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Revista Eletrônica 95ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

1. i iii sssiriteeraraneaararanananaa 2 78 1 Rescis o indireta Pagamento em atraso de mais de tr s sal rios e de dep sitos fundi rios de forma irregular Art 483 d combinado com o art 459 da CLT 2 Professor Hora atividade Integra o na jornada de trabalho 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00127 2009 007 04 00 8 RO Publica o em 30 03 10 sssssssssrsrssrsrssrsrrsrsrrnrrrrnrrsrsrrrrnrrnrnreen 2 79 1 Seguradora Denuncia o da lide N o cabimento 2 Garantia de emprego Cl usula normativa Per odo que antecede a aposentadoria Reintegra o 6a Turma Relatora a Exma Ju za Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0079200 63 2009 5 04 0403 RO Publica o em 05 04 10 sssssssssssssssrssrrnrrrsrrnrrrrnrnrnrrrnnnrnrrnn 2 80 Testemunha Suspei o Alega o de troca de favores Testemunhos rec procos Pedidos id nticos N o caracteriza o de interesse no resultado do processo Sopesamento da prova pelo prudente convencimento do Ju zo S mula n 357 do TST 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 1024500 56 2005 5 04 0211 RO Publica o em 08 04 10 sssssssssssrssrsrsrrsrrsrrrrnrrrnrrrnnrrnrireseren 2 81 Testemunha Suspei o N o caracteriza o ainda que tenha havido ajuizamento de reclamat ria contra o mesmo empregador com pedidos id nticos S mula n 357 do TST 8a Turma R
2. 3 CONTRATO CIVIL EMPR STIMO NULIDADE CAR TER SALARIAL Volta se o recorrente contra a declara o de nulidade dos contratos de empr stimos celebrados entre as partes nos termos do artigo 9 da CLT Sustenta que tendo celebrado os contratos de empr stimo com todas as formalidades legais em nenhum momento pretendeu fraudar direitos trabalhistas Aduz que a autora por sua escolaridade n vel cultural grau de discernimento e experi ncia profissional estava a par da natureza jur dica do contrato celebrado Destaca jurisprud ncia do Tribunal Regional da 2a Regi o Afirma que n o se trata de contrato potestativo uma vez que o seu vencimento ocorreria dentre outros motivos por ato da pr pria autora consistente na iniciativa da ruptura do contrato de trabalho Por outra perspectiva afirma que resta evidente o car ter eventual e eminentemente epis dico do empr stimo fato objetivo que inibe o reconhecimento como natureza salarial Conclui que n o havendo habitualidade deve ser reformada a senten a excluindo se a condena o principal e o FGTS Sem raz o A reclamante afirma na peti o inicial que na const ncia do contrato de trabalho recebeu diversas vezes valores a t tulo de LUVAS para que permanecesse laborando junto ao Banco O reclamado na defesa admite a concess o de empr stimos em Contratos de Abertura de Cr dito fls 151 nos termos reafirmados no presente apelo O Ju zo de origem ap s exame dos
3. Al m disso ela considerou que a decis o regional foi adotada de acordo com a doutrina e com iterativa not ria e atual jurisprud ncia desta Corte Quanto ao questionamento sobre valor da condena o ap s transcrever trechos da decis o regional a relatora conclui que o valor arbitrado repara o foi fixado com base em crit rios razo veis e com total transpar ncia levando em conta a extens o da gravidade sua repercuss o social e o porte da empresa A ju za Maria Doralice ressaltou em seu voto que a RBS por meio de determinado funcion rio desrespeitou e submeteu seus trabalhadores a condi es humilhantes de trabalho o que a seu ver foi agravado pelo fato de a diretoria quando informada ter manifestado descaso al m de concordar e aprovar a conduta do autor das ofensas tendo produzido uma les o significativa a interesses extrapatrimoniais da coletividade e como tal merece ser condenada na repara o do mal em valor adequado e justo Acrescentou De fato o ato da reclamada n o s lesionou os princ pios inerentes pessoa humana comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores como tamb m violou diversos valores sociais na medida em que a pr tica atingiu tamb m como curial a vida familiar a vida comunit ria e a sociedade como um todo 5 3 33 Banc rio dispensado s v speras de cirurgia ganha indeniza o por dano moral RR 810404 10 2001 5 12 5555 Fase atual E E
4. 78 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o gt ESCOLA 7 Rio Grande do Sul Brasil 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice e Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio NERY Jr Nelson e NERY Rosa Maria de Andrade Novo C digo Civil e Legisla o Extravagante Anotados S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 RODRIGUES Silvio Direito Civil Parte Geral das Obriga es vol 2 30a ed S o Paulo Saraiva 2002 THEODORO J NIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil vol I 51a ed Rio de Janeiro Forense 2010 VENOSA S lvio de Salvo Direito Civil Teoria Geral das Obriga es vol II 103 ed S o Paulo Atlas 2010 79 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 4 Not cias 4 1 Supremo Tribunal Federal STF www stf jus br 4 1 1 Informativo n 580 Per odo de 22 a 26 de mar o de 2010 REPERCUSS O GERAL Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 1 O Tribunal iniciou julgamento de recurso extraordin rio interposto pela Uni o contra ac rd o do Tribunal Superior do Trabalho TST em que se discute
5. Unimed Porto Alegre a invoca o do art 453 da CLT porquanto na rela o de emprego como j dito presume se a continuidade da presta o de servi os abstraindo se para efeitos do reconhecimento da unicidade contratual as formalidades documentais e societ rias das reclamadas quando vislumbrados como no caso presente os elementos necess rios configura o do grupo econ mico No que tange compensa o de valores assiste raz o s reclamadas ao pretenderem a dedu o dos valores que foram pagos nas rescis es contratuais implementadas no curso do contrato Isso porque est sendo declarada a unicidade contratual e a reintegra o do autor no emprego hip tese em que torna insubsistentes as rescis es efetivadas e com elas o direito s parcelas rescis rias decorrentes do ato da despedida Assim sob pena de enriquecimento sem causa autoriza se a compensa o das verbas rescis rias constantes dos TRCT s de fls 43 e 215 com as parcelas deferidas na presente a o Recursos em parte providos apenas para autorizar a compensa o das verbas rescis rias constantes dos TRCT s de fls 43 e 215 com as parcelas deferidas na a o 2 REINTEGRA O NO EMPREGO 48 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de
6. 2 23 2 24 2 25 2 26 2 27 2 28 2 29 2 30 2 31 2 32 Contrata o tempor ria Ente p blico V nculo jur dico administrativo Incompet ncia absoluta da Justi a do Trabalho Inc I do art 114 da CF 88 e interpreta o do STF na ADIN 3 395 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00124 2009 791 04 00 9 RO Publica o em 19 03 10 sssssssssssssrsrrsrsrrsrrsrrrsrrrrrrrnrenes Cobran a judicial da contribui o sindical Entidade sindical Custas Isen o Art 606 82 da CLT 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Beatriz Condessa Ferreira Processo n 00391 2007 103 04 00 2 RO Publica o em 08 04 10 sssesessrsrersrererrrnrnrerererernrerere Contrato tempor rio emergencial V nculo jur dico de natureza administrativa Servidora p blica estadual Incompet ncia material da Justi a do Trabalho 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00203 2007 030 04 00 0 RO Publica o em 18 03 10 ssesessssrsrsrererrrerurerererernrerere Contribui es fiscais Rescis o do contrato Gratifica o paga por liberalidade Natureza remunerat ria Incid ncia de imposto de renda 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 00104 2007 008 04 00 8 RO Publica o em 19 03 10 sssssssrsrsrsrererrrnrnrernrrrnrnrernrn Contribui es previdenci
7. A SDI 1 ent o por unanimidade conheceu dos embargos por diverg ncia jurisprudencial e por maioria vencido o ministro Jo o Oreste Dalazen deu provimento para excluir da condena o a obrigatoriedade de recolhimento de custas processuais 116 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 48 Munic pio interventor n o responde por d vidas trabalhistas do estabelecimento RR 112000 58 2006 5 15 0108 Veiculada em 14 04 10 O Munic pio paulista de S o Roque n o respons vel pelas d vidas trabalhistas deixadas pela Irmandade da Santa Casa de Miseric rdia de S o Roque A interven o tempor ria do Poder P blico em estabelecimento hospitalar para assegurar a continuidade da presta o dos servi os de sa de n o caracteriza sucess o de empregadores para fins trabalhistas A conclus o da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao analisar recurso de revista de ex empregado da Santa Casa que pretendia ver reconhecida a responsabilidade solid ria ou subsidi ria do Munic pio interventor em rela o s d vidas salariais do estabelecimento com os trabalhadores Por unanimidade o colegiado rejeitou o pedido e manteve a decis o que exclu ra o Munic pio como parte do proce
8. Do mesmo modo a participa o dos empregados em reuni es e o estabelecimento de metas de vendas tamb m n o comprovam controle de hor rio de trabalho mas revelam pr ticas da empresa para incrementar as vendas 5 3 60 JT determina a empresa p blica redu o da jornada de empregada no exerc cio da fun o de jornalista RR 215600 64 2003 5 05 0016 Veiculada em 19 04 10 A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho seguiu a jurisprud ncia da Corte e rejeitou n o conheceu recurso do Servi o Federal de Processamento de Dados Serpro ao reconhecer o direito de uma empregada ao enquadramento como jornalista e jornada reduzida prevista no art 303 da CLT a dura o normal do trabalho de jornalista n o dever exceder a cinco horas Segundo o juiz convocado Roberto Pessoa relator na Turma as obriga es contratuais s o definidas pelas atividades efetivamente desenvolvidas pelo empregado sendo irrelevante o ramo da empresa No presente caso o juiz concluiu no quadro delineado pelo Tribunal Regional do Trabalho baiano 52 Regi o que a empregada era respons vel pela edi o dos portais do Serpro Veiculadas na rede mundial de computadores destinados ao p blico externo Desde o Primeiro Grau a empregada teve reconhecido o direito jornada reduzida Em sua defesa o Serpro afirmou pertencer categoria de empresa p blica federal com atividade preponderante de processamento de dados de toda a m quina administrat
9. o em 29 03 10 EMENTA ACIDENTE DO TRABALHO T PICO QUEDA DE ESCADA CULPA EXCLUSIVA DA V TIMA N O COMPROVADA A culpa exclusiva da v tima apenas ocorre se a causa nica do acidente do trabalho tiver sido um fato da v tima sem qualquer liga o com outras circunst ncias sobretudo o descumprimento das normas legais ou t cnicas ou mesmo do dever geral de cautela por parte do empregador No caso dos autos n o foi produzida qualquer prova que tenha o demandante concorrido de alguma forma para a ocorr ncia do infort nio do qual foi v tima restando claro que a requerida n o tomou as medidas de preven o e seguran a recomend veis para a presta o de servi os Excludente do nexo causal sustentado pela reclamada n o acolhido ISTO POSTO 2 DO ACIDENTE DO TRABALHO T PICO E DA DOEN A EQUIPARADA RESPONSABILIDADE CIVIL DA EX EMPREGADORA Trata se de a o indenizat ria proposta em 11 01 2006 na qual o reclamante busca a repara o dos danos advindos 1 do acidente do trabalho t pico sofrido em 11 03 1996 queda de escada no qual fraturou gravemente o punho e 2 do desenvolvimento de doen a ocupacional PAIR pela exposi o ao ru do no exerc cio da atividade de instalador e reparador de rede eventos esses ocorridos no curso do contrato laboral que perdurou de 02 05 1979 a 11 06 2001 A julgadora da origem em rela o ao acidente t pico afastou a alega o de culpa exclusiva do trabalhador aventad
10. participa o de candidato a concurso p blico 12 Idem ao item 9 72 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Ainda teremos que estudar diretamente e detalhadamente qual a consequ ncia t cnico jur dica disto pois estamos falando em um caso de revoga o e desconsidera o de uma lei votada pelo Congresso Nacional feita atrav s de Resolu o no caso do novo RICNJ feita pela Resolu o 67 J no caso da Resolu o 31 do CNMP em seu Art 132 a Institui o Minist rio P blico que tem como dever funcional o de defensor da lei coloca uma lei do quilate da 9784 99 em ltimo escal o e subsidiariamente Seria no m nimo preocupante e no m ximo falta de consequencialismo pois a lei n o foi revogada e os dois rg os tanto o CNJ quanto o CNMP s o Nacionais e nesta linha a eles sempre dever ser aplicada a lei 9784 99 conforme j prescrito em seus primeiros regimentos internos Quando foi criada a Lei de Introdu o ao C digo Civil LICC ainda n o existia em nosso ordenamento jur dico a figura do juiz legislador Remetendo nos ao estudo agora dos dois livros do Prof Mauro Cappelletti Ju zes Legisladores e Ju zes Irrespons veis para que comecemos o debate desta nova ins
11. poderia haver o pagamento do vale em dinheiro Assim com esses fundamentos a Terceira Turma por unanimidade deu provimento ao recurso de revista do MPT da 192 Regi o AL e restabeleceu a senten a que obrigou o BNB a restituir o pagamento do vale transporte aos trabalhadores que residam em Macei e trabalhem no interior de Estado de Alagoas ou vice versa 5 3 57 SDI 2 rejeita apelo de empresa que pretendia desconstituir acordo homologado Processo ROAR 13700 64 2008 5 10 0000 Veiculada em 16 04 10 A Se o II Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 unanimemente decidiu n o acatar recurso ordin rio da empresa JC Comercial de Carnes Ltda mantendo assim senten a regional que julgara improcedente a pretens o da empresa tendo em vista a desfundamenta o dos argumentos ent o apresentados em a o rescis ria A empresa pretendia desconstituir acordo homologado pela Ju za da 1 a Vara do Trabalho de Taguatinga DF no qual concordara em pagar a import ncia de R 5 mil a uma trabalhadora em troca da quita o geral e plena do objeto da reclama o trabalhista ajuizada pela reclamante O Tribunal Regional do Trabalho da 10 2 Regi o Distrito Federal aplicando ao caso o inciso II da S mula 403 do TST considerou n o haver dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida no caso de senten a homologat ria de acordo A empresa recorreu ao TST 122 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4
12. se posicionou no sentido da possibilidade de se verificar diverg ncia jurisprudencial nos embargos entre julgados apresentados para compara o e o ac rd o proferido por Turma do TST em processo de execu o no qual n o se conheceu do recurso de revista por n o se vislumbrar ofensa literal a dispositivo da Constitui o Federal Ao examinar o m rito da quest o o juiz Roberto Pessoa considerou que as custas s o taxas remunerat rias de servi os p blicos pelo exerc cio da atividade estatal cujo destinat rio a Fazenda P blica Destacou ainda que a Lei 5 604 70 expressa ao isentar o HCPA de tributos federais e registrou a tend ncia no TST ao reconhecimento da isen o de custas quele hospital Diante desses fundamentos concluiu que o Hospital de Cl nicas goza por for a de lei dos benef cios da isen o a qual lhe deve ser concedida Sem esquecer a excepcionalidade do caso o relator observou que apesar de o STF e o TST terem se posicionado no sentido de a viola o do princ pio da legalidade remeter legisla o infraconstitucional h casos excepcionais em que a afronta se materializa de forma emblem tica Segundo o juiz o que se verifica no caso de isen o de custas em decorr ncia da Lei 5 604 70 do qual se extrai a diretriz de a decis o recorrida lhe ter negado a vig ncia e a efic cia a indicar a ofensa direta e literal ao comando do artigo 5 inciso II da Constitui o
13. 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 2 Projeto Ax reajuste concedido por acordo judicial do sindicato da categoria negado em a o individual ROAR 62000 03 2005 5 05 000 Veiculada em 05 04 10 A Se o II Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou n o conheceu recurso contra decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA que impediu o pagamento em a o trabalhista de reajustes salariais j objetos de acordo judicial do sindicato da categoria funcional Mediante a o rescis ria ajuizada no Tribunal Regional o Projeto Ax conseguiu anular desconstituir senten a de juiz de primeiro grau que o havia condenado a pagar a um grupo de ex empregados reajustes salariais j pagos em acordo feito em a o de cumprimento interposta pelo sindicato profissional A a o do rg o da categoria foi ajuizada em maio de 2003 e o acordo aconteceu em abril de 2004 J o processo dos empregados foi interposto em dezembro de 2003 e o resultado saiu em julho de 2004 Para o TRT os valores referentes ao acordo judicial foram quitados e os trabalhadores deram expl cita quita o plena geral e irrevog vel quanto ao objeto daquele processo Ao analisar recurso desses profissionais ao TST o ministro Renato de Lacerda Paiva relator na SDI 2 concluiu que a senten a do TRT demonstra expressamente todos os elementos probat rios que levaram co
14. 59 2009 5 04 0029 RO Publica o em 15 04 10 2 37 EMENTA DESER O EMPRESA EM PROCESSO DE RECUPERA O JUDICIAL N o est isenta do pagamento das custas e do dep sito recursal a empresa submetida a processo de recupera o judicial pois n o se equipara empresa falida Deser o declarada Incid ncia da S mula 86 do TST 9a Turma Relatora a Exma Juiza Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0021400 47 2009 5 04 0025 RO Publica o em 09 04 10 2 38 EMENTA DOEN A OCUPACIONAL EQUIPARADA A ACIDENTE DO TRABALHO PERDA AUDITIVA DE NATUREZA H BRIDA PRESEN A DE CONCAUSAS E DE LABOR ANTERIOR NA MESMA FUN O INDENIZA ES POR DANO MATERIAL E MORAL DEVIDAS CONSIDERADOS TAIS ASPECTOS Comprovado pela prova pericial m dica que o labor em favor da reclamada contribuiu juntamente com outras causas para o desenvolvimento da perda auditiva apresentada pelo reclamante na condi o de concausa e presentes os demais elementos configuradores da responsabilidade civil devidas s o as indeniza es postuladas limitadas no entanto ao percentual de contribui o do trabalho prestado na totalidade da perda da capacidade laborativa apurada em per cia Senten a mantida 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0104700 28 2005 5 04 0030 RO Publica o em 29 03 10 2 39 EMENTA DOEN A OCUPACIONAL NEXO CAUSAL N O CARACTERIZADO N o se considera doen a ocupacional as les es
15. Kaspary A primeira a terceira e a sexta reclamada s is rrereantaaeraa aa aaaarenananaaaaa 132 volta ao sum rio Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 1 Ac rd os 1 1 A o civil p blica Obriga o de fazer Dano moral coletivo Descumprimento por parte da empresa demandada das normas de sa de e seguran a no trabalho em especial com rela o prote o adequada das m quinas e aspecto ergon mico do meio ambiente de trabalho Devida indeniza o por dano moral coletivo com fun o preventivo pedag gica a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 0122000 06 2008 5 04 0383 RO Publica o em 09 04 10 EMENTA A O CIVIL P BLICA OBRIGA O DE FAZER DANO MORAL COLETIVO A o civil p blica que versa basicamente sobre pretenso descumprimento por parte da empresa demandada das normas de sa de e seguran a no trabalho em especial com rela o prote o adequada das m quinas e aspecto ergon mico do meio ambiente de trabalho Provadas as irregularidades constatadas pela DRT afigura se correta a decis o de origem quanto s obriga es de fazer fixadas Devida aind
16. Nesse rumo verifico ainda que houve ineg vel descompasso entre a ordem judicial emanada no despacho da fl 145 Defiro a penhora sobre os direitos e a es do reclamado sobre o im vel descrito fl 98 e aquilo que foi efetivado por meio do mandado de penhora e avalia o fl 148 e auto de penhora avalia o e dep sito fl 149 em que restou descrito como seu objeto penhora sobre a cess o de direitos do im vel da Rua D n 390 apt 03 Campo da Tuca em Porto Alegre avaliado em R 12 000 00 Portanto o auto de penhora mostra se irregular pois refere se a algo que o executado n o possui ou seja cess o rectius concess o de direitos sobre o im vel e n o est em conformidade ordem judicial que lhe deu origem devendo ser mantida a decis o de origem que desconstituiu a constri o judicial Nego provimento 1 5 Assalto Estabelecimento banc rio Aus ncia de culpa do empregador Fato de terceiro Danos morais indevidos 22 Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0063700 72 2009 5 04 0203 RO Publica o em 15 04 10 EMENTA INDENIZA O POR DANOS MORAIS ASSALTO N o h como se imputar culpa ao empregador em raz o de assalto em estabelecimento banc rio Trata se de fato de terceiro equiparado ao caso fortuito que n o pode ser previsto ou impedido pelo reclamado ISTO POSTO INDENIZA O POR DANOS MORAI
17. Publica o em 06 04 10 sssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrsrrrsrrrssrresnresnenn 2 19 Cl usula penal Incid ncia Descumprimento de acordo consubstanciado em presta es sucessivas 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Zoratto Sanvicente Processo n 0151400 87 2008 5 04 0020 AP Publica o em 11 03 10 ssssssssrssrsrssrsrrsrsrrsrrrrnrrnrrrnnnrnriresrrnn 2 20 Comiss o de concilia o pr via Aus ncia de submiss o da demanda comiss o que n o autoriza a extin o do processo sem resolu o do m rito Aplica o da S mula n 35 deste TRT 5a Turma Relator o Exmo Juiz Jo o Batista de Matos Danda Convocado Processo n 0000200 15 2009 5 04 0241 RO Publica o em 08 04 10 is iss reraara 2 21 Compet ncia da Justi a do Trabalho Quest es relativas suplementa o de aposentadoria proveniente de rg o previdenci rio institu do e mantido pela ex empregadora 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n 0039200 60 2009 5 04 0002 RO Publica o em 30 03 10 ssssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrsrrrsrrrnsrresiresnrns 2 22 Compet ncia material da Justi a do Trabalho Decis o n o vinculativa do STJ Reconhecimento judicial da sucess o ou n o de empregadores 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0011100 15 2007 5 04 0019 RO Publica o em 09 04 10 sssssssssssrssrsrsrrsrrsrrrrnrrrnrrrnnrrnriresrren
18. a das alega es do MPT quanto aos danos morais e patrimoniais aos pequenos agricultores A associa o ent o interp s mandado de seguran a ao TRT buscando afastar os efeitos da tutela antecipat ria concedida pelo juiz O Regional concedeu a seguran a pedida suspendendo a tutela antecipada sob o argumento de que a decis o do juiz n o foi precisa e sim gen rica quanto verossimilhan a das provas colhidas pelo MPT Segundo o TRT o juiz n o indicou nenhuma 120 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio circunst ncia excepcional que autorizasse a concess o da liminar diante da alta complexidade do caso Com isso o MPT interp s recurso ordin rio ao TST alegando que o tema n o demandou extensa produ o de prova mas se tratou de quest o eminentemente jur dica tendo sido preenchidos os requisitos para concess o da tutela O relator do processo na SDI II ministro Pedro Paulo Manus considerou correta a decis o do TRT Para ele a tutela deferida pelo juiz poderia levar a extin o de emprego de v rias pessoas o que atentaria contra a dignidade e o direito ao trabalho e livre iniciativa Com esses fundamentos a SDI 2 por unanimidade negou provimento ao recurso ordin rio inte
19. bastando a caracteriza o do dano ou seja da doen a ocupacional equiparada a acidente de trabalho para a obriga o de indenizar A relatora e presidente da Turma ministra Maria Cristina Peduzzi explicou que a regra no direito brasileiro a aplica o da teoria da responsabilidade subjetiva que prev a verifica o de culpa do autor do dano para o dever de indenizar Somente em situa es excepcionais o ordenamento jur dico nacional autoriza a ado o da teoria da responsabilidade objetiva O TST por exemplo j deliberou pela aplica o da responsabilidade objetiva em acidente de trabalho quando a atividade empresarial de risco Nesses casos o empregador fica obrigado a responder pelos danos e preju zos causados ao trabalhador mesmo sem demonstra o de culpa pois a decis o fundamenta se na exist ncia dos requisitos dano e nexo causal No entanto a ministra Cristina observou que essa n o era a hip tese dos autos porque as atividades exercidas pela trabalhadora na fun o de banc ria n o pressup em risco profissional a ser suportado pelo banco independentemente de culpa A relatora ainda chamou a aten o para o fato de que a Constitui o Federal prev dois tipos de indeniza es a acident ria paga pelo INSS com base na responsabilidade objetiva e a de natureza civil a ser paga pelo empregador se houver dolo ou culpa artigo 7 XXVIII Portanto na interpreta o da ministra o Regional n o poderia
20. caber ao Munic pio comprovar o devido treinamento do empregado para aquele servi o como a ado o de procedimentos e distribui o de equipamentos e material de seguran a adequados o que n o o fez Em que pese as conclus es lan adas pelo MP Estadual de tratar se o acidente em quest o de m sorte do falecido tenho convic o de que qualquer pessoa despreparada estaria em p de igualdade com o de cujus Desse modo o Regional reformou a senten a para afastar a culpa do funcion rio e ampliar a condena o do Munic pio ao pagamento do valor integral da pens o mensal s autoras em um ter o da remunera o l quida do falecido por m s at que mais nova complete vinte e cinco anos de idade segundo a legisla o civil por danos materiais al m de danos morais no valor de cem sal rios m nimos para cada uma O Munic pio recorreu ao TST para reformar a decis o Afirmou que o falecido exercia a fun o de almoxarife atuando na fiscaliza o dos servidores municipais do almoxarifado da a desnecessidade de equipamentos de seguran a e ainda ser culpa dele pois assumiu o risco de executar tarefa a ele n o atribu da Disse ter sido instaurado inqu rito policial arquivado pelo MP em que se reconheceu a culpa exclusiva da v tima pelo acidente Ap s afastar a alegada ofensa ao artigo 935 do C digo Civil uma vez que a mat ria foi debatida apenas sob a tica da responsabilidade civil e de n o se poder consid
21. e XXXII referente proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre profissionais respectivos O Regional julgou procedente a a o anulat ria porque se a cl usula fosse implementada daria oportunidade a imensur veis abusos como as contrata es sucessivas de profissionais rec m formados com o nico objetivo de redu o de custos das empresas violando o princ pio fundamental de valoriza o social do trabalho A SDC convergiu com o entendimento do TRT quanto ao caso e negou provimento ao recurso ordin rio em a o anulat ria do Sinaenco Segundo a relatora na SDC ministra K tia Magalh es Arruda se a cl usula prevalecesse estariam sendo transacionados direitos de profissionais que ainda v o ser admitidos que j se encontram em situa o de inferioridade salarial e normativa A rministra acrescenta ainda que o piso salarial estabelecido em lei j o m nimo a receber Logo conclui estabelecer percentual 50 a 70 inferior a esse piso desestruturar a pr pria base salarial para os trabalhadores abrangidos pela conven o Assim como o TRT que se refere quest o da flexibiliza o do sal rio profissional dos engenheiros como parcela de indisponibilidade absoluta e direito irrenunci vel a ministra K tia afirma que ainda que se aceite a flexibiliza o dos direitos trabalhistas em acordos e conven es coletivas n o se pode admitir que a vontade das par
22. em jornada extraordin ria conforme disposto no artigo 384 da CLT A empresa recorreu da condena o SDI 1 sob a alega o de que a Constitui o Federal de 1988 n o havia recepcionado o artigo citado n o sendo devidas portanto as horas extraordin rias A relatora ministra Maria Cristina Peduzzi observou que o caso n o comporta mais discuss o no TST pois a SDI 1 j tem entendimento pacificado no sentido de que o artigo 384 da CLT foi recepcionado pela Constitui o Federal portanto no caso a senten a da Segunda Turma n o merece reforma sendo devidas horas extras decorrentes da n o observ ncia do intervalo de 15 minutos para a mulher antes do trabalho em sobrejornada acrescido do adicional de 50 Breve hist rico Segundo o artigo 5 inciso I da Constitui o Federal homens e mulheres s o iguais em direitos e obriga es Por m o artigo 384 da CLT ensina que em caso de prorroga o do hor rio normal da mulher ser obrigat rio um descanso de 15 quinze minutos no m nimo antes do in cio do per odo extraordin rio do trabalho diferenciando mulheres e homens 103 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio Esta diferencia o durante muito tempo foi motivo de d
23. es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio N o bastasse o entrela amento entre as demandadas igualmente confessado pelas prepostas especialmente a preposta da primeira reclamada que o presidente da Unimed Porto Alegre tamb m era vice presidente da Unimed Federa o que a diretoria da Unimed Federa o composta pelos representantes das Unimeds Regionais que o presidente da Unimed Porto Alegre participa das reuni es da Unimed Federa o que a Unimed Federa o pode representar as Unimeds Regionais inclusive em certames de licita o que houve um per odo em que os funcion rios da Unimed Federa o poderiam ser s cios da Associa o dos Funcion rios da Unimed Porto Alegre fls 983 4 Est o as reclamadas evidentemente intimamente atreladas H rela o de depend ncia e coopera o entre ambas A primeira reclamada formada pela uni o das diversas Unimeds regionais dentre elas a Unimed Porto Alegre segunda reclamada Assim caracterizado est o grupo econ mico na forma do art 2 82 da CLT Reconhe o portanto a responsabilidade solid ria das reclamadas pelos cr ditos deferidos ao reclamante neste feito A senten a merece reforma parcial A CLT em seu artigo 2 define o empregador como sendo a empresa individual ou coletiva que assumindo os riscos da atividade econ mica admite assalaria e dirige a presta o pessoal
24. intimidade bem como os princ pios da inoc ncia e dignidade do trabalhador cabendo empresa buscar outros meios de proteger seu patrim nio Contra essa decis o o Carrefour interp s recurso de revista ao TST Para a relatora do processo na S tima Turma ju za convocada Maria Doralice Novaes o quadro f tico registrado no ac rd o do TRT refor ado no depoimento pessoal do pr prio funcion rio demonstrou que n o existiram revistas pessoais mas sim exames eventuais em sacolas e bolsas Para a ministra isso demonstrou por um lado a aus ncia de abuso de poder por parte da empresa e de outro indicou a inexist ncia de qualquer constrangimento ou humilha o aos funcion rios n o havendo de se falar em repara o por danos morais Al m disso acrescenteou a relatora o autor da a o n o conseguiu comprovar suas alega es como descritas na peti o inicial Com esses fundamentos a S tima Turma decidiu por unanimidade reformar o ac rd o Regional excluindo da condena o a indeniza o por danos morais e restabelecer a senten a 5 3 51 SDI 2 n o deve existir confisco de dinheiro se houver outros bens para penhora em caso de execu o provis ria ROMS 119600 04 2008 5 04 0000 Veiculada em 14 04 10 Em execu o provis ria quando n o h uma decis o definitiva transitada em julgado n o deve haver confisco de dinheiro para garantir pagamento da d vida penhora se outros bens forem oferecidos para e
25. nimos vigentes poca da execu o Entende se como adequado o montante de R 15 000 00 quinze mil reais data da prola o da senten a Por conseguinte nega se provimento ao recurso do reclamante e d se provimento ao recurso da reclamada para reduzir para R 15 000 00 quinze mil reais o montante indenizat rio deferido a t tulo de danos morais data da prola o da senten a 1 3 1 Adicional de insalubridade Base de c lculo Sal rio m nimo Aplica o do art 192 da CLT 2 Vale transporte Onus da prova 62 Turma Relatora a Exma Ju za Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0018100 83 2009 5 04 0411 RO Publica o em 05 04 10 EMENTA BASE DE C LCULO PARA O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE a base de c lculo do adicional de insalubridade deve ser o sal rio m nimo por aplica o do artigo 192 consolidado HORAS EXTRAS confessa a irregularidade da formaliza o dos registros de hor rio os cart es ponto n o servem para comprova o da jornada VALE TRANSPORTE sendo o vale transporte um direito legalmente institu do cabe reclamada a prova da desnecessidade de utiliza o do transporte p blico por parte do reclamante al ISTO POSTO CONHECIMENTO Sendo tempestivo o apelo da reclamada fls 149 155 regular a representa o fls 25 134 156 e efetuado o preparo fls 157 158 encontram se preenchidos os pressupostos extr nsecos de admissibilidade do recurso M RITO 1 Adici
26. o sem v nculo mas com direito a isonomia RR 40200 38 2003 5 03 0001 Veiculada em 12 04 10 Por ter um sal rio bem menor do que aquele recebido por uma funcion ria da Empresa de Transportes e Tr nsito de Belo Horizonte S A BHTRANS apesar de exercer a mesma fun o de secret ria de ger ncia uma empregada da Sertec Servi os Ltda conseguiu na vota o de seu recurso de revista na Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho decis o favor vel concess o da equipara o Ao analisar a quest o o juiz convocado Roberto Pessoa relator do recurso explicou que a contrata o irregular de trabalhador atrav s da intermedia o de outra empresa n o gera v nculo de emprego com os rg os da administra o p blica direta indireta ou fundacional Citando precedentes do TST o relator destacou que a impossibilidade de formar o v nculo de emprego n o retira o direito do trabalhador terceirizado s verbas legais asseguradas ao empregado p blico que cumpre fun o id ntica na tomadora de servi os A decis o da Segunda Turma restabeleceu senten a que deferiu as diferen as salariais pleiteadas pela trabalhadora Dessa maneira reformou o ac rd o do Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o MG que julgou improcedente a a o por entender n o ser direito dos terceirizados terem equival ncia salarial com empregados da tomadora de servi os avaliando que a norma legal s se destina a trabalhadores da mesma e
27. o atleta faz jus ao atestado liberat rio do passe de acordo com o disposto no art 31 da Lei n 9 615 98 TRT 32 Regi o Se o Especializada MS 43 99 Rel Ju za Alice Monteiro de Barros J 18 05 1999 Com magnific ncia e profundidade a decis o proferida pelo Eg TST 3 VENOSA S lvio de Salvo Direito Civil Teoria Geral das Obriga es vol II 10a ed S o Paulo Atlas 2010 p 319 77 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o j e ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao indice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO DE REVISTA Agravo a que se d provimento para melhor exame do recurso de revista RECURSO DE REVISTA ATLETA PROFISSIONAL ATRASO NO DEP SITO DO FGTS POR PER ODO SUPERIOR A TR S MESES RESCIS O INDIRETA POSSIBILIDADE ART 31 82 DA LEI N 9 615 98 ABANDONO DE EMPREGO N O DEMONSTRADO ENUNCIADO N 32 DO TST RESCIS O INDIRETA A descri o sobre as hip teses em que se admite a rescis o de contrato de trabalho de atleta profissional por culpa da entidade desportiva empregadora clara n o se sujeitando a interpreta es que minimizem a gravidade das faltas ali contempladas em rela o a qual j houve ju zo de valor do rg o legiferante sobretudo quando embasadas em precedentes jurisp
28. o de benefici rio nas mesmas condi es de que gozava quando da vig ncia do contrato de trabalho desde que assuma tamb m o pagamento da parcela anteriormente de responsabilidade patronal O ac rd o tamb m concluiu que o par grafo 1 do referido artigo permite autora continuar na condi o de benefici ria do plano pelo per odo de um ter o do tempo que resulta da soma de tempo desde seu ingresso na CEF at dois anos ap s a ades o ao PADV desde que contribu a com sua cota entidade patronal A CEF recorreu contra essa decis o sustentando entre outros pontos que a Justi a Federal incompetente para julgar a a o por tratar se de causa trabalhista decorrente de acordo coletivo firmado com a Confedera o Nacional dos Empregados de Empresas de Cr dito Contec Alegou ainda que o PAMS n o se enquadra na tipologia de plano privado de assist ncia sa de definido no citado artigo 30 por n o ser um plano aberto ao p blico e n o possuir pre o ou contribui o mensal para o participante s reembolso de despesas como parte do contrato de trabalho Preliminarmente o relator do processo ministro Aldir Passarinho Junior rejeitou a tese de incompet ncia da Justi a Federal em favor da Justi a Trabalhista Para ele o que est em debate n o a rela o empregat cia mas o pedido de prorroga o de assist ncia de sa de decorrente de plano m dico empresarial mat ria essencialmente de ndole civil
29. o desse benef cio aos aposentados De acordo com o regulamento as gratifica es origin rias dos lucros pagas semestramente incluem os empregados inativos podendo haver a compensa o delas por outra de id ntica natureza prevista em lei ou norma coletiva ou que venham a ser institu das Assim para a Quarta Turma que confirmou julgamento anterior do Tribunal Regional do Trabalho da 22 Regi o SP essas gratifica es teriam a mesma natureza jur dica da parcela de participa o dos lucros aprovados pela conven o coletiva o que garantiria o seu pagamento tamb m aos aposentados Na an lise da quest o na SDI 1 ao n o conhecer o recurso do Banespa o relator ministro Lelio Bentes Corr a concluiu que diante da exist ncia de previs o expressa na norma interna da empresa no sentido de que devida a participa o dos lucros e resultados aos aposentados a decis o confirmada pela Turma revela conson ncia com o entendimento consagrado na S mula n 51 do TST visto que tal condi o beneficia incorpora o ao patrim nio jur dico dos autores 5 3 62 Engenheiros rec m formados nula cl usula de conven o que estabelece sal rio inferior ao piso ROAA 1400 75 2008 5 17 0000 Veiculada em 19 04 10 Determinar que rec m formados recebam 50 do piso salarial da categoria no primeiro ano e de 70 no segundo ano ren ncia a direito irrenunci vel Afinal para atender s peculiariedades de suas ati
30. representando os interesses da empresa executada 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri Figueiredo Convocado Processo n 00121 1999 402 04 00 9 AP Publica o em 07 04 10 iiiii is isisisserareaseraneanes Agravo de peti o Fal ncia da devedora principal Responsabilidade subsidi ria Redirecionamento da execu o 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Beatriz Condessa Ferreira Processo n 00541 2006 202 04 00 9 AP Publica o em 14 01 10 iiiisi ss isisisisrarenaneea Agravo de peti o Multa Aplica o subsidi ria do art 475 J do CPC no Processo do Trabalho Cabimento na execu o trabalhista 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri Figueiredo Convocado Processo n 00192 1998 512 04 00 6 AP Publica o em 07 04 10 iiiii isentar 2 13 Agravo de peti o Nulidade processual Uni o N o recebimento de impugna o senten a de liquida o que pretendia discutir o montante do d bito previdenci rio Retorno dos autos origem para processar e julgar a impugna o 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0028800 86 2009 5 04 0551 AP Publica o em 06 04 10 sssssssssssrsrssrsrrsrsrrsrrrrsrrnrrrnnnrnsrreseren 2 14 Agravo de peti o Redirecionamento da execu o contra s cios Exist ncia de bens da executada Sociedade an nima 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ion
31. ria comum 1 INDENIZA O POR DANO MORAL Investe o reclamado contra a condena o ao pagamento de indeniza o por dano moral decorrente de doen a profissional equiparada a acidente de trabalho Aduz em s ntese n o haver responsabilidade do empregador quanto patologia apresentada pela reclamante sendo inexistente o nexo de causalidade Nega a possibilidade de concausa uma vez que a mol stia decorre da condi o pessoal da autora 39 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio A reclamante a seu turno entende m dico o valor da indeniza o de R 12 121 20 objetivando elev lo a patamares mais condizentes com os prejuizos sofridos incontroverso que a autora laborou nas depend ncias do hospital demandado como cozinheira de 15 01 90 a 17 5 04 desenvolvendo ao longo dos anos diversas patologias S ndrome do T nel do Carpo Bursite no ombro Lombociatalgia e Cervicobraquialgia Constam nos autos nas fls 24 e 47 c pias de duas Comunica es de Acidente de Trabalho CAT emitidas em 03 6 96 e 17 8 04 mencionado problemas de sa de relacionados respectivamente cervicobraquialgia esquerda e h rnia de disco s ndrome do t nel do carpo e bursite no ombro direito demonstran
32. 0039200 60 2009 5 04 0002 RO Publica o em 30 03 10 2 22 EMENTA COMPET NCIA MATERIAL DA JUSTI A DO TRABALHO DECIS O N O VINCULATIVA DO STJ Inscreve se na compet ncia material desta Justi a Especializada por expressa dic o do art 6 82 da Nova Lei de Fal ncias o reconhecimento judicial da sucess o ou n o de empregadores j que se trata de mat ria eminentemente trabalhista prevista nos artigos 55 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 10 e 448 da CLT A decis o emanada do E STJ em Conflito Positivo de Compet ncia que remeteu a defini o dessa quest o Vara Empresarial do Ju zo Universal n o possui o car ter vinculante pretendido pelas recorrentes Provimento negado 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0011100 15 2007 5 04 0019 RO Publica o em 09 04 10 2 23 EMENTA RECURSO ORDIN RIO COMPET NCIA MATERIAL CONTRATA O TEMPOR RIA V NCULO JUR DICO ADMINISTRATIVO ARTIGO 114 I DA CONSTITUI O DA REP BLICA ADIN 3 395 N o compete Justi a do Trabalho processar e julgar a es decorrentes de rela es jur dico administrativas entre ente p blico e contratado por n o contempladas no in
33. 1 o banco conseguiu demonstrar a tese da inconversibilidade das folgas em dinheiro O relator ministro Lelio Bentes Corr a chamou a aten o para a pertin ncia da aplica o da Orienta o Jurisprudencial Transit ria n 31 da SDI 1 ao caso Essa OJ considera v lido acordo coletivo que autoriza a quita o de valores devidos a t tulo de planos Bresser e Ver o na forma de folgas remuneradas mas reconhece incab vel a convers o das folgas n o gozadas em pec nia quando extinto o contrato de trabalho pelo advento de aposentadoria volunt ria 5 3 65 Intervalo entre jornada de trabalho n o pode ser inferior a uma hora RR 61900 74 2009 5 03 0061 Veiculada em 19 04 10 A Mahle Componentes de Motores do Brasil dever pagar a ex empregado da empresa o intervalo intrajornada reduzido por norma coletiva como hora extraordin ria A decis o da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho que aceitou pedido do trabalhador nesse sentido Na Justi a do Trabalho o ex operador de m quinas da empresa contou que cumpria jornada de oito horas di rias com intervalo de apenas 30 minutos para refei o e descanso Em determinado momento do contrato o intervalo m nimo de uma hora entre jornadas previsto no artigo 71 da CLT sofreu ainda redu o por meio de acordo coletivo O Ju zo de primeira inst ncia considerou inv lida a cl usula do acordo coletivo que previa a redu o do intervalo e condenou a Mahle ao pagamento de uma hora
34. 19a Regi o AL que reformou a senten a e negou o benef cio aos trabalhadores Para o TRT a Lei n 7 418 85 imp s requisitos como a necess ria proximidade de dist ncia entre o trabalho e a resid ncia e que o trajeto fosse eminentemente dentro do per metro urbano Com isso o MPT ingressou com recurso de revista ao TST alegando amplitude do direito dos trabalhadores em receber o vale transporte A relatora do recurso na Terceira Turma ministra Rosa Maria Weber concluiu de forma diversa do TRT Para a relatora se a pr pria lei garantiu o benef cio ao usu rio de transporte coletivo interestadual n o poderia prevalecer a interpreta o do TRT que condicionou o recebimento da vantagem a uma dist ncia m xima A ministra explicou ainda que o legislador ao inserir a conjun o coordenativa ou entre os termos urbano intermunicipal e ou interestadual afasta qualquer entendimento no sentido de que o trajeto devesse ser eminentemente urbano Para a relatora a interpreta o restritiva do TRT vai contra a inten o do legislador de salvaguardar todos os trabalhadores independentemente da dist ncia e do gasto com o deslocamento para o trabalho e seu retorno muitas vezes excessivo Segundo Rosa Maria n o teria fundamento o argumento de que seria indevido o vale transporte a regi es mais distantes por falta de oferta de transporte p blico uma vez que conforme o artigo 5 do Decreto n 95 247 87 regulamentou o benef cio
35. 2010 volta ao sum rio Insurgem se ainda as demandadas contra o comando sentencial que determinou fosse procedida a reintegra o do reclamante no emprego O apelo da primeira reclamada no aspecto cinge se postula o de reforma da decis o quanto ao reconhecimento do grupo econ mico e solidariedade entre as reclamadas o que j foi apreciado no t pico anterior A segunda reclamada a seu turno aduz que desconsiderada a figura do empregador nico h de ser reformada a senten a no aspecto Alega que o autor s trabalhou para a recorrente por tr s anos no per odo de 14 01 1991 a 31 08 1994 n o podendo a norma interna da empresa hoje revogada favorecer o reclamante pois somente alcan ava empregados que completassem oito anos de servi os prestados de forma ininterrupta Afirma que a decis o induz cria o de uma aberra o jur dica pois aplicaria uma norma vigente no mbito da Unimed Porto Alegre em rela o a terceiros Unimed Federa o RS Acentua que n o se pode considerar a despedida do autor em 1994 como obstativa pois sequer contava o reclamante com o tempo de servi o necess rio configura o da estabilidade prevista na resolu o Nega tenha havido fraude na despedida do autor junto recorrente e admiss o junto primeira reclamada Unimed Federa o RS j que o pr prio obreiro exerceu a op o Assim abriu m o da perspectiva de implementar os requisitos necess rios para adquirir a
36. 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio O valor fixado na senten a mostra se inadequado O Ju zo de primeiro grau arbitrou o valor da indeniza o por dano moral em R 12 121 20 equivalente a vinte e seis vezes o sal rio b sico da autora no momento da constata o da patologia fl 377 Resguardadas as peculiaridades todas as defini es da doutrina encontram em comum a id ia de que o dano moral se caracteriza no abalo ao sentimento pessoal do trabalhador sua personalidade honra e intimidade Logo a indeniza o decorrente desse preju zo que possui natureza predominantemente ressarcit ria n o pode servir como artif cio para al ar o autor situa o econ mica privilegiada em rela o quela preexistente ao dano O valor da indeniza o deve ser suficiente para permitir que o ofendido possa amenizar sua dor jamais servindo como meio de obten o de enriquecimento sem causa Ademais o valor da indeniza o por dano moral deve ser aferido a partir da situa o f tica e das poss veis sequelas dela decorrentes em valor razo vel ao patrim nio do ofensor A fixa o do quantum indenizat rio deve levar em conta as condi es espec ficas referentes entre outras ao grau de culpa exist ncia de concausas e extens o do dano Sendo assim entende se que a quantia fixada na senten a deve ser majorada com fulcro no princ pio da razoabilidade e tomando por base os valores praticados nesta Justi a em casos se
37. 27 2005 5 16 0016 Veicilada em 07 04 10 assi raaa nas sa si dae a MnA des DAL a a daaa iae I ETERA PRERA AS 4 3 20 SDI 1 acordo coletivo s pode ser prorrogado por at dois anos RR 547239 57 1999 5 15 5555 Veiculada em 0727 04 10 esiseina casadds dan Rcad sand dd dd da adia dead e da ni edad dado 4 3 21 4 3 22 4 3 23 4 3 24 4 3 25 4 3 26 4 3 27 4 3 28 4 3 29 4 3 30 4 3 31 4 3 32 4 3 33 Prova oral levou empresa a ser condenada por dano moral e est tico a trabalhadora RR 9954100 40 2006 5 09 0678 Veiculada em 0727 04 10 asacessransanaca das ranana REENT ARARSIN EIAN ERKEN ads ac anca da pai DARAANAN dna duna dead SDI 2 valida aumento de jornada semanal de 36 horas em turnos de revezamento por acordo coletivo ROAR 238500 43 2008 5 04 0000 Veiculada em OZ 04 10 irirna anran a dn as Ra Rca IDE PR LAI R RANA EEEN ROGER DRE TA apare a Larga s dana ana ra aanas Indisponibilidade de direitos trabalhistas n o permite quita o geral perante comiss o pr via RR 41400 11 2007 5 03 0108 V ic lada enr 08 04 10 asnar ae a EEr Ea EEA T S ON EEATT ADEE Ea nes nda a SDI 2 parte deve esgotar quest o no processo em curso antes de propor a o rescis ria ROAR 39200 15 2007 5 12 0000 Veicilada em 08 04 Opsissa iaia i irra Deda DRA E a Do dna ad RARA a Aldina E ASA DRA ARS Ea ATE Sexta Turma arrematante de bens da Varig n o respons vel por d vidas trabalhistas da com
38. 460 do CPC pois ele n o benefici rio da pens o e sequer figurou no processo como litisconsorte ativo Segundo o relator a jurisprud ncia garante que o benefici rio de pens o por ato il cito acres a a cota parte de outro benefici rio que por qualquer motivo deixe de perceb la Ou seja pressuposto necess rio do direito de acrescer que a pessoa seja benefici ria da pens o o que no caso dos autos somente se conseguiria se o pr prio esposo tivesse figurado como autor da a o Assim por unanimidade a Turma acolheu o recurso apenas para afastar o direito de acrescer concedido de of cio pelo TJDFT e manteve integralmente o restante do ac rd o recorrido 83 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 2 2 Ex servidora da CEF pode continuar como benefici ria do plano de sa de Veiculada em 06 04 10 A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justi a STJ manteve decis o que garantiu a uma ex servidora da Caixa Econ mica Federal CEF o direito de permanecer como benefici ria do Programa de Assist ncia M dica Suplementar PAMS mesmo ap s o per odo de 24 meses estipulado pela institui o quando ela aderiu ao Programa de Apoio Demiss o Volunt ria PADV No caso jul
39. 75 do CNJ Considerando que em uma sociedade democr tica todos s o int rpretes da Constitui o este artigo tem como proposta analisar esta resolu o sob a lente da carta cidad brasileira em paralelo com a lei 9784 99 que regula o processo administrativo na esfera federal j existente bem como com a conson ncia de entendimento de S mula do Supremo Tribunal Federal do Brasil Entendemos que h muito a ser feito considerando se os epis dios lament veis que ainda ocorrem no Brasil quando o assunto a ser tratado concurso p blico 1 A ntegra do texto legal da Resolu o 75 do CNJ dispon vel no idioma portugu s traz uma legisla o que nos imp e comentar e dar destaque a alguns artigos que passamos a fazer a partir da agora 2 No Art 29 entendemos que o verbo poder o deveria ser substitu do pelo verbo dever o para n o ficarmos naquele velho impasse de ser ou n o uma faculdade dos Tribunais locais contratarem para a primeira etapa uma institui o especializada em concurso p blico Refor amos este argumento com o fato de que a Ordem dos Advogados do Brasil Rio de Janeiro j nos trouxe um exemplo de que poss vel fazer um concurso totalmente transparente para todas as fases quando passou a colocar nas m os de uma institui o especializada toda sua prova de habilita o advocat cia 3 A parte final do Art 31 diz que a comiss o examinadora examinar os recursos e poder modificar os
40. 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio No recurso ao TST o Serpro ainda insistiu no enquadramento da empregada no artigo 306 da CLT por receber gratifica o de fun o auferida somente queles que exercem cargo de confian a Mas ela n o detinha fid cia especial o bastante para caracterizar sua atividade como de confian a disse o juiz Roberto Pessoa mesmo porque o valor da gratifica o quinze por cento do sal rio base n o se mostrou compat vel com a confian a que a empresa pretendeu demonstrar Assim ele manteve a decis o do Regional e afirmou que para concluir de outra forma seria necess rio o reexame da moldura f tico probat ria vedada no TST pela S mula n 126 5 3 61 SDI 1 norma de banco garante a aposentados participa o dos lucros aprovada em acordo coletivo RR 761186 89 2001 5 02 5555 Veiculada em 19 04 10 Regra interna do Banco do Estado de S o Paulo S A Banespa possibilitou o pagamento a aposentados de parcela denominada Participa o dos Lucros e Resultados aprovada em acordo coletivo para os trabalhadores ativos No caso a Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 rejeitou n o conheceu recurso do banco e na pr tica manteve decis o neste sentido da Quarta Turma do TST Quando julgaram recurso da empresa os ministros da Quarta Turma conclu ram que o artigo 56 do regulamento de pessoal do Banespa prev a extens
41. Alegou na reclama o que teria passado a receber aux lio doen a poucos dias ap s a sua dispensa em raz o de ter adoecido em fun o de suas atividades O juiz de primeiro grau reconheceu seu pedido mas o Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA modificou a senten a e ainda a responsabilizou pelo pagamento dos honor rios periciais Inconformada com essa decis o ela recorreu ao TST mediante recurso de revista e foi atendida em parte A ministra K tia Magalh es Arruda relatora da mat ria na Quinta Turma informou que apesar de a banc ria ser sucumbente na a o n o lhe cabia arcar com o pagamento do servi o pericial porque era benefici ria da justi a gratuita tal como estabelece diversos princ pios jur dicos em especial o da cidadania previsto no artigo 1 da Constitui o Federal e da prote o ao hipossuficiente prestigiado em todo ordenamento e na doutrina p tria A relatora observou que a indeniza o pretendida pela empregada n o lhe era devida uma vez que diversos exames peri dicos descritos no ac rd o do TRT BA comprovavam que ela sempre esteve apta para a atividade laboral e que seu afastamento do trabalho decorria de doen a comum sem rela o com o trabalho 86 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95
42. Dora Maria da Costa relatora do recurso de revista se o trabalhador recebe por produ o e sua remunera o varia de acordo com a dedica o no per odo em que est se deslocando embora esteja disposi o do empregador n o executa nenhuma tarefa e consequentemente n o tem remunera o A relatora entende que como as horas in itinere devem ser computadas na jornada normal o tempo extrapolado sem a execu o das tarefas dever ser considerado como extraordin rio devendo ser pagas as horas normais e o adicional respectivo Em sua fundamenta o a ministra Dora citou precedentes de outras Turmas do TST a Terceira Quarta e Quinta al m da pr pria Oitava Turma em que as conclus es convergem no sentido de que n o cabe no caso a aplica o da orienta o prevista na S mula 340 do TST conforme queriam os empregadores Por essa raz o a Oitava Turma n o conheceu do recurso em rela o s horas de itiner rio Quanto outra quest o a ministra Dora partiu do registro do Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o PR de que devido o pagamento de horas extras acrescidas do respectivo adicional para trabalhador que recebe por produ o e discordou do posicionamento do Regional que negou provimento ao recurso dos empregadores Neste ponto a relatora considerou ter havido aqui contrariedade S mula 340 na decis o do TRT A Oitava Turma ent o limitou a condena o somente ao adicional de horas ext
43. Melch ades Rodrigues Martins Juiz do Trabalho aposentado Mestre em Direito das Rela es Sociais pela PUC SP Membro do Instituto de Direito Social Cesarino J nior Pp 266 275 Cumprimento da senten a trabalhista imposi o de multa para a obriga o de pagar CLT CPC ou ambos Mauro Schiavi Juiz do Trabalho na 22 Regi o Especialista em Direito Processual do Trabalho Mestre em Direito das Rela es Sociais pela PUC SP Doutorando em Direito do Trabalho pela PUC SP Pp 300 306 Liberdade de registro audiovisual do trabalho de per cia pelas partes Jos Augusto Rodrigues Pinto Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho Pp 307 313 Do desprest gio do comando sentencial condenat rio Do princ pio cosmopolita Do princ pio da subsidiariedade e os equ vocos cometidos por conta da restri o omiss o e incompatibilidade Quem tem medo da coisa julgada Francisco Antonio de Oliveira Desembargador Federal do Trabalho aposentado Mestre e Doutor em Direito do Trabalho pela PUC SP Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho do Instituto Iberoamericano de Derecho del Trabajo y la Seguridad Social do Instituto de Direito do Trabalho do Mercosul Pp 314 317 Efeitos de acordo judicial em sede de a o civil p blica nas a es de cumprimento Enoque Ribeiro dos Santos Procurador do Trabalho do Minist rio P blico do Trabalho na Procuradoria Regional da 92 Regi o Professor Doutor de Direito do Trabalh
