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Volume 36 n.1 - III Congresso de Línguas para Fins Específicos

Contents

1. o resultado das experi ncias em suas atividades pr ticas na sociedade s o enunciados ideol gicos Os alunos querem dizer alguma coisa ou melhor eles precisam dizer alguma coisa e pelo que informa Justin essa oportunidade lhes negada pelo Saber da domina o the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 No segundo excerto do professor Justin destaco o Saber da aus ncia ou remo o fruto de um poss vel desinvestimento em sua carreira Pesquisador Como voc se sente atuando como professor de ingl s Justin Olha eu me sinto sinceramente eu me sinto algumas vezes como algu m que finge que est ensinando ingl s n Pra um aluno que finge que t estudando ingl s Eu dou no es de ingl s eu n o ensino ingl s Infelizmente quando voc trabalha o Ensino Fundamental principalmente voc ensina palavras frases algumas tipo bom dia boa tarde express es b sicas da comunica o mas ensinar ingl s Eu sinto como se eu tivesse dando no es de ingl s n ENTREVISTA COM JUSTIN grifo meu A aus ncia ou remo o que identifico na fala de Justin n o completa n o se trata de cruzar os bra os diante dos problemas ou desistir de resolv los uma aus ncia parcial e n o oficial como denomina Woods 1990 O autor acredita que essa seja uma das mais eficazes estrat gias de sobreviv ncia quando o professor enfrenta longas e intensas lutas em seu cotidiano como as
2. Move 1 Establishing a territory Step 1 Claiming centrality and or Step 2 Making topic generalization s and or Step 3 Reviewing items of previous research Declining rhetorical effort Move 2 Establishing a niche Step 1A Counter claiming or Step 1B Indicating a gap or Step 1C Question raising or Step 1D Continuing a tradition Weakening knowledge claims Move 3 Occupying the niche Step 1A Outlining purposes or Step 1B Announcing present research Step 2 Announcing principal findings Step 3 Indicating RA structure the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Increasing explicitness Quadro 2 1 Modelo CARS para introdu o de artigos de pesquisa Swales 1990 141 O modelo CARS apresentado por Swales 1990 141 indica que o autor utiliza os termos movimento move para designar o bloco discursivo obrigat rio organizado a partir da fun o ret rica a ser desempenhada e passo step como uma subdivis o do movimento que tem um car ter opcional Aplicando seu modelo CARS s introdu es de artigo de pesquisa que compuseram os seus corpora de estudo Swales 1990 143 144 identifica a organiza o ret rica ou a estrutura textual dessas introdu es em seus aspectos obrigat rios movimentos e opcionais passos bem como as senten as que sinalizam o in cio e o fim dos movimentos e passos dos exemplos analisados O conceito de g nero de Swales 1990 foi o ponto de part
3. Quadro 4 2 atividades da unidade para g nero escrito elaboradas pelo Centro B 5 Considera es Finais O objetivo deste artigo apresentar evid ncias de aprendizagem da proposta the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 pedag gica de g neros desenvolvida por Ramos 2004 identificadas na unidade did tica para g nero escrito elaborada pelo Centro B participante do projeto ESPtec Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico A an lise da unidade did tica elaborada pelos professores do Centro B tanto em suas atividades para os alunos quanto em seu manual do professor indica que os passos da proposta de Ramos 2004 tais como a utiliza o de material aut ntico a apresenta o espiralada do conte do e a utiliza o das fases da proposta cada uma com seu objetivo foi utilizada pelos participantes desse Centro indicando desta forma que os professores deste Centro aprenderam como elaborar material did tico com base em g nero utilizando a proposta apresentada no projeto ESPtec A fase Apresenta o foi a que melhor foi explorada pelo centro em foco Centro B com resgate do conhecimento pr vio dos alunos a explora o dos contextos de situa o e de cultura Entretanto o mesmo n o pode ser dito em rela o fase Detalhamento que apresentou problemas com a identifica o dos elemento
4. IRIBARRY I N 2003 Aproxima es sobre a transdisciplinaridade Algumas Linhas Hist ricas Fundamentos e Princ pios Aplicados ao Trabalho de Equipe Psicologia Reflex o e Cr tica v 16 n 3 p 483 490 KUMARAVADIVELU B 2003 Beyond Methods macrostrategies for Language Teaching New Haven Yale University Series MACIEL L S B NETO A S Org 2004 Forma o de professores passado presente e futuro S o Paulo Cortez MAGALH ES M C FIDALGO S S 2008 Teacher Education Language in Collaborative and Critical Reflective Contexts In GIL G VIEIRA ABRAH O M H Educa o de professores de l nguas os desafios do formador Campinas SP Pontes p 105 124 MATO GROSSO 2010a Orienta es Curriculares concep es para a Educa o B sica SEDUC MT Cuiab MT the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 2010b Orienta es Curriculares Area de linguagens Educa o B sica SEDUC MT Cuiab MT Matriz Curricular do Curso de Licenciatura Plenas em Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso Campus de Sinop Sinop MT 2011 MOITA LOPES L P Org 2006 Por uma Lingu stica Aplicada Indisciplinar S o Paulo Par bola PAIVA V L M O O Novo Perfil dos Cursos de Licenciatura em Letras In TOMICH et al Orgs 2005 A interculturalidade no ensino de ingl s Florian polis UFSC p 345 363 PAVIANI J Interdisciplinaridade na Universidade In AUDI J L N M
5. Jo o Pessoa Para ba Brasil Claudia de Cassia Capello UERJ FGV Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil Claudia Hilsdorf Rocha UNICAMP Campinas S o Paulo Brasil Cynthia Regina Fischer IFSP S o Paulo S o Paulo Brasil D nie Marcelo de Jesus UFMT Cuiab Mato Grosso Brasil Deise Prina Dutra UFMG Belo Horizonte Minas Gerais Brasil Denise Bertoli Braga UNICAMP Campinas S o Paulo Brasil D sir e Motta Roth UFSM Santa Maria Rio Grande do Sul Brasil Dilys Karen Rees UFG Goi nia Goi s Brasil Diva Cardoso de Camargo UNESP S o Jos do Rio Preto S o Paulo Brasil Esther M Trew UFMT Cuiab Mato Grosso Brasil Fab ola Aparecida Sartin Dutra Parreira Almeida UFG Catal o Goi s Brasil Francisco Jos Quaresma de Figueiredo UFG Goi nia Goi s Brasil Fran oise Salager Meyer Universidad de Los Andes Merida Venezuela Gabriela Saldanha Birmingham University Birmingham Reino Unido Graciela Mercedes Llopis de Segura College of Humanities Catamarca Argentina Greg Myers University of Lancaster Lancaster Reino Unido Heliana R de Melo UFMG Belo Horizonte Minas Gerais Brasil J lio C sar Ara jo UFC Fortaleza Cear Brasil Kleber Aparecido Silva UnB Bras lia Distrito Federal Brasil Leandra Ines Seganfredo Santos UNEMAT Sinop Mato Grosso Brasil L cia Maria Alves F
6. O material did tico prop e como p s leitura o nico exerc cio que coloca o g nero em foco Ele de identifica o das informa es que comp em o g nero biogr fico e composto de cinco afirma es sobre biografias que os alunos julgar o serem verdadeiras ou falsas conforme quadro 5 Quadro 5 atividades p s leitura 4 Check the correct statements about a biography a It covers the life of a person b It has to be published in a book c People who are not artists cannot have a biography d It may include an analysis of the subject s personality e It is written by the subject of the biography itself 5 Who are your favorite actors and actresses Why Fonte Cotta e Fonseca 2011 p 36 O fato de a atividade solicitar apenas que o aluno verifique quais as afirma es corretas dificulta a discuss o entre os alunos Estes se sentir o confort veis pois a atividades n o exige discuss o entre eles Sugere se pois que tais afirma es venham em forma de perguntas para que os alunos reflitam sobre os elementos presentes no g nero textual trabalhado e possam elaborar respostas com argumentos sobre o tipo textual em quest o Perguntas abertas possibilitam que o aluno participe mais das aulas Considerando as perguntas comumente utilizadas para o ensino de LE baseado em g neros sugerimos perguntas como What does it cover Where can it be published Who can have a biography What does it includ
7. Rosinda de Castro Guerra Ramos ES Posais Pesquisa em L nguas para Fins Espec ficos Descri o Ensino e Aprendizagem volume 36 n 1 2015 SUM RIO CONTENTS Apresenta o This Issue i Paulo Boa Sorte Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia 7 Conceptualizing the Practical Knowledge of Survival Talitha Helen Silva Chiulli O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia The Epistemological Distance in 27 Learning about Teaching Bruna Gabriela Augusto Mar al Vieira Solange Aranha A an lise de necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em ci ncia da computa o Needs Analysis 49 in the designing of an EAP course for computer science graduate students Leandra Ines Seganfredo Santos Adriana Lins Precioso Ariane Macedo Melo Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no curso de letras 73 Integrating theoretical practical knowledge challenges and prospects at interdisciplinary work in the Languages Course Leila Maria G Felipini Alinne da Silva Rios An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia Analysis of Reading Comprehension Text in English Based on Genres Biography 96 Zelia Cemin Cardoso Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a prop
8. an ncio publicit rio palestras semin rios 12 Voc faria um curso de ingl s para fins acad micos da rea de ci ncias da computa o sim n o 13 Em caso afirmativo quais habilidades voc gostaria de desenvolver mais no curso Q _ leitura escrita fala audi o 14 Quando aprendendo um novo idioma voc utiliza alguma estrat gia de aprendizado memoriza o rela o com algo conhecido tomar notas etc sim Jn o 15 Em caso afirmativo qual the ESPecialist vol 36 n 1 73 95 2015 ISSN 2318 7115 INTEGRANDO SABERES TE RICO PR TICOS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR NO CURSO DE LETRAS Integrating theoretical practical knowledge challenges and prospects at interdisciplinary work in the Languages Course Leandra Ines Seganfredo SANTOS Universidade do Estado de Mato Grosso Brasil Adriana Lins PRECIOSO Universidade do Estado de Mato Grosso Brasil Ariane Macedo MELO Universidade do Estado de Mato Grosso Brasil RESUMO O objetivo deste estudo descrever e discutir a forma o de docentes em pr servi o para atua o no ensino de l nguas a partir da experi ncia de um trabalho interdisciplinar Os dados s o provenientes de um grupo de acad micos matriculados no sexto semestre do Curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso Campus de Sinop e foram coletados a partir das atividades propostas e do pr
9. es de livros acad micos da rea da computa o resumo abstracts de artigos da rea da computa o resumo de livros da rea da computa o resenha de livros acad micos da rea da computa o resenha de artigos acad micos da rea da computa o manuais t cnicos relat rios relatos de pesquisa da rea da computa o an ncio publicit rio palestras semin rios Outros Especifique 11 Assinale a fregii ncia de utiliza o dos g neros textuais realizados em l ngua inglesa destacados abaixo na sua rea de atua o Nunca s Vezes Sempre artigos acad micos retirados de peri dicos da sua rea apenas a introdu o dos artigos acad micos apenas a conclus o dos artigos acad micos disserta es teses pref cios de livros acad micos da rea da computa o A introdu es de livros acad micos da rea da computa o resumo abstracts de artigos da rea da computa o resumo de livros da rea da computa o resenha de livros acad micos da rea da computa o Oo a Ne SS aS Ne aS YS YS NNN NNO weer NO the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 resenha de artigos acad micos da rea da computa o manuais t cnicos 3 relat rios relatos de pesquisa da rea da computa o
10. o AUGUSTO 1997 ARANHA 2002 2009 DE CARVALHO 2008 entre outros e iii a discord ncia dos dados referentes imagem que os alunos t m de sua profici ncia de escrita em ingl s dos dados apresentados pela literatura da rea o foco de an lise das quest es do question rio a partir das quest es para levantamento da situa o alvo foram os 100 alunos que se julgaram bons muito bons de escrita em ingl s Uma vez que cursos de EAP para alunos n o nativos de ingl s que apresentam dificuldades de escrita t m sido o foco de pesquisas em EAP preciso verificar o perfil dos alunos que se julgam bons muito bons em escrita no idioma para ent o em pesquisas futuras verificar as especificidades de tarefas de cursos de EAP para as necessidades espec ficas desses aprendizes A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o A an lise das quest es referentes situa o alvo do question rio tamb m se assemelha an lise do primeiro question rio Trata se de um ambiente prop cio realiza o de um curso de EAP visto que a necessidade de uso de ingl s recorrente aos 100 participantes da pesquisa e essa necessidade se d primordialmente em contextos de divulga o de pesquisa para a leitura produ o e divulga o escrita de pesquisas da rea gr fico 7 120 100 X Nunca Raramente 80 60 x IH As vezes 4
11. es da era p s m todo the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 BORGES 2010 KUMARAVADIVELU 2003 TUDOR 2001 VIEIRA ABRAHAO 2010 entre outros No planejamento da realimenta o procuraram integrar diferentes abordagens e m todos embora algumas duplas ainda tenham reproduzido o que observaram em sala com poucas mudan as mesmo adotando o g nero textual para desenvolv la o que nos levou a discutir a import ncia do estudo das cren as sobre aprendizagem de l nguas e sua rela o influ ncia nas propostas de manuten o ou n o das a es BARCELOS 2004 Isso quer dizer que embora tenham teoricamente percebido a necessidade de mudan as essas n o se concretizaram na pr tica Os registros escritos relat rio de est gio da disciplina de ECSLI instrumento para avalia o observa o das aulas do trabalho interdisciplinar texto cr tico reflexivo que compunha a proposta do trabalho tamb m denunciam forte apego as concep es tradicionais mediante presen a constante de express es como aplicar conte do fixar conte do refor ar aprendizado entre outras Nesse sentido a maior dificuldade relatada pelos acad micos n o foi quanto elabora o do planejamento ou seja compet ncia te rico metodol gica mas sim a falta de conhecimento lingu stico na l ngua alvo Isso ficou evidente em v rios momentos como no desenvolvimento da aula em que das dez duplas apenas uma
12. es listadas de acordo com o que est indicado abaixo a Caracteriza o do elemento b Dado hist rico c Ocorr ncia do elemento d Obten o do elemento e Utiliza o do elemento 5 Discuta com dois ou tr s colegas sobre o que ajudou na identifica o das partes do texto Anote the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 dois ou tr s exemplos relativos a cada uma das partes a Caracteriza o do elemento b Dado hist rico c Ocorr ncia do elemento d Obten o do elemento e Utiliza o do elemento 6 Vamos passar para um outro texto a fim de buscar as semelhan as com o texto 1 no que se refere s partes que o comp em As cinco podem ser identificadas Como voc completaria o quadro abaixo Texto 2 OXYGEN Oxygen is a colorless odortess active gas The liquid and solid forms have a pale blue color Oxygen is the most abundant element making up 88 8 of the waters of the earth 46 of the rocks and soils and one fourth of the atmosphere by weight or one fifth by volume The best commercial method of preparing oxygen is by the fractional distillation of liquid air but it can also be obtained by the electrolysis of water containing dissolved electrolyte or by heating HgO BaO gt KCIO or other oxygen containing compounds Oxygen is not combustible but supports combustion and combines with all the elements except the inert gases of the argon group Ali piant and animal life as we know it de
13. ousou ministr la toda em LI nas demais duplas pelo menos quatro delas em que um dos membros demonstrava maior dom nio da l ngua este a utilizava mais e consequentemente usava maior parte da aula executando seu par papel mais de coadjuvante do fazer docente A justificativa pelo n o uso da LI por parte daqueles que a dominam por exemplo os que j atuam como docentes foi que os pr prios colegas de sala n o compreenderiam a aula quanto mais os alunos das escolas observadas corroborando a cren a de que n o se aprende ingl s na escola p blica ASSIS PETERSON 2008 Foi marcante a justificativa pelo desenvolvimento da aula com base na abordagem comunicativa ALMEIDA FILHO 2002 no sentido de oportunizar o desenvolvimento da oralidade mediante uso de materiais e metodologias diversas que promovessem motiva o interesse e ludicidade aos alunos Ao serem questionados afirmaram que vislumbravam aulas nessa perspectiva pois as boas lembran as que Est gio Curricular Supervisionado de L ngua Inglesa Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras tinham de aulas que tiveram na disciplina L ngua Inglesa ao longo da forma o escolar acad mica apresentavam essas metodologias e as m s lembran as remetiam s aulas com mera c pia de conte dos sem sentido e desconectadas da realidade em que viviam vivem Os dados mostram qu
14. A Genre based developmental writing course for undergraduate ESL science majors In D BELCHER amp G BRAINE Eds 1995 Academic writing in a second language Essays on research and pedagogy New Jersey Ablex Publishing Co pp 351 373 JOHNS A 2002 Introduction Genre in the classroom In A JOHNS Ed 2002 Genres in the classroom Multiple perspectives New Jersey Lawrence Erlbaum Associates Publishers pp 3 13 KANOKSILAPATHAM B 2005 Rhetorical structure of biochemistry research articles English for Specific Purposes 24 269 292 KUHN T 1962 The structure of scientific revolutions Second edition Chicago The University of Chicago Press MARTINEZ I 2008 Building consensus in science Resources for intertextual dialog in biology research articles Journal of English for Academic Purposes 7 268 276 MARTINEZ I 2011 Capitalizing on the advantages of the Latin American situation Using authentic and specific materials in EAP writing instruction Ib rica 21 31 48 MARTINEZ I BECK S amp PANZA C 2009 Academic vocabulary in agriculture research articles A corpus based study English for Specific Purposes 28 183 198 MAXWELL J 2006 Literature Reviews of and for Educational Research A Commentary on Boote and Beile s Scholars before Researchers Educational Researcher 35 9 28 31 MYERS G 1990 Writing Biology Madison WI The University of Wisconsin Press NATION P 2001 Lea
15. Ocorr ncia Obten o Utiliza o 7 Ao escrever um texto o autor precisa fazer escolhas quanto ao vocabul rio a ser usado Essa escolha inicialmente determinada pelo assunto mas torna se mais espec fica em cada parte do g nero de texto que ele est desenvolvendo Vamos ent o transcrever do texto 2 grupos de palavras e express es de acordo com o g nero em estudo Tente tamb m dar os significados em portugu s a Caracteriza o do elemento b Dado hist rico Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 c Ocorr ncia do elemento d Obten o do elemento e Utiliza o do elemento 8 Al m das escolhas lexicais h tamb m as escolhas gramaticais particulares a cada g nero de texto Em um manual de instru es de m quinas por exemplo comum o uso de verbos no imperativo porque se trata de comandos Observe que nos textos dessa unidade encontramos freqiientemente o uso da voz passiva Portanto importante sabermos um pouco sobre ela VOZ PASSIVA verbo to be tempo verbal vari vel partic pio passado do verbo principal Utilizando os dois textos anteriormente apresentados retire de cada um cinco exemplos de verbos na voz passiva Texto 1 Texto 2 9 Observe o resultado de sua busca e a de seus colegas e decida se a voz passiva est associada a partes espec ficas do tex
16. folhear livros instalar equipamentos oferecer assist ncia individual a alunos durante as aulas bater papo com os alunos preparar materiais para atividades ou jogos interromper a aula para contar hist rias etc A oitava e ltima estrat gia de sobreviv ncia chama se moraliza o O autor explica que essa estrat gia se refere ao aumento da confian a em uma pessoa ou grupo de pessoas em situa es cotidianas orientando assim o comportamento de todos Eo incentivo cria o de la os afetivos entre os colegas professores envolvimento em grupos aumento da solidariedade e diminui o de poss veis brigas e dos sentimentos de inveja e ci mes A coes o do grupo de professores alta embora seja frequentemente mais forte em subgrupos dentro de uma mesma equipe Essa atitude tamb m estimulada pelos professores entre os seus alunos O autor alerta para o perigo de enxergar as estrat gias de sobreviv ncia como facilitadoras do ensino e lembra que alguns cuidados devem ser tomados Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia As estrat gias de sobreviv ncia n o necessariamente facilitam o ensino Elas muitas vezes o substituem ou o disfar am O sucesso no uso de uma estrat gia garante o estabelecimento dela no cotidiano da escola mas muitos professores passam a se nutrir de estrat gias que acabam por se transformar elas mesmas em problemas WOODS 1990 118 tradu o minha N o se trata de defend
17. l xico gramaticais associadas configura o situacional de Campo Rela es e Modo definem o registro A partir do conceito de registro de Halliday 1989 linguistas sist micos como Martin 1984 e Martin e Eggins 1997 entre outros motivados por preocupa es educacionais dedicaram se conceitua o e apresenta o de propostas anal ticas de g nero Martin 1984 25 oferece duas defini es de g neros 1 g nero uma atividade em est gios com objetivos e prop sitos na qual os falantes se engajam como membros de nossa cultura e 2 g neros s o como as coisas s o feitas quando a linguagem usada MARTIN 1984 248 Os conceitos de registro e g nero s o aglutinados por Martin e Eggins 1997 na teoria de registro e g nero do discurso Para Eggins e Martin 1997 236 essa teoria objetiva evidenciar as semelhan as e diferen as entre os textos bem como as motiva es de contexto que as determinam Na vis o de Eggins e Martin 1997 251 pelo conceito de registro introduzido por Halliday 1989 teorizamos as diferen as de uso da linguagem relacionadas s diversas situa es de uso Segundo Eggins e Martin 1997 251 os dois contextos o de situa o ao qual a teoria de registro est associada e o contexto de cultura associado ao conceito de g nero causam impacto em um texto e consequentemente s o as duas dimens es que ocasionam as varia es entre os textos Os dois conceit
18. ncia andaime vertical em que o adulto por exemplo instiga a aprendizagem da crian a fazendo perguntas andaime sequencial que abrangeria atividades de rotina como tomar banho ou escovar os dentes modelos de linguagem os quais s o fornecidos crian a expandindo as suas capacidades lingu sticas e a instru o direta na qual o adulto deixaria expl cito na sua fala o que a crian a precisaria fazer Essas interven es estariam se ancorando na zona que potencializa o desenvolvimento De acordo com Romero 1998 outros tipos de assist ncia foram apontadas mais tarde por Gallimore e Tharp 1996 resultando em seis categorias com denomina es diferentes mas com alguma aproxima o em rela o quelas estipuladas anteriormente Tais assist ncias envolvem uma intera o entre um indiv duo mais desenvolvido e outro em aprendizagem ainda que o objetivo de auxiliar n o seja intencional S o elas a modelagem em que h uma mostra de modelos de comportamento e aprende se por imita o o gerenciamento de conting ncias em que se refor am ou se reprimem comportamentos desej veis ou n o o questionamento a o que auxilia o desempenho de forma indireta estimulando o por meio de perguntas instru o impl cita a retroalimenta o a qual ajuda a orientar ou corrigir o desempenho a partir de um padr o estabelecido a instru o por meio da qual h a atribui o de comportamentos desej veis de forma direta e a es
19. ngua estrangeira LE Podem tamb m fundamentar uma pr tica de linguagem em parte fict cia para fins apenas de aprendizagem escolar assim como podem trazer pr ticas de linguagem aut nticas tornando se instrumento e objeto de ensino e aprendizagem simultaneamente O material did tico analisado neste trabalho prop e o ensino de LE ancorado na abordagem de g neros na teoria sociointeracionista e na forma o do leitor cr tico Para esta pesquisa optou se pela an lise de uma atividade de leitura por meio dos g neros Este trabalho se trata de uma pesquisa qualitativa de car ter bibliogr fico cujo objetivo trabalhar com as quest es de ensino de leitura em LE discutindo sobre tal pr tica em uma proposta de ensino com base em uma vis o de ensino aprendizagem e de linguagem como defendidos pela no o de g nero destacando os conceitos de g neros de discurso de Bakhtin 1997 de g nero como instrumento e objeto para o ensino SCHNEUWLY 2004 al m das quest es voltadas para o desenvolvimento de capacidades de linguagem necess rias para a compreens o do g nero sendo estudado 2 Fundamenta o te rica Esta pesquisa baseada na concep o bakhtiniana 1997 sobre aquisi o de l ngua na qual o autor discute a forma o da linguagem como um processo social cuja exist ncia se justifica pelas necessidades de comunica o Segundo Bakhtin 1997 a linguagem que usamos determinada pela situa o
20. o de professores sendo um objeto de saber das ci ncias da educa o TARDIF 2002 Como exemplo ele menciona as Escolas Normais e as Faculdades de Ci ncias da Educa o O intuito promover a articula o entre as ci ncias espec ficas Ingl s Geografia Matem tica etc e a sua pr tica docente Para o autor no plano institucional a articula o entre essas ci ncias e a pr tica docente se estabelece concretamente atrav s da forma o inicial ou cont nua dos professores TARDIF 2002 37 Em cursos de Letras de muitas institui es brasileiras esses saberes n o s o mais ofertados pelo Departamento de Educa o mas foram incorporados a disciplinas ofertadas pelo pr prio Departamento de Letras ministradas por professores de Letras que fazem pesquisa e atuam na rea de forma o docente a exemplo de Metodologia do Ensino aprendizagem de Ingl s ou Lingu stica Aplicada e o Ensino de L ngua Inglesa dentre outras Segundo o Programa Avan ado de Cultura Contempor nea PAAC da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Os Estudos Culturais formam um campo de pesquisa uma pr tica ou melhor um vi s metodol gico interdisciplinar para estudos na rea da cultura no sentido amplo dado pela antropologia mas restrito ao universo das sociedades industriais contempor neas e suas inter rela es de poder Na sua agenda tem tica est o g nero e sexualidade identidades nacionais p s colonialismo et
21. o de jogos e din micas O uso de apitos batidas na mesa com o apagador ora es enunciadas no modo imperativo s o outros exemplos que tamb m valem para aulas de ingl s Empregados em assembleias ou reuni es os tons de voz firmes tamb m s o utilizados para anunciar e conduzir ora es e hinos validando assim o poder da autoridade maior Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia A terceira estrat gia de sobreviv ncia a negocia o cujo princ pio a troca Para que ela aconte a s o comumente usadas apela es adula o elogios promessas ou amea as Geralmente o que o professor faz em troca de aten o e ordem durante a sua aula s o as escapadas das regras impostas pela institui o como assistir a filmes e v deos fazer visitas t cnicas passeios e intervalos que embora possam ter prop sitos educativos especialmente em aulas de ingl s e a depender de como o professor conduza essas aulas os alunos n o contam como trabalho da a exist ncia de uma abertura para a negocia o Outra forma de diminuir conflitos entre professores e alunos est na quarta estrat gia denominada fraterniza o Os professores tornam se menos adultos e se envolvem no mundo dos alunos assumindo parte da linguagem e do estilo adotado por eles A explica o que aproximar se dos alunos e desenvolver uma boa rela o com eles pode oferecer maior cumplicidade diminuindo o desejo de causar p
22. o dos alunos Atividade A resgate do conhecimento pr vio do aluno sobre o g nero em quest o Atividade 1 solicita que os alunos identifiquem no texto em ingl s as frases apresentadas em l ngua materna de a a d utilizando o seu conhecimento pr vio e a identifica o das palavras cognatas A realiza o dessa atividade implica o conhecimento do l xico necess rio para fazer a compreens o detalhada do texto apresentado Atividade B oferece instru es para a condu o do exerc cio 1 vers o do aluno que dever ser realizado em duplas para a previs o das informa es que podem constar no texto Iron que ser lido posteriormente Todas as previs es feitas pelas duplas da sala s o comparadas As atividades 2 3 4 5 e 6 t m a inten o de realizar o segundo objetivo proposto para a unidade Identificar os blocos ret ricos que comp em textos Entretanto os problemas como por exemplo falta de clareza do enunciado podem causar certas restri es realiza o desse objetivo Atividade C se refere instru o para a condu o do exerc cio 1 o texto Iron entregue aos alunos que em duplas fazem uma leitura r pida para confirmar ou n o as previs es feitas anteriormente Nesse trabalho os alunos utilizam o seu conhecimento anterior e o conhecimento das palavras cognatas Atividade 7 enfoca o trabalho com os elementos lexicais mais recorrentes nos movimentos que caracterizam o
23. o em que os acad micos se encontram embora seja em situa o de simula o reconhecimento de que cren as moldam a a o docente e que o processo de mudan a lento compreens o da necessidade de planejamento das aulas bem como experiencia o de elabora o de plano e atividades the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 uso da LI em contextos reais significativo tomada de consci ncia de suas limita es quanto ao uso da l ngua oral e reflex o sobre seu papel enquanto aprendiz da LI explora o de diferentes materiais recursos perspectiva conteud stica X perspectiva de l ngua como ferramenta de uso social descentraliza o do conhecimento saber e das responsabilidades Limita es tamb m foram detectadas tanto no que diz respeito aos docentes quanto aos discentes Relativo aos primeiros destacamos a falta de experi ncia das professoras com trabalho interdisciplinar uma vez que trata se de um trabalho inovador no contexto descrito Ademais ficaram evidentes dificuldades burocr tico administrativas troca de professores sele o tardia de docentes que ainda que alheias s quest es pedag gicas acabam interferindo no processo desenvolvido por elas Quanto aos discentes observamos dificuldades no relacionamento interpessoal e falta de conhecimento lingu stico e certa avers o pela LI o que acarretou uma avalia o superficial das microaulas por parte dos colegas discentes Outro fator
24. prio fazer pedag gico Os resultados da pr tica desenvolvida mostram que a forma o inicial mediante uma proposta reflexiva que oportunize a rela o entre teoria e pr tica almejada pelos futuros profissionais e se mostra mais significativa pois se sentem melhor preparados para a atua o pedag gica em sala de aula Palavras chave Interdisciplinaridade forma o docente ensino de l nguas fazer pedag gico ABSTRACT The article describes and discusses pre service teacher education to language teaching from the experience of an interdisciplinary project The data comes from a group of students enrolled in the sixth semester of Letters at the University of the State of Mato Grosso Campus of Sinop and were collected from the proposed activities and teachers own pedagogical practice The results show that initial education through a reflexive proposal that enables the relationship between theory and practice is desired by future professionals and reflects a more significant experience because they feel better prepared for the pedagogical work in the classroom Keywords Interdisciplinary work teacher education language teaching pedagogical practice the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 1 Introdu o Apregoa se no meio educacional na contemporaneidade a necessidade de uma forma o significativa que possibilite aos indiv duos uma educa o para a cidadania e que contemple a diversidade do mundo g
25. their perceived ability to use information in English to write their dissertations in Spanish The data provided by these two items were analyzed both quantitatively and qualitatively In the questionnaire after the course an open ended question was added in which students were asked to reflect on the effects of the course on their abilities for reading scientific texts The data provided by this third item were analyzed qualitatively The quantitative data obtained from the questionnaire administered before the course showed that the majority of the students felt that they could read texts of their own disciplines in English and use the information to write in Spanish The qualitative data from the same instrument provided more precise details Particularly the data reflected that some students felt very uncomfortable reading in English further they concluded that they had comprehension difficulties and that they needed to rely on resources such as dictionaries or on line translators The qualitative analysis also revealed that some students were able to read research articles when they could resort to the knowledge of their field After taking the course the whole group of students agreed that they felt capable of reading scientific texts in English before writing up their own research in Spanish The qualitative results were revealing as students confirmed that they had benefited from the genre based approach of the course This result wa
26. veis em longo prazo e mant m uma rela o de causa e efeito com os objetivos espec ficos isto se os alunos alcan arem os objetivos espec ficos alcan ar o os gerais Brown 1995 73 86 define objetivos espec ficos como afirma es espec ficas que descrevem o que se espera que o aluno saiba ao final de um curso ou programa portanto o grau de especificidade a caracter stica distintiva entre objetivos gerais e espec ficos Depois de definidos os objetivos o processo de desenvolvimento de materiais abrange a escolha do tipo de material a ser utilizado impresso visual auditivo a defini o das atividades que os alunos v o realizar e da maneira como esses materiais e atividades s o organizados nas li es GRAVES 2000 150 Segundo Graves 2000 151 as decis es tomadas no desenvolvimento de materiais s o influenciadas a em rela o ao que precisam aprender c pelos objetivos do curso d pelo conte do pelas vis es de linguagem e de aprendizagem b pela considera o do perfil dos alunos e suas necessidades e pelos tipos de atividades Para Dudley Evans e St John 1998 30 31 n o ha na atualidade nenhum movimento dominante de produ o de material did tico em Ingl s para Fins Espec ficos ESP como em algumas pocas anteriores an lise de registro an lise ret rica e do discurso entre outras Entretanto a produ o de materiais e a an lise de texto escrito ou falado t m assumido
27. 1990 o prop sito comunicativo o fator que determina a transforma o de um conjunto de eventos em g neros pois segundo o autor g neros s o ve culos comunicativos para realiza o de objetivos p 46 Para Swales 1990 52 embora o prop sito comunicativo seja a propriedade privilegiada do Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 g nero outras propriedades como forma estrutura e expectativas da audi ncia s o consideradas para avaliar a prototipicidade de um g nero Para Swales 1990 54 55 aqueles que utilizam o g nero rotineira e profissionalmente conhecem melhor as suas conven es e esses especialistas nomeiam g neros os eventos comunicativos reconhecidos por eles como a es ret ricas recorrentes A an lise do g nero permite ao analista a compreens o dessas a es ret ricas Swales 1990 137 um linguista que impulsionado por preocupa es pedag gicas elaborou a descri o e an lise de Artigos de Pesquisa focando principalmente as introdu es desse g nero por consider las problem ticas Swales 1990 140 apresenta um modelo para relatar o movimento ret rico das introdu es de artigo de pesquisa O modelo denominado CARS Create a Research Space uma revis o da vers o apresentada anteriormente pelo pr prio autor Swales 1990 e est reproduzido no quadro 2 1
28. 2004 The program provides the frequency of the words used as well as clusters or bundles Biber Johanson Leech Conrad amp Finegan 1999 Cort s 2004 Coxhead amp Nation 2001 In general a small proportion of words which are highly repeated between 200 and 300 words account for about 80 to 90 of an individual text Equally there are usually three or four word clusters that occur at least three times in the same text This evidence contributed to the students awareness of the limited set of words that are necessary to handle the literature of a specific discipline Author et al 2009 Hyland amp Tse 2007 We consider that this step should precede the actual reading of the text as it gives an opportunity to present the vocabulary of the course article and to open expectations related to the actual content of the text to be read in the course We then turned to reading and analyzing the argument of science In this fourth part the different rhetorical structures and corresponding moves typical of each of the four article sections were presented Bloor 1999 Brett 1994 Dudley Evans 1986 Thompson 1993 Swales 1990 and they were then visualized and analyzed in the sample text We also focused on linguistic aspects that contribute to building the scientific argument such as tense modality and specific expressions used for evaluation attitude and positioning Hunston amp Thompson 2000 Hyland 1999 Kanoksilapatham 2
29. 34 Para a an lise da atividade de leitura deste trabalho ser utilizado o quadro criado por Cristov o 2001 p 36 estabelecendo rela es entre as capacidades de An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia linguagem propostas por Dolz e Schneuwly 1998 e alguns crit rios de avalia o sugeridos pelos PCN LE BRASIL 1998 conforme apresentadas no quadro 1 Quadro 1 Crit rios para avalia o da aprendizagem da compreens o escrita em l ngua estrangeira segundo os PCN LE BRASIL 1998 e a correla o com as capacidades de linguagem Compreens o escrita Capacidades de linguagem correspondentes 1 Demonstrar compreens o geral de tipos de textos variados apoiado em elementos ic nicos gravuras tabelas fotografias desenhos e ou em palavras cognatas 1 Capacidade de a o explorando a situa o de produ o do texto a capacidade discursiva usando infer ncia em rela o s informa es implicitamente mencionadas por meio dos elementos ic nicos e a capacidade lingu stico discursiva para o reconhecimento dos cognatos 2 Selecionar informa es espec ficas do texto 2 Capacidade discursiva usando o plano textual global e capacidades lingu stico discursivas usando conhecimento lexical e de estruturas lingu sticas 3 Demonstrar conhecimento da organiza o textual por meio do reconhecimento de como a inform
30. Carlos SP Pedro amp Jo o Editores Cuiab EdUFMT BARCELOS A M F 2004 Cren as sobre aprendizagem de l nguas Lingu stica Aplicada e ensino de l nguas Linguagem e Ensino v 7 n 1 p 123 156 BORGES E F V 2010 Metodologias abordagens e pedagogias de ensino de l ngua s Revista Linguagem e Ensino Pelotas RS v 13 n 12 p 397 414 jul dez BRASIL 2013 Documento de rea Letras e Lingu stica 2013 Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Bras lia 47 p FAZENDA I C A 2008 Org Did tica e interdisciplinaridade 13 ed Campinas SP Papirus GATTI B A 2010 Forma o de professores no Brasil caracter sticas e problemas Educ Soc Campinas v 31 n 113 p 1355 1379 out dez GIMENEZ T 2013 Forma o de professores de l nguas no Brasil avan os e desafios In SANTOS L I S SILVA K A Orgs Linguagem Ci ncia e Ensino desafios regionais e globais Campinas SP Pontes Editores p 41 54 GIMENEZ T N CRISTOV O V L L 2004 Derrubando paredes e construindo pontes forma o de professores de l ngua inglesa na atualidade Revista Brasileira de Lingu stica Aplicada v 4 n 2 p 85 95 HOLMES J 1986 The teacher as researcher Working Papers n 17 jul IMBERNON F 2010a Forma o docente e profissional formar se para a mudan a e a incerteza 5 ed S o Paulo Cortez 2010b Forma o continuada de professores Porto Alegre Artmed
31. Jord o e Foga a 2008 complementam que aprender a l ngua junto ao est mulo da criticidade pode ajudar os estudantes a entenderem que h diferentes maneiras de interpretar o mundo as quais s o legitimadas atrav s de crit rios constru dos social e historicamente que por sua vez podem ser reproduzidos confirmados ou questionados Assim ao aproveitar o contato com a l ngua estrangeira e seu aprendizado para pensar criticamente sobre o mundo e suas representa es culturais os estudantes podem questionar suas pr prias leituras de mundo ampliando as Nesse contexto trabalhar com a abordagem Ingl s para Fins Espec ficos e elementos de cidadania tendo em vista forma o humana integral do estudante est intimamente ligado forma como a media o pedag gica ocorre em sala de aula uma vez que a participa o do aluno em todo processo de ensino aprendizagem fundamental 2 2 Media o pedag gica Magalh es e Rojo 1994 ao analisarem padr es de intera o usados nas aulas de leitura em l ngua inglesa de escolas p blicas e privadas afirmaram que o aprendizado de uma l ngua permeado por fatores sociointeracionais Pinto 2009 ao relembrar o desenvolvimento da Abordagem Ingl s para Fins Espec ficos no Brasil reafirmou que a teoria psicopedag gica do sociointeracionismo de Vygotsky seria uma base imprescind vel para tal Abordagem tendo como foco a intera o professor aluno e entre alunos Sendo assim
