tema A san o t pica do poder soberano visa t o somente evitar a realiza o da conduta indesejada E pois um mero instrumento repressivo A san o normalizadora do poder disciplinar por outro lado visa antes de tudo a produzir o comportamento desejado V se pois que a monitora o eletr nica em shoppings n o tem por finalidade prec pua o controle disciplinar mas a preven o da pr tica de delitos Em tais casos a a o dos seguran as por certo n o se limita a uma advert ncia exigindo o compor
19. preval ncia dos direitos humanos rep dio ao terrorismo e ao racismo Artigo 5 caput princ pio da igualdade XLI e XLII a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais e a pr tica do racismo constitui crime inafian vel e imprescrit vel sujeito pena de reclus o nos termos da lei Artigo 7 XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo cor ou estado civil Artigo 20 XI s o bens da Uni o as terras ocupadas pelos ndios 137 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Arts 231 e seguintes prote o aos direitos dos ndios em especial sobre suas terras garantido o seu ingresso em ju zo Lei n 7 716 89 Penas severas para os crimes raciais e aumenta o rol de condutas pun veis ao proibir a pr tica do induzimento ou a incita o discrimina o Lei n 9 459 97 Inclui os crit rios etnia e proced ncia nacional e acrescenta um par grafo ao artigo 140 do C digo Penal prescrevendo pena de reclus o de um a tr s anos e multa se a inj ria consiste na utiliza o de elementos referentes a ra a cor etnia religi o ou origem Leis esparsas voltadas puni
20. sistemas de seguridade social que garantam renda ao trabalhador 5 meios de concilia o do trabalho com as responsabilidades pessoais e familiares Purcalla Bonilla 2009 O denominado life long learning constitui importante ferramenta da pol tica social europeia O Tratado de Lisboa tem por meta um modelo de conhecimento din mico e competitivo que gere crescimento econ mico sustent vel mais e melhores postos de trabalho maior coes o social e respeito ao meio ambiente A forma o profissional uma estrat gia de longa dura o que pressup e uma verdadeira revolu o cultural muita responsabilidade e empenho das empresas e do Estado Galantino 2010 Segundo Jeffrey Sachs em entrevista ao Valor as economias que adotam um capitalismo mais moderno como Noruega Su cia Dinamarca Holanda e Alemanha v m obtendo bons resultados Equilibram mercado com pol ticas sociais e ambientais S o pa ses altamente produtivos orientados pelo mercado com baixa desigualdade taxas bem baixas de pobreza igualdade entre homens e mulheres S o generosos nas licen as maternidade e paternidade e nas f rias porque acreditam em uma vida equilibrada T m n veis de corrup o muito baixos porque n o deixam os neg cios ditarem a pol tica deixam os governos regulamentarem osw neg cios Nesses pa ses onde se vem praticando mais intensamente pol ticas de flexiguran a 9 Prote o dignidade e igualdade A igualdade
21. 1 Dispon vel em lt http www fgts gov br perguntas trabalhador pergunta01 asp gt Acesso em 01 jun 2012 Perguntas Frequentes n 7 Dispon vel em lt http www fgts gov br perguntas trabalhador pergunta07 asp gt Acesso em 01 jun 2012 Relat rio Anual 2010 Dispon vel em lt http www fgts gov br dowloads asp gt Acesso em 28 maio 2012 FRANCO Wellington Moreira O Fundo dos Trabalhadores Faz um Brasil Melhor Mensagens Relat rio Anual 2009 FGTS Caixa Econ mica Federal SUFUG Superintend ncia Nacional do FGTS ed Buscato Informa o Corporativa 2010 KAUFMANN Marcus de Oliveira 158 Rev TST Bras lia v 74 n 1 Jan Mar 2008 MARTINS FILHO Ives Gandra da Silva Manual Esquem tico de Direito e Processo do Trabalho 10 ed S o Paulo Saraiva 2002 MARTINS Sergio Pinto Direito do Trabalho 25 ed S o Paulo Atlas 2009 MTE O que e O FGTS Dispon vel em lt http www mte gov br fgts oquee asp gt Acesso em 30 maio 2012 NASCIMENTO Amauri Mascaro Curso de direito do trabalho hist ria e teoria geral do direito do trabalho relac es individuais e coletivas do trabalho 26 ed S o Paulo Saraiva 2011 OLIVEIRA Francisco Antonio de Coment rios s S mulas do TST 6 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2005 PAULO Vicente ALEXANDRINO Marcelo Manual de Direito do Trabalho 16 ed rev atual S o Paulo M todo 2008 SOBRE O CRF 1 O que a Regularidade para com
22. 1997 p 54 Com isso caminhou se por uma esteira tribut ria que tributava rendimentos para um sistema isencional XAVIER 1993 p 11 Ademais passou se a adotar elementos universais de tributa o ora denominado worldwide income estabelecendo por exemplo a aplica o de regras de pre os de transfer ncia transfer pricing e a ado o do conceito de RTN da OCDE A defini o de RTN foi corroborada no sistema tribut rio brasileiro por meio da lei federal ordin ria n 9 430 de 27 de dezembro de 1996 mas com a express o Pa ses com Tributa o Favorecida aproveitando se tal transpar ncia fiscal sendo que a tributa o muito baixa ou inexistente Por fim existe o regime de circunscri o ring fencing o qual est isolado dos contribuintes de maneira parcial existindo nenhuma ou pouca carga tribut ria 83 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 oportunidade para incluir tamb m as normas jur dicas brasileiras para pre os de transfer ncia Momentos depois a defini o foi alterada passando se a utilizar normas espec ficas daquelas presentes na lei federal ordin ria n 9 430 1996 Posteriormente em raz o da dificuldade da aplica o do conceito de PTFs as autoridades fiscais brasileiras publicaram um ro
23. 203 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 prescricional de 30 anos para a propositura das a es relativas ao n o pagamento do FGTS um cr dito resultante das rela es de trabalho e que portanto deve seguir a regra do inciso 29 do artigo 7 da Constitui o 8 E nas suas palavras declarou N o obstante a nova ordem constitucional esta Corte continuou a perfilhar em ambas as Turmas a tese da prescri o trinten ria Entendo com a devida v nia de meus pares e daqueles que me precederam nesta Corte que o tema deve ser revisto luz do que disp e a ordem constitucional vigente 89 Pelo ponto de vista do ministro as raz es que previam o prazo de prescri o de 30 anos n o existem mais ap s a promulga o da Constitui o Federal de 1988 CONSIDERA ES FINAIS O FGTS foi criado com o intuito de ser um fundo de reserva para o trabalhador que direcionava garantir o ordenado ou o sal rio de um ano no caso da empresa n o mais existir mas tornou se muito mais do que isso acabou se transformando para o trabalhador em um tipo de poupan a para o seu futuro que pode ser utilizado no momento da despedida sem justa causa na aposentadoria ou como j foi citado em casos de doen as graves sua ou de membro de sua fam lia A sua aplica o atrav
24. 318 248 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia e tamb m ao seguinte 8 6 As pessoas jur dicas de direito p blico e as de direito privado prestadoras de servi os p blicos responder o pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros assegurado o direito de regresso contra o respons vel nos casos de dolo ou culpa Dessa forma cabe ao Estado responder pelos danos ambientais que por desleixo deixou de coibir os verdadeiros respons veis Pela regra da solidariedade por danos causados por terceiros a sociedade paga pela indeniza o e o Estado somente ser acionado quando ele for causador direto do dano ocorrido pois deve ser respons vel aquele que obt m lucro de uma atividade conforme explica Edis Milare 5 CONSIDERA ES FINAIS Atualmente o meio ambiente uma preocupa o de todos os pa ses com o objetivo de proteger e conscientizar sobre a degrada o e escassez dos recursos naturais Proteger o ambiente garantir a qualidade de vida das presentes e futuras gera es por isso torna se um direito difuso Quanto ao conceito de meio ambiente v rios doutrinadores atribuem diferentes significados por m todos correspondem com o que est previsto
25. 51 MIR PUIG Santiago apud GRECO Rog rio Op cit p 116 GRECO Rog rio Op cit p 117 Idem 54 Ibidem p 116 ZAFFARONI Eugenio Raul apud QUEIROZ Paulo de Souza Do car ter subsidi rio do Direito Penal lineamentos para um direito penal m nimo Belo Horizonte Del Rey 2 ed ver e atual 2002 p 54 156 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 mesma uma inteira aboli o do direito penal e das penas n o condiz com nosso pensamento minimalista o que realmente se idealiza n o seria isso mas sim uma grandiosa reforma para um direito penal m nimo Uma geniosa reforma para se chegar enfim ao que a sociedade anseia um direito penal realmente eficaz Dentro deste contexto faz sentido citar a li o de Rogerio Greco que brilhantemente aduz o pensamento minimalista aqui em contraste com o direito penal abolicionista Contudo por mais que seja de elogios o racioc nio abolicionista existem determinadas situa es para as quais n o se imagina outra alternativa a n o a ser a aplica o do Direito Penal Como deixar a cargo da pr pria sociedade resolver por exemplo por interm dio do Direito Civil ou mesmo do Direito Administrativo um caso de latroc nio estupro homic dio ou seja casos graves que merecem uma resposta tamb m
26. Aliena o Parental Estado Solid rio e a Aliena o Parental A atual Constitui o Federal imputa ao Estado a obriga o de criar meios eficientes atrav s de pol ticas sociais com o fim de manter a sociedade no maior n vel de bem estar poss vel de forma equ nime conforme leciona Alexandre de Moraes 2007 p 46 premente na sociedade atual a reprimenda de forma satisfat ria da aliena o parental e disto urge a necessidade de cuidados para com as crian as Se anseio da sociedade absolutamente complacente o Estado deve ser e neste sentido atuar conforme preleciona Regis de Oliveira na justifica o do projeto de lei n 4 053 de 2008 de sua pr pria autoria que antecedeu e ensejou a promulga o da Lei da Aliena o Parental sob n mero 12 318 de 2010 em anexo Pelo princ pio da efetividade norteador do direito de fam lia entende se segundo Maria Berenice Dias 2009 p 69 que 57 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O Estado imp e a si obriga es para com seus cidad os Por isso elenca a Constitui o um rol imenso de direitos individuais e sociais como forma de garantir a dignidade de todos Isso nada mais do que o compromisso de assegurar afeto o primeiro obrigado a assegurar o afeto por seus cidad os o pr prio Esta
27. Curitiba Juru 2005 MONTORO Andr Franco Perspectivas de integrac o da Am rica Latina 3 ed S o Paulo ILAM 1994 PORTO Manuel Carlos Lopes Teoria da integra o e pol ticas comunit rias Coimbra Almedina 1997 SILVA Roberto Luiz Direito econ mico internacional e direito comunit rio Belo Horizonte Del Rey 1995 182 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVI O Rosangela Maria Kraviski Grainert Diz RESUMO O presente estudo pretende apresentar o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o a sua cria o a forma o de reserva de valores para o trabalhador o que se torna uma esp cie de poupan a para ser usufru da ap s a demiss o sem justa causa na aposentadoria ou no caso de doen a mais grave bem como os benef cios sociais advindos das aplica es de seus recursos em saneamento e moradia As diversas hip teses de saques que os trabalhadores est o autorizados conforme Lei n 8 036 90 Tamb m traz a sua natureza jur dica a qual atualmente est em discuss o pois dependendo do ponto de vista ela pode ser previdenci ria ou tribut ria o que gera pol mica entre os doutrinadores Ao final cita os conflitos quanto ao prazo de prescri o do n o recolhimento do FGTS bem como um recurso extraordi
28. Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 HTTPS www2 mp pa gov br sistemas gcsubsites upload 25 REVISTA 20DO 20C AO 20CIVEL 2015 3 PDF Acesso em 15 abril 2012 REVISTA DO CAO CIVEL Par Santos Editora n 15 dez 2009 Dispon vel em lt https www2 mp pa gov br sistemas gcsubsites upload 25 REVISTAL 20DO 20CA 0 20CIVEL 2015 3 pdf gt Acesso em 15 abril 2012 01 01 45 ROCHA Marco T lio de Carvalho O Conceito de Fam lia e suas Implica es Jur dicas S o Paulo Elsevier 2009 Pag 9 27 SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional Positivo 23 ed S o Paulo Malheiros 2003 Pag 90 96 SOUSA Analicia Martins de S ndrome da Alienac o Parental um novo tema nos ju zos de fam lia S o Paulo Cortez 2010 TEIXEIRA Ana Carolina Brochado Fam lia Guarda e Autoridade Parental 2 ed Rio de Janeiro Renovar 2009 TEIXEIRA Ana Clarice Leal A S ndrome da Alienac o Parental na Reforma do Judici rio Dispon vel em lt http 5398011730661013200 a 1802744773732722657 s sites googlegroups com site alienacaoparental textos sobre sap gt Acesso em 15 abril 2012 01 40 35 VENOSA Silvio Direito Civil Direito de Fam lia 4 ed S o Paulo Atlas 2004 VERONESE Josiane Rose Petry SILVEIRA Mayra Estatuto da Crianca e do Adolescente Comentado S o Paulo Conceito editorial 2011 66 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Empreg
29. Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Empregados dom sticos 2 00 Servidores p blicos 7 7 Aut nomos e pequenos empregadores 5 4 Mercado informal Empregados urbanos e rurais 17 5 Empregados dom sticos 5 5 Aut nomos 21 7 Trabalhadores n o remunerados 3 6 Trabalho para consumo pr prio 4 0 As diferentes formas de contrata o constituem um dado fenomenol gico que rejeita a alegada atipicidade Os novos perfis da atividade econ mica as tecnologias a maior qualifica o profissional e intelectual engendram novos processos de inser o no trabalho O teletrabalho se vale das novas tecnologias da informa o e comunica o descentralizado e flex vel desvinculando se de par metros como local e hor rio Como dado negativo se pode identificar o enfraquecimento coletivo dos trabalhadores que se dispersam tornando se mais individualistas inclusive na forma o dos contratos Purcalla Bonilla 2009 Com a valoriza o do seu acervo intelectual o trabalhador det m efetivo poder na empresa assumindo parte importante dos meios e modos de produ o Quanto maior o n vel de profissionaliza o e qualifica o mais ampla a autonomia no trabalho tornando injustific vel a prote o trabalhista com base no crit rio da sub
30. No es conceituais da OCDE sobre Pa ses com Tributa o Favorecida PTFs O fato social internacional de concess o de benef cios e incentivos fiscais a determinadas atividades econ micas h s culos vem sendo utilizado como forte instrumento de implementac o de disputas para atrac o de capital de investimento capital de produc o incremento de m o de obra e de tecnologia entre outros Na seara internacional tribut ria tal fen meno se deu mesmo antes da constituic o dos Estados nacionais e a construc o da noc o de Estado no s culo XVI nas ideias de Hegel e posteriormente fora fortalecido nos s culos XVIII e XIX da Revolu o Industrial AMATUCCI 2012 p 230 Por outro lado na esfera nacional sabe se das disputas criadas entre as diversas entidades das organiza es internas dos respectivos Estados por meio do qual se criou estrat gia para atra o igualmente de investimentos empreendedorismo tecnologia entre outros Comumentemente no Brasil tal aspecto fora denominado de Guerra Fiscal tendo consequ ncias e apresenta o preocupa es diversas para os agentes socioecon micos e tamb m para o Estado brasileiro Na esfera internacional as organiza es internacionais v m se preocupando com o que se poderia chamar de Guerra fiscal internacional ou seja uma disputa entre os Estados para a implementa o de sistemas tribut rios nacionais nocivos livre concorr ncia internacional j
31. Tributa o efetiva baixa ou inexistente Impossibilidade de troca de informa es tribut rias entre Estados da sociedade internacional Falta de transpar ncia na exegese da legisla o tribut ria Exist ncia de benef cios tribut rios que n o afetam a economia local denominando se por ring fencing Por meio de tais crit rios a OCDE criou uma lista dos diversos regimes tribut rios adotados pelos seus membros com caracter sticas potencialmente nocivas e os Para sos Fiscais apontando tamb m algumas medidas unilaterais para combater a utiliza o dos RT Ns Eis as medidas da entidade internacional AVI YONAH 2008 p 54 Estabelecimento de regras de tributa o dos lucros de controladas no exterior Controlled Foreign Corporations CFC Estabelecimento de tributa o de fonte diferenciada sobre pagamentos e contribuintes que usufruem de RTN e Estabelecimento de regras de pre os de transfer ncia Como para sos fiscais destacam se Bahamas Ilhas Caim o Ilhas Bermudas Ilhas Turks e Caicos Liechtenstein Su a Ilhas do Canal Luxemburgo e Ilha da Madeira al m de diversos outros pequenos pa ses normalmente insulares 3 A no o de para sos fiscais no Brasil Desde 1996 o Brasil vem adaptando o seu sistema tribut rio nacional s tend ncias recomenda es e conven es internacionais seguindo o caminho da uniformiza o tribut ria globalizada e das estabilidades pol ticas e econ micas TORRES
32. Trotta 2008 Derechos y garant as La ley del m s d bil Madrid Espa a Trotta 2009 GAMONAL CONTRERAS Sergio El Procedimiento de Tutela de Derechos Laborales Santiago Chile Legal Publishing 2009 GAMONAL CONTRERAS Sergio Prado Le n Pamela El mobbing a acoso moral laboral Santiago Chile Legal Publishing 2009 GiL Y Git Jos Luis Despido por represalia y garant a de indemnidad en Revista Capital Humano 189 Madrid Espa a Junio de 2005 GuiDi Moccia Caterina Consagraci n legal de la garant a de indemnidad en nuestro ordenamiento jur dico laboral en Revista Estudios Laborales N 2 Santiago Chile Legal Publishing 2008 IGARTUA MIR Mar a Teresa La Garant a de Indemnidad en la Doctrina Social del Tribunal Constitucional Madrid Espa a CES 2008 MART N VALVERDE Antonio Rodr guez Sa udo Guti rrez Ferm n Garc a Murcia Joaqu n Derecho del Trabajo Madrid Espa a Tecnos 2007 MART NEZ FONS Daniel La interpretaci n extensiva del alcance de la garant a de indemnidad en las relaciones laborales STC 16 2006 de 19 de enero de 2006 Consultada el 12 12 2011 en sitio web www upf edu iuslabor 022006 STC16 2006 paf MELIS VALENCIA Christian Los Derechos Fundamentales de los trabajadores como l mites a los poderes empresariales Santiago Chile Legal Publishing 2009 MINISTERIO DE JUSTICIA DE CHILE Unidad de Defensa Laboral Tutela por Garant a de Indemnidad en Estudios Laborale
33. a de las sentencias laborales habla de la Garant a de Indemnidad pero existen otras que se refieren a la instituci n como Derecho de Indemnidad algunas utilizan indistintamente las dos expresiones garant a y derecho y finalmente hay otras que omiten adoptar alguna de estas denominaciones y simplemente hacen referencia a la norma establecida en el art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo o directamente se limitan a se alar que el despido del actor se debi a una represalia por parte de la empresa demandada derivada de las fiscalizaciones de que fue objeto por la Inspecci n del Trabajo Entonces estamos hablando de una garant a o de un derecho de indemnidad Respecto de este tema primero que todo es necesario traer a colaci n la precisi n que realiza Eduardo Aldunate al hablar de la distinci n entre derecho y garant a en el sentido que actualmente se vincula a tal punto la idea del derecho reconocido con la necesidad de su protecci n la garant a que si en un ordenamiento jur dico un derecho no tiene reconocimiento o si teniendo reconocimiento carece de alguna v a para obtener su protecci n se puede llegar a discutir su car cter de tal derecho No es una cuesti n f cil la elaboraci n conceptual de la distinci n entre derecho y garant a Peces Barba se ala que los mecanismos de protecci n de derechos son los que le otorgan a stos su nota de resistencia frente a otros pod
34. afirma que O regime pr prio dos servidores dedicados s atividades exclusivas essenciais e t picas de Estado pois o estatut rio em face das prerrogativas de estabilidade e aposentadoria espec fica que d o seguran a e independ ncia no exerc cio das fun es As prerrogativas al m da seguran a que propiciam para o exerc cio das fun es funcionam como atrativos para ingresso e perman ncia em carreiras que exigem especial qualifica o N o se trata de privil gios mas de prerrogativas institu das no interesse da sociedade Os direitos e deveres e demais aspectos da vida funcional do servidor est o contidos num Estatuto que rege a vida funcional dos ocupantes dos cargos efetivos A autora Odete Medauar afirma que cada n vel poder editar o pr prio Estatuto observadas as normas da Constitui o Federal portanto podem haver estatutos de servidores federais estaduais municipais O regime estatut rio tamb m o regime jur dico dos cargos em comiss o mas os direitos e vantagens dos estatut rios n o ser o aplicados na sua totalidade conforme disp e a autora Lucia Valle Figueiredo Os funcion rios que ocupam os cargos em comiss o devem dedicar se plenamente a fun o tem os mesmos direitos dos funcion rios efetivos mas com a precariedade da perman ncia no cargo 2 2 REGIME CELETISTA O regime trabalhista ou celetista de direito privado e os servidores ocupam empregos p blicos e s o
35. coment rios aos artigos 1 a 5 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil doutrina e jurisprud ncia 8 ed S o Paulo Atlas 2007 p 46 47 art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade SILVA 2009 p 197 114 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 progride mantendo sua identidade at que muda de qualidade deixando ent o de ser vida para ser morte Tudo que interfere em preju zo deste fluir espont neo e incessante contraria a vida Ressalta Jos Afonso que o direito vida como fonte prim ria de todos os bem jur dicos ningu m ter o direito de dispor da pr pria vida e de outrem At o presente o feto considerado como um ser humano Immanuel Kant influenciou o pensamento no Ocidente sobre a dignidade O fil sofo defendia em sua teoria a liberdade para dar a si suas pr prias leis e o ser humano como o nico valor absoluto Segundo Immanuel Kant 1986 p 79 e 67 apud Selma Rodrigues Petterle O fundamento da dignidade humana repousa na autonomia do ser humano na condi o de ser racional Quanto a
36. constitui abuso moral contra a crian a ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda A S ndrome de Aliena o Parental SAP tese desenvolvida por Richard Gardner professor do Departamento de Psiquiatria Infantil da Faculdade de Columbia Nova York em 1985 Segundo Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho 2012 p 613 apud Richard Gardner o conceito da S ndrome A S ndrome de Aliena o Parental SAP um dist rbio da inf ncia que aparece quase exclusivamente no contexto de disputa de cust dia de crian as Sua manifesta o preliminar a campanha denegrit ria contra um dos genitores uma campanha feita pela pr pria crian a e que n o tenha nenhuma justifica o Resulta da combina o das instru es de um genitor o que faz a lavagem cerebral programa o doutrina o e contribui es da pr pria crian a para caluniar o genitor alvo Quando o abuso e ou a neglig ncia parentais verdadeiros est o presentes a animosidade da crian a pode ser justificada e assim a explica o de S ndrome de Aliena o Parental para a hostilidade da crian a n o aplic vel grifo do autor A SAP dist rbio desenvolvido em raz o da aliena o parental notada durante a disputa pela guarda e quando a mesma n o compartilhada e pode deixar marcas irrevers veis na crian a manipulada Nesse sentido Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho 2012
37. controle nos atuais sistemas jur dicos como definido por Luhmann deve se ter em mente que certos direitos fundamentais n o podem ser ingeridos em excesso A manifestac o do pensamento e de opini o tamb m s o exemplos de liberdades fundamentais essenciais exist ncia da sociedade democr tica Todavia o risco de ser liberal demais incorrer fatalmente no fen meno da libertinagem Miranda Rosa chama a atenc o para esse tema De outro lado o exerc cio de qualquer direito acompanhado do risco do abuso O abuso do direito fato comum na ordem jur dico social e diante dele a sociedade estabelece rem dios diversos prevendo o seu controle a sua correc o e punic o obedecendo sempre ao grau de probabilidade de que ocorram da gravidade de suas manifestac es e da import ncia dos valores assim atingidos Decorre da a necessidade premente de um controle estatal se um estado democr tico que visa garantir direitos n o puder na via inversa controlar os desmandos e abusos dos direitos origin rios dessa mesma sociedade que det m essas garantias ora a liberdade em excesso de forma demasiada por um estado ausente ou de um poder in cuo como o d spota ou tirano estar o em p de igualdade de ofensas s garantias fundamentais estatu das na Carta Magna Brasileira Veja se a contribuic o de Miranda Rosa quando ele retrata em um sub cap tulo de sua obra a censura no Brasil o direito e a realidade social O con
38. dico 6 ed S o Paulo Rideel 2004 HRYNIEWICZ Severo SAUWEN Regina Fiuza O direito in vitro da bio tica ao biodireito 3 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2008 IACOMINI Vanessa Biodireito e o combate biopirataria Curitiba Juru 2009 KRELL Olga Jubert Gouveia Reprodu o humana assistida e filia o civil Curitiba Juru 2006 MONTEIRO Washington Barros Curso de direito civil v 1 S o Paulo Saraiva 1988 Curso de direito civil parte geral 42 ed S o Paulo Saraiva 2009 MORAES Alexandre de Direitos humanos fundamentais teoria geral coment rios aos artigos 1 a 5 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil doutrina e jurisprud ncia 8 ed S o Paulo Atlas 2007 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de direito civil v 1 Rio de Janeiro Forense 2005 PEREIRA Caio M rio da Silva Introdu o ao direito civil teoria geral de direito civil 23 ed Rio de Janeiro Forense 2009 PETTERLE Selma Rodrigues O direito fundamental identidade gen tica na constitui o brasileira Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 120 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 ROBERTI Maura Biodireito novos desafios Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris Editor 2007
39. diz se assim que a sua natureza jur dica h brida a Em rela o ao empregado h v rias teorias como do sal rio diferido do sal rio socializado do sal rio atual do pr mio etc Quanto teoria do sal rio diferido se refere a um sal rio adquirido no presente que ser utilizado no futuro uma poupan a diferida uma forma de pec lio para o trabalhador O empregado conquista o direito ao FGTS quando inicia na empresa devido ao contrato de trabalho Uma parte do sal rio n o paga ao trabalhador e sim depositada em uma conta com isso ir formar um tipo de poupan a que poder auxiliar num momento especial como demiss o aquisi o da casa pr pria entre outras Assim o FGTS seria uma esp cie de sal rio diferido porque a vantagem resultante n o seria pago de imediato ao empregado A teoria do sal rio socializado seria o sal rio recebido pelo empregado que seria devido pela sociedade ao trabalhador como S rgio Pinto Martins relata A causa do pagamento do FGTS seria o contrato de trabalho firmado entre empregado e empregador Tal como ocorre com o sal rio o beneficio futuramente seria uma obriga o certa de que parte do sal rio seria paga diretamente ao trabalhador e parte seria representada pelos dep sitos na conta vinculada do FGTS calculados sobre o sal rio que n o se entregaria ao trabalhador mas se constituiria numa reserva futura num fundo destinado a compensar o tempo de servi o na empre
40. e o artigo 3 II e Ill da Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Art 3 Para os fins previstos nesta Lei entende se por Il degrada o da qualidade ambiental a altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente Ill polui o a degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente Para Morato Leite por existir dificuldade em conceituar o meio ambiente h uma classifica o que considera a amplitude do bem jur dico a repara o e o interesse jur dico extens o e objetivo O autor entende que o dano ambiental pode ser compreendido como les o ocasionada por qualquer pessoa de forma culposa ou n o Desse modo como o dano influencia rigorosamente sobre o ambiente e os elementos que o completam favorece o preju zo a toda sociedade podendo ser material moral e at mesmo sa de Jos Afonso da Silva leciona a respeito da intera o do conceito com o art 225 83 da Constitui o Federal 83 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitar o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas a san es penais e administrativas independentemente da obriga o de reparar os danos causados O dano ambiental subdivide se em individual e coletivo Por m para Fiorillo existem mais modalidades de dano o material e o moral com fulcro no artigo 5 incisos V e X da Constitui o Federal que estabelece
41. inclusive pela empregada quando da ruptura do contrato de trabalho n o bice ao direito estabilidade provis ria da gestante contemplada pelo art 10 l b do ADCT sendo suficiente a comprova o de que a gravidez ocorreu durante o pacto laboral Ademais o fato de a crian a ter nascido morta n o impede a aplica o do dispositivo mencionado tendo em vista que houve efetivamente uma gesta o e tamb m o parto n o havendo porque falar em supress o da garantia em virtude do nascimento sem vida mesmo que prematuro O Art 395 da CLT se refere a aborto e n o a natimorto A garantia devida para a m e se recuperar do parto n o apenas para cuidar do nascituro TRT 10 R RO 2066 2002 3 T DJV 11 10 2002 Todavia nos casos em que ocorre aborto espont neo n o criminoso comprovado por atestado m dico segundo o artigo 395 da CLT a mulher ter um repouso remunerado de duas 2 semanas ficando lhe assegurado o direito de retornar fun o que ocupava antes de seu afastamento Sobre a interrup o da gravidez V lia Bomfim Cassar manifesta se da seguinte forma Independente do nascimento com vida da crian a ou da interrup o da gesta o por aborto espont neo tem a trabalhadora estabilidade enquanto estiver 24 TRT PR Recurso de revista n 144200318906 PR 144 2003 18 9 0 6 Relator ARNOR LIMA NETO Data de Publica o em 11 06 2004 25 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho Niter i Impetus 2011
42. m n o invasiva de modo a orquestrar em demasia sua exist ncia Neste sentido leciona Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho 2009 p 105 apud Rodrigo Da Cunha Pereira 2006 p 157 O Estado abandonou sua figura de protetor repressor para assumir postura de Estado protetor provedor assistencialista cuja t nica n o de uma total inger ncia mas em algumas vezes at mesmo de substitui o eventual lacuna deixada pela pr pria fam lia como por exemplo no que concerne educa o e sa de dos filhos cf art 227 da Constitui o Federal A interven o do Estado deve apenas e t o somente ter o cond o de tutelar a fam lia e dar lhe garantias inclusive de ampla manifesta o de vontade e de que seus membros vivam em condi es propicias manuten o do n cleo afetivo Essa tend ncia vem se acentuando cada vez mais e tem como marco hist rico a Declara o Universal dos Direitos do Homem votada pela ONU em 10 de dezembro de 1948 quando estabeleceu em seu art 16 3 A 62 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 fam lia o n cleo natural e fundamental da sociedade e tem direito prote o da sociedade e do estado grifos do autor O embate SAP deve ser severo e premente e o praticante da aliena o deve ser impelido a cumprir al
43. manipula es gen ticas abre espa o para graves atentados contra a vida humana A necessidade de uma melhor delimita o justifica se pela aus ncia de controle e portanto pela omiss o do Estado Pugna se aqui a imposi o do Estado sobre os assuntos delicados que est o atrelados sobre os embri es geneticamente modificados E tamb m os limites jur dicos que devem ser dados para que se possa preencher esses vazios que existem atualmente e regulamentar as condutas A Constitui o Federal 1988 em seu artigo 218 preocupou se com a liberdade cient fica contudo o Legislador deixou claro em seu artigo 5 caput lt http dspace c3sl ufpr br dspace bitstream handle 1 884 24335 Rita 20T arifa pdf sequence 1 gt Acesso em 19 out 2012 CECHINEL MEIRELLES 2011 p 46 ESPOLADOR op cit p 130 Ibid p 198 DINIZ Maria Helena O estado atual do biodireito 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 p 17 ESPOLADOR 2010 p 198 art 218 O Estado promover e incentivar o desenvolvimento cient fico a pesquisa e a capacita o tecnol gicas 81 A pesquisa cient fica b sica receber tratamento priorit rio do Estado tendo em vista o bem p blico e o progresso das ci ncias 82 A pesquisa tecnol gica voltar se preponderantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional 83 O Estado apoiar a forma o de recursos huma
44. n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O trabalhador com o FGTS tem o ensejo de construir um patrim nio que pode ser sacado em momentos especiais como o da obten o da casa pr pria ou da aposentadoria e em situa es de dificuldades que podem ocorrer com a demiss o sem justa causa ou em caso de algumas doen as graves As doen as elencadas na Lei n 8 036 90 s o AIDS neoplasia maligna e est gio terminal em raz o de grave doen a mas s o v rias as jurisprud ncias do STJ que aceitam outras doen as para saque do FGTS conforme abaixo RECURSO ESPECIAL N 853 002 SC 2006 0113459 1 RELATORA MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF ADVOGADO ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTROS RECORRIDO OSCAR ALCIDES DA CONCEI O JUNIOR ADVOGADO NGELO ALBERTO TOKARSKI E OUTRO EMENTA FGTS LEVANTAMENTO DO SALDO DA CONTA VINCULADA AO FGTS DOEN A GRAVE NAO PREVISTA NA LEI 8 036 90 POSSIBILIDADE 1 E tranquila a jurisprud ncia do STJ no sentido de permitir o saque do FGTS mesmo em situa es n o contempladas pelo art 20 da Lei 8 036 90 tendo em vista a finalidade social da norma 2 O princ pio constitucional da dignidade da pessoa humana com assento no art 1 Ill da CF 88 fundamento do pr prio Estado Democr tico de Direito que constitui a Rep blica Federativa do Brasil e deve se materializar em todos os documentos legislativos voltados para fins sociais como a lei que ins
45. nima Ops Revista Eletr nica FACULDADES OPET CURSO DE DIREITO REVISTA NIMA 9 EDI O ANO IV JANEIRO A JUNHO DE 2013 ISSN 2175 7119 Revista indexada no LATINDEX e Diadorim Classifica o Qualis B5 Ci ncias Sociais Aplicadas C Direito CURITIBA PARAN BRASIL 1 SEMESTRE DE 2013 Expediente ANIMA REVISTA ELETR NICA DO CURSO DE DIREITO DA OPET Editor Respons vel Prof Dr rico Hack Coordenadora do Curso de Direito Prof L lia Lenz Cesar Conselho Editorial Alexandre Walmott Borges UF Uberl ndia Andreia Cristina Caldani OPET Augustus B Cochran Ph D AGNES SCOTT COLLEGE EUA Clayton Reis CESUMAR UNICURITIBA Gon alo S de Melo Bandeira ESG IPCA e Universidade Portucalense PORTUGAL Murilo Sampaio Oliveira UFBA Viviane Coelho de S llos UNICURITIBA Conselho Consultivo Alexandre Coutinho Pagliarini PUC SP e Universidade de Lisboa Andr Ramos Tavares PUC SP e USP Carlos M rio da Silva Velloso Supremo Tribunal Federal Celso Luiz Ludwig UFPR Danilo Doneda FD Campos RJ Fauzi Hassan Choukr FACAMP Jorge Miranda Universidade de Lisboa Jos Afonso da Silva USP Jos Alfredo de Oliveira Baracho J nior PUC MG Leonardo Nemer Caldeira Brant PUC MG Luiz Carlos Amorim Robortella Universidade Mackenzie SP Luiz Edson Fachin UFPR e PUC PR Marco Ant nio C sar Villatore PUC PR Maria Elizabeth Guimar es Teixeira Rocha Superior Tr
46. o ao mal cometido com o fito de diminuir a ira da entidade divina ofendida Merece destaque na evoluc o penal o direito penal Grego Sabe se que na Gr cia a pena havia perdido a crueldade marcantes nas penas antigas EUG NIO RA L ZAFFARONIP preleciona que Em Roma j podemos falar de uma verdadeira ci ncia penal e seguir o curso de uma legisla o atrav s de treze s culos que se estendem desde VIII a C com a monarquia at o VI da Era Crist com o Digesto e ainda que se nove s culos mais no Imp rio do Oriente 656 Conforme Adel El Tasse o tabu era outra institui o que demonstrava o dom nio da magia e da cren a em fen menos extraordin rios sobre o homem primitivo A palavra tabu ou tabu referida como tendo origem polin sia com o sentido de sagrado proibido de sorte que o desrespeito aos tabus representava afronta ao sagrado TASSE Adel El Teoria da pena Ed 1 Curitiba Juru 2008 p 28 67 Preleciona Ren Ariel Dotti que A pena do tali o do latim talis tal qal qual consistia em impor ao delinquente um sofrimento igual ao que produzira com sua a o Assim consta na B blia Pagar a vida com a vida m o com m o p com p olho por olho queimadura por queimadura Aquela antiga modalidade de san o penal caracterizou uma modera o relativamente ao exerc cio da vingan a como rea o ofensa e consta no C digo de Hamurabi na legisla o mosaica e na Lei das XII T bua
47. o da discrimina o racial Lei n 2 889 56 crime de genoc dio Lei n 4 117 62 meios de comunica o que promovam pr ticas discriminat rias Lei n 5 250 67 difus o de preconceito de ra a Lei n 6 620 78 incita o ao dio ou discrimina o racial Lei n 8 072 90 genoc dio como crime hediondo Lei n 8 078 90 publicidade discriminat ria Lei n 8 081 90 discrimina o nos meios de comunica o ou na publicidade Por outro lado constitui direito humano fundamental de terceira gera o conforme assentado pela moderna teoria geral do direito o meio ambiente saud vel Os direitos de terceira gera o s o aqueles de titularidade coletiva que interessam a todos e a cada um em particular podendo ser citados al m do meio ambiente o direito paz e ao desenvolvimento econ mico No caso do meio ambiente o que se preserva o acesso de todos qualidade de vida tratando de que a sa de corporal e mental n o seja atingida por agress es ambientais decorrentes do desenvolvimento da tecnologia dos processos e necessidades produtivas dos maquinismos e da explos o urbana Mas n o se deve pensar e planejar a prote o da natureza e do meio ambiente em benef cio exclusivo do ser humano mas sim como um pressuposto inerente a todas as formas de vida animal vegetal ou mineral O ambiente saud vel deve ser obtido mediante uma rela o ecologicamente equilibrada entre as v rias esp cies animais pl
48. o de novos acordos que prevejam prefer ncia tarif rias quadripartites de 100 ou que seja alcan adas por cronograma de desgrava o tarif ria ou quando forem feitas renegocia es nas Regras de Origem na esfera de algum tratado internacional celebrado pelo Mercosul com terceiros Estados A atualiza o dos Anexos ser feita periodicamente em 01 de janeiro ou em 10 de julho de cada ano A Decis o CMC Mercosul n 37 2005 trata sobre v ria regras no seu Cap tulo Il especificamente sobre Certifica o de Cumprimento da Pol tica Tarif ria Comum do Ingresso de bens extra zona da Certifica o Aduaneira de produtos com certificado de origem Mercosul da sa da de bens origin rias ou que 179 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 cumpriram a PTC de um Estado parte para outro Estado parte do Ingresso aos Estados partes de bens de extra zona e com certifica o de origem Mercosul e da Discrep ncia de classifica o tarif ria Tais tratamentos normativos t m a finalidade de operacionalizar as demais medidas possibilitando um enforcement da primeira etapa na implementa o da livre circula o de bens no Mercosul e preparando os controles necess rios para a efetiva o das etapas graduais e
49. o e a disputa jur dica pelo biopoder o licenciamento compuls rio de patentes de anti retrovirais Disserta o de Mestrado UFPR 2006 p 13 25 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 excesso que a anulasse Tal excesso era marcado por um espet culo para a anula o Em outras palavras a vingan a do soberano deveria ser demonstrada de tal forma que o s dito desafiador fosse colocado a mero espectador e subordinado novamente ao absoluto poder do Rei Com o passar do tempo presente ent o um processo de industrializa o e explos o demogr fica passa se de uma sociedade estruturada na terra para uma sociedade estruturada no ac mulo de riqueza A decorre tamb m uma necess ria adapta o da estrutura do poder Um poder sobre o corpo individual e outro poder sobre a popula o Acontece que naquela estrutura feudal se aceitavam determinadas hip teses de ilegalidade Mas de uma forma geral com essa mudan a de paradigma na sociedade onde se acumula e organiza se a riqueza tal ilegalidade passa a ser direcionada contra estes bens da burguesia compostas pelas estruturas de produ o nos estoques e nas t o fabulosas m quinas Toda esta riqueza fica ent o a merc da destrui o pela popula o de g
50. o poder Il ser novamente contratado com fundamento nesta lei antes de decorridos vinte e quatro meses do encerramento do contrato anterior Ocorre que com o advento da Lei Complementar n 121 de 2007 tal artigo e inciso foram revogados e a proibi o das contrata es reiteradas foi exclu da desta lei A Lei Federal n 8 745 93 ainda ostenta em sua composi o a proibi o destas contrata es reiteradas conforme se verifica na sua reda o Art 9 O pessoal contratado nos termos desta Lei n o poder IIl ser novamente contratado com fundamento nesta Lei antes de decorridos 24 vinte e quatro meses do encerramento de seu contrato anterior salvo nas hip teses dos incisos e IX do art 2 desta Lei mediante pr via autoriza o conforme determina o art 5 desta Lei Frederico Jorge Gouveia de Melo afirma que a contrata o tempor ria de professores em todos os Estados ultrapassa a necessidade de interesse p blico institu do pela Constitui o Federal ele assim assevera Outro exemplo de utiliza o incorreta de tal instrumento s o as in meras contrata es tempor rias de professores em todos os entes da Federa o cuja atividade n o se reveste de temporariedade por um prazo dilatado tamb m caracterizado o desrespeito ao mandamento constitucional do concurso Com rela o ao pagamento das contrapresta es a S mula n 363 do Tribunal Superior do Trabalho disp e sobre a contrata o sem
51. p 76 77 FERNANDES Antonio Monteiro Um rumo para as leis laborais Coimbra Almedina 2002 p 38 39 126 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O relat rio Supiot confirma a tend ncia ao desaparecimento ou profunda transforma o da subordina o Estas perspectivas segundo o relat rio imp em novo debate Les progr s de l autonomie au travail sont la face heureuse des volutions actuelles Ils s expliquent par le d veloppment des nouvelles technologies l l vation du niveau de formation des travailleurs les nouvelles m thodes de management participatif etc Partout ou organization en r seau tend se substituer lPorganization pyramidale le pouvouir s exerce de mani re diff rente par une valuation des produits du travail et non plus par une prescription de son contenu Les salari s se trouvent ainsi davantage soumis des obligations de r sultat qu des obligations de moyens Un nombre croissant de travailleurs salari s op rent ainsi dans des conditions que ne diff rent pas sensiblement dans les faits du travail ind pendant d un sous contractant O relat rio reconhece a tend ncia redu o do campo de aplica o do direito do trabalho que embora n o se afaste totalmente do conceito estrito de
52. parto cuidar e amamentar seu filho estabelecendo e solidificando la os afetivos e emocionais sem a preocupa o de que ao t rmino da licen a poder ser despedida por ato volunt rio do empregador Prote o maternidade um tema pertinente e important ssimo para a sociedade brasileira pois como definiu brilhantemente Jorge Luiz Souto Maior O valor econ mico do trabalho e o interesse produtivo n o suplantam a necessidade de se proteger a maternidade como forma de sanidade das futuras gera es A estabilidade provis ria visa prote o da m e durante e ap s a gesta o e alcan a benef cios incont veis para toda a sociedade brasileira porque a fam lia a base de toda a sociedade e nela se principia toda a forma de progresso e desenvolvimento humano 11 Refer ncias CARRION Valentin Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho atual por Eduardo Carrion 33 ed S o Paulo Saraiva 2008 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho 5 ed Niter i Impetus 2011 DELGADO Maur cio Godinho Curso de Direito do Trabalho 3 ed S o Paulo LTr 2004 JORGE NETO Francisco Ferreira CAVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa Direito do Trabalho 6 ed S o Paulo Atlas 2012 TST 4 T Recurso de Revista n 12 2002 010 18 00 3 Relator Min Ant nio Barros Levenhagen Data do julgamento em 19 12 2006 8 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 162 Ibidem p 163 3 MAIOR Jorge Luiz Souto
53. prevista em v rios preceitos da Carta de 1988 O meio ambiente de trabalho pode ser definido como o conjunto das condi es leis influ ncias e integra es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida das pessoas nas rela es de trabalho E em outras palavras o complexo de fatores f sicos qu micos ou biol gicos que atuam sobre o trabalho humano em todas as suas formas N o se limita e nem deveria como j demonstrado limitar se figura do empregado embora este consideradas as circunst ncias em que evoluiu historicamente o direito do trabalho seja aquele que mais prote o obteve atrav s da interven o estatal ou da negocia o coletiva Diante das modifica es que se produzem nos processos produtivos como as inova es tecnol gicas o teletrabalho e o trabalho em domic lio que levam desconcentra o da m o de obra talvez se deva modificar o conceito de ambiente laboral para n o mais restringi lo ao espa o interno da f brica ou da empresa mas sim estend lo moradia e ao ambiente urbano O que interessa a prote o ao meio ambiente onde o trabalho humano prestado qualquer que seja a condi o do seu exerc cio Merecem prote o portanto tamb m os trabalhadores aut nomos avulsos eventuais tempor rios etc Nas atividades terceirizadas uma das maiores cr ticas de sindicatos e estudiosos est no fato de nem sempre se assegurar aos empregados
54. profundo respeto a la libertad Consequencia de ello es la generalizaci n de nuevas t cnicas em la esfera ntima de los ciudadanos de ah que resulte imprescindible tutelar la intimidad como forma necesaria de replantear las garantias de la libertad personal O estudioso em privacidade professor Marcelo Cardoso Pereira chama a aten o para esse novo fen meno social ao qual tamb m j nos manifestamos Ainda que possa parecer exagerado o uso do termo ciberespionagem n o h em nosso ju zo outra forma de qualificar determinadas atitudes levadas a cabo no mbito da Internet A espionagem sempre formou parte da hist ria da humanidade e em particular da trajet ria hist rica de v rios governos mundiais Se antes os Estados realizavam atos de vigil ncia sobre determinados grupos ou indiv duos hoje em dia e com base nas tecnologias existentes e entre elas a Internet governos de muitos pa ses seguem realizando atos de vigil ncia No entanto essa espionagem recai sobre milh es de pessoas Fala se ent o da exist ncia de uma vigil ncia eletr nica global ou mundial O renomado jurista argentino professor Gustavo E L Garibaldi aponta uma preocupa o premente perante o uso de aparatos tecnol gicos de forma desenfreada Los avances tecnol gicos potenciaron la aptitud de las investigaciones para producir perjuicios a los investigados y su utilizaci n evolucion hasta puntos inicialmente no previstos que ge
55. recurrir al procedimiento de tutela laboral y solicitar que el empleador que ejerci la represalia sea sancionado de conformidad a la ley 2 FERRAJOLI Luigi Democracia y Garantismo Madrid Espa a Trotta 2008 pp 63 64 2 Una de las cr ticas m s interesantes que se han dirigido a esta tesis de Ferrajoli es la elaborada por Riccardo Guastini en su ensayo titulado Tres Problemas para Luigi Ferrajoli en AA VV Los fundamentos de los derechos fundamentales Madrid Espa a Trotta 2009 pp 57 62 En este trabajo Guastini cuestiona la definici n de derecho subjetivo como una expectativa a la que corresponde una obligaci n y se ala que si el concepto de obligaci n correspondiente es definitorio del concepto de derecho subjetivo entonces no existir a derecho subjetivo sin obligaci n correspondiente 13 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Creemos que seguir con la tendencia mayoritaria hasta hoy pero no un nime tanto en la doctrina como la jurisprudencia de utilizar la expresi n garant a de indemnidad para referirse al derecho contemplado en el art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo constituye un error y solamente obedece a la idea de importar el lenguaje y la fundamentaci n originada en el sistema jur dic
56. rio Direito Penal do Equil brio uma vis o minimalista do Direito Penal 5 ed Niter i RJ Impetus 2006 p 55 34 NUCCI Guilherme de Souza Op cit p 25 152 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 3 1 PRINC PIO DA LEGALIDADE O princ pio da legalidade tamb m chamado de princ pio da reserva legal est disposto no artigo 5 inciso Il da Constitui o Federal e encontra se tal princ pio tamb m estampado no artigo 1 do C digo Penal Brasileiro Este princ pio limita os detentores do poder e esclarece atrav s destas normas para a sociedade o que pode e o que n o pode ser feito pois caber ao poder legislativo selecionar os comportamentos que causem les o aos bens jur dicos mais importantes e necess rios Vale aqui ressaltar que se encontra novamente a premissa de que para um direito penal m nimo o legislador deve se atentar apenas aos bens jur dicos que n o podem ser tutelados por outros ramos do ordenamento jur dico usando o Direito Penal como ultima ratio De acordo com Paulo Bonavides O principio da legalidade nasceu do anseio de estabelecer na sociedade humana regras permanentes e validas que fossem obras da raz o e pudessem abrigar os indiv duos de uma conduta arbitr ria e imprevis vel da parte dos governadores T
57. se remontan al a o 1993 Esta jurisprudencia ha encontrado su fundamento en el derecho constitucional a la tutela judicial efectiva contemplado en el art culo 24 1 de la Constituci n Espa ola En efecto la construcci n del Tribunal Constitucional espa ol est ligada al ejercicio del derecho a la tutela judicial efectiva ya que la represalia por el ejercicio de ese derecho constituir a de suyo una violaci n de ese derecho fundamental As la garant a de indemnidad ser a un derecho adjetivo ligado de forma indisoluble al derecho a la tutela judicial efectiva entendido ste ltimo como instrumento b sico de libre acceso a los jueces y a los tribunales en defensa de derechos e intereses leg timos En cuanto a las normas del Derecho Internacional del Trabajo es importante destacar en relaci n con la garant a de indemnidad al Convenio N 158 de la Organizaci n Internacional del Trabajo OIT de 1982 no ratificado por Chile sobre Terminaci n de la relaci n de trabajo por iniciativa del empleador que en su art culo 5 letra c excluye de las causas justificadas para la terminaci n de la relaci n de trabajo el haber presentado el trabajador una queja o haber participado en un procedimiento entablado contra un empleador por supuestas violaciones de leyes o reglamentos o haber recurrido ante las autoridades administrativas competentes De esta forma sobre la garant a de indemnidad el planteamiento del Conveni
58. subordina o jur dica n o pode ignorar a grande desenvoltura do trabalho aut nomo Textualmente cette tendance est le corollaire des pollitiques l gislatives et jurisprudencialles conduites pour ouvrir un espace plus large au travail ind pendant A Lei Madelin no direito franc s foi exemplo dessa preocupa o mitigando a presun o de exist ncia de contrato de emprego quando h um tipo contratual expressamente escolhido pelas partes O mesmo se v no direito espanhol segundo ANTONIO BAYLOS la presunci n de existencia del contrato de trabajo reduce su virtualidad a los casos en los que las partes no han manifestado expresamente su voluntad de obligarse cuando por el contrario se h elegido un tipo contractual no laboral arrendamiento de servicios contrato de agencia de transporte etc solo se puede obtener la calificaci n de la relaci n como laboral mediante la prueba sin presunci n legal que la ahorre de todos los presupuestos materiales de la misma altamente recomend vel o trabalho aut nomo quando libera as capacidades de inova o e adapta o de trabalhadores realmente independentes e que s o frequentemente portadores de uma alta qualifica o 2 SUPIOT Alain Au del de l emploi Paris Flammarion 1999 p 36 37 SUPIOT A op cit p 41 n Veja se a altera o do C digo de Trabalho pela Lei 94 126 de 11 de fevereiro de 1994 Art 49 Il est ins r
59. taxa ou contribui o de melhoria a exa o destinada ao FGTS seria uma contribui o parafiscal Destinar se ia a contribui o do FGTS a custear o Sistema Financeiro da Habita o Quanto natureza de contribui o previdenci ria S rgio Pinto Martins se refere que seria explicada pelo fato de n o ser um tributo mas uma exa o totalmente diferente uma imposi o estatal at pica uma determina o legal cogente prevista na legisla o ordin ria Na vis o de S rgio Pinto Martins a contribui o ao FGTS no tocante ao empregador Uma esp cie do g nero tributo contribui o social pois n o pode ser enguadrada na defini o de imposto taxa ou contribui o de melhoria E de se destacar que a natureza jur dica espec fica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obriga o sendo irrelevantes para qualific la a denomina o e demais caracter sticas formais Ibidem p 446 447 55 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 447 5 Idem 7 Idem 5 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 447 197 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 adotadas pela lei II a destina o legal do produto da sua arrecada o art 4 do CTN Na vis o do Ministro Augusto Cesar Leite de Carvalho a
60. veis O que seria ou qual respaldo o legislador se embasou para cria o deste inciso Quando e como constatar que um embri o invi vel para pesquisas Portanto verifica se o vazio jur dico a falta de argumentos e a insufici ncia legislativa presente na Lei E principalmente a falta de regulamenta o espec fica com rela o s pr ticas existentes com embri es excedentes Por tal raz o o Direito tem o dever de tutelar os direitos dos seres humanos como est previsto na pr pria Constitui o Federal em seu artigo 225 e seus incisos 6 4 PAPEL DO ESTADO SOLID RIO E POSS VEIS SOLU ES FRENTE AO PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 6 4 1 Princ pio da dignidade da pessoa humana O reconhecimento da Dignidade da Pessoa Humana recente foi concretizado em 1948 com advento da Declara o Universal dos Direitos do Homem ap s as experi ncias ocorridas na Segunda Guerra Mundial Dignidade da Pessoa Humana encontra se positivada na Constitui o Federal eu seu artigo 1 inciso 111 considerada uma garantia constitucional onde possui tr s sentidos Art 5 permitida para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento atendidas as seguintes condi es Il sejam embri es congelados h 3 tr s anos ou mais na data da publica o desta Lei
61. 14 07 90 inclusive podendo o saque neste caso ser efetuado a partir do m s de anivers rio do titular da conta Na amortiza o liquida o de saldo devedor e pagamento de parte das presta es adquiridas em sistemas imobili rios de cons rcio Para aquisi o de moradia pr pria liquida o ou amortiza o de d vida ou pagamento de parte das presta es de financiamento habitacional Conforme visto muitas s o as hip teses de saques dos valores depositados nas contas vinculadas dos trabalhadores mas existem tamb m v rias jurisprud ncias que d o ganho de causa para outros motivos de saque conforme a jurisprud ncia abaixo RECURSO ESPECIAL N 757 197 RS 2005 0093761 4 RELATOR MINISTRO CASTRO MEIRA RECORRENTE CAIXA ECON MICA FEDERAL CEF ADVOGADO VOLNIR CARDOSO ARAG O E OUTROS RECORRIDO LUIS EDUARDO CRAVO MENDES ADVOGADO BENEDITO EDMUNDO DE ALBUQUERQUE EMENTA ADMINISTRATIVO FGTS LEVANTAMENTO ART 20 DA LEI N 8 036 91 ROL N O TAXATIVO 1 E cedi o que ao aplicar a lei o julgador n o deve restringir se subsun o do fato norma mas sim estar atento aos princ pios maiores que regem o ordenamento e aos fins sociais a que a lei se dirige art 5 da Lei de Introdu o ao C digo Civil 2 Ao instituir o sistema do FGTS o legislador p trio teve por meta garantir ao trabalhador o direito a uma esp cie de poupan a for ada da qual ele pudesse lan ar m o em situa es di
62. 2012 34 Idem 3 FGTS Relat rio Op cit p 21 Idem 192 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Com o aux lio dos recursos do FGTS a economia movimentada no pa s com isso melhora a qualidade de vida de todos os brasileiros pois conforme o Relat rio Anual 2010 FGTS Somente em 2010 o FGTS injetou R 82 7 bilh es em recursos para financiamentos saques e investimentos A evolu o do or amento anual do FGTS nos ltimos exerc cios d uma dimens o de sua grandeza e Res AS Y import ncia socioecon mica Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino a Lei n 11 491 de 20 06 2007 estabeleceu mais uma possibilidade de aplicac o dos recursos do FGTS al m de investimento em moradias populares e saneamento b sico Essa lei criou o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servico FI FGTS distinguido pela aplicac o de recursos do FGTS talhado a investimentos em empreendimentos dos setores e energia rodovia ferrovia hidrovia porto e saneamento de acordo com as diretrizes crit rios e condi es que estabele a o Conselho Curador do FGTS Com a edi o da Lei n 12 087 de 11 11 2009 deu car ter de continuidade ao FI FGTS com a determina o de que seus recursos poder o ser destinados anualmente associados
63. 2013 ISSN 2175 7119 seus filhos vem definido pelo artigo 1 612 do C digo Civil que preceitua a busca pelo atendimento dos melhores interesses do menor bem como a vontade dos pais conforme elucida Maria Berenice Dias 2009 A doutrinadora preceitua ainda os diversos tipos de guarda conforme segue aludido O judici rio em um primeiro momento tem buscado estabelecer a guarda compartilhada criada pela Lei 11 698 de 2008 quando das dissolu es conjugais que tem como caracter stica a co responsabilidade parental a ampla participa o de ambos os genitores na educa o e na forma o de sua prole Subsidiariamente existe outra modalidade da guarda compartilhada chamada aninhamento e prevalece como caracter stica a perman ncia dos filhos em uma nica resid ncia e a altern ncia dos pais na administra o desta casa Outro tipo de guarda a alternada onde o poder parental alternado por determinados per odos de tempo entre os genitores e ainda a guarda unilateral onde resta a apenas um deles a deten o da autoridade parental e ao exclu do fica resguardado o direito de visita O assunto t o relevante que corriqueiramente uma separa o causa tamanho impacto nos filhos que envolve nisto o Poder Judici rio e at mesmo o setor de sa de que administram as conting ncias no mbito familiar A interdisciplinaridade se faz muito til em fun o do atraso da legisla o em rela es a situa es f ticas de mu
64. 245 2 VIANNA T lio Lima Transpar ncia P blica Opacidade Privada O Direito como instrumento de limita o do poder na sociedade de controle Editora Revan Rio de Janeiro 2007 p 116 30 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Outrossim o pan ptico como descreveu Foucault uma utopia de uma sociedade e de um tipo de poder que no fundo a sociedade que atualmente conhecemos Tal projeto arquitet nico se projeta nas sociedades contempor neas j que demonstra a figura dos aparelhos tecnol gicos do Estado e a vigil ncia global intermitente das pessoas numa sociedade p s moderna Independentemente da forma que definimos a sem ntica do termo p s modernismo seja chamada de globaliza o mundializa o internacionaliza o tal fen meno ainda resgata pol micas acerca do tema Vivemos atualmente num verdadeiro estado de monitorar registrar e reconhecer j vislumbrado por autores do porte do Professor T lio Lima Vianna que trazia esse novo vi s da sociedade da informac o ou como ele mesmo denominou p s disciplinar S o suas as palavras Nesta nova sociedade a monitorac o eletr nica pode ser reconhecida como um desenvolvimento tecnol gico da anti
65. 7 da Constitui o fica limitada a prote o nele referida ao aumento para quatro vezes da porcentagem prevista no art 6 caput e 8 1 da Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1996 Desde ent o conforme leciona Valentim Carrion Remanesceu apenas o direito adquirido dos que j a haviam alcan ado estabilidade decenal assim como a estabilidade definitiva que possa ser concedida por via contratual coletiva ou individual ou normativa proferida em diss dio coletivo al m de outras estabilidades provis rias A Constitui o Federal no artigo que trata do sistema de prote o ao empregado excetua a estabilidade provis ria indicando para tanto a Lei Complementar que a defina A Estabilidade provis ria foi criada para atender a certas categorias espec ficas de empregados mediante aprova es em Conven es Coletivas ou Senten as Normativas A caracter stica principal desta modalidade de Estabilidade o cerceamento da liberdade do empregador de rescindir o contrato de trabalho com o empregado em determinados casos como por exemplo no caso da empregada gestante Outra caracter stica da estabilidade provis ria que ela permanece garantida somente enquanto existirem os motivos que ensejaram a sua institui o 3 Licen a gestante A condi o da mulher no mercado de trabalho vem obtendo maior aten o e respeito com o passar dos anos Com a revolu o industrial a m o de obra feminina 5 MAR
66. 8 036 90 o FGTS ser regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador composto por representa o de trabalhadores empregadores e rg os e entidades governamentais na forma estabelecida pelo Poder Executivo Enfim representantes de toda a sociedade BENEFICI RIOS Todos os trabalhadores regidos pela CLT que firmaram contrato de trabalho a partir de 05 10 1988 ter o direito aos dep sitos do FGTS Os trabalhadores rurais os tempor rios os avulsos os safreiros os atletas profissionais tamb m ter o direito ao FGTS Y Com a Lei n 7 839 de 12 10 89 o trabalhador tempor rio passou a ter direito ao FGTS J para os empregados dom sticos a Lei n 5 859 72 artigo 3 A trouxe a prerrogativa dos empregadores depositarem o FGTS para esta categoria de trabalhadores ou seja n o obrigat rio o dep sito sim facultativo BARROS Alice Monteiro Op cit p 1012 2 Idem 22 CAIXA Relat rio Gest o FGTS 2010 Dispon vel em lt http www1 caixa gov br download asp download asp gt Acesso em 27 maio 2012 p 27 BRASIL Vade mecum Op cit p 1930 FGTS Perguntas Frequentes n 1 Dispon vel em lt http www fgts gov br perguntas trabalhador pergunta01 asp gt Acesso em 01 jun 2012 2 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 450 189 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET
67. Congresso Nacional Brasileiro pelo Decreto legislativo n mero 27 em seu artigo 3 sobre a personalidade e no inciso do artigo 4 fala se em direito vida in verbis Artigo 3 Direito ao reconhecimento da personalidade jur dica Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jur dica Artigo 4 Direito vida Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida Esse direito deve ser protegido pela lei e em geral desde o momento da concep o Ningu m pode ser privado da vida arbitrariamente Sendo assim encontra se positivado na Conven o Americana que se deve levar em conta que toda pessoa considerada ser humano sem fazer qualquer distin o A Declara o de Genebra de 1924 sobre os Direitos da Crian a e pela Declara o dos Direitos da Crian a adotada pela Assembl ia Geral nas Na es Unidas ONU em 1959 tratam dos direitos das crian as em seu pre mbulo artigo 1 Em virtude de sua falta de maturidade f sica e mental a crian a necessita de prote o e cuidados especiais inclusive a devida prote o legal tanto antes quanto ap s seu nascimento Atualmente a Declara o foi adaptada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 20 de novembro de 1989 que visa prote o especial a crian a No ordenamento Jur dico Brasileiro existem v rios dispositivos resguardando todos os interesses e direitos do nascituro Na Constitui o Federal o nascituro tem prote
68. Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Os diretores n o empregados poder o ser equiparados aos demais trabalhadores que tenham direito ao dep sito do FGTS se as suas respectivas empresas tamb m optarem por esta condi o Conforme artigo 16 da Lei n 8 036 90 considera se diretor aquele que exer a cargo de administra o previsto em lei estatuto ou contrato social independente da denomina o do cargo O dep sito realizado pelo empregador ou o tomador de servi os na conta vinculada ao FGTS do trabalhador O dep sito pode ser feito at o dia 7 de cada m s Quanto porcentagem do dep sito O dep sito equivale a 8 do valor do sal rio pago ou devido ao trabalhador cujo contrato regido pela CLT No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n 180 05 que trata dos contratos de aprendizagem destinados contrata o de menores aprendizes o percentual reduzido para 2 O trabalhador recebe em sua casa a cada dois meses o extrato do FGTS o que permite a confer ncia dos dep sitos SAQUES Conforme a Lei n 8 036 90 o FGTS poder ser sacado nas seguintes hip teses Na demiss o sem justa causa No t rmino do contrato por prazo determinado Na rescis o do contrato por extin o total da empresa supress o de parte de suas atividades fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos filiais ou ag ncias falecimento do empregador individual ou de
69. Dias que durante toda sua carreira foi militante nas causas familiares e sociais e contribui at hoje grandiosamente na constru o de um Brasil mais justo e solid rio O problema norteador para embasar a escolha do tema e seu consequente desenvolvimento a premente necessidade de abordar as quest es relativas S ndrome da Aliena o Parental e os problemas psicol gicos que ela causa aos envolvidos e por conseguinte todo o colapso em cadeia que tais transtornos ocasionam e que perduram muitas vezes por toda a vida dos menores e genitores alienados O objetivo buscar dados concretos que alicercem as propostas elencadas na pesquisa com o intuito de propor solu es que apazig em ou extingam as causas de conflitos entre os detentores da guarda e os menores disputados O primeiro cap tulo discorre sobre o direito de fam lia bem como as mudan as no mbito familiar quando envolvem dissolu o conjugal e consequentemente o deferimento da guarda um dos genitores o que comumente gera preju zos ao outro n o detentor da guarda no que concerne as transgress es psicol gicas Insta o segundo cap tulo a analisar o conceito de aliena o parental atrav s da defini o dada pela legisla o espec fica que descreve o fen meno Lei 12 318 de 2010 bem como a prote o despendida por todo aparato jur dico brasileiro qual seja o Estatuto da Crian a e do Adolescente o C digo Civil os julgados dos tribunais bem como a
70. Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 decreto D99684 htm gt Acesso em 06 out 2012 Lei n 3 470 de 28 de novembro de 1958 Altera a legisla o do Imposto de Renda e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L3470 htm gt Acesso em 12 maio 2012 Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1966 Cria o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L5107 htm gt Acesso em 12 maio 2012 Lei n 5 958 de 10 de dezembro de 1973 Disp e sobre a retroatividade da op o pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o criado pela Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1966 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis 1970 1979 L5958 htm gt Acesso em 13 mai 2012 Not cias STF 04 de agosto de 2011 Dispon vel em lt http www stf jus br portal cms listarNoticiaUltima asp gt Acesso em 10 ago 2011 S mulas do Tribunal Superior do Trabalho Dispon vel em lt http wwwB tst jus br jurisprudencia Sumulas com indice Sumulas Ind 351 400 h tml gt Acesso em 20 jun 2012 Superior Tribunal de Justi a Agravo de Instrumento n 1 360 428 RJ 2010 0193080 7 2010 Dispon vel em lt https ww2 stj jus br revistaeletronica ita asp registro 201001930807 amp dt publicacao 24 03 2011 gt Acesso em 27 out 2012 Superior Tribunal de Justi a RE N 853 00
71. Estados Partes das normas emanadas dos rg os do Mercosul previstos no Artigo 2 deste Protocolo dever ser observado o seguinte procedimento i Uma vez aprovada a norma os Estados Partes adotar o as medidas necess rias para a sua incorpora o ao ordenamento jur dico nacional e comunicar o as mesmas Secretaria Administrativa do Mercosul ii Quando todos os Estados Partes tiverem informado sua incorpora o aos respectivos ordenamentos jur dicos internos a Secretaria Administrativa do Mercosul comunicar o fato a cada Estado Parte iii As normas entrar o em vigor simultaneamente nos Estados Partes 30 dias ap s a data da comunica o efetuada pela Secretaria Administrativa do Mercosul nos termos do item anterior Com esse objetivo os Estados Partes dentro do prazo acima dar o publicidade do in cio da vig ncia das referidas normas por interm dio de seus respectivos di rios oficiais 177 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Mercosul Comum realizar os ajustes necess rios no regime de origem do Mercosul antes de 31 de dezembro de 2005 ex vido art 9 ainda da Decis o A Decis o fora regulamentada posteriormente por meio da Decis o CMC Mercosul n 37 2005 tal como est exposta a seguir 3 2 Conte do da De
72. Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 como suprimiu as penas infamantes exceto o a oite o qual posteriormente foi revogado Com a proclama o da Rep blica Federativa do Brasil em 15 de novembro de 1889 e as transforma es pol ticas e sociais pela qual passava o Brasil v g a aboli o da escravatura pela Lei de 13 5 1888 sentiu se a necessidade da elabora o de um novo c digo criminal o que foi feito e em 11 de outubro de 1890 foi convertido em Lei iniciando assim a terceira fase denominada Per odo Republicano compreendido entre 1 889 a 1 930 Por muito tempo o primeiro C digo Penal republicano sofreu altera es profundas acrescidas por in meras leis at que Vicente Piragibe sistematizou a Consolida o das Leis Penais promulgada em 14 de dezembro de 1932 A partir desse momento hist rico alguns projetos foram debatidos contudo sem muito sucesso Em 1937 ap s estudos da rea penal Alc ntara Machado apresentou o C digo Criminal Brasileiro que ap s passar pela comiss o revisadora foi sancionado pelo Decreto 2 848 de 7 de dezembro de 1940 como C digo Penal vigente at os dias atuais embora parcialmente reformado 1 5 A pol tica criminal e pol tica criminal nos dias atuais Por pol tica criminal entende se a pol tica voltada ao fen meno criminol gico realizada com o fito de direcionar as decis es governamentais voltadas rea criminal Pod
73. Guilherme A Invas o de Privacidade Atrav s da Internet JM Livraria Jur dica Curitiba 2008 p 78 9 CAMPILONGO Op cit p 161 Conforme foi visto acima vive se hoje um verdadeiro estado de narcisismo as pessoas leia se internautas parecem que necessitam fulgorosamente aparecer s outras Antigamente Andy Warhol cunhou em 1968 a express o 15 minutos de fama hoje hodiernamente preza se pelo menos por alguns pelos 15 minutos de privacidade parafraseando Phil Zimmerman Qui num futuro mais alternativo e distorcido se falar no 16 minuto de fama como j prev em os vision rios afamados Com tal cita o queremos paradoxalmente mostrar que a vida privada das pessoas soa cada vez mais um produto de maior escassez e raro valor Como se n o bastasse esse excesso de auto 38 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Estado de direito justifica um controle e monitoramento virtual da sociedade nos moldes que vem sendo realizado atualmente em detrimento de nossas garantias individuais Tulio finaliza o racioc nio ponderando o seguinte A garantia do direito privacidade reveste se pois de interesse n o s individual mas tamb m e principalmente de interesse p blico na medida em que nas socied
74. Op cit p 384 78 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 MAIOR Jorge Luiz Souto Curso do Direito do Trabalho A Rela o de Emprego vol Il S o Paulo LTr 2008 MARTINS Sergio Pinto Curso de Direito do Trabalho 5 ed S o Paulo Dial tica 2009 NASCIMENTO Amauri Mascar Inicia o ao Direito do Trabalho 37 ed S o Paulo LTr 2012 RIBEIRO Henrique Fran a A estabilidade da gestante e a supera o da S mula 244 do TST In Jus Navigandi Teresina ano 17 n 3344 27 ago 2012 Dispon vel em lt http jus com br revista texto 22487 gt Acesso em 22 11 2012 s 18 39 Leia mais http jus com br revista texto 22487 a estabilidade da gestante e a superacao da sumula 244 do tst 2recommend divtixzz2CzBIS 1kK ESTABILIDADE DA GESTANTE http www jusbrasil com br jurisprudencia 1990141 0 recurso ordinario trabalhista ro 13446420105040281 rs 0001344 6420105040281 trt 4 Acesso em 22 11 2012 s 19 10 MARANH O Bejamim PEC garante estabilidade a m e adotante http camara dos deputados jusbrasil com br noticias 3057425 pec garante estabilidade no emprego a mae adotante Acesso em 22 11 2012 s 19 24 MASCARO S nia Estabilidade da gestante em contrato de experi ncia http www amaurimascaronascimento com br Aces
75. PENAL M NIMO COMO POL TICA DE CORRE O DO SISTEMA Nos dias atuais procura se vencer a criminalidade e os problemas sociais existentes exacerbando as penas alterando a legisla o ou criando novas leis penais ainda mais rudes editando novos tipos penais incriminadores criando circunst ncias agravantes etc N o se pode deixar de esclarecer que tudo isso tamb m causado pelo sensacionalismo da m dia frente aos crimes expostos diariamente apresentadores banalizadores do sistema penal que muitas vezes influenciam a opini o p blica e que usam da audi ncia frente desgra a alheia fazendo com que pr pria sociedade idealize este clamor o aumento das leis penais trazendo com sigo a sensa o de falsa justi a Estes formadores de opini o n o raras s vezes est o escassos de tecnicidade sobre rea penal interpreta o da doutrina penal e pol ticas criminais Com isso o legislador sente se pressionado consequentemente frente a esse quadro surge chamada infla o legislativa ou seja acredita se que um n mero maior de leis trar uma sensa o maior de seguran a Por m pelo excesso de tipos penais em vigor surgem d vidas com rela o lei penal que seria aplic vel em cada caso concreto entrando em conflito as normas A verdade nua e crua que este discurso de quanto maior as leis penais maior a sensa o de seguran a n o passa de um engano pois bem para desmistificar basta analisarmos
76. ROCHA Renata da O direito vida e as pesquisas com c lulas tronco limites ticos e jur dicos Rio de Janeiro Elsevier 2008 SEMI O S rgio Abdalla Os direitos do nascituro aspectos c veis criminais e do biodireito Belo Horizonte Delrey 1998 SILVA Jos Afonso da Curso de direito constitucional positivo 32 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 VENOSA S lvio de Salvo Direito civil parte geral 9 ed S o Paulo Atlas 2009 WESTPHAL Euler Renato O oitavo dia na era da sele o artificial S o Bento do Sul SC Uni o Crist 2004 ZUCCARO Cataldo Bio tica e valores no p s moderno S o Paulo Edi es Loyola S o Paulo 2007 121 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 NOVO CONCEITO DE PROTE O DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO Luiz Carlos Amorim Robortella1 1 EFIC CIA ECON MICA E SOCIAL As sociedades modernas buscam um modelo pol tico com efic cia econ mica efic cia social e sustentabilidade A nova arquitetura pol tica deve compatibilizar a preserva o do meio ambiente e dos recursos naturais com o desenvolvimento N o se pode mais calcular o n vel de riqueza apenas com base na capacidade de produzir bens e servi os segundo JOSE ELI DA VEIGA o aumento do PIB j se tornou antiecon mi
77. Rio de Janeiro 2004 SCURO NETO Pedro Sociologia Geral e Jur dica 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 TOMIZAWA Guilherme A Invas o de Privacidade Atrav s da Internet JM Livraria Jur dica Curitiba 2008 O Direito privacidade e a intromiss o estatal atrav s dos sistemas de intelig ncia e ferramentas de espionagem dentro da Internet ANIMA V Revista de Direito Eletr nico do Curso de Direito da OPET ISSN 2175 7119 Volume 5 s rie 5 p gs 302 316 Dispon vel em http www anima opet com br pdf anima5 Professores GUILHERME TOMIZAWA ANIMA5 pdf Acessado em 27 mar 2012 VIANNA T lio Lima Transpar ncia P blica Opacidade Privada O Direito como instrumento de limita o do poder na sociedade de controle Editora Revan Rio de Janeiro 2007 41 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial sob a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O VALOR PROBAT RIO DO INQU RITO POLICIAL SOB A PERSPECTIVA DA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 Jeffrey Chiquini da Costa Resumo O presente trabalho tem por finalidade prec pua o estudo do inqu rito policial abrangendo todas as suas fases bem como seu valor probat rio sob as perspectivas da Constitui o Federal de 1988 demonstrando que a garantia constitucional do devido processo legal prevista
78. S rgio Abdalla Os direitos do nascituro aspectos c veis criminais e do biodireito Belo Horizonte Delrey 1998 p 48 98 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 E no C digo Argentino Austr aco Venezuelano e H ngaro basta concep o para adquirir a personalidade No Chile M xico Col mbia Su cia Alemanha e It lia seguem a mesma linha de racioc nio do atual C digo Civil Brasileiro que encontra se positivado em seu artigo 2 a prote o daquele que est por nascer por m a personalidade somente se alcan a com o nascimento com vida 3 2 PERSONALIDADE JUR DICA DO NASCITURO Atualmente h uma quest o pol mica em rela o nascituro s h personalidade quando h nascimento com vida Pergunta se qual o significado de nascituro E o que v m a ser personalidade Nas palavras de Silvio Venosa O nascituro um ente j concebido que se distingue de todo aquele que n o foi ainda concebido e que poder ser sujeito de direito no futuro dependendo do nascimento tratando se de uma prole eventual Essa situa o nos remete a no o de direito eventual isto um direito em mera situa o de potencialidade de forma o para quem nem ainda foi concebido No entendimento Deocleciano Torrieri Guimar es nascit
79. a influ ncia da m dia nas decis es pol ticas Por fim versa se sobre quem o inimigo na legisla o p tria e a flexibiliza o das garantias penais e processuais EVOLU O DO DIREITO PENAL E DA LEGISLA O PENAL O direito penal e a legisla o penal que nos orientam nos dias atuais advieram de s culos da evolu o humana e dos limites e ideologias impostos com a evolu o da estrutura social criada pelo pr prio ser humano na busca de sua organiza o pol tico moral Este conceito evolutivo n o surge num instante sua gesta o marcha em per odos de progresso e retrocesso que vem desde o homem primitivo quando este passou a conviver em sociedade e necessitou de leis para organiz la EUG NIO RA L ZAFFARONI citando Ladislau Thot afirma que Do estudo de todas essas institui es pret ritas se chega a conclus o de que a arqueologia criminal uma parte complementar da pol tica criminal 65 ZAFFARONI Eugenio Ra l Manual de direito penal brasileiro Parte geral V 1 Ed 9 S o Paulo Revista dos tribunais 2011 p 168 252 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 especialmente daquela por n s chamada pol tica criminal hist ria cujo conhecimento indispens vel para uma exata e cabal co
80. a que a lei comina isoladamente pena de pris o simples ou de multa alternativa ou cumulativamente Seguindo e apoiando o racioc nio de Ferrajoli em rela o aos crimes e as contraven es no Brasil se diz que estas ltimas devem ser abolidas uma vez que a sua gravidade n o chega a tocar em bens jur dicos que maximizam e justificam a interven o do ramo Penal que deveriam ser tutelados por outros ramos do ordenamento jur dico Assim sendo estas seriam abolidas e protegidas por estes outros a exemplo do Direito Civil tribut rio administrativo etc Esclarece se que para a ado o de um direito penal m nimo e para a escolha dos bens de maior import ncia que ele dever realmente proteger o crit rio utilizado para essa escolha n o poder ser absoluto visto que o grau de import ncia varia de cultura para cultura Ao se analisar o Minimalismo sob o enfoque da escolha do bem jur dico ao qual deve prote o significa que o Direito Penal deve proteger os bens mais importantes e necess rios ao conv vio da sociedade somente e absolutamente os bens de maior relev ncia ter o guarda do Direito Penal no qual a partir da o legislador dever criar os tipos penais incriminadores sob pena de n o cumprimento a amea a de uma san o Conceituando bem jur dico nas palavras de Regis Prado 83 GRECO Rog rio Op cit p 335 34 Ibidem p 336 8 Idem 8 BRASIL Vade Mecum Universit rio 2 ed rev ampl e atua
81. anos O STJ ent o com a edi o da S mula 210 em 1988 tamb m reconhece assim o car ter social do FGTS A a o de cobran a das contribui es para o FGTS prescreve em 30 trinta anos Em 1999 foi editada a S mula 362 pelo TST em 1999 que Luciano Ara jo assim descreve A limita o de 2 dois anos inserta no presente Enunciado n 362 do TST todavia insuflou de imediato o surgimento de posicionamentos divergentes Mas em 2003 foram superados estes posicionamentos com a modifica o da reda o da S mula 362 trinten ria a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o FGTS observado o prazo de 2 dois anos ap s o t rmino do contrato de trabalho Red Modificada pela Res N 121 DJ 19 11 2003 Fixando assim o direito de reclamar contra o n o recolhimento do FGTS como trinta anos Para o jurista Francisco Ant nio de Oliveira a nova reda o do enunciado da S mula 362 do TST traz uma mudan a do conte do e com esta S mula 3 OLIVEIRA Francisco Antonio de Op cit p 873 74 Art 23 Competir ao Minist rio do Trabalho e da Previd ncia Social a verifica o em nome da Caixa Econ mica Federal do cumprimento do disposto nesta Lei especialmente quanto apura o dos d bitos e das infra es praticadas pelos empregadores ou tomadores de servi o notificando os para efetuarem e comprovarem os dep sitos correspondentes e cumprirem
82. anterior concurso p blico A contrata o de servidor p blico ap s a CF 1988 sem pr via aprova o em concurso p blico encontra bice no respectivo art 37 Il e 8 2 somente lhe conferindo direito ao pagamento da contrapresta o pactuada em rela o ao n mero de horas trabalhadas respeitado o valor da hora do sal rio m nimo e dos valores referentes aos dep sitos do FGTS Gustavo Alexandre Magalh es afirma que imperioso atentar para os contratos celebrados especificamente para rea de educa o para vigorar entre fevereiro e dezembro Invocando a transitoriedade do v nculo a Administra o nega aos referidos trabalhadores direito a f rias e d cimo terceiro sal rio 2 MELO Frederico Jorge Gouveia de Admiss o de pessoal no servi o p blico Belo Horizonte F rum 2009 p 75 3 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contrata o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 p 112 226 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Ainda que o autor afirme que n o c
83. aos menores envolvidos conforme preceitua Maria Berenice Dias 2009 Acerca de qualquer solu o que se possa vir aplicar ao caso concreto importa ressaltar que h de se proceder an lise das situa es jur dicas que permeadas de conflitos s o submetidas interfer ncia do poder judici rio Ana Carolina Brochado Teixeira apud Torquato Castro 1985 p 89 define situa o jur dica A situa o jur dica identifica se com toda e qualquer forma de revela o concreta do Direito Assim a situa o jur dica seria a solu o dada a uma situa o de fato no plano da efic cia jur dica Determinado fato ser relevante para o Direito de acordo com as op es axiol gicas da sociedade em determinado momento hist rico Por isso a import ncia da contextualiza o hist rica que se faz essencial para a compreens o deste fen meno Em que pese a aliena o parental estar normatizada e sendo a Lei da Aliena o Parental um importante instrumento de defesa das suas v timas somente diante dos fatos concretos que o direito ir moldar se e consequentemente oferecer as solu es cab veis Segundo Ana Carolina Brochado Teixeira 2009 h uma passagem do abstrato para o caso concreto evidenciando todas as suas peculiaridades e demandas Para a completa satisfa o dos direitos dos menores preceitua Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 p 82 apud Pietro Perlingieri 2008 Para alcan ar esse ob
84. arbitrary dismissal by the employer in addition to enabling the monitoring of the baby in the first months of life the period granted is very important for the mother recover from childbirth and to prepare for the return to employment The aim of this paper is to analyze a specific way in the light of the doctrine applicable law and national law in each case that the institute is applied namely in the case of pregnant maid in cases where pregnancy occurs before or during compliance with the notice the contract of pregnancy experience able to guarantee stability in cases of stillbirth or in cases of pregnancy termination and stability in cases of adoptive mother In addition to addressing the peculiarities of the grant of maternity leave and point out the main characteristics of this type of stability KEY WORDS Stability Warranty Employment Maternity Rosemeri Tulio Estudante de Direito na Faculdade OPET s timo per odo rose meritulio Dhotmail com Shau Martins Casagrande Gradua o em Direito pela Universidade Federal do Paran 2007 p s gradua o em constitucional pela FEMPAR 2008 em direito do trabalho e previdenci rio pelo EMATRA 2009 Atualmente servidor p blico do Tribunal Regional do Trabalho e professor da Faculdade OPET Tem experi ncia na rea de Direito com nfase em Direito do Trabalho Direito Processual do Trabalho e Filosofia do Direito 67 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Mart
85. cento 1 O disposto neste artigo aplica se exclusivamente s opera es realizadas de acordo com as normas e condi es estabelecidas pelo Conselho Monet rio Nacional Il aplica se s cotas de fundos de investimentos exclusivos para investidores n o residentes que possuam no m nimo 98 noventa e oito por cento de t tulos p blicos IIl n o se aplica a t tulos adquiridos com compromisso de revenda assumido pelo comprador 2 Os rendimentos produzidos pelos t tulos e valores mobili rios referidos no caput e no 1 deste artigo adquiridos anteriormente a 16 de fevereiro de 2006 continuam tributados na forma da legisla o vigente facultada a op o pelo pagamento antecipado do imposto nos termos do 3 deste artigo 3 At 31 de agosto de 2006 relativamente aos investimentos possu dos em 15 de fevereiro de 2006 fica facultado ao investidor estrangeiro antecipar o pagamento do imposto de renda incidente sobre os rendimentos produzidos por t tulos p blicos que seria devido por ocasi o do pagamento cr dito entrega ou remessa a benefici rio residente ou domiciliado no exterior ficando os rendimentos auferidos a partir da data do pagamento do imposto sujeitos ao benef cio da al quota zero previsto neste artigo 4 A base de c lculo do imposto de renda de que trata o 3 deste artigo ser apurada com base em pre o de mercado definido pela m dia aritm tica dos 10 dez dias teis
86. contratados sob a legisla o trabalhistas Conforme Nestor Sampaio Penteado Filho tal regime o escolhido por excel ncia para regular as rela es entre a Administra o e servidores estatais por conta da explora o de 25 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 165 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 342 Ed S o Paulo Malheiros 2008 419 br GASPARINI Diogenes Direito administrativo 12 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 258 8 MOREIRA Jo o Batista Gomes Direito administrativo da rigidez autorit ria flexibilidade democr tica 2 Ed Belo Horizonte F rum 2010 p 191 22 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 269 FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 9 Ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 611 31 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 166 214 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 atividades econ micas como o caso das sociedades de economia m
87. contratos de experi ncia n o h que se falar em extin o por decorr ncia do termo tendo em vista a estabilidade provis ria 6 Gesta o durante o Aviso Pr vio e Gesta o durante o Contrato de Experi ncia A doutrina apresentou duas teorias para discutir os casos de ocorr ncia de gravidez durante o aviso pr vio A primeira corrente entende que no caso da empregada confirmar que durante o cumprimento do aviso pr vio mesmo indenizado estava gr vida ela teria direito a indeniza o fundamentada na OJ n 82 SDI 1 TST a qual determina que a data da sa da a ser anotada na CTPS deve corresponder ao t rmino do aviso pr vio ainda que indenizado Ou seja entendia que o t rmino do contrato de trabalho ocorreria com o fim do cumprimento do aviso pr vio uma vez que o aviso pr vio integra o tempo de servi o para todos os efeitos legais A segunda corrente entendia que no caso do aviso pr vio havia uma altera o no contrato de trabalho devido comunica o da dispensa motivo pelo qual a rela o de trabalho por prazo indeterminado passaria a ser rela o de trabalho por prazo determinado o que n o encontra atualmente amparo legal devido resolu o 185 do Tribunal Superior do Trabalho o item Ill da S mula 244 passou a ter nova reda o assegurando desta forma o direito da empregada gestante estabilidade provis ria mesmo nos casos de contrato a termo como no caso de aviso pr vio admiss o med
88. da Justi a Laboral 7 Contrato de atividade profissional ALAIN SUPIOT sustenta que a condi o jur dica de trabalhador assalariado deve ser substitu da pela no o de estado profissional da pessoa permitindo conciliar a diversidade a continuidade e a descontinuidade do trabalho Mais que estabilidade no emprego h que garantir estabilidade no trabalho ou continuidade da carreira Trata se de proteger o trabalhador na transi o de um trabalho a outro proporcionando garantias ao longo dos per odos de trabalho e tamb m na aus ncia destes As interrup es e mudan as na vida laboral s o concebidas como elementos normais da condi o profissional Admite a aplica o do direito do trabalho tanto ao subordinado como ao aut nomo com tratamentos diferenciados e prote es adequadas a cada situa o 8 A flexiguranca ou workfare state O Tratado de Lisboa de 2004 recomenda que os Estados Membros melhorem o desempenho econ mico atrav s da flexibiliza o das pol ticas de mercado de trabalho e moderniza o das pol ticas sociais E uma evolu o do welfare state baseado principalmente na prote o r gida mediante atua o do Estado para o workfare state que tem como principal caracter stica pol ticas ativas e passivas no mercado de trabalho possibilitando a cria o de novos empregos ou ocupa es Spattini 2009 Os objetivos s o maior inclus o no mercado de trabalho melhor prote o social aum
89. da distribui o da renda aduaneira na sub regi o E nesse sentido que no s culo XXI a aduana se prevalece de controles aduaneiros informatizados como o caso do sistema Indira detalhados nas normas da IN SRFB MF n 645 e IN SRFB MF n 646 A primeira regulamenta o tratamento de mercadorias importadas e exportadas que cumpriram a Pol tica Tarif ria Comum PTC e a segunda aborda o tratamento de mercadorias importadas e exportadas que cumpriram o Regime de Origem Mercosul ROM Al m disso tamb m s o tratadas na Decis o n 37 2005 regras relacionadas com o regime de bens processados no Mercosul que utilizam materiais de extra zona j cumprido a PTC Ali s tal tema fora regulado tamb m pela Decis o CMC Mercosul n 01 2004 Por fim a Decis o ainda trata do interc mbio de informa es entre aduanas nacionais mercosulistas as quais ser o tamb m intercambiadas pelo Sistema Indira Embora se trate da implementa o da Primeira Etapa do processo de libera o comercial no Mercosul ainda ficou restrito a determinados itens desgravados pela TEC 0 ou 100 de prefer ncia tarif ria reduzindo efeitos pr ticos da medida comercial ora tomada N o obstante algumas considera es negativas a busca por meios de implementa o de controles necess rios para a livre circula o de mercadorias no Mercosul virtuosa tendo em vista a urgente necessidade de elimina o da multiplicidade de cobran a da TEC e da resolu o do im
90. da meta maior que a preserva o da fam lia n cleo da sociedade e que os menores sejam tratados como sujeitos de direitos que assim o s o e tenham seu desenvolvimento amplo e digno Neste sentido evidencia se um menor n mero de problemas sociais oriundos da falta de afeto e de suas consequ ncias O direito uma grande via de interven o estatal e pode prever sua atua o da forma como pontua Antonio Lu s Machado Neto 2008 p 412 Classificando os interesses opostos em duas categorias os que merecem prote o e os que n o merecem Estabelecendo uma hierarquia de prioridade entre os esquemas de poss vel harmoniza o ou compromisso entre interesses parcialmente opostos Definindo os limites dentro os quais tais interesses devem ser reconhecidos e protegidos mediante princ pios jur dicos que s o congruentemente aplicados pela autoridade jurisdicional ou administrativa caso tais princ pios n o sejam aplicados espontaneamente pelos particulares Estabelecendo e estruturando uma s rie de rg os para a declarar as normas que servir o como crit rios para resolver tais conflitos de interesse b desenvolver e executar as normas c ditar normas individualizadas aplicando as normas gerais aos casos concretos Apesar de a interven o estatal ser provisionada constitucionalmente e em outros normativos jur dicos importante salientar que esta interven o deve ser m nima Salutar no sentido de proteger a fam lia por
