Home

tese final - Universidade do Minho

1. Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Adapt Humor Geral Gr fico 17 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os n o praticantes e de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte nas dimens es Adaptabilidade e Humor Geral No Gr fico 17 o comportamento apresentado pelos dois g neros id ntico Destaca se que para a dimens o Humor Geral os dois g neros possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte Quando comparado com o grupo de praticantes o comportamento similar m Todos m Masc o Fem Total EQ Impres Posit Gr fico 18 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os n o praticantes e de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE ANEXOS No Gr fico 18 as diferen as entre os dois g neros s o evidenciadas no maior percentual abaixo do ponto de corte apresentado pelo g nero masculino no total de QE e na dimens o Impress o Positiva Quando comparado ao grupo de praticantes observa se que os comportamentos do grupo de n o praticantes novamente s o semelhantes em rela o ao total de QE PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 334 ANEXO O An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de todos os Desportos e pelos n o praticantes Na AED An lise Explorat ria de Dados utilizando t cnicas gr ficas os resu
2. Universidade do Minho Instituto de Estudos da Crian a Marcio Jos Kerkoski PR TICA DESPORTIVA E INTELIG NCIA EMOCIONAL Estudo da Influ ncia do Desporto na Aquisi o de Aptid es e Compet ncias de Intelig ncia Emocional Tese de Doutoramento Area de Educa o F sica Lazer e Recrea o Trabalho efectuado sob a orienta o do Professor Doutor Ant nio Camilo Cunha e da Professora Doutora Judite Zamith Cruz Novembro de 2008 DECLARACAO Nome MARCIO JOSE KERKOSKI Endere o electr nico marciok utfpr edu br Telefone 005541 91573100 005541 30156680 N mero do Bilhete de Identidade 4 111 530 0 T tulo da tese Pr tica Desportiva e Intelig ncia Emocional Estudo da Influ ncia do Desporto na Aquisi o de Aptid es e Compet ncias de Intelig ncia Emocional Orientador es Professor Doutor Ant nio Camilo Cunha Professora Doutora Judite Maria Zamith Cruz Ano de conclus o 2008 Ramo de Conhecimento do Doutoramento Doutoramento em Estudos da Crian a rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o AUTORIZADA A REPRODU O PARCIAL DESTA TESE TRABALHO indicar caso tal seja necess rio n m ximo de p ginas ilustra es gr ficos etc APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGA O MEDIANTE DECLARA O ESCRITA DO INTERESSADO QUE A TAL SE COMPROMETE Universidade do Minho I I Assinatura AGRADECIMENTOS A Deus por ter me dado tudo aquilo de que eu precisava
3. Criatividade Superdota o ou motiva o Figura 3 Modelo dos tr s an is de Joseph Renzulli Fonte Adaptado de Renzulli amp Reis 1997 apud VIRGOLIM s d Compreendendo a rela o dessas condi es necess rias para o desenvolvimento concretiza o da intelig ncia nota se que persist ncia e esfor o fazem parte da mesma defini o uma vez que persistir envolve superar obst culos e esfor o est relacionado com a percep o do trabalho realizado para conquistar algo Segundo Shapiro 2002 231 a percep o do esfor o e a capacidade por parte das crian as mudam medida que crescem As dicas dadas pelo autor para o ensino das capacidades de realiza o envolvem valorizar o esfor o persistente da crian a Isso pode ser feito com elogios por exemplo Dar oportunidade crian a inclui propor metas pr prias a auto avalia o com o objetivo de autocontrole e finalmente demonstrar crian a a import ncia de enfrentar e superar o fracasso 2 2 1 4 Elementos da Intelig ncia Emocional segundo M rtin amp Boeck O primeiro elemento da Intelig ncia Emocional segundo M rtin amp Boeck 2004 refere se ao comportamento do ser humano em perceber as emo es de um momento e ao mesmo tempo saber denomin las Os autores denominam tal elemento como reconhecer e aceitar as emo es e o consideram como fundamento para todos os outros pois o ponto de partida para executar uma a o
4. a m ozinha nas costas voc consegue isso que o esporte faz M e Basq Fem APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 239 sendo o voleibol um esporte de grupo de equipe aonde ele t jogando com mais e tem que depende do companheiro para jogar eu acho que isso trouxe com que ele seguisse mais ele tem que sentir o companheiro Pai V lei Masc Dimens o Caracter sticas Representa es Interpessoal Empatia 1 Pai Volei Masc sendo o voleibol um esporte de grupo de equipe aonde ele ta Relacionamento jogando com mais e tem que depende do companheiro pra jogar eu acho que isso trouxe com que ele seguisse mais ele tem que sentir o companheiro sentir o que o companheiro esta pensando ent o prestar muito mais aten o nos detalhes e faz com que ele se sinta o tempo todo ligado e preocupado com o que esta acontecendo ao seu redor isso que ajudou ele nessa atividade 1 M e Basq Fem Vamos dizer uma das principais atividades que levam a pessoa a se relacionar bem porque ela tem que se relacionar ela tem que ter um esp rito de equipe se ela quiser vencer ela tem que ter um esp rito de uni o o esporte uma garantia de manter nesse relacionamento uma amizade pura sincera a amizade que eu fiz aqui dentro do dom Bosco com essas fam lias j mais eu vou esquecer muito dez O esporte nesse sentido espetacular 2 M e Nat Fem principalmente quando ela come ou o treinamento que ela teve que
5. ANEXO B Modelo do termo de consentimento esclarecido assinado pelos pais ou respons veis e pela crian a para aplica o do question rio wi NA ON Unvervhlads de inks Institute de Estudos dia Criar CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO A Intelig ncia Emocional faz parte da forma o integral do indiv duo proporcionando auto conhecimento e entendimento para lidar com os pr prios sentimentos e com os dos outros entender como esta forma o ocorre nas variantes do processo escolar serve para aperfei oar m todos de ensino com vista a educa o de alta qualidade Desta forma esta pesquisa tem como objetivo verificar a rela o entre o Desporto e a Intelig ncia Emocional Sendo assim solicitamos a autoriza o para o seu filho a participar desta pesquisa que ser realizada da seguinte forma 1 Para a realiza o desta pesquisa de doutoramento seu filho a participar de uma coleta de dados que consiste em responder um question rio especialmente elaborado para crian as de BarOn e Parker 2000 denominado de BarOn EQ i YV composto de 60 quest es breves e de facil entendimento que avalia o n vel de Intelig ncia Emocional de crian as de 07 18 anos 2 N o existem qualquer tipo de risco desconforto ou exposi o de seu filho a A entrevista ser conduzida pelo Professor Mestre M rcio Jos Kerkoski e gravada na forma de udio para an lises posteriores Lembro tamb m que mesmo aceitando p
6. O segundo direcionamento est focado nas a es do treinador A atleta de Basquetebol feminino relatou a t cnica tamb m me ensinou isso um pouco ela pegava muito no meu p porque eu ficava assim brincando de esnobe Em um jogo ela me chamou a aten o e eu comecei a encarar melhor A atleta portanto demonstra que o treinador parece ter um papel principal no surgimento de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 299 sentimentos de estima super elevada encorajando a ou auxiliando no seu controle Dimens o Caracter sticas Representa es Impress o Positiva 1 Atl Basq Fem Que diminuiu Porque precisa ser humilde pra crescer E a t cnica tamb m me ensinou isso um pouco ela pegava muito no meu p porque eu ficava assim brincando de esnobe Em do jogo da ela chamava aten o da eu comecei a encarar melhor foi isso 2 Atl Nat Fem Eu acho que faz pensar onde que ela est mesmo n o faz ela ficar se achar assim porque em competi o por exemplo se ela se acha boa ela n o vai bem ela vamos supor tira em ultimo assim ela vai v que ela n o boa e n o o porqu ficar se achando assim acho que ela percebe onde que ela ta 3 Atl Volei Fem A eu acho que depende em certo momento aumenta outro diminui tipo quando voc ta com tantas coisas erradas na vida tipo no v lei sei l o que ela diminui voc pensa ai meu Deus ta tudo dando errado da a imagine n se a pessoa vai l e esta se achan
7. Se novamente confrontados os resultados apresentados no item das compara es entre todos os praticantes e n o praticantes de atividade desportiva da abordagem quantitativa do estudo as representa es dos tr s grupos confirmam as diferen as encontradas na compara o estat stica entre praticantes e n o praticantes de atividade desportiva Por conseguinte as representa es de todos os sujeitos de pesquisa servem para que se compreenda como o contexto desportivo desenvolve a dimens o Interpessoal da Intelig ncia Emocional As representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Interpessoal confirmam alguns aspectos interessantes observados na revis o de literatura na medida em que est o de acordo com as afirma es de Goleman 1995 13 Sim 2001 21 Shapiro 2002 P rsico 2005 20 e de Gottman amp DeClaire 2001 41 H converg ncia entre todos esses estudiosos e as representa es dos sujeitos no que tange no o de que a Intelig ncia Emocional pode ser desenvolvida na intera o em outros contextos fora do ambiente familiar Assim sendo tamb m confirmam as afirma es de Brearley 2004 55 que apresenta o fato de a educa o emocional ocorrer tamb m na PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 266 escola As representa es tamb m est o de acordo com a afirma o de Steiner amp Perry 1998 15 23 de que a educa o emocional viabiliza qualquer contato humano seja
8. es por isso denominada tamb m de autocontrole O autocontrole n o significa a supress o ou o desaparecimento das emo es significa sobretudo a busca do equil brio ou do bem estar emocional subjetivo ou seja a supera o dos estados emocionais negativos e o alcance dos estados emocionais positivos Outros autores podem denominar esta compet ncia ou capacidade de positividade flu ncia ou felicidade Para controlar as emo es necess rio primeiramente possuir a autoconsci ncia do estado emocional para ent o identificar o estado emocional desencadeado por uma determinada situa o Somente a partir dessa condi o poss vel identificar que provid ncias ser o necess rias para amenizar ou PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 42 apaziguar tais estados Para pessoas com falta de consci ncia de seus estados interiores o n o conhecimento dos pr prios sentimentos pode gerar respostas opostas aquela que a Situa o solicita e assim desenvolver uma forma incorreta de lidar com as emo es Por exemplo em um exame de sele o para emprego ou em uma prova acad mica f cil perceber a manifesta o da ansiedade em muitos candidatos pelo suor das m os ou pelos olhares de preocupa o ou esquiva Em situa es de press o como estas aqueles que conseguem observar vigiar tal estado de esp rito e ent o tomar provid ncias simples como respirar profundamente ou desviar o pensamen
9. es do m todo e pr pria sugest o dos autores para aperfei oar o estudo pode se entender que certa quantidade de pr tica no Desporto capaz de modificar comportamentos emocionais tais como a positividade A respeito de outras contribui es do desporto Kaur 2004 apresenta que involvement in sports not only increases fitness levels in children but also helps develop social skills and emotional intelligence say researchers research has shown that besides physical exercise participation in sports offers young people enhanced self esteem increased confidence self discipline teamwork leadership and co operation skills It also teaches them how to share handle stress and take on competition Considerando os estudos enunciados por um lado a rela o demonstrada entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional justifica argumenta o e congru ncias em algumas dire es Por outro lado o oposto considerado os estudos que apontam os n veis de Intelig ncia Emocional como sendo preditores de desempenho desportivo como condi es causais ainda s o REVISAO DE LITERATURA 101 question veis Esta afirma o demonstrada na observa o de dois estudos O primeiro estudo de Zizzi Deaner amp Hirschhorn 2003 que exploraram a rela o entre Intelig ncia Emocional e avalia o global no desempenho de jogadores do College Baseball Americano demonstrou que components of
10. es e condi es em que se encontra Dimens o Caracter sticas Representa es Adaptabilidade Flexibilidade 1 M e Volei Fem depois que ela come ou a jogar v lei ela ta bem diferente ela bota a boca sabe agora ela bota a boca no v lei ela se algu m erra ela cobra se ela erra ela se cobra tamb m sabe E se acontece algum problema alguma coisa raro de ela chegar pra mim e tentar que eu tente ajudar ela resolver os problemas geralmente ela j chega dizendo eu fiz isso fiz aquilo disse isso disse aquilo 2 Pai Basq Masc O esportista ele tem naturalmente ele tem que lidar com vit ria e derrota E ele passa a entender que uma derrota hoje n o significa que ele vai perder sempre ele lida melhor com essas quest es de ganhar ou perder de dois anos pra c ele passou a se sentir inserido antes ele ficava isolado em grupinhos menores agora ele se sente bem a vontade com qualquer tipo de ambiente Solu o de Problemas 1 M e Basq Fem Muito o esporte ele um problemas existem grandes pequenos mas eles existem com a fam lia fora da fam lia com os amigos no servi o com o professor que seria o caso das crian as existem 2 M e Nat Fem Com rela o a resolver um problema realmente ela mudou tamb m depois de entrar no treinamento come ou a solucionar bastante os problemas dela sem que eu precisasse me envolver diretamente nisso 3 M e Volei Fem E se acontece algum problema alguma cois
11. es estressantes as representa es consideradas ou atribu das a esse c digo apontam que a pr tica desportiva tamb m um meio cujo contexto obriga seus praticantes a adotar posturas de rea o ou oposi o situa o de desentendimentos Esses argumentos tamb m s o utilizados pelos atletas para justificar os motivos pelos quais a pr tica desportiva desenvolve a dimens o de Gerenciamento do Estresse em seus praticantes Um dos atletas APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 219 atribuiu o desenvolvimento do controle do estresse s a es do treinador este fato pode ser exemplificado na seguinte cita o Foi esse ano quando a gente tava jogando um campeonato importante e que eu fiquei muito nervoso nervoso nervoso O t cnico veio em cima de mim brigou comigo e eu tentei controlar me controlar n o ficar nervoso n o ficar com medo porque eu sabia que eu era um jogador que tinha condi o de fazer o melhor ent o eu consegui mudar ent o no jogo eu me libertei me soltei e consegui me soltar n o ficar mais nervoso e fazer o que eu sempre fa o que tentar me esfor ar mais do que eu posso Atl V lei Masc A dimens o Humor Geral como exposto no procedimento de categoriza o foi um dos aspectos em que houve conson ncia entre os entrevistados pois todos os atletas concordaram que a pr tica desportiva desenvolve essa dimens o da Intelig ncia Emocional Das duas caracter sticas do Humo
12. mantido pela opini o dos atletas pais e treinadores uma vez que n o houve um grande consenso entre os tr s PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 268 grupos sobre a contribui o da pr tica desportiva para o desenvolvimento do Gerenciamento do Estresse Em rela o abordagem encontrada na revis o de literatura os resultados da abordagem quantitativa e os da abordagem qualitativa contradizem os efeitos esperados na dimens o de Gerenciamento do Estresse Esta discuss o j foi realizada na abordagem quantitativa e pode ser igualmente considerada para a abordagem qualitativa Tabela 57 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Adaptabilidade Dimens o Adaptabilidade ECT e Treinadores Influencia Totalmente 33 3 100 0 100 0 Influencia Parcialmente 33 3 0 0 0 0 N o Influencia 33 3 0 0 0 0 Examinando a Tabela 57 nota se novamente uma diverg ncia de opini es entre os atletas A converg ncia de opini es aparece entre os pais e treinadores Para estes dois ltimos grupos un nime a categoria influencia totalmente em outras palavras 100 dos pais e 100 dos treinadores cr em na influ ncia total exercida pela pr tica desportiva sobre a dimens o Adaptabilidade da Intelig ncia Emocional Embora n o haja consenso nas representa es dos atletas o desenvolvimento da Adaptabilidade foi observado por essas representa
13. o quantitativa 3 3 2 1 Caracteriza o da Popula o A popula o projetada e considerada na abordagem qualitativa foi composta por crian as praticantes de desporto pais ou respons veis e professores Os dados que representam a popula o podem ser observados no Quadro 12 As crian as consideradas foram descritas na caracteriza o da amostra na abordagem quantitativa Com base no levantamento realizado na Secretaria de Desporto e Turismo da Cidade de Curitiba SMEL apresentado na abordagem quantitativa o n mero de escolas participantes na modalidade de Voleibol foi de 20 com o g nero feminino e 8 com o g nero masculino j na modalidade de Basquetebol 11 foio n mero de escolas que participaram com o g nero feminino e 3 que participaram com o g nero masculino O mesmo procedimento se deu a partir das informa es cedidas pela Federa o de Desportos Aqu ticos do Paran FDAP O n mero de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 146 alunos inscritos na FPDA representa 14 escolas Multiplicando esse numero por 1 ou seja O treinador ou t cnico desportivo da modalidade a popula o de treinadores teoricamente composta pelo mesmo n mero de escolas A partir do n mero de crian as praticantes que foram selecionadas para responder ao question rio na abordagem quantitativa 221 e considerando os dados do Data SUS 1990 2002 apud Becker 2006 13 referentes m dia de filhos por casal na r
14. o 32 Basquetebol 28 10 0 026 Basquetebol 28 10 Voleibol 28 33 0 021 Basquetebol 28 10 Nao Praticantes 28 3 0 004 Quadro 25 Resultados do teste de Tukei onde foram encontradas diferen as entre os pares de m dias com um n vel de signific ncia de 0 05 considerando o g nero masculino Analisando o Quadro 25 e observando as m dias obtidas pelos grupos pode se afirmar que as diferen as encontradas na dimens o Adaptabilidade s o favor veis ao grupo de Nata o quando comparado com o grupo de Basquetebol ao grupo de Voleibol quando comparado ao grupo de Basquetebol e ao grupo de n o praticantes quando comparado ao grupo de APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 205 Basquetebol Os resultados posicionam os praticantes de Basquetebol com menor Intelig ncia Emocional na dimens o Adaptabilidade Mean Square INTRAPESSOAL Between Groups 4 138 1 379 Within Groups 2220 468 9 782 Tota 2224 606 INTERPESSOAL Between Groups 198 800 66 267 Within Groups 3088 092 13 604 Total 3286 892 GERENC ESTRESSE Between Groups 275 902 91 967 Within Groups 4111 094 18 111 Total 4386 996 ADAPTABILIDADE Between Groups 391 682 130 561 Within Groups 4864 222 21 428 Total 5255 905 HUMOR GERAL Between Groups 213 035 71 012 Within Groups 5357 329 23 601 Total 5570 364 TOTAL EQ Between Groups 97 307 32 436 Within Groups 5497 394 24 218 Tota 5594 702 IMPRESS O POSITIVA Between Groups 52 442 17 481 Within Groups 153
15. o entre a pr tica desportiva como um todo e os n veis de Intelig ncia Emocional Grande parte dos resultados confirmada por um ou outro estudo realizado em reas pr ximas A nica caracter stica que n o se apresentou em conson ncia com a literatura foi a do Gerenciamento do Estresse Este fato tamb m pode ser foco de futuros estudos para maiores esclarecimentos do fen meno Quanto aos objetivos espec ficos concernentes abordagem qualitativa realizada nesta investiga o passamos a apresentar as infer ncias despertadas pela an lise anteriormente apresentada O sexto objetivo era o de identificar as principais contribui es do Desporto para as compet ncias da Intelig ncia Emocional apontadas por treinadores pais ou respons veis e crian as e de que maneira isto ocorre na pr tica di ria Iniciemos pois pelas considera es a respeito das representa es dos treinadores As representa es dos treinadores s o as mais positivas considerando as representa es de atletas e pais e indicam que o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional tem rela o direta com o contexto desportivo As declara es dos treinadores apontam haver o desenvolvimento pela pr tica desportiva das seguintes dimens es da Intelig ncia Emocional Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento do Estresse Adaptabilidade e Humor Geral Se as representa es dos treinadores s o as mais positivas os pais CONCLUS ES E RECOMEND
16. PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 172 o percentual da frequ ncia em cada escala de classifica o em rela o a todo o grupo de praticantes de Voleibol coluna em cinza Tabela 11 Resultados da classifica o dos praticantes de Voleibol Intrapessoal Interpessoal Gerenc Estr Adapt Humor Geral Total QE Impres Posit Marcadamente Alta MCA 1 0 9 0 0 0 0 0 0 1 0 9 0 0 0 0 0 0 1 0 9 Muito Alta MA 4 3 5 1 0 9 0 0 0 7 6 2 0 0 0 2 1 8 4 3 5 Alta A 18 159 33 29 2 1 0 9 12 10 6 10 8 8 11 9 7 27 23 9 M dia M 67 59 3 55 487 58 51 3 64 566 58 51 3 73 646 57 50 4 Baixa B 15 13 3 19 16 8 35 31 0 17 15 0 27 23 9 21 18 6 19 16 8 Muito Baixa MB 6 5 3 2 1 8 19 16 8 8 7 1 11 9 7 3 2 7 4 3 5 Marcadamente Baixa MCB 2 1 8 3 2 7 0 0 0 4 3 5 7 6 2 3 2 7 1 0 9 113 100 0 113 100 0 113 100 0 113 100 0 113 100 0 113 100 0 113 100 0 Se tamb m considerarmos a classifica o m dia como ponto de corte para a pr tica desportiva de Voleibol podemos observar o percentual de indiv duos que se posicionam acima da classifica o m dia ou seja entre as classifica es alta muito alta e marcadamente alta Igualmente podemos observar os indiv duos que se classificam abaixo da classifica o m dia ou seja entre as classifica es baixa muito baixa e marcadamente baixa Os resultados obtidos pela soma dos percentuais das classifica es acima e abaixo do corte proposto apresentados por todo o grupo de praticantes de Voleibol podem
17. PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 54 e encontrar adequadas solu es a compreens o dos pr prios sentimentos Os autores exp em ainda que na complexidade e extens o de um grande n mero de emo es que podem ser sentidas por algu m tr s possuem um destaque por estarem arraigadas na trajet ria da hist ria da humanidade s o elas a ira o medo e a depress o A ira tamb m conhecida como indigna o ou c lera pode ser desencadeada por frustra es eventos irritantes provoca es verbais e para professores um aspecto muito importante a ser considerado pela falta de corre o ou injusti a O medo caracterizado por uma rea o a situa es de amea a ou situa es que causam inseguran a desencadeado por perigos gerais ou situa es desconhecidas Exemplos dessas situa es que s o pass veis de acarretar medo ira e ou depress o s o os relacionamentos sociais que envolvem aus ncia de aceita o ou isolamento situa es de rendimento ou de problemas morais Os estudiosos asseguram ainda em rela o ao medo que uma boa estrat gia para solucionar esse tipo de sentimento o confronto pr tico consciente e sistem tico com situa es que provocam tal sensa o A depress o ou tristeza s o rea es a situa es de adapta o com poss veis danos e perdas S o desencadeadas entre outros casos por perdas irrepar veis de poder ou posi o social pela discrimina o
18. Parker 2002 os n veis desejados de impress o positiva s o baixos Isso porque se o indiv duo possuir um n vel elevado de auto impress o positiva sua real condi o poder ser mascarada Infelizmente a literatura da especialidade n o trata do tema impress o positiva apontado na defini o de Bar On amp Parker 2002 Os estudos voltam se para a auto estima Talvez um excesso de auto estima possa levar a uma elevada impress o positiva De qualquer forma esta uma hip tese que n o levantada pelos autores da teoria emocional 3 As rela es entre a auto estima e a pr tica desportiva foram abordadas anteriormente PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 124 3 APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOL GICAS A Avalia o da Intelig ncia Emocional como constatado na revis o da literatura realizada no cap tulo anterior por si s um tema complexo pois envolve a pr pria natureza humana bem como as suas rela es internas externas e contextos A respeito do tema indicado M rtin amp Boeck 2004 26 descrevem que possivelmente as qualidades emocionais sejam demasiadas diversas e diferentes para medi las todas com o mesmo raseiro Considerando essas demasiadas diferen as o estudo da Intelig ncia Emocional pode requerer interven es investigativas hol sticas Tuckman 2002 509 Isso significa que a pesquisa cient fica deva envolver todo o fen meno humano r
19. Treinr Nat Masc os atletas experientes com bastantes anos de pr tica de nata o que chegam num n vel relativamente alto tomam bastante cuidado na hora de colocar para fora esses sentimentos eu diria que eles est o sempre policiando esses sentimentos 3 Treinr Volei Masc eu vejo em outros esportes tamb m tem melhorado muito a vida desses meninos essa desinibi o essa melhora da comunica o ela vai acontecer Auto 1 Treina Basq Fem ela quer melhorar ainda o que ela faz ou um pouquinho mais que atualiza o ela ahh mas eu consigo fazer um pouquinho melhor aqui isso que elas come aram a buscar 2 Treinr Basq Masc eu n o posso cobrar de um menino que n o tem tanta condi o t cnica que ele fa a vinte pontos no jogo em compensa o de um outro menino que tem condi o t cnica tem que fazer por que eu sei que ele pode ent o cada um sabe o que pode e essa quest o de voc lidar com a limita o Autoconhecimento 1 Treina Nat Fem com o tempo eles v o come ando a saber controlar melhor a prova eles v o aprendendo a incrementar melhor as t cnicas ent o isso acaba trazendo uma confian a porque na hora que eles sobem na baliza eles j n o sentem aquele medo de come ar uma prova eles j se controlam mais eles n o deixam que a ansiedade domine e comece da a prejudicar a pr pria t cnica do estilo 2 Treinr Basq Masc ent o quando voc me pergunta eles falam com os pr prios sentim
20. ampla podendo ser aplicada na defini o de diferentes contextos Especificamente o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 92 presente estudo sobre Desporto refere se quele que ocorre no mbito educacional ou escolar O Desporto assim como a sua efetiva o pela pr tica desportiva envolve um processo multifacetado e din mico Tal din mica constitu da pela perspectiva da Pedagogia do Desporto ver Figura 4 pode ser observada no esquema de Karbe 1995 apresentado no curso de forma o de treinadores na universidade de Leipzig na Alemanha em 1995 e adaptado pelo autor do presente estudo A Figura 4 apresentada para explicar as facetas de desenvolvimento promovido pela pr tica ou atividade desportiva Observando se a figura do lado esquerdo encontra se o termo forma o de habilidades j do lado direito encontrada a palavra Educa o FORMA O EDUCA O Habilidades Comportamentos RECREA O sr CEO RECREACAO ESCOLAR RENDIMENTO ESPECIAL DESEMPENHO PERFIL DE EXIG NCIA OBJETIVOS TEECEECECEELELCELEECEECELCEECETT gt ESTRUTURA H ee pI OBJ OBJ OBJ INTERNOS EXTERNOS ES EFA Ere Qual Psicol gicas Instala es PFA PER Ea Qual F sicas Clima Aparelhos T TICOS r nicos Fcocumvos s cias SOCIAIS Qual T cnicas Qual T ticas Ju zes P blico Altitude Organiza o Qual Cognitivas Qual Sociais Bi tipo Figura 4 Din mica no processo de tre
21. caracterizado por uma escala em que as habilidades apresentadas do lado esquerdo e abaixo s o desenvolvidas mais cedo na inf ncia j as habilidades do lado esquerdo e acima s o aperfei oadas na idade adulta visto que necessitam de experi ncias e conhecimentos para serem demonstradas Al m desta caracteriza o seguindo a REVISAO DE LITERATURA 83 abordagem de processamento da informa o das emo es s o habilidades que requerem processos mais complexos de pensamento para a solu o de problemas Embora seja muito comum crian as serem subjugadas na forma de processar a informa o elas s o capazes de articular uma s rie de pensamentos e resolver problemas t o bem quanto os adultos salvaguardadas obviamente suas limita es Salovey amp Sluyter 1999 explicitam tamb m que ao lado esquerdo da escala nas primeiras idades essas habilidades s o menos integradas entre si Com o passar da idade ocorre uma maior integra o entre elas Os pesquisadores argumentam que a maioria dessas habilidades pode ser aprimorada por meio da educa o e que tal aprendizado iniciado no seio familiar na intera o entre pais e filhos e continua na escola que uma extens o da fam lia Nesse sentido os autores afirmam que Alguns dos mais importantes aprendizados ocorrem nos relacionamentos informais entre aluno e professor os professores muitas vezes fazem o papel de um modelo adulto e potencialmente s bio Ma
22. es a capacidade de distingui las descrev las e entend las Bar On amp Parker 2002 274 entendem ainda que o auto respeito possui uma conex o razoavelmente forte com a Intelig ncia Emocional sendo considerado um pr requisito da autoconsci ncia emocional e empatia O auto respeito associa se diretamente com a for a interior autoconfian a e sentimentos de adequa o e auto realiza o Em estudos de validade realizados pelos autores o auto respeito aparece como um dos preditores mais poderosos do comportamento competente A autoconsci ncia emocional a capacidade de ter consci ncia das emo es e de identific las Bar On amp Parker 2002 274 advertem que a autoconsci ncia emocional representa um dos pilares dos modelos conceituais da intelig ncia emocional propostos nos ltimos 80 anos considerado um crit rio REVISAO DE LITERATURA 47 minimo para prever sucesso em psico terapia A assertividade a capacidade de expressar as pr prias emo es sendo afirmativo capaz inclusive de dizer n o A segunda dimens o da Intelig ncia Emocional para Bar On amp Parker 2000 19 a Intelig ncia Interpessoal Como descrito nas considera es iniciais da se o 2 2 os autores definem que as pessoas que s o bons ouvintes conseguem entender e apreciar os sentimentos dos outros e possuem satisfat rios relacionamentos interpessoais De acordo com Bar On amp Parker 2002 267 essa dim
23. es acima da classifica o m dia para o g nero feminino O maior percentual encontrado entre os obtidos pelo g nero masculino est na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 69 e entre os percentuais obtidos pelo g nero feminino est na classifica o m dia tamb m para o grupo de Basquetebol 61 1 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o 41 4 e entre o g nero feminino tamb m para o grupo de Nata o 57 1 O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes 30 3 tamb m entre os percentuais obtidos pelo g nero feminino o maior percentual encontra se no grupo de nao praticantes 31 5 Fazendo a compara o dos valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia nos dois g neros somente os grupos de Basquetebol e Nata o possuem valores superiores nas classifica es acima da m dia Na an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Humor Geral poss vel observar que os maiores percentuais encontrados est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Voleibol feminino 47 1 cujo maior percentual est nas classifica es abaixo da m dia Na observa o dos percentuais obtidos pelo g nero masculino o maior percentual encontra se na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 65 5 Na observa o do g
24. final ou o conjunto das caracter sticas atuais do indiv duo formada pela pr tica da combina o destas intelig ncias desencadeadas pelos est mulos que lhe s o apresentados ao longo da vida Isso se evidencia como j comentado na din mica vivenciada pelo indiv duo em primeiro lugar na fam lia e depois no ambiente escolar na intera o com professores e colegas caracterizando seu perfil Seguindo o racioc nio apresentado anteriormente com base nos relacionamentos e din micas expressas parece que de algum modo uma intelig ncia pode auxiliar ou influenciar outra Por exemplo o termo psicomotricidade indica a grande rela o ou nfase existente entre os aspectos psicol gicos do desenvolvimento humano e as a es motoras Muitas escolas utilizam como base essa rela o para justificar que a aprendizagem motora contribui para a aquisi o da fala e da escrita ou nos termos da teoria de Gardner a Intelig ncia Corporal Cinest sica serve de aux lio para o desenvolvimento da Intelig ncia Ling stica Pode ser dado outro exemplo o aprendizado de um jogo desportivo envolve a Intelig ncia Corporal Cinest sica e ao mesmo tempo necessita da Intelig ncia Espacial As combina es de diferentes tipos de intelig ncia apontam para a relev ncia do entendimento e da investiga o das diversas rela es poss veis entre as diferentes intelig ncias na forma o e educa o do ser humano No aspecto da ed
25. o emocional Shapiro 2002 apresenta que entre as estrat gias utilizadas pelos pais e professores a estabelecida como mais eficiente no processo de desenvolvimento e aperfei oamento da Intelig ncia Emocional dar o exemplo pr tico Shapiro 2002 defende tamb m que modelar e ou aperfei oar as compet ncias emocionais na inf ncia e na adolesc ncia requer atividades de cunho essencialmente pr tico com estrat gias e procedimentos nos quais as crian as ou jovens possam vivenciar e desenvolver por experi ncia pr pria as compet ncias pretendidas Concordando com a vis o da estrat gia pr tica para a educa o da Intelig ncia Emocional proposta por Shapiro 2002 Hath 1999 aponta que uma estrat gia eficaz envolver as crian as ou adolescentes em projetos pr ticos com objetivos comuns para que trabalhem em conjunto e se organizem de maneira mais eficaz para atingir determinadas metas Nesse trabalho realizado em conjunto muitas rela es produtivas ser o vivenciadas reproduzidas ou aprendidas Cabe evidenciar neste ponto que essa uma das caracter sticas desenvolvidas nos Desportos coletivos ou seja ao grupo s o colocadas metas ou objetivos comuns e para atingir os objetivos necess rio desenvolver ao longo do processo de treinamento um trabalho pr tico extenso a ser realizado em conjunto dessa forma muitas rela es produtivas s o constantemente reproduzidas e vivenciadas individualmente e colet
26. 1993 16 27 o Desporto parte integrante da sociedade moderna e na busca pela vit ria ou pelo sucesso nos seus diferentes n veis depende na REVISAO DE LITERATURA 97 grande maioria dos casos de uma s lida prepara o nos aspectos f sicos t cnicos t ticos morais e psicol gicos Considerando a teia do treinamento desportivo Fleury 1998 defende que entre todos os fatores internos da estrutura de rendimento desportivo os que diferenciam o campe o dos demais s o as suas caracter sticas emocionais Por exemplo o que aconteceria hipoteticamente se dois corredores possu ssem as mesmas capacidades t cnicas utilizassem a mesma t tica de corrida e possu ssem um n vel de prepara o f sica semelhante Quem ganharia a corrida Muito provavelmente a vit ria ficaria com aquele corredor que conseguisse trabalhar melhor com seus sentimentos aquele que conseguisse fixar se na meta sem desviar se dela que possu sse a capacidade de adiar a sua satisfa o em rela o vit ria ou seja o resultado seria decidido por aspectos psicol gicos mentais ou emocionais Para ilustrar este exemplo cabe lembrar uma palestra a que assistiu o autor da presente investiga o com o pai da teoria de treinamento moderno o professor Matveiev Ele contou que em determinado ano a ent o denominada Uni o Sovi tica possu a cinco lutadores de Jud da mesma categoria de peso com iguais possibilidades de ganhar o ouro ol mpic
27. E considerada um objeto m gico que pode acalmar o sono atenuar a sensa o de fome ou ajudar a esperar a troca de fralda Pode ser solicitada para acompanhar em viagens Fala e ri com ela D os primeiros chutes Aprende a chutar com diferentes for as Compartilha o fracasso atribuindo a ela as falhas de pontaria N o a compartilha com meninos da mesma idade 3e4anos Quer fazer gols Fica chateado quando observa que um adulto n o joga a s rio com ele P ra de jogar se percebe sua inferioridade Come a a ter uma id ia de seus pr prios recursos esbo os de capacidade cr tica e sentimentos de justi a 4e5banos Come a compartilhar a bola Fica chateado se algum adulto se intromete no jogo Poder deixar de ser sua bola durante o jogo Sua habilidade ser comparada com os demais A partir de 5 e 6 O grupo o protagonista e os jogos se organizam com leis r gidas anos preestabelecidas pelos pr prios jogadores Eles ter o de adaptar suas habilidades e seus impulsos em fun o das regras e em benef cio do grupo A bola agora um mediador do jogo At os 8 e 10 A crian a come a a ter elementos para sua autovalora o e exigir cada anos vez mais rigor e mais desafio de si Jogar a bola agora uma atividade que fica situada entre o jogo e um esbo o de profissionalismo Quadro 7 A bola nas fases da crian a segundo Sim 2001 165 Aprecia o segundo os autores envolve o sentimento de ser amad
28. M e V lei Fem mas em rela o a atletas de maneira geral pela pessoa se destacar na atividade e a gente sabe que atleta talentoso PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 236 uma coisa rara a pessoa tem uma tend ncia a se colocar numa posi o superior que os outros Pai Basq Masc Eu acho que o esporte um campo favor vel para isso se n o tomar o cuidado tanto os pais ou cuidar dele o esporte ajuda muito a conduzir a superestima Pai V lei Masc Dimens o Caracter sticas Representa es Impress o Positiva 1 M e Basq Fem A super estima uma coisa que se o atleta cultivar s vai ser prejudicado n o s o atleta como qualquer pessoa como qualquer ser humano o atleta pior ainda Por que ele vai ser o chato da equipe talvez as pessoas at fiquem perto dele porque ele faz parte da equipe mas a partir do momento que ele n o se faz necess rio ele ta fora ele ta fora 2 M e Nat Fem ap s esses anos de pratica a super estima dela esta bem centrada ela n o se considera assim a melhor porque ela v que isso n o real n o verdadeiro ela sabe at que ponto ela pode chegar e ela se compara com as outras meninas da equipe e ela v que realmente ela n o a melhor do mundo ela tem essa centraliza o de saber que tem melhores do que ela 3 M e Volei Fem sempre tem assim umas ou outras a minha filha eu n o percebi isso 4 Pai Basq Masc vamos colocar de duas maneiras uma an
29. Mestrado em Engenharia da Produ o com nfase em M dia e Conhecimento em 2001 pela UFSC Desde 2005 sou Doutorando do Instituto de Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o da Universidade do Minho em Braga Portugal Para mais detalhamento do meu curr culo convido Vossa Senhoria acessar o sistema de curr culo lattes A pesquisa do trabalho de tese que venho desenvolvendo nos ltimos anos est focada em dois fen menos o Deporto e a Intelig ncia Emocional Os dois fazem parte da forma o integral do indiv duo proporcionando entre outros auto conhecimento e entendimento para lidar com os pr prios sentimentos e com os dos outros Neste sentido a busca da pesquisa procura entender como esta forma o ocorre nas variantes do processo de desporto escolar Para realizar uma parte da pesquisa com o objetivo de verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a do ponto de vista de pais treinadores e da pr pria crian a estou realizando entrevistas ANEXOS A sele o dos entrevistados se d por indica o dos coordenadores de esportes e dos treinadores Sendo assim seu filho a foi indicado a como um indiv duo que possui potencial para contribuir com o estudo Para a realiza o da pesquisa de doutoramento seu filho a caso aceite contribuir para o estudo participar de uma coleta de dados que consiste em uma entrevista previamente agendada com
30. Para verificar quais dos pares de m dias s o diferentes foi utilizado o teste de Tukei na configura o do teste no pacote estat stico SPSS vers o 13 0 op o One Way ANOVA Post Hoc Multiple Comparisons com um n vel de signific ncia de 0 05 Segundo orienta o de Maroco 2003 137 para identificar quais os pares de m dia que possuem diferen as estatisticamente significativas deve se observar a coluna de p value Sig As m dias possuem diferen as significativas quando o valor for igual ou menor a 0 05 No Quadro 23 poss vel averiguar as dimens es em que foram observadas diferen as entre as m dias de dois pares e os grupos nos quais ocorreram diferen as entre as m dias para um n vel de signific ncia de 0 05 APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 203 Tamb m est o apresentadas as m dias obtidas nos grupos de cada dimens o Vari vel Dependente esporte M dia esporte M dia Sig INTERPESSOAL Voleibol 39 86 N o Praticantes 38 09 0 005 GERENC ESTRESSE Nata o 28 4 N o Praticantes 30 41 0 02 Voleibol 28 98 N o Praticantes 30 41 0 016 ADAPTABILIDADE Nata o 32 28 Basquetebol 29 18 0 008 Nata o 32 28 Voleibol 28 59 0 Nata o 32 28 N o Praticantes 28 08 0 HUMOR GERAL Nata o 46 05 Voleibol 43 56 0 022 Nata o 46 05 N o Praticantes 44 05 0 041 IMPRESSAO POSITIVA Natac o 16 21 N o Praticantes 14 82 0 008 Quadro 23 Resultados do teste de Tukei em que foram encontradas diferen a
31. Vandamme 2004 21 22 apesar de contra argumentarem o uso de defini es nos fen menos humanos principalmente na rea de Psicologia fazem uma distin o entre aquilo que denominam intelig ncia cl ssica ou Ql e intelig ncia emocional A ltima definida pelos autores como o complexo conjunto de comportamentos capacidades ou compet ncias cren as e valores que permite que um indiv duo realize de maneira bem sucedida a sua vis o e miss o dado o contexto dessa escolha Ainda nesse envolvimento Bridoux Merlevede amp Vandamme 2004 afirmam que as emo es t m uma rela o muito intima com cren as e valores e metas pessoais Se os valores est o relacionados com a cultura sofrem portanto diferentes influ ncias da cultura local e por consequ ncia os indiv duos membros desses grupos possuem diferentes vis es e miss es Tal defini o de Intelig ncia Emocional pode at certo ponto ser considerada como limitada solu o de um determinado problema ou busca de uma determinada meta dentro de uma rede pr determinada de a es que ocorrem em uma cultura Essa considera o se reafirma principalmente se a no o de relacionamento entre indiv duo e sociedade estiver voltada predomin ncia da influ ncia da sociedade sobre o indiv duo Pelas interpreta es supracitadas verificamos que as compet ncias do ser humano podem ser consideradas como reprodu es ou respostas pr programadas p
32. amizade respeito e dignidade Por essa declara o entendeu se que a pr tica desportiva desenvolve al m das dimens es Humor Geral Interpessoal e Intrapessoal outros valores percebidos pela atleta Vale ressaltar que dos valores nomeados todos s o socialmente percebidos como valores positivos presentes no comportamento humano Na an lise da segunda cita o do atleta de Voleibol masculino o que chama a aten o o v nculo criado pelo atleta entre a sua pr tica desportiva presente e o ser humano que ele ser segundo as suas palavras uma pessoa melhor APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 227 Dimens o Representa es Valores do Desporto 1 Atl Basq Fem o esporte me ajudou a desenvolver as t cnicas responsabilidade de jogar comprometimento me ajudou nos estudos na forma de organiza o Que valores s o esses R Responsabilidade confian a uni o amizade respeito dignidade 2 Atl Volei Masc praticando o esporte que voc goste voc se torna uma pessoa melhor do que voc voc se realizando no futuro voc pode ser algu m bem melhor do que voc pretendia ser ou que quando voc n o fazia voc podia ser um Z ningu m Ent o o esporte eu acho que eu me tornei uma pessoa melhor uma pessoa mais feliz Quadro 35 Representa es dos atletas em rela o codifica o valores do Desporto Outros tipos de representa es que n o poderiam ser encaixadas na maioria d
33. amp Nogueira 1994 e Thomas 1983 na qual se observa a converg ncia de que muitos sentimentos interagem com a pr tica de tal forma que determinam o sucesso ou o fracasso de um desportista A ansiedade pode fazer com que o atleta se precipite em um ponto importante cometendo um erro A ira pode comprometer o desempenho como resson ncia do funcionamento cerebral prejudicando a leitura do meio em constante transforma o pela desconex o e manipula o dos sentimentos Para desenvolver a atividade desportiva em graus de desempenho elevados o atleta precisa reconhecer em si os sentimentos de raiva tens o e ira A pr tica do reconhecimento destes sentimentos pode acontecer constantemente no ambiente de treinamento ou com interven es da Psicologia do Desporto Esse procedimento auxilia o atleta em seu autoconhecimento permitindo que ele identifique situa es ambientais ou contextuais que acarretam o aparecimento de sentimentos como a ira De uma maneira geral os atletas s o orientados a perceber os sinais corporais que desencadeiam estas emo es como a frequ ncia card aca o ritmo respirat rio a sudorese principalmente a das m os e o grau de contra o muscular de parte ou de todo o corpo Tamb m os sinais ambientais que podem de forma individual ou coletiva desencadear sentimentos devem ser observados segundo a Psicologia do Desporto O pr ximo passo no treinamento desportivo ap s a identifica o dos sentimentos
34. amp Petride 2000 448 que apresentam o g nero feminino como possuidor de maior Intelig ncia Emocional 4 1 4 Todos os Praticantes de Desporto No intento de compreender e tra ar o perfil dos praticantes de atividades desportivas igualmente ao que foi efetivado com os grupos em que se isolavam os praticantes de Basquetebol Voleibol e Nata o optou se por mensurar os APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 185 resultados de todos os praticantes de Desporto unindo os tr s grupos citados A amostra de todos os praticantes foi composta de 221 indiv duos Destes 101 pertencem ao g nero masculino o que representa 45 7 do total da amostra e 120 pertencem ao g nero feminino representando 54 3 da mesma amostra Ap s a pontua o dos resultados obtidos por cada dimens o pela aplica o do question rio Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 os dados de todos os praticantes foram classificados conforme proposto na Tabela 1 e Tabela 2 A Tabela 25 demonstra a classifica o adotada a frequ ncia de indiv duos em cada escala de classifica o assim como o percentual da frequ ncia em cada escala de classifica o em rela o a todo o grupo coluna em cinza Tabela 25 Resultados da classifica o de todos os praticantes Intrapessoal Interpessoal Geren Estr Adapt Humor Geral Total QE Impres Posit Marcadamente Alta MCA 1 0 5
35. as praticantes o crit rio estabelecido foi possuir no m nimo 3 anos de pr tica na modalidade A sele o foi realizada a partir da indica o dos coordenadores de Desportos das escolas o que remete nos para o entendimento de que a indica o foi motivada pelas refer ncias anteriores positivas no Desporto conquistadas pela crian a afetando a empatia do coordenador Para representar os pais ou respons veis das crian as o crit rio estabelecido foi desempenhar participa o ativa na pr tica das crian as Entenda se que participa o ativa compreendida por certa frequ ncia nos jogos pela preocupa o demonstrada ao longo dos anos pelo desenvolvimento do filho e pela intera o com os treinadores coordenadores e institui o de uma forma geral Para selecionar 3 m es e 3 pais ou respons veis foram solicitadas igualmente as indica es dos treinadores selecionados para a entrevista PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 148 pressupondo se que por suas experi ncias profissionais sao capazes de identificar aqueles pais que se envolvem mais no processo desportivo do filho ou filha sob a sua responsabilidade podendo desta forma ceder informa es sobre algo que experimentam e conhecem Cabe salientar que a literatura n o apresenta um consenso sobre o n mero de n para a abordagem qualitativa Assim sendo optou se na presente investiga o pelo n de 6 justificado matematicamente pelo seg
36. atleta voc tem que ser respons vel e atleta tem que ter boas notas n tamb m trabalhe sabe seja perseverante seja persistente seja honesto seja respons vel tudo isso voc leva pra sua vida 4 Treinr Basq Masc sejam eles um exemplos como voc decidir as coisa como se resolver determina o dignidade honestidade coletividade nas coisas que voc faz o exerc cio a ferramenta enquanto voc consegue diferenciar a import ncia do exerc cio por a import ncia dos valores da vida de cada um 5 Treinr Nat Masc s vezes esporadicamente as pessoas falam assim eu nunca esqueci aquilo que aconteceu ent o a gente nota que parece que isso tem uma perman ncia nas pessoas Quadro 51 Representa es dos treinadores em rela o aos valores do Desporto Em rela o codifica o Desporto e vida interessante observar que 100 dos treinadores acreditam que o que desenvolvido na pr tica desportiva contribui para toda a vida dos praticantes n o se limitando s linhas das quadras ou aos limites da piscina As representa es analisadas sob essa codifica o podem ser observadas no Quadro 52 Os excertos das declara es em que poss vel identificar a rela o entre o contexto da pr tica desportiva e a vida dos praticantes s o os seguintes at situa es fora de casa em casa at mesmo n Treina Basq Fem que as coisas sempre acabam extrapolando para vida Treina Nat Fem N o s no
37. dia como ponto de corte pode se observar que duas dimens es possuem maiores percentuais acima do ponto de corte do que os encontrados abaixo do mesmo ponto Essas dimens es s o a Interpessoal com 30 1 dos sujeitos e a da Impress o Positiva com 28 3 Na dimens o Intrapessoal pode ser observada uma igualdade entre os valores percentuais abaixo e acima do ponto de corte Em rela o ao total de QE a predomin ncia maior para as classifica es abaixo do ponto de corte com 23 95 dos sujeitos Os dados dos g neros tamb m foram classificados conforme proposto na Tabela 2 Novamente considerando a classifica o m dia como ponto de corte podemos observar o percentual de indiv duos nas classifica es acima e abaixo do corte proposto pelas Tabela 13 e Tabela 14 respectivamente masculino e feminino Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 13 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de Voleibol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA f 63 3 416 41 23 7 43 4 93 3 70 1 Os Alta A M dia m 2 58 19 02 24 A 25 6 2 A 2 A 2 Gass Baixa B Muito Baixa MB 11 256 19 18 41 9 11 1256 12 27 9 14 326 12 27 9 Marcadamente Baixa MCB Analis
38. es a partir da perspectiva da caracter stica de solu o de problemas Os atletas indicam que alguma experi ncia vivenciada no ambiente do Desporto pode auxiliar na solu o de problemas inclusive em outros setores da vida Nas representa es dos pais o ponto marcante nos relatos tamb m foi a caracter stica de solu o de problemas A maioria dos pais comentou as mudan as percebidas em seus filhos quanto a essa caracter stica da dimens o da Adaptabilidade mencionando que as crian as passaram a agir de forma mais aut noma na resolu o de problemas As declara es dos pais tamb m sugerem que o ambiente desportivo um ambiente gerador de problemas o que impulsiona os atletas a resolver de forma aut noma os problemas que aparecem em prol da positividade APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 269 As representa es dos treinadores mais aprofundadas demonstram que a pr tica desportiva desenvolve as duas caracter sticas da Adaptabilidade a flexibilidade e a solu o de problemas N o foram apontadas pelos atletas justificativas que dessem conta de explicar o fato de a pr tica desportiva desenvolver a Adaptabilidade Os pais o fizeram por m de maneira geral indicando o contexto da pr tica desportiva como um ambiente prop cio para o surgimento e solu o de problemas Os motivos referidos pelos treinadores voltam se basicamente para as experi ncias que os atletas vivenciam dentro do contexto
39. es ambientais que geram ansiedade ou o que despertam sentimentos de ira que por sua vez impulsionam a agress o Essa conscientiza o viabiliza a ado o de estrat gias pessoais mais adequadas para certa situa o ou seja aprende se a lidar com as pr prias emo es para buscar o desempenho desejado Cabe mencionar um estudo de car ter qualitativo com entrevistas a praticantes ex praticantes e treinadores realizado por Kerkoski 2001 para verificar as contribui es do Voleibol nas compet ncias emocionais relacionadas ao trabalho Os resultados da an lise de conte do sugerem que a pr tica PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 22 desportiva contribui para o desenvolvimento ou aperfei oamento das aptid es da Intelig ncia Emocional Pressup e se que o Desporto um campo essencialmente pr tico no sentido amplo onde s o praticados al m dos esfor os f sicos ou variantes t cnicas e t ticas as aptid es da Intelig ncia Emocional A pr tica desportiva experimentada corporalmente com grande intensidade e devido a estas viv ncias intensas as aptid es da intelig ncia s o aprendidas Por um lado isso ratifica a base conceitual da aprendizagem motora ou seja o indiv duo aprende pela quantidade de repeti es pela qualidade da pr tica e pela intensidade de envolvimento do aprendiz Por outro lado confirma que as emo es mais intensas vivenciadas s o armazenadas na amigdala Shapiro 2002 2
40. es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004 134 foi testada a igualdade das vari ncias o que determina se as vari ncias populacionais estimadas a partir da amostra s o ou n o homog neas O valor de signific ncia no teste de Levene obtido inferior a 0 05 indicativo de que n o existe igualdade das vari ncias entre dois conjuntos de dados amostrais Observando a Tabela 10 na coluna Sig do Teste de Levene para Igualdade de Vari ncias percebe se que o teste indica que s ocorre uma desigualdade de vari ncia na dimens o de Gerenciamento do Estresse com uma signific ncia na tabela reduzido por Sig Igual a 0 03 Desta forma os valores considerados no teste t para todas as dimens es s o os valores observados na linha de Equal variances assumed Na dimens o de Gerenciamento do Estresse foi observado o valor para o teste t na linha de Equal variances not assumed PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 170 Tabela 9 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de Basquetebol G nero N M dia Desvio padr o Erro padr o INTRAPESSOAL 1 29 13 69 3 557 660 2 36 15 17 3 452 075 INTERPESSOAL 1 29 38 21 4 601 854 2 36 39 75 3 683 614 GERENC ESTRESSE 1 29 30 24 2 681 498 2 36 30 72 4 949 825 ADAPTABILIDADE 1 29 28 10 4 894 909 2 36 30 06 4 787 798 HUMOR GERAL 1 29 43 90 4 554 846 2 36 44 22 5 372 895 T
41. esporte isso voc coloca isso na vida na escola quando voc se tornar adulto Treina V lei Fem voc consegue tirar do esporte v rios eventos para tua vida ent o s o v rias situa o que o esporte proporciona para que voc aprenda viver Treinr Basq Masc ent o a gente nota que parece que isso tem uma perman ncia nas pessoas Treinar Nat Masc esporte trouxe uma grande mudan a na vida desses Treinr V lei Masc APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 261 Dimens o Representa es Desporto e vida 1 Treina Basq Fem at situa es fora de casa em casa at mesmo n por que as quest es que s vezes acontecem conviv ncia de ter de participar de outros outros tipos de problemas conviver com mais pessoas conviver com outros tipos de problema elas acabam aprendendo a resolver os problemas delas baseado no que aconteceu com a tua companheira do lado 2 Treina Nat Fem que as coisas sempre acabam extrapolando pra vida acho que o principal objetivo de qualquer treinamento a forma o do atleta a forma o da pessoa se ela manter a atividade f sica pro resto da vida dela ela j est com um beneficio enorme se ela mant m os amigos que ela tem na nata o pro resto da vida voc mant m pro resto da vida claro quando voc tem um bom direcionamento uma boa orienta o 3 Treina Volei Fem o que eu acho voc mostrar pra ela a import ncia de fazer tudo bem feito entendeu N o s no
42. estudo com roteiro especialmente elaborado com base na teoriza o do campo da Intelig ncia Emocional principalmente nos conceitos de BarOn e Parker 2000 Composta de 6 quest es b sicas abertas e de f cil entendimento que busca avaliar as rela es entre pr tica desportiva e o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Al m disto seu filho a ap s a entrevista participar de uma segunda entrevista mais curta tamb m previamente agendada com o pesquisador para ler a transcri o da primeira entrevista e acrescentar ou retirar informa es e tamb m para esclarecer eventuais d vidas do pesquisador 2 N o existem qualquer tipo de risco desconforto ou exposi o de seu filho a A entrevista ser conduzida pelo Professor Mestre M rcio Jos Kerkoski e gravada na forma de udio para an lises posteriores Lembro tamb m que mesmo aceitando participar da pesquisa o seu filho a poder abandonar os procedimentos a qualquer momento 3 Esta pesquisa faz parte da tese de Doutoramento do Instituto de Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o da Universidade de Minho da cidade de Braga em Portugal e tem como objetivo verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a sob o ponto de vista da crian a 4 Todo o material e informa es obtidas relacionadas a seu filho a poder o ser publicados em aulas congressos palestras ou peri dicos cient fico
43. exce o feita s escolas americanas segundo Shapiro 2002 No Brasil a situa o pode ser observada por exemplo da seguinte forma o aluno passa quatro horas no per odo da manh na escola na maior parte do tempo sentado praticando pensamentos ou seja desenvolvendo por emin ncia conforme a classifica o de Gardner as intelig ncias l gico matem tica e ling stica ou segundo Cubero e col 2006 174 o pensamento conceptual Tal processo organizado estruturado e reestruturado ao longo dos anos nos debates e encontros entre professores pais e diretores Entretanto nos encontros para melhoramento do curr culo escolar pouco discutido ou realizado em rela o a atividades pr ticas para o desenvolvimento das emo es Parece ser uma verdade velada que poucos se atrevem a discutir o REVISAO DE LITERATURA 91 assunto ou a tentar programar novos curr culos formais que atendam a essa necessidade Com vista nesta realidade a tentativa atribuir o desenvolvimento ou aperfei oamento das emo es utilizando outras estrat gias principalmente por meio das atividades extracurriculares oferecidas por algumas escolas no per odo oposto ao do ensino formal Entre estas atividades destacam se por serem comuns entre as ofertadas pelas escolas as atividades esportivas predominantemente Voleibol Basquetebol Futebol de sal o Handebol e Jud Al m destas ocorrem tamb m as atividades denominadas
44. muitas pessoas como um fator de distra o Tice s d apud Goleman 1995 86 7 constatou que a atividade f sica aer bica uma das estrat gias mais eficazes para suspender ou controlar os estados de depress o o que pode ser explicitado nas suas pr prias afirma es o exerc cio parece funcionar bem porque muda a REVISAO DE LITERATURA 43 fisiologia que o estado de esp rito traz a depress o um estado de baixo est mulo e a gin stica p e o corpo em alta estimula o A terceira compet ncia da Intelig ncia Emocional segundo Goleman 1995 a capacidade de motivar se ou automotiva o A compet ncia de motivar se indica a potencialidade de o indiv duo administrar motivos e interesses que culminem em uma a o para essa tomada de decis o ele precisa utilizar se de sua intelig ncia emocional O ser se move ou age partindo de metas ou objetivos pr estabelecidos internamente pelos mecanismos da mente que pensa e que sente Goleman 1995 93 relaciona a motiva o com o entusiasmo e prazer no campo da Intelig ncia Emocional Na medida em que somos motivados por sentimentos de entusiasmo e prazer no que fazemos esses sentimentos nos levam s conquistas Destarte a motiva o est relacionada com sentimentos como euforia emo o e cuidado por aquilo que se faz cogni o Tamb m est ligada com o sentimento de autoconfian a em se alcan ar um objetivo com a persist ncia para alcan ar estes
45. muitas vezes est o acima das suas capacidades reais e tamb m por tal caracter stica contrapor se ao pessimismo uma profecia que invariavelmente cumprida por si mesma PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 56 O quarto elemento da Intelig ncia Emocional segundo Martin amp Boeck 2004 colocar se no lugar do outro Refere se empatia condi o observada igualmente na defini o de Goleman 1995 que tem rela o com a capacidade de colocar se na situa o de outra pessoa Os autores acrescentam ao conceito de empatia a exemplo do que se entende pelos sentimentos de ira medo e tristeza a id ia de que faz parte do equipamento b sico do ser humano ou seja um mecanismo de sobreviv ncia que foi constru do ao longo do hist rico da ra a humana Os autores tamb m relacionam a empatia com o valor social de honestidade por entender que ela requer rela es aut nticas e livres de superficialidade Pode ser aprendida e possui duas ferramentas principais a linguagem oral e a linguagem corporal Destarte mais f cil entender algu m escutando e falando com essa pessoa e observando a sua comunica o corporal de conhecimento comum que a linguagem verbal muitas vezes pode ser superficial mas a linguagem corporal raramente pode ser disfar ada 2 2 1 4 1 Criar rela es sociais O quinto e ltimo elemento da Intelig ncia Emocional de acordo com M rtin amp Boeck 2004 criar
46. ncia Interpessoal que se refere intera o com os outros e a Intelig ncia Intrapessoal que se refere ao autoconhecimento REVISAO DE LITERATURA 39 Goleman 1995 Bar On amp Parker Shapiro 2002 Martin amp Boeck 2000 2004 Conhecer as Intelig ncia Emo es morais Reconhecer e pr prias emo es Intrapessoal Capacidades de aceitar as emo es Lidar com as Intelig ncia pensamento Manejar as emo es Interpessoal Capacidades de pr prias emo es Motivar se Adaptabilidade resolver problemas Tirar proveito do Reconhecer Gerenciamento do Capacidades potencial existente emo es nos outros estresse sociais Colocar se no lugar Lidar com Humor geral Capacidades de de outra pessoa relacionamentos Impress o positiva realiza o Criar rela es sociais Quadro 1 Tipos compet ncias emocionais segundo diferentes autores Fonte Autoria pr pria A exemplo do anteriormente afirmado sobre as intelig ncias m ltiplas verifica se tamb m que as compet ncias da Intelig ncia Emocional interagem umas com as outras para determinar o perfil do ser humano A literatura cient fica indica que o ser humano n o necessariamente possuir todas ao mesmo tempo bem desenvolvidas mas um n vel m nimo em cada uma delas e a soma da intera o entre elas s o os aspectos que produzem as caracter sticas pessoais do ser emocionalmente inteligente Observando a Figura 2 ela
47. ncia l gico matem tica elevada elas trabalham combinadas para atingir um desempenho funcionam juntas para resolver um problema O resultado desta intera o ou combina es define a a o e o desempenho final INTELIG NCIA CORPORAL CINEST SICA INTELIG NCIA LINGU STICA OUTRAS INTELIG NCIAS PERFIL DESEMPENHO INDIVIDUAL INTELIG NCIA INTELIG NCIA MUSICAL INTELIGENCIA INTELIG NCIA ESPACIAL Figura 1 Perfil Desempenho individual resultado das combina es entre as diversas intelig ncias segundo Gardner REVISAO DE LITERATURA 29 As rela es estabelecidas entre as diferentes intelig ncias embora nao determinantes corroboram para a forma o do perfil do indiv duo na maneira como age e se comporta diante de diferentes circunst ncias e diferentes ambientes incluindo a os demais indiv duos com os quais convive Do ponto de vista temporal a Intelig ncia Interpessoal e as rela es estabelecidas com as demais intelig ncias parecem ser criadas ou adquiridas principalmente durante os primeiros anos de vida Muitos autores parecem concordar que esse desenvolvimento ocorre na inf ncia principal e primeiramente na intera o com os pais e posteriormente na intera o com os professores e em outros ambientes Desta forma grande parte deste perfil parece se desenvolver em uma idade que compreende a inf ncia Muito do que se aprende nestas idade
48. nero feminino o maior percentual est na classifica o m dia para o grupo de Nata o 78 6 Acima da classifica o m dia o maior percentual encontrado entre o g nero masculino 10 3 e tamb m entre o feminino 14 3 foi para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes 38 9 e entre o g nero feminino para o grupo de Voleibol 47 1 Comparando os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia no g nero masculino n o foram observados valores superiores nas classifica es acima da m dia j no g nero CONCLUS ES E RECOMENDA ES 281 feminino somente o grupo de Nata o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia Na an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Impress o Positiva foi observado que os maiores percentuais encontrados na maioria dos grupos est o na classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Voleibol 46 5 e no g nero feminino na classifica o m dia para o grupo de Nata o 57 1 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o e no g nero feminino tamb m para o grupo de Nata o Abaixo da classifica o m dia o maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi para o
49. o Respeito Pr prio 1 Pai Nat Masc fui pegar a lista de mercado que sou eu que fa o ela tava inteira rabiscada e eu perguntei pra mo a o que q tinha acontecido porque tava rabiscada eu n o entendia e ela disse n o o teu filho riscou tudo aquilo que ele normalmente gosta que ele pede que ele engorda Quadro 42 Representa es dos pais em rela o dimens o Intrapessoal Os motivos para o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal n o s o convergentes nas representa es dos pais Basicamente cada pai tem uma vis o ou percep o do motivo pelo qual a pr tica desportiva desenvolve a dimens o Intrapessoal em sua caracter stica de auto atualiza o poss vel mencionar entre as opini es apresentadas a da m e de uma atleta de Basquetebol que considera que o motivo para o desenvolvimento o seguinte O atleta a crian a que gosta do esporte ele se integra ele se completa no esporte Para a m e de um dos praticantes de Nata o feminina o desenvolvimento provocado pela pr pria caracter stica do Desporto Nata o e pelas cobran as feitas a sua filha nos seguintes termos exposto pela nata o ser um esporte mais relacionado ao individual eu acho que ela depende muito dela no esporte Eu acho que de acordo com o esporte eles estando exigindo dela uma responsabilidade de treinamento de hor rio de cobran a da perfei o M e Nat Fem Na mesma linha de pensamento o pai de um dos atletas
50. o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de Nata o G nero N M dia Desvio padr o Erro padr c INTRAPESSOAL 1 29 14 55 3 888 722 2 14 14 79 2 607 697 INTERPESSOAL 1 29 38 86 4 955 920 2 14 41 14 4 504 1 204 GERENC ESTRESSE 1 29 28 93 4 208 781 2 14 27 29 3 221 861 ADAPTABILIDADE 1 29 32 00 5 285 981 2 14 32 86 4 130 1 104 HUMOR GERAL 1 29 45 72 4 300 799 2 14 46 71 3 646 975 TOTAL QE 1 29 56 374 5 1478 9559 2 14 57 262 4 8559 1 2978 IMPRESS O POSITIVA 1 29 16 10 2 968 551 2 14 16 43 2 209 090 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 184 Tabela 24 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Nata o Teste de Levene para Igualdade de Vari ncias t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference F Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper INTRARESSOAL qua lvanan es 2 040 161 204 41 840 234 1 150 2 555 2 088 assumed Equal variances 238 36 411 817 234 1 003 2 268 1 800 not assumed INTERPESSOAL Equal variances 078 782 1 455 41 153 2 281 1 567 5 446 885 assumed Equal variances ret 1 505 28 165 143 2 281 1 515 5 384 822 GERENG ESTRESSE Paul variances 2 821 101 1 289 41 205 1 645 1 276 932 4 223 assumed Equal variances a sh 1415 32 887 166 1 645 1 163 720 4 011 AA au a al Equal variances 938 339 53
51. o curricular nomeadamente a eventual influ ncia na Forma o inicial e cont nua dos Professores de Educa o F sica Desporto Estimular a participa o dos alunos na defini o dos conte dos planejamento das atividades organiza o de grupos elabora o e regras de avalia o atitudes importantes para o esp rito de Intelig ncia Emocional e Dinamizar e contribuir para a forma o emocional indiv duos que v o buscar para si uma qualidade de vida em que os h bitos pessoais e o estilo de vida s o fatores de constru o do futuro 3 2 OS CAMINHOS INVESTIGATIVOS O presente estudo pode ser classificado quanto a sua natureza como emp rico visto que segundo Tuckman 2002 18 A investiga o tem como referente a pr pria realidade O racioc nio dedutivo que significa muita abstra o pode preceder a investiga o mas os dados s o o resultado final do processo de investiga o E a recolha dos dados que permite identificar a investiga o como processo emp rico A pesquisa pode ser tamb m caracterizada em seu continuum conforme Thomas amp Nelson 2002 23 como pesquisa de n vel 2 com relev ncia imediata moderada e pesquisa aplicada Essa classifica o baseia se em uma linha PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 128 continua na qual de um lado extremo esta localizada a pesquisa basica e do outro lado extremo a pesquisa aplicada Por esse racioc nio o presente estudo se enc
52. o factor que medido manipulado e seleccionado pelo investigador para determinar a sua rela o com um fen meno observado as vari veis independentes consideradas no presente estudo s o as seguintes G nero masculino e feminino Desportos Coletivos Basquetebol e Voleibol Desporto Individual Nata o Participa o na pr tica desportiva Tamb m considerando que vari vel dependente de acordo com Tuckamn 2005 122 o fator que observado e medido para determinar o efeito da vari vel independente ou seja o fator que se manifesta desaparece ou varia medida que o investigador introduz remove ou faz variar a vari vel PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 142 independente as variaveis dependentes consideradas no presente estudo sao as dimens es da IE Intelig ncia Emocional observadas no Quadro 11 As vari veis independentes e dependentes desta investiga o podem ser observadas no Quadro 11 Vari veis Independentes Vari veis dependentes G nero Masculino Dimens o Intrapessoal Feminino Dimens o Interpessoal Desp Coletivos Basquetebol Dimens o de Adaptabilidade Voleibol Dimens o de Gerenc Estresse Desp Individual Nata o Dimens o de Humor Geral Participa o Praticantes de Desporto Dimens o Impress o Positiva N o praticantes Total de QE Quadro 11 Vari veis independentes e vari veis dependentes do estudo na abordagem quantitativa 3 3 1 8 An lise do
53. proposi o de resolu es de problemas e o estabelecimento e alcance de metas que exijam o trabalho e o esfor o de todos os membros do grupo A Intelig ncia Corporal Cinest sica a capacidade de utilizar o pr prio corpo ou parte dele para resolver um problema ou elaborar produtos Essa intelig ncia ativada quando uma pessoa utiliza o corpo para realizar por PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 28 exemplo uma atividade fisica sendo assim caracterizada principalmente pela atividade desportiva Afinal as t cnicas que s o desenvolvidas nos desportos nada mais s o do que a resolu o de um problema pela elabora o de um produto a pr pria t cnica desportiva O desenvolvimento desse tipo de intelig ncia pode acontecer de forma individual ou coletiva nos desportos dan as ou jogos e brincadeiras motoras importante ressaltar que possui uma liga o ntima com o desenvolvimento da Intelig ncia Espacial Para agarrar uma bola que foi lan ada por um companheiro de equipe ou advers rio necess ria a no o espacial e uma t cnica adequada de recep o Destarte o desempenho do ser humano resultado das combina es de intelig ncias Os diferentes tipos de intelig ncia podem funcionar simultaneamente para resolver um problema Apesar de Gardner ter provado que as intelig ncias s o independentes entre si ou seja que poss vel ser um excelente m sico sem possuir um quociente de intelig
54. respectivamente masculino e feminino Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 27 Resultados da classifica o de todos os praticantes do g nero masculino aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 24 MH 15 149 1 10 25 MST 6 59 32 MH Alta A M dia m 53 525 54 535 55 545 57 56 4 65 64 4 69 68 3 41 40 6 Baixa B Muito Baixa MB 24 EH 32 SES 45 SE 19 18 8 28 MM 26 EM 28 27 1 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 27 verifica se que em todas as dimens es e no total de QE s o encontrados os maiores percentuais na classifica o m dia APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 187 Comparando os percentuais abaixo e acima da classifica o m dia nota se que em duas dimens es o g nero masculino apresentou maiores percentuais acima da classifica o m dia essas dimens es s o Adaptabilidade com 24 8 dos sujeitos e Impress o Positiva com 31 7 o que indica comportamentos inadequados em rela o a esta ltima dimens o Os percentuais maiores observados nas classifica es abaixo da m dia se encontram na dimens o Interpessoal com 31 7 dos sujeitos na dimens o do Gerenciamento do Estresse com 44 6 e na do Humor Geral com 40 Em rel
55. s terem praticado juntas a modalidade eu tenho atletas hoje com trinta anos que se d o bem n o maravilhosamente bem mas se d o bem justamente por causa do esporte Hoje s o profissionais em varias reas mas que se d o bem por causa do esporte o esporte as uniu e fez com que elas se tornassem hoje amigas Passaram a ser amigas passaram a ser amigos a partir do esporte o esporte fez com que elas se relacionassem foi a ferramenta para que esse relacionamento fosse duradouro Treinr Basq Masc O treinador de Nata o masculino quando se refere conviv ncia dentro do contexto da pr tica desportiva compara esse ambiente ao ambiente familiar e justifica que este um dos motivos de ocorrerem intera es entre os praticantes e por consequ ncia o desenvolvimento da dimens o Interpessoal muitas vezes o primeiro ambiente de relacionamento social deles o ambiente da pr tica desportiva ent o essa ades o ao programa de treinamento esportivo faz com que elas tenham nesse ambiente uma sensa o de lar aqui no lugar no espa o ent o eu acredito que seja por essa oportunidade de conviv ncia Treinar Nat Masc O treinador de Voleibol masculino atribuiu o desenvolvimento da dimens o Interpessoal exig ncia de comunica o imposta pelo Desporto aos seus praticantes inclusive aos mais inibidos Esse entrevistado comentou que ao longo de sua experi ncia muitos pais procuraram a pr tica desportiva para seus
56. seja atribu da aos poetas a apresenta o pura dessa capacidade Essa intelig ncia nos possibilita realizar a comunica o com outra pessoa ou grupos de indiv duos Pessoas com grande desenvolvimento nesta rea s o h beis em realizar discursos e comunicar seus pensamentos pela escrita Esse tipo de intelig ncia pode ser desenvolvido por exemplo pela exposi o gradativa a pr tica de reda es leituras e interpreta es de texto apresenta es verbais para outras pessoas ou colegas de escola debates e discuss es sobre um dado tema montagem de um pequeno jornal produ o de textos cient ficos ou po ticos e representa o teatral A Intelig ncia L gico Matem tica est relacionada ao processo de resolu o de problemas e pode ser ativada em situa es de desafio de maneira n o verbal pois a mesma pode ser constru da antes de ser apresentada Pessoas h beis nesta intelig ncia s o capazes de realizar c lculos matem ticos de forma r pida e precisa Essa intelig ncia tamb m est associada l gica de pensamento podendo ser desenvolvida por exemplo pelo est mulo ao uso de c lculos jogos de mem ria problemas de l gica resolu o de problemas elabora o de planilhas manipula o de f rmulas Historicamente esse tipo de intelig ncia apontado pelos psic logos juntamente com a intelig ncia ling stica como a principal base para o Scholastic Aptitude Test SAT O SAT um teste de