32. Neste caso a promo o de rela es entre o ingl s e a agropecu ria compreendendo por exemplo como saber esse idioma pode ajudar na rea profissional poderia ser considerado um aspecto de conscientiza o O Documento Base da Educa o Profissional T cnica de N vel M dio Integrada ao Ensino M dio Brasil 2007 prev para a educa o integrada um curr culo que trabalhe a rela o parte totalidade substituindo o modelo de segmenta o e dualidade entre forma o geral e espec fica por outro que torne poss vel a interliga o entre as duas forma es Segundo Zolin Vez e Souza 2010 um curr culo como esse que almeja a forma o completa deve ter o elemento interdisciplinaridade como algo crucial Conforme os autores nesse contexto interdisciplinar que se forma o sujeito cr tico pois o di logo constante entre conte dos contribui para a forma o de alunos que saibam relacionar e transferir saberes the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Dessa forma ao trabalhar com Ingl s para Fins Espec ficos promovendo interdisciplinaridade haveria tamb m a oportunidade de promover o desenvolvimento da criticidade dos estudantes de forma a colaborar para a forma o cidad Zolin Vesz Souza 2010 Conforme Tarasheva 2008 a forma o do sujeito cr tico se torna ainda mais plaus vel de ser estimulada durante as aulas de ingl s visto que conhecer outro idioma tamb m ampliar o saber cultural
33. P MOITA LOPES Org Lingu stica Aplicada na Modernidade Recente Festschrift para Anonieta Celani S o Paulo Ed Par bola 123 141 VYGOTSKY L S 1982 Obras Escogidas problemas de psicologia geral Madrid Gr ficas Rogar ZABALZA M A 2004 Di rios de Aula um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional Porto Alegre Artmed ZOLIN VESZ F SOUZA V G 2010 A concep o do ensino m dio integrado e o ensino cr tico de l nguas estrangeiras converg ncias e aproxima es In Pesquisas em Discurso Pedag gico 8 1 1 13 Art 6 jul Rio de Janeiro Talitha Helen Silva Chiulli holds a master s degree in Education UFLA MG She teaches English to integrated courses High School level and to undergraduate courses at the Instituto Federal do Sul de Minas Her main research interests are teacher education language teaching citizenship and integrated education E mail talitha silva O muz ifsuldeminas edu br the ESPecialist vol 36 n 1 49 72 2015 ISSN 2318 7115 A AN LISE DE NECESSIDADES NA TRAJET RIA DA ELABORA O DE UM CURSO DE EAP PARA P S GRADUANDOS EM CI NCIA DA COMPUTA O Needs Analysis in the designing of an EAP course for computer science graduate students Bruna Gabriela Augusto Mar al VIEIRA Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho Brasil Solange ARANHA Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho Brasil RESUMO O objetivo deste artig
34. Pagura PUC SP S o Paulo S o Paulo Brasil Rodrigo Lima Lopes UFPB Jo o Pessoa Para ba Brasil Rog rio Casanovas Tilio UFRJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil Ruberval Franco Maciel UEMS Campo Grande Mato Grosso do Sul Brasil Scott Andrew Crossley Georgia State University Atlanta Estados Unidos S rgio Ifa UFAL Macei Alagoas Brasil Silvia Matravolgyi Dami o ITA S o Jos dos Campos S o Paulo Brasil Solange Aranha UNESP S o Jos do Rio Preto S o Paulo Brasil Sueli Fidalgo UNIFESP S o Paulo S o Paulo Brasil T nia Regina de Souza Romero UFLA Lavras Minas Gerais Brasil Telma Nunes Gimenez UEL Londrina Paran Brasil Terezinha Maria Sprenger UNIFESP Guarulhos S o Paulo Brasil Vera Crist v o UEL Londrina Paran Brasil Vilson J Leffa UCPEL Pelotas Rio Grande do Sul Brasil Vivana Cortes Georgia State University Atlanta Estados Unidos Viviane M Heberle UFSC Florian polis Santa Catarina Brasil Walkyria Magno e Silva UFPA Bel m Par Brasil the ES Peciatist Apresenta o Este volume apresenta uma variedade de temas que cobrem reas distintas de pesquisa Os dois primeiros artigos abordam quest es relativas pr tica docente No primeiro enfocando o aporte te rico sobre saberes Geertez 1987 2009 Tardif 2002 e estrat gias de sobreviv ncia em sala de
35. Paulo vol 36 n 1 2015 acontecimentos imprevistos sem precedentes e n o recorrentes o que pode ser extremamente desgastante A rotina nesse sentido promove a salvaguarda Por outro lado os professores podem se tornar viciados nela j que uma vez institu da muito dif cil de ser abandonada gra as ao conforto que proporciona ao desempenho das tarefas di rias Um exemplo marcante de rituais no ensino de ingl s est no m todo audiolingual Como observa Larsen Freeman 2000 as aulas seguem rigidamente os procedimentos de apresenta o e repeti o dos di logos e manipula o das estruturas gramaticais a princ pio sem acesso ao texto escrito desses di logos e estruturas Aprender segundo essa concep o de ensino um processo de forma o de h bitos Em escolas brasileiras a rotina tamb m necess ria para que os professores que precisam assumir mais de um v nculo empregat cio e complementar a renda possam dar conta de desempenhar as suas tarefas em mais de 30 horas de aulas semanais A pen ltima estrat gia de sobreviv ncia denominada terapia ocupacional Professores e alunos proporcionam a si mesmos a realiza o de atividades n o oficiais e que podem ser consideradas terap uticas durante o andamento das aulas Para os alunos jogar cartas rabiscar carteiras e pap is ler gibis e ouvir m sicas Nos dias atuais incluo o acesso s redes sociais e jogos pelo telefone celular J o professor pode
36. Paulo vol 36 n 1 2015 mais ampla SWALES 1998 formada por p s graduandos do mesmo curso de universidades p blicas brasileiras espalhadas pelo Brasil Foi verificado que os membros de ambas as CDs possuem um perfil para a participa o em cursos de EAP uma vez que segundo os pr prios participantes nenhum deles estranho l ngua inglesa e todos precisam divulgar pesquisas no meio acad mico o que costuma acontecer por meio da escrita de artigos cient ficos e resumos de artigo no idioma Ademais um grande n mero de alunos afirma possuir bom muito bom desempenho nas intera es acad micas em ingl s tanto nas macro habilidades escritas escrita e leitura quanto na macro habilidade de audi o o que n o corrobora muitas pesquisas da rea cujos participantes costumam encontrar dificuldades no uso do idioma em contexto acad mico especialmente no que se concerne produ o escrita SWALES 1990 2004 JORDAN 1997 ROBINSON STRONG WHITTLE amp NOBE 2001 ARANHA 2002 STAA 2003 HYLAND 2004 entre outros Embora os dados sejam resultado de uma auto avalia o e seja necess rio portanto avaliar o conhecimento lingu stico dos alunos a fim de verificar se o n vel de ingl s para a produ o escrita corresponde ao esperado pela comunidade cient fica os dados desta pesquisa indicam a necessidade de se repensar os tipos de tarefas e as abordagens como v m sendo trabalhadas em cursos de EAP para n o nati
37. Ramos 2004 The theoretical foundations include the concept of genre according to Swales 1990 Bhatia 1993 and Martin 1984 of material development and mainly the pedagogical proposal of Ramos 2004 The results of such evaluation indicate the learning evidences of this proposal identified in the unit developed to teach a written genre elaborated by the the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 institution chosen for this article The results presented in this paper may be relevant to other research studies that aim the ESP teacher s development with focus on material development based on the concept of genre and the pedagogical proposal Ramos 2004 Keywords ESP material development material evaluation pedagogical proposal 1 Introdu o No ano de 2004 o projeto identificado como ESPtec Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de Nivel T cnico coordenado pela Prof Dr Rosinda de Castro Guerra Ramos foi desenvolvido por oito membros do grupo de pesquisa Abordagem Instrumental e Ensino de L nguas em Contextos Diversos GEALIN sediado na PUC SP no Programa de P s Gradua o de Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem O projeto ESPtec tinha como objetivo geral a implementa o de seis centros de excel ncia na Abordagem Instrumental para o ensino de Ingl s visando forma o do professor de ingl s d
38. SCOPE the ESPecialist publishes articles and research notes related to questions concerned with languages for specific purposes theoretical and applied approaches to the teaching and learning of both the mother tongue and foreign second languages in the classroom or in professional contexts and in diverse environments theoretical and applied approaches to the development of teachers and coordinators of foreign second language teaching programmes theoretical and applied descriptions of verbal communication in specific contexts such as the school or professional contexts discourse analysis classroom interaction contrastive analysis genre analysis corpus linguistics etc systematized teaching experience reports It also publishes letters from readers and promotes debates Teachers and researchers from all countries in the world are invited to submit their papers Languages for contributions may be English Portuguese French and Spanish All articles must have abstracts in Portuguese and in English Only original papers not previously published and not being considered for publication elsewhere may be submitted Reviews will normally be commissioned the ESPecialist is published twice a year
39. The participants of the research are a group of students taking the sixth semester of the Language Course at the University of Mato Grosso state campus of Sinop The results show that this is a desirable track for the future professionals because they feel much more prepared for the pedagogical work The next two articles evalute didactic materials based on genres for the teaching of the English language but they approach the topic from different perspectives Felipini and Rios based on the Baktinian genre concept and the studies by Schneuwly and Dolz 2010 evaluate a reading activity part of a 9 grade secondary school material The results show how the material meets only partially the methodological guidelines Cardoso in turn focuses on the pedagogical proposal for the implementation of genre based tasks in the classroom by Ramos 2004 implemented in a didactic unit produced by a technical educational center as part of the ESPtec Project Development of teachers and multipliers of ESP for the Brazilian technical education system The author aims at presenting empirical learning evidence for the use of the pedagogical proposal by Ramos 2004 In the last article Martinez e Picchio present a genre based English for Academic Purposes EAP course offered to post graduate students of veterinary Science in a Latin American university whose needs are to read academic literature in English and write literature reviews for their dissertations
40. VEL SUPERIOR Rela o de cursos recomendados e reconhecidos Dispon vel online em http conteudoweb capes gov br conteudoweb ProjetoRelacaoCursosServlet acao p esquisarles amp codigo Area 1 0300007 amp descricao Area CI CANCIAS EXATAS E DA TERRA amp descricaoAreaConhecimento CI CANCIA DA COMPUTA C7 C3O0 amp descricaoAreaA valiacao CI ZCANCIA DA COMPUTA C7 C30 Acesso em 3 de Fevereiro de 2012 DE CARVALHO K 2008 Andlise de necessidades para a disciplina lingua inglesa em um curso de letras Tese Doutorado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo S o Paulo the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 DUDLEY EVANS T 2001 The teaching of the academic essay Is a genre approach possible In JOHNS A M 2001 Genre in the classroom Mahwah NJ Lawrence Erlbaum Associates pp 225 235 DUSZAK A 1995 Academic discourse and intellectual styles Journal of Pragmatics v 21 n 3 p 291 313 EVANS S MORRISON B 2011 The first term at university implications for EAP In ELT journal v 65 n 4 p 387 397 FIGUEIREDO D C BONINI A 2006 Pr ticas discursivas e ensino do texto acad mico concep es de alunos de mestrado sobre a escrita In Linguagem em dis curso 2006 v 6 n especial pp 413 446 FLOWERDEW J PEACOCK M 2001 Research perspectives on English for academic purposes Cambridge Cambridge University Press HUTCHINSON
41. agravante a falta de tempo dos acad micos que trabalham o dia todo impossibilitando os de se dedicar s atividades propostas Nesse sentido uma proposta como esta procura encontrar respostas cada vez mais adequadas s necessidades de aprendizagem dos alunos Destacamos a import ncia do trabalho desenvolvido e aqui descrito n o s para os acad micos mas tamb m e sobretudo para n s docentes porque percebemos que o envolvimento no processo de forma o com base reflexiva nos motiva a buscar cada vez mais melhorias pessoais e profissionais Compreendemos que a realiza o de um trabalho inter transdisciplinar precisa ser contemplada j na proposta do curso fato que bem marcante na nova Matriz Curricular 2012 de Letras da UNEMAT Sinop Compreendemos tamb m que para que se concretize na pr tica todos os docentes precisam estar engajados Entretanto precisamos come ar por algum lugar de alguma experi ncia e julgamos o trabalho aqui relatado como uma experi ncia prof cua e desafiadora para a continua o de nossas reflex es e pr ticas docentes Recebido em 09 2014 Aceito em 12 2014 Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras Refer ncias bibliogr ficas ALMEIDA FILHO J C P 2002 Dimens es comunicativas no ensino de l nguas 3 ed Campinas SP Pontes ASSIS PETERSON A A 2008 L nguas estrangeiras para al m do m todo S o
42. and the Globet of fire Pattinson was named one of the Sexiest Men Alive in a poll conducted by Glamour GQ and Glamour both named him the Best Dressed Man of 2012 with GQ stating Extremely elegant and inspiring the true essence of a contemporary man In 2010 People also listed Pattinson in their world s most beautiful issue He was named one of Vanity Fair s Top Hollywood Earners of 2009 with earnings of 18 million in 2009 Time magazine named him as one of 2010 s 100 Most Influential People in the World Due to Pattinson s rising name a wax statue of him was added to Madame Tussaud s collections in London and New York City In December 2009 Pattinson autographed a guitar that was auctioned off for charity Pattinson also volunteered for the Hope for Haiti Now A Global Benefit for Earthquake Relief in January 2010 Fonte Cotta e Fonseca 2011 p 35 O guia para o professor sugere que a fase de pr leitura seja iniciada ativando o conhecimento dos alunos sobre dolos atuais a partir de fotos aumentando a curiosidade pela li o De acordo com o guia o professor deveria parar na imagem do ator em quest o e aprofundar se nas perguntas sobre ele por exemplo Onde nasceu Por que famoso Que filmes j fez casado ou namora Etc COTTA e FONSECA 2011 p An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia 23 An
43. anexo 1B No manual do professor foram inclu dos o curso os alunos a unidade o g nero utilizado e os objetivos gerais e espec ficos da unidade O objetivo geral proposto pelo grupo foi Criar condi es para que os alunos se apropriem do g nero em estudo os objetivos espec ficos foram 1 Identificar o contexto cultural em que o g nero Base Dados das Propriedades e Usos dos Elementos Qu micos ocorre e compreender sua relev ncia para o estudante de um Curso T cnico de Qu mica 2 Identificar os blocos ret ricos que comp em textos 3 Identificar as caracter sticas l xico gramaticais e as fun es the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 comunicativas comuns ao g nero 4 Identificar as informa es relevantes relativas s propriedades dos elementos qu micos e aos seus objetivos de leitura Os objetivos propostos est o relacionados as fases da Apresenta o Detalhamento e Aplica o da proposta de implementa o de g neros e indicam o desenvolvimento da habilidade de compreens o escrita Os exemplos de g nero utilizados na unidade s o aut nticos e foram retirados do manual de refer ncia Handbook of Chemistry and Physics A progress o do conte do seguiu aquela sugerida pela proposta retomando na maioria das vezes o que tinha sido visto anteriormente o que caracteriza a forma espiralada de apresenta o das atividades Atividades no manual do professor Atividades na vers
44. as capacidades de a o discursivas e lingu stico discursivas para que o aluno extrapole o texto em sua interpreta o unindo as informa es explicitamente mencionadas com seu conhecimento de mundo Al m das perguntas propostas outros exerc cios poderiam ser feitos como What other pieces of information would you include in the biography Justify your answer Desta forma o aluno poderia buscar em seu conhecimento pr vio informa es adicionais sobre o conte do tem tico e principalmente pensar sobre o g nero textual e suas caracter sticas refletindo sobre o que mais poderia estar contido em uma biografia Para o p s leitura os PCN LE sugerem que O professor poder planejar atividades destinadas a levar os alunos a pensar sobre o texto emitir suas rea es e avaliar criticamente as ideias do autor O foco essencial no relacionamento do mundo do aluno com as ideias do autor Esses aspectos mais cr ticos evidenciados nesta fase devem perpassar toda a atividade de leitura embora pedagogicamente estejam concentrados aqui BRASIL 1998 p 92 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Nesta fase a capacidade de demonstrar consci ncia cr tica em rela o aos objetivos do texto em rela o ao modo como escritores e leitores est o posicionados no mundo poderiam ser trabalhadas desde que o texto oferecesse subs dios para tanto o que n o acontece na atividade em an lise por conta de sua adapta o
45. aula de Woods 1990 Boa Sorte objetivando sistematizar essas no es conduz uma pesquisa com professores em forma o de um curso de Letras Ingl s mas que t m experi ncia docente sobre como esses professores utilizam esses saberes ao lidar com as adversidades que enfrentam em sua pr tica pedag gica Chiulli por sua vez ancorada na Gram tica Sist mico Funcional pesquisa que significados s o constru dos por uma professora pesquisadora ao refletir sobre seu posicionamento em sala de aula de uma turma de T cnico Integrado em Agropecu ria No terceiro artigo Vieira e Aranha apresentam o processo de an lise de necessidades para um curso de Ingl s para Fins Acad micos EAP conduzido junto a alunos p s graduandos em Ci ncia da Computa o com o objetivo de mapear as necessidades das situa es presente e alvo de uso da l ngua Os resultados apontam que os alunos de modo geral t m uma auto avalia o positiva sobre sua profici ncia em l ngua inglesa Esse resultado mostra para as autoras a necessidade de se considerar a es pedag gicas diferenciadas para esse grupo espec fico Santos Precioso e Melo investigam a forma o de professores pr servi o mais especificamente o papel da pr tica reflexiva para futura atua o pedag gica em sala de aula Participam dessa pesquisa um grupo de alunos do sexto semestre do curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso campus de Sinop Os resultados mostram que e
46. contexto particularmente o background comum de LI e a homogeneidade de campo desse grupo do curso para assim possibilitar uma instru o espec fica Palavras chave Ingl s para fins acad micos Teoria de g nero Ensino da leitura Ingl s como lingua estrangeira Revis o da literatura Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program 1 Introduction The central role of English as the language of scientific communication is by now an uncontested fact as almost all prestigious journals publish in English For this reason researchers and graduate students all over the world who wish to have access to the latest scientific developments need to have knowledge of English or at least of the special variety which Wood has called International Scientific English ISE 2001 p 81 This variety defined as the language used to communicate results irrespective of the academics cultural or linguistic background is characterized by the fact that its texts have prototypical rhetorical organizations that facilitate scientific communication As these organizations are assumed to be shared by the members of the scientific community scientists are then expected to communicate their ideas following the conventions of their disciplines As Kuhn says There are no other professional communities in which individual creative work is so exclusively addressed to and e
47. da cole o de L ngua Inglesa para o Ensino Fundamental da Rede Pit goras o qual utilizado no segundo semestre do 9 ano Foi elaborado pelos autores Eus bio Bastos Cotta e Pollyanna Dias Fonseca e publicado pela Editora Educacional em 2011 Ele dividido em unidades tem ticas cada uma com tr s li es que s o subdivididas nas se es dispostas no quadro abaixo Quadro 2 Se es do livro did tico Momento de ativar o conhecimento pr vio sobre o assunto da li o Activate it Chat time Atividades orais em pares ou grupos It s your turn Completar quadros e ou tabelas com as formas gramaticais corretas Listen up Compreens o oral Make it work Reading time Leitura e interpreta o de textos Pr tica de conhecimentos gramaticais de forma escrita para depois utiliz los oralmente Time out Jogos e m sicas anexos What did you say Fon tica e pron ncia World of words Exerc cios sobre o vocabul rio adquirido Write it down Pr tica da habilidade de escrita You can do it Atividades diversas para que o aluno analise o que conseguiu aprender da li o Grammar bytes Watch out Alerta sobre algum ponto geralmente estrutural ou fon tico que pode vir a causar confus o Ap ndice Communicative Atividades de comunica o para serem feitas em pares ou grupos activities referentes a algumas li es Resumo de todo o conte do gramatical de cad
48. da habilidade da leitura instrumental em ingl s no ensino t cnico agr cola Disserta o Mestrado em Ci ncias Universidade Federal do Rio de Janeiro Serop dia PEACOCK M 2001 Language learning strategies and EAP proficiency Teacher views student views and test results In FLOWERDEW J PEACOCK M 2001 A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o Research perspectives on English for Academic Purposes Cambridge Cambridge University Press pp 269 285 PALTRIDGE B 2001 Genre Text Type and the English for Academic Purposes EAP Classroom In JOHNS A 2001 Genre in the classroom multiple perspectives New Jersey Lawrence Erlbaum Associates Publishers pp 73 90 RAMOS R C G 2008 ESP in Brazil history new trends and challenges In KRZANOWSKI M Ed 2008 ESP and EAP in developing and in least developing countries IATEFL pp 68 83 LIMA LOPES R E GAZOTTI VALLIM M A 2004 An lise de necessidades Identificando g neros acad micos em um curso de leitura instrumental In the ESPecialist 2004 v 25 n 1 ROBINSON P STRONG G WHITTLE J NOBE S 2001 The development of EAP oral discussion ability In FLOWERDEW J PEACOCK M 2001 Research perspectives on English for academic purposes Cambridge Cambridge University Press pp 347 389 SONGHORI M H 2008 Introduction to needs analysis In Engl
49. de usar o celular Kate prefere negociar para sobreviver entrada das novas ferramentas tecnol gicas em suas aulas A negocia o acontece quando ela diz olha eu n o pro bo e n o tenho problema com o uso do celular desde que voc s usem com bom senso Ent o eles usam o celular quando terminam a atividade e esperam o colega terminar pra corrigir O uso do bom senso como solicita a aluna professora sugere uma negocia o pertinente a fim de que os alunos prestem mais aten o ao que acontece no ambiente e tenham a liberdade de usar os seus celulares em momentos extraoficiais das aulas de ingl s dando espa o inclusive a outro Saber Pr tico de Sobreviv ncia a terapia ocupacional atividades n o oficiais que podem ser consideradas terap uticas durante as aulas O ritual ou rotina o Saber identificado nos excertos a seguir nas entrevistas de Ellen e Patrick O ritual criado por ambos facilita a prepara o das aulas e ajuda na sua familiariza o com os materiais did ticos com os quais precisam trabalhar Pesquisador Conta como voc planeja suas aulas Ellen Ent o geralmente nas escolas a gente recebe um esquema cada institui o tem seu livro Ent o eu planejo assim eu pego o conte do como a gente tem que trabalhar com o livro est determinado Ent o eu divido o livro em unidades e a escola muito regrada Ent o se eu planejei tais p ginas hoje tem p ginas que v o pra casa e p ginas de aul
50. do Sul de Minas Muzambinho Brasil Resumo Ancorado na pesquisa narrativa e tendo di rios reflexivos como corpus este artigo objetiva discutir os significados constru dos por uma professora pesquisadora ao refletir criticamente sobre seu posicionamento em sala de aula Parte de uma pesquisa de mestrado esses di rios enfocam a experi ncia de inser o de princ pios de ESP e cidadania em uma turma do T cnico Integrado em Agropecu ria A an lise tem como fundamento vis es de ensino de l nguas e media o pedag gica Os significados constru dos na linguagem s o ainda considerados segundo o prisma da Gram tica Sist mico Funcional especificamente a metafun o experiencial Evidencia se a interpreta o quanto ao papel docente nas decis es pedag gicas Palavras chave Reflex o cr tica Pesquisa narrativa Forma o docente Ensino de l nguas Abstract Based on narrative inquiry and having reflective diaries as corpus this article discusses the meanings constructed by a teacher researcher critically reflecting upon her role as teacher in the classroom Those diaries part of a master s degree research focus on the experience of inserting principles of ESP and citizenship in a class of a Technical Integrated course in Agriculture The analysis is based on visions of language teaching and pedagogical mediation The meanings constructed in the language are considered through Systemic Functional Grammar specifically through
51. dos grandes desafios que est o postos na rea a necessidade da cria o de uma identifica o positiva nos jovens com a profiss o de professor de l nguas H pois certo des nimo por parte dos licenciandos para assumir efetivamente a carreira da doc ncia justificado por in meros fatores como baixos sal rios falta de infraestrutura nas institui es educativas entre v rios outros ver por exemplo GATTI 2010 Gimenez pondera que a nfase na forma o te rica nos cursos de licenciatura tamb m tem se mostrado um desafio que precisa ser superado A indesejada dicotomia teoria pr tica j bastante discutida no meio acad mico por m com poucos avan os nas pr ticas cotidianas precisa ser superada para que o estreitamento da rela o universidade escola contemple a realidade da sala de aula Nesse sentido os curr culos engessados com caracter stica fragment ria mediante apresenta o de um conjunto de disciplinas dispersas n o contemplam o perfil de professores em pr servi o que a sociedade contempor nea necessita GATTI 2010 Gimenez mostra que algumas a es t m sido desencadeadas em mbito governamental como a cria o de alguns programas PIBID Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras PRODOC NCIA para citar alguns como tentativa de superar os obst culos Outras no mbito acad mico como por exemplo a ado o da abordagem
52. e tica profissional metodologia interdisciplinaridade grifo nosso pesquisa avalia o entre outros Sugere se uma avalia o din mica e participativa e prop e se que no processo ocorra a o reflex o a o nos moldes defendidos por Zeickner 2003 2008 entre outros realizada tanto pelo professor quanto pelos alunos O tipo de avalia o proposto exige habilidades de relacionamento interpessoal uma vez que se enfatiza o trabalho coletivo cuja efic cia evidenciada na fun o pedag gica de auxiliar a melhorar o the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 processo de ensino e aprendizagem Deve ser pois sistem tica abrangente e realizada mediante uso de instrumentos diversificados Assim valida se a proposta pedag gica n o pelo seu conte do intr nseco mas pela forma consensual em que se constr i e expressa como resultado de um processo de discuss o argumenta o constru o reconstru o coletiva MATO GROSSO 2011 p 29 4 Trabalho interdisciplinar na forma o docente em pr servi o integra o de saberes te rico pr ticos O recorte que trazemos para a reflex o neste texto refere se a uma pr tica desenvolvida durante o semestre letivo 2013 01 com o sexto semestre do Curso de Letras Consoante a Matriz Curricular as disciplinas do semestre s o assim distribu das Linguagem e Pesquisa I Literatura Brasileira II Lingu stica Aplicada ao Ensino de L ngua Materna Ling
53. gradua o em Ci ncia da Computa o de uma universidade p blica paulista a qual tem seus regimentos internos e um discurso pr prio movido por cren as e ideologias locais esses mesmos participantes tamb m est o inseridos em uma CD global formada por alunos e pesquisadores de Ci ncia da Computa o de diversas partes do mundo Sendo assim uma nova pesquisa foi realizada na qual o processo de an lise de necessidades foi expandido a mais participantes em diferentes localidades a fim de verificar se aquele perfil poderia ser aplicado a uma CD mais ampla formada por p s graduandos em Ci ncia da Computa o de diversas universidades p blicas do Brasil Esta segunda pesquisa ser descrita a seguir S Metodologia da segunda pesquisa Os participantes da segunda pesquisa eram p s graduandos regularmente matriculados em Ci ncia da Computa o de universidades p blicas brasileiras em fevereiro de 2012 A sele o dos participantes foi realizada por meio do website da CAPES em que foi levantada uma lista de universidades federais e estaduais que ofereciam o curso em quest o Este levantamento inicial resultou em uma lista com 35 universidades distribu das em 17 estados brasileiros Dentre elas nove ofereceram colabora o para a realiza o desta pesquisa ou seja 25 71 das universidades acima 4 www capes gov the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 do n mero m nimo 10 20 que corresponde a
54. o conceito de interdisciplinaridade sob o ponto de vista das pr ticas de ensino e aprendizagem como uma inten o de um grupo de docentes que almeja contribuir para a elabora o e o desenvolvimento de uma proposta curricular que contemple o fazer integrado 3 O Curso de Letras proposta em vigor na UNEMA T Sinop De acordo com an lise feita nos documentos existentes no curso de Letras da UNEMAT Campus Universit rio de Sinop com habilidades em L ngua Portuguesa L ngua Inglesa e respectivas Literaturas a Matriz Curricular foi implantada em 2006 e sofreu adapta es em 2011 No Plano Pol tico Pedag gico PPP do curso l se que este E uma a o intencional com um sentido expl cito com um compromisso definido coletivamente Tem compromisso com a Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras forma o do cidad o capaz de apontar solu es aos problemas que afligem a sociedade Sua dimens o pol tica dever cumprir se na medida em que ela se realiza enquanto pr tica especificamente pedag gica a reside a possibilidade da efetiva o da intencionalidade do curso que a forma o do cidad o participativo respons vel criativo e cr tico MATO GROSSO 2011 p 10 11 Atento aos desafios j mencionados o PPP do curso constata que em virtude da r pida evolu o na rea da inform tica da dinamicidade e do pluralismo imperantes na sociedade a
55. o dos professores participantes da pesquisa apresentada neste artigo A tarefa do professor n o s trabalhar os conte dos delineados no programa de ensino Ele precisa desempenhar tarefas e resolver problemas trazidos pelos alunos e pela institui o problemas estes que n o estavam previstos Muitas vezes o professor trabalha sob press o e precisa dar conta de situa es sobre as quais n o tem controle As press es variam de escola para escola e dependem do comprometimento do professor com as suas tarefas De qualquer forma preciso resolver os problemas adaptar se sobreviver O princ pio das estrat gias de sobreviv ncia segundo Woods 1990 a acomoda o ou seja a resolu o dos problemas que surgem com o intuito de neutralizar as amea as continuidade do trabalho the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Antes de tratar das oito estrat gias de sobreviv ncia que o autor elencou ressalto que ele chama a aten o para a dificuldade que os professores t m em lidar com os chamados alunos dif ceis A no o central de todas as estrat gias de sobreviv ncia o controle que se tornou parte integrante da atividade docente Ao inv s de ensinar a escrever ler e calcular o professor precisa ensinar a escrever e controlar ler e controlar calcular e controlar A execu o das tarefas di rias em sala de aula portanto torna se mais complicada da a necessidade de estrat gias A socializ
56. para orientar a an lise de dados e responder de forma coerente as perguntas de pesquisa Para tanto como afirma Yin 2010 n o h uma f rmula fixa ou receita pronta que oriente a an lise cabe ao pesquisador desenvolver as suas pr prias estrat gias anal ticas Por essa raz o optei por tomar as perguntas de pesquisa como ponto de partida para guiar o processo de leitura e releitura das entrevistas ERICKSON 1986 e facilitar o destaque de temas relevantes que ajudam a identificar o entendimento dos alunos professores acerca da sua forma o 5 Identificando os Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia Identifico nas entrevistas seis das oito denomina es de Woods 1990 fraterniza o negocia o aus ncia ou remo o ritualiza o domina o e terapia ocupacional Inicio pela fraterniza o Saber utilizado por Kate e Patrick alunos professores de institutos de idiomas No primeiro excerto Kate afirma possuir a Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia caracter stica principal do referido Saber que tornar se menos adulta e se envolver no mundo dos alunos Pesquisador Eu vou retornar s disciplinas de Metodologia mas antes quero saber como voc se enxerga atuando como professora de ingl s Kate Hum como eu me enxergo como professora de ingl s Eu me enxergo como uma professora divertida muitas vezes assim at meio infantil fora dos padr es dos outros professores Eu
57. probabilidade de se expressar e alcan ar objetivos na sociedade ou seja o g nero possibilita a o sobre o objeto e instrumento semi tico complexo que permite a um s tempo a produ o e a compreens o de textos SCHNEUWLY 2004 p 26 27 O material em que a pesquisa foi realizada ancorado por tipos de textos variados o que coloca os alunos em contato direto com situa es aut nticas do uso da l ngua inglesa preparando os para utiliz la com naturalidade e efici ncia no seu dia a dia COTTA e FONSECA 2011 p 3 Para tanto os autores do material did tico afirmam trabalhar com o ensino de LE baseado na abordagem de g neros considerando que as esferas da atividade humana est o sempre ligadas linguagem e utiliza o da l ngua em condi es espec ficas e para finalidades espec ficas Machado 2009 afirma que o conhecimento sobre os g neros de texto essencial para a constru o da significa o apud FELIPINI 2012 p 6 Se conhecemos o g nero ao qual o texto a ser trabalhado pertence somos capazes de construir um conjunto de expectativas que facilitam a realiza o do trabalho auxiliando por exemplo na previs o do que o texto expressa An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia Al m disso Bakhtin 1929 2004 p 94 discute sobre a necessidade de os m todos utilizados na escola para ensino de uma LE familiarizem o aluno com cada
58. reconhe o o meu despreparo por isso buscarei fazer um curso para os alunos n o aprenderem de forma equivocada Acad mico 3 an lise das aulas de ECSLI LI e LALI elaborada ao t rmino da disciplina de LALD Entre os desafios mencionados pelos acad micos destacamos que houve certa falta de comunica o entre as docentes e aus ncia para aux lio mais pontual na escrita do planejamento e do relat rio No momento da apresenta o da proposta dever amos estar juntas pois h d vidas que eles t m que n o podemos prever De fato falhamos nas orienta es quer seja por falta de tempo ou pela pr pria inexperi ncia por m percebemos que h uma tend ncia de os acad micos esperarem demais conforme j mencionamos acima sobre a falta de autonomia e protagonismo A maior diferen a que percebemos neste trabalho em rela o ao que j era feito no est gio foi a reflex o e a consci ncia da maior parte dos alunos sobre o que the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 ensinar sobre os desafios do professor quanto l ngua e produ o de material sobre qual abordagem utilizaram para desenvolver a aula que se propuseram realimentar e sobre seu pr prio conhecimento em l ngua inglesa As realimenta es j eram feitas anteriormente a este trabalho interdisciplinar por m os acad micos n o necessitavam deixar claro no plano de aula que m todos t cnicas e abordagens utilizariam Os acad micos realmente enxe
59. research interests include ESP EAP pedagogy and critical ESP E mail rpicchio O hum unrc edu ar the FS Prciatist POLITICA EDITORIAL the ESPecialist uma publica o semestral aberta a colaboradores de todas as partes do pa s e do exterior interessados em quest es relativas a l nguas para fins espec ficos abordagens te ricas e aplicadas ao ensino e a aprendizagem de l nguas maternas e estrangeiras em contextos escolares ou profissionais e em ambienta es diversas abordagens te ricas e aplicadas a forma o de professores e coordenadores de programas de ensino de l nguas descri es te ricas e aplicadas de comunica o verbal em contextos espec ficos tanto escolares como profissionais an lise do discurso intera o em sala de aula an lise contrastiva an lise de g neros lingu sticos lingu stica do corpus etc relatos de experi ncia docente sistematizada Publica tamb m debates e cartas dos leitores reservando se o direito de encerrar um debate quando julgar oportuno As l nguas aceitas para publica o s o ingl s portugu s franc s e espanhol Todos os trabalhos devem ter resumos em portugu s e em ingl s Aceita somente contribui es in ditas que n o estejam sendo nem tenham sido submetidas para publica o a outras revistas As resenhas ser o normalmente encomendadas a partir de sugest es dos conselhos consultivo e editorial the FG Prciarist AIMS AND
60. ricos desse g nero Cada aluno receber um n de 1 a 5 Ap s fazerem a atividade 1 eles se reorganizar o em novos grupos Dessa vez um grupo ser formado pelos alunos de n 1 outro pelos alunos de n 2 etc O professor dever determinar com que parte do texto cada grupo ir trabalhar Projeto ESPtec Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico PUCSP VITAE 2004 2006 Unidade 6 material did tico elaborado pelo Centro B como exig ncia parcial do curso de Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico sob a orienta o da equipe GEALIN PUC CNPg Dispon vel online em http cogeae dialdata com br vitae ANEXO 1B CENTRO B Vers o Final Os textos que voc encontra nessa unidade foram retirados de um livro de nossa biblioteca The Handbook of Chemistry and Physics e s o do g nero Base de Dados das Propriedades e Usos dos Elementos Qu micos Vamos entender um pouco sobre ele fazendo as atividades aqui propostas Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 TEXTO FRON Iron is a bright silvery metal which tarnishes in air or water Perfectly dry air does not affect it but under normal atmospheric conditions an unprotected sample will in time rust away complete
61. se d precisamente no espa o situado entre as pr ticas e as atividades de linguagem Do ponto de vista do uso e da aprendizagem o g nero pode assim ser considerado um megainstrumento que fornece um suporte para a atividade nas situa es de comunica o e uma refer ncia para os aprendizes SCHNEUWLY e DOLZ 2010 p 64 Complementando para que o g nero seja definido como suporte de uma atividade de linguagem deve contemplar tr s dimens es essenciais 1 os conte dos e conhecimentos que se tornam diz veis por meio desses 2 os elementos das estruturas comunicativas e semi ticas partilhadas pelos textos reconhecidos como pertencentes ao g nero 3 as configura es espec ficas de unidades de linguagem tra os principalmente da posi o the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 enunciativa do enunciador e dos conjuntos particulares de sequ ncias textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura SCHNEUWLY e DOLZ 2010 p 64 De acordo com os autores supracitados o estudo de g neros de texto na escola como objetos de ensino e aprendizagem cria condi es para a constru o de conhecimentos lingu stico discursivos necess rios para as pr ticas de linguagem em sala de aula Sob o mesmo ponto de vista Rojo 2000 p 34 sustenta que os g neros discursivos ou textuais s o tomados como objetos de ensino nos PCNSs e s o portanto respons veis pela sele o dos textos a serem trabalhad