91. de este sector del ordenamiento la finalidad m s caracter stica del Derecho del Trabajo Una de las cr ticas m s comunes que se le hacen en este sentido al Derecho del Trabajo radica precisamente en su poca eficacia debida en buena medida a la falta de exigencia de los derechos que legalmente les asisten por parte de los trabajadores amenazados por el temor a la p rdida del puesto de trabajo o a alg n otro perjuicio en sus intereses profesionales Por ello es evidente que el conjunto de instrumentos tuitivos del trabajo subordinado o dependiente que establece el Derecho Laboral requiere para ser verdaderamente eficaz la prohibici n y sanci n de las conductas del empleador de represalia ante el ejercicio de sus derechos por parte del trabajador Pues bien hasta antes de esta innovaci n introducida por la Ley 20 087 conocida como garant a de indemnidad los mecanismos de protecci n de nuestro Derecho ante tales represalias del empleador eran bastante difusos e incompletos Como se puede observar la garant a de indemnidad tiene una importancia central en cualquier sistema jur dico laboral ya que el reconocimiento de un Mensaje N 4 350 de 22 09 2003 de S E el Presidente de la Rep blica con el que inicia un proyecto de ley que sustituye el Procedimiento Laboral contemplado en el Libro V del C digo del Trabajo p 7 2 LVAREZ ALONSO Diego La garant a de indemnidad del trabajador frente a represali
92. de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Goldin Adri n Ensayos sobre el futuro del Derecho del Trabajo Buenos Aires Zaval a 1997 GOMES Joaquim Barbosa A o afirmativa e princ pio constitucional da igualdade o direito como instrumento de transforma o social A experi ncia dos EUA Rio Renovar 2001 Hoyos Arturo La flexibilizaci n del derecho laboral en Panam in La Flexibilizaci n del trabajo Un estudio internacional Coord Oscar Hernandez Alvarez Caracas Univ Centro Occidental Lisandro Alvarado 1990 p 150 Isaac Joe The deregulation of the Australian Labour Market In Labour Market Deregulation Essays in Honour of Keith Hancock Joe Isaac amp Russell D Lansbury org Sidney The Federation Press 2005 Le Figaro Caderno Entreprises 12 5 09 Le Monde 3 e 4 de maio de 2009 Le Monde 10 e 11 de maio de 2009 D batsHorizons Lima Firmino Alves Mecanismos antidiscriminat rios nas rela es de trabalho S o Paulo LTr 2006 Lima Francisco Meton Marques de A Pejutiza o do contrato de trabalho retorno ao princ pio da autonomia da vontade Lei n 11 196 05 Revista LTr n 06 2007 Lochak Dani le Les droits de l homme Paris ditions La D couverte 2005 Massoni T lio de Oliveira O lugar do sindicalismo no novo direito
93. de cerca de quinze vulos que normalmente causa enormes sofrimentos f sicos al m do estresse ps quico com objetivo de poupar a mulher para que ela n o precise de submeter de novo a este processo doloroso caso a fecunda o artificial n o logre xito neste ciclo A partir dessa t cnica j se observa o grande ac mulo de embri es que s o fecundados e n o utilizados na transfer ncia para tero da mulher e assim s o criopreservados No Brasil a resolu o n 1 957 2010 do Conselho Federal de Medicina imp e limite de embri es implantados no tero materno que pode variar de dois a quatro embri es Os embri es n o utilzados s o congelados pelos casais por m quando ocorre xito na fertiliza o In vitro surge um grande debate que norteiam o fim tico que deve ou pelos menos deveria ser dado aos embri es excedent rios 6 DESTINO DOS EMBRI ES EXCEDENTES HRYNIEWICZ SAUWEN 2008 p 91 SKRELL Olga Jubert Gouveia Reprodu o humana assistida e filia o civil Curitiba Juru 2006 p 127 De crio conserva o S F Biol Conserva o de c lulas ou de outras mat rias biol gicas em temperaturas extremamente baixas Cf FERREIRA 2010 p 611 8 O n mero m ximo de o citos e embri es a serem transferidos para a receptora n o pode ser superior a quatro Em rela o ao n mero de embri es a serem transferidos s o feitas as seguintes determina es a mulheres com
94. de negocia o coletiva foram estendidos aos trabalhadores economicamente dependentes Na Uni o Europ ia os agentes comerciais conforme a Diretiva 86 653 CEE t m prote o quanto ao pagamento da remunera o convers o dos contratos a termo em contratos sem termo e indeniza o pela cessa o do contrato Problemas semelhantes podem surgir quando os trabalhadores est o implicados em longas cadeias de subcontrata o V rios pa ses europeus adotam a responsabilidade conjunta e solid ria dos principais contratantes em rela o s obriga es dos subcontratados Este sistema incentiva o controle do cumprimento da legisla o do trabalho pelos parceiros comerciais A Espanha adotou um estatuto dos trabalhadores aut nomos fruto de acordo em 26 de setembro de 2006 entre o governo espanhol e os representantes dos trabalhadores por conta pr pria incluindo os economicamente dependentes A nova lei espanhola n 20 de 11 7 07 no pre mbulo diz que do ponto de vista econ mico e social o trabalhador aut nomo atual muito diferente Antes eram atividades de pequena rentabilidade de reduzida dimens o sem grande investimento tais como agricultura artesanato e pequeno com rcio Hoje prolifera em pa ses de elevado n vel de renda em atividades de alto valor agregado em face de novas concep es de administra o da difus o da inform tica e das telecomunica es Al m disto a forma escolhida por muitos
95. dela necessitar independentemente de contribui o seguridade social e tem por objetivos Il o amparo s crian as e adolescentes carentes art 1 596 Os filhos havidos ou n o da rela o de casamento ou por ado o ter o os mesmos direitos e qualifica es proibidas quaisquer designa es discriminat rias relativas filia o Art 1 597 Presumem se concebidos na const ncia do casamento os filhos 101 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 1 6337 e par grafo nico do artigo 1 779 do C digo Civil disp em sobre o direito a uma assist ncia adequada de pr natal e representa o de curatela defendendo os interesses patrimoniais do nascituro Ainda neste contexto o artigo 877 e par grafo nico do 878 do C digo Processo Civil garantem gestante a posse em nome do nascituro e dos direitos que lhe assistirem No que diz respeito aos direitos sucess rios os artigos 542 1 784 1 798 no inciso do artigo 1 799 e par grafo terceiro do artigo 1 800 do C digo Civil revelam os casos de incapacidade de seus genitores de receber a heran a quando contemplados com uma doa o Preserva tamb m o direito paternidade quando reconhecido como filho podendo ser adotado e reconhecido pelo seu genitor ou at
96. desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Classifica se a responsabilidade como subjetiva ou objetiva A subjetiva ocorre por interm dio de um ato il cito arts 186 e 927 CC que tem fundamento na culpa ou no dolo O causador do dano ter o dever de reparar pelo fato de n o ter evitado o dano Maria Helena Diniz define que culpa a viola o de um dever jur dico imput vel a algu m em decorr ncia de um fato intencional ou de omiss o e que dolo a viola o do bem jur dico O ato il cito que tamb m possui rela o com a culpa praticado culposamente e contra a norma jur dica Deriva de uma conduta que o agente por a o ou omiss o causa danos a outrem lesando direitos pessoais ou reais tendo como obriga o reparar e ou indenizar o preju zo J na responsabilidade objetiva adota se a teoria do risco quando um ato ocorre de forma l cita por m causando risco a outra pessoa Est prevista no par grafo nico do artigo 927 do C digo Civil e quem sofre o dano deve apenas demonstrar o nexo de causalidade entre o dano e a a o 4 2 RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE Como forma de manter um ambiente ecologicamente equilibrado origina se a responsabilidade civil ambiental para intimidar o causador do dano e fazer com que ele repare e ou indenize S o in meras as a es que destroem a natureza tais como crescimento d
97. desta forma uma supress o ou minimiza o dos malef cios causados Esta medida pode ser provocada por qualquer parente 58 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 interessado ou pelo Minist rio P blico legitimados para a causa segundo leciona Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 Ainda sobre os par metros da interven o estatal como atenuante ou como solu o para os conflitos familiares ressalta se a incumb ncia dos ju zes de fam lia na correta decis o sobre a qual dos genitores ceder a guarda decis o que baseia em laudos periciais multidisciplinares Neste racioc nio assevera Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 p 38 necess rio que a guarda seja estabelecida de maneira a resguardar tanto quanto se possa as vertentes de desenvolvimento da personalidade dos filhos de modo que sejam salvaguardados seus direitos fundamentais humanos e de personalidade Contudo delicada a posi o do Poder Judici rio que ao mesmo tempo em que deve dirimir os conflitos visando a melhor manuten o da fam lia e a prote o dos direitos fundamentais dos menores deve atentar para a veracidade ou verossimilhan a das alega es serem verdadeiras ou n o para que n o cometa injusti as irrepar veis ao genitor acusado e
98. do Doutrinador Cesar Fi za Com a evolu o do capitalismo industrial a concentra o a massifica o os horrores da Segunda Guerra mundial com o desenvolvimento da tecnologia principalmente da biotecnologia etc a perspectiva muda O paradigma do Estado Liberal substitu do pelo Estado Social intervencionista protetor do mais fraco Os direitos da personalidade passam integrar a esfera privada protegendo o individuo sua dignidade contra a gan ncia e o poderio do mais forte Ao lado desse prisma privat stico continua a subsistir o p blico em socorro do indiv duo contra o Estado Tendo em vistas essas duas esferas privada e p blica os direitos da personalidade pertencem a ambas Na esfera privada fala se em direitos da personalidade Na esfera P blica em direitos humanos ou direitos fundamentais BRAND O Dernival da Silva A vida dos direitos humanos bio tica m dica e jur dica Porto Alegre S rgio Antonio Fabris 1999 p 498 FIUZA C sar Direito civil curso completo de acordo com o c digo civil de 2002 7 ed Belo Horizonte Del Rey 2008 p 134 100 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Conforme a Conven o Pacto de S o Jos de Costa Rica promulgada em 22 de novembro de 1969 aprovada em 1992 pelo
99. do artigo 37 da Constitui o Apesar de a regulamenta o ser feita pela legisla o estadual n o h como saber se o percentual permitido pela lei de 10 est sendo respeitado assim como o limite temporal m ximo de 2 dois anos Como os n meros n o s o divulgados n o h como saber se o Estado est atuando na rea da fiscaliza o REFER NCIAS BRUNO NETO Francisco Constitui o Federal academicamente explicada S o Paulo Editora Jur dica Brasileira 2008 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 CAVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa O Empregado P blico 2 Ed S o Paulo LTr 2009 DINIZ Marcio Augusto de Vasconcelos Estado social e princ pio da solidariedade Revista de Direitos e Garantias Fundamentais Vit ria n 3 p 31 48 jul dez 2008 DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito Administrativo 22 Ed S o Paulo Atlas 2009 FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 9 Ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 12 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 MAFFINI Rafael Direito administrativo 3 Ed rev e atual S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2009 1 ROSSO Paulo S rgio Solidariedade e direitos fundamentais na Constitui o Bras
100. do autor deve ser compensada com a imposi o de um mal que a pena e o fundamento da san o estatal esta no inquestion vel livre arb trio entendido como a capacidade de decis o do homem para distinguir entre o justo e o injusto Por meio da imposi o da pena absoluta n o poss vel imaginar nenhum outro fim que n o seja nico e exclusivamente o de realizar a justi a A pena um fim em si mesma Com a aplica o da pena consegue se a realiza o da justi a que exige diante do mal causado um castigo que compense tal mal e retribua ao mesmo tempo o seu autor castiga se quia peccatur est isto porque delinquiu o que equivale dizer que a pena simplesmente a consequ ncia jur dico penal do delito praticado Kant foi um dos principais representantes da teoria Retributiva Para Kant aquele que n o cumpriu as disposi es legais n o digno do direito de cidadania e dever do soberano castigar o transgressor da lei A pena afirma Kant N o pode nunca ser aplicada como simples meio de procurar outro bem nem em beneficio do culpado ou da sociedade mas deve sempre ser contra o culpado pela simples raz o de haver delinquido JUNQUEIRA Gustavo Octaviano Diniz Direito Penal 9 ed rev e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 p 119 2 BITENCOURT Cesar Roberto Op cit p 117 2 Ibidem p 118 2 Idem 2 Ibidem p 119 3 Ibidem p 118 25 KANT Immanuel apud BITENCOURT Cesar Roberto Op ci
101. do n cleo familiar o afeto segundo Maria Berenice Dias 2009 Diante de tal quadro necess rio o direito evoluir e adaptar se aos novos modelos familiares e suas novas problem ticas Por ser instituto basilar da sociedade a fam lia merece toda aten o do Estado que deve zelar pelo seu perfeito desenvolvimento seja na modalidade que for Quando h supress o de direito de menores a aten o deve ser redobrada a fim de garantir princ pios e direitos fundamentais alicer ados na Constitui o Federal de 1988 conforme alude o artigo 227 dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a e ao adolescente com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria al m de coloc los a salvo de toda forma de neglig ncia discrimina o explora o crueldade e opress o grifo nosso Destaca se ainda no supracitado artigo o princ pio da prote o integral da crian a e do adolescente que aduz que tanto o Estado como a fam lia e a sociedade det m a obriga o de resguardar os menores conforme ensinamentos de Maria Regina Fay de Azambuja 2009 Para garantir um Estado democr tico de direito extremamente salutar e at mesmo contundente a manuten o e prote o dos direitos humanos observando principalmente o princ pio da dignidade d
102. do trabalho A a o sindical para al m da f brica In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 McCallum Ron Industrial Citizenship In Labour Market Deregulation Essays in Honour of Keith Hancock Joe Isaac amp Russell D Lansbury org Sidney The Federation Press 2005 Moreira Priscila Soeiro O contrato a projeto na Reforma Italiana de 2008 In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 NiceMatin 17 4 2009 OIT working paper n 5 Laws or luck Understanding rising formality in Brazil Berg Janine ILO Office in Brazil 2010 OIT Trabajo La Revista de la OIT n 70 dezembro de 2010 p 8 142 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Oliveira Murilo Carvalho Sampaio Subordina o jur dica um conceito desbotado Revista de Direito do trabalho S o Paulo n 126 2007 OZAKI Muneto director de publicaci n Negociar la flexibilidad Funci n de los interlocutores sociales y del Estado Ginebra Oficina Internacional del Trabajo 2000 p 57 Pastore Jos A CLT se complica cada vez mais Publicado no site O Estado de S Paulo de 03 08 10 www josepastore com br artigos rt rt_295 htm Aces
103. e do sal rio com dura o de cento e vinte dias Nesse sentido oportuno mencionar Jorge Luiz Souto Maior Embora o artigo 201 da Constitui o tenha integrado a prote o maternidade nos objetivos da Previd ncia Social inciso Il isso n o elimina outras formas jur dicas de prote o maternidade no mbito da Assist ncia Social art 203 tendo ademais consagrado a como direito social art 6 7 NASCIMENTO Amauri Mascaro Inicia o ao Direito do Trabalho S o Paulo LTr 2012 p 45 MAIOR Jorge Luiz Souto Curso do Direito do Trabalho S o Paulo LTr 2008 p 384 70 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Segundo a Lei Municipal 11 770 2008 facultativa para a iniciativa privada e obrigat ria para a Administra o p blica a amplitude da licen a maternidade para 180 dias A licen a maternidade passou a ser considerada como benef cio previdenci rio sendo custeada pelas contribui es patronais Sob tais premissas Valentin Carrion acrescenta O empregador paga gestante os sal rios devidos e os desconta dos recolhimentos habituais devidos Previd ncia Social Lei 6 136 74 modificada pela Lei 6 332 de 18 de maio de 1976 que deu nova reda o ao artigo 2 Ou seja a licen a maternidade deixou de s
104. essencial ao direito do trabalho deve ser dogmaticamente atualizado tanto na concep o quanto na t cnica jur dica em face da realidade O modelo de rela es de trabalho tem importante papel na prosperidade das empresas na gera o de trabalho e na qualidade de vida dos trabalhadores Na Fran a o acordo nacional interprofissional de janeiro de 2008 teve o objetivo de harmonizar a legisla o social com a competitividade das empresas A primeira modifica o admitir que o mercado de trabalho muito heterog neo A igualdade cl ssica proclamada pelo direito do trabalho entre trabalho manual t cnico ou intelectual n o mais se justifica Faz se necess rio reconhecer um direito do trabalho intelectual ou de alta qualifica o com tipos especiais de contrato A din mica dos neg cios as novas tecnologias e os m todos produtivos exigem crescente qualifica o profissional dos trabalhadores fazendo desaparecer a tradicional subordina o jur dica 124 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A liberdade de iniciativa e de contratar passaram a ter maior import ncia nas atividades de alta qualifica o Quando se valoriza o acervo intelectual o trabalhador det m ele pr prio parcela decisiva dos meios e modos de produ
105. formas de responsabilidade por polui o e atividades nucleares Explica se a teoria do risco embasada na culpa para garantir ressarcimento de danos Identificam se tamb m as cl usulas excludentes do direito ambiental bem como identifica se quem ser responsabilizado 2 DIREITO AMBIENTAL 2 1 CONCEITUA O DE MEIO AMBIENTE Ao conceito de meio ambiente v rios doutrinadores atribuem o mesmo significado conjunto natural artificial e cultural compreendendo tudo que envolve a vida da sociedade SILVA Jos Afonso Direito ambiental constitucional 8 ed S o Paulo Medeiros 2010 p 17 231 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A express o meio ambiente foi definida amplamente pela Lei n 9 938 81 Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente no artigo 3 inciso estendendo o conceito de natureza como um todo indivis vel Art 3 Para os fins previstos nesta Lei entende se por meio ambiente o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas Ao conceito atribu do pela Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente a Constitui o Federal de 1988 acrescentou novos aspectos e elementos envolvidos no tema n o tutelando apenas o
106. gicas no meio ambiente Esses efeitos ser o prejudiciais sa de seguran a e ao bem estar do homem flora fauna e a outros recursos naturais e tamb m s atividades sociais e econ micas 4 2 2 Responsabilidade civil nas atividades nucleares VENOSA 2004 p 182 DINIZ 2010 p 609 Ibid p 610 bid p 612 613 bid p 614 244 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Como a atividade nuclear apresenta riscos que muitas vezes s o irrevers veis foi incorporada a responsabilidade por atividades nucleares O conceito de atividade nuclear est relacionado com os princ pios e as normas com a gravidade dessa atividade tendo como base a Lei 6 453 77 que disp e sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares e d o outras provid ncias Maria Hena Diniz cita os princ pios da responsabilidade nuclear 4 2 2 1 Princ pio da canaliza o da responsabilidade O princ pio da canaliza o da responsabilidade de repara o do dano do operado devidamente autorizado pelos arts 1 l e 4 4 2 2 2 Princ pio da limita o da responsabilidade O princ pio da limita o da responsabilidade a limita o temporal define cl usula exonerativa como
107. informa es por ela divulgadas de um modo geral s o aceitas como verdadeiras pela maioria da popula o que segue crente no que viu ouviu ou leu e na maioria das vezes a d vida sobre o ibid p 190 8 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 122 261 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 cometimento de um delito e quem foi seu autor transformada automaticamente em certeza pelos meios de comunica o especialmente pela forma com que a not cia veiculada A m dia sempre atenta a todas as situa es que envolvem especialmente a desgra a alheia movida pelo combust vel da curiosidade e da vingan a comuns a todo ser humano em raz o dos estardalha os que faz acerca de um determinado fato criminoso enaltece a viol ncia e consequentemente desperta o sentimento de vingan a no meio social que passa a exigir puni o imediata Na tica de ZAFFARONI na m dia Com frequ ncia instrumentalizam se v timas ou seus parentes aproveitando na maioria dos casos a necessidade de desviar culpas e elaborar o dolo para que encabecem campanhas de lei e ordem nas quais a vingan a o principal objetivo As vitimas assim manipuladas passam a opinar como t cnicos e como legisladores e convocam os personagens mais
108. jur dico em fun o da orienta o que cabe ao Estado de conceder seguran a a seus cidad os Refer ncias Bibliogr ficas BENTHAM Jeremy O Pan ptico Belo Horizonte Aut ntica 2000 Organiza o e tradu o de Tomaz Tadeu da Silva CAMPILONGO Celso Fernandes O Direito na Sociedade Complexa com apresenta o e ensaio de Raffaele De Giorgi S o Paulo Editora Max Limonad 2000 CAPEL Jos S ez Informatica y Delito Proa XXI Editores 2 Ed Buenos Aires 2001 FOUCAULT Michel Vigiar e Punir trad Raquel Ramalhete 28 ed Petr polis Vozes 2002 Verdade e as Formas Jur dicas trad Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais Rio de Janeiro Nau 2001 GARIBALDI Gustavo E L Las modernas tecnologias de control y de investigaci n Del delito Su incid ncia em el derecho penal y los princ pios constitucionales Ad hoc 1 Ed Buenos Aires 2010 GRAIEB Carlos Vida digital Quando n o h mais segredos Veja S o Paulo edi o 2125 ano 42 n 32 p 81 12 ago 2009 GUANDALINI JUNIOR Walter A Crise da sociedade de normaliza o e a disputa jur dica pelo biopoder o licenciamento compuls rio de patentes de anti retrovirais Disserta o de Mestrado UFPR 2006 GUIERA Amanda Teixeira e TOMIZAWA Guilherme A evas o de privacidade e a invers o de valores na sociedade p s industrial In ARAGAO P ROMANO Let cia D TAYAH Jos M coord Reflexiones sobre Der
109. la rebaja unilateral de la carga acad mica de un docente no obstante que la Corte estim que en ese caso espec fico dicha medida no constitu a un acto de represalia que afectara el derecho de indemnidad laboral En cuanto al despido como medida de represalia del empleador a la vez que la m s utilizada ella constituye la medida m s dura y la m s obvia y respecto de la cual existen m s herramientas para combatir jur dicamente ya que adem s de la garant a de indemnidad en subsidio existen las normas del propio C digo del Trabajo sobre despido injustificado indebido o improcedente Las represalias tambi n pueden tener lugar en el contexto de un despido colectivo al momento de definir los trabajadores que van a resultar afectados por la medida de desvinculaci n mediante la inclusi n preferente en la n mina de aquellos que hubieren litigado contra la empresa o que hubieren presentado una denuncia en la Inspecci n del Trabajo en lugar de otros trabajadores en su misma situaci n pero menos conflictivos a juicio del empleador Un caso especial lo constituye la no renovaci n del contrato a plazo fijo caso en el cual habr que considerar si ha existido o no discriminaci n respecto de los trabajadores cuyo contrato a plazo fijo venci y no se les renov respecto de los dem s trabajadores en igual situaci n provocada por alguna gesti n realizada por ellos ante la Inspecci n del Trabajo o por el ejercicio de alguna acci n jud
110. larga escala a visualiza o daqueles que se desviam dos padr es estabelecidos como seres anormais que amea am a sociedade essa amea a muitas vezes imagin ria agregada a um discurso pol tico eleitoreiro exerce press o sobre a popula o que passa a exigir provid ncias repressivas urgentes e legitima a ado o pelos poderes p blicos de pol ticas de seguran a p blica equivocadas como o uso indiscriminado de medidas processuais penais com objetivo de suprir as falhas do pr prio Estado que muito se beneficia com essa vis o utilitarista mas na verdade 1 ibid p 193 197 passim 718 ZAFFARONI 2011 Ob Cit p 110 7 ibid p 104 270 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 tamb m sucumbe ao poder da m dia uma vez que seus representantes se submetem a esse poder numa rela o funesta que se estabelece e em muitas situa es n o se sabe ao certo quem ou o qu assume o papel de dominador e de dominado A preocupa o do direito penal do inimigo travar uma guerra com os delinquentes com o fito de extirp los da conviv ncia social uma vez que estas n o pessoas atentam contra a norma Pelas altera es trazidas com o advindo da Lei 10 792 de 01 12 2008 que introduziu o Regime Disciplinar Diferenc
111. lia DF 17 fev 1998 Lei 7 347 de 24 de julho de 1985 Disciplina a a o civil p blica de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico VETADO e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 25 jul 1985 DINIZ Maria Helena Curso de direito civil brasileiro responsabilidade civil 24 ed v 7 S o Paulo Saraiva 2010 FIORILLO Celso Antonio Pacheco Curso de direito ambiental brasileiro 6 ed S o Paulo Saraiva 2004 FIORILLO Celso Antonio Pacheco Curso de direito ambiental brasileiro 13 ed S o Paulo Saraiva 2012 MORATO LEITE Jos Rubens Dano ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial 2 ed ver atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2004 MILARE dis Direito do ambiente Doutrina jurisprud ncia gloss rio 5 ed Rev atual e ampl S o Paulo Editora dos Tribunais 2007 PINHEIRO Carla Direito ambiental S o Paulo Saraiva 2010 SILVA Jos Afonso Direito ambiental constitucional 8 ed S o Paulo Medeiros Edi o 2010 VENOSA S lvio de Salvo Direito civil responsabilidade civil 4 ed S o Paulo Atlas 2004 lt http www onu org br rio20 img 2012 01 ri092 pdf gt lt http www trt2 gov br gt LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estad
112. localiza o da unidade o registro dos nascimentos evitar que um a doador a venha a produzir mais do que uma gesta o de crian a de sexo diferente numa rea de um milh o de habitantes 6 A escolha dos doadores de responsabilidade da unidade Dentro do poss vel dever garantir que o doador tenha a maior semelhan a fenot pica e imunol gica e a m xima possibilidade de compatibilidade com a receptora 7 N o ser permitido ao m dico respons vel pelas cl nicas unidades ou servi os nem aos integrantes da equipe multidisciplinar que nelas trabalham participar como doador nos programas de RA 110 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A utiliza o dos embri es excedentes nas pesquisas atualmente a mais defendida por m aceitar a us los n o seria o mesmo que trat lo como coisa E por que utilizar os embri es excedentes nessas pesquisas As c lulas embrion rias s o consideradas pluripotentes isso quer dizer que s o as nicas c lulas capazes de multiplicar se e transformar se em 216 novos tecidos o que para a medicina seria uma revolu o Insta salientar que as c lulas tronco tamb m s o poss veis de serem retiradas da medula ssea cord o umbilical sangue placenta f gado e do l quido amni tico tamb m
113. meio ambiente natural mas tamb m o artificial o cultural e o do trabalho 2 1 1 Meio ambiente natural ou f sico O Meio Ambiente natural ou f sico consiste em elementos da biosfera previstos no caput do artigo 225 da Constitui o Federal e no 812 1 III VIIL Art 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es 8 1 Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico preservar e restaurar os processos ecol gicos essenciais e prover o manejo ecol gico das esp cies e ecossistemas IIl definir em todas as unidades da Federa o espa os territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos sendo a altera o e a supress o permitidas somente atrav s de lei vedada qualquer utiliza o que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua prote o VII proteger a fauna e a flora vedadas na forma da lei as pr ticas que coloquem em risco sua fun o ecol gica provoquem a extin o de esp cies ou submetam os animais crueldade Portanto fazem parte do ecossistema ar gua solo flora e fauna Esses elementos s o necess rios para a sobreviv ncia de todos os seres vivos 2 1 2 Meio ambiente artificial O meio ambiente artificial formado pelo con
114. menores tendo como v tima o genitor alienado atrav s da propositura de a o aut noma direito este garantido pelo artigo 5 da Lei 12 318 de 2010 Lei da Aliena o Parental e segundo Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 serve para pleitear a aprecia o da causa bem como todas as repara es cab veis Sendo acionado o judici rio pelo instrumento supracitado fica evidente e obrigat ria a extens o da a o estatal consubstanciada em laudos e pericias t cnicas provenientes da interven o de equipe multidisciplinar nesse sentido leciona Waldyr Grisard Filho 2010 p 51 O poder familiar instituto de prote o da menoridade que investe os pais em um complexo de direitos e deveres em rela o aos filhos menores Trata se de um munus p blico raz o pela qual o Estado est legitimado a entrar no recesso da fam lia a fim de defender os menores que a vivem E o faz fiscalizando a atua o dos pais por n o ser o poder familiar absoluto nem intang vel com o prop sito de evitar abusos A Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 5 inciso LXXVII resguarda a garantia fundamental de celeridade processual a fim de evitar os poss veis danos 60 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 provenientes da morosidade jud
115. meses Obviamente en este punto no existe un criterio uniforme y es un tema que debe resolverse caso a caso considerando los dem s antecedentes del proceso Sin perjuicio de ello existen algunas sentencias al respecto que de alguna forma nos entregan algunas se ales sobre el punto Podemos citar el caso de un juicio en el que se rechaz la denuncia de tutela entre otras razones porque el juez consider que ocurrido el despido cuatro meses despu s ste no puede considerarse como un indicio de proximidad temporal en la correlaci n de los hechos alegados En otra causa el tribunal determin que si bien es cierto que el actor realiz una denuncia ante la Inspecci n del Trabajo ello fue en marzo de 2009 de manera que es absurdo sostener que el demandado haya esperado casi un a o para cobrar venganza por esta situaci n y despedirlo Finalmente en una tercera la jueza no estim que los despidos correspondieran a una reacci n frente a la demanda interpuesta casi dos a os antes no parece un acto de represalia como consecuencia o venganza por dicha actuaci n judicial por cuanto ha transcurrido mucho tiempo entre estos hechos Ahora bien en cuanto a la importancia que la cercan a o proximidad temporal ha adquirido en materia de prueba indiciaria trat ndose de derecho de indemnidad cabe se alar que se corre el riesgo de que se comience a instaurar una pr ctica consistente en que el empleador en un acto d
116. mesmo possuir legitimidade ativa para investiga o de paternidade direito a filia o nos previstos nos artigos 1 596 e 1 597 do C digo Civil nascidos cento e oitenta dias pelo menos depois de estabelecida a conviv ncia conjugal Il nascidos nos trezentos dias subsequentes dissolu o da sociedade conjugal por morte separa o judicial nulidade e anula o do casamento IIl havidos por fecunda o artificial hom loga mesmo que falecido o marido IV havidos a qualquer tempo quando se tratar de embri es excedent rios decorrentes de concep o artificial hom loga V havidos por insemina o artificial heter loga desde que tenha pr via autoriza o do marido Art 1 633 O filho n o reconhecido pelo pai fica sob poder familiar exclusivo da m e se a m e n o for conhecida ou capaz de exerc lo dar se tutor ao menor art 1 779 Dar se curador ao nascituro se o pai falecer estando gr vida a mulher e n o tendo o poder familiar Par grafo nico Se a mulher estiver interdita seu curador ser o do nascituro 2Art 877 A mulher que para garantia dos direitos do filho nascituro quiser provar seu estado de gravidez requerer ao juiz que ouvido o rg o do Minist rio P blico mande examin la por um m dico de sua nomea o 81 O requerimento ser instru do com a certid o de bito da pessoa de quem o nascituro sucessor 82 Ser dispensado o exame se os herdeiros d
117. na atual Constitui o da Rep blica tamb m deve alcan ar o inqu rito policial A partir disto demonstra se que nesta fase inquisitorial deve se tamb m garantir aos indiciados os princ pios do contradit rio e da ampla defesa bem como os demais princ pios previstos na Constitui o da Rep blica para que desta forma o inqu rito policial possa ter maior valor probat rio durante a instru o processual sendo poss vel que as provas colhidas durante a persecu o criminal sejam utilizadas pelo magistrado em eventual condena o ou absolvi o do acusado Palavras chave inqu rito policial valor probat rio respeito ao devido processo legal Abstract This article is about the study of the main purpose of the police investigation covering all its stages and its probative value the perspectives of the Federal Constitution of 1988 demonstrating that the constitutional guarantee of due process provided in the current Constitution Republic must also reach the police investigation demonstrating that at this stage inquisitorial should also be guaranteed to the principles of adversarial indicted and ample defense for that in this way the police investigation has evidentiary value during the procedural instruction Key words police investigation probative value respect to due process 1 Introdu o O inqu rito policial surgiu em Roma sendo denominado como inquisitio Sua fun o na poca era a delega o de pod
118. nascituro perante as Legisla es n o s o taxativos portanto subtendesse que tais direitos deveriam abranger os embri es em sua condi o de pessoa concebida ou ainda n o nascida Desta feita o Estado tem o dever legal de resguardar a seguran a jur dica o conforto e um desenvolvimento sustent vel sa de do nascituro 4 BIO TICA BIOGEN TICA E DIREITO O estudo da Bio tica teve seu in cio nos Estados Unidos em 1971 com o Ingl s Van Rensslaer Potter sob a finalidade de utilizar a tica em suas pesquisas biol gicas Houve a grande necessidade de estudar esse novo ramo devido os grandes avan os alcan ados pela ci ncia e tecnologia Para avan ar no tema necess rio compreender o significado de BIO e ETICA Etica o estudo moral da humanidade capaz de envolver todas as rela es da sociedade compreendidos como atos da vida social Bio significa VIDA que implica em dizer o maior bem do ser humano aquele que mais se aproxima ao princ pio da Dignidade da Pessoa Humana que seria dizer a prote o da vida ou da integridade f sica IV havidos a qualquer tempo quando se tratar de embri es excedent rios decorrentes de concep o artificial hom loga V havidos por insemina o artificial heter loga desde que tenha pr via autoriza o do marido art 4 dever da fam lia da comunidade da sociedade em geral e do poder p blico assegurar com absoluta prioridade a efetiv
119. no artigo 3 da Lei 9 939 81 que conjunto natural artificial e cultural tendo o intuito de proteger a vida de todas as esp cies Para a prote o de todos os seres vivos surgiram os princ pios ambientais do desenvolvimento sustent vel do poluidor pagador da participa o da preven o da precau o e por fim o princ pio da responsabilidade Todos apresentados pela Constitui o Federal mais precisamente no artigo 225 como um direito fundamental pois todos possuem o direito de viver num ambiente ecologicamente equilibrado O Brasil com a finalidade de proteger e preservar o meio ambiente criou normas especificas para o direito ambiental e teve grande evolu o em rela o responsabilidade civil ambiental Antes a responsabilidade civil ambiental era subjetiva e deveria ser comprovada a culpa do poluidor mas pelo fato de n o haver ressarcimento dos danos ambientais e por falta de provas a responsabilidade com base na culpa deixou de existir e agora a responsabilidade civil ambiental objetiva sendo necess rios apenas o dano e o nexo de causal O dano ambiental um dos fatores que traz cada vez mais preju zos sociedade danos patrimoniais morais e sa de Por esse motivo responsabiliza se qualquer pessoa f sica ou jur dica independentemente de culpa a recuperar retornando ao statu quo ante e indenizar de forma pecuni ria Nesse contexto o Poder P blico e toda a sociedade possuem o deve
120. nos termos do art 7 do Protocolo de Ushuaia mas sem afetar a continuidade dos projetos do Fundo de Converg ncia Estrutural do Mercosul Focem para o Paraguai Em 29 de junho de 2012 os presidentes da Argentina Brasil e Uruguai decidiram incorporar a Venezuela ao Mercosul nos termos do Protocolo de Ades o da Rep blica Bolivariana da Venezuela assinado na cidade de Caracas em 04 de julho de 2006 estabelecendo claramente o respeito aos princ pios da gradualidade flexibilidade e equil brio reconhecimento de assimetrias e do tratamento diferenciado Por meio dessa decis o aceita pelo Mercosul curiosamente ap s a suspens o do Paraguai como Estado parte convocou se uma reuni o especial com a finalidade da admiss o oficial da Rep blica Bolivariana do Mercosul para o dia 31 de julho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro Brasil Desde ent o no Mercosul fala se em processo de crescimento e inclus o social a ser protagonizado na regi o aprofundando a estabilidade econ mica e social em um ambiente de plena vig ncia no continente sul americano 173 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Direito dos Tratados e pelo art 8 incisos a e b do Tratado de Assun o de 1991 Al m disso elementar o princ pio da reci
121. o CMC Mercosul n 37 2005 exarou um rol de bens importados de terceiros pa ses para os quais fora atribu do o car ter de origin rios respeitando se as condi es da primeira etapa vale dizer terem o gravame tribut rio da TEC em 0 ou receberem 100 de prefer ncia tarif ria no Mercosul por Estados origin rios que tenham acordos com o mencionado bloco O anexo da mencionada Decis o trata de 680 posi es tarif rias com al quota da TEC a 0 O anexo Il por sua vez trata de mercadoria que t m uma prefer ncia tarif ria de 100 justificado por tratados internacionais acordados pelo Mercosul com outros Estados sendo que tais mercadorias s o identificadas de acordo com os pa ses de origem envolvendo regras de origem Ainda no Anexo Il est o inseridos 9 237 itens oriundos da Bol via 9 070 itens oriundos do Chile 81 itens oriundos da Col mbia 67 itens do Equador e 56 itens da Venezuela Ademais a Decis o ainda apresenta o Anexo Ill o qual prev produtos que n o receber o tratamento de origin rios em raz o de aplica o de medidas de defesa comercial estando presente apenas uma posi o tarif ria do Sistema Harmonizado quando oriundo do Chile Ficou previsto tamb m que tais Anexos ser o atualizados pela Comiss o de Com rcio do Mercosul quando existam mudan as na TEC que venham a atribuir 0 a novos itens ou modifica es nas Listas de Exce es TEC de algum Estado parte mercosulista com a celebra
122. o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 2 O DIREITO DE PUNIR DO ESTADO IUS PUNIENDP Para a conviv ncia harmoniosa em sociedade n o se pode descartar a cria o de regras de comportamento aquelas que ditar o o que poder e n o poder ser feito ou seja as leis Tais regras devem ser devidamente constitu das para tal pois se vive em uma sociedade democr tica de direito e tais regras normalmente criam direitos e obriga es que os cidad os dever o seguir sob pena de uma coer o No direito penal tem se o ius puniendi que em suma seria o Estado tomando par si a prerrogativa de ditar e fazer executar as normas de comportamento no qual explica acentuadamente Rog rio Greco como sendo No que diz respeito especificamente s normas de natureza penal destaca se O ius puniendi que pode ser entendido tanto em sentido objetivo quando o Estado atrav s de seu Poder Legislativo e mediante o sistema de freios e contrapesos exercido pelo Poder Executivo cria as normas de natureza penal proibindo ou impondo determinado comportamento sob a amea a de uma san o como tamb m em sentido subjetivo quando esse mesmo Estado atrav s do seu Poder Judici rio executa suas decis es contra algu m que descumpriu o comando normativo praticando uma infra o penal vale dizer um fato t pico il cito e culp vel fato que
123. o direito penal influencia a conduta dos homens a realizar ou n o realizar determinadas a es e evitar a produ o de consequ ncias lesivas ou positivas pois como j dito acima o direito penal surgiu para regular a vida e a conviv ncia das pessoas para que se pudesse viver em harmonia e respeito por cada indiv duo assim o Estado buscou para si o direito de punir monopolizando essa titularidade de repress o e puni o a quem infringir tais normas Pode se concluir que o direito penal como se fosse uma ferramenta legalizada utilizada pelo Estado para manter o controle dos indiv duos assegurando para os mesmos a prote o Para Ren Dotti Ao estado social que n o deve se transformar em autorit rio mas manter se democr tico e de Direito imp e se a obriga o de respeitar uma serie de limites no sentido de que a preven o ser exercida em beneficio e sob controle de todos ana 6 cidad os Tratando deste direito de punir do Estado pode se dizer que o Estado usa da pena como a mantenedora e facilitadora a fim de regulamentar a conviv ncia entre os indiv duos na sociedade Ele utiliza a pena e o direito Penal para proteger determinados bens jur dicos Da m xima de que como evolui a forma de Estado evolui tamb m o Direito Penal ou deveria seguir a esta evolu o Existe uma igualdade de pensamentos entre autores que dizem que a pena justifica se por sua GRECO Rog rio Direitos Hum
124. ocupar cargo de dire o de reitor vice reitor pr reitor e diretor de campus Inclu do pela Lei n 12 425 de 2011 A Lei Complementar Estadual n 108 2005 tamb m disp s sobre a possibilidade de contratar professores apenas nos casos de excepcional interesse p blico Art 2 Consideram se como de excepcional interesse p blico as contrata es por tempo determinado que visam VI atender ao suprimento de docentes e funcion rios de escola na rede estadual de ensino e nas Institui es Estaduais de Ensino Superior nas hip teses previstas na presente lei complementar 8 1 A contrata o de professores e de pessoal nas reas a que se refere o inciso VII sic do artigo 2 ser efetivada exclusivamente para suprir a falta de docente e servidores de carreira decorrente de aposentadoria demiss o exonera o falecimento afastamento para capacita o e nos casos de licen as legalmente concedidas Observe se que o par grafo segundo do art 2 da Lei Federal n 8 745 1993 recentemente inclu do pela Lei n 12 425 2011 ainda enfatiza que o percentual de professores contratados temporariamente n o pode ultrapassar 20 vinte por cento dos professores efetivos 2 O n mero total de professores de que trata o inciso IV do caput n o poder ultrapassar 20 vinte por cento do total de docentes efetivos em exerc cio na institui o federal de ensino Inclu do pela Lei n 12 425 de 2011 J na legi
125. ou sem justa causa da empregada dom stica gestante desde a confirma o da gravidez at 5 cinco meses ap s o parto Antes da Lei n 11 324 06 n o se aplicava empregada dom stica a estabilidade prevista no artigo 10 Il b do ADCT artigo que regulamentou de forma provis ria o inciso do artigo 7 da Constitui o Federal Nesse sentido importante mencionar a posi o doutrin ria de V lia Bomfim Cassar O par grafo nico do artigo 7 da Constitui o n o incluiu dentre os direitos sociais estendidos aos dom sticos o inciso do mesmo art 7 Essa tamb m era a posi o da doutrina e jurisprud ncia majorit ria Muitos argumentavam que qualquer estabilidade n o poderia ser estendida ao dom stico por tratar se de um empregado de extrema confian a motivo por que foram exclu dos da CLT Retirar a garantia de estabilidade da gestante dom stica seria lhe negar o direito a prote o ao nascituro portanto feriria diretamente o princ pio da igualdade e da dignidade da pessoa humana al m de ferir o princ pio da prote o crian a e o da razoabilidade Sobre a obrigatoriedade do empregador de reintegrar a empregada dom stica gestante V lia Bomfim Cassar leciona Defendemos que n o cabe a reintegra o compuls ria da dom stica sem o consentimento expresso do patr o uma vez que a casa asilo inviol vel ningu m nela podendo penetrar sem o consentimento expresso do morador art 5 XI da 1
126. outras formas de contrata o do trabalho inclusive de natureza civil A presta o de servi o a empreitada e a subcontrata o criam um mercado recheado de rela es at picas e diferenciadas BOISSONAT Jean 2015 Horizontes do Trabalho e do Emprego S o Paulo LTr 1998 p 76 3 Cesarino Junior Antonio Ferreira Cardone Marly Direito Social vol l 2 Ed S Paulo LTr 1993 pp 99 100 ROMITA Arion Say o O princ pio da prote o em cheque S Paulo LTr 2008 pp 220 221 125 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Na sociedade da informa o o trabalhador que det m o know how escapa s no es tradicionais de poder de dire o e subordina o Com forma o sofisticada e esp rito empreendedor mostra se menos confort vel na rela o de emprego Na grande empresa houve a revolu o dos servi os expandindo as atividades terceirizadas As grandes corpora es v em se rodeadas de pequenas ou microempresas O direito do trabalho v se for ado a assumir outros valores econ micos e sociais Em sua moderna concep o um instrumento de s ntese dos interesses comuns ao capital e ao trabalho n o se destina apenas a compensar a inferioridade econ mica do trabalhador mas tamb m para a organ
127. p 12 MARTINS FILHO Ives Gandra da Silva Manual Esquem tico de Direito e Processo do Trabalho 10 ed S o Paulo Saraiva 2002 p 63 64 193 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 REGULARIDADE DO FGTS A regularidade do FGTS se refere situa o pr pria do empregador o que se encontra em dia com as obriga es perante o FGTS no que se alude s contribui es devidas quanto s institu das pela Lei Complementar n 110 de 29 06 2001 devido a empr stimos lastreados com recursos origin rios desse Fundo Esta regularidade da situa o do empregador perante o FGTS ser comprovada pelo Certificado de Regularidade do FGTS que ter validade em todo o territ rio nacional o qual fornecido pela CEF quando solicitado A apresenta o do Certificado de Regularidade do FGTS obrigat ria para habilita o em licita o promovida por rg os da Administra o P blica direta indireta ou fundacional e por empresas controladas direta ou indiretamente pela Uni o pelos Estados pelo Distrito Federal e pelos Munic pios Il obten o de empr stimos ou financiamentos junto a quaisquer institui es financeiras p blicas por parte de rg os e entidades da Administra o P blica direta indireta ou fundacional bem assim empresas
128. p 614 apud Jussara Meirelles Assim se o filho manipulado por um dos pais para odiar o outro aos poucos suavemente se infiltrando nas sua id ias uma concep o err nea da realidade essa aliena o pode atingir pontos t o cr ticos que a v tima do dio j em desvantagem n o consegue revert la Insta ressaltar o acometimento de outro dist rbio o Ambiente Familiar Hostil por vezes confundido com a SAP que conforme leciona Pablo Gagliano e Rodolfo 56 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Pamplona Filho 2012 p 615 trata se de qualquer diverg ncia sobre educa o valores religi o entre duas ou mais pessoas ligadas crian a em qualquer situa o enquanto que o SAP ocorre em situa es envolvendo a guarda do filho Segundo Maria Berenice Dias exercer o papel de pai e m e na atualidade passou a ser denominada como paternidade respons vel e a conviv ncia com os filhos passou de um direito a um dever e o distanciamento entre pais e filhos produz sequelas de ordem emocional e reflexos no seu sadio desenvolvimento O sentimento de dor e abandono pode deixar reflexos permanentes em sua vida Na mesma esteira assevera a jurisprud ncia p tria A o de Modifica o de Guarda Decis o que deferiu a visita o assist
129. pais n o conseguem manter um relacionamento saud vel e harmonioso entre eles Com isto os menores envolvidos acabam por sofrerem com os dissabores do fim do relacionamento de seus pais e passam a ser objeto de disputa entre eles onde s o usados com o intuito de atingir de forma ego sta ao outro genitor segundo ensinamentos de Priscilla Maria Correa da Fonseca 2009 Segundo Maria Berenice Dias 2009 o genitor que det m a guarda passa a implantar id ias pejorativas nos menores a respeito do outro genitor que passa a ter baixa estima e muitas vezes problemas psicol gicos s rios e ainda causa uma ruptura no relacionamento com o genitor alienado que pode perdurar por anos ou at mesmo nunca voltar a se restabelecer de forma ntegra Outra modalidade de aliena o mais grave que a anterior consiste na implanta o de falsas mem rias no infante sobre ele ter sofrido abusos ou ass dios sexuais pelo genitor alienado O menor passa a acreditar que realmente foi v tima de abusos e repele o outro genitor de forma incisiva ainda sobre preceitos de Maria Berenice Dias 2009 Contudo conforme apresentado nas disserta es de Priscilla Maria Correa da Fonseca 2009 existem diversas formas de aliena o parental e j foram relatados inclusive casos de homic dio ou cometimento de outros crimes na tentativa de ver destitu da a rela o entre genitor e filho No intento de evitar ou at mesmo punir casos de aliena o parental fo
130. para se inserir no mercado com autodetermina o e independ ncia A lei tem as seguintes linhas gerais a cria dentre outros o trabalhador aut nomo economicamente dependente b garante os direitos fundamentais como trabalho livre escolha de profiss o liberdade de iniciativa propriedade intelectual n o discrimina o respeito intimidade prote o sa de e seguran a concilia o entre vida profissional pessoal e familiar c conceituado como aquele que recebe pelo menos 75 de sua receita de um s cliente para o qual trabalha de forma habitual pessoal predominante e direta d responsabilidade subsidi ria do principal tomador no caso de subcontrata o e n o pode ter empregados f executa trabalho de forma diferenciada dos empregados do tomador 133 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 9 contrato escrito h na falta de cl usula de prazo se presume o tempo indeterminado i descanso anual de 18 dias j descanso semanal e feriados k limitac o de jornada podendo ser excedida em no m ximo 30 indeniza o por perdas e danos em caso de rescis o injusta m aplica o de acordos de interesse profissional celebrados entre empresas e associa es de trabalhadores aut nomos n compet ncia
131. para uma exist ncia digna n o forem asseguradas onde n o houver limita es do poder enfim onde a liberdade e a autonomia a igualdade em direitos e dignidade e os direitos fundamentais n o forem reconhecidos e minimamente assegurados n o haver espa o para a dignidade da pessoa humana e esta por sua vez poder n o passar de mero objeto de arb trio e injusti as Baratta bem disserta sobre o tema dizendo que o sistema penal viola por seu pr prio sistema os Direitos Humanos o mesmo criminaliza v rias condutas tornando os estabelecimentos prisionais e os rg os que tem a prerrogativa da execuc o abarrotados cheios exaustos e sem condic es de ser efetivo pois tal sistema est preparado para uma demanda muito inferior a que se tem hoje devido a essa criminalizac o exacerbada No dizer de Baratta o sistema penal est assim estruturado para que de fato n o funcione 3 3 PRINC PIO DA ULTIMA RATIO A INTERVEN O M NIMA O principio da ultima ratio tem o objetivo de limitar o poder incriminador do Estado somente dando legitimidade de atuac o ao direito penal quando os demais ramos do direito revelarem se incapazes de dar a tutela devida a bens relevantes ou seja quando os demais setores do direito se mostrarem incapazes ou ineficientes para a protec o de um determinado bem jur dico fazendo com que a legitimac o da criminalidade de uma conduta s seja aceita se assim for o nico meio necess ri
132. perdem sua for a ou ao menos n o deveria perder Greco afirma que o us puniendi Estado e Direitos Humanos est o intimamente ligados Dissertando sobre o tema aduz Ferrajoli que A ess ncia do constitucionalismo e do garantismo quer dizer daquilo que denominei de democracia constitucional reside precisamente no conjunto de limites impostos pelas constitui es a todo poder que postula como consequ ncia uma concep o e equil brio ente poderes de limites de forma e de substancias a seu exerc cio de garantias dos direitos fundamentais de t cnicas de controle e de repara o contra suas viola es Assim neste Estado Constitucional e democr tico de direito que encontraremos o fundamento de validade do us puniendi bem como suas limita es E um Estado em que os direitos humanos dever o ser preservados a qualquer custo Como diz precisamente Norberto Bobbio o reconhecimento e a prote o dos direitos do homem est o na base das constitui es democr ticas O Estado monopolizou a aplica o da puni o buscando a paz social pois caso n o o fizesse seria uma lacuna para que v timas de familiares se sentissem aptos a fazer justi a por si mesmo assim se retornaria poca da barb rie Nucci reafirma que a pena nunca poder ter em seu car ter uma vingan a e sim dever servir de repress o e ainda complementa o pensamento de que o Estado mesmo que tente n o consegue manter e gerar um
133. petici n realizada por los interesados directamente a la Direcci n del Trabajo o a otras reparticiones p blicas las cuales transmiten dicha solicitud a ese servicio o por cualquier persona o entidad La fiscalizaci n de oficio por su parte es aquella que se realiza por disposici n propia de la Direcci n del Trabajo en cumplimiento de sus objetivos institucionales normalmente por decisi n de la propia unidad operativa o por determinaci n de la superioridad de dicha instituci n En nuestra opini n el derecho de indemnidad en Chile comprende tanto las actuaciones fiscalizadoras solicitadas realizadas por la Direcci n del Trabajo esto es aquellas que se originan en una denuncia hecha por el trabajador afectado o por otra persona o entidad como tambi n las fiscalizaciones de oficio que realiza esta instituci n por propia iniciativa a partir de los programas de fiscalizaci n que dicho servicio planifica y ejecuta Esto lleva a que el mbito de protecci n del derecho de indemnidad en Chile sea bastante amplio ya que no s lo comprende las represalias del empleador ante las acciones judiciales y las gestiones administrativas del trabajador sino que tambi n las represalias ejercidas en contra de trabajadores cuando ni siquiera ha mediado gesti n administrativa alguna por parte de stos En este ltimo caso la intencionalidad o nimo lesivo del empleador se habr originado a partir de una actuaci n inspectiva
134. pre os de transfer ncia o art 24 da lei federal ordin ria n 9 430 1006 cumulado com o art 4 da lei federal ordin ria n 10 451 de 10 de maio de 2002 estabelece que est o sujeitas aplica o das regras de pre os de transfer ncia as opera es efetuadas por pessoa f sica ou jur dica residente ou domiciliada no Brasil com qualquer pessoa f sica ou jur dica ainda que n o vinculada residente ou domiciliada em pa s que n o tribute a renda ou que a tribute a al quota m xima inferior a vinte por cento Assim para a finalidade da aplica o das regras de pre os de transfer ncia a defini o de PTF corresponde a qualquer ou entidade soberania dependente que n o tribute a renda ou que a tribute com al quota inferir a vinte por cento ou cuja legisla o interna oponha sigila relativo composi o societ ria de pessoas jur dicas ou sua titularidade remetendo assim ao conceito de para sos societ rios bastante difundido na doutrina jur dica de Direito Societ rio Internacional relevante esclarecer que as Listas Negras black lists estabelecidas pela IN SRFB MF n 188 2002 assim como pela IN SRFB MF n 1 037 20010 s o taxativas ou enumerativas de tal maneira que h possibilidade de inclus o de um novo PTF estando tais caracteriza es vinculadas altera o do mencionado rol No atinente majora o da al quota de Imposto de Renda na Fonte o art 8 da lei federal ordi
135. pria do direito penal cautelar introduzido pelo direito penal do inimigo pois n o pr delitual nem p s delitual trata se de uma terceira categoria chamada de periculosidade da suspeita Impende destacar a linha t nue onde se encontra a classifica o de quem ser considerado inimigo ou n o depende da posi o no poder em que se encontra a pessoa e de seus interesses pessoais e pol ticos para que se considere outra pessoa como indesej vel Segundo ZAFFARONI Inimigo quem Inimigo Como exemplo disto pode se citar a segunda guerra mundial pois os nazistas consideravam inimigos os Judeus e contra eles tudo era poss vel em raz o de sua posi o hier rquica pol tica Na sociedade p s moderna de riscos temos uma expans o do direito penal e consequentemente um aumento nos tipos penais especialmente os abstratos Com a ado o pelos sistemas legislativos penais da teoria do direito penal do inimigo inevitavelmente as garantias penais e processuais s o flexibilizadas uma vez que se punir pela periculosidade abstrata do autor e n o pelo fato o retorno do direito penal do autor Deste modo o direito penal se afasta das tradi es liberais com o fito de atender o sentimento de inseguran a social e a sensa o de impunidade gerada pelo bombardeio midi tico dos programas sensacionalistas de massa Sendo assim com o enaltecimento da viol ncia explorada pela m dia enquanto mercadoria possibilita em
136. primero del C digo del Trabajo Junto con ello la redacci n de la norma no exige que la reacci n empresarial vaya ligada al resultado del proceso a su xito o fracaso ya que lo pretendido por el derecho de indemnidad es evitar cualquier maniobra empresarial encaminada a impedir coartar o castigar el ejercicio por el trabajador de una acci n judicial con independencia incluso de que el trabajador se desistiera en alg n momento del procedimiento iniciado o de que dicha acci n haya sido rechazada por falta de fundamento Cabe agregar que el mbito de protecci n del derecho de indemnidad no s lo abarca el ejercicio de acciones judiciales propiamente tales sino que tambi n a los actos preparatorios o previos al proceso como una medida o gesti n prejudicial o la denuncia interpuesta en contra del empleador en las oficinas del Ministerio P blico por ejemplo trat ndose de materia penal Un punto interesante en este tema lo constituye la situaci n del trabajador que interviene como testigo en un proceso judicial contra su empleador y que a consecuencia de ello es objeto de represalias En nuestra opini n no cabe duda que en ese caso tambi n ese trabajador podr a interponer una denuncia por vulneraci n del derecho de indemnidad ya que la redacci n del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo se ala por el ejercicio de acciones judiciales en forma amplia sin exigir ni establecer restricciones adicionales c
137. processo de produ o mas de todos os aspectos da vida que sejam relevantes para a sujei o do indiv duo e a constitui o de um corpo til e 18 Cf GUANDALINI JUNIOR Op Cit p 20 27 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 d cil o que torna a vigil ncia hier rquica necess ria n o apenas na f brica mas tamb m em institui es como a escola a fam lia o hospital o ex rcito etc Fica expressado nesse modelo um verdadeiro sistema organizado autom tico e an nimo J a san o normalizadora tem um car ter de proporcionar uma san o toda pena Isso quer dizer que sanciona se mesmo os mais levianos dos desvios de comportamento os quais eram e s o insignificantes para o sistema de castigo da eventual sociedade nas palavras de Guandalini funcionado como repressora de uma micropenalidade do tempo da atividade da maneira de ser dos discursos do corpo da sexualidade etc Ainda esta mesma ferramenta fornece um poderoso instrumento para que se consiga identificar os bons e os maus comportamentalmente falando e assim definir qual o lugar de cada qual nesta sociedade organizada Trata se de uma hierarquiza o das qualidades do indiv duo que naturalmente imp e um car ter puniti
138. qualquer maneira importante deixar claro que o patrim nio ambiental t pico ou at pico deve procurar ser saud vel tendo melhor aproveitamento de todos os recursos e espa os naturais evitando toda e qualquer forma de degrada o e desgaste ambiental 2 1 3 Meio ambiente cultural O meio ambiente cultural consiste no patrim nio hist rico art stico paisag stico ecol gico cient fico e tur stico S o constru es que t m grande import ncia e significado criadas pelo homem e constitui se tanto de bens de natureza material quanto imaterial conforme conceito previsto no art 216 da Constitui o Federal Art 216 Constituem patrim nio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto portadores de refer ncia identidade a o mem ria dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira nos quais se incluem as formas de express o Il os modos de criar fazer e viver IIl as cria es cient ficas art sticas e tecnol gicas IV as obras objetos documentos edifica es e demais espa os destinados as manifesta es art stico culturais V os conjuntos urbanos e s tios de valor hist rico paisag stico art stico arqueol gico paleontol gico ecol gico e cient fico Deve ser protegido o ambiente cultural pelo fato de que se trata de um patrim nio uma identidade um fato hist rico de determinada sociedade 2 1 4 Meio ambien
139. que la Direcci n del Trabajo defini por propia iniciativa como puede ser por ejemplo un programa sectorial de fiscalizaci n que implement esta instituci n y que incluy aleatoriamente a la empresa donde se verific posteriormente la represalia en contra de uno o m s trabajadores Adicionalmente la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo no s lo se puede materializar a trav s de la fiscalizaci n en terreno sino que existen en dicha instituci n otras l neas de trabajo como la mediaci n laboral la que junto con generar espacios de di logo para abordar el conflicto tambi n persigue obtener el cumplimiento de la normativa laboral Aparece de toda l gica y no contrar a el sentido del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo que una medida de represalia por parte del empleador que tenga su origen en una mediaci n realizada por la Direcci n del Trabajo tambi n haga procedente la acci n de tutela laboral fundada en la vulneraci n del derecho de indemnidad 2 2 Represalia del empleador Lo primero que cabe se alar en este punto es que existe una multiplicidad de formas que puede revestir la conducta de represalia del empleador y ello tiene su origen precisamente en el car cter igualmente amplio y variado de las facultades 16 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curiti
140. que realmente n o podem faltar para a completa interpreta o sobre fun o da pena Passa se ent o para a an lise de algumas das teorias sobre a fun o da pena para esclarecer o entendimento com rela o ao tema 2 2 TEORIA ABSOLUTA OU RETRIBUTIVA DA PENA Analisando a pena a partir da an lise e estudo da teoria absoluta pode se dizer que a pena era um castigo com o qual se buscava retribuir o mal cometido ou seja n o havia uma finalidade para a pena e sim uma puni o uma mera vingan a ao infrator afim que fosse castigado pelo mal que causou A pena era imposta para se remir o mal cometido Na concepc o liberal do Estado a pena consagrada pelas leis e passa a ser conceituada como retribuic o assim ela a necessidade para se manter a ordem jur dica e de se restaurar a ordem jur dica que foi defasada sendo legitimada pelas leis Neste contexto retributivo da pena ela incumbida com um car ter de realizadora da justica ou seja a culpa de quem delinquiu deve ser compensada com a imposi o de uma pena um mal para que assim se seja feita a justi a Esse fundamento segundo Bitencourt tem sua base no reconhecimento do Estado como guardi o da justi a terrena e como conjunto de id ias morais Nas palavras de Cesar Roberto Bitencourt sobre este contexto da pena Segundo o esquema retribucionista atribu da pena exclusivamente a dif cil incumb ncia de realizar a justi a A culpa
141. referido a combatir aquellas medidas del empleador que constituyen represalias motivadas por la realizaci n de alguna gesti n casi siempre una denuncia o solicitud de fiscalizaci n por parte del trabajador ante la Direcci n del Trabajo a trav s de sus unidades operativas esto es en las Inspecciones del Trabajo El ejercicio del derecho de indemnidad a ra z de una represalia del empleador motivada por una acci n judicial del trabajador es todav a una figura claramente minoritaria y excepcional en nuestro sistema 4 Seg n la informaci n que nos proporcionan las causas en que se denuncia la vulneraci n del derecho de indemnidad la medida de represalia m s utilizada por el empleador la constituye el despido Las dem s medidas de represalia posibles traslado cambio de funciones modificaci n de condiciones de trabajo etc constituyen situaciones menos frecuentes o bien no han sido enfrentadas por los trabajadores a trav s de denuncias por el procedimiento de tutela laboral 5 La relaci n que existe entre el derecho de indemnidad y la t cnica probatoria conocida como prueba indiciaria constituye un aspecto determinante para la acreditaci n de que ha existido una vulneraci n de este derecho por parte del empleador El indicio m s considerado por los tribunales chilenos como suficiente para estimar que se ha producido la vulneraci n del derecho de indemnidad est constituido por la cercan a o proximidad temporal ent
142. respeitados a transpar ncia de nossas vidas moldar decisivamente as nossas atitudes Ningu m jamais foi capaz de viver numa sociedade transparente Se esse sistema de vigil ncia e controle da internet se desenvolver plenamente n o poderemos fazer o que nos agrada Talvez n o tenhamos nenhuma liberdade e nenhum lugar onde nos esconder O doutrinador Marcelo Pereira admite que o Estado sempre se respaldou na seguran a p blica Seu entendimento segue no sentido de que a vigil ncia eletr nica est por toda a parte Veja se Os pa ses que mant m sistemas de vigil ncia eletr nica e isso quando o admitem costumam justificar a sua exist ncia e funcionamento com base no combate ao terrorismo e em outras condutas il citas que se levam a cabo mediante a utiliza o das novas tecnologias entre as quais est obviamente e com destaque a Internet dizer justificam a exist ncia desses sistemas como uma forma de proporcionar e garantir a seguran a p blica Ainda que possa parecer uma justificativa esses sistemas de vigil ncia eletr nica atentam contra o direito intimidade dos cidad os em geral e portanto contra o direito intimidade dos usu rios da Rede Tira se ainda a aten o para os novos aparatos digitais onde o Thomas Mathiesen o chamou de Sin ptico trabalhado por Tulio Vianna em sua tese Ele explica que Conceito composto pelas palavras gregas syn que remete express o junto
143. restritiva de liberdade com o princ pio da dignidade da pessoa humana e com o princ pio da interven o m nima conectando as e transformando as em uma s talvez assim chegar se ia perto de um direito penal justo e principalmente efetivo para a sociedade no geral Para finalizar este t pico com rela o ao referido princ pio cita se as brilhantes palavras de Carlos E Ribeiro Lemos Ibidem p 94 GRECO Rog rio Op cit p 56 1 O contraste negativo desta afirmativa o que se v hoje com relac o ao sistema penitenci rio brasileiro um verdadeiro show de descaso que bate de frente com a realidade na qual se fecham os olhos pelas as autoridades e a sociedade tamb m nega calada a absurda realidade dos apenados que cumprem pena no regime fechado an lise esta que ser feita em momento oportuno no trabalho BRASIL Constitui o Federal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao constituicao htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 3 BITENCOURT Cesar Roberto Fal ncia da Pena de Pris o Causas e Alternativas 4 ed S o Paulo Saraiva 2011 p 15 154 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Onde n o houver respeito pela vida e pela integridade f sica e moral do ser humano onde as condi es m nimas
144. s da Caixa Econ mica Federal se verifica nas obras em habita es saneamento e urbanismo o que auxilia a sociedade brasileira pois antes do FGTS a situa o das moradias no Brasil era muito prec ria o que facilitou as pessoas de baixa renda a adquirir a casa pr pria Muito tem se discutido da natureza jur dica do FGTS mas devemos observar pelo ponto de vista do empregador a qual seria uma contribui o social e do ponto de vista do trabalhador seria uma contribui o com car ter de sal rio Sendo o FGTS uma contribui o social podemos concluir que a sua prescri o trinten ria devido tamb m o citado na Lei n 8 036 90 e a S mula 362 do TST Houve a suspens o da tramita o de v rios recursos que pleiteavam o pagamento de FGTS pois est em discuss o se estes pagamentos envolvem um per odo retroativo de 30 ou cinco anos Devido discuss o de um recurso extraordin rio interposto pelo estado do Rio Grande do Norte de ac rd o do TST que considerara ser de 30 anos o prazo para se exigir judicialmente dos empregadores e tomadores de servi o o dep sito de valores relativos ao FGTS mesmo ap s a Constitui o de 1988 Sendo que at o momento dois ministros votaram em sentido contr rio jurisprud ncia atual ou seja entenderam que as discuss es do FGTS s podem abranger cinco anos antes do ingresso da a o Para os empregadores se a decis o for favor vel aos cinco anos antes do ingresso da a o
145. scribd com doc 74638321 DIREITO PENAL DO INIMIGO segunda edicion Acesso em 07 07 2012 JAKOBS G nther MELIA Manuel Cancio Direito penal do inimigo no es e cr ticas Ed 4 Porto Alegre Livraria do Advogado 2010 MORAES Alexandre Rocha Almeida de Direito penal do inimigo a terceira velocidade do direito penal Ed 1 Curitiba Juru 2011 NUCCI Guilherme de Souza C digo Penal Comentado 4 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2008 PRADO Luiz R gis Curso de Direito Penal brasileiro VI 1 Parte Geral arts 1 a 120 8 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2010 RIBEIRO Bruno de Morais Defesa social e direito penal do inimigo vis o cr tica Ed 12 Rio de Janeiro Lumen Juris 2011 SANTOS Juarez Cirino dos Direito penal Parte geral Ed 212 Curitiba Lumen Juris 2006 SANTOS Juarez Cirino dos O direito penal do inimigo ou o discurso do direito penal desigual Dispon vel em lt http Awww cirino com br artigos jcs Direito 20penal 20do 20inimigo pdf gt Acesso em 22 08 2012 SILVA SANCHEZ Jesus Maria A expans o do direito Penal aspectos da pol tica nas sociedades p s industriais Ed 2 S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 TASSE Adel El Teoria da pena Ed 1 Curitiba Juru 2008 VALENTE Manuel Monteiro Guedes Direito penal do inimigo e o terrorismo Ed 12 Coimbra Almedina 2010 ZAFFARONI Eugenio Ra l O inimigo no direito penal Ed 2 Rio de Janeiro Reva
146. servicos almejados admiss vel no caso o processo seletivo simplificado que n o tem tanta rigorosidade quanto o concurso mas imp e limites forma de contrata o O art 3 da Lei Federal n 8 745 93 que regulamenta o art 37 da Constitui o Federal no mbito da Uni o estabelece que a contrata o mediante processo seletivo 7 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 872 FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 9 Ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 612 MORAIS Jos Luiz Bolzan de A jurisprudencializac o da Constitui o Qual a norma contida no texto O caso das contrata es tempor rias no servi o p blico Interesse P blico IP Belo Horizonte ano 12 n 61 p 29 45 maio jun 2010 p 36 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 122 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 238 218 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 simplificado est sujeita a ampla divulga o inclusive atrav s do Di rio Oficial da Uni o prescindido de concurso p blico Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante disp e acerca
147. tendo consequ ncias positivas para a disciplina da seguran a fiscal internacional estando apto a garantir a transpar ncia geral no Uruguai dentro dos princ pios da soberania e da autodetermina o dos povos A OCDE ao reconhecer os esfor os do Uruguai como Estado colaborador em mat ria de troca internacional de informa es fiscais preencheu uma necessidade proeminente do Mercosul e do Estado uruguaio Por m tal mecanismo ainda dever ser aperfei oado com instrumentos de combate lavagem de dinheiro relacionado com o crime organizado transnacional e com o tr fico internacional de entorpecentes Os para sos fiscais como se sabe costumam estar associados a crimes praticados por narcotraficantes de funcion rios p blicos e empres rios al m de todo tipo de atividades margem da lei Para o caso do Uruguai a sua eleva o Estado nacional colaborador representa uma evolu o para coibi o de fluxos financeiros internacionais de origem il cita bloqueando o estere tipo da imagem de crimes internacionais na regi o Tal considera o leva em conta as medidas adotadas pelo Uruguai desde idos de 2005 passando se por 2009 quando o Estado passou a figurar como Grey list a se adaptar s regras da OCDE para coopera o fiscal internacional 6 Refer ncias bibliogr ficas AMATUCCI Andrea International tax law 2 edition New York Aspen Pub 2012 ARNOLD Brian J McINTYRE Michael International tax
148. ter uma mudan a na contabiliza o dos riscos trabalhistas pois atualmente s o realizadas separadamente as verbas trabalhistas do FGTS 88 Idem 3 BRASIL Not cias STF 04 de agosto de 2011 Dispon vel em lt http Awww stfjus br portal cms listarNoticiaUltima asp gt Acesso em 10 ago 2011 204 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Mas para os trabalhadores isso seria muito prejudicial pois muitas empresas demoram a efetuar o dep sito do FGTS nas contas vinculadas dos trabalhadores algumas por falta de recurso devido m gest o outras por acharem que n o preciso que nunca ningu m ir descobrir e mais uma vez o trabalhador que lesado REFER NCIAS ARA JO Luciano Extinto o contrato de trabalho qual ser o prazo para reclamar os dep sitos do FGTS Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 13 Regi o v 12 1990 BARROS Alice Monteiro Curso de Direito do Trabalho 5 ed S o Paulo LTr 2009 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1967 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Constituicao Constituicao67 htm gt Acesso em 12 maio 2012 Decreto n 99 684 de 08 de novembro de 1990 Consolida as normas regulamentares do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS art 43
149. ter seu car ter de prevenc o especial ou seja com rela o aquele que praticou o delito e um car ter geral ou seja desmotivando a pratica do comportamento delituoso 6 CONCLUS O Trabalhou se no decorrer do tema alguns aspectos relevantes sobre variantes que nos fizeram refletir sobre o direito penal m nimo e a sua a aplicabilidade Discorreu se sobre algumas de suas vertentes apoiando sempre a aplica o do mesmo em conjunto com os princ pios aqui elencados que n o podem jamais serem esquecidos visto da suma import ncia dentro do direito penal e em especial enquadrados dentro de um direito penal m nimo Depois da an lise aqui feita conclui se que a real utiliza o de um direito penal m nimo em conson ncia com tais princ pios se realmente forem aplicados de forma eficiente jamais se esquivando da realidade sem tratar a pessoa que praticou o delito de forma mec nica e se colocadas em pr tica seria a idealiza o de um direito penal realmente eficaz de cunho preventivo e ressocializador da pessoa envolvida em pr ticas delituosas com intuito de conservar a pessoa humana que cometeu o ato delituoso A fun o do direito penal a de proteger bens jur dicos essenciais para o conv vio em sociedade sendo o minimalismo utilizado somente para a prote o dos bens de maior relevo deixando para outros ramos do ordenamento jur dico os de aspectos menos relevantes Consequentemente iria refletir na popula o carce
150. term identifies some environmental principles according to Brazilian Federal Constitution and explains how the damage takes form and some ways to repair it The civil responsibility and accountability is addressed in a general way and its two forms are presented the objective and the subjective It shows the legal nature of the responsibility and accountability for damages caused to 1 Trabalho de Conclus o de Curso apresentado como requisito parcial para obten o do grau de bacharel em Direito na Faculdade Opet transformado em artigo para publica o na Revista Anima Prof Orientadora Maria Helena Abdnur Mendes dos Santos Graduanda do curso de Direito na Faculdade Opet em dezembro de 2012 230 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 the environment the principles the exclusion clause and lastly the identification of the responsible head Keywords Environment Damage Civil accountability Objetive accountability 1 INTRODU O O objetivo deste trabalho analisar a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente de acordo com a Constitui o Federal e a Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Lei 6 938 81 apresentando o important ssimo papel da sociedade e do Estado face ao assunto bem como estudar princ pios conceitos e l
151. tipo persecutorio Obviamente un an lisis espec fico del mobbing o acoso moral laboral excede los objetivos de este trabajo Como ejemplo de denuncia de una medida de represalia distinta del despido podemos identificar la sentencia en la causa Rol 31 2010 de 29 de abril de 2010 de la Iltma Corte de Apelaciones de Valdivia en que la supuesta medida de represalia 7 IGARTUA MIR Mar a Teresa op cit n 7 p 103 2 La Direcci n del Trabajo en su dictamen n 2856 162 de 30 de agosto de 2002 defini el poder de direcci n del empleador como una serie una serie de facultades o prerrogativas que tienen por objeto el logro del referido proyecto empresarial en lo que al mbito laboral se refiere y que se traducen en la libertad para contratar trabajadores ordenar las prestaciones laborales adaptarse a las necesidades de mercado controlar el cumplimiento y ejecuci n del trabajo convenido y sancionar las faltas o los incumplimientos contractuales del trabajador 22 CASAS BAAMONDE Mar a Emilia Tutela judicial efectiva y garant a de indemnidad en AA VV Las transformaciones del Derecho del Trabajo en el marco de la Constituci n Espa ola Madrid Espa a La Ley 2006 p 720 32 De las 40 sentencias analizadas para el presente trabajo en 38 la medida de represalia denunciada consist a en el despido del trabajador o trabajadores denunciante s As tambi n lo han reconocido nuestros tribunales laborales Podemos ci
152. tr s anos de efetivo exerc cio e se submetidos avalia o especial de desempenho os servidores nomeados para o cargo de provimento efetivo em raz o de concurso p blico Assim nestes casos os servidores concursados tem a estabilidade assegurada Para Nestor Sampaio Penteado Filho os servidores p blicos se caracterizam pela sua presta o de servi o Administra o P blica direta ou indireta pela profissionalidade de prestar servi o ao p blico pela depend ncia de relacionamento as entidades e submiss o hier rquica e n o eventualidade na rela o de trabalho eis que a rela o de trabalho perene cont nua Diogenes Gasparini ainda complementa n o importa ent o o regime estatut rio ou celetista pelo qual se vinculam a Administra o P blica direta aut rquica ou fundacional p blica se a rela o de trabalho marcada por essas notas Todos s o servidores p blicos 1 1 1 Classifica o dos servidores p blicos Os servidores p blicos s o classificados como agentes pol ticos servidores p blicos em sentido estrito ou estatu rios empregados p blicos e os contratados por tempo determinado Conforme Hely Lopes Meirelles os agentes pol ticos s o uma categoria de servidor p blico assim como uma categoria de agente p blico que ocupam os cargos eletivos e os cargos em comiss o da administra o p blica normalmente regidos pelo regime estatu rio O autor assim define agentes pol ti
153. trabalhador que fosse despedido ou no caso se escolhesse o fundo de garantia equivalente BRASIL Lei n 3 470 de 28 de novembro de 1958 Altera a legisla o do Imposto de Renda e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L3470 htm gt Acesso em 12 maio 2012 BRASIL Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1966 Cria o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L5107 htm gt Acesso em 12 maio 2012 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1967 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Constituicao Constituicao67 htm gt Acesso em 12 maio 2012 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 442 185 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Para Amauri Mascaro Nascimento ocorreram transforma es na legisla o onde o FGTS um direito optativo Houve transforma es na legisla o pertinente mat ria destinada a dar maior consist ncia ao sistema que foi institu do com a Lei n 5 107 de 1966 como direito optativo apenas dos trabalhadores que se manifestassem pelo Fundo em lugar da indeniza o de dispensa sem justa causa ou da estabilidade adquirida ao completarem 10 anos de servi os efe
154. tratados por lei o direito denomina incapazes De outra sorte a capacidade de fato tamb m denominada de exerc cio nos termos de Diniz E aptid o de exercer por si os atos da vida civil dependendo portanto do discernimento que crit rio prud ncia ju zo tino intelig ncia e sob o prisma jur dico da aptid o que tem a pessoa de distinguir o l cito do il cito o conveniente do prejudicial Tais restri es da capacidade de fato ou de exerc cio est o denominadas nos artigo 3 e 4 do C digo Civil por m n o foco dos nossos estudos BRASIL Lei 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Institui o novo c digo civil In Novo C digo Civil Rio de Janeiro Auriverde 2008 VENOSA op cit p 136 DINIZ Maria Helena C digo civil anotado 10 ed S o Paulo Saraiva 2004 p 6 lbid p 6 art 3 S o absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil 1 Os menores de 16 anos 2 Os que por enfermidade ou defici ncia mental n o tiverem o necess rio discernimento para a pratica dos atos da vida civil 3 0s que mesmo por causa transit ria n o puderem exprimir sua vontade 97 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 2 4 DIREITOS DA PERSONALIDADE relevante ressaltar que para Dir
155. valor de indeniza o conforme arts 8 9 e 12 par grafo nico 4 2 2 3 Princ pio da responsabilidade do exerc cio da atividade nuclear A explora o da atividade nuclear j torna o explorador respons vel civilmente Apenas pelo fato de realizar a atividade ele responder conforme art 4 4 2 2 4 Princ pio da fundamenta o do risco Esse princ pio exp e que a responsabilidade objetiva e n o se admitem excludentes for a maior caso fortuito salvo conforme o artigo 8 da Lei 6 6453 77 resultante de acidente nuclear causado diretamente por conflito armado hostilidades guerra civil insurrei o ou excepcional fato da natureza 4 2 2 5 Princ pio da obrigatoriedade de garantia pr via Obriga que o explorador cubra todos os riscos de acordo com o art 13 O operador da instala o nuclear obrigado a manter seguro ou outra garantia financeira que cubra a sua responsabilidade pelas indeniza es por danos nucleares 4 2 2 6 Princ pio da vincula o do Estado ao pagamento da indeniza o Ser o Estado que pagar a indeniza o ou ir reparar o dano s v timas quando houver acidente nuclear segundo arts 14 e 15 Para que haja responsabilidade civil nuclear conforme a Lei 6 453 77 necess ria a exist ncia dos seguintes requisitos previstos nos artigos 1 VIII e 4 que dizem respeito ao exerc cio ou explora o autorizada da atividade produtora Hbid p 630 6
156. vez ocorre com a exist ncia de uma causa e um efeito da atividade que ocasionou o dano ou seja entre a a o e o fato danoso Morato Leite leciona a respeito da teoria objetiva da responsabilidade ambiental Tem como base a socializa o do lucro ou do dano considerando que aquele que obt m lucros e causa dano com uma atividade deve responder pelo risco ou pela desvantagem dela resultante Na rea ambiental utiliza se a responsabilidade objetiva pelo risco e pela repara o integral O risco criado ocorre por meio de atividade e agentes que agravam o dano ambiental J a repara o integral consiste na repara o total do dano A fundamenta o legal da responsabilidade objetiva ambiental est prevista no artigo 14 81 da Lei 6 938 81 bem como no artigo 225 83 da Constitui o Federal impondo a repara o e apontando a responsabilidade por danos ambientais a qualquer pessoa f sica ou jur dica Assim sendo o causador seja ele qual for independentemente de culpa que causar dano ecol gico dever ser responsabilizado a reparar o que por atividade danosa resultou VENOSA 2004 p 179 DINIZ 2010 p 605 MILARE 2007 p 896 DINIZ op cit p 53 Ibid p 52 MILARE 2007 p 902 903 SMORATO LEITE 2003 p 126 lbid p 129 247 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdad
157. 08 de novembro de 1990 Consolida as normas regulamentares do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS art 43 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 decreto D99684 htm gt Acesso em 06 out 2012 3 BRASIL Decreto n 99 684 de 08 de novembro de 1990 Consolida as normas regulamentares do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS art 43 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 decreto D99684 htm gt Acesso em 06 out 2012 Ibidem art 45 Idem 194 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Conforme art 23 da Lei n 8 036 90 se constituem infra es perante o FGTS n o depositar mensalmente o percentual referente ao FGTS bem como os valores previstos no art 18 desta Lei nos prazos de que trata o 8 6 do art 477 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT Reda o dada pela Medida Provis ria n 2 197 43 de 2001 II omitir as informa es sobre a conta vinculada do trabalhador II apresentar as informa es ao Cadastro Nacional do Trabalhador dos trabalhadores benefici rios com erros ou omiss es IV deixar de computar para efeito de c lculo dos dep sitos do FGTS parcela componente da remunera o V deixar de efetuar os dep sitos e os acr scimos legais ap s notificado pela fisc
158. 19 98 modificou o caput do art 39 conforme afirmado pela autora L cia Valle Figueiredo Assim houve a elimina o da refer ncia de um regime nico e a Administra o P blica poderia optar pela ado o do regime trabalhista ou estatut rio aos seus agentes Contudo houve o ajuizamento da A o Declarat ria de Inconstitucionalidade n 2 135 4 DF que sustentou diversos v cios encontrados na EC n 19 98 Em 08 11 2001 o Relator Ministro N ri da Silveira deferiu a liminar que suspendeu a reda o do art 39 dada pela EC n 19 98 e em 02 08 2007 o julgamento definitivo suspendeu definitivamente reda o do art 39 dada pela EC n 19 98 Mar al Justen Filho salienta que com a decis o voltou a vigorar a reda o anterior restabelecendo se o regime nico vedando se a partir de ent o a cria o de empregos p blicos no mbito da Administra o direta aut rquica e fundacional n o impedindo contudo a contrata o de servidores por per odo determinado facultada pelo art 37 IX da CF 88 Para o autor Jos dos Santos Carvalho Filho Administra o P blica pode recrutar seus servidores por tr s regimes funcionais o regime estatut rio o regime trabalhista ou celetista e o regime especial Este tamb m o entendimento do autor Nestor Sampaio Penteado Filho que disp e que na atual sistem tica constitucional existem estes tr s regimes jur dicos distintos 2 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito adminis
159. 2 S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 p 195 1 GOMES Luiz Fl vio BIANCHINI Alice Direito penal do inimigo e os inimigos no direito penal p 11 266 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 desproporcionais bem como os atos preparat rios mereceriam puni o e a tutela jurisdicional penal seria antecipada com o emprego de medidas de seguran a contra os ditos inimigos da sociedade Desta forma partindo se do ponto de vista da exist ncia de um c rculo vicioso que se estabelece com a infla o dos problemas de seguran a do consequente descr dito nas institui es do Estado da inseguran a da popula o e da dissemina o da dita crescente viol ncia cumulando se com a quest o de o limite para o sistema penal ser o limite da pr pria sociedade que surge a maior preocupa o quanto a inser o do direito penal do inimigo no atual sistema penal diante desse enaltecimento da viol ncia e a suposta necessidade de puni o emergencial pois o que chama mais a aten o nessa rela o que se estabelece entre m dia poder e sociedade que enquanto grande parcela de indiv duos fica em polvorosa sedenta por informa es sobre a pris o do suspeito bem como do espet culo produzido e reivindica a
160. 2 SC 2006 0113459 1 Dispon vel em lt https ww2 stj jus br revistaeletronica ita asp registro 200601 1 34591 amp dt publicacao 03 10 2006 gt Acesso em 10 out 2012 Superior Tribunal de Justi a Recurso Especial n 757 197 RS 2005 0093761 4 2005 Dispon vel em lt https 1ww2 stj jus br revistaeletronica ita asp registro 200500937614 amp dt publicacao 19 09 2005 gt Acesso em 27 out 2012 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Superior Tribunal Federal Dispon vel em lt http Avww stf jus br portal cms verNoticiaDetalhe asp idConteudo 171654 amp caixaBusca N gt Acesso em 10 ago 2011 Vade mecum Universit rio 3 ed rev ampl e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 CAIXA Relat rio Gest o FGTS 2010 Dispon vel em lt http www1 caixa gov br download asp download asp gt Acesso em 27 maio 2012 CARVALHO Augusto C sar Leite de Direito do Trabalho Aracaju Evocati 2011 CASSAR V lia Bonfim Direito do Trabalho 2 ed revista ampliada e atualizada Rio de Janeiro Impetus 2008 DELGADO Mauricio Godinho Curso de Direito do Trabalho 2 ed S o Paulo LTr 2003 DINIZ Maria Helena Curso de Direito Civil Brasileiro v 1 19 ed rev S o Paulo Saraiva 2002 FGTS Perguntas Frequentes n
161. 31 DINIZ 2010 p 631 DINIZ 2010 p 631 245 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 do acidente nuclear e o segundo requisito sobre o dano nuclear pessoal e material que est previsto no artigo 1 VI1 Art 1 operador a pessoa jur dica devidamente autorizada para operar instala o nuclear VII dano nuclear o dano pessoal ou material produzido como resultado direto ou indireto das propriedades radioativas da sua combina o com as propriedades t xicas ou com outras caracter sticas dos materiais nucleares que se encontrem em instala o nuclear ou dela procedentes ou a ela enviados VIII acidente nuclear o fato ou sucess o de fatos da mesma origem que cause dano nuclear Art 4 Ser exclusiva do operador da instala o nuclear nos termos desta Lei independentemente da exist ncia de culpa a responsabilidade civil pela repara o de dano nuclear causado por acidente nuclear ocorrido na instala o nuclear Il provocado por material nuclear procedente de instala o nuclear quando o acidente ocorrer a antes que o operador da instala o nuclear a que se destina tenha assumido por contrato escrito a responsabilidade por acidentes nucleares causados pelo material b na falta de cont
162. 4 18 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 34 Ed S o Paulo Malheiros 2008 p 417 418 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 260 15 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 72 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 846 211 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Diogenes Gasparini define servidor estatut rio como aquele que se liga Administra o P blica direita s autarquias e as funda es p blicas mediante um v nculo de natureza institucional para lhes prestar trabalho de natureza profissional e perene titularizando cargos de provimento efetivo ou de provimento em comiss o A Lei n 8 112 1990 disp e em seu artigo 2 que funcion rio p blico a pessoa legalmente investida em cargo p blico Eles s o os titulares de cargo efetivo ou de comiss o regidos pelo regime estatut rio geral ou peculiar por serem cargos efetivos os servidores podem adquirir estabilidade Os empregados p blicos s o aqueles titulares do emprego p blico tanto da Administra o direta quanto da indireta sujeitos ao regime da Consolida