44. Portanto a Justi a Federal SAM competente para julgar o feito em raz o do artigo 109 I da Constitui o destacou em seu voto Em rela o quest o de fundo o ministro ressaltou que a decis o do TRF4 foi acertada ao assegurar a efic cia do regime de direitos e deveres dispostos no mandamento legal j que a lei alcan ou o cumprimento do plano de demiss o volunt ria estabelecido entra as partes e o per odo de manuten o da assist ncia m dica foi garantido mediante o pagamento de contrapresta o 84 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 2 3 FGTS pode ser penhorado para quitar d bitos de pens o aliment cia Veiculada em 13 04 10 O Fundo do Garantia por Tempo de Servi o FGTS pode ser penhorado para quitar parcelas de pens es aliment cias atrasadas Esse foi o entendimento un nime da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justi a STJ em processo relatado pelo ministro Massami Uyeda Ap s uma a o de investiga o de paternidade a m e de um menor entrou com a o para receber as pens es entre a data da investiga o e o in cio dos pagamentos Ap s a penhora dos bens do pai constatou se que esses n o seriam o bastante para quitar o d bito A m e pe
45. Publica o em 08 04 10 sssssssssrsrssrsrssrsrrrrsrrsrrrrnrrsrsrrrrnnrnrnenen 60 2 54 1 Horas in itinere Labor em hor rio normal de expediente e em local de f cil acesso Dever do empregado em comprovar a incompatibilidade de hor rios de in cio e t rmino da jornada e os do transporte regular 2 Sal rio utilidade Fornecimento de alimenta o pelo empregador Repercuss o nas parcelas decorrentes do contrato de trabalho 3a Turma Relator o Exmo Juiz Ricardo Martins Costa Convocado Processo n 00174 2009 811 04 00 6 RO Publica o em 08 04 10 iiiisssies eterna 2 55 Impenhorabilidade de bens Execu o por precat rio apesar do hospital estar constitu do em regime de S A 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0054200 69 2006 5 04 0014 AP Publica o em 15 04 10 iii sis sssresereraraarerantaaanara 2 56 Impenhorabilidade Prerrogativas da Fazenda P blica Art 649 do CPC 10a Turma Relator o Exmo Juiz Herbert Paulo Beck Convocado Processo n 0006500 40 2001 5 04 0025 AP Publica o em 09 04 10 iii iss sssresererarearerarennanara 2 57 Intervalo intrajornada Concess o irregular Trabalho cont nuo em per odo superior a seis horas Gozo de per odo integral no turno contr rio Descumprimento do art 71 da CLT que visa resguardar a sa de e a seguran a do trabalhor 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Ros
46. Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Na SDI 2 o relator ministro Renato de Lacerda Paiva observou que a mat ria j pacificada no TST por meio da S mula n 422 que diz N o se conhece de recurso ordin rio para o TST pela aus ncia do requisito de admissibilidade inscrito no art 514 II do CPC quando as raz es do recorrente n o impugnam os fundamentos da decis o recorrida nos termos em que fora proposta Desse modo unanimemente a SDI 2 n o acatou o recurso da empresa 5 3 58 SDI 2 indeferimento de antecipa o dos efeitos da tutela para fins de reintegra o n o violou direito ROMS 353800 53 2008 5 04 0000 Veiculada em 16 04 10 A Se o II Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 2 deu provimento a um recurso do Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul Sinpro RS e reformou decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o RS que havia concedido a reintegra o de uma advogada Para a SDI 2 a n o reintegra o da empregada n o implica viola o de direito l quido diferentemente do entendimento do TRT segundo o qual ela deveria ser reintegrada at o final do julgamento da a o origin ria Em mandado de seguran a ao TRT a autora que atuava como advogada e p
47. Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio O caso surgiu quando o MPT da 19a Regi o interp s A o Civil P blica contra o Banco do Nordeste do Brasil BNB para que restitu sse o vale transporte a todos os trabalhadores que residissem em Macei e trabalhassem no interior do Estado de Alagoas ou vice versa bem como fosse ressarcido aos empregados as despesas referentes ao deslocamento a partir da suspens o do benef cio at a reimplanta o na pr xima folha de pagamento sob pena de multa de um mil reais por empregado a que teria direito ao benef cio O debate insere se no tratamento dado pela Lei n 7 418 85 que instituiu o vale transporte A lei estabeleceu o vale transporte que empregador pessoa f sica ou jur dica antecipar ao empregado para utiliza o efetiva em despesas de deslocamento resid ncia trabalho e vice versa atrav s do sistema de transporte coletivo p blico urbano ou intermunicipal e ou interestadual com caracter sticas semelhantes aos urbanos geridos diretamente ou mediante concess o ou permiss o de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente exclu dos os servi os seletivos e os especiais Ao analisar o caso o juiz de primeiro grau aceitou o pedido do Minist rio P blico e condenou o banco restitui o dos vales transportes Contra isso o BNB recorreu ao Tribunal Regional da
48. a danada SACAR Saad ERODE EAEn pelada EEL do aa dass do mato 4 3 13 Gar onete de hotel ganha v nculo de emprego e indeniza o decorrente de revista ntima AIRR 58340 71 2004 5 15 0092 Veiculada em 06 04 L0 asa szssinianses rasas a dizes EEE E AAEE E VETERANE E add head a dO 4 3 14 Sexta Turma in cio do prazo prescricional coincide com o fim do per odo de estabilidade RR 4700 28 2005 5 03 0004 Veiciilada em 06 04 10 sisiraan EEE aa a aai a iaaa race dba mia anda N E 4 3 15 Trabalhador com doen a card aca grave ser reintegrado no emprego RR 18900 65 2003 5 15 0072 Veiculada em 07 04 10 esiisissraaninn anaE EEA da mea dade aaa dani edad id danado 4 3 16 Oitava Turma acordo coletivo n o pode flexibilizar dura o de hora noturna RR 74000 83 2005 5 03 0099 Veicillada em 07 04 L0 ansarimeaisiasadi dades e ata nda ado ada a Adao Sa sd amd PCM dada RAEE EEEa 4 3 17 Terceira Turma abono para compensar custeio de plano de sa de n o tem natureza salarial RR 1103576 70 2003 5 04 0900 Veiculada em 07 04 10 arrana nra des cana E GAL nad RR E TEALA dd da ea ada EEA 4 3 18 Segunda Turma contrato de dentista credenciamento com rg o p blico n o gera v nculo empregat cio RR 16600 18 1990 5 13 0016 Veiculada em 07 04 L0 sas casandon seas a REETA EEA d AE RAMADA EELEE OE REE AAE dead ada 4 3 19 Esp lio ganha indeniza o em a o ajuizada 16 anos ap s morte de familiar em servi o AIRR 408440
49. a justi a competente para ap s a institui o do Regime Jur dico Unico dos servidores p blicos federais RJU Lei 8 112 90 julgar os efeitos de decis o anteriormente proferida pela Justi a do Trabalho acobertada pelo tr nsito em julgado Alega a recorrente ofensa aos artigos 105 I d e 114 da CF em raz o da incompet ncia da Justi a do Trabalho em rela o aos efeitos da execu o depois da institui o da Lei 8 112 90 bem como aos artigos 2 5 II XXIV XXXVI LIV e LV e 22 I todos da CF tendo em vista que a Justi a trabalhista deixara de reconhecer a invalidade de coisa julgada inconstitucional relativa senten a que considerara devido aos servidores da Justi a Eleitoral do Cear o reajuste de 84 32 referente ao Plano Collor mar o 90 Sustenta ainda que o t tulo judicial seria inexig vel na forma prevista no 8 5 do art 884 da CLT Considera se inexig vel o t tulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplica o ou interpreta o tidas por incompat veis com a Constitui o Federal porque o Supremo no julgamento do MS 21216 DF DJU de 28 6 91 teria conclu do pela inexist ncia de direito adquirido ao citado reajuste RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 2 A Min Ellen Gracie relatora deu provimento ao recurso pa
50. aaa irado Oitava Turma garante Ford esclarecimento sobre acordo coletivo RR 194000 53 2001 5 02 0464 Veiculada em 15 04 10 asasisisesaaasizazntaso aiennonidanizcacEGaaii ERANA DIA d dA ERIC REC ande cedia aa DDD ada ssa ads dd na Terceira Turma vale transporte n o se submete a restri es quanto dist ncia ou tipo de trajeto do trabalhador RR 89200 49 2006 5 19 0003 Veiculada em 15 04 10 asas esaamainitasessnis e cinad dica canada cade nin dado dad aa ds andas neta don vn dead ab aaa aa aa Read ana SDI 2 rejeita apelo de empresa que pretendia desconstituir acordo homologado Processo ROAR 13700 64 2008 5 10 0000 Veiculada em 16 04 10 kiiremini nAn EREE A A eua ads nara TRN DROE EE EEEE EA ema dad SDI 2 indeferimento de antecipa o dos efeitos da tutela para fins de reintegra o n o violou direito ROMS 353800 53 2008 5 04 0000 Veiculada em 16 04 10 as ensiaadare inniner unanasadnar EITEN r Alda Dana OEELA ETE anda dada Poda gia ars nano E Quarta Turma n o reconhece tutela do Minist rio P blico em recurso ao TST RR 25200 96 2006 5 24 0004 Veiculada eim 16 04 10 as aarsassanas ara san dicas ida nada das dC ara Adao NA RISADA RETO ORDER DA a DADA IR EA a T JT determina a empresa p blica redu o da jornada de empregada no exerc cio da fun o de jornalista RR 215600 64 2003 5 05 0016 Veiculada em 19 04 10 esse sensarnnicasadias corcninadadaado racao na Ca aDa AA TEEDA TO LENA G A DORA EREE E
51. afirmou jamais ter atuado na rea jur dica da empresa ao contr rio 110 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio atendia clientes recebia of cios e entregava cheques Como realizava as mesmas tarefas dos funcion rios o estudante afirmou em a o trabalhista que o est gio se desviou de sua finalidade aprimoramento dos estudos o que configuraria fraude e geraria a nulidade do contrato de est gio Desse modo requereu o reconhecimento do v nculo de emprego Diante do reconhecimento de v nculo pelo juiz de primeira inst ncia Vara do Trabalho o Santander recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o MG no intuito de reformar a senten a Alegou que o estagi rio foi contratado com observ ncia dos requisitos exigidos pela Lei 6 594 e n o ocorreu a suposta fraude alegada por ele O Regional modificou a senten a e concluiu pela aus ncia do v nculo de emprego sob o fundamento de que o contrato firmado deveria ter sido cumprido cabendo ao estudante invocar sua condi o de estagi rio e se negar a cumprir ordens que considerava il citas Acrescentou que o banco proporcionou experi ncia na linha de forma o do estagi rio pois para um estudante de direito do primeiro semestre a
52. ao tema honor rios advocat cios negando os ao sindicato que recorreu ao TST O relator do recurso na SDI 1 ministro Hor cio de Senna Pires aplicou ao caso o entendimento jurisprudencial majorit rio segundo o qual somente s o devidos honor rios quando o sindicato atuando como substituto processual comprovar nos autos que os empregados substitu dos n o podem demandar sem preju zo do pr prio sustento O sindicato alegou que a decis o da Quinta Turma havia violado o artigo 16 da Lei n 5 584 70 que estabelece que os honor rios do advogado pagos pela parte vencida reverter o a favor do sindicato assistente Contudo a partir da jurisprud ncia apontada em seu voto o ministro explicou que a Lei n 5 584 70 tratou de honor rios assistenciais nos casos em h uma reclama o individual cujos requisitos para o trabalhador s o que ele seja benefici rio da justi a gratuita e seja assistido pelo sindicato OJ n 305 da SDI 1 Os honor rios advocat cios por mera sucumb ncia explica o relator s o diferentes dessa situa o pois s o aplicados aos casos que n o envolvem rela o de emprego conforme definido pelo artigo 5 da IN n 27 2005 Assim prossegue Senna Pires a jurisprud ncia majorit ria estabelece que somente com a comprova o da hipossufici ncia dos substitu dos que haveria a condena o do vencido em honor rios advocat cios em favor do sindicato aspecto ausente no ac rd o da Quinta Turma e no
53. autor adquirisse a doen a que atualmente lhe acomete Da decorre a possibilidade de lhe atribuir responsabilidade pelo dano decorrente da doen a na medida em que agiu de forma negligente o que configura a sua culpa No que diz respeito ao per odo em que o reclamante exerceu a atividade em favor da reclamada observa se que foi um dos fatores a justificar os valores indenizat rios deferidos Veja se que o julgador da origem se valeu da informa o do laudo do INSS da fl 149 onde consta que o reclamante trabalhou como polidor de pedras por 21 anos com hist ria de falta de ar e cansa o no ltimo ano Ou seja foram vinte anos de trabalho em contato com o agente insalubre at que aparecessem os sintomas da doen a Obviamente que tratando se de uma doen a que aparece a partir da exposi o ao agente por longo per odo conforme defendido pela pr pria reclamada esta tem sua parcela de culpa ao submeter o reclamante poeira que continha s lica pelo per odo de mais de dois anos Portanto totalmente justificada a fixa o de pens o no valor equivalente a 13 5 do sal rio m nimo ante o percentual de participa o da recorrente nesses vinte anos de exposi o do autor ao agente 2 7anos X 100 20anos 13 5 Ao contr rio do defendido pela reclamada a percep o de aposentadoria por invalidez n o se confunde com a indeniza o pela perda da capacidade laboral de sua responsabilidade Portanto n o h falar em incompatibil
54. cio do prazo prescricional deve come ar no t rmino da estabilidade Com esse entendimento a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento ao recurso de revista de ex funcion rio da Kerry do Brasil que foi demitido no per odo de estabilidade provis ria O caso envolve discuss o acerca do in cio de prazo prescricional para trabalhador ajuizar uma segunda a o trabalhista Em mar o de 2002 a empresa o demitiu sem justa causa por m ele possu a o benef cio da estabilidade provis ria Diante disso o trabalhador ingressou com uma primeira a o pleiteando a reintegra o saindo se vitorioso com o reconhecimento de direito a uma indeniza o substitutiva Contudo em janeiro de 2005 o trabalhador ingressou com nova a o desta feita requerendo parcelas do extinto contrato de trabalho como f rias 13 sal rio e FGTS A primeira inst ncia negou os pedidos Em recurso ao Tribunal Regional da 32 Regi o MG o trabalhador teve seu processo extinto sem julgamento de m rito por ter ultrapassado o limite prescricional de dois anos artigo 7 XXIX da Constitui o Federal Para o TRT o in cio da prescri o desse segundo pedido seria mar o de 2002 data da dispensa j que a nova a o representaria um pleito acess rio e ligado primeira a o reintegra o ao emprego ou convers o em indeniza o Contra isso o ex funcion rio interp s recurso de revista ao TST O relator do processo na Sexta Turma min
55. como base de c lculo da parcela Recurso ao qual se d provimento para reformar a senten a a quo no sentido de reconhecer o sal rio m nimo nacionalmente unificado como base de c lculo correta para a apura o do adicional de insalubridade em grau m ximo cujas eventuais diferen as dever o ser apuradas em liquida o de senten a 2 Vale transporte A recorrente requer seja afastada a condena o ao pagamento de vale transporte no valor de R 4 20 devido pelo per odo de 08 02 207 a 08 02 2008 Examina se Restou incontroverso nos autos que durante o primeiro ano de trabalho o reclamante fazia uso de transporte p blico para se deslocar at seu local de trabalho isso porque a prova da desnecessidade deste meio de locomo o era nus da reclamada que se manteve inerte Destaca se que o benef cio do vale transporte legalmente assegurado aos trabalhadores sendo presumida a sua necessidade O artigo 4 da Lei 7 418 85 garante aos trabalhadores o fornecimento de vale transporte para deslocamentos por meio do sistema de transporte p blico No art 4 do Decreto n 95 247 87 que regulamenta o benef cio estabelecido que o empregador s se exonera da obriga o quando oferecer aos seus empregados meios pr prios ou contratados que permitam o deslocamento gratuito Portanto tratando se de direito do empregado a concess o do vale transporte obrigat ria inclusive independentemente de requerimento raz o pela
56. compatibiliza o com a ordem constitucional vigente se a restri o nela contida estaria ou n o autorizada pelo art 59 XXXVI da CF Registrou ser necess rio considerar nessa an lise que a restri o a direito fundamental constitucionalmente autorizada seria a estritamente indispens vel para evitar o esvaziamento de outro direito fundamental No caso a lei criaria hip teses nas quais a coisa julgada seria relativizada assim como se daria com a a o rescis ria criada por lei cuja constitucionalidade teria sido reconhecida pelo Supremo RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 5 A Min Ellen Gracie destacou que a harmoniza o dos dispositivos constitucionais seria de fundamental import ncia haja vista preservar caracter sticas formais pr prias do Estado de Direito assegurando a correta atua o do Poder P blico mediante pr via subordina o a certos par metros ou valores antecipadamente estabelecidos em lei espec fica e sobretudo a princ pios inscritos na pr pria Constitui o Com isso o Poder P blico deveria se submeter ordem normativa do Estado de Direito seja possibilitando a sua atua o garantindo o interesse coletivo seja quando atua protegendo os direitos individuais criando um verdadeiro obst culo a sua atua o ileg tima Considerou que a cria o de determinadas hip teses em que o indiv duo
57. da causa e de 20 por cento sobre o valor atualizado do d bito em execu o na forma do artigo 601 do CPC A SDI 1 por maioria acompanhou o voto do relator vencida parcialmente a ministra Maria Cristina Peduzzi que manifestou se pela retirada da multa de vinte por cento 5 3 39 Falta de cita o de envolvidos em a o invalida decis o judicial ROMS 345900 19 2008 5 04 0000 Veiculada em 12 04 10 A Se o II Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho aceitou recurso ordin rio de um grupo de funcion rios da Universidade Federal de Santa Maria UFSM RS pedindo a nulidade de decis o judicial favor vel institui o alegando que nem todas as pessoas que faziam parte do processo foram devidamente citadas A quest o foi que a universidade conseguiu por meio de mandado de seguran a suspender a execu o de senten a que a havia condenado a pagar aos empregados reajuste salarial relativo ao IPC de mar o de 1990 no percentual de 84 32 Em recurso ordin rio ao TST os funcion rios alegaram que havia colegas que integravam a reclama o trabalhista mas que n o constavam na atual lide e n o foram citados regularmente Ao examinar o recurso na SDI 2 o ministro Pedro Paulo Manus constatou que o fato denunciado pelos empregados realmente ocorreu e invalidava a cita o processual pois a cita o de terceiro interessado em mandado de seguran a na esfera laboral indispens vel como esta
58. de servi o Para efeitos da rela o de emprego o 1 do citado dispositivo equipara ao empregador os profissionais liberais as institui es de benefic ncia as associa es recreativas ou outras institui es sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados Ambas as reclamadas Unimed Federa o RS e Unimed Porto Alegre s o cooperativas pessoas jur dicas de direito privado constitu das sob a forma de sociedades limitadas S o regidas pela Lei n 5 764 71 que prev em seu art 91 na esteira do j preceituado 1 do art 2 da CLT que As cooperativas igualam se s demais empresas em rela o aos seus empregados para os fins da legisla o trabalhista e previdenci ria Diante do escopo da norma que a prote o do trabalhador e diante dos princ pios que informam o Direito do Trabalho n o pode a forma sobrepor se realidade do contrato de trabalho para efeitos de caracteriza o do grupo econ mico e reconhecimento da responsabilidade solid ria entre empregadores Na li o de Carmen Camino Direito Individual do Trabalho 42 ed Porto Alegre S ntese 2004 p 213 Os profissionais liberais e as entidades sem fins lucrativos embora n o enquadrados como empreendedores de atividade econ mica s o empregadores por equipara o O legislador os equiparou ao empregador para os efeitos exclusivos da rela o de emprego art 29 1 da CLT Melhor teria an
59. de 1987 andou bem o julgador a quo ao observar que o documento da fl 66 confirma as datas de admiss o e rescis o contratual informadas na peti o inicial fato reconhecido na senten a que sequer objeto de impugna o espec fica nas raz es recursais Tendo em conta os documentos juntados com a peti o inicial em especial os laudos m dicos do INSS das fls 12 14 a pr pria reclamada reconhece a comprova o de que o autor sofre de silicose conforme se v do primeiro par grafo da fl 44 da defesa Desta forma seria totalmente desnecess ria a realiza o de laudo m dico a fim de apurar acerca da doen a sustentada na peti o inicial posto que fato incontroverso A lide ficou limitada portanto exist ncia de nexo de causalidade entre a doen a em quest o e a atividade exercida pelo reclamante no decorrer do contrato de trabalho havido entre as partes Embora a reclamada alegue que tal doen a de origem degenerativa confirma expressamente a partir da fl 44 da contesta o que Segundo a doutrina m dica a silicose uma enfermidade causada pela inala o de part culas de s lica livre comum aos trabalhadores que exercem suas atividades permanentes em subsolos em minas em t neis junto a rochas de granito areia em pedreiras britadores e em opera es que desprendam poeira de s lica part culas estas que n o s o retidas pelos mecanismos naturais de defesa como p los nasais secre es c lu
60. de administra o de controle de assun o dos riscos econ micos Aponta que o art 91 da Lei n 5 764 71 pelo qual se funda a decis o n o se vincula quest o do grupo econ mico Refere que a sa da do reclamante da segunda para a primeira reclamada com exist ncia de dois contratos distintos demonstra o cumprimento da referida norma Cita doutrina e jurisprud ncia Pugna por cautela caso mantido o reconhecimento do grupo econ mico que se declare apenas a responsabilidade solid ria quanto aos d bitos trabalhistas e n o a exist ncia de um empregador nico com unicidade contratual A segunda reclamada de sua vez afirma a sua independ ncia em rela o primeira reclamada e a aus ncia de previs o legal para o enquadramento como grupo econ mico Alude prova pericial da qual se concluiria que as sociedades n o visam o lucro e de que houve ajuizamento de demandas judiciais entre as pr prias reclamadas Entende inaplic vel o disposto no art 2 8 2 da CLT j que as cooperativas em tela n o s o empresas bem como n o estiveram sob dire o controle ou administra o rec procas Refere que n o h possibilidade do enquadramento efetuado pela senten a na medida em que as cooperativas reclamadas tratam se de sociedade de pessoas e n o de capital n o objetivando lucros Sustenta que da norma inserta no art 91 da Lei n 5 764 71 n o se pode concluir que todas as cooperativas s o empresas citando como exem
61. descartar a necessidade de demonstra o de culpa por parte do empregador e presumir devida a indeniza o pela simples exist ncia do dano Era preciso constatar neglig ncia imprud ncia ou imper cia na conduta da empresa que tenha contribu do para prejudicar a sa de da trabalhadora Por essas raz es unanimidade a Oitava Turma anulou o ac rd o regional e determinou nova an lise do pedido de repara o civil pelo TRT baiano desta vez sob a tica da teoria da responsabilidade subjetiva 5 3 11 TST afasta deser o quando recolhimento de custas atende finalidade RR 26640 83 2004 5 04 0771 Veiculada em 06 04 10 O Tribunal Superior do Trabalho tem decidido de forma flex vel no que diz respeito comprova o do pagamento de custas processuais quando atendida a finalidade do ato Por essa raz o a Primeira Turma do TST afastou a deser o de recurso ordin rio da Chocolates Garoto e determinou o exame do processo pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o RS De acordo com o TRT o recolhimento das custas pela empresa por meio do sistema de autoatendimento do Banco do Brasil n o continha identifica o do processo ou da parte Na guia DARF convencional anexada pela Garoto que constaram as informa es do processo Para o Regional o pagamento de custas realizado mediante transfer ncia eletr nica de fundos com recibo de comprova o nos autos deve ter a identifica o do processo no campo pr prio Po
62. diversa e at desconsiderar declara es prestadas por testemunhas em audi ncia HORAS DE SOBREAVISO O uso de telefone celular n o caracteriza horas de sobreaviso porque n o restringe o direito de ir e vir do trabalhador mesmo quando pass vel de ser chamado para atender em escala de plant es Ado o do entendimento expresso na OJ 49 da SDI I do TST 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 00785 2008 522 04 00 2 RO Publica o em 07 04 10 2 65 EMENTA DA MANUTEN O DO ARRESTO BEM DE FAM LIA IMPENHORABILIDADE Restando evidenciado no auto de avalia o que parte do im vel arrestado se destina a resid ncia aliado ao fato de que este o nico im vel registrado em nome do requerido h que reconhecer a impenhorabilidade da fra o residencial do im vel descrito no auto de avalia o e auto de arresto mantendo se entretanto o arresto sobre a parte restante 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ione Salin Gon alves Processo n 00338 2007 303 04 00 8 RO Publica o em 13 04 10 2 66 EMENTA CONTROLES DE HOR RIO ELETR NICOS A reclamada traz aos autos controles de ponto eletr nicos os quais em regra n o atendem as exig ncias do art 74 par grafo 20 da CLT que exige que o empregador com mais de dez empregados mantenha registros di rios da jornada despendida pelo trabalhador obrigando se a apresent los no processo caso determinado pelo juiz De fato os reg
63. es consideradas corretas dever o ter embasamento na legisla o em s mulas ou jurisprud ncia dominante dos Tribunais Superiores grifos nosso Art 19 Na corre o das provas escritas discursivas o examinador lan ar sua rubrica a pontua o dada a cada uma das quest es e por extenso a nota atribu da prova grifos nossos 4 O CNJ e CNMP completaram quatro anos em junho de 2009 Estes s o rg os recentes que um dia alcan ar o a plena maturidade que todos os cidad os brasileiros esperam deles Com a edi o de norma disciplinadora dos concursos p blicos que fa am valer de verdade na sua maior profundidade os princ pios elencados no Art 37 da CRFB 88 Para isto ficar para a parte II deste artigo algumas sugest es que poderiam j reformar ou mudar esta minudente resolu o que ainda precisa de alguns preciosos e necess rios ajustes 5 N o seria demais debatermos e possivelmente at fazermos um lobby para que o CNJ insira no corpo do texto da resolu o 75 um simples e providencial artigo que sugerimos logo a seguir Artigo proposi o reda o Artigo X Todas as fases dos concursos para a magistratura de carreira no Estado Brasileiro ser o publicizadas da seguinte maneira I No edital dever constar obrigatoriamente um cronograma Grifamos espec fico contendo a Todas as poss veis datas Grifamos tais como abertura da inscri o de todas as provas da divulga o dos gabaritos dos pr
64. fid cia entre empregador e empregado requisito indispens vel para a continuidade do pacto laboral al m de constituir se justa causa para rescis o do contrato do empregador consoante al nea a do artigo 482 da Consolida o das Leis do Trabalho N o h falar igualmente em falta de imediatidade porquanto entre a apresenta o do atestado pelo autor 24 09 2007 consoante se depreende do depoimento pessoal da fl 184 e a despedida ocorrida em 03 10 2007 transcorreram apenas nove dias dentre os quais foi oportunizada chance de o autor substituir o documento rasurado conforme seu pr prio depoimento Mant m se pois a decis o de origem quando admite a exist ncia de justa causa para a despedida e indefere o pagamento de aviso pr vio e 13 sal rio proporcional e a libera o do FGTS com o acr scimo de 40 50 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Entende se todavia que o reclamante tem direito s f rias proporcionais cuja finalidade a recomposi o f sica e biol gica do trabalhador Assim disp em o art 7 XVII da CFe o art 11 da Conven o 132 da OIT ratificada pelo Brasil por meio do Decreto 3 197 99 Toda pessoa empregada que tenha completado o per odo m nimo de se
65. indicou a necessidade de se impor condena o pesada Mesmo assim o Regional entendeu elevado o valor de 500 mil reais o reduziu para 300 mil Contra esse posicionamento a empresa ajuizou recurso de revista mas o TRT denegou seu seguimento Para destrancar o recurso a RBS interp s agravo de instrumento ao TST A relatora do processo na S tima Turma ju za convocada Maria Doralice Novaes manifestou se pelo n o provimento ao agravo 105 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio Em seu voto entre outros fundamentos ela destacou que o TRT decidiu em conson ncia com os valores da Organiza o Internacional do Trabalho OIT que em 2002 listou alguns atos que configuram ass dio moral medida destinada a excluir uma pessoa de uma atividade profissional ataques persistentes e negativos ao rendimento pessoal ou profissional sem raz o a manipula o da reputa o pessoal ou profissional de uma pessoa atrav s atrav s de rumores e ridiculariza o abuso de poder atrav s do menosprezo persistente do trabalho da pessoa ou a fixa o de objetivos com prazos inating veis ou pouco razo veis ou a atribui o de tarefas imposs veis e controle desmedido ou inapropriado do rendimento de uma pessoa
66. iranin nn n eris EE inian NENI AENA EEN ESEE RASA SAC AAA SARRO RARAS AS RE E EE 88 Aus ncia de inqu rito imediato configura perd o t cito a falta grave de empregado RR 55400 69 2007 5 20 0002 Veiculada em 05 04 Orrea inian nsn iaa EEE ERARE EEAS E AA TOENE RLAR E 89 Sindicato de banc rios receber honor rios advocat cios na condi o de substituto processual RR 96400 40 2003 5 03 0074 Veiculada em 05 04 10 zerien n add dades a E A da 90 4 3 8 Falta de pagamento de custas sobre honor rios periciais n o implica deser o em recurso ordin rio RR 1716300 35 2001 5 09 0012 Veicilada em 05 04 LO saias ann casos dn sos adia R SE apo aa N cd Ada aA Cras dai nada 4 3 9 Se devidas horas in itinere tamb m s o pagas a quem recebe por produ o RR 181100 98 2005 5 09 0562 Veiculada em 06 04 10 isusim a saosnssnasiniicass caddnddsisaio sd na nina danada Fiada ma DRAG LATA dao ata add a dA 4 3 10 Indeniza o de banc ria depender de comprova o de culpa do empregador RR 139300 85 2004 5 05 0611 Veicilada em 06 04 DO ireira e sagas ondaaia assa ca S a sap aA A Eron a das EEEE DERES ERARE 4 3 11 TST afasta deser o quando recolhimento de custas atende finalidade RR 26640 83 2004 5 04 0771 Veiculada emi 06 04 10 siridan ninaa o ERRA da Ad didi O da da da Ada me dd dad 4 3 12 Intervalo intrajornada supress o gerou direito a hora extra RR 58000 70 2004 5 05 0007 Veiciulada em06 04 10 spririt E
67. judicial Veiculada em 13 04 10 urteon nans EEEE nfs a Aa EEEE EE a EEE a a ARET EEEE ER EEE 85 4 3 Tribunal Superior do Trabalho TST www tst jus br 4 3 1 4 3 2 4 3 3 4 3 4 4 3 5 4 3 6 4 3 7 Sucumbente em a o isentada do pagamento de honor rios periciais por ter o benef cio da justi a gratuita RR 197900 20 2003 5 05 0002 Veiculada em 05 04 10 sis snniroeseniassp sas res ri tod nna dade sines ERARE ESET Ia CARR ana AE TERRE ani dao A Rara sarna ada 86 Projeto Ax reajuste concedido por acordo judicial do sindicato da categoria negado em a o individual ROAR 62000 03 2005 5 05 000 Veiculada em 05 04 10 iiris aar ann amada EDRI AR AAE SERIADO REGRA MN S TEIA A DAR ARA DR AEE CAE a nano da mena 87 Contrato com PNUD Oitava Turma n o reconhece cl usula que submete lit gios a comiss o de arbitragem RR 51085 09 2005 5 10 0014 Veiculada em 05 04 10 ass asaea pisa asia aa Canha Lagar asd as OASE E T DEAN LADA ada doa aa IRREALE 87 Substitui o processual comprovar hipossufic ncia indispens vel para sindicato receber honor rios E RR 45400 29 2000 5 17 2005 Veiculada em 05 04 10 seesesiaaasrasaddcs orendnhdasas dor sed roca ad Ra LIDER RAS AD EE N EREA ETER Urna RED s TRAD RO Reina anda 88 Necessidade de individualiza o de cart es de ponto impossibilita substitui o processual de sindicato RR 36900 72 2004 5 05 0132 Veiculada em 05 04 11 0risissiniensr
68. licen a paternidade como desdobramento da igualdade de g nero um estudo comparativo entre Brasil e Espanha Candy Florencio Thom ssa assa sn sesnsisnata ins Destes Naa Araria e a AETA a E lead Dim DL Sis adaga dede 130 5 5 Revista de Processo Editora Revista dos Tribunais Ano 35 N 179 Janeiro de 2010 5 5 1 O regime processual das causas repetitivas Leonardo Jos Carneiro da CuUnha s s sssrsssrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtrrrr rtrt nana rea na aca nra nene acena acer ea nana nana nana nana ana 130 5 5 2 A t cnica processual da tutela sum ria no direito italiano Erico AndRddes siga es Rs ond Sirene E na ld DD o N a a A e 130 5 6 Dispon veis na internet 5 6 1 Da greve no servi o p blico e da legitimidade dos descontos efetuados em raz o dos dias n o trabalhados consoante atual jurisprud ncia dos tribunais Tha s Chaves Pedro Ferreira teteeteteeeatrereanaanen uiaiia aai idoine oda aiai biaia aaa Tei nana 131 5 6 2 Ass dio moral e ass dio sexual no es distintivas Marcel Rodrigues Pratassnissmeno itses nina n AEE EE E EN ELAS O ana AEEA SNA dad 131 5 6 3 Anota es sobre os Direitos Sociais e o Direito Fundamental Alimenta o na sua Esperada Consagra o pela Emenda Constitucional 64 2010 Tiago Bitencourt De David sasssaasascanes mo ssasasoasasatada A EEA E AMC ada Das dna pa Sae ia adiada aaa 131 volta ao sum rio 6 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J
69. n o ser subscrita pela empresa com sede em S o Paulo No caso em quest o a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho acatou recurso da Astrazeneca do Brasil Ltda e reformou a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Regi o RS O TRT havia condenado a empresa a pagar os reajustes pelas normas coletivas do local onde era realizado o servi o O enquadramento sindical feito de acordo com a base territorial da categoria profissional que o empregado integra o que se d em fun o do lugar da presta o dos servi os e n o da sede da empresa concluiu o Regional em sua decis o Ao recorrer ao TST a Astrazeneca alegou em sua defesa que as normas coletivas juntadas no processo pelo trabalhador n o foram por ela subscritas ou por quem detivesse poderes para represent la por isso s teria valor no caso a conven o da categoria de S o Paulo sede da empresa O ministro Brito Pereira relator da mat ria na Quinta Turma ao acatar o recurso de revista da empresa entendeu que a decis o do TRT contr ria S mula 374 do TST e citou trecho de um julgamento anterior do TST a s mula expressa entendimento no sentido de que empregado integrante de categoria profissional diferenciada com legisla o pr pria n o tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa n o foi representada por rg o de classe de sua categoria Com isso a Qu
70. o dano poder o juiz reduzir equitativamente a indeniza o H uma decis o do STJ que merece ser referida pela sua eloqu ncia e pertin ncia O valor dos danos morais de seu turno deve ser fixado em termos razo veis n o se justificando que a repara o enseje enriquecimento indevido devendo o arbitramento operar se com modera o proporcionalmente ao grau de culpa ao porte financeiro das partes orientando se o julgador pelos crit rios sugeridos pela doutrina e pela jurisprud ncia valendo se de sua experi ncia e bom senso atento 31 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio realidade da vida e s peculiaridades de cada caso n o deixando de observar outrossim a natureza punitiva e disciplinadora da indeniza o STJ 4a REsp 389 879 MG 2002 No caso dos autos presentes todos estes aspectos destacando se que se deve ter presente que a finalidade da repara o do dano moral o atendimento concomitante dos aspectos compensat rio v tima e punitivo educativo ao ofensor com o que atentando se para as les es e suas especificidades a v tima e suas condi es pessoais e o ofensor considera se excessiva a indeniza o fixada pela origem em 90 sal rios m
71. o imperfeito cumprimento da obriga o Referida no art 31 8 1 da Lei 9 615 98 encontra se especialmente contemplada no Cap tulo II arts 394 e seguintes do C digo Civil de 2002 incidente na esfera jur dico desportiva por for a do artigo 28 8 1 da Lei Pel c c art 8 par grafo nico da CLT A distin o entre as moras denominadas ex re e ex persona est delineada no artigo 397 do C digo Civil Art 397 O inadimplemento da obriga o positiva e l quida no seu termo constitui de pleno direito em mora o devedor Par grafo nico N o havendo termo a mora se constitui mediante interpela o judicial ou extrajudicial O caput do artigo 397 do C digo Civil dedica se mora denominada ex re que nasce da coisa ou mora autom tica Havendo prazo fixado por lei ou contrato para o cumprimento da obriga o dispensa se qualquer outro ato destinado constitui o em mora do devedor seja interpela o ou cita o Incide no caso o brocardo jur dico dies interpellat pro homine o dia do vencimento interpela o homem E a regra geral adotada pelo C digo Civil vigente Como bem frisa Judith Martins Costa 1 TRT da 4a Regi o Processo n 01117 2004 000 04 00 0 MS e 00268 2004 007 04 00 6 RO TRT da 9a Regi o Processo n 00147 2010 909 09 00 1 MS 2 MARTINS COSTA Judith Coment rios ao Novo C digo Civil Rio de Janeiro Forense Vol V tomo II 2003 p 284 75 Revista Ele
72. o progressista do art 651 da CLT o foro da presta o de servi o nem sempre a regra Maria Cec lia M ximo Teodoro Marcelo Alves Marcondes Pedrosa tetra eeaneaereenenereaeasanananos 130 5 1 9 O ativismo judici rio negativo investigado em s mulas editadas pelo Tribunal Superior do Trabalho Ana Paula Tauceda BrahcO asscas assaganasanetpidadas senado cadniioo Leda paia NEN dada nana ad a Hed do apena nd sa cd 130 5 2 Revista Decis rio Trabalhista Editora DT Ano XVI N 187 Fevereiro de 2010 A nova lei do est gio natureza jur dica e efeitos do recesso Georgenor de Sousa Franco Filhs simining innen dan a CAE aRdC CA inda ni sa o Demais AEKA alado 130 5 3 Repert rio de Jurisprud ncia IOB N 06 22 Quinzena de Mar o de 2010 5 3 1 Sal rio Maternidade Qualidade de Segurada e Despedida sem Justa Causa Oscar Valente CardoSO ssusizsasessinadoa sas rs sEDN LEAL SRA DIC ias ama pias a cada des E bas iiso anca nato Penais 130 5 3 2 O Poder Disciplinar do Empregador Frente ao Combate do Uso de Drogas e Subst ncias no Ambiente de Trabalho Liliana Collina Malas essas ranno i cas dd dia a dana soa te dedo sado Aaa A cha caia edad 130 5 4 Revista Justi a do Trabalho HS Editora N 315 Mar o de 2010 5 4 1 Incid ncia da contribui o previdenci ria sobre aviso pr vio indenizado Sergio Pinto MartinS cias sasesaanio aseininao aaa aA eA E das a doadas as dinda nas E A OEE E sas dana aaa sas sida 130 5 4 2 A
73. o se v ilegalidade na comina o da multa que encontra previs o no art 461 8 4 do CPC As astreintes constituem multa processual imposta com vistas a compelir a parte a cumprir obriga o de fazer ou de n o fazer Contudo o valor de R 3 000 00 tr s mil reais fixado pelo Julgador a quo por empregado mostra se excessivo considerando o n mero de empregados da r 200 fls 97 102 e a sua capacidade econ mica raz o porque ora reduzida para R 1 500 00 que se considera suficiente para o fim a que se destina tratando se de um montante razo vel D se provimento parcial ao recurso no aspecto para reduzir o valor fixado s astreintes para R 1 500 00 di rios por cada obriga o desatendida e por cada empregado encontrado em situa o irregular DO RECURSO ORDIN RIO DO MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO DO DANO MORAL COLETIVO N o se conforma o Minist rio P blico do Trabalho com o indeferimento do pedido de indeniza o por dano moral coletivo Entende devida a indeniza o pelos danos coletivos uma vez comprovada a pr tica il cita da empresa demandada Refere que a condena o dever abranger ambos os objetos da a o civil p blica a obriga o de fazer e n o fazer a fim de coibir a perpetuidade da conduta delituosa da r tutela preventiva e a indeniza o pelos danos j causados aos interesses difusos e coletivos dos trabalhadores art 81 II da Lei 8078 90 e pr pria ordem jur dica trabalhis
74. ordin rio em diss dio coletivo do SIMPI O relator da mat ria ministro Walmir Oliveira da Costa destacou que na poca em que o Sindicato obteve o registro do Minist rio n o havia regulamento vigente com a exig ncia de verifica o da unicidade de representa o Somente com a Portaria n 186 de abril 2008 que a concess o do registro sindical ficou condicionada adequa o ao princ pio da unicidade sindical informou o relator Depois que o Tribunal do Trabalho da 22 Regi o julgou extinto processo de autoria do SIMPI por ilegitimidade ativa o Sindicato recorreu ao TST Argumentou que al m do registro no MTE chegou a celebrar acordo com a FIESP Federa o das Ind strias do Estado de S o Paulo homologado na Justi a Comum e que representa micro e pequenas empresas industriais com at cinquenta empregados independentemente da forma de organiza o da cadeia produtiva ou do ramo econ mico de atua o No entanto com rela o ao mencionado acordo o ministro Walmir observou que ele dizia respeito apenas necessidade de ajuste da pr pria nomenclatura s regras da FIESP Quanto ao n mero de empregados tamb m essa n o era uma refer ncia v lida para autorizar a representa o pois o enquadramento sindical n o se d pelo tamanho do empreendimento mas por interesses econ micos comuns das empresas e em regra pela atividade preponderantemente desenvolvida Do contr rio como no caso dos autos o sindicato
75. ou retransmiss o dos jogos em que ele atua Ou seja o rateio somente devido aos atletas o que consequentemente exclui aqueles que n o s o juridicamente enquadrados nessa modalidade profissional como o caso do m dico do clube esclareceu Assim entendendo que a decis o do TRT MG violou a Lei 9 615 98 a relatora isentou o Cruzeiro do pagamento do benef cio do direito de arena ao m dico do clube Seu voto foi aprovado por unanimidade pela S tima Turma 5 3 64 Ades o a PDV impede recebimento de indeniza o por folgas n o gozadas E RR 736654 61 2001 5 16 5555 Veiculada em 19 04 10 A ades o de empregado a Programa de Demiss o Volunt ria PDV impede a convers o em indeniza o das folgas remuneradas previstas em acordo coletivo para compensar perdas salariais 126 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio de planos econ micos que n o foram gozadas durante a vig ncia do contrato de trabalho Por essa raz o unanimidade a Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho isentou o Banco do Estado do Maranh o BEM do pagamento de indeniza o a ex empregado em situa o semelhante Segundo o relator dos embargos do banco minist
76. pelo demandante Ao Estado e n o a particulares cumpre zelar pela seguran a p blica Recurso patronal provido para absolver a reclamada da integralidade da condena o imposta Por fim diga se que s o inovat rias as alega es quanto ao n o atendimento pelo reclamado da totalidade dos requisitos previstos na Lei n 7 102 83 Em decorr ncia nega se provimento ao recurso 1 6 Compet ncia da Justi a do Trabalho Contrato civil Empr stimo Nulidade Car ter salarial 52 Turma Relatora a Exma Ju za Rejane Souza Pedra Convocada Processo n 00609 2008 402 04 00 8 RO Publica o em 05 04 10 EMENTA RECURSO DA RECLAMADA INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO A fixa o da compet ncia em raz o da mat ria nesta Justi a Especializada ap s a EC 45 2004 tem em conta a origem dos fatos que fundamentam o pedido sendo estes decorrentes da rela o de trabalho n o h falar em incompet ncia para julgar o item referente ao contrato de empr stimo Apelo desprovido RECURSO DA RECLAMANTE INTERVALO INTRAJORNADA No caso dos autos estando a demandante sujeita a jornada de seis horas deve usufruir o intervalo para repouso de 15 minutos o que ali s j lhe era concedido sendo irrelevante para esse efeito o labor em horas extras Recurso a que se nega provimento ISSO POSTO RECURSO DO RECLAMADO BANCO SAFRA S A 1 INCOMPET NCIA ABSOLUTA EMPR STIMO MERCANTIL Sustenta o reclamado Banco Sa
77. pessoas jur dicas acompanhem a procura o com cl usula ad judicia outorgada a seus advogados Por essa raz o a Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho entendeu que n o houve irregularidade de representa o da Braskem S A em processo contra ex empregado da empresa A relatora dos embargos ministra Maria Cristina Peduzzi explicou que a exig ncia da apresenta o dos estatutos pode ocorrer em caso de d vida do Ju zo ou de impugna o da parte contr ria artigo 12 VI do CPC Mesmo nessas situa es concedido um prazo para que a parte possa regularizar a representa o artigo 13 do CPC No entanto segundo a relatora na hip tese dos autos nada disso ocorreu logo n o houve irregularidade de representa o por aus ncia de qualifica o do outorgante da procura o como afirmado pela Quinta Turma do TST Para a ministra Cristina na medida em que o outorgante da procura o estava devidamente identificado a decis o da Turma contrariara a Orienta o Jurisprudencial n 373 da SDI 1 Assim a conclus o un nime da SDI 1 foi no sentido de afastar a irregularidade de representa o e determinar o retorno dos autos Quinta Turma para examinar o recurso de revista da empresa 117 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta a
78. porque quase que a maioria dos concursos p blicos da rea jur dica no Brasil tem s apar ncia de p blicos mas um qu de secretude altamente question vel levando o CNJ a reeditar nova resolu o atrav s de uma chuva de pedidos por via e mail carta e questionamentos que estar o apenas re come ando pois a constata o principal que as mudan as foram muito t midas e os problemas com a falta de Publicidade Transpar ncia e o acesso a informa o ainda n o foram postos lona com a resolu o 75 do CNJ Muito embora haja uma corrente de juristas que estudou e plasmou os conhecimentos do s culo passado continuem sustentando pensamentos como os concursandos da rea jur dica teriam que sofrer pois n o teriam direito a nada percebe se pelas pr ticas que muitos ainda compartilham desta ideologia Para estes citamos que assim como o homem apenado e os animais todos os concursandos tamb m s o sujeitos de direitos N o podemos jamais nos esquecer disto Num Brasil em que os servi os p blicos prestados de medicina e de magist rio oscilam em torno de 400 d lares e de 250 d lares mensais respectivamente deparamo nos com os sal rios dos ju zes em torno de mil d lares mensais talvez isto justifique tanta aten o ofertada pela Resolu o 75 do CNJ e o tratamento dado pela estrutura a forma de divis o e bom exerc cio deste poder Pensamos que no conflito entre a mat ria tratada na resolu o 75 e o inciso I p
79. pr tica do contato com o p blico e documentos oficiais valorosa por lhe conferir aptid o para conversar e angariar clientes e para analisar a sempre necess ria documenta o E ainda a concess o ao estagi rio de bolsa no valor de R 649 00 n o justifica a suposta utiliza o de m o de obra barata Ao analisar recurso de revista do autor da a o a Primeira Turma acompanhou o voto do relator ministro Lelio Bentes contr rio decis o do Regional ao concluir que o est gio foi desvirtuado e n o atendeu s exig ncias previstas na Lei n 6 594 77 e no Decreto n 87 497 82 O est gio somente tem validade se atender os requisitos formais e materiais que asseguram o cumprimento de seus objetivos de natureza educacional complementar sob pena de se desqualificar a rela o estabelecida para simples contrato de trabalho Determinou tamb m o retorno do processo ao TRT MG para apreciar os demais temas no recurso do Santander como entender de direito 5 3 41 V nculo de emprego negado apesar de empresa ser julgada revelia ROAR 98800 37 2007 5 09 0909 Veiculada em 12 04 10 Nem sempre quando o empregador n o comparece audi ncia sem justificativa h deferimento de v nculo de emprego E o caso de um corretor de seguros que informou em seu depoimento que exercia presta o de servi os com autonomia A observa o foi crucial para que o Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o PR conclu sse pela inexi
80. presentes inclusive o candidato antes de cada pergunta que far o qu est sendo aferido em cada questionamento bem como a dosimetria da nota que ser atribu da para a resposta daquela quest o b Ap s a resposta do candidato o examinador diz oralmente o gabarito e sua nota atribu da quela quest o respondida franqueando lhe a oportunidade de recorrer oralmente aos outros membros da banca que debater o o recurso naquele momento na frente de todos atribuindo lhe oralmente o resultado do recurso N o lhe cabendo mais naquele momento qualquer recurso c O candidato poder pedir para que seja feita uma nova pergunta enquanto ele pensa sobre a anterior Por m quando lhe for feita a ltima pergunta da prova ele dever enfrentar ou n o a quest o que deixou de responder provisoriamente d Ao final de todo seu exame oral ao candidato arg ido ser revelado a sua nota final naquele exame antes do in cio do exame do pr ximo candidato e Todo exame oral ser obrigatoriamente filmado do in cio ao fim e disponibilizado imediatamente na biblioteca de cada institui o com livre acesso a qualquer um que queira pesquisar Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Hermen utica da Resolu o
81. referidos contratos e da prova oral conclui que AAJ n o h nenhuma prova nos autos de que as import ncias recebidas pela autora tenham sido restitu das demandada verifico portanto que ocorreu o pagamento de import ncia ao trabalhador que assinou contrato de empr stimo e permaneceu vinculado a outro contrato de investimentos por determinado per odo N o houve a restitui o do empr stimo e n o o pagamento dos investimentos Tamb m n o houve o ajuste para verifica o da exist ncia de diferen as a serem supridas quer pelo empregado ou pelo empregador Considerando se os fatos e situa es acima indicadas verifico situa o diversa da denomina o dada aos contratos celebrados entre as partes Houve pagamento de valores autora sem que esta tenha restitu do qualquer import ncia em rela o a elas Declaro portanto a nulidade dos contratos de empr stimo celebrados entre as partes forte no art 9 da CLT fls 343 344 Com efeito independente da denomina o dos contratos celebrados entre as partes Contrato de abertura de Cr dito deve prevalecer a verdade factual em raz o do princ pio da primazia da realidade que norteia o direito do trabalho Nesse sentido destaca se o depoimento da primeira testemunha trazida pelo reclamante in verbis que os gerentes normalmente tinham a negocia o de empr stimos com o banco a gente negociava com o banco o banco p
82. rias Acordo Celebra o por pessoas f sicas sem reconhecimento de v nculo de emprego Art 22 da Lei n 8 212 91 Responsabiliza o pelo recolhimento afastada 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Zoratto Sanvicente Processo n 1044000 20 2008 5 04 0271 RO Publica o em 06 04 10 ssssssssssrsrssrsrrrrsirrsrrrrrererere Contribui es previdenci rias Uni o Impugna o senten a de liquida o Cabimento 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 0027400 71 2008 5 04 0551 AP Publica o em 05 02 10 iisissisisisisteramans Dano moral decorrente de acidente do trabalho Perda de parte do dedo m nimo Indeniza o devida 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 00582 2008 451 04 00 3 RO Publica o em 07 04 10 ssssssssssssssrsrrsrerrsrsnrsrsnrsrrersrees Dano moral Divulga o de ranking com classifica o de acordo com os erros cometidos no preenchimento de notas fiscais Indeniza o devida 6a Turma Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 01729 2007 203 04 00 1 RO Publica o em 19 03 10 sssesssssssssrsrssrsrrrrsrrsrrrrrrrrrrererere Dano moral Tratamento discriminat rio e condi es aviltantes de transporte 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova Processo n 00427 2008 802 04 00 0 RO Publica o em 30 03 10 ssessssrer
83. senten a do Tribunal Regional do Trabalho da 162 Regi o MA a empresa alegou que n o lhe cabia mais responder pela repara o do dano uma vez que a a o j estava prescrita fora do prazo para ajuizamento quando o esp lio reclamou seus direitos O acidente ocorreu em outubro de 1985 e a reclama o foi proposta mais de 16 anos ap s a ocorr ncia do sinistro e muito al m da prescri o de dois anos da justi a trabalhista informou a empresa Mas ao examinar o recurso da empresa na Segunda Turma o ministro Renato de Lacerda Paiva concordou com o entendimento regional de que a prescri o aplic vel ao caso era a vinten ria de natureza civil pois foi interposta antes da Emenda Constitucional n 45 que deu compet ncia Justi a do Trabalho para decidir sobre as quest es de dano moral decorrentes da rela o de trabalho O relator explicou que no caso em quest o n o cabe a prescri o de dois anos da justi a trabalhista pois a reclama o atendia aos requisitos da regra de transi o do C digo Civil para a vig ncia da EC 45 criada pela Se o I de Diss dios Individuais do TST o rg o uniformizador da justi a trabalhista Al m de a a o n o estar prescrita o relator informou que o recurso da empresa n o poderia ser aceito pois o ac rd o regional demonstrou que ela era a respons vel direta pela higidez do empregado no curso da sua jornada de trabalho e lhe cabia assim o nus pela repara o do da
84. si o nus de afastar a natureza celetista da rela o Entendimento do Relator que fica vencido pelo entendimento da maioria da Turma no sentido de que o nus da prova era do autor 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 01321 2008 751 04 00 5 RO Publica o em 12 03 10 2 42 EMENTA EMBARGOS EXECU O TESE INOVAT RIA Consoante disposi o contida no art 879 82 da CLT devem ser apresentadas as raz es que fundam a inconformidade com os c lculos sob pena de preclus o Assim n o pode o reclamante aduzir em sede de embargos execu o tese n o invocada na impugna o aos c lculos pois preclusa a oportunidade para tanto Recurso a que se nega provimento 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0002500 55 2006 5 04 0531 AP Publica o em 06 04 10 2 43 EMENTA EQUIPARA O SALARIAL DIFEREN A SUPERIOR A DOIS ANOS NA FUN O DIFEREN AS SALARIAIS INDEVIDAS Demonstrado que o paradigma apontado possui tempo de servi o na fun o superior a dois anos em rela o ao autor s o indevidas diferen as salariais por equipara o n o se configurando o suporte f tico da isonomia consagrada no 1 do art 461 da CLT 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 00268 2009 004 04 00 1 RO Publica o em 09 03 10 2 44 EMENTA ELIMINA O EM PROCESSO SELETIVO NULIDADE Correta a senten a q
85. sido confirmado pela jurisprud ncia do TST sobretudo pela SDI 1 no julgamento do processo n E RR 478290 1998 8 ainda pendente de publica o Contudo divergindo do voto da relatora a ministra Maria Cristina Peduzzi em retorno vista regimental manifestou se pelo provimento ao recurso da empresa de forma ampla declarando a ilegitimidade ativa do MPT em a o civil p blica n o somente quando se tratar de cobran as previdenci rias mas tamb m do FGTS Por maioria de votos vencida a ministra Cristina Peduzzi a Oitava Turma deu provimento ao recurso de revista da empresa declarando a ilegitimidade do Minist rio P blico que questione o recolhimento de contribui es previdenci rias extinguindo nesse particular extinguiu o processo sem resolu o de m rito 128 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 Indica es de Leitura 5 1 Revista Ltr Ano 74 Mar o de 2010 5 1 1 5 1 2 53 5 1 4 5 1 5 5 1 6 5 1 7 5 1 8 Da rela o de trabalho Arnaldo Siissekind Ministro aposentado do TST e Titular da Academia de Letras Jur dicas Pp 263 265 Prescri o e sua declara o de of cio Lei n 11 280 06 aplica o no Direito e Processo do Trabalho
86. situa o autom tica com o decurso do prazo Na mora ex persona o credor deve tomar a iniciativa de constituir o devedor em mora Um dos efeitos da cita o no processo justamente constituir em mora o devedor art 219 do CPC No mesmo sentido a jurisprud ncia APELA O C VEL ANULAT RIA CUMULADA COM SUSTA O DE PROTESTO DUPLICATA RECONVEN O PENA DE CONFESSO JUROS MORAT RIOS HONOR RIOS 1 Correta aplica o da pena de confiss o em raz o do n o comparecimento da parte autora devidamente intimada para prestar depoimento Mesmo assim o feito foi muito bem analisado em primeiro grau sendo sopesando todo o conjunto probat rio independentemente da presun o de veracidade dos fatos alegados contra o confitente 2 Juros morat rios aplic veis desde a data de vencimento constante no t tulo Mora ex re que se constitui automaticamente com o inadimplemento obrigacional A cita o marco constitutivo da mora ex persona 3 Honor rios corretamente fixados Autora reconvinda sucumbiu em ambas as a es devendo arcar com os nus sucumbenciais de ambos os feitos APELO IMPROVIDO Apela o C vel N 70008968380 Nona C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Rel Des Marilene Bonzanini Bernardi Julgado em 11 08 2004 Por conseguinte decorrido o prazo previsto no art 31 da Lei Pel a mora restar configurada para todos os efeitos sendo do atleta o direito de exigir os nus decorrentes in