62. sistema integrado nos rec m criados institutos federais uma vez que segundo Bezerra 2012 n o h cursos de forma o continuada que orientem a consolida o da pol tica de integra o pretendida por essas institui es Assim sendo compartilhar a experi ncia desta reflex o cr tica sobre as a es focando neste artigo em significados constru dos a partir dela pode ser um incentivo a outros professores para realizarem esse processo de distanciamento epistemol gico Para discutir portanto significados que constru ao assumir o papel de professora pesquisadora das pr prias a es apresento no item 2 os fundamentos te ricos principais que norteiam as discuss es sobre os dados apresentados neste artigo cujo detalhamento metodol gico exposto no item 3 Tais discuss es s o desenvolvidas no item 4 seguidas das considera es finais the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 2 Fundamentos te ricos Considerando que a reflex o sobre as minhas a es tem base na experimenta o da constru o de um novo mapa de ensino que leve em conta o contexto de integra o esclare o primeiramente os aspectos did ticos que compuseram essa experi ncia pedag gica Em seguida argumento sobre media o pedag gica concentrando no papel docente uma vez que se mostra preocupa o constante nas reflex es registradas nos di rios 2 1 Contexto e constru o de um novo mapa A partir da lei n 11 892 d
63. tamb m que a participa o de outros sujeitos no levantamento de necessidades como professores e membros da institui o de ensino em que os alunos est o vinculados poderia revelar outras necessidades a serem abordados no curso de EAP portanto para o desenho de um curso de EAP para este p blico alvo necess rio investigar tamb m esses autores durante o processo de an lise de necessidades Recebido em 07 2014 Aceito em 11 2014 Refer ncias bibliogr ficas ARANHA S 1996 A argumenta o nas introdu es de trabalhos cient ficos da rea de Qu mica Disserta o Mestrado em Lingu stica Aplicada ao Ensino de L nguas Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo S o Paulo 2002 A otimiza o da escrita acad mica atrav s da conscientiza o textual IN Anais do XXXI Grupo de Estudos Lingu sticos do Estado de S o Paulo 2002 Funda o de Ensino Eur pides Soares da Rocha Mar lia 2009 The development of a genre based writing course for graduate students in two fields In BAZERMAN C BONINI A FIGUEIREDO D Org 2009 Genre in a changing world X ed Santa Barbara CA The WAC Clearinghouse and Parlor Press pp 465 482 AUGUSTO E H 1997 Ensino instrumental na lingua alvo uma proposta de ensino da escrita em ambiente acad mico Disserta o Mestrado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Universidade Estadual de Campinas Campinas COORDENA O DE PESSOAL DE N
64. the experiential metafunction This paper highlights the interpretation concerning the teaching role in pedagogical decisions Key words Critical reflection Narrative inquiry Teacher education Language teaching the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 1 Introdu o O processo de ensino aprendizagem baseado em planos de ensino imut veis ou em m todos automatizados precisa ser repensado e transformado no cotidiano das a es docentes Nessa busca de abandonar os velhos mapas que levam sempre aos mesmos pontos de chegada pelos mesmos caminhos criar novos mapas se faz necess rio Celani 2004 Logo repensar as pr ticas recriar trajetos na doc ncia di ria e selecionar o que funciona acaba fazendo parte da forma o docente que cont nua Freire 1997 11 ao comparar a doc ncia com a arte de velejar j ressaltava a necessidade da forma o permanente dos professores afirmando que Na pr tica de velejar se confirmam se modificam ou se ampliam esses saberes Ou seja segundo o autor na pr tica di ria da doc ncia que o educador experimenta o que foi construindo durante sua forma o inicial e tem chances de verificar suas teorias Esse aspecto emp rico no decorrer da profiss o constitui tamb m elemento formativo da doc ncia De fato a constru o dos novos mapas de Celani 2004 e o velejar de Freire 1997 criam a alegoria da forma o docente que n o se finda A partir da analogia de Fr
65. um Profissional Cr tico Campinas Mercado das letras 59 85 MAGALH ES M C C ROJO R H R 1994 Classroom Interaction and Strategic Reading Development In L BARBARA M SCOTT Org Reflections on Language Learning Bridgend WBC 75 88 MOITA LOPES L P 2003 A Nova Ordem Mundial os Par metros Curriculares Nacionais e o Ensino de Ingl s no Brasil a base intelectual para uma a o pol tica In L BARBARA R C G RAMOS Org Reflex o e A es no Ensino Aprendizagem de L nguas Campinas Mercado das Letras 29 57 NEWMAN F HOLZMAN L 2002 Lev Vygotsky Cientista Revolucion rio S o Paulo Edi es Loyola PERRENOUD P 1999 Rumo a did ticas que favore am uma regula o individualizada das aprendizagens In P PERRENOUD Avalia o Da excel ncia regula o das aprendizagens entre duas l gicas S o Paulo Artes M dicas Sul 87 102 PINTO A P 2009 O Ingl s Instrumental na UFPE contribui es tend ncias e mudan as In M A A CELANI et al Org A Abordagem Instrumental no Brasil um projeto seus percursos e seus desdobramentos Belo Horizonte Educ 77 86 RAMOS R G 2009 A Hist ria da Abordagem Instrumental na PUCSP In M A A CELANI et al Org A Abordagem Instrumental no Brasil um projeto seus percursos e seus desdobramentos Belo Horizonte Educ 35 46 ROMERO T R S 2004 Gram tica e constru o de significados In Revista Claritas 10 1 7 25 S o Paulo 1
66. um papel de destaque em ESP especialmente sob a influ ncia de Swales 1990 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 2 2 1 Proposta de utiliza o pedag gica de g nero de Ramos 2004a Para Ramos 2004 116 o uso de g neros textuais em sala de aula um poderoso instrumento Defendo que g neros textuais s o um recurso pedag gico poderoso j que auxiliam o professor de dois modos i oferecem meios de se levantar o que os alunos t m de fazer lingiiisticamente ou seja que tipos de discursos eles precisam ser capazes de compreender e produzir nas modalidades escrita ou falada e ii capacitam o professor a entender porque um texto do jeito que atrav s de considera es sobre seu prop sito seu contexto de situa o sobre o que se fala quem e com quem se fala e como se fala e de cultura Halliday e Hasan 1989 Halliday 1994 Eggins 1994 Segundo Ramos 2004 116 o estudo pr vio do g nero a ser trabalhado em sala de aula conforme as sugest es de Bhatia 1993 precede a sua implementa o pedag gica Esse estudo tem como objetivos entre outros a identifica o do contexto de circula o de g nero a que interesses serve como constitu do Em outras palavras para a autora essa an lise propicia ao elaborador de materiais e ou professor um conhecimento n o s de quest es l xico gramaticais textuais e discursivas mas tamb m faz com que as condi es de situa o e produ o se
67. um texto e seu contexto de situa o Esta fase explora as quest es sobre diferen as entre textos quem escreve fala qual o papel da l ngua qual o tipo de intera o meio canal e modo ret rico A fase da Aplica o articulando as duas fases anteriores apresenta duas etapas a consolida o e a apropria o A consolida o tem como objetivo a retomada do g nero como um todo e a apropria o objetiva o uso do mesmo em situa es da vida real A seguir apresento a metodologia deste trabalho the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 3 Metodologia Conforme mencionado na introdu o deste artigo o foco deste trabalho est no curso semipresencial da A o 2 do ESPtec com nfase na sua etapa on line realizada entre julho e novembro de 2004 disponibilizada na plataforma da COGEAE Coordenadoria Geral de Especializa o Aperfei oamento e Extens o A etapa on line do curso semipresencial da A o 2 constituiu se de oito unidades sendo a ltima destinada discuss o de quest es relacionadas multiplica o e avalia o geral do curso Para os prop sitos deste trabalho foram consideradas as unidades 5 6 e 7 Unidade 5 Implementa o de G neros em Sala de Aula uma proposta pedag gica Unidade 6 Prepara o de material did tico Unidade 7 Oficina de elabora o de material did tico A unidade 5 tinha como objetivo entrar em contato com a proposta de implementa o de g ne
68. varia es desenvolvimento de t cnicas de leitura vocabul rio gram tica e pron ncia compreens o da presen a da LI no contexto globalizante e das dimens es do ensino de LI no Brasil import ncia da forma o de professores an lise dos Par metros Curriculares para os Ensinos Fundamental e M dio abordagem de ensino do professor cren as concep es e cultura de aprender no es de metodologias m todos e era p s m todo e materiais utilizados trabalho com diferentes g neros textuais e princ pios do planejamento e desenvolvimento de atividades did tico pedag gicas Quanto s atividades pr ticas como componente curricular foco de nossa discuss o neste texto os planos de ensino das disciplinas preveem elabora o e desenvolvimento de aula pautada no princ pio do ensino a partir de g neros textuais e nas abordagens de ensino e aprendizagem estudadas O planejamento da aula em forma de realimenta o de uma das aulas observadas durante o est gio e seu desenvolvimento deve dialogar com as teorias estudadas ministrando a em forma de the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 microaula Os acad micos s o avaliados considerando se a qualidade do material did tico pedag gico elaborado ou selecionado e a postura de professor Acreditamos que ambas s o necess rias para o desenvolvimento de um ensino que possa contribuir qualitativamente com o n vel ao qual foi direcionado Consoante descri o nos pl
69. 0 20 Frequentemente Sempre 0 Leitura Escrita Audi o Fala Gr fico 7 Frequ ncia de utiliza o da l ngua inglesa no ambiente acad mico por macro habilidade comunicativa A an lise das quest es referentes ao levantamento das lacunas revelou que como na an lise feita na primeira pesquisa os participantes afirmam que a leitura acad mica em ingl s n o lhes imp e dificuldades Ademais foi poss vel verificar que apesar de terem avaliado positivamente seu desempenho na macro habilidade de escrita em ingl s os participantes mostraram se bastante divididos em rela o a seu desempenho durante o processo de escrita acad mica Embora a maioria dos participantes tenha considerado f cil grande parte dos atos relacionados a tal processo listados na quest o 16 houve um alto n mero de participantes que considerou dif cil cada uma delas com destaque para a adequa o lexical nica na qual o n mero de participantes que a achou dif cil superou os que a acharam f cil gr fico 8 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 70 60 50 x Muito dif cil 40 30 H Dif cil 20 10 0 Adequa o Adequa o Adequa o ao Escrever Gramatical Lexical g nero criticamente Gr fico 8 N vel de dificuldade dos participantes ao produzirem textos acad micos em l ngua inglesa Esses dados mostram que embora um grande n mero de participantes julgue se bom muito bom na macro habilidad
70. 005 Salager Meyer 1994 Swales 1990 4 3 2 Stage 2 Reading abstracts In this part of the course the students accessed the on line university library to search for texts The activities on titles prepared the learners for the selection of papers relevant to their thesis topics It was possible to form groups of three or four students sharing similar research interests each group selected between five and eight articles and worked with the abstracts Following Swales and Lindemann 2002 the students Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program were required to recognize the moves in these abstracts 4 3 3 Stage 3 Discussing architectures At this stage we reflected on the need to organize the literature into a persuasive argument Swales amp Lindemann 2002 The groups were required to propose criteria to organize the abstracts chosen To do this they considered possible architectures which were then orally presented and argued for in class This discussion was a proof to the students themselves that they were able to argue about ideas learnt from sources in English and that they were ready to use those ideas for their dissertations despite their limited knowledge about the language 4 4 Assessment For the final work the students had to complete a written take home project using search engines to find scientific articles in international j
71. 998 A intera o coordenador e professor um processo colaborativo Tese de doutorado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo 210 fls SANTANA T F 2013 Assimetria entre o tempo de aprender e o de ensinar a representa o de uma aluna estagi ria sobre o agir docente In C L REICHMANN Org Di rios Reflexivos de Professores de L nguas ensinar escrever refazer se Campinas Pontes Editores 171 194 SCOTT M Conscientiza o 2005 In M A A CELANI et al Orgs ESP in Brazil 25 years of evolution and reflection Campinas Mercado das Letras 91 122 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 SMOLKA A L B 2004 Sentido e Significa o In M C ROSSETTI FERREIRA et al Orgs Rede de Significa es e o Estudo do Desenvolvimento Humano Porto Alegre ArtMed 35 46 SMYTH J 1992 Teachers work and the politics of reflection In American Educational Research Journal 29 2 267 300 Jun California TARASHEVA E 2008 Integrating citizen education into English language courses for university students In T GIMENEZ S SHEEHAN Orgs Global citizenship in the English language classroom British Council 6 12 VIAN JR O 2008 A an lise de necessidade no ensino de ingl s em contextos profissionais In The ESPecialist 29 2 139 158 S o Paulo 2013 A Lingu stica Sist mico Funcional a Lingu stica Aplicada e a Lingu stica Educacional In L
72. ISSN 2318 7115 PESQUISA EM L NGUAS PARA F NS ESPEC FICOS DESCRI O ENSINO E APRENDIZAGEM FS Pias the ESPecialist v 36 n 1 2015 ISSN 2318 7115 CONSELHO SUPERIOR ADVISORY BOARD Leila Barbara PUC SP Maria Antonieta Alba Celani PUC SP EDITORIA EXECUTIVA EXECUTIVE BOARD Editora Chefe Rosinda de Castro Guerra Ramos PUC SP Editores Adjuntos Antonio Paulo Berber Sardinha PUC SP Maximina Maria Freire PUC SP ASSISTENTES EDITORIAIS Ang lica Miyuki Farias FECAP UNIFAI LAEL PUC SP Carolina Siqueira Muniz Ventura LAEL PUC SP Denise Lage Maggioli LAEL PUC SP Fernanda Katherine Asega LAEL PUC SP Keila Rocha Reis de Carvalho FATEC Barueri SP M rcia Costa Bonamin FACULDADE SUMAR Neiva Cristina da Silva Rego Ravagnoli IFSP LAEL PUC SP Renata Mendes Sim es LAEL PUC SP Copyright the ESPecialist the 15 GP ciaris COMISS O EDITORIAL EDITORIAL BOARD Alba Cristina Loyo Universidad Nacional de Rio Cuarto Rio Cuarto C rdoba Argentina Ana Maria Ferreira Barcelos UFV Vi osa Minas Gerais Brasil Anise D Orange Ferreira UNESP Araraquara S o Paulo Brasil Ann M Johns San Diego State University San Diego California Estados Unidos Antonia Dilamar Araujo UECE Fortaleza Cear Brasil Ant nio Ferreira da Silva Jr UFRJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil Carla Lynn Reichmann UFPB
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77. a o a primeira delas S o as regras de conviv ncia negociadas ou inculcadas pela escola para que a conviv ncia entre os alunos e com os professores seja harm nica Com isso os conflitos s o evitados A figura do bom aluno valorizada e enfatizada Nesse sentido h formas de se dirigir aos professores coordenadores e diretores pr mios pelas melhores notas e pelo melhor comportamento nfase na melhor forma de se vestir e fiscaliza o quanto ao uso de acess rios negocia es quanto a lugares onde se sentar na sala circular pela escola ficar em sil ncio ou conversar na aula levantar a m o para ter a sua vez de falar etc A inser o ou exclus o de regras depende do sucesso ou falha de cada uma Nas aulas de ingl s pode se entender como regras de socializa o o uso da l ngua alvo ao pedir para ir ao banheiro ou tomar gua desculpar se perguntar o significado de uma palavra dizer que n o entendeu a explica o dentre outros A domina o a segunda estrat gia de sobreviv ncia A palmat ria ou as agress es f sicas como belisc es tapas e pux es de orelha resolveram h muitos anos os problemas de indisciplina Entretanto desde que foram abolidas o professor busca alternativas a essas estrat gias para impor a sua autoridade Em muitos casos vozes mais altas firmes ou estridentes podem ser atributos que ajudam a manter a ordem como o caso das aulas de Educa o F sica ou na realiza
78. a o apresentada no texto e dos conectores articuladores do discurso e de sua fun o enquanto tais 3 Capacidade discursiva reconhecendo o plano textual global de cada tipo de texto e a capacidade lingu stico discursiva mobilizada para a compreens o da fun o dos conectivos no texto 4 Demonstrar consci ncia de que a leitura n o um processo linear que exige o entendimento de cada palavra 4 A interpreta o do texto demanda que o aluno extrapole o integrando informa es explicitamente mencionadas com seu conhecimento de mundo Para isso s o combinadas as capacidades de a o capacidades discursivas e capacidades lingu stico discursivas 5 Demonstrar consci ncia cr tica em rela o aos objetivos do texto em rela o ao modo como escritores e leitores est o posicionados no mundo social 5 Capacidade de a o primordialmente em conjunto com as capacidades discursivas e capacidades lingu stico discursivas 6 Demonstrar conhecimento sist mico necess rio para o n vel de conhecimento fixado para o texto 6 Capacidade lingu stico discursiva Fonte Cristov o 2001 p 36 Tendo conclu do a discuss o da teoria que d suporte a esta pesquisa passamos a apresentar o material did tico analisado 3 Apresenta o do material did tico the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 O material em an lise o livro 2 do volume 8
79. a Caso n o d tempo por algum motivo a gente consegue reorganizar mas se a gente vai trabalhar a p gina 47 por exemplo ent o voc tem que planejar em cima daquilo Eu pego o conte do vejo os exerc cios que eu tenho que fazer tiro as minhas d vidas e ministro a aula ENTREVISTA COM ELLEN grifo meu Pesquisador Como voc planeja suas aulas Patrick Fazendo o TAF certinho Antigamente eu levava mais de uma hora fazendo o TAF hoje j levo menos tempo Pesquisador O que TAF Patrick Ah o TAF a tarefa que voc vai fazer e programar pra fazer na sala de aula naquele dia um plano de aula A sigla Task Analysis Framework Pesquisador Ok a voc faz o TAF Patrick Sim antes eu demorava muito pra fazer agora eu j basicamente decorei os que j fiz e o que vou dar naquela aula Eu olho a tarefa e vejo vou fazer dessa forma dessa forma e dessa forma porque j conhe o o grupo ENTREVISTA COM PATRICK grifo meu the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Ambos trabalham em cursos de idiomas e Ellen tamb m trabalha em uma escola regular mas o saber da rotiniza o informado est relacionado s aulas nos institutos de idiomas Vale refor ar que a l gica da industrializa o o princ pio que rege os rituais no trabalho originados nas ind strias e facilmente incorporados educa o Os planos de ensino e formas de conduzir a aula s o padronizados No caso de Ellen pode se consta
80. a Computa o de uma universidade p blica paulista que ainda estavam cursando disciplinas em 2011 A partir do conceito de CD desenvolvido por Swales 1998 considera se os participantes desta pesquisa um grupo representativo de uma CD local composta por pesquisadores iniciantes em Ci ncia da Computa o pois est o localizados em um mesmo espa o geogr fico e compartilham do mesmo objetivo de desenvolver pesquisas na rea de computa o contribuindo assim para o desenvolvimento de aparelhos e softwares Ademais poss vel que os membros comuniquem se entre si e com pessoas de fora da comunidade por meio de g neros discursivos uma vez que em p s gradua o prev se a leitura e escrita de artigos cient ficos para a troca de informa es O question rio elaborado com base em Ramos Lima Lopes e Gazotti Vallim 2004 foi o instrumento de pesquisa selecionado por ser um meio satisfat rio de colher informa es referentes 1 s necessidades da situa o presente e da situa o alvo HUTCHINSON amp WATERS 1987 11 s estrat gias de aprendizagem utilizadas pelos alunos para o estudo de l ngua estrangeira PEACOCK 2001 e iii aos desejos dos alunos em participar de cursos de EAP HUTCHINSON amp WATERS 1987 Dessa forma composto por 15 quest es o question rio possu a tr s quest es visando ao levantamento de informa es da situa o presente sete ao levantamento de A An lise de Necessidades na tr
81. a experimenta o realizada com essa Abordagem e elementos de forma o cidad deveria ser norteada pela busca de uma aprendizagem colaborativa com alunos mais participantes a promo o do di logo e negocia o O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia A teoria vygotskyana sobre a aprendizagem e o desenvolvimento considera os aspectos social hist rico e cultural como fatores indispens veis na constru o de significados pelo aprendiz Segundo essa teoria mediar o processo de ensino aprendizagem fun o relacionada ao papel do docente sujeito chamado de mediador da aprendizagem no mbito do sociointeracionismo Newman Holzman 2002 Levando em conta a media o pedag gica um dos principais conceitos elaborados por Vygotsky a zona de desenvolvimento potencial ou proximal ZDP Ao estudar o desenvolvimento infantil o pesquisador afirmou que a diferen a entre o n vel de tarefas resolvidas que podem ser desempenhadas com orienta o e aux lio de adultos e o n vel de tarefas resolvidas de modo independente a zona de desenvolvimento proximal Vygotsky 1982 apud Hedegaard 1996 p 200 A partir disso Lev Vygostky verificou que h um desenvolvimento real que se refere a construtos j desenvolvidos pelo sujeito que os emprega de forma independente e uma zona que potencializa isto que favorece ou d condi es poss veis para um desenvolver Newman Holzman 2002 A ins
82. a l ngua Al m disso not vel a vis o positiva dos participantes referente aos seus conhecimentos de l ngua nas quatro macro habilidades uma vez que um grande n mero Motivation is a complex construct defined by three main components desire to achieve a goal effort extended in this direction and satisfaction with the task MITCHELL amp MYLES 1998 19 tradu o nossa researchers should examine the use of individual strategies so that teachers know precisely what strategies to teach learners or to embed in tasks and materials PEACOCK 2001 269 tradu o nossa A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o deles indicou ter profici ncia muito boa boa em leitura e escrita e regular em audi o e fala Gr fico 1 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Muito bom ii Bom Regular Ruim 2 Muito ruim Leitura Escrita Audi o Fala Gr fico 1 Auto avalia o dos participantes referente sua profici ncia em l ngua inglesa por macro habilidade comunicativa comum encontrar na literatura nativos e n o nativos de ingl s que possuem dificuldades de produzir textos escritos em l ngua inglesa e pesquisadores que se dedicam investiga o de metodologias elabora o de tarefas prepara o e aplica o de cursos para desenvolver a escrita acad mica em ingl s de nativos e n o nati
83. a parte referente veicula o do curso em ambiente digital a implementa o do curso na plataforma digital da Coordenadoria Geral de Especializa o Aperfei oamento e Extens o COGEAE e a organiza o do primeiro encontro presencial b A o 2 forma o de professores multiplicadores em ambiente semipresencial incluindo o primeiro encontro presencial e a etapa on line c A o 3 implementa o de um m dulo multiplicador experimental nos Centros de excel ncia incluindo o segundo encontro presencial a assist ncia ao professor multiplicador a supervis o on line e processo de avalia o pela equipe acad mico pedag gica d A o 4 implementa o de um m dulo multiplicador aut nomo nos Centros de excel ncia incluindo o terceiro encontro presencial a assist ncia ao professor multiplicador a supervis o on line bem como a avalia o do processo pela coordena o e equipe acad mico pedag gica do grupo de pesquisa GEALIN da PUC SP e A o 5 avalia o final do projeto Como participo do grupo de pesquisa GEALIN e atuei como membro da equipe acad mico pedag gica no desenvolvimento do ESPtec realizei uma pesquisa de doutoramento que focou o curso semipresencial da A o 2 do ESPtec com nfase na sua etapa on line realizada entre julho e novembro de 2004 disponibilizada na plataforma da COGEAE A A o 2 do ESPtec procurou atingir tr s objetivos centrais 1 qualificar o professor na a o
84. a que eles se sentissem parte dessa constru o percebi que controlava at onde e como poderiam faz lo Confronta o a decis o de deix los participar da constru o do curso deveria ter sido melhor planejada Reconstru o Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 28 de fevereiro de 2013 11 achei que conduzi muito a leitura a intera o foi entre mim e eles principalmente Confronta o acho que a intera o nesta aula poderia ter acontecido de forma diferente sem centralizar todo o processo da aula em mim Reconstru o Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 07 de mar o de 2013 Foram observadas as marca es lingu sticas dos processos mentais relacionados ao participante eu professora trazendo tona desejo queria percep o percebi e cogni o acredito achei diante das a es que introduzem representadas por processos materiais atrapalhei controlava conduzi centralizar dentre outros Nas interpreta es que se seguem a esses verbos compreendi ao escrever os di rios que as a es que podem interferir negativamente na constru o de conhecimento colaborativa abrangem principalmente o controle sobre a participa o do estudante no curso trecho 10 e a centraliza o da aula em mim professora ao conduzir a leitura trecho 11 Como j mencionado o controle sobre o curso por parte da professora desde que n o entendido como ini
85. a unidade e li o List of irregular verbs Com os principais verbos irregulares utilizados no livro A cole o tamb m conta com os CDs de udio para as atividades de compreens o oral e com o manual do professor que traz a apresenta o do livro e do componente curricular do ano que neste caso fecha a cole o para o Ensino Fundamental II fazendo um elo com o Ensino M dio devendo ent o consolidar o conte do desenvolvido nos ltimos anos al m de preparar o aluno para a etapa seguinte O manual do professor tamb m explica as se es do livro de forma geral apresenta as compet ncias e habilidades do componente curricular do ano al m das cren as dos autores sobre como a avalia o da aprendizagem deve ser An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia A distribui o anual dos conte dos e um planejamento semestral com sequ ncias did ticas s o sugeridos Esta se o apresenta o tempo estimado para cada sequ ncia os objetivos e conte dos trabalhados em cada uma e as estrat gias de ensino O manual conta tamb m com Orienta es did tico metodol gicas para cada se o presente nas li es que apesar de serem orienta es s o um guia passo a passo para o professor ministrar suas aulas A ltima se o do manual s o as respostas e resolu es comentadas das atividades A abordagem proposta pelo material baseada em g neros textua
86. acho que eu tento ao m ximo fazer com que os meus alunos se divirtam e sintam que est o mais brincando do que aprendendo Porque eu percebo muito quando a gente fala em teste quando a gente fala em dever que vale nota eu sinto que isso deixa aquela coisa como mais uma obriga o na vida do aluno Ent o o que a gente v que muita gente tem muito mais obriga o na vida do que lazer Ent o eu tento transformar a minha aula pra um lazer muito mais do que uma obriga o ENTREVISTA COM KATE grifos meus Se as aulas de Kate acontecem realmente como ela descreve ela deve ser uma professora muito popular em sua escola pois como afirma Woods 1990 106 tradu o minha professores jovens especialmente pela sua apar ncia estilo de se vestir e interesses frequentemente se identificam bastante com os mais jovens Eles geralmente s o muito populares O fato de fazer com que os alunos sintam que est o mais brincando do que aprendendo pode oferecer maior cumplicidade bem como diminuir a possibilidade de conflitos Vale ressaltar entretanto que a constata o da popularidade da professora s pode ocorrer por meio de observa es das suas aulas o que n o fez parte das escolhas metodol gicas desta pesquisa O excerto de Patrick por sua vez n o mostra que ele procura se tornar menos adulto para fraternizar com os seus alunos mas demonstra interesse em manter rela es mais pr ximas com eles Pesquisador Como v
87. aduandos em Ci ncia da Computa o de outras localidades Isto porque diferentemente do levantado s o mais comumente encontrados na literatura dados que apontam dificuldades de n o nativos em escrever g neros acad micos em ingl s SWALES 1990 MOTTA ROTH 1999 DUDLEY EVANS 2001 FIGUEIREDO amp BONINI 2006 DE CARVALHO 2008 Fatores como as exig ncias ret ricas dos editores das revistas internacionais ARANHA 2002 HYLAND 2006 e a dificuldade dos pesquisadores em adequar seu conhecimento cotidiano de ingl s com o padr o exigido pelo mundo acad mico e suas A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o disciplinas NIDA 1992 ARANHA 2009 aparecem como barreiras que dificultam a participa o de n o nativos na comunica o acad mica escrita internacional Embora os participantes da pesquisa formem uma CD local como descrito anteriormente eles participam tamb m de uma CD maior Swales 1998 defende a exist ncia de dois tipos de CDs a local e a global Segundo o autor uma comunidade discursiva local formada por pessoas em determinado local para atividades em comum movidas por objetivos em comum J a comunidade discursiva global formada por pessoas engajadas no mesmo discurso que n o necessariamente est o no mesmo local O fato que al m de estarem engajados na CD composta por alunos professores e coordenadores da p s
88. ais indiv duos descobrem os limites de seus saberes pedag gicos e acrescento tamb m de seus saberes disciplinares Nesse sentido h falhas em sua forma o O professor sente falta de saberes que o ajudem a resolver os problemas existentes no exerc cio do seu of cio Isso pode se tornar mais evidente quando se fala de professores que fazem a sua gradua o em servi o que aprenderam o seu of cio pela pr tica antes mesmo de serem aprovados no vestibular Por isso cabe o questionamento quando o professor n o se lembra ou afirma n o possuir perspectivas e ou estrat gias metodol gicas s quais recorrer o que ele faz para dar conta do seu trabalho e de toda a complexidade que o permeia 3 As estrat gias de sobreviv ncia e a jun o de termos Respondendo a pergunta levantada na se o anterior acredito que o professor utilize estrat gias de sobreviv ncia criteriosamente estudadas por Woods 1990 e as quais me dedico a discutir agora Elas podem explicar os diversos posicionamentos tomados pelo professor a fim de que se sinta mais confort vel e como o pr prio termo diz sobreviva em sua rotina na escola para al m de abordagens m todos e t cnicas de ensino difundidas por especialistas Como o autor se refere a estrat gias de sobreviv ncia no ensino de forma geral acredito ser necess rio em determinados momentos ampliar a discuss o direcionando a ao contexto espec fico do ensino de ingl s rea de forma
89. ajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o informa es a respeito da situa o alvo duas ao levantamento de informa es a respeito das estrat gias de aprendizagem e duas an lise dos desejos dos participantes A an lise da situa o presente foi realizada por meio das quest es 1 2 e 3 Considerando que diferentes contextos revelam diferentes necessidades JORDAN 1997 buscou se identificar por meio da quest o 1 o n vel gradua o mestrado ou doutorado em que os alunos estavam matriculados para que durante a an lise dos dados pudessem ser verificadas poss veis diferen as de necessidades a depender do n vel acad mico dos alunos Ademais as perguntas para an lise da situa o presente tinham por objetivo verificar se os alunos possu am algum conhecimento da l ngua inglesa e em caso afirmativo o n vel de profici ncia deles em cada uma das macro habilidades comunicativas leitura escrita fala e audi o Este conhecimento relevante na medida em que ap s levantadas as caracter sticas da situa o alvo poss vel tra ar o caminho que levar os alunos do seu n vel atual de l ngua ao n vel esperado pela CD da qual desejam participar SONGHORI 2008 As quest es 4 5 6 7 8 9 10 e 11 visam a analisar a situa o alvo Essas quest es tiveram por objetivo verificar se os participantes tinham mesmo uma real necessidade de uso da l ngua
90. al material que o estudo por meio de g neros ir ou n o ocorrer realmente Recebido em 01 2014 Aceito em 09 2014 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Refer ncias Bibliogr ficas BAKHTIN M 1997 Est tica da cria o verbal S o Paulo Martins Fontes 2 ed 2004 Marxismo e filosofia da linguagem S o Paulo Hucitec BRASIL 1998 Par metros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental l ngua estrangeira Bras lia MEC SEF 120p BRONCKART J P 1999 Atividade de Linguagem textos e discursos por um interacionismo s cio discursivo S o Paulo Educ BRONCKART J P DOLZ J 1999 La notion de comp tence quelle pertinence pour V tude de l apprentissage des actions langagi res Raisons ducatives Paris De Boeck Universit COTTA E B FONSECA P D 2011 Ingl s ensino fundamental livro 2 volume 8 Belo Horizonte Editora Educacional CRISTOV O V L L 2001 G nero e ensino de leitura em LE os modelos did ticos de g nero na constru o e avalia o de material did tico Tese de Doutorado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica S o Paulo 2001 DOLZ J SCHNEUWLY B 1998 Pour un enseignement de l oral Initiation aux genres formels l cole Paris ESF Editeur FELIPINI L M G 2012 O desenvolvimento da habilidade de compreens o oral em alunos intermedidrios de lingua inglesa durante u
91. aliar designados pela escola e que devem ser aprendidos e aplicados pelos professores ao longo do ano letivo Os saberes experienciais ou pr ticos s o apropriados pelos professores no exerc cio de suas fun es e na pr tica da sua profiss o Isso ajuda a desenvolver saberes espec ficos baseados em seu trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio Esses saberes explica Tardif brotam da experi ncia e s o por ela validados Eles incorporam se experi ncia individual e coletiva sob a forma de habitus e de habilidades de saber fazer e de saber ser TARDIF 2002 39 Ele refor a que esses saberes n o est o sistematizados em doutrinas ou teorias e formam um conjunto de representa es a partir das quais os professores interpretam compreendem e orientam sua profiss o e sua pr tica cotidiana S o saberes enraizados num contexto de m ltiplas intera es condicionantes para a atua o do professor Segundo o autor h uma dist ncia cr tica entre os saberes experienciais e os saberes adquiridos ao longo da forma o Essa dist ncia provoca o que se pode chamar de choque de realidade principalmente nos primeiros anos de atua o na profiss o x Filiando se perspectiva de habitus de Bourdieu o autor entende esse conceito como disposi es adquiridas na e pela pr tica real da profiss o TARDIF 2002 49 Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia Ao se tornarem professores t
92. alisando estas perguntas para ativa o do conhecimento pr vio do aluno pode se dizer que elas ficam na superf cie do texto tratando apenas do conte do tem tico A pergunta inicial do Reading Time desta li o Read the following short biography of one of the most talented young actors in Hollywood Besides being an actor what does he do Esta formula o j mostra que tipo de texto ser trabalhado e pede informa es pontuais sobre o ator em foco Ao deixar claro o g nero do texto n o se promove oportunidade para que o aluno ative de fato o conhecimento pr vio sobre ele nem o faz pensar sobre os elementos pertencentes a tal g nero A informa o exposta de maneira direta limitando a participa o efetiva do aluno A fase de pr leitura sugerida pelos PCN LE BRASIL 1998 caracterizada pela sensibiliza o do aluno em rela o aos poss veis significados a serem constru dos na leitura com base na elabora o de hip teses Ela engloba a ativa o de conhecimento pr vio de mundo explorando t tulo figuras gr ficos entre outros elementos o acionamento de pr conhecimento sobre elementos textuais e itens lexicais al m de situar o texto identificando quem o autor o leitor virtual quando e onde publicado e com que prop sito evidenciando a leitura como uma pr tica sociointeracional Esta fase deve abranger a capacidade de linguagem discursiva usando infer ncias em rela o ao que est imp
93. anos de ensino no decorrer das disciplinas o processo avaliativo ocorre mediante a participa o dos acad micos nas atividades em sala de aula na apresenta o de semin rios orais na elabora o e desenvolvimento de propostas de ensino realimenta o na reda o de relat rio a partir da experi ncia do est gio de observa o bem como trabalhos e avalia es escritos 5 Avan os e perspectivas algumas reflex es sobre o desenvolvimento da proposta Tend ncias de ensino e aprendizagem que balizam a educa o requerida para o indiv duo da sociedade contempor nea docentes e discentes do Curso t m apontado constantemente a imperativa necessidade de associa o entre teoria e pr tica ver por exemplo Gimenez 2013 Assim as professoras das disciplinas LEP LALI LI e Est gio de LI ap s discutirem possibilidades e limita es e atentando para as orienta es de Teixeira 2007 p 77 de que para a realiza o de um projeto interdisciplinar existe a necessidade de um projeto inicial que seja suficientemente claro coerente e detalhado a fim de que as pessoas nele envolvidas sintam o desejo de fazer parte dele propuseram um trabalho nessa perspectiva denominado Integrando saberes te rico pr ticos Assim os acad micos foram informados que as professoras respons veis pelas disciplinas dedicariam um tempo das aulas para orienta o e prepara o do trabalho bem como momentos extraclasse presenciais
94. are in the process of writing their dissertations Furthermore we could notice that the use of authentic texts and abstracts the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 selected by the learners added to motivation because the texts were directly useful and relevant for their dissertations Finally we prioritized content and genre specificity which made reading in a foreign language accessible in spite of the learners lack of previous knowledge of English Recebido em 09 2014 Aceito em 12 2014 References ADAM C amp ARTEMEVA N 2002 Writing instruction in English for Academic Purposes EAP classes Introducing second language learners to the academic community In A JOHNS Ed 2002 Genres in the classroom Multiple perspectives New Jersey Lawrence Erlbaum Associates Publishers pp 179 198 BAZERMAN C 1988 Shaping written knowledge The genre and activity of the experimental article in science London The University of Wisconsin Press BELCHER D amp BRAINE G 1995 Introduction In D BELCHER amp G BRAINE Eds Academic writing in a second language Essays on research and pedagogy 1995 New Jersey Ablex Publishing Corporation pp xiii xxxi BERKENKOTTER C amp HUCKIN T 1995 Eds Genre knowledge in disciplinary communication Cognition Culture Power Hillside NJ Lawrence Erlbaum Associates BIBER D JOHANSON S LEECH G CONRAD S amp FINEGAN E 1999 Longman
95. artar tamb m o desenvolvimento desta macro habilidade do curr culo de um curso de EAP para esse p blico uma vez que eles alegam possuir uma profici ncia muito boa de leitura na l ngua e al m disso ao avaliar as poss veis dificuldades de leitura de textos acad micos em ingl s pouqu ssimos participantes indicaram possu las Gr fico 3 120 100 80 Ra x Facil 60 3 N ni Dif cil 40 Bo 20 SB x Muito dif cil 0 Gr fico 3 N vel de dificuldade dos participantes nas seguintes tarefas de leitura de textos em l ngua inglesa A reconhecer a organiza o do texto B estabelecer liga es entre as partes do texto C localizar o posicionamento do autor D localizar a informa o de que precisam e E localizar a informa o central Sendo assim neste ponto da an lise dos question rios poss vel descartar as macro habilidades de leitura fala e audi o como o foco de desenvolvimento em um curso de EAP para o p blico alvo visto que a maioria dos alunos afirma dominar a primeira e a an lise da situa o alvo indica a pouca necessidade de uso das ltimas para A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o a comunica o acad mica em ingl s no contexto em quest o Esta afirma o pode ser refor ada ao verificar os g neros acad micos realizados em l ngua inglesa mais relevantes para os alunos
96. as proved to be an effective tool in EAP courses for the discoursal empowerment of non Anglophone scholars Adam amp Artemeva 2002 Belcher amp Braine 1995 Byrnes 2006 Crane 2006 Cargill amp O Connor 2009 Flowerdew 2002 Hyon 2002 Pang 2002 EAP practice however is highly heterogeneous as it differs greatly depending on the contexts in which it develops Dudley Evans and St John 1998 identified a continuum of four EAP contexts based on different criteria Two of these criteria the students native language and the role of English in the country where EAP is taught are particularly relevant in relation to the course described here At one extreme of the continuum are contexts where English is taught as a second language ESL such as Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program the United States or Great Britain In such countries English is the native language and EAP is taught to international students coming from different linguistic and disciplinary backgrounds At the other extreme are contexts where English is a foreign language EFL is used only as an auxiliary language and is generally taught to homogeneous groups in terms of native language and disciplines Such is the case of countries speaking Romance languages as Eastern and Western Europe and Latin America In these contexts the lack of direct exposure to the English
