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10.º SEMINÁRIO SOBRE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

1. CM Reguengos de Monsaraz es NRSul APRH APA ARH do Alentejo VRSul APRH Prospectiva Ant ambel NRSul APRH UE C ndida Martins NRSul APRH CM Montemor o Novo h Jorge Mestrinho NRSul APRH CM Montemor o Novo Sandra Dias NRSul APRH guas do Algarve S A Nelson Carri o NRSul APRH IP Set bal Hort ncia Menino NRSul APRH CM Montemor o Novo Jorge Duque GGT Lda APOIO T CNICO E DE SECRETARIADO Concei o Martins APRH Andr Cardoso APRH INDUSTR SVINVHdILANS SVNOV JATOS OIXYNIINJS 5 0T s S 4 ASSOCIA O PORTUGUESA DOS RECURSOS HIDRICOS Comiss o Especializada de guas Subterrar N cleo Regional do Sul ASSOCIA O PORTUGUESA DOS RECURSOS H DRICOS Comiss o Especializada de Aguas Subterr neas N cleo Regional do Sul UNIVERSIDADE DE VORA 10 SEMIN RIO SOBRE GUAS SUBTERR NEAS vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora LIVRO DE RESUMOS do 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Os resumos est o organizados por ordem de apresenta o das Comunica es Texto elaborado a partir da reprodu o dos originais submetidos pelos autores a quem cabe a responsabilidade dos conte dos Foram aceites textos em l ngua portuguesa pr e p s acordo ortogr fico e em l ngua inglesa Pagina
2. A an lise gua da chuva com determina o da concentra o de Cl foi feita por cromatografia i nica de amostras da precipita o ocorrida entre os dias 19 e 30 de Novembro de 2010 no Monte de Caparica e em Lisboa 46 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Laborat rio de Hidroquimica do Departamento de Ci ncias da Terra FCT UNL Obtiveram se concentra es de 1 o cloreto de 2 28 mgL a 11 72 mgL com uma m dia de 4 60 mgL Tab 1 Composi o qu mica da gua subterr nea dos furos de capta o utilizados na caracteriza o da f cies hidroqu mica valores em mgL Cotas dos Data da 24 24 n y Co E 2 4 RESULTADOS Obtiveram se as classifica es hidrogeoquimicas descritas na Tab 2 A Fig 2 mostra a proje o das respetivas an lises num diagrama de Piper Tab 2 Facies hidrogeoquimica correspondentes a cada gua analisada Furos N Ea Furo F cies Hidrogeoqu mica Cloretada a bicarbonatada c lcica y Bicarbonatada c lcica ks Bicarbonatada s dica 11 2 No Cloretada s dica s V i aV Fy Bicarbonatada calco s dica E i x A sy o Cloretada c lcica 16 ZA We ff aff e Bicarbonatada s dica 17 OF Pe Es SN x Sf EA MRE A 18 AS die AS O NE AR Cloretada s dica Da S40 CS icarbonatada s dico c lcica fo ey FN PR a to is Cloretada s dica T Cloretada c lcica ca ci
3. Implica es na qualidade da gua procedeu se a an lises de guas superficiais e subterr neas nos concelhos de Nazar e Alcoba a 2 ENQUADRAMENTO O mapa das Zonas Vulner veis de Portugal Continental polui o por nitratos n o revela informa o sobre o distrito de Leiria No entanto nos concelhos de Nazar e de Alcoba a um conjunto de an lises de guas de 2004 a 2011 fornecidas por v rias entidades Associa o dos Agricultores de Alcoba a Fruba a Narcofruta Cooperfrutas e Termas da Piedade j revelavam algumas zonas vulner veis especialmente a Norte de Juncal As an lises efectuadas localizam se na rea abrangida pela Carta Geol gica de Portugal Continental Folha 26B Alcoba a Escala 1 50000 SGP 1961 e pela Carta Militar folha 26 1 escala 1 50000 IGE 2006 As capta es encontram se nas Forma es do Quatern rio aluvi es dunas areias do Plio Plistoc nico areias calc rio gresoso conglomerado do Mioc nico altern ncia de gr s argilas e conglomerados do Paleog nico altern ncia de gr s margas conglomerados e argilas do Cret cico calc rios margas e do Jur ssico gr s argilas calc rios mais ou menos margosos calc rios margas margas sal feras e gips feras Zbyszewski e Fran a 1963 89 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Do ponto de vista hidrogeol gico inserem se na Orl
4. Jo o NOIVA Dmitri BOUTOV Pedro RANGE Am lia DILL Costa ALMEIDA 1 LNEG Laborat rio Nacional de Energia e Geologia Alfragide judite fernandes O Ineg pt calmeida96 O gmail com 2 Geophi Bologna Italy gcarrara67 gmail com 3 IPMA Instituto Portugu s do Mar e da Atmosfera Lisboa pedro terrinha O ipma pt marisa loureiro ipma pt cristina roque O ipma pt joao noiva O ipma pt 4 Centro de Oceanografia Universidade de Lisboa Lisboa fsousa fc ul pt dboutov fc ul pt 5 Universidade do Algarve Faro fleitao Qualg pt prange ualg pt adill ualg pt RESUMO Descreve se a metodologia aplicada e resultados obtidos na cartografia de descargas de gua subterr nea na plataforma continental na frente de descarga do Sistema Aquifero Albufeira Ribeira de Quarteira Palavras Chave DAS plataforma continental Sistema Aqu fero Albufeira Ribeira de Quarteira 1 INTRODU O Ao longo da costa algarvia est o identificados diversos sistemas aqu feros com capacidade e sentidos de fluxo favor veis ocorr ncia de descargas de gua subterr nea em meio marinho DAS Os trabalhos de investiga o aqui descritos foram realizados no mbito do Projecto de I amp D FREEZE Submarine FREshwater dischargEs characteriZation and Evaluation study on their impact on the Algarve coastal ecosystem PTDC MAR 102030 2008 cujo objectivo principal consistiu em cartografar as descargas do Sistema Aqu fero Albufeira
5. o Apresentada Universidade de Aveiro para o efeito de obten o do Grau de Doutor em Geoci ncias Departamento de Geoci ncias da Universidade de Aveiro 231 p Roseiro CMSD 2009 Recarga Artificial de Aquiferos Aplica o ao Sistema de Aquifero da Campina de Faro Doutoramento em Geologia Hidrogeologia Departamento de Geologia da Faculdade de Ci ncias Universidade de Lisboa REFER NCIAS INTERNET Grupo Ribeira dos Engenhos http www facebook com groups engenhos Consultado em 03 03 2013 INECV 2012 Instituto Nacional de Estat stica de Cabo Verde Recenseamento Geral da Popula o e Habita o de Cabo Verde 2010 Praia www ine cv Consultado em 26 10 2012 24 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora A AN LISE GEOESTAT STICA DA CONCENTRA O DE NITRATOS NAS MASSAS DE GUA SUBTERR NEA NA CONFEDERA O HIDROGR FICA DO JUCAR ESPANHA David J FERREIRA Jos A ALMEIDA Manuela SIM ES Miguel A PEREZ MARTIN 1 Mestre em Engenharia e Gest o da gua Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Tel 913 287 606 Email david jrg ferreira gmail com 2 GeoBioTec Departamento de Ci ncias da Terra Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Campus de Caparica 2829 516 Caparica Portugal ja Ofct unl pt mmsrOfct unl pt 3 Associate Professor Research Institute of Water and Environm
6. 79 representativos das elevadas velocidades de fluxo caracteristicas dos sistemas c rsicos com tend ncia para uma menor depend ncia do n vel fre tico em rela o superf cie topogr fica importante real ar que apesar dos excelentes resultados obtidos e das suas potencialidades o presente estudo e modelo aferido ainda um estudo prematuro e que permite a previs o do NHE escala local e para dois casos espec ficos AGRADECIMENTOS Os autores agradecem os fundos providenciados pelo Centro de Geof sica de vora sob contrato com a FCT PEst OE CTE UI0078 2014 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Custodio E Llamas R 1983 Hidrologia Subterr nea Ediciones Omega S A Barcelona Vol 1 e 2 2350 p Driscol FG 1986 Groundwater and Wells 2nd ed Johnson Division St Paul Minnesota 1089 p Hutchinson MF Dowling TI 1991 A continental hydrological assessment of a new grid based digital elevation model of Australia Hydrological Processes 5 45 58 Lencastre A Franco FM 1984 Li es de Hidrologia Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Lisboa 28 30 68 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora APLICA O DE TEORES EM TR TIO E DE CARBONO 14 COMO METODO DE DIAGN STICO E AN LISE DE SISTEMAS SUBTERR NEOS Paula M CARREIRA Dina NUNES Pedro VAL RIO Maria de F tima ARAUJO Jos M MARQUES Manuel ANT
7. Continuous Continuous Continuous Continuous pulse Pulse soil top o ome 0 97 finished 0 11 finished 4 25 finished 17 91 not finished 4 46 not finished 3 RESULTS AND CONCLUSIONS Saturation Started saturated Started saturated Started saturated conditions Always saturated Always saturated Always saturated The main results are summarized in Tab 2 Porosity and density present similar values for the 5 columns although different assembling methods were used This is also valid for the pore volume values are similar considering that the pore volume for column 3 with 20 cm is 173 2 ml x 3 2 is 259 8 ml The main differences are observed in the flow rates and therefore velocity values As can be observed in Fig 3 flow rate tends to naturally decrease over time mainly in the first 100 minutes After this period the flow rate continues to decrease but not as fast Although Fig 3 only shows flow rates for a period of 600 minutes it was observed that flow rate and velocity keep decreasing over time The lower flow rates were observed for column 4 0 01 cm min at the 4 cycle of saturation unsaturation However at every injection pulse the flow rate temporarily increases certainly due to the increase of the water hydraulic gradient above the soil top Tab 2 Results from soil column experiments Rosa Comparing all experiments column 4 1s the one that shows lower flow rate and velocity values This may result from
8. Ribeira de Quarteira ARQ na plataforma continental 2 ENQUADRAMENTO O ARQ situado imediatamente a sul do Sistema Aquifero Queren a Silves entre a falha e diapiro de Albufeira a oeste e a falha e ribeira de Quarteira a leste um sistema aqu fero costeiro cujo limite a sul se situa na plataforma continental suportado por um aqu fero c rsico que se desenvolve nos calc rios calc rios dolom ticos e dolomitos do Jur ssico que afloram no planalto do Escarp o topograficamente mais elevado a que se segue para sul na direc o da linha de costa um aqu fero misto c rsico e poroso nos biocalcarenitos arenitos e calc rios aren ticos da Forma o de Lagos Portim o do Mioc nico As bancadas de calc rio desta forma o est o muito carsificadas sendo vis vel ao longo das praias na frente de descarga do sistema aqu fero a intersec o de condutas Fig la dolinas de subsid ncia Fig 1b e de colapso e grutas Franc s et al 2015 identifica formas c rsicas em perfis de tomografia de resistividade el ctrica ao longo da linha de costa transecto A e em profundidade Ds HPI T T Fig 1 a Condutas de circula o subterr nea vis veis nos calc rios aren ticos do Mioc nico base da sequ ncia segue se para o topo arenitos finos carbonatados amarelos do Mioc nico e arenitos argilosos vermelhos do Plio quatern rio e b Dolina de subsid ncia no Mioc nico preenchida pelos arenitos argilosos verm
9. es clim ticas em benef cio das popula es localizadas em oito zonas ridas costeiras do Chile Per e Equador O projecto dotou os decisores pol ticos e os actores locais de instrumentos que os apoiam nos processos de tomada de decis es sobre a disponibilidade dos recursos h dricos O papel do CEHIDRO neste projecto focou se no desenvolvimento de um Sistema de Suporte Decis o SSD que permite uma planifica o integrada e sustent vel dos recursos h dricos em cen rios de altera es clim ticas Este SSD integra 1 ferramentas em ambiente SIG nomeadamente uma base de dados ArcHydro 2 modelo WEAP Water Evaluation And Planning System que modela a disponibilidade nas origens de gua e as necessidades dos utilizadores e 3 uma interface amig vel desenvolvida de raiz para o projecto que integra a base de dados e o modelo referido e que por sua vez permitir uma mais f cil dissemina o deste produto pelas entidades envolvidas na gest o de recursos h dricos assim como pela popula o em geral Ap s o desenvolvimento de cen rios futuros apresenta se neste artigo uma an lise dos efeitos das altera es clim ticas e da evolu o das actividades socioecon micas na import ncia dos recursos h dricos subterr neos para os sistemas de abastecimento Palavras Chave Sistema de Suporte Decis o disponibilidade h drica necessidades h dricas altera es clim ticas WEAP 1 INTRODU O O projecto ADMICCO
10. Esquerda Tabela correspondendo s estimativas de q recorrendo Eq 2 3 CONCLUS ES O exemplo deste trabalho que contempla a estimativa da porosidade a partir de diagrafias de resistividade el ctrica normal multielectr dica em sondagens cujos tubos ralos se localizam em zonas com mais ou menos argila permite alguma discuss o acerca da aplicabilidade da Lei de Archie e de ambos os m todos utlizados No caso desta sondagem do Sistema Aquifero da Campina de Faro baseado na aplica o da mesma metodologia em ambientes geol gicos semelhantes e embora sem medi es de porosidade em amostras in situ e sem conhecimento da Qv das argilas presentes a aplica o do modelo de Waxman e Smits 1968 poder permitir a estimativa de porosidades e a partir destas condutividades hidr ulicas em tro os de tubos ralos individuais AGRADECIMENTOS A autora deseja agradecer Dra Maria Jo o Moinante e ao Doutor Mohamed Khalil por toda a colabora o REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Archie GE 1942 The electrical resistivity log as an aid in determining some reservoir characteristics Transactions of the American Institute of Mining and Metallurgical Engineers Petroleum Division 146 54 62 Custodio E Llamas MR 1996 Hidrologia Subterranea 2nd edn Publicaciones Omega Ramalho EC e Correia A 2006 Contributo para a caracteriza o t rmica em Portugal Continental An lise e processamento de dados geot rmicos compilados at 1996
11. Fe Hg Almeida et al 2002 e presen a de P NAC Mi TNT DNT NT nitrotolueno Fig 2 Amaral et al 2009 O e 1Km m todo de data o tr tio h lio mostra tempos de resid ncia de 23 a nae Si 25 anos para as guas do aqu fero superior enquanto no aqu fero inferior n o foram detectados tr tio nem sub produtos de decaimento indicando que a recarga deste ocorreu antes dos testes termo nucleares atmosf ricos na d cada de 1950 1960 Amaral et al 2009 e 8 4 5 3 5 ug L 6 Hot spot 5 000 33 000 pg L Fig 2 Concentra es de TNT DNT e NT pontos brancos aqu fero superior pontos negros aqu fero inferior Amaral et al 2009 3 METODOLOGIA A metodologia adoptada envolveu a aplica o de m todos indirectos de prospec o geof sica nomeadamente el ctricos dispositivo dipolo dipolo e electromagn ticos no dom nio tempo TDEM e no dom nio frequ ncia FDEM que permitiram caracterizar de forma expedita a rea da SPEL e zona envolvente e delimitar tridi mensionalmente os locais mais contaminados Efectuaram se 15 perfis de prospec o el ctrica utilizando o equipa mento Syscal Pro Os dados foram processados com o software RES2D Inv que permite a invers o e a modela o 2D de alta resolu o A profundidade de investiga o variou de 12 m a 43 m Foram medidas 41 esta es utilizando o equipamento TEM Fast48 com uma profundidade de investiga o superior a 100 m Com o equ
12. a Permite gerar novos dados ou organizar dados preexistentes para aplicar t cnicas mais cl ssicas de an lise de informa o geogr fica b Constitui um reposit rio de informa o de cada objecto de estudo com base em processos de valida o da informa o c Define o ponto de situa o sobre o conhecimento actual dos processos que ocorrem nos objectos de estudo e permite avaliar lacunas importantes de informa o d Permite alimentar modelos de simula o que fazem parte de um Sistema de Suporte Decis o e consequente gera o de cen rios Em termos te ricos estes modelos poder o ser por exemplo ao n vel da qualidade ou quantidade de gua como tamb m ao n vel da gest o do territ rio do uso do solo ou de direitos de uso da gua e hierarquia de utilizadores dependendo das necessidades de an lise No projecto ADMICCO onde se aplicou esta metodologia a constru o da base de dados ArcHydro contemplou tr s fases de trabalho distintas 1 Planeamento estrat gico Corresponde vis o mais conceptual do SIG onde se identificaram por exemplos os problemas a serem resolvidos pelo sistema e descri o das necessidades dos utilizadores potenciais 2 Desenho do SIG Corresponde a uma identifica o de processos espec ficos que conduzem o trabalho por exemplo para a defini o de especifica es ao n vel do software hardware dados etc e desenho l gico dos dados E nesta fase que h todo um processo e met
13. are below 2 mm size 2 2 Methods After the column assembling and the Teflon filter correctly positioned at the bottom end section the soil column was filled following the CEN Technical Specification 14405 2004 fill the column in 5 cm soil sections packing each section with the weight dropping it three times over a 20 cm height above it In this process the whole surface should be covered with the weight disk after three drops for maximum regularization The surface was then scarified before addition of another 5 cm layer The process was repeated 5 times until the column was completely filled The soil column was then weighted This compaction method was applied to all soil column experiment except column 5 where the number of weight drops was reduced to two instead of three In the top section of columns 4 and 5 a non reactive permeable layer was used to assure an equal distribution of the input water and minimum disturbance of the first layer of soil during the water injection also preventing an early clogging process This layer was composed of Fontainebleu quartz white sand with an approximate thickness of 0 5 cm For all 5 soil column experiments the soil was completely saturated with deionized water from bottom to top for about 16 hours allowing the reduction of air pockets inside the soil which may have resulted in preferential flow paths for water Fig 2 All columns except column 5 started with continuous flow from the top using
14. ndice de susceptibilidade nunca ultrapassa uma vulnerabilidade moderadamente baixa 4 CONSIDERA ES FINAIS O ndice DRASTIC permite uma an lise da vulnerabilidade intr nseca dos aqu feros enquanto o ndice IS uma ferramenta extremamente til para ter uma vis o espacial do territ rio do ponto de vista da sua vulnerabilidade quando associada aos usos do solo No entanto a complexidade dos sistemas naturais sempre maior do que as simplifica es necess rias para se poderem utilizar as ferramentas que permitem calcular estes ndices existindo permanentemente imprecis es associadas a estes c lculos 55 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Sede Se cometio upares A mocos de rege E vm in mona um estudo C umas o zona em estudo Susto ma Aguero vars Montemor Cube Stema Agutero E vore Mortemor Cune ndice de susceptibilidade ndice de susceptibilidade Corine Land Cover 2006 Blocos de Rega Mitigate do Pce do Sunce ptinintade Come Land Cover JOL La rbetiochelcisa sacro Carwe Land Cover 2006 fiucos Sega ras am iea ces re ig a m n a a 5 ry E Em A Fig 3 Distribui o espacial do ndice de susceptibilidade sem e com blocos de rega REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Aller L Bennet T Lehr JH e Petty RJ 1987 DRASTIC A Standardized System To Evaluate Groundwater Pollution Potential U
15. neo 5 19 hm 0 76 hm 5 95 hm Ano H mido 33 91 hm 2 00 hm 35 91 hm 7 Na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos a gua a maior parte subterr nea utilizada para abastecimento humano agricultura e pecu ria A explora o essencialmente feita em furos po os e nascentes A popula o servida com irregularidade pela rede p blica quando esta existe ou por cami o cisterna e fontan rios N o s o conhecidas as capita es no entanto segundo o INGRH 2000 os consumos em meio rural em fontan rios oscila entre 5 e 15 L hab dia e nos domic lios entre 25 e 50 L hab dia o que representa para a popula o de Santa Catarina 43297 habitantes INECV 2012 um consumo de anual de 0 08 hm ano a 0 79 hm ano 4 USO DA RECARGA ARTIFICIAL E CONCLUS ES A disponibilidade h drica na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos na poca h mida contrasta com a elevada escassez na poca seca Recomenda se aos organismos da tutela que desenvolvam esfor os para concretiza o de projectos de recarga artificial de aqu feros utilizando o volume excedent rio de nascentes e linhas de gua durante a poca h mida em complemento ao atual armazenamento em tanques superficiais A inje o de gua superficial e da descarga das nacentes sazonais em po os nos aqu feros livres aluviais das ribeiras pode constituir importante reserva para utiliza o em pocas de escassez semelhan a do que se pratica em alternativa e
16. nos v rios tro os com menor quantidade de argila oscila entre 42 e 64 ohm m que equivale a uma condutividade el ctrica da gua o entre os 155 e os 237 uS cm a 22 C Na estimativa da porosidade para a e m foram utilizados os valores de Shon 1996 atribu dos a rochas detr ticas fracamente cimentadas tais como areias arenitos e alguns calc rios normalmente de idade Terci ria e com porosidade a oscilar entre 25 a 45 Os nicos valores que se consideraram cred veis pela aplica o directa da lei de Archie foram os dos tubos ralos 1 2 e 5 este ltimo com bastantes reservas pelos motivos apontados atr s Os valores estimados de condutividade el ctrica da gua nativa nos 3 tro os de tubo ralo onde se considera aplic vel a Lei de Archie revelaram valores compat veis com os valores de mineraliza o total e TSD obtidos atrav s da an lise qu mica laboratorial Tab 1 De uma forma geral os valores de q estimados em especial nos restantes tro os t m valores demasiado elevados devido ao facto anteriormente mencionado da exist ncia comprovada de argilas atrav s da an lise da diagrafia de Radia o Gama Natural A Tab 1 mostra os par metros estimados pela Lei de Archie para as zonas perme veis com tubo ralo da sondagem da Fig 1 86 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Rad Garra Natural tm E E 0 RN 1 6 i cps 150 10 mv 40 0 ohm mi
17. o das solu es geot cnicas para a mitiga o de riscos derivados de processos geol gicos e de impactes ambientais e para a execu o de projectos e obras de engenharia Gonz lez de Vallejo et al 2002 A gua subterr nea pode ser um problema tempor rio durante a fase de constru o das obras de engenharia ou a longo prazo se as estruturas interagirem com os regimes de escoamento de percola o na linguagem do geot cnico Deficiente prospec o ou monitoriza o podem conduzir a atrasos sobrecustos e problemas operacionais e de manuten o durante a vida til da obra Uma vis o pluridisciplinar que leve identifica o dos principais problemas pode ajudar a controlar os riscos t cnico econ micos sempre envolvidos em obras de engenharia e particularmente da engenharia das guas subterr neas Por isso a elabora o de modelos de funcionamento dos sistemas hidrogeol gicas modelos conceptuais hidrogeol gicos assume se como importante e fundamental apoio prospec o hidrogeol gica e geot cnica e gest o do sub solo Por outro lado os resultados da prospec o servem para refinar e quantificar muitos dos par metros que depois s o usados em eventual modela o matem tica Para o hidroge logo a gua subterr nea o recurso que alimenta as nascentes as linhas de gua e as zonas h midas e est dispon vel para extrac o e utiliza o nas mais variadas actividades humanas Em contraste para o e
18. o de gua no meio subterr neo obriga ao desenvolvimento de estrat gias para melhorar o conhecimento hidrogeol gico da regi o bem como de enquadramento legal ou de uma lei unit ria que regulamente o seu uso Palavras Chave Recarga artificial de aqu feros Redu o da escassez h drica Bacia Hidrogr fica dos Engenhos Santiago Cabo Verde 1 INTRODU O O Arquip lago de Cabo Verde pertence regi o semi rida do Planeta caracterizado por possuir reduzidas e escassas precipita es de onde resulta grande desigualdade entre a disponibilidade h drica e as necessidades da popula o A escassez h drica acrescida pelas condicionantes geogr ficas e geol gicas inerentes s ilhas vulc nicas sendo ainda agravada pela intensa explora o dos recursos superficiais e subterr neos existentes Actividades econ micas com maior express o no desenvolvimento tur stico das ilhas recorrem t cnica de dessaliniza o da gua do mar e capta o subterr nea profunda contribuindo de forma muito gravosa para situa es de saliniza o dos aqu feros e intrus o salina Numa perspetiva de gest o eficiente e sustent vel torna se necess rio conhecer os recursos disponive s na Bacia bem como procurar alternativas que aumentem a disponibilidade h drica A inje o de gua no meio subterr neo pode representar no futuro um poderoso instrumento na gest o sustent vel e uso eficiente da gua A recarga artificial de a
19. o de gua subterr nea gest o do solo e do subsolo Jose Nlarnins Cay ANG is cts op opicte cast siiani copa a E E iate nano oras ag 93 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora SIMULACAO ESTOCASTICA DA TRANSMISSIVIDADE EM FORMACOES GRANITICAS ALTERADAS E FRACTURADAS Sofia BARBOSA Jos Ant nio ALMEIDA Antonio CHAMBEL 1 Departamento de Ci ncias da Terra e GeoBioTec Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa 2829 516 Caparica svtb fct unl pt ja Ofct unl pt 2 Departamento de Geoci ncias Universidade de Evora Instituto de Ci ncias da Terra ICT P lo da Universidade de Evora Rua Rom o Ramalho 59 7000 671 Evora Portugal achambel uevora pt RESUMO Considerando como caso de estudo o do maci o envolvente e subjacente antiga mina de ur nio de Quinta do Bispo Concelho de Mangualde composto essencialmente por granitos herc nicos e metasedimentos do Complexo Xisto Grauv quico estabeleceu se uma metodologia que permitiu a constru o de modelos 3D de transmissividade equiprov veis mediante o cruzamento de propriedades intr nsecas do maci o rochoso neste caso particular a litologia o grau de altera o e a densidade de fractura o pass veis de modela o estoc stica a 3D com propriedades hidrogeol gicas do meio medidas in situ e avaliadas deterministicamente por via da realiza o e interpreta o de ensaio
20. o de 2011 PGBH do Tejo 2010 Plano de Gest o da Regi o Hidrogr fica do Tejo Relat rio T cnico Vers o Extensa Parte 2 Caracteriza o e Diagn stico da Regi o Hidrogr fica ARH Tejo 373 pp Pinto CA et al 2012 Drought induced embolism in current year shoots of two Mediterranean evergreen oaks Forest Ecology and Management 2012 285 0 p 1 10 IM 2012 Boletim climatol gico mensal de julho 2012 Instituto de Meteorologia I P Schriek T Passmore DG Rol o J Stevenson AC Estuarine fluvial floodplain formation in the Holocene Lower Tagus valley Central Portugal and implications for Quaternary fluvial system evolution Quat Sci Rev 2007 26 2937 57 Smith PL Williams RM Hamilton S and Shaik M 2006 A risk based approach to groundwater management for terrestrial groundwater dependant ecosystems Murray Darling Basin Conference Dept Natural Resources NSW 60 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora INTERPRETATION OF AN INJECTION TEST IN A LARGE DIAMETER WELL IN SOUTH PORTUGAL AND CONTRIBUTION TO THE UNDERSTANDING OF THE LOCAL HYDROGEOLOGY Luis R D COSTA Jos Paulo MONTEIRO Manuel M OLIVEIRA Jo o Paulo LOBO FERREIRA Teresa E LEIT O Tiago CARVALHO Jos MARTINS DE CARVALHO Rui AGOSTINHO 1 Centro de Ci ncias e Tecnologias da gua Universidade do Algarve Campus de Gambelas 8005 139 Faro Ircosta ua
21. o ocorrem excedentes h dricos em qualquer m s considerado Ano M dio Ano H mido Excedente h drico na esta o de Assomada considerando t Excedente hidrico na esta o de Assomada considerando de ETP estimada pelo m todo de Thornthwaite de ETP estimada pelo m todo de Thornthwaite Excedente hidrico na esta o de Assomada considerando do ETP estimada polo m todo de Penman Excedente hidrico na esta o de Assomada considerando de ETP estimada pelo m todo de Penman 600 400 200 Excedente hidrico em ano m dio mm ss Excedente em ano h mido mm 0 08 D e ms Suun S J Ago Set Out Nov Ooz Jan Per Mar Abe Mai Jur Jut Ago S t Out Nov Der Jon rev PA ane Ae Ma Jun Meses Meses A B Fig 4 Valor e distribui o mensal do excedente h drico em ano m dio A e h mido B na esta o de Assomada Ano M dio Ano H mido Excedente hidrico na esta o de Telhal considerando t Excedente hidrico na esta o de Telhal considerando de ETP estimada pelo m todo de Thornthwaite de ETP estimada pelo m todo de Thornthwaite Excedente hidrico na esta o de Telhal considerando m Excedente hidrico na esta o de Telhal considerando de ETP estimada pelo m todo de Penman de ETP estimada pelo metodo de Penman E 500 E E 90 a 80 z 3 400 E 70 E o 3 5 60 ai 50 o Ea v v 200 o 30 E 2 E wi 20 3 10 x 100 0 Jut Ago Set Ou Nov Doz Jone Fe
22. objectivo de definir um modelo explicativo do n vel fre tico no sistema aqu fero Estremoz Cano e no sector pouco produtivo das rochas gneas e metam rficas da Zona de Ossa Morena ZOM em fun o das caracter stica m tricas do terreno aferidas a partir da uma an lise espacial raster com multi resolu o gradativa e interpolativa Diferentes modelos foram criados e testados a partir dos dados do n vel hidroest tico da eleva o do terreno e de ind ces m tricos do terreno computados a partir de uma superf cie digital de terreno hidrologicamente funcional A an lise estat stica das vari veis independentes computadas permitiu concluir que o n vel hidrost tico NHE extremamente correlacion vel com o ndice de convexidade calculado Convex e a eleva o do terreno numa Regress o Linear do Tipo Piecewise Palavras Chave n vel hidrost tico convexidade DEM regress o linear do tipo Piecewise 2 INTRODU O O modelo desenvolvido e que aqui se apresenta parte da assun o da exist ncia de duas superf cies principais numa bacia hidrogr fica a superf cie topogr fica e a superficie fre tica Lencastre and Franco 1984 A topografia pode na realidade ser usada para quantificar a drenagem superficial assim como os processos de infiltra o Beven and Kirkby 1979 O Loughlin 1986 Moore et al 1988 a b in Hutchinson and Dowling 1991 Neste contexto foi desenvolvido um modelo que explica o NHE com base na m trica da
23. p lt 0 0001 66 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Vari veis Independentes Tab 1 An lise estat stica das vari veis calculadas durante a computa o de Convex DEM 25 DEM mean25 h 25 convex 25 DEM 50 DEM mean50 h 50 convex 50 DEM 100 DEM mean100 h 100 convex 100 DEM 200 DEM mean200 h 200 convex 200 0 000001 0 000001 0 015253 0 015245 0 000001 0 000001 0 000124 0 000124 0 000001 0 000002 0 000111 0 000111 0 000001 0 000002 0 225356 0 225375 0 47122 0 45927 0 24327 0 24329 0 46973 0 46478 0 37619 0 37619 0 47009 0 46724 0 37879 0 37877 0 46315 0 45315 0 12295 0 122945 Ap s uma an lise de multicolineariedade das candidatas ao modelo e de uma an lise emp rica tr s pares de vari veis sobressairam no estudo com os maiores valores de correla o com o NHE A Tab 2 mostra ambos o coeficiente de determina o R e o coeficiente de correla o R dos pares de vari veis independentes seleccionados tanto para uma Regress o Linear M ltipla como para uma Regress o Linear do Tipo Piecewise Tab 2 An lise estat stica dos modelos aferidos durante a computa o do Convex delas Warlaveisindependentes Regress o Linear do Tipo PIECEWISE Regress o Linear Mu tipia R R R R convex_50 n 5 1 DEM 25 0 86475 74 78 0 60518 36 62 convex_50 o 5 2 DEM 50 0 86444 74 73 0 60371 36 45 3 no 0 85654 73 3
24. rico gt gt gt a a P Sa Pa Mirmores lacustres e agis Zo P p y Argolas de Tomar e Calc rios de lt T t v oa Santar m congiomer ados a mm y RE ed 5 amora es e arenitos PA pm A D as e 4 4 Complexo de V N da Rainha ee Synir eme _ I a Meoc reco Calc rios com intrus es locais vulc nicas EA A o Mesoz ico Paleog nico Muge River F F Granito A Muge N te 7 44 ord Paleoz ico J za 7 a wr Fier Fig 1 Mapa geol gico simplificado adaptado de Schriek et al 2007 2 APRESENTA O DOS RESULTADOS 2 1 Evolu o dos n veis fre ticos para Julho de 2010 a 2012 O escoamento subterr neo nas Aluvi es do Tejo na zona da Companhia das Lez rias d se preferencialmente no sentido do rio Sorraia ver Fig 2a Nos afluentes do rio Sorraia ribeira do Vale Cobr o e rio Almansor tamb m existem descargas da gua subterr nea H medida que se avan a para a zona de descarga do sistema aquifero aluvionar a profundidade do n vel fre tico fica mais pr xima da superf cie demonstrando que a profundidade do n vel fre tico diminui para Oeste Na Fig 2a optou se por apresentar a evolu o dos n veis fre ticos para o m s de Julho por ser este o m s que em m dia exibe menor precipita o Tamb m se seleccionou este m s para a estima o da piezometria porque David et al 2013 demonstraram que durante a es
25. the fact that injection started with wastewater and not with deionized water Wastewater itself 1s more dense then deionized water and has considerable organic and biological loads therefore increasing the possibility for clogging Column 5 was tested with wastewater as well but due to the lower compaction presented a hydraulic performance more suitable for the purposes of SAT MAR 35 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora E E4 E 4 Column Sa J l ao a Column fom zo 4 Column m 8 MA a av A A A Se AM AMA hi RR IERS INTO gh Ads Soo0oboockho goo Doc 0 0 100 200 Tim Rhin 400 600 Fig 3 Time min versus flow rate cm min for the initial days of the soil column experiments In synthesis these experiments allowed gathering of information on the long term behaviour at laboratory scale of SB Messines soil providing the first basis for decision regarding its the suitability for MAR processes As conclusion the soil collected in the outskirts of the SB Messines WWTP shows some suitability to be used as a base infiltration layer for the SAT MAR infiltration basins in what concerns the infiltration capacity Based on the range of laboratory flow rates obtained in the two basins programed to be constructed each one with 15x7 m the wastewater volume that could be infiltrated ranges from 6 25 of the total SB Messines WWTP outflow volume approx 900 md
26. tio ao fazer parte da mol cula de gua torna se num tra ador ideal em sistemas h dricos A compara o dos teores de tr tio nas guas da chuva com os teores do mesmo radiois topo em sistemas h dricos superficiais e subterr neos permite a obten o de informa es relativas s condi es de recarga dos sistemas aqu feros data o de guas subterr neas e estimativa do tempo de resid ncia ou de tr nsito de sistemas de circula o r pida A presen a deste is topo radioactivo indicadora de uma componente de gua moderna no sistema sendo poss vel interpretar os teores de tr tio de uma forma qualitativa Em estudos de impacte ambiental e de polui o de reservas h dricas a presen a de tr tio dever ser encarada como um factor indicativo de reas de permeabilidade relativamente elevada por conseguinte de zonas de risco ac o de agentes externos Os teores em C conjugados com os teores em C permitem uma data o de sistemas aqu feros antigos possibilitando a identifica o e caracteriza o da origem do carbono dissolvido nos sistemas aquosos Quando a origem do C est fundamentalmente associada a uma origem biog nica a actividade de C ser representada exclusivamente pela actividade dessa esp cie de origem org nica no entanto a sua origem pode ser devida a dissolu o de minerais carbonatados ou mesmo por mistura com CO de origem mant lica ou mistura com metano profundo induzindo uma dilui o
27. 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora ASSESSMENT OF SOIL CHARACTERISTICS FOR MANAGED AQUIFER RECHARGE USING SOIL COLUMN EXPERIMENTS Tiago Martins Teresa E Leit o Ana Estela Barbosa Maria Jos Henriques Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Av do Brasil 101 1700 066 Lisboa tmartins Inec pt tleitao Inec pt aestela lnec pt mjhenriques O lnec pt ABSTRACT Managed Aquifer Recharge MAR main purpose is to augment the water availability in aquifers during times of excess to help addressing water scarcity challenges Besides these systems can have the goal of improving the quality of the recharged water One of the main existing challenges of MAR is to control the infiltration rates and avoid clogging due to physical chemical and biological processes taking place during the transport of water through the unsaturated and saturated zone Soil column experiments are frequently used to get information on the soil behaviour under controlled conditions In the framework of EU MARSOL project several soil column experiments were conducted at LNEC using a soil collected in SB Messines one of the Algarve demo sites This paper presents the first results concerning the soil flow rate variations under different conditions aiming at verifying the soil suitability for infiltration media in basins The soil capacity for sorption and biodegradation of the pollutants fro
28. 180 doi 10 1007 s10533 010 9454 1 Johannes R 1980 The Ecological Significance of the Submarine Discharge of Groundwater Mar Ecol Prog Ser 3 365 373 doi 10 3354 meps003365 Kooi H Groen J 2001 Offshore continuation of coastal groundwater systems predictions using sharp interface approximations and variable density ow modelling 246 19 35 Leote C Ibanhez JS Rocha C 2008 Submarine Groundwater Discharge as a nitrogen source to the Ria Formosa studied with seepage meters Biogeochemistry 88 185 194 doi 10 1007 s 10533 008 9204 9 Post VE a Groen J Kooi H et al 2013 Offshore fresh groundwater reserves as a global phenomenon Nature 504 71 8 doi 10 1038 nature 12858 Price RM Swart PK Fourqurean JW 2006 Coastal groundwater discharge an additional source of phosphorus for the oligotrophic wetlands of the Everglades Hydrobiologia 569 23 36 doi 10 1007 s 10750 006 0120 5 Santos FD Miranda P 2006 Altera es clim ticas em Portugal Cen rios Impactos e Medidas de Adapta o Climate change in Portugal Scenarios Impacts and Adaptation Measures Project SIAM II 500 Stigter T Bento S Varanda M et al 2012 Comparative assessment of climate change versus socio economic development as drivers of freshwater availability in the South of Portugal 1 5 Stigter T Dill AC Malta E Santos R 2007 Nutrient sources for green macroalgae in the Ria Formosa lagoon assessing the role of groundwater In
29. 260 4 AQ Chancay Mizquierda 240 E AQ Chancay MDerecha DU 220 p AQ Chancay MDerecha 2 2 2 0 1 8 16 1 4 200 180 160 140 120 100 80 60 40 Meter 1 2 1 0 0 8 0 6 0 4 0 2 Million Cubic Meter Thousand Cubic 0 0 Jan Apr Dec Sep May Jan Sep May Feb Oct Jun Feb Oct Jul Mar Nov 20 2010 2015 2020 2026 2032 2038 2043 2049 2055 2060 2066 2072 2077 2083 2089 2094 0 g E Ncccsm as January March April May June July August October December Fig 2 Esq Disponibilidade h drica subterr nea no aqu fero Chancal Huaral at ao final do s culo XXI Dir Reparti o de volume de gua subterr nea por bloco de rega Valores mensais m dios A interface amig vel desenvolvida de raiz para o projecto que inclui a base de dados e o modelo referido permitir uma mais f cil dissemina o deste produto pelas entidades envolvidas na gest o de recursos h dricos assim como pela popula o em geral Foi desenvolvida como uma aplica o em ambiente web com a capacidade de gerir v rios acessos em simult neo estando ligado directamente ao WEAP que corre as simula es em segundo plano Esta aplica o dependente dos privil gios do utilizador permite v rios n veis de acesso aos dados apesar de todos os tipos de utilizadores terem acesso aos resultados dos modelos Os resultados a que os utilizadores t m acesso baseiam se nos valores brutos exportados pelo WEAP e incluem por exemplo gr ficos e tabelas com da
30. Chery amp Gh de Marsily Eds Aquifer Systems Management Darcy s Legacy in a World of Impending Water Shortage Selecetd papers on Hydrogeology IAH Taylor amp Francis Group 10 207 221 Fetter CW 2001 Applied Hydrogeology 4th Edition Prentice Hall New Jersey 598 pp Fitts CR 2013 Groundwater science Second Edition 692 p Academic Press Elsevier Inc USA Gonzalez de Vallejo LI Ferrer M Ortu o L amp Oteo C 2002 Ingenieria geol gica Prentice Hall Madrid 715 pp Konikow LF and Bredehoeft JD 1992 Ground water models cannot be validated Advances in Water Resources 15 75 83 Kresik N and Mikszewski A 2013 Hydrogeological conceptual site models data analysis and visualization CRC Press Taylor and Francis Group 584 p Florida USA Krynine DP amp Judd WR 1957 Principles of Engineering Geology and Geotechnics McGraw Hill 730 pp Leitao TE Lobo Ferreira JP Oliveira MM Martins T Henriques MJ Carvalho TM Martins Carvalho J Agostinho R Monteiro JP Costa LRD 2015 Deliverable 4 2 South Portugal MARSOL Demonstration Sites Characterisation EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 78 pp Lerner DN 1997 Too much or too little Recharge in urban areas in Chilton J et al eds Groundwater in the urban environment Problems processes and management Rotterdam Netherlands Balkema pp 41 47 Letourneur J amp Michel R 1971 G
31. DO TEJO NA PENINSULA DE SET BAL Ana C MEDEIROS Lu s RIBEIRO M Ros rio CARVALHO Manuela SIM ES 1 CEris Departamento de Engenharia Civil IST Universidade de Lisboa Avenida Rovisco Pais 1 1049 001 Lisboa anamedeiros O tecnico ulisboa pt luis ribeiro Oist utl pt 2 Universidade de Lisboa Faculdade de Ci ncias Departamento de Geologia IDL Campo Grande 1749 016 Lisboa mdrcarvalho fc ul pt 3 GeoBioTec Departamento de Ci ncias da Terra Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da UNL Campus de Caparica 2829 516 Caparica mmsrOfct unl pt RESUMO A Massa de gua do Tejo Sado Margem Esquerda desenvolve se em forma es do Quatern rio ao Mioc nico Com base em dados anal ticos reportados nos relat rios t cnicos de 19 furos de pesquisa e capta o de gua subterr nea situados na Pen nsula de Set bal foi efetuada a caracteriza o da f cies hidroqu mica das guas captadas e o balan o de cloretos relativamente gua de precipita o Os furos encontram se a captar diversas profundidades entre as cotas 110 e 549 m e intercetam tr s n veis produtivos 1 aquifero superior livre nas areias com Intercala es argilosas do Plio Pleistoc nico 2 aqu fero interm dio confinado a semiconfinado nos arenitos e calcarenitos do Plio Mioc nico 3 aquifero inferior confinado nos calcarenitos arenitos e calc rios do Mioc nico M dio a Inferior As f cies hidroqu micas predominantes nesta Massa de A
32. Electrical resistivity ohm m Fig 6 Perfil de tomografia de resistividade el ctrica P13 79 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora amostras Os processos de adsor o ser o secund rios com a mat ria org nica lt 1 g kg e os minerais argilosos pouco reactivos como a caulinite e a ilite total lt 10 que apresentam baixa capacidade de troca cati nica lt 2 5 cmol kg e baixo grau de satura o em cati es do complexo de troca Os P NAC s o rapidamente lixiviados na zona vadosa para o aqu fero fre tico e por dren ncia vertical atingem o aqu fero subjacente das forma es carbonatadas do Mioc nico com concentra es que chegam aos 33 mg L A aplica o de t cnicas de metagen mica a uma gua subterr nea muito contaminada captada num furo com 70 m de profundidade permitiu identificar os seguintes microrganismos Burkholderia sp Acidocella aluminiidurans e Shigella flexneri assim como genes que codificam enzimas putativas como a dioxigenase e a choline monooxygenase enzimas que se relacionam com as vias biosint ticas de degrada o do TNT e toler ncia a factores de stress abi tico S Pereira in LNEG 2013 b A bact ria Acidocella aluminiidurans extrem fila tolerante ao alum nio e desenvolve se em meios muito cidos Este cons rcio microbiano na gua subterr nea embora n o esteja quantificada a sua actividade indicia um forte potencial
33. Explicativa da Folha 26 B Alcoba a escala 1 50000 Direc o Geral de Minas e Servi os Geol gicos Servi os Geol gicos de Portugal Lisboa 52p LEGISLA O Directiva n 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Outubro Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro Decreto Lei n 235 97 de 3 Setembro DL n 68 99 de 11 de Mar o DL n 306 2007 de 27 de Agosto DL n 208 2008 de 28 de Outubro Portaria n 258 2003 de 19 de Mar o Portaria n 1100 2004 de 3 de Setembro Portaria n 1366 2007 de 18 de Outubro Portaria n 164 2010 de 16 de Mar o Portaria n 259 2012 de 28 de Agosto 92 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora DA CAPTA O DE GUA SUBTERR NEA A GEST O DO SOLO E DO SUBSOLO Jos Martins CARVALHO TARH LDA Rua Forte Monte Cintra 1 2C 2685 141 Sacav m jmc tarh pt Laborat rio de Cartografia e Geologia Aplicada LABCARGA Departamento de Engenharia Geot cnica Instituto Superior de Engenharia do Porto Polit cnico do Porto Portugal Centro GeoBioTec da Universidade de Aveiro Portugal ABSTRACT Ground water plays a vital role in the human life for urban and rural purposes and in the conservation of ecosystems Taking their first steps groundwater and hydrogeologists had its main concerns focused in ground water supply problems Nowadays groundwater scientists and engineers operate in multidisciplinary teams