87. sua representa o em Bras lia teria dificuldades em obter no curto prazo de dez dias autoriza o do procurador geral do Estado para n o recorrer Mas o relator entendeu que apesar da exist ncia de lei complementar estadual condicionando a n o interposi o de recursos a uma autoriza o pr via do procurador geral do Estado tal fato n o pode ensejar a interposi o de recursos manifestamente incab veis ou protelat rios sob pena de 109 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio admitir se grav ssima subvers o jur dica a saber de que o Direito Processual do Trabalho deve adequar se s regras internas daquela Procuradoria Segundo o ministro o Estado do Cear incorreu em manifesto desrespeito pela autoridade do TST ao apresentar recurso desvinculado do cerne da controv rsia com argumentos fr geis que em nada poderiam alterar a solu o do lit gio Com esses fundamentos e valendo me de forma anal gica do entendimento de que essa e Subse o autoriza a aplica o de multas diferentes para reprimir o concurso material de il citos processuais rejeito os presentes embargos afirmou a ministro Hor cio que aplicou multa de dez por cento sobre o valor atualizado
88. tica a validade de decis o da Terceira Turma que considerou n o haver deser o em recurso ordin rio pela aus ncia de recolhimento de custas sobre honor rios processuais Autor de uma a o contra a H Costa Engenharia e Com rcio Ltda o trabalhador foi condenado a pagar os honor rios periciais em senten a de juiz de primeiro grau que deu provimento parcial aos seus pedidos No entanto o Tribunal Regional do Trabalho da 92 Regi o PR 90 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio n o aceitou julgar o recurso ordin rio por entender que a n o quita o das custas sobre honor rios periciais o tornaria deserto A Terceira Turma do TST ao julgar recurso de revista do trabalhador reformou a decis o do TRT sob o fundamento de que n o h previs o legal para o c lculo de custas sobre os honor rios periciais que n o podem ser levadas em conta para se declarar eventual deser o de recurso A tese adotada pela Turma a de que nos termos do art 789 da CLT o nico pressuposto recursal de custas o recolhimento do valor de 2 sobre o valor arbitrado condena o cuja responsabilidade pelo pagamento exclusiva da parte vencida que no caso n o foi o trabalhador
89. transverso estaria sendo efetivamente aplicada interpreta o tida por inconstitucional por este Tribunal em decorr ncia da viola o ao art 5 XXXVI da CF RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 7 Acrescentou que a pr pria aplica o do princ pio da isonomia para extens o de vantagens concedidas a outros servidores tamb m seria vedada pela jurisprud ncia deste Supremo nos termos da S mula 339 N o cabe ao Poder Judici rio que n o tem fun o legislativa aumentar vencimentos de servidores p blicos sob fundamento de isonomia Para a Ministra o TST desconsiderando a proporcionalidade existente na norma legal agora em estudo teria conferido coisa julgada um car ter quase que absoluto deixando de aplicar o previsto no art 884 8 5 da CLT o que n o se coadunaria com o art 5 XXXVI da CF Al m disso com a institui o de um novo regime jur dico a remunera o do servidor deveria ser calculada de acordo com a nova previs o legal Tal entendimento estaria de acordo com a jurisprud ncia desta Corte segundo a qual n o poss vel a conjuga o de direitos do anterior e do novo sistema remunerat rio em raz o da inexist ncia de direito adquirido a regime jur dico devendo ser aplicada a mesma orienta o aos efeitos de uma decis o judicial que reconhecesse o direito do servidor de receber determin
90. valor determinado requisitos que foram cumpridos pela parte 5 3 12 Intervalo intrajornada supress o gerou direito a hora extra RR 58000 70 2004 5 05 0007 Veiculada em 06 04 10 A supress o do intervalo intrajornada gerou direito ao pagamento de uma hora extra di ria a uma ex empregada da H S Servi os de Sa de Ltda Assim decidiu a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho que n o conheceu recurso da empregada e manteve decis o anterior Motivo aus ncia de interesse recursal exegese do artigo 499 do C digo de Processo Civil segundo o relator do processo na Segunda Turma ministro Renato de Lacerda Paiva para quem a autora da a o n o ficou vencida quanto ao tema o que o impossibilitou conhecer do recurso Ocorreu que j no primeiro grau Vara do Trabalho determinou se na senten a o pagamento de hora extra consideradas as excedentes da 362 hora semanal observada a supress o do intervalo intrajornada com acr scimo de 50 uma hora por dia de acordo com a CLT considerando se que ela trabalhava treze plant es m s Todavia a empregada interp s recurso ordin rio em que pleiteou a descaracteriza o do acordo de compensa o e diferen as do adicional de insalubridade A posi o do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA quanto ao tema foi a de que o poder de negocia o coletiva amplo motivo pelo qual foi reconhecido o acordo de compensa o e este abrange inclusive os intervalos n o
91. vesti rio utilizado pelos empregados o conte do da condena o Assevera em s ntese ter implementado todas as medidas corretivas necess rias ao cumprimento da determina o judicial Diz que mant m empregados na rea de manuten o mec nica que s o os respons veis pela correta verifica o dos equipamentos inclusive quanto pr via instala o de equipamentos de prote o e seguran a Refere que vem investindo enormes recursos financeiros e de pessoal no sentido de melhor adequar as condi es de trabalho de seus empregados e colaboradores que ajustou todos os postos de trabalho para que os trabalhadores possam laborar em condi es ergon micas exigidas pela legisla o que est implementando as medidas de preven o e corre o que fazem parte do Programa de Preven o de Riscos Ambientais Argumenta que mant m em sua sede os documentos devidamente organizados atendendo as determina es dos Auditores Fiscais do Trabalho quando solicitada n o existindo qualquer irregularidade na contrata o de escrit rios terceirizados Por fim entende que a divulga o do conte do da senten a no que diz respeito s normas de seguran a e medicina do trabalho somente deve ocorrer ap s o tr nsito em julgado daquela decis o 21 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao
92. zo de modo que venha a se desonerar do encargo antes assumido Pediu ent o que fosse reconhecida a legalidade do ato judicial que determinou o retorno conta de dep sitos judiciais dos valores de juros estornados no per odo de mar o de 1992 a abril de 1994 A Primeira Turma por unanimidade negou provimento ao recurso especial E certo que o estorno dos juros indevidamente creditados deveria ter sido efetuado sob a supervis o do ju zo da causa considerou o relator do caso ministro Luiz Fux Ele ressaltou no entanto que o juiz acabou por encampar o estorno efetuado por conta pr pria pela Caixa revelando se portanto desnecess rio o retorno ao status quo ante para se chegar ao mesmo resultado consent neo com a n o incid ncia de juros sobre o dep sito judicial concluiu Fux 5 3 Tribunal Superior do Trabalho TST www tst jus br 5 3 1 Sucumbente em a o isentada do pagamento de honor rios periciais por ter o benef cio da justi a gratuita RR 197900 20 2003 5 05 0002 Veiculada em 05 04 10 A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho retirou a condena o segundo a qual uma banc ria teria que a arcar com os honor rios periciais devidos ao especialista que realizou trabalho a seu pedido no curso de uma a o em que tentou receber indeniza o por danos morais contra a empresa A banc ria acreditou estar sob estabilidade provis ria quanto foi demitida de uma ag ncia do Bradesco na Bahia
93. 0 60 2007 5 04 0025 Veiculada em 12 04 10 see orisiirisii cem eniaidadis dor adam o ana aa ERRADA TAC iN Cad MORA SEREIA E AUGE RAD ERRAR SD ERRERA i Estado do Cear condenado em a o trabalhista por ato atentat rio dignidade da Justi a ED ED A E AIRR 24040 3 2000 5 07 0022 Veiciulada em 12 04 10 assess trsmsissisizaora rE oirinn n E UEA LD ETA E ins dad ada aaa dando pa da dia dass o SDS EDS da dese nua add EERE Falta de cita o de envolvidos em a o invalida decis o judicial ROMS 345900 19 2008 5 04 0000 Veiculada em 12 04 L0 iss sasneraa canais pes siaandiaadE aa das cod ERARIS Aa RARA AEE ea DECS IRA dE CA Cava RADAR RAM a RAD Sa PRN DA Primeira Turma reconhece v nculo em contrato de est gio considerado desvirtuado RR 303700 66 2003 5 03 0075 Veiculada em 12520410 amis mprisia chan assar ds n a TEE DERE EERE IN dia Quad Da CERTA TRI ea R anda EERE RR V nculo de emprego negado apesar de empresa ser julgada revelia ROAR 98800 37 2007 5 09 0909 Veiculada em 12 04 1L0 asas isaaaaizaanisasmas e cidadiaca canaa dia DIR AD dad ad ds nada nen tada FEE onda ash aaa asa na EAER NTA SDI 1 autoriza equipara o salarial entre auxiliar e t cnico de enfermagem RR 8971600 95 2003 5 04 0900 Veiculada em 13 04 10 aisssiasesisiassos ooo rarndande sagas GicaGAdedanDon Das S a Caes da Dn Eni seda nina NG pass sad si assada sos pes nen mashas Terceira Turma considera legal pens o fixada com base em expectativ
94. 4 oportunidades ao m s at as 19h30min Fixo tamb m como laborados dois s bados ao m s das 8h s 12h Diante da jornada fixada restou ultrapassado o limite de 8 horas di rias previsto no art 7 inciso XIII da Constitui o Federal sendo devidas horas extras Face habitualidade devida a repercuss o das horas extras em repousos semanais domingos e feriados e com estes pelo aumento da m dia remunerat ria em aviso pr vio f rias com 1 3 13 sal rios e FGTS com acr scimo de 40 Defiro pois horas extras assim consideradas as excedentes da 82 di ria com adicional de 50 e repercuss es em repousos semanais e com estes em f rias com 1 3 13 sal rios FGTS com acr scimo de 40 e aviso pr vio Nada a prover portanto El 1 4 Agravo de peti o Penhora sobre a concess o de direitos do im vel indicado pelo executado Area invadida rea verde do Munic pio de Porto Alegre Irregularidade da constri o judicial 102 Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00554 2000 010 04 00 0 AP Publica o em 09 04 10 EMENTA Agravo de peti o Penhora sobre a concess o de direitos do im vel indicado pelo executado Area invadida rea verde do Munic pio de Porto Alegre Irregularidade da constri o judicial irregularidade verificada no auto de penhora que distoa da ordem judicial que lhe deu origem recaindo a constri o judicial sobre algo que o executado
95. 5 5 15 0049 Veiculada em 13 04 10 Por ter deslocado funcion rio para exercer a tarefa de poda de rvores ao lado de rede el trica que em decorr ncia de acidente veio a falecer o Munic pio de Borborema foi condenado por danos materiais ao pagamento de pens o mensal s autoras de a o trabalhista filhas do falecido e por danos morais ao pagamento de cem sal rios m nimos a cada uma O ac rd o foi proferido pela Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho que rejeitou recurso do Munic pio e manteve decis o anterior O funcion rio foi contratado para a fun o de leiturista de hidr metros Logo em seguida passou a exercer o cargo de motorista e por fim o de almoxarife quando foi deslocado para o servi o de poda de rvores Ap s o acidente que culminou na sua morte as filhas representadas por sua m e ajuizaram a o trabalhista por danos material e moral A primeira inst ncia Vara do Trabalho reconheceu a culpa rec proca do empregado e do empregador e fixou o montante da indeniza o reduzindo o pela metade do valor pleiteado Ambas as partes recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o para quem o ponto central da discuss o dizia respeito culpa pelo ocorrido pois as partes se prenderam na culpa exclusiva do ex adverso Para o Regional o funcion rio n o estava preparado para a tarefa para a qual fora designado de forma a se colocar em situa o de risco O Regional observou ainda
96. Abril de 2010 volta ao sum rio Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 6 A relatora ressaltou al m disso que o Supremo j decidira que a institui o do regime estatut rio tentara por fim s disparidades existentes entre os servidores e que al m da isonomia a decis o recorrida desrespeitaria a pr pria determina o de cria o de um regime jur dico nico para os servidores p blicos Verificou que por qualquer dos fundamentos apresentados a manuten o de parcelas incorporadas pelo servidor enquanto celetista ap s a sua migra o ao regime estatut rio provocaria um enfraquecimento da for a normativa da pr pria Constitui o Enfatizou estar se diante de execu o de senten a que condenara a Uni o a pagar a diferen a de corre o decorrente da edi o do Plano Collor 84 32 a partir de abril de 1990 aos servidores p blicos do TRE do Estado do Cear reajuste este j declarado inconstitucional pelo Supremo Mencionou que o ac rd o recorrido afastara a aplica o do 5 do art 884 da CLT ao fundamento de que o objeto da presente a o n o seria a aplica o do IPC de mar o de 1990 de 84 32 para a corre o dos sal rios mas de extens o dos efeitos da decis o da Justi a Federal com base no princ pio da isonomia n o estando em discuss o a norma em rela o a qual o Supremo teria declarado a inconstitucionalidade Avaliou que ainda que por fundamento
97. D ED Veiculada em 09 04 10 Demitido indevidamente quando ia se submeter a cirurgia de h rnia um banc rio recorreu justi a e ganhou o direito de receber indeniza o por dano moral no valor de R 20 mil A senten a foi confirmada na Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho Com os pedidos negados na inst ncia regional o empregado recorreu e por meio de recurso adesivo julgado pela Sexta Turma do TST obteve o reconhecimento indeniza o pleiteada Segundo a decis o da Turma a demiss o perpetrada pela empresa violou o seu direito personal ssimo a dignidade da pessoa humana O banco sabia dos problemas do empregado e mesmo assim o dispensou s v speras da cirurgia O banco tentou reverter a situa o mas o ministro Vieira de Mello Filho relator dos embargos na SDI 1 informou que a empresa n o conseguiu demonstrar que havia decis es divergentes da Sexta Turma que justificasse o exame dos embargos O relator explicou que os paradigmas apresentados pelo banco n o enfrentaram especificamente os fundamentos adotados no ac rd o turm rio como exige a S mula n 296 do TST A decis o da SDI 1 foi por unanimidade 5 3 34 Advogado discriminado por racismo na Bahia RR 241400 04 2001 5 05 0004 Veiculada em 09 04 10 Um ex funcion rio do Bradesco ap s ser demitido moveu a o trabalhista contra o banco requerendo indeniza o por ter sido alvo de discrimina o pela empre
98. DOTRT DA REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 Para pesquisar por assunto no documento clique no menu Editar Localizar ou utilize as teclas de atalho Ctrl F e digite a palavra chave ou express o na caixa de di logo P ik que ser aberta Indice 1 Ac rd os 1 1 A o civil p blica Obriga o de fazer Dano moral coletivo Descumprimento por parte da empresa demandada das normas de sa de e seguran a no trabalho em especial com rela o prote o adequada das m quinas e aspecto ergon mico do meio ambiente de trabalho Devida indeniza o por dano moral coletivo com fun o preventivo pedag gica a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 0122000 06 2008 5 04 0383 RO Publica o em 09 04 10 ssssssssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrernrrnrrnrrnrrns 21 1 2 Acidente de trabalho Queda de escada enquanto realizava a instala o de uma linha telef nica junto a um poste de luz Culpa exclusiva da v tima n o comprovada Les es apresentadas em raz o do acidente t pico s o irrevers veis e determinam a sua restri o funcional Aposentadoria com recebimento do devido benef cio previdenci rio n o elimina nem compensa a indeniza o devida pelo empregador Danos morais e materiais devidos 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo C
99. E LR Orr rena REDES LIRA CAD PA sa RR A dd 4 3 61 4 3 62 4 3 63 4 3 64 4 3 65 4 3 66 SDI 1 norma de banco garante a aposentados participa o dos lucros aprovada em acordo coletivo RR 761186 89 2001 5 02 5555 Veiculada em 19 04 10 esiimssendasnasrraidiiias AEEA nas dama da a ARAE PAM Ad Ma RA ELA SE RAAR Engenheiros rec m formados nula cl usula de conven o que estabelece sal rio inferior ao piso ROAA 1400 75 2008 5 17 0000 Veiculada em L9 04 LO iss spnsa radiais oe aiaa ELE Da AR AE CREDO EA MES aaa n E Nida EDRR Turma do TST decide sobre extens o de direito de arena a m dico do Cruzeiro RR 44240 57 2008 5 03 0011 Veicillada em 19 04 10 sisii iaai n n RE A T E Map ad EATER Eo dado Ades o a PDV impede recebimento de indeniza o por folgas n o gozadas E RR 736654 61 2001 5 16 5555 Veicilada em 19 04 10 sus pisetrsansasissiroensanerenin a nas EA AEEA TEELE Intervalo entre jornada de trabalho n o pode ser inferior a uma hora RR 61900 74 2009 5 03 0061 Veicilada em I9 04 L0 iiir DE Ean Dis Re ai Piada dada n Tra ida Recolhimento de INSS e FGTS Turma do TST discute legitimidade do Minist rio P blico em a o civil RR 179900 23 2003 5 12 0019 Veiculada eim 19 04 10 irrisoria amaaa sanidade Rd RA Ra a 5 Indica es de Leitura 5 1 R 5 1 1 5 1 2 SAd 5 1 4 5 1 5 5 1 6 evista Ltr Ano 74 Mar o de 2010 Da rela o de trabalho Arnaldo S
100. Essa decis o motivou o recurso de revista da empresa ao TST 5 3 6 Aus ncia de inqu rito imediato configura perd o t cito a falta grave de empregado RR 55400 69 2007 5 20 0002 Veiculada em 05 04 10 A S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou n o conheceu recurso dos Laborat rios Stieffel Ltda o que na pr tica mant m decis o anterior que concluiu pela caracteriza o de perd o t cito ante a aus ncia de imediata abertura de inqu rito judicial pela empresa para apura o de falta grave que teria sido cometida por um de seus empregados A decis o anterior reconhecendo que houve omiss o da empresa foi proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 202 Regi o SE em embargos de declara o opostos pelo empregado Para o Regional o inqu rito judicial foi aberto quando j havia transcorrido um longo lapso temporal desde a conduta do empregado tendo a empresa permanecido inerte por um per odo razo vel o que caracterizou a seu ver o perd o t cito Em primeiro grau Vara do Trabalho a senten a foi favor vel ao empregado com o indeferimento do inqu rito Julgou se n o caracterizada a falta grave alegada pelo Laborat rio mas n o foi apresentado nenhum argumento sobre o perd o t cito No recurso ao TST a empresa alegou n o estar configurado o perd o t cito sob o argumento de necessitar de tempo para a correta apura o da falta grave e apontou ainda viola o do artigo 482 da CLT E
101. Inconformada com a posi o adotada pela Turma a empresa interp s embargos na SDI 1 No entanto o relator da mat ria ministro Lelio Bentes Corr a confirmou o entendimento contestado pela empresa concluindo que afigura se irretoc vel portanto a decis o proferida pela Turma no sentido de afastar a deser o do recurso ordin rio interposto pelo reclamante ante a falta de amparo legal para a imposi o de tal nus processual parte Com isso ficou valendo a decis o da Terceira Turma de determinar o retorno do processo ao Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o para que aprecie o recurso ordin rio do reclamante como melhor entender de direito 5 3 9 Se devidas horas in itinere tamb m s o pagas a quem recebe por produ o RR 181100 98 2005 5 09 0562 Veiculada em 06 04 10 Condenados na primeira inst ncia ao pagamento a um trabalhador que recebia sal rio por produ o de horas acrescidas do adicional extraordin rio e de horas in itinere como extras empregadores rurais conseguiram reverter parcialmente a decis o a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho entendeu em rela o ao trabalho por per odo extraordin rio que o pagamento a ser feito deve ser somente do adicional e n o de horas mais o adicional pois o pagamento da hora simples j fora efetivado Quanto s horas in itinere manteve a senten a original que determinou o pagamento das horas normais mais adicional Para a ministra
102. Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 4 Em sequ ncia a relatora diante da exist ncia de parcelas anteriores entrada em vigor da Lei 8 112 90 passou a analisar a citada viola o ao art 5 XXXVI da CF Observou que o exerc cio absoluto de um direito fundamental quase sempre n o encontraria lugar na complexidade que emergiria da realidade e que se reconheceria que num Estado de Direito mesmo os direitos mais caros e indispens veis a uma determinada coletividade n o poderiam ter seu pleno exerc cio garantido incondicionalmente sob pena de nulifica o de outros direitos igualmente fundamentais Aduziu que tal reconhecimento seria fruto de amadurecimento da evolu o social e pol tica de um povo a demonstrar valores como o equil brio a pondera o e a equidade Da para a relatora a utilidade do ju zo de proporcionalidade ou de razoabilidade no exame das normas conformadoras de direitos fundamentais que deveria passar pelo crivo dos crit rios da adequa o da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito Ao se referir ao 8 5 do art 884 da CLT disse que no caso sob exame ter se ia claramente norma que viabilizaria a rediscuss o de quest o que encerrada em senten a judicial transitada em julgado j se encontraria submetida aos efeitos da coisa julgada Seria ent o preciso verificar para fins de reconhecimento da sua
103. RATO DE EST GIO V NCULO DE EMPREGO UNICIDADE CONTRATUAL Hip tese em que n o comprovada a observ ncia dos requisitos exigidos pela legisla o vigente na poca Lei n 6 494 77 e Decreto n 87 497 82 restando descaracterizado o contrato de est gio e reconhecido consequentemente o v nculo de emprego entre as partes desde a contrata o da reclamante como estagi ria Recurso da reclamante provido neste aspecto 8a Turma Relator o Exmo Juiz Francisco Francisco Rossal de Ara jo Convocado Processo n 00251 2009 015 04 00 8 RO Publica o em 15 03 10 2 75 EMENTA V NCULO DE EMPREGO COOPERATIVA Irregularidade da cooperativa por aus ncia de requisitos legais torna insubsistente a condi o de s cio cooperativado com o reconhecimento de v nculo de emprego com a prestadora dos servi os 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vania Mattos Processo n 00595 2008 732 04 00 9 RO Publica o em 18 03 10 2 76 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO DESER O PRAZO PARA COMPLEMENTA O DO DEP SITO deserto o recurso ordin rio que n o vem acompanhado de comprova o da integralidade do valor do dep sito recursal de que cogita a regra do artigo 899 da CLT parte dado complementar dito dep sito somente at o final do prazo para a interposi o do recurso Hip tese em que a complementa o ocorreu somente por ocasi o do despacho de negativa de recebimento portanto fora do prazo Recurso conhecido e n o prov
104. Re VI S ta Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jle ESCOLA etr n j ca Rio Grande do Sul Brasil lt a JUDICIAL DO TRT DA 4 REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 D Os ac rd os as ementas os artigos e as informa es contidos na presente edi o foram obtidos em p ginas da internet ou enviados pelos seus prolatores para a Comiss o da Revista e Outras Publica es do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Por raz es de ordem pr tica alguns deles foram editados e n o constam na ntegra Carlos Alberto Robinson Presidente do TRT da 42 Regi o Flavio Portinho Sirangelo Diretor da Escola Judicial do TRT da 42 Regi o Carlos Alberto Zogbi Lontra Coordenador Acad mico Flavio Portinho Sirangelo Paulo Orval Particheli Rodrigues Rafael da Silva Marques Comiss o da Revista e Outras Publica es Camila Frigo Tamira Kiszewski Pacheco Glades Helena Ribeiro do Nascimento Equipe Respons vel Sugest es e informa es 51 3255 2689 Contatos revistaeletronicaQOtrt4 jus br Utilize os links de navega o volta ao ndice volta ao sum rio Sum rio 1 Ac rd os 2 Ementas 3 Artigos 4 Not cias 5 Indica es de Leitura 6 Dica de Linguagem Jur dico Forense Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL
105. S O reclamante alega que o reclamado n o atendeu totalidade dos requisitos previstos na Lei n 7 102 83 conforme depoimento do seu preposto Afirma que os assaltantes eram sabedores da inexist ncia de c mera na ag ncia o que os encorajou face impossibilidade identifica o Argumenta que ainda que fossem adotadas todas as medidas de seguran a estas por si s n o afastariam o risco de assalto que inerente atividade banc ria Sinala que o abalo que sofreu imp e a reforma do decidido condenando o recorrido ao pagamento de indeniza o por danos morais Raz o n o lhe assiste No presente caso tal como decidido na origem n o se entende presentes os pressupostos para impor ao reclamado a obriga o de indenizar o reclamante o que se configuraria caso evidenciado um dano extra patrimonial ao reclamante que estivesse vinculado por nexo de causalidade com uma conduta culposa do empregador Isto porque o autor n o provou as alega es de que tenha sofrido agress es f sicas tampouco que o reclamado tenha negligenciado na ado o das medidas de seguran a necess rias ao desenvolvimento da atividade banc ria De qualquer sorte ainda que comprovado o abalo moral sofrido pelo reclamante em decorr ncia do assalto n o h como imputar se culpa ao demandado pelas poss veis sequelas psicol gicas que o trabalhador vem suportando dada a a o de terceiros estranhos rela o de emprego e em hip tese na qual
106. S RIA VIOLA O LITERAL DISPOSITIVO DE LEI Viola literalidade do art 1 da Lei 8 009 90 a decis o que embora reconhe a que o s cio executado comprove que o im vel penhorado casa destina se resid ncia da fam lia determina a manuten o da constri o judicial porque n o o nico im vel de sua propriedade Isso porque o art 1 da Lei 8 009 90 define que o im vel destinado moradia da fam lia impenhor vel n o exigindo de outra parte que seja o nico im vel de propriedade da parte A o rescis ria procedente 2a SDI Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 02378 2009 000 04 00 2 AR Publica o em 30 03 10 2 3 EMENTA ACIDENTE DE TRABALHO DANOS MORAIS E MATERIAS RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR Disparo com arma de fogo ocorrido em alojamento da reclamada fora do hor rio de expediente e sem rela o com a execu o do contrato de trabalho n o se caracteriza como t pico acidente do trabalho por aus ncia de nexo de causalidade Responsabilidade da empregadora pelo infort nio que n o se reconhece 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Cleusa Regina Halfen Processo n 00422 2008 561 04 00 0 RO Publica o em 06 04 10 2 4 EMENTA REALIZA O DE ACORDO AP S O TR NSITO EM JULGADO DA SENTEN A DESCONTOS PREVIDENCIARIOS A composi o do lit gio por meio de acordo na hip tese de j haver decis o transitada em julgado situa o dos autos n o ati
107. Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Inaplic vel o art 114 do C digo Civil inexistindo por outro lado ofensa ao princ pio da legalidade na medida em que a decis o que reconhece o grupo econ mico pauta se na legisla o trabalhista art 2 8 2 da CLT Nada a reformar 1 10 Justa Causa Adultera o de atestado m dico Comprometimento da fid cia Ass dio moral Inexist ncia Aus ncia de provas de constrangimentos no procedimento investigat rio procedido pela empresa Art 482 a da CLT 12 Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 00105 2008 801 04 00 4 RO Publica o em 09 04 10 EMENTA JUSTA CAUSA A adultera o de atestado m dico constitui falta que compromete a fid cia entre empregador e empregado requisito indispens vel para a continuidade do pacto laboral al m de constituir se justa causa para rescis o do contrato do empregador consoante al nea a do artigo 482 da Consolida o das Leis do Trabalho Diante da justa causa n o faz jus o trabalhador a aviso pr vio 13 sal rio proporcional e ao FGTS com a multa de 40 sendo devidas as f rias proporcionais acrescidas de 1 3 Recurso parcialmente provido ISTO POSTO 1 JUSTA CAUSA ADULTERA O DE ATESTADO M DICO O reclamante insurge se contra a decis o que reconheceu a despedid
108. Turma RR 240 66 2004 5 04 0016 Veiculada em 13 04 10 Por n o ter seu trabalho enquadrado na categoria de atividade insalubre nos termos definidos pelo Minist rio do Trabalho uma telefonista que trabalhava em regime de presta o de servi os para a Brasil Telecom n o conseguiu obter o reconhecimento de adicional de insalubridade reclamado em a o trabalhista Com esse posicionamento a S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento ao recurso de revista da empresa e excluiu da condena o o pagamento do adicional de insalubridade e reflexos Ap s sua dispensa prestadora de servi os da Brasil Telecom que atuava como telefonista ingressou com a o trabalhista requerendo o recebimento de adicional de insalubridade Ao analisar o caso o juiz de primeira inst ncia concedeu o adicional conforme conclus o de laudo pericial O parecer entendeu que a telefonista desenvolvia trabalho prejudicial sa de uma vez que permanecia exposta recep o de sinais em fone de ouvido atividade de insalubridade de grau m dio conforme a Norma Regulamentar n 15 do Minist rio do Trabalho e Emprego Diante disso a empresa recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS que no entanto negou o recurso e confirmou a senten a concedendo ainda reflexos do adicional a outras verbas trabalhistas Contra o entendimento do TRT a empresa interp s recurso de revista ao TST O relator do processo na S tima Turma mi
109. Ussekind s sacas niapdadanacs a a o acaso ra SE aca dd SA dE RAR Cedae acata a Prescri o e sua declara o de of cio Lei n 11 280 06 aplica o no Direito e Processo do Trabalho Melch ades Rodrigues Martins iiisi sis siieeenaeeeaananeena anna aANT raaa iaa Cumprimento da senten a trabalhista imposi o de multa para a obriga o de pagar CLT CPC ou ambos Mauro SchiaVi sacanear erinindrtaisidas Febraban anda decr adia e PERA Ra Con is a dada Li td o gases Liberdade de registro audiovisual do trabalho de per cia pelas partes J s Augusto Rodrigues PINtO ss sas ar E EAEE mandam Rn Do desprest gio do comando sentencial condenat rio Do princ pio cosmopolita Do princ pio da subsidiariedade e os equ vocos cometidos por conta da restri o omiss o e incompatibilidade Quem tem medo da coisa julgada Francisco Antonio de Olivella sas osunssuiidsacesannsdiiad dida sed nin aaa a Gas aaa Efeitos de acordo judicial em sede de a o civil p blica nas a es de cumprimento Enoque Ribeiro dos SantoS z 2 s sisega san icdnanannadaorisdaaa dd N EE ANTERE ENN O Shang dama volta ao sum rio 5 1 7 As per cias judiciais para a constata o de doen a ocupacional um grav ssimo problema a desafiar uma solu o urgente para a efetiva prote o sa de do trabalhador Jos Ant nio Ribeiro de Oliveira Silva RREO N PO PRP ARA GS PERDENDO SEAT 129 5 1 8 Uma interpreta
110. a Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0069200 59 2009 5 04 0029 RO Publica o em 15 04 10 sssssssssssrssrsrrrrsrrsrurrsrrrnrrrnnnreriresern 58 2 37 Deser o Empresa em processo de recupera o judicial N o isen o do pagamento das custas e do dep sito recursal 9a Turma Relatora a Exma Juiza Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0021400 47 2009 5 04 0025 RO Publica o em 09 04 10 sssssssssssrrsrssrsrsrrsrrruurrrnrrrnsnreriresnens 58 2 38 Doen a ocupacional equiparada a acidente do trabalho Perda auditiva de natureza h brida Concausas Labor anterior na mesma fun o Indeniza es por dano material e moral devidas considerados tais aspectos 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0104700 28 2005 5 04 0030 RO Publica o em 29 03 10 sssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrurrrnrrrnsrrusrresrenn 58 2 39 Doen a ocupacional Nexo causal n o caracterizado Les es nos tend es N o evidenciados no labor o esfor o excessivo repetitivo ou com eleva o continuada dos membros superiores Situa o em que n o houve melhora de sa de ap s o afastamento do trabalho e cuja enfermidade est possivelmente associada doen a degenerativa da coluna cervical 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00749 2008 662 04 00 6 RO Publica o em 07 04 10 iiiisisisisisresineneaare
111. a a indeniza o por dano moral coletivo 5 ISTO POSTO DO RECURSO ORDIN RIO DA DEMANDADA 1 DA A O CIVIL P BLICA OBRIGA O DE FAZER A r pretende a reforma do julgado quanto determina o para 1 adequar os comandos bimanuais simult neos de prensas e similares 2 manter memorial descritivo elaborado por profissional habilitado junto ao crea detalhado das prote es utilizadas nas m quinas e ou equipamentos devendo o referido documento ser mantido impresso e dispon vel no local de trabalho 3 providenciar que todas as prensas antes de seu funcionamento na empresa tenham implantado meio de prote o que n o permita que o empregado ingresse com seus membros superiores ou inferiores na zona de prensagem e opera o 4 adaptar os postos de trabalho para a posi o sentada sempre que o trabalho possa ser executado nessa posi o 5 adaptar todos os seus postos de trabalho em que a atividade executada em p ou sentada atendendo aos requisitos m nimos estabelecidos na nr 17 da portaria 3214 78 6 utilizar para a realiza o de suas an lise ergon micas m todo que observe o disposto na nr 17 da portaria 3214 78 7 implementar as medidas preventivas corretivas previstas no programa de preven o de riscos ambientais 8 manter documentos sujeitos inspe o do trabalho no local de trabalho 9 divulgar pelo prazo de seis meses em todos os setores da empresa em seus quadros de aviso no refeit rio e no
112. a a sa de e a integridade f sica dos trabalhadores que tamb m fazem parte do meio ambiente de trabalho posto que a sua for a de trabalho um dos principais meios de produ o que se encontram disposi o e sob a dire o do empregador Referindo se imin ncia de dano reflexo sa de do trabalhador pelos riscos graves ao meio ambiente do trabalho assim se manifesta o jurista Jo o Carlos Teixeira Dano Moral Coletivo S o Paulo LTr 2004 p 23 Conv m enfatizar que para a caracteriza o do dano moral coletivo nesta hip tese n o imprescind vel que haja o efetivo dano vida sa de ou integridade f sica dos trabalhadores basta que se verifique o desrespeito s normas trabalhistas de medicina e seguran a do trabalho e o descuido das condi es e servi os de higiene sa de e seguran a que integram o meio ambiente de trabalho para sua configura o N o se trata de repara o de dano hipot tico mas sim de se atribuir repara o um car ter preventivo pedag gico e punitivo pela a o omissiva ou comissiva do empregador que represente s ria viola o a esses valores coletivos direita vida sa de seguran a no trabalho e que possa advir em dano futuro n o experimentado ou potencializado em raz o do acentuado e grave risco de sua efetiva concretiza o diante da concreta viola o das supracitadas normas trabalhistas grifei Devida portanto a indeniza o por dano mo
113. a Pereira Zago Sagrilo Processo n 00342 2009 732 04 00 6 RO Publica o em 09 03 10 sssssssssesrrsrsrssrsrrsrsrrsrnrrurnsrnrnnrnnrnrnrnnnn 2 58 1 Intervalo previsto no art 253 da CLT Supress o Trabalho cont nuo em c mara fria Intervalo de 20 minutos a cada 1h40min de trabalho ininterrupto C mputo como de trabalho efetivo 2 Uniforme uso obrigat rio Per odo destinado a troca que inclu do na jornada de trabalho nos termos do art 4 da CLT 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0036400 22 2009 5 04 0661 RO Publica o em 06 04 2010 iisi sis isisisseresenatanenaea 2 59 Jornada de trabalho Toler ncia de minutos nos registros de hor rio Invalidade quando superior ao limite previsto no art 58 da CLT 6a Turma Relatora a Exma Juiza Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0044600 76 2009 5 04 0771 RO Publica o em 05 04 10 sssssssssssrrsrsrrsrsrrsrrruurrrssrrnsrrnsrrnsnenn 2 60 Justa causa Empregado que agrediu fisicamente seu colega Art 482 da CLT 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00830 2008 028 04 00 6 RO Publica o em 07 04 10 sssssssssrsrssrsrssrsrrsrsrrrrrrrurrsrnrnrrnrrneneren 2 61 1 Motorista de t xi aut nomo Ve culo penhorado Instrumentalidade Meio de subsist ncia Impenhorabilidade 2 Excesso de penhora Inexist ncia Valor do bem pen
114. a d ida Sana Rana aan volta ao sum rio 4 1 Supremo Tribunal Federal STF www stf jus br 4 1 1 Informativo n 580 Per odo de 22 a 26 de mar o de 2010 Repercuss o Geral Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 1 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 2 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 3 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 4 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 5 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 6 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 7 4 2 Superior Tribunal de Justi a STJ www stj jus br 4 2 1 4 2 2 4 2 3 4 2 4 TV Globo deve indeniza o por morte de figurante durante filmagem de miniss rie Veiculada em 30 03 T0 iiris inaa arai E ra ARTEEI EREA NE EI AEE EONA TEETE DRA RE EE read an PIDISEN RRRS 83 Ex servidora da CEF pode continuar como benefici ria do plano de sa de Veiculada em 06 04 1004 samsamsisniaaas inda EEEE A AA EEEE UA DIE ATAA AUEL 84 FGTS pode ser penhorado para quitar d bitos de pens o aliment cia Ve iculada em 13 04 10 usiiioini onnar i a EE E AEE E AAEE EEEE A ATA EEE da dada do 85 Estorno de juros indevidos sobre dep sitos judiciais independe de autoriza o
115. a de vida RR 9951700 35 2006 5 09 0005 Veiculada em 13 04 10 aesmasaiisaasdaiio orondnaidaas caraca rs cana aas TARA RR asas se Na A PERL SECCO E do ema RA DRA PES RER DE san RAD dA SDI 1 determina novo julgamento ap s constatar omiss o de TRT RR 559502 84 1999 5 02 5555 Fase atual E Veiculada em 13 04 10 jsermsenianiininto pediraea das iii add ares iranianas DERA MEIA DRA CoA Rasa a TE IDR iara da as iai aaa gas aaa Telefonista da Brasil Telecom n o tem direito a adicional de insalubridade decide S tima Turma RR 240 66 2004 5 04 0016 Veiculada em 13 04 10 sister iiiniidsannidra dna sai den a data ei danada dad rabuda dad E teme ade dica Filhas de servidor que morreu em acidente receber o indeniza o por danos morais e materiais RR 85800 31 2005 5 15 0049 Veiculada em 13 04 1L0 ass eeessanrereasanaiisesaanadinaaais ads no ACE Ea TRE SORA DRA AA Dea DECT ECA A CA Cana RAD RITA CUCA DRA SA DANO DA Hospital de Cl nicas de Porto Alegre consegue isen o de custas em processo de execu o E RR 36700 03 1995 5 04 0005 Veiculada em 14 04 1L0 usasse sanresaa corais cas diinnss nadas a Ras no ARED E ETENEE AAEE E ECA C OA TAN A CDA SARRO Ran E Rasa DA 4 3 48 4 3 49 4 3 50 4 3 51 4 3 52 4 3 53 4 3 54 4 3 55 4 3 56 4 3 57 4 3 58 4 3 59 4 3 60 Munic pio interventor n o responde por d vidas trabalhistas do estabelecimento RR 112000 58 2006 5 15 0108 Veiculada eim 14 04 10 ssuis
116. a diversas A veda o da vincula o do sal rio m nimo como fator de atualiza o n o se aplica pens o decorrente de ato il cito face sua natureza alimentar S mula n 490 do STF Pens o fixada em 5 4 sal rios m nimos quantum que se mostra razo vel considerando o ltimo sal rio registrado na CTPS do autor Incid ncia sobre 13 sal rio e abono de f rias por tratar se de parcelas que integram a remunera o do empregado Precedentes da Corte O termo inicial do pensionamento deve ser a data do fato e os juros morat rios s o devidos desde a data do evento danoso nos termos da S mula n 54 do STJ 9a C mara C vel do TJ RS Apela o n 70008567000 Relatora Desembargadora Fabianne Bretton Baisch Julgado Em 27 04 2005 Conclui se pois que o sal rio m nimo o melhor par metro para o pagamento da pens o mensal Entretanto sua fixa o deve partir sempre da convers o da ltima remunera o percebida pelo trabalhador incluindo se as parcelas vari veis para o sal rio m nimo da poca sobre o que passa a incidir o percentual devido tudo para que se atenda ao princ pio da restitui o integral do dano art 950 CC que restaria ferido ao considerar se pura e simplesmente o valor do sal rio m nimo como entendeu a origem Nessa linha vi vel a convers o do valor encontrado poca em sal rios m nimos para a fixa o da pens o devida Desta forma e como se referiu o percentual de redu
117. a em 12 04 10 A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho n o permitiu a demiss o por justa causa de ex trabalhadora do Banco Santander durante a suspens o do seu contrato de trabalho Durante o julgamento o relator e presidente da Turma ministro Hor cio de Senna Pires chamou a aten o para os ensinamentos de outro ministro da Corte professor Maur cio Godinho Delgado sobre a mat ria Segundo o ministro Godinho a dispensa por justa causa no per odo de suspens o contratual poss vel quando o trabalhador comete falta no tempo da suspens o por exemplo ao revelar segredo da empresa Outra situa o quando o empregado agride fisicamente o empregador ou pratica ato lesivo honra ou imagem da empresa Na hip tese de falta cometida pelo empregado antes da suspens o do contrato e que justifique a demiss o por justa causa o professor explica que a solu o jur dica diferente Neste caso a suspens o contratual prevalece embora a empresa possa comunicar ao empregado a penalidade m xima aplicada mas a efetiva rescis o s acontece com o t rmino da suspens o do contrato Na Turma o advogado do banco argumentou que essa era a situa o dos autos A banc ria tinha aberto uma conta corrente para a m e sem a observ ncia dos procedimentos internos da institui o e utilizara senha de colega para aumentar o limite do cheque especial e deferir cart es de cr dito para a m e 107 Revista Eletr nica Tribuna
118. a pa Candidato n o consegue indeniza o por dano moral ap s interrup o de sele o para emprego RR 144200 42 2006 5 15 0101 Veiculada em 09 04 10 ass pes iinne araa kenna E URRE EERE EE EIE EP EARNE ERREI TAER EARE edad aa pad Danos morais coletivos JT condena empresa jornal stica a pagar R 300 mil AIRR 90040 64 2006 5 04 0007 Veiculada em 09 04 10 iremis sinanaizaca dass rarnana EAEEREN EA OANE AAAA EIDES EERN N DURO DECR Ra dO PA OANE AAEEE RSA na RAEAN Banc rio dispensado s v speras de cirurgia ganha indeniza o por dano moral RR 810404 10 2001 5 12 5555 Fase atual E ED ED Veiculada em 09 04 10 assina einanrarimasos nasancnipanidinicadaiddsd RARR E AAPEA AAA anii iD AAEE e DEADEN 4 3 34 4 3 35 4 3 36 4 3 37 4 3 38 4 3 39 4 3 40 4 3 41 4 3 42 4 3 43 4 3 44 4 3 45 4 3 46 4 3 47 Advogado discriminado por racismo na Bahia RR 241400 04 2001 5 05 0004 Veiculada em 09 04 10 nreno EE A A E OEE E EER Empregado garante demiss o sem justa causa durante suspens o do contrato RR 93300 67 2003 5 02 0054 Veiculada em 12 04 10 sis srann anar i on rica ERR EARNER AA E EEP EARE A ETETE nani soa Rara da ga road Terceiriza o sem v nculo mas com direito a isonomia RR 40200 38 2003 5 03 0001 Veicilada em 12704 10 scans inansdas E A EAEE AEON EDAD Quinta Turma norma coletiva para empregado diferenciado s tem valor se subscrita pela empresa RR 10020
119. a pela reclamada em por n o ter restado comprovado que o reclamante tenha contribu do de qualquer forma para a ocorr ncia do infort nio do qual foi v tima Ao contr rio entendeu que o exame da prova produzida evidencia estar plenamente demonstrada a culpa integral da empregadora no infort nio laboral assim como os demais elementos da responsabilidade civil como o dano e o nexo de causalidade No tocante perda auditiva entendeu com base na prova pericial m dica pela exist ncia do nexo de causalidade entre tal patologia e o labor em favor da demandada acolhendo tamb m as conclus es periciais acerca das concausas constatadas no caso hipertens o e idade do trabalhador Ponderou que a reclamada n o comprovou que cumprisse com o seu dever de adotar as medidas de preven o de acidentes doen as ocupacionais dos empregados bem como que o reclamante fosse portador de qualquer mol stia auditiva no momento de sua admiss o concluindo pela presen a de culpa ao menos parcial da reclamada pelo desenvolvimento da patologia auditiva do reclamante Em conclus o pela presen a dos elementos configuradores do dever de indenizar reconheceu o direito do reclamante repara o dos danos sofridos no curso do contrato de trabalho quer em raz o do acidente quer em raz o da doen a A reclamada recorre asseverando que a responsabilidade civil aplicada ao caso a subjetiva na qual deve ser comprovado o seu agir culposo o fato o nexo causa
120. a por justa causa Aduz que o depoimento do m dico Jos S s se deu por condu o coercitiva o que o teria aborrecido do que resultou um depoimento favor vel tese da empresa recorrida Aduna que a adultera o do atestado m dico para dois dias em nada beneficiaria ao recorrente pois no segundo dia de atestado esse estaria de folga Diz que a penalidade imposta pela demandada foi desmedida considerando a aus ncia de faltas injustificadas tampouco a aus ncia de advert ncias ou suspens es durante o contrato de trabalho havido Diz que a comprova o da adultera o do documento era nus da empresa Argumenta que n o houve imediatidade na puni o porquanto a suposta adultera o se deu em 22 09 2007 e a despedida em 03 10 2007 o que caracteriza a ocorr ncia de perd o t cito Requer a reforma da decis o Sem raz o N o havendo qualquer oposi o do autor quanto oitiva da testemunha Jos S fl 185 e estando esta compromissada n o h falar em nimo de prejudicar o autor N o se infere do depoimento transcrito qualquer altera o de nimo capaz de corroborar o argumento do recorrente A adultera o consoante fundamentos da julgadora a quo resta provada conforme documentos das fis 74 e 75 bem como pela prova oral Em rela o proporcionalidade da despedida face ao comportamento pregresso do empregado igualmente n o prospera o recurso A adultera o de atestado m dico constitui falta que compromete a
121. abalhador havia sido enquadrado como advogado embora j exercesse tal fun o desde julho de 1998 b recebera sal rio inferior a outra colega que exercia mesma fun o c perdeu promo o que foi concedida a outro colega Diante disso o TRT condenou o banco ao pagamento de 100 mil reais por danos morais Por considerar desproporcional a indeniza o concedida ao ex funcion rio o Banco Bradesco apelou ao TST mediante recurso de revista O relator do processo na S tima Turma ministro Guilherme Caputo Bastos considerou desproporcional o valor concedido Segundo o ministro o TRT utilizou se somente do porte econ mico da empresa e das qualidades sociais das partes para fixar o valor afrontando os princ pios constitucionais da razoabilidade Assim na busca de um par metro para novo valor o relator tomou por base decis es indenizat rias do TST mostrando que a quantia de 100 mil foi exagerada quando comparada com o sofrimento decorrente de tratamento desigual Com isso o ministro fixou a indeniza o em 20 mil reais correspondente a doze remunera es mensais suficiente para desestimular a repeti o do ato il cito Com esses fundamentos a S tima Turma por unanimidade deu provimento ao recurso de revista do Bradesco e diminuiu o valor da indeniza o por danos morais decorrente da discrimina o 5 3 35 Empregado garante demiss o sem justa causa durante suspens o do contrato RR 93300 67 2003 5 02 0054 Veiculad
122. abrangeria diversos ramos de atividades que n o guardam rela o entre si e imporia condi es de trabalho a segmentos profissionais distintos Por isso o relator chamou a aten o para os termos da Orienta o Jurisprudencial n 23 da SDC que estabelece a representa o sindical abrange toda a categoria n o comportando separa o fundada na maior ou menor dimens o de cada ramo ou empresa Assim o argumento do SIMPI no sentido de que a express o do Tipo Artesanal refere se quantidade de empregados das micro e pequenas ind strias que pretende representar sem nenhuma rela o com a forma de produ o ou com a natureza da atividade produtiva desenvolvida s corrobora a ilegitimidade de representa o Na opini o do ministro Walmir o SIMPI se prop e na pr tica a permitir aos empregadores a op o de se associar a ele pr prio ou ao representante tradicional de cada categoria econ mica ou 119 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio ainda permitir a filia o a dois sindicatos distintos num mesmo mbito de representa o em total desrespeito ao princ pio constitucional da unicidade sindical Embora a decis o da SDC tenha sido un nime pois a jurisprud ncia do Tr
123. ac rd o do TRT Com isso a SDI 1 por maioria de votos vencidos os ministros Lelio Bentes Corr a Luiz Philippe Vieira de Mello e Rosa Maria Weber negou o recurso de embargos do sindicato retirando a obriga o da empresa em pagar os honor rios 5 3 5 Necessidade de individualiza o de cart es de ponto impossibilita substitui o processual de sindicato RR 36900 72 2004 5 05 0132 Veiculada em 05 04 10 Apesar de ter legitimidade para defender direitos ou interesses individuais homog neos da categoria profissional que representa o sindicato precisa atuar em causa comum ou de pol tica trabalhista do empregador que atinjam de maneira uniforme o universo dos trabalhadores substitu dos Se a mat ria requerer uma avalia o individualizada do direito o sindicato n o parte leg tima para ingressar na Justi a como substituto processual 88 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Com base nesse entendimento a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou unanimidade ileg timo o ingresso na condi o de substituto processual do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Qu mico Petroleiro do Estado da Bahia como autor de a o contra a Petrobras Petr leo Brasileiro em qu
124. ada parcela remunerat ria Afirmou que ainda que transitada em julgado a senten a n o poderia produzir efeitos ap s a institui o de um novo regime jur dico sob pena de se reconhecer a exist ncia de um regime h brido no qual o servidor receberia as vantagens previstas nos dois sistemas Assim concluiu que a decis o judicial somente poderia produzir efeitos antes da modifica o de regime e que no presente caso estar se ia permitindo que uma decis o judicial que reconhecera o direito ao reajuste de mar o de 1990 de 84 32 tivesse aplica o sobre todos os reajustes posteriores indefinidamente o que inadmiss vel Ap s o voto da relatora que foi acompanhada pelos Ministros C rmen L cia e Ricardo Lewandowski dos votos dos Ministros Eros Grau Ayres Britto e Cezar Peluso que negavam provimento ao recurso e do voto do Min Marco Aur lio que tamb m lhe negava provimento e declarava a inconstitucionalidade do art 884 8 5 da CLT pediu vista dos autos o Min Gilmar Mendes Presidente RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 82 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 2 Superior Tribunal de Justi a STJ www stj jus br 5 2 1 TV Globo deve indeniza o p
125. ado Recurso do reclamante a que se d provimento 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0036400 22 2009 5 04 0661 RO Publica o em 06 04 2010 61 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o j A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 2 59 EMENTA DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA Demonstrado pela empregadora a pr tica de falta grave do empregado anteriormente punida com suspens o e ap s reiterada v lida sua despedida por justa causa AFERI O DA JORNADA LIMITE NORMATIVO DE TOLER NCIA DE MINUTOS PARA REGISTROS DE HOR RIO SUPERIOR AO PREVISTO NO ART 58 DA CLT A possibilidade de negocia o entre as partes tem como limite o estabelecido na legisla o que s o as garantias m nimas dos trabalhadores A liberdade negocial n o ilimitada pois as regras da CLT n o podem ser flexionadas Limite normativo de toler ncia de minutos para registros de hor rio superior ao previsto no art 58 da CLT n o tem validade 64 Turma Relatora a Exma Juiza Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0044600 76 2009 5 04 0771 RO Publica o em 05 04 10 2 60 EMENTA JUSTA CAUSA Caracteriza falta grave a atitude do empregado que agrediu fisicamente seu colega em discuss o travada no ambie
126. ana Acidente de trabalho Disparo com arma de fogo Danos morais e materiais Responsabilidade do empregador afastada Fato ocorrido em alojamento da reclamada fora do hor rio de expediente e sem rela o com a execu o do contrato de trabalho 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Cleusa Regina Halfen Processo n 00422 2008 561 04 00 0 RO Publica o em 06 04 10 sssssssssrsrrsrsrssrsrrsrsrrnrrrrnrrsrnrrnrnnrnrnnnnn 2 4 2 5 2 6 2 7 2 8 2 9 2 10 2 11 2 12 Acordo ap s o tr nsito em julgado da senten a Descontos previdenci rios Prosseguimento da execu o quanto s contribui es previdenci rias nos termos da decis o 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 01195 2002 028 04 00 9 AP Publica o em 12 03 10 s sssssirrsererrrrrrrrrrnrnrenrnrreeenre Ac mulo de fun es Cabimento somente quando se tratar de nova o objetiva do contrato de trabalho Diferen as salariais indevidas 6a Turma Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 00271 2008 002 04 00 1 RO Publica o em 19 03 10 ssssssssssssrsrrsrerrsrrnrsrsrrrirrrsrenes 1 Ac mulo de fun es Plus salarial indevido 2 Justa causa Regulamento interno do banco que confere poderes exclusivos Dire o Administrativa para a despedida N o observ ncia de formalidades legais Invalidade da despedida 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl
127. apesar de inexistir legisla o que assegure a perman ncia no emprego de empregado portador de cardiopatia grave a reintegra o determinada pela Justi a em resposta dispensa arbitr ria e discriminat ria pois no caso n o houve motivo disciplinar t cnico econ mico ou financeiro n o afronta a garantia constitucional de que ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei artigo 5 II Na interpreta o do relator a ordem jur dica nacional repudia o sentimento discriminat rio e na medida em que a discrimina o precedeu o ato da dispensa do trabalhador esse ato il cito Tamb m segundo o ministro o direito de demitir do empregador encontra limita es quando desrespeita os valores sociais do trabalho e a dignidade da pessoa humana artigo 1 III e IV da Constitui o 5 3 16 Oitava Turma acordo coletivo n o pode flexibilizar dura o de hora noturna RR 74000 83 2005 5 03 0099 Veiculada em 07 04 10 No entender da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho cl usula de acordo coletivo que flexibiliza a hora noturna prevista no artigo 73 81 da CLT como de 52 minutos e 30 segundos inv lida Isso porque mat ria que diz respeito sa de e seguran a do trabalho n o pode ser objeto de negocia o coletiva A Companhia Vale do Rio Doce recorreu ao TST depois que o Tribunal do Trabalho mineiro 3a Regi o invalidara cl usula de acordo coletivo firmado
128. aplica o seria imperiosa a motiva o racional identificada a qual at os ministros do STF est o subordinados qui as bancas de concursos p blicos do Brasil tudo obedecendo ao que imp e os incisos IX e X do Art 93 da CRFB 88 Os princ pios constitucionais da publicidade da informa o transparente e da motiva o racional identificada podem at parecer redund ncia mas seria o ant doto contra os concursos secretos com apar ncia de p blico que poderiam macular as Institui es Democr ticas do incipiente Brasil colocando as na fronteira das interpreta es d bias Refer ncias 1 http www cnj jus br 2 http www cnmp gov br 3 http www jf jus br 4 http www planalto gov br ccivil 03 Constituicao Constitui ao htm 5 http www presidencia gov br legislacao 6 http www cnj jus br images stories docs cnj resolucao rescnj 75 pdf 3 2 A CONFIGURA O DA MORA CONTUMAZ DO ART 31 DA LEI PEL Tiago Silveira de Faria SUM RIO I Introdu o II Mora ex re e ex persona III A Mora do art 31 da Lei 9 615 98 IV Conclus es I Introdu o O artigo 31 da Lei 9 615 98 trouxe baila a denominada mora contumaz que enseja a rescis o indireta do contrato de trabalho do atleta mat ria j analogamente conhecida na CLT A rescis o ou dispensa indireta o rompimento do contrato de trabalho por iniciativa do empregado em raz o de justa causa praticada pelo empregador E u