97. as estrat gias surgiriam e at mesmo outros alunos perceberiam fazer uso de alguma delas isso porque devido s estrat gias muitas vezes serem utilizadas inconscientemente pelo aprendiz ele pode n o ter em mente um repert rio a ser mencionado the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Leitura Escrita Fala Audi o Gr fico 5 Macro habilidades que os participantes gostariam de desenvolver em um curso de EAP para sua rea de atua o 4 Ampliando o escopo de pesquisa A an lise de necessidades realizada com os p s graduandos em Ci ncia da Computa o de uma universidade p blica paulista revelou que haveria a necessidade de um curso de EAP para os membros dessa CD uma vez que h a necessidade de uso de ingl s para leitura e escrita de g neros acad micos a destacar artigos acad micos e resumo de artigos Um curso para esse p blico alvo deveria ent o ser desenhado com base nos g neros mencionados com o objetivo de desenvolver escrita acad mica dos alunos visto que de interesse dos pr prios participantes um enfoque maior em tal macro habilidade Uma vez descrito o perfil dos membros dessa CD referente ao uso de ingl s em ambiente acad mico alguns dos dados oriundos desta pesquisa nos fizeram questionar se as necessidades levantadas n o seriam caracter sticas apenas desse grupo local sendo portanto inapropriado estend las a outros grupos de p s gr
98. ase no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 escreve para quem escreve seu relacionamento e objetivos 4 selecionar um corpus de an lise com base na defini o do g nero a ser analisado 5 estudar o contexto institucional no qual o g nero usado com suas regras e conven es lingu sticas sociais culturais acad micas e profissionais 6 realizar a an lise com base em um ou mais dos tr s n veis de realiza o lingu stica a an lise das caracter sticas l xico gramaticais mais frequentes no g nero b an lise de modelos de texto ou textualiza o enfatizando os aspectos t ticos de uso da l ngua em determinado g nero l xico sintaxe ou discurso c interpreta o estrutural de um g nero que enfatiza os aspectos cognitivos da organiza o da l ngua 7 buscar informa o com um especialista no g nero analisado Para Bhatia 1993 16 os g neros s o exemplos de realiza es bem sucedidas de prop sitos comunicativos por meio do uso de conhecimento lingu stico e recursos discursivos o autor dedicou se aplica o do conceito de g nero an lise de cartas comerciais enquanto que na escola australiana o destaque a aplica o da teoria e pesquisa de g nero na pedagogia no mbito das escolas p blicas de primeiro e segundo graus e na educa o para adultos imigrantes JOHNS 2001 5 O trabalho com g neros na escola australiana segundo Hammond e Dere
99. at they could transfer to new reading situations in the academic context 6 Final remarks The course presented here was designed to meet the highly specific needs of Master s candidates in the process of writing their dissertations Our aim in the first place was to capitalize on their disciplinary knowledge as it could help the students to gain confidence Secondly we aimed at making the students aware not only of how the texts they need to read are constructed but also of how those texts can be used The course focused on the RA rhetoric and its linguistic conventions and also on the expectations of the community as to what a literature review should include The ideas included in this pedagogical proposal could be of interest to other EAP practitioners in EFL contexts sharing similar features We consider that the following aspects make this course different from others and are the features that in our opinion have contributed to its success engagement meaningfulness authenticity and specificity In this course learners are not considered blank slates rather the course capitalizes on the specific scientific knowledge that they have acquired in the Masters program Thus active engagement is possible as the learners contribute their knowledge of field and research The course is meaningful for the students as it attends to a specific immediate need at the right moment that is the learners need to read in English when they
100. azer diversos exemplos sobre o ponto gramatical a ser estudado voz passiva perdendo assim sua autenticidade tornando a li o supostamente sociointerativa e baseada em g neros textuais em apenas estrutural 5 Considera es finais O presente artigo teve como objetivo discutir quest es do ensino de leitura em L ngua Estrangeira baseado em g neros por meio da an lise de uma atividade de leitura em um livro did tico voltado para o 9 ano do Ensino Fundamental Al m da an lise foram propostas novas possibilidades para que a atividade tivesse o g nero como objeto e instrumento de ensino assim como seguisse as recomenda es dos PCN LE BRASIL 1998 Sobre os g neros discutiu se sua import ncia na aprendizagem de l nguas por meio da teoria de Bakhtin 1997 que afirma que aprender a falar aprender a estruturar os enunciados que ouvimos e reproduzimos durante a comunica o verbal Assim os g neros do discurso s o assimilados e introduzidos em nossa experi ncia e consci ncia tornando nos falantes the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 O papel dos g neros no ambiente escolar especialmente no ensino de leitura em LE tamb m foi abordado a partir dos trabalhos de Schneuwly e Dolz 2010 que sugerem que atividades ancoradas nos g neros devem trabalhar de forma significativa com os elementos das estruturas comunicativas pertencentes ao g nero e as configura es espec ficas de unidades de lin
101. bidor da participa o dos alunos e sim como fun o de lideran a do professor n o precisa ser interpretado como negativo O docente como parceiro de intera o que tem mais possibilidades de deter desenvolvimento real por sua experi ncia considerando a aprendizagem colaborativa de Vygotsky se mostra mais capaz de trabalhar na ZDP e auxiliar o aluno conduzindo portanto o estudante pelo que Perrenoud 1999 chama de trajet ria adequada da regula o media o O participar limitado descrito no trecho 10 foi um erro no in cio do percurso interpretado por the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 mim na reflex o do di rio como falta de planejamento O desejo de contar com a colabora o dos estudantes na constru o do curso entrou em conflito com o planejamento da trajet ria adequada de media o explicitada no primeiro excerto do quadro 1 que deveria ter sido pensada com mais cuidado conforme est na reconstru o do trecho 10 para que a participa o dos alunos fosse mais efetiva mas para que tamb m n o anulasse o papel de mediador do docente J o trecho 11 vem comprovar a minha argumenta o neste trabalho de que o problema considerado por mim ao escrever os di rios como empecilho na constru o de conhecimento aut nomo em rela o ao posicionamento docente n o est no assumir o controle da media o pedag gica mas sim na centraliza o da din mica de aula na professora Tal cen
102. ce academic writing the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 1 Introdu o A rea de ci ncias tecnol gicas est em expans o devido s frequentes evolu es tecnol gicas Nesta rea o ingl s aparece como l ngua franca mediando o com rcio e o conhecimento cient fico SWALES 1990 NIDA 1992 KENNEDY 2001 Para que o conhecimento possa ent o ser compartilhado os pesquisadores da rea necessitam conhecer tal l ngua e seu uso em contexto acad mico ou seja em g neros orais e escritos que circundam sua rea de atua o Cursos de Ingl s para Fins Acad micos English for Academic Purposes EAP aparecem como uma alternativa para preparar esses pesquisadores para a comunica o acad mica uma vez que todas as atividades do curso s o baseadas nas necessidades espec ficas dos aprendizes exigidas no seu ambiente de atua o Como se trata de um conte do espec fico menos tempo necess rio durando o m nimo de quatro e o m ximo de 12 meses JORDAN 1997 e maiores s o as chances de preparar os aprendizes para a produ o e compreens o dos g neros relevantes para a sua rea de pesquisa G neros s o atividades s cio historicamente constru das SWALES 1990 usadas em eventos comunicativos nos quais a l ngua o ambiente de produ o e recep o os participantes seus objetivos comunicativos e suas associa es hist ricas e culturais t m papel significante e indispens vel Ist
103. clus o e resumo de artigo foram os g neros A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o que receberam indica o de sempre frequentemente por mais da metade dos alunos gr fico 9 sendo estes portanto os g neros mais relevantes a abordar em um curso de EAP para este p blico alvo 100 90 80 10 60 50 40 30 20 10 0 x Sempre Frequentemente xn As vezes HHE Nunca Raramente Artigo cient fico Introdu o de Resumo de Conclus o de Artigo artigo artigo Gr fico 9 G neros acad micos realizados em l ngua inglesa mais necess rios para a rea de Ci ncia da Computa o Referente aos desejos dos participantes a an lise das quest es revelou que a maioria deles 89 tem interesse em participar de cursos de EAP especialmente para o desenvolvimento da escrita acad mica 62 alunos como ilustra a gr fico 10 70 60 Leitura 50 rs 40 Wy 2 II Escrita eee ee eee 30 yyy LEE Audi o 20 NE Tr E 10 E Fala 0 Gr fico 10 Macro habilidades que os participantes gostariam de desenvolver em um curso de EAP para sua rea de atua o 7 Considera es finais Este trabalho levantou o perfil da CD local formada por p s graduandos em Ci ncia da Computa o de uma universidade p blica paulista e o perfil de uma CD the ESPecialist S o
104. com esta pr tica O n o gostar do acad mico em rela o LI est justamente em n o ver significado algum em aprender uma l ngua j morta quando entra em sala No nosso curso at aqui aprendemos regras gramaticais pron ncias e tradu es por meio de exerc cios de fixa o e repeti o As pr ticas reflexivas de LI deveriam acompanhar lado a lado com o ensino de LI destinado a n s acad micos como ocorreu nesta ltima atividade interdisciplinar pois separadas parecem bem mais abstratas Acad mico 4 an lise das aulas de ECSLI LI e LALI elaborada ao t rmino da disciplina de LALIT De um modo geral ao refletirem acerca da proposta os acad micos mostram que por ser a primeira vez que realizaram algo nessa perspectiva funcionou bem e que ficou evidente o esfor o por parte das docentes em proporcionar algo novo que pudesse indicar mudan as no quadro em que se encontra a forma o Uma vez que dividimos as responsabilidades com eles conseguimos trabalhar como mediadores do conhecimento Para eles foi poss vel sair da zona de conforto e sentir o que ser professor pesquisador provendo lhes uma proje o como profissionais em que houve a descentraliza o do poder de fala A associa o da teoria com a pr tica despertou lhes de acordo com alguns acad micos o gosto pela LI Sinalizam que ficou evidente tamb m como a constru o elabora o e desenvolvimento de uma aula importante e trabalh
105. cos forma o docente teorias e pr ticas no processo de ensino e aprendizagem da l ngua inglesa ao aluno surdo o livro did tico do oitavo ano como mediador do ensino e aprendizagem de l ngua inglesa literatura er tica e produ o textual o uso de jogos pedag gicos para ensino de conhecimentos espec ficos da l ngua inglesa multiletramentos e tecnologia no ensino de l ngua portuguesa hist ria em quadrinhos como estrat gia no ensino e aprendizagem de l ngua inglesa entre outros 5 1 Da reflex o vez e voz aos sujeitos the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Atentando para os registros escritos nos diferentes instrumentos usados desenvolvidos em sala bem como para os registros em di rios de anota es das professoras poss vel afirmar que a proposta teve boa receptividade por parte da turma O fragmento que segue mostra isso a partir das reflex es realizadas por um dos acad micos O trabalho interdisciplinar teve timos frutos Vemo nos de outra posi o com a avalia o feita pelas professoras e nos projetamos cada vez mais como profissionais nesse percurso O momento de avalia o distribu da aos universit rios que fizemos a cada grupo nos propicia uma vis o mais ampla de nossas pr prias pr ticas e descentraliza o poder de fala e voz em sala Penso que esta associa o entre a LI e a LA deveria aparecer desde o in cio do curso Ouvi em coment rio de que um aluno passou at a gostar de LI
106. da escrita dos di rios reflexivos de aula Sant Ana 2013 o distanciamento epistemol gico propagado por Freire 1997 A fim de realizar essa atividade reflexiva com base em Liberali e Zyngier 2000 11 encontrei em Smyth the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 1992 formas de a o estruturais para a condu o desse processo a descrever mediada pela pergunta O que fa o b informar por meio da pergunta Qual a fundamenta o te rica para minha a o c confrontar orientada pela pergunta Quero ser assim e d reconstruir instigada pela pergunta Como posso agir de forma diferente Essas perguntas serviram de roteiro para a elabora o dos di rios da minha pesquisa de mestrado Chiulli 2014 que fornece os dados para este artigo Na sele o dos dados foram captados trechos que transparecem a minha interpreta o no ato de escrita dos di rios das pr ticas realizadas em aula em rela o ao meu papel docente Concentrei portanto na parte reflexiva dos registros informa o confronta o ou reconstru o porque nessas reflex es que exponho minha interpreta o em rela o ao que executei em aula Esses trechos selecionados dos di rios foram observados em rela o media o pedag gica por meio da abordagem de ensino escolhida e minha identidade docente isto focando como interpreto meu papel como professora Logo com ajuda da linguagem por mei
107. de aprendizagem e de ensino em salas de aula ou situa es escolar VIEIRA ABRAHAO 2012 p 460 Considerando as quest es at aqui abordadas ponderamos que documentos oficiais e pesquisas mostram que o cen rio educacional come a a afluir para o papel do docente como facilitador do processo de aprendizagem Acreditamos entretanto que para alcan ar xito entre outras quest es aparece o imperativo de tornar se um pesquisador conforme j defendia Holmes 1986 e a ado o de uma postura de forma o e de trabalho coletivo IMBERN N 2010b importante mencionar que a forma o docente precisa ser compreendida em sua plenitude o que envolve curr culos planejamento estrat gias de ensino e avalia o Isso nos remete concep o de trabalho interdisciplinar the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 O Documento de rea de Letras e Lingu stica da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior cuja finalidade acompanhar e avaliar Programas de P s Gradua o Stricto Sensu de Letras e Lingu stica por exemplo apregoa a natureza interdisciplinar dessa rea O documento afirma que a rea tem como voca o natural a preocupa o com o ensino em suas m ltiplas vertentes quer seja no foco direto ao discente no ensino b sico quer na forma o de professores nele inserido estritamente BRASIL 2013 p 7 e continua A linguagem perpassa todas as atividades humanas e
108. de aprender a ensinar a l ngua inglesa sob a perspectiva instrumental por meio da apresenta o e discuss o dos conceitos b sicos para a identifica o das necessidades de diversos p blicos alvo para o desenho de materiais e de cursos de ingl s para fins espec ficos para a doc ncia em n vel t cnico na rede de ensino federal e estadual 2 qualificar o professor na a o de ensinar a aprender l ngua inglesa sob a perspectiva instrumental no papel de multiplicador 3 proporcionar a forma o tecnol gica desses professores multiplicadores A minha pesquisa de doutorado restringiu se ao primeiro objetivo especificamente no que se refere ao desenho de materiais para cursos de ingl s para fins espec ficos para a doc ncia em n vel t cnico na rede de ensino federal e estadual visando portanto apresentar dados emp ricos para a aplica o da proposta de implementa o pedag gica de g neros desenvolvida por Ramos 2004 uma vez que essa proposta the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 fundamentou a elabora o de materiais did ticos durante a A o 2 do Projeto ESPtec O presente artigo representa um pequeno recorte da minha pesquisa de doutorado apresentada na PUC SP em 2008 e tem como objetivo apresentar evid ncias de aprendizagem da proposta pedag gica de g nero desenvolvida por Ramos 2004 identificadas na unidade did tica para g nero escrito elaboradas por um dos Centros participantes do projet
109. deriam estabelecer rela es instigando os a encontrar a resposta e valorizando a participa o deles Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 02 de maio de 2013 Dividi o quadro entre excertos que apontam linguisticamente atrav s da minha reflex o nos di rios para o uso de algum tipo de controle sobre a aula e aqueles que negam o seu uso ou classificam o meu posicionamento como docente de forma O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia diferente Al m dos processos materiais representados por verbos como guiar e centralizar o uso de processos relacionais atributivos principalmente o foi demarcam a classifica o do papel enquanto professora na aula como controladora central centralizado condutora e guiadora Neste caso essas atribui es s o interpretadas por mim no ato de escrita dos di rios como controle e apresentam teor negativo em vista do que evidenciado na parte do n o controle buscar n o manter todo o controle monitorar o processo n o controlar mediadora do aprendizado Considerando a oposi o entre controle e n o controle transposta na escrita da informa o sobre o posicionamento na aula percebo portanto que o fato de controlar guiar conduzir a aula e ou a leitura o qual por muitas vezes o objeto da aula como um todo foi compreendido por mim nos di rios como fator limitador na din mica de aula como algo que incom
110. din mica de aula no professor a n o oportuniza o de diferentes agrupamentos em aula e consequentemente a falta de O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia melhor planejamento para a trajet ria adequada da media o s o consideradas por mim a partir dos dados como empecilho constru o aut noma de saber por parte do aluno 5 Considera es Finais Os significados constru dos ao redigir os di rios como por exemplo a compreens o sobre o meu posicionamento docente se transformaram neste processo de distanciamento epistemol gico Quando nos di rios interpretei o fato de que a condu o da aula e do curso realizada por mim era controle e que isso era um aspecto negativo da minha pr tica tinha a concep o de que precisava dar mais poder ao aluno A minha vis o de docente naquele momento compreendia que permitir a participa o dos estudantes entrava em conflito com o meu posicionamento de condutora das atividades ou mesmo de definidora respons vel social e institucionalmente pelo rumo do curso Diante da minha lente de professora pesquisadora ao realizar o distanciamento epistemol gico aquela leitura das a es parece me agora equivocada Passei a compreender que fun o do professor mediar o processo de ensino aprendizagem e por isso ser agente na estrutura o da trajet ria mais adequada de regula o para a aprendizagem e que dar direcionamento e contar com a colabora o
111. disciplinares urgente uma nova e diferente organiza o universit ria j que as estruturas organizacionais e administrativas n o evoluem na mesma velocidade que os conhecimentos dificultando seu interc mbio e socializa o H segundo as orienta es curriculares para a Educa o B sica em Mato Grosso MATO GROSSO 2010a l cus em potencial de atua o do profissional de Letras formado pela UNEM AT Sinop contexto discutido neste artigo uma invas o no cen rio do debate sobre as poss veis formas de organiza o do trabalho escolar nessa perspectiva J as Orienta es Curriculares para a rea de linguagens da rede estadual de ensino p blico do estado de Mato Grosso tamb m preconizam o trabalho interdisciplinar em que a natureza do processo dial gico interdisciplinar considera relevantes as especificidades das disciplinas que comp em a rea sem contudo pens las estanques em cada disciplina mas correlacionando as por meio dos seus objetos comuns MATO GROSSO 2010b p 12 Dessa forma segundo o documento mostra se como a estrat gia mais compat vel com a satisfa o das necessidades da institui o escolar Assim o documento orienta que os docentes desenvolvam o conte do prioritariamente por meio de projetos interdisciplinares por acreditar ser um procedimento pedag gico que beneficia todas as partes envolvidas A Lingu stica Aplicada LA cujo papel principal envolver se em discus
112. do aluno no curso n o s o atividades que se anulam Considerando esse papel de lideran a na constru o do curso reconhe o ainda a necessidade de utilizar mais tempo para o planejar e dessa forma formular e propor atividades em aula que oportunizem diferentes agrupamentos Finalmente ressalto que o distanciamento epistemol gico proposto por Freire 1997 realizou se em duas etapas ao redigir os di rios em que me coloquei no papel de professora reflexiva e ao colocar essas reflex es tamb m sobre um olhar cr tico assumindo o papel de professora pesquisadora Assim foi poss vel observar minhas concep es se transformando ao longo do caminho contribuindo de fato para a minha forma o continuada Afinal a minha identidade docente n o est acabada felizmente aprendi que sou pass vel de mudan as e renova es Recebido em 06 2014 Aceito em 10 2014 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Refer ncias Bibliogr ficas BASSI C E DUTRA D P 2004 A intera o e o processo de negocia o em L2 In Revista Brasileira de Lingu stica Aplicada 4 1 291 313 Belo Horizonte BORTONI RICARDO S M 2008 O professor pesquisador Introdu o pesquisa qualitativa S o Paulo Par bola BEZERRA D S 2012 Pol ticas e Planejamento do ensino m dio integrado ao t cnico e da l ngua estrangeira ingl s na mira gem da politecnia e da integra o 2012 203f Tese de Doutorado Faculdade de Ed
113. do o layout do texto com eles e perguntando se o que estava no texto condizia com o que eles sabiam sobre medidas de terra Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 03 de maio de 2013 5 O meu papel nesta aula foi de euiadora tanto da corre o para questionar o que achavam ou o que tinham colocado tanto da explora o dos coment rios fazendo rela es disso com contextos mais pr ximos dos alunos Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 23 de maio de 2013 6 O meu posicionamento enquanto docente nesta aula foi buscar n o manter todo o controle do curso que iria come ar Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 21 de fevereiro de 2013 7 O meu posicionamento nesta aula foi s de monitorar o processo de maneira a n o permitir cola entre duplas e nem mesmo uso de tradutor no celular Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 05 de abril de 2013 N O 8 O meu posicionamento no dia da escolha do tema foi de n o controlar CONTROLE eles tinham o direito de fazer a escolha livremente contudo achei que n o acertei pois eles n o tinham ideia do que os nomes dos feriados queriam dizer e acabaram escolhendo temas menos interessantes ao meu ver e deixando outros com mais potencial de explora o para apresenta o de lado Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 18 de abril de 2013 9 O meu posicionamento nesta aula foi de mediadora do aprendizado isto questionando mostrando como po
114. e Who can write a biography O objetivo destas perguntas apresentar a situa o de produ o do g nero e pode influenciar tamb m na intera o entre os alunos e ou professor Zz A se o encerrada com as perguntas Who are your favorite actors and actresses Why que fogem an lise de g nero saindo do contexto em que deveriam An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia estar inseridas voltando ao conte do tem tico e pedindo a opini o dos alunos sem lev los ao pensamento cr tico sobre o que leram Estes exerc cios seriam um fechamento para o conte do que foi trabalhado na unidade Entretanto o estudo deste g nero espec fico n o deveria se limitar an lise de um s texto Outros exemplos de biografia deveriam ser trabalhados de forma a levar os alunos a compararem textos com o mesmo tipo de conte do tem tico Tais textos deveriam vir de ve culos de comunica o diferentes abordando informa es sobre outras personalidades para que o aluno adquirisse repert rio suficiente para enfatizar a capacidade discursiva demonstrando conhecimento de organiza o textual por meio do reconhecimento de como a informa o apresentada no texto Percebe se que da forma exposta nas orienta es did tico metodol gicas o g nero apenas instrumento de aprendizagem ainda que de forma superficial e n o objeto de estudo O texto adaptado de forma a tr
115. e EAP para Ci ncia da Computa o e as habilidades que eles gostariam de desenvolver mais no curso A an lise das estrat gias de aprendizagem foi realizada por meio das quest es 14 e 15 Segundo Peacock 2001 estrat gias de aprendizagem afetam a profici ncia na l ngua e s o ensin veis por isso pesquisadores devem examinar o uso de estrat gias individuais para que professores saibam exatamente quais estrat gias ensinar aos aprendizes ou para inseri las em tarefas e materiais Sendo assim as quest es visavam a verificar se os participantes faziam um uso consciente de estrat gias de aprendizagem ao estudar l nguas e em caso positivo de quais estrat gias eles faziam uso 3 An lise e discuss o dos dados A an lise da situa o presente revelou que havia graduandos mestrandos e doutorandos dentre os participantes Como a diferen a no n vel de estudos dos alunos n o implicou diretamente nas necessidades referentes ao uso do ingl s em ambiente acad mico torna se irrelevante diferenci los na an lise apresentada a seguir Ademais a an lise revelou que todos os alunos estariam aptos a participar de um curso de EAP visto que 100 deles responderam ter conhecimento da l ngua inglesa Considerando que cursos de EAP t m por objetivo o ensino das especificidades da l ngua em ambiente acad mico e n o a l ngua inglesa em si KENNEDY 2001 recomendado que os alunos apresentem o m nimo de conhecimento d
116. e as escolhas metodol gicas das duplas podem proporcionar uma vis o geral do trabalho a ser realizado em diferentes anos desde o quinto ano do Ensino Fundamental at o terceiro ano do Ensino M dio Esse fato nos possibilitou discutir as diferentes caracter sticas dos aprendizes no que concerne faixa et ria em que se encontram cujos interesses e metodologias requeridas s o diferentes ver por exemplo Santos 2010 Houve tamb m uma diversidade de sele o de g neros textuais entretanto na pr tica nem todos foram desenvolvidos como descritos no planejamento Isso se justifica pelo forte apego ao desenvolvimento de aulas com foco em conte dos gramaticais e lexicais isolados No que concerne aos objetivos descritos pelas duplas no planejamento podemos inferir que de certa forma almejavam um ensino diferenciado e que contemplasse as teorias discutidas em sala que tomam a l ngua como ferramenta de uso no social Entretanto como j mencionamos a nfase continuou sendo nas estruturas da l ngua Itens evidenciados na realimenta o das aulas tamb m s o temas de discuss o nas pesquisas desenvolvidas para o trabalho de conclus o de curso TCC Durante a disciplina Linguagem e Pesquisa I em que deviam esbo ar o projeto de estudo os acad micos foram desafiados a aprofundar as discuss es Nesse sentido foram propostas pesquisas em diferentes tem ticas tais como ensino da l ngua inglesa por meio de jogos eletr ni
117. e as suas subdivis es Indique tamb m as palavras e express es que serviram de dicas para essa identifica o e verifique o emprego da voz dos verbos Texto 3 IODINE lodine one of the halogen elements is a bluish black crystalline solid which is converted into a violet vapor on heating It was discovered in 1811 by B Courtois Gay Lussac aided him in investigating the new substance and in proving it to be an element todine does not occur free in nature but its compounds are found in sea water as well as in sca plants and animals Certain varieties of kelp absorb Iodine from the water in preference to Bromine which occurs in much larger quantities In the earth s rocky crust Iodine must be classified as a rare element lodine was formerly obtained from the ashes of seaweeds but most of it is now made from mother liquors the extraction of sodium nitrate from the caliche of Chile in which Iodine is present in the form of iodates The lodine is presently obtained from iodates by heating them with sodium bisulfite lodine plays an important part in animal biological function it being present in small amounts in all organs specially the thyroid gland The element is used in medicine both as a tincture the free clement dissolved in alcohol and in compounds mostly for external use as antiseptics lodine is important in analytical chemistry notably KI and KIO Some fodides are used in photography A considerable amount of Iodine i
118. e de escrita em ingl s esta n o uma atividade f cil para alguns deles pois encontram algumas dificuldades no caminho Para a escrita de g neros que sejam reconhecidos pela CD a que se destinam necess rio segundo Aranha 1996 que se domine al m do idioma em que se deseja escrever o registro apropriado ao contexto acad mico e as conven es ret rico discursivas dos g neros Conhecimento a respeito do registro e de g neros acad micos pode faltar aos participantes da pesquisa pois trata se de g neros e de uma linguagem h pouco totalmente desconhecidos por eles podendo ser portanto a causa das dificuldades de produ o acad mica escrita dos participantes A an lise das quest es de conte do revelou que os alunos afirmam ter pouco contato com os g neros listados em l ngua portuguesa visto que apenas os g neros semin rio 46 palestra 40 disserta o 38 e tese 35 foram assinalados como sempre frequentemente utilizados ao passo que os outros g neros foram assinalados pela maioria como nunca utilizados Confirmando a predomin ncia do ingl s no contexto acad mico apenas cinco g neros n o foram indicados pela maioria como sempre utilizados na l ngua an ncio publicit rio 19 alunos resenha de livro cient fico 35 resenha de artigo cient fico 34 palestra 32 e semin rio 29 Ademais corroborando os dados oriundos da primeira pesquisa artigo acad mico e suas partes introdu o e con
119. e dezembro de 2008 a institui o em que trabalho como professora de ingl s tornou se um instituto federal e passou a assumir quase tr s anos mais tarde um processo de integra o que tem pedido mudan a nas bases curriculares Isso ocorreu pois essa mesma lei que cria os institutos determina que tais institui es formem alunos que saibam estabelecer rela es entre aquilo que escolheram profissionalmente a parte t cnica e o conhecimento proped utico ensino m dio atrav s do oferecimento de cinquenta por cento de suas vagas para cursos t cnicos integrados Considerando a minha disciplina nesse contexto percebi a necessidade de repensar as a es did ticas e elaborar outro plano pedag gico Experimentei ent o a constru o de um novo mapa com base na abordagem de ensino de L nguas para Fins Espec ficos como uma poss vel resposta para a promo o da integra o entre a rea t cnica especificamente neste caso de agropecu ria e a disciplina ingl s acrescentando a essa perspectiva elementos que pudessem desenvolver a cidadania dos alunos um dos objetivos primordiais do ensino m dio regular A Abordagem Ingl s para Fins Espec ficos conhecida como English for Specific Purposes ESP iniciou no Brasil na d cada de 80 a partir do Projeto intitulado Ensino de Ingl s Instrumental em Universidades Brasileiras coordenado por Maria Antonieta Alba Celani trabalha com a concep o de aluno enquanto
120. e institui es federais e estaduais de educa o profissional de n vel t cnico e difus o de programas de desenvolvimento docente nessa rea Os objetivos espec ficos do ESPtec eram dois a saber 1 capacitar professores desses Centros multiplicadores para a utiliza o da Abordagem Instrumental no ensino aprendizagem de Ingl s incluindo a instrumentaliza o para o uso e aplica o pedag gica de recursos multim dicos dom nio de fundamentos te ricos e das pr ticas pedag gicas relacionadas 2 capacitar professores para atuar como multiplicadores da Abordagem Instrumental em suas pr prias unidades e para a rede de ensino t cnico de sua micro regi o incluindo o levantamento e an lise de necessidades desenho de cursos voltados para as reas de especialidade dos alunos alvo e prepara o e avalia o de material did tico todas as informa es sobre o projeto foram retiradas do briefing elaborado por Ramos et al 2003 e apresentado pela coordenadora do projeto Vitae O ESPtec teve a dura o de 24 meses e constituiu se de cinco a es a A o 1 elabora o conjunta do programa pela coordenadora do projeto e pela equipe acad mico pedag gica incluindo o desenho e elabora o de um curso semipresencial Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 com o aux lio de uma equipe t cnica n
121. e quest es resultou em uma amplia o do n mero de perguntas o segundo question rio ficou mais longo 23 quest es o que nos motivou a retirar as quest es referentes an lise das estrat gias de aprendizagem Al m disso a nossa pergunta de pesquisa buscava verificar o perfil de p s graduandos em Ci ncia da Computa o de diversas universidades p blicas brasileiras com rela o ao uso da l ngua inglesa no ambiente acad mico e ter consci ncia das estrat gias de aprendizagem n o parece ser fundamental para respond la O question rio constava portanto de 23 quest es As quest es 1 2 3 4e 5 visavam ao levantamento da situa o presente as 6 7 8 9 e 10 ao levantamento da situa o alvo 11 12 13 14 15 16 e 17 ao levantamento das lacunas de aprendizagem 18 19 20 e 21 o conte do e 22 e 23 os desejos dos participantes 6 An lise e discuss o dos dados da segunda pesquisa A maioria dos participantes da segunda pesquisa era formada por alunos de mestrado 136 mas tamb m havia alunos de doutorado 72 e de gradua o 5 Como na primeira pesquisa o n vel acad mico dos alunos n o influenciou em suas respostas sendo desnecess rio distinguir as respostas dos participantes A an lise da situa o presente revelou que nenhum aluno seria estranho l ngua inglesa uma vez que quase 99 dos participantes confirmaram ter conhecimento de ingl s Ademais a an lise revelou que a maioria dos membros de
122. e virtuais O trabalho consistiu na escolha pelos pr prios acad micos de uma das aulas observadas por eles na escola para realimenta o ou seja a aula selecionada reelaborada em forma de um g nero textual sendo apresentado s professoras da disciplina um plano de aula Necessariamente nele precisavam constar os pressupostos te ricos discutidos em sala ao longo de todo o curso Considerando os limites de conhecimento lingu stico na LI da maioria dos acad micos a reda o inicial do plano foi solicitada em portugu s Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras Coube professora da disciplina de LI mormente a orienta o quanto aos conte dos g neros e vers o do plano para o ingl s Com os planejamentos prontos realizados em duplas iniciamos o desenvolvimento das microaulas que deveriam ser apresentadas o m ximo poss vel em ingl s e os colegas de classe faziam o papel de alunos e desenvolviam as atividades propostas As professoras elaboraram uma ficha contendo os itens a serem avaliados e ou discutidos de acordo com as quest es te rico metodol gicas vistas durante as disciplinas e todos professoras e colegas as utilizaram para analisar o desenvolvimento das d ades logo ap s o t rmino de cada microaula A princ pio reservamos uma hora aula para cada dupla entretanto algumas utilizaram mais tempo Ap s o desenvolvi
123. eire entende se que o ser docente se constr i durante a sua gradua o em programas de forma o posteriores mas tamb m no seu cotidiano profissional quando j est a velejar medida que se permite refletir criticamente sobre sua pr pria pr tica para confirm la modific la ou ampli la Nesse processo o velejar que equiparado doc ncia pressup e um destino e uma rota se complementa com a afirma o de Celani sobre a cria o de novos mapas De forma que com a estrutura o de outras rotas para o processo de ensino aprendizagem fundamentada nessa reflex o cr tica velhas pr ticas que j estejam descontextualizadas podem ser abandonadas Considerando ent o essa necessidade de olhar criticamente as pr prias a es did ticas para aprimor las realizando um processo denominado por Freire 1997 como distanciamento epistemol gico este trabalho que fruto de uma pesquisa de mestrado de cunho qualitativo discute os significados constru dos sobre o meu posicionamento em aula ao realizar esse movimento de reflex o cr tica Assumindo o papel de professora pesquisadora Bortoni Ricardo 2008 registrei em di rios reflexivos de aula Sant Ana 2013 durante o mestrado os acontecimentos e reflex es O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia como docente de ingl s ao experimentar a constru o de um novo mapa pedag gico com a ado o da abordagem de ensino do ingl s para
124. er less attention has been paid to the argument built through the integration of sources which is specific to the LR There are Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program relatively few illuminating contributions which provide insights into the construction of the LR argument and offer possible organizing architectures These architectures have served as a point of departure for instruction in genre based courses Dovey 2010 Swales amp Lindemann 2002 Weissberg amp Buker 1990 Of special applicability for the purposes of the course described in this paper is Swales and Lindemann s experience of teaching the LR to EFL graduate students in an American university Using topic related abstracts these authors encouraged the course participants to perceive common aspects and to decide how those aspects could serve as sources of organization for a potential literature review As a result the students produced architectures 2002 p 111 with different organizing principles such as chronologies problem solution patterns or schemas based on methods results or locations All of the organizations proposed were adequately justified by the students This experience led Swales to conclude that there is no specific rule for the argumentative architectures of LRs and that success lies in the LR writer convincing the reader that there is an organizing m
125. er ou suprimir o uso de estrat gias de sobreviv ncia Perceber onde e por que elas existem um dos caminhos para entender como os nossos professores est o sendo formados bem como a maneira como eles lidam com os problemas que encontram em seu of cio muitos deles indicadores de lacunas existentes nos cursos de forma o Acredito ainda que as estrat gias de sobreviv ncia e os saberes em um sentido mais geral empregado por Geertz 1983 2009 bem como os saberes experienciais ou pr ticos no sentido mais restrito empregado por Tardif 2002 possam se fundir em uma nica ideia ou seja posso falar em Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia Justifico a jun o desses conceitos por acreditar que os professores aprenderam a utilizar as estrat gias de sobreviv ncia a partir da sua pr tica do exerc cio di rio do seu of cio tentando dar conta de toda a complexidade que permeia o ensino e resolvendo os imprevistos surgidos em sala de aula e tamb m na escola Nesse sentido saberes advindos da pr tica da experi ncia da aprendizagem adquirida no cotidiano da sala de aula de ingl s trazem consigo estrat gias de sobreviv ncia ou seja s o estrat gias que se revelam como parte integrante dos saberes experienciais est o contidas neles e informam as mais diversas possibilidades de entender lidar com e resolver os problemas que surgem no of cio do professor Tais estrat gias adv m principalmente da pr tica e s o portanto Sab
126. eres Pr ticos de Sobreviv ncia 4 Metodologia da pesquisa Esta pesquisa tem o estudo de caso como m todo YIN 2010 a investiga o de um fen meno contempor neo em profundidade a forma o de professores de ingl s em seu contexto de vida real os professores participantes atuam em escolas p blicas e ou privadas ao mesmo tempo em que frequentam o curso universit rio de the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Licenciatura em Letras sendo que os limites entre o fen meno e o contexto n o s o claramente evidentes Com o intuito de preservar a identidade dos participantes a Universidade que oferece o curso de Letras em que eles est o matriculados n o ser identificada Esse curso est em funcionamento desde o ano de 1950 em uma Universidade Federal da Regi o Nordeste do Brasil com habilita es em Portugu s Ingl s Espanhol e Franc s com carga hor ria de 3 225 horas Os alunos professores participantes desta pesquisa na ocasi o da coleta de dados estavam em fase de conclus o do curso de Letras com habilita o em Ingl s ou Portugu s Ingl s e todos tinham experi ncias como professores de ingl s para al m do Est gio Supervisionado na universidade As entrevistas foram realizadas no primeiro semestre letivo de 2013 Levei em considera o para a sele o dos participantes a diversidade dos seus perfis no que diz respeito sua experi ncia como docentes Por exemplo dentre os partic
