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gestão de conhecimento e comunidades de prática

1. Fig 16 Modelo de Dados do prot tipo 103 9 REQUISITOS CASOS DE UTILIZA O ENTIDADES Para cada caso de utiliza o identificado associamos o mesmo ao respectivo requisito funcional e entidade Podemos ver na fig 17 para o caso de utiliza o Criar Livro a associa o ao requisito funcional respectivo e entidade modelo de dados respons vel por guardar o livro pd Criar Livro 7 CRIAR LIVRO RF1 A aplica o dever permitir aos utilizadores adicionar e alterar conte dos from REQUIS ae CIONAIS from Gerir Conte dos nid nid Modelo de Dados node FKo pfK column nid INTEGER nid nid FK FK vid INTEGER FK nidenig columna type VARCHARG2 Modelo de Dados book scolumne pa TERY RE x FKo column status INTEGER Modelo de Dados node_revisions column vid INTEGER id vid column nid INTEGER column created INTEGER Fic sonar Wes TER FK column parent INTEGER xoolumn changed INTEGER PK column vid INTEGER columna weight TINYINT column comment INTEGER olaria ald NTEGER columns promote INTEGER column title VARCHAR 128 FK FK book vocabulan INTEGER column moderate INTEGER videvia column body TEXT PK PK
2. Tt UNIVERSIDADE da MADEIRA DEPARTAMENTO DE MATEMATICA E ENGENHARIAS GESTAO DE CONHECI MENTO E COMUNIDADES DE PRATICA APLICA ES ESCOLARES Rui Duarte Fernandes Br s Licenciado em Ensino de Inform tica pela Universidade da Madeira Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Inform tica Madeira 2006 _ i it UNIVERSIDADE da MADEIRA DEPARTAMENTO DE MATEMATICA E ENGENHARIAS GEST O DE CONHECIMENTO E COMUNIDADES DE PR TICA APLICA ES ESCOLARES Rui Duarte Fernandes Br s Licenciado em Ensino de Inform tica pela Universidade da Madeira Orientadores Professor Doutor Eduardo Leopoldo Ferm Professora Doutora Elsa Maria dos Santos Fernandes Disserta o para a obten o do grau de Mestre em Engenharia Inform tica Madeira 2006 Indice NDICE DE ILUSTRA ES 3 I RESUMO 4 Il PALAVRAS CHAVE 5 Il ABSTRACT 6 IV KEYWORDS 7 V AGRADECIMENTOS 8 VI INTRODUC O 10 VII COMUNIDADES DE PR TICA 17 1 O QUE S O COMUNIDADES DE PR TICA 17 2 CARACTER STICAS DAS COMUNIDADES DE PR TICA 18 2 1 ENGAJAMENTO M TUO 20 2 1 1 A NEGOCIA O DO SIGNIFICADO EM CURSO 21 2 1 2 A FORMA O DE TRAJECT RIAS 21 2 2 O EMPREENDIMENTO CONJUNTO 22 2 3 REPORT RIO PARTILHADO 23 2 4 PARTICIPA O REIFICA O 23 2 5 N O PARTICIPA O 24 2 6 OBJECTOS FRONTEIROS E MEDIADORES 24 2 7 IMAGINA O E ALINHAMENTO 26 3 COMUNIDADES DE PRATICA VIRTUA
3. An nimo VI INTRODUCAO O objectivo deste trabalho a realiza o de uma investiga o nas areas de gest o de conhecimento e comunidades de pr tica de modo a identificar as co rela es e m ltiplas influ ncias na perspectiva da gest o de conhecimento das organiza es e os requisitos necess rios ao desenvolvimento de uma aplica o ferramenta para criar manter e mobilizar comunidades de pr tica num contexto escolar O contributo cient fico deste trabalho por um lado reunir v rias perspectivas associadas gest o de conhecimento e s comunidades de pr tica que nos permitem ter algumas no es sobre o que o conhecimento Especialmente o que emerge da din mica das comunidades de pr tica Por outro lado a caracteriza o de uma comunidade de pr tica tecnol gica numa escola secund ria importante na medida em que ajuda a perceber a din mica das comunidades de pr tica na escola O encontro de gera es nas escolas secund rias actuais caracterizado por uma maioria de docentes apanhada pela revolu o tecnol gica e pela crescente interac o com a m quina e um background tecnol gico desajustado das transforma es da realidade e por jovens alunos que dominam a tecnologia com um maior vontade na interac o com a m quina Este um aspecto importante em que o conhecimento gerado pela din mica das comunidades de pr tica pode ajudar a aproximar gera es Quanto o
4. 109 McDermott R Knowing is a human act How information technology inspired but cannot deliver knowledge management California Management Review 1998 Miller F J I O information has no intrinsic meaning Information Research vol 8 2002 Nonaka l A dynamic theory of organizational knowledge creation Organization Science vol Vol 5 1994 pp 14 37 Nunes N Object modeling for user centered development and user interface design The wisdom approach DME Universidade da Madeira Funchal 2001 p 259 Papargyris A Poulymenakou A Evolving knowledge An exploration of affinities between knowledge management and communities of practice Proceedings of 4th European Conference on Knowledge Management 2003 Perez C E Open source knowledge management solutions written in java 2006 Prusak L Where did knowledge management come from IBM Systems Journal 40 2001 no 4 Dispon vel em http researchweb watson ibm com journal sj 404 prusak html Rosenberg D Use case driven object modeling with uml A practial approach 1999 Steup M The analysis of knowledge The Stanford Encyclopedia of Philosophy 2006 Tepper M The rise of social software netWorker 7 2003 no 3 18 28 Wenger E Knowledge management is a donut Shaping your knowledge strategy through communities of practice Ivey Business Journal 2004 Wenger E Communities of practice Learning me
5. es nos conte dos program ticos o que na pr tica poder significar disciplinas mais dif ceis ou mais trabalhosas ou para as quais se prev que n o haja recursos f sicos dispon veis para responder s exig ncias program ticas os membros mais experientes priori com uma melhor prepara o para gerir essas altera es podem assumir essa responsabilidade n o a deixando cair em cima dos iniciados com menos experi ncia e conhecimento da realidade Podemos prever que num futuro pr ximo a comunidade de pr tica tecnol gica da escola como comunidade ter um maior conhecimento acumulado de dom nio nomeadamente da tecnologia e uma pr tica renovada no que respeita incorpora o de ferramentas e tecnologias que permitem inovar e criar novos conhecimentos medida que a natural renova o aconte a n o s da pr pria comunidade tecnol gica mas tamb m dos membros das outras comunidades de pr tica existentes na escola com a integra o dos newcomers possuidores de um background tecnol gico mais ajustado as transforma es da realidade estes ir o engajar se na negocia o 83 do significado em curso das suas traject rias inbound atrav s da participa o e da reifica o pelo que novas pr ticas ser o propostas e aceites para o bem da comunidade Assim ser criado um report rio partilhado da comunidade mais rico e diversificado e uma pr tica bem estabelecida que assentar nas
6. interac o comunit ria atrav s de discuss es Curva de aprendizagem simples Interface de administra o do sistema simples para entregar ao cliente Comparativamente s outras a plataforma Drupal vers o 4 7 foi a que verificou a maioria dos crit rios ver tabela 3 definidos pelos autores Apenas no que respeita facilidade de instala o e curva de aprendizagem que se nota que o Drupal ainda oferece algumas dificuldades Para al m disso o Drupal mantido e actualizado por uma 17 Ainda que estejam misturados os requisitos funcionais e n o funcionais opt mos por descrev los no formato original 18 Sem ter que fazer o descarregar os conte dos para edi o na m quina do utilizador 89 comunidade vibrante e tem uma boa documenta o online com exemplos tutoriais foruns para d vidas etc Crit rios Movable Text riterios Mambo Typo3 Type Word Press Pattern Facil de instalar Curva de aprendizagem Controlo de sess es Controlo do utilizador Extensibilidade Escalabilidade Temabilidade XHTML CSS Tabela3 Estudo comparativo de plataformas IBM Alister Lewis Bowen 2006 Tabela 3 Estudo comparativo de plataformas IBM Alister Lewis Bowen 2006 3 DESENVOLVIMENTO DO PROT TIPO Para o desenvolvimento deste prot tipo seguimos uma implementa o modular parcelar isto partir em pequenos m dulos e decidir acerca do conjunto de m
7. admiradores e cr ticos Muitos sites noticiosos disponibilizam esta tecnologia A t tulo de exemplo e entre outros o USATODAY com BBC News Headlines CNET Yahoo ou Amazon com Outra tecnologia semelhante o Atom http Awww atomenabled org Utiliza documentos baseados em formato xml que descrevem listas de feeds compostas por itens entradas em que cada um destes itens possui um conjunto extensivo de metadados anexados Por exemplo o Dados que descrevem dados 34 site Blogger http www blogger com ou a Macromedia http www macromedia com software central disponibilizam esta tecnologia para subscri o Aplica es para ler RSS Como ferramentas leitoras de RSS temos algumas aplica es RSS deskotp instal veis em Windows e Mac OS por exemplo FeedDemon NetNewsWire ou RssBandit e tamb m para dispositivos m veis FeedBurner Mobile Feed Reader Por outro lado temos servi os web para RSS como por exemplo no My Yahoo Alguns browsers j integram a leitura e subscri o de RSS Por exemplo o Flock o Mozilla Firefx ou o Internet Explorer vers o 7 Aplica es para publicar RSS Para disponibilizar feeds RSS online quer num blog quer num site existem v rias ferramentas que permitem publicar conte dos RSS automaticamente e sem exigir programa o Entre outras o caso do Type Pad http www typepad com ou do Blogger http www blogger com Algumas ap
8. m na medida em que os utilizadores est o cada vez mais habituados a usar o browser para navegar na Web No que respeita aos wikis segundo Frank Fuchs Kittowski 2005 a utiliza o de wikis para suportar a cria o de conhecimento comunit rio cooperativo parece ser uma solu o adequada Os wikis promovem um modo r pido e relativamente simples para produzir e rever informa o que pode ser ligada a outras p ginas do wiki em que todos os utilizadores podem comentar alterar e eventualmente eliminar p ginas do wiki A dist ncia entre entre os utilizadores mais activos e os mais passivos mais pequena o que resulta no aparecimento ca tico conhecimento de p ginas e sites wiki Como exemplo desta situa o 87 temos a Wikip dia que apresenta um crescimento exponencial nos ltimos anos mas com alguns temas e conte dos a surgirem de forma ca tica Lio et al 2005 apresentam um exemplo de um wiki utilizado para criar uma comunidade de professores no qual observaram algumas dificuldades t cnicas por exemplo quando os membros faziam uploads de imagens ou v deos Verificaram que existiram alguns obst culos sociais na utiliza o colaborativa do wiki nomeadamente e entre outros dificuldades em aprender a sintaxe do wiki alguma frustra o dos membros por verem os seus materiais alterados por outras pessoas medo das cr ticas dos outros membros em rela o aos seus materiais e alguma relut ncia em ab
9. por por outro lado t m custos muito mais elevados comparativamente aos custos das aplica es e ferramentas open source utilizadas por exemplo nas universidades A comunidade de pr tica tecnol gica da escola em quest o interv m na realidade escolar de v rias formas atrav s do apoio pr tica das outras comunidades com ac es de forma o sobre a utiliza o das tecnologias com projectos com a produ o de artefactos que facilitam a divulga o de mat rias ideias eventos e bem assim na quest o da aquisi o de recursos f sicos materiais equipamentos inform ticos entre outras tentando responder s novas necessidades criadas pelas altera es program ticas ou quest es de seguran a ou altera o do n mero de alunos Esta comunidade de pr tica tecnol gica que constitu da por membros que pertencem a v rias reas e departamentos grupos atrav s da sua interven o di ria vai reificando artefactos que representam e dinamizam o conhecimento e a face tecnol gica vis vel e invis vel da escola sendo que o conhecimento parece ser elevado sobretudo a n vel das reas mais tradicionais o que poder reflectir 80 as boas m dias regionais de acesso dos alunos as licenciaturas dos cursos de por exemplo medicina Embora a entrega e a dedica o evidenciadas pelo nucleo dos membros mais experientes da comunidade sejam reais a inova o nas pr ticas da comunidade surgem
10. que se abrir mais aos newcomers e inova o sob pena de cair na estagna o conforme sustentam Wenger et al 2002 81 A este respeito estamos em crer que a quest o importante aqui a de que pode ser a comunidade a assumir a inova o com o seu conhecimento de dominio e os seus membros engajados numa pratica no intuito de produzir em paralelo com uma estrat gia e um sentido de identidade comum um conjunto de artefactos que representem uma pr tica bem estabelecida baseada nas rela es de confian a e de compet ncia dos seus membros Como exemplo de n o participa o conforme referido em Wenger 1998 por parte dos docentes de Inform tica na pr tica da comunidade podemos referir o facto de na concep o e manuten o do S tio web da escola rosto online da escola n o estar envolvido nenhum docente do grupo de inform tica Acresce que de entre os projectos e clubes existentes verifica se a n o exist ncia de um clube de inform tica optimizado com a participa o dos alunos e docentes de inform tica j que esta escola foi das primeiras a oferecer o Curso Tecnol gico de Inform tica na Regi o Esta situa o luz da teoria das comunidades de pr tica pode explicar se por haver algum desinteresse ou afastamento por parte dos membros do grupo de inform tica devido a diverg ncias no passado em rela o pr tica Wenger et al 2002 No que respeita s ac es de forma o para doce
11. transforma numa segunda faceta do indiv duo Em rela o aceita o da legitimidade do conhecimento Hildreth et al 1999 defendem que o conhecimento do tipo hard legitimado pela autoridade formal do designer do sistema ou do autor do procedimento Quanto legitimidade do conhecimento do tipo soft aceite pela autoridade informal e consensual existente no grupo Wenger 1998 tamb m defende uma vis o dual do conhecimento Para Wenger o conhecimento existe num processo que envolve a participa o e a reifica o ver na sec o Comunidades de Pr tica A participa o est mais ligada s ac es envolvimento dos membros da comunidade de pr tica e a reifica o aos artefactos criados que congelam as experi ncias dos membros em coisas Esta dualidade din mica est inserida num processo de negocia o de significados e da pr pria identidade dos membros da comunidade Allee 2000 tamb m refor a que o conhecimento e a aprendizagem t m uma natureza social por iner ncia 57 Berntsen et al 2004 consideram que existe uma vis o dicot mica acerca do homem e da tecnologia no sentido da perspectiva da extens o do controlo do homem sobre a m quina e ou vice versa Defendem igualmente que devemos deixar de ver a dicotomia homem tecnologia para encar la como uma dualidade Exemplificam com os templates ou modelos de catedrais e castelos usados na idade m dia que passavam de gera o em gera o
12. utilizamos o m todo Wisdom de Nunes 2001 e o Iconix de Rosenberg 1999 Ambas s o metodologias geis e conduzidas por casos de utiliza o Escolhemos o Iconix para o processo de desenvolvimento e 15 utilizamos a nota o Wisdom para descrever e representar as interfaces e a navega o no sistema Podemos olhar para o drupal como uma plataforma que suporta interac o a v rios n veis publica o e gest o de conte dos altera es no layout e estrutura o da pr pria ferramenta Inserido num projecto mais amplo esta disserta o constitui uma etapa num prazo estabelecido em que se apresenta o trabalho realizado at data Posteriormente ser instalada na escola uma aplica o de gest o de conhecimento para comunidades de pr tica e ser o avaliados os resultados obtidos 16 VII COMUNIDADES DE PR TICA 1 O QUE S O COMUNIDADES DE PR TICA Wenger 1998 define Comunidades de Pr tica como grupos de pessoas que partilham um interesse desafio paix o ou preocupa o acerca de um t pico tema espec fico aprofundando o seu conhecimento e compet ncia acerca desse tema atrav s de uma interac o cont nua A pr tica social a base que medeia a aprendizagem As comunidades de pr tica fornecem uma explica o conceptual da aprendizagem Com uma vis o centrada na perspectiva social explicam as nossas rela es com o mundo A aprendizagem embebida em factores sociais cul
13. 2006 V rias correntes filos ficas divergentes tentam responder a esta problem tica Uma delas o Evidencialismo defende que uma cren a verdadeira e justificada conhecimento se e somente se adequada fits evid ncia do sujeito Isto a raz o pela qual o conhecimento n o o mesmo que cren a verdadeira porque o conhecimento requer evid ncia Por outro lado o Fiabilismo defende que o que transforma uma cren a verdadeira em conhecimento a fiabilidade do processo cognitivo que 67 produziu a cren a Esta perspectiva evolui em duas correntes O fiabilismo como uma teoria da justifica o ou J fiabilismo e o fiabilismo como uma teoria do conhecimento ou K fiabilismo Do ponto de vista da Deontologia uma cren a justificada se n o h viola o dos deveres epist micos Deveres epist micos definidos como aqueles que surgem ao procurar a verdade Steup 2006 Quanto natureza da justifica o epist mica das cren as esta pode ser interna ou externa ao sujeito perspectivas defendidas pelo Internalismo e Externalismo respectivamente J para o Fundacionalismo existe um conjunto de cren as com o estatuto de fundacionais ou b sicas certezas inabal veis que n o necessitam de justifica o Nesta pespectiva todo o conhecimento e as cren as justificadas se estruturam ou baseiam nestas cren as fundacionais Como oposi o ao Fundacionalismo temos o Coerentismo que d
14. 95 v Criar e editar menus Y Importar e exportar templates de temas v Alterar a linguagem da aplica o 5 REQUISITOS N O FUNCIONAIS No que respeita aos requisitos n o funcionais v v A aplica o deve permitir o controlo de sess es Ser f cil de utilizar e aprender o tempo dos membros das comunidades precioso Suportar integra o com os sitemas existentes na escola Sistema seguro que impe a acessos de entidades externas n o autorizados Garantir a privacidade dos dados dos membros A aplica o deve suportar o armazenamento dos dados em diferentes bases de dados 96 6 INTERFACES Apresentamos um dos ayouts da plataforma ver fig 11 Comunidades de Pr tica Mozilla Firefox File Edit view Go Bookmarks Tools Help gt 8 E A http comunipratica ath cx www q node E o AY O E Getting started GY Latest Headines digg All gill del icio us Apoio ao Mestrado Comunidades de Pratica Q Aqua Soft org UMA Etienne Wenger Eduardo Ferm Elsa Fernandes Iniciar sess o Nome de utilizador Comunidades de Pr tica Submetido por rduarteb em Ter a 11 28 2006 10 27 de Pr tica Q Palavra passe Come o com uma pergunta O que s o Comunidades de Pr tica Utilizadores em linha Existem actualmente 0 userse 2 guests a visitar nos login to post comm Ini e Pedi outro livro Submetido por duartel