129. arlos Scheuermann Processo n 0009700 64 2006 5 04 0030 RO Publica o em 29 03 10 ssssssssssrsrsrrsrsrrsrrsrsrrrrrrrrsrrrrrrrsrrnue 25 1 3 1 Adicional de insalubridade Base de c lculo Sal rio m nimo Aplica o do art 192 da CLT 2 Vale transporte Onus da prova 6a Turma Relatora a Exma Ju za Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0018100 83 2009 5 04 0411 RO Publica o em 05 04 10 i ii isesererrnaaa 32 1 4 Agravo de peti o Penhora sobre a concess o de direitos do im vel indicado pelo executado Area invadida rea verde do Munic pio de Porto Alegre Irregularidade da constri o judicial 10a Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00554 2000 010 04 00 0 AP Publica o em 09 04 10 i ii isieieserennananaa 34 1 5 Assalto Estabelecimento banc rio Aus ncia de culpa do empregador Fato de terceiro Danos morais indevidos 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0063700 72 2009 5 04 0203 RO Publica o em 15 04 10 i ii isererereranaaa 36 1 6 Compet ncia da Justi a do Trabalho Contrato civil Empr stimo Nulidade Car ter salarial 5a Turma Relatora a Exma Ju za Rejane Souza Pedra Convocada Processo n 00609 2008 402 04 00 8 RO Publica o em 05 04 10 sssesssssssssrsrrsrssrsrrrrnrrsrrsrrrrrrrnnrrnnrernrns 37 1 7 1 8 1 9 1 10 Dano moral Doe
130. arte final do Art 37 da CRFB 88 seria poss vel suscitar uma incendi ria discuss o de controle de constitucionalidade pois parece nos que no inciso I in fine do j citado Art 37 da CRFB 88 quanto ao voc bulo lei s caberia a interpreta o de ser ato normativo votado pelo congresso nacional Todavia este um conflito entre normas com for a normativa derivada da pr pria constitui o que traz nsita uma reparti o de poder o qual coloca sobre xeque o poder constituinte origin rio de um 73 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio lado e o poder constituinte derivado do outro Nesta luta quem vencer Talvez o tempo e o Supremo Tribunal Federal STF numa prof cua e poss vel discuss o em termos de A o Declarat ria de Inconstitucionalidade Que o P mai sculo de Publicidade e o T mai sculo da Transpar ncia um dia fa am morada obrigatoriamente em todos os certames concursais brasileiros em todas as suas fases Entendemos que o acesso magistratura n o precisa sofrer mudan as significativas basta apenas que se fa am valer nos tr mites desses concursos a Publicidade e a Transpar ncia termos desconsiderados nos processos atuais Como consequ ncia l gica desta
131. artrose e Atribuo a aspectos degenerativos com incid ncia na popula o desta faixa et ria e cuja manifesta o maior naqueles que se utilizam das estruturas afetadas com maior intensidade Estas situa es se manifestam nas mais diversas atividades de trabalho e mesmo naqueles que n o trabalham Ea e Por fim as quest es da coluna tamb m s o degenerativas e n o podem ser ditas como causadas pelo trabalho e O quadro de STC doen a multifatorial com incid ncia maior nas mulheres teve a solu o menos adequada pois os registros s o de que mesmo ap s a cirurgia continua com a dor isto pode ser relacionado a alguns aspectos significativos como a persist ncia de situa o de lit gio com o INSS e com o empregador em a o judicial a sintomatologia ser muita sic mais ampla do que aquela da STC ali s esta por sinal n o bem definida uma vez que o exame alterado n o justificativa para indicar a cirurgia e sim o quadro cl nico e exame bem atento para a localiza o da dor e para al sic irradia o e manifesta o das respostas aos testes espec ficos De toda a sorte 40 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio os casos em que se protela a cirurgia por mais de 18 meses s o
132. as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio transpar ncia capital J nasceu morto Ali s n o deveria sequer ter nascido E uma brecha obscura que dever ser aclarada com as luzes da publicidade 9 Prima se tanto pela atualiza o e reciclagem mediante cursos de extens o semin rios f rum confer ncias simp sios oficinas encontros etc que no Art 59 esqueceram de inclu los 10 Ao final dos artigos 61 e 62 faltou o par grafo Assegurando lhe o conhecimento pr vio do resultado atrav s de decis o devidamente motivada resguardando lhe em toda essa fase o contradit rio e a ampla defesa 11 Para o Art 65 fazemos remiss o ao que sugerimos no item IV do n mero 5 da primeira parte deste artigo como forma complementar Respeitando o candidato e n o permitindo ao examinador discricionariedades absurdas secretas e inimagin veis sob a diretriz da Publicidade Contradit rio e dialeticidade argumentativa 12 A vantagem de organizar o pensamento demonstrando logo no Art X da primeira parte traz a interpreta o de que no Art 70 o prazo de interposi o de recurso seria de cinco dias e na prova oral sustentamos que o recurso poder ser interposto oralmente bem como o seu julgamento ser tamb m oral ali na presen a de todos inclusive do maior interessado o candidato 13 No Art 82 inciso II nos deparamos com algo que n o e
133. assava um valor um cheque por um per odo definido nos ltimos anos era de 4 anos antes era prazo menor a gente pegava o cheque que o empregado ficava vinculado a esse contrato por quatro anos 38 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio que o valor da aplica o vinculada ao empr stimo era muito superior ao valor emprestado mas n o era o dinheiro aplicado do gerente que ao t rmino do per odo o dinheiro da aplica o ficava com o banco e quitava o empr stimo que chamavam esse empr stimo de luvas que a depoente conheceu Hermes sublinhou se fls 335 336 Por outro lado como destacado nas contrarraz es a cl usula 42 do contrato de abertura de cr dito evidencia que os valores dos empr stimos foram alcan ados demandante como contrapresta o ao servi o prestado e estavam diretamente ligados a rela o laboral entre as partes uma vez que estabelece AAJ rescis o de v nculo empregat cio existente entre o creditado e as organiza es Safra antes do vencimento do prazo do presente contrato contrato contado a partir da data da emiss o constante no pre mbulo seja pelo Creditado sem justa causa seja pelas Organiza es Saf
134. atrav s da resolu o do Conselho de Administra o Ata 487 83 fls 31 4 a qual prev em seu item 1 que O funcion rio contratado no regime da Consolida o das Leis do Trabalho CLT ou regime especial de emprego assemelhado desde que n o s cio cooperativado ap s haver completado 10 dez anos ininterruptos e cont nuos de emprego na cooperativa somente poder ser despedido por ter cometido falta grave prevista no artigo 482 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT ou em legisla o similar infra o a ser apurada mediante ajuizamento da competente a o judicial cab vel no caso A aplica o da disposi o normativa no caso n o se deu em raz o da constata o de fraude legisla o trabalhista nem se cogitou de as reclamadas astuciosamente terem rescindido o contrato do autor para obstar o seu direito estabilidade prevista na resolu o Como j dito e repita se a estabilidade conferida ao reclamante e que Ihe garante o direito reintegra o decorre do reconhecimento do grupo econ mico pois ao olhar do empregado sempre existiu apenas um empregador a quem prestou servi os e a quem beneficiou atrav s de sua for a de trabalho N o havendo solu o de continuidade ao contr rio do que alega a recorrente h de se aplicar a resolu o em tela 49 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os
135. aulo Beck Convocado Processo n 0006500 40 2001 5 04 0025 AP Publica o em 09 04 10 2 57 EMENTA INTERVALO INTRAJORNADA CONCESS O IRREGULAR TRABALHO CONT NUO EM PER ODO SUPERIOR A SEIS HORAS irregular a exig ncia de trabalho por per odo ininterrupto superior a seis horas ainda que haja concess o do per odo integral de intervalo no turno contr rio pois n o atende s finalidades do art 71 da CLT norma que visa a resguardar a sa de e a seguran a do trabalhador Apelo obreiro provido no particular 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 00342 2009 732 04 00 6 RO Publica o em 09 03 10 2 58 EMENTA TRABALHO CONT NUO EM C MARA FRIA SUPRESS O DO INTERVALO PREVISTO NO ART 253 DA CLT O intervalo de 20 minutos a cada 1h40min de trabalho ininterrupto em c mara fria deve ser computado como de trabalho efetivo CLT art 253 Dessa forma a supress o do seu gozo confere ao empregado o direito de adicionar esses minutos na sua jornada de trabalho COLOCA O E RETIRADA DO UNIFORME TEMPO DISPOSI O DO EMPREGADOR Sendo obrigat rio o uso de uniforme a coloca o e retirada deste representam etapas pr via e posterior da presta o de servi os por m indissoci veis da jornada de trabalho A troca de uniformes nada mais do que a execu o de uma ordem do empregador Assim nos termos do art 4 da CLT inclui se esse per odo na jornada de trabalho do empreg
136. azos para recursos dos resultados das decis es dadas aos recursos de entrega de documentos e lista de aprovados em cada fase em ordem decrescente de classifica o lista final de aprovados com as respectivas notas bem como a data da posse b O intervalo entre uma prova e outra n o ser inferior a trinta dias c O concurso ser conclu do no prazo m ximo de dezoito meses contados desde a data da primeira fase e at a data da posse Grifamos d Toda altera o no cronograma ser devidamente motivada e publicada em edital e ou na internet com no m nimo 10 dias de anteced ncia Publicada no DJ de 7 12 2006 se o 1 p ginas 1472 1473 j com as altera es da Resolu o 24 publicada no DJ de 13 12 2007 se o 1 p g 1155 69 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio II Em todas as provas de todas as fases a banca examinadora ser obrigada a publicar em di rio oficial e ou na internet dois dias ap s a realiza o de cada prova o gabarito Grifamos devidamente fundamentado constando expressamente a norma legal s mula entendimento doutrin rio ou jurisprudencial em que se fundamentou o referido gabarito Com exce o somente da prova oral que obedecer ao inciso V deste art
137. belece o artigo 47 par grafo nico do C digo de Processo Civil O relator explicou que a validade do mandado de seguran a depende de que todos os litisconsortes do processo sejam devidamente citados e quando isso n o ocorre o Juiz deve determinar que o autor promova a cita o destes e caso descumprida a determina o imp e se o indeferimento da peti o inicial E o que disp e o art 267 IV do C digo de Processo Civil Assim com o fim de resguardar o direito ampla defesa e ao contradit rio de todos os envolvidos na quest o o relator determinou o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o RS para que aqueles exclu dos sejam devidamente citados Todos os atos processuais posteriores referida cita o foram tamb m declarados nulos A decis o da SDI 2 foi aprovada por unanimidade 5 3 40 Primeira Turma reconhece v nculo em contrato de est gio considerado desvirtuado RR 303700 66 2003 5 03 0075 Veiculada em 12 04 10 Embora o artigo 4 da Lei n 6 594 77disponha que o est gio n o cria v nculo empregat cio de qualquer natureza a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reformou decis o anterior e reconheceu o v nculo de emprego entre um estagi rio e o Banco Santander Brasil S A A Turma concluiu que o contrato foi desvirtuado de sua real finalidade Apesar de ainda cursar o primeiro semestre de Direito o estudante conseguiu vaga para est gio no banco No entanto
138. bilizava as suas pretens es esclareceu o ministro Ao final a maioria dos ministros da SDI 1 concordaram com o ministro Vieira de que o Tribunal Regional analisou adequadamente o recurso Decidiram ent o que a nulidade da decis o regional proposta pelo empregado n o poderia ser aceita Assim os embargos do empregado foram rejeitados n o conhecidos O ac rd o ser redigido pelo ministro Vieira de Mello Filho e o ministro Brito Pereira apresentar voto vencido 5 3 54 Associa o Nacional de Fumicultores consegue suspender obriga o exigida pelo Minist rio P blico ROMS 43600 11 2008 5 09 0909 Veiculada em 15 04 10 A Associa o Nacional de Produtores de Fumo AFUBRA conseguiu suspender decis o liminar da 18a Vara do Trabalho de Curitiba que havia exigido mudan as nos contratos de compra e venda entre empresas e os produtores de fumo supostamente intermediados pela associa o A Se o II de Diss dios Individuais acolheu o recurso ordin rio proposto pela AFUBRA Ap s o t rmino de investiga o acerca de suposto trabalho de menores na cultura de fumo o Minist rio P blico do Trabalho da 92 Regi o PR ajuizou a o civil p blica na 182 Vara do Trabalho de Curitiba contra a AFUBRA requerendo que a associa o sob pena de multa deixasse imediatamente de intermediar contratos lesivos aos produtores de fumo da regi o O juiz de primeiro grau aceitou antecipadamente o pedido do MPT ressaltando a verossimilhan
139. blica o em 06 04 10 2 19 EMENTA AGRAVO DE PETI O DA EXEQUENTE CL USULA PENAL O descumprimento de acordo consubstanciado em presta es sucessivas causa a incid ncia da cl usula penal sobre o valor total da d vida considerado o teor do art 891 da CLT ao prever o vencimento antecipado das presta es que sucederem aquela n o satisfeita ou paga em atraso 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Zoratto Sanvicente Processo n 0151400 87 2008 5 04 0020 AP Publica o em11 03 10 2 20 EMENTA SUBMISS O DA DEMANDA COMISS O DE CONCILIA O PR VIA EXTIN O DO FEITO A aus ncia de submiss o de demanda de natureza trabalhista Comiss o de Concilia o Pr via n o autoriza a extin o do processo sem resolu o do m rito Aplica o da S mula n 35 deste Tribunal Recurso desprovido 5a Turma Relator o Exmo Juiz Jo o Batista de Matos Danda Convocado Processo n 0000200 15 2009 5 04 0241 RO Publica o em 08 04 10 2 21 EMENTA RECURSO DAS RECLAMADAS INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO A Justi a do Trabalho competente nos termos do disposto no artigo 114 da Constitui o para processar e julgar pretens o relativa suplementa o de aposentadoria proveniente de rg o previdenci rio institu do e mantido pela ex empregadora por se tratar de verba de n tida fei o salarial Provimento negado 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n
140. blica o em 18 03 10 2 26 EMENTA RESCIS O DO CONTRATO GRATIFICA O PAGA POR LIBERALIDADE NATUREZA REMUNERAT RIA INCID NCIA DE IMPOSTO DE RENDA A gratifica o paga por liberalidade patronal no momento da despedida na falta de expressa previs o contratual legal ou normativa acerca da sua natureza enquadra se no art 457 8 2 da CLT Incidem na forma da lei os descontos fiscais 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 00104 2007 008 04 00 8 RO Publica o em 19 03 10 2 27 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DA UNI O INSS ACORDO CELEBRADO POR PESSOAS F SICAS SEM RECONHECIMENTO DE V NCULO DE EMPREGO O art 22 da Lei n 8 212 91 dirigido expressamente s empresas conceito equivalente ao de pessoa jur dica ou pessoa f sica equiparada a empresa Assim tratando a hip tese de tomador de servi os pessoa f sica n o lhe poss vel atribuir responsabilza o pelo recolhimento de contribui es previdenci rias decorrentes do acordo firmado Recurso n o provido 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Zoratto Sanvicente Processo n 1044000 20 2008 5 04 0271 RO Publica o em 06 04 10 56 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 v
141. c pio de menor gravosidade pois n o se teria ainda o valor l quido e certo da condena o Mesmo porque houvera no caso a oferta de outro bem para a garantia do d bito fato que j n o autoriza a aplica o rigorosa da ordem estabelecida no art 655 do C digo de Processo Civil concluiu O ministro citou o item III da S mula 417 do TST que disp e em se tratando de execu o provis ria fere direito l quido e certo do impetrante a determina o de penhora em dinheiro quando nomeados outros bens penhora pois o executado tem direito a que a execu o se processe da forma que lhe seja menos gravosa nos termos do art 620 do CPC 5 3 52 SDC sindicato tem que respeitar princ pio constitucional da unicidade de representa o RODC 2003300 76 2008 5 02 0000 Veiculada em 15 04 10 A concess o de registro sindical pelo Minist rio do Trabalho e Emprego n o afasta a necessidade de verifica o do cumprimento do princ pio da unicidade de representa o sindical previsto na Constitui o Federal artigo 8 II Por essa raz o apesar de o SIMPI Sindicato da Micro e Pequena Ind stria do Tipo Artesanal do Estado de S o Paulo possuir registro fornecido pelo MTE n o tem legitimidade para representar a categoria econ mica que pretende uma vez que existe entidade mais antiga com essa finalidade A decis o da Se o de Diss dios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho ao negar provimento ao recurso
142. ciso I do artigo 114 da Constitui o nos moldes da interpreta o dada pelo Supremo Tribunal Federal Declinada a compet ncia para a Justi a Comum Estadual 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00124 2009 791 04 00 9 RO Publica o em 22 03 10 2 24 EMENTA CUSTAS PROCESSUAIS ISEN O DO PAGAMENTO Hip tese em que a autora isenta do pagamento das custas processuais por for a do disposto no artigo 606 8 2 da CLT que estende s entidades sindicais com exce o do foro especial os privil gios da Fazenda P blica para cobran a da d vida ativa no caso de cobran a judicial da contribui o sindical Recurso provido 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Beatriz Condessa Ferreira Processo n 00391 2007 103 04 00 2 RO Publica o em 08 04 10 2 25 EMENTA Incompet ncia material da Justi a do Trabalho Servidora p blica estadual Contrato tempor rio emergencial V nculo jur dico de natureza administrativa Em conformidade com o decidido pelo Plen rio do Supremo Tribunal Federal nos autos da ADIN n 3 395 MC DF int rprete ltimo que da Constitui o Federal conclui se pela incompet ncia material da Justi a do Trabalho para dirimir conflitos em que a servidora admitida mediante contrato tempor rio emergencial requer parcelas da decorrentes 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00203 2007 030 04 00 O RO Pu
143. conduta da v tima Nesse sentido oportuna a transcri o do entendimento de Sebasti o Geraldo de Oliveira na obra Indeniza es por Acidente do Trabalho ou Doen a Ocupacional 4a Edi o Editora Ltr p g 145 Fica caracterizada a culpa exclusiva da v tima quando a causa nica do acidente do trabalho tiver sido a sua conduta sem qualquer liga o com o descumprimento das normas legais contratuais convencionais regulamentares t cnicas ou do dever legal de cautela por parte do empregador grifou se Em peti o inicial o reclamante narra que caiu de uma escada enquanto realizava a instala o de uma linha telef nica junto a um poste de luz no munic pio de Bossoroca Diz que ao colocar o talabarte ao redor do poste para realizar a tarefa a escada virou pois n o havia nenhum outro empregado a segurando vindo a cair de uma altura de 5 metros causando les o grave no punho direito Relata que foi assistido pelo colega L F G F que na hora do acidente estava na central localizada a uma dist ncia de 10 metros do local da queda Em defesa a reclamada sustenta que o reclamante por iniciativa exclusivamente sua e contrariando completamente as normas de seguran a do trabalho deu in cio aos procedimentos de reparo anteriormente chegada do auxiliar L F G F Argumenta que n o pode responder pela imprud ncia do reclamante que por ato unilateral assumiu o risco de iniciar o servi o sem a chegada do seu ass
144. cou doente incapacitada para o trabalho precocemente A senten a foi determinada na inst ncia inicial e mantida na Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho A empregada trabalhava no setor de pr refile retirando cartilagem de paletas de porco quando foi acometida por doen a que lhe incapacitou tanto para as fun es laborais quanto para tarefas rotineiras mais simples do lar Em consequ ncia foi aposentada aos 30 anos de idade O juiz reconheceu que a neglig ncia do empregador concorreu para a les o da empregada e o condenou ao pagamento da indeniza o Ao examinar o recurso de revista da empresa na Quinta Turma o ministro Emmanoel Pereira constatou que a decis o mantida na inst ncia regional estava correta pois embora o laudo pericial n o tenha sido conclusivo registros testemunhais deixaram claro que havia nexo de causalidade entre o trabalho desempenhado pela empregada e a doen a que a acometeu alega o da empresa de que o valor da condena o foi exagerado o relator ressaltou que a doen a al m de ter levado a empregada ainda jovem aposentadoria a impossibilitou para realizar 98 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio as coisas mais simples do dia a dia e rotineiras do
145. culada em 08 04 10 A quita o concedida por empregado perante Comiss o de Concilia o Pr via CCP abrange apenas as quest es que forem submetidas ao rg o conciliador n o impedindo que o trabalhador pleiteie judicialmente outros direitos ainda que conste cl usula dando quita o geral Trata se no caso de indisponibilidade de direitos trabalhistas que segundo o ministro Mauricio Godinho Delgado significa que o trabalhador por ren ncia ou por ato bilateral negociado com o empregador atrav s de transa o n o pode dispor de seus direitos sendo nulo o ato com essa pretens o O assunto foi tema de debate na Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao ser julgado recurso de revista relatado pelo ministro Aloysio Corr a da Veiga em que conforme registrou o 99 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio Tribunal Regional do Trabalho da 3a Regi o MG a quita o feita em acordo extrajudicial assinado perante comiss o de solu o de conflitos individuais abrangeu apenas as parcelas especificadas no termo de transa o e n o envolveu todos os pedidos formulados em juizo Para o ministro Aloysio a decis o do TRT declarando que o acordo n o tem efic cia liberat ria geral viol
146. da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 43 Terceira Turma considera legal pens o fixada com base em expectativa de vida RR 9951700 35 2006 5 09 0005 Veiculada em 13 04 10 A obriga o do empregador de pagar pens o mensal a empregado acidentado pode ser limitada expectativa de vida do brasileiro A possibilidade de limitar no tempo o pagamento de pens o mensal pela redu o da capacidade de servi o de um trabalhador que adquiriu doen a profissional foi discutida na Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho Com fundamento em voto de autoria do ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira por unanimidade o colegiado confirmou que a pens o devida a empregado acidentado limitada expectativa de vida n o ofende o princ pio da repara o integral que orienta o sistema de responsabilidade civil Ainda segundo o relator o artigo 950 do C digo Civil Brasileiro assegura v tima que sofreu redu o total ou parcial na sua capacidade de trabalho al m das despesas do tratamento e lucros cessantes at o fim da convalescen a uma pens o correspondente import ncia do trabalho para o qual se inabilitou na propor o da incapacidade Foi o que aconteceu com um trabalhador contratado pela CNH Latin Am rica Ltda em dezemb
147. da Resolu o 75 do Conselho Nacional de Justi a para o ingresso na magistratura brasileira Publicada no dia 21 05 09 Jo o Bosco Ramos da Rocha Professor de Direito p s graduado em direito p blico e privado Introdu o O texto est dividido em tr s partes A primeira cont m uma panor mica sobre os rg os do Conselho Nacional de Justi a CNJ do Conselho Nacional do Minist rio P blico CNMP e do Conselho da Justi a Federal CJF cotejando as suas resolu es que disp em sobre o ingresso em concursos p blicos das respectivas carreiras jur dicas com especial destaque cria o da Resolu o 75 do CNJ com algumas reflex es e uma proposta de altera o da resolu o Na segunda parte ousaremos fazer a hermen utica de alguns artigos da Resolu o 75 bem como sua implica o para a ci ncia jur dica Concluiremos observando os aspectos relevantes da mat ria jur dica tratada considerados sob a lente dos princ pios constitucionais da transpar ncia publicidade e da motiva o racional identificada avivando o direito do concursandos e asseverando a discuss o no que se refere a um poss vel controle de constitucionalidade onde temos de um lado a Resolu o 75 e do outro o inciso I do Art 37 da CRFB 88 Os Conselhos e suas Resolu es sobre o ingresso nas carreiras jur dicas via concurso p blico O Conselho Nacional de Justi a CNJ criado atrav s da Emenda Constitucional EC n 45 em 2004 em funciona
148. da obriga o por meio desse t tulo de cr dito O prazo entre o dep sito e a libera o do valor decorre de procedimento banc rio 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0028100 76 2007 5 04 0003 AP Publica o em 05 04 10 2 9 EMENTA AGRAVOS DE PETI O DESCONSIDERA O DA PESSOA JUR DICA RESPONSABILIDADE DE S CIO RETIRANTE A s cia que se retira da sociedade empresarial legitimada para responder execu o com seus bens mesmo quando j findo o contrato de trabalho entabulado com a exequente Os s cios inclusive os retirantes devem ser responsabilizados pelo pagamento integral da d vida n o havendo falar em limita o ao per odo em que se beneficiou da for a de trabalho do obreiro mormente quando h il cito trabalhista consubstanciado na sonega o de parcelas de natureza alimentar ou mesmo quando ocorre extin o irregular da sociedade sem a quita o integral dos d bitos trabalhistas 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 00171 2004 012 04 00 9 AP Publica o em 07 04 10 2 10 EMENTA DIRECIONAMENTO DA EXECU O EX S CIO Hip tese em que o ex s cio que sempre exerceu cargo de s cio gerente se retirou do quadro societ rio e permaneceu representando os interesses da empresa executada o que autoriza o direcionamento da execu o contra si Provimento negado 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al H
149. da suspens o do contrato do trabalhador o artigo 476 da CLT s autorizava a suspens o para participa o do empregado em cursos de qualifica o profissional o que n o era a hip tese do processo Para a ministra Dora Costa a aus ncia de pronunciamento do TRT sobre a previs o da suspens o em acordo coletivo de fato impede a empresa de argumentar contra a condena o ao pagamento dos sal rios do per odo em que o empregado ficou afastado nos termos do acordo Por isso a relatora anulou a decis o Regional nos embargos de declara o e determinou o retorno do processo quele Tribunal para reexame exclusivamente acerca da suspens o do contrato de trabalho prevista em norma coletiva 5 3 56 Terceira Turma vale transporte n o se submete a restri es quanto dist ncia ou tipo de trajeto do trabalhador RR 89200 49 2006 5 19 0003 Veiculada em 15 04 10 Por considerar o vale transporte um direito sem restri es quanto dist ncia ou ao tipo do trajeto realizado pelo trabalhador se urbano ou rural a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu aos funcion rios do Banco do Nordeste do Brasil o direito de receber esse benef cio que havia sido suspenso pela empresa A Turma deu provimento ao recurso de revista do Minist rio P blico do Trabalho da 19a Regi o AL 121 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os
150. dado se tivesse estabelecido a equipara o empresa definida como empregador no caput do art 2 porquanto tais pessoas f sicas ou jur dicas det m o status de empregadores no seu sentido pr prio Em verdade d se a equipara o ao empreendedor da atividade econ mica e por essa equipara o s o empregadores tamb m E muito embora n o objetivem o lucro conforme se depreende dos seus estatutos sociais fis 379 e 413 inegavelmente na forma do art 3 da Lei n 5 764 71 as cooperativas reclamadas exercem atividade econ mica sendo not rio o crescimento das referidas entidades no segmento da presta o de servi os m dicos A inger ncia de uma sobre a outra a seu turno torna se evidente diante da prova produzida nos autos fazendo incidir na esp cie o 8 2 do art 2 da CLT ao dispor que Sempre que uma ou mais empresas tendo embora cada uma delas personalidade jur dica pr pria estiverem sob a dire o controle ou administra o de outra constituindo grupo industrial comercial ou de qualquer outra atividade econ mica ser o para os efeitos da rela o de emprego solidariamente respons veis a empresa principal e cada uma das subordinadas Frisa se que o reconhecimento da forma o de grupo econ mico no processo trabalhista n o se submete tipifica o legal imposta por outros ramos do direito desde que presentes nas 47 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Reg
151. dag gico punitiva sem que isso signifique a ado o do instituto norte americano do punitive damages Presente tais aspectos alguns crit rios devem ser definidos para a fixa o do quantum indenizat rio Al m disso dever se ter presente que a indeniza o n o pode ser excessiva parte que indeniza e ensejar uma fonte de enriquecimento indevido da v tima Tamb m n o pode ser fixada em valores irris rios e apenas simb licos A doutrina e a jurisprud ncia t m se louvado de alguns fatores que podem ser considerados no arbitramento da indeniza o do dano moral a o bem jur dico danificado e a extens o da repercuss o do agravo na vida privada e social da v tima isto a intensidade e a dura o do sofrimento experimentado assim como a perda das chances da vida e dos prazeres da vida social ou da vida ntima b a intensidade do nimo em ofender determinado pelo dolo ou culpa do ofensor c a condi o econ mica do respons vel pela les o d em determinadas casos o n vel econ mico e a condi o particular e social do ofendido Por outro lado um elemento importante a ser considerado a equidade e para tanto invoca se analogicamente o disposto no par grafo nico do art 953 do CC que permite o juiz fazer justi a no caso concreto inclusive corrigindo distor es pela aplica o tamb m anal gica do par grafo nico do art 944 do CC Se houver excessiva despropor o entre a gravidade da culpa e
152. das o que contraria a norma constitucional em tela Autoriza tamb m tal ila o a norma extra da do art 121 da Lei n 8 213 91 que disp e sobre o Plano de Benef cios da Previd ncia Social cuja reda o a seguinte o pagamento pela Previd ncia Social das presta es por acidente do trabalho n o exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem Conforme j salientou a magistrada da origem eventual benef cio pago pela Previd ncia Social ou aposentadoria complementar percebida pelo empregado n o deve ser deduzido da base de c lculo da indeniza o por dano material fixada tendo em vista a natureza jur dica diversa de tais parcelas O pensionamento deferido decorre de obriga o advinda de atos il citos e visa repara o de preju zos n o possuindo natureza de presta o aliment cia em sentido pr prio como o montante pago pelo INSS Por tais motivos afasta se tamb m a alega o de que o deferimento de pens o mensal a t tulo de danos materiais geraria acr scimo patrimonial e enriquecimento il cito por parte do postulante que no entender da recorrente n o teria auferido impacto econ mico em raz o 28 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio dos danos sofr
153. de 1 juiz para cada grupo de 100 mil habitantes Na Justi a Trabalhista h 1 7 Magistrados para atender 100 mil habitantes J na Justi a Estadual de 4 a 13 magistrados para atender a um grupo de 100 mil habitantes Somente este retrato do servi o p blico de presta o do servi o de justi a revela a situa o cr tica que se encontra o Poder Judici rio Brasileiro Ainda n o se pode dizer ao certo principalmente devido incipi ncia do trabalho de pesquisa feita pelo CNJ neste relat rio do ano de 2007 Contudo os modelos de presta o do servi o de jurisdi o na Alemanha B lgica e no Uruguai nos traz uma rela o de proporcionalidade de um juiz para cada 7 mil habitantes o que de per si j seria um trabalho herc leo bem distante nos n meros publicados no mesmo relat rio do ano de 2007 al m da quantidade sobre humana de processos que abarrota os gabinetes dos ju zes brasileiros todavia o aspecto que se quer sublinhar seria o confronto da Resolu o 75 com o inciso I in fine do Art 37 da CRFB 88 Por outro lado a Resolu o 75 contendo 90 artigos e seis anexos trata algumas disposi es que nos permitem algumas reflex es 1 Por maiores que sejam o ius esperneand o certo que uma nova realidade veio baila no Universo Jur dico Brasileiro Tanto o Conselho Nacional de Justi a CNJ quanto o Conselho Nacional o Minist rio P blico CNMP est o legislando com base O primeiro no j citado inciso I do 8 4 d
154. de a ser declarada em raz o disso Veja se inclusive que o pr prio reclamante quem formula em inicial a sua pretens o indenizat ria em sal rios m nimos item c fl 15 Por outro lado tem em parte raz o o reclamante quando requer seja observada a remunera o percebida conforme ora se explicita entendimento deste relator que a base de c lculo do pensionamento deve ser a ltima remunera o percebida pelo reclamante paga pela empresa nela incluindo se as parcelas que normalmente vinham sendo pagas descabendo aqui cogitar se de parcelas que tem fato gerador pr prio se pagas como ltima remunera o devem ser consideradas para atender o princ pio da repara o integral Deve ser observado ainda o teor da S mula 490 do STF que assim disp e A pens o correspondente indeniza o oriunda de responsabilidade civil deve ser calculada com base no sal rio m nimo vigente ao tempo da senten a e ajustar se s varia es ulteriores Este entendimento jurisprudencial emanado pela Suprema Corte na d cada de 70 continua em pleno vigor e ao contr rio do que alega o reclamante em recurso n o conflita com o disposto na ltima parte do inciso IV do art 7 da Constitui o pois nos termos da interpreta o conferida pelo STF realizada na S mula Vinculante n 4 a veda o de utiliza o do sal rio m nimo para qualquer fim se restringe utiliza o do mesmo como indexador de base de c lculo de
155. de pior progn stico somando se ao risco de operar pacientes em lit gio ou conflito previdenci rio e O quadro do ombro na sua forma aguda bem como do cotovelo no epis dio relatado como relacionado ao descascar ab bora pode ser relacionado ao trabalho t o somente para aquele per odo uma vez que esteve assintom tica ap s este relato p gina 114 em 22 05 93 de ressaltar que o reclamado concorda com as conclus es periciais como se v nas fls 309 314 A prova oral de sua parte fls 196 199 vem a demonstrar que nada obstante a predisposi o degenerativa mencionada no laudo as condi es de trabalho da autora notadamente o esfor o f sico com levantamento de peso excessivo atuaram como fator contributivo ou agravante para as mol stias das quais foi acometida Nesse contexto endossa se o entendimento adotado na origem acerca da exist ncia de risco ergon mico nas atividades exercidas pela reclamante em face de erguer objetos notadamente panelas grandes com ou sem o aux lio de colegas Os argumentos da recorrente n o s o suficientes para afastar o nexo concausal inferido da prova pericial e oral do que se conclui ter ocorrido doen a ocupacional equiparada a acidente do trabalho artigos 20 I e 21 da Lei 8 213 91 na forma como entendeu o Julgador de primeiro grau Trata se portanto de doen a que foi agravada dentre outros fatores pelo trabalho exercido em prol da reclamada Pertinente o entendimento d
156. de um mini processo em que as pe as s o anexadas para a confec o da senten a Este procedimento deveria ser adotado como forma o mais pr ximo poss vel daquilo que de fato o magistrado ir fazer Procedimento semelhante ao adotado para verificar se um motorista dirige de fato um carro Assim todas as provas pr ticas de elabora o de senten a deveriam ser acompanhadas de pe as reais ou no m nimo o mais pr ximo poss vel da realidade na segunda fase a qual faz alus o o Art 49 8 Antes de publicar a rela o dos aprovados na prova escrita conforme sustenta o Art 56 deveria haver a publica o de um gabarito e possibilidade de recursos conforme j sustentamos na primeira parte deste artigo Nesta linha estamos firme no entendimento de que o concurso p blico e n o secreto sendo certo que n o se tem como recorrer a algo que n o se sabe qual foi o par metro de an lise Qual a r gua que mediu Este artigo 56 de uma ilogicidade e falta de 8 Poder ser acessada no endere o http www cnj jus br images stories docs cnj resolucao rescnj 75 pdf a Par grafo nico do Art 48 da Resolu o 75 do CNJ A comiss o examinadora dever considerar em cada quest o o conhecimento sobre o tema a utiliza o correta do idioma oficial Grifamos e a capacidade de exposi o 71 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten
157. dependentemente de qualquer outro procedimento para configur la seja notifica o interpela o ou cita o Nesses casos eventual purga o da mora fica condicionada anu ncia do atleta empregado pois pretendendo sua libera o a purga o se torna in til ao credor que ent o poder enjeit la nos termos do art 395 par grafo nico do C digo Civil Cai por terra especialmente a possibilidade de purga o da mora pelo devedor fundamentada na anterioridade da cita o uma vez que o ato citat rio nesses casos totalmente dispens vel e irrelevante para a mora ex re Nesse sentido MANDADO DE SEGURAN A ATLETA LIMINAR ENTREGA DO ATESTADO LIBERAT RIO DO PASSE N o ilegal a decis o que apreciando pedido liminar determina a imediata entrega do atestado liberat rio do passe ao atleta quando evidenciada a mora contumaz a que se refere o art 31 da Lei n 9 615 98 configuradora da rescis o indireta Esse dispositivo inclui como motivo ensejador da mora n o s o atraso no pagamento de sal rios por tr s meses mas tamb m a aus ncia de recolhimento das contribui es para o FGTS e para a Previd ncia Social O ajuizamento de a o de consigna o em pagamento ap s a consuma o do prazo nele previsto n o tem o cond o de descaracterizar a mora contumaz caindo no vazio o argumento de que o atraso no pagamento dos sal rios deu se por culpa do empregado De outro lado evidenciada a mora contumaz
158. diu ent o a penhora do valor remanescente da conta do FGTS O pedido foi negado em primeira inst ncia e a m e recorreu O Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul TJRS acabou por confirmar a senten a afirmando que as hip teses para levantar o FGTS listadas no artigo 20 da Lei n 8036 de 1990 seriam taxativas e n o prev em o pagamento de pens o aliment cia No recurso ao STJ a defesa alegou que as hip teses do artigo 20 seriam exemplificativas e n o taxativas Apontou se tamb m a grande relev ncia do pagamento da verba alimentar e diss dio jurisprudencial julgados com diferentes conclus es sobre o mesmo tema No seu voto o relator ministro Massami Uyeda considerou que o objetivo do FGTS proteger o trabalhador de demiss o sem justa causa e tamb m na aposentadoria Tamb m prev a prote o dos dependentes do trabalhador Para o ministro seria claro que as situa es elencadas na Lei n 8 036 t m car ter exemplificativo e n o esgotariam as hip teses para o levantamento do Fundo pois n o seria poss vel para a lei prever todas as necessidades e urg ncias do trabalhador O ministro tamb m considerou que o pagamento da pens o alimentar estaria de acordo com o princ pio da Dignidade da Pessoa Humana A presta o dos alimentos por envolver a pr pria subsist ncia dos dependentes do trabalhador deve ser necessariamente atendida mesmo que para tanto penhore se o FGTS concluiu o ministro 5 2 4 Esto
159. do pela origem a t tulo de indeniza o por danos materiais j que a reclamada contra ele insurge se sob o argumento de que o reclamante n o sofreu preju zo material na medida em que percebe hoje renda mensal superior a que percebia quando seu empregado Em rela o a tal quest o a senten a recorrida encontra amparo no artigo 1 539 do CC 1916 atual art 950 do CCB diploma legal vigente poca do contrato de trabalho do reclamante que expresso no sentido de que Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido n o possa exercer o seu of cio ou profiss o ou se lhe diminua o valor do trabalho a indeniza o al m das despesas do tratamento e lucros cessantes at o fim da convalescen a inclu ra uma pens o correspondente import ncia do trabalho para que se inabilitou ou da deprecia o que ele sofreu A prova t cnica dos autos inequ voca no sentido de que as les es apresentadas pelo reclamante em raz o do acidente t pico e da doen a ocupacional s o irrevers veis e determinam a sua restri o funcional Assim o fato de o reclamante estar aposentado e de perceber o devido benef cio previdenci rio n o elimina nem compensa a indeniza o devida pelo empregador salientando se que houve deprecia o da capacidade laboral O laudo m dico ortop dico s fls 368 78 complementado s fls 401 2 realizado pelo perito Dr Carlos R Maltz atesta a limita o de flex o do punho direito do reclama
160. do que com o passar do tempo as condi es f sicas da obreira foram se deteriorando A quest o relativa exist ncia de doen a ocupacional equiparada a acidente do trabalho conduz ao exame do nexo causal E entendimento deste Relator que este deve ser analisado com anterioridade pois se a doen a ou acidente n o possuir rela o com o trabalho n o h por que se perquirir acerca de culpa e de dano Ocorre que o nexo causal a liga o entre a conduta do empregador e o dano que n o se concretiza no caso de ser decorrente de fato exclusivo da v tima fato de terceiro caso fortuito ou for a maior No caso presente o laudo pericial m dico fls 237 260 consigna quanto etiologia da doen a da autora verbis e A reclamante apresenta limita o funcional est inapta para seu trabalho e no momento para outras atividades tamb m e O quadro incapacitante est relacionado e 1 lombalgia cr nica no momento sem sinais de dor ci tica Tem dor referida a coxa esquerda Tem TC De coluna com h rnia discal L5 S1 e Dor cr nica em membro superior esquerdo e N o enquadro a situa o atual como relacionada ao trabalho por tratar se de quadro de dor complexa regional com m ltiplos fatores conforme o trabalho do grupo de doen as ocupacionais do HCPA e Quanto aos quadros relatados no processo e 1 Bursite e tendinite do ombro e 2 Epicondilite cotovelo e 3 S ndrome do t nel do carpo e 4 Cervico
161. dos id nticos aos do reclamante Nem mesmo o depoimento deste posteriormente como testemunha daquele capaz de configurar falta de isen o de nimo por interesse no resultado do processo ou inimizade ntima com o ex empregador Cabe ao juiz nesses casos m xima cautela ao ponderar toda a prova produzida sopesando o depoimento da testemunha contraditada com maior rigor Aplica o da S mula n 357 do Egr gio Tribunal Superior do Trabalho 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 1024500 56 2005 5 04 0211 RO Publica o em 08 04 10 2 81 EMENTA CONTRADITA N o torna suspeita a testemunha o fato de ter ajuizado reclamat ria trabalhista contra o mesmo empregador ainda que com pedidos id nticos Aplica o da S mula n 357 do TST 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Cleusa Regina Halfen Processo n 00484 2007 252 04 00 5 RO Publica o em 22 03 10 2 82 EMENTA HORAS EXTRAS TEMPO A DISPOSI O DO EMPREGADOR O tempo gasto pelo empregado para troca de uniforme e refei o matinal no in cio da jornada de trabalho conforme admitido pela demandada caracteriza se como tempo disposi o do empregador O tempo despendido pelo empregado em filas no refeit rio da empresa quando do intervalo para alimenta o n o caracteriza tempo disposi o do empregador Apelo parcialmente provido ADICIONAL DE HORAS EXTRAS REGIME COMPENSATORIO IRREGULAR Sendo irregular o regi
162. e RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 Efeitos de Decis o Transitada em Julgado Institui o do RJU e Compet ncia 3 A relatora frisou que tendo havido a extin o do contrato do trabalho e n o sendo poss vel aplicar um regime h brido seria necess rio analisar a compet ncia dos rg os jurisdicionais no presente caso em dois momentos distintos quais sejam antes e depois da institui o do RJU No que tange s parcelas anteriores ao RJU reputou ser da Justi a do Trabalho a compet ncia na linha de v rios precedentes do Supremo No que se refere ao direito a vantagens eventualmente surgidas j na vig ncia do regime estatut rio entendeu que a compet ncia seria da Justi a Comum e citou 80 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio o que decidido por exemplo no AI 367056 AgR RS DJU de 18 5 2007 Constatou que ao contr rio do que decidira a Corte de origem n o estaria inclu da na compet ncia da Justi a do Trabalho estabelecida no art 114 da CF apreciar os efeitos de senten a trabalhista em rela o ao per odo posterior edi o da Lei 8 112 90 Dessa forma acolheu neste ponto a alega o de viola o ao art 114 da CF RE 590880 CE rel
163. e Salin Gon alves Processo n 0014800 23 1993 5 04 0008 AP Publica o em 08 04 10 iisi iss sresererareareraraeara 2 15 Agravo de peti o S cio Redirecionamento da execu o Desconsidera o da personalidade jur dica 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 00160 2004 302 04 00 6 AP Publica o em 19 03 10 is is isisisscsseraneeneraranaerananaanara 2 16 Agravo regimental Deferimento de sequestro Ordem cronol gica de precat rios Credor portador de doen a grave rg o Especial Relatora a Exma Desembargadora Maria Helena Mallmann Processo n 0003297 33 2010 5 04 0000 AGR Publica o em 25 03 10 ssssssssssssrsrsrrsrsrrsrrrsrrrsrrrnsnrerrrrsrens 2 17 Cerceamento de defesa Nulidade do processo Aus ncia de intima o da parte contr ria quanto aos documentos juntados 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krindges Marques Processo n 00598 2008 292 04 00 5 RO Publica o em 18 03 10 ssssessssrsrssrsrssrsrrsrsrrnrrrrnrnnrnrrnrnnrnrneren 2 18 1 Cerceamento de defesa Reclamada que protesta pela oitiva de testemunhas para fins de prova relativa compensa o de jornada Nulidade processual afastada 2 Horas extras devidas Compensa o de jornada Aus ncia absoluta de registros de hor rio 7a Turma Relator o Exmo Juiz Marcelo Gon alves de Oliveira Convocado Processo n 0004700 23 2009 5 04 0016 RO
164. e Sebasti o Geraldo de Oliveira acerca das concausas Para o acidente do trabalho em sentido amplo podem contribuir causas ligadas atividade profissional com outras extralaborais sem qualquer v nculo com a fun o exercida pelo empregado A aceita o da etiologia multicausal n o dispensa a exist ncia de uma causa eficiente decorrente da atividade laboral que haja contribu do diretamente para a doen a do trabalho No caso evidente que o trabalho atuou como fator desencadeante contributivo e ou agravante da doen a ocupacional ainda que esta seja preexistente ou de cunho degenerativo Portanto considerado o conjunto probat rio dos autos conclui se pela exist ncia de causa relacionada ao trabalho ainda que n o tenha sido exclusiva No que tange culpa do r u ela se constitui na inobserv ncia de um dever que o agente devia conhecer e cumprir N o h como repelir a no o de culpa do conceito de dever Diante da constata o supra no sentido de que a doen a tem nexo de causalidade com a atividade exercida em prol da reclamada resta perfeitamente delineada a culpa da demandada Ademais conferindo maior espectro responsabilidade civil arts 186 187 e 927 caput todos do CCB o par grafo nico do art 927 do CCB estabelece regra de responsabilidade sem culpa objetiva quando assim determinado em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para o
165. e administrativa ter atendido a todas as determina es legais A Constitui o Federal inclui entre os direitos sociais a redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a artigo 7 inciso XXII da CF O art 157 da CLT disp e que Cabe s empresas I cumprir e fazer cumprir as normas de seguran a e medicina do trabalho II instruir os empregados atrav s de ordens de servi o quanto s precau es a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doen as ocupacionais A Norma Regulamentadora n 12 da Portaria 3214 78 item 12 2 2 estabelece que As m quinas e os equipamentos com acionamento repetitivo que n o tenham prote o adequada oferecendo risco ao operador devem ter dispositivos apropriados de seguran a para o seu acionamento Em raz o da prova produzida nos autos tem se que n o existe qualquer motivo capaz de determinar a reforma da senten a quanto s obriga es de fazer fixadas visto que as fotos colacionadas s fis 328 333 como bem referiu o juiz de origem fl 367 verso n o se prestam para infirmar os autos de infra o das fis 98 101 n o podendo comprovar a exig ncia relativa aos comandos bimanuais simult neos das botoeiras de modo a n o permitir que uma permane a acionada enquanto o operador aciona a outra e execute a opera o O mesmo ocorrendo com rela o aos dispositivos de prote o das prensas antes de seu funcionamen
166. e de tais considera es e tendo em vista a natureza da repara o que ao mesmo tempo indenizat ria punitiva e preventiva o capital social de R 9 000 00 da r fl 61 que se dedica a atividades com grau de risco 3 fl 172 d se provimento parcial ao recurso ordin rio do Minist rio P blico do Trabalho para condenar a reclamada ao pagamento de indeniza o pelo dano moral coletivo no valor de R 30 000 00 trinta mil reais a ser revertida ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos FDD n o se acolhendo o valor preconizado na peti o inicial de R 150 000 00 por demasiado Es 24 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 1 2 Acidente de trabalho Queda de escada enquanto realizava a instala o de uma linha telef nica junto a um poste de luz Culpa exclusiva da v tima n o comprovada Les es apresentadas em raz o do acidente t pico s o irrevers veis e determinam a sua restri o funcional Aposentadoria com recebimento do devido benef cio previdenci rio n o elimina nem compensa a indeniza o devida pelo empregador Danos morais e materiais devidos 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0009700 64 2006 5 04 0030 RO Publica
167. e do trabalhador seguira as estimativas do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica portanto essa interpreta o n o merecia reforma 5 3 44 SDI 1 determina novo julgamento ap s constatar omiss o de TRT RR 559502 84 1999 5 02 5555 Fase atual E Veiculada em 13 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho ao considerar que houve equ voco no julgamento de um processo determinou seu retorno ao Tribunal Regional do Trabalho da 22 Regi o SP para que o julgue novamente de forma a sanar as omiss es relativas ao tema das diferen as salariais Trata se de a o ajuizada por um empregado da empresa paulista Sodexho do Brasil Comercial Ltda com o objetivo de receber diferen as salariais comparativas a outros colegas com 113 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio base no organograma da empresa O empregado recorreu SDI 1 porque a Primeira Turma do TST rejeitou seu recurso de revista contra decis o do 2 Tribunal Regional que lhe negou as verbas com base nas regras da isonomia salarial estabelecidas no art 461 da CLT enquanto que ele questionou em embargos declarat rios que seus direitos baseavam se no organograma da e
168. e grupo econ mico entre ambas postulando o reconhecimento da unicidade contratual Em defesa fls 70 1 e 190 7 as reclamadas reafirmam a sua condi o de cooperativas sem objeto de lucro na forma de seus estatutos tecendo os mesmos argumentos que ora s o reproduzidos em sede recursal A decis o de primeiro grau declara a unicidade contratual reconhecendo a solidariedade entre as reclamadas pela forma o de um grupo econ mico e a figura de um nico empregador Restou assim fundamentada fls 997 8 Segundo consta na defesa da primeira reclamada nos itens 13 e 14 fl 71 a segunda demandada uma das s cias da primeira Ali consta ainda que a primeira reclamada dirigida tamb m pela segunda al m de por outras s cias A hip tese portanto se insere no dispositivo citado que se refere a empresa sob a dire o de outra O fato de terem personalidade jur dica distinta em momento algum bice ao reconhecimento do grupo econ mico j que o pr prio art 2 82 da CLT alude personalidade jur dica pr pria das empresas que formam o grupo econ mico O fato de as reclamadas serem cooperativas tamb m n o exclui a possibilidade de reconhecimento de grupo econ mico tendo em vista o disposto no art 91 da Lei 5 764 71 46 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa
169. e requeria o pagamento de horas extras para seus associados e determinou a extin o do processo sem resolu o de m rito A relatora do recurso de revista da empresa ministra Dora Maria da Costa chamou a aten o para o fato de que embora a condena o em horas extras decorrentes da extrapola o da jornada conforme requerimento do sindicato tenha por fundamento a jornada registrada nos cart es de ponto n o repercute de forma igualit ria no patrim nio dos trabalhadores Segundo a ministra cada empregado portanto possui situa o f tica e jur dica pr pria o que descaracteriza o car ter homog neo dos interesses envolvidos Assim sendo o fato de existirem peculiaridades nos casos dos substitu dos impede a legitima o do sindicato como substituto processual pois na hora da execu o seria necess ria a individualiza o de cada substitu do para apurar o valor devido Inicialmente a senten a de primeiro grau havia decretado a ilegitimidade ativa do sindicato com a extin o do processo sem resolu o do m rito Mas o Tribunal do Trabalho baiano 52 Regi o afastou a ilegitimidade em grau de recurso e determinou o retorno do processo Vara do Trabalho para an lise do m rito do pedido de horas extras Em novo julgamento o juiz concluiu improcedentes os pedidos No recurso ordin rio o sindicato conseguiu uma vit ria parcial no TRT com a condena o da Petrobras no pagamento de diferen as de horas extras
170. ecializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 decidiu por unanimidade manter o posicionamento adotado pela Segunda Turma que condenou a Copel Distribui o S A ao pagamento de horas extraordin rias por n o conceder o intervalo descanso de 15 minutos funcion ria que trabalhou em sobrejornada prorroga o do hor rio A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a empresa ao pagamento de horas extras pela n o observa o da obrigatoriedade da concess o do intervalo no caso de trabalho em jornada extraordin ria conforme disposto no artigo 384 da CLT A empresa recorreu da condena o SDI 1 sob a alega o de que a Constitui o Federal de 1988 n o havia recepcionado o artigo citado n o sendo devidas portanto as horas extraordin rias A relatora ministra Maria Cristina Peduzzi observou que o caso n o comporta mais discuss o no TST pois a SDI 1 j tem entendimento pacificado no sentido de que o artigo 384 da CLT foi recepcionado pela Constitui o Federal portanto no caso a senten a da Segunda Turma n o merece reforma sendo devidas horas extras decorrentes da n o observ ncia do intervalo de 15 minutos para a mulher antes do trabalho em sobrejornada acrescido do adicional de 50 Breve hist rico Segundo o artigo 5 inciso I da Constitui o Federal homens e mulheres s o iguais em direitos e obriga es Por m o artigo 384 da CLT ensina que em caso de pr
171. efetiva o da promo o Na esp cie n o obstante o Munic pio reclamado n o tenha procedido s avalia es tal omiss o n o acarreta o reconhecimento do direito promo o por merecimento O direito subjetivo que reconhecido ao trabalhador diz com a avalia o e n o com a promo o autom tica Recurso do reclamante n o provido no item 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 00566 2009 802 04 00 4 RO REENEC Publica o em 19 03 10 2 71 EMENTA Recurso inexistente N o conhecimento A aus ncia de instrumento de mandato determina o n o conhecimento do recurso da reclamada por inexistente n o se cogitando ainda da hip tese de mandato t cito em favor da bacharel que o subscreve 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00033 2009 702 04 00 4 RO Publica o em 18 03 10 2 72 EMENTA REEXAME NECESS RIO N O CONHECIMENTO CONDENA O INFERIOR AO LIMITE ESTABELECIDO NO ART 475 CAPUT E 2 DO CPC Na forma do art 475 caput e 8 2 do CPC n o cabe reexame necess rio de senten a cuja condena o n o excede 60 sessenta sal rios m nimos Ado o do entendimento contido na S mula 303 I a do TST EXERCICIO DO CARGO DE CHEFIA FUN O GRATIFICADA Comprovado nos autos que o reclamante exercia de fato cargo de chefia deve ser mantida a condena o da reclamada ao pagamento de Fun o Gratificada prevista em suas nor