127. erreira UNI RIO Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil L cia Regina Fonseca Netto UESC Ilh us Bahia Brasil Luiz Fernando Gomes UFAL Macei Alagoas Brasil Luiz Paulo da Moita Lopes UFRJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil the 15 GP ciaris Magali Bar ante Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba Indaiatuba S o Paulo Brasil Marcelo Furlin Universidade Metodista de S o Paulo S o Paulo S o Paulo Brasil Maria Cec lia P de Souza e Silva PUC SP S o Paulo S o Paulo Brasil Maria Cristina Faria Dalacorte Ferreira UFG Goi nia Goi s Brasil Maria Eugenia Witzler D Esposito Faculdade Cultura Inglesa S o Paulo S o Paulo Brasil Maria Helena Vieira Abrah o UNESP S o Jos do Rio Preto S o Paulo Brasil Mark Krzanowski University of Westminster Londres Inglaterra Marta de Faria e Cunha Monteiro UFAM Manaus Amazonas Brasil M nica Ferreira Mayrink USP S o Paulo S o Paulo Brasil M nica Maria Montenegro de Oliveira IFPB Jo o Pessoa Para ba Brasil Orlando Vian Jr UFRN Natal Rio Grande do Norte Brasil Patricia Bertoli Dutra UERJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil Paula Tatianne Correra Szundy UFRJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil Reinildes Dias UFMG Belo Horizonte Minas Gerais Brasil Renilson Jos Menegassi UEM Maring Paran Brasil Reynaldo Jos
128. extuais proporciona as condi es para que se contemplem as complexas rela es entre oralidade e escrita 6 Considera es Finais A habilita o em Letras indispens vel para o alcance de resultados satisfat rios no ensino de l nguas e deve contemplar embasamento te rico metodol gico e sociocultural que possibilite compreender o que l ngua gem e ensino aprendizagem pois essa compreens o interfere na pr tica docente As matrizes vigentes dos cursos que contemplam a forma o docente ainda n o evolu ram satisfatoriamente A simples oferta de cursos n o suficiente para uma forma o s lida pois necess ria uma discuss o mais ampla que considere al m do bin mio teoria pr tica sua indissoci vel rela o com conhecimento de aspectos sociais e culturais de indiv duos que se moldam e s o moldados em suas pr ticas No caso do curso de Letras que forma a maioria dos docentes da regi o UNEMAT Sinop discuss es t m culminado em mudan as ainda que modestas como o caso da reestrutura o feita na Matriz Curricular 2011 nas pr prias a es de sala de aula durante o desenvolvimento das aulas ao longo do curso Destacamos alguns avan os evidenciados com o desenvolvimento da proposta entre os quais aceitabilidade por parte dos discentes integra o entre teoria e pr tica compreens o reconhecimento de m todos e abordagens de ensino conhecimento metodol gico adequado para o n vel de forma
129. fins espec ficos Celani 2005 Ramos 2009 Vian Jr 2008 conhecida como ESP English for Specific Purposes junto a princ pios de forma o cidad Tarasheva 2008 Jord o Foga a 2008 na esperan a de atender o contexto do ensino integrado no qual estava inserida Encaixando portanto na denomina o de pesquisa narrativa Connelly Clandinin 1990 que permite o pensar sobre a pr pria experi ncia atrav s de um olhar investigativo neste trabalho uso dados coletados desses di rios para realizar a discuss o Entendendo a linguagem como constituinte do sujeito reconhe o a como a respons vel por revelar atrav s das narrativas nos di rios tra os do movimento reflexivo em rela o minha doc ncia Dessa forma para comprovar as interpreta es constru das na discuss o dos dados uma an lise lingu stica com base na metafun o experiencial da Gram tica Sist mico Funcional Halliday 2013 foi realizada por entender que as escolhas lingu sticas carregam significados relevantes para o processo reflexivo que tenho como meta A justificativa deste trabalho se constr i com base na afirma o de Freire 1997 sobre a necessidade de o educador ser capaz de se distanciar epistemologicamente de sua pr tica colocando se em posi o de investigador para ent o transform la Tal exerc cio de forma o no cotidiano profissional se faz necess rio diante do contexto de ensino de l nguas que se desenvolve com o
130. forma da l ngua inserida num contexto e numa situa o concreta Isso o que a abordagem baseada em g neros faz ou seja coloca o aprendiz em contato com diversas formas de texto geralmente j conhecidas por ele em sua L ngua Materna LM Assim os g neros j apropriados na LM auxiliar o o aluno no aprendizado de LE j que segundo Lousada 2010 p 83 os g neros t m caracter sticas semelhantes no mundo ocidental Igualmente conforme Lopes 2009 p 14 papel da escola fazer uso do conhecimento cotidiano do aluno sobre tipos de texto e utiliz lo para aprofundar se no assunto desenvolvendo assim conhecimento cient fico Outro papel da escola segundo o mesmo autor transmutar o conhecimento sobre os g neros j apropriados espontaneamente adquiridos e que j s o produzidos naturalmente para situa es comunicativas mais complexas como por exemplo de LM para LE Se determinado g nero j foi absorvido e produzido em LM este conhecimento ser bem utilizado para dominar o mesmo g nero em LE Pode se dizer dos g neros que estes s o instrumentos para a o lingu stica que permitem ao sujeito e ao interlocutor realizarem uma a o em situa o particular sendo utilizados como meio de articula o entre as pr ticas sociais e os objetos escolares e por meio deles que as pr ticas de linguagem se materializam nas atividades dos aprendizes pois como teorizam os autores A aprendizagem da linguagem
131. g nero entretanto este trabalho foi realizado somente com um dos textos apresentados texto2 Oxygen e n o se pode generalizar essa identifica o lexical para todos os exemplos do g nero Atividades A B e C do manual do professor fase Apresenta o pois resgatam o conhecimento do aluno sobre o g nero em quest o trabalham com aspectos relacionados Atividade 8 continua o trabalho de identifica o dos elementos l xico gramaticais mais recorrentes trabalha com a voz passiva o que indica que o grupo analisou mais Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 aos contextos de situa o e de cultura e realizam o primeiro objetivo identificar o contexto cultural em que o g nero Base de dados das propriedades e usos dos elementos qu micos ocorre e compreender sua relev ncia para o estudante de um Curso T cnico de Qu mica detalhadamente o texto utilizado e verificou que a voz passiva bastante recorrente em todos os movimentos do g nero embora n o caracterize nenhum movimento em particular o enfoque desta quest o gramatical se justifica por ser uma forma verbal mais elaborada e talvez desconhecida dos alunos alvo A atividade D um lembrete para o professor iniciar as atividades na vers o do aluno Atividade 9 rela o entre os movimentos do g nero e o uso da voz passiva para e
132. g a genre based foreign language curriculum staging advanced L2 learning In H BYRNES Ed 2006 Advanced Language Learning London Continuum pp 227 245 DEVITT A 2004 Writing Genres Carbondale Southern Illinois University Press DOVEY T 2010 Facilitating writing from sources A focus on both process and product Journal of English for Academic Purposes 9 1 45 60 DUBOIS B 1988 Citation in biomedical journal articles English for Specific Purposes 7 181 193 DUDLEY EVANS T 1984 A preliminary investigation of the writing of dissertation titles In C JAMES Ed 1984 The ESP classroom methodology materials expectation Exeter University of Exeter pp 40 46 DUDLEY EVANS T 1986 Genre Analysis An investigation of the introduction and discussion sections of MSc dissertations In M COULTHARD Ed 1986 Talking about Text Birmingham English Language Research pp 128 145 DUDLEY EVANS T 1995 Common core and specific approaches to the teaching of academic writing In D BELCHER amp G BRAINE Eds 1995 Academic Writing in a Second Language Essays on Research and Pedagogy New Jersey Ablex Publishing Corporation pp 293 312 DUDLEY EVANS T amp ST JOHN M 1998 Developments in ESP A multidisciplinary approach Cambridge Cambridge University Press FLOWERDEW J 2002 Genre in the classroom A linguistic approach In A JOHNS Ed 2002 Genres in the classroom Multiple perspectives
133. g has mainly focused on the development of awareness about the rhetorical aspects of the genres taught and about the linguistic resources specifically used in scientific communication In ESL contexts courses are taught to undergraduates graduates and or professionals from heterogeneous disciplinary fields and a variety of native language backgrounds e g Dudley Evans 1995 Jacoby Leech amp Holten 1995 Johns 2002 The literature also provides information about the reading ability in genre based courses both in ESL and EFL contexts A case in an ESL context is Hyon s 2002 which describes a course taught the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 in an American university to a group of non native undergraduate and graduate students as well as to university staff from different disciplines As for EFL contexts particularly in Latin America the development of reading skills has been considered of central importance In Brazil for example reading was for a time the only skill taught 3 Brief review on the literature review The genre based reading course described in this article capitalized on aspects of the Latin American situation particularly on the specific students needs and on the group s homogeneity Thus the course addressed the students immediate need to read research articles in English for writing their literature reviews in Spanish The literature review LR has been described as a part genre of a d
134. gr fico 4 pois os dois mais indicados artigo acad mico e resumo de artigo exigem apenas profici ncia nas macro habilidades de escrita e leitura 120 100 80 60 40 20 0 A B C D E F G Gr fico 4 G neros acad micos realizados em l ngua inglesa mais necess rios para a rea de Ci ncia da Computa o em que A corresponde a artigo acad mico B resumo de artigo C manual t cnico D introdu o e conclus o de artigo tese e disserta o E pref cio resumo e introdu o de livro resenha de artigo acad mico e relat rio de pesquisa F semin rio e G palestra e an ncio publicit rio A macro habilidade de escrita dos g neros artigo acad mico e resumo de artigo deve portanto ser o foco de ensino de um curso de EAP para o p blico alvo Os resultados da an lise das quest es referentes ao levantamento dos desejos dos participantes confirmam esta afirma o uma vez que a maioria dos p s graduandos afirmou ter interesse em participar de um curso de escrita em EAP para a rea deles gr fico 5 A an lise das quest es referentes ao levantamento das estrat gias de aprendizagem mostrou que apenas oito participantes indicam fazer uso de estrat gias de aprendizagem sendo a mais citada a de tomar notas 62 poss vel que se a quest o 15 fosse fechada ou seja com a possibilidade de os alunos escolherem dentre uma variedade de estrat gias listadas pelas pesquisadoras certamente outr
135. grammar of spoken and written English Essex Pearson Education Limited BLOOR M 1999 Variation in the methods sections of research articles across disciplines The case of fast and slow text In P THOMPSON Ed Issues in EAP writing research and instruction 1998 Reading Centre for Applied Language Studies University of Reading pp 84 105 BOOT D amp BEILE P 2005 Scholars before researchers Educational Researcher 34 6 3 15 BRETT P 1994 A genre analysis of the results section of sociology articles English for Specific Purposes 13 1 47 59 BUNTON D 2002 Generic moves in PhD dissertation introductions In J FLOWERDEW Ed 2002 Academic Discourse Harlow Longman pp 57 75 BYRNES H 2006 Advanced Language Learning London Continuum CARGILL M amp O CONNOR P 2009 Writing Scientific Research Articles Strategy and Steps Chichester Wiley Blackwell Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program CORTES V 2004 Lexical bundles in published and student disciplinary writing Examples from history and biology English for Specific Purposes 23 4 397 423 COXHEAD A amp NATION P 2001 The specialised vocabulary of English for academic purposes In J FLOWERDEW amp M PEACOCK Eds 2001 Research Perspectives on English for Academic Purposes Cambridge CUP pp 252 267 CRANE C 2006 Modellin
136. guagem por meio dos textos No quadro abaixo pode se analisar o que deveria ser trabalhado no ensino de leitura em LE por meio de g neros e o que a atividade em an lise trabalhou quadro 6 Quadro 6 Capacidades lingu sticas a serem trabalhadas no ensino de leitura por meio de g neros em compara o ao que foi feito na atividade de leitura analisada Capacidades a serem trabalhadas Capacidades trabalhadas na atividade Capacidade de a o explorando a situa o de produ o do texto a capacidade discursiva usando infer ncia em rela o s informa es implicitamente mencionadas por meio dos elementos ic nicos e a capacidade lingu stico discursiva para o reconhecimento dos cognatos Capacidade discursiva usando o plano textual global e capacidades lingu stico discursivas usando conhecimento lexical e de estruturas lingu sticas selecionar informa es espec ficas do texto N o h exerc cios que incluam os elementos ic nicos ou palavras cognatas Na fase de leitura h exerc cios que pedem informa es espec ficas sobre o conte do do texto Capacidade discursiva e lingu stico discursiva demonstrar conhecimento da organiza o textual por meio do reconhecimento de como a informa o apresentada no texto e dos conectores articuladores do discurso e de sua fun o enquanto tais H apenas um exerc cio colocando a organiza o textual em foco na fase de p s leitura Ati
137. ia originou se durante a realiza o da tese de doutorado defendida no Programa de Estudos P s Graduados em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC SP Uma das perguntas de pesquisa objetivou investigar os saberes que professores de ingl s em forma o utilizavam no exerc cio da sua atividade docente Ao fundamentar teoricamente o termo saberes e a sua utiliza o no contexto da sala de aula de ingl s verifiquei que era poss vel unir as perspectivas desses autores bem como identificar quais saberes estavam presentes nas entrevistas realizadas com os participantes Este artigo apresenta tanto a discuss o te rica acerca dos saberes quanto os resultados das entrevistas que realizei para a tese e est dividido em seis se es Inicialmente discuto as perspectivas te ricas sobre os saberes GEERTZ 1983 2009 TARDIF 2002 Em seguida descrevo a no o de estrat gias de sobreviv ncia em sala de aula com base em Woods 1990 apontando como elas podem dialogar com os conceitos de saberes previamente discutidos Logo ap s informo a metodologia utilizada para a realiza o da pesquisa E por fim discuto a partir das entrevistas semiestruturadas os Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia que professores de ingl s em forma o com experi ncia docente em institutos de idiomas e ou escolas regulares afirmam utilizar em sua pr tica docente As conclus es revelam as mais diversas maneiras de lidar com as adversidade
138. ico ler Jescrever falar Jouvir A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s 8 9 graduandos em Ci ncia da Computa o Com qual frequ ncia Nunca Raramente As Vezes Frequentemente Sempre leitura escrita fala audi o a Indique o grau de dificuldade de leitura em ingl s no que se refere aos itens abaixo Assinale com o n mero correspondente 1 f cil 2 dif cil ou 3 muito dif cil reconhecer a organiza o do texto estabelecer liga es entre as partes do texto i e relacionar a conclus o introdu o etc localizar a informa o de que voc precisa localizar a informa o central localizar o posicionamento do autor outros Especifique 10 Identifique a import ncia necessidade dos g neros textuais realizados em l ngua inglesa destacados abaixo para suas atividades acad micas utilizando a escala de 1 a 3 sendo 1 para os menos ou nunca utilizados 2 para os necess rios e 3 para os muito necess rios frequentemente utilizados 1 2 3 artigos acad micos retirados de peri dicos da sua rea apenas a introdu o dos artigos acad micos apenas a conclus o dos artigos acad micos disserta es teses pref cios de livros acad micos da rea da computa o introdu
139. ida para a defini o de g nero de Bhatia 1993 13 quando considera que a principal caracter stica do g nero s o seus prop sitos comunicativos al m de reconhecer a influ ncia de fatores como conte do forma audi ncia meio ou canal na constru o do g nero Para Bhatia 1993 13 os prop sitos comunicativos conferem ao g nero sua estrutura interna portanto qualquer grande mudan a em rela o ao prop sito comunicativo resultar em uma mudan a de g nero ao passo que mudan as menores possibilitam a distin o de subg neros Definindo g nero como um evento comunicativo altamente estruturado e convencionalizado Bhatia 1993 14 reconhece que os membros especialistas de uma comunidade profissional ou acad mica n o somente conhecem os objetivos comunicativos de sua comunidade mas tamb m a estrutura dos g neros usados em seu trabalho di rio Bhatia 1993 22 36 prop e um modelo anal tico composto por sete passos que podem ser considerados em sua totalidade ou n o dependendo do objetivo da an lise aspectos focados e conhecimento anterior do analista Esses passos s o 1 situar o g nero em um contexto situacional observando o conhecimento anterior as pistas internas do texto e o conhecimento de mundo Isto inclui a experi ncia pr via do escritor 2 pesquisar a literatura existente 3 refinar a an lise situacional contextual definindo quem Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com b
140. iday 2013 podem ser classificados em seis categorias Material que representa a es f sicas concretas como escrever falar bater abra ar Mental por meio do qual se expressam rea es mentais em rela o cogni o afei o percep o e desejo como decidir gostar perceber almejar Comportamental que se refere a comportamentos fisiol gicos e psicol gicos como sorrir chorar suspirar bocejar Verbal diz respeito a o verbal sendo representado pelo verbo dizer e seus sin nimos falar proclamar mencionar Existencial o qual representado pelos verbos haver e existir e Relacional que se 29 remete aos significados de ser e ter mostrando a rela o entre duas entidades the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 separadas Quanto ao processo relacional ele pode ser dividido em dois tipos o atributivo quando se d uma qualidade ao participante Ela amig vel faz se uma avalia o e o de identifica o que identifica uma entidade em respeito outra Aquela mulher a minha m e Estando a par dos tipos de processo se faz poss vel ent o observar como o campo da situa o descrita narrada ou argumentada se constr i Al m disso a escolha dos tipos de processos e a men o de determinados participantes e circunst ncias ao estruturar seu escrever ou falar demonstram que o sujeito est optando por uma maneira espec fica de representa o de mundo em vez de
141. ies PUC SP Member of the Group of Studies and Research in Applied Linguistics GEPLIA Member of the Research Project Design and Development of Instructional Material for classroom and digital contexts Professor of English at the State University of Mato Grosso she researches teaching and learning of English language and design of materials for classroom and digital contexts Email arianenglish hotmail com the ESPecialist vol 36 n 1 96 113 2015 ISSN 2318 7115 AN LISE DE COMPREENS O DE TEXTO ESCRITO EM L NGUA INGLESA COM BASE EM GENEROS BIOGRAFIA Analysis of Reading Comprehension Text in English Based on Genres Biography Leila Maria G FELIPINI Universidade do Sagrado Cora o Bauru S o Paulo Brasil Alinne da Silva RIOS Universidade do Sagrado Cora o Bauru S o Paulo Brasil Abstract Teaching reading in foreign languages FL based in genres aims to develop language capabilities and build learning strategies Considering Bakhtin s 1997 understanding of genres and the study of perspective by Schneuwly and Dolz 2010 this article intends to analyze a reading activity from a g grade instructional material The material analyzed proposes in its methodological guide to teach English as a Foreign Language based on genres This proposition is only partially fulfilled the genre is a teaching instrument used more for the structure than for the reading The students are engaged in verifying content and recogn
142. ind at work 2004 p 211 original emphasis 4 Course description The EAP course described here is a mandatory 30 hour course taught for the Master s program of Inocuidad y Calidad de Alimentos Food Safety and Quality Assurance in the Faculty of Veterinary Medicine of an Argentinean university Only the reading materials and the activities are in English as the language used for instruction is Spanish the students mother tongue The course was taught in 2010 to 21 students Most students were veterinarians the rest belonging to related scientific areas Nineteen students were Argentinean one was from Panam and another from Colombia When the course began half of the students had already defined their thesis topics and all the students could at least define their research interests Although the majority of the students 90 had some kind of previous experience studying English most had a very low level of proficiency and none had ever received formal EAP instruction To describe this course we will the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 concentrate on three aspects the context the content offered and the methodological stages involved 4 1 Context In the academic contexts of Latin America English is a foreign language Both undergraduate and graduate courses are taught in the native language of the country Spanish or Portuguese In the particular context of our university and probably in other La
143. inglesa no ambiente acad mico e caso houvesse quais as caracter sticas dos contextos de utiliza o de ingl s neste ambiente HYLAND 2004 ou seja os g neros discursivos que medeiam essas intera es discursivas e as macro habilidades envolvidas em sua produ o recep o Ademais havia um pressuposto com base em pesquisas da rea RAMOS LIMA LOPES amp GAZOTTI VALLIM 2004 OLIVEIRA 2007 ARANHA 2009 entre outros de que a macro habilidade de leitura em ingl s seria a de maior relev ncia para alunos brasileiros em contexto acad mico portanto buscou se levantar tamb m poss veis dificuldades dos alunos concernentes leitura acad mica na l ngua Os desejos dos alunos relacionados aprendizagem da l ngua inglesa para fins acad micos foram analisados por meio das quest es 12 e 13 Os desejos dos alunos n o podem ser ignorados devido grande import ncia da motiva o para a aprendizagem HUTCHINSON amp WATERS 1987 Segundo Mitchell e Myles 1998 motiva o um construto complexo definido por tr s componentes principais desejo em atingir um the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 objetivo esfor o estendido nesta dire o e satisfa o com a tarefa sendo assim para o desenho de um curso cuja participa o traga satisfa o aos aprendizes necess rio que ele busque alcan ar metas do interesse dos alunos Assim verificou se a vontade dos alunos em participar de cursos d
144. ionamento dos trabalhos foi compreendida como uma decis o ruim uma vez que os estudantes n o tinham conhecimento sobre o que estavam escolhendo de fato Logo esse dilema que transparece nas reflex es dos di rios entre controlar conduzir guiar a aula ou n o tem fundamento na necessidade que enxerguei naquele momento a partir da teoria sociointeracionista da aprendizagem colaborativa de dar mais voz ao aluno descentralizar a aula fazendo com que os alunos participassem de forma mais ativa Entretanto ainda conforme essa teoria incentiv los a participar n o significaria deixar de lado a responsabilidade social de mediadora confundida nos di rios por vezes como controle A partir de Perrenoud 1999 como levantado na fundamenta o te rica compreendo que o papel do professor devido a sua experi ncia e instru o pressup e uma dose de controle sobre a organiza o do curso ao planejar a trajet ria mais adequada Como visto nos trechos do quadro 1 na parte especificada como controle ao assumir mais a condu o da aula compreendi minha a o como limitadora Entretanto depois conforme exposto no trecho 8 pude perceber que os estudantes realmente precisavam de direcionamento e esse seria um papel pr prio de minha doc ncia considerando que o professor assume tamb m a fun o de assistente no percurso de aprendizagem trabalhando na ZDP Assim concordando com Celani 2005 ao descrever a abordagem de I
145. ipantes h professores que ensinam em cursos livres de idiomas e em escolas regulares das redes p blica e privada Vale ressaltar que todos os participantes frequentaram cursos livres de ingl s como alunos n o sendo poss vel incluir nesse perfil algu m que n o o tenha feito No entanto acredito que essa variante n o interfira nas respostas s perguntas desta pesquisa A minha sele o resultou em quatro volunt rios cujos perfis est o detalhados a seguir 41 Participantes da pesquisa A aluna professora Ellen tem 23 anos e cursou toda a Educa o B sica em uma escola privada Concluiu o Ensino M dio em 2007 e em 2008 iniciou o curso de Letras com habilita o em Portugu s Ingl s Na mesma poca come ou a ensinar ingl s em um curso de idiomas No momento da coleta de dados era professora nessa mesma institui o e em uma escola regular da rede privada voltada apenas para a Educa o Infantil e o Ensino Fundamental I Atuou como professora de Ingl s do Ensino M dio durante um semestre quando substituiu uma professora que estava em licen a maternidade Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia O aluno professor Justin tem 42 anos e cursou toda a Educa o B sica em uma escola p blica Concluiu o Ensino M dio em 1988 e come ou a ensinar Ingl s em 1991 Primeiramente formou se em Pedagogia e s em 2006 iniciou o curso de Letras com habilita o em Portugu s Ingl s Antes de cursar Letras Jus
146. is e os autores afirmam que ao trabalhar os textos o aluno convidado a opinar e a expressar suas ideias interagindo e argumentando ou seja ele participa como leitor cr tico COTTA e FONSECA 2011 p 3 O objetivo final do livro ainda de acordo com os autores a forma o de um aluno aut nomo preparado para lidar com a pluralidade de situa es comunicativas As habilidades lingu sticas a serem desenvolvidas ser o portanto intermediadas por situa es sociointeracionais significativas Neste momento passamos an lise da atividade de leitura escolhida como objeto de estudo nesta pesquisa 4 An lise da atividade de leitura As atividades de leitura conforme exposto anteriormente ser o analisadas com base na aprendizagem de l ngua inglesa por meio de g neros e das propostas dos PCN LE BRASIL 1998 para a compreens o escrita as quais sugerem o trabalho em tr s fases denominadas pr leitura leitura e p s leitura A primeira fase tem como principal objetivo ativar o conhecimento pr vio do aluno A segunda engloba a proje o de conhecimento de mundo e organiza o textual nos elementos sist micos do texto com infer ncias dedu o de palavras e uso de pistas contextuais Na ltima fase p s leitura o aluno pensar sobre o texto relacionando suas ideias s do autor emitindo rea es e pensamento cr tico Schneuwly e Dolz 2010 p 64 afirmam que as atividades ancoradas nos g neros de
147. ish for Specific Purposes World 2008 s 1 v 7 n 4 STAA B V 2003 Elabora o e avalia o de design de curso instrumental on line de escrita acad mica em ingl s Tese Doutorado em Lingu stica Aplicada ao Ensino de L nguas Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo S o Paulo SWALES J M 1990 Genre Analysis English in academic and research settings Cambridge Cambridge University Press 1998 Other floors other voices a textography of a small university building Mahwah N J Lawrence Erlbaum Associates Publishers 2004 Research Genres explorations and applications Cambridge Cambridge University Press Bruna Gabriela Augusto Mar al Vieira is an MA in Applied Linguistics at Universidade Estadual Paulista UNESP 2014 She has worked as an invited professor at Centro Universit rio Cat lico Salesiano Auxilium UNISALESIANO and she has been developing research studies on teaching and learning of English for Academic Purposes Email brugabiguto O yahoo com br Solange Aranha is a PhD in Linguistics and Portuguese at Universidade Estadual Paulista UNESP and an MA in Applied Linguistics at LAEL PUC SP She is currently a Codtor Assistant Professor at UNESP S o Jos do Rio Preto where she teaches and tutors both undergraduate and graduate students Email solange ibilce unesp br the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 ANEXO Question rio de an lise das necessidade
148. ish for Specific Purposes reading academic texts and she concentrates her interests in the research and work of English for Specific Purposes ESP and in developing materials for courses within this approach e mail zeliacemin gmail com Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 ANEXO 1A CENTRO B Vers o Final UNIDADE DE G NERO ESCRITO TEACHER S MANUAL CURSO leitura de textos em ingl s na rea de qu mica ALUNOS estudantes do curso t cnico em Qu mica Industrial UNIDADE 1 m dulo 2 G NERO TEXTUAL Base de Dados das Propriedades e Usos dos Elementos Qu micos OBJETIVO GERAL Criar condi es para que os alunos se apropriem do g nero em estudo OBJETIVOS ESPEC FICOS 1 Identificar o contexto cultural em que o g nero Base de dados das propriedades e usos dos elementos qu micos ocorre e compreender sua relev ncia para o estudante de um Curso T cnico de Qu mica 2 Identificar os blocos ret ricos que comp em textos 3 Identificar as caracter sticas l xico gramaticais e as fun es comunicativas comuns ao g nero 4 Identificar as informa es relevantes relativas s propriedades dos elementos qu micos e aos seus objetivos de leitura Os textos foram retirados de uma nica publica o Handbook of Quemistry and Physics por ser esta a mais importante fonte de consulta dos alunos Durante o c
149. issertation or a paper Swales amp Lindemann 2002 which may be integrated to the introduction or may appear as a separate section Bunton 2002 Paltridge amp Starfield 2007 It also occurs in other academic texts such as the dissertation proposal and the grant proposal The LR is considered to be of central importance as it provides an opportunity for writers to present themselves as knowledgeable about the state of the art of the discipline and be able to negotiate knowledge with other members of the scientific community Boot amp Beile 2005 The negotiation that takes place in the LR requires the integration of previous studies For this integration it is necessary for the writers to first critically read previous contributions to the field then select those that are both significant to the scientific community and relevant to the purposes of the study Berenkotter amp Huckin 1995 Maxwell 2006 Myers 1990 and finally assemble the different contributions into a single text by adequately paraphrasing summarizing or quoting the sources used Dubois 1988 Various authors have contributed information offering resources to improve the writing of a LR such as studies on citation structures Dubois 1988 Swales 1990 linguistic resources for writers positioning in relation to the literature cited Hyland 1999 Thompson amp Ye 1991 and formal and functional differences of citations across sections Author 2008 Howev
150. izing information but are not building meaning Key words EFL teaching genre reading instructional material Resumo O ensino de leitura em l ngua estrangeira LE baseado em g neros busca desenvolver capacidades de linguagem e construir estrat gias de aprendizagem Considerando a no o bakhtiniana 1997 de g neros e a perspectiva dos estudos de Schneuwly e Dolz 2010 este artigo busca analisar uma atividade de leitura de um material did tico para o 9 ano do Ensino Fundamental Este se prop e nas orienta es metodol gicas a ensinar LE por meio dos g neros Esta proposta se cumpre parcialmente utiliza se o g nero como instrumento de ensino mais estrutural que de leitura O aluno se envolve mais com verifica o de conte dos reconhecendo informa es e n o construindo sentido Palavras chave Ensino de LE g neros textuais leitura material did tico An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia 1 Introdu o Na sua miss o de ensinar os alunos a ler a escrever e a falar a escola sempre trabalhou com g neros j que toda forma de comunica o transforma se em formas de linguagem espec ficas SCHNEUWLY e DOLZ 2010 p 65 Questiona se por m como os g neros s o inseridos no ensino das capacidades de linguagem Eles podem apenas se desdobrar em instrumento de comunica o ou em objeto do ensino e aprendizagem tanto na l ngua materna LM quanto na l
151. jam observadas objetivando a compreens o do entrela amento de todos esses componentes Segundo Ramos 2004 116 sua proposta pedag gica de implementa o de g neros tem entre outras as seguintes como metas a conscientizar o aluno do prop sito e estrutura do g nero bem como suas caracter sticas lingu sticas contextuais socioculturais significativas e representativas b criar condi es para que o aluno n o s entenda textos como constru o lingu stica social e significativa mas tamb m desenvolva habilidades de compreens o cr tica do uso desses g neros no mundo em que vive c proporcionar o conhecimento de formas textuais bem como dos processos pelos quais os g neros s o constru dos d fazer com que o aluno use estrat gias necess rias para usar essas caracter sticas na pr pria produ o Ainda segundo a autora imprescind vel que as atividades elaboradas de acordo com essa proposta mostrem que 1 o texto contextualizado tem prop sitos e tra os Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 lingu sticos identific veis 2 as estruturas gen ricas n o s o fixas permitindo varia es devido a fatores culturais e ideol gicos 3 garantam exemplos aut nticos de g nero adequados s necessidades dos alunos 4 garantam e promovam a intera o social atrav s da qual o indiv duo se consti
152. lados na Licenciatura em Letras Ingl s utilizam em sua pr tica docente Os resultados apontam as mais diversas maneiras de lidar com as adversidades que surgem no of cio docente em uma sala de aula de ingl s Palavras chave saberes Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia forma o do professor de ingl s Abstract This paper explores the notion of Practical Knowledge of Survival from the combination of the concepts of knowledge Geertz 1983 2009 Tardif 2002 with the survival strategies theory Woods 1990 Initially we discuss the theoretical perspectives on knowledge In this discussion we indicate how they can engage in a conversation with Woods survival strategies 1990 Then we identify through semi structured interviews Liidke amp Andr 1986 Rizzini 1999 the Practical Knowledge of Survival in English language teacher education informed by experienced teachers enrolled in an English Language Teaching undergraduate program The results show the various ways of dealing with the adversities that arise in the daily routine of the English language teaching profession Key words knowledge Practical Knowledge of Survival English language teaching education the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 1 Introdu o A ideia de unir as perspectivas te ricas de saberes GEERTZ 1983 2009 TARDIF 2002 e estrat gias de sobreviv ncia WOODS 1990 resultando na no o de Saberes Pr ticos de Sobreviv nc
153. language has been considered to be one of the greatest disadvantages for students However there are characteristics that seem to compensate for the lack of exposure to English and to favor genre based instruction In an analysis of the distinguishing features of the Latin American situation Author 2011 highlights aspects of the context that can be capitalized on She observes for example that courses in EFL situations are generally offered to homogeneous groups in terms of discipline which allows for field specific instruction Another aspect that positively influences teaching is the homogeneity of the students L1 background as it is a Latin based language and Latin has greatly influenced the formal registers of English This disciplinary and linguistic homogeneity represents a clear advantage for the learners in areas such as vocabulary learning Further in these contexts the learners usually have highly specific needs which allows for concentration on the teaching of one skill and even one genre at a time The applicability of the genre theory can be exemplified in the fact that it has been used as a framework to inform pedagogical decisions in the different EAP contexts described by Dudley Evans and St John 1998 Recent EAP literature informs about genre based courses in both EFL and ESL contexts that have successfully helped to develop academic skills most of them being centered on the writing ability In these courses teachin
154. lesa em g neros espec ficos utilizados por essa CD uma vez que a an lise de necessidades caracteriza se como o primeiro passo a ser tomado na elabora o de um curso de EAP FLOWERDEW E PEACOCK 2001 HYLAND 2004 produzindo E gt 1 uma descri o abrangente das necessidades e desejos dos alunos Para objetivos pedag gicos o delineamento de CDs se faz relevante especialmente para o ensino da comunica o acad mica oferecendo conhecimentos a respeito dos costumes ideologias e cren as de seus membros O levantamento das necessidades referente aos usos do ingl s nas CDs contribui para o delineamento do perfil das mesmas oferecendo conhecimentos acerca dos eventos comunicativos mediados pela l ngua em ambiente acad mico e o n vel de profici ncia necess rio para uma participa o adequada nesses eventos situa o alvo HUTCHINSON amp WATERS 1987 o n vel atual dos membros da CD na l ngua alvo situa o presente idem e os desejos dos alunos referentes aprendizagem da l ngua em contexto espec fico indicando aspectos poss veis de serem estudados e melhor desenvolvidos ao longo do curso Entretanto al m das necessidades lingu sticas dos aprendizes o levantamento de necessidades deve envolver quest es variadas como quest es sociais psicol gicas culturais pedag gicas e institucionais HYLAND 2002 que circundam a realiza o de um curso de EAP e que implicam conte do formato e dura
155. licitamente mencionado por meio de elementos ic nicos A nica imagem presente no texto no entanto a foto do ator em quest o Al m disso as perguntas propostas pelo guia do professor n o aproveitam tal figura para questionar sobre o tipo de texto nem para que o aluno possa associar itens lexicais por meio de imagens como sugerido na apresenta o do livro no manual do professor COTTA e FONSECA 2011 p 3 Outra capacidade discursiva a ser utilizada seria o reconhecimento do plano textual global de cada tipo de texto mas nesta fase nenhum elemento da biografia trabalhado apenas cita se o tipo de texto com o qual os alunos se deparar o Para a atividade em an lise al m das perguntas sugeridas pelo guia do professor poderiam ser feitas outras perguntas como Who is the person in the picture Why is there a picture of a famous person beside the text What kind of information can be found on it Where can we find information about this actor Who wrote this text What is the purpose of it Which type of text brings information about one s life the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Ao chegarem conclus o de que se trata de uma biografia mais perguntas sobre o g nero poderiam ser feitas para que ao ler o aluno saiba a que tipo de informa o ser exposto e a linguagem com que se deparar Have you ever read a biography Which one How do you like reading biographies Where can a biography be publi
156. lobalizado Nesse cen rio muitos s o os desafios encontrados na forma o de docentes e nos processos de ensino e aprendizagem Novas exig ncias surgem a cada dia e as institui es formadoras quer sejam em n veis inicial ou continuado mais do que nunca precisam ser institui es vivas nas palavras de Imbern n 2010a promotoras de mudan as e inova o Isso alude a assumir o fazer pedag gico de forma reflexiva e promover o desenvolvimento de uma constante a o investigativa MACIEL NETO 2004 Para o desenvolvimento desse cidad o a educa o lingu stica tem um papel marcante conforme aponta Siqueira 2012 p 38 pois o dom nio de l nguas materna e estrangeiras e a intera o com outros povos e culturas s o condi es fundamentais para a educa o para a cidadania Nesse sentido os cursos de Letras t m o papel de formar docentes para atender essas demandas o que implica na elabora o de projetos de curso com uma organiza o did tico pedag gica que garanta a qualidade do ensino Entretanto Paiva 2005 pondera que em geral os projetos revelam predomin ncia de curr culos organizados em torno de disciplinas n o apresentando muitas vezes coer ncia entre os objetivos e o perfil do egresso Outro problema evidenciado pela autora que ementas e programas ap iam se em referenciais bibliogr ficos desatualizados em que a teoria n o dialoga com a pr tica A metodologia de ensino usada ainda a