15. a dissemina o de dados e material impresso mas tamb m a troca de ideias com outros indiv duos com experi ncia e per cia na mesma rea de trabalho Esta interac o com os outros baseada em t picos de trabalho frequentemente origina a forma o de comunidades de pr tica x No mbito do estudo dos incentivos a participa o em ambiente empresarial promovidos pela IBM Gongla et al 2001 apresentam dados que indicam que actualmente existem cerca de 60 comunidades de redes de conhecimento em todos os pa ses que a IBM serve No fim de 2000 mais de 76000 profissionais acederam aplica o web ICMAsset e cerca de 20000 participaram em alguma forma de actividade de comunidade Estas diferentes comunidades existem seguindo diferentes aproxima es Algumas t m um processo altamente estruturado Outras com um worflow mais solto Algumas com um pequeno n cleo de especialistas empenhados em rever o material Outras criaram largas redes de especialistas de assuntos Os autores afirmam que apesar das suas liga es ao programa global de gest o de conhecimento e s directivas da organiza o estas comunidades coincidem com a vis o de Wenger na quest o das comunidades de pr tica como sistemas auto organizados As tecnologias mais utilizadas s o as mensagens electr nicas e mails chats listas chamadas telef nicas tele confer ncias f runs e direct rios online Neste caso devido extens o e disper
16. adquirindo compet ncias informalmente reconhecidas pela comunidade Segundo Wenger McDermott e Snyder 2002 o poder que um membro mais experiente ou competente possui em rela o a um iniciado n o deriva da autoridade formal controlo de recursos dar ordens autorizar promo es mas sim da capacidade que o perito tem em contribuir para o conhecimento da comunidade Kimble C et al 2000 distinguem tr s m todos de cria o de conhecimento nas comunidades de pr tica O primeiro a acumula o de conhecimento de dom nio surge na interac o dos membros na resolu o de um problema complicado O segundo a constru o de conhecimento a partir das pr ticas de trabalho espec ficas da 73 comunidade Finalmente o conhecimento que a comunidade cria acerca das compet ncias dos seus pr prios membros 7 CONSIDERA ES EMERGENTES complicado chegar a uma defini o consensual de conhecimento Entre as diferentes perspectivas que analis mos n o existe consenso sobre o que ou onde est o conhecimento At na mesma rea de conhecimento como o caso da Epistemologia existem interpreta es divergentes acerca do conhecimento falando se de conhecimento interno e externo como nos mostra Steup 2006 A concep o epistemol gica do conhecimento que analisa a rela o do processo cognitivo de um indiv duo com partes da realidade n o contempla as rela es sociais o grupo a comunidade Esta posi
17. afirmem que as pessoas s o o seu mais importante recurso n o t m nenhum pejo em se desfazer desse mesmo recurso e do conhecimento inerente quando as condi es de mercado assim o exigem N o se v imagina o para criar modos de aplica o do seu mais importante recurso as pessoas afim de aumentar o retorno do investimento Motivar as pessoas para uma efectiva contribui o na gest o das organiza es e utilizar a inova o e a criatividade n o imposs vel mas muito dif cil e n o se reduz a um conceito simplista de gest o de conhecimento 5 ETAPAS NO PROCESSO DE GEST O DE CONHECIMENTO Bouthillier et al 2002 apresentam algumas etapas referentes ao processo de gest o de conhecimento ver fig 3 Identifica o das necessidades de conhecimento 1 Descoberta do conhecimento existente 2 Aquisi o de 3 Cria o de novo conhecimento conhecimento 4 Armazenamento e organiza o 5 Partilha de conhecimento do conhecimento 6 Utiliza o e aplica o de conhecimento Fig 3 Etapas no processo de gest o de conhecimento Adaptado de Bouthillier et al 2002 45 Descoberta do conhecimento existente Envolve a localizagao do conhecimento interno pr pria organiza o Especialmente nas grandes organiza es n o hier rquicas ou dispersas geograficamente este processo de reuni o de conhecimentos pode ser muito til uma vez que pode haver casos em que partes dispersas da me
18. column name VARCHARGid tid FK FK term hierarchy term node INTEGER PK PK term hierarchy INTEGER INTEGER Fig 17 Mapeamento do caso de utiliza o criar livro 104 10 AMBIENTE DE SUPORTE AO PROJECTO Para suporte e desenvolvimento do projecto optamos por disponibilizar em ambiente Windows um servidor de testes visto que a escola tamb m funciona principalmente em ambiente Windows Isto foi feito utilizando o xampp http www apachefriends org O xampp uma ferramenta open source que disponibiliza num s pacote de facil instala o o servidor web Apache 2 2 3 o servidor de base de dados MySql 5 0 4 e a linguagem PHP 4 5 Desta forma podemos encontrar muita documenta o de apoio online Quanto aos modelos os mesmos foram construidos com a ferramenta case Enterprise Architect www sparxsystems com au que suporta o UML Outras ferramentas de suporte s o o Dreamweaver 8 o phpdesigner 2007 http www mpsoftware dk phpdesigner php e o Crimson Editor http www crimsoneditor com para aceder ao c digo fonte do drupal No que respeita ao tratamento e captura de imagem temos O Photoshop CS e o FastStone Capture http faststone org Disponibiliz mos ainda um servidor de testes atrav s na Netmadeira Como n o temos um IP fixo foi necess rio registar um dom nio comunipratica ath cx no DynDNS org freeware e utilizar uma ferramenta de actualiza o
19. de gest o de conhecimento para comunidades de pr tica Fagin Ronald et al 1995 tratam dos aspectos te ricos do racioc nio sobre conhecimento com base na l gica e na epistemologia Procuram analisar o racioc nio de agentes que raciocinam n o s acerca do mundo mas tamb m acerca uns dos outros Ao inv s da abordagem filos fica a qual tendencialmente tenta analisar e perceber as propriedades do conhecimento considerando o caso de um nico agente nesta perspectiva o enfoque colocado nos casos que envolvem o conhecimento de um grupo de agentes que interagem O agente num grupo tem que considerar n o s os factos que s o verdadeiros acerca do mundo mas tamb m o conhecimento dos outros agentes do grupo Numa situa o de interac o entre agentes aparecem naturalmente diversos estados de conhecimento distintos dos casos em que existe um s agente Uma situa o frequente com interesse para a an lise a situa o em que todos os elementos de um grupo de agentes conhecem um facto Toda a gente sabe ou conhece um facto e toda a gente sabe que toda a gente conhece esse facto Algumas vezes necess rio considerar o estado em que simultaneamente toda a gente conhece um facto nestas condi es o facto tem uma natureza p blica e toda a gente sabe que toda a gente conhece esse facto Dois conceitos s o cruciais quando se analisam as interac es entre agentes o conhecimento comum ou aquilo q
20. din mica de IP DyDnsUpdater para poder actualizar o ip atribu do para o endere o http comunipratica ath cx Posteriormente instal mos a plataforma no servidor de testes onde organiz mos os documentos da disserta o Neste contexto a disserta o foi criada utilizando o MsWord e o EndNote9 http www endnote com para gerir as refer ncias bibliogr ficas 105 XII CONCLUS ES E TRABALHO FUTURO No que respeita ao objectivo de identificar os requisitos necess rios ao desenvolvimento de uma ferramenta para dinamizar comunidades de pr tica num contexto escolar consideramos que foi plenamente atingido A partir do estudo realizado verificamos que existe um conjunto variado de plataformas que oferecem aos impulsionadores tecnol gicos das comunidades de pr tica uma forma r pida e com custos reduzidos de integrar tecnologias e renovar a pr tica dos membros das comunidades Identific mos uma ferramenta Drupal flex vel e independente do sistema que possibilitou atrav s da sua costumiza o e extens o a cria o de uma plataforma que disponibiliza v rios artefactos para serem utilizados por membros das comunidades de acordo com Wenger et al 2004 A plataforma permite a cria o de livros colaborativos blogs paginas de conte dos personaliza o de conte dos menus entre outras funcionalidades Da an lise das co rela es e influ ncias entre a gest o de conhecimento e as comunida
21. dulos que deve ser implementado primeiro testando e verificando as reac es em termos de engajamento dos utilizadores 90 Outra preocupa o est relacionada com o envolvimento dos utilizadores Por este motivo opt mos por escolher um desenvolvimento iterativo e incremental O processo de desenvolvimento escolhido adaptado de duas metodologias O Iconix de Rosenberg 1999 e o Wisdom de Nunes 2001 Ambas s o metodologias geis e com o desenvolvimento conduzido por casos de utiliza o Optou se por utilizar o Iconix para suporte do projecto e a nota o Wisdom para descrever e representar as interfaces O Iconix apresenta se como uma metodologia com uma abordagem simples conduzida por casos de utiliza o na qual existe uma forte liga o entre os requisitos e casos de utiliza o Esta metodologia garante a produ o de documenta o quanto baste para a concretiza o e a rastreabilidade dos artefactos produzidos desde a an lise implementa o O processo de desenvolvimento Iconix engloba as seguintes fases na execu o do projecto e 1 an lise de requisitos e 2 an lise e desenho preliminar e 3 desenho e 4 implementa o O Iconix tem como produtos um conjunto de artefactos que suportam as duas vis es de um sistema Din mica e Est tica Os referidos artefactos constituem os modelos din micos e est ticos do Iconix desenvolvidos de forma incremental e em parelelo A figu
22. e foram usados pelos artes os para construir esses monumentos Neste sentido esses artefactos tecnol gicos ganham a sua pr pria vida e transmitem conhecimento s gera es seguintes Colocando a quest o se o conhecimento est acumulado nas pessoas e partilhado atrav s de processos sociais ou se o conhecimento est armazenado nos artefactos e partilhado pela circula o desses artefactos Berntsen et al 2004 respondem que que ambas as perspectivas s o v lidas e inter dependentes Com esta vis o de Berntsen et al 2004 os artefactos tecnol gicos assumem um papel importante na quest o do conhecimento 4 CONHECIMENTO E INTELIGENCIA ARTIFICIAL Para termos uma no o de uma vis o da intelig ncia artificial em rela o ao conhecimento base mos esta sec o no livro Reasoning about Knowledge de Fagin Ronald Halpern Joseph Moses Yoram and Vardi 1995 mais precisamente nos cap tulos 1 e 2 do livro em que os autores ilustram os conceitos de conhecimento comum e conhecimento distribu do e o modelo de conhecimento dos mundos poss veis Tom mos esta op o num pequeno resumo porque nos interessa perceber o que poderia ser o conhecimento comum e distribu do nas comunidades de pr tica Esta posi o pode ajudar a clarificar o conceito de conhecimento e se pode ser gerido ou n o na medida em que um 58 dos objectivos desta disserta o tamb m passa por disponibilizar uma aplica o
23. implementados na plataforma criar o modelo de instala o da aplica o implica decidir se os componentes de dados e apresenta o l gica de neg cio dever o estar em m quinas separadas ou n o pensando em termos de perfomance em tempos de acesso implementar e definir uma estrutura de testes para cada caso de utiliza o avaliar os resultados criar a documenta o manual do utilizador manual t cnico 94 4 REQUISITOS FUNCIONAIS Numa vers o inicial agrupamos as funcionalidades identificadas em tr s grupos Gest o de Conte dos Utilizadores e Layout da aplica o A aplica o deve permitir aos utilizadores e Gest o de conte dos v adicionar e editar conte dos t picos livros paginas blogs vota es f runs anexar artefactos digitais ficheiros imagens as p ginas de conte do pesquisar conte dos criar e editar categorias de conte dos subscrever RSS criar conte dos de uma forma colaborativa e Gest o de Utilizadores v v registar se na aplica o alterar os seus dados criar e editar outros utilizadores e grupos criar e editar pap is e perfis de utilizadores controlar os privil gios de acesso aceder ao registo das tarefas realizadas pelos utilizadores na aplica o e Gest o da Plataforma v v v Criar e alterar o tema template da aplica o Alterar a disposi o dos menus Alterar as cores do layout
24. intervenientes no sistema 101 Fig 15 Caso de utiliza o Criar Conte do 102 Fig 16 Modelo de Dados do prot tipo 103 Fig 17 Mapeamento do caso de utiliza o criar livro 104 l RESUMO Neste trabalho de investiga o pretende se fazer uma an lise cr tica sobre o que s o Comunidades de Pr tica CoP Gest o de Conhecimento e Conhecimento Nesta an lise identificamos ferramentas de gest o de conhecimento a serem aplicadas nas Comunidades de Pr tica Como corol rio desta investiga o disponibilizamos uma aplica o inform tica para dinamizar uma comunidade de pr tica numa escola secund ria II PALAVRAS CHAVE Comunidades de Pr tica Gest o de Conhecimento Conhecimento Comunidades de Pr tica Virtuais lll ABSTRACT This research intends to make a critical analysis of what are Communities of Practice CoP Knowledge Management and Knowledge This analysis identified knowledge management tools to be applied in the Communities of Practice As a corollary of this investigation we provide a software application to foster a community of practice in a secondary school IV KEYWORDS Communities of Practice Knowledge Management Knowledge Virtual Communities of Practice V AGRADECIMENTOS Aos caros Professores Orientadores Eduardo Ferm e Elsa Fernandes pelo apoio prestado A minha companheira Dilia pela sua paci ncia O sonho agora
25. ncia de conhecimento Ya Para o externalismo a justifica o interna nao uma condi o necess ria para o conhecimento Uma cren a formada por um processo cognitivo confi vel suficiente para ser uma inst ncia de conhecimento ou seja existem casos de conhecimento sem justifica o interna 5 7 CONHECIMENTO INTERNO E CONHECIMENTO EXTERNO Steup constata que se bem que haja casos em que a justifica o interna necess ria para o conhecimento noutros tal n o sucede Se 71 as experi ncias sensoriais dos animais sao compativeis com a justifica o defendida pelo internalismo e assumindo essas sensa es como evid ncia ent o os animais tamb m possuem conhecimento Se consideramrmos os animais como seres sem capacidade para terem cren as internamente justificadas ou injustificadas ent o temos duas posi es incompat veis de conhecimento interno e externo Neste caso ao falarmos de conhecimento podemos estar a falar de duas concep es diferentes O conhecimento interno ou reflexivo que s acess vel atrav s da reflex o ou reconhec vel ao sujeito atrav s da acessibilidade interna e por conseguinte aos humanos ou seres capazes de raciocinar O conhecimento animal ou externo que n o exige justifica o e pode ser partilhado por humanos e animais 6 CONHECIMENTO E COMUNIDADES DE PR TICA Wenger 2004 defende que o conhecimento resulta das trocas e contributos efectuadas
26. o diverge da an lise l gico dedutiva feita a partir de um grupo de agentes que por exclus o ou jun o de partes v o adquirindo conhecimento O conhecimento epistemol gico ser um conjunto de cren as que o indiv duo mant m na sua rela o com o mundo Por outro lado as comunidades de pr tica explicam o conhecimento pela interac o social sendo este adquirido atrav s das rela es de compet ncia e experi ncia dos seus membros O conhecimento distribu do da IA isto aquilo que um wise mer sabe pode significar que para obtermos conhecimento comum a partir do conhecimento distribu do dividido em partes por entre as pessoas se obt m conhecimento comum atrav s da jun o das partes daquilo que as pessoas sabem Seria a tal interac o dos membros das comunidades que atrav s do engajamento e da participa o reifica o permite gerar obter partilhar conhecimento 74 O conhecimento comum acerca do seu dominio das suas praticas de trabalho e da compet ncia dos seus membros de uma comunidade de pr tica pode ser distribu do em rela o a outra comunidade de pr tica Atrav s dos brokers e dos artefactos de fronteira que juntam partes de conhecimento ao existente esse conhecimento distribu do passa a ser comum Na rea da gest o de conhecimento apesar da diverg ncia acerca do conhecimento estar ou n o nas pessoas admite se que o processo associado a um contexto de conhecimento poss
27. o requer a capacidade para distanciar se para afastar se e olhar para o nosso engajamento atrav s dos olhos de um de fora Requer a capacidade para correr riscos e criar conex es improv veis Fernandes 2004 p 156 O alinhamento assumindo formas participativas e reificadas espec ficas requer a capacidade de integrar coordenada e sinergicamente actividades e energias de um grupo de pessoas localidade em estruturas mais amplas global O controlo de energias num empreendimento conjunto est implicitamente relacionado com a autoridade e poder Poder n o necessariamente mau ou conflitual mas antes como uma condi o facilitadora da exist ncia de uma ac o social organizada 3 COMUNIDADES DE PR TICA VIRTUAIS Segundo Wenger 1998 uma comunidade de pr tica n o implica necessariamente a co presen a dos seus membros nem fronteiras socialmente vis veis ou um grupo nitidamente identificado Um dos 26 factores que constitui a chave para o sucesso das comunidade de pr tica esta na participa o n o necessariamente co localizada Em rela o s comunidades de pr tica virtuais uma quest o relevante a colocar ser poss vel proceder extens o do conceito e da pr tica das comunidades de pr tica para o virtual Num estudo realizado por Kimble C et a 2000 numa comunidade de pr tica internacional em ambiente n o totalmente distribu do tinha alguns n cleos co localizados os a
28. quais os vendedores e desenvolvedores integram as tecnologias pacotes com v rias ferramentas integradas e As ferramentas que suportam actividades espec ficas ou fazem de ponte entre diferentes actividades e As caracter sticas das ferramentas e plataformas que as tornam utiliz veis ou que diferenciam uma oferta da outra 33 4 2 Rss E ATOM E FOAF Pela sua crescente expans o e adop o na comunidade web por exemplo pelos sites noticiosos e n o s as tecnologias RSS e Atom merecem ser vistas mais pormenorizadamente Estas tecnologias permitem estar em contacto com um n mero relevante escolha do utilizador de sites ou blogs e conhecer as ltimas actualiza es sem ser necess rio visitar o site A tecnologia RSS ou Really Simple Syndication ou Rich Site Summary uma tecnologia que permite publicar ou ler conte dos web actualizados em ficheiros com formato xml que permitem por um lado aos clientes subscritores rever o conte do de sites em menos tempo e por outro aos publicadores distribuir rapidamente conte dos actualizados aos seus consumidores H uma vaga crescente de integra o da tecnologia RSS tanto por parte dos clientes consumidores como dos fornecedores que disponibilizam a tecnologia Os sites que disponibilizam esta tecnologia fornecem actualiza es relacionadas com os ltimos t tulos noticiosos ou publica es de blogs como forma de liga o aos seus leitores