172. egada como suposta garantia de emprego n o possu a vig ncia no momento da extin o do contrato de trabalho Para o relator na SDI 2 ministro Emmanoel Pereira pelo fato de a empregada encontrar se apta para o trabalho como ela afirmou e postular a concess o do benef cio de aux lio doen a n o se verifica o fundado receio de dano irrepar vel ou de dif cil repara o art 273 I CPC pela n o concess o imediata da antecipa o dos efeitos da tutela pois incompat vel com seu estado de sa de Sob esse prisma o ministro n o vislumbrou ilegalidade ou abuso de poder que autorizem a antecipa o dos efeitos da tutela pelo que reformou o ac rd o e revogou a liminar concedida 5 3 59 Quarta Turma n o reconhece tutela do Minist rio P blico em recurso ao TST RR 25200 96 2006 5 24 0004 Veiculada em 16 04 10 Por unanimidade de votos a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou n o conheceu recurso de revista do Minist rio P blico do Trabalho da 242 Regi o Mato Grosso do Sul que pretendia a condena o da Dixer Distribuidora de Bebidas em implantar controle de jornada para os vendedores externos com o consequente pagamento de horas extras O relator do caso 123 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Ab
173. egando culpa exclusiva da v tima Sustentou que o figurante maior de idade e em pleno gozo de sua capacidade f sica e mental entrou no rio por sua conta e risco sem a cautela exigida para a situa o e que a conduta imprudente realizada durante o intervalo da jornada de trabalho afasta a responsabilidade e a obriga o de indenizar do empregador Sustentou ainda que a extens o da indeniza o ao marido em caso de falecimento da autora sem que o pedido tenha sido requerido na inicial caracteriza julgamento extra petita al m do pedido Segundo o relator a permiss o para que o empregado entrasse no rio sem a devida seguran a oferecida pelo empregador e sem informa o acerca da periculosidade do local criou um risco desnecess rio e violou o preceito constitucional que prev como direito do trabalhador a redu o dos riscos inerentes ao trabalho nos termos do art 7 inciso XXII Para ele irrelevante o fato de o infort nio ter ocorrido em intervalo intrajornada dedicado s refei es dos empregados E dic o literal do art 21 8 1 da Lei n 8 213 91 a equipara o a acidentes do trabalho os ocorridos nos per odos destinados a refei o ou descanso ou por ocasi o da satisfa o de outras necessidades fisiol gicas no local do trabalho ou durante este ressaltou em seu voto Quanto extens o da pens o ao marido em caso de falecimento da autora a Turma entendeu que tal decis o violou os artigos 128 e
174. egou que parar julgar o m rito do processo seria necess rio o exame das provas e dos fatos alegado pelo candidato o que n o permitido na fase atual S mula 126 do TST Al m disso ele n o teria apresentado decis es anteriores do TST que mostrassem diverg ncias com a do TRT 5 3 32 Danos morais coletivos JT condena empresa jornal stica a pagar R 300 mil AIRR 90040 64 2006 5 04 0007 Veiculada em 09 04 10 A S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo da RBS Zero Hora Editora Jornal stica S A e manteve decis o anterior que a condenou ao pagamento de indeniza o por danos morais coletivos no valor de R 300 mil na a o civil p blica ajuizada pelo Minist rio P blico do Trabalho da 42 Regi o Contra a senten a de primeiro grau Vara do Trabalho que estipulou o valor da condena o em R 500 mil a RBS interp s recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS De acordo com o TRT p de se comprovar por meio dos depoimentos as ofensas e palavras de baixo cal o proferidas a todos os funcion rios da equipe de vendas mas que tamb m atingiam os do setor administrativo que participavam das reuni es porque o ofensor n o distinguia a quem as proferia Ap s elencar alguns fatores que justificaram o valor elevado da condena o o Regional destacou a resist ncia da RBS concilia o por recusa ao Termo de Ajustamento de Conduta e proposta do MPT de acordo judicial o que
175. eira com a fun o de fazer o controle da atua o administrativa financeira e do cumprimento dos deveres funcionais dos ju zes 2 Se o 1 em 21 5 09 p 72 75 e no DJ e n 80 2009 em 21 5 09 p 3 19 67 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio EFEITOS CONCURSO VERIFICA O DEN NCIAS _ COMPROVA O IRREGULARIDADES ANULA O CONCURSO APLICA O SAN ES EXTRA O C PIAS ENVIO MINIST RIO P BLICO A quest o dos concursos p blicos latente no Brasil principalmente para os concursos jur dicos em diversas carreiras Um verdadeiro batalh o de jovens busca seu espa o profissional atrav s desse instrumento O modelo de escolha da magistratura brasileira o dos concursos p blicos por m vive se o dilema de ter por um lado Ju zes assoberbados de trabalho com infra estrutura que n o condiz com a que se espera da presta o do servi o judicial e por outro a car ncia de ju zes algo que daria para escrever in meros artigos sobre o tema Com rela o a isto o CNJ apresenta que em 2007 existiam na Justi a Federal 1447 magistrados sendo 138 em 2 grau e 1050 no 1 grau 26 nas turmas recursais e 233 nos juizados especiais civis federais Numa rela o incr vel de menos
176. elatora a Exma Desembargadora Cleusa Regina Halfen Processo n 00484 2007 252 04 00 5 RO Publica o em 18 03 10 sssssissessriisserrrirrrrrnnrererrrrrrns 2 82 1 Troca de uniforme e refei o matinal no in cio da jornada de trabalho Tempo disposi o do empregador 2 Tempo nas filas no refeit rio da empresa quando do intervalo para alimenta o N o caracteriza tempo disposi o do empregador 3 Regime compensat rio irregular Devidas horas extras 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova Processo n 01212 2006 203 04 00 1 RO Publica o em 30 03 10 iiiiisisisisissasenemaranara 2 83 V nculo de emprego Reconhecimento Ente p blico Fraude na celebra o de contrato de presta o de servi os com as cooperativas reclamadas Compet ncia da Justi a do Trabalho 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Flavia Lorena Pacheco Processo n 0043200 47 2009 5 04 0732 RO Publica o em 11 03 10 ii ia 3 Artigos 3 1 As implica es da Resolu o 75 do Conselho Nacional de Justi a para o 3 2 A configura o da mora contumaz do art 31 da Lei Pel Tiago Silveira de Faria s assescscscscasesisaadadidssiadanaisi soa again de sc i in iA a Ria DE ho i Adam a sis iMac Riad diga dadas 4 Not cias volta ao sum rio ingresso na magistratura brasileira Jo o B s Ramos d ROCh dis sasasnaagaaa cara aadas doa an Aa A dada san a aa And
177. ema 12x36 Comprova o do labor em feriado Devido o pagamento correspondente 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 00084 2009 007 04 00 0 RO Publica o em 09 03 10 sssssssssesrrsrsrssrsrrsrsrrsrnrrurrsrsrnnrnnrsrnrrnnn 60 2 50 F rias Dobra Pagamento devido Per odo que n o foi efetivamente usufru do ainda que pago ao empregado 62 Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 01296 2001 026 04 00 6 AP Publica o em 19 03 10 ssssssssssrsrsrrsrrrrsrssrsrnerrrurrrnrrrnnrrnrirenern 60 2 51 FGTS Acordo de parcelamento da d vida firmado pelo empregador com o rg o gestor 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0011500 03 2009 5 04 0102 RO REENEC Publica o em 29 03 10 iiiiiisisisisirtateraa 60 2 52 Fraude execu o presumida S cio Venda de ve culo de sua propriedade no curso da execu o Fraude que se robustece com a apreens o do bem pela Pol cia Federal anos ap s a venda tendo como condutor o s cio executado 9a Turma Relatora a Exma Juiza Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0003200 89 2008 5 04 0101 AP Publica o em 07 04 10 iciisisissserereraerereee re raaraara 60 2 53 Horas extras Cargo de confian a Pagamento devido 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00123 2008 017 04 00 6 RO
178. encial n 342 da SDI 1 trata especificamente da invalidade da norma coletiva que prev supress o ou redu o do intervalo intrajornada para repouso e alimenta o Por essas raz es a relatora recomendou o restabelecimento da senten a que condenara a empresa ao pagamento de uma hora extra di ria e foi acompanhada unanimidade pelos demais ministros da Turma 5 3 66 Recolhimento de INSS e FGTS Turma do TST discute legitimidade do Minist rio P blico em a o civil RR 179900 23 2003 5 12 0019 Veiculada em 19 04 10 Por considerar ileg tima a o do Minist rio P blico determinando o recolhimento de contribui es previdenci rias de trabalhadores a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho reformou ac rd o do Tribunal Regional da 12a Regi o SC que havia obrigado uma empresa vendedora de autom veis a efetuar o pagamento de contribui es previdenci rias e do Fundo de Garantia Por Tempo de Servi o FGTS de seus empregados O caso iniciou se quando o Minist rio P blico do Trabalho da 122 Regi o interp s A o Civil P blica contra a Emmendorfer Com rcio de Ve culos pedindo que fosse efetuado o dep sito ao FGTS e o pagamento de contribui es previdenci rias de funcion rios prestadores de servi os da empresa O juiz de primeiro grau deferiu o pedido do MPT e reconheceu a obriga o da empresa em cumprir a legisla o trabalhista quanto a essas contribui es A Emmendorfer recorreu ao TRT questiona
179. enri Figueiredo Convocado Processo n 00121 1999 402 04 00 9 AP Publica o em 07 04 10 2 11 EMENTA RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA REDIRECIONAMENTO DA EXECU O FALENCIA DA DEVEDORA PRINCIPAL A subsidiariedade imp e sejam excutidos os bens da devedora principal e somente ap s se insatisfeita a d vida volte se a execu o contra o respons vel subsidi rio Agravo de peti o provido 53 Revista Eletr n ica Tribunal Regiona do Trabalho da 4 Regi o Yy ESCOI A j Rio Grande do Sul Brasil e J UDICIAI 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Beatriz Condessa Ferreira Processo n 00541 2006 202 04 00 9 AP Publica o em 14 01 10 2 12 EMENTA MULTA DO ART 475 J DO CPC A aplica o subsidi ria do artigo 475 J do CPC no processo do trabalho atende s garantias constitucionais da razo vel dura o do processo efetividade e celeridade tendo assim pleno cabimento na execu o trabalhista 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri Figueiredo Convocado Processo n 00192 1998 512 04 00 6 AP Publica o em 07 04 10 2 13 EMENTA UNI O N O RECEBIMENTO DE IMPUGNA O SENTEN A DE LIQUIDA O QUE PRETENDIA DISCUTIR O MONTANTE DO D BITO PREVIDENCI RIO NULIDADE PROCESSUAL nula a decis o que n o recebe a impugna o
180. ent rio n o lhe retira o direito garantia no emprego 2 Acidente do trabalho Culpa exclusiva da v tima n o comprovada 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 0041800 42 2008 5 04 0761 RO Publica o em 08 04 10 ssssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrnrrrnrrrnnrrerireseres 59 2 45 Execu o Excesso de penhora Postula o de substitui o do bem 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 0018700 47 2005 5 04 0831 AP Publica o em 19 03 10 sssssssssssssrssrsrrsrsrrsrrrrnrrnrrrnrrrnriresnrn 59 2 46 Execu o Penhora de autom vel com aliena o fiduci ria Bem que n o integra o patrim nio do devedor Inviabilidade 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0094700 23 2005 5 04 0303 AP Publica o em 09 03 10 ii sis sssreseneraraarenantnnanara 59 2 47 Execu o Pre o Vil Relativiza o no mbito do processo do trabalho 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0136400 05 2007 5 04 0401 AP Publica o em 19 03 10 iii iss isisisresenerarenaerantananara 60 2 48 Execu o Redirecionamento para devedor subsidi rio 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krindges Marques Processo n 01516 2003 201 04 00 3 AP Publica o em 18 03 10 sssssssssrsrsrrsrrrrsrrsrsrnnrrrnrrrnrrrnnrrunireenrn 60 2 49 Feriados trabalhados Sist
181. entre a empresa e seus empregados com amplia o da hora noturna para 60 minutos Segundo o Regional a exist ncia de previs o legal expressa quanto dura o da hora noturna impede s partes de aumentar esse tempo por norma coletiva Para o TRT o artigo 73 IX da CLT que prev os 52 minutos e 30 segundos de dura o da hora noturna n o foi revogado pela garantia constitucional de remunera o do trabalho noturno superior do diurno artigo 7 IX nem pode ser limitado pelo reconhecimento das conven es e 95 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio acordos coletivos de trabalho artigo 7 XXVI pois tem a fun o de proteger o trabalhador de poss veis abusos durante a presta o de servi os noturnos Entretanto apesar de a empresa ter defendido a soberania do acordo coletivo e destacado a vantagem para o empregado do recebimento de um adicional de 60 para cada per odo de 60 minutos trabalhados em hor rio noturno entre 22 e 5 horas a relatora do recurso de revista ministra Dora Maria da Costa tamb m julgou que n o era poss vel aumentar a dura o da hora noturna por meio de instrumento normativo do contr rio haveria viola o da norma da CLT No caso a relatora ajus
182. er o que a Constitui o Brasileira nos traz Entretanto o que tudo isto tem a ver com os concursos p blicos na rea da Magistratura e com a resolu o 75 do CNJ N o temos d vida que estamos diante do controle do poder pelo pr prio poder Das suas entranhas emanam resultados que ficar o para um novo artigo Todavia fica claro que na fun o de legislar para toda na o existe um fen meno que derivaria da seiva da legitimidade do voto popular o que existe no poder judici rio norte americano mas n o existe no Brasil Enquanto l nos EUA os magistrados s o eleitos pela via do voto os do Brasil s o concursados sendo esta uma diferen a a ser desveladamente enfrentada e motivo de tanta discuss o sobre a divis o de poderes Afinal quem legislar melhor para a na o brasileira o Poder Legislativo ou o Poder Judici rio Qual dos dois seria mais confi vel Conclus o Este artigo prop e uma reflex o sobre o processo brasileiro de acesso magistratura Ele tamb m um manifesto em defesa de todos aqueles brasileiros que sonham trabalham estudam e acreditam na possibilidade honesta e l mpida de melhorar suas vidas e tamb m das de seus semelhantes atrav s dos concursos p blicos O concursando um potencial que poder aparelhar os quadros jur dicos do Brasil nesta linha caberia consider los assim como a todos os professores que os auxiliam nesta jornada tentando muitas das vezes sem saber e sem saber mesmo at
183. erar a mera refer ncia do MP Estadual de ter o acidente sido causado em raz o de m sorte do falecido o ministro Vieira de Mello Filho relator na Turma citou decis o do TST em caso semelhante para n o conhecer rejeitar recurso do Munic pio acompanhado unanimidade pelos demais ministros 115 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 47 Hospital de Cl nicas de Porto Alegre consegue isen o de custas em processo de execu o E RR 36700 03 1995 5 04 0005 Veiculada em 14 04 10 Diz a Constitui o em seu artigo 5 II que ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo sen o em virtude de lei A diverg ncia jurisprudencial quanto viola o desse inciso pela decis o que condenou o Hospital de Cl nicas de Porto Alegre HCPA ao pagamento de custas processuais permitiu que a Se o I Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 examinasse os embargos do hospital e o isentasse finalmente de pagar as custas O que alega o Hospital de Cl nicas que a condena o violou o inciso constitucional porque o artigo 15 da Lei 5 604 70 estabelece a isen o de tributos federais para o HCPA Ou seja ele n o obrigado a pagar as custas porque h uma lei federal que o
184. ersrererrrnrnrererrrnrnrerern Danos morais Doen a ocupacional Sindrome do T nel do Carpo Redu o m nina da capacidade laboral por m permanente Majora o do valor arbitrado 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0010500 66 2009 5 04 0522 RO Publica o em 05 04 10 sssssssrsrrrrrrrnrurrrrrnrrerrnrene 2 33 Danos morais Exposi o a organofosforado durante desinsetiza o Valor da indeniza o paga por via administrativa que n o foi no entendimento da Turma julgadora suficiente para compensar o dano sofrido 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 00362 2006 030 04 00 4 RO Publica o em 06 04 10 ssssssssssrsrssrsrssrsrrsrsrrnrrrrurnsrsrnnrnnrnrnnrnn 57 2 34 Danos morais F rias n o adimplidas 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00822 2008 512 04 00 5 RO Publica o em 07 04 10 sssssssssrsrssrsrssrrrrsrsrrsrrrrnrrsrnrrnrurrnrnnennn 57 2 35 Danos morais N o pagamento e atraso sistem tico dos sal rios Indeniza o devida 9a Turma Relatora a Exma Ju za Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0003400 92 2009 5 04 0382 RO Publica o em 07 04 10 sssssssssrsrrsrssrsrrrrsrrrunsrrnrrrusnrnsrresrens 58 2 36 Desconto de mensalidade sindical Necessidade de autoriza o expressa dos empregados Previs o em norma coletiva 2a Turm
185. es dois artigos citados 17 e 19 parecem estar numa primeira an lise em conson ncia com os princ pios constitucionais da publicidade e da motiva o racional identificada rg o que tamb m funciona em Bras lia capital da rep blica brasileira com a miss o j definida pela EC 45 com poderes correcionais e car ter vinculante s suas decis es 68 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 3 A experi ncia trazida do CNMP com a Resolu o 147 que regula normas gerais de como devem ser os concursos para ingresso na carreira do Minist rio P blico Brasileiro Traz uma experi ncia que tanto o CNJ quanto o CJF olvidaram a colagem dos artigos 17 e 19 da Resolu o 14 do CNMP que assim expressam Art 17 As provas escritas ser o desdobradas em duas etapas a saber I prova preambular de m ltipla escolha constando de quest es objetivas de pronta resposta e apura o padronizada em n mero estabelecido pelo edital com a finalidade de selecionar os candidatos a serem admitidos s provas previstas no inciso II deste artigo 1 A prova preambular n o poder ser formulada com base em entendimentos doutrin rios divergentes ou jurisprud ncia n o consolidada dos tribunais As op
186. escumprimento da exig ncia contida no par grafo 4 do art 630 da CLT e considerando a inexist ncia de prova em contr rio tem se por correta a decis o de origem no aspecto 22 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Por fim a determina o de divulga o da decis o aos empregados justifica se pela necessidade de desencorajar eventuais repeti es das condutas repudiadas Nega se provimento 2 DO VALOR DA MULTA Busca a r a reforma da senten a em rela o multa di ria fixada no valor de R 3 000 00 tr s mil reais devida a cada obriga o descumprida e por cada empregado encontrado em situa o irregular Objetiva a sua absolvi o uma vez que implementou todas as medidas corretivas necess rias ao cumprimento da determina o judicial Assevera ainda que a legisla o federal j estabeleceu quais s o as penalidades cab veis para o descumprimento da legisla o do trabalho N o sendo este o entendimento requer a redu o do valor da multa para R 100 00 cem reais Em que pese a irresigna o da empresa demandada correta a senten a pois somente incidir multa na hip tese de descumprimento de qualquer uma das obriga es no prazo concedido De outra parte n
187. espesas do processo como os servi os do advogado Outra vantagem da garantia de recursos para o sindicato que permite ao empregado o ingresso na Justi a na defesa dos seus interesses sem o confronto direto com o empregador caso contr rio poderia resultar na perda do pr prio emprego Ainda de acordo com o relator o artigo 8 da CLT estabelece que havendo aus ncia de norma sobre determinada mat ria as decis es judiciais devem contemplar o interesse p blico Nessas condi es o incentivo da coletiviza o das a es judiciais por meio da atua o dos sindicatos como substitutos processuais de interesse p blico na medida em que reduz a quantidade de processos nos Tribunais e a inseguran a jur dica advinda de decis es judiciais contradit rias em a es individuais com mesmo pedido Desse modo a Primeira Turma reformou entendimento do Tribunal do Trabalho mineiro 3a Regi o no sentido de que n o eram devidos honor rios advocat cios ao sindicato e arbitrou os honor rios em 10 sobre o valor l quido da condena o sem a dedu o dos descontos fiscais e previdenci rios 5 3 8 Falta de pagamento de custas sobre honor rios periciais n o implica deser o em recurso ordin rio RR 1716300 35 2001 5 09 0012 Veiculada em 05 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 rejeitou n o conheceu embargos opostos por uma empresa de engenharia e manteve na pr
188. estabilidade Argumenta que a decis o n o pode conferir vantagem que gera enriquecimento il cito ao recorrido sem demonstrar a fraude na rescis o havida sob pena de ofensa aos artigos 5 inciso II da CF 88 e art 114 do CC 02 Pugna pela reforma da senten a quanto reintegra o autora com exclus o dos consect rios legais e quanto determina o de restabelecimento do plano de sa de e do seguro de vida Sem raz o Os argumentos delineados pela recorrente pressup em a reforma da senten a quanto z considera o da figura do empregador nico o que n o ocorreu na esp cie pelas raz es j elencadas no t pico acima Mister reiterar que no mbito do Direito do Trabalho os documentos que regem a rela o de emprego e os atos de constitui o e composi o societ ria da empresa n o s o relevantes quando verificada na realidade do contrato de trabalho situa o distinta daquela figurada formalmente A retifica o da CTPS autora portanto representa comando inerente ao princ pio da primazia da realidade em que se ad qua a forma realidade do contrato independente de inexistir pessoa jur dica constitu da que assuma no plano formal a condi o de grupo econ mico De outro lado ao serem vistas na condi o de nica empregadora do autor por for a do reconhecimento do grupo econ mico existente no plano f tico aplic vel a norma interna institu da pela segunda reclamada Unimed Porto Alegre
189. extra di ria ao trabalhador J o Tribunal do Trabalho mineiro 32 Regi o entendeu que a regra da CLT pode ser flexibilizada por negocia o coletiva pois a Constitui o reconhece validade aos acordos e conven es coletivas artigo 79 XXVI Ent o o TRT condenou a empresa ao pagamento de 30 minutos extras di rios para completar a exig ncia de intervalo m nimo de uma hora apenas no curto per odo em que o acordo coletivo n o estava em vigor No mais o Regional concluiu pela legalidade do acordo que reduzira o intervalo intrajornada e excluiu da condena o os cr ditos deferidos em senten a a t tulo de intervalo durante a vig ncia do acordo coletivo Contudo a relatora do recurso de revista do trabalhador na Quarta Turma ministra Maria de Assis Calsing observou que o intervalo m nimo de uma hora entre jornadas previsto na CLT tem por 127 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio finalidade garantir a sa de f sica e mental do trabalhador Assim por ser norma de ordem p blica e necess ria n o pode ser afastada por meio de acordo entre as partes De acordo com a ministra a decis o do TRT contrariou o entendimento do TST em rela o a essa mat ria porque a Orienta o Jurisprud
190. fra S A que esta Justi a Especializada n o competente para dirimir demanda de cunho civil que envolve t pico empr stimo banc rio sob a forma de m tuo celebrado nos termos do artigo 82 do CCB traduzindo ato jur dico perfeito artigo 5 XXXVI da Constitui o federal de natureza mercantil Requer seja declarada a incompet ncia ratione materiae desta Justi a Especializada Sem raz o Consoante o art 114 da Constitui o Federal Compete a Justi a do Trabalho processar e julgar IX outras controv rsias decorrentes da rela o de trabalho na forma da lei A 37 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio reclamante no caso discute direito que tem origem no contrato de trabalho mantido com o empregador Banco Safra S A cabendo por isso a essa Justi a Especializada apreciar a mat ria Sinale se que a mat ria discutida n o de natureza civil como quer fazer crer a recorrente e sim de parcela que em tese decorre da rela o de emprego Isso porque a demandante pretende seja descaracterizado o contrato de empr stimo sendo o valor recebido como luvas reconhecido como parcela salarial para efeito de pagamento de reflexos Assim sendo nega se provimento ao apelo
191. gado a ent o servidora aderiu ao PADV em julho de 1997 depois de trabalhar na institui o banc ria durante 23 anos O acordo inclu a a utiliza o do plano de assist ncia por um per odo adicional de 24 meses ap s o rompimento do v nculo empregat cio Entretanto durante a vig ncia do referido prazo foi diagnosticada a presen a de um tumor maligno no ov rio direito da autora Em raz o da gravidade da mol stia a ex servidora requereu sua perman ncia no plano para dar continuidade ao tratamento m dico e controle preventivo contra eventual retorno da doen a j que n o teria condi es econ micas para arcar com as despesas relativas ao tratamento O Tribunal Regional Federal da 43 Regi o TRF4 acolheu o pedido e assegurou autora o direito de realizar todo o tratamento com os m dicos e hospitais conveniados incluindo exames interna es e cirurgias mediante o recolhimento de devida contrapresta o entidade patronal Para o TRF4 no caso em quest o a condi o de benefici ria do plano n o pode ser interrompida j que esta n o pode ser privada do tratamento que iniciou sob pena de colocar em risco sua sa de nos termos do artigo 30 da Lei 9656 98 que disp e Ao consumidor que contribuir para plano ou seguro privado coletivo de assist ncia de sa de decorrente de v nculo empregat cio no caso de rescis o ou exonera o do contrato de trabalho sem justa causa assegurado o direito de manter sua condi
192. ges Marques Processo n 01516 2003 201 04 00 3 AP Publica o em 18 03 10 2 49 EMENTA FERIADOS TRABALHADOS DOS DOMINGOS TRABALHADOS O trabalho no sistema 12x36 n o implica compensa o dos feriados porque seu n mero n o id ntico em todas as semanas ou meses do ano e a compensa o n o pode ser anual ou aleat ria Comprovado o labor em feriado sem compensa o devido o pagamento correspondente 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 00084 2009 007 04 00 0 RO Publica o em 09 03 10 2 50 EMENTA F RIAS DOBRA Se as f rias s o pagas ao empregado mas este n o as usufrui devido o pagamento da dobra correspondendo a todo o per odo adquirido se n o houver na decis o exequenda alguma limita o 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 01296 2001 026 04 00 6 AP Publica o em 19 03 10 2 51 EMENTA FGTS ACORDO DE PARCELAMENTO DA D VIDA FIRMADO PELO EMPREGADOR COM O RG O GESTOR O parcelamento do d bito do FGTS obtido pelo Munic pio reclamado junto Caixa Econ mica Federal n o afasta o direito da trabalhadora postular em Ju zo os recolhimentos pertinentes nem constitui fato que lhe seja opon vel pois ela al m de ter direito ao dep sito mensal da parcela n o integrou a aven a nem deu causa inadimpl ncia do empregador Recurso do reclamado desprovido 4a Turma Relator o Exmo Desembargad
193. guran a para estabelecimentos financeiros est o previstas na Lei n 7 102 83 Apesar da determina o legal um ex gerente adjunto do banco HSBC Bank Brasil Banco M ltiplo contou na Justi a do Trabalho que executava tarefas de transporte de valores para a empresa As provas analisadas levaram conclus o de que o banco exigiu a presta o de um servi o que n o competia ao gerente e que ainda colocava em risco a vida do trabalhador Por essas raz es o banco foi condenado a pagar ao empregado indeniza o no valor de um sal rio m nimo mensal no per odo n o prescrito pela Vara do Trabalho de Uni o da Vit ria no Paran decis o que foi mantida pelo Tribunal do Trabalho da 92 Regi o PR Como esclareceu o TRT se o banco n o observara as normas para o servi o de transporte de valores n o pode escapar da responsabilidade de indenizar o trabalhador No recurso de revista ao Tribunal Superior do Trabalho o banco alegou que inexistia base legal ou normativa para a condena o Sustentou que houve desrespeito garantia constitucional de que ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei artigo 59 II da Constitui o Federal Mas o relator e presidente da Terceira Turma ministro Hor cio de Senna Pires entendeu que o banco praticara ato il cito que enseja indeniza o pelo fato de ter obrigado o empregado a fazer tarefas que estavam al m de suas responsabilidades e co
194. hagen relator da mat ria na SDI 2 observou que o TRT PR se orientou pelo par grafo 2 do artigo 277 do CPC Por esse artigo o juiz pode considerar verdadeiros os fatos alegados na peti o inicial no caso de aus ncia injustificada do r u salvo se o contr rio resultar da 111 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio prova dos autos Foi o que fez o TRT afirmou Barros Levenhagen pois sua conclus o foi extra da do pr prio depoimento do trabalhador em audi ncia com a revela o de autonomia na presta o dos servi os descaracterizando a rela o de emprego Segundo o ministro as raz es apresentadas pelo trabalhador no recurso SDI 2 n o objetivam propriamente desconstituir a coisa julgada material mas sim reabrir a discuss o acerca do posicionamento adotado na decis o que pretende rescindir repropondo ao Judici rio o mesmo tema relacionado aos efeitos da revelia e exist ncia de v nculo empregat cio dando rescis ria insuspeitada e inadmitida fei o recursal Por outro lado quanto a ter havido erro de fato na decis o o ministro Barros Levenhagen destaca que houve controv rsia e pronunciamento judicial acerca do fato sobre o qual supostamente haveria equ
195. horado compat vel com o montante da execu o 10a Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 00005 2006 751 04 00 4 AP Publica o em 09 04 10 ssssssssssrsrsrrsrsrrsrrsrsrnnrrrnrrrnnrrnnrrunireseren 2 62 Nulidade Cerceamento de defesa configurado Prova emprestada 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0034500 91 2009 5 04 0341 RO Publica o em 06 04 2010 sssssssssrssrsrssrsrssrsrrsrurusrrnrnrnrrnnsnnn 2 63 2 64 2 65 2 66 2 67 2 68 2 69 2 70 2 71 1 Nulidade de ato administrativo Elimina o em processo seletivo Preenchimento de requisito do edital quanto s boas condi es de sa de Exig ncia de plenas condi es f sicas que extrapola os limites do edital 2 Dano moral Ofensa honra e dignidade por ter sido frustrada contrata o com base em exig ncia abusiva da reclamada Indeniza o devida 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 0045000 43 2008 5 04 0022 RO Publica o em 08 04 10 ssssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrnrrrnrrrusrrnnrensnens 1 Nulidade processual Inexist ncia quando a prova pode ser reexaminada em sede recursal 2 Sobreaviso Uso de telefone celular N o caracteriza o 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 00785 2008 522 04 00 2 RO Publica o em 07 04 10 sssssssssssrssrsrssrrrrsrnrrsr
196. hos planejamento e prepara o de aulas 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 00127 2009 007 04 00 8 RO Publica o em 30 03 10 2 79 EMENTA DENUNCIA O DA LIDE N o cabe denuncia o da lide de seguradora no Processo do Trabalho ramo incompat vel com quaisquer das esp cies de interven o de terceiros GARANTIA DE EMPREGO PERIODO ESTABILITARIO Havendo cl usula normativa garantindo ao trabalhador garantia de emprego em per odo que antecede sua aposentadoria pela previd ncia 65 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio oficial e comprovando o trabalhador ter sido despedido nesse per odo deve haver sua reintegra o no emprego 6a Turma Relatora a Exma Juiza Maria Madalena Telesca Convocada Processo n 0079200 63 2009 5 04 0403 RO Publica o em 05 04 10 2 80 EMENTA ARGUI O DE SUSPEI O DE TESTEMUNHA ALEGA O DE TROCA DE FAVORES TESTEMUNHOS REC PROCOS PEDIDOS ID NTICOS S MULA N 357 TST NAO CARACTERIZA O DE INTERESSE NO RESULTADO DO PROCESSO SOPESAMENTO DA PROVA PELO PRUDENTE CONVENCIMENTO DO JUIZO N o h suspei o da testemunha pelo simples fato de possuir a o contra o ex empregador ainda que com pedi
197. i o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio palavras do jurista Maur cio Godinho Delgado os elementos da integra o interempresarial de que trata o preceito justrabalhista Curso de Direito do Trabalho 42 ed S o Paulo LTr 2005 p 398 Apesar de serem dotadas de personalidades jur dicas distintas a per cia cont bil apurou quesito 20 de fls 859 60 e planilhas de fls 863 4 que a participa o da Unimed Porto Alegre segunda reclamada no capital social da Unimed Federa o RS primeira reclamada de 30 62 e que havia crit rio de proporcionalidade para o voto detendo a segunda demandada em 2005 o percentual de 20 3815 Isso demonstra o entrela amento entre as empresas conforme mencionado pela Julgadora a quo que ao fim resta transparente do depoimento pessoal da preposta da primeira r quando assim afirma em Ju zo fl 984 que o presidente da Unimed Porto Alegre tamb m era vice presidente da Unimed Federa o que a diretoria da Unimed Federa o composta pelos representantes das Unimeds Regionais que o presidente da Unimed Porto Alegre participa das reuni es da Unimed Federa o que a Unimed Federa o pode representar as Unimeds Regionais inclusive em certames de licita o que houve um per odo em que os fu
198. ibunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Diante disso ele ingressou com a o trabalhista requerendo a incorpora o da gratifica o sob o argumento de desrespeito ao princ pio da estabilidade financeira disposta no item I da S mula n 372 que estabelece que o empregador se reverter ao cargo efetivo o empregado que exercia fun o de confian a n o poder retirar lhe a gratifica o tendo em vista o princ pio da estabilidade financeira O juiz de primeiro grau negou o pedido do empregado que recorreu ao Tribunal Regional da 5a Regi o BA Contudo o TRT confirmou a senten a e tamb m rejeitou os argumentos do trabalhador Para o Regional a s mula deve ser interpretada restritivamente tendo como requisitos indispens veis para a manuten o da gratifica o a o exerc cio do mesmo cargo e b em per odo ininterrupto de dez anos Contra esse entendimento o ex funcion rio interp s recurso de revista ao TST alegando a falta dessas exig ncias no texto da S mula 372 Entretanto o Regional negou seguimento ao recurso Para destranc lo o autor ingressou com agravo de instrumento argumentando tamb m afronta ao artigo 468 da CLT O relator do agravo na Sexta Turma ministro Maur cio Godinho Delgado explico
199. ibunal do Trabalho ga cho 4a Regi o reconheceu que inexistia diferen a entre as tarefas desempenhadas pela auxiliar e paradigma t cnica nem havia maior produtividade ou perfei o t cnica no trabalho da modelo em rela o auxiliar era imposs vel negar a equipara o salarial A Segunda Turma do TST tinha negado provimento ao recurso de revista do Hospital e restabelecido a senten a que julgara improcedente o pedido de equipara o salarial entre auxiliar e t cnico de enfermagem por entender que a Lei n 7 498 86 exige certificados de habilita es distintos para o exerc cio das profiss es de auxiliar e t cnico de enfermagem Assim com base na Orienta o Jurisprudencial n 296 da SDI 1 que se refere impossibilidade de equipara o salarial entre atendente e auxiliar de enfermagem a Turma concluiu que a mesma l gica deveria ser aplicada ao pedido da trabalhadora para a concess o de equipara o entre auxiliar e t cnico de enfermagem Contudo o ministro Lelio Bentes ressaltou que o caso n o era de aplica o da OJ n 296 porque tanto o auxiliar quanto o t cnico de enfermagem possuem habilita o t cnica diferentemente de um simples atendente objeto da OJ Para o ministro a quest o deve ser analisada sob o enfoque da S mula n 6 do TST e do artigo 461 da CLT que disp em sobre possibilidade de equipara o salarial em caso de trabalho igual 112 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho
200. ibunal j est pacificada quanto ilegitimidade do SIMPI apresentaram ressalva de entendimento os ministros M rcio Eurico Maur cio Godinho e Jo o Oreste Dalazen vice presidente do TST 5 3 53 Empregado n o consegue diferen as salariais com base em organograma da empresa RR 559502 84 1999 5 02 5555 Fase atual E Veiculada em 15 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho n o aceitou recurso de empregado da empresa paulista Sodexho do Brasil Comercial Ltda em que pedia diferen as salariais comparativas a colegas que ganhavam mais com base no organograma da empresa Apesar de o relator dos embargos do empregado na SDI 1 ministro Jo o Batista Brito Pereira ter considerado que a decis o do 2 Tribunal Regional foi omissa em rela o ao pedido do trabalhador a maioria dos ministros da Se o Especializada entendeu correta a decis o da Primeira Turma do Tribunal que ao julgar recurso do empregado confirmou a senten a regional Para o ministro Vieira de Mello Filho que abriu a diverg ncia ao voto do relator o Regional decidiu que em fun o do conjunto probat rio tanto a equipara o pelo ngulo do artigo 461 da CLT como pelo da isonomia salarial n o prosperava O empregado n o poderia valer se do organograma para ser equiparado ao colegas paradigmas porque na realidade ele estava enquadrado como gerente de vendas e os demais na condi o de diretores o que invia
201. ice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio rg o Especial Relatora a Exma Desembargadora Maria Helena Mallmann Processo n 0003297 33 2010 5 04 0000 AGR Publica o em 25 03 10 2 17 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMANTE NULIDADE DO PROCESSO CERCEAMENTO DE DEFESA A aus ncia de intima o da parte contr ria quanto aos documentos juntados configura cerceamento de defesa porquanto constatado preju zo parte Hip tese de nulidade do julgado determinando se o retorno dos autos origem para intimar a reclamante dos documentos juntados 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krindges Marques Processo n 00598 2008 292 04 00 5 RO Publica o em 18 03 10 2 18 EMENTA CERCEAMENTO DE DEFESA NULIDADE PROCESSUAL A compensa o de jornada que a recorrente pretende provar pela oitiva das testemunha indicadas n o pass vel de prova estritamente testemunhal pois imprescinde do respectivo controle cont bil pelo empregador por que se observa o quanto disp e o art 794 da CLT n o se admitindo a nulidade de ato do qual n o resulte preju zo s partes HORAS EXTRAS COMPENSA O DE JORNADA A absoluta aus ncia de controle da jornada do recorrido impossibilita a manuten o de qualquer compensa o de hor rio Negado provimento ao recurso ordin rio 7a Turma Relator o Exmo Juiz Marcelo Gon alves de Oliveira Convocado Processo n 0004700 23 2009 5 04 0016 RO Pu
202. idade entre a pens o mensal e o recebimento de aposentadoria uma vez que tais parcelas possuem natureza jur dica diversa Neste sentido aplic vel por analogia a disposi o contida na S mula n 229 do STF verbis A indeniza o acident ria n o exclui a do direito comum em caso de dolo ou culpa grave do empregador Ali s veja se que a senten a esclarece que o valor deferido leva em considera o a ltima remunera o do Reclamante fl 144 bem como o fato de estar ao mesmo tempo albergado por benef cio previdenci rio fl 211 v Finalmente no que diz respeito ao valor arbitrado a t tulo de danos morais observando se a gravidade da doen a geradora de incapacidade ao trabalho com danos irrevers veis conforme admitido pela pr pria reclamada n o se conclui tenha havido excesso A indeniza o por dano moral serve como objeto de satisfa o e de compensa o ntima pelos danos sofridos haja vista a ofensa honra e integridade do lesado n o sendo poss vel a sua aferi o exata e objetiva No entanto a indeniza o deve ser fixada com proporcionalidade e razoabilidade servindo inclusive para desestimular o ofensor a reincidir no ato desta forma levando em conta o porte econ mico do ofensor Contudo o valor n o pode ser excessivo a ponto de ensejar o enriquecimento sem causa do ofendido Nesta senda a considera o de R 3 000 00 a cada ano de servi o em que o 44 Revista Eletr n ica Trib
203. ido 3a Turma Relator o Exmo Juiz Ricardo Martins Costa Convocado Processo n 0054001 69 2008 5 04 0372 AI Publica o em 08 04 10 2 77 EMENTA RECURSO ORDIN RIO INTERPOSTO PELA RECLAMADA V NCULO DE EMPREGO A exist ncia ou n o da rela o de emprego n o depende da vontade dos contratantes mas emerge da maneira como o trabalho prestado pois como se sabe o contrato de trabalho um contrato realidade e a prova produzida nos autos autoriza o reconhecimento da rela o empregat cia pretendida pelo reclamante Recurso desprovido 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 0023900 19 2009 5 04 0015 RO Publica o em 23 03 10 2 78 EMENTA RESCIS O INDIRETA Pagamento em atraso de mais de tr s sal rios somado ao pagamento de dep sitos fundi rios de forma irregular autorizam a rescis o indireta nos termos do artigo 483 d combinado com o artigo 459 da Consolida o das Leis do Trabalho Recurso da reclamada parcialmente provido EMENTA HORA ATIVIDADE Conquanto haja previs o que assegura aos profissionais da educa o per odo reservado a estudos planejamento e avalia es entende se que esse per odo integra a jornada de trabalho remunerada portanto pelo valor hora aula normal visto que dentre as atividades inerentes fun o de professor al m das desenvolvidas na sala de aula est o aquelas ligadas avalia o do aluno corre o de provas e trabal
204. idos N o h falar tamb m em viola o ao art 5 da CLT j que como dito o pensionamento n o possui o car ter alimentar atribu do ao sal rio N o prospera portanto o recurso da reclamada O recurso do reclamante por sua vez merece parcial acolhimento conforme a seguir se examina Pretende o demandante seja considerado como marco inicial do pensionamento a data de ocorr ncia do acidente qual seja 11 03 1996 o que incab vel j que em tal data ainda n o era constat vel a diminui o da capacidade laborativa que d suporte ao pensionamento deferido De qualquer forma tem se que o pensionamento passa a ser devido a partir do momento da extin o contratual no caso dos autos 11 06 2001 ocasi o em que o reclamante perde o seu labor e sua fonte de subsist ncia em decorr ncia da incapacidade laborativa apresentada Assim merece reforma a senten a nesse aspecto para fixar como termo a quo do pensionamento a data da extin o contratual 11 06 2001 No tocante ao termo final raz o assiste ao reclamante na medida em que as limita es laborativas apresentadas s o definitivas hip tese em que como regra geral a pens o deve ser fixada de forma vital cia com amparo no princ pio da restitutio in integrum n o sendo adequada a sua fixa o por per odo limitado quando a indeniza o paga pr pria v tima caso dos autos Acolhe se o recurso nesse aspecto para definir o car ter vital cio do pensioname
205. igo III Mediante requerimento com pagamento pela c pia Grifamos de cada folha o candidato ter acesso c pia de sua prova devidamente corrigida assinada de forma a identificar legivelmente quem a corrigiu Grifamos em todas as fases do concurso Bem como a nota atribu da quest o escrita de forma por extenso IV O prazo razo vel para o recurso em face do gabarito publicado ser de cinco Grifamos dias contado o seu primeiro dia logo ap s a publica o do gabarito conforme o item I deste artigo e o quinto dia vencendo no s bado domingo feriado ou ponto facultativo prorrogar se para o primeiro dia til que se seguir a Os hor rios de in cio e fim do prazo recursal depender o do que vier expresso no edital Por m sempre ter in cio as Zero hora do primeiro dia e t rmino s 23h59min minutos do quinto dia quando o recurso for interposto pela internet Quando interposto em setor protocolizante espec fico dever observar o hor rio e local de funcionamento do setor constando desde logo esta informa o no edital do concurso b Tanto no recurso feito pela internet quanto no feito em setor protocolizante ser obrigat rio o recorrente receber c pia devidamente recibada e identificada contendo dia e hora em que o recurso foi interposto N o podendo em hip tese alguma ser negado tal procedimento IV As provas orais obedecer o aos seguintes procedimentos a O examinador deixar claro a todos ali
206. imed Federa o RS e Unimed Porto Alegre s o equiparadas ao empregador por for a dos art 2 81 da CLT e 91 da Lei n 5 764 71 E a despeito de consignarem em seus estatutos a aus ncia da finalidade lucrativa inegavelmente na forma do art 3 da Lei n 5 764 71 exercem atividade econ mica sendo not rio o crescimento das referidas entidades no segmento da presta o de servi os m dicos Conjunto probat rio que demonstra de outro lado a dire o e controle de uma empresa sobre a outra permitindo o reconhecimento da forma o de um grupo econ mico entre ambas na forma do 82 do art 2 da CLT e dos princ pios informadores do Direito do Trabalho Provimento negado REINTEGRA O NO EMPREGO ESTABILIDADE Ao serem vistas na condi o de nica empregadora do autor por for a do reconhecimento do grupo econ mico existente no plano f tico aplic vel a norma interna institu da pela segunda reclamada Unimed Porto Alegre atrav s da resolu o do Conselho de Administra o a qual garante ao reclamante a estabilidade ap s dez anos de servi os prestados Senten a que determina a reintegra o do reclamante que se mant m ISTO POSTO RECURSOS ORDIN RIOS DAS RECLAMADAS Mat rias comuns 1 RESPONSABILIDADE SOLID RIA GRUPO ECON MICO UNICIDADE CONTRATUAL Inconformadas com o reconhecimento da exist ncia de um grupo econ mico e da solidariedade entre as empresas recorrem as demandadas da senten a A
207. indeferiu o pedido de indeniza o por ass dio moral decorrente da investiga o procedida pela demandada em rela o ao atestado m dico Repisa os argumentos de que foi submetido a situa o vexat ria presenciada por colegas de trabalho Argumenta que n o teve acesso s declara es dos colegas nem teve o direito de defender se dos surtos de raiva do assediador Diz que ao n o ter acesso aos elementos que criaram a convic o no empregador acredita que o procedimento interno de apura o n o possui qualquer valia para corroborar a puni o aplicada Sem raz o Consoante fundamentos expendidos pelo ju zo a quo n o h qualquer prova nos autos que indique tenha o autor sofrido qualquer constrangimento no local de trabalho tampouco no procedimento investigat rio procedido pela empresa A pr pria testemunha convidada pelo reclamante Daniele M S disse que acompanhou somente uma entrevista do reclamante com o distrital Rubens ele responde pelo departamento de preven o contra perdas contra desvios de procedimentos padr es por exemplo descumprimento de intervalo m nimo entre jornadas chegar atrasado etc da regional houve um fato ele convidou o reclamante e deixou bem claro que ele n o era obrigado a responder s perguntas e que se quisesse podia se retirar porque as portas estariam sempre abertas n o lembra das perguntas mas o Rubens faz perguntas a respeito do ocorrido na poca e a depoente faz as ano
208. inta Turma acatou o recurso para determinar a exclus o dos pagamentos dos reajustes baseada em conven o coletiva n o subscrita pela empresa 5 3 38 Estado do Cear condenado em a o trabalhista por ato atentat rio dignidade da Justi a ED ED A E AIRR 24040 3 2000 5 07 0022 Veiculada em 12 04 10 Por maioria de votos a Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 rejeitou embargos opostos pelo Estado do Cear e manteve decis o segundo a qual a interposi o de sucessivos embargos procrastinat rios em fase de execu o de uma a o ajuizada h quase dez anos constituiu oposi o maliciosa execu o e portanto ato atentat rio dignidade da Justi a O relator da mat ria na SDI 1 ministro Hor cio de Senna Pires fez um breve hist rico dos fatos ocorridos no processo e elencou os consecutivos recursos interpostos pelo Estado do Cear Num deles o Estado apenas produziu argumentos sobre os juros de mora contra a Fazenda P blica sem sequer mencionar o fundamento do despacho anterior ocasionando sua rejei o pela SDI 1 A partir da foram opostos v rios embargos que apontavam omiss o n o quanto mat ria decidida no agravo mas sim quanto queles argumentos relativos aos juros de mora e mais uma vez rejeitados Nos presentes embargos o Estado do Cear afirmou que as penalidades aplicadas quando dos primeiros embargos n o seriam devidas porque
209. ireito jornada de seis horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento tamb m ressalva a possibilidade de que outra jornada seja pactuada atrav s de negocia o coletiva Partindo se do pressuposto de que no acordo coletivo as partes se compuseram em raz o de seus interesses prementes o ministro explica que natural que os acordantes abram m o de vantagens para receber outros benef cios exclusivamente visualizados por eles Ao dar nfase ao que foi pactuado em acordo coletivo o ministro Paulo Manus avalia que n o se pode desconsiderar o que foi livremente definido entre o sindicato profissional e a empresa pois o contr rio implicaria de fato afronta ao artigo 7 XIV da Constitui o Federal o qual possibilita o estabelecimento por negocia o coletiva de jornada superior a seis horas para o trabalho realizado em turno ininterrupto de revezamento sem nenhuma limita o semanal A SDI 2 ent o seguindo o voto do relator deu provimento ao recurso ordin rio da Gerdau e rescindiu a senten a de origem quanto determina o de que sejam pagas como extras as horas que excederam a jornada m dia de 36 horas semanais Determinou ent o que seja observado o limite de jornada de 44 horas semanais pagando se como extras somente as horas que excederam esse limite 5 3 23 Indisponibilidade de direitos trabalhistas n o permite quita o geral perante comiss o pr via RR 41400 11 2007 5 03 0108 Vei
210. ireito Processual do Trabalho e Direito Constitucional do Trabalho Professora da FDV na Gradua o e P s gradua o Professora da UFES Pp 360 370 5 2 Revista Decis rio Trabalhista Editora DT Ano XVI N 187 Fevereiro de 2010 A nova lei do est gio natureza jur dica e efeitos do recesso Georgenor de Sousa Franco Filho Juiz do TRT da 82 Regi o Doutor em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP Professor de Direito Internacional e do Trabalho da Universidade da Amaz nia Presidente da Academia Nacional de Direito do Trabalho Pp 7 15 5 3 Repert rio de Jurisprud ncia IOB N 06 22 Quinzena de Mar o de 2010 5 3 1 Sal rio Maternidade Qualidade de Segurada e Despedida sem Justa Causa Oscar Valente Cardoso Juiz Federal do JEF C vel de Lages SC Mestre em Direito e Rela es Internacionais pela UFSC Especialista em Direito P blico em Direito Constitucional e em Com rcio Internacional Pp 192 198 5 3 2 O Poder Disciplinar do Empregador Frente ao Combate do Uso de Drogas e Subst ncias no Ambiente de Trabalho Liliana Collina Maia Advogada Pp 189 191 5 4 Revista Justi a do Trabalho HS Editora N 315 Mar o de 2010 5 4 1 Incid ncia da contribui o previdenci ria sobre aviso pr vio indenizado S rgio Pinto Martins Juiz do TRT da 22 Regi o Professor Titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP Pp 7 18 5 4 2 A licen a paternidade como desdobramen
211. iscuss es no TST observou a relatora Maria Cristina Peduzzi De um lado teses que defendiam a recep o do artigo 384 da CLT pela CF 88 entendendo n o haver discrimina o entre os sexos ao conceder o intervalo de 15 minutos de outro havia o entendimento da n o recep o pela CF 88 do referido artigo sob o argumento que o intervalo teria cunho discriminat rio A discuss o no TST gerou o incidente de inconstitucionalidade IIN R 1540 2005 046 12 00 5 julgado no dia 17 de dezembro de 2008 Nesta data a SDI 1 pacificou entendimento de que houve pela CF 88 a recep o do artigo 384 da CLT n o se constituindo portanto discrimina o ao conceder mulher o intervalo de 15 minutos O relator do incidente poca ministro Ives Gandra Martins Filho ao rejeitar a tese da n o recep o lembrou que as mulheres que trabalham fora est o sujeitas dupla jornada trabalho e casa e que o texto constitucional j havia concedido mulher diferentes condi es de aposentadoria idade e tempo de servi o 5 3 30 Banc rio ganha indeniza o por transportar dinheiro para empregador RR 38800 09 2004 5 09 0026 Veiculada em 09 04 10 Empregado banc rio que transporta dinheiro para o empregador tem direito indeniza o O servi o de transporte de valores de uma institui o financeira deve ser realizado por empresa especializada contratada para essa finalidade ou pelo pr prio estabelecimento com pessoal treinado As regras de se
212. istente A prova documental produzida acerca da quest o consiste na CAT colacionada fl 50 que descreve da seguinte maneira o acidente ocorrido em 11 03 1996 Escada escapou e caiu servidor quebrou o bra o direito Da prova pericial m dica laudos s fls 368 78 e 401 2 n o poss vel extrair qualquer conclus o acerca das circunst ncias em que ocorreu o infort nio na medida em que elaborada com base no relato das partes tendo o perito inclusive afirmado que n o existe nos autos do processo itens que possam afirmar com veem ncia se houve neglig ncia por parte do 26 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio reclamante A nica forma de responder ao quesito a partir da hist ria coletada na anamnese resposta ao quesito 1 fl 401 Da mesma forma a prova oral produzida consistente no depoimento de uma nica testemunha s fls 138 41 n o evidencia que o reclamante tenha agido com imprud ncia na realiza o da atividade proposta quando veio a cair da escada Ao contr rio em que pese a testemunha afirme que existia a orienta o de que a atividade fosse realizada por 2 empregados da rea da rede na pr tica isso n o ocorria pela escassez de trabalhadores e pelo vo
213. istro Augusto C sar Leite de Carvalho conclui de forma diversa do TRT Segundo o relator o termo inicial do prazo prescricional no caso de decis o judicial que concede uma indeniza o em vez da reintegra o deve ser a data do t rmino do per odo de estabilidade O ministro ressaltou n o haver outro entendimento para esse aspecto sob pena de se desconsiderar a garantia da reintegra o concedida ao empregado que teve seu contrato rescindido antes do fim do per odo Assim conclui o relator confrontando se o t rmino da estabilidade registrado na senten a no per odo entre dezembro de 2004 a dezembro de 2006 com a data do ajuizamento da segunda a o janeiro de 2005 tem se que foi observado o prazo prescricional de dois anos Com esses fundamentos a Sexta Turma por unanimidade deu provimento ao recurso de revista do trabalhador e afastou a incid ncia da prescri o determinado o retorno do processo Vara do Trabalho de origem para que sejam examinados os pedidos formulados pelo ex funcion rio 94 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 15 Trabalhador com doen a card aca grave ser reintegrado no emprego RR 18900 65 2003 5 15 0072 Veiculada em 07 04 10 O Banco Brade
214. istros eletr nicos s o elaborados por meio de software que n o conhecido pelo empregado que tampouco tem acesso ao c digo fonte do mesmo nem controla as opera es inform ticas que produzem os relat rios em que supostamente consta o hor rio de trabalho do trabalhador 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n 0176700 34 2007 5 04 0231 RO Publica o em 09 04 10 2 67 EMENTA PRESCRI O TRABALHADOR AVULSO PORTU RIO Aplic vel a prescri o bienal ao trabalhador portu rio avulso a partir de cada trabalho ultimado circunst ncia equiparada ao t rmino do contrato de trabalho do avulso 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 00256 2008 121 04 00 0 RO Publica o em 07 04 10 2 68 EMENTA RECURSO ORDIN RIO INTERPOSTO PELO RECLAMANTE PRESCRI O Embora a pretens o de ressarcimento acident rio esteja vinculada ao contrato de trabalho trata se na esp cie tamb m de les o extrapatrimonial e sobretudo decorrente de um suposto ato il cito cometido pelo empregador o que necessariamente remete incid ncia das regras do direito comum inclusive quanto ao prazo prescricional pertinente Portanto aplica se hip tese dos autos a previs o contida no art 177 do C digo Civil Assim ajuizada a a o em 08 02 08 fl 02 e tendo sido postulados direitos resultantes de les o consolidada em 30 06 86 tendo em conta o prazo presc
215. ito reintegra o que decorre do reconhecimento do grupo econ mico Insubsist ncia das rescis es efetivadas Devida compensa o das parcelas rescis rias decorrentes do ato da despedida Art 2 8 2 da CLT 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0136900 75 2005 5 04 0002 RO Publica o em 12 04 10 sssssssssssrssrsrrrrsrrsrsrrsrrsrrrrnnrrrnrersrn Justa Causa Adultera o de atestado m dico Comprometimento da fid cia Ass dio moral Inexist ncia Aus ncia de provas de constrangimentos no procedimento investigat rio procedido pela empresa Art 482 a da CLT 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 00105 2008 801 04 00 4 RO Publica o em 09 04 10 sssssssssssrsrrsrsrrsrrrrsrrrrrrrrrnrrrnnrrrerersre a volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 A o de cumprimento Contribui o assistencial Cobran a de todos os 2 2 2 3 integrantes da categoria Licitude 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 00408 2009 103 04 00 3 RO Publica o em 05 04 10 ssssssssssrsrssrsrssrrrrsrrrnrrrnrrrnrrrnnrrnrireseren A o rescis ria Viola o literal dispositivo de lei Art 1 da Lei 8 009 90 2a SDI Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 02378 2009 000 04 00 2 AR Publica o em 30 03 10 iiiiiisisisisiererasenaneearanenananan