34. In the near future an improved layer using this soil e g mixed with a more pervious material will be tested in soil column experiments aiming at obtaining higher infiltration rates as well as the necessary retention time for contaminants reduction Further information about contaminant retention capacity is being collected It should be noted that the definition of column assembly and construction methods is an iterative process where the objective is to simplify the reality to the laboratory scale At the same time the maximum number of uncertainty factors that can compromise the results have to be eliminated so the soil column experiment can be as close as possible to reality making easily understandable the processes that take place inside de soil column ACKNOWLEDGMENTS The research leading to these results has received funding from the European Union Seventh Framework Programme FP7 2007 2013 under grant agreement no 619120 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought MARSOL We thank Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA ARH Algarve and Aguas do Algarve AdA for all their support during this project BIBLIOGRAPHY Gibert O Hernand z M Vilanova E Cornella O 2015 Guidelining protocol for column experiments assessing fate and transport of trace organics research project DEMEAU 50 pp Leitao TE Lobo Ferreira JP Oliveira MM Martins T Henriques MJ Carvalho TM Martins de Carvalho J Ag
35. JP Lobo Ferreira JP Leit o TE 2015 Deliverable 4 1 Water sources and availability at the South Portugal MARSOL demonstration sites EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 50 pp Roseiro CMSD 2009 Recarga Artificial de Aqu feros Aplica o ao sistema aqu fero da Campina de Faro Doutoramento em Geologia Hidrogeologia Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa Departamento de Geologia 326 pp 76 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora CONTAMINACAO DE SOLOS E AGUAS POR P NAC O CASO DE ESTUDO DA ANTIGA SOCIEDADE PORTUGUESA DE EXPLOSIVOS Judite FERNANDES Helena AMARAL Mohamed KHALIL Elsa RAMALHO Claudia GON ALVES Cl udia GAMA M Jo o BATISTA Manuela ABREU Paula S PEREIRA Costa ALMEIDA Am lia DILL Fernando SANTOS Teresa CONDESSO de MELO l LNEG Laborat rio Nacional de Energia e Geologia I P Alfragide judite fernandes O Ineg pt hi lenamaralO gmail com elsa ramalho E lneg pt mjoao batista O Ineg pt calmeida96 gmail com APA Ag ncia Portuguesa do Ambiente Alfragide claudia gama apambiente pt IDL Instituto Dom Luiz Universidade de Lisboa Lisboa khalil250 hotmail com fasantos fc ul pt Universidade do Algarve Faro claudia sofia murta goncalves O gmail com adill ualg pt gt LEAF Linking Landscape Environment Agriculture
36. Jur ssico a Sul a Ria Formosa Oceano Atl ntico a Este a ribeira de Marim nas proximidades da cidade de Olh o e a Oeste o sistema aqu fero de Quarteira Almeida et al 2000 o 45 90 180 Km LIS Fig 1 Sistema aqu fero da Campina de Faro e a sua localiza o Segundo Stigter 2005 do ponto de vista hidrogeol gico o sistema aqu fero da Campina de Faro composto por tr s aqu feros O aqu fero mais antigo e profundo tamb m designado por primeiro aqu fero formado por calc rios margas e dolomites do Cret cico O segundo aqu fero semi confinado confinado tem na sua forma o calcarenitos e arenitos do Mioc nico presentes numa estrutura do tipo graben depress o de origem tect nica enquanto o terceiro aqu fero fre tico composto por areias finas do Mioc nico e cascalheiras do Plio Quatern rio Este ltimo aqu fero apresenta caracter sticas fre ticas devido presen a de uma fina camada de argila do Holoc nico que lhe est sobreposta insuficiente para lhe conferir propriedades confinantes O balan o h drico entradas e sa das de todo o sistema ainda alvo de uma grande incerteza nos dias de hoje sobretudo devido ao desconhecimento da forma de distribui o e do volume de gua que entra atrav s de transfer ncias origin rias de outros sistemas aqu feros localizados a Norte nomeadamente nas forma es do Cret cico e do Jur ssico Alcobia et al 2013 3 METODOLOGIA A metodologia de su
37. Modelo Distribuido de Simulaci n del Ciclo Hidrol gico y Calidad del Agua Integrado en Sistemas de Informaci n Geogr fica para Grandes Cuencas Aportaci n al An lisis de Presiones e Impactos de la Directiva Marco del Agua Tese de doutoramento Universidad Polit cnica de Val ncia 2005 28 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora DEMONSTRATING MANAGED AQUIFER RECHARGE AS A SOLUTION TO WATER SCARCITY AND DROUGHT DESCRIPTION OF MARSOL PROJECT DEMO SITES IN PORTUGAL Teresa E Leit o J P Lobo Ferreira Tiago Carvalho Jos Paulo Monteiro Manuel M Oliveira Rui Agostinho Lu s R D Costa Maria Jos Henriques Tiago Martins Jos Martins de Carvalho 1 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Av do Brasil 101 1700 066 Lisboa tleitao O Inec pt ferreira O Inec pt moliveira Inec pt mjhenriques O Inec pt tmartins Inec pt 2 Terra Ambiente e Recursos H dricos TARH Rua Forte Monte Cintra 1B3 Sacav m tcarvalho tarh pt rdagostinho O tarh pt jmc Otarh pt 3 Universidade do Algarve UAlg Estrada da Penha 8005 139 Faro jpmontei ualg pt luis r d costa O gmail com ABSTRACT This paper presents a synthesis of the work developed in Portugal by LNEC TARH and UAlg for the European Union Seventh Framework Programme project Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought MARS
38. Santa Maria BHRSM U 70 Bacia Sedimentar do Parana 3 METODO WATER TABLE FLUCTUATION WTF Existem v rios m todos para se realizar estimativas de recarga subterr nea e cada um deles assume premissas e Incertezas neste estudo optou se pelo WTF O m todo tem como base a premissa de que os aumentos dos n veis das guas subterr neas em aqu feros livres ocorrem em fun o da gua de recarga do len ol fre tico o m todo responde atrav s da aplica o da seguinte equa o HEALY e COOK 2002 R Sy dh dt Sy Ah At Eq 1 A Equa o 1 apresenta par metros Sy rendimento espec fico do meio poroso Ah flutua o do nivel fre tico At per odo monitorado na pesquisa HEALY e COOK 2002 4 AN LISE DOS RESULTADOS O tempo de monitoramento foi de 766 dias compreendidos entre 10 07 2009 a 30 06 2011 Nesse per odo realizaram se expedi es de campo quinzenalmente para a coleta das informa es armazenadas e a verifica o das condi es dos registradores A aplica o do m todo WTF considerando se a equa o 1 tem se o At representa o per odo de tempo em que se realizou o monitoramento totalizando 721 dias E o Ah a diferen a entre os picos de eleva o do n vel e o ponto baixo da curva de recess o extrapolada antecedente na hora do pico este valor varia para cada po o monitorado O Sy foi apurado a partir dos dados de porosidade total obtidos em ensaio de laborat rio sendo q
39. Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Aplica o do m todo WTF em sub bacias hidrogr ficas com floresta e campo nativo no munic pio de Ros rio do Sul Rio Grande do Sul Brasil Cristiane Dambr s Jos Luiz Silv rio da Silva ceccseccesccsccsccecccuccesccsccasccsscasceuscascesscascessenecs 49 Avalia o da vulnerabilidade contamina o no sistema aquifero Evora Montemor Cuba Joaquim Conde a Ant nio Chambel cccccccsssssssssssseecceceeeceeeeeeeaaaeeesssseseeeceeeeeeeeeeeeaeaaaaeesssesseeeeeeeees 53 O montado como ecossistema terrestre dependente da gua Subterr nea Mara Paula Mendes Luis RIBEIRO sosscieorna era OE a EE aE OEREN OENE 57 Interpretation of an injection test in a large diameter well in South Portugal and contribution to the understanding of the local hydrogeology Lu s R D Costa Jos Paulo Monteiro Manuel M Oliveira Jo o Paulo Lobo Ferreira Teresa E Leit o Tiago Carvalho Jos Martins de Carvalho Rui Agostinho cccccccccccccceececeessesseesseseeeeeeeeees 61 An lise explorat ria da m trica da superf cie topogr fica para previs o do n vel fre tico Aplica o a um sistema c rsico e rochas fracturadas Filipa Sousa Ant nio Chambel Nuno NeVe6S cccccccccccececccceaeeeeesssssseeeeeccceceeeeeeeeaaaaaaaessseeeeeeeeeeess 65 Aplica o de teores em Tr tio e de Carbono 14 como m todo de diagn stico e an lise
40. Weastern sector of the QS aquifer close to the villages of Alcantarilha and Algoz Figure 1 In order to obtain early estimates for the well infiltration rate capacity an infiltration test with 40 m of water was performed in the large diameter well at CB The source water was provided by the Municipal Firefighters from the city of Silves w o e albufeira de Odelo O 100 200 Km WTP Alcantarilha Streamlines Cerro do Bardo well __ Dams suseneee Pipelines QS aquifer Figure 1 Location of CB well and other infrastructures of interest to the demo site PT2_6 APA ARH Algarve supplied a database of well logs and pumping tests in this region A total number of 23 well logs and 46 pumping tests within 8 km radius from CB well were found and analysed The well logs analysis aimed to study the possibility of existing a confining or lower permeability layer where CB well is located According to this analysis 2 well logs to Southeast were found with a clay layer formation on the surface Clay layers in depth were found in well logs to East Northeast The remaining well logs indicated limestone layer formations in general This information is unable to give a confident geological setting at the CB though there is possibly a lower permeability layer of clay which is getting deeper from Southwest to Northeast In this case the local water flow direction could follow this same direction opposite to t
41. alto a alto 54 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 3 2 ndice de susceptibilidade O ndice de susceptibilidade IS consiste numa adapta o do ndice de vulnerabilidade DRASTIC Ribeiro 2000 mantendo se a forma r pida de avaliar a vulnerabilidade de uma determinada rea atrav s da soma ponderada de v rios par metros que aqui s o a profundidade da zona n o saturada D a recarga do aqu fero R a geologia do aqu fero A o declive do terreno T e a ocupa o do solo LU A grande diferen a reside na inclus o do par metro LU abandonando assim e tal como referem Stigter et al 2002 o conceito de um ndice puramente intr nseco baseado unicamente nas condi es naturais O c lculo deste ndice foi efectuado considerando o uso do solo com e sem a presen a dos per metros de rega das albufeiras de Alqueva e dos Minutos permitindo desta forma efectuar uma compara o dentro deste ndice Fig 3 ea Senhora de Machede Sede de concelho i Sode de concelho Lugares Lugares Unite da zona em estudo Limite Ga zone em estudo Sistema Aquifero Evora Montemor Cuba a Sistema Aquitero Evora Montemor Cube DRASTIC Geral DRASTIC Pesticidas E 579 Extremamente batro 579 Extremamente baixo Ea 50 99 Mulo baixo a E 60 00 Muto baixo E 100 119 Baixo E 100 110 bane BEE 120 190 Mocerasamente baixo E 120 129 socerncame
42. as camadas litol gicas do Jurassico Cret cico e Mioc nico Para as duas camadas aqu feras foram obtidos valores calculados a partir de dados de ensaios de bombagem e estimados a com base em dados biliograficos de transmissividades e profundidades m dias das capta es O valor de condutividade para a camada confinante Cret cico foi obtido atrav s de uma calibra o manual por tentativa e erro Aplicou se uma porosidade efectiva de 0 3 de acordo com valores referidos em Silva 1988 Assumiu se dispersividade longitudinal de 10m e dispersividade transversal de Im e um r cio 14 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora entre a densidade de gua doce e gua do mar de 0 025 A interface com o fundo do mar foi representada atrav s de condi es de fronteira de potencial imposto para o escoamento e concentra o constante para transporte de massa Simula es foram corridas at aproximarem condi es de regime permanente 20 4 SEER sdi as Jurassico M dia Geometrica 0 3 gt a Miocenico M dia Geometrica 4 8 J Escarp o es 16 12 m Estimated from T and average well depth 7 Recarga 14 44 wo 500 L Calculated from pumping test data Frequency Frequency N Eleva o m MELO La I 4 Cd LL m 0 T I T N 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 2 0 1 4 0 0 1 2 3 4 5 2000 40
43. da temperatura m dia e m nima do ar IM 2012 Repare se que a mortalidade dos sobreiros grandes ocorreu em reas com os n veis de gua mais pr ximos da superf cie mas em duas parcelas que s o comuns aos tr s anos 2010 2011 2012 T Water table depth meters E 3 1 4 EE 5 1 6 0 3 E 41 5 i N a 2011 b As reas sombreadas indicam parcelas onde a mortalidade maior ou igual a 50 rvores adultas 2012 J c As areas sombreadas indicam parcelas onde a mortalidade maior ou igual a 50 rvores jovens Fig 2 a N veis da gua subterr nea para o m s de julho para os anos hidrol gicos de 2009 10 a 2011 12 b parcelas com a mortalidade dos sobreiros adultos superior ou igual a 50 rvores c parcelas com a mortalidade dos sobreiros jovens superior ou igual a 50 rvores 3 CONCLUS ES 7 A profundidade do n vel fre tico um dos factores que podem contribuir para a mortalidade do sobreiro Contudo este factor tem que ser conjugado com outros factores A disponibiliza o de dados de monitoriza o das condi es ambientais para o per odo de tempo estudado 2009 10 a 2011 12 como a evapotranspira o humidade do solo precipita o folhas parcelas em que foi efetuada a tiragem de corti a pr ticas agr colas e 59 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora informa o de agentes patog nicos poderia contr
44. de sistemas subterr neos Paula M Carreira Dina Nunes Pedro Val rio Maria de F tima Ara jo Jos M Marques Manuel Antunes da asec cceasasecscacennsenscessscascssaseasssietcessenesen SS sSUSCAS Casa EaSGEU Gio BaUsaLo SEG AO eestoauaseanee ious aacanstaeaees 69 New test of the GABARDINE infiltration basin for mar in Rio Seco Campina da Faro aquifer system Algarve Manuel M Oliveira Jo o Paulo Lobo Ferreira Teresa E Leit o Lu s R D Costa Tiago Carvalho Rui Agostinho Jos Paulo MOnteir0 cc ccesssssssssesseeecccceeeeeeeeeaaaaesessseseeeeeeeeeeeeeseseuauaaaesasseseeeeeeeees 73 Contamina o de solos e guas por P NAC o caso de estudo da antiga Sociedade Portuguesa de Explosivos Judite Fernandes Helena Amaral Mohamed Khalil Elsa Ramalho Claudia Gon alves Cl udia Gama M Jo o Batista Manuela Abreu Paula S Pereira Costa Almeida Am lia Dill Fernando Santos Teresa Condessa de C O ni sinii SESAU CS SAS a 17 Contexto hidrol gico hidrogeol gico da ocorr ncia de charcos tempor rios mediterr nicos na costa sudoeste de Portugal N ria Salvador Jos Paulo Monteiro Lu s Miguel Nunes cssssssseseeeeeceeeceeeeeeeaaaaeeeesessseeeeeeeees 81 Diagrafias el ctricas multieletr dicas para estimativa de par metros hidr ulicos de aqu feros PEC aa RAO ri 85 Nitratos nos concelhos de Nazar e de Alcoba a 1206 io er E S te seem eat atest oa eee ns RR OR eee eee oseieaes 89 Da capta
45. de 2015 Universidade de Evora CONTEXTO HIDROLOGICO HIDROGEOLOGICO DA OCORRENCIA DE CHARCOS TEMPORARIOS MEDITERRANICOS NA COSTA SUDOESTE DE PORTUGAL N ria SALVADOR Jos Paulo MONTEIRO Lu s Miguel NUNES Centro de Ci ncias e Tecnologias da Agua Universidade do Algarve Campus de Gambelas 8005 139 Faro Portugal 1 nmsalvador ualg pt 2 jpmontei ualg pt 3 Inunes ualg pt RESUMO O Projecto LIFE Charcos visa melhorar o estado de conserva o dos Charcos Tempor rios Mediterranicos Habitat priorit rio 3170 que se encontram actualmente em regress o no Sudoeste de Portugal Pretende se estudar e compreender a influ ncia das guas subterr neas no balan o h drico destes charcos e a sua consequente influ ncia no controlo da diversifica o e manuten o das comunidades faun stica e flor stica destes habitats de dimens es locais Palavras Chave Charcos tempor rios mediterr nicos ecossistemas dependentes de guas subterr neas 1 INTRODU O Os charcos tempor rios mediterr nicos CTMs s o considerados um habitat priorit rio 3170 pelo Anexo I da Directiva Habitats 92 43 CEE Em Portugal apesar deste estatuto de protec o este habitat continua a desaparecer a um ritmo elevado Cancela da Fonseca et al 2008 O S tio de Interesse Comunit rio SIC da Costa Sudoeste representa o territ rio onde ocorre um maior n mero de CTMs actualmente localizados essencialmente em n cleos dos concelho
46. de alguns sistemas aqu feros costeiros localizados na regi o do Algarve De forma a garantir a boa qualidade da gua e reduzir a probabilidade de ocorr ncia deste fen meno foram feitos esfor os por parte da APA IP ARH Algarve na d cada de 90 para identificar e delimitar reas onde a probabilidade de ocorr ncia de intrus o salina era mais elevada rea Cr tica tendo sido impostas interdi es ao aumento da extrac o de gua nestes locais como forma de preven o Reis amp Gago 2013 A intrus o salina consiste na entrada ou deslocamento da gua salgada para o interior de aqu feros costeiros quando o equil brio entre a gua salgada e doce afectado por altera es nos regimes de escoamento da gua doce podendo dever se a causas naturais ou antropog nicas Werner et al 2013 Assim sendo torna se essencial compreender como que estas altera es podem afectar a interface entre a gua salgada e doce Uma das ferramentas mais eficazes na gest o e an lise dos recursos h dricos subterr neos s o os modelos num ricos dado que com a sua aplica o poss vel prever a reac o de um aqu fero aquando de uma determinada altera o quer no seu regime de explora o quer numa poss vel interfer ncia provocada por uma altera o clim tica Scanlon et al 2003 Na modela o o estudo da intrus o salina pode ser abordado essencialmente de tr s formas 1 ignorando a exist ncia da interface 2 aplicando m todo
47. de atenua o natural png F ine brown sand with pebbles sand sand Medium yellow sand with large pebbles 200 Fig 7 Varia o em profundidade at 9 m de par metros laboratoriais das sondagens SD1 esquerda e SD2 direita Granulometria cumulativa para as classes lt 0 02 0 02 0 2 0 2 2 gt 2 mm pH resistividade el ctrica em Q m TNT DNT e NT em ug kg e P NAC em ug kg classifica o das amostras de m o e respectiva profundidade Fonte Resultados anal ticos expressos nos relat rios LNEG 2013 a e b concentra o de P NAC de Gon alves 2011 e figuras de Ramalho et al 2015 5 CONCLUS ES A combina o de m todos indirectos de prospec o geof sica e de m todos directos como as sondagens e an lises laboratoriais foi eficaz na avalia o da contamina o de solos zona vadosa matriz do aqu fero e na compreens o dos processos que condicionam o transporte dos P NAC nas areias plioquatern rias do Seixal AGRADECIMENTOS Agradecemos equipa de sondadores do LNEG a disponibilidade para executar as sondagens o cont nuo apoio da APA ARH Tejo e Oeste e FCT por financiar o projecto CRUDE PTDC CTE GEX 72959 2006 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida CC Costa MC Dill AC Fernandes J Franc s A Mid es C Muller I Nunes F Nuzzo M Reis MP 2002 Reabilita o de Aqu feros Contaminados pela Ind stria Resultados Preliminares no Caso d
48. do carbono inicial presente nas guas subterr neas quando da recarga REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Carreira PM 1998 Paleo guas de Aveiro Tese de Doutoramento Universidade de Aveiro 377pp Carreira PM Marques JM Carvalho MR Nunes D Antunes da Silva M 2014 Carbon isotopes and geochemical processes in COs rich cold mineral water N Portugal Environmental Earth Sciences 71 2941 2953 Carreira PM Val rio P Nunes D Araujo MF 2005 Temporal and seasonal variation of stable isotopes and tritium in precipitation over Portugal Isotopes in Environmental Studies Proc Inter Conf Monaco 2004 C amp S Papers 26 P IAEA Vienna 370 373 Marques da Silva MA 1990 Hidrogeologia del sistema multiacuifero Cretacico del Bajo Vouga Aveiro Portugal Tese de Doutoramento Universidade de Barcelona Faculdade de Geologia 2 Vols 436 pp Rozanski K Gonfiantini R Aragu s Aragu s L 1991 Tritium in the global atmosphere Distribution patterns and recent trends Journal of Physics G Nuclear Particle Physics 17 5523 5536 72 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora NEW TEST OF THE GABARDINE INFILTRATION BASIN FOR MAR IN RIO SECO CAMPINA DA FARO AQUIFER SYSTEM ALGARVE Manuel M OLIVEIRA Jo o Paulo LOBO FERREIRA Teresa E LEIT O Lu s R D COSTA Tiago CARVALHO Rui AGOSTINHO Jos Paulo MONTEIRO 1 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil L
49. entre unidades h dricas na din mica data o dos recursos h dricos tempo de tr nsito defini o de linhas de fluxo etc e na identifica o da origem de fontes poluidoras mat ria org nica e ou fertilizantes Finalmente apresentam se de uma forma sum ria alguns dos resultados mais relevantes obtidos em dois casos de estudo realizados pelo C TN CERENA IST em Hidrogeologia Isot pica Palavras Chave Tr tio carbono 14 data o mistura de unidades aqu feras linhas de fluxo 1 INTRODU O O uso de t cnicas nucleares em estudos hidrogeol gicos baseia se no estudo das varia es de concentra o de diferentes esp cies 1sot picas Essas varia es s o consequ ncia de processos naturais n o control veis pelo Homem e a sua interpreta o faz se por compara o com padr es absolutos ou com varia es isotdpicas regionais As esp cies isot6picas ambientais radioactivas mais utilizadas em estudos hidrogeol gicos s o o tr tio H e o carbono 14 O O tr tio existente na precipita o o resultado de dois processos distintos O primeiro de origem natural resultante da reac o de neutr es t rmicos produzidos pela interac o dos raios c smicos com as part culas existentes nas altas camadas da atmosfera com os n cleos de tomos de azoto O segundo tem uma origem artificial antr pica resultante de explos es termonucleares na atmosfera e da ind stria nuclear O tr tio encontra se no meio ambie
50. es detr tico carbonatadas terci rias Almeida et al 2000 O conjunto est conectado em alguns locais chegando a ser poss vel verificar se a conectividade em alguns po os artesianos implementados nos n veis do Mioc nico calc rio arenoso Almeida et al 2000 Em quase toda a sua extens o o sistema formado por calc rios exceto no limite sul onde podem ser encontradas ascens es de rochas evapor ticas Almeida et al 2000 Uma anomalia gravim trica evidencia a exist ncia de um diapiro de orienta o N53 E situado a NE de Moncarapacho Esta forma o juntamente com as carater sticas litol gicas dos calc rios entre o Cerro da Cabe a e a cidade de Tavira favorecem um fluxo subterr neo com dire o sensivelmente este oeste Silva 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora 1984 Existindo pontos de transfer ncia entre o sistema de Luz Tavira e o de Peral Moncarapacho Almeida et al 2000 atrav s da conexao por uma falha no local de contato dos aquiferos Bonte 1999 e Costa 2011 com base em valores piezom tricos elevados a norte do aquifero sugere a exist ncia de uma recarga neste mesmo limite Os mesmos autores admitem ainda que esta transfer ncia se faz atrav s de uma falha geol gica de dire o N S Bonte 1999 sustenta essa possibilidade citando que De Vries e Schwan 1999 referiram que estas falhas s o uma das mais importantes fontes de r
51. estoc stica apresenta se como vantajosa por dois aspectos 1 quantifica se a sensibilidade de cada par metro hidrogeol gico X na composi o de Y e 11 obtem se a fun o densidade de probabilidade da vulnerabilidade Portanto essa vantagem permite a estima o da probabilidade de classifica o do grau de vulnerabilidade de um aqu fero para cada sistema cl ssico de infer ncia fuzzy adotado Esses sistemas foram aplicados para classificar e por meio de interpola o espacial mapear o grau de vulnerabilidade na regi o que abrange a Amaz nia brasileira onde se concentra as maiores reservas subterr nea de gua doce do mundo 17 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora 2 SINTESE HIDROGEOLOGICA DA AMAZONIA BRASILEIRA Souza et al 2013 referiram que as informa es sobre a hidrogeologia da regi o hidrogr fica Amaz nica s o escassas contudo pode ser sintetizada por estudos geol gicos das bacias sedimentares Solim es e Amazonas A bacia Amazonas abrange 615 6x10 km em que cerca de 67 dessa rea aflora o sistema aqu fero Alter do Ch o de volume saturado estimado em 33x10 km A zona livre at 50 m constitu da por camadas argilosas arenosas e areno argilosas de dimens es variadas e a confinada at 290 m caracterizada por camadas mais arenosas e areno argilosas Souza e Verma 2006 Na bacia Solim es aflora o sistema aqu fero I a Solim es
52. guas captadas at 70 m de profundidade 4 RESULTADOS E DISCUSS O Os resultados da prospec o geof sica s o apresentados e discutidos em Ramalho et al 2015 78 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora No presente resumo _ salientam se algumas r particularidades dos perfis de tomografia de Yi hag 9 nL ee resistividade el ctrica Fig 4 e 5 Uma vez que os solos EA se desenvolvem a partir das areias do Plioquatern rio superficialmente limpas e com pouca argila foi poss vel obter um forte contraste de resistividades entre as areias n o contaminadas com resistividades tendencialmente elevadas gt 1200 Q m e as areias contaminadas com resistividades bastante mais baixas 200 a 850 Q m Foi poss vel confirmar o modelo hidrogeol gico local atrav s da detec o do n vel fre tico e das forma es saturadas com resistividades lt 100 Q m Salienta se a o WD particularidade de o perfil P10 ter sido realizado ap s mt ai ONE A dias intensos de precipita o inclusiv durante a BAN oe Taps i a aquisi o dos dados pelo que clara a satura o dos UVA k Barada RAS o E ou E B SOuteo Pis i LEER annnpo sass zanan solos e a infiltra o a partir da superf cie Outra Fig 4 Localiza o dos perfis de tomografia de particularidade est reflectida no perfil P5 que ao resistividade el ctrica sobre o extract
53. in July August 2014 Furthermore infiltration in typical existing large diameter wells PT1_3 is being tested as a potential MAR facility to increase the water recharge at a regional scale and improve the groundwater quality status using the water collected in the greenhouses roofs during rain events Legend WTP WWTP Well Cerro do Bardo Boreholes AdA Z NWeir C Infiltration Basin TR Water pipeline l lt O gt fo x O Lagoa de Melides lagoon Fig 1 Location of the PT MARSOL DEMO sites Leit o et al 2015 The rehabilitation of the structures inherited from the GABARDINE EU project 2005 09 in Rio Seco Campina de Faro took place between 25 and 26 July 2014 They consist of two infiltration basins with approximately 20 m long 5 m wide and 6 m deep The constructed MARSOL basin has an average depth of 6 7 m a total length of 33 m and occupies the entire cross section of the river with an average width of 6 1 m at the surface cross section of the river varying between 5 5 to 6 2 m This basin has a surface area of 201 m 33 m x 6 1 m Vertically it presents a perfectly rectangular configuration vertical slopes across its lateral extent Fig 2 Several piezometers and wells were installed Fig 3 These infrastructures aim to control and monitor the injection tests performed at Rio Seco in both MARSOL s and GABARDINE s infiltration basins dug in the upper aquifer an
54. lado considerou se o sistema como um s aqu fero e por outro a distribui o espacial dos par metros hidr ulicos respons veis pela caracteriza o do sistema n o foi alvo de calibra o Conclu do o processo de constru o do modelo num rico simulou se em regime permanente o sistema aqu fero da Campina de Faro para os diferentes cen rios de explora o tendo sido aplicado posteriormente o m todo 10 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora anal tico de Ghyben Herzberg de forma a obter se a localiza o da interface entre a gua doce e salgada A equa o deste m todo apresenta se da seguinte forma Fetter 2001 Pw FW Eg 1 a Eq 1 onde z representa a cota a que a gua salgada se encontra abaixo do n vel do mar L h exprime a eleva o do n vel fre tico acima do n vel do mar L p a densidade da gua doce M L e por fim p a densidade da gua salgada M T Os cen rios de explora o deste trabalho s o e Cen rio l rea regada actual e Cen rio 2 rea regada actual rea de cultivo abandonada e Cen rio 3 rea regada actual rea de cultivo abandonada dentro da RAN Reserva Agr cola Nacional e Cen rio 4 rea regada actual rea de cultivo abandonada dentro da rea Cr tica e Cen rio 5 rea regada actual rea de cultivo abandonada dentro da RAN e da rea Cr tica A rea de cultivo abandonad
55. numa rea de 948 6x 10 km cujo volume saturado foi estimado em 77 2x10 km3 em que arenitos inferiores tem espessura variando de 45 a 50 m Souza et al 2013 Embora outras complexas forma es estejam associadas na rea de influ ncia dos po os investigados estudos hidrogeol gicos na regi o norte ainda s o incipientes Portanto classificar e mapear a vulnerabilidade desses aqu feros a contamina o quest o relevante para o planeamento e gest o dos recursos h dricos amaz nicos 3 METODOLOGIA ADOTADA A metodologia efetivou se pelo cumprimento de tr s etapas constru o de dois SIF integra o da simula o de Monte Carlo mapeamento da iso vulnerabilidade A constru o dos SIF caracterizou se pela fuzzifica o infer ncia e desfuzzifica o A fuzzifica o define se por atribuir vari veis lingu sticas aos par metros e ndice e escolher fun es de pertin ncia merbership function As vari veis lingu ntiscas dos par metros input foram atribu das em baixa m dia e alta Lisb a et al 2013 e do ndice output utiliza se os graus do sistema de indexa o GOD Foster amp Hirata 1988 A escolha das fun es de pertin ncia como gaussianas foi justificada pelo fato de que tanto os intervalos de classes dos par metros confinamento xg ocorr ncia litol gica xg e n vel est tico xp como do indice s o imprecisos pois n o se evidencia fronteiras bem definidas Fig 1 baixo m dia
56. o APRH Ilustra o da capa Ana Ros ria Gon alves Editado por APRH Associa o Portuguesa dos Recursos H dricos a c LNEC Av do Brasil 101 1700 066 LISBOA Tel 21 844 34 28 E mail aprh aprh pt URL da APRH http www aprh pt URL do 10 Semin rio sobre guas Subterr neas http www aprh pt 10sas ISBN 978 989 8509 11 6 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora MENSAGEM DA COMISS O ORGANIZADORA O Semin rio sobre guas Subterr neas o espa o de encontro nacional da comunidade t cnica institucional e cient fica que explora gere e estuda as guas subterr neas dedicado apresenta o de projetos e de estudos de metodologias partilha de conhecimentos e ao debate um espa o de gera o de ideias de aumento de compet ncias de cria o de sinergias e de desenvolvimento de redes onde se ensina e se aprende com a experi ncia de outros e com o retorno sobre os trabalhos apresentados Esta a 10 edi o do Semin rio e pela primeira vez na sua hist ria realiza se fora da regi o de Lisboa na cidade de Evora E uma coorganiza o da Comiss o Especializada de Aguas Subterr neas da APRH do N cleo Regional do Sul da APRH e da Universidade de Evora O programa desta edi o desenrolou se em torno dos temas relacionados com guas subterr neas e ecossistemas dependentes guas subterr neas e planos de gest o
57. o surgimento da revolu o industrial que pela primeira vez na hist ria da Terra os processos geol gicos foram afectados de forma maci a pela actividade antr pica O recurso geol gico gua tem um papel determinante nos processos geol gicos na vida na actividade humana na gest o do solo e subsolo e na pr tica da engenharia geot cnica e da geoengenharia Driscoll 1986 Fetter 2001 Bock 2006 Praticamente todas as actividades humanas colidem com o ciclo da gua e mais concretamente com as guas subterr neas A gua subterr nea interfere nos processos construtivos das obras e nos respectivos Impactes e est presente na maioria das quest es ligadas aos riscos geol gicos naturais e induzidos Por isso os problemas de guas subterr neas em obras de engenharia podem resumir se duma forma simples gua a mais ou gua a menos em trabalhos superficiais ou em trabalhos profundos Letourneur e Michel 1971 Nos trabalhos subterr neos est o inclu dos a constru o de po os e furos de pesquisa e capta o de gua a capta o de gua mineral os t neis as galerias as grandes cavidades e armazenamentos subterr neos e as explora es mineiras Os trabalhos superficiais incluem as funda es as vias de comunica o as condutas enterradas as pontes a reconfigura o de linhas de gua os canais as barragens e os a udes os aterros sanit rios e as obras mar timas e fluviais Os riscos induzidos ou riscos geot cn
58. o tipo de cultura e a pr tica agr cola utilizada procuraram se explica es para os picos de concentra o e oscila es anuais verificados em alguns pontos de monitoriza o Neste contexto as correla es lineares procuradas entre a precipita o anual a recarga gerada por esta calculada pelo modelo PATRICAL e o valor da concentra o de nitrato observado nos pontos de monitoriza o mostraram maioritariamente correla o inversa em massas de gua de litologias carbonatadas e directa em massas de gua de materiais detr ticos Embora afastados da unidade os coeficientes encontrados revelam a possibilidade da redu o da concentra o de nitrato ap s poca muito h mida em MAS de rochas carbonatadas pela dilui o por mistura com a gua infiltrada dada a incid ncia de coeficientes negativos nestas massas de gua O efeito contr rio de A a 4 g GR lixivia o com aumento de ye bg pr 4 concentra o parece explicar a Es K ke ocorr ncia de maior tend ncia para 3 a exist ncia de coeficiente de f T IN ME A A correla o positivo em rochas TP we P detr ticas Caso os dados de profundidades dos pontos de 1974 75 1984 85 1994 95 2004 05 2011 12 monitoriza o estivessem dispon veis os resultados das correla es poderiam ter sido mais satisfat rios A an lise geoestat stica atrav s da estima o por Krigagem e Simula o Sequencial Gaussiana confirmaram aquilo que se v
59. ologie du G nie Civil Librairie Armand Colin 728 pp Manoliu I amp Radulescu N eds 2008 Education and training in geo engineering sciences soil mechanics geotechnical engineering engineering geology and rock mechanics CRC Press Taylor amp Francis Group London 514 pp Nielsen DR van Genuchten MT amp Biggar JW 1986 Water flow and solute transport processes in the unsaturated zone Water Resources Research 22 89 109 Oliveira R 2001 Teaching environmental subjects in engineering geological education In Marinos Koukis Tsiambos amp Stournaras Eds Engineering Geology and the Environment 4 3649 3654 Soliman MM LaMoreaux PE Memon BA Assaad FA amp LaMoreaux JW 1998 Environmental Hydrogeology Lewis Publishers 386 pp Suarez L amp Regueiro M 1997 Guia ciudadana de los riesgos geol gicos The American Institute of Professional Geologists Ilustre Colegio Oficial de Gedlogos 196 pp Younger PL 2007 Groundwater in the Environment an introduction Blackwell Publishing 318 pp 96
60. por pondera o ou n o de par metros hidrogeol gicos O produto final i e o ndice permite a classifica o da vulnerabilidade em determinados graus suscept veis ou n o a contamina o e g Aller et al 1987 entre outros Genericamente um sistema de indexa o estrurado da seguinte maneira o fen meno i e a vulnerabilidade natural representado por um ndice Y resultante de um processo que integra um conjunto de par mteros de entrada X xX X2 Xn Esse formato imp e aos sistemas uma natureza subjetiva caracterizando os como determin sticos e conceptuais Tais sistemas s o conceptuais porque buscam uma interpreta o f sica para os diversos subprocessos envolvidos para estimar a vulnerabilidade e s o determin sticos porque n o consideram as vari veis como aleat rias 1 e para um conjunto conhecido de X ignorando suas propriedades estoc sticas h um nico conjunto de Y Essas limita es podem ser superadas a partir da aplica o de sistemas inteligentes e simula es estoc sticas A introdu o de sistemas inteligentes nomeadamente SIF e fun es de reconhecimento de padr o fuzzy tem sido utilizado para classificar a vulnerabilidade natural de aqu feros diminuindo as incenterzas e subjetividades e g Shouyu amp Guangtao 2003 Afshar et al 2007 Contudo a natureza determin stica caracteriza tais sistemas como n o probabil sticos Logo a integra o com m todos de simula o
61. por simula o geoestat stica numa malha de blocos com recurso ao algoritmo da SSI Simula o Sequencial da Indicatriz verificando se previamente as inter depend ncias existentes Fase 2 Constru o do modelo geol gico 3D da fractura o com a simula o geoestat stica da vari vel N mero de fracturas por unidade de volume numa malha de blocos recorrendo se ao algoritmo da SSD Simula o Sequncial Directa com histogramas e m dias locais a convers o da densidade linear de fractura o DLF 1D no N mero de Fracturas 3D foi condicionada s litologias e graus de altera o e efectuou se com recurso ao modelo por objectos FTRIAN algoritmo de simula o de fracturas desenvolvido pelo ex CICEGe FCT UNL que permite a gera o computacional de redes de fractura o aproximadas a pol gonos simples tri ngulos quadrados ou malhas de tri ngulos num volume de refer ncia e condicionado a uma densidade linear de fractura o Almeida amp Barbosa 2008 Fase 3 An lise e interpreta o de ensaios de bombagem em que foram quantificadas a transmissividade e o coeficiente de armazenamento do meio considerando se as caracter sticas inerentes a cada ensaio de bombagem e as poss veis interpreta es nas diferen as de resultados encontradas a interpreta o dos resultados dos ensaios de bombagem realizou se por patamares que partida representar o diferen as de comportamento hidr ulico que adv m de diferentes sec
62. possibilidades que estes podem permitir na estimativa de par metros hidr ulicos dos aqu feros Palavras Chave hidrogeologia aquifero diagrafias porosidade 1 INTRODU O A estimativa de par metros hidr ulicos dos aqu feros com o recurso Lei de Archie baseia se nos dados das resistividades el ctricas obtidos com v rias profundidades de investiga o com sondas de resistividade normal multielectr dica RN16 e RN64 A Lei de Archie Archie 1942 Winsauer et al 1952 estabelecida experimentalmente para meios saturados relaciona a resistividade el ctrica de uma rocha com a porosidade a geometria da distribui o dos poros e a resistividade do electr lito que preenche os poros atrav s do Factor de Forma o F segundo a equa o pot Ru Rxo o a Eq 1 Rmf g q onde R a resistividade el ctrica da rocha ohm m Ry resistividade el ctrica da gua de forma o ohm m Ryo a resistividade el ctrica da zona invadida ohm m Rm resistividade do filtrado da lama ohm m q a porosidade m o factor de cimenta o adimensional que varia entre 1 3 e 2 2 e a um factor que depende da litologia e varia entre 0 6 e 2 O factor m bastante constante para dada rocha e independente do fluido Caracteriza a dist ncia percorrida pela corrente el ctrica e depende da forma dos poros e das interconex es entre eles A Eq 1 apenas v lida no caso de forma oes sem argila e a su
63. rea classificada com um ndice de vulnerabilidade contamina o baixo a moderadamente baixo enquanto os aqu feros carbonatados apresentam grande parte da sua rea classificada com um ndice moderadamente alto a alto O IS revelou se uma ferramenta extremamente til para ter uma vis o espacial do territ rio do ponto de vista da sua vulnerabilidade quando associada aos usos do solo No entanto a complexidade dos sistemas naturais sempre maior do que as simplifica es necess rias para se poderem utilizar as ferramentas que permitem calcular estes ndices existindo permanentemente imprecis es associadas a estes c lculos Palavras Chave vulnerabilidade contamina o DRASTIC IS 1 INTRODU O A utiliza o dos recursos h dricos subterr neos no Alentejo tem assumido ao longo dos anos uma import ncia hist rica imposta pelas suas condi es clim ticas A qualidade natural das guas subterr neas determinada pela quantidade e natureza das subst ncias que cont m e resulta da interac o da componente geol gica que determina a sua composi o qu mica dos tipos de solos que determinam a capacidade de transporte do escoamento e da pr pria qualidade original da gua de precipita o Todavia este equil brio tem sido afectado quer por factores externos ac o humana quer por factores naturais originando a sua contamina o Com a finalidade de manter a qualidade qu mica das guas subterr neas surg
64. risk assessment a methodology using available data In Groundwater pollution risk assessment a methodology using available data CEPIS Lisb a EG Barp ARB Mendes RL 2013 Proposi o Fuzzy Geoestat stica para o Mapeamento da Vulnerabilidade Intr nseca de Aq feros Revista Brasileira de Recursos H dricos v 18 pp 111 123 NRC National Research Council 1993 Groundwater vulnerability assessment contamination potential under conditions of uncertainty Washington D C National Academy Press Shouyu C amp Guangtao F 2003 A DRASTIC based fuzzy pattern recognition methodology for groundwater vulnerability evaluation Hydrological Sciences Journal 48 2 pp 211 220 Souza LSB Verma OP 2006 Mapeamento de aqu feros na cidade de Manaus AM zonas norte e leste atrav s de perfilagem geof sica de po o e sondagem el trica vertical Revista Brasileira de Geoci ncias v 19 n 1 p 111 127 Souza EL Galv o PH Pinheiro CS Baessa MP Dem trio JG Brito WR 2013 S ntese da hidrogeologia nas bacias sedimentares do Amazonas e do Solim es Sistemas Aqu feros I Solim es e Alter do Ch o Revista do Instituto de Geoci ncias USP Geol USP S rie cient fica S o Paulo v 13 n 1 p 10 117 20 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora ESCASSEZ H DRICA E RECARGA ARTIFICIAL DE AQU FEROS EM REGI ES RIDAS E SEMI RIDAS CASO DE ESTUDO
65. rochas carbonatadas a velocidade de percola o da gua superior pois a porosidade secund ria criada pela dissolu o dos componentes carbonatados cria frequentemente sumidouros cavernas e importantes estruturas de escoamento sub superficial A determina o da natureza dos materiais que constituem as diferentes MAS foi fundamental para a interpreta o dos resultados das correla es As MAS foram agrupadas em natureza detr tica natureza carbonatada e natureza mista As MAS de natureza mista s o compostas por materiais detr ticos e 26 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora carbonatados sem que um deles predomine e foram exclu das da abordagem a fim de se focarem as condi es de fluxo opostas Uma vez que as rochas carbonatadas podem exibir diferentes facies foram separadas em duas classes as de natureza cristalina essencialmente do per odo Jur ssico mais suscept veis de desenvolverem estruturas de dissolu o ou karst e as detr ticas do per odo Cret cico Para optimizar a correla o entre a concentra o de nitrato e o clima estendeu se o procedimento correla o com o valor da recarga anual determinada pelo modelo de simula o PATRICAL desenvolvido por P rez Mart n 2005 cuja aplica o na CHJ permite a gest o e o planeamento dos recursos h dricos da regi o O valor da recarga por considerar outros par metros no c lculo consegue su
66. sedimentar observa se que entre os kms 5 a 8 as idades aparentes crescem quase linearmente permanecendo aproximadamente constante entre os kms 8 a 16 Fig 3a As idades aparentes das guas subterr neas foram estimadas recorrendo aos valores de 5 C admitindo um valor de concentra o inicial em C igual a 100 pmC As idades aparentes variam entre 5 9 2 4 a 35 0 6 2 ka 26 respectivamente nas proximidades da rea de recarga e na rea mais profunda acess vel do aqu fero tendo sido utilizadas no c lculo da velocidade m dia aparente do fluxo subterr neo entre capta es adjacentes Fig 3b a o o 30 24 D 18 wo 12 K a idade Aparente 14 C BP ka Velocidade M dia Aparente m a MR oC 16 20 2 4 6 8 10 12 4 16 18 20 Distancia Bordo Bacia Sedimentar km Distancia M dia entre Capta es km 3 a Idade aparente em MC vs dist ncia rea de recarga Aveiro b Velocidade m dia aparente vs dist ncia m dia entre capta es E Ga 3 CONCLUSOES A vantagem obtida na utiliza o em paralelo de par metros isot picos e geoquimicos ambos como tra adores ambientais a par com a metodologia hidrol gica tradicional t cnicas hidrogeoqu micas e hidrodin micas tem sido incontest vel em estudos hidrogeol gicos Dados isot picos t m demonstrado que nas guas subterr neas funcionam como ferramentas e m todo de diagn stico e de an lise de sistemas aqu feros O tr
67. superficial ou subterr nea Na agricultura de sequeiro normalmente associada a cereais a precipita o natural a nica fonte de rega Apesar dos fertilizantes utilizados para os dois tipos de agricultura serem semelhantes a agricultura de regadio que tem uma maior responsabilidade no arrasto do nitrato para o subsolo e na contamina o das Massas de gua Subterr nea MAS pois na agricultura de sequeiro o nitrato apenas arrastado pela precipita o meteorol gica A n vel geomorfol gico a regi o composta essencialmente por tr s estruturas importantes os sistemas montanhosos os mais importantes s o o Sistema Ib rico a Norte e o Sistema B tico a Sul e Sudoeste a meseta continental e a plan cie costeira A meseta continental localizada a Oeste dos sistemas B tico e Ib rico uma superf cie relativamente aplanada cujas cotas rondam os 700 m A plan cie costeira est limitada a Norte pelo Sistema Ib rico a Sul pelo Sistema B tico a Oeste pela meseta continental e a Este pelo Mediterr neo A litologia predominante no territ rio compreende rochas carbonatadas maioritariamente ocupadas por calcarenitos e margas em especial nas zonas montanhosas Nalguns sectores podem coexistir outras litologias essencialmente detritica siliciosa selen tica e argilosa Todas as rochas s o sedimentares e pertencem maioritariamente ao Mesoz ico podendo ocorrer pontualmente afloramentos paleoz icos e alguns materiais do Terc