29. questionarem com perguntas como o que que sabemos quem sabe o que que n o sabemos e o que que devemos saber A gest o de compet ncias tornou se uma necessidde real Com a ubiquidade e a transpar ncia da computa o que significaram a omnipresen a da informa o acess vel a qualquer hora e em qualquer lugar a baixo ou nenhum custo algumas aptid es cognitivas humanas componentes do conhecimento por exemplo o julgamento as boas decis es de desenho a persuas o inova o etc valorizam se mais do que nunca porque s o irreplic veis em computador Ainda segundo Prusak 2001 a vis o centrada na firma empresa como uma organiza o que sabe como fazer as coisas significa que a empresa pode ser vista como um conjunto coordenado de capacidades de algum modo ligadas sua pr pria hist ria e limitadas na sua efectividade pelas suas capacidades cognitivas e sociais actuais em que o bloco de suporte ou unidade de an lise dessas capacidades o 42 conhecimento especialmente o conhecimento tacito e mais especifico da empresa 3 PARTILHA DE CONHECIMENTO NAS ORGANIZA ES Para McDermott 1998 as tecnologias de informa o potenciam a partilha de conhecimento Para gerar conhecimento necess rio n o s aumentar a velocidade de difus o tecnologias de informa o mas tamb m privilegiar a parte humana Partilhar o conhecimento assim um acto de ajud
30. respectivas plataformas providenciam suporte atrav s de foruns de discuss o dissemina o das boas pr ticas correc o de bugs novas releases etc N o existe uma plataforma que responda idealmente a todas as necessidades espec ficas de um site blog ou intranet para suporte da interac o de membros de uma comunidade Geralmente necess rio 86 personalizar a plataforma para responder duma forma mais adequadamente aos requisitos dos utilizadores A op o da escolha de uma plataforma open source para personalizar medida em vez de implementar de ra z deveu se a algumas raz es nomeadamente e Este projecto ser um trabalho unipessoal e Limita es a n vel de recursos dispon veis na organiza o e Maturidade e diversidade das ferramentas open source e Um estudo publicado por Alister Lewis Bowen 2006 IBM que apresentaremos mais frente com maior detalhe A pesquisa de ferramentas open source para suporte deste projecto desenvolveu se tendo em conta dois tipos distintos de plataformas que pudessem suportar o trabalho colaborativo com interac o de membros de comunidades Os Wikis e os Sistemas de Gest o de Conte do CMS Transversalmente tamb m se pretendia encontrar uma plataforma exclusivamente Web para que n o houvesse necessidade de instalar nenhum software cliente podendo o membro da comunidade aceder ferramenta via browser 0 que compensa n o s em termos de custos e tempo mas tamb
31. utilizam o conhecimento transforma se numa prioridade Esta tend ncia surge associada ao conceito de aprendizagem organizacional A aprendizagem e o fazer t m mais import ncia do que disseminar e imitar Valoriza se outras dimens es do conhecimento a sabedoria o conhecimento t cito ver na sec o de conhecimento e o expl cito Sob influ ncia de teorias sociais como a teoria da actividade aborda se a natureza social mediatizada e situada do conhecimento A press o da globaliza o o aumento da complexidade e a crescente 41 competitividade implicam uma necessidade crescente da partilha de conhecimento Para Prusak 2001 a gest o de conhecimento nao s uma inven o ou aproveitamento dos consultores mas tamb m uma resposta dos profissionais a tend ncias sociais e econ micas reais tais como a globaliza o computa o ub qua e a vis o knowledge centric das organiza es Segundo Prusak 2001 a globaliza o significou um aumento exponencial sem precedentes da complexidade e do volume de trocas tanto a n vel de produtos como de canais de distribui o Por outro lado a evolu o da tecnologia e das teorias da complexidade e do caos associado ao decl nio das economias centralizadas criou uma atmosfera quase fren tica na qual as empresas viram se obrigadas a oferecer novos produtos e servi os para mercados cada vez maiores e em menos tempo Esta conjuntura for ou as organiza es a se auto
32. 0 4 REQUISITOS FUNCIONAIS 95 5 REQUISITOS NAO FUNCIONAIS 96 6 INTERFACES 97 7 MODELO DE CASOS DE UTILIZAGAO 100 8 MODELO DE DADOS DA PLATAFORMA 103 9 REQUISITOS CASOS DE UTILIZA O ENTIDADES 104 10 AMBIENTE DE SUPORTE AO PROJECTO 105 XII CONCLUS ES E TRABALHO FUTURO 106 XIII BIBLIOGRAFIA 109 XIV GLOSS RIO 111 ndice de Ilustra es Fig 1 Esquema global do projecto a realizar 12 Tabela 1 Caracter sticas das comunidades de pr tica e outros grupos 19 Fig 2 Ferramentas para as comunidades Wenger et al 2004 30 Fig 3 Etapas no processo de gest o de conhecimento Adaptado de Bouthillier et al 2002 45 Tabela 2 Contraste entre conhecimento can nico e n o can nico 54 Fig 4 Convers o de conhecimento na organiza o Nonaka 55 Fig 5 Dualidade do Conhecimento Hildreth et al 1999 56 Fig 6 O conhecimento como cren a verdadeira justificada 67 Fig 7 Dualidade do Conhecimento Participa o e Reifica o Wenger 1998 73 Fig 8 Organigrama da Escola 77 Tabela 3 Estudo comparativo de plataformas IBM Alister Lewis Bowen 2006 90 Fig 9 Vis o geral do Iconix 92 Fig 10 Metodologia de Desenvolvimento do projecto 92 Fig 11 Um dos v rios layouts para testes 97 Fig 12 As p ginas de interface com o utilizador est o divididas em cinco regi es 98 Fig 13 Vis o Geral dos casos de utiliza o iniciais 100 Fig 14 Actores
33. CT RIAS A participa o dos membros nas comunidades de pr tica est estreitamente associada interac o das suas m ltiplas traject rias Estas podem ser convergentes e divergentes formando um movimento cont nuo que conecta o passado presente e futuro e influencia a negocia o das identidades 21 As traject rias podem ser e Traject rias Perif ricas as traject rias que por escolha ou por necessidade nunca levam participa o completa e Traject rias em direc o a uma maior participa o inbound Os aprendizes juntam se comunidade com o desejo de se tornarem participantes completos Com o passar do tempo a participa o dos novos membros evolui para uma participa o completa na comunidade e Traject rias no sentido de uma menor participa o outbound Estas podem at significar a sa da do membro da comunidade e Traject rias de dentro insider as traject rias dos membros plenos que vivem numa renegocia o constante das suas identidades e Traject rias fronteiras as traject rias que fazem a transposi o das fronteiras e ligam v rias comunidades de pr tica Relacionadas com os intermedi rios brokers e Traject rias paradigm ticas incluindo pessoas e hist rias compostas incorporam a hist ria da comunidade atrav s da participa o real dos membros experientes que influencia e molda as identidade dos aprendizes possi
34. IS 26 4 TECNOLOGIAS DA PRATICA 29 4 1 SOFTWARE SOCIAL 31 4 2 RSS E ATOM E FOAF 34 4 3 PODCASTING E V DEO 36 4 4 BLOGS 36 4 5 WIKIS 37 4 6 OS SISTEMAS DE GEST O DE CONTE DO CMS 37 4 7 BOM DESENHO TECNOL GICO PARA A COMUNIDADE 38 VIII GESTAO DE CONHECIMENTO 40 1 ALGUMAS DEFINIGOES DE GESTAO DE CONHECIMENTO 40 2 A GEST O DE CONHECIMENTO E AS ORGANIZA ES 40 3 PARTILHA DE CONHECIMENTO NAS ORGANIZA ES 43 4 CR TICAS NA GEST O DE CONHECIMENTO 44 5 ETAPAS NO PROCESSO DE GESTAO DE CONHECIMENTO 45 6 FERRAMENTAS PARA A GESTAO DE CONHECIMENTO 47 IX O QUE O CONHECIMENTO 49 1 DADOS INFORMA O CONHECIMENTO E CREN AS 51 2 O CONHECIMENTO COMO UMA DICOTOMIA 52 3 O CONHECIMENTO COMO UMA DUALIDADE 56 4 CONHECIMENTO E INTELIGENCIA ARTIFICIAL 58 4 1 O MODELO DOS MUNDOS POSS VEIS 62 5 CONHECIMENTO E FILOSOFIA 63 5 1 O CONHECIMENTO PROPOSICIONAL 64 5 2 CONHECIMENTO E CREN A VERDADEIRA JUSTIFICADA CVJ 65 5 3 A JUSTIFICA O 67 5 4 CONHECIMENTO E EVID NCIA 69 5 5 CONHECIMENTO E FIABILISMO 69 5 6 CONHECIMENTO INTERNALISMO E EXTERNALISMO 70 5 7 CONHECIMENTO INTERNO E CONHECIMENTO EXTERNO 11 6 CONHECIMENTO E COMUNIDADES DE PR TICA 72 7 CONSIDERA ES EMERGENTES 74 x COMUNIDADES DE PRATICA NA ESCOLA 77 XI A APLICA O COMUNIPRATICA 85 1 OBJECTIVOS DA APLICA O 85 2 SELEC O DA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PROJECTO 86 3 DESENVOLVIMENTO DO PROTOTIPO 9
35. Que influ ncias a longo prazo ter no conhecimento dos membros Como conseguir atrav s da aplica o um bom engajamento dos membros Outra quest o importante para n s Qual a melhor forma de nos engajarmos na comunidade a que pertencemos para atrav s da nossa capacidade de relacionamento poder dinamizar a comunidade de pr tica tecnol gica da escola Estas s o algumas das quest es que se podem colocar relativamente ao futuro pr ximo da plataforma Comunipratica 108 XIII BIBLIOGRAFIA Alister Lewis Bowen L W Stephen Evanchik Using open source software to design develop and deploy a collaborative web site 2006 Allee V Knowledge networks and communities of practice vol 32 2000 Berntsen K et al Community of practice versus practice of the community Knowing in collaborative work 27th Information Systems Research Seminar in Scandinavia 2004 Bouthillier F et al Understanding knowledge management and information management The need for an empirical perspective Information Research vol 8 2002 Cox A What are communities of practice A critical review of four seminal works The Fifth European Conference on Organizational Knowledge Learning and Capabilities 2004 Davenport T H et al Working knowledge How organizations manage what they know Harvard Business School Press Boston Mass 1998 Davis R Shorbe H Szolovits P What is knowledge representation Al Mag
36. S INFORMA O CONHECIMENTO E CREN AS Quando se trata da quest o do conhecimento podemos fazer a distin o entre dados informa o conhecimento e cren as Wilson 2002 defende que o conhecimento est apenas na mente das pessoas tudo aquilo que est fora da mente s o dados factos simples e informa o dados embebidos num contexto relevante para o receptor J Davenport e Prusak 1998 ve m os dados como conjuntos discretos de factos objectivos sobre eventos que por si s n o possuem significado Quanto informa o esta vista como uma mensagem em forma de um documento ou algum tipo de comunica o vis vel ou aud vel Tem um emissor e um receptor e a capacidade para alterar a forma como o receptor percebe algo e influenciar os seus ju zos de valor e comportamentos O receptor quem decide se aquilo que recebe informa o ou n o A informa o diferencia se dos dados por ter significado relev ncia e prop sito Os dados convertem se em informa o quando o seu criador lhes adiciona algum significado contextualizando condensando ou categorizando os dados Ainda segundo Davenport et al 1998 o conhecimento visto como a experi ncia valores informa o e saber fazer numa mescla fluida que a base para assimila o de novas experi ncias e informa es com utilidade para a ac o Tem origem e aplica se na mente dos conhecedores 51 Nas organiza es encontra se embebido
37. a ser gerido Nota se tamb m o reconhecimento de que algum conhecimento t cito est nas pessoas nico e dificilmente imit vel tem muito valor e incaptur vel Isto leva a que se encare seriamente o processo de gest o de conhecimento com muitos estudos de todas as reas procurando contribuir para valorizar este tipo de conhecimento e por iner ncia as pessoas tentando obter o retorno Por outro a competitividade a globaliza o e as transforma es ambientais obrigam a que as empresas para sobreviver no mercado tenham muitas vezes que despedir pessoas Pelo meio temos alguma especula o por parte de alguns consultores e vendedores que tentam ganhar dinheiro vendendo ideias Um aspecto importante o facto de que se fala muito na partilha de conhecimento enquanto fonte de poder A aquisi o de compet ncias pode ser feita partilhando como se adquire conhecimento A representa o do conhecimento necessariamente incompleta H partes do conhecimento que s o inarticul veis como por exemplo a explica o de como se aprende a andar de bicicleta O conhecimento est associado experi ncia Do ponto de vista organizacional o conhecimento luz da filosofia poder ser um conjunto partilhado de cren as por um conjunto de pessoas Do ponto de vista social para haver conhecimento necess rio que este fa a sentido o tal meaning que o Wenger fala socialmente A t tulo 75 de exemplo tem
38. ade de um facto p num certo mundo que inicialmente lhe era poss vel o agente elimina esse mundo diminuindo assim o n mero de mundos poss veis Por exemplo numa situa o de um jogo de cartas uma interpreta o concreta destes mundos ou estados poss veis consiste em todas as combina es poss veis de cartas que possam ter sa do aos jogadores intervenientes Com a aquisi o de informa o adicional no decorrer do pr prio jogo os jogadores v o eliminando alguns mundos inicialmente considerados como poss veis 5 CONHECIMENTO E FILOSOFIA A Epistemologia o ramo da Filosofia que estuda o conhecimento proposicional ou declarativo ou seja do tipo saber que ex saber que nadar saud vel Este diferente do conhecimento por contacto conhecer um lugar ou uma pessoa ou do conhecimento procedimental ou de aptid es saber fazer ou Know How ex andar de bicicleta No conhecimento por contacto o objecto do conhecimento um objecto concreto pessoa ou lugar no conhecimento do tipo saber fazer o objecto do conhecimento uma actividade isto tem uma rela o directa com uma tarefa ou trabalho Quanto ao conhecimento proposicional o objecto de estudo uma proposi o verdadeira O conhecimento priori aquele que adquirido ou justificado apenas independentemente da experi ncia e das impress es dos sentidos atrav s da raz o O conhecimento posteriori ou em
39. aning and identity Cambridge University Press Cambridge 1998 Wenger E et al Cultivating communities of practice A guide to managing knowledge Harvard Business School Press Boston 2002 Wenger E et al Communities of practice The organizational frontier Harvard Business Review 2000 pp pp 139 145 Wenger E et al Technologies for communities 2004 Wilson T D The nonsense of Knowledge management Information Research vol 8 2002 110 XIV GLOSSARIO Aprendizagem Organizacional o processo social de interac o entre indiv duos de uma organiza o Argumentos dedutivos cuja forma garantem a verdade da conclus o no caso de as permissas serem tamb m verdadeiras Argumentos por analogia se coisas diferentes s o semelhantes em certos aspectos tamb m o ser o noutros aspectos N o dependem da sua forma l gica Diz se que s o fortes premissas e a conclus o verdadeiras ou fracos premissas verdadeiras e conclus o falsa Utilizam se por exmplo por compara o Argumentos indutivos ou generaliza es quando as premissas s o o resumo mais ou menos extenso de um conjunto de casos particulares Nunca temos a garantia de que a conclus o l gica seja verdadeira Se for o caso de ser improv vel mas n o l gicamente imposs vel que a sua conclus o seja falsa diz se que temos uma indu o forte A ideia testar as conclus es procurando contra exemplos que as po
40. anizados numa coexist ncia nem sempre harmoniosa e por vezes at invis vel Os jogos de poder expressos pelas rela es de experi ncia e de compet ncia que resultam do engajamento dos seus membros no renegociar di rio de significados determinam a vitalidade e a pr pria exist ncia sobreviv ncia das comunidades 2 CARACTER STICAS DAS COMUNIDADES DE PR TICA As comunidades de pr tica podem ser confundidas com outro tipo de comunidades ou at mesmo grupos ou equipas Veja se por exemplo que segundo Papargyris 2003 os membros das comunidades de pr tica consideram o conhecimento como um bem p blico n o necessitando de motiva es extr nsecas para partilhar os seus insights O conhecimento flui num ambiente de confian a e democr tico onde toda a gente livre de propor e testar novas pr ticas para o bem da comunidade Mas segundo Wenger 1998 nas comunidades de pr tica a informalidade a confian a e o respeito co existem com os jogos de poder e os conflitos caracter sticas de uma pr tica social partilhada e complexa Nem tudo harmonia Embora haja liberdade para tal nem toda a gente prop e e testa novas pr ticas para o bem da comunidade As interac es dos membros na comunidade s o caracterizadas pelas rela es de compet ncia e de 18 experi ncia o que significa que priori o n cleo dos membros mais competentes ou experientes est informalmente mais autorizado para propor nova
41. ao servi o da perspectiva das comunidades olhando para o mercado na perspectiva duma comunidade viva para poder seleccionar e providenciar as tecnologias que encaixam nas actividades e nas tens es espec ficas da comunidade E finalmente na utiliza o apoiando n o s o modo como a comunidade utiliza ou n o os seus recursos tecnol gicos mas tamb m a descoberta de novas necessidades dos membros decorrentes da utiliza o das tecnologias 4 1 SOFTWARE SOCIAL A n vel das ferramentas para as comunidades surgiram desde h poucos anos um conjunto de novas tecnologias Para al m das aplica es de gest o de informa o foruns de discuss o e reposit rios de documentos existem numa evolu o constante plataformas aplicacionais que combinam ferramentas variadas Como exemplo entre outras temos plataformas de colabora o e partilha de aplica es VOIP voz sobre ip p ginas de perfis individuais direct rios pesquisa leitura e agrega o de conte dos actualizados RSS 31 Esta nova vaga de tecnologias colaborativas online uma classe emergente de plataformas flexiveis que atravessam fronteiras e cujas palavras chave s o a f cil publica o e forma o de grupos conduzida por indiv duos com reduzidos conhecimentos tecnol gicos foi desigada por software social ou social apps A necessidade de equilibrar a comunica o entre emissor e receptor promoveu a cria o de p ginas web de f
42. ar a resolver problemas do presente ou ajudar as pessoas a identificar melhor a sua situa o ou contexto Segundo Allee 2000 o conhecimento e a aprendizagem tornaram se imperativos estrat gicos para as organiza es O conhecimento sin nimo de poder Mas enquanto na economia industrial a ideia era garantir a sua conserva o na economia de conhecimento a partilha de conhecimento faz com que este se multiplique a transforma o do knowledge stakeholder ret m o conhecimento em knowledge shareholder partilha o conhecimento Todas as organiza es possuem um sistema de conhecimento operacional que pode ser invis vel ou inconsciente pr pria organiza o Segundo Prusak 2001 o conhecimento nas organiza es reside n o s em documentos e reposit rios de dados como tamb m nas rotinas processos normas e pr ticas organizacionais Quando se trata de adquirir vantagens competitivas sustent veis a partilha de conhecimento fundamental para a organiza o poder reagir rapidamente s tranforma es do ambiente em que est inserida 43 4 CR TICAS NA GEST O DE CONHECIMENTO Nesta evolu o da gest o de conhecimento proliferam no meio empresarial consultores marketing muitos sites e muitas ferramentas de gest o de conhecimento Na tentativa de ganhar competitividade e sobreviver no mercado frequentemente verifica se o uso indiscriminado do termo gest o de conhecimento o que s
43. armos em per odos de transi o de compet ncias de tecnologias e at mesmo de gera es traduz se em termos da gest o de conhecimento mais precisamente no que respeita s etapas do processo da gest o de conhecimento referidas por Bouthillier et al 2002 apresentadas anteriormente neste trabalho fig2 Cap V numa desadequada identifica o das necessidades de conhecimento 1 Neste contexto os stakeholders decisores s o todos os membros pertencentes s v rias comunidades que t m assento nos conselhos escolares com poder de decis o sobre as altera es da realidade escolar 79 J no meio empresarial a situa o diferente porque esta em causa a sobreviv ncia no mercado e a aquisi o de vantagens competitivas sustent veis Neste caso especifico os decisores embora apanhados pela revolu o tecnol gica t m for osamente de estar muito mais dispon veis inova o ao outsourcing ao downsizing enfim adop o de novas pr ticas tecnol gicas que lhes garanta se n o a lideran a pelo menos a sobreviv ncia ou a n o fal ncia no mercado Uma empresa que n o tenha estas preocupa es est condenada ao fracasso num curto espa o de tempo Verificamos ainda que na sua grande maioria as aplica es inform ticas existentes na escola s o propriet rias ou legadas o que por um lado d alguma garantia de haver responsabilidades claras e bem definidas no caso de as coisas correrem mal mas