157. ly Next to aluminum iron is the most abundant of all metals and has been known from very early times It is sometimes found native in meteors in which it is alloyed with from 1 to 10 of nickel The usual source of the metal is magnetite Fe O and hematite Fe 04 which are the ores that are mined in vast quantities in the Lake Superior district The iron is obtained by reducing the ores with carbon in a blast furnace The fusible carbide cast iron can be purified by puddling in a reverbatory furnace with ore limestone etc to remove C S P and Si with mechanical working to produce wrought iron or completely fused at a higher temperature for steel to which alloying additions may be made Pure iron is rather soft malleable and ductile Small amounts of carbon greatly change these properties making the iron harder and of higher tensile strength too much carbon makes iron brittle Iron is very strongly magnetic It is readily attacked by strong mineral acids but can be rendered passive by concentrated nitric acid Pure iron is seldom used except in medicine for treatment of anemia and in analytical work as a reducing agent but the so called ingot iron and electrolytic iron are nearly pure as are certain low carbon steels The quality of steel is greatly improved by the addition of small amounts of nickels cobalt chromium vanadium or tungsten Crude pig iron sells for about 66 per ton 1 Utilizando seu conheci
158. m demarcando um exerc cio de doc ncia interpretado na constru o dos di rios como controlador J na coluna N O CONTROLE aloquei aquilo que foi entendido na escrita do di rio como negativa em rela o a tal exerc cio Ademais levando em conta a an lise lingu stica da gram tica sist mico funcional ressalto que esses excertos avaliativos foram introduzidos por processos relacionais atributivos seria e foi destacados em it lico nos trechos junto aos atributos o que auxiliou a sua localiza o dentro dos di rios the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Quadro 1 Interpreta o sobre o posicionamento em sala de aula 1 Minha postura ent o foi controladora em certo grau pois quis explicar a eles o porqu a habilidade de leitura seria a ideal e como a resposta deles n o condizia com o que de fato seria til para eles na rea t cnica Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 28 de fevereiro de 2013 2 A minha postura nesta aula foi um tanto central centralizada visto que fui guiando o processo de leitura Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 07 de mar o de 2013 3 Meu posicionamento nesta aula foi central isto acabei centralizando CONTROLE um pouco a leitura guiando o processo e pedindo a participa o dos alunos Excerto do di rio reflexivo de aula do dia 21 de mar o de 2013 4 fiz papel de condutora da leitura questionando os alunos o que entendiam exploran
159. m curso baseado em g neros Disserta o de Mestrado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica S o Paulo LOPES R F S 2009 A elabora o de material did tico instrumento de relconstitui o do professor de ingl s Disserta o de Mestrado em Lingu stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica S o Paulo LOUSADA E G Elabora o de material did tico para o ensino de franc s In DIONISIO A P Machado A R BEZERRA M A 2010 G neros textuais e ensino S o Paulo Par bola Editorial MACHADO A R 2009 Linguagem e Educa o o ensino e a aprendizagem de g neros textuais Campinas Mercado de Letras ROJO R H R 2000 Modos de transposi o dos PCNs s pr ticas de sala de aula progress o curricular e projetos In R H R ROJO Org A pr tica de linguagem em sala de aula praticando os PCNs S o Paulo EDUC Campinas Mercado de Letras ROJO R CORDEIRO G S 2004 Apresenta o G neros orais e escritos como objetos de ensino modo de pensar modo de fazer In SCHNEUWLY B DOLZ J G neros orais e escritos na escola Campinas Mercado de Letras SCHNEUWLY B DOLZ J 2010 G neros orais e escritos na escola Campinas Mercado de Letras An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia SCHNEUWLY B 2004 G neros e tipos de discurso considera es psicol gicas e ontoge
160. mento das propostas os acad micos conclu ram o trabalho com uma reflex o Assim esta etapa final consistiu de um texto cr tico reflexivo em que avaliaram os avan os desafios limita es etc do trabalho proposto e realizado ao longo do desenvolvimento das disciplinas A reda o poderia ser realizada em portugu s ou ingl s sendo que a maioria optou pela reda o em l ngua portuguesa Desde o in cio quando apresentamos a ideia para o grupo ela foi acolhida em meio a v rios sentimentos d vidas inseguran a entusiasmo entre outros Esclarecemos que se tratava de algo novo em nosso contexto e que para que bons resultados fossem alcan ados era imprescind vel o engajamento do coletivo em que todos s o co participantes e respons veis nos moldes defendidos por Imbern n 2010b A observa o de aulas exclusivamente tradicionais durante os est gios nas escolas sobretudo baseada nos m todos de gram tica tradu o e udio lingual com uso do livro did tico e c pia de listas de vocabul rios e ou regras gramaticais e pouca ou nenhuma presen a do desenvolvimento da oralidade na l ngua alvo permeou a Justificativa para a realimenta o da maioria das propostas elaboradas pelas duplas Por meio dela pudemos perceber que em geral a turma compreendeu os pressupostos te ricos discutidos durante as aulas em que foram estudados os diferentes e principais m todos e abordagens de ensino de l nguas bem como concep
161. mento sobre o elemento e as palavras cognatas e indique em que linha s do texto 1 podemos encontrar as seguintes informa es a O ferro um metal prateado e brilhante b O ferro juntamente com o alum nio o metal mais abundante c O ferro obtido pela redu o de min rio com carbono em um alto forno d O ferro puro raramente usado exceto na medicina para tratar anemia explique como voc chegou a essas conclus es relacionando palavras e ou express es que serviram de dicas para obter as informa es 2 Observe as fun es comunicativas abaixo Voc saberia identificar as fun es das quatro informa es do exerc cio 1 Utilize as letras a b c e d para correlacionar fun es e frases Informar sobre a ocorr ncia do elemento Definir o elemento Fornecer informa o sobre o uso do elemento Informar sobre a obten o do elemento 3 Volte ao texto mais uma vez e tente acrescentar em portugu s duas informa es que n o constem da lista do exerc cio 1 sempre tomando nota das pistas utilizadas para chegar s informa es Compare com o que seus colegas escreveram e acrescente outras informa es caso voc concorde com o que eles escreveram 4 Vamos tentar organizar as informa es que voc s conseguiram retirar at aqui Separando as por partes que t m a mesma fun o comunicativa teremos maior clareza da organiza o desse g nero em estudo Distribua as informa
162. n ticas In SCHNEUWLY B DOLZ J G neros orais e escritos na escola Campinas Mercado de Letras Leila Felipini is an English and Translation professor in undergraduate and graduate courses at USC Bauru SP She holds a Master of Foreign Language Teaching from PUC SP Nowadays she is a doctorate student at FOP USP Bauru Email leilafelipini yahoo com br Alinne da Silva Rios is an English teacher at Four C Bilingual Academy in Bauru SP She holds a Specialization in Foreign Language Teaching from USC Bauru SP Email alinnerios hotmail com the ESPecialist vol 36 n 1 114 137 2015 ISSN 2318 7115 AVALIA O DE UNIDADE DID T ICA PARA G NERO ESCRITO COM BASE NO CONCEITO DE GENERO E SUA APLICA O PEDAG GICA SEGUNDO A PROPOSTA DE RAMOS 2004 Evaluation of a set of genre based learning material based on the pedagogical proposal of genre RAMOS 2004 Zelia CEMIN CARDOSO GEALIN PUC SP Brasil Resumo Este trabalho est inserido em um projeto maior Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico identificado como ESPtec e tem como objetivo apresentar as evid ncias de aprendizagem da proposta pedag gica de g neros de Ramos 2004 no material elaborado por um centro de educa o de n vel t cnico Centro B que participou do projeto ESPtec A unidade did tica aqui apresentada foi desenvolvida para
163. ncias nem mesmo de leituras mais profundas An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia H tamb m um exerc cio que coloca o vocabul rio em foco no qual os alunos s o convidados a realizar correspond ncias entre palavras provavelmente ainda n o conhecidas em ingl s com seu significado em portugu s Tal atividade um exerc cio para aquisi o de vocabul rio e sobre isso os autores Cotta e Fonseca 2011 p 3 afirmam que as atividades para compreens o de vocabul rio exigem do aluno capacidade de infer ncia e dedu o o que significa promover sua independ ncia como leitor cr tico e competente capaz de reconhecer maior variedade de itens lexicais No exerc cio em quest o as palavras a serem traduzidas n o s o cognatos levando o aluno a recorrer ao contexto para compreend las Para os PCN LE BRASIL 1998 a fase de leitura aquela em que o aluno convidado a projetar seu conhecimento de mundo e de organiza o textual tendo em mente o contexto em que a atividade de leitura se insere Para que esta fase seja bem aproveitada necess rio que o aluno transponha as estrat gias que usa para ler em l ngua materna para a l ngua estrangeira al m de ser capaz de inferir significados de palavras que n o conhece pelo contexto O aluno deve tamb m conseguir diferenciar as informa es centrais dos detalhes Para tanto deveriam ser trabalhadas nesta fase
164. ngl s para Fins Espec ficos permitir a participa o dos alunos n o tira a fun o de agente do professor que tem a capacidade de escolher didaticamente como pode se dar o desenvolvimento do curso Dessa forma observo que a quest o est de fato no des centralizar a aula n o no controle em si Esse guiar e conduzir que realizei como professora por vezes centralizava a aula de forma que a intera o acontecia frequentemente entre professor e alunos como um todo Os estudantes aparentemente n o eram impedidos de participar Contudo a din mica da aula fazia com que essa participa o tivesse liga o direta comigo professora como em um responder perguntas 1 x x r PE O termo controle foi compreendido neste trabalho por meio do que se observou nos di rios como o assumir responsabilidade sobre o delineamento do curso e o desenvolvimento das aulas O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia Os dois trechos a seguir retirados dos itens confronta o e reconstru o dos di rios est o relacionados a essa interpreta o em especial o excerto 11 Os processos marcados em it licos s o mentais e aparecem com frequ ncia nas reflex es dos di rios para introduzir minhas interpreta es acerca das a es em sala de aula 10 Ao abrir a oportunidade dos alunos participarem e esperar uma resposta determinada acredito que atrapalhei no crescimento do curso e deles mesmos Ao mesmo tempo que queri
165. nia cultura popular e seus p blicos pol ticas de identidade pr ticas pol tico est ticas discurso e textualidade p s modernidade multiculturalismo e globaliza o entre outros PAAC 2005 s p the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Os saberes disciplinares referem se s ci ncias espec ficas Ingl s Geografia Matem tica etc mencionadas nos saberes anteriores Eles tamb m se integram a forma o inicial e cont nua por meio das diversas disciplinas na universidade por m distinguem se dos saberes profissionais por n o terem em seu cerne a articula o das ci ncias com a sua pr tica de ensino Nesse sentido s o os saberes dos mais diversos campos do conhecimento que est o dispon veis em todos os cursos e departamentos universit rios e como o pr prio nome diz em forma de disciplinas Os saberes curriculares s o apropriados pelos professores ao longo das suas carreiras e se referem aos discursos objetivos conte dos e m todos a partir dos quais a institui o escolar categoriza e apresenta os saberes sociais por ela definidos e selecionados como modelo da cultura erudita e de forma o para a cultura erudita TARDIF 2002 38 no exerc cio da sua profiss o e na imers o no cotidiano da escola que o professor entra em contato com esses saberes Para Tardif 2002 eles se apresentam de forma concreta nos programas escolares tais como os objetivos conte dos m todos ou formas de av
166. no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras compromisso com o processo de aprendizagem dos alunos da Educa o B sica em espec fico na educa o lingu stica Para que os objetivos fossem alcan ados desencadeamos propostas metodol gicas que incentivassem a constru o de conhecimento dos acad micos mediante articula o da teoria e pr tica conforme previsto no PPP do curso mas nem sempre colocado efetivamente em pr tica pelos docentes pelos motivos mais diversos Essas envolveram aula expositivo dialogada com a utiliza o de equipamento multim dia estudos em grupo e individual leitura leitura compartilhada reflex o explora o an lise e constru o de textos b sicos para a compreens o da rela o teoria e pr tica Os acad micos foram convidados a desenvolver pesquisas orientadas sobre conte dos geralmente desenvolvidos nas disciplinas de L ngua Portuguesa e Inglesa no Ensino Fundamental debate semin rios em sala de aula das ideias de diferentes autores que tratam dos conte dos selecionados din micas de grupo como viv ncia para o trabalho futuro com crian as e adolescentes aulas pr ticas al m de an lise de v deos clipes e livros did ticos relacionando os com a teoria estudada Durante o est gio foram feitas observa es de aulas em escolas da rede de ensino p blico e ou privado Os conte dos propostos para leitura e discuss o basearam se no re conhecimento da hist ria da LI e suas
167. ntender a raz o do seu uso nos movimentos Entretanto somente a voz passiva foi identificada como caracter stica gramatical do g nero e possivelmente outros aspectos gramaticais s o tamb m recorrentes no g nero em quest o Por essa raz o o terceiro objetivo da unidade identificar as caracter sticas l xico gramaticais e as fun es comunicativas comuns ao g nero parcialmente alcan vel pelas atividades propostas Antes de passar para a segunda atividade encontramos no manual do professor uma instru o para que ele explique aos alunos o que s o fun es comunicativas exemplificando de forma simples Atividade 10 retoma a no o dos movimentos que comp em o g nero em quest o e introduz a no o de passos chamados aqui de subdivis es Atividade 11 trabalha com a fase Detalhamento mas tamb m um elo entre a fase Detalhamento e a fase Aplica o j que os alunos ter o que usar o conhecimento adquirido nas atividades anteriores para buscar informa es no novo texto Iodine Essa atividade realiza o quarto objetivo Identificar as informa es relevantes relativas s propriedades dos elementos qu micos e aos seus objetivos de leitura Atividade 12 para a fase Aplica o consolida o pois os alunos dever o retomar tudo o que foi visto na unidade para fornecer informa es sobre um novo texto escolhido por eles pertencente ao mesmo g nero estudado na unidade
168. ntro em quest o A an lise das unidades did ticas foi norteada por um roteiro de avalia o que analisa os objetivos propostos para a unidade a progress o do conte do que deve seguir um sequenciamento segundo a proposta de Ramos 2004 o g nero e a habilidade comunicativa trabalhada na unidade did tica O g nero utilizado pelos professores do Centro B do curso da A o 2 do ESPtec para a elabora o da unidade did tica para g nero escrito foi escolhido pelos professores que participaram da A o 2 em fun o de sua coer ncia com as necessidades de seu p blico alvo Dessa forma o Centro B escolheu o g nero Base de Dados das Propriedades e Usos dos Elementos Qu micos Os resultados dessa avalia o s o apresentados a seguir 4 Apresenta o dos Resultados 4 1 An lise da vers o final da unidade did tica para g nero escrito elaborada pelo Centro B O g nero escolhido pelo Centro B para ser utilizado na elabora o da unidade did tica para g nero escrito foi Base de dados das propriedades dos elementos qu micos que segundo os elaboradores da unidade faz parte da situa o alvo de uso da l ngua inglesa dos alunos do curso t cnico de Qu mica Industrial A vers o final da unidade para g nero escrito Base de Dados das Propriedades e Usos dos Elementos Qu micos elaborada pelo grupo de alunos do Centro B apresentou separadamente o manual do professor anexo 1A e a vers o dos alunos
169. o Perrenoud 1999 90 e complementa que n o h regula o sem a determina o de um objetivo a ser alcan ado um futuro desejado A media o regula o realizada pelo professor nessa perspectiva buscaria desenhar um caminho mais prop cio para potencializar a aprendizagem a partir da verifica o do que J foi percorrido e do que resta a percorrer Assim sendo compreendo que a media o realizada por mim no cotidiano da disciplina ingl s deveria ser norteada pelo di logo pela aprendizagem colaborativa e pela constru o de uma trajet ria para a regula o Isso sem deixar de reconhecer o aluno como agente participante no processo pedag gico e que o papel do professor nesse contexto assume um teor de responsabilidade e lideran a ao organizar e identificar a trajet ria did tica a ser percorrida 3 Aspectos metodol gicos Enquadrado como estudo de caso dentro da metodologia qualitativa este trabalho se ancora na pesquisa narrativa Connelly Clandinin 1990 uma vez que os dados se constru ram por meio do contar como se deu a aula com as reflex es acerca dela Segundo Zabalza 2004 relatos de experi ncia contribuem para captar aspectos de uma realidade ainda que parciais e se qualificam como corpus para pesquisas Sendo assim para verificar a realiza o dessa media o com a ado o da abordagem ESP junto forma o cidad segui a linha da reflex o cr tica que permitiria realizar atrav s
170. o A seguir apresento a fundamenta o te rica utilizada neste trabalho 2 Fundamenta o te rica 2 1 O conceito de g nero Muitas correntes de pensamento se dedicam an lise e conceitua o do g nero o que indica a complexidade desta discuss o Para Johns 2001 4 a principal diferen a na conceitua o e aplica o do conceito de g nero nas v rias correntes te ricas emerge da diverg ncia de foco te rico que para algumas correntes se coloca na linguagem e estrutura do texto enquanto para outras o foco est nas teorias sociais de contexto e comunidade Neste trabalho apresento as concep es te ricas de g nero de autores da vertente te rica do Ingl s para Fins Espec ficos ESP em ingl s como Swales 1981 1990 e Bhatia 1993 al m de Martin 1984 te rico da escola australiana porque representam os fundamentos da proposta de implementa o de g nero de Ramos 2004 uma vez que esta proposta alicer a a elabora o de materiais did ticos da A o 2 do ESPtec Swales 1990 58 define g nero como um evento comunicativo com prop sitos identificados e partilhados pelos membros de uma comunidade discursiva Por evento comunicativo o autor entende um evento em que a linguagem assume um papel significativo e indispens vel que engloba n o somente o discurso e seu papel mas tamb m seus participantes e o ambiente de sua produ o e recep o com suas associa es hist ricas e culturais Segundo Swales
171. o descrever o processo de an lise de necessidades para cursos de ingl s para fins acad micos realizado com p s graduandos em Ci ncia da Computa o A an lise buscava determinar as situa es presente e alvo de uso da l ngua primeiramente com 13 e posteriormente ap s modifica es no instrumento com 213 alunos Os resultados apontam dentre outras coisas que grande parte dos alunos possui uma auto avalia o positiva de sua profici ncia na l ngua Este fato demanda tarefas e abordagens que levem em considera o essa imagem a fim de assegurar maior motiva o e melhor desempenho dos alunos nas tarefas do curso Palavras chave Ingl s para fins acad micos EAP an lise de necessidades Ci ncia da Computa o escrita acad mica ABSTRACT This paper reports a needs analysis process to English for Academic Purposes courses applied to Computer Science graduate students The analysis aimed at determining both present and target situations in the use of the language initially with 13 and after some modifications in the instrument with 213 students Results show among other things that a big part of the students have a positive view of their English language proficiency revealing a need of tasks and approaches that consider such an image in order to ensure bigger motivation and better performance of the students in the tasks of the course Key words English for academic purposes EAP Needs Analysis Computer Scien
172. o desses registros reflexivos que se fez poss vel verificar os significados que construo em rela o ao que compreendo sobre meu ser docente considerando que preciso conhecer para poder transformar Moita Lopes 2003 3 1 An lise lingu stica A verifica o dos discursos que entremeiam o narrar e o refletir se fez poss vel por meio do olhar em dire o linguagem pois dela que os significados emergem Smolka 2004 Por isso esse trabalho se fundamenta na vis o de linguagem segundo a abordagem sist mico funcional Halliday 2013 A partir dela entende se que a escolha de um conjunto lexical gramatical de um processo verbal e de participantes ao inv s de outros por si s j tem significado e at mesmo a omiss o deles significativa Por isso ao buscar compreender os significados expressos na e pela linguagem por meio dos di rios reflexivos de aula recorri metafun o experiencial da Lingu stica Sist mico Funcional LSF O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia Zz Segundo a LSF o processo comunicativo composto por contexto compreendido em dois n veis de cultura mais amplo social e de situa o imediato g nero enquanto suporte da comunica o tendo forma espec fica conforme a fun o e o prop sito interativo e registro que descreve as caracter sticas mais imediatas do contexto situacional Halliday 2013 Conforme Vian Jr 2013 h tr s
173. o do curso Para o levantamento dessas informa es preciso portanto incluir no processo de an lise de necessidades outros sujeitos envolvidos na elabora o e aplica o de um curso de EAP tais como professores universit rios dos alunos respons veis pela institui o de ensino que solicitou o curso de EAP e o professor respons vel pela aplica o do curso de EAP One vital step in this process is producing a comprehensive description of the unique needs and wishes of the EAP student FLOWEDEW amp PEACOCK 2001 177 tradu o nossa the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Este trabalho tem por objetivo levantar o perfil da CD formada por p s graduandos em Ci ncia da Computa o de universidades p blicas brasileiras no que se refere ao uso de ingl s em ambiente acad mico a partir de uma auto avalia o dos pr prios alunos a fim de verificar a real necessidade de um curso de EAP para este p blico em espec fico e os conte dos mais relevantes a serem abordados no curso Assim apenas os alunos participaram do levantamento de necessidades pois uma vez que o desenho e a aplica o de um curso de EAP ultrapassavam os objetivos da pesquisa n o havia uma institui o de ensino tampouco um professor respons vel pela aplica o do curso de EAP vinculados pesquisa 2 Metodologia A presente pesquisa foi realizada por meio de um question rio anexo aplicado aos 13 p s graduandos em Ci ncia d
174. o porque g neros s o criados e utilizados por um grupo de sujeitos que partilham de um mesmo objetivo e que por isso trabalham juntos na mesma causa para comunicarem se entre si e para validar seu trabalho fora do grupo ou da comunidade discursiva como o nomeia Swales 1998 doravante CD Para o ingresso em uma CD portanto necess rio n o s partilhar de seus objetivos como tamb m reconhecer a linguagem espec fica dos membros ou seja as expectativas vontades cren as e ideologias que regem seu discurso e os g neros utilizados No Brasil cursos de Ci ncia da Computa o oferecem aos alunos de p s gradua o a possibilidade de participar ativamente do processo de evolu o tecnol gica mencionado anteriormente principal objetivo da CD no que tange ao conhecimento espec fico da rea No entanto muitos n o oferecem aos alunos um suporte lingu stico A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o que os ajude a se comunicar academicamente na l ngua franca o que pode limitar a participa o de pesquisadores brasileiros em discuss es cient ficas e por conseguinte atrapalhar o compartilhamento dos resultados de pesquisa e a evolu o do conhecimento dentro da CD Com vistas a elaborar um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o este trabalho buscou levantar as necessidades reais de uso da l ngua ing
175. o trabalho com g nero escrito e foi avaliada luz da proposta pedag gica de Ramos 2004 A fundamenta o te rica para este trabalho inclui o conceito de g nero de Swales 1990 Bhatia 1993 e Martin 1984 de elabora o de material did tico e principalmente a proposta pedag gica de Ramos 2004 Os resultados dessa avalia o indicam as evid ncias de aprendizagem dessa proposta pedag gica Ramos 2004 que podem ser identificadas na unidade para g nero escrito elaborada pelo centro escolhido para esse trabalho Os resultados apresentados podem ser relevantes para outras pesquisas que tenham como objetivo a forma o de professores de ingl s para fins espec ficos na elabora o de material did tico com base em g nero e a utiliza o da proposta pedag gica de Ramos 2004 Palavras chave Ingl s para Fins Espec ficos elabora o e avalia o de material did tico proposta pedag gica de implementa o de g neros Abstract This paper is part of a larger project Developments of teachers and multipliers of ESP for the Brazilian technical education system identified as ESPtec and it aims at presenting the learning evidences of the pedagogical proposal of genre Ramos 2004 in the material developed by one center of the technical education system Center B that participated in the project The unit presented here was developed to deal with a written genre and it was evaluated according to the pedagogical proposal of
176. oc se enxerga enquanto professor de ingl s Patrick Eu me enxergo como um adulto na rela o que eu tenho com os meus adolescentes meus alunos Como eu tenho mais alunos adolescentes eu me vejo mais como um adulto nessa rela o Eu crio uma rela o mais pessoal mais ntima com cada um pra que eu saiba quais s o as necessidades de cada um e crio essa esse maior aprendizado com eles Eu sempre acho que voc tendo uma rela o com os seus alunos voc conhecendo um pouco seus alunos the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 voc fazendo com que eles saibam se sintam confort veis em sala de aula com a mat ria ajuda com que eles aprendam mais Ent o acho que independente da mat ria que voc est dando aula sempre assim procurar conhecer mais os alunos ENTREVISTA COM PATRICK grifos meus Nos grifos da entrevista com Patrick vale observar at que ponto a fraterniza o est relacionada aprendizagem e ou cria o de condi es para que ela aconte a Seria necess rio ir mais adiante na investiga o para descobrir se se trata da cria o dessas condi es de aprendizagem ou apenas da busca pela proximidade entre o professor e os seus alunos durante as aulas De qualquer forma entendo a fraterniza o como o principal Saber Pr tico de Sobreviv ncia encontrado nos sentidos atribu dos a si mesmos como professores de ingl s por Kate e Patrick tanto por serem professores mais jo
177. odou de alguma forma o processo de ensino aprendizagem Entretanto ao notar os processos materiais e verbais que acompanham a Justificativa da classifica o do meu posicionamento poss vel ver que a es como questionar perguntar explorar pedir se repetem tanto quando esse posicionamento entendido como controlador ou n o Isto essas mesmas a es materiais e verbais s o mencionadas quando o papel da professora avaliado nos di rios como central ou condutor trechos 3 4 e 5 e tamb m quando esse papel descrito como mediadora do aprendizado trecho 9 posicionamento interpretado como construtivo e n o controlador Diante da repeti o dos processos parecidos mesmo com interpreta es diferentes controladora condutora versus mediadora percept vel uma confus o sobre o que de fato seria esse controlar Reconhecendo essa confus o passo a analisar os dados do quadro 1 a partir do meu olhar de pesquisadora p s escrita dos di rios 4 2 Discuss o dos dados p s escrita pelo vi s de professora pesquisadora Compreendo que a minha preocupa o ao refletir nos di rios sobre a din mica de aula deveria estar em descentralizar n o exatamente em retirar o controle a lideran a de mim como professora Para confirmar essa interpreta o tem se a the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 admiss o no trecho 8 de que a op o de n o controlar interferir de alguma forma no direc
178. onal de Rio Cuarto Rio Cuarto C rdoba Argentina Romina PICCHIO Universidad Nacional de R o Cuarto R o Cuarto C rdoba Argentina Abstract This article describes a genre based field specific EAP course offered in a Latin American university to Master s candidates of veterinary science who are in the process of writing literature reviews for their dissertations As their dissertations are expected to be novel contributions the writers need to have access to scientific information in English although the final product will be produced in their native Romance language Spanish To meet this need we capitalized on the advantages of the context particularly the common LI background and the field homogeneity of the course group thus allowing for specific instruction Key words English for Academic Purposes Genre based pedagogy Reading course English as a foreign language Literature review Resumo Este artigo descreve um curso em campo especifico de EAP baseado em g nero oferecido em uma universidade latina americana para candidatos de Ci ncias Veterin rias que est o em processo de escrever a revis o de literatura de suas disserta es Como espera se que as disserta es apresentem contribui es originais os autores precisam ter acesso informa o cient fica em ingl s embora o produto final seja produzido em sua l ngua nativa o espanhol A fim de concretizar essa necessidade aproveitamos para fazer uso do
179. orienta es metodol gicas de Liidke e Andr 1986 e Rizzini 1999 Esses autores explicam que n o h nesse tipo de entrevista uma sequ ncia r gida para fazer as perguntas e a grande vantagem com rela o a outras t cnicas est na capta o mais r pida e corrente da informa o desejada tanto com rela o diversidade dos perfis dos participantes quanto variedade dos t picos the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Neste artigo enfatizo as respostas dos participantes s seguintes perguntas realizadas no roteiro de entrevista Como voc se sente atuando como professor a de ingl s Como voc se enxerga atuando como professor a de ingl s Quais s o as dificuldades que voc enfrenta em sala de aula e como voc soluciona essas dificuldades Como voc planeja as suas aulas Como conduzir uma aula de ingl s para 35 40 alunos pr adolescentes No que se refere transcri o optei por n o faz la de maneira refinada isto aquela que d conta de assinalar truncamentos pausas retic ncias nfases dentre outras Baseando me em Marcuschi 1986 levo em considera o que esse tipo de transcri o irrelevante para atender s finalidades desta pesquisa que n o est focada nos modos pelos quais os discursos s o proferidos e sim nos discursos propriamente ditos O princ pio metodol gico b sico do estudo de caso est em beneficiar se da fundamenta o te rica
180. os Neste grupo de quest es portanto buscou se levantar as poss veis dificuldades dos alunos ao lerem e ao escreverem textos acad micos em ingl s por meio de quest es abertas e de quest es fechadas nas quais atos envolvidos nos processos de leitura e de escrita foram listados para facilitar a visualiza o e auto avalia o dos alunos Ademais outra diferen a a se pontuar que a an lise da situa o alvo restringiu se a avaliar apenas as necessidades de uso do ingl s no ambiente de atua o como os contextos de utiliza o da l ngua e as macro habilidades mais necess rias ao passo em que foi adicionada uma sequ ncia de perguntas de conte do que visavam a levantar informa es acerca dos g neros acad micos utilizados tanto em portugu s quanto em Dispon vel no endere o https docs google com spreadsheet viewform formkey dHFacTh3dktCd VIC Y WtSNnh0S3d6OWc6MA A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o ingl s isso porque mesmo quando realizada em l nguas diferentes a estrutura ret rica dos g neros costuma permanecer a mesma dentro de uma mesma disciplina ARANHA 2009 FLOWERDEW amp PEACOCK 2001 e portanto um contato frequente com os mesmos g neros em ambas as l nguas representaria um poss vel conhecimento dos alunos sobre a estrutura ret rico argumentativa de tais g neros Como a separa o dos grupos d
181. os o de g nero e o de registro se entrela am e permitem uma predi o textual e uma dedu o contextual de forma que a partir da descri o de um contexto poss vel prever os significados que ser o trocados em uma comunica o ou vice versa Segundo os autores a teoria de g nero e registro favorece uma metodologia de an lise textual que engloba um detalhamento dos contextos de situa o e de cultura expressos pelas escolhas lingu sticas EGGINS E MARTIN 1997 234 238 A seguir apresento conceitos sobre material did tico suas fun es e os princ pios te ricos para sua elabora o Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 2 2 Elabora o de Material Did tico A elabora o de material did tico foi objeto de estudo de muitos autores como Brown 1995 e Graves 2000 entre outros para cursos de ingl s em geral e de Dudley Evans e St John 1998 e Hutchinson e Waters 1987 entre outros para cursos na Abordagem de Ingl s para Fins Espec ficos ESP Para Graves 2000 149 o desenvolvimento de materiais um processo de planejamento pelo qual o professor cria unidades e li es dentro das unidades para alcan ar os objetivos gerais e espec ficos do curso Para Graves 2000 75 77 os objetivos gerais representam os prop sitos e os resultados esperados ao final de um curso s o realiz
182. os como unidades de ensino Cristov o 2001 p 55 fundamentada em Dolz e Schneuwly 1998 afirma que a identifica o dos g neros apontar os elementos a serem ensinados ou seja os objetos de ensino e aprendizagem Nesta pesquisa o foco do ensino da l ngua por meio de g neros como instrumento e objeto ser na leitura tida aqui n o como uma habilidade lingu stica mas como uma a o de linguagem cuja no o re ne e integra os par metros do contexto de produ o e do conte do tem tico tais como um determinado agente os mobiliza quando empreende uma interven o verbal BRONCKART 1999 p 99 De maneira mais concreta Schneuwly e Dolz 1999 apud CRISTOV O 2001 explicam a a o de linguagem como produ o compreens o interpreta o e ou memoriza o de um conjunto organizado de enunciados orais ou escritos Assumindo a concep o bakhtiniana 1997 sobre a natureza social da l ngua o ensino e a aprendizagem da a o de linguagem da leitura seriam mais relevantes se organizados pelos g neros envolvendo o aluno na compreens o de capacidades de linguagem espec ficas para diferentes situa es Citamos capacidades de linguagem e n o compet ncia pois enquanto esta est ligada a dimens es inatas e inerentes ao ser as capacidades estariam relacionadas com a dimens o da aprendizagem exigindo do sujeito sua participa o pr tica no processo BRONCKART e DOLZ 1999 apud CRISTOV O 2001 p
183. os para a educa o centrada no aluno possibilidades e contribui es In BARBOSA R L L Org Forma o de educadores desafios e perspectivas S o Paulo Editora UNESP p 35 55 2008 Uma an lise cr tica sobre a reflex o como conceito estruturante na forma o docente Educ Soc Campinas SP v 29 n 103 p 535 554 Leandra Ines Seganfredo Santos holds a PhD in Linguistic Studies UNESP IBILCE and is a postdoctoral fellow in Applied Linguistics and Language Studies PUC SP Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras She coordinates the Group of Studies and Research in Applied Linguistics GEPLIA Professor at the State University of Mato Grosso she researches teaching and learning languages in Basic Education and teacher development She participates in the Masters Program in Linguistics and PROFLETRAS Email leandraines Ounemat br Adriana Lins Precioso holds a PhD degree in Literary Theory UNESP IBILCE Professor at the State University of Mato Grosso she coordinates the Research Group Comparative Studies of Literature identity trends regional dialogues and discursive routes certified by CNPq Currently she researches the literary production of Mato Grosso identity and difference the fantastic Professor of PROFLETRAS Email adrianaprecioso unemat br Ariane Macedo Melo is a Doctoral student in Applied Linguistics and Language Stud
184. osa mostrando a import ncia do planejamento das a es S fazendo colocando a m o na massa que os acad micos percebem as implica es de ser professor podem refletir sobre sua pr tica e sobre a pr tica dos professores 88 Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras Percebi que planejar importante e preciso utilizar a criatividade para tornar as aulas mais interessantes Acad mico 15 an lise das aulas de ECSLI LI e LALI elaborada ao t rmino da disciplina de LALD Consoante o Acad mico 18 a proposta Deveria ser feita mais vezes assim o aprendizado teria mais significado Acad mico 18 an lise das aulas de ECSLI LI e LALI elaborada ao t rmino da disciplina de LALI E poss vel que com essas pr ticas consigamos desenvolver mais autonomia pois muitas vezes falta lhes protagonismo mesmo porque n o est o acostumados com esta vis o de ensino e aprendizagem Algumas dificuldades foram relatadas pelos acad micos como as que seguem Os planejamentos de aula m todos de abordagem de ensino e os materiais did ticos selecionados foram bons Por m eu n o gosto do ingl s e espero que respeitem minha opini o assim como irei acatar a dica de dedicar mais tempo para o ingl s tamb m sou cr tico ao ponto de reconhecer que a falha mais minha do que qualquer outra pessoa se eu sair da gradua o e for dar aula de ingl s
185. osta de Ramos 2004 Evaluation 114 of a set of genre based learning material based on the pedagogical proposal of genre RAMOS 2004 Iliana Mart nez Romina Picchio Reading sources in English to write a literature review in a romance language a genre based EAP course in a Master s program Leitura de fontes em ingl s para ee i ne 138 escrever revis o da literatura em uma l ngua rom nica Um curso de ingl s para fins acad micos baseado em g nero em um programa de Mestrado Politica Editorial 154 Aims and Scope 155 ISSN 2318 7115 the ESPecialist vol 36 n 1 07 26 2015 ISSN 2318 7115 CONCEITUANDO OS SABERES PR TICOS DE SOBREVIV NCIA Conceptualizing the Practical Knowledge of Survival Paulo BOA SORTE Universidade Federal de Sergipe Brasil Resumo Este artigo sistematiza a no o de Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia a partir da jun o dos conceitos de saberes Geertz 1983 2009 Tardif 2002 com as estrat gias de sobreviv ncia em sala de aula de Woods 1990 Inicialmente s o discutidas as perspectivas te ricas sobre os saberes Nessa discuss o aponta se como elas podem dialogar com as estrat gias de sobreviv ncia de Woods 1990 Em seguida s o identificados por meio de entrevistas semiestruturadas Liidke amp Andr 1986 Rizzini 1999 os Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia que professores de ingl s com experi ncia docente em institutos de idiomas e ou escolas regulares e matricu
186. ournals matching their research interests read the texts in English and explain in Spanish how the texts chosen would contribute to the literature review of their Masters theses The assignment asked the students to explain the aims of their thesis proposal briefly use online search engines to find ten titles related to their thesis topics download the article abstracts and analyze them by identifying the moves present Finally they had to propose a set of criteria for including and organizing the information of each abstract in the literature review of their theses It is worth mentioning that all the students managed to complete the task by finding and reading updated and relevant information from peer reviewed journals of their own discipline The authenticity of this assessment task made the students work according to their individual academic aims as revealed by the relevance of the abstracts chosen and their sound arguments for including them and organizing the information in their theses the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 5 Students opinions We were interested in learning about the students opinions regarding the influence of the approach implemented With this aim we administered a short questionnaire before the course and a slightly modified version of it after the course Both questionnaires asked students about 1 their perceived ability to read texts of their field of specialization in English and 2