68. testes Pets Ea i z 3 termonucleares A similaridade de valores tem levado a que a maioria das aplica es de teor em H em estudos de Hidrogeologia se restrinja a estudos de pequena escala tanto no espa o como no tempo O carbono 14 existente actualmente na atmosfera tem a sua origem associada tamb m a dois processos distintos um natural resultante da interac o de radia o c smica nas altas camadas da atmosfera com os tomos de azoto e uma origem artificial relacionada com a actividade nuclear desenvolvida pelo Homem Os tomos de C ap s a oxida o formam mol culas de di xido de carbono CO que se misturam com o CO atmosf rico n o radioactivo participando a partir de ent o no Ciclo Global do Carbono ou seja na bio na lito e na hidrosfera O carbono entra no Ciclo Hidrol gico atrav s principalmente de dois mecanismos por processos qu micos associados dissolu o no sistema aquoso do CO atmosf rico e do solo e ou da dissolu o de minerais carbonatados e por produ o bioqu mica de CO resultante da respira o das plantas Quando no sistema aquoso o carbono tem fundamentalmente uma origem biog nica a actividade do C no carbono total dissolvido de uma gua representa exclusivamente a actividade desta esp cie de origem org nica No entanto quando no sistema aquoso o carbono de origem org nica e de origem mineral por exemplo proveniente da dissolu o de carbonatos por exemplo a activida
69. topografia e na eleva o do terreno O modelo foi desenvolvido escala regional no sistema aqu fero Estremoz Cano e no sector pouco produtivo da ZOM onde durante a esta o seca o NHE foi medido no total de aproximadamente 100 po os Os valores de NHE observados serviram de base an lise estat stica a partir da qual foi poss vel aferir as vari veis e o modelo que melhor explica o NHE em fun o da superf cie topogr fica 3 ENQUADRAMENTO Com base na compreenss o da interac o entre a gua superficial e a gua subterr nea sendo que n o s a superf cie fre tica tende a seguir a superf cie topogr fica como a direc o de fluxo da gua subterr nea tende a ser consistente com a direc o de escorr ncia superficial especialmente em aqu feros fracturados Custodio amp Llamas 1983 Driscol 1986 a exist ncia de uma associa o linear entre o NHE a eleva o do terreno e as caracter stics m tricas nomeadamente a curvatura do terreno foi assumida como premissa No entanto a an lise estat stica realizada aos modelos desenvolvidos revelou uma correla o linear muito fraca entre o NHE e as vari veis independentes consideradas quando relacionadas atrav s de uma regress o linear m ltipla Consoante os estudos evolu ram empiricamente chegou se conclus o de que o NHE de facto correlacion vel com a eleva o do terreno e com a convexidade Convex quando relacionadas atrav s de uma Regress o Linear do T
70. um pouco a Norte desta localidade Os dados dispon veis sugerem que os primeiros enchimentos se devem acumula o de gua da chuva sendo por consequ ncia ef meros uma vez que a gua acaba por infiltrar se e evaporar S a partir do momento que o n vel das guas subterr neas atinge e ultrapassa a cota da base do charco que este passa a ter gua em per odos mais prolongados Na Fig 1 podem comparar se os registos dos n veis de enchimento no charco e num piez metro a poucos metros de dist ncia Os registos iniciados em final de Dezembro de 2013 apresentam se at final de Setembro de 2014 Verifica se que desde meados de Janeiro de 2014 a meados de Maio de 2014 ocorreram diversas subidas do n vel de enchimento do charco devido s precipita es ocorridas nesse per odo No entanto os n veis de armazenamento de gua no charco na primeira subida que ocorreu a meados de Janeiro rapidamente decresceram pois ainda n o existia contribui o das guas subterr neas para estabilizar os n veis no interior do charco No final de Janeiro o charco praticamente secou A partir de Fevereiro os n veis come am a ser mais est veis pois verifica se que o n vel das guas subterr neas come a claramente a ser respons vel pela manuten o do armazenamento do charco em estudo A meados de Maio o charco seca e apesar de ainda se verificar nova subida do enchimento uma vez que os n veis fre ticos voltam a ser inferiores cota topog
71. 0 e Almeida et al 2000 As forma es produtivas s o compostas por rochas detr ticas carbonatadas do Mioc nico e Jur ssico superior doravante referidas como mioc nico e Jur ssico com espessuras de 30 85m e cerca de 650m respectivamente Estas forma es s o na maior parte separadas por uma camada pouco perme vel do cret cico Almeida et al 2000 Franc s et al 2014 Em alguns sectores o mioc nico assenta directamente sobre o Jur ssico podendo existir assim conex o hidr ulica entre as duas forma es produtivas Almeida et al 2000 O mioc nico est parcialmente coberto por forma es do plio quatern rio 10 30 m de espessura pouco perme veis sendo confinantes nalguns locais A geometria dos sistemas aqu feros tradicionalmente definida para o sistema aqu fero em estudo arbritariamente limitada a Sul pelo oceano e a Norte pela flexura de Algibre Um ressalto na piezometria indica que o sistema apresenta uma compartimenta o que coincide com afalha de S Marcos da Serra Quarteira com direc o NW SE na qual se instala o sector terminal da ribeira de Quarteira O ARQ limitado a Oeste pela falha N S de Albufeira e o diapiro de Albufeira A direc o de fluxo predominantemente N S com a zona de descarga principal ao longo da costa Nas forma es jur ssicas do ARQ existe uma componente de fluxo que se dirige para N e NE Almeida et al 2000 estimou a recarga do ARQ em 8 7x10 m ano sendo que as princip
72. 0 i 0 10 0 00 o 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 ALL DATA n 2 de fracturas Altera o E Granito Porfir ide W1 W2 W3 Lito1 Lito6 Granito Biot tico W1 W2 W3 Lito 2 Granito breehdficado W1 W2 W3 Lito 5 Numero de Fracturas Fraque ncia acumulda D 9 9 Ss a 4 E ii T gt 3 m dia a 020 E RE m T gt 10 m dia 0 10 5 PH uma LU T Transmissividade 0 01 0 10 100 10 00 100 00 1000 00 C lulas unit rias do modelo 3D de dimens o 5x5x5 m Transmissividades m2 dia Dimens es do modelo 3D 650m x 650m x 115m ALLT issividad 2 di Em cima cortes exemplificativos segundo o plano XZ ransmissividades m2 dia Transmissividades m2 dia Maci o W4 altera o sericitica e argilitica 2 es Transmissividades m2 dia Granito Porfir ide W1 W2 W3 Transmissividade Litologia Altera o E Transmissividades m2 dia Granito Biot tico W1 W2 W3 Transmissividades m2 dia Granito breehcificado W1 W2 W3 Fig 2 S ntese da sequ ncia procedimental acompanhada de exemplo de resultados dos modelos 3D gerados 3 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 4 RESULTADOS ALCAN ADOS Com a metodologia adoptada foi poss vel gerar modelos 3D das transmissividades de um meio
73. 0 17 pelo ndice GOD e a n o classifica o do grau insiginificante Fig 4 5 CONCLUS ES Os SIF apresentaram maior probabilidade para classificar a vulnerabilidade como alta O par metro que mais contribuiu para incerteza de quantificar a vulnerabilidade foi xg seguido da xg e xp Quando comparado o ndice GOD o mapeamento da vulnerabilidade pelo SIF MC agregou menores erros na interpola o Essa constata o deve se ao fato de que com a introdu o dos sistemas fuzzy os par metros hidrogeol gicos e o ndice de vulnerabilidade foram interpretados por fun es de pertin ncia de tal modo a controlar os aspectos conceituais e as Incertezas relacionadas a input e output diminuindo os erros na interpola o Desse modo a metodologia adotada apresentou se como excelente estrat gia de planeamento e gest o dos recursos h dricos subterr neos AGRADECIMENTOS A ag ncia de financiamento brasileira CNPq pela atribui o da bolsa de doutoramento ao primeiro autor REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Aller L Bennet T Lehr HJ Petty JR and Hackett G 1987 DRASTIC A standardized system for evaluating groundwater pollution potential using hydrogeologic settings USEPA 600 2 87 035 622 pp Afshar A Marino MA Ebtehaj M and Moosavi J 2007 Rule Based Fuzzy System for Assessing Groundwater Vulnerability Journal of Environmental Engineering 133 5 pp 532 540 Foster SSD amp Hirata RCA 1988 Groundwater pollution
74. 00 6000 8000 10000 42000 44000 16000 18000 20000 22000 24000 K m d K m d Extens o do modelo m Fig 2 Histograma de valores de condutividades hidraulicas estimadas a partir de registos bibliograficos e calculadas a partir de ensaios de bombagem esquerda e zonamento das zonas de condutividade hidr ulica constante direita 4 RESULTADOS E COMENT RIOS FINAIS A Fig 3 apresenta a distribui o da frac o de gua do mar resultante da simula o cujos valores de potencial hidr ulico e extens o de DSA mais se aproximam de valores observados Os resultados das simula es preliminares confirmam o potencial para a ocorr ncia de DSA ao largo da costa de Albufeira proveninente das forma es do Jurr ssico do sistema aqu fero ARQ considerando uma condutividade hidr ulica de 0 05 m d no cret cico Observa se uma cunha de gua doce que se estende at cerca de 5km da costa nas forma es do Jur ssico e Cretacico Ao alcan ar a camada perme vel no leito do mar Mioc nico formam se plumas verticais onde as sa das de gua doce s o concentradas Dado o facto de na realidade se estar em presen a de litologias carbonatadas e n o um meio homog neo como representado no modelo na pr tica estas sa das ser o condicionadas pela presen a de fracturas ou condutas de dissolu o e n o apenas pelo equil brio entre o peso da gua salgada e o fluxo de gua doce Cerca de 40 da descarga ocorre ao longo desta
75. 005 Este m todo considera que a concentra o do 1 o Cl na gua subterr nea o resultado do balan o entre a infiltra o da gua da chuva e a evapotranspira o uma vez que apenas uma percentagem da precipita o alcan a o aqu fero neste caso considerou se que o escoamento superficial directo n o relevante A diferen a entre a precipita o total e a que chega zona saturada recarga R a que se perde por evapotranspira o R Pr E A recarga e consequentemente a evapotranspira o pode ser calculada comparando as concentra es de CI na gua subterr nea e na gua da chuva Eq 1 2 e 3 sendo E o valor da evapotranspira o anual mm ano Pr o valor da precipita o m dia anual mm ano Cp a concentra o de CI na gua da chuva mgL e C a concentra o de Cl na gua subterr nea mgL e R a taxa de infiltra o ou a percentagem da precipita o que chega zona saturada Cp XPT E P Eq 1 CA Ou seja Cp XPT R mm ano E Eq 2 45 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Ou ainda R x 100 Eq 3 2 ENQUADRAMENTO A Pen nsula de Set bal situa se na parte ocidental do sistema aqu fero da Bacia do Tejo Sado Margem Esquerda T3 Almeida et al 2000 Abrange a rea de 9 munic pios da regi o metropolitana de Lisboa a saber Alcochete 128 km Almada 70 km Barreiro 36 km Moita 55 km
76. 014 Submarine FREsh water dischargE s characteriZation and Evaluation PTDC MAR 102030 2008 2010 2013 Activity Report Elaborado por LNEG IPMA UALG FCUL e IST e entregue FCT em 2014 164p Hugman R Monteiro JP Stigter T 2015 Extens o Offshore da Descarga da gua Doce Submarina do Sistema Aqu fero Albufeira Ribeira de Quarteira M6 Proceedings do 10 Semin rio de Agua Subterr nea Evora 9e 10 de Abril Sousa FM G Carrara J Fernandes D Boutov M Loureiro F Leit o P Range e A Machado 2014 Submarine Groundwater Discharges at Olhos de gua area Algarve some results of the CTD surveys Proceedings of 8 Assembleia Luso Espanhola de Geodesia e Geof sica eds B Caldeira J Barrenho J F Borges J Pombinho M J Costa M R Duque M Bezzeghoud e R Salgado ISBN 978 989 98836 0 4 p 503 507 Terrinha P Noiva J Carrara G Fernandes J Roque C Pinheiro L 2014 Neogene and Quaternary seismostratigraphy and tectonics offshore Albufeira and Quarteira implications on the paleogeography and submarine freshwater discharges Proceedings do IX Congresso Nacional de Geologia IX CNG e do 2 Congresso de Geologia dos Pa ses de L ngua Portuguesa 2 CoGePLiP Porto Portugal 4p 44 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora CARACTERIZA O HIDROQU MICA E ESTIMATIVA DA RECARGA POR BALAN O DE CLORETOS NO AQU FERO MIO PLIOCENICO
77. 1 Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP Rio Claro SP Brasil cristianedambros gmail com 2 Universidade Federal de Santa Maria UFSM Santa Maria RS Brasil silverioufsm gmail com RESUMO V rias t cnicas est o dispon veis para quantificar a recarga das guas subterr neas A recarga foi estimada com base nas flutua es do len ol fre tico A rea de estudo pertence a zona de afloramentos ZA do Sistema Aqu fero Guarani SAG localizadas na borda da Bacia Sedimentar do Paran no munic pio de Ros rio do Sul Estado do Rio Grande do Sul extremo Sul do Brasil Cinco po os de monitoramento foram instalados em profundidades entre 10 a 20 metros Os n veis de flutua o de guas subterr neas foram registrados durante dois anos 2009 2011 em registradores autom ticos de n vel e comparadas duas sub bacias com diferentes usos da terra campo nativo em rea de 21 hectares e floresta de eucaliptos em rea de 85 hectares O m todo Water Table Fluctuation WTF foi usado em um aquifero livre pertencente a Forma o Piramb ia A s rie de registros de n vel de gua subterr nea foi de longa dura o A recarga de gua subterr nea foi estimada num longo per odo de dura o de 721 dias Essa recarga foi de 170 mil metros na sub bacia de campo nativo e variando entre 60 a 220 mil metros na sub bacia com floresta de eucaliptos nos distintos po os de monitoramento O intervalo de recarga apresen
78. 12 88 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora NITRATOS NOS CONCELHOS DE NAZAR E DE ALCOBA A Carla CARO A Bolseira da FCT FCUL Campo Grande 1749 016 Lisboa carlacaroca O sapo pt RESUMO O aumento da concentra o em nitrato NOs um dos maiores problemas de polui o das guas superficiais e subterr neas da Europa e dos pa ses da Am rica do Norte Postma Boesen Kristiansen et al 1991 in Hubrechts et al 2005 Sapek amp Sapek 2005 especialmente nas guas de abastecimento p blico das zonas rurais Eppinger amp Walraevens 2005 Em Portugal no distrito de Leiria os concelhos de Nazar e de Alcoba a apresentam segundo as an lises f sico qu micas realizadas entre 2004 e 2012 algumas povoa es com guas superficiais e ou subterr neas com concentra o em 140 nitrato NO superior a 50 mg l DL n 306 2007 de 27 de Agosto Verificou se que a elevada concentra o em 1 o nitrato nas guas proveniente da actividade agr cola intensiva e ou da pecu ria nomeadamente a suinicultura O objectivo dar a conhecer os locais contaminados e alertar para uma mudan a de pr ticas das actividades agro pecu rias Palavras Chave Nitrato Agua Contamina o Alcoba a Nazar 1 INTRODU O A intensifica o da agricultura que ocorreu na segunda metade do s c XX na UE com o objectivo de maximizar a produ o levou ao au
79. 140 RN64 0 hm im 140 0 hm mi 40 Gr s grosseiro a gilos o EE acastanhado Rey Gr s grosseiro pouco a gilos o amarelado ed Seales tata fino esbr anqui ado Gr s fino a m dio 32 ama elado a Gr s pouco argloso a E acastanhado Gr s argiloso ama elado ITER 2 TO k Gr s fino amarelado ama elado Gr s fino a m dio a gilos o amarelado Gr s fino a m dio am a elado a gila esverdeada Gr s pouco argloso a ama elado TT calc rios amarelada tae au gagn nee de conchas amarelado CacaZio grosseiro cf frag de conchas amare lado Wiiarga arenosa of elem calc arios amarelada Gr s calc rio frag de conchas amarelado Marga arenosa o elem calc rios amarelada Gr s calc rio c frag de conchas amarelado Marga arenosa am a elada THEHR ete H Baga g2 ol ae ERE FEEFEE H H Ao H ii i i Lad mane PETER Ld E E Das Marga esverdeada o frag de conchas Fig 1 Diagrafias de SP Radia o Gama Natural RN16 e RN64 de uma sondagem realizada nas Dunas Douradas Almansil localizada no Sistema Aquifero da Campina de Faro Tab 1 Par metros estimados pela aplica o directa da Lei de Archie para as zonas perme veis com tubo ralo da sondagem da Fig 1 com o recurso Eq 1 e a Abacos Ramalho 2013 A vermelho tro os de tubo ralo cujos valores obtidos revelam a presen a de argilas e como tal levaram conclus o da n o aplicabilidad
80. 33 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora For continuous water injection a volumetric peristaltic pump was used For pulse injection the water was directly poured from a container to the column Outflow samples were collected at defined periods Continuous injection Pulse injection Deionized water wastewater sample Adjustable peristaltic TE Soil column Deionized water eee wastewater reservoir ii eee Sampling tube patil for outflow water Fig 1 Soil column apparatus and diagram of operation 2 1 2 Soil preparation Soil samples were collected at the approximate location of the infiltration site in the outskirts of SB Messines wastewater treatment plant removing the most superficial layer and collecting soil from a depth of 5 to 20 cm The soil was dried at 40 C the large organic matter roots leaves etc was manually removed afterwards it was quartered and split in equal portions to be representative of the site soil In addition to the soil column experiments soil granulometry organic matter percentage carbonate percentage cation exchange capacity and clay type were also determined For the experiments 2 to 4 the soil which has the tendency to form clay aggregates was disaggregated in a mortar and then sieved having the particles larger than 2 mm excluded from the column filling sample 93 of SBM soil particles
81. 5 LNEC soil column experimental setup SB Messines The work developed in PT2 6 Cerro do Bardo site Fig 6 consisted in the rehabilitation of an existing small dam at Aivados and the private owned Cerro do Bardo well This work took place between November 10 and 19 2014 The location of the construction work is Barranco de Aivados located close to Cerro do Bardo at approximately 4 km NW of Algoz specifically in the parish of Alcantarilha Silves The objective of Cerro do Bardo Site is to investigate and conceptualize the possibility of enhancing the regional water management by using surface water and MAR Techniques to increase groundwater availability possibly enhancing water supply wells productivity 31 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Fig 6 Cerro do Bardo well and Aivados dam PT2 6 Leit o et al 2015 Field experiments conducted The preferred water flow direction of the infiltrated water in the aquifer was assessed through an injection and tracer test done in April and December 2014 respectively Preliminary results of tests in the Cerro do Bardo PT2_6 large diameter well suggest adequate conditions for installation of a MAR site considering the large diameter well is characterized by high infiltration rates The following tests were performed PT2 4 Assessment of WWTP quality May and September 2014 PT2 6 Quantitative infiltration tes
82. 5 05 hm ano e que abastece tanto as zonas de cultivo como as zonas urbanas A disponibilidade hidrica a partir de exsurg ncias naturais tamb m muito significativa e abastece parcialmente algumas comiss es de regantes no vale de Chancay Huaral De forma a estimar a disponibilidade h drica do Rio Chancay Huaral assim como para calibrar o modelo hidrol gico consideraram se os registos de caudais m ximos m nimos e m dios mensais da esta o hidrom trica de Santo Domingo Os dados compilados incluem dados desde 1968 at 2009 Simulou se uma s rie de 100 anos com o objectivo de analisar o impacto de uma redu o de 2 na recarga do sistema aqu fero em consequ ncia de uma previs vel redu o de precipita o at ao final do s culo XXI de acordo com o cen rio de altera es clim ticas Al do modelo HADCMS Na fig 2 apresentam se alguns resultados referentes disponibilidade h drica subterr nea para o per odo simulado Este c lculo al m da varia o da recarga directa considera todas as vari veis do modelo tais como as necessidades h dricas agr colas e urbanas crescentes os cen rios clim ticos interac o guas superficiais subterr neas perdas na rede de abastecimento descargas do aqu fero em exsurg ncias retornos provenientes da rega etc Groundwater Storage Supply Delivered All Aquifers 3 All months 12 All Demand Sites 63 Scenario NCCCSM A1 Monthly Average a2 a l Bi Filtraciones y Otras
83. 7 0 60299 36 61 DEM 100 o o 4 CONCLUS ES A regress o linear do tipo Piecewise a partir da qual o NHE calculado em fun o da convexidade considerando uma resolu o de 50 m e da eleva o com uma resolu o de 25 m claramente o modelo que melhor explica o n vel fre tico em fun o da topografia apresentando elevados valores de correla o e um coeficiente de determina o de quase 75 Fig 2 67 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora EH 0 7 16 NHE m 717 996 0 7 16 __ 9 97 13 56 7 17 9 96 GN 13 57 37 36 9 97 13 56 13 57 37 36 Fig 2 Mapa Predictivo do NHE O modelo desenvolvido relaciona claramente o NHE com a topografia confirmando a premissa a partir da qual o trabalho foi desenvolvido Contudo o NHE tamb m fun o das caracter sticas hidrogeol gicas dos aqu feros e neste contexto o modelo aferido foi posteriormente aplicado separadamente ao aqu fero c rsico Estremoz Cano e ao sector pouco produtivo das rochas gneas e metam rficas da ZOM o que reflectiu a influ ncia das caracteristicas hidr ulicas dos dois sistemas Se para o sector fracturado da ZOM o NHE altamente correlacion vel R 0 89 com a topografia com uma percentagem de determina o de 80 j no Sistema Aqu fero Estremoz Cano NHE apresenta menor correla o R 0 84 com a topografia e consequentemente menor capacidade preditiva R2
84. A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 37 45 SGP 1961 Carta Geol gica de Portugal Continental 1 50000 Servi os Geol gicos Mineiros Folha 26B Alcoba a Stiggter TY 2005 Integrated Analysis of Hydrogeochemistry and Assessment of Groundwater Contamination Induced by Agricultural Practices Disserta o para obten o do Grau de Doutor e Ci ncias de Engenharia Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa 195p 91 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora Wagner J Gajowiec B Formowicz 2005 Nitrates in fresh water in the Miech w Region Poland Jn Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 201 207 Walraevens K Eppinger R 2005 Nitrate pollution of groundwater in Flanders Belgium n Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 209 218 Xu Y 2006 Groundwater pollution in Africa Brent Usher Editors Taylor and Francis Balkema Great Britain 353p Zbyszewski G Fran a JC 1963 Not cia
85. Adaptaci n y Mitigaci n al Cambio Clim tico en Zonas Costeras surge com o objectivo de abordar distintas vertentes de observa o an lise e actua o por parte de v rias institui es directa ou indirectamente envolvidas no projecto no sentido de diminuir o impacto das altera es clim ticas entre a popula o de oito cidades costeiras no Per Chile e Equador Neste projecto houve a necessidade de integrar uma componente de natureza t cnico cient fica que permita transferir s entidades destinat rias instrumentos que apoiem processos na toma de decis es sobre a disponibilidade de recursos h dricos Nesse sentido o papel do CEHIDRO neste projecto focou se no desenvolvimento de um Sistema de Suporte Decis o SSD que permite uma planifica o integrada e sustent vel dos recursos h dricos em cen rios de altera es clim ticas 1 1 Sistema de Suporte Decis o O conceito de Sistema de Suporte Decis o SSD tem sido utilizado depois da d cada de 80 de diferentes maneiras e em diferentes enquadramentos segundo o ponto de vista de cada autor Para Finlay 1994 o SSD um sistema inform tico que ajuda no processo de toma de decis es Turban 1995 define especificamente SSD como sistema de informa o interactivo flex vel e adapt vel especialmente desenvolvido para apoiar a resolu o de um problema n o estruturado e para melhorar a toma de decis es Geralmente o desenvolvimento de um SSD p
86. Almeida Manuela Simoes Miguel A P rez Martin ccccccseeeeeeeeees 25 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought description of MARSOL Project Demo Sites in Portugal Teresa E Leitao J P Lobo Ferreira Tiago Carvalho Jos Paulo Monteiro Manuel M Oliveira Rui Agostinho Lu s R D Costa Maria Jos Henriques Tiago Martins Jos Martins de Carvalho 29 Assessment of soil characteristics for Managed Aquifer Recharge using soil column experiments Tiago Martins Teresa E Leit o Ana Estela Barbosa Maria Jos Henriques cccsssssssssseseeeeeeeees 33 Formula o de Sistemas de Suporte Decis o SSD para a gest o dos recursos h dricos subterr neos em zonas ridas Nuno Barreiras Jo o Nascimento Filipe Migu ns Ana Buxo Lu s Ribeiro cc ceeeeeeeeeeeeeeeeeees 37 Descargas do sistema aquifero Albufeira Ribeira de Quarteira em meio marinho M todos e cartografia Judite Fernandes Gabriela Carrara Pedro Terrinha F tima Sousa Francisco Leit o Marisa Loureiro Cristina Roque Jo o Noiva Dmitri Boutov Pedro Range Am lia Dill Costa Almeida 41 Caracteriza o hidroqu mica e estimativa da recarga por balan o de cloretos no aquifero Mio plioc nico do Tejo na Pen nsula de Set bal Ana C Medeiros Lu s Ribeiro M Ros rio Carvalho Manuela Sim es ci reis 45 10 Semin rio sobre guas
87. Barton Springs Edwards aquifer USA Journal of Hydrology 276 1 4 pp 137 158 Stigter TY 2005 Integrated Analysis of Hydrogeochemistry and Assessment of Groundwater Contamination Induced by Agricultural Practices Disserta o para a obten o do grau de Doutor em Ci ncias de Engenharia Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal p 195 Werner AD Bakker M Post VEa Vandenbohede A Lu C Ataie Ashtiani B Simmons CT Barry Da 2013 Seawater intrusion processes investigation and management Recent advances and future challenges Advances in Water Resources 51 pp 3 26 12 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora EXTENSAO OFFSHORE DA DESCARGA SUBMARINA DA AGUA DOCE DO SISTEMA AQUIFERO ALBUFEIRA RIBEIRA DE QUARTEIRA M6 Rui HUGMAN Jos Paulo MONTEIRO Tibor STIGTER 1 Universidade do Algarve Faro rthugman O gmail com jpmontei ualg pt 2 UNESCO IHE Delft The Netherlands t stigterQunesco ihe org RESUMO Para al m de constituir uma fonte de gua para rega e abastecimento humano disperso em numerosas resid ncias e urbaniza es a gua subterr nea do sistema aqu fero Albufeira Ribeira de Quarteira M6 alimenta o caudal de base da Ribeira de Quarteira e ainda a descarga submarina de gua doce DSA para o mar atrav s da plataforma continental Esta descarga submarina ocorre na forma de nascentes inter e sub tid
88. EA 2009 SILV RIO DA SILVA et al 2009 pertencente ao Bioma Pampa Comparando duas sub bacias com diferentes usos de solo este estudo pretende verificar a possibilidade de existirem ou n o diferen as na infiltra o no subsolo estimando se a recarga subterr nea em aqu fero poroso livre atrav s de monitoramento sistem tico do n vel da gua na zona saturada na interface solo rocha Esta pesquisa insere se no Projeto ASUB UFCG UFAL UFSM Integra o dos instrumentos de Outorga Enquadramento e cobran a para a Gest o de guas Subterr neas e somam se aos demais trabalhos do Laborat rio de Hidrogeologia da Universidade Federal de Santa Maria em rela o s guas subterr neas suas potencialidades e vulnerabilidades DESCOVI FILHO 2009 FARIAS 2011 DAMBR S 2011 MARTELLI 2012 Ademais contribui com a forma o de recursos humanos possibilitando o debate na comunidade acad mica e nos Comit s de Bacias Hidrogr ficas 2 CARACTERIZA O DAS REAS DE ESTUDO O SAG no Estado do Rio Grande do Sul Machado 2005 considera o constitu do por nove unidades hidroestratigr ficas 1 Piramb ia 2 Sanga do Cabral 3 Passo das Tropas I 4 Passo das Tropas II 5 Alemoa 6 Caturrita 7 Arenito Mata e 8 Guar As reas de estudo situam se na Depress o Central do Rio Grande do Sul e abrangem as unidades litol gicas da Bacia Sedimentar do Paran constitu das pelos arenitos da Forma o 49 10 Semin rio so
89. Fas ae Ani es Cloretada a bicarbonatada calco s dica Bicarbonatada calco magnesiana Fig 2 Proje o em diagrama triangular de Piper da Bicarbonatada c lcica composi o qu mica em i es maiores da gua Bicarbonatada a cloretada calco s dica subterr nea captada em furos selecionados na Pen nsula F16 Cloretada s dica de Set bal F17 Bicarbonatada magnesiana F18 Cloretada s dica F19 Cloretada s dica Os valores das taxas de recarga calculados utilizando a Eq 2 encontram se referidos na Tab 3 Os valores m nimos e m ximos resultam da utiliza o dos valores extremos de concentra o de Cl na gua da chuva oomoo Sr 2 x 4 ays E qo LO ta da ty be amp H q e aer OBE 0 X x 47 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Tab 3 Taxa de infiltra o na Pen nsula de Set bal pelo m todo do balan o de Cloretos AS gua subterr nea mgL mm ano mm ano mm ano Jo Jo Jo 5 CONCLUS ES A composi o qu mica das guas captadas em diferentes forma es reflete a variabilidade exibida nos diferentes n veis aqu feros As guas de f cies cloretada s dica e por vezes c lcica ou magnesiana s o captadas em n veis de areias e arenitos por vezes com componente argilosa e rara componente calc ria nas cotas mais elevadas e guas onde dominam alternadamente os 16es bicarbonato carbonato e
90. J 2000 Sistemas aqu feros de Portugal continental Inst da Agua Lisbon Port HI Bear J Verruijt A 1987 Modeling groundwater flow and pollution Vol 2 Springer Science amp Business Media Bonte M 1999 A Chemical and Isotopic study of the hydrogeochemical processes occurring under irrigated land in Campina de Luz Algarve Portugal Faculty of Earth Sciences Free University Amsterdam Costa L 2011 Calibra o de um modelo de escoamento e simula o de cen rios de explora o do sistema aqu fero Luz Tavira uma ferramenta para a gest o da gua Tese de Mestrado em Engenharia do Ambiente Universidade do Algarve Faculdade de Ci ncias do Mar e do Ambiente De Vries J Schwan J 1999 Groundwater resources in Algarve Portugal Internal report Hydrology Department Vrije Universiteit Amsterdam Fetter CW 2001 Applied Hydrogeology 4th Edition Nova J rsia Prentice Hall 2001 ISBN 0 13 088239 9 Huyakom PS Pinder GF 1983 Computational Methods in Subsurface Flow Academic Press INC Orlando Kinzelbach W 1986 Groundwater modelling an introduction with sample programs in BASIC Elsevier Monteiro JP 2005 A import ncia do Dimensionamento de Capta es de Aguas Subterr neas no Algarve Passado Presente e Futuro Manual T cnico de Engenharia Aguas Subterr neas e Efluentes Tratados Expresso Gr fico Lisboa Portugal GRUNDFOS 17 31 Monteiro JP Santos J Martins R R 2002 Avalia o dos impacte
91. J atinge em algumas regi es propor es preocupantes Nas massas de gua situadas nas zonas litorais da plan cie costeira de Val ncia e Castell n os efeitos da agricultura e ind stria agroalimentar t m vindo a agravar se desde os anos 70 do s culo passado com a concentra o de nitratos a persistir elevada bastante acima dos valores permitidos e a mostrar tend ncia acentuada de crescimento nas quatro d cadas de monitoriza o continuada Na regi o agr cola de Albacete na meseta continental de La Mancha a situa o ainda n o atinge valores alarmantes mas a tend ncia de contamina o crescente e acentuada O estudo de registos de concentra es de nitrato de amostras recolhidas em piez metros inseridos em massas de gua subterr nea mostrou distribui o por vezes irregular em alguns pontos das massas de gua e noutros tend ncia bem prenunciada de subida ou descida nos valores das concentra es A an lise de tend ncias baseou se no declive e no valor do R tendo sido classificadas em inconclusiva subida ou descida acentuada ou suave A harmonia verificada entre as concentra es e as tend ncias observadas ao longo do tempo em alguns pontos parece relacionar se com causa regional a afectar de igual modo as MAS nomeadamente a ocorr ncia de per odos secos e h midos ou outra n o determinada Admitindo estacion rios outros factores situados a montante do processo de lixivia o e mobilidade como a rea cultivada
92. MARSOL basin 13 14 October 2014 PT1_3 Infiltration in large wells 1 October 2014 Oliveira et al 2015 present the results of the clogging test conducted on 1 July 2014 2 2 PT2 Querenca Silves limestone karstic aquifer system Algarve Site description and objective PT2 Queren a Silves limestone karst aquifer system Algarve DEMO site aims to 1 develop a SAT system to improve the water quality of treated effluents from a WWTP PT2_4 which discharges water into Ribeiro Meirinho river PT2_5 and 2 increase groundwater storage using MAR to recharge surplus of surface water during wet years at Cerro do Bardo well PT2_6 located next to a tributary of Ribeiro Meirinho This will contribute to increase the water availability in dry years facilitating downstream water supply pumping During 2014 the work developed in PT2_4 consisted in the characterization of the treated wastewater effluent in several different occasions Fig 4 as well as the development of several soil column tests in LNEC laboratory facilities Fig 5 to determine the pollutants removal capacity of local soils Martins et al 2015 present the results of the ome so oon tests x gar F gt 7 Edi AE A n a A ae Y A 33 Wa i ear n ctl amo 5 Cria RO gt or a ts dm i N e x 4 re o um E 7 ky EA A N ae a E i T x 4 4 ma Fig 4 Sampling the WWTP for water collection at Fig
93. Martins J Matos Silva J 2007 Modelling Stream Groundwater Interactions in the Queren a Silves Aquifer System XXXV AIH Congress Groundwater and Ecosystems Lisbon Portugal pp 41 42 doc Elect in CD Rom 10pp 64 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora AN LISE EXPLORAT RIA DA M TRICA DA SUPERF CIE TOPOGR FICA PARA PREVIS O DO N VEL FRE TICO APLICA O A UM SISTEMA C RSICO E ROCHAS FRACTURADAS Filipa SOUSA Ant nio CHAMBEL Nuno NEVES 1 Departamento de Geoci ncias Escola de Ci ncias e Tecnologia Universidade de vora Rua Rom o Ramalho 59 7000 671 Evora Portugall raquelsousa83 gmail com 2 Departamento de Geoci ncias Escola de Ci ncias e Tecnologia Universidade de vora Instituto de Ci ncias da Terra ICT P lo da Universidade de Evora Rua Rom o Ramalho 59 7000 671 Evora Portugal achambel uevora pt 3 Departamento de Paisagem Ambiente e Ordenamento Escola de Ci ncias e Tecnologia Universidade de vora Rua Rom o Ramalho 59 7000 671 Evora Portugal nneves uevora pt 1 RESUMO Partindo da premissa de que n o s o n vel fre tico acompanha a linha topogr fica do terreno mas tamb m a direc o de escorr ncia das bacias subterr neas tende a coincidir com a direc o predominante de escorr ncia das bacias hidrogr ficas superf cie principalmente em aqu feros fracturados foi realizado um estudo com o
94. Montijo 349 km Palmela 465 km Seixal 96 km Sesimbra 195 km e Set bal 230 km A unidade Hidrogeol gica da Bacia do Tejo Sado constitu da por um sistema aqu fero multicamada muito complexo que se formou nos dep sitos sedimentares do Terci rio e Quatern rio Na Pen nsula de Set bal intercala es de areias argilas e carbonatos formam uma estrutura complexa de aqu feros aquitardos e aquiclusos intercalados com desenvolvimento vari vel em profundidade e em extens o de acordo com a espessura das camadas e a continuidade lateral Assim comum diferenciar para a Pen nsula a exist ncia de um aquifero superior livre nas camadas detr ticas com intercala es argilosas do Plio Pleistoc nico um aquifero interm dio confinado a semiconfinado nas areias do Plioc nico Inferior e nos calcarenitos do Mioc nico Helveciano Superior e um outro aqu fero inferior confinado por um espesso conjunto de margas e argilas nas unidades greso calc rias do Mioc nico M dio a Inferior A recarga do sistema aquifero oriunda da precipita o por infiltra o nas terras altas e nos leitos das ribeiras sendo de assinalar fen menos de dren ncia vertical descendente e ascendente O sistema tem sido objeto de alguns estudos dos quais se destacam por ter sido pioneiro o Projeto Set bal PNUD POR 77 015 de onde resultou um modelo matem tico para a totalidade do sistema DGRAH PNUD 1980 Este estudo estimou os recurs
95. NA BACIA HIDROGR FICA DOS ENGENHOS SANTIAGO CABO VERDE Ruth MONTEIRO Manuela SIM ES 1 Mestre em Engenharia e Gest o da gua Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Ruthdaniela7 hotmail com 2 GeoBioTec Departamento de Ci ncias da Terra Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa Campus da Caparica 2829 516 Caparica Portugal mmsr fct unl pt RESUMO A gest o sustent vel de recursos h dricos em regi es ridas e semi ridas condicionada e dif cil devido reduzida disponibilidade hidr ca em consequ ncia das irregulares e escassas precipita es O recurso recarga artificial de aqu feros de extrema import ncia na minimiza o do impacto da escassez na gest o Este trabalho consiste na avalia o das disponibilidades h dricas face s necessidades da popula o para os diversos fins na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos na ilha de Santiago do Arquip lago de Cabo Verde tendo por base o m todo do balan o hidrol gico sequencial mensal calculado a partir de 51 anos de registos consecutivos de precipita o e evapotranspira o estimada para as esta es de Assomada e de Telhal Face s necessidades a recarga artificial de aqu feros pode constituir um poderoso instrumento de gest o devendo ser considerado pelos organismos da tutela para aumentar a quantidade e a qualidade da gua dispon vel Por m a implementa o desta t cnica de inje
96. NEC Av do Brasil 101 1700 066 Lisboa moliveira Inec pt ferreira O Inec pt tleitao O Inec pt 2 Centro de Ci ncias e Tecnologias da gua Universidade do Algarve Campus de Gambelas 8005 139 Faro Ircosta ualg pt jpmontei ualg pt 3 Terra Ambiente e Recursos H dricos TARH Rua Forte Monte Cintra 1B3 Sacav m tcarvalho tarh pt rdagostinho O tarh pt jmc tarh pt ABSTRACT The infiltration basin constructed in the GABARDINE project in Rio Seco stream Algarve Portugal was rehabilitated during MARSOL project and a new infiltration test has been performed The hydrogeological framework is presented and the new infiltration test is described and interpreted The results are similar to those obtained during GABARDINE project with calculated infiltration rates varying with water height When the infiltration basin is saturated and the water level is more than 0 16 m above the ground surface the infiltration rate raises to values of more than 1 19 m day The increasing rate of water level variation registered near the end of the filling stage of the infiltration basin indicates a lower porosity stratum that clues the presence of clogged stratum near the surface Keywords Artificial river infiltration clogging infiltration basin infiltration rate MAR 1 INTRODUCTION AND ANTECEDENT STUDIES The test is developed in the framework of the MARSOL project which is briefly presented in Leit o et al 2015a The main objective of th
97. OL The main achievements gathered in the DEMO sites during 2014 the first year of the project are briefly presented Key words MAR managed aquifer recharge DEMO site experiments Algarve 1 INTRODUCTION The growing imbalance between water supply and water demand in southern Europe exacerbated by climate change requires more efficient water resources management The urgent need for innovative and efficient solutions to save water and energy is clear Storing water in aquifers during times of excess can help address water scarcity challenges Moreover water quality can be improved through aquifer transport and storage due to chemical and biological reactions in addition to the dilution Managed Aquifer Recharge MAR can be a key to solving Europe s water crisis by linking water reclamation water reuse and water resources management In this paper the work developed in Portugal under MARSOL project is presented The main objectives of this project are to demonstrate how MAR can contribute as an alternative source of water in the context of an integrated and inter annual water resources management as well as in solving groundwater quality problems For the case of DEMO Site of Algarve and Alentejo South Portugal the water quality problems are mainly caused by inadequate agricultural practices and wastewater discharges The alternative water sources explored under MARSOL in Portugal are surface water surpluses generated during ra
98. Portanto as maiores probabilidades dos SIF s o para classificar a vulnerabilidade como alta A O SIF MC e SIF LC apresentaram respetivamente 15 94 e 3 97 de probabilidade para classificar a vulnerabilidade como extrema E A probabilidade de classifica o da vulnerabilidade como insignificante I e baixa B foram bastante semelhantes em ambos os sistemas Contudo SIF LC indicou uma probabilidade de 25 74 enquanto pelo SIF MC foi de 19 77 para classificar a vulnerabilidade como baixa B A an lise de sensibilidade considerando o SIF MC revelou que xg o mais sens vel na composi o do indice de vulnerabilidade apresentando em termos relativos um CSS igual a 80 76 Em seguida o par metro xg apresentou valor de CSS igual a 25 4 enquanto xp foi igual a 23 90 Os valores de CSS n o sofreram muitas altera es considerando o SIF LC de tal modo que o par metro xg foi o que mais contribuiu para incerteza de quantificar a vulnerabilidade seguido dos par metros xo e xp com valores iguais a 80 74 25 73 e 23 90 respectivamente O mapeamento da rea de influ ncia de densidade 0 009 po os km circundou a bacia Solim es delimitada pelo arco de Iquito L1 e de Purus L2 e bacia Amazonas delimitada entre L2 e o arco de Gurupa L3 Fig 3a Assim foram considerados os dados de po os no estado do Acre AC Amazonas AM Roraima RR Rond nia RO Par PA e Amap AP O estado Tocantins TO n o foi consi
99. Q sabe se que h conex o hidr ulica entre Jur ssico e Mioc nico quando as forma es contactam directamente Por vezes as margas e calc rios do Cret cico est o Eli meen RS en pg ee presentes entre estas duas forma es devendo no 3 M seoa entanto existir recarga diferida do Jur ssico para o sens Mioc nico bem como do Plio quatern rio para o Fig 3 Superf cie piezom trica regional linhas Mioc nico H um diaclasamento com direc es NW equipotenciais de 5 em 5 m gerada a partir da SE e NE SW quer onshore quer offshore que mediana do potencial hidr ulico de 91 furos n de condiciona o tra ado de ribeiras o recorte da linha de valores para o c lculo da mediana encontra se junto ao costa a morfologia da plataforma e numerosas falhas furo em label A GWT elevation possui 10 classes regionais com aquelas direc es e de direc o N S que correspondem aos quantis cada classe cont m A aplica o de um modelo 2D vertical mostra que para 10 dos valores Retirado de Franc s et al 2015 uma recarga efectiva de 10 2 hm ano 8 76 hm ano dos quais ocorre no planalto do Escarp o considerando um volume de extrac es de 2 hm ano maioritariamente sobre o aqu fero do Mioc nico os valores de condutividade hidra lica j calibrados indicam que existe um volume de recursos de 3 27 hm ano que circula para o offshore at 5000 m da costa Hugman et al 2015 3 METODOLOGIA Com o objectivo de com
100. Relat rio Interno do INETI 31 Ramalho EC Marques da Silva M e Correia A 2009 Diagrafias Aplicadas Hidrogeologia Editora Palimage 282 Ramalho EC 2013 Sondagens Mec nicas e Prospec o Geof sica na Caracteriza o de Fluidos Tese de Doutoramento em Geoci ncias orientada pelo Prof Doutor Manuel Jo o Senos Matias Universidade de Aveiro 186 Shon JH 1996 Physical properties of Rocks Fundamentals and Principles of Geophysics Handbook of Geophysical Exploration Seismic Exploration Klaus Helbig and Sven Treitel Editors v 18 Pergamon 583 Waxman MH e Smits LIM 1968 Electrical conductivities in oil bearing sands Journal of the Society of Petroleum Engineers 8 107 122 Winsauer WO Shearin Jr HM Masson PH e Williams H 1952 Resistivity of brine saturated sands in relation to pore geometry Bulletin of the American Association of Petroleum Geologists 6 253 277 Roseiro CMSD 2009 Recarga artificial de aqu feros aplica o ao sistema aquifero da Campina de Faro Tese de Doutoramento Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa 272 Mota R 2008 Metodologias de prospec o geofisica aplicadas a problemas ambientais e geot cnicos Aplica o conjunta de m todos el ctricos e s smicos Tese de Doutoramento Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa 190 REFER NCIAS INTERNET SNIRH 2012 http snirh pt snirh atlasagua sistemasaquiferos mostra ficha php aquif M12 14 05 20
101. Ribeiro L Chambel A Condesso de Melo MT eds Hydrogeol Groundw Ecosyst Lisbon Portugal pp 153 168 Taniguchi M Burnett WC Cable JE Turner J V 2002 Investigation of submarine groundwater discharge Hydrol Process 16 2115 2129 doi 10 1002 hyp 1145 16 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora APLICACAO DE SISTEMAS DE INFERENCIA FUZZY PARA CLASSIFICAR E MAPEAR A VULNERABILIDADE DE AQUIFEROS Erico LISBOA Jorge CARVALHO Manuel FIGUEIREDO Fac Eng Universidade do Porto Rua Dr Roberto Frias s n dec12006 fe up pt jorcarv fe up pt mpfiguei fe up pt RESUMO O objetivo desse trabalho classificar e mapear a vulnerabilidade de aqu feros Para alcan a lo cumpriu se tr s etapas 1 Constru o de sistemas de infer ncia fuzzy SIF Essa etapa foi caracterizada por tr s fases a fuzzifica o adotam se tr s par metros hidrogeol gicos input e obtem se um ndice de vulnerabilidade output b infer ncia utilizando se os m todos Mamdani e Larsen c desfuzzifica o gera se um produto final obtido por um m todo inverso opera o fuzzy 11 Simula o por m todo de Monte Carlo Nessa etapa gerou se dez mil n meros aleat rios dos par metros input Esse procedimento foi adotado para testar qual a probabilidade de cada SIF em classificar o aqu fero nos graus insignificante baixa m dia alta e de extrema vulnerabilidade e quantifi