44. azine vol 14 1993 pp 17 33 Fagin Ronald et al Reasoning about knowledge The MIT Press Cambridge Massachussetts London 1995 Fernandes E Aprender matem tica para viver e trabalhar no nosso mundo Matem tica Universidade de Lisboa Lisboa 2004 Frank Fuchs Kittowski A K Wiki communities in the context of work processes Proceedings of the 2005 international symposium on Wikis 2005 33 39 Gettier E Is justified true belief knowledge 1963 Gongla P et al Evolving communities of practice lbm global services experience IBM Systems Journal 40 2001 no 4 Hildreth P et al The duality of knowledge Information Research vol 8 2002 Hildreth P et al Knowledge management Are we missing something In brooks And kimble c Information systems the next generation Proceedings of the 4th UKAIS Conference 1999 Hlupic V et al Towards an integrated approach to knowledge management hard soft and abstract issues Knowledge and Process Management the Journal of Corporate Transformation 9 2002 no 2 pp 90 102 Kimble C et al Communities of practice Going virtual Knowledge management and business model innovation Idea Group Publishing Hershey USA London UK 2000 pp 220 234 Lio E D et al Twiki based facilitation in a newly formed academic community of practice Proceedings of the 2005 international symposium on Wikis ACM Press San Diego California 2005
45. ber at que ponto que as pessoas est o dispostas a aceitar a revis o dos seus artefactos T o importante como definir o que conhecimento ou onde est a capacidade que temos para intuitivamente nos apercebermos da sua presen a quando este se manifesta 76 X COMUNIDADES DE PRATICA NA ESCOLA Na escola existem v rias comunidades de pr tica sendo um espa o previlegiado para a implementa o de comunidades de pr tica e para a cria o e dissemina o de conhecimento Como espa o em que existem v rios especialistas de dom nio de conhecimento a escola potencia a cria o de v rias comunidades que s o transversais ou horizontais organiza o Abaixo apresentamos ver fig 8 um organigrama da escola Fig 8 Organigrama da Escola Neste caso no mbito das comunidades de pr tica interessa nos tentar perceber como que a face tecnol gica da escola existe e como a comunidade de pr tica tecnol gica da escola interage e como as suas compet ncias se reflectem na cria o e dissemina o do conhecimento pela organiza o escola Entende se aqui a face tecnol gica da escola pelo conjunto formado pelos artefactos produzidos pela comunidade de pr tica tecnol gica pelos recursos f sicos dispon veis e pelas pessoas que s o membros de v rias comunidades de pr tica 77 Para al m da an lise da comunidade tecnol gica em si das suas pr ticas e dos reflexos que o engajam
46. bilitando lhes a negocia o das suas pr prias traject rias e o acesso pr tica actual 2 2 O EMPREENDIMENTO CONJUNTO A negocia o de um empreendimento conjunto a segunda caracter stica da pr tica para a constru o da coer ncia da comunidade de pr tica O empreendimento conjunto emerge da negocia o colectiva Envolve iniciativas dos membros que incluem aspectos 22 instrumentais pessoais e interpessoais de forma conjugada num processo de produ o colectiva de um produto que resulta dessa negocia o Mesmo que surja como uma resposta a uma imposi o externa de um empreendimento conjunto emerge um sentido de apropria o e de responsabilidade por aquilo que a comunidade constr i 2 3 REPORT RIO PARTILHADO um conjunto de recursos heterog neos f sicos ou simb licos partilhados por uma comunidade Este report rio partilhado combina formas participativas e reificativas da constru o do empreendimento conjunto um processo di rio e din mico que corresponde a um reajustar da incoer ncia das diferentes ac es interpreta es e constrangimentos dos membros no sentido da aquisi o de uma coer ncia e de uma compreens o partilhada em rela o pr tica que os une 2 4 PARTICIPA O REIFICA O Wenger 1998 defende que a participa o e a reifica o formam uma dualidade din mica que est inserida no processo de negocia o de significados e da pr pr
47. booKINTEGER Al column sticky INTEGER rite column teaser TEXT FK FK_node_forum INTEGER pesam los piece column timestamp INTEGER unique UQ_node_type VARCHAR column format INTEGER unique UQ_node_vid INTEGER FK FK_node_term_node INTEGER unique UQ_node_revisions_uid INTE vid vid FK FK node wocabulany node typesINTEGER CFK FK node revisions node INTEGEI FKo t PK PK node INTEGER PK PK node revisionaINTEGER Modelo de Dados vocabulary ote scams vi INTEGER column name VARCHAR 255 column description TEXT F eai AS NBEERE uidevid PK columns tid INTEGER piece o SSE column a relatione TINYINT ll column vid INTEGER PK columns nid INTEGER Seen eae RINXINT Fa column name VARCHAR 25S PK column tid INTEGER column multiple TINYINT column description TEXT column required TINYINT columns weight TINYINT column tags TINYINT column module VARCHAR 255 column weight TINYINT PK PK tem node INTEGER INTEGER tid tidy tid nid Model K pados term_hierarchy FK FK_vocabulary_forum INTEGER FK FK_vocabulary_node INTEGER tid tia FK FK_vocabulary_vocabulary_node_types INTEGEr m PK PK_vocabular INTEGER FK Modelo de Dados term_synonym pfK column tid INTEGER PK column parent INTEGER column tid INTEGER
48. cil publica o levando ao nascimento dos blogs Os blogs para al m da publica o f cil de conte dos diversificados na web s o individuais e segundo Wenger et al 2004 permitem adicionar vozes individuais s conversa es no ciberespa o Isto representou um aumento bastante significativo de conte dos publicados tanto por indiv duos como pelas comunidades Esta explos o de blogs originou uma nova tens o Como dar um sentido colectivo a um conjunto disperso de vozes Daqui emergiram as feeds RSS really simple syndication que permitem atrav s dos leitores de RSS que um membro subscreva um grupo de blogs combinando e recombinando agregando os conte dos publicados de formas que fazem sentido e receber actualiza es desses sites Nesta perspectiva segundo Wenger et al 2004 os blogs e as ferramentas de subscri o resolveram e ao mesmo tempo reinventaram as tens es entre a interac o e a publica o e entre o indiv duo e a comunidade Possibilitam a f cil movimenta o atrav s de v rias plataformas e comunidades dentro de um nico conjunto de protocolos Por outro lado alguns sites como por exemplo o Slashdot http slashdot org disponibilizaram uma s rie de conte dos links e discuss es com interesse para a comunidade tecnol gica O Slashdot passou a ser uma ferramenta para localizar e saber que t picos e que discuss es est o a acontecer na web Outros exemplos s o o Dig
49. das comunidades de pr tica e outros grupos 19 De acordo com Wenger et al 2000 uma comunidade para ser considerada como comunidade de pr tica caracterizada por tr s elementos estruturais o dom nio a comunidade e a pr tica Dom nio Define a identidade da comunidade e inspira a participa o dos seus membros Comunidade A estrutura social que numa interac o de experi ncia e compet ncia cria rela es de respeito partilha confian a Pr tica Conjunto de artefactos cen rios ideias ferramentas informa o estilos linguagem hist rias e documentos que a comunidade partilha e mant m a negocia o experienciada de significados no dia a dia dos membros da comunidade Nesta negocia o de significados interv m interactivamente dois processos inseridos numa dualidade din mica a participa o e a reifica o A vida um processo constante de negocia o de significados A coer ncia entre a comunidade e a pr tica descrita por Wenger 1998 atrav s de tr s processos engajamento m tuo empreendimento conjunto e report rio partilhado 2 1 ENGAJAMENTO M TUO O engajamento m tuo define o modo de perten a a uma comunidade de pr tica S o as interac es entre os membros da comunidade engajados numa pr tica social partilhada e complexa No engajamento m tuo tanto as compet ncias dos membros como a capacidade destes se conectarem e negociarem as suas iden
50. de modo a responder s necessidades dos utilizadores e ao enquadramento na quest o das ferramentas para dinamizar comunidades de pr tica em conformidade com Wenger et al 2004 e Contrariar o ambiente actual onde a competi o e o individualismo s o constantemente valorizados 85 e Fomentar o desenvolvimento de valores sociais entre os utilizadores valorizando e promovendo um ambiente colaborativo volunt rio e Dizer algo aos utilizadores da aplica o isto n o ser somente mais um conjunto de servi os oferecidos por um sistema num ambiente altamente individualizado e competitivo que na pr tica signifique mais trabalho e perda de tempo para os utilizadores e Engajar os utilizadores num empreendimento comum em que a ideia a de que o sucesso do grupo leva ao sucesso individual co responsabilidade e uma interdisciplinariedade positiva e Num contexto de comunidades de pr tica tentar resolver problemas reais existentes respondendo tanto a utilizadores especialistas como utilizadores com poucos conhecimentos t cnicos de inform tica 2 SELEC O DA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PROJECTO Na Web encontramos um conjunto de plataformas e aplica es open source com alguma maturidade implementadas por diferentes comunidades em v rias linguagens de programa o que permitem r pidamente criar desenvolver e manter aplica es para a Web a custos reduzidos As comunidades respons veis pelas
51. dem tornar falsas Argumementos sobre causas procura se estabelecer uma rela o causal entre fen menos Argumentos de autoridade os que dependem de alguma forma de compet ncia t cnica ou de algum conhecimento especial Verifica se quando esta autoridade reconhecida como tal pelos seus pares e os especialistas n o divergem entre si Blog p gina da Internet com conjunto de mensagens e informa es pessoais sobre um determinado tema Capital intelectual o somat rio do conhecimento individual dos membros da organiza o 111 Downsizing redu o do n mero de funcion rios de uma empresa com reestrutura o de sectores Knowledge stakeholder Interessado em reter o conhecimento Knowledge shareholder Interessado em partilhar o conhecimento Layout disposi o dos v rios elementos numa janela de uma aplica o ou browser Open source software com c digo fonte aberto Organiza o aprendente organiza o que procura acelerar a sua velocidade normal de aprendizagem Outsourcing Contrata o de servi os a entidades externas OWL Ontology Web Language linguagem para descrever ontologias na web RSS Really Simple Syndication Tecnologia que permite publicar ou ler conte dos web actualizados em ficheiros com formato xml Social apps aplica es sociais Associadas a divulga o de conte dos pessoais e interac o social na web Semantic Web uma teia de dad
52. des de pr tica nas organiza es deriv mos algumas ideias Uma delas que o conhecimento uma tentativa incompleta de explicar algo que estando em n s nos parece familiar sendo constitu da por um conjunto de perspectivas contradit rias e consensuais em diferentes n veis de an lise consoante as reas de estudo Como j vimos na sec o das considera es emergentes muito dif cil definir o que o conhecimento O conhecimento e a aprendizagem podem ser estudados a partir do individual ou do social A esta luz as duas an lises podem ser v lidas e enriquecem a explica o e a percep o daquilo que poder ser o conhecimento 106 O conhecimento est associado as pessoas e s suas rela es e a ci ncia e tecnologia A ideia de que as comunidades de pr tica especializadas horizontais s estruturas organizacionais partilham e disseminam o conhecimento faz todo o sentido As rela es informais entre membros pertencentes a departamentos diferentes potenciam e disseminam o conhecimento gerado nessas interac es por toda a organiza o A gest o de conhecimento trata de obter vantagens competitivas sustent veis num ambiente em constante mudan a As comunidades de pr tica se apoiadas a n vel organizacional podem ajudar a atingir esse objectivo As comunidades de pr tica t m dom nios de conhecimento espec ficos e a informa o digital presente no seu quotidiano implica um aumento na ve
53. dicar dos direitos de autor dos conte dos resultantes do trabalho colaborativo Uma desvantagem para a utiliza o dos wikis pode ser uma interface dif cil de usar pelos utilizadores n o t cnicos ou com muito poucos conhecimentos t cnicos Num produto de software a facilidade de utiliza o pode ser uma condi o determinante para o sucesso E nas comunidades de pr tica a facilidade de aprendizagem e utiliza o pode facilitar e promover a participa o Outra das linhas de pesquisa no que respeita a plataformas open source pass veis de fornecer suporte a comunidades s o os sistemas de gest o de conte do Alister Lewis Bowen 2006 IBM apresentam um estudo relativo a um conjunto de plataformas open source de sistemas de gest o de conte dos ver Tabela 3 que podem ser utilizadas para a realiza o de trabalho colaborativo por parte dos membros de comunidades As ferramentas estudadas foram Drupal Mambo Typo3 Movable Typr Word Press e Text Pattern 88 Os autores definiram os seguintes requisitos para a escolha da plataforma Separa o do conte do da apresenta o Coment rios aos conte dos In place Edi o de conte dos In place Suporte a grupos de discuss o Controlo dos previl gios de acesso Pesquisa de conte dos Autentica o pr via ao acesso de qualquer conte do Controlo de sess es incluindo a assinatura e expira o de condic es e termos legais Suporte
54. directo destes conte dos mas atrav s da subscri o de servi os deste g nero t m a vantagem de receber feeds actualizados com os seus conte dos preferidos Como exemplo temos o site http www flickr com em que os utilizadores t m sua disposi o todo o g nero de feeds RSS para publica o e partilha de fotos No que respeita aos podcastings o site http Avww lullabot com podcast disponibiliza conte dos udio e v deo aos seus utilizadores por exemplo via browser 4 4 BLOGS Segundo Tepper 2003 atrav s dos blogs ferramentas de software social as pessoas publicam os seus pensamentos e apontam para outros blogs criando um loop de feedback onde se encontram e trocam ideias facilitando a circula o de novas ideias ferramentas e incrementam a colabora o a coopera o e a conversa o online 36 4 5 WIKIS Um dos casos de maior sucesso de aplica o da tecnologia wiki na Web a Wikip dia A wikip dia uma enciclop dia online que mantida por uma comunidade entusiasta e tem tido um crescimento assinal vel nos ltimos anos Segundo Tepper 2003 a popularidade dos wikis deve se facilidade em instalar e manter Mas no que respeita aos utilizadores n o t cnicos mais dif cil convencer estes utilizadores a adoptar esta tecnologia devido sua interface que pouco intuitiva n o gr fica e pouco atractiva Lio Fraboni e Leo 2005 apresentam um
55. divididas em cinco regi es A regi o content utilizada para mostrar o conte do principal do site e as reas opcionais header left sidebar right sidebar e footer para mostrar pequenos bocados de informa o ou blocos blocks As regi es opcionais normalmente cont m links para navega o ou outros conte dos abreviados semelhan a de qualquer conte do na plataforma os blocos podem ser mostrados consoante o papel perfil do utilizador e as permiss es que este eventualmente tenha Isto permite criar uma vista personalizada da informa o consoante o perfil do utilizador Num estudo dispon vel em hittp Avww web ca foram analisadas algumas regras de usabilidade com o objectivo de avaliar se as tarefas de administra o na plataforma seguiam um conjunto de regras especificamente relacionadas com formul rios web Cada um dos formul rios disponibilizados ao utilizador para tarefas administrativas foi examinado com base nos seguintes crit rios e Distin o clara e consistente entre campos de introdu o de dados obrigat rios e opcionais 98 e Detec o de erros do utilizador autom tica e Minimizar a entrada de dados por parte do utilizador e Os campos de entrada de dados com legendas claras e Legendas colocadas perto dos campos de entrada de dados e Legendas dos bot es do formul rio claras e Permitir aos utilizadores ver a data que introduziram e Utiliza o adequada dos radi
56. e Conhecimento uma rea onde o consenso n o existe Verificamos que o processo de gerir o conhecimento nas organiza es evoluiu influenciado pela globaliza o pelas Tecnologias de Informa o pelos avan os cient ficos e pela pr tica conforme Prusak 2001 Passa se da reten o de informa o em ambientes corporativos com grandes investimentos e pouco retorno para a vis o da aprendizagem organizacional Isto uma organiza o aprendente que passa a ser vista como uma entidade complexa e inter dependente com capacidade de resposta ao meio numa procura cont nua de vantagens competitivas sustent veis As pessoas passam a ser o mais importante recurso das organiza es Aborda se a natureza social da aprendizagem por exemplo em Wenger 1998 e valorizam se outras dimens es do conhecimento como o Conhecimento T cito informal e n o articul vel O conhecimento e a aprendizagem tornam se em imperativos estrat gicos nas organiza es conforme defende Allee 2000 Para uma eficaz dissemina o e aplica o do conhecimento nas organiza es em paralelo com a aposta na tecnologia que potencia a 2 Aplica es sociais 18 partilha de informa o torna se necess ria a transforma o do knowledge stakeholder em knlowledge shareholder Abordamos tamb m algumas criticas na gestao de conhecimento relacionadas com a especula o associada ao termo Gest o de Conhecimento Neste aspec
57. ec o das tecnologias para as comunidades de pr tica fig 2 Perez 2006 apresenta algumas aplica es open source para gest o de conhecimento Plataformas para a categoriza o de documentos an lise de dados processamento de linguagem reconhecimento de padr es ou gest o de ontologias Igualmente para integra o de tecnologias de aplica es de neg cio ou de bases de dados relacionais Temos tamb m workflows e sistemas para criar modelos de conhecimento para serem aplicados gest o de conhecimento Dois conceitos recentes associados gest o de conhecimento e mais relacionados com o tratamento da informa o para facilitar o processamento pelos computadores s o a Semantic Web e as ontologias No site http Awww w3 org 2001 sw referido que a Semantic Web proporciona uma plataforma comum que permite a partilha e reutiliza o de dados atrav s de aplica es empresas e fronteiras comunit rias uma web de dados Utilizamos diariamente um conjunto de dados que n o pertence web mas s o propriedade das aplica es Um dos objectivos estabelecer termos e formatos comuns para troca de dados pelas m quinas e permitir aos computadores extrair informa o mais significativa da web A semantic Web baseia se na tecnologia RDF Resource Description Framework que uma framework baseada em xml para descrever e trocar metadados Isto feito atrav s da cria o de ontologias process veis pela