187. outras Romero 2004 Logo as escolhas lingu sticas v o significar e dar ind cios sobre a constitui o do sujeito neste caso por exemplo sobre a minha identidade docente Complemento assim a discuss o dos dados com um an lise lingu stica baseada na metafun o experiencial em que s o observados nesses recortes processos em especial os mentais os quais denotam a introdu o da minha interpreta o sobre as a es realizadas pelo uso por exemplo de formas verbais como quis acredito acho e relacionais atributivos seria foi poderia ser que intermeiam as minhas avalia es sobre as minhas pr ticas 4 Discuss o dos dados e resultados Conforme evidenciam meus di rios reflexivos minha reflex o cr tica com base nas descri es sobre as aulas se deu da seguinte forma informando a raz o por tr s das minhas a es did ticas e meu posicionamento docente informa o expressando como eu pensava que a aula tinha contribu do para a forma o dos alunos confronta o e buscando reformular os fatos num arranjo que melhorasse a din mica de sala de aula reconstru o Como explicitado na metodologia essa forma de reflex o sobre a aula foi prevista e direcionada pelo uso do roteiro de Smyth 1992 A partir da leitura desses itens nos di rios procurei trechos em que expus minha avalia o e interpreta o em rela o ao meu papel docente em sala Considerando os dados encontrados desenvolvo a pre
188. participante e consciente de O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia seu processo de constru o de conhecimento e com o desenvolvimento da habilidade orientada Ramos 2009 Essa Abordagem se constr i com base na rela o professor aluno como parceria isto considera a participa o do aluno no direcionamento do curso e na constru o do processo de ensino aprendizagem Desse modo as aulas passam a ser elaboradas a partir da especificidade da turma e do contexto de uso da l ngua isto o curso se baseia nos objetivos dos estudantes com o aprendizado do idioma Assim sendo ao inv s de trabalhar obrigatoriamente as quatro habilidades lingu sticas leitura fala audi o e escrita a Abordagem Ingl s para Fins Espec ficos trouxe a possibilidade de focar em uma e ou outra habilidade conforme a necessidade dos estudantes Vian Jr 2008 No meu contexto por exemplo onde trabalhava com futuros profissionais em agropecu ria o foco se deu na leitura de forma que textos da rea t cnica em ingl s foram trabalhados valorizando o conhecimento dos alunos na rea espec fica A abordagem Ingl s para Fins Espec ficos trouxe ainda de acordo com Scott 2005 a preocupa o com a conscientiza o do aluno sobre o seu pr prio processo de aprendizagem levando o a estabelecer rela es entre o que aprende como aprende e por que aprende para adotar um posicionamento mais cr tico como estudante
189. pends on oxygen either free or combined for its existence The gas is used in the oxy hydrogen and oxy acetylene flames for welding for ventilating submarines for medical purposes for oxidizing oils etc for bleaching and in determining the carbon content of steel and organic compounds Liquid oxygen is used with various fuels to propel guided missiles Currently the biggest users of oxygen are the steel industry and metal fabricators about 65 of total oxygen output the next biggest user about 20 is the chemical industry followed by missiles and rockets to the extent of about 13 The element exists in two forms the usual state being Os while ozone a less common form is O The name ozone is derived from the Greek word meaning smell the characteristic odor of the substance is often noticed around electrical machines It is formed whenever an electric spark is produced and can often be observed during thunderstorms Ozone is a very active oxidizing agent especially towards organic matter and is used as a bactericide in sterilizing water as well as in other oxidizing and bleaching processes Much of the ageing of rubber is caused by ozone in the atmosphere Ozone is never sold as such but is made by an electric spark discharge at the place where itis to be used but it ts Itkely that the gas will eventually be marketed in cylinders Partes do Texto Trechos do Texto em ingl s Caracteriza o Hist rico
190. quando as pessoas se disp em a faz lo e para tanto afirma Teixeira aparecem v rios obst culos tais como epistemol gicos metodol gicos materiais e quanto forma o Em linhas gerais Teixeira argumenta que a interdisciplinaridade consiste na troca de conceitos teorias e m todos entre as diferentes disciplinas e esse procedimento revoluciona a estrutura estanque da universidade cujos curr culos programas de ensino unidades Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras administrativas e diretrizes pol ticas da institui o tamb m se mostram como obst culos sua realiza o Para Iribarry 2003 a interdisciplinaridade envolve uma axiom tica comum a um grupo de disciplinas conexas e definidas em um n vel hier rquico imediatamente superior o que introduz a no o de finalidade Paviani 2007 2008 por sua vez argumenta que a interdisciplinaridade nasce da busca de apreens o do problema de pesquisa como um todo com vistas realiza o humana em sua plenitude Para ele o trabalho na perspectiva interdisciplinar exige esfor o racional e cr tico cont nuo sem modelos pr definidos Essa perspectiva vai muito al m de mera integra o de educadores ou disciplinas Demanda sim uma compreens o e explicita o de como tal integra o se concretiza na pr tica Paviani assevera ainda que para que ocorra a concretiza o de trabalhos inter
191. que foram relatadas por Justin Uma forma de garantir a sobreviv ncia se ausentar da cena de conflito Ao inv s de cumprir o programa de ensino que lhe oferecido ou trabalhar o livro did tico adotado o aluno professor n o cruza os bra os mas finge que ensina as frases e express es b sicas da comunica o como ele mesmo enfatizou 6 Considera es finais A caracter stica principal dos Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia o uso de estrat gias aprendidas e apreendidas a partir da experi ncia pode ser observada ao longo de todas as entrevistas S o Saberes que surgiram do cotidiano dos alunos professores participantes na sala de aula e na escola da experi ncia com os pares e tamb m com os alunos que os deixam mais confort veis e seguros em rela o a como lidar com as adversidades que surgem durante as aulas Nesse sentido os Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia podem ajudar o aluno professor a despertar refletir e buscar solucionar os problemas e possibilidades de Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia desenvolvimento da sua pr tica Esses Saberes s o utilizados pelos participantes n o somente para dominar a fala o dos alunos mas tamb m para conseguir aten o s aulas tornando se mais pr ximos a eles negociando o uso do celular tornando a rotina menos cansativa atrav s da cria o de rituais ou se ausentando de determinadas situa es N o se pode es
192. quecer que essa experi ncia tamb m est relacionada forma como os alunos professores foram ensinados repeti o ou reprodu o das pr ticas dos seus professores Por outro lado necess rio nesse contexto que os professores formadores na universidade exercitem uma pr tica reflexiva com os alunos professores que n o esteja relacionada apenas a como fazer ou como resolver problemas pontuais do cotidiano escolar mas a refletir para al m daquilo que est sendo feito com os alunos observando e modificando o impacto do seu trabalho para al m da sala de aula e tamb m para al m dos muros da escola Recebido em 06 2014 Aceito em 10 2014 Refer ncias bibliogr ficas ERICKSON F 1986 Qualitative methods in research on teaching In M C Wittrocj Ed 1986 Handbook of research on teaching New York Collier Macmillan pp 119 161 GEERTZ C 1983 2009 O saber local novos ensaios em antropologia interpretativa Tradu o de Vera Mello Joscelyne 11a ed Petr polis Vozes LARSEN FREEMAN D 2000 Techniques and principles in language teaching Oxford Oxford University Press LUDKE M e ANDRE M 1986 Pesquisa em educa o abordagens qualitativas S o Paulo EPU MARCUSCHI L A 1986 An lise da conversa o S o Paulo tica PERRENOUD P 2002 A pr tica reflexiva no of cio do professor profissionaliza o e raz o pedag gica Tradu o de Cl udia Schilling S o Paulo Editora Artmed PROG
193. quela cujo foco o professor na perspectiva de transmiss o de conhecimento A autora aponta ainda que o est gio curricular supervisionado momento imprescind vel para o professor em pr servi o entrar em contato com o futuro campo profissional tamb m segue o modelo tradicional de observa o e reg ncia sem utiliza o de tecnologias de informa o e comunica o articula o com projetos de educa o cont nua orienta o e acompanhamento sistem ticos Em busca de poss veis mudan as no quadro delineado por Paiva 2005 este estudo objetiva descrever e discutir a forma o de docentes em pr servi o para atua o no ensino de l nguas em especial no ensino da L ngua Inglesa a partir de experi ncia Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras de trabalho interdisciplinar desenvolvida durante o semestre letivo 2013 01 no curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Campus Universit rio de Sinop A ideia de desencadear esta reflex o surgiu de a es propostas e desenvolvidas durante as disciplinas das discuss es com os acad micos dos resultados obtidos e seus prov veis desdobramentos na vida pessoal e profissional do professor Os dados que seguem s o provenientes de exerc cios de reflex o das professoras respons veis pelas disciplinas e dos vinte acad micos que as cursaram Foram registrados por meio de dife
194. r relationships in terms of writers audience and evaluation Bazerman 1988 Myers 1990 Swales 1990 2004 We also concentrated in the similarities and differences of texts that are functional in science as research articles popular science reviews and books For the second step analyzing titles we used article titles related to the students specific field of study We obtained these titles from the Internet access and databases of the online library available in our research institutions http www biblioteca mincyt gob ar Titles in general are lexically dense but simple in structure Dudley Evans 1984 Haggan 2004 Soler 2011 The fact that the content words in them are mostly Spanish cognates and can be easily recognized on the basis of the learners scientific experience makes the reading of titles highly accessible Also as titles are the most distilled form of the scientific argument their analysis provides an opportunity to reflect about the argument of the text the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 The third step was a focus on the specific characteristics of the vocabulary of science particularly the limited set of words used the high amount of repetition present and the formulaic nature of many of the expressions used Nation 2001 To raise awareness about these characteristics we used the selected course text and analyzed it with the program for corpus analysis namely Wordsmith Tools Scott
195. reflexiva de forma o docente e do conceito de comunidades de pr tica prop em um trabalho pautado na reflex o e na colabora o desencadeado no interior da institui o educativa e refletido na pr pria comunidade em que se insere GIMENEZ CRISTOV O 2004 De acordo com Gimenez e Cristov o 2004 p 87 a situa o da forma o do docente de l nguas estrangeiras pode ser considerada ainda mais problem tica uma vez que muitos curr culos ainda consideram a l ngua estrangeira um ap ndice nessa forma o Entretanto para as autoras todas as disciplinas do curso s o correspons veis pela forma o do professor elas n o visam apenas os conte dos mas tamb m a prepara o pedag gica seja explicitamente seja atrav s do curr culo oculto GIMENEZ CRISTOV O 2004 p 91 92 N o s as autoras supracitadas bem como Vieira Abrah o 2012 por exemplo defendem uma forma o na perspectiva sociocultural Para Vieira Abrah o nessa perspectiva os programas de forma o deixam de ver o ensino de l nguas como a tradu o de teorias de aquisi o em pr ticas instrucionais efetivas e passam a v lo como um processo dial gico de coconstru o de conhecimento que situado e emerge da participa o em pr ticas e contextos socioculturais Aprender a ensinar de uma perspectiva sociocultural baseia se no pressuposto que saber pensar e entender s o frutos da participa o em pr ticas sociais
196. relev ncia de ler esses textos B Passar o t tulo do texto para os alunos e sondar o seu significado Pedir que em duplas fa am um levantamento das informa es que possam vir a ser encontradas nesse texto com base no conhecimento pr vio As duplas devem listar sua predi o comparando a com as dos outros alunos the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 C Entregar o material e pedir que os alunos ainda em duplas fa am uma r pida leitura do texto Iron para verificar se as informa es listadas anteriormente podem ser encontradas Orientar os alunos a n o se deterem em partes do texto que eles desconhecem e sim nas palavras cognatas e naquelas que eles j conhecem Conferir o resultado oralmente e com a turma inteira D Passar ao exerc cio 1 E Antes de passar para o exerc cio 2 explicar o que s o fun es comunicativas dando exemplos retirados de textos do dia a dia dos alunos F Ap s o exerc cio 4 falar sobre a organiza o ret rica de textos em geral entretanto sem utilizar essa nomenclatura Pedir que eles pensem sobre as partes que comp em por exemplo uma bula de rem dio um manual de uma m quina um an ncio de classificados mostrando que a recorr ncia das fun es comunicativas possibilitam a divis o em partes e levam caracteriza o do g nero Depois disso passar para o exerc cio 5 com o texto 2 G No exerc cio 11 a turma ser dividida em grupos de 5 n das movimentos ret
197. rentes instrumentos e documentos ao longo do semestre tais como plano de ensino das disciplinas materiais impressos lidos e produzidos pelas docentes e pelos acad micos nas aulas relat rios etc Todo esse material nos permitiu recuperar o contexto interacional em que as a es aconteceram Acreditamos que na din mica da a o pedag gica os acad micos constroem significados a respeito da l ngua no caso materna e estrangeira e dos demais conhecimentos historicamente produzidos Neste texto buscamos pois suscitar a seguinte problematiza o como os conceitos de interdisciplinaridade que permeiam as a es pedag gicas realizadas no contexto descrito podem ressignificar as a es a compreens o de l ngua gem e a forma o do docente em pr servi o Nas se es seguintes discutimos ainda que brevemente aspectos pertinentes forma o docente e necessidade de um trabalho interdisciplinar Apresentamos o Curso de Letras da UNEMAT Sinop na tentativa de situar o contexto descrevemos como a proposta foi desenvolvida e na sequ ncia refletimos acerca dos avan os e perspectivas que trabalhos semelhantes a este podem desencadear nas pr ticas cotidianas 2 Forma o do docente de Letras em pr servi o e interdisciplinaridade Muitos desafios podem ser enumerados no que diz respeito forma o e atua o do profissional de Letras Para Siqueira 2012 citando MENDES 2009 eles aparecem em tr s reas
198. rgaram e vivenciaram a t o almejada conex o entre teoria e pr tica a verdadeira praxis segundo Vygotsky 1997 A consci ncia dos professores em pr servi o sobre abordagem metodologia e t cnica utilizadas nas aulas importante para que possam refletir acerca da vis o de l ngua que possuem e ou percebem que deveriam possuir para atender as necessidades do contexto atual e se esta realmente conduz o seu fazer docente O texto cr tico reflexivo desenvolvido pelas duplas ap s as realimenta es tamb m mostra dados bastante relevantes Selecionamos alguns fragmentos na segu ncia Os acad micos 3 e 7 por exemplo assim refletem Grande contribui o dos textos fornecidos pela LA as diferentes metodologias e abordagens que permeiam o ambiente escolar s o de suma import ncia para a elabora o de um bom plano de aula Durante o processo de elabora o da realimenta o obtivemos v rios avan os no sentido de aproxima o da LI com nosso cotidiano Se fez evidente tamb m a dificuldade de que necess rio sermos mais autodidatas no estudo da LI A falta de experi ncia em sala de aula tamb m foi um dos obst culos mais desafiadores principalmente pelo fato de termos de idealizar uma determinada turma de Ensino Fundamenta e apresentar o conte do a acad micos ou seja duas realidades bem distintas Temos de incorporar de certa forma algumas habilidade de atores e acredito que isso acabe prejudicando na q
199. rning vocabulary in another language Cambridge Cambridge University Press PALTRIDGE B amp STARFIELD S 2007 Thesis and dissertation writing in a second language A handbook for supervisors London Routledge PANG T 2002 Textual analysis and contextual awareness building A comparison of two approaches to teaching genre In A JOHNS Ed 2002 Genres in the classroom Multiple perspectives New Jersey Lawrence Erlbaum Associates Publishers pp 145 161 Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program SALAGER MEYER F 1994 Hedges and textual communicative function in medical English written discourse English for Specific Purposes 13 2 149 170 SCOTT M 2004 WordSmith Tools Oxford OUP SOLER V 2011 Comparative and contrastive observations on scientific titles written in English and Spanish English for Specific Purposes 30 2 124 137 SWALES J 1990 Genre Analysis English in academic and research settings Glasgow CUP SWALES J 2004 Research genres Exploration and applications Cambridge CUP SWALES J 2009 When there is no perfect text Approaches to the EAP practitioner s dilemma Journal of English for Academic Purposes 8 1 5 13 SWALES J amp LINDEMAN S 2002 Teaching the literature review to international graduate students In A JOHNS Ed 2002 Genres in the classroom Multiple perspectives New Je
200. roblemas na sala de aula Professores mais jovens especialmente por sua apar ncia estilo de se vestir modos e express es utilizados na fala possuem forte identifica o com os alunos Por essa raz o s o muito populares Outras possibilidades de fraternizar como estrat gia de sobreviv ncia fazer refer ncias a programas de televis o esportes jogos eletr nicos redes sociais e estilos musicais A aus ncia ou remo o quinta estrat gia de sobreviv ncia pode ocorrer de diversas maneiras da aus ncia f sica aus ncia simb lica dos lugares e situa es em que ocorrem os conflitos O professor sobrevive quando reduz os conte dos do seu plano de ensino falta s aulas n o se envolve em atividades para al m do seu hor rio de aulas como assembleias ou reuni es No momento da aula pode divagar devanear cochilar admirar a paisagem da janela ignorar problemas ou dificuldades dos alunos passar o tempo ou perder tempo fingindo que algo est acontecendo Em muitos casos essa estrat gia leva tanto aposentadoria antecipada quanto escolha por jamais assumir a doc ncia esta ltima decis o tomada logo ap s finalizar a sua forma o inicial O ritual ou rotina a sexta estrat gia observada por Woods A l gica da sociedade industrializada regida por rituais di rios foi inevitavelmente incorporada z educa o Imaginar uma vida sem rotina ter que lidar todos os dias com the ESPecialist S o
201. ros em sala de aula a unidade 6 objetivava a cria o de oportunidade para a reflex o e discuss o sobre os procedimentos para a prepara o de material did tico para cursos na Abordagem Instrumental e delinear as pr prias unidades did ticas com base na proposta de Ramos 2004 o objetivo da unidade 77 era a cria o de oportunidades para que cada Centro elaborasse duas unidades did ticas com base na proposta de Ramos 2004 utilizando os g neros orais e escritos e refletir sobre os materiais produzidos O Centro participante aqui escolhido para a apresenta o deste trabalho o Centro B localizado no estado do Rio de Janeiro O question rio para conhecer o perfil de entrada dos participantes foi aplicado e respondido pelos participantes do curso antes do in cio do mesmo e seu resultado indicou que os participantes desse Centro priorizavam o desenvolvimento das habilidades de produ o e compreens o escrita justificando desta forma o destaque que este trabalho d ao processo de elabora o das unidades para g nero escrito desenvolvido pelos professores do Centro B Para buscar as evid ncias de aprendizagem da proposta pedag gica no material elaborado pelo Centro B apresento neste trabalho a avalia o da ltima vers o da Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 unidade did tica elaboradas pelo ce
202. rsey Lawrence Erlbaum Associates Publishers pp 105 119 THOMPSON D 1993 Arguing for experimental facts in science A study of research article results section in Biochemistry Written Communication 10 1 106 128 THOMPSON G amp YE Y 1991 Evaluation in the reporting verbs used in academic papers Applied Linguistics 12 4 365 382 VAN LIER L 1996 Interaction in the language curriculum Awareness autonomy and authenticity London Longman WEISSBERG R amp BUKER S 1990 Writing up research Experimental research writing for students of English NJ Prentice Hall WOOD A 2001 International scientific English The language of research scientists around the world In J FLOWERDEW amp M PEACOCK Eds 2001 Research perspectives on English for academic purposes Cambridge CUP pp 71 83 Iliana A Mart nez is a Full Professor of English in the Department of Languages at the National University of Rio Cuarto She has taught postgraduate courses and published articles on academic writing and genre analysis Her research interests include genre theory and pedagogy corpus linguistics and systemic functional linguistics E mail imartinez hum unrc edu ar Romina B Picchio is an Assistant Professor of English in the Department of Languages at the National University of Rio Cuarto She has taught undergraduate ESP and ESP Pedagogy courses and has participated as an assistant in postgraduate EAP courses Her
203. s Este question rio tem por objetivo coletar informa es visando a futura elabora o de um curso de Ingl s para Fins Acad micos para graduandos e p s graduandos da rea de ci ncias da computa o O sigilo dos respondentes ser mantido Solicito apenas expressa autoriza o para uso dos dados nos termos da declara o abaixo Eu mediante leitura do texto anterior estou ciente das condi es do question rio e autorizo a utiliza o das minhas respostas para fins de pesquisa acad mica 1 Voc aluno a de 2 3 4 5 6 7 Jgradua o mestrado doutorado Voc tem conhecimento da l ngua inglesa sim Jn o Em caso afirmativo classifique seu n vel de compreens o da l ngua inglesa nas habilidades comunicativas listadas abaixo Muito bom Bom Regular Ruim Muito Ruim Ler Escrever Ouvir CQ Falar C2 C Voc tem necessidades da lingua inglesa no ambiente acad mico sim nao Voc ja teve em algum momento da sua vida acad mica a necessidade da lingua inglesa sim nao Em caso afirmativo nas duas ltimas quest es indique para que voc precisou da l ngua inglesa ex leitura acad mica produ o acad mica participa o em congresso etc Das habilidades comunicativas citadas abaixo assinale aquela s com a s qual is se deu seu contato com a l ngua inglesa no contexto acad m
204. s es sobre quest es relacionadas linguagem como forma de organiza o do pensamento the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 cr tico MAGALH ES FIDALGO 2008 p 105 voltada para as pr ticas sociais MOITA LOPES 2006 tem destacado na literatura da rea trabalhos interessantes que descrevem seu car ter interdisciplinar Destacamos a obra Por uma Lingu stica Indisciplinar organizada por Moita Lopes 2006 em que ao discutir os atravessamentos das fronteiras disciplinares caracteriza a rea como indisciplinar h brida mesti a Para os autores que assinam os textos da obra a rela o da LA com outra s disciplina s e vice versa uma rela o de inter transdisciplinaridade Os autores pontuam que esse tipo de trabalho s poss vel se elaborado e desenvolvido em equipe Ademais devido sua complexidade uma postura que precisa ser constru da ao longo da carreira cabendo academia criar espa os de forma o e discuss o para que isso ocorra sem no entanto perder o foco e o interesse por seu objeto de estudo a linguagem em uso Paviani 2007 pondera que a interdisciplinaridade na universidade pode ser examinada sob o ponto de vista da organiza o institucional da organiza o curricular e das pr ticas de ensino e de aprendizagem Por acreditarmos que os dois primeiros pontos de vista n o s o desenvolvidos de forma ampla em nossa Institui o para este estudo adotamos
205. s o os desafios do conhecimento do profissional e do social O quadro que segue uma s ntese das ideias descritas pelo autor the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Quadro 01 Desafios do profissional de Letras Desafios do profissional de Letras L ngua como lugar de Transitar e intervir em ambientes Enfrentar as incertezas e lutar intera o m ltiplos e heterog neos contra as respostas definitivas e Texto como unidade Conhecer e compreender o as verdades absolutas m nima do discurso mundo e as possibilidades de Ensinar a compreens o entre as materializado em g neros atua o profissional pessoas textuais Difundir o conhecimento que Trabalhar para a inclus o das L ngua e literatura em produz minorias sociais e tnicas nos interfaces com outras Entender as contradi es da sala espa os escolares linguagens de aula Reconhecer sua Sujeito como agente de Abrir se para as novas responsabilidade como mudan a tecnologias articulador entre os espa os de Comprometer se com o aprendizagem e a comunidade a aprendizado a pesquisa e a fam lia e a sociedade em geral produ o de conhecimento Assumir a condi o de situado transformador da realidade que Ser agente de interculturalidade o cerca Fonte Extra do de Siqueira 2012 p 50 52 Seguindo na mesma dire o Gimenez 2013 tamb m reflete acerca dos avan os e desafios na forma o de professores de l nguas no Brasil Para ela um
206. s o relevantes para outras pesquisas que tenham como objetivo formar os professores de ingl s que em suas pr ticas docentes utilizam a Abordagem de Ingl s para Fins espec ficos na elabora o de material did tico com base no conceito de g nero e a utiliza o da proposta pedag gica de Ramos 2004 Recebido em 10 2014 Aceito em 12 2014 Refer ncias Bibliogr ficas BHATIA B K 1993 Analysing genre language use in professional settings London Longman BROWN J D 1995 The elements of language curriculum a systematic approach to program development Boston MA Heinle amp Heinle CARDOSO Z C Uma proposta pedag gica de implementa o de g neros para cursos de ingl s instrumental evid ncias de aprendizagem 2008 2 v Tese Doutoramento em Lingu stica Aplicada LAEL PUC SP S o Paulo DUDLEY EVANS E ST JOHN M J 1998 Developments in English for specific purposes Cambridge CUP EGGINS S e MARTIN J R 1997 Genre and register in discourse In T A van Dijk eds Discourse as structure and process Discourse studies 1 A multidisciplinary introduction Sage Publication GRAVES K 2000 Designing language courses a guide for teachers Ontario Heinle amp Heinle HALLIDAY M A K e HASAN R 1989 Language context and text aspects of language in a social semiotic perspective Oxford OUP HAMMOND J E DEREWIANKA B 2001 Genre In D Nunan e R Carter eds Teaching English to speakers of o
207. s l xico gramaticais mais recorrentes nos g neros em estudo uma vez que a atividade 7 da unidade que enfoca os elementos l xico gramaticais mais recorrentes no g nero em quest o enfoca somente um dos textos apresentados texto 2 Percebeu se que houve um excesso de atividades para a fase Detalhamento atividades 2 a 11 As inadequa es notadas no trabalho com a fase Detalhamento tiveram como consequ ncia o comprometimento do sucesso da fase Aplica o uma vez que essa fase faz a articula o do trabalho realizado nas fases anteriores Apresenta o e Detalhamento Em resumo esses resultados indicaram que por um lado os alunos compreenderam os conceitos te ricos apresentados na A o 2 mas por outro lado tiveram problemas para fazer a aplica o da teoria pr tica de elabora o de material com base em g nero O projeto ESPtec foi relevante para os professores do centro em foco n o somente pela apresenta o da quest o do g nero e sua aplicabilidade pedag gica uma tend ncia da Abordagem Instrumental Ingl s para Fins Espec ficos desde os anos 90 Avalia o de unidade did tica para g nero escrito com base no conceito de g nero e sua aplica o pedag gica segundo a proposta de Ramos 2004 RAMOS 2001 mas tamb m pela revis o dos conhecimentos dos professores em rela o aos princ pios essenciais para a elabora o de material em qualquer outra abordagem Os resultados desse trabalho
208. s que surgem no of cio docente em uma sala de aula de ingl s 2 Sobre os saberes docentes Tese intitulada A gradua o em Letras Ingl s como forma o cont nua desfazendo unilateralidades orientada pela Prof Dr Maria Antonieta Alba Celani com bolsa da CAPES Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia Olhar a atividade docente a partir dos saberes do professor foi algo que ganhou for a com os estudos culturais Sob essa vis o est a an lise antropol gica de Geertz 1983 2009 que resultou na obra O Saber Local novos ensaios em antropologia interpretativa cujos fundamentos e bases l gicas diferem das formas de conhecimento em n vel global e se referem a cren as e orienta es originadas nas pr ticas sociais de uma comunidade a partir da sua hist ria a partir dessa perspectiva que Tardif 2002 35 no mbito educacional estruturou a ideia de saberes docentes com base no questionamento como se pode afirmar que os conte dos e a es dos professores originam se de saberes produzidos por outros grupos ou podem ser produzidos a partir do exerc cio da sua profiss o Esses saberes s o subdivididos em saberes profissionais saberes disciplinares saberes curriculares e saberes experienciais Passo a discutir cada um deles Para Tardif os saberes profissionais ou pedag gicos est o relacionados especificamente ao conjunto de saberes transmitidos pelas institui es de forma
209. s re affirmed and further supported by the responses to the third item in the questionnaire administered after the course in which the students explained the changes in their academic reading and writing abilities In this item students wrote that they had experienced positive changes which they considered to be the result of one of the following factors or a combination of them a the ability to understand the rhetorical organization of research articles b the suggestions and practice provided about how to search for and select texts that were Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program relevant to their research topics c their noticing of the function and value of certain linguistic elements in the research article d their reflection about different ways of organizing the information in English before writing up articles in Spanish The students opinions in this item suggest that the course provided them with the tools for selecting and reading scientific texts related to their research needs and for organizing information from sources to write the literature review of their MSc dissertations Apparently the awareness that the students gained in the course as far as the rhetorical and linguistic features of research articles helped them to overcome their negative feelings about reading in English by providing them with knowledge and skills th
210. s used in aniline dye industry It also acts as a powerful poison Jodine usually has a valence of one forming iodides such as NAT KI Agl Bil Cals ete It also forms iodates salts of todic acid HIO and periodates salts of periodic acid HIO Agora formem novos grupos para comparar as informa es obtidas Cada grupo ficar respons vel por uma das partes do texto verificando se h o que incluir o que excluir ou que fazer qualquer altera o Ao final do tempo estipulado cada grupo apresentar suas informa es para a turma oralmente 12 Como tarefa extra classe organizem se em grupos de tr s ou quatro busquem um novo texto desse g nero em nossa biblioteca para responder s perguntas abaixo N o deve haver repeti o de textos e as respostas ser o entregues por escrito a Como o elemento pesquisado descrito b O que dito sobre a descoberta estudo desse elemento c Onde ocorre esse elemento d O que dito sobre sua obten o Mencione uma forma de obt lo e Cite dois usos desse elemento the ESPecialist vol 36 n 1 138 153 2015 ISSN 2318 7115 READING SOURCES IN ENGLISH TO WRITE A LITERATURE REVIEW IN A ROMANCE LANGUAGE A GENRE BASED EAP COURSE IN A MASTERS PROGRAM Leitura de fontes em ingl s para escrever revis o da literatura em uma lingua rom nica Um curso de ingl s para fins acad micos baseado em g nero em um programa de Mestrado Tliana MARTINEZ Universidad Naci
211. sente discuss o em duas partes Em primeiro lugar exponho as interpreta es expressas no di rio no ato de sua escrita na realiza o do O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia processo reflexivo Em segundo lugar discuto a compreens o de tais trechos pelo vi s de professora pesquisadora p s escrita dos di rios com ajuda da fundamenta o te rica apresentada neste trabalho em rela o media o pedag gica de car ter sociointeracionista que estaria intrincada na abordagem ESP e da metafun o experiencial da LSF Assim sendo trago para esta discuss o significados que constru ao avaliar o meu posicionamento em aula 4 1 Interpreta es registradas nos di rios reflexivos de aula Foi principalmente no item informa o que encontrei trechos avaliativos sobre o meu posicionamento ou o meu papel docente nas aulas Ao observar tais excertos notei que houve uma const ncia na avalia o que fiz sobre a minha posi o em rela o ao desenvolvimento da aula de forma que a preocupa o se deteve em controlar ou n o a aula curso disciplina Considerando isso reuni trechos nos quais expus a minha interpreta o sobre meu papel docente no quadro a seguir separando os em duas colunas conforme esse julgamento subjetivo que fiz ao escrever os di rios Dessa forma como se v exposto no quadro 1 na coluna CONTROLE coloquei os trechos em que o uso da palavra controle ou correspondentes aparecera
212. seu estudo dentro de diferentes perspectivas propicia abordagens que transcendem a vis o estreita da especializa o A isso se somam os desafios impostos ao conhecimento nas ltimas d cadas e que fizeram com que a disciplinariza o e a compartimentaliza o do saber e do fazer cient fico cedessem espa o a diferentes formas de di logo entre as reas A es de natureza inter e transdisciplinares voltadas para a integra o entre disciplinas e deslocamentos de fronteiras disciplinares r gidas colocam se portanto como fundamentais no fazer cient fico da contemporaneidade BRASIL 2013 p 6 7 Embora tenha sido difundida a ideia da necessidade de desenvolvimento de trabalho que n o tome por base a disciplinariza o a compartimentaliza o e divis o dos saberes na rea educacional ainda n o s o claros os conceitos acerca do termo interdisciplinaridade FAZENDA 2008 Segundo Teixeira 2007 essa tem tica extremamente relevante para a universidade e o sentido etimol gico da palavra com seus prefixos pluri ou multi inter e trans pouco contribui para seu esclarecimento Para este autor o esfor o interdisciplinar hoje uma cr tica organiza o escolar e para atender necessidade do trabalho interdisciplinar torna se necess rio reformar a estrutura da universidade TEIXEIRA 2007 p 71 O trabalho nessa perspectiva prev o di logo entre disciplinas entretanto isso s acontece
213. shed Can a writer publish all the details ofone s private life Na fase de leitura as atividades que seguem o texto s o quatro perguntas sobre o conte do nas quais o aluno dever escolher a alternativa correta conforme quadro 4 Quadro 4 exerc cios leitura 2 Check the correct answer a Edward Cullen is an actor the producer of Twilight a musician a movie character b The author of Twilight is Robert Pattinson ____ Cedric Diggory Stephenie Meyer Madame Tussaud c In which of the following magazines was Robert Pattinson not mentioned for the stated reason _____ Glamour his sex appeal GQ his charity work _____ Vanity Fair his money ____ People his good looks d Time magazine in 2012 chose Robert Pattinson as one of the most people in the world elegant ___ influential beautiful ____ well dressed 3 Match the words from the biography with their corresponding meaning in Portuguese a role cera b poll crescente c earnings leiloado d rising papel e Wax pesquisa f auctioned vencimentos Fonte Cotta e Fonseca 2011 p 35 Trabalha se aqui a capacidade discursiva utilizando se o plano textual global e a capacidade lingu stico discursiva de conhecimento lexical e de estruturas lingu sticas para selecionar informa es espec ficas no texto fazendo uso da t cnica de leitura conhecida como scanning n o necessitando de infer
214. social imediata pois cada contexto em que estamos inseridos nos oferece possibilidades limitadas de enunciados com conte do tem tico estilo e constru o composicional the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 com os quais podemos alcan ar nossos prop sitos comunicativos Bakhtin define esses enunciados relativamente est veis como g neros Segundo sua concep o adquire se a l ngua por meio de enunciados concretos que ouvimos e reproduzimos durante a comunica o verbal que ocorre com os outros Assim os g neros do discurso s o assimilados e introduzidos em nossa experi ncia e consci ncia ou seja aprender a falar aprender a estruturar enunciados pois Aprendemos a moldar nossa fala s formas do g nero e ao ouvir a fala do outro sabemos de imediato bem nas primeiras palavras pressentir lhe o g nero adivinhar lhe o volume a extens o aproximada do todo discursivo a dada estrutura composicional prever lhe o fim ou seja desde o in cio somos sens veis ao todo discursivo que em seguida no processo da fala evidenciar suas diferencia es BAKHTIN 1997 p 302 S o os g neros do discurso portanto que possibilitam a comunica o verbal promovendo a compreens o entre locutor e interlocutor A escolha dos textos que utilizamos para comunica o n o arbitr ria ela est inserida na esfera social e deve ser apropriada para tal esfera Esta adequa o do que e como falar indica maior
215. ssa CD aprendeu ingl s em uma institui o de ensino apenas 13 alunos assinalaram somente a alternativa sozinho Este fato pode ser uma das raz es implicantes na imagem positiva que os participantes fazem de sua profici ncia lingu stica Confirmando os resultados da primeira pesquisa motivadores da segunda o n mero de participantes que se julgam bons muito bons em todas as macro habilidades comunicativas em ingl s maior que o the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 n mero de participantes que se julgam regulares ruins ou muito ruins com exce o da fala em que eles se julgam regulares como ilustra a gr fico 6 100 90 som E oS 70 ne X Muito bom bom 60 Soo 50 S8 oo m Regular 40 30 20 10 0 Muito ruim ruim Leitura Escrita Audi o Fala Gr fico 6 Auto avalia o dos participantes referente sua profici ncia em l ngua inglesa por macro habilidade comunicativa Esses dados confirmam pois que caracter stica dessa CD seja ela local ou mais ampla auto avaliar positivamente suas macro habilidades comunicativas em ingl s inclusive a de escrita Tendo em vista 1 o predom nio da necessidade das macro habilidades de leitura e escrita em contexto universit rio brasileiro RAMOS 2008 ii a comprovada profici ncia de leitura dos p s graduandos brasileiros por j terem passado por exames de profici ncia no processo seletivo para a gradua o e p s gradua
216. sse um caminho almejado pelos futuros profissionais pois se sentem melhores preparados para o trabalho Os dois pr ximos artigos avaliam material did tico baseado em g neros para o ensino aprendizagem de l nguas mas o enfocam sob perspectivas diferentes Felipini e Rios baseadas no conceito bakhtiniano de g neros e na perspectiva dos estudos de Schneuwly e Dolz 2010 avaliam uma atividade de leitura de um material did tico para o 9 ano do Ensino Fundamental Os resultados mostram como o material atende apenas parcialmente as orienta es metodol gicas J Cardoso enfocando a proposta pedag gica para o ensino de g neros de Ramos 2004 avalia uma unidade did tica preparada por um centro de educa o de n vel t cnico como parte do Projeto ESPtec Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico com o objetivo de apresentar evid ncias de aprendizagem decorrentes da utiliza o dessa proposta pedag gica No ltimo artigo Mart nez e Picchio descrevem um curso de Ingl s para Fins Acad micos EAP baseado em g nero oferecido a alunos p s graduandos de Ci ncias Veterin rias de uma universidade latino americana em que os alunos precisam compreender literatura acad mica em ingl s e produzir a revis o de literatura de suas disserta es Rosinda de Castro Guerra Ramos the 15GP eciarist This Issue This i