216. iva do governo federal al m de inexistir em seu quadro funcional atribui es inerentes a empresa jornal stica Por m de acordo com o testemunho de uma estagi ria a empregada encaminhava revista publicada pelo Serpro releases de alguns eventos e fazia a comunica o eletr nica sempre com not cias relacionadas empresa Quando do seu est gio realizava as mesmas atividades dela qual seja reda o das mat rias das revistas de um jornalzinho interno e o envio de not cias para a imprensa externa O Serpro tentou reverter senten a de Primeiro Grau desfavor vel que o condenou ao pagamento de tr s horas extras di rias empregada ap s enquadr la na categoria profissional de jornalista Pleiteou se mantido o reconhecimento diante das atribui es fosse ela comparada por analogia fun o de redator chefe por responder pela comunica o social da empresa a incidir no caso o artigo 306 da CLT excepciona entre outros o cargo de redator chefe da jornada de cinco horas Convicto de a empregada se enquadrar na hip tese da jornada especial aplic vel aos jornalistas ainda que de empresa n o jornal stica o Regional manteve a senten a O Serpro ainda op s embargos tamb m rejeitados 124 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero
217. l Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Em seguida a essas ocorr ncias em junho de 2002 a empregada passou a receber aux lio doen a da Previd ncia Social mais complementa o paga pela empresa conforme previsto em norma coletiva tendo sido aposentada por invalidez cerca de um ano depois A defesa ent o sustentou que a suspens o do contrato n o impedia a dispensa da trabalhadora por justa causa e citou precedentes do TST No entanto como observou o relator ministro Hor cio de Senna Pires o caso em discuss o n o traz as particularidades f ticas para enquadrar a banc ria como pass vel de demiss o por justa causa Na medida em que o TRT n o retratou as raz es que levariam justa causa da empregada seria necess ria a revis o das provas no TST o que imposs vel em inst ncia extraordin ria O ministro Hor cio explicou que embora a tese do Regional no sentido de que imposs vel a demiss o por justa causa durante a suspens o contratual n o possa prevalecer o TST tamb m n o pode avan ar mais para verificar as circunst ncias do fato concreto Por essas raz es o relator negou provimento ao recurso do banco e foi acompanhado unanimidade pelos demais ministros da Terceira Turma 5 3 36 Terceiriza
218. l e o dano decorrente e do ato il cito cometido Acerca do acidente t pico sustenta que o mesmo ocorreu por imprud ncia do reclamante que deixou o seu auxiliar na central enquanto promovia sozinho os reparos junto rede Diz que todos os procedimentos de seguran a a serem adotados pela empresa foram observados j que o reclamante estava munido de equipamentos de prote o e acompanhado de 25 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio auxiliar e de motorista Reitera que o reclamante deu causa ao evento danoso realizando ato inseguro sem observ ncia s normas de seguran a adotadas pela empresa Diz que em havendo culpa exclusiva do reclamante n o h dever de indenizar e na hip tese de ser lhe atribu da culpa tais aspectos devem ser considerados para diminui o do valor das indeniza es por dano moral e material No tocante doen a ocupacional perda auditiva requer seja considerada a presen a de concausas quando do julgamento da lide Ao exame Em aten o s raz es recursais imp e se de plano mencionar que tal como argumenta a reclamada a quest o foi examinada na origem sob o enfoque da responsabilidade subjetiva na medida em que a culpa enquanto elemento ensejador do de
219. l j havia concedido mulher diferentes condi es de aposentadoria idade e tempo de servi o 5 3 27 S tima Turma acordo coletivo n o impede o pagamento de intervalo intrajornada RR 192000 76 2004 5 02 0302 Veiculada em 08 04 10 A S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho reformou senten a do TRT da 2a regi o concedendo a um ex empregado da Translitoral Transportes Turismo e Participa es Ltda o pagamento de horas extraordin rias e reflexos decorrentes do intervalo intrajornada que havia sido suprimido por norma coletiva A norma coletiva firmada entre a empresa e seus empregados estipulava jornada corrida de 07h20 n o havendo direito ao recebimento de horas extras decorrentes de aus ncia de intervalo e que os intervalos de 10 minutos ao final de cada viagem no ponto final j satisfaziam as necessidades do reclamante para alimenta o e descanso O regional negou o direito s horas extras ao empregado que recorreu ao TST alegando invalidade da norma coletiva por contrariedade Orienta o Jurisprudencial 342 da SBDI 1 Ao julgar o recurso no TST o ministro Guilherme Caputo Bastos ressaltou que se tem como v lida a negocia o coletiva que vise reduzir o tempo m nimo de intervalo intrajornada em empresas de transporte p blico urbano desde que garantida a redu o da jornada para no m nimo sete horas di rias ou quarenta e duas horas semanais sem prorroga o OJ 342 No caso analisado por m
220. lador j que seria um verdadeiro incentivo mora contumaz IV Conclus es Diante da clareza do artigo 31 da Lei 9 615 98 configurada a mora ex re pelo decurso do prazo previsto na legisla o cabe t o somente ao atleta aceitar ou enjeitar eventual purga o efetivada pelo empregador Tal fato ademais decorre da l gica interpretativa visto que a legisla o j prev tr s meses para a configura o da mora n o sendo racional tampouco razo vel que transcorrido o dilatado prazo o atleta fique adstrito ainda a outros termos indefinidos e subjetivos porquanto ao inv s de constituir uma san o ao infrator por certo configuraria verdadeiro est mulo inadimpl ncia Bibliografia BARROS Alice Monteiro de Contratos e Regulamenta es Especiais de Trabalho 3a ed S o Paulo LTr 2008 DELGADO Mauricio Godinho Curso de Direito do Trabalho 8a ed S o Paulo LTr 2009 DIDIER JR Fredie Curso de Direito Processual Civil vol I 9a ed Salvador Podivm 2008 FARIA Tiago Silveira de A Bilateralidade da Cl usula Penal no Contrato do Atleta Profissional de Futebol Juris S ntese IOB n 57 2006 GIGLIO Wagner D Direito Processual do Trabalho 13a Ed S o Paulo Saraiva 2003 MARINONI Guilherme e MITIDIERO Daniel C digo de Processo Civil comentado artigo por artigo 2a ed S o Paulo RT 2010 MARTINS COSTA Judith Coment rios ao Novo C digo Civil Rio de Janeiro Forense Vol V tomo II 2003
221. las ciliares do epit lio penetrando nos alv olos dando in cio a em processo de fibrose com forma o de n dulos dispersos no par nquima pulmonar Uma vez instalado o processo ele ser sempre progressivo e irrevers vel Mesmo que o obreiro se afaste do foco sili tico e se cuide a evolu o da mol stia segue sua marcha Para in cio da forma o dos n ludos silic ticos necess rio um tempo longo de exposi o bem como uma certa concentra o de part culas na atmosfera portanto a silicose uma doen a de evolu o lenta e uma vez instalada seu processo cont nuo n o sofrendo interrup o Costuma se surgir em indiv duos com 10 a 20 anos de exposi o poeira A atividade exercida para a reclamada foi de polidor sendo a reclamada uma empresa de minera o Pela pr pria descri o da doen a sustentada na contesta o denota se claramente que n o se est diante de uma doen a degenerativa Como bem destacado na senten a a pneumocomiose decorrente da poeira sil aca silicose CID J62 referida no laudo m dico do INSS fl 12 p ex consta tanto da lista da Portaria n 1 339 99 do Minist rio da Sa de quanto do Decreto n 3 048 99 no Anexo II na condi o de doen a profissional Desta forma a presun o de que a doen a adquirida decorreu da atividade exercida ou seja de que h nexo causal est a favor do reclamante sendo nus da reclamada desconstitu la do que n o se desincu
222. letividade de forma indiscriminada Ademais n o se m 23 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio desconhece que os desequil brios ocorridos no meio social com rela o aos seus integrantes acarretam abalos nos alicerces da sociedade atingindo uma conota o coletiva e difusa n o se podendo no caso dos danos ambientais se dissociar o meio ambiente equilibrado da sadia qualidade de vida Assim n o dif cil concluir que se at a pessoa jur dica pass vel de ofensa moral igualmente ocorre com os direitos da personalidade no mbito coletivo E exemplo disso a diminui o da qualidade de vida pela degrada o do meio ambiente do trabalho que tantos transtornos materiais e imateriais traz coletividade e sociedade porque o meio ambiente desequilibrado e inadequado redunda em diminui o da expectativa de vida sadia causando sensa o negativa de perda no sentido coletivo da personalidade que consiste inexoravelmente num dano extrapatrimonial da coletividade No caso a viola o de normas trabalhistas protetivas de medicina seguran a e higiene do trabalho por parte da empresa gerou dano a toda a coletividade dos trabalhadores A viola o dessas normas colocam em risco a vid
223. libera do pagamento O processo foi destacado em sess o pelo juiz convocado Roberto Pessoa relator que esclareceu tratar se de embargos em recurso de revista em fase de execu o que foi rejeitado n o conhecido pela Quinta Turma No entanto enquanto a Quinta Turma rejeitou o recurso de revista do hospital por n o perceber na decis o regional ofensa direta ao artigo 5 da Constitui o a Quarta Turma em outro processo tamb m em fase de execu o tratando do mesmo hospital e do mesmo tema reconheceu a viola o constitucional Como fundamento indicou o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que as custas processuais t m natureza de taxa sendo ent o consideradas como uma esp cie de tributo o que fez com que isentasse o HCPA das custas processuais Ao apresentar o caso o juiz Roberto Pessoa ressaltou que apesar de n o ter havido conhecimento do recurso de revista pela Quinta Turma ele propunha o conhecimento dos embargos por diverg ncia jurisprudencial por haver diverg ncia de entendimento com a decis o paradigma apontada pela parte a decis o da Quarta Turma pois esse julgado adotou tese no sentido da caracteriza o da ofensa ao artigo 5 inciso II da Constitui o Federal em hip tese rigorosamente id ntica dos autos mesma mat ria de fundo e em revista em fase de execu o contra o mesmo hospital O relator ressaltou que em precedente da ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi a SDI 1 j
224. liza o edifica o cultivo ou qualquer outra explora o de interesse social o conceito que se extrai do art 7 do Dec lei federal 271 de 28 2 67 que criou o instituto entre n s in Direito Administrativo Brasileiro 29 ed S o Paulo Malheiros Editores 2004 p 501 505 Como se v a hip tese em tela im vel situado em terreno p blico diz respeito eventual concess o de uso tida como g nero no qual se incluem a concess o especial de uso e a concess o de direito real de uso e n o situa o de cess o de uso que n o guarda qualquer rela o ao caso concreto pois este n o se refere a ato de colabora o entre entidades p blicas 35 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Feita essa adequa o t cnica prossigo O exame dos autos revela que n o h contrato de concess o da rea em que foi constru do o pr dio entre o executado e o Munic pio de Porto Alegre titular da propriedade da rea invadida rea verde Assim n o restou comprovado ser o executado concession rio da rea constru da Com efeito a posse do im vel foi objeto de esbulho praticado pelo executado decorrente da invas o da rea conforme ele pr prio noticia no processo
225. lume de servi o fl 139 Como visto n o h como se acolher a tentativa da reclamada de se eximir da responsabilidade que lhe foi atribu da sob a alega o de que foi a v tima a nica respons vel pelo infort nio pelo quanto j se analisou e argumentou O acidente t pico e ocorreu em plena atividade do trabalhador restando claro pelos termos da senten a que a requerida n o tomou as medidas de preven o e seguran a recomend veis para a presta o de servi os o que demonstra a sua neglig ncia e omiss o quanto ao cumprimento das normas inerentes seguran a do trabalho motivo pelo qual n o h falar em culpa exclusiva da v tima Nega se provimento ao recurso II DO RECURSO DE AMBAS AS PARTES MAT RIA COMUM 1 DA INDENIZA O POR DANOS MATERIAIS PENSIONAMENTO CABIMENTO E PARAMETROS A julgadora da origem ap s reconhecer o direito do reclamante repara o pelos danos sofridos quer em raz o do acidente do trabalho quer em raz o da doen a ocupacional em sucinta fundamenta o deferiu indeniza o por danos materiais danos emergentes e lucros cessantes no importe mensal de 1 sal rio m nimo at a data em que o reclamante completar 72 anos considerando se 13 sal rios por ano pela inclus o do 13 sal rio Ponderou que n o est autorizada qualquer compensa o entre o valor deferido e os alcan ados a t tulo de aposentadoria por invalidez pelo INSS em face da distinta natureza de tais ve
226. m grau consider vel de risco integridade do trabalhador Ainda de acordo com o relator como o empregado transportava altas somas em dinheiro sem preparo espec fico para executar com seguran a essa atividade tem se patente a responsabilidade civil do banco diante do ato il cito O ministro Hor cio aplicou ao caso o artigo 186 do C digo Civil Brasileiro que estabelece que aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito e causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral comete ato il cito Assim por unanimidade a Terceira Turma negou provimento ao recurso do HSBC e manteve a obriga o de indenizar o ex empregado por realizar transporte de numer rios para a institui o 104 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 31 Candidato n o consegue indeniza o por dano moral ap s interrup o de sele o para emprego RR 144200 42 2006 5 15 0101 Veiculada em 09 04 10 A Terceira Turma do Tribunal do Tribunal Superior do Trabalho n o conheceu rejeitou recurso de candidato a vaga de emprego em sele o da Souza Cruz e com isso manteve na pr tica decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA que negou o paga
227. ma forma de extin o do contrato de trabalho A lei especial da categoria contudo trouxe maior especificidade ao dispor as verbas que inadimplidas no prazo fixado sujeitam rescis o indireta bem como os nus decorrentes 1 Advogado Especialista em Direito Desportivo Professor convidado do Curso de P s Gradua o Especializa o em Direito Desportivo do Centro de Estudos do Trabalho CETRA RS Autor do artigo A Bilateralidade da Cl usula Penal no Contrato do Atleta Profissional de Futebol Juris S ntese IOB n 57 2006 74 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio A legisla o desportiva inclusive selecionou a mora do FGTS como uma das faltas graves do empregador delegando eventual controv rsia sobre a import ncia da falha e inexist ncia de preju zo imediato exclusivamente aos empregados celetistas No entanto um tema relevante que vem suscitando discrep ncia na jurisprud ncia desde a edi o da Lei 9 615 98 o termo prazo da configura o da mora contumaz e a possibilidade de purga o Diversos pleitos de rescis o indireta de atletas profissionais v m sendo recha ados pela Justi a do Trabalho com base na purga o da mora efetuada pelos clubes tanto antes do aj
228. mado que confere exclusivamente Dire o Administrativa poderes para despedir os empregados por justa causa Rescis o contratual justificada procedida pelos gerentes da ag ncia que n o se reveste das formalidades legais n o podendo ser convalidada 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01570 2005 271 04 00 1 RO Publica o em 05 04 10 2 7 EMENTA Penhora de numer rio remanescente A penhora de valores remanescentes de outros processos ao contr rio do alegado pela r tem amparo legal no art 673 do CPC que prev a penhora em direito e a o do devedor autorizando inclusive a sub roga o do credor nos direitos do devedor Substitui o da penhora Suspens o da execu o O pedido da executada n o possui amparo legal na medida em que o exequente n o tem a obriga o de ficar esperando o resultado de outro processo se a empresa possui outros bens penhor veis que possam garantir o recebimento dos cr ditos trabalhistas com maior brevidade 7a Turma Relator o Exmo Juiz Marcelo Gon alves de Oliveira Convocado Processo n 0029400 83 2006 5 04 0011 AP Publica o em 06 04 10 2 8 EMENTA AGRAVO DE PETI O CL USULA PENAL INAPLICABILIDADE O dep sito da parcela do acordo em cheque no valor e na data aprazada n o configura atraso ainda que o numer rio tenha sido disponibilizado na conta no dia seguinte mormente quando o ajuste firmado n o veda o cumprimento
229. mas internas N o pode a empregadora entidade p blica manter seu empregado exercendo cargo de maior responsabilidade sem a devida contrapresta o pois beneficiou se desta situa o n o sendo l cito invocar em seu favor o descumprimento das normas e princ pios que regem a administra o p blica j que ela pr pria deu causa Recurso da reclamada ao qual se nega provimento 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 00025 2009 007 04 00 2 RO Publica o em 1 03 10 2 73 EMENTA REEXAME NECESS RIO V NCULO DE EMPREGO MUNIC PIO CONTRATO NULO EFEITOS Ainda que demonstrada a natureza empregat cia da rela o havida entre as partes tem se que a contrata o dos servi os do autor nula tendo sido firmada sob a vig ncia do artigo 37 II e 8 2 da Constitui o Federal que estabelece a necessidade de pr via aprova o em concurso p blico para a investidura em cargo ou emprego p blico Requisito n o observado no caso dos autos 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00567 2008 383 04 00 1 REENEC Publica o em 07 04 10 64 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 2 74 EMENTA NULIDADE DO CONT
230. mbiu A alega o de que o autor n o teria tido contato com o agente insalubre no caso poeira que contenha s lica se limita afirma o de concess o de EPIs Todavia n o vieram aos autos quaisquer comprovantes e prova de efic cia de tais equipamentos Pelo contr rio o pagamento de adicional de insalubridade por todo o per odo em quest o conforme reafirmado no recurso imp e a conclus o de que o autor esteve exposto ao agente insalubre no decorrer do contrato de trabalho posto que se fossem utilizados EPIs que elidissem o contato com o agente n o se justificaria o pagamento do adicional de insalubridade Nessa senda certamente que o mero pagamento de adicional de insalubridade n o exime a empresa de arcar com a responsabilidade decorrente dos malef cios causados pelo trabalho insalubre 43 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Consoante a doutrina e jurisprud ncia hodiernas que tratam da mat ria de acidente de trabalho cabe ao empregador ou ao tomador dos servi os o nus da prova de que tomou as precau es cab veis e treinou os trabalhadores como meio de evitar ou mesmo diminuir os riscos de doen as e acidentes Na esp cie portanto incide o comando do artigo 157 incis
231. me compensat rio adotado devido o adicional de horas extras incidente sobre as horas ilicitamente compensadas Apelo provido 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova Processo n 01212 2006 203 04 00 1 RO Publica o em 30 03 10 2 83 EMENTA INCOMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO V NCULO DE EMPREGO COM ENTE P BLICO No presente caso o autor postula reconhecimento de rela o de emprego com o Munic pio reclamado sustentando fraude na celebra o de contrato de presta o de servi os terceiriza o com as Cooperativas reclamadas hip tese que atrai a compet ncia da Justi a do Trabalho a teor do art 114 inciso I da Constitui o Federal A hip tese retratada n o se confunde com a mat ria a qual segundo o STF alheia compet ncia desta Justi a Especializada ou seja referente a natureza do v nculo existente com servidor submetido ao regime jur dico estatut rio ou jur dico administrativo Recurso ordin rio do reclamante provido 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Flavia Lorena Pacheco Processo n 0043200 47 2009 5 04 0732 RO Publica o em 11 03 10 66 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 3 Artigo 3 1 As implica es
232. melhantes para R 20 000 00 Pelas raz es acima expostas nega se provimento ao recurso do reclamado e d se provimento parcial ao recurso da reclamante para elevar o valor da repara o pecuni ria decorrente do dano moral para R 20 000 00 1 8 Doen a profissional Silicose Polidor de empresa de minera o Presun o de que a doen a adquirida decorreu da atividade exercida Onus da empresa prova em contr rio do que n o se desincumbiu Nexo de causalidade existente Pagamento do adicional de insalubridade pressupondo que EPIs n o elidiam o contato com agentes nocivos Responsabilidade do empregador Danos morais devidos Gravidade da doen a geradora de incapacidade ao trabalho com danos irrevers veis 72 Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krindges Marques Processo n 0058600 36 2008 5 04 0571 RO Publica o em 15 04 10 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMADA INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DOEN A PROFISSIONAL Doen a classificada dentre aquelas resultantes da exposi o a agente espec fico em contato decorrente da atividade exercida no decorrer do contrato de trabalho Nexo causal presum vel Indeniza o que se mant m Negado provimento ao recurso Es ISTO POSTO RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMADA INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DOEN A PROFISSIONAL A reclamada discorda da condena o ao pagamento de indeniza o referente a danos morais e materiais susten
233. mento de indeniza o por dano moral pela interrup o do processo seletivo Para justificar o seu pedido o autor da a o alegou que houve constrangimento com a extin o da vaga almejada no meio do processo seletivo ap s toda a sua prepara o e expectativa com a possibilidade de um novo emprego Seus argumentos foram aceitos pelo juiz de primeiro grau que condenou a empresa ao pagamento da indeniza o reivindicada No entanto ao julgar recurso da Souza Cruz o Tribunal Regional excluiu o dano moral da condena o De acordo com o TRT n o houve nenhum dano ao candidato que inclusive continuou no emprego antigo Fica claro que a indigna o do reclamante est pautada em uma frustrada expectativa de fazer parte da empresa por m tal fato n o acarreta qualquer responsabilidade de indenizar o autor ressaltou a decis o regional Para o TRT a empresa n o teria tido culpa pois jamais fez qualquer promessa ao candidato ou pr contrato apenas teria iniciado um processo seletivo e o interrompido por decis o empresarial ap s constatar a n o mais necessidade da nova vaga N o podendo inclusive ser penalizada por ter o autor tanta certeza de sua admiss o mesmo n o passando por todas as etapas concluiu o Tribunal O candidato tentou reverter a decis o do TRT com um recurso ao TST no que n o obteve sucesso O ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira relator da a o na Terceira Turma al
234. mento desde 14 de junho de 2005 legislando por for a do inciso I do 8 4 do 103 B da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil CRFB 88 edita a Resolu o 75 publicada no Di rio Oficial da Uni o disciplinando a partir de agora como devem ser os concursos p blicos para a Magistratura Nacional em todos os Estados da Rep blica Brasileira Destacamos a reconhecida e frequente recorr ncia naquela corte para que tome provid ncias quanto aos epis dios em concursos p blicos para o cargo da carreira inicial da magistratura em todo o Brasil Principalmente diante de um dos considerando que traz a resolu o quando expressa Considerando a multiplicidade de normas e procedimentos distintos porque se pautam os tribunais brasileiros na realiza o de concurso para ingresso na magistratura com frequentes impugna es nas esferas administrativas e ou jurisdicional grifo nosso que retardam ou comprometem o certame O Estado do Rio de Janeiro destacou se pelo fato do Procedimento de controle Administrativo PCA n 510 autuado em 16 03 07 distribu do em 12 07 07 e julgado em 18 03 08 por ocasi o do seu 41 concurso realizado no ano de 2006 no qual houve a discuss o ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil Rio de Janeiro OAB RJ com a seguinte ementa CONCURSO PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA DE CARREIRA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ALEGA ES VAZAMENTO GABARITO PADRAO PEDIDO SUSPENSAO 1 rg o da Justi a brasil
235. mo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01690 2007 221 04 00 4 RO Publica o em 05 04 10 sssssssssssrssrsrssrsrrsrsrrsrrrrurrsrurnnrunrnrnrnen Promo o por merecimento Crit rio para concess o Necessidade do cumprimento de requisito objetivo 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 00566 2009 802 04 00 4 RO REENEC Publica o em 19 03 10 iitisisissscestrartetenaea Recurso inexistente Aus ncia de instrumento de mandato Hip tese de mandato t cito afastada N o conhecimento 22 Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 00033 2009 702 04 00 4 RO Publica o em 18 03 10 sssssssssesrrsrsrssrsrrsrsrrsrrrrnrrnrernnrnnrnrnrrnnn 2 72 Reexame necess rio 1 N o conhecimento Condena o inferior ao limite estabelecido no art 475 caput e 8 2 do CPC 2 Ente p blico Fun o gratificada Exerc cio do cargo de chefia que implicava de fato maior responsabilidade Contrapresta o devida 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 00025 2009 007 04 00 2 RO Publica o em 10 03 10 ssssssssssssrssrsrsrrsrrsrurrrrnnrenuirnrnrnnrnnnnnnnnn 2 73 Reexame necess rio V nculo de emprego Munic pio Contrato nulo Efeitos 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 00567 2008 383 04 00 1 REENEC Publica o em 07 04 10 ii
236. mpresa e neste caso os empregadores s o distintos e a funcion ria paradigma foi admitida por concurso p blico para o cargo da BHTRANS Em seu recurso ao TST a secret ria alegou que a Constitui o Federal n o exige a identidade de empregadores como pressuposto para a aplica o da equipara o salarial Contratada pela Sertec para o cargo de t cnica em administra o e alocada na BHTRANS a trabalhadora teve como maior valor salarial a quantia de R 441 94 e a empregada da BHTRANS recebia na mesma poca R 700 00 desempenhando as mesmas atribui es Ap s debate sobre o caso a Segunda Turma por unamimidade acompanhou o voto do relator O ministro Renato de Lacerda Paiva presidente da Turma por m apresentou ressalvas de entendimento 108 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 37 Quinta Turma norma coletiva para empregado diferenciado s tem valor se subscrita pela empresa RR 100200 60 2007 5 04 0025 Veiculada em 12 04 10 Um empregado do setor de venda de medicamentos que tem legisla o trabalhista pr pria n o conseguiu que seus reajustes salariais fossem reconhecidos de acordo com a conven o coletiva da categoria do local de trabalho no Rio Grande do Sul por
237. mpresa que lhe colocava em condi es de igualdade com outros colegas que ganhavam mais O que o distinguia dos paradigmas era apenas a nomenclatura de cargo pois de acordo com o organograma da empresa eles estavam no mesmo n vel desempenhavam as mesmas tarefas e n o havia superioridade hier rquica que justificasse a diferencia o informou o empregado Ao examinar seu recurso na SDI 1 o ministro Jo o Batista Brito Pereira reconheceu que a decis o regional estava realmente equivocada pois havia um organograma assinado pelo diretor geral da empresa que confirmava a den ncia e o Tribunal Regional decidiu a quest o com base nas regras da isonomia salarial quando esse n o era o caso Para o relator o Regional deveria ter examinado novamente as provas lhe apresentadas nos embargos uma vez que era a derradeira inst ncia para essa aprecia o nos termos da S mula 126 desta Corte Assim n o procedendo faltou com a correta presta o jurisdicional ao trabalhador nos termos do artigo 896 da CLT diante do reconhecimento de ofensa aos artigos 458 do C digo de Processo Civil 832 da CLT e 93 IX da Constitui o da Rep blica O processo ser devolvido ao tribunal de origem para que o julgue novamente de forma a sanar as omiss es relativas ao tema das diferen as salariais O voto do relator foi aprovado por unanimidade 5 3 45 Telefonista da Brasil Telecom n o tem direito a adicional de insalubridade decide S tima
238. n a equiparada a acidente de trabalho Concausa Exist ncia de risco ergon mico nas atividades exercidas Nexo causal Responsabilidade objetiva do empregador Majora o com fulcro no princ pio da razoabilidade da indeniza o por danos morais 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01086 2005 030 04 00 0 RO Publica o em 05 04 10 s sssessrrrrrrrerrrrrrrrrrnrrnrrurrernrrerenrene 39 Doen a profissional Silicose Polidor de empresa de minera o Presun o de que a doen a adquirida decorreu da atividade exercida nus da empresa prova em contr rio do que n o se desincumbiu Nexo de causalidade existente Pagamento do adicional de insalubridade pressupondo que EPIs n o elidam o contato com agentes nocivos Responsabilidade do empregador Danos morais devidos Gravidade da doen a geradora de incapacidade ao trabalho com danos irrevers veis 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krindges Marques Processo n 0058600 36 2008 5 04 0571 RO Publica o em 15 04 10 ii sis sisssrerenesaranarenana 42 Grupo econ mico Reconhecimento que no processo trabalhista n o se submete tipifica o legal imposta por outros ramos do direito Princ pio da primazia da realidade Responsabilidade solid ria entre empregadores Declara o da unicidade contratual Princ pio da continuidade da rela o de emprego Estabilidade Garantido o dire
239. n o est o julgador escusado de permitir a produ o de prova testemunhal na a o em que vai sentenciar mormente quando os depoimentos assumem especial relev ncia para a solu o da controv rsia Cerceamento de defesa configurado 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0034500 91 2009 5 04 0341 RO Publica o em 06 04 2010 2 63 EMENTA V NCULO DE EMPREGO COORDENADOR DE ESCOLINHA DE FUTEBOL AUS NCIA DOS ELEMENTOS FORMADORES DA RELA O EMPREGATICIA A prova dos autos demonstra a inexist ncia de v nculo de emprego nos moldes preconizados no artigo 3 da CLT No caso em an lise n o houve na rela o havida entre as partes vest gios de qualquer dos elementos contidos nos dispositivos legais especialmente a onerosidade Senten a mantida 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00502 2009 401 04 00 4 RO Publica o em 08 04 10 62 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 2 64 EMENTA NULIDADE PROCESSUAL CERCEAMENTO DE DEFESA N o h nulidade processual quando a prova pode ser reexaminada em sede recursal podendo ao Julgador de segunda inst ncia observado o contexto dos autos valorar de forma
240. n o possui ou seja a concess o de direitos sobre o im vel situado em terreno p blico invadido determina a desconstitui o da penhora ISTO POSTO Penhora sobre a cess o de direitos do im vel indicado pelo executado Trata se o presente feito de execu o movida contra Jos Osmar Machado nos autos da a o trabalhista contra ele ajuizada por J A S dos S em que foi reconhecida a exist ncia de rela o de emprego entre as partes com a condena o do demandado ao pagamento dos consect rios legais pleiteados nos termos do t tulo executivo judicial das fls 58 63 devidamente liquidado fl 94 Citado para pagamento do d bito o executado nomeou penhora o apartamento n 3 modelo JK situado no im vel da Rua D n 390 Campo da Tuca Bairro Partenon POA RS no valor de R 11 000 00 onze mil reais esclarecendo que o apartamento citado bem como o 34 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice volta ao sum rio Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 pr dio principal est o em processo de regulariza o cadastral junto Prefeitura de Porto Alegre para seguir os tr mites no Registro de Im vel competente podendo ser realizada Cess o de direitos do im vel ap s a decis o sobre os embargos enquanto perdura
241. n o pudesse invocar a exist ncia de coisa julgada teria por fundamento o respeito a outros dispositivos igualmente constitucionais Salientou que a nociva manuten o de decis es divergentes do entendimento firmado por esta Corte tamb m provocaria grave inseguran a jur dica o que violaria o art 59 XXXVI da CF Ademais a continuidade no pagamento de parcelas que foram depois consideradas inconstitucionais pelo Supremo tamb m estaria em confronto com o princ pio da isonomia e a pr pria compet ncia constitucional desta Corte A respeito da utiliza o de instrumentos que possibilitaram a solu o da diverg ncia de decis es que tratassem de mat ria constitucional reportou se ao RE 328812 ED AM DJE de 2 5 2008 e ainda ao RE 198604 EDv ED PR DJE de 22 5 2009 no sentido de que o Supremo deve evitar a ado o de solu es divergentes principalmente em rela o a mat rias exaustivamente discutidas por seu Plen rio j que a manuten o de decis es contradit rias comprometeria a seguran a jur dica por provocar nos jurisdicionados inaceit vel d vida quanto adequada interpreta o da mat ria submetida a esta Corte RE 590880 CE rel Min Ellen Gracie 24 3 2010 RE 590880 81 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de
242. nal Federal para examinar a quest o O STF julgou procedente o conflito e determinou a remessa dos autos ao TST para julgar o m rito do recurso de revista O julgamento coube Segunda Turma do TST tendo como relator o juiz Roberto Pessoa Em sua avalia o no caso de acordo acordo celebrado pelas partes mediante credenciamento h dispositivos legais que regulamentam a quest o de maneira expressa artigo 2 do Decreto n 57 825 66 e Decreto Lei n 200 67 Logo havendo legisla o espec fica de profissionais para atividades de natureza t cnica especializada n o se pode admitir que os servi os prestados pelo autor odont logo como credenciado em entidade p blica acarretem a exist ncia de uma rela o de emprego regida pelas normas trabalhistas O juiz citou ainda precedentes do TST no mesmo sentido 5 3 19 Esp lio ganha indeniza o em a o ajuizada 16 anos ap s morte de familiar em servi o AIRR 408440 27 2005 5 16 0016 Veiculada em 07 04 10 A empresa maranhense Nacional G s Butano Distribuidora foi condenada ao pagamento de indeniza o por dano moral no valor de R 21 mil ao esp lio de um empregado que faleceu em acidente quando viajava a servi o em condi es inadequadas na carro aria de um caminh o que transportava botij es de g s A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo de instrumento da distribuidora e a condena o regional ficou mantida Ao contestar a
243. ncion rios da Unimed Federa o poderiam ser s cios da Associa o dos Funcion rios da Unimed Porto Alegre grifou se Como se depreende do depoimento e da pr pria resposta do perito cont bil ao quesito 17 fls 858 9 a Unimed Federa o RS representa os interesses da Unimed Porto Alegre firmando in meros contratos com entidades de direito p blico concretizando assim o objetivo de efetivar a atividade econ mica de proveito comum A dire o e controle de uma reclamada em rela o outra portanto latente permitindo se o reconhecimento da forma o de um grupo econ mico entre ambas Irrelevante para o deslinde da controv rsia de outro lado o fato do reclamante ter aceito proposta para trabalhar na primeira reclamada Unimed Federa o RS porquanto ambas se beneficiaram da sua for a de trabalho Restando enquadradas na hip tese prevista no 8 2 do art 2 da CLT impon vel s reclamadas a responsabilidade solid ria e a declara o da unicidade contratual diante do princ pio da continuidade que rege a rela o de emprego A solidariedade conforme bem salientado pela Magistrada da origem deve ser compreendida n o s na sua modalidade passiva quanto aos d bitos trabalhistas mas tamb m na sua forma ativa considerando se as formadoras do grupo como um nico empregador Descabida assim a limita o da condena o pleiteada pela primeira reclamada Ainda n o socorre segunda r
244. nclus o de ofensa coisa julgada na determina o de um novo pagamento dos reajustes salariais De acordo com o relator ao contestarem a decis o do TRT os trabalhadores limitaram se a narrar quest es totalmente impertinentes ao que havia sido julgado o que o levou a decidir pelo n o conhecimento do recurso 5 3 3 Contrato com PNUD Oitava Turma n o reconhece cl usula que submete lit gios a comiss o de arbitragem RR 51085 09 2005 5 10 0014 Veiculada em 05 04 10 A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento parcial ao recurso de um trabalhador ao concluir pela n o validade de cl usula compromiss ria arbitral inserida em seu contrato de trabalho com o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD mediante conv nio com a Uni o A referida cl usula artigo 4 da Lei n 9 307 96 a conven o atrav s da qual as partes em um contrato assumem compromisso de submeter arbitragem os lit gios que possam vir a surgir relativamente a tal contrato De acordo com a ministra Maria Cristina Peduzzi relatora da mat ria na Oitava Turma do TST a cl usula em quest o anterior ao lit gio e acarreta ren ncia pr via a direitos indispon veis mas no presente caso ocorreu no ato da contrata o momento de despropor o de for as entre o empregador e o trabalhador N o foi esse o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 10a Regi o DF TO que antes havia rec
245. ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio A presente a o civil p blica versa basicamente sobre pretenso descumprimento por parte da empresa demandada das normas de sa de e seguran a no trabalho em especial com rela o prote o adequada das m quinas e aspecto ergon mico do meio ambiente de trabalho A empresa atua nos servi os de fabrica o de cal ados de couro no Munic pio de Parob fl 41 Segundo relat rio de fiscaliza o do Minist rio do Trabalho fl 37 foram constatadas na r Ind stria de Cal ados Santa Cristina Ltda inspecionada nos meses de outubro e novembro de 2006 uma s rie de irregularidades quanto ao cumprimento de normas de sa de e seguran a do trabalho prote o de m quinas e ergonomia dando origem ao Termo de notifica o da fl 42 A mesma conclus o exarada no relat rio da fl 96 onde exce o da falta de prote o fixa e ou m vel em prensas e equipamentos de forma que impe a o acesso das m os dedos do trabalhador ao ponto de opera o foram constatadas ainda na empresa inspecionada novamente em dezembro de 2007 as seguintes irregularidades 1 manter documentos sujeitos a inspe o do trabalho fora dos locais de trabalho 2 deixar de manter em regular funcionamento a Comiss o Interna de Preven o de Acidentes CIPA v autos de infra o fls 97 102 A demandada em defesa fl 161 alega que demonstrou na fas
246. ndo a legitimidade do MPT para propor a o civil desse tipo Contudo o Regional confirmou a senten a e manteve o entendimento da legitimidade ativa do Minist rio P blico do Trabalho para a cobran a previdenci ria e do FGTS Diante disso a empresa interp s recurso de revista ao TST sustentando novamente a tese da falta de legitimidade ativa do MPT nesses casos A relatora do processo na Oitava Turma ministra Dora Maria da Costa deu provimento ao recurso da empresa divergindo em parte da decis o do TRT ou seja reconhecendo a ilegitimidade do Minist rio P blico somente quanto s contribui es previdenci rias Isso porque essas contribui es possuem natureza tribut ria conforme definido em ltima inst ncia pelo Supremo Tribunal Federal mediante a edi o da S mula Vinculante n 8 Dora Maria da Costa explicou que nesses casos de contribui o previdenci ria o TST vem firmando posi o no sentido da ilegitimidade ativa do MPT Na outra quest o por m a ministra concluiu que o MPT parte leg tima para em a o civil p blica compelir o empregador a efetuar corretamente os recolhimentos dos dep sitos para o FGTS Isso porque essa contribui o al ada condi o de direito social na Constitui o possui natureza alimentar sendo um substitutivo da estabilidade no empregado com a finalidade de manter o trabalhador e sua fam lia nos casos de desemprego involunt rio Esse entendimento segundo a ministra tem
247. nenanaararanana 58 2 40 Doen a profissional Prescri o Marco inicial Data da ci ncia da consolida o da doen a 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0000700 17 2009 5 04 0812 RO REENEC Publica o em 13 04 10 iiiiiiisisisisremema 58 2 41 Dom stica Rela o jur dica entre as partes nus da prova 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 01321 2008 751 04 00 5 RO Publica o em 12 03 10 sssssssssrsrssrsrssrsrrsrnrrsrrrrurnsrnrrrrnrrnrnnrnnn 59 2 42 Embargos execu o Tese inovat ria Preclus o Inconformidade relativas aos c lculos que deves ser apresentadas de acordo com o contido no art 879 8 2 da CLT 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0002500 55 2006 5 04 0531 AP Publica o em 06 04 10 ii sis sssresenerarenreraranaenara 59 2 43 Equipara o salarial Paradigma apontado que possui tempo de servi o superior a dois anos em rela o ao autor Diferen as salariais indevidas Art 461 8 1 da CLT 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 00268 2009 004 04 00 1 RO Publica o em 09 03 10 ssssessssrsrssrsrssrsrrsrnrrsrrrrurrsrnrrernnrnrnernn 59 2 44 1 Estabilidade provis ria Acidente do trabalho Entendimento da Turma no sentido de que o recebimento do aux lio doen a e n o o aux lio doen a acid
248. nge direito da Previd ncia Social Recurso da Uni o provido para determinar o prosseguimento da execu o quanto s contribui es previdenci rias devendo as mesmas ser apuradas nos termos da senten a transitada em julgado 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 01195 2002 028 04 00 9 AP Publica o em 12 03 10 2 5 EMENTA AC MULO DE FUN ES As diferen as salariais por ac mulo de fun es s s o cab veis em se tratando de nova o objetiva do contrato de trabalho quando o empregado passa a desempenhar juntamente fun o original outra totalmente diversa o que n o foi comprovado no presente caso 6a Turma Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 00271 2008 002 04 00 1 RO Publica o em 19 03 10 2 6 EMENTA AC MULO DE FUN ES O exerc cio de atividades inseridas no rol das fun es para a qual o trabalhador foi contratado compat veis com sua condi o pessoal e desempenhadas dentro 52 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio da jornada de trabalho n o gera o direito ao pagamento de plus salarial a t tulo de ac mulo de fun es DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA Regulamento de Pessoal do Banco recla
249. nistro Pedro Paulo Manus aplicou ao caso a jurisprud ncia do TST que diverge do entendimento do TRT Segundo a S mula n 4 do TST para a concess o do adicional a insalubridade deveria ser enquadrada pelo Minist rio do Trabalho n o sendo suficiente a constata o por meio de laudo pericial O Anexo 13 da NR 15 do MTE define como trabalho insalubre de grau m dio as atividades relacionadas telegrafia e radiotelegrafia manipula o em aparelho de tipo Morse e recep o de sinais em fones fun es que segundo a jurisprud ncia da SDI 1 n o se confundem com o servi o de telefonista restrito ao atendimento de chamadas telef nicas Quanto a isso o relator e o ministro Caputo Bastos ainda ressaltaram a necessidade de o Minist rio do Trabalho revisar a defini o institu da no Anexo 13 de modo a contemplar casos como esse 114 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Assim com esses fundamentos a S tima Turma deu provimento por unanimidade ao recurso de revista da Brasil Telecom excluindo da condena o o pagamento do adicional de insalubridade e reflexos 5 3 46 Filhas de servidor que morreu em acidente receber o indeniza o por danos morais e materiais RR 85800 31 200
250. nizat rias decorrentes de acidente do trabalho antes da altera o da compet ncia aplicavam a SJ 490 do STF como par metro de condena es similares como se verifica das ementas a seguir transcritas INDENIZA O DANO MORAL VALOR DA INDENIZA O SAL RIO M NIMO COMO CRIT RIO DE FIXA O O dever de indenizar est na verifica o da culpa por qualquer de suas modalidades independente de sua gradua o A jurisprud ncia consagrou o sal rio m nimo como crit rio de fixa o e de atualiza o da indeniza o oriunda de responsabilidade civil S mula 490 do STF Evidente a rela o de causalidade entre o dano moral e a antijuriciade da a o cometida pelo agente imp e se a quantifica o da indeniza o considerando as condi es pessoais do ofendido a intensidade do sofrimento que enfrentou e o grau de suportabilidade do ofensor 1a C mara Especial C vel do TJ RS Apela o n 599460169 Relator Desembargador Jos Genaro Baroni Borges julgado em 20 06 2000 DANO MATERIAL PENSIONAMENTO MENSAL ART 1539 DO CC 1916 Reconhecida a culpa da empregadora pelo evento danoso e comprovada a incapacidade permanente do autor de ser reconhecido o direito ao pensionamento mensal vital cio correspondente import ncia do trabalho para o qual se inabilitou Art 1539 do CC 1916 O fato de o autor perceber aposentadoria por invalidez n o exonera o empregador do pagamento da pens o por tratar se de benef cios de naturez
251. no moral Ficou mantida ainda a multa por embargos protelat rios imposta pelo Tribunal Regional A decis o na Segunda Turma foi por unanimidade 97 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 20 SDI 1 acordo coletivo s pode ser prorrogado por at dois anos RR 547239 57 1999 5 15 5555 Veiculada em 07 04 10 A prorroga o de acordo coletivo por termo aditivo s tem validade por dois anos no m ximo Esse o entendimento consagrado no Tribunal Superior do Trabalho e foi confirmado com a rejei o n o conhecimento pela Se o Se o I Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 de recursos interpostos pelas duas partes empregado e empregador em um processo trabalhista No caso a Nestl Industrial e Comercial Ltda e um ex empregado da empresa recorreram de decis o da Quarta Turma do TST que validou a prorroga o para dois anos de um de termo aditivo que originalmente prorrogava por tempo indeterminado o acordo coletivo com cl usula sobre o pagamento de horas extras Em julgamento anterior o Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP havia fixado essa validade em um ano Ao apelar SDI 1 a Nestl defendeu o prazo indeterminado do aditivo e com i
252. nos tend es quando no trabalho do empregado n o havia esfor o excessivo repetitivo ou com eleva o continuada dos membros superiores Situa o em que n o houve melhora de sa de ap s o afastamento do trabalho e cuja enfermidade est possivelmente associada doen a degenerativa da coluna cervical Laudo m dico pericial que se acolhe sem ressalvas e prevalece sobre a per cia menos detalhada realizada em processo distinto 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00749 2008 662 04 00 6 RO Publica o em 07 04 10 2 40 EMENTA DOEN A PROFISSIONAL PRESCRI O O marco inicial da contagem prescricional a data em que o trabalhador teve ci ncia da consolida o da doen a Invi vel reconhecer a consolida o da PAIR mais de 25 anos ap s o desligamento do empregado por aposentadoria 63 Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0000700 17 2009 5 04 0812 RO REENEC Publica o em 13 04 10 58 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 2 41 EMENTA RELA O JUR DICA ENTRE AS PARTES NUS DA PROVA A reclamada ao admitir a presta o de servi os do reclamante atribuindo lhe car ter dom stico atrai para
253. nsabilidade da VRG no caso De acordo com o TRT o princ pio fundamental para configura o da sucess o o de que os direitos que emergem da rela o de emprego seguem o empreendimento ou o patrim nio da empresa a que se encontravam vinculados O TRT incluiu ainda como respons veis solid rias pelos d bitos a Variglog Logistica S A e Volo do Brasil S A por serem integrantes do mesmo grupo econ mico da VRG Ao recorrem ao TST as empresas alegaram que a aquisi o de ativos em processo de recupera o judicial como caso da Varig n o transfere ao comprador as d vidas trabalhistas O ministro Aloysio Corr a da Veiga relator do processo na Sexta Turma do TST citou a Lei 11 101 de 2005 para acatar o recurso das empresas Disp e a lei que no caso de recupera o judicial o objeto da aliena o estar livre de qualquer nus e n o haver sucess o do arrematante nas obriga es do devedor O relator citou ainda julgamento do Supremo Tribunal Federal STF com a exclus o das obriga es trabalhistas em situa o similar Dessa forma tendo sido beneficiadas pelo leil o processado por Ju zo de Vara Empresarial as reclamadas n o podem figurar no polo passivo do presente processo concluiu ele 5 3 26 Descanso de 15 minutos para mulheres tema de decis o da SDI 1 prevalece entendimento de recep o pela CF ao artigo 384 da CLT RR 46500 41 2003 5 09 0068 Veiculada em 08 04 10 A Se o I Esp
254. nte regi o fraturada no acidente do trabalho apontado o percentual de redu o da capacidade laborativa em 60 de acordo com a tabela DPVAT fl 374 A per cia realizada por m dica otorrinolaringologista para fins de verifica o da perda auditiva laudo s fls 361 6 aponta que o reclamante portador de les o neurossensorial bilateral de natureza h brida que reduz parcialmente a sua capacidade laborativa no percentual total de 10 de acordo com os par metros da tabela DPVAT laudo fls 364 5 Registre se que a incapacidade laborativa apurada embora parcial n o isenta a reclamada do dever de indenizar observada a proporcionalidade da indeniza o frente deprecia o sofrida exatamente como determina o art 1539 do antigo C digo Civil e o art 950 do atual C digo O art 7 XXVIII da CF 88 acabou com a controv rsia ao incluir como direito do trabalhador seguro contra acidente de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa Mesmo antes do advento desta norma a jurisprud ncia do Supremo Tribunal Federal j havia se consolidado neste sentido ao editar a S mula n 229 com o seguinte teor A indeniza o acident ria n o exclui a do direito comum em caso de dolo ou culpa grave do empregador Ao se admitir a compensa o pretendida indiretamente pela recorrente haveria ainda que por meio transverso a exclus o de uma das parcelas devi
255. nte de trabalho pondo em risco a continuidade do v nculo de emprego Correto o procedimento da reclamada amparado nas disposi es do artigo 482 da CLT 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00830 2008 028 04 00 6 RO Publica o em 07 04 10 2 61 EMENTA EXECU O MOTORISTA DE T XI AUT NOMO VE CULO PENHORADO INSTRUMENTALIDADE MEIO DE SUBSIST NCIA IMPENHORABILIDADE O ve culo utilizado por motorista de t xi aut nomo como instrumento de exerc cio de sua atividade que como nica fonte garante o seu sustento impenhor vel nos termos do art 649 V do CPC EXCESSO DE PENHORA VALOR DO BEM PENHORADO COMPATIVEL COM O MONTANTE DA EXECU O INEXIST NCIA N o configura excesso de penhora por si s a justificar a aplicabilidade do disposto no inciso I do art 685 do CPC a superioridade do valor do bem constrito comparativamente ao cr dito exequendo sabido que ordinariamente a arremata o se d por valor inferior ao da avalia o exigindo garantia em bens do devedor necessariamente superior execu o 10a Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 00005 2006 751 04 00 4 AP Publica o em 09 04 10 2 62 EMENTA NULIDADE CERCEAMENTO DE DEFESA PROVA EMPRESTADA A ado o de prova emprestada de outro processo como regra geral pressup e a aquiesc ncia rec proca das partes Diante da discord ncia de uma delas portanto
256. nto deferido afastando se a limita o temporal definida em senten a No que concerne observ ncia para fins indenizat rios do percentual de redu o da capacidade laborativa o apelo merece parcial provimento Embora n o tenha a julgadora da origem fixado um percentual total de redu o da capacidade laboral advinda de 2 fatores distintos temos em foco que ela foi ocasionada individualmente pela perda auditiva no patamar de 10 e pelas limita es funcionais do punho direito no patamar de 60 conforme conclus es periciais antes mencionadas Em que pese tais percentuais apurados de forma isolada pelos peritos m dicos que atuaram no feito carece de fundamento a insurg ncia recursal do reclamante no sentido de somar tais percentuais para fins de c lculo de pensionamento Considera se que a limita o laborativa final apresentada pelo reclamante corresponde ao maior percentual definido qual seja 60 patamar esse que j engloba a perda auditiva de grau m nimo e de car ter h brido da qual tamb m portador Por conseguinte merece parcial provimento o recurso do reclamante para definir que pensionamento deve acompanhar o correspondente grau de redu o da capacidade laborativa arbitrado em 60 Em rela o base de c lculo da pens o tem raz o parcial o reclamante A julgadora adotou o crit rio que entende adequado para a base de c lculo do pensionamento qual seja o sal rio m nimo n o havendo qualquer nulida
257. o ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 50 S tima Turma reforma decis o e exclui danos morais em caso de revista de bolsas e sacolas RR 744500 30 2005 5 09 0012 Veiculada em 14 04 10 Por entender que n o ficou configurada ofensa honra do trabalhador a S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho retirou indeniza o por danos morais que havia sido concedida a um funcion rio do Carrefour que teve suas bolsas e sacolas revistadas pela empresa A decis o reformou ac rd o do Tribunal Regional da 92 Regi o PR O trabalhaldor ajuizou a o trabalhista contra o Carrefour alegando ofensa sua dignidade por ter sido v tima de revistas ntimas constrangedoras Na pedi o inicial ele relatou que ao entrar em uma pequena sala um seguran a lhe solicitava que baixasse as cal as no intuito de averiguar supostos furtos de mercadoria Entretanto ao analisar o processo o juiz de primeiro grau indeferiu o pedido de indeniza o concluindo que conforme prova da empresa teria havido somente revistas em sacolas e bolsas dos funcion rios uma vez por m s e que isso n o seria suficiente para demonstrar afronta dignidade Inconformado o trabalhador recorreu ao Tribunal Regional da 9a Regi o PR que reformou a senten a e concedeu os danos morais Para o TRT embora o empregado n o tenha conseguido provar suas alega es iniciais a revista nos pertences feriu o direito
258. o 103 B e o segundo por for a do inciso I do 8 4 do Art 130 A Agora no Art 59 da CRFB 88 deveremos imaginariamente remissionar o inciso VIII para concaten los com estes dois novos incisos A nossa resposta sim pois se trata de norma prim ria que encontra base de sustenta o na pr pria Constitui o Algo t o novo que enfrentaremos na parte final do item 14 e na conclus o 2 Vejamos que a resolu o n 41 de 19 de dezembro de 2008 do Conselho da Justi a Federal CJF tamb m traz normas de disposi o para o ingresso na Magistratura no mbito da Justi a Federal Entendemos que ao conflitar a norma do CJF com a do CNJ prevalecer a do CNJ e no que n o for expresso no CNJ devemos aproveitar o esfor o do CJF em tentar estabelecer um crit rio un ssono e disciplinador do acesso a vital fun o jurisdicional Por m tanto numa quanto noutra ainda h um consider vel potencial de aperfei oamento como veremos quando abordaremos no item 14 da segunda parte Fonte de pesquisa dispon vel no relat rio sobre a justi a brasileira do ano de 2008 p ginas 177 185 e 187 Dados dispon vel em http www cnj jus br images conteudo2008 relatorios anuais relatorio anual cnj 2008 pdf ltimo acesso em 21 06 2009 rg o tamb m criado com a EC n 45 s que com a fun o de tamb m efetuar o controle da atua o administrativa financeira e do cumprimento dos deveres funcionais dos membros do Minist rio P blico 5 Est
259. o 60 deve incidir sobre a ltima remunera o percebida a qual pela aus ncia de impugna o pela reclamada se considera a apontada em inicial R R 2 165 36 que convertida em sal rios m nimos poca da extin o do contrato jun 2001 observado o valor da poca R 180 00 valor do sal rio m nimo em 01 04 2001 corresponde a 12 03 sal rios m nimos Considerando que a redu o da capacidade laborativa 30 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio de 60 chegamos a uma parcela mensal equivalente a 7 21 sal rios m nimos Assim d se parcial provimento ao recurso do reclamante para definir que o pensionamento seja calculado a partir do valor da remunera o percebida o que convertida em sal rios m nimos poca corresponde a uma parcela mensal equivalente a 7 21 sal rios m nimos Em conclus o nega se provimento ao recurso da reclamada e d se parcial provimento ao recurso do reclamante para alterando os par metros para o c lculo do pensionamento deferido a t tulo de indeniza o por danos materiais fixar a pens o em uma parcela mensal equivalente a 7 21 sal rios m nimos devida a partir da data da extin o contratual 11 06 2001 e em car ter vital cio nos term