163. 7 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 3 A retrata o perdeu a finalidade com a unifica o do regime do Fundo de Garantia N o havendo mais op o desaparece a retrata o ao 17 dessa op o Por fim todos sa ram ganhando com a cria o do FGTS os trabalhadores que al m de estarem mais protegidos contra o risco de demiss o imotivada o FGTS considerada parte de sua renda e fonte de poupan a para o futuro j para o Governo o patrim nio do FGTS utilizado para desenvolvimento das pol ticas sociais o qual ir beneficiar toda a sociedade brasileira CONCEITO O Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS uma conta banc ria denominada de conta vinculada constitu da por dep sitos realizados pelo empregador que o trabalhador pode utilizar nas hip teses previstas em lei uma esp cie de poupan a em favor do trabalhador para que este efetue o saque no momento de sua dispensa na empresa ou diante de outras situa es excepcionais previstas em lei S rgio Pinto Martins considera o conceito do FGTS como O nome do instituto em estudo Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS por m este n o garante o tempo de servi o apenas uma poupan a para o trabalhador ao contr rio do que ocorria com a indeniza o O FGTS
164. 7 JORGE NETO Francisco Ferreira CAVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa Direito do Trabalho S o Paulo Atlas 2012 p 828 18 CASSAR V lia Bomfim Op cit p 382 19 Ibidem p 1203 73 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Constitui o Federal logo n o pode o judici rio obrigar algu m a suportar a presen a de um estranho em seu lar Isto quer dizer que o juiz deve deferir apenas a indeniza o substitutiva caso o empregador dom stico n o aceite a reintegra o A estabilidade conferida gestante dom stica relativa portanto o empregador pode demitir por outras causas seja em virtude de motivo t cnico econ mico ou financeiro Durante a licen a maternidade como salienta V lia Bomfim Cassar O motivo disciplinar enseja a justa causa Durante a licen a maternidade a dispensa s poder ocorrer por justa causa De acordo com a jurisprud ncia quando o empregador despede a empregada dom stica sem justa causa torna se respons vel pelo pagamento referente licen a maternidade de 120 dias ainda que desconhe a o estado grav dico da empregada Nos casos em que a contrata o da empregada dom stica ocorrer na modalidade contrato a termo n o haver extin o em virtude da estabilidade Da mesma forma como ocorre nos
165. 75 7119 Assim havia trabalhadores que optaram mas n o possu am tempo de servi o anterior op o No caso de terem dez anos eram considerados est veis de outra forma poderiam ser demitidos pagando a empresa a indeniza o do art 477 e seguintes da CLT conforme descrito abaixo quanto ao per odo anterior op o assegurado a todo empregado n o existindo prazo estipulado para a termina o do respectivo contrato e quando n o haja ele dado motivo para cessa o das rela es de trabalho o direito de haver do empregador uma indeniza o paga na base da maior remunera o que tenha percebido na mesma empresa At a promulga o da Constitui o Federal de 1988 existiram v rias leis que alteraram ou inclu ram artigos sobre o FGTS como a Lei n 6 858 80 que versa sobre o pagamento do FGTS aos dependentes ou sucessores a Lei n 6 919 81 que facultou s empresas estenderem a seus diretores que n o fossem empregados o regime do FGTS etc Em 1988 com a Constitui o Federal do Brasil acabou a op o de escolha do sistema do FGTS ou a estabilidade Ficou autom tico Com isto a estabilidade que era adquirida na empresa depois de 10 anos trabalhados foi extinta Para Amauri Mascaro Nascimento a natureza da op o do FGTS passou de direito optativo para imposi o legal conforme descrito abaixo Modificada foi a sua natureza de direito optativo para imposi o legal geral pela Constitui
166. 88 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 5 out 1988 Lei 8 069 de 13 de julho de 1990 Disp e sobre o Estatuto da Crian a e do Adolescente e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 16 jul 1990 retificado em 27 set 1990 CAMARGO Juliana Frozel de Reprodu o humana tica e direito S o Paulo Edicamp 2003 CECHINEL Liliana MEIRELLES Jussara A constitucionalidade da lei n 11 105 2005 em face da discuss o acerca do destino dos embri es excedentes de fertilizac o in vitro e a pesquisa com c lulas tronco embrion rias 60 f Trabalho de Conclus o de Curso Direito Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Curitiba 2011 CIPRIANI Giovanni O embri o humano na fecundac o o marco da vida S o Paulo Paulinas 2007 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluc o n 1 957 2010 Bras lia CFM 2010 Dispon vel em lt http www portalmedico org br resolucoes CFM 2010 1957_2010 htm gt Acesso em 18 out 2012 DALVI Luciano Curso avancado de biodireito doutrina legislac o e jurisprud ncia Florian polis SC Conceito Editorial 2008 DINIZ Maria Helena Biodireito in dicion rio jur dico v 1 S o Paulo Saraiva 1998 C digo civil anotado 10 ed S o Paulo Saraiva 2004 Curso de direito civil brasileiro teoria geral do direito civil 26 ed S o Paulo Saraiva 2009 DINIZ Maria
167. 96 de 2005 lei federal ordin ria n 12 350 de 2010 lei federal ordin ria n 12 350 de 2010 lei federal ordin ria n 12 382 de 2011 7 No que respeita s sociedades holding regidas na legislac o luxemburguesa pela lei de 31 de julho de 1929 Ou Regi o aut noma da Madeira Pode se mesmo que ainda representa pol mica incluir outros Estados alguns Estados dos Estados Unidos Paraguai Sealand entre outros 19 Tal IN SRFB MF foi publicada no Di rio Oficial da Uni o DOU de 09 de agosto de 2002 sendo revogada pela IN SRFB MF n 1 037 de 04 de junho de 2010 publicada no DOU de 07 de junho de 2010 sendo alterada posteriormente pela IN SRFB MF n 1 045 2010 e pelo Ato Declarat rio Executivo da Receita Federal do Brasil ADE RFB n 3 de 25 de mar o de 2011 84 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 mencionada lei passaram a serem importantes tal como exemplificativamente o art 41 VI Na seara do sistema tribut rio brasileiro a defini o de PTF utilizada em tr s situa es distintas quais sejam Aplica o das regras de pre os de transfer ncia Majora o da al quota do imposto sobre a renda na fonte Exclus o dos benef cios de Investidores Qualificados No condizente aplica o das regras de
168. AVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa O Empregado P blico 2 Ed S o Paulo LTr 2009 55 b PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 164 MELO Frederico Jorge Gouveia de Admiss o de pessoal no servico p blico Belo Horizonte F rum 2009 p 46 47 209 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Como exemplo de particulares em colabora o s o os mes rios convocados para trabalhar nas elei es Esta tipologia citada por Celso Antonio Bandeira de Mello requisitados para a presta o de atividade p blica quais os jurados membros da Mesa receptora ou apuradora de votos quando das elei es recrutados para o servi o militar obrigat rio etc Estes agentes exercem um munus p blico Os servidores p blicos s o aquelas pessoas f sicas que mant m v nculo de emprego estatut rio ou contratual possuem liga o de trabalho de natureza profissional e car ter n o eventual e prestam servi o mediante remunera o com as entidades da Administra o P blica Direta e Indireta 1 1 SERVIDOR P BLICO Nestor Sampaio Penteado Filho conceitua servidor p blico co
169. Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O disposto no art 23 8 5 da Lei n 8 036 90 e o disposto no art 174 caput do CTN ou entre o disposto no art 23 8 5 da Lei n 8 036 90 e o disposto no art 7 inciso XXIX da Constitui o Federal ou entre o disposto no art 7 caput e inciso Ill da Constitui o Federal e o disposto no art 149 da Constitui o Federal ou entre o disposto no art 46 da Lei n 8 212 91 com o disposto no art 174 caput do CTN Todos estes conflitos aparentes em sua opini o s o devidos ao prazo prescricional do FGTS e a sua natureza jur dica hibrida Na opini o da ju za V lia Bonfim Cassar a natureza jur dica do FGTS tem natureza jur dica contribui o pois tem car ter de sal rio seria uma poupan a for ada J para o empregador se trata de uma obriga o e perante a sociedade teria um car ter social esta contribui o Seria decorrente disto a sua natureza m ltipla ou h brida S rgio Pinto Martins tamb m comenta quanto a natureza jur dica do FGTS A jurisprud ncia firmou se no sentido de que trinten ria a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o FGTS S 95 do TST Tal orienta o foi fixada em raz o de que se entendia que a natureza jur dica do FGTS era de contribui o p
170. Helena O estado atual do biodireito 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 ESPOLADOR Rita de C ssia Resquetti Tarifa Manipulac o gen tica humana o controle jur dico da utiliza o de embri es em pesquisas cient ficas 239 f Tese Doutorado em Direito das Rela es Sociais Universidade Federal do Paran Curitiba 2010 Dispon vel em 119 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 lt http dspace c3sl ufpr br dspace bitstream handle 1884 24335 Rita 20Tarifa pdf sequence 1 gt Acesso em 19 out 2012 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Aur lio s culo XXI o dicion rio da l ngua portuguesa 3 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 Dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa Curitiba Positivo 2010 FIUZA C sar Direito civil curso completo de acordo com o c digo civil de 2002 7 ed Belo Horizonte Del Rey 2008 FRIAS Lincoln A tica do uso da sele o de embri es Santa Catarina UFSC 2012 GALIANI Fernanda Silva O princ pio constitucional do direito a vida e a pesquisa com c lulas tronco embrion rias Dispon vel em lt http intertemas unitoledo br revista index php Juridica article viewFile 519 51 5 gt Acesso em 23 out 2012 GUIMAR ES Deocleciano Torrieri Dicion rio t cnico jur
171. Lopes Meirelles disp e que o concurso o meio t cnico posto a disposi o da Administra o P blica para obter se moralidade efici ncia e aperfei oamento do servi o p blico e ao mesmo tempo propiciar igual oportunidade a todos os interessados que atendam aos requisitos da lei Diogenes Gasparini ainda complementa sobre concurso p blico um processo competitivo em que os cargos s o disputados pelos v rios candidatos Os cargos h o de estar sem os respectivos titulares ou em estado de vac ncia De sorte que o concurso somente pode ser aberto se existir o cargo vago pois s a necessidade do preenchimento do cargo justifica o certame Se n o existir cargo vago e se deseja ampliar o quadro em raz o da necessidade de servico devem se criar os cargos e s depois instaurar o concurso Conforme Ivan Barbosa Rigolin a investidura quando depende do concurso p blico admitida atrav s das provas ou das provas e t tulos e estas provas podem ser te ricas ou pr ticas e divididas em quantas fases o edital dispuser Os t tulos podem ser de escolaridade especializa es ou experi ncias anteriores Os concursos p blicos s podem ser de provas ou provas e t tulos afastando a possibilidade de sele o apenas por t tulos como o caso da contrata o tempor ria atrav s do Processo Seletivo Simplificado que feito pela Secretaria de Estado da Educa o do Estado do Paran Assim a regra a admiss o de
172. Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O professor ADEL EL TASSE citando Ren Ariel Dotti preleciona que As principais ideias iluministas podem ser sinteticamente assim fixadas a indispens vel a presen a da raz o para que possa ser atingida a sabedoria b o universo governado por leis inflex veis c existem leis naturais inatas ao homem e portanto de observ ncia obrigat ria criadas por um Deus nico que rege todo o universo d liberdade econ mica e todos devem ser perante a lei tratados em situa o de igualdade f liberdade na express o das ideias Segundo entendimento de LUIZ REGIS PRADO o produto de embate de duas linhas bem distintas racionalismo cartesiano e o empirismo ingl s Com o fomento e o desenvolvimento dos ideais iluministas o direito penal passou por um per odo conhecido como humanista Fundado em ideias racionais e de liberdade este per odo propunha uma benignidade nas penas com fulcro nos direitos do homem diante do Estado contrapondo se ao direito penal do terror O direito penal moderno teve seu marco hist rico com o lan amento da obra de Cesare Bonessana marques de Baccaria Dei Delitti e Delle Pene Dos delitos e das penas publicada pela primeira vez em 1764 Be
173. Luiz Fernando Aulas de Introdu o ao Direito Barueri Manole 2004 Ver tamb m ROSA Op cit p 173 Problemas de domina o de exerc cio do Poder de distin o entre Poder e pot ncia a autoridade de manifesta es do Poder nas massas e sobre as massas e outros fen menos do agrupamento humano rela o entre esses fatos e do exerc cio do dom nio e outras foram abordados pelo referido autor Ao estudioso do fen meno Jur dico n o escapam seguramente as suas implica es inclusive de Sociologia do Direito J expusemos tal linha de pensamento em outro trabalho que dispunha o seguinte Casos h em que dois direitos se op em um ao outro gerando a colis o de direitos fundamentais Assim por exemplo o art 5 X da Constitui o disp e que s o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o Por m em sentido oposto o art 220 disp e que a manifesta o do pensamento a cria o a express o e a informa o sob qualquer forma processo ou ve culo n o sofrer o qualquer restri o Bastam tais observa es para comprovar se a ineg vel tens o existente na rela o entre a liberdade de express o e os direitos de personalidade constitucionalmente protegidos que pode gerar uma situa o conflituosa a cnamada colis o de direitos fundamentais MENDES 1999 p 91 TOMIZAWA
174. MA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 prevista a contrata o tempor ria em prol da sociedade em geral o Estado Social n o prev seguran a aos contratados 3 3 2 Temporariedade A temporariedade um pressuposto essencial do regime especial de contrata o diferente dos regimes estatut rio e trabalhista que t m o intuito da perman ncia e definitividade Frederico Jorge Gouveia de Melo disp e que a contrata o tempor ria de pessoal n o admite a contrata o por prazo indeterminado devendo o contrato constar o termo inicial e final E ainda o autor afirma que temporariedade caracterizada na contrata o de pessoal para suprimento urgente de necessidade surgida com o falecimento exonera o ou inativa o de servidor com a impossibilidade de sua substitui o por outro do quadro de pessoal permanente Jos Luis Bolzan de Morais ainda assevera que a contrata o tempor ria n o se restringe as contrata es em car ter eventual tempor rio ou excepcional mas autoriza as contrata es para a fun o de servi o p blico de car ter permanente mas que se encontre em situa o transit ria de necessidade de contrata o para atender a necessidade tempor ria Nosso ordenamento jur dico impossibilita tornar um cargo tempor rio em um cargo efetivo e vice versa eis que cada qual tem sua peculiaridade Assim con
175. Mas dois aspectos importantes devem ser respeitados no momento da edi o de tais leis 1 observ ncia dos dispositivos constitucionais pertinentes rela o de trabalho em geral 2 ser regime disciplinado por lei emanada do respectivo ente federativo ainda que se decida endossar a disciplina da lei federal conforme afirmado pelo autor Jos dos Santos Carvalho Filho imperioso salientar que a legisla o estadual paranaense mais especificamente na Lei Complementar n 108 de 18 de maio de 2005 que disp e sobre forma de contrata o tempor ria est em conson ncia com a Constitui o Federal e com a Lei Federal n 8 745 de 1993 eis que contratam temporariamente apenas em casos de extrema necessidade Assim disp e os par grafos primeiro e segundo do art 2 da Lei Complementar 108 2005 8 1 A contrata o de professores e de pessoal nas reas a que se refere o inciso VII do artigo 2 ser efetivada exclusivamente para suprir a falta de docente e servidores de carreira decorrente de aposentadoria demiss o exonera o falecimento afastamento para capacita o e nos casos de licen as legalmente concedidas 2 A contrata o decorrente de vac ncia ou insufici ncia de cargos ser realizada pelo prazo suficiente cria o ou amplia o de cargos realiza o do respectivo concurso p blico e desde que inexistente concurso p blico em vig ncia para os respectivos cargos Contudo n o h
176. OPES JR 2010 p 314 18 Ibid p 315 45 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial sob a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 s o assegurados o contradit rio e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes Ali s em todo processo de tipo acusat rio vigora esse princ pio Por esta raz o fica evidenciada a dificuldade de se aplicar o contradit rio no inqu rito policial Da mesma forma ocorre com o princ pio Constitucional da ampla defesa Muitos doutrinadores sustentam a inaplicabilidade do artigo 5 inciso LV da Constitui o da Rep blica ao inqu rito policial sob argumento de que nesta fase n o existem acusados eis que ainda n o h den ncia No entanto com o intuito de rebater tal afirma o Aury Lopes Junior afirma que qualquer not cia crime que impute um fato aparentemente criminoso a algu m capaz no plano jur dico de gerar um plano processual Ademais em ambos os casos existe uma atua o de car ter coercitivo contra determinada pessoa configurando neste caso uma agress o ao seu estado de inoc ncia pois o ato de indiciamento sim uma forma de acusa o em sentido amplo e segundo o texto Constitucional que extremamente abrangente protegendo os litigantes tanto em processo judicial como em procedimento a
177. PET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Outros ao contr rio consideram indispens vel a redu o do aparato legislativo de prote o para maior facilidade de contrata o Tais medidas suscitam controv rsia e grande oposi o pol tica Medidas de afrouxamento ou flexibiliza o s o logo estigmatizadas como ataque neoliberal aos direitos dos trabalhadores No entanto a crise de emprego assola muitos pa ses especialmente os mais ricos inclusive aqueles que t m uma rede de prote o social permitindo seis afirma es a a regula o jur dica n o deve inibir o desenvolvimento de novas empresas e a gera o de trabalho b o trabalho t pico em tempo integral com subordina o r gida est diminuindo c o trabalho at pico com menor ou nenhuma subordina o por tempo determinado e baixa carga hor ria interessa s empresas pois contratam m o de obra conforme as necessidades de seu sistema produtivo e frequentemente tamb m aos trabalhadores que melhoram a qualidade da vida pessoal e familiar d leis trabalhistas mais flex veis estimulam a contrata o de trabalhadores e pol ticas sociais ativas do Estado s o necess rias para aumentar os n veis de empregabilidade e havendo falta de trabalho garantir renda ao trabalhador f a gera o de trabalho a melhor forma de prote o social e diminui o da pobreza 3 NOVOS PARADIGMAS O princ pio da prote o
178. Paulo Malheiros Editores 2008 p 606 4 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 163 217 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 destinados a chefia assessoramento e dire o sendo que a pessoa que vai investir no cargo seja da mais absoluta confian a O cargo em comiss o tamb m chamado de cargo de confian a n o pode ser confundido com a fun o de confian a que segundo Mar al Justen Filho consiste na assun o de atribui es diferenciadas e de maior responsabilidade por parte do ocupante de um cargo de provimento efetivo ao que corresponde o pagamento de uma remunera o adicional Mesmo que n o est veis os comissionados tem algumas prerrogativas do cargo p blico conforme demonstrado pela autora Lucia Valle Figueiredo Como o detentor do cargo p blico em comiss o n o est vel e jamais poder ser por for a de n o ter prestado concurso est veis seriam apenas os concursados ou estabilizados excepcionalmente pelo texto constitucional nas Disposi es Transit rias jamais poder gozar de licen a para tratar de assunto de int
179. Perdidas a perda da legitimidade do sistema penal trad V nia Romano Pedrosa e Amir Lopes da Conceic o Rio de Janeiro Revan 1991 170 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O NOVO MECANISMO DE DISTRIBUI O DA RENDA TRIBUTARIO ADUANEIRA NO MERCOSUL Martinho Martins Botelho RESUMO Em 2010 ap s quase 20 anos de integra o econ mica do Mercosul foi publicada a Decis o CMC Mercosul n 10 2010 na qual se estabeleceu a elimina o da dupla cobran a da Tarifa Externa Comum TEC e a distribui o da renda aduaneira Por meio de tal decis o criaram se medidas para contornar o problema da perda da arrecada o tribut ria pelos Estados partes mercosulistas na execu o do programa de elimina o da dupla cobran a da TEC Tal mecanismo prev a valoriza o do Estado parte onde s o consumidos os bens importados de terceiros pa ses vale dizer utilizou se o crit rio do lugar do consumo prevalecendo a automaticidade flexibilidade transpar ncia e o acompanhamento do controle na tributa o em com rcio exterior no Mercosul A finalidade do presente artigo analisar o regime jur dico do novo mecanismo da distribui o da renda aduaneira previsto pela Decis o CMC Mercosul n 10 2010 e a evolu o da Decis o CMC Me
180. Pinto de Mercosul e Uni o Europeia estrutura jur dico institucional 2 ed Curitiba Juru 2010 BAPTISTA Luiz Olavo Coord CASELLA Paulo Borba HUCK Hermes Marcelo Direito e com rcio internacional tend ncias e perspectivas estudos em homenagem ao Prof Irineu Strenger S o Paulo LTr 1994 181 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 CASELLA Paulo Borba Contratos internacionais e direito econ mico no Mercosul ap s o t rmino do per odo de transi o S o Paulo LTr 1996 Direito internacional tribut rio brasileiro S o Paulo LTr 1995 FARIA Jos Eduardo O direito na economia globalizada S o Paulo Malheiros 1999 GOMES Eduardo Biacchi Blocos econ micos solu o de controv rsias uma an lise comparativa a partir da Uni o Europeia e do Mercosul 3 ed Curitiba Juru 2010 GOMES Eduardo Biacchi Manual de direito da integra o regional Curitiba Juru 2010 GONZALEZ OLKEDOP Florencia La integraci n y sus instituciones Buenos Aires Ciudad Argentina 1997 JONES Robert The politics and economics of the European Union an introductory text S l Edward Elgar Cheltenham Brookfield 1996 MAGALHAES Jos Carlos de Direito econ mico internacional tend ncias e perspectivas
181. R considerada a t cnica mais humanizada pois n o ocorrem os embri es excedentes uma vez que acontece a fecunda o naturalmente dentro do tero ou seja In Vivo e n o no laborat rio In Vitro Na t cnica GIFT s o coletados e selecionados os espermatoz ides e os vulos e ent o s o transferidos imediatamente para as trompas da mulher 5 3 TRANSFER NCIA DE ZIGOTO PARA AS TROMPAS ZIFT ZYGOT INTRA FALLOPIAN TRANSFER Segundo Juliana Frozel de Camargo Neste caso a transfer ncia feita quando a c lula fusionada possui dois n cleos Posteriormente o pr embri o ou zigoto transferido para a trompa da mulher Nessa t cnica a pequena diferen a a fecunda o In Vitro e ap s o embri o implantando na trompa que leva o mesmo tempo de uma gravidez HRYNIEWICZ Severo SAWEN Regina Fiuza O direito in vitro da bio tica ao biodireito 3 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2008 p 88 CAMARGO Juliana Frozel de Reprodu o humana tica e direito S o Paulo Edicamp 2008 p 38 108 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 natural tende a percorrer o caminho at o tero assim permitindo que lhe encontre um ambiente mais prop cio para sua implanta o 5 4 FERTILIZA
182. Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 economia mista que podem ter regimes diversificados mas que s o sujeitas s disposi es constitucionais O dispositivo original do art 39 caput da CF 88 determinava Art 39 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios instituir o no mbito de sua compet ncia regime jur dico nico e planos de carreira para os servidores da administra o p blica direta das autarquias e das funda es p blicas Conforme Mar al Justen Filho este dispositivo generalizou o regime como dito estatut rio para todos os servidores p blicos da Administra o direta aut rquica e fundacional assim os antigos titulares de empregos p blicos tiveram sua situa o jur dica alterada e foram investidos em cargos p blicos Contudo com a edi o da Emenda Constitucional n 19 1998 houve altera o na reda o do art 39 que passou a ser a seguinte Art 39 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios instituir o conselho de pol tica de administra o e remunera o de pessoal integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes Reda o dada pela Emenda Constitucional n 19 de 1998 Neste momento o chamado Regime nico ainda permaneceu juntamente com os regimes diferenciados mas n o constatou se a obrigatoriedade do regime nico que por for a da Emenda n
183. Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 consistia em retirar se a tutela social ao apenado com o que qualquer um podia mat lo impunemente Outra caracter stica do direito germ nico a objetividade sendo relevante para o direito penal somente o resultado causado pelo delinquente destarte desprezava se o aspecto subjetivo e consequentemente a tentativa n o era punida Prevalecia a m xima o fato julga o homem 1 3 3 Direito Penal Can nico A influ ncia da igreja cat lica no ordenamento jur dico penal foi extensa e importante O Direito can nico que era o ordenamento da Igreja Cat lica Apost lica Romana era formado pelo Corpus Juris Canonici Segundo PRADOS O papel da lei penal da Igreja Cat lica foi se suma relev ncia por duas raz es a primeira porque fez com que as tradi es jur dicas romanas penetrassem em definitivo na vida social do Ocidente a segunda porque contribuiu para civilizar as pr ticas brutais germ nicas adaptando as vida p blica A principal virtude foi reivindicar o elemento subjetivo do delito aspecto n o relevante para o direito penal germ nico Para ZAFFARONIP a penit ncia via no delito e no pecado a escravid o e na pena a libera o A interven o da Igreja se faz
184. SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 a promover uma busca de alternativas pris o que principalmente afeta aos setores sociais mais baixos b realizar uma investiga o que possa clarear o mbito obscuro da criminalidade dos poderosos vinculada a reflex es pol ticas sobre a igualdade da criminaliza o em Direito Penal c estabelecer uma pol tica de descriminaliza o da criminalidade do menor ou de bagatela no mbito da criminalidade cl ssica d efetuar investiga es sobre a pr xis do principio da oficialidade na persecu o dos delitos unidas busca de fun es substitutivas desej veis pol tico criminalmente Para Ferrajoli apud Guilherme de Souza Nucci o modelo Garantista de Direito Penal visa que a b c N o h pena sem crime nulla poena sine crimine N o h crime sem lei nullum crimen sine lege N o h lei penal sem necessidade nulla Lex poenalis sine necessitate d N o h necessidade de lei penal sem les o nulla necessitas sine injuria e N o h les o sem conduta nulla injuria sine actione f N o h conduta sem dolo e sem culpa nulla actio sine culpa g N o h culpa sem o devido processo legal nulla culpa sine judicio h N o h processo sem acusa o nullum ju
185. SN 2175 7119 jur dica mercosulista do Tratado de Assun o de 1991 os princ pios da gradualidade da flexibilidade e do equil brio Em seguida passar se o s altera es na distribui o da renda tribut rio aduaneira ap s a Decis o CMC Mercosul n 10 2010 com a avalia o das Decis es CMC Mercosul n 54 2004 e n 37 2005 A an lise hist rica de Decis es do CMC que encaram o problema da renda tribut rio aduaneira do Mercosul passar por breves considera es fundamentais e em seguida ser analisada a modifica o da regulamenta o tribut rio aduaneira do Mercosul de acordo com o princ pio da redu o das assimetrias entre os Estados partes do Mercosul 2 Breves considera es sobre o sistema principiol gico do Tratado de Assun o de 1991 O Mercosul foi institu do pelo Tratado de Assun o tendo como objetivo final a fei o de um mercado comum entre os Estados partes Argentina Brasil Paraguai e Uruguai n o obstante atualmente a Venezuela j figure como um membro do bloco econ mico Ademais Bol via Chile Col mbia Equador Peru e Venezuela s o Estados associados sendo que o bloco econ mico viveu uma fase de transi o de 1991 at 1994 continuando a passagem pela consolida o da uni o aduaneira que ainda continua imperfeita tendo em vista a limita o da Tarifa Externa Comum TEC Efetivamente o Mercosul tem como uma das suas caracter sticas principais a intergovernab
186. STRUMENTO N 1 360 428 RJ 2010 0193080 7 RELATOR MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA AGRAVANTE FAZENDA NACIONAL PROCURADOR PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGRAVADO CURSO ACADEMICO LTDA ADVOGADO SEM REPRESENTA O NOS AUTOS EMENTA PROCESSUAL CIVIL AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO VIOLA O AO ART 535 N O CONFIGURADA FGTS CAR TER TRIBUT RIO INEXIST NCIA INAPLICABILIDADE DO ART 135 Ill CTN NATUREZA TRABALHISTA E SOCIAL SUMULA 353 STJ AGRAVO NAO PROVIDO 1 N o se caracteriza ofensa ao art 535 ll do CPC quando o Tribunal de origem pronuncia se de forma clara e suficiente sobre a quest o posta nos autos assentando se em fundamentos suficientes para embasar a decis o n o estando desta forma o magistrado obrigado a rebater um a um os dispositivos legais trazidos pela parte Precedente do STJ 2 A jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a pacificou o entendimento no sentido da impossibilidade de redirecionamento da MARTINS Sergio Pinto Op cit p 448 CARVALHO Augusto C sar Leite de Direito do Trabalho Aracaju Evocati 2011 p 423 DELGADO Mauricio Godinho Curso de Direito do Trabalho 2 ed S o Paulo LTr 2003 p 1 265 Idem Idem 198 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 e
187. TINS Sergio Pinto Op cit p 157 CARRION Valentim Coment rios Consolida o das Leis do Trabalho S o Paulo Saraiva 2008 p 402 69 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 tornou se n o apenas necess ria mas tamb m indispens vel a ponto de ser preterida a m o de obra masculina prefer ncia esta certamente fundada nos sal rios inferiores que eram pagos s mulheres Ocorre que nem sempre os direitos das mulheres foram realmente respeitados A desigualdade em termos de sal rios ainda um entrave ao t o sonhado reconhecimento da igualdade profissional entre homens e mulheres Nesse sentido em busca da flexibiliza o das normas trabalhistas consolidadas uma das mais expressivas regulamenta es o Tratado de Versalhes que estabeleceu o princ pio da igualdade salarial entre homens e mulheres princ pio inserido na Constitui o Federal Brasileira no artigo 7 XXX e no artigo 377 da Consolida o das Leis do Trabalho Ainda o artigo 5 da CLT tamb m veda a distin o de sal rios por motivo de sexo As mulheres trabalham tanto ou em alguns casos mais que alguns homens e ainda soma se ao turno normal di rio as obriga es dom sticas e a educa o e prote o dos filhos Estes certamente motivaram doutrinado
188. Turma 7 992 96 Data da publica o em 15 10 2011 16 TRT SP Recurso Ordin rio n 13 352 85 Relator Manoel Ar zio Eduardo de Castro Ac 82 Turma Data da publica o em 09 10 2007 72 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O rompimento da rela o de trabalho por ato discriminat rio faculta ao empregado optar entre a readmiss o com ressarcimento integral de todo o per odo de afastamento mediante pagamento das remunera es devidas corrigidas monetariamente acrescidos dos juros legais b A percep o em dobro da remunera o do per odo de afastamento corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais art 4 Lei 9 029 95 A S mula 244 que se refere convers o das Orienta es Jurisprudenciais DSI 1 88 e 196 bastante clara ao estabelecer II A garantia de emprego gestante s autoriza a reintegra o se esta for durante o pedido de estabilidade Do contr rio a garantia restringe se aos sal rios e demais correspondentes ao per odo de estabilidade 5 Estabilidade da Gestante Empregada Dom stica Ap s o advento da Lei n 11 324 06 a empregada dom stica passou a ter direito a estabilidade de gestante com o acr scimo do artigo 4 A Lei n 5 859 72 Art 4 A vedada a dispensa arbitr ria
189. a o 3 Os modelos de controle da sociedade aplicados era da informa o Desde o momento em que o Estado penaliza o criminoso ou delinquente ou se d uma recompensa para aquela pessoa que segue a lei e as regras impostas n s mesmos seja no trabalho na escola num pres dio num hospital numa f brica ou em qualquer outro estrato da vida social a vigil ncia e a repress o que s o realizadas diariamente pelo Estado por seus canais competentes s o vari veis de controle social que nos s o impostos implicitamente ou explicitamente no dia a dia da sociedade 23 SCURO NETO Op cit p 244 2 Cf FOUCAULT Michel Op cit p 122 O soci logo e P h D na rea Pedro Scuro Neto d a defini o hodierna de controle social O controle social portanto um conjunto de san es positivas e negativas especificadas durante o processo de socializa o e seus mecanismos que agem desde cedo para incutir na personalidade valores normas e modelos normativos conformando a capacidade individual de estabelecer ju zos morais Nesse mister avulta em primeiro lugar a a o de institui es como a fam lia e outras formadas por la os de parentesco e afetividade Depois as organiza es formais escola igreja etc por interm dio de seus agentes profissionais especializados na cria o aplica o e transmiss o de padr es sociais SCURO NETO Pedro Sociologia Geral e Jur dica 7 ed S o Paulo Saraiva 2010 p 244
190. a o dos direitos referentes vida sa de alimenta o educa o ao esporte ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e a conviv ncia familiar e comunit ria Art 8 assegurado gestante atrav s do Sistema nico de Sa de o atendimento pr e perinatal Art 10 Os hospitais e demais estabelecimentos de aten o sa de de gestantes p blicos e particulares Art 124 Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque pena deten o de um a tr s anos art 127 As penas cominadas nos dois artigos anteriores s o aumentadas de um terco se em consequ ncia do aborto ou dos meios empregados para provoc lo a gestante sofre les o corporal de natureza grave e s o duplicadas se por qualquer dessas causas lhe sobrev m a morte art 128 N o se pune o aborto praticado por m dico Aborto necess rio se n o h outro meio de salvar a vida da gestante Aborto no caso de gravidez resultante de estupro Il se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou quando incapaz de seu representante legal 103 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Bio tica segundo entendimento de Luciano Dal
191. a encontrada com frequ ncia nas grandes metr poles A monitora o por m n o se limita a ampliar a vis o humana e utiliza instrumentos que tamb m ampliam a audi o microfones o tato sensores t rmicos o olfato etil metro e o paladar l ngua eletr nica In VIANNA Tulio Op cit p 55 od registro uma t cnica de amplia o da mem ria humana por meio da coleta e armazenamento de informa es em banco de dados Qualquer tipo de informa o percept vel pelos sentidos humanos pode ser registrada mas as mais comuns s o textos imagens sons e v deos Os registros s o p blicos quando institu dos por lei e t m por objeto toda informa o que o Estado considera ser de interesse p blico sejam da ordem civil nascimentos casamentos bitos etc comercial estatuto das sociedades nome comercial etc cont bil para fins de tributa o etc criminal antecedentes etc ou de qualquer outra esp cie In VIANNA Tulio Op cit p 85 31 O reconhecimento uma t cnica de compara o cuja finalidade a detec o de uma poss vel congru ncia entre uma monitora o atual e uma monitora o passada memorizada em um registro A tarefa de reconhecimento torna se um rduo desafio quando se pretende comparar monitora es passadas e presentes realizadas por pessoas diferentes A memoriza o de uma monitora o por meio de um registro imperfeita e n o raras vezes acarreta em erros que
192. a organiza o de t ticas No que tange constru o de quadros importante mencionar que se trata de transformar as multid es in teis em uma massa organizada que possa ter alguma utilidade Para que se torne realidade s o utilizadas a cerca para que se delimite e permita o controle dos desorganizados o quadriculamento para que se possa colocar cada indiv duo em determinado local e assim saber onde cada um se encontra e a posi o na fila que faz com que cada indiv duo ocupe uma classifica o Todos esses elementos fazem com que essa t cnica organize a sociedade em verdadeiros quadros vivos que podem ser utilizados eficazmente nas institui es A prescri o de manobras uma t cnica em que se constr i um corpo org nico tendo como base determinadas etapas A primeira delas um importante controle do hor rio de forma que este seja racionalizado de modo que seja evitado qualquer tipo de desperd cio e de uma maneira geral o tempo seja til Na segunda forma deve se manter um cronograma da realiza o do ato de tal maneira que sejam organizadas as etapas Numa terceira trata se da tima articula o corpo objeto de forma que o corpo do indiv duo seja bem adaptado e assim articulado com os equipamentos de produ o Ainda leva se em conta a utiliza o exaustiva conceito que determina uma economia cada vez maior de tempo de forma que este tempo fique melhor aproveitado Finalmente essas t cnicas fica
193. a Silva besado orpac depa A e 145 O NOVO MECANISMO DE DISTRIBUI O DA RENDA TRIBUT RIO ADUANEIRA NO MERCOSUL Martinho Martins Botelho 171 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVI O Rosangela Maria Kraviski E gs als qi Ep POR ana ERR e RP RARA ROD E A RR RR RE 183 CONTRATA O TEMPOR RIA DE PROFESSORES PELA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCA O DO PARAN ATRAV S DO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PSS Larissa Christina Bassler Vieira Mariane Yuri Shiohara 207 RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE Amanda Dambros Bianchi eras iara aandaa A Ana daa EA NEA ATENa A Aa apa EaD 230 O DIREITO PENAL DO INIMIGO E AS CONSEQU NCIAS DA INFLU NCIA DA M DIA NO ESTADO DE DIREITO Roger Luis Lemes 251 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 LA GARANT A O DERECHO DE INDEMNIDAD LABORAL EN EL SISTEMA JURIDICO CHILENO Jos Francisco Castro RESUMEN El presente trabajo aborda desde una perspectiva te rica y pr ctica la instituci n jur dica conocida como garant a o derecho de indemnidad laboral la cual est destinada a proteger al trabajador frente a las represalias del empleador para lo cual se exponen el origen sus fundamentos y los elementos que la conforman as como su implementaci n
194. a considera o jur dica da personalidade o momento da penetra o do espermatoz ide no vulo mesmo fora do corpo da mulher Portanto se o embri o encontra se dentro ou fora do corpo da m e sua natureza biol gica mesma nunca deixando de ser um embri o 4 1 3 Teoria da personalidade condicionada A teoria da personalidade condicionada defende que o nascituro j possuidor de personalidade por m para ocorrer a confirma o depender se de uma condi o um acontecimento futuro e incerto que seria com o nascimento com vida Doutrinador defensor desta teoria Washington de Barros Monteiro assevera o nascituro uma pessoa condicional e aquisi o da personalidade estaria sob depend ncia de uma condi o suspensiva ou seja o nascimento com vida E segundo o voto do Excelent ssimo Relator Ministro S lvio de Figueiredo Teixeira do Superior Tribunal de Justi a sobre a Teoria da personalidade Condicionada In Verbis Direito civil Danos morais Morte Atropelamento Composi o f rrea A o ajuizada 23 anos ap s o evento Prescri o inexistente Influ ncia na quantifica o do quantum Precedentes da turma Nascituro Direito aos danos morais Doutrina Atenua o Fixa o nesta inst ncia Possibilidade Recurso parcialmente provido Nos termos da orienta o da Turma o direito indeniza o por dano moral n o desaparece com o decurso de tempo desde que n o tenha transcor
195. a filosofia quanto para o direito abordando os direitos dos nascituros Ademais buscar se um entendimento sobre as principais t cnicas existentes de reprodu o assistidas seus conceitos e modalidades contudo dando nfase na t cnica da fertiliza o In Vitro nas quais resultam os embri es excedent rios e suas problem ticas O estudo visa aprofundar hip teses jurisprud ncias doutrinas que ap iem o direito do nascituro e at onde o ordenamento jur dico protege os embri es provenientes da fertiliza o In Vitro Nosso ordenamento jur dico se preocupou em regulamentar o uso de embri es excedentes provenientes da fertiliza o In Vitro nas pesquisas terap uticas com a promulga o da Lei da Biosseguran a Lei n 11 105 de 24 de mar o de 2005 por m observa se a necessidade de aperfei oar o entendimento da norma com a cria o de leis especificas que possam efetivamente regular a quest o dos embri es supranumer rios Por fim busca se nesse trabalho o posicionamento quanto a natureza biol gica e jur dica do embri o partindo das teorias existentes acerca do in cio da vida bem como dos princ pios constitucionais especialmente da Dignidade da Pessoa Humana e o dever do Estado Democr tico de Direito em buscar solu es poss veis cuja Lei 11 105 2005 revela se omissa e despreparada para solucionar conflitos pertinentes a manipula o gen tica bem como demonstrar que os embri es s o me
196. a pacifica o social interina em todo tempo nem tampouco a recupera o daqueles que praticam atos delituosos mas ele sempre servir para reestabelecer a ordem e o equil brio emocional dos prejudicados pelo delito Notemos que o pr prio Estado atrav s de seus rg os de repress o ainda que buscando justi a e imparcialidade em sua postura e em seus atos n o consegue implementar a meta de pacifica o social nem tampouco de plena recupera o daqueles que delinquem ofendendo bens jur dicos fundamentais e tutelados certamente h um sentimento de justi a nsito em cada ser humano 7 BITENCOURT Cesar Roberto Fal ncia da Pena de Pris o Causas e Alternativas 4 ed S o Paulo Saraiva 2011 p 114 MIRABETE J lio Fabbrini Manual de Direito Penal 19 ed S o Paulo Atlas 2003 p 22 GRECO Rog rio Op cit p 24 10 Ibidem p 25 FERRAJOLI Luigi Direito e Raz o Teorias do Garantismo Penal 2 ed rev e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 p 30 12 NUCCI Guilherme de Souza Individualizac o da Pena 2ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 p 71 148 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 merecedor de respeito motivando o Estado a agir pronta e eficazmente quando a ordem jur
197. a pessoa humana t o em voga na atualidade Este preceito emana do pre mbulo de nossa Carta Magna conforme os ensinamentos de Alexandre de Moraes 2007 p 42 O pre mbulo de uma Constitui o pode ser definido como documento de inten es de diploma e consiste em uma certid o de origem e legitimidade do novo texto e uma proclama o de princ pios demonstrando a ruptura com o ordenamento constitucional anterior e o surgimento jur dico de um novo Estado grifo do autor 50 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A Conven o Internacional dos Direitos das Crian as ratificada pelo Brasil em 1990 deu ensejo promulga o do Estatuto da Crian a e do Adolescente Lei 8 069 de 1990 e determinou em seu artigo 19 Os Estados Partes adotar o todas as medidas legislativas administrativas sociais e educacionais apropriadas para proteger a crian a contra todas as formas de viol ncia f sica ou mental abuso ou tratamento negligente maus tratos ou explora o inclusive abuso sexual enquanto a crian a estiver sob a cust dia dos pais do representante legal ou de qualquer outra pessoa respons vel por ela Com o advento de nova realidade constitucional e o Estatuto da Crian a e do Adolescente os menores de 18 anos passaram a ser vistos como sujeitos
198. acabar com a pobreza que melhorem as condi es da educa o p blica e de saneamento b sico Ademais cumpre asseverar que o sujeito hoje principalmente quele que se encontra exclu do da sociedade dita do bem esta vivendo num processo de nulidade pessoal influenciado especialmente pela m dia de massa que est de modo subliminar treinando conduzindo e adestrando a popula o a consumir o que por ela imposta Por m o problema que por tr s disso existem prop sitos nada nobres n o pensar n o raciocinar n o questionar as not cias vinculadas pelos meios de comunica o de massa e tal se d atrav s da manipula o de informa es feita por uma m dia que ou det m o poder pol tico ou controlada por quem tem la os estreitos com ele que de qualquer forma utiliza se indiscriminadamente para desviar a aten o da sociedade sobre algum outro assunto que naquele momento quer que seja esquecido de acordo com os interesses de uma minoria mediante a oferta de um novo bode expiat rio os inimigos no mercado da informa o 5 CONSIDERA ES FINAIS Desde os tempos mais remotos o direito penal faz parte da sociedade e visa exercer um controle social especialmente pela aplica o das penas as quais foram criadas pela mente humana e aplicadas das mais variadas formas 271 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista E
199. ada a nova organizac o flex vel das empresas Romita 2004 1 PEDRAZZOLI Marcelo Las nuevas formas de empleo y el concepto de subordinaci n o dependencia Derecho del Trabajo n 19 Buenos Aires La Ley set 1989 p 1481 BAYLOS A op cit p 73 BAYLOS A id loc cit BAYLOS A id loc cit Artigo 2 095 c c alterado pela Lei n 190 de 13 de maio de 1985 GALANTINO Luisa Diritto del lavoro Torino G Giappichelli 1996 p 278 GALANTINO L op cit p 279 GALANTINO L id loc cit NICOLINI Giovani Diritto del lavoro Milano Giuffr 1992 p 264 128 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A parassubordina o vista com reservas por respeit vel doutrina como o culto M rcio T lio Viana que diz acidamente as sequelas da parassubordina o avan am para muito al m do pr prio Direito Remetido a si mesmo esse trabalhador a meio caminho perde a consci ncia de classe privatiza se enquanto cidad o passa a compor o que Gorz chama de n o classe desculturado e mais uma vez solto Al m disso tende a se tornar um trabalhador fluido d cil flex vel e nesse sentido ainda mais subordinado do que o empregado formal Viana 2011 Apesar do imenso respeito que se devota ao ilu
200. ades de controle converte se em um dos fundamentos da liberdade e da igualdade e consequentemente do pr prio Estado Democr tico de Direito O biopoder se exerce pela tr ade monitorar registrar reconhecer e seu principal instrumento jur dico de limita o o direito privacidade entendido como uma tr ade de direitos direito de n o ser monitorado direito de n o ser registrado e direito de n o ser reconhecido Concorda se com o pensamento dos diversos autores apresentados com vasta expertise na rea de privacidade que o impacto produzido pelas novas tecnologias da informa o tomou pr yes inquietantes com o uso de tais aparatos eletr nicos tecnol gicos GPS CCTV c meras de seguran a uso de sat lites programas e ferramentas globais de espionagem etc e com a criac o de v rios mecanismos de rastreamento monitoramento e controle dist ncia O uso indiscriminado de tais aparatos tecnol gicos em prol de empresas e do Estado tem afligido estudiosos jusfil sofos e defensores das liberdades p blicas em todo o planeta Desde o arqu tipo de Bentham e dos estudos aprimorados de Foucault o Estado utiliza tais garantias e princ pios em prol de uma melhor obedi ncia docilidade ao governante para uma melhor utilidade dos governados um maior controle da sociedade um exato registro de dados alheios ou um perp tuo monitoramento e reconhecimento dos indiv duos seja em detrimento de nossas estima narcisis
201. ainda institui alguns crit rios para a realiza o dos contratos tempor rios s o eles exist ncia de lei estabelecendo a contrata o fixando os motivos que ensejam a excepcionalidade previsibilidade da dura o da necessidade tempor ria necessidade deve se caracterizar como tempor ria al m de demandar de interesse p blico motivador da contrata o tempor ria este interesse dever ser excepcional Com rela o ao controle da contrata o tempor ria o autor Ant nio Fl vio de Oliveira salienta Ainda que exista previs o de contrata o desses profissionais em Lei Municipal deve se ressaltar que a mesma poder estar em conflito com o texto constitucional federal e de consequ ncia ser tida como inconstitucional pelo Tribunal de Contas que a partir desta constata o poder providenciar a declara o da inconstitucionalidade uma vez que diversos ordenamentos estaduais atribuem a estes rg os a possibilidade CAVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa O Empregado P blico 2 Ed S o Paulo LTr 2009 p 104 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 p 372 RIGOLIN Ivan Barbosa Servidores p blicos O art 37 da Constitui o F rum Administrativo FA Belo Horizonte ano 11 n 120 p 46 63 fev 2011 p 55 OLIVEIRA Ant nio Fl vio de Servidor p blico temas pol micos Belo Horizonte F rum 2008 67 E
202. al M nimo que se idealiza Muito embora achar prudente em breves palavras evidenciar que deva ser aplicada a todos n o pode a lei regular todas as poss veis situa es e culturas A lei deve disciplinar abstratamente as situa es que est o sujeitas ao seu comando vale dizer comando m nimo nas rela es extremamente inevit veis a seu n o uso Para esclarecer um pouco mais Greco explica uma pol tica criminal de tens o haja vista que movimentos antag nicos minimalistas e maximalistas se digladiam em busca da vitoria de seus ideais Os minimalistas afirmam que a cria o exagerada de tipos penais incriminadores far que o Direito Penal se ocupe de proteger bens que n o tem a import ncia necess ria por ele exigida nivelando o a outros ramos do ordenamento jur dico mesmo sendo as penalidades as mais estigmatizastes j os adeptos das teses maximalistas aduzem que a sociedade deve valer se desse meio forte de imposi o de terror que o Direito Penal para tentar evitar a pratica de comportamentos em tese a ela lesivos ou perigosos n o importando o status de que goze o bem que com ele se quer proteger Para os maximalistas o Direito Penal teria um papel educador isto mediante a imposi o de suas graves san es inibiria aquele que n o est acostumado a atender s normas de conviv ncia social de praticar atos socialmente intoler veis mesmo que de pouca ou nenhuma import ncia Com a cr tica
203. al a Lei 11 105 2005 destacou a necessidade do controle das pesquisas por um Comit Central de tica e Pesquisa vinculado ao Minist rio da Sa de Partindo do resultado da vota o da A o Direta de Inconstitucionalidade e da ressalva do Ministro Gilmar Mendes ficou clara a dificuldade que a Lei da Biosseguran a tr s ao seu entendimento e sua interpreta o principalmente do artigo 5 Sendo assim vislumbra se a necessidade da cria o de um rg o respons vel especificadamente para a fiscaliza o e controle das cl nicas e laborat rios de engenharia gen tica bem como aplica es de san es severas s pr ticas de manipula o e modifica o que envolvam seres humanos e sobre as fertiliza es In Vitro 6 3 CR TICAS LEI 11 105 2005 BIOSSEGURAN A Art 5 permitida para fins de pesquisa e terapia a utiliza o de c lulas tronco embrion rias obtidas de embri es humanos produzidos por fertiliza o in vitro e n o utilizados no respectivo procedimento atendidas as seguintes condi es sejam embri es invi veis ou Il sejam embri es congelados h 3 tr s anos ou mais na data da publica o desta Lei ou que j congelados na data da publica o desta Lei depois de completarem 3 tr s anos contados a partir da data de congelamento 1 Em qualquer caso necess rio o consentimento dos genitores 82 Institui es de pesquisa e servi os de sa de que realize
204. al a contrata o de servidores tempor rios pelo regime especial A referida lei disp e sobre a forma de contrata o tempor ria e prescreve em seu art 2 inciso IV par grafo primeiro especificamente acerca da contrata o de professores in verbis Art 2 Considera se necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico IV admiss o de professor substituto e professor visitante 8 1 A contrata o de professor substituto de que trata o inciso IV do caput poder ocorrer para suprir a falta de professor efetivo em raz o de Inclu do pela Lei n 12 425 de 2011 vac ncia do cargo Inclu do pela Lei n 12 425 de 2011 Il afastamento ou licen a na forma do regulamento ou Inclu do pela Lein 12 425 de 2011 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 122 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 159 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 p 367 MORAES Alexandre de Direito Constitucional Administrativo 4 Ed S o Paulo Atlas 2007 p 151 221 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 IIl nomea o para
205. al da Rep blica subtendeu se um valor supremo de tal maneira que o Estado est em func o das pessoas e n o as pessoas em func o do Estado ressalta Rita de C ssia Espolador lbid p 198 e 234 Fil sofo alem o fundando da filosofia cr tica nasceu na Cidade de K nigsberg na Pr ssia em 22 de abril de 1724 e faleceu em 12 de fevereiro de 1804 na mesma cidade PETTERLE Selma Rodrigues O direito fundamental identidade gen tica na constitui o brasileira Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 p 68 PETTERLE loc cit CIPRIANI 2007 p 47 SESPOLADOR Rita de C ssia Resquetti Tarifa Manipula o gen tica humana o controle jur dico da utiliza o de embri es em pesquisas cient ficas 239 f Tese Doutorado em Direito das Rela es Sociais Universidade Federal do Paran Curitiba 2010 p 130 Dispon vel em 115 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Salienta ainda Canotilho 2003 p 409 apud Liliana Cechinel e Jussara Meirelles Muitos direitos imp em um dever ao Estado poderes p blicos no sentido este proteger perante terceiros os titulares de direitos fundamentais Nesse sentido o Estado tem o dever de proteger o direito vida perante eventuais agress es de outros indiv duos da ga
206. aliza o 2 Pela infra o do disposto no 1 deste artigo o infrator estar sujeito s seguintes multas por trabalhador prejudicado a de 2 dois a 5 cinco BTN no caso dos incisos Il e III b de 10 dez a 100 cem BTN no caso dos incisos IV e V 3 Nos casos de fraude simula o artif cio ardil resist ncia embara o ou desacato fiscaliza o assim como na reincid ncia a multa especificada no par grafo anterior ser duplicada sem preju zo das demais comina es legais 4 Os valores das multas quando n o recolhidas no prazo legal ser o atualizados monetariamente at a data de seu efetivo pagamento atrav s de sua convers o pelo BTN Fiscal 5 O processo de fiscaliza o de autua o e de imposi o de multas reger se pelo disposto no T tulo VIl da CLT respeitado o privil gio do FGTS prescri o trinten ria 6 Quando julgado procedente o recurso interposto na forma do T tulo VIl da CLT os dep sitos efetuados para garantia de inst ncia ser o restitu dos com os valores atualizados na forma de lei 7 A rede arrecadadora e a Caixa Econ mica Federal dever o prestar ao Minist rio do Trabalho e da Previd ncia Social as informa es SBN 46 necess rias fiscaliza o Como visto acima o artigo cita que competir ao Minist rio do Trabalho e da Previd ncia Social a verifica o em nome da CEF do cumprimento do disposto nesta lei principalment
207. amb m que as empresas n o aceitam mais empregados que carregam sequelas de doen as como a leucopenia Na realidade esses infaustos acontecimentos transcendem o direito individual e atingem em cheio uma s rie de interesses cujos titulares n o podemos identificar a todos desde logo Contudo inegavelmente revela se a preocupa o que temos que ter com o bem estar coletivo e o dano no sentido mais abrangente que nele resulta chama imediatamente a aten o do Estado e dos setores organizados da sociedade de que o trabalhador tem direito a uma vida saud vel e produtiva Todas as irregularidades detectadas pela segura fiscaliza o federal do Minist rio do Trabalho apontam flagrante desrespeito s leis de prote o ao trabalhador colocando suas vidas e sa de em iminente risco prejudicando seriamente o ambiente de trabalho Partindo desse cuidado com a vida e a sa de dos trabalhadores a multireferida Constitui o Federal garantiu com solidez a prote o ao meio ambiente do trabalho ao assegurar que art 200 Ao sistema nico de sa de compete al m de outras atribui es nos termos da lei VII colaborar na prote o do meio ambiente nele compreendido o do trabalho Essa preocupa o segue a tend ncia do ainda novo direito do trabalho fundado na moderna tica de Direito de que as quest es concernentes ao seu meio ambiente ultrapassam a quest o de sa de dos pr prios trabalhadores extrapolando para toda a sociedade A
208. amente todos os elementos que envolvam a aliena o parental buscando formas de solu o dos conflitos da nova sociedade e a lei espec fica vem para tutelar os direitos de pais e filhos e amparar a fam lia a sociedade o Estado e o Poder Judici rio a conduzir de forma circunscrita cada caso A an lise casu stica que se d nos relatos da aliena o parental leva a uma constru o jurisprudencial conflituosa por vezes omissa desproporcional ou injusta Cabe ao estado de forma solid ria promover a es de suprimento das aliena es parentais bem como homogeneizar atrav s de legisla o as medidas cautelares ou repressivas adequadas a cada situa o ou pelo menos o maior n mero delas segundo Vera Lucia Andersen Pinheiro 2009 O problema existe n o novo e deve ser amplamente combatido Contudo devido a preceitos constitucionais evidente se faz a interven o estatal pelo instituto da solidariedade e tamb m pela magnitude e amplitude que tais medidas alcan am A interven o em voga n o diz respeito apenas aos atos supervenientes a aliena o mas principalmente na cria o execu o e fiscaliza o de medidas de prote o e educa o que alude Josiane Rose Petry Veronese 2011 A import ncia do desenvolvimento de meios educativos com o fim de combater a aliena o repousa na amplitude dos malef cios que uma interven o posterior possa ter O alienado sofre todo tido de transgress o pelo alienador e
209. anos Sistema Prisional e Alternativas Priva o de Liberdade S o Paulo Saraiva 2011 p 19 Idem GRACIA Martins Luis O Horizonte do Finalismo e o Direito Penal do Inimigo tradu o Luiz Regis Prado e Erika Mendes de Carvalho S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 p 45 NORONHA E Magalh es ARANHA Adalberto Jose Q T de Camargo Direito Penal 34 ed v 1 S o Paulo Saraiva 1999 p 13 DOTTI Ren Ariel Base e Alternativas para o Sistema de Penas 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1998 p 137 147 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 necessidade que quando necess rio o Estado recorre pena para tornar poss vel a conviv ncia entre os homens na sociedade Para Mirabete a finalidade do Direito penal seria a prote o da sociedade e a defesa de bens jur dicos fundamentais Pode se dizer assim que o direito penal a prote o da sociedade e mais precisamente a defesa dos bens jur dicos fundamentais vida integridade f sica e mental honra liberdade patrim nio costumes paz publica etc Vale ressaltar que para ser v lido e justificado tal poder do Estado do us puniendi ele dever observar severamente direitos inerentes da pessoa que em virtude da conduta il cita da pessoa que praticou o ato n o
210. antas flores assim como pela preserva o da limpeza dos rios dos oceanos e da atmosfera Da mesma forma quando se cuida da sa de do trabalhador devem se incluir todas as esp cies de trabalho humano e n o apenas aquelas que t m como configura o jur dica a rela o de emprego Seria uma limita o desarrazoada incompat vel com o trato amplo expansivo multidisciplinar que a mat ria exige Seria confinar fatores naturais s premissas dogm ticas naturalmente mut veis das ci ncias jur dicas e sociais eis que determinadas por condicionantes meramente culturais e hist ricas H pois uma ordem p blica tecnol gica ou ambiental que atrai a tutela atrav s do poder do Estado abrangendo todos os cidad os e consequentemente os trabalhadores Desse modo amplia se a prote o ao trabalhador 138 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Afinal vive se o que Bobbio denomina a era dos direitos e nesse contexto inclui se o direito ambiental conceituado como o conjunto de normas princ pios e institui es voltados a preservar a qualidade de vida a sa de humana e o equil brio entre a natureza e o homem No direito brasileiro a tutela do meio ambiente em termos gerais e tamb m especificamente nas rela es de trabalho
211. ao resultado financeiro obtido pelo FGTS no exerc cio anterior Com os investimentos realizados pelo FI FGTS em obras de infraestrutura de base o FGTS obteve um novo patamar qualitativo no que diz respeito oferta de benef cios a sociedade J para Ives Gandra da Silva Martins Filho o FGTS tem como uma das finalidades Garantir uma reserva monet ria proporcional ao tempo de servi o para o empregado despedido imotivadamente de forma a minimizar os efeitos financeiros do desemprego para o trabalhador Tamb m constitui uma vantagem para a empresa que pode dispensar o empregado sem ter de sofrer o impacto do pagamento de indeniza es elevadas de uma s vez pois o Fundo assemelha se a um seguro pago todos os meses pela empresa no sentido de garantir seu direito potestativo de dispensa Assim o FGTS tem finalidades favor veis tanto para o trabalhador como para o empregador ASPECTOS DA REGULARIDADE INFRA ES E PENALIDADES E A NATUREZA JUR DICA DO FGTS Regularidade do FGTS a situa o da empresa perante o FGTS As infra es e penalidades que podem ocorrer no mbito do FGTS est o discriminadas na Lei n 8 036 90 9 Ibidem p 22 PAULO Vicente ALEXANDRINO Marcelo Op cit p 255 3 FRANCO Wellington Moreira O Fundo dos Trabalhadores Faz um Brasil Melhor Mensagens Relat rio Anual 2009 FGTS Caixa Econ mica Federal SUFUG Superintend ncia Nacional do FGTS ed Buscato Informa o Corporativa 2010
212. ao sistema penal vigente assevera Queiroz O sistema penal incapaz de prevenir por meio da comina o e execu o de penas quer em car ter geral quer em car ter especial a pr tica de novos delitos argumenta se que o direito penal como instancia formal de regula o de conflitos contrariamente sua programa o discursiva n o capaz de motivar comportamentos no sentido do comando de norma penal ou seja no sentido de agir positivamente no processo que a despeito da incrimina o o aborto o homic dio o uso e trafico il cito de entorpecentes etc se repetem sistematicamente como se tal proibi o simplesmente n o existisse Salo de Carvalho aduz que a id ia da pol tica criminal minimalista maximizar os direitos e reduzir o impacto do penal carcer rio na sociedade gerando uma diminui o dos apenados nas pris es isso tudo atrav s de um sistema de despenaliza o DIAS Jorge de Figueiredo ANDRADE Manuel da Costa Criminologia o homem delinquente e a sociedade crimin gena S o Paulo Coimbra RT 1997 p 89 GRECO Rog rio Op cit p 346 Ibidem p 52 Ibidem p 342 QUEIROZ Paulo de Souza Op cit p 52 CARVALHO Salo de Op cit p 91 165 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Nada mel
213. aparecer o direito penal absorvido pela sociologia isto at reduzir sociologicamente o direito penal Esta redu o sociol gica do direito conduziu Ferri a um equ voco entendeu a sociologia como uma 258 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 muito no enfoque sociol gico do delito de modo que o direito penal quase foi absorvido pela sociologia Enrico Ferri classificou os delinquentes em natos loucos ocasionais habituais e passionais Segundo ensina LUIZ REGIS PRADOS Pela concep o positivista n o h vontade humana o pensamento o querer n o s o mais que manifesta es f sicas de uma processo f sico psicol gico que se desenvolve por meio de condutores no sistema nervoso determinismo positivo sendo portanto o homem um irrespons vel O homem afirma Ferri age como sente e n o como pensa Para Ferri n o havia import ncia se o delinquente era doente ou n o em seu entendimento o homem era produto do meio em que vive sendo ainda influenciado e determinado pela atmosfera fisiol gica e ps quica em que nasceu Cumpre ressaltar que Ferri n o distinguia entre imput veis e inimput veis A obra mais importante de Enrico Ferri foi a Sociologia criminal de 1892 Por seu turno a terceira fase
214. aplica o de justi a imediata sum ria digna de um tribunal de exce o outra parcela consider vel queda inerte e como que se estivesse anestesiada n o reage aos acontecimentos fica simplesmente alheia realidade H que se salientar tamb m a forma inadequada com que se legisla em nosso pa s permitindo uma infiltra o do direito penal do inimigo no ordenamento jur dico criminal de forma a flexibilizar garantias in thesi sedimentadas posto que o poder pol tico vem legislando de maneira populista pois cria leis conforme o clamor p blico exemplo disto foi a altera o realizada da Lei dos Crimes Hediondos sancionada ap s a assassinato da atriz Daniela Perez a e press o p blica que foi gerada em torno do caso podemos citar tamb m as cenas de tortura praticadas por policiais em Diadema na favela Naval que ap s serem transmitidas pela m dia culminou na criminaliza o da tortura sobrevinda pela Lei 9 455 97 MORAES sobre o tema assevera que O car ter expansivo do chamado direito penal do risco vem acolhendo novas demandas e interesses penais e antecipando a tutela penal com tipifica es abertas e amplas mediante o uso de tipos de perigo abstrato mera conduta omissos impr prios etc Tanto na legisla o p tria quanto na estrangeira o direito penal do risco vem permitindo a ado o de uma pol tica criminal pautada pela preocupa o incessante de criminalizar e prevenir a criminalidade o
215. arental quando da disputa pela guarda Analisa ainda a evolu o do instituto do p trio poder para o do poder paternal e suas implica es Elenca ainda de forma sucinta os diferentes tipos de guarda bem como a inclina o dos tribunais para o tipo de guarda que julgam mais interessante ao infante Conceitua aliena o parental e faz apontamentos legislativos relevantes Discorre sobre as atribui es e desempenho do Poder Judici rio nas quest es que envolvem a aliena o parental Enfatiza os principais problemas psicol gicos causados pelo fen meno da aliena o parental e suas consequ ncias Aborda poss veis formas de atua o estatal em car ter protetivo e repressivo no combate da aliena o parental Trata do Estado solid rio e seus preceitos oriundos da Constitui o Federal de 1988 no embate da aliena o parental Elenca algumas formas de atua o judici ria pelas vias da a o judicial Palavras chave Aliena o Parental S ndrome da Aliena o Parental Estado Solid rio Interven o Judici ria na Aliena o Parental Dissolu o Conjugal ABSTRACT This work approaches the new family problem arising from marital dissolutions which often result in parental alienation at the time of the custody dispute It also examines the evolution of the institution of parental power to parental authority and its implications It lists succinctly the different types of custody as well as the inclination of the courts t
216. as empresariales Albacete Espa a Bomarzo 2005 p 14 MART N VALVERDE Antonio RODR GUEZ SA UDO GUTI RREZ Ferm n GARC A MURCIA Joaqu n Derecho del Trabajo Madrid Espa a Tecnos 2007 p 61 LVAREZ ALONSO Diego op cit n 2 p 15 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 derecho debe entrafiar no s lo la posibilidad de ejercitarlo sino tambi n la tutela de quien lo ejercita frente a quienes podr an verse afectados por su ejercicio De esta forma a trav s de la consagraci n legal de la garant a de indemnidad se busc asegurar una real eficacia en la protecci n de los derechos laborales impidiendo que el trabajador renuncie a stos por las posibles represalias que pudiera sufrir por parte del empleador En Espa a pa s cuya institucionalidad laboral constituy un referente importante en la g nesis de lo que ser a la Ley 20 087 especialmente en el trabajo previo al proyecto de ley realizado por el denominado Foro para la Reforma a la Justicia Laboral toda la edificaci n te rica de la garant a de indemnidad ha sido hecha a partir de la jurisprudencia del Tribunal Constitucional espa ol Se trata entonces de un instituto jur dico de creaci n jurisprudencial cuyas primeras sentencias algo titubeantes
217. as demais determina es legais podendo para tanto contar com o concurso de outros rg os do Governo Federal na forma que vier a ser regulamentada 5 O processo de fiscaliza o de autua o e de imposi o de multas reger se pelo disposto no T tulo VIl da CLT respeitado o privil gio do FGTS prescri o trinten ria Lei n 8 036 90 BRASIL Vade mecum Op cit p 1941 1942 5 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 453 78 Extinto o contrato de trabalho de dois anos o prazo prescricional para reclamar em ju zo o n o recolhimento da contribui o do Fundo de Garantia de Tempo de Servi o BRASIL S mulas do Tribunal Superior do Trabalho Dispon vel em lt http www3 tst jus br jurisprudencia Sumulas _ com indice Sumulas Ind 351 400 html gt Acesso em 20 jun 2012 17 ARA JO Luciano Extinto o contrato de trabalho qual ser o prazo para reclamar os dep sitos do FGTS Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 13 Regi o v 12 n 9 p 72 73 1990 8 OLIVEIRA Francisco Antonio de Op cit p 872 Idem 201 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 atualmente seriam tr s cuidando da prescri o do n o recolhimento dos dep sitos do FGTS contando assim com a S mula 95 revogada e a Sumula 206 J no artigo 7 da Co
218. as que se expressam com a tipifica o dessas condutas Independente de qual seja o conceito ou escolha de bens individuais coletivos ou sociais o que importa aqui seria que dever recair a responsabilidade de tutela do Direito Penal somente aqueles bens jur dicos que tiverem elencados no rol de import ncia a ser tutelado pelo mesmo e que n o possa ser tutelado por outros ramos do Direito assim sendo unicamente da esfera penal para que assim a interven o m nima seja atendida no sentido que segue o trabalho Para a sele o dos bens jur dicos que merecer o fazer parte do rol dos bens mais importantes e protegidos pelo direito penal deve se come ar pela valora o de cada um Sabemos que na sociedade vivencia se um quadro de pol tica criminal que se molda a cada poca se ajustando com o contexto vivido e valorizado de cada poca que julgam e definem os comportamentos que devem ser penalizados Essa valora o varia de sociedade para sociedade e de acordo com o contexto da poca vivida Existem crimes e penalidades aceitas em consenso por todas as sociedades e existem aquelas condutas conflitantes como por exemplo o aborto o casamento homossexual Existem crimes que exprimem uma reprova o de toda coletividade crimes que muitas vezes que j veem sendo abordados ao longo da hist ria nas palavras de Jorge de Figueiredo Dias e Manuel da Costa Andrade H crimes e n o caber aqui numer los que exprimem um ine
219. as visando eugenia e estruturar uma equipe t cnica destinada fiscaliza o das cl nicas e laborat rios de engenharia gen tica bem como de outras institui es p blicas ou privadas Simples regulamenta o exposta acima normatizaria o assunto e n o impediria o desenvolvimento cient fico mas sim um acompanhamento a esses avan os de maneira respons vel n o obstante por bvio que o Direito jamais ser completo e suficiente para resolver as quest es pertinentes Por fim conforme Cl udia Maria Lima Scheidweiler 2005 p 82 apud Liliana Cechinel e Jussara Meirelles O ideal seria obter um avan o tecnol gico que n o destru sse o embri o ap s a retirada das c lulas tronco o que segundo os pesquisadores j esta sendo analisado mas enquanto n o se tem uma posi o concreta necess rio solucionar os problemas existentes pois o respeito pessoa humana justifica todas e quaisquer formas de interven es do Direito Perante a vis o da Bio tica seria uma das hip teses mais plaus veis para o Legislador se pautar por m ainda s o meramente estudos hipot ticos n o imposs veis que apenas requerem mais estudos no mbito da medicina Outra poss vel solu o segundo Jussara Maria Leal de Meirelles 2000 p 220 apud Liliana Cechinel seria encontrar uma limita o do n mero de vulos fecunda o de maneira a evitar embri es em quantidade superior necess ria ao 84 A lei ap
220. at 35 anos at dois embri es b mulheres entre 36 e 39 anos at tr s embri es c mulheres com 40 anos ou mais at quatro embri es 109 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Conforme explanado sobre fertiliza o In Vitro h uma necessidade enorme pela parte da medicina primeiramente de resguardar o aspecto f sico e o psicol gico da mulher que realizar o tratamento produzindo o m ximo de embri es poss veis caso n o logre xito na primeira tentativa da fertiliza o assistida n o venha passar novamente pelos mesmos tratamentos Consequentemente ocorre os chamados embri es supranumer rios ou excedent rios aqueles que n o foram utilizados na transfer ncia para tero feminino Nas palavras de Jos Mariano Amabis e Martho O que fazer com os embri es n o utilizados Eles devem permanecer congelados indefinidamente ou descartados Podem ser doados ou vendidos a outra pessoa Afinal de contas todos os embri es que se desenvolvem em um processo de fertiliza o in vitro s o irm os do que se desenvolveu Descart los n o seria equivalente a um aborto O presente estudo se presta para tentar dirimir este conflito 6 1 DOA O PESQUISAS OU DESCARTE 6 1 1 Doa o Ado o seria uma solu o menos pol
221. ata da elimina o da dupla cobran a da Tarifa Externa Comum TEC e a da distribui o da renda aduaneira A Decis o CMC Mercosul n 37 de 2005 trata da regulamenta o transit ria da Decis o CMC Mercosul n 54 2004 tendo sido adotada em Montevid u Uruguai em 08 de dezembro de 2005 O conte do de tais decis es se torna relevante para avalia o da pol tica mercosulista de reparti o da renda aduaneira e o caso do Paraguai raz o pela qual se far adiante incluindo se a Decis o CMC Mercosul n 10 2010 3 1 Conte do da Decis o CMC Mercosul n 54 2004 Implementada em Belo Horizonte Brasil em 16 de dezembro de 2004 durante a XXVII reuni o ordin ria do Conselho Mercado Comum e mencionada decis o composta por 10 dez artigos tendo como ementa a elimina o da dupla cobran a da TEC e distribui o da renda aduaneira Tal princ pio fora estabelecido como possibilidade de concluir acordos de alcance parcial compat veis com uma converg ncia progressiva e o fortalecimento dos la os de integra o conforme art 3 c do TA 1980 De acordo com o art 7 TA 1980 por acordos de alcance parcial entende se os acordos nos quais nem todos os pa ses membros s o partes e que visam por meio de sua multilateriza o progressiva a criar as condi es necess rias ao aprofundamento do processo de integra o regional 176 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da R
222. atividade econ mica Segundo ARION SAY O ROMITA a aplica o descontrolada do princ pio da prote o redunda na pr tica em graves injusti as Romita 2010 Na Austr lia ocorreu profunda revis o da legisla o do trabalho com amplia o da autonomia individual na forma o dos contratos a qual somada a fatores como abertura do mercado novas tecnologias e qualifica o da m o de obra aumentou os n veis de produtividade Isaac 2005 Cresceu o n mero de trabalhadores que atuam nas pr prias casas assim como em tempo parcial em car ter eventual e atrav s de empresas fornecedoras de m o de obra tempor ria e permanente Para a doutrina australiana a cidadania do trabalhador industrial industrial citizenship deve ser redesenhada no s culo 21 tendo em vista as necessidades e aspira es dos trabalhadores que est o sob novas formas de contrata o trabalho em tempo parcial eventual e aut nomo McCallum 2005 A atual din mica da produ o pode ser atendida por formas de trabalho independente e intermitente A reforma alem de 1974 criou os para subordinados ao lado dos trabalhadores a domic lio agentes de com rcio e outros aut nomos O para subordinado pessoa semelhante ao trabalhador subordinado cabendo ao judici rio trabalhista a compet ncia para apreciar seus lit gios semelhan a da It lia Na Fran a caracterizado como intermedi rio misto entre trabalho subo
223. atoriamente se os outros ramos do ordenamento jur dico se mostram suficientemente eficazes na prote o daquele bem que de antem o j fora entendido como importante para que somente depois caso essa protec o seja entendida como ineficaz ou insuficiente permitir a interven o dr stica do Direito Penal Tal racioc nio se faz mister uma vez que se verificar que outros ramos do ordenamento s o realmente eficazes e fortes para a protec o de determinados bens jur dicos assim se verifica a n o necessidade da intervenc o do Direito Penal cujas consequ ncias s o dr sticas e marcantes Da o car ter subsidi rio do Direito Penal pois somente deve ser aplicado quando n o existem outros meios de prote o a determinados bens jur dicos a pena deve ser o recurso da ultima ratio que tamb m se conecta com o principio da humanidade dentre os outros aqui j vistos Vale tamb m lembrar que se adotada uma postura minimalista todo ordenamento jur dico ter que ser revisto revogando aqueles bens que podem ser protegidos por outros ramos retirando da ceara penal os mesmos e transferindo a outros Gerando assim uma defla o legislativa Consequentemente ocorreria um impacto com rela o ao n mero de presos que se encontram nas penitenci rias V se tamb m a necessidade de cria o de juizados especiais criminais que teriam a finalidade de julgar as infra es penais de menor cunho ofensivo aonde as penas a sere
224. atoriamente observando sob o prisma da proporcionalidade esta san o ser proporcional gravidade do mal que foi produzido Segundo Greco uma das maiores problem ticas que enfrenta o Direito Penal o de realmente encontrar a pena proporcional ao delito tendo em vista o enorme n vel atual de tipos penais incriminadores fazendo com que se torne cada vez mais rduo se aplicar a proporcionalidade pois ser necess rio que cada tipo penal seja comparado no ordenamento jur dico penal Zaffaroni apud Queiroz aduz que o Direito Penal j esta programado para desobedecer a tais princ pios apresenta se suas palavras Considera Zaffaroni ser absurdo pretender que os sistemas penais respeitem os princ pios j que est o estruturalmente armados para viol los a todos considera por isso que o Direito penal deve servir programa o de minimiza o da viol ncia Somente chegar obten o de um Direito Penal M nimo por completo caso sejam inteiramente respeitados os princ pios fundamentais 4 PRIS ES E CAOS DO SISTEMA UMA JUSTIFICATIVA PARA A INTERVEN O MINIMA Pode se iniciar este t pico desde j e n o tardio concluindo que a pris o imprescind vel mas deixando claro tamb m que n o se pretende uma aboli o da LOPES Mauricio Ant nio Ribeiro Princ pios Pol ticos do Direito Penal 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1999 p 92 NUCCI Guilherme de Souza Op cit p 37
225. atureza Ibid p 632 DINIZ loc cit DINIZ loc cit 246 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Diante do exposto a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente procura coibir e obrigar aquele que de forma abusiva teve uma conduta desfavor vel e prejudicial ao meio ambiente Essa conduta ocasionada pelo poluidor n o de forma individual pois prejudica toda coletividade e por tal fato deve ser reprimida 4 3 RESPONSABILIDADE OBJETIVA NA LEGISLA O AMBIENTAL A responsabilidade civil ambiental objetiva apoiada na teoria do risco em que n o h necessidade de comprovar a culpa do agente E preciso apenas a exist ncia do dano e do nexo de causalidade para que ocorra repara o ou indeniza o A teoria do risco ocorre quando algu m que causa uma situa o de risco ou perigo para outrem deve a partir do resultado da a o ser responsabilizado Quanto teoria do risco Maria Helena Diniz explica que a obriga o de ressarcir o dano causado pelo interesse e controle do agente com base na rela o entre o dano e a conduta i O dano um dos fatores essenciais para que ocorra a responsabilidade E preciso ter a exist ncia de um dano para que ocorra uma repara o ressarcimento J o nexo causal por sua
226. b a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Para ele essa substitui o se deu em raz o dos efeitos da inatividade das partes levando a concluir que a persecu o criminal n o poderia ser deixada exclusivamente nas m os dos particulares Por conta disso comprometeria seriamente a efic cia do combate aos delitos Isto era uma fun o que deveria ser assumida pelo Estado e conforme os limites da legalidade Da mesma forma para o autor acima mencionado a mudan a para o sistema inquisit rio se deu com a possibilidade de junto ao acusat rio existir um processo judicial de of cio para os casos de flagrante delito Entretanto o autor afirma que esse novo sistema come ou a ser adotado por todos os legisladores da poca n o s para os delitos em flagrante mas para todas as classes de delito Ademais o sistema inquisit rio mudou a fisionomia do processo de forma radical ou seja o que era um duelo leal e franco entre acusador e acusado com igualdade de poderes e oportunidades passou a ser uma disputa desigual entre o juiz e o acusado Levando se ent o esse sistema inquisit rio ao inqu rito policial frente a um fato t pico o delegado de pol cia atua de of cio sem necessidade de pr via invoca o ou seja recolhe o material que ir constituir o inqu rito de o
227. ba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 integrantes de los poderes directivos y disciplinarios con que cuenta el propio empleador La doctrina espa ola ha se alado que son dos los elementos caracterizadores del comportamiento empresarial en materia de garant a de indemnidad los cuales son la intencionalidad o nimo lesivo por una parte y el perjuicio causado al trabajador por otra En nuestro pa s y en t rminos concretos la medida de represalia utilizada en la gran mayor a de los casos por el empleador ha sido el despido pero tambi n pueden existir casos en que la medida que se adopte sea otra distinta del despido tales como el traslado la sanci n disciplinaria el cambio de funciones modificaciones substanciales en las condiciones de trabajo el cese en el abono de un determinado incentivo salarial decisiones sobre ascensos etc Algunas de estas medidas podr an ser consideradas tambi n como parte de un proceso de hostigamiento laboral mobbing o acoso moral en el trabajo definido por la doctrina nacional como aquel proceso conformado por un conjunto de acciones u omisiones en el mbito de las relaciones laborales p blicas y privadas en virtud de las cuales uno o m s sujetos acosadores crean un ambiente laboral hostil e intimidatorio respecto de uno o m s acosados afectando gravemente su dignidad personal y da ando la salud del o los afectados con miras a lograr distintos fines de
228. ccaria foi quem conseguiu melhor adaptar as ideias trazidas pelo iluminismo no campo do direito penal O lan amento de sua obra provocou uma grande repercuss o e com as ideias l contidas passou se a estrita legalidade dos crimes e das penas operando se uma sistematizac o Outra obra importante foi composta por John Howard na Inglaterra The State of Prisons in England O Estado e as pris es na Inglaterra e em Gales que lutava pela renova o do sistema penitenci rio Lutava pela humaniza o do tratamento aos apenados nos estabelecimentos prisionais ingleses A partir da podemos citar outros autores que com suas obras e constru es cient ficas deveras contribu ram para o direito penal moderno como i Servan Discurso sobre a administra o da justi a criminal ii Gian domenico Romagnosi e Carlos David Augusto Roeder G nesis Del derecho penal iii Paulo Anselmo von Feuerbach Tratado de direito penal comum vigente na Alemanha iv Pascoal Jos Maria de Mello Freire dos Reis Instituitionies Juris criminalis lusitani v Manuel de Lardiz bal y Uribe Discurso sobre as penas vi Jeremy Bentham entre outros Com a Revolu o Francesa em 1789 os ideais iluministas no que tange ao direito penal e processual penal tiveram um grande desenvolvimento e por consequ ncia um maior alcance REN ARIEL DOTTI ensina que TASSE 2008 Ob Cit p 32 eee PRADO 2011 Ob Cit p 77 8 LUIZ REGIS PRADO
229. cepcional interesse p blico O autor ainda complementa que conquanto sejam induvidosos os riscos de abuso estamos a crer que a interpreta o correta da express o excepcional interesse p blico seja aquela que comporta solu o para problemas reais A Constitui o no seu art 37 IX usa a express o excepcional para qualificar o interesse p blico Contudo n o h limita o de quanto tal excepcionalidade Apesar da excepcionalidade da contrata o de agentes tempor rios para satisfazer a necessidade de excepcional interesse p blico Gustavo Alexandre Magalh es afirma que aproveitando se da medida excepcional prevista pelo constituinte a Administra o vem utilizando com frequ ncia da contrata o por tempo determinado no intuito de admitir servidores para atender s aludidas necessidades transit rias O autor ainda continua Ocorre que muitas vezes essas admiss es demonstram se fraudulentas pois como os contratos s o prorrogados in meras vezes n o h transitoriedade do v nculo e nem excepcional interesse p blico N o estando presentes os requisitos para a contrata o excepcional os agentes deveriam ser previamente aprovados em concurso conforme determina o art 37 Il da CF 88 A Lei Federal n 8 745 93 com reda o alterada pela Lei n 12 425 2011 imp s limites percentuais para a contrata o de professores tempor rios possibilitando que os administradores tivessem par met
230. chamadas de c lulas unipotentes ou oligopotentes por m n o possuem a mesma capacidade de se transformarem em outros tecidos Em geral se limitam ao tecido de origem Para utiliza o desses embri es excedentes nas pesquisas para a obten o de c lulas tronco automaticamente acarreta a sua destrui o e afrontando o Princ pio da Dignidade da Pessoa Por m vislumbra se a colis o dos princ pios fundamentais de um lado os direitos dos embri es e em outro p lo os direitos das pessoas enfermas A respeito da colis o de direitos fundamentais o entendimento de Pedro Lenza 2010 p 747 apud Liliana Cechinel e Meirelles Diante dessa colis o indispens vel ser a pondera o de interesses luz da razoabilidade e da conson ncia pr tica ou harmoniza o N o sendo poss vel a harmoniza o o Judici rio ter de avaliar qual dos interesses dever prevalecer ou seja ao n o conseguir harmonizar os direitos fundamentais caber ao Judici rio observar qual deve prevalecer e faz isso atrav s da equidade e da pondera o Ser dever do Judici rio decidir quando houver o conflitos de interesses sobre os direitos fundamentais no qual prevalecer o direito vida do embri o ou se suceder o direito de ter uma vida com dignidade de sobreviv ncia Portanto para se prevenir desses poss veis conflitos pugna se pela interven o do Estado em uma regulamenta o digna e uma lei completa e a
231. ci n de provocar da o menoscabar la actividad laboral de su empleador 19 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 2010 al se alar en uno de sus considerandos que de los antecedentes rese ados en los motivos quinto a und cimo del fallo impugnado es dable tener por acreditado que hay una secuencia cronol gica entre la fiscalizaci n verificada por la Inspecci n del Trabajo y el despido que dice haber sido objeto el trabajador Otro fallo que podemos citar en este punto es el del JLT de Iquique de 1 de septiembre de 2009 en causa RIT T 14 2009 donde se establece que se aprecia una cercan a espacial entre la fecha de la fiscalizaci n es decir el 22 de abril de 2009 y la fecha del despido a saber el 28 de abril de 2009 tal como da cuenta la correspondiente carta de despido es decir s lo seis d as despu s de realizada la actividad fiscalizadora la empresa decide desvincular a la trabajadora Pero cu nto ser el tiempo necesario para considerar que se configura esta cercan a o proximidad temporal entre la denuncia o fiscalizaci n y el despido y de esta forma pueda ella ser considerada como un indicio suficiente de que se ha producido la vulneraci n del derecho de indemnidad 5 d as 10 d as 1 mes 6
232. ci n nacional sin realizar las necesarias distinciones entre un sistema y otro En efecto en Espa a claramente se habla de garant a de indemnidad ya que se trata como se ha dicho de una creaci n jurisprudencial del Tribunal Constitucional espa ol que tiene su fundamento en el derecho constitucional a la tutela judicial efectiva contemplado en el art culo 24 1 de la Constituci n Espa ola No existe en dicho pa s una norma legal de car cter general que establezca la garant a de indemnidad sino que el tratamiento de sta a nivel legislativo es m s bien fragmentario En Chile nuestra Constituci n no contempla expresamente el derecho a la tutela judicial efectiva sino que s lo se establece en el art culo 19 n 3 la igual protecci n de la ley en el ejercicio de los derechos el derecho a defensa jur dica y el debido proceso Sin embargo a partir de la sentencia rol N 815 de 19 de agosto de 2008 el Tribunal Constitucional fij una nueva doctrina que sostiene que m s all de las normas citadas la Constituci n reconocer a el conjunto val rico normativo que configura la tutela judicial efectiva de los derechos e intereses de las personas Esta doctrina ha sido mantenida hasta la fecha por el citado Tribunal Para comprender mejor el fundamento de esta doctrina resulta pertinente transcribir parte del considerando d cimo del mencionado fallo Que nuestra Constituci n consagra sin denominarlo as el invocado de
233. cimentos prisionais lembrando que infelizmente n o essa a realidade que observamos dentro dos pres dios brasileiros Fudoli complementa A execu o penal especialmente a execu o da pena privativa de liberdade cada vez mais degradante para o ser humano Est a merecer destarte aten o mais voltada por parte dos juristas algumas vezes excessivamente apegados ao estudo das teorias do crime Estas n o obstante engenhosas mostram se vez por outra desgarradas da realidade cotidiana Y Retornado ao tema abordado pode se concluir que a liberdade uma caracter stica fundamental do ser humano por isso falar em priva o de liberdade delicado O Estado deveria dar este suporte de atividades ressocializadoras s vidas que se encontram sob seus cuidados e jurisdi o pensando inteligentemente e investindo nessas vidas e no seu retorno ao conv vio social Para Janaina Concei o Paschoal FUDOLI Rodrigo de Abreu Da Remi o da Pena Privativa de Liberdade Belo Horizonte Del Rey 2004 p 7 8 Ibidem p 24 Ibidem p 26 Ibidem p 11 Idem 158 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O direito Penal consiste na arma mais poderosa e incisiva de que pode valer o Estado pois priva o individuo de sua liberdade que certa
234. cional principalmente quando vinculado com o princ pio do pacta sunt servanda Por m no caso do TA 1991 a flexibilidade consiste no formato adotado por cada Estado nacional no momento de realizar as suas obriga es adquiridas FARIA 1999 p 65 O entendimento do princ pio da flexibilidade certamente n o pode ser levado a extremos que desvirtuem as raz es principais do instrumento do TA 1991 sob pena de que questionamentos excessivos baseados na flexibilidade possam desnaturar as pr prias inten es e for as que fizeram surgir um regime jur dico minimizando no caso a integra o regional e produzindo efeitos negativos da integra o para determinados membros 2 A distribui o de renda tribut rio aduaneira no Mercosul A preocupa o com a quest o da distribui o da renda aduaneira pelo Mercosul vem desde a d cada de 1990 quando ent o principalmente o Paraguai arguia que seu sistema econ mico e principalmente as suas finan as p blicas estavam em risco em fun o da pol tica de tributa o e de com rcio exterior estabelecida pelo ordenamento jur dico mercosulista Com fundamenta o nos princ pios do Tratado de Assun o de 1991 do Protocolo de Ouro Preto de 1994 e das decis es CMC Mercosul n 54 2004 e n 37 2005 passou se execu o real de diretrizes e cronogramas que permitissem a plena implementa o das mencionadas decis es A Decis o CMC Mercosul n 54 de 16 de dezembro de 2004 tr
235. cis o CMC Mercosul n 37 2005 Referida Decis o foi exarada na cidade de Montevid u Uruguai em 08 de dezembro de 2005 na XXIX Reuni o Ordin ria do Conselho Mercado Comum sendo composta por 5 cap tulos 27 artigos e 1 anexo Tal Decis o a primeira etapa dentro do princ pio da gradualidade do TA 1991 a ser implementada para a livre circula o de mercadorias no Mercosul regulamentando a anterior Decis o CMC Mercosul n 54 2004 j mencionada Essa primeira etapa representa a outorga de tratamento de bens origin rios do Mercosul aos bens importados de terceiros pa ses aos quais se aplique uma Tarifa Externa Comum TEC de 0 em todos os Estados partes do Mercosul e aos bens aos quais seja aplicada 100 de prefer ncia tarif ria no mbito dos acordos assinados pelo Mercosul Isso mesmo quando tais mercadorias forem origin rias e provenientes de pa ses com os quais se outorga tal prefer ncia A segunda etapa j prevista na Decis o CMC Mercosul n 54 2004 representar na aplica o de tratamento de bens origin rios s importa es de extra zona que cumpram com a Pol tica Tarif ria Comum PTC do Mercosul no que se refere tanto sua circula o dentro do Mercosul quanto sua incorpora o em processos produtivos O cumprimento da PTC dado pelo pagamento da TEC na aplica o da mesma prefer ncia tarif ria sobre a TEC por todos os Estados partes mercosulistas em raz o dos acordos comerciais assi