217. ssue presents a variety of themes which covers distinct research areas The first and second articles address issues related to teaching practice matters In the first one focusing on the theoretical concepts of knowledge Geertz 1987 2009 Tardif 2002 and the survival strategies theory by Woods 1990 Boa Sorte aiming at systematizing these concepts conducts a research with experienced teachers enrolled in an English Language Teaching undergraduation in order to examine how these teachers use such knowledge in class when they have to deal with adversities in their English language teaching classes On the other hand Chiulli based on systemic functional grammar identifies what meanings are constructed by a teacher researcher when reflecting upon her role as a teacher in a class of a technical integrated course in Agriculture In the third article Vieira e Aranha presents a needs analysis process to English for Academic Purposes courses applied to Computer Sciences graduate students aiming at determining the present and target situations needs Results indicate that students in general have a positive evaluation of their proficiency in the English language This result shows the authors a need for considering diverse pedagogical actions to this specific group Santos Precioso e Melo investigate pre service teacher education to language teaching more especifically the role of reflexive practice for future pedagogical work in the classroom
218. tar isso quando ela diz que a escola muito regrada Ent o se eu planejei tais p ginas hoje tem p ginas que v o pra casa e p ginas de aula Na fala de Patrick percebe se a necessidade de tudo estar adaptado ao TAF Essas padroniza es sugerem a divis o do livro em unidades o trabalho com determinado n mero de p ginas por dia S o a es que promovem a salvaguarda dos alunos professores e os deixam mais livres para desempenhar outras atividades como as da universidade ou a prepara o de aulas e corre es de atividades da outra escola como o caso de Ellen que possui dois v nculos empregat cios No grifo da entrevista com Patrick pode se notar o conforto que esse ritual j desempenha em sua tarefa di ria algo que talvez ele ter dificuldades em abandonar Ainda sobre o ritual ou rotina encontro nas entrevistas de Ellen e Patrick perfis de professores experientes a partir do momento em que informam n o gastarem tanto tempo preparando essas aulas Ao contr rio de um principiante que como afirma Perrenoud 2002 18 precisa de muita energia de muito tempo e de muita concentra o para resolver problemas que o profissional experiente soluciona de forma rotineira eles se mostraram bastante familiarizados com o ritual a ponto de decorarem o que precisa ser feito em cada aula como afirma Patrick Por outro lado o aluno professor Justin em virtude da diferen a de contexto com rela o aos se
219. them in the literature reviews LRs of their dissertations This article will also report on the students opinions before and after taking the course about their ability to read research articles in English and use sources to write the literature review in their mother tongue 2 Genre contexts and pedagogy The development of genre theory has contributed powerful linguistic and rhetorical resources that have been applied to a variety of learning contexts A vast number of contributions based on genre theory have greatly influenced recent studies on academic language both in relation to the perception of language and to classroom applications Three schools have particularly contributed to this development the New Rhetoric the Sydney School and the English for Specific Purposes School Hyland 2002 Hyon 1996 Now with considerably blurred boundaries due to their mutual influence Swales 2009 these three traditions have greatly enhanced academic pedagogy by focusing on social perspectives and linguistic resources for the description and interpretation of texts These schools insights into the culture of the academy and the language of science have shown that texts are functional in particular communities are staged in relatively predictable forms and although subject to change present genre specific regularities Hyland 2002 Swales 1990 2004 The development of awareness about these regularities both rhetorical and linguistic h
220. ther languages Cambridge CUP the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 HUTCHINSON T e WATERS A 1987 English for specific purposes Cambridge CUP JOHNS A 2001 Genres in the classroom multiple perspectives USA Lawrence Erlbaum Associates MARTIN J R 1984 Language register and genre In F Christie ed Children writing reader Geelong Vic Deankin University Press RAMOS R C G 2004 G neros textuais uma proposta de aplica o em cursos de ingl s para fins espec ficos The ESPecialist 25 2 107 129 RAMOS R C G et al 2003a Briefing do projeto ESPtec Conv nio VITAE PUC SP RAMOS R C G 2005 Roteiro de avalia o adaptado de Crit rios para avaliar unidades Ramos 1999 produzido para o curso A o 4 do Projeto ESPtec Forma o de Professores e Multiplicadores de Ensino e Aprendizagem de Ingl s Instrumental para o Sistema de Educa o Profissional de N vel T cnico Conv nio VITAE PUC SP SWALES J M 1985 Episodes in ESP Oxford Pergamon Press SWALES J M 1990 Genre analysis English in academic and research settings Cambridge CUP Zelia Cemin Cardoso received her doctor degree in Applied Linguistics from PUC SP and she belongs to the research group GEALIN English for Specific Purposes and language teaching in different contexts coordinated by Prof Dr Rosinda de Castro Guerra Ramos She is currently working at COGEAE PUC SP as an invited teacher in the course Engl
221. tin American universities it may be perceived that the integration of International Scientific English as part of the disciplinary knowledge Wood 2001 varies depending on the disciplines probably due to different research traditions in particular fields In chemistry and biology which are areas with an established tradition researchers both use scientific English themselves and encourage their undergraduate students to do so Author 2011 On the other hand in veterinary medicine the students are not so commonly exposed to scientific English and they do not perceive the need to use sources in English until they have to write their dissertations Only then does the need for EAP instruction become more evident The EAP course described here is offered to those students who have completed most of the content courses of their program and are in the process of writing their dissertation projects Thus it may be expected that they can contribute their own experience to the interpretation of the texts in English used in the course 4 2 Content The content offered was mainly linguistic but in the content of the specific discipline The materials were specific that is related to the students fields of interest This specificity allowed us to concentrate on the linguistic content particularly vocabulary lexico grammatical structures and generic stages The materials used constitute the most distinct feature of the course a model paper abstrac
222. tin j havia se formado em Pedagogia professor efetivo em uma escola da Rede Municipal e atua como professor das s ries iniciais do Ensino Fundamental J ensinou ingl s nessa mesma escola durante dois anos mesmo sem possuir o diploma de licenciado em Letras Antes de ser aprovado em concurso atuou durante 15 anos como professor de ingl s em um curso de idiomas A aluna professora Kate tem 23 anos e cursou toda a Educa o B sica em uma escola privada Concluiu o Ensino M dio em 2007 e em 2008 iniciou o curso de Letras com habilita o em Portugu s Ingl s Come ou a ensinar ingl s quando estava no quarto semestre de Letras e ainda n o havia cursado as disciplinas de forma o No momento da coleta de dados atuava como professora em um curso livre de idiomas e nunca atuou em escolas regulares O aluno professor Patrick tem 26 anos e cursou toda a Educa o B sica em uma escola privada Concluiu o Ensino M dio em 2004 Em 2005 come ou a cursar Engenharia Qu mica mas em 2007 resolveu prestar novo vestibular dessa vez para Letras com habilita o em Ingl s No ano anterior ao segundo vestibular em 2006 Patrick havia come ado a dar aulas de ingl s No momento da coleta de dados era professor em um curso livre de idiomas e j havia atuado durante um ano em uma escola regular da rede privada 4 2 Coleta de Dados No que se refere coleta de dados optei por utilizar entrevistas semiestruturadas a partir das
223. to de Educa o Universidade Federal de Lavras Minas Gerais CONELLY F M CLANDININ D J 1990 Stories of Experience and Narrative Inquiry In Educational Researcher 19 5 2 14 Jun Jul California FREIRE P 1997 Pedagogia da Autonomia saberes necess rios pr tica educativa Rio de Janeiro Paz e Terra GALLIMORE R e THARP R 1996 O pensamento educativo na sociedade ensino escolariza o e discurso escrito In L C MOLL Org Vygotsky e a educa o implica es pedag gicas da psicologia s cio hist rica Porto Alegre Artes M dicas HALLIDAY M A K 2013 An Introduction to Functional Grammar 3a Edi o Revisada por Christian M LM Matthiessen New York Routledge O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia HEDEGAARD M 1996 A zona de desenvolvimento proximal como base para o ensino In H DANIELS Org Uma introdu o a Vygotsky S o Paulo Loyola 199 227 JORD O C FOGA A F C 2008 EFL teaching critical literacy and citizenship a happy love triangle In T GIMENEZ S SHEEHAN Orgs Global citizenship in the English language classroom British Council 20 28 LIBERALI F C ZYNGIER S 2000 Caderno de Reflex es para os orientadores e monitores do CLA Rio de Janeiro Faculdade de Letras UFRJ MAGALH ES M C C 2004 A Linguagem na Forma o de Professores como Profissionais Reflexivos e Cr ticos In M C C MAGALHAES Org A Forma o do Professor como
224. to ou se pode ser encontrada em qualquer uma delas Discuta com seus colegas sobre o porqu do uso dessa voz do verbo a fim de entender seu uso recorrente nesses textos 10 N s trabalhamos os dois textos anteriores com base nas cinco partes que os comp em tentando mostrar como importante reconhecer sua organiza o Isso pode ajud lo a compreender melhor o texto como um todo ou retirar informa es detalhadas dependendo do objetivo da sua leitura Entretanto aquelas cinco partes ainda podem ser subdivididas e dessa forma ajudar a aprofundar mais a compreens o do texto Volte aos textos 1 e 2 e d em portugu s um exemplo para cada subdivis o apresentada abaixo Fique atento pois nem sempre todas as subdivis es aparecem no texto a Caracteriza o gt do elemento em si gt dos compostos formas variantes b Hist rico gt do elemento em si gt dos compostos formas variantes c Ocorr ncia gt do elemento em si the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 gt dos compostos formas variantes d Obten o gt do elemento em si gt dos compostos formas variantes e Utiliza o gt do elemento em si gt dos compostos formas variantes 11 Vamos aplicar o que voc s aprenderam nesta unidade Organizem se em grupos de cinco leiam o texto 3 e forne am informa es em portugu s exemplificando as cinco partes que o comp em
225. tralizar torna se uma constante no ato de conduzir a leitura com os alunos ao questionar instigar e perguntar Complementando processos verbais como esses seriam instrumentos para o trabalho na ZDP utilizando o questionamento denominado por Gallimore e Tharp 1996 no qual o professor auxilia o desempenho do aluno por meio de perguntas Sendo assim penso que a minha cr tica transcrita no trecho 11 se fundamenta no uso excessivo desse tipo de questionamento ainda que implicitamente ele seja parte das estrat gias de leitura b sicas do ESP que evocam a explora o textual por meio de quest es de observa o detalhamento e infer ncia e portanto se fa a importante na leitura sob a perspectiva da Abordagem Ingl s para Fins Espec ficos De fato o que parece me incomodar pelo que li nos di rios a intera o direta e intensa entre professora e alunos que resulta da condu o da aula ou melhor da centraliza o de boa parte do processo ensino aprendizagem na professora Compreendo portanto que o meu julgamento negativo em rela o a essa din mica ao escrever os di rios recai de fato sobre o pouco espa o aberto para outras possibilidades de intera o Esse aspecto parece contradizer a teoria do sociointeracionismo pois ao n o proporcionar est gios diferentes de socializa o o que fiz foi reduzir as possibilidades de compartilhamento e constru o de conhecimento colaborativo Logo a centraliza o da
226. tru o que passa pela ZDP pressup e um compartilhamento de informa es uma vez que a aprendizagem social e conduz o desenvolvimento Assim de maneira colaborativa aquele que tem ciclos de desenvolvimento j completos desenvolvimento real ajudar o outro a construir os significados O conhecimento constru do em padr es de intera o interpessoal de forma social cultural e ou hist rica vai ent o dialogar com a perspectiva do sujeito num processo intrapessoal esse ltimo aspecto que fornece ao indiv duo a ag ncia necess ria por internaliza o para ajud lo no seu desenvolvimento cultural Todavia interessante ressaltar que essa zona potencial justamente porque n o garante o aprendizado mas o torna poss vel H fatores internos e externos que podem interferir nesse processo e postergar essa aprendizagem Newman Holzman 2002 Conforme Bassi e Dutra 2004 o trabalho colaborativo na aprendizagem de uma l ngua propicia o andaime entre os pares sendo assim uma possibilidade de incentivar o trabalho na ZDP seria a partir dessa no o de andaime scaffolding introduzida por Bruner 1977 O andaime corresponderia a a es de assist ncia dada pelo adulto crian a em processos de intera o social por meio da linguagem Segundo the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 Romero 1998 essa teoria foi expandida por Cazden 1983 com a denomina o de diferentes tipos de assist
227. trutura o cognitiva em que se pode utilizar explica o ou memoriza o para favorecer a aprendizagem Percebo que essas chamadas assist ncias podem permear minha pr tica docente estimulando o desenvolvimento dos alunos principalmente o questionamento que seria uma das estrat gias b sicas no ESP ao ajudar o estudante na explora o dos textos Compreendo ent o que usar perguntas com o objetivo de intervir e auxiliar no processo de ensino aprendizagem seria incitar o aluno a caminhar pela ZDP potencializando a constru o de saber Considerando assim que a comunica o seria o motor principal na media o pedag gica Perrenoud 1999 alertou que n o h situa o did tica que esteja inteiramente sob o controle do professor j que os alunos s o tamb m agentes que participam da din mica de ensino aprendizagem Para ele o docente de l nguas seria um O distanciamento epistemol gico no conhecer sobre a doc ncia agente como os outros que estrutura a comunica o em sala de aula especialmente porque disp e de um poder e de uma compet ncia que os estudantes geralmente n o t m desempenhando portanto importante papel nas regula es Com um conceito que muito se aproxima ao de media o o pesquisador chama de regula o o conjunto das opera es metacognitivas do sujeito e de suas intera es com o meio que modificam seus processos de aprendizagem no sentido de um objetivo definido de dom ni
228. ts and examples in the activities which were selected considering the research topics of the students attending the course Reading Sources in English to Write a Literature Review in a Romance Language A Genre Based EAP Course in a Master s Program 4 3 Course stages The course had three stages development of genre awareness through the reading of a RA selection and reading of abstracts related to the students specific dissertation topics and discussion of the abstracts selected to build the architectures of possible LRs 4 3 1 Stage 1 Developing genre awareness The development of awareness brings to the learners conscience aspects and features of texts that had not been evident before van Lier 1996 Consciousness is key for the association of rhetoric and language with the narrative of science Myers 1990 as represented in RAs For the development of genre awareness Devitt 2004 Hyland 2003 Hyon 2001 we followed four steps a raising cultural awareness particularly of the roles of science related texts and of participants in the negotiation of new knowledge b analyzing titles c perceiving the characteristics of vocabulary and d discussing the argument of science in research articles For raising cultural awareness we focused on the socio cultural function of the RA in the context of science To do so we discussed the role of the different actors involved in the construction of new knowledge and thei
229. tual h necessidade de formar n o s profissionais competentes com conhecimentos espec ficos mas devem se desenvolver no acad mico habilidades intelectuais que permitam uma aprendizagem permanente e cont nua MATO GROSSO 2011 p 10 Acerca das compet ncias e habilidades exigidas do docente em pr servi o o documento assevera que estas resultam da diversidade de a es operadas durante o per odo em que ele tem contato com os recursos colocados a seu dispor Nesse sentido um olhar atento ao texto do PPP mostra que os conte dos devem estar ligados rea dos estudos lingu sticos e liter rios fundamentando se na percep o da l ngua e da literatura como pr tica social e como forma mais elaborada das manifesta es culturais em exerc cio de reflex o te rico cr tica com os dom nios da pr tica As reas do conhecimento s o vistas como um conjunto indissoci vel promovendo atividades que correspondam aos objetivos do curso ao perfil de forma o ao perfil do egresso e aos anseios da comunidade em geral MATO GROSSO 2011 p 19 O documento registra ainda preocupa o em dispor as disciplinas de forma que sua sequ ncia favore a o desempenho satisfat rio na aprendizagem em que as ementas e as bibliografias s o apresentadas de forma a possibilitar uma an lise qualitativa do curr culo proposto Todas as disciplinas do curso s o perpassadas por temas relacionados forma o docente tais como postura
230. tui Segundo a proposta de Ramos 2004 118 a implementa o de g neros em sala de aula visa primordialmente uma progress o de conte do que parte da apresenta o geral para a espec fica de forma espiralada Para isso a autora prop e tr s fases Apresenta o Detalhamento e Aplica o Na Apresenta o acontece a conscientiza o e ou a familiariza o do g nero Na conscientiza o os dois contextos o de situa o e o de cultura s o evidenciados e aspectos como fonte prop sito conte do participantes comunidade e contexto de produ o s o explorados Na familiariza o o foco est no quanto de conhecimento pr vio o aluno possa ter no g nero em quest o Nesse caso h fornecimento de informa es para que o aluno conhe a o g nero a ser estudado a partir da observa o de sua contextualiza o ou seja de seu contexto de situa o e de cultura Nessa fase o aluno ser exposto a diferentes g neros para que tenha condi es de perceber as semelhan as e diferen as entre eles A fase do Detalhamento al m de utilizar os elementos j apresentados aos alunos trabalha com a organiza o ret rica dos textos e suas caracter sticas l xico gramaticais Tem como objetivos favorecer a compreens o e ou produ o geral e detalhada do texto explorar a fun o discursiva e os componentes l xico gramaticais relativos ao g nero em pauta bem como compreender os significados e a rela o entre
231. u stica Aplicada ao Ensino de L ngua Inglesa Est gio Curricular Supervisionado de L ngua Portuguesa I Est gio Curricular Supervisionado de Lingua Inglesa I e L ngua Inglesa VI importante observar que do total da carga hor ria do semestre 390h boa parte contempla atividades pr ticas como componente curricular Levando se em considera o a import ncia de um trabalho norteado pela integra o do bin mio teoria pr tica no fazer docente os direcionamentos dados a essas horas de trabalho s o fundamentais no sentido de ofertar ao docente em pr servi o subs dios pr ticos metodol gicos para uma atua o consistente em sala que culmine na aprendizagem significativa de seus alunos Assim julgamos pertinente uma discuss o acerca das pr ticas desencadeadas Por quest es burocr tico administrativas que nortearam a distribui o da carga hor ria no semestre bem como a sele o de professores substitutos para algumas disciplinas n o foi poss vel envolver todas as disciplinas na proposta aqui apresentada Participaram as docentes das disciplinas de Linguagem e Pesquisa I Lingu stica Aplicada ao Ensino da L ngua Inglesa Est gio Curricular Supervisionado de L ngua Inglesa I e L ngua Inglesa VI De maneira geral a partir da aprecia o das ementas as propostas das disciplinas em quest o t m se norteado pela discuss o do papel social do professor e seu Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas
232. ualidade da aula Acreditamos que a proposta deste trabalho interdisciplinar veio a contribuir de forma inovadora e essencial para que n s tenhamos a oportunidade de relacionar a teoria com a pr tica Na mesma dire o os acad micos 8 e 13 ao falarem sobre o desenvolvimento da microaula em ingl s argumentam Nossa primeira dificuldade foi devido ao fato de sairmos de nossa zona de conforto pois embora tenhamos aulas de LI desde o primeiro semestre n s n o possu mos conhecimentos suficientes e nem praticamos em sala o suficiente para ministrarmos uma aula toda em Integrando saberes te rico pr ticos desafios e perspectivas no trabalho interdisciplinar no Curso de Letras LI mas como hav amos decidido n s nos arriscamos em faz la tivemos problemas de pron ncia e muita dificuldade em dizer o que est vamos pensando ao refletir sobre esta realimenta o n o nos arrependemos pois acreditamos que aprendemos o dobro que ter amos aprendido se apenas planej ssemos uma aula de LI aplicando a mesma em LP Enfim tal trabalho foi de suma import ncia para nossa vida acad mica pois nos proporcionou uma experi ncia crucial para futuras aulas que iremos preparar e aplicar e que talvez tiv ssemos maiores dificuldades quando tais momentos chegassem E por fim encontramos nessa proposta metodol gica uma perspectiva efetiva para o ensino n o de LI apenas mas para a LP tamb m em que o trabalho com g neros t
233. uca o Universidade de S o Paulo S o Paulo BRASIL 2007 Documento Base da Educa o Profissional T cnica de N vel M dio Integrada ao Ensino M dio Bras lia Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica BRASIL 2008 Lei n 11 692 de 29 de dezembro Estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional para redimensionar institucionalizar e integrar as a es da educa o profissional t cnica Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2008 1e1 111892 htm Acesso em 02 set 2013 BRUNER J S 1977 Early social interactions and language development In H R Schaffer Org Studies in mother child interaction London Academic Press CAZDEN C 1983 Adult assistance to language development scaffolds models and direct instruction In R P Parker amp F Davies Orgs Developing literacy Delaware International Reading Association CELANI M A A 2005 A retrospective view of an ESP teacher education programme In M A A CELANT et al Orgs ESP in Brazil 25 years of evolution and reflection Campinas Mercado das Letras 393 408 2004 Culturas de Aprendizagem Risco Incerteza e Educa o In M C C MAGALHAES Org A Forma o do Professor como um Profissional Cr tico Campinas Mercado das letras 37 56 CHIULLI T H S 2014 Reflex es sobre o Ensino Integrado Possibilidades com o ESP e Forma o Cidad 124 fls Disserta o de Mestrado Departamen
234. ula Grifei na entrevista com Justin a nfase na exig ncia da dire o escolar para que os professores mantenham os seus alunos quietos Nesse sentido silenciar pessoas em um espa o em que elas deveriam aprender e exercitar a express o de opini es sentimentos e desejos no m nimo contradit rio E dizer que voc pode n o ensinar nada mas se voc consegue fazer os alunos ficarem quietos beleza refor a ainda mais essa contradi o negando tamb m aos alunos o que eles t m o direito de receber na escola o ensino Santos 2009 investigou a natureza do fen meno denominado fala o em sala de aula definindo o da seguinte forma Fala o uma dessas imprevisibilidades algo n o esperado ou mesmo que n o deveria acontecer levando se em considera o o car ter controlador e disciplinador que as sociedades atuais ainda mant m como forma de regula o social A fala o um agir que vem contrariar o que esperado dos alunos Algo que surpreende desagrada conturba e contraria e que n o se consegue mais manter com o punho forte Escapou por entre os dedos A fala o espalhou se na maioria dos estabelecimentos de ensino SANTOS 2009 228 Est claro o car ter controlador e disciplinador que a dire o da escola de Justin mant m sobre os seus professores e alunos Sem falar sem se expressar os alunos n o podem revelar ou reivindicar as suas posi es no mundo Segundo a autora a fala o
235. uma amostra segura deste grupo segundo Oliveira e Gr cio 2005 O contato com os alunos foi feito via e mail por interm dio das secretarias de p s gradua o das universidades e dos docentes dos programas de p s envolvidos Aceitaram participar da pesquisa 213 alunos ou seja 23 dos 938 alunos matriculados responderam virtualmente ao question rio elaborado na plataforma GoogleDocs Elaborado a partir de modifica es do primeiro question rio o segundo teve tamb m por objetivo levantar informa es acerca das situa o presente e situa o alvo de uso da l ngua inglesa em ambiente acad mico bem como o desejo dos alunos em rela o participa o em um curso de EAP para a sua rea de atua o HUTCHINSON amp WATERS 1987 A fim de levantar informa es mais espec ficas e detalhadas em rela o ao conhecimento e necessidades dos alunos relacionados l ngua inglesa a an lise da situa o presente restringiu se a levantar quest es relacionadas apenas ao conhecimento atual de l ngua dos participantes como o n vel de profici ncia em cada macro habilidade e como os participantes adquiriram seu conhecimento Um novo grupo de quest es foi adicionado a fim de levantar as lacunas na aprendizagem dos alunos SONGHORI 2008 ou seja o conhecimento que falta a eles para utilizarem o ingl s no ambiente acad mico de forma proficiente especialmente no que se concerne utiliza o de g neros acad micos escrit
236. urso eles utilizam esse livro para pesquisar sobre os elementos qu micos a fim de desenvolverem as atividades propostas nas disciplinas t cnicas Al m disso ap s o curso e j no mercado de trabalho os t cnicos em qu mica continuam a recorrer a ele O Handbook na realidade um livro de refer ncia onde est o reunidos textos de diversos autores e que constantemente revisado Atualmente existe uma vers o on line dessa publica o Sugere se ent o que uma outra unidade seja elaborada com base nessa vers o em continuidade a este trabalho A Antes de distribuir o texto para os alunos abrir uma discuss o que envolva a Voc j ouviu falar sobre o Handbook of Chemistry and Physics O qu b Voc j teve oportunidade de consult lo na biblioteca de nossa escola c De um modo geral qual o conte do desse livro Que assuntos s o tratados ali d Ele lhe parece um livro did tico para ser usado em Ensino M dio Em curso t cnico Em cursos universit rios e Quem consulta esse livro Por qu Caso os alunos n o tenham manuseado o livro ainda o professor dever citar os assuntos abordados antes de ir adiante Dessa forma os alunos poder o utilizar o conhecimento pr vio de qu mica j adquirido at o momento f Que tipos de informa o voc espera encontrar encontra nesses textos g Em que situa es as informa es obtidas nesses textos podem ser aplicadas h O que voc conclui quanto
237. us outros tr s colegas entrevistados apresenta sozinho dois Saberes Pr ticos de Sobreviv ncia que destaco nos excertos a seguir No primeiro encontro o Saber da domina o utilizado para sobreviver s regras institu das pela dire o da sua escola Pesquisador Como conduzir uma aula de ingl s para 35 40 alunos pr adolescentes Justin Voc sente que a coisa realmente n o vai dar muito certo porque eles n o cooperam Voc tem que estar ali naquele pulso firme Ent o muitas vezes a gente obrigado nem sempre a passar o Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia conte do mas fazer de tudo para que eles fiquem quietos Se voc consegue isso quem est l fora diz aquele cara um bom professor Voc pode n o ensinar nada mas se voc consegue fazer os alunos ficarem quietos beleza Porque voc pode muitas vezes teve uma vez que fiz muito barulho mas n o quer dizer que eu n o estava ensinando eu ensino mais quando estou fazendo barulho do que quando estou fazendo eles ficarem em sil ncio mas o pessoal n o queria saber o pessoal queria sil ncio O neg cio voc ter dom nio de classe Se voc n o tem dom nio de classe voc um mau professor ENTREVISTA COM JUSTIN grifos meus Como a palmat ria n o possui respaldo institucional tampouco legal cabe ao professor lan ar m o da estrat gia de domina o para que os seus alunos fa am sil ncio e prestem aten o a
238. valuated by other members of the profession Just because he is working only for an audience of colleagues an audience that shares his own values and beliefs the scientist can take a single set of standards for granted 1962 p 164 In Wood s view ISE is an ability that scientists must develop as part of their training for both reading and writing science 2001 In countries where English is a foreign language the development of the reading ability is the most common need among academics In these contexts most researchers must master this skill to access published research and usually they read only a few science related written genres of which the central one is the research article Author 2011 In this paper we describe a course of English for Academic Purposes EAP taught in a context that represents a particular EFL situation The course is part of a Master s program in the area of Veterinary Science offered by an Argentinean university The program requires a dissertation which must be produced in the local language Spanish and which is expected to be a contribution of new knowledge to the field The course described in this paper was aimed at helping these non Anglophone users of English to access published literature by teaching them first to efficiently read scientific texts specifically research articles and then to effectively use the information obtained from the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015
239. var a consci ncia sobre o tipo de texto e sua organiza o poderia ser trabalhado de forma mais ativa N o h exerc cios que foquem nos conectores Demonstrar consci ncia de que a leitura n o um processo linear que exige o entendimento de cada palavra a interpreta o do texto demanda que o aluno extrapole o integrando informa es explicitamente mencionadas com seu conhecimento de mundo Para isso s o combinadas as capacidades de a o capacidades discursivas e capacidades lingu stico discursivas Capacidade de a o primordialmente em conjunto com as capacidades discursivas e capacidades lingu stico discursivas demonstrar consci ncia cr tica em rela o aos objetivos do texto em rela o ao modo como escritores e leitores est o posicionados no Os exerc cios n o exigem o entendimento palavra por palavra mas do contexto O aluno por m n o convidado a integrar informa es com seu conhecimento de mundo A consci ncia cr tica n o trabalhada nesta atividade An lise de compreens o de texto escrito em l ngua inglesa com base em g neros Biografia mundo social Capacidade lingu stico discursiva A atividade de leitura analisada n o privilegia demonstrar conhecimento sist mico o conhecimento sist mico necess rio para o n vel de conhecimento fixado para o texto Fonte Schneuwly e Dolz 2010 Na atividade de leitura analisada o texto foi pre
240. vari veis que se relacionam ao registro modo campo e rela es as quais em poucas palavras corresponderiam respectivamente maneira como a linguagem veiculada como e para que finalidade ela est sendo usada e quem participa da situa o comunicativa A partir do elemento registro e suas vari veis Romero 2004 lembra que Halliday desenvolveu tr s metafun es principais da linguagem na LSF textual que est ligada ao modo e se realiza atrav s da gram tica de tema experiencial a qual se relaciona ao campo e se realiza por meio da gram tica de transitividade e interpessoal que se refere a rela es e se realiza na gram tica de modo Neste trabalho foco na metafun o experiencial e sua gram tica da transitividade visto que a narrativa nos di rios reflexivos de aula se deu sobre as minhas a es did ticas e segundo Halliday 2013 a observa o da linguagem dentro da metafun o experiencial se atenta a identificar como o sujeito que fala ou escreve percebe sente experimenta e constr i sua representa o de mundo Dessa forma a escolha dos tipos de processos a es expressos pelos verbos utilizados ao descrever narrar refletir ou argumentar t m significado assim como quem ou o que envolvido na express o dessas a es participantes pessoas ou coisas e quais as circunst ncias que as influenciam lugar maneira tempo Vian Jr 2013 Dentro dessa metafun o os processos conforme Hall
241. vem trabalhar de forma significativa com os elementos das estruturas the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 comunicativas pertencentes ao g nero e as configura es espec ficas de unidades de linguagem por meio dos textos Para tanto o uso de textos aut nticos faz se necess rio para que o aluno estabele a contato com linguagem real e possa dessa forma adquirir as estruturas gramaticais mais utilizadas para cada g nero O texto escolhido para a atividade em foco pertence ao g nero textual biografia conforme podemos ver no quadro 3 Ele retirado da internet e reformulado n o preservando a autenticidade do texto transformando o de acordo com Rojo e Cordeiro 2004 apud LOPES 2009 p 10 em um pretexto para o ensino de estruturas gramaticais tornando o g nero uma pura forma lingu stica cujo dom nio o objetivo causando desaparecimento quase total da comunica o SCHNEUWLY e DOLZ 2010 p 65 Algumas palavras est o destacadas no texto pois ser o utilizadas em um exerc cio na fase p s leitura Quadro 3 Biografia Robert Thomas Pattinson born May 13 1986 is an English actor model musician and executive producer Pattinson has been cited as the biggest British movie star in Hollywood and one of the sexiest movie stars in the world He is best known for playing Edward Cullen in the film adaptations of the Twilight novels by Stephenie Meyer and for the role of Cedric Diggory in Harry Potter
242. vens 23 e 26 anos respectivamente quanto pela necessidade de envolverem os seus alunos em suas aulas divertindo os e mostrando preocupa o quanto participa o em todas as atividades que realizam Outro Saber Pr tico de Sobreviv ncia que identifico em Kate a negocia o O princ pio da troca rege essa estrat gia e ele ocorreu quando o uso do celular come ou a se tornar um problema na escola Pesquisador Quais s o as dificuldades que voc enfrenta em sala de aula e como voc soluciona essas dificuldades Kate Eu tinha dificuldade devido ao grande n mero de alunos Pesquisador Quantos por turma Kate Eu tive uma turma com 30 Ent o era muito aluno querendo falar muita crian a ah porque eu vi Carrossel porque no fim de semana eu fiz isso e aquilo Na escola sempre tiveram problema com celular eu nunca tive problema com celular na sala porque eu nunca proibi Ent o por eu nunca ter proibido eles nunca tiveram vontade de usar pra provar que eles podiam usar na minha frente Eu sempre digo olha eu n o pro bo e n o tenho problema com o uso do celular desde que voc s usem com bom senso Ent o eles usam o celular quando terminam a atividade e esperam o colega terminar pra corrigir Os meus maiores problemas sempre foram o grande n mero de alunos por turma mesmo ENTREVISTA COM KATE grifos meus Conceituando os saberes pr ticos de sobreviv ncia Ao inv s de confrontar os alunos proibindo os
243. viamente escolhido pelos autores do livro did tico que poderiam ter levado em considera o a escolha de um texto aut ntico e n o adaptado para oportunizar prop sito real de leitura Os PCN LE BRASIL 1998 p 91 94 indicam tipos de atividades pr leitura leitura e p s leitura que poderiam ter enriquecido as atividades propostas no material did tico Como pr leitura al m da explora o dos elementos ic nicos e palavras cognatas os autores poderiam considerar trabalhar com o conhecimento de mundo dos estudantes levando os a elaborarem hip teses sobre o assunto e o conte do do texto a ser trabalhado bem como sua organiza o textual Na fase de leitura o aluno deveria ser induzido a distinguir a informa o central dos detalhes no texto A compara o com a l ngua materna poderia ter sido explorada tamb m definindo palavras cognatas e buscando a compreens o das n o cognatas J na p s leitura os alunos poderiam ser levados a pensar criticamente sobre as inten es do autor ao escrever tal texto para que a tarefa n o seja apenas compreender textos e memorizar palavras mas tamb m sirva para o desenvolvimento de cidad os com pensamento cr tico e se constitua em um ser discursivo no uso de uma l ngua estrangeira PCN BRASIL 1998 p 28 29 Devemos nos lembrar no entanto que o material did tico uma ferramenta para desenvolver capacidades de linguagem mas na forma como o professor utilizar t
244. vos SWALES 1990 2004 DUSZAK 1995 JORDAN 1997 PALTRIDGE 2001 ROBINSON STRONG WHITTLE amp NOBE 2001 ARANHA 2002 2009 STAA 2003 HYLAND 2004 entre outros Logo o fato de os alunos se auto avaliarem como proficientes gerou um certo desconforto e apontou a necessidade de se ampliar os instrumentos de pesquisa e o n mero de alunos investigados ARANHA amp VIEIRA em andamento Considerando que a maioria dos participantes da pesquisa mostrou se satisfeito com sua profici ncia de leitura e escrita em ingl s e alegou apresentar maior dificuldade nas macro habilidades orais fala e audi o seriam assim as poss veis habilidades a serem desenvolvidas em um curso de EAP para essa CD local Entretanto a an lise da situa o alvo revelou que as habilidades orais s o pouco necess rias para o contexto em quest o uma vez que os alunos demonstraram maior utiliza o de ingl s no ambiente acad mico para a comunica o escrita como demonstra o gr fico exposto na gr fico 2 the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 70 60 X Sempre 50 itt Frequentemente 40 30 z s vezes 20 Raramente 10 0 ii Nunca Leitura Escrita Fala Audi o Gr fico 2 Frequ ncia de utiliza o da l ngua inglesa no ambiente acad mico por macro habilidade comunicativa Esses dados confirmam o pressuposto de que leitura em ingl s seria a maior necessidade no contexto analisado Apesar disso poss vel desc
245. vos de ingl s dispon veis em pesquisas da rea e no mercado ARANHA 2002 STAA 2003 EVANS amp MORRISON 2011 entre outros visto que em sua maioria al m de objetivos de ensino de conhecimento discursivo relacionados escrita acad mica h claramente o objetivo de desenvolvimento do conhecimento lingu stico dos alunos para quest es sobre o funcionamento do sistema sintaxe registro sem ntica da l ngua inglesa Comprovado ou n o um conhecimento de l ngua adequado ao contexto acad mico o fato de os alunos terem uma auto avalia o positiva de suas habilidades demanda tarefas e abordagens que levem em considera o essa imagem que os alunos fazem de si a fim de assegurar maior motiva o engajamento e consequentemente melhor desempenho dos alunos nas tarefas do curso E poss vel que caso a profici ncia de escrita em ingl s dos alunos seja apropriada para a escrita de textos acad micos um curso de EAP para este p blico alvo possa se dedicar mais ao trabalho com os g neros de forma a evidenciar os pap is sociais do texto escrito ou seja da inseparabilidade de texto e contexto trazendo aos A An lise de Necessidades na trajet ria da elabora o de um curso de EAP para p s graduandos em Ci ncia da Computa o alunos os benef cios de entenderem a produ o de texto como um processo e n o como um produto como defendem Motta Roth 1999 e Hyland 2002 2004 2006 Ademais relevante mencionar
246. wianka 2001 187 incorpora muitas caracter sticas essenciais da teoria lingu stica sist mico funcional como a perspectiva funcional de estudo da linguagem a inter rela o entre linguagem texto e contexto na qual os g neros ocorrem as ferramentas anal ticas que t m sua origem na descri o do discurso e escolhas lexicais e a inter rela o entre os modos falados e escritos da l ngua inglesa Essas caracter sticas fornecem meios para estudar a organiza o desenvolvimento e coes o dos textos orais e escritos utilizados pelas pessoas em uma variedade de contextos Halliday Halliday e Hasan 1989 10 o maior expoente da lingu stica sist mico funcional enfatiza que texto e contexto s o aspectos de um mesmo processo ou seja as situa es n o verbais e o ambiente no qual o texto se desenvolve s o vitais para a Sua compreensao Para se referir ao contexto Halliday utilizou os termos contexto de situa o e de cultura cunhados pelo antrop logo Malinowsky a partir de sua pesquisa nas ilhas Trobiand HALLIDAY E HASAN 1989 5 6 O contexto de situa o segundo Halliday 1989 12 composto por tr s the ESPecialist S o Paulo vol 36 n 1 2015 vari veis Campo field Rela es tenor e Modo mode que servem para interpretar o contexto social de um texto e o ambiente em que os significados s o negociados Para Halliday 1989 38 a configura o de significados com suas express es e caracter sticas

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