58. efende que n o necess rio ir ra z geneal gica das nossas cren as O que importante a estrutura l gica das cren as no sentido da sua coer ncia Isto as nossas cren as apoiam se mutuamente umas nas outras sem precisarem que uma delas sustente as restantes A forma com uma cren a est coerente com as cren as que s o aceites no momento presente ou por outras palavras a cren a justifica se porque o nosso mundo mais coerente com ela do que seria sem ela Steup 2006 define a justifica o directamente reconhec vel como sin nimo de equival ncia entre algo que reconhecido atrav s da reflex o e algo que pode ser reconhecido em qualquer altura assumindo que n o existem diferen as significativas se o foco est nos justificadores as coisas que tornam as cren as justificadas justificadas ou nas propriedades da justifica o 68 5 4 CONHECIMENTO E EVID NCIA J vimos acima que o Evidencialismo defende que uma cren a verdadeira e justificada conhecimento se e somente se adequada fits evid ncia do sujeito Isto o conhecimento distingue se da cren a verdadeira pela evid ncia ao sujeito A evid ncia do sujeito consiste nos seus estados perceptivos introspectivos intuitivos de mem ria e as suas cren as Em suma os seus estados mentais Para haver esta evid ncia adequada ao sujeito esta ter que ser directamente reconhec vel no sentido da justifica o
59. egundo Wilson 2002 n o mais do que um sin nimo de gest o da informa o mas com um novo r tulo ou cobertura para uma variedade de actividades organizacionais nenhuma delas preocupada com a gest o de conhecimento Wilson 2002 fez uma pesquisa na net no Web of Science para saber o n mero de artigos com t tulo Knowledge Management desde 1981 at 2002 e verifica que s a partir de 1997 que se constata um aumento exponencial nas ocorr ncias destes papers Para Wilson o marketing utiliza a estrat gia de procura e substitui o de termos mantendo a mesma filosofia Se aparece um novo termo que suscita a aten o e esconde disfar a de algum modo investimentos milion rios feitos em tecnologias de informa o falhados ou sem o esperado retorno ou com poucos benef cios tang veis a ind stria do marketing imediatamente apropria se do termo passando este a ser parte integrante do jogo o que est na moda no momento Wilson conclui ainda que a ideia de gest o de conhecimento assenta em dois pilares a gest o de informa o e a gest o efectiva das pr ticas de trabalho Pr ticas que assentam sobre a ideia ut pica de uma cultura organizacional na qual os indiv duos beneficiam da partilha de informa o e t m autonomia para desenvolver as suas compet ncias e as comunidades dentro da organiza o podem determinar a aplica o dessas compet ncias 44 Todavia por muito que as organiza es
60. ento dos seus membros poder ou n o ter na pr tica e na pr pria organiza o escola especialmente na quest o da cria o e da partilha de novos conhecimentos tamb m importante analisar qual a participa o que os professores de inform tica t m nesta comunidade de pr tica tecnol gica Efectivamente existem v rios factores contextuais envolvidos no processo que s o importantes e que conv m descrever data desta investiga o o contexto escolar foi fortemente abalado por uma s rie de reformas e altera es legislativas relacionadas com o estatuto da carreira docente hor rios vencimentos e avalia o dos docentes Reformas estas enquadradas num contexto de crise financeira e corrup o nacional que influenciam pela negativa a din mica da actua o dos docentes como parte directamente envolvida no processo ou seja o tal engajamento dos membros da v rias comunidades Este contexto para al m das tens es conflitos naturais e pr prios das comunidades como salienta Wenger 1998 faz aumentar o individualismo a desconfian a e at mesmo o cepticismo dos docentes em rela o a eventuais melhorias Por outro lado a revolu o tecnol gica e a interac o homem m quina s o realidades omnipresentes com crescimento exponencial obrigando a que os diversos stakeholders escolares especialistas de v rios dom nios de conhecimento tenham um background tecnol gico renovado ou na falta deste a u
61. erspectiva de um grupo de agentes que interagem Encerrando esta an lise tecemos algumas considera es emergentes sobre aquilo que poder ser o conhecimento nas comunidades de pr tica como as ferramentas da gest o de conhecimento contribuem para o desenvolvimento de uma comunidade de pr tica Com base na an lise das ferramentas e tecnologias dispon veis para as comunidades de pr tica e das ferramentas de gest o de conhecimento definimos os requisitos de um sistema para dinamizar comunidades de pr tica numa escola Decidiu se que o sistema a implementar seria baseado em ferramentas open source tendo em conta alguns crit rios e ferramentas que permitem rapidamente criar desenvolver e manter aplica es Web a custos reduzidos e com suporte comunit rio online e ferramentas baseadas em plataformas que possam suportar trabalho colaborativo com interac o de membros de comunidades e plataformas exclusivamente Web para que n o haja a necessidade de instalar nenhum software cliente o que permite aos utilizadores membros da comunidade aceder aplica o e participar via browser Como resultado destas op es e de um estudo realizado por Alister Lewis Bowen 2006 da IBM referido mais frente opt mos por escolher a plataforma Drupal http drupal org uma plataforma open source extendida e costumizada para suporte ao projecto Em rela o metodologia para o desenvolvimento do projecto
62. estudo sobre a cria o de uma comunidade de pr tica de 25 professores em Italia utilizando a plataforma Twiki tendo encontrado algumas dificuldades na sua adop o A plataforma Mediawiki por exemplo relativamente f cil de instalar e configurar sendo uma op o para plataforma colaborativa 4 6 OS SISTEMAS DE GEST O DE CONTE DO CMS Os sistemas de gest o de conte do permitem rapidamente criar manter e disponibilizar na web conte dos Como exemplos temos o Drupal Wordpress Joomla Mambo entre outras Mais frente apresentamos um estudo mais detalhado sobre os sistemas de gest o de conte dos realizado por Alister Lewis Bowen 2006 37 4 7 BOM DESENHO TECNOL GICO PARA A COMUNIDADE Para al m dos bons princ pios de desenho e instala o de qualquer tecnologia que se aplicam ao software em geral existem alguns espec ficos que devido natureza particular das comunidades de pr tica conforme defendem Wenger et al 2004 devem ser considerados 1 Desenhar para facilidade de utiliza o e de aprendizagem Normalmente os membros das comunidades n o se podem dar ao luxo de fazer da comunidade a sua principal prioridade N o disp em do tempo que por exemplo as equipas despendem a aprender a utilizar sistemas complexos Eventuais dificuldades na aprendizagem da utiliza o de uma nova tecnologia rapidamente desencorajam a participa o Uma aproxima o de implementa
63. g Documentos em formato xml com conte dos actualizados a partir de um site ou de um blog 32 http www digg com e o Delicious http del icio us que disponibilizam na Internet aquilo que esta a acontecer actualmente Segundo Tepper 2003 esta vaga de software social revela factores importantes acerca do desenvolvimento de software social Em primeiro lugar o software de gest o de conte dos conduzido por ciclos de desenvolvimento r pidos regulados pelas necessidades dos utilizadores e pela inova o A flexibilidade dos blogs por arrasto obriga a que as plataformas de gest o de conte dos tenham mais flexibilidade Em segundo lugar apesar da maturidade do desenvolvimento a ind stria tem alguma dificuldade em perceber rapidamente como fazer do software social um neg cio lucr vel Por exemplo um dos blogs jornal sticos de maior import ncia no jornalismo actual e uma fonte de refer ncia para qualquer tipo de jornalista da autoria de Jim Romenesko n o rendeu lucro nenhum ao autor at o seu blog ser adquirido por uma empresa tamb m n o lucrativa Isto ao boom dos weblogs n o houve uma correspond ncia imediata de lucros Para analisar a tecnologia das comunidades na perspectiva dual da ferramenta plataforma Wenger et al 2004 prop em um quadro de an lise que compreende quatro n veis A configura o de tecnologias que a comunidade e os seus membros usam e As plataformas nas
64. hecimento Diferentes no es de conhecimento s o apropriadas para diferentes aplica es As propriedades do conhecimento podem variar consoante a aplica o A ideia b sica subjacente ao modelo dos mundos poss veis a de que para al m dos casos de verdade existem outros casos ou mundos poss veis Um estado n o completamente caracterizado pelos valores de verdade das proposi es primitivas A rela o de possibilidade tamb m crucial Se um agente n o possui um conhecimento completo acerca do mundo ir considerar um n mero de mundos ou estados poss veis Do ponto de vista do agente alguns destes mundos poss veis podem ser indistigu veis do mundo verdadeiro Diz se que um agente conhece um facto p se p for v lido para todos os mundos que o agente considera poss vel com base na informa o presente de que disp e Nesta perspectiva dos mundos poss veis a possibilidade considerada como a dualidade do conhecimento isto um agente considera um facto p poss vel se n o conhece a nega o desse facto p Por outras palavras se o agente n o conhece um facto p significa que considera tanto p como a nega o de p poss veis Intuitivamente quanto menos mundos o agente considerar como poss veis menor ser a incerteza acerca de um facto e maior ser o seu conhecimento Ao adquirir informa o adicional atrav s de alguma 62 fonte confi vel que lhe permita verificar acerca da n o valid
65. hecimento do tipo hard definido como o que as pessoas sabem e que pode ser articulado aspectos mais formais e estruturados e o conhecimento soft o que as pessoas sabem e que n o pode ser articulado aspectos informais impl citos que n o s o facilmente articul veis Estes autores defendem que o conhecimento do tipo soft adquirido durante as pr ticas de trabalho Quando uma organiza o perde staff o conhecimento soft que se perde n o facilmente substitu do Este conhecimento do tipo soft est embebido nas pr ticas e nas rela es da comunidade O conhecimento e a aprendizagem t m uma natureza social por iner ncia Aquilo que sabemos 56 Ainda no que respeita ao conhecimento do tipo soft Kimble C et al 2000 sustentam que ha pelo menos duas formas de conhecimento soft que podem ser identificadas o conhecimento constru do socialmente e o conhecimento de dom nio interiorizado O conhecimento constru do socialmente resulta da actividade social numa perspectiva que resulta dos estudos das reas da antropologia psicologia social e da sociologia Isto significa colocar a t nica no significado e no modo como este negociado na comunidade ao inv s de ver o indiv duo como mero processador de informa o Os indiv duos n o existem independentemente da sua cultura A segunda forma de conhecimento soft seria o conhecimento de dom nio interiorizado Por exemplo a per cia e a experi ncia que se
66. i o Gettier 1963 apresenta alguns contra exemplos de como a CVJ pode falhar em qualificar propostas de an lise inst ncias de conhecimento Por exemplo no caso de o sujeito conhecedor inferir ou deduzir uma proposi o verdadeira a partir de uma proposi o que embora seja falsa sendo tal valor desconhecido pelo sujeito esteja bem apoiada por informa es cred veis na posse do conhecedor Segundo Steup 2006 os epistemologistas que defendem que a teoria CVJ est basicamente no caminho certo devem escolher entre duas estrat gias para resolver o problema de Gettier Refor ar a justifica o ou encontrar uma 4 cl usula para a CVJ de modo a imunizar ou desgettieriza a CVJ Por exemplo a cl usula iv S acredita que p n o inferido de nenhuma falsidade Steup 2006 exemplifica que tal cl usula n o funciona para os casos em que a cren a justificada pela experi ncia visual 66 Na fig 6 podemos ver uma representa o gr fica da teoria das Cren as Verdadeiras e Justificadas Proposi es EB Cren as Verdadeiras C Cren as Verdadeiras e Justificadas Conhecimento Fig 6 O conhecimento como cren a verdadeira justificada 5 3 A JUSTIFICA O A justifica o importante para clarificar aquilo que transforma uma cren a verdadeira em conhecimento Tem o papel de prevenir que uma cren a venha a revelar se verdadeira como resultado da sorte epist mica Steup
67. ia identidade dos membros da comunidade Ambas nunca se transformam uma na outra mas est o sempre presentes numa tens o a diferentes n veis A participa o n o pode ser discutida sem a reifica o e vice versa A participa o insere se no processo complexo de negocia o de significados e da pr pria identidade num mundo social com contextos de pr ticas espec ficas que nos permite fazer sentido daquilo que fazemos Mais do que colaborar participar significa um envolvimento relacional activo em iniciativas ou actividades na pr tica da comunidade Como processo activo pessoal e social a participa o pode assumir 23 formas relacionais de conflito de harmonia de coopera o ou de competi o A reifica o o processo atrav s do qual os artefactos criados congelam as nossas experi ncias em coisas f sicas ou simb licas moldando a nossa experi ncia Enquanto na participa o n s reconhecemo nos nos outros na reifica o n s projectamo nos no mundo e n o tendo que nos reconhecermos nessa projec o atribuimos ao nosso significado uma exist ncia independente Este contraste entre mutualidade e projec o uma diferen a importante entre participa o e reifica o Fernandes 2004 p 142 A negocia o de significados possibilitada pelos artefactos varia consoante o peso que a participa o teve na reifica o desses mesmos artefactos 2 5 N O PARTICIPA O Tal c
68. ilidade por si s que pode estar escondida da consci ncia do sujeito e n o ser directamente reconhec vel suficiente Por exemplo se uma cren a A justificada for falsa n o conhecimento mas estando justificada externamente o sujeito pode n o ter consci ncia A tem a qualidade epist mica desej vel de estar justificada A quest o anterior analisada luz do K Fiabilismo significa simplesmente que a cren a justificada A n o conhecimento Isto porque os adeptos do K fiabilismo defendem como condi o necess ria ao conhecimento a verdade e a forma o confi vel de cren as Mas n o referem nada quanto justifica o Como n o referem nada em rela o justifica o poss vel atribuir conhecimento aos animais numa perspectiva do conhecimento utilizado na nossa pr tica di ria 5 6 CONHECIMENTO INTERNALISMO E EXTERNALISMO A justifica o internalista pode evoluir tanto no sentido do acesso interno consciente do sujeito justifica o atrav s da reflex o como pode ser definida em termos da limita o dos justificadores a eventos ou a estados mentais Steup embora ressalvando que a justifica o internalista poderia ser vista como restringindo os justificadores a estados mentais segue a primeira vers o a da acessibilidade interna com o internalismo visto em termos de justifica o directamente reconhec vel incluindo a componente evidencialista Para o Internalismo em o
69. interna seguindo a linha do internalismo Steup deduz assim que o evidencialismo uma forma de internalismo mais propriamente de J internalismo ou internalismo como teoria da justifica o O evidencialismo implica internalismo acerca da justifica o O Evidencialismo nega que uma cren a com origem num processo cognitivo confi vel seja suficiente para que essa cren a seja uma inst ncia de conhecimento Para Steup o evidencialismo compreende a CVJ composta com uma concep o de conhecimento que contenha a justifica o evidencialista isto uma justifica o de tal forma que forne a uma evid ncia adequada ao sujeito apoiada por uma condi o de imuniza o ao problema de Gettier 5 5 CONHECIMENTO E FIABILISMO O Fiabilismo defende que o que transforma uma cren a verdadeira em conhecimento a fiabilidade do processo cognitivo que produziu a cren a Segundo Steup esta abordagem evolui em duas correntes O fiabilismo como uma teoria da justifica o ou J fiabilismo e o fiabilismo como uma teoria do conhecimento ou K fiabilismo 69 As crengas verdadeiras produzidas por um processo cognitivo fiavel podem ser obtidas tanto atrav s da experi ncia sensorial como pela introspec o mem ria ou a intui o racional Na perspectiva do J fiabilismo a justifica o o processo cognitivo confi vel e uma condi o necess ria ao conhecimento Esta justifica o externa ao sujeito porque a fiab
70. ito inventivo no sentido de promover o sentimento de estar junto A primeira tens o a separa o no espa o e no tempo aus ncia do face a face que restringe a continuidade da experi ncia do estar junto x A segunda tensao refere se a relagao entre as comunidades e os individuos Este sentimento de pertencer a algo comum propriedade das comunidades experienciado individualmente pelos membros A crescente complexidade do papel de multi membro o mesmo membro 29 pode pertencer a outras equipas ou redes obriga a que estes tenham que encontrar novos modos de participa o que lhes seja significativa e simultaneamente preserve a sua pr pria identidade Por outro lado as comunidades n o podem assumir os mesmos n veis de empenhamento na participa o e as mesmas necessidades por parte de todos seus membros Estas tens es s o experienciadas pelas comunidades em v rias actividades mediadas pela tecnologia nomeadamente a interac o dos membros a publica o de artefactos e as tend ncias evolutivas o pulso da comunidade as estruturas os pap is emergentes as mudan as de interesse Mensagens Instant neas Indicadores Polling de presenca Chat Foruns de discuss o Participa o Cultura da Voz sobre IP Individual Comunidade V deo Scratch A pad Personaliza o Estat sticas de o participa o In
71. l criar aplica es para gerir informa o Se o conhecimento est nas pessoas como sustenta Miller 2002 ent o a gest o de conhecimento um processo de gest o de pessoas e das suas pr ticas de trabalho o resto gest o de informa o Consoante as respostas que vamos tentar obter a partir destas quest es poderemos colocar outras quest es como numa comunidade de pr tica estamos a gerir conhecimento ou informa o Ser poss vel criar uma aplica o inform tica para gerir conhecimento que seja aplic vel a todo o tipo de comunidades de pr tica Ou ser apenas poss vel criar uma aplica o espec fica para gerir o conhecimento de cada comunidade de pr tica espec fica Para tentarmos obter algumas respostas vamos em primeiro lugar ver as diferen as existentes entre Dados Informa o Conhecimento e Cren as Posteriormente analisaremos o conhecimento luz de duas perspectivas uma dicot mica e outra dual Igualmente abordaremos a Epistemologia no sentido de ver o que ser o conhecimento do ponto de vista epistemol gico e tentaremos analisar na perspectiva da 50 Intelig ncia Artificial os conceitos de conhecimento comum e distribuido na perspectiva de um grupo de agentes que interagem Do mesmo modo tentaremos analisar como acontece o conhecimento a luz das Comunidades de Pr tica Finalmente apresentaremos algumas considera es emergentes sobre aquilo que poder ser o conhecimento 1 DADO