57. vel mais elevado Essas primeiras defini es n o envolvem as emo es e uma s rie de fen menos que a comp em Uma defini o satisfat ria sobre compet ncia emocional que envolve os fen menos relacionados com a intelig ncia emocional foi apresentada por Saarni apud Salovey amp Sluyter 1999 57 Para a autora o termo compet ncia emocional indica quais s o as capacidades relacionadas com a emo o de que as pessoas precisam para se envolver com um ambiente em constante mudan a a fim de que cres am mais diferenciadas mais bem adaptadas eficazes e confiantes A literatura especializada no assunto associa ao termo compet ncia quase como sin nimos os termos capacidades aptid es e habilidades Em pesquisa bibliogr fica n o foi encontrada nenhuma defini o hier rquica para tais termos Na literatura eles s o utilizados para indicar de modo geral a defini o de compet ncia Nesse sentido pode se entender que os termos capacidades aptid es habilidades ou compet ncias emocionais possuem o mesmo sentido O n mero ou defini o de compet ncias podem variar de autor para autor Entre diferentes autores algumas compet ncias s o citadas com mais frequ ncia do que outras A seguir podem ser observadas algumas destas classifica es Goleman 1995 55 como j referido em nossa introdu o com base nos trabalhos de Sternberg amp Salovey cita cinco dom nios principais ou aptid es da Intelig nci
58. 0 0 0 0 0 0 6 2 7 0 0 0 0 0 0 3 1 4 Muito Alta MA 8 3 6 4 1 8 1 05 18 81 0 0 0 4 1 8 13 59 Alta A 40 181 51 231 1 05 33 14 9 18 81 18 81 52 23 5 M dia M 123 55 7 119 538 105 47 5 124 56 1 127 57 5 155 70 1 99 44 8 Baixa B 33 14 9 34 154 82 37 1 26 11 8 49 222 31 140 45 20 4 Muito Baixa MB 11 5 0 7 3 2 32 145 9 41 19 86 10 45 8 3 6 Marcadamente Baixa MCB 5 2 3 6 2 7 0 0 0 5 2 3 8 3 6 3 1 4 1 0 5 221 100 0 221 100 0 221 100 0 221 100 0 221 100 0 221 100 0 221 100 0 Considerando tamb m a classifica o m dia como ponto de corte para o total de praticantes de pr tica desportiva os resultados de todo o grupo de praticantes obtidos pela soma dos percentuais das classifica es acima e abaixo do corte proposto podem ser observados na Tabela 26 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 26 Resultados da classifica o de todos os praticantes aplicados ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta Muito Alta Alta M dia Baixa Muito Baixa Marcadamente Baixa MCA MA 49 222 55 249 2 09 57 258 18 81 22 10 0 68 30 8 A M 123 119 105 47 5 124 56 1 127 155 99 B MB 49 222 47 21 3 114 516 40 18 1 76 344 44 199 54 24 4 MCB Analisando a Tabela 26 nota se que em cinco dimens es os percentuais s o maiores na
59. 1 23 9 209 1 2 3 1 o 2 Eora 2 na Marcadamente Baixa MCB 2 4 7 2 4 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 100 0 43 100 0 43 1000 43 1000 43 1000 43 1000 43 100 0 Se tamb m considerarmos a classifica o m dia como ponto de corte poss vel averiguar os resultados obtidos pela aplica o do ponto de corte de todo o grupo de praticantes de Nata o na Tabela 19 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Analisando a Tabela 19 nota se que em tr s dimens es os percentuais s o maiores na classifica o m dia Essas tr s dimens es s o a Intrapessoal com 53 5 a Interpessoal com 41 9 e a do Humor Geral com 67 4 Na dimens o Impress o Positiva e na dimens o Adaptabilidade os percentuais se apresentam maiores e iguais na m dia e na somat ria das classifica es acima PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 180 da m dia com 46 5 e 41 9 respectivamente Os praticantes de Natacao apresentam ainda um percentual maior nas classifica es abaixo da classifica o m dia na dimens o Gerenciamento do Estresse com 58 1 Em rela o ao total de QE o maior percentual encontra se na classifica o m dia com 72 1 Tabela 19 Resultados da classifica o dos praticantes de Nata o aplicados ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres
60. 134 an lise do grupo de todos os praticantes poss vel verificar na Tabela 31 que o teste de Levene na coluna signific ncia indica que ocorre desigualdade de vari ncia somente na dimens o Interpessoal cujo valor observado no teste de Levene foi de 0 03 Assim sendo os valores considerados no teste t para todas as dimens es foram os valores observados na linha de Equal variances assumed com exce o da dimens o Interpessoal Ainda seguindo as orienta es de Maroco 2004 126 para a signific ncia 2 tailed na an lise comparativa entre os g neros de praticantes pode ser observado na Tabela 31 que o valor de sig 2 tailed na dimens o Interpessoal e no total de QE s o iguais ou menores que 0 05 respectivamente 0 00 e 0 04 Portanto fica evidenciado haver diferen as estatisticamente significativas entre os g neros feminino e masculino de praticantes de desporto na dimens o Interpessoal e no total de QE PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 190 Tabela 31 Compara o entre as m dias dos g neros de todos os praticantes Teste de Levene para Igualdade das Vari cias t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference F Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper ea equal vanances 1 669 198 2 092 219 038 937 448 1 820 054 assumed Equal variances 2 063 196 946 4040 937 454 1 833 041
61. 139 crian as sendo 66 do g nero feminino m dia de idade 12 39 0 99 e 73 do g nero masculino m dia de idade 12 56 0 97 Cabe ressaltar que nenhuma das crian as fez parte da amostra da presente investiga o A estimativa da fiabilidade interna alfa a de Cronbach seguiu as orienta es de Hill amp Hill 2002 147 Utilizando o software SPSS vers o 13 0 0 valor a foi verificado com as op es seguintes ANALYZE SCALE RELIABILITY ANALYSIS Model Alpha Itens Todos os itens do question rio STATISTICS Scale Scale if item deleted O valor obtido para Reliability Statistics Cronbach s Alpha foi de 0 809 o que indica um valor de fiabilidade interna Bom O quadro com lItem Total Statistics contendo o Cronbach s Alpha para cada pergunta pode ser observado no Anexo D 3 3 1 6 Procedimentos de aplica o do instrumento Como mencionado anteriormente ap s o processo de sele o da amostra foi enviado um termo de consentimento livre e esclarecido para os pais ou respons veis das crian as selecionadas A aplica o do instrumento para a amostra do presente estudo foi realizada pela administra o de grupos e seguiu o protocolo proposto pelos seus autores composto pela seguinte sequ ncia a Foi assegurado que cada indiv duo possu sse um l pis ou caneta b Partindo de uma conversa agrad vel tentou se fazer com que os sujeitos se sentissem confort veis e relaxados c Foram explicados aos sujeit
62. 47e48 43a47 44a47 37a40 36a39 55 e 56 68 a 72 67 a 71 20 e 21 19 e 20 Alta A 17a19 17a19 43a46 43a46 39a42 39a43 34a36 33a35 52a56 51a54 62a67 63a66 18e19 17e18 M dia 12a 16 13a 16 36a 42 37a42 29a38 30a 38 26a33 26a 32 43a51 43a50 52a61 53a62 14a17 14a16 Baixa B 10e11 10a12 32a35 33a36 25a28 26a29 23a25 23a25 38a42 39a42 47a51 48a52 j 12e13 12e13 Muito Baixa MB 7a9 8e9 29a31 30a32 20a24 21425 19a22 19a 22 34a37 35a 38 41a46 43a47 10e11 10 e11 Marcadamente Baixa MCB 6 6e7 26a28 28e29 17a19 19e20 16a18 17 18 31a33 32a34 38a40 41e42 8e9 8e9 onde A Dimens o Intrapessoal B Dimens o Interpessoal C Dimens o de Gerenciamento do Estresse D Dimens o de Adaptabilidade E Dimens o de Humor geral F Total Intelig ncia Emocional G Dimens o de Impress o Positiva Tabela 2 Classifica o das dimens es da IE de acordo com os escores em cada dimens o para o g nero feminino para a idade de 13 a 15 anos elaborada pelo autor do presente estudo com base na proposta de Bar On amp Parker 2000 10 12 1315 10 12 1315 10 12 1315 1012 13 15 1012 13 15 1012 1315 10 12 1315 Marcadamente Alta MCA 23 23 48 48 40 39 73 72 22 21 Muito Alta MA 20a22 21 e22 48 46 a 48 44 a 47 43a 47 37a39 36a 38 55 e 56 68 a 72 67 a 71 20e 21 19 e20 Alta A 18e 19 18a20 44a47 43a45 39a43 39a42 33a36 32a35 52a56 51a54 63a67 62a66 18e19 17e18 M dia 13a 17 13a 17 37 a 43 37 a 42 30 a 38 30 a 38 26 a 3
63. A educa o emocional reconhecidamente propicia ao aprendiz in meras contribui es Para Cubero e col 2006 189 191 a educa o emocional possui aplicabilidade em m ltiplas situa es contribuindo para a forma o de crian as ou futuros adultos nos seguintes aspectos comunica o efetiva e afetiva redu o de conflitos tomada de decis es preven o inespec fica consumo de drogas AIDS viol ncia anorexia tentativa de suic dio etc Ainda conforme Cubero e col 2006 184 185 na educa o emocional s o produzidas modifica es corporales que son vividos subjetivamente y percibidos cognitivamente a fin de propiciar grados de coherencia entre lo que se expresa y lo que se siente Neste ponto importante entender por que na educa o emocional devem ser utilizadas estrat gias pr ticas envolvendo todos os comportamentos humanos Em uma vis o de contribui o centrada nos aspectos interpessoais da Intelig ncia Emocional Steiner amp Perry 1998 15 23 ressaltam que a educa o emocional viabiliza que qualquer di logo qualquer contato humano qualquer associa o seja ela breve ou prolongada proporcione as maiores recompensas para todos os envolvidos A educa o emocional amplia os relacionamentos cria possibilidades de afeto entre as pessoas torna poss vel o trabalho cooperativo e facilita o sentido de comunidade Tamb m entre as contribui es da educa o emocional Asensio Acarin amp Rome
64. A minha amada esposa Sandra Viviana Salvatierra Fulfuro pela entrega dedica o e apoio Ao meu filho Eduardo Jos Salvatierra Kerkoski por ser a luz e a motiva o nos momentos de muito trabalho A Ant nio Camilo Cunha pelo apoio mas principalmente pela amizade carinho liberdade e ilumina o Professora Doutora Judite Maria Zamith Cruz pela luz da psicologia Professora Doutora Beatriz Pereira pela amizade Ao meu irm o por op o Dalton Arnoldo Nascimento por mais uma vez andar junto pelo mesmo caminho desta vez o do doutoramento Elisa Bittencourt Franciele Matucheski Mariana Prosd cimo e Larissa Mezomo pelo aux lio Aos meus Pais Evaldo Kerkoski e Catarina Kerkoski pela educa o e sobretudo pelo amor e dedica o Aos meus irm os Marcelo Kerkoski Marlon Kerkoski e Edilaine Kerkoski por participarem da minha vida e portanto deste trabalho A todos os alunos atletas pais e treinadores que participaram com suas opini es na coleta de dados qualitativos e quantitativos RESUMO O fen meno desportivo um campo em que se entrela am emo es intelig ncia imagina o criatividade rela es o que o caracteriza como um campo privilegiado para o estudo de Intelig ncia Emocional Os objetivos gerais do estudo foram determinar qual a contribui o do Desporto para a forma o das dimens es relacionadas com a Intelig ncia Emocional luz da proposta de QE de
65. Al m disso tanto pais como professores devem estimular e criar um ambiente favor vel para que as crian as tenham oportunidades de conviver socialmente e desta forma fazer amigos Uma das alternativas incentivar as crian as a participarem de grupos que possuam o mesmo interesse Neste sentido diversos grupos s o indicados por Shapiro 2002 192 entre eles as equipes desportivas z A ltima compet ncia descrita por Shapiro 2002 a capacidade de realiza o que envolve automotiva o ou motiva o intr nseca persist ncia e esfor o A automotiva o definida pelo autor como a capacidade de enfrentar e superar obst culos e est relacionada com esfor o dedica o ou trabalho duro para muitas pessoas e trabalho duro conduz ao xito e satisfa o pr pria Shapiro 2002 205 Cabe mencionar que ser inteligente requer entre outras habilidades motiva o Joseph Renzulli refere que para uma pessoa portar uma superdota o entendida como o desempenho bem sucedido realizado por um indiv duo em uma rea espec fica necess rio que apresente tr s condi es b sicas habilidade acima da m dia em uma rea ou circunst ncia espec fica envolvimento com a tarefa a realizar e criatividade Esse modelo de Renzulli constru do por tr s an is e a intersec o deles sistematizado na Figura 3 para uma percep o mais clara REVISAO DE LITERATURA 53 Habilidade acima da m dia ou
66. Curitiba a ter outros relacionamentos M e Basq Fem Finalmente uma declara o do pai de um dos atletas de Voleibol masculino chama a aten o para o aspecto de uni o entre ra as diferentes Embora n o tenha havido outras representa es sobre a quest o de ra a o coment rio desse pai foi registrado neste trabalho no intento de apontar outra contribui o da pr tica desportiva em rela o dimens o Interpessoal da Intelig ncia Emocional Eis tal declara o jogando em equipes aonde tinham pessoas de cor ele veio a aceitar ele tem amizade com pessoas de cor e tanto que tanto o mais velho como o mais novo fizeram grandes amigos e trouxeram para dentro da nossa casa pessoas de cor aonde seus av s vieram a conhecer melhor e achar que ver que tem a mesma o mesmo valor e os av s paternos vieram a respeitar depois dessa amizade que eles tinham com os amigos de cor que jogavam no mesmo clube passaram a respeitar muito mais as pessoas de cor Pai V lei Masc Na dimens o Intrapessoal duas das quatro caracter sticas foram citadas pelos pais o respeito pr prio e a auto atualiza o Para 66 7 dos pais a pr tica desportiva promove o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal As representa es codificadas nos relatos dos pais como dimens o Intrapessoal podem ser observadas no Quadro 42 Em rela o caracter stica do respeito pr prio somente foi abordada pelo pai de um dos praticantes de Nata o
67. DONO dE COROS Sata aussi cias or ag dead Coals 199 Tabela 44 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Impress o Positiva por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de COME suas ea ass en A ea 200 Tabela 45 Compara o entre os percentuais obtidos no total de QE por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto TE COMO imunes aa Se A abun 200 Tabela 46 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE nos praticantes de atividade desportiva 1 e nos n o praticantes 2 209 Tabela 47 Compara o entre as m dias dos praticantes e n o praticantes 210 Tabela 48 Categoriza o das representa es dos atletas 215 Tabela 49 Percentuais obtidos em cada categoria nos representa es dos atletas em rela o s dimens es da intelig ncia emocional 215 Tabela 50 Categoriza o das representa es dos pais 228 Tabela 51 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos pais em rela o s dimens es da Intelig ncia Emocional 229 Tabela 52 Categoriza o das representa es dos treinadores 244 Tabela 53 Tabela 54 Tabela 55 Tabela 56 Tabela 57 Tabela 58 Tabela 59 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos treinadores em rela o s dimens es da intelig ncia emoci
68. DeClaire 2001 24 desenvolvido em cinco etapas 1 ato de perceber as emo es da crian a 2 ato de reconhecer na emo o uma oportunidade de intimidade ou aprendizado 3 ato de ouvir com empatia legitimando os sentimentos da crian a 4 ato de ajudar a crian a a encontrar as palavras para identificar a emo o que ela est sentindo 5 ato de impor limites ao mesmo tempo em que se exploram estrat gias para a solu o do problema em quest o Cabe esclarecer perante essa acep o que pela palavra ato pretende se intensificar o entendimento de que as rela es e intera es entre pais e filhos s o concretas nas viv ncias pr ticas do dia a dia Em rela o primeira etapa fundamental que os pais possuam a capacidade da empatia No que diz respeito segunda etapa todas as demonstra es de emo es s o oportunidades para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional das crian as No entanto nunca se sabe quando as emo es em seus diferentes tipos ir o aparecer ou se manifestar na crian a por isso a prepara o emocional pode ocorrer em diferentes momentos na mesa do almo o no ber o antes de dormir na brincadeira com os pais nos jogos de imagina o e assim por diante Quanto terceira etapa o importante entender que ouvir significa deixar a crian a participar do di logo sem grandes interfer ncias ou opini es dos adultos Na quarta etapa importante orientar os pensamentos e atos da cria
69. ERA ENE ERROR E S SRP E A T PR 105 3 APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS IMETODOL GICAS es pa ee nda 124 3 1 REPOSI O DO PROBLEMA QUEST ES DE ESTUDO OBJETIVOS GERAIS E ESPEC FICOS sce Soca areata ad oe ean aetaee 124 3 2 OS CAMINHOS INVESTIGATIVOS cccccccceeeeeceeeeseeeeeeseeeeessneeeeessaeess 127 3 3 O PLANO DA INVESTIGAGAO 0 ccccccccscccccccccceceseseseseseneseseneseterese 130 3 3 1 A Investiga o Quantitative ss ucucsanisees cial ease Dalai ad iodo tados nda 130 3 3 2 A Investiga o Qualitativa sas ieee Gas inda Ta 145 3 3 3 Considera es Finais sobre as Op es Metodol gicas da Investiga o 160 4 APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 162 4 1 APRESENTA O DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS 162 4 1 1 Os Praticantes do Desporto Basquetebol 163 4 1 2 Os Praticantes do Desporto Voleibol 171 4 1 3 Os Praticantes do Desporto Nata o 179 4 1 4 Todos os Praticantes de Desporto area 184 4 1 5 Os N o praticantes de Desporto a 190 4 1 6 As Compara es entre os Praticantes de cada um dos Desportos Basquetebol Voleibol e Nata o e N o praticantes ccceeeeeee teeters 196 4 1 7 As Compara es entre Todos os Praticantes e N o praticantes aplicado ao Ponto de Corte ssa eines spa aa ele cme append vet na Lo Mende 206 4 2 APRESENTA O DOS RESULTADOS QU
70. Emocional obtidas abaixo e acima desse mesmo corte podem ser observadas nas Tabela 39 a Tabela 45 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 39 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Intrapessoal por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat N o Basq V lei Nat Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 24 1 16 3 34 5 18 9 19 4 22 9 14 3 19 8 Alta A M dia M Baixa B Muito Baixa MB 24 1 25 6 20 7 33 6 30 6 17 1 14 3 23 4 Marcadamente Baixa MCB APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 197 Analisando a Tabela 39 pode ser observado que os maiores percentuais encontrados em todos os grupos para a dimens o Intrapessoal est o na classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Voleibol e no g nero feminino na classifica o m dia para o grupo da Nata o O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o e no g nero feminino para o grupo de Voleibol O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes e no g nero feminino para o grupo de Basquetebol Quando comparados os valores per
71. Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 7 EM 4 A 134 9 HH 134 35 6 207 Alta A M dia M 15 22 11 B 20 19 25 10 345 Baixa B Muito Baixa MB 7 21 3 1 3 17 586 0 00 9 BW 1 34 13 448 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 6 pode ser observado que em quatro dimens es da Intelig ncia Emocional o grupo masculino apresenta maiores percentuais na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 51 7 Interpessoal com 75 9 Adaptabilidade com 69 e na dimens o Humor Geral com 65 5 dos sujeitos O percentual na classifica o m dia no total de QE foi de 80 6 Destaca se nesse ponto o grande valor percentual encontrado na classifica o m dia no total de QE Abaixo do ponto de corte os maiores percentuais observados quando comparados com os percentuais acima do ponto de corte foram na dimens o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 166 Gerenciamento do Estresse com 58 6 dos sujeitos Humor Geral com 31 e Impress o Positiva com 44 8 Especificamente em rela o a esta ltima dimens o o maior percentual abaixo da m dia indica um comportamento adequado para essa dimens o Acima do ponto de corte os maiores percentuais observados quando comparados com os percentuais abaixo do ponto de corte foram encontrados em duas dimens es a Interpessoal com 13 8 e a Adaptabilidade com 31 dos sujeitos Justifica se ressalvar
72. J os atletas de Voleibol feminino Basquetebol e Nata o masculino pensam que existem as duas possibilidades o Desporto pode ou n o desencadear a superestima O motivo dessa duplicidade de fun es da pr tica desportiva foi justificado da seguinte forma pela atleta de Voleibol feminino Ah eu acho que depende em certo momento aumenta outro diminui Tipo quando voc ta com tantas coisas erradas na vida tipo no v lei sei l o qu ela diminui Voc pensa ai meu Deus t tudo dando errado da imagine n se a pessoa vai l e esta se achando n nem pode mas tamb m tem hora tipo ai voc campe o voc sai assim todo se achando todo mundo fica olhando Atl V lei Fem Por esse posicionamento parece que a elevada auto impress o positiva est condicionada aos fatores externos principalmente aos fatores de derrota e vit ria Finalmente o atleta de Voleibol masculino faz um auto relato do que ocorreu na sua pr tica desportiva posicionando o contexto da pr tica como um APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 223 ambiente que favorece o desenvolvimento da auto impress o positiva N o foi relatado por nenhum dos atletas mesmo aqueles que pensam que a pr tica desportiva desenvolve uma superestima as raz es pelas quais o contexto da pr tica desportiva favorece a uma eleva o exagerada da auto estima Em rela o dimens o Interpessoal as representa es codificadas podem
73. Kerkoski na recolha de dados para a sua investiga o acerca dos fen menos do Desporto e da Intelig ncia Emocional inscrito no Doutoramento em Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o no Instituto de Estudos da Crian a Universidade do Minho sou do seguinte parecer o gui o cumpre os requisitos indicados para uma investiga o cient fica de teor qualitativo cumprindo os aspectos t cnicos ticos e cient ficos Declaro ainda que o gui o possibilita a recolha de informa es pertinentes para atender aos objectivos da investiga o pretendida no contexto do Desporto e da Intelig ncia Emocional GP eua A Ant nio Camilo Teles Nascimento Cunha camilo iec uminho pt Professor Auxiliar IEC Universidade do Minho PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 314 ANEXO G Carta de apresenta o enviadas aos pais e treinadores para se apresentar como pesquisador esclarecer sobre a pesquisa e a entrevista o ne DNA PN Uchreldado de Finke Instituto de Estudos de CHanga CARTA DE APRESENTA O Caro Senhor a Visando um primeiro contato e apresenta o pessoal encaminho a Vossa Senhoria atrav s do coordenador de Esportes da Escola de seu filho a presente carta de apresenta o Meu nome M rcio Jos Kerkoski sou professor da Pontif cia Universidade Cat lica do Paran e Coordenador de Esportes da Universidade Tecnol gica Federal do Paran Mi
74. O estudo envolveu grupos distintos de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 100 profissionais o primeiro foi composto por gerentes o segundo por l deres de equipe e o terceiro por 13 integrantes de uma equipe de Yacht participante do Global Challenge yacht race edi o de 2000 Os participantes do estudo foram testados antes de iniciar a prova em Setembro de 2000 respondendo a um question rio desenvolvido pelos autores denominado de E Q Managerial e foram reavaliados com o mesmo instrumento ao final da prova em Junho de 2001 Os resultados na compara o entre o pr teste e o pds teste dos atletas demonstraram uma diferen a significativa no item intui o do question rio Considerando os tr s grupos testados os autores concluiram que a Intelig ncia Emocional pode ser desenvolvida sendo a pr tica desportiva um dos caminhos para esse desenvolvimento Jones Neumann Altmann amp Dreschler 2001 ao criarem um instrumento denominado de Sports Performance Inventory SPI pretendiam desenvolver uma vis o mais compreensiva das atitudes dos atletas Nesse estudo os autores apresentaram entre outras conclus es que atletas universit rios possuem altos escores de SPI mais atitudes positivas e s o mais competitivos quando comparados aos atletas iniciantes Concluiram ainda que atletas do g nero feminino s o mais orientadas para o esp rito de equipe Apesar de os resultados n o serem conclusivos devido s limita
75. O pai observou a mudan a de comportamento no seu filho quando o menino riscou voluntariamente alguns itens de que gostava presentes na lista de compra de supermercado com o objetivo de n o ganhar peso Esta atitude do atleta de Nata o foi interpretada durante a an lise como uma atitude de respeito pr prio As frases que justificam a opini o dos pais na rela o entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento da auto atualiza o habilidade de realizar as pr prias capacidades potenciais s o as que seguem ela se cobrava ela exigia um desempenho melhor M e Nat Fem ela quer sempre fazer o melhor M e V lei Fem ele t preocupado em jogar s livre solto Pai V lei Masc PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 242 Dimens o Caracter sticas Representa es Intrapessoal Auto 1 M e Nat Fem depois que ela entrou no treinamento ela come ou a se cobrar mais e atualiza o ela se cobrando ela teve que se empenhar um pouco mais j que ela se cobrava ela exigia uma desempenho melhor 2 M e Volei Fem ela quer sempre fazer o melhor mesmo que a pessoa que esteja treinando ela esteja cobrando isso sabe ela acha que ela n o sabe ent o que ela tem que trabalhar mais aquilo pra melhorar 3 Pai Volei Masc ele n o fica nervoso n o ta preocupado se o pai dele ta vendo o jogo se n o ta vendo o jogo se vai afetar porque eu to l cobrando ent o ele ta preocupado em jogar s livre solto sem essa preocupa
76. REVISAO DE LITERATURA 69 brincadeiras como por exemplo fazer lhe c cegas Acreditamos que o que explica esta influ ncia extrema do pai sobre os filhos s o as fortes emo es provocadas na crian a pela rela o com o pai Gottman amp DeClaire 2001 176 A exemplo da compara o realizada anteriormente entre os tipos de pais e as poss veis similaridades com os tipos de professores talvez os bons professores sejam tamb m aqueles que observam as estrat gias apresentadas por Gottman amp DeClaire 2001 116 130 e nas intera es com os alunos em diferentes momentos e contextos agem de acordo com as estrat gias apresentadas para os pais Mais uma vez esta afirma o uma suposi o e pode ser foco de estudos futuros No entanto algumas caracter sticas de comportamentos de um bom professor ou um bom educador emocional s o apresentadas por Asensio Acarin amp Romero 2006 56 57 Para os autores o educador deve ser consciente de que sem a aceita o dos alunos conquista pouco com planos bem confeccionados Levando tal asser o em considera o os estudiosos julgam que o professor precisa entender que a autoridade se fundamenta na boa rela o afetiva com os alunos precisamente por tenerla reconocen esa autoridad y se muestran dispuestos a aceptar a n a pesar suyo las demandas pedag gicas que de ella provengan Nessa perspectiva defende se que o educador deve reconhecer e interpretar os difer
77. Tal estado envolve tanta intensidade que contagia os observadores Estes momentos s o descritos por atletas como momentos singulares nicos de encontro quase que espiritual e de xtase pleno Gaertner 2007 210 psic logo do desporto para explicar o alcance do estado de fluxo no Desporto por meio da medita o justifica que o processo de trabalho meditativo formado por tr s pilares a estrutura o mental a estrutura o emocional e a estrutura o corporal A tr ade formada por corpo mente e emo es quando harmonizada relaxa o corpo equilibrando as emo es e fixando a mente em um nico foco de aten o De acordo com Goleman 1995 103 este sentimento se contrap e aos denominados sequestros emocionais ou seja quando a pessoa est envolvida em uma atividade que produz o estado de flu ncia os sentimentos negativos n o ocupam espa o Esses momentos de fluxo parecem ser momentos de perfei o com um equil brio entre o que se sente e o que se faz Na crian a o fluxo um estado interior que significa que ela est empenhada na tarefa certa Nesse ponto necess rio ressaltar que a atividade desportiva extraclasse eleita pela crian a por sua pr pria motiva o Conforme observado por Jackson 2000 137 a pr tica desportiva always begins as free choice activity A escolha feita pelas crian as em rela o ao tipo de desporto em grande parte est relacionada com o gosto pessoal por tal ativi
78. Variations as a Function of Gender and Gender Role Orientation Sex Roles 49 1 2 Julho pp 47 58 BREARLEY M 2004 Intelig ncia Emcional na Sala de Aula Sao Paulo Madras BRENNER E amp SALOVEY P 1999 Controle emocional na inf ncia considera es interpessoais individuais e de desenvolvimento In SALOVEY P amp SLUYTER D J Intelig ncia Emocional na Crian a Aplica o na Educa o e Dia a Dia 1 ed S o Paulo Editora Campus pp 214 244 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 290 BRIDOOUX D MERLEVEDE P E amp VANDAMME R 2004 Manual de Intelig ncia Emocional Curso Intensivo com Exerc cios Pr ticos 1 ed Sao Paulo Madras BRIEGHEL MULLER G 1999 Eutonia e Relaxamento 1 ed S o Paulo Summus Editorial CAMILO CUNHA A 2001 Desporto na Rota da Intelig ncia Emocional Uma Introdu o Revista da APEF de Castelo Branco 2 pp 19 21 CAPRA F 2001 A teia da Vida 6 ed S o Paulo Cultrix CARRASCO J G CANAL R BERNAL A amp MART N A V 2006 El Desiquil brio del Sistema Emocional y su Repercusi n en la Teoria y la Pr ctica de la Educaci n In ASSENCIO J M CARRASCO J G CUBERO L N amp LARROSA J La vida emocional las emociones y la formaci n de la identidad human 1 ed Barcelona Editorial Ariel pp 71 170 CERINA E amp BARNETT A 2006 A processual analysis of basic emotions and sources of co
79. a Simplista A crian a aprende que seus sentimentos s o errados impr prios inadequados Pode aprender que h algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente Pode ter dificuldade em regular as pr prias emo es Desaprovador Os mesmos do estilo simplista Laissez Faire A crian a n o aprende a regular as emo es tem dificuldade de se concentrar de fazer amizades de se relacionar com outras crian as Preparador A crian a aprende a confiar em seus sentimentos regular as pr prias Emocional emo es e resolver problemas Tem auto estima elevada facilidade de aprender e de se relacionar com pessoas Quadro 6 Efeitos dos estilos de pais sobre o comportamento da crian a segundo Gottman amp DeClaire 2001 52 54 Conforme observado na literatura a mesma convergente em apontar que a figura dos pais serve de exemplo nas primeiras fases de vida Nas fases posteriores a influ ncia dos pais sobre os filhos dividida com os professores e adultos do ambiente escolar e com o pr prio ambiente que rodeia o filho No que se refere aos professores as como prop em Brenner amp Salovey 1999 226 esses indiv duos s o os que socializam as emo es ao expor as crian as as suas intera es com outros alunos e professores ao ensinar e instruir e ao controlar as oportunidades oferecidas pelo ambiente Se aceitas as posi es anteriormente referidas tamb m poss vel que se encontrem prof
80. a 14 anos praticantes de Desporto Escolar e de crian as da mesma faixa et ria n o praticantes Comparar o perfil do Quociente Emocional apresentado por crian as de 12 a 14 anos praticantes de Desporto Escolar ao apresentado por crian as n o praticantes Tra ar e comparar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Basquetebol Nata o e Voleibol e n o praticantes Comparar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos do mesmo g nero entre os praticantes de Basquetebol Voleibol Nata o e n o praticantes Comparar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 427 do g nero masculino com o perfil de crian as da mesma faixa et ria do g nero feminino praticantes de cada uma das pr ticas desportivas abordadas no estudo Basquetebol Voleibol e Nata o Identificar as principais contribui es do Desporto para as compet ncias da Intelig ncia Emocional apontadas por treinadores pais ou respons veis e crian as e de que maneira isto ocorre na pr tica di ria Conhecer estrat gias inovadoras de interven o pedag gico did tica que englobem rela es de Intelig ncia Emocional Contribuir para a estrutura o de novas concep es e pr ticas did tico pedag gicas dos Professores e Alunos de Educa o F sica Desporto Contribuir para um novo pensamento de a
81. acordo com as representa es dos treinadores as quatro caracter sticas dessa dimens o assertividade autoconhecimento auto atualiza o e respeito pr prio s o desenvolvidas no contexto do desporto Sobre estes apontamentos deve se esclarecer que o respeito pr prio foi lembrado apenas por um treinador a assertividade foi abordada pelos treinadores por estes acreditarem que a comunica o muito importante no contexto desportivo a auto atualiza o foi relacionada com o conceito de melhorar sempre Neste sentido as representa es entre treinadores e atletas encontram um ponto em comum os dois grupos entendem que a auto atualiza o uma caracter stica que est envolvida no contexto desportivo por envolver ou exigir desempenhos O motivo considerado pelos atletas para justificar o desenvolvimento da caracter stica da auto atualiza o no contexto do Desporto liga se ao fato de o contexto da pr tica desportiva desenvolver a no o de aperfei oamento nos seus praticantes em busca de resultados No caso da caracter stica de controle as representa es focam a quantidade de pr tica ou o tempo de experi ncia na pr tica desportiva O desenvolvimento tamb m percebido pelos atletas como uma exig ncia do pr prio contexto desportivo Os motivos apresentados pelos pais para o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal s o d spares O motivo de maior recorr ncia nas declara es dos treinadores para justif
82. adaptabilidade gerenciamento do estresse humor geral e impress o positiva propostas por Bar On amp Parker 2000 e a rela o com o quociente emocional QE apresentado por praticantes do Desporto aqui representado pelo Voleibol Basquetebol e Nata o foram estabelecidas as seguintes quest es espec ficas Qual a contribui o dos Desportos Basquetebol Nata o e Voleibol para as dimens es intrapessoal interpessoal adaptabilidade gerenciamento do estresse humor geral e impress o positiva em crian as de 12 a 14 anos de idade e de que modo essas dimens es s o efetivadas na pr tica desportiva na perspectiva dos treinadores pais ou respons veis e crian as Qual a diferen a de desenvolvimento que ocorre nas dimens es da Intelig ncia Emocional entre os praticantes da mesma modalidade desportiva do g nero masculino e os praticantes do g nero feminino Qual a diferen a de desenvolvimento que ocorre nas dimens es da Intelig ncia Emocional entre praticantes de Basquetebol Nata o e Voleibol do mesmo g nero Qual a diferen a do quociente emocional entre praticantes de pr tica desportiva e nao praticantes Postas as quest es que motivam a pesquisa enfocando os processos internos representa es pr ticas processos relacionais das duas dimens es a escolar e a social a que tamb m se referem a rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocional cabe enunciar os prop sitos que impulsionaram a re
83. as significativas entre os g neros na idade de 9 a 11 quanto participa o em atividades desportivas sendo que 83 3 dos meninos participavam de atividades desportivas contra 62 9 das meninas O mesmo fen meno foi observado nas idades de 13 a 15 anos com 68 de participa o dos meninos em atividade desportiva contra 56 2 das meninas A disciplina como uma caracter stica de responsabilidade social e de conviv ncia com outros constantemente relacionada com o ambiente desportivo Embora seja comum ouvir afirma es de pais e atletas de que o Desporto envolve disciplina preciso entender segundo Elias Tobias amp Friedlander 2001 48 que a disciplina emerge da rela o global dos pais com seus filhos do modo como a casa organizada e dos valores que os pais tornam vis veis aos filhos Da mesma forma o entendimento apontado anteriormente pode ser estendido ao ambiente escolar Assim a disciplina desenvolvida pelo desporto provavelmente emerge da rela o global entre treinadores e atletas da forma como o ambiente de treino organizado da forma como as atividades s o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 116 planificadas e dos valores tornados visiveis aos atletas pelo exemplo dado pelo treinador Esse o caso do valor alcan ado quando do cumprimento do hor rio ou pontualidade demonstrado nas atitudes do treinador Ainda no que diz respeito a esse t pico no editorial da s tima edi o
84. auto avalia o sobre o pr prio posicionamento no grupo ou no momento de reconhecer a atua o ou rendimento desportivo O motivo concernente caracter stica da auto avalia o considerado para justificar o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal no contexto do Desporto baseia se na seguinte cita o que tem pessoas que s ficam felizes ganhando assim e eu acho que a nata o d uma base boa para voc ficar feliz tamb m melhorando suas metas suas marcas assim Ah em competi o bem comum voc baixar bastante teu tempo mas bastantes pessoas tamb m baixam e passam de voc Da voc pode n o pegar medalha assim mas fica feliz que voc conseguiu melhorar Atl Nat Masc Especificamente o trecho que chama aten o na declara o do atleta a seguinte a nata o d uma base boa Entende se que nessa express o est intr nseco o pensamento de que o contexto da pr tica desportiva desenvolve a no o de aperfei oamento nos seus praticantes poss vel acrescentar que comum o atleta estar na busca de resultados para possuir o melhor tempo em rela o aos demais como o caso da Nata o comum tamb m o atleta PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 226 buscar a melhora do pr prio resultado por simples supera o o que propicia satisfa o pessoal Em rela o caracter stica de controle as representa es a seguir foram escolhidas para representar os motivos do d
85. breve ou prolongado proporciona amplia os relacionamentos e cria possibilidades de afeto entre as pessoas torna poss vel o trabalho cooperativo e facilita o sentido de comunidade As representa es dos atletas pais e treinadores acordam tamb m com as afirma es de Cubero e col 2006 188 189 de que a educa o emocional um processo caracterizado pela intera o entre pessoas em diferentes contextos entre eles o desportivo As declara es dos sujeitos de pesquisa v o ao encontro tamb m da no o defendida por Elias Tobias amp Friedlander 2001 de que crian as e adolescentes precisam fazer parte de ambientes positivos pertencer a grupos e criar la os afetivos Por conseguinte fica evidenciado que o contexto desportivo parece de fato promover as condi es preconizadas pelos autores Das representa es analisadas tamb m decorrem o entendimento de que os atores do contexto desportivo atletas pais e treinadores possuem um compromisso em comum produzir bons relacionamentos Essa opini o compartilhada pelos sujeitos da investiga o comunga igualmente com a id ia de Carrasco e col 2006 74 de que os atores envolvidos no ambiente educacional mais especificamente ou mais intensamente neste caso os treinadores e atletas assumem um compromisso comum de desenvolvimento interpessoal Notadamente em rela o pr tica desportiva as representa es tamb m confirmam alguns aspectos observados na rev
86. caracter sticas que comp em a dimens o o controle dos impulsos e a toler ncia foram citadas pelos atletas As representa es dos atletas consideradas para as duas caracter sticas do Gerenciamento do Estresse podem ser observadas no Quadro 30 Dimens o Caracter sticas Representa es Ger Estresse Controle dos Impulsos 1 Atl Volei Fem por que conforme o jogo a pratica do esporte voc tem que saber controlar cada sentimento quando voc ta perdendo voc tem que saber controlar a raiva pra n o n explodir quando voc ta ganhando voc tem que controlar a felicidade pra voc n o ficar muito feliz sei l hist rica e n o tomar conta do jogo da eu acho que assim sei l 2 Atl Nat Masc dependendo do sentimento isso muda sim por exemplo o nervosismo assim eu acho que a nata o melhora bastante porque na hora de uma competi o de uma prova assim voc tem que aprender a controlar isso se n o voc pode ir mal assim ent o ajuda 3 Atl Volei Masc Porque como voc joga voc se expressa melhor ent o voc jogando voc as suas emo es elas ficam eu acho ate melhor porque uma hora voc pode ta muito feliz porque voc pode estar ganhando outra hora voc pode ta triste porque ta perdendo mas voc sempre tem que ter o controle de si mesmo Ent o a sua emo o voc pode at equilibra ela mas sempre tentar melhorar e tenta ah Tenta equilibra ela Toler ncia 1 Atl Volei Fem por
87. classifica o m dia Essas dimens es s o a Intrapessoal com PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 186 55 75 a Interpessoal com 53 8 a Adaptabilidade com 56 1 a do Humor Geral com 57 5 e a Impress o Positiva com 44 8 Somente uma dimens o possui maior percentual nas classifica es abaixo da classifica o m dia a dimens o Gerenciamento do Estresse com 51 6 Em rela o ao total de QE o maior percentual tamb m foi encontrado na classifica o m dia com 70 1 As dimens es que foram observadas com maiores percentuais abaixo do ponto de corte classifica o m dia quando comparados com os percentuais da mesma dimens o acima do mesmo ponto foram as dimens es Gerenciamento do Estresse com 51 6 dos sujeitos e Humor Geral com 34 4 No total de QE tamb m o maior percentual foi observado nas classifica es abaixo da m dia com 19 9 dos sujeitos Observando as dimens es que possuem uma predomin ncia para a classifica o acima do ponto de corte as dimens es Interpessoal com 24 9 a Adaptabilidade com 25 8 e Impress o Positiva com 30 8 s o as que se destacam Em rela o ao total de QE somente 10 est o acima do ponto de corte Os dados dos g neros masculino e feminino tamb m foram classificados conforme proposto na Tabela 1 e na Tabela 2 Considerando igualmente a classifica o m dia como ponto de corte os resultados podem ser observados na Tabela 27 e Tabela 28
88. conseguinte a amostra parece possuir boa representatividade em rela o popula o com um erro amostral toler vel de 2 Deve se esclarecer que 100 dos praticantes de Basquetebol do g nero masculino eram de institui es particulares de ensino No grupo feminino 90 9 advinham de institui es particulares de ensino cabe ressalvar sobre esse aspecto que a nica institui o p blica que representa 9 1 possui fortes PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 134 caracter sticas de uma institui o privada com a diferen a de que a candidatura a matr cula se d aos 11 anos com prova de acesso As caracter sticas principais da amostra para o grupo de praticantes de Voleibol se referem ao fato de no grupo masculino 62 5 dos praticantes advirem de institui es particulares de ensino e 37 5 dos praticantes de institui es p blicas No grupo feminino 65 dos praticantes s o de institui es particulares de ensino e 35 de institui es p blicas Todos os praticantes possuem a caracter stica de realizar atividade desportiva pelo menos duas vezes na semana em hor rio contr rio ao hor rio curricular Entende se que se deve prestar um esclarecimento na cidade de Curitiba os estudantes passam em m dia quatro horas na institui o de ensino desta forma se os pais optarem pela matr cula no per odo da manh o aluno cumpre o hor rio curricular por exemplo das 07h30min at as 12h00min No h
89. culturais entre elas teatro coral e alguns tipos de dan a folcl rica ou moderna Geralmente as atividades extracurriculares s o optativas e exigem certo custo para a sua participa o Desta forma o que em tempos remotos incorporava o curr culo para o desenvolvimento integral do ser humano agora faz parte de um ap ndice ofertado exclusivamente para os alunos que t m interesse espec fico em determinada atividade n o incorporando todos os alunos da institui o de ensino 2 4 O DESPORTO A PR TICA DESPORTIVA E A INTELIG NCIA EMOCIONAL Segundo a resolu o do Conselho Federal de Educa o F sica Brasileira n mero 046 2002 o Desporto assim definido Atividade competitiva institucionalizado realizado conforme t cnicas habilidades e objetivos definidos pelas modalidades desportivas determinado por regras preestabelecidas que lhe d o forma significado e identidade podendo tamb m ser praticado com liberdade e finalidade l dica estabelecida por seus praticantes realizado em ambiente diferenciado inclusive na natureza jogos da natureza radicais orienta o aventura e outros A atividade esportiva aplica se ainda na promo o da sa de e em mbito educacional de acordo com diagn stico e ou conhecimento especializado em complementa o a interesses volunt rios e ou organiza o comunit ria de indiv duos e grupos n o especializados Verifica se pela asser o acima que a defini o de Desporto
90. da revista Psychology of Sport and Exercise Jowett amp Willeman 2006 122 discorrem sobre o atual estado das pesquisas sobre as rela es interpessoais nos Desportos e exerc cios f sicos em geral Os autores esclarecem que precisamos saber em que est gio encontram se os pesquisadores e que patamar pretende se alcan ar nas pesquisas envolvendo tais temas Os pesquisadores tamb m concluem que we have started crossing the chasm and started approaching an exciting research territory that needs exploration with careful navigation 2 4 1 3 Adaptabilidade e Desporto Retomando as no es propostas por Bar On amp Parker 2002 267 a adaptabilidade composta pelas dimens es do realismo e flexibilidade e pela capacidade de resolver problemas Segundo os autores o realismo refere se capacidade de avaliar a situa o imediata de forma precisa e realista a flexibilidade refere se capacidade de se ajustar aos ambientes sociais e a resolu o de problemas a capacidade de resolver um problema com conte do afetivo e emocional e envolve um comportamento persistente perseverante e disciplinado Goleman 1995 92 na discuss o da forma o do sentimento de perseveran a e positividade nas situa es de conquista apresenta um estudo com atletas ol mpicos que indica que uma das caracter sticas desta popula o a capacidade de motivar se para seguir implac veis rotinas de treinamento Fica expressa ent o uma rela o en
91. da Nata o acredita que o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal em sua caracter stica de auto atualiza o se d pela disciplina que ela Nata o d como esporte pela conviv ncia pela divis o de objetivos com os t cnicos com outros atletas Em rela o s representa es dos pais na codifica o valores do Desporto estas podem ser conferidas no Quadro 43 Entre os valores citados direta e indiretamente nas representa es dos pais est o vit ria responsabilidade perseveran a e trabalho tudo na vida voc precisa lutar e para conseguir alguma M e Basq Fem disciplina sociabiliza o esp rito de equipe lideran a sabe comandar e ser comandada Pai Basq Masc e capacidade de APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 243 decis o ela tem argumenta es mais r pidas para os problemas quando eles surgem Pai Basq Masc Observando o relato da m e de uma atleta de Voleibol tamb m pode se verificar que est intr nseco em suas declara es um valor que pode ser denominado de cuidado com o corpo Dimens o Representa es Valores do Desporto 1 M e Basq Fem como a fam lia j uma familia de desportista ela j vem com uma bagagem heredit ria de valores como vencer como responsabilidade ra a e o sentimento de que tudo na vida voc precisa lutar e pra conseguir alguma coisa voc n o consegue com facilidade Eu vou dizer que sou uma m e muito feliz que o esporte ma
92. de jogos mais dif ceis ele n o tem esse tipo de estresse Quadro 38 Representa es dos pais em rela o dimens o Gerenciamento do Estresse Somente para a m e de praticante de Nata o feminino o ambiente da pr tica desportiva contribuiu para aumentar o estresse em sua filha justificado principalmente pela cobran a de resultados que ocorre nesse contexto Assim sendo essa m e relatou que a pr tica desportiva n o contribuiu para desenvolver o Gerenciamento do Estresse Um dos motivos declarados pelos pais para justificar o fato de a pr tica desportiva desenvolver o Gerenciamento do Estresse a disciplina que o contexto desportivo exige do seu praticante Neste sentido o pai de um dos atletas de Basquetebol masculino cita que o esporte um fator muito disciplinador o esporte d isso para gente o t cnico exige e tem que ser na hora n o pode ser depois No mesmo sentido o pai de um dos praticantes de Nata o masculino declarou que A pr pria disciplina do esporte leva eles a paulatinamente enfrentarem essas dificuldades eles conseguem enfrentar melhor essas situa es Para o pai de um dos atletas de Voleibol masculino a pr tica desportiva proporcionou muitas mudan a no filho ele esclarece que o menino desenvolveu a dimens o do Gerenciamento do Estresse pela pr tica do Voleibol devido s caracter sticas de coletividade do Desporto como poss vel verificar na declara o do pai sobre seu
93. desaprovadores podem ser observadas no Quadro 3 Demonstram muitas das atitudes dos pais simplistas mas de uma forma mais negativa Julgam e criticam a express o emocional da crian a Est o preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos Enfatizam a obedi ncia a bons padr es de comportamento e Repreendem disciplinam ou castigam a crian a por manifesta es de emo o esteja a crian a agindo mal ou n o Acham que a manifesta o de emo es negativas deve ter limite de tempo Acham que as emo es negativas precisam ser controladas Acham que as emo es negativas refletem defici ncia de car ter e Acham que a crian a usa emo es negativas para manipular isso provoca disputa pelo poder Acham que as emo es negativas s o improdutivas uma perda de tempo V em as emo es negativas especialmente a tristeza como um bem a ser poupado Preocupam se bastante com a obedi ncia da crian a autoridade Quadro 3 Caracter sticas dos pais desaprovadores segundo Gottman amp DeClaire 2001 52 Os pais laissez faire aceitam todas as manifesta es das crian as mas REVISAO DE LITERATURA 63 parecem inseguros para agir e interagir com os filhos O comportamento desse tipo de pais descrito por Gottman amp DeClaire 2001 63 da seguinte forma costumam n o ter condi es de ou n o se dispor a orientar os filhos sobre como lidar com as emo es negat
94. desenvolver aquela coletividade de se integrar com outras crian as outros adolescentes com outras pessoas ela come ou as respeitar mais os indiv duos porque ela come ou a sentir que os outros indiv duos n o respeitavam ela se n o respeitavam ela ela teria que respeita los primeiro e isso muito conversado eu acho que ela realmente mudou bastante os relacionamentos pessoais delas desde que ela entrou no treinamento eu acho que por ser um esporte individual que eles tem que ficar treinando individualmente se desenvolve um relacionamento muito maior fora da piscina digamos assim a tend ncia das crian as que praticam essa atividade f sica ter como eu vou dizer assim um contra balanceamento o treinamento individual fora da piscina eles querem ter um relacionamento coletivo ent o acho que isso fica bem forte nas amizades que a minha filha tem hoje dentro da nata o 3 M e Volei Fem ela come ou a interagir com as pessoas que ela fez amizade Ent o foi bom porque ela conseguiu amizades e n o foi uma ou duas pessoas foi o grupo todo de v lei sabe coisa que ela n o tinha antigamente n Ent o eu acho que foi timo muito bom depois que n s viemos pra c e ela entrou no v lei fluiu a coisa sabe eu n o me arrependo at hoje de ela ter entrado no v lei porque a turminha das meninas maravilhosa sabe eu sou tiete delas sabe aonde elas v o eu estou levo gua bolachinha tudo eu levo e gosto muito da
95. differences with a p 0 05 in the stress management and positive impression dimensions favorable to the non athletes averages Regarding the qualitative approach 18 people 6 kids 6 coaches and 6 parents were interviewed The interview guideline was made based on Bar On amp Parker 2000 questionnaire In general terms the claims made by the athletes coaches and parents show that there is influence of sports in the development of intrapersonal interpersonal stress management adaptability and general mood dimensions favorable to the non athletes average Apart from that sports also help in the development of human social and psychosocial values in the sports atmosphere which explains some aptitudes learnt with sports being applied to human s lives The reports confirm the results found in the quantitative approach as well as in the interpersonal and adaptability dimensions Regarding the intrapersonal and general mood dimensions the results show that sports practice develop them Regarding stress management reports confirm the literature which means that Sports practice is capable of developing this dimension in its practitioners Key words Emotional Intelligence Sports Practice NDICE 1 INTRODU O ir ata 15 ik PONTO DE PARTIDA uai aaa SC Sa 15 1151 A Pr tica Desportiva sexiest ada ias isa ete Sd Sa create teen 17 1 12 Acintelig ncia Emocional saias aneis ta nas E aaae dera cate sede 18 1 1 3 As Compet ncias e Aptid
96. do atleta de Nata o do g nero masculino enfatiza que no contexto do Desporto a busca de resultados uma constante mas tamb m a busca de melhorar as pr prias marcas importante A segunda cita o em rela o auto atualiza o vincula a quest o do esfor o com o aperfei oamento t cnico e pessoal Pelo vi s t cnico poss vel fazer men o ao seguinte trecho da cita o do atleta de Voleibol do g nero masculino agora eu vejo que como eu evolui cresci eu percebi que eu virei um grande jogador Pelo vi s pessoal poss vel considerar outro trecho a da cita o do mesmo atleta agora eu sou uma pessoa melhor do que eu era antes APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 225 Dimens o Caracter sticas Representa es Intrapessoal Auto 7 1 Atl Nat Masc Em rela o com a outras pessoas tamb m de competitividade n o ter atualiza o que ter aquele objetivo s eu tenho que ganhar eu tenho que ganhar mas tamb m saber melhorar as metas assim se controlar mais 2 Atl Volei Masc Vim fazer v lei achei interessante e me fez assim uma pessoa melhor ent o eu acho que isso contribuiu para eu ser uma pessoa melhor ent o eu penso que agora eu sou uma pessoa melhor do que eu era antes eu acho que foi quando eu comecei a me esfor ar e comecei a me destacar entre os outros e porque antes come ou como uma brincadeira e agora eu vejo que como eu evolui cresci eu percebi que eu virei um grande jo
97. e para 50 dos pais a pr tica desportiva pode desenvolver ou n o elevados n veis de auto estima No que se refere dimens o Intrapessoal pode se afirmar que ocorre uma pequena aproxima o entre a percep o dos atletas e a percep o dos pais Para 66 6 dos pais e 100 dos atletas a dimens o Intrapessoal desenvolvida pela pr tica desportiva As representa es dos pais em rela o dimens o da Adaptabilidade podem ser observadas no Quadro 37 importante salientar que na dimens o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 231 adaptabilidade 100 dos pais acreditam haver uma influ ncia da pr tica desportiva no desenvolvimento desta dimens o Das tr s caracter sticas da adaptabilidade somente flexibilidade e solu o de problemas foram mencionadas pelos pais Em rela o caracter stica da flexibilidade inerente dimens o Adaptabilidade as representa es est o centradas nos ajustes de comportamentos A m e de uma atleta de Voleibol declarou que sua filha ap s um tempo de pr tica desportiva mudou o comportamento no que se refere a exteriorizar os seus pensamentos buscando a solu o de problemas O pai de um atleta de Basquetebol relatou que seu filho ap s a inicia o na pr tica desportiva consegue ajustar o comportamento ap s uma vit ria ou derrota readequando o comportamento na tentativa de n o perder sempre transforma seu comportamento portanto para mudar as situa
98. e chal nen ac sean 62 Quadro 4 Caracter sticas dos pais laissez faire segundo Gottman amp DeClaire 200 EDS E tacos cat codes ds RR DR E SR 63 Quadro 5 Caracteristicas dos pais preparadores emocionais segundo Gottman e DeGlaire 20015 S354 sss eee era Rope eee ne ees a eee apna e ama 64 Quadro 6 Efeitos dos estilos de pais sobre o comportamento da crian a segundo Gottman amp DeClaire 2001 52 54 65 Quadro 7 A bola nas fases da crian a segundo Sim 2001 165 72 Quadro 8 Grupos amostrais de praticantes de atividade desportiva de Basquetebol e Voleibol entre 12 e 14 anos e n o praticantes conforme crit rios de sele o do estudo no munic pio de Curitiba 133 Quadro 9 M dia e desvio padr o das idades das amostras observadas 134 Quadro 10 Descri o das escalas do question rio Bar On EQ YV 136 Quadro 11 Vari veis independentes e vari veis dependentes do estudo na abordagem QUantalva ssa rasas so Peete ea a Sd SEE ape ge ane 142 Quadro 12 Dados de N na abordagem qualitativa da investiga o 146 Quadro 13 Dados de n na abordagem qualitativa da investiga o 148 Quadro 14 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o intrapessoal com destaque nos termos observados aa 149
99. elas come am a perceber o seu espa o dentro daquele grupo elas come am a percebem que elas tamb m tem valor 6 Treinr Volei Masc principalmente no hist rico de alunos ou atletas de idade de in cio de inicia o onde os pais normalmente nos procuram e dizem Ah meu filho tem uma dificuldade em relacionamento com os colegas e a gente acha que o esporte pode trazer um relacionamento melhor Normalmente o esporte realmente traz isso o fato dos alunos estarem ali diariamente se relacionando com os colegas pessoas diferentes pessoas iguais pessoas com emo o com emo es diferentes faz com que esses alunos reflitam e consigam se relacionar melhor da n o s com esses colegas de treinamento de escola de tudo mais mas na sua vida social em si a gente percebe que s o pessoas que ficam menos amargas as mais pessoas que ficam mais agrad veis de lidar com outras pessoas como por exemplo trabalhos em grupos numa determinada disciplina matem tica talvez um aluno que pratica o esporte tenha mais facilidade em formar o seu grupo em dividir as fun es tenha exer a uma lideran a que eu acho que o esporte traz muito isso Responsabilidade 1 Treinr Nat Masc pessoas que entraram de uma forma muito ruidosa em rela o no grupo ruidosa n queriam ser 100 aten o eles queriam aparecer mais do que todos tudo tinha que ser priorizado neles e com o passar do tempo eles modificaram essas a es eles come aram
100. emocionais da crian a mesmo os sutis N o ficam confusos nem ansiosos com a express o de emo o da crian a sabem o que precisa ser feito e Respeitam as emo es da crian a N o ridicularizam nem fazem pouco das emo es negativas da crian a N o dizem como a crian a deve se sentir N o sentem que precisam resolver todos os problemas para a crian a Usam os momentos de emo o para escutar a crian a demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e de afei o ajudar a crian a a nomear a emo o que ela est sentindo orientar na regulamenta o das emo es impor limites e ensinar manifesta es aceit veis da emo o ensinar t cnicas de solu o de problemas Quadro 5 Caracter sticas dos pais preparadores emocionais segundo Gottman amp DeClaire 2001 53 54 Gottman amp DeClaire 2001 ao longo dos anos realizando suas pesquisas observaram de acordo com os estilos de pais quais eram as consequ ncias para os comportamentos dos filhos Nesta l gica as crian as cujos pais observados possu am maiores caracter sticas do estilo simplista desaprovadores e laissez faire apresentaram ao longo do tempo comportamentos em comum Percebeu se que estas eram crian as ou adolescentes que n o confiavam no pr prio julgamento possu am auto estima prejudicada apresentavam dificuldades de aprender e regular as pr prias emo es e possu am mais problemas de aten o concentra
101. emotional intelligence appear to be moderately related to pitching performance but not related to hitting performance Zizzi Deaner amp Hirschhorn 2003 266 O segundo estudo de Perlini amp Halverson 2006 tinha como proposta investigar os n veis de Intelig ncia Emocional de 79 jogadores de H quei profissional da NHL National Hockey League americana da temporada de 2003 2004 pela aplica o do question rio Bar On EQ i Os objetivos do estudo foram posicionar o n vel de Intelig ncia Emocional dos jogadores com base nos padr es populacionais avaliar a rela o entre o ranqueamento e os n veis de Intelig ncia Emocional e avaliar a predictibilidade da medida de quociente de Intelig ncia Emocional para ndices de desempenho no h quei Pelo estudo os pesquisadores demonstraram que Years since draft was the strongest predictor of performance and draft rank was the weakest predictor of performance With respect to El both intrapersonal competency and general mood added significant variance to predictions of number of NHL points and games played Perlini amp Halverson 2006 109 Considerando um estudo com a abordagem qualitativa Kerkoski 2001 para identificar rela es entre o esporte e a Intelig ncia Emocional aplicou um estudo de caso qualitativo com pesquisa de campo explorat ria realizado com dados prim rios entrevistas e dados secund rios relacionando dados bibliogr ficos impressos artigos cons
102. es com problemas di rios Bar On amp Parker 2002 267 referem que tal caracter stica compreende teste de realismo flexibilidade e PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 48 resolu o de problemas O teste de realismo refere se capacidade de fazer a auto avalia o no confronto com a situa o imediata de forma precisa e realista A flexibilidade refere se capacidade de se ajustar a um ambiente social diferente A resolu o de problemas a capacidade de resolver um problema com conte do afetivo e emocional e envolve um comportamento persistente perseverante e disciplinado A terceira dimens o da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp Parker 2000 o Gerenciamento do Estresse ou em outros termos regula o emocional uma compet ncia que est ligada ao controle do estresse denominado por alguns como o mal aterrorizante do ltimo s culo O estresse entendido pela biologia como o processo interno que o organismo humano possui para buscar o equil brio ou homeostase ap s sofrer um desequil brio provocado por um determinado est mulo Os grandes gerenciadores do estresse s o indiv duos geralmente calmos e trabalham bem sob press o raramente s o impulsivos e podem casualmente responder a um evento estressante com uma fria emo o Segundo Bar On amp Parker 2002 essa dimens o compreende toler ncia ao estresse e controle dos impulsos A toler ncia ao estresse a capac
103. foi observado somente em uma dimens o a Adaptabilidade com 30 6 Em rela o Impress o Positiva 36 1 do grupo apresenta comportamento adequado em rela o a esta dimens o percentual menor do que o encontrado no g nero masculino 44 8 O mesmo percentual de 36 1 encontra se na classifica o m dia para esta ltima dimens o Ainda na an lise do grupo feminino em rela o ao total de QE o percentual maior observado na classifica o m dia com 80 6 dos sujeitos Utilizando o ponto de corte o maior percentual observado est abaixo do corte com 11 1 dos sujeitos ou seja o oposto do que ocorreu com o g nero masculino o qual apresentou 10 3 dos resultados posicionados acima do ponto de corte Se por um lado os dois g neros apresentaram semelhan as no que diz respeito aos percentuais na classifica o m dia por outro parece n o haver semelhan as nos comportamentos entre os dois g neros quando considerados os maiores percentuais abaixo e acima do ponto de corte Pela An lise Explorat ria de Dados esses resultados referentes aos perfis apresentados pelos dois g neros de praticantes de Basquetebol com o aux lio de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 168 t cnicas gr ficas foram sistematizados para uma apresenta o mais clara da an lise apresentada acima ver Anexo 4 1 1 1 Compara o entre os praticantes do Desporto Basquetebol em fun o do g nero Em uma an lise g
104. geralmente sei como as outras pessoas est o se sentindo 14 Eu sou capaz de respeitar outras pessoas 20 importante ter amigos 24 Eu tento n o magoar os sentimentos de outras pessoas 36 Eu gosto de fazer coisas para os outros 41 Eu fa o amigos facilmente 45 Eu me sinto mal quando as outras pessoas s o magoadas 51 Eu gosto dos meus amigos 55 Eu consigo dizer quando um dos meus melhores amigos n o est feliz 59 Eu sei quando as pessoas est o chateadas mesmo quando elas n o dizem nada Quadro 15 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o interpessoal com destaque nos termos observados 3 Eu consigo ficar calmo quando estou chateado 6 dif cil controlar minha ira 11 Eu sei como me manter calmo 15 Eufico muito chateado com as coisas 21 Eu brigo com as pessoas 26 Eu sou uma pessoa que age ou reage de acordo com o meu estado de humor 35 Eu fico bravo facilmente 39 Leva muito tempo para eu ficar chateado 46 Quando estou bravo com algu m fico bravo por bastante tempo 49 Para mim dificil ter que esperar minha vez 54 Eu me chateio facilmente 58 Quando eu fico bravo eu ajo sem pensar PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 150 Quadro 16 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o de gerenciamento do estresse com destaque nos
105. highly positive context life Sport gives participants of all ages opportunities for self expression personal achievement competitive strivings and fun when global positive affect is categorized into specific emotion clusters joy generally appears as a primary positive emotion Posso justificar tal asser o na constata o dos comportamentos de crian as que observei na minha pr tica de treinador de Voleibol durante quinze anos Durante esse per odo de pr tica profissional raramente observava uma crian a se dirigindo ao gin sio para realizar treinamento sem estar com um sorriso no rosto ou apresentar sinais corporais de satisfa o com a pr tica desportiva O Desporto uma atividade que por si s impregnada de valores positivos Como citado por Sanmart n 2003 27 o Desporto fomenta entre outras qualidades positivas pessoais a perseveran a a disciplina a for a de vontade o esp rito de sacrif cio e a divers o 2 4 1 6 Impress o Positiva e Desporto A Impress o Positiva segundo Bar On amp Parker 2002 267 est relacionada com uma excessiva auto impress o positiva REVISAO DE LITERATURA 123 No Brasil vulgarmente utilizada a express o se achar para exemplificar a defini o apresentada Pessoas com uma auto impress o positiva s o as pessoas que se acham as mais bonitas as melhores as perfeitas etc Embora n o especificados pelos autores na classifica o de Bar On amp
106. livre e esclarecido Anexo G para crian as e Anexo H para pais e treinadores contendo informa es sobre os objetivos da entrevista os objetivos da investiga o dados do pesquisador e da universidade em que doutorando e informa es sobre a tica da pesquisa Ap s a leitura concordando com o documento o indiv duo ou o representante legal eram convidados a assinar o termo de consentimento livre e esclarecido APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 155 Antes de iniciar a entrevista o pesquisador enfatizou que a entrevista n o era uma avalia o do entrevistado Naquele momento o entrevistado n o estava em nenhum sentido sendo avaliado mas estava posicionado como um colaborador do estudo para esclarecer os aspectos condizentes rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocional Ap s este procedimento inicial procurou se criar um clima de di logo amig vel e fluido Antes de seguir o roteiro com as perguntas b sicas da entrevista apresentado anteriormente o entrevistado recebia as perguntas para uma leitura pr via e quando solicitava esclarecimento era atendido Com o in cio da entrevista o pesquisador sempre demonstrava grande interesse pelo relato que era gravado digitalmente com o conhecimento do entrevistado e posteriormente transcrito fielmente com a identifica o da entrevista Para essa identifica o era atribu do um nome fict cio para o entrevistado p
107. localizado principalmente nas articula es e m sculos que informam ao c rebro quais s o as tens es musculares e angula es articulares em um determinado movimento Se for verdadeira a m xima de que o aprendizado emocional envolve todos os mecanismos perceptivos ent o a aprendizagem emocional tamb m envolve movimento em suas diferentes manifesta es inclusive a conduta pr pria do Desporto O segundo componente da percep o a orienta o que define se estamos voltados para o mundo exterior ou para os processos internos cognitivos e emocionais Brearley 2004 22 afirma que com o intuito de aprender o ser humano direciona os sentidos para a recep o de est mulos externa e internamente Para indicar como um professor ou pai pode ser um bom educador emocional Brearley 2004 22 alerta que ao ouvirmos o tipo de linguagem que as pessoas usam e ao tentarmos usar um vocabul rio semelhante seja ele visual auditivo ou cinest sico n s aumentamos bastante o poder de nossa comunica o estabelecendo as funda es das rela es positivas e aumentamos consideravelmente a efic cia de nosso ensino REVISAO DE LITERATURA 87 O terceiro componente da percep o formado pela liga o entre os sentidos do ser humano Brearley 2004 23 menciona que o ser humano constr i as suas experi ncias e o seu aprendizado quando consegue unir os sistemas de representa o ou quando consegue usar os sistemas paralelame
108. m tua algo energizante estimula a criatividade e nos coloca num estado de esp rito otimista Esses mesmos autores a respeito da educa o emocional de crian as e adolescentes defendem que pais positivos ou otimistas encorajam seus jovens acrescentamos que professores positivos ou otimistas tamb m o fazem Tanto pais como professores podem ajudar as crian as e jovens a experimentar interesses positivos como o otimismo encorajando os a usar seus pontos fortes e a merecer reconhecimento por isso P rsico 2005 302 explica que as atividades que promovem aprendizagem emocional s o aquelas que proporcionam pessoa prazer e divers o visto que La capacidad de hacer un esfuerzo sostenido de vencer la decepci n y el aburrimiento no es innata por naturaleza a hacer aquello que nos gusta y si no fuera por los h bitos de trabajo que hemos adquirido dejariamos las tareas cuando nos sinti ramos REVISAO DE LITERATURA 121 cansados o en el instante en que se nos presentara una opci n m s divertida A felicidade o otimismo e o prazer por realizar aquilo de que gosta s o caracter sticas de pessoas que conseguem entrar em estado de flu ncia Nesse sentido outra caracter stica emocional descrita por Goleman 1995 103 que pode ser observada no Desporto a flu ncia ou estado de fluxo definido como momentos de excel ncia de extrema aten o e concentra o de execu o de prazer gra a e efic cia naquilo que se faz
109. n o foram suficientes para esclarecer este aspecto t o importante do estudo Seria poss vel por esse processo indicar formas e m todos de trabalhos percebidos ou vivenciados pelos sujeitos para suportar futuros estudos Talvez a aus ncia de representa es mediante as respostas tenha ocorrido por falha na formula o das perguntas semi estruturadas do question rio De qualquer forma fica ainda um campo muito vasto a ser explorado Nesse ponto tamb m cabem alguns coment rios mais aprofundados sobre a abordagem qualitativa realizada na presente investiga o para finalizar a apresenta o das considera es a respeito dos objetivos espec ficos concernentes a esse tipo de an lise De maneira geral foi observado que as representa es dos atletas foram as mais dif ceis de examinar quando comparadas com as representa es dos adultos Talvez a dificuldade tenha sido gerada como j mencionado pela PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 286 capacidade limitada de formula o e express o de id ias pr prias da idade em quest o ou devido a uma formula o inadequada das perguntas do instrumento da abordagem qualitativa Sendo assim o presente estudo abre a possibilidade para novas pesquisas com esta popula o propondo o aperfei oamento do instrumento utilizado Um ponto marcante na abordagem qualitativa foi a observa o das representa es em prol da pr tica desportiva dos sujeitos No que se ref
110. neros na Tabela 24 a m dia do total de QE tamb m mais baixa do que a dos jovens americanos ou descendentes de outras nacionalidades APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 183 Tabela 22 Estat stica descritiva para os praticantes de Nata o considerando ambos os g neros N M nimo M ximo M dia Desvio padr o INTRAPESSOAL 43 6 21 14 63 3 492 INTERPESSOAL 43 27 47 39 60 4 880 GERENC ESTRESSE 43 21 36 28 40 3 953 ADAPTABILIDADE 43 21 40 32 28 4 905 HUMOR GERAL 43 38 54 46 05 4 082 TOTAL QE 43 45 4 68 1 56 663 5 0143 IMPRESSAO POSITIVA 43 10 24 16 21 2 722 Na an lise deste grupo foram tamb m empregados o Teste de Levene e o teste t para comparar os dados obtidos por g nero aplicando a estat stica inferencial A Tabela 23 apresenta os valores da estat stica por grupo contemplando a m dia o desvio padr o e o erro padr o da m dia para cada dimens o por g nero Novamente utilizando as orienta es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004 134 foram testadas as igualdades das vari ncias como poss vel verificar na Tabela 24 O Teste de Levene no aspecto signific ncia revela que n o ocorre desigualdade de vari ncia em nenhuma das dimens es nem no total de QE Assim sendo os valores considerados no teste t para todas as dimens es s o os observados na linha de Equal variances assumed Tabela 23 M dia desvio padr o e erro padr
111. neste item pois muitos relatos dos atletas pais e treinadores t m como suporte a mesma refer ncia liter ria Portanto para n o repetir cada refer ncia nas abordagens de cada uma das representa es dos atletas pais e treinadores optou se por sintetiz la em uma s se o tornando mais claro e preciso o entendimento PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 262 Assim sendo cabe esclarecer que para analisar os aspectos partilhados e distintos entre as representa es de crian as pais e professores foram consideradas as pr categoriza es no processo de atribui o das cota es numa escala scale scoring conforme apresentado anteriormente As compara es dos percentuais de frequ ncias de resposta atribu das no processo de scale scoring entre os atletas pais e professores por cada dimens o da Intelig ncia Emocional podem ser observadas da Tabela 54 Tabela 59 Tabela 54 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Intrapessoal Dimens o Intra pessoal Atletas Pais Treinadores Influencia Totalmente 83 3 66 7 100 0 Influencia Parcialmente 0 0 16 7 0 0 N o Influencia 16 7 0 0 0 0 N o Soube Responder 0 0 16 7 0 0 Na Tabela 54 verifica se que os maiores percentuais das representa es entre os atletas pais e professores encontram se na pr categoriza o influencia totalmente o que representa um forte indicativo con