236. cit p 166 35 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Por que empresas de tecnologias da informa o colaboram com tanto entusiasmo na reconstru o do velho mundo do controle e da repress o H duas raz es principais afora atitudes oportunistas ocasionais A primeira diz respeito sobretudo s firmas ponto com que elas precisam quebrar a privacidade de seus clientes para vender A segunda que elas precisam de apoio do governo para preservar seus direitos de propriedade na economia baseada na Internet Castells ainda assevera mais a frente essa preocupa o premente da vigil ncia e espionagem no meio eletr nico que n o o Big Brother mas uma multid o de irm zinhas ag ncias de vigil ncia e processamento de informa es que registram nosso comportamento para sempre enquanto banco de dados nos rodeiam ao longo da nossa vida a come ar dentro e breve em nosso DNA e caracter sticas pessoais nossa retina nosso datilograma na forma de marcas digitalizadas Nas condi es vigentes nos Estados autorit rios essa vigil ncia pode afetar diretamente nossas vidas essa de fato a situa o da maioria esmagadora da humanidade Mas mesmo em sociedades democr ticas em que os direitos civis s o
237. co em v rios pa ses do primeiro mundo Um crescimento que mais acumula mazelas do que acrescenta riquezas Veiga 2011 O sistema representativo tradicional por outro lado n o atende multiplicidade de interesses a sociedade se organiza em grupos que querem participar dos processos de decis o Reivindica se melhor distribui o da riqueza e mais emprego segmentos sociais exigem a redu o das desigualdades s vezes com atos de viol ncia Le Figaro Entreprises 12 5 09 Movimentos como Ocupem Wall Street ou Somos os 99 representam bem essa justificada onda de protesto Mas h tamb m um radicalismo cultural e pol tico um hedonismo exacerbado com a primazia do aqui e agora Fala se em hipermodernismo hiperindividualiwsmo hipercapitalismo preciso resgatar os valores essenciais da liberdade igualdade e dignidade e para essa tarefa o direito do trabalho tem que assumir seu papel que vai muito al m de meramente estabelecer regras de prote o aos empregados 1 Advogado Doutor em Direito do Trabalho pela Universidade de S o Paulo Professor do Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie 1974 1995 Professor Titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Fundac o Armando Alvares Penteado 2000 2008 Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho cadeira n 91 Membro do Instituto Latino Americano de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social
238. co emissor facilita se a identifica o O poluidor ser obrigado a reparar a atividade danosa que casou ao meio ambiente por meio de condena o de a o civil p blica Com a exist ncia de mais poluidores ser responsabilizado um ou todos os envolvidos tendo como base a regra da solidariedade Cabe a o de regresso ao que arcar com o dano em desfavor dos outros respons veis pela responsabilidade subjetiva em que se permite analisar a responsabilidade de cada correspons vel O artigo 942 do C digo Civil regulamenta a obriga o solid ria Os bens do respons vel pela ofensa ou viola o do direito de outrem ficam sujeitos repara o do dano causado e se a ofensa tiver mais de um autor todos responder o solidariamente pela repara o O Estado tamb m est vinculado regra de responsabiliza o solid ria pois possui o dever de fiscalizar e impedir os danos Quando o dano provocado pelo pr prio Poder P blico ou por meio de concession ria de servi o p blico a responsabilidade do Estado ser objetiva conforme estabelecido pelo artigo 37 86 da Constitui o Federal Art 37 A administra o p blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios PIbid p 199 Plbid p 201 MILARE 2007 p 907 SILVA 2010 p 328 9MILARE 2007 p 908 bid p 909 SILVA op cit p
239. come a a partir da concep o ao argumento de que tendo o nascituro direitos deve ser considerado pessoa uma vez que s a pessoa sujeito de direitos ou seja s a pessoa tem personalidade jur dica Falar em direitos do nascimento reconhecer lhe qualidade de pessoa porque juridicamente todo titular de direitos pessoa Pessoa em linguagem jur dica exatamente o sujeito ou o titular de qualquer direito Dito que o nascituro tem direitos estar se ipso facto afirmando que ele sujeito de direitos e portanto pessoa H quem defenda o direito do nascituro desde a sua concep o por m uma corrente minorit ria Segundo Silmara Chinelato Almeida defensora dessa teoria apenas alguns direitos patrimoniais estariam dependendo de certa condi o para sua concretiza o tais como o direito de heran a e da doa o Maria Helena Diniz defende que Que dentro do tero o nascituro possui personalidade jur dica formal no que se refere aos direitos da personalidade e aos personal ssimos E apenas teria personalidade material a qual alcan aria os direitos patrimoniais quando nascesse com vida estes direitos patrimoniais permaneceriam em estado potencial ate ocorrer o nascimento Na vis o da Teoria Concepcionalista a defesa utilizada para a interpreta o do artigo 2 do C digo Civil baseia se juntamente no caput do artigo 5 da Constitui o Federal tratando da inviolabilidade do di
240. controladas direta ou indiretamente pela Uni o pelo Distrito Federal e pelos Munic pios II obten o de favores credit cios isen es subs dios aux lios outorga ou concess o de servi os ou quaisquer outros benef cios concedidos por rg o da Administra o P blica Federal dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios salvo quando destinados a saldar d bitos para com o FGTS IV transfer ncia de domic lio para o exterior e V registro ou arquivamento nos rg os competentes de altera o ou distrato de contrato social de estatuto ou de qualquer documento que implique modifica o na estrutura jur dica do empregador ou na extin o da empresa A n o apresenta o do CRF impede a empresa de praticar os itens acima citados Conforme o art 45 do Decreto n 99 684 de 08 de novembro de 1990 para obter o Certificado de regularidade o empregador dever cumprir as seguintes condi es estar em dia com as obriga es para com o FGTS e II estar em dia com o pagamento de presta o de empr stimos lastreados em recursos do FGTS O Certificado de regularidade ter validade de at 6 seis meses contados de sua emiss o conforme art 46 do Decreto n 99 864 90 INFRA ES E PENALIDADES 41 SOBRE O CRF 1 O que a Regularidade para com o FGTS Dispon vel em lt http www caixa gov br fgts crf aspf gt Acesso em 26 out 2012 BRASIL Decreto n 99 684 de
241. cos Os agentes pol ticos constituem na realidade categoria pr pria de agente p blico Por m sem d vida no t tulo e se es referidas a Carta Magna para fins de tratamento jur dico coloca os como se fossem servidores p blicos sem embargo de os ter como agentes pol ticos como se ver mais adiante Todos os cargos vital cios s o ocupados por agentes pol ticos por m estes tamb m ocupam cargos em comiss o como os Ministros de Estado Normalmente dever o ser regidos pelo regime estatut rio contudo alguns est o obrigatoriamente submetidos a um regime estatut rio de natureza peculiar a exemplo da Magistratura e do Minist rio P blico Segundo Odete Medauar os agentes pol ticos s o os eleitos por sufr gio universal detentores de mandato ou os auxiliares imediatos dos chefes do Executivo Os servidores estatut rios funcion rios p blicos s o aqueles ocupantes de cargos p blicos pelo regime estatut rio inserido pela Administra o P blica pela qual presta os servi os O autor Mar al Justen Filho define servidores p blicos estatut rios como aqueles investidos em cargo p blico que se caracteriza como uma posi o jur dica sujeita a um regime jur dico pr prio e diferenciado 1 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 164 165 1 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 12 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 22
242. creta o de nulidade do contrato de trabalho inciso Il do art 37 da Constitui o Federal quando mantido o direito ao sal rio Na rescis o do contrato por culpa rec proca ou for a maior Na aposentadoria No caso de necessidade pessoal urgente e grave decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inunda es que tenham atingido a rea de resid ncia do trabalhador quando a situa o de emerg ncia ou o estado de calamidade p blica for assim reconhecido por meio de portaria do Governo Federal Na suspens o do Trabalho Avulso No falecimento do trabalhador Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do v rus HIV Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna c ncer Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em est gio terminal em raz o de doen a grave Quando a conta permanecer sem dep sito por 03 tr s anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido at 13 07 90 inclusive 27 Idem 2 FGTS Op cit 2 Idem 190 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Quando o trabalhador permanecer por 03 tr s anos ininterruptos fora do regime do FGTS cujo afastamento tenha ocorrido a partir de
243. ctiva que o direito penal necess rio mas gue se deve reduzir a um m nimo necess rio a um n cleo absolutamente essencial E dizer o Direito Penal deve se ater aquelas condutas particularmente mais danosas cuja repress o n o se possa confiar a instancias adequadas e socialmente menos onerosas que requeiram menores custos sociais de controle social Para fins meramente comparativos e de melhor percep o o contr rio disto o que se tem chamado de toler ncia zero ou seja o movimento lei e ordem no qual explica perfeitamente Greco Por interm dio desse movimento politico criminal pretende se que o direito penal seja o protetor de basicamente todos os bens existentes na sociedade n o se devendo perquirir a respeito de sua import ncia Se um bem jur dico atingido por um comportamento antissocial tal conduta poder transformar se em infra o penal bastando para tanto a vontade do legislador Nesse sentido procura se educar a sociedade sob a tica do direito penal fazendo com que comportamentos de pouca monta irrelevantes sofram as consequ ncias graves desse ramo do ordenamento jur dico O papel educador do Direito penal faz com que tudo interesse a ele tendo como consequ ncia l gica desse racioc nio um Direito puramente simb lico imposs vel de ser aplicado Eugenio Zaffaroni fala da necessidade de uma antropologia jur dica jus humanista a necessidade de um direito constru do sobre as bas
244. d o cercan a temporal no resulta procedente alegar la vulneraci n del derecho de indemnidad lo que tampoco aparece como razonable Por ambas razones no resulta conveniente que la cercan a o proximidad temporal funcione en los hechos pr cticamente como el nico indicio suficiente de que se ha producido la afectaci n del derecho de indemnidad raz n por la cual el juez debiera ponderar tambi n otras circunstancias y elementos probatorios para tener por acreditada o por no acreditada la vulneraci n de este derecho CONCLUSIONES Como resultado de nuestro estudio que se ha plasmado a trav s del desarrollo de este trabajo podemos precisar las siguientes conclusiones de s ntesis 1 Sin duda que el derecho de indemnidad es una instituci n relativamente reciente en el sistema jur dico chileno pero que se ha ido constituyendo paulatinamente desde que comenz a aplicarse en el pa s el a o 2008 en una herramienta relevante y eficaz para proteger el ejercicio efectivo de sus derechos por parte de los trabajadores 2 En opini n nuestra dada las especiales caracter sticas que tiene esta instituci n jur dica en nuestro pa s estamos frente a un derecho y no precisamente frente a una garant a por lo que corresponde hablar del derecho de indemnidad para referirse a la instituci n contemplada en el art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo 3 El ejercicio de este derecho de indemnidad ha estado mayoritariamente
245. da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 pr pria alma com a fita m trica do mundo que o encara atemorizado com desprezo ou piedade Foucault trabalhou bem o racioc nio citado acima pelo estudioso da modernidade quando ressalta esse poder de saber esse mecanismo de observa o vida alheia sobre os indiv duos sobrepujados um olhar constante e perturbador e explica Vemos assim nascer ao lado desse saber tecnol gico pr prio a todas as institui es de sequestro um saber de observa o um saber de certa forma cl nico do tipo da psiquiatria da psicologia da psico sociologia da criminologia Mas em tempos hodiernos essa vigil ncia estatal e controle social justificaria a perda da privacidade das pessoas Tulio Vianna definiu essa perda de privacidade no mundo atual como O direito privacidade concebido como uma tr ade de direitos direito de n o ser monitorado direito de n o ser registrado e direito de n o ser reconhecido direito de n o ter registros pessoais publicados transcende pois nas sociedades informacionais os limites de mero direito de interesse privado para se tornar um dos fundamentos do Estado Democr tico de Direito Veremos a seguir como o pan ptico de Bentham e a sociedade de controle aperfei oada por Foucault seriam analogicamente estudadas com a atual era da inform
246. da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 o Estado pode proceder de dois modos com o s delinquentes pode v los como pessoas que delinquem pessoas que tenham cometido um erro ou indiv duos que devem ser impedidos de destruir o ordenamento jur dico mediante coa o Segundo preleciona LUIZ REGIS PRADO o direito penal do inimigo se distancia do Estado democr tico de Direito e se aproxima do estado absolut rio refutando os postulados do Direito Penal garantista e liberal Com vistas a combater os perigos as a es dos inimigos s o interrompidas ainda em seu estado inicial levando se em conta as perigosidade que estes grupos de n o pessoas demonstram para a sociedade Ocorre na verdade a antecipa o da punibilidade alcan ando inclusive puni o dos atos preparat rios e as penas s o totalmente desproporcionais se comparadas com as penas aplicadas as pessoas que est o inclusas nas regras do Direito de forma a privar o inimigo dos benef cios e garantias individuais o retorno do direito penal do autor Para JAKOBS S o direito penal do cidad o o direito penal de todos o direito penal do inimigo daqueles que constituem contra o inimigo frente ao inimigo s coa o f sica at chegar a guerra No entanto JAKOBS se refere aos inimigos como sendo aquelas pes
247. da contrata o tempor ria de professores A contrata o de professor e t cnicos especializados nas situa es mencionadas na lei poder ser efetivada vista de not ria capacidade t cnica ou cient fica do profissional mediante an lise do curriculum vitae O autor Jos dos Santos Carvalho Filho conclui que podem ocorrer tr s formas de contrata o dos servidores tempor rios 12 realiza o de concurso p blico 2 realiza o de processo seletivo simplificado 3 contrata o direta sem processo seletivo O autor Ivan Barbosa Rigolin ainda complementa sobre o regime jur dico dos contratos tempor rios O regime jur dico dos contratos na melhor t cnica o do direito administrativo especial o terceiro regime jur dico aquele que na Uni o dado pela Lei n 8 745 de 9 de dezembro de 1993 j alterada em profundidade mas que n o teve alterado aquele regime Se na pr pria Uni o que pode legislar sobre o direito do trabalho a lei dos tempor rios n o indica a CLT ent o o que dizer de Estados DF e Munic pios que n o podem legislar sobre direito do trabalho cf CF art 22 inc 1 Assim conclui se que aos Estados Distrito Federal e Munic pios s resta o contrato administrativo especial de servidor que s o criadas e disciplinadas por leis locais ante a impossibilidade de cria o de hip teses de contratos pela CLT por tempo determinado O autor Ant nio Fl vio de Oliveira
248. da contribui o pela utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos Dispon vel em lt http www trt2 gov br gt Acesso em 2 nov 2012 240 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 dis Milare entre outros doutrinadores destaca duas formas de reparar o dano ambiental S o elas restaurac o natural ou retorno ao status quo ante e indenizac o em dinheiro A restaura o natural ou in specie a recupera o substitui o ou recomposi o do dano ambiental que nem sempre satisfat ria Fica dif cil retornar ao status quo ante Milar fundamenta que deve ser utilizada uma forma de compensar o dano reconstruindo todos os bens afetados A indeniza o em dinheiro tem forma pecuni ria e somente ser aplicada quando forem esgotadas as chances de uma restaura o natural a fim de reparar o dano extrapatrimonial ambiental Para Morato Leite uma modalidade de indeniza o positiva pois a san o civil e a fun o de compensar s o sempre eficazes Diante da decis o com condena o em dinheiro por multa di ria ou condena o final essa indeniza o reverter para um fundo administrado pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Estaduais que com a participa o do Minist rio P blico e de representantes da comuni
249. da empresa fornecedora quando o servi o executado no estabelecimento da tomadora uma prote o id ntica dos trabalhadores desta no que concerne aos riscos ambientais Esta uma das manifesta es perversas da terceiriza o descuidada e muitas vezes fraudulenta trabalhadores que atuam lado a lado exercendo fun es semelhantes ou mesmo id nticas n o gozam da mesma prote o contra os riscos ambientais Tal comportamento injustific vel etica e juridicamente A preserva o da sa de n o pode ser desigual apenas pelo fato dos trabalhadores manterem v nculos jur dicos formais com empregadores distintos pois afinal o meio ambiente nocivo os agride igualmente No sistema jur dico brasileiro a seguran a e medicina do trabalho constituem um mero segmento do direito ambiental 139 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Cuidam exclusivamente de aspectos ligados ao contato direto com agentes lesivos sa de do trabalhador subordinado ou seja o empregado no mbito do estabelecimento do empregador e desde que haja previs o expressa em quadros previamente elaborados Parece necess ria uma revis o dos conceitos que presidem a disciplina legal das atividades que causam dano f sico ao trabalhador Mais do que uma indeniza
250. da informa o onde esse volume incomensur vel de informa es marcada pela velocidade mpar e a dist ncia ilimitada fez se necess ria uma limita o frente sociedade beirando num controle s vezes at determinista demais por lado dos entes p blicos Quando avoca se a palavra controle verifica se primeiramente o projeto arquitet nico em que o fil sofo e jurista ingl s Jeremy Bentham criou sendo posteriormente utilizado e aperfei oado por Michel Foucault para controlar os doentes insanos viciados leprosos pestilentos detentos e estudantes outrora no s culo XVIII a fim de ser um instrumento de disciplina e controle em manic mios hospitais escolas ind strias pres dios ou casas de corre o Michel Foucault frisou a import ncia do pan ptico como ferramenta de poder quando dizia quanto maior o n mero de informa es em rela o aos indiv duos maior a possibilidade de controle de comportamento desses indiv duos Por analogia o vision rio escritor e jornalista George Orwell escreveu dentre diversas obras em sua carreira o romance dist pico Nineteen eighty four 1984 finalizado em 1948 que tratava de um homem med ocre que se volta contra o sistema totalit rio do grande irm o e surge como pano de fundo para evidenciar a fiscaliza o e controle de um determinado governo na vida dos cidad os al m da crescente invas o sobre os direitos do indiv duo A partir de sua publica o muitos conceit
251. dade a destinar o para reconstitui o de bens lesados conforme previsto no artigo 13 da Lei 7 347 85 A legisla o deve ser rigorosa quanto s responsabilidades administrativa penal e civil 3 3 TIPOS DE RESPONSABILIDADE A Constitui o Federal no artigo 225 83 admite tr s tipos de responsabilidade ambiental administrativa criminal e civil Art 3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitar o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas a san es penais e administrativas independentemente da obriga o de reparar os danos causados O mesmo artigo disp e tamb m que essas modalidades de responsabilidade podem ser cumulativas a fim de punir os poluidores que provocam danos ambientais 3 3 1 Responsabilidade administrativa Para ocorrer uma infra o administrativa deve se analisar o contido no caput do artigo 70 da Lei 9 605 98 que disp e sobre as san es condutas e atividades lesivas contra ao meio ambiente Considera se infra o administrativa ambiental toda a o ou omiss o que viole as regras jur dicas de uso gozo promo o prote o e recupera o do meio ambiente A responsabilidade administrativa imp e que os infratores causadores de dano ao meio ambiental estejam sujeitos a san es administrativas que s o exigidas por meio de rg os vinculados aos entes estatais Uni o Estados Munic pios e Distrito Federal devem restringir condicionar e
252. dan a e desenvolvimento da sociedade Esta interdisciplinaridade pode ser intrajur dica que significa entre diversos ramos do direito ou extrajur dicas como a contribui o de outras ci ncias como a psicologia psiquiatria filosofia entre outras conforme alude Claudia Gay Barbebo 2009 preceito demasiado forte que o direito sem a luz de outras disciplinas n o prospera porque feito para o homem e para tanto necessariamente tem de haver a divaga o por entre outras ci ncias Neste sentido preleciona Claudia Gay Barbedo 2009 p 149 A escolha da integra o dos saberes em especial entre o Direito e a Psicologia anal tica fruto da ado o do referencial te rico de Carl Gustav Jung O di logo entre o Direito e a Psicologia anal tica n o significa psicologizar aquele ou jurisdicizar esta mas suprir a lacuna jur dica por meio da interdisciplinaridade Diante do quadro de dissolu o conjugal e dos lit gios que se insurgem dos desentendimentos dos pais pode haver interven o estatal no sentido de dirimir os conflitos em interdisciplinaridade com outras ci ncias a fim de combater a aliena o parental fen meno a ser explicitado de forma minuciosa no pr ximo cap tulo Aliena o Parental Conceito de Aliena o Parental A aliena o parental decorr ncia da mudan a dos modelos familiares antes ortodoxos e agora t o plurais A aliena o parental consiste na vantagem que o genitor que det m a gua
253. dans le code du travail un article L 120 3 ainsi r dig Art L 120 3 Les personnes physiques immatricul es ao registre du commerce et des soci t s au r pertoire des m ti rs au registre des agents commerciaux ou apr s des unions pour le recouvrement des cotisations de s curit sociale et des allocations familiales pour le recouvrement des cotisations d allocations familiales sont pr sum es ne pas tre li es par un contrat de travail dans l x cution de V ctivit donnant lieu cette immatriculation 1 BAYLOS Antonio Derecho del trabajo modelo para armar Madrid Trotta 1991 p 70 13 SILVA O P e op cit p 119 127 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Parece me anacr nica e injusta a prote o trabalhista homog nea que n o enxerga diferen as entre os diversos prestadores de servi os Tal homogeneidade cria uma desigualdade concreta resultante da igualdade abstrata H na Fran a o cadre que corresponde defini o legal do executivo os cadres s o afastados das normas gerais coletivas e t m de negociar individualmente suas condi es de trabalho S o trabalhadores altamente qualificados investidos de poder de comando Exercem uma parcela da autoridade patronal Segundo BAYLOS o ordenam
254. das infra es penais e da sua autoria Salienta se que o inqu rito policial procedimento persecut rio de car ter administrativo e como tal nele n o vigoram os princ pios previstos no artigo 5 LV da Constituic o Federal que s o as chamadas garantias constitucionais sendo que a principal raz o por ser o inqu rito inquisitivo Sendo assim n o possibilita ao indiciado utilizar se do principio do contradit rio e da ampla defesa Por sua vez segundo Aury Lopes Junior O sistema inquisit rio um modelo hist rico isto at o s culo XII predominava se o sistema acusat rio n o existindo processos sem acusador leg timo e id neo A acusa o era apresentada por escrito indicando as provas que seriam utilizadas para a veracidade dos fatos Por m ao longo do s culo XII at o XIV ocorreram algumas transforma es sendo que o sistema acusat rio foi paulatinamente sendo substitu do pelo inquisit rio PICOLIN Gustavo Rodrigo Surgimento do Inqu rito Policial Dispon vel em lt http www jurisway org br v2 dhall asp id_dh 156 gt Acesso em 17 05 2007 3 LOPES JR Aury Direito Processual Penal e Sua Conformidade Constitucional v 1 Rio de Janeiro Lumen Juris 2010 p 255 GRECO Filho Vicente Manual de Processo Penal 8 ed Saraiva 2010 p 77 LOPES JR 2010 p 255 Ibid p 255 7 id 2012 p 256 43 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial so
255. das contrata es tempor rias no servi o p blico Interesse P blico IP Belo Horizonte ano 12 n 61 p 29 45 maio jun 2010 p 40 8 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 p 372 223 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Conforme o par grafo primeiro do referido artigo a contrata o pode ser prorrogada por quantas vezes forem necess rias por m n o deve ultrapassar o limite m ximo de 02 dois anos conforme fixado pela Constitui o Estadual do Paran art 27 IX b Tal prorroga o s pode ocorrer se permanecer a necessidade que gerou a contrata o na forma da lei Contudo o que se v na pr tica a contrata o tempor ria sem a pr via realiza o do concurso p blico Gustavo Alexandre Magalh es afirma veemente que a pr tica vem ocorrendo de forma reiterada e por longos per odos conduta esta que contraria o disposto no art 37 Il da CF 3 3 3 Excepcionalidade do interesse p blico Celso Ant nio Bandeira de Mello salienta que uma quest o importante a ser tratada neste t pico saber qual o alcance da express o ex
256. de a uma vigil ncia global sem precedentes utilizando para tanto a estrutura f sica da Internet e em alguns casos edi es de leis mesmo que muitas vezes violadoras de nossas garantias fundamentais O que ocorre que h muito tempo atr s alguns governos j est o realizando atos de espionagem em grande escala na internet Alguns deles se desenvolveram dentro da pr pria Rede outros no entanto n o foram criados com esse fim Certamente devem existir outros pa ses que desenvolveram sistemas e programas de vigil ncia em escala mundial por m costumeiramente negam a sua exist ncia a fim de n o ferir diretos constitucionais de seus cidad os Contemporaneamente os pa ses que possuem sistemas de vigil ncias eletr nicas admitem e quando admitem o funcionamento com base no combate a prolifera o do terrorismo e outras condutas il citas que se espalham com o uso dessa nova ferramenta de tecnologia que a rede mundial de computadores Esses mesmos governos se respaldam na justificativa de garantir a ordem e a seguran a p blica da sociedade seja ela virtual ou n o Por mais justific vel que seja tal argumento tais sistemas de vigil ncia eletr nica violam a privacidade e a intimidade dos internautas dentro da Rede ou fora dela TOMIZAWA Guilherme O Direito privacidade e a intromiss o estatal atrav s dos sistemas de intelig ncia e ferramentas de espionagem dentro da Internet ANIMA V Revista de Direito Eletr nico do Curso
257. de direitos nesse sentido leciona Josiane Rose Petry Veronese e Mayra Silveira 2011 O pr ximo t pico discorre sobre como exercido o poder paternal diante da dissolu o familiar O Poder Paternal e a dissolu o familiar Com a evolu o hist rica do direito que por bvio traduz se da evolu o hist rica da sociedade evidencia se a cria o e o reconhecimento de uma gama de novas fam lias Com estas novas fam lias surge a necessidade de discutir seus prementes problemas dando nfase para as diversas modalidades de guarda e como consequ ncia disto eventualmente nota se a ocorr ncia da aliena o parental exercida normalmente por um dos genitores em detrimento da imagem de outro conforme leciona Maria Berenice Dias 2009 Em 1989 com a proclama o da Conven o sobre os Direitos da Crian a institui se o princ pio do melhor interesse da crian a sendo este vetor para a tomada de decis es no que concerne a guarda dos filhos menores e s o preceitos de Josiane Rose Petry Veronese e Mayra Silveira 2011 O que antes levava a denomina o de p trio poder oriunda das ordena es filipinas datada de 1603 e que imperou at a promulga o do C digo Civil de 2002 passa a ter denomina o de poder familiar expresso no artigo 1 630 do c digo e s o seus termos que os filhos est o sujeitos ao poder familiar enquanto menores A primeira resultava no poder absoluto da figura do pai em re
258. de Direito da OPET ISSN 2175 7119 Volume 5 s rie 5 p gs 302 316 Dispon vel em http www anima opet com br pdf anima5 Professores GUILHERME TOMIZAWA ANIMA5 pdf Acessado em 27 mar 2012 3 GRAIEB Carlos Vida digital Quando n o h mais segredos Veja S o Paulo edi o 2125 ano 42 n 32 p 81 12 ago 2009 38 GARIBALDI Gustavo E L Las modernas tecnologias de control y de investigaci n Del delito Su incid ncia em el derecho penal y los princ pios constitucionales Ad hoc 1 Edi o Buenos Aires 2010 p 328 33 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A defini o do controle estatal repousa no conceito de poder que j fora objeto de estudo no cap tulo anterior Todavia devemos nessa linha de racioc nio conceituar tamb m o chamado Poder de Pol cia oportunizado por Miranda Rosa em sua obra quando diz que Poder de Pol cia constitui o instrumento de que se vale o Estado para no cumprimento de sua miss o de controle social garantir a paz a seguran a a ordem o desenvolvimento harm nico da sociedade o respeito e aos direitos e garantias individuais e a realiza o do bem estar da popula o Tatiana Malta Vieira converge para a mesma linha de pensamento quando escreveu e
259. de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Luigi Ferrajoli por su parte realiza una distinci n entre derecho y garant a se alando que corresponde llamar garant a a toda obligaci n correspondiente a un derecho subjetivo entendiendo por derecho subjetivo toda expectativa jur dica positiva de prestaciones o negativa de no lesiones Acto seguido hace la diferencia entre garant as positivas y garant as negativas las garant as positivas consistir an en la obligaci n de la comisi n en tanto que las garant as negativas en la obligaci n de la omisi n es decir en la prohibici n del comportamiento que es contenido de la expectativa o derecho Finalmente Ferrajoli realiza una segunda distinci n en materia de garant as llamando garant as primarias o substanciales a las garant as consistentes en las obligaciones o prohibiciones que corresponden a los derechos subjetivos garantizados por un lado y por otro denominando garant as secundarias o jurisdiccionales a las obligaciones por parte de los rganos judiciales de aplicar la sanci n o de declarar la nulidad cuando se constaten actos il citos o actos no v lidos que violen los derechos subjetivos y con ellos sus correspondientes garant as primarias A pesar de las cr ticas que se han hecho a esta distinci n ella nos parece bastante clara y precisa y llevada a nuestra real
260. de processo penal 13 ed S o Paulo Saraiva 2006 DA SILVA Jos Afonso Curso de Direito Constitucional Positivo 28 ed Malheiros Editores 2006 GRECO Filho Vicente Manual de Processo Penal 8 ed S o Paulo Saraiva 2010 JESUS Dam sio E de C digo de Processo Penal anotado 20 ed atual S o Paulo Saraiva 2003 LOPES JR Aury Direito Processual Penal e Sua Conformidade Constitucional v 1 Rio de Janeiro Lumen Juris 2010 NOT VEIS do direito penal livro em homenagem ao em rito Professor Doutor Ren Ariel Dotti Bras lia Consulex 2006 PACELLI Eug nio de Oliveira Curso de Processo Penal 9 ed Rio de Janeiro L men J ris 2008 PICOLIN Gustavo Rodrigo Surgimento do Inqu rito Policial Dispon vel em lt http www jurisway org br v2 dhall asp id_dh 156 gt Acesso em 17 05 2007 TOURINHO Filho Fernando da Costa Manual de Processo Penal 13 ed S o Paulo Saraiva 2009 Manual de Processo Penal 15 ed S o Paulo Saraiva 2012 47 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 FAMILIA O ESTADO E A ALIENA O PARENTAL Thatyane Kowalski Lacerda Scandelari1 RESUMO O presente trabalho aborda as novas problem ticas familiares oriundas das dissolu es conjugais que resultam muitas vezes na aliena o p
261. de que avan ava triadicamente e sim a ra a humana que passava de um est gio teocr tico a outro metaf sico alcan ando finalmente o est gio positivo ou cient fico Destarte teve in cio a distin o entre os melhores e mais evolu dos que tinham um direito natural e os piores que eram biologicamente deficientes consequentemente menos evolu dos que se submetiam ao direito positivo O mestre ZAFFARONI preleciona que o poder econ mico do capitalismo que a esta altura j estava consolidado controlava esta classe social perigosa de uma forma vertical eis que as ideias superiores dominantes dominavam as ideias inferiores Podemos afirmar que a escola positiva deu origem as ci ncias criminais vez que o criminoso era avaliado num contexto biol gico social jur dico Da temos a divis o em tr s grandes fases cada qual representado por um cone i fase antropol gica representada por Cesar Lombroso com a obra L uomo delinquente ii fase sociol gica representada por Enrico Ferri com a obra Sociologia criminale e iii fase jur dica representada por Rafael Garofalo com a obra Criminologia Na primeira fase da escola positiva a antropol gica Cesare Lombroso m dico psiquiatra por meio de estudos em v rios campos principalmente na antropologia descobriu entre os criminosos alguns indiv duos que possu am anomalias fisiol gicas e psicol gicas assim em seu entendimento eles n o estavam ap
262. de ser chamado de reflexo ou indireto Trata se do dano que afeta a qualidade de um ambiente ecologicamente equilibrado e de interesses patrimoniais ou extrapatrimoniais de outrem ou melhor da coletividade Morato Leite diz a esse respeito N o h d vidas de que esse dano individual pode ser elencado dentro do g nero dano ambiental levando em considera o que a les o patrimonial ou extrapatrimonial que sofre o propriet rio em seu bem ou doen a que contrai uma pessoa inclusive a morte podem ser oriundas da les o ambiental 3 1 2 Dano ambiental coletivo O dano ambiental coletivo relaciona se com as grandes cat strofes que ocorrem no mundo em fun o de altera es no meio ambiente o que afeta interesses difusos de uma coletividade qualquer Cabe ao Minist rio P blico utilizar medidas processuais como forma de repara o e preven o ao dano ambiental 3 1 3 Dano material ou patrimonial O dano material ou patrimonial consiste no preju zo imediato sobre bens patrimoniais de qualquer pessoa sendo ela pessoa f sica ou jur dica mesmo que seja um dano total ou parcial Segundo Venosa dano patrimonial aquele suscet vel de avalia o pecuni ria podendo ser reparado por reposi o em dinheiro denominador comum da indeniza o MORATO LEITE 2003 p 138 139 bid p 141 MILARE 2007 p 813 DINIZ Maria Helena Curso de direito civil brasileiro responsabilidade civil 24 ed
263. de uma pol tica criminal racional Com a press o a ele imprimida especialmente realizada pela m dia sensacionalista o legislador busca criar leis calcadas no clamor p blico destarte criam se normas de cunho imediatista visando o endurecimento das penas e a aplica o de normas direcionadas a certos grupos de indiv duos rotulados como delinquentes os quais de acordo com a teoria do direito penal do inimigo merecem a flexibiliza o das garantias processuais e a antecipa o de sua punibilidade com aplica o de medidas de seguran a fundadas na presun o de culpabilidade Conforme preleciona LUIZ FL VIO GOMES e ALICE BIANCHINI o direito penal n o mais se preocupa em evitar les es ao bem jur dico agora o que importa a antecipa o da tutela penal para n o deixar que se criem riscos Portanto com a press o popular e a influ ncia da m dia sensacionalista estamos seguindo num caminho para o retorno do Estado absolutista retrocedendo assim para a aplica o do direito penal do autor e do punitivismo rotulando se certos grupos de pessoas como inimigos baseado no perigo abstrato que este grupo representa para a sociedade e consequentemente aplicar se iam leis penais mais severas e 1 SANTOS Juarez Cirino O direito penal do inimigo ou o discurso do direito penal desigual 19 SILVA S NCHEZ Jesus Maria A expans o do direito Penal aspectos da pol tica nas sociedades p s industriais Ed
264. decreto federal n 5 738 de 30 de mar o de 2006 178 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Para a implementa o da livre circula o de mercadorias necess rio o cumprimento de uma s rie de medidas cuja execu o vem sendo indagada desde a XXVIII Reuni o Ordin ria do Conselho do Mercado Comum ocorrida em Assun o Paraguai em 18 de junho de 2005 que consiste na aprova o e coloca o em vig ncia at o final de 2008 Do C digo Aduaneiro do Mercosul De um sistema informatizado para alimenta o de uma base de dados com informa es suficientes para uma posterior distribui o de renda aduaneira do Mercosul e De um mecanismo para avalia o de circunst ncias especiais e espec ficas dos Estados partes relacionadas aos eventuais impactos resultantes da aplica o da livre circula o de mercadorias na sub regi o No entanto apenas a primeira etapa da execu o da Decis o CMC Mercosul no 54 04 fora feita a qual fora regulado pela Decis o CMC Mercosul n 37 2005 inserida no ordenamento jur dico nacional pelo decreto federal n 5 738 06 e regulamentada pelas Instru es Normativas da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Minist rio da Fazenda SRFB MF n 645 e 646 de 18 de abril de 2006 A Decis
265. dem s como se adelant se contempla expl citamente la prohibici n de ser objeto de represalias por la intervenci n de la autoridad administrativa Direcci n del Trabajo en cuanto a su funci n fiscalizadora 1 3 Garant a o derecho de indemnidad A la luz del desarrollo que est teniendo esta instituci n en nuestro sistema jur dico laboral surge la interrogante de si estamos frente a una garant a o ante un o IGARTUA MIR Mar a Teresa op cit n 7 p 71 LVAREZ ALONSO Diego op cit n 2 p 28 2 UGARTE CATALDO Jos Luis Tutela de derechos fundamentales del trabajador Santiago Chile Legal Publishing 2009 p 36 3 Sentencia del JLT de Concepci n de fecha 1 de octubre de 2009 en causa RIT T 16 2009 10 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 derecho de indemnidad especialmente considerando las particularidades de nuestra legislaci n en la materia Este ha sido un punto que ha sido obviado en general tanto por nuestra doctrina como por nuestra jurisprudencia a partir de la entrada en vigencia de la normativa de la ley 20 087 Los autores nacionales por una parte se apresuraron en trasladar la fundamentaci n te rica y el l xico utilizado en Espa a para la garant a de indemnidad a la nueva reglamenta
266. demonstram a capacidade de exercer certos atos Para esses defensores s ser uma pessoa quando o sistema nervoso do embri o responder a est mulos ou seja ap s 40 dias de fecunda o e com in cio das atividades do sistema nervoso central Por fim a Teoria do Personalismo Ontol gico formula a unicidade dos princ pios e dos fatos ou seja pessoa ser humano e vida humana encontram se na mesma hierarquia de igualdade desta forma o in cio do ser humano se d pelo momento da fecunda o 2 2 CONCEITO DE PESSOA PARA O DIREITO O conceito de pessoa deriva do latim persona que significa m scara Em Roma os atores usavam as m scaras para compor seus personagens Posteriormente isso foi interpretado como personalidade passando a indicar o papel do ser humano na sociedade e no mundo Segundo W Barros Monteiro O voc bulo pessoa oriundo do latim persona que adaptado a linguagem teatral designava m scara Isto assim porque persona advenha do verbo personare que significava ecoar fazer ressoar de forma que a m scara era uma persona que fazia ressoar mais intensamente a voz da pessoa por ela ocultada Mais tarde persona passou a exprimir a pr pria atua o do papel representado pelo ator e por fim completando esse ciclo evolutivo a palavra passou indicar o pr prio homem que representava o papel Atualmente com o avan o na rea jur dica a concep o de pe
267. dequada 6 1 3 Descarte A lei de Biosseguran a em seu inciso V artigo 6 proibiu a destrui o ou descarte dos embri es excedentes Partindo dessa conjectura h uma breve expectativa de solu o j que o legislador imp e a impossibilidade de descarte CECHINEL Liliana MEIRELLES Jussara A constitucionalidade da lei n 11 105 2005 em face da discuss o acerca do destino dos embri es excedentes de fertiliza o in vitro e a pesquisa com c lulas tronco embrion rias 60 f Trabalho de Conclus o de Curso Direito Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Curitiba 2011 p 47 y CRIOPRESERVA O DE GAMETAS OU EMBRI ES 1 As cl nicas centros ou servi os podem criopreservar espermatozoides vulos e embri es 2 Do n mero total de embri es produzidos em laborat rio os excedentes vi veis ser o criopreservados 3 No momento da criopreservac o os c njuges ou companheiros devem expressar sua vontade por escrito quanto ao destino que ser dado aos pr embri es criopreservados em caso de div rcio doen as graves ou falecimento de um deles ou de ambos e quando desejam do los 111 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Por m ainda h alguns questionamentos pelo fato da grande quantidade de embri e
268. dias com a s rdida explora o de m o de obra do s culo 19 e in cio do 20 Neste s culo XXI perfeitamente plaus vel e aceit vel a revis o do conceito de prote o e de suas t cnicas 129 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 No Brasil a legisla o trabalhista adotou como premissa a partir de 1930 a ideia de que todo empregado fr gil em face do empregador Paradoxalmente essa mesma legisla o apesar de bastante alterada e revisada mant m na informalidade cerca de 50 dos verdadeiros fr geis ou seja aqueles de baixa remunera o e qualifica o Os tomadores de servi o os excluem da legisla o trabalhista assumindo todos os riscos dessa escolha Assim agem porque nem sempre os querem como empregados e quando querem n o suportam os enormes encargos e exig ncias decorrentes da lei protecionista Do outro lado os trabalhadores intelectuais e de alta qualifica o preferem ser aut nomos ou pequenos empres rios Preferem n o se submeter legisla o trabalhista ciosos que do seu empreendedorismo al m das vantagens tribut rias Temos portanto uma dupla informalidade a os hipossuficientes n o conseguem entrar no regime da CLT b os mais qualificados n o querem entrar nesse regime Lima 2007 O
269. dica abalada pela conduta criminosa n o somente para reafirmar a preval ncia da norma mas tamb m para acalmar a sociedade e particularmente a pessoa diretamente ofendida que se sente lesada ao tomar contato com o delito Como visto essencial a utiliza o do poder pelo Estado para evitar que a sociedade veja o Estado como n o garantidor de confian a trazendo assim uma inseguran a generalizada mas que juntos transforme se em uma sociedade em conjunto com o Estado que busque a paz social como meta 2 1 A FINALIDADE DA PENA A origem da palavra pena vem do grego poine que significa vingan a dio Seria a pena um mal ou uma imprescind vel necessidade social Qual seria a finalidade da pena Serviria para fins preventivos ou imposta ao autor de um delito a fim de que seja castigado Para Nucci o conceito que ela al m de ser uma san o para preven o a novos delitos seu objetivo tamb m seria o de reeducar o delinquente tirando o do conv vio social para isto fazendo com que ele e tamb m a sociedade seja intimidada e inibida a pratica de crimes n o seria ela uma vingan a Trata se da san o imposta pelo Estado valendo se do devido processo legal ao autor da infra o penal como retribui o ao delito perpetrado e preven o a novos crimes Faz se pertinente neste momento citar os seis fundamentos para a exist ncia da pena conforme leciona Nucci a Denuncia fazer com que a sociedade de
270. dicium sine accusatione i N o h acusa o sem prova que a fundamente nulla accusatio sine probatione j N o h prova sem ampla defesa nulla probatio sine defensione Um direito penal m nimo significa dizer que o Estado deve intervir minimamente nos conflitos da sociedade por m quando fizer essa interven o deve ser eficiente e capaz de gerar a confian a da sociedade sem gerar impunidade tendo como caracter stica um equil brio da aplica o da norma penal utilizando se deste apenas quando realmente for necess rio e extremo ou seja pregando uma pol tica criminal m nima que consequentemente reduzir a interfer ncia do direito penal A tese do garantismo penal foca se a uma real t cnica de redu o da incid ncia do direito penal sobre as condutas que n o demonstram perigo ou capacidade lesiva ao bem jur dico tutelado Pode se concluir ser este o princ pio da insignific ncia do direito penal Salo de Carvalho faz um comparativo entre as estruturas minimalistas versus maximalistas que achamos pertinente elucidar neste momento A certeza perseguida pelo direito penal m ximo que nenhum culpado fique sem puni o custa da incerteza de que algum inocente possa ser punido A certeza perseguida pelo direito penal m nimo ao contr rio que nenhum inocente seja punido custa da incerteza de que algum culpado reste impune Os dois tipos de certeza e os custos ligados s respectivas incertezas refl
271. discurso para ludibriar a popula o em pocas de elei o afirmando que ir o acabar com a viol ncia coligada sobretudo pela perda do indiv duo de raciocinar e definir entre o certo e o errado que culmina no emburrecimento e anula o deste como cidad o que a infiltra o do direito penal do inimigo na legisla o se torna muito perigosa pois qualquer pessoa pode ser considerada como inimigo basta ser contr rio aos prop sitos daqueles que det m o poder e como grande parcela da popula o aceita como certo tudo o que a m dia veicula os inimigos certamente seriam anulados ou aniquilados com muita facilidade Considerado como terceira velocidade o direito penal do inimigo autoriza a flexibiliza o das garantias pol ticos criminais descritas na Constitui o Federal colidindo frontalmente com princ pios hist ricos em tese j sedimentados dignidade da pessoa humana presun o de inoc ncia interven o m nima ou seja aplicando se a teoria filos fica do direito penal do inimigo em nossa legisla o estar amos retrocedendo no tempo e aceitando aplica o do direito penal do autor e a volta do estado absolut rio num claro retrocesso pol tico criminal Portando a tese do direito penal do inimigo que aos poucos vem sendo implantada em nossa legisla o aliada ao fato da anula o do indiv duo e a influ ncia da m dia na sociedade torna se perigosa e temer ria pois um dos maiores d
272. ditos resultantes das rela es de trabalho O dispositivo piave ainda o prazo de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho 8 Como visto tamb m o ministro n o concorda com a prescri o trinten ria do FGTS Concordou com o ministro Gilmar Mendes relator da mat ria a ministra Ellen Gracie mas a pedido de vista do ministro Ayres Britto o julgamento foi suspenso pelo qual declarou Tenho reflex es sobre o tema e quero rev las Por isso pe o v nia para obter vista dos autos Por isso o julgamento est suspenso desde est decis o x Em rela o revis o da jurisprud ncia do STF do tema o ministro Gilmar Mendes explicou que a jurisprud ncia do Supremo sobre o tema fixada no julgamento do Recurso Extraordin rio RE 100249 tem mais de 20 anos anterior a Constitui o 1988 e deve ser revista Ele ressaltou que essa jurisprud ncia consent nea com o disposto na atual Constitui o quando determina que o FGTS um direito de ndole social e trabalhista que n o tem car ter tribut rio Mas segundo ele o mesmo n o ocorre em rela o ao prazo 3 BRASIL Superior Tribunal Federal Dispon vel em lt http www stf jus br portal cms verNoticia Detalhe asp idConteudo 171654 amp caixaBusca N gt Acesso em 10 ago 2011 8 BRASIL Not cias STF 04 de agosto de 2011 Dispon vel em lt http www stf jus br portal cms listarNoticiaUltima asp gt Acesso em 10 ago 2011 87 Idem
273. dly Keywords public servants temporary recruitment exceptionality of the public interest selection process INTRODU O O intuito deste trabalho analisar as caracter sticas da contrata o tempor ria de uma maneira geral sua excepcionalidade temporariedade e quais s o as hip teses previstas em lei verificando a legalidade da contrata o tempor ria de professores no Paran e sua real extens o se tal contrata o n o est ocorrendo para atender necessidades permanentes da Secretaria de Estado da Educa o do Paran desrespeitando o preceito constitucional que exalta a obrigatoriedade de concurso p blico para preenchimento de cargos efetivos Conforme o texto constitucional a regra geral do acesso ao servi o p blico atrav s de concurso p blico de provas ou provas e t tulos inciso Il do art 37 da CF e excepcional a contrata o emergencial por tempo determinado que somente pode ser realizada quando demonstrada a temporariedade e a excepcionalidade da situa o E preciso saber interpretar a Constitui o neste caso principalmente o conte do do artigo 37 que traz os princ pios da legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia que aludem aos servidores p blicos E ainda necess rio verificar se a regra trazida pelo inciso IX do referido artigo est sendo cumprida conforme os preceitos legais Este trabalho traz um modelo constitucional vinculado ideia de Estado Solid rio d
274. dministrativo A todos ser garantido o direito ao contradit rio e a ampla defesa Neste sentido o professor Aury Lopes Junior ensina O direito de defesa um direito natural imprescind vel para a administra o da Justi a N o obstante exige especial aten o o grave dilema que pode gerar o direito de defesa sem qualquer limite pois poderia criar um s rio risco para a pr pria finalidade da investiga o preliminar Por outro lado a absoluta inexist ncia de defesa viola os mais elementares postulados do moderno processo penal Deve se salientar ainda que a Constitui o Federal por for a do princ pio da unidade da constitui o deve ser analisada de forma sistem tica ou seja afastando toda e qualquer possibilidade de contradi o entre suas normas Desta forma levando se em considera o tamb m o princ pio da efici ncia ou da m xima efetividade deve se atribuir norma constitucional interpreta o de maior amplitude e efic cia eis que a tal norma jamais poder ser interpretada de forma restritiva e sendo assim devem se ent o os princ pios do contradit rio e da ampla defesa tamb m durante o inqu rito policial ser aplicados aos indiciados Ademais levando em considera o ainda os ditames do princ pio da for a normatizadora na solu o de conflitos entre a interpreta o das normas constitucionais deve prevalecer aquele que d maior efic cia lei fundamental A concluir deve se me
275. do O princ pio da m xima efetividade tamb m designado pelo princ pio da maior extensabilidade tem defini o aludida por Marco T lio de Carvalho Rocha 2009 p 105 apud Salgado p 33 As normas que definem ou outorgam direitos fundamentais t m de ter interpreta o ampla porque tais direitos n o s o mera concess o do estado mas a valores que n o podem ser mutilados ou restringidos e b direitos universalmente destinados ou seja a todos os outorgados Nesse caso o int rprete tem de perquirir lhe todo o alcance l gico como por exemplo recorrer aos princ pios expl citos ou impl citos da Constitui o que fundamentam o Estado de Direito N o s a dimens o l gica destes direitos mas tamb m a axiol gica uma vez que tendo os direitos fundamentais como conte do valores h de buscar o int rprete na constela o dos valores a que pertence o conte do de um direito fundamental a sua explicita o de forma a considerar protegidos outros que expressamente n o se declararam como direitos mas cuja posterga o podem comprometer a plenitude da frui o do direito declarado Ao Estado foi imputado o dever de proteger as fam lias e a sociedade deveres estes explicitados em amplo rol constitucional bem como consubstanciado em seus princ pios Desta feita deve o Estado procurar de forma diligente cumprir com o que emana a Constitui o Federal criando mecanismos de condutas de a es preventivas e condu
276. do embri o humano descobre que n o h saltos qualitativos nem mudan as VENOSA 2009 p 137 GUIMAR ES Deocleciano Torrieri Dicion rio t cnico jur dico 6 ed S o Paulo Rideel 2004 p 406 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Aur lio s culo XXI o dicion rio da l ngua portuguesa 3 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 p 1393 TJSP Ap C vel 349 128 4 4 2 2 2005 5 C mara de Direito Privado Rel Dimas Carneiro SCIPRIANI 2007 p 55 99 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 substanciais mas continuidade o embri o mant m constantemente a sua identidade individualidade e unicidade permanecendo constantemente o mesmo id ntico indiv duo ao longo de todo o processo que inicia com a fus o dos gametas Tamb m na mesma linha o ensinamento de Dernival da Silva Brand o usa se o termo embri o para designar o nascituro durante as primeiras semanas de vida reservando se o termo feto para design lo no per odo subsequente Na embriologia define se o embri o como primeira etapa das fases de desenvolvimento do ser humano ou seja independente de como s o chamadas as fases de pr embri o embri o m rula ou feto o importante que s o apenas etapas para o desenvolvimento do na
277. do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Tambi n en este punto cabe mencionar la Recomendaci n N 119 de la OIT de 1963 sobre Terminaci n de la Relaci n de Trabajo por iniciativa del empleador cuyo art culo 3 est redactado en t rminos casi id nticos a lo expuesto sobre el Convenio N 158 Como podemos ver nada se dice en los instrumentos emanados de la OIT sobre otras medidas del empleador distintas del despido las que pudieran igualmente obedecer a una motivaci n de represalia frente al trabajador que reclama por sus derechos En el caso de nuestro pa s la redacci n del inciso tercero del art culo 485 del C digo del Trabajo es bastante amplia ya que comprende las represalias ejercidas en contra de trabajadores ya sea en raz n o como consecuencia de la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo o por el ejercicio de acciones judiciales Sobre este aspecto profundizaremos m s adelante en el desarrollo del presente trabajo 1 2 Concepto de garant a de indemnidad La Real Academia Espa ola de la Lengua define indemnidad como estado o situaci n de quien est libre de da o o perjuicio Es evidente que ste es precisamente el sentido que debe d rsele desde el punto de vista jur dico laboral ya que la garant a de indemnidad est vinculada esencialmente a la ausencia o exenci n de sanciones o represalias para quien ejerce un derech
278. dora de la Direcci n del Trabajo y la posterior conducta o medida del empleador resultar suficiente para que se entienda infringido el derecho de indemnidad En efecto es necesario que el 33 Espec ficamente sobre la no renovaci n de contratos a plazo fijo existe una sentencia del Juzgado de Letras del Trabajo de Arica en causa RIT T 9 2010 de 18 de agosto de 2010 que rechaza la acci n de tutela intentada fundamentalmente debido a las debilidades encontradas por el sentenciador tanto en la relaci n de los hechos como en materia probatoria 18 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 ejercicio de la acci n judicial o que la labor fiscalizadora del ente administrativo ya sefialado sean el detonante inmediato y directo de la actuaci n del empleador esto es que exista una conexi n ntima y estrecha entre la decisi n de la empresa y el ejercicio de una acci n judicial o el desarrollo de labores inspectivas o fiscalizadoras por parte de la Direcci n del Trabajo para que pueda afirmarse que existe una lesi n del derecho de indemnidad En pocas palabras que la decisi n del empleador es consecuencia directa de la acci n judicial o de las labores fiscalizadores de la autoridad administrativa laboral As lo han se alado nuestros tribunales d
279. duaneiro do Mercosul O presente artigo tem o objetivo de promover uma sucinta an lise do novo mecanismo de distribui o da renda tribut rio aduaneira no Mercosul de acordo com as recentes modifica es na legisla o sub regional e brasileira estudo esse que ser precedido necessariamente por breves considera es sobre a principiologia Contemporaneamente quando uma determinada mercadoria produzida fora dos Estados partes do Mercosul na sua importa o incide imposto sobre importa o com al quotas definidas na TEC para determinado Estado mercosulista Mas quando na mesma opera o a mesma mercadoria destinada a outro Estado parte passa se a ser necess rio o recolhimento novamente da TEC conformando uma dupla tributa o da TEC no Mercosul A partir de 2010 passou se a estabelecer um cronograma de execu o para a elimina o gradual da dupla cobran a da TEC por meio da Decis o CMC Mercosul n 10 de 2010 Durou cerca de 6 anos a negocia o internacional entre os Estados partes do Mercosul de acordo com as datas de publica o das decis es CMC Mercosul de 2004 e de 2010 existindo troca de acusa es e olhares desconfiados entre os representantes dos mencionados Estados 172 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 IS
280. duz reflexos sobre a pr pria popula o que consome tais notici rios inadvertida de que uma vez saindo pior que entrou na penitenciaria por decorr ncia da deteriora o quando n o da inutiliza o de suas capacidades e habilidades sociais dentro do c rcere o condenado com grande dose de probabilidade voltar a onerar a pr pria sociedade livre com a les o a bens jur dicos penais individuais e coletivos Focando um pouco sobre a import ncia do trabalho prisional assim como aduz Fudoli ele imprescind vel para a ressocializa o do apenado Pode se dizer que um pilar m ximo pois tem o objetivo de promover readapta o do apenado aos h bitos laborais al m disso faz com que ele volte para a sociedade profissionalizado evitando assim que na grande maioria das vezes pela falta de op o de emprego o apenado volte reinser o das atividades criminosas Para Fudoli o trabalho carcer rio traz v rios aspectos positivos entre eles a proporciona a reintegra o social b controla a massa carcer ria que n o se ocupar com maquina es temer rias c diminui a promiscuidade d aprimora a forma o humana e preenche o vazio trazido pelo c rcere Fica aqui evidente a import ncia de termos o trabalho carcer rio implantado e n o somente isto mais sim implantado com pessoas capacitadas para manter e adequar ao c rcere fazendo com que ele eficazmente funcione em todos os estabele
281. e Conforme San Tiago Dantas 1942 1945 p 170 apud retromencionado autor A personalidade data do nascimento e n o basta o nascer precisa se nascer com vida Nascimento com vida pois o elemento essencial para que se inicie a personalidade De fato desde o momento em que o homem est concebido mas ainda no ventre materno j a ordem jur dica toma conhecimento da sua exist ncia e confere lhe a sua prote o Essa prote o se manifesta de muitos modos Por exemplo todas as vezes em que a m e se encontra numa posi o jur dica em que seu interesse contr rio ao interesse do nascituro isto ao interesse daquele que vai nascer manda a lei que se de um curador ao ventre que o defensor dos direitos do nascituro De maneira que parece que desde o per odo de sua vida intra uterina j o homem sujeito a direitos j tem uma capacidade j se iniciou por conseguinte a sua personalidade Os projetos do C digo Civil Brasileiro variaram na solu o que deviam adotar com rela o a esta data do in cio da personalidade mas no nosso C digo Civil o assunto n o tem lugar a d vidas A personalidade data do nascimento Destarte a teoria adotada pelo C digo Civil Brasileiro em seu artigo 2 considera o in cio da personalidade civil somente a partir do nascimento com vida assim o nascituro n o considerado pessoa e portanto n o tem personalidade Para a Teoria Natalista os embri es criopreservados n
282. e Com vistas pol tica criminal para os integrantes do Direito Penal do Cidad o considerados sujeitos de direito o ordenamento jur dico aplicado com todas as suas formalidades e garantias inerentes ao cidad o enquanto que para os pertencentes classe do Direito Penal do Inimigo as garantias s o flexibilizadas tanto no mbito material como no processual uma vez que estas pessoas representam um risco sociedade e n o s o dignas das garantias oferecidas aos cidad os De acordo com G NTHER JAKOBS 2 Manuel Monteiro Guedes Valente assevera que o legislador influenciado pela press o da imprensa sensacionalista deixa de enveredar por uma l gica de integrar no plano do dever ser o que devia estar no plano do ser v g fazer intervir o Direito Penal tendo em conta a perigosidade ou periculosidade do indiv duo em especial por pertencer a uma determinada ra a etnia religi o ou por ter determinado odor Fundamentar a interven o penal na teoria do perigo abstrato que determinadas pessoas representam para a seguran a do colectivo Estado alinhando se na criminaliza o de todos os actos preparat rios regressar ao Direito penal de autos e abandonar o Direto penal do facto VALENTE Manuel Monteiro Guedes Direito penal do inimigo e o terrorismo Ed 1 Coimbra Almedina 2010 p 21 22 2 MORAES 2011 Ob Cit p 317 263 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia
283. e ou seja a pena somente ser leg tima se ao mesmo tempo for justa e til portanto se a pena n o for realmente necess ria e til ela se torna ileg tima Y Claus Roxin exp e sua tese sobre a teoria dial tica unificadora da pena que em seu ver a an lise do direito penal se divide em tr s momentos distintos que se complementam que seriam a amea a comina o a imposi o aplica o e a execu o da pena Na cominac o da sanc o penal o Estado o detentor do direito de punir o ius puniend e ele que determinar a func o do direito penal e que deve se atentar para sua natureza subsidiaria ou seja somente os bens jur dicos relevantes que merecer o a tutela do direito penal J para a aplicac o da pena diz Roxin servir ela para uma protec o subsidi ria e tanto preventiva geral quanto individual E finalmente para a fase da execuc o da pena a pena teria em sua finalidade a reintegra o e ressocializa o do delinquente no seio da sociedade Visto que para Roxin n o se deva interferir de forma agressiva na autonomia da pessoa que alem de inconstitucional n o poder de forma coercitiva interferir na personalidade da pessoa 27 BITENCOURT Cesar Roberto Op cit p 132 2 QUEIROZ Paulo Fun es do direito penal a legitima o versus deslegitima o do sistema penal 3 ed ver e atual S o Paulo Editora Revista dos tribunais 2008 p 61 ROXIN Claus Apud QUEIROZ Paulo Op Cit
284. e Direito ante a exist ncia de legisla o sobre a contrata o tempor ria com a observa o da necessidade do excepcional interesse p blico e a temporariedade da contrata o E preciso balizar os limites da aplica o deste dispositivo constitucional Com base no princ pio da solidariedade o Estado deve apresentar sociedade solu o para a realidade injusta direcionando os institutos jur dicos s suas fun es originais tonando poss vel a vida em sociedade garantido a liberdade mantendo a paz social e buscando o ideal de justi a E atrav s da interven o estatal na edi o de leis que regulam a contrata o tempor ria de servidores p blicos que o Estado busca alcan ar igualdade nos direitos sociais criando bens essenciais indispon veis para todos os que deles necessitem No primeiro cap tulo ser o conceituados agente p blico servidor p blico e sua devida classifica o J no segundo cap tulo ser o especificados os regimes funcionais de contrata o dos servidores p blicos que s o estatut rio celetista e 208 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 especial ainda que o regime jur dico para a contrata
285. e autocontenci n no reaccione de inmediato frente al trabajador y planifique de manera m s pausada la represalia dejando transcurrir un lapso temporal razonable entre la denuncia o la fiscalizaci n de la Direcci n del Trabajo y la medida de represalia que pretende adoptar con lo cual no se cumplir a con la finalidad de la instituci n 95 En esta misma direcci n podemos citar adem s las sentencias de las causas rol 7 2010 de la Corte de Apelaciones de Coyhaique de 18 de mayo de 2010 RIT T 4 2008 de 20 de febrero de 2009 y T 9 2009 de 14 de julio de 2009 ambas del JLT de Iquique T4 2010 del JLT de La Serena de fecha 29 de mayo de 2010 T 5 2009 del JLT de Valpara so de 6 de mayo de 2009 T 70 2010 del 2 JLT de Santiago de 1 de septiembre de 2010 y T 1 2010 del Juzgado de Letras y Garant a de Litueche de fecha 8 de octubre de 2010 Sentencia del JLT de Iquique en causa RIT T 13 2010 de 6 de julio de 2010 37 Sentencia del JLT de La Serena en causa RIT T 8 2010 de 16 de junio de 2010 Sentencia del JLT de Valpara so en causa RIT T 53 2009 de 19 de febrero de 2010 20 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Como contrapartida tambi n podr a instaurarse el criterio de que no establecida por el denunciante la proximida
286. e grandes cidades avan os tecnol gicos que acabam com recursos naturais destroem rios lagos mares florestas etc MORATO LEITE 2003 p 118 119 DINIZ op cit p 34 MORATO LEITE op cit p 118 124 DINIZ op cit p 42 DINIZ 2010 p 41 Ibid p 55 243 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 dever de todos a responsabilidade pelo meio ambiente sendo que o objetivo da indeniza o a preserva o da natureza n o devendo ser aplicada em favor de benef cio particular mas sim para restaura o ambiental A responsabilidade civil ambiental tem fundamenta o jur dica no artigo 225 83 da Constitui o Federal e tamb m est expressa no artigo 14 81 da Lei 6 938 81 Pol tica Nacional do Meio Ambiente Art 225 83 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitar o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas a san es penais e administrativas independentemente da obriga o de reparar os danos causados Art 14 Sem preju zo das penalidades definidas pela legisla o federal estadual e municipal o n o cumprimento das medidas necess rias preserva o ou corre o dos inconvenientes e danos causados pela degrada o da qualidade ambiental sujeitar
287. e quanto apura o dos d bitos e das infra es praticadas pelos empregadores ou tomadores de servi o notificando os para efetuarem e comprovarem os dep sitos correspondentes e cumprirem as demais determina es legais podendo para tanto contar com o concurso de outros rg os do Governo Federal na forma que vier a ser regulamentada Para julgar os diss dios entre os trabalhadores e os empregadores decorrentes da aplica o desta lei competente a Justi a do Trabalho mesmo quando a Caixa Econ mica Federal e o Minist rio do Trabalho e da Previd ncia Social figurarem como litisconsortes No par grafo nico do artigo 26 da Lei n 8 036 90 cita que nas reclamat rias trabalhistas que objetivam o ressarcimento de parcelas relativas ao FGTS ou que direta ou indiretamente impliquem essa obriga o de fazer o juiz determinar que a empresa sucumbente proceda ao recolhimento imediato das import ncias devidas a tal t tulo BRASIL Vade mecum Op cit p 1941 Idem BRASIL Vade mecum Op cit p 1942 Idem 195 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 NATUREZA JUR DICA A natureza jur dica do FGTS muito discutida Para Sergio Pinto Martins existem dois aspectos um pelo ngulo do empregado e outro pela tica do empregador
288. e se dizer que a pol tica criminal possui duplo sentido o primeiro diz respeito orienta o dada ao legislador no combate a criminalidade e num segundo plano a pol tica criminal realiza cr ticas ao ordenamento jur dico penal buscando de forma racional promover altera o na norma penal em vigor Segundo preleciona ZAFFARONI A pol tica criminal a ci ncia ou a arte de selecionar os bens ou direitos que devem ser tutelados jur dica e penalmente e escolher os caminhos para efetivar tal tutela o que iniludivelmente implica a cr tica dos valores e caminhos j eleitos H na atual sociedade a dissemina o de um discurso pelo qual a criminalidade e a viol ncia se encontram em limites incontrol veis difundido principalmente pela m dia sensacionalista Com este discurso busca se interiorizar a ideia na qual a legisla o penal favorece o criminoso pois com a legisla o branda o delinquente n o tem receio das san es impostas Assim percebe se que a t o difundida express o seguran a p blica fartamente explorada pela m dia de massa e pelos pol ticos eleitoreiros encontra se num primeiro plano enquanto que a pobreza a aus ncia de investimentos sociais a efetiva o dos direitos sociais o saneamento b sico a moradia o trabalho entre outras garantias sociais encontram se num segundo plano Neste contexto importante destacar a influ ncia que a m dia de massa exerce sobre a sociedade uma vez que as
289. ebidos na const ncia do casamento os filhos nascidos cento e oitenta dias pelo menos depois de estabelecida a conviv ncia conjugal Il nascidos nos trezentos dias subsequentes dissolu o da sociedade conjugal por morte separa o judicial nulidade e anula o do casamento IIl havidos por fecunda o artificial hom loga mesmo que falecido o marido 102 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA adota em seu artigo 4 o dever da fam lia e do Estado como prioridade absoluta efetiva o do direito vida e outros direito fundamentais inerentes a crian a e ao adolescente e em seu artigo 8 a prote o integral e especial gestante assegurando a um atendimento em todos os per odos da gesta o bem como a alimenta o parto com dignidade e outros direitos como est o previsto no artigo 10 da Lei 8 069 90 Por fim o C digo Penal tamb m protege os nascituros em seus artigos 124 127 e 128 incisos e 11 onde penaliza as formas de aborto salvo suas exce es Assim vislumbra se que independentemente do embri o ser qualificado como pessoa ou n o intra ou extra uterina merece a prote o jur dica Relevante ressaltar que os direitos mencionados e protegidos do
290. echo Latino Americano Estudios en homenaje al Profesor Eduardo Barbarosch Vol 5 Buenos Aires Editorial Quorum 2011 GUIZZO rico Internet S o Paulo tica 1999 p 41 2 A not ria frase de Foucault em seu cl ssico Vigiar e Punir perfeitamente oportuna nesse momento O pre o da liberdade a eterna vigil ncia PAESANI Liliana Minardi Direito e Internet liberdade de informa o privacidade e responsabilidade civil jur dico atlas 2000 p 55 40 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 LUHMANN Niklas Sociologia do Direito Il Tradu o de Gustavo Bayer Rio de Janeiro Edi es Tempo Brasileiro 1985 MATHIESEN Thomas A sociedade espectadora o pan ptico de Michel Foucault revisitado Margem S o Paulo n 8 p 81 dez 1998 ORWELL George 1984 S o Paulo Companhia Editora Nacional 1978 11 Edi o PAESANI Liliana Minardi Direito e Internet liberdade de informa o privacidade e responsabilidade civil jur dico atlas 2000 PEREIRA Marcelo Cardoso Direito Intimidade na internet Editora Juru 1 edi o 2004 Curitiba ROSA Felippe Augusto Miranda Sociologia do Direito O fen meno jur dico como fato social Jorge Zahar Editor
291. ectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 LOPES Mauricio Ant nio Ribeiro Princ pios Pol ticos do Direito Penal 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1999 MIRABETE J lio Fabbrini Manual de Direito Penal 19 ed S o Paulo Atlas 2008 NUCCI Guilherme de Souza Manual de Direito Penal parte geral e parte especial 5 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 Individualiza o da Pena 2 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 NORONHA E Magalh es ARANHA Adalberto Jose Q T de Camargo Direito Penal 34 ed v 1 S o Paulo Saraiva 1999 PASCHOAL Janaina Concei o Constitui o Criminaliza o e Direito Penal M nimo S o Paulo Revista dos Tribunais 2003 QUEIROZ Paulo de Souza Do Car ter Subsidi rio do Direito Penal lineamentos para um direito penal m nimo 2 ed rev e atual Belo Horizonte Del Rey 2002 Fun es do direito penal Legitima o versus deslegitimac o do sistema penal 3 ed rev e atual S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2008 ROXIN Claus A Prote o de Bens Jur dicos como Fun o do Direito Penal org e trad Andr Luiz Callegari e Nereu Jose Giacomolli 2ed Porto alegre Livraria do Advogado Editora 2009 ZAFFARONI Eugenio Raul Em Busca das Penas
292. egisla o que englobam a responsabilidade civil ambiental O fato que o desenvolvimento do mundo isso incluindo principalmente o Brasil tem degradado cada dia mais o meio ambiente por conta de interesses econ micos tornando todos culpados e ao mesmo tempo v timas da destrui o das riquezas ambientais o que traz resultados negativos para nossa sobreviv ncia A escolha do tema al m de ser de interesse pessoal necess ria pelo fato de que toda a sociedade precisa ser consciente ao utilizar os recursos da natureza e proteger o meio ambiente de grande import ncia para toda a coletividade E preciso garantir um ambiente ecologicamente equilibrado para todas as gera es tanto as do presente como as do futuro A responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente objetiva e surge com o intuito de proteger o ambiente O poluidor deve reparar o dano que causou independentemente de comprovar sua culpa O desenvolvimento da presente monografia dividido em tr s cap tulos O primeiro refere se ao direito ambiental bem como sua conceitua o e aborda os princ pios ambientais previstos na Constitui o Federal O segundo cap tulo aborda conceitos sobre o dano ambiental e suas formas de repara o por meio de responsabilidades administrativa penal e civil No terceiro e ltimo cap tulo apresenta se o conceito de responsabilidade civil com rela o a danos causados ao meio ambiente Procura se ainda especificar as
293. eira modalidade que conjuga regras tanto do regime estatut rio como do regime trabalhista Segundo Nestor Sampaio Penteado Filho foi criado pela EC 1 69 e foi mantido pela Constitui o de 1988 o regime adotado por lei especial local para regular os direitos e obriga es entre a Administra o e os servidores contratados por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico Mar al Justen Filho tamb m afirma que a Constitui o permitiu a contrata o em regime jur dico especial prevendo se a possibilidade de contrata o por tempo determinado O autor ainda salienta que houve a redu o dos concursos p blicos passando se a utilizar a previs o do art 37 IX da CF para obter quadros para o desempenho das fun es essenciais de grande relev ncia Segundo a autora Odete Medauar nos termos da Constitui o Federal de 1988 art 37 IX podem se considerar sob o regime especial os servidores 32 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 826 3 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 269 9 DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito Administrativo 22 Ed S o Paulo Atlas 2009 p 434 35 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 269 3 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito admin
294. eira velocidade 714 SILVA S NCHEZ 2011 Ob Cit p 190 Sld p 193 716 Id p 193 269 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 deveria ser utilizado como emerg ncia diante da gravidade da situa o excepcionalmente perpetrada sob condi es de absoluta necessidade No Brasil podemos citar como exemplo da infiltra o desta terceira velocidade a Lei dos Crimes Hediondos a aplica o do Regime Disciplinar Diferenciado a Pris o Provis ria entre outras 4 DIREITO PENAL DO INIMIGO E O ESTADO DE DIREITO FLEXIBILIZA O DAS GARANTIAS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS A teoria criada por Jakobs do direito penal do inimigo contrap e se ao Estado de Direito uma vez que afronta e viola garantias materiais e processuais conquistadas Diante da norma constitucional brasileira n o se permite que algu m seja tratado como objeto de coa o considerando sua periculosidade abstrata de forma a desconstitui lo de seus direitos Ademais aos dissidentes ainda que em contraposi o ao Estado de Direito e a pr pria Constitui o tem se buscado san es penais mais severas aplicando se penas desproporcionais e medidas cautelares fundadas na presun o de periculosidade Para ZAFFARONI esta periculosidade pr
295. eito Brasileiro personalidade n o um direito e sim uma ideia que ap ia os direitos e deveres que deles ensejam podemos dizer que a personalidade direito subjetivo da pessoa dando a ela o poder de defesa de si pr prio ou seja o direito de defender sua identidade liberdade sociabilidade reputa o honra autoria entre outros Segundo Maria Helena Diniz A vida n o uma concess o jur dico estatal nem tampouco um direito a uma pessoa sobre si mesma Na verdade o direito vida o direito ao respeito vida do pr prio titular e de todos Logo direitos da personalidade s o direitos subjetivos excludendi alios ou seja direitos de exigir um comportamento negativo dos outros protegendo um bem inato valendo se de ac o judicial Portanto no tocante da personalidade diz claramente no Artigo 11 do C digo Civil eles s o intransmiss veis irrenunci veis e indispon veis E Para muitos doutrinadores o direito da personalidade absoluto sendo assim ilimitados imprescrit veis impenhor veis e inexpropri veis pois s o inatos quer dizer s o adquiridos no instante da concep o assim n o podem ser retirado da pessoa Diante disto o principal objetivo da personalidade preservar o respeito pessoa e aos direitos protegidos constitucionalmente 3 CONDI O DO NASCITURO 3 1 PERSONALIDADE DO NASCITURO PARA O DIREITO ROMANO E PARA O DIREITO COMPARADO O direito da personalidade e da pessoa teve s
296. ejercicio por parte de ste de su leg timo derecho a la tutela judicial efectiva incluyendo determinados actos previos al propio proceso Tambi n se ha dicho que la garant a de indemnidad puede definirse esencialmente como una peculiar vertiente del derecho a la tutela judicial efectiva que ofrece su cobertura a quien ejercita su derecho de acudir al proceso frente a cualquier injerencia represiva p blica o privada incluidas las represalias que la empresa pudiera adoptar contra un trabajador como consecuencia del planteamiento por ste de una acci n judicial contra aqu lla En cuanto a la doctrina nacional Jos Luis Ugarte ha identificado la garant a de indemnidad como el derecho a no ser objeto de les en el mbito laboral por el ejercicio de acciones administrativas o judiciales La jurisprudencia nacional de los tribunales del trabajo la ha definido en uno de sus fallos como el derecho de toda persona del ejercicio leg timo de sus derechos y que consiste en no ser objeto de dec en el mbito laboral por el ejercicio de acciones administrativas o judiciales A diferencia de lo que ocurre en Espa a en nuestro pa s la garant a de indemnidad no est asociada directamente al derecho constitucional a la tutela judicial efectiva sino que se trata de una norma legal expresa y aut noma incorporada en el C digo del Trabajo Por otro lado en nuestro sistema jur dico laboral la cobertura es m s amplia ya que a
297. el trabajo por ejemplo en la sentencia de la causa RIT T 53 2009 del JLT de Valpara so de 19 de febrero de 2010 que dispone resulta del todo insuficiente para establecer que haya existido un actuar tendiente a ocasionar da o al trabajador sobre todo porque no se divisa la conexi n causa efecto entre estos hechos en circunstancias que una represalia necesariamente debe ser respuesta o reacci n directa lo que no se dio en la especie Como debe existir este v nculo ntimo y estrecho dicha relaci n no se dar a si no se prueba al menos el conocimiento por parte de la empresa del ejercicio de una acci n judicial o de las labores fiscalizadoras emprendidas por la Direcci n del Trabajo No obstante la apreciaci n por parte del Tribunal de la relaci n causal y en definitiva de la vulneraci n del derecho de indemnidad va a aparecer muy apegada a las circunstancias del caso concreto de forma tal que nos hallamos ante una cuesti n eminentemente casu stica La actividad probatoria no plantear demasiados problemas para el denunciante cuando esta conexi n se manifieste expl citamente en la propia carta de despido o en otro documento o se haga evidente de cualquier otra forma Pero esto obviamente no ser lo m s habitual ya que lo m s frecuente es que la medida de represalia se presente justificada aparentemente con otro tipo de razones algo que es habitual en los supuestos de vulneraci n de derechos fundamentales en ge
298. em sobre o pr prio homem que acompanha inevitavelmente o progresso t cnico isto o progresso da capacidade do homem de dominar a natureza e os outros homens ou criar novas amea as liberdade do indiv duo ou permitir novos rem dios para as suas indig ncias Sendo assim o Biodireto na nova esfera tratando de uma relativiza o da norma humana onde regula atrav s de normas os seus limites espec ficos diante dos avan os da ci ncia da tecnologia e da medicina Maria Helena Diniz afirma que o biodireito uma nova disciplina que surge em face dos desafios levantados pela biomedicina que tomando por fontes imediatas a bio tica e a biogen tica teria a vida por objeto principal Vale salientar que seria um novo ramo do direito juntamente com a bio tica pois indispens vel o estudo da tica moral ao direito que atentam a exist ncia b sica para uma vida com qualidade e aos princ pios humanos e garantias fundamentais para que n o acorram as viola es de tais direitos 4 1 TEORIAS EXISTENTES ACERCA DA PERSONALIDADE JUR DICA DO NASCITURO 4 1 1 Teoria natalista DALVI Luciano Curso avan ado de biodireito doutrina legisla o e jurisprud ncia Florian polis SC Conceito Editorial 2008 p 16 ACOMINI Vanessa Biodireito e o combate biopirataria Curitiba Juru 2009 p 34 DALVI op cit p 16 ACOMINI 2009 p 40 DINIZ Maria Helena Biodireito in dicion rio jur dic
299. en Chile En el plano conceptual se recogen las principales definiciones existentes y el autor propone una definici n propia para el sistema normativo chileno a partir de la opci n de considerar que se trata de un derecho de indemnidad y no precisamente de una garant a junto con analizar la aplicaci n concreta que han hecho de esta instituci n los tribunales chilenos INTRODUCCI N El ejercicio de todo derecho est ntimamente ligado a los mecanismos de que se dispone para hacerlo efectivo y a la ausencia de consecuencias negativas para aquel que lo ejerce En cuanto al Derecho del Trabajo este punto cobra m s relevancia todav a dada la relaci n de dependencia o subordinaci n que caracteriza al v nculo laboral En efecto la desigualdad de poder y econ mica entre empleador y trabajador constituye un escenario propicio para la existencia de limitaciones o trabas para el ejercicio de sus derechos por parte del trabajador Por ello la garant a o derecho de indemnidad laboral juega en esta materia un papel central ya que es la principal herramienta de que dispone el trabajador para hacer frente a las represalias del empleador y de esta forma poder ejercer libremente sus derechos La garant a o derecho de indemnidad constituye en Chile una instituci n jur dica relativamente nueva ya que reci n comenz a aplicarse a partir del a o 2008 junto con el naciente procedimiento de tutela laboral A lo largo de los a os posteriores es
300. enda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O objetivo do aperfei oamento da Uni o Aduaneira ainda imperfeita do Mercosul resulta na necessidade de se avan ar na integra o econ mica sub regional incluindo se para tanto a reformula o do arcabou o institucional normativo e procedimental que facilitem a circula o de mercadorias e servi os entre os sistemas produtivos dos Estados partes do bloco Ademais concomitantemente torna se necess rio o desempenho no controle aduaneiro no Mercosul incluindo se na importa o de bens origin rios do territ rio aduaneiro ampliado e o estabelecimento de um mecanismo de distribui o de renda aduaneira e da elimina o da multiplicidade da cobran a da TEC Dentre outras quest es tratadas na mencionada Decis o o art 4 inciso c estabeleceu uma agenda pol tica sub regional para a XXVIII Reuni o Ordin ria do CMC incluindo se inter alia a vig ncia de um mecanismo com defini o de modalidades e procedimentos para a distribui o da renda aduaneira que dever contemplar as circunst ncias especiais e espec ficas dos Estados Partes com rela o aos eventuais impactos resultantes da aplica o do estabelecido no artigo 1 da presente Decis o O prazo m ximo estabelecido para a implementa o do chamado mecanismo de distribui o re
301. endentemente da efetiva vigil ncia Decorrente de sua arquitetura o pan ptico faz com que o indiv duo nunca saiba se est realmente ou n o sendo vigiado A efici ncia te rica do pan ptico chega a tal ponto que o pr prio Foucault diz que o trata se de um diagrama de um mecanismo de poder levado sua forma ideal 2 Tal efici ncia porque n o necess ria mais do que um vigia para que se possa ter o controle presumido ao controlado de todos os indiv duos O pan ptico proporciona em tese portanto um aumento da efic cia de todas as institui es sociais nas quais se possa e se queria impor determinados padr es de comportamento para um grande n mero de indiv duos Nesse tocante em especial Pedro Scuro Neto outro estudioso contempor neo doutrinou recentemente que 0 mesmo tipo de mecanismo aplicado tamb m a sujeitos submetidos a interna o encarceramento e ou hospitaliza o e no processo de segrega o de minorias raciais tnicas ou religiosas Isolado o indiv duo deve vivenciar a pr pria impot ncia diante da f rrea objetividade dos mecanismos de controle aplicados compelido experimentar uma sensa o f sica e moral profunda e peculiar uma dualidade um sentimento de estar sempre olhando para si mesmo atrav s dos olhos dos outros e medindo a 22 Cf FOUCAULT Michel p 170 29 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era
302. enes de discriminar y las decisiones del empresario que supongan un trato desfavorable de los trabajadores como reacci n ante una reclamaci n efectuada en la empresa o ante una acci n administrativa o judicial destinada a exigir el cumplimiento del principio de igualdad de trato y no discriminaci n 1 Sentencia rol N 815 de fecha 19 de agosto de 2008 del Tribunal Constitucional de Chile 11 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 garantia o derecho de indemnidad en Chile est vinculado m s a combatir las represalias del empleador frente a la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo que a las que se provocan por el ejercicio de acciones judiciales por parte del trabajador Por ello es una instituci n con particularidades propias la cual no consiste en un simple traslado del desarrollo doctrinario y jurisprudencial que ella ha tenido en Espa a sino que corresponde analizar de acuerdo a su contenido material propio y espec fico Ello lleva a que efectivamente podamos revisar si se trata de una garant a o m s bien consiste en un derecho Cabe sefialar adem s que en los propios fallos de los tribunales nacionales no existe uniformidad para referirse a la indemnidad del trabajador como garant a o como derecho Efectivamente la mayor
303. ente pobre de desempregados de pessoas que procuram trabalho Passa se por uma importante mudan a na estrutura social principalmente no que tange rela o do proletariado com a burguesia Guandalini quem muito bem explica esta id ia A medida que se concentram geograficamente as for as de produ o busca se encontrar meios de tirar delas o m ximo de vantagens econ micas com a neutraliza o de seus inconvenientes dominando se as for as de trabalho evitando a pregui a e quaisquer formas de agita o pol tica e protegendo se os materiais e ferramentas do roubo e da destrui o Essa for a de trabalho dominada n o pode ser encarada entretanto como inimiga Afinal basicamente desta massa de trabalhadores que depende o lucro e que garante a solidez da pr pria burguesia Este proletariado rebelde inimigo da sociedade capitalista n o deve mais ser exclu do da sociedade se n o convertido Justamente no sentindo de garantir que essa massa seja convertida e n o somente exclu da que nasce o que se denomina de disciplinas Segundo Foucault essas disciplinas nada mais s o que m todos que permitem o controle minucioso das opera es do corpo que realizam a sujei o constante de suas for as e lhes imp em uma rela o de docilidade utilidade Essas disciplinas s o em verdade resultado de uma necessidade de controle sobre a popula o principalmente do que resultado do ac mulo de riquezas do
304. ento da capacidade de adapta o dos trabalhadores melhor educa o e forma o profissional maior flexibilidade dos mercados de trabalho Purcalla Bonilla 2009 Isto sintetiza a flexiguran a uma forma de prote o macroecon mica e macrossocial para equilibrar os interesses do empregador que necessita m o de obra flex vel e menor rigidez legal para aumentar a competitividade e os do empregado que exige prote o social quanto a emprego e renda com qualidade de vida A flexiguran a n o oferece estabilidade no emprego mas maior facilidade para a conquista de um posto de trabalho a fim de manter o maior n mero de 2 SUPIOT Alain Transformaciones del trabajo y porvenir del derecho laboral en Europa RIT v 118 1999 n 1 p 39 41 134 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 trabalhadores em atividade Obrigam se por isto a participar de programas vocacionais ou de reciclagem que v o aumentar suas qualifica es e n vel de empregabilidade Spattini 2009 A flexiguran a prop e em resumo 1 normas trabalhistas mais flex veis 2 estrat gias globais de aprendizagem permanente especialmente para os menos qualificados 3 pol ticas eficazes para atenuar os impactos do desemprego e facilitar o acesso a novos empregos 4
305. ento espanhol amplia a autonomia individual em atividades como de executivos representantes comerciais artistas e atletas profissionais Al m disto exclui os mais qualificados do alcance das normas coletivas Esses empregados que n o s o propriamente executivos t m suas condi es de trabalho reguladas por acordo individual Na It lia por sua vez temos os dirigenti quadri impiegati e operari que tamb m merecem espec fico tratamento Abaixo dos dirigenti est a categoria dos quadri Os requisitos os quadri s o estabelecidos pela contrata o coletiva Os quadri ficam entre dirigenti e impiegatf e podem ou n o ter o tratamento dispensados aos empregados tudo tratado na negocia o coletiva 6 Crescimento do trabalho aut nomo Para superar a anacr nica distin o entre subordinado e aut nomo na It lia se criou a express o trabalhador parassubordinado correspondente a coordinated freelance worker employee like person quasi self employed worker ou trabalhador aut nomo economicamente dependente O ordenamento italiano admite o trabalho a projeto para a realizac o de obra ou servico determinado em que o trabalhador fica sujeito a regime pr prio diverso da legislac o trabalhista com certas garantias m nimas O esquema cl ssico da subordinac o se alterou porque os novos processos tecnol gicos exigem um trabalhador mais vers til plurifuncional que trabalha com menor sujeic o d
306. er destinat rio certo em tempos de globaliza o Quem decide Com que crit rios Em que dire o Com quais limites Com qual representatividade grifo nosso In CAMPILONGO Op cit p 118 119 Cf VIANNA Tulio Op cit 207 Liliana Minardi Paesani Tatiana Malta Vieira T lio Vianna Marcelo Cardoso Pereira Gustavo Garibaldi e Jos S ez Capel 2 GPS Global Positioning System Sistema Global de Posicionamento 83 CCTV Closed circuit television Circuito internos de televis o 39 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 garantias fundamentais ou a favor da t o almejada seguran a p blica e bem estar social dos nossos concidad os Uma passagem da especialista em direito eletr nico professora Liliana Minardi Paesani por derradeiro utilizada como mensagem final para reflex o dos tempos hodiernos e fechamento do presente ensaio A crescente escalada da viol ncia tem possibilitado ao Poder P blico a capta o de informa es e dados privados por meio de m todos eletr nicos sofisticados Entende a doutrina que diante dos fins visados poss vel a a o interceptora sacrificando se os direitos individuais em prol do bem comum Essas interfer ncias est o legitimadas pelo sistema
307. er um encargo direto do empregador para transformar se em instituto previdenci rio beneficiando n o apenas o empregador mas tamb m a pr pria empregada gestante O valor da licen a maternidade que consiste na renda mensal id ntica ao valor da remunera o estende se tamb m empregada segurada que foi demitida por justa causa ou que tenha sa do do emprego por livre e espont nea vontade Todavia indevido o sal rio maternidade quando a pr pria gestante confessa que somente ap s a ruptura do v nculo empregat cio confirmou a gravidez entendimento do TST SDI l Orienta o Jurisprudencial 44 O fato de empregador desconhecer o estado grav dico da empregada n o exime o pagamento do sal rio maternidade na despedida sem justa causa Em casos excepcionais conforme explica V lia Bomfim Cassar os per odos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas mediante atestado m dico espec fico art 93 8 3 do Decreto 3 048 00 c c artigo 392 8 2 da CLT No caso da empregada dom stica o prazo de licen a com a promulga o da Constitui o Federal de 1988 passou a ser de 120 cento e vinte dias sendo que anteriormente era de 90 noventa dias Outra peculiaridade da licen a maternidade paga empregada dom stica como salienta V lia Bomfim Cassar O valor pago diretamente pela Previd ncia art 73 da Lei n 8 213 91 desde que preenchidos os requisi