102. S o Maninho Pono Evora de Alcoba a RAINHA J NAZAR p I msmo H aq oe Alfeizeirao Limite da rea ilustrada d o V rzea da Nazar antiga laguna de Pederneira esi Limites das freguesias pesa dos concelhos de Nazar e de Alcoba a Turquel Legenda Concentra o de NO An lises realizadas entre 2004 e 2012 n o detectado lt 1Omg l 10 25mg 25 4Omg l Y Pi a gt One ie sS Martinho do Porto AO 40 50mg l re ee das a Massa de gua amp gt ae CALDAS DA RAINHA NAZAR gt 50mg l Fig 1 a0 nitrato NO3 nas guas superficiais e subterr neas 90 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 3 CONCLUS ES A contamina o polui o por 1 o nitrato nos concelhos estudados deve se principalmente agricultura e pecu ria nomeadamente suinicultura Os locais cujas an lises apresentaram concentra o superior a 50 mg l em 1 o nitrato foram Quinta de S Gi o Valado de Frades Maiorga Juncal Nazar Pa l da Cela Casal de Areia Alcoba a Boa Vista de Cima Vesti ria Cela Pousada Cipreste e vora de Alcoba a Considera se necess rio e urgente adoptar pr ticas diferentes nas actividades agr colas pecu rias industriais e urbanas de modo a proporcionar redu o da quantidade de 1 o nitrato NO3 nas guas superficiais e subterr neas Dever o ser realizad
103. System uma ferramenta computacional que se foca num modelo de gest o integrada de recursos h dricos que inclui a disponibilidade nas origens de gua e as necessidades dos utilizadores tendo em conta tamb m a planifica o de recursos h dricos e an lise de pol ticas de gest o da gua Operando com base em balan os h dricos o WEAP aplic vel a v rias escalas de estudo desde sistemas municipais e agr colas at sub bacias isoladas ou bacias hidrogr ficas complexas Al m disso o WEAP lida com um largo espectro de casos como por exemplo an lises de necessidades h dricas por sectores armazenamento de gua direitos e hierarquias de utiliza o simula o de escoamento superficial e subterr neo 38 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora gest o operacional de albufeiras necessidades e produ o de hidroenergia avalia o de fontes de polui o requisitos de ecossistemas e an lise de rela es custo benef cios As principais capacidades do WEAP s o a Base de dados direccionada para o balan o h drico proporciona um sistema para manter a informa o da disponibilidade de gua na origem e necessidades h dricas b Ferramenta de cria o de cen rios simula a disponibilidade h drica abastecimento escoamento caudais armazenamento origem tratamento e descarga de contaminantes e qualidade das guas no sistema c Ferramenta de an
104. UNES DA SILVA 1 Centro de Ci ncias e Tecnologias Nucleares C TN Instituto Superior T cnico Estrada Nacional n 10 ao km 139 7 2695 066 Bobadela LRS carreira Octn ist utl pt dina ctn ist utl pt pvalerio ctn ist utl pt faraujo ctn ist utl pt 2 Centro de Recursos Naturais e Ambiente CERENA Instituto Superior T cnico Av Rovisco Pais 1 1049 001 Lisboa jose marques tecnico ulisboa pt 3 UNICER Bebidas S A S Mamede de Infesta Antunesda Silva unicer pt RESUMO Neste trabalho ser o focadas as varia es temporais e espaciais de teor em tr tio CH nas guas de precipita o em Portugal continental e a sua utiliza o em casos de estudo Os resultados apresentados fazem parte da base de dados do Grupo de Radia es Elementos e Is topos do Centro de Ci ncias e Tecnologias Nucleares C TN do IST obtida a partir das determina es dos teores em tr tio nas amostras de gua de precipita o mensal colhidas desde 1988 As varia es regionais entre o litoral e o Interior ser o analisadas tendo em conta a influ ncia de par metros clim ticos e regionais ser o tamb m apresentadas algumas considera es sobre as poss veis aplica es dos teores em H determinados nas guas de precipita o em casos de estudo hidrogeol gicos Os teores em H determinados nas guas subterr neas s o utilizados como complemento data o por carbono 14 C desses sistemas aqu feros na quantifica o de mistura
105. Universidade de Evora 2 ENQUADRAMENTO GEOLOGICO DO CASO DE ESTUDO A area em estudo enquadra se na regi o uran fera da Cunha Baixa e Quinta do Bispo Nesta regi o ocorrem em abund ncia retalhos de micaxistos do Complexo Xisto Grauv quico ante ordov cicos que sofreram metassomatismo por vezes intenso J E N 1968 Ferreira 1971 Um p rfiro gran tico com direc o E W com frequentes rejeitos e possan as que podem alcan ar os tr s metros ocorre na rea a Norte verificando se igualmente a exist ncia de dep sitos terci rios de natureza arc sico terr gena Na envolvente rea mineira predominam os granitos da s rie herc nica monzon ticos de duas micas de gr o m dio a grosseiro sendo frequente a tend ncia para o profiroidismo em particular junto a zonas de contacto com estruturas mineralizadas e encraves de micaxistos A granularidade destes granitos pode variar em profundidade o que pressup e uma localiza o mais perif rica na fronteira de uma estrutura batol tica ou que os materiais de natureza gran tica ter o sido sujeitos ac o de um magma muito fluido que ter intru do lateralmente nas forma es 3 METODOLOGIA ADOPTADA A metodologia desenvolvida e adoptada ao caso de estudo comp e se pelas seguintes quatro fases principais Fase 1 Constru o do modelo geol gico 3D das vari veis litologia altera o e limonitiza o com constru o dos respectivos modelos 3D
106. a es associadas ao suprimento das necessidades relacionadas com o abastecimento urbano que foi substitu do por gua captada nas grandes barragens e 3 um per odo futuro em que as condi es naturais prevalecentes no Algarve e a intensifica o dos conflitos de interesses decorrentes da degrada o da qualidade da gua conduzir o ado o de esquemas de gest o integrada mais sofisticados e eficientes que os atuais baseados no uso conjunto de guas superficiais e subterr neas A gest o do uso da rea cr tica pode ser minimizada se existir um uso conjunto de gua superficial e subterr nea Assim necess rio analisar e retirar conclus es sobre as consequ ncias da gest o do uso de gua subterr nea no presente e no futuro Para o efeito o modelo num rico aplicado como m todo ser uma excelente ferramenta que permitir simular os v rios cen rios de explora o e de poss veis altera es clim ticas Atualmente a simula o do fluxo da gua e transporte com recurso a modelos num ricos uma das metodologias mais evolu das e permite representar o funcionamento hidr ulico do sistema aqu fero a que corresponde o modelo numa realidade aproximada Scanlon et al 2003 Como ferramenta para a gest o dos recursos de guas subterr neas a modela o num rica assume se como uma das mais importantes e fomentadas Monteiro 2005 O trabalho desenvolvido at ao momento centra se no efeito da extra o de
107. a Mesocenoz ica Ocidental em especial nas massas de gua Caldas da Rainha Nazar Alpedriz Orla Ocidental Indiferenciada das Ribeiras do Oeste e Maci o Calc rio Estremenho A V rzea da Nazar regi o geogr fica o local da antiga laguna de Pederneira actualmente assoreada Caracteriza se por uma plan cie que se estende desde o litoral a sul da Nazar at cerca de 8 km para o interior Maiorga delimitada a Sul e a Oeste por vertentes de declive acentuado e a Norte por vertentes suaves cujo limite pouco n tido 2 1 Nitratos das an lises fornecidas Os locais que apresentaram guas subterr neas e superficiais com concentra o em 1 o nitrato NOs superior a 50 mg l est o localizados em zonas de predom nio de pecu rias nomeadamente de suiniculturas especialmente a Norte de Juncal Fig 1 No geral as guas apresentaram concentra es em 1 o nitrato inferiores a 10 mg l 2 2 Nitratos na V rzea da Nazar As concentra es em 1 o nitrato NO3 na V rzea da Nazar s o vari veis existindo v rias guas com concentra es superiores a 50 mg l especialmente em zonas de agricultura intensiva Quinta de S Giao Valado de Frades Maiorga Fig 1 Pataias e 7 a Martinganea Oceano Atl ntico a PORTUGAL i TNDIFERENCIADA Corvosiio Nazar Coz DA BAGIA DAS RIBEIRAS RO nee DO OESTE je dos Ai i CALDAS DA Famalic o 2 Aljubarrota e Vest ria f
108. a aplica o descrita em Ramalho et al 2009 Nas condi es de aplicabilidade da Lei de Archie a porosidade pode ainda ser estimada utilizando a equa o de Humble Chappelier 1992 F ER Eq 2 Contudo na presen a de argila t m de ser introduzidos factores de correc o relacionados com o tipo de argila presente e com as suas caracter sticas espec ficas nomeadamente a Capacidade de Troca Cati nica Q o que dificulta a solu o do problema Para tal t m sido utilizados v rios modelos para a remo o desse efeito da argila a maior parte emp ricos baseados na frac o argilosa ou na Qv cuja descri o se encontra em Khalil et al 2011 e Ramalho 2013 A metodologia mais utilizada o modelo de Waxman e Smits 1968 baseia se num conjunto de equa es que t m como objectivo relacionar o chamado Factor de Forma o Intr nseco F com o Factor de Forma o Aparente Fa de acordo com a Eq 3 utilizada de forma a relacionar os valores de obtidos com os v rios espa amentos de sondas de resistividade el ctrica recorrendo aos v rios par metros obtidos a partir deles designadamente Ryo Rm Ry de forma que Es ee BOR Eq 3 Rm f em que B representa a mobilidade m dia dos cati es pr ximo das superf cies dos gr os e descreve a facilidade com que os cati es se movem ao longo da superf cie da argila e varia com a resistividade da gua e BQ reflecte o efeito de condu o superf cie devido
109. a corresponde a antigas zonas agr colas que actualmente est o abandonadas ou em desuso Nos cen rios hipot ticos 2 3 4 e 5 considerou se que estas seriam novamente reaproveitadas como reas de cultivo de citrinos com uma dota o estipulada de 4500 m ha ano Na Tab 1 est representada a informa o fornecida pela APA IP ARH Algarve que foi usada na simula o dos diferentes cen rios Tab 1 Recarga extrac es balan os rea total de rega e pontos de extrac o Balan o Entra rea de Rega Sai Total hm ano ha Recarga Cen rio Entra hm ano Pontos de Extrac o Extrac o Sai hm ano 4 RESULTADOS Os resultados Fig 2 foram influenciados pelo modelo num rico utilizado dado que este sistematicamente subestimou a piezometria de refer ncia A n o calibra o da distribui o espacial dos par metros hidr ulicos e a considera o do sistema como sendo constitu do por um s aqu fero podem ter influenciado o modelo No cen rio 1 os valores indicam que na parte central do sistema poss vel observar se um caso de intrus o salina do tipo upconing A presen a deste fen meno vis vel devido ao facto da interface n o ir mais al m da cota 20 metros voltando cota de 0 metros na zona do cone de depress o Todavia desconhece se a exist ncia de registos de ocorr ncia deste fen meno na realidade Nos restantes cen rios bem vis vel o aumento da extens o da intrus o salin
110. a e Ribeira de Quarteira Geolis IV 199 216 Andersen MS Baron L Gudbjerg J et al 2007 Discharge of nitrate containing groundwater into a coastal marine environment J Hydrol 336 98 114 doi 10 1016 j jhydrol 2006 12 023 Bakker M 2006 Analytic solutions for interface flow in combined confined and semi confined coastal aquifers Adv Water Resour 29 417 425 doi 10 1016 advwatres 2005 05 009 Diersch HJG 2014 FEFLOW Finite Element Modeling of Flow Mass and Heat Transport in Porous and Fractured Media 996 Encarna o J Leit o F Range P et al 2013 The influence of submarine groundwater discharges on subtidal meiofauna assemblages in south Portugal Algarve Estuar Coast Shelf Sci 130 202 208 doi 10 1016 j ecss 2013 04 013 Estrela T Marcuello C Iglesias A 1996 Water Resources Problems in Southern Europe 49 Fetter CW 2000 Applied Hydrogeology 4th ed 598 Franc s AP Ramalho EC Fernandes J et al 2014 Hydrogeophysics contribution to the development of hydrogeological conceptual model of coastal aquifers Albufeira Ribeira de Quarteira aquifer case study 8a Assem Luso Esp Geod e Geofis Evora pp 533 542 Giorgi F 2006 Climate change hot spots Geophys Res Lett 33 L08707 doi 10 1029 2006GL025734 Ibanhez JSP Leote C Rocha C 2010 Porewater nitrate profiles in sandy sediments hosting submarine groundwater discharge described by an advection dispersion reaction model Biogeochemistry 103 159
111. a face elevada extrac o de gua que lhes est o associados Devido sobreexplora o do sistema nos cen rios 2 3 e 4 estimaram se quantidades de gua que entram nas condi es de fronteira a Norte superiores das recargas m ximas consideradas para os sistemas M9 e M11 A origem deste problema pode estar relacionada com os factores referidos anteriormente aquando da constru o do modelo num rico de n o terem sido impostos limites nas condi es de fronteira ou ainda por n o ter sido usado um outro tipo de condi o como por exemplo a de Neumann second type flux Na Fig 2 est representada a localiza o da interface entre a gua doce e salgada no sistema da Campina de Faro nos diferentes cen rios As isolinhas representam as cotas da interface em rela o ao n vel m dio do mar 11 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Cen rio 1 Cen rio 2 Fig 2 Cotas das interfaces metros em rela o ao n vel m dio do mar nos diferentes cen rios de explora o 5 CONCLUS ES No geral as simula es indicam um aumento extensivo da intrus o salina em todos os cen rios de explora o embora a recarga tenha sido sobrestimada em tr s dos cen rios objecto de an lise Ainda que os resultados apresentem uma grande incerteza seria aconselh vel uma limita o severa da extrac o de gua neste sistema mantendo ou aumentando a extens o cons
112. a influ ncia da evolu o e extens o do hidroperiodo per odo de inunda o que vari vel de ano para ano no que diz respeito ao in cio e dura o em fun o das condi es climat ricas no controlo da diversifica o e manuten o das comunidades faun stica e flor stica destes habitats Canha amp Pinto Cruz 2010 Caramujo amp Boavida 2010 Cancela da Fonseca et al 2008 Ruiz 2008 Grillas et al 2004 Beja amp Alcazar 2003 Verifica se que as propriedades hidrogeol gicas locais condicionam as condi es de alimenta o dos charcos e o seu hidroper odo Rod guez Rodr guez et al 2011 Alcal amp Cust dio 2008 Em Portugal o cruzamento dos dados relativos distribui o geogr fica dos charcos tempor rios mediterr nicos com os contextos hidrogeol gicos onde ocorrem demonstrou que estes s o geralmente dependentes de guas subterr neas uma vez que o seu hidroper odo superior ao que corresponderia simples acumula o de gua da chuva em depress es de terrenos pouco perme veis Salvador et al 2011 No entanto os processos hidrogeol gicos que suportam a presen a deste tipo de habitat n o s o ainda totalmente compreendidos No mbito do Projecto LIFE Charcos pretende estudar se as vari veis hidrol gicas hidrogeol gicas e hidrogeoquimicas que suportam a biodiversidade dos CTMs de forma a identificar denominadores comuns que controlem a composi o e distribui o das comunidades fau
113. ados em uma mesma vertente permitiram realizar uma estimativa de recarga m dia para esta vertente Informa se que durante o ano de 2012 foram perfurados mais quatro po os de monitoramento sendo dois em cada uma das reas estudadas 5 CONSIDERA ES FINAIS Observando o comportamento do n vel da gua subterr nea nos po os monitorados constatou se que a flutua o do n vel da gua subterr nea ocorreu nas duas sub bacias E a flutua o total variou de 1 36 m a 4 52 m no per odo estudado 2009 2011 O m todo WTF utilizado para a estimativa de recarga da gua subterr nea em solo rocha sedimentar em aqu fero poroso intergranular livre pertencente a ZA do SAG demonstrou ser de f cil aplicabilidade Na aplica o do m todo obteve se uma estimativa de recarga da gua subterr nea de 170 mm na sub bacia hidrogr fica de campo J na sub bacia hidrogr fica florestada revelou se uma faixa de varia o entre 60 at 220 mm Isso representa valores da ordem de 4 71 e 5 65 da precipita o m dia anual considerando se as duas sub bacias apresentando diferentes manejos dos solos superficiais campo nativo x florestada Verificou se que entre as duas sub bacias hidrogr ficas n o houve significativa discord ncia em rela o aos aspectos f sicos do meio o que garantiu capacidade de infiltra o similar Considerou se como diferencial o tipo de cobertura florestal que deve favorecer a infiltra o mas tamb m na evapot
114. ados obtidos encontram se na Tab 1 Neste caso as camadas perme veis com tubos ralos t m apenas ligeiras deflex es negativas relativamente a uma Linha Base das Argilas LBA com deriva acentuada A abordagem para a estimativa da porosidade foi feita atrav s 1 da aplica o direta da lei de Archie nos tubos ralos localizados em zonas pouco argilosas e 11 com a abordagem descrita em Khalil et al 2011 zonas francamente argilosas Na sondagem da Fig 1 Rm inferior a Ry o que implica que as correspondentes deflex es de SP sejam positivas Admitiu se que a temperatura da coluna de fluido apresentasse tend ncia para o equil brio com a temperatura das forma es aumentando ligeiramente em profundidade e consequentemente com a diminui o da condutividade el ctrica da mesma Segundo o gradiente geot rmico m dio para a zona de 22 C km Ramalho e Correia 2006 considerou se que a temperatura na sondagem aumentaria cerca de 2 C a partir dos 100 m Na estimativa da porosidade recorreu se ao valor de Raf determinado a partir do conte do em Cl da lama benton tica A partir deste estimou se igualmente o conte do em NaCl equivalente da mesma e a Ry a partir de bacos adequados Ramalho 2013 Partindo desse pressuposto faz se uma estimativa da Ry para 22 C considerando Cl 80mg l e 132 mg l NaCl equivalente obtendo se cerca de 37 ohm m para a R mais superficial De acordo com as rela es das Eqs 1 uma estimativa para a R
115. aiming to solve societal challenges mainly in the domain of surface and subsoil management including public works and geological and hydrogeological hazards and risks Managed aquifer recharge MAR is a good example of a new generation of projects dealing with qualitative and quantitative environmental water related problems Energy issues such as coal mining oil gas and geothermal and other deep operations as carbon capture and sequestration CCS projects also need a hydrogeological support to allow its construction and minimize environmental impacts Solving engineering problems implies hydrogeological investigation to design sound site conceptual models and aquifer or multi aquifer conceptual models the first and basic step for the design and operation of numerical models These are a unique tool for a quantitative approach on the environmental management where groundwater resources have to be included The complexity of this geoengineering approach is multidisciplinary however centered in the earth and life sciences Keywords Groundwater groundwater supply engineering projects hydrogeological conceptual model soil and subsoil management 1 AGUAS SUTERRANEAS OBRAS E RISCOS GEOLOGICOS O aparecimento das primeiras grandes concentra es humanas junto aos grandes rios ou das grandes descargas naturais de gua subterr nea ditou o inicio de uma vis o antropoc ntrica da evolu o e da apropria o dos recursos do Planeta Foi com
116. ais reas de recarga coincidem com os afloramentos das forma es jur ssicas a Norte Estas forma es prolongam se para Sul separadas do mar pelas camadas sobrejacentes Dada a baixa permeabilidade das forma es do cret cico conceb vel que a press o gerada pela massa de gua doce no aqu fero jur ssico semi confinado seja suficiente para afastar a massa de gua salgada da costa e de seguida percolar at superf cie Fig 1 lado direito Fig 1 Mapa e cortes geologicos da rea de estudo adaptados de Manupella 1992 e Manupella et al 2007 esquerda e modelo conceptual do funcionamento do sistema direita 3 MODELO NUM RICO DE ESCOAMENTO E TRANSPORTE Foi desenvolvido um modelo de escoamento e transporte subterr neo com densidade vari vel em elementos finitos com base no c digo FEFLOW 6 2 Diersch 2014 Gerou se uma rede representativa de um corte vertical do sistema usando como base o modelo hidrogeol gico desenvolvido por Franc s et al 2014 e com uma extens o de 15 km para al m da linha de costa Este modelo serve apenas como um exerc cio te rico n o sendo necessariamente representativo da realidade dado que o sistema tem uma grande heterogeneiedade lateral 1 e varia de espessuras litologias extrac es etc de Este para Oeste e portanto uma representa o em duas dimens es nunca ser adequado para o descrever de forma completa Valores uniformes de condutividade hidraulica foram atribu dos
117. ais conhecidas popularmente como Olhos de gua contribuindo para a biodiversidade na zona costeira Durante o projecto FREEZE Ref PTDC MAR 102030 2008 para al m de descargas pontuais concentradas tradicionalmente conhecidas foram detectados v rios ind cios de potenciais descargas submarinas de gua doce difusas e concentradas a v rios quil metros da costa A ocorr ncia de DSA a estas dist ncias da costa pode ser explicada pela exist ncia de uma camada parcialmente confinada que justificaria a extens o offshore da descarga de gua doce Para testar esta hip tese foi desenvolvido um modelo num rico de fluxo e transporte de densidade vari vel Dada a elevada exig ncia computacional da aplica o deste tipo de modelos numa primeira fase iniciou se a Investiga o de configura es simplificadas em corte vertical para validar preliminarmente solu es conceptuais bidimensionais Os resultados foram comparados com valores observados de piezometria e potencial extens o de DSA As simula es confirmam a exist ncia de potencial para a ocorr ncia de DSA a v rios quil metros da costa para uma gama de valores de condutividade hidr ulica aceit veis para o sistema sendo no entanto elevado o grau de incerteza associado a estes resultados Os resultados indicam ainda a exist ncia de um potencial reservat rio de gua doce que n o tido em conta nos actuais esquemas de gest o de recursos h dricos escala regional Pa
118. alta baixo m dia alta baixo m dia alta insignificante baixa m dia alta extrema IVY ANA Ny d YY o xe in put xo in put xp in put ndice de vulnerabilidade natural out put Fig 1 Par metros input a xg b xo C xp e output d ndice de vulnerabilidade A infer ncia caracteriza se pela rela o entre input e output sendo estabelecido 27 regras O n mero de regras igual a x x n par metros e vl n vari veis lingu stica Afshar et al 2007 Para cada regra adota se um operador matem tico de interse o m nimo permitindo a intera o entre input e uni o m ximo ou produto proporcionando um resultado output Assim utilizam se modelos cl ssicos de infer ncia em que as senten as IF e THAN s o processadas por opera es de m nimo m ximo Mamdani e m nimo produto Larsen A desfuzzifica o caracteriza se pela transforma o da vari vel lingu stica em valores num ricos Portanto os resultados output advindos do processamento de cada regra e da opera o de infer ncia produzem um valor que se atribui ao ndice de vulnerabilidade Para concretizar esse procedimento adotou se o m todo do centr ide Assim configurou se dois SIF Mamdani centr ide SIF_MC e Larsen centr ide SIF LC A integra o da simula o estoc stica aos respectivos SIF atrav s do m todo de Monte Carlo tornou poss vel quantificar a sensibilidade dos par metros xg xo Xp na comp
119. an automatic peristaltic pump Column 5 started with pulse injection of approximately 378 ml of deionized water filling the 20 cm top of the column Following Gibert et al 2015 the transparent parts of the setup were wrapped in aluminium foil to simulate non light conditions encountered in the subsurface and to reduce photolithotrophic microorganisms growth of and photodegradation of contaminants The experiments were held in different time periods from a few hours column 2 to several days column 3 4 and 5 For columns 4 and 5 an unsaturation period was considered after every injection period in order to recreate the field conditions for contaminant degradation enhancement through oxygenation process The details concerning the 5 soil column experiments are summarized in Tab 1 The different experiments aimed to assess the importance that compaction procedures saturation desaturation and infiltration water quality can have in the flow rate of the same soil also for different time periods 34 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Fig 2 Bottom to top soil saturation Column 1 Tab 1 Soil column experiments assembling and procedure details Column height cm mnei 39 a Soil packin See 3 eS 3 Sa 3 3 E 2 P 6 strikes strikes strikes strikes strikes Started saturated Started saturated Unsaturated saturat Unsaturated saturat ed cycles ed cycles
120. and Food Research Centre Instituto Superior de Agronomia Universidade de Lisboa Lisboa manuelaabreu isa utl pt INIAV Instituto Nacional de Investiga o Agr ria e Veterin ria I P Lisboa paula sapereira iniav pt 7 IST Instituto Superior T cnico Lisboa teresa melo ist utl pt RESUMO Aplicaram se m todos geofisicos para avalia o da extens o e profundidade da contamina o de solos e guas por compostos poli nitroarom ticos P NAC e para confirma o do modelo hidrogeol gico local Validou se a prospec o geof sica com a execu o e amostragem de duas sondagens O transporte de P NAC nos solos zona vadosa matriz do aqu fero fre tico condicionado por propriedades f sicas como a porosidade e a permeabilidade das forma es do Plioquatern rio no Seixal enquanto outros processos qu micos s o secund rios Identificou se actividade bioqu mica relacionada com a degrada o de P NAC na gua subterr nea de um furo que capta at profundidade de 70 m Palavras Chave contamina o solos gua subterr nea compostos poli nitroarom ticos Seixal 1 INTRODU O O modelo de funcionamento industrial do s culo passado no tempo em que o conhecimento e a consci ncia ambiental davam os seus primeiros passos deixou nos uma pesada heran a de contamina o de solos e guas Na regi o da grande Lisboa constituem exemplos paradigm ticos a antiga CUF no Barreiro a Siderurgia Nacional e a Sociedade P
121. ansmissividade em forma es gran ticas alteradas e fracturadas Sofia Barbosa Jos Ant nio Almeida Ant nio Chambel c ceeceecceecceccecccecceccenccscesccscetceusees 1 Modela o de cen rios de explora o no sistema aquifero Luz Tavira Ant nio G is Lu s Costa Rui Hugman Jos Paulo Monteiro ii eeeeeeeeeeerererereea 5 An lise de cen rios de explora o no sistema aquifero da Campina de Faro Jo o Miguel Viegas Rui Hugman Jos Paulo MOnteiro ec cesssssssssssseececcceeeeeeeeeeaaaaaesssseseeeeeeeeeees 9 Extens o offshore da descarga submarina da gua doce do sistema Aquifero Albufeira Ribeira de Quarteira M6 Rui Hugman Jos Paulo Monteiro Tibor Stigter cc cccccccccccsssssssssssssseecccecceeeeseeeaaaaaaessseseeeseeeeees 13 Aplica o de sistemas de infer ncia fuzzy para classificar e mapear a vulnerabilidade de aqu feros Erico Lisboa Jorge Carvalho Manuel Figueiredo ccccceeesseeeeeseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 17 Escassez h drica e recarga artificial de aqu feros em regi es ridas e semi ridas caso de estudo na bacia hidrogr fica dos Engenhos Santiago Cabo Verde Ruth Monteiro Manuela Sim es errar rare rear a arara racer area racer arena 21 A an lise geoestatistica da concentra o de nitratos nas massas de gua subterr nea na Confedera o Hidrogr fica do J car Espanha David J Ferreira Jos A
122. ao aquifero Albufeira Ribeira de Quarteira ARQ no Algarve Durante o estudo foram identificados v rios indicios que sugerem a ocorr ncia de DSA a v rios quilometros da costa de Albufeira no entanto sem resultados definitivos O presente artigo descreve a fase inicial do desenvolvimento de um modelo num rico de escoamento e transporte com densidade vari vel do sistema aqu fero Albufeira Ribeira de Quarteira ARQ com o objectivo de testar o potencial para a ocorr ncia de DSA ao largo da costa de Albufeira Modelos num ricos de escoamento e transporte de densidade vari vel requerem um elevado grau de detalhe e consequentemente um elevado refinamento da discretiza o espacial e temporal que levam a um elevado consumo de tempo para execu o dos programas de c lculo o que torna o seu custo proibitivo em estudos de escala regional Assim sendo esta primeira fase visa reduzir a incerteza em rela o ao funcionamento das v rias forma es hidrogeol gicas aplicando um modelo em corte 13 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora bidimensional vertical simplificado para testar o modelo conceptual do sistema e contribuindo para o primeiro passo no desenvolvimento de um modelo 3D capaz de representar a variabilidade horizontal e vertical do sistema 2 ENQUADRAMENTO HIDROGEOL GICO As primeiras descri es do sistema aqu fero ARQ Fig 1 foram efectuadas por Almeida e Silva 199
123. ara a gest o de recursos h dricos tem como grandes linhas de orienta o 1 Obter uma ferramenta de gest o dos recuros h dricos que garanta uma distribui o equitativa pelos mais diversos utilizadores de gua nos diferentes anos hidrol gicos utilizando uma interface amig vel aplicada a um modelo calibrado 2 Compreender e gerir de forma integrada a fiabilidade do sistema em satisfazer as necessidades h dricas de gua 37 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora Uma estrutura t pica de um SSD poder conter 1 Uma base de dados por ex ArcHydro 2 Um m dulo de simula o da disponibilidade de gua nas origens e nos pontos de entrega que inclua modelos hidrol gicos e hidrogeol gicos por ex MODFLOW e um modelo de planeamento e gest o dos recursos h dricos escala de uma bacia hidrogr fica e que calcule se as necessidades h dricas s o ou n o satisfeitas 3 Uma interface amig vel que permita uma f cil dissemina o do produto pelas entidades envolvidas na gest o dos recursos h dricos assim como pela popula o em geral e em cada um dos pontos de entrega aos utilizadores finais calculando se as suas necessidades de guas s o ou n o satisfeitas 1 2 Base de Dados ArcHydro De uma maneira geral o papel dos Sistemas de Informa o Geogr fica SIG no enquadramento de um projecto assume diversas abordagens e cumpre m ltiplos objectivos
124. bo Verde considera a recarga artificial de aqu feros como uma das solu es estrat gicas a seguir no futuro para aumentar a disponibilidade de gua em algumas bacias hidrogr ficas de Cabo Verde 2 ENQUADRAMENTO A Bacia Hidrogr fica dos Engenhos com rea aproximada de 40 km situa se no Arquip lago de Cabo Verde na parte central da ilha de Santiago no Concelho de Santa Catarina Estende se de Este para Oeste da regi o de Assomada costa ocidental do Porto Rinc o constitu da por nove sub bacias Engenhos Sedeguma gua Grande Mato G g gua Sanches Laranginha Palha Carga guas Belas e Chupadeira sendo os principais cursos de gua as ribeiras dos Engenhos Sedeguma e guas Belas Do ponto de vista clim tico a regi o marcada pela exist ncia de duas pocas bem distintas uma seca e outra h mida Na poca seca a partir do m s de maio a maioria das ribeiras po os e nascentes secam O recurso dispon vel nesta poca n o cobre a demanda sendo frequentes as situa es em que a popula o nem sequer disp e de gua para satisfazer as necessidades b sicas de alimenta o higiene e sedenta o de animais O aumento da temperatura e aridez significativo e a cobertura vegetal praticamente inexistente A procura a todo o custo de fontes alternativas recorrente O transporte de gua feito de grandes dist ncias por crian as e mulheres Fig 1 A Na poca h mida muitas nascentes rebentam o
125. bparalelas com orienta o NNE SSW e com o escoamento a processar se de S para N em regime intermitente desaguando no esteiro de Corroios Destaca se a Vala de Santa Marta que atravessa a SPEL No entalhe das linhas de gua aflora a Forma o de Santa Marta do Plioc nico constitu da por areias e arenitos mais ou menos argilosos amarelos e esbranqui ados com mais de 80 m de espessura Em profundidade esta forma o d lugar 77 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora a arenitos carbonatados e calc rios gresosos conhecidos como o Mioc nico marinho As capta es para abastecimento p blico captam nestas forma es e nos n veis semiconfinados a confinados da base do Plioc nico Neste local bem como na pen nsula de Set bal o sistema N fluxo Tejo multiaquifero complexo constituido por aquiferos porosos e multicamada em geral confinados e semiconfinados para a profundidade e livre nas forma es aflorantes A tend ncia TANIA gn regional do fluxo subterr neo no aqu fero livre para NNE no sentido do rio Tejo O potencial hidr ulico do aqu fero livre superior ao do aqu fero confinado pelo que a dren ncia fluxo entre aqu feros faz se do superior para o inferior Fernandes et al 1999 Nas zonas contaminadas as guas apresentam pH cido condutividade el ctrica elevada valores an malos de SO NOs Descarge guas Al K Mn
126. bre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Piramb ia SAG BRASIL CRPM 2008 constitu da por arenitos m dios a finos apresentando geometria lenticular bem desenvolvida ambiente continental e lico com intercala es fluviais Em condi es de afloramento ocorre desde a fronteira oeste do estado na por o central e no leste podendo atingir at 500m de espessura em subsuperf cie As reas pesquisadas s o duas sub bacias hidrogr ficas inseridas na Bacia Hidrogr fica do Rio Santa Maria U 70 da Regi o Hidrogr fica do Rio Uruguai RS SEMA 2004 Ambas est o situadas no Munic pio de Ros rio do Sul RS variam de 136 a 155 metros acima do n vel do mar em clima temperado mido quente e precipita o pluviom trica anual m dia entre 1300 e 1600 mm A sub bacia com uso do solo de campo nativo medindo 21 ha foi monitorada por um po o de profundidade de 20m J a sub bacia com florestamento de eucaliptos com rea de 85 ha foi monitorada por quatro po os perfurados com profundidades entre 10 e 18 m como localiza a Fig 1 55 40 00 O 55 20 00 O 55 00 00 O 54 40 00 O 5601600 O EA O ao 280800 S S 4 E 457000 322400 S 30 20 00 S Legenda EE Sub bacia campo EE sub bacia florestada 304000 S Km Fig 1 Localiza o das sub bacias hidrogr ficas de campo e florestada no Munic pio de Ros rio do Sul RS Bacia Hidrogr fica do Rio
127. bstancialmente ser mais preciso na quantifica o da gua que se infiltra e que chega zona saturada O modelo PATRICAL calcula a recarga que ocorre em cada m s pela subtrac o precipita o ocorrida do escoamento superficial e da evapotranspira o sendo a recarga anual a soma das recargas mensais A abordagem geoestat stica baseou se nas localiza es dos pontos de monitoriza o e na concentra o em nitrato registada no per odo de observa o para os quais se fizeram os respectivos variogramas O tratamento dos dados foi efectuado com aux lio do software geoMS Alexandre amp Almeida 1998 Nunes amp Almeida 2010 Optou se pelo c lculo de variogramas omnidireccionais pois os pontos de amostragem estavam aleatoriamente dispersos no espa o Inicialmente foi usada a krigagem como m todo de estima o mas para melhorar o tipo de representa o gr fica contrariando o efeito de agrupamento de dados a regi o foi analisada atrav s da simula o pelo m todo da Simula o Sequencial Gaussiana Como a simula o cria representa es equiprov veis da realidade nos pontos sem amostragem sabe se que partida esta corresponder a um dos cen rios simulados Sendo imposs vel saber qual dos cen rios o real e aproveitando o efeito de proximidade quanto aos pontos amostrados simulou se uma grande quantidade de cen rios e calculou se a sua m dia que corresponde representa o final para que seja poss vel uma rep
128. car a sensibilidade de cada par metro na composi o final do ndice 111 Interpola o dos valores obtidos pelos SIF Nessa etapa mapea se a vulnerabilidade e quantifica se o desempenho da interpola o por valida o cruzada via indicadores estat sticos Os SIF foram aplicados na regi o amaz nica norte do Brasil escolha justificada com vista a protec o dos recursos h dricos subterr neos pois nessa regi o localiza se uma das maiores reservas subterr neas de gua doce do mundo o sistema aqu fero Alter do Ch o Assim catalogou se 9 840 po os cujos dados foram relativos aos par metros que comp em o ndice GOD Os resultados apresentaram se como excelente estrat gia de gest o e planeamento das guas subterr neas Palavras Chave Sistema de infer ncia fuzzy simula o estoc stica probabilidade vulnerabilidade natural 1 INTRODU O A defini o de vulnerabilidade de aqu feros enquadra se numa base de conhecimento hidrogeol gico geral do transporte de contaminantes quantificada por sistemas de indexa es NRC 1993 Dentre esses destacam se os sistemas de indexa o intr nseca ou natural posto que representam uma das ferramentas mais utilizadas nas primeiras fases de planeamento dos recursos h dricos subterr neos Esses sistemas consideram as caracter sticas f sicas e clim ticas do meio hidrogeol gico e caracterizam se por serem lineares categorizando classes relativas em atributos qualitativos
129. ceived funding from the European Union Seventh Framework Programme FP7 2007 2013 under grant agreement no 619120 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought MARSOL We also thank Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA ARH Algarve and Aguas do Algarve AdA for all their support during this project REFERENCES Costa LRD Monteiro JP Oliveira MM Lobo Ferreira JP Leit o TE Carvalho TM Martins de Carvalho J Agostinho R 2015 Interpretation of an injection test in a large diameter well in south Portugal and contribution to the understanding of the local hydrogeology 10 Seminario de Aguas Subterraneas Evora 4 pp Leitao TE Lobo Ferreira JP Oliveira MM Martins T Henriques MJ Carvalho TM Martins de Carvalho J Agostinho R Monteiro JP Costa LRD 2015 Deliverable 4 2 South Portugal MARSOL Demonstration Sites Characterisation EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 78 pp Martins T Leitao TE Barbosa AE Henriques MJ 2015 Assessment of soil characteristics for Managed Aquifer Recharge using soil column experiments 10 Semin rio de Aguas Subterr neas Evora 4 pp Oliveira MM Lobo Ferreira JP Leitao TE Costa LRD Monteiro JP Carvalho TM Agostinho R 2015 New test of the GABARDINE infiltration basin for MAR in Rio Seco Campina da Faro aquifer system Algarve 10 Seminario de Aguas Subterraneas Evora 4 pp 32
130. chado M Monteiro JP 2011 Identifica o de Lagoas Tempor rias Mediterr nicas em Portugal Uma contribui o para a caracteriza o dos Ecossistemas Dependentes de guas Subterr neas na Pen nsula Ib rica VII Congresso Ib rico sobre Gesti n e Planificaci n del Agua VII CIGPA FNCA Talavera de la Reina Doc Electronico CD Rom 10pp REFERENCIAS INTERNET LIFE Charcos Hidrogeologia Dispon vel em lt http lifecharcos lpn pt pagina php id 3 gt Acesso em 17 de Fevereiro de 2015 84 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora DIAGRAFIAS EL CTRICAS MULTIELETR DICAS PARA ESTIMATIVA DE PARAMETROS HIDRAULICOS DE AQUIFEROS Elsa Cristina RAMALHO Laborat rio Nacional de Energia e Geologia Estrada da Portela Bairro do Zambujal 2610 999 Amadora elsa ramalho O lneg pt RESUMO A presen a de argilas constitui um obst culo na estimativa de porosidades a partir de diagrafias de resistividade multielectr dica com base na Lei de Archie No entanto nestas circunst ncias poss vel a utiliza o de m todos que permitem ultrapassar este problema e estimar uma aproxima o dos valores da porosidade em tro os de tubo ralo que atravessam argila Neste trabalho apresenta se o modo como feita esta aproxima o aplicando se a um exemplo localizado no Sistema Aqu fero da Campina de Faro que contempla as duas situa es discutindo os resultados e referindo as
131. charge point downstream the river The inflow to the IB was calculated by subtracting the ouflow from the original flow 18 m h during steady state conditions Monitoring was performed during and after the test using automatic probes for water pressure temperature and electrical conductivity measuring every minute These probes were installed in the piezometers and in perforated tubes placed within the basin Manual measurements were also taken for control Levels showed oscillations of up to 4 cm between consecutive records In order to decrease this oscillation a 5 minute centred moving average was calculated The result is shown in Fig 3 Left The levels variations were 74 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora then calculated and a second smoothing process was applied by considering the 5 minutes level variations These are also shown in Fig 3 Left The same figure also represents the stages referred in Tab 1 Tab 1 Discharge control during the infiltration test of 01 July 2015 Stage Time Description 1 Filling the IB 9 15 14 28 Water input into the infiltration basin until saturation 2 Increasing level above IB 14 28 15 43 Raising the level from O cm till 20 cm above the infiltration basin surface SO RREPINGAO CN level 15 43 19 15 Keeping the water level at 20 cm head above the infiltration basin surface above IB 4 No water
132. controlo da velocidade e da quantidade de escoamento em profundidade Os solos com drenagem facilitada como areias cascalheiras e carsos t m facilidade em transmitir grandes quantidades de gua juntamente com subst ncias dissolvidas como os nitratos Como a gua o agente locomotor do nitrato a exist ncia de drenagem da gua atrav s do perfil do solo assim como a disponibilidade do 1 o determinam a extens o da sua lixivia o No geral o movimento descendente da gua atrav s do perfil do solo acontece quando a precipita o excede a evapotranspira o e a humidade armazenada no solo o que normalmente ocorre quando a actividade vegetal diminuta ou inexistente 2 ENQUADRAMENTO A regi o em estudo CHJ abrange todas as bacias hidrogr ficas que vertem as suas guas para o mar Mediterr neo desde a margem esquerda da foz do Rio Segura at foz do Rio C nia incluindo a bacia deste ltimo e a bacia endorreica do Pozohondo O uso predominante do solo est nas zonas semi naturais e florestais ocupando cerca de 50 da rea seguido do sector agr cola com uma ocupa o de cerca de 46 desempenhando um importante papel no condicionamento ambiental da regi o Na bacia praticam se a 25 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora agricultura de regadio e de sequeiro No regadio predominam as culturas de produtos horticolas e pomares onde a gua pode ter origem
133. d infiltration capacity of area dependent infiltration basins Oliveira et al 2015 0 1 ters 297 304 311 318 325 332 339 346 353 360 Nr days year with Q lt indicated flow SOUTH LNEC1 LNEC2 LNEC3 NORTH Clays with gravels of ee brown color eS ave Sand and sandstone with FS muscovite Miocene sup Sl age un jean sand aaa Ea Sandwith O Bt tele ea Sand and sandstone muscovite Sune muscovite of yellow color St Miocene sup andem sH Clayed sand with Clayed sand with 6 ferromagnetic minerals ferromagnetic minerals Ud xe Sands and sandstone 9 of yellow color LS Sands sandstone and limestone with fossils Miocene Fig 2 Lithological characteristics of the Rio Seco riverbed where the IB is installed Lobo Ferreira et al 2006 3 DESCRIPTION OF THE TEST A new infiltration test developed in the framework of the MARSOL project took place on 1 July 2014 in order to identify different infiltration conditions and the possible clogging effect since May 2007 The new test may be divided in the 4 stages depicted in Table 1 Leitao et al 2015b presents a more detailed description of the test The injection flow rate of the test was 18 m h with source water pumped from the underlying confined Miocene aquifer After saturating the basin with water a constant level of about 20 cm above the surface of the IB was kept constant diverging the surplus water to a dis
134. d to improve the geological knowledge of the MARSOL basin area ry a a pes did g a A PPR g Nia fa AY SG a 5 Bak yp gt i Em dale a a Po e se y hos ce pe I a er gt Peat at wa Pett O 7 o oes BAY et Ea gt Md 7 ee Se SAN PS Niven tS TS River basin excavation August 2014 River basin filling August 2014 Fig 2 Construction of a new MARSOL infiltration basin and new monitoring piezometers at PT 2 Campina de Faro Leit o et al 2015 The MARSOL piezometers reached depths between 20 and 30 m and mostly crossed the Upper Miocene 30 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora formations clay and sand superficially covered by more or less consolidated gravel Surface flow Fig 3 Location of the piezometers and all infrastructures at Rio Seco Leit o et al 2015 Field experiments conducted Upon the completion of the infiltration basins work several tests were performed in order to evaluate the performance of the basins in terms of clogging infiltration rates and its local influence in the groundwater quality Besides a test was conducted in a large diameter well to assess its infiltration rate capacity The following tests were performed PTI 1 Clogging test in one GABARDINE basin 1 July 2014 PT1_1 and PT1_2 Infiltration test in all three basins 29 30 September 2014 PTI 2 Tracer test in