112. o de aprendizado e de relacionamentos As crian as cujos pais observados possu am maiores caracter sticas do estilo preparador emocional tamb m apresentaram ao longo do tempo comportamentos em comum Eram crian as ou adolescentes capazes de se acalmar compreendiam e entendiam as regras colocadas possu am v nculos emocionais fortes com os pais a tal ponto de fazerem dos mesmos seus confidentes e aliados Al m disto resultados dos estudos longitudinais demonstraram que REVISAO DE LITERATURA 65 os filhos de pais preparadores emocionais estavam melhor em termos de rendimento escolar sociabilidade bem estar emocional e sa de At em testes de QI faziam mais pontos em matem tica e leitura Relacionavam se melhor com os amigos eram mais soci veis e segundo suas m es tinham mais emo es positivas do que negativas Diversos quesitos mensurados tamb m indicaram que as crian as emocionalmente treinadas eram menos estressadas Por exemplo em sua urina encontravam se menos horm nios associados ao estresse Tinham um ritmo card aco mais calmo E segundo as suas m es eram menos sujeitas a doen as contagiosas como gripes e resfriados Gotiman amp DeClaire 2001 39 As principais caracter sticas observadas durante o desenvolvimento dos estudos de Gottman amp DeClaire relacionando o estilo de pais e os efeitos nos comportamentos dos filhos podem ser observados no Quadro 6 Estilo de Pai Efeitos na crian
113. o foi abordado nos objetivos tal possibilidade pode ser examinada em futuros estudos Da mesma forma que as modalidades desportivas possuem caracter sticas particulares em rela o aos n veis de Intelig ncia Emocional a compara o entre g neros de cada modalidade desportiva tamb m idiossincr tica ou seja n o foi observado um padr o comum para todas as compara es entre os g neros Essa condi o de instabilidade constatada nos resultados refor a a id ia de que cada modalidade ou contexto produz diferentes efeitos no que diz respeito ao n vel de Intelig ncia Emocional em rela o aos diferentes g neros De certa forma a PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 284 hip tese operacional apresentada na metodologia do estudo que os praticantes de Desporto do g nero feminino possuem n veis diferentes das dimens es de IE quando comparados com praticantes do g nero masculino foi parcialmente confirmada Outro aspecto relevante dos dados analisados e que merece destaque refere se ao procedimento selecionado para o cotejo entre os atletas reunidos em um nico grupo e os n o praticantes Nesse caso as diferen as entre os dois grupos em rela o as diferentes dimens es da IE s o mais vis veis Possivelmente esse fato possa ser justificado pela aproxima o do n mero de n testado nos dois grupos Os resultados desse cotejo parecem proporcionar ind cios mais precisos para entender o fen meno da rela
114. o hor rio eles v o ter que ir pro trabalho deles que a determina o que eles tem pra correr 40 minutos e determina o que eles v o ter pra fazer vestibular pra estudar pro cursinho que eles v o ter pra vida inteira a mesma vontade que eles tem de correr atr s do advers rio quando o time est perdendo eles v o ter que ter pra correr atr s da namorada pra correr atr s de 5 Treinr Nat Masc s vezes esporadicamente as pessoas falam assim eu nunca esqueci aquilo que aconteceu ent o a gente nota que parece que isso tem uma perman ncia nas pessoas 6 Treinr Volei Masc j observei isso na pr tica alunos que tinham uma dificuldade de conduta e que a gente pode relacionar em alguns momentos ao humor que esporte trouxe uma grande mudan a na vida desses ele passou por essas s rie de experi ncias n experi ncias pessoais e essa carga de informa es de pessoas que ta lidando com pessoas diferentes de religi es ra as diferentes de capacidade intelectual diferente tudo isso ele lidou e acho que essas s o as experi ncias experi ncias cognitivas que o aluno leva pra sua vida Quadro 52 Representa es dos treinadores em rela o codifica o Desporto e vida 4 2 4 Os Aspectos Partilhados e Distintos entre as Representa es de Atletas Pais e Treinadores Por uma quest o de organiza o do trabalho optou se por realizar as discuss es e rela es com a revis o de literatura com nfase
115. oO O ae Ras EIS x E ID x Ss 8 3 2 3 32 3 lt x lt Lt lt lt Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Gr fico 10 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Nata o aplicados ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse m Todos m Masc o Fem Adapt Humor Geral Gr fico 11 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Nata o aplicados ao ponto de corte nas dimens es Adaptabilidade e Humor Geral PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 326 m Todos m Masc o Fem Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Total EQ Impres Posit Gr fico 12 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Nata o aplicados ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE Os gr ficos representam o que foi observado nos percentuais das classifica es apresentadas nas discuss es da Tabela 19 Tabela 20 e Tabela 21 Observando o Gr fico 10 percebe se que na dimens o Intrapessoal o g nero masculino possui maior percentual nas classifica es acima da m dia quando comparado ao g nero feminino Na dimens o Interpessoal este comportamento invertido ou seja o g nero feminino possui maior perc
116. objetivos desejados e com a postura de positividade otimismo e esperan a apesar de reveses inevit veis Possuir positividade segundo o autor uma poderosa ferramenta que aumenta a capacidade de pensar com flexibilidade e com maior complexidade cogni o ou sabedoria de n vel superior possibilitando portanto encontrar melhores solu es para problemas ou situa es Parece ent o haver uma rela o entre automotiva o e positividade o que faz com que se identifiquem as pessoas positivas como as mais automotivadas quando comparadas com as pessoas negativas Isto tamb m extensivo ao sentimento de esperan a das pessoas motivadas Elas acreditam que poss vel atingir os objetivos apesar das dificuldades O Desporto uma fonte rica e inesgot vel de exemplos que demonstram tal fen meno Al m dos sentimentos supracitados o mesmo autor ainda indica uma rela o entre a motiva o a capacidade de adiar o impulso ou conter a emo o e a capacidade de trabalhar em fluxo ou seja estar superconcentrado flu ncia no que se faz Para as pessoas que possuem tais aptid es a tarefa flui perfeitamente quase que em estado de gra a provocando naqueles mais sens veis o sentimento de admira o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 44 A quinta compet ncia estabelecida por Goleman 1995 a capacidade de reconhecer emo es nos outros Como observado anteriormente o termo utilizado para o re
117. ou seja pelo confronto com os pr prios resultados ou resultados da equipe o praticante n o tem tend ncia a superestimar se Para 50 dos sujeitos a pr tica desportiva desenvolve ou controla parcialmente a Impress o Positiva A categoriza o parcial foi considerada quando os entrevistados desse grupo apontavam que s vezes a pr tica desportiva favorecia o controle e s vezes a pr tica desportiva favorecia a eleva o da auto estima Em rela o dimens o Adaptabilidade as representa es dos atletas extra das das entrevistas podem ser observadas no Quadro 29 Cabe salientar que essa caracter stica n o obteve unanimidade nas representa es dos atletas na rela o do seu desenvolvimento com a pr tica desportiva Por esse motivo as representa es apresentadas no Quadro 29 correspondem s representa es de 33 3 dos sujeitos que concordam que a pr tica desportiva favorece o desenvolvimento da Adaptabilidade Das tr s caracter sticas atribu das a dimens o Adaptabilidade flexibilidade solu o de problemas e teste de realismo apenas a solu o de problemas foi citada ou lembrada pelos atletas APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 217 no momento da entrevista Dimens o Caracter sticas Representa es Adaptabilidade Solu o de Problemas 1 Atl Basq Fem E nas situa es dif ceis que aparecem na quadra como que voc reage R Tento encarar Mas foi o esporte que te ensinou iss
118. posiciona Elias Tobias amp Friedlander 2001 46 se quisermos que nossos jovens cres am para se tornarem autodisciplinados respons veis e ponderados devemos dar lhes a oportunidade de fazer escolhas e lidar com limites participar dos sonhos e fantasias imagin rias e infantis dos filhos ler livros com a crian a ser honesto compreender a base de poder existente na fam lia Neste sentido todas as manifesta es de sentimentos s o permiss veis mas nem todos os comportamentos o s o Desejavelmente importa acreditar na natureza positiva do desenvolvimento humano evitar ficar ao lado do inimigo pois ao sentir que foi maltratada a crian a pode recorrer aos pais em busca de lealdade compaix o e apoio Gottman amp DeClaire 2001 121 Ainda em rela o s primeiras idades Gottman amp DeClaire 2001 174 5 enfatizam a import ncia da figura do pai no processo de prepara o emocional Os autores identificaram em seus estudos que as crian as cujo pai est presente apresentam maiores n veis de prepara o emocional O maior n vel de Intelig ncia Emocional justificado porque Muitos pesquisadores acham que o pai influencia os filhos antes de mais nada pela brincadeira Al m de passar mais tempo envolvido em atividades l dicas com os filhos o pai faz mais brincadeiras f sicas e excitantes do que a m e Gottman amp DeClaire 2001 174 A influ ncia dos pais permanece ao longo da inf ncia com o pai fazendo
119. pouco menor daquele do g nero masculino 69 E finalmente na dimens o Humor Geral com 55 6 dos sujeitos o percentual tamb m foi menor do que o do g nero masculino 65 5 APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 167 Ainda sobre os percentuais apresentados pelo grupo feminino verificou se na classifica o m dia no total de QE o percentual de 80 6 dos sujeitos n mero pouco menor do que o encontrado no grupo masculino 86 2 Com estas relativas igualdades entre os percentuais na classifica o m dia pode se posicionar que os g neros masculino e feminino de praticantes de Basquetebol parecem possuir um perfil similar considerando as caracter sticas de frequ ncia percentual das dimens es da Intelig ncia Emocional na classifica o m dia Embora tenhamos encontrado esses resultados cabe destacar o grande valor percentual encontrado na classifica o m dia no total de QE para o grupo feminino o que coincide com os estudos mencionados anteriormente que igualmente apontam que o g nero feminino apresenta maiores escores de QE Os percentuais maiores abaixo do ponto de corte quando comparados com os escores acima do ponto de corte foram observados em quatro dimens es uma a mais quando comparados ao g nero masculino Na dimens o Intrapessoal com 30 6 Interpessoal com 19 4 dos sujeitos Gerenciamento do Estresse com 61 1 e Humor Geral com 38 9 O percentual maior acima da classifica o m dia
120. predomin ncia dos percentuais na classifica o m dia sobre os percentuais nas classifica es abaixo da m dia D Acima m M dia o Abaixo Masculino Feminino Gr fico 24 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva Ao averiguar as informa es inseridas no Gr fico 24 percebe se que o maior percentual observado na dimens o Impress o Positiva entre os grupos e os dois g neros o do grupo de Nata o feminina na classifica o m dia O comportamento gr fico de cada grupo tamb m idiossincr tico No g nero feminino parece haver uma predomin ncia dos percentuais na classifica o m dia sobre as outras classifica es No Gr fico 25 pode ser observado que o maior percentual identificado no total de QE entre os grupos e os dois g neros o do grupo de Basquetebol masculino na classifica o m dia O comportamento gr fico de cada grupo tamb m idiossincr tico A semelhan a observada entre os grupos e g neros reside na predomin ncia dos percentuais na classifica o m dia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 338 90 0 80 0 70 04 60 04 50 04 40 0 30 0 20 0 10 0 0 04 D Acima w M dia o Abaixo Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fi
121. primeira denominada apaziguamento e refere se ao dom nio das emo es por exemplo n o chorar quando ocorre uma situa o que provoque o choro A segunda denominada repress o e diz respeito desconex o ou desconsidera o de um determinado evento Uma palavra utilizada para esse tipo de estrat gia o distanciamento emocional observado em alguns m dicos e policiais Finalmente a terceira denominada modifica o da situa o e concerne s a es pr ticas realizadas pela pessoa para modificar um determinado evento em um determinado contexto O terceiro elemento da Intelig ncia Emocional segundo M rtin amp Boeck 2004 tirar proveito do potencial existente Este parece ser um elemento fundamental para a intelig ncia emocional pois envolve aspectos humanos como a perseveran a for a de vontade automotiva o ou motiva o intr nseca otimismo ou positividade Al m dessas qualidades esse elemento inclui tamb m a capacidade de conter um impulso possuir confian a em si mesmo encarar a derrota como moment nea e assim continuar a busca pelo objetivo individual ou coletivo As caracter sticas apontadas acima s o notadamente observadas em atletas Entre elas o autor enfatiza a for a de vontade e o positivismo A for a de vontade por estar relacionada com a capacidade de controlar os impulsos e retardar a recompensa O positivismo tendo em vista que as pessoas positivas conseguem resultados que
122. processo que ocorre internamente no organismo do ser humano o terceiro o resultado exteriorizado dos outros dois pelo qual se pode visualizar como se comportam ou como se caracterizam os dois primeiros Neste sentido Cubero e col 2006 164 175 descrevem que En efecto de estos tres elementos uno de ellos se hace visible de un modo mucho m s determinante y expresivo Nos referimos a la conducta o comportamiento humano que se presenta de modo capsular es decir conteniendo expl cita o impl citamente a los otros dos elementos citados pensamiento y emociones o sentimientos el comportamiento visible facilitar pistas e interrogantes acerca de c mo circulan los dos elementos restantes por la estructura interna Com base nos tr s elementos apresentados Cubero e col 2006 177 partem do axioma de que a una educaci n v lida y eficaz debe consistir en ofrecer respuestas a todas las dimensiones del ser humano para ayudarle a desarrollar todas sus capacidades Em consequ ncia deste axioma a educa o escolar deve fornecer ao indiv duo subs dios para poder estruturar pensamentos sentimentos e a es de maneira integrada e contextualizada Por contextualizada entende se que os educandos ser o envolvidos em atividades pr ticas em diferentes contextos que envolvam habilidades dos tr s elementos em grande profundidade A educa o portanto envolve aspectos como desenvolvimento da moral da tica e das rela es h
123. qualitativa as representa es dos atletas pais e treinadores demonstram que a pr tica desportiva desenvolve estas dimens es No que tange dimens o Gerenciamento do Estresse as representa es dos atletas pais e treinadores s o compat veis com o que demonstrado pela literatura ou seja a pr tica desportiva capaz de desenvolver o Gerenciamento de Estresse em seus praticantes Entretanto esses dados podem ser contrastados aos resultados CONCLUS ES E RECOMENDA ES 287 quantitativos Finalmente voltamo nos agora para os objetivos gerais Conforme exposto anteriormente o primeiro objetivo geral do estudo direcionado para a abordagem quantitativa foi o de determinar qual a contribui o do Desporto para a aquisi o e desenvolvimento das dimens es relacionadas com a Intelig ncia Emocional tendo como base a proposta de QE de Bar On amp Parker 2000 Para tanto havia a necessidade de fazer compara es entre atletas do mesmo g nero e de diferentes desportos entre atletas de g neros diferentes e de um mesmo desporto e entre atletas e n o atletas Os resultados demonstram que cada modalidade desportiva produz um efeito distinto nas dimens es da Intelig ncia Emocional possivelmente por ser composta por um contexto pr prio Quando considerado o grupo dos atletas reunindo os tr s grupos no cotejo com os n o atletas as compara es estat sticas demonstraram haver diferen as estatisticamente signif
124. que na dimens o Adaptabilidade n o ocorreram casos abaixo da classifica o m dia e na dimens o Intrapessoal foi observada uma igualdade nos percentuais acima e abaixo do ponto de corte com 24 1 para cada lado Em rela o ao total de QE 10 3 encontra se com classifica es acima da m dia demonstrando que maior n mero de sujeitos do g nero masculino apresenta maiores escores de QE Tabela 7 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de Basquetebol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit o Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 7 194 5 139 1 28 14 E 2 56 3 83 10 278 Alta A M dia M 18 24 13 361 22 20 29 13 Baixa B Muito Baixa MB 11 3066 7 M94 22 611 3 83 14 BBS 4 Ma 13 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 7 referente ao g nero feminino pode ser observado que na classifica o m dia encontram se os maiores escores para quatro dimens es igualando se portanto ao grupo masculino O grupo feminino apresenta maiores percentuais na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 50 dos sujeitos quase o mesmo percentual apresentado pelo grupo masculino 51 7 Na dimens o Interpessoal com 66 7 dos sujeitos o grupo apresentou percentual um pouco menor do que o apresentado pelo g nero masculino 75 9 Na dimens o Adaptabilidade com 61 1 dos sujeitos o grupo tamb m apresentou percentual
125. que conforme o jogo a pratica do esporte voc tem que saber controlar cada sentimento quando voc ta perdendo voc tem que saber controlar a raiva pra n o n explodir quando voc ta ganhando voc tem que controlar a felicidade pra voc n o ficar muito feliz sei l hist rica e n o tomar conta do jogo da eu acho que assim sei l 2 Atl Basq Masc Acho que o esporte me obrigou a aprender a reagir 3 Atl Volei Masc eu consigo perceber que eu tenho que ir a luta que eu tenho que ir atr s n o ficar com medo e me esconder que eu preciso tentar achar um caminho para poder fazer o melhor o que eu posso fazer Quadro 30 Representa es dos atletas em rela o dimens o Gerenciamento do Estresse Em rela o ao controle dos impulsos que se refere habilidade de resistir ou atrasar um impulso ou tenta o para agir as representa es consideradas nesse c digo indicam que o contexto da pr tica desportiva obriga ou exige do participante o controle de sentimentos ou emo es para que o mesmo n o apresente uma rea o inadequada em momento ou contexto inadequado Essa rea o ou controle tamb m est intimamente ligada ao desempenho Como exemplo pode ser observado o relato do atleta de Nata o do g nero masculino voc tem que aprender a controlar isso nervosismo se n o voc pode ir mal Na caracter stica de toler ncia a capacidade de resistir ou opor se a eventos adversos e situa
126. ra a pois em situa es de alto risco a rea o ao problema determinada pela mem ria emocional de sobreviv ncia acumulada ao longo da exist ncia da esp cie Na anatomia emocional essa constata o explicada pelo fato de os est mulos recebidos serem processados primeiramente pela am dala Esta uma estrutura do c rebro primitivo que processa a informa o com base nas experi ncias emocionais armazenadas e produz respostas r pidas dispensando um processamento elaborado e refinado o que economiza tempo para a produ o da rea o O que ocorre muitas vezes que esta resposta no mundo social atual nem sempre a mais adequada Portanto a depender da situa o utilizar somente a mente que sente pode acarretar um erro de julgamento e produzir uma resposta inadequada O oposto tamb m verdadeiro em determinadas situa es ao utilizar somente a mente que pensa tamb m poss vel que o indiv duo subjugue sentimentos envolvidos com a situa o produzindo uma resposta inadequada Para refor ar o envolvimento desta din mica e tamb m para demonstrar que o ser humano n o exclusivamente produto dos aspectos l gicos Goleman 1995 46 e M rtin amp Boeck 2004 13 advogam que somente 20 do sucesso pessoal e profissional depende da cogni o ou raz o O restante aproximadamente 80 atribu do a outros fatores entre eles a emo o Em outra abordagem sobre a rela o entre cogni o e e
127. rela es ntimas familiares de amizade e profissionais Neste elemento s o consideradas as capacidades sociais que envolvem um relacionamento satisfat rio com os outros A capacidade de criar e cultivar rela es implica reconhecer conflitos sociais e solucion los controlando as regras do jogo social As pessoas com caracter sticas marcadamente fortes neste dom nio conforme os autores s o aquelas que criam um ambiente agrad vel para um di logo sabem convencer os outros observam um problema sobre diferentes pontos de vista e reconhecem os sistemas de relacionamento e de intera o dos grupos Os mesmos autores ainda afirmam que a base para o xito social o trabalho ou o manejo das rela es REVISAO DE LITERATURA 57 2 3 DESENVOLVIMENTO DA INTELIG NCIA EMOCIONAL FAM LIA E EDUCA O Nesta se o pretende se expor as especificidades do desenvolvimento emocional de crian as e adolescentes em primeira e segunda inst ncias ou seja no ambiente familiar e no ambiente escolar 2 3 1 Tempo Fam lia e Educa o Assim como foi preconizado por Gardner para as intelig ncias m ltiplas na literatura sobre Intelig ncia Emocional as fases de desenvolvimento da inf ncia e adolesc ncia tamb m s o apresentadas como as fases de aprendizado emocional que determinam os h bitos emo es b sicas mais recorrentes ou compet ncias ativadas ao longo de toda a vida subsequente Goleman 1995 13 Esta no o
128. respeito que tem uma coisa que eu acho que o principal 2 Treina Nat Fem no esporte da nata o eu acredito que os atletas eles tem uma tend ncia a serem mais unidos porque eles acabam viajando juntos outra caracter stica interessante na nata o que meninas e meninos eles treinam juntos diferentes dos outros esportes que os naipes s o separados nas competi es tem os dois naipes e nos outros esportes j diferenciado ent o esse tipo de coisa ajuda a unir mais o grupo 3 Treina Volei Fem porque a crian a quando voc come a a fazer um treinamento por exemplo de tr s vezes por semana voc como se fosse parte da fam lia dela ent o ali no grupo voc acaba fazendo mais amigos s vezes o teu melhor amigo est ali no esporte a conviv ncia com a gente mesmo t cnica ou professor tamb m sabe aumenta aquela confian a aquela conviv ncia faz com que a crian a confie muito em voc vem te pedir conselho e entre elas tamb m acredito muito que mude 4 Treinr Basq Masc eu tenho atletas hoje com trinta que se d o bem n o maravilhosamente bem mas se d o bem justamente por causa do esporte o esporte as uniu e fez com que elas se tornassem hoje amigas o esporte fez com que elas se relacionassem foi a ferramenta pra que esse relacionamento fosse duradouro 5 Treinr Nat Masc as que aderem o programa acabam n o se tornando t o extrovertidas ou n o t o soci veis como as demais mas
129. roteiro elaborado com base no campo da Intelig ncia Emocional principalmente nos conceitos de BarOn e Parker 2000 Composta de 6 quest es b sicas abertas e de f cil entendimento busca avaliar as rela es entre pr tica desportiva e o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Alguns dias ap s a entrevista seu filho a participar de uma segunda entrevista mais curta tamb m previamente agendada para ler a transcri o da primeira entrevista e acrescentar ou retirar informa es e tamb m para esclarecer eventuais d vidas do pesquisador N o existem qualquer tipo de risco desconforto ou exposi o para o a seu sua filho a A entrevista ser conduzida por mim e gravada na forma de udio para an lises posteriores Lembro tamb m mesmo que seu filho a aceite participar da pesquisa poder abandonar os procedimentos a qualquer momento Todo o material e informa es obtidas relacionadas ao seu filho a poder o ser publicados em aulas congressos palestras ou peri dicos cient ficos Por m ele a n o ser identificado em qualquer uma das vias de publica o ou uso Os dados ficar o sob a propriedade do pesquisador e do Instituto de Estudos da Crian a e sob a guarda dos mesmos Para formalizar o processo no momento do primeiro encontro Vossa Senhoria dever assinar um termo de consentimento livre e esclarecido com informa es semelhantes com as contidas nesta carta e encaminhar juntamente com se
130. s competi o a impress o temporal da intensidade frequ ncia e n vel m dio di rio das emo es b sicas e a frequ ncia nas representa es sobre a competi o no decorrer do tempo Os resultados obtidos na investiga o evidenciaram diferentes impress es decorrentes da competi o considerando sua intensidade e sua frequ ncia nos relatos A emo o b sica do medo foi a rea o mais recorrente durante o per odo de competi o Algumas emo es negativas registraram aumentos at tr s dias ap s a competi o outras tiveram em geral sua intensidade diminu das nos dias posteriores O referido estudo corrobora com o entendimento de que o ambiente desportivo desencadeia emo es de certa forma t o intensas que acometem os sujeitos at mesmo ap s o t rmino de competi es Assim sendo pode se afirmar que as emo es vivenciadas no Desporto persistem mesmo ap s o contato direto com a bola o grupo a torcida etc Se imaginarmos este contato sendo realizado diariamente os atletas ou praticantes de atividades desportivas s o expostos diariamente a um n mero grande de emo es o que de algum modo pode justificar a liga o entre o desenvolvimento de n veis elevados de Intelig ncia Emocional no ambiente desportivo Outro estudo que envolveu a Intelig ncia Emocional e a atividade desportiva foi realizado por Dulewicz amp Higgs 2004 e recebeu o sugestivo t tulo Can Emotional Intelligence be developed
131. s d apud Goleman 1995 130 identificam alguns importantes componentes de Intelig ncia Interpessoal neste campo a capacidade de organizar grupos de negociar PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 46 solu es de realizar liga es pessoais e de realizar an lise social O primeiro componente se refere lideran a que certos indiv duos possuem e como exercem tal capacidade O segundo componente indica a capacidade de mediar diferentes tipos de situa es O terceiro componente refere se teia de liga o que um indiv duo consegue formar para tirar proveito pr prio e para o grupo Finalmente o ltimo componente refere se capacidade de empatia que um indiv duo possui em rela o a um grupo 2 2 1 2 Dimens es da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp Parker A primeira dimens o da Intelig ncia Emocional de acordo com Bar On amp Parker 2000 19 a Intelig ncia Intrapessoal que caracter stica de pessoas que entendem suas emo es e conseguem expressar e comunicar seus sentimentos e necessidades Conforme Bar On amp Parker 2002 267 tal dimens o compreende auto respeito autoconsci ncia emocional assertividade independ ncia e auto realiza o Ainda segundo os autores conhecer a si mesmo abrange entre outras coisas O conhecimento da maneira como nos sentimos pensamos e nos comportamos normalmente em certas situa es Conhecer a si mesmo requer uma consci ncia geral das emo
132. ser observados na Tabela 12 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 12 Resultados da classifica o dos praticantes de voleibol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 23 Ee 4 Eee 109 20 177 10 88 13 11 5 32 ER Alta A M dia m 67 593 55 487 58 51 3 64 56 6 58 513 73 646 57 50 4 Baixa B Muito Baixa MB 23 MM 24 212 54 9 A 5 EM 27 ma a Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 12 pode ser observado que em todas as dimens es os percentuais s o maiores na classifica o m dia Os percentuais referidos s o especificamente 59 3 na dimens o Intrapessoal 48 7 na dimens o Interpessoal 51 3 na dimens o Gerenciamento do Estresse 56 6 na dimens o Adaptabilidade 51 3 na dimens o Humor Geral e 50 4 na APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 173 dimens o Impress o Positiva Utilizando a classifica o m dia como ponto de corte pode se observar que tr s dimens es possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte do que os encontrados na mesma dimens o do mesmo ponto Essas dimens es foram a de Gerenciamento do Estresse com 47 8 dos sujeitos Adaptabilidade com 25 7 e Humor Geral com 39 8 Tamb m utilizando a classifica o m
133. sin tomar en consideraci n estados corporales el comportamiento de los seres humanos siempre es de cuerpo presente Seguindo a mesma l gica de pensamento e utilizando os tr s elementos apresentados por Cubero e col 2006 174 o sentimento o pensamento e a a o Carrasco e col 2006 99 advogam que toda constru o da identidade humana feita com base na emo o e cogni o e toda forma o do ser humano vivenciada em uma pr tica interativa Presume se ent o que a intera o entre o pensamento e a emo o com o contexto se d pela a o inter a o Por sua vez a a o que o elo entre os aspectos internos e o contexto utiliza o corpo com suas diferentes manifesta es Tais pressuposi es conduzem compreens o de que seja voltada maior aten o para a corporeidade que pode ser desenvolvida em primazia utilizando a Educa o F sica e os Desportos Outro ponto de vista sobre a educa o emocional que tem como foco a intera o entre as aprendizagens nas primeiras idades e na escola pode ser observado no modelo sugerido por Salovey amp Sluyter 1999 24 30 Com base nas habilidades relacionadas Intelig ncia Emocional de Mayer amp Salovey s d apud Salovey amp Sluyter 1999 24 30 os autores explicam que as habilidades possuem uma hierarquia formada por quatro n veis na vertical e para cada n vel na vertical quatro est gios na horizontal O desenvolvimento das habilidades
134. sugerir que os n veis de Intelig ncia Emocional est o relacionados com o tipo de pr tica desportiva Parece que o contexto de cada pr tica pode influenciar de forma diferente os n veis e dimens es da IE No entanto a partir de uma perspectiva geral as diferen as s o na maior parte dos casos favor veis aos grupos de atletas de uma ou outra modalidade desportiva O quinto objetivo espec fico foi o de comparar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos de acordo com os g neros praticantes de cada uma das modalidades abordadas na presente investiga o Iniciamos pela compara o por g nero entre os praticantes de Basquetebol A compara o demonstrou que nesse desporto n o existem diferen as estatisticamente significativas entre os g neros em todas as dimens es e no total de QE A aus ncia de diferen as se contrap e aos estudos comentados no segundo cap tulo deste estudo Dessa forma sugerimos que outros estudos sejam reproduzidos com esta modalidade em diferentes idades Ainda de acordo com o mesmo objetivo foi necess rio comparar de acordo com os g neros o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Nata o A compara o demonstrou que nesse deporto CONCLUS ES E RECOMENDA ES 283 tamb m n o ocorrem diferen as estatisticamente significativas entre o g nero masculino e o feminino em todas as dimens es e no total de QE Novamente a aus ncia de difer
135. sujeito que n o pode ser traduzido em n meros Por conseguinte o estudo tamb m se caracteriza como qualitativo pois para sua concretiza o foram realizadas entrevistas A abordagem quantitativa se preocupa com instrumentos confi veis de medida ou conforme Camilo Cunha 1999 68 baseia se no paradigma positivista suportado por instrumentos como question rio e an lise de tratamento estat stico J a abordagem qualitativa se preocupa em registrar a interpreta o dos sujeitos sobre um determinado fen meno e posiciona o pesquisador como elemento chave para a obten o das informa es e de acordo com Cunha 1999 268 fundamenta se no paradigma interpretativo suportado por entrevistas e an lise de conte do Em um primeiro momento poss vel entender que as duas formas de abordagem s o opostas Todavia em um olhar mais apurado percebe se que essas abordagens s o complementares uma vez que ambas fornecem informa es para o pesquisador entender um fen meno de uma maneira mais generalizada ou aprofundada Levando tal constata o em considera o e entendendo que a Intelig ncia Emocional e o pr prio Desporto s o fen menos relativamente amplos e complexos para serem analisados ver cita o p g 124 no estudo desses dois temas parece ser adequado adotar os dois tipos de abordagem para obter uma Isso pode ser verdadeiro nas pesquisas de diversos fen menos Por exemplo n o poss vel verif
136. termos observados 12 Eutento responder perguntas dif ceis de maneiras diferentes 16 f cil para eu entender coisas novas 22 Eu consigo entender perguntas dif ceis 25 Me prendo a um problema at que consiga resolver 30 Eu consigo pensar em boas respostas para perguntas dif ceis 34 Quando eu quero eu consigo achar v rias maneiras de responder uma pergunta dif cil 38 Eu consigo facilmente usar diferentes maneiras de resolver problemas 44 Quando tenho que responder perguntas dif ceis eu tento pensar em v rias solu es 48 Eusou bom em resolver problemas 57 Mesmo quando as coisas ficam dif ceis eu n o desisto Quadro 17 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de adaptabilidade com destaque nos termos observados 1 Eu gosto de me divertir 4 Eu sou feliz 9 Eu me sinto seguro sobre mim mesmo 3 Euacho que a maior parte das coisas que fa o v o acabar bem 19 Eu espero pelo melhor 23 Eu gosto de sorrir 29 Eu sei que as coisas v o ficar bem 32 Eusei como me divertir 37 Eu n o sou muito feliz 40 Eu me sinto bem comigo mesmo 47 Eu sou feliz com o tipo de pessoa que eu sou 50 Eu gosto das coisas que fa o 56 Eu gosto do meu corpo 60 Eu gosto da minha apar ncia Quadro 18 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de humor geral c
137. treinadores Sendo assim Vossa Senhoria foi indicada como um indiv duo que possui potencial para contribuir com o estudo Para a realiza o da pesquisa de doutoramento Vossa Senhoria caso aceite contribuir para o estudo participar de uma coleta de dados que consiste em uma entrevista previamente agendada com roteiro elaborado com base no campo da Intelig ncia Emocional principalmente nos conceitos de BarOn e Parker 2000 Composta de 6 quest es b sicas abertas e de f cil entendimento busca avaliar as rela es entre pr tica desportiva e o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Alguns dias ap s a entrevista Vossa Senhoria participar de uma segunda entrevista mais curta tamb m previamente agendada para ler a transcri o da primeira entrevista e acrescentar ou retirar informa es e tamb m para esclarecer eventuais d vidas do pesquisador N o existem qualquer tipo de risco desconforto ou exposi o de Vossa Senhoria A entrevista ser conduzida por mim e gravada na forma de udio para an lises posteriores Lembro tamb m que mesmo aceitando participar da pesquisa Vossa Senhoria poder abandonar os procedimentos a qualquer momento Todo o material e informa es obtidas relacionadas a Vossa Senhoria poder o ser publicados em aulas congressos palestras ou peri dicos cient ficos Por m o seu nome n o ser identificado em qualquer uma das vias de publica o ou uso Os dados ficar o sob a propr
138. uma com um sujeito que devia apresentar as caracter sticas de cada grupo pesquisado Cabe lembrar que esses indiv duos n o fizeram parte da amostra final da presente investiga o Considerou se que esse estudo piloto produziu uma calibra o pr tica dos argumentos te ricos 3 3 2 5 Procedimentos de aplica o do instrumento Aos indiv duos selecionados foram enviadas cartas de apresenta o ver Anexo F esclarecendo os procedimentos e informando os objetivos da entrevista e do estudo Posteriormente os indiv duos a serem entrevistados foram contatados individualmente por telefone e nesse contato ocorreu o agendamento da entrevista principal individual Com o objetivo de propiciar maior seguran a e conforto aos sujeitos da pesquisa as entrevistas foram marcadas preferencialmente em local escolhido pelo entrevistado As entrevistas principais foram realizadas sempre na forma individual em diversos locais conforme a escolha e disponibilidade de deslocamento do entrevistado Para a escolha do local da entrevista sempre que poss vel observou se o crit rio de ambiente habitualmente frequentado agrad vel e privado Os encontros ocorreram somente com a presen a do entrevistado agendado e do pesquisador No momento do primeiro encontro considerando uma estrat gia de entrevista o entrevistador e o entrevistado posicionavam se sempre que poss vel na posi o em L O indiv duo recebia um termo de consentimento
139. uma dose de responsabilidade muito grande que tira um pouco da alegria do esporte 6 Treinr Volei Masc as pessoas ganham experi ncia para saber lidar com as situa es acho que isso influenciam muito no humor ent o se eu sei lidar com aquela situa o meu humor vai ser melhor acho que por isso humor do pessoal melhora com o esporte j observei isso na pr tica alunos que tinham uma dificuldade de conduta e que a gente pode relacionar em alguns momentos ao humor que esporte trouxe uma grande mudan a na vida desses Quadro 47 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Humor Geral As frases codificadas que demonstram a rela o entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento da dimens o Humor Geral s o as seguintes voc aprende a trabalhar com teu humor ali treinamento voc aprende a ter o teu bom humor sempre estar pelo menos o n vel de humor satisfat rio Treina Basq Fem com certeza vai mudar o humor da crian a ela vai chegar em casa mais alegre mais feliz Treina Nat Fem voc n o v crian a triste e crian a que procura esporte alegre Treina V lei Fem inicialmente era tudo festa tudo t o bom era tudo t o motivante Treinr Nat Masc alunos que tinham uma dificuldade de conduta e que a gente pode relacionar em alguns momentos ao humor que esporte trouxe uma grande mudan a na vida desses Treinr V lei Masc O motivo mais descrito pelos treinadores para justificar o desenvo
140. utilizou se por um lado o procedimento de top down Por outras palavras a codifica o foi realizada a partir de um trabalho conceitual pr vio Justicia 2005 34 empregando se como base conceitual as 6 dimens es apresentadas por Bar On amp Parker 2000 Somou se a essas dimens es os motivos apresentados pelos sujeitos de pesquisa para justificar o desenvolvimento das dimens es da Intelig ncia Emocional no contexto do Desporto A codifica o e suas defini es foram apresentadas no Quadro 21 Por outro lado durante a realiza o da An lise de Conte do utilizou se tamb m o procedimento bottom up ou grounded definido por Justicia 2005 34 como o procedimento que elabora c digos a partir dos dados obtidos Neste procedimento foram criados dois novos c digos Desporto e vida e valores do Desporto Os resultados s o apresentados por grupo com a frequ ncia e semelhan as de Representa es considerando os c digos criados e analisados Ap s as representa es dos sujeitos apresentada uma abrevia o Para facilitar a leitura do presente estudo o Quadro 28 esclarece como foram organizadas as abrevia es Sujeito Abrevia o Sujeito Abrevia o Atleta de Basquetebol Feminino Atl Basq Fem Pai de Nata o Masculino Pai Nat Masc Atleta de Basquetebol Masculino Atl Basq Masc Mae de Voleibol Feminino Mae V lei Fem Atleta de Nata o Feminino Atl Nat Fem Pai de Voleibol Masculino Pai V lei Ma
141. vai ser bom vai ter algu m melhor voc nunca vai saber tudo do esporte Quadro 48 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Impress o Positiva As representa es das treinadoras de Basquetebol e Voleibol feminino s o exemplos da pr codifica o influencia parcialmente Portanto essas treinadoras admitem que na pr tica desportiva ocorrem casos de elevada Impress o Positiva nos atletas mas um trabalho orientado pelo a treinador a tende a auxiliar no controle nos n veis de Impress o Positiva do atleta A cita o da treinadora de Nata o feminina exemplifica a categoriza o n o influencia pois entende que facilmente o melhor atleta pode se considerar mais do que realmente principalmente na fase de adolesc ncia Os treinadores de Basquetebol e Voleibol masculino entendem que o controle dos n veis de Impress o Positiva faz parte do aprendizado no contexto da pr tica desportiva Dessa forma suas declara es enquadram se na pr categoriza o influencia totalmente N o foram apresentados motivos para o desenvolvimento da Impress o Positiva pelos treinadores A an lise pode ser feita nas representa es apresentadas no Quadro 48 Em s ntese para justificar a n o influ ncia da pr tica desportiva na Impress o Positiva a compara o do pr prio desempenho com o desempenho de atletas com melhores resultados apontada como um controlador natural da auto impresss o positiva O melhor
142. valores encontrados para o instrumento podem ser observados no manual t cnico do instrumento no cap tulo 6 de Bar On amp Parker 2000 47 52 e satisfazem o rigor cient fico exigido de um instrumento de pesquisa Em rela o constru o e valida o das escalas o instrumento que serviu de suporte foi o EQ i Emotional Quotient Inventory constru do por Bar On na d cada de 80 Os valores e discuss es sobre as escalas que comp em o instrumento podem ser observados em Bar On amp Parker 2002 265 283 3 3 1 5 Valida o do Instrumento para L ngua Portuguesa e para o contexto da Investiga o Devido ao fato de o instrumento ter sido desenvolvido na l ngua inglesa norte americana e n o ter sido disponibilizada uma vers o na l ngua portuguesa brasileiro foi de preeminente necessidade realizar essa adapta o do instrumento para o idioma brasileiro e o contexto da investiga o tendo em vista que os respondentes s o crian as que n o t m o dom nio da l ngua estrangeira mencionada PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 138 Para tanto o instrumento passou pelo processo translate translate back Conforme orienta es de Hill amp Hill 2002 81 foram seguidos tr s passos No primeiro passo o instrumento foi traduzido por uma profissional de Letras em ingl s de nacionalidade brasileira para o portugu s brasileiro No segundo passo outra profissional de Letras em ingl s tamb m de nacional
143. veis 5a Em rela o ao seu humor ap s estes anos de pr tica desportiva ele mudou ou n o mudou a Se mudou o que mudou b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 5b Em rela o ao humor pessoal ap s anos de pr tica desportiva ele muda ou n o muda a Se muda o que muda b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 6 Dimens o de Impress o Positiva S o indiv duos que procuram criar uma elevada auto impress o positiva APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 153 6a Em rela o a sua auto estima ap s estes anos de pr tica desportiva voc considera que ela aumentou ou considera que ela diminuiu a Se considera que aumentou em que aumentou b Se considera que diminuiu em que diminuiu c Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 6b Em rela o auto estima ap s anos de pr tica desportiva voc considera que ela aumenta ou diminui a Se considera que aumenta em que aumenta b Se considera que diminui em que diminui c Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 3 3 2 4 Valida o do Instrumento para o contexto da Investiga o Foram cons
144. vida do ser humana REFERENCIAS REFERENCIAS ASENSIO J M N ACARIN e ROMERO C 2006 Emociones Desarrollo Humano y Relaciones Educativas In ASSENCIO J M CARRASCO J G CUBERO L N amp LARROSA J La vida emocional las emociones y la formaci n de la identidad human Barcelona Editorial Ariel pp 23 70 ARANDIGA A V 2007 Intelig ncia Emocional Para La Conviv ncia Escolar Editora EOS Madrid AUSTIN E J 2005 Emotional Intelligence and emotional information processing Personality and Individual Differences 39 pp 407 414 BARBETTA P A 2002 Estatistica Aplicada as Ci ncias Sociais 5 ed Florian polis UFSC BAR ON R amp PARKER J D A 2002 Manual de Intelig ncia Emocional Teoria e Aplica o em casa na escola e no trabalho 1 ed Porto Alegre Artmed BECKER F R 2006 Demogradia e educa o no Brasil as desigualdades sociais Comunica o apresentada no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais ABEP Realizado em Caxambu Minas Gerais Brasil de 18 a 22 de setembro de 2006 BENGOECHEAA E G amp STREAN W B 2007 On the interpersonal context of adolescents sport motivation Psychology of Sport and Exercise 8 pp 195 217 BENTO J 1989 A Crian a no treino e o Desporto de Rendimento Kinesis Janeiro Julho 1989 pp 9 35 BOWKER A GADBOIS S amp CORNOCK B 2003 Sports Participation and Self Esteem
145. 0 41 66 2 874 343 GERENC ESTRESSE 1 43 29 51 4 055 618 2 70 28 66 3 985 476 ADAPTABILIDADE 1 43 28 33 5 549 846 2 70 28 76 4 560 045 HUMOR GERAL 1 43 44 93 4 621 705 2 70 42 71 5 314 635 TOTAL QE 1 43 53 436 6 3407 9669 2 70 56 093 4 6989 5616 IMPRESS O POSITIVA 1 43 14 95 2 554 389 2 70 15 34 2 271 271 Tamb m seguindo orienta es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004 134 foram testadas as igualdades das vari ncias Esse teste determina se as vari ncias populacionais estimadas a partir da amostra s o homog neas ou heterog neas O valor inferior a 0 05 indicativo de que n o existe igualdade das vari ncias entre dois conjuntos de dados amostrais Observando a Tabela 17 o Teste de Levene na coluna Sig aponta que s ocorre uma desigualdade de vari ncia na dimens o Interpessoal com uma signific ncia Igual a 0 05 Desta forma assim como na an lise realizada em rela o aos praticantes de Basquetebol os valores considerados no teste t para todas as dimens es s o os observados na linha de Equal variances assumed Na dimens o Interpessoal foi observado o valor para o teste t na linha de Equal variances not assumed Ainda seguindo as orienta es de Maroco 2004 126 para avaliar o teste t quando o valor de signific ncia 2 tailed igual ou menor que 0 05 aceitamos que as m dias possuem diferen as significativas Sendo assim poss vel verificar na Tabela 17 que existe somente uma
146. 05 que apontam que as habilidades volitivas s o mais desenvolvidas em jovens atletas de elite do que em estudantes regulares APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 213 Em rela o dimens o Impress o Positiva como foi mencionado nos cap tulos anteriores o termo n o explorado pela literatura especializada de tal forma que algumas justificativas apresentadas neste momento seriam somente meras suposi es Em rela o diferen a entre os escores do total de QE entre praticantes e n o praticantes retomando o referencial te rico apresentado a justificativa pode estar pautada na id ia de Cerina amp Barnett 2005 de que o ambiente desportivo envolve emo es de certa forma t o intensas que promove aprendizagem da Intelig ncia Emocional nos atletas As diferen as de resultados observados de escores do QE confirmam o estudo de Dulewicz amp Higgs 2004 e a resenha de Kaur 2004 Aqueles demonstraram que a Intelig ncia Emocional pode ser desenvolvida no campo desportivo este apresenta que o Desporto desenvolve Intelig ncia Emocional No mesmo sentido os resultados tamb m confirmam o que foi observado por Jones e colaboradores 2001 em rela o a atletas universit rios quando comparados aos atletas iniciantes esse estudo evidenciou que o tempo de pr tica desportiva parece ser um fator de influ ncia para algumas das dimens es da Intelig ncia Emocional Por conseguinte quando comparadas crian a
147. 1 21 724 10 345 Baixa B Muito Baixa MB 6 20 7 9 MM 14 EM 3 103 3 EM 6 EMA 6 20 1 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 20 verifica se que tr s dimens es apresentaram APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 181 maiores percentuais abaixo da classifica o m dia quando comparados com os percentuais acima da mesma classifica o Essas dimens es s o nomeadamente a Interpessoal com 31 dos sujeitos Gerenciamento do Estresse com 48 3 e Humor Geral com 27 6 pertinente salientar que na dimens o Gerenciamento do Estresse n o foram observadas classifica es acima da m dia Al m disso as dimens es em que ocorrem maiores valores percentuais acima do ponto de corte foram a Intrapessoal com 34 5 a Adaptabilidade com 41 4 Na Impress o Positiva 44 8 dos sujeitos do g nero masculino apresentam comportamentos inadequados para a dimens o Em rela o ao total de QE 72 4 dos sujeitos encontram se na classifica o m dia Tabela 21 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de Nata o aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 2 E 6 0 00 8 2 E E 5 ee Alta A M dia M 10 5 E E cm 1 10 8 Baixa B Muito Baixa MB 2 1443 3 21 4 11 e sa a TA Seer fo TA Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 21 diferente do que foi observado no grupo do g nero masculin
148. 2 26 a 31 43a 51 42 a 50 52a 62 52a61 14a17 13a16 Baixa B 10a12 10a12 33a36 34a36 25a29 25a29 23a25 22a25 39a42 38a41 47a51 47a51 12e13 12 Muito Baixa MB 8e9 7a9 29a32 31a33 20a24 21224 19a22 19a21 34a38 34237 42a46 42246 10 e 11 10 e11 Marcadamente Baixa MCB 6e7 6 27e28 29e30 17a19 18a20 17e18 17e18 31a33 31a33 39a41 39a41 9 8e9 onde A Dimens o Intrapessoal B Dimens o Interpessoal C Dimens o de Gerenciamento do Estresse D Dimens o de Adaptabilidade E Dimens o de Humor geral F Total Intelig ncia Emocional G Dimens o de Impress o Positiva Fazendo uso de t cnicas gr ficas a segunda etapa de an lise utilizou o processo de AED An lise Explorat ria dos Dados Segundo Dancey amp Reidy 2006 70 pela utiliza o da AED analisar dados graficamente deve ser uma das primeiras coisas a ser feita Na segunda etapa a descri o da frequ ncia e do percentual de frequ ncia foi utilizada como suporte para a confec o dos gr ficos A terceira etapa utilizou novamente a an lise estat stica descritiva Nesta an lise foram observados utilizando a classifica o de Tritschler 2003 125 a medida de tend ncia central m dia e as medidas de variabilidade amplitude e desvio padr o Estas medidas foram aplicadas para as 7 sete dimens es originadas das escalas propostas por Bar On amp Parker 2000 01 por g nero masculino e feminino por praticantes de desporto e n o praticantes pr tica
149. 2 837 63 527 446 701 4 847 954 assumed equal valanees 654 62 965 516 446 683 1811 918 not assumed di j x i 2 e s Seguindo as orienta es de Maroco 2004 126 para avaliar o teste t deve ser observado o valor de signific ncia 2 tailed Quando esse valor igual ou menor que 0 05 aceitamos que as m dias possuem diferen as significativas Neste caso pode ser observado na Tabela 10 que n o existe nenhuma diferen a estatisticamente significativa considerando todas as dimens es entre os dois g neros o que verdadeiro com uma probabilidade de erro de 5 Os resultados estat sticos se contrap em aos resultados da distribui o de APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 171 frequ ncias Assim sendo as diferen as num ricas observadas nas m dias entre os dois grupos podem ser consideradas produtos de erros amostrais assumindo que os dois g neros de praticantes de Basquetebol possuem comportamentos id nticos Os resultados tamb m se contrap em a outros estudos apresentados especificamente o estudo anteriormente mencionado de Harrod amp Scherer 2005 507 em que foi utilizado o mesmo instrumento empregado no presente estudo Essa investiga o demonstrou que existe uma diferen a significativa entre os g neros em rela o ao total de QE embora a amostra estudada n o corresponda com as caracter sticas da amostra do presente estudo Outro estudo de Furnham amp Petride 2000 448 apr
150. 2 41 597 857 1 610 4 109 2 395 assumed Equal variances a 580 32 305 566 857 1477 3 864 2 150 HUMOR GERAL Equal vanances 1 183 283 741 41 463 990 1 336 3 688 1 707 assumed Equal variances 786 30 031 438 990 1 260 3 563 1 583 not assumed TOTAL EQ Equa vanances 087 770 540 41 592 8883 16458 4 2121 2 4354 assumed Equal variances 551 27 214 586 8883 1 6119 4 1944 24177 not assumed IMPRESS O POSITIVA Equal variances 1 774 190 363 41 718 325 895 2 133 1 482 assumed qua variances 403 33 666 690 325 808 1 967 1 317 not assumed x i 7 E ES Tamb m considerando as orienta es de Maroco 2004 126 para o valor de significancia 2 tailed pode ser observado na Tabela 24 que o valor de sig 2 tailed em nenhuma das dimens es e no total de QE possui valores iguais ou menores que 0 05 Isso leva nos compreens o de que n o h diferen as estatisticamente significativas entre o g nero masculino e o feminino em todas as dimens es e no total de QE Portanto as diferen as observadas nas m dias de todas as dimens es entre os dois grupos podem ser consideradas produtos de erros amostrais Por esse motivo entende se que os dois g neros de praticantes de Nata o possuem comportamentos id nticos nas dimens es da Intelig ncia Emocional Esses resultados se assemelham aos grupos de Basquetebol e Voleibol e tamb m se contrap em aos estudos de Harrod amp Scherer 2005 507 e Furnham
151. 24 36 9 Baixa B 14 21 5 6 92 31 47 7 7 10 8 14 21 5 5 7 7 21 32 3 Muito Baixa MB 3 4 6 4 6 2 4 6 2 0 0 0 7 10 8 5 7 7 2 3 1 Marcadamente Baixa MCB 1 Ts 1 1 5 0 0 0 1 1 5 1 1 5 0 0 0 0 0 0 65 100 0 65 100 0 65 100 0 65 100 0 65 100 0 kez 5 100 0 65 100 0 Tabela 5 Resultados da classifica o dos praticantes de Basquetebol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 14 215 8 123 1 15 17H53 46 4 62 18 27 7 Alta A M dia m 33 508 46 70 8 29 446 40 615 40 61 5 51 24 36 9 Baixa B Muito Baixa MB 18 ZM 11 69 35 8 123 2 EH 10 wg z ae Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 5 pode ser observado que em cinco dimens es e no total de QE Quociente Emocional do ingl s Emotional Quotient EQ os maiores percentuais encontram se na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 50 8 na dimens o Interpessoal com 70 8 na dimens o Adaptabilidade com 61 5 e na Impress o Positiva com 36 9 O percentual na classifica o m dia no total de QE foi de 78 5 Destacam se nesse ponto os grandes valores percentuais encontrados na classifica o m dia na dimens o Interpessoal e no total de QE Utilizando a classifica o m dia como ponto de corte pode ser observado que cinco dimens es possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte quando comparadas com os percentuais da mesma
152. 32 4 082 275 2 233 30 41 4 319 283 ADAPTABILIDADE 1 221 29 48 5 094 343 2 233 28 08 4 966 325 HUMOR GERAL 1 221 44 19 4 983 335 2 233 43 91 4 772 313 TOTAL QE 1 221 55 562 5 4224 3647 2 233 54 427 5 8013 3801 IMPRESS O POSITIVA 1 221 15 49 2 591 174 2 233 14 82 2 653 174 Tamb m seguindo orienta es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004 134 testaram se as igualdades das vari ncias para verificar se as vari ncias populacionais estimadas a partir da amostra s o homog neas O teste de Levene Sig aplicado indica que n o ocorrem desigualdades de vari ncia em nenhuma das dimens es e no total de QE Desta forma os valores considerados no teste para todas as dimens es e para o total de QE s o os valores observados na linha de Equal variances assumed Ao aplicar as orienta es de Maroco 2004 126 para avaliar o teste t quando o valor de sig 2 tailed for igual ou menor que 0 05 aceitamos que as m dias possuem diferen as significativas Considerando tal informa o percebe se na Tabela 47 que existem cinco diferen as estatisticamente significativas em PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 210 rela o as m dias amostrais entre os praticantes e nao praticantes As diferen as aparecem em quatro das seis dimens es abordadas Essas dimens es s o a interpessoal com um sig 2 tailed igual a 0 001 a do Gerenciamento do Estresse com um sig 2 tailed igual a 0 006 a Adaptab
153. 41 280 458 620 1 181 not assumed j i 5 i E i TOTALGE equal variances 1 116 291 2 150 452 032 1 1348 5277 0978 2 1719 assumed gt s gt 5 Equal variances not assumed 2154 451 904 032 1 1348 5268 0996 2 1700 IMPRESS O POSITIVA Equal variances 160 690 2 716 452 007 669 246 185 1 153 assumed Equal variances not assumed 2 718 451 604 007 669 1246 1185 1 153 Observando a Tabela 46 em consonancia com a Tabela 47 constata se que os praticantes possuem maiores m dias e portanto melhores comportamentos na dimens o Interpessoal na dimens o Adaptabilidade e no total de QE Nas dimens es de Gerenciamento do Estresse e Impress o Positiva o grupo de n o praticantes apresenta melhores comportamentos Apesar de os atletas possu rem maiores m dias nas dimens es Intrapessoal e Humor Geral as diferen as entre as m dias n o s o estatisticamente significativas Os resultados estat sticos comprovam o que foi observado em algumas das an lises de distribui o das frequ ncias Por conseguinte uma vez que foram APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 211 observadas diferen as entre o grupo de praticantes e n o praticantes parece que a pr tica desportiva favorece os seus praticantes no que diz respeito ao desenvolvimento de melhores n veis de Intelig ncia Emocional especificamente nas dimens es Interpessoal Adaptabilidade e no total de QE Nas dimens es Gerenciamento do Est
154. 44 29 32 4 082 ADAPTABILIDADE 221 14 40 29 48 5 094 HUMOR GERAL 221 31 54 44 19 4 983 TOTAL QE 221 38 3 69 8 55 562 5 4224 IMPRESS O POSITIVA 221 9 24 15 49 2 591 Para comparar os dados obtidos por g nero tamb m foi aplicada a estat stica inferencial sendo observados o Teste de Levene e o teste t A Tabela 30 apresenta os valores da estat stica por grupo compondo se dos valores da m dia do desvio padr o e do erro padr o da m dia para cada dimens o por g nero APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 189 Tabela 30 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes G nero N M dia Desvio padr o Erro padr o INTRAPESSOAL 1 101 14 03 3 604 309 2 120 14 97 3 054 279 INTERPESSOAL 1 101 37 85 4 693 467 2 120 41 03 3 424 313 GERENC ESTRESSE 1 101 29 55 3 759 374 2 120 29 12 4 341 396 ADAPTABILIDADE 1 101 29 32 5 513 049 2 120 29 63 4 732 432 HUMOR GERAL 1 101 44 86 4 521 450 2 120 43 63 5 295 483 TOTAL QE 1 101 54 436 5 9463 9917 2 120 56 510 4 7603 4346 IMPRESS O POSITIVA 1 101 15 38 2 660 265 2 120 15 58 2 539 232 Considerando a Tabela 30Tabela 30 as m dias dos g neros tamb m s o inferiores s m dias encontradas no estudo de Harrod amp Scheer 2005 para os g neros 69 73 para o feminino e 67 08 para o masculino Aplicando tamb m as orienta es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004
155. 45 observam que as rela es com os pais ajudam a estabelecer o pr prio sentimento do self eu como um ser humano valioso d valores pelos quais orientar as vidas e ajudam a aprender a conviver com os outros formando liga es positivas com pessoas fora da fam lia Para Sim 2001 39 as intera es afetivas e educativas dos pais diante das solicita es do beb ou das crian as t m em ess ncia um s objetivo garantizar un excelente funcionamiento mental social y humano de los ni os PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 60 Shapiro 2002 41 ao tratar da educa o emocional dos filhos e neste processo a rela o entre filhos e pais descreve tr s estilos de pais o estilo autorit rio o permissivo e o autorizado Os autorit rios s o aqueles que estabelecem normas r gidas e restritas aos filhos e possuem uma postura de tradicionalismo Os permissivos s o passivos ao fixarem limites n o imp em exig ncias e n o estabelecem metas claras o que nas palavras de Ar ndinga 2007 23 24 uma das causas de carater familiar do futuro conflito escolar entre alunos Os autorizados buscam equilibrar limites proporcionam um ambiente estimulante em casa oferecem orienta o d o explica es valorizam a independ ncia da crian a mas estabelecem crit rios elevados de responsabilidade Entre os tr s estilos de pais o autor descreve que os dois primeiros n o favorecem o desenvolvimento da Inteli
156. 5 MM 35 MM 35 BB 23 MA A 2 6 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 35 os maiores percentuais encontram se tamb m nas classifica es m dia em todas as dimens es e no total de QE Entre os n o praticantes o g nero feminino se diferencia do masculino ap s a aplica o do ponto de corte verificando se que nas dimens es Interpessoal 21 6 e da Impress o Positiva 22 5 apresentam percentuais maiores nas classifica es acima da classifica o m dia Os dados analisados acima e os respectivos resultados obtidos foram submetidos An lise Explorat ria de Dados sendo transformados por t cnicas gr ficas para a sistematiza o visual das informa es apresentadas ver Anexo M 4 1 5 1 Compara o entre todos os n o praticantes No que diz respeito m dia de idade considerando os dois g neros a m dia foi de 13 14 0 75 com erro padr o de 0 49 A Moda uni modal encontrada igual a 13 anos com 101 casos A mediana de 117 com amplitude de 3 unidades A idade m nima foi de 11 anos e a idade m xima de 14 As m dias de idades para os n o praticantes de pr tica desportiva por g nero podem ser observadas no Quadro 9 Os resultados da an lise da estat stica descritiva considerando ambos os g neros e contendo os menores e maiores escores a m dia e o desvio padr o em rela o aos valores de cada dimens o avaliada nos n o praticantes podem ser observados na Tabela 36 PRATICA DESPORTIVA
157. 61 persistindo ent o a base neuro biol gica da mudan a do comportamento no referente aos circuitos neurais neuronais 1 2 2 O Problema de Estudo Foi com base nas constata es anteriores que emergiu o problema desta investiga o Qual a influ ncia do Desporto na aquisi o de compet ncias e aptid es da Intelig ncia Emocional Partindo desta interroga o procurou se conhecer e prospectar representa es e pr ticas desportivas que podem influenciar a constru o de Intelig ncia Emocional v rtice fundamental no crescimento e desenvolvimento do indiv duo Para tanto foram objeto desta investiga o crian as em idades entre 12 e 14 anos os treinadores e os pais tendo como base material os desportos Basquetebol Voleibol e Nata o Associado a esse feito o investigador foi treinador desportivo por dezessete anos A motiva o e a responsabilidade de investigar enquadram se na consci ncia da import ncia cada vez mais crescente de Intelig ncia Emocional no desenvolvimento equilibrado das emo es em crian as jovens e adultos Por interessar estudar a rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocional a rea de investiga o caracteriza se pela fus o de dois caminhos distintos o da pr xis desportiva e o do desenvolvimento da Intelig ncia Emocional a O fen meno desportivo um campo em que se combinam emo es INTRODUGAO 23 intelig ncia imagina o criatividade rela es o que lhe garan
158. 9 792 6 783 Tota 1592 234 Quadro 26 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de ANOVA one way Tipo I considerando o g nero feminino Observando o Quadro 26 e novamente utilizando as orienta es de Maroco 2003 137 identifica se na coluna df que para todas as dimens es e para o total de QE ocorrem diferen as entre tr s m dias amostrais do g nero feminino considerando praticantes de todos os Desportos abordados na presente investiga o e n o praticantes Observando a coluna Sig nota se que nas dimens es Interpessoal Sig 0 003 Gerenciamento do Estresse 0 002 Adaptabilidade Sig 0 001 e Humor Geral Sig 0 031 h diferen as significativas estatisticamente entre as m dias Analisando o Quadro 27 verifica se que na dimens o Interpessoal A diferen a favor vel ao grupo de praticantes de Voleibol uma vez que este possui m dia maior do que a do grupo de n o praticantes Ressalta se que essa diferen a a mesma que foi observada quando considerado todo o grupo PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 206 Variavel Dependente esporte M dia esporte M dia Sig INTERPESSOAL Voleibol 36 93 N o Praticantes 36 68 0 002 GERENC ESTRESSE Nata o 28 93 Nao Praticantes 30 27 0 035 Voleibol 29 51 N o Praticantes 30 27 0 019 ADAPTABILIDADE Nata o 32 Voleibol 28 33 0 015 Nata o 32 N o Pratica
159. A ES 285 possuem a segunda posi o Dito de outro modo nas representa es dos pais o contexto desportivo capaz de desenvolver algumas dimens es da Intelig ncia Emocional nomeadamente Interpessoal Gerenciamento do Estresse Adaptabilidade e Humor Geral Seguindo ainda o sexto objetivo procurou se identificar tamb m a perspectiva das crian as atletas em rela o s principais contribui es do Desporto para as compet ncias da IE e como acontece essa contribui o na pr tica di ria No grupo dos atletas as representa es n o foram consensuais entre os seis relatos A falta de consenso e de informa es pode ter sido gerada pelo modo de express o e explana o das id ias pr prio de crian as ou adolescentes com uma argumenta o mais simples ou por talvez o instrumento utilizado n o obter informa es suficientes dos sujeitos De qualquer forma nesse ponto apresentam se oportunidades para novos estudos Nas representa es dos atletas a pr tica desportiva desenvolve as seguintes dimens es da Intelig ncia Emocional Interpessoal Intrapessoal e Humor Geral O ltimo objetivo espec fico foi o de conhecer estrat gias inovadoras de interven o pedag gico did tica que envolvam rela es de Intelig ncia Emocional Infelizmente as representa es de todos os sujeitos apesar das insist ncias e de certa condu o para o desencadeamento do processo de cogni o por processos de interven o
160. A m dia do grupo de praticantes de Voleibol quando comparada ao estudo de Harrod amp Scherer 2005 507 a exemplo do que ocorreu com o grupo de praticantes de Basquetebol tamb m mais baixa Considerando a m dia dos g neros na Tabela 16 a m dia do total de QE tamb m mais baixa do que a apresentada pelos jovens americanos Tabela 15 Estat stica descritiva para os praticantes de Voleibol considerando ambos os g neros M nimo M ximo M dia Desvio padr o INTRAPESSOAL 113 6 24 14 52 3 188 INTERPESSOAL 113 26 47 39 86 4 244 GERENC ESTRESSE 113 21 39 28 98 4 016 ADAPTABILIDADE 113 14 40 28 59 4 940 HUMOR GERAL 113 31 53 43 56 5 155 TOTAL QE 113 38 3 68 3 55 082 5 5098 IMPRESS O POSITIVA 113 9 21 15 19 2 379 Para comparar os dados obtidos por g nero tamb m foi aplicada a estat stica inferencial sendo empregados o teste de Levene e o teste t Primeiramente a Tabela 16 apresenta os valores da estat stica por grupo sendo apresentada m dia desvio padr o e erro padr o da m dia para cada dimens o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 177 por g nero Tabela 16 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de Voleibol G nero N M dia Desvio padr o Erro padr o INTRAPESSOAL 1 43 13 91 3 483 531 2 70 14 90 2 954 353 INTERPESSOAL 1 43 36 93 4 506 687 2 7
161. ALITATIVOS iiien 213 4 2 1 As Representa es dos Atletas rare 215 4 2 2 As Representa es dos Pais area 228 4 2 3 As Representa es dos Treinadores 244 4 2 4 Os Aspectos Partilhados e Distintos entre as Representa es de Atletas Pais e Treinadores o snoisnsennnesennesrrnsrrrnrnrnrrnrrrnrrrrerrrrarrrrsrreseneeenrrnrrnnre 261 5 CONCLUS ES E RECOMENDA ES s sscsssssesssrsesrsrerssseanecseerecseaees 274 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Perfil Desempenho individual resultado das combina es entre as diversas intelig ncias segundo Gardner 28 Figura 2 Perfil Desempenho da IE resultado das combina es entre as compei ncias da TE snes ereraa Dor Rs ana dro incas Fer REEERE eE ENE EE ER 39 Figura 3 Modelo dos tr s an is de Joseph Renzulli 53 Figura 4 Din mica no processo de treinamento desportivo 92 Figura 5 Teia das reas de conhecimento do treinamento desportivo 96 Figura 6 Modelo de processamento da informa o 300 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Tipos compet ncias emocionais segundo diferentes autores 39 Quadro 2 Caracter sticas dos pais simplistas segundo Gottman amp DeClaire 2001 51 52 pes sis See rece DD AS AU n a a 62 Quadro 3 Caracter sticas dos pais desaprovadores segundo Gottman amp BeClaire 2000052 aa assenta
162. Bar On amp Parker 2000 pelas compara es entre atletas do mesmo g nero e diferentes desportos entre atletas de g neros diferentes de um mesmo desporto e entre atletas e n o atletas e Identificar qual a contribui o dos Desportos suas representa es e pr ticas para a forma o de aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional a partir da perspectiva de treinadores pais ou respons veis e da pr pria crian a A metodologia utilizada teve caracter sticas quantitativas e qualitativas Na abordagem quantitativa foi aplicado o question rio EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire Inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 com 221 praticantes de Voleibol Basquetebol e Natagao e com 233 nao praticantes de nenhum tipo de desporto Os resultados quantitativos demonstraram que cada modalidade desportiva produz um efeito distinto nas dimensoes da Intelig ncia Emocional possivelmente por ser composta por um contexto pr prio Quando considerado o grupo dos atletas reunindo os tr s grupos no cotejo com os n o atletas as compara es estat sticas demonstraram haver diferen as estatisticamente significativas com um p 0 05 nas dimens es Interpessoal e Adaptabilidade e no total de QE em favor das maiores m dias dos atletas Os resultados tamb m demonstraram que ocorrem diferen as estatisticamente significativas com um p 0 05 nas dimens es Gerenciamento do Estresse e Impress o Positiva em favor das m dias dos n o
163. CIONAL 156 pr prias representa es e experimenta es pr ticas Durante as respostas que seguiam o roteiro de perguntas b sicas o entrevistado era constantemente incentivado a descrever a vis o subjetiva e a experi ncia vivida em situa es pr ticas que o marcaram em rela o Intelig ncia Emocional Buscou se tamb m pelos questionamentos conhecer por meio das representa es a pessoa a forma como sentem ou vivem o fen meno os conhecimentos cient ficos que possuem a forma como se desenvolveram e observaram este desenvolvimento e os epis dios espec ficos da vida em rela o ao fen meno Devido op o metodol gica na abordagem qualitativa constam somente entrevistas sem observa o do indiv duo no contexto dada a complexidade da situa o e a disponibilidade do pesquisador Sempre eram solicitados exemplos contextualizados de prefer ncia vividos pelo pr prio entrevistado 3 3 2 6 Identifica o e Descri o das Vari veis Independentes e Dependentes No estudo qualitativo optou se por descrever as vari veis de estudo utilizando a abordagem realizada por Camilo Cunha 1999 279 que entende que a vari vel dependente se refere a valores fatores ou percep es a serem explicados Por essa perspectiva a explica o dos relatos ser abordada pela percep o dos indiv duos que possuem envolvimento direto no contexto da pr tica desportiva Desta forma a vari vel dependente do presente
164. D An lise Explorat ria de Dados mediante t cnicas gr ficas os resultados percentuais considerando a classifica o m dia como ponto de corte e as obtidas abaixo e acima do ponto de corte de todos os praticantes de Basquetebol assim como dos praticantes do g nero masculino e feminino podem ser observados nos Gr ficos 4 5 e 6 A apresenta o gr fica cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es da Intelig ncia Emocional para melhor visualiza o do fen meno observado 80 0 70 0 60 0 50 0 40 0 m Todos 30 0 Mi m Masc 20 0 F 10 0 Eem 0 0 slal R Els eS l glgIR 3a 5 E lt l 2 I2 lt Z2 2 lt 2128 Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Gr fico 4 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Basquetebol aplicado ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse 70 04 60 04 50 04 40 04 m Todos 30 0 m Masc 20 04 oO Fem 10 0 0 04 Adapt Humor Geral Gr fico 5 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros ANEXOS de Basquetebol aplicado ao ponto de corte nas dimens es Adaptabilidade e Humor Geral m Todos m Masc O Fem Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo
165. E INTELIGENCIA EMOCIONAL 194 Tabela 36 Estat stica descritiva para os n o praticantes N M nimo M ximo M dia Desvio padr o INTRAPESSOAL 233 6 23 14 25 3 299 INTERPESSOAL 233 21 48 38 09 4 800 GERENC ESTRESSE 233 21 43 30 41 4 319 ADAPTABILIDADE 233 12 40 28 08 4 966 HUMOR GERAL 233 22 53 43 91 4 772 TOTAL QE 233 38 4 71 2 54 427 5 8013 IMPRESS O POSITIVA 233 6 21 14 82 2 653 Os resultados da m dia do total de QE s o menores do que os obtidos no estudo de Harrod amp Scheer 2005 Esse resultado da compara o semelhante ao resultado de todas as pr ticas desportivas analisadas separadamente e com todos os praticantes de pr tica desportiva Foram empregados o Teste de Levene e o teste t para comparar os dados obtidos por g nero aplicando a estat stica inferencial A Tabela 37 apresenta os valores da estat stica por grupo expondo a m dia o desvio padr o e o erro padr o da m dia para cada dimens o por g nero Tabela 37 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos n o praticantes G nerc N M dia Desvio padr o Erro padr o INTRAPESSOAL 1 122 13 76 3 343 303 2 111 14 78 3 181 302 INTERPESSOAL 1 122 36 68 5 028 455 2 111 39 63 4 023 382 GERENC ESTRESSE 1 122 30 27 4 360 395 2 111 30 57 4 289 407 ADAPTABILIDADE 1 122 28 30 5 224 473 2 111 27 83 4 677 444
166. Em rela o an lise estat stica esta compara o parece ter maior valor uma vez que o n mero de sujeitos utilizado na compara o relativamente o mesmo 233 para os n o praticantes e 221 para os praticantes Isso permite produzir resultados mais seguros do que quando se compara por exemplo o grupo de n o praticantes com um n de 233 com o grupo de nata o com um n de 43 sujeitos APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 207 A an lise da distribui o das frequ ncias foi realizada comparando os percentuais nas classifica es de todo o grupo de praticantes e de n o praticantes apresentados anteriormente A classifica o m dia como ponto de corte e as classifica es obtidas abaixo e acima do ponto de corte pelos praticantes e n o praticantes podem ser observadas nos Gr ficos 1 2 e 3 Os gr ficos tamb m cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es para melhor visualiza o do fen meno observado 60 07 D Praticantes m N o Praticantes Gr fico 1 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes e n o praticantes aplicado ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse Observando o Gr fico 1 os comportamentos nas tr s dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse s o ligeiramente diferentes A diferen a marcada pelo maior percentual observado nas c
167. GENCIA EMOCIONAL 276 0 006 na dimensao Adaptabilidade com um sig 2 tailed igual a 0 003 e na dimens o Impress o Positiva com um sig 2 tailed igual a 0 007 Em rela o ao total de QE tamb m foi observada uma diferen a com um sig 2 tailed igual a 0 032 Todas as diferen as observadas possuem uma probabilidade de erro de 5 N o foram observadas diferen as significativas entre as dimens es Intrapessoal e Humor Geral importante salientar que os praticantes possuem maiores m dias e portanto melhores comportamentos na dimens o Interpessoal na dimens o Adaptabilidade e no total de QE Nas dimens es de Gerenciamento do Estresse e Impress o Positiva o grupo de n o praticantes possui melhores comportamentos Apesar de os atletas possu rem maiores m dias nas dimens es Intrapessoal e Humor Geral as diferen as entre as m dias n o s o estatisticamente significativas De acordo com o interesse de comparar os perfis do Quociente Emocional de crian as praticantes de diferentes modalidades desportivas apresentado no terceiro objetivo espec fico era necess rio tra ar o perfil do QE de cada um desses grupos iniciando com o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Basquetebol A an lise de frequ ncia demonstrou que em cinco dimens es e no total de QE os maiores percentuais encontram se na classifica o m dia sendo os percentuais os que seguem 50 8 na dimens o Intra