72. lgumas ideias acima expostas foram adquiridas a partir do site http Avww didacticaeditora pt arte de pensar leituras html 5 1 O CONHECIMENTO PROPOSICIONAL Steup 2006 faz uma an lise acerca do conhecimento proposicional em que mostra as posi es divergentes de v rias teorias espistemol gicas no que respeita ao conhecimento e levanta algumas 12 Se e s se logicamente imposs vel ter premissas verdadeiras e conclus o falsa e n o dependem do seu conte do mas da forma l gica 13 Com todas a sua premissas verdadeiras 14 Frases com condi o de verdade ou n o declarativas 64 quest es nomeadamente Como que a an lise do conhecimento pode ser feita de modo a ficar imune aos problemas de Gettier ver na sec o da Cren a Verdadeira Justificada Ser que o conhecimento exige justifica o Se sim ser a sua natureza interna ou externa Segundo Steup 2006 no conhecimento do tipo proposicional analisar o conhecimento descobrir as condi es que s o individualmente necess rias e no seu conjunto suficientes para garantir o conhecimento proposicional O conceito a ser analisado habitualmente representado da forma S conhece p em que S o sujeito conhecedor e p a proposi o que conhecida Uma proposta de an lise consiste num enunciado na seguinte forma S conhece p se e s se em que uma lista de condi es que s o individualmente necess rias e o seu conj
73. lhas efectuadas 11 Definir C onhecimento KM e CoP An lise Requisitos Disponibilizar um sistema para uma escola Desenho Testes Implementa o Instala o do Recolha e an lise de sistema resultados Viabilidade Fig 1 Esquema global do projecto a realizar Iniciamos a an lise cr tica com o estudo das comunidades de pr tica ver fig 1 o que s o e quais as suas caracter sticas segundo Wenger 1998 Ap s verificarmos que as comunidades de pr tica tamb m podem ser virtuais ou mistas em conformidade com Kimble C Hildreth P e Wright P 2000 apresentamos algumas tecnologias aplicadas nas comunidades de pr tica A n vel das ferramentas para as comunidades surgiu um conjunto de novas tecnologias colaborativas online plataformas aplicacionais flex veis que combinam ferramentas variadas As palavras chave 12 associadas a esta vaga s o a f cil publica o e forma o de grupos conduzida por indiv duos com reduzidos conhecimentos tecnol gicos e s o designadas por software social ou social apps Wenger et al 2004 Neste aspecto das tecnologias da pr tica verificamos que existe uma pessoa um membro ou um conjunto de membros importante na media o da tecnologia na vida das comunidades de pr tica o impulsionador tecnol gico da comunidade apresentado em Wenger et al 2004 Na sequ ncia do trabalho analisamos algumas vis es e defini es sobre a Gest o d
74. lica es como por exemplo a aplica o FeedBurner http www feedburner com disponibilizam um servi o do g nero SmartFeed que pode ser aplicado a um servi o Atom por exemplo o disponibilizado no Blogger http www blogger com para convert lo num servi o RSS Outro exemplo de software servidor para Atom encontra se no site do WordPress http www wordpress org A tecnologia RSS tamb m pode ser usada para a gest o de projectos nomeadamente em intranets para comunica o interna de clientes e ou equipas de desenvolvimento Como exemplo de uma aplica o deste g nero temos o Basecamp http Avww basecamphag com 35 Para al m das RSS e do Atom existe a tecnologia RDF Resource Description Framework que uma framework tecnologia para descrever e trocar metadados O projecto FOAF Friend of a Friend http www foaf project org a tentativa de criar um vocabul rio baseado na tecnologia rdf para descrever metadados acerca das pessoas os seus interesses as suas rela es e as suas actividades Enquadrado no objectivo da Semantic Web ver na sec o das ferramentas para gest o de conhecimento permite semelhan a das rss que os dados sejam agregados 4 3 PODCASTING E V DEO Para al m dos conte dos textuais a tecnologia RSS e Atom permitem disponibilizar a distribui o de ficheiros de som v deo imagem pdf e outros tipos de ficheiros Os utilizadores podem efectuar o download
75. locidade de circula o de artefactos potenciando assim a inova o x A volatilidade da informa o digital similar volatilidade do pensamento de algum modo aproxima as diferentes reas de estudos que utilizam o digital como forma de partilha e difus o do seu conhecimento Por outro lado a partilha de conhecimento atrav s do digital n o substitui as interac es face a face Se pensarmos na intera o digital como uma parte integrante do processo da aquisi o de conhecimentos das pessoas ent o poss vel dinamizar a aquisi o de conhecimento Nessa ordem de ideias poss vel que uma plataforma inform tica dinamize o conhecimento nas comunidades de pr tica Para gerir comunidades de pr tica atrav s de uma aplica o necess rio dinamizar e potenciar a participa o dos membros o que parcialmente foi conseguido facilitando e registando as ac es realizadas pelos membros atrav s da plataforma 107 V rias quest es se levantaram na quest o da passagem da teoria a pr tica Como expressar adequadamente o conhecimento na plataforma Comunipratica Olhando para a plataforma como uma ferramenta colaborativa estruturada a diferentes n veis Para al m dos requisitos funcionais n o funcionais ou de usabilidade quais s o os requisitos de conhecimento Como avaliar a presen a do conhecimento utilizando a plataforma Atrav s dos contributos dos membros numa conjuga o com a temporalidade
76. m a quest o do conhecimento como integrado em processos que visam adquirir vantagens competitivas sustent veis e capacidade de resposta s altera es do meio ambiente Temos ainda o conhecimento como o resultado de pr ticas sociais em comunidades de pr tica 7 Conceito introduzido por Polanyi 1967 informal inconsciente n o express vel o que as pessoas sabem e que n o pode ser articulado o que as pessoas sabem e pode ser articulado 49 Alguns autores como por exemplo Wilson 2002 defendem que o conhecimento esta nas pessoas e o resto informa o e dados da que n o seja poss vel gerir o conhecimento Outros como Berntsen Munkvold e sterlie 2004 defendem que tamb m existe conhecimento nos objectos artefactos e nas rela es Para muitos o conhecimento visto como uma dicotomia constituida pela diferencia o entre conhecimento t cito e expl cito ao passo que outros v m o conhecimento como uma dualidade que inclui tanto o conhecimento t cito como o expl cito Mas todos de algum modo reconhecem que existe uma natureza social inerente ao conhecimento Como se pode verificar o consenso n o existe Para obtermos uma no o sobre aquilo que estamos a falar quando falamos de conhecimento e de gest o de conhecimento podemos colocar algumas quest es O que o conhecimento Onde est o conhecimento possivel criar aplica es para gerir o conhecimento ou apenas poss ve
77. m esfor o de adapta o constante s novas disciplinas que exigem uma interac o mais complexa com a maquina 78 Por outro lado ainda do ponto de vista organizacional em geral a maioria dos stakeholders decisores existentes nas escolas secund rias e naturalmente s o docentes com muitos anos de servi o muita experi ncia e conhecimento em dom nios variados Por m a grande maioria destes decisores foi apanhada pela revolu o tecnol gica a meio do seu percurso de vida e embora tenha sensibilidade para a inova o n o tem ainda um background tecnol gico que lhes permita ter as compet ncias necess rios para identificar e rentabilizar alguns recursos de conhecimento na perspectiva de poder tirar partido e beneficiar de um conjunto recente de ferramentas e tecnologias colaborativas apresentadas por Wenger et al 2004 existentes ao dispor das organiza es Isto poder ser uma consequ ncia da escola ter um dos corpos docentes mais antigos da Regi o com especialistas de dom nio de conhecimento muito competentes nas disciplinas consideradas nobres Matem tica Portugu s etc mas apanhados a meio pela revolu o da interac o homem m quina estando de algum modo desfasados das necessidades da realidade tecnol gica actual Este facto contrasta com uma popula o de jovens alunos que domina a tecnologia e com um maior vontade na interac o com a m quina Estas lacunas normais se pens
78. ma o e requer novamente a interpreta o da mente humana para fazer sentido Logo o conhecimento nunca poder ser gerido processado ou armazenado A capacidade de intelig ncia que os seres humanos t m permite lhes reinterpretar essa informa o extraindo sentido da mesma e transformando a em conhecimento Ainda Miller 2002 afirma que a mesma informa o quando enviada para pessoas diferentes n o garante a mesma interpreta o dessa mensagem Poder o existir factores como por exemplo o estado de esp rito do momento que poder o influenciar a interpreta o Miller refor a a ideia que o significado uma coisa mental t cito e est em Aquilo que sabemos 53 n s A informa o apesar de ser criticamente importante na vida das pessoas est tica e sem vida O que importante o que a audi ncia faz mensagem e n o o que a mensagem faz audi ncia A partilha de conhecimento aceit vel mas a gest o de conhecimento n o Cox 2004 apresenta algumas diferen as contrastantes entre conhecimento can nico e conhecimento n o can nico ver Tabela 2 Conhecimento Can nico Conhecimento n o Can nico Abstracto Situado Escrito l gico Oral narrativo pouco estruturado Fixo Improvisado Imposto n o capacitante Colaborativo capacitante Individualizante Colectivo y Um local onde a identidade criada Alienante e aceite Apenas um rec
79. mais por exig ncias e press es externas nomeadamente por exig ncias dos minist rios dos alunos pais de seguran a ou por acordos com outras entidades externas do que pelo engajamento dos seus membros e pelas rela es de compet ncia e experi ncia que fazem emergir renovar e reinventar as tecnologias e novas formas de interagir ao servi o das v rias comunidades que comp em a realidade escolar Al m disso segundo Wenger et al 2002 diferentes dom nios de conhecimento com pr ticas especializadas criam necessarimente fronteiras entre v rias comunidades Apesar disto justo referir a exist ncia de iniciativas v lidas e acordos de colabora o com entidades externas promovidos pela comunidade tecnol gica da escola que s o teis e traduzem uma melhoria significativa na realidade escolar Poder se dar como exemplo o cart o recarreg vel de banda magn tica para todos os alunos e professores Este cart o um documento de identifica o utilizado para regular a seguran a atrav s do controlo das entradas e das sa das dos alunos e dos docentes e permite o seu carregamento com quantias monet rias substituindo a utiliza o do dinheiro dentro da escola Outro exemplo o sum rio online uma colabora o com uma entidade banc ria ainda em experi ncia piloto que ir permitir a todos os docentes registar os sum rios das suas aulas em formato digital N o obstante for osamente a comunidade ter
80. n o s em documentos e reposit rios de dados mas tamb m nas rotinas processos normas e pr ticas organizacionais Uma cren a uma convic o ou opini o que pode ser influenciada pela cultura algo em que acreditamos que posteriormente pode vir a revelar se verdadeiro ou n o independentemente de termos esta cren a com base num processo cognitivo confi vel ou n o ou de termos acesso consciente evid ncia ou n o s raz es que nos levaram a acreditar nessa cren a Ver na sec o do conhecimento e epistemologia 2 O CONHECIMENTO COMO UMA DICOTOMIA Hildreth Wright e Kimble 2002 no artigo The duality of Knowledge fazem uma reptrospectiva sobre as v rias aproxima es em rela o ao conhecimento no campo da gest o de conhecimento A vis o dicot mica do conhecimento define o conhecimento como uma dicotomia entre conhecimento t cito e conhecimento expl cito O conhecimento t cito aquilo que as pessoas sabem no sentido de que as pessoas sabem mais do que aquilo que conseguem exprimir Por exemplo andar de bicicleta Uma pessoa n o consegue aprender a andar de bicicleta s atrav s da leitura de um livro necess ria a experimenta o pessoal observar os outros ou ter a ajuda de um instrutor A explica o de como que se anda e equilibra na bicicleta sempre incompleta porque existem factores que precisam de ser experimentados pelo pr prio que ao serem ditos articulad
81. ncias a que estar o sujeitas se se sujarem e ficam com a testa suja de lama de tal modo que todas ve m que as outras est o sujas mas n o conseguem ver se a sua pr pria testa est suja ou n o Todas t m o conhecimento comum de que as outras crian as t m a testa suja Quando o pai chega e diz a todas em simult neo que pelo menos uma delas tem a testa suja lan a um facto que todas as crian as ouvem e sabem que todas as outras tamb m ouviram 60 Depois quando o pai pergunta se alguma delas sabe se tem a sua pr pria testa suja ou nao as k 1 crian as respondem que n o enquanto a k crian a como se apercebe que nenhuma das outras respondeu sim n o conseguindo ver a sua pr pria testa acham que n o est suja deduz que s pode ser ela k quem tem a testa suja e a responde que sim Em suma h uma altera o do estado do conhecimento das crian as que passa a ser diferente a partir do momento em que o pai lan a o facto p blico e simult neo de que pelo menos uma delas tem a testa suja isto as crian as passam a ter conhecimento comum desse facto Antes de o pai lan ar o facto se perguntasse s k crian as se alguma delas tinha a testa suja obteria k respostas n o N o era conhecimento comum Os autores provam isto por indu o Neste caso defendem que o conhecimento comum chega ao mesmo tempo em simult neo a todas as crian as quando o pai lan a o facto Com o exemplo anterior sem preju z
82. nizacional e organiza es aprendentes de capital intelectual de 40 vantagens competitivas tang veis para as organiza es da necessidade da passagem de knowledge stakeholders para knowledge Ya shareholders Isto a necessidade de se transformar a pr tica da reten o do conhecimento numa pr tica de partilha do conhecimento tanto como fonte de mais poder como uma forma de obter mais vantagens competitivas Verifica se a difus o e a pr tica de conceitos como downsizing e outsourcing Numa primeira fase a gest o de conhecimento tratava de reter informa o para f cil acesso e utiliza o em ambientes corporativos Estes sistemas cresciam com base na informa o codifica o com o objectivo de criar uma esp cie de mem ria corporativa Esta abordagem evolveu grandes investimentos em tecnologias como por exemplo intranets sofisticadas muitas vezes pouco utilizadas e que tiveram pouco retorno A gest o de conhecimento foi influenciada pelas transforma es econ micas e sociais A globaliza o a transforma o da economia industrial numa economia de conhecimento os contributos de reas como a intelig ncia artificial psicologia sociologia filosofia etc e pela pr pria pr tica Prusak 2001 As organiza es passam a ser vistas como entidades complexas e inter dependentes com capacidade de resposta ao meio em vez de sistemas corporativos integrados O modo como as pessoas criam e
83. ntes de outras reas curriculares membros das diversas comunidades existentes na escola directamente relacionadas com conte dos da rea de inform tica o grupo de inform tica com background tecnol gico mais adequado para tal participa pouco revelando n o ter um papel fundamental na referida rea de conhecimento Isto pode justificar se luz da teoria das comunidades de pr tica com os jogos de poder caracter sticos de uma pr tica social partilhada e complexa existentes nas v rias comunidades de pr tica da escola conforme sustenta Wenger 1998 Ao n vel dos docentes particularmente no que respeita aos docentes de inform tica pode haver menos individualismo e mais disponibilidade 82 para participar em projectos colaborativos e emergentes embora o contexto global externo negativo ja referido possa ser uma atenuante Quanto a partilha de material artefactos partilhados a revisao dos materiais e as eventuais correc es de erros cient ficos e ou pedag gicos por parte dos outros membros n o pode ser motivo de embara o mas antes uma exig ncia de conhecimento e de aperfei oamento da pr tica Por outro lado a n o partilha de artefactos com base na ideia de que reter o conhecimento sin nimo de poder ao inv s da posi o de knowledge shareholder de Allee 2000 est completamente desajustada dos objectivos e estrat gias de conhecimento nas organiza es De facto quando existem altera
84. o buttons e das checkboxes e Entrada de dados agrupada por tipo de m todo e Sequ ncias da tecla tab adequada Em geral todos os formul rios avaliados verificaram os crit rios acima referidos 99 7 MODELO DE CASOS DE UTILIZACAO Identificamos alguns casos de utiliza o e os actores que interagem com o sistema Agrup mos os casos de utiliza o em pacotes por funcionalidades ver fig 13 CASOS DE UTILIZA O Modelo de Casos de Utiliza o 1 0 Rui CASOS DE UTILIZA O E ACTORES Q Administrador Q Aluno Colaborador Membro Q Q Q Moderador Q g Q Membro Professor Alterar Conte do Utilizador nao Registado Criar Blog e Administrador S Criar Categoria Di Membro amp Criar Comentario a Gerir Configura es B sicas Criar Conte do C Gerir Layout da Plataforma amp Criar F rum a Gerir Logs S Criar Livro amp Criar P gina Criar Vota o Q Administrador a Gerir Membros O Gerir Papeis C Gerir Perfis C Gerir Permiss es Fig 13 Vis o Geral dos casos de utiliza o iniciais O pacote Gerir Conte dos cont m os casos de utiliza o relacionados com a gest o de conte dos da aplica o A cria o de conte dos altamente flex vel o que permite criar rapidamente novos novos conte dos consoante as necessiadades O Gerir Membros engloba os casos de utiliza o relacionados com a gest o d
85. o da assump o de as crian as serem honestas inteligentes verem e ouvirem bem os autores mostram que existem altera es nos estados de conhecimento do grupo de crian as Isto deve se forma como o pai lhes comunica o facto Embora desconhecendo a sua situa o atrav s da observa o das outras mais as respostas que ouvem das outras as crian as conseguem deduzir conhecer a sua pr pria situa o No que respeita ao conhecimento distribu do se um facto p est distribu do entre os membros de um grupo de tal modo que ao juntar os seus conhecimentos os membros do grupo conseguem deduzir p este grupo tem conhecimento distribu do de p Apesar de poder haver casos em que nenhum membro do grupo individualmente conhece esse facto p Fagin Ronald et al 1995 apresentam o seguinte exemplo Se a Alice sabe que o Bob est apaixonado ou pela Carol ou pela Susana e o Charlie sabe que o Bob n o est apaixonado pela Carol ent o a Alice e o Charlie t m conhecimento distribu do sobre o facto de o Bob estar 61 apaixonado pela Susana embora individualmente nem a Alice nem o Bob tenham este conhecimento Ao juntar os seus conhecimentos Alice e Charlie podem deduzir que que o Bob esta apaixonado pela Susana 4 1 O MODELO DOS MUNDOS POSS VEIS Fagin Ronald et al 1995 salvaguardam que este modelo dos mundos poss veis n o o nico modelo de conhecimento e n o acreditam que exista um modelo certo para o con