135. dagem cont m argila em algumas zonas de coloca o de tubo ralo o que vis vel na an lise simult nea das diagrafias de Radia o Gama Natural e RN16 Fig 1 significando que esta sondagem apresentava tro os de produtividade duvidosa O conte do em argila n o s se mant m em valores elevados ao longo de toda a sondagem como tamb m as zonas escolhidas para coloca o de tubo ralo apresentam valores de radia o gama natural relativamente elevados Apenas na zona do tubo ralo 2 o valor do registo de radia o gama natural se encontra mais baixo com cerca de 36 cps Presume se ser esta a zona mais livre de argilas e como tal um dos locais mais adequados para a coloca o de um tubo ralo A escolha para a coloca o dos restantes n o ter sido por isso um processo f cil tendo resultado numa escolha dif cil a coloca o dos tubos ralos 3 4 e 6 O tubo ralo 1 para ser mais eficaz teria que ser menor de forma a n o atravessar argilas uma vez que na sua maior parte tamb m atravessou uma zona argilosa O tubo ralo 6 foi sem qualquer d vida uma m escolha em termos de produtividade Assim seleccionaram se os tro os de tubo ralo 1 2 e 5 onde foi estimada a porosidade com o recurso Lei de Archie atrav s das Eqs 1 em que se estimou o valor de F e tamb m a respectiva R Recorrendo tabela de Shon 1996 para os valores m dios de a e m feita uma estimativa da porosidade total das forma es perme veis Os result
136. de do fC do CO biog nico ser dilu da pelo carbono resultante da dissolu o de minerais carbonatados livres de carbono 14 O C tem um per odo semi vida de 5730 anos e ao desintegrar se emite radia es B Emax 158 keV dando origem a tomos de azoto Neste trabalho apresenta se de uma forma sum ria alguns dos resultados mais relevantes obtidos em dois estudos desenvolvidos no C TN CERENA no mbito da Geoqu mica e da Hidrologia Isot pica 2 CASOS DE ESTUDO 2 1 Sistema Melga o Messeg es Tr s tipos de rochas gran ticas podem ser identificadas na regi o com base nas suas rela es estruturais e deforma es internas 1 granitos sin tect nicos com inclus es de moscovite e biotite fortemente correlacionados com as rochas migmat ticas 11 granitos tardi tect nicos frequentemente associados a granodioritos com uma grande presen a de biotite moscovite como mineral secund rio 111 granitos p s tect nicos geralmente caracterizados pela presen a de mega cristais de feldspato K e biotite Os principais sistemas de falhas na regi o s o representados pelas direc es ENE WSW WNW ESE NNE SSW e NNW SSE Estudos geol gicos geof sicos realizados na regi o indicam que o sistema ENE WSW respons vel pela morfologia do vale do rio Minho Os sistemas hidrominerais gasocarb nicos de Melga o e Messeg es emergem na intersec o das estruturas NNW SSE Fig la Os sistemas aqu feros locais pouco profundos
137. de regi o hidrogr fica altera es clim ticas e guas subterr neas gest o sustent vel de recursos h dricos subterr neos intera o guas subterr neas guas superficiais modela o num rica de sistemas aqu feros m todos de diagn stico e an lise prospe o e explora o de guas subterr neas recupera o e remedia o de aqu feros contaminados e vulnerabilidade e prote o de aqu feros Os resumos apresentados distribuiram se de forma vari vel entre os v rios temas tendo se cumprido o grande objetivo do Semin rio o debate de temas relacionados com o conhecimento e investiga o no dom nio dos recursos h dricos subterr neos em Portugal no que concerne sua caracteriza o prote o e gest o visando o uso sustent vel do recurso Este Semin rio surge no momento em que ocorre a primeira revis o dos planos de Gest o de Regi o Hidrogr fica mais concretamente durante a fase da consulta p blica das quest es significativas da gua que obrigou ao trabalho pr vio de caracteriza o do estado das massas de guas Este acontecimento est na origem do lan amento de uma Mesa Redonda subordinada ao tema da Governan a da gua da teoria pr tica leia se das pol ticas de recursos h dricos e do planeamento gest o dos recursos e ao ordenamento do territ rio implementa o de medidas terminando na monitoriza o e na fiscaliza o tendo como pano de fundo a prote o e a melhoria do es
138. derado Fig 3a Logo o desempenho da interpola o do indice GOD indicaram MSE igual a 0 0259 e RMSE igual a 0 1612 Fig 3b ndice GOD MSE 0 0259 te RMSE 0 1612 lt gt 4 x 4 NN pe IND VULN sobre a rea DATUM_SAD69 de influ ncia 0 17 7 17 ESC 1 1 000 0000 35 14 es 0 10 20 30 40 50 b 0 10 20 30 40 50 a Fig 3 a Regi o amaz nica e rea de influ ncia b Mapa da vulnerabilidade pelo ndice GOD 19 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora SIF MC A e e A IND VULN MSE 0 0144 Ms ca ms RMSE 0 1199 SE 0 1206 SA A sobre a rea de influ ncia Y _ sobre a rea ae f Kn de influ ncia 1 02 9 60 1 03 Zz ee 56 42 a 56 44 32 96 32 82 Fig 4 Mapeamento da vulnerabilidade por a SIF_MC b SIF_LC Portanto menos de 0 20 da area de influ ncia foi classificada como de extrema vulnerabilidade e cerca de 43 como m dia vulnerabilidade Fig 3b Quando aplicados os sistemas fuzzy os erros de interpola o diminuiram Desse modo MSE e RMSE foram iguais a 0 0143 e 0 1199 para SIF_MC e 0 0145 e 0 1206 para SIF_LC respectivamente Por outro lado a classifica o da vulnerabilidade pelos SIF indicaram percentuais similares entre si com destaque para o aumento da rea mapeada de extrema vulnerabilidade em 1 superando os
139. do de humidade do solo Soil Moisture o mais completo compreendendo os processos que est o descritos e ilustrados na Fig 1 Precipitaci n incluido derretimiento de nieve Imigacion ET PET 5z1 2z17 3 Escorrentia Superficial precip irrig z1 Factor Resistencia a Escorrentia Escorrentia directa solo si z1 gt 100 Precolacion Conductividad en zona de raices 1 Escorrentia subsuperficial direcci n de flujo z12 Conductividad en zona de ra ces direcci n de flujo z12 Capacidad de agua en zona de raices mm zl armazenamento de gua relativa dada em percentagem do N gt 2 gE total do armazenamento de gua na zona n o saturada 8 g Flujo base Conductividad de zona z2 armazenamento de gua relativa dada em percentagem do 83 profunda z2 total do armazenamento de gua na zona saturada Gr oa Fig 1 Esquema dos processos envolvidos no m todo de humidade do solo WEAP 2011 2 APLICA O A UM CASO DE ESTUDO O projecto ADMICCO envolveu oito casos de estudo para os quais foram desenvolvidas base de dados em ambiente ArcHydro cinco Sistemas de Suporte Decis o tendo como base os modelos WEAP e a simula o de cen rios clim ticos at ao fim do s culo XXI Um dos casos de estudo foi a Bacia Hidrogr fica do rio Chancay Huaral localizada na costa do Peru com uma rea de 3046 km uma altitude m dia de 2726 m e com o rio Chancay Huaral a apresentar uma exten
140. do em Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria 51 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Healy RW Cook PG 2002 Using groundwater levels to estimate recharge Hydrogeology Journal 10 91 109 p Farias PV 2011 da Flutua o dos n veis de gua subterr nea em microbacias do Rio Vacaca Mirim RS Brasil Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil e Amb PPGEC 83f Lucas MC Guanabara R C Wendland E 2012 Estimativa de recarga subterr nea em rea de afloramento do Sistema Aquifero Guarani Bolet n Geol gico y Minero 123 3 311 323 Machado JLF Freitas MA 2005 Projeto Mapa hidrogeol gico do Estado do RS CPRM SEMA DRH Relat rio Final P 82 ilust mapa na Escala de 1 750 000 Martelli G V 2012 Monitoramento da flutua o dos n veis de gua em aqu feros fre ticos para avalia o do potencial de recarga em rea de afloramento do Sistema Aquifero Guarani em Cacequi RS Disserta o de Mestrado PPGEC UFSM Santa Maria Brasil 151f ORGANIZATION OF AMERICAN STATES OAS SAP Guarani Aquifer Strategic Action Program Acuifero Guarani programa estrat gico de acci n Bilingual edition Brazil Argentina Paraguay Uruguay Organization of American States OAS January 2009 224p ISBN 978 85 63124 02 9 Pacheco F 2004 Estudio Hidrogeol gico Del Sistema Acuifero Guarani en la zona Rivera Sant Ana do Li
141. dos da evolu o das necessidades h dricas evolu o dos volumes mensais requeridos meses com demandas n o satisfeitas deficit m dio mensal compara o entre oferta e procura e al m disso um mapa com todo o esquema hidr ulico no qual se pode explorar os resultados para os v rios cen rios clim ticos directamente em cada um dos pontos do modelo Esta interface foi ainda desenvolvida de modo a ser replicada para outros modelos WEAP do projecto ADMICCO e est preparada para ser aplicada a qualquer outro modelo WEAP o que a torna uma ferramenta bastante interessante do ponto de vista da dissemina o do SSD e da aplicabilidade a outros casos de estudo REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANA 2011 Evaluaci n de recursos h dricos superficiales en la cuenca del r o Chancay Huaral Estudio 102pp Finlay PN 1994 Introducing decision support systems Oxford UK Cambridge Mass NCC Blackwell Turban E 1995 Decision support and expert systems management support systems N J Prentice Hall WEAP 2011 WEAP Water Evaluation and Planning System User Guide Stockholm Environment Institute 40 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora DESCARGAS DO SISTEMA AQUIF ERO ALBUFEIRA RIBEIRA DE QUARTEIRA EM MEIO MARINHO METODOS E CARTOGRAFIA Judite FERNANDES Gabriela CARRARA Pedro TERRINHA F tima SOUSA Francisco LEIT O Marisa LOUREIRO Cristina ROQUE
142. e Estudo do Seixal Proceedings do 6 Congresso da Agua APRH Porto Amaral HIF Fernandes J Berg M Schwarzenbach RP Kipfer R 2009 Assessing TNT and DNT groundwater contamination by compound specific isotope analysis and 3H 3He groundwater dating a case study in Portugal Chemosphere 77 805 812 Fernandes J Almeida CC Mimoso P 1999 Modelos de Transporte um exemplo de aplica o Semin rio sobre Aguas Subterraneas APRH Lisboa 14p Gon alves CSM 2011 Implementa o do m todo anal tico para a determina o de compostos poli nitroarom ticos explosivos em solos e guas aplica o a um caso de estudo do Seixal Tese de Mestrado Universidade do Algarve Faculdade de Ci ncias e Tecnologia 71p LNEG 2013 a Application of environmental hydrogeophysics to assess soil and groundwater contamination Task 3 Relat rio cient fico do projecto Crude PTDC CTE GEX 72959 2006 FCT 22p LNEG 2013 b Characterization in situ of soil and groundwater geochemical evolution Task 4 Relat rio cient fico do projecto Crude PTDC CTE GEX 72959 2006 FCT 25p Ramalho E Khalil M Fernandes J Amaral H amp Santos 2015 Geophysical assessment of contamination due to explosives in an abandoned facility towards its hydrogeological characterization Environmental Earth Sciences ISSN 1866 6280 Environ Earth Sci DOI 10 1007 s12665 015 4070 y Springer 80 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril
143. e da Lei de Archie e adop o da metodologia descrita em Khalil et al 2011 Mineraliza o total da gua captada 205 mg l TSD 165 mg l CI 80mg 132 mg l NaCl equivalente gt Rm Inicial 37 ohm m Tibera Profundidade Rt RN64 Rxo T ec Rmf Ow ubo ralo 9 RN16 ohm m uS cm ohm m 7 Do pm e e 2 2 Epp E E enn ee fa om fos oor Para os tubos ralos com elevado conte do em argila 3 4 e 6 utilizaram se as diagrafias de resistividade multielectr dica para a estimativa de R e do Factor de Forma o Aparente F em fun o da profundidade que por sua vez serviram para estimar o Factor de Forma o Intr nseco F para evitar o efeito das argilas Fig 2 representando o gr fico correspondente de F xR e a tabela correspondendo s estimativas de q recorrendo equa o de Humble Eq 2 8 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora AC1 Dunas DouradasAlmansil Profundi Humble 2 40 dade m 2 20 2 00 1 80 Rxo Rmf O Tro o 76 78 m 94 0 97 O 36 2 40 Wi Troco 94 97 m iad i Se A 106 0 108 0 35 2 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Rt RN64 1 60 Fa 1 40 1 20 Fig 2 An lise dos 3 tro os de tubo ralo da sondagem da Fig 1 e Tab 1 que revelaram a presen a de argilas 3 4 e 6 com a metodologia descrita em Khalil et al 2011 Direita Gr fico correspondente de F xR
144. e de baixa mineraliza o apresentam teores de 7H entre 2 1 a 5 2 0 6 TU enquanto nas guas minerais gasocarb nicas Melga o 1 2 e Messeg es os teores oscilam entre 0 0 a 2 2 0 6 TU Carreira et al 2014 In ZZA metassediments and sedimentary formations Shallow groundwaters e CO2 mineral groundwaters o granites and granodiorites o km a Ke MELGA L i 7 A Melga o 1 N J Melga o 2 x 7N UM P z SS gt gt Vy A TA LS A VA e A DR X lt lt a in Shallow groundwaters O Melga o AC1 2000 F 1000 500 E 2 N 2 O Es d e O q oO Oo O W 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 H TU Fig 1 a Mapa geol gico simplificado com a localiza o dos locais de amostragem b 5 0 vs H c condutividade el ctrica em fun o da evolu o dos teores em H ao longo das tr s campanhas de amostragem Carreira et al 2014 70 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Projectando os teores de H em fun o do 8 0 e da condutividade el ctrica verifica se que as concentra es menores foram registadas nas guas com maior mineraliza o indicando uma circula o mais longa um tempo maior para os processos de interac o gua rocha Fig 1c e apresentando ainda altitudes de recarga a altitudes superiores tendo por base o
145. e existam trocas de gua naturais entre o Sistema Aqu fero Luz Tavira e a Ria Formosa A norte encontra se a Serra do Caldeir o onde se localizam as principais nascentes das ribeiras da regi o Stigter et al 2006 Situa se abaixo dos terrenos correspondentes Campina da Luz na Unidade da Orla Meridional pertencendo bacia hidrogr fica das Ribeiras do Sotavento Almeida et al 2000 A localiza o do sistema pode ser observada na fig 1 g cubad Earthstar Geographies ONES AM USA SMU Gaimapping Asrogricl IGN IGP SWISStO POMA Nat NEC iy Sources Esri HERE DeLonmese USGS Intermap incrementi Ramt i Area Critica 3 Mea Lane flor Kora 7 p LL hf LA CMESrinDigit be subad Eartnstar Gaographiles Esri Thailand TomTom Sistema Aquifero Luz Taviraqy7y A Airbus DS qua Gatmapoing Asrogrid IGN 1GP 120 Km s Mapmyindia OpenStreetMap EEE OS VL Sstopo andjthey fly contributors and the GIS User Community Fig 1 Localiza o Geogr fica do Caso de Estudo 2 2 Enquadramento Geol gico Do ponto de vista hidrol gico o Sistema Aqu fero Luz Tavira formado por um conjunto de dois aqu feros um c rsico livre a confinado suportado por calc rios do Cerro da Cabe a compactados com cor cinzenta e rosada com algumas falhas e espessura total entre 50 a 70 m e do Escarp o compactados e argilosos do Jur ssico Superior com cerca de 500 m de espessura e outro poroso livre a confinado suportado por forma
146. e infiltration basin IB see Fig 1 Left was analysed from 01 10 1995 until 30 09 2005 Water stage data and rating curves or stage discharge determinations were provided by APA ARH Algarve The 10 year daily data was sorted in ascending order and the cumulative distribution function CDF was computed range 0 1 This was multiplied by 365 days to generate values between O and 365 days The 365 day CDF 365d CDF gives the probability in average number of days per year that the surface flow is below a specific value Fig 1 Right shows the 365d CDF curve It can be seen that in average the river only has flowduring 69 days per year The infiltration capacity values of any constructed IB may be confronted with the 365d CDF curve enabling a perception of the available natural water for MAR and the period during which water is available 73 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Geologically the IB is situated in the Quaternary alluviums near the north part of the Campina de Faro GWB where the Rio Seco crosses the GWB downstream Accordingly with the well perforation conducted during the GABARDINE project Fig 2 the alluviums are composed of very low permeability 6 m thick clays with gravels below these alluviums appear 10 m thickness Upper Miocene formations composed of sand and muscovite these formations are separated by a 2 m low permeability to impervious clayey sand with f
147. e project in Campina de Faro aquifer system is to demonstrate that aquifer water quality can be improved by means of MAR For this purpose infiltration basins were built or rehabilitated in the Rio Seco riverbed to promote infiltration of surface water Infiltration in typical existing large diameter dug wells is also being considered using rain water intercepted by greenhouses roofs with a complementary benefit of minimising frequent drainage problems provoked by concentrated runoff in the flat area surrounding the city of Faro The present test was conducted in the rehabilitated south infiltration basin constructed in 2006 during GABARDINE project Lobo Ferreira et al 2006 The basin filled with gravel material has dimensions of 20m long x 5m wide x 6m depth During the infiltration test of GABARDINE conducted on May 2007 an infiltration rate of about 1 2 m day was calculated for saturated conditions and keeping a constant 20 cm head above the surface of the basin Dimitriadis et al 2007 Roseiro 2009 also refers average infiltration rates between 1 8 and 0 7 m day estimated from the observed drawdowns in the basin after the injection period no flow input in the basin 2 HYDROLOGICAL AND HYDROGEOLOGICAL FRAMEWORK The area of the river basin upstream the infiltration basin is 62 7 km It spans over five groundwater bodies GWB represented in Fig 1 Left Data measured at Rio Seco surface flow gauge station located downstream th
148. ecarga dos aqu feros do Algarve Costa 2011 enuncia que essa transfer ncia a norte tem origem no aqu fero Malh o 3 MODELO NUM RICO DE ESCOAMENTO DO SISTEMA O m todo usado para atingir o objetivo deste trabalho ser a modela o com recurso ferramenta de um modelo num rico em elementos finitos em regime transit rio para simular diferentes cen rios de explora o e rega do aqu fero Luz Tavira E para calibra o e valida o do modelo ser usado o m todo da calibra o inversa Os princ pios f sicos na base da simula o do comportamento hidr ulico de um aqu fero podem ser expressos segundo a equa o 1 Kinzelbach 1986 SCh dt div T egradeh Q Eq 1 em que T transmissividade L T h o potencial hidr ulico L Q fluxo volum trico por unidade de volume L T L e S o coeficiente de armazenamento Esta ser resolvida pelo m todo de elementos finitos que um m todo comum na hidrogeologia Huyakom amp Pinder 1983 Kinzelbach 1986 Wang amp Anderson 1982 Bear amp Verrujit 1987 A modela o em regime transit rio est ainda em fase de desenvolvimento no entanto j foi efetuada uma modela o em regime permanente para os mesmos cen rios de explora o Resultados da modela o em regime permanente Ap s a modela o em regime permanente obteve se um mapa da piezometria registada ao longo do sistema para cada cen rio de explora o Posteriormente aplicou se a
149. ection test for this configuration 10 Water level rise m Calculated drawdown e Observed drawdown 0 01 0 1 1 Time d Figure 3 Comparison of observed and calculated data based on optimized values of aquifer parameters 63 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 4 CONCLUSIONS There lies a high degree of uncertainty regarding the Cerro do Bardo well characteristics the local aquifer geometry and the connection between the well and the aquifer On one hand the information supplied by the local inhabitants suggests that flow in the area is from West to East opposing to the regional flow Also it appears there is a confining or lower permeability layer at around 30 to 40 meters depth which coincides with the Cerro do Bardo wells depth This probably means the well is not in direct contact with the regional aquifer or any of its karst conduits With the support of MLU software several possible aquifer and well configurations were simulated achieving transmissivity values ranging from 14 99 to 36 64 m day The best suited fit was achieved at transmissivity value of 18 45 m day Although the results obtained from the analytical models for interpreting pumping tests suggest Cerro do Bardo well is locally separated from the regional aquifer by an implicit local aquitard or a confining layer we do understand that the non uniqueness of the factors contributing for
150. edimentos plio plistoc nicos a altitudes superiores a 100 metros assentes sobre xistos e grauvaques de idade carb nica Nestes casos como as rochas cristalinas subjacentes s o menos perme veis do que os sedimentos de cobertura a maior parte da gua infiltrada nas forma es detr ticas n o se consegue infiltrar mais profundamente proporcionando a subida do n vel fre tico quer em depress es topogr ficas criando os charcos tempor rios quer em cabeceiras de linhas de gua que irradiam volta das manchas dos sedimentos recentes do plio quatern rio LIFE Charcos 2015 3 BALAN O HIDROL GICO E PROPRIEDADES HIDROQU MICAS No mbito do projecto LIFE Charcos com o objectico de compreender a influ ncia das guas subterr neas no balan o h drico dos Charcos Tempor rios Mediterr nicos CTMs da rea de interven o do projecto foram seleccionados quatro CTMs no centro dos quais foram instaladas sondas de medi o autom tica CTD que registam continuamente a varia o dos n veis de enchimento dos charcos Foram ainda instaladas sondas CTD em piez metros mais profundos nas imedia es destes charcos que permitem o registo cont nuo das varia es dos n veis das guas subterr neas Durante os primeiros meses de desenvolvimento do projecto ano hidrol gico 2013 2014 efectuou se uma an lise preliminar do enchimento de um dos charcos que constituem os casos de estudo situado nas imedia es de Vila Nova de Milfontes
151. elhos do Plio quatern rio ambas observ veis na praia dos Olhos de gua a E e a W respectivamente 41 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora A circula o subterr nea no Mioc nico contribui para uma carsifica o muito activa sendo poss vel identificar reas na zona de afloramento do Plio quatern rio com in meras e pequenas dolinas de subsid ncia devido ao preenchimento progressivo pelos arenitos argilosos do Plio quatern rio de condutas do Mioc nico que v o sendo sucessivamente alargadas reflectindo se na superf cie topogr fica em campos com pequenas depress es a Fig 2 Dolinas de subsid ncia progressiva a observa o de campo b em imagem de sat lite e c escala do sistema aquifero linha rosa campos de dolinas delimitados a verde A zona de recarga directa no planalto do Escarp o onde o potencial hidr ulico mais elevado A circula o subterr nea processa se de norte para sul fig 3 com numerosas nascentes junto praia nos Olhos de gua 1 na Praia Maria Lu sa e 1 na Oura A partir do planalto existem fluxos divergentes para N e NE com exsurg ncias na ribeira de Quarteira Para al m destas a ribeira de Quarteira recebe descarga do SA Queren a Silves a partir das nascentes de Paderne a jusante influente com numerosos sumidouros e no tro o terminal j efluente funcionando como um eixo de drenagem No caso do AR
152. em observando no terreno Nas massas Fig 2 Resultado da Simula o Sequencial Gaussiana feita pela m dia de ge gua seleccionadas para o estudo 350 simula es diferentes para os anos de 1974 75 A 1984 85 B foi observada uma boa correla o 1994 95 C 2004 05 D e 2011 12 E e respectiva evolu o temporal dos temporal e espacial dos dados que valores acima de 50mg L permitiu efectuar verdadeiras estima es esp cio temporais A Simula o Sequencial Gaussiana aplicada s rie de dados mostrou algumas particularidades da evolu o da concentra o ao longo do tempo Fig 2 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Alexandre J Almeida JA 1998 geoMS Geostatistical Modelling Software Lisboa Centro de Modeliza o de Reservat rios Petrol feros Instituto Superior T cnico Confederaci n Hidrogr fica del J car 2007 Estudio General Sobre La Demarcaci n Hidrogr fica Del J car Val ncia Confederaci n Hidrogr fica del J car Ferreira D 2013 Explora o Agr cola e Contamina o de Aqu feros por Nitrato no mbito da Confedera o Hidrografia do J car Espanha An lise e Avalia o Tese de mestrado FCT UNL Gill R 1996 Chemical Fundamentals of Geology Londres Chapman amp Hall 2 edi o Nunes R Almeida JA 2010 Parallelization of sequential Gaussian indicator and direct simulation algorithms Computers amp Geosciences 36 1042 1052 P rez Martin Miguel A 2005
153. ensional da gua Fig 2 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora MODELO 3D N MERO DE FRACTURAS MODELO 3D UTOLOGIA Frequ ncia acumulda w4 o0 0 10 1 00 10 00 10000 1000 00 Transmissividades m2 dia ALL Transmissividades m2 dla a Transmissividades m2 dia Mad o W4 altera o sericitica e argllitica E Transmissividades m2 dia Granito Porfir lde Wi W2 W3 m Transmissividades m2 dla Granito Blot tico Wi W2 W3 g 10 a ENSAIOS DE BOM BAG EM ais CURVAS CUMULATIVAS DE z TRANS MISSIVIDA DE POR LITOLOGIA ai E GRAU DEALTERA O E oa a z 030 gt g ou E a aces 8 o 0 20 So e 0 10 Es T 9 00 4 o 3000 10000 13000 20000 25000 30000 35000 o o ALL DATA n de fracturas E Granito Porfir ide W1 W2 W3 Litol Lito6 s Transmissividades m2 dia Maci o W4 altera o E Granito Biot tico W1 W2 W3 Lito 2 sericitica e argilitica Granito breehcificado W1 W2 W3 Lito 5 CURVAS CUMULATIVAS DE NUMERO DE FRACTURAS POR LITOLOGIA E ALTERA O Fig 1 Fluxograma da fase 4 para a gera o do modelo 3D de transmissividades com cruzamento de histogramas iz 1 00 Fracturas E Ea Litologia Altera o 3 gt ad 0 70 A corta E 0 60 inei O o50 ge Litologia ue amp 030 a 0 2
154. ental Engineering IIAMA Universitat Polit cnica de Valencia Valencia Spain RESUMO A Demarca o Hidrogr fica do J car uma regi o essencialmente agr cola onde se verificam problemas ligados contamina o das guas subterr neas por nitratos Para compreend los realizou se uma abordagem estat stica da s rie de registos 1969 2012 Foram feitas correla es entre a precipita o anual e as concentra es de nitratos tendo por objectivo encontrar uma eventual influ ncia clim tica nos ndices de contamina o Resultaram predominantemente coeficientes de correla o negativos nas litologias carbonatadas mostrando o efeito de dilui o e descida na concentra o de nitrato Nas litologias detr ticas os coeficientes de correla o s o maioritariamente positivos traduzindo maior concentra o de nitrato em consequ ncia da lixivia o durante os epis dios de precipita o Da abordagem geoestat stica concluiu se uma ptima correla o temporal e uma razo vel correla o espacial Foi poss vel projectar uma estima o em que nas tr s dimens es do espa o o plano corresponderia a uma projec o bidimensional enquanto a terceira direc o seria atribu da ao tempo Foi tamb m simulada atrav s do m todo de Simula o Sequencial Gaussiana uma representa o que permitiu observar algumas das suas particularidades e ao projectar se a m dia de 350 simula es foi poss vel obter uma representa o
155. er representar uma aproxima o ao comportamento real do aqu fero face aos cen rios Pretende se que os resultados obtidos contribuam para um Plano Espec fico de Gest o da gua PEGA em desenvolvimento pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente IP Administra o da Regi o Hidrogr fica do Algarve APA IP ARH Algarve em que se espera poder contribuir para uma melhor gest o do recurso e para a redefini o dos limites da rea Cr tica Palavras Chave Sistema aqu fero Luz Tavira intrus o salina cen rios de explora o de gua modelos num ricos de escoamento gest o de recursos h dricos 1 INTRODU O Face explora o indevida dos recursos de gua subterr nea e s altera es clim ticas surgem problemas nas reas exploradas Os aqu feros s o afetados tanto pela sua subexplora o como pela sobre explora o A procura pela sustentabilidade e integridade das reservas de gua subterr nea que tendem a escassear com o aquecimento global cada vez mais uma preocupa o para a sociedade Stigter et al 2012 Monteiro 2005 e de uma forma mais resumida Monteiro et al 2002 identificaram tr s per odos distintos na hist ria recente do uso dos recursos h dricos subterr neos do Algarve 1 um per odo passado em que os aqu feros subterr neos constitu am a origem quase exclusiva para todos os tipos de uso 2 um per odo atual no qual se verifica uma importante diminui o do volume de extr
156. erranean temporary ponds European Commission Beja P amp Alcazar R 2003 Conservation of Mediterranean temporary ponds under agricultural intensification an evaluation using amphibians Biological Conservation 114 317 326 Caramujo MJ amp Boavida M 2010 Biological diversity of copepods and cladocerans in Mediterranean temporary ponds under periods of contrasting rainfall Journal of Limnology 69 1 12 DOI 10 3274 JL10 69 1 06 Cancela da Fonseca L Cristo M Machado M Sala J Reis J Alcazar R Beja P 2008 Mediterranean Temporary Ponds in South Portugal key faunal groups as management tools Pan American Journal of Aquatic Sciences 3 3 Monteiro JP Alcobia S Martins R Chambel A Duque J Agra R Bettencourt P Sarmento P 2011 Contributo Para a Identifica o de Ecossistemas Dependentes de Agua Subterr neas nas Bacias Hidrogr ficas do Sado e Mira e do Guadiana em Portugal VII Congreso Ib rico sobre Gesti n y Planificaci n del Agua VI CIGPA Rios Ib ricos 10 Mirando al futuro tras 10 a os de DMA FNCA 16 19 de febrero de 2011 Talavera de la Reina Doc Electr CD Rom 6pp Korn M Green AJ Machado M Garc a de Lomas J Cristo M Cancela da Fonseca L Frisch D P rez Bote JL Hundsdoerfer AK 2010 Phylogeny molecular ecology and taxonomy of southern Iberian lineages of Triops mauritanicus Crustacea Notostraca Organisms Diversity amp Evolution 10 5 409 440 Salvador NS Cancela da Fonseca L Ma
157. erromagnetic materials from a confined older Miocene formations composed of sands sandstone and limestone with fossils During the construction of the IB located between wells LNEC and LNEC2 Fig 2 the 6 m clay with gravels formation was removed so that infiltrating water could reach the sandy aquifer below As referred by Almeida et al 2000 flow in the Campina de Faro GWB is divergent towards SE and SW from a central zone in accordance with the hypothesis of natural recharge of the system from the Jurassic limestones that contact the system in the North and also from the Rio Seco stream Thus the location of the infiltration basin is adequate as a source of fresh water for the GWB 100 M3 s Rio Seco B area m2 100 B area m2 200 B area m2 400 B area m2 500 Q m3 s Legend infiltration basins flow gauge station streams C hydrographic basin Groundwater bodies M12 Campina de Faro M5 Querenca Silves M7 Quarteira gt M8 S Bras de Alportel M Almansil Medronhal M10 S Joao da Venda Quelfes M13 Peral Moncarapacho 0 2500 5 000 7 500 10 e E M11 Chao de Cevada Quinta de Joao de Ourem MO3RHB Orla Meridional Indiferenciado das Bacias das Ribeiras do Sotavento AOz3RHS Zona Sul Portuguesa das Bacias das Ribeiras do Sotavento Fig 1 Left River basin upstream Rio Seco MAR facilities and groundwater bodies Right River flow cumulative curve an
158. escargas infratidais em Julho de 2013 9000 uS cm e 19 8 C medi es orientadas com mergulho enquanto a gua do mar apresentava 56000 uS cm e 21 5 C A interpreta o dos perfis de reflex o s smica mostrou que as forma es mioc nicas se prolongam para a plataforma com uma suave inclina o para S SE Roque e Carrara in Freeze 2014 Encontram se cobertas pelas forma es do Plioc nico que na plataforma dever o corresponder a areias lavadas com conte do em argilas menor que no onshore n o havendo contudo sondagens que o comprovem Terrinha et al 2014 identificou algumas falhas de direc o NE SW A batimetria confirma a exist ncia de uma escarpa NE SW onde se d a transi o rocha areia j identificada por Teixeira 1998 in Freeze 2014 alinhada com estas falhas Detectaram se numerosas perturba es na coluna de gua que correspondem a DAS fig 4 Tomando como exemplo a linha s smica E W zoom na fig 4 a 3300 m da linha de costa visualizam se 3 plumas ascendentes Os perfis de CTD 9 10 11 e 12 de Nov 2013 pr ximos destas plumas mostram varia es de salinidade de 0 4 junto ao fundo Os perfis de CTD 37 38 39 e 40 de Nov 2012 mais distanciados intersectam a ascen o de uma pluma no topo do perfil Com efeito estas guas menos densas tendem a ascender at superf cie oce nica condicionadas pela intensidade do caudal de descarga e pela dispers o e mistura causada pelas correntes marinhas So
159. extens o com 60 concentrada nas primeiras centenas de metros junto costa Salienta se novamente que estas simula es consistem num exerc cio te rico servindo apenas como uma prova de conceito para corroborar as observa es de campo e n o s o necessariamente representativos de uma simula o fi vel da realidade No entanto estes resultados sugerem que existe uma reserva de gua doce profunda que n o se encontra em explora o A maioria da extra o do ARQ feita no aquifero mioc nico no qual t m ocorrido problemas de qualidade no passado Confirmar a sua exist ncia seria de interesse para a gest o de recursos na rea 500 Elevation m N Seawater Fraction 1000 C TT O 0 2 0 4 0 60 8 1 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000 24000 Fig 3 Valores simulados da distribui o espacial da frac o de gua do mar no modelo em corte vertical do ARQ AGRADECIMENTOS O primeiro autor deseja agradecer Funda o para a Ci ncia e Tecnologia FCT pela bolsa de doutoramento SFRH BD 80149 2011 e ainda DHI por fornecer a licen a de estudante para o software FEFLOW 15 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida C Mendon a JJL Jesus MR Gomes AJ 2000 Sistemas Aqu feros de Portugal Continental INAG Lisbon Almeida C e M Silva L 1990 Hidrogeologia do Mioc nico entre Albufeir
160. f this line represents the average infiltration rate However if one considers the initial level variations after stopping inputting water infiltrations rates would be as high as 3 6 m day when the water level is 0 183 m above ground as inferrible from Fig 3 Right Mean infiltration rate would fall to 0 78 m day when the water level is between 0 155 m and 0 120 m above ground 75 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora 4 FINAL REMARKS AND CONCLUSIONS The test aimed the determination of the basin s infiltration capacity Different stages of the test allowed different estimates as summarised in Table 2 The infiltration rate varies with water height in the infiltration basin When the basin is full and the water level is more than 0 16 m above the ground surface the infiltration rate can rise to values from 1 19 m day to 3 6 m day For lower water height values the infiltration rate may be as low as 0 64 m day and these values may become lower with decreasing water height These values are in accordance with those determined during the GABARDINE project Tab 2 Infiltration rate as determined using different stages of the infiltration test in the GABARDINE basin Period of the test Methodology Infiltration rate Increasing surface storage above difference between water input and the variation of surface storage a 1 19 m day infiltration basin above the ground control outflow di
161. fraccionamento isot pico local com a altitude O padr o de distribui o H vs 5 O parece estar associado a diferentes altitudes de recarga Fig 1b Por outro lado verifica se dentro do sistema de Melgacol que as guas minerais ricas em CO apresentam uma mineraliza o menor que acompanhada por teores mais elevados de H baixa altitude de recarga quando comparado com Melga o 2 indicando um caminho de fluxo subterr neo mais curto Se considerarmos uma entrada de tr tio da mesma ordem de grandeza ao determinado na esta o meteorol gica Porto 4 5 TU m dia aritm tica ponderada Carreira et al 2005 para as guas gasocarb nicas pode se considerar um tempo de resid ncia pelo menos superior a 40 anos O teor em C foi determinado por AMS realizado no Carbono Inorg nico Total Dissolvido CITD em amostras de Melgacol e Melgaco2 Os teores obtidos foram C 2 33 0 07 pmC e 6C 4 7 o Melga o 1 e C 1 01 0 04 pmC e SC 4 7 o Melga o 2 2 f 13 2 e O enriquecimento em C encontrado nas guas minerais de Melga o pode ser devido a mistura de C do manto y z 2 di cas superior embora a hip tese de metanog nese n o deva ser exclu da Os teores em C indicam uma fonte de d a 14 13 carbono associada desgaseifica o manto superior com um aporte de C sem Ce teor diferente em C 2 2 Sistema Multiaquifero Cret cico de Aveiro Considera se na regi o de Aveiro a ex
162. gua s o a cloretada s dica c lcica e magnesiana no n vel aqu fero superior e a bicarbonatada carbonatada s dica c lcica no n vel aqu fero subjacente O balan o de cloretos permitiu estimar taxas de infiltra o para o conjunto entre 1 e os 44 Palavras Chave facies hidroqu mica balan o de cloretos taxa de infiltra o Sistema Aqu fero do Tejo Sado Margem Esquerda Pen nsula de Set bal 1 INTRODU O A composi o f sico qu mica da gua subterr nea pode relacionar se com o percurso subterr neo desde o local de recarga at ao ponto de emerg ncia A f cies hidroqu mica til na caracteriza o de litologias atravessadas relacion veis com unidades hidrostratigr ficas bem como na defini o do fluxo subterr neo A composi o qu mica da gua pode tamb m ser utilizada para estimar a taxa de recarga em aqu feros O m todo de balan o de cloretos pode ser utilizando em estudos na zona saturada e na zona n o saturada Scalon et al 2002 No primeiro caso o m todo utiliza as concentra es do 1 o cloreto Cl na gua da chuva e na gua subterr nea para estimar a taxa de infiltra o em rela o precipita o observada na regi o Como o 1 o Cl muito est vel e conservativo em solu o aquosa sendo dificilmente afetado por processos qu micos durante a infiltra o pode ser utilizado como tra ador permitindo estimar taxas de recarga Custodio amp Llamas 2001 Appelo amp Postma 2
163. gua sobre um sistema aquifero costeiro e na ocorr ncia de intrus o salina numa rea designada como Area Critica A rea cr tica 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora corresponde a uma faixa junto ao litoral do Algarve onde n o permitido o aumento do volume de gua subterr nea a extrair de modo a prevenir eventuais fen menos de intrus o salina Reis amp Gago 2013 cujos limites s o definidos pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente IP Administra o da Regi o Hidrogr fica do Algarve APA IP ARH Algarve 2 ENQUADRAMENTO Os pedidos de licenciamento de furos APA IP ARH Algarve t m sido recorrentes Reis amp Gago 2013 Por esta raz o necess rio simular e avaliar os efeitos no sistema aqu fero resultantes destes novos licenciamentos Segundo Reis amp Gago 2013 para a extra o verificada atualmente no sistema a largura da rea cr tica poder ser diminu da visto que este se encontra subexplorado Devido a este excesso de gua t m ocorrido problemas nas culturas de citrinos em pocas mais pluviosas Stigter et al 2006 2 1 Enquadramento Geogr fico Segundo Almeida et al 2000 o Sistema Aqu fero Luz Tavira tem uma rea total de 28 km e encontra se delimitado a norte por calc rios margosos a sul pela Ria Formosa Oceano Atl ntico e a oeste pelas forma es do Cret cico Esta proximidade ao sistema lagunar permite qu
164. gumas situa es de d fice h drico no semestre seco A Bacia do Tejo apresenta um longo historial de cheias destacando se as cheias ocorridas nos anos 2000 2001 2008 e 2010 registadas na rea Metropolitana de Lisboa nos concelhos de Loures e Vila Franca de Xira e no distrito de Santar m nomeadamente nos concelhos de Santar m Cartaxo Goleg Almeirim e Alpiar a rio Tejo Tomar rio Nab o e Coruche rio Sorraia Na bacia hidrogr fica do Tejo houve uma seca em 2005 que foi em v rios locais mais intensa do que todas as secas registadas no per odo de 1940 a 1999 Com efeito a severidade desta seca para o per odo de Dezembro de 2002 a Setembro de 2006 46 meses fez com que durante 12 meses mais de 40 da regi o hidrogr fica estivesse em seca extrema e durante 17 meses mais de 40 da regi o hidrogr fica esteve em seca moderada severa ou extrema Na herdade da Lez ria existem luvissolos onde ocorrem camadas de argila que no per odo h mido diminuem a velocidade da drenagem da gua Costa et al 2008 5 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Legend ji Enereacomento 4 ma Dep sitos alvionar es e Ps N Moloc reco A e 4 et Mo Dep sitos de terra os ahtona es HH o BE Q1 0M Plistoc nico DDD e 4 gt Conglomer ados aluvionares arenitos me x a ui a Av enitos de Uime e Congiomer ados de Almeirim TX ef 3 Phoc
165. he observed regional flow The available data for pumping tests were analysed and their transmissivity estimated according to Logan s simplification for confined aquifers Logan 1964 The arithmetic average transmissivity for the 46 pumping tests 1s 2580 26 m day with a median of 904 06 m day and minimum and maximum values of 6 76 and 36892 80 m day respectively Within these values the closest wells to the CB present transmissivities of 2386 and 1413 m d and are at a distance of around 500 and 1000 m respectively 3 INJECTION TEST AND FIELD WORK RESULTS Local inhabitants Local inhabitants with wells living within a 750 meters radius from the CB well were contacted in order to obtain a better understating of the local piezometry and hydrogeology through the behaviour of their wells According to all the locals contacted upon the drilling of the well water was first found at around 30 to 40 meters depth with very low pressure Beyond this depth the water pressure would then increase indicating the existence of a confining or lower transmissivity layer at that depth It was also found that during heavy rainfall events the abstractions to East and Northeast of the CB well present a silty turbid water as opposed to what happens with the abstractions to South and West suggesting there is a local flow in this same direction Injection Test CB well has a depth of 32 meters and a diameter of 2 meters In order to obtain early estimate
166. he purposeful recharge of water to aquifers for subsequent recovery or environmental benefit MAR is achieved through artificial recharge engineered systems where water is put either on or in the ground for infiltration into aquifers These systems aim to augment groundwater resources reduce seawater intrusion or land subsidence store water improve the quality of the water through soil aquifer treatment use aquifers as water conveyance systems and to make groundwater out of surface water where groundwater is traditionally preferred over surface water for drinking Bouwer 2002 In Portugal under the scope of the European project FP7 ENV 2013 WATER INNO DEMO MARSOL initiated at December 1 2013 it is intended to advance the use of MAR as a sound safe and sustainable strategy to improve water security by demonstrating that MAR is a key solution to water scarcity in Portugal and in the Mediterranean regions In this perspective several MAR tests have been performed at the MARSOL project demo site One of this tests was performed in the Portuguese demo site PT2_6 Cerro do Bardo CB where a large diameter traditional well is located in the karst Queren a Silves QS aquifer in Algarve south Portugal The aim of this demo site is to increase the groundwater storage using MAR by infiltrating surplus of surface water during wet years into a large diameter well and dam facility thus contributing to increase the water availability in dry years With
167. hospedeiros Pinto Correia et al 2013 De 2010 para o ano de 2011 houve uma diminui o significativa da profundidade dos n veis fre ticos A priori n o parece existir uma rela o directa entre mortalidade de sobreiros e a profundidade dos n veis piezom tricos Contudo o ano de 2011 foi especialmente quente e esse factor pode ter contribu do para uma maior mortalidade dos sobreiros jovens que mesmo com os n veis fre ticos mais pr ximos da superf cie n o conseguiram compensar a quantidade de gua necess ria para a transpira o Fig 2c Este facto est em concord ncia com Correia et al 2014 que demonstraram que os sobreiros t m uma grande toler ncia a temperaturas elevadas desde que outros factores tais como a humidade relativa do ar radia o solar rega e fotoper odo se mantenham constantes Igualmente Pinto et al 2012 demonstraram que os sobreiros grandes na Companhia das Lez rias n o demonstraram stress h drico para o per odo temporal em estudo 2006 a 2008 recorrendo gua subterr nea no Ver o No ano de 2011 12 morreram no total 531 sobreiros grandes e 100 sobreiros jovens Este foi o ano em que houve menos mortalidade dos sobreiros Fig 2b e 2c Neste ano hidrol gico houve uma seca que em Julho era classificada como extrema na rea da Companhia das Lez rias Em Portugal Continental o m s de Julho registou o valor m dio da temperatura m xima pr ximo dos valores normais 1971 2000 e valores inferiores
168. i rio assim como dep sitos aluviais associados aos cursos dos rios No que diz respeito hidrogeologia a gua subterr nea tem uma import ncia primordial em toda a CHJ j que cerca de 73 dos recursos h dricos utilizados prov m do subsolo perfazendo anualmente cerca de 2 268 hm Apesar de habitualmente o uso da gua ser comum entre as v rias fontes de proveni ncia superficial e subterr nea a sobreexplora o de alguns aqu feros j se fez sentir CHJ 2007 Foram utilizadas as Massas de gua Subterr nea MAS como unidade geogr fica para o desenrolar do estudo 3 METODOLOGIA Os dados utilizados resultaram de registos obtidos em diferentes redes de monitoriza o com an lise de nitrato dos quais ficaram aptos para estudo 6381 pontos de monitoriza o inseridos em 113 massas de gua subterr nea perfazendo um total de 24276 registos A s rie temporal considerada tem in cio desde 1969 at 2012 Foram apenas consideradas as massas de gua com litologias perme veis onde foram seleccionados os pontos de monitoriza o com maior representatividade e maior n mero de registos excluindo se os pontos que continham menos de cinco determina es nas s ries de registos Para garantir a inclus o de dados mais recentes luz do mesmo crit rio foram considerados tamb m para cada MAS os pontos de monitoriza o com registos mais recentes Aplicados os crit rios foram exclu dos 6106 pontos de monitoriza o Uma das pr