308. era es transnacionais S o Paulo Revista dos Tribunais 2001 Pluritributac o internacional sobre as rendas de empresas S o Paulo Revista dos Tribunais 1997 XAVIER Alberto Direito tribut rio internacional do Brasil S o Paulo Forense 1993 93 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 PROTE O DO NASCITURO EM FACE POL MICA DOS EMBRI ES EXCEDENTES Th lye Salvador e Silva RESUMO Este estudo tem por objetivo fomentar o debate ainda incipiente sobre a prote o do nascituro em face pol mica dos embri es excedentes sendo estes embri es pessoas ou n o de direitos Tratar tamb m sobre a prote o do Direito vida prevista na Constitui o Federal do Brasil de 1988 e a normatiza o dos direitos do nascituro pelo C digo Civil Brasileiro de 2002 e principalmente o pacto S o Jos da Costa Rica ratificado pelo Brasil em 1992 onde protege todos os seres humanos ao direito a vida e ningu m ser restringido dela arbitrariamente Mas o tema ainda se mostra muito fr gil pelo fato dos embri es n o serem considerado nascituro Com a lei da Biosseguran a tentou se apresentar uma solu o para os embri es excedent rios por m ainda com muitas lacunas deixando assim aberta para v rias interpreta es Co
309. erados como Para sos Fiscais conforme tabela 05 abaixo Tabela 05 Estados dos Oceanos ndico e Pac fico considerados Para sos Fiscais de acordo com a Tax Justice Network Maldivas Marianas Ilhas Cook Ilhas Marshall Nauru Samoa Tonga Vanuatu Fonte Elabora o pr pria conforme dados do Tax Justice Network agosto 2012 89 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Foram inclu dos ao todo 72 Estados nacionais e territ rios nas listas apresentadas mas exclu dos Estados que possuem algumas caracter sticas de para sos fiscais mas que n o s o comumentemente utilizados como tal a exemplo da Nova Zel ndia Marcados com asterisco est o 34 territ rios que acabaram desenvolvendo recentemente atividades mais relacionadas com Para sos Fiscais sendo que nos ltimos 25 anos quase que se duplicou o n mero de Estados com tais caracter sticas TERRA 2012 p 97 Pode se dizer que os Estados nacionais que n o se encontram em alguma das tr s listas da OCDE estariam implicitamente em uma Lista Branca por exclus o com a qual a OCDE ainda n o se preocupou do ponto de vista de pol tica tribut ria internacional Especificamente na Am rica Latina o tratamento da OCDE para Estados que n o comp em a s
310. eres dada pelo magistrado v tima ou a familiares desta para que ent o investigassem o delito e localizassem o criminoso Estes que recebiam o poder delegado pelo magistrado se tornavam verdadeiros acusadores Por sua vez no Brasil com o surgimento do C digo de Processo Penal no ano de 1832 criaram se dispositivos a respeito de alguns procedimentos administrativos que poderiam ser realizados por Inspetores de Quarteir es No entanto o inqu rito veio a ser de fato regulamentado no Brasil com o surgimento da Lei n 2 033 de 20 1 Advogado P s graduando em direito penal e processual penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional ABDConst jeffchiquini hotmail com 42 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial sob a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 de setembro de 1871 pelo Decreto n 14 824 de 28 de novembro de 1871 que mencionava em seu artigo 42 que o Inqu rito Policial consiste em todas as dilig ncias necess rias para o desenvolvimento dos fatos criminosos de suas circunst ncias e de seus autores e c mplices devendo ser reduzido a instrumento escrito 2 Salienta se no entanto que o inqu rito policial foi mantido no atual C digo de Processo Penal lei n 3 689 41 e segundo Aury Lopes Junior O inqu rito policial teve ma
311. eres la que a su vez da el car cter de fundamental al derecho dentro del ordenamiento e identifica la noci n de garant a con cualquier elemento del ordenamiento jur dico y pol tico susceptible de contribuir a la vigencia efectiva de los derechos fundamentales en otras palabras la garant a se constituye en una herramienta para la vigencia efectiva de los derechos 17 Podemos citar en esta l nea a modo de ejemplo las sentencias de las causas rol 31 2010 de la ltma Corte de Apelaciones de Valdivia de 29 de abril de 2010 RIT T 3 2010 del JLT de Puerto Montt de 14 de abril de 2010 RIT T 3 2010 del JLT de Talca de 21 de abril de 2010 RIT T 5 2008 del JLT de Copiap de 23 de febrero de 2009 RIT T 9 2010 del JLT de Arica de 18 de agosto de 2010 y RIT T 5 2010 del JLT de Calama de 11 de agosto de 2010 18 Podemos citar las sentencias reca das en las causas RIT T 11 2010 del 1 JLT de Santiago de 7 de abril de 2010 RIT T 1 2010 del JLT de Punta Arenas de 30 de julio de 2010 y rol 7 2010 de la Ilima Corte de Apelaciones de Coyhaique de 18 de mayo de 2010 19 Sentencia del JLT de San Miguel en causa RIT T 48 2011 de 7 de mayo de 2012 22 ALDUNATE LIZANA Eduardo Derechos Fundamentales Santiago Chile Legal Publishing 2008 p 79 21 ALDUNATE LIZANA Eduardo op cit n 20 p 80 12 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso
312. eresse pessoal mas tem direito ao 13 sal rio e at mesmo aposentadoria se permanecer no cargo pelo tempo suficiente Ainda a autora conclui que as f rias e licen as sa de tamb m podem ser desfrutadas pelos cargos em comiss o 3 3 CONTRATA O TEMPOR RIA O concurso o meio geral para acesso ao servi o p blico sendo a contrata o tempor ria uma exce o conforme afirma o autor Jos Luiz Bolzan de Morais assim por ser uma exce o regra a possibilidade de contrata o tempor ria exige a demonstra o inequ voca de n o estar relacionada tal admiss o de servidores com o preenchimento de fun es permanentes bem como a explicita o das raz es da necessidade excepcional A contrata o tempor ria do servidor p blico n o est sujeita a exigibilidade concursal estabelecida para os demais cargos p blicos como disposto no art 37 IX da CF mas tamb m pode assim se estabelecer A contrata o deve prever algum tipo de sele o p blica em atendimento aos princ pios do artigo 37 da Constitui o Federal em especial ao princ pio da impessoalidade Diogenes Gasparini instrui sobre o processo seletivo Por n o se tratar de concurso p blico pode se afirmar que o processo seletivo p blico dever ser menos demorado na sua execuc o e menos burocratizado sem descurar do atendimento ao princ pio da igualdade e da necessidade de selecionar os melhores candidatos para a execuc o dos
313. ericana de Livre Com rcio ALALC estabelecendo de maneira gradual e progressiva um mercado comum entre os pa ses da Am rica Latina al nea 7 No mbito do Tratado de Montevid u de 1980 que instituiu a Associa o Latina americana de Integra o Aladi os Estados membros acordaram que o processo ter como objetivo a longo prazo o estabelecimento gradual e progressivo de um mercado comum latino americano art 1 in fine TM 1980 No mbito da execu o do Programa de Liberaliza o Comercial do Mercosul tal princ pio consistiu no estabelecimento de patamares verticais e horizontais O in cio de uma etapa posterior depende necessariamente da realiza o da etapa anterior do mercado comum ALMEIDA 2010 p 34 Ademais a evolu o progressiva de v rios mecanismos tamb m deve ser coordenada tal como acontecera na integra o regional europeia na qual a transi o para a etapa de mercado comum fora escalonada em tr s etapas previstas no arcabou o institucional normativo europeu ex vi positis art 8 3 do Tratado das Comunidades Econ micas Europeias JONES 1996 p 23 A finalidade era alcan ar o que fora efetivamente prometido e cumprir com os compromissos assumidos GOMES 2010 p 39 Por m no Mercosul em alguns momentos o princ pio da gradualidade n o encontra especificidade em raz o da falta de estabelecimento de cronogramas possibilitando larga margem de discricionariedade dos E
314. erteza que poder s lo a qualquer momento Outrossim deve se verificar se o modelo arquitet nico de Bentham e o ide rio disciplinar de Foucault sofreram altera es no decorrer dos s culos resultando nessa nova vis o na sociedade da informa o A sociedade disciplinar e o modelo pan ptico como t cnicas de controle social A sociedade em meados do s culo XVI estava estruturada de tal forma que o poder que organizava a sociedade era um jogo complexo entre direitos origin rios e privil gios ancestrais conquistados por cada grupo Tais direitos eram provenientes de uma complexa e organizada trama entre pessoas dentro de determinado espa o e momento hist rico marcado por quest es sucessivas Assim a soberania marcada ent o pelo fato da domina o do s dito dava fundamento legal s a es do Rei O controle da sociedade s dita tinha suporte portanto essencialmente nos direitos leg timos do rei A atrocidade de um crime era tamb m a viol ncia do desafio lan ado ao soberano que deveria provocar uma r plica capaz de venc la por um Cf GUIZZO rico Internet S o Paulo tica 1999 p 41 2 H mais de trinta anos o canadense Marshall Mcluhan um dos principais precursores da teoria da comunica o formulou o famoso conceito de aldeia global A aldeia global representava a transforma o do mundo linear especializado e visual criado pela m dia impressa num mundo simult neo e multissenso
315. es ticas e garantidoras que devem servir ao homem e n o ao contr rio Se n o for descoberto o significado do direito penal seu atributo de fato humano ficar prejudicado A fundamenta o antropol gica do Direito Penal est 13 Ibidem p 89 74 ROXIN Claus A Prote o de Bens Jur dicos como Fun o do Direito Penal org e trad Andr Luiz Callegari e Nereu Jose Giacomolli 2 ed Porto alegre Livraria do Advogado Editora 2009 p 17 75 QUEIROZ Paulo de Souza Do Car ter subsidi rio do direito penal lineamentos para um direito penal m nimo 2 ed rev e atual Belo horizonte Del Rey 2002 p 52 GRECO Rog rio Direito Penal do Inimigo uma vis o minimalista do direito penal 5 ed Niter i Impetus 2010 p 5 161 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 materializada nos documentos internacionais de Direitos Humanos e se traduz na sua efetividade a saber na sua capacidade para desempenhar a fun o de que o atual est gio cultural o incumbiu Tal fun o a de garantir externamente a auto realiza o humana consistente na habilidade de se escolher o que se deseja ser O direito penal para ser efetivo deve respeitar a condi o humana Sem esse respeito o que haver mero exerc cio de poder 5 1 ADO O DO DIREITO
316. es OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 4 4 CL USULAS EXCLUDENTES H certa discuss o entre o que a doutrina e a jurisprud ncia admitem como excludentes segundo relata Morato Leite Por m deve ser utilizada o que a doutrina admite A doutrina n o admite as cl usulas de excludentes casuais da responsabilidade como caso fortuito for a maior proveito de terceiros ilicitude da atividade e culpa da v tima Al m disso nem a Constitui o nem a Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente disp em sobre qualquer forma de excludentes de responsabilidade pois em quest o ambiental deve se chegar o mais pr ximo do status quo ante que pela repara o e composi o Edis Milar confirma que ser o poluidor responsabilizado pelo risco das suas atividades mesmo que o fa a de maneira involunt ria O autor ainda coloca duas formas de cl usulas excludentes i quando o dano n o existir ii quando o dano n o guardar rela o de causalidade com a atividade da qual emergiu o risco 4 5 IDENTIFICA O DO RESPONS VEL O artigo 3 IV da Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente considera como poluidor a pessoa f sica ou jur dica de direito p blico ou privado respons vel direta ou indiretamente por atividade causadora de degrada o ambiental Tendo como base esse artigo o poluidor que se torna respons vel por modificar e degradar o meio ambiente Quando existe apenas um fo
317. es qualquer vantagem favor franquia imunidade ou privil gio que concedam a um produto origin rio de ou destinado a terceiros pa ses n o membros da Associa o Latino Americano de Integra o 7 Entendendo que esse objetivo deve ser alcan ado mediante o aproveitamento mais eficaz dos recursos dispon veis a preserva o do meio ambiente o melhoramento das interconex es f sicas a coordena o de pol ticas macroecon micas e a complementa o dos diferentes setores da economia com base nos princ pios de gradualidade flexibilidade e equil brio 174 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Passar se a analisar cada um dos princ pios sustentados al m do princ pio do reconhecimento de assimetrias e do tratamento diferenciado que fundamentariam o desenvolvimento socioecon mico do Mercosul 2 1 Princ pio da gradualidade Tem similaridade com o princ pio da progressividade representando a ideia de avan o gradual da integra o econ mica regional de tal sorte que possibilite a adapta o dos Estados partes do Mercosul liberaliza o mercadol gica BAPTISTA CASELLA 1994 p 81 Tal princ pio ali s j esteve presente no pre mbulo do Tratado de Montevid u de 1960 que instituiu a Associa o Latino Am
318. estejam separados a necessidade afetiva passou a ser reconhecida como bem juridicamente tutelado A indeniza o por abandono afetivo poder converter se em instrumento de extrema relev ncia e import ncia para a configura o de um direito das fam lias mais consent neo com a contemporaneidade podendo desempenhar papel pedag gico no seio das rela es familiares grifo do autor 61 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Dessa forma o dano dignidade humana do filho em est gio de formac o deve ser pass vel de reparac o material n o apenas para que os deveres parentais deliberadamente omitidos n o fiquem impunes mas principalmente para que no futuro qualquer inclinac o ao irrespons vel abandono possa ser dissuadida pela firme posic o do Judici rio ao mostrar que o afeto tem preco muito alto na nova configura o familiar grifo do autor Em nossa nova realidade amparada pela Constituic o Federal de 1988 poss vel perceber de forma inequ voca que os la os que unem as fam lias consubstanciam se no afeto Desta feita imposs vel compactuar com comportamentos hostis de degrada o e de afronta aos princ pios emanados da Carta Magna Absolutamente necess rio a interven o estatal da sociedade e da fam lia no atingimento
319. etem interesses e op es pol ticas contrapostas de um lado a m xima tutela da seguran a publica 7 HASSEMER Mu oz apud NUCCI Guilherme de Souza Op cit p 373 71 NUCCI Guilherme de Souza Op cit p 373 2 CARVALHO Salo de Pena e Garantias uma leitura do garantismo de Luigi Ferrajoli no Brasil 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2001 p 90 160 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 contra as ofensas ocasionadas pelos crimes por outro a m xima tutela das liberdades individuais contra as ofensas geradas por penas arbitr rias Nas palavras de Roxin come amos a delinear uma condi o a se pensar em uma aplica o m nima do direito penal Desde a concep o ideol gica do contrato social os cidad os como possuidores do poder estatal transferem ao legislador somente as atribui es de interven o jur dico penais que sejam necess rias para o logro de uma vida em comunidade livre e pacifica e eles fazem isto somente na medida em que este objetivo n o se possa alcan ar por outros meios mais leves Nas palavras de Paulo de Souza Queiroz Partindo em geral das mesmas obje es levantadas pelos abolicionistas quanto realidade operativa do sistema penal os assim chamados minimalistas entendem contrariamente aquela perspe
320. etivamente para a aquisi o de equipamentos e ou medicamentos destinados ao tratamento de pessoas portadoras de leucopenia e tendo presente tamb m aqueles trabalhadores da reclamada Companhia Sider rgica Paulista Cosipa portadores da doen a e seus familiares Constitui o Federali3 Lei da A o Civil P blica FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador 7 998 PIS 1042199925502005 SP 01042 1999 255 02 00 5 Relator VALDIR FLORINDO Data de Julgamento 19 06 2007 6 TURMA Data de Publica o 06 07 2007 Enfim todas as formas de danos causados ao meio ambiente devem ser reparadas e indenizadas A popula o deve estar consciente quanto preserva o ambiental para que n o ocorra o dano pois o meio ambiente de uso comum 3 2 FORMAS DE REPARA O A Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente em seu artigo 4 inciso VII disp e sobre o dever de indenizar ou reparar os danos ao meio ambiente e o artigo 14 81 da mesma lei completa e ressalta que o poluidor obrigado independentemente da exist ncia de culpa a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade Al m dessa Lei o artigo 225 83 da Constitui o Federal tamb m estabelece a obriga o de indenizar e reparar Art 4 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente visar VII imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio
321. eu in cio no Direito Romano Os romanos s consideravam pessoa aquele que tivesse no m nimo seis meses de gesta o nascesse com vida e tivesse forma humana Por m em Roma os escravos n o eram considerados pessoas e sim comparados a coisas E para contemplar a personalidade era necess rio preencher dois requisitos primeiro deles era ter o nascimento extrauterino com vida forma humana e sustent vel para sobreviv ncia segundo requisito o homem tinha que ser livre e cidad o romano No Direito Civil Franc s e Holand s n o basta o nascimento com vida necess rio que o rec m nascido seja vi vel isto apto para a vida Para o Espanhol e Portugu s necess rio nascer com vida ter forma humana e tenha vivido no m nimo 24 horas para que possa no final adquirir personalidade Art 4 S o incapazes relativamente a certos atos ou maneira de os exercer os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos Il os brios habituais os viciados em t xicos e os que por defici ncia mental tenham o discernimento reduzido Ill os excepcionais sem desenvolvimento mental completo IV os pr digos Par grafo nico A capacidade dos ndios ser regulada por legisla o especial DINIZ 2004 p 120 art 11 Com exce o dos casos previstos em lei os direitos da personalidade s o intransmiss veis e irrenunci veis n o podendo o seu exerc cio sofrer limita o volunt ria SEMI O
322. evista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 ASPECTOS RELEVANTES DO DIREITO PENAL M NIMO PUNIR OU NAO PUNIR Juliana Vecchi da Silva RESUMO Este estudo tem por finalidade enriquecer o conhecimento acerca de alguns aspectos do direito penal m nimo criar um pensamento cr tico positivo sobre o minimalismo penal tra ando um paralelo de forma clara e n o esgotada de suas principais obje es princ pios e conceitos de renomados autores Vive se uma pol mica com rela o s penas restritivas de liberdade e suas consequ ncias perante a sociedade contudo ser poss vel algum dia punir sem denegrir Ser poss vel dar um valor positivo para a puni o Sendo que a mesma acaba sendo apenas o cumprimento de um aparato de leis que se cegam para a realidade das penas e dos estabelecimentos prisionais atuais Ser que a pena vem sendo aplicada apenas para mostrar para a sociedade a efic cia do judici rio e de sua aplicabilidade ou realmente aplicada com seu car ter funcional e ressocializador Pensa se ser o papel da pena e sua aplica o com car ter punitivo e ressocializador pois assim sua efic cia seria maior pensando dentro do mbito sociedade do que aquela pena aplicada visando o poder vingativo e lenitivo Tais perguntas n o s o f ceis de resposta principalmente porque se vive em uma sociedade inchada com centenas de tipos penais e
323. existem muitas leis em vigor por m muitas delas est o sendo descumpridas e a sensa o que domina a impunidade muito maior Nesta vertente Beccaria apud Rog rio Greco j conclu a que N o era com o recrudescimento das leis que o Direito Penal seria respeitado mas sim pela certeza absoluta de que se fosse lei descumprida certamente o infrator seria punido Nas li es que tiramos de Claudio Amaral o direito penal usado erroneamente engana se pensar que ele tem sido eficaz para tratar da criminalidade seus efeitos err neos s o meramente simb licos cujos instrumentos utilizados s o inaptos para efetivamente se lutar contra a criminalidade Na verdade o que ocorre hoje no Brasil que se esqueceu da natureza subsidi ria do Direito Penal muitos bens jur dicos que deveriam estar sendo protegidos pelos 17 ZAFFARONI Eugenio Raul Em Busca das Penas Perdidas a perda da legitimidade do sistema penal trad V nia Romano Pedrosa e Amir Lopes da Concei o Rio de Janeiro Revan 1991 p 170 GRECO Rog rio Direitos Humanos Sistema Prisional e Alternativas Priva o de Liberdade S o Paulo Saraiva 2011 p 109 Idem 3 Beccaria Cesare apud GRECO Rog rio Op cit p 335 8 AMARAL Claudio do Prado Princ pios penais da legalidade culpabilidade In Revista IBCCRIM S o Paulo v 24 2003 p 155 156 82 Ibidem p 156 162 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M n
324. expectativa prote o dos seres vivos tanto os do presente como as futuras gera es pois o meio ambiente de interesse e direito de todos Por esse motivo o artigo 225 da Constitui o Federal trata esses princ pios como direitos fundamentais uma vez que todos t m direito de viver num ambiente ecologicamente equilibrado A doutrina destaca como princ pios basilares desenvolvimento sustent vel poluidor pagador participa o preven o precau o e responsabilidade todos previstos no artigo 225 da Constitui o Federal 2 2 1 Princ pio do desenvolvimento sustent vel O princ pio do desenvolvimento sustent vel previsto no caput do artigo 225 da Constitui o Federal prescreve as pr ticas de desenvolvimento que procuram atender s necessidades atuais e essenciais sejam elas presentes ou futuras a fim de melhorar a qualidade de vida e o bem estar proporcionar harmonia entre a natureza e a sociedade e procurar reduzir o impacto da atividade econ mica no meio ambiente Esse princ pio ainda visa a proteger dois direitos fundamentais vida saud vel e desenvolvimento conforme discorre Fiorillo Deve se assegurar a exist ncia por meio da qualidade de vida com m nimos impactos ambientais e insignificante degrada o de recursos naturais O desenvolvimento sustent vel satisfaz aos interesses de todas as gera es e mesmo assim diminui a desigualdade social Segundo Fiorillo o princ pio do desenvolvimento sus
325. f ceis como na perda do emprego em caso de doen a grave ou at para adquirir a moradia pr pria mediante o Sistema Financeiro de Habita o 3 A jurisprud ncia do STJ tem admitido a libera o do saldo do FGTS em hip tese n o elencada na lei de reg ncia mas que se justifica por serem o direito vida sa de e dignidade do ser humano garantias fundamentais asseguradas constitucionalmente EE 31 4 Recurso especial improvido A jurisprud ncia acima se refere a uma situa o financeira prec ria o que n o est relacionado nas modalidades de saque do FGTS como visto mais uma vez o STJ se refere ao art 20 da Lei 8 036 90 como um rol n o taxativo das hip teses de saque FINALIDADES O FGTS tem v rias finalidades desde a cria o de uma poupan a para um trabalhador espec fico at os benef cios para a toda a sociedade como exposto abaixo FGTS Perguntas Frequentes n 7 Dispon vel em lt http www fgts gov br perguntas trabalhador pergunta07 asp gt Acesso em 01 jun 2012 31 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Recurso Especial n 757 197 RS 2005 0093761 4 2005 Dispon vel em lt https ww2 stj j us br revistaeletronica ita asp registro 200500937614 amp dt publicacao 19 09 2005 gt Acesso em 27 out 2012 191 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV
326. f cio a fim de juntar provas da materialidade e ind cios suficientes de autoria Ademais o que torna o inqu rito policial inquisitivo o n o permitir o contradit rio ou seja a imposi o do sigilo e a n o intromiss o de pessoas estranhas durante a feitura dos atos persecut rios A fim de definir as consequ ncias dessa inquisitoriariedade leciona sobre o tema o professor Fernando Capez ensinando que Caracteriza se como inquisitivo o procedimento em que as atividades persecut rias concentram se nas m os de uma nica autoridade a qual por isso prescinde para a sua atua o da provoca o de quem quer que seja podendo e devendo agir de oficio empreendendo com discricionariedade as atividades necess rias ao esclarecimento do crime e da sua autoria E caracter stica oriunda dos princ pios da obrigatoriedade e da oficialidade da a o penal E secreto e escrito e n o se aplicam os princ pios do contradit rio e da ampla defesa pois se n o h acusa o n o se fala em defesa Da mesma forma menciona o professor Fl vio Vieira Figueiredo ao ensinar que O inqu rito policial tem natureza inquisitiva Isso quer dizer que o procedimento se concentra nas m os de uma s autoridade isto toda a a o e a determina o de atos partem de um nico rg o n o havendo separa o em rg os distintos em rela o ao professo vigora entre n s o sistema acusat rio no qual h a separa o de fu
327. feitos nesta fase de coloniza o em face da peculiar situa o na col nia Segundo revela REN ARIEL DOTTI O Brasil Col nia sofreu desde a sua descoberta at que se completasse o per odo da dominac o portuguesa as consequ ncias graves de regimes fant sticos de terror punitivo Sobre o corpo e o esp rito dos acusados e dos condenados se lan avam as express es mais cruentas da viol ncia dos homens e da ira dos deuses As Ordena es Filipinas assim como as anteriores desvendaram durante dois s culos a face negra do direito penal Como era pr tica comum neste per odo as penas aplicadas eram severas e vigorava a intimida o pelo terror Das puni es empregadas a pena de morte era frequentemente utilizada sendo executada de v rias maneiras a saber enforcamento morte pelo fogo esquartejamento degola o entre outras pr ticas Neste ca tico contexto f tico e com base nas ordena es vigentes que se encontra a origem do direito penal brasileiro Em 7 de setembro de 1822 o Brasil conquistou a independ ncia de Portugal sendo este o marco temporal para a inaugura o da segunda fase conhecida como Per odo Imperial compreendida entre os anos de 1 822 a 1 889 No entanto cumpre asseverar que a revoga o das Ordena es Filipinas n o foi imediata Somente em 1830 que D Pedro sancionou ap s aprova o pela assembleia constituinte da poca o C digo Criminal do Imp rio do Brasil baseado
328. formato de decis o correspondeu a dois objetivos a cria o de um mecanismo de elimina o gradual da dupla cobran a da Tarifa Externa Comum TEC tal como estabelecido desde 2004 com a Decis o CMC Mercosul n 54 2004 e a formula o de um outro mecanismo para a redistribui o da renda aduaneira sendo que ambas eram aspira es existentes h quase dez anos Efetivamente tais etapas se tornam elementos fundamentais para o avan o na livre circula o de mercadorias dentro do territ rio aduaneiro mercosulista fortalecendo e aperfei oando a uni o aduaneira que ainda imperfeita Contemporaneamente a redistribui o da renda aduaneira no Mercosul consiste em mecanismo estipulado para a compensa o para o Paraguai que por n o ter sa da para o mar deixar de receber impostos na importa o de forma direta com a extin o da dupla cobran a da TEC estabelecida tamb m pela Decis o CMC Mercosul n 10 de 2010 Politicamente o Paraguai foi o respons vel pela elabora o de tal mecanismo que causava efetivamente impacto tribut rio negativo com o fim da dupla cobran a da TEC sendo ali s um dos negociantes respons veis pela demora na elabora o do acordo A ideia era o desempenho de pol ticas sub regionais a serem feitas conforme a situa o dos Estados assim tricos tais como o Paraguai e o Uruguai mesmo que existam outras quest es pendentes como o caso da necessidade de implementa o do C digo A
329. frustram as tentativas de reconhecimento O retrato pintado por muito tempo o registro mais eficaz para um reconhecimento futuro mas seu alto custo limitava sua utiliza o em largas escala In VIANNA Tulio Op cit 117 2 Cf VIANNA T lio Lima Transpar ncia P blica Opacidade Privada O Direito como instrumento de limita o do poder na sociedade de controle Editora Revan Rio de Janeiro 2007 p 83 31 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O renomado e consagrado soci logo alem o Niklas Luhmann define a palavra controle como Por controle deve se entender o exame cr tico de processos decis rios objetivando uma interven o transformadora no caso do processo decis rio em seu desenrolar seu resultado ou suas consequ ncias n o corresponder as considera es do controle A necessidade dessa fun o do controle e dos dispositivos correspondentes s passa a ser encontrada em sistemas funcionalmente diferenciados O surgimento de controles expl citos est relacionado a reestrutura o no sentido da diferencia o funcional Essa rela o tem que ser observada pra que se possa captar a relev ncia dos dispositivos de controle nos atuais sistemas jur dicos Da mesma forma que deva existir um
330. ga vigil ncia hier rquica mas o poder punitivo n o mais se manifesta por meio de uma sanc o normalizadora mas por um intricado sistema de registro e reconhecimento N o mais func o social transformar o anormal em normal nas institui es disciplinares mas registrar e reconhecer o anormal para filtr los da sociedade dos normais 27 FOUCALT Michel A verdade e as formas jur dicas p 88 8 o professor doutor em direito Celso Fernandes Campilongo conceituou que A express o globaliza o consolidou se no vocabul rio da passagem para o s culo XXI Contestada denegrida e at ridicularizada por muitos autores poss vel que n o tenha mesmo longa vida Ao lado de outros termos por exemplo neoliberalismo p s modernidade privatiza o fim do Estado fim da hist ria a globaliza o talvez seja apenas o registro de um modismo passageiro como tantos outros que de tempos em tempos seduzem os intelectuais in CAMPILONGO Celso Fernandes O Direito na Sociedade Complexa com apresenta o e ensaio de Raffaele De Giorgi S o Paulo Editora Max Limonad 2000 p 115 AA monitora o eletr nica uma t cnica que utiliza instrumentos eletr nicos para ampliar os sentidos humanos e focaliz los sobre determinados ambientes comunica es ou pessoas com fins de controle e ou registro de condutas O exemplo mais bvio de instrumento de monitorac o eletr nica a c mera de videovigil nci
331. gamento do ltimo ano Par grafo nico Fica o Poder Executivo autorizado a emitir os t tulos da D vida P blica Federal a que se refere este artigo at o montante anual da respectiva previs o do or amento geral da Uni o A Lei n 5 107 66 que criou o FGTS foi alterada pelo Decreto lei n 20 de 1966 regulamentado pelo Decreto n 59 820 66 que incluiu alguns artigos par grafos e incisos como o 4 do art 1 conforme abaixo 4 O empregado que optar pelo regime desta lei dentro do prazo estabelecido no 1 e que n o tenha movimentado a sua conta vinculada poder retratar se desde que o fa a no prazo de 365 dias a contar da op o mediante declara o homologada pela Justi a do Trabalho n o se computando para efeito de contagem do tempo de servi o o per odo compreendido entre a op o e a retrata o O FGTS tratava se assim de uma faculdade para os empregados optarem por uma garantia pelo tempo de servi o prestado s empresas Tamb m na Constitui o de 1967 no artigo 158 inciso XIII citava sobre a estabilidade ou fundo de garantia equivalente Art 158 A Constitui o assegura aos trabalhadores os seguintes direitos al m de outros que nos termos da lei visem melhoria de sua condi o social XIII estabilidade com indeniza o ao trabalhador despedido ou fundo de garanta equivalente Segundo Martins passou se assim a antever a estabilidade para o
332. grave e imediata pelo Estado Embora extremamente louv vel o discurso abolicionista o certo que Para determinarmos fatos graves infelizmente n o existe outro rem dio a n o ser o Direito Penal n o havendo qualquer possibilidade pelo menos na sociedade atual de abrirmos m o do sistema penal sob o argumento de que outros ramos do ordenamento jur dico s o capazes de resolver esses tipos de conflitos e les es a bens jur dicos de relevo Para Foucault a sociedade num todo j sabe de todas as mazelas da pris o e seus inconvenientes entretanto n o h algo at o momento que a substitua ela a detest vel solu o de que n o se pode abrir m o A pena de pris o como pena privativa de liberdade surgiu apenas no S culo XVII antes disso usava se as pris es para guardar os r us antes do julgamento a fim de preserva lhes fisicamente O caos existente no sistema penal brasileiro muito real por m a sociedade e as autoridades se fecham para essa realidade n o somente no sistema penal mas tamb m no sistema carcer rio como um todo Pode se come ar citando alguns motivos que ajudam a manter o caos agentes desqualificados para lidar com a realidade carcer ria estabelecimentos prisionais sem as m nimas condi es de higiene ou salubridade falta de atividades com cunho profissionalizante educa o e religi o ou seja atividades voltadas ressocializa o do apenado com pensamento voltado em seu reto
333. gum tipo de pena tendo esta car ter educativo prevendo a cessa o da aliena o parental e o rep dio a novas pr ticas Entre v rias possibilidades de agir do Estado est o as mais importantes segundo Analicia Martins de Sousa 2010 p 176 177 ajordenar a realiza o de terapia familiar nos casos em que o menor j apresente sinais de repulsa ao genitor alienado b determinar o cumprimento do regime de visitas estabelecido em favor do genitor alienado valendo se se necess rio da medida de busca e apreens o c ordenar o genitor alienante ao pagamento de multa di ria enquanto perdurar a resist ncia s visitas ou a pr tica ensejadora da aliena o djalterar a guarda do menor principalmente quando o genitor alienante apresenta conduta que possa reputar como patol gica determinado ainda a suspens o das visitas em favor do genitor alienante ou que sejam realizadas de forma supervisionada e jdependendo da gravidade do padr o do comportamento do genitor alienante ou mesmo diante da resist ncia por este oposta ao cumprimento das visitas ordenar a respectiva pris o Alguns autores em sua interpreta o da legisla o p tria destacam a possibilidade de imposi o de multa invers o da guarda perda ou suspens o do poder familiar e at mesmo a pris o do genitor alienador Dentre as medidas sugeridas destaca se a determina o ou imposi o de acompanhamento psicol gico A atua o estatal deve imperar se
334. gundo Jos Afonso da Silva para diferenciar crime de contraven o basta que a lei defina a conduta como crime ou contravenc o H uma diferencia o no que diz respeito pena de pessoa f sica e jur dica A pessoa f sica ter sua pena nos termos dos artigos 3 e 21 Lei 9 609 98 na forma de multa e restritiva de direitos al m da obriga o de presta o de servi os comunidade nas formas aplicadas pessoa jur dica As penas de pessoas jur dicas est o previstas no artigo 22 da mesma Lei S o elas i suspens o parcial ou total das atividades ii interdi o tempor ria de estabelecimento obra ou atividade iii proibi o de contratar com o Poder P blico bem como dele obter subs dios subven es ou doa es 3 3 3 Responsabilidade civil Essa forma de responsabilidade est devidamente expressa no artigo 225 83 da Constitui o Federal O causador do dano independente se for pessoa f sica ou jur dica deve reparar todo o dano que causou J no artigo 14 da Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente est definido quem dever ser responsabilizado civilmente 4 RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS AO MEIO AMBIENTE 4 1 CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CIVIL A palavra responsabilidade vem do latim respondere Maria Helena Diniz afirma respons vel ser aquele que responde e responsabilidade a obriga o do respons vel ou melhor o resultado da a o pela qual a pessoa age ante esse
335. ha os mesmos direitos que a m e biol gica A diferen a essencial na quest o da licen a maternidade concedida para a m e biol gica e a m e adotiva o tempo em que gozar desta licen a segundo disp e o artigo 392 A da CLT 1 No caso de ado o ou guarda judicial de crian a at 1 um ano de idade o per odo de licen a 2 No caso de ado o ou guarda judicial de crian a a partir de 1 um ano at 4 quatro anos de idade o per odo de licen a ser de 60 sessenta dias e 3 No caso de ado o ou guarda judicial de crian a a partir de 4 quatro anos at 8 oito anos de idade o per odo de licen a ser de 30 trinta dias Conclui se que o per odo que m e adotiva ir gozar referente licen a maternidade est relacionado diretamente idade da crian a adotada A Lei garante apenas a licen a maternidade para a m e adotiva mas n o lhe confere a garantia de estabilidade provis ria em caso de dispensa arbitr ria ou sem justa causa tendo em vista que a Constitui o federal confere estabilidade de forma expressa empregada gestante Atualmente existe uma Proposta de Emenda Constitui o com o objetivo de estender a estabilidade provis ria no emprego para a m e adotiva com fundamento na igualdade entre filhos naturais e adotivos Pela proposta a adotante n o poder perder o emprego por dispensa arbitr ria ou sem justa causa nos cinco meses subsequentes ado o ou
336. he State schools is that the contracts are becoming permanent considering the consecutive renewals of the existing contracts by the 1 Bacharel em Direito nas Faculdades Opet larissabasslerOhotmail com Professora das Faculdades Opet orientadora 207 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Simplified Selection Process The objetive of this study is to analyze the characteristics of the temporary hiring in general its exceptionality temporariness and the hypotheses provided by law confirming the legality of the teachers temporary recruitment and its real extension if such recruitment is not going to meet permanent needs of the Ministry of Education of Parana disrgarding the constitutional precept that exalts the mandatory public tender to fill permanent positions Although the Estado Solidario de Direito act of law regulates the Article 37 of the Constitution there is no way to know if the percentage allowed by law is being respected as well as the maximum time limit Therefore though limited the public servant s temporary recruitment without the proper conslusion of the selection process is commom practice occurs over longer periods and repeate
337. heiro Assim em tais Estados realiza se de tudo para proteger a identidade dos investidores e mant los no anonimato frequentemente deparando se com contas banc ria fantasmas que canalizam recursos oriundos de diversos meios il citos tais como corrup o pol tico administrativa e tr fico de entorpecentes TAVOLARO 2006 p 95 Em 1998 a Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE publicou um relat rio considerando como Para sos Fiscais os Estados nacionais que possu ssem as seguintes caracter sticas determinantes 3 Ademais sabe se da ideia de se elaborar uma nova enc clica papal com cap tulo especial denominado Fraude e Fisco estabelecendo condena o moral aos fraudadores e aos para sos fiscais que ocultam ativos de origem il cita Geoffrey Colin Powell ex Conselheiro Econ mico da Ilha de Jersey O que identifica uma rea como sendo para so fiscal a exist ncia de um conjunto de medidas estruturais tribut rias criadas deliberadamente para tirar vantagem de e explorar a demanda mundial de oportunidades para se envolver em evas o tribut ria tradu o livre No original What identifies an area as tax haven is the existence of a set of structural tax created deliberately to take advantage of and exploit the worldwide demand for opportunities to engage in tax evasion Vide POWELL Geoffrey Colin Economic Survey of Jersey California States of Jerse
338. hor do que as palavras de Paulo de Souza Queiroz a respeito de ser adepto ao direito penal m nimo No que toca especificamente o Direito Penal prestigiar um modelo de Direito Penal M nimo prestigiar antes o esp rito constitucional vigente prestigiar a liberdade em favor da dignidade da pessoa humana supremo valor constitucional somente se admitindo a n o liberdade cujas formas mais incisivas s o representadas pelos modos de atua o do direito penal quando se associar de forma induvidosa a absoluta necessidade social adequa o dessa interven o principio da proporcionalidade nullum crimen nulla poena sine necessitate Pode se tamb m analisar sob o enfoque da Natureza subsidi ria do Direito Penal como ultima ratio de intervenc o do Estado dizer que o Direito Penal atua com consequ ncias dr sticas e muitas vezes irrepar veis por isso seria prudente que outros ramos do direito se adiantassem em tomar resoluc o e protec o destes bens jur dicos deixando para o Direito Penal apenas quando estes ramos realmente se mostrarem ineficazes ou ineficientes na sua guarda Greco bem explica A criac o da figura t pica encontra se limitada pelo principio da intervenc o m nima Por interm dio da vertente que aponta a natureza subsidi ria do Direito Penal o legislador no momento da escolha do bem al m de aferir sua import ncia tanto em n vel individual como coletivo ou social dever observar obrig
339. i haber interpuesto dichas acciones judiciales raz n por la cual en nuestra opini n no es menester que sea el propio trabajador afectado por la represalia quien haya deducido la acci n judicial sino que puede haber accionado otro trabajador u otra entidad como por ejemplo una organizaci n sindical Por otro lado el derecho de indemnidad opera con independencia del rgano jurisdiccional requerido y del tipo de acci n ejercida judicialmente por el trabajador o por la entidad respectiva puesto que la norma del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo s lo habla de acciones judiciales y no parece que pueda diferenciarse respecto del car cter laboral o no laboral de la acci n deducida As el derecho de indemnidad tambi n ser aplicable por ejemplo cuando se trate de represalias por el ejercicio de acciones penales contra el empleador o alguna de las A modo de ejemplo en la causa RIT T 11 2010 del 1 JLT de Santiago la acci n judicial deducida por la trabajadora denunciante hab a consistido en una demanda de indemnizaci n de perjuicios motivada por un accidente del trabajo acaecido en la empresa 14 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 personas que lo representan seg n la presunci n del art culo 4 inciso
340. i n referida a la Direcci n del Trabajo en cuanto entidad fiscalizadora la que ser a precisamente la raz n de la represalia del empleador Como contrapartida podemos afirmar que las denuncias por infracci n al derecho de indemnidad fundadas en una represalia que tenga como antecedente una acci n judicial del 25 LVAREZ ALONSO Diego op cit n 2 p 64 2 Como antecedente podemos se alar que de las 40 sentencias judiciales referidas al derecho de indemnidad que hemos tenido a la vista en la elaboraci n del presente trabajo en 37 de ellas la eventual represalia ten a como causa la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo 15 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 trabajador constituyen claramente una situaci n excepcional en nuestro sistema jur dico laboral En cuanto a la labor fiscalizadora de la mencionada instituci n la Circular N 88 de la Direcci n del Trabajo de 5 de julio de 2001 que establece el Manual de Procedimientos de Fiscalizaci n de dicho servicio dispone que la fiscalizaci n podr ser ordinaria o informativa La fiscalizaci n ordinaria o fiscalizaci n propiamente tal podr ser a su vez solicitada o de oficio La fiscalizaci n solicitada es aquella que tiene su origen en una
341. i criada uma lei espec fica com a finalidade prec pua de prote o aos menores vitimizados ou o alienado tema que tratado a seguir Legisla o sobre Aliena o Parental e o Poder Judici rio A Lei 12 318 de 26 de agosto de 2010 define em seu artigo 2 a Aliena o Parental Considera se ato de aliena o parental a interfer ncia na forma o psicol gica da crian a ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores pelos av s ou pelos que tenham a crian a ou adolescente sob a sua autoridade guarda ou vigil ncia para que repudie genitor ou que cause preju zo ao estabelecimento ou a manuten o de v nculos com este 2 Alienado o genitor que sofre os abusos do outro 54 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A referida lei Lei da Aliena o Parental tem o cond o de respaldar juridicamente os genitores que se sentem ofendidos ou acuados pela aliena o parental e os menores alienados buscando evoluir situa o f tica que ocorre h d cadas e que vem sendo discutida e amparada pelo sistema judici rio brasileiro e por juristas Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 p 9 explicam que a raz o da norma a prote o da dignidade da pessoa humana do menor A inten o portanto analisar enfatic
342. ia e nos Estados dos Oceanos ndico e Pac fico Nas Am ricas incluindo os Estados caribenhos conhecidos historicamente por serem PTFs existem 22 Estados dos quais uma boa parte considerada inclu da na Lista Cinza da OCDE tal como demonstrado na tabela 01 abaixo Tabela 01 Estados das Am ricas incluindo Caribe considerados Para sos Fiscais de acordo com a Tax Justice Network Anguilha Antigua e Barbuda Antilhas Holandesas Aruba Bahamas Barbados Belize Bermudas Costa Rica Dominica Granada Ilhas Caiman Ilhas Turcas e Ilhas Virgens Ilhas Virgens Caicos Americanas Brit nicas Montserrat Nova lorque Panam Santa L cia S o Crist v o e S o Vicente N vis Granadinas Uruguai Fonte Elabora o pr pria conforme dados do Tax Justice Network agosto 2012 Desses Estados nacionais alguns ainda s o considerados territ rio brit nico tal como as Ilhas Caiman e a Anguilha praticamente todos eles Estados centro americanos e caribenhos Na Am rica do sul apenas o Uruguai ocupa lugar de destaque sendo que a partir de 2009 passou se a ser tratado como um Centro Financeiro n o cooperativo e n o um Para so Fiscal propriamente dito inclu do em Lista Negra da OCDE No continente africano existem 7 Estados considerados PTFs tal como apontado abaixo na tabela 02 Tabela 02 Estados da frica considerados Para sos Fiscais de acordo com a Tax Justice Network frica do Sul Maur cia Meli
343. ia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 dep sitos efetuados pelo empregador a qual poder ser sacada nas hip teses previstas em lei ou quando da aposentadoria do trabalhador ASPECTOS INSTITUCIONAIS A principal fonte de recursos do FGTS s o os dep sitos mensais efetuados pelos empregadores nas contas vinculados dos trabalhadores CONSTITUI O DO FGTS Os recursos do FGTS s o formados atrav s de dep sitos mensais feito pelas empresas no valor correspondente a 8 oito por cento da remunera o paga ou devida no m s anterior a cada empregado Estas contribui es possuem natureza social e t m car ter compuls rio estes dep sitos s o lan ados numa conta denominada conta vinculada em nome dos trabalhadores os quais s o absolutamente impenhor veis de acordo com o art 2 da Lei n 8 036 de 1990 Constituem tamb m recursos do FGTS dota es or ament rias espec ficas resultados das aplica es dos recursos do FGTS multas atualiza o monet ria e juros morat rios devidos receitas oriundas da Lei Complementar n 110 2001 e demais receitas patrimoniais Esses recursos enfim ir o proporcionar uma poupan a for ada ao trabalhador e incrementar a constru o e financiamento das habita es e saneamento no Brasil ADMINISTRA O Conforme o art 3 da Lei n
344. ia no mbito das infra es praticadas contra as ordens morais e religiosas e a pena possu a um car ter sacral na qual se utilizava a express o vingan a divina para aplica o da pena ao criminoso LUIZ R GIS PRADO destaca as seguintes caracter sticas do direito penal can nico a contribuiu para a humaniza o das penas eclesia non sitit sanguinem e para fortalecer o car ter p blico do direito penal Neste sentido merecem destaque duas institui es a tr gua de Deus e o direito de asilo A vingan a privada teve nesse direito um limite real e definitivo b afirmou o princ pio da igualdade de todos os homens perante Deus c acentuou o aspecto subjetivo do delito distinguido o dolo animus sciens e a culpa negligentia todavia n o estabeleceu uma regra geral e sede de tentativa d valorizou e mitigou a pena p blica e e inspirou a penitenci ria interna o em monast rio em pris o celular 1 4 Escolas penais Com as ideias advindas do Iluminismo inicia se o s culo XVIII conhecido como S culo das Luzes Este per odo hist rico do direito penal ficou marcado pelas cr ticas viol ncia religi o e aos privil gios Com uma concep o filos fica calcada na raz o humana visava difundir tal forma de pensar em todas as reas humanas PRADO 2011 Ob Cit p 72 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 173 865 DOTTI 2004 Ob Cit p 135 86 PRADO 2011 Ob Cit p 74 255 LEMES Roger
345. iado no Brasil percebemos que notadamente estamos combatendo o inimigo a contrario sensu do Estado Democr tico de Direito que vivemos posto que este Estado de Direito reconhece da dignidade da pessoa humana como seu fundamento elevando tal valor acima de qualquer outro vez que imp s o seu resguardo mediante o estabelecimento dos direitos subjetivos individuais Neste ponto cumpre ressaltar que a Constitui o da Rep blica por meio de seus princ pios norteia o direito penal e processual penal principalmente por serem direitos e garantias individuais portanto n o s o pass veis de redu o ou supress o pelo legislador nem mesmo por emenda constitucional ali s neste sentido n o podem ser sequer objeto de delibera o uma vez que s o cl usulas p treas Nesta linha de pensamento observa se que o Estado que regula a sociedade por meio do direito penal e processual penal vai de encontro com os princ pios constitucionalmente estabelecidos pelo legislador origin rio pois permitindo a infiltra o do direito penal do inimigo em sua legisla o repressiva admite por meio de medidas cautelares a pris o do indiv duo tido como inimigo da sociedade fundada somente na periculosidade abstrata Em contrapartida este mesmo Estado que regula a sociedade por meio de pol ticas criminais imediatistas e populistas vira as costas para parcela significativa da sociedade que vem sofrendo h tempos com a falta de pol ticas p blicas que visem
346. ian a sem a efetiva participa o da sociedade e neste sentido preceitua Josiane Rosy Petry Veronese e Mayra Silveira 2011 p 163 Garantir os direitos fundamentais significa oportunizar o desenvolvimento de crian as e adolescentes de modo adequado O desenvolvimento sadio dentro de um conceito amplo de cidadania propicia a forma o de um adulto equilibrado e mais consciente Em longo prazo isso proporcionar uma diminui o de algumas das mazelas sociais brasileiras como o analfabetismo o desemprego e a viol ncia A cria o de p los multidisciplinares que envolvam a participa o de profissionais de diversas reas cientificas seria bastante apropriado no intuito de buscar solu es mais pac ficas para o embate aos lit gios e tamb m como forma de participa o social abrindo se espa o para manifesta o da comunidade O desenvolvimento de pol ticas p blicas neste sentido nivelando a acessibilidade toda sociedade tem previsibilidade de ser bastante eficaz A busca pelo Poder Judici rio deve ser ultima ratio e portanto todas as alternativas de solu es de conflitos devem ser esgotadas antes de recorrer aos tribunais Neste sentido o estado deve ser bastante enf tico criando m todos de dirimir os embates e do que trata o pr ximo t pico Formas de compelir o Estado a atuar na solu o de conflitos oriundos da Aliena o A forma de acionar o Estado para que intervenha em lides particulares envolvendo
347. iana Malta Vieira quem diz que essa visibilidade permanente como no modelo pan ptico de Jeremy Bentham induz as pessoas a agirem de maneira diversa do que agiriam se n o estivessem sendo observadas E o mundo da dissimula o da falsidade dos subterf gios cada vez mais elaborados para disfar ar o ego e encobrir condutas Entretanto conforme descreve Foucault tudo n o passa de um equ voco porque as pessoas n o se tornar o virtuosas simplesmente por saberem que est o sendo vigiadas MATHIESEN Thomas A sociedade espectadora o pan ptico de Michel Foucault revisitado Margem S o Paulo n 8 p 81 dez 1998 Cf VIANNA Tulio Op cit p 78 79 Cf VIANNA Op cit p 77 37 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Conclus o Com a dissemina o dos instrumentos tecnol gicos de massa na sociedade p s moderna controlada pelo Estado e outros detentores do poder verificou se alguns apontamentos que s o feitos pelos doutrinadores nos ensinamentos epistemol gicos da Sociologia da qual concordamos Ainda sem perder o car ter conclusivo ap ia se nas palavras de Campilongo para sintetizar a reflex o Os meios de comunica o de massa sempre mantiveram uma rela o curiosa com o direi
348. iante contrato de experi ncia tempor rio ou seja qualquer esp cie de contrato a termo Il A empregada gestante tem direito estabilidade provis ria prevista no artigo 10 inciso Il al nea b do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias mesmo na hip tese de admiss o mediante contrato por tempo determinado Reda o alterada pela resolu o n 185 do Tribunal Superior do Trabalho realizada em 14 09 2012 DJU 26 09 2012 Quando a gesta o ocorria durante o contrato de experi ncia se a gravidez ocorresse durante este per odo n o era garantida a estabilidade posto que era uma modalidade de contrato por prazo determinado de modo que a empregada gestante 74 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 quando era despedida durante o per odo experimental encontrava se gr vida desempregada e desamparada sem poder receber a licen a maternidade e sem garantia de estabilidade Consoante o entendimento do item Ill da S mula 244 mesmo que ocorra a gesta o no per odo de experi ncia a empregada tem garantida a estabilidade Ora se a mulher precisa trabalhar fora certamente porque a renda mensal aferida pela fam lia n o o suficiente a garantia conferida pela estabilidade proporciona meios de subsist ncia
349. ibunal Militar M rio L cio Quint o Soares PUC MG Rodrigo Fortunato Goulart OPET PR PUC PR EMATRA IX Samantha Ribeiro Meyer Pflug UNICEUB Zulmar Fachin UEL Secretaria Faculdades Opet Curso de Direito Campus Centro C vico Rua Nilo Pe anha 1635 Fones 41 3028 2841 3028 2883 Contato sap faoOopet com br Sum rio Expediente inside 2 SUMAIO maridado ta a al al al id 3 LA GARANT A O DERECHO DE INDEMNIDAD LABORAL EN EL SISTEMA JUR DICO CHILENO Jos Francisco Castro eee 5 O MECANISMO DISCIPLINAR DE FOUCAULT E O PAN PTICO DE BENTHAM NA ERA DA INFORMA O Bruno Guandalini e Guilherme Tomizawa 23 O VALOR PROBAT RIO DO INQU RITO POLICIAL SOB A PERSPECTIVA DA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 Jeffrey Chiquini da Costa 42 FAMILIA O ESTADO E A ALIENA O PARENTAL Thatyane Kowalski Lacerda Scande laicidad 48 ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO DA GESTANTE Rosemeri Tulio e Shau Martins Casagrande carecas raso Rar cdas GANA 67 PA SES COM TRIBUTA O FAVORECIDA E AS LISTAS DA OCDE O CASO DO URUGUAI Martinho Martins Botelho rea 80 PROTE O DO NASCITURO EM FACE POL MICA DOS EMBRI ES EXCEDENTES Th lye Salvador e Silva a 94 NOVO CONCEITO DE PROTE O DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO Luiz Carlos Amorin R borella 2 A a 122 ASPECTOS RELEVANTES DO DIREITO PENAL M NIMO PUNIR OU N O PUNIR Juliana Vecchi d
350. ica revogado o inciso Il do artigo 6 da Lei n 2 354 de 29 de novembro de 1954 acrescentando se ao artigo 37 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto n 40 702 de 31 de dezembro de 1956 os seguintes dispositivos Regulamento h as quantias destinadas constitui o de fundo de reserva para indeniza es previstas na legisla o do trabalho desde que aplicadas em 2 MARTINS Sergio Pinto Direito do Trabalho 25 ed S o Paulo Atlas 2009 p 442 184 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 t tulos da d vida p blica de emiss o especial cujo resgate imediato ficar assegurado para o pagamento efetivo das indeniza es S 5 As import ncias mencionadas na al nea h deste artigo n o poder o exceder em cada exerc cio social do limite de 7 sete por cento da remunera o paga aos empregados durante o ano correndo obrigat riamente por conta desse fundo os disp ndios realizados no decurso de cada exerc cio a t tulo de indeniza o 8 6 As quantias correspondentes ao fundo de reserva de que trata a letra h deste artigo somente poder o ser utilizadas em sua finalidade espec fica S 7 O limite m ximo do saldo da reserva prevista na al nea h deste artigo n o poder ultrapassar o total das folhas de pa
351. icial Contudo este instituto jur dico vai de encontro a outros princ pios constitucionais e n o menos importantes que tratam da seguran a jur dica da ampla defesa e do contradit rio No intuito de n o eleger um princ pio em detrimento de outro existe a possibilidade calcada em direito processual de ver sua demanda atendida mesmo que provisoriamente de forma antecipada e s o as chamadas tutelas de urg ncia processo cautelar e tutela de urg ncia segundo Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 Importante diferenciar processo cautelar de tutela de urg ncia O primeiro busca dar efetividade s garantias oriundas de outro processo j em andamento ou a ser ajuizado a fim de prevenir a garantia da satisfa o pleiteada enquanto que tutela de urg ncia ver satisfeita antecipadamente dentro de um mesmo processo direito pleiteado segundo Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 p 94 que lecionam ainda A tutela antecipada assim possibilita a efetividade do direito que est sendo tutelado antecipando o momento de sua concess o para antes da prola o da senten a Desta forma a quest o da aliena o parental mostra ser um importante instituto para que o juiz possa fixar de forma liminar limites ao alienador na forma preconizada nos incisos do artigo 6 da Lei 12 318 de 2010 Na a o aut noma ajuizada em face do alienador busca se de forma efetiva a garantia de direitos fundamentais e ou
352. icial En este caso adem s ser imprescindible acreditar la intencionalidad o nimo lesivo del empleador tanto m s cuanto que en la inmensa mayor a de los casos el empleador no estar obligado legalmente a renovar un contrato a plazo fijo 2 3 Conexi n causal o v nculo de causalidad En tercer lugar va a ser determinante respecto del derecho de indemnidad el v nculo de causalidad existente entre el ejercicio de una acci n judicial o la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo por una parte y la conducta o medida de represalia del empleador por otra As se desprende del tenor literal del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo al utilizar las expresiones en raz n o como consecuencia para hacer procedente la garant a de indemnidad Si concurre esta relaci n causa efecto entra en juego el derecho de indemnidad haciendo procedente la respectiva denuncia por vulneraci n del mismo y la correspondiente sentencia condenatoria Por el contrario si ese enlace no queda suficientemente demostrado no tendr xito la correspondiente denuncia De esta forma el v nculo o conexi n causal se sit a en el centro de todo juicio en que se invoque el derecho de indemnidad puesto que la acreditaci n de la existencia de dicho v nculo determina el resultado del proceso Por otro lado cabe tener en consideraci n que no toda conexi n m s o menos gen rica entre el acceso a la jurisdicci n o la labor fiscaliza
353. ida da genitora em local pr prio nas depend ncias do F rum quinzenalmente Esfor os empreendidos no sentido de conscientizar os litigantes da import ncia para os filhos e genitores da conviv ncia harmoniosa de casais separados Constata o por este Relator de sentimentos indesej veis como posse dom nio intransig ncia entre muitos outros inviabilizando e comprometendo o sucesso da guarda compartilhada Exist ncia de ordenamento jur dico que existe e merece ser prestigiado Lei n 12 318 2010 que disp e sobre a Aliena o Parental An lise minuciosa da prova documental e dos Pareceres Sociais Documentos recentes anexados pela agravante que n o corroboram as alega es do agravado no sentido de que o conv vio da menor com a genitora ofere a risco de transtornos psicol gicos a mesma mas muito pelo contr rio recomendam o direito da filha em desfrutar de um per odo maior em companhia de sua m e Aus ncia de convencimento no sentido da necessidade da visita o assistida Modifica o da decis o Provimento parcial do recurso 0014558 26 2010 8 19 0000 AGRAVO DE INSTRUMENTO 1 Ementa DES CAMILO RIBEIRO RULIERE Julgamento 26 10 2010 PRIMEIRA CAMARA CIVEL grifo nosso O pr ximo t pico trata das poss veis formas de prote o e combate aliena o parental atrav s do Poder Judici rio e do poder emanado da Constitui o Federal e outros diplomas legais Formas de prote o preventiva e de combate
354. idad jur dico laboral m s espec ficamente a la norma del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo podemos afirmar que lo que all se establece corresponde m s bien a un derecho subjetivo de car cter negativo esto es el derecho del trabajador a no ser objeto de represalias por parte de su empleador en el ejercicio leg timo de acciones judiciales o de gestiones administrativas ante el organismo fiscalizador laboral Este derecho a no ser objeto de represalias est dotado de sus correspondientes garant as tanto primarias como secundarias en el lenguaje de Ferrajoli En efecto la garant a primaria o substancial consiste espec ficamente en la prohibici n que tiene el empleador de ejercer represalias en contra de sus trabajadores en raz n o como consecuencia de la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo o por el ejercicio de acciones judiciales Y entonces cu l ser a la garant a secundaria del derecho de indemnidad Bueno como dijimos Ferrajoli define la garant a secundaria o jurisdiccional como las obligaciones de los rganos jurisdiccionales de aplicar sanciones o de declarar la nulidad cuando se constaten actos il citos o actos no v lidos que violen los derechos subjetivos y con ellos sus correspondientes garant as primarias De esta forma trat ndose del derecho de indemnidad la garant a secundaria consiste precisamente en la acci n que tiene el trabajador que ha sido vulnerado en su derecho para
355. idades tecnologia que cresce de forma acelerada e o abuso na utiliza o de recursos naturais que em desfavor da coletividade e do meio ambiente s tendem a aumentar fato que torna necess ria uma forma de responsabilizac o O trabalho ainda apresenta a conceituac o do que de fato o meio ambiente com a classificac o e as caracter sticas Em concord ncia com a Constitui o Federal identifica os princ pios ambientais Explica de que forma se configura O dano e as maneiras de reparac o Aborda de modo geral a responsabilidade civil e diferencia as duas formas de responsabilidade subjetiva e objetiva Na responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente demonstra se sua natureza jur dica bem como os princ pios as cl usulas excludentes de responsabilidade e por fim a identificac o do respons vel Palavras chave Meio ambiente Danos Responsabilidade civil Responsabilidade objetiva ABSTRACT The term paper aims to analyze the civil accountability for damages caused to the environment regarding the great and fast development of the world industries cities technology and the use of natural resources in an abusive way over the collective framework and the environment This abusive use tends to increase so much that some type of responsibility and accountability become necessary lt also presents the concepts of environment and what in fact it is showing its classification and characteristics The present
356. identificou e catalogou o principal transtorno conhecido como S ndrome da Aliena o Parental O presente trabalho tem como tema Fam lia o Estado e a Aliena o Parental e envolve o estudo da S ndrome da Aliena o Parental as consequ ncias psicol gicas causadas ao menor e ao genitor que sofrem com os abusos e de que forma a fam lia a sociedade e o Estado devem agir na busca pelas solu es de modo a causar menos trauma poss vel aos envolvidos Procura se dar nfase na atua o estatal que desde a promulga o da Constitui o Federal de 1988 alicer ou como princ pios basilares o bem estar social a prote o aos direitos eleitos como fundamentais e a id ia de que a fam lia elemento mais que essencial e central ao desenvolvimento da na o Este estudo tem por objetivo abordar as novas problem ticas familiares oriundas das dissolu es conjugais que resultam muitas vezes na aliena o parental quando da disputa pela guarda Objetiva ainda salientar os problemas decorrentes da aliena o parental e as diferentes formas de tratar os lit gios oriundos deste fen meno A presente pesquisa tem cunho bibliogr fico e foi pautada em diversas obras de juristas que vivenciam diariamente o problema bem como em legisla es espec ficas julgados e an lise cr tica de artigos publicados pertinentes ao tema O referencial utilizado para o desenvolvimento desta pesquisa a obra da ilustr ssima autora Maria Berenice
357. ileira de 1988 Revista de Direitos e Garantias Fundamentais Vit ria n 3 p 11 30 jul dez 2008 P 17 228 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contrata o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 34 Ed S o Paulo Malheiros 2008 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de direito administrativo 26 Ed rev e atual S o Paulo Malheiros Editores 2008 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Regime dos Servidores da Administra o Direta e Indireta 2 Ed rev e atual S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1991 MELO Frederico Jorge Gouveia de Admiss o de pessoal no servi o p blico Belo Horizonte F rum 2009 MORAES Alexandre de Direito constitucional administrativo 4 Ed S o Paulo Atlas 2007 MORAIS Jos Luiz Bolzan de A jurisprudencializa o da Constitui
358. ilidade Portanto compreende institui o de Direito Internacional fundando se o princ pio do pacta sunt servanda que pode ser considerado como um dos valores fundamentais do Direito Internacional cl ssico e tamb m do contempor neo GOMES 2010 introdu o Em tais circunst ncias os Estados nacionais t m a capacidade de se obrigarem por meio de tratados internacionais que devem ser cumpridos pelas partes vinculadas tal como for ado pela Conven o de Viena de 1969 sobre o Em 29 de junho de 2012 na cidade de Mendoza Argentina o Mercosul decidiu pela aplica o da suspens o do Paraguai como Estado parte do Mercosul nos termos do art 5 do Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democr tico chancelado pelos presidentes da Argentina do Brasil e do Uruguai O Protocolo de Ushuaia prev a exist ncia de institui es democr ticas como condi o essencial para o desenvolvimento do processo de integra o envolvendo assim um Compromisso Democr tico como elemento essencial continuidade do processo de integra o regional A suspens o estabeleceu uma limita o da participa o do Paraguai nos rg os mercosulistas assim como a perda de direito de voto e de veto Ademais em 24 de junho de 2012 exarou se a Declara o dos Estados partes do Mercosul e Estados Associados sobre a ruptura da ordem democr tica no Paraguai Est prevista para cessar a suspens o com o reestabelecimento da ordem democr tica no Paraguai
359. imigos s o os criminosos econ micos os terroristas os delinquentes organizados os autores de delitos sexuais e de outras infra es penais perigosas Preleciona ZAFFARONI que o conceito de inimigo adv m do estado romano que distinguia entre o inimicus e o hostis o primeiro se referia ao inimigo pessoal e o segundo seria o inimigo pol tico declarado pelo Senado romano como inimigo p blico ao qual se declarava guerra e se limitavam os direitos Eram considerados inimigos p blicos os que atentavam contra a seguran a da Rep blica uma vez que incomodavam os detentores do poder assim os insubordinados indisciplinados ou estrangeiros que inspirassem algum tipo de desconfian a tornavam se suspeitos por serem potencialmente perigosos Durante a exist ncia da humanidade muitos grupos foram apontados como inimigos dentre eles podemos citar os hereges as bruxas os astr nomos os judeus entre outros No caso do Brasil h uma tend ncia muito forte no sentido de adotar os delinquentes comuns como bodes expiat rios estigmatizando os como inimigos do direito penal e por conseguinte da sociedade Sempre buscando a interioriza o do discurso estes grupos eram estigmatizados e no caso dos delinquentes comuns como no Brasil a m dia especialmente a sensacionalista exerce um papel de enorme import ncia para a efetiva o desta qualifica o de inimigos da sociedade destarte tais programas estigmatizam
360. imo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 demais ramos do direito a exemplo do Direto Civil Administrativo est o sendo protegidos pelo Direito Penal assim sendo ele n o mais visto como ultima ratio ou seja n o mais visto interveniente apenas quando os demais ramos se mostrarem in teis para prote o de determinado bem jur dico visto como o remediador de todos os conflitos Colocou se no Direito Penal esta coroa para que assim a sociedade sinta se segura Nas palavras de Greco Na sociedade de hoje em que o Estado Social foi transformado em um Estado Penal tudo interessa a este ramo do ordenamento jur dico O principio da interven o m nima basicamente perdeu o sentido O racioc nio de que o ao Direito Penal somente interessa a prote o dos bens mais importantes e necess rios ao conv vio em sociedade cedeu lugar aquele que diz que todos os bens merecem ser protegidos pelo Direito Penal importante esclarecer neste t pico que h ordenamentos jur dicos como o brasileiro no qual h crimes e contraven es penais conforme disp e o art 1 da Lei de Introdu o ao C digo Penal Brasileiro Considera crime a infra o penal a que a lei comina pena de reclus o ou deten o quer isoladamente quer alternativamente ou cumulativamente com a pena de multa contraven o a infra o penal
361. inha se em vista alcan ar um estado geral de confian a e certeza na a o dos titulares do poder evitando se assim a d vida a intranquilidade a desconfian a e a suspei o t o usuais aonde o poder absoluto onde o governo se acha dotado de uma vontade pessoal soberana ou se reputa legibus solutus e onde enfim as regras de conviv ncia n o foram previamente elaboradas nem reconhecidas Este princ pio constitui alicerce do pr prio Estado de Direito dando para a sociedade a seguran a jur dica pois se tem a constitui o como a norma principal que dever estar sempre no topo ditando as diretrizes n o podendo outro texto colidir com as regras ali expressas Este princ pio contribui para que n o se formule tipos penais vagos ou de forma d bia taxatividade garantindo a seguran a na sua aplica o Combinado com a taxatividade tem a anterioridade da lei penal que protege o indiv duo de n o ficar a merc do aplicador do direito orientando que n o existe crime sem uma lei que o defina Segundo Rog rio Greco o princ pio da legalidade possui quatro fun es fundamentais 1 Proibir a retroatividade da lei penal nullum crimen nulla poena sine lege praevia 2 Proibir a cria o de crimes e penas pelos costumes nullum crimen nulla poena sine lege scripta 3 Proibir o emprego de analogia para criar crimes fundamentar ou agravar penas nullum crimen nulla poena sine lege stricta E BRASIL Constitui
362. inistrativa geral e n o possuem uma rela o profissional com a administra o Os agentes pol ticos s o os chefes dos poderes Executivos federal estadual e municipal os Senadores Deputados e Vereadores estes investidos atrav s de elei o Ainda completam esta lista os Ministros e Secret rios de Estado investidos atrav s da livre escolha do Chefe do Executivo Os particulares em colabora o com o poder p blico prestam servi o ao Estado sem um v nculo de trabalho a t tulo oneroso ou gratuito exercem fun o p blica ainda que episodicamente Nestor Sampaio Penteado Filho disp e que s o uma categoria especial de agentes p blicos e exercem fun es p blicas Prestam servi o quando convocados pela Administra o ou voluntariamente Frederico Jorge Gouveia de Melo6 enumera os particulares em colabora o com o Poder P blico aqueles requisitados nomeados ou designados para desempenho de fun es como jurados os convocados para o servi o militar ou eleitoral os gestores de neg cios p blicos fun es p blicas mediante ocorr ncia de situa o especial de emerg ncia empregados de concession rios e permission rios de servi os p blicos contratados atrav s de loca o de servi os e agentes de organiza o da sociedade civil 3 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Regime dos Servidores da Administra o Direta e Indireta 2 Ed rev e atual S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1991 p 09 C
363. ins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 1 Introdu o O Princ pio da continuidade da rela o de emprego e o Princ pio da prote o ao empregado deram origem ao instituto da estabilidade que por sua vez encontra respaldo no Princ pio da causalidade da dispensa O objetivo do Legislador ao criar as diversas formas de estabilidade foi o de proteger o empregado impossibilitando a dispensa arbitr ria ou abusiva por parte do empregador A seguran a conferida pela estabilidade propicia ao empregado desenvolver suas fun es profissionais com a certeza da garantia do emprego Esta seguran a resultante da estabilidade propicia empregada gestante o gozo do prazo concedido para cuidar de seu filho e recuperar se do parto com tranquilidade com a certeza ter garantido o retorno ao emprego com o t rmino do per odo de afastamento 2 Estabilidade e Garantia de Emprego Breves Considera es A Legisla o do Direito do Trabalho objetiva mais que simplesmente regular as rela es entre empregadores e empregados visa proteger o empregado hipossuficiente de poss veis abusos que possam vir a ser cometidos pelo empregador A garantia de estabilidade do empregado um dos maiores dispositivos protecionistas buscando garantir os seus direitos em caso de despedida arbitr ria ou sem justa ca
364. io ticos e as restri es ticas aos avan os biotecnol gicos Houve uma evolu o nas t cnicas de reprodu o humana que s o utilizadas para tratamento de algumas altera es da fertilidade do casal Insta salientar a diferen a entre reprodu o ou procria o assistida e engenharia gen tica Segundo Severo Hryniewicz e Regina Fiuza Sauwen a primeira visa basicamente a realizar o desejo de ter filhos a segunda consiste nas in meras t cnicas de manipula o de material gen tico podendo alterar sua estrutura natural A seguir far se o considera es acerca de tais t cnicas 5 1 INSEMINA O ARTIFICIAL OU IN VIVO considerado o m todo mais simples de fecunda o tamb m conhecida como insemina o intrauterina subdivide se em dois tipos a insemina o hom loga quando o s men ou vulo ou ambos do mesmo casal s o utilizados na reprodu o e a insemina o heter loga quando ocorre a participa o de um terceiro atrav s do banco de s men da cl nica Nesses dois casos os embri es s o coletados preparados e transferidos para colo do tero sem aplica o de anestesia Portanto nessa t cnica n o ocorre fecunda o mas sim t o somente a transfer ncia do s men para a cavidade uterina podendo ou n o ocorrer fecunda o do vulo E um aux lio dentro do processo natural da fecunda o humana 5 2 TRANSFER NCIA DE GAMETAS PARA AS TROMPAS GIFT GAMETHA INTRA FALLOPIAN TRANSFE
365. ion to embryos their use and their 1 Monografia apresentada ao Curso de Direito das Faculdades Opet e aprovada com grau m ximo como requisito parcial para obten o do grau de Bacharel em Direito aqui adaptada ao formato de artigo para publica o na Revista Jur dica ANIMA sob recomenda o da banca examinadora Graduada do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Contato thalye_ss yahoo com br 94 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 destination Search also impose limits by a specific law accompanying technological advances responsibly without conflicts with constitutional principles and that the greater good life is not used to medium or merely as thing by couples private clinics or by genetic manipulation Keywords Embryos Fertilization in vitro Biosecurity Act Dignity of the Human Person Assisted Reproduction 1 INTRODU O A medicina nos dias atuais est em constantes transforma es no que diz respeito a sa de esta busca desenfreada por novas t cnicas e solu es deixam cada vez mais marcas e questionamentos para v rios ramos como na biologia na filosofia e principalmente no mbito jur dico O presente o estudo explicitar o conceito de pessoa e personalidade bem como suas teorias tanto para
366. ioridade nonagesimal e da anualidade tribut ria importantes disposi es da Publicada no Di rio Oficial da Uni o DOU de 30 de dezembro de 1996 j tendo sido modificada pelas seguintes medidas legais Medida Provis ria n 517 de 2010 lei federal ordin ria n 12 431 de 2011 lei federal ordin ria n 12 715 de 2012 lei federal ordin ria n 11 033 de 2004 lei federal ordin ria n 9 959 de 2000 Medida Provis ria n 478 de 2009 Medida Provis ria n 563 de 2012 Medida Provis ria n 563 de 2012 lei federal ordin ria n 10 451 de 2002 lei federal ordin ria n 11 727 de 2008 Medida Provis ria n 449 de 2008 lei federal ordin ria n 11 941 de 2009 Medida Provis ria n 351 de 2007 lei federal ordin ria n 11 488 de 2007 lei federal ordin ria n 9 532 de 1997 lei federal ordin ria n 9 481 de 1997 lei federal ordin ria n 10 637 de 2002 lei federal ordin ria n 10 892 de 2004 medida provis ria n 303 de 2006 medida provis ria n 351 de 2007 medida provis ria n 472 de 2009 lei federal ordin ria n 12 249 de 2010 medida provis ria n 2 158 35 de 2001 medida provis ria n 449 de 2008 lei federal ordin ria n 9 716 de 1998 lei federal ordin ria n 9 532 de 1997 medida provis ria n 2 189 49 de 2001 lei federal ordin ria n 10 833 de 2003 lei federal ordin ria n 11 051 de 2004 lei federal ordin ria n 12 249 de 2010 lei federal ordin ria n 11 1
367. ios dependentes que supostamente n o adotam o princ pio da transfer ncia fiscal como padr o mas com tend ncias ado o de tal medida cumprindo com as recomenda es da OCDE pagamento das taxas indicativas para cada t tulo p blico divulgadas pela Associa o Nacional das Institui es do Mercado Financeiro ANDIMA 15 Os dados mencionados do presente t pico foram levantados em v rias informa es constantes no Tax Justice Network www taxjustice net 87 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A terceira categoria Lista de Centros Financeiros n o cooperativos Non co operative financial centres formada por Estados que n o comp em as duas listas anteriores ou seja n o est o na Lista Negra e nem na Lista Cinza A Lista Negra atualmente composta por Costa Rica Filipinas e Mal sia Como Lista de Centros Financeiros n o cooperativos citem se Austria B lgica Brunei Chile Guatemala Luxemburgo Cingapura e Su a De acordo com dados da OCDE com dados elaborados pela Rede para a Justi a Fiscal Tax Justice Network nos ltimos 25 anos quase que duplicou o n mero de para sos fiscais existentes no mundo estando divididos nas Am ricas e Caribe na frica na Europa no Oriente M dio e s
368. iramente respeitar os Princ pios Constitucionais como o da Dignidade da Pessoa Humana da liberdade direito vida sa de intimidade permitindo assim o avan o da ci ncia Para garantir justi a igualit ria a efetiva normatiza o da norma e assim consequentemente suprir as lacunas da Lei 11 105 de 2005 com objetivo de garantir sua aplicabilidade sem deixar ao mero subjetivismo do julgador 7 CONSIDERA ES FINAIS O presente Trabalho de Conclus o de Curso visou expor que a medicina nas suas tentativas de reprodu o humana trouxe v rios benef cio para os casais que sofrem de infertilidade por m trouxe consigo v rias problem ticas que versam sobre os embri es excedentes A Bio tica como campo do Direito que estuda ci ncia pautada por crit rio humano e morais tem o objeto maior o respeito vida Desta forma o Direito sendo uma ci ncia que tem como escopo normatizar e regulamentar as condutas humanas em sociedade tem o dever de ampliar a sua prote o e interferir quando necess rio e responder a atual problem tica sobre o destino dos embri es excedentes No que se refere Lei da Biosseguran a existe a necessidade de releitura e melhor regulamenta o uma vez que a vida o grande bem jur dico protegido pela Constitui o Federal que tem primazia e valor hier rquico Nesse entendimento n o h porque se discutir o momento do in cio da vida mas sim que se d a vida seu devido valor e pro
369. is abstratas que servem de norte e de observa o obrigat ria para a cria o do sistema normativo O objetivo de tal an lise rigorosa se da pelo fato de que os valiosos princ pios t m a fun o de orientar o legislador e os aplicadores do direito limitando os Tamb m n o se pode esquecer de sempre elevar a vista aos direitos humanos e embasa aqui o direito penal sempre com a dignidade da pessoa humana temas estes que est o intimamente ligados Como j dito acima os princ pios n o podem ser esquecidos eles estabelecem as diretrizes a serem seguidas atuando como alicerce da interpreta o das normas constitucionais eles devem ent o ser analisados pelo legislador quando da elabora o da lei bem como o magistrado quando do julgamento do caso concreto S o os princ pios orientadores das regras que devem ser aplicadas proporcionando o conhecimento especifico para aplica o do direito positivo Pode se ent o concluir que todas as normas que comp em o ordenamento jur dico brasileiro dever o ser entendidas estudadas e interpretadas de acordo com o que preconizam os princ pios Seriam eles a base estudada juntamente com a Constitui o por sua suma import ncia n o se pode deixar de analisar alguns deles para assim dar maior entendimento ao tema 9 GRECO Rog rio Direitos Humanos Sistema Prisional e Alternativas Privac o de Liberdade S o Paulo Saraiva 2011 p 112 2 Ibidem p 113 33 GRECO Rog
370. isso o FGTS foi criado justamente para substitu la Servir tamb m o dep sito para o caso em que o empregado venha a adquirir sua casa pr pria pelo Sistema Financeiro da habita o ocasi o em que poder utiliz lo para amortiza o total ou parcial da d vida ou nas outras hip teses previstas na lei No tocante natureza jur dica do FGTS quanto ao empregado S rgio Pinto Martins cita que n o se pode negar contudo que o FGTS um instituto de natureza trabalhista no concernente ao empregado b Quanto ao empregador existem tr s teorias teoria fiscal parafiscal e da contribui o previdenci ria Pela teoria fiscal a contribui o do FGTS seria uma obriga o tribut ria como cita S rgio Pinto Martins Uma presta o pecuni ria paga ao ente p blico com a finalidade de constituir um fundo econ mico para o financiamento do Sistema Financeiro da Habita o Poderia ser considerado um imposto art 16 do CTN pois independeria de uma atividade estatal especifica relativa ao contribuinte Seria um imposto de destina o especial N o seria uma taxa art 77 do CTN visto que n o h presta o de servi os por parte do Estado A teoria parafiscal defendida pelos que fazem uma diferencia o entre tributos fiscais e parafiscais para S rgio Pinto Martins seria A que iria sustentar encargos do estado que n o lhe seriam pr prios como ocorre com a Seguridade Social N o sendo imposto
371. isso de respeitar a exist ncia e o exerc cio desses direitos que n o provem de lei alguma sen o diretamente da qualidade e dos atributos naturais do ser humano parte se da id ia de que os direitos preexistem Constitui o que n o os cria nem outorga reconhece os apenas e os garante uma id ia vinculada concep o do direito natural ou da supra estatalidade dos direitos fundamentais 2 prescri es que vedam determinadas a es do poder p blico ou formalidades prescritas pelas Constitui es para abrigarem dos abusos do poder e das viola es poss veis de seus concidad os os direitos constitutivos da personalidade individual 3 prote o pr tica da liberdade levada ao m ximo de sua efic cia ou recurso jur dicos destinados a fazer efetivos os direitos que assegura Conforme o posicionamento adotado a Dignidade da Pessoa Humana n o uma cria o normativa feita pelo Legislador uma garantia preexistente inerente da pessoa Complementando a ideia a explica o de Alexandre de Moraes O princ pio fundamental consagrado na Constitui o Federal da dignidade da pessoa humana apresenta se em uma dupla concep o Primeiramente prev um direito individual protetivo seja em rela o ao pr prio Estado seja em rela o aos demais indiv duos Em segundo lugar estabelece verdadeiro dever fundamental de tratamento igualit rio dos pr prios semelhantes Esse dever configura se pela e
372. ista empresas p blicas autarquias e funda es p blicas Mar al Justen Filho afirma que o regime desses empregados deve ser id ntico ao reservado para as empresas privadas regra que n o existe constitucionalmente em rela o as empresas estatais prestadoras de servi o p blico A autora Odete Medauar assim define este regime Assim o emprego p blico o posto de trabalho de quem contratado pela CLT Esse o regime de todos os que trabalham nas empresas p blicas e sociedades de economia mista conforme determina o art 173 8 1 Il da CF Nos Estados e Munic pios que n o adotaram regime jur dico nico estatut rio h servidores contratados pela CLT na Administra o direta nas autarquias e funda es p blicas A autora Maria Sylvia Zanella di Pietro ainda completa que a legisla o trabalhista aplic vel com as altera es previstas na Constitui o Federal assim n o podem Estados e Munic pios derrogar outras normas da legisla o trabalhista j que n o t m compet ncia para legislar sobre Direito do Trabalho reservada privativamente Uni o art 22 da Constitui o Como o empregador o ente estatal algumas normas do regime estatut rio s o estendidas aos celetistas como o limite de remunera o proibi o de ac mulo de emprego fun o ou cargo san es administrativas segundo a autora Odete Medauar 2 3 REGIME ESPECIAL J o regime especial uma terc
373. istrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 166 7 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 958 3 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 269 270 215 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 contratados por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico Assim o regime especial disciplina rela o jur dica de natureza contratual regulada pelo direito administrativo e a compet ncia para resolver os conflitos da Uni o quando se tratar de servidor federal ou das varas fazend rias quando se tratar de servidores estaduais e municipais No caso da legisla o paranaense poss vel contratar professores da rede estadual de ensino por prazo determinado havendo simplesmente o Processo Seletivo Simplificado PSS conforme disp e o art 1 da Lei Complementar Estadual n 108 2005 Art 1 Para atender necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico os rg os da Administra o Direta e Autarquias do Poder Executivo poder o efetuar contrata o de pessoa
374. ite artigos detalhe 463 Acesso em18 08 2012 Falsas Mem rias Dispon vel em http www mariaberenice com br uploads 2 falsas mem F3rias pdf Acesso em 25 09 2012 DIMOULIS Dimitri Teoria Geral dos Direitos Fundamentais 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2008 Pag 132 153 FIGUEIREDO Fabio Vieira ALEXANDRIDIS Georgios Alienac o Parental S o Paulo Saraiva 2011 FONSECA Priscilla Maria Pereira Correa da Sindrome da Alienac o Parental S o Paulo Dispon vel em http pediatriasaopaulo usp br upload pdf 1174 pdf GAGLIANO Pablo PAMPLONA FILHO Rodolfo Novo Curso de Direito Civil 6 2 ed S o Paulo Saraiva 2012 GON ALVES Carlos Roberto Direito Civil Brasileiro 4 ed S o Paulo Saraiva 2007 Pag 1 17 281 286 GRISARD FILHO Waldyr Guarda Compartilhada 5 ed S o Paulo RT 2010 Fam lias Reconstitu das 2 ed S o Paulo RT 2010 LOTUFO Maria Alice Zaratin Curso Avan ado de Direito Civil 5 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 Pag 20 28 MACHADO NETO Antonio Lu s Sociologia Jur dica 6 ed S o Paulo Saraiva 2008 MORAES Alexandre de Direitos Humanos Fundamentais 8 ed S o Paulo Atlas 2007 PINHEIRO Vera Lucia Andersen Revista do Cao Civil Par Santos Editora n 15 dez 2009 Dispon vel em 65 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET
375. ito professor Jos Saez Capel mostra bastante apreens o no que tange as modernas tecnologias da era da informa o e o conflito com direitos individuais Veja se 3 Cf MIRANDA ROSA p 189 O Poder por sua pr pria natureza voltado para a expans o at a hipertrofia E a sua vocac o Ele busca ampliar se E indispens vel que n o tenha instrumentos f ceis para impedir que o seu exerc cio esteja sob a fiscaliza o e a cr tica do p blico Ver cap tulo 1 do presente estudo no que se refere Bentham e Foucault Idem Ibidem p 190 2 VIEIRA Tatiana malta O Direito privacidade na sociedade da informa o efetividade desse direito fundamental diante dos avan os da tecnologia da informa o Sergio Antonio Fabris Editor Porto Alegre 2007 p 195 3 Cf VIEIRA Tatiana Malta Op cit 196 34 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Las modernas tecnologias de la inform tica proporcionan a la vez que grandes ventajas al desarrollo social y cultural grandes riesgos que no por necesarios deben ser asumidos hasta el punto de dejar expuestos los derechos individuales a cualquier agresi n habida cuenta que como em outra oportunidad manifestara tambi n el progreso aut ntico pasa por un
376. iza o da produ o Al m da prote o e redistribui o da riqueza deve estimular a produ o de riqueza e regular o mercado de trabalho Esse papel na gest o econ mica e social implica novas t cnicas de prote o Na Europa a maioria dos empregos nos ltimos anos a tempo parcial dura o tempor ria ou hor rios diferenciados noite ou apenas no fim de semana e cresce o n mero de trabalhadores aut nomos S o muitas as formas at picas a tempo parcial fim de semana flex vel noite mediante chamada etc b contrato prazo determinado partilha do posto de trabalho anualiza o zero hora sem fixa o da quantidade interino ou prec rio de inser o de jovens etc c localiza o escrit rios sat lites trabalho m vel escrit rios hot is em domic lio teletrabalho d trabalho terceirizado ag ncia aut nomo empresa fornecedora 5 Crescimento do trabalho aut nomo O professor argentino ADRI N GOLDIN identifica um processo de deslaboraliza o dos prestadores de trabalho especialmente na atividade intelectual ANTONIO MONTEIRO FERNANDES reconhece a inadequa o das normas trabalhistas e prop e uma regula o que atenda diversidade das situa es concretas 5 VENDRAMIN P e VALENDUC G op cit p 135 VENDRAMIN P e VALENDUC G op cit p 136 7 GOLDIN Adri n Ensayos sobre el futuro del Derecho del Trabajo Buenos Aires Zaval a 1997
377. jetivo importante exigir que o giudice minorile seja especializado e em alguns tribunais h tempos foi criada uma se o especializada para os problemas de fam lia todavia n o basta uma simples especializa o necess ria uma organiza o menos heterog nea Existem compet ncias muito diversas e v rios ju zes competentes para um mesmo problema Tudo isso contribui para agravar a crise da fam lia Mesmo sem sustentar a necessidade de instituir um Tribunal da pessoa e da fam lia indispens vel unificar as compet ncias neste setor o que facilitar tamb m uma maior especializa o do juiz 59 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA versa em seu artigo 70 que dever de todos prevenir a ocorr ncia de amea a ou viola o dos direitos das crian as e dos adolescentes O supracitado artigo complementa o sentido de dever aduzido na Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 227 par grafo terceiro ficando evidente que a preven o se estende a fam lia e a sociedade al m de ser uma obriga o estatal Ao Estado incumbe criar pol ticas sociais de grande alcance sendo na pr tica imposs vel para o servi o de assist ncia social promover a preven o de pr ticas abusivas contra a cr
378. junto de edif cios ruas pra as espa os livres e verdes V rios autores denominam o ambiente artificial como FIORILLO Celso Antonio Pacheco Curso de direito ambiental brasileiro 13 ed S o Paulo Saraiva 2012 SILVA 2010 p 19 232 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 equipamentos p blicos tamb m chamados de logradouros p blicos que correspondem s constru es que podem ser em espa os abertos semiabertos ou fechados e s o de uso comum do povo A forma artificial altera gradativamente o ambiente natural pois todas as constru es e os espa os urbanos criados pelo homem utilizam recursos naturais Contudo pol ticas ambientais devem regular e coibir isso para que o ambiente artificial seja utilizado para proporcionar sa de e bem estar a todos os seres vivos O patrim nio ambiental artificial formado por grandes centros onde se concentra a esp cie humana E o seu ecossistema mesmo de maneira artificial tornando se o local em que sobrevive e se desenvolve Existem duas formas de patrim nio ambiental artificial t pico e at pico O t pico refere se ao espa o urbano o local onde a sociedade vive J o patrim nio at pico diz respeito s realiza es f sicas e materiais constru das pelos homens De