86. o de tecnologia orientada a uma comunidade implica que o impulsionador tecnol gico tenha em conta que as interac es dos elementos da comunidade podem resultar em altos n veis de sofistica o e complexidade necess rio encontrar ferramentas existentes pass veis de adop o no ambiente da comunidade com o menor n mero de dificuldades poss vel A adop o de ferramentas familiares e a sua curva de aprendizagem mais r pida e menos dolorosa do que a adop o de ferramentas muito diferentes A aprendizagem tecnol gica nas comunidades de pr tica acontece tanto a n vel individual como a n vel do grupo Desenhar para a evolu o permitindo a evolu o nas comunidades de pr tica A ideia que a tecnologia das comunidades evolua acompanhando a evolu o emergente das pr prias comunidades Desenhar ferramentas para estar m o dist ncia de um clique do utilizador Desenhar ferramentas que estejam pr ximas do uso di rio dos membros das comunidades no sentido de evitar 38 mudan as dr sticas de contexto e do ambiente normal de utiliza o reduzindo assim o esfor o de participa o Desenhar na perspectiva do utilizador Desenhar tendo em conta o compromisso necess rio para um balanceamento adequado entre a necessidade de promover a uni o dos membros e as necessidades de aprendizagem e de participa o dos utilizadores individuais Integrar configura es tecnol gicas individuais e comuni
87. omo a participa o define aquilo que somos a n o participa o tamb m define as nossas identidades Neste sentido as nossas identidades s o moldadas pelas diferentes combina es que envolvem a participa o e a n o participa o A n o participa o pode ser parte integrante da pr tica da comunidade nas organiza es 2 6 OBJECTOS FRONTEIROS E MEDIADORES As comunidades de pr tica podem estar interligadas quer atrav s de pessoas quer atrav s de artefactos Segundo Wenger 1998 os objectos fronteiros s o elementos que permitem estabelecer conex es que suportam as rela es entre v rias comunidades de pr tica permitindo que as pr ticas das diversas comunidades ultrapassem as 24 respectivas fronteiras promovendo o contacto com a diversidade e a renova o das pr ticas Os mediadores brokers s o as pessoas que permitem estabelecer rela es entre diversas comunidades introduzindo elementos participativos e reificativos de uma pr tica noutras pr ticas O papel dos mediadores complexo e at delicado na medida em que implica possuir a capacidade e a legitimidade para traduzir coordenar e alinhar diferentes perspectivas resultantes de diferentes pr ticas duma forma coerente e participativa abrindo possibilidades a novos significados A media o requer uma capacidade para gerir cuidadosamente a coexist ncia de membro e n o membro mantendo dist ncia suficiente para trazer uma pers
88. os que possibilita s m quinas perceber o significado ou a sem ntica da informa o existente na World Wide Web Teoria da actividade rea das Ci ncias Sociais que estuda a actividade humana Teoria do caos teoria que estuda a desordem ordenada um padr o de organiza o existindo por tr s de uma aparente casualidade Teoria da Complexidade teoria que estuda os recursos necess rios durante o c lculo para resolver um problema 112
89. os membros registo de membros pap is perfis e permiss es de acesso Gerir Plataforma cont m os casos de utiliza o relacionados com a gest o dos temas layout da plataforma configura es administrativas e gest o dos registos das actividades executadas no sistema 100 Os actores identificados para interagir com o sistema foram agrupados no pacote Actores conforme se pode ver na fig 14 abaixo Name Package Version Author Utilizador nao Registado Moderad Sorian Administrador Professor Colaborador Fig 14 Actores intervenientes no sistema Seguidamente apresentamos o caso de utiliza o Criar Conte do ver fig 15 que representa a situa o em que um membro pretende criar um novo conte do no sistema 101 Name Gest o de Conte dos Package Gerir Conte dos Version 1 0 Author Rui Criar Comentario Criar Blog Alterar Conte do Criar Vota o Criar P gina Fig 15 Caso de utiliza o Criar Conte do 102 8 MODELO DE DADOS DA PLATAFORMA Este o modelo core conjunto m nimo de tabelas essenciais para o funcionamento da ferramenta que foi estendido com as tabelas que permitem a funcionalidade da cria o de livros ver na fig 16
90. os n o conseguem explicar descrever a situa o na sua totalidade Por outro lado conhecimento expl cito aquele que poss vel articular codificar e armazenar por exemplo em manuais documentos procedimentos hist rias ou normas 52 Para Wilson 2002 as mensagens que utilizamos para comunicar nao transportam conhecimento constituem informa o que pode ser percebida compreendida assimilada e incorporada nas estruturas mentais vari veis de pessoa para pessoa Deste modo o conhecimento do emissor criador das mensagens n o igual ao conhecimento constru do pelo receptor a partir dessas mensagens Muitas vezes n o sabemos o quanto sabemos Podemos ter consci ncia de que sabemos algo Muito daquilo que aprendemos aparentemente fica esquecido mas pode surgir inesperadamente quando necess rio ou mesmo quando n o necess rio Aparentemente temos muito pouco controlo sobre aquilo que sabemos Miller 2002 tem uma perspectiva algo semelhante de Wilson Defende que o conhecimento What we Know dificilmente pode ser gerido pelo seu possuidor quanto mais pelas tecnologias de informa o e comunica o A informa o n o conhecimento e s se torna em conhecimento no momento da interpreta o humana dessa informa o A informa o por si s por exemplo i 0 n o tem sentido Ainda Miller 2002 defende que o conhecimento t cito ao transformar se em expl cito torna se em infor
91. os um conjunto de ideias e realizamos uma s rie de ac es que para n s fazem sentido embora n o fa am sentido para os outros o que nos leva a inferir que n o conhecimento A interpreta o que necess ria para termos informa o transformada em conhecimento implica uma negocia o de significados Ya O conhecimento reconhecido pelas outras pessoas Mesmo que o pr prio indiv duo tenha consci ncia de si sem uma valida o social com ac es que se enquadrem num contexto coerente ou alinhado com o ambiente social n o podemos dizer que este tem conhecimento Neste sentido contru do socialmente A coer ncia da epistemologia pode ser a coer ncia da negocia o de significados nas comunidades de pr tica O conhecimento associado ac o pode ser avaliado pelas ac es ou decis es a capacidade de agir num determinado contexto Numa perspectiva financeira o conhecimento t cito um bem valioso posto que podemos vender esse mesmo bem sem nos desfazermos do mesmo A vis o de Berntsen et al 2004 sobre os artefactos tecnol gicos mostra que estes podem assumir um papel importante na quest o do conhecimento A velocidade de circula o e a revis o dos artefactos aumentou nos ltimos anos O artefacto digital vol til uma vez que pode ser alterado muitas vezes por muitas pessoas num curto espa o de tempo Significa um aumento na velocidade de negocia o de significados Resta sa
92. p rico adquirido atrav s da experi ncia Existe uma rela o entre o sujeito do conhecimento e uma parte da realidade com a qual o conhecedor est directa em contacto ou fazendo algo ou indirectamente relacionado proposicional Trata se de um apropriar de partes da realidade atrav s da estrutura proposicional 63 como forma de explicarmos representarmos e comunicarmos aos outros essas por es da realidade duma forma compreens vel para a mente humana Embora a cren a convic o ou opini o e o conhecimento relacionem sujeitos cognitivos com proposi es s o conceitos diferentes Nesta perspectiva de estudo do conhecimento temos um agente cognitivo ou sujeito do conhecimento e o objecto do conhecimento podem coincidir quando o sujeito tem conhecimento de si e um conjunto de argumentos v lidos ou inv lidos e ou s lidos constitu dos por um conjunto de premissas proposi es verdadeiras ou falsas que levam sempre a uma conclus o verdadeira ou falsa Os argumentos utilizados no estudo do conhecimento proposicional podem ser dedutivos por analogia indutivos ou generaliza es sobre causas e de autoridade Um bom argumento ser aquele que permite que as suas premissas nos ofere am boas raz es para aceitar a sua conclus o ou nos persuadir de forma racional A ideia a de que um argumento v lido e com premissas verdadeiras obriga a que racionalmente aceitemos a sua conclus o A
93. pectiva diferente mas tamb m suficiente legitimidade para ser ouvido Fernandes 2004 p 151 Os artefactos podem ser vistos como objectos fronteiros quando possuem as seguintes caracter sticas e Modularidade objectos que incorporam na sua constitui o diferentes perspectivas permitindo ver cada parte do objecto com uma perspectiva diferente por exemplo um jornal e Abstrac o objectos que apresentam todas as perspectivas ao mesmo tempo pela elimina o das caracter sticas que s o espec ficas de cada perspectiva Ex mapa e Acomoda o objecto que tende a combinar se com v rias actividades e Padroniza o objecto com informa o pr definida de modo a que cada constituinte saiba lidar com a localidade ex question rio 25 2 7 IMAGINA O E ALINHAMENTO Na negocia o de identidades e na aprendizagem dos membros da comunidade como constituintes activos da pr tica s o fundamentais tr s modos de perten a o engajamento m tuo a imagina o e o alinhamento O engajamento m tuo j foi referido anteriormente A imagina o como modo de perten a consiste num extrapolar da nossa pr pria experi ncia criando imagens e cen rios do mundo e de n s pr prios em conex es que relacionam o espa o e o tempo permitindo nos localizar e visualizar a pr tica no mundo bem como a continuidade e descontinuidade da hist ria da constru o das nossas identidades Imagina
94. pelos membros nas comunidades isto tem uma natureza social Exemplificando com o caso do conhecimento cient fico defende que este s comunidades que decidem acerca dos factos que s o relevantes e das explica es aceit veis para esses factos O conhecimento segundo Wenger 2004 algo que as comunidades humanas acumulam ao longo do tempo para perceber actuar e agir no mundo As comunidades de pr tica s o as f bricas sociais de conhecimento Para Wenger 1998 o conhecimento acontece num processo que envolve a participa o e a reifica o ver fig 7 A participa o est mais ligada s ac es envolvimento engajamento dos membros da comunidade de pr tica e a reifica o aos artefactos criados que congelam as experi ncias dos membros em coisas recursos f sicos ou simb licos 72 Fig 7 Dualidade do Conhecimento Participa o e Reifica o Wenger 1998 Esta dualidade din mica est inserida num processo de negocia o de significados e da pr pria identidade dos membros da comunidade A participa o e a reifica o nunca se transformam uma na outra mas est o sempre presentes em diferentes n veis As interac es dos membros na comunidade s o caracterizadas pelas rela es de compet ncia e experi ncia O conhecimento flui pelos membros da comunidade na medida em que estes se v o integrando numa estreita rela o com as suas traject rias nas pr ticas da comunidade e
95. posi o ao Fiabilismo a forma o confi vel de cren as verdadeiras n o necess ria nem suficiente para se ter 70 conhecimento A concep o internalista de cren a justificada a de uma cren a que em rela o evid ncia ou raz es do sujeito provavelmente verdadeira O internalismo e o externalismo podem evoluir como teorias da justifica o J internalismo e J externalismo ou como teorias do conhecimento K internalismo e K externalismo respectivamente O Internalismo com teoria da justifica o ou J internalismo definido por Steup como a acessibilidade justifica o isto imp e que a condi o da justifica o deve ser directamente reconhec vel Por exemplo em qualquer momento em que um sujeito S tem uma cren a justificada B est em posi o de saber que B est justificada luz do J externalismo como nega o do J internalismo no caso do exemplo anterior viria que h momentos em que um sujeito S tem uma cren a justificada B mas n o est em posi o de saber que esta cren a B est justificada Ou seja a justifica o algo que torna uma cren a verdadeira em conhecimento sendo que para tal n o necess ria justifica o interna No internalismo como uma teoria do conhecimento ou K internalismo a justifica o interna uma condi o necess ria para o conhecimento Uma cren a com origem num processo cognitivo confi vel n o suficiente para ser uma inst
96. processos normas e pr ticas organizacionais Fig 4 Convers o de conhecimento na organiza o Nonaka Nonaka 1994 define conhecimento expl cito como aquele que transmiss vel numa linguagem sistem tica formal O conhecimento t cito para Nonaka tem uma qualidade pessoal que o torna dif cil de formalizar e comunicar Outros autores como j visto atr s defendem que o conhecimento est nas pessoas e tudo aquilo que est fora das pessoas resume se a dados e a informa o Neste sentido n o pode ser capturado Por outro lado quando se fala em conhecimento segundo Davis 1993 temos que ter em conta o compromisso que necess rio tomar ao pretendermos representar esse conhecimento A forma de representa o do conhecimento um processo de abstrac o que s consegue capturar parte da realidade perdendo se sempre algo no 55 processo o que influencia a partilha e a gest o desse mesmo conhecimento 3 O CONHECIMENTO COMO UMA DUALIDADE Em oposi o a esta vis o dicot mica do conhecimento Hildreth Wright and Kimble 1999 prop em uma vis o dual do conhecimento Este definido como what people know e est nas pessoas incluindo simultaneamente o conhecimento estruturado pass vel de poder ser codificado e o conhecimento menos estruturado ver Fig 5 Fig 5 Dualidade do Conhecimento Hildreth et al 1999 Esta vis o do conhecimento engloba tanto o con
97. py em Ter a 11 Navega o outro corpo 1 coment rio Quest o teste Submetido por duartelpv em Quinta 11 23 2008 00 22 Sim 15 6 votos N o 15 6 votos Fica para uma proxima vez 71 29 votos votos totais 41 g amp Scripts Partially Allowed lt script gt 2 J F P 0 B Done amp 20 4705 QB TMN gunning arthritis fine flattens Fig 11 Um dos varios layouts para testes A rea de interface com o utilizador uma rea que est dividida em cinco regi es ver fig 12 Com excep o para a regi o de conte do central content que fixa todas as outras s o opcionais possibilitando ao utilizador escolher a sua activa o ou n o Estas reas personaliz veis associadas possibilidade de cria o de categorias permitem alguma flexibilidade aos utilizadores na cria o de menus e outros conte dos abreviados 97 blockbar block blockbar container region left sidebar menu black right whos online i block sidebar Recent comments block Function meutema_regions return array left t left sidebar right t right sidebar content t content header t header footer t footer block bar container t block bar container yi gt Fig 12 As p ginas de interface com o utilizador est o
98. ra 9 ilustra as duas vis es que o Iconix preconiza bem como a sequ ncia de constru o dos modelos que as constituem desde a explora o dos requisitos com base em prot tipos at produ o do c digo 91 L ls Prot tipos GUI 7 Casos de Utiliza o Diagrama de Robustez emo Diagrama de Classes Fig 9 Vis o geral do Iconix Abaixo ver fig 10 apresentamos a metodologia de desenvolvimento escolhida baseada no Iconix ii o oi im a NO iria ri mo 1 i H H H H H H H H H H H H H H H H H H i Fig 10 Metodologia de Desenvolvimento do projecto 92 x Neste caso trata se de proceder a extens o de uma solu o open source j existente sendo necess rio adaptar a metodologia Iconix ao projecto Os passos do processo de desenvolvimento s o em s ntese descritos da seguinte forma e para al m da deriva o com os utilizadores dos requisitos funcionalidades e casos de utiliza o agrupados por pacotes necess rio fazer a an lise e documenta o das interfaces j existentes e analisar as interfaces existentes utilizando a nota o Wisdom criando modelos de interfaces e de navega o para descrever e representar as interac o dos utilizadores com o sistema e descrever as funcionalidades j existentes na plataforma e fazer o mapeamento entre estas ltimas e as identificadas nos modelos de casos de utiliza o Este trabalho permite obter numa fa
99. rela es de confian a e de compet ncia entre seus membros com a consequente cria o de novo conhecimento Disto resultar uma nova atitude de efervesc ncia face ao conhecimento e inova o e um conhecimento mais alargado que a pr pria comunidade ter acerca das compet ncias dos seus membros 84 XI A APLICA O COMUNIPRATICA Nesta sec o apresentamos o prot tipo da plataforma Comunipratica uma uma plataforma colaborativa para dinamizar comunidades de pr tica existentes numa escola secund ria Na sec o 1 apresentamos os objectivos da aplica o Na sec o 2 o rational da escolha da ferramenta open source Drupal para suporte do projecto Posteriormente apresentamos a metodologia de desenvolvimento escolhida os requisitos funcionais e n o funcionais uma vis o das interfaces no drupal a vers o inicial do modelo de casos de utiliza o e um caso de utiliza o criar livro o modelo de dados do prot tipo um exemplo de mapeamento entre o caso de utiliza o criar livro o requisito correspondente e a entidade e o ambiente de desenvolvimento do projecto A vers o beta do prot tipo a primeira itera o do ciclo de vida incremental pode ser consultada em http comunipratica ath cx A documenta o adicional gerada pela ferramenta case Enterprise Architect em formato html est dispon vel no mesmo endere o 1 OBJECTIVOS DA APLICA O Alguns objectivos deste prot tipo
100. rganiza o este trabalho de investiga o est dividido em duas partes Na primeira pretende se fazer uma an lise cr tica s reas das Comunidades de Pr tica CoP Gest o de Conhecimento e Conhecimento Na segunda parte indentificamos e descrevemos um conjunto de ferramentas de gest o de conhecimento para comunidades de pr tica e 10 apresentamos alguns princ pios de bom desenho tecnol gico na perspectiva de servir uma comunidade conforme sugerem Wenger White Smith and Rowe 2004 Como corol rio da investiga o disponibilizamos uma aplica o para dinamizar comunidades de pr tica numa escola secund ria Al m do trabalho te rico apresentamos a implementa o do prot tipo da plataforma Comunipratica Isto inclui o rational da escolha da plataforma o processo de desenvolvimento escolhido os requisitos uma vers o inicial do modelo de casos de utiliza o os actores intervenientes no sistema e um exemplo de um caso de utiliza o uma vis o das interfaces do prot tipo o modelo de dados um exemplo do mapeamento entre o caso de utiliza o criar livro o requisito funcional correspondente e a entidade est tica bem como o ambiente de desenvolvimento do projecto Para al m da disserta o em formato digital os artefactos produzidos podem ser analisados no endere o http comunipr tica ath cx Os termos assinalados com sublinhado est o descritos no gloss rio i Justifica o das esco