260. o atleta livre para se transferir para qualquer outra agremia o de mesma modalidade nacional ou internacional e exigir a multa rescis ria e os haveres devidos 1 S o entendidos como sal rio para efeitos do previsto no caput o abono de f rias o d cimo terceiro sal rio as gratifica es os pr mios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho 8 2 A mora contumaz ser considerada tamb m pelo n o recolhimento do FGTS e das contribui es previdenci rias Como podemos denotar o artigo 31 da lei desportiva claro ao estabelecer o termo para a configura o da mora atraso por per odo igual ou superior a 03 meses seja sal rio f rias 139 gratifica es pr mios ou demais verbas inclusas no contrato de trabalho Uma vez definido na lei o prazo para a configura o da mora estamos inequivocamente diante da regra geral prevista no art 397 caput do C digo Civil a mora ex re autom tica decorrente de fato previsto em contrato ou lei sem necessidade de qualquer outra provid ncia do credor Importante ressaltar que as verbas aludidas pelo artigo 31 da Lei 9 615 98 tamb m t m termo definido em lei de conhecimento p blico como por exemplo o sal rio at o 5 dia til do m s subsequente art 459 8 1 da CLT e a contribui o obrigat ria ao FGTS at o dia 7 do m s subsequente art 15 da Lei 8 036 90 Exsurge da regra logo a configura o autom tica da mora ap s o decurso do praz
261. o I da CLT estabelecendo que Cabe s empresas I Cumprir e fazer cumprir as normas de seguran a e medicina do trabalho Na mesma linha o disposto no artigo 19 8 1 da Lei n 8 213 01 LOPS prevendo que a empresa respons vel pela ado o e uso das medidas coletivas e individuais de prote o e seguran a da sa de do trabalhador A respeito da indeniza o ainda segundo o magist rio de Sebasti o Geraldo de Oliveira in Indeniza es por Acidente do Trabalho ou Doen a Ocupacional Editora LTr Junho 2005 A indeniza o por acidente de trabalho tem como suporte principal a responsabilidade subjetiva isto exige se a comprova o da culpa do empregador de qualquer grau para nascer o direito da v tima e Pela concep o cl ssica da responsabilidade civil subjetiva s haver obriga o de indenizar o acidentado se restar comprovado que o empregador teve alguma culpa no evento mesmo que de natureza leve ou lev ssima A ocorr ncia do acidente ou doen a proveniente do risco normal da atividade patronal n o gera automaticamente o dever de indenizar restando v tima nessa hip tese apenas a cobertura do seguro de acidente do trabalho conforme as normas da Previd ncia Social Ora nesse contexto certo que a empregadora tinha por obriga o assegurar meios que elidissem os malef cios da atividade insalubre comprovando o fornecimento de EPIs prote o que poderia ter evitado que o
262. o da Faculdade de Direito da USP Pp 318 323 As per cias judiciais para a constata o de doen a ocupacional um grav ssimo problema a desafiar uma solu o urgente para a efetiva prote o sa de do trabalhador Jos Ant nio Ribeiro de Oliveira Silva Juiz do Trabalho titular da Vara de Orl ndia SP Mestre em Direito das Obriga es pela UNESP SP Doutorando em Direito Social pela Universidad de Castlilla la Mancha Espanha Pp 324 331 Uma interpreta o progressista do art 651 da CLT o foro da presta o de servi o nem sempre a regra Maria Cec lia M ximo Teodoro Doutora em Direito do Trabalho e da Seguridade pela USP Mestre em Direito do Trabalho pela PUC MG Professsora do mestrado e da gradua o da PUC MG Marcelo Alves Marcondes Pedrosa Juiz do Trabalho substituto do TRT da 102 Regi o P s graduado em Direito do Trabalho e Previdenci rio pela UGF R J Pp 343 345 129 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Y e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil J UDICIAL XO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice E Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 1 9 O ativismo judici rio negativo investigado em s mulas editadas pelo Tribunal Superior do Trabalho Ana Paula Tauceda Branco Advogada Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais FDV Especialista em Direito do Trabalho D
263. o n 0014800 23 1993 5 04 0008 AP Publica o em 08 04 10 2 15 EMENTA AGRAVO DE PETI O DESCONSIDERA O DA PERSONALIDADE JUR DICA REDIRECIONAMENTO DA EXECU O S CIO No direito do trabalho a teoria da desconsidera o da personalidade jur dica se aplica segundo os seus hist ricos preceitos mais abrangentes e ben ficos ao trabalhador destinat rio nico do princ pio tutelar Justifica se a teoria na prote o ao trabalhador hipossuficiente cujo cr dito exequendo tem natureza alimentar tornando poss vel o redirecionamento da execu o para os s cios da empresa executada diretamente beneficiados que foram pela presta o laboral do trabalhador 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 00160 2004 302 04 00 6 AP Publica o em 19 03 10 2 16 EMENTA AGRAVO REGIMENTAL DEFERIMENTO DE SEQUESTRO ORDEM CRONOL GICA DE PRECAT RIOS CREDOR PORTADOR DE DOEN A GRAVE O sequestro determinado em favor de credor portador de mol stia grave n o importa na quebra da ordem cronol gica de pagamentos mas sim na observ ncia de uma ordem de necessidade que possui relev ncia jur dica n o menos importante que a ordem formal prevista no art 100 da Constitui o Federal 54 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao nd
264. o no artigo 11 da Lei n 9 289 96 Observou tamb m que o 85 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Decreto Lei n 1 737 79 artigo 3 sob cuja gide foi efetuado o dep sito em quest o n o prev a incid ncia de juros nos dep sitos judiciais efetuados na Caixa Econ mica Federal certo que n o tendo o legislador previsto que os dep sitos judiciais efetuados ordem da Justi a Federal fossem remunerados mediante o pagamento de juros e observada t o somente a necessidade de atualiza o monet ria n o pode a empresa p blica ser compelida devolu o do montante que foi estornado a t tulo de juros indevidos asseverou Observou ao final que n o compete a cria o de remunera o em detrimento da Uni o A Eletrobras recorreu ao STJ alegando ofensa aos artigos 139 148 e 919 do C digo de Processo Civil al m dos artigos 645 647 648 1 263 422 e 427 do C digo Civil Segundo afirmou uma vez computados juros pela CEF nos dep sitos ela n o poderia sem determina o judicial estorn los quando do levantamento dos valores Para a Eletrobras a qualidade de deposit ria n o permite institui o dispor como bem entende sobre contas postas disposi o do ju
265. o pelo juiz de primeiro grau Vara do Trabalho que determinou o pagamento de parcelas salariais e rescis rias por entender estarem presentes as condi es exigidas pelos artigos 2 e 3 96 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio da CLT como a n o eventualidade depend ncia e onerosidade Esse entendimento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 132 Regi o PB sob o fundamento de que a lei n o distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado na depend ncia ou domic lio do empregado restando caracterizada a rela o de emprego O Inamps recorreu da decis o sustentando preliminarmente a incompet ncia da Justi a do Trabalho para julgar a a o e arguindo a tese de que tendo o servi o sido prestado por credenciamento n o poderiam estar presentes os elementos caracterizadores da rela o de emprego A Quarta Turma do TST deu provimento ao recurso do Inamps declarou ser competente a Justi a Federal para julgar a a o e determinou fosse o processo encaminhado ao rg o respons vel al m de anular todos os atos decis rios Foi suscitado conflito negativo de compet ncia pelo Juiz Federal da 32 Vara que remeteu o processo ao Supremo Tribu
266. o previsto no artigo 31 da Lei 9 615 98 com a consequente exig ncia dos nus previstos independente de qualquer outra interpela o cita o pelo credor No que se refere especificamente ao efeito material da cita o judicial nos termos do art 219 do CPC como j referido est atrelada exclusivamente mora ex persona A prop sito a clara exposi o do processualista Humberto Theodoro J nior Quando a mora n o ex re ou de pleno direito a que decorre do simples vencimento da obriga o art 960 do C digo Civil de 1916 CC de 2002 art 397 a cita o inicial apresenta se como o equivalente a interpela o atuando como causa de constitui o do devedor em mora mora ex persona 3 NERY Jr Nelson e NERY Rosa Maria de Andrade Novo C digo Civil e Legisla o Extravagante Anotados S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 p 171 4 THEODORO J NIOR Humberto Curso de Direito Processual Civil vol 1 51a ed Rio de Janeiro Forense 2010 p 278 76 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o j ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio Na mesma linha o civilista S lvio de Salvo venosa Em terceiro lugar para que o nus da mora sejam exig veis h de existir a constitui o em mora Na mora ex re a
267. ocat cios independentemente da exig ncia de comprova o da hipossufici ncia de cada um dos substitu dos Na opini o do presidente da Turma e relator do recurso de revista do sindicato ministro L lio Bentes Corr a o cancelamento da S mula n 310 TST que vedava o recebimento de honor rios assistenciais a sindicato autor de a o na condi o de substituto processual trouxe uma nova abordagem da mat ria no Tribunal Assim a exig ncia de comprova o de insufici ncia econ mica corresponderia necessidade pr via de individualiza o de cada um dos substitu dos o que j foi abolido com a dispensa da juntada de lista dos empregados substitu dos O relator esclareceu que o artigo 14 81 da Consolida o das Leis do Trabalho n o regula a hip tese em que o sindicato atua como substituto processual na defesa dos interesses da categoria profissional mas a interpreta o de outras normas aplic veis ao caso leva conclus o de que devido o pagamento dos honor rios advocat cios nessas circunst ncias O artigo 8 III da Constitui o por exemplo autoriza expressamente a atua o ampla dos sindicatos inclusive judicial dos interesses da categoria Segundo o ministro L lio j n o existe d vida no TST quanto legitimidade do sindicato para atuar como substituto processual de toda a categoria Portanto preciso fornecer lhe os meios necess rios para tal em especial no que diz respeito ao pagamento das d
268. olta ao sum rio 2 28 EMENTA Uni o Impugna o senten a de liquida o Cabimento O ato decis rio que acolhe os c lculos de liquida o apresentados pelo perito contador e assim julga l quida a condena o quanto s contribui es previdenci rias desafia procedimento pr prio conforme art 884 da CLT no caso da Uni o impugna o senten a de liquida o 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 0027400 71 2008 5 04 0551 AP Publica o em 05 02 10 2 29 EMENTA DANO MORAL A perda de parte do dedo m nimo decorrente de acidente do trabalho gera direito percep o de indeniza o por dano moral diante do sofrimento suportado quando provado nexo de causalidade e culpa do empregador 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 00582 2008 451 04 00 3 RO Publica o em 07 04 10 2 30 EMENTA INDENIZA O POR DANOS MORAIS A publica o em quadro da empresa de ranking dos motoristas classificados de acordo com os erros cometidos no preenchimento de notas fiscais gera les o aos direitos da personalidade do empregado danos morais pass veis de indeniza o 6a Turma Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 01729 2007 203 04 00 1 RO Publica o em 19 03 10 2 31 EMENTA INDENIZA O POR DANO MORAL O tratamento discriminat rio e as condi es aviltantes de transporte traduzem ofensas morais dignas de
269. onal de Insalubridade A reclamada insurge se contra a base de c lculo reconhecida em senten a para o pagamento do adicional de insalubridade postulando sua absolvi o por ter efetuado os pagamentos corretamente A decis o ora atacada considerou que houve varia o dos valores pagos a t tulo de adicional de insalubridade pois a remunera o do reclamante permaneceu sempre em torno de R 700 00 mesmo com o aumento do piso salarial Assim fixou o sal rio em R 700 00 e sobre isso deferiu o adicional de insalubridade em grau m ximo com reflexos em aviso pr vio 13 sal rio f rias com 1 3 Horas Extras e FGTS com acr scimo de 40 Examina se A mat ria repercute no entendimento a ser considerado por este Egr gio Por tal raz o a decis o merece reforma para ser aplicado como base de c lculo o sal rio m nimo nacionalmente unificado 32 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Nesse sentido adota se como fundamento as raz es de decidir expendidas no ac rd o proferido no Recurso Ordin rio n 00573 2005 751 04 00 4 de relatoria da Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles A norma do art 192 da CLT que fixa o sal rio m nimo como base de c lculo do adicional de insalubridade pe
270. onhecido a validade da cl usula compromiss ria arbitral e por essa raz o julgou extinto o processo sem apreciar o m rito Entre outras raz es pela previs o no cap tulo Resolu o dos Conflitos item XII de que quaisquer conflitos originados da interpreta o ou execu o que n o possam ser resolvidos amigavelmente entre as partes devem ser objeto de arbitragem Para tanto a composi o do painel de arbitragem seria um representante da Ag ncia de Implementa o do Projeto da Ag ncia Brasileira de Coopera o ABC MRE e de um representante do PNUD Segundo o Regional a exist ncia dessa previs o demonstrou que as partes concordaram espontaneamente com a ado o da arbitragem antes que surgisse qualquer controv rsia e n o quando de sua ocorr ncia o que torna a observ ncia da cl usula obrigat ria No recurso ao TST o empregado insistiu na inaplicabilidade dessa cl usula aos diss dios individuais do trabalho al m de sua inefic cia por limitar o gozo de direitos indispon veis s o os 87 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio direitos dos quais a pessoa n o pode abrir m o e um dos mais destacados no Direito do Trabalho A ministra Peduzzi observou que o 2 do ar
271. ontinuada da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais IEC PUC MINAS Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 14666 gt Acesso em 12 de abril de 2010 5 6 2 Ass dio moral e ass dio sexual no es distintivas Marcelo Rodrigues Prata Juiz federal do Trabalho em Salvador BA Especialista em Direito Processual pela Universidade Federal da Bahia Dispon vel em lt http jus2 uol com br doutrina texto asp id 14675 gt Acesso em 13 de abril de 2010 5 6 3 Anota es sobre os Direitos Sociais e o Direito Fundamental Alimenta o na sua Esperada Consagra o pela Emenda Constitucional 64 2010 Tiago Bitencourt De David Advogado Mestre em Direito PUCRS P s graduado pela Universidad Castilla La Mancha Toledo Espanha Professor no curso de Especializa o em Processo Civil da UNIJUI Dispon vel em lt http http www tex pro br gt Acesso em 13 de abril de 2010 131 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o gt ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e UDICIAL DOTRIDA S Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 6 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J Kaspary A primeira a terceira e a sexta reclamada s No t tulo acima numerais ordinais no singular modificam um mesmo substantivo reclamada s Em caso
272. or Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0011500 03 2009 5 04 0102 RO REENEC Publica o em 29 03 10 2 52 EMENTA Fraude execu o presumida H presun o de fraude execu o quando o s cio da executada vende ve culo da sua propriedade no curso da execu o art 593 do CPC mesmo que n o haja registro de restri o A fraude se robustece quando o ve culo aprendido pela Pol cia Rodovi ria Federal anos ap s a venda tendo como condutor do ve culo o s cio executado 9a Turma Relatora a Exma Juiza Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0003200 89 2008 5 04 0101 AP Publica o em 07 04 10 2 53 EMENTA HORAS EXTRAS CARGO DE CONFIAN A Nada a reformar na senten a que deferiu o pagamento das horas extras al m da sexta di ria pois a gratifica o do cargo exercido apenas remunera a maior responsabilidade da fun o 60 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA F Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00123 2008 017 04 00 6 RO Publica o em 08 04 10 2 54 EMENTA HORAS IN ITINERE Quando a jornada do trabalhador for realizada em hor rio normal em que comumente h expediente e o local da presta o de servi os for de f cil aces
273. or morte de figurante durante filmagem de miniss rie Veiculada em 30 03 10 A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justi a STJ manteve decis o que condenou a TV Globo ao pagamento de indeniza o por danos materiais e morais por culpa rec proca na morte de um figurante contratado para participar da miniss rie A Muralha filmada em 1999 no munic pio de Alto Para so GO O processo foi relatado pelo ministro Luis Felipe Salom o Segundo os autos no dia 13 de setembro de 1999 durante o intervalo das filmagens para almo o e descanso dos atores a produ o permitiu que os figurantes tomassem banho no Rio Paran ocasi o em que a v tima ent o com 18 anos de idade morreu afogada depois de ser arrastada por forte correnteza A m e do rapaz ajuizou a o de repara o de danos O Tribunal de Justi a do Distrito Federal e Territ rios TJDFT concluiu que houve culpa rec proca j que a v tima tamb m agiu imprudentemente e condenou a emissora ao pagamento de pens o mensal equivalente a 2 3 do sal rio m nimo do dia do acidente at a data em que a v tima completaria 65 anos de idade e indeniza o por danos morais no valor de R 50 mil Mesmo sem a presen a do marido no p lo ativo da a o o tribunal decidiu que diante da solidariedade credit cia entre a autora e seu esposo o pagamento da pens o devido at que o ltimo do casal sobreviva A Globo Comunica o e Participa es S A recorreu ao STJ al
274. orroga o do hor rio normal ser obrigat rio um descanso de 15 quinze minutos no m nimo antes do in cio do per odo extraordin rio do trabalho diferenciando mulheres e homens 101 Revista Eletr n ica Tribunal Regiona do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOI A Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Esta diferencia o durante muito tempo foi motivo de discuss es no TST observou a relatora Maria Cristina Peduzzi De um lado teses que defendiam a recep o do artigo 384 da CLT pela CF 88 entendendo n o haver discrimina o entre os sexos ao conceder o intervalo de 15 minutos de outro havia o entendimento da n o recep o pela CF 88 do referido artigo sob o argumento que o intervalo teria cunho discriminat rio A discuss o no TST gerou o incidente de inconstitucionalidade IIN R 1540 2005 046 12 00 5 julgado no dia 17 de dezembro de 2008 Nesta data a SDI 1 pacificou entendimento de que houve pela CF 88 a recep o do artigo 384 da CLT n o se constituindo portanto discrimina o ao conceder mulher o intervalo de 15 minutos O relator do incidente poca ministro Ives Gandra Martins Filho ao rejeitar a tese da n o recep o lembrou que as mulheres que trabalham fora est o sujeitas dupla jornada trabalho e casa e que o texto constituciona
275. os da fundamenta o 2 DA INDENIZA O POR DANOS MORAIS QUANTUM A magistrada a quo deferiu ao reclamante indeniza o a t tulo de danos morais no patamar de 90 sal rios m nimos observado o valor vigente poca da execu o adotando como crit rios para a fixa o do montante indenizat rio a gravidade do acidente doen a e o grau de culpa das partes envolvidas O reclamante pretende a majora o do montante sob o argumento de que 90 sal rios m nimos n o refletem o seu sofrimento moral diante da magnitude da sua dor e n o constituem car ter inibit rio reclamada tendo em vista o porte e a grandeza patrimonial de uma empresa internacional como a demandada Por tais raz es requer seja o montante indenizat rio majorado para R 100 000 00 cem mil reais A reclamada recorre sustentando em parcas linhas que o valor deferido se mostra elevado e est a ofender a regra geral da responsabilidade por ato il cito e os princ pios balizadores da responsabilidade civil quais sejam a razoabilidade proporcionalidade e modera o Examina se Em primeiro lugar evidente que a les o existente decorrente do acidente sofrido e a patologia auditiva desenvolvida geram dor moral j que importam em incapacita o e limita o funcional de car ter irrevers vel No que diz respeito ao valor da indeniza o primeiramente h que se observar a sua dupla finalidade ou seja a fun o compensat ria e a fun o pe
276. ou o disposto no artigo 625 E par grafo nico da CLT e por essa raz o o relator posicionou se por julgar extinto o processo sem exame do m rito Para a maioria da Sexta Turma por m o termo de quita o firmado perante a CCP tem efeitos restritos em crit rios consagrados pela jurisprud ncia tanto pela S mula 330 quanto pela Orienta o Jurisprudencial 270 do TST Ap s abrir diverg ncia de posicionamento que se tornou prevalecente o ministro Godinho Delgado foi designado redator para o ac rd o do recurso de revista Na defesa de seu entendimento o ministro Godinho destacou que ajustes feitos no sentido de preconizar o despojamento de direitos assegurados por lei n o produzem quaisquer efeitos considerando tamb m destitu da de validade e efic cia a aquiesc ncia manifestada pelo empregado nesse sentido ainda que objetivamente n o tenha havido v cios na manifesta o de sua vontade A quest o ressalta o redator n o se trata de negar validade ao termo de concilia o Seu entendimento de que aquele ato jur dico n o possui efic cia para produzir quita o plena e irrestrita em rela o a todos os cr ditos decorrentes do contrato de trabalho abrangendo parcelas sequer mencionadas no termo de quita o da Comiss o de Concilia o Pr via A Sexta Turma ent o por maioria n o conheceu do recurso de revista da empresa 5 3 24 SDI 2 parte deve esgotar quest o no processo em curso antes de propo
277. panhia RR 42200 16 2007 5 05 0033 Veiculada em 0S 04 10 sais cnpriaqrenasasassesaiadancasindndere cu RRR RATER I ENE EPERRA RT nte da TER EARE assassina gado Descanso de 15 minutos para mulheres tema de decis o da SDI 1 prevalece entendimento de recep o pela CF ao artigo 384 da CLT RR 46500 41 2003 5 09 0068 Veiculada em 08 04 10 siemesesiarinamasiaiio concaaaadimas caneca rs cana aas EEDaR DADA ee a EKARA ERARE da rena ANERER RRR EEn PERNE S tima Turma acordo coletivo n o impede o pagamento de intervalo intrajornada RR 192000 76 2004 5 02 0302 Veiculada em OS 04 TO ss crpmeennara incide rea iraaad da capa caras DEM AMADEUS ATOR RR Uai SRU ENRERE a aa sas aan adaga Ex funcion rio que exerceu de forma descont nua cargo de confian a n o tem direito incorpora o de gratifica o AIRR 18640 05 2005 05 0651 Veiculada em 08 04 L0 acssanusespa saias sisesidnrissiaasipas raio co saanas EDEA sas E Chada Adap ORAS DADAS I ENERE E ID sic ana gas Descanso de 15 minutos para mulheres tema de decis o da SDI 1 prevalece entendimento de recep o pela CF ao artigo 384 da CLT RR 46500 41 2003 5 09 0068 Veicilada em 06 04 D0 irase E a dna aan a sand o Danas a is Rd AAREO A SEDE a Asa Gde dada ans iea SRA aa aia Banc rio ganha indeniza o por transportar dinheiro para empregador RR 38800 09 2004 5 09 0026 Veiculada em 09 04 10 esmas sipaddassada dana nampniada dada data Ds ia dada dd ad Sd da Add fd A CE 00 AA S
278. pens o qual seja a remunera o percebida motivo pelo qual nula neste aspecto forte no art 93 inciso IX da Constitui o Federal o que deve ser declarado Refere que por for a do que disp e o inciso IV do art 7 da CF resta vedada a vincula o do valor do sal rio m nimo para qualquer fim com o fito de evitar a sua utiliza o como fator de indexa o No tocante ao percentual do pensionamento argumenta que a senten a recorrida em total descompasso com o grau de redu o da capacidade laborativa apurado em per cia fixou a pens o mensal em 1 sal rio m nimo Defende n o haver raz o para que a julgadora tenha modificado o entendimento pericial o que fez sem justificativa motivo pelo qual considera ser nula tal decis o forte no art 93 inciso IX da Constitui o Federal Requer a observ ncia e aplica o do grau de redu o da capacidade laborativa aferido pelas per cias m dicas em 70 10 pela per cia 27 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio otorrinolaringol gica e 60 pela per cia ortop dica Por todos esses fundamentos pretende a reforma da decis o da origem Examina se De plano deve ser analisada a quest o relativa ao cabimento do pensionamento deferi
279. plo o sindicato dos banc rios e a federa o nacional dos banc rios Argumenta que o fato de um cooperado que atua ou atuou na Unimed Porto Alegre e que tamb m deteve algum cargo na Unimed Federa o n o faz com que ambas as entidades formem um grupo econ mico Refere que o reclamante optou pelo desligamento da primeira reclamada confessando que houve mudan a do local de trabalho e troca da chefia Afirma que inexiste justificativa para a forma o de litiscons rcio passivo j que a solidariedade n o se presume conforme art 265 do C digo Civil Transcreve julgados em favor da tese pleiteando a reforma da senten a no t pico No que tange unicidade contratual aponta ofensa ao art 453 da CLT Diz que o autor confesso quanto ao desligamento volunt rio da empresa com o pagamento das parcelas rescis rias Pondera que a senten a n o autorizou a compensa o dos valores pagos a tal t tulo Rebela se contra a determina o de retifica o da CTPS porquanto inexistente nome e CNPJ do grupo econ mico criado pela decis o da origem Ao exame e decis o O reclamante informou na inicial ter mantido um contrato nico e ininterrupto com as reclamadas de 14 01 1991 at 19 07 2005 muito embora tenha sido registrado em sua CTPS um contrato com a segunda reclamada Unimed Porto Alegre no per odo de 14 01 1991 a 31 08 1994 e outro com a primeira reclamada Unimed Federa o RS de 05 09 1994 a 19 07 2005 Afirma a exist ncia d
280. por expressa determina o normativa O ministro Hor cio de Senna Pires relator do processo na Terceira Turma refor a a exist ncia de requisitos essenciais que configuram a natureza salarial da utilidade fornecida pelo empregador quais sejam habitualidade e car ter retributivo do trabalho prestado Al m disso o fornecimento de bens e servi os em atendimento a dever legal do empregador como o caso da oferta de servi os de sa de n o deve ter car ter contraprestativo Afastada portanto a natureza salarial do abono a Terceira Turma decidiu excluir da condena o a integra o da parcela Abono Plansfer 5 3 18 Segunda Turma contrato de dentista credenciamento com rg o p blico n o gera v nculo empregat cio RR 16600 18 1990 5 13 0016 Veiculada em 07 04 10 A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho acompanhou o voto do relator juiz convocado Roberto Pessoa que reformou decis es anteriores e deferiu recurso da Uni o na condi o de sucessora do extinto Inamps ao concluir pela inexist ncia de rela o de emprego entre um dentista credenciado com o rg o extinto O contrato ocorreu por meio de credenciamento para presta o de servi os pelo profissional em seu consult rio particular de forma ininterrupta Ele atendia diariamente dezenas de segurados do Inamps e recebia remunera o mensal Em a o trabalhista o dentista requereu o reconhecimento ao v nculo empregat cio o que foi deferid
281. primeira reclamada afirma que n o h na rela o entre as duas reclamadas o liame dire o controle ou administra o de que fala a lei n o havendo espa o para a decreta o do grupo econ mico Ainda que assim n o fosse pondera que a m xima responsabiliza o permitida seria quanto a d bitos assumidos por uma e outra e n o a considera o de contratos de trabalhos distintos criando direito jamais visto Alega que o grupo econ mico pressup e a realiza o de atividade comum com co responsabilidade em obriga es de mesma natureza Aduz que a rela o entre uma cooperativa singular e uma federa o de cooperativas uma rela o institucional sem natureza econ mica Invoca os artigos 6 7 e 8 da Lei n 5 764 71 sustentando n o dirigir nem controlar a segunda reclamada conforme prova dos autos Argumenta ser uma federa o de cooperativas e como tal seus dirigentes t m de ser s cios das cooperativas a ela filiadas o que n o significa que dirigida por elas A representa o feita pela primeira r assinala enfeixa se na situa o institucional de representante pol tico administrativa das cooperativas s cias n o tendo 45 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio natureza
282. qual n o h falar em invers o do nus da prova ou qualquer outro argumento inovador n o provado em momento oportuno Nada a prover portanto 3 Horas Extras A recorrente postula o reconhecimento da validade da jornada estabelecida pelos cart es ponto apresentados absolvendo a da condena o ao pagamento daquelas horas extraordinariamente prestadas excedentes 82 di ria 33 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Examina se A reclamada confessa quanto ao hor rio relatado pelo reclamante uma vez que n o produziu prova h bil a afastar essa tese Os cart es ponto juntados s folhas 54 58 d o conta apenas de 5 meses do contrato de trabalho e apresentam irregularidade nas anota es que atestam Portanto aplica se a presun o de veracidade da jornada arguida na pe a inaugural por n o ter sido ilidida por outro meio de prova a cargo da reclamada Mant m se a senten a por seus corretos fundamentos Nesta senda n o havendo prova documental h bil a comprovar a jornada de trabalho do reclamante e diante dos limites da peti o inicial arbitro a jornada do reclamante como sendo de segunda a sexta feira da 8h s 12h e das 13h s 17h45min sendo a jornada prorrogada em
283. qualquer vantagem ou direito para empregado ou servidor p blico salvo nos casos previstos na Constitui o Ali s neste sentido se manifestou a 1a Turma do STF em julgamento EM 07 03 1995 RE 140 940 1 SP ac rd o da lavra do Ministro Ilmar Galv o DJU 15 09 1995 inaplic vel a 29 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio proibi o da vincula o ao sal rio m nimo prevista na parte final do art 7 inc IV da CF como base de c lculo e atualiza o de pens o em a o de indeniza o por ato il cito De resto a S mula 490 do STF ganhou novo vigor com a recente reforma do processo civil As novas disposi es acerca do cumprimento da senten a inseridas em dezembro de 2005 pela Lei 11 232 trouxe o novel art 475 Q que trata da indeniza o por ato il cito que inclui presta o de alimentos na forma de pens o mensal e que determina em seu 8 4 que Os alimentos podem ser fixados tomando por base o sal rio m nimo Tal configura a preocupa o do legislador em manter um padr o nacional que delimite crit rios seguros facilite o cumprimento da senten a de alimentos e que preserve o valor da repara o ao longo do tempo As inst ncias revisoras das a es inde
284. qualquer cidad o pode vir a se encontrar Ocorreu um fato de 36 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio terceiro equiparado ao caso fortuito que n o pode ser previsto ou impedido pelo reclamado que tamb m sofreu consequ ncias do mesmo fato ainda que n o de ordem psicol gica N o razo vel concluir que mesmo em se tratando de estabelecimento banc rio que lida com numer rio se houvesse a instala o de equipamentos de seguran a e vigil ncia o assalto teria sido evitado A culpa de terceiro excludente da responsabilidade do empregador porque n o se pode atribuir a esta a responsabilidade por um fato totalmente estranho ao neg cio Cita se sobre o tema aresto da 44 Turma deste Tribunal no Processo RO 00529 2005 402 04 00 0 publicado em 06 09 05 com voto proposta da lavra do Juiz Jo o Pedro Silvestrin in verbis INDENIZA O POR DANO MORAL E MATERIAL PENS O ALIMENT CIA O dever de indenizar o empregado decorre da exist ncia de nexo de causalidade entre o ato il cito e a ocorr ncia de dano N o h como responsabilizar a empregadora pelos danos psicol gicos que tenha sofrido o reclamante decorrentes da a o criminosa de assaltantes contra o carro forte guiado
285. que n o fora juntada ao processo Portanto esclareceu o ministro na medida em que o acordo fora homologado nos termos das audi ncias realizadas e dos documentos submetidos aprecia o do ju zo a a o rescis ria tinha sido uma provid ncia prematura da parte No entanto o relator chamou a aten o para o fato de que a quest o ainda estava em aberto Cabia trabalhadora provocar no ju zo da execu o o exame do seu pedido de desist ncia ou o encaminhamento dele presid ncia do Regional para aprecia o 100 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 5 3 25 Sexta Turma arrematante de bens da Varig n o respons vel por d vidas trabalhistas da companhia RR 42200 16 2007 5 05 0033 Veiculada em 08 04 10 A VRG Linhas A reas S A que adquiriu os bens da Varig em leil o judicial n o legalmente respons vel pelos d bitos trabalhistas da antiga companhia Com esse entendimento a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho acatou recurso da VRG com o objetivo de exclu la de processo interposto por um ex empregado da Varig Os ministros da Turma reformaram decis o anterior do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regi o BA que entendeu haver sucess o trabalhista de respo
286. r a o rescis ria ROAR 39200 15 2007 5 12 0000 Veiculada em 08 04 10 A Se o II Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho negou pedido de ex empregada da Whirlpool S A para anular acordo trabalhista homologado no Tribunal do Trabalho de Santa Catarina 122 Regi o contra a vontade dela A trabalhadora contou que ingressara com reclama o trabalhista na 42 Vara do Trabalho de Joinville para que a empresa Multibr s Eletrodom sticos atualmente Whirlpool restabelecesse benef cios originalmente concedidos aos integrantes do Clube de Veteranos Em grau de recurso no Tribunal catarinense casos semelhantes foram submetidos ao N cleo Experimental de Concilia o Em 02 de maio de 2005 foram definidas as bases do acordo com prazo de ades o para os interessados at 30 de maio Por discordar dos termos do acordo proposto a trabalhadora apresentou peti o de desist ncia em 25 de maio Quando o acordo foi homologado em 06 de junho de 2005 a peti o n o fora analisada pela presid ncia do TRT nem pelo ju zo de execu o Para a trabalhadora esses fundamentos eram suficientes para invalidar a transa o uma vez que ela se manifestara expressamente contra o acordo Segundo o relator do recurso ministro Barros Levenhagen n o houve v cio ou erro de procedimento para invalidar a decis o pois como declarado pela trabalhadora a presid ncia do TRT nem sequer tomou conhecimento da peti o
287. r o tempo para a regulariza o fl 98 Na peti o das fls 132 133 esclareceu ainda que o im vel fora edificado em rea invadida rea verde de responsabilidade da Prefeitura de Porto Alegre RS n o constando a dita rea como legalizada e ou registrada no Cart rio de Registro de Im veis em POA Efetivada a penhora sobre o bem indicado pelo executado auto da fl 149 posteriormente o ju zo da execu o decidiu desconstitu la sob os seguintes fundamentos Do exame dos autos tenho por ineficaz satisfa o do d bito em execu o nestes autos a penhora sobre cess o de direitos sobre im vel fl 149 uma vez que al m de se tratar de im vel inexistente de direito sequer o executado o cession rio dos aludidos direitos como se v ao exame das peti es de fls 98 e 132 133 raz o pela qual se imp e a este ju zo a necessidade de tornar sem efeito a penhora da fl 149 o que determino grifei fl 250 Inconformado o exequente interp e o presente agravo de peti o Busca a manuten o da penhora efetuada destacando ser o referido im vel o nico meio de satisfa o da presente execu o Examino Primeiramente necess rio examinar os conceitos de cess o de uso concess o especial de uso e concess o de direito real de uso formulados por Hely Lopes Meirelles ao tratar das formas administrativas para o uso especial de bem p blico por particulares Cess o de uso ce
288. ra com justa causa fl 186 Resta evidente portanto que os contatos em quest o n o se revestem da caracter stica mercantil apregoada pelo recorrente mas de gratifica o destinada a cooptar empregados frente concorr ncia de outros bancos traduzindo se em gratifica o ajustada entre as partes Nesse contexto n o merece altera o a senten a uma vez que efetivamente em que pese a natureza salarial da parcela invi vel sua integra o em outras parcelas em raz o da aus ncia de habitualidade Assim devidos unicamente os recolhimentos conta vinculada do FGTS na medida em que n o alcan ada a prescri o parcial sobre estas Nega se provimento ao apelo portanto 1 7 Dano moral Doen a equiparada a acidente de trabalho Concausa Exist ncia de risco ergon mico nas atividades exercidas Nexo causal Responsabilidade objetiva do empregador Majora o com fulcro no princ pio da razoabilidade da indeniza o por danos morais 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01086 2005 030 04 00 0 RO Publica o em 05 04 10 EMENTA INDENIZA O POR DANO MORAL Comprovado que o trabalho serviu de concausa para o surgimento da mol stia que acometeu o empregado resta configurada a responsabilidade da empregadora pelos danos sofridos ISTO POSTO I RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMADO E RECURSO ORDIN RIO DA RECLAMANTE An lise em conjunto da mat
289. ra declarar a incompet ncia da Justi a do Trabalho em rela o ao per odo posterior institui o do RJU e reconhecer em rela o ao per odo anterior a inexigibilidade do t tulo executivo judicial tal como previsto no art 884 8 5 da CLT Examinou primeiro a apontada afronta aos artigos 105 I d e 114 ambos da CF Asseverou que para regulamentar o art 39 da CF A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios instituir o no mbito de sua compet ncia regime jur dico nico e planos de carreira para os servidores da administra o p blica direta das autarquias e das funda es p blicas teria sido editada a Lei 8 112 90 que instituiu o RJU dos servidores p blicos federais e que at a cria o deste em 1 1 91 o v nculo dos servidores ora requeridos era regido pela Consolida o das Leis Trabalhistas CLT Reportou se em seguida orienta o firmada no julgamento do AI 313149 AgR DF DJU de 3 5 2002 no sentido de que a mudan a do regime celetista para o estatut rio implica a efetiva extin o do contrato de trabalho anteriormente firmado entre o servidor e a Uni o e de diversos precedentes posteriores no mesmo sentido Com base nisso afirmou a impossibilidade da conjuga o dos direitos originados do regime celetista com os direitos decorrentes da rela o estatut ria em decorr ncia da inexist ncia de direito adquirido a regime jur dico conforme jurisprud ncia pac fica da Cort
290. ral coletivo com fun o preventivo pedag gica a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador importando referir que n o h que se falar em cumula o de penalidades porque ao contr rio do que faz crer a reclamada nas contrarraz es fl 424 o pedido de multa por cada trabalhador encontrado em situa o irregular refere se ao descumprimento da condena o propriamente dita condicionado a ato futuro da reclamada e o pedido de indeniza o por danos morais coletivos refere se a ato do passado que a r praticou No que pertine fixa o do quantum indenizat rio Raimundo Sim o de Melo leciona que como igualmente ocorre no dano moral individual deve o Juiz usar os mesmos crit rios j elencados e valer se da equidade e do bom senso observando o sentido pedag gico para dissuadir condutas danosas aos interesses metaindividuais Deve o magistrado levar em conta especialmente a extens o do dano a sua natureza a sua gravidade a repercuss o da ofensa no seio da coletividade atingida a situa o econ mica do ofensor e dos ofendidos Finalmente para o caso de dano moral pode ser observado o grau de culpa do agente aplicando se o art 944 e par grafo nico do C digo Civil brasileiro que dizem que a indeniza o mede se pela extens o do dano e que se houver excessiva despropor o entre a gravidade da culpa e o dano poder o Juiz reduzir eglitativamente a indeniza o Op cit p 345 Assim diant
291. ras Segundo a relatora o empregado remunerado por produ o tem direito somente ao adicional de hora extra na medida em que tendo realizado as tarefas em jornada suplementar a hora simples j devidamente remunerada explica a relatora baseando se na Orienta o Jurisprudencial 235 da SDI 1 91 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 3 10 Indeniza o de banc ria depender de comprova o de culpa do empregador RR 139300 85 2004 5 05 0611 Veiculada em 06 04 10 A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho aplicou a teoria da responsabilidade civil subjetiva em processo com pedido de indeniza o por danos morais e materiais de uma ex empregada do Banco Bradesco que adquirira doen a ocupacional Les o por Esfor o Repetitivo ap s vinte anos de servi os prestados Os ministros entenderam que no caso necess ria a comprova o de culpa do empregador para a obriga o de indenizar Com essa decis o o caso retornar ao Tribunal do Trabalho baiano 5a Regi o para avaliar a exist ncia de provas quanto culpa do banco no desenvolvimento da doen a profissional No julgamento inicial o TRT concluiu que n o importava se a empresa contribuira ou n o para o ocorrido
292. rasil o processo administrativo em mbito estadual que o caso do Estado do Rio de Janeiro A lei 9784 99 deveria ser aplicada integralmente aos processos administrativos em qualquer esfera tanto estadual quanto Federal 2 Nos Regimentos Internos do Conselho Nacional de Justi a RICNJ e do Conselho Nacional do Minist rio P blico RICNMP previam expressamente a aplicabilidade da lei 9784 99 no Artigo 100 do RICNJ na Resolu o n 2 do CNJ igualmente no artigo 107 do antigo RICNMP Por m com as altera es dos respectivos regimentos internos passamos a seguinte situa o jur dica a Na atual Resolu o n 67 de 03 03 2009 o CNJ publicou o novo RICNJ e suprimiu dele a men o a Lei 9 784 99 que antes era expressa na Resolu o 2 do antigo regimento e aplicava se em qualquer caso agora revogado expressamente em seu Art 143 Entretanto em seu Art 75 h uma men o de aplicabilidade subsidi ria da lei 9784 99 para os casos em que seja instaurado contra magistrado processo administrativo disciplinar Observa se que isto foi arquitetado de forma inteligente b J o CNMP com a edi o da Resolu o 31 de 01 09 2008 a men o que antes era feita na norma criadora do RICNMP no Art 107 agora foi deslocada para o Art 132 em ltimo lugar em sede de aplica o subsidi ria 10 acess vel em http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9784 htm 11 S mula 684 do STF inconstitucional o veto n o motivado
293. rbas A reclamada recorre argumentando que o deferimento de indeniza o pelos danos patrimoniais nega vig ncia aos artigos 950 e 944 do C digo Civil Diz que at o seu desligamento da empresa o reclamante percebia sal rio e posteriormente passou a receber aposentadoria do INSS no valor de R 1 600 00 e complementa o de aposentadoria da Funda o BrTPrev no importe de R 450 00 o que totaliza uma renda mensal superior ao que percebia quando na ativa evidenciando a aus ncia de preju zo material ou patrimonial a ensejar o pagamento de indeniza o por danos materiais Sustenta que n o deve haver acr scimo patrimonial em desrespeito s regras de equival ncia de acordo com os arts 944 e 950 do CCB e art 5 da CLT ponderando que a indeniza o deferida poder gerar um injustificado enriquecimento ao reclamante J o reclamante entende que o termo a quo da indeniza o deve ser a data do fato que deu in cio incapacidade qual seja o acidente ocorrido em 11 03 1996 e n o o ajuizamento da a o sob pena de se premiar o lesante que agiu ilicitamente ao total arrepio da lei e com menosprezo pela condi o humana Quanto ao termo final sustenta que o pensionamento devido de forma vital cia e n o como definido em senten a j que conviver com as suas les es at o seu ltimo dia de vida Argumenta que a senten a modifica sem justificativa o crit rio legal doutrin rio e jurisprudencial acerca da base de c lculo da
294. relator do recurso na Segunda Turma ministro Renato de Lacerda Paiva o TRT 15 informou que a empregada era contratada por meio de uma falsa cooperativa composta por trabalhadores das mais diversas categorias profissionais dentre outras m sicos montadores confeiteiros a ougueiros e gar ons Al m de mant la trabalhando na sua atividade fim sob ordens e controle de hor rios a empresa inexplicavelmente possu a alguns funcion rios registrados e outros fornecidos pela cooperativa constatou o relator O v nculo de emprego da trabalhadora foi reconhecido no per odo de agosto de 2002 a junho de 20083 Quanto indeniza o por dano moral o ministro Renato de Lacerda Paiva manifestou que a tamb m n o havia nada a fazer uma vez que o ac rd o regional foi taxativo ao afirmar que a empregada era submetida a revista ntima por contato f sico quando sa a do trabalho situa o que no entendimento regional al m de vergonhosa toca as raias da imoralidade e lhe d direito de ser indenizada por dano moral informou o relator Ficou mantida ainda a multa determinada pelo Tribunal Regional em raz o de a empresa hoteleira ter interposto embargos apenas com a inten o de protelar a decis o O voto do relator foi aprovado por unanimidade pela Segunda Turma 5 3 14 Sexta Turma in cio do prazo prescricional coincide com o fim do per odo de estabilidade RR 4700 28 2005 5 03 0004 Veiculada em 06 04 10 O in
295. repara o n o sendo cab vel a redu o requerida Apelo n o provido 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova Processo n 00427 2008 802 04 00 0 RO Publica o em 30 03 10 2 32 EMENTA DANOS MORAIS Indeniza o S ndrome do T nel do Carpo Doen a ocupacional que consoante per cia m dica foi causada pela atividade executada Redu o m nima embora permanente na capacidade laborativa Valor arbitrado que se majora em conson ncia com a gravidade da les o e a parcial perda da capacidade de trabalho 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0010500 66 2009 5 04 0522 RO Publica o em 05 04 10 2 33 EMENTA EXPOSI O A ORGANOFOSFORADO INDENIZA O POR DANOS MATERIAIS E DANO MORAL Hip tese em que n o verificados os danos materiais alegados pela reclamante mas caracterizado o dano moral Intoxica o por exposi o a Organofosforado Clorpirif s durante processo de desinsetiza o Valor da indeniza o por dano moral que apenas complementado na esteira da jurisprud ncia desta Turma uma vez j recebido parte do valor na via administrativa Recurso da reclamante parcialmente provido 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 00362 2006 030 04 00 4 RO Publica o em 06 04 10 2 34 EMENTA F RIAS N O ADIMPLIDAS INDENIZA O POR DANOS MORAIS N O CABIMENTO As f rias n o adimplidas aca
296. restava servi o aos professores representados pelo Sinpro RS buscou a concess o de liminar determinando sua reintegra o ao emprego Fundamentou seu pedido no fato de que a supress o da cl usula de estabilidade para os acometidos de mol stia grave constituiu altera o contratual lesiva e portanto nula Portadora de c ncer no momento de sua despedida em agosto de 2008 ela se encontrava de atestado m dico O juiz da 23a Vara do Trabalho de Porto Alegre indeferiu o pedido de antecipa o dos efeitos da tutela por considerar pol mica a mat ria no sentido de se agregar ao contrato cl usula de acordo coletivo prevista por longo per odo ou a comunica o da condi o de sa de ao empregador no per odo da garantia Em recurso interposto ao Tribunal Regional a trabalhadora sustentou a exist ncia de previs o da estabilidade em norma coletiva no per odo de 2000 a 2006 com vig ncia at abril de 2007 ao que o Sindicato refutou inexistente porque a despedida ocorreu em agosto de 2008 Posicionando se pelo entendimento de que as vantagens concedidas repetidamente aos empregados previstas nas cl usulas coletivas n o podem ser extra das sem atropelar o artigo 468 da CLT e com base na OJ n 41 SDI2 o Regional concluiu pelo direito de a impetrante ser reintegrada ao emprego at o final do julgamento da a o origin ria J no recurso ao TST entre outros argumentos o Sindicato sustentou que a norma coletiva invocada pela empr
297. restou inconteste que o reclamante prestava labor extraordin rio habitualmente Diante da constata o de que havia a prorroga o da jornada o ministro observou que n o se encontravam preenchidos os requisitos contidos na OJ 342 restando portanto inv lida a negocia o coletiva e por consequ ncia era devido o pagamento ao empregado das horas extras extraordin rias relativas ao intervalo intrajornada reduzido por norma coletiva 5 3 28 Ex funcion rio que exerceu de forma descont nua cargo de confian a n o tem direito incorpora o de gratifica o AIRR 18640 05 2005 05 0651 Veiculada em 08 04 10 A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo de instrumento de um trabalhador que buscava a incorpora o de gratifica es recebidas de forma descont nua durante 14 anos Com isso mant m se na pr tica as deci es anteriores da Vara do Trabalho e do Tribunal Regional da 5a Regi o BA que haviam negado o pedido Trata se de a o movida por um ex empregado da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S o Francisco e do Parna ba Codevasf Ele havia ocupado diversas fun es de confian a na empresa entre 1978 a 2003 totalizando o per odo de 14 anos e 10 meses de trabalho Durante esse tempo recebeu gratifica o em per odos descont nuos Contudo a empresa acabou retirando definitivamente sua gratifica o reduzindo assim seus proventos 102 Revista Eletr nica Tr
298. resultados Se ela pode modificar o resultado fica a pergunta em que sentido poder ser modificado o resultado Qual o real sentido de se contratar uma empresa para efetuar a primeira etapa do concurso E os gabaritos 4 Parece nos que no Art 33 ficou faltando o termo s leis que vigem no Brasil Se partirmos do pressuposto de que em todas as fases ter o gabaritos fundamentados ficar f cil tamb m saber o real sentido e alcance dos termos posi o doutrin ria dominante e jurisprud ncia pacificada dos tribunais Superiores 5 O par grafo nico do Art 42 deveria ser reescrito e colocado em caixa alta os seguintes termos dever da banca examinadora e da institui o respons vel pelo concurso fornecer c pia da prova mediante requerimento com pagamento pelas c pias conforme j sugerido no item III do n mero cinco da primeira parte deste artigo 6 H ainda a se considerar um aspecto que uma perplexidade quando ocorre o uso de termos em outro idioma nos enunciados das provas sem qualquer tradu o para o idioma p trio brasileiro Uma verdadeira afronta ao Art 13 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 CRFB 88 que imp e como idioma p trio oficial a L ngua Portuguesa Coaduna se com este argumento o que disp e a parte final do par grafo nico do Art 48 7 Nos concursos para a Magistratura Trabalhista do Rio de Janeiro a prova pr tica de elabora o de senten a composta
299. ricional de 20 anos previstos no art 177 do C digo Civil em vigor poca resta consumada a prescri o Recurso desprovido 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 0015400 68 2008 5 04 0121 RO Publica o em 08 04 10 2 69 EMENTA HORA ATIVIDADE Conquanto haja previs o que assegura aos profissionais da educa o per odo reservado a estudos planejamento e avalia es entende se que esse per odo 63 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio integra a jornada de trabalho remunerada portanto pelo valor hora aula normal visto que dentre as atividades inerentes fun o de professor al m das desenvolvidas na sala de aula est o aquelas ligadas avalia o do aluno corre o de provas e trabalhos planejamento e prepara o de aulas 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 01690 2007 221 04 00 4 RO Publica o em 05 04 10 2 70 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMANTE PROMO O POR MERECIMENTO A promo o por merecimento n o pode ser entendida como promo o autom tica porquanto necess rio o cumprimento de um requisito objetivo pois a avalia o condi o sine qua non para a
300. ril de 2010 volta ao sum rio ministro Fernando Eizo Ono esclareceu que a mat ria discutida no processo n o permite a tutela coletiva pretendida pelo Minist rio P blico na medida em que n o ocorrera prova contundente de que a empresa realizava controle indireto da jornada de seus vendedores Ainda segundo o relator a quest o n o foi dirimida pelo Regional sob a tica do artigo 7 XXVII da Constitui o que trata da prote o dos direitos do trabalhador em face da automa o como agora sustentava o MPT Assim ausente o prequestionamento da mat ria tamb m n o existe viola o dos termos da norma Al m do mais concluiu o ministro a parte n o apresentou exemplos de decis es capazes de demonstrar dissenso jurisprudencial e autorizar a an lise do m rito do recurso no TST Com esse resultado prevaleceu na pr tica o entendimento do TRT que reformara a senten a de primeiro grau para excluir da condena o a obriga o de a empresa anotar formalmente o hor rio de trabalho dos vendedores externos Para o Regional a exig ncia de controle formal de hor rio de trabalho de vendedores externos contraria o disposto no artigo 62 I da CLT inviabilizando portanto a tese do MPT de les o de natureza coletiva Ainda na opini o do TRT ao contr rio do que afirma o Minist rio P blico a utiliza o de palm top pelos vendedores n o significa controle de jornada pois s o apenas cadernetas de anota es
301. rmanece em vigor Tal dispositivo n o foi alterado com o advento do inciso XXIII do art 7 da Constitui o Federal Assim n o merece prosperar a tese do reclamante de que se proceda ao c lculo do adendo por ado o de sua remunera o ou o piso da categoria Na hip tese cumpre salientar tamb m n o se enquadra ela na situa o ventilada no Enunciado n 17 do TST recentemente restaurado porquanto n o percebe sal rio profissional Quanto veda o de vincula o ao sal rio m nimo esta direcionada impossibilidade de sua utiliza o como indexador Por fim esclare a se que entendimento desta Turma a observ ncia da orienta o jurisprudencial consubstanciada no verbete 02 da SDI I do TST Portanto n o resta configurada na esp cie afronta ao art 7 inciso IV da Carta da Rep blica Correta assim a senten a no particular Ressalva se o entendimento desta Relatora no sentido de que a base de c lculo para o pagamento do adicional de insalubridade deva ser o sal rio contratual do trabalhador O art 7 XXIII da Constitui o Federal disp e claramente que os adicionais devidos para as atividades insalubres penosas ou perigosas devem ser pagos sobre a remunera o do trabalhador como ali s j vem ocorrendo em rela o ao adicional de periculosidade Entretanto tendo em vista recente decis o do Supremo Tribunal Federal interpretando a S mula Vinculante n 4 deve ser adotado o sal rio m nimo
302. rno de juros indevidos sobre dep sitos judiciais independe de autoriza o judicial Veiculada em 13 04 10 Institui o financeira respons vel por dep sitos judiciais pode sim efetuar estorno de juros indevidamente computados sobre tais valores sem pr via autoriza o judicial ainda que a supervis o do juiz da causa seja recomend vel A conclus o da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justi a STJ ao negar provimento a recurso especial das Centrais El tricas Brasileiras S A Eletrobras contra a Caixa Econ mica Federal CEF Ap s decis o que reconhecia a constitucionalidade do empr stimo compuls rio institu do em favor da Eletrobras foi determinado o levantamento dos valores depositados em ju zo Na ocasi o constatou se que a CEF promoveu em 30 11 1998 o estorno dos juros pagos sobre os saldos existentes nos meses compreendidos entre mar o de 1992 e abril de 1994 Requereu se ent o o cr dito dos valores indevidamente estornados Segundo o processo o pedido foi negado em primeira inst ncia e a Eletrobras interp s agravo de instrumento contra decis o do juiz federal tomada em fase de execu o do julgado proferido em sede de mandado de seguran a Foi tamb m negado provimento ao agravo Em seu voto o relator do caso no Tribunal Regional Federal da 32 Regi o lembrou inicialmente que a CEF respons vel pela guarda de dep sitos judiciais nos feitos de compet ncia da Justi a Federal conforme previst