168. HUMOR GERAL 1 122 43 82 5 024 455 2 111 44 02 4 498 427 TOTAL QE 1 122 53 516 6 2753 5681 2 111 55 429 5 0728 4815 IMPRESS O POSITIVA 1 122 14 86 2 642 239 2 111 14 77 2 675 254 Observando a m dia do total de QE de ambos os g neros na Tabela 37 elas tamb m s o menores do que as apresentadas no estudo de Harrod amp Scheer APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 195 2005 para o g nero feminino e masculino Na Tabela 38 aplicando as orienta es de Maroco 2003 127 e Pereira 2004 134 verifica se que o teste de Levene em rela o ao aspecto da signific ncia aponta que n o ocorrem desigualdades de vari ncia em nenhuma das dimens es da Intelig ncia Emocional e no total de QE Desta forma os valores considerados no teste t para todas as dimens es e para o total de QE sao os valores observados na linha de Equal variances assumed Acordando com as orienta es de Maroco 2004 126 nota se que pelos valores de signific ncia 2 tailed na Tabela 38 existem tr s diferen as estatisticamente significativas em rela o s m dias amostrais dos dois g neros As diferen as aparecem na dimens o Intrapessoal com um valor de sig 2 tailed igual a 0 018 na dimens o Interpessoal com um sig 2 tailed igual a 0 000 e no total de QE com um sig 2 tailed igual a 0 012 Esta constata o possui uma probabilidade de erro de 5 Tabela 38 Compara o entre as m dias dos g neros dos n o prati
169. IA DOS LUGARES Escolha uma e apenas UM A resposta para cada senten a e circule o n mero que corresponde com sua resposta Por exemplo se sua resposta raramente verdadeiro para mim voc deve circular o n mero 2 na mesma linha da senten a N o uma prova n o h respostas certas ou erradas Por favor circule uma resposta para cada senten a Muito Muitoraramento Raramente Frequentemente tr equentemente ver dadeiro para verdadeiro para verdadeir opar a verdadeir opara ess nm o EN Eu gosto de me divertir 1 Eu sou bom em entender como as pessoas se sentem 1 Eu consigo ficar calmo quando estou chateado 1 Eu sou feliz Eu me importo com o que acontece com outras pessoas dif cil controlar minha raiva f cil contar para as pessoas como eu me sinto Eu gosto de todos que conhe o E o Ro gt EAN Eu me sinto seguro sobre mim mesmo Eu geralmente sei como as outras pessoas est o se sentindo Bw o Eusei como me manter calmo N Eu tento responder perguntas dif ceis de maneiras diferentes En w Eu acho que a maior parte das coisas que fa o v o acabar bem A Eu sou capazde respeitar outras pessoas E a Eu fico muito chateado com as coisas D facil para mim entender coisas novas n q Eu consigo falar sobre meus sentimentos facilmente oo Eu tenho bons pensamentos sobre todo mundo Es o Eu espero pelo melhor Le o importante te
170. IN MOST PLACES Choose one and only ONE answer for each sentence and circle the number that matches your answer For example if your answer is Seldom True of Me you would circle the number 2 on the same line as the sentence This is not a test there are no good or bad answers Please circle an answer for each sentence Very Seldom Seldom Often Very Often TrueofMe Trueof Me TrueofMe TrueofMe Ican easily describe my feelings I know how to have a good time I must tell the truth I can come up with many ways of answering a hard question when 1 want to I get angry easily like doing things for others Jam not very happy I can easily use different ways of solving problems It takes a lot for me to get upset I feel good about myself I make friends easily I think I am the best in everything I do It is easy for me to tell people what I feel When answering hard questions I try to think of many solutions I feel bad when other people have their feelings hurt When I am mad at someone I stay mad for a long time 14m happy with the kind of person I am am good at solving problems It is hard for me to wait my turn T enjoy the things I do Like my friends Ido not have baf days Ihave trouble telling others about my feelings I get upset easily I can tell when one of my close friends is unhappy Tike my body Even if things get hard I do n
171. M dia 60 04 o Abaixo 50 04 40 0 30 04 20 0 10 0 0 0 Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fico 20 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Interpessoal Examinando o Gr fico 20 pode ser observado que o maior percentual na dimens o Interpessoal entre os grupos e os dois g neros o do grupo da Nata o feminina nas classifica es abaixo da classifica o m dia O comportamento gr fico dos grupos possui uma semelhan a existem poucos valores nas classifica es acima da classifica o m dia e uma predomin ncia de percentual nas classifica es abaixo da m dia e na classifica o m dia 80 0 m Acima 70 04 m M dia 60 0 o Abaixo 50 04 40 0 30 04 20 0 10 0 0 04 Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fico 21 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Gerenciamento do Estresse PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 336 70 04 a Acima 60 04 m M dia o Abaixo 50 04 40 04 30 04 20 0 10 0 0 04 Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fico 22 Demonstra o gr fica da
172. Medicina del Deporte Leipzig Universit t Leipzig Sportwissnshaftliche Fakult t 1995 KERKOSKI M J 2001 Esporte e Intelig ncia Emocional Disserta o de Mestrado Florian polis Universidade Federal de Santa Catarina MAROCO J 2003 An lise Estat stica com utiliza o do SPSS 2 ed Lisboa Edi es S labo M RTIN D amp BOECK K 2004 EQ Que s Inteligencia Emocional 2 ed Madrid Editorial EDAF MAYER J D amp SALOVEY P 1999 O que Intelig ncia Emocional In SALOVEY P amp SLUYTER D J Intelig ncia Emocional na Crian a Aplica o na Educa o e Dia a Dia S o Paulo Editora Campus pp 15 45 REFERENCIAS McGEEA R WILLIAMSA S HOWDEN CHAPMANB P MARTINB J KAWACHI 2006 Participation in clubs and groups from childhood to adolescence and its effects on attachment and self esteem Journal of Adolescence 29 pp 1 17 MOTA E 1998 O Prazer da Vitoria 1 ed Sao Paulo Editora Gente OBERTEUFFER D amp ULRICH C 1977 Educa o F sica Princ pios Sao Paulo E P U EDUSP P REZ G CRUZ J amp ROCA J 1995 Psicologia y Deporte Madrid Alianza Editorial PERLINI A H amp HALVERSON T R 2006 Emotional Intelligence in the National Hockey League Canadian Journal of Behavioural Science 38 2 pp 109 119 PERSICO L 2005 Inteligencia Emocional T cnicas de Aprendizaje 1 ed Madrid Edito
173. NEXO C Question rio de Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 vers o na lingua inglesa BarOn EQ i YV by Reuven Bar On Ph D amp James D A Parker Ph D Client ID Age Gender Male Female Circle One Birth Date Today s Date M4 Month Day Year Month Day Year Instructions Read each sentence and choose the answer that best describes you There are FOUR possible answers 1 Very Seldom True of Me 2 Seldom True of Me 3 Often True of Me and 4 Very Often True of Me Tell us how you feel think or act MOST OF THE TIME IN MOST PLACES Choose one and only ONE answer for each sentence and circle the number that matches your answer For example if your answer is Seldom True of Me you would circle the number 2 on the same line as the sentence This is F not a test there are no good or bad answers Please circle an answer for every sentence pack peeing aus dt bse I enjoy having fun I am good at understanding the way other people feel I can stay calm when I am upset I am happy I care what happens to other people It is hard to control my anger It is easy to tell people how I feel I like everyone I meet I feel sure of myself I usually know how other people are feeling I know how to keep calm I try to use different ways of answering hard questions I think that most things I do will turn out okay Tam
174. NTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 149 Tuckman 2005 309 310 Dessa forma as perguntas elaboradas podem ser adjetivadas como diretas por serem bvias no sentido da resposta espec ficas por se concentrarem no objeto de estudo factuais por ser solicitado ao entrevistado exemplos opinativas por permitirem que o entrevistado relate a sua vis o sobre o assunto e finalmente de quest es por exigirem respostas mais elaboradas do que simplesmente sim ou n o As perguntas foram derivadas dos termos que mais aparecem no conjunto agrupado das seis dimens es abordadas no question rio de Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 e adaptados para as realidades desportivas Estes agrupamentos juntamente com os termos podem ser observados do Quadro 14 at o Quadro 19 7 f cil contar para as pessoas como eu me sinto 17 Eu consigo falar sobre meus sentimentos facilmente 28 dif cil de falar sobre meus sentimentos profundos 31 Eu consigo descrever meus sentimentos facilmente 43 Para mim f cil contar para as pessoas como eu me sinto 53 Eutenho dificuldade em contar para os outros sobre meus sentimentos Quadro 14 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o intrapessoal com destaque nos termos observados 2 Eu sou bom em entender como as pessoas se sentem 5 Eu me importo com o que acontece com outras pessoas 10 Eu
175. ORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 228 Dimens o Representa es Desporto e vida 1 Atl Basq Fem quando eu comecei a praticar esporte foi assim mais emocionante digamos minha vida come ou melhorar Ter que levar o esporte a s rio e leva a pra vida Porque acho que antes eu n o tinha vis o da minha vida Eu n o sabia pra que lado eu queria levar ela agora eu sei que eu quero continuar jogando at onde eu ag entar e levar pra vida 2 Atl Nat Fem voc acha que essas amizades ser o levadas para tua vida elas extrapolam o clube ou o desporto Eu acho que vou levar pro resto da vida Acho que uma coisa especial assim acho que bom praticar todo dia 3 Atl Basq Masc eu acho que quando agente pratica um esporte agente se sente agente pratica porque agente se sente bem fazendo aquele esporte e isso influi na nossa humana Acho que sem o esporte eu n o ia conseguir viver do mesmo jeito 4 Atl Nat Masc acho que a nata o uma das partes mais importantes da minha vida assim a fam lia acho que em primeiro lugar e talvez em segundo at a nata o porque aqui eu tenho os meus amigos eu me divirto tudo essa a parte que eu mais me divirto no dia ficando aqui no clube nadando com os amigos 5 Atl Volei Masc porque foi o esporte que mudou a minha vida com o esporte eu melhorei que eu me tornei uma pessoa mais feliz mais alegre comigo mesmo ent o eu acho que voc praticando o esporte que voc gos
176. OTAL QE 1 29 53 980 5 8167 1 0801 2 36 57 030 4 8895 8149 IMPRESS O POSITIVA 1 29 15 28 2 419 449 2 36 15 72 3 086 014 Tabela 10 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Basquetebol Teste de Levene para Igualdade das Vari ncias t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference E Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper INTRARESSOAL Equal variances 026 872 1 692 63 096 1 477 873 3 222 268 assumed Equal variances not ass lined 1 686 59 298 097 1 477 876 3 229 275 INTERPESSOAL Equal variances 939 336 1 502 63 138 1 543 1 027 3 596 509 assumed Equal variances not assumed 1 467 53 056 148 1 543 1 052 3 653 567 GEREN ESTRESSE Y Equal varmncgs 9 659 003 ATO 63 640 481 1 023 2 525 1 563 assumed Equal variances fot assumed 499 55 881 620 481 963 2 411 1 449 ARARTABIEIDADE Equal variances 083 775 1 618 63 am 1 952 1 206 4 363 459 assumed Fanal varancos 1 614 59 508 112 1 952 1 209 4 371 467 not assumed Ao a t e x j HUMOR GERAL Equal variances est s 668 417 260 63 796 326 1 254 2 831 2 180 Sagua varanges 264 62 815 792 326 1 232 2 787 2 136 not assumed TOTACEQ equal variances 1 783 187 2 297 63 025 3 0502 13278 5 7037 3967 assumed Equal variances E 2 254 54 755 028 3 0502 1 3531 5 7621 3388 IMPRESS O POSITIVA Equal variances 1 913 17
177. Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 12 279 13 302 o 00 20 465 5 11 6 5 11 6 18 419 Alta A M dia M 23 535 18 18 41 9 20 29 31 18 Baixa B Muito Baixa MB 8 186 12 27 9 25 581 3 70 9 209 7 463 7 163 Marcadamente Baixa MCB Considerando o ponto de corte ou seja a classifica o m dia a dimens o Humor Geral 16 3 possui maior percentual abaixo do ponto de corte quando comparado com o percentual da mesma dimens o acima do ponto de corte Percebe se tamb m que duas dimens es possuem uma predomin ncia para a classifica o acima do ponto de corte s o elas Intrapessoal com 27 9 dos sujeitos e Interpessoal com 30 2 Os dados dos g neros tamb m foram classificados conforme proposto na Tabela 1 e na Tabela 2 Novamente considerando a classifica o m dia como ponto de corte podemos observar resultados obtidos na Tabela 20 e 21 respectivamente masculino e feminino Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 20 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de Nata o aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 10 0345 7 241 0 00 12 MA 3 10 3 2 69 13 448 Alta A M dia m 13 448 13 448 15 51 7 14 48 3 18 62
178. Quadro 15 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o interpessoal com destaques nos termos observados aa 149 Quadro 16 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 relativas dimens o de gerenciamento do estresse com destaque nos termos observados 150 Quadro 17 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de adaptabilidade com destaque nos termos observados a 150 Quadro 18 Agrupamento das quest es retiradas do question rio Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de humor geral com destaque nos termos observados io 150 Quadro 19 Agrupamento das quest es retiradas do question rio de Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de impress o positiva com destaque nos termos observados 150 Quadro 20 Vari veis independentes e dependentes do estudo na abordagem OU AILEY hase ia ast each tals Me a cea et 2 ae A a 157 Quadro 21 Lista de c digos utilizados na an lise de conte do 159 Quadro 22 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de Anova one way Tipo considerando
179. S O DOS RESULTADOS 169 Tabela 8 Estat stica descritiva para os praticantes de Basquetebol considerando ambos os g neros M nimo M ximo M dia Desvio padr o INTRAPESSOAL 65 6 24 14 51 3 549 INTERPESSOAL 65 23 48 39 06 4 157 GERENC ESTRESSE 65 21 44 30 51 4 074 ADAPTABILIDADE 65 18 40 29 18 4 895 HUMOR GERAL 65 33 53 44 08 4 988 TOTAL QE 65 42 6 69 8 55 669 5 4965 IMPRESSAO POSITIVA 65 9 24 15 52 2 796 Os valores da m dia do total de QE do grupo de Basquetebol encontrados na presente investiga o sao mais baixos do que as m dias encontradas no estudo de Harrod amp Scherer 2005 507 com crian as americanas ou de outras ascend ncias tnicas de 16 a 19 anos Considerando as m dias para os dois g neros na Tabela 9 o grupo de Basquetebol tamb m possui menor total de QE quando comparados s crian as do referido estudo Harrod amp Scherer 2005 507 encontraram a m dia de total de QE de 69 73 para o g nero feminino e 67 08 para o g nero masculino Para comparar os dados obtidos por g nero foi aplicada a estat stica inferencial sendo observados o teste de Levene para identificar a igualdade das variancias e o teste t para comparar a m dia dos dois grupos amostrais independentes A Tabela 9 apresenta os valores da estat stica descritiva por grupo sendo apresentados a m dia o desvio padr o e erro padr o da m dia para cada dimens o por g nero Seguindo orienta
180. SCUSS O DOS RESULTADOS 179 Furnham amp Petride 2000 448 que apresentam o g nero feminino como possuidor de maior Intelig ncia Emocional 4 1 3 Os Praticantes do Desporto Nata o A amostra de praticantes de Nata o foi composta por 43 indiv duos dos quais 29 pertencem ao g nero masculino representando 67 4 do total da amostra e 14 ao g nero feminino representando 32 6 da mesma amostra Assim como efetivado para a an lise dos grupos de Basquetebol e Voleibol ap s a pontua o dos resultados obtidos por cada dimens o pela aplica o do question rio Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Yong Version de Bar On amp Parker 2000 os dados foram igualmente classificados conforme proposto na Tabela 2 A Tabela 18 demonstra a classificagao adotada a frequ ncia de individuos em cada escala de classifica o assim como o percentual da frequ ncia em cada escala de classifica o em rela o a todo o grupo coluna em cinza Tabela 18 Resultados da classifica o dos praticantes de Nata o Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA O 00 0 00 0 060 4 93 0 00 0 0 0 1 2 3 Muito Alta MA 3 70 2 47 0 00 7 163 0 00 2 47 4 93 Alta A 9 209 11 256 0 00 9 209 5 11 6 3 7 0 13 30 2 M dia M 23 535 18 41 9 18 41 9 20 465 29 67 4 31 72 1 18 41 9 Baixa B 4 9 3 9 20 9 16 372 2 47 8 18 6 5 11 6 5 11 6 Muito Baixa MB 2 47
181. Total EQ Impres Posit Gr fico 6 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Basquetebol aplicado ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE Os gr ficos representam de forma visual o que foi observado nos percentuais das classifica es apresentadas nas discuss es da Tabela 5 Tabela 6 e Tabela 7 Observando o Gr fico 4 fica evidente que o comportamento dos sujeitos de ambos os g neros se comparado com todos os sujeitos praticantes de Basquetebol possui algumas semelhan as No Gr fico 4 verifica se que as colunas das dimens es Intrapessoal e Interpessoal s o semelhantes ou seja existe uma distribui o parecida para as classifica es na m dia acima do ponto de corte e abaixo do ponto de corte entre os g neros Na dimens o Gerenciamento do Estresse esta semelhan a repete se ou seja ambos os sexos apresentam maiores percentuais para classifica es abaixo do corte Este desenho parece sugerir que ambos os g neros possuem um comportamento semelhante ou seja n o possuem um bom controle do estresse na pr tica desportiva de Basquetebol No Gr fico 5 a semelhan a de comportamento entre os g neros repete se no Humor Geral Observa se pois que os dois g neros encontram se com maiores percentuais abaixo da classifica o m dia quando comparados aos identificados acima do ponto de corte ou seja ambos os g neros possuem maiores percentuai
182. a Quadro 40 Representa es dos pais em rela o dimens o Impress o Positiva Os motivos citados pelos 50 dos pais que consideram que a pr tica desportiva controla o desenvolvimento da Impress o Positiva foram variados Para a m e de uma atleta de Basquetebol a pr tica desportiva contribui para o controle da impress o positiva por ser composta de um ambiente coletivo no qual a supervaloriza o dos pr prios desempenhos pelo indiv duo pode levar o grupo a isolar esse atleta que se superestima Esta justificativa est exemplificada na seguinte cita o A superestima uma coisa que se o atleta se ele cultivar isso da ele s vai ser prejudicado n o s o atleta como qualquer pessoa como qualquer ser humano o atleta pior ainda Porque ele vai ser o chato da equipe talvez as pessoas at fiquem perto dele porque ele faz parte da equipe mas a partir do momento que ele n o se faz necess rio ele t fora ele t fora M e Basq Fem APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 237 Outro motivo citado pela m e de um praticante de Nata o feminina para justificar o controle da dimens o Impress o Positiva exercido pela pr tica desportiva est ligado caracter stica da pr pria pr tica desportiva Segundo declara es dessa m e ela percebe que o Desporto n o mente O indiv duo que realiza o Desporto sabe quais s o os seus limites em rela o aos desempenhos como poss vel observar
183. a o ao total de QE o percentual maior foi observado abaixo do ponto de corte com 25 7 dos sujeitos Tabela 28 Resultados da classifica o de todos os praticantes do g nero feminino aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 25 20 8 40 333 1 08 32 267 10 83 16 133 36 300 Alta A M dia M 70 65 50 M 67 62 86 58 Baixa B Muito Baixa MB 25 20 8 15 12 5 69 21 17 55 48 400 18 150 26 21 7 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 28 com exce o da dimens o Gerenciamento do Estresse que apresentou maior percentual 57 5 abaixo da classifica o m dia em todas as outras dimens es e no total de QE s o observados os maiores percentuais na classifica o m dia Comparando os valores percentuais abaixo e acima da m dia duas dimens es apresentaram maior percentual abaixo do ponto de corte a dimens o Gerenciamento do Estresse com 57 5 dos sujeitos e a do Humor Geral com 40 As dimens es que apresentaram maior percentual acima do ponto de corte foram a dimens o Interpessoal 33 3 Adaptabilidade 26 7 e Impress o Positiva 30 cujo percentual indica comportamento inadequado para essa dimens o Em rela o ao total de QE o percentual maior encontrado foi de 15 abaixo da m dia no entanto quando comparado com o g nero masculino 25 7 esse percentual menor Para uma melhor visua
184. a o da revis o bibliogr fica do estudo sugerem que as compet ncias das aptid es b sicas que mais recebem influ ncia do esporte s o aquelas relacionadas com as compet ncias pessoais Dito de outra maneira a forma como lidamos conosco mais vincada do que aquelas compet ncias REVISAO DE LITERATURA 103 relacionadas com a rela o social Das 12 compet ncias pessoais relacionadas s aptid es de autopercep o auto regula o e motiva o 9 foram diretamente citadas pelos entrevistados como sendo influenciadas e desenvolvidas pela pr tica do Voleibol s o elas a percep o emocional a auto avalia o precisa a autoconfian a o autocontrole a confiabilidade a conscienciosidade a realiza o a dedica o e o otimismo Das 13 compet ncias sociais relacionadas s aptid es de empatia e aptid o social 7 foram diretamente citadas pelos entrevistados como sendo influenciadas e desenvolvidas pela pr tica do Voleibol s o elas o compreender o outro o desenvolvimento de outra pessoa a percep o pol tica a comunica o o gerenciamento de conflitos a lideran a a colabora o e as capacidades de equipe Uma justificativa apresentada pelo estudo para a m xima de que o Desporto contribui para o desenvolvimento das aptid es e compet ncias emocionais reside no fato de no total das 5 aptid es b sicas e 25 compet ncias da Intelig ncia Emocional no trabalho 16 compet ncias 65 s o influencia
185. a o s a parte pr tica o aluno que acaba convivendo com muitas pessoas recebendo uma carga de informa o cultural muito grande porque ele convive com com pessoas de n vel s cio econ mico diferente de ra as diferentes de religi es diferentes um conjunto de informa es muito grande n com essas informa es acho que acaba dando um discernimento pra esse aluno de lidar com situa es fora com situa es em casa Quadro 45 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Adaptabilidade Os motivos relatados pelos treinadores para o desenvolvimento da Adaptabilidade promovido pela pr tica desportiva est o voltados basicamente para as experi ncias que os atletas vivenciam dentro do contexto desportivo Muitas vezes as experi ncias s o vivenciadas mais de uma vez As representa es que podem exemplificar este pensamento s o as seguem APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 247 eles j nadaram aquilo v rias vezes eles competem aquilo v rias vezes de repente conseguir controlar uma situa o de press o mais facilmente que uma crian a que nunca sofreu essa situa o antes Treina Nat Fem o esporte ele te ensina ele te faz aprender que voc precisa decidir as coisas que voc precisa resolver teus problemas no esporte coletivo tamb m o esporte individual muito mais mas voc tem que resolver os problemas o esporte a ferramenta para que voc aprenda a decidir aprend
186. a raro de ela chegar pra mim e tentar que eu tente ajudar ela resolver os problemas geralmente ela j chega dizendo eu fiz isso fiz aquilo disse isso disse aquilo sabe e ela mais dona de si sabe ela ta mais tipo eu sei sabe eu to sabendo 4 Pai Nat Masc porque inv s de ele se frustrar e ficar pra baixo ele identificou esse problema e raciocinou em cima desse problema pra chegar ao objetivo que ele tanto almejava 5 Pai Volei Masc Muda o esporte ajuda muito com que eles resolvam os seus problemas ele consegue sentar consegue pensar e consegue resolver os problemas que ele tem ent o o esporte ajuda que ele pense mais antecipe em muitas coisas e nesse fato que o esporte ajuda ele a resolver esses problemas Quadro 37 Representa es dos pais em rela o dimens o Adaptabilidade pertinente destacar que o ponto marcante nas representa es dos pais referentes dimens o da Adaptabilidade foi na caracter stica de solu o de problemas A maioria dos pais relatou as mudan as observadas em seus filhos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 232 que passaram a solucionar problemas de forma aut noma condi o promovida pela pr tica desportiva Os coment rios s o convergentes ao apontar o ambiente desportivo como um gerador de problemas que devem ser resolvidos de forma aut noma pelos atletas envolvidos em prol da positividade Essa situa o pode ser exemplificada pelo relato do p
187. a seguinte frase se voc gosta do esporte se voc tem carinho aquilo deslancha sabe Na mesma linha de pensamento o pai de um dos praticantes de Basquetebol masculino argumentou porque uma coisa que ou voc faz gostando ou voc n o faz n o tem como fazer sem ter prazer Outro motivo atribu do para a pr tica desportiva desenvolver o humor em seus praticantes o fato de o contexto do desporto ajudar a crian a a extravasar a energia guardada A m e de um dos praticantes de Basquetebol apresenta esse motivo da seguinte forma o esporte vai canalizando isso e amenizando o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 235 que acontece no dia a dia A m e de uma atleta de Voleibol na mesma linha de justificativa relata Dentro de casa ela fica assim um le o dentro de uma jaula que ela fica impaciente e vai pro computador vai janela e olha ainda bem que a gente mora em uma avenida r pida de frente para o movimento sabe ent o ela se distrai Mas assim eu pago os pecados esses dias que ela fica dentro de casa ent o no v lei ela bota tudo isso para fora sabe aquela adrenalina aquela for a que tem dentro dela aquela energia que ela tem ent o ela vem para casa toma um banho e tam Dorme Ai deu n Ent o ta tudo bem M e V lei Fem Para o pai de praticante de Voleibol masculino o motivo do desenvolvimento do humor geral pela pr tica desportiva fundamenta se nos relacionamentos que oco
188. a Emocional conhecer as pr prias emo es lidar com as pr prias emo es motivar se reconhecer emo es nos outros e lidar com relacionamentos Cada uma dessas aptid es foi especificada nos coment rios iniciais deste estudo Na primeira parte do presente trabalho foi ainda observado que Bar On amp Parker 2000 no instrumento para avaliar o QE em crian as e adolescentes avaliam como compet ncias emocionais a Intelig ncia Intrapessoal a Interpessoal a Adaptabilidade o Gerenciamento do Estresse o Humor Geral e a Impress o Positiva Tais dimens es ser o especificadas nas p ginas que seguem mais especificamente na se o 2 2 1 2 destinada explana o sobre PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 38 as propostas de Bar On amp Parker Dando continuidade s interpreta es das investiga es anteriores no que diz respeito ao mesmo t pico Shapiro 2002 24 5 cita as qualidades emocionais que possuem rela o com o xito s o elas a empatia a express o e compreens o dos sentimentos o controle do estado de nimo a independ ncia a capacidade de adapta o a simpatia a capacidade de resolver os problemas em forma interpessoal a persist ncia a cordialidade a amabilidade e por fim o respeito Na sua obra A intelig ncia emocional das crian as esse estudioso enfatiza igualmente emo es morais capacidades de pensamento de resolver problemas sociais e de realiza o No concernen
189. a a resolver muitas vezes voc est sozinho no lance livre voc est sozinho voc n o pode chamar ningu m para fazer voc e voc ent o voc tem que decidir Treinr Basq Masc forma de resolver problemas muda porque muitas vezes no esporte se encontra digamos assim for as muito muito disformes Treinr Nat Masc A treinadora de Nata o feminina compara o ambiente de pr tica desportiva com um laborat rio no qual os atletas constantemente tem de confrontar com situa es problem ticas e buscar solu es como o aperfei oamento da t cnica e t tica a forma de relacionamento o controle emocional entre outros A cita o que exemplifica tal pensamento a seguinte todo dia voc t mudando a forma de resolver problema se n o deu de um jeito vai fazer de outro e assim vai N o s a quest o dos problemas cognitivos o at problema que voc tenha ah n o consigo respirar desse lado vou respirar do outro mas tamb m problemas de relacionamentos pessoal J sabe que se falar daquele jeito com fulano l ele vai estourar e vai fazer isso ent o voc vai acabar falando de outra forma Treina Nat Fem Na dimens o Gerenciamento do Estresse 83 3 dos treinadores acreditam que a pr tica desportiva auxilia os atletas a desenvolver o controle do estresse As duas caracter sticas que comp em essa dimens o controle dos impulsos e toler ncia foram citadas pelos treinadores embora o controle dos imp
190. a da PUCPR PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 312 Lj Veira do ds Educ cute amp ts ca tea Curba 28 de Abril de 2006 CARTA DE VALIDA O DE INSTRUMENTO Apes ter realizado a anise a discuss o ter indicado algumas sugest es sobre gus o do instrumento de entrevista a ser utilizado pelo Doutorando Prof M rcio Jos Kerkoski na recolha de dados para a sua investiga o acerca dos fen menos do Desporto da Intelig ncia Emocional inscriio no Doworamento om Fstunhos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer Recrea o no Insimuto de Estudos da Crian a Universidade do Minha sou do seguinte parecer 0 gui o cumpre os requisitos indicados para uma investiga o cientifica de teow qualitativo cumprindo os aspectos idcnacos clicos e cient ficos Declaro amda que o gui o possibilia a recolha de informa es perinentes para atender aos objectives da investiga o pretendida no contexte do Desporto da Intclig ncia Emocional Dr Carlos Alberto Afonso carlos afonsot pucpr br Director do Curso de Educa o Fisica da PUCPR De quero eee a ANEXOS Universidade do Minho Instituto de Esti Ja Crian a Braga 13 de Fevereiro de 2006 CARTA DE VALIDA O DE INSTRUMENTO Ap s ter realizado a an lise a discuss o e ter indicado algumas sugest es sobre o gui o do instrumento de entrevista a ser utilizado pelo Doutorando Prof M rcio Jos
191. a e quantitativa foi possuir uma maior quantidade de dados dispon veis para avaliar o fen meno o que propiciaria uma maior aproxima o daquilo que vivido na realidade pelas pessoas envolvidas no ambiente desportivo A triangula o dos dados n o foi utilizada formalmente A an lise procurou confrontar as duas abordagens no sentido de identificar se as representa es confirmavam ou infirmavam o perfil observado na aplica o dos question rios Por outras palavras como previsto na abordagem qualitativa trata se de questionar quais as variantes de representa es que surgem nos relatos que podem auxiliar no entendimento da rela o entre pr tica desportiva e Intelig ncia Emocional PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 162 4 APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS Neste cap tulo apresentaremos os resultados obtidos na an lise dos grupos de praticantes de Desporto primeiramente subdividido em tr s grupos distintos praticantes de Basquetebol Voleibol e Nata o e depois na jun o deles e de n o praticantes Para uma sistematiza o mais efetiva optamos por separar a apresenta o dos resultados da an lise sob a abordagem quantitativa da apresenta o dos resultados de ordem qualitativa 4 1 APRESENTA O DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS Conforme apresentado nas op es metodol gicas na se o 3 3 1 8 An lise dos Dados e M todos Estat sticos ap s a classifica o dos result
192. a empatia a responsabilidade social e o relacionamento interpessoal Apesar de n o realizar uma perspectiva direta do desenvolvimento da empatia com a pr tica desportiva Goleman 1995 130 apresenta que a empatia desenvolvida e aperfei oada entre outros aspectos pela sintonia corporal existente entre os seres humanos A sintonia corporal refere se observa o de sinais corporais no outro Goleman 1995 130 afirma que quanto mais fisicamente sintonizados seus encontros mais semelhantes se tornar o os estados de esp rito Considerando a sintonia corporal entre os praticantes de atividades desportivas Kerkoski 2001 obteve respostas de ex praticantes de Voleibol que referem que o Desporto pela quantidade de experi ncias corporais e emocionais vivenciadas em conjunto possibilita aos praticantes a interpreta o dos sinais corporais e o entendimento dos sentimentos e estados de esp rito do outro A constata o de Kerkoski 2001 pode ser justificada pelo fato de a empatia possuir sua base no autoconhecimento Dessa forma quando algu m executa um exerc cio de alta intensidade e observa os processos fisiol gicos que ocorrem consigo pode entender o que o outro sente ao executar o mesmo exerc cio ao seu lado ou ao passar por situa es ambientais semelhantes que produzem nos praticantes efeitos ou respostas tamb m semelhantes Embora cada indiv duo possa reagir de uma determinada maneira quando erra uma jogada decisiva
193. a partir do trabalho de imagina o A terceira compet ncia descrita por Shapiro 2002 a capacidade de resolver problemas relacionada com a observa o das atitudes exemplares por parte das figuras refer ncias das crian as os adultos em primeiro lugar representados pelos pais em seguida pelos professores A forma como os adultos agem ou se comportam diante de in meras situa es serve de primeiro plano para esta capacidade nas crian as o que se denomina modelagem desde que Bandura postulou que a crian a aprende por imita o observando os outros a agir Segundo Shapiro a capacidade da crian a de resolver um problema est relacionada com a idade quanto maior a idade melhores s o as condi es de resolver o problema simplesmente pelo fato da efici ncia da resolu o estar intimamente associada experi ncia vivenciada pela crian a ao longo da sua exist ncia sendo este aspecto comprovadamente mais importante do que a intelig ncia cognitiva propriamente dita A experi ncia a que se refere o autor aquela que adquirida no campo da pr tica ou seja um problema resolvido com a es direcionadas a ele e com um consider vel n mero de pr ticas A quarta compet ncia descrita por Shapiro 2002 denominada capacidades sociais As capacidades que s o enfatizadas pelo autor s o a capacidade de conversar o humor e a capacidade de fazer amigos Segundo Shapiro 2002 161 afortunadamente as cap
194. a perceber que eles eram uma parte de um todo mas tamb m aquele extremo extrovertido que entra no grupo achando que ele que tem que ser o sol do sistema ele depois de um tempo quando adere realmente permanece ele se torna uma pessoa mais consciente da sua participa o da sua parte da sua passagem no rupo Quadro 49 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Interpessoal Por conviv ncia entende se a partir das declara es todos os momentos nos quais os atletas se encontram juntos no ambiente de treinamento na parte de aquecimento corporal no desenvolvimento das atividades de treinamento no vesti rio nos chuveiros etc A cita o em que se destacava a conviv ncia no ambiente de treinamento da treinadora de Nata o feminina hora do chuveiro meia hora de banho para poder colocar todo o papo em dia isso quando eles n o chegam uma hora antes do treino e v o embora uma hora depois para poder falar Entre outros locais de conviv ncia s o mencionados no ambiente competitivo as viagens o nibus o quarto de hotel ou o alojamento Os enunciados dos treinadores que exemplificam este motivo s o t o sempre treinando juntos as viagens s o juntas eles passam APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 255 horas dentro do nibus junto quando chega ao local alojamento todo mundo tem que aprender a dormir junto se um ronca se o outro n o ronca se um faz barulho se um anda en
195. a por Clayes 1987 Faria Jr 1988 e Thill Thomas amp Caja 1989 as modalidades desportivas por proporcionarem pr tica corporal trabalho constante com o pr prio corpo e seus limites internos e externos s o vistas como um meio potencial de educa o e forma o humana realiza o da humanidade e condi o humana Voltando a observar o modelo sugerido por Karbe 1995 o Desporto pode ser manifestado nos fen menos de recrea o e lazer escolar rendimento e especiais O Desporto de Lazer aquele praticado pela pessoa no seu tempo livre e cujos objetivos se referem manuten o de uma vida ativa e ao gerenciamento dos n veis de estresse REVISAO DE LITERATURA 95 O Desporto Escolar por sua vez aquele desenvolvido nos ambientes escolares durante os per odos extraclasse o que indica que a pr tica desportiva realizada no per odo oposto ao do processo de ensino formal Essa configura o desportiva embora n o esteja necessariamente vinculada s fases de prepara o de atletas para alto rendimento tamb m busca n veis de rendimento Em muitas institui es de ensino brasileiras o Desporto utilizado como estrat gia de forma o global do ser humano O Desporto Escolar como foi observado anteriormente ser o centro da discuss o no presente estudo O Desporto de Rendimento denominado assim por visar e buscar altos rendimentos Esse tipo de desporto possui com clareza fases de rendimento
196. a qualidade Desta forma esta pesquisa tem como objetivo verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a do ponto de vista de pais e treinadores Sendo assim solicito a Vossa Senhoria autoriza o para participar desta pesquisa que ser realizada da seguinte forma 1 Para a realiza o desta pesquisa de doutoramento o Senhor a participar de uma coleta de dados que consiste em uma entrevista previamente agendada com o pesquisador do presente estudo com roteiro especialmente elaborado com base na teoriza o do campo da Intelig ncia Emocional principalmente nos conceitos de BarOn e Parker 2000 Composta de 6 quest es b sicas abertas e de f cil entendimento que busca avaliar as rela es entre pr tica desportiva e o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Al m deste procedimento ap s a entrevista Vossa Senhoria participar de uma segunda entrevista mais curta tamb m previamente agendada com o pesquisador para ler a transcri o da primeira entrevista e acrescentar ou retirar informa es e tamb m para esclarecer eventuais d vidas do pesquisador 2 N o existem qualquer tipo de risco desconforto ou exposi o de Vossa Senhoria A entrevista ser conduzida pelo Professor Mestre M rcio Jos Kerkoski e gravada na forma de udio para an lises posteriores Lembro tamb m que mesmo aceitando participar da pesquisa Vossa Senhoria poder abandonar os procedimentos a qualqu
197. a usa sua imagem mental para realizar uma obra art stica Pode ser desenvolvida por exemplo na manipula o de materiais como massas de modelar pinturas jogos pr desportivos e atividade de orienta o A Intelig ncia Intrapessoal uma forma de autoconhecimento com implica o no modo de conduzir a vida permitindo ao ser humano o desenvolvimento pessoal pelo reconhecimento e gerenciamento de suas particularidades e potencialidades Gardner 1995 95 profere que esse tipo de intelig ncia A capacidade de formar um modelo acurado e ver dico de si mesmo e utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida O conhecimento de aspectos internos o acesso aos sentimentos pr prios da vida a gama das pr prias emo es a capacidade de discriminar essas emo es e eventualmente rotul las e utiliz las como uma maneira de entender e orientar o pr prio comportamento REVISAO DE LITERATURA 27 Um ponto importante observado pelo mesmo autor que esse tipo de intelig ncia o mais privado e dif cil de analisar sendo ativado quando a pessoa utiliza a auto reflex o e o pensamento para realizar algo Essa intelig ncia caracteriza se pelos debates internos o que inerente viv ncia e ao pensamento humano Pode se dizer tamb m que formada por um conjunto de paradigmas pessoais ou entendida pela defini o da auto imagem e do auto relato sobre virtudes e defeitos O desenvolvimento dessa in
198. a vida un entrenamiento adecuado Logo com algumas interven es os comportamentos adquiridos nas primeiras fases da vida podem ser modificados A modifica o do comportamento humano realizada com diferentes estrat gias observando cada tipo de compet ncia Nesse processo participam as figuras dos pais e tamb m dos professores Tal asser o ratificada pela afirma o de Eisenberg Fabes amp Losoya 1999 181 que resumem os resultados de um estudo sobre socializa o e controle emocional da seguinte forma o resultado deste estudo fornece apoio para supormos que a capacidade das crian as de expressar emo o e de se controlar est relacionada com o seu envolvimento social em casa e na escola Especificamente com foco na escola Carrasco Canal Bernal amp Mart n 2006 74 apresentam que as institui es escolares ou todas as institui es que promovem educa o s o contextos ou cen rios em que a compet ncia relacional encontra se profundamente implicada no sistema emocional No entanto Carrasco e colaboradores 2006 74 advertem que la competencia en la gestion emocional no se encuentra institucionalmente inscrita en su proyecto educativo ni expl citamente se entiende a veces que ha de formar parte del compromiso personal de sus actores Os atores s o todos aqueles que est o envolvidos no ambiente educacional mais especificamente ou mais intensamente focados nos professores e educandos Tamb m afirmam Car
199. able to respect others I get too upset about things It is easy for me to understand new things Tcan talk easily about my feelings I have good thoughts about everyone I hope for the best Having friends is important I fight with people Tcan understand hard questions like to smile I try not to hurt other people s feelings I try to stick with a problem until I solve it I have a temper Nothing bothers me It is hard to talk about my deep feelings know things will be okay I can come up with good answers to hard questions N e 20 EE O bm gt RD 1 A NNNYNNNNNNNNYNNY NN NN NNN NWN NY WN LY Lo US LO O O DO LO O o o LO O WwW WwW WwW US WwW ww WwW ww uv EC O a e D NNN WN Items continued on back page Copyright 2000 Multi Health Systems Inc All rights reserved In the U S A RO Box 950 North Tonawanda NY 14120 0950 800 456 3003 MHS In Canada 3770 Victoria Park Ave Toronto ON M2H 3M6 800 268 6011 Internationally 1 416 492 2627 Fax 1 416 492 3343 or 888 540 4484 E mail customer service mbhs com ANEXOS BarOn EQ i YV by Reuven Bar On Ph D amp James D A Parker Ph D Instructions Read each sentence and choose the answer that best describes you There are FOUR possible answers 1 Very Seldom True of Me 2 Seldom True of Me 3 Often True of Me and 4 Very Often True of Me Tell us how you feel think or act MOST OF THE TIME
200. acidades sociais assim como outras capacidades do quociente emocional podem ensinar se A capacidade de conversar ajuda a crian a nos contatos sociais com indiv duos ou grupos A comunica o adequada com os outros aquela que comunica as pr prias necessidades aos outros e tamb m aquela que compreende as necessidades e desejos dos outros A forma prim ria pela qual a crian a aprende a conversar com os outros aquela praticada no pr prio ambiente familiar Essa capacidade inclui o compartilhamento de informa es pessoais capacidade de fazer perguntas e de expressar interesse e aceita o no contexto prim rio familiar PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 52 O humor de acordo com o autor desempenha um importante papel nos encontros sociais Crian as mais bem humoradas possuem melhores chances de intera o social Essa capacidade tamb m desenvolvida desde o nascimento principalmente nos contatos prim rios com os pais Ao longo da vida serve de apoio nos relacionamentos sociais e tamb m para o enfrentamento de uma s rie de problemas A capacidade de fazer amigos importante a partir de sete ou oito anos de idade conforme defende Shapiro 2002 179 quando as crian as come am a afastar se das influ ncias dos pais A maneira apontada pelo autor para desenvolver tal capacidade volta se novamente ao exemplo dos pais que devem demonstrar satisfa o nos encontros com os pr prios amigos
201. ada estatisticamente significativa Observando o Quadro 22 e utilizando as orienta es de Maroco 2003 137 identifica se na coluna df que para todas as dimens es e para o total PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 202 de QE ocorrem diferen as entre tr s m dias amostrais Observando a coluna Sig verifica se que nas dimens es Interpessoal Sig 0 05 Gerenciamento do Estresse Sig 0 001 Adaptabilidade Sig 0 000 Humor Geral Sig 0 035 e Impress o Positiva Sig 0 007 as diferen as entre as tr s m dias s o significativas estatisticamente Sum of Squares df Mean Square INTRAPESSOAL Between Groups 9 944 3 315 Within Groups 4982 050 11 071 Tota 4991 993 INTERPESSOAL Between Groups 277 659 92 553 Within Groups 9468 051 21 040 Tota 9745 709 GERENC ESTRESSE Between Groups 277 401 92 467 Within Groups 7852 936 17 451 Total 8130 337 ADAPTABILIDADE Between Groups 655 989 218 663 Within Groups 10998 320 24 441 Tota 11654 308 HUMOR GERAL Between Groups 203 153 67 718 Within Groups 10550 682 23 446 Total 10753 835 TOTAL EQ Between Groups 224 968 74 989 Within Groups 14197 625 31 550 Tota 14422 593 IMPRESSAO POSITIVA Between Groups 82 928 27 643 Within Groups 3077 478 6 839 Total 3160 405 Quadro 22 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de Anova one way Tipo I considerando ambos os g neros
202. adas no entendimento dos autores Na intera o entre pais e filhos aprender a ouvir os outros cuidadosa e acuradamente a esperar sua vez a harmonizar diferentes sentimentos a fazer concess es a criar consenso e a expor suas id ias com clareza s o algumas das habilidades sociais Elias Tobias amp Friedlander 2001 36 colocadas pelos autores como importantes para o processo de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 74 educa o emocional desde as primeiras idades e durante a adolesc ncia Elias Tobias amp Friedlander 2001 69 tamb m advogam que durante o processo de educa o emocional para desenvolver compet ncias e adquirir a confian a dos adolescentes fundamental ajud los nas seguintes reas reconhecer e rotular seus sentimentos e os sentimentos de outros lidar com os seus sentimentos fortes geralmente ligados ao desempenho de responsabilidades essenciais estabelecer metas e planos tanto a curto como a longo prazo trabalhar em grupo seja com membros de uma equipe ou na sua lideran a construir relacionamentos positivos com diferentes tipos de decis es de modo ponderado e se recuperar dos obst culos que aparecem na estrada Cabe aqui esclarecer que muitas destas caracter sticas est o presentes no ambiente do desporto Al m destes procedimentos adotados pelos pais e por que n o dizer pelos professores Elias Tobias amp Friedlander 2001 51 sugerem que no processo de educa o emocion
203. ades de influenciar o seu posicionamento a sua forma de participar nesse processo forma de criar condi es para a mudan a de atitudes e representa es e sobretudo pr ticas mais prov veis de Intelig ncia Emocional PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 24 2 REVIS O DE LITERATURA Para possibilitar a discuss o sobre o tema a que nos propomos tratar nesta investiga o apresentaremos nesse cap tulo as v rias perspectivas tomadas por diversos autores no tratamento da Intelig ncia Emocional em sua rela o com a pr tica desportiva 2 1 A INTELIG NCIA EMOCIONAL Nesta se o faremos a explana o pertinente no que diz respeito s concep es vigentes no mbito cient fico relacionadas Intelig ncia Emocional as quais permitir o uma reflex o mais adequada sobre sua rela o e o poss vel desenvolvimento de suas compet ncias e aptid es promovido pelo Desporto 2 1 1 Intelig ncias M ltiplas Passos Iniciais A formula o da teoria das intelig ncias m ltiplas tem seu in cio hist rico em 1979 com a contribui o de um grupo de pesquisadores da Harvard Graduate School of Education Os estudos desenvolvidos por esse grupo culminaram em 1983 na publica o de Estruturas da Mente de responsabilidade de um dos membros da equipe Howard Gardner Gardner 1995 3 5 A partir de 1986 com o objetivo principal de demonstrar uma vis o pluralista da mente que se contrapunha vis o piaget
204. ado de prepara o necess rio que se submeta a um treinamento prolongado e sistem tico Para se tornar um atleta de alto n vel esta prepara o pode chegar a mais de 20 anos No caso do Desporto com grande enfoque formativo pedag gico objeto da presente investiga o a prepara o se d paralelamente forma o acad mica iniciando se por volta dos 10 anos sendo que o tempo de perman ncia pode variar de indiv duo para indiv duo Em sua grande maioria no in cio da vida Desportiva a pr tica realizada no per odo complementar forma o pedag gica dentro do pr prio ambiente escolar A pr tica Desportiva prolongada sistem tica e planejada no campo pedag gico campo de interesse desta pesquisa tem o objetivo de desenvolver e aperfei oar habilidades motoras espec ficas assim como qualidades f sicas isso sem mencionar uma s rie de qualidades emocionais todas estas representam os fatores de exig ncia no Desporto Os fatores de exig ncia no Desporto s o relativamente independentes entre si no que diz respeito ao seu desenvolvimento e interdependentes uns dos outros no que concerne aos poss veis rendimentos Por exemplo para PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 18 desenvolver velocidade de deslocamento no Voleibol n o necess rio que a t cnica de defesa do Desporto esteja totalmente desenvolvida No entanto para obter rendimentos m nimos durante um jogo necess ria uma combi
205. ados observados a an lise dos dados foi composta por quatro etapas Na primeira etapa de an lise descreveu se a frequ ncia e o percentual de frequ ncia de sujeitos em uma determinada classifica o com base na Tabela 2 procurando caracterizar o perfil dos praticantes da modalidade dos praticantes por g nero e fazer compara es entre os praticantes dos dois g neros da mesma modalidade A discuss o derivada da apresenta o das frequ ncias permitiu observar quais foram os maiores percentuais apresentados e comparou os percentuais observados abaixo e acima da classifica o m dia adotada como ponto de corte Na segunda etapa de an lise foi utilizado o processo de An lise Explorat ria dos Dados AED Nesta etapa tamb m foram realizadas caracteriza es do perfil do grupo de praticantes de uma modalidade desportiva assim como caracteriza es do perfil dos dois g neros de praticantes do mesmo Desporto Na terceira etapa observou se a medida de tend ncia central m dia e as medidas de variabilidade amplitude e desvio padr o nas sete dimens es originadas das escalas propostas por Bar On amp Parker 2000 01 em cada desporto por g nero em cada desporto para todos os praticantes considerando o conjunto de dados formado pelas avalia es dos praticantes de Basquetebol APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 163 Voleibol e Nata o denominado grupo de praticantes por g nero no grupo de praticante
206. ados e implementar solu es potencialmente efetivas s o as seguintes a resolver certas situa es de maneiras eu acho que talvez um pouco mais pr ticas Treina Basq Fem todo dia voc t mudando a forma de resolver problema se n o deu de um jeito vai fazer de outro Treina Nat Fem elas chamam e conversam Esta ent o uma maneira que elas t m de resolver Treina V lei Fem o esporte faz com que voc aprenda a resolver problema PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 246 Treinr Basq Masc com os anos de pr tica ele vai ter o discernimento de resolver aquele problema t cnico nas rela es interpessoais Treinr V lei Masc Dimens o Caracter sticas Representa es Adaptabilidade Flexibilidade 1 Treina Basq Fem e tamb m aprende h ser um pouco mais pr tica h ser um pouco mais direta em certas situa es 2 Treina Nat Fem com o tempo elas v o come ando a saber controlar melhor a prova elas v o aprendendo a incrementar melhor as t cnicas ent o isso acaba trazendo uma confian a porque na hora que elas sobem na baliza elas j n o sentem aquele medo de come ar uma prova elas j se controlam mais elas n o deixam que a ansiedade domine e comece da a prejudicar a pr pria t cnica 3 Treinr Nat Masc no intimo dela ela continuava a mesma pessoa ela no fundo dela n o tinha mudado mas a forma de exteriorizar assim aprender a lidar com a situa o aprender a lidar com o a
207. ai de um dos praticantes de Nata o masculino porque ao inv s de ele se frustrar e ficar para baixo ele identificou esse problema e raciocinou em cima desse problema para chegar ao objetivo que ele tanto almejava Pai Nat Masc Os motivos pelos quais a pr tica desportiva desenvolve a Adaptabilidade foram expostos de maneira geral As representa es dos pais n o esclareceram como a Adaptabilidade efetivamente desenvolvida na pr tica cotidiana do contexto desportivo Os motivos relatados pelos pais novamente voltaram se ao car ter do ambiente da pr tica desportiva entendido pelos pais como prop cio para o surgimento e solu o de problemas Al m desta justificativa o pai de um dos atletas de Basquetebol masculino apontou que as diferentes viv ncias dentro da pr tica desportiva tamb m auxiliam os atletas a solucionar problemas De competi o de treinamento mais s rio com t cnicos diferentes que tamb m ajudou bastante que ele passou a perceber diferen as entre t cnicos ambientes objetivos Pai Basq Masc O Gerenciamento do Estresse foi apontado como uma dimens o que desenvolvida pela pr tica desportiva por 83 3 dos pais As representa es dos pais referentes a essa dimens o podem ser observadas no Quadro 38 Das duas caracter sticas do Gerenciamento do Estresse controle dos impulsos e toler ncia somente a segunda foi lembrada pelos pais durante as entrevistas A toler ncia que a habilidade p
208. aixo da classifica o m dia o g nero masculino n o apresenta valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Nata o apresenta PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 200 valores superiores nas classifica es acima da m dia Tabela 44 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Impress o Positiva por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat N o Basq V lei Nat Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 20 7 25 6 23 8 218 E EM NES Alta A M dia m 345 34 5 Baixa B Muito Baixa MB 29 27 328 O CEM ME Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 44 verifica se que os maiores percentuais encontrados na maioria dos grupos para a dimens o Impress o Positiva est o na classifica o m dia No g nero masculino os maiores percentuais s o distintos O maior percentual encontrado entre aqueles observados nesse g nero foi na classifica o m dia para o grupo de Voleibol J o maior percentual entre os observados no g nero feminino foi tamb m na classifica o m dia mas para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado entre o g nero masculino e entre o g nero feminino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino e entre o feminino foi para o grupo de Basquetebo
209. al entendamos que aquilo no qual acreditamos s pode ser deduzido por nossos adolescentes a partir de nossas palavras e nossos atos Outra caracter stica apontada como uma atitude desejada na condi o de paternidade na educa o de filhos emocionalmente inteligentes a positividade pois pais positivos impulsionam seus jovens para frente ajudando os a experimentar fortes interesses positivos encorajando os a usar seus pontos fortes e a merecer reconhecimento por isso Elias Tobias amp Friedlander 2001 31 2 3 3 A Educa o Emocional na escola A educa o emocional concebida por Cubero Alzina Monteagudo amp Moar 2006 188 189 como un proceso continuo y permanente que pretende potenciar el desarrollo de las competencias emocionales como elemento esencial del desarrollo integral de la persona con objeto de capacitarle para la vida Ainda segundo os mesmos investigadores um dos objetivos macros ou maiores da educa o emocional o pleno desenvolvimento da personalidade integral do indiv duo Tamb m na l gica de objetivo macro Brearley 2004 55 define que o grande objetivo da educa o emocional na escola fazer os alunos verem se REVISAO DE LITERATURA 75 como eternos aprendizes comprometidos com um processo continuo de crescimento pessoal e desenvolvimento usando todas as oportunidades para aprender alguma coisa Como objetivo instrumental Cubero e colaboradores 2006 188 189 apresenta
210. al e por esse meio envolve entrevista com pessoas que viveram e ou vivem estes fen menos Descritiva porque procura pela an lise quantitativa dos question rios descrever as caracter sticas das crian as praticantes e n o praticantes de Desporto em rela o aos seus n veis de Intelig ncia Emocional Por fim trata se de uma din mica explicativa e interpretativa porque procura identificar os fatores presentes no Desporto que exercem influ ncia na Intelig ncia Emocional das crian as pelo levantamento dos pensamentos e da an lise das respostas dos pais treinadores e alunos 3 3 O PLANO DA INVESTIGA O 3 3 1 A Investiga o Quantitativa Nas subse es deste t pico apresentadas na sequ ncia ser o expostas as escolhas metodol gicas feitas para a realiza o da presente investiga o no que se refere aos seus aspectos quantitativos Assim sendo ser o feitos esclarecimentos pertinentes quantifica o dos dados de pesquisa a respeito da popula o da amostra e do instrumento de an lise selecionado APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 1 31 3 3 1 1 Caracteriza o da Popula o O presente estudo concentrou se na cidade de Curitiba no estado do Paran Brasil A popula o considerada na presente investiga o foi a de crian as de ambos os g neros com idade entre 12 e 14 anos praticantes de Basquetebol Voleibol Nata o e n o praticantes Para identificar o n
211. alisando o meu filho em particular ele n o tem super estima ele sabe do potencial dele ele sabe o que ele pode fazer e o que ele n o pode ele tem ambi es mas ele nunca se colocou acima dos outros mas em rela o a atletas de maneira geral pela pessoa se destacar na atividade e a gente sabe que atleta talentoso uma coisa rara a pessoa tem uma tend ncia a se colocar numa posi o superior que os outros 5 Pai Nat Masc Eu percebo que a super estima do atleta ele ela muito positiva frente a um ambiente em que ele n o tem atletas e eu percebo que ela muito regulada pros pr prios campeonatos e cada vez que o atleta tem uma condi o de super estima muito grande ele acaba levando uma rasteira no campeonato e volta pro lugar dele dentro de uma comunidade muito positiva essa super estima porque o que traz import ncia pra ele ent o dentro da escola dentro de um ambiente n o desportivo realmente eles tem o diferencial eles se sentem e s o mais importantes porque eles conseguem fazer 6 Pai Volei Masc come ado a praticar esporte cedo tiveram uma ascens o cedo se destacaram muito ent o assim uma auto estima muito elevada mas com o tempo e vendo outras realidades outras equipes vendo que tem outros jogadores t o bons ou melhores que eles foi diminuindo Eu acho que o esporte um campo favor vel pra isso se n o tomar o cuidado tanto os pais ou cuidar dele o esporte ajuda muito a conduzir a super estim
212. aliza o deste estudo O interesse principal compreender as representa es pr ticas do PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 126 Desporto e as suas influ ncias no desenvolvimento de compet ncias da Intelig ncia Emocional As representa es ser o verificadas como se pode inferir pelas quest es colocadas a partir do ponto de vista de atletas crian as treinadores e pais Procurando identificar neste campo do desporto o que se faz como se faz as raz es do que se faz Com base no exposto anteriormente em termos operacionais a investiga o tem como objetivos gerais Determinar qual a contribui o do Desporto para a forma o das dimens es relacionadas com a Intelig ncia Emocional luz da proposta de QE de Bar On amp Parker 2000 pelas compara es entre atletas do mesmo g nero e diferentes desportos entre atletas de g neros diferentes de um mesmo desporto e entre atletas e n o atletas Identificar qual a contribui o dos Desportos suas representa es e pr ticas para a forma o de aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional a partir da perspectiva de treinadores pais ou respons veis e da pr pria crian a Para alcan ar tais objetivos gerais relacionamos os seguintes objetivos espec ficos que metodologicamente permitir o a estrutura o do estudo e viabilizar o a pesquisa enunciada e Tra ar o perfil do Quociente Emocional apresentado por crian as de 12
213. ambos os g neros aa 202 Quadro 23 Resultados do teste de Tukei em que foram encontradas diferen as entre os pares de m dias com um n vel de signific ncia de 0 05 considerando ambos OS g neros a 203 Quadro 24 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de ANOVA one way Tipo considerando o g nero masculino 204 Quadro 25 Resultados do teste de Tukei onde foram encontradas diferen as entre os pares de m dias com um n vel de signific ncia de 0 05 considerando o g nero masculino 204 Quadro 26 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de ANOVA one way Tipo considerando o g nero feminino 205 Quadro 27 Resultados do teste de Tukei onde foram encontradas diferen as entre os pares de m dias com um n vel de signific ncia de 0 05 considerando o g nero feminino 206 Quadro 28 Abreviatura dos sujeitos de pesquisa para identificar a autoria da representa o aca O Dr NS 214 Quadro 29 Representa es dos atletas em rela o dimens o Adaptabilidade 217 Quadro 30 Representa es dos atletas em rela o dimens o Gerenciamento dO ESTOSSO saia dos dra Dl dived UA settee E PU Sa 218 Quadro 31 Representa es dos atletas em rela o dimens o Humor Geral 220 Quadro 32 Rep
214. an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Gerenciamento do Estresse os maiores percentuais encontrados est o divididos entre a classifica o m dia e as classifica es abaixo da classifica o m dia O maior percentual encontrado no g nero masculino foi nas classifica es abaixo da classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 58 6 e no g nero feminino nas classifica es abaixo da classifica o m dia para o grupo de Nata o 78 6 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de n o praticantes 6 6 e no g nero feminino tamb m para o grupo de n o praticantes 4 5 O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia para o g nero masculino est no grupo de Basquetebol 58 6 e para o g nero feminino est no grupo de Nata o 78 6 Se comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia em nenhum dos g neros s o observados valores superiores PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 280 nas classifica es acima da m dia sendo poss vel inferir que todos os grupos se caracterizam como maus gerenciadores dos fatores estressantes Na an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Adaptabilidade verificou se que os maiores percentuais encontrados est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Nata o cujo maior percentual encontrado 57 1 esta nas classifica
215. ando a Tabela 13 verifica se que os maiores percentuais na classifica o m dia encontram se em quase todas as dimens es no grupo de praticantes de Voleibol do g nero masculino Abaixo do ponto de corte os maiores percentuais observados quando PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 174 comparados aos percentuais acima do mesmo ponto aparecem novamente em quase todas as dimens es Tais dimens es s o a Intrapessoal com 25 6 dos sujeitos Interpessoal com 44 2 Gerenciamento do Estresse com 41 9 Adaptabilidade com 25 6 e Humor Geral com 27 9 Em rela o ao total de QE o percentual observado foi de 32 6 dos sujeitos novamente encontrando se com classifica es abaixo do ponto de corte Apresenta se a Tabela 14 referente aos percentuais obtidos pelo grupo feminino Tabela 14 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de Voleibol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 16 229 29 414 0 00 13 186 6 86 10 143 21 30 0 Alta A M dia M 42 36 34 486 39 31 ME 47 37 Baixa B Muito Baixa MB 12 17 1 5 7 1 36 51 4 18 1257 33 13 86 12 171 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 14 diferente do que foi observado com o g nero masculino no g nero feminino somente quatro dimens es apresentam percentuais maiores na classifica o m dia Nomeadamente tais dimen
216. aneiro Objetiva GOTTMAN J amp DECLAINE J 1999 A intelig ncia emocional na Educa o 1 ed Caiscais Pegaminho PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 292 HARROD N R amp SCHEER S D 2005 An Exploration of Adolescent Emotional Intelligence in Relation to Demographic Characteristics Adolescence Fall 40 159 pp 503 512 HILL M M amp HILL A 2002 Investiga o por Question rio 2 ed Lisboa Edi es S labo JACKSON S A 2000 Joy Fun and Flow State in Sport In HANN Y L Ed Emotions in Sport Champaign Human Kinects pp 135 156 JEONG Y HONG S SOO LEE M PARK M 2005 Dance Movement Therapy Improves Emotional Responses And Modulates neurohormones in Adolescents with Mild Depression International Journal of Neuroscience 115 pp 1711 1720 JONES J W NEUMANN G ALTMANN R amp DRESCHLER B 2001 Development of The Sports Performance Inventory A Psychological Measure of Athletic Potencial Journal of Businesss and Psychology 15 3 Spring 2001 pp 491 503 JOWETT S amp WILLEMAN P 2006 Interpersonal relationships in sport and exercise settings Crossing the chasm editorial Psychology of Sport and Exercise 7 pp 119 123 JUSTICIA J M 2005 Analisis Cualitativo de Datos Textuales com Atlas ti 5 Barcelona Universidad Aut noma de Barcelona KARBE 1995 Manual de Estudios para Estrangero Uma la Materia de
217. apessoal Em rela o ao entendimento de que o Desporto uma ferramenta para o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal cabe expor o relato do treinador de Basquetebol masculino sobre uma experi ncia que vivenciou com um atleta portador de necessidades especiais com todas as defici ncias que ele tem os problemas que ele tem Ele um menino feliz que o esporte fez com que ele entendesse que ele tem valor que ele percebesse que a defici ncia dele era uma coisa mas que ele tinha outras qualidades ele tinha outras qualidades que podiam ser ressaltadas baseado na sua percep o fez ele perceber ter uma auto estima valorizada ter uma boa auto estima para que ele pudesse crescer como pessoa e o esporte foi a ferramenta Treinr Basq Masc Em rela o aos valores do Desporto os excertos da entrevista aos quais se atribuiu esse c digo valores do Desporto podem ser observados no Quadro 51 V rios valores desenvolvidos nas crian as no contexto da pr tica desportiva foram enunciados pelos treinadores No que diz respeito a esses valores a treinadora de Basquetebol feminino apontou a disciplina a treinadora de Nata o feminina mencionou o desenvolvimento da capacidade de seguir regras e demonstrar condutas diferenciadas das demais crian as no sentido de condutas positivas J a treinadora de Voleibol feminino comentou que a pr tica desportiva desenvolve responsabilidade perseveran a ou persist ncia honestidad
218. aptid o escolar exigido para admiss o em universidades americanas que representa a medida do quociente de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 26 intelig ncia Ql criada por Binet s d apud Gardner 1995 12 Binet iniciou a utiliza o desses testes de intelig ncias em Paris em 1905 a pedido do Ministro da Educa o que tinha a inten o de separar crian as educ veis dos idiotas s bios A Intelig ncia Musical est localizada biologicamente no hemisf rio direito do c rebro embora n o seja poss vel vir a localizar precisamente uma zona cerebral espec fica respons vel por essa intelig ncia Esse tipo de intelig ncia respons vel por identificar sons notas musicais etc e ativado quando a pessoa utiliza m sica ou ritmos para lidar com sequ ncias harmoniosas de sons Pode ser desenvolvida por exemplo com atividades de diferencia o de sons e tons manipula o de instrumentos musicais e cantos A Intelig ncia Espacial segundo Gardner 1995 26 a capacidade de formar um modelo mental de um mundo espacial e de manobrar e operar utilizando esse modelo Biologicamente o hemisf rio direito respons vel pelo processamento espacial A solu o de problemas espaciais pode estar representada na leitura de um mapa na orienta o pelas estrelas em um jogo desportivo para analisar a altura e velocidade da bola em rela o ao espa o etc Esta intelig ncia ativada quando a pesso
219. ar com dificuldades sem o aux lio de adultos Realizando uma compara o entre meninos e meninas apareceram diferen as na forma de utilizar estrat gias frente a situa es as meninas tendem mais que os meninos a tentar controlar a emo o refletindo sobre seus sentimentos e buscando o apoio de outras pessoas enquanto os meninos tendem mais a utilizar exerc cios f sicos para essa finalidade Brenner amp Salovey 1999 232 A diferen a entre o g nero masculino e feminino n o marcada somente nas idades iniciais Parece que as diferen as continuam ao longo do crescimento A diferen a entre os g neros ap s as primeiras fases de vida na inf ncia e na adolesc ncia demonstrada em um estudo de Petride amp Furnham 2000 Os pesquisadores referidos avaliaram as caracter sticas de Intelig ncia Emocional estimando os resultados em quinze aspectos de 260 universit rios brit nicos com m dia de idade de 23 anos Os resultados demonstraram que o g nero feminino obteve escores mais altos do que o g nero masculino nas habilidades sociais Por esse estudo tamb m se observou que h uma tend ncia entre os sujeitos do g nero masculino de acreditar que possuem altos n veis de PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 90 Intelig ncia Emocional quando comparados com os das mulheres Correlations between measured and self estimated scores were generally higher for males than females and a regression analysis indicat
220. ara resistir ou opor se a eventos adversos e situa es estressantes esteve presente nas representa es pelas seguintes frases ela aprendeu a reagir M e V lei Fem eles n o se deixam abater Pai Basq Masc eles hoje t m condi es de enfrentar situa es de extremo stress Pai Nat Masc ele n o se sente estressado Pai V lei Masc APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 233 Dimensao Caracteristicas Representa es Ger Estresse Toler ncia 1 M e Nat Fem desde que ela come ou a pratica da nata o nas competi es ela fica realmente estressada ela se cobra e ela cobrada inclusive ela pede para eu estar junto porque acho que eu tranq ilzo ela mas ela fica muito nervosa durante inclusive esse nervosismo que ela tem essa cobran a que ela tem dela mesma por ela atrapalha um pouco no desempenho dela dentro da piscina 2 M e Volei Fem ent o ela aprendeu a reagir sebe ela aprendeu a falar ela aprendeu a botar pra fora 3 Pai Basq Mac eles t m uma auto estima melhor eles n o se deixam abater 4 Pai Nat Masc Com certeza ele melhorou bastante os dois melhoraram bastante eles hoje t m condi es de enfrentar situa es de extremo stress de campeonato de tudo mantendo certa serenidade n o uma serenidade completa porque a pr pria situa o requer adrenalina n mas ele mant m sim a cabe a muito mais no lugar 5 Pai Volei Masc ele n o se sente estressado em momento algum poca
221. aracteriza es observadas na an lise da distribui o das frequ ncias e confirmam os estudos de Harrod amp Scherer 2005 507 e de Furnham amp Petride 2000 448 Essas pesquisas demonstram que o g nero feminino portador de melhores n veis de Intelig ncia Emocional Portanto as diferen as observadas nas m dias da dimens o Interpessoal e no total de QE s o verdadeiras As outras m dias apesar das diferen as em valores num ricos podem ser consideradas produtos de erro amostral 4 1 5 Os N o praticantes de Desporto Para que fosse poss vel a compara o entre os n veis de Intelig ncia APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 191 Emocional de suas aptid es e compet ncias apresentados por praticantes de Desporto e por n o praticantes houve a necessidade de submeter os dados obtidos na investiga o deste ltimo grupo aos mesmos m todos aplicados an lise dos demais grupos investigados A amostra de n o praticantes de pr tica desportiva foi composta de 233 indiv duos sendo 122 do g nero masculino o que significa 52 4 da amostra e 111 do g nero feminino representando 47 6 do total da amostra A exemplo do efetuado na an lise do grupo de praticantes de atividade desportiva os dados obtidos no grupo de n o praticantes ap s a pontua o dos resultados obtidos por cada dimens o pela aplica o do question rio Bar On EQ i YV de Bar On amp Parker 2000 foram classificados conforme
222. ari veis As hip teses podem ser dividas conforme as defini es de Hill amp Hill 2002 33 em dois tipos a hip tese geral e a hip tese operacional A primeira uma representa o geral do autor em estudos emp ricos A segunda mais espec fica Com base nos conceitos apresentados o presente estudo sendo observadas as vari veis dependentes e independentes apresentadas anteriormente possui as hip teses apresentadas nas se es seguintes 3 3 1 9 1 Hip tese Geral A pr tica desportiva desenvolve bons n veis das dimens es da Intelig ncia Emocional nas crian as ou jovens APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 145 3 3 1 9 2 Hip teses Operacionais Os praticantes de Desporto do g nero feminino possuem n veis diferentes das dimens es de IE quando comparados com praticantes do g nero masculino A crian a que envolvida na pr tica desportiva possui n veis de desenvolvimento das dimens es da IE melhores do que aqueles apresentados pelas crian as n o praticantes 3 3 2 A Investiga o Qualitativa Cabe referir quais os m todos utilizados nesta pesquisa no concernente aos aspectos qualitativos Assim nas se es seguintes ser o expostos os esclarecimentos que se fazem necess rios para a compreens o das escolhas metodol gicas para a realiza o da investiga o Abordaremos os mesmos aspectos popula o amostra e instrumento mencionados na investiga
223. articipar da pesquisa o seu filho a poder abandonar os procedimentos a qualquer momento 3 Esta pesquisa faz parte da tese de Doutoramento do Instituto de Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o da Universidade do Minho da cidade de Braga em Portugal e tem como objetivo verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a 4 Todo o material e informa es obtidas relacionadas a seu filho a poder o ser publicados em aulas congressos palestras ou peri dicos cient ficos Por m o nome de seu filho a n o ser identificado em qualquer uma das vias de publica o ou uso Os dados ficar o sob a propriedade do pesquisador e do Instituto de Estudos da Crian a e sob a guarda dos mesmos 5 Observando a legisla o Brasileira e tica para pesquisa com seres humanos solicitamos a Vossa Senhoria que assine o termo de consentimento abaixo e o encaminhe para o pesquisador por interm dio de seu filho a Coloco me a inteira disposi o para eventuais d vidas Prof Ms M rcio Jos Kerk oski marciok cefetpr br fone 9157 3100 Eu portador do RG pai responsavel autorizo meu filho a a participar dos procedimentos de coleta de dados para a realiza o da pesquisa acima relatada e concordo com os termos propostos Curitiba 2005 Pai ou respons vel Testemunha Aluno a PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 304 A