379. l S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 p 841 7 FERRAJOLI Luigi apud GRECO Rog rio Op cit p 339 38 GRECO Rog rio Op cit p 340 163 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Bem jur dico um ente dado ou valor social material ou imaterial haurido do contexto social de titularidade individual ou metaindividual reputado como essencial a coexist ncia e desenvolvimento do homem e por isso jur dico penalmente protegido os bens jur dicos individuais tem como titular o indiv duo o particular que os controla e deles disp e conforme sua vontade T m car ter estritamente pessoal j os metaindividuais s o caracter sticos de uma titularidade de Car ter n o pessoal de massa ou universal coletiva difusa Sup em um mbito de prote o que transcende a esfera individual sem deixar de envolver a pessoa como membro indistinto de uma comunidade Classificam se em institucionais p blicos ou estatais coletivos e difusos Assim tamb m para abrilhantar o trabalho Zaffaroni assevera sobre bem jur dico penalmente tutelado Bem jur dico penalmente tutelado a rela o de disponibilidade de uma pessoa com um objeto protegida pelo Estado que revela seu interesse mediante normas que pro bem determinadas condutas que as afetam
380. l m desses o art 2 do TA 1991 trata de um quarto principio o da reciprocidade prevendo que o Mercado Comum estar fundado na reciprocidade de direitos e obriga es entre os Estados Partes Os primeiros princ pios jur dicos estabelecidos poderiam fazer o int rprete entender que o mercado comum seria estabelecido por meio de evolu o de etapas cont nuas em crescente escala e at mesmo de maneira flex vel ALMEIDA 2010 p 34 In verbis Artigo 8 Os Estados Partes se comprometem a preservar os compromissos assumidos at a data de celebra o do presente Tratado inclusive os Acordos firmados no mbito da Associa o Latino Americana de Integra o e a coordenar suas posi es nas negocia es comerciais externas que empreendam durante o per odo de transi o Para tanto a Evitar o afetar os interesses dos Estados Partes nas negocia es comerciais que realizem entre si at 31 de dezembro de 1994 b Evitar o afetar os interesses dos demais Estados Partes ou os objetivos do Mercado Comum nos acordos que celebrarem com outros pa ses membros da Associa o Latino Americana de Integra o durante o per odo e transi o c Realizar o consultas entre si sempre que negociarem esquemas amplos de desgrava o tarif ria tendentes forma o de zonas de livre com rcio com os demais pa ses membros da Associa o Latino Americana de Integra o d Estender o automaticamente aos demais Estados Part
381. l enumerativo na qual constavam tais pa ses os quais passaram a incluir uma chamada black list quais sejam Andorra Anguilla Ant gua e Barbuda Antilhas Holandesas Aruba Comunidade das Bahamas Bahrein Barbados Belize Ilhas Bermudas Campione d ltalia Chipre Cingapura Ilhas Cook Rep blica da Costa Rica Djibouti Dominica Emirados Arabes Unidos Federa o de S o Crist v o e Nevis Gibraltar Granada Hong Kong Labuan L bano Lib ria Liechtenstein Luxemburgo Macau Ilhas do Canal Alderney Guernsey Jersey e Sark Ilhas Cayman Ilha da Madeira Maldivas Malta Ilha de Man Ilhas Marshall Ilhas Maur cio Ilhas Turks e Caicos Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Brit nicas M naco Ilhas Montserrat Ilha Niue Nauru Sultanato de Om Panam Samoa Americana Samoa Ocidental San Marino S o Vicente e Granadinas Santa L cia Seychelles Tonga Vanuatu Fora a primeira tentativa do Minist rio da Fazenda por meio da Instruc o Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil n 188 de 06 de agosto de 2002 Com novas altera es sobre o tema de acordo com a lei federal ordin ria n 11 727 de 26 de junho de 2008 introduziram se novas defini es e amplia o de alguns elementos de tal sorte que os contribuintes brasileiros e tamb m investidores estrangeiros criaram grandes preocupa es com tais temas A partir de 01 de janeiro de 2009 depois de observado o princ pio da anter
382. l para a invertida ideia da periculosidade do indiv duo especialmente por integrar determinados grupos de delinquentes que representam uma inseguran a para o Estado de modo a retroceder ao direito penal do autor Conforme ressalta ALEXANDRE ROCHA ALMEIDA DE MORAES A anunciada crise da modernidade cujo exemplo pode ser sintetizado na busca de um Direito Penal do Inimigo como pol tica criminal da ltima hora nada mais representa sen o a omiss o do Estado a crise de valores sociais a crise das demais inst ncias de controle social enfim um retrato da proporia crise do homem Aderir ao direito penal do inimigo como resposta r pida e f cil criminalidade grave organizada e ao terrorismo de forma que se legitime a aplica o de uma pol tica criminal diferente para o inimigo retroceder no tempo e negar os princ pios conquistados ao longo da hist ria do homem divorciar se da realidade e impor san es mais rigorosas a determinados tipos de pessoas com fundamento na presun o de culpabilidade 2 O DIREITO PENAL DO INIMIGO DE GUNTHER JAKOBS E SEUS FUNDAMENTOS FILOSOFICOS G nther Jakobs em sua constru o te rica evidenciou o Direito penal do Inimigo enfatizando que os indiv duos os quais fazem parte da hodierna sociedade s o divididos em dois grupos os cidad os pessoas e os inimigos n o pessoas surgindo destarte o Direito Penal do Cidad o e o Direito Penal do Inimigo respectivament
383. l por tempo determinado nas condi es prazos e regime especial previstos nesta lei Par grafo nico As contrata es a que se referem o caput deste artigo dar se o sob a forma de contrato de regime especial O contrato n o enquadrado no regime estatut rio t pico dos servidores p blicos e tamb m n o se pode designar de v nculo trabalhista A contrata o dos professores estaduais feita atrav s do regime especial 3 FORMA DE INGRESSO NO SERVI O P BLICO 3 1 CONCURSO P BLICO O art 37 inciso Il da Constitui o Federal determina que a investidura em cargo ou emprego p blico deve ser atrav s de concurso p blico de provas ou de provas e t tulos conforme a natureza e a complexidade do cargo atendendo o princ pio da isonomia provendo iguais chances de acesso a todos e ao princ pio da efici ncia atrav s da sele o dos melhores candidatos assim salientado pelo autor Gustavo Alexandre Magalh es Mar al Justen Filho define concurso p blico O concurso p blico um procedimento conduzido pela autoridade espec fica especializada e imparcial subordinada a um ato administrativo pr vio norteado pelos princ pios da objetividade da isonomia da impessoalidade da legalidade da publicidade e do controle p blico destinado a selecionar os indiv duos mais capacitados para serem providos em cargos p blicos de provimento efetivo ou em emprego p blico Regis Fernandes de Oliveira afirma categ
384. la o aos filhos menores a segunda diz respeito ao conjunto de obriga es encargos e deveres de ambos os pais em rela o aos seus filhos conforme elucida Maria Regina Fay de Azambuja 2009 p 108 O atual c digo civil atendendo evoluc o constitucional prev a igualdade de direitos e deveres entre o homem e a mulher bem como o reconhecimento da crianca e do adolescente como pessoas em fase especial de desenvolvimento deu ao instituto a denominac o de Poder Familiar Alguns doutrinadores preferem o uso autoridade parental Em nossa vigente Lei Maior est previsto no artigo 229 que os pais t m o dever de assistir criar e educar os filhos menores Em 1990 a Lei 8 069 denominada como Estatuto da Crian a e do Adolescente explicitou em seu artigo 21 que o poder familiar incumbe a ambos os genitores e o artigo 22 define um rol taxativo da obriga o parental perante os filhos 51 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 e seu texto Aos pais incumbe o dever de sustento guarda e educa o dos filhos menores cabendo lhes ainda no interesse destes a obriga o de cumprir e fazer cumprir as determina es judiciais Desta feita evidenciada na Constitui o Federal de 1988 uma nova realidade familiar alude se que os menores pas
385. la utiliza o de recursos ambientais com fins econ micos Contudo esse custo faz se necess rio para que todos reflitam sobre a degrada o e escassez dos recursos naturais e ainda que o utilizem de maneira moderada para terem garantido o direito qualidade do ambiente ecologicamente equilibrado 2 2 3 Princ pio da participa o O princ pio da participa o envolve o agir em conjunto De acordo com Fiorillo o Poder P blico deve promover informa o e educa o ambiental a toda sociedade Conforme o artigo 225 81 VI da CF incumbe ao Poder P blico promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente Esse princ pio permite que o Estado e a sociedade resolvam problemas relacionados ao meio ambiente juntos pois ambos s o respons veis pela gest o de interesses da coletividade e devem buscar maneiras de proteger e melhorar as condi es ambientais 2 2 4 Princ pio da preven o A Declara o do Rio 92 diz A fim de conseguir se um desenvolvimento sustentado e uma qualidade de vida mais elevada para todos os povos os Estados devem reduzir e eliminar os modos de produ o e de consumo n o vi veis e promover pol ticas demogr ficas apropriadas A preven o ambiental faz com que a sociedade e o Poder P blico tenham como premissa defender e preservar o meio ambiente a fim de que permane a ecologicamente equi
386. laridade de bens ou direitos ou s opera es econ micas realizadas Publicada no DOU de 24 de junho de 2008 85 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 capital decorrente de opera o em que o benefici rio seja residente ou domiciliado em pa s ou depend ncia com tributa o favorecida a que se refere o art 24 da Lei n 9 430 de 27 de dezembro de 1996 sujeita se incid ncia do imposto de renda na fonte al quota de 25 vinte e cinco por cento normalmente cobrada a 15 quinze por cento Portanto quanto majora o de al quota de Imposto de Renda retido na Fonte para rendimentos e ganhos de capital pagos a residentes ou domiciliados no exterior a defini o de PTF no Brasil o mesmo daquela aplicada s regas de pre os de transfer ncia vale dizer qualquer pa s ou depend ncia que n o tribute a renda ou que a tribute com al quota m xima inferior a 20 vinte por cento ou cuja legisla o interna oponha sigilo relativo composi o societ ria de pessoas jur dicas ou sua titularidade Ressalte se novamente que o rol de PTFs da IN SRFB MF n 188 de 2002 e tamb m o presente na sua norma revogadora IN SRFB MF n 1 037 2010 s o taxativos No condizente exclus o dos benef cios de Investidores Qua
387. leg timo e pode se tamb m j mencionar um Direito Penal m nimo o Estado deve colocar em m xima a efetividade da aplica o do princ pio da dignidade da pessoa humana E dever do Estado respeitar o ser humano acima de tudo O princ pio da dignidade da pessoa humana encontra se expressamente adotado pela nossa constitui o em seu art 12 inciso III Vale ressaltar aqui neste ponto que embora se tente seguir uma diretriz da n o cria o de penas que afetem a dignidade humana a pena privativa de liberdade sempre resultar em danos maiores psicol gicos e at f sicos na pessoa do apenado Pode se culpar aqui neste mesmo ponto como j mencionado o sistema carcer rio degenerativo que infelizmente se tem no Brasil hoje que visa somente enjaular os criminosos em vez de reestrutur los para seu retorno vida em sociedade Dentro de todo esse contexto o direito penal tamb m deve ser usado para visar recupera o destes infratores ao inv s de apenas gritar com j bilo o seu encarceramento achando que assim se realiza a justi a Vale deixar claro que o objetivo deste trabalho n o defender um direito penal abolicionista mas sim um direito penal m nimo usando o verdadeiramente como a ultima ratio protegendo a sociedade e ressocializando a pessoa do apenado que voltar a ser um ser social algum dia depois de pagar a sociedade seu mal causado Desta forma se algum dia se conseguir conjecturar a aplica o da pena
388. lessandro Criminologia Cr tica e Cr tica do Direito Penal introdu o sociologia do Direito Penal trad Juarez Cirino dos Santos 6 ed Instituto Carioca de Criminologia Rio de Janeiro Revan 2011 BITENCOURT Cesar Roberto Fal ncia da Pena de Pris o Causas e Alternativas 4 ed S o Paulo Saraiva 2011 BONAVIDES Paulo Ci ncia Pol tica S o Paulo Malheiros 1998 BRASIL C digo Penal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 decreto lei del2848 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 Constituic o Federal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 constituicao constituicao htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 168 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Lei n 7 210 84 Lei de Execu o Penal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 leis L7210 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 Lei n 9 099 95 Juizados Especiais C veis e Criminais Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 leis L9099 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 Vade Mecum Universit rio 2 ed rev ampl e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 CARVALHO Salo de Pena e garantias uma leitura do garantismo de Luigi Ferrajoli no Brasil 2 ed Rio de Ja
389. letr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 inclusive algumas com requintes de crueldade chegando se a pena m xima qual seja a pena de morte esta ltima ainda utilizada de forma legal em alguns pa ses Neste contexto hist rico com a evolu o da sociedade e seus valores morais o direito penal evoluiu igualmente e com o advento das escolas penais e dos estudos dos criminalistas posteriores a pol tica criminal realizada pelo legislador buscou racionalizar as penas que foram executadas de forma proporcional e de acordo com o crime praticado Contudo devido a evolu o tecnol gica e a facilidade de contato com outras culturas a sociedade moderna considerada como sociedade de riscos passa por muitas transforma es e o direito penal do inimigo sem vendo aos poucos infiltrado e utilizado pelo legislador que sofre uma press o da popula o pois esta influenciada pela m dia sensacionalista exploradora da viol ncia e pelos discursos populistas de pol ticos eleitoreiros for am o legislador criminal a criar leis de tipos abstratos e leis que endurecem as penas bem como criam se normas processuais que visam antecipar a puni o com base na periculosidade abstrata do dito inimigo da sociedade Este c rculo vicioso que contempla o discurso da m dia e a venda da viol ncia como produto aliado aos interesses de pol ticos eleitoreiros que se utilizam deste
390. lha S o Tom e Pr ncipe Seicheles 19 Existe amplo banco de dados da Tax Justice Network www taxjustice net 7 Dados mais desagregados podem ser retirados da Economist Intelligence Unit da OCDE elaborado por John Christensen e Mark Hampton 88 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Som lia Fonte Elabora o pr pria conforme dados do Tax Justice Network agosto 2012 O continente europeu apresenta curiosamente a regi o mais densa de Estados considerados Para sos Fiscais sendo 25 ao todo conforme tabela 03 abaixo Tabela 03 Estados da Europa considerados Para sos Fiscais de acordo com a Tax Justice Network Alderney Campione d ltalia Frankfurt Rep blica Turca do Ilha de Sark Su a Norte de Chipre Trieste do Fonte Elabora o pr pria conforme dados do Tax Justice Network agosto 2012 No Oriente M dio e na sia s o 9 Estados considerados como Para sos Fiscais conforme tabela 04 abaixo Tabela 04 Estados do Oriente M dio e da sia considerados Para sos Fiscais de acordo com a Tax Justice Network Hong Kong Tel Aviv Fonte Elabora o pr pria conforme dados do Tax Justice Network agosto 2012 Nos Estados considerados dos Oceanos ndico e Pac fico s o 9 Estados consid
391. lia os poderes do governo para vasculhar informa es privadas como meio de preven o contra o terrorismo Uma ano depois um programa de computador o MATRIX passa a combinar informa es de banco de dados p blicos e privados na tentativa de identificar indiv duos que poderiam estar envolvidos em atividades terroristas O especialista no tema o Professor Gustavo Garibaldi tamb m aponta a mesma preocupa o da qual tamb m afilia se Tras el ataque terrorista de 11 de septiembre de 2001 cientos de c maras fueron colocadas em Washington DC em calles subterr neos escuelas y servicios federales Em Tampa se agregaron varias docenas de c maras equipadas com tecnolog a de reconocimiento de rostros que pretenden capturar la imagen de personas com pedidos de captura aunque esse programa fue interrumpido por fallas que produjeron varios arrestos equivocados Em 2002 los Estados Unidos da America entre 200 000 y 400 000 c maras estaban dispuestas en reas p blicas La mayor a de los programas est coordinada em su operaci n y manejo por funcion rios publicos Casi todos est n comunicados com estaciones de polic a y solo unos pocos son monitoreados por guardi s de seguridad privada Muchos otros pa ses de Europa tienen sistemas similares J tratou se disso alhures Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 a maioria dos governos de todo o mundo dera in cio e alguns casos continuida
392. librado para todas as gera es Isso est previsto no artigo 225 81 VI da Constitui o Federal que diz Art 225 IV exigir na forma da lei para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degrada o do meio ambiente estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicidade MILARE 2007 p 773 14 FIORILLO 2012 p 87 MILARE 2007 p 777 Dispon vel em lt http www onu org br rio20 img 2012 01 ri092 pdf gt Acesso em 2 nov 2012 235 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Esse princ pio acontece quando se impede a degrada o ou o dano ambiental Para que isso ocorra indispens vel a educa o ambiental preventiva como medida para se evitar ainda mais danos 2 2 5 Princ pio da precau o A Declara o do Rio deu impulso e destaque internacional a esse princ pio Com o fim de proteger o meio ambiente os estados devem aplicar amplamente o crit rio de precau o conforme as suas capacidades Quando haja perigo de dano grave ou irrevers vel a falta de uma certeza absoluta n o dever ser utilizada para postergar se a ado o de medidas eficazes em fun o do custo para impedir a degrada o do Meio Ambiente Conforme analisa Milar o princ pio da preca
393. lificados de acordo com o art 81 da lei federal ordin ria n 8 981 de 1995 art 7 da lei federal ordin ria n 9 959 de 2000 art 29 da Medida Provis ria n 2 158 35 de 2001 e o art 16 da Medida Provis ria n 2 189 49 de 2001 o tratamento fiscal mais ben fico aos rendimentos e ganhos auferidos por investidores estrangeiros que resolveram investir no Brasil atrav s da Resolu o do Conselho Monet rio Nacional n 2 689 de 2000 chamados de Investidores Qualificados n o se aplica nas condi es nas quais os investidores sejam oriundos de pa ses que tributem a renda a uma al quota inferior a 20 Al m disso os arts 1 e 3 da lei federal ordin ria n 11 312 de 2006 descreveram que o tratamento fiscal mais ben fico aos rendimentos ali descritos n o se aplica caso tais rendimentos sejam pagos a Investidor Qualificado residente ou domiciliado em pa s que n o tribute a renda ou que a tribute al quota m xima inferior a 20 14 In verbis Art 1 Fica reduzida a zero a al quota do imposto de renda incidente sobre os rendimentos definidos nos termos da al nea a do 2 do art 81 da Lei n 8 981 de 20 de janeiro de 1995 produzidos por t tulos p blicos adquiridos a partir de 16 de fevereiro de 2006 quando pagos creditados entregues ou remetidos a benefici rio residente ou domiciliado no exterior exceto em pa s que n o tribute a renda ou que a tribute al quota m xima inferior a 20 vinte por
394. lucro com o menor custo A nova tecnologia permite o controle de c meras de seguran a de bancos em Genebra Su a atrav s de operadores instalados no Norte da Africa a gest o de bilhetes de companhias a reas centralizada na India os principais centros de dados de empresas europeias est o instalados na Jamaica Barbados ou Filipinas clientes das empresas de telefonia s o atendidos em centros instalados no Marrocos Purcalla Bonilla 2009 necess ria a resposta sindical diante da fragmenta o do deslocamento tecnol gico e geogr fico dos processos produtivos Como diz Capella Hernandez a internacionaliza o dos trabalhadores permite enfrentar a globaliza o capitalista Capella Hernandez 2011 s formas novas de produzir que geram impacto sobre o emprego veio se somar a crise econ mica de 2008 calculando se haver hoje cerca de 210 milh es de desempregados segundo a OIT OIT 2010 Muitos trabalhadores s conseguem ocupa es informais margem do sistema jur dico em verdadeira exclus o social Estas realidades ensejam propostas de endurecimento nas t cnicas e conceitos jur dicos de prote o uma esp cie de retorno ao protecionismo social para se contrapor ao protecionismo econ mico oferecido a empresas e bancos afetados pela crise 123 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades O
395. m aplicadas n o seriam privativas de liberdade assim n o ter amos um ac mulo nas penitenci rias e estes casos teriam uma resposta r pida do sistema QUEIROZ Paulo de Souza Op cit p 23 GRECO Rog rio Op cit p 337 19 Idem 19 Ibidem p 350 102 Ibidem p 352 166 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 com julgamentos c leres o que deveria ocorrer com os j existentes conforme disp e art 61 da lei 9 099 de 26 de setembro de 1995 a lei dos juizados especiais Conforme Greco Resumindo dentro de uma vis o minimalista que auxiliaria tremendamente o sistema prisional dever amos depurar os tipos penais existentes revogando aqueles cujos bens por eles protegidos n o gozassem da import ncia exigida pelo Direito Penal ato seguinte ter amos o julgamento pelos juizados especiais criminais dos crimes para os quais seria poss vel o recurso justi a negociada evitando se o desnecess rio encarceramento de pessoas que poderiam em virtude do fato cometido receber outra puni o por parte Estado que n o fosse a priva o da liberdade Vale deixar claro que a miss o do direito penal m nimo eleger prioridades Conforme aduz Greco o direito penal n o pode resolver todos os problemas sociais contudo a pena deve
396. m dependentes de se ter uma organiza o t tica de forma que cada indiv duo deve ocupar determinado lugar nessa sociedade de forma que melhor possa cada integrante exercer sua fun o de uma maneira a ter a maior quantidade de for as da massa organizada De uma maneira geral percebe se que toda essa disciplina voltada organiza o da massa e da sociedade parte se do campo pol tico pois tem a fun o principal de maximizar a utilidade econ mica da sociedade O conflito controlador controlado resolvido por essa sujei o disciplinar que faz com que o controlado seja obediente de forma tal que possa produzir Mas para que possa toda essa tecnologia ser colocada em pr tica necess rio que se tenha tamb m empregados os instrumentos de saber poder tais como o exame a san o normalizadora e a vigil ncia hier rquica j que esse poder disciplinar atua de forma sutil singela e permanente e n o como as grandes estruturas de poder estatal Diante deste contexto deve se estudar primeiramente a vigil ncia hier rquica a san o normalizadora e finalmente o exame o qual como ser visto combina as duas primeiras Quanto vigil ncia hier rquica entende se que aquela decorrente da t cnica de vigil ncia daquela que simplesmente possibilita ver Como foi visto j que o processo agora controlado e organizado deve se necessariamente existir uma forma de vigil ncia Ainda Guandalini explica que n o apenas do
397. m esse estudo busca se uma maior e melhor normatiza o por parte do legislador com rela o aos embri es excedentes sua utiliza o e ao seu destino final Busca tamb m impor limites por uma lei espec fica que acompanhe os avan os tecnol gicos de maneira respons vel sem que haja conflitos de princ pios constitucionais e que o maior bem a vida n o seja utilizada como meio ou meramente como coisa pelos casais ou pelas cl nicas particulares de manipula o gen tica Palavras chave Embri es excedentes Fertiliza o In Vitro Lei Biosseguran a Dignidade da Pessoa humana Reprodu o Assistida ABSTRACT This study aims to foster debate incipient about protecting the unborn in the face of controversy embryos and these embryos people or not rights Treat also about protecting the right to life as provided in the Constitution of Brazil in 1988 and the normalization of the rights of the unborn by the Brazilian Civil Code of 2002 and especially the pact San Jose Costa Rica ratified by Brazil in 1992 which protects all humans the right to life and nobody will be restricted it arbitrarily But the issue still appears very fragile because the embryos are not considered unborn child With the law of Biosafety tried to present a solution to the surplus embryos but still many gaps thus leaving open to various interpretations With this study we seek to more and better regulation by the legislature in relat
398. m isso tais mecanismos de pol tica tribut ria s o facilitados de implementa o quando uma organiza o internacional ou ente internacional relevante a reconhece ou quando um determinado Estado adotante de um RTN espec fico n o tem relev ncia pol tica internacional MARTINS 2008 p 33 Efetivamente ocorre da sociedade internacional principalmente os Estados nacionais mais sens veis Guerra fiscal internacional ter preocupa o em combater a evas o fiscal e principalmente a surgimento e a utiliza o dos denominados para sos fiscais Para sos fiscais s o considerados Estados nacionais ou regi es dependentes podendo at mesmo serem independentes nas quais as institui es normativas e organizacionais facilitam a aplica o de capitais estrangeiros oferecendo vantagens fiscais com tributa o muito baixa ou nula Contemporaneamente os para sos fiscais permitem a aplica o de ativos principalmente financeiros com origem desconhecida protegendo a identidade pr pria dos propriet rios garantindo se ainda sigilo banc rio absoluto e ou relativo sendo portanto n o cooperativo Representam regi es geogr ficas marcadas por facilidades para constitui o de sociedades inclusive em fun o da tributa o baixa ou inexistente AMATUCCI 2012 p 233 Normalmente nos para sos fiscais procura se evitar a aplica o do regime jur dico de direito internacional que controle a lavagem de din
399. m pesquisa ou terapia com c lulas tronco embrion rias humanas dever o submeter seus projetos aprecia o e aprova o dos respectivos comit s de tica em pesquisa 83 E vedada a comercializa o do material biol gico a que se refere este artigo e sua pr tica implica o crime tipificado no art 15 da Lei n 9 434 de 4 de fevereiro de 1997 112 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A Lei 11 105 de 2005 preocupou se em regulamentar sobre os assuntos que versam sobre os organismos gen ticamente modificados de seres humanos vivos e n o vivos Destacam se alguns pontos controvertidos que a lei imp e sem fundamento t cnico e jur dico e impossibilitando dar a efetiva interpreta o Quando a lei menciona em seu artigo 5 inciso 11 sobre a possibilidade de pesquisa com embri es excedentes provenientes da fertiliza o In Vitro ela estipula um prazo de 3 tr s anos depois de congelados e invi veis por m n o deixa claro o porqu de tal prazo estipulado como j foi constatado pela medicina a utiliza o de embri es que estavam a mais de 20 vinte anos congelados e dela nasceram crian as complemente normais e saud veis E no mesmo artigo em seu inciso 1 deixa lacunas quando menciona a utiliza o de embri es invi
400. m sua obra sobre o tema S o as raz es Diante desse novo cen rio social pol tico e econ mico em que a principal riqueza a informa o destaca se o intensivo uso da tecnologia da informa o para supervis o e para fiscaliza o dos indiv duos S o dois os principais mecanismos utilizados forma o de arquivos com informa es pessoais e vigil ncia do comportamento das pessoas Aquela vigil ncia que era exercida pela fam lia e pela Igreja historicamente vai de pouco em pouco sendo repassado ao Estado haja vista a complexidade de gerenciamento de dados e informa es dentro da sociedade das tecnologias A professora Tatiana Vieira explica de forma sucinta mais eficaz esse approach e interesse obscuro do Estado A intromiss o do Estado na privacidade dos cidad os por meio da coleta de informa es pessoais e uso de recursos tecnol gicos configura se neste contexto como um mecanismo de poder necess rio para benef cio da popula o No s culo XIX a disciplina foi implantada em oficinas e em f bricas para fiscaliza o do processo de trabalho e tamb m nas escolas hospitais e pres dios para supervis o do comportamento dos indiv duos No final do s culo XX o avan o da tecnologia da informa o intensificou o exerc cio do poder disciplinar ao permitir a coleta o cruzamento e o armazenamento de dados pessoais a baixos custos e de forma facilitada al m de ter incrementado a vigil ncia eletr nica O em r
401. ma o social uma vez que as leis devem ser elaboradas e alteradas conforme se modificam os valores da sociedade O fen meno da globaliza o e desenvolvimento tecnol gico de certa forma alteram as identidades culturais de determinada popula o em determinado momento hist rico vez que o contato com outras culturas de forma instant nea o que era inimagin vel h tempos atr s fragmenta e cria outras formas culturais Fen meno este que podemos observar nas tantas altera es produzidas em nosso ordenamento jur dico penal C digo Penal brasileiro que desde sua entrada em vigor em 1 de 82 ZAFFARONI Eugenio Ra l O inimigo no direito penal Ed 2 Rio de Janeiro Revan 2011 p 75 8 MORAES Alexandre Rocha Almeida de Direito penal do inimigo a terceira velocidade do direito penal Ed 1 Curitiba Juru 2011 p 212 213 262 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 janeiro de 1942 sofreu e vem sofrendo ao longo dos anos in meras transforma es resultado de uma pol tica criminal que busca refletir a formata o da sociedade Ainda nesta linha de racioc nio MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE afirma que o legislador sentindo a press o da imprensa sensacionalista deixa de lado o ser guinando o Direito Pena
402. mentar a igualdade e a inclus o Ali s Nicolas Sarkozy tinha afirmado durante o encerramento da ltima C pula do G20 em Cannes que Ant gua e Barbuda Barbados Botsuana Brunei Panam Seicheles Trinidad e Tobago Uruguai e Vanuatu n o tinham um marco jur dico adaptado aos interc mbios de informa o fiscal 91 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Global sobre a Transpar ncia Fiscal e da pr pria OCDE mesmo que ainda se carece de maior concretiza o por parte de outros Estados nacionais ainda considerados PTFs e n o colaboradores internacionais tais como Panam Ant gua e Barbuda Barbados Brunei Botsuana Seychelles Trinidad e Tobago Vanuatu Trata se indubitavelmente de um passo a frente no tratamento do tema no mbito econ mico jur dico e pol tico para o Uruguai e indiretamente para o Mercado Comum do Sul tanto verdade que o processo de integra o econ mica regional pautado pelo cumprimento dos princ pios jur dicos de Direito Internacional P blico e da pr pria transpar ncia fiscal em Direito Internacional Tribut rio O m todo da transpar ncia fiscal e da troca internacional de informa es em mat ria tribut ria adotado pelas diversas organiza es internacionais e por variados Estados
403. mente constitui um dos mais importantes direitos fundamentais O direito Penal n o priva apenas o individuo de sua liberdade furtando o ainda entre outras coisas do contato com seus familiares do direito de participar da vida pol tica de sua comunidade do prazer de acompanhar o desenvolvimento dos filhos que tamb m sofrem o efeito da puni o amp Renomados autores usam a express o para conceituar a pris o de o mal necess rio que guarda neste conceito v rias contradi es sem solu es vis veis a olhos naturais que aqui n o conv m dissertar por m n o dif cil de concluir que a progressiva humaniza o das pris es seria a estrada para a reforma desejada de um sistema carcer rio realmente eficiente para a sociedade e para aquele que vier a delinquir No brilhantismo das palavras de Cezar Roberto Bitencourt Prop e se assim aperfei oar a pena privativa de liberdade quando necess ria e substitu la quando poss vel e recomend vel Todas as reformas de nossos dias deixam patente o descr dito na grande esperan a depositada na pena de pris o como forma quase que exclusiva de controle social formalizado Pouco mais de dois s culos foram suficientes para constatar sua mais absoluta fal ncia em termos de medidas retributivas e preventivas O centro da gravidade das reformas situa se nas san es na rea o penal Luta se contra as penas de curta dura o Sabe se hoje que a pris o refor a os valore
404. mercado informal especialmente na Am rica Latina uma triste realidade justificando a afirma o de Hernando de Soto de que em nosso continente ocorreu uma revolu o informal Hoyos 1990 A mudan a na t cnica de prote o indispens vel para afastar essa profunda divis o dos trabalhadores em inclu dos e exclu dos ou formais e informais Silva 2004 O Prof Jos Manuel Lastra diz ser inaceit vel presenciar na sociedade atual trabalhadores sem direitos frente a trabalhadores com direitos formais e informais devemos marchar para um direito laboral comum No mesmo sentido o Prof G rard Lyon Caen Le Droit du Travail a chang de b n ficiaires il protege les plus forts et dessert les plus faibles Ray Jean Ammanuel Esta cita o foi extra da de Ray que em artigo critica decis o da Cour de Cassation de junho de 2009 admitindo rela o de emprego de 4 participantes do reality show Ilha da Tenta o em hotel estrelas da Tail ndia no ano de 2003 Diz ele une activit associant 3 des sept p ch s capitaux peut elle sans rire constituer um travail Cita Lord Beveridge travailler signifie qu on fait le qui est n cessaire et pas seulement que l on d sire faire Voltando aos exclu dos merece destaque estudo da OIT conduzido por Janine Berg OIT 2010 sobre o mercado de trabalho brasileiro Mercado formal Empregados urbanos e rurais 34 5 130 ROBORTELLA
405. meros atos preparat rios por seu autos integrar uma organiza o que atua margem do Direito b not vel incremento e desproporcionalidade das penas mormente porque puni o de atos preparat rios n o acompanharia nenhuma redu o de pena c para Jakobs manifesta o pr pria do Direito Penal do Inimigo o fato de diversas leis alem s serem dominadas leis de luta ou de combate d supress o ou redu o de direitos e garantias individuais nas esferas material e processual penal bem como a inser o de alguns dispositivos de direito Penitenci rio que extirpam ou dificultam alguns benef cios PRADO 2011 Ob Cit p 108 109 JAKOBS 2010 Ob Cit p 28 6 id p 34 69 id p 31 id p 31 32 passim 264 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 seus atos s o dirigidos ao Estado e suas institui es Segundo a linha de pensamento de JAKOBS n o se trata de uma compensa o a um dano vig ncia da norma mas a elimina o de um perigo Citando Kant JAKOBS faz um comparativo entre estado de cidadania e estado de natureza desta ltima fazem parte os indiv duos que recha am a legitimidade do ordenamento jur dico que n o aceitam participar do estado de cidadania ou seja que vi
406. mica a ser dado ao embri o excedente Por que n o ajudar outros casais de baixa renda sem possibilidade financeira para custear um tratamento t o caro como a fertiliza o n Vitro A Resolu o n 1 957 2010 do Conselho Federal de Medicina trata em seu capitulo IV da doa o dos gametas ou embri es para terceiros resguardando como sem fins lucrativos ou comerciais bem como o sigilo da identidade dos doadores e dos receptores e vice versa Observa se que o Conselho Federal de Medicina preocupou se em tentar solucionar o problema dos embri es excedente optando pela doa o 6 1 2 Pesquisas AMABIS Jos Mariano MARTHO Gilberto Rodrigues Conceito de biologia v 1 S o Paulo Moderna 2001 p 175 E v DOA O DE GAMETAS OU EMBRI ES 1 A doa o nunca ter car ter lucrativo ou comercial 2 Os doadores n o devem conhecer a identidade dos receptores e vice versa 3 Obrigatoriamente ser mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embri es bem como dos receptores Em situa es especiais as informa es sobre doadores por motiva o m dica podem ser fornecidas exclusivamente para m dicos resguardando se a identidade civil do doador 4 As cl nicas centros ou servi os que empregam a doa o devem manter de forma permanente um registro de dados cl nicos de car ter geral caracter sticas fenot picas e uma amostra de material celular dos doadores 5 Na regi o de
407. mo pessoa f sica que se liga administra o p blica direta indireta aut rquica e fundacional mediante uma rela o de trabalho de natureza profissional n o eventual para lhe prestar servi os Servidor p blico subesp cie de agentes p blicos e aquele que se vincula ao Estado ou as Autarquias e Funda es por rela es profissionais estando sujeitos a hierarquia funcional Mar al Justen Filho define servidor p blico O servidor p blico uma pessoa f sica que atua como rg o de uma pessoa jur dica de direito p blico mediante v nculo jur dico de direito p blico caracterizando se pela investidura em posi o jur dica criada por lei pela aus ncia de fun o pol tica pela aus ncia de integra o em corpora es militares e pela remunera o proveniente dos cofres p blicos Seguindo esta mesma linha para Francisco Bruno Neto servidor p blico Toda pessoa que exerce uma atividade p blica aprovada previamente em concurso p blico de provas e t tulos investida em cargo ou emprego da administra o p blica direta das autarquias e das funda es p blicas Servidor p blico civil o prestador de servi o em reparti o p blica da Uni o Estados Distrito Federal ou Munic pios A Constitui o Federal instituiu diversos direitos aos servidores p blicos no art 39 8 3 direitos estes dos trabalhadores urbanos e rurais previstos no art 7 tais como garantia de sal rio nu
408. mpre com foco na cessa o da aliena o parental de forma preventiva ou ainda combativa punindo os alienadores de forma contundente a fim de mostrar a toda sociedade que esta pr tica n o ficar impune Ressalte se que o Estado deve agir de forma solid ria em perfeita conson ncia com os preceitos constitucionais buscando sempre amparar as fam lias de forma a dirimir os conflitos de maneira a causar menos traumas e socorrer se da a o judici ria depois de todas as outras inst ncias terem sido superadas visando dar m xima efetividade ao princ pio da prote o integral servindo este para proteger os menores de todos os males da sociedade a que s o submetidos Considera es finais Com o advento do novo ordenamento constitucional no ano de 1988 ficou evidente que o legislador constituinte buscou legitimar o Estado para que participe de forma atuante na sociedade e nas fam lias outorgando lhe a capacidade e dizemos ainda a obriga o de agir de forma solid ria aos seus nacionais Com a supremacia dos princ pios constitucionais e dos direitos fundamentais faz se necess rio buscar o atendimento dos mandamentos legislativos para que o novo tra ado pol tico social seja efetivado de forma democr tica e em atendimento integral ao que est preceituado 63 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR B
409. mpreens o da pol tica criminal propriamente dita Assim temos que as sistematiza es dos c digos legislativos penais est o diretamente vinculadas evolu o human stica no per odo primitivo a vingan a privada era a pena imposta com o nascimento do Estado passou a existir a vingan a p blica e posteriormente a partir do s culo XVIII a pena passou a ser humanit ria 1 1 Direito Penal antigo ou primitivo O direito penal possui uma liga o direta e estreita com o direito punitivo No direito penal punitivo n o era levado em conta o direito subjetivo do apenado a tanto que a responsabilidade era de certo modo coletiva uma vez que a pena passava da pessoa punida estendendo se aos seus sucessores e amigos A pena de morte era a mais utilizada tendo sido aplicada das formas mais degradantes como a forca cruz apedrejamento fogo esquartejamento animais ferozes afogamento entre outras formas t o cru is como as citadas Neste per odo hist rico haviam rituais de culto aos totens que ficou conhecida como totenismo Tamb m existiam tabus e o desrespeito a eles gerava alguma puni o No direito penal Babil nico por meio do conhecido c digo do rei Hammurabi as penas eram dr sticas e aplicadas imediatamente A lei do tali o permeava esta legisla o era olho por olho dente por dente e sangue por sangue Para alguns povos antigos o crime tinha uma conotac o religiosa e a pena visava uma reparac
410. n es entre rg os diversos um julga outro acusa e um terceiro defende o r u Tal n o ocorre no inqu rito o qual como visto n o est sujeito s regras processuais A forma inquisitorial contudo n o traduz a id ia de que a autoridade policial possa agir arbitrariamente h apenas concentra o de atos em um nico rg o Sua conduta frente da investiga o deve se pautar pela absoluta legalidade Desta forma fica evidenciado que o maior resultado dessa inquisitoriariedade durante o inqu rito policial a aus ncia do devido processo legal qual seja o contradit rio e a ampla defesa 3 LOPES JR 2010 p 63 2 CAPEZ Fernando Curso de processo penal 13 ed S o Paulo Saraiva 2006 p 117 10 OLIVEIRA Fl vio Cardoso Direito Processual Penal Cole o OAB Nacional 6 ed S o Paulo Saraiva 2012 p 42 44 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial sob a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 2 Direitos e Garantias Constitucionais do Indiciado Segundo Aury Lopes Jr o primeiro dos direitos constitucionais garantidos ao indiciado vem mencionado na Constitui o Federal em seu artigo 5 inciso Ill qual seja o direito a n o ser submetido a tratamento desumano ou degradante Bem como os referidos a sua integridade f sica e moral expres
411. n 2011 ZAFFARONI Eugenio Ra l Manual de direito penal brasileiro Parte geral V 1 Ed 9 S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 273
412. n ria n 9 779 de 19 de janeiro de 1999 e o art 47 da lei federal ordin ria n 10 833 de 29 de dezembro de 2003 estabelecem que Sem preju zo do disposto no art 10 da Lei n 9 249 de 26 de dezembro de 1995 e no art 7 da Lei n 9 959 de 27 de janeiro de 2000 o ganho de In verbis Art 41 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o produzindo efeitos em rela o VI aos arts 22 23 29 e 31 a partir do primeiro dia do ano seguinte ao da publica o desta Lei 12 Assim estabelece o art 24 A inclu do pela lei federal ordin ria n 11 941 de 27 de maio de 2009 resultante da convers o da Medida Provis ria n 449 de 03 de dezembro de 2008 us Par grafo nico Para os efeitos deste artigo considera se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar uma ou mais das seguintes caracter sticas n o tribute a renda ou a tribute al quota m xima inferior a 20 vinte por cento Il conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa f sica ou jur dica n o residente a sem exig ncia de realiza o de atividade econ mica substantiva no pa s ou depend ncia b condicionada ao n o exerc cio de atividade econ mica substantiva no pa s ou depend ncia II n o tribute ou o fa a em al quota m xima inferior a 20 vinte por cento os rendimentos auferidos fora de seu territ rio IV n o permita o acesso a informa es relativas composi o societ ria titu
413. n rio que est em julgamento no STF devido a uma aparente contradi o entre a Constitui o da Rep blica e a lei do FGTS Palavras chave Trabalhador Empregador Natureza Jur dica Prescri o ABSTRACT This work intend to show the FGTS a Brazilian labor security fund its creation the reserv fund formation to workers the FGTS has become a kind of saving bank to be used in a case of demission without any reason retirement serious sickness The fund of the FGTS is used for sanitation infrastructure and housing There are many hypotheses that a worker can withdraw the money from FGTS account according to 8 036 90 law The FGTS nature is legal and now it is in debate depending of the subject the FGTS legal nature can be in social welfare area or in tributary area so this situation on demands controversy among jurists in the end this work shows the conflicts about the period of time the companies have to pay the FGTS without paying with a fine and it will also be shown a special appeal about a probable controversy between the federal constitution and the FGTS law Keywords Employee Employer Legal Nature Prescription INTRODU AO O Fundo de Garantia do Tempo de Servi o desde a sua cria o em 1966 tem um papel importante para o trabalhador Atrav s dos dep sitos efetuados pelo empregador forma se um pec lio uma esp cie de poupan a que com a despedida do trabalhador ajudar a se manter a si e a sua fam lia at que
414. na Neste ponto examinam se tr s teorias que seriam a retributiva ou absoluta e a relativa ou preventiva e a teoria unificadora da pena Idealizando sempre que o leitor tenha uma vis o dos aspectos relevantes do tema aqui abordado para assim tratar de temas pol micos como o caos que se encontram as pris es brasileiras sob o motivo de que vejam o Direito Penal m nimo como uma poss vel solu o de diminui o do cr tico abarrotamento carcer rio que se encontra atualmente claro que dentro de suas vertentes aqui estudadas Tamb m se estuda a import ncia da integra o do trabalho carcer rio visando sempre o retorno do apenado para a conviv ncia em sociedade em qual se aplicados tais institutos reduziria a reincid ncia e reinser o a volta das pr ticas delituosas Acredita se que junto com a pol tica criminal do Direito Penal M nimo s o o alicerce para uma poss vel resolu o a estas quest es O que se espera um direito penal eficaz que anseia por justi a ao inv s de formalidades incoerentes e ilus rias pois o sistema penal j est corrompido e programado para realizar aquilo que errado depois desta correta assertiva o que resta em forma de trabalhos acad micos como este idealizar pol ticas criminais que poderiam um dia tentar ser a poss vel solu o da problem tica aqui tratada Um dia quem sabe o que se espera 146 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n
415. nados por terceiros pa ses ou na aplica o de medidas de defesa comercial e permitir mercadoria importada de terceiro pa s o tratamento de bem origin rio do Mercosul podendo com isso circular livremente pela Uni o Aduaneira sem a reincid ncia tarif ria A caracter stica de car ter origin rio aos bens importados de terceiros pa ses que tenham cumprido com a PTC atende s exig ncias de outros blocos econ micos em processo de negocia o com o Mercosul como o caso da Uni o Europeia onde os produtos internalizados encontram tal tipo de tratamento na circula o entre os Estados partes De acordo com a exposi o de motivos da Decis o CMC Mercosul n 54 2004 tal medida constitui um avan o imprescind vel no processo de integra o estimulando a incorpora o de valor agregado aos produtos origin rios da uni o aduaneira e a promo o de novas atividades produtivas No mbito do processo de aperfei oamento e fortalecimento da uni o aduaneira mercosulista os Estados partes t m a miss o inter alia de harmonizar o tratamento tarif rio aplicado s mercadorias importadas de extra zona com o objetivo de criar um processo que permita posteriormente a livre circula o dos mesmos intra zona com determinados instrumentos de controle distribui o aduaneira e elimina o da multiplicidade dupla tripla ou qu drupla de cobran a da TEC No Brasil a mencionada decis o fora internalizada pelo
416. natureza jur dica do FGTS n o se pode mais cogitar de indeniza o ou mesmo de pr mio ao se investigar a natureza jur dica do FGTS E ele um complemento do sal rio cuja percep o pelo empregado adiada Enfim ent o seria apenas mais um complemento do sal rio do trabalhador o qual seria recebido em um momento especial Para Delgado existe uma tr plice dimens o de estrutura e objetivos no FGTS a qual pode gerar rela es jur dicas pr prias diferentes mas que acabam se combinando H a rela o empregat cia que vincula trabalhador e empregador que obriga ao empregador realizar os dep sitos mensais e s vezes ao acr scimo pecuni rio na rescis o tamb m obrigado Em rela o ao v nculo jur dico entre empregador e Estado quando o empregador tem que realizar os dep sitos e o Estado tem o direito de v los cumpridos o qual ter compulsoriamente de cobr los com as penas legais A terceira rela o seria entre o Estado que seria o gestor e o aplicador de recursos oriundos do fundo social que s o constitu dos pela totalidade dos recursos do FGTS e a comunidade a qual a benefici ria da destina o social do instituto realizados por financiamento s reas de habita o popular saneamento b sico e infraestrutura urbana Como visto para Delgado a natureza jur dica do FGTS multidimensional Analisando uma jurisprud ncia do Superior Tribunal de Justi a AgRg no AGRAVO DE IN
417. nca inferior ao sal rio m nimo d cimo terceiro sal rio remunera o do trabalho noturno superior ao diurno sal rio fam lia dura o do trabalho n o superior a 8 horas di rias e 44 horas semanais repouso semanal remunerado remunera o do servi o extraordin rio f rias anuais remuneradas licen a a gestante licen a paternidade prote o do mercado de trabalho da mulher redu o dos riscos do trabalho e proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil 7 MELLO Celso Antonio Bandeira de Curso de direito administrativo 26 Ed rev e atual S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 250 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 164 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 72 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 843 10 BRUNO NETO Francisco Constitui o Federal academicamente explicada S o Paulo Editora Jur dica Brasileira 2003 p 107 210 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O artigo 41 da Constitui o Federal disp e que s o est veis ap s
418. ncionar ent o que durante o inqu rito policial h a garantia constitucional da aplica o dos princ pios do contradit rio e ampla defesa No entanto tais princ pios n o s o aplicados e o desafio em nosso atual ordenamento dar lhes a devida efic cia assegurada pela Constitui o sendo que caso ocorresse tal garantia durante o inqu rito policial as provas colhidas durante esta fase n o necessitariam ser corroboradas em ju zo para que pudessem ser utilizadas como meio de prova a fim de garantir a aplica o da lei penal tendo estas ent o seu devido valor probat rio 3 Conclus o Resta evidenciado que mesmo sendo o inqu rito policial um procedimento persecut rio de car ter administrativo a ele devem se aplicar os princ pios constitucionais do contradit rio e da ampla defesa Salienta se que a caracter stica de ser o inqu rito policial inquisitivo n o restringe tal possibilidade de ser a ele aplicado o devido processo legal eis que tal 14 TOURINHO 2012 p 63 15 LOPES JR 2010 p 316 46 COSTA Jeffrey Chiquini Valor Probat rio do Inqu rito Policial sob a Perspectiva da Constitui o Federal de 1988 O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 caracter stica diz respeito apenas s investiga es sendo que estas se concentram exclusivamente nas m os da autoridade policial o delegado de pol cia Dia
419. nda aduaneira era at 2008 ou seja no m ximo 4 quatro anos cumprindo se o princ pio da gradualidade do TA 91 Al m disso tendo em vista a necessidade de uma pol tica estrat gica aduaneira no campo da uniformiza o de procedimentos aduaneiros e da dupla cobran a da TEC a Decis o tamb m estabeleceu o ltimo prazo mencionado para aplica o do C digo Aduaneiro do Mercosul e da interconex o de sistemas inform ticos de gest o p blica aduaneira nos Estados Partes do Mercosul A ideia estrat gica do fluxo de dados inform ticos aduaneiros entre os Estados mercosulistas foi construir uma base de dados com informa es necess rias para a futura distribui o da renda aduaneira no Mercosul Antes de estabelecido um plano de a o com cronograma para cumprimento do disposto do art 4 da Decis o dever estar incorporado aos ordenamentos jur dicos dos Estados partes o mecanismo de distribui o da renda aduaneira previsto no art 4 inciso c dependendo da entrada em vig ncia da Decis o nos Estados partes nos termos das disposi es de vig ncia das normas mercosulistas A pr xima etapa era os Estados partes darem cumprimento a tal Decis o por meio da incorpora o da mesma aos seus ordenamentos jur dicos internos regulamentando a pelos seus respectivos rg os aduaneiros al m do Conselho do Assim est disposto no Protocolo de Ouro Preto de 1994 Artigo 40 A fim de garantir a vig ncia simult nea nos
420. ndo os efeitos da nova op o a essa data ou da admiss o 8 2 Os efeitos da op o exercida por empregado que conte dez ou mais anos de servi o poder o retroagir data em que o mesmo completou o dec nio na empresa 7 NASCIMENTO Amauri Mascaro Curso de direito do trabalho hist ria e teoria geral do direito do trabalho rela es individuais e coletivas do trabalho 26 ed S o Paulo Saraiva 2011 856 Em 1943 com o Decreto Lei N 5 452 de 1 de maio de 1943 CLT em seu art 492 trouxe que o empregado que contar mais de 10 dez anos de servi o na mesma empresa n o poder ser despedido sen o por motivo de falta grave ou circunst ncia de for a maior devidamente comprovadas BRASIL Vade mecum Universit rio 3 ed rev ampl e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2011 p 1375 Ibidem p 1936 BARROS Alice Monteiro Curso de Direito do Trabalho 5 ed S o Paulo LTr 2009 p 1010 BRASIL Lei n 5 958 de 10 de dezembro de 1973 Disp e sobre a retroatividade da op o pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo de Servi o criado pela Lei n 5 107 de 13 de setembro de 1966 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis 1970 1979 L5958 htm gt Acesso em 13 mai 2012 186 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 21
421. neiro Lumen Juris 2001 DIAS Jorge de Figueiredo ANDRADE Manuel da Costa Criminologia o Homem delinquente e a sociedade crimin gena S o Paulo Coimbra RT 1997 DOTTI Ren Ariel Base e Alternativas para o Sistema de Penas 2 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1998 FERRAJOLI Luigi Direito e Raz o Teorias do Garantismo Penal 2 ed rev e ampl S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 FOUCAULT Michel Vigiar e Punir nascimento da pris o trad Raquel Ramalhete 34 ed Petr polis Vozes 2007 FUDOLI Rodrigo de Abreu Da Remi o da Pena Privativa de Liberdade Belo Horizonte Del Rey 2004 GRACIA Martins Luis O Horizonte do Finalismo e o Direito Penal do Inimigo Trad Luiz Regis Prado e Erika Mendes de Carvalho S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 GRECO Rog rio Direitos Humanos Sistema Prisional e Alternativa Priva o de Liberdade S o Paulo Saraiva 2011 Direito Penal do Equil brio 2 ed Niter i Impetus 2006 Curso de Direito Penal v 1 10 ed rev e atual Niter i Impetus 2008 Direito Penal do Equil brio Uma vis o minimalista do Direito Penal 9 ed rev e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 Direito Penal do inimigo uma vis o minimalista do direito penal 5 ed Niter i Impetus 2010 JUNQUEIRA Gustavo Octaviano Diniz Direito Penal 9 ed rev e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 169 SILVA Juliana Vecchi Asp
422. ner problemas vinculados com el dise o de esos l mites La pr ctica que vincula el uso de recursos humanos y tecnol gicos com el enga o de sus destinat rios genera uno de los mayores conflictos ticos relacionados con la actividad estatal O pior diante de todo esse panorama incerto e devassador da perda quase total de privacidade dos usu rios dentro da rede mundial de computadores controlada por tecnologias estatais a sua invis vel intromiss o controle e espionagem perpetradas quase que na sua totalidade desenvolvidas pela iniciativa privada sen o vejamos o que disse Manuel Castells acerca dessa origem 44 CAPEL Jos S ez Informatica y Delito Proa XXI Editores 22 Ed Buenos Aires 2001 p 139 140 45 Nesse trabalho exemplificamos diversos tipos de ferramentas de espionagem e sistemas de intelig ncia no Brasil nos EUA e na Europa tais como Echelon Enfopol Carn voro Lanterna M gica Tormenta Digital ver maiores detalhes na obra de Marcelo Cardoso Pereira DIREITO INTIMIDADE NA INTERNET FBI CIA ABIN Receita Federal Brasileira etc Cf TOMIZAWA Guilherme O Direito privacidade e a intromiss o estatal atrav s dos sistemas de intelig ncia e ferramentas de espionagem dentro da Internet Op cit p 1 16 4 PEREIRA Marcelo Cardoso Direito Intimidade na internet Editora Juru 12 edi o 2004 Curitiba p 166 7 Cf GARIBALDI Gustavo E L Op cit p 137 8 Cf PEREIRA Marcelo Cardoso Op
423. neral y para lo cual el legislador estableci la regla probatoria de indicios o prueba indiciaria contemplada en el art culo 493 del C digo del Trabajo Respecto de la prueba indiciaria en materia de derecho de indemnidad podemos se alar que el indicio con m s frecuencia alegado por los denunciantes y admitido por los tribunales est constituido por la proximidad o cercan a temporal entre la denuncia del trabajador ante la Direcci n del Trabajo o la fiscalizaci n de dicha instituci n por un lado y la medida o decisi n del empleador presuntamente constitutiva de represalia por otro la que en la inmensa mayor a de los casos consiste en el despido del trabajador Esta cercan a temporal o secuencia cronol gica ha operado en la pr ctica como una regla determinante para ser considerada por los jueces como un indicio suficiente de que se ha producido la vulneraci n del derecho de indemnidad En la l nea indicada se pronunci por ejemplo la llima Corte de Apelaciones de Rancagua en sentencia dictada en causal Rol 102 2010 de 1 de septiembre de 34 As por ejemplo en la causa RIT T 44 2010 del 1 JLT de Santiago se acompa como prueba documental el acta del comparendo de conciliaci n ante la Inspecci n del Trabajo donde la empleadora denunciada afirma como fundamento del t rmino de la relaci n laboral entre otros menoscabo a los empleadores realizando denuncias a las Inspecciones del Trabajo con la sola inten
424. nidad Los elementos que conforman esta garant a o derecho de indemnidad son descritos y analizados en la segunda parte de este trabajo con la referencia espec fica a nuestra realidad nacional y a c mo nuestros tribunales han ido interpretando estos elementos y los han ido aplicando en sus fallos 1 ORIGEN Y ASPECTOS CONCEPTUALES 1 1 Origen y fundamento de la garant a de indemnidad La ley 20 087 de 3 de enero de 2006 que estableci en Chile un nuevo procedimiento para la sustanciaci n de los juicios del trabajo incorpor en el Libro V del C digo del Trabajo un p rrafo espec ficamente dedicado a regular un procedimiento especial denominado Procedimiento de Tutela Laboral el que tiene por finalidad resolver las cuestiones suscitadas en la relaci n de trabajo que afecten los derechos fundamentales de los trabajadores entendi ndose por stos los enumerados en el art culo 485 del C digo del Trabajo Este procedimiento como toda la nueva justicia laboral comenz a implementarse de manera gradual en el pa s a partir del 31 de marzo de 2008 Dentro de las innovaciones introducidas por el procedimiento de tutela laboral se contempla la posibilidad de que ste se aplique para resolver las denuncias hechas por trabajadores respecto de las represalias ejercidas en su contra por el empleador en raz n o como consecuencia de la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo o por el ejercicio de acciones judiciales art cul
425. niversit rio Internacional Uninter das Faculdades Santa Cruz e da Funda o de Estudos Sociais do Paran FESP PR em Curitiba Paran Coordenador do Grupo de Pesquisas sobre Direito do Com rcio Exterior da Uninter Advogado e economista E mail martinho botelhoDyahoo com br 171 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 1 Introdu o 2 Breves considera es sobre o sistema principiol gico do Tratado de Assun o de 1991 2 1 Princ pio da gradualidade 2 2 Princ pio da flexibilidade 3 A distribui o da renda tribut ria aduaneira no Mercosul 3 1 Conte do da Decis o CMC Mercosul n 54 2004 3 2 Conte do da Decis o CMC Mercosul n 37 2005 4 A distribui o de renda tribut rio aduaneira como programa de aplica o do princ pio da redu o da assimetria entre os Estados partes do Mercosul 5 Considera es finais 6 Refer ncias bibliogr ficas 1 Introdu o No ano de 2010 ap s quase 20 anos de integra o econ mica sub regional o Mercosul estabeleceu um acordo internacional para efetivamente fazer valer a uni o aduaneira com prop sitos de justi a social distributiva em associa o para desenvolvimento econ mico da sub regi o por meio da Decis o CMC Mercosul n 10 de 2010 Tal acordo em
426. no IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 4 A EDUCA O E O PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO A educa o direito de todos e dever do Estado como disp e o art 205 da CF A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho mas para promover a educa o o Estado n o deve burlar a Constitui o Federal quanto ao modo de contrata o de servidores para o cargo de professor O autor Marcio Augusto de Vasconcelos Diniz afirma que para o Estado ser solid rio ele tem o dever de assumir tarefas para garantir o m nimo ideal para cada cidad o incluindo a educa o O Estado Constitucional que pretenda exercer o papel de Estado Social n o pode afastar a efic cia primordial do princ pio da dignidade da pessoa humana nem olvidar em benef cio da sociedade civil 14 i de promover a justi a social na din mica das rela es econ micas reduzindo as desigualdades sociais e assegurando iguais oportunidades a todos ii garantir a realiza o adequada dos direitos sa de educa o habita o seguran a social a assist ncia e seguridade social A Lei Federal n 8 745 93 n o fechou o caminho para que os Estados Distrito Federal e Munic pios editassem suas pr prias leis regulando a contrata o tempor ria
427. no projeto do c digo criminal o qual apresentava uma parte de direito penal e outra de processo apresentado por Bernardo Pereira de Vasconselos que por sua vez segundo LUIZ REGIS PRADO S tinha seu texto fundado nas ideias de Bentham Beccaria e Mello Freire A codifica o baseada no modelo franc s e nos ideais do iluminismo com bases na justi a e na equidade e era composta por 313 artigos distribu dos em quatro partes dos crimes e das penas parte geral II dos crimes p blicos Ill dos crimes particulares e IV dos crimes policiais Para DOTTI o C digo Imperial caracterizou se pela redu o das hip teses da aplica o da pena de morte e elimina o da crueldade na execu o assim 8 DOTTI 2004 Ob Cit p 182 85 PRADO 2011 Ob Cit p 115 e Destaca REN ARIEL DOTTI que o C digo Imperial previu onze classes de penas a morte arts 38 a 43 b gal s arts 44 e 45 88 1 e 2 pris o com trabalho art 46 d pris o simples art 47 e banimento art 50 f degredo art 51 g desterro art 52 h multa art 55 i suspens o do emprego art 58 j perda do emprego art 59 e k acoites art 60 Esta ltima esp cie de san o foi abolida pela Lei de 15 10 1886 DOTTI 2004 Ob Cit p 189 260 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das
428. nos nas reas de ci ncia pesquisa e tecnologia e conceder aos que delas se ocupem meios e condi es especiais de trabalho 116 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 como garantia fundamental a inviolabilidade do direito vida n o se fala em vedar o avan o da medicina nem obstaculizar a liberdade t cnica cient fica mas sim criar limites para as pr ticas de pesquisas com embri es advindos da fertiliza o In Vitro e n o recha ar uma garantia fundamental e individual Tal regulamenta o merece uma releitura das normas existentes pelo Direito No ponto de vista que seria mais adequada a delimita o do tema levando a para exatid o bem como tais hip teses seria tamb m no ponto de vista de Rita C ssia Espolador a exata defini o dos limites de manipula es conjugado material gen tico e de pessoas e animais b A limita o nas t cnicas de reprodu o artificial da quantidade de embri es produzidos visando diminuir a quantidade de embri es excedentes ou supranumer rios c precisar o conceito de inviabilidade para fins de permiss o de utiliza o de embri es criopreservados que efetivamente n o tenham potencialidade de se tornarem vidas d estabelecer puni es severas em caso de manipula es gen tic
429. nstitui o Federal s o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social no inciso XXIX a o quanto aos cr ditos resultantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho Seria assim de cinco anos o prazo de prescri o para reclamar o n o recebimento do FGTS S rgio Pinto Martins declara que Como o FGTS um direito do trabalhador art 7 III da Constitui o o prazo de prescri o para sua cobran a tamb m deve observar os prazos normais do inciso XXIX do art 7 da Constitui o Assim os trabalhadores urbano e rural t m dois anos para ingressar com a a o a contar do t rmino do contrato de trabalho podendo reclamar os Pi 8 ltimos cinco anos inclusive o FGTS Mais uma vez confirma que em sua opini o o direito do trabalhador reclamar o n o recolhimento do FGTS de cinco anos Como citado por Kaufman existem outros conflitos quanto ao prazo de prescri o do n o recolhimento do FGTS poder amos tamb m apontar o existente entre o disposto no art 23 8 5 da Lei n 8 036 90 e o disposto no art 7 inciso XXIX da Constitui o Federal Pois o art 23 8 5 da Lei n 8 036 90 estipulou que o processo de fiscaliza o de autua o e de imposi o de multas ser o regulado pela CLT respei
430. nte disto por conta do mencionado direito assist ncia de advogado ao indiciado previsto na Constitui o Federal poss vel rebater o entendimento de que no inqu rito policial n o vigora a aplica o do direito de defesa e contradit rio Ademais o texto previsto no artigo 5 inciso LV da Constitui o Federal n o pode ser interpretado de forma restritiva ou seja n o se pode dizer que simplesmente pelo fato de n o estar previsto neste artigo o termo indiciados e sim acusados causa impeditiva da aplica o do contradit rio durante a fase inquisitorial eis que a Constitui o Federal deve ser interpretada de forma extensiva a fim de proteger em raz o de sua seguran a jur dica todos os cidad os ou seja acusados em geral abrangendo tamb m os indiciados Desta forma resta comprovado que a Constitui o Federal garante tamb m aos indiciados os princ pios do contradit rio e da ampla defesa No entanto e infelizmente tais princ pios n o s o aplicados durante as investiga es criminais Por fim deve se salientar ainda que caso houvesse durante a investiga o criminal a aplica o e garantia dos princ pios do contradit rio e da ampla defesa aos indiciados as provas colhidas durante esta fase n o necessitariam ser corroboradas em ju zo para que pudessem ser utilizadas como meio de prova a fim de garantir a aplica o da lei penal Refer ncias Bibliogr ficas CAPEZ Fernando Curso
431. ntratar servidores tempor rios preciso observar quanto a real necessidade desta contrata o se efetivamente prezam pela excepcional interesse p blico temporariedade da contrata o e se est o dispostos nas hip teses previstas em lei Os limites que a Constitui o imp e demarcam a fisionomia b sica de cada regime especial Em outras palavras a lei da entidade federativa interessada n o poder conter elementos diversos daqueles que a carta exibe esta a afirma o do autor Jos dos Santos Carvalho Filho A contrata o tempor ria que n o seja de provimento urgente e nem de provimento tempor rio afigura se inconstitucional pois afronta o princ pio geral de contrata o da Administra o P blica que atrav s de concurso p blico Se a pr tica de contrata es de professores tempor rios se torna corriqueira e fora dos par metros legais esta se torna ilegal Assim leciona o autor Alexandre de Moraes sobre o tema em comento Observe se por m a impossibilidade de contrata o tempor ria por tempo indeterminando ou de suas sucessivas renova es para atender a necessidade permanente em face do evidente desrespeito ao preceito constitucional que consagra a obrigatoriedade de concurso p blico A Uni o Federal editou a Lei n 8 745 1993 com altera es posteriores da Lei n 9 849 1999 e ainda outras altera es com a Lei n 12 425 2011 com o objetivo de implantar na administra o feder
432. nuten o no atual C digo pois o legislador da poca entendeu que o ponderado exame da realidade brasileira que n o apenas a dos centros urbanos sen o tamb m a dos remotos distritos das comarcas do interior desaconselha o repudio ao sistema vigente Ademais naquele momento hist rico o sistema de juiz de instru o era adotado por inteiro e o Brasil seguia com a superada investiga o preliminar policial que segundo o C digo de 1941 a clara alus o ao rg o encarregado de atividade Ainda o referido autor destaca que o inqu rito policial denominado de investiga o preliminar conforme o C digo de 1941 ato ou efeito de inquirir informa es sobre algo ou seja colher informa es a respeito de um fato aparentemente delituoso O doutrinador Vicente Greco Filho menciona que o atual C digo de Processo Penal imp e ao inqu rito policial s seguintes caracter sticas obrigatoriedade oficiosidade inquisitoriedade oficialidade autoritariedade escrito indisponibilidade e sigiloso Segundo Aury Lopes dr o inqu rito ato ou efeito de inquirir ou seja procurar informac es a respeito do fato colhendo informac es acerca do delito Este inqu rito realizado pela Pol cia Judici ria que ser exercida pelas autoridades policiais no territ rio de suas respectivas circunscri es e ter como finalidade segundo o artigo 4 do C digo de Processo Penal a apura o
433. o 158 de la OIT es todav a m s amplio que el del sistema jur dico espa ol ya que en dicho instrumento internacional se consideran tambi n incluidas las reclamaciones ante las autoridades administrativas como la Inspecci n del Trabajo por ejemplo e incluso eventualmente las quejas que se esgrimen ante el propio empleador 5 LVAREZ ALONSO Diego op cit n 2 p 9 El Foro para la Reforma a la Justicia Laboral fue una instancia conformada por acad micos jueces abogados litigantes y representantes de las instituciones p blicas relacionadas coordinada por el profesor Patricio Novoa Fuenzalida cuya finalidad consisti en elaborar un diagn stico de la situaci n en que se encontraba la justicia del trabajo y previsional as como realizar propuestas de reforma tanto en lo org nico como procedimental en lo que refiere a los juicios laborales y previsionales Las propuestas de este Foro constituyeron parte importante de los proyectos de ley que culminaron su tramitaci n parlamentaria con la aprobaci n de las leyes n s 20 022 20 023 y 20 087 referidas a lo org nico al procedimiento de ejecuci n y al procedimiento en juicio del trabajo respectivamente 7 IGARTUA MIR Mar a Teresa La Garant a de Indemnidad en la Doctrina Social del Tribunal Constitucional Madrid Espa a CES 2008 p 36 8 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica
434. o comprometendo a vis o dicot mica tradicional Esta nova realidade tem consequ ncias diversas e por vezes antag nicas jornadas flex veis cargas excessivas de trabalho permanente reciclagem Quanto maior a qualifica o mais larga a autonomia no trabalho tornando obscura a diferen a radical de tratamento legal entre subordinado e independente como reconhecido no Relat rio BOISSONAT Com a diminui o ou desaparecimento da subordina o em v rias tarefas natural a escolha de outras modalidades de contrato A tutela coletivista tradicional da legisla o brasileira e de outras decorrente do princ pio da prote o oferece uma base a quem empregado mas exclui os demais que trabalham sob regimes jur dicos diversos Os professores CESARINO JR e MARLY CARDONE embora expressando o pensamento dominante poca que concebia um direito do trabalho voltado ao empregado e empregador reconhecem que sob um ponto de vista l gico cient fico nele deveriam estar inclu das todas as formas de trabalho tanto o trabalho subordinado objeto do contrato individual de trabalho como o trabalho aut nomo objeto do contrato de empreitada Como se v a doutrina cl ssica j antecipava a tend ncia que se vai firmando consistentemente Por tudo isto o moderno princ pio da prote o deve se harmonizar com a realidade do mercado de trabalho 4 A revis o dogm tica O emprego vem perdendo espa o para
435. o para a prote o deste bem jur dico Usar se este principio para aduzir ao direito penal m nimo O que se v hoje que o legislador tende a estender ao Direito penal outro papel que n o corresponde a ele e sim a outros setores do Direito V se o emprego da forca penal sendo posta para a sociedade em crise de forma a solucionar todos os anseios da sociedade como se fosse poss vel se chegar ao para so que seria uma sociedade justa e sem maldade realizada por um direito penal M ximo com o poder nas m os do legislador O Direito Penal ao contr rio do que acontece hoje deveria deixar de se preocupar com toda e qualquer conduta lesiva e sim verificar se o ato teve proporc o para que se justifique uma intervenc o penal levando a tutela penal a atuar o menos poss vel agindo desta forma minimamente Explicando o tema leciona Mauricio Ant nio Ribeiro Lopes Estabelece esse principio que o Direito Penal s deve atuar na defesa dos bens jur dicos imprescind veis coexist ncia pacifica dos homens e que n o podem ser eficazmente protegidos de forma menos gravosa Desse modo a lei penal s dever intervir quando for absolutamente necess rio para a sobreviv ncia da LEMOS Carlos Eduardo Ribeiro apud GRECO Rogerio Op cit p 106 4 BARATTA Alessandro Criminologia Cr tica e Cr tica do Direito Penal introdu o sociologia do Direito Penal trad Juarez Cirino dos Santos 6 ed Instituto Carioca de C
436. o v 1 S o Paulo Saraiva 1998 p 40 104 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 a teoria adotada atualmente pelo C digo Civil Brasileiro e pela parte majorit ria da doutrina Nas palavras do Doutrinador Sergio Abdalla Segundo a doutrina natalista o nascituro mera expectativa de pessoa por isso tem meras expectativas de direitos e s considerado como existente desde a sua concep o para aquilo que lhe juridicamente proveitoso infantus conceptus pro Jam nato habetur quoties de ejus commodis agitur Na teoria natalista os direitos do nascituro previstos no C digo Civil n o s o taxativos ou seja considerado uma pessoa como tal com direitos e deveres ap s o nascimento com vida ou a separa o do corpo ou das v sceras maternal e ap s respirar No entanto o nascituro apenas um ser de direito virtual que n o possui vida independente e sim depende totalmente do corpo da m e pois considerado como um rg o em comum Sendo assim n o pode ser chamado de pessoa O Doutrinador e defensor dessa teoria Caio M rio da Silva Pereira diz que o nascituro enquanto n o nascido tem direitos meramente potenciais que s se confirmar o com o nascimento com vida ou seja com aquisi o da personalidad
437. o 485 inciso tercero del C digo del Trabajo lo que en doctrina jurisprudencia y derecho comparado se conoce mayoritariamente como garant a de indemnidad Esta novedad fue introducida en el inciso tercero del art culo 485 el cual en primer t rmino dispone que los derechos y garant as a que se refieren los incisos anteriores se entender que resultan lesionados cuando el ejercicio de las facultades que la ley le reconoce al empleador limita el pleno ejercicio de aqu llos sin justificaci n suficiente en forma arbitraria o desproporcionada o sin respeto a su contenido esencial Luego y es lo que para efectos de este trabajo nos interesa este mismo inciso establece la garant a de indemnidad al disponer textualmente En igual sentido se entender n las represalias ejercidas en contra de trabajadores en raz n o como consecuencia de la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo o por el ejercicio de acciones judiciales CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Cabe sefialar que el procedimiento de tutela laboral fue incluido inicialmente en el mensaje del Ejecutivo con el nombre de Procedimiento de Tutela de Derechos Fundamentales pues se estim de vital importancia siguiendo muy de cerca las experiencias comparadas di
438. o Constitucional n o condicionou o gozo da estabilidade pactuac o de um contrato de trabalho a prazo indeterminado Assim inv lida a dispensa arbitr ria ou sem justa causa da empregada gestante desde a confirmac o da gravidez at cinco meses ap s o parto ainda que contratada por interm dio de contrato a prazo determinado 22 TST 4 Turma Recurso de revista n 1520 32 2010 5 04 0511 Relator Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Data de Julgamento em 27 06 2012 RIBEIRO Henrique Fran a A estabilidade da gestante e a supera o da S mula 244 do TST In Jus Navigandi Teresina ano 17 n 3344 27 ago 2012 Dispon vel em lt http jus com br revista texto 22487 gt Acesso em 22 nov 2012 75 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 7 Estabilidade da M e Adotiva Segundo Valentin Carrion com a inclus o do artigo 392 A pela Lei 10 421 02 reconheceu se a estabilidade da m e adotiva nos presentes termos O legislador fez justi a com a crian a adotada Se o que pretende a lei com a licen a gestante que m e e filho tenham um contato e uma integra o maior nos primeiros dias de vida da crian a a ado o tamb m a chegada de um novo ser para o relacionamento m e filho Nada mais justo que ten
439. o FGTS Dispon vel em lt http www caixa gov br fgts crf asp gt Acesso em 26 out 2012 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 CONTRATA O TEMPOR RIA DE PROFESSORES PELA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCA O DO PARANA ATRAVES DO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PSS Larissa Christina Bassler Vieira Mariane Yuri Shiohara RESUMO O tema deste trabalho a Contrata o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS Este trabalho visa analisar as caracter sticas da contrata o tempor ria que deveria ser por tempo determinado e somente para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico conforme disposto no art 37 inciso IX da Constitui o Federal O problema das contrata es de professores na rede estadual de ensino que as mesmas est o se tornando definitivas eis que h sucessivas renova es dos contratos pelo Processo Seletivo Simplificado Este trabalho tem como objetivo analisar as caracter sticas da contrata o tempor ria de uma maneira geral sua excepcionalidade temporariedade e quais s o as hip teses p
440. o Federal de 1988 art 7 III que o manteve como forma nica de repara o ao empregado suprimindo do texto anterior acima indicado a estabilidade e a indeniza o Em 12 de outubro de 1989 foi editada a Lei n 7 839 que dispunha sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o e dava outras provid ncias mas pouco durou pois foi revogada expressamente pela Lei n 8 036 de 11 de maio de 1990 regulamentada pelo Decreto n 99 684 90 Sendo este o diploma legal que atualmente rege o Fundo de Garantia Para Amauri Mascaro Nascimento a Constitui o Federal de 1988 trouxe algumas consequ ncias para o FGTS como 1 Desapareceram as op es e o sistema tornou se geral e obrigat rio quando antes o empregado podia decidir se o queria ou n o 2 O acr scimo devido pelo empregador quando despede sem justa causa para alguns uma multa que reverte para o empregado Agora nitidamente uma indeniza o uma vez que se destina provisoriamente a substituir a indeniza o do art 7 da Lei Magna 40 pagos pelo empregador que despedir sem justa causa calculados sobre o montante dos dep sitos por este efetuados em sua conta vinculada mais 0 5 Lei Complementar n 110 de 29 de junho de 2001 1 BRASIL Vade mecum Op cit p 1371 13 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 443 14 BARROS Alice Monteiro Op cit p 1010 18 NASCIMENTO Amauri Mascaro Op cit p 856 1 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 443 18
441. o com rcio com o Uruguai e com o Paraguai GONZALEZ OLKEDOP 1997 p 12 180 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Ademais o Brasil analisou estrategicamente a posi o do Mercosul como um instrumento diplom tico poderoso e leg timo para exerc cio de lideran a sub regional Com isso para o Brasil o Mercosul passa a ser um elemento institucional e organizacional que possibilitaria a inser o do pa s no cen rio comercial internacional depois de um longo per odo de pol tica de industrializa o por substitui o de importa es que se iniciou na d cada de 1930 MAGALHAES 2005 p 34 Com uma falta de capitais nacionais ap s tamb m um longo per odo de internacionaliza o do capital interno o crescimento brasileiro da d cada de 1990 tamb m foi idealizado para investimentos estrangeiros Do ponto de vista pol tico o Mercosul tinha a finalidade de superar os desatinos entre os vizinhos do Cone Sul promovendo o auxilio m tuo e preparando os para enfrentar a competi o internacional Para o Paraguai e o Uruguai ent o o Mercosul representa um meio de sedimentar la os econ mico privilegiados sendo instrumento de proje o internacional MONTORO 1994 p 49 Especificamente para o Uruguai representa a
442. o contexto da terceiriza o Revista LTr Vol 74 n 05 Maio 2010 p 572 Capella Hernandez Juan Ram n Revista Anamatra n 61 2011 p 5 Dispon vel em http ww1 anamatra org br sites 1200 1223 00003008 pdf Acesso em 19 08 11 Chevallier Jacques L tat post moderne Paris L G D J 2008 Ferreira Cristiane Aneolito Breve abordagem sobre as formas de terceiriza o denominadas Trabalho Tempor rio e Somministrazione a Tempo Determinado em cotejo com o Decreto Legislativo n 276 2003 que instituiu a Reforma Biagi na It lia In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 p 236 Fioravante Tamira Maira O papel da contrata o coletiva de trabalho perante as novas tipologias contratuais no Direito Italiano In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 Galantino Luisa Direito ao trabalho e Direito do trabalho no modelo comunit rio In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 Garc a Trascasas Ascensi n La reforma de la ocupaci n y el mercado de trabajo en Italia Espa a Editorial Bomarzo S L 2006 Gimenez Gluck David Una manifestaci n pol mica del principio de igualdad Acciones positivas moderadas y medidas de discriminaci n inversa Valencia Tirant Lo Blanch 1999 141 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito
443. o da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO DA GESTANTE ROSEMERI TULIO SHAU MARTINS CASAGRANDE RESUMO A estabilidade provis ria uma garantia fundamental conferida s empregadas gestantes no Brasil Visa proteger a empregada dom stica da dispensa arbitr ria por parte do empregador al m de possibilitar o acompanhamento do beb nos primeiros meses de vida o per odo concedido important ssimo para a m e recuperar se do parto e preparar se para o retorno ao emprego O objetivo deste artigo analisar de forma espec fica luz da doutrina legisla o aplic vel e jurisprud ncia nacional cada caso concreto em que o instituto aplicado qual seja no caso de empregada dom stica gestante nos casos em que a gravidez ocorre antes ou durante o cumprimento do aviso pr vio gravidez no contrato de experi ncia possibilidade de garantia de estabilidade nos casos de natimorto ou nos casos de interrup o da gravidez e estabilidade nos casos de m e adotiva Al m de abordar as peculiaridades da concess o da licen a maternidade e apontar as principais caracter sticas desta modalidade de estabilidade PALAVRAS CHAVE Estabilidade Garantia Emprego Gestante ABSTRACT The provisional stability is a fundamental guarantee granted to employed women in Brazil Seeks to protect the maid of
444. o de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O DIREITO PENAL DO INIMIGO E AS CONSEQU NCIAS DA INFLUENCIA DA MIDIA NO ESTADO DE DIREITO Roger Luis Lemes RESUMO A pol tica criminal praticada atualmente na moderna sociedade considerada por muitos como uma sociedade de risco vem sofrendo uma enorme influ ncia do direito penal do inimigo Criado por G nther Jakobs o direito penal do inimigo divide a sociedade em dois grandes grupos as consideradas pessoas e as n o pessoas ou inimigos De acordo com seu fundamento jus filis fico as pessoas merecem todas as garantias ao passo que os inimigos merecem ter suas garantias processuais penais flexibilizadas fundamentando sua aplica o na presun o de periculosidade do indiv duo Especialmente influenciado pela m dia sensacionalista exploradora da viol ncia o direito penal do inimigo vem aos poucos sendo infiltrado na sociedade pois a pol tica criminal utilizada hodiernamente sofre uma press o da popula o a qual exige uma resposta urgente do legislador legitimando destarte a cria o de leis repressivas as quais flexibilizam as garantias processuais e penais insculpidas na constitui o p tria Palavras chave direito penal do inimigo m dia sensacionalista pol tica criminal flexibiliza o de garantias constitucionais RESUMEN La pol tica criminal
445. o de anel no centro uma torre esta vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel a constru o perif rica dividida em tr s em celas cada uma atravessando toda a espessura da constru o elas t m duas janelas uma para o interior correspondendo s janelas da torre outra que d para o exterior permite que a luz atravesse a cela de lado a lado Basta ent o colocar um vigia na torre central e em cada cela trancar um louco um doente um condenado um oper rio ou um escolar Pelo efeito da contraluz pode se perceber da torre recortando se extremamente sobre a claridade as pequenas silhuetas cativas nas celas da periferia Tantas jaulas tantos pequenos teatros em que cada ator est sozinho perfeitamente individualizado e constantemente vis vel O dispositivo pan ptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e recolher imediatamente Cf GUANDALINI JUNIOR Op Cit p 26 2 Idem Loc cit 2 Cf FOUCAULT Michel p 165 28 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 r E IA E a Assim o principal efeito do pan ptico fazer com que o indiv duo fique em observa o constante fazendo com que este poder atue de forma tamb m constante e espont nea indep
446. o de nascimento D se com a positiva separa o da crian a das v sceras maternas pouco importando que isso decorra de opera o natural ou artificial Se comprovando que a crian a respirou ent o houve nascimento com vida Se a crian a nascer com vida e logo depois falecer ser considerado sujeito de direitos Por breve espa o de tempo houve personalidade Desta forma conclui se que a personalidade est diretamente atrelada pessoa ou seja basta ter nascido com vida para contra rem direitos e deveres Outrossim a personalidade se estende a todas as pessoas e por bvio na ordem jur dica positivando se nas legisla es e nos direitos constitucionais Por sua vez entende se por capacidade o ser humano que est sujeito a direitos e deveres na esfera civil como disp e o artigo 1 do C digo Civil Brasileiro Toda pessoa capaz de direitos e deveres na ordem civil A capacidade civil divide se em capacidade de direito e de exerc cio A capacidade de direito ou de gozo para a doutrinadora Maria Helena Diniz A capacidade de direito n o pode ser recusada ao indiv duo sob pena de se negar sua qualidade de pessoa despindo o dos atributos da personalidade Entretanto tal capacidade pode sofrer restri es legais quanto ao seu exerc cio pela a intercorrencia de um fator gen rico como tempo maioridade ou menoridade de uma insufici ncia som tica defici ncia metal surdo mudez Aos que assim s o
447. o delinquente comum visando criar uma sensa o de inseguran a que culmina num clamor populacional passando a exigir se um maior rigorismo do poder legislativo quando da elabora o de Leis penais e do Poder Judici rio no que tange aplica o do direito penal que deveria ser sempre a ultima ratio Diante deste quadro n o dif cil observar que se de um lado a m dia promove o p nico na popula o e instiga os clamores por uma justi a emergencial e cruel de outro por m ao mesmo tempo provoca insensibilidade indiferen a e certo alheamento em muitos indiv duos ou seja provoca uma banaliza o da viol ncia pois esta passa a ser considerada normal O que preocupa que isto j ocorreu na Alemanha nazista durante o Terceiro Heich e foi a base que deu in cio a um processo que aliado a outros fatores propiciou a maior perversidade do ser humano que o mundo j viu o holocausto Assevera ZAFFARONI que o conceito de inimigo infiltrado no Estado de Direito como uma exce o regra mas que intencionalmente ou n o este caminho nos levaria ao Estado absoluto uma vez que a periculosidade e o dano do autor somente podem ser medidos ap s o cometimento de seus atos e a partir da ele pode ser julgado no entanto pune se o inimigo somente em 111 JAKOBS 2010 Ob Cit p 33 34 712 ZAFFARONI 2011 Ob Cit p 21 22 713 ZAFFARONI 2011 Ob Cit p 25 268 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as C
448. o dos servidores p blicos seja o nico No terceiro capitulo ser o tratadas as formas de ingresso no servi o p blico como o concurso p blico cargos em comiss o e contrata o tempor ria e neste ltimo t pico a necessidade temporariedade e excepcionalidade Por fim no quarto cap tulo ser analisada a educa o e o processo seletivo simplificado 1 AGENTE P BLICO agente p blico qualquer pessoa que preste servi o administra o p blica A express o a mais ampla dos sujeitos que servem o poder p blico O doutrinador Celso Ant nio Bandeira de Mello define de agente p blico Todos aqueles que servem ao Poder P blico na qualidade de sujeitos expressivos de sua a o podem ser denominados agentes p blicos Com efeito esta locu o a mais ampla e compreensiva que se pode adotar para referir englobadamente as diversas categorias dos que sob t tulos jur dicos diferentes atuam em nome do Estado Os agentes p blicos s o aqueles que prestam servi o ao Poder P blico exercendo a vontade estatal ainda que n o de forma permanente S o aqueles que exercem cargo emprego ou fun o transitoriamente Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante subdivide agente p blico em tr s categoriais a agentes pol ticos b particulares em colabora o com o poder p blico e c servidores p blicos O autor ainda afirma que os agentes pol ticos s o os ocupantes de cargos estruturais da organiza o pol tico adm
449. o espa ol cuando obviamente ste tiene importantes diferencias con el nuestro en materia de derecho de indemnidad Por ello en lo sucesivo hablaremos simplemente de derecho de indemnidao Esto nos lleva adem s a proponer una definici n propia del derecho de indemnidad dentro de nuestro sistema jur dico laboral As creemos que podr amos definir el derecho de indemnidad como aquel derecho que tienen los trabajadores a no ser objeto de represalias por parte de su empleador en raz n o como consecuencia del ejercicio de acciones judiciales o de la labor fiscalizadora de la autoridad administrativa laboral 2 ELEMENTOS DEL DERECHO DE INDEMNIDAD De la definici n entregada se deriva con claridad que en nuestro sistema son tres los elementos o componentes en los que el derecho de indemnidad se desglosa a saber 1 el ejercicio de una acci n judicial o la labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo 2 la represalia por parte del empleador y 3 la conexi n causal o v nculo de causalidad entre ambas conductas 2 1 Ejercicio de acci n judicial o labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo Con relaci n a este elemento el an lisis lo haremos en forma separada respecto de cada uno de sus dos supuestos a El ejercicio de acciones judiciales Respecto de este supuesto el art culo 485 inciso tercero habla s lo del ejercicio de acciones judiciales sin establecer ninguna limitaci n respecto de quien deb
450. o falecido aceitarem a declara o da requerente 3 Em caso algum a falta do exame prejudicar os direitos do nascituro Art 878 Apresentado o laudo que reconhe a a gravidez o juiz por senten a declarar a requerente investida na posse dos direitos que assistam ao nascituro Par grafo nico Se requerente n o couber o exerc cio do p trio poder o juiz nomear curador ao nascituro art 542 A doa o feita ao nascituro valer sendo aceita pelo seu representante legal art 1 784 Aberta a sucess o a heran a transmite se desde logo aos herdeiros leg timos e testament rios Sart 1 798 Legitimam se a suceder as pessoas nascidas ou j concebidas no momento da abertura da sucess o Art 1 799 Na sucess o testament ria podem ainda ser chamados a suceder os filhos ainda n o concebidos de pessoas indicadas pelo testador desde que vivas estas ao abrir se a sucess o Art 1 800 No caso do inciso do artigo antecedente os bens da heran a ser o confiados ap s a liquida o ou partilha a curador nomeado pelo juiz 83 Nascendo com vida o herdeiro esperado seri lhe a deferida a sucess o com os frutos e rendimentos relativos deixa a partir da morte do testador Art 1 596 Os filhos havidos ou n o da rela o de casamento ou por ado o ter o os mesmos direitos e qualifica es proibidas quaisquer designa es discriminat rias relativas filia o Art 1 597 Presumem se conc
451. o funcionalismo penal interpreta a realidade e de acordo com a pol tica criminal viabiliza um sistema jur dico penal funcional destinado a garantir a efic cia do sistema social e dos seus subsistemas Outrossim o funcionalismo de Jakobs tido como funcionalismo radical ou sist mico utilizado como pano de fundo para buscar o direito de punir preventivamente a criminalidade organizada fundada na preven o geral Citando Rousseau e Fichte JAKOBS afirma que o delinquente infringe o contrato de maneira que j n o participa dos benef cios deste a partir desse momento j n o vive com os demais dentro de uma rela o jur dica Em correspond ncia com isso afirma Rousseau que qualquer malfeitor que ataque a direito social deixa de ser membro do Estado posto que se encontra em guerra com este como demonstra a pena pronunciada contra o malfeitor A consequ ncia diz assim ao culpado se lhe faz morrer mais como inimigo que como cidad o De modo similar argumenta 699 id p 34 ibid p 35 36 701 Ibid p 34 702 MORAES 2011 Ob Cit p 125 703 id p 126 704 id p 126 705 ibid p 26 27 265 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Fichte quem abandona o contrato cidad o em um