169. ibuir para um melhor entendimento da import ncia da vari vel n veis fre ticos na mortalidade dos sobreiros Embora o sobreiro use a gua subterr nea no per odo seco n o foi poss vel ainda caracterizar a rela o mortalidade do sobreiro e n vel de gua subterr nea Contudo pode se estabelecer que a descida dos n veis fre ticos tender a aumentar a mortalidade das rvores jovens J a subida dos n veis fre ticos poder contribuir para a mortalidade dos sobreiros adultos n o sendo esta rela o t o clara como a anterior uma vez que a exist ncia de luvissolos tamb m poder ser importante Na sequ ncia deste estudo 1r se abordar no futuro quest es relacionadas com os valores de refer ncia dos n veis e par metros de qualidade das guas subterr neas que podem levar ao risco de danos significativos neste importante ecossistema REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida C Mendon a JJL Jesus MR Gomes AJ 2000 Actualiza o do Invent rio dos Sistemas Aquiferos de Portugal Continental Centro de Geologia e Instituto da Agua Dezembro 2000 661 pp Costa A Madeira M e Oliveira Carvalho A 2008 The relationship between cork oak growth patterns and soil slope and drainage in a cork oak woodland in Southern Portugal Forest Ecology and Management 255 5 6 1525 1535 Correia B et al Analysis of the expression of putative heat stress related genes in relation to thermotolerance of cork oak Journal of Plan
170. ic load and infiltration rate and its linear fits Two different phases can be evidenced from Figure 2 Right in the relation between the infiltration rate and the hydraulic load The first one is set by lower hydraulic load up to around 3 25 m in which infiltration rate can reach up to 25 m d The second phase for higher hydraulic loads above 3 25 m originates infiltration rates higher than 25 m d reaching in this test a maximum of 211 m d at 6 35 m The two linear fits identified could possibly be associated with the existence of a double porosity system to the wellbore storage or to existing infiltrating conditions inside the well above 3 25 m displacement elevation Parameter estimation with MLU software When working on problems of groundwater flow the geologist or engineer has to find reliable values for the hydraulic characteristics of the geological formations which control the groundwater flow Pumping tests have proved to be one of the most effective ways of obtaining such values Kruseman et al 1990 Detailed insight and methodologies on solution methods for different configuration pumping tests can be found in bibliography Injection tests are considered conceptually identical to pumping tests except that flow is into the well rather than out of it Horne 1990 Kruseman et al 1990 Notwithstanding there is generally a tendency to increase hydraulic conductivity when extracting and to decrease hydraulic conductivity during in
171. icos lato sensu incluem a sobrexplora o de guas subterr neas o avan o da cunha salina nas zonas litorais a rotura de barragens a subsid ncia a expansividade o colapso e a liquefac o de solos a eros o acelerada e os acidentes de polui o Est o inclu dos tamb m fen menos bem actuais como o da subida dos n veis de gua nas grandes metr poles por diminui o das extrac es de gua subterr nea e ou devido a infiltra o de guas residuais Lerner 1997 Aos problemas sucessivamente colocados s Ci ncias da Terra no mbito dos recursos h dricos subterr neos foram surgindo especializa es como a geologia aplicada Desio 1949 Letourneur e Michel 1971 a hidrogeologia aplicada Fetter 2001 a geologia de engenharia Krynine e Judd 1957 Gonz lez de Vallejo et al 2002 e a hidrogeologia ambiental Soliman et al 1998 Younger 2007 93 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora Do ponto de vista da engenharia a aproxima o fez se pela mec nica dos solos pela mec nica das rochas e pela geotecnia ambiental Dinis da Gama 2000 Hoje dif cil estabelecer diferen as significativas entre a engenharia geol gica e a engenharia geot cnica Gonzallez de Vallejo et al 2002 O padr o b sico das interven es nestas reas o da hidrogeologia da engenharia das guas subterr neas da engenharia geot cnica e da geologia de engenharia ao servi
172. iderada como rea Cr tica Em trabalhos futuros ser fundamental definir se um programa experimental de forma a quantificar a recarga quer por transfer ncias com outras massas de gua subterr neas quer por infiltra o dos leitos das ribeiras e ainda calibrar a distribui o espacial dos par metros hidr ulicos no modelo num rico de modo a obter se resultados mais representativos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Alcobia S Bettencourt P Monteiro JP Chambel A Nunes L Martins R Silva MO Sena C Duque J 2013 As guas Subterr neas nos Planos de Gest o das Bacias Hidrogr ficas do Sul de Portugal Estado Press es e Medidas Actas do 11 Simp sio de Hidr ulica e Recursos H dricos dos Pa ses de L ngua Portuguesa SILUSBA Maputo Mo ambique Org APRH ABRH AMCT INGRH p 12 Almeida C Mendon a JJL Jesus MR Gomes AJ 2000 Sistema Aquiferos de Portugal Continental Lisboa Portugal INAG Fetter CW 2001 Applied Hydrogeology 4th ed New Jersey USA Prentice Hall Reis E amp Gago C 2013 Plano Espec fico de Gest o da gua PEGA na Area Cr tica do Algarve Contributos para a sua elabora o In Livro de resumos do 9 Semin rio sobre guas Subterr neas Campus de Caparica Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa pp 57 60 Scanlon BR Mace RE Barrett ME Smith B 2003 Can we simulate regional groundwater flow in a karst system using equivalent porous media models Case study
173. imeiras abordagens efectuadas selec o das MAS resultou numa an lise de tend ncias Para cada MAS foram calculados dois par metros o declive e o R Foi poss vel determinar a tend ncia para 267 pontos de monitoriza o cujo declive lhe determinou o sentido consoante fosse positivo ou negativo zero significa tend ncia nula O valor de R corresponde ao quadrado do coeficiente de correla o entre as concentra es e a data da sua colheita e permite determinar se a concentra o de nitrato sofreu altera es bruscas ou suaves ao longo do tempo para avaliar a robustez da tend ncia Uma tend ncia robusta aquela que apresenta elevados valores absolutos aliados a um R igualmente alto Os resultados relativos ao declive e ao R levaram classifica o das tend ncias das MAS em cinco grupos subida acentuada descida acentuada inconclusiva subida suave e descida suave Os dois primeiros apresentam um R gt 0 5 e os dois ltimos incluem os dados que apresentam um valor 0 25 gt R gt 0 5 o caso de R lt 0 25 foi considerado inconclusivo O sinal do declive positivo ou negativo define se a tend ncia crescente ou decrescente respectivamente Pela observa o da concentra o e tend ncia do nitrato nas MAS notou se nalguns pontos uma certa harmonia na varia o das concentra es observadas ao longo do tempo o que levou a supor a exist ncia de causa regional a afectar de igual modo a MAS As causas regionais apontadas
174. imidade entre as esta es de Assomada e Telhal n o se verificou diferen a significativa entre elas nos meses de ocorr ncia e na distribui o temporal dos par metros do clima Contudo s o de assinalar diferen as na ordem de grandeza dos excedentes encontrados Considerando a ETP estimada pelo m todo de Thornthwaite verifica se que s ocorrem excedentes na esta o de Assomada em ano m dio no m s de setembro 85 52 mm ano Por m se tomados os valores de ETP obtidos pelo m todo de Penman estes passam a ocorrer nos meses de agosto setembro e outubro totalizando 194 51 mm ano Em ano h mido considerando a ETP estimada por Thornthwaite ou por Penman Fig 2 B resultam excedentes nos meses de setembro e outubro de 966 62 mm ano e 1046 mm ano respetivamente Na esta o de Telhal em ano m dio Fig 3 A verifica se ocorr ncia de excedente h drico apenas no m s de setembro 3 08 mm ano para valores de ETP estimados pelo m todo de Thornthwaite e nos meses de setembro e 22 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora outubro somando 103 01mm ano quando considerada a ETP estimada por Penman Em ano h mido Fig 3 B as condi es de ocorr ncia temporal de excedentes repete se nos meses de setembro e outubro e igual a 645 11 mm ano e 749 36 mm ano independente do m todo aplicado no c lculo da ETP Em ano seco em ambas as esta es de Assomada e Telhal n
175. in this paper it is intended to summarize the added knowledge acquired during the MARSOL project regarding the hydrogeological behaviour and the conceptual model of the CB well groundwater system Furthermore previous knowledge regarding the hydrogeological setting and aquifer parameters based on well logs and pumping tests are analysed and compared with the recent knowledge acquired during MARSOL activities particularly through the contact with local inhabitants execution of an injection test and the interpretation and determination of the aquifer s parameters based on this injection test 2 SITE DESCRIPTION The karst aquifer system QS is one of the most important freshwater reservoirs in the Algarve This region is characterized by a Mediterranean climate with hot dry summers and cold wet winters average temperature around 17 5 C and annual precipitation varying from 650 to 740 mm QS aquifer system is set in early and middle Jurassic formations built up of karstified carbonate rock with an area of 324 km Monteiro et al 2006 e Monteiro et al 2007 The aquifer flow direction is generally from East to West and its main discharge occurs at springs in particular the Est6mbar springs located in the border of the system with the Arade river Hugman et al 2013 Demo site 61 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora PT2 6 po o do Cerro do Bardo is located in the
176. input 19 15 21 25 No water input in the infiltration basin and measuring water level drawdown 1 minute level variation using 5 minutes average depths m min 1 minute level variation using 5 minutes average depths m min 5 minutes level variation using 5 minutes average depths m min 5 minutes level variation using 5 minutes average depths m min Average 5 minutes depth to the water level m Average 5 minutes depth to the water level m 0 04 8 0 0200 0 200 Input wate Saturatior 20cm level No water nput water aturatio cm ate o 0 0175 AS a Water height m 0 641 Time days 0 6943 0175 O _ 6 a R 7 0 94 0 03 6 3 S U 3 gt ansen 20cm hacen g 0 0150 lt 0 150 g 2 level 2 E i E 0 02 1 0 012 No water input gt 0125 amp E 2 E 7 T 0 0100 0 100 3 001 2 A 8 amp 0 0075 0 075 E 0 00 mb 1 a fT y 0 Rg a nen 3 0 0050 0 050 a E z 7 E 0 01 2 5 E 0 0025 0 025 E AR E gt 0 0000 A H Vida Sys y f 0 000 a A 0 02 4 2 NT N j K 3 0 0025 rth 0 025 3 0 03 6 0 0050 0 050 wO _ N _ N N N N N N N 5 o par N w gt n o 00 to o to ive e o o pe pa p gt 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 z 3 S 8 r 3 S G 8 Fig 3 Left 5 minute moving average depth of the water level below the basin surface and 1 minute and 5 minutes average variations
177. iny seasons and wastewater effluent with secondary treatment Both are being studied to assess the volumes available and their significance in the regional water budget context and their quality One of the aspects being studied is the feasibility of using karstic aquifers as a facility for large scale storage of alternatives water sources The best approaches for aquifer recharge which include water quantity and quality monitoring and purification by natural attenuation and filtration processes from soil aquifer treatment SAT are the focus of the following PT DEMO sites Fig 1 PT1 Rio Seco and Campina de Faro aquifer system Algarve with 3 subsites PT2 Queren a Silves limestone karstic aquifer system Algarve with two subsites PT3 Melides aquifer river and lagoon Alentejo This site is not detailed in this abstract 2 MARSOL DEMO SITES CHARACTERISATION IN PORTUGAL 2 1 PT1 Rio Seco and Campina de Faro aquifer system Algarve Site description and objective PT1 aims to demonstrate that the aquifer water quality can be improved by means of MAR For this purpose infiltration basins constructed in the Rio Seco river bed are being tested and monitored using either the basins constructed in 2006 during GABARDINE EU project PT1_1 which were rehabilitated during MARSOL or 29 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora the new MARSOL basins PTI 2 constructed
178. ionalismos Institucionais e log sticos constituindo por isso o n cleo duro para a resolu o da quest o t cnica formulada A defini o de um modelo conceptual adequado a base e a etapa mais importante no processo de elabora o de um modelo hidrogeol gico computacional Sendo o modelo conceptual uma representa o simplificada das caracter sticas essenciais de um dado sistema hidrogeol gico e do seu comportamento hidr ulico deve ser estabelecido com o n vel de detalhe adequado necess rio e suficiente ao fim em vista por defini o uma esquematiza o da interpreta o que o especialista em guas subterr neas faz do funcionamento do sistema hidrogeol gico em an lise e nessa medida a sua fiabilidade est directamente relacionada com a interpreta o da informa o dispon vel Por vezes entende se que o modelo conceptual uma simples constru o mental materializada em dois ou tr s esquemas n o o entendemos assim a fase final do modelo conceptual pr discretiza o para a constru o de um modelo num rico inclui a quantifica o das vari veis hidrol gicas e hidrogeol gicas envolvidas recarga espessuras de camadas limites condutividades hidr ulicas porosidades gradientes dren ncias etc etc Kresik amp Mikszewski 2013 Esta abordagem pressup e trabalho de campo de grande qualidade e forte capacidade anal tica e de s ntese leg timo afirmar se que a credibilidade de um modelo c
179. ipamento FDEM Geonics EM34 efectuaram se em 178 esta es medidas com seis geometrias diferentes que correspondem a pro fundidades de investiga o te ricas de 7 5 m 15 m 30 me 60 m Para calibrar e validar estes resultados realizaram se duas sondagens 9 m de profundidade cada num dos locais potencialmente mais contaminados ou seja numa das antigas lagoas de despejo de efluentes Fig 3 Optou se por um trado mec nico uma vez que as areias s o muito pouco coerentes o que poderia exigir lamas bentoniticas para suster a sondagem Efectuaram se colheitas metro a metro de amostras de solo da zona vadosa e da matriz do aqu fero livre at ser atingido o n vel fre tico As an lises laboratoriais inclu ram a granulometria e a mineralogia da frac o argilosa do solo e forma es subjacentes porosidade pH mat ria org nica a quantifica o de P NAC nomeadamente TNT DNT e NT outros compostos org nicos Rig 3 q do Perfil P13 e das semi vol teis e vol teis microbiologia e resistividade el ctrica em sondagens Sd1 e Sd2 numa antiga lagoa de amostra A determina o de compostos poli nitroarom ticos P despejo de efluentes NAC implicou a implementa o do m todo anal tico para solos e guas desenvolvido no Laborat rio de Refer ncia do Ambiente na Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA e apresentado em Gon alves 2011 Foram aplicadas t cnicas de metagen mica para identifica o do microbismo em
180. ipo Piecewise 65 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 3 1 ndice de convexidade Convex A convexidade do terreno foi parameterizada atrav s do c lculo de um novo ndice de convexidade Convex o qual representa a convexidade local ao calcular a convexidade de cada c lula do modelo digital de terreno hidrol gico considerando uma vizinhan a de tr s c lulas O esquema representado na Fig 1 apresenta as diferentes opera es que precedem o c lculo de Convex DEM Neighborhood Tool Focal Statistics h DEM DEM mean Mean DEM mean25 50 100 200 h 25 50 100 200 Convex Atan h 3 cell size 57 296 90 180 convex 25 50 100 200 Fig 1 Esquema ilustrativo do c lculo de Convex 3 2 An lise Estat stica Todas as vari veis s diferentes escalas definidas obtidas durante o c lculo do ndice de convexidade foram analisadas quanto ao n vel de signific ncia valopr p e coeficiente de correla o R em rela o aos valores de NHE observados A Tab 1 mostra os resultados da an lise estat stica para cada vari vel independente Mostra se em destaque as canditadas ao modelo final Uma vez que praticamente todas as vari veis s o muito correlacion veis com o NHE com o objectivo de seleccionar as v ri veis com maior n vel de signific ncia foram seleccionadas como candidatas a testar no modelo final as vari veis com valor
181. is M Machairas C Sanchez Vila X Barbieri M Bensabat J Hadad A Rabi A Tamimi AR 2007 GABARDINE Groundwater artificial recharge based on alternative sources of water advanced integrated technologies and management Deliverable 54 Results of the field investigations First Version 53 pp Leit o TE Lobo Ferreira JP Carvalho TM Monteiro JP Oliveira MM Agostinho R Costa LRD Henriques MJ Martins T Martins de Carvalho J 2015a Demonstrating managed aquifer recharge as a solution to water scarcity and drought Description of MARSOL project demo sites in Portugal 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 4 pp Leit o TE Lobo Ferreira JP Oliveira MM Martins T Henriques MJ Carvalho TM Martins de Carvalho J Agostinho R Monteiro JP Costa LRD 2015b Deliverable 4 2 South Portugal MARSOL Demonstration Sites Characterisation EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 78 pp Lobo Ferreira LF Diamantino C Moinante MJ Oliveira MM Leit o T Henriques MJ Medeiros A Dimitriadis K Styllas M Soupilas T Maheras P Anagnostopoulou C Tolika K Vafiadis M Machairas C Sanchez Vila X Barbieri M Bensabat J Hadad A Rabi A Tamimi A 2006 GABARDINE Groundwater artificial recharge based on alternative sources of water Advanced integrated technologies and management Deliverable D51 Test sites and their characteristics 181 pp Oliveira MM Costa LRD Monteiro
182. ist ncia de dois sistemas aqu feros principais o sistema Quatern rio e o sistema multiaqu fero Cret cico O primeiro superficial constitu do por sedimentos detr ticos de idade plistoc nica e holoc nica formado por n veis de praias marinhas e dep sitos fluviais associados Constituem unidades aqu feras do tipo fre tico ou semi cativo por vezes de car cter local sendo bastante vulner veis a agentes externos e apresentando elevados teores de polui o em algumas reas O segundo conjunto constitu do pelas unidades de idade Cret cica considerado como um sistema multiaqu fero por se combinarem forma es hidrogeol gicas perme veis semiperme veis e imperme veis Da base para o topo constitu do por v rias sequ ncias de gr s m dios a grosseiros o Belasiano a que se segue um fino e descontinuo leito de calc rios por vezes fossilifero de idade essencialmente cenomaniana a chamada Forma o Carbonatada Segue se lhe uma sequ ncia granocrescente do Cenomaniano Turoniano designada por Gr s Mic ceo sobrepondo se lhe um espesso conjunto de gr s grosseiros e argilas arenosas localmente conhecidos por Gr s de Oia de idade Turoniana que gradam a tecto para arenitos arc sicos e margosos os Gr s de Verba Coniaciano Santoniano O conjunto sobreposto pelos Arenitos e Argilas de Aveiro Vagos imperme veis essencialmente senonianos Marques da Silva 1990 As forma es perme veis afloram a
183. ith the transition to the open air where there is a reduction of the solid phase and an increase of voids Increasing level above infiltration basin stage This situation is quite adequate to infer the infiltration rate below the IB by the difference between water input and the variation of surface storage above the ground Total input water during this 75 min period was 22 5 m The variation of surface storage necessary to increase 0 163 m of the water level instead of 0 20 m is 16 3 m This represents an infiltration of 6 2 m of water during 75 minutes or an average infiltration rate of 1 19 m day However for level change rates observed during higher water level periods the infiltration rates increased to more than 2 m day Keeping 20 cm level above infiltration basin stage Equilibrium between levels and water leaving the basin was considered achieved for an average level of 0 189 m above ground instead of 0 20 m and a rejected discharge of 13 69 m h For this level water input to the IB was determined as 4 29 m h representing an average infiltration rate of 1 03 m d No input water stage This may be the best situation to determine the infiltration rate of the IB After water input is stopped the variation of the level as a function of time while the level is above the ground surface is a direct estimate of the infiltration rate It was possible to fit a straight line between levels and time Fig 3 Right the 0 64 m day slope o
184. iu um conjunto de ferramentas de que fazem parte os mapas de vulnerabilidade os mapas de risco e a delimita o de per metros de protec o das capta es Gogu amp Dassargues 2000 Hirata amp Rebou as 1999 Do ponto de vista hidrogeol gico na zona em estudo existem aqu feros de import ncia local ou regional Sistema Aqu fero de Evora Montemor Cuba os aqu feros carbonatados de Viana Alvito e Portel o aquifero dos Gabros de Beja que se destacam num ambiente geral caracterizado por produtividades baixas neste contexto que importa avaliar a vulnerabilidade a que est sujeito o Sistema Aqu fero de Evora Montemor Cuba recorrendo para tal elabora o de mapas de vulnerabilidade 2 ENQUADRAMENTO O Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba Fig 1 abrange um conjunto diversificado de litologias com caracter sticas diferenciadas mas que apresentam em comum potencialidades de explora o de gua subterr nea de algum modo superiores s das litologias envolventes na rea do Alentejo Geologicamente a zona abrangida pelo presente estudo situa se na Zona de Ossa Morena ZOM constitu da segundo o ERHSA 2001 essencialmente por rochas metam rficas xistos anfibolitos etc e rochas eruptivas cidas e b sicas granito gabros etc Para al m destas litologias s o de referir outras como os xistos argilosos e grauvaques calc rios dolomitos e m rmores e ainda forma es detr ticas mais modernas que c
185. ividade humana no dom nio da ocupa o do solo e do subsolo determina o estabelecimento de modelos conceptuais hidrogeol gicos Modelos conceptuais hidrogeol gicos s o cenariza es do funcionamento dos aqu feros ou sistemas hidrogeol gicos em que uma dada obra vai ser realizada em que se procura entender o respectivo funcionamento e as rela es com os restantes ramos do ciclo da gua e com os ecossistemas e g Fetter 2001 Fitts 2002 Kresik amp Mikszewski 2013 Chamin et al 2013 Para a sua cria o estabelece se uma combina o de imagens e palavras para descrever as estruturas geol gicas as fronteiras limites hidrogeol gicas e as condi es hidrol gicas meteorol gicas hidroqu micas etc que afectam o movimento da gua subterr nea e dos seus constituintes qu micos O modelo conceptual a base do estabelecimento dos modelos matem ticos hoje ferramentas de rotina neste tipo de trabalhos sempre que a dimens o e a complexidade da obra os exijam portanto crucial na formula o de decis es em rela o gest o do espa o subterr neo O processo de conceptualiza o implica a compreens o da natureza do sistema hidrol gico das suas caracter sticas gen ricas tais como a litologia o tipo de solo o relevo a variabilidade espacial dos par metros hidr ulicos a hidrogeoqu mica as caracter sticas geol gicas e geom tricas dos limites do sistema etc e dos processos f sicos e qu micos envo
186. jection Extraction removes fines whereas injection may create clogging In order to better understand the factors controlling the infiltration of water in the well into the aquifer and estimate aquifer parameters transmissivity and storage and well parameters storage and skin factor an aquifer parameter analysis was performed with the support of the aquifer test analysis software MLU version 2 25 63 Hemker amp Post 2014 which consists of an analytical groundwater modelling tool to compute drawdowns analyse well flow and aquifer test data based on a single analytical solution technique for well flow which can be applied on multi layered aquifer systems Due to the high level of uncertainty regarding both the aquifer and the well configuration a sensitivity analysis was performed considering several possible aquifer and well configurations From the sensitivity analysis transmissivity values were found ranging from 14 99 to 36 64 m day and storage coefficient from 7 09x10 to 6 38x10 The configuration that shows the best fit between the calculated and observed data is the one which considers the well is installed on an upper unconfined aquifer with thickness 10 75 m being equal to the total saturated height inside the well For this configuration transmissivity for the top layer is estimated as 18 45 m d with a standard deviation of 2 518 m d Figure 3 shows the correlation between the observed and calculated drawdown data of the inj
187. jecto LIFE Charcos Este projecto visa melhorar o estado de conserva o dos CTMs do S tio de Interesse Comunit rio SIC da Costa Sudoeste e pretende contribuir para o avan o do estado actual do conhecimento sobre os Charcos Tempor rios Mediterr nicos AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Projecto LIFE Conserva o de Charcos Tempor rios na Costa Sudoeste de Portugal LIFE Charcos LIFE12 NAT PT 000997 financiado pelo Programa LIFE Natureza da Comiss o Europeia REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Rodr guez Rodr guez M Benavente J Alcal FJ Paracuellos M 2011 Long term water monitoring in two Mediterranean lagoons as an indicator of land use changes and intense precipitation events Adra Southeastern Spain Estuarine Coastal and Shelf Science 91 3 400 410 doi 10 1016 j ecss 2010 11 003 Alcala FJ amp Custodio E 2008 Using the Cl Br ratio as a tracer to identify the origin of salinity in aquifers in Spain and Portugal Journal of Hydrology 359 1 2 189 207 doi 10 1016 j jhydrol 2008 06 028 Canha P amp Pinto Cruz C 2010 Plano de Gest o de Charcos Temporarios Mediterranicos no Concelho de Odemira Edi o de Autor ISBN 978 972 778 111 9 Evora Grillas P Gauthier P Yavercovski N Perennou C 2004 Les mares temporaires m diterran ennes Volume 1 Enjeux de conservation fonctionnement et gestion Station biologique de la Tour du Valat Ruiz E 2008 Management of Natura 2000 habitats 3170 Medit
188. justifica se que o objecto de estudo deste trabalho se tenha centrado na simula o de cinco cen rios de explora o diferentes no sistema aqu fero da Campina de Faro uma vez que este abrangido pela referida rea Cr tica Recorreu se para tal utiliza o de um modelo num rico em conjunto com o m todo anal tico de Ghyben Herzberg de forma a prever se o comportamento do aqu fero bem como a respectiva possibilidade de ocorr ncia de intrus o salina Pretende se que os resultados obtidos possam contribuir para a ajuda na tomada de decis o por parte da APA IP ARH Algarve relativamente s medidas que visa implementar aquando da aplica o do PEGA para este sistema As simula es indicaram um aumento extensivo da intrus o salina em todos os cen rios de explora o no entanto existe alguma Incerteza em rela o informa o obtida visto que a intrus o salina pode estar sobrestimada ou exagerada Contudo seria aconselh vel uma limita o rigorosa da extrac o de gua e os limites da rea Cr tica mantidos ou aumentados Palavras Chave intrus o salina sobreexplora o Area Critica sistema aqu fero da Campina de Faro modelo num rico 1 INTRODU O A elevada extrac o de gua subterr nea que possibilita o abastecimento da forte densidade populacional residente e tur stica bem como das reas agr colas incitou num passado recente o aparecimento de casos de intrus o salina e consequentemente degrada o
189. lavras Chave Aqu feros costeiros modelos num ricos densidade vari vel descarga de gua doce submarina intrus o salina 1 INTRODU O As descargas submarinas de gua DSA s o actualmente reconhecidas como tendo um impacto significativo sobre o ambiente marinho costeiro em particular em zonas onde a contribui o das guas superficiais tem caracter sticas sazonais ou ef meras Johannes 1980 Taniguchi et al 2002 Price et al 2006 Andersen et al 2007 No Algarve estudos recentes identificaram a contribui o das DSA para o transporte de nutrientes para a Ria Formosa Stigter et al 2007 Leote et al 2008 Ib nhez et al 2010 e para o aumento da biodiversidade de ecossistemas costeiros Encarna o et al 2013 Em aqu feros fre ticos as DSA ocorrem como nascentes ou descarga difusa ao longo da linha da costa podendo estender se algumas centenas de metros para fora da faixa costeira Em sistemas separados do mar por uma camada confinante ou de baixa permeabilidade as DSA podem ocorrer a centenas de quil metros da costa Kooi and Groen 2001 Bakker 2006 Post et al 2013 A gua doce no aqu fero pode percolar de forma difusa atrav s da camada confinante ao longo de reas extensas ou sob a forma de nascentes submarinas em aqu feros carbonatados O projecto de investiga o FREEZE Ref PTDC MAR 102030 2008 que decorreu entre 2011 e 2013 teve como mbito o estudo das nascentes submarinas de Olhos d Agua associadas
190. lg pt jpmonteiQualg pt 2 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Av do Brasil 101 1700 066 Lisboa moliveira Inec pt ferreira O Inec pt tleitao O Inec pt 3 Terra Ambiente e Recursos H dricos TARH Rua Forte Monte Cintra 1B3 Sacav m tcarvalho O tarh pt rdagostinho O tarh pt jmc Otarh pt ABSTRACT This paper refers to the interpretation of an injection test in a traditional large diameter well in Queren a Silves aquifer south Portugal under the scope of the project FP7 ENV 2013 WATER INNO DEMO MARSOL Hydraulic parameter estimates were found within a high level of uncertainty regarding aquifer and well configuration Given the injection test results together with the knowledge acquired on the field and from previous well logs and pumping tests on this aquifer section it seems plausible to assume that the water injected in the well is locally flowing to an opposite direction to the regional aquifer flow This forcing could possibly be caused by the existence of a local confinement or aquitard separating the injection well from the regional aquifer or simply due to local scale heterogeneities and fracturation patterns Palavras Chave Injection test Hydraulic parameter estimation Managed aquifer recharge karstic aquifer 1 INTRODUCTION Managed Aquifer Recharge MAR or artificial aquifer recharge is a solution more commonly used when tackling water scarcity and quality issues Dillon et al 2009 defines MAR as t
191. lise de pol ticas avalia uma gama completa de op es para o desenvolvimento e gest o dos recursos h dricos e tem em conta os usos m ltiplos conflitos e custos nos sistemas h dricos A aplica o do WEAP contempla os seguintes passos 1 Defini o do estudo estabelecimento dos horizontes de tempo limites espaciais componentes do sistema e configura o do problema 2 Contas correntes simula o das condi es observadas do sistema nomeadamente das necessidades h dricas recursos e volumes reais de abastecimento Este passo representa a etapa onde se constr i e calibra o modelo 3 Cen rios explora o de alternativas e impactos futuros nomeadamente no que diz respeito a pol ticas de gest o de recursos h dricos rela es custo benef cio cen rios clim ticos disponibilidade h drica abastecimento hidrologia e qualidade da gua 4 Avalia o os cen rios s o avaliados em rela o quantidade de gua dispon vel custos e benef cios compatibilidades com requisitos ambientais e a incerteza associada s vari veis chave Para garantir um modelo integrado de gest o de recursos h dricos o WEAP acopla m dulos ao seu modelo de gest o de disponibilidades e de utilizadores tas como o MODFLOW e o modelo de qualidade de gua QUAL2K Permite ainda a liga o a ficheiros de dados de entrada e aplica es desenvolvidas para correr em conjunto com o WEAP Dos modelos hidrol gicos inclu dos no WEAP o M to
192. luisrdcosta O gmail com rthugman gmail com Jpmontei ualg pt RESUMO O controlo da intrus o salina em aqu feros costeiros um dos desafios na gest o de recursos h dricos em zonas litorais A intrus o salina um fen meno natural que consiste no avan o da interface gua doce salgada ocorrendo a infiltra o de gua salgada nos aqu feros costeiros Este acontecimento pode inviabilizar o uso dos recursos h dricos para abastecimento humano agricultura e ind stria A causa do agravamento deste fen meno relaciona se com a sobre explora o de guas subterr neas e a longo prazo tamb m com altera es clim ticas globais e regionais O Algarve apresenta aqu feros suscet veis ocorr ncia deste fen meno que est o inseridos dentro da rea Cr tica de Ocorr ncia de Intrus o Salina Esta rea definida de acordo com a vulnerabilidade ocorr ncia de contamina o das guas subterr neas provocada pela entrada de gua do mar nos reservat rios subterr neos de gua doce O programa aqui apresentado tem como objetivo principal estudar a intrus o salina com base em v rios cen rios de explora o da gua subterr nea e altera es clim ticas no Sistema Aqu fero Luz Tavira Nos cen rios a simular representar se o estado atual e cen rios de aumento de uso com base em potenciais reas regadas Estes cen rios ser o simulados utilizando um modelo num rico em elementos finitos O modelo num rico a desenvolv
193. lvidos O modelo matem tico procura por seu turno simular o modelo conceptual O modelo conceptual resulta da percep o do investigador em rela o ao funcionamento do sistema a qual depende muito da sua experi ncia com destaque para a de campo O grau de pormenor do modelo depende da sua escala e do fim a que se destina Na fase inicial dos estudos a disponibilidade de dados pode n o ser suficiente para permitir a elabora o de um modelo conceptual satisfat rio Neste caso a colheita de dados adicionais no terreno pode ajudar a colmatar lacunas Posteriormente a confronta o com os resultados da aplica o de outros tipos de modela o especialmente a matem tica pode contribuir para o aperfei oamento do modelo conceptual Assim o desenvolvimento de um modelo exige um processo iterativo os resultados da modela o matem tica contribuem para o aperfei oamento do modelo conceptual e vice versa de modo encadeado Konikow and Bredehoeft 1992 Espinha Marques et al 2007 94 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora As investiga es escala local devem ser integradas numa perspectiva global de forma a avaliar as incid ncias hidrol gicas regionais nos circuitos hidrogeol gicos no local da obra e zona envolvente O modelo conceptual deve ser entendido como a centralidade em que se inserem as investiga es hidrogeol gicas a n vel regional e local e os condic
194. m a wastewater treatment plant WWTP are also being tested but the results are not yet available Key words MAR Managed Aquifer Recharge soil column experiments SAT soil aquifer treatment flow rate velocity permeability 1 INTRODUCTION In one of the three Portuguese demo sites of MARSOL project Leit o et al 2015 PT2_4 WWTP SB Messines a soil aquifer treatment SAT system will be built during 2015 using infiltration basins as treatment media to improve water quality prior to recharge For that purpose several soil column laboratory experiments were planned aiming to choose the most adequate soil layer for the basin fill taking into consideration the soil permeability and also its capacity for retaining some specific pollutants from the inflow water like nutrients and pharmaceuticals which increasing concentrations in the environment can be a significant problem A set of soil column experiments was defined and conducted between May 2014 and March 2015 at LNEC to determine the hydraulic characteristics of the local soil These experiments used as inflow either deionized water and or wastewater from SB Messines WWTP The main objective of these tests is to determine the soil infiltration capacity as well as its capacity to retain the wastewater contaminants after secondary treatment and therefore evaluate the potential for using them in SAT infiltration basins The latter are also highly dependent on the soil permeability va
195. mais veros mil do que a realizada atrav s da estima o Palavras Chave guas subterr neas An lise geoestatistica Contamina o agricola Nitratos Confedera o Hidrogr fica do J car 1 INTRODU O Na regi o da Confedera o Hidrogr fica do J car CHJ a gua assume import ncia primordial Em primeiro lugar por condicionamentos clim ticos A maior parte da bacia tem caracter sticas de clima semi rido o que diminui substancialmente a disponibilidade de gua superficial Assim necess rio uma eficaz gest o do recurso para que seja poss vel uma perfeita articula o entre os v rios consumidores Essencialmente h que assegurar gua para o abastecimento urbano Por se tratar de uma zona tur stica de excel ncia o consumo associado hotelaria bastante elevado A forte componente industrial obriga tamb m a precaver o fornecimento Por m no sector agr cola que se regista o mais elevado consumo Al m das condicionantes quantitativas muitas vezes na qualidade que se manifestam os maiores problemas Na regi o comum a exist ncia de aqu feros fortemente contaminados por nitratos normalmente localizados em zonas com uma forte componente agr cola Os fertilizantes com compostos de azoto d o origem ao nitrato que dada a sua alta solubilidade lixiviado para os cursos de gua rios e lagos originando s rios problemas de polui o Gill 1996 O tipo de solo condiciona a lixivia o atrav s do
196. mento da aplica o de fertilizantes minerais pesticidas e gua para rega Stiggter 2005 A aplica o intensiva de fertilizantes e de adubos na agricultura e a presen a de pecu rias s o as principais causas do aumento das concentra es em 140 nitrato NO no solo e na gua subterr nea A Directiva n 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Outubro transposta em Portugal pela Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro fixa o valor m ximo de 50 mg l para a gua de consumo humano de forma a evitar amea a sua sa de A acumula o de compostos de nitrato est veis no sangue reduz a sua capacidade de transporte de oxig nio Crian as de idade inferior a um ano s o as de maior risco e a Ingest o de excessiva quantidade de nitrato pode causar metahemoglobina geralmente conhecida por beb azul Bell 1998 O Decreto Lei n 235 97 de 3 Setembro alterado para o DL n 68 99 de 11 de Mar o regulamentado pelas Portarias n 258 2003 de 19 de Mar o 1100 2004 de 3 de Setembro 1366 2007 de 18 de Outubro 164 2010 de 16 de Mar o e 259 2012 de 28 de Agosto e o DL n 208 2008 de 28 de Outubro definiram zonas vulner veis de Portugal continental polui o por nitratos No mbito do Doutoramento em Geologia especialidade da Hidrogeologia pelo Departamento de Geologia da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa com o tema Recursos H dricos superficiais vs subterr neos na V rzea da Nazar
197. n stica e flor stica A an lise destas vari veis de estado est a ser efectuada em casos de estudo seleccionados de acordo com os seus contextos biol gicos e 81 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora hidrogeol gicos de forma a identificar charcos tipo a partir dos quais o conhecimento adquirido permita caracterizar modelos conceptuais tipo que permitam inferir as rela es entre as vari veis hidrol gicas e hidrogeol gicas e a distribui o da biodiversidade dos CTMs 2 ENQUADRAMENTO HIDROGEOL GICO A an lise dos contextos hidrogeol gicos da ocorr ncia dos charcos tempor rios revelou que estes n o tendem a localizar se sobre a rea dos sistemas aqu feros mais relevantes das orlas p s paleoz icas do pa s mas sim na rea dos aqu feros indiferenciados normalmente em dep sitos sedimentares de cobertura de rochas cristalinas que constituem aqu feros detr ticos ainda muito pouco estudados O estudo das reas de ocorr ncia e contexto hidrogeol gico regional dos charcos tempor rios mediterr nicos bem como de outros ecossistemas dependentes de gua subterr nea apresentado em Salvador et al 2011 e Monteiro et al 2011 Os charcos tempor rios mediterr nicos CTMs que ocorrem na rea de interven o do presente projecto a rea do S tio de Interesse Comunit rio SIC da Costa Sudoeste localizam se em dep sitos sedimentares recentes s
198. n vel piezom trico dos po os sobe e em muitas ribeiras existe escoamento superficial A disponibilidade de gua na Bacia nesta poca satisfaz as necessidades da popula o e da agricultura Em alguns locais o recurso utilizado para lazer A cobertura vegetal not vel em toda a Bacia Fig 1 B A B Fig 3 Fotografias representativas da escassez h drica na poca seca A em contraste com o aspecto verdejante da Bacia Hidrogr fica dos Engenhos na poca das chuvas B Fonte Grupo Ribeira dos Engenhos http www facebook com groups engenhos consultado em 11 03 2013 3 DISPONIBILIDADES H DRICAS E NECESSIDADES DA POPULA O Para calcular as disponibilidades h dricas na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos seguiu se a metodologia do balan o h drico sequencial mensal de gua no solo para o ano hidrol gico m dio e in cio no m s de julho A precipita o m dia mensal na Bacia foi calculada pela m dia aritm tica de 51 anos de registos consecutivos de 1961 a 2011 nas esta es de Assomada e de Telhal A evapotranspira o potencial foi estimada pelos m todos de Thornthwaite e de Penman para a zona semi h mida Pina 2009 Tendo em conta o tipo de solo e a espessura a capacidade de campo ou a reserva de gua utiliz vel foi admitida igual a 50 mm Foram feitos balan os para as esta es de Assomada e Telhal em ano m dio seco 1972 e h mido 1967 e calculados os excedentes Fig 2 e 3 Tab 1 Devido prox
199. n meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 221 233 Eppinger R Walraevens K 2005 Spatial distribution of nitrate in Cenozoic sedimentary aquifers controlled by a variable reactivity system In Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 49 58 Hubrechts L Feyen J Patyn J Bronders J Refsgaard A Basberg L Larsen O Vlieghe C Buysse M 2005 Development of a groundwater abstraction modelling environment for drinking water supply In Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 101 111 IGE 2006 Carta Militar de Portugal escala 1 50000 Instituto Geogr fico do Ex rcito folha 26 1 Alcoba a 1 Edi o Sapek B Sapek A 2005 Nitrate in groundwater as an indicator of farmstead impacts on the environment Jn Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002
200. ngenheiro geot cnico a gua subterr nea sistematicamente um problema potencial que requer uma solu o Na generalidade projectos com funda es na zona saturada t m mais problemas construtivos ou de explora o que os fundados na zona vadosa ou em forma es geol gicas de muito baixa permeabilidade A engenharia geot cnica e a geologia de engenharia relacionam os problemas de engenharia civil de magnitude cada vez maior e mobilizando cada vez mais meios com os recursos e os processos geol gicos designadamente os recursos h dricos O desenvolvimento cada vez maior de t cnicas de apropria o do subsolo como a geotermia para produ o de electricidade e para usos directos com bombas de calor geot rmicas GSHP ou a partir de sistemas geot rmicos estimulados EGS a explora o de petr leo e g s de xisto o armazenamento e sequestra o de CO2 CCS tem conduzido a grandes preocupa es ambientais em que a gua e particularmente a gua subterr nea o fio condutor de todas as interven es No dom nio dos recursos h dricos subterr neos e no sentido de fazer face escassez degrada o da qualidade da gua e mudan a clim tica actualmente grande a actividade associada recarga artificial de aqu feros managed aquifer recharge MAR com equipas multidisciplinares de largo espectro eg Bouwer 2002 Dillon et al 2009 Leit o et al 2015 2 O MODELO CONCEPTUAL HIDROGEOL GICO Qualquer act
201. no seu conjunto foi proposta a designa o de geoengenharia CERF 1994 Oliveira 2001 Manoliu e Radulescu 2008 Bock 2006 Os praticantes da geoengenharia porque gerem os recursos geol gicos e o patrim nio constru do por vezes nos limites da sustentabilidade ambiental s o obrigados a pautar as respectivas interven es por elevados padr es ticos e morais Suarez e Regueiro 1997 Brandl 2004 No contexto apresentado o modelo conceptual hidrogeol gico enquadrado na vis o ampla da geoengenharia uma pe a essencial de suporte realiza o de todas as obras subterr neas e superficiais AGRADECIMENTOS O autor agradece Academia institui es professores alunos e colegas o apoio e as mais valias de conhecimento cient fico e materiais que dela recebeu sem as quais seria um profissional muito menos competente e preparado est 95 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora ainda infinitamente grato a todas as pessoas e empresas com quem se cruzou no decorrer da sua vida profissional de mais de 47 anos e a quem deve o modesto saber fazer que foi acumulando REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Bock H 2006 Common ground in engineering geology soil mechanics and rock mechanics past present and future Bull Eng Geol Env 2006 65 209 216 DOI 10 1007 s 10064 005 0020 3 Bouwer H 2002 Artificial recharge of groundwater hydrogeology and engineering H