224. as 12 16 22 25 30 34 38 44 48 e 57 E Escala de Humor Geral perguntas 1 4 9 13 19 23 29 32 37 40 47 50 56 e 60 F Total Intelig ncia Emocional G Escala de Impress o Positiva perguntas 8 18 27 33 42 e 52 Os autores definem cada escala segundo a caracteriza o de indiv duos que possuem altos escores de cada uma delas A descri o das caracter sticas para cada escala pode ser observada no Quadro 10 Escala Caracter sticas de pessoas com altos escores Escala Intrapessoal Escala Interpessoal Escala de Adaptabilidade Escala de Gerenciamento do Estresse Total QE Escala do Humor Geral Escala de Impress o Positiva Estes indiv duos entendem suas emo es S o tamb m h beis para expressar e comunicar seus sentimentos e necessidades Estes indiv duos t m satisfat rios relacionamentos interpessoais s o bons ouvintes e h beis para entender e apreciar os sentimentos dos outros Estes indiv duos s o flex veis realistas e gestores de mudan as Eles s o bons em encontrar caminhos positivos ao lidar com problemas di rios Estes indiv duos s o geralmente calmos e trabalham bem sob press o Eles raramente s o impulsivos e podem casualmente responder a um evento estressante friamente Estes indiv duos s o geralmente bons em lidar com demandas di rias e s o tipicamente felizes Estes indiv duos s o otimistas Eles tamb m possuem um olhar positivo e s o companhias agrad vei
225. as dimens es da Intelig ncia Emocional foram codificadas tamb m pelo procedimento de bottom up ou grounded Justicia 2005 34 Sendo assim atribuiu se o c digo Desporto e vida para identificar ou listar as representa es dos sujeitos de pesquisa que relacionavam o contexto da pr tica desportiva com o contexto de suas pr prias vidas Essas representa es podem ser observadas no Quadro 36 Esse tipo de cita o que recebeu o c digo Desporto e vida na maioria das vezes surgia de forma espont nea nas entrevistas Destacam se nessas representa es algumas express es fortes Assim adjetivamos essas express es por estarem associadas no momento do relato a uma grande carga emocional A emo o dos atletas ao relacionar a pr tica desportiva com a vida se evidencia nas seguintes declara es minha vida come ou melhorar levar o esporte a s rio e leva a para vida antes eu n o tinha vis o da minha vida Eu n o sabia para que lado eu queria levar ela vida Atl Basq Fem levar pro resto da vida Atl Nat Fem isso Desporto influi na nossa vida humana Atl Nat Masc porque foi o esporte que mudou a minha vida Atl V lei Masc Esse conjunto de representa es indica que a pr tica desportiva promove nos seus praticantes al m do desenvolvimento das dimens es da Intelig ncia Emocional e de valores humanos positivos uma no o de nova vida de mudan a de aperfei oamento do humano PRATICA DESP
226. as emo es no n vel da percep o de seus timos rendimentos As experi ncias emocionais relatadas nas entrevistas evidenciaram o gerenciamento e a manuten o das emo es com um alto n vel de estimula o Os jogadores relataram por exemplo que no trabalho emocional para conquistar n veis timos de estimula o utilizam uma variedade de rotinas f sicas e rituais que envolvem alongamento respira o ajustes dos uniformes amarra o dos t nis etc Por esses relatos os autores conclu ram que os jogadores percebem que um timo n vel de estimula o necess rio para rendimentos desej veis Outro estudo intitulado Sports Participation and Self Esteem Variations as a Function of Gender and Gender Role Orientation de Bowker Gadbois amp Cornock 2003 tinha o objetivo de examinar a fun o do g nero participa o desportiva e orienta o de g nero para predi o individual na auto estima global Investigando portanto o reconhecimento de aspectos emocionais os autores conclu ram que a participa o desportiva um preditor da auto estima Destarte parece que a participa o em uma atividade desportiva diferencia os sentimentos de auto estima de praticantes e de n o praticantes sendo os n veis favor veis aos primeiros REVISAO DE LITERATURA 109 2 4 1 2 Intelig ncia Interpessoal e Desporto Como descrito anteriormente Bar On amp Parker 2000 19 relacionam a intelig ncia interpessoal com
227. as renuncias que todo ello le acarrea Sim 2001 163 A bola no desenvolvimento da crian a principalmente dos meninos parece exercer alguns efeitos m gicos Justificando a defesa de que isso acontece principalmente com os meninos pode ser facilmente constatado que em muitas culturas um dos primeiros presentes que o menino recebe na qualidade de brinquedo a bola Ao longo do seu desenvolvimento vai criando um relacionamento que influencia o pr prio desenvolvimento A este respeito podem ser observadas no Quadro 7 as rela es estabelecidas entre a crian a e o objeto bola nas diferentes fases da inf ncia Na prepara o emocional o fasc nio exercido pela bola n o se limita somente s primeiras idades ele continua vida afora especificamente na fase da adolesc ncia Elias Tobias amp Friedlander 2001 25 acreditam que seja necess rio que os pais de adolescentes voltem sua aten o para o desenvolvimento do que os autores denominam de predicados em quatro reas aprecia o pertencer compet ncia confian a e contribui es PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 72 Fase Caracteristicas At um ano Maneja escolhe a bola entre os seus brinquedos Langa e espera que algu m a devolva sendo um elemento interm dio entre ele e o outro Segundo Ano Poder buscar ativamente a bola quer dizer mesmo que n o esteja no seu campo visual estar em seu pensamento Reconhecer ao visualiz la
228. as suas percep es sobre o fen meno do Desporto O n mero observado de escolas que participaram nos dois ltimos anos na pr tica desportiva de Voleibol foi de 20 escolas com o g nero feminino e de 8 escolas com o g nero masculino Multiplicando esses n meros por 12 ou seja O n mero permitido de inscritos na competi o nesta modalidade foi projetado que a popula o do g nero feminino composta de 240 e a do g nero masculino de 96 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 132 O numero observado de escolas que participaram nos dois ltimos anos na pr tica desportiva de Basquetebol foi de 11 escolas com o g nero feminino e de 3 escolas com o g nero masculino Multiplicando esses n meros por 10 n mero permitido de inscritos na competi o nesta modalidade foi projetado que a popula o do g nero feminino composta de 110 e a do g nero masculino de 38 O n mero observado para os praticantes de nata o n o pode seguir a l gica matem tica do n mero de escolas No entanto ap s um levantamento realizado na Federa o de Desportos Aqu ticos do Paran FDAP foi observado que existiam 73 sujeitos do g nero feminino inscritos na entidade e 77 sujeitos de g nero masculino Entre todos os sujeitos eles representam 14 escolas de Curitiba O grupo de n o praticantes que foi considerado no presente estudo foi o n mero igual ao de praticantes para facilitar a an lise condicionado s condi es de sel
229. as sugest es para roteiro gui o do instrumento entrevista que ser utilizado polo Doutorando Prof M rcio Jos Kerkoski na recolha de dados em seu estudo no Doutoramento do Instituto de Estudos da Crian a IEC na rea de Educa o Fisica Lazer e Recrea o envolvendo os fen menos do Desporto e da Intelig ncia Emocional Declaro para os devidos fins que o roteiro gui o est formalado respeitando as caracter sticas da perspectiva qualitmiva da investiga o ciera fica tais como aspectos t cnicos licos e cientificos Declaro ainda que roteiro gui o possibilita a recolha de informa es pertinentes para atendor 05 objectivos da investiga o pretendida no contexto do Desporto e da Intelig ncia Emocional A aot ET Ama Judite Maria Zamah Cruz judMezc E ec uminho pt PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 310 al Tu etre ete det ee Vira PPL fe stance de Core Curitiba 28 de Abril de 2006 CARTA DE VALIDA O DE INSTRUMENTO Apos ier realizado a andlies a discusso e ter indicado algumas sugest es sobre o gui o do instrumento de emrevista a ser utilizado pelo Doutorando Prof M rcio Jos Keshasks na recolha de dados para a swa investiga o acerca dos fen menos do Despono e da Imelig ncia Emocional inserito no Doutoramento em Fstudes da Crian a na rea de Educa o Fisica Laver e Recrea o no instituto de Estudos da Crian a Universidade do Minho sou do seguinte pare
230. asq Masc As declara es apontam que o relacionamento entre os atletas acaba ultrapassando os limites dos gin sios quadras e piscinas como exemplifica a m e de uma das praticantes de Nata o ela t levando s vezes ela leva tr s ao mesmo tempo para dormir l em casa e festinhas ela vai casa das amiguinhas antes ela nem pedia isso ent o isso realmente mudou bastante no relacionamento ela come ou a ter um grupo de amigas A pr tica desportiva em rela o dimens o Interpessoal al m de ultrapassar os limites das quadras parece tamb m extrapolar os limites das rela es entre atletas pois houve relatos de que os pais dos atletas passam a se relacionar com os colegas de equipe dos filhos e com os pais desses outros atletas A cita o da m e de um dos praticantes de Basquetebol feminino esclarecedora sobre esta constata o quando comenta em dado momento da entrevista cinco pais fan ticos pelo Basquete acompanham os filhos e n s mesmo sem se conhecer come amos a torcer e quando a gente viu n s est vamos conversando um com o outro os cinco pais estavam inclu dos no mesmo objetivo que era dar aquela for a para as crian as para que elas vencessem e nos tornamos grandes amigos e hoje as comemora es de anivers rio e outras datas comemorativas n s fazemos juntos Cinco pais Ent o o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 241 relacionamento da minha filha mais nova me levou aqui em
231. atletas Na abordagem qualitativa 18 indiv duos 06 crian as 06 treinadores e 06 pais foram entrevistados O roteiro de entrevista foi constru do com base no question rio de Bar On amp Parker 2000 De uma maneira geral as representa es identificadas nas declara es dos atletas pais e treinadores apresentam haver influ ncia da pr tica desportiva no desenvolvimento das dimens es Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento do Estresse Adaptabilidade e Humor Geral Al m desta contribui o as representa es tamb m apontam para o desenvolvimento de valores humanos sociais e psicossociais no ambiente desportivo o que implica as rela es de algumas aptid es aprendidas no Desporto e sua aplica o para a vida do ser humano Os relatos confirmam os resultados encontrados na abordagem quantitativa nas dimens es Interpessoal e Adaptabilidade Quanto s dimens es Intrapessoal e Humor Geral os relatos demonstram que a pr tica desportiva desenvolve estas dimens es Na dimens o Gerenciamento do Estresse os relatos confirmam a literatura ou seja a pr tica desportiva capaz de desenvolver em seus praticantes esta dimens o Palavras chave Intelig ncia Emocional Desporto ABSTRACT Sports practice is a field that deals with emotions intelligence imagination creativity and interpersonal relationships which makes it an ideal forum for the study of Emotional Intelligence The general objectives of this study were to det
232. bol aplicado ao Po o jp fo Mo corte sso talcecateeds RR RR RE RR RR RR 172 Tabela 13 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de voleibol aplicado ao ponto de corte terrere rererere 178 Tabela 14 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de voleibol aplicado ao ponto de corte terrere reereeee 174 Tabela 15 Estat stica descritiva para os praticantes de voleibol considerando ambos OS GENE OS aero e dans eae ua 176 Tabela 16 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de voleibol 177 Tabela 17 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Volei OL n ERO A 178 Tabela 18 Resultados da classifica o dos praticantes de Nata o 179 Tabela 19 Resultados da classifica o dos praticantes de nata o aplicados ao DONTO de COMC ereis iee vs esl ta baie e EE A RNG 180 Tabela 20 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de Nata o aplicado ao ponto de corte 180 Tabela 21 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de Nata o aplicado ao ponto de corte eee eeetteeteeeeeee 181 Tabela 22 Estat stica descritiva para os praticantes de Nata o considerando ambos Os GEN CIOS se eaten ee wares tal echoes cat leek 183 Tabela 23 M
233. borada pelo autor do presente estudo para exemplificar a intera o entre as compet ncias da Intelig ncia Emocional tomando como base a classifica o proposta de Goleman um bom perfil de intelig ncia emocional relacionado com a soma de um parecer estar desenvolvimento m nimo em todas as compet ncias emocionais CONHECER AS PR PRIAS EMO ES LIDAR COM RELACIO NAMENTOS LIDAR COM AS EMO ES PERFIL DESEMPENHO INDIVIDUAL DE IE Po EMO ES NOS OUTROS Figura 2 Perfil Desempenho da IE resultado das combina es entre as compet ncias da IE PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 40 2 2 1 Considera es Paradigm ticas sobre as Aptid es e Compet ncias da Intelig ncia Emocional Os V rios Olhares A partir desse momento voltaremos a aten o para as v rias concep es adotadas por diferentes estudiosos no tratamento das Compet ncias e Aptid es da Intelig ncia Emocional Nas subse es apresentadas na sequ ncia ser feita a discuss o referente ao tema referido oportunizando um olhar mais amplo a respeito desse sub tema do desenvolvimento emocional 2 2 1 1 Compet ncias emocionais segundo Goleman Conhecer as Pr prias Emo es tamb m denominada de autopercep o a compet ncia considerada a pedra fundamental do campo da Intelig ncia Emocional sobre a qual se fundam todas as outras Tal compet ncia refere se autoconsci ncia
234. ca o m dia no g nero masculino somente o grupo de Basquetebol apresenta valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de nata o apresenta valores superiores nas classifica es acima da m dia Os dados analisados acima e os respectivos resultados obtidos foram submetidos An lise Explorat ria de Dados sendo transformados por t cnicas gr ficas para a visualiza o das informa es ver Anexo N 4 1 6 1 Compara o entre os praticantes de Desporto Basquetebol Voleibol e Nata o e os n o praticantes em fun o do g nero Para comparar as modalidades desportivas e o grupo de n o praticantes entre si considerando os dois g neros e os g neros separadamente foi utilizada a estrat gia de ANOVA one way Tipo entendendo que as dimens es da Intelig ncia Emocional podem ser influenciadas pelo fator Desporto Dessa maneira as dimens es da Intelig ncia Emocional observadas foram consideradas como vari veis dependentes e o Desporto como um fator que supostamente influencia tais vari veis Conforme orienta es de Maroco 2003 137 para identificar se as m dias de mais de uma popula o apresentam diferen as devemos observar a coluna df que identifica quantos grupos possuem diferen as entre suas m dias Ainda segundo o autor ao observar a coluna Sig signific ncia o valor igual ou inferior a 0 05 um indicativo de que a diferen a encontr
235. cantes Teste de Levene para Igualdade de Vari ncias t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference F Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper INTRAPESSOAL Equalvaria es 412 521 2 384 231 018 1 021 428 1 866 ATT assumed Equal variances not assumed 2 390 230 529 018 1 021 427 1 864 79 INTERPESSOAL Equal variances 4 738 031 4 915 231 000 2 950 600 4 133 1 768 assumed Equal variances 4 966 227 360 000 2 950 594 4 121 1 780 not assumed GERENC ESTRESSE Equal variances 006 941 524 231 601 297 567 1 415 821 assumed Equal variances 524 229 586 601 297 567 1 414 820 not assumed ADAPTABILIDADE Equal variances 1 639 202 5728 231 468 474 652 810 1 759 assumed qual varianoes 731 230 943 465 474 649 804 1 752 not assumed E i HUMOR GERAL Equal variances 172 679 316 231 752 198 3627 1 434 1 037 assumed Equal variances 318 230 944 751 198 624 1 428 1 031 not assumed 4 j 2 j e x TOTAL QE Equal variances 4 183 042 2 542 231 012 1 9123 7522 3 3943 4303 assumed Equal variances hotassumed 2 568 227 907 011 1 9123 7447 3 3797 4449 IMPRESS O POSITIVA Equal variances assumed 009 1924 246 231 806 086 1349 601 773 Paul varianees 246 228 363 806 086 349 602 773 not assumed i ma Observando a Tabela 37 pode ser constatado que o g nero feminino possui
236. cenas tl yvrstes tists Set Sala ngen ande Icasa 192 Tabela 35 Resultados da classifica o dos n o praticantes do g nero feminino aplicado ao ponto de COME i e at event ae alate hua a 193 Tabela 36 Estat stica descritiva para os n o praticantes 194 Tabela 37 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos n o praticantes 194 Tabela 38 Compara o entre as m dias dos g neros dos n o praticantes 195 Tabela 39 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Intrapessoal por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s pono GECORE soros ca ans nata ea an o 196 Tabela 40 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Interpessoal por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de COME ssa des pa a A REE 197 Tabela 41 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Gerenciamento do Estressepelos praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte 198 Tabela 42 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Adaptabilidade por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte 198 Tabela 43 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Humor Geral por praticanes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s
237. centuais apresentados pelos praticantes de todos os Desportos Basquetebol Voleibol e Nata o Na AED An lise Explorat ria de Dados mediante t cnicas gr ficas os resultados percentuais de todos os praticantes e dos praticantes do g nero masculino e do feminino podem ser observados nos Gr ficos 13 14 e 15 Os gr ficos cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es para melhor visualiza o do fen meno observado Os gr ficos representam os percentuais das classifica es apresentadas nas discuss es da Tabela 26 Tabela 27 e Tabela 28 60 0 50 0 40 0 30 0 m Todos 20 0 m Masc 10 0 o Fem Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Gr fico 13 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de praticantes aplicados ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse Observando o Gr fico 13 o comportamento de ambos os g neros semelhante nas dimens es Intrapessoal e Gerenciamento do Estresse Nesta ltima dimens o ali s justifica se destacar que ocorrem maiores percentuais para baixo da classifica o m dia com o g nero feminino se feita a compara o com o g nero masculino Os valores encontrados posicionam o grupo de praticantes como sujeitos que n o conseguem lidar muito bem com o estresse Na dimens o Interpessoal o g nero feminino possui maior percentual nas clas
238. centuais das classifica es apresentadas nas discuss es da Tabela 33 Tabela 34 e Tabela 35 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 0 0 m Todos m Masc O Fem M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Acima Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Gr fico 16 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os n o praticantes e de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse Observando o Gr fico 16 os comportamentos nas dimens es Intrapessoal e Gerenciamento do Estresse s o semelhantes para ambos os g neros Na dimens o Interpessoal a diferen a est marcada no maior percentual apresentado pelo g nero masculino nas classifica es abaixo da m dia A diferen a na dimens o Interpessoal evidenciada por comportamentos gr ficos opostos enquanto o g nero feminino possui maiores percentuais de classifica o acima do ponto de corte e menores abaixo do ponto de corte o g nero masculino PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 332 comporta se exatamente de maneira contraria ou seja apresenta maiores percentuais abaixo da classifica o m dia e menores acima da mesma classifica o A amostra de n o praticantes ao ser comparada com os praticantes apresentam semelhan as nas tr s dimens es acima referidas m Todos m Masc o Fem
239. centuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia no g nero masculino somente o grupo de Nata o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Voleibol possui valores superiores nas mesmas classifica es Tabela 40 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Interpessoal por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat N o Basq V lei Nat N o Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 13 8 11 6 24 1 11 5 13 9 41 4 21 6 Alta A M dia M 35 7 Baixa B Muito Baixa MB 10 3 310 040 2 0194 114 24 4 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 40 percebe se que os maiores percentuais encontrados nos grupos para a dimens o Interpessoal est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Nata o em que o maior percentual encontrado est nas classifica es acima da m dia O maior percentual encontrado no g nero masculino e no g nero feminino foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol O maior percentual encontrado entre o g nero masculino e tamb m entre o feminino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia foi no g nero masculino para o grupo de Voleibol e no g nero feminino para o grupo de Nata o Quando comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da
240. cer o guido cumpre os requisitos mibcados para uma investiga o ciem fica de teor qualitativo cumprindo os aspectos t cnicos dticos crem ficos Declaro ainda que gui o possibilita a recolha de informa es permimentes para atender aos objestivos da investiga o pretendida mo contexto do Desporto e da Intelig nces Emocional Nie Dr Marilda Aparecida Behrens Marjida spares sela vt pu pr br Diretora do Programa de P s gradua o em Educa o da PUCPR ANEXOS Curitiba 28 de Abril de 2006 CARTA DE VALIDA O DE INSTRUMENTO Apes ter realizado a an lise a discuss o ter indicado algumas sugest es sober o gui o do instrumento de entrevista a ser utilizado pelo Doworando Prof M rcio Jos Kerkoski ma recolha de dados para a sua investiga o acerca dos fen meno do Desporto do Intelig ncia Emocional inserito no Doutoramento em Estudos da Crian a na rea de Educa o Fisica Lazer e Recrea o no Instituto de Estudos da Crian a Universidade do Minho sou do seguinte parecer o guido cumpre os requisitos indicados para uma investiga o cientifica de teor qualitativo cumprindo os aspectos t cnicas licos e cient ficos Decko ainda que o guido possibilita a recolha de informa es pertinentes pata atender sos objectivos da investiga o pretendida no contexto do Desporto e da Intelig ncia Emocional Dr Patscia Lupion Torres porre si pucpe br Directora de Educa o Dist nci
241. cia de indiv duos em cada escala de classifica o utilizada assim como o percentual da frequ ncia em cada escala de classifica o em rela o a todo grupo de praticantes de Basquetebol coluna em cinza Se considerarmos a classifica o m dia como ponto de corte podemos observar o percentual de indiv duos acima desse corte ou seja o somat rio das classifica es alta muito alta e marcadamente alta poss vel observar igualmente os indiv duos que se classificam abaixo deste corte ou seja O PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 164 somat rio das classifica es baixa muito baixa e marcadamente baixa Os resultados obtidos pela soma dos percentuais das classifica es acima e abaixo do corte proposto assim como os resultados posicionados na classifica o m dia de todo o grupo de praticantes de Basquetebol podem ser observados na Tabela 5 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 4 Resultados da classifica o dos praticantes de Basquetebol Intrapessoal Interpessoal Gerenc Estr Adapt Humor Geral Total QE Impres Posit Marcadamente Alta MCA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 5 0 0 0 0 0 0 1 1 5 Muito Alta MA 1 1 5 1 1 5 1 1 5 4 6 2 0 0 0 0 0 0 5 7 7 Alta A 13 20 0 7 108 0 00 12 185 3 4 6 4 62 12 18 5 M dia M 33 50 8 46 70 8 29 446 40 61 5 40 61 5 51 785
242. cionada pela consci ncia de estar fazendo o melhor de acordo com suas potencialidades como poss vel confirmar pelos seus dizeres Todos n s queremos nos sentir produtivos n Ent o quando ela est produzindo e a vit ria ou a derrota n o o mais importante n O importante voc fazer o melhor enquanto voc est fazendo o melhor de voc voc est bem humorado ou voc est bem consigo mesmo Quantas e quantas vezes a gente sai do jogo e achou que foi o melhor do mundo e perdeu o jogo mas o importante que voc sai feliz porque voc fez o melhor de voc Treinr Basq Masc O treinador de Voleibol masculino utiliza argumentos sociais e bioqu micos para justificar o desenvolvimento do Humor Geral em seus atletas Para esse treinador o Humor Geral desenvolvido pelo relacionamento por conviv ncia pessoal fora da quadra e dentro da quadra enquanto atividade f sica rea es qu micas dentro do meu organismo me traz essa sensa o de prazer Treinr V lei Masc A dimens o Impress o Positiva tamb m n o obteve unanimidade entre os treinadores Cada uma das pr codifica es influencia totalmente influencia parcialmente n o influencia obteve entre os treinadores o percentual de frequ ncia de 33 3 As representa es codificadas como Impress o Positiva podem ser observadas no Quadro 48 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 252 Dimensao Caracteristicas Representa es I
243. cipalmente os relatos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 288 dos treinadores e pais foi comprovada As diferen as n o observadas nas dimens es Intrapessoal Humor Geral e a diferen a observada no Gerenciamento do Estresse se contrap em ao que era anunciado na literatura Este fen meno aponta para a caracter stica de microcosmo social no qual o Desporto se enquadra Nesse sentido podem ter ocorrido outras vari veis n o pass veis de ser controladas que influenciaram os resultados De qualquer modo se recomenda que futuros estudos possam ser realizados abordando separadamente cada dimens o O segundo objetivo geral do estudo voltado para a abordagem qualitativa foi o de identificar a partir da perspectiva da crian a atleta dos pais e de treinadores qual a contribui o dos Desportos e suas representa es e pr ticas para a forma o de aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional De uma maneira geral as representa es identificadas nas declara es dos atletas pais e treinadores apresentam haver influ ncia da pr tica desportiva no desenvolvimento das dimens es Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento do Estresse Adaptabilidade e Humor Geral Al m desta contribui o as representa es tamb m apontam para o desenvolvimento de valores humanos sociais e psicossociais no ambiente desportivo o que implica as rela es de algumas aptid es aprendidas no Desporto e sua aplica o para a
244. classifica o de todos os praticantes de Desportos e de n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Adaptabilidade Analisando o Gr fico 22 pode ser observado que o maior percentual encontrado na dimens o Adaptabilidade entre os grupos e os dois g neros o do grupo de Basquetebol masculino na classifica o m dia O comportamento gr fico de cada grupo tamb m idiossincr tico destacando se o comportamento gr fico do grupo da Nata o feminina que n o possui percentuais localizados nas classifica es abaixo da m dia e possui o maior percentual entre os grupos e g neros nas classifica es acima da m dia 80 0 70 04 60 0 50 04 40 0 30 04 20 0 10 0 0 04 m Acima E M dia o Abaixo Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fico 23 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Humor Geral Observando o Gr fico 23 nota se que o maior percentual encontrado na dimens o Humor Geral entre os grupos e os dois g neros o do grupo de ANEXOS Nata o feminina na classifica o m dia O comportamento gr fico de cada grupo tamb m idiossincr tico Entretanto a semelhan a entre os grupos identificada nos baixos valores encontrados nas classifica es acima da classifica o m dia e na
245. classifica o m dia no g nero masculino somente o grupo de Basquetebol PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 198 possui valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Basquetebol n o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia Tabela 41 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Gerenciamento do Estresse pelos praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat N o Basq V lei Nat N o Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 3 4 pE 0 0 6 6 2 8 0 0 0 0 4 5 Alta A M dia M 379 36 1 48 6 21 4 Baixa B Muito Baixa MB 41 9 483 43 4 40 5 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 41 verifica se que os maiores percentuais encontrados nos grupos para a dimens o Gerenciamento do Estresse est o divididos entre a classifica o m dia e as classifica es abaixo da classifica o m dia O maior percentual encontrado no g nero masculino foi nas classifica es abaixo da classifica o m dia para o grupo de Basquetebol e no g nero feminino nas classifica es abaixo da classifica o m dia para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado acima da classifica o m dia foi para o grupo de n o praticantes no g nero masculino e no g nero feminino O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia no caso do g nero masculino foi para
246. co 25 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte do total de QE
247. colar de elite Os autores realizaram dois tipos de estudos O primeiro deles foi do tipo de corte transversal e contou com 327 estudantes com idade entre 12 e 17 anos 157 do g nero masculino e 170 do g nero feminino sendo que 74 desses sujeitos viviam no campus da escola O segundo estudo foi do tipo longitudinal com 63 jovens atletas 23 do g nero masculino e 40 do g nero feminino com idade entre 12 e 16 anos cujos resultados foram comparados com 122 jovens n o atletas Em ambos os estudos os jovens responderam ao Volitional Components Questionnaire VCQ II As principais conclus es do primeiro estudo apontam que as compet ncias volitivas s o mais desenvolvidas em atletas que vivem no campus da escola O segundo estudo confirma as conclus es do primeiro e seus resultados demonstram que as capacidades volitivas s o mais desenvolvidas em jovens atletas de elite do que em estudantes regulares 2 4 1 4 Gerenciamento do Estresse e Desporto De acordo com Bar On amp Parker 2002 267 o Gerenciamento do Estresse PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 118 envolve toler ncia ao estresse e controle dos impulsos A toler ncia a capacidade de lidar com as demandas do ambiente de influenciar eventos estressantes e de fazer algo ativamente para melhorar a situa o imediata Bar On amp Parker 2002 276 O controle dos impulsos a capacidade de controlar as emo es mais especificamente de conter e controlar o c
248. como se sente pensa ou age NA MAIORIA DAS VEZES e na MAIORIA DOS LUGARES Escolha uma e apenas UMA resposta para cada senten a e circule o n mero que corresponde com sua resposta Por exemplo se sua resposta raramente verdadeiro para mim voc deve circular o n mero 2 na mesma linha da senten a N o uma prova n o h respostas certas ou erradas Por favor circule uma resposta para cada senten a Muito Muito raramente Raramente Frequentemente fr equentemente ver dadeiro para verdadeiro para ver dadeir opar a verdadeir opara Eq Eu consigo descrever meus sentimentos facilmente 2 3 Eu sei como me divertir Eu devo dizer a verdade Quando eu quero eu consigo achar v rias maneiras de responder uma pergunta dificil Eu fico bravo facilmente Eu gosto de fazer coisas para os outros Eu n o sou muito feliz Eu consigo facilmente usar diferentes maneiras de resolver problemas Leva muito tempo para eu ficar chateado Eu me sinto bem comigo mesmo Eu fa o amigos facilmente Eu me considero o melhor em tudo que fa o Para mim f cil contar para as pessoas como eu me sinto Quando tenho que responder perguntas dif ceis eu tento pensar em v rias solu es Eu me sinto mal quando as outras pessoas s o magoadas Eusou felizcom o tipo de pessoa que eu sou Eu sou bom em resolver problemas Para mim dif cil ter que esperar minha vez Eu gosto das coisas que fa o E
249. conhecimento das emo es que ocorrem nas outras pessoas identificado com a palavra empatia derivada do grego emp theia que significa entrar no sentimento Tal caracter stica indica a capacidade de traduzir os sinais verbais e n o verbais para interpreta es do estado emocional de uma pessoa Goleman 1995 109 afirma que a raiz da empatia a autoconsci ncia ou seja antes de saber reconhecer as emo es nos outros necess rio primeiramente identificar estas emo es em si mesmo Quanto mais despertas as compet ncias de reconhecer as emo es e da autoconsci ncia mais competente se em termos de empatia Goleman comenta que a empatia envolve outros aspectos como faces do julgamento e a es morais De tal modo a empatia tamb m conduz as pessoas a percorrerem os caminhos de certos princ pios morais pois praticando a empatia com outras pessoas pode reconhecer as suas necessidades e ang stias e partilhar as emo es alheias Esse comportamento impulsiona o aux lio e a defini o do que est certo e do que est errado A empatia tamb m considerada uma capacidade b sica para lidar com relacionamentos sejam ntimos de amizade ou profissionais A capacidade de saber entender os outros pela linguagem verbal e n o verbal representada principalmente pela linguagem corporal concede s pessoas uma vantagem para tomar decis es mais adequadas dada situa o pois permite identificar em
250. considerados no estudo especialistas na modalidade o que permitiu pressupor que o fato de suas profiss es coincidirem com a modalidade estudada contribuiu para a obten o de respostas mais puras no sentido da rela o entre esporte e Intelig ncia Emocional Foram realizadas entrevistas individuais semi estruturadas e definitivas com os oito indiv duos selecionados sendo gravadas e transcritas posteriormente Durante as entrevistas que em sua maioria se realizaram no pr prio ambiente profissional dos entrevistados foram feitas pelo entrevistador anota es consideradas pertinentes ao tema tratado As entrevistas partiram das cinco aptid es b sicas da Intelig ncia Emocional propostas por Goleman 1999 seguindo o seguinte roteiro b sico a pr tica desportiva e sua rela o com a autopercep o e suas compet ncias a pr tica desportiva e sua rela o com a auto regula o e suas compet ncias a pr tica desportiva e sua rela o com a motiva o e suas compet ncias a pr tica desportiva e sua rela o com a empatia e suas compet ncias a pr tica desportiva e sua rela o com as aptid es sociais e suas compet ncias o desempenho percebido no mundo profissional entre ex praticantes ou praticantes de esporte com n o praticantes de esporte em rela o s cinco aptid es b sicas da Intelig ncia Emocional e suas compet ncias As principais conclus es do estudo derivadas da an lise das entrevistas e da fundament
251. da somente pelo treinador de Voleibol masculino As representa es dos treinadores codificadas como dimens o Interpessoal podem ser observadas no Quadro 49 As frases que indicam a rela o entre pr tica desportiva e desenvolvimento da dimens o Interpessoal s o as seguintes Mudam relacionamentos at pelo fato de aprender a respeitar Treina Basq Fem no esporte da nata o eu acredito que os atletas eles t m uma tend ncia a serem mais unidos Treina Nat Fem s vezes o teu melhor amigo est ali no esporte Treina V lei Fem o esporte as uniu e fez com que elas se tornassem hoje amigas o esporte fez com que elas se relacionassem foi a ferramenta para que esse relacionamento fosse duradouro Treinr Basq Masc Normalmente o esporte realmente traz isso relacionamentos Treinr V lei Masc eles come aram a perceber que eles eram uma parte de um todo grupo Treinr Nat Masc Dos motivos declarados para justificar o fato de a pr tica desportiva desenvolver relacionamentos um deles unanimidade entre os treinadores a conviv ncia e as experi ncias que os atletas vivenciam juntos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 254 Dimensao Caracteristicas Representa es Interpessoal Relacionamento 1 Treina Basq Fem Mudam at pelo fato de aprender a respeitar isso eu acho que respeitar ent o esse relacionamento pessoal do que eu respeito quem esta do meu lado a minha atleta at mesmo a fam lia envolvida o
252. dade Esta caracter stica marcante nos atletas Esses entrevistados n o esclareceram quais os motivos de a pr tica desportiva promover o desenvolvimento do Humor Geral Mediante quatro representa es foram identificadas duas poss veis justificativas 1 os sujeitos fazem uma atividade de que gostam e 2 o contexto do desporto composto por um ambiente positivo Os pais fizeram alus o somente a uma caracter stica o otimismo Sendo assim parece n o haver uma rela o entre as representa es dos atletas e dos pais Os motivos atribu dos pelos pais para a pr tica desportiva desenvolver o humor em seus praticantes s o 1 a crian a se envolve no contexto do Desporto por gostar do que faz 2 no ambiente desportivo a crian a extravasa a sua energia e troca experi ncias com outras crian as Na representa o dos treinadores foi referida apenas uma caracter stica do Humor Geral a felicidade Nesse sentido as representa es de atletas e treinadores assemelham se O motivo recorrente nas declara es de treinadores para justificar o desenvolvimento do Humor Geral em sua caracter stica de APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 271 felicidade foi o gosto ou prazer que a pr tica desportiva proporciona para o atleta Tamb m nesse ponto pode se afirmar que as representa es dos atletas pais e treinadores se assemelham Outra raz o apontada pelos treinadores refere se ao car ter ben fico do ambiente ou co
253. dade independ ncia e realizar pap is sociais nas intera es De acordo com Brenner amp Salovey 1999 215 na medida em que a crian a cresce e amadurece f sica social e psicologicamente torna se mais capaz de controlar as pr prias emo es sem o aux lio de adultos e de selecionar ou trabalhar com pensamentos mais elaborados Em outros termos medida que a crian a amadurece desenvolve a Intelig ncia Emocional Conforme observado anteriormente o processo de crescimento e amadurecimento ocorre nas intera es com a fam lia e com a escola no contexto secund rio social Tamb m como observado uma boa intera o entre pais e filhos a chave para a forma o de crian as e futuros adultos emocionalmente inteligentes Durante o processo de intera o entre pais e filhos Gottman amp DeClaire 2001 apresentam o termo prepara o emocional que segundo os REVISAO DE LITERATURA 67 autores inicia se pela boa prepara o emocional dos pais A prepara o emocional para os pais significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreend los tranquiliza los e gui los Para os filhos envolve a capacidade de controlar os impulsos adiar a gratifica o motivar se interpretar as insinua es da sociedade e lidar com os altos e baixos da vida Gottman amp DeClaire 2001 20 O processo de prepara o emocional ocorre principalmente na primeira inf ncia e segundo Gottman amp
254. dade e a felicidade produzida por ela Sendo assim quando as crian as fazem aquilo de que gostam se sentem motivadas e se empenham muito mais na tarefa do que qualquer outra atividade existente na escola x Gaertner 2007 211 em rela o integra o entre mente emo o e corpo conclui que a sensa o de bem estar e de felicidade portanto a pr tica desportiva orientada nessa dire o pode conduzir a efeitos construtivos e PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 122 transformadores na vida de atletas e praticantes de atividade f sica Tal no o pode ser estendida s sensa es ou experi ncias de estado de fluxo semelhantes s que as crian as experimentam nas primeiras idades quando se envolvem com seus jogos e brincadeiras de cunho imaginativo Por todas essas considera es evidencia se que o Desporto uma atividade privilegiada As crian as ou pessoas que o procuram j possuem uma grande predisposi o para faz lo pois relacionam tal escolha com os motivos pr prios Esses indiv duos buscam entender como a atividade f sica proporciona sentimentos de felicidade contribuindo assim para a viv ncia das sensa es de flu ncia e se contrapondo a in meros sentimentos negativos Pode se dizer que o Desporto um campo de pr tica dos sentimentos positivos Esse t pico ratificado por Jackson 2000 137 que afirma Most people have experienced sport in some form and many view it as a
255. das ou desenvolvidas pela pr tica do Voleibol em condi es extraclasse Considera se a afirma o de Goleman 1999 de que o perfil do indiv duo que obt m sucesso no mundo profissional apresenta pelo menos 6 destas compet ncias distribu das pelas 5 aptid es O esporte Voleibol pode ser considerado um campo f rtil para desenvolver indiv duos com potencial para o sucesso profissional A segunda justificativa utilizada pela literatura especializada e representa es sociais para descrever os motivos pelos quais o Desporto contribui para o desenvolvimento e aperfei oamento das aptid es b sicas da Intelig ncia Emocional refere que o Desporto possui caracter sticas ambientais pr prias que facilitam ou obrigam as pessoas a assumirem um determinado tipo de comportamento Um exemplo bastante evidente que a atividade desportiva exige a constante supera o do ser humano O Desporto possui marcas que devem ser quebradas trazendo desde seus prim rdios a filosofia de que nossos objetivos devem ser perseguidos sempre e quando alcan ados devem ser deslocados PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 104 para objetivos superiores Tal filosofia permite desenvolver a compet ncia de realiza o quando da busca constante por objetivos pr determinados Al m disso a pr tica sistem tica utilizando o pr prio corpo no sentido de rela es interiores e exteriores faz com que a pessoa construa clara id ia de como s
256. de desenvolvimento tamb m compartilhada por Sim 2001 21 cujo pensamento El ni o nace con su propio croquis y este ser la base junto a todo aquello que vaya desarbolando a lo largo de su camino por la vida que definir cualitativa y cuantitativamente su potencial de funcionamiento cognoscitivo emocional relacional y social Los ni os nacen ya con tenues caracter sticas que aunque sutiles ser n los esbozos que se ir n convirtiendo en trazos firmes a trav s de los est mulos afectivos que se les ofrezcan y de las posibilidades de desarrollo que les presente el mundo familiar escolar y social en general A no o de que a Intelig ncia Emocional desenvolvida ou ao menos sua base de fortifica o edificada nas primeiras idades observada ao longo da obra de Shapiro 2002 sobre o tema Ao descrever os aspectos que envolvem a educa o emocional nas crian as esse autor enfatiza as caracter sticas ou compet ncias do quociente emocional que s o desenvolvidas desde o nascimento Cada caracter stica ou compet ncia parece possuir uma idade tima de desenvolvimento Tal idade pode variar segundo o autor do nascimento at a idade de 6 ou 7 anos ou de 11 a 13 anos As idades apresentadas por Shapiro 2002 podem ser consideradas idades favor veis para o desenvolvimento o que PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 58 nao quer dizer que em outras faixas et rias n o ocorrer desenvolvimento e
257. de estresse dos jovens jogadores e a alta aceita o dos pares de conviv ncia A alta aceita o nesse caso pode ser traduzida e confirmada no presente estudo pela diferen a observada nos escores da dimens o Interpessoal Os resultados dos escores da dimens o de Gerenciamento de Estresse tamb m se contrap em ao que foi observado no estudo de Jeong e colaboradores 2005 que conclu ram que a atividade f sica especificamente a dan a diminui os n veis de estresse devido eleva o das concentra es de serotonina e dopamina Os argumentos para justificar a diferen a a favor dos n o praticantes n o foram encontrados na literatura consultada Em rela o dimens o Adaptabilidade os resultados tamb m podem ser justificados considerando os v rios aspectos levantados no referencial te rico Compreendendo que a dimens o de Adaptabilidade composta por realismo flexibilidade e resolu o de problemas e este envolve comportamento persistente perseverante e disciplinado os resultados s o ratificados pela argumenta o de Goleman 1995 92 que defende que uma das caracter sticas dos atletas a capacidade de motivar se para seguir implac veis rotinas de treinamento Como foi observado na fundamenta o te rica o comportamento persistente perseverante e disciplinado tamb m denominado comportamento volitivo Nesse sentido os resultados podem ser justificados pelo estudo de Elbe Szymanski amp Beckmann 20
258. definidas com vista forma o de atletas Normalmente realizado dentro de um sistema organizado que envolve por exemplo clubes federa es e centros de treinamentos nacionais Por fim o Desporto Especial aquele em que ocorre a participa o de pessoas portadoras de algum tipo de necessidade especial em Portugal NE E Observando o modelo de Karbe 1995 cada fen meno desportivo possui um desempenho m nimo desejado Esse desempenho traduzido pelo perfil de exig ncia formado pelas caracter sticas que se deseja alcan ar em um determinado per odo de trabalho em uma determinada modalidade desportiva O perfil de exig ncia por sua vez determina os objetivos que devem ser alcan ados em curto m dio e longo prazo no planejamento da pr tica desportiva e condicionado pela estrutura de rendimento composta por fatores internos e externos Os fatores internos referem se s caracter sticas individuais dos participantes indicando assim as possibilidades de rendimento a partir da carga gen tica Os fatores externos representam todas as condi es ambientais em que se realiza a atividade muitas vezes pode ser considerado um fator limitante do rendimento desportivo principalmente no fen meno de Desporto de alto rendimento Cabe ressaltar a observa o de que todo o processo acima apresentado interligado entre si e portanto os componentes exercem influ ncia sobre o outro Os fatores internos da estrutura d
259. desempenho do atleta tamb m considerado um fator desencadeante do desenvolvimento de tal dimens o Para justificar o desenvolvimento parcial da Impress o Positiva observa se que as a es do treinador no contexto da pr tica desportiva podem APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 253 auxiliar no controle dos niveis dessa dimensao Infelizmente nao foi declarado pelos treinadores que a es praticadas por eles podem exercer influ ncia para controlar os n veis da Impress o Positiva A justificativa para a influ ncia da pr tica desportiva sobre o desenvolvimento da Impress o Positiva apontada pelos treinadores diz respeito ao contexto da pr pria pr tica desportiva principalmente aos valores ali envolvidos No entanto segundo esses entrevistados quem faz ou exige o cumprimento do valor associado ao esporte como por exemplo a humildade mencionada pelo treinador de Basquetebol o pr prio treinador Sendo assim aponta se a a o do treinador em duas pr categorias o que indica n o haver consenso entre os treinadores a respeito de qual o impacto de suas a es sobre o desenvolvimento da Impress o Positiva Na dimens o interpessoal 100 dos treinadores concordam que a pr tica desportiva exerce influ ncia nessa dimens o Das tr s caracter sticas dessa dimens o da Intelig ncia Emocional duas foram lembradas pelos treinadores o relacionamento e a responsabilidade Esclarece se que esta ltima foi relata
260. desportivo Por suas declara es os pais e treinadores confirmam os estudos apresentados anteriormente no referencial te rico Por exemplo para Goleman 1995 92 a forma o da Adaptabilidade envolve o sentimento de perseveran a e positividade O autor sugere que o in cio precoce na atividade esportiva oferece uma vantagem de desenvolvimento na forma o do sentimento de perseveran a e positividade para a vida inteira O comportamento persistente perseverante e disciplinado ou volitivo tamb m foi abordado por Elbe Szymanski amp Beckmann 2005 que demonstram que as habilidades volitivas s o mais desenvolvidas em jovens atletas de elite do que em estudantes regulares Retomando os resultados apresentados no item das compara es entre todos os praticantes e n o praticantes de atividade desportiva sob a abordagem quantitativa poss vel notar que foram identificadas diferen as significativas entre atletas e n o atletas Tais diferen as sugerem que a Adaptabilidade desenvolvida no contexto desportivo pois de acordo com os resultados os atletas possuem maiores escores dessa dimens o do que os n o atletas Na observa o das representa es dos atletas pais e treinadores somente as dos dois ltimos grupos confirmam e esclarecem a rela o do desenvolvimento da dimens o Adaptabilidade da Intelig ncia Emocional As opini es dos atletas sobre esse aspecto como observado n o convergem na mesma dire o A di
261. dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de Nata o 183 Tabela 24 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Nata o RR RR RR 184 Tabela 25 Resultados da classifica o de todos os praticantes 185 Tabela 26 Resultados da classifica o de todos os praticantes aplicados ao ponto JE COMMS is ese puta ES ads a DU de SO 185 Tabela 27 Resultados da classifica o de todos os praticantes do g nero masculino aplicado ao ponto de corte 186 Tabela 28 Resultados da classifica o de todos os praticantes do g nero feminino aplicado ao ponto de corte si innii 187 Tabela 29 Estat stica descritiva para os praticantes considerando ambos os JONETOS rsrsr dana canas eae Na Piana DESSA seks ene Samet Cad Sd cu 188 Tabela 30 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes 189 Tabela 31 Compara o entre as m dias dos g neros de todos os praticantes 1 90 Tabela 32 Resultados da classifica o dos n o praticantes 191 Tabela 33 Resultados da classifica o dos n o praticantes aplicado ao ponto de COTTE ta i a NOR NR INPE Gel ee eee teeny 192 Tabela 34 Resultados da classifica o dos n o praticantes do g nero masculino aplicado ao ponto de Cole
262. diferen a estatisticamente significativa em rela o s m dias amostrais dos dois g neros Essa diferen a se PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 178 refere a dimens o Interpessoal Tal constata o possui uma probabilidade de erro de 5 Tabela 17 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Voleibol Teste de Levene para Igualdade das Vari veis t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference F Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper INTRAPESSOAL Equal variances assumed 17 520 1 619 111 108 993 5613 2 208 222 Equal variances 4 557 78 045 124 993 638 2 263 277 not assumed INTERPESSOAL Pate wanences 8 192 005 6 815 111 000 4 727 694 6 101 3 352 assumed Equal variances not assumed 6 153 63 205 000 4 727 768 6 262 3 192 GPRENOJESTRESSE Equal variances 278 602 1 099 111 274 854 77 686 2 395 assumed Equal variances not assumed 1 095 87 799 1277 854 781 697 2 406 ADAPTABILIDADE Equal variances 1 148 287 449 111 654 432 961 2 335 1 472 assumed Equal variances FioLassuined 429 76 100 669 432 1 007 2 436 1 573 HUMOR GERAL Equal variances 942 334 2 259 111 026 2 216 981 272 4 160 Sec umed 5 s E l E 5 gt Equal variances 2 336 98 419 022 2 216 1949 1333 4 098 not assumed TOTAL EQ Equal variances 1 437 1233 2 549 111 1012 2 6568 1 0423 4 7222 5915 assumed Equal varianc
263. dimens o acima do ponto de corte as dimens es s o a Intrapessoal com 27 7 dos sujeitos Interpessoal com 16 9 Gerenciamento do Estresse com 53 8 salientando que este foi o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 165 maior percentual encontrado nesta dimens o Humor Geral com 33 8 e Impress o Positiva com 35 4 Em rela o Impress o Positiva os valores percentuais abaixo do ponto de corte representam os sujeitos que apresentam comportamento adequado para essa dimens o A nica dimens o que foi observada com uma predomin ncia para a classifica o acima do ponto de corte foi a Adaptabilidade com 26 2 dos sujeitos Em rela o ao total de QE a predomin ncia para abaixo do ponto de corte com 15 4 dos sujeitos Os dados dos g neros masculino e feminino tamb m foram classificados e separados conforme proposto na Tabela 2 Novamente considerando a classifica o m dia como ponto de corte poss vel observar os resultados obtidos pela soma dos percentuais das classifica es na m dia no corte acima e abaixo do corte proposto na Tabela 6 e 7 respectivamente masculino e feminino Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 6 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de Basquetebol aplicado ao ponto de corte Intrapessoal
264. do Desporto Escolar foco do presente estudo a prepara o se d paralelamente forma o acad mica ou de ensino formal dentro do pr prio ambiente escolar iniciando se no Brasil por volta dos 10 anos e terminando por volta dos 18 anos dependendo do desporto eleito pela crian a ou pelos pais Tal treinamento prolongado e sistem tico tem o objetivo de desenvolver e aperfei oar h bitos motores e qualidades f sicas e mentais que sirvam de forma o complementar forma o acad mica Para analisar os fen menos que ocorrem no ambiente desportivo a abordagem da Psicologia do Desporto por exemplo considera desde os processos ps quicos como a cogni o e o processamento da informa o at os sentimentos relacionados com as emo es do ser humano Em rela o a esse aspecto Vallerand amp Blanchard 2000 03 apresentam componentes da emo o que no Desporto produzem mudan as fisiol gicas tend ncias de a o e experi ncias subjetivas A Psicologia do Desporto ent o apresentada como a disciplina cient fica que se ocupa com a an lise e modifica o de processos ps quicos e de a es esportivas Parte do princ pio que a a o esportiva um comportamento intencional e regulado psiquicamente Samulski 1992 Nessa perspectiva psicol gica por exemplo conhecer as pr prias emo es condi o fundamental para qualquer praticante de qualquer modalidade desportiva conquistar excel ncia O reconheciment
265. do n nem pode mas tamb m tem hora tipo ai voc campe o voc sai assim todo se achando todo mundo fica olhando da voc voc perdeu e eu ganhei hahaha tem coisa assim n eu acho que assim tem momento acho que s vezes diminui s vezes aumenta acho que n o tem certo eu n o sou assim 4 Atl Basq Masc Eu acho que em alguns casos ele Desporto ajuda as pessoas a aumentar a super estima mas no meu caso diminuiu o sentimento porque eu tento porque eu n o sou o titular no meu time mas eu tenho a consci ncia que se eu conseguir se eu treinar direito se eu me esfor ar mais eu posso ser um titular eu posso chegar ser um titular posso chegar ser um dos melhores do time 5 Atl Nat Masc Ent o eu acho que essa quest o de se achar principalmente da pessoa mas a maioria das pessoas que eu conhe o que nadam n o se acham ent o eu acho que ele da uma ajudada assim 6 Atl Volei Masc A minha auto superestima aumentou fez com que me tornasse vamos dizer me achasse mais do que eu era Eu me valorizo mais eu sempre tenho ra a eu tento melhorar o que eu sou ent o acho que isso fez com que eu me achasse mais do que eu sou Mas tamb m tem o lado realista que voc tem que pensar que voc ainda n o o que voc pretende ser mas que nesse ambiente voc quer e tenta e quer porque quer ser o que voc n o Quadro 32 Representa es dos atletas em rela o dimens o Impress o Positiva
266. dores para o desenvolvimento do Gerenciamento do Estresse pela pr tica desportiva mais uma vez est o centrados na quest o das experi ncias vivenciadas pelos atletas no contexto da pr tica desportiva Para o treinador de Basquetebol masculino essa dimens o da Intelig ncia Emocional desenvolvida na pr tica desportiva pela aplica o de exerc cios que envolvem aten o exerc cios que envolvem determina o como eu j falei resigna o voc aprender a lidar com a derrota com a frustra o ent o s o v rias situa o que o esporte proporciona para que voc aprenda a viver Outro motivo citado pelos treinadores de Basquetebol e V lei tem rela o com o fato de a pr tica desportiva ser considerada pelos atletas como uma atividade prazerosa e a participa o nestas atividades fazer com que a toler ncia ao estresse aumente As representa es sobre este motivo foram as seguintes tenho que fazer atividades que sejam prazerosas para que aquele estresse diminua Treinr Basq Masc a atividade f sica j traz em si essa sensa o de prazer ent o acho que a j seria um grande passo no controle do estresse Treinr V lei Masc Na dimens o Humor Geral novamente somente uma das caracter sticas foi lembrada pelos treinadores a felicidade Para 100 dos treinadores a pr tica desportiva desenvolve nos atletas essa dimens o Todos os treinadores fizeram relatos codificados como Humor Geral As representa
267. duas das dimens es da Intelig ncia Emocional ou seja 100 cem por cento dos atletas concordam que a pr tica desportiva promove o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 216 desenvolvimento das dimens es Interpessoal e do Humor Geral em seus praticantes Um percentual tamb m elevado pode ser observado na dimensao Intrapessoal em que 83 3 dos sujeitos concordam que a pr tica desportiva desenvolve essa dimens o da IE em seus praticantes Em rela o s dimens es da Intelig ncia Emocional Gerenciamento do Estresse e Adaptabilidade os percentuais tamb m s o semelhantes entre os atletas totalizando 33 3 em cada categoriza o Tais percentuais representam que n o houve um consenso na opini o dos atletas sobre as duas dimens es o que indica que a pr tica desportiva na vis o de 66 6 dos atletas n o capaz de realizar mudan as significativas no sujeito para as dimens es Gerenciamento do Estresse e Adaptabilidade Na dimens o da Impress o Positiva os percentuais observados na categoriza o de representa es foram os seguintes 16 7 dos sujeitos concordam que a pr tica desportiva n o influencia no desenvolvimento da Impress o Positiva ou seja n o promove nos indiv duos uma auto imagem mais positiva ou em outras palavras a pr tica desportiva n o desenvolve no sujeito elevados n veis de super auto estima Para 33 3 dos sujeitos a pr tica desportiva desenvolve o controle da auto estima
268. e o 3 3 1 2 Procedimentos de sele o e caracteriza o da amostra Considerando a popula o apresentada na se o anterior por quest es ticas o procedimento seguinte para a investiga o de alunos praticantes de atividade desportiva e alunos n o praticantes foi contatar e solicitar a autoriza o das escolas e dos pais ou respons veis das crian as que assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido Anexo A Foi agendado com a escola um hor rio que coincidia com o hor rio de pr tica desportiva da equipe para testar os praticantes ou com o hor rio da aula de Educa o F sica para testar os n o praticantes A amostra de praticantes e de n o praticantes foi realizada de acordo com a denomina o de Maroco 2003 21 de forma n o probabil stica acidental N o probabil stica porque na sele o da amostra nos dois casos as crian as n o tiveram igual probabilidade de ser selecionadas para a presente investiga o Acidental por um lado porque foram testadas somente as crian as presentes no dia da coleta de dados para aquela determinada pr tica desportiva ou durante a aula de Educa o F sica e por outro lado porque as crian as foram escolhidas APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 133 convenientemente representando as caracter sticas originais da investiga o A quantidade da amostra assim como a quantidade da popula o e sua representati
269. e a aten o compreender os pontos de vista de algu m e seus sentimentos a respeito do que est acontecendo constitui uma grande parte daquilo que nos caracteriza como seres humanos Elias Tobias amp Friedlander 2001 30 Por outras palavras a capacidade de compreens o ou empatia inerente ao ser humano Partindo desta qualidade do ser humano e transportando para a condi o de paternidade os autores advertem que os pais devem possuir ou desenvolver a capacidade de compreender e de praticar a empatia com suas crian as e adolescentes em diversos contextos Por essa perspectiva a empatia dos pais permanece sendo um fator importante n o como um passo inicial mas como uma constante no processo de educa o dos filhos ao longo da vida No que tange s capacidades de compreens o e empatia os mesmos pesquisadores advertem ainda que necess rio atentar para todos os sinais emitidos pelas crian as e adolescentes Deve ser dada especial aten o queles sinais da linguagem corporal n o verbal para al m dos diferentes tons de voz pois os sinais produzidos neste tipo de linguagem s o geralmente aqueles mais carregados de verdades e significados Tamb m a linguagem corporal dos pais importante nesse processo Neste sentido manter uma boa postura olhar diretamente a crian a ou o adolescente falar as palavras adequadas e pular as inadequadas e utilizar o tom de voz adequado para cada situa o s o posturas mais acert
270. e comporta seu corpo Partindo dos graus de contra o muscular n veis de relaxamento frequ ncia card aca o indiv duo pode estabelecer a rela o destes sinais com as pr prias emo es como a ansiedade que pode ser detectada pelo suor das m os A terceira justificativa utilizada pelos entrevistados para indicar o motivo pelo qual a pr tica esportiva contribui para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional a de que o Desporto propicia a participa o em um ambiente no qual valores pessoais e coletivos s o trabalhados e moldados e grande parte das compet ncias emocionais experimentada Os entrevistados relataram tamb m que essa experi ncia vivenciada por eles ocorreu em uma fase importante de suas vidas a inf ncia e adolesc ncia e se deu com tal rapidez e intensidade que todos afirmam que os conceitos e os valores aprendidos naquela poca foram assumidos na vida adulta profissional e pessoal afora De maneira geral a pr tica desportiva na inf ncia e adolesc ncia n o necessariamente diferencia o desempenho profissional daqueles que praticaram o desporto do desempenho daqueles que n o o fizeram Apesar disso os entrevistados identificam diferen as fundamentais nas pessoas que praticaram esporte como alegria persist ncia e coopera o nos pr prios ambientes profissionais A pr tica no esporte considerada por eles como uma aquisi o de experi ncias que podem em determinadas situa es ou em determi
271. e e responsabilidade E o treinador de Basquetebol masculino referiu a habilidade para tomar decis es a determina o a dignidade a honestidade e a coletividade Embora tenham feito men o a todos esses valores indicados no par grafo anterior na an lise das representa es o valor disciplina foi o mais citado entre os treinadores e o valor honestidade o segundo mais recorrente PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 260 Dimens o Representa es Valores do Desporto 1 Treina Basq Fem no esporte pelo menos por que ele educa um pouco mais um esporte em quest o de disciplina pessoal eu acho que o esporte uma coisa eu vejo como um grande aliado aos pais vejo nesse sentido mais o esporte em geral n o s o basquete mas o esporte em geral 2 Treina Nat Fem quanto mais novo mais n tida essa diferencia o porque a crian a que faz esporte j desde crian a ela tem certa aquela quest o de seguir as regras ela tem um conduta diferenciada do que aquela crian a que nunca participou do esporte acho que o principal objetivo de qualquer treinamento a forma o do atleta a forma o da pessoa 3 Treina Volei Fem os pr prios pais eles falam que a crian a se torna mais respons vel em casa mais educado tanto que quando eu falo pras meninas que elas fazem s vezes chamo aten o aqui na escola em rela o disciplina crian a bagunceira ou algo assim eu falo assim oh voc
272. e indefini es Para evitar ou contra atacar esse estado emocional os autores indicam um grande n mero de distra es entre as quais o Desporto Ya O segundo elemento apresentado por Martin amp Boeck 2004 74 o manejo ou a gest o das emo es referente ao controle das emo es pois segundo M rtin amp Boeck 2004 74 somente quem aprende a perceber os sinais emocionais a nome los e a aceit los pode dirigir suas emo es e aprofundar se nelas O ser humano n o pode simplesmente se desligar do mundo em que vive evitando os sentimentos na busca pela solid o sem conflitos sociais e est mulos externos pois as emo es s o afloradas pelas lembran as e di logos internos De tal maneira aceitar as emo es e manej las um elemento fundamental para a intelig ncia REVISAO DE LITERATURA 55 Neste elemento segundo os autores um aspecto chave a aten o sobre o estado emocional pois ela permite observar constantemente o organismo e assim estar consciente a todo momento do estado atual e de altera es deste estado de equil brio inst vel A aten o pode estar focada em sinais corporais que podem ser facilmente detectados pelo suor nas palmas das m os ou pelo aumento do t nus muscular em certas regi es do corpo principalmente na regi o da nuca e do pesco o Em rela o ao manejo das emo es M rtin amp Boeck exp em que existem tr s possibilidades de manejar as emo es A
273. e localiza o da resid ncia que podem ter uma rela o com a subcultura local Por esse estudo os investigadores conclu ram que os n veis de Intelig ncia Emocional est o positivamente relacionados com a educa o dos pais e o lar de proced ncia destacando que quanto maior o n vel de educa o dos pais maior o n vel de Intelig ncia Emocional das crian as Os resultados n o demonstraram correla es significativas entre n veis de Intelig ncia Emocional e local de resid ncia rural e urbana Al m disto os pesquisadores observaram que os escores do n vel de Intelig ncia Emocional entre o g nero masculino e feminino s o significativamente diferentes e favoravelmente aos maiores escores REVISAO DE LITERATURA 85 do g nero feminino No tratamento estat stico de regress o linear o nivel de educa o dos pais e o sexo foram observados como fortes preditores para altos n veis de Intelig ncia Emocional Hath 1999 tamb m afirma que o desenvolvimento das emo es ocorre na inf ncia e no caso espec fico da compet ncia emocional ocorre nos relacionamentos e encontros di rios entre os alunos e para tanto estes devem possuir conhecimentos culturais b sicos provavelmente adquiridos nos primeiros anos de vida junto da fam lia O autor julga que os programas mais eficazes para a educa o emocional s o aqueles que utilizam procedimentos para refletir sobre conflitos fornecem orienta o durante a rea
274. e que tal pr tica desportiva um ambiente estressante que aumenta os n veis de estresse da atleta n o desenvolvendo portanto o dom nio do Gerenciamento do Estresse Em suma parece que na percep o dos pais a contribui o da pr tica desportiva para as dimens es da Intelig ncia Emocional mais positiva uma vez que os atletas concordaram que a pr tica desportiva desenvolve as dimens es Interpessoal 100 Humor Geral 100 e Intrapessoal 83 3 Dito de outro modo na vis o dos atletas a pr tica desportiva desenvolve tr s das seis dimens es da IE ao passo que no entendimento dos pais a pr tica desportiva contribui para o desenvolvimento de quatro das seis dimens es da IE Interpessoal 100 Adaptabilidade 100 Gerenciamento do Estresse 83 3 e Humor Geral 83 3 Se comparadas as representa es dos pais com as representa es dos atletas identifica se uma unanimidade em rela o a uma dimens o A dimens o Interpessoal pode ser apontada como uma dimens o comum no entendimento de pais e atletas sobre a contribui o da pr tica desportiva visto que 100 dos atletas e 100 dos pais apontaram que a pr tica desportiva promove o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 230 desenvolvimento dessa dimens o Em rela o s dimens es Intrapessoal e Humor Geral nota se que dois pais n o souberam responder se a pr tica desportiva desenvolveu as dimens es citadas O motivo do desconhecimento fo
275. e sentido ele tem que lidar com os seus sentimentos Toler ncia 1 Treina Basq Fem aprendi a lidar com ele mas ali vem outro mais assim eu acho que sempre voc vai prendendo a lidar com ele estresse 2 Treina Nat Fem muita coisa muda quando competem primeira vez eles s o imaturos s vezes eles t m medo da prova de come ar a prova errado muitas vezes isso acontece e com o tempo eles v o come ando a saber controlar melhor a prova eles v o aprendendo a incrementar melhor as t cnicas a controlar melhor esses sentimentos sentimentos de raiva agress o e a quest o de seguir as regras e a quest o tamb m a quest o da ansiedade de repente conseguir controlar uma situa o de press o mais facilmente que uma crian a que nunca sofreu essa situa o antes 3 Treina Volei Fem elas se tornam mais pacientes tolerantes aceitam determinados fatores s vezes a gente est perdendo o jogo eu vejo por isso a pessoa tem que ter um controle quando est perdendo um jogo l 14 a 10 14 a 11 a pessoa consegue reagir a equipe consegue reagir ent o acredito que mude que mude muito ent o e acredito que essa toler ncia essa paci ncia que a crian a tem ela leva pra vida tamb m ela leva pra casa ela leva pra escola e vai levar com ela pra vida toda 4 Treinr Basq Masc resigna o voc aprender a lidar com a derrota com a frustra o ent o s o varias situa o que o esporte proporciona pra que voc aprenda viv
276. ed that gender was a significant predictor of self estimated E Petride amp Furnham 2000 448 Na mesma linha de investiga o Rooy Alonso amp Viswesvaran 2004 avaliaram os n veis de Intelig ncia Emocional de 275 graduandos de Psicologia na sua maioria do g nero feminino utilizando 33 item emotional intelligence scale para identificar diferen as entre sexo etnia e idade Os resultados demonstraram que os escores do g nero feminino s o ligeiramente maiores do que os do g nero masculino Os escores de Intelig ncia Emocional tendem a crescer com a idade As diferen as entre grupo s o favor veis aos grupos minorit rios tais como hisp nicos e negros Fechando o adendo dedicado s diferen as entre os g neros e os grupos distintos voltemos a aten o novamente para as estrat gias de desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Assim em rela o s atividades que podem ser utilizadas no desenvolvimento ou aperfei oamento das emo es nas primeiras fases de vida Greenberg amp Snell 1999 135 136 igualmente mencionam procedimentos de car ter essencialmente pr tico Atualmente o desenvolvimento das emo es nas institui es de ensino atribu do principalmente s atividades extracurriculares como as Artes e os Desportos Isto particularmente verdadeiro pelo fato de os curr culos escolares n o possu rem estrat gias sistematizadas para o desenvolvimento das emo es dentro do processo formal de ensino
277. egi o sul do Brasil 1 84 filhos projetou se que o n mero de pais ou respons veis que representam a popula o de aproximadamente 120 1 indiv duos Sujeitos N Crian as Praticantes 221 Treinadores de Voleibol 28 Treinadores de basquetebol 14 Treinadores de Nata o 14 Pais ou respons veis 120 1 Quadro 12 Dados de N na abordagem qualitativa da investiga o 3 3 2 2 Procedimentos de sele o e caracteriza o da amostra A sele o da amostra foi realizada nos tr s grupos crian as praticantes de desporto pais ou respons veis e professores conforme a defini o de Tritschler 2003 atrav s da forma n o probabil stica intencional ou seja os integrantes da popula o n o tiveram probabilidade igual de serem escolhidos e foram escolhidos a partir de crit rios e caracter sticas que representam a popula o A op o de entrevistar representantes dos tr s grupos diferentes est pautada no fato de haver diversidade e complexidade inerentes aos objetos da presente investiga o Intelig ncia Emocional e Desporto Considerando tal realidade procurou se observar os diferentes pontos de entendimento de diferentes atores que fazem parte deste processo entendendo que esta intera o possa compor uma fonte mais rica e vasta para subsidiar a an lise do presente estudo APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 147 Como observado na revis o de li
278. el caracterizado pelos est mulos quando atingem a c rtex cerebral e dependendo do tipo de est mulo s o analisados por regi es distintas da c rtex em particular nos lobos pr frontais Por ser um n vel em que ocorrem os movimentos mais elaborados s o esses movimentos que precisam de uma an lise mais sofisticada para serem respondidos Ocorrem compara es partindo da mem ria de longa dura o MLD para o novo planejamento mais adequado da resposta e ap s o movimento tamb m respons vel pelos ajustes e controle dos seguintes movimentos ou a es Com base nesta l gica cerebral pode se realizar uma compara o com os conceitos vistos sobre Intelig ncia Emocional e aceitar as duas interpreta es a as emo es s o guias essenciais para o ser humano e s o desvinculadas dos processos de pensamento e b as emo es fazem parte da tomada de decis o nos processos de pensamento podem ser apresentadas pelo modelo da Figura 6 A am dala cerebral constru da por duas estruturas ativas desde o nascimento Segundo Greenberg amp Snell 1999 132 essa estrutura em forma de am ndoa com m ltiplas conex es com outras regi es do c rebro possui as fun es de interpretar a informa o sensorial recebida nos denominados sequestros emocionais Nesses assaltos h rea o instant nea e muito r pida a um est mulo entendido como perigoso Produto segundo estudiosos evolucionistas da mem ria da humanidade repr
279. elacionado no presente estudo utilizando se de an lises qualitativas e quantitativas Ao assumir as duas estrat gias de pesquisa presume se que uma possa ser o complemento da outra para entender o fen meno como um todo e pelas partes relativas aos problemas quest es e hip teses estabelecidas no estudo Foi tendo em considera o essas constata es que escolhemos nossos caminhos investigativos 3 1 REPOSI O DO PROBLEMA QUEST ES DE ESTUDO OBJETIVOS GERAIS E ESPEC FICOS No intento de investigar a rela o entre as dimens es aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional e o Desporto Escolar e por extens o as contribui es dessa configura o desportiva na educa o emocional faz se um recorte metodol gico que prima por m todos e caminhos pertinentes delimita o da presente pesquisa No sentido de nortear a investiga o foram elaboradas as seguintes quest es gerais do estudo APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 425 Quais as representa es e as pr ticas experimentadas pelos indiv duos envolvidos diretamente no Desporto em rela o Intelig ncia Emocional Qual a influ ncia dos processos condi es e contextos na forma o ou desenvolvimento da Intelig ncia Emocional no campo do Desporto De que modo se relacionam estes processos e estes contextos Considerando as dimens es da Intelig ncia Emocional intrapessoal interpessoal
280. elas chamam e conversam Est ent o uma maneira que elas t m n de resolver sem partir para a briga 4 Treinr Basq Masc o esporte faz com que voc aprenda a resolver problema o esporte ele te ensina ele te faz aprender que voc precisa decidir as coisas que voc precisa resolver teus problemas no esporte coletivo tamb m o esporte individual muito mais mas voc tem que resolver os problemas o esporte a ferramenta pra que voc aprenda a decidir aprenda a resolver muitas vezes voc est sozinho no lance livre voc est sozinho voc n o pode chamar ningu m pra fazer voc e voc ent o voc tem que decidir muitas atletas que hoje tem certa idade trinta trinta e poucos anos que hoje resolvem problemas profissionais nas reas que atuam baseadas e elas lembram que quando elas jogavam elas tinham que resolver desde uniforme que elas v o colocar coisas simples mas que fizeram com que elas tornassem uma rotina pra resolu o dos problemas ent o hoje elas s o mais decididas s o mais resolvidas s o mais confiantes o esporte contribuiu pra que elas pudessem hoje ser pessoas com mais condi es 5 Treinr Volei Masc com os anos de pr tica ele vai ter o discernimento de resolver aquele problema t cnico n nas rela es interpessoais a gente percebe que o aluno come a a ter o discernimento de fazer uma leitura da jogada saber onde se posicionar um pouquinho melhor na quadra n isso com rel