101. s o deste conjunto de comunidades as intranets e a internet permitiram conectar as pessoas de formas que eram imposs veis num passado relativamente recente Este exemplo das comunidades da IBM refor a a ideia de que possivel manter e apoiar comunidades de pr tica em ambiente distribu do 28 4 TECNOLOGIAS DA PRATICA As tecnologias da pr tica englobam um conjunto de ferramentas utilizadas pelos membros das comunidades de pr tica nomeadamente o martelo e o serrote na arte da carpintaria o pincel na pintura entre outras Num estudo feito por Wenger et al 2004 foram identificadas muitas tecnologias utilizadas pelas comunidades de pr tica Como vector de dissemina o tecnol gica as comunidades de pr tica possibilitam uma vis o de como as tecnologias evoluem em ambientes de colabora o volunt ria As tecnologias renovam se evoluindo de esp cie tecnol gica em esp cie tecnol gica Inventam se novas formas de interagir numa apropria o da tecnologia ao servi o das comunidades O papel mediador que a tecnologia assume nas comunidades no que diz respeito promo o do sentimento de estar junto togetheness e de perten a a algo comum que se estende atrav s do tempo e do espa o experienciado pelos seus membros pode colocar algumas dificuldades s comunidades e aos seus membros Os autores identificam duas tens es inerentes experi ncia das comunidades que requerem um esp r
102. s m quinas utilizando a linguagem OWL 47 Uma ontologia uma tentativa de formar esquemas conceptuais acerca de um dom nio de conhecimento Isto define se um conjunto de termos comuns para descrever e representar uma rea de dom nio de conhecimento em liguagem process vel pelas m quinas A ideia partilhar informa o de dominio utilizando uma estrutura de dados hier rquica que cont m as entidades relevantes as suas rela es e as regras 48 IX O QUE O CONHECIMENTO N o existe uma defini o consensual sobre o que o conhecimento Embora intuitivamente as pessoas saibam o que o conhecimento e tenham a no o da sua presen a quando ele se manifesta As posi es sobre este tema variam consoante as reas de estudo e n o s o consensuais Consoante a rea existem as vis es mais anal ticas que por exemplo diferenciam e Dados de informa o e de conhecimento Conhecimento t cito de conhecimento expl cito e Conhecimento soft de conhecimento hara e Conhecimento comum de conhecimento distribu do na perspectiva do conhecimento existente num grupo de agentes que interagem e Conhecimento interno de conhecimento externo na perspectiva da an lise epistemol gica do conhecimento como uma rela o entre um sujeito cognitivo e partes da realidade e Conhecimento can nico de conhecimento n o can nico As vis es mais hol sticas sobretudo as empresariais trata
103. s pr ticas para o bem da comunidade O conhecimento n o flui assim t o democraticamente pelos membros da comunidade mas sim na medida em que estes se v o integrando numa estreita rela o com as suas traject rias nas pr ticas da comunidade e adquirindo compet ncias reconhecidas pela comunidade Na tabela 1 podemos ver um resumo comparativo das caracter sticas das comunidades de pr tica grupos de trabalho formais equipas de projecto e redes informais em conformimade com Wenger and Snyder 2000 ee uem x Finalidade Q O que os une Dura o pertence Desenvolver sad s Paix o capadid de compromisso Enquanto F P Membros e houver Comunidade dos Bk daa s de pr tica membros que se auto identifica o interesse em seleccionam com as manter o criar e trocar Ris 2s conheciment compet ncia grupo 5 s do grupo Todos os Requisitos At Grupos de Entregar um que PE E pia trabalho produto ou respondem a P e o formais servi o ao gestor objectivos eons do grupo comuns o Funcion rio S z s Et At Equipas de Completar designados apas do eso rojecto uma tarefa pelos projecto e completar do P espec fica objectivos projecto P gestores seniores Amidose Enquanto as Receber e gos pessoas conhecidos gt Redes passar de neg cio Necessidades tiverem informais informa o Amigos de m tuas raz es para de neg cio amigos se conectarem Tabela 1 Caracter sticas
104. se pr via do processo eventuais lacunas funcionais da plataforma dando uma maior nfase ao desenho dos casos de utiliza o n o implementados pela plataforma ou apenas parcialmente implementados e associar os requisitos funcionais aos casos de utiliza o e as entidades est ticas e uma das dificuldades encontradas resulta do facto da plataforma escolhida Drupal n o ser orientada a objectos no sentido em que n o aparece a palavra classe no c digo ver em http api drupal org api HEAD file developer topics oop html Uma solu o poss vel fazer a reengenharia da plataforma bottom up descrevendo o modelo de dados e o modelo de componentes de modo a documentar a parte est tica do sistema e tentar manter a rastreabilidade dos artefactos produzidos ao longo do processo desde a constru o da parte din mica at chegar ao c digo outra solu o criar o modelo de dom nio descobrindo as entidades que 93 descrevem as abstrac es no dominio do problema e fazer o mapeamento entre cada entidade e a sua correspondente existente no modelo de dados construir os diagramas de robustez para cada um dos casos de utiliza o permitindo identificar as entidades que s o utilizadas em cada caso de utiliza o e refinar os casos de utiliza o de forma progressiva especificar o comportamento criando os diagramas de sequ ncia para os casos de utiliza o que n o est o implementados ou apenas parcialmente
105. sma organiza o n o tenham consci ncia do conhecimento existente noutras partes da organiza o Aquisi o de conhecimento Trazer conhecimento de fontes externas para dentro da organiza o Cria o de novo conhecimento Pode ser feita de v rias maneiras atrav s da combina o de conhecimentos internos de forma a produzir novo conhecimento analisando a informa o de forma a criar novo conhecimento isto adicionar valor informa o de forma a produzir ac o Aqui as tecnologias podem ser teis a este tipo de an lise da informa o obtida de v rias fontes Armazenamento e organiza o do conhecimento Com recurso tecnologia organizar e armazenar o conhecimento Partilha de conhecimento Sendo o objectivo principal da gest o de conhecimento envolve a partilha e transfer ncia de conhecimento entre os membros da organiza o Se a organiza o tiver uma pr tica de partilha de conhecimento mais f cil ser a descoberta do conhecimento existente Utiliza o e aplica o do conhecimento A utiliza o do conhecimento adquirido atrav s da sua dissemina o pela organiza o traz benef cios para a mesma 46 6 FERRAMENTAS PARA A GESTAO DE CONHECIMENTO Na Web encontramos muitas ferramentas para serem aplicadas na area da gestao de conhecimento nomeadamente sistemas de videoconfer ncia sistemas de trabalho colaborativo pain is electr nicos entre outras j referidas na s
106. t rias 39 VIII GEST O DE CONHECIMENTO Quando se fala em gest o de conhecimento uma das quest es que se pode colocar O conhecimento pode ser gerido O consenso n o existe como veremos adiante 1 ALGUMAS DEFINI ES DE GEST O DE CONHECIMENTO Existem diferentes defini es abordagens e pr ticas acerca daquilo que significa o conhecimento e a sua gest o tanto na rea acad mica como na rea profissional N o existe uma defini o consensual acerca da gest o de conhecimento e verifica se uma grande prolifera o de termos e conceitos associados Num estudo realizado por Hlupic V Pouloudi A and Rzevski 2002 foram encontradas 19 defini es de Gest o de Conhecimento Uma das defini es mais aceites e aplicadas a n vel mundial no que respeita gest o de conhecimento est dispon vel no site http www brint com km Virtual Library on Knowledge Management A gest o de conhecimento trata de aspectos cr ticos como adapta o sobreviv ncia e compet ncia das organiza es face ao crescimento descont nuo das transforma es ambientais Essencialmente engloba processos organizacionais que procuram combinar sinergicamente dados capacidade de processamento de informa o das tecnologias e capacidades criativas e inovadoras dos seres humanos 2 A GEST O DE CONHECIMENTO E AS ORGANIZA ES Quando se aborda a gest o de conhecimento fala se de aprendizagem orga
107. terac es S ncronas Interac es Assincronas ar Paginas de perfis Perguntas e individuais gt Direct rios de respostas membros Partilha de aplica es Indicadores de istas de Email noticias ea dra Apresenta es Usenets Slides video Subscri es Pesquisa Wikis Gest o de Agregadores Fi seguran a Whiteboard de RSS Navega o i Subgrupos Schedulling ee RSS feeds x Calendarios Site index inini sae Newsletters Blogs a r entrada da Partilha de comunidade ficheiros livrarias Controlo de gest o de objectos Publica o vers es Reposit rios de documentos Fig 2 Ferramentas para as comunidades Wenger et al 2004 30 Na fig 2 podemos observar num s diagrama um invent rio de ferramentas dispon veis para as comunidades de pr tica Na quest o da media o da tecnologia na vida das comunidades de pr tica tem muita import ncia o papel do impulsionador tecnol gico da comunidade que pode ser desempenhado por um membro ou por um conjunto de membros da comunidade Este impulsionador da tecnologia da comunidade tem que possuir um esp rito criativo em tr s vertentes Primeiro no que respeita ao mercado das tecnologias percebendo e acompanhando a evolu o e ou a explos o das tecnologias relevantes do mercado que possam ser aproveitadas como recursos para a comunidade Segundo ter que ser um papel
108. tidades t m um papel a Tradugao de mutual engagement 20 fundamental Estas identidades tornam se interligadas e articuladas umas nas outras atrav s do engajamento mutuo mas nao se fundem Fernandes 2004 p 123 Estar engajado numa pratica significa estar inclu do naquilo que importa Wenger 1998 p 74 Implica o saber e compreender o ltimo memorando e tamb m a ltima bisbilhotice O engajamento como modo de perten a descrito por Wenger 1998 como um triplo processo que inclui a negocia o do significado em curso forma o de traject rias e a revela o de hist rias da pr tica 2 1 1 A NEGOCIA O DO SIGNIFICADO EM CURSO Wenger 1998 p 53 afirma que viver um processo constante de negocia o de significados o processo que possibilita o nosso engajamento no mundo duma forma que nos seja significativa Esta negocia o do significado em curso envolve n o s a linguagem mas tamb m as nossas rela es sociais no mundo um processo cont nuo e din mico de negocia es que atrav s do nosso engajamento com o mundo se renova e reajusta alterando constantemente as situa es afectando e possibilitando um significado a todos os participantes envolvidos Nesta negocia o do significado entram a participa o e a reifica o n o isoladas mas entrela adas numa dualidade din mica ver Participa o e Reifica o 2 1 2 A FORMA O DE TRAJE
109. to Wilson 2002 tem uma perspectiva muito cr tica sobre o uso indiscriminado do termo gest o de conhecimento como sin nimo de gest o e da partilha de informa o mas com um novo r tulo para v rias actividades organizacionais nenhuma delas preocupada com a gest o de conhecimento a estrat gia do marketing que procura e substitui termos mantendo a mesma filosofia de forma a esconder investimentos milion rios em tecnologias de informa o falhados ou sem o retorno esperado Outra cr tica est relacionada com o facto de as organiza es apregoarem que as pessoas s o o seu mais importante recurso Contudo n o t m nenhum pejo em se desfazerem Downsizing desse mesmo recurso e do conhecimento inerente quando as condi es de mercado assim o exigem Apresentamos tamb m as etapas do processo de gest o de conhecimento propostas por Bouthillier and Shearer 2002 bem como algumas ferramentas para a gest o de conhecimento Com o objectivo de construir uma defini o de conhecimento interdisciplinar optamos por e Analisar as diferen as existentes entre dados informa o conhecimento e cren as e Estudar o conhecimento luz de duas perspectivas uma dicot mica e outra dual e Dar um pequeno salto Filosofia e tentar perceber o que sera o conhecimento do ponto de vista epistemol gico 14 e Trazer da Intelig ncia Artificial os conceitos de conhecimento comum e distribu do na p
110. turais e contextuais est nas rela es entre as pessoas Nas comunidades de pr tica os novos membros ou aprendizes aprendem com os membros mais antigos ao lhes ser permitido participar nas tarefas relacionadas com a pr tica da comunidade Com o passar do tempo a participa o do novo membro transforma se numa participa o completa full na comunidade Isto o novo membro faz uma traject ria de fora para dentro inbound na medida em que se vai integrando nas pr ticas da comunidade adquirindo compet ncias reconhecidas informalmente pela comunidade As comunidades de pr tica t m um car cter emergente volunt rio e espont neo representando actividades locais organizadas em pr ticas espec ficas mas est o tamb m inseridas num sistema social mais amplo Assim os seus membros negoceiam e experienciam o significado de perten a em organiza es mais amplas 17 Como promotoras de evolu o tecnol gica as comunidades de pr tica possibilitam uma vis o de como as tecnologias evoluem em ambientes de colabora o volunt ria Com a evolu o e a renova o das tecnologias inventam se novas formas de interagir a apropria o da tecnologia ao servi o das comunidades As comunidades de pr tica s o grupos heterog neos de pessoas em colabora o volunt ria nas organiza es co localizados virtuais ou mistos Estes grupos informais possuem um car cter emergente e tipicamente s o auto org
111. ue qualquer pessoa sabe e o conhecimento distribu do ou aquilo que um homem s bio sabe Ao passo que que o conhecimento comum pode ser visto como o que qualquer pessoa sabe o conhecimento distribu do pode ser visto como 59 o que um homem s bio que tem o conhecimento completo acerca do que cada elemento do grupo sabe saber O conhecimento comum no sentido daquilo que qualquer pessoa sabe para ser considerado como uma conven o por exemplo num grupo ou numa sociedade tem que pertencer ao conhecimento comum dos membros do grupo ou da sociedade A t tulo de exemplo no caso dos sem foros do conhecimento comum o significado da luz vermelha e da verde quando est o acesas Para al m de poder ser um pr requisito para haver acordo o conhecimento comum pode surgir de e simultaneidade de o facto ser conhecido A natureza p blica e simult nea de um facto numa dada situa o pode trazer conhecimento comum a um grupo de agentes se o facto for verdadeiro e o grupo souber que est nessa situa o isto quando todos sabem que todos conhecem esse facto e do entendimento ou da percep o do discurso Exige um conhecimento pr vio dos intervenientes para haver discuss o ou troca de ideias acerca do assunto comum Por exemplo acerca de um filme Os autores apresentam o caso de um grupo de crian as que brincam Estas crian as foram previamente avisadas das severas consequ
112. unto suficientes Para verificar acerca da correc o de uma an lise proposta temos que descobrir n o s se as condic es da lista s o no seu conjunto suficientes para S conhecer p mas tamb m se cada uma das condi es da lista necess ria para S conhecer p EX Para qualquer S S maior de idade sse 1 S tem pelo menos 18 anos 2 S est legalmente registado 5 2 CONHECIMENTO E CREN A VERDADEIRA JUSTIFICADA CVJ aceit vel dizermos que n o parece poss vel saber algo sem acreditarmos naquilo que se sabe Assim diz se que a cren a uma Do ponto de vista estritamente l gico cada uma uma condi o contribuinte 65 condi o necess ria para o conhecimento sem cren a nao h conhecimento Segundo a teoria da Cren a Verdadeira Justificada ou abreviadamente CVJ algo para ser considerado como inst ncia de conhecimento tem que ser verdadeiro acreditado como verdadeiro e justificado Isto n o podemos dizer que sabemos algo s porque acreditamos cren a nesse algo que posteriormente se revela ser verdadeiro devido sorte ou acaso necess ria uma justifica o racional ou dados de apoio O conhecimento distinguido da cren a verdadeira pela justifica o que essa mesma cren a ter A teoria da CVJ consiste em S sabe que P se e s se i P verdadeira ii S acredita em P e iii S est justificado a acreditar em P em que S o sujeito e pa propos
113. urso util Adequado Tabela 2 Contraste entre conhecimento can nico e n o can nico Nota se que o conhecimento n o can nico est mais relacionado com o colectivo a oralidade e a pouca estrutura o por oposi o ao conhecimento can nico mais relacionado com a l gica a escrita e o individual Allee 2000 defende que o conhecimento t cito a riqueza do know how que reside na cabe a das pessoas profundamente enraizado nas suas aprendizagem e experi ncias de vida O conhecimento expl cito aquele que deliberadamente partilhado documentado e comunicado McDermott 1998 defende o conhecimento como um acto humano e residual ao pensamento e que a partilha do conhecimento um acto de ajudar a resolver problemas do presente ou ajudar as pessoas a identificar melhor a sua situa o ou contexto Quanto gera o de novo conhecimento requer uma combina o nica de tecnologia e de interven o do pensamento humano que 54 sempre recriada no momento da sua aplica o O conhecimento criado no momento presente e pertence s comunidades Nesta perspectiva dicot mica em que o conhecimento pode ser visto como articul vel ou n o articul vel verifica se que alguns autores assumem que o conhecimento pode ser convertido de t cito para expl cito e vice versa ver Fig 4 isto pode ser capturado encontrando se embebido n o s em documentos e reposit rios de dados mas tamb m nas rotinas
114. utores chegaram conclus o de que as comunidades de pr tica podem ser mantidas em ambiente distribu do O factor mais surpreendente deste estudo foi a import ncia de um artefacto partilhado pela comunidade e utilizado atrav s de diferentes meios t cnicos nomeadamente e meetings pager e e mail O artefacto funcionou n o s como um catalisador para a colabora o entre os membros mas tamb m como foco de v rias reuni es e discuss es bem como para planeamento e coordena o do trabalho e ainda como meio de comunica o entre os membros Apesar dos benef cios da utiliza o de um artefacto partilhado pelos membros da comunidade os autores conclu ram que a participa o foi a chave da evolu o desta comunidade e fundamental para a cria o de rela es de confian a O desenvolvimento de rela es entre os membros facilitado pela interac o presencial onde a participa o mais f cil Gongla e Rizzuto 2001 apresentam um estudo da IBM mais precisamente da IBM Global Services relacionado com as comunidades de pr tica no qual foram observadas 60 comunidades de pr tica As comunidades de pr tica na IBM s o explicadas pela necessidade que as pessoas t m de ter um desempenho adequado economia do International Business Machines Corporation 27 conhecimento As pessoas conseguem este objectivo encontrando formas de participar diariamente num fluxo de conhecimento que inclui nao s

gestão de conhecimento e comunidades de prática

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