452. o o hacer valer sus posiciones jur dicas En derecho comparado se suele hacer la distinci n entre garant a de indemnidad en sentido lato o indemnidad gen rica y garant a de indemnidad en sentido estricto La garant a de indemnidad en sentido lato o indemnidad gen rica consiste en una noci n amplia referida al derecho adjetivo que acompa a a todos y cada uno de los derechos fundamentales vedando toda reacci n represiva de su ejercicio ya que a todos ellos los acompa a la prohibici n de cualquier perjuicio o menoscabo que se infiera como consecuencia de su l cito ejercicio Podr an agregarse a este concepto amplio de indemnidad ciertas regulaciones de la legislaci n laboral que tambi n protegen al trabajador de da os o perjuicios asociados al ejercicio de determinados derechos laborales Por ejemplo se podr an incluir dentro de esta definici n las garant as establecidas en torno a los trabajadores que tienen alg n tipo de representaci n sindical las referidas a las normas de protecci n de la maternidad las normas relativas a la protecci n de la salud y seguridad de los trabajadores etc Por su parte la garant a de indemnidad en sentido estricto estar a vinculada al derecho a la tutela judicial efectiva referido al derecho al libre acceso a la jurisdicci n aunque con cierta autonom a protegiendo a la persona que ejercita acciones judiciales frente a todo tipo de represalias que ello pudiera acarrear y q
453. o podem ser considerados nascituros consequentemente n o ser o tutelados pelo Direito 4 1 2 Teoria concepcionista SEMI O 1998 p 40 PEREIRA Caio M rio da Silva Institui es de direito civil v 1 Rio de Janeiro Forense 2005 p 221 SEMI O 1998 p 42 43 105 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A Teoria Concepcionista adotada pelos doutrinadores minorit rios que defendem os direitos do nascituro desde sua concep o Conforme ensinamento da Doutrinadora Renata da Rocha A teoria concepcionista considerando a primeira etapa do desenvolvimento embrion rio humano entende que o embri o possui um estatuto moral semelhante ao de um ser humano adulto o que equivale a afirmar que a vida humana inicia se para os concepcionistas com a fertiliza o do ov cito secund rio pelo espermatoz ide A partir desse evento o embri o j possui a condi o plena de pessoa compreendendo essa condi o a complexidade de valores inerentes ao ente em desenvolvimento Subtende se dessa teoria que o embri o possui suas caracter sticas pr prias tendo assim capacidade absoluta de desenvolvimento sem interfer ncia de terceiros Segundo Andr Franco Montoro 1953 p 10 apud Sergio Abdalla A personalidade civil do homem
454. o positivada nos termos do caput do artigo 522 que diz a respeito das garantias fundamentais ademais a Constitui o enseja tamb m prote o a maternidade e consequentemente gestante no artigo 201 inciso 11 e artigo 203 inciso 115 Outro importante princ pio que est subjetivamente na Constitui o Federal o direito integridade f sica que nada mais que o direito vida e o direito ao pr prio corpo ou seja o nascituro uma pessoa biologicamente jur dica No C digo Civil atual os requisitos da personalidade n o se enquadram na nomenclatura do nascituro por m ele tem protec o legal e seus direitos resguardados desde sua concepc o como disp e no artigo 2 Vale lembrar que os direitos do nascituro est o diretamente ligados com a filia o conforme disp e os artigos 1 596 e 1 597 De outra sorte os artigos art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade Art 201 A previd ncia social ser organizada sob a forma de regime geral de car ter contributivo e de filia o obrigat ria observados crit rios que preservem o equil brio financeiro e atuarial e atender nos termos da lei a Il prote o maternidade especialmente gestante Art 203 A assist ncia social ser prestada a quem
455. o seu melhor interesse garantindo ao menor a conviv ncia familiar a que tem direito e o respeito a uma figura por quem ele nutre grande afeto 55 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A import ncia da busca pelo bem estar do menor e da manuten o da harmonia entre pais separados repousa no fato da aliena o parental n o ser um simples castigo ou eventual dissabor por causar in meros problemas de ordem ps quica tanto ao menor quanto ao genitor alienado acarretando uma s rie de repercuss es na const ncia da aliena o e por vezes para o resto da vida Deste tema tratamos no pr ximo t pico Problemas Psicol gicos causados pela Aliena o Parental Preconiza Priscilla Maria Correa da Fonseca 2006 que os problemas que afetam as crian as quando h a aliena o parental s o in meros e dentre eles est o ang stia comportamento hostil depress o sentimento de deslealdade com o genitor alienado transtornos de identidade dist rbios psicossociais entre outros A Lei 12 318 de 26 de agosto de 2010 define em seu artigo 3 A pr tica de ato de aliena o parental fere direito fundamental da crian a e do adolescente de conviv ncia familiar saud vel prejudica a realiza o de afeto nas rela es com genitor e com o grupo familiar
456. o significado dessa autonomia da vontade sob a perspectiva Kantiana deve ser entendida como faculdade de se determinar a si mesmo a agir em conformidade com a representa o de certas leis capacidade esta encontrada apenas nos seres racionais Ressalta se que a concep o Kantiana refere se aos seres irracionais como coisas aqueles sem muito valor enquanto em outro p lo refere se aos seres racionais como pessoas assim contemplados pela dignidade da pessoa humana O homem existe como fim em si mesmo n o s como meio para o uso arbitr rio desta ou daquela vontade diz Kant apud Petterle Tal posicionamento de que o homem nunca poder usar ou ser usado como meio no qual afronte a Dignidade da Pessoa Humana Salienta ainda Giovanni Ciprianni Para Kant o ser humano pessoa somente enquanto deposit rio da lei moral e dotado de autonomia nisso est fundamentada a sua dignidade e ele sempre digno de respeito Por isso a pessoa sempre fim e n o meio tem dignidade e n o preco Esta teoria teve sua grande relev ncia no conceito de pessoa e da dignidade principalmente nos aspectos ticos e jur dicos dos seus significados Contudo apesar da sua influ ncia a concepc o da acepc o pessoa e dignidade tenham evolu do 6 4 2 Papel do estado solid rio e poss veis solucdes O Legislador ao colocar a Dignidade da Pessoa Humana como um direito fundament
457. o the type of custody considered more interesting to the infant Conceptualizes parental alienation and makes relevant legislative notes Discusses the role and performance of the judiciary on issues involving parental alienation Emphasizes the main psychological problems caused by the phenomenon of the parental alienation and its consequences Approaches the possible forms of state action under protective and repressive character on the combat of the parental alienation lt is the Welfare State and its precepts derived from the Federal Constitution of 1988 in combat to parental alienation lt lists some forms of legal action by means of a lawsuit Keywords Parental Alienation Parental Alienation Syndrome Welfare State Judicial Intervention in Parental Alienation Marital Dissolution Introdu o 1 Graduanda do curso de Direito Faculdades Opet 48 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A aliena o parental fen meno considerado recente na hist ria do direito e consiste no mau uso que o genitor que det m a guarda faz desta prerrogativa em detrimento do outro genitor Desta manipula o podem ocorrer diversos transtornos ps quicos e em 1985 Richard Gardner professor de psiquiatria da Universidade de Columbia localizada nos Estados Unidos da Am rica
458. o vazios de conte do Esse risco prov m de dois fatores a excessiva preocupa o humanista que pode confundir direitos humanos com princ pios morais e bons sentimentos a exagerada preocupa o com sua positiva o que pode fech los dentro de uma redoma de juridicismo estreito Lochak 2005 As liberdades p blicas concebidas como direitos humanos expressamente garantidos e protegidos na lei predominaram por longo tempo nos estudos de teoria do estado A express o direitos do homem tinha uma conota o jusnaturalista ou seja de direito natural e portanto muito mais ampla Lochak 2005 Alguns direitos humanos s o deontologicamente mutantes pois abrigam valores contradit rios que se tensionam reciprocamente Por isto mesmo a doutrina dos direitos humanos uma obra cont nua aberta que sempre ser inconclusa um processo permanente de constru o e reconstru o Piovesan 2006 Um paradoxo deve ser salientado No plano material os direitos humanos proclamam a igualdade de todos e ao mesmo tempo reconhecem o direito diferen a como forma de prote o do direito individual Proteger a igualdade e ao mesmo tempo a diferen a n o tarefa simples Como diz DANIELE LOCHAK les membres des minorit s revendiquent certes l galit des droits c est dire le droit d tre trait s comme l ensemble des autres citoyens en d pit de ce que les on distingue un droit I indiference en somme Mais ils re
459. og nea vez que os doutrinadores possu am opini es divergentes Segundo o doutrinador LUIZ REGIS PRADO a escola cl ssica se caracteriza por sua linha filos fica de cunho liberal e humanit rio A obra inaugural do pensamento cl ssico foi lan ada por Beccaria no livro Dos delitos e das penas j mencionado Contudo somente a partir da obra Programa Del Corso de Dirito Criminale escrita por Francesco Carrara que se consolidaram as ideias iniciais de modo a sistematizar o entendimento existente o que propiciou o desenvolvimento dos estudos Preleciona ADEL EL TASSE que para os pensadores desta escola o indiv duo cede parte de sua liberdade em prol do conv vio coletivo sendo necess ria norma legal que se constitua em algo que convenha estritamente sociedade De acordo com REN ARIAL DOTTI os postulares basilares desta escola s o a o m todo de estudo deveria ser l gico abstrato b o crime e a pena s o entes jur dicos com abstra o da realidade humana que envolve a conduta do delinquente c o fundamento da responsabilidade penal a responsabilidade morais com base no livre arb trio distinguindo entre imput veis e inimput veis d a pena retribui o expia o da culpabilidade contida no fato pun vel i e o mal justo como contragolpe ao mal injusto praticado pelo criminoso Merece destaque a observa o de LUIS REGIS PRADO As ideias cl ssicas encontraram eco no famo
460. oiar e estimular as empresas que invistam em pesquisa cria o de tecnologia adequada ao Pa s forma o e aperfei oamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remunera o que assegurem ao empregado desvinculada do sal rio participa o nos ganhos econ micos resultantes da produtividade de seu trabalho 85 E facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita or ament ria a entidades p blicas de fomento ao ensino e pesquisa cient fica e tecnol gica art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade ESPOLADOR op cit p 207 Do fr Eug nie v eu e genia S f M d Ci ncias que estuda as condi es mais prop cias reprodu o e melhoramento gen tico da esp cie humana Cf eug nia s f e Eug nia antr Cf FERREIRA 1999 p 852 CECHINEL MEIRELLES 2011 p 44 ibid p 51 117 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 tratamento da infertilidade ou o poss vel congelamento de vulos femininos ao inv s de embri es fecundados A prioridade do Estado deve prime
461. omo podr a ser por ejemplo que se trata de acciones judiciales ejercidas por el propio trabajador afectado por la represalia del empleador En este sentido se pronunci el Juzgado de Letras del Trabajo de La Serena en sentencia causa RIT T 13 2009 de fecha 14 de octubre de 2009 en la cual la denunciante era una trabajadora que fue despedida luego de haber prestado declaraci n como testigo en otro juicio laboral seguido en contra de su empleadora y en el cual esta ltima fue condenada En Espa a en cambio el Tribunal Constitucional ha ideado una soluci n distinta pero que lleva al mismo resultado ya que la declaraci n testifical no es en rigor ejercicio de la acci n judicial del trabajador afectado y por lo tanto no constituye una manifestaci n del derecho a la tutela judicial efectiva Sin embargo eso no significa que el trabajador que testifica quede desamparado pues dicho tribunal ha afirmado que tambi n existe una garant a de indemnidad del testigo si bien esta garant a no se deriva del derecho a la tutela judicial efectiva sino del derecho a comunicar informaci n veraz del art culo 20 1 d de la Constituci n espa ola b La labor fiscalizadora de la Direcci n del Trabajo Este punto es de m xima relevancia en materia de derecho de indemnidad ya que hasta la fecha de las denuncias interpuestas en el procedimiento de tutela laboral por esta causa la gran mayor a tiene como antecedente alguna gesti n o actuac
462. oncedido ao trabalhador os benef cios de f rias e d cimo terceiro sal rio a legisla o estadual prev no art 18 da Lei Complementar Estadual n 108 2005 o pagamento de 13 proporcional f rias proporcionais acrescidas do ter o constitucional in verbis Art 18 O contrato firmado de acordo com esta lei extinguir se assegurando se o pagamento das verbas rescis rias em especial 13 sal rio proporcional f rias proporcionais acrescidas do ter o constitucional Contudo a Legisla o Federal Lei n 8 745 93 n o prev o pagamento destes benef cios aos professores tempor rios n o sendo poss vel de verificar se h configura o da solidariedade do Estado pois no caso da legisla o federal o pr prio Estado retira do trabalhador benef cios a ele inerentes quando da ocorr ncia da contrata o tempor ria pelo regime especial CONCLUS O Ainda que poss vel a contrata o tempor ria o autor Ivan Barbosa Rigolin disp e que o inciso IX do referido artigo um dispositivo que n o cessa de gerar pol micas dio e ranger de dentes de toda natureza e esp cie ainda muito mal compreendido heterogeneamente aplicado e nada uniforme em seus resultados e seus efeitos Gustavo Alexandre Magalh es tamb m afirma que a admiss o de pessoal sem a realiza o do processo seletivo pr vio consiste em pr tica corrente que n o excepcional e nem tempor rio pois ocorre por longos per odos e de f
463. onsequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 raz o de sua condi o de ente perigoso para a sociedade e um retrocesso ao absolutismo Portanto ainda que de modo inconsciente h tempos pretende se infiltrar no mago da sociedade brasileira o r tulo de inimigos da sociedade a classe dos delinquentes comuns assaltantes traficantes estupradores e em desfavor deles o que se busca diminuir as garantias constitucionais e processuais penais fundadas no discurso da periculosidade abstrata que o inimigo representa para sociedade controle de riscos 3 AS TR S VELOCIDADES DO DIREITO PENAL DIREITO PENAL DO INIMIGO COMO A TERCEIRA VELOCIDADE DO DIREITO PENAL Segundo JESUS MARIA SILVA S NCHEZ existem tr s velocidades do direito penal primeira velocidade segunda velocidade e terceira velocidade A primeira velocidade do direito penal est fundada no direito penal liberal cl ssico a qual se utiliza da pena privativa de liberdade como sua principal modalidade de puni o sem entretanto se afastar das garantias individuais Assim de acordo com SILVA S NCHEZ trata se de salvaguardar o modelo cl ssico de imputa o e de princ pios para o n cleo intang vel dos delitos aos quais se assinala uma pena de pris o Em rela o segunda velocidade h uma fle
464. ordina o Os tribunais do trabalho brasileiros assim como os americanos e europeus enfrentam dificuldades para classificar tais figuras intermedi rias luz da legisla o protecionista Muitas vezes por falta de normas espec ficas acabam por estender lhes a legisla o trabalhista E um processo intuitivo casu stico que varia de um juiz a outro causando instabilidade e inseguran a no sistema de rela es de trabalho Como diz Lord Wederburn este processo intuitivo uma esp cie de teste do elefante f cil de se reconhecer quando se v mas dif cil de definir Ross 2005 Afinal os empregados s o cada vez mais independentes tecnicamente e os aut nomos cada vez mais dependentes economicamente o que inutiliza o crit rio da subordina o como pressuposto essencial do sistema protetor Por isto mesmo o Livro Branco da Uni o Europeia preconiza prote o a todas as formas de trabalho com ou sem subordina o Fioravante 2010 131 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A presta o de servi o a empreitada e a subcontrata o em geral criam rela es at picas e diferenciadas Enfim a subordina o como fator de incid ncia da prote o conceito a ser reconstru do a fim de se harmonizar com as realidades da
465. oricamente que o concurso p blico a nica porta democr tica para permitir o acesso de todos os cargos p blicos A investidura dele depende Quanto estabilidade diante do ingresso no servi o p blico atrav s do concurso p blico a S mula n 390 do Tribunal Superior do Trabalho estabelece 3 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contrata o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 p 111 4 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 852 OLIVEIRA Regis Fernandes de Servidores p blicos 2 Ed S o Paulo Malheiros 2008 p 46 216 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O servidor p blico celetista da administra o direta aut rquica ou fundacional benefici rio da estabilidade prevista no art 41 da CF 1988 Il Ao empregado de empresa p blica ou de sociedade de economia mista ainda que admitido mediante aprova o em concurso p blico n o garantida a estabilidade prevista no art 41 da CF 1988 Hely
466. orma reiterada A urg ncia de contrata es de servidores tempor rios n o deveria decorrer da omiss o Administra o mas sim provocada por uma situa o imprevis vel Mas devido necessidade de muitos professores na rede estadual de ensino not rio que a Secretaria de Estado da Educa o faz diversas contrata es de professores tempor rios e estas contrata es acaba se tornando definitiva visto que todos os anos h sucessivas renova es nos contratos de professores pelo Processo Seletivo Simplificado Na teoria n o h qualquer v cio da legisla o em permitir a contrata o emergencial dos servidores mas na pr tica como amplamente divulgado pela m dia h uma contrata o excessiva de professores tempor rios muitas vezes substituindo de professores efetivos que j passaram em concurso p blico e est o aguardando serem chamados E preciso avaliar profundamente qual a necessidade das contrata es por tempo determinado sendo que existem professores j aprovados em concurso p blico apenas aguardando sua nomea o E preciso respeitar os princ pios da excepcionalidade postos pelo art 37 inciso IX da Constitui o Federal verificando se a contrata o n o est se tornando abusiva em face da situa o concreta E necess rio averiguar na pr tica se o Processo Seletivo Simplificado respeita o referido artigo no momento da contrata o de professores tempor rios e se estes s o contratados apenas em ca
467. ornar o senso de justi a mais apurado mais refinado evitando assim o cometimento de injusti as Uma maior especializa o das varas tamb m o ideal a ser buscado posto que sabido n o ser poss vel atender a todas as demandas de forma ex mia sem subdividir as mat rias Em suma as garantias e preceitos fundamentais n o s o isoladas ao universo brasileiro e sim emanam de preceitos universais amplamente difundidos e que deixam em voga a premente e prec pua necessidade de proteger os menores as fam lias e a sociedade de males que impe am o desenvolvimento sadio dos seus Uma grande na o aquela que prima pelo bem estar dos seus cidad os tornando o direito sua aliada na prote o dos injusti ados 64 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Refer ncias AZAMBUJA Maria Regina Fay de Guarda Compartilhada A justi a pode ajudar os filhos a ter pai e m e In SOUZA Ivone Maria Candido Coelho de ORG Parentalidade An lise psicojur dica Curitiba Editora Juru Cap tulo 6 105 142 BAUMANN Zygmunt Tempos L quidos Rio de Janeiro Zahar 2007 DIAS Maria Berenice Manual de Direito das Fam lias 5 ed S o Paulo RT 2009 S ndrome da aliena o parental o que isso Dispon vel em http www ibdfam org br novos
468. os Com a implementa o da lei federal ordin ria n 11 727 de 2008 ficou ampliado o conceito de PTF vigente a partir de 01 de janeiro de 2009 por meio do acr scimo do art 24 na lei federal ordin ria n 9 430 de 1996 qual seja pela inclus o de pa ses ou depend ncia cuja legisla o n o permita o acesso a informa es relativas composi o societ ria de pessoas jur dicas a sua titularidade ou identifica o do benefici rio efetivo de rendimentos atribu dos a n o residentes Ressalte se tamb m que o Brasil n o considerava como para sos fiscais os chamados Pa ses com Tributa o Favorecida aqueles cuja legisla o permitia manter em sigilo a composi o societ ria das empresas Situa o essa que parece ter mudado com a IN SRFB MF n 1 037 2010 que trata dos chamados Regimes Fiscais Privilegiados 4 As categorias existentes sobre PTFs na vis o da OCDE Tal como publicado pela OCDE existem 3 categorias de listas de classifica o de Estados nacionais no condizente sua estrutura e ou contribui o como categorias de PTFs para sos fiscais em sentido amplo quais sejam Lista Negra Lista Cinza e Lista de Centros Financeiros n o cooperativos ROHATGI 2007 p 13 A Lista Negra Black List consiste no rol de Estados que ignoram as autoridades fiscais estrangeiras n o cooperando internacionalmente para trocas de informa es fiscais A Lista Cinza Grey List representa os pa ses e territ r
469. os e palavras tais como Big Brother duplipensar e Novil ngua adentraram no linguajar popular Hodiernamente tal voc bulo se tornou at tema de programa de Reality Show origin rio da Holanda conhecido popularmente como Big Brothef Nesta linha tamb m o soci logo e prof Miranda Rosa se manifestou Soma se a tal condi o o fen meno da sociedade informada a que fizemos breve refer ncia linhas antes O que caracteriza o homem comum de uma grande comunidade urbana hoje em dia o fato de que ele informado sobre a grande quantidade de fatos que dizem respeito vida coletiva N o importa a qualidade dessa informa o se boa ou m se ver dica ou fantasiosa se motivada ou neutra O fato que ele sabe de coisas que na sociedade arcaica n o sabia Ele est sempre sob o influxo de enorme massa de informa es que lhe s o transmitidas em todos os instantes pelas conversas nos c rculos menores nos locais de trabalho em meio a grandes multid es nos ve culos de transporte coletivo em meio a grandes multid es nos ve culos de transporte coletivo nas casas de divers es atrav s de jornais revistas livros aparelhos de r dio de televis o filmes etc Acres a se a esse entendimento o uso das tecnologias j profetizadas outrora por outros autores A dissemina o dos aparatos eletr nicos tais como telefones 3 FOUCAULT Michel Vigiar e Punir trad Raquel Ramalhete 28 ed Petr polis Vo
470. os transgressores 81 Sem obstar a aplica o das penalidades previstas neste artigo o poluidor obrigado independentemente da exist ncia de culpa a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade O Minist rio P blico da Uni o e dos Estados ter legitimidade para propor a o de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente Maria Helena Diniz divide a responsabilidade por polui o e atividades nucleares 4 2 1 Responsabilidade civil por polui o A autora adota o conceito de Antonio Chaves quando esclarece que a polui o tem haver com a degrada o do ar da gua do solo acarretando preju zos sociedade assim como danos flora e fauna Pode se dividir em esp cies a responsabilidade por polui o aqu tica sonora atmosf rica e luminosa Polui o aqu tica a consequ ncia de todo res duo lan ado ao mar ou em lagos proveniente de qualquer atividade alterando suas fun es vitais como a gen tica dos organismos aqu ticos J a polui o sonora caracteriza se pelo excesso de ru do Na polui o atmosf rica o ar prejudicado pela emiss o de gases poluentes por meio de ind strias ve culos entre outros Polui o luminosa provocada pelo brilho intenso de luzes artificiais Com todas essas esp cies de polui o existem consequ ncias graves que ocasionam diversas altera es f sicas qu micas ou biol
471. ou que j congelados na data da publica o desta Lei depois de completarem 3 tr s anos contados a partir da data de congelamento 7 Art 52 sejam embri es invi veis PArt 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es 81 Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico preservar e restaurar os processos ecol gicos essenciais e prover o manejo ecol gico das esp cies e ecossistemas Il preservar a diversidade e a integridade do patrim nio gen tico do Pa s e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipula o de material gen tico V controlar a produ o a comercializa o e o emprego de t cnicas m todos e subst ncias que comportem risco para a vida a qualidade de vida e o meio ambiente aprovado em 10 de dezembro de 1948 pela assembl ia geral da ONU realizada em Paris 113 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Segundo Jos Afonso da Silva 1 Reconhecimento constitucional dos direitos fundamentais assim a declara o de direitos seria simplesmente um comprom
472. p 386 Ibidem p 1200 77 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 gr vida A controv rsia quanto a manuten o da estabilidade surge a partir da interrup o da gravidez ou pelo nascimento sem vida da crian a O TST entende que nascimento do beb sem vida exclui a licen a maternidade equiparando se a hip tese ao disposto no art 395 CLT 9 Extin o da Estabilidade A estabilidade conferida empregada gestante cessar com a sua morte com a aposentadoria espont nea com a ocorr ncia de for a maior ou ainda com falta grave cometida pela obreira e com o pedido de demiss o conforme leciona Sergio Pinto Martins ao pedir demiss o a empregada renuncia ao direito de estabilidade que detinha Com a morte da empregada gestante n o h que se falar em transfer ncia da estabilidade para seus herdeiros pois segundo entendimento doutrin rio trata se de um direito personal ssimo pois dizia respeito apenas condi o de gestante da trabalhadora 10 Considera es Finais A Constitui o Federal garante s empregadas gestantes brasileiras no inciso XVIII do artigo 7 a licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias Para que desta forma ela possa recuperar se do
473. p 63 Ibidem p 66 151 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 3 LIMITA ES DO US PUNIENDI ALGUNS PRINC PIOS INFORMADORES DA TEORIA DO DIREITO PENAL MINIMO Pode se encontrar algumas das limita es do Estado ao seu poder punitivo nos princ pios consagrados na constitui o impl citos ou expresso Greco em sua obra diz serem os princ pios os limitadores internos deste poder que o Estado tem para punir Analisam se agora alguns dos principais princ pios que norteiam o tema pois se valem de suma import ncia sempre que se fala em liberdade direito penal direito punitivo do Estado ou direitos humanos Deve se atentar toda nossa concentra o aos elencados princ pios aqui expostos assim como os demais princ pios que norteiam nossa admir vel constitui o federal pois se observados e colocados em pr tica j seria um primeiro passo rumo a um Direito Penal M nimo eficiente O exerc cio do direito punitivo do Estado que se faz com a imposi o da san o deve sob pena de inconstitucionalidade se valer de tais princ pios pois vale dizer que s o de observa o obrigat ria para cria o e aplica o do Direito Sobre os princ pios conclui Greco Os princ pios s o considerados na ci ncia jur dica como as normas gerais ma
474. p ia por m denominando a discrimina o indireta Lima 2006 A Diretiva 2 000 43 da UE procura eliminar a dupla discrimina o contra a mulher sexual e racial Prop e a es afirmativas em favor de grupos com desvantagem social al m de repress o proporcional Consagra o di logo social entre os parceiros sociais e as organiza es n o governamentais para o combate discrimina o Imp e a cria o de rg o especial para examinar os problemas de discrimina o estudar solu es e prestar assist ncia s v timas Admite a a o afirmativa servindo se do termo a o positiva para prevenir ou compensar desvantagens relacionadas com a origem racial ou tnica Inverte o nus da prova ou seja basta o demandante apresentar elementos de prova inicial para criar presun o de discrimina o Estimula a promo o do di logo social entre os parceiros sociais conven es coletivas c digos de conduta e interc mbio de experi ncias bem como di logo com organiza es n o governamentais Lima 2006 No Brasil a CF 88 consagra como princ pio m ximo o respeito aos direitos humanos Art 3 incisos Ill e IV Consagra como objetivos fundamentais a redu o das desigualdades sociais b promo o do bem comum sem preconceito de origem ra a sexo cor idade ou quaisquer outras formas de discrimina o Art 4 o Brasil se rege nas suas rela es internacionais pelos seguintes princ pios
475. pacto causado por tal medida na distribui o da renda aduaneira no Paraguai 4 A distribui o de renda tribut rio aduaneira como programa de aplica o do princ pio da redu o da assimetria entre os Estados partes do Mercosul Os Estados partes do Mercosul mesmo antes da constitui o do Tratado de Assun o de 1991 tinham diversas vis es presentes e futuras sobre a cria o do Mercosul n o obstante a tentativa de justificar a integra o econ mica regional em modelos te ricos econ micos balasseanos e smithianos entre outros Exemplificativamente a Argentina tinha a pretens o de fortalecer o com rcio interno argentina por meio das suas empresas mesmo que dependesse das exporta es produtivas para o Brasil CASELLA 1995 p 12 A ideia geral argentina era aumentar as vantagens competitivas da sua ind stria aumentando o seu mercado possibilitando com isso a absor o da m o de obra qualificada e com maior mobilidade se comparada do Brasil por exemplo Al m disso tinha como estrat gia o aumento das suas exporta es e o salto na industrializa o de produtos argentinos O Brasil visualizava o Mercosul como instrumento de geoecon mico e pol tico que possibilitasse englobar um projeto integracionista da Am rica do Sul como um todo visando ao aumento da corrente de com rcio o que ali s possibilitou que a Argentina passasse a ser um dos seus principais parceiros comerciais assim como a eleva o d
476. para a m e e para o filho Portanto foi uma grande conquista da mulher trabalhadora Em que pese a posi o mencionada acima algumas turmas do Tribunal Superior do Trabalho tem optado por manter o entendimento jurisprudencial consolidado RECURSO DE REVISTA GESTANTE ESTABILIDADE PROVIS RIA CONTRATO DE EXPERIENCIA Estabelece o art 10 II b do ADCT 88 que vedada a dispensa arbitr ria ou sem justa causa da empregada gestante desde a confirma o da gravidez at cinco meses ap s o parto n o impondo nenhuma restri o quanto modalidade de contrato de trabalho mesmo porque a garantia visa em ltima an lise tutela do nascituro O entendimento vertido na S mula n 244 III do TST encontra se superado pela atual jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as empregadas gestantes inclusive as contratadas a t tulo prec rio independentemente do regime de trabalho t m direito licen a maternidade de 120 dias e estabilidade provis ria desde a confirma o da gravidez at cinco meses ap s o parto Dessa orienta o dissentiu o ac rd o recorrido em afronta ao art 10 II b do ADCT 88 Recurso de revista conhecido provido Oportuno para concluir o tema apresentar a brilhante posi o do Advogado Henrique Fran a Ribeiro A partir da an lise da Lei Maior verifica se que a garantia constitucional em an lise est condicionada somente confirma o da gravidez O Text
477. pode vir a ter in meros problemas com consequ ncias que perdurar o para a vida toda Al m da educa o da sociedade com foco nas crian as e nos pais deveras importante ou mais importante ainda a educa o e preparo dos ju zes de fam lia para que consigam de forma at mais intuitiva perceber a presen a da aliena o parental ou se as acusa es contra o genitor alienado s o meras especula es vingativas segundo Priscilla Maria Correa da Fonseca 2009 Neste mesmo sentido a promotora de fam lia Vera Lucia Andersen Pinheiro aduz que O Estado n o pode ficar inerte esperando apenas pelo bom senso dos pais para assegurar aos filhos ambiente familiar sadio O ideal a ser buscado por toda a sociedade o Estado e o judici rio a intera o harmoniosa entre pais separados e seus filhos por ser a fam lia c lula que embasa o coletivo a fim de manter saud vel o desenvolvimento das crian as e por conseguinte a garantia de um futuro melhor para todos Neste sentido preceitua Ana Clarice Leal Teixeira 2012 p 111 Na coparentalidade cooperativa os pais reconhecem suas diferen as mas as isolam almejando o melhor interesse de seus filhos ajudando se mutuamente no dever de educar e criar sua prole Em virtude de almejar o bem estar e assegurar um desenvolvimento ps quico sadio dos menores entende se que esse o mais tico dos modelos de coparentalidade pois se encontra nele n tida inten o de assegurar ao rebent
478. pois por este caminho afirmava que a realidade social aquela que nos indica o bem e o mal Em s ntese trata se de uma teoria que sustenta o objetivismo valorativo s que Ferri defendia que seus ju zos de valor eram empiricamente comprov veis ibid p 261 6 PRADO 2011 Ob Cit p 81 682 id p 81 82 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 267 259 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 prim rio de civiliza o em compara o aos colonizadores portugueses Resumidamente a evolu o jur dica penal do Brasil pode ser dividida em tr s fases per odo colonial per odo imperial e per odo republicano A primeira fase foi denominada de Per odo Colonial e perdurou entre os anos de 1 500 a 1822 Os sistemas penais vigentes poca da coloniza o eram as Ordena es Afonsinas compostas por determina o do Rei D Afonso V Posteriormente em 1521 foram substitu das pelas Ordena es Manuelinas por determina o do Rei D Manuel ainda neste per odo precisamente no ano de 1603 com a posse de D Felipe Il da Espanha no trono portugu s as Ordena es Manuelinas foram reformadas por sua ordem e foram editadas as Ordena es Filipinas No entanto tais legisla es n o surtiram muitos e
479. ponto em que no contrato se contava com sua prud ncia seja de modo volunt rio ou por imprevis o em sentido estrito perde todos os seus direitos como cidad o e como ser humano e passa a um estado de aus ncia completa de direitos JUAREZ CIRINO DOS SANTOS afirma que separando as pessoas de acordo com sua personalidade dividindo os em cidad os e inimigos ocorreria uma seletividade dos sujeitos com efeitos pol ticos perversos uma vez que os detentores do poder econ mico e pol tico exerceriam uma press o sobre a classe menos favorecida economicamente ocorrendo a criminaliza o da pobreza desocupados pedintes sem teto classe esta rotulada como delinquentes e de acordo com o discurso do direito penal do inimigo e a aplica o do discurso da toler ncia zero se proporia a neutraliza o dos poss veis criminosos De acordo com JESUS MARIA DA SILVA S NCHEZ 0o direito penal do inimigo seria sobretudo o direito das medidas de seguran a aplic veis a imput veis perigosos 2 1 Sociedade de riscos e o discurso da inseguran a O ser humano vive hoje na sociedade dita moderna p s industrial denominada como sociedade de riscos N o se pode negar os avan os econ micos e tecnol gicos apresentados nos dias atuais e toda esta evolu o traz riscos para a conviv ncia humana Como j mencionado no item 1 5 alhures o legislador evidencia na atual conjectura social dificuldades para aplica o
480. possa entrar novamente no mercado de trabalho ou ser Bacharel em Direito pela Faculdade OPET 183 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 sacado em caso de doen as graves ou na compra da casa pr pria e na aposentadoria Todos os brasileiros que possuem contrato de trabalho formal regido pela CLT trabalhadores rurais tempor rios avulsos safreiros e atletas profissionais t m direito ao FGTS J o diretor n o empregado e o trabalhador dom stico podem ser inclu dos no sistema do FGTS vai depender da vontade do empregador Tamb m ser visto al m do seu conceito a sua constitui o o que correspondente a 8 oito por cento da remunera o paga ou devida no m s anterior a cada empregado valor este depositado na Caixa Econ mica Federal que tem o papel de Agente Operador do FGTS zelando pelos recursos dos trabalhadores O FGTS regido por um Conselho Curador o qual composto por representa o de trabalhadores empregadores e rg os e entidades governamentais na forma estabelecida pelo Poder Executivo Os recursos do FGTS s o investidos em programas de habita o saneamento ambiental e infraestrutura urbana que cumprem importante fun o social ao gerar empregos e promover o desenvolvimento no pa s A natureza jur dica do FGTS mui
481. possibilidade de fortalecer o mercado interno e continuar a intera o com os mercados argentino e brasileiro Al m disso tamb m se torna poss vel a contribui o da tecnologia brasileira as economias paraguaias e uruguaias Na poca das negocia es do Tratado de Assun o de 1991 foram estabelecidos 3 objetivos fundamentais pelos Estados mercosulistas SILVA 1995 p 45 Exerc cio de intermedia o pol tica por parte da Argentina relacionando se com pa ses maiores como o Brasil e com pa ses menores no caso Paraguai e Uruguai O exerc cio de uma lideran a sub regional por parte do brasil afirmando se internacionalmente Exerc cio de integra o sub regional plena pelos Estados partes menores que enxergam no Mercosul uma grande oportunidade de crescimento dos seus sistemas econ micos Considera es finais Como considera es finais pode se dizer que a implementa o das Decis es CMC Mercosul n 54 2004 37 2005 e 10 2010 foram dadas em fun o da aplica o do princ pio da redu o da assimetria diferen as econ micas e estruturais dos Estados partes do Mercosul por meio de instrumentos de reparti o da renda aduaneira Tal distribui o de riqueza por meio do tributo permite maior mobilidade de quest es intr nsecas a temas internos principalmente para as duas menores economias do bloco econ mico sub regional o Paraguai e o Uruguai Refer ncias bibliogr ficas ALMEIDA Elizabeth Accioly
482. possibilidades devem sujeitar se a recrutamento de pessoal mediante processo seletivo simplificado como determinado na legisla o federal A contrata o ser regulada pela legisla o de cada localidade que tamb m eleger o regime jur dico a ser adotado se estatut rio celetista ou regime especial e a contrata o implicar em obriga es e direitos pelos contratados A contrata o tempor ria somente deve ocorrer para suprir demandas provis rias em situa es que requerem satisfa o imediata para que a Administra o P blica possa atender necessidade tempor ria e excepcional interesse p blico Celso Ant nio Bandeira de Mello disp e que A raz o do dispositivo constitucional em apreco obviamente contemplar situa es nas quais ou a pr pria atividade a ser desempenhada requerida por raz es muit ssimos importantes tempor ria eventual n o se justificando a cria o de cargo ou emprego pelo qu n o haveria cogitar do concurso p blico ou a atividade n o tempor ria mas o excepcional interesse p blico demanda que se fa a imediato suprimento tempor rio de uma necessidade neste sentido necessidade tempor ria por n o haver tempo h bil para realizar concurso sem que suas delongas deixem insuprido o interesse incomum que se tem de acobertar Os servidores tempor rios n o s o servidores p blicos nem agentes governamentais pois tem v nculo com a administra o em car ter e
483. practicada actualmente en la sociedad moderna considerada por muchos como una sociedad de riesgo ha sufrido una enorme influencia del derecho penal del enemigo Creado por G nther Jakobs el derecho penal del enemigo divide la sociedad en dos grupos principales el de las consideradas personas y el de las no personas o enemigos De acuerdo a su fundamento iusfilos fico las personas merecen todas las garant as mientras que los enemigos merecen que sus garant as procesales penales sean flexibilizadas basando su aplicaci n en la presunci n de la peligrosidad del individuo Especialmente influenciado por los medios de comunicaci n sensacionalistas explotadores de la violencia el derecho penal del enemigo lentamente se ha infiltrado en la sociedad pues la pol tica criminal utilizada hoy en d a sufre una presi n de la poblaci n que requiere una respuesta urgente por parte del legislador legitimando as la creaci n de leyes represivas que flexibilizan las garant as procesales y penales descritas en la constituci n patria 251 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Palabras clave el derecho penal del enemigo medios de comunicaci n sensacionalistas pol tica criminal flexibilizaci n de las garant as constitucionales
484. primer 2 edition Hague Kluwer law international 2002 AVI YONAH Reuven S International tax as international law an analysis of the international tax regime Cambridge Cambridge University press 2008 FINNERTY Chris J MERKS Paulus PETRICCIONE Mario RUSSO Raffaele Fundamentals of international tax planning Amsterdam International Bureau for Fiscal Documentation 2007 MARTINS Ives Gandra da Silva et al Temas de tributa o e direito internacional S o Paulo MP editora 2008 ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPMENT Harmful tax competition an emerging global issue Paris OECD publications 1998 POWELL Geoffrey Colin Economic Survey of Jersey California States of Jersey 1971 ROHATGI Roy Basic international taxation principles Vol 2 edition United kingdom BNA international 2007 92 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 TAVOLARO Agostinho Toffoli et ali Direito tribut rio internacional S o Paulo MP editora 2006 TERRA Ben J M European tax law 6th ed Alphen aan den Rijn Wolters Kluwer Law amp Business 2012 THURONYI Victor Comparative tax law Hague Kluwer law international 2008 TORRES Heleno Direito tribut rio internacional planejamento tribut rio e op
485. procidade de direitos e das obriga es entre os Estados partes estabelecidos no art 2 do Tratado de Assun o ALMEIDA 2010 p 33 Sabe se que no caso do Mercosul o processo de integra o regional um instrumento para promover o desenvolvimento integral dos Estados partes e da regi o do Cone Sul enfrentando a pobreza e a exclus o social que se baseia na complementa o na solidariedade e na coopera o entre os seus povos e Estados O Tratado de Assun o interliga os destinos da integra o mercosulista com os meios que permitir o alcan ar os seus objetivos CASELLA 1996 p 59 De tal sorte que o terceiro par grafo do pre mbulo mencionada tratado estabelece que os Estados Partes afirmam que a integra o mediante o aproveitamento mais eficaz dos recursos dispon veis a preserva o do meio ambiente melhoramento das interconex es f sicas a coordena o de pol ticas macroecon micas da complementa o dos diferentes setores da economia com base nos princ pios da gradualidade flexibilidade e equil brio Nesse sentido poss vel imaginar que a distribui o equ nime da renda tribut rio aduaneira considerada orienta o a ser seguida pelos signat rios no desempenho dos objetivos integracionistas de acordo com a primeira parte do separado par grafo Categoricamente foram anunciados os tr s princ pios fundamentais para reger o Mercosul a gradualidade a flexibilidade e o equil brio A
486. qu voco consenso de toda a coletividade e que despertam nela sentimentos de coes o e solidariedade Trata se al m disso de crimes comuns a generalidade das sociedades e tendencialmente constantes ao longo da historia N o faltam porem crimes criados para emprestar efic cia a uma particular moralidade ou a um determinado arqu tipo de organiza o econ mica social ou pol tica Tais crimes constituem sempre de forma mais ou menos imediata afloramentos de uma 3 PRADO Luiz Regis Curso de Direito Penal Brasileiro Parte Geral arts 1 ao 120 8 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2008 p 252 253 ZAFFARONI Eugenio Raul apud GRECO Rog rio Op cit p 338 GRECO Rog rio Op cit p 342 164 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 determinada conflitualidade porquanto a criminaliza o nesta rea pressup e o exerc cio do poder no interesse de uns mas impondo se a todos Seguindo o racioc nio minimalista mesmo que o bem jur dico tenha sido considerado relevante no contexto em que se encontra encontram se outros ramos do ordenamento jur dico que se encaixe e possa suprimir ou proteg lo eficientemente N o haver a necessidade do direito penal vir a intervir essa a premissa maior de um Direito Pen
487. que antecedem o 86 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Em situa es nas quais as regras de pre os de transfer ncia e de majora o de al quotas de Imposto de Renda na Fonte s o aplicadas as refer ncias do art 24 da lei federal ordin ria n 9 430 de 1996 al m tamb m de todos os demais crit rios definidos na pr pria legisla o incluindo se a no o de depend ncias pa ses que estabelecem sigilos entre outros Ademais o crit rio acaba sendo o da localiza o da sede em pa s de ordenamento jur dico de tributa o sobre a renda com al quota inferior a 20 Portanto o crit rio para exclus o dos benef cios dispon veis para Investidores Qualificados consiste em crit rio diferente do usado para definir PTF para fins de aplica o das regras de pre os de transfer ncia e majora o de al quota de Imposto de Renda na Fonte Al m disso relevante tamb m observar que tal crit rio n o inclui depend ncias de soberanias subdivis es pol ticas dos Estados mas apenas pa ses soberanos No Brasil a IN SRFB MF n 188 de 2001 e tamb m a IN SRFB MF n 1 037 2010 n o estabeleceram diferen as e menciona expressamente disposi es que tratam da exclus o dos benef cios dispon veis para Investidores Qualificad
488. r ria trazendo um cunho positivo para a sociedade visando readequa o do delinquente ao seio da sociedade Ultima se tamb m que n o se pode seguir uma ordem abolicionista pois esta n o enfrentaria a atual realidade Como se viu a pena sim necess ria para que seja mantenedora da ordem social justificando e servindo de pacificadora pois aquele que sofreu com a pr tica delituosa tamb m necessita de amparo e respostas do Direito Penal para que se mantenha a ordem social e para que se fa a um ju zo 19 BRASIL Lei n 9 099 95 Juizados Especiais C veis e Criminais Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 leis L9099 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 19 GRECO Rog rio Op cit p 357 195 Ibidem p 356 167 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 de equidade e tamb m se mantenha a ordem e a paz social n o deixando que o particular queira realizar a justi a por si s Tamb m se chegou conclus o que o Direito penal m nimo capacitado para trazer a justi a e equidade realmente servir como uma pol tica criminal adequada que diminuir o abarrotamento carcer rio e como meta visa que a impunidade n o reine trabalhando com equil brio e propor o para julgar os atos delitivos e principalmente um direi
489. r a din mica do mercado de trabalho N o tarefa das mais f ceis BIBLIOGRAFIA CONSULTADA vila Priscila de Oliveira Pinto Lavoro Ripartito e Lavoro Intermittente In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 Baylos Antonio Direito do Trabalho Modelo para Armar Trad Fl vio Benites e Cristina Schultz S o Paulo LTr 1999 140 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Barros Alice Monteiro de Trabalhadores intelectuais subordina o jur dica Redimensionamento Revista de Direito do Trabalho Editora RT S Paulo n 115 2004 Boissonat Jean 2015 Horizontes do Trabalho e do Emprego S o Paulo LTr 1998 Brito Filho Jos Cl udio Monteiro de Discrimina o no trabalho S o Paulo LTr 2002 Bulgueroni Renata Orsi Parassubordina o origens elementos esp cies e tutela In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 Brown William Third Party Labour Market Intervention in Open Economies In Labour Market Deregulation Essays in Honour of Keith Hancock Joe Isaac amp Russell D Lansbury org Sidney The Federation Press 2005 p 195 Cadid Iracema Mazetto A subordina o estrutural n
490. r de preservar e recuperar o meio ambiente de modo a garantir a qualidade de vida e evitar a extin o de todas as esp cies S2MILARE 2007 p 910 249 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 REFER NCIAS ALMEIDA Gabriel Gino SERAFINIA Leonardo Zagonel Direito pol tica e meio ambiente v VII Curitiba Ordem dos Advogados do Brasil Se o do Paran 2006 ARAUJO Luiz Alberto David Direito constitucional e meio ambiente S o Paulo Revista dos Advogados 1992 BRASIL Lei n 6 453 de 17 de outubro de 1977 Disp e sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 18 out 1977 Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Disp e sobre a Pol tica Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formula o e aplica o e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 2 set 1981 Lei n 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 Disp e sobre as san es penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras
491. ramas que o homem j viveu cujos efeitos nefastos ainda s o sentidos at hoje o holocausto teve in cio da mesma forma interioriza o do discurso anula o do indiv duo para que este n o pensasse somente aceitasse o fato imposto e a m dia sensacionalista aliada no caso ao Estado de modo a impor seus dogmas quaisquer que sejam Assim a aceita o direito penal do inimigo como sendo certa retroagir aos tempos do absolutismo no qual o Estado de Direito sucumbir pela for a imposta pela pr pria sociedade a qual influenciada pelo controle social subliminar sofrer os efeitos do retrocesso penal e processual 272 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 REFER NCIAS BARATTA Alessandro Criminologia cr tica e cr tica do direito penal introdu o sociologia do direito penal Ed 6 Rio de Janeiro Revan 2011 BECCARIA Cesare Dos delitos e das penas Ed 16 Rio de Janeiro Ediouro 2004 CAPEZ Fernando Curso de direito penal Parte Geral V 1 Ed 9 S o Paulo Saraiva 2009 DOTTI Ren Ariel Curso de direito penal Parte geral Ed 2 Rio de Janeiro Forense 2004 GOMES Luiz Fl vio BIANCHINI Alice Direito penal do inimigo e os inimigos no direito penal Dispon vel em http pt
492. rantia constitucional de um direito resulta o dever do Estado adotar medidas positivas destinadas a proteger o exerc cio dos direitos fundamentais perante atividades perturbadoras ou lesivas dos mesmos praticados por terceiros Consiste em dizer que o Estado est para a pessoa do mesmo jeito que o Direito tamb m est em fun o da pessoa para que exista a seguran a jur dica e possa proporcionar o seu desenvolvimento H necessidade do Estado tutelar medidas de controle que visem evitar abusos e impor limites e n o apenas da interven o e regulamentar uma simples lei que reboque os fatos destaca Rita de C ssia Espolador Diniz defende que a pessoa humana e sua dignidade constituem fundamento e fim da sociedade e do Estado sendo o valor que prevalecer sobre qualquer tipo de avan o cient fico e tecnol gico E dever do Estado atrav s do Direito regulamentar as pr ticas existentes hoje para evitar poss veis consequ ncias e frustra es irrevers veis sobre o ponto de vista da prote o do ser humano e assim o embri o deve ser estendido de forma sequencial dessa prote o Como j foi demonstrado que o embri o n o deve ser rebaixado e ser tratado como coisa porque possui sua carga gen tica pr pria e seu valor biol gico pr prio portanto nesse contexto merece tal prote o do Estado e sua devida regulamenta o Ainda Rita C ssia Espolador afirma que o vazio normativo acerca das
493. rasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Em s ntese o Estado tem o dever de assegurar o bom conv vio e manuten o do afeto entre familiares e a sociedade de um modo geral Permite se ao Estado intervir de forma pr tica no mbito familiar buscando as solu es para os lit gios da forma mais diligente poss vel O princ pio da m xima efetividade deve embasar as obriga es estatais pois majora a interpreta o dos direitos fundamentais que antes de serem simplesmente normas s o valores sociais O intento a ser buscado n o pautar as interven es em solu es unicamente paliativas e compelir o Estado a agir precipuamente de forma a adotar medidas em car ter protetivo e quando for o caso em car ter repressivo As medidas s cio educativas s o as primeiras a serem implementadas e devem consistir na dissemina o do que consiste ser a aliena o parental e em decorr ncia desta no que consiste ser a S ndrome da Aliena o Parental A proposta apresentada que o Estado utilizando se do seu poder normativo imponha toda rede escolar p blica e privada que acrescente s suas ementas o tema retro citado para que de forma did tica possa educar as crian as e adolescentes sobre a possibilidade de sofrer o ass dio em tela bem como estabelecer formas de identifica o do mesmo Ainda criar um canal de comunica o entre as escolas e os rg os jurisdicionais para que quando perceba que alguns de seus al
494. rato antes que o operador da outra instala o nuclear haja assumido efetivamente o encargo do material Ill provocado por material nuclear enviado instala o nuclear quando o acidente ocorrer a depois que a responsabilidade por acidente provocado pelo material lhe houver sido transferida por contrato escrito pelo operador da outra instala o nuclear b na falta de contrato depois que o operador da instala o nuclear houver assumido efetivamente o encargo do material a ele enviado Para que ocorra a responsabilidade nuclear necess ria uma simples demonstra o de que o dano ocorreu decorrente de uma atividade nuclear Conforme exp e Maria Helena Diniz n o h excludentes quando se fala em responsabilidade nuclear nem em casos fortuitos e for a maior Por m em sua legisla o pr pria Lei 6 453 77 admitem se as seguintes causas excludentes Lei 6 453 77 Art 6 Uma vez provado haver o dano resultado exclusivamente de culpa da v tima o operador ser exonerado apenas em rela o a ela da obriga o de indenizar Art 7 O operador somente tem direito de regresso contra quem admitiu por contrato escrito o exerc cio desse direito ou contra a pessoa f sica que dolosamente deu causa ao acidente Art 8 O operador n o responde pela repara o do dano resultante de acidente nuclear causado diretamente por conflito armado hostilidades guerra civil insurrei o ou excepcional fato da n
495. raz o do objeto da empresa 136 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Aqui surge uma quest o delicada Um restaurante japon s ou africano que n o contrata brancos est a praticar discrimina o A luz da jurisprud ncia norteamericana conclui se que seria discriminat ria essa conduta Segundo BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS temos o direito de ser iguais quando nossa diferen a nos inferioriza temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza Piovesan 2006 A preocupa o com a igualdade de oportunidades absolutamente correta n o pode permitir atentados a dois valores fundamentais da civiliza o liberdade e igualdade Formas muito r gidas repressivas de impor igualdades assumem uma fei o stalinista Discriminar criar diferen as para o exerc cio de direitos com base em crit rios injustificados como ra a sexo idade religi o op o sexual e outros A discrimina o ofende o princ pio da igualdade e destr i direitos uma forma de preconceito mas muito mais grave eis que contr rio ordem jur dica Equivale a racismo xenofobia intoler ncia com as diferen as A jurisprud ncia norte americana construiu a teoria da discrimina o por impacto adverso assim como a da Comunidade Econ mica Euro
496. rcosul n 54 2004 e da Decis o CMC Mercosul n 37 2005 Como tais medidas regulat rias representam instrumentos necess rios para o avan o na livre circula o de mercadorias dentro do territ rio aduaneiro do Mercosul o tema se encaixa nas necessidades tribut rias dos Estados partes sendo aspira o de quase dez anos Analisaram se os princ pios informadores da integra o econ mica sub regional as mudan as na legisla o mercosulista para a distribui o da renda tribut rio aduaneira e tamb m como tal medida que utiliza instrumento de direito tribut rio internacional tem rela o com a quest o da redu o das assimetrias no Mercosul As considera es finais do presente artigo resultam no reconhecimento da utilidade pr tica da preocupa o sub regional com a redu o das discrep ncias no ordenamento jur dico tribut rio do Mercosul para eliminar os gravames ao livre com rcio intra zona para um fortalecimento dos Estados nacionais incluindo se o Paraguai com o seu mecanismo de compensa o de perdas tribut rias em com rcio exterior Palavras chave Renda tribut rio aduaneira direito tribut rio do Mercosul direito tribut rio internacional direito aduaneiro direito econ mico Doutor em Integra o da Am rica Latina no Programa de Integra o da Am rica Latina Prolam pela Universidade de S o Paulo USP Doutorando em Teoria Econ mica pela Universidade Estadual de Maring UEM Professor do Centro U
497. rda possui e no mau uso desta vantagem para manipular o menor Consiste ainda em pormenorizar e dar nfase aos defeitos do genitor que n o det m a guarda Prudente ressaltar que n o s os pais s o respons veis pela aliena o parental podendo qualquer parente ou detentor da guarda criar situa es ou mecanismos de afastamento do menor e o parente alienado segundo preceito de Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 53 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 A aliena o tem como consequ ncia o detrimento do relacionamento entre o genitor alienado e o menor que sofre o abuso e segundo Maria Berenice Dias 2009 Sua origem est ligada intensifica o das estruturas de conviv ncia familiar o que fez surgir em consequ ncia maior aproxima o dos pais com os filhos Assim quando da separa o dos genitores passou a haver entre eles uma disputa pela guarda dos filhos algo impens vel at algum tempo atr s Antes a naturaliza o da fun o materna levava a que os filhos ficassem sob a guarda da m e Ao pai restava somente o direito de visitas em dias predeterminados normalmente em fins de semana alternados A identifica o da ocorr ncia da Aliena o Parental normalmente consiste na desconstitui o familiar quando os
498. rdinado e aut nomo GERARD LYON CAEN diz No estado atual das pr ticas em mat ria de emprego faz certamente falta um conceito intermedi rio para subordina o n o de uma total limpidez que permita aplicar os conceitos de Direito do Trabalho a certas pessoas que n o s o verdadeiros independentes sem serem assalariados que s o a parte mais fraca do contrato Entretanto a autonomia traz outra face a fragilidade econ mica do trabalhador 2 ALVES Amauri C sar Novo contrato de emprego parassubordinac o trabalhista S o Paulo LTr 2004 p 97 F Apud OLIVEIRA Murilo Carvalho Sampaio Subordina o jur dica um conceito desbotado Revista de Direito do trabalho S o Paulo RT abril junho 2007 vol 126 p 120 25 LYON CAEN Gerard Apud OLIVEIRA Murilo Carvalho Sampaio Subordina o jur dica um conceito desbotado Revista de Direito do trabalho S o Paulo RT abril junho 2007 vol 126 p 123 124 132 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Em outras palavras embora atuem por conta pr pria s o economicamente dependentes do tomador Na Inglaterra os direitos em mat ria de n o discrimina o a prote o da sa de e da seguran a as garantias de sal rio m nimo assim como a prote o dos direitos
499. re la denuncia del trabajador o 21 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 la fiscalizaci n de la Inspecci n del Trabajo por una parte y el despido del trabajador o trabajadores por otra BIBLIOGRAF A AA VV Los Fundamentos de los Derechos Fundamentales Madrid Espa a Trotta 2009 ACADEMIA JUDICIAL DE CHILE Manual de Juicio del Trabajo Santiago Chile LOM 2008 ALDUNATE LIZANA Eduardo Derechos Fundamentales Santiago Chile Legal Publishing 2008 LVAREZ ALONSO Diego La garant a de indemnidad del trabajador frente a represalias empresariales Albacete Espa a Bomarzo 2005 BAYLOS GRAU Antonio y otros Instituciones de Derecho Procesal Laboral Madrid Espa a Trotta 1995 BRONFMAN VARGAS Alan Mart nez Estay Jos Ignacio N ez Poblete Manuel Constituci n Pol tica comentada Parte Dogm tica Santiago Chile Abeledo Perrot 2012 CASAS BAAMONDE Mar a Emilia Tutela judicial efectiva y garant a de indemnidad en AA VV Las transformaciones del Derecho del Trabajo en el marco de la Constituci n Espa ola Madrid Espa a La Ley 2006 EVANS DE LA CUADRA Enrique Los Derechos Constitucionales Il Santiago Chile Editorial Jur dica 1999 FERRAJOLI Luis Democracia y Garantismo Madrid Espa a
500. recedores de benef cios legais 2 PESSOA X PERSONALIDADE 2 1 CONCEITO DE PESSOA NA FILOSOFIA O conceito de pessoa na filosofia em rela o ao embri o ainda muito disperso A filosofia ainda se pergunta o que pessoa O embri o um ser humano Partindo dessas premissas encontramos duas grandes teorias Uma das teorias a Filosofia Funcionalista que se encontra subdividida em duas outras teorias A Teoria Funcionalista Reducionista sustenta a separa o dos CIPRIANI Giovanni O embri o humano na fecunda o o marco da vida S o Paulo Paulinas 2007 p 36 42 95 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 princ pios e dos fatos ou seja uma pessoa pode ser um ser humano bem como pode haver um ser humano que n o seja pessoa Em resumo esta teoria vislumbra que para ser considerada uma pessoa precisa ter consci ncia e racioc nio coisa que os embri es n o possuem com efeito ele considerado um ser humano Ao contr rio de um animal como um cachorro que possui racioc nio logo ele uma pessoa por m n o um ser humano A Teoria Funcionalista empiristica por sua vez s defende o ser pessoa sendo assim a partir do momento que aparecer no indiv duo sinais ou propriedades que
501. recho a la tutela judicial efectiva en el inciso primero del art culo 19 numeral 3 y en las normas que lo complementan al reconocerse con fuerza normativa que todas las personas son iguales en el ejercicio de los derechos lo que comprende en nuestro medio su igualdad de posibilidades ante los rganos jurisdiccionales incluyendo en primer t rmino el derecho a la acci n sin el cual quedar a amenazado e incompleto No obstante lo expuesto no queda claro que en Chile el fundamento de la garant a o derecho de indemnidad est referido precisamente al derecho a la tutela judicial efectiva ya que se trata de una instituci n que tiene vida propia a partir de su consagraci n en un texto legal expreso esto es la norma del art culo 485 inciso tercero del C digo del Trabajo Por otro lado en la pr ctica el ejercicio de esta 14 Entre ellos UGARTE CATALDO Jos Luis Tutela de derechos fundamentales del trabajador Santiago Chile Legal Publishing 200 pp 36 y 37 y GuIDI MOGGIA Caterina Consagraci n legal de la garant a de indemnidad en nuestro ordenamiento jur dico laboral Revista Estudios Laborales N 2 Santiago Chile Legal Publishing 2008 pp 23 45 15 En efecto existen en Espa a normas legales espec ficas que consagran algunas modalidades de Garant a de Indemnidad como es el caso por ejemplo del art culo 17 1 del Estatuto de los Trabajadores que al efecto dispone Ser n igualmente nulas las rd
502. reito vida bem como da igualdade Ainda o Pacto de S o Jos da Costa Rica o qual foi ratificado pelo Brasil em 1992 que diz respeito em seu inciso do artigo 4 fundamentando que toda pessoa tem o direito vida e ningu m ser privado dela Partindo dessa interpreta o pergunta se Por que estes direitos n o s o estendidos aos embri es que se encontram em situa es extracorp reas Com base no artigo 2 do C digo Civil Brasileiro em nenhum momento est prevista ROCHA Renata da O direito vida e as pesquisas com c lulas tronco limites ticos e jur dicos Rio de Janeiro Elsevier 2008 p 75 SEMI O 1998 p 35 ALMEIDA Silmara Chinelato Direitos de Personalidade do nascituro Revista do Advogado S o Paulo Associa o dos Advogados de S o Paulo n 38 dez 1992 p 23 DINIZ 2004 p 8 106 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 taxativamente que a concep o deve ocorrer dentro do tero da mulher e tamb m que a prote o jur dica s ocorrer caso exista a gravidez em sua plenitude Vale ressaltar ainda o ensinamento de Maria Helena Diniz Embora a vida se inicie com a fecunda o e vida vi vel com a gravidez que se d com a nidac o entendemos que na verdade o in cio legal d
503. reito penal e das aplica es das penas iniciou se com o direito romano passando pelo direito germ nico e can nico Posteriormente influenciado pelo Iluminismo passou se pela fase humanit ria que tamb m ficou conhecida como Escola Cl ssica a qual por sua vez dividiu se em tr s fases as quais ser o abordadas adiante 1 3 1 Direito Penal Romano Os romanos foram os primeiros a eliminar a responsabilidade coletiva da pena e como qualquer povo primitivo o direito penal tinha uma conota o sacra Tamb m foram os precursores da divis o entre direitos p blicos contra o Estado e contra particulares A pena no direito romano tinha car ter de recupera o do homem LUIZ R GIS PRADO sobre o direito romano ressalta algumas caracter sticas marcantes afirmando que a pena possu a a fun o retributiva e intimidadora 1 3 2 Direito Penal Germ nico O direito penal germ nico que se estendeu do s culo V ao s culo IX d C foi marcado pelo individualismo das penas e o delito significava sua ruptura perda ou nega o ZAFFARONI preleciona que a pena mais grave conhecida pelo direito penal germ nico foi a perda da paz Frieldlosigkeit que 6 TASSE 2008 Ob Cit p 28 86 PRADO Luiz R gis Curso de Direito Penal brasileiro VI 1 Parte Geral arts 1 a 120 8 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2010 p 69 70 PRADO 2011 Ob Cit p 71 62 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 172 254 LEMES
504. representada por Rafael Garofalo possu a o aspecto mais jur dico dentre as fases da escola positiva e como bem definiu LUIZ REGIS PRADO estabeleceu a periculosidade como base da responsabilidade a preven o especial como fim da pena a no o de delito obst culo de car ter preventivo e a defini o de delito natural como a viola o dos sentimentos altru sticos fundamentais de piedade e probidade na medida m dia em que se encontram na humanidade civilizada por meio de a es nocivas coletividade Garofalo desenvolveu sua teoria na classifica o natural dos delitos pois para ele existiam dois sentimentos b sicos a piedade e a probidade e o delito a les o a um deles Conforme ZAFFARONI conclui que os homens dele carecedores devem ser expulsos da sociedade o que lembra um pouco a perda da paz dos germ nicos Rafael Garofalo destacou se com a obra Criminologia 1 4 1 Breve hist rico da evolu o penal brasileira O Brasil como col nia de Portugal no mbito penal sofreu influ ncia dos costumes e das leis trazidas pela sociedade de seu colonizador O direito penal portugu s assim como os aplicados nas na es europeias era extremamente severo e abruptamente interrompeu a ciclo evolutivo das tribos que aqui habitavam impondo de maneira dr stica seu modo de vida e seus costumes desrespeitando as tribos selvagens habitantes que se encontravam num grau disciplina valorativa
505. res e legisladores a buscarem n o apenas a garantia do emprego da gestante mas tamb m a criarem e efetivarem dispositivos que atentem para as necessidades das mulheres conforme posi o doutrin ria de Amauri Mascaro Nascimento em todos os sistemas jur dicos a mulher merece tratamento particular asseguradas condi es m nimas de trabalho diferentes e mais vantajosas do que aquelas estabelecidas em rela o aos homens A doutrina aponta dois fundamentos para justificar a necessidade de tratamento diferenciado o f sico uma vez que a mulher n o possui a mesma resist ncia f sica que o homem e o social a qual interessa a toda coletividade a defesa e a prote o da fam lia devendo o direito intervir em defesa da mulher que trabalha a fim de possibilitar que a mulher consiga conciliar a vida profissional com a familiar Dentre os diversos dispositivos legais que buscam efetivar o tratamento diferenciado da mulher destaca se a estabilidade conferida a empregada gestante O Brasil ratificou a Conven o da Organiza o Internacional do Trabalho OIT n 103 atrav s do decreto legislativo n 20 de 30 e abril de 1965 o qual proibiu a dispensa da empregada durante a licen a maternidade Segundo estabelece a Constitui o Federal Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem a melhoria de sua condi o social XVIII Licen a gestante sem preju zo do emprego
506. responsabilidade por dano ambiental objetiva e qualquer pessoa mesmo que deixe de reparar danos sofrer san es penais e administrativas por todos eles MILARE op cit p 766 Dispon vel em lt http www onu org br rio20 img 2012 01 ri092 paf gt Acesso em 2 nov 2012 MILARE 2007 p 767 lbid p 768 236 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 3 DANO AMBIENTAL 3 1 CONCEITUA O DE DANO AMBIENTAL A palavra dano refere se ao descumprimento de uma norma jur dica uma les o ao interesse jur dico Trata se da modifica o do meio ambiente de forma indesej vel ou incompat vel com o que prev o artigo 225 da Constitui o Federal originando consequ ncias negativas ao pr prio meio ambiente e sociedade como um todo Morato Leite define dano como elemento important ssimo para uma indeniza o afirmando que s com a exist ncia da caracteriza o do dano ser poss vel uma repara o Ainda diz a esse respeito assim o dano deve ser visto como pressuposto necess rio da obriga o de reparar e por conseguinte elemento imprescind vel para estabelecer a responsabilidade civil O dano ambiental n o expressamente conceituado por m pode ser compreendido como degrada o ambiental e polui o Assim disp
507. resumiu a obra assim a a afirma o do princ pio fundamental da legalidade dos delitos e essa autoridade n o pode residir sen o no legislativo b a afirma o de que a finalidade da pena a preven o geral e a utilidade a pena deve ser necess ria aplicada com presteza determinada suave e proporcional ao delito c a aboli o da tortura e da pena de morte d a infalibilidade na execu o das penas e a clareza das leis f a separa o das fun es estatais g a igualdade de todos perante a lei penal PRADO 2011 Ob Cit p 78 872 DOTTI 2004 Ob Cit p 146 256 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 As virtudes do movimento filos fico do Iluminismo foram projetadas na famosa Declara o dos Direitos do Homem e do Cidad o votada definitivamente pela Assembleia Nacional em 26 8 1789 Os representantes do povo franc s considerando que a ignor ncia o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem s o as nicas causas das desgra as p blicas e da corrup o dos Governos resolveram expor em uma declara o solene os direitos naturais inalien veis e sagrados do ser humano Em rela o Escola Cl ssica que est inserida no per odo humanista sua forma de pensar n o apresenta uma forma hom
508. revidenci ria com base no art 20 da Lei n 5 107 66 e nos prazos de prescri o de 30 anos previstos na Lei n 3 807 LOPS O art 144 da LOPS foi revogado pelo CTN al m de que o mesmo C digo determinou a natureza jur dica do FGTS no inciso IV do art 217 ao prev lo como outras formas de contribui es Ou seja considera que o FGTS tem natureza jur dica tribut ria Por sua vez Francisco Ant nio de Oliveira cita quanto discuss o sobre ser a verba do recolhimento do FGTS previdenci ria ou tribut ria De certa forma restou pacificada O Excelso Supremo Tribunal Federal no RE 100 249 por maioria entendeu que as contribui es para o FGTS n o s o contribui es previdenci rias mas contribui es sociais que n o t m natureza tribut ria e a elas n o se aplicam as normas tribut rias concernentes decad ncia e prescri o Assim para Oliveirao FGTS se trata de uma contribui o social para confirmar relata uma decis o do Superior Tribunal de Justi a Constitucional Tribut rio Contribui es para o FGTS Natureza n o tribut ria Prescri o trinten ria As contribui es para o FGTS malgrado enfeixem liame de aproxima o com os tributos a estes n o se equiparam por defini o constitucional n o se lhes aplicando para os efeitos da fixa o do prazo prescricional o prazo consignado no art 174 do C digo Tribut rio Nacional A prescri o da a o de cobran a das contribui
509. revistas em lei verificando a legalidade da contrata o tempor ria de professores e sua real extens o se tal contrata o n o est ocorrendo para atender necessidades permanentes da Secretaria de Estado da Educa o do Paran desrespeitando o preceito constitucional que exalta a obrigatoriedade de concurso p blico para preenchimento de cargos efetivos Ainda que o Estado Solid rio de Direito atue regulamentando do artigo 37 da Constitui o n o h como saber se o percentual permitido pela lei est sendo respeitado assim como o limite temporal m ximo Portanto ainda que limitada a contrata o de servidores tempor rios sem a devida realiza o do processo seletivo pr tica recorrente ocorre por longos per odos e de forma reiterada Palavras chave servidores p blicos contrata o tempor ria excepcionalidade do interesse p blico processo seletivo simplificado RECRUITMENT OF TEMPORARY TEACHERS BY THE MINISTRY OF EDUCATION OF PARANA THROUGH THE SIMPLIFIED SELECTION PROCESS PSS ABSTRACT The theme of this assignment is the recruitment of temporary teachers by the Ministry of Education of Parana through the Simplified Selection Process PSS This study aims to analyze the characteristics of temporary hiring which should be for a fixed period and only to meet the exceptional need of the public interest persuant to art 37 section IX of the Constitution The problem with the teacher s recruitment process for t
510. rganizada a corrup o o tr fico il cito de entorpecentes a criminalidade econ mica o terrorismo e os crimes contra a humanidade primeiros sinais da tend ncia de perenizar um direito penal de terceira velocidade o direito penal do inimigo 70 ALEXANDRE ROCHA ALMEIDA DE MORAES ensina que A complexidade e conting ncia da atualidade e a forma inadequada com que se vem legislando m xime diante das novas demandas da sociedade p s industrial interesses difusos criminalidade organizada lavagem de dinheiro etc tem permitido que uma legisla o com sinais de Direito Penal do Inimigo se infiltre de forma contumaz no direito p trio e estrangeiro sem clara delimita o com o Direito Penal cl ssico pautado por garantias e prerrogativas t picas de um Direito Penal do Cidad o MORAES 2011 Ob Cit p 45 710 id p 49 50 267 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 2 2 O inimigo no direito penal brasileiro O Direito Penal do Inimigo muito seletivo elege alguns grupos da sociedade como potenciais criminosos visando cautelarmente e de modo discriminat rio incidir uma coa o em resposta sua periculosidade de forma intensa e desproporcional antecipando a tutela penal Para JAKOBS os in
511. rial propiciado pela m dia eletr nica Antes era uma coisa atr s da outra uma de cada vez Hoje tudo ao mesmo tempo em todo lugar Na aldeia global tudo se fala tudo se ouve A internet criou um novo espa o para o pensamento para o conhecimento e para a comunica o Esse espa o n o existe fisicamente mas virtualmente E o ciberespa o O espa o virtual formado por cada computador e por cada usu rio conectado nessa imensa rede N o h como escapar O ciberespa o tomou conta do planeta Engoliu todos n s pessoas m quinas e replicantes incorporando nossas virtudes e nossos defeitos O ciberespa o deu vida aldeia global Ele a alma de um novo mundo em forma o 1 O autor chama essa de evolu o de Terceira Revolu o Industrial cibernetiza o automa o ou controle confiado a servomecanismos ao passo que aos funcion rios cabe programar dirigir e manter sistemas informatizados O est gio de cibernetiza o superou assim o da mecaniza o m quinas ocupam o lugar do trabalhador na execu o de tarefas mais pesadas e o da automa o m quinas substituem empregados na produ o cabendo a estes a fun o de controle Cf MIRANDA ROSA op cit 198 Cf FOUCAULT Michel A Verdade e as Formas Jur dicas trad Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais Rio de Janeiro Nau 2001 p 166 167 12 GUANDALINI JUNIOR Walter A Crise da sociedade de normaliza
512. rido o lapso prescricional mas fato a ser considerado na fixa o do quantum Il O nascituro tamb m tem direito aos danos morais pela morte do pai mas a circunst ncia de n o t lo conhecido em vida tem influ ncia na fixa o do quantum Ill Recomenda se que o valor do dano moral seja fixado desde logo inclusive nesta inst ncia buscando se dar solu o definitiva ao caso e evitando inconveniente e retardamento da solu o jurisdicional Vislumbra se portanto que as atuais Jurisprud ncias dos Tribunais est o baseando se na Teoria da Personalidade Condicionada Assim dando ao nascituro sua real perspectiva de personalidade 5 REPRODU O HUMANA ASSISTIDA E SEUS LIMITES DINIZ 2004 p 9 Do ingl Nidation S f embr Processo de fixa o do blastocisto no endom trio implanta o Cf FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa Curitiba Positivo 2010 p 1468 MONTEIRO Washington Barros Curso de direito civil v 1 S o Paulo Saraiva p 60 STJ Resp 399 028 SP 4 T Rel Min S lvio de Figueiredo Teixeira J em 26 02 2002 107 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Considerada a quarta gera o do Direito abrange principalmente os estudos b
513. riminologia Rio de Janeiro Revan 2011 p 169 Idem 7 GRECO Rog rio Op cit p 112 Idem 155 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 comunidade como ultima ratio isto deve atuar somente quando os demais ramos do direito revelarem se incapazes de dar a tutela devida a bens relevantes na vida do individuo e da pr pria sociedade 3 4 PRINC PIO DA PROPORCIONALIDADE Quer o principio da proporcionalidade manter uma corrente leg tima e intimamente ligada ao direito penal m nimo seguindo a coer ncia entre ambos procura se estipular san es nfimas para prote o de bens jur dicos menos relevantes e maior prote o aos bens jur dicos de vital relevo Deve o legislador ao criar tipos penais incriminadores orientar se por este princ pio a fim de evitar contradi es e injusti as deve ele estipular as penas proporcionalmente aos crimes praticados Deve como diretriz deste princ pio observar obrigatoriamente a pondera o entre a import ncia do bem jur dico tutelado e a afeta o do direito que implicar na interven o penal Parafraseando as palavras de Greco deve o legislador no momento da cria o do tipo penal incriminador que sob pena de uma san o que pro be ou imp e determinado comportamento deve obrig
514. rno junto a sociedade Para afirmar a lei de execu o penal disp e no seu art 10 que a assist ncia ao preso e ao internado dever do Estado objetivando prevenir o crime e orientar o retorno conviv ncia em sociedade Fudoli aduz Mesmo que a teoria da legisla o de execu o penal tenha mitigado a perspectiva que exclui o homem condenado definitivamente da vida social as pr ticas penitenciarias n o foram alteradas em sua ess ncia S o recorrentes por exemplo nos notici rios impressos e televisivos e tamb m em congressos e semin rios especializados o que preocupante criticas acerbas ao trabalho GRECO Rog rio Direito Penal do Equil brio uma vis o minimalista do direito penal 9 ed rev e atual S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 p 10 9 FOUCAULT Michel Vigiar e Punir nascimento da pris o trad Raquel Ramalhete 34 ed Petr polis Vozes 2007 p 196 BITENCOURT Cesar Roberto Op cit p 162 BRASIL Lei n 7 210 84 Lei de Execu o Penal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 leis L7210 htm gt Acesso em 06 de novembro de 2012 157 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 prisional uma suposta amea a ao campo de trabalho dos assalariados livres e honestos Tal preconceito pro
515. ro para contrata o tempor ria sem que ultrapasse a excepcionalidade do interesse p blico Assim o autor Ant nio Fl vio de Oliveira conclui que se n o houver como caracterizar a situa o como necessidade tempor ria e ainda de excepcional interesse p blico n o se tratar de situa o que permita a utiliza o do expediente do art 37 IX da CF 88 8 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contrata o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 p 112 87 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Regime dos Servidores da Administra o Direta e Indireta 22 Ed rev e atual S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1991 p 81 82 8 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contrata o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 p 111 OLIVEIRA Ant nio Fl vio de Servidor p blico temas pol micos Belo Horizonte F rum 2008 94 p 224 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil A
516. rovis ria Logo n o havendo suporte f tico para a incid ncia da norma constitucional esta se torna inaplic vel 10 421392 ACLT Conclui se que com base no reconhecimento da igualdade entre filhos naturais e adotivos pela Constitui o Federal a proposta deve ser aprovada para garantir a estabilidade da m e adotiva Assim como houve o reconhecimento do direito da m e adotiva de receber a licen a maternidade em equipara o com a m e gestante porque n o reconhecer a estabilidade De modo que atingiria a fun o social da lei qual seja a garantia de subsist ncia da m e e a prote o do nascituro ou da crian a dependendo da idade em que esta tiver sido adotada 8 Estabilidade da Gestante no caso de natimorto N o existe previs o legal que exija o nascimento da crian a para garantir a estabilidade para a gestante Nas palavras de V lia Bomfim Cassar regra geral da Previd ncia que s considera parto o evento ocorrido ap s a 23 semana de gesta o n o importando o nascimento com ou sem vida natimorto pois o benef cio seria concedido assim mesmo O per odo de licen a maternidade serve para que a m e tenha tempo para cuidar do filho rec m nascido mas tamb m serve para que ela se recupere do parto Nesse diapas o os tribunais t m decidido no sentido de manter a garantia de estabilidade provis ria para a gestante mesmo nos casos de natimortos O desconhecimento da gravidez pelo empregador
517. rso de revista por estar a decis o atacada em conson ncia com os Enunciados 95 e 362 TST Contra a decis o foi interposto agravo regimental desprovido A decis o recorrida e o Enunciado n 95 TST entenderam ocorrer em 30 anos a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento do FGTS O recorrente sustenta que o n o conhecimento do recurso se deu com base em enunciado anterior Constitui o Afirma que o art 7 inciso XXIX al nea a da Carta Magna estabeleceu o prazo quinquenal de prescri o para todos os cr ditos resultantes das rela es de trabalho entre os quais inclui se por bvio o FGTS Em discuss o Saber se o prazo prescricional para reclamar o n o recolhimento do FGTS disciplinado pelo artigo 7 XXIX da Constitui o Federal O julgamento iniciou se em 04 de agosto de 2011 no Supremo Tribunal Federal o qual dever definir se haver ou n o mudan a no prazo de prescri o para o trabalhador reclamar o n o recolhimento do FGTS por empregadores e tomadores de servi o O STF e o TST possuem jurisprud ncia que fixam o prazo de 30 trinta anos mas o ministro Gilmar Mendes prop s uma revis o desse entendimento Conforme noticia do STF Gilmar Mendes declarou Para ele a prescri o de 30 anos deve ser substitu da pelo prazo previsto no inciso 29 do artigo 7 da Constitui o Federal que fixa o tempo de cinco anos para que trabalhadores urbanos e rurais possam cobrar cr
518. s DOTTI Ren Ariel Curso de direito penal Parte geral Ed 2 Rio de Janeiro Forense 2004 6 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 168 253 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Com o advento do Imp rio foram criados tribunais que atuavam de forma delegada pelo imperador E neste ponto come a a interven o do Estado 1 2 Direito penal medieval Este per odo hist rico ficou conhecido como direito penal do terror e de mart rio pois as penas predominantes eram corporais e ficou marcado tamb m pela grande influ ncia da Igreja Cat lica que considerava o crime um pecado e n o um fato social negativo H que se destacar que neste per odo as pr ticas de tortura eram muito comuns e tinham um motivo d plice segundo magist rio de ADEL EL TASSE obten o de confiss o dos acusados ou aplica o de penalidades As penas aplicadas ao criminoso possu am um significado espiritual de modo que a dor tinha o objetivo de fazer o delinquente refletir sobre sua culpa e arrepender se O per odo medieval marcado pela crueldade e supersti o perdurou at a introdu o do pensamento de S o Tomaz de Aquino e com a influ ncia do pensamento iluminista no s culo XVIII 1 3 Direito Penal Moderno Esta fase do di
519. s N 7 Santiago Chile Febrero 2011 UGARTE CATALDO Jos Luis Tutela de derechos fundamentales del trabajador Santiago Chile Legal Publishing 2009 22 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O MECANISMO DISCIPLINAR DE FOUCAULT E O PAN PTICO DE BENTHAM NA ERA DA INFORMA O Bruno Guandalini Guilherme Tomizawa Resumo O presente trabalho baseado nos pensamento acad mico de Jeremy Bentham e Michel Foucault tem o objetivo de realizar uma an lise da estrutura pan ptica idealizada por Bentham assim como os modelos disciplinares de Foucault Conclusivamente ver se estes modelos aplicados atual sociedade da informa o marcada por in meros avan os tecnol gicos que alteram marcadamente a forma de controle social Palavras chave Bentham Foucault pan ptico sociedade disciplinar era da informa o internet Abstract This scholarly work based on academic thought of Jeremy Bentham and Michel Foucault aims to conduct ananalysis of the panoptic model designed by Bentham and analyzed by Foucault through its control techniques In conclusion it will be understood how these models of society control is related to the information era marked mainly by the technological advances and the internet
520. s propriet rios e s o de uma forma geral aplicados em f bricas pris es e at mesmo em institui es de ensino Este modelo de controle da sociedade e manifesta o de poder tem uma outra justificativa Trata se tamb m em aumentar a utilidade da efici ncia da fun o humana na sociedade Com essa modifica o de controle da sociedade aumenta se a disciplina sobre o ser o qual aumenta sua produtividade por um lado e por outro reduz os custos da desobedi ncia Guandalini explica que esta disciplina p e em funcionamento uma tecnologia de saber poder que analisa e decomp e os indiv duos e seus atos em elementos que podem ser conhecidos e 13 FOUCAULT Michel Vigiar e Punir p 48 14 FOUCAULT Michel A Verdade e as Formas Jur dicas p 100 15 Cf GUANDALINI JUNIOR Op Cit p 16 18 Idem Loc cit 17 Cf FOUCAULT Michel p 118 26 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 modificados procurando estabelecer as melhores sequ ncias e coordena es dos atos em fun o de objetivos determinados Essas t cnicas podem ser visualizadas no texto Vigiar e Punir em que Foucault explica algumas t cnicas disciplinares Dentre elas pode se mencionar a constru o de quadros prescri o de manobras e
521. s OLIVEIRA Ant nio Fl vio de Servidor p blico temas pol micos Belo Horizonte F rum 2008 p 52 219 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 de provoca o do controle concentrado estadual e a partir da decis o que determine a incostitucionalidade rejeitar as contas prestadas Portanto o controle feito principalmente pelo Tribunal de Contas do Estado conforme disp e o autor Jose Luis Bolzan de Morais evitando a pr tica abusiva da contrata o tempor ria 3 3 1 Necessidade da contrata o tempor ria A Constitui o Federal prev em seu art 37 inciso IX que a contrata o por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico e esta contrata o ser definida por lei Esta lei ser definida por cada estado conforme ensina Frederico Jorge Gouveia de Melo Cada ente federativo por compet ncia constitucional regular atrav s de lei os casos de contrata o tempor ria de pessoal estabelecendo as hip teses e situa es que poder o ensejar a sua realiza o atendidos os princ pios da razoabilidade e da moralidade Essas contrata es preferencialmente e dentro das
522. s a es multidisciplinares que buscam efetivar o Princ pio da Prote o Integral s crian as e adolescentes brasileiros As legisla es em comento tangenciam os direitos em an lise e est o apontadas de forma esparsa em todo desenvolvimento da pesquisa Analisa se ainda os transtornos psicossociais causados pela aliena o parental e suas consequ ncias em menor e em maior escala 49 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O terceiro cap tulo buscar apontar as hip teses que objetivam e fundamentam a exist ncia deste trabalho e inicia se pelo estudo do princ pio da solidariedade passando pelo princ pio da m xima efetividade Prev ainda as obriga es estatais de intervir nas c lulas familiares a fim de evitar que a Aliena o Parental logo que detectada seja combalida de forma a cessar t o logo poss vel e para atenuar os poss veis transtornos j acarretados ou ainda evitando os Discorre se tamb m sobre as formas de compelir o Estado a agir buscando dar efetividade aos preceitos constitucionais O Estado e a fam lia A evolu o do direito de fam lia Historicamente not ria a percep o acerca da evolu o do modelo familiar passando de um modelo uno para uma infinidade de outros modelos onde o que predomina para a concep o
523. s hoje criopreservados em cl nicas Com rela o a esta premissa do simples descarte ou destrui o do embri o pergunta se Por que n o pelo menos dar a ele uma utilidade Qual seja ajudar pessoas que est o na expectativa de uma solu o para as doen as incur veis que aguardam algum posicionamento da medicina sobre a utiliza o das c lulas embrion rias Tal hip tese uma afronta direta ao Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana e um atentado contra a vida Por bvio o simples descarte seria mesma coisa que assassinar os embri es sem dar a eles a chance de ajudar outras pessoas que ainda possui esperan as de tratamento 6 2 LEI DA BIOSSEGURAN A 11 105 2005 E ADIN A O DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N 3510 O Procurador Geral da Rep blica Sr Cl udio Lemes Fonteles ingressou com A o Direta de Inconstitucionalidade n 3510 DF contra artigo 5 da Lei 11 105 2005 Biosseguran a fundamentando que tal dispositivo violava o Direito Vida e o Princ pio da Dignidade da Pessoa Humana Em maio de 2008 o Supremo Tribunal Federal com uma vota o apertada de 6 x 5 julgou improcedente a A o Direta de Inconstitucionalidade e os argumentos utilizados pelos Ministros foram que n o havia na lei a viola o do direito vida e que os embri es criopreservados da fertiliza o In Vitro n o eram pessoas Vale destacar o voto do Ministro Gilmar Mendes que al m de ter entendido ser constitucion
524. s negativos do condenado A pris o segundo Baratta um processo que se inicia com a discrimina o dentre os mais miser veis da sociedade e assim contudo consequentemente faz gerar uma carreira criminal dentre eles Seria o sistema penal um seletor de clientes escolhidos dentre estes podemos assim dizer dentre os pobres e os menos estudados 5 DIREITO PENAL MINIMO Quando se fala em Direito Penal M nimo ou Garantismo penal fala se em um modelo normativo de direito que visa seguir a estrita legalidade que tem como meta minimizar a viol ncia e maximizar a liberdade e para isso imp e limites fun o punitiva do Estado ou seja busca o equil brio entre o abolicionismo e o Direito Penal M ximo Visa de antem o aplicar a pena mais branda de acordo com o delito praticado a aplica o do Direito Penal pelo principio da ultima ratio ou seja usado no ltimo caso ou no caso extremo Para infra es leves penas leves Conv m mencionarmos nas palavras Hassemer apud Nucci sobre o que visa o direito Penal M nimo PASCHOAL Janaina Concei o Constitui o Criminalizac o e Direito Penal M nimo S o Paulo Revista dos Tribunais 2008 p 25 BITENCOURT Cesar Roberto Op cit p 25 Ibidem p 26 BARATTA Alessandro Op cit p 175 NUCCI Guilherme de Souza Manual de Direito Penal parte geral parte especial 5 ed rev atual e ampl S o Paulo Revista dos Tribunais 2009 p 373 159
525. sa mas com um 1 52 proveito geral Tratar se ia de um fundo social S E a do sal rio atual teoria parecida com a anterior Para S rgio Pinto Martins seria quando A contrapresta o do empregado retribu da pelo empregador mediante o pagamento de duas cotas uma que entregue diretamente ao oper rio constituindo se em retribui o pelos servi os prestados outra que imediata e obrigatoriamente destinada ao FGTS para seus fins Essa cota visa garantir seu levantamento gango o empregado foi dispensado ou em outras hip teses previstas na lei 3 Enfim o FGTS um tipo de cr dito realizado na conta vinculada do empregado que resulta num tipo de poupan a ou pec lio obrigado Na opini o de S rgio Pinto Martins esse dep sito visa Reparar a despedida injusta por parte do empregador relativo ao per odo de servi o do oper rio na empresa Assim sua natureza compensar o tempo de servi o do empregado na empresa N o se confunde por m com a indeniza o pois esta visa apenas ao MARTINS Sergio Pinto Op cit p 445 51 Ibidem p 446 52 Idem MARTINS Sergio Pinto Op cit p 446 196 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 ressarcimento pelo dano causado pelo empregador ao empregado pela perda do emprego deste Al m d