281. elos acertos sociais dentro de uma cultura durante muitos anos Isto explica por exemplo o fato de as rea es emocionais nos pa ses que celebram a morte serem de alegria e festejos ao passo que em pa ses que desenharam seus valores e cren as sobre a morte na perda sofrimento e dor as respostas emocionais produzidas serem o choro e a resigna o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 34 Ainda no que concerne a essa problem tica Shapiro 2002 24 defende que a Intelig ncia Emocional est embasada nas caracter sticas da personalidade de uma pessoa ou de um grupo cultural Em outros termos como conhecida at ent o forma o do car ter Essa no o de certa forma complementa o conceito anteriormente proposto por Bridoux Merlevede e Vandamme o de que a personalidade de uma pessoa formada ou moldada de acordo com o que aceit vel em uma determinada cultura 2 1 3 Intelig ncia Emocional Mente que Sente Mente que Pensa Goleman 1995 11 relata que as discuss es sobre o tema da Intelig ncia Emocional foram despertadas por duas tend ncias opostas Uma dessas tend ncias a constata o da calamidade atual na sociedade representada por uma s rie de fatos que traduzem o afastamento das rela es interpessoais e o isolamento do ser humano A outra tend ncia pretendia mais que identificar ou remediar o problema oferecer medidas preventivas para essas situa es apontadas Partindo da teoria de in
282. em um esp rito de equipe ela sabe comandar e ser comandada ela tem respostas mais r pidas para os problemas quando eles surgem Quadro 43 Representa es dos pais em rela o aos valores do Desporto Nas representa es relacionadas com Desporto e vida os pais acreditam que muitas caracter sticas desenvolvidas no contexto da pr tica desportiva auxiliar o os seus filhos na idade adulta As frases que demonstram a opini o dos pais sobre a contribui o do aprendizado proporcionado pelo Desporto para toda a vida s o as seguintes a gente percebe nitidamente que essa garra de vencer n o s no jogo na atividade desportiva como todas as atividades de vida not rio M e Basq Fem eu acho que isso ela acabou levando para a vida dela M e Nat Fem ajuda que ele veja a vida diferente Pai V lei Masc As representa es dos pais que foram codificadas como Desporto e vida podem ser observadas no Quadro 44 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 244 Dimensao Representa es Desporto e vida 1 M e Basq Fem E minha filha e meus filhos gra as a Deus a gente percebe nitidamente que essa garra de vencer n o s no jogo na atividade desportiva como todas as atividades de vida not rio 2 M e Nat Fem Eu acho que de acordo com o esporte eles estando exigindo dela uma responsabilidade de treinamento de hor rio de cobran a da perfei o eu acho que isso a pessoa ela acabou l
283. emo es nas outras pessoas dado pela palavra empatia Lidar com relacionamentos ou intera es tamb m denominada de artes sociais a capacidade de mobilizar inspirar convencer e influenciar os outros e em situa es de encontros sociais tamb m a capacidade de deixar os outros vontade para se posicionarem Ainda sobre as aptid es M rtin amp Boeck 2004 100 referem que estas s o compostas pelo manejo de nossas emo es As aptid es s o compostas por reconhecer e aceitar as emo es manejar as pr prias emo es tirar proveito do potencial existente colocar se no lugar de outra pessoa e criar rela es sociais Nesse mesmo contexto Bar On amp Parker 2000 19 no instrumento para mensurar o QE em crian as e adolescentes avaliam cinco compet ncias emocionais a Intelig ncia Intrapessoal a Interpessoal a Adaptabilidade o Gerenciamento do Estresse o Humor Geral e a Impress o Positiva A Intelig ncia Intrapessoal est relacionada com a capacidade de entender as pr prias emo es expressar e comunicar os sentimentos ou necessidades ao pr ximo J a Intelig ncia Interpessoal caracterizada pela capacidade do indiv duo de ouvir entender e apreciar os sentimentos dos outros A Adaptabilidade indica a capacidade de o indiv duo ser flex vel realista efetivo gerenciador de mudan a e capaz de encontrar caminhos positivos nas negocia es com problemas di rios A compet nc
284. emos que a for a do relacionamento do casal afeta o bem estar dos filhos e podemos ver o imenso potencial de um relacionamento onde h mais envolvimento dos pais com os filhos E finalmente podemos documentar que para que a crian a possa desenvolver sua intelig ncia emocional fundamental os pais perceberem seus pr prios sentimentos Gottman amp DeClaire 2001 34 35 Verifica se que os autores apontam a import ncia de os pais perceberem seus pr prios sentimentos o que ratificado pela afirma o de Elias Tobias amp Friedlander 2001 43 Esses autores observam que o modo como as crian as se sentem a respeito de si pr prias influenciado em ampla medida ou at mesmo baseado na percep o que eles t m do sentimento que os pais lhe dedicam Esta afirma o tem base na necessidade que as crian as t m de imitar os adultos seus sinais express es e comportamentos e o prazer e satisfa o manifestada quando percebem que s o correspondidos pois percebem que est o a se comunicar com os adultos Tal comunica o se d de uma maneira muito mais emocional do que verbal Estendendo esse entendimento n o se pode pretender ensinar ou ajudar uma crian a a controlar ou entender a pr pria ansiedade se o adulto n o consegue controlar suas emo es Esta uma das exig ncias para os pais no processo de educa o emocional das crian as ou seja ser emocionalmente inteligente Elias Tobias amp Friedlander 2001
285. en as nos comportamentos gr ficos dos dois g neros no total de QE Pode ser observado que o g nero masculino apresenta maiores percentuais nas classifica es abaixo da m dia do que nas classifica es acima da m dia No g nero feminino este comportamento oposto ou seja apresenta maiores percentuais nas classifica es acima da m dia do que nas classifica es abaixo da m dia Na dimens o Impress o Positiva os dois g neros possuem comportamentos semelhantes destacando que os maiores percentuais observados est o acima da classifica o m dia o que aponta para o entendimento de que os praticantes possuem comportamento inadequado nessa dimens o Comparando a distribui o das frequ ncias entre os dois g neros o grupo feminino parece possuir maiores habilidades interpessoais ser mais mal humorado e possuir maiores n veis de QE ANEXOS ANEXO N An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos n o praticantes de Desporto Os resultados percentuais considerando a classifica o m dia como ponto de corte e as classifica es obtidas abaixo e acima do ponto de corte de todos os n o praticantes dos n o praticantes do g nero masculino e do g nero feminino podem ser observados nos Gr ficos 16 17 e 18 Os gr ficos cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es para melhor visualiza o do fen meno observado Os gr ficos representam o que foi observado nos per
286. en as se contrap e aos estudos abordados Por esse motivo importante que se realizem outros estudos sobre essa modalidade em diferentes idades Inerente ao quinto objetivo espec fico ainda o procedimento adotado de comparar de acordo com o g nero o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Voleibol A compara o demonstrou que nesse desporto n o ocorrem diferen as estatisticamente significativas entre o g nero masculino e o feminino em todas as dimens es e no total de QE Mais uma vez a aus ncia de diferen as se contrap e aos estudos referidos o que indica a necessidade de se realizar outros estudos em rela o a mais essa modalidade em diferentes idades Os aspectos apresentados acima se referem an lise e discuss o dos dados de ordem quantitativa Entretanto entendemos como pertinente fazer alguns coment rios relevantes para finalizar as considera es sobre nossa an lise com base na abordagem quantitativa Constata se pois que a caracteriza o dos n veis de Intelig ncia Emocional difere se de um tipo de pr tica desportiva para a outra Nas compara es realizadas a cada pr tica desportiva fica evidente que uma modalidade tem algumas caracter sticas em comum com as outras mas possui caracter sticas pr prias Por conseguinte poss vel inferir tamb m que a Intelig ncia Emocional sofre influ ncia do tipo de modalidade desportiva em quest o Como esse aspecto n
287. enfatiza o pensamento realista e o otimismo O primeiro refere se capacidade de observar se no ambiente como ele e responder com comportamentos adequados A forma de ajudar as crian as a desenvolver este tipo de pensamento ser honesto e verdadeiro sobre os acontecimentos n o ocultando sentimentos n o ocultando erros e n o temendo dizer a verdade para as crian as O segundo refere se aos pensamentos positivos ou seja a capacidade de observar os aspectos positivos de uma situa o Segundo o autor oposto ao positivismo o pensamento pessimista o caminho para a depress o Todavia o estudioso advoga que felizmente existem provas cient ficas contundentes de que o pessimismo e inclusive a depress o podem modificar se atrav s do ensino Shapiro 2002 102 No sentido de educa o o autor apresenta que a melhor forma de ensinar as crian as mudar a forma de pensar e al m disto estabelecer v nculos entre estes pensamentos e a a o propriamente dita A modifica o do pensamento pode acontecer partindo da estrat gia do di logo interno ou tamb m do ensino com visualiza o de imagens agrad veis Estes dois procedimentos ser o mais eficazes se forem automatizados Para exemplificar a rela o entre aquilo que se pensa ou imagina com aquilo que REVISAO DE LITERATURA 51 se faz Shapiro 2002 127 cita um experimento com atletas no qual mais de 90 dos sujeitos da investiga o melhoraram o desempenho
288. ens es da intelig ncia a emocional a pessoal e a social De acordo com Bar On amp Parker 2000 01 Emotional Intelligence comprises abilities related to understanding oneself and others relating to people adapting environmental demands and managing emotions 3 3 1 4 Descri o e valida o do instrumento O Instrumento composto por um question rio que cont m 60 perguntas de auto relato distribu das em sete escalas al m destas h a oitava escala que representa um ndice de inconsist ncia das respostas resultado do processo de compara o entre 10 pares de respostas posicionadas de forma distribu da ao longo do instrumento Quando este ndice depois de calculado os escores apresenta um valor igual ou superior a dez as respostas do indiv duo que preencheu o instrumento s o consideradas inconsistentes sendo desconsiderado o seu question rio Para cada uma das sete escalas da Intelig ncia Emocional existe um conjunto de perguntas relacionadas aos comportamentos e caracter sticas de cada uma delas As 7 escalas contidas no instrumento com o seu respectivo conjunto de perguntas s o as seguintes A Escala Intrapessoal perguntas 7 17 28 31 43 e 53 B Escala Interpessoal perguntas 2 5 10 14 20 24 36 41 45 51 55 e 59 C Escala de Gerenciamento do Estresse PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 136 perguntas 3 6 11 15 21 26 35 39 46 49 54 e 58 D Escala de Adaptabilidade pergunt
289. ens o Adaptabilidade essas assanssiootema ires R 246 Quadro 46 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Gerenciamento do ESTESSC a aspas abasin sis aa dos an vo lente eh lead 248 Quadro 47 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Humor A Rat ET PA PP APR Ane 250 Quadro 48 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Impress o RU eremita fail Sten DOAR Tas TO err ae E 252 Quadro 49 Representa es dos treinadores em rela o dimens o INLEIDESSO al O Diino Sua nata e da ea a 254 Quadro 50 Representa es dos treinadores em rela o dimens o INLapessoalE a ra a AS a eames 257 Quadro 51 Representa es dos treinadores em rela o aos valores do DOS DONG GR RR ODE O RR RARE very duatua SA EER 260 Quadro 52 Representa es dos treinadores em rela o codifica o Desporto G Vyda aee PRE iste RR nctetren bese amin O TR tae Betas 261 Quadro 53 Classifica o e exemplos dos est mulos que afetam o ser humano segundo Samulski amp Chagas 1991 299 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classifica o das dimens es da IE de acordo com os escores em cada dimens o para o g nero masculino para a idade de 13 a 15 anos elaborada pelo autor do presente estudo com base na proposta de Bar On amp Parker 2000 ss sssiniaesss eraiaedo so aa esis eek ecetaeeetene 143 Tabela 2 Classifica o das dimens es da IE de acordo com
290. ens o compreende empatia responsabilidade social e relacionamento interpessoal Se considerarmos a denomina o de Goleman esta compet ncia a mesma denominada anteriormente como comportamentos sociais ou como a capacidade em lidar com relacionamentos A empatia para Bar On amp Parker 2002 a capacidade de ter consci ncia dos sentimentos e necessidades dos outros Para os autores l gico supor que nossa capacidade de ter consci ncia de outras pessoas e de entend las depende de nossa capacidade de termos consci ncia de n s mesmos Bar On amp Parker 2002 275 A responsabilidade social a capacidade de ter considera o com os outros e seus sentimentos ser cooperativo e estar disposto a contribuir com o grupo Bar On amp Parker 2002 275 z O relacionamento interpessoal a capacidade de criar e manter relacionamentos caracterizados pela capacidade de dar e receber intimidade pessoal Bar On amp Parker 2002 275 Ainda segundo os autores o relacionamento interpessoal est relacionado com a sensibilidade em rela o aos outros o desejo de estabelecer relacionamentos as expectativas positivas quanto ao comportamento interpessoal e com sentir se vontade com os relacionamentos em geral Bar On amp Parker 2002 276 A adaptabilidade caracter stica de indiv duos que s o flex veis realistas efetivos gerenciadores de mudan as e s o bons em encontrar caminhos positivos nas negocia
291. ente treina junto a gente faz as coisas juntos a gente para formar o time a gente tem que ter afinidade ent o nos treinos a gente com a conviv ncia a gente vai ficando mais amigos Atl Basq Masc PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 224 Dimens o Caracter sticas Interpessoal Relacionamento 1 Atl Basq Fem Mudaram no sentido de estar fazendo novas amizades e diante dessas novas amizades o nosso interesse em comum principalmente era no time que era o amor ao jogo porque a nossa equipe formou assim tem uma uni o legal e isso o esporte foi fundamental pra que eu conhecesse elas aqui n s que j estamos ha alguns jogos juntas e sempre passando momentos dif ceis derrotas tudo isso faz com que essas amizades apare am 2 Atl Nat Fem na nata o eu fiz mais amigos e a turma da nata o ficou muito melhor do que a do col gio at 3 Atl Volei Fem porque tipo ai conhece mais pessoas outros lugares outros times e voc fica mais sei l voc fica mais extrovertida sei l eu conhe o bastante gente por causa do v lei sei l quando eu treino v lei conheci bastante gente 4 Atl Basq Masc porque eu fiz muitos amigos no basquete nos ltimos tempos eu acho que ele me mudou fiquei mais extrovertido eu sou mais eu interajo mais com os amigos tanto do col gio quanto do time 5 Atl Nat Masc A nata o mudou bastante meus relacionamentos porque com ela eu consegui conhecer bastante pessoas a
292. entes estados de nimo e os sentimentos que a crian a apresenta ou seja ser emp tico Julga se adequado ainda que o docente apresente uma boa atitude e seja o exemplo de boas atitudes agindo de modo adequado aos comportamentos das crian as sendo portanto emocionalmente inteligente Nessa ltima acep o poder se afirmar em resumo que Aqui lo que cuenta sobre todo es la capacidad de observar y de observarnos de gobernar nuestra atenci n y nuestros pensamientos de familiarizarse con nuestras respuestas emocionales y las ajenas para interpretar su naturaleza y finalidades de comprender y comprendernos de hacer de la teor a y de la reflexi n un nuevo campo de experiencia vivida Asensio Acarin amp Romero 2006 59 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 70 2 3 2 1 Educa o emocional e educa o pelo jogo x z Como o presente trabalho volta se pr tica desportiva interessante tamb m entender como a crian a brinca joga e aprende nas primeiras idades pois parece que muitas das caracter sticas aprendidas ou vivenciadas a partir dos jogos imaginativos na primeira inf ncia de alguma forma s o transportados para a pr tica do desporto O jogo nas primeiras fases da vida uma atividade volunt ria que produz divers o e prazer do mesmo modo a busca da pr tica desportiva em idades mais avan adas decis o da crian a portanto volunt ria e nela a mesma s permanece se entre a rigidez da
293. entos ap s anos de praticas desportiva se ela muda ela muda e sempre pra melhor sempre pra melhor 3 Treinr Nat Masc Acredito que a percep o dos pr prios sentimentos muda ela come a a ser mais sentida mais percebida pelos atletas 4 Treinr Volei Masc com o tempo ela vai aprendendo a sentir ou pelo menos a perceber o que ela est sentindo os atletas que a gente trabalha a gente percebe que eles come am a lidar com essas sensa es de formas diferentes porque a pessoa come a a perceber o que ela est sentindo opa o que est acontecendo comigo houve uma derrota eu estou reagindo de tal maneira ou houve uma vit ria eu estou reagindo de outra maneira e com isso elas aprendem a lidar Respeito pr prio 1 Treinr Basq Masc ele um menino feliz que o esporte fez com que ele entendesse que ele tem valor que ele percebesse que a defici ncia dele era uma coisa mas que ele tinha outras qualidades ter uma boa auto estima pra que ele pudesse crescer como pessoa e o esporte foi a ferramenta Quadro 50 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Intrapessoal Quanto caracter stica assertividade habilidade para expressar sentimentos cren as e pensamentos e para defender os pr prios direitos de maneira n o destrutiva as express es a que se atribui esse c digo por relacionarem o desenvolvimento da assertividade com o contexto da pr tica desportiva s o as que seguem quando tem alguma c
294. entual nas classifica es acima da m dia quando comparado ao g nero masculino Na dimens o de Gerenciamento do Estresse interessante destacar que ambos os g neros s apresentam percentuais nas classifica es abaixo da m dia com uma tend ncia do g nero feminino de possuir maiores percentuais nestas classifica es quando comparado ao g nero masculino No Gr fico 11 constata se que ocorre uma semelhan a entre os dois g neros no comportamento gr fico na dimens o Adaptabilidade Na dimens o Humor Geral o g nero masculino apresentou maior percentual nas classifica es abaixo da m dia quando comparado ao g nero feminino No Gr fico 12 ocorrem diferen as nos comportamentos gr ficos dos dois g neros no total de QE poss vel notar que o g nero masculino apresenta maiores percentuais nas classifica es abaixo da m dia do que nas ANEXOS classifica es acima da m dia No g nero feminino este comportamento oposto ou seja apresenta maiores percentuais nas classifica es acima da m dia do que nas classifica es abaixo da m dia Na dimens o Impress o Positiva os dois g neros possuem comportamentos semelhantes destacando que os maiores percentuais observados est o acima da classifica o m dia o que indica que os praticantes de Nata o apresentam comportamento inadequado nesta dimens o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 328 ANEXO M An lise por g nero dos per
295. epresenta es e as pr ticas que s o experimentadas pelos treinadores pais e crian as isoladamente no Desporto em rela o Intelig ncia Emocional e Qual a influ ncia dos processos condi es e contextos na forma o ou desenvolvimento da Intelig ncia Emocional no campo do desporto sob a perspectiva dos treinadores pais e crian as isoladamente De que modo s o relacionados estes processos e estes contextos na perspectiva dos treinadores pais e crian as isoladamente 3 3 3 Considera es Finais sobre as Op es Metodol gicas da Investiga o x A preocupa o principal nesta investiga o no tangente a escolha metodol gica foi buscar a melhor abordagem para entender o fen meno APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 1 61 Conforme apresentado anteriormente ap s analisar a literatura sobre o tema da Intelig ncia Emocional foi identificado que as indica es de avalia o deste fen meno apontam para uma abordagem hol stica que abrange tamb m uma abordagem qualitativa No entanto essa abordagem em termos de representatividade da amostra em rela o popula o poderia ficar reduzida s limita es de Estudos de Caso Por esse motivo procurou se comparar o modelo com a abordagem quantitativa efetivada por um instrumento espec fico e validado Uma vantagem em nosso entendimento ao optar pela triangula o cruzamento de dados de ordem qualitativ
296. er a gente tem exemplos de atletas que dentro do jogo querem matar o outro s que eles aprendem que aquilo n o o melhor caminho tem que se controlar existem regras que eles precisam respeitar as regras e isso vai ser pra toda vida dele n o pode ser um simples vamos correr vamos bater bola vamos brincar vamos daqui a pouco ta melhor j passa o estresse ele vai passar por uma serie de coisas que voc tem que trabalhar o estresse da vit ria o estresse da derrota e isso vai acabar fazendo com que a pessoa se eduque se forme tenha uma forma o que l na frente na sua vida profissional na sua vida pessoal na sua vida amorosa na sua vida conjugal em todos os momentos da vida depois que ela parar com o basquete aquilo ali venha como uma lembran a boa e aquilo contribua para que ela realmente cres a na sua vida pessoal 5 Treinr Nata Masc porque coisas que eram totalmente estressantes j n o s o e quando a pessoas tem uma plena consci ncia do que ela capaz de fazer e o que ela pode esperar dela mesma ou do grupo ela consegue lidar melhor com a situa o Porque ele desporto coloca a pessoa em situa es delicadas por diversas vezes numa temporada quando acabo aquele evento no dia seguinte voc parece outra pessoa voc tem uma forma de lidar com as coisas de lidar com o que aconteceu de uma forma bem interessante 6 Treinr Volei Masc pais que nos procuram em idade de inicia o que o aluno tem di
297. er momento 3 Esta pesquisa faz parte da tese de Doutoramento do Instituto de Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o da Universidade do Minho da cidade de Braga em Portugal e tem como objetivo verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a sob o ponto de vista de pais e treinadores 4 Todo o material e informa es obtidas relacionadas a Vossa Senhoria poder o ser publicados em aulas congressos palestras ou peri dicos cient ficos Por m o seu nome n o ser identificado em qualquer uma das vias de publica o ou uso Os dados ficar o sob a propriedade do pesquisador e do Instituto de Estudos da Crian a e sob a guarda dos mesmos 5 Observando a legisla o Brasileira e tica para pesquisa com seres humanos solicitamos a Vossa Senhoria que assine o termo de consentimento abaixo Coloco me a inteira disposi o para eventuais d vidas Prof Ms M rcio Jos Kerkoski marciok cefetpr br fone 9157 3100 Eu portador do RG declaro que estou consciente dos procedimentos de coleta de dados para a realiza o da pesquisa acima relatada e concordo com os termos propostos Curitiba 2006 Assinatura NOMES sa nienianand ra aneis eanisnago na dna ragian a Testemunha PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 320 ANEXO J An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de Basquetebol Na AE
298. ere a esse ponto entre os tr s grupos analisados o dos treinadores apresenta mais recorrentemente respostas positivas em rela o pr tica desportiva e ao desenvolvimento da Intelig ncia Emocional As representa es positivas dos treinadores talvez possam ser justificadas pelo ato inconsciente de defesa e afirma o da pr pria profiss o ou pelo tempo de envolvimento dentro do contexto que os indiv duos observados possuem Consideramos neste estudo a segunda possibilidade em particular por observar que o segundo grupo de indiv duos que apresentou representa es positivas no referente rela o entre pr tica desportiva e Intelig ncia Emocional foram os pais Acrescentemos a essa realidade a constata o de que os pais podem ser considerados os indiv duos que apesar de fazerem parte do processo no contexto desportivo mant m o distanciamento necess rio para julgar e analisar o fen meno uma vez que fazem a observa o de fora do ambiente e contexto propriamente dito Em uma observa o mais abrangente as declara es dos sujeitos da investiga o confirmam os resultados encontrados na abordagem quantitativa Nas dimens es Interpessoal e Adaptabilidade as representa es complementam a an lise quantitativa dessas mesmas dimens es Quanto s dimens es Intrapessoal e Humor Geral ao passo que na abordagem quantitativa n o foram observadas diferen as nos escores entre atletas e n o atletas na abordagem
299. ereiro pp 95 111 EISENBERG N FABES R A E amp LOSOYA S 1999 Resposta emocional capacidade de controle relacionamentos sociais e sociabilizagao In SALOVEY P amp SLUYTER D J Intelig ncia Emocional na Crian a Aplica o na Educa o e Dia a Dia 1 ed Sao Paulo Editora Campus pp 165 208 ELBE A SZYMANSKI B amp BECKMANN J 2005 The development of volition in young elite athletes Psychology of Sport and Exercise 6 pp 559 569 ELIAS M TOBIAS S E amp FRIEDLANDER B S 2001 A adolesc ncia e a intelig ncia emocional Rio de Janeiro Objetiva EPIPHANIO E amp ALBERTINI P Acompanhamento Psicol gico Junto a Uma equipe de V lei Feminino Relato de uma Experi ncia Revista Brasileira de Ci ncias do Desporto 21 2 3 FARIA JR A G 1988 Fundamentos Pedag gicos Educa o f sica Rio de Janeiro Ao Livro T cnico FLEURY S 1998 Compet ncia Emocional O caminho para a vit ria para equipes de Futebol S o Paulo Editora Gente GAERTNER G 2007 Metaexperi ncias no Campo Esportivo Fluxo e Medita o In GAERTNER G org Psicologia e Ci ncias do Esporte 1 ed Curitiba Juru Editora pp 183 211 GARDNER H 1995 Estruturas da mente A Teoria das Intelig ncias M ltiplas Porto Alegre Artes M dicas Sul Ltda GOLEMAN D 1997 Equil brio mente e corpo Rio de Janeiro Campus 1995 Intelig ncia Emocional Rio de J
300. ermine what sport s contribution there is to the formation of dimensions related to Emotional Intelligence under the perspective of QE of Bar On amp Parker 2000 using comparisons between athletes from the same genre and different sports between athletes from different genres and the same sport and between athletes and non athletes in addition to identifying how sports and their practical representations can contribute to the development of aptitudes and competences related to Emotional Intelligence from coaches parents or legal guardians and the kid s own perspective Qualitative and quantitative characteristics were applied in this research methodology Concerning the quantitative approach the EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire Inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 questionnaire was applied with 221 of volleyball basketball and swimming practitioners and 233 non practitioners of any kind The quantitative results showed that each sport has a distinct effect on the dimensions of Emotional Intelligence possibly because Emotional Intelligence is formed by its own context When comparing the athletes group to the non athletes the statistical comparisons show that there are statistically significant differences with a p 0 05 in the interpersonal and adaptability dimensions as well as in the total of QE favorable to the highest averages of the athletes The results also show that there are statistically significant
301. es 2 376 70 251 020 2 6568 1 1182 4 8869 4268 not assumed IMPRESS O POSITIVA Equal variances 1321 572 844 111 401 389 461 1 304 1525 assumed du kanangas 820 81 064 414 389 475 1 334 555 not assumed i j f a f v Se observada a Tabela 16 pode ser constatado que o g nero feminino possui maior m dia 41 66 na mesma dimens o informa o que conduz ao entendimento de que os sujeitos do grupo feminino possuem diferen as significativas em rela o s habilidades interpessoais quando comparados aos do g nero masculino da pr tica desportiva de Voleibol Esta diferen a tamb m foi observada na an lise de distribui o das frequ ncias Para esta diferen a a justificativa pode estar pautada conforme observado no estudo de Jones e colaboradores 2001 que apresentam dados que demonstraram que atletas do g nero feminino s o mais orientadas para o esp rito de equipe entendendo o mesmo como uma das facetas da dimens o Interpessoal As diferen as observadas nas m dias das outras dimens es entre os dois grupos podem ser consideradas produto de erros amostrais De tal maneira assume se que os dois g neros de praticantes de Voleibol possuem comportamentos id nticos nas dimens es da Intelig ncia Emocional Estes resultados s o similares aos observados no grupo de praticantes de Basquetebol e tamb m se contrap em aos estudos de Harrod amp Scherer 2005 507 e APRESENTA O E DI
302. es da Intelig ncia Emocional 19 t27 OUEST UDO ie oi anes enaiaesanadiduand bone inaiasamiajslndanannnigin tae 21 1 2 1 O Desporto e a Intelig ncia Emocional 21 12 2 O Problema Oe Stud sara srta crete rete re cote en iG ent cut eee OLA OS gana 22 2 REVIS O DE LITERATURA __ o cssssssssssessesssrscsesescssssstessestessessensnseeneneseeseneenes 24 2 1 A INTELIG NCIA EMOCIONAL s sereias 24 2 1 1 Intelig ncias M ltiplas Passos Iniciais 24 2 1 2 Intelig ncia Emocional Outros Olhares 31 2 1 3 Intelig ncia Emocional Mente que Sente Mente que Pensa 34 2 2 AS REPRESENTA ES SOBRE COMPET NCIAS E APTID ES DA INTELIG NCIA EMOCIONAL ABORDAGEM PARADIGM TICA 36 2 2 1 Considera es Paradigm ticas sobre as Aptid es e Compet ncias da Intelig ncia Emocional Os V rios Olhares 40 2 3 DESENVOLVIMENTO DA INTELIG NCIA EMOCIONAL FAM LIA E EDUCA O sam a er ee oe aaa can AA DAN aa E a ce aan 57 2 3 1 Tempo Fam lia e Educa o a auafos ines ae Pas dna asas aaa 0a AS af 57 2 3 2 A Educa o Emocional nas primeiras idades eee eeeeeeeeeeeee 66 2 3 3 A Educa o Emocional na escola a 74 24 O DESPORTO A PR TICA DESPORTIVA E A INTELIG NCIA EMOCIONAL quis ra ar Dia a pi E E REN 91 2 4 1 O Desporto e as aptid es da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp PE ee A ER RA SRA PEA
303. es dos atletas Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva tleta Basquete Fem 1 1 2 1 1 1 tleta Basquete Masc 1 1 tleta Nata o Fem 3 1 4 Atleta Nata o Masc 1 1 1 1 1 1 Co noi E E E ny a 5 Atleta Voleibol Fem 6 Atleta Voleibol Masc Onde 1 Concorda que a pr tica desportiva influencia totalmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 2 Concorda que a pr tica desportiva influ ncia parcialmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 3 Concorda que a pr tica desportiva n o influencia o desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida mo w w Ro 1 1 1 1 1 Ww Pr w Mm Mm Po Os percentuais obtidos em cada categoria com base nas representa es dos atletas nas dimens es da Intelig ncia Emocional Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento do Estresse Adaptabilidade e Humor Geral podem ser observados na Tabela 49 Tabela 49 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas em rela o s dimens es da Intelig ncia Emocional Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva Influencia Totalmente 83 3 100 0 33 3 33 3 100 0 333 Influencia Parcialmente 0 0 0 0 33 3 33 3 0 0 50 0 N o Influencia 16 7 0 0 33 3 33 3 0 0 16 7 Na Tabela 49 observa se que as representa es dos atletas possuem semelhan as em
304. es dos treinadores em rela o a essa dimens o da Intelig ncia Emocional podem ser observadas no PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 250 Quadro 47 Dimensao Caracteristicas Representa es Humor Geral Felicidade 1 Treina Basq Fem no come o desse ano foi bem marcante com isso que voc v alegria gostoso por que ela gosta ela ama aquilo as amigas voc aprende a trabalhar com teu humor ali voc aprende a ter o teu bom humor sempre estar pelo menos o n vel de humor satisfat rio 2 Treina Nat Fem se dentro da nata o voc tem um ambiente agrad vel que a crian a vai com prazer que ela faz atividade porque ela goste e todo est sendo a favor com certeza vai mudar o humor da crian a ela vai chegar em casa mais alegre mais feliz 3 Trein Volei Fem crian a alegre voc n o v crian a triste e crian a que procura esporte alegre voc n o v n o tem crian a triste 4 Treinr Basq Masc o esporte fez com que ele entendesse que ele tem valor que ele percebesse que a defici ncia dele era uma coisa mas que ele tinha outras qualidades ele tinha outras qualidade que podiam ser ressaltadas muito mais que o problema dele o esporte foi a ferramenta 5 Treinr Nat Masc inicialmente era tudo festa tudo est o bom era tudo t o motivante e quando o n vel vai subindo voc come a a encarar as coisas com mais responsabilidade as coisas n o tem tanta gra a assim ent o se aplica
305. esentado nos cap tulos precedentes tamb m demonstra uma diferen a favor vel ao g nero feminino Al m da id ia de que o g nero feminino possui maior n vel de Intelig ncia Emocional do que o g nero masculino Jones e colaboradores 2001 apresentam que atletas do g nero feminino s o mais orientadas para o esp rito de equipe Como o estudo n o realizou mensura es com instrumentos de medida da Intelig ncia Emocional o esp rito de equipe pode ser entendido como uma das facetas da dimens o Interpessoal Considerando essa informa o os resultados da dimens o Interpessoal para os sujeitos do g nero feminino maiores do que os apresentados pelo g nero masculino poderiam ser facilmente explicados 4 1 2 Os Praticantes do Desporto Voleibol A amostra na pr tica desportiva de Voleibol foi composta de 113 indiv duos sendo que 43 pertencem ao g nero masculino representando 38 1 do total da amostra e 70 pertencem ao g nero feminino representando 61 9 do total da amostra A exemplo do grupo de Basquetebol ap s a pontua o dos resultados obtidos por cada dimens o pela aplica o do question rio Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 os dados foram classificados conforme proposto na Tabela 2 A Tabela 11 apresentada na sequ ncia demonstra a classifica o adotada a frequ ncia de indiv duos em cada escala de classifica o assim como
306. esentando o instinto de sobreviv ncia s o rea es inconscientes exatamente como aqueles movimentos que foram apresentados no primeiro e segundo n vel do controle motor o reflexo prim rio ou produto automatizado da ra a humana Mas existem tamb m situa es em que estas emo es devem fazer parte de uma an lise mais aprofundada para ent o ocorrer uma resposta Neste sentido as emo es percebidas podem ultrapassar para o terceiro n vel e sofrer PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 302 uma an lise cognitiva no qual planos ou estrat gias s o tra adas para a mais adequada resposta a uma informa o relacionada a um determinado est mulo ou situa o ambiental Desta forma no presente trabalho a Intelig ncia Emocional entendida vista destes dois conceitos como fazendo parte de uma nica estrutura de rea o humana por vezes sendo controlada e planejada e por vezes sendo realizada de forma autom tica ou reflexiva Nesse sentido de an lise Shapiro 2002 260 261 apresenta que as nossas emo es se transmitem e controlam com grande velocidade e participam deste processo todas as estruturas j citadas enfatizando que estudiosos atribuem racionaliza o das emo es ao l bulo frontal ou lobo do c rtex cerebral A am dala consenso entre diversos autores em situa es emocionais intensas respons vel para disparar o sistema hormonal para preparar o corpo para a rea o ANEXOS
307. esenvolvimento da caracter stica de autoconhecimento da dimens o Intrapessoal Porque conforme o jogo a pr tica do esporte voc tem que saber controlar cada sentimento Quando voc t perdendo voc tem que saber controlar a raiva para n o n explodir Quando voc t ganhando voc tem que controlar a felicidade para voc n o ficar muito feliz sei l hist rica e n o tomar conta do jogo da eu acho que assim sei l Atl V lei Fem A pr tica do esporte que eu fui como eu posso falar com o tempo eu fui vendo como eu me comporto antes dos jogos Eu descobri isso Atl Basq Masc Mais uma vez a an lise das representa es leva a entender que a caracter stica de autoconhecimento desenvolvida pela quantidade de pr tica ou tempo de experi ncia na pr tica desportiva O desenvolvimento tamb m parece ser uma exig ncia do pr prio contexto desportivo Como pode ser observado na cita o da atleta de Voleibol feminino a identifica o do sentimento no momento de uma partida um passo anterior ao processo de controle que por sua vez est relacionado ao desempenho na pr tica desportiva No Quadro 35 podem ser observadas as representa es que comp em a codifica o valores do Desporto criada pelo procedimento de bottom up ou grounded Justicia 2005 34 Na primeira cita o alguns valores s o nomeados pela atleta de Basquetebol feminino como responsabilidade confian a uni o
308. esporte isso voc coloca isso na vida na escola quando voc se tornar adulto que voc for trabalhar tudo voc exemplifica assim acredito que essa toler ncia essa paci ncia que a crian a tem ela leva pra vida tamb m o que a crian a leva pra vida o que ela vai lembrar que elas falam pra mim hoje ai professora a melhor poca da minha vida foi quando eu fazia voleibol n o das vit rias as vit rias era aquele momento o nosso objetivo ali naquele momento o que elas falam tipo das nossas viagens que a gente fazia sabe de ta junto de marcar l sabe fora das quadras sabe aquela conviv ncia com as amigas com a gente sabe das conversas dos conselhos disso que elas lembram 4 Treinr Basq Masc eu vejo o esporte como uma filosofia de vida voc consegue tirar do esporte v rios eventos pra tua vida ent o s o v rias situa o que o esporte proporciona pra que voc aprenda viver alunos que tinham dificuldade de respeitar regras dentro de casa atrav s do esporte come aram aprender que tem hor rio pra chegar tem hor rio pra sair quando a gente viaja tem hor rio dormir tem hor rio pra comer tem que aprender a cuidar da roupa cuidar do uniforme eles aprendem a ter certa independ ncia aprendem a ter certa regulamento de vida e isso serve pra vida toda deles atleta aquele que completo voc sabe que est fazendo que aquilo vai ser pra vida toda o hor rio que eles est o tendo pra vir pra aula
309. essa poca de suas vidas Para Elias Tobias amp Friedlander 2001 68 70 os melhores grupos s o aqueles que proporcionam o sentimento de comunidade e identidade que os jovens est o buscando dar contribui o e sentir se como membro contribuinte do grupo ao qual pertencemos e do qual cuidamos s o partes essenciais daquilo que nos torna pessoas equilibradas e atenciosas Elias Tobias amp Friedlander 2001 172 fazem men o a um estudo sobre a utiliza o da Internet cujas conclus es apontam para a seguinte equa o quanto mais o indiv duo utiliza a Internet mais sozinho e deprimido se sente Os pesquisadores reconhecem que o mais importante para o ser humano n o o meio de alta tecnologia ou o n mero de relacionamentos virtuais O que o ser humano precisa de toque de relacionamentos reais e presenciais Considerando tal necessidade mais uma vez poss vel mencionar a pr tica do Desporto que promove tamb m os relacionamentos pessoais e permite o toque entre os seus praticantes como por exemplo na comemora o do sucesso de uma jogada gol ou ponto Os autores afirmam nesse entendimento que um aspecto importante para a educa o emocional de crian as e jovens a celebra o das realiza es Quando o adolescente realiza algo especial compartilhando momentos especiais encontra essa proximidade ao compartilhar alguma atividade Elias Tobias Friedlander 2001 42 O toque em alguns des
310. esse relacionamento uma amizade pura sincera M e Basq Fem mudou bastante os relacionamentos pessoais delas desde que ela entrou no treinamento M e Nat Fem ela come ou a interagir com as pessoas que ela fez amizade M e V lei Fem a crian a que pratica uma atividade desportiva ela consegue ver muitas coisas que uma crian a que n o pratica essa atividade veja no relacionamento ela consegue se relacionar muito melhor Pai V lei Masc Foram diversos os motivos declarados pelos pais para o desenvolvimento da dimens o Interpessoal No entanto podem ser destacados dois motivos comuns entre os eles O primeiro motivo tem rela o com o pr prio contexto da pr tica desportiva principalmente nos casos de desportos coletivos Os pais declaram que percebem em seus filhos a necessidade de bons relacionamentos devido s exig ncias da pr tica desportiva pois os resultados de uma equipe s o alcan ados pela intera o entre os seus componentes As representa es que podem exemplificar estas opini es s o O esporte promove isso porque o esporte coletivo voc j precisa de um do outro O voleibol se voc recepciona uma bola mal e o levantador n o consegue arrumar ele vai levantar mal e o batedor n o vai bater a bola de que ele gosta e n o vai ter uma equipe e o esporte coletivo ele um atleta pode estar n o no dia bom dele e o que esse atleta vai precisar nesse dia Ele vai precisar dos demais assim mesmo vamos l
311. esso ocorre de forma sistem tica mais momentos ou experi ncias de sintonia f sica s o vivenciados e por sua vez mais parecidos s o os estados de esp rito dos integrantes de um grupo Al m da comunica o gestual exigida na pr tica desportiva outro aspecto importante a comunica o verbal que conforme Goleman 1995 162 um rudimento da intelig ncia social Nas equipes desportivas a comunica o aberta saber dizer o que se est a pensar e ouvir o que o outro tem a dizer um fator que pode determinar as rela es internas de um grupo e por consequ ncia o seu rendimento Pode se ainda associar aos estados de esp rito de acordo com Goleman 1995 103 os sentimentos de perseveran a e positividade As conclus es do autor apontam para a no o de que o Desporto uma atividade humana cujos valores de perseveran a e positividade s o inerentes pr tica di ria O esp rito de grupo pode ser influenciado pela sintonia f sica propiciada por gestos e express es carregadas de persist ncia e positividade durante os exerc cios preparat rios ou encontros desportivos O comentado acima equivale a dizer que um grupo pode ser persistente a partir das demonstra es de persist ncia de seus integrantes A sintonia corporal entre todos os seus membros da equipe pode motiv la a lutar com todas as ferramentas poss veis Para que isso ocorra necess ria a presen a da empatia ou seja cada integrante d
312. essores com as caracter sticas de pais propostas na classifica o de Shapiro 2002 ou na classifica o de Gottman amp DeClaire 2001 Dessa forma sugerimos que os professores sejam igualmente classificados como PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 66 simplistas desaprovadores laissez faire e preparadores emocionais Acreditamos que o resultado das intera es entre professores e alunos produziria resultados muito parecidos com os comportamentos observados por Gottman amp DeClaire 2001 decorrentes da intera o entre pais e filhos No entanto esta uma suposi o que logicamente pode ser estudada e averiguada em futuras investiga es 2 3 2 A Educa o Emocional nas primeiras idades As primeiras idades especificamente de O a 3 anos parecem ser uma faixa et ria especial para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Greenberg amp Snell 1999 135 6 146 apontam que por meio das experi ncias vivenciadas nas primeiras fases de vida at a inf ncia algumas redes neurais s o eliminadas e outras se fortalecem propiciando assim um caminho neural claro aos processos de pensamentos mais elaborados utilizando as emo es Do nascimento at os tr s anos quando as crian as come am a se comunicar verbalmente com o mundo exterior sua afetividade j foi estabelecida Aos cinco e aos sete anos com o aumento das habilidades ling sticas sociais e cognitivas elas podem demonstrar maior responsabili
313. estudo formada pelas seguintes representa es sociais Representa es dos treinadores sobre as pr ticas do Desporto e as suas influ ncias no desenvolvimento de compet ncias da Intelig ncia Emocional Representa es dos pais sobre as pr ticas do Desporto e as suas influ ncias no desenvolvimento de compet ncias da Intelig ncia Emocional APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 157 Representa es das crian as sobre as pr ticas do Desporto e as suas influ ncias no desenvolvimento de compet ncias da Intelig ncia Emocional Por fim a vari vel independente definida por Tuckman ver cita o p g 141 na abordagem qualitativa representada pelos Desportos coletivos Voleibol e Basquetebol e pelo Desporto individual Nata o As vari veis do estudo na abordagem qualitativa podem ser observadas no Quadro 20 Vari veis Independentes Vari veis dependentes Desportos Coletivos Basquetebol Representa es dos pais Voleibol Representa es dos treinadores Descon adido Si Naor E E E E vascdaness Quadro 20 Vari veis independentes e dependentes do estudo na abordagem qualitativa 3 3 2 7 An lise dos dados Ap s a realiza o das entrevistas e transcri o das grava es de udio os documentos gerados pela entrevista foram analisados com base na categoriza o de representa es e An lise de Conte do Em rela o categoriza o conforme s
314. et veis a comportamentos de risco como consumo de drogas sexo inseguro e viol ncia Ao mesmo tempo tais jovens s o mais comprometidos com sua sa de cuidam de si mesmos e dos demais superam rapidamente dificuldades e possuem melhor rendimento acad mico A preven o feita pela educa o emocional tamb m citada por Cubero e col 2006 192 como se evidencia em seus dizeres Investigaciones sobre programas de educaci n emocional han puesto de manifiesto los efectos positivos que tienen sobre diversos aspectos clima de aula relaciones entre profesor alumno reducci n de la conflictividad consumo de drogas indisciplina etc Considerando as observa es anteriores de Asensio Acarin amp Romero 2006 179 181 um exemplo de preven o de risco a atividade que envolve as crian as e adolescentes em ambientes prazerosos com a supervis o de um adulto Nessa condi o criam se v nculos afetivos muito fortes e as crian as podem constantemente experimentar o sucesso e o fracasso desenvolvendo novas compet ncias ao serem apoiados pela mesma pessoa com quem possuem v nculo afetivo forte Esse caso do Desporto Envolvidos na pr tica de atividade f sica pelo Desporto principalmente os adolescentes preocupam se com o seu estado de sa de pois este tem uma rela o direta com a compet ncia em seus respectivos desportos e com sua auto imagem Al m de constantemente serem convidados a conquistar patamares supe
315. etas apresentam representa es semelhantes As representa es dos pais apontam que o relacionamento entre os atletas tem uma intensidade t o grande que acaba por criar v nculos de amizade APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 265 entre pais e colegas de equipe do filho e por vezes v nculos entre os pais dos atletas relevante lembrar que a representa o de um pai chama ainda a aten o para a uni o entre ra as diferentes no contexto desportivo Os motivos utilizados pelos pais para justificar a influ ncia do Desporto nos n veis de Intelig ncia Emocional semelhante aos dos atletas ou seja est o centrados no contexto pr prio da pr tica desportiva e no tempo que os atletas passam juntos enfrentando as rotinas de treinamento e competi es Nas representa es dos treinadores a pr tica desportiva exerce influ ncia na dimens o Interpessoal nas caracter sticas de relacionamento e responsabilidade social O motivo principal observado nas representa es dos treinadores a conviv ncia e as experi ncias que os atletas vivenciam juntos z Considerando todas as representa es poss vel perceber uma semelhan a entre as representa es de pais atletas e treinadores no desenvolvimento da dimens o Interpessoal no referente caracter stica de responsabilidade social As semelhan as das representa es tamb m s o observadas na descri o das justificativas utilizadas pelos tr s grupos
316. eus sentimentos e necessidades 1a Em rela o percep o dos seus sentimentos ap s anos de pr tica desportiva voc mudou ou n o mudou a Se mudou o que mudou b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 1b Em rela o percep o dos pr prios sentimentos ap s anos de pr tica desportiva ela muda ou n o muda a Se muda o que muda b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 2 Dimens o Interpessoal S o indiv duos que t m satisfat rios relacionamentos pessoais S o bons ouvintes e h beis para entender e apreciar os sentimentos dos outros 2a Em rela o aos seus relacionamentos ap s estes anos de pr tica desportiva eles mudaram ou n o mudaram a Se mudaram o que mudou b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 2b Em rela o aos relacionamentos pessoais ap s anos de pr tica desportiva eles mudam ou n o mudam a Se mudam o que muda b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 3 Dimens o do Gerenciamento do Estresse S o indiv duos flex veis realistas e efetivos na gest o de mudan as S o bons em encontrar caminhos positivos ao lidarem com proble
317. evando isso pra vida dela 3 M e Volei Fem no primeiro m s depois que ela come ou a jogar v lei a gente j percebeu que alguma coisa tinha mudado eu me arrependo de n o ter incentivado a minha outra filha a participar um esporte qualquer 4 Pai Volei Masc o esporte ajuda ajuda que ele veja a vida diferente praticando o esporte ele vai ver outras realidades e tem a op o que n o a nica mas tem a op o que ele tem de progredir na vida de fazer uma faculdade de viajar de ter de ver as outras realidades Quadro 44 Representa es dos pais em rela o codifica o Desporto e vida 4 2 3 As Representa es dos Treinadores As representa es dos treinadores s perguntas tamb m foram categorizadas nas tr s escalas propostas na Tabela 3 A Tabela 52 apresenta a categoriza o individual que foi realizada com base nas representa es dos treinadores Tabela 52 Categoriza o das representa es dos treinadores Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva 1 Treina Basquete Fem 1 1 1 1 1 2 2 Treinr Basquete Masc 1 3 Treina Nata o Fem 1 4 Treinr Nata o Masc 1 5 Treina Voleibol Fem 1 6 Treinr Voleibol Masc 1 do oh ob ad ah gt h ad AD ak h b oh ob ob ab ae ee ah a do CS W AD Onde 1 Concorda que a pr tica desportiva influencia totalmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 2 Concorda q
318. feren a entre as representa es dos atletas pode ser derivada do instrumento utilizado j que poss vel que as perguntas n o tenham possibilitado total compreens o dos atletas Na an lise da Tabela 58 em rela o dimens o Humor Geral pode ser observada uma converg ncia de opini es na pr categoriza o influencia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 270 totalmente Na opini o de 100 dos atletas e professores e na opini o de 83 3 dos pais a pr tica desportiva influencia no desenvolvimento e aquisi o da dimens o Humor Geral Cabe relembrar que o nico pai que n o soube responder argumentou que n o conseguia identificar mudan as de comportamento no filho por dois motivos primeiro por acreditar que o humor uma caracter stica da fam lia e segundo porque o filho iniciou cedo na pr tica desportiva A quase unanimidade das opini es dos atletas pais e professores tamb m pode ser considerada como um forte indicativo da influ ncia da pr tica desportiva sobre tal dimens o da IE Tabela 58 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Humor Geral Dimens o Humor Geral Atletas Treinadores Influencia Totalmente 100 0 83 3 100 0 Influencia Parcialmente 0 0 0 0 0 0 N o Influencia 0 0 0 0 0 0 N o Soube Responder 0 0 16 7 0 0 Os atletas citaram apenas uma das caracter sticas da dimens o da Humor Geral a felici
319. fica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Tabela 34 Resultados da classifica o dos n o praticantes do g nero masculino aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 3 5 4 115 8 66 A 713 f S57 Th SO BD 22 Alta A M dia M 58 47 5 59 48 4 61 50 0 59 48 4 76 62 3 58 47 5 53 43 4 Baixa B Muito Baixa MB 41 336 49 40 2 53 434 37 303 39 320 53 434 40 328 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 34 os dados reproduzem o que foi observado para todo o grupo de praticantes ou seja em todas as dimens es e no total de QE os maiores percentuais s o encontrados na classifica o m dia Mas em rela o ao grupo de praticantes os resultados dos n o praticantes se diferenciam por apresentarem em todas as dimens es maiores valores percentuais abaixo do ponto de corte APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 193 Tabela 35 Resultados da classifica o dos n o praticantes do g nero feminino aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 22 19 8 24 MM 5 45 20 180 5 45 11 9 9 25 MM Alta A M dia m 63 568 68 613 61 55 0 56 50 5 71 64 0 77 69 4 62 559 Baixa B Muito Baixa MB 26 EM 19 17 1 4
320. ficuldade de controlar suas emo es dificuldade de controlar sua explosividade sua explos o o esporte atrav s da disciplina Quadro 46 Representa es dos treinadores em rela o dimens o Gerenciamento do Estresse A caracter stica da dimens o Gerenciamento do Estresse toler ncia foi lembrada durante as representa es por todos os treinadores As frases consideradas que indicam a rela o existente entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento da toler ncia s o as que seguem de repente conseguir APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 249 controlar uma situa o de press o mais facilmente que uma crian a que nunca sofreu essa situa o antes Treina Nat Fem as vezes a gente est perdendo o jogo eu vejo por isso a pessoa tem que ter um controle quando est perdendo um jogo Treina V lei Fem resigna o voc aprender a lidar com a derrota com a frustra o ent o s o varias situa o que o esporte proporciona para que voc aprenda viver Treinr Basq Masc quando a pessoa tem uma plena consci ncia do que ela capaz de fazer e o que ela pode esperar dela mesma ou do grupo ela consegue lidar melhor com a situa o Treinr Nat Masc pais que nos procuram em idade de inicia o que o aluno tem dificuldade de controlar suas emo es dificuldade de controlar sua explosividade sua explos o o esporte atrav s da disciplina Treinr V lei Masc Os motivos apontados pelos treina
321. filho A mudan a acontece sendo o voleibol um jogo de equipe e ele sabendo que outros dependem dele se ele n o passar n o h levantamento ataque n o adianta ele estar estressado sendo o voleibol depende um do outro ele se sente menos for ado menos estressado Pai V lei Masc Na dimens o do Humor Geral 83 3 dos pais acreditam que a pr tica PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 234 desportiva desenvolve a dimens o No Quadro 39 observam se as representa es dos pais que foram codificadas como Humor Geral Das caracter sticas dessa dimens o somente o otimismo foi lembrado pelos pais durante as entrevistas As frases que explicitam que a pr tica desportiva desenvolve o humor em seus praticantes s o as que seguem a crian a passa a ser mais humorada M e Basq Fem o esporte ajuda bastante nesse controle emocional do humor M e Nat Fem ajudou bastante ela o v lei porque o humor dela mudou M e V lei Fem dif cil voc ter um esportista mal humorado Pai Basq Masc esse mau humor o esporte ajudou muito Pai V lei Masc Dimens o Caracter sticas Representa es Humor Geral Felicidade 1 M e Basq Fem porque durante o treinamento ela teve oportunidade de fazer N coisas que superaram aquilo l ela esqueceu o esporte vai canalizando isso e amenizando o que acontece no dia dia e a crian a passa a ser mais humorada 2 M e Nat Fem esporte leva para um caminho saud vel um cam
322. filhos para ajudar na capacidade de comunica o para ajudar na intera o social Quanto ao valor da comunica o esse treinador relatou que este observado com frequ ncia na desinibi o o aluno est sendo cobrado para se comunicar ele tem que se comunicar na quadra com seu colega ele tem que se comunicar com o t cnico sobre o que est certo o que est errado e que tem que melhorar ele tem que se comunicar com ele mesmo pela APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 257 autopercep o ent o a primeira coisa que vem na minha cabe a ele se desinibe e com essa desinibi o melhora a comunica o dele Treinr V lei Masc Na dimens o Intrapessoal 100 dos treinadores acreditam que a pr tica desportiva desenvolve tal dimens o da Intelig ncia Emocional em todas as suas quatro caracter sticas assertividade autoconhecimento auto atualiza o e respeito pr prio Cabe esclarecer por m que este ltimo foi lembrado apenas pelo treinador de Basquetebol masculino No Quadro 50 poss vel verificar as representa es dos treinadores em rela o dimens o Intrapessoal no que se refere a suas quatro caracter sticas Dimens o Caracter sticas Representa es Intrapessoal Assertividade 1 Treina Basq Fem eu n o tenho problema de confronto feminino com tudo isso de meninas eu n o tenho problemas de confronto entre elas e quando tem alguma coisa a gente resolve numa conversa 2
323. g ncia Emocional O pai autorit rio n o possibilita a participa o da crian a nas decis es tirando dela por exemplo a possibilidade de dialogar e de controlar suas a es que segundo o autor s o dois pontos importantes para o desenvolvimento das emo es O pai permissivo n o possui um controle sobre o desenvolvimento de sua crian a e n o se oferece como um guia deixando a crian a desorientada e com sentido equivocado do que ser competente emocionalmente O estilo de pai apontado por Shapiro 2004 como o mais adequado forma o da Intelig ncia Emocional o autorizado pois se refere aos pais que produzem desde cedo o despertar na crian a da participa o clara e definida das rela es estabelecidas No concernente influ ncia dos comportamentos dos pais na conduta apresentada pelos filhos ao longo da vida Gottman amp DeClaire 2001 desenvolvem seus estudos com o objetivo de verificar tal aspecto da educa o emocional Ap s comparar durante o estudo longitudinal os diversos comportamentos observados nos pais sujeitos da investiga o os autores identificaram algumas semelhan as e diferen as entre os pais Partindo das diferen as e semelhan as observadas os pesquisadores apresentaram outra poss vel classifica o para os tipos de pais Para eles existem basicamente quatro estilos de pais os simplistas os desaprovadores os laissez faire e os preparadores emocionais Os pais simplistas n
324. gador e que at hoje eu me esfor o que que eu to evoluindo que a cada jogo eu tento melhorar mais do que eu consigo Autoconhecimento 1 Atl Nat Fem Elas sabem tem horas que elas v o bem da elas sabem que elas foram bem mas tem horas que elas v o mal da elas sabem que v o mal 2 Atl Volei Fem eu acho que mudou n porque a sei l porque tipo sei l vamos supor conforme o jogo voc tem que saber se voc ta com raiva se ta atenciosa se ta nervosa sei l o que da voc consegue como eu posso dizer sei l diferenciar o sentimento essas coisas se ta feliz sei l o que triste sei l eu acho que mudou bastante mais f cil 3 Atl Volei Masc Eu consegui perceber que eu n o me identificava muito com as pessoas eu era uma pessoa fechada s comigo e com o v lei como um esporte em grupo voc tem que se identificar com as pessoas pra poder jogar eu fui fazendo novos amigos me expressando melhor com as pessoas me abrindo mais com elas ent o eu penso que agora eu sou uma pessoas melhor do que eu era antes Quadro 34 Representa es dos atletas em rela o dimens o Intrapessoal Quanto caracter stica de autoconhecimento as representa es consideradas esclarecem que os atletas citados estabelecem uma avalia o dos seus sentimentos em rela o ao contexto desportivo Essa avalia o se refere aqueles sentimentos que aparecem ou tomam conta do atleta durante um jogo no momento da
325. gativas mostram que a crian a est desajustada Acham que as emo es negativas da crian a dep em contra seus pais e Minimizam os sentimentos da crian a desmerecendo os acontecimentos que causaram a emo o N o tentam resolver o problema com a crian a acham que os problemas se resolvem com o tempo Quadro 2 Caracter sticas dos pais simplistas segundo Gottman amp DeClaire 2001 51 52 Os pais desaprovadores possuem as mesmas caracter sticas dos pais simplistas diferindo destes somente por comportamentos na intera o com as crian as Al m de negarem os sentimentos das crian as desaprovam os comportamentos e manifesta es demonstradas a partir de seus sentimentos negativos O exemplo comum encontrado na literatura da especialidade o do menino que chora por algum motivo talvez por experimentar o sentimento de medo quando se d conta de estar em um quarto escuro A resposta emocional proferida pelos pais desaprovadores o que isso fulano meninos n o choram Pelo exemplo apontado Gottman amp DeClaire 2001 observaram no comportamento comum dos pais desaprovadores que eles n o possuem empatia s o muito cr ticos ignoram e banalizam os sentimentos da crian a enfatizam o comportamento observado no filho e como muitos pais simplistas temem situa es emocionais porque t m medo de perder o controle das emo es Gottman amp DeClaire 2001 60 As principais caracter sticas dos pais
326. grupo de Basquetebol 44 8 igualmente o maior percentual do g nero feminino tamb m encontra se no grupo de Basquetebol 36 1 Se comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia entre os grupos do g nero masculino somente o grupo de Nata o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia e entre os do g nero feminino somente o grupo de Basquetebol n o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia Na an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Impress o Positiva verificou se que os maiores percentuais encontrados em todos os grupos para o total de QE est o na classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 86 2 e entre o g nero feminino na classifica o m dia tamb m para o grupo de Basquetebol 80 6 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Basquetebol 10 3 e entre os grupos do g nero feminino para o grupo de Nata o 21 4 O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes 43 4 e no g nero feminino tamb m para o grupo de n o praticantes 20 7 Ao comparar os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia nota se que no g nero masculino somente o grupo de Basquetebol possui
327. i a dificuldade de identificar a contribui o da pr tica desportiva em seus filhos j que estes iniciaram muito cedo a pr tica desportiva n o sendo poss vel distinguir se o desenvolvimento das dimens es citadas se deu por uma caracter stica natural ou pela influ ncia do Desporto No entanto os dois pais apesar de n o saberem responder afirmaram que acreditam que houve algum tipo de influ ncia da pr tica desportiva nas caracter sticas atualmente apresentadas pelos filhos Quando comparadas a percep o dos pais e a percep o dos atletas em rela o s dimens es Gerenciamento do Estresse e Adaptabilidade as percep es s o opostas Observando as representa es dos atletas apenas 33 3 deles acreditam que a pr tica desportiva capaz de promover mudan as significativas no sujeito no que diz respeito dimens o Gerenciamento do Estresse Todavia o percentual entre os pais maior 83 3 deles acreditam que a pr tica desportiva desenvolve a dimens o Gerenciamento do Estresse Quanto dimens o da Adaptabilidade somente 33 3 dos atletas acreditam que a pr tica desportiva desenvolve essa dimens o ao passo que 100 dos pais acreditam na contribui o da pr tica desportiva nesse aspecto Nas declara es dos pais n o houve um consenso sobre a influ ncia da pr tica desportiva sobre a dimens o Impress o Positiva Para 50 dos pais a pr tica desportiva desenvolve controle sobre a Impress o Positiva
328. ia de Gerenciamento do Estresse caracter stica de indiv duos calmos que desenvolvem atividades sobre press o com bons resultados O Humor Geral representa a positividade no sentido da perspectiva positiva INTRODUGAO 21 frente a situa es desfavor veis A Impress o Positiva caracterizada pela capacidade excessiva de auto impress o sobre as pr prias boas qualidades 1 2 O ESTUDO 1 2 1 O Desporto e a Intelig ncia Emocional As rela es existentes entre o Desporto e a Intelig ncia Emocional n o s o tratadas pela literatura de maneira direta De forma indireta os estudos sugerem que existem liga es entre estes dois temas A abordagem da Psicologia sobre o Desporto por exemplo nas an lises dos fen menos que ocorrem no ambiente desportivo considera desde os processos ps quicos como a cogni o e o processamento da informa o at os sentimentos relacionados com as emo es do ser humano para entender o que ocorre no maravilhoso mundo do Desporto Conhecer as pr prias emo es para a abordagem da Psicologia do Desporto condi o fundamental para qualquer praticante de desportos na busca da excel ncia O reconhecimento dos sentimentos por exemplo implica em uma pr tica constante que pode ser realizada no pr prio ambiente de treinamento ou com interven es pr prias da Psicologia do Desporto Nesse sentido uma pr tica sistematizada favorece o atleta a identificar quais as situa
329. iadas para a pr tica de Voleibol mas houve uma mudan a assinalada como segue com o tempo e vendo outras realidades outras equipes vendo que tem outros jogadores t o bons ou melhores que eles com treze quatorze quinze anos que tinham outros atletas viajando melhor do que eles foi diminuindo mas no come o foi muito dif cil controlar isso Pai V lei Masc Em rela o dimens o Interpessoal como comentado anteriormente 100 dos pais consideram que o Desporto desenvolve relacionamentos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 238 satisfat rios Entre as tr s caracter sticas associadas a essa dimens o a que se destaca nas representa es dos pais a dos relacionamentos A caracter stica de responsabilidade n o foi lembrada pelos pais nos momentos dos relatos e a caracter stica de empatia foi relatada pelo pai do atleta de Voleibol masculino Esse pai explica que para seus filhos poderem jogar Voleibol eles tinham que sentir o que os outros companheiros estavam sentindo ou pensando em diversos momentos durante um jogo A cita o desse pai sobre empatia e as demais representa es dos pais sobre a caracter stica do relacionamento podem ser observadas no Quadro 41 As representa es que exemplificam a opini o dos pais sobre o desenvolvimento da dimens o Interpessoal da IE s o as seguintes ela tem que se relacionar ela tem que ter um esp rito de equipe o esporte uma garantia de manter n
330. iana de intelig ncia dominante fator geral G ao significado conferido por senso comum e aos meios cient ficos de ent o o autor e seu grupo realizaram uma abrangente pesquisa analisando duas fontes principais Uma das fontes referia se ao desenvolvimento das diferentes capacidades em crian as consideradas normais e a outra s capacidades manifestadas em condi es de dano cerebral Al m destas duas fontes tamb m foram pesquisadas popula es especiais como superdotados crian as autistas tamb m chamados de idiotas s bios e crian as com dificuldades de aprendizagem Ap s diversas an lises REVISAO DE LITERATURA 25 estes pesquisadores conclu ram que as facetas da intelig ncia caminham muito al m do simples pensamento cognitivista e do quociente de intelig ncia Ql para uma concep o pluralista e integrada teoria dos m dulos da mente Assim na perspectiva de Gardner 1995 14 15 s o apontados sete tipos de intelig ncias como j mencionado no primeiro cap tulo desta investiga o Na sequ ncia detalhamos a que se refere cada um desses tipos A Intelig ncia Ling stica representada pelo dom da linguagem Biologicamente localizada em uma rea no c rebro denominada centro de Broca regi o onde s o produzidas as senten as gramaticais Esta intelig ncia ativada pela palavra falada pela leitura e pela escrita dos pr prios pensamentos ou id ias Talvez por esse motivo
331. icamente seria os primeiros movimentos t cnicos orientados entre os fundamentos do Voleibol o saque por baixo Ap s explica o e demonstra o incentivei o grupo a realizar os movimentos Nesse momento deparei me com a seguinte situa o ap s o in cio do exerc cio entre as trinta meninas que estavam presentes uma ainda n o havia iniciado o exerc cio permanecia im vel segurando a bola em baixo do bra o alternando a dire o do olhar entre a rede baixa e a posi o que eu me encontrava Diante desse quadro me aproximei da menina envergonhada e perguntei o que havia ela de imediato me respondeu N o consigo realizar o saque passando a bola por cima da rede Ap s a resposta incentivei a mais uma vez no entanto a resposta permaneceu a mesma N o consigo Por qu perguntei novamente Ela insistia na resposta N o consigo O pr ximo passo ap s identificar que a impossibilidade n o se tratava de limita es f sicas ou coordenativas mas sim de uma auto afirma o negativa perguntei se ela j havia realizado aquele exerc cio para afirmar o seu fracasso antecipadamente N o surpreendentemente Camila nome fict cio da garota respondeu que nunca havia realizado Diante da sua ltima resposta incentivei a PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 16 a tentar pelo menos uma vez Ent o ela posicionou se realizou o balan o do bra o e executou o saque o resultado do movimen
332. icar o desenvolvimento da dimens o agora comentada foi relacionado com as experi ncias vivenciadas pelos atletas no ambiente desportivo essas opini es acordam com a representa o dos atletas Como observado no referencial te rico o conhecimento e reconhecimento das emo es amplamente debatido na literatura em Psicologia do Desporto As representa es dos atletas e treinadores est o de acordo com o preconizado na literatura Fleury 1998 Snnyder amp Ammos 1996 sobre a quantidade de pr tica ou tempo de experi ncia no contexto desportivo sendo esta considerada relevante para o desenvolvimento das caracter sticas da Intelig ncia Intrapessoal No entanto as representa es dos atletas e treinadores considerando o autoconhecimento n o tocaram no tema da auto estima contrapondo se ao PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 264 estudo de Bowker Gadbois amp Cornock 2003 que reflete uma area de pesquisa da Psicologia do Desporto Se confrontados os resultados apresentados no item das compara es entre todos os praticantes e n o praticantes de atividade desportiva verifica se que na abordagem quantitativa n o foram observadas diferen as entre atletas e n o atletas Esse resultado sugere que a dimens o Intrapessoal pode ser desenvolvida em diversos contextos da vida do ser humano Nesse sentido as representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Intrapessoal podem servir pa
333. icar o n vel de lactacidemia sem utilizar um lact metro para entender quais s o as rea es fisiol gicas produzidas pela carga Por isso a abordagem quantitativa ou positivista parece ser a mais adequada para pesquisas que envolvem esse tipo de an lise e possuem uma rela o direta com os objetivos de quantificar fen menos humanos Mas o instrumento lact metro n o consegue dar ao pesquisador uma no o pr xima de quais s o as sensa es do indiv duo em um determinado momento da prova por que ele tentou correr mais do que ele poderia o que o motivou a abordagem qualitativa que satisfaz o entendimento dos sentimentos do indiv duo PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 130 maior quantidade de informa es coerentes com a realidade estudada Por essa decis o foi composto um conjunto de informa es que serviu de base relativamente extensa para a an lise do fen meno aqui estudado Devido ado o dos dois tipos de abordagem este estudo seguindo a classifica o de Camilo Cunha ao mesmo tempo te rico e critico justamente por aceitar a din mica e intera o entre as abordagens quantitativa e qualitativa Tendo como base o car ter emp rico suportado pelas din micas quantitativas e qualitativas o estudo chama para si outras din micas nomeadamente explorat ria descritiva explicativa e interpretativa Explorat ria porque tenta tornar expl cita a rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocion
334. icativas com um p 0 05 nas dimens es Interpessoal e Adaptabilidade e no total de QE em favor das maiores m dias dos atletas Os resultados tamb m demonstraram que ocorrem diferen as estatisticamente significativas com um p 0 05 nas dimens es Gerenciamento do Estresse e Impress o Positiva em favor das m dias dos n o atletas N o foram encontradas diferen as estatisticamente significativas nas dimens es Intrapessoal e do Humor Geral o que sugere que tais dimens es possam ser desenvolvidas em qualquer contexto inclusive no desportivo Desta forma a hip tese geral apresentada no cap tulo da metodologia que a pr tica desportiva desenvolve bons n veis das dimens es da Intelig ncia Emocional nas crian as ou jovens foi comprovada considerando por exemplo a diferen a estat stica que ocorre no total de QE e considerando a abordagem qualitativa pelos resultados j apresentados No entanto a segunda hip tese apresentada no cap tulo de metodologia como operacional que a crian a que envolvida na pr tica desportiva possui n veis de desenvolvimento das dimens es da IE melhores do que aqueles apresentados pelas crian as n o praticantes foi comprovada parcialmente na abordagem quantitativa por um lado uma vez que os melhores n veis foram observados em duas das seis dimens es da intelig ncia emocional ou seja nas dimens es Interpessoal e Adaptabilidade E por outro lado na abordagem qualitativa a hip tese considerando prin
335. idade brasileira mas que viveu nos Estados Unidos da Am rica realizou a tradu o do instrumento no mesmo sentido da l ngua inglesa para a portuguesa No terceiro passo com base nos dois passos anteriores foram comparadas as duas tradu es e realizados ajustes finais para uma vers o preliminar do instrumento na l ngua portuguesa A escolha de proceder a tradu o pelo m todo translate translate back deveu se aos problemas geralmente observados na tradu o de um instrumento apresentados por Hill amp Hill 2002 78 referentes ao significado pessoal e o significado comum de uma palavra polissemia uma palavra com v rios significados a dialetos diferentes de uma l ngua palavras utilizadas uma l ngua possuem significados diferentes em pa ses que compartilham a mesma l ngua padr o s diferen as entre a linguagem idiom tica e a linguagem coloquial palavras que possuem uma tradu o mas no contexto do pa s indicam outra Ap s o processo de translate translate back para evitar os problemas expostos o instrumento foi aplicado a seis crian as tr s do g nero feminino e tr s do g nero masculino sendo um de cada g nero com idade de 12 anos um de cada g nero com idade de 13 anos e um de cada g nero com idade de 14 anos A escolha destas idades foi estabelecida observando a caracteriza o da idade da amostra do estudo O objetivo de tal aplica o foi verificar pela vers o preliminar do instrument