202. nte baxo BE o 150 socerasamente ato j BM 140 159 Moseraaamente ano BE CALI BE o 179 aro eo ore ow BE 100 ioo uno aro Histograma do indice de vulnerabilidade DRASTIC nistograma do indico de viene ateintado DRASTIC Perscidos Fig 2 ndice de vulnerabilidade DRASTIC para poluentes em geral e para pesticidas O Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba apresenta um ndice de susceptibilidade contamina o baixo a moderadamente baixo registando se no entanto no sector de vora cerca de 12 da sua rea classificada com um ndice moderadamente alto Os restantes aqu feros envolventes apresentam um comportamento semelhante ao Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba com excep o do aqu fero de Viana Alvito o qual apresenta cerca de 35 da sua rea classificada com um ndice de susceptibilidade moderadamente alto a alto Todavia considerando a presen a dos blocos de rega os sectores de vora e de Vidigueira Selmes tal como j se esperava deixam de ser maioritariamente classificados com um ndice de susceptibilidade moderadamente baixo 77 e 64 respectivamente passando a ter cerca de 30 da sua rea classificada com um ndice moderadamente alto Da an lise da Fig 3 pode se concluir que not ria a influ ncia dos per metros de rega no aumento do ndice de susceptibilidade nomeadamente nos sectores de vora e de Vidigueira Selmes No entanto com excep o do aqu fero dos Gabros de Beja o valor m dio do
203. nte em quantidades facilmente mensur veis A radioactividade definida como a transforma o espont nea de certos is topos dos elementos qu micos noutras esp cies em consequ ncia da desintegra o dos seus n cleos O H tem um per odo semi vida de 12 32 anos e um emissor B fraco Emax 18 6 keV Tanto o H produzido na atmosfera por processos naturais como o resultante da ac o do Homem rapidamente oxidado passando a vapor de gua atmosf rico H HO Entra assim no Ciclo Hidrol gico atrav s da precipita o e da troca isot6pica entre o ar e as massas de gua oce nicas Ao longo do Ciclo Hidrol gico observam se varia es no seu teor quer no espa o quer no tempo devido a fraccionamentos isot6picos associados aos processos de evapora o e condensa o como consequ ncia das caracter sticas termodin micas das mol culas de gua Essas varia es nas guas de precipita o s o directamente influenciadas por v rios factores condicionantes dist ncia ao litoral poca do ano latitude etc e ainda por factores antr picos com uma influ ncia local e ou regional Rozanski et al 1991 como o caso da presen a de ind strias espec ficas incluindo a nuclear que libertam H para a atmosfera 69 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora Actualmente os teores em H na precipita o encontram se pr ximos dos n veis existentes antes dos
204. o A significativa correla o temporal permite que se fa am verdadeiras estima es esp cio temporais onde X e Y representam o espa o e Zo tempo Para a estima o de cada localiza o utilizou se assim os dados mais pr ximos quer no espa o quer no tempo Segundo o modelo te rico que foi ajustado ao variograma experimental existe uma correla o temporal acima dos 60 anos para cada ponto Deste modo considerou se uma janela temporal de 3 anos para a estima o por Krigagem existindo o compromisso entre os dados do ano a calcular e a sua disponibilidade podendo ser considerados dados at 3 anos antes e ou depois do ano a estimar Dado que existem extensas reas subamostradas e outras com agrupamentos de amostras utilizou se para a 27 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora estima o a variante de Krigagem simples que considera as localiza es n o amostradas como o valor m dio das amostras Os resultados da estima o est o coerentes com o que era esperado Por m observaram se problemas de representa o que resultam da selec o das amostras na estima o por se estarem a utilizar duas grandezas diferentes espa o e tempo Este problema conhecido na geoestat stica e foi contornado considerando a m dia de 350 resultados simulados 5 CONCLUS O A contamina o das guas subterr neas por nitratos de origem agr cola e agroindustrial no mbito da CH
205. o assim o n vel fre tico das guas subterr neas apenas um factor que pode contribuir para a mortalidade desta rvore A an lise que seguidamente se faz tem em considera o este aspecto e pretende ser mais uma contribui o para as poss veis causas de mortalidade destas rvores No ano hidrol gico de 2009 10 morreram 3152 sobreiros grandes com uma idade aproximada de 60 anos Pinto et al 2012 J para o ano de 2010 11 morreram 2146 sobreiros grandes e 1225 sobreiros pequenos Houve de um ano para 58 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora um outro um aumento de 55 da mortalidade dos sobreiros jovens e uma redu o de cerca de 44 nos sobreiros adultos No ano de 2009 2010 morreram mais sobreiros adultos sendo este ano particularmente chuvoso pode ter havido encharcamento do solo contribu ndo este factor para a poss vel asfixia radicular Fig 2b Todavia n o existindo mais dados n o se pode corroborar esta tese Considerando se que nesse ano 1 nos meses de Janeiro a Mar o e de Outubro a Dezembro os valores de precipita o foram elevados e que 2 segundo o IM 2009 a Primavera de 2009 foi a mais seca desde 1931 em Portugal continental pode se admitir que a altern ncia de um per odo seco prolongado com um per odo de elevada precipita o possa ter contribu do para o aumento das popula es dos agentes patog nicos e para a menor resist ncia dos
206. o da carta iniciar se junto a uma linha de gua mostra que esta topogr fica 442 escala 1 25000 do IGeoE influente com uma liga o clara ao n vel de fre tico do aquifero livre O perfil P13 Fig 6 ver localiza o na Fig 3 foi realizado numa antiga lagoa de deposi o de guas residuais da f brica a jusante de tanques de decanta o de P NAC tubo de despejo junto a Sd2 Projectaram se as sondagens Sdl e Sd2 com o objectivo de atravessar zonas de alta Sdl e baixa resistividade el ctrica Sd2 que corresponderam respectivamente a menores e maiores concentra es de P NAC Fig 7 Depth iteration 7 ds error 2 4 wW esto iteration 7 Abs error 1 98 ue woe 144 4 246 0 320 0 A as na wa 200 0 a 1 95 peteca acao VV E VS E ee ee Oe ae ae re ae ene Oe Oe ne ee a gt 1 95 2 a aa aa a aaa ni aa a ee aaa es s l graveyarg 6 16 Stream ine A 21 5 lt PL 1 3 a pq 3 9 P5 lever se Mode besistivity Section dog Some Node Resistivity Sectios cece bimo soe no I0 o mmmEa 27 55 4 1651 ns Resistivity in ha n Uait electrode spacing 5 00 a esisticito y cha a Uait electrode spacing 5 09 a WSH s pretia 11 Obs error 1 40 depth Iteration 7 Mas error 1 28 te 48 0 JA ee 104 4 1 10 0 160 0 10 0 wee pee e a b 4 A 12 4 71 5 Va 71 5 o contaminated area Ka P7 Po 3 3 ORF lawerse Wedel Resistivity Section inverse Hodel Resisti
207. obrem as forma es paleoz icas E um sistema com produtividade mais elevada que os restantes sectores das rochas cristalinas portuguesas e que constitu do pelos sectores de Evora Montemor o Novo Cuba S Crist v o Escoural e Vidigueira Selmes que mais recentemente t m sido individualizados como aqu feros aut nomos 53 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora eta 3 VULNERABILIDADE 5 A CONTAMINACAO Segundo as conclus es e recomenda es da confer ncia internacional sobre Vulnerability f of Soil and Groundwater to Pollutants di realizada nos Pa ses Baixos em 1987 entende f C yee se por vulnerabilidade a sensibilidade da COIS N qualidade das guas subterr neas a uma carga ia poluente e que fun o apenas das caracter sticas intr nsecas do aquifero Lobo Ferreira e Cabral 1991 Lobo Ferreira 1998 Leit o et al 2003 Lobo Ferreira e Oliveira 2004 Existem contudo dois conceitos que se devem diferenciar vulnerabilidade dos aqu feros contamina o e risco de contamina o de um aquifero Quando se fala de vulnerabilidade de um aqu fero est se a fazer refer ncia s caracter sticas estruturais do aqu fero enquanto o risco de contamina o tem subjacente a exist ncia de actividades poluentes em interac o com as caracter sticas oelhes ovja PEN ee L Eades o i do Alentejo e D
208. ociation of Hydrogeologists Portuguese Chapter and IAH Commission on Hard Rock Hydrogeology Iberian Regional Working Group Evora Portugal 247 p EXMIN 2001 Estudo director de reas dos min rios radioactivos 1 Fase Excerto do Vol 2 rea Mineira da Cunha Baixa e Quinta do Bispo 25p Ferreira MPV 1971 Jazigos uran feros portugueses Jazigos de Au Ag sulfuretos do Norte de Portugal Livro Guia da Excurs o n 5 I Congresso hispano Luso Americano de Geologia Econ mica Direc o Geral de Minas e Servi os Geol gicos Lisboa 81 p J E N 1968 A Provincia uran fera do Centro de Portugal Suas caracter sticas estruturais tect nicas e metalogen ticas Junta de Energia Nuclear Lisboa Matos Dias JM e Costa CVB 1972 A regi o uran fera da Cunha Baixa Quinta do Bispo Mem rias e Not cias Publica es do Museu e Laborat rio de Mineralogia Universidade de Coimbra 24 p Paradela PL e Zbyszewski G 1971 Hidrogeologia geral do Centro e Sul de Portugal Livro Guia da Excurs o n 9 I Congresso hispano Luso Americano de Geologia Econ mica Direc o Geral de Minas e Servi os Geol gicos Lisboa 123 p 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora MODELA O DE CEN RIOS DE EXPLORA O NO SISTEMA AQUIFERO LUZ TAVIRA Ant nio G IS Lu s COSTA Rui HUGMAN Jos Paulo MONTEIRO Universidade do Algarve Campus de Gambelas L 36 ammgois gmail com
209. odologias preliminares onde se executam tarefas como recompila o de dados reorganiza o e avalia o de dados recebidos e identifica o das ferramentas necess rias ao tratamento e manipula o de cada ficheiro tamb m nesta fase que se se define o desenho da base de dados materializada num modelo de dados onde est o descritos todos os objectos da base de dados tabelas atributos rela es etc Para este passo utilizou se o modelo de dados ArcHydro desenvolvido pelo Centro para a Investiga o de Recursos H dricos CRWR da Universidade do Texas em Austin em conjunto com a ESRI A escolha deste modelo resultou do facto de que a base de dados do SIG teria que servir para alimentar os modelos hidrol gicos onde h a necessidade de garantir estruturas de dados adequadas descri o em detalhe de um sistema hidrol gico de uma bacia hidrogr fica e tamb m o uso de ferramentas especificamente adaptadas ao c lculo de par metros que s o posteriormente usados pelos modelos matem ticos 3 Implementa o e manipula o Tem que ver com os processos inerentes ao software computadores acesso internet procedimentos de convers o e harmoniza o dos ficheiros de dados os passos para o seu armazenamento e actualiza o da base de dados o uso ou desenvolvimento de aplica es espec ficas e tamb m o desenvolvimento de programas de forma o de utilizadores 1 3 O sistema WEAP O WEAP Water Evaluation And Planning
210. of the water level Right Detail of the No input water stage and linear fit between water level and time Leit o et al 2015b Filling stage During the filling stage several behaviours can be detected concerning average level variations 1 Initially there is a constant increase in the rate of the water level variation in the IB this may be related with an increase in the intersticial velocity due to the increasing water content in the unsaturated IB 2 Then there is a quasi stabilisation in the water level variation this can either be related to a stabilisation of the intersticial velocity inside the IB without infiltration below the bottom of the IB or an equilibrium between these two processes 3 A new period occurs in which the rate water level variation decreases this may be explained by the increase of the water level inside the basin promoting higher infiltration rates below the IB and a correspondant reduction of the the water level variation rate 4 With the approximation of the filling of the IB the variation on water level suddenly increases this may be related to the proximity of the ground surface between 33 cm below ground and 9 cm below ground that can be slightly more compressed and with less porosity due to the rehabilitation of the basin or clogged due to past infiltration processes 5 Finally near the end of the filling period the rate of the water level variation decreases with time this should be related w
211. ol gicos e hidrogeot cnicos contemplarem o fluxo h drico e eventualmente o transporte de massa na zona n o saturada conclus o que particularmente relevante em problemas de geotecnia ambiental Contribui es para o estudo dessa zona podem ser encontradas em Espinha Marques et al 2007 3 CONCLUS ES A consci ncia ambiental acrescida da Sociedade veio gerar novas preocupa es a n vel do projecto e execu o das obras Por isso os projectos s o dia a dia cada vez mais interdisciplinares e complexos mobilizando equipas vastas que com diferentes olhares sobre a gua e o seu papel na obra e na envolvente t m de encontrar solu es t cnico econ micas consensuais e ambientalmente sustentadas A pesquisa e capta o de gua subterr nea correspondem obras de complexidade vari vel que exigem um projecto e acompanhamento adequados nos dom nios da hidrogeologia e da engenharia das guas subterr neas Os projectistas adoptam m todos para mitigar os efeitos das guas subterr neas na constru o ou mesmo na fase de explora o das obras Nalguns casos poss vel conceber dispositivos em que sistemas de rebaixamento permanente servem tamb m para a produ o de gua para usos consumptivos A complexidade dos problemas hidrogeol gicos e geot cnicos incluindo desafios de gest o muito d spares ao n vel do solo e do espa o subterr neo obriga a abordagens multidisciplinares cient fico tecnol gicas para as quais
212. om intr nsecas do aqu fero Desta forma a a utiliza o de ndices de vulnerabilidade quer intrinseca como o DRASTIC e de ac ins poe vulnerabilidade espec fica como o ndice de e rr Cope B cer Susceptibilidade constitui sempre uma come Co Outros Sistemas Aquiferos crm tados O Bacin do To Sade Margem gue primeira etapa em qualquer plano de inca e AR i ordenamento e gest o de um sistema aqu fero T Bi TE me r Ke Ambos os indices foram utilizados para calcular a vulnerabilidade contamina o deste sistema aqu fero Considerou se ainda a exist ncia na zona em estudo de blocos de rega e avaliou se o impacte desses per metros de rega na vulnerabilidade dos aqu feros Fig 1 Enquadramento geogr fico e hidrogeol gico 3 1 ndice de vulnerabilidade DRASTIC O m todo DRASTIC foi desenvolvido Aller et al 1987 tendo por base os seguintes pressupostos o contaminante introduzido superf cie do terreno e transportado verticalmente at ao aqu fero pela gua de infiltra o o contaminante tem a mobilidade da gua e a rea m nima avaliada pelo DRASTIC de 0 4 km O ndice DRASTIC entra em linha de conta com a profundidade do topo do aqu fero D a recarga do aqu fero R o material do aqu fero A o tipo de solo S a topografia T a influ ncia da zona vadosa I e com a condutividade hidr ulica do aquifero C O c lculo do ndice DRASTIC feito com base numa f rmula em q
213. omputacional anal tico ou num rico fun o da fiabilidade do modelo conceptual e por conseguinte da capacidade que o especialista em guas subterr neas tem de sintetizar todo o conhecimento geol gico e hidrogeol gico sobre a zona em estudo Assim o modelo conceptual que estabelece as premissas e pressupostos f sicos que fundamentam a constru o de um modelo computacional As implica es do modelo hidrogeol gico no projecto da obra aqui inclu mos claramente obras de pesquisa e capta o vulgo furos e na sua constru o devem abarcar as dificuldades construtivas os impactes ambientais expect veis e a evolu o previs vel no per odo de vida til do empreendimento Algumas obras quedam se pela zona n o saturada onde do ponto de vista geot cnico se reconhece geralmente haver menos problemas construtivos Dado que em muitas zonas as oscila es sazonais de n vel piezom trico s o significativas de todo recomend vel estudar hidrogeologicamente essas zonas No entanto dado que a hidrogeologia cl ssica tende a abordar preferencialmente o problema da capta o de gua subterr nea Fetter 2001 o estudo da zona n o saturada foi tradicionalmente algo descurado De facto tal como Nielsen et al 1986 observam nenhuma disciplina cient fica tem dedicado suficiente aten o zona n o saturada no que respeita ao seu uso conserva o e gest o Daqui resulta evidente a necessidade de os estudos hidroge
214. onatadas detr ticas Quanto s rochas detr ticas apesar de se observarem coeficientes de correla o mais elevados n o s o atingidos valores que traduzam uma boa correla o nem os desfasamentos efectuados introduziram altera es substanciais nos resultados A recarga trouxe algumas melhorias ligeiras e pontuais sem nenhum destaque Contrariamente ao que acontece com as rochas carbonatadas existe a predomin ncia de coeficientes positivos Na segunda s rie n o foram aplicados s rochas carbonatadas os desfasamentos pois n o introduziram valor interpretativo sendo que apenas se considerou a correla o simples com a recarga Nas rochas detr ticas para a precipita o e recarga foram efectuadas as correla es simples e com 1 e 2 anos de desfasamento Da segunda s rie as MAS compostas por rochas carbonatadas cristalinas ou detr ticas apresentaram melhores resultados continuando a predomin ncia de coeficientes de correla o negativos Quanto s rochas detr ticas os desfasamentos efectuados na segunda s rie trouxeram algumas melhorias nos coeficientes de correla o obtidos Contrariamente s rochas carbonatadas existe uma predomin ncia dos coeficientes de sinal positivo A n vel geoestat stico existiu uma muito boa correla o temporal da vari vel o que mostra que os primeiros valores de uma s rie temporal est o sempre correlacionados com os ltimos o que traduz uma varia o suave e gradual da concentra o de nitrat
215. ortuguesa de Explosivos Lda SPEL ambas no Seixal Focando o caso da SPEL Fig 1 os efluentes desta ind stria M m ee produtora de trinitrotolueno TNT e dimitrotolueno DNT OS lan ados para bacias escavadas em areias e sem qualquer tipo de impermeabiliza o resultaram na infiltra o e dispers o de contaminantes org nicos compostos poli nitroarom ticos P NAC de grandes volumes de cidos sulf rico e n trico e de metais pesados nos solos e nas guas subterr neas do Sistema Aquifero l Bacia do Tejo Sado Margem Esquerda sistema que garante a Fig 1 Localizagao da SPEL totalidade do abastecimento dos concelhos da margem sul do Tejo Desde 1997 diversos trabalhos de investiga o t m sido efectuados com a finalidade de proceder identifica o quantifica o e tipo de transporte dos contaminantes nos solos na zona vadosa e nos aqu feros superficial e profundo 2 ENQUADRAMENTO A SPEL insere se numa superf cie aplanada de baixa altitude e desn veis fracos ligeiramente inclinada para N na direc o do estu rio do rio Tejo cujos solos s o classificados na folha 34 D da Carta de Solos de Portugal escala 1 50000 como Lit licos n o h micos de outros arenitos Com efeito a forma o geol gica sobre a qual se desenvolveram os solos o Conglomerado de Belverde datado do Quatern rio de fraca espessura e composta por n veis de seixos separados por n veis arenosos As linhas de gua s o su
216. os estudos sobre a hidrogeologia da regi o local e sobre outros poluentes que s o mobilizados na propaga o da polui o de frentes agr colas por exemplo ido sulfato SO elementos menores ou tra o tais como n quel N1 ferro Fe cobalto Co ars nio As f sforo P pot ssio K nitrog nio N Broers 2005 Wagner et al 2005 Walraevens amp Eppinger 2005 Davey et al 2005 Xu 2006 AGRADECIMENTOS A autora agradece Funda o Ci ncia amp Tecnologia FCT pelo apoio dado atrav s da concess o de Bolsa de Doutoramento SFRH BD 70957 2010 Agradece as informa es obtidas da Associa o dos Agricultores de Alcoba a das Termas da Piedade e das Cooperativas Fruba a Narcofruta e Cooperfrutas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Bell FG 1998 Environmental Geology Principles and Practice Blackwell Science Ltd Great Britain 594p Broers HP 2005 Nitrate reduction and pyrite oxidation in the Netherlands In Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the European meeting of the International Association of Hydrogeologists Wisla Poland 4 7 June 2002 A A Balkema Publishers Taylor amp Francis Group plc London UK 141 147 Davey IR Besien TJ Evers S Ward R 2005 Agricultural nitrate contamination in groundwater in England and Wales an overview In Razowska Jaworek L Sadurski A 2005 Nitrates in groundwater Selected papers from the Europea
217. os renov veis em 1100 hm ano e a taxa de recarga direta a partir da precipita o da ordem dos 20 3 METODOLOGIA A caracteriza o da facies hidroquimica da gua subterr nea dos aqu feros da Pen nsula de Set bal baseou se na composi o f sico qu mica da gua captada em 19 furos Fl a F19 que consta nos boletins de an lise anexos aos relat rios t cnicos das obras de pesquisa e constru o de capta es Fig 1 Tab 1 As an lises foram efetuadas aquando da conclus o e desenvolvimento das capta es 200 m 100 m Om Cota m 100 m pe TMNT TNTS 200 m EE MBNA OONAN A pes O a E s 300 m 400 m 500 m EE Zona captada EEE 600 m Fig 1 Localiza o dos furos com boletins de an lise f sico qu mica da gua subterr nea considerados para a caracteriza o da f cies hidroqu mica e identifica o das profundidades alcan adas e da zona captada A f cies hidrogeoqu mica de cada gua foi determinada graficamente atrav s da proje o da concentra o em 10es maiores num diagrama triangular de Piper Para o c lculo da precipita o m dia anual na rea em estudo foram consideradas a s ries das esta es climatol gicas de Alcochete Monte de Caparica V N de Azeit o e Aguas de Moura A precipita o m dia anual ponderada pela rea de influ ncia de cada uma das esta es na rea de estudo foi estimada em 631 mm ano
218. osi o do ndice pelo c lculo do coeficiente de correla o simples CSS e obter a fun o densidade de probabilidade da vulnerabilidade Para tanto catalogaram se 9 840 dados de po os extra dos do Sistema de Informa o de guas Subterr neas Brasileiras SIAGAS sendo quantificados atributos estat sticos de xg xo Xp O processo de simula o foi realizado pelo software Matlab atrav s dos suplementos toolboxe Logic Fuzzy e Simulink Assim estima se a probabilidade dos SIF de classificar graus de vulnerabilidade de aqu feros O mapeamento foi processado pela interpola o dos valores do ndice GOD SIF MC e SIF LC pelo software Surfer 98 considerando a rea de influ ncia dos po os investigados de 1 156 065x 103 km abrangendo 44 68 da regi o norte do Brasil conscidente com as reas de afloramento das forma es I a Solim es e Amazonas al m de outras configura es hidrogeol gicas regionais e g forma o barreiras p s barreiras e pirabas Nesse processo utilizou se o m todo nearest neightbor quantificado o desempenho da interpola o por valida o cruzada atrav s de dois indicadores estat sticos mean square error MSE e root mean square error RMSE 4 RESULTADOS Ap s cataloga o de 9 840 dados hidrogeol gico de po os verificou se que xg e xo se ajustavam distribui o uniforme com valor m nimo e m ximo respetivamente iguais a 0 2 e 1 e 0 4 e 1 e xp apresentou se como normalmen
219. ostinho R Monteiro JP Costa LRD 2015 Deliverable 4 2 South Portugal MARSOL Demonstration Sites Characterisation EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 78 pp Kiibeck C Silver M Wefer Roehl A Leit o TE Martins T Henriques MJ Kurtzman D 2014 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought Interim Report for the Project Period December 2013 August 2014 14 pp CEN TS 14405 2004 Technical Specification Characterization of waste Leaching behaviour tests Up flow percolation test under specified conditions European Committee for Standardization 2004 25 pp 36 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora FORMULA O DE SISTEMAS DE SUPORTE DECIS O SSD PARA A GEST O DOS RECURSOS H DRICOS SUBTERR NEOS EM ZONAS RIDAS Nuno BARREIRAS Jo o NASCIMENTO Filipe MIGUENS Ana BUXO Lu s RIBEIRO CEHIDRO Instituto Superior T cnico Universidade de Lisboa Avenida Rovisco Pais 1 1049 001 Lisboa nuno barreiras ist utl pt jnascimento ist utl pt filipe miguens Dist utl pt ana buxo ist utl pt luis ribeiro Dist utl pt RESUMO O projecto ADMICCO Adaptaci n y Mitigaci n al Cambio Clim tico en Zonas Costeras visou o desenvolvimento de um conjunto de ac es que contribuem a m dio prazo para a diminui o do impacto negativo das altera
220. para a ocorr ncia de varia es na quantidade de nitrato foram a varia o da quantidade de precipita o anual a altera o do uso do solo bem como mudan a do tipo de fertilizantes utilizados a expans o das reas agr colas e as varia es nas quantidades de guas subterr neas captadas Devido indisponibilidade de dados ou registos apenas foi poss vel abordar o aspecto da quantidade de precipita o anual ocorrida em cada MAS Procedeu se an lise da correla o linear entre a vari vel clima e a concentra o de nitrato nas MAS para a obten o do coeficiente de correla o O sinal do coeficiente determina o sentido da depend ncia das vari veis Foram determinados v rios ndices de correla o para as MAS Em primeiro lugar determinou se a correla o entre a concentra o de nitrato e a precipita o desse ano Devido ao desfasamento temporal entre a ocorr ncia da precipita o e a percola o da gua com consequente lixivia o do nitrato ensataram se correla es entre a concentra o observada e a precipita o ocorrida nos dois anos antecedentes Tomaram se 1 ou 2 anos de desfasamento entre os fen menos tendo em conta a diversidade de rochas existentes na regi o essencialmente rochas detr ticas e carbonatadas com comportamentos diferentes quanto velocidade de percola o da gua Nas rochas detr ticas onde a percola o da gua se processa pelos poros existe maior influ ncia da capilaridade nas
221. penas na parte Leste da bacia numa estreita faixa de orienta o aproximadamente N S a cerca de 25 km da costa As camadas mergulham suavemente para Oeste desconhecendo se se e onde afloram directamente sob o oceano ou se pelo contr rio continuam protegidas pelo tecto argiloso imperme vel O conjunto apresenta uma estrutura em sinclinal algo assim trico A piezometria indica haver actualmente diferentes direc es de linhas de fluxo a principal tem orienta o aproximadamente E W com origem na rea de recarga desenvolvendo se segundo o eixo do sinclinal Esta direc o coincide com a do fluxo geral do sistema em regime natural n o influenciado Fig 2 se gt if OE Oceano recarga Rio Atlantico Aveiro ultardo SA ts pe OS oe See 4 Cord Ci Ea es O cw can Si Tass ES cs TES Palcoros Ss C B Fig 2 A Mapa esquem tico da regi o com a localiza o dos pontos de amostragem e rea de recarga B Perfil hidrogeol gico do sistema Cret cico Depress o na superf cie piezom trica 1987 perto da cidade de Aveiro adaptado de Marques da Silva 1990 71 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora O teor em C obtido nas amostras de gua subterr nea pertencentes ao sistema confinado varia entre 43 6 0 4 e 0 9 0 3 pmC Quando as idades aparentes em C s o projectadas em fun o da dist ncia aos bordos da bacia
222. pleteREPLACE pdf Hemker CJ Post V 2014 MLU for Windows Well flow modeling in multilayer aquifer systems MLU Users Guide 2014 Available at www microfem com Horne RN 1990 Modern Well Test Analysis A Computer Aided Approach Petroway Inc Palo Alto USA 185 Hugman R Stigter T Monteiro JP 2013 The importance of temporal scale when optimizing abstraction volumes for sustainable aquifer exploitation a case study in semi arid South Portugal Journal of Hydrology Available online 13 March 2013 Kruseman GP De Ridder NA Verweij JM 1990 Analysis and evaluation of pumping test data 2nd ed International Institute for Land Reclamation 377p Leitao TE Lobo Ferreira JP Oliveira MM Martins T Henriques MJ Carvalho TM Martins de Carvalho J Agostinho R Monteiro JP Costa LRD 2015 Deliverable 4 2 South Portugal MARSOL Demonstration Sites Characterisation EU MARSOL Projet Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought 78 pp Logan J 1964 Estimating transmissivity from routine production tests of water wells Groundwater 2 35 37 Monteiro JP Vieira J Nunes L Younes F 2006 Inverse Calibration of a Regional Flow Model for the Queren a Silves Aquifer System Algarve Portugal Integrated Water Resources Management and Challenges of the Sustainable Development International Association of Hydrogeologists IAH Marrakech pp 44 doc Elect CD ROM 6pp Monteiro JP Ribeiro L Reis E
223. porte ao desenvolvimento deste trabalho seguiu as seguintes etapas a primeira etapa consistiu no tratamento dos dados de informa o geogr fica e piezom trica de todo o sistema seguindo se a elabora o de um modelo num rico de elementos finitos atrav s da utiliza o de um programa de modela o espec fico FEFLOW Posteriormente procedeu se simula o dos diferentes cen rios de explora o Para a elabora o do modelo num rico foi necess rio impor se potenciais hidr ulicos nas condi es de fronteira tipo Dirichlet na vertente Norte face indefini o da quantidade de gua que entra no sistema da Campina de Faro proveniente de outros aqu feros Assim sendo considerou se a origem das transfer ncias os sistemas M9 Almancil Medronhal e M11 Ch o de Cevada Quinta de Jo o de Our m devido ao facto da investiga o realizada por Almeida et al 2000 sugerir que estes s o constitu dos essencialmente por calc rios do Jur ssico Superior e do Cret cico Superior respectivamente Tamb m foram adicionadas condi es de fronteira a Sul correspondentes ao Oceano Atl ntico e Ria Formosa todavia n o foram aplicadas condi es para as ribeiras Considerou se os valores da recarga e da extrac o total estimados pela APA IP ARH Algarve cerca de 10 8 hm ano e um valor uniforme de transmissividade de 750 m dia valor da mediana calculado por Almeida et al 2000 Com vista simplifica o do modelo num rico por um
224. preender a geometria das forma es geol gicas a estrutura da plataforma continental e cartografar as DAS do ARQ realizaram se duas campanhas de perfis de reflex o s smica de alta resolu o perfazendo mais de 200 km em Maio de 2010 e Abril de 2011 A batimetria de alta resolu o foi gerada a partir de dados adquiridos com uma sonda multifeixe e as particularidades morfol gicas confirmadas com imagens adquiridas por side scan sonar Realizaram se 3 campanhas de medi o de CTD condutividade el ctrica temperatura e profundidade em Novembro de 2012 59 esta es profundidades a variar entre 8 e 30 m Abril de 2013 42 esta es prof entre 2 e 14 m e Novembro de 2013 97 esta es prof entre 7 e 22 m na plataforma em frente da descarga do ARQ e numa zona de controlo junto a Albufeira com a dist ncia m xima de 3 milhas n uticas da costa 5 6 km Sobre as descargas infratidais a sul dos Olhos de Agua a 120 m da praia e na batim trica de 4 m fig 3 efectuaram se medi es com uma sonda de CTD orientada por mergulhadores 42 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora MDT m E 120 1 130 E 110 1 120 EE 100 1 110 E 90 1 100 E 280 1 90 E 70 1 80 E 60 1 70 E 50 1 60 EH 40 1 50 30 1 40 __ 20 1 30 1 10 1 20 _ 0 1 10 C 9 9 0 7 199 1 EB 29 9 20 EM 37 3 30 Estruturas Direc es de diacla
225. presentados sob este tipo de escalas quando comparamos valores caracter sticos de diferentes litologias e condi es de fractura o Estes resultados podem variar desde m nimos na ordem dos 0 01 m dia a m ximos extremos na ordem dos 400 a 500 m dia Aspectos relevantes da heterogeneidade deste meio como os efeitos de barreira ou efeitos de maior perpetua o de escoamentos encontram se expressos nos modelos de transmissividade pois constitu ram informa o condicional fundamental para a constru o dos modelos 3D AGRADECIMENTOS Os resultados apresentados integram uma Disserta o para obten o do Grau de Doutor em Engenharia Geol gica agradecendo se os apoios para este efeito prestados ao autor pelos representantes dos Conselhos de Admnistra o da EDM S A entre os anos 2008 e 2012 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida JA e Barbosa S 2008 3D Stochastic Simulation of Fracture Networks Conditioned Both to Field Observations and a Linear Fracture Density Proceedings of the Eighth International Geostatistics Congress Santiago Chile vol I 8 p Barbosa S 2013 Modela o de atributos hidrogeol gicos do maci o envolvente a antiga rea mineira da Quinta do Bispo Disserta o para obten o do Grau de Doutor em Engenharia Geol gica FCT UNL Monte da Caparica 171 p Chambel A 2006 Edit Proceedings of the 2 Workshop of the IAH Iberian Regional Working Group on Hard Rock Hydrogeology AIH GP International Ass
226. qu feros tem sido utilizada em muitos pa ses com condi es geogr ficas semelhantes com diversas finalidades designadamente para aumentar as reservas h dricas subterr neas e a qualidade da gua S o comuns situa es de preven o de fen menos de intrus o salina em aqu feros costeiros reciclagem de guas residuais controlo de cheias e armazenamento de excedentes h dricos em meio subterr neo nos per odos excedent rios para serem utilizados em situa es de seca ou escassez Bouwer 2002 Lehr 1982 Lee et al 1992 Philips 2003 Roseiro 2009 uma t cnica cada vez mais utilizada para armazenamento de gua subterr nea a curto e longo prazo uma vez que apresenta v rias vantagens em rela o ao armazenamento superficial no que se refere a quest es econ micas e a perdas por evapotranspira o muito elevadas em sistemas superficiais e praticamente nulas em sistemas subterr neos Bouwer 2002 Dillon 2005 Contudo a sua implementa o carece de um conhecimento hidrogeol gico e hidrogeoqu mico adequado bem como de enquadramento legal que regulamente a utiliza o A recarga artificial uma t cnica in dita em Cabo Verde constituindo por isso um grande desafio Apesar de estudos acad micos sobre o tema serem inexistentes o Plano de A o e Gest o Integrada dos Recursos H dricos 21 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora PAGIRE de Ca
227. r fica do charco a gua acumulada acaba por infiltra se e evaporar 82 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora E P mm N vel subterr neo Enchimento Fundo do charco Fig 1 Compara o entre os n veis de enchimento de um CTM e os n veis subterr neos na sua imedia o Na Fig 2 procura ilustrar se o funcionamento hidrogeol gico descrito anteriormente Numa primeira fase durante os primeiros epis dios de precipita o do ano hidrol gico a gua das chuvas acumula se temporariamente numa depress o A ocorr ncia destes enchimentos em anos sucessivos leva acumula o de sedimentos finos cuja presen a leva a que a infiltra o de gua seja menos eficaz nestas depress es do que nos sedimentos circundantes mais arenosos Esta gua acaba por infiltrar se e evaporar o que explica que estes primeiros enchimentos sejam ef meros Sendo apenas a partir do momento em que o n vel fre tico atinge e ultrapassa a cota topogr fica da base do charco que o armazenamento de gua passa a ser mais prolongado terminando aquando os n veis fre ticos come am a diminuir e voltam a ser inferiores cota de maior profundidade dos charcos 1 fase de enchimento 2 fase de enchimento Fig 2 Modelo conceptual do contexto hidrogeol gico de alguns dos CTMs da rea do projecto A an lise do contexto hidrol gico destes charcos mo
228. ranspira o Destaca se que em termos de vaz o do curso d gua o que est na bacia forestatada apresenta maior uniformidade anual Em compara o com pesquisas de estimativas de recarga subterr neas j realizadas em outras zonas de afloramentos do SAG considerou se que os resultados desta pesquisa foram satisfat rios Tamb m se confirma que a estimativa de recarga de aqu feros livres pelo m todo WTF apresenta confiabilidade pois as implica es confirmadas nesta pesquisa v o ao encontro da literatura Portanto os avan os obtidos em rela o s rie hist rica de registros de n veis de gua subterr nea possibilitaram estimativas de recarga assim como permitiram compreender melhor as intera es do Ciclo Hidrol gico contribuindo com os m todos da Ci ncia Geogr fica Geomorfologia Pedologia Climatologia Hidrogeologia e na forma o de recursos humanos AGRADECIMENTOS Agradecemos a FINEP ASUB UFCG UFAL UFSM ao CNPq CT Hidro pela ajuda financeira e bolsa de estudos de mestrado Aos propriet rios das terras onde est o instalados os po os de monitoramento e registradores pela facilidade de acesso REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Dambr s C 2011 Recarga e flutua o do nivel da gua subterr nea em sub bacias com floresta e campo nativo Disserta o de Mestrado PPGEC UFSM Santa Maria Brasil p 119 Descovi Filho LLV 2009 Subs dios para a gest o dos recursos h dricos subterr neos Disserta o Mestra
229. resenta o aproximada do caso de estudo 4 RESULTADOS E DISCUSS O N l _ A As avalia es de tend ncias em especial as de Subida s o concordantes com a ro 3 q p z ocupa o agr cola do terreno Fig 1 Para as correla es entre a precipita o e a AS E woo concentra o de nitrato foi necess rio fazer duas s ries sendo que na primeira O pet Pa para cada MAS e ano hidrol gico foi apenas correlacionado o valor da concentra o de nitrato e a precipita o ocorrida Na segunda s rie apenas foram considerados os pontos cujas concentra es de nitrato se apresentavam com varia es similares ao longo do tempo Da An lise de tend ncias Subida Acentuada i P As E primeira s rie de correla es resultaram alguns casos que Subida Suave Tend ncia Inconclusva apresentaram resultados ligeiramente melhores quando E Descida Suave realizados com a recarga No que toca s rochas carbonatadas EO Descida acentuada cristalinas e carbonatadas detr ticas estas apresentaram MAS n o consideradas Fig 1 Distribui o de tend ncias na resultados semelhantes apresentando maior quantidade de concentra o de nitrato nas MAS na rea de correla es negativas do que positivas Quanto aos estudo desfasamentos de 1 e 2 anos na precipita o e na recarga n o se verificam altera es substanciais nas rochas carbonatadas cristalinas com melhorias pontuais nas rochas carb
230. riations since they control the water residence time and therefore the chemical and biological equilibrium during the infiltration process Artificial or commercial soils may also be considered at a later stage depending on the results of soil column experiments The results of 5 soil column experiments concerning the flow rate variations encountered resulting to the different assembling methods are presented Uncertainty factors are also briefly discussed 2 MATERIALS AND METHODS 2 1 Materials 2 1 1 Soil column apparatus The soil column experimental apparatus used consists of a PEAD transparent column with 30 cm height and 5 cm diameter Fig 1 used for the soil column experiments 1 2 and 3 In soil column experiments 3 and 4 the PEAD column was 50 cm high with a similar diameter allowing the existence of a controlled height of water on the top of the soil simulating the conditions of real scale infiltration basins In all experiments the soil used had the same volume corresponding to 30 cm height and 5 cm diameter except for column 3 where the height was 20 cm The soil column was attached to a compaction system composed of a standardized weight disk for soil compaction and a ruler for dropping height determination All columns have a tight lid base with an outlet port which is connected to a sample tube where the outflow water is collected An inert Teflon membrane filter is added to the soil column bottom for fine particles retention
231. rochoso heterog neo alterado e fracturado na depend ncia em simult neo de resultados de ensaios de bombagem que foram cruzados com resultados de modela o espacial de vari veis representativas de atributos geol gicos locais que condicionam o modo de perpetua o dos fluxos tridimensionais da gua Deste cruzamento resultaram assim matrizes aptas para utiliza o em modelos de escoamento que reflectem a variabilidade e heterogeneidade local do tipo de maci o estudado Os resultados obtidos mostram um modelo com muitas zonas pequenas caracterizadas por altas transmissividades pelo que de esperar que os escoamentos ocorrer o precisamente atrav s desses pequenos volumes e apenas em alguns casos espec ficos atrav s de liga es muito restritas definidas especialmente pela presen a de certas litologias e estruturas espec ficas como fil es de quartzo esmagado e ou bastante fracturado ou brechas gran ticas e ou por uma matriz rochosa que localmente apresente altos ndices de fractura o muito prov vel que estas fracturas se encontrem pouco preenchidas e ter o necessariamente de apresentar um significativo grau de conectividade entre si para que possam apresentar maior capacidade de escoamento 7 A melhor percep o das imagens 3D de valores de transmissividade obtida quando se utiliza uma escala logar tmica o que se coaduna com os resultados obtidos da interpreta o dos ensaios de bombagem igualmente re
232. s cio econ mico e conserva o Recentemente David et al 2013 e Kurz Besson et al 2006 provaram que durante a esta o seca o Quercus Suber sobreiro utiliza a gua subterr nea para fazer a sua transpira o Smith et al 2006 definiram os ecossitemas dependentes de gua subterr nea EDAS como aqueles que dependem total ou parcialmente da gua subterr nea para a manuten o de um n vel adequado da fun o do ecossistema e para a manuten o da composi o de uma comunidade ao longo de m ltiplas gera es de esp cies com vida longa nessa comunidade Se se atentar a esta defini o verifica se que o Montado pode ser considerado um ecossistema terrestre parcialmente dependente de gua subterr nea Nesse sentido apresenta se uma primeira abordagem em que se tenta compreender a din mica entre os n veis de gua subterr nea no semestre seco e a mortalidade dos sobreiros jovens e adultos na Herdade das Lez rias Para tal foram considerados alguns dados que permitem j fazer uma primeira an lise desta depend ncia Palavras Chave Ecossistemas terrestres dependentes de gua subterr nea montado sobreiro herdade das Lez rias 1 DESCRI O DA REA DO ESTUDO A Herdade das Lez rias caracteriza se por um terreno pouco acidentado e com consider veis recursos h dricos subterr neos j que se localiza em dois sistemas aqu feros as aluvi es do Tejo e a Bacia do Tejo Sado Margem esquerda ver Fig 1 As aluvi e
233. s dio c lcio s o captadas em n veis com importante componente calc ria em maior profundidade As taxas de recarga exibem uma grande varia o de valores mesmo para guas captadas a cotas semelhantes A taxa de recarga mais baixa obtida foi de 1 4 e a mais elevada 44 1 considerando os valores extremos de concentra o de CI na gua da chuva A taxa de recarga m dia estimada para a zona de estudo de 9 da precipita o m dia anual 631 mm que equivale a uma recarga m dia de aproximadamente 57 mm ano REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida C Mendon a J JL Jesus RM Gomes AJ 2000 Sistemas Aquiferos de Portugal Continental INAG CGUL Lisboa 661 p Appelo CAJ Postma D 2005 Geochemistry groundwater and pollution 2nd ed A A Balkema Publishers Amsterdam 649 p Custodio E Llamas MR 2001 Hidrologia Subterranea Tomo I 2 ed Ediciones Omega Barcelona 1157 p Fetter CW 1994 Applied Hydrogeology 3rd ed Macmillan College Publishing Inc New York 616 p Scalon B Healy RW Cook PG 2002 Choosing appropriate techniques for quantifying groundwater recharge Hydrogeology Journal 10 1 18 39 48 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora APLICA O DO M TODO WTF EM SUB BACIAS HIDROGR FICAS COM FLORESTA E CAMPO NATIVO NO MUNIC PIO DE ROS RIO DO SUL RIO GRANDE DO SUL BRASIL Cristiane DAMBROS Jos Luiz SILV RIO DA SILVA
234. s fre ticos mais pr ximos da superf cie coincidindo os n veis de gua mais elevados com a maior quantidade de precipita o Durante esse ano destacam se os meses de Novembro o qual registou um total mensal superior ao normal em 48 9mm de precipita o e de Dezembro com um total mensal muito inferior ao normal para Portugal continental IM 2011 Com uma temperatura m dia anual de 16 02 C o ano de 2011 em Portugal Continental situou se entre os 7 mais quentes dos ltimos 80 anos De real ar ainda que os meses de Maio e Outubro foram os mais quentes desde 1931 em rela o ao valor da temperatura m xima do ar e Abril foi o segundo mais quente na temperatura m dia e m xima do ar tamb m desde 1931 Outubro IM 2011 Para o ano de 2012 a situa o de seca meteorol gica que se iniciou no inverno 2011 12 mant m se na primavera 2012 tendo se verificado no in cio de primavera um agravamento da sua intensidade No ver o manteve se uma situa o de seca severa no sul de Portugal Continental IM 2012 Na Fig 2a observa se na zona mais ocidental que os n veis fre ticos est o mais profundos que nos dois anos anteriores j na zona oriental est o mais profundos que em Julho de 2011 2 2 Mortalidade dos sobreiros versus n vel da gua subterr nea Dado que v rios factores podem contribuir para o enfraquecimento e morte dos sobreiros h que avaliar em cada caso qual a melhor resposta ao problema Pinto Correia et al 2013 Send