303. ro Lelio Bentes Corr a a ades o ao PDV de fato impossibilitou a concess o das folgas previstas no acordo coletivo firmado entre os sindicatos patronal e banc rio prevendo a convers o dos valores referentes aos planos econ micos Bresser e Ver o em folgas remuneradas Entretanto concluiu o relator o empregador n o contribu ra para a impossibilidade da obriga o o descumprimento do acordo decorreu de ato exclusivo do empregado que p s fim ao contrato de trabalho Assim nos termos do artigo 248 do C digo Civil considera se resolvida a obriga o Em primeira e segunda inst ncias o banco tinha sido condenado ao pagamento de indeniza o compensat ria pelas folgas n o usufru das pelo empregado O Tribunal do Trabalho do Maranh o 16a Regi o entendeu que o banco n o poderia vetar unilateralmente o recebimento em pec nia das folgas n o gozadas por causa da ades o do empregado ao PDV Para o TRT ent o como a rescis o contratual impede o gozo das folgas elas deveriam ser convertidas em dinheiro A Terceira Turma do TST tamb m rejeitou n o conheceu o recurso de revista do banco contra a condena o de pagar as folgas n o gozadas O colegiado afirmou que inexistira afronta aos dispositivos legais e constitucionais mencionados pela empresa j que a discuss o envolvia o descumprimento do acordo coletivo firmado entre as partes e n o a quest o do direito adquirido do trabalhador aos planos econ micos Somente na SDI
304. ro de 1986 na fun o de servente lavador e demitido sem justa causa em setembro de 2002 Em fun o das atividades exercidas na empresa o empregado desenvolveu doen a profissional problemas na coluna lombar De acordo com informa es do laudo pericial o trabalhador sobrecarregou a coluna com as tarefas exercidas tendo sido submetido a procedimento cir rgico ressec o microcir rgica de h rnia discal lombar L4L5 e L5S1 esquerda no ano 2000 O perito concluiu que havia incapacidade tempor ria para o trabalho e destacou a realiza o de uma segunda cirurgia ap s a dispensa imotivada Diante desse quadro a empresa foi condenada em primeira inst ncia a pagar pens o mensal de 3 3 sal rios m nimos at que o trabalhador completasse 70 anos de idade Essa decis o foi mantida pelo Tribunal do Trabalho do Paran 9a Regi o por entender que o valor era compat vel com a limita o de car ter permanente do empregado para o exerc cio de sua profiss o Embora a empresa tenha contestado a condena o com o argumento de que o laudo pericial falava em incapacidade tempor ria para o trabalho o TRT observou tamb m que havia recomenda o do perito para que o empregado n o sobrecarregasse a coluna vertebral o que na pr tica impossibilitaria o exerc cio de sua profiss o E da mesma forma que o Regional a Terceira Turma do TST avaliou que o crit rio expectativa de vida adotado para fixa o da pens o at os 70 anos de idad
305. rposto pelo MPT e manteve decis o do TRT em suspender a obriga o dirigida AFUBRA 5 3 55 Oitava Turma garante Ford esclarecimento sobre acordo coletivo RR 194000 53 2001 5 02 0464 Veiculada em 15 04 10 O Tribunal Regional do Trabalho de S o Paulo 2a Regi o ter que analisar novamente os embargos de declara o da Ford Motor Company Brasil para verificar a exist ncia de previs o em acordo coletivo firmado entre a empresa e o sindicato da categoria de suspens o do contrato de trabalho dos empregados A decis o un nime da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho que acompanhou voto relatado pela ministra Dora Maria da Costa A relatora considerou fundamental a manifesta o do Regional a respeito dessa quest o de conte do probat rio antes do exame das alega es da empresa no TST A Ford foi condenada em primeira e segunda inst ncias a pagar diferen as salariais a ex empregado no per odo em que ele teve o contrato de trabalho suspenso A empresa garantiu que a suspens o teve como objetivo evitar demiss es e fora objeto de acordo coletivo Al m do mais o empregado tinha aderido a plano de demiss o volunt ria da empresa e dado quita o dos direitos oriundos desse contrato O TRT se limitou a declarar que o empregado n o dera quita o de todos os direitos relativos ao extinto contrato nem poderia haver compensa o dos valores pagos a t tulo de PDV Ainda de acordo com o Regional na poca
306. rretam seu pagamento em dobro conforme determina o artigo 137 da CLT 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 00822 2008 512 04 00 5 RO Publica o em 07 04 10 57 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao indice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 2 35 EMENTA INDENIZA O POR DANOS MORAIS O n o pagamento e o atraso sistem tico no pagamento dos sal rios ocasiona um dano na esfera ntima do empregado causando lhe problemas materiais e abalos psicol gicos sendo devida a indeniza o por danos morais prevista constitucionalmente 9a Turma Relatora a Exma Ju za Lucia Ehrenbrink Convocada Processo n 0003400 92 2009 5 04 0382 RO Publica o em 07 04 10 2 36 EMENTA MENSALIDADE SINDICAL Havendo previs o em norma coletiva quanto necessidade de autoriza o expressa dos empregados para que a empregadora efetue o desconto da mensalidade sindical indispens vel a comprova o da ci ncia da empregadora quanto s autoriza es firmadas pelos seus empregados para que sejam exig veis o desconto e o repasse dos valores ao sindicato respectivo o que n o se verifica Provimento negado 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0069200
307. rrrurrsrsrnnrnnrernrnnnn Penhora Im vel nico Impenhorabilidade da fra o residencial Arresto sobre a parte restante 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ione Salin Gon alves Processo n 00338 2007 303 04 00 8 RO Publica o em 13 04 10 iiiisisisisisresenenarearenanearaananania Ponto eletr nico Invalidade como prova judicial N o atendimento ao art 74 8 20 da CLT 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n 0176700 34 2007 5 04 0231 RO Publica o em 09 04 10 ssssssssssssrssrsrsrrsrrsrsrrsrrrsrrrnsrrenrrnsnrnn Prescri o bienal Trabalhador avulso portu rio Aplica o a partir de cada trabalho ultimado 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 00256 2008 121 04 00 0 RO Publica o em 07 04 10 ssssssssssrsrssrsrssrsrrsrsrrsrrrrnrnsrnrrnrunrnenenen Prescri o Ressarcimento acident rio vinculado ao contrato de trabalho Les o extrapatrimonial decorrente de suposto ato il cito do empregador Incid ncia das regras do direito comum 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 0015400 68 2008 5 04 0121 RO Publica o em 08 04 10 sssssssssssrssrsrsrrrrrsrsrrurrrnsrrusnrernrnsnens Professor Hora atividade Per odo reservado a estudos planejamento e avalia es que integra a jornada de trabalho remunerada pelo valor da hora aula normal 5a Turma Relator o Ex
308. rtanto segundo o TRT como n o houve a presta o das informa es necess rias na guia de 92 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio recolhimento o requisito legal relativo ao dep sito pr vio das custas para conhecimento do recurso n o fora preenchido da a deser o decretada Entretanto o relator do recurso de revista da empresa no TST ministro Vieira de Mello Filho esclareceu que no caso consta o comprovante de pagamento de DARF aprovado pela Secretaria da Receita Federal com o respectivo c digo 8019 e o valor do dep sito A guia anexada traz o valor das custas processuais fixado pela Vara do Trabalho a identifica o das partes e o c digo da Receita Assim no entendimento do relator apesar do equ voco poss vel a identifica o do recolhimento das custas aos cofres da Receita Federal para movimenta o da m quina judici ria correspondente ao processo em quest o tendo sido alcan ada a finalidade do ato Al m do mais concluiu o ministro Vieira de Mello Filho o formalismo da decis o Regional ofende o princ pio constitucional da ampla defesa artigo 5 LV porque a lei s exige a observ ncia do prazo legal para recolhimento e comprova o das custas bem como do
309. rudenciais pertinentes norma alien gena da al nea d do art 483 da CLT Verificado o atraso por per odo igual ou superior a tr s meses a op o de rescindir o contrato ou pedir a corre o judicial da irregularidade do empregado n o cabendo ao Judici rio diante da clareza do referido dispositivo rejeitar a rescis o indireta em prol da regulariza o dos dep sitos fundi rios A mora contumaz pelo n o recolhimento do FGTS materializa se imediatamente ao final do prazo fixado na Lei independentemente de eventual protesto ou interpela o do empregado na esteira do princ pio segundo o qual dies interpellat pro homine revelando se in cua a subentendida purga o da mora com a alega o do reclamado de que quitara suas obriga es antes da primeira audi ncia O abandono de emprego n o se caracteriza quando o empregado deixa de prestar servi os para utilizar se da faculdade legal de postular a rescis o indireta do contrato de trabalho em face do n o cumprimento pelo empregador das obriga es pactuadas Incid ncia do Enunciado n 32 do TST Recurso de revista a que se d provimento para que a senten a seja restabelecida TST E RR 9293900 32 2003 5 02 0900 42 T Rel Min Ant nio Jos de Barros Levenhagen DJ 24 09 2004 Do contr rio ali s os efeitos do artigo 31 da Lei Pel ficariam sempre condicionados liberalidade dos clubes em purgar a mora o que por bvio n o foi a inten o do legis
310. rvi o que pode ser exigido de acordo com o par grafo 1 do Artigo 5 da presente Conven o dever ter direito em caso de cessa o da rela o empregat cia ou a um per odo de f rias remuneradas proporcional dura o do per odo de servi o pelo qual ela n o gozou ainda tais f rias ou a uma indeniza o compensat ria ou a um cr dito de f rias equivalente D se provimento parcial ao recurso para deferir o pagamento de f rias proporcionais acrescidas de 1 3 2 DORSALGIA DOEN A OCUPACIONAL ESTABILIDADE Insurge se o recorrente contra a decis o que n o acolheu os pedidos decorrentes da estabilidade por acidente do trabalho Aduz que foi cerceado em produzir a prova pericial que comprovaria suas alega es Argumenta que laborava continuamente com atividade de carregamento de peso ao descarregar caminh es e abastecer o setor de hortifrutigranjeiros do que decorre a dorsalgia na qual embasa seus pedidos Sem raz o Mantida a senten a n o h que falar em indeniza o por danos morais e complementa o das parcelas rescis rias tampouco em indeniza o por inobserv ncia da estabilidade acident ria Ainda que ao abrigo da garantia de emprego prevista no art 118 da Lei n 8 213 91 a prote o conferida pela lei diz respeito despedida arbitr ria e sem justa causa e n o despedida por justa causa do empregado Nego provimento 3 ASS DIO MORAL O recorrente pugna pela reforma da decis o que
311. s como esse h duas possibilidades de constru o 1a Se os numerais s o empregados com artigo como no t tulo o substantivo fica no singular ou vai ao plural indiferentemente A primeira a terceira e a sexta reclamada s o declaradas rev is ou A primeira a terceira e a sexta reclamadas s o declaradas rev is 2a Se n o se repetir o artigo o substantivo ir obrigatoriamente ao plural A primeira terceira e sexta reclamadas s o declaradas rev is H uma terceira possibilidade de constru o empregar o artigo na forma pluralizada somente diante do primeiro numeral Em face da revelia as primeira terceira e sexta reclamadas s o tamb m declaradas confessas quanto mat ria de fato Posto que se trate de constru o correta de ser evitada pelo choque est tico visual proporcionado pela vizinhan a imediata da forma plural do artigo com a forma singular do numeral as terceira Como devem ter reparado empreguei posto que em sua significa o leg tima sin nimo de embora e constru o correta em portugu s verbo no subjuntivo Fonte base Nova edi o revista atualizada ampliada e adaptada ao novo sistema ortorgr fico do livro O Verbo na Linguagem Jur dica Acep es e Regimes de Adalberto J Kaspary 73a edi o da Livraria do Advogado Editora dispon vel a partir de 12 4 2010 132
312. s direitos de outrem Tem se portanto o estabelecimento de regra geral sobre a responsabilidade civil de ndole subjetiva perquire se culpa excepcionada pela responsabilidade objetiva quando assim determinado em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano ante a sua natureza implicar risco a outrem teoria do risco Inevit vel a conclus o de que a atividade exercida pela autora oferecia risco sua sa de consoante condi es laborais acima citadas impondo se reconhecer independentemente da configura o de culpa dolo ou culpa a responsabilidade objetiva da reclamada e a consequente obriga o de reparar danos mantendo se portanto no aspecto a decis o a quo Note se que tal circunst ncia importa entendimento de que est caracterizado o dano moral independente da prova das repercuss es no ntimo da empregada ou em sua esfera objetiva j que o dano moral aferido in re ipsa O comprometimento f sico decorrente da mol stia adquirida no curso do contrato de trabalho e ou seu agravamento por bvio afeta a dignidade e auto estima do empregado como ser humano ofendendo a diversos direitos da personalidade especialmente o direito pr pria integridade f sica 41 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95
313. s ii isisisissseasereneaaeraraanera 2 74 Rela o de emprego configurada Contrato de est gio Descaracteriza o 32 Turma Relator o Exmo Juiz Francisco Francisco Rossal de Ara jo Convocado Processo n 00251 2009 015 04 00 8 RO Publica o em 15 03 10 ssssessssrsrssrsrssrsrrsrsrrnrrrrurrsrnrrrrnnrnrnrrnn 2 75 Rela o de emprego Cooperativa Irregularidade por aus ncia dos requisitos legais Insubsistente a condi o de s cio cooperativado 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vania Mattos Processo n 00595 2008 732 04 00 9 RO Publica o em 18 03 10 iiiis is isisissesereraeearenanenarraranania 2 76 Rela o de emprego Coordenador de escolinha de futebol Requisitos do art 3 da CLT n o atendidos pela situa o f tica 32 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 00502 2009 401 04 00 4 RO Publica o em 08 04 10 sssssssssrssssrsrrsrrrrsrsrrrrrrrurnsrsrrnrnnrnenrnnnn 2 77 1 Rela o de emprego Presta o de servi o concernente intermedia o de neg cios por empresa integrante do mesmo grupo econ mico dos estabelecimentos banc rios Atividade estritamente relacionada com a atividade fim da entidade banc ria 2 Gerente Exerc cio de fun es com amplos poderes de mando e de gest o Horas extras indevidas 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vania Mattos Processo n 00218 2008 027 04 00 7 RO Publica o em 08 04 10
314. sa Ele alegou que em virtude de ser negro teria sido preterido em oportunidades de ascens o e promo o no banco 106 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio beneficiando outros funcion rios menos experientes mas de cor branca O caso acabou no Tribunal Superior do Trabalho em recurso de revista analisado pela S tima Turma que apesar de ter reduzido a indeniza o de 100 mil para 20 mil manteve a condena o Inicialmente o juiz de primeiro grau n o havia concedido o pedido do advogado concluindo que conforme as testemunhas os benef cios dados aos outros funcion rios tiveram por base crit rio de compet ncia como uma prova para aferi o de conhecimentos O ex funcion rio interp s recurso ordin rio ao TRT da 52 Regi o e acabou conseguindo a reforma da senten a e obtendo o reconhecimento a indeniza o por danos morais no valor de R 100 mil Para o TRT em momento algum o Bradesco contestou as situa es de discrimina o alegadas pelo trabalhador tampouco falou sobre um processo de sele o cujo crit rio tenha sido a compet ncia Conforme os ind cios colhidos no processo o Regional registrou pelo menos tr s situa es discriminat rias a somente em julho de 1999 o tr
315. sco ter que reintegrar empregado portador de cardiopatia grave dispensado de forma discriminat ria por causa da doen a Na pr tica esse o resultado da decis o un nime da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho de rejeitar n o conhecer o recurso de revista da empresa Na opini o do relator ministro Vieira de Mello Filho embora o banco tenha argumentado que inexistia fundamento legal para a reintegra o do trabalhador na empresa conforme determinado pelas inst ncias ordin rias da Justi a do Trabalho por outro lado n o apresentou arestos exemplos de julgados com hip teses de dispensa discriminat ria para autorizar a an lise do m rito do recurso no TST O Tribunal do Trabalho de Campinas 152 Regi o concluiu que n o se tratava de pedido de reintegra o decorrente de doen a profissional mas sim de dispensa discriminat ria tendo em vista a doen a grave do empregado Al m do mais a doen a card aca do empregado era de conhecimento da empresa e a demiss o ocorreu justamente quando o quadro cl nico se agravara Ainda de acordo com o Regional dois meses ap s a despedida o trabalhador passou a receber aux lio previdenci rio com sugest o m dica de aposentadoria dada a gravidade da doen a que poderia lev lo morte s bita Para o TRT portanto o ato de dispensa foi discriminat rio assemelhando se a casos de reintegra o de empregados portadores do v rus HIV O ministro Vieira observou que
316. sendo devido o pagamento de uma hora extra em rela o ao intervalo dito suprimido Mas ao negar provimento ao recurso o TRT manteve a decis o de origem Dessa forma o ministro Renato declarou a impossibilidade de compensa o de jornada superior a dez horas di rias e deferiu o pagamento apenas do adicional sobre as horas trabalhadas al m da 102 di ria e de horas extras mais o adicional relativas s excedentes da 44a semanal e reflexos abatendo se os valores comprovadamente pagos sob o mesmo t tulo 5 3 13 Gar onete de hotel ganha v nculo de emprego e indeniza o decorrente de revista ntima AIRR 58340 71 2004 5 15 0092 Veiculada em 06 04 10 Uma empresa hoteleira de Campinas SP recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho na tentativa de reverter decis o regional que al m de conden la ao pagamento de danos morais por ter feito revista ntima em uma gar onete terceirizada foi obrigada a reconhec la como uma de suas empregadas efetivas A Segunda Turma do TST negou provimento ao recurso de agravo de 93 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio instrumento do hotel o que na pr tica mant m a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas De acordo com o
317. senten a de liquida o oposta pela Uni o e que pretendia discutir o montante da d vida previdenci ria decorrente de acordo homologado nos autos E que o acordo torna prescind vel a liquida o em rela o ao montante devido ao reclamante mas n o em rela o d vida previdenci ria Havendo impugna o da Uni o ao valor recolhido a decis o que a aprecia s pode ser tida como senten a de liquida o Logo esta decis o pode ser questionada ainda na primeira inst ncia pelo credor previdenci rio conforme autoriza o art 884 8 4 da CLT quando dever ser estabelecido o devido contradit rio intimando se o respons vel pelo recolhimento para que responda fundamentando os crit rios utilizados no seu c lculo Agravo provido para determinar o retorno dos autos origem para processar e julgar a impugna o 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0028800 86 2009 5 04 0551 AP Publica o em 06 04 10 2 14 EMENTA REDIRECIONAMENTO DA EXECU O CONTRA S CIOS EXIST NCIA DE BENS DA EXECUTADA SOCIEDADE AN NIMA Executada que n o comprova a propriedade e a aus ncia de gravames sobre bem oferecido em substitui o de garantia judicial Penhora de im vel de ex s cio que decorre do reconhecimento da sucess o trabalhista e da despersonaliza o das sociedades empres rias titularizadas por este e sua c njuge 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ione Salin Gon alves Process
318. seu lar como lavar lou as limpar a casa e escrever Considerando que a condena o observou os crit rios de razoabilidade e proporcionalidade o relator manteve o valor da condena o A Quinta Turma aprovou o voto do relator por unanimidade 5 3 22 SDI 2 valida aumento de jornada semanal de 36 horas em turnos de revezamento por acordo coletivo ROAR 238500 43 2008 5 04 0000 Veiculada em 07 04 10 Por ter havido acordo coletivo para elastecimento de jornada a senten a que considerou como extras as horas que excederam a jornada semanal de 36 horas em turnos ininterruptos de revezamento violou o artigo 7 XIV da Constitui o Federal Esse entendimento possibilitou Se o Especializada em Diss dios Individuais II SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho determinar em julgamento de recurso da Gerdau S A que sejam pagas como extras apenas as horas que ultrapassarem a jornada m dia de 44 horas semanais Em sua apresenta o do recurso ordin rio em a o rescis ria que relatou o ministro Pedro Paulo Manus ressaltou que se o pr prio sindicato da categoria profissional fixa o elastecimento da jornada em turnos de revezamento utilizando se da permiss o constitucional n o h como se desconsiderar tal pactua o a menos que houvesse prova da exist ncia de algum v cio de vontade simula o ou fraude aos demais direitos trabalhistas O relator destaca inclusive que a mesma norma constitucional que prev o d
319. so cabe ao empregado provar a incompatibilidade entre os hor rios de in cio e t rmino da jornada e os do transporte p blico regular SAL RIO UTILIDADE ALIMENTA O Constitui sal rio a alimenta o fornecida pelo empregador ao empregado devendo repercutir nas parcelas decorrentes do contrato de trabalho que tenham como base de c lculo a remunera o do trabalhador 3a Turma Relator o Exmo Juiz Ricardo Martins Costa Convocado Processo n 00174 2009 811 04 00 6 RO Publica o em 08 04 10 2 55 EMENTA IMPENHORABILIDADE DE BENS EXECU O POR PRECAT RIO O r u sociedade an nima se sujeita ao mesmo regime das empresas privadas raz o por que n o h falar em imunidade quanto aos seus bens nem em execu o por precat rio Todavia o entendimento desta Relatora acima ressalvado n o prevalece pois a Turma decide no sentido de que os bens do Hospital s o impenhor veis devendo a execu o se processar por meio de precat rio ou RPV Recurso parcialmente provido 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0054200 69 2006 5 04 0014 AP Publica o em 15 04 10 2 56 EMENTA IMPENHORABILIDADE ARTIGO 649 DO CPC PRERROGATIVAS DA FAZENDA P BLICA Improcede o pleito de declara o de impenhorabilidade de bens quando n o constar das hip teses versadas no artigo 649 do CPC nem se revestir o executado das prerrogativas da Fazenda P blica 10a Turma Relator o Exmo Juiz Herbert P
320. ss o de uso a transfer ncia gratuita da posse de um bem p blico de uma entidade ou rg o para outro a fim de que o cession rio o utilize nas condi es estabelecidas no respectivo termo por tempo certo ou indeterminado E ato de colabora o entre reparti es p blicas em que aquela que tem bens desnecess rios aos seus servi os cede o uso a outra que deles est precisando grifei Concess o especial de uso concess o especial de uso a figura jur dica criada pela MP 2 220 de 4 9 2001 para regularizar a ocupa o ilegal de terrenos p blicos pela popula o de baixa renda sem moradia Na medida provis ria a concess o especial de uso outorgada a todo aquele que at 30 de junho de 2001 possuir como seu por cinco anos consecutivos e sem oposi o at duzentos e cinquenta metros quadrados de im vel p blico situado em rea urbana utilizando o para sua moradia ou de sua fam lia desde que n o seja propriet rio ou concession rio de outro im vel urbano ou rural art 1 Com esta limita o da posse ao tempo j decorrido pretende se coibir novas ocupa es irregulares de vias e logradouros p blicos grifei Concess o de direito real de uso a concess o de direito real de uso o contrato pelo qual a Administra o transfere o uso remunerado ou gratuito de terreno p blico a particular como direito real resol vel para que dele se utilize em fins espec ficos de urbaniza o industria
321. sse argumento foi refutado pelo relator da mat ria na S tima Turma ministro Caputo Bastos que entendeu n o se vislumbrar viola o a esse dispositivo que lista as hip teses de rescis o por justa causa uma vez que o cerne da discuss o n o o cometimento em si da falta grave mas sim o decurso do lapso temporal sem que houvesse puni o a configurar o perd o t cito O ministro destacou ainda em seu voto ter o Regional consignado que as faltas cometidas pelo empregado ocorreram em mar o 2005 e setembro 2006 mas a empresa abriu inqu rito judicial somente em abril 2007 sendo tal intervalo impune o fato caracterizador do perd o t cito 89 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 3 7 Sindicato de banc rios receber honor rios advocat cios na condi o de substituto processual RR 96400 40 2003 5 03 0074 Veiculada em 05 04 10 A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco do Brasil a pagar honor rios advocat cios ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Banc rios de Ponte Nova e Regi o Pela decis o un nime dos ministros quando o sindicato vencedor em a o que atua como substituto processual tem direito de receber honor rios adv
322. sse fim Com esse entendimento a Se o II Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho acolheu recurso do Banco Rural e determinou a libera o do valor bloqueado em conta corrente pela 194 Vara do Trabalho de Porto Alegre RS para pagamento de d bitos em a o trabalhista No caso os ministros da SDI 2 reformaram decis o do Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Regi o RS O TRT n o concedeu mandado de seguran a ajuizado pelo Banco Rural com o objetivo de desbloquear a conta corrente mesmo com um recurso ainda esperando julgamento no TST e com o oferecimento de C dulas de Cr dito Banc rio que teriam liquidez imediata como garantia Inconformado o banco entrou com um recurso ordin rio no TST alegando que teria que se aplicar no processo o artigo 620 do C digo de Processo Civil que disp e quando por v rios meios o 118 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio credor puder promover a execu o o juiz mandar que se fa a pelo modo menos gravoso oneroso para o devedor Ao acatar o recurso do banco o ministro Renato de Lacerda Paiva relator da a o na SDI 2 argumentou que sobretudo na execu o provis ria deve ser aplicado o prin
323. ssimadiiaa AEE A EEEE EA OAA Dada add DR SDI 1 afasta irregularidade de representa o e garante exame de recurso da Braskem E ED RR 40500 21 2003 5 04 0761 Veiculada em 14 04 10 anseraaninierasaa fer iTEdina aaa a doadora Es Re GORE A EEEE ema dra S tima Turma reforma decis o e exclui danos morais em caso de revista de bolsas e sacolas RR 744500 30 2005 5 09 0012 Veiculada em 14 04 10 pisa szdos assis a dad AD Dardos Ga E nad DOT e DURAND EEA SDI 2 n o deve existir confisco de dinheiro se houver outros bens para penhora em caso de execu o provis ria ROMS 119600 04 2008 5 04 0000 Veicilada em 14 04 10 oeren ones ran EEE Edi Do Quasi E and T Ade PDAs dadas Ea REETA SDC sindicato tem que respeitar princ pio constitucional da unicidade de representa o RODC 2003300 76 2008 5 02 0000 Veiculada em 15 04 10 seis acassspioaiassisaspisaiadoposasrndn todos ONE E Reana aE bs i riade coa dama docas nas ERDERA RE i ID sic ana s os Empregado n o consegue diferen as salariais com base em organograma da empresa RR 559502 84 1999 5 02 5555 Fase atual E Veiculada em 15 04 10 ias sesiaranizasiaias fnncnaaadisasca cer aa nan anda EEEE A ANRIA REAA IKESA EERE Co rena TEREE RER EEn ERNER Associa o Nacional de Fumicultores consegue suspender obriga o exigida pelo Minist rio P blico ROMS 43600 11 2008 5 09 0909 Veiculada em 15 04 10 js pestana dicada eni r n Aara NATE ENEN RENEA E IARA Lapa tida on riata aa sds Ras aan
324. sso Como observou o relator ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira n o h previs o legal ou acordo entre as partes para autorizar o reconhecimento da responsabilidade solid ria do Munic pio no que se refere s obriga es trabalhistas Tamb m n o existe contrato de presta o de servi os para a condena o subsidi ria nos termos da S mula n 331 IV do TST O ministro Bresciani esclareceu que a interven o do Munic pio no funcionamento da entidade hospitalar ocorrera por causa da fun o da Prefeitura na qualidade de gestor do sistema de sa de local Entendimento contr rio afirmou o relator desrespeita o artigo 265 do C digo Civil segundo o qual a solidariedade n o se presume mas resulta de lei ou da vontade das partes J na primeira inst ncia os pedidos do trabalhador foram julgados improcedentes em rela o ao Munic pio O Tribunal do Trabalho de Campinas 15a Regi o confirmou o entendimento de que o ato de interven o municipal diferente de aliena o Na hip tese o Munic pio se limitou a assumir a administra o dos servi os da Santa Casa e o estabelecimento n o perdeu a condi o de pessoa jur dica de direito privado nem seus funcion rios se tornaram empregados p blicos 5 3 49 SDI 1 afasta irregularidade de representa o e garante exame de recurso da Braskem E ED RR 40500 21 2003 5 04 0761 Veiculada em 14 04 10 A lei n o exige que os estatutos ou contratos sociais das
325. sso a libera o do pagamento das horas extras posteriores validade do acordo coletivo J o trabalhador pretendia que a prorroga o fosse considerada ilegal pela Subse o Especializada e tivesse seus efeitos nulos para n o haver limita o na condena o Ao analisar a quest o o relator do processo na SDI 1 ministro Brito Pereira ressaltou o entendimento consagrado no TST que segue a Orienta o Jurisprudencial n 322 SDI 1 Nos termos do art 614 8 3 da CLT de 2 anos o prazo m ximo de vig ncia dos acordos e das conven es coletivas Assim sendo inv lida naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos a cl usula de termo aditivo que prorroga a vig ncia do instrumento coletivo origin rio por prazo indeterminado Por isso de acordo com o relator a decis o da Turma que reconhece a validade da prorroga o no termo aditivo pelo prazo de dois anos a partir da assinatura est em conson ncia com a Orienta o Jurisprudencial Assim n o h de se falar em ofensa aos dispositivos da lei federal e da Constitui o da Rep blica indicados no processo tampouco de diverg ncia jurisprudencial 5 3 21 Prova oral levou empresa a ser condenada por dano moral e est tico a trabalhadora RR 9954100 40 2006 5 09 0678 Veiculada em 07 04 10 Uma grande empresa de alimenta o do sul do Pa s foi condenada a pagar indeniza o por dano moral e est tico no valor de R 80 mil a uma trabalhadora que fi
326. st ncia de v nculo empregat cio Apesar da revelia da empresa A decis o transitou em julgado e o trabalhador n o se conformou Ele tentou mediante a o rescis ria alterar o resultado da reclama o trabalhista mas a forma n o se mostrou apropriada A Se o II Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho concluiu pela inviabilidade da rescis o por n o ter verificado na decis o do TRT erro de fato viola o a artigos da CLT ou CPC nem contrariedade S mula 74 como alegava o corretor Apesar de ter constitu do uma firma corretora de seguros de vida pela qual inclusive emitiu notas fiscais o corretor argumentou que a presta o de servi os constituiria na pr tica rela o de emprego com a Bradesco Vida e Previd ncia S A Nas provas existentes no processo por m o TRT n o encontrou os requisitos exigidos no artigo 3 da CLT que considera empregado toda pessoa f sica que prestar servi os de natureza eventual a empregador sob a depend ncia deste Segundo a avalia o do Regional o corretor possu a autonomia na presta o de servi os Para o corretor no entanto diante da revelia da empregadora na audi ncia inaugural a nica conclus o poss vel seria a da veracidade dos fatos alegados na inicial da a o acerca da exist ncia da rela o de emprego Na an lise do recurso ordin rio em a o rescis ria ajuizada pelo corretor no TST o ministro Antonio Barros Leven
327. t 4 da Lei 9 307 96 j limita a aplicabilidade da regra do caput ao dispor as condi es especiais para a fixa o dessa cl usula em contratos de ades o Mas para ela limita o maior dada pelo artigo 1 que prev o uso da arbitragem para dirimir lit gios relativos a direitos patrimoniais dispon veis que a seu ver n o o caso dos direitos sociais do trabalho que s o indispon veis E ainda que a autoriza o constitucional dada para a arbitragem no Direito Coletivo do Trabalho n o pode ser interpretada de forma extensiva de modo a permitir a ren ncia pr via ao acesso Justi a do Trabalho 5 3 4 Substitui o processual comprovar hipossufic ncia indispens vel para sindicato receber honor rios E RR 45400 29 2000 5 17 2005 Veiculada em 05 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 negou recurso do Sindicato de Empresas P blicas do Esp rito Santo Sindip blicos que buscava o recebimento de honor rios advocat cios em causa contra a empresa R dio Televis o do Esp rito Santo Na a o trabalhista o sindicato buscava o restabelecimento do aux lio alimenta o dos empregados retirado pela empresa e o pagamento de honor rios advocat cios por mera sucumb ncia da parte vencida A Quinta Turma do TST manteve a decis o do Tribunal Regional da 17a Regi o ES que concedeu o aux lio mas reverteu o entendimento do ac rd o regional quanto
328. ta es sempre que a ger ncia aciona Rubens vem averiguar os fatos essa averigua o consiste somente na entrevista na sala fica somente o Rubens a depoente e o empregado em todas as que a depoente participou que foram v rias ningu m se recusou a responder se n o quiser responder nada acontece a pessoa sai da sala n o sabe das consegli ncias para o trabalhador nesse caso s anota as respostas al m dos dados do formul rio Rubens nunca praticou qualquer ato que humilhasse as pessoas Assim n o havendo qualquer ind cio de conduta do empregador capaz de qualificar se como ass dio moral nega se provimento ao recurso no particular 51 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 EMENTA A O DE CUMPRIMENTO CONTRIBUI O ASSISTENCIAL l cita a cobran a das contribui es assistenciais de todos os integrantes da categoria do sindicato profissional nos expressos termos da conven o coletiva de trabalho decorrente da manifesta o de vontade livre e soberana da categoria deliberada em assembl ia 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 00408 2009 103 04 00 3 RO Publica o em 05 04 10 2 2 EMENTA A O RESCI
329. ta que n o podem ser restitu dos ao estado anterior da tutela repressiva Aduz que a indeniza o pleiteada n o revers vel aos trabalhadores individualmente considerados mas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador LACP art 13 Argumenta que o proceder patronal de reiteradamente desrespeitar o meio ambiente laboral expondo a vida de seus empregados com o escopo de obter expressiva vantagem financeira desafia a comina o de outras esp cies de indeniza es obriga es que tamb m contemplem car ter pedag gico O Julgador de origem entendeu n o caracterizado o dano moral coletivo sob o fundamento de que embora seja do empregador a obriga o de propiciar um ambiente de trabalho sadio e equilibrado sa de f sica e ps quica do trabalhador inexiste preju zo concreto da coletividade fl 369 an lise O dano moral al m de atingir a pessoa individualmente pode refletir na coletividade compreendida como um grupo de pessoas que sofre um preju zo de ordem extrapatrimomial em decorr ncia de um ato da mesma origem Na li o de Raimundo Sim o de Melo in Direito Ambiental do Trabalho e a Sa de do Trabalhador LTr S o Paulo 2008 p 223 o dano moral coletivo atinge o direito de personalidade de car ter difuso que tem como marcante a uni o de determinadas pessoas a comunh o de interesses difusos e a indivisibilidade dos direitos e interesses violados pois quando ocorre um dano dessa natureza atinge se toda a co
330. tando que n o h nexo causal entre a doen a contra da pelo reclamante e a atividade exercida no per odo laborado na empresa Alude que o autor ficou exposto apenas um ano ao agente insalubre sendo improv vel que tenha adquirido a doen a no per odo em quest o sustentando que foram fornecidos EPIs Destaca a demora no aparecimento da doen a Afirma que o nus probat rio era do reclamante Defende que o pagamento de adicional de insalubridade e o fornecimento de EPIs afastam o motivo para a repara o de doen a que alega ser degenerativa Sustenta n o ter sido respons vel pela causa da doen a sofrida pelo autor Afirma que este percebe proventos da aposentadoria por invalidez n o se justificando o pagamento de pens o vital cia alertando ter contribu do para a Previd ncia Social Finalmente discorda do valor fixado a t tulo de 42 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio dano moral considerando o excessivo tendo em conta o per odo trabalhado na empresa e os princ pios da proporcionalidade e da razoabilidade Decide se O reclamante trabalhou para a recorrente no per odo entre 01 01 1986 e 13 09 1988 Embora tenha havido diverg ncia quanto ao alegado afastamento entre agosto e outubro
331. tes prevale a sobre quest o disciplinada na lei referente a sal rio com o risco de se atentar contra o artigo 7 da Constitui o Federal de 1988 5 3 63 Turma do TST decide sobre extens o de direito de arena a m dico do Cruzeiro RR 44240 57 2008 5 03 0011 Veiculada em 19 04 10 O chamado direito de arena institu do pela Lei Pel Lei 9 615 98 que trata do rateio das verbas obtidas com a transmiss o de imagem dos atletas durante os jogos pode ser extensiva aos m dicos do clube Para os ministros da S tima Turma do Tribunal Superior do Trabalho n o O benef cio devido somente aos atletas profissionais que tenham participado ou venham a participar de jogos em seus clubes Com esse entendimento o colegiado aprovou voto da relatora ju za convocada Maria Doralice Novaes e reformou decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o MG que havia reconhecido o direito de arena a um m dico do Cruzeiro Esporte Clube e sua integra o ao sal rio a t tulo de verbas rescis rias O 1 do art 42 da Lei 9 615 98 lei Pel estabelece que salvo conven o em contr rio vinte por cento do pre o total da autoriza o como m nimo ser distribu do em partes iguais aos atletas profissionais participantes do espet culo ou evento No caso em quest o a relatora explicou que as verbas do direito de arena decorrem da participa o do jogador nos valores obtidos pelo clube com a venda da transmiss o
332. to da igualdade de g nero um estudo comparativo entre Brasil e Espanha Candy Florencio Thome Ju za do Trabalho Substituta do TRT da 15a Regi o Mestre e doutoranda em Direito do Trabalho pela USP Pp 33 44 5 5 Revista de Processo Editora Revista dos Tribunais Ano 35 N 179 Janeiro de 2010 5 5 1 O regime processual das causas repetitivas Leonardo Jos Carneiro da Cunha Advogado Professor no Mestrado da Universidade Cat lica de Pernambuco Professor adjunto da Faculdade de Direito do Recife UFPE Doutor em Direito pela PUC SP Pp 139 174 130 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e J UDICIAL KO TRT DA 4 Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 5 5 2 A t cnica processual da tutela sum ria no direito italiano rico Andrade Procurador do Estado de Minas Gerais Advogado Professor de Direito Processual Civil na gradua o e mestrado da Universidade Fumec Doutor em Direito Processual Civil pela UFMG Pp 175 215 5 6 Dispon veis na internet 5 6 1 Da greve no servi o p blico e da legitimidade dos descontos efetuados em raz o dos dias n o trabalhados consoante atual jurisprud ncia dos tribunais Tha s Chaves Pedro Ferreira Advogada da Uni o P s graduada em Direito P blico pelo Instituto de Educa o C
333. to na empresa De outra parte o descumprimento s normas de ergonomia insertas na NR 17 evidente As fotos juntadas aos autos demonstram que a demandada n o disponibilizou mobili rio adequado para os postos de trabalho n o adotando meios de afastar os riscos ergon micos inerentes s atividades dos trabalhadores fls 332 333 As cadeiras e banco que constam das fotografias n o oferecem boas condi es de trabalho n o proporcionando aos trabalhadores uma correta postura corporal No que diz respeito implementa o pelo empregador do Programa de Preven o de Riscos Ambientais PPRA visando preserva o da sa de e da integridade dos trabalhadores n o h prova de que a r tenha atendido tal determina o em conformidade com a NR 9 da Portaria 3214 78 em seu item 9 1 1 embora tenha afirmado em defesa que possui PPRA sendo que o apresentou junto DRT na ocasi o em que o mesmo foi socitado administrativamente fl 166 Neste sentido o auto de infra o da fl 100 que refere que a reclamada deixa de apresentar documento referente ao PPRA ano base 2006 e 2007 o que impossibilitou a verifica o do desenvolvimento do PPRA Com rela o condena o da empresa a manter documentos sujeitos inspe o do trabalho no local de trabalho constou do auto de infra o da fl 101 que as fichas de registro de empregados e guias de recolhimento do FGTS n o se encontravam no estabelecimento Assim diante do d
334. tou o voto jurisprud ncia do TST sobre a mat ria e a Oitava Turma seguiu a orienta o da ministra Dora no sentido de negar provimento ao recurso de revista da Vale mantendo a nulidade da cl usula coletiva e o consequente pagamento de cr ditos salariais 5 3 17 Terceira Turma abono para compensar custeio de plano de sa de n o tem natureza salarial RR 1103576 70 2003 5 04 0900 Veiculada em 07 04 10 A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reformando decis o regional acolheu recurso da empresa All Am rica Latina Log stica do Brasil S A e excluiu da condena o a integra o da parcela abono Plansfer institu do a fim de compensar o desconto efetuado no sal rio do empregado para custear plano de assist ncia m dica O Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o RS com base no art 457 81 da CLT entendeu que h previs o expressa de que os abonos pagos pelo empregador s o parte integrante da remunera o do trabalhador ressaltando ainda que o car ter salarial da parcela decorre da sua inclus o na base do c lculo do FGTS promovida espontaneamente pela RFFSA A empresa defendendo a tese de que o abono nada mais do que um plano de sa de institu do para beneficiar os empregados e n o pode ser caracterizado como sal rio utilidade recorreu ao TST Sustentou que o abono n o era fornecido gratuitamente ao empregado e somente foi inclu do na base do c lculo do FGTS a partir de julho de 1993
335. tr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio o vigente C digo estabelece como regra geral que a estipula o de prazo para o vencimento da presta o dispensa qualquer ato do credor para constituir o devedor em mora a sua justifica o racional e razo vel pois se o devedor tem ci ncia do prazo para cumprir a obriga o n o necess rio que o credor o advirta Deste modo somente quando as obriga es n o possu rem prazo fixado que se torna necess rio a interpela o notifica o protesto ou cita o judicial para constituir o devedor em mora a modalidade ex persona que retrata o par grafo nico do art 397 do C digo Civil III A mora do art 31 da Lei 9 615 98 Ao divisar a mora entre ex re e ex persona o legislador estabeleceu diferentes momentos para se exigir os nus decorrentes de sua configura o o que de suma import ncia para o artigo 31 da Lei Pel Vejamos ent o o que prev o dispositivo em comento Art 31 A entidade de pr tica desportiva empregadora que estiver com pagamento de sal rio de atleta profissional em atraso no todo ou em parte por per odo igual ou superior a tr s meses ter o contrato de trabalho daquele atleta rescindido ficando
336. u que a atual jurisprud ncia item I da S mula 372 silenciou se a respeito da exig ncia de continuidade no recebimento da gratifica o ficando a crit rio do julgador na an lise do caso concreto aferir a exist ncia ou n o de afeta o da estabilidade financeira do empregado Assim o ministro conclui que diante da exist ncia de v rios e longos per odos de descontinuidade da percep o da gratifica o fica afastada a possibilidade de preju zo estabilidade financeira n o havendo portanto de se falar em incorpora o da gratifica o e tampouco les o ao artigo da CLT Com esses fundamentos a Sexta Turma por unanimidade negou provimento ao agravo de instrumento do trabalhador 5 3 29 Descanso de 15 minutos para mulheres tema de decis o da SDI 1 prevalece entendimento de recep o pela CF ao artigo 384 da CLT RR 46500 41 2003 5 09 0068 Veiculada em 08 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho SDI 1 decidiu por unanimidade manter o posicionamento adotado pela Segunda Turma que condenou a Copel Distribui o S A ao pagamento de horas extraordin rias por n o conceder o intervalo descanso de 15 minutos funcion ria que trabalhou em sobrejornada prorroga o do hor rio A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a empresa ao pagamento de horas extras pela n o observa o da obrigatoriedade da concess o do intervalo no caso de trabalho
337. udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 01570 2005 271 04 00 1 RO Publica o em 05 04 10 sssssssssssssrsrrsrsrrsrsnrrrsrsirernrenes Agravo de peti o 1 Penhora de valores remanescentes de outros processos Art 673 do CPC 2 Substitui o da penhora Suspens o da execu o afastada Depend ncia de resultado de outro processo Exist ncia de outros bens penhor veis que podem garantir o recebimento dos cr ditos trabalhistas com maior brevidade 7a Turma Relator o Exmo Juiz Marcelo Gon alves de Oliveira Convocado Processo n 0029400 83 2006 5 04 0011 AP Publica o em 06 04 10 iisiis sistema Agravo de peti o Cl usula penal Acordo Dep sito de parcela em cheque no valor e na data aprazada Atraso n o configurado Prazo para libera o do valor que decorre de procedimento banc rio 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0028100 76 2007 5 04 0003 AP Publica o em 05 04 10 ssssssssrrsrrrrrrirrrrnrnrrrrrereere Agravo de peti o Desconsidera o da personalidade jur dica Responsabilidade de s cio retirante 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 00171 2004 012 04 00 9 AP Publica o em 07 04 10 iiiiiisisisierararearerananes Agravo de peti o Direcionamento da execu o para ex s cio gerente que embora tenha se retirado do quadro societ rio permaneceu
338. ue declarou a nulidade do ato administrativo que decidiu pela elimina o do autor do concurso p blico Comprovado que o obreiro goza de boa sa de f sica e mental resta preenchido o requisito do edital quanto s boas condi es de sa de Exig ncia de plenas condi es f sicas que extrapola os limites do edital Recurso desprovido INDENIZA O POR DANO MORAL Ofensa honra e dignidade do reclamante que se reconhece por ter sido frustrada sua contrata o com base em exig ncia abusiva da reclamada sendo devida portanto indeniza o por danos morais Recurso provido 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Ghisleni Filho Processo n 0045000 43 2008 5 04 0022 RO Publica o em 08 04 10 2 45 EMENTA EXCESSO DE PENHORA O princ pio segundo o qual a execu o deve se operar da forma menos gravosa executada merece ser considerado com reserva especialmente se postulada a substitui o do bem sob a alega o de ser excessivo o seu valor e n o indicado outro capaz de substitu lo a fim de garantir o d bito 43 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 0018700 47 2005 5 04 0831 AP Publica o em 22 03 10 2 46 EMENTA PENHORA DE AUTOM VEL COM ALIENA O FIDUCI RIA O ve culo sobre o qual o exequente pretende a constri o judicial encontra se alienado fiduciariamente e na posse do executado O bem com tal gravame n o integra o patrim nio do devedor sendo invi
339. uizamento da a o como e principalmente no nterim entre a distribui o e a respectiva notifica o cita o 1 nesses casos acirrando ainda mais a controv rsia A aceita o da purga o da mora pelo Judici rio acarreta a impossibilidade da aplica o das san es legais previstas no art 31 da Lei 9 615 98 notadamente a rescis o indireta do contrato de trabalho com a libera o do atleta para firmar novo contrato com outra entidade de pr tica desportiva Trata se via de regra do tema central versado na reclama o trabalhista pois quando o atleta postula judicialmente a rescis o indireta do contrato de trabalho j n o est mais disposto a tolerar as infra es cometidas pelo empregador nem deseja prima facie a simples purga o da mora pois neste caso poderia apenas cobrar as verbas atrasadas Portanto a aquiesc ncia judicial quanto purga o da mora pelos clubes fulmina a pr pria pretens o central do jurisdicionado acarretando graves consequ ncias pelo que merece especial aten o e an lise de acordo com as normas aplic veis esp cie II Mora ex re e mora ex persona Para compreendermos a controv rsia e a abrang ncia do artigo 31 da Lei Pel imprescind vel que fa amos o exame pr vio da mora sobretudo sua diferencia o e efeitos quanto exist ncia ou n o de termo pois ela que configurada acarretar os nus previstos na legisla o desportiva A mora o retardamento ou
340. unal Regional do Trabalho da 4 Regi o j e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao indice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio reclamante foi exposto ao agente causador da doen a a fim de gerar o c lculo do valor final de responsabilidade da reclamada R 8 100 00 observada a dura o do contrato de trabalho havido efetivamente n o se afigura exorbitante Consequentemente nega se provimento ao recurso 5a 1 9 Grupo econ mico Reconhecimento que no processo trabalhista n o se submete tipifica o legal imposta por outros ramos do direito Princ pio da primazia da realidade Responsabilidade solid ria entre empregadores Declara o da unicidade contratual Princ pio da continuidade da rela o de emprego Estabilidade Garantido o direito reintegra o que decorre do reconhecimento do grupo econ mico Insubsist ncia das rescis es efetivadas Devida compensa o das parcelas rescis rias decorrentes do ato da despedida Art 2 8 2 da CLT 82 Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0136900 75 2005 5 04 0002 RO Publica o em 12 04 10 EMENTA RESPONSABILIDADE SOLID RIA GRUPO ECON MICO ENTRE UNIMED FEDERA O RS E UNIMED PORTO ALEGRE UNICIDADE CONTRATUAL Ainda que constitu das sob a forma de cooperativas as sociedades limitadas Un
341. vel a penhora pretendida inclusive sobre os direitos e a es que porventura o fiduciante tenha sob o bem em raz o do elevado saldo devedor do contrato de financiamento banc rio Provimento negado 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0094700 23 2005 5 04 0303 AP Publica o em 09 03 10 59 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 a volta ao sum rio 2 47 EMENTA PRE O VIL A caracteriza o do pre o vil no mbito do processo do trabalho sofre prudente relativiza o uma vez que se trata da concretiza o de direitos de natureza alimentar m xime quando o devedor n o oferece outros meios de prosseguir a execu o 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0136400 05 2007 5 04 0401 AP Publica o em 19 03 10 2 48 EMENTA AGRAVO DE PETI O DA SEGUNDA EXECUTADA REDIRECIONAMENTO DA EXECU O DEVEDOR SUBSIDI RIO Inexitosa a execu o procedida contra a devedora principal e seus s cios sem que haja not cia nos autos da exist ncia de bens suficientes ao pagamento da d vida correto o redirecionamento da execu o contra o respons vel subsidi rio Provimento negado 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vanda Krind
342. ver de indenizar foi objeto de ampla an lise na fundamenta o da senten a tanto quando do exame do acidente t pico como da doen a ocupacional No tocante doen a ocupacional reconhecida em senten a PAIR a insurg ncia recursal da reclamada repousa unicamente na pretens o de que sejam considerados os demais fatores que concorreram para o desenvolvimento da patologia auditiva ou seja as concausas item 5 1 fls 457 8 Nesse sentido elucida se recorrente que ao imputar lhe responsabilidade pela mol stia do reclamante a senten a consignou e considerou expressamente a presen a de tais fatores concorrentes tanto que h refer ncia culpa ao menos parcial da reclamada no acometimento da doen a auditiva fl 435 Carece de objeto portanto tal pretens o recursal Dito isso tem se que a insurg ncia recursal tra ada pela reclamada quanto responsabilidade civil que lhe foi imputada pelo acidente do trabalho t pico limita se excludente de responsabilidade suscitada j em defesa qual seja a culpa exclusiva do vitimado que teria agido com imprud ncia ao realizar ato inseguro que culminou com o desenvolvimento do infort nio laboral Deve ser sinalado que a culpa exclusiva da v tima rompe o nexo causal e por conseguinte afasta o dever de indenizar por parte do empregador No entanto a presen a de tal excludente somente estar configurada se restar comprovado que o infort nio decorreu nica e exclusivamente da
343. vidades engenheiros arquitetos ge logos ge grafos agr nomos e tecn logos possuem leis pr prias Lei 4 950 A 1966 e Lei 4 076 1962 que regulam as rela es de trabalho e determinam piso salarial Uma cl usula de conven o coletiva que fixava o valor inferior ao piso salarial foi declarada nula pela Justi a do Trabalho Diz o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva Sinaenco que a cl usula pretendia incentivar a abertura do mercado ao rec m formado assegurando a melhoria de sua condi o social Esse argumento por m n o convenceu a Se o de Diss dios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho que rejeitou o apelo do sindicato patronal para rever a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 17a Regi o ES que declarou a nulidade do par grafo quinto da cl usula quinta da Conven o Coletiva de Trabalho de 2007 2008 A a o anulat ria foi proposta pelo Minist rio P blico do Trabalho da 17a Regi o 125 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VI N mero 95 22 Quinzena de Abril de 2010 volta ao sum rio Ao examinar a cl usula o TRT ES avaliou que o dispositivo fere o artigo 7 da Constitui o da Rep blica em seus incisos V que trata do piso ser proporcional extens o e complexidade do trabalho
344. voco de percep o do julgador Ressalta inclusive que a possibilidade de ter havido m interpreta o das declara es prestadas pelo trabalhador induz no m ximo id ia de erro de julgamento insuscept vel de ser reparado na a o rescis ria Diante da fundamenta o do ministro Levenhagen a SDI 2 decidiu negar provimento ao recurso ordin rio em a o rescis ria 5 3 42 SDI 1 autoriza equipara o salarial entre auxiliar e t cnico de enfermagem RR 8971600 95 2003 5 04 0900 Veiculada em 13 04 10 A Se o I Especializada em Diss dios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho admitiu a possibilidade de equipara o salarial entre auxiliar e t cnico de enfermagem que exerciam fun es id nticas para o mesmo empregador Por unanimidade o colegiado acompanhou voto de autoria do ministro Lelio Bentes Corr a no recurso de embargos de ex empregada do Hospital Nossa Senhora da Concei o S A Conforme explicou o relator a Lei n 7 498 1986 que regulamenta o exerc cio da enfermagem estabelece que as atividades de auxiliar e t cnico s podem ser exercidas por pessoas com qualifica o espec fica legalmente habilitadas e com registro no Conselho Regional de Enfermagem Al m do mais as atividades exercidas por esses dois tipos de profissionais de n vel m dio diferem apenas quanto ao grau de habilita o e detalhamento das atividades Portanto segundo o ministro Lelio Bentes na medida em que o Tr
345. xiste adjetivo que o qualifique pois n o contente em macular de maneira expressa o princ pio da Publicidade ferem de quebra o Art 93 IX da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil CRFB 88 princ pio da motiva o tamb m consubstanciado no Art 50 da lei 9784 99 com um cap tulo inteiro nesta lei Mas o desastre n o se limita ao exposto Eles v o al m olvidam as decis es do Supremo Tribunal Federal ao legislarem contra a s mula 684 que muito embora ainda n o seja vinculante mas o STF j tem entendimento pacificado sobre o tema com a S mula 684 Neste momento sustentamos que ao legislar desta maneira olvidaram se os princ pios da veda o ao retrocesso social e o da legalidade Nem o CNJ que era para ter um papel social de defender o Art 37 traz ao mundo jur dico uma ilogicidade deste naipe Rogamos para que tirem o mais r pido poss vel de circula o esta teratologia um desservi o jur dico anti normativo at cnico ilegal inconstitucional talvez at imoral 14 Deixamos a lei 9784 99 por ltimo porque na verdade todos deveriam ler detidamente esta lei principalmente os concursandos do Brasil S o tantos artigos que colidem com esta Resolu o 75 do CNJ que n o podemos escrever sozinho sobre esta mat ria Por m dois itens j podem ser adiantados 1 Com base no Art 24 e seus quatro par grafos da CRFB 88 sustentamos que enquanto n o houver lei que regule em determinado Estado do B

Revista Eletrônica 95ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

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