336. idade de lidar com as demandas do ambiente de influenciar eventos estressantes e de fazer algo ativamente para melhorar a situa o imediata Bar On amp Parker 2002 276 O controle dos impulsos a capacidade de controlar as emo es mais especificamente de conter e controlar o comportamento agressivo A quarta dimens o da Intelig ncia Emocional estabelecida por Bar On amp Parker 2000 a compet ncia de Humor Geral Tal dimens o caracter stica de pessoas que em geral s o otimistas possuem uma perspectiva positiva e s o companhias prazerosas Conforme Bar On amp Parker 2002 267 o Humor Geral compreende otimismo e felicidade que pode ser entendida como bem estar subjetivo O otimismo n o considerado pelos autores como um componente fatorial da Intelig ncia Emocional mas considerado um facilitador A felicidade considerada como um medidor do bem estar geral do indiv duo De acordo com os autores de certo modo ela nos ajuda a fazer o que desejamos al m de nos REVISAO DE LITERATURA 49 dizer como estamos fazendo Bar On amp Parker 2002 280 A quinta e ultima dimensao da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp Parker 2000 a compet ncia de Impress o Positiva que identificada em indiv duos que procuram criar uma excessiva auto impress o positiva de seus comportamentos rendimentos relacionamentos etc Essa dimens o parece estar de um lado negativo de uma suposta escala Po
337. iedade do pesquisador e do Instituto de Estudos da Crian a e sob a guarda dos mesmos Para formalizar o processo no momento do primeiro encontro Vossa Senhoria assinar um termo de consentimento livre e esclarecido com informa es semelhantes com as contidas nesta carta Finalmente solicito que releia atenciosamente este documento e caso tenha alguma d vida por favor entre em contacto Em alguns dias estarei contactando com Vossa Senhoria para saber se poder participar da pesquisa e desta forma agendar a primeira entrevista Prof Ms M rcio Jos Kerkoski marciok cefetpr br fone 9157 3100 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 316 Vahrershada de Binho Instituto de Estudos de Crian a CARTA DE APRESENTA O crian as Caro Senhor a Visando um primeiro contato e apresenta o pessoal encaminho a Vossa Senhoria atrav s do coordenador de Esportes da Escola de seu filho a presente carta de apresenta o Meu nome M rcio Jos Kerkoski sou professor da Pontif cia Universidade Cat lica do Paran e Coordenador de Esportes da Universidade Tecnol gica Federal do Paran Minha forma o acad mica Licenciatura em Educa o F sica em 1992 pela Puc Pr Especializa o em Fisiologia do Esfor o em 1991 pela Faficla em Aprendizagem e Desenvolvimento Humano no Ensino da Educa o F sica em 1993 pela Puc Pr e Treinamento Desportivo em Voleibol em 1995 pela Universitat Leipzig Alemanha
338. ilidade com um sig 2 tailed igual a 0 003 e finalmente a Impress o Positiva com um sig 2 tailed igual a 0 007 A quinta diferen a observada em rela o ao total de QE com um sig 2 tailed igual a 0 032 Todas as diferen as observadas possuem uma probabilidade de erro de 5 N o foram observadas diferen as significativas entre as dimens es Intrapessoal e Humor Geral Tabela 47 Compara o entre as m dias dos praticantes e n o praticantes Teste de Levene Igualdade de Vari ncias t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Mean Std Error Difference F Sig t df Sig 2 tailed Difference Difference Lower Upper INTRAPESSOAL equa lvaniances 001 977 929 452 354 290 312 323 902 Skciimad 5 s 5 5 Equal variances not assumed 928 450 053 1354 290 1312 323 902 INTERPESSOAL Equal variances 988 1321 3 460 452 001 1 489 430 643 2 335 assumed equal variances 3 469 451 012 001 1 489 429 645 2 332 not assumed i a F E GERENC ESTRESSE Equal variances 051 821 2 774 452 006 1 095 395 1 871 319 assumed qua vani nces 2 778 451 994 006 1 095 394 1 870 320 not assumed ra cs e j ADAPTABILIDADE Equal variances 002 966 2 980 452 003 1 407 472 479 2 335 assumed Equal variances 2 978 449 230 003 1 407 472 478 2 335 not assumed HUMOR GERAL Equal variances 1 220 270 612 452 541 280 458 619 1 180 isuna s l 5 s gt Eaua vaniances 612 447 851 5
339. imento da dimens o Interpessoal no contexto da pr tica desportiva tamb m se volta para o contexto da pr tica desportiva Devido ao grande tempo que os atletas passam juntos enfrentando as rotinas de treinamentos e competi es a conviv ncia durante estes momentos promove segundo os pais o desenvolvimento da dimens o Interpessoal Este fato mencionado tanto nos desportos coletivos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 240 como nos desportos individuais As representa es que podem exemplificar este motivo sao as seguintes a uni o essa conviv ncia em equipe que faz com que o atleta no bom dia ou na m hora se supere e passe a executar vamos dizer assim os objetivos e o que o t cnico prop s M e Basq Fem fora da piscina eles querem ter um relacionamento coletivo ent o acho que isso fica bem forte nas amizades que a minha filha tem hoje dentro da nata o M e Nat Fem eu acho que pela maneira delas conviverem umas coisa assim mais tipo hum N o aquela coisa n o aquela obriga o sabe Elas est o ali por divertimento e por curtir o que est o fazendo M e V lei Fem E essa conviv ncia voc t em equipe vendo que um ajuda o outro vendo que voc depende de outras pessoas e que outras pessoas dependem de voc que se um cai o outro sobe n tem esse movimento isso presa um processo de sociabiliza o isso melhora a sociabiliza o da crian a Pai B
340. inamento desportivo Fonte Karbe 1995 adaptado por Kerkoski 2005 Como poss vel observar na Figura 4 a forma o representada pelo desenvolvimento estabiliza o e aperfei oamento de habilidades t cnicas e t ticas espec ficas de cada Desporto Portanto para cada modalidade desportiva as habilidades espec ficas s o peculiares e possuem uma s rie de procedimentos REVISAO DE LITERATURA 93 estabelecidos por Federa es associa es desportivas e organiza es de treinadores para o seu desenvolvimento Tamb m no aspecto de forma o s o desenvolvidas as qualidades f sicas gerais e especiais para um determinado tipo de Desporto A educa o no entanto envolve o desenvolvimento de valores Na pr tica desportiva refere se ao desenvolvimento e viv ncia pr tica de valores sociais educacionais e humanos De certa forma pode se dizer que a educa o no desporto est dirigida forma o psicol gica moral e social ou em outro sentido a forma o emocional Em rela o aos valores ou em outro entendimento compet ncias emocionais Sanmart n 2003 25 55 indica que o Desporto Escolar capaz de dar aos alunos uma bagagem significativa para a forma o pessoal e social Esse fator tamb m foi observado por Kerkoski 2001 em um estudo qualitativo que buscou identificar a contribui o do Desporto para as compet ncias emocionais a partir do ponto de vista de ex praticantes da pr tica despor
341. indo as poss veis rela es entre raz o e emo o Em oposi o a essas defini es colocam os autores as id ias de Salovey Mayer e colaboradores que compreendem a Intelig ncia Emocional como uma habilidade cognitiva que envolve a capacidade de reconhecer as emo es e utilizar tal conhecimento para solucionar problemas por racioc nio emocional ajustado Com base na an lise dos conceitos anteriores parece haver duas interpreta es distintas para Intelig ncia Emocional Uma indica que as emo es s o guias essenciais para o ser humano na evolu o dos homin deos e s o desvinculadas dos processos de pensamento relacionados raz o A outra aborda que as emo es fazem parte da tomada de decis o nos processos de pensamento visto que a emo o organizadora e auxilia os procedimentos de adapta o 2 2 AS REPRESENTA ES SOBRE COMPET NCIAS E APTID ES DA INTELIG NCIA EMOCIONAL ABORDAGEM PARADIGM TICA O termo compet ncia emocional tem como base conceitual o termo compet ncia ou seja ser capaz de executar algo com qualidade Segundo 1 Para melhor compreens o dessas concep es opostas sobre a Intelig ncia Emocional e os embasamentos cient ficos que sustentam tais conceitos consultar Anexo A REVISAO DE LITERATURA 37 Goleman 1999 30 o termo compet ncia pode ser entendido como uma caracter stica pessoal ou um conjunto de h bitos que leva a um desempenho mais eficaz ou de n
342. inho de digamos assim n o vou dizer zen porque fica muito n mas assim de uma sanidade um controle bem maior ent o eu acho que realmente o esporte ajuda bastante nesse controle emocional do humor que vem com a adolesc ncia 3 M e Volei Fem depois que ela come ou a jogar o v lei fazem tr s anos ent o n s percebemos a fam lia toda pelo menos foi um ponto pra n s positivo por que agora ela mais expansiva ela mais comunicativa ela at brincalhona coisa que era dif cil sabe ela era mal humorada chorona ent o isso a ajudou bastante ela o v lei porque o humor dela mudou 4 Pai Basq Masc h um colega dele que muito t mido a gente achava que ele se isolava do grupo por se considerar acima dos demais mas a gente descobriu que na realidade ele muito t mido e dentro do basquete ele se solta mais dif cil voc ter um esportista mal humorado porque uma coisa que ou voc faz gostando ou voc n o faz n o tem como fazer sem ter prazer 5 Pai Volei Masc eu acho que o esporte vai mudar esse quadro nem sempre a crian a mal humorada de nascen a esse mau humor o esporte ajudou muito Quadro 39 Representa es dos pais em rela o dimens o Humor Geral O motivo atribu do para a pr tica desportiva desenvolver o humor em seus praticantes porque a crian a se envolve no contexto do desporto por gostar do que faz A m e de uma das atletas do grupo de Voleibol justificou se com
343. intrapessoal no contexto do Desporto Humor Geral Motivos Impress o Positiva Interpessoal Intrapessoal Quadro 21 Lista de c digos utilizados na an lise de conte do Ap s a an lise das entrevistas individuais a an lise se concentrou em PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 160 identificar as semelhan as de representa es dentro do grupo de entrevistados Por exemplo considerando cada dimens o e os pontos mais relevantes em rela o pr tica desportiva e Intelig ncia Emocional dentro do grupo de crian as praticantes de Desporto foram identificadas semelhan as entre as representa es dos indiv duos do grupo Depois desta fase da an lise a fase subsequente foi identificar as semelhan as de resposta entre os tr s grupos de entrevistados considerando tamb m cada dimens o e os pontos mais relevantes em rela o pr tica desportiva e Intelig ncia Emocional que se repetiram com certa frequ ncia nas representa es dos grupos analisados 3 3 2 8 Quest es de estudo sob o enquadramento qualitativo Na investiga o dos temas Desporto e Intelig ncia Emocional sob uma abordagem qualitativa pertinente redimensionar as quest es que norteiam e motivam a pesquisa Dessa forma das quest es gerais apresentadas no in cio deste cap tulo mais especificamente na se o 3 2 derivaram as seguintes quest es condizentes aos interesses do enquadramento qualitativo Quais as r
344. is o de literatura As declara es dos pais em rela o empatia ratificam o que apresentado por Goleman 1995 130 a empatia desenvolvida pela sintonia f sica leia se corporal dos envolvidos As opini es expressas pelos pais tamb m sustentam a validade da afirma o de Epiphanio amp Albertini 2000 sobre o envolvimento do grupo em torno de objetivos e motiva es em comum e o pensamento de Oberteuffer amp Ulrich 1977 de que a conviv ncia entre o grupo criada no contato di rio em treinamentos ou competi es Na observa o da Tabela 56 nota se que n o h consenso entre as opini es de atletas pais e treinadores em rela o dimens o Gerenciamento do APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 267 Estresse O grupo que demonstrou ser mais heterog neo em rela o contribui o da pr tica desportiva para a dimens o Gerenciamento do Estresse da Intelig ncia Emocional foi o dos atletas A opini o dos atletas est igualmente dividida nas tr s pr categoriza es influencia totalmente influencia parcialmente e n o influencia As representa es pr categorizadas como n o influencia foram aquelas cujos indiv duos relataram que o contexto desportivo por seu car ter pr prio estressante Considerando a diverg ncia de opini es interna no grupo dos atletas e a diverg ncia entre os tr s grupos poss vel inferir que a pr tica desportiva n o exerce uma influ ncia total sobre a di
345. is na vida esportiva dos filhos Revista Paulista de Educa o F sica 13 Jan Jul pp 34 45 SNNYDER E E amp AMMOS R 1993 Baseball s Emotions Work Getting Psyched to Play Qualitative Sociology 16 2 pp 111 132 STEINER C amp PERRY P 1998 Educa o Emocional Um Programa Personalizado para Desenvolver Sua Intelig ncia Emocional Rio de Janeiro Editora Objetiva Ltda SUINN R 1998 Sete Etapas para Performance de Pico S o Paulo Editora Manole TABERNERO B amp M RQUEZ S 1996 Efectos de Un Programa de Gimnasia de mantenimiento Sobre El Perfil de Estados Emocionales Apunts Educaci n Fisica y Deportes 46 pp 19 25 THILL E THOMAS R CAJA J 1989 Manual do Educador Desportivo Ci ncias Humanas Aplicadas ao Desporto Lisboa Dinalivro THOMAS A 1983 Desporto Introdu o a Psicologia Rio de Janeiro Editora Ao Livro T cnico TOMAS J R amp NELSON J K org 2002 Manual de pesquisa em atividades f sicas 3 ed Trad PETERSEN R Porto Alegre Artmed TRITSCHLER K A 2003 Medida e Avalia o em Educa o F sica e Esportes 5 ed S o Paulo Editora Manole TUCKMAN B W 2002 Manual de Investiga o em Educa o 3 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian REFERENCIAS ULRICH FRENCH S amp SMITH A L 2006 Perceptions of relationships with parents and peers in youth sport Independent and combined p
346. iva influ ncia parcialmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 3 Concorda que a pr tica desportiva n o influencia o desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 3 1 1 1 1 1 1 1 2 1 0 2 1 1 2 APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 229 Os percentuais obtidos em cada categoria mediante as representa es dos pais em cada uma das dimens es da Intelig ncia Emocional podem ser observados na Tabela 51 Tabela 51 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos pais em rela o s dimens es da Intelig ncia Emocional Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva Influencia Total 66 7 100 0 83 3 100 0 83 3 50 0 Influencia Parcialmente 16 7 0 0 0 0 0 0 0 0 50 0 N o Influencia 0 0 0 0 16 7 0 0 0 0 0 0 N o Soube Responder 16 7 0 0 0 0 0 0 16 7 0 0 Na Tabela 51 verifica se que as representa es dos pais possuem unanimidade em duas das dimens es da Intelig ncia Emocional ou seja 100 dos pais percebem que a pr tica desportiva promove o desenvolvimento das dimens es Interpessoal e da Adaptabilidade Dois percentuais altos tamb m se destacam s o os encontrados na dimens o Intrapessoal e na do Humor Geral sendo que cada um desses dois dom nios foi apontado como desenvolvida pela pr tica desportiva por 83 3 dos pais Em rela o ao Gerenciamento do Estresse a m e da atleta de Nata o feminina perceb
347. ivamente Estrat gias para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional tamb m s o apresentadas por Brenner amp Salovey 1999 217 que definem estrat gias de cunho externo e interno bem como de cunho social e solit rio Todas as REVISAO DE LITERATURA 89 estrat gias fazem parte de dois extremos de uma escala Do lado referente ao cunho externo est o as a es e procedimentos a serem adotados que devem alterar o comportamento do indiv duo ou o ambiente Exemplos dessas a es conforme afirmam os autores s o as atividades f sicas cujos efeitos s o a redu o da tens o muscular e psicol gica Do outro lado da escala a interna os procedimentos se referem a alterar os pensamentos dos indiv duos e seu efeito pretendido a substitui o de pensamentos negativos por pensamentos positivos No tangente ao cunho social as estrat gias s o realizadas com o envolvimento de outra pessoa e ao cunho solit rio a estrat gia envolve o indiv duo Entre estes dois extremos existem in meras estrat gias que podem ser utilizadas para desenvolver as emo es embora n o sejam abundantemente citadas pelos autores Brenner amp Salovey 1999 Os autores ainda afirmam que medida que as crian as crescem confiam mais em estrat gias internas centradas na emo o o que parece acontecer por volta dos 10 anos de idade A partir dessa idade as crian as j possuem condi es de utilizar diversas estrat gias para lid
348. ivas Estes pais t m como filosofia n o se meter nos sentimentos dos filhos Tendem a encarar a raiva e a tristeza como uma quest o hidr ulica deixe seu filho desabafar que seu trabalho de pai est feito Os pais laissez faire parecem n o saber bem como ajudar os filhos a aprenderem com as experi ncias emocionais As principais caracter sticas dos pais laissez faire podem ser observadas no Quadro 4 Aceitam livremente qualquer express o de emo o por parte da crian a e Reconfortam a crian a que esteja experimentando sentimentos negativos Quase n o procuram orientar o comportamento da crian a N o orientam a crian a sobre as emo es S o permissivos n o imp em limites N o ajudam a crian a a resolver problemas N o ensinam crian a m todos para solucionar problemas e Acham que pouco se pode fazer a respeito das emo es negativas a n o ser afast las e Acham que administrar emo es negativas uma quest o de hidr ulica basta liberar a emo o Quadro 4 Caracter sticas dos pais laissez faire segundo Gottman amp DeClaire 2001 53 Finalmente os pais preparadores emocionais s o aqueles que tamb m aceitam todas as manifesta es das crian as mas ao contr rio dos pais laissez faire n o tentam negar ou ignorar as manifesta es e sentimentos das crian as Esse tipo de pais possui a capacidade de empatia o que possibilita a eles orientar seus filhos em
349. ive com as pessoas voc fica bem ai n ent o eu acho que eu gosto disso e da acho que a falta disso pode deixar a pessoas se sentindo mal assim num momento como este 9 Atl Volei Masc porque desde esse tempo todo que eu to jogando eu fui evoluindo e eu acho que com isso me fez mudar eu fiquei mais alegre fiquei feliz 10 Atl Volei Masc Ele Desporto muda sim porque ele faz eu penso que eu eu me tornei uma pessoa mais feliz ent o meu humor a cada dia quando tem treino eu fico feliz at quando n o tem eu at fico triste porque eu quero treinar porque eu gosto disso ent o meu humor ta sempre melhorando a cada dia mais porque eu quero ent o eu sempre to ansioso pra fazer ent o eu acho que muda o humor da pessoa sim a pessoa se torna uma pessoa melhor at 11 Atl Volei Masc ela muda porque eu acho que ela se a pessoa gosta o humor dela vai aumentar vai ficar melhor porque ela fazendo uma coisa que ela gosta ela n o vai ficar uma pessoa estressada calada sozinha Ela vai ficar alegre vai se expressar melhor com as pessoas v o at falar bem dela porque ela estando de bem com a vida ela vai se tornar uma pessoa melhor ent o eu acho que o humor muda bastante Quadro 31 Representa es dos atletas em rela o dimens o Humor Geral A caracter stica de felicidade nos atletas parece ser t o marcante em suas vidas que alguns deles declararam sentir necessidade de realizar a pr tica desportiva com
350. l Quando comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia no g nero masculino somente o grupo de Nata o apresenta valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Basquetebol n o apresenta valores superiores nas classifica es acima da m dia Tabela 45 Compara o entre os percentuais obtidos no total de QE por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat Nao Basq V lei Nat Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 10 3 7 0 6 9 9 0 8 3 14 3 21 4 9 9 Alta A M dia M Baixa B Muito Baixa MB 3 4 32 6 20 7 43 4 qua 18 6 7 1 20 7 Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 45 nota se que os maiores percentuais encontrados APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 201 em todos os grupos para o total de QE est o na classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino e tamb m entre o feminino foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Basquetebol e entre o g nero feminino para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino e entre o g nero feminino foi para o grupo de n o praticantes Comparando os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifi
351. l a exemplo do que acontece com o grupo de praticantes de Basquetebol como maus gestores do estresse Em rela o dimens o Impress o Positiva os dois grupos est o divididos com percentuais abaixo e acima do ponto de corte observando que o g nero PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 176 feminino possui um percentual ligeiramente maior para classifica es acima da m dia do que o g nero masculino As diferen as observadas entre os dois g neros aparecem na dimens o Interpessoal e no total de QE em favor do g nero feminino e na dimens o do Humor Geral em favor do g nero masculino Isso conduz ao entendimento de que o g nero feminino parece possuir maiores habilidades interpessoais e maiores n veis de QE mas s o mais mal humoradas Em rela o m dia de idade considerando os dois g neros a m dia foi de 12 96 0 83 com erro padr o de 0 1 No que diz respeito Moda uni modal esta foi igual a 13 anos com 51 casos e mediana de 33 com amplitude de 3 unidades tendo como idade m nima 11 anos e idade m xima 14 As m dias de idades para a pr tica desportiva de Voleibol por g nero podem ser observadas no Quadro 9 Os resultados da an lise da estat stica descritiva considerando ambos os g neros e contendo os menores escores os maiores escores a m dia e o desvio padr o em rela o aos valores de cada dimens o avaliada nos praticantes de Voleibol podem ser observados na Tabela 15
352. l m do simples pensamento cognitivista para uma concep o pluralista de intelig ncia Os pesquisadores do grupo de pesquisa de Gardner 1995 admitem ser poss vel uma infinidade de classifica es para esta pluralidade de intelig ncias mas por uma quest o metodol gica e considerando como base para outros tipos de intelig ncia apresentaram inicialmente sete tipos a Intelig ncia Ling stica a L gico Matem tica a Musical a Espacial a Intrapessoal a Interpessoal e a INTRODUGAO 19 Corporal Cinest sica Mais recentemente esses autores acrescentaram a essas intelig ncias a naturalista e espiritual Partindo das intelig ncias Intrapessoal e Interpessoal Goleman a partir da metade da d cada de 90 popularizou os estudos e o termo Intelig ncia Emocional para indicar que nas a es do ser humano os aspectos emocionais s o conjugados com a raz o para a tomada de decis o Segundo Goleman 1995 46 1999 32 o sucesso das pessoas em estudos mais otimistas depende apenas 20 do n vel de intelig ncia l gico matem tica o restante devido a outros tipos de intelig ncia entre elas a intelig ncia emocional A afirma o anterior indica que quase imposs vel preparar adequadamente um indiv duo para os desafios da vida somente com uma excelente forma o cognitiva pura e simplesmente 1 1 3 As Compet ncias e Aptid es da Intelig ncia Emocional Embora a literatura sobre Intelig ncia Em
353. la o dimens o Impress o Positiva Dimens o Impress o Positiva Atletas Pais Treinadores Influencia Totalmente 33 3 50 0 33 3 Influencia Parcialmente 50 0 50 0 33 3 N o Influencia 16 7 0 0 33 3 Essa diverg ncia de opini es entre atletas pais e professores pode ser considerada forte indicativo de que a pr tica desportiva n o exerce uma influ ncia total em seus praticantes no que concerne aos n veis de auto impress o positiva As representa es dos atletas pais e treinadores n o s o esclarecedoras no que tange rela o entre a pr tica desportiva e a dimens o Impress o Positiva Tamb m n o ocorre converg ncia entre as opini es expressas pelos tr s grupos De maneira geral poss vel tra ar dois caminhos para as representa es apresentadas Um caminho indica que a pr tica desportiva eleva os n veis de impress o positiva ou seja produz um efeito negativo nos praticantes nesse aspecto O motivo apresentado est focado no fato de o atleta ser o centro das aten es e se diferenciar de outros pelas qualidades f sicas t cnicas e t ticas Por conseguinte quando muitos xitos surgem ao mesmo tempo existe uma tend ncia de a Impress o Positiva aumentar O outro caminho conduz ao entendimento de que a pr tica desportiva controla os n veis de Impress o Positiva ou seja produz um efeito positivo nos indiv duos Nesse entendimento quando ocorre o aumento da Impress o P
354. lassifica es abaixo da m dia na amostra de n o praticantes Tal diferen a de percentual favor vel portanto aos praticantes No Gr fico 2 o comportamento na dimens o Adaptabilidade tamb m parece ser ligeiramente diferente A diferen a tamb m marcada pelo maior percentual observado nas classifica es abaixo da m dia na amostra de n o praticantes Esta diferen a de percentual tamb m pode indicar uma diferen a entre o grupo de praticantes e n o praticantes Na dimens o Humor Geral parece haver semelhan a entre as duas amostras PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 208 g Praticantes m Nao Praticantes Adapt Humor Geral Gr fico 2 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes e n o praticantes aplicados ao ponto de corte nas dimens es adaptabilidade e humor geral 80 0 70 04 60 0 50 0 40 0 30 04 m Praticantes 20 04 m Nao Praticantes 10 0 0 0 fo fo o wo oo o EIBlgE B amp lt x lt x a Total EQ Impres Posit Gr fico 3 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes e n o praticantes aplicado ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE No Gr fico 3 no total de QE a diferen a entre os dois grupos evidenciada no maior percentual abaixo do ponto de corte apresentado pelo grupo de n o praticantes Na dimens o Impress o Positiva a diferen a e
355. liza o de atividades de grupo e tamb m modelam um comportamento apropriado Especificamente no desenvolvimento das emo es ou compet ncias emocionais na escola Greenberg amp Snell 1999 135 6 defendem que a emo o muito importante para o processo educacional porque impulsiona a aten o que por sua vez impulsiona o aprendizado e a mem ria Shapiro 2002 262 advoga que para o ensino das emo es e para ajudar as crian as com o controle emocional devemos combater fogo com fogo proporcionando solu es emocionais para problemas emocionais Utilizando a teoria da aprendizagem o ser humano muda e ret m o seu comportamento quando aprende pela quantidade de repeti es que executa ou vivencia ou seja basicamente sustenta se o conceito comum em torno da aprendizagem Todavia preciso considerar que a qualidade da estrutura o dos processos de aprendizagem t o ou mais importante do que a quantidade de repeti es tendo como fator decisivo a intensidade desenvolvida Assim sendo pressup e se que para desenvolver emo es em crian as s o pertinentes as atividades pr ticas repetidas com aten o sua qualidade e intensidade pois podem marcar o ser humano para o resto da vida s o experi ncias intensas gravadas diretamente na am dala Como afirma Shapiro 2002 261 as emo es mais intensas vivenciadas s o armazenadas na am dala ou como afirma P rsico 2005 31 cuanto mayor sea la carga emocio
356. liza o e maior entendimento dos dados analisados PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 188 acima e os dos respectivos resultados obtidos utilizamos t cnicas gr ficas submetendo os An lise Explorat ria de Dados ver Anexo L 4 1 4 1 Compara o entre todos os praticantes de Desporto Basquetebol Voleibol e Nata o em fun o do g nero Em rela o m dia de idade considerando os dois g neros a m dia foi de 13 03 0 82 com erro padr o de 0 55 A moda uni modal foi igual a 13 com 93 casos e mediana de 111 com amplitude de 3 unidades tendo como idade m nima 11 anos e idade m xima 14 As m dias de idades para todos os praticantes por g nero podem ser observadas no Quadro 9 Os resultados da an lise da estat stica descritiva considerando ambos os g neros e contendo os menores e maiores escores a m dia e o desvio padr o em rela o aos valores de cada dimens o avaliada nos praticantes podem ser observadas na Tabela 29 Quando todos os praticantes de Desporto s o considerados a m dia do total de QE tamb m fica abaixo dos valores m dios encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos ou descendentes de outras nacionalidades Tabela 29 Estat stica descritiva para os praticantes considerando ambos os g neros N M nimo M ximo M dia Desvio padr o INTRAPESSOAL 221 6 24 14 54 3 342 INTERPESSOAL 221 23 48 39 57 4 343 GERENC ESTRESSE 221 21
357. lobal dos dados apresentados mediante a frequ ncia comparando os dois g neros n o se verificam diferen as de comportamentos nas dimens es Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento de Estresse Humor Geral e Impress o Positiva Por essa an lise observa se que nas dimens es de Gerenciamento de Estresse e Humor Geral os dois g neros possuem maiores percentuais abaixo da classifica o m dia sendo poss vel inferir que o grupo de praticantes de Basquetebol tende ao mau humor e possui comportamentos estressados Em rela o dimens o Impress o Positiva parece que os dois grupos apresentam comportamentos adequados As diferen as observadas entre os dois g neros aparecem na dimens o Adaptabilidade e no total de QE favoravelmente ao g nero masculino Em rela o m dia de idade considerando os dois g neros a m dia foi de 13 12 0 82 com erro padr o de 0 1 A moda uni modal foi igual a 13 anos com 27 casos e mediana de 33 com amplitude de 3 unidades tendo como idade m nima 11 anos e idade m xima 14 As m dias de idades para a pr tica desportiva de Basquetebol por g nero podem ser observadas no Quadro 9 Os resultados da an lise da estat stica descritiva considerando ambos os g neros e contendo os menores escores os maiores escores a m dia e o desvio padr o em rela o aos valores de cada dimens o avaliada nos praticantes de Basquetebol podem ser observados na Tabela 8 APRESENTA O E DISCUS
358. lt O lt l D W am Inconsciente RECEP O A O RECEPTORES EFETORES DOS MOTORA EST MULOS ee TREINAMENTO ESTIMULO RESPOSTA Figura 6 Modelo de processamento da informa o Neste percurso observando o centro ver Figura 6 e o lado direito verifica se que existem tr s n veis de regula o motora A primeira realizada de forma inconsciente identificada por exemplo quando os est mulos s o recebidos pelos rg os tendinosos de Golgi localizados nos tend es e se refletem na medula provocando desta forma o movimento de reflexo patelar O segundo n vel de regula o motora tamb m inconsciente representado quando estes est mulos ultrapassam a medula e encontram a solu o para a resposta em n veis subcorticais Essas rea es ou movimentos s o denominados de movimentos automatizados Para que um movimento se torne automatizado ele deve ser aprendido e repetido com um n mero qualidade e intensidade de vezes suficiente para o ANEXOS padr o que se procura buscar Um bom exemplo deste n vel de regula o motora representado pelo t nus muscular quando nos encontramos parado em p equil brio est tico N o preciso pensar em como posicionar as pernas o quanto contrair os m sculos dos membros inferiores assim como os do tronco para que possamos permanecer em p ou realizar as devidas adapta es enquanto caminhamos de um lado para outro O terceiro n v
359. ltados percentuais dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes do g nero masculino e feminino por dimens o da Intelig ncia Emocional podem ser observados desde o Gr fico 19 at ao 25 Os gr ficos cont m a classifica o originada a partir dos valores obtidos na classifica o m dia da somat ria de valores obtidos nas classifica es acima do ponto de corte m dia e da somat ria de valores obtidos nas classifica es abaixo do corte 80 0 m Acima 70 04 m M dia 60 01 D Abaixo 50 04 40 0 30 04 20 0 10 0 Basq V lei N o Basq V lei Masculino Feminino Gr fico 19 Demonstra o gr fica da classifica o dos praticantes de todos os Desportos e dos n o praticantes de ambos os g neros aplicado ao ponto de corte da dimens o Intrapessoal Analisando o Gr fico 19 observa se que o maior percentual na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal entre os grupos e os dois g neros o do grupo da Nata o feminina O maior percentual acima da classifica o m dia do grupo de Nata o masculina e o maior percentual abaixo da classifica o m dia do grupo de n o praticantes do g nero masculino O comportamento gr fico de cada grupo idiossincr tico no entanto existe uma semelhan a entre todos os grupos o maior percentual de cada grupo est posicionado na classifica o m dia ANEXOS 80 04 m Acima 70 04 m
360. lvimento do humor geral em sua caracter stica de felicidade foi o gosto ou prazer que a pr tica desportiva proporciona para o atleta As frases que representam tal justificativa s o as seguintes porque elas v m buscar aquilo de que elas gostam porque elas querem demais Treina Basq Fem se dentro da nata o voc tem um ambiente agrad vel que a crian a vai com prazer ela faz atividade porque ela goste Treina Nat Fem porque no treinamento a crian a est fazendo aquilo porque gosta entendeu Ent o ela est feliz j por estar ali Treina V lei Fem APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 251 Outro motivo apontado para o desenvolvimento da dimens o Humor Geral refere se ao ambiente desportivo entendido pelos treinadores como algo bom Os enunciados produzidos pelos treinadores entrevistados que exemplificam essa percep o s o os que seguem dentro da nata o voc tem um ambiente agrad vel Treina Nat Fem dentro de um ambiente bom voc t dentro de uma condi o boa onde voc est aprendendo onde voc est crescendo onde voc est melhorando como pessoa Treinr Basq Masc Dois outros motivos foram descritos pelo treinador de Basquetebol masculino e pelo treinador de Voleibol masculino O primeiro acredita que o Humor Geral se desenvolva a partir da autopercep o do atleta em rela o ao seu desempenho Sobre esse aspecto o treinador afirma que o humor decorrente da satisfa o pessoal propor
361. m Intrapessoal Interpessoal Gestao Estr Gr fico 7 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Voleibol aplicado ao ponto de corte nas dimens es Intrapessoal Interpessoal e Gerenciamento do Estresse m Todos m Masc o Fem Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Adapt Humor Geral Gr fico 8 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Voleibol aplicado ao ponto de corte nas dimens es Adaptabilidade e Humor Geral PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 324 m Todos m Masc o Fem Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Total EQ Impres Posit Gr fico 9 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de Voleibol aplicado ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE Os gr ficos representam de forma visual o que foi observado nos percentuais das classifica es apresentadas nas discuss es da Tabela 12 Tabela 13 e Tabela 14 Observando o Gr fico 7 fica evidenciado por um lado que ocorrem semelhan as nas classifica es da dimens o Intrapessoal e do Gerenciamento do Estresse Por outro lado observa se que a classifica o na dimens o Interpessoal apresentou diferen as entre a caracteriza o dos g ner
362. m que a educa o emocional pretende que o indiv duo conhe a as pr prias emo es e as dos outros desenvolva a habilidade de regular as pr prias emo es consiga prevenir os efeitos nocivos das emo es negativas desenvolva a habilidade de gerar emo es positivas desenvolva a habilidade de automotivar se adote uma atitude positiva perante a vida aprenda a entrar em estados de flu ncia etc Para Cubero e col 2006 188 189 a educa o emocional um processo caracterizado pela intera o entre pessoas Dito de outro modo por apresentar durante o seu processo rela o interpessoal a educa o emocional est impregnada de fen menos emocionais apresentados na intera o entre os seus atores no caso em aten o no presente estudo a educa o entre pais e filhos e entre professores e alunos Ser emocionalmente educado definido por Steiner amp Perry 1998 23 como ser capaz de lidar com as emo es de modo a desenvolver seu poder pessoal e a qualidade da vida que o cerca Asensio Acarin amp Romero 2006 55 definem que educar es proceder atrav s de un intercambio intencional y orientado a ciertas finalidades e enfatizam que ese proceso s lo puede darse entre personas que afectivamente no se sienten enfrentadas o inquietas sino pr ximas y confiadas A afetividade e proximidade entre pais e filhos ou professores e alunos referida como essencial para o processo educacional denominada por Asensio Aca
363. maior pontua o m dia nas dimens es Intrapessoal 14 78 e Interpessoal 39 63 e no total de QE 55 42 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 196 Os resultados estatisticos comprovam o que foi observado em algumas an lises da distribui o das frequ ncias Considerando essa informa o poss vel inferir que o g nero feminino de n o praticantes possui maior Intelig ncia Intrapessoal Interpessoal e um maior n vel de QE Esse resultado semelhante ao observado na compara o entre o grupo de praticantes no qual foram igualmente observadas diferen as nas m dias da dimens o Interpessoal e no total de QE em favor do g nero feminino Os resultados acima referidos acordam com os estudos de Harrod amp Scheer 2005 e de Perlini amp Halverson 2006 no que concerne a dimens o Interpessoal e ao total de QE Quanto diferen a encontrada na dimens o Intrapessoal em favor do g nero feminino n o foi observada na literatura nenhum tipo de relato sobre compara es entre g neros 4 1 6 As Compara es entre os Praticantes de cada um dos Desportos Basquetebol Voleibol e Nata o e N o praticantes A an lise da distribui o das frequ ncias foi realizada comparando os percentuais nas classifica es de cada Desporto e de n o praticantes apresentadas anteriormente A classifica o m dia como ponto de corte e as classifica es dos praticantes e n o praticantes de cada dimens o da Intelig ncia
364. mas di rios PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 152 3a Em rela o ao controle de suas rea es diante de situa es estressantes ap s estes anos de pr tica desportiva elas mudaram ou n o mudaram a Se mudaram o que mudou b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 3b Em rela o ao controle do estresse ap s anos de pr tica desportiva ele muda ou n o muda a Se mudam o que muda b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 4 Dimens o de Adaptabilidade S o indiv duos geralmente calmos e trabalham bem sob press o Raramente s o impulsivos e podem casualmente responder a um evento estressante friamente 4a Em rela o forma de voc resolver um problema ap s estes anos de pr tica desportiva ela mudou ou n o mudou a Se mudou o que mudou b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 4b Em rela o forma de resolver um problema ap s anos de pr tica desportiva ela muda ou n o muda a Se mudam o que muda b Voc pode explicar melhor de que forma esta mudan a aconteceu na pr tica di ria Voc pode citar alguns exemplos 5 Dimens o de Humor Geral S o indiv duos otimistas Possuem um olhar positivo e s o companhias agrad
365. mbiente que ele vivia Porque ele desporto coloca a pessoa em situa es delicadas por diversas vezes numa temporada s vezes em 2 3 dias ele coloca numa situa o assim delicada e voc tinha uma duvida muito grande se voc se superar e quando voc supera quando acabo aquele evento no dia seguinte voc parece outra pessoa voc tem uma forma de lidar com as coisas de lidar com o que aconteceu de uma forma bem interessante Solu o de Problemas 1 Treina Basq Fem Ele muda por que voc aprende ehhh a resolver certas situa es de maneiras eu acho que talvez um pouco mais pr ticas s vezes pra voc resolver esses problemas eu acho que aprende e tamb m aprende h ser um pouco mais pr tica a ser um pouco mais direta em certas situa es at situa es fora de casa em casa 2 Treina Nat Fem todo dia voc ta mudando a forma de resolver problema se n o deu de um jeito vai fazer de outro e assim vai n o s a quest o dos problemas cognitivos o at problema que voc tenha ah n o consigo respirar desse lado vou respirar do outro mas tamb m problemas de relacionamentos pessoal j sabe que se falar daquele jeito com fulano l ele vai estourar e vai fazer isso ent o voc vai acabar falando de outra forma eu acho que isso a forma de resolu o de problemas com qualquer experi ncia ela muda 3 Treina Volei Fem se fossem umas meninas estressadas elas iam sair no bra o entendeu ent o o que elas fazem
366. mens o de Gerenciamento do Estresse Tabela 56 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Gerenciamento do Estresse Dimens o Gerenciamento do Estresse Atletas Treinadores Influencia Totalmente 33 3 83 3 83 3 Influencia Parcialmente 33 3 0 0 16 7 N o Influencia 33 3 16 7 0 0 Os atletas durante as entrevistas fizeram men o a duas caracter sticas do Gerenciamento do Estresse o controle dos impulsos e a toler ncia Nas representa es dos pais somente a toler ncia foi lembrada A disciplina imposta pelo contexto desportivo a seus praticantes foi o motivo apontado pelos pais para justificar o fato de a pr tica desportiva desenvolver o Gerenciamento do Estresse A vis o mais positiva do desenvolvimento dessa dimens o relatada pelos treinadores os quais fizeram alus o assim como os atletas s duas caracter sticas dessa dimens o controle dos impulsos e toler ncia Quando confrontados os resultados apresentados no item das compara es entre todos os praticantes e nao praticantes de atividade desportiva poss vel perceber que na abordagem quantitativa registraram se diferen as entre atletas e n o atletas Essas diferen as indicam n o haver influ ncia da pr tica desportiva sobre o desenvolvimento da dimens o Gerenciamento do Estresse visto que segundo os resultados os n o atletas controlam melhor o estresse Esse resultado
367. mero de praticantes das modalidades mencionadas foi contatada a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Cidade de Curitiba SMEL que cedeu a informa o do n mero de escolas que participaram nos ltimos dois anos dos jogos promovidos pela secretaria sendo posteriormente projetado o n mero da popula o por l gica matem tica de import ncia ressaltar que os jogos escolares no munic pio de Curitiba s o socialmente os mais importantes nos calend rios das escolas que mant m atividades desportivas A op o de identificar as escolas participantes nos ltimos dois anos foi derivada da premissa de que uma institui o inscreve se nos jogos municipais quando mant m sistematicamente atividades extracurriculares S o nessas condi es que as escolas possibilitam o desenvolvimento de seus alunos em um determinado Desporto a tal ponto de confiar aos mesmos a sua representatividade ainda que apresentem desempenhos m nimos Para efeitos do presente estudo cremos que estas atividades desenvolvidas sistematicamente pelo menos duas vezes por semana s o capazes de envolver os sujeitos no mundo do Desporto As escolas que foram observadas somente com uma participa o n o foram inclu das como popula o e consequentemente como amostra pois entendemos que a participa o espor dica n o indica a manuten o de atividades extracurriculares de forma sistem tica podendo o tempo de pr tica dos sujeitos interferir n
368. mo o Salovey amp Sluyter 1999 16 defendem que a cogni o cujos representantes s o mem ria racioc nio julgamento e elabora o de pensamento abstrato representa a intelig ncia Isso aponta para um conceito de Intelig ncia Emocional que preserve os dois sentidos originais dos termos que o comp em Nesse sentido os autores entendem que as interinflu ncias entre intelig ncia cogni o e emo o possuem uma correla o moderada entre si Dessa forma as emo es podem contribuir em muitos momentos para o pensamento adequado e n o para sua desorganiza o Com base nesse conhecimento os autores definem Intelig ncia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 36 Emocional da seguinte maneira A capacidade de perceber acuradamente avaliar e expressar emo es a capacidade de perceber e ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento a capacidade de compreender a emo o e o conhecimento emocional e a capacidade de controlar emo es para promover o crescimento emocional e intelectual Mayer amp Salovey 1999 23 Tamb m Bar On amp Parker 2002 117 119 no manual do teste de Intelig ncia Emocional apresentam as contraposi es que ocorrem nas defini es do termo Nesse contraponto apresentado pelos autores observam se de um lado as defini es de Bar On e Goleman em que a Intelig ncia Emocional pode ser entendida como tudo aquilo que n o quociente de intelig ncia QI abol
369. mo uma das estrat gias para o desenvolvimento da educa o emocional o autor aponta a grande contribui o que a Educa o F sica e o Desporto Escolar podem dar para a educa o de valores Sobre esse aspecto o autor afirma que O Desporto pode fomentar numerosas qualidades positivas algumas do tipo social lealdade coopera o desportividade conviv ncia respeito amizade companheirismo trabalho em equipe e outras mais pessoais responsabilidade perseveran a disciplina for a de vontade esp rito de sacrif cio habilidade criatividade sa de divers o entre muitas mais Sanmart n 2003 27 Vale ressaltar que tal contribui o para o desenvolvimento do ser humano acontece dentro de um sistema que propicie outras interven es n o sendo adequado atribuir nica e exclusivamente este papel ao Deporto e Educa o F sica Educar algu m exige uma s rie de procedimentos em v rias reas como por exemplo Psicologia Pedagogia Assist ncia Social etc havendo a integra o entre reas e ou a intera o de programas educacionais que envolvam os intervenientes Professores treinadores pais funcion rios e ger ncia da institui o possuem uma tend ncia a obter maior resultado na educa o das crian as e jovens Menos real mas tamb m poss vel poder ocorrer o apoio de pol ticas de governo nessa a o conjugada de reas pessoas e institui es Na vis o da Pedagogia do Desporto defendid
370. mocional A esse respeito e para enfatizar a rela o entre inato e meio ambiente P rsico 2005 20 argumenta que el grado de inteligencia emocional de un individuo no es fijo ni innato sino que se puede incrementar aprendido t cnicas que desarrollen las habilidades propias de esta capacidad Tamb m para Gottman amp DeClaire 2001 41 a intelig ncia emocional da crian a determinada at certo ponto pelo temperamento isto pelos tra os de personalidade com os quais se nasce mas ela tamb m moldada pelas intera es da crian a com os pais Levando em considera o tais no es fica clara a exist ncia de um componente gen tico e um componente ambiental no desenvolvimento emocional O componente ambiental normalmente representado pela fam lia pela escola e pelo contexto social em que os indiv duos est o inseridos Especificamente em rela o ao componente ambiental destaca se o papel e a intera o com os pais pois elas podem determinar as caracter sticas e pot ncias de intelig ncia emocional da crian a Em rela o a esse t pico Sim 2001 22 afirma que Cada ni o sera el resultado de la interacci n entre lo que tra a al nacer lo que padres le hayan fomentado y lo que las condiciones familiares escolares y sociales le hayan estimulado permitido o prohibido desarrollar papel fundamental lo tendr n la madre y el padre un v nculo afectivo particular y distinto a todos l
371. mpress o Positiva 1 Treina Basq Fem provoca s que eu acho n o assim que ela provoca mas eu acho que voc como t cnico voc tem que segurar e mostrar que n o tudo isso 2 Treina Nat Fem uma atleta expoente e isso uma coisa que pode facilmente se desdobrar em quest es de se achar o super atleta o melhor de todos e as vezes o que acontece principalmente na fase da adolesc ncia 3 Treina Volei Fem a crian a se acha muito superior n mas se voc fizer um trabalho tamb m em rela o a isso o tempo todo desde pequeno falar que pra voc se achar que voc muito bom voc o bam bam bam voc vai achar que j aprendeu tudo ent o se voc fizer um trabalho assim que voc precisa a cada dia conquistar algo novo ent o a crian a n o vai sentir isso n 4 Treinr Basq Masc ent o humildade quando voc perde humildade quando voc ganha voc aprende a lidar com respeito pela derrota com respeito com adversario mais forte com advers rio mais fraco ent o tudo isso faz parte de uma aprendizado que se tem quando o atleta que pratica esporte 5 Treinr Volei Masc o fato da gente saber pelo nosso pela nossa viv ncia que dificilmente uma pessoa vai saber tudo daquele esporte a gente sempre brinca com os atletas acho que eu posso at fazer essa brincadeira que a gente sempre sabe que vai ter algu m melhor do que voc se voc um dia vai ser bom vai ter algu m melhor no outro dia vai voc
372. n a no sentido de descobrir respostas aos pr prios sentimentos e suas respectivas denomina es No tangente quinta etapa importante observar que apesar da liberdade caracter stica s o impostos limites quando os pais observam que o comportamento apresentado pode ser prejudicial aos filhos ou aos outros sendo ainda relevante buscar solu es em conjunto com a crian a Segundo Gottman amp DeClaire 2001 105 a quinta etapa pode ser composta PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 68 tamb m por cinco etapas 1 impor limites 2 identificar objetivos 3 procurar poss veis solu es 4 avaliar propostas de solu es baseadas nos valores de sua fam lia e 5 ajudar a crian a a escolher uma solu o Gottman amp DeClaire 2001 116 130 ainda observaram no trabalho de prepara o emocional nas primeiras idades que as crian as com melhor preparo emocional eram aquelas cujos pais estavam atentos a algumas estrat gias importantes As estrat gias apresentadas pelos autores s o resumidamente as seguintes n o criticar excessivamente elogiar especificamente os acertos e conquistas evitar programas educativos pr prios traduzir a situa o infantil em termos adultos ou seja imaginar um adulto no lugar da crian a n o impor as solu es do problema dar for a crian a oferecendo op es mesmo em coisas aparentemente insignificantes como por exemplo a cor do brinquedo Em outros termos tal como
373. na o da velocidade de deslocamento em espa os curtos com um m nimo de gesto motor espec fico al m de grande parcela de vontade ou determina o aqui que os logos de Intelig ncia Emocional tamb m interv m A respeito da import ncia dos fatores de exig ncia e das suas influ ncias sobre o sucesso Fleury 1998 defende que entre todos os fatores que s o trabalhados na Pr tica Desportiva os que diferenciam o campe o considerado como resultado desportivo e como resultado do desenvolvimento humano dos outros s o as suas caracter sticas emocionais De acordo com a Pedagogia do Desporto defendida por Bento 1995 Clayes 1987 Faria Jr 1988 e Thil Thomas amp Caja 1989 a Pr tica Desportiva vista como um meio potencial de educa o e forma o humana O desenvolvimento e aperfei oamento ocorrem pela pr tica corporal em um trabalho constante com o pr prio corpo e seus limites internos e externos como foi observado no exemplo de Camila 1 1 2 A Intelig ncia Emocional A Intelig ncia Emocional tem como um dos pontos de suporte o estudo de um grupo de pesquisa que teve como objetivo principal demonstrar uma vis o pluralista da mente Gardner 1995 13 Ap s analisar as diferentes capacidades em crian as normais e como estas capacidades se manifestam sobre condi es de dano cerebral investigadores envolvidos na pesquisa apontada pelo autor conclu ram que as facetas da intelig ncia caminham muito a
374. na Intrapessoal de 39 60 na Interpessoal de 28 40 no Gerenciamento do Estresse de 32 28 na Adaptabilidade de 46 05 no Humor Geral e de 16 21 na Impress o Positiva O total de QE foi de 56 66 A m dia do total de QE dos praticantes de Nata o tamb m est abaixo dos valores m dios que foram encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 278 Ainda de acordo com o terceiro objetivo espec fico foi necess rio tra ar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Voleibol As an lises de frequ ncia das classifica es demonstraram que os percentuais s o maiores na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 59 3 na Interpessoal com 48 7 no Gerenciamento do Estresse com 51 3 na Adaptabilidade com 56 6 no Humor Geral com 51 3 e na Impress o Positiva com 50 4 Utilizando a classifica o m dia como ponto de corte verificou se que tr s dimens es possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte quando comparados com os percentuais da mesma dimens o acima do ponto de corte s o elas a dimens o Gerenciamento do Estresse com 47 8 Adaptabilidade com 25 7 e Humor Geral com 39 8 Acima da classifica o m dia foi observado que duas dimens es possuem maiores percentuais a dimens o Interpessoal com 30 1 e a Impress o Positiva com 28 3 Na estat stica descritiva os escores m dios encontrad
375. na seguinte afirma o o esporte ele muito direto n o subjetivo totalmente objetivo ent o se voc n o o melhor voc n o o melhor e o esporte mostra isso ele coloca voc no teu local real ent o voc n o tem como se superestimar se tem outras pessoas melhores que voc e voc v isso acontecer M e Nat Fem Para o pai do atleta de Basquetebol masculino a auto impress o positiva criada ou desenvolvida dentro do contexto desportivo se o treinador os pais ou os pr prios amigos n o estiverem atentos aos comportamentos inadequados dos atletas Nessa declara o posiciona se o treinador como um regulador de comportamento o que pode ser exposto nos seguintes termos tem que ser trabalhada por t cnico por pai amigo a gente v que o pessoal sempre em categoria de base os t cnicos trabalham muito bem isso de colocar a pessoa no ch o junto com as outras eu n o vi at agora algu m incentivar algu m se colocar acima dos outros n porque algu m sobe e o t cnico puxa para baixo Pai Basq Masc Finalmente para o pai do praticante de Voleibol masculino a auto impress o positiva controlada no contexto desportivo devido s experi ncias e viv ncias em que os atletas s o envolvidos Para exemplificar um desses momentos o entrevistado mencionado comentou que inicialmente seus filhos se destacaram em rela o ao grupo com que treinavam pois possu am estatura e habilidades motoras privileg
376. nadas caracter sticas profissionais diferenciar desempenhos profissionais posteriores Fundamentalmente n o existem diferen as entre as perspectivas apresentadas pelo grupo daqueles que praticaram esporte no per odo m nimo de cinco anos e atualmente est o no mundo profissional e as perspectivas apresentadas pelo grupo que atua profissionalmente no esporte Voleibol Isso evidencia que independentemente do tempo de pr tica a consci ncia de suas caracter sticas valores e contribui es se assemelham muito nos dois grupos sendo poss vel sugerir que tal percep o adv m muito mais da intensidade REVISAO DE LITERATURA 105 emocional do aprendizado neste campo do que do tempo de pratica dentro do mesmo 2 4 1 O Desporto e as aptid es da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp Parker Nas pr ximas linhas pretende se apresentar algumas refer ncias que a literatura da Intelig ncia Emocional faz de forma direta ou indireta no tangente rela o desta com o Desporto Aqui interessante expor que durante o processo de revis o de literatura foi observado que n o se efetiva uma abordagem direta sobre a rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocional Apesar de serem claras as influ ncias estabelecidas entre movimento corpo corporeidade e emo es como apresentado em itens anteriores a literatura da especialidade n o apresenta cap tulos ou artigos espec ficos sobre o tema A atividade f sica e o De
377. nal que acompa a un hecho mas fundamente queda grabada en la mente y m s indeleble es su registro Para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Brearley 2004 14 apresenta um programa denominado de aprendizado m gico que envolve uma PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 86 s rie de programas para desenvolver estilos de aprendizado e estrat gias para professores alunos e pais Tal programa baseado na premissa de que existem cinco emo es que determinam o sucesso a autoconsci ncia a ambi o o otimismo a empatia e a integridade A sequ ncia de aprendizado dentro do programa aprendizado m gico formada por cinco est gios percep o resposta emocional racioc nio comportamento e mem ria emocional O primeiro est gio de aprendizado de acordo com Brearley 2004 21 a percep o formado por tr s componentes O primeiro o conjunto dos sistemas de representa o que define como usamos nossos sentidos e como experimentamos o mundo e aprendemos por interm dio de nossos sentidos Pensa se que o aprendizado e a mem ria visual propiciam um impacto real sobre a percep o dos alunos em seu ambiente de estudo Brearley 2004 28 A combina o dos sentidos segundo o autor serve para assimilar informa es e criar percep es pr prias dele Embora o autor n o posicione exatamente quais s o os mecanismos perceptivos sabe se que um dos mecanismos perceptivos o cinest sico
378. ncerns as they before and after a competition Psychology of Sport and Exercise 7 pp 287 307 CLAYES U 1987 Juventude e Fair Play Revista Desporto e Sociedade 3 23 73 pp 3 28 COATSWORTHA J D amp CONROY D E 2006 Enhancing the self esteem of youth swimmers through coach training Gender and age effects Psychology of Sport and exercise 7 pp 173 192 Conselho Federal de Educa o F sica 2002 Resolu o CONFEF 046 2002 CONFEF Disp e sobre a Interven o do Profissional de Educa o F sica e respectivas compet ncias e define os seus campos de atua o profissional Dispon vel em http confef org br extra resolu es conte do asp cd resol 82 _ Acesso em 25 de novembro de 2005 CRATY B 1983 Psicologia no Desporto Rio de Janeiro Editora Prentice Hall do Brasil CUBERO L N ALZINA R B MONTEAGUDO J G amp MOAR M C G 2006 Emociones y Educaci n Una Perspectiva Pedag gica In ASSENCIO J M CARRASCO J G CUBERO L N amp LARROSA J coord La vida emocional las emociones y la formaci n da la identidad human 1 ed Barcelona Editorial Ariel pp 171 222 REFERENCIAS DANCEY C P amp REIDY J 2006 Estat stica sem Matem tica para Psicologia Usando SPSS para Windows 3 ed Porto Alegre Artmed DULEWICZ V amp HIGGS M 2004 Can Emotional Intelligence be developed International Journal of Human Resource Mamagememt 15 Fev
379. nd self esteem Variations cujos resultados apontam que a pr tica desportiva um forte preditor para auto estima Outro aspecto relevante no trabalho desportivo em grupo a intera o que ocorre entre as pessoas o indiv duo encontra seus companheiros pessoa a pessoa Eles ao mesmo tempo s o inimigos e amigos enquanto testam uns aos outros Eles encontram maneiras de agir que trar o satisfa es para cada um Oberteuffer amp Ulrich 1977 A intera o que aparece ou que aflorada no mundo do Desporto uma caracter stica do processo b sico de socializa o do homem Em outros dizeres o homem um ser social n o o fosse estaria vivendo solitariamente em cavernas Um dos campos que proporcionam esta sociabilza o o Desporto pela proposi o de tarefas comuns que tornam poss vel essa intera o A intera o no contexto desportivo comentada por diferentes autores Assim entende se que al m da grande influ ncia dos pais e treinadores outros elementos exercem papel fundamental na vida da crian a para o suporte desportivo Em um de seus estudos Bengoecheaa amp Strean 2007 objetivaram entender como os atletas adolescentes desenvolvem o senso do contexto interpessoal e como isso influencia a motiva o no Desporto Os pesquisadores conclu ram pelas respostas de 12 atletas com idade entre 13 e 17 anos que um n mero grande de indiv duos al m dos pais e dos treinadores est envolvido no desenv
380. nha forma o acad mica Licenciatura em Educa o F sica em 1992 pela Puc Pr Especializa o em Fisiologia do Esfor o em 1991 pela Faficla em Aprendizagem e Desenvolvimento Humano no Ensino da Educa o F sica em 1993 pela Puc Pr e Treinamento Desportivo em Voleibol em 1995 pela Universitat Leipzig Alemanha Mestrado em Engenharia da Produ o com nfase em M dia e Conhecimento em 2001 pela UFSC Desde 2005 sou Doutorando do Instituto de Estudos da Crian a na rea de Educa o F sica Lazer e Recrea o da Universidade do Minho em Braga Portugal Para mais detalhamento do meu curr culo convido Vossa Senhoria acessar o sistema de curr culo lattes A pesquisa do trabalho de tese que venho desenvolvendo nos ltimos anos est focada em dois fen menos o Deporto e a Intelig ncia Emocional Os dois fazem parte da forma o integral do indiv duo proporcionando entre outros auto conhecimento e entendimento para lidar com os pr prios sentimentos e com os dos outros Neste sentido a busca da pesquisa procura entender como esta forma o ocorre nas variantes do processo de desporto escolar Para realizar uma parte da pesquisa com o objetivo de verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a do ponto de vista de pais treinadores e da pr pria crian a estou realizando entrevistas ANEXOS A sele o dos entrevistados se d por indica o dos coordenadores de esportes e dos
381. nociva N o acham saud vel remoer emo es por muito tempo Quando porventura se dedicam a resolver os problemas junto com os filhos focalizam mais o que preciso para superar a emo o do que a emo o propriamente dita As principais caracter sticas dos pais simplistas podem ser observadas no Quadro 2 N o d o import ncia ao sentimento da crian a Ignoram os sentimentos da crian a Querem que as emo es negativas da crian a desapare am logo e Costumam distrair a crian a para faz la esquecer as emo es S o capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emo es da crian a Acham que os sentimentos da crian a s o irracionais e portanto n o contam e Demonstram pouco interesse no que a crian a est tentando comunicar Podem ser incapazes de perceber as pr prias emo es e as dos outros Sentem se constrangidos assustados ansiosos aborrecidos magoados ou espantados com as emo es da crian a e Temem descontrolar se emocionalmente D o mais import ncia supera o do que ao significado das emo es e Acham que as emo es negativas s o prejudiciais ou t xicas PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 62 Acham que ficar pensando nas emo es negativas s vai piorar as coisas N o sabem o que fazer com as emo es da crian a V em as emo es da crian a como uma exig ncia para consertar as coisas Acham que as emo es ne
382. not assumed INTEREESSOAL equal vanances 9 056 003 5 798 219 000 3 174 547 4 252 2 095 assumed Equal variances SpR 5 647 179 397 000 3 174 562 4 282 2 065 GERENC ESTRESSE Equal variances 2 819 095 794 219 428 438 552 849 1 525 assumed Equal variances notassumed 803 218814 428 438 545 636 1 512 ADAPT ABIIDADE Equal nance 3 062 082 447 219 655 308 689 1 666 1 050 assumed Equal variances fot assumed 441 198 351 659 308 698 1 685 1 069 HUMOR GERAL Equal variances 2 495 116 1 835 219 068 1 228 669 091 2 547 assumed Sua uartances 1860 218 949 064 1 228 660 073 2 529 not assumed r y y 2 TOTAEEO Equal variances 3 038 083 2 880 219 004 2 0748 7204 3 4945 8550 assumed equal variances 2 826 190 419 005 2 0748 7341 3 5228 8267 not assumed IMPRESS O POSITIVA Equal variances 198 657 591 219 555 207 350 898 484 assumed Equal variances 589 208 922 557 207 352 901 487 not assumed hi k x i 5 Observando a Tabela 30 as m dias do g nero feminino na dimens o Interpessoal 41 03 e no total de QE 56 51 s o maiores do que as m dias do g nero masculino 37 85 e 54 43 Esse resultado aponta para o entendimento de que o g nero feminino possui melhores habilidades interpessoais e melhores n veis de IE do que o g nero masculino As diferen as encontradas s o estatisticamente significativas assumindo um p lt 0 05 Os resultados estat sticos confirmam algumas c
383. ntat 189 578 pergunta2 185 163 pergunta3 188 280 pergunta4 187 678 perguntas 184 752 pergunta6 192 322 pergunta7 184 092 pergunta8 189 305 pergunta9 183 244 pergunta10 187 288 perguntat 1 191 197 pergunta12 184 545 pergunta13 185 940 perguntal4 188 282 pergunta15 195 930 pergunta16 187 023 pergunta17 184 309 pergunta18 187 500 pergunta19 189 004 pergunta20 190 070 pergunta21 195 051 pergunta22 188 531 pergunta23 184 009 pergunta24 186 766 pergunta25 184 583 pergunta26 193 761 pergunta27 191 096 pergunta28 197 271 pergunta29 183 751 pergunta30 182 833 pergunta31 183 223 pergunta32 188 043 pergunta33 186 422 pergunta34 185 977 pergunta35 193 110 pergunta36 187 248 pergunta37 200 017 pergunta38 184 119 pergunta39 186 060 pergunta40 185 585 pergunta41 184 207 pergunta42 186 276 pergunta43 182 920 pergunta44 183 777 pergunta45 186 004 pergunta46 191 338 pergunta47 184 124 pergunta48 184 369 pergunta49 191 812 pergunta50 187 157 perguntad1 185 924 pergunta52 188 061 pergunta53 198 808 pergunta54 195 199 pergunta55 187 907 pergunta56 188 204 pergunta57 182 612 pergunta58 190 984 pergunta59 186 553 pergunta60 184 591 ANEXOS ANEXO F Cartas de valida o assinadas por especialistas do roteiro gui o do instrumento entrevista ejs Vatru tads wo Win ce Petite de Pos oe erg Braga 20 de Fevereiro de 2006 CARTA DE VALIDACAO DE INSTRUMENTO Ap s realizar an lise discuss o e indicar algum
384. nte Para exemplificar o terceiro componente Brearley 2004 23 explica que sentir o perfume dos aromas no futuro ajudava a trazer de volta o estado emocional que voc teve quando em um bom momento de sua vida aumentando as chances de repetir esse feito Usamos essas habilidades de est mulo para provocar uma resposta emocional sempre que poss vel em nossas vidas O segundo est gio do programa do aprendizado m gico a resposta emocional ou seja como sentimos nossas emo es O terceiro composto pelo racioc nio e enfoca os processos de pensamento presentes na intera o entre pensar e sentir para a afirma o da Intelig ncia Emocional O quarto est gio o comportamento do aprendizado e atenta para o aprendizado da Intelig ncia Emocional defendida pelo autor como parte integrante da educa o humana em oposi o ao racioc nio de que a aprendizagem emocional composta por uma aprendizagem isolada dos outros tipos de aprendizagem O quinto est gio a mem ria emocional que possibilita aos alunos ver seu aprendizado de forma diferente e a dar continuidade a ele para que sejam capazes de tornar se o melhor poss vel Brearley 2004 23 Brearley 2004 24 adverte aos professores que o aprendizado m gico deve ser considerado como um ciclo no qual as interven es podem ser feitas em diferentes est gios Agindo desta forma os professores podem desenvolver nos alunos o vasto potencial de Intelig ncia Em
385. ntes 28 3 0 001 HUMOR GERAL Nata o 45 72 Voleibol 44 93 0 027 Quadro 27 Resultados do teste de Tukei onde foram encontradas diferen as entre os pares de m dias com um n vel de signific ncia de 0 05 considerando o g nero feminino Na dimens o Gerenciamento do Estresse quando observadas as m dias de praticantes do g nero feminino de Nata o Voleibol e n o praticantes este ltimo possui maior m dia Essa informa o remete ao entendimento de que os praticantes de Nata o e Voleibol do g nero feminino apresentam menor Intelig ncia Emocional para controlar os fatores estressantes Essa constata o tamb m foi feita ao considerar ambos os g neros Na dimens o Adaptabilidade pela observa o das m dias o grupo feminino de Nata o demonstrou novamente possuir maior capacidade de adapta o quando comparado ao grupo de Voleibol e ao grupo de n o praticantes Na dimens o de Humor Geral o grupo de Nata o feminino mais bem humorado do que o grupo de Voleibol Observando os resultados de compara o entre as m dias do g nero masculino e do g nero feminino parece que o Desporto ou a pr tica desportiva favorece mais o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional no g nero feminino 4 1 7 As Compara es entre Todos os Praticantes e N o praticantes aplicado ao Ponto de Corte A partir desse momento passa se a considerar como praticantes todos os atletas independentemente do tipo de Desporto
386. nteve minha filha com bons conceitos e com boas atitudes o esporte n o alterou o ritmo da fam lia mas ele deu uma continuidade para os bons valores 2 M e Nat Fem eu acho que o esporte ajuda muito o crescimento individual da pessoa ela adquire outras responsabilidades 3 M e Volei Fem uma diferen a que eu percebo que a minha filha mais velha s praticou educa o f sica durante todo o ano a outra n o a outra desde a quinta s rie j come ou desporto o que eu percebo A anatomia dela A minha outra filha ela mais gordinha ela mais sossegada ela acha que levantamento de garfo timo como gin stica academia nem pensar e a outra n o a outra tem o corpo sabe musculoso a estrutura dela j mais alta que essa minha filha mais velha j est at passando da altura n eu acho que isso e eu me arrependo de n o ter incentivado a minha outra filha a participar um esporte qualquer 4 Pai Basq Masc o esporte um fator muito disciplinador eu n o consigo entender como que os educadores do Brasil n o conseguem perceber todos os benef cios que o esporte a forma o esportiva pode trazer pra uma pessoa Aqui na empresa por exemplo quando eu seleciono candidatos para o trabalho uma das perguntas que fa o se a pessoa pratica esporte coletivo e qual deles a pessoa que pratica pode gerar um diferencial pra mim porque a pessoa conviveu de um jeito diferente ela se sociabiliza melhor ela t
387. ntexto desportivo Al m destes dois outros motivos foram descritos por treinadores diferentes um deles acredita que o Humor Geral se desenvolva a partir da autopercep o positiva do atleta em rela o ao seu desempenho o outro acredita que as rela es sociais e a bioqu mica cerebral implicada pela atividade desportiva desenvolvem tal dom nio da Intelig ncia Emocional As representa es dos atletas pais e treinadores ratificam o que foi observado no referencial te rico confirmando a afirma o de Bar On amp Parker 2002 267 de que o Humor Geral envolve otimismo e felicidade e tamb m a concep o de Elias Tobias amp Friedlander 2001 85 86 de que o humor envolve energia positiva e otimismo Em rela o aos motivos apresentados em todas as representa es o mais recorrente se refere ao gosto pela pr tica desportiva ao prazer que a atividade desportiva proporciona As representa es ainda corroboram para a afirma o dos estudos de P rsico 2005 302 e Jackson 2002 137 que entendem que as atividades promotoras de aprendizagem emocional s o aquelas que proporcionam pessoa prazer e divers o Neste mesmo sentido as declara es dos sujeitos de pesquisa mant m v lidas as afirma es de Gaertner 2007 211 em rela o integra o mente emo o e corpo que produz a sensa o de bem estar e de felicidade e a de Sanmart n 2003 27 de que o Desporto fomenta entre outras caracter sticas a divers
388. ntre os dois grupos ligeiramente evidenciada no maior percentual abaixo do ponto de corte apresentado pelo grupo de n o praticantes e no maior percentual acima do ponto de corte apresentado pelos praticantes Esses resultados conduzem ao entendimento de que os n o praticantes parecem possuir um comportamento mais adequado em rela o Impress o Positiva do que o grupo de praticantes APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 209 Sintetizando os resultados supracitados parece que em compara o com o grupo de n o praticantes o grupo de praticantes possui maiores classifica es positivas nas dimens es Intrapessoal Interpessoal Gerenciamento do Estresse e Adaptabilidade e pior em rela o dimens o Impress o Positiva Para comparar os dados obtidos por praticantes de atividade desportiva e n o praticantes tamb m foi aplicada a estat stica inferencial sendo observados o teste de Levene e o teste t A Tabela 46 apresenta os valores da estat stica por grupo contendo a m dia o desvio padr o e o erro padr o da m dia para cada dimens o por g nero Tabela 46 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE nos praticantes de atividade desportiva 1 e nos n o praticantes 2 tipo N M dia Desvio padr o Erro padr o INTRAPESSOAL 1 221 14 54 3 342 225 2 233 14 25 3 299 216 INTERPESSOAL 1 221 39 57 4 343 292 2 233 38 09 4 800 314 GERENC ESTRESSE 1 221 29
389. o Quando os relatos s o confrontados com os resultados quantitativos apresentados no item destinado s compara es entre todos os praticantes e n o praticantes de atividade desportiva verifica se que na abordagem quantitativa n o foram observadas diferen as significativas entre atletas e n o atletas na dimens o Humor Geral Essa igualdade indica que tal dimens o da IE pode ser desenvolvida em qualquer contexto Contudo as representa es dos atletas pais e treinadores s o esclarecedoras a respeito do que ocorre no contexto desportivo e suas contribui es para a dimens o Humor Geral Ao examinar a Tabela 59 identifica se mais uma diverg ncia de opini es PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 272 sobre a contribui o da pr tica desportiva desta vez para a dimens o Impress o Positiva Nos tr s grupos internamente e entre os tr s grupos n o houve um consenso sobre a contribui o do Desporto As duas orienta es opostas apontaram que a pr tica desportiva composta por um contexto que impulsiona o desenvolvimento da auto impress o positiva pelo fato de o atleta se sentir superior aos demais e ao mesmo tempo trata se de um contexto que controla o desenvolvimento de uma superestima quando o atleta compara seu desempenho e seus resultados com os obtidos por outros atletas de maior relevo Tabela 59 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em re
390. o valorizado e o alvo de preocupa o e zelo Pertencer significa possuir ra zes em grupos sociais significativos identificando se com metas e valores importantes e crescendo no meio de diversos contatos e rela es Compet ncias e confian a s o decorrentes da posse das habilidades da intelig ncia emocional e social necess rias para lidar com o mundo social para resistir a impulsos prejudiciais para responder conscientemente a oportunidades e press es sociais para construir e manter relacionamentos positivos na fam lia no trabalho e na comunidade para desempenhar pap is essenciais para a cidadania e para dar uma contribui o valiosa Elias Tobias amp Friedlander 2001 25 Finalmente contribui es est o relacionadas com o sentimento de que o indiv duo tem import ncia que al m de si pr prio h um mundo mais amplo de relacionamentos ideais e causas ao qual se deve estar autenticamente REVISAO DE LITERATURA 73 conectado Quando os adolescentes fazem parte de ambientes ou situa es positivas e sentem ou percebem haver aprecia o contribui o compet ncia e confian a quando se sentem parte de algo positivo desenvolvem a capacidade denominada pelos investigadores de autocorre o Elias Tobias amp Friedlander 2001 25 Ao descrever as atitudes e cuidados que os pais devem considerar no processo de educa o da crian a e do adolescente uma frase utilizada pelos autores desperta igualment
391. o Como as vagas eram limitadas os lutadores lutaram por uma vaga na equipe fora do tatame Eles realizaram uma prova de maratona ou seja uma prova sem rela o direta com o jud Segundo o professor Matveiev isso demonstraria que o vencedor seria aquele capaz de suportar toda a dor e desgaste de uma prova para a qual n o foi preparado tendo de cumpri la utilizando muito mais os aspectos emocionais do que qualquer outro Portanto o vencedor da prova foi o dono da vaga ol mpica na equipe O mesmo fato acontece quando se observa uma partida de qualquer Desporto no qual uma equipe declaradamente superior outra e no entanto o resultado n o favorece a equipe daqueles considerados antecipadamente melhores Novamente a justificativa para a vit ria da equipe de menos express o pauta se pelo aspecto emocional Para alcan ar um bom n vel de prepara o os praticantes precisam submeter se a um treinamento prolongado e sistem tico Nos casos de atletas de alto rendimento que participam das fases de treinamento desportivo essa PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 98 prepara o inicia se nos clubes desportivos encaminhando se para sele es municipais estaduais e nacionais Um dado comum atual define que para um atleta chegar a competir em altos n veis de rendimento deve treinar no m nimo dez mil horas O envolvimento com o Desporto no caso de Rendimento pode chegar a mais de 20 anos No fen meno