235. s o m xima de 89 km O escoamento superficial tem origem na precipita o que ocorre na parte alta da bacia nas lagoas que se alimentam do degelo da Cordilheira dos Andes ANA 2011 O caudal m dio anual de 15 7 m s mas conta com v rios tribut rios importantes como os rios Car c Lampian Huataya Ba os Chillamayo y Afiasmayo As origens de gua para uso agr cola uma importante actividade econ mica da regi o s o o rio 67 as lagoas 12 e gua subterr nea atrav s de po os 2 e exsurg ncias naturais 19 Existem v rios sistemas de lagoas reguladas como as lagoas Yanauyoc Yanacocha Vilcacocha Uchumachay Aguashuaman Quisha Rahuite Chancan Chungar Yuncan Caccrayy e o Sistema Puajanca que transvasa o recurso h drico desde a bacia hidrogr fica de Mantaro 39 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora O aquifero Chancay Huaral o nico aquifero da bacia hidrogr fica com boas condi es de explora o Localiza se na parte terminal do rio que lhe d o nome numa zona costeira e rida onde a recarga feita essencialmente a partir do leito do rio e de retornos com origem na rega existente nas zonas de cultivo ao longo das margens do rio Para a modela o dividiu se o aqu fero em margem esquerda e margem direita assumindo se como reservas racionalmente explor veis cerca de 101 80 hm ano A capta o feita em 3209 po os que representam 1
236. s anal ticos em conjunto com modelos num ricos quando se pretende fazer an lises escala regional determinando a localiza o da interface como o caso deste trabalho 3 utilizando modelos de transporte Dispersed Interface Approach 2 ENQUADRAMENTO Nos ltimos anos tem se verificado um aumento da procura de novas reas agr colas em zonas suscept veis de ocorr ncia de intrus o salina facto este corroborado pela intensifica o do n mero de pedidos APA IP ARH 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Algarve para novos licenciamentos de pontos de extrac o em locais abrangidos pela rea Cr tica Face a esta problem tica e ao dever de cumprir as normas europeias esta entidade prop e a implementa o de um Plano Espec fico de Gest o da gua PEGA de modo a serem indexadas algumas medidas como por exemplo melhorar a efic cia das regras de licenciamento para capta es em zonas abrangidas pela rea Cr tica bem como a redefini o dos seus limites Reis amp Gago 2013 Dado que o sistema aqu fero da Campina de Faro abrangido pela rea Cr tica essencial prever o seu comportamento em situa es de aumentos de extrac o de gua Este sistema situa se na regi o do Algarve e compreende uma rea total de 86 4 km abrangendo tr s concelhos Faro Loul e Olh o Fig 1 Os seus limites s o a Norte as forma es do Cret cico e do
237. s associados a altera es no regime de explora o de sistemas aqu feros do Algarve Central usando Modelos Num ricos II Congr Ib rico sobre Gest o e Planif da Agua Resumo 717 724 e Doc electr nico em CD Rom 10 Reis E Gago C 2013 Livro de resumos do 9 Semin rio sobre guas Subterr neas Campus de Caparica Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 2013 57 ISBN 9789898509079 Scanlon B Mace R Barret M Smith B 2003 Can we simulate regional groundwater flow in a karst system using equivalent porous media models Case study Barton Springs Edwards aquifer USA Austin USA Journal of Hydrology Silva MO 1984 Hidrogeologia do Algarve Oriental Disserta o para a Obten o do Grau de Doutor em Geologia Departamento de Geologia da FCUL 260 Stigter T Carvalho Dill AMM Ribeiro L Reis E 2006 Impact of the shift from groundwater to surface water irrigationon aquifer dynamics and hydrochemistry in asemi arid region in the south of Portugal 121 132 Vol 85 Stigter TY Nunes JP Pisani B Fakir Y Hugman R Li Y Tom S Ribeiro L Samper J Oliveira R Monteiro JP Silva A Tavares PCF Shapouri M Cancela Da Fonseca L El Himer H 2012 Comparative assessment of climate change and its impacts on three coastal aquifers in the Mediterranean Reg Environ Chang 14 41 56 doi 10 1007 s10113 012 0377 3 Wang HF Anderson MP 1982 Introduction to Groundwater Modelling Finite Difference and Fini
238. s de Odemira e de Vila do Bispo LIFE Charcos 2015 No concelho de Odemira estima se que em cerca de 10 anos ocorreu uma perda de charcos na ordem dos 52 Canha amp Pinto Cruz 2010 O seu desaparecimento est muitas vezes associado a altera es no regime hidrol gico natural quer por drenagem dos solos afundamento dos charcos para armazenamento permanente irriga o de culturas ou colmata o e nivelamento dos terrenos Canha amp Pinto Cruz 2010 Os CTMs formam se em depress es pouco profundas de territ rios de fisiografia plana charcos endorreicos em solos siliciosos ou argilosos e oligotr ficos ou em dep sitos fluviais onde predominam arenitos e conglomerados numa matriz argilosa ICNB 2008 Estes charcos s o sazonalmente inundados por uma pequena altura de gua doce passando obrigatoriamente por uma fase seca Esta sazonalidade da disponibilidade h drica condiciona e determina a composi o e zona o das biocenoses de cada charco As esp cies de fauna e flora que colonizam os CTMs est o adaptadas a esta sazonalidade h drica e muitas s o consideradas raras e amea adas Estudos recentes Korn et al 2010 contribu ram para a descoberta de uma nova esp cie para a ci ncia o Triops vicentinus Korn Machado Cristo e Cancela da Fonseca 2010 cuja presen a est sensivelmente confinada ao extremo Sudoeste de Portugal e associada em exclusivo a habitats como os CTMs V rios estudos apontam para a import ncia d
239. s de bombagem direcionados A interpreta o dos resultados dos ensaios de bombagem realizou se por patamares recorrendo se aos m todos de Porosidade Dupla e de Theis com correc o de Jacob tendo se processado curvas cumulativas de valores de transmissividade em fun o da litologia e do grau de altera o conforme os distintos sectores comportamentais do maci o A metodologia adoptada levou a que os valores de transmissividade de cada c lula dos modelos 3D tenham sido simulados com condicionamento aos valores experimentais dos ensaios de bombagem ponderados de acordo com as probabilidades dessa mesma c lula representar numa dada localiza o no espa o uma certa Litologia sob um determinado Grau de Altera o que possui quando aplic vel um certo N mero de Fracturas n o preenchidas As vari veis representativas dos atributos geol gicos Litologia Grau de Altera o e N mero de Fracturas foram simuladas em cadeia pelo que os modelos de transmissividades integram a variabilidade e heterogeneidade locais destes atributos os quais condicionam o fluxo tridimensional da gua Palavras Chave Maci os heterog neos fracturados modela o geol gica 3D modelos de fracturas modelos de porosidade dupla simula o 3D de transmissividades 1 INTRODU O A modela o geol gica e hidrogeol gica de maci os heterog neos fracturados e alterados Paradela e Zbyszewski 1971 Chambel 2006 constitui uma linha de inves
240. s for the well infiltration rate capacity an infiltration test with a flow of 125 20 m h and 40 m of water was performed on the well during approximately 19 minutes The injection of water has produced a maximum water rise of 6 38 m though stabilization of the water level has not been achieved The injection test is thoroughly described in Leit o et al 2015 Table 1 summarizes the estimated infiltration rate for the recovery period of the injection test Table 1 Results of the recovery period from the injection test Water displacement and infiltration rate me LO p p pper ai 62 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora As can be seen from Figure 2 results indicate an expected relation between the infiltration rate and the hydraulic load in the well i e water level in the well Injection and recovery period 200 Linear Fit B Y 66 855x 197 721 1754 R 0 981424 End time of injection period 150 1254 CTD Diver records dt 5s Manual records Infiltration rate m d Linear Fit A 50 Y 10 408x 6 381 f R 0 861023 4 Water displacement m E T T T 0 100 200 300 400 500 0 2 4 6 8 Time minutes since beginning of injection Hydraulic load m Figure 2 LEFT Records for water displacement in the well as a function of time RIGHT Scatter plot between hydraul
241. s part culas de argila Quando n o existem part culas de argila F F Quando existem part culas de argila BQ ser consideravelmente elevado e F e F ser o consideravelmente diferentes Esta uma equa o linear do 1 grau que com informa o de diagrafias permite eliminar o efeito das argilas sem conhecer o seu 85 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Qv e restantes par metros para a estimativa de q a partir de diagrafias el ctricas normais multielectr dicas em camadas com frac o argilosa elevada 2 APLICA O DA METODOLOGIA A situa o descrita diz respeito a uma sondagem localizada na zona das Dunas Douradas Almansil no Sistema Aqu fero da Campina de Faro que fundamentalmente constitu do pelas Areias e Cascalheiras de Faro Quarteira areias feldsp ticas e arenitos grosseiros argilosos do Quatern rio passando a cascalheiras e conglomerados com uma espessura m xima de 30 m SNIRH 2012 A defini o da estrutura geol gica da regi o e resultou de uma an lise de descri es dos logs Iitol gicos de sondagens e de piez metros Roseiro 2009 Foram tamb m inclu dos nessa an lise os resultados de algumas SEVs realizadas na rea de estudo Mota 2006 que revelaram valores de resistividade el ctrica homog neos em profundidade a variar entre 20 e 190 ohm m que consistente com os valores obtidos a partir da diagrafia de RN64 A son
242. s s o um conjunto de sedimentos depositados pelo rio Tejo em condi es de redu o de carga fluvial Estas s o constitu das por altern ncia de areias finas e grosseiras ou arenitos mais ou menos argilosos argilas e lodos e cuja base um dep sito de areias com seixos e calhaus A maioria dos furos para irriga o est a captar na camada de areia m dia com seixos que a camada mais produtiva das Aluvi es do Tejo De acordo com os dados de Almeida et al 2000 e de Oliveira et al 2000 a transmissividade mediana das Aluvi es do Tejo de 1 573 m dia para os terra os e de 1 493 m dia para as aluvi es com uma produtividade mediana respectiva de 10 L s e 12 L s Para uma precipita o m dia anual de 629 mm ano considera se uma recarga m dia anual de 207 mm ano para este sistema aqu fero A espessura dos dep sitos aluvionares do Tejo aumenta de montante para jusante atingindo um m ximo de 70 m Almeida et al 2000 Sobreposto s Aluvi es do Tejo encontra se o sistema aqu fero da margem esquerda da Bacia do Tejo Sado Em rela o aos recursos h dricos superficiais a Herdade das Lez rias encontra se na margem esquerda do rio Tejo na sub bacia hidrogr fica do rio Sorraia A precipita o anual ponderada para a sub bacia do Sorraia corresponde a 466 mm para um ano seco 636 mm para uma ano m dio e 807 mm para um ano h mido PGBH do Tejo 2010 Dada a variabilidade sazonal a sub bacia do rio Sorraia apresenta al
243. samento no onshore e lineamentos no MDT do offshore Diapiro Cavalgamento M6 Sistema Aquifero Albufeira Ribeira de Quarteira Rede hidrogr fica Perfis de reflex o s smica A Plumas ascendentes DAS O CTD Novembro 2012 6 CTD Abril 2013 O CTD Novembro 2013 4105000 Lx IX Br Wi 5 i 4100000 565000 570000 575000 69 55 BE BI BI 52 1 1 ET 3065 HF BH BE Bi 515 52 BH 53 Es 3 085 39 BH BH BH Bi 515 B2 5 E 1 0 1 1 1 2 AKAA KOA OANA LILAA di RAP E oonsccpdosanccasonenasnbruccnncaponque ca pad rs sun cabeca sans rata nn nbasa ca dus semanas O Fig 4 Localiza o dos perfis de reflex o s smica e de campanhas de CTD na plataforma na frente de descarga do Sistema Aqu fero Albufeira Ribeira de Quarteira O rect ngulo vermelho corresponde ao zoom indicado no mapa com a localiza o de parte da linha s smica F 5 1504 perfil de reflex o s smica em baixo onde se identificaram 3 plumas ascendentes e a localiza o das esta es de CTD mais pr ximas perfis de CTD em gr ficos 43 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 4 RESULTADOS DISCUSS O E CONCLUS ES A gua que circula nas forma es do Mioc nico apresenta nas capta es uma condutividade el ctrica de 800 a 1200 uS cm e 19 C de temperatura nas nascentes intertidais dos Olhos de Agua 3000 uS cm e 19 20 C e nas d
244. scharge to the river so that the water level above Keeping surface storage above filtration basin ground surface of the infiltration basin could be kept at an 1 03 m day approximated value of 20 cm Noinput watert slope of level drawdown vs time linear fit 0 64 m day relation between long term level decrease and time 0 78 m day Concerning clogging the increasing rate of water level variation recorded near the end period of the filling stage may be an indication of a clogged stratum inside the infiltration basin This stratum is located between 33 cm and 9 cm below ground However when looking to the infiltration rates data the results were very close hinting that the clogging in the basin can easily be removed with a mechanical flattening operation ACKNOWLEDGMENTS The research leading to these results has received funding from the European Union Seventh Framework Programme FP7 2007 2013 under grant agreement no 619120 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought MARSOL We thank Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA ARH Algarve for their support BIBLIOGRAPHIC REFERENCES Almeida C Mendon a JL Jesus MR Gomes AJ 2000 Sistemas Aquiferos de Portugal Continental Relat rio INAG Instituto da gua Lisboa Doc Electr CD ROM Dimitriadis K Styllas M Lobo Ferreira JP Diamantino C Leit o T Henriques MJ Oliveira M Mota R Soupilas T Maheras P Anagnostopoulou C Tolika K Vafiad
245. sem efic cia na maior parte das habita es com o aprovisionamento em pequenas cisternas colectoras de gua pluvial dos telhados durante a poca h mida para utiliza o na poca seca REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Bouwer H 2002 Artificial Recharge of Groundwater Hydrogeology and Engineering Hydrogeology Journal 10 1 121 142 Doi 10 1007 s 10040 001 0182 4 Dillon P 2005 Future Management of Aquifer Recharge Hydrogeol J 13 1 313 316 Doi 10 1007 s 10040 004 0413 6 INGRH 2000 Vis o Nacional sobre a Agua a Vida e o Ambiente no Horizonte de 2025 Praia INGRH 2008 Plano de A o e Gest o Integrada dos Recursos H dricos PAGIRH Lee TC Williams A E amp Wang C 1992 An Artificial Experiment in the San Jacinto Basin Riverside Southern California J Hydrology 140 235 259 Lehr JH 1982 Artificial Ground Water Recharge a Solution to Many U S Water Supply Problems Ground Water 20 3 262 266 Monteiro R 2013 Avalia o de Recursos H dricos e Viabilidade da Recarga Artificial de Aquiferos na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos na Ilha de Santiago Cabo Verde Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia e Gest o da Agua FCT da Universidade Nova de Lisboa Philips SP 2003 Aquifers Artificial Recharge of In Encyclopedia of Water Science Dekker New York pp 33 66 Pina AFL 2009 Hidroqu mica e Qualidade das guas Subterr neas da ilha de Santiago Cabo Verde Disserta
246. sing Hydrogeologic Settings United States Environmental Protection Agency Report 600 2 85 018 ERHSA 2001 Relat rio do projecto Estudo dos Recursos H dricos Subterr neos do Alentejo Comiss o de Coordena o da Regi o Alentejo vora Gogu RC e Dassargues A 2000 Current trends and future challenges in groundwater vulnerability assessment using overlay and index methods Environmental Geology 39 6 549 559 Hirata R e Rebou as A 1999 La protecci n de los recursos h dricos subterr neos una visi n integrada basada en per metros de protecci n de pozos y vulnerabilidade de acu feros Bolet n Geol gico y Minero 110 4 423 436 Leit o T Lobo Ferreira JP Oliveira MM e Moinante MJ 2003 Polui o de guas Subterr neas Principais Problemas Processos de Preven o e de Reabilita o In Proceedings of the 6 SILUSBA 6 Simp sio de Hidr ulica e Recursos H dricos dos Pa ses de L ngua Oficial Portuguesa Cabo Verde 10 a 13 de Novembro 2003 Lobo Ferreira JP 1998 Vulnerabilidade Polui o de guas Subterr neas Fundamentos e Conceitos para uma Melhor Gest o e Protec o dos Aquiferos de Portugal In Proceedings of the 4 Congresso da Agua Lisboa 23 a 27 de Mar o 1998 Lobo Ferreira JP e Cabral M 1991 Proposal for an operational definition of vulnerability for the European Community s Atlas of Groundwater Resources In Proceedings of the Brussels GWG ed Framework of the Meeting of the European Ins
247. stra que de acordo com as suas caracter sticas individuais estes s o ecossistemas com graus de depend ncia vari vel das guas subterr neas s quais se encontram hidraulicamente conectados No sentido de aprofundar o conhecimento deste grau de depend ncia existe igualmente em curso um controlo hidroqu mico qualitativo das guas superficiais de cada charco e das guas subterr neas da zona envolvente A partir destes dados est em curso a caracteriza o e compara o das f cies hidroqu micas das guas dos charcos e das guas subterr neas Foram ainda instalados colectores de chuva perto destes charcos que permitem recolher amostras para an lise de cloretos e posterior c lculo de recarga bem como quantificar a precipita o que ocorre na rea Para determinar o balan o h drico dos charcos em estudo foi ainda levantada a sua topografia com recurso a um GPS diferencial Ao comparar os n veis de enchimento dos charcos com os n veis subterr neos com a hidroqu mica das guas dos charcos subterr neas e das chuvas espera se contribuir para a caracteriza o do seu grau de depend ncia das guas subterr neas 83 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora 4 COMENTARIOS FINAIS A an lise do contexto hidrol gico hidrogeol gico da ocorr ncia dos Charcos Tempor rios Mediterranicos CTMs da costa Sudoeste de Portugal encontra se em desenvolvimento no mbito do Pro
248. t 1 April 2014 PT2_6 Quantitative infiltration test 15 19 December 2014 Costa et al 2015 present the interpretation of an injection test in a large diameter well conducted on 1 April 3 FINAL REMARKS This paper presents a short overview of MARSOL project its main objectives as well as the work being developed in Portugal Several experiments have been and are being conducted and will be presented separately Their dimension and interest is not possible to resume here so the aim of the paper is solely to highlight some features and the main aims of the on going work In PT1 Rio Seco and Campina de Faro aquifer system Algarve injection and tracer tests have been done to determine basins infiltration rates and velocity and dispersion in the aquifer In that demo site a continuous monitoring of all system is now in place to assess the effect of all precipitation episodes and their influence in the infiltration basins and the aquifer In PT2 Querenga Silves limestone karstic aquifer system Algarve injection and tracer tests have been done to determine a large well s infiltration capacity and the main groundwater flow direction Besides several soil column experiments were performed to determine at lab scale infiltration rates and soil removal capacity for some nutrients toxic metals metalloids and pharmaceutical originated from wastewater and prior to MAR ACKNOWLEDGMENTS The research leading to these results has re
249. t Physiology 2014 171 6 p 399 406 David TS et al 2013 Root functioning tree water use and hydraulic redistribution in Quercus suber trees A modeling approach based on root sap flow Forest Ecology and Management 307 0 p 136 146 Ghouil H Montpied P Epron D Ksontini M Hanchi B Dreyer E 2003 Thermal optima of photosynthetic functions and thermostability of photochemistry in cork oak seedling Tree Physiol 23 2003 pp 1031 1039 Kurz Besson C Otieno D Vale RL Siegwolf R Schmidt M Herd A Nogueira C David TS David JS Tenhunen J Pereira JS Chaves MM 2006 Hydraulic lift in cork oak trees in a savannah type Mediterranean ecosystem and its contribution to the local water balance Plant and Soil 282 361 378 Livro Verde dos Montados 2013 Coordenadores Teresa Pinto Correia Nuno Ribeiro Jos Potes Edi o ICAAM Instituto de Ci ncias Agr rias e Ambientais Mediterr nicas Universidade de Evora Instituto de Meteorologia IM 2009 Boletim Climatol gico Anual Ano 2009 12 pp Instituto de Meteorologia IM 2010 Boletim Climatol gico Anual Ano 2010 12 pp Instituto de Meteorologia IM 2011 Boletim Climatol gico Anual Ano 2011 2 pp Oliveira MM 2011 Conceptualiza o do processo de recarga e do balan o h drico de sistemas aqu feros no planeamento de recursos h dricos por sub bacias hidrogr ficas 8 Semin rio sobre Aguas Subterr neas APRH Lisboa 10 e 11 de Mar
250. ta o seca o Quercus Suber sobreiro utiliza a gua subterr nea para a sua transpira o Em Julho de 2010 foram obtidos os valores dos n veis de gua subterr nea mais profundos existindo reas com profundidades abaixo dos 4 5 m de profundidade Fig 2a Em Portugal continental o ano de 2010 foi o mais chuvoso da ltima d cada 2001 2010 superando quase em 20 o valor normal 1971 2000 O primeiro e o quarto trimestre do ano foram os que mais contribu ram para o elevado valor de precipita o anual j que nos restantes meses os valores da precipita o foram sempre inferiores aos normais Durante esse ano nos meses de Janeiro a Mar o e de Outubro a Dezembro os valores de precipita o foram superiores aos valores m dios J para os meses de Abril a Setembro os valores foram inferiores aos valores m dios excepto em Junho que foi pr ximo do normal real ando se os meses de Julho mais seco dos ltimos 24 anos Agosto mais seco dos ltimos 23 anos e Setembro segundo mais seco dos ltimos 22 anos IM 2010 Tudo indica que o sistema aluvionar do Tejo sendo superficial e com uma transmissividade elevada responde rapidamente a situa es de falta de precipita o nos meses de primavera e ver o e que o encharcamento nos solos ocorrido no semestre h mido potenciou a escorr ncia superficial em detrimento de um aumento da recarga Observa se que dos tr s anos em estudo o m s de Julho de 2011 o que apresenta os n vei
251. tado das massas de guas subterr neas Este Semin rio inova em rela o s edi es passadas em primeiro lugar devido realiza o da Mesa Redonda e em segundo lugar porque contempla uma visita t cnica onde se constata a import ncia do aqu fero de vora para satisfazer v rias atividades humanas desde o aquecimento de instala es ao fornecimento de gua pot vel e onde se inclui a observa o de aspetos do seu funcionamento hidr ulico Seja bem vindo ao 10 Semin rio sobre guas Subterr neas A Comiss o Organizadora Manuel M Oliveira APRH CEAS LNEC Manuela Sim es CEAS GeoBioTec FCT UNL Maria do Ros rio Carvalho CEAS FC UL Jos Paulo Monteiro CEAS NRSul APRH FCT UAIg J Martins de Carvalho CEAS TARH Paulo Chaveiro NRSul APRH CM Reguengos de Monsaraz Ana Rosaria Gon alves NRSul APRH APA ARH do Alentejo Luis Dias NRSul APRH Prospectiva Ant nio Chambel NRSul APRH UE Candida Martins NRSul APRH CM Montemor o Novo Jorge Mestrinho NRSul APRH CM Montemor o Novo Sandra Dias NRSul APRH Aguas do Algarve S A Nelson Carri o NRSul APRH IP Set bal Hort ncia Menino NRSul APRH CM Montemor o Novo Jorge Duque GGT Lda 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora NDICE Simula o estoc stica da tr
252. te Elements Methods San Diego California USA Academic Press Limited 1982 237 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora ANALISE DE CENARIOS DE EXPLORACAO NO SISTEMA AQUIFERO DA CAMPINA DE FARO Jo o MIGUEL VIEGAS Rui HUGMAN Jos PAULO MONTEIRO Universidade do Algarve Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Campus de Gambelas Edificio 2 8005 139 Faro Portugal jsousa viegas gmail com rthugman gmail com jpmontei ualg pt RESUMO As massas de gua subterr neas na regi o do Algarve sempre estiveram condicionadas pela grande press o antropog nica destacando se particularmente a sua sobreexplora o Um dos principais problemas resultantes desta forte extrac o de gua em aqu feros costeiros a intrus o salina Nos anos 90 a Administra o da Regi o Hidrogr fica do Algarve APA IP ARH Algarve delimitou uma rea junto faixa costeira com cerca de 342 km nomeando a de rea Cr tica Nela foram impostos limites de extrac o de gua de forma a impedir casos de intrus o salina Actualmente tem se verificado um aumento do n mero de pedidos de licenciamento de novas capta es para uso agr cola na rea em quest o pelo que a APA IP ARH Algarve pretende melhorar as regras de licenciamento e redefinir os seus limites atrav s da realiza o de um Plano Espec fico de Gest o da gua PEGA Tendo em conta as considera es anteriormente referidas
253. te distribu do de valor m dio igual a 18 21 m e desvio padr o de 21 18 m ratificado pelo teste 18 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Evora Kolmogorovi Smirnov Portanto a partir desses atributos estat sticos geraram se 10 000 n meros aleat rios de xg xo e xp cujas distribui es est o ilustradas na Fig 2 Essas distribui es alimentaram os SIF MC e SIF LC resultando nas respectivas distribui es densidade de probabilidade da vulnerabilidade Fig 2d 9 0 xg b xo c xp m d ndice obtido p s desfuzzifica o 000 1000 000 1000 000 000 1000 800 600 400 200 d D 8 1 OSIF_MC Dados simulados ESIF LC a in a 0 O1 03 0 cocoooococoocoooqoqocecoo S09000000 Q o0 Fig 2 Distribui o de frequ ncia a A densidade de probabilidade de SIF MC foi ajustado pela distribui o LogNormal enquanto que a densidade de SIF_LC foi ajustada por distribui o Normal Assim os resultadores permitiram classificar a probabilidade da vulnerabilidade natural dos aqu feros amaz nicos em cinco graus conforme a Tab 1 Tab 1 Probabilidade dos SIF em classificar graus de vulnerabilidade Probabilidade de classifica o dos SIF em graus de vulnerabilidade I 0 0 1 B 0 1 0 3 M 0 3 0 5 A 0 5 0 8 E 0 8 1 Graus SIF SIF_MC 1 02 3 54 19 77 39 33 15 94 SIF LC 0 82 3 79 25 74 38 16 3 97
254. tema Aqu fero Guarani PSAG Texto completo 151p 2v e Resumo executivo Portugu s Espanhol e Ingl s 2006 Dispon vel em http www2 ana gov br Paginas projetos GEF AquiferoGuarani aspx Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA RIO GRANDE DO SUL 2004 25 Bacias hidrogr ficas Dispon vel em http www sema rs gov br Servi o Geol gico do Brasil CPRM Mapa geol gico do Estado do Rio Grande do Sul Dispon vel em http www cprm gov br publique media mapa rio grande sul pdf 52 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora AVALIA O DA VULNERABILIDADE CONTAMINA O NO SISTEMA AQUIFERO EVORA MONTEMOR CUBA Joaquim CONDECA Ant nio CHAMBEL 1 Ag ncia Portuguesa do Ambiente ARH Alentejo Av Eng Arantes e Oliveira n 193 7004 514 vora vasques condeca gmail com 2 Departamento de Geoci ncias Universidade de vora Instituto de Ci ncias da Terra ICT P lo da Universidade de Evora Rua Rom o Ramalho 59 7000 671 Evora Portugal achambel uevora pt RESUMO O principal objectivo deste trabalho a aplica o de m todos emp ricos para proceder caracteriza o da vulnerabilidade contamina o do Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba nomeadamente os ndices DRASTIC e de Susceptibilidade IS A aplica o destes ndices permitiu concluir que o Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba apresenta a maioria da sua
255. the observed hydraulic responses as well as preliminary geophysics experimental results gathered by LNEC at the test site allows us to have doubts related to the non connectivity in localized areas In these areas the regional aquifer and the top aquifer would be in direct contact If this is the case then the MAR into the well would be directly incorporated in the regional aquifer for later use down gradient Further experiments are foreseen at Cerro do Bardo during MARSOL project to overcome these doubts ACKNOWLEDGMENTS The research leading to these results has received funding from the European Union Seventh Framework Programme FP7 2007 2013 under grant agreement no 619120 Demonstrating Managed Aquifer Recharge as a Solution to Water Scarcity and Drought MARSOL We thank Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA ARH Algarve and guas do Algarve AdA for all their support during this project Special thanks to C J Hemker for the support on using MLU Hemker CJ Post V 2014 and the advices and feedback given on the interpretation of the well injection test BIBLIOGRAPHIC REFERENCES Bouwer H 2002 Artificial recharge of groundwater hydrogeology and engineering Hydrogeology Journal 10 121 142 Dillon P Pavelic P Page D Beringen H Ward J 2009 Managed Aquifer Recharge An Introduction Waterlines Report No 13 National Water Commission Disponivel em http archive nwc gov au __data assets pdf_file O011 10442 Waterlines_MAR_com
256. tiga o emergente no que respeita as abordagens algor tmicas e ao estabelecimento de metodologias integradas orientadas pelo caso de estudo A aplica o exclusiva de t cnicas de ensaio e m todos de tratamento designados por convencionais ou deterministas tipicamente definidos e estabelecidos para meios porosos podem resultar em conclus es ilus rias ou em resultados de modela o hidrogeol gica enviesados e portanto pouco representativos da realidade S Barbosa 2013 A metodologia desenvolvida concilia t cnicas e algoritmos convencionais com uma nova abordagem para o estabelecimento da transmissividade equivalente resultando no seu todo numa abordagem inovadora e multidisciplinar Esta metodologia permitiu a gera o de modelos equiprov veis 3D de transmissividades de um maci o dotado de elevada heterogeneidade composto no seu essencial por granitos herc nicos e metasedimentos do Complexo Xisto Grauv quico com v rios graus de altera o e de fractura o a que se associa a complexidade acrescida que adv m dos efeitos de altera o hidrotermal e superg nica devidos a fen menos de mineraliza o Matos Dias e Costa 1972 uma vez que se considerou como caso de aplica o o de um maci o envolvente a uma antiga rea mineira relacionada com a explora o no s culo passado de min rios de ur nio no Concelho de Mangualde Quinta do Bispo 10 Semin rio sobre Aguas Subterr neas Evora 9 e 10 de abril de 2015
257. titute for Water Lobo Ferreira JP e Oliveira M 2004 Groundwater vulnerability assessment in Portugal Geof sica Internacional 43 541 550 Stigter T Vieira J e Nunes L 2002 Avalia o da Susceptibilidade Contamina o das guas Subterr neas no Apoio Tomada de Decis o Casos de estudo Implementa o de campos de golfe no concelho de Albufeira Algarve In Proceedings of the 6 Congresso da gua Porto 18 e 22 de Mar o Ribeiro L 2000 Development of a susceptibility index to be used in agricultural diffuse pollution Internal report ERHSACVRM 9 p 56 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora O MONTADO COMO ECOSSISTEMA TERRESTRE DEPENDENTE DA GUA SUBTERR NEA Maria Paula MENDES Lu s RIBEIRO CERIS Departamento de Engenharia Civil IST Universidade de Lisboa Avenida Rovisco Pais 1 1049 001 Lisboa Portugal mpaulamendes Dist utl pt luis ribeiro Dist utl pt RESUMO O site LTER Montado foi criado oficialmente em 2011 ap s ter sido selecionado por um painel de avalia o internacional num concurso p blico aberto pela FCT O Montado representa um ecossistema nico agro silvo pastoril designado Dehesa em Espanha encontrado apenas na bacia do Mediterr neo Estas paisagens dominadas por sobreiros Quercus suber ou azinheiras Q rotundif lia foram moldadas ao longo de mil nios de pr ticas de uso da terra tradicional e t m alto valor
258. todos os mapas o Princ pio de Ghyben Herzberg Equa o 2 para conseguir representar a eleva o cota a que a interface gua doce gua salgada se encontra Z 40h Eq 2 Em que Z eleva o a que se encontra a interface naquele local e h o n vel fre tico da gua do sistema no mesmo local Fetter 2001 Os mapas obtidos para o cen rio aquele que implica a maior extra o de gua do aqu fero 5 hm ano e a maior rea regada com 2547 ha encontram se representados na fig 2 30 om m 4000m 6000m 8000m 15 Fig 2 Mapa piezom trico esquerda e mapa da eleva o da interface direita 4 CONSIDERA ES FINAIS N o se obtiveram mapas de eleva o da interface preocupantes neste aqu fero Pelo que de acordo com a modela o em regime permanente seria possivel licenciar furos na rea Cr tica e reduzir a espessura desta mesma faixa No entanto ressalva se que uma modela o em regime permanente n o contempla as varia es intra e interanuais de armazenamento do sistema e como tal existe necessidade de modelar em regime transit rio para obter conclus es mais esclarecedoras acerca desta problem tica 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora AGRADECIMENTOS Agradecemos APA IP ARH Algarve por todo o apoio e interesse na elabora o deste trabalho REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida C Mendon a JJL Jesus MR amp Gomes A
259. tores presentes no meio recorrendo se aos m todos de ajustamento de curvas de Porosidade Dupla e de Theis com correc o de Jacob Obtiveram se curvas cumulativas de transmissividade em fun o da litologia e do grau de altera o utilizadas na fase subsequente de cruzamento de histogramas Fig 1 Fase 4 Modelo 3D de transmissividade equivalente fase final e determinante na inova o metodol gica adoptada em que se cruzaram os resultados da interpreta o dos ensaios de bombagem expressos sob a forma de histogramas condicionais de transmissividade por litologia e por grau de altera o W1 W2 W3 e W4 com os modelos 3D das litologias altera o e densidade de fractura o O resultado um modelo de transmissividade condicionado a toda a informa o principal interveniente no estudo A Fig 1 detalha esta fase e a interac o com os atributos anteriores A excep o foi o grau de altera o mais elevado W5 onde por n o terem sido simulados o n mero de fracturas os valores foram gerados s a partir da curva cumulativa de transmissividade por simula o de campos de probabilidade PFS Probability Field Simulation O modelo final de transmissividade assim condicional s vari veis intervenientes no modelo de atributos geol gicos porque estas vari veis s o simuladas em cadeia e aos ensaios de bombagem Integra a variabilidade e heterogeneidade locais destes atributos os quais condicionam o fluxo tridim
260. tou varia o entre 4 71 a 5 65 da precipita o total anual Estudos sobre a recarga de um aqu fero s o cruciais para a conserva o e gest o sustent vel dos recursos h dricos tanto a escala local do po o de monitoramento quanto da bacia hidrogr fica Palavras Chave Water Table Fluctuation WTF Sistema Aquifero Guarani Recarga gua Subterr nea 1 INTRODU O A gest o dos recursos h dricos tem sido uma tem tica constante em pesquisas de mbito nacional e internacional inserida no contexto das discuss es sobre sustentabilidade e abastecimento h drico quando este se relaciona com as pol ticas p blicas Os recursos h dricos constituem uma das principais preocupa es mundiais j que in meros problemas s o causados pela falta ou inviabilidade no uso dessa fonte natural renov vel O presente trabalho busca diagnosticar e contribuir para a preserva o dos recursos h dricos subterr neos para o seu uso sustent vel e com o planejamento de a es de gerenciamento Tamb m destaca a necessidade de testar metodologias para estimativas de recarga da gua subterr nea Para tanto foram selecionadas duas sub bacias com diferente uso do solo procura se comparar uma sub bacia com florestamento de eucaliptos silvicultura e outra de campo nativo As duas sub bacias s o localizadas no munic pio de Ros rio do Sul RS na Bacia Sedimentar do Paran em zona de afloramento ZA do Sistema Aqu fero Guarani SAG OAS P
261. ue entram os ndices de cada um destes factores afectados por diversos factores de pondera o pesos e compreende dois conjuntos de pesos consoante se trata de poluentes em geral ou de pesticidas Calcularam se os ndices para poluentes em geral e para pesticidas Fig 2 Observa se que a maioria dos sistemas aqu feros apresentam um ndice de vulnerabilidade para poluentes em geral baixo cerca de 90 com excep o do aqu fero de Viana Alvito que regista um ndice de vulnerabilidade alto em cerca de 60 da sua rea No que se refere vulnerabilidade contamina o por pesticidas o ndice avan ou uma classe isto o Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba passou maioritariamente a ser classificado como moderadamente baixo a alto registando um valor m dio correspondente a uma vulnerabilidade moderadamente alta Por outro lado os aqu feros carbonatados apresentam cerca de 41 e 56 da sua rea Viana Alvito e Portel respectivamente classificada com um ndice DRASTIC moderadamente alto a alto sendo que o aqu fero de Viana Alvito regista ainda cerca de 36 da sua rea classificada com um ndice de vulnerabilidade contamina o por pesticidas muito alto Dentro do Sistema Aqu fero de vora Montemor Cuba s o os sectores de vora e de Cuba S Crist v o que apresentam os valores de vulnerabilidade contamina o por pesticidas mais elevados com cerca de 66 e 64 da sua rea classificada com um ndice moderadamente
262. ue na sub bacia hidrogr fica de campo foi de 16 87 enquanto na sub bacia hidrogr fica florestada 13 75 Esta pesquisa utilizou os dados m dios de precipita o ocorridos no Estado do Rio Grande do Sul apresentados por Sot rio et al 2005 que consideraram o per odo de 1976 a 2002 para a regi o em estudo estimaram um valor m dio anual de 1 590 8 mm de chuva Obteve se como resultado estimado a recarga de 4 71 de precipita o total anual para a sub bacia de campo enquanto que para a sub bacia florestada o percentual estimado foi de cerca de 5 65 Tab 1 50 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Tab 1 Sistematiza o dos dados referente estimativa de recarga para cada po o monitorado Sub bacia hidrogr fica Po os Ah metros At dias Sy WTF mil metros Campo Pl 7 43 721 16 87 170 P2 8 04 721 13 75 150 P3 3 54 721 13 75 60 Florestada P4 11 82 721 13 75 220 P5 7 47 721 13 75 240 flutua o do n vel fre tico 721 dias corresponde ao per odo monitorado rendimento espec fico recarga em mil metros no per odo monitorado O fato de a sub bacia hidrogr fica de campo apresentar apenas um po o de monitoramento instalado possibilitou obter se uma informa o em escala pontual sobre a recarga do aquifero livre o qual se encontra presente na sub bacia hidrogr fica J na sub bacia florestada os quatro po os alinh
263. usa et al 2014 identifica um alisamento numa imagem SAR Radar de Abertura Sint tica e Franc s in Freeze 2014 identifica varia es de temperatura na superf cie oce nica em imagens Landsat ambos sobre locais com DAS As DAS localizam se em corredores correspondentes s antigas linhas de costa ao longo de alinhamentos estruturais como diaclases e falhas e em maior n mero no sector W da plataforma talvez devido menor profundidade do Mioc nico que chega a aflorar na plataforma em frente a Albufeira Identificou se um alinhamento N S de DAS na plataforma que corresponde na costa ao fecho W da praia dos Olhos de gua subparalelo s falhas de Albufeira e Oura O regime transgressivo que sucede ao Younger Dryas no Pleistoc nico superior tem provocado sucessivos recuos da linha de costa Est o identificadas nesta rea paleolinhas de costa entre as batim tricas de 60 a 40 m e de 20 a 13 m A geologia hidrografia e hidrogeologia dessa poca n o diferiam da actualidade com escoamentos superficial e subterr neo para sul e nascentes nas paleolinhas de costa que permanecem activas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Franc s AP Ramalho E Fernandes J Groen M Hugman R Khalil MA De Plaen J amp Monteiro Santos FA Contribution of hydrogeophysics to the hydrogeological conceptual model of the Albufeira Ribeira de Quarteira coastal aquifer in Algarve Portugal Hydrogeology Journal 2015 Revisions submitted March 2015 FREEZE 2
264. v Rae Aber Mot Ju 0 Bi gt gt gt gt Meses Jut Ago Set ow Nov Der Jan Fev Mao Abr MA Jun A Meses B Fig 5 Valor e distribui o mensal do excedente h drico em ano m dio A e h mido B na esta o de Telhal O volume de gua dispon vel anualmente em ano seco m dio e h mido na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos foi considerado igual m dia do excedente estimado para as esta es de Telhal e Assomada multiplicado pela rea da Bacia Assim os valores obtidos variam de acordo com o m todo utilizado para estimar a evapotranspira o potencial e o ano em causa m dio seco ou h mido entre O e 35 91 hm ano Tendo em conta que a taxa de infiltra o da ordem de 4 3 Monteiro 2013 o escoamento superficial em ano m dio de 5 19 hm ano e de 33 91 hm ano em ano h mido sendo o escoamento subterr neo em ano m dio de 0 76 hm ano e de 2 00 hm ano em ano h mido Tab 2 Tab 1 Disponibilidade h drica anual na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos considerando os m todos de Thornthwaite e Penman no c lculo da evapotranspira o potencial Evapotranspira o Disponibilidade h drica na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos em hm ano Enc 23 10 Semin rio sobre guas Subterr neas vora 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de vora Tab 2 Escoamento superficial e subterr neo na Bacia Hidrogr fica dos Engenhos Escoamento Escoamento ar a Total superficial subterr
265. vity Section nn Como MEMME eo E MEME 55 1 1 sesistivity ps BhA n Welt electrode spacing 5 00 A Resistivity ia shaa Uait electrode spacing 5 00 a NWN S N Depth iteration 7 Sbs error 1 4 oe ma A i Depth Iteration 7 Abs error 2 2 1 35 uiaiia Seon PEO pare NV ae we ar eae ere ene ere 1 ee vu PNR SSI NO co gt ASS ns water infiltration i T 16 1 BR ER sai 27 1 A 27 5 Hs 4 SZ PO P44 Inverse Model Resistivity Section i t uno Como o mma Inverse Model Resistivity Section Us 55 ns a 1451 ms Sm I wit eect spacing soo N ONN A 5 O O e A O Resistivity ja aham Wait electrode spacing tua Fig 5 Perfis de tomografia de resistividade el ctrica com igual escala Ramalho et al 2015 N vel fre tico PL linha branca tracejada USZ Zona n o saturada SZ Zona saturada A distribui o vertical dos P NAC no solo e na VIDLANIGE i N zona vadosa est fortemente condicionada pela Siteration ms error cama ST Sd2 o from a 7 8 As n granulometria com reten o nos n veis de material mais fino mais poroso e menor concentra o nos n veis de material mais grosseiro mais perme vel Fig 7 H uma correla o directa entre as curvas we de distribui o vertical dos P NAC e do valor do itt ma ma SG OEM AMMAR MM intorclectrodric spacing 2m pH gt concentra o gt acidez e inversa com a resistividade el ctrica medida nas mesmas
266. vramento Trabajo personal Fondo de universidades PSAG p 1 95 P rez A Rocha L 2002 Aportes al conocimiento del Acuifero Guarani Area Ciudad de Rivera Uruguay Groundwater and Human Development OSE Obras Sanitarias del Estado Uruguay p 598 605 Scanlon BR Healy RW Cook PG 2002 Choosing appropriate techniques for quantifying groundwater recharge Hydrogeology Journal vol 10 number february Silv rio da Silva JL Descovi Filho LV Baumhardt E Cruz JC Souza AS Maziero E 2009 Avaliagao preliminar da flutua o do n vel fre tico em microbacias representativas In XVII SIMPOSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HIDRICOS 2009 Campo Grande Anais Campo Grande MS Sot rio PW Pedrollo MC Andriotti JL 2005 MaPA DE ISOIETAS DO RIO GRANDE DOSul In SIMPOSIO DE RECURSOS HIDRICOS 16 2005 JOAO PESSOA Anais Fortaleza X VI SRH Wendland E and Rabelo JL 2009 Assessment of groundwater recharge and water fluxes of the Guarani Aquifer System Brazil Hydrogeology Journal 17 7 1733 1748 XU Y Beekman HE 2003 Groundwater recharge estimation in Southern Africa UNESCO IHP Series n 64 UNESCO Paris ISBN 92 9220 000 3 REFERENCIAS INTERNET Projeto Integra o dos Instrumentos de Outorga Enquadramento e Cobran a para a Gest o das Aguas Subterr neas ASUB UFCG UFAL UFSM Relat rio Parcial de Execu o II Campina Grande PB outubro 2012 Dispon vel em http www hidro ufcg edu br asub Projeto Sis
267. ydrogeology Journal 10 121 142 Brandl H 2004 The Civil and Geotechnical engineer in society ethical and philosophical thoughts challenges and recommendations Deep Foundations Institute 24 pp Bredehoeft JD 2005 The conceptualization model problem surprise Hydrogeol J 13 1 37 46 CERF Civil Engineering Research Foundation 1994 Geo engineering a vision for the 21st Century CERF Report 94 5020 Washington 40 pp Chamin HI Carvalho JM Afonso MJ Teixeira J amp Freitas L 2013 On a dialogue between hard rock aquifer mapping and hydrogeological conceptual models insights into groundwater exploration European Geologist Magazine Journal of the European Federation of Geologists 35 26 31 Desio A 1949 Geologia Applicata all Ingegneria Editore Ulrico Hoepli 851 pp Dillon P Pavelic P Page D Beringen H Ward J 2009 Managed Aquifer Recharge An Introduction Waterlines Report No 13 National Water Commission Dinis da Gama C 2000 Geotecnia ambiental perspectivas e aplica es Geotecnia Revista da Sociedade Portuguesa de Geotecnia Lisboa 90 9 47 Driscoll FG 1986 Groundwater and Wells Johnson Division 1089 pp Espinha Marques J Duarte JM Constantino AT Martins AA Aguiar C Rocha F Inacio M Marques JM Chamin HI Teixeira J Samper J Borges FS amp Carvalho JM 2007 Vadose zone characterisation in a mountain hydrogeologic system Serra da Estrela case study Central Portugal In L

10.º SEMINÁRIO SOBRE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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