526. sagem da fase s lida da modernidade para a l quida ou seja para uma condi o em que as organiza es sociais estruturas que limitam as escolhas individuais n o podem mais manter sua forma por muito tempo pois se decomp em e se dissolvem mais r pido que o tempo que leva para mold las Nesta dire o alude se a separa o de um casal muitas vezes ao quadro de comprometimento dos v nculos parentais o que n o deveria acontecer segundo Maria Regina Fay de Azambuja 2009 Com o rompimento das bases conjugais os filhos se v em em situa o de impasse onde in meras vezes sofrem as consequ ncias dos pais se desentenderem ao ponto de colocar seus interesses ou conflitos sobre o interesse dos menores Normalmente a partir da dissolu o envolvendo disputa pela guarda que decorre o fen meno da aliena o parental tema a ser tratado a seguir O pr ximo t pico aborda como o Poder Judici rio tende a estabelecer a guarda e suas implica es Guarda ap s a dissolu o familiar Quando efetiva se a dissolu o do casamento onde existem menores envolvidos quase sempre h discuss o acerca da guarda Os vetores estabelecidos para a decis o sobre qual dos pais ou se ambos deter o a autoridade parental sobre 52 SCANDELARI Thatyane Kowalski Lacerta Fam lia o Estado e a Aliena o Parental ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun
527. sam a ser sujeitos de direito e n o mais objetos de direito conforme ensinamentos de Silvio Venosa 2004 No C digo Civil de 2002 o artigo 1 631 corrobora o artigo 21 da Lei 8 069 de 1990 evidenciando que a ambos os pais cabe o Poder Familiar e por isto ambos se incumbem na obrigatoriedade de atender s necessidades de todo g nero de sua prole tamb m acentuado no artigo 1634 da mesma lei O poder familiar vem tangenciado de um modo geral dentro dos artigos 1 630 ao 1 638 do C digo em comento Ana Carolina Brochado Teixeira 2009 p 99 apud Rosa Candido Martins 2004 p 65 74 define poder paternal e s o seus dizeres Rosa Candido Martins define poder paternal como poder funcional ou poder dever que a ordem jur dica atribui a ambos os genitores de modo que estes no seu exerc cio realizem e promovam os interesses dos filhos menores E pac fico que os poderes dos pais n o configuram verdadeiros direitos subjetivos pois que n o s o exercidos de forma livre no interesse pr prio Com as in meras conquistas da humanidade e principalmente aquelas consagradas pelas mulheres notam se profundas mudan as nas estruturas familiares o que evidentemente tem levado a evolu o legislativa mesmo que de forma lenta e dissociada Atualmente as fam lias tem se dissolvido de forma corriqueira e c lere tornando os novos tempos e a sociedade com caracter sticas menos palp veis conforme preceitua Zigmunt Bauman 2007 p 7 A pas
528. sancionar para que toda a coletividade MILARE 2007 p 817 MILARE 2007 p 817 Ibid p 818 MORATO LEITE 2003 p 212 VENOSA 2004 p 188 FIORILLO 2012 p 138 FIORILLO 2012 p 142 143 241 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 usufrua da qualidade de vida e de seu direito de viver num ambiente ecologicamente equilibrado As san es administrativas podem ser aplicadas por meio de multas advert ncias interdic o de atividade entre outras previstas no artigo 72 da Lei 9 605 98 de Crimes Ambientais Para aplicar as sanc es administrativas citadas no artigo 72 h que se iniciar um processo administrativo punitivo com a observ ncia do contradit rio e do devido processo legal sob pena de nulidade por n o estar em conformidade com o artigo 5 LV da Constitui o Federal aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes 3 3 2 Responsabilidade penal Ser cab vel a responsabiliza o penal quando o infrator pratica crime ou contraven o Poder ser punido em conformidade com o artigo 27 da Lei 6 905 98 tendo aplica o imediata de pena restritiva de direitos ou multa Se
529. saprove a pratica do crime b Dissuas o desaconselhar as pessoas de um modo geral e particularmente o pr prio criminoso pratica delitiva c Incapacita o proteger a sociedade do criminoso retirando o de circula o d Reabilita o reeducar o ofensor da lei penal e Repara o trazer alguma recompensa vitima f Retribui o aplicar ao condenado uma pena proporcional ao delito cometido J para Ren Ariel Dotti o conceito de pena seria um mal imposto por causa da pr tica de um delito afim de que esta sanc o traga sensac o para a sociedade de protec o inibindo a pr tica do delito O Estado aplica a pena com o intuito de usar a coerc o visando ela ser a pacificadora e inibidora de atos il citos Pode se concluir que a pena uma consequ ncia natural do Estado imposta a algu m quando o mesmo pratica uma infra o penal 13 Ibidem p 70 14 Ibidem p 71 15 Ibidem p 53 16 Ibidem p 52 17 Ibidem p 54 18 DOTTI Ren Ariel Op cit p 135 19 GRECO Rogerio Curso de Direito Penal v 1 10 ed rev e atual Niter i Impetus 2008 v 1 p 6 149 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 O objetivo aqui n o seria fazer uma an lise hist rica da pena mas sim somente analisar alguns aspectos
530. scituro Destarte com as novas t cnicas de fertiliza o In Vitro e do crioconserva o dos embri es houve certo impasse para entendimento do conceito de nascituro devido exist ncia de v rias correntes doutrinarias em rela o pessoa Por m sobre o prisma do atual C digo Civil n o se admite embri o como um nascituro mesmo tendo prote o jur dica e ser considerada pessoa virtual 3 3 DIREITOS DO NASCITURO As legisla es pertinentes que asseguram os direitos do nascituro tiveram in cio no s culo XIII com a Magna Carta de Jo o Sem Terra que j vislumbrava preocupa es com o ser humano tal diploma tutelava da pessoa contra o abuso do Poder P blico Vale ressaltar as grandes teorias que se desenvolveram junto com a Magna Carta que tamb m visavam proteger o ser humano Dentre essas teorias o Cristianismo que se preocupava com a dignidade do homem a Teoria do Jusnaturalismo que protegia os direitos natos do ser humano e a Teoria do Iluminismo que tinha como escopo a valora o do indiv duo perante o Estado O grande marco inicial al m da Magna Carta foi o Direito P blico que tinha finalidade de dar prote o ao homem resguardando seus direitos e limitando seus deveres perante do Poder Estatal Diante disso se sucederam durante a hist ria dos direitos da personalidade a Declara o Americana de 1778 a Declara o Francesa e por fim a Declara o Universal da ONU de 1948 Conforme ensinamento
531. sefiar un modelo concreto de tutela de los derechos fundamentales al interior de la empresa a trav s de un procedimiento especial que de cuenta de una serie de garant as procesales conducentes a una adecuada y eficaz protecci n La garant a de indemnidad por su parte no estaba contenida en el texto del mensaje que el Ejecutivo envi inicialmente al Congreso Nacional sino que ella fue incorporada reci n en segundo tr mite constitucional en el Senado a trav s de una indicaci n del senador Edgardo Boeninger la que fue aprobada con algunas modificaciones primero en la Comisi n de Trabajo y Seguridad Social del Senado y luego en la Sala del Senado pasando a ser parte del texto final de lo que llegar a a ser la Ley 20 087 El origen y el fundamento de la garant a de indemnidad est n vinculados indudablemente a la necesidad para quien busca hacer efectivo un derecho de tener protecci n jurisdiccional o administrativa al ejercerlo de forma tal que dicho ejercicio no conlleve alguna consecuencia negativa para su titular El Derecho del Trabajo ha pretendido desde su origen proteger al trabajador asalariado de los riesgos de la subordinaci n tutelando su posici n de contratante d bil y buscando compensar en cierta medida la desigualdad entre las partes que caracteriza al contrato de trabajo Por ello se ha afirmado que el objetivo de protecci n de los intereses personales del trabajador ha sido durante la etapa inicial
532. servidor p blico mediante concurso p blico conforme disp e o art 37 Il da CF As duas exce es esta regra s o para os cargos em comiss o referidos no inciso Il do art 37 e a contrata o por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico previsto no art 37 IX da Constitui o 3 2 CARGO EM COMISS O Est prevista no art 37 Il da CF a ressalva das nomea es para cargo em comiss o de livre nomea o e exonera o nas fun es de dire o chefia e assessoramento onde n o h a mesma estabilidade prevista na investidura atrav s do concurso p blico L cia Valle Figueiredo afirma que o cargo para ser em comiss o quando da sua voca o for para tal efeito ou seja o elemento que se investir no cargo deve gozar da mais absoluta confian a daquele com quem vai trabalhar O autor Nestor Sampaio Penteado Filho disp e que os cargos em comiss o s o cargos de livre nomea o e exonera o s o os cargos de confian a 4 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro 342 Ed S o Paulo Malheiros 2008 p 439 3 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 122 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 231 4 RIGOLIN Ivan Barbosa Servidores p blicos O art 37 da Constitui o F rum Administrativo FA Belo Horizonte ano 11 n 120 p 46 63 fev 2011 p 49 FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 9 Ed S o
533. sidera es sobre o n vel de classifica o dos para sos fiscais pela OCDE e pelo Brasil finalizando com a recente constata o da evolu o do Uruguai de para so fiscal para Estado cooperativo com a OCDE ap s 2011 em raz o de modifica es no seu sistema jur dico interno Realizou se um levantamento informacional sobre os para sos fiscais na contemporaneidade al m de observa es importantes do ordenamento jur dico tribut rio brasileiro As considera es finais do presente trabalho resultam na inadequa o do Uruguai como para so fiscal e nem da grey list da OCDE representando um avan o para o pa s que depois de mais de 18 tratados assinados passou a colaborar com os pedidos de informa es fiscais internacionais deixando de ser mero Centro Financeiro n o Cooperativo para ser componente da white list da mencionada organiza o internacional Palavras chave Para sos fiscais pa ses com tributa o favorecida OCDE Uruguai 1 Introdu o 2 No es conceituais da OCDE sobre Pa ses com Tributa o Favorecida PTFs 3 A no o de para sos fiscais no Brasil 4 As categorias existentes sobre PTFs na vis o da OCDE 5 O caso do Uruguai da grey list para a white list 6 Considera es finais 7 Refer ncias bibliogr ficas Doutor em Integra o da Am rica Latina no Programa de Integra o da Am rica Latina Prolam pela Universidade de S o Paulo USP Do
534. sinistros e obscuros do autoritarismo penal v lkisch ao seu redor diante dos quais os pol ticos amedrontados se rendem num espet culo vergonhoso para a democracia e a dignidade da representa o popular Os efeitos da veicula o destas not cias sensacionalistas e dos discursos populistas s o sentidos na sociedade de forma que se instaura um clima de guerra entre os ditos nomens de bem e os nomens maus inimigos da sociedade assim vistos pela popula o em geral Neste sentido ALEXANDRE ROCHA ALMEIDA MORAES citando Santoro Filho afirma que De um lado os criminosos que cada vez mais atemorizam a sociedade e desrespeitam a lei impunemente de outro os homens de bem trabalhadores cumpridores da lei e que prezam a ordem mas que se encontram numa situa o de ref ns dos delinquentes presos em suas pr prias casas e constantemente em p nico O primeiro instrumento a ser utilizado nesta batalha sem d vida a san o penal que n o deve ter uma preocupa o preventivo especial de reintegra o social do criminoso mas antes representar uma retribui o acentuada exemplar O mal deve ser pago com o mal o que se observado implicar uma redu o da criminalidade pois o delinquente diante da gravidade da san o ter o temos de incorrer ma conduta il cita Talvez o grande desafio do legislador nos dias atuais seja elaborar leis que atendam e acompanhem a crescente e acelerada transfor
535. sla o estadual Lei Complementar n 108 2005 limita a contrata o de servidores tempor rios para 10 dos docentes de carreira quando os professores s o afastados para capacita o Art 3 As contrata es de professores afastados para capacita o ficam limitadas a dez por cento do total de cargos de docentes da carreira constante do quadro de lota o da institui o Com rela o extin o do contrato de trabalho a Lei Federal n 8745 93 mais especificamente no artigo 12 disp e sobre a extin o do contrato tempor rio que pode ser pelo prazo contratual ou iniciativa do interessado Neste mesmo sentido o art 18 incisos e Il da Lei Complementar Estadual n 108 2008 prev a extin o do contrato pelo t rmino do prazo contratual e por iniciativa do contratado O problema previsto nestas leis a possibilidade da rescis o unilateral do contrato por conveni ncia da administra o p blica apenas com a prerrogativa ao servidor tempor rio de receber o pagamento de indeniza o correspondente metade do que lhe seria devido no tempo restante do contrato Assim ainda que 62 A legisla o estadual em seu artigo 2 1 cita o inciso VII quando deveria citar o inciso VI que se refere aos professores 222 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANI
536. so C digo Zanardelli de 1889 t pica express o de uma concep o liberal moderna que reconhecia a livre realiza o dos direitos individuais mas sabia tamb m tutelar a autoridade do Estado Fechando a forma do pensamento cl ssico que entendia que o homem livre podendo deixar de s lo a qualquer momento de sua vida dependendo de suas condi es e do momento em que vive sa de meio social instintos impulsos a responsabilidade penal fundada no livre arb trio eis que o homem possu a a vontade de praticar o crime neste ponto a san o penal 1 PRADO 2011 Ob Cit p 79 9 2 TASSE 2008 Ob Cit p 39 8 3 DOTTI 2004 Ob Cit p 153 8 4 PRADO 2011 Ob Cit p 80 257 LEMES Roger Luis Direito Penal do Inimigo e as Consequ ncias da Influ ncia da M dia no Estado de Direito O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 exerce seu papel de maior import ncia e de maior utilidade pois ela deveria ser aplicada quando merecida e na mesma intensidade n o punir sen o quando justo No que tange a Escola Positiva seu nascimento vem em contraponto das ideias trazidas pela escola cl ssica buscando uma maior prote o da sociedade perante o indiv duo delinquente prevalecia os direitos sociais em detrimento dos direitos individuais Segundo EUGENIO RA L ZAFFARONI S j n o era o esp rito da humanida
537. so de excepcional interesse p blico 74 RIGOLIN Ivan Barbosa Servidores p blicos O art 37 da Constitui o F rum Administrativo FA Belo Horizonte ano 11 n 120 p 46 63 fev 2011 p 55 5 MAGALH ES Gustavo Alexandre O desrespeito ao princ pio da valoriza o do trabalho humano por meio da contratac o tempor ria de servidores p blicos Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro n 239 p 111 118 jan mar 2005 p 112 227 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Ainda que n o exista expressamente a palavra solidariedade no texto da Constitui o da Rep blica conforme salienta o autor Paulo S rgio Rosso o Estado Social considerado com princ pio e objetivo central do nosso ordenamento jur dico Assim a Administra o P blica deve estar a frente de uma situa o excepcional de car ter tempor rio para s ent o contratar os servidores tempor rios sem descuidar da qualidade na execu o e presta o dos seus servi os assim como sua continuidade caso contr rio deixar de ser solid rio com os pr prios contratados Observa se que o Estado Solid rio de Direito atua presente caso na regulamenta o
538. so em 13 04 11 Pedreira Pinho A discrimina o indireta Revista LTr S o Paulo vol 65 n 4 402 406 2001 Piovesan Fl via Direito internacional dos direitos humanos e igualdade tnico racial In PIOVESAN Fl via SOUZA Douglas Martins de coord Ordem jur dica e igualdade tnico racial Bras lia SEPPIR p 19 58 2006 Direitos humanos e o trabalho In FREITAS JR Antonio Rodrigues de Direito do trabalho e direitos humanos S o Paulo BH Editora p 287 317 2006 Podetti Humberto A Cambio social y adaptabilidad del Derecho del trabajo Derecho del Trabajo n 12 dez 1990 Buenos Aires La Ley p 2520 Purcalla Bonilla Miguel Angel El trabajo globalizado Realidades Y Propuestas Espa a 2009 Reich Robert B Supercapitalismo Rio Elsevier 2008 Rodrigues Ana Cristina Barcellos Apprendistato In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 p 189 190 Rodrigues lram J come Transforma es no mundo do trabalho e dilemas do sindicalismo Revista do direito do trabalho S o Paulo Editora RT n 117 2005 Romita Arion Say o Os princ pios do direito do trabalho ante a realidade Revista LTr Vol 74 n 09 setembro 2010 A crise do crit rio da subordina o jur dica necessidade de prote o a trabalhadores aut nomos e parassubordinados Revista LTr Vol 68 n 11 Novembro 2004 Ross lain Commentar
539. so em 22 11 2012 s 17 57 79 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 PA SES COM TRIBUTA O FAVORECIDA E AS LISTAS DA OCDE O CASO DO URUGUAI Martinho Martins Botelho RESUMO Os Pa ses com Tributa o Favorecida PTFs representam os Estados nacionais ou regi es dependentes ou independentes nas quais as institui es normativas e ou organizacionais facilitam a aplica o de capitais estrangeiros oferecendo vantagens fiscais com tributa o muito baixa ou nula Trata se de uma realidade existente na esfera internacional j nos s culos XVIII e XIX da Revolu o Industrial Tamb m denominados Regimes de Tributa o Nocivas RTNs s o indesej veis perante a sociedade internacional em raz o de normalmente encobrirem a lavagem internacional de dinheiro crimes organizados internacionais corrup o entre outros al m de desrespeitarem a transpar ncia internacional e a troca internacional de informa es fiscais No mbito do direito tribut rio internacional s o v rios os pa ses considerados para sos fiscais sendo mbito de preocupa o da Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE do F rum Global sobre a Transpar ncia Fiscal e do G 20 A finalidade do presente artigo fazer breves con
540. soas que atentam contra o Estado e suas institui es contra a coletividade por isto se refere aos terroristas criminalidade organizada e criminalidade econ mica Para aquelas pessoas que cometem deslizes repar veis consideradas como infra es norma estas merecem a aplica o de todas as garantias uma vez que o ato n o se dirige contra o Estado em si Visando ilustrar JAKOBS cita como exemplo o caso do sobrinho que mata o tio para antecipar o recebimento de uma heran a que teria direito neste caso h infra o penal existe um comportamento contr rio norma merecendo o sobrinho a aplica o da norma penal vigente com a pena proporcional ao delito praticado mas devendo ser tratado como cidad o e n o como inimigo vez que n o atentou contra o Estado Por outro lado quando se trata de crimes econ micos crimes sexuais criminalidade organizada e terrorismo os integrantes destes grupos de delinquentes segundo o ilustre criminalista n o merecem o mesmo tratamento e a aplica o das mesmas garantias dispensadas ao criminoso comum pois 8 JAKOBS G nther MELI Manuel Cancio Direito penal do inimigo no es e cr ticas Ed 4 Porto Alegre Livraria do advogado 2010 p 40 694 Luiz Regis Prado aposta algumas caracter sticas do direito penal do inimigo a antecipac o da punibilidade com o escopo de combater perigos de forma a alcancar momentos anteriores a realizac o de fatos delituosos at mesmo
541. soria jur dica m dica de engenharia etc n o podem admitir o recurso ao servidor tempor rio A contrata o destes servidores deve tem a finalidade de atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico e deve ser por tempo determinando 2 REGIME JUR DICO DOS SERVIDORES P BLICOS O regime jur dico para contrata o dos servidores p blicos o Regime Jur dico nico que estabelecido pela entidade estatal Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios para todos os servidores da Administra o Direta Aut rquica e Fundacional conforme relata Nestor Sampaio Penteado Filho O autor ainda salienta que s o exclu das desse regime as empresas p blicas e sociedades de 1 GASPARINI Diogenes Direito administrativo 122 Ed rev e atual S o Paulo Saraiva 2007 p 200 17 MEDAUAR Odete Direito administrativo moderno 10 Ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2006 p 261 8 CAVALCANTE Jouberto de Quadros Pessoa O Empregado P blico 2 Ed S o Paulo LTr 2009 p 60 19 OLIVEIRA Regis Fernandes de Servidores p blicos 2 Ed S o Paulo Malheiros 2008 p 12 2 PENTEADO FILHO Nestor Sampaio Manual de direito administrativo Campinas Millennium Editora 2006 p 161 212 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA
542. sos tamb m no artigo 5 da Constitui o da Rep blica em seu inciso XLIX Neste sentido o autor menciona que a pris o em si mesma uma cerim nia degradante entendemos que o dispositivo constitucional exige que este ato seja realizado de forma menos degradante e prejudicial poss vel Menciona ainda o artigo 5 da Constitui o em seu inciso LXII que a pris o de qualquer pessoa ser imediatamente comunicada ao juiz competente e fam lia do preso ou pessoa por ele indicada Neste mesmo sentido disp e o inciso LXIII do mesmo diploma que o preso ser informado de seus direitos sendo entre estes o de permanecer em sil ncio sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado e ainda tem o preso o direito de ser informado sobre a identidade dos respons veis pela sua pris o e interrogat rio policial Cabe mencionar que por conta do mencionado direito assist ncia de advogado ao indiciado poss vel rebater o entendimento de que n o existe no inqu rito o direito de defesa e contradit rio Diante disto Aury Lopes Junior menciona Existe desde 1941 Basta citar a possibilidade de o indiciado exercer no interrogat rio policial sua autodefesa positiva dando sua vers o aos fatos ou negativa defesa t cnica que poder agora intervir no final do interrogat rio Poder ainda postular dilig ncia e juntar documentos art 14 do CPP Por fim poder exercer a defesa ex gena atrav s do
543. ssim levando se em conta a gravidade dos danos pret ritos e atuais causados ao meio ambiente do trabalho em toda a sua latitude com suas repercuss es negativas e j conhecidas qualidade de vida e sa de dos trabalhadores e seus familiares de se reconhecer devida a indeniza o pleiteada pelo rg o ministerial no importe de R 4 000 000 00 quatro milh es de reais com corre o monet ria e juros de mora ambos a partir da propositura da a o Nem se alegue que referido valor representaria um risco ao bom e normal funcionamento da empresa posto que corresponde apenas a 0 16 do lucro l quido havido em 2006 no importe de R 2 5 bilh es e Ebitda de R 4 4 bilh es conforme informa es extra das do site oficial da pr pria Cosipa na internet A aten o desta Justi a indiscutivelmente no presente caso volta se para o meio ambiente de trabalho e referido valor arbitrado ao ofensor busca indenizar reparar restaurar e assegurar o meio ambiente sadio e equilibrado Ali s a Usiminas ap s adquirir a Cosipa passou por um processo de reestrutura o e no ano passado o Grupo Usiminas 239 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Cosipa apresentou uma produ o correspondente a 28 4 da produ o total de a o bruto Deve por conseg
544. ssoa passou a significar um conjunto de direitos e obriga es que um indiv duo adquiriu para si 2 3 PERSONALIDADE JUR DICA X CAPACIDADE JUR DICA A personalidade Jur dica nos termos do doutrinador Silvio Venosa proje o da personalidade ntima ps quica de cada um proje o social da personalidade ps quica com consequ ncias jur dicas Ibid p 45 47 MONTEIRO Washington de Barros Curso de direito civil parte geral 42 ed S o Paulo Saraiva 2009 p 63 SVENOSA S lvio de Salvo Direito civil parte geral 9 ed S o Paulo Atlas 2009 p 133 96 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 No atual C digo Civil Brasileiro est determinado o direito da personalidade no seu artigo 2 A personalidade civil da pessoa come a do nascimento com vida mas a lei p e a salvo desde a concep o os direitos do nascituro No atual C digo trata se personalidade civil da pessoa como in cio do sujeito poder adquirir direitos e obriga es por m o C digo prev seguran a jur dica ao nascituro que ser objeto de estudo deste trabalho ao final O ordenamento jur dico adotou a Teoria Natalista do nascimento com vida para dar in cio personalidade jur dica Segundo os ensinamentos Silvio Venosa conceit
545. stados partes bloqueando a evolu o progressiva do bloco econ mico No entanto tal princ pio foi aplicado na Decis o CMC Mercosul n 10 2010 Al m disso ficam os Estados partes com arbitrariedade na discuss o do grau de integra o na realiza o de determinadas condi es pr vias No caso da Comunidade Econ mica Europeia os mesmos resolveram se precaver da falta de objetividade prevendo que um Estado membro europeu n o poderia alegar o descumprimento de suas pr prias obriga es para impedir a passagem para etapa posterior conforme art 8 TCEE PORTO 1997 p 45 2 2 Princ pio da flexibilidade Tal princ pio acabou se tornando uma diretriz geral da pol tica externa dos pa ses latino americanos e de outros Estados do antigo Terceiro Mundo dos atuais Estados em desenvolvimento GOMES 2010 p 76 175 BOTELHO Martinho Martins Novo Mecanismo de Distribui o da Renda Tribut ria Aduaneira no Mercosul O ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Do ponto de vista de interpreta o hist rica o mesmo j fora elencado como princ pio no Tratado de Montevid u de 1980 que criou a Aladi garantindo um relaxamento das pol ticas governamentais evitando se rigidezes compromissais Al m disso o princ pio da flexibilidade tamb m pode significar uma rejei o a determinados elemento da ordem jur dico internacional tradi
546. stre professor mineiro sua vis o cr tica e pessimista apresentando como desvantagens justamente o que de melhor ostentam as modernas formas de produ o menor desgaste f sico menor grau de subordina o mais participa o do trabalhador mais flexibilidade de hor rios propiciando melhor qualidade de vida profissional e familiar O acesso do trabalhador aos processos decis rios tem car ter emancipat rio tendente a criar verdadeira democracia industrial e a valorizar a cidadania no interior da empresa Os modernos mecanismos participa o reduzem os focos de conflito a maior docilidade e flexibilidade do trabalhador adv m da partilha do poder na empresa E tem outra grave distor o v o mercado de trabalho como realidade homog nea onde a todos se deva aplicar tutela coletivista uniforme n o enxergando as diferen as De todo modo o trabalhador juridicamente aut nomo e economicamente dependente constitui um desafio a ser enfrentado pelo direito do trabalho Ross 2005 Os sistemas jur dicos est o ampliando as possibilidades de contrata o reconhecendo as diferen as entre trabalhadores e as v rias maneiras de trabalhar o que a nosso ver contribui para diminuir a exclus o social O direito do trabalho foi elaborado tendo como princ pio fundamental proteger o empregado da explora o do capital Ora com a valoriza o dos direitos humanos fundamentais n o se pode comparar o capitalismo de nossos
547. t p 121 150 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Em cima deste argumento Kant afirma que a pena n o tem uma fun o preventiva a aplica o da pena se d pelo simples fato do agente ter infringido a lei penal ou seja ter delinquido 2 3 TEORIAS PREVENTIVAS OU RELATIVAS DAS PENAS Essa teoria apresenta bastante diferen a em rela o s acima j mencionadas pois buscam fins preventivos ou seja a pena n o teria como meta retribuir ao autor da pratica do delito e sim procura prevenir a a o delituosa antes do seu cometimento ou para que n o volte a delinquir A necessidade da pena aqui apresentada n o seria para realiza o da justi a assim como a retributiva mas sim exclusivamente sua fun o seria a de inibir a pr tica de atos delituosos 2 4 TEORIA MISTA OU UNIFICADORA DA PENA Seria dizer que a pena teria em seu conceito uma retribui o jur dica para o ato delituoso prote o essa que s se justificaria se e quando realmente fosse necess ria sua interven o para a prote o da sociedade A Retribui o seria o limite da preven o para que assim se inibisse algum excesso de uma teoria unicamente orientada pela preven o ou seja usaria a retribui o a favor da preven o Busca se unir a justi a com a utilidad
548. ta ainda existe um n tido interesse em imiscuir na vida privada alheia pois muito conveniente saber mais dos outros qualquer custo remetendo nos ao cl ssico voyeurismo GUIERA Amanda Teixeira e TOMIZAWA Guilherme A evas o de privacidade e a invers o de valores na sociedade p s industrial In ARAGAO P ROMANO Let cia D TAYAH Jos M coord Reflexiones sobre Derecho Latino Americano Estudios en homenaje al Profesor Eduardo Barbarosch Vol 5 Buenos Aires Editorial Quorum 2011 p 238 239 Para autores como Campilongo No mundo globalizado o esvaziamento do Estado significa para a democracia o enfraquecimento da capacidade do sistema pol tico para c garantir a seguran a p blica e controlar a viol ncia da o crescimento da impunidade da viola o dos direitos humanos e do descr dito da pol tica e da Justi a Qual o sentido de reformas ou de ajustes estruturais que subtraem do Estado sua capacidade de garantir os direitos fundamentais Se antes mesmo da globaliza o se discutia o problema pol tico constitucional de conflitos sociais que n o eram nem regulamentados nem reprimidos pelas regras processuais estabelecidas o que dizer ent o da nova situa o internacional marcada pelo d ficit democr tico que come a com a aus ncia da igualdade pol tica e des gua na inexist ncia da Constitui o mundial Perguntas elementares da pol tica democr tica n o t m sequ
549. ta instituci n ha ido mostrando progresivamente su relevancia para combatir las represalias ejercidas por los empleadores en contra de sus Abogado de la Universidad de Chile Mag ster en Derecho de la Empresa de la Pontificia Universidad Cat lica de Chile alumno del Programa de Doctorado en Derecho de la Pontificia Universidad Cat lica de Valpara so con estudios de Postgrado en la Universidad de Castilla La Mancha y la Universidad de Salamanca josfrancisco castroWgmail com CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 trabajadores gatilladas por el ejercicio de alguna acci n judicial o por las labores fiscalizadoras realizadas por la Direcci n del Trabajo Este trabajo se ha planteado con el objetivo de hacer una exposici n sobre el origen y desarrollo que ha tenido la garant a o derecho de indemnidad en Chile Para ello hemos dividido el trabajo en dos partes La primera est destinada a abordar el origen y fundamento de la garant a o derecho de indemnidad as como sus aspectos conceptuales Adem s en esta parte del trabajo se analiza un tema no abordado hasta ahora por la doctrina ni por la jurisprudencia nacional cual es si efectivamente la garant a de indemnidad constituye una garant a o m s bien estamos frente a un derecho de indem
550. tado o privil gio do FGTS prescri o trinten ria RECURSO EXTRAORDIN RIO NO STF Em 2006 deu entrada no STF o recurso extraordin rio RE 522897 interposto pelo estado do Rio Grande do Norte de ac rd o do TST que considerara ser de 30 anos o prazo para se exigir judicialmente dos empregadores e tomadores de servi o o dep sito de valores relativos ao FGTS mesmo ap s a Constitui o de 1988 8 Enunciado 95 PRESCRI O TRINTEN RIA FUNDO DE GARANTIA trinten ria a prescri o do direito de reclamar contra o n o recolhimento da contribui o para o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o OLIVEIRA Francisco Antonio de Op cit p 256 8 FGTS Incid ncia sobre parcelas prescritas A prescri o da pretens o relativa s parcelas remunerat rias alcan a o respectivo recolhimento da contribui o para o FGTS OLIVEIRA Francisco Antonio de Op cit p 580 82 BRASIL Vade mecum Op cit p 24 83 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 453 84 KAUFMANN Marcus de Oliveira Op cit p 177 202 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garantia do Tempo de Servi o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Recurso Extraordin rio RE 522897 Relator ministro Gilmar Mendes Estado do Rio Grande do Norte x Maria Edna Fran a da Silva Trata se de RE interposto contra decis o do TST que n o conheceu do recu
551. tamento desejado san o normalizadora mas vai al m com a pris o e o encaminhamento do acusado s autoridades policiais para a imposi o futura de uma san o repressora O mesmo pode dizer da monitora o de qualquer espa o de acesso p blico ruas parques aeroportos edif cios lojas etc A monitora o n o tem por finalidade prec pua um controle disciplinar dos frequentadores ainda que esse controle possa eventualmente ser exercido mas sim fornecer elementos para a repress o de crimes a partir da captura e encaminhamento dos suspeitos s autoridades O professor Tulio Vianna ainda teve a preocupa o de diferenciar o poder disciplinar do poder de preven o na sociedade moderna estabelecendo um divisor de guas entre o modelo cl ssico do pan ptico de Bentham e a monitora o eletr nica da sociedade globalizada em sua in dita tese acad mica A monitora o eletr nica de locais p blicos como ruas pra as e parques ou mesmo de locais particulares de acesso p blico como lojas e shopping centers por m n o tem prioritariamente a fun o de impor aos transeuntes um comportamento previsto em uma norma disciplinar mas impedi los de praticarem condutas indesejadas A diferen a sutil mas fundamental nessa hip tese a monitora o n o um instrumento impositivo mas repressor A fim de concluir total concord ncia deixa se a mensagem final de reflex o da Professora Tat
552. tar en esta l nea la sentencia pronunciada en causa RIT T 13 2011 del JLT de Valdivia de fecha 15 de diciembre de 2011 que en su considerando quinto se ala De lo razonado en los considerandos precedentes y acorde las reglas de la sana cr tica es posible concluir que el despido intempestivo del trabajador no fue sino una represalia por el reclamo de ste ante el due o de la empresa del actuar del gerente y otros mandos de la misma y de la rebaja de remuneraciones y de cargo o funciones siendo como sostiene el actor la culminaci n de un proceso de hostigamiento laboral 32 GAMONAL CONTRERAS Sergio PRADO L PEZ Pamela El mobbing o acoso moral laboral Santiago Chile Legal Publishing 2009 pp 22 23 Por su parte la ley 20 607 publicada en el Diario Oficial de 8 de agosto de 2012 define acoso laboral como toda conducta que constituya agresi n u hostigamiento reiterados ejercida por el empleador o por uno o m s trabajadores en contra de otro u otros trabajadores por cualquier medio y que tenga como resultado para el o los afectados su menoscabo maltrato o humillaci n o bien que amenace o perjudique su situaci n laboral o sus oportunidades en el empleo 17 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 denunciada consist a en
553. tas supervenientes no intento de pacificar as rela es sociais Sobre este tema trata o t pico a seguir Uma das formas de atuar na base seria a implanta o no curr culo escolar de mat rias que dissipem e eduquem as crian as e os adolescentes sobre o que a aliena o parental de que forma ela acontece e se desenvolve e como identific la no mbito familiar Premente a necessidade tamb m de criar meios de comunica o direta entre as escolas e os rg os estatais e jurisdicionais com o intento de denunciar casos de aliena o parental A educa o de professores e pedagogos no sentido de identificar a aliena o parental se faz mais importante ainda vez que s o estes os primeiros depois dos familiares a terem contato e presenciarem problemas psicol gicos em seus alunos Formas de atua o judici ria na Aliena o Parental Tanto as medidas protetivas quanto as repressivas devem estar embasadas num contexto multidisciplinar e atrav s da an lise casu stica por diversos profissionais para ent o estabelecer quais a es e medidas tomar voltado satisfa o resolutiva do problema em quest o segundo Maria Regina Fay de Azambuja 2009 Quando a guarda compartilhada e incumbe a ambos os genitores exercer o poder familiar sobre sua prole e na verifica o de ocorr ncia da aliena o parental por um dos pais cabe medida protetiva judici ria com o intento de suspender o poder do genitor alienante visando
554. te o Importante entender que o direito do nascituro funda se em princ pios gerais indispens veis que foram reconhecidos pela Constitui o Federal visando a correta aplica o do direito Obstaculizar a medicina n o seria correto pois a humanidade necessita dos avan os da biotecnologia para equacionar problemas contudo o caminho seria achar solu es na produ o excessiva dos embri es excedentes Por fim a aus ncia de lei positivada sobre este tema constata a iminente necessidade de altera o normativa capaz de contemplar e resguardar os embri es como se fossem pessoas j nascidas 8 REFER NCIAS ALMEIDA Silmara Chinelato Direitos de Personalidade do nascituro Revista do Advogado S o Paulo Associa o dos Advogados de S o Paulo n 38 dez 1992 AMABIS Jos Mariano MARTHO Gilberto Rodrigues Conceitos da biologia v 1 S o Paulo Moderna 2001 CECHINEL MEIRELLES 2011 p 53 118 SILVA Th lye Salvador e Prote o do Nascituro em Face Pol mica dos Embri es Excedentes ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 BRAND O Dernival da Silva A vida dos direitos humanos bio tica m dica e jur dica Porto Alegre S rgio Antonio Fabris 1999 BRASIL Lei 10 406 de 10 de janeiro de 2002 Institui o novo c digo civil In Novo c digo civil Rio de Janeiro Auriverde 2003 Constitui o 19
555. te de causa personal ssima pois defende interesse pessoal E provis ria tem in cio no momento da confirma o da gravidez e estende se at os 5 cinco meses ap s o parto de acordo com o art 4 A da Lei 5 859 72 alterado pela Lei 11 324 2006 Conforme estabelece o artigo 391 da Consolidac o dos Direitos Trabalhistas Se o V Da prote o maternidade N o se constitui justo motivo para a rescis o do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contra do matrim nio ou de encontrar se em estado de gravidez Par grafo nico N o ser o permitidos em regulamentos de qualquer natureza contratos coletivos ou individuais de trabalho restri es ao direito da mulher ao seu emprego por motivo de casamento ou de gravidez Quando a empregada despedida sem justa causa durante o estado de gesta o n o precisa comprovar que o empregador tinha conhecimento de seu estado esta comprova o n o pr requisito para o alcance da estabilidade provis ria Nesse sentido destacando se as duas teorias sobre a garantia da estabilidade a teoria da responsabilidade objetiva quando a estabilidade no emprego n o necessita de comprova o do estado de gesta o perante o empregador neste caso o empregador n o pode alegar o desconhecimento da gesta o para eximir se da responsabilidade de garantir a estabilidade da empregada gestante e teoria da responsabilidade subjetiva quando a empregada deve comprovar a gravide
556. te do trabalho O meio ambiente do trabalho refere se a tudo o que o envolve como ferramentas m quinas agentes qu micos biol gicos e f sicos opera es processos Trata se da rela o entre trabalhador e meio f sico Deste modo disp e o art 200 SMILAR E dis Direito do ambiente Doutrina jurisprud ncia gloss rio 5 ed rev atual e ampl S o Paulo Editora dos Tribunais 2007 p 271 lbid p 281 SILVA 2010 p 19 FIORILLO 2012 p 81 233 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 VIII da Constitui o Federal Ao sistema nico de sa de compete al m de outras atribui es nos termos da lei VIII colaborar na prote o do meio ambiente nele compreendido o do trabalho Esse dispositivo procura proteger a qualidade de vida do trabalhador ajustando o atividade exercida diariamente com melhores condi es de trabalho al m de meio ambiente saud vel limpo e seguro para o trabalhador 2 2 PRINC PIOS DO DIREITO AMBIENTAL Os princ pios ambientais foram citados inicialmente em 1972 na Confer ncia de Estocolmo Vinte anos depois foram reafirmados e ampliados no ECO 92 e com o passar do tempo foram adaptados realidade cultural e social A cria o dos princ pios ambientais trouxe como finalidade e
557. temente reiterando as exig ncias para tais regi es suspeitas de n o cooperarem com a transpar ncia tribut ria sendo que j comum inclusive a implementa o de acordos de troca internacional de informa es tal como acontece entre a Argentina e o Uruguai Uma das principais reclama es da OCDE sobre o regime de acionistas ao portador considerado pouco transparente para o repasse de informa o A situa o cr tica do Uruguai a institui o de imposto de 0 3 para as chamadas sociedades an nimas de investimentos financeiros o que em tese n o seria um PTF propriamente dito Recentemente o Parlamento do Mercosul vem adotando posicionamento de ader ncia ao entendimento que o Uruguai n o um para so fiscal sendo assim irregular as eventuais san es a ele adotadas perante a comunidade internacional No entanto a quest o mais pol mica colocada sobre a ado o de um ordenamento jur dico inadequado troca de informa es fiscais locais tal como faziam a Su a e o Liechtestein como comportamento inadmiss vel para a transpar ncia internacional THURONYI 2008 p 51 Em 2011 a OCDE declarou que o Uruguai adotou todas as medidas necess rias para n o mais fazer parte da grey list de para sos fiscais avan ando para um padr o internacional de trocas de informa es melhorando os n veis de transpar ncia fiscal incluindo se a assinatura de sete tratados internacionais para troca de informa
558. tent vel tem conte do de manuten o das bases vitais da produ o e reprodu o do homem garantindo igualmente rela o satisfat ria entre homens e destes com o seu ambiente 2 2 2 Princ pio do poluidor pagador Esse princ pio tamb m est expresso nos artigos 225 par grafos 1 e 3 e 170 VI da Constitui o Federal De origem econ mica seu objetivo a preserva o do meio ambiente Imp e que o causador dos danos ambientais arque com despesas preven o e repara o O princ pio do poluidor pagador est diretamente ligado solidariedade social e preven o com aumento de custos para quem produz e consome grande quantidade de recursos naturais Isso n o quer dizer que a degrada o ambiental FIORILLO 2012 p 81 Id 2010 p 85 FIORILLO op cit p 85 234 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 tenha um pre o mas sim que todos devem preservar o meio ambiente e usar seus recursos de maneira consciente Esse princ pio tamb m est contido no artigo 4 VII da Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente Art 4 A Pol tica Nacional do Meio Ambiente visar VII imposi o ao poluidor e ao predador da obriga o de recuperar e ou indenizar os danos causados e ao usu rio da contribui o pe
559. tituiu o Fundo de Garantia por Tempo de Servi o 3 Precedentes da Corte 4 Recurso especial improvido O voto da Ministra Relatora Eliana Calmon foi decidido em raz o do principio da dignidade da pessoa humana uma vez que os valores depositados na conta vinculada do trabalhador serem de sua propriedade e tamb m permitem a sua libera o o que garante a finalidade social do Fundo de Garantia por Tempo de Servico Em relac o casa pr pria o trabalhador pode aplicar os recursos do FGTS para a compra de im vel novo usado ou em construc o para liquidac o ou amortizac o de divida vinculada a contrato de financiamento habitacional O FGTS tamb m aplica recursos para o financiamento da construc o de habita es populares em saneamento ambiental e em infraestrutura urbana assegurando investimentos para moradias gua tratada redes de esgoto etc e executando importante fun o social ao fomentar o n vel de emprego como por exemplo as atividades de constru o civil que consomem uma grande quantidade de m o de obra n o qualificada visto que a que mais necessita de atenc o 32 FGTS Relat rio Anual 2010 Dispon vel em lt hitp www fgts gov br dowloads asp gt Acesso em 28 maio 2012 p 21 33 BRASIL Superior Tribunal de Justi a RE N 853 002 E sc 2006 0113459 1 Dispon vel em lt https ww2 stj jus br revistaeletronica ita asp registro 2006011345918dt_publicacao 03 10 2006 gt Acesso em 10 out
560. tiva patronal quanto para a perspectiva obreira das solu es atinentes prescri o aplic vel s pretens es deduzidas em face do FGTS n o se pode escapar do fato de o aplicador do direito ter que lidar a todo o instante com conflitos aparentes de normas envolvendo o prazo prescricional atinente ao FGTS Invocam se normas que regulam a prescri o a depender da orienta o jur dica para o FGTS que se assume quer de forma mais ben fica ao empregado quer ao empregador O jurista Francisco Ant nio de Oliveira acha que n o tem como n o aceitar que os dep sitos referentes ao FGTS s o at picos quando se equipara esse numer rio com outros numer rios contratuais Outros aparentes conflitos em rela o ao prazo prescricional do FGTS tamb m s o citados por Marcus de Oliveira Kaufmann 64 BRASIL Superior Tribunal de Justi a Agravo de Instrumento n 1 360 428 RJ 2010 0193080 7 2010 Dispon vel em lt https ww2 stj jus br revistaeletronica ita asp registro 201001930807 amp dt publicacao 24 03 2011 gt Acesso em 27 out 2012 85 DINIZ Maria Helena Curso de Direito Civil Brasileiro v 1 19 ed rev S o Paulo Saraiva 2002 p 410 E KAUFMANN Marcus de Oliveira 158 Rev TST Bras lia v 74 n 1 Jan Mar 2008 p 158 Idem OLIVEIRA Francisco Antonio de Coment rios s S mulas do TST 6 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2005 p 873 199 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert
561. tivos para o mesmo empregador Ao inv s da estabilidade que vinha sendo sistematicamente contornada pelas empresas ao demitir seus empregados antes que completassem dez anos de servi o o trabalhador ter direito a uma conta vinculada Os recursos dessa conta vir o das empresas que depositar o todo m s em nome do trabalhador 8 do valor do seu sal rio Outrossim a Emenda Constitucional n 1 de 1969 art 165 no inciso XIII adotou a mesma express o estabilidade com indeniza o ao trabalhador despedido ou fundo de garantia equivalente Na realidade o que ocorreu foi uma falsa op o caso o trabalhador quando admitido na empresa n o se manifestasse pela op o do novo regime ou seja O FGTS n o conseguiria o emprego E os trabalhadores j com a carteira assinada que optassem pelo FGTS abdicariam da estabilidade S quem tinha direito ao FGTS eram os trabalhadores urbanos e em tese essa op o era facultativa Em 1973 aos atuais empregados que n o tivessem optado pelo regime institu do pela Lei n 5 107 66 FGTS com a edi o da Lei n 5 958 73 assegurado o direito de faz lo com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 1967 ou data da admiss o ao emprego se posterior quela desde que haja concord ncia por parte do empregador 8 1 O disposto neste artigo se aplica tamb m aos empregados que tenham optado em data posterior do in cio da vig ncia da Lei n mero 5 107 retroagi
562. to V rios aspectos da atividade da m dia est o coligados a conceitos jur dicos importantes A liberdade de express o o direito de informar e o direito de ser informado por exemplo s o garantias fundamentais para os meios de comunica o Mas em que medida essas regras s o concili veis com os objetivos da Justi a O direito de informar pode violar o segredo das investiga es O direito de ser informado compat vel com a prote o da privacidade das partes processuais A liberdade de express o pode atuar como instrumento de press o sobre as decis es dos tribunais Responder a essas quest es n o tarefa simples Um passo inicial para o enfrentamento desse problema distinguir a comunica o jur dica da que produzida pela m dia tomado como ponto de partida suas diferentes formas fun es e l gicas Est se saindo dos modelos cl ssicos e anacr nicos de um controle policialesco e disciplinar tais como idealizou Bentham e desenvolvido por Foucault para um estado de vig lia libert rio ao extremo beirando um excesso de exibicionismo e voyeurismo desenfreado como j se escreveu em outra oportunidade Ou ser que a bandeira da seguran a sempre abra ada pelo Para entender melhor a express o grifada interessante ver o posicionamento de dois expoentes cr ticos do direito no que tange aos detentores do poder LYRA FILHO Roberto O que Direito 172 ed S o Paulo Brasiliense 1995 e COELHO
563. to discutida Em rela o ao empregado h v rias teorias como do sal rio diferido do sal rio socializado do sal rio atual do pr mio etc j quanto ao empregador existem tr s teorias teoria fiscal parafiscal e da contribui o previdenci ria Devido a esta discuss o e a outros pontos pol micos gerou uma s rie de conflitos sobre o prazo de prescri o para reclamar o dep sito do FGTS o qual ser exposto neste presente trabalho ASPECTOS HIST RICOS E CONCEITUAIS Antes da cria o do FGTS os trabalhadores conseguiam a estabilidade ap s 10 anos na mesma empresa Caso fosse demitido antes desse per odo o patr o deveria pagar uma indeniza o equivalente a um sal rio por ano trabalhado HIST RICO DO FGTS No dia 13 de setembro de 1966 entrou em vigor a Lei n 5 107 que criou o Fundo de Garantia do Tempo de Servi o O in cio do FGTS pode se dizer que ocorreu com o Projeto da Constitui o de 1934 enviado pelo Governo Provis rio Assembl ia Nacional Constituinte em 16 11 33 art 124 5 o que era um prenuncio de admiss o de um fundo de reserva para o trabalhador que direcionava garantir o ordenado ou o sal rio de um ano no caso da empresa n o mais existir A Lei n 3 470 58 no seu artigo 46 concebeu um fundo de indeniza es trabalhistas o que era uma prerrogativa virou uma obriga o para as empresas pessoas jur dicas contribuintes do imposto de renda conforme descrito abaixo Art 46 F
564. to penal que visa pessoa do ser humano como ponto de partida para uma sociedade saud vel justa E isso que se idealiza e conjectura como ser o melhor pensamento Por fim o direito penal m nimo um esclarecedor com rela o pol mica das penas restritivas de liberdade pois suas consequ ncias para o apenado e tamb m de sua posi o perante a sociedade como visto s o lastim veis Arremata se que se utilizar um direito penal m nimo ser poss vel darmos um valor positivo para a puni o Sua valora o trar a justi a com equil brio e propor o trazendo outra realidade tamb m aos estabelecimentos prisionais Trar tona a verdadeira finalidade da pena que al m de preventiva tamb m ser a pena um passo para readequar o delinquente ao seio da sociedade Tem se claro que n o seria assim t o f cil chegar a essa realidade aqui descrita Tem se em mente a dificuldade e a magnitude destes pensamentos por m fica se feliz de expressar neste trabalho tais id ias nas quais acreditamos e contribuir mesmo que de forma pequena para cria o de pensamentos cr ticos com rela o ao tema escolhido Idealiza se alcan ar pessoas que ainda nunca ouviram falar do direito penal m nimo e que com a leitura deste trabalho possa criar algum pensamento envolta do tema REFER NCIAS AMARAL Claudio do Prado Princ pios Penais da legalidade culpabilidade In Revista IBCCRIM S o Paulo v 24 2003 p 155 156 BARATTA A
565. tos a conviver em sociedade estes foram denominados criminosos natos pois de acordo com ZAFARONI delinqu ncia era pois para Lombroso um fen meno at vico o delinquente era uma specie generis humani diferente A principal obra de Lombroso o Homem delinquente publicada em 1878 A segunda fase foi inaugurada por Enrico Ferri com o positivismo penal sociol gico fase social O mestre ZAFFARONI ensina que Ferri insistiu 875 id p 79 676 ZAFARONI 2011 Ob Cit p 261 877 O homem era uma coisa entre outras coisas e exist amos de melhor e de pior qualidade Os de pior qualidade os degenerados e biologicamente deficientes ca am na escala social por um processo de decanta o natural e deviam ser controlados pelos que mantinham no poder pois se convertiam em uma classe social perigosa O crime era a manifesta o de uma inferioridade que nem sempre podia ser corrigida em tal caso impunha se eliminar ou segregar definitivamente o portador O grupo de poder era quase invulner vel a tais san es pois sua superioridade gen tica ou biol gica o preservava Somente por acidente algum de seus integrantes poderia ser atingido idem p 261 78 LUIS REGIS PRADO assevera que Lombroso classifica os criminosos em natos por aix o loucos e de ocasi o id p 80 19 ibid p 262 RE Ferri insistiu no enfoque sociol gico do delito at fazer quase des
566. tos e de acordo com o valor do ltimo sal rio da empregada Ainda segundo V lia Bomfim Cassar proibido o trabalho durante a licen a maternidade Todavia se de fato foi executado a trabalhadora ter direito n o s ao sal rio maternidade como tamb m aos sal rios do per odo trabalhado Servidora Municipal Amplia o do prazo da licen a maternidade de 120 para 180 dias Lei n 11 770 2008 A dila o do prazo da licen a maternidade de 120 para 180 dias n o autom tica e est sujeita aos requisitos estabelecidos pela Lei n 11 770 2008 Necessidade de ades o volunt ria da empresa ou do ente p blico ao programa Recurso do Munic pio provido 13446420105040281 RS 0001344 64 2010 5 04 0281 Relator FLAVIO PORTINHO SIRANGELO Data de Julgamento 22 06 2011 Vara do Trabalho de Esteio CARRION Valentim Op cit p 264 1 TST 3 Turma Recurso de Revista n 179 130 95 3 Relator Jos Zito Calas s Data da publica o em 05 12 1997 CASSAR V lia Bomfim Direito do Trabalho Niter i Impetus 2011 p 386 13 Idem 14 Idem 71 T LIO Rosemeri e CASAGRANDE Shau Martins Estabilidade e Garantia de Emprego da Gestante ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 4 Estabilidade da Gestante N o Dom stica A estabilidade provis ria conferida empregada gestante uma estabilidade resultan
567. tratar servidores tempor rios e convert los em servidores definitivos inconstitucional pois ofende ao princ pio da exigibilidade do concurso p blico conforme afirma Jos dos Santos Carvalho Filho A Constitui o da Rep blica n o delimitou o per odo de contrata o devendo cada ente da Federa o regular a mat ria A Lei Federal n 8 745 de 1993 estabelece dois anos como prazo m ximo para a contrata o do professor Art 4 As contrata es ser o feitas por tempo determinado observados os seguintes prazos m ximos Il 1 um ano nos casos dos incisos Ill e IV das al neas d e f do inciso VI e do inciso X do caput do art 2 Par grafo nico E admitida a prorroga o dos contratos nos casos dos incisos Ill e IV das al neas b d e f do inciso Vl e do inciso X do caput do art 2 desde que o prazo total n o exceda a 2 dois anos No Estado do Paran a Lei Complementar Estadual n 108 2005 limita a contrata o de professores pelo prazo m ximo de 12 meses Art 5 As contrata es ser o feitas por tempo determinado observando se os seguintes prazos II doze meses nos casos dos incisos II IV V VI VII VIII IX X XI e XIl do art 2 8 MELO Frederico Jorge Gouveia de Admiss o de pessoal no servi o p blico Belo Horizonte F rum 2009 p 70 71 MORAIS Jos Luiz Bolzan de A jurisprudencializa o da Constitui o Qual a norma contida no texto O caso
568. trativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 828 2 FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 9 Ed S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 609 3 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 7 Ed Belo Horizonte F rum 2011 p 824 2 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Doutrina Coordena o James Tubenchlak Rio de Janeiro Instituto de Direito 2001 p 364 213 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Hely Lopes Meirelles leciona que o regime jur dico dos servidores civis consubstancia os preceitos legais sobre a acessibilidade aos cargos p blicos a investidura em cargo efetivo por concurso p blico e em comiss o as nomea es para fun es de confian a 2 1 REGIME ESTATUT RIO O regime estatut rio de direito p blico e os servidores ocupam cargos p blicos o regime jur dico de pessoal o institucional ou de cargo p blico conforme se extrai do disposto nos artigos 39 a 41 da Constitui o onde foram estabelecidas regras pr prias sobre aposentadoria estabilidade e disponibilidade disp e Diogenes Gasparini Sobre o regime estatut rio o autor Jo o Batista Gomes Moreira
569. trole estatal como forma superior de controle da sociedade se manifesta por duas formas b sicas a preventiva que tem um aspecto principalmente psicol gico pelo temor s consequ ncias legais do abuso e outra material em casos que o Estado considera de excepcional import ncia e a repressiva post facto pela qual se punem os que abusam das liberdades e dos direitos assegurados na ordem jur dica mediante j agora instrumentos corretivos de reposi o das coisas no statu quo ante e instrumentos punitivos pelos quais os respons veis pelos atos abusivos sofrem as penalidades previamente fixadas nas leis 33 LUHMANN Niklas Sociologia do Direito Il Tradu o de Gustavo Bayer Rio de Janeiro Edi es Tempo Brasileiro 1985 p 84 85 Cf MIRANDA ROSA Op cit p 188 95 Idem Ibidem p 189 32 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Para se ter uma id ia desse controle estatal e das propor es em que ela atingiu basta verificarmos os atentados terroristas s Torres G meas World Trade Center em Nova York de 11 de setembro de 2001 E o que diz a imprensa Em 2001 o Congresso americano promulga o Patriot Act proposto pelo governo Bush que na contram o da quarta emenda Constitui o amp
570. tros direitos elencados na Lei de Aliena o Parental atrav s de antecipa es de tutela supress o de direitos do alienador repress o de suas atitudes dentre outras prote es No entanto ainda poss vel no mesmo processo a cumula o de pedidos desde que esteja presente o nexo de causalidade ao exemplo da indeniza o por danos morais causados ao genitor alienado A cumula o pode ser simples que cabe nas a es que tratam da aliena o parental ou sucessiva e segundo Fabio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis 2011 p 95 apud Marcus Vinicius Rios Gon alves Cumula o simples aquela tratada diretamente no CPC art 292 O autor formula em face do mesmo r u dois ou mais pedidos somados pretendendo obter xito em todos Para que a cumula o seja simples preciso que os pedidos sejam interdependentes e que o resultado de um n o dependa do outro Ser poss vel portanto que o autor tenha xito em um mas n o nos outros caso em que haver proced ncia parcial da demanda Sobre a repara o por danos morais leciona Maria Berenice Dias 2009 p 417 que a condena o para o pagamento de indeniza o por danos morais tem car ter educativo n o somente ao condenado como para toda a sociedade que passa a perceber a tend ncia do judici rio a utilizar se desta ferramenta a fim de estimular a conviv ncia harmoniosa saud vel e pacifica entre pais e filhos e segundo a autora Mesmo que os genitores
571. u o utilizado quando informa es e pesquisas cient ficas n o suprem as reais necessidades ou melhor ainda n o existe conclus o relacionada prote o ambiental e quanto aos efeitos que a degrada o pode gerar no meio ambiente bem como na sa de de pessoas e ou animais Em casos nos quais h risco de dano ambiental o causador do dano ter pena severa conforme artigo 54 83 da Lei de Crimes Ambientais Art 54 Causar polui o de qualquer natureza em n veis tais que resultem ou possam resultar em danos sa de humana ou que provoquem a mortandade de animais ou a destrui o significativa da flora 83 Incorre nas mesmas penas previstas no par grafo anterior quem deixar de adotar quando assim o exigir a autoridade competente medidas de precau o em caso de risco de dano ambiental grave ou irrevers vel As medidas de precau o devem ser utilizadas para evitar mudan as negativas ao meio ambiente Ainda que existam estudos cient ficos n o conclu dos indubio pro natura a popula o deve agir com racionalidade e impedir o dano 2 2 6 Princ pio da responsabilidade O princ pio da responsabilidade est disposto no par grafo 3 do artigo 225 da Constitui o Federal S3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitar o os infratores pessoas f sicas ou jur dicas a san es penais e administrativas independentemente da obriga o de reparar os danos causados A
572. ue en el espec fico mbito de las relaciones laborales implica que el poder de direcci n 8 www rae es sitio consultado el 15 de marzo de 2013 9 LVAREZ ALONSO Diego op cit n 2 p 38 CASTRO Jos Francisco La Garantia o Derecho de Undemnidad Laboral en el Sistema Juridico Chileno ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 no puede utilizarse para perjudicar al trabajador como consecuencia del planteamiento de alg n litigio contra su empleador En el desarrollo del presente trabajo cuando hablamos de garant a de indemnidad nos referimos a la garant a de indemnidad en sentido estricto por ser el concepto m s preciso para abordar la problem tica de las represalias en el mundo del trabajo con la particularidad de que en Chile esta instituci n est dise ada tambi n para dar cobertura a las represalias ejercidas por el empleador en contra del trabajador en raz n o como consecuencia de la intervenci n administrativa del rgano fiscalizador la Direcci n del Trabajo Pues bien en cuanto a la garant a de indemnidad en sentido estricto la doctrina espa ola ha entregado distintas definiciones precisamente a partir de las sentencias del Tribunal Constitucional espa ol As se le ha definido como la prohibici n de cualquier g nero de represalia empresarial contra el trabajador que traiga su causa de forma directa en el
573. uinte dada sua extrema import ncia no setor sider rgico assumir uma postura mais digna frente ao meio ambiente bem como perante os trabalhadores que tornaram indigitado sucesso poss vel Com efeito deve haver a prioridade da pessoa humana sobre o capital sob pena de se desestimular a promo o humana de todos os que trabalharam e colaboraram para a efici ncia do sucesso empresarial Considerando a condena o em dinheiro bem como o disposto no artigo 13 da Lei da A o Civil P blica 7 347 85 que disp e que Havendo condena o em dinheiro a indeniza o pelo dano causado reverter a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participar o necessariamente o Minist rio P blico e representantes da comunidade sendo seus recursos destinados reconstitui o dos bens lesados grifo nosso torna se necess rio estabelecer a destina o da import ncia tendo presente primordialmente que a finalidade social da indeniza o a reconstitui o dos bens lesados Determino o envio da import ncia de R 500 000 00 quinhentos mil reais 12 5 ao FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador institu do pela Lei n 7 998 90 e destinado ao custeio do programa de seguro desemprego ao pagamento do abono salarial PIS e ao financiamento de programas de desenvolvimento econ mico e R 3 500 000 00 tr s milh es e quinhentos mil reais 87 5 Irmandade da Santa Casa de Miseric rdia de Santos obj
574. um dep sito banc rio destinado a formar uma poupan a para o trabalhador que poder ser sacada nas hip teses previstas na lei principalmente quando dispensado sem justa causa No site do Minist rio do Trabalho e Emprego encontra se o conceito de FGTS como O Fundo constitui se em um pec lio disponibilizado quando da aposentadoria ou morte do trabalhador e representa uma garantia para a indeniza o do tempo de servi o nos casos de demiss o imotivada A diferen a b sica em rela o ao modelo anterior que esses dep sitos integram um Fundo unificado de reservas com contas individualizadas em nome dos trabalhadores Al m de ampliar o direito indenizat rio do trabalhador que pode ao final do tempo til de atividade contar com o valor acumulado dos dep sitos feitos em seu nome Como podemos observar o conceito semelhante para in meros autores e at mesmo no site do MTE E importante ressaltar que todos concordam que se trata realmente de um dep sito banc rio que ir formar uma esp cie de poupan a realizada pelos 17 NASCIMENTO Amauri Mascaro Op cit p 858 18 PAULO Vicente ALEXANDRINO Marcelo Manual de Direito do Trabalho 16 ed rev atual S o Paulo M todo 2008 p 255 19 MARTINS Sergio Pinto Op cit p 443 2 MTE O que o FGTS Dispon vel em lt http www mte gov br fgts oquee asp gt Acesso em 30 maio 2012 188 DIZ Rosangela Maria Kraviski Grainert Fundo de Garant
575. um dos sistemas nacionais caracterizados pela sua opacidade em opera es banc rias Tal estudo fora feito por meio de relat rio que considerou 15 aspectos espec ficos dentre os quais segredo banc rio registro de funda es respostas aos pedidos de informa es e a publica o de dados para estabelecer um ranking que considerou a Su a o para so fiscal mais ativo da sociedade internacional O caso do Uruguai foi classificado em 26 lugar correspondendo ao nico Estado da Am rica do Sul no qual poss vel o sigilo banc rio Ademais de se estranhar que os Estados Unidos se apresentem na lista de Estados com cidades adeptas de pol tica de sigilo financeiro n o sendo por completo transparente 18 N o se incluiu por exemplo o Paraguai que concede isen o de impostos para empresas que se instalam no pa s permitindo se a repatria o total de lucros auferidos no exterior 90 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Com isso apontam se cidades como Nevada Delaware e Wyoming que prejudicam a transpar ncia do sistema financeiro norte americano na promo o de institui es normativas e organizacionais obscuras Assim tamb m seguem o mesmo caminho a Alemanha e o Jap o segundo a Tax Justice Network A OCDE vem constan
576. unos estejam apresentando problemas psicol gicos ou demonstrem que algo n o est bem possa estar denunciando e levando a conhecimento p blico tais problemas Premente tamb m a necessidade de desenvolver p los de atendimentos multidisciplinares constitu dos por profissionais das reas da medicina psicologia sociologia medicina e outra ci ncias afins no intento de prestar atendimento de apoio educacional e terap utico O principal des gnio dos m dulos multidisciplinares seria a busca pelas solu es n o litigiosas intervindo de forma a restabelecer ou implantar formas de manter as rela es amig veis e as disputas harm nicas visando sempre o bem estar dos menores e dos genitores alienados Importante ainda encorajar os magistrados pela busca da especializa o no que tange conhecimentos espec ficos acerca do tema em tela no intento de que possam se enganar o menor n mero de vezes poss veis na identifica o dos verdadeiros alienadores e dos alienados N o s o poucas as vezes que o genitor que possui a guarda imputa falsas acusa es de ass dio sexual ao genitor alienado visando que a justi a ordene o afastamento em definitivo dos menores do acusado Fato este que pode denegrir a imagem e a moral de uma pessoa por toda sua vida A id ia conduzir os magistrados para a excel ncia dos diagn sticos realizados estes feitos com base nas provas produzidas nos autos bem como as alega es contidas nos mesmos E t
577. uposta Lista Branca Costa Rica Antigua e Barbuda Bahamas entre outros O caso do Uruguai singular tendo em vista que no ano de 2009 passou a ser considerado como componente da Lista Cinza saindo da Lista Negra da OCDE mas ainda com um tratamento de Para so Fiscal pela Rede de Justi a Fiscal Tax Justice Network sendo vis vel a pol mica entre ainda ser um Para so Fiscal integrante de uma Lista Cinza ou integrante de uma suposta Lista Branca White list da OCDE tal como se ver a seguir 5 O caso do Uruguai da grey list para a white list Quest o pol mica a que trata sobre a inclus o do Uruguai em uma suposta grey list dos pa ses com menor transpar ncia banc ria internacional ARNOLD McINTYRE 2002 p 110 De acordo com a Rede de Justi a Fiscal o Uruguai est inclu do entre os para sos fiscais mais ativos da sociedade internacional sendo inclusive a nica na o sul americana analisada no estudo De acordo com a Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE o Uruguai representa um dos pa ses suspeitos de n o colaborar com a transpar ncia tribut ria questionando se inclusive os mecanismos de acordos internacionais bilaterais para troca de informa es como forma de coibir a exist ncia de para sos fiscais De acordo ainda com estudo da Rede de Justi a Fiscal que inclui profissionais tribut rios acad micos e jornalistas o Uruguai corresponde a
578. uro ser humano concebido mas ainda no ventre materno O nascituro tem expectativa de direito que se consolida com o nascimento com vida O seu direito vida tutelado pela lei penal que pune o aborto No ensinamento Aur lio Buarque de Holanda Ferreira significado do nascituro aquele h de nascer o ser humano j concebido cujo nascimento se espera como fato futuro certo Para C digo Civil embora o nascituro n o seja considerado pessoa e n o detenha de personalidade possui regime protetivo que tem por objetivo proteger seus interesses atrav s de seu representante No entendimento do Tribunal de Justi a de S o Paulo Investiga o de paternidade nascituro possibilidade cient fica e jur dica extin o dos autos em primeira inst ncia por falta de interesse descabimento possibilidade conferida pela lei processual m e para ser investida na posse dos direitos cabentes ao nascituro e prote o legal da dignidade deste ltimo tudo aliado a ampla garantia constitucional da prote o vida inclus o do nascituro no p lo ativo pois j deve ter nascido Apelo Provido No entanto com os grandes avan os extraordin rios do conhecimento cient fico e biotecnol gicos hoje o conceito de nascituro tornou se mais espec fico compreendendo n o somente o feto mas o embri o Conforme li o de Giovanni Cipriani De fato o bi logo no processo de desenvolvimento e amadurecimento
579. usa Nesse sentido leciona Sergio Pinto Martins A estabilidade assim como a indeniza o e o aviso pr vio uma das limita es ao poder de despedir do empregador N o se pode dizer entretanto que exista uma estabilidade absoluta pois a justa causa o motivo de for a maior ou outras causas previstas em lei pode determinar o fim do contrato de trabalho Estabilidade e Garantia de emprego n o dizem respeito mesma forma de prote o do trabalhador portanto n o se confundem como evidencia o conceito desenvolvido por Maur cio Godinho onde o autor esclarece as principais diferen as entre os institutos A estabilidade a vantagem jur dica de car ter permanente deferida ao empregado em virtude de uma circunst ncia tipificada de car ter geral de modo a assegurar a manuten o indefinida no tempo do v nculo empregat cio independentemente da vontade do empregador A garantia de emprego a vantagem jur dica de car ter transit rio deferida a empregado em virtude de uma circunst ncia contratual ou pessoal obreira de car ter especial de modo a assegurar a manuten o do v nculo empregat cio por um lapso temporal definido independentemente da vontade do empregador Tais garantias t m sido chamadas tamb m de estabilidades tempor rias ou provis rias express es algo contradit rias mas que v m se consagrando 3 MARTINS S rgio Pinto Curso de Direito do Trabalho S o Paulo Dial tica 2009 p 157
580. usti a tribut ria internacional constituindo se em erva daninha tribut ria denominados de harmful tax regimes ou regimes tribut rios nocivos Tais regimes provocam a diminui o das receitas tribut rias dos diversos pa ses principalmente dos menos favorecidos com tecnologia produ o m o de obra ind stria competitiva entre outros acarretando ainda mais poss veis dificuldades financeiras as quais certamente em nada contribuem para a denominada justi a tribut ria internacional e a isonomia internacional incluindo se outros princ pios da decorrentes Chamam se de Pa ses com Tributa o Favorecida PTFs e de acordo com a legitimidade da aplica o do favorecimento de tributa o e o princ pio da soberania em Direito Internacional P blico a concess o de benef cios fiscais a ado o de No presente artigo denominar se o de RTN ou seja sigla para regimes tribut rios nocivos tal como em geral feito na doutrina jur dica de Direito Internacional Tribut rio 81 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 medidas unilaterais contra determinado Regime de Tributa o Nociva RTN muitas vezes dificultada podendo gerar graves consequ ncias na pol tica externa de um Estado TORRES 2001 p 252 Co
581. utorando em Teoria Econ mica pela Universidade Estadual de Maring UEM Professor do Centro Universit rio Internacional Uninter das Faculdades Santa Cruz e da Funda o de Estudos Sociais do Paran FESP PR em Curitiba Paran Coordenador do Grupo de Pesquisas sobre Direito do Com rcio Exterior da Uninter Advogado e economista E mail martinho botelhoDyahoo com br 80 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 1 Introdu o O presente artigo tem o objetivo de promover uma sucinta an lise do caso do Uruguai como Estado inclu do nas listas da OCDE que tratam sobre os Pa ses com Tributa o Favorecida PTFs estudo esse que ser precedido necessariamente de considera es a respeito da conceitua o da OCDE sobre PTFs a no o de para sos fiscais no Brasil e a vis o da OCDE sobre as categorias de PTFs A an lise do Uruguai como para so fiscal passar por breves considera es fundamentais quais sejam as no es das listas da OCDE e os diversos para sos fiscais na sociedade internacional Em seguida ser o brevemente analisados os principais elementos sustentados para se desconsiderar o Uruguai como para so fiscal e consider lo como Estado cooperativo em mat ria de troca internacional de informa es fiscais 2
582. v 7 S o Paulo Saraiva 2010 p 61 VENOSA S lvio de Salvo Direito civil responsabilidade civil 4 ed S o Paulo Atlas 2004 p 36 238 BIANCHI Amanda Dambros Responsabilidade Civil por Danos Causados ao Meio Ambiente ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 3 1 4 Dano moral ou extrapatrimonial Nesta modalidade o dano causado tem origens extrapatrimonial e patrimonial Assim como o dano material pode ser de forma coletiva ou individual ocorre no dano moral uma diminui o na qualidade de vida da popula o O Supremo Tribunal Federal j reconheceu que o dano moral no mbito do direito ambiental pode ser indenizado DANO MORAL COLETIVO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO LEUCOPENIA DESTINA O DA IMPORT NCIA REFERENTE AO DANO MORAL COLETIVO FAT E INSTITUI O DE SAUDE LEI N 7 347 85 ART 13 O n mero de trabalhadores que adquiriu leucopenia no desenvolvimento de suas atividades na recorrida em contato com benzeno assustador FAT 7 34713 O local de trabalho envolve diretamente manipula o de produtos qu micos contendo componente potencialmente t xico como benzeno que afetam precisamente a medula ssea e as c lulas do sangue e por conseguinte desenvolvem referida enfermidade leucopenia j reconhecida como doen a profissional incapacitando para o trabalho Para levar a quest o mais adiante consabido t
583. vem num estado sem normas com excessiva liberdade e para estes inimigos da sociedade a punibilidade deve avan ar para o mbito da prepara o e a pena deve se dirigir para a seguran a frente a fatos futuro n o san o de fatos cometidos trata se de uma cust dia de seguran a antecipada que se denomina pena H muito tempo o direito penal afastou se do terror e da vinganca individual e coletiva num caminhar visando a aplicac o das penas de um modo humanit rio com precedentes no princ pio da dignidade da pessoa humana principalmente ap s a declara o dos direitos do homem e do cidad o No entanto G nther Jakobs retrocede no tempo e com ideias calcadas na teoria penal de Prot goras passando especialmente por Kant Fichte Locke Hobbes e Liszt ressurge com o punitivismo e em seu entendimento como vivemos em uma sociedade de risco ele pugna pelo endurecendo das penas antecipa o da punibilidade e supress o e flexibiliza o das garantias processuais Neste sentido conclui se tamb m que a linha jur dico filos fica do pensamento de Jakobs amolda se ao da escola funcionalista do Direito Penal distanciando se da escola finalista de Welzel uma vez que a escola finalista ou teleol gica racional segundo MOARES pretende orientar a dogm tica penal segundo as Fun es pol ticas criminais exercidas pelo Direito Penal tornando a funcional ou funcionalizando a MORAES assevera ainda que
584. vendiquent aussi des droits en tant que membres de cette minor t tels que la libert religieuse ou le libre usage de leur langue maternelle Plus fondamentalement ils revendiquent le droit de pr server leur identit Lochak 2005 Ou seja as minorias reivindicam igualdade de direitos apesar de diferen as concretas em suma um direito indiferen a Todavia ao mesmo tempo exigem direitos enquanto membros dessa minoria tais como liberdade religiosa ling stica para preservar sua identidade O que LOCHAK denomina direito indiferen a n o significa a mera igualdade mas um tratamento justo compat vel com as identidades e diferen as no confronto com os demais Em suma h um direito igualdade e um direito diferen a O melhor conceito de justi a preconiza tratamento igual para os iguais e desigual para os desiguais na medida em que se desigualam No famoso Hooters Case a Suprema Corte dos EUA considerou discriminat ria conduta de um restaurante de somente contratar jovens do sexo feminino A a o foi iniciada por candidatos homens cuja contrata o fora vedada A empresa alegou que vendia Sex appeal feminino e que seus clientes n o iam ao restaurante apenas em raz o de seus hamburgers mas tamb m por causa das gar onetes A Suprema Corte decidiu que o restaurante poderia vender tamb m sex appeal masculino sendo injustific vel e discriminat rio o crit rio de sele o inclusive em
585. ventual o que n o ocorre com essas esp cies de agentes p blicos que tem v nculos perenes mas MORAIS Jos Luiz Bolzan de A jurisprudencializa o da Constitui o Qual a norma contida no texto O caso das contrata es tempor rias no servi o p blico Interesse P blico IP Belo Horizonte ano 12 n 61 p 29 45 maio jun 2010 p 42 9 MELO Frederico Jorge Gouveia de Admiss o de pessoal no servi o p blico Belo Horizonte F rum 2009 p 69 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de direito administrativo 26 Ed rev e atual S o Paulo Malheiros Editores 2008 p 281 282 220 VIEIRA Larissa Christina Bassler e SHIOHARA Mariane Yuri Contra o Tempor ria de Professores pela Secretaria de Estado da Educa o do Paran Atrav s do Processo Seletivo Simplificado PSS ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 tamb m n o s o agentes de colabora o visto que s o contratados para finalidade espec fica eles s o uma categoria pr pria O autor Diogenes Gasparini define servidores tempor rios como agentes p blicos que se ligam Administra o P blica por tempo determinado para o atendimento de necessidade de excepcional interesse p blico consoante definidas em lei Apesar da possibilidade prevista na Constitui o Federal e na legisla o federal estadual e municipal de co
586. vi Quer dizer uma forma de se realizar a ci ncia isto s valer a experi ncia cient fica se pautada por crit rios humanos e morais que respeitem o principal direito qual seja a vida Assim a Doutrinadora Vanessa lacomini salienta Bio tica o estudo centralizado a vida humana com valor e dignidade superior em rela o aos demais seres vivos devendo se considerar at mesmo o lado espiritual a racionalidade e o emocional assim fortalecendo as diferen as e definindo a bio tica com a disciplina do conhecimento biol gico que proporciona uma nova realidade cient fica em conjunto com princ pios ticos que induzem exterioriza o da ci ncia Portanto a bio tica um ramo propriamente dito como o estudo das rela es humanas no mbito da sa de aquilo que visa o bem estar social e um cuidado a vida com car ter moral baseando se nos princ pios morais e nos macro valores Biodireito para Luciano Dalvi Seria a regulamenta o da bio tica atrav s de normas isto uma positiva o da Bioci ncias O Biodireito a estrutura normativa das regras que regulam as condutas cient ficas direcionadas a evolu o desenvolvimento e analise da vida humana e do meio ambiente Conforme Noberto Bobbio 1995 apud Vanessa lacomini O biodireito o ramo do direito que se referem tais fatos e eventos que surgem a partir das pesquisas das ci ncias Da vida que surgem do aumento do poder do hom
587. vo j que a pr pria hierarquiza o j pune colocando fazendo uma distribui o dos indiv duos naquela organiza o O terceiro elemento o exame Este sim trata se de um instrumento que tem por caracter stica a elabora o de uma esp cie de registro escrito dos resultados obtidos tanto com a vigil ncia hier rquica quanto com a san o normalizadora A consequ ncia maior desse exame por um lado que se passa a ter o indiv duo como simplesmente um objeto do qual se sabe exatamente as aptid es J por outro lado tem se tamb m uma importante ferramenta de compara o que permite identificar os desvios entre os indiv duos e a sociedade Deste conjunto de instrumentos v se que poss vel uma influ ncia direta e significativa sobre os indiv duos sem que seja necess rio utilizar de for a f sica O que se faz por estes instrumentos moldar e converter um indiv duo da condi o de um potencial inimigo um indiv duo til para a sociedade na qual est inserido Um dos principais instrumentos o modelo pan ptico pelo qual se entende uma constru o em que se pode visualizar e controlar todos os integrantes por uma nica pessoa a qual n o necessariamente se sabia se estava ou n o controlando Este modelo foi desenvolvido por Benjamin Bentham um jurista e fil sofo ingl s nascido em pleno s culo dezoito O pan ptico foi muito bem explicado por Foucault de quem s o as palavras Na periferia uma constru
588. with functional and re socialize Thinks that the punishment part is the application with punishment character and re socialize because this way the efficacy would be higher thinking on the society community not in that one punishment applied seeking revenge and power mitigation Such questions are not easy to answer mainly because live in a society bloated with hundreds of existing criminal types we see a high degree sense of injustice facing the laws that are not respected by society in entire rigor appearing to the sense of impunity reality that it s live in This study will be based on the attempt to bring answers to such questions Key Words Value Punishment Reality Crime Resocialize 1 INTRODU O O presente estudo tratar do Direito Penal voltando aten o ao favor vel uso do direito penal m nimo em alguns de seus destaques principais falar sobre a pena e sua verdadeira fun o social que seria punir proporcionalmente com rela o conduta antijur dica e regenerar a pessoa que cometeu o delito Analisam se alguns aspectos relevantes conceitos de autores renomados sobre a pena o direito penal m nimo sua fun o e ainda discorre se sobre os princ pios que o cercam e tenta se trazer ao leitor alguma cr tica ou opini o mesmo que contr ria ao tema aqui abordado Dando sequ ncia aborda se tamb m em alguns par grafos deste trabalho sobre o poder punitivo que inerente ao Estado e sobre a finalidade da pe
589. xecu o referente ao FGTS a s cio gerente por ser contribui o de natureza trabalhista e social 2 As disposi es do C digo Tribut rio Nacional n o se aplicam s contribui es para o FGTS S mula 353 STJ 3 Agravo regimental n o provido 64 O entendimento que as verbas mesmo a de s cio gerente de empresa considerada como natureza trabalhista e social ASPECTOS PRESCRICIONAIS DO FGTS Conforme Maria Helena Diniz prescri o o modo pelo qual um direito se extingue pela sua n o execu o durante certo lapso de tempo de seu titular que fica sem a o pr pria para assegur lo PRESCRI O DO FGTS Como foi observado acima a natureza jur dica dos dep sitos destinados ao FGTS muito discutida e pol mica como cita Marcus de Oliveira Kaufman pelos aspectos multifacetados que s o mostrados pois se pode analisar do ponto de vista do empregador e tamb m do trabalhador Assim ter amos dois pontos de vistas diferentes o do empregador e do empregado Marcus de Oliveira Kaufman continua ainda Nessas circunst ncias o debate e as incertezas naturais que s o despertadas na discuss o acerca da natureza jur dica do FGTS corrompem sobremaneira a seguran a que seria e deveria ser esperada na fixa o dos corretos prazos prescricionais atinentes s pretens es que se deduzem em rela o ao FGTS E que se o problema da natureza jur dica do FGTS permite uma leitura h brida tanto para a perspec
590. xibiliza o proporcional de determinadas garantias penais e processuais unidas pela aplica o da pena privativa de liberdade que dependendo do caso concreto podem ser substitu das por medidas alternativas pris o visando a preven o Explica SILVA S NCHEZ que uma segunda velocidade para os casos em que por n o tratar se j de pris o sen o de penas de privac o de direitos ou pecuni rias aqueles princ pios e regras poderiam experimentar uma flexibiliza o proporcional menor intensidade da san o No que tange terceira velocidade do direito penal SILVA S NCHEZ aduz que o direito penal da pena de pris o concorre com uma ampla relativiza o de garantias pol tico criminais regras de imputa o e crit rios processuais Em verdade trata se de uma mescla das duas primeiras velocidades no entanto permite se uma maior flexibiliza o das garantias penais e processuais Assevera ainda o ilustre jurista espanhol que a caracter stica do inimigo o abandono do direito e aus ncia da m nima seguran a congnitiva de sua conduta e o meio para combat lo seria o asseguramento cognitivo desprovidos da natureza das penas No entanto ocorreria uma transi o de cidad o para inimigo mediante a reincid ncia a habitualidade a delinqu ncia profissional e a integra o em organiza es delitivas estruturadas Contudo segundo o entendimento do nobre jurista o direito penal de terc
591. xig ncia do indiv duo respeitar a dignidade de seu semelhante tal que a Constitui o Federal exige que lhe respeitem a pr pria A concep o dessa no o de dever fundamental resume se a tr s princ pios do direito romano honestere vivere viver honestamente alterum non laedere n o prejudique ningu m e suum cuique tribuere d a cada um que lhe devido A dignidade da pessoa humana aborda tamb m o direito vida que est previsto no caput no artigo 5 da Constitui o Federal Conforme o Doutrinador Jos Afonso da Silva Vida no texto constitucional artigo 5 caput n o ser considerada apenas no seu sentido biol gico de incessante auto atividade funcional peculiar a mat ria org nica mas na sua acepc o biogr fica mais compreensiva Sua riqueza significativa de dif cil apreens o porque algo din mico que se transforma incessantemente sem perder sua pr pria identidade E mais um processo processo vital que se instaura com a concep o ou germina o vegetal transforma se Bart 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos IIl a dignidade da pessoa humana SILVA Jos Afonso da Curso de direito constitucional positivo 32 ed S o Paulo Malheiros Editores 2009 p 187 MORAES Alexandre de Direitos humanos fundamentais teoria geral
592. xistentes percebe se assim um alto grau de sensa o de injusti a frente s leis que n o s o respeitadas pela sociedade em seu inteiro rigor surgindo assim sensa o de impunidade realidade esta em que se vive Ser baseado este estudo na tentativa de trazer a resposta a tais perguntas Palavras Chaves Valor Puni o Realidade Criminalidade Ressocializar ABSTRACT This study has the purpose to enrich the knowledge of some aspects about criminal law minimum create a positive critical thought about minimalism penal plotting a parallel in a clear way and not fagged out from primary objection principle and concepts of renowned authors Live a controversial in relation of restrictive punishment of freedom and their consequences in the society though will be 1 Acad mica do 10 per odo Direito da Faculdade Opet Curitiba 145 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 possible someday to punish without denigrating Will be possible to give a positive value for punishment Being the same is just an accomplishment of apparatus of laws that blind to the reality of punishment of prison establishment nowadays In matter of fact the punishment has been apply just to show to society the efficacy of judiciary and the applicability or really applied
593. y 1971 p 32 Tal relat rio se chamou Harmful tax competition an emerging global issue ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPMENT Paris OECD publications 1998 Tal relat rio poderia ser traduzido como Concorr ncia fiscal prejudicial uma quest o global emergente Em tal documento os Estados nacionais foram classificados como para sos fiscais regimes preferenciais nocivos aqui denominados regimes de tributa o nociva RTN e regimes de circunscri o O primeiro consiste nos Estados nacionais caracterizados por terem impostos nominais ou n o o terem impedindo a simples troca de informa es sobre os contribuintes faltando transpar ncia No regime de preferencial nocivo existe tamb m dificuldade de troca de informa es e 82 BOTELHO Martinho Martins Pa ses com Tributa o Favorecida e as Listas da OCDE O Caso do Uruguai ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Tributa o nominal baixa ou inexistente Impossibilidade de troca de informa es tribut rias com os demais Estados da sociedade internacional Falta de transpar ncia na exegese aplica o da legisla o tribut ria N o requisi o de subst ncia econ mica das atividades N o obstante a OCDE tamb m estabeleceu no mencionado Relat rio de 1998 a defini o de RTN nas seguintes caracter sticas FINNERTY et ali 2007 p 34
594. y Industrial Citizenship In Labour Market Deregulation Essays in Honour of Keith Hancock Joe Isaac amp Russell D Lansbury org Sidney The Federation Press 2005 Silva Otavio Pinto e Subordina o autonomia e parassubordina o nas rela es de trabalho S o Paulo LTr 2004 143 ROBORTELLA Luiz Carlos Amorim Novo Conceito de Prote o Direitos Humanos no Trabalho ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 Soria Thiago Melosi Contrato de Inserimento In Mannrich Nelson coord Reforma do Mercado de Trabalho A experi ncia italiana Editora LTr 2010 p 194 195 Spattini Silvia The Reform of Social Protection Systems and Flexicurity in a European Perspective obra coletiva The Modernization of Labour Law and Industrial Relations in a Comparative Perspective Kluwer Law International Bruxelas 2009 Veiga Jos Eli da Gato por Lebre Valor Econ mico 16 8 2011 p A17 Vendramin Patricia e Valenduc G rard L avenir du travail dans la soci t de information L Harmattan Paris 2000 Viana M rcio T lio Trabalhadores parassubordinados deslizando para Fora do Direito In Renault Luiz Ot vio Linhares e outros coordenadores Parassubordinac o S Paulo LTr 2011 p 29 144 SILVA Juliana Vecchi Aspectos Relevantes do Direito Penal M nimo Punir ou n o Punir ANIMA R
595. z perante o empregador para ent o ter o seu direito a estabilidade garantido o empregador n o pode ser responsabilizado por demitir a empregada nos casos de desconhecimento da gesta o O TST acolheu a teoria da responsabilidade objetiva conforme a S mula n 244 O desconhecimento do estado grav dico pelo empregador n o afasta o direito ao pagamento da indeniza o decorrente da estabilidade art 10 Il b o ADCT E v lida a cl usula convencional que obrigue a empregada a comunicar e comprovar por meio de exames e atestado m dicos o seu estado grav dico ao empregador Ainda que conforme acima mencionado o desconhecimento da gesta o pelo empregador n o o exima de sua responsabilidade A ruptura do pacto laboral e a confirma o da gravidez s o suficientes para a propositura da a o reclamat ria tanto para fins de reintegra o no emprego quanto para o recebimento das indeniza es a que a empregada gestante teria direito O pagamento de indeniza es cab vel nos casos em que n o seja poss vel a reintegra o devido ao t rmino do per odo de estabilidade Em caso de omiss o de retorno ao emprego por parte da empregada gestante quando aquele for posto disposi o implicar em ren ncia a reintegra o e extinguir o direito s verbas indenizat rias Segundo Francisco Ferreira Jorge Neto 13 TST Recurso de Revista n 222 196 95 1 Relator Vantuil Abdala Ac 2
596. zes 2002 ORWELL George 1984 S o Paulo Companhia Editora Nacional 1978 11 Edi o WIKIPEDIA Dispon vel em http pt wikipedia org wiki Nineteen Eighty Four Acesso em 29 mar 2012 WIKIPEDIA Dispon vel em http pt wikipedia org wiki Big Brother Brasil Acesso em 29 mar 2012 7 Cf MIRANDA ROSA Op cit 198 8Cf TOFFLER Alvin A terceira onda 16 ed Rio de Janeiro Record 1980 24 GUNDALINI Bruno e TOMIZAWA Guilherme Mecanismo Dsiciplinar de Foucault e o Pan ptico de Nentham na Era da Informa o ANIMA Revista Eletr nica do Curso de Direito das Faculdades OPET Curitiba PR Brasil Ano IV n 9 jan jun 2013 ISSN 2175 7119 r dio televis o telex fax scanners impressoras ou de comunica o tais como pagers celulares comunica o via sat lite e micro computadores em conjunto com o advento da internet e a aldeia global revolucionou o mundo nesse fluxo ininterrupto e ilimitado de informa es que circulam dentro da rede mundial de computadores Pedro Escuro Neto tamb m retrata a evolu o do paradigma cibern tico quando ressalta alguns desenvolvimentos importantes na nossa sociedade p s moderna Ap s Bentham o c lebre e not rio fil sofo Michel Foucault ao trabalhar com as t cnicas de controle na sociedade ressaltava Para ser eficiente o pan ptico deve ser vis vel e inverific vel o indiv duo n o precisa saber que est sendo observado mas precisa ter c

REVISTA ÂNIMA - 9ª EDIÇÃO - ANO IV - JANEIRO A

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