392. o R Acho que foi 2 Atl Nat Fem eu posso ter sofrido problema na nata o que foi mais f cil assim da na escola por exemplo ter sofrido um pior da eu j sei como lidar assim com a coisa 3 Atl Volei Fem A eu acho que mudou porque vamos supor no v lei voc tem que sempre pensar o que voc tem que fazer pra arrumar sei l uma t tica ou alguma coisa um problema vamos supor um problema no col gio estudo voc tem que pensar o que tem que fazer tem que prestar aten o tem que estudar sei l tem que arrumar um professor particular tem que sempre pensar alguma coisa Problema familiar problema com as pessoas sempre voc pensa uma coisa mais bvia que d pra consertar o problema sei l o que acho que com o v lei ajudou porque voc pensa se voc for pensar no v lei se voc for pensar uma t tica a mesma coisa que voc for pensar uma resolu o pra algum problema familiar sei l 4 Atl Volei Masc eu consigo perceber que eu tenho que ir a luta que eu tenho que ir atr s n o ficar com medo e me esconder que eu preciso tentar achar um caminho para poder fazer o melhor o que eu posso fazer Quadro 29 Representa es dos atletas em rela o dimens o Adaptabilidade Esse fato pode indicar que a caracter stica mais impactante da dimens o Adaptabilidade nos atletas a solu o de problemas Como observado nas representa es os atletas indicam que alguma experi ncia vivenciada no ambiente desp
393. o no grupo de praticantes de Nata o do g nero feminino somente uma dimens o apresentou maior percentual abaixo do ponto de corte Essa dimens o foi a do Gerenciamento do Estresse com 78 6 dos sujeitos A exemplo do que ocorreu com o g nero masculino nesta dimens o o g nero feminino tamb m apresentou classifica es acima do ponto de corte As dimens es Intrapessoal 42 9 Adaptabilidade 57 1 Humor Geral 14 3 e Impress o Positiva 35 7 representam os valores percentuais classificados acima do ponto de corte Em rela o ao total de QE 71 4 dos sujeitos do g nero feminino encontram se na classifica o m dia semelhante ao que ocorreu no grupo de praticantes do g nero masculino Na an lise da distribui o das freq ncias parece que entre os dois g neros praticantes de Nata o n o existe diferen a de comportamento somente na dimens o Adaptabilidade Nas dimens es Interpessoal Humor Geral e no total PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 182 de QE as diferen as s o favor veis ao g nero feminino Na dimens o Gerenciamento do Estresse os dois g neros possuem maiores percentuais abaixo da classifica o m dia podendo posicionar o grupo de praticantes de nata o com comportamento semelhante ao grupo de praticantes de Voleibol e Basquetebol como pouco efetivos no gerenciamento do estresse Em rela o dimens o Impress o Positiva os dois grupos s o semelhantes e possuem c
394. o o entendimento de linguagem por parte das crian as Cada crian a foi testada individualmente seguindo o protocolo do instrumento ver se o 3 3 1 6 A aplica o do instrumento durou em m dia 10 minutos tempo previsto pelos autores no instrumento original Ap s essa etapa foi realizada uma entrevista semi estruturada com as crian as no intento de averiguar a compreens o dos termos e significados das perguntas o entendimento dos quatro tipos de respostas poss veis apresentadas e a sensa o de bem estar ao APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 139 se submeter ao instrumento Al m disso foi solicitado s crian as que sugerissem mudan as para melhor entendimento de outras crian as Na an lise das entrevistas em rela o compreens o dos termos os entrevistados afirmaram possuir total compreens o dos termos e significados das perguntas fazendo exce o apenas n mero 26 composta originalmente da seguinte express o Have a temper traduzido pela express o Eu sou temperamental Metade dos entrevistados apresentou dificuldades em entender o significado do que ser temperamental Considerando tal indica o na vers o final aplicada ao grupo para valida o do instrumento para o portugu s brasileiro e para o contexto da pesquisa a express o foi substitu da pelo significado da palavra sugerido pela defini o da Academia Brasileira de Letras ABL ou
395. o Estresse Adaptabilidade Humor Geral e no total de QE No grupo de praticantes de Voleibol do g nero feminino as dimens es que apresentaram maiores percentuais acima da m dia quando comparados com os percentuais encontrados abaixo da m dia foram a Intrapessoal com 22 9 dos sujeitos a Interpessoal com 41 45 e a Impress o Positiva com 30 Em rela o a esta ltima dimens o ficou evidenciado no grupo comportamento inadequado Quando comparados com os praticantes do g nero masculino da mesma modalidade desportiva os praticantes do g nero feminino diferem daqueles pois o grupo masculino n o obteve percentuais maiores acima do ponto de corte Pela An lise Explorat ria de Dados esses resultados referentes aos perfis apresentados pelos dois g neros de praticantes de Voleibol com o aux lio de t cnicas gr ficas foram transformados em gr ficos para uma visualiza o e entendimento mais claro ver Anexo J 4 1 2 1 Compara o entre os praticantes do Desporto Voleibol em fun o do g nero Na an lise da distribui o das frequ ncias comparando os dois g neros de praticantes de Voleibol parece n o existir diferen as de comportamentos nas dimens es Intrapessoal Gerenciamento de Estresse e Adaptabilidade Cabe destacar o fato de na dimens o Gerenciamento de Estresse os dois g neros possu rem maiores percentuais abaixo da classifica o m dia podendo adjetivar o grupo de praticantes de Voleibo
396. o Intrapessoal o grupo apresentou 51 9 na Interpessoal 54 5 na dimens o Gerenciamento do Estresse 52 4 na Adaptabilidade 49 4 na dimens o Humor Geral 63 1 e na Impress o Positiva 49 4 O maior percentual de QE tamb m foi observado PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 192 na classifica o m dia com 57 9 Tabela 33 Resultados da classifica o dos n o praticantes aplicado ao ponto de corte Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA Muito Alta VA 45 193 3 163 13 355 46 197 12 352 RASA MM n2 Alta A M dia mM 121 51 9 127 54 5 122 52 4 115 49 4 147 63 1 135 57 9 115 49 4 Baixa B Muito Baixa MB 67 12868 68 129 2 98 421 72 130 9 74 134 8 76 1326 64 275 Marcadamente Baixa MCB Comparando os percentuais obtidos nas classifica es acima do ponto de corte classifica o media com os obtidos abaixo desse corte o grupo de n o praticantes possui maiores percentuais em todas as dimens es e no total de QE nas classifica es abaixo da m dia Na dimens o Impress o Positiva 27 5 dos sujeitos encontram se em classifica es adequadas para essa dimens o Os dados dos g neros masculino e feminino dos n o praticantes considerando a classifica o m dia como ponto de corte podem ser observados nas Tabela 34 e Tabela 35 respectivamente masculino e feminino Os maiores percentuais observados nas classi
397. o admitem comportamento ou manifesta es de REVISAO DE LITERATURA 61 sentimentos negativos em seus filhos por exemplo se o sentimento de ira raiva aparece no comportamento da crian a em uma determinada situa o esses pais tratam logo de realizar manobras para encobrir o sentimento de raiva apresentado pelo filho bem como suas causas De alguma forma os pais simplistas tentam resolver todos os problemas dos seus filhos assumindo a responsabilidade de consertar todos os problemas dos filhos desfazendo todas as injusti as Gottman amp DeClaire 2001 55 Esse tipo de pais apresenta portanto comportamento de prote o que segundo os autores produto das experi ncias vivenciadas pelos pais no per odo da inf ncia Do mesmo modo concordando com os autores supracitados Elias Tobias amp Friedlander 2001 108 descrevem que o modo como fomos criados tem impacto sobre como criamos nossos filhos Precisamos olhar nossos pais como nossos exemplos e nossos professores Aprendemos a maior parte do que sabemos sobre paternidade por meio deles Ainda em rela o aos pais simplistas Gottman amp DeClaire 2001 57 indicam que Na verdade muitos s o profundamente afetados pelo que acontece com os filhos e est o apenas tendo a rea o natural que qualquer pai ou m e teria para proteger a prole Talvez achem que as emo es negativas s o de certa forma t xicas e n o desejam expor os filhos a uma coisa
398. o de bottom up ou grounded ascendente codifica o que surge a partir dos dados ou da leitura dos textos Justicia 2005 34 A l gica de top down empregada na codifica o utilizada para a An lise de Conte do das entrevistas teve como base conceitual as 6 seis dimens es apresentadas por Bar On amp Parker 2000 A codifica o foi feita partindo da nomenclatura de fam lias ou seja conforme Justicia 2005 45 trata se de um agrupamento de c digos ou categorias Nesse sentido a an lise realizou se mediante o emprego de fam lias que agrupavam um conjunto de c digos A denomina o dessas fam lias seguiu a nomenclatura de Bar On amp Parker 2000 que definem as dimens es da Intelig ncia Emocional sendo assim distribu da Fam lia Adaptabilidade Gerenciamento de Estresse Humor Geral Impress o Positiva Interpessoal e Intrapessoal Os c digos foram criados com base nos conceitos formadores de cada dimens o da Intelig ncia Emocional tamb m segundo a classifica o sugerida por Bar On amp Parker 2000 Al m da codifica o formulada com base conceitual foi criada uma fam lia denominada de Motivos relacionada com c digos derivados da denomina o das dimens es da IE A completa codifica o utilizada para a an lise pode ser observada no Quadro 21 A partir da l gica de bottow up foram criados dois c digos principalmente devido frequ ncia de relatos O primeiro c digo foi denominado de Despor
399. o dos sentimentos implica em uma pr tica constante que pode ser realizada no pr prio ambiente de treinamento ou com interven es pr prias da Psicologia do Desporto Por conseguinte uma pr tica sistematizada possibilita ao atleta identificar quais as situa es ambientais que geram ansiedade ou os sentimentos de ira que geram a agress o e adotar as estrat gias pessoais mais adequadas para certa situa o Em suma aprende se a lidar com as pr prias emo es para buscar o desempenho desejado A rela o entre Desporto e Intelig ncia Emocional n o constantemente REVISAO DE LITERATURA 99 tratada pela literatura da especialidade De certa forma os estudos existentes sugerem que existem liga es entre estes dois temas Um primeiro passo na dire o da rela o entre os dois temas observado na afirma o de Snnyder amp Ammos 1996 de que os desportos competitivos s o laborat rios naturais para estudos da sociologia das emo es Neste mesmo sentido Jackson 2000 135 afirma que no Desporto Emotions not only are often visible but may be more pronounced than in daily life settings This is because sport is a public activity and a microcosm of life maximizing the effects of interactions context structured rules and uncertain outcomes Considerando estudos relacionados com a metodologia quantitativa Cerina amp Barnett 2005 apresentam um estudo cujo objetivo foi examinar o fluxo natural pr competi o e p
400. o grupo ao olhar para o companheiro de equipe entende que ele est disposto a lutar ao seu lado A empatia para Mota 1998 est relacionada preocupa o de crescimento com as outras pessoas Assim o autor argumenta que o desenvolvimento e crescimento de uma equipe esportiva consequ ncia do desenvolvimento das pessoas que fazem parte desta equipe Ter consci ncia desse fato agrega valor ao todo e aos indiv duos Em uma equipe de Desporto REVISAO DE LITERATURA 111 coletivo na qual as for as devem estar equilibradas o melhor desempenho do grupo se deve ao crescimento de forma generalizada de cada um de seus componentes Caracteriza se nessas condi es uma cadeia de a es na qual todos est o em n vel semelhante para que a cadeia alcance sucesso A esse respeito Elias Tobias amp Friedlander 2001 72 apresentam um exemplo publicado em 1997 um guia denominado Promoting Social and Emotional Learning Guidelines for Educators no qual pelo relato de uma experi ncia desenvolvida no gin sio LaSalle em Providence Rhodo Island adverte se que Qualquer aluno que deseje se tornar um membro de uma equipe esportiva dentro ou fora da escola tem de elaborar e assinar um contrato declarando tr s metas nas seguintes reas Como voc melhorar atrav s desse esporte Como voc melhorar a sua equipe Como voc melhorar a sua escola ou a comunidade Na l gica da comunica o e intera o o Desport
401. o grupo de Basquetebol e no caso do feminino para o grupo de Nata o Quando comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia em nenhum dos g neros observam se valores superiores nas classifica es acima da m dia sendo poss vel assim inferir que todos os grupos s o maus gerenciadores dos fatores estressantes Tabela 42 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Adaptabilidade por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat N o Basq V lei Nat Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 31 0 16 3 414 21 3 30 6 18 6 18 0 Alta A M dia M 42 9 Baixa B Muito Baixa MB 0 0 25 6 10 3 30 3 8 3 25 7 0 0 31 5 Marcadamente Baixa MCB APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 199 Analisando a Tabela 42 observa se que os maiores percentuais encontrados nos grupos para a dimens o Adaptabilidade est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Nata o cujo maior percentual encontrado est nas classifica es acima da classifica o m dia para o g nero feminino O maior percentual encontrado para ambos os g neros foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol O maior percentual encontrado para ambos os g neros acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia para ambos os g neros foi para o grupo de n o pra
402. o rendimento desportivo ou seja as potencialidades individuais que fazem parte de qualquer planejamento de equipes em qualquer uma das manifesta es de Desporto s o independentes PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 96 uns dos outros no que concerne ao desenvolvimento de suas qualidades e interdependentes uns dos outros para alcan arem performances elevadas Outra forma de representar o processo de treinamento no Desporto considerando as reas de conhecimento envolvidas neste processo e a inter rela o entre os fatores internos da estrutura de rendimento inspirada na teoria da teia da vida de Capra 1997 O autor do presente estudo elaborou a teia das reas do treinamento desportivo como poss vel observar na Figura 5 Esse esquema representa de uma forma simb lica como algumas reas de conhecimento interferem na estrutura da teia ou rede Evidencia se portanto que todo o conjunto e suas rela es diretas e indiretas s o determinantes no processo de treinamento desportivo e por consequ ncia na pr tica desportiva n o sendo poss vel alterar um deles sem afetar o outro Am POMETRIA PREP UTRICIONAL FISICA A l gt f PREP TREIN DESP ae 7 a Figura 5 Teia das areas de conhecimento do treinamento desportivo Legenda palavras reduzidas DESP desportivo PREP prepara o TREIN treino A teia do Desporto se efetiva em um ambiente social Conforme explica Brand o
403. o se pode observar nas seguintes representa es Acho que sem o esporte eu n o ia conseguir viver do mesmo jeito acho que eu quando eu fico muito tempo sem treinar eu n o fico muito feliz eu fico meio estressado meio para baixo assim Atl Basq Masc quando eu n o nado eu n o me sinto muito bem eu sinto que eu preciso fazer exerc cio assim quase todo dia Se n o eu me sinto meio estressado el trico mas sem onde gastar energia me sinto mal Atl Nat Masc quando tem treino eu fico feliz at quando n o tem eu at fico triste Atl V lei Masc Os atletas n o esclareceram totalmente os motivos pelos quais cr em que a pr tica desportiva desenvolve o Humor Geral em seus praticantes Contudo em quatro das representa es foram identificadas duas poss veis justificativas A primeira dessas justificativas seria o fato de os sujeitos fazerem uma atividade de APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 2921 que gostam nadar uma coisa que eu gosto de fazer Atl Nat Fem ent o eu acho que eu gosto disso Atl Nat Masc se a pessoa gosta o humor dela vai aumentar vai ficar melhor porque ela fazendo uma coisa de que ela gosta n o vai ficar estressada calada sozinha Atl V lei Masc A segunda justificativa se fundamenta no fato de o contexto desportivo ser composto por um ambiente bom porque um lugar bom Meio Desportivo Atl Nat Masc Em conformidade com o Quadro 32 os atletas n o a
404. o significativas estatisticamente PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 204 Sum of Squares df Mean Square INTRAPESSOAL Between Groups 15 855 5 285 Within Groups 2639 114 12 051 Tota 2654 969 INTERPESSOAL Between Groups 145 564 48 521 Within Groups 5191 530 23 706 Total 5337 094 GERENC ESTRESSE Between Groups 53 364 17 788 Within Groups 3687 990 16 840 Tota 3741 354 ADAPTABILIDADE Between Groups 350 493 116 831 Within Groups 6047 910 27 616 Total 6398 404 HUMOR GERAL Between Groups 108 748 36 249 Within Groups 5049 306 23 056 Total 5158 054 TOTAL EQ Between Groups 204 592 68 197 Within Groups 8142 788 37 182 Total 8347 380 IMPRESS O POSITIVA Between Groups 38 002 12 667 Within Groups 1529 021 6 982 Tota 1567 022 Quadro 24 Compara o de todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes utilizando a estrat gia de ANOVA one way Tipo considerando o g nero masculino No quadro 25 poss vel observar a dimens o Adaptabilidade nica dimens o em que foi observada diferen a entre as m dias de dois pares entre os grupos de praticantes de desporto e n o praticantes do g nero masculino O quadro tamb m apresenta os grupos nos quais poss vel observar diferen as entre as m dias para um n vel de signific ncia de 0 05 e as m dias obtidas nos grupos da dimens o Adaptabilidade Vari vel Dependente esporte M dia esporte M dia Sig ADAPTABILIDADE Nata
405. o tamb m pode ser considerado um campo pr tico em que preciso lidar com as diversidades e diferen as As diferen as podem estar representadas nos rendimentos no n vel cultural nos comportamentos exteriorizados e nas ascend ncias tnicas Goleman 1995 173 aborda o tema das diferen as e entende que para se alcan ar um rendimento as pessoas devem trabalhar juntas como iguais e esquecer as diferen as Para trabalhar juntos os componentes de um grupo devem controlar as pr prias emo es entender os sentimentos dos outros e resolver disputas internas em paz sempre pela comunica o Por esse motivo o contexto do Desporto pode ser entendido como um excelente campo pr tico de combate ou de dissolu o de estere tipos desenvolvidos pelas sociedades De fato existem muitos exemplos reais no campo do Desporto que demonstram a uni o ou toler ncia entre ra as n veis sociais e culturas diversas Em outra refer ncia ao relacionamento com os outros Craty 1983 faz algumas considera es sobre o trabalho com equipes desportivas Nos times os atletas se relacionam mutuamente e reagem uns em rela o aos outros como membros de um grupo de trabalho operando sob determinada quantidade de tens o Em Desportos em que a caracter stica de coopera o necess ria a coopera o intergrupal util tanto para o desempenho quanto para o desenvolvimento de sentimentos grupais positivos Epiphanio amp Albertini 2000 Em Desport
406. ocional compet ncias e aptid es seja recente encontramos refer ncias que apresentam vis es e concep es que nos parecem s lidas em rela o a essa complexa e instigante problem tica Destacamos pois Goleman 1995 55 que com base nos trabalhos de Sternberg e Salovey indica que s o cinco dom nios principais ou aptid es da Intelig ncia Emocional conhecer as pr prias emo es lidar com as emo es motivar se reconhecer emo es nos outros e lidar com relacionamentos Na sequ ncia s o comentadas essas aptid es Conhecer as pr prias emo es refere se autoconsci ncia ou seja O reconhecimento de quando uma emo o est ocorrendo e Lidar com as emo es refere se ao desenvolvimento e ger ncia das mesmas por isso essa aptid o denominada tamb m de autocontrole Motivar se indica a rela o entre o estado motivacional ou seja os motivos pelos quais as pessoas agem e o campo da intelig ncia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 20 emocional Os motivos pessoais que levam as mais surpreendentes a es sao caracter sticas do estado motivacional interno denominado de intr nsecos pelos psic logos e s o de grande relev ncia para o campo da intelig ncia emocional Reconhecer emo es nos outros a capacidade de traduzir os sinais verbais e nao verbais em interpreta es do estado emocional apresentado por uma pessoa O termo utilizado para o reconhecimento das
407. ocional at ent o n o desenvolvido em sua plenitude Para tal desenvolvimento em sala de aula Brearley 2004 32 assim argumenta Estrat gias para o aprendizado s o cruciais para a motiva o e o sucesso nos estudos Quase sempre os alunos se habituam a uma rotina de fazer coisas da mesma forma estejam elas dando certo ou n o Continuam batendo suas cabe as contra uma porta que deveria ser aberta pelo lado oposto desmotivam se e recebem conselhos para tentar esfor ar se ainda mais Entre algumas estrat gias o autor apresenta a gin stica do c rebro que segundo ele uma excelente experi ncia cinest sica acess vel a todas as salas PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 88 de aula A atividade fisica na qual sejam utilizados os dois lados do corpo e que n o seja comum no dia a dia da crian a prop e um novo movimento o que fara com que ela a crian a fique longe de se sentir confort vel em seu campo de aprendizado ativando assim habilidades adormecidas Al m disto o pesquisador justifica que a atividade f sica ajuda a estabelecer caminhos neurais que unem os lados do c rebro e nos possibilita raciocinar de forma mais eficaz Brearley 2004 29 Outra estrat gia sugerida pelo autor a t cnica de visualiza o muito utilizada no Desporto para aperfei oar um desempenho Tal t cnica pode ser o foco da atividade na sala de aula Brearley 2004 30 Em outro exemplo de estrat gias para a educa
408. oduzidos ou incorporados pela cultura universal do Desporto Ou seja se por um lado a educa o emocional tem uma depend ncia com o contexto local por outro o Desporto pode desenvolver um conjunto de valores comuns e universais em diferentes contextos e culturas Considerando os diferentes contextos Hath 1999 113 utiliza como foco principal o desenvolvimento da compet ncia social que na nomenclatura proposta por Gardner a Intelig ncia Interpessoal ou seja a capacidade de lidar com conflitos motivar os outros e manter relacionamentos Hath 1999 113 tamb m concorda sobre a influ ncia e import ncia da cultura sobre a compet ncia social afirmando que em rela o aos fatores culturais o desenvolvimento e a demonstra o de compet ncia social requerem uma compreens o das conven es culturais no que diz respeito a comportamento social manifesta es das emo es e uso de regras e rotinas Apesar de a argumenta o sobre o desenvolvimento emocional ter uma rela o com a cultura ou com o contexto Harrod amp Scheer 2005 em um estudo que mensurou o n vel de Intelig ncia Emocional de 200 jovens com idades entre 16 e 19 anos de ambos os g neros utilizaram o instrumento Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 tendo como objetivo comparar as caracter sticas demogr ficas como idade g nero lar de proced ncia n veis de educa o dos pais
409. oisa no ambiente PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 258 desportivo a gente resolve numa conversa Treina V lei Fem com bastantes anos de pr tica de nata o que chegam num n vel relativamente alto tomam bastante cuidado na hora de colocar para fora esses sentimentos Treinr Nat Masc eu vejo em outros esportes tamb m tem melhorado muito a vida desses meninos essa desinibi o essa melhora da comunica o ela vai acontecer Treinr V lei Masc Na caracter stica auto atualiza o habilidade para realizar as pr prias capacidades potenciais a declara o que se enquadra nessa caracter stica da dimens o Intrapessoal a seguinte ah mas eu consigo fazer um pouquinho melhor aqui isso que elas come aram a buscar Treina Basq Fem O motivo mais recorrente nas declara es dos treinadores utilizadas para justificar o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal no contexto da pr tica desportiva tem rela o novamente com as experi ncias vivenciadas pelos atletas no ambiente desportivo As representa es em que identificamos este motivo s o as apresentadas na sequ ncia Ent o quando eles t m um sentimento diferenciado em rela o prova quando eles j nadaram aquilo v rias vezes eles competem aquilo v rias vezes eles come am a controlar melhor esses sentimentos que acabam n o interferindo no resultado Treina Nat Fem quando o atleta come a a ter essa pr tica desportiva essa
410. olvimento do senso interpessoal e na motiva o para o desporto Entre esses sujeitos est o amigos outros atletas torcida dirigentes professores parentes e colegas de equipe Tendo como interesse espec fico o processo que ocorre com crian as e adolescentes na educa o emocional Elias Tobias amp Friedlander 2001 55 apresentam uma an lise de dados de que para desenvolver a Intelig ncia Emocional as crian as e adolescentes precisam criar la os afetivos algo proporcionado intensamente no mundo do Desporto Al m dos la os afetivos Elias Tobias amp Friedlander 2001 68 alertam que os adolescentes precisam PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 114 pertencer a grupos pois Eles est o procurando lugares onde tenham um papel ou um prop sito onde encontrem um relacionamento positivo com seus pares e estejam com outros que tenham interesses e habilidades semelhantes Eles precisam de lugares para aprender coisas onde possam ter lideran a inspiradora e sintam se seguros confort veis e aceitos Isso soa como uma grande fam lia ideal n o mesmo Nessa l gica de pensamento o Desporto seja coletivo ou individual um campo em que s o formados grupos com la os afetivos muito intensos e fortes comum ouvir algu m que participou de uma atividade desportiva na inf ncia e adolesc ncia relatar que n o se esquece dos colegas da equipe de Basquetebol ou Futebol e que possui muitas recorda es boas d
411. om destaque nos termos observados 8 Eu gosto de todos que conhe o 18 Eu tenho bons pensamentos sobre todo mundo 27 Nada me incomoda 33 Eu devo dizer a verdade 42 Eu me considero o melhor em tudo que fa o 52 Eu n o tenho dias ruins Quadro 19 Agrupamento das quest es retiradas do question rio de Bar On EQ i YV Bar On e Parker 2000 relativas dimens o de impress o positiva com destaque nos termos observados Conforme descrito anteriormente a partir da observa o dos termos apresentados no do Quadro 14 ao Quadro 19 e nas defini es de Bar On amp Parker 2000 para cada dimens o foram elaboradas 6 seis perguntas b sicas uma para cada dimens o que possibilitam a abertura de respostas por parte dos entrevistados O roteiro da entrevista elaborado e utilizado na investiga o pode ser APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 151 observado a seguir As perguntas b sicas realizadas com as crian as est o numeradas de 1a a 6a As perguntas b sicas realizadas com os treinadores e pais para a mesma dimens o est o numeradas de 1b 6b Para facilitar a leitura antes de cada quest o est colocada a defini o da dimens o a que se referem Esclarece se que essas defini es n o foram apresentadas para os entrevistados 1 Dimens o Intrapessoal S o indiv duos que entendem as suas emo es Tamb m s o h beis para expressar e comunicar os s
412. omportamento agressivo Em rela o ao assunto Elias Tobias amp Friedlander 2001 186 afirmam que uma das causas mais frequentes do estresse est relacionada com a confus o da meta que colocada ou posta diante de adolescentes Afirmam ainda que adolescentes precisam conhecer suas pr prias metas As metas deles s o uma forma de obter aprecia o de pertencer ter compet ncias e confian a e dar contribui es Elias Tobias amp Friedlander 2001 143 A coloca o das metas desenvolvida junto com os pais uma vez que as habilidades que pais e filhos possuem para determinar metas e solucionar problemas ajudam os jovens a se manter em seu rumo e a transformar id ias em a es construtivas Elias Tobias amp Friedlander 2001 54 Se isso verdadeiro o campo do Desporto tem muito a contribuir pois no ambiente desportivo comum a coloca o por parte do treinador e atletas de metas a curto m dio e longo prazo O estabelecimento de diferentes n veis ou per odos realizado no intento de tornar a meta ou o objetivo mais realista palp vel em curto prazo Tal estrat gia segundo Elias Tobias amp Friedlander 2001 54 traduz se em motiva o positiva Conforme Goleman 1995 92 a motiva o positiva gera a reuni o dos sentimentos de entusiasmo zelo e confian a e por consequ ncia uma vantagem emocional passo importante para a conquista de objetivos A coloca o de metas ou objetivos em conjunto ge
413. omportamento inadequado para esta dimens o De maneira resumida os sujeitos do g nero feminino praticantes desta modalidade parecem possuir maiores habilidades interpessoais maiores n veis de QE e ser mais bem humoradas Os dados analisados acima e os respectivos resultados obtidos foram submetidos An lise Explorat ria de Dados sendo transformados por t cnicas gr ficas para maior esclarecimento e visualiza o das informa es ver Anexo K 4 1 3 1 Compara o entre os praticantes do Desporto Nata o em fun o do g nero Em rela o m dia de idade dos praticantes de Nata o considerando os dois g neros a m dia foi de 13 09 0 81 com erro padr o de 0 12 A moda uni modal foi igual a 14 com 16 casos e a mediana foi de 22 com amplitude de 2 unidades tendo como idade m nima 12 anos e idade m xima 14 anos As m dias de idades para a pr tica desportiva de Nata o por g nero podem ser observadas no Quadro 9 Na Tabela 22 poss vel observar os resultados da an lise da estat stica descritiva levando em considera o ambos os g neros e contendo os menores e maiores escores a m dia e o desvio padr o em rela o aos valores de cada dimens o avaliada A m dia do grupo de praticantes de Nata o repetindo o verificado no grupo de praticantes de Basquetebol e Voleibol tamb m se mostrou mais baixa do que a encontrada no estudo de Harrod amp Scherer 2005 507 Considerando a m dia dos g
414. onal 244 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Intrapessoal 262 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Interpessoal 264 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Gerenciamento do ESIrESS gt ae ip a ira reer ep rarer aa Ta 267 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o adaptabilidade 268 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Humor Geral 270 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Impress o EAEN a De a DER E OE 272 INTRODUGAO 15 1 INTRODU O 1 1 PONTO DE PARTIDA Era uma manh de s bado em 1996 Na primeira sess o de treinamento de Voleibol do ano com um grupo de meninas de 10 anos de idade realizou se um exerc cio simples de saque por baixo muito utilizado para a inicia o nesse esporte Para isso reuni as meninas para explicar lhes o exerc cio que consistia em ficar em dupla com uma bola cada uma das meninas da dupla deveria se posicionar na linha de tr s metros em cada lado da rede O prop sito era executar aquilo que teor
415. ontra na metade da escala com caracter sticas de pesquisa b sica e de pesquisa aplicada Utilizando a defini o dos autores para a caracteriza o do denominado n vel 2 o presente estudo tem como abordagem principal testar hip teses em um ambiente desportivo desenvolvendo conhecimento baseado na teoria apropriada para compreender a aprendizagem de habilidades desportivas nesse ambiente sem necessidade de encontrar solu es imediatas Como referido nas se es anteriores a investiga o procura entender o fen meno do Desporto e suas rela es e contribui es para a complexa rea da Intelig ncia Emocional Pelo esclarecimento dessas rela es pretende se assim gerar um conhecimento at ent o pouco explorado Este estudo tamb m busca servir de ferramenta de suporte para interven es pr ticas conscientes planejadas e estruturadas por parte de professores de Educa o F sica e Treinadores para encontrar poss veis solu es para a eterna busca da excel ncia do desenvolvimento do humano entendida no presente trabalho como desenvolvimento hol stico Esclarece se que o estudo tamb m chama para si uma realidade particular local cidade de Curitiba localizada no estado brasileiro do Paran na qual est focado Nesta dire o busca se aprofundar o conhecimento sobre o ser humano e sobre as reas que se prop em a educar e formar o indiv duo especificamente no caso deste estudo o Desporto Essa busca tamb m es
416. or rio denominado de contra turno ou extracurricular algumas institui es oferecem atividades de cunho desportivo social ou cultural A caracter stica do grupo de n o praticantes assemelha se as caracter sticas anteriormente apresentadas para o grupo de praticantes uma vez que procurou se para cada sujeito praticante testado testar outro sujeito n o praticante A caracter stica em rela o s m dias relativas s idades por g nero de cada grupo pode ser observada no Quadro 9 G nero M dia Desvio padr o Praticantes de Basquetebol Fem 13 06 0 79 Masc 13 21 0 86 Praticantes de Voleibol Fem 13 03 0 80 Masc 12 84 0 87 Praticantes de Nata o Fem 13 00 0 88 Masc 13 14 0 79 Todos Praticantes Fem 13 03 0 80 Masc 13 03 0 85 N o praticantes Fem 13 11 0 75 Masc 13 17 0 75 Quadro 9 M dia e desvio padr o das idades das amostras observadas APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 135 3 3 1 3 Instrumento de Coleta de Dados O instrumento utilizado para satisfazer a abordagem quantitativa foi o question rio Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 Anexo B O instrumento foi desenhado para mensurar a Intelig ncia Emocional em indiv duos de 7 a 18 anos O instrumento baseado no modelo da Intelig ncia Emocional e Social de um dos autores Bar On que descreve que a Intelig ncia Emocional pertence a tr s dim
417. or Geral com 63 1 e Impress o Positiva com 49 4 O maior percentual de QE tamb m foi observado na classifica o m dia com 57 9 Comparando os percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia o grupo de n o praticantes possui maiores percentuais em todas as dimens es e no total de QE abaixo da classifica o m dia Todavia relevante salientar que em rela o dimens o Impress o Positiva 27 5 dos sujeitos encontram se em classifica es adequadas para esta dimens o Na estat stica descritiva os escores m dios encontrados para as dimens es foram 14 25 para a Intrapessoal 38 09 para a Interpessoal 30 41 para o Gerenciamento do Estresse 28 08 para a Adaptabilidade 43 91 para o Humor Geral e 14 82 para a Impress o Positiva O total de QE foi de 54 43 A m dia do total de QE dos n o praticantes tamb m est abaixo dos valores m dios encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos O segundo objetivo espec fico foi o de comparar o perfil do Quociente Emocional apresentado por crian as de 12 a 14 anos praticantes de Desporto com o perfil apresentados por crian as n o praticantes da mesma faixa et ria Na an lise estat stica inferencial foram observadas cinco diferen as estatisticamente significativas s o elas na dimens o Interpessoal com um sig 2 tailed igual a 0 001 na dimens o Gerenciamento do Estresse com um sig 2 tailed igual a PRATICA DESPORTIVA E INTELI
418. orizava se ali a m gica descoberta de novas possibilidades e o encontro com suas novas potencialidades Para refor ar aquele momento aconselhei a ela nunca dizer nunca porque a auto afirma o de fracasso antecipada poderia fazer com que ela deixasse de experimentar quais s o os verdadeiros limites pr prios Momentos significativos como este nos instigam a observar e a investigar as diversas potencialidades das contribui es do desporto para o ser humano Muito al m do desenvolvimento t cnico t tico ou f sico as contribui es do desporto realizado de forma sistematizada apontam para diversas facetas entre elas a positividade INTRODUGAO 17 que mais tarde entenderia como uma das caracter sticas das pessoas emocionalmente inteligentes 1 1 1 A Pr tica Desportiva Na an lise emp rica e na abundante literatura sobre o Desporto constatamos que o Desporto e a Pr tica Desportiva s o entendidos como parte integrante da sociedade moderna e p s moderna n o incluindo aqui sua dimens o hist rica iniciada na cultura ocidental na Gr cia Antiga A pr tica Desportiva envolve a prepara o nos aspectos f sicos t cnicos t ticos morais e psicol gicos entendam se como psicol gicos tamb m os aspectos da intelig ncia emocional humana Destarte o Desporto e a Pr tica Desportiva apresentam dimens es de grande relevo Para um atleta de um desporto de alto rendimento competi o alcan ar um n vel desej
419. ortivo pode auxiliar na solu o de problemas em outros setores da vida O Desporto parece ser um meio ou contexto que imp e aos atletas problemas que devem ser resolvidos Esse pensamento pode ser observado no nico relato que apresenta o motivo de o Desporto desenvolver no atleta a caracter stica solu o de problemas Ah eu acho que mudou porque vamos supor no v lei voc tem que sempre pensar o que voc tem que fazer para arrumar sei l uma t tica ou alguma coisa um problema Vamos supor um problema no col gio estudo voc tem que pensar o que tem que fazer tem que prestar aten o tem que estudar sei l tem que arrumar um professor particular tem que sempre pensar alguma coisa Problema familiar problema com as pessoas sempre voc pensa uma coisa mais bvia que d para consertar o problema sei l o qu Acho que com o v lei ajudou porque voc pensa se voc for pensar no v lei se voc for pensar uma t tica a mesma coisa que voc for pensar uma resolu o para algum problema familiar sei l Atl V lei Fem Em rela o dimens o Gerenciamento do Estresse vale lembrar esta dimens o da Intelig ncia Emocional tamb m n o obteve consenso nas representa es dos atletas no que diz respeito ao seu desenvolvimento pela pr tica desportiva Somente 33 3 dos sujeitos concordam que a pr tica desportiva desenvolve tal dimens o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 218 As duas
420. os A diferen a marcada por comportamentos gr ficos opostos O g nero feminino possui maiores percentuais de classifica o acima do ponto de corte e menores percentuais de classifica o abaixo do ponto de corte j o g nero masculino comporta se exatamente de maneira contr ria A amostra de praticantes de Voleibol ao ser comparada com a dos praticantes de Basquetebol possui singularidades No Gr fico 8 a semelhan a entre os dois g neros no comportamento gr fico id ntica destacando que para a dimens o Humor Geral os dois g neros possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte No Gr fico 9 tamb m ocorrem semelhan as nos comportamentos gr ficos dos dois g neros Quando comparados aos praticantes de Basquetebol observa se que os praticantes de Voleibol possuem maiores classifica es abaixo do ponto de corte ANEXOS ANEXO L An lise dos percentuais apresentados pelos dois g neros de praticantes de Nata o Os resultados percentuais de todos os praticantes de Nata o assim como dos praticantes do g nero masculino e feminino considerando a classifica o m dia como ponto de corte podem ser observados nos Gr ficos 10 11 e 12 Os gr ficos cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es para melhor visualiza o do fen meno observado 80 0 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 m Todos ne m Masc aa o Fem 0 0 42 oO O 49 oO O 9
421. os otros lazos emotivos que el ni o tendr en su vida Este v nculo afectivo nico y privilegiado ser el eje central para la formaci n de los aspectos emocionales el est mulo para crecer y saber y dar forma a la manera de ser de los nifos y ser el ingrediente b sico para cuando sean adultos Para identificar as influ ncias dos pais no desenvolvimento da intelig ncia emocional da crian a Gottman amp DeClaire 2001 iniciaram seus primeiros estudos em 1986 com 52 casais na cidade de Champaign localizada no estado americano de Illinois Os autores relatam que desde esta data realizam estudos longitudinais acompanhando as fam lias e suas intera es desde as primeiras idades at a idade adulta enfocando especialmente o relacionamento entre pais e filhos A metodologia comum a diversos estudos dos autores composta por observa es entrevistas intera es com a fam lia pequenos jogos envolvendo REVISAO DE LITERATURA 59 pais e filhos e testes com par metros fisiol gicos tais como press o arterial frequ ncia card aca sudorese na palma da m o entre outros Algumas constata es refor am o grande poder de influ ncia dos pais na educa o emocional e consequentemente no quociente emocional dos filhos Entre outras conclus es declaram Estamos come ando a entender que as intera es dos pais com os beb s podem afetar o sistema nervoso e a sa de emocional da crian a pela vida afora Agora sab
422. os coletivos o grupo desenvolve uma identidade pessoal coletiva Os PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 112 grupos como o indiv duo estabelecem objetivos possuem motiva es e avaliam o pr prio desempenho Quanto mais coeso o grupo maiores as chances de obter sucesso em um confronto caracterizado por uma situa o dif cil Oberteuffer amp Ulrich 1977 apresentam que no contato di rio em treinamentos ou competi es s o criadas normas de conviv ncia entre o grupo a exemplo do que ocorre com qualquer grupo social O respeito e adaptabilidade a estas normas fazem parte do ambiente desportivo H de fato certa raz o para acreditar que as primeiras e b sicas li es sobre democracia sobre como caminhar com os outros sobre ser honesto v m de sua experi ncia em jogos Oberteuffer amp Ulrich 1977 O relacionamento com os outros no caso do Desporto se d em v rias dire es mas basicamente o que ocorre no dia a dia s o as dire es de relacionamento atleta atleta e atleta treinador a Esta ltima rela o na dire o atleta treinador tamb m muito importante para o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional Nessa linha de racioc nio Philippe amp Seiler 2005 desenvolveram um estudo para verificar a qualidade do relacionamento entre treinadores e atletas ol mpicos de nata o utilizando tr s constructos interpessoais aproxima o co orienta o e complementaridade Par
423. os de consci ncia corporal O intuito dessas t cnicas desenvolver a autoconsci ncia de estados emocionais e suas rela es com os estados corporais f sicos e a partir do controle dos estados f sicos e de pr ticas mentais proporcionar o controle das emo es muitas vezes em segundos dependendo da frequ ncia da pr tica inicial Atrav s do treinamento de autocontrole o desportista deve aprender a se controlar sem ajuda externa nas situa es extremas e dif ceis de treinamento e de competi o a fim de evitar rea es psicof sicas exageradas por ex ansiedade ira e comportamento social inadequado por ex conduta agressiva Samulski 1992 128 Quando o atleta tem consci ncia de que uma determinada situa o pode lev lo a um aumento da ansiedade como em casos de jogos de estr ia recorrentemente relatados por muitos atletas na m dia um simples auto relaxamento ou um m todo respirat rio consciente pode em alguns segundos diminuir e controlar consideravelmente tal estado Ser capaz de relaxar o corpo d ao atleta importante controle sobre os m sculos para manter se relaxado na competi o O sentir se flu do est frequentemente associado com sentir se relaxado e tranquilo Saber como relaxar pode tamb m ser usado se a competi o ou as condi es causam um sentimento de tens o ou dificuldade Suinn 1988 N o pode ser desconsiderada aqui a quest o da experi ncia uma vez que mesmo
424. os escores em cada dimens o para o g nero feminino para a idade de 13 a 15 anos elaborada pelo autor do presente estudo com base na proposta de Bar On amp Parker 2000 assess insana ge ciasido scan pesado ras canina 143 Tabela 3 Pr categoriza o das Representa es dos entrevistados relacionadas pergunta do presente estudo 157 Tabela 4 Resultados da classifica o dos praticantes de Basquetebol 164 Tabela 5 Resultados da classifica o dos praticantes de basquetebol aplicado ao ponto de cote sb iss o ae ens a weet staan deed eed a 164 Tabela 6 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero masculino de basquetebol aplicado ao ponto de corte 165 Tabela 7 Resultados da classifica o dos praticantes do g nero feminino de basquetebol aplicado ao ponto de corte 166 Tabela 8 Estat stica descritiva para os praticantes de basquetebol considerando ambos OS GONG OS esri Bos crete ttt Mamie dara eee Da soa 169 Tabela 9 M dia desvio padr o e erro padr o para cada dimens o da IE por g nero masc 1 fem 2 nos praticantes de Basquetebol 170 Tabela 10 Compara o entre as m dias dos g neros dos praticantes de Basquetebol crear E aH ancas Dra ing iadisias 170 Tabela 11 Resultados da classifica o dos praticantes de Voleibol 172 Tabela 12 Resultados da classifica o dos praticantes de volei
425. os no terceiro cap tulo do trabalho Nesse momento obedecer o a ordem dos objetivos espec ficos para os objetivos gerais pois as conclus es dos objetivos espec ficos respondem com maior qualidade aos objetivos gerais do estudo Cada objetivo apresentado seguido das conclus es mais importantes que foram despertadas pela an lise dos dados Outra l gica de apresenta o adotada para facilitar a compreens o dessa exposi o foi descrever primeiramente os objetivos do estudo quantitativo seguido das conclus es do estudo qualitativo O primeiro objetivo espec fico foi o de tra ar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Desporto Escolar Os resultados da an lise da frequ ncia apontam que em cinco dimens es os percentuais s o maiores na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 55 5 na dimens o Interpessoal com 53 8 na dimens o Adaptabilidade com 56 1 na dimens o Humor Geral com 57 5 e na dimens o Impress o Positiva com 44 8 Somente uma dimens o possui maior percentual nas classifica es abaixo da classifica o m dia a dimens o Gerenciamento do Estresse com 51 6 Em rela o ao total de QE o maior percentual encontrado foi na classifica o m dia com 70 1 Comparando os percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia o grupo de praticantes possui maiores percentuais nas dimens es Interpessoal 24 9 Adaptabilidade 25 8 e Impres
426. os os objetivos do instrumento e da APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 141 pesquisa d Foi entregue uma c pia do formul rio para cada sujeito e solicitado o preenchimento da identifica o e dados demogr ficos e Foram lidas e esclarecidas as instru es presentes no in cio do instrumento e as possibilidades de respostas f Ao final da aplica o verificou se se o sujeito havia respondido a todas as sessenta quest es Tamb m em rela o administra o do question rio para grupos foram seguidas as orienta es dos autores ou seja o instrumento foi aplicado em local silencioso livre de distra es Seguindo igualmente essas indica es os sujeitos foram orientados a responder de forma individual e a n o realizar quest es ou esclarecer d vidas durante a aplica o Foram testadas em m dia 12 crian as por cada um dos dois administradores essa rela o maior do que a recomendada pelos autores que indicam que um administrador deve testar 10 sujeitos O instrumento foi aplicado amostra selecionada para o presente estudo nos meses de Setembro Outubro e Novembro de 2005 3 3 1 7 Identifica o e Descri o das Vari veis O presente estudo no seu aspecto quantitativo envolve uma s rie de vari veis Entre essas vari veis est o g nero idade e exposi o atividade desportiva Considerando que vari vel independente nas palavras de Tuckamn 2005 121
427. os para as dimens es foram Intrapessoal 14 52 Interpessoal 39 86 Gerenciamento do Estresse 28 98 Adaptabilidade 28 59 Humor Geral 43 56 e Impress o Positiva 15 19 O total de QE foi de 55 08 A m dia do total de QE dos praticantes de Voleibol tamb m est abaixo dos valores m dios que foram encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos O quarto objetivo espec fico foi comparar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos por g nero entre os praticantes de Basquetebol Voleibol Nata o e n o praticantes Na an lise de frequ ncia dos resultados na dimens o Intrapessoal foi observado que os maiores percentuais encontrados em todos os grupos est o na classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Voleibol 58 1 e entre o g nero feminino na classifica o m dia para o grupo da Nata o 71 4 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o 34 5 e entre o g nero feminino para o grupo de Voleibol 22 9 O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes 33 6 e entre o g nero feminino para o grupo de Basquetebol 30 6 Quando comparados os valores CONCLUS ES E RECOMENDA ES 279 percentuais obtidos acima e abaixo da clas
428. ositiva o contexto desportivo trata de posicionar cada sujeito em seu lugar APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 273 conforme foi relatado evidenciando que existem atletas melhores e piores quando utilizamos um outro atleta para compara o Assim a pr tica desportiva repleta de xitos e fracassos e essas experi ncias funcionam bem para diminuir a Impress o Positiva O treinador entendido como importante agente nas duas perspectivas apresentadas ou seja pode exercer influ ncia sobre os atletas por suas atitudes em favor ou contra o desenvolvimento de Impress o Positiva Conforme observado na abordagem quantitativa n o foi encontrada diferen a estatisticamente significativa entre praticantes e n o praticantes o que tamb m confirmado pelas opini es divergentes entre grupos e intra grupos de atletas pais e treinadores na abordagem qualitativa A literatura como anteriormente exposto n o aborda o tema por um lado impossibilitando qualquer indica o ou suposi o da rela o entre a pr tica desportiva e por outro lado deixando um vasto campo aberto para futuros estudos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 274 5 CONCLUS ES E RECOMENDA ES Com o prop sito de tornar a conclus o mais esclarecedora e congruente com os objetivos gerais e espec ficos do presente estudo a l gica de apresenta o das conclus es adotada foi orientada pela apresenta o dos objetivos descrit
429. ot give up When I get angry I act without thinking I know when people are upset even when they say nothing I like the way I look N w A a a a a a NNNYNNNNKNNNYNNNNYNNNNNNNNNNYNNYNYNNNN NY WW WW WwW WwW LO LO WwW ww WW ww WwW WW WwW ww v wu bp RR H HHH EH HR RK HH HR RH HKHKHK HH HHH KH HH Thank you for completing the questionnaire Copyright 2000 Multi Health Systems Inc All rights reserved In the U S A P O Box 950 North Tonawanda NY 14120 0950 800 456 3003 MHS In Canada 3770 Victoria Park Ave Toronto ON M2H 3M6 800 268 6011 Internationally 1 416 492 2627 Fax 1 416 492 3343 or 888 540 4484 E mail customer service mhs com PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 306 ANEXO D Question rio de Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 vers o na lingua portuguesa validado para o presente estudo e contexto BarOn EQ i YV by Reuven Bar On Ph D amp James D A Parker Ph D Nome Idade Sexo Masculino Feminino Data de Nascimento Data de hoje circule um Instru es Leia cada senten a e escolha a resposta que melhor te descreve H QUATRO respostas poss veis 1 Muito raramente verdadeiro para mim 2 raramente verdadeiro para mim 3 Frequentemente verdadeiro para mim e 4 Muito frequentemente verdadeiro para mim Nos conte como se sente pensa ou age NA MAIORIA DAS VEZES e na MAIOR
430. otal Statistics contendo o Cronbach s Alpha para cada pergunta do question rio de Bar On amp Parker 2000 vers o na l ngua portuguesa ANEXO F Cartas de valida o assinadas por especialistas do roteiro gui o do instrumento entrevista ANEXO G Carta de apresenta o enviadas aos pais e treinadores para se apresentar como pesquisador esclarecer sobre a pesquisa e a entrevista ANEXO H Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido para entrevista da crian a ANEXO I Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido para entrevista dos pais e treinadores ANEXO J An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de Basquetebol ANEXO K An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de Voleibol ANEXO L An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de Nata o ANEXO M An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de todos os Desportos Basquetebol Voleibol e Nata o ANEXO N An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos n o praticantes de Desporto ANEXO O An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de todos os Desportos e pelos n o praticantes PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 298 ANEXO A Complemento Revis o de Literatura Discuss o dos Conceitos de Intelig ncia Emocional Indicamos duas concep es opostas quando no
431. ou emo es o autocontrole que prov m principalmente das informa es conscientes advindas dos proprioceptores Brieghel M ller 1987 Com a pr tica no treinamento di rio o indiv duo adquire a capacidade de controlar o ritmo respirat rio o grau de contra o muscular e dessa forma manter seu foco no movimento que deve realizar Como j mencionado entre os fatores de rendimento o que determina em grande parte o sucesso o fator emocional Em parte a justificativa para esse sucesso est no fato de o atleta identificar os diferentes tipos de sentimentos que surgem no ambiente esportivo e saber control los e torn los positivos para o rendimento Fleury 1998 REVISAO DE LITERATURA 107 Varios m todos foram elaborados para desenvolver no atleta o autocontrole emocional Entre eles poss vel citar o treinamento aut geno de Schultz 1991 o manual de treinamento mental para atletas de Suinn 1988 e o m todo Silva de controle mental de Silva amp Bernd Jr 1998 Tais m todos se fundamentam principalmente na teoria psiconeuromuscular que descreve as rela es existentes entre a influ ncia de estados mentais e o desempenho pr tico conforme Tabernero 1996 nas posturas positivistas e na busca de metas da Neuroling stica Os m todos mencionados desenvolvem exerc cios de relaxamento de controle da tens o muscular de controle da frequ ncia respirat ria e card aca pr ticas mentais e exerc ci
432. ou seja ao reconhecimento de quando uma emo o est ocorrendo descrita tamb m como um estado de vig lia constante dos estados emocionais um estado no qual o ser humano se encontra durante o dia todo A autoconsci ncia um modo neutro que est em constante vigil ncia mesmo quando o indiv duo se encontra em situa es emocionalmente perturbadoras Segundo Goleman 1995 60 autoconsci ncia significa estar consciente ao mesmo tempo de nosso estado de esp rito e de nossos pensamentos sobre esse estado de esp rito A autopercep o o caminho para assumir algum controle sobre as emo es Neste controle o primeiro passo a consci ncia dos sentimentos e o segundo a a o propriamente dita Indiv duos que possuem uma consci ncia apurada de seus estados interiores e que tamb m conseguem perceb los pelos sinais corporais por exemplo ansiedade com o suor das m os ou altera es de estados emocionais pela altera o da frequ ncia card aca e ritmo respirat rio s o pessoas que possuem melhor benef cio na vida O grande segredo na autoconsci ncia saber identificar que tipo de emo o se est sentindo e em que medida ela est tomando conta da raz o com base nestes sentimentos e REVISAO DE LITERATURA 41 constata es que se pode agir da forma mais adequada de acordo com a exig ncia da situa o Goleman 1995 61 apresenta uma classifica o desenvolvida por Mayer para os estilo
433. para a Impress o Positiva O total de QE foi de 55 67 A m dia do total de QE dos praticantes de Basquetebol tamb m est abaixo dos valores m dios que foram encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos Ainda dentro do mesmo objetivo foi necess rio tra ar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos praticantes de Nata o A an lise de frequ ncia percentual dos resultados demonstrou que em tr s dimens es os percentuais s o maiores na classifica o m dia na dimens o Intrapessoal com 53 5 na dimens o Interpessoal com 41 9 e na dimens o Humor Geral com 67 4 Nas dimens es Impress o Positiva e Adaptabilidade os percentuais se apresentam maiores e iguais na m dia e na somat ria das classifica es acima da m dia com 46 5 e 41 9 respectivamente Os praticantes de Nata o apresentaram somente um percentual maior nas classifica es abaixo da classifica o m dia na dimens o Gerenciamento do Estresse com 58 1 Em rela o ao total de QE o maior percentual 72 1 encontrado foi na classifica o m dia Considerando a classifica o m dia como ponto de corte abaixo da classifica o m dia somente identificou se um percentual 16 3 na dimens o Humor Geral Acima da classifica o m dia foram observadas duas dimens es a Intrapessoal 27 9 e a Interpessoal 30 2 Na estat stica descritiva os escores m dios encontrados para as dimens es foram de 14 63
434. pessoal 70 8 na dimens o Interpessoal 61 5 na dimens o Adaptabilidade e 36 9 na Impress o Positiva O percentual na classifica o m dia no total de QE foi de 78 5 Destacam se os grandes valores percentuais na classifica o m dia na dimens o Interpessoal e no total de QE Utilizando a classifica o m dia como ponto de corte foi observado que cinco dimens es possuem maiores percentuais abaixo do ponto de corte quando comparados com os percentuais da mesma dimens o acima do mesmo ponto Essas dimens es s o a Intrapessoal com 27 7 a Interpessoal com 16 9 Gerenciamento do Estresse com 53 8 observando que este foi o maior percentual encontrado nesta dimens o Humor Geral com 33 8 e Impress o Positiva com 35 4 No que tange a esta ltima dimens o os valores percentuais abaixo do ponto de corte representam os sujeitos que apresentam CONCLUS ES E RECOMENDA ES 277 comportamento adequado para esta dimens o A nica dimens o em que foi observada uma predomin ncia na classifica o acima do ponto de corte foi a da Adaptabilidade com 26 2 dos sujeitos Em rela o ao total de QE a predomin ncia tamb m est abaixo do ponto de corte com 15 4 Na estat stica descritiva os escores m dios encontrados para as dimens es foram de 14 51 para a Intrapessoal de 39 06 para a Interpessoal de 30 51 para o Gerenciamento do Estresse de 29 18 para a Adaptabilidade de 44 08 para o Humor Geral e de 15 52
435. pode entender o que o outro sente ao errar a jogada decisiva pois tamb m j vivenciou o fracasso algumas vezes Pela an lise da linguagem corporal outra caracter stica do Desporto que parece favorecer o desenvolvimento da empatia o fato de o atleta ou um grupo de atletas nas situa es reais de competi o se comunicarem por gestos Tais capacidades da intelig ncia interpessoal foram referidas na se o 2 2 1 2 intitulada Dimens es da Intelig ncia Emocional segundo Bar On amp Parker Contudo cabe lembrar que os autores entendem por empatia a capacidade de conscientizar se dos sentimentos e necessidades dos outros Por responsabilidade social entendem a capacidade de ter considera o com os outros e seus sentimentos E finalmente por relacionamentos interpessoais entendem a capacidade de criar e manter relacionamentos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 110 olhares e express es associados a um c digo de linguagem e a sentimentos Para que haja o desenvolvimento e manuten o de normas ou o conv vio harmonioso para a atua o do grupo na pr tica do Desporto em treinamentos e competi es necess rio um conjunto de sinais verbais e n o verbais que caracterizam a comunica o no grupo Segundo Craty 1983 no Voleibol em sua realidade de jogo as comunica es entre os membros de um time consistem em r pidos sinais de est mulo mais do que de verbaliza o prolongada Quando tal proc
436. portos tamb m permitido at no contato com o advers rio no limite obvio da obedi ncia de um conjunto de regras REVISAO DE LITERATURA 115 Com base nas argumenta es indicadas Elias Tobias amp Friedlander 2001 172 alertam aos pais que se deve encorajar nos filhos as escolhas por atividades sociais citando como exemplo o Desporto Parece que os pais exercem influ ncia nas escolhas dos filhos Sim es B hme amp Lucato 1999 sobre esse aspecto realizaram um estudo para verificar a participa o dos pais na vida esportiva dos filhos relacionada assist ncia direta n vel de incentivo n vel de exig ncia para a pr tica esportiva e n vel de exig ncia para que os filhos se tornassem bons atletas Os resultados do estudo apontam que a figura da m e n o produz influ ncia tanto sobre os meninos quanto sobre as meninas mas a figura do pai produz influ ncia significativa nas vari veis n vel de exig ncia para a pr tica esportiva e n vel de exig ncia para tornar se um bom atleta O estudo ainda evidenciou que os pais s o mais exigentes com o filho do que com a filha Talvez a influ ncia da figura dos pais possa ser utilizada para justificar os estudos realizados por McGeea Williamsa Howden Chapmanb Martinb amp Kawachi 2006 7 que caracterizaram a participa o de 896 crian as de 9 a 15 anos 462 meninos e 434 meninas nas pr ticas desportivas Os resultados da pesquisa demonstraram que ocorrem diferen
437. pregui a e tal penso que de tarde eu vou nadar da j fico mais alegre assim mais animada 3 Atl Volei Fem voc fica mais alegre fica mais extrovertida fica mais ai n o tem tanta vergonha de falar com os outros eu sou uma que n o tenho 4 Atl Volei Fem depois que eu entrei no v lei eu sou eu virei uma pessoa minha m e falou que quando eu era pequena eu era bem fechada tudo mal humorada sei l o que e depois que eu entrei no v lei eu fiquei mais alegre mais extrovertida sei l o que maluca sei l o que eu me falo eu sou maluca n o sei da a isso dai sei l tipo da eu era bem fechada e eu fiquei mais aberta bem extrovertida bem feliz sei l o que 5 Atl Basq Masc eu acho que ele desporto me mudou fiquei mais extrovertido eu sou mais eu interajo mais com os amigos tanto do col gio quanto do time 6 Atl Basq Masc Acho que sem o esporte eu n o ia conseguir viver do mesmo jeito acho que eu quando eu fico muito tempo sem treinar eu n o fico muito feliz eu fico meio estressado meio pra baixo assim 7 Atl Nat Masc eu sinto isso agora n n o sei se eu sentiria se eu n o nadasse mas eu acho que quando eu n o nado eu n o me sinto muito bem eu sinto que eu preciso fazer exerc cio assim quase todo dia se n o eu me sinto meio estressado el trico mas sem onde gastar energia me sinto mal 8 Atl Nat Masc porque um lugar bom Meio Desportivo voc gasta energia conv
438. presentaram um consenso em rela o dimens o da Impress o Positiva visto que 16 7 sentem que a pr tica desportiva aumenta a impress o positiva 33 3 observam que a pr tica desportiva desenvolve o controle da impress o positiva e 50 pensam que a pr tica desportiva desenvolve ou controla parcialmente a impress o positiva As representa es do Quadro 32 refletem exatamente a falta de consenso entre os atletas Por exemplo os atletas de Basquetebol e Nata o do g nero feminino pensam que a auto impress o positiva n o pode ser desenvolvida dentro da pr tica desportiva j que a humildade e o reconhecimento do pr prio rendimento s o aspectos fundamentais para o crescimento no mundo desportivo S o dois os direcionamentos das justificativas dadas pelos atletas que podem ser examinados no Quadro 32 O primeiro direcionamento volta se para a pr pria caracteriza o do ambiente desportivo Nesse sentido as representa es exp em certa rela o entre controlar a auto impress o positiva e o desenvolvimento no Desporto representado por uma melhoria do crescimento t cnico ou t tico ou por uma melhora nos desempenhos desportivos Isso se verifica nas seguintes representa es ser humilde para crescer Atl Basq Fem e se ela se acha a boa ela n o vai bem ela vamos supor tira em ultimo assim ela vai ver que ela n o boa e n o h por que ficar se achando assim acho que ela percebe onde que ela ta Atl Nat Fem
439. primeira etapa no primeiro ano de vida os beb s imitam os comportamentos dos outros mas n o distinguem de quem s o tais comportamentos A segunda etapa ocorre entre o primeiro e o segundo ano de vida quando as crian as conseguem observar a ang stia dos outros e tentam minimiz la Aos seis anos inicia se o que o autor denomina de empatia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 50 cognitiva que demonstrada pela capacidade das crian as de ver as coisas sobre a perspectiva de outra pessoa e desta forma interagir com ela Em rela o aos sentimentos de vergonha e culpa o autor apresenta que incidentes que produzem o sentimento de vergonha provocam uma marca permanente na mem ria da crian a em algumas vezes muito maior do que os incidentes relacionados com sentimentos positivos Sendo assim entende que incidentes relacionados com a vergonha e a culpa podem ser utilizados por pais e educadores de maneira construtiva para modelar a conduta moral da crian a Shapiro aponta ainda princ pios para guiar as crian as para a idade adulta com comportamento tico honesto e solid rio Tais princ pios dizem respeito a estabelecer normas coerentes e castigos compat veis a estas normas No curso dos castigos devem ser imediatos e efetivos Tamb m utilizar a desculpa oral e escrita outro princ pio para a cria o da moral A segunda compet ncia descrita por Shapiro 2002 a capacidade de pensamento O autor
440. proposto na Tabela 1 e na Tabela 2 A Tabela 32 demonstra a classifica o adotada a frequ ncia de indiv duos em cada escala de classifica o e o percentual da frequ ncia em cada escala de classifica o em rela o a todo o grupo ora investigado coluna em cinza Tabela 32 Resultados da classifica o dos n o praticantes Intrapessoal Interpessoal Gest o Estr Adapt Humor Geral Total EQ Impres Posit Marcadamente Alta MCA 2 0 9 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 0 0 0 0 0 3 1 3 Muito Alta MA 8 34 6 26 1 04 13 56 0 00 2 09 14 6 0 Alta A 35 MM 32 PST 12 DA 32 DRA 12 DA 20 DRA 37 AR M dia M 121 51 9 127 545 122 524 115 494 147 63 1 135 57 9 115 494 Baixa B 45 193 36 15 5 71 30 5 46 197 48 20 6 54 232 45 193 Muito Baixa MB 18 77 19 82 27 11 6 15 77 21 90 18 77 13 5 6 Marcadamente Baixa MCB 4 1 7 13 56 0 0 0 8 3 4 5 2 1 4 1 7 6 2 6 233 100 0 233 100 0 233 100 0 233 100 0 233 100 0 233 100 0 233 100 0 Tendo como ponto de corte a classifica o m dia os resultados da amostra de n o praticantes obtidos pela soma dos percentuais das classifica es acima e abaixo do corte proposto podem ser observados na Tabela 33 Os maiores percentuais observados nas classifica es est o destacados com borda na cor preta e os segundos maiores percentuais est o destacados com fundo na cor cinza Analisando a Tabela 33 o grupo possui em todas as dimens es maiores percentuais na classifica o m dia e no total de QE Na dimens
441. que momento falar em que momento agir e de que forma agir Sendo assim a capacidade da empatia proporciona um melhor ajustamento emocional maior popularidade maior abertura nas rela es e maior sensibilidade ao mundo A empatia se desenvolve principal e fundamentalmente na inf ncia por meio da sintonia que as crian as encontram com os mais velhos A sintonia ocorre nas pequenas trocas de mensagens que ocorrem entre pais e filhos olhares gestos sons etc que definem desde o nascimento ao beb por exemplo que as pessoas mais velhas sua volta est o entendendo os seus sentimentos Apesar de esta capacidade ser essencialmente desenvolvida na inf ncia um desequil brio nesta rea pode ser corrigido posteriormente Seguindo a linha REVISAO DE LITERATURA 45 da aprendizagem humana a empatia um processo cont nuo que ocorre durante toda a vida Na medida em que se fica mais velho s o experimentados diferentes sentimentos e compartilhadas diversas experi ncias o indiv duo se torna mais emp tico com o ac mulo de viv ncias e a avalia o e aplica o dos padr es reconhecidos nas experi ncias anteriores a situa es novas A janela para a aprendizagem e para a aplica o da empatia n o se encontra aberta em momentos em que as emo es tomam conta do comportamento ou quando ocorrem perturba es emocionais Ao contr rio para aprender e desenvolver a capacidade de empatia deve se estar no estado de e
442. quil brio entre emo o e cogni o citado anteriormente A sexta compet ncia da Intelig ncia Emocional denominada por Goleman 1995 de comportamentos sociais ou lidar com relacionamentos Lidar com relacionamentos segundo o pesquisador envolve reconhecer os sentimentos de outra pessoa e a partir deste reconhecimento adotar atitudes para moldar os sentimentos dos outros pelas pr prias atitudes tendo em vista que o ser humano tem a tend ncia de imitar ou reproduzir os sentimentos observados nos outros A capacidade de lidar com relacionamentos ainda envolve a capacidade de controlar as emo es de outro Esses comportamentos sociais nos permitem moldar um encontro mobilizar e inspirar outros vicejar em rela es ntimas convencer e influenciar deixar os outros vontade Goleman 1995 126 A capacidade agora comentada tem suas ra zes em duas outras capacidades o autocontrole e a empatia Sem poder controlar os sentimentos e sem poder entender os sentimentos dos outros nenhum relacionamento sustent vel por um longo per odo de tempo Defici ncias nesta rea representam in pcia no mundo social e sucessivos fracassos Seguindo esse racioc nio que se entende que pessoas com elevado Q I muitas vezes n o obt m sucesso em suas vidas seja ela pessoal ou profissional porque s o incapazes de entender e sentir os sentimentos dos outros Ainda a respeito desta aptid o de artes sociais Hatch amp Gardner
443. r Geral felicidade e otimismo somente a felicidade foi citada pelos atletas Observando o Quadro 31 as representa es dos atletas em rela o ao Humor Geral a caracter stica de felicidade destacada juntamente com uma caracter stica que n o corresponde a essa dimens o a extrovers o As representa es marcantes que apontam para o desenvolvimento da felicidade podem ser observadas nas seguintes representa es eu sou alegre por jogar basquete Atl Basq Fem eu vou nadar da fico mais alegre Atl Nat Fem depois que eu entrei no v lei eu fiquei mais alegre Atl V lei Fem eu fiquei mais alegre fiquei feliz Atl V lei Masc quando eu treino eu fico feliz Atl V lei Masc A caracter stica de extrovers o pode ser observada nas seguintes representa es voc fica mais alegre fica mais extrovertida Atl V lei Fem fiquei mais extrovertido Atl Basq Masc Ela vai ficar alegre vai se expressar melhor com as pessoas Atl V lei Masc Embora a extrovers o pare a ser uma caracter stica relacionada com os relacionamentos pessoais na vis o dos atletas a extrovers o est ligada felicidade PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 220 Dimens o Caracter sticas Representa es Humor Geral Felicidade 1 Atl Basq Fem Eu sou alegre por jogar basquete 2 Atl Nat Fem porque eu fico mais alegre assim nadar uma coisa que eu gosto de fazer sempre quando eu estou com
444. r amigos np os Eu brigo com as pessoas N N Eu consigo entender perguntas dif ceis no oO Eu gosto de sorrir N A Eu tento n o magoar os sentimentos de outras pessoas no a Me prendo aum problema at que consiga resolver Le D Eu sou uma pessoa que age ou reage de acordo com o meu estado de humor nm q Nada me incomoda no oo E dificil de falar sobre meus sentimentos profundos N o Eu sei que as coisas v o ficar bem RR RR RRR PR Rp RP RR BR RR RR RR RP RRR RR RA 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 w wownoowo wo Wnwnwnwnndwnowodwoowowonnwnnonnon 8 6 08 6 08 HW WO WwW wo o Eu consigo pensar em boas respostas para perguntas dif ceis Copyright 2000 Multi Health Systems Inc All rights reserved In the U S A P O Box 950 North Tonawanda NY 14120 0950 800 456 3003 MHS incanaia 3770 Victoria Park Ave Toronto ON M2H3M6 800 268 6011 Internationally 1 416 492 2627 Fax 14 16 492 3343 or 888 540 4484 E mail customer service mhs com ANEXOS BarOn EQ i YV by Reuven Bar On Ph D amp James D A Parker Ph D Instru es Leia cada senten a e escolha a resposta que melhor te descreve H QUATRO respostas poss veis 1 Muito raramente verdadeiro para mim 2 raramente verdadeiro para mim 3 Frequentemente verdadeiro para mim e 4 Muito frequentemente verdadeiro para mim Nos conte
445. r da modalidade desportiva a resposta obteve uma codifica o Neste sentido os treinadores de Basquetebol concordam que a pr tica desportiva influencia parcialmente o desenvolvimento da dimens o Impress o Positiva Os treinadores de Nata o concordam que a pr tica desportiva n o influencia o desenvolvimento ou o controle da auto impress o positiva J os treinadores de Voleibol concordam que a pr tica desportiva influencia totalmente no desenvolvimento ou controle dessa dimens o Em rela o dimens o Adaptabilidade duas das tr s caracter sticas foram lembradas pelos treinadores a caracter stica de flexibilidade e a caracter stica de solu o de problemas As representa es dos treinadores codificadas como Adaptabilidade podem ser observadas no Quadro 45 As frases dos treinadores que demonstram a rela o entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento da caracter stica da dimens o de Adaptabilidade chamada de flexibilidade habilidade de ajustar as pr prias emo es pensamentos e comportamentos para mudar situa es e condi es s o as seguintes aprende a ser um pouco mais pr tica Treina Basq Fem elas v o aprendendo a incrementar melhor as t cnicas Treina Nat Fem aprender a lidar com o ambiente que ele vivia Treinr Basq Masc As frases dos treinadores que referem o desenvolvimento da caracter stica de solu o de problemas habilidade de identificar e definir problemas como foram ger
446. r um lado possuir bons n veis na suposta escala nas outras quatros dimens es uma das caracter sticas das pessoas com alta intelig ncia emocional por outro lado uma pessoa com alta intelig ncia emocional precisa ter baixos n veis de auto impress o positiva pois se tiver n veis muito altos dessa compet ncia pode mascarar sua real condi o Por consequ ncia tal caracter stica parece ter uma rela o direta com a dimens o intrapessoal Afinal somente o indiv duo que n o se conhece pode sentir ou expressar uma excessiva impress o positiva de si mesmo 2 2 1 3 Compet ncias emocionais segundo Shapiro A primeira compet ncia da Intelig ncia Emocional descrita por Shapiro 2002 a compet ncia de emo es morais S o descritas pelo autor como as principais emo es ou as aptid es que modelam o desenvolvimento moral de uma crian a a empatia e o instinto de aten o incluindo neste a capacidade de amar O estudioso entende haver uma associa o entre as emo es morais e a sinceridade a integridade nesse sentido o autor aponta a import ncia no processo de educa o das crian as dos sentimentos de vergonha e culpa Em rela o empatia Shapiro sustenta que uma rea o emocional para com os outros e est relacionada com a capacidade de perceber o ponto de vista de outras pessoas O autor defende que a empatia desenvolve se essencialmente nos primeiros seis anos de vida em diferentes etapas Na
447. ra la pelota no es de nadie y es de todos Nessa idade aparece ent o o jogo com regras Em tal fase segundo Sim 2001 162 a crian a juega juegos normalizados siendo incluso severo en el cumplimiento de las normas o reglas tanto consigo mismo como con el resto de componentes del grupo REVISAO DE LITERATURA 71 Assim sendo comparando com a fase anterior o mais importante n o a capacidade imaginativa mas sim a habilidade motora que o futebol por exemplo exige para marcar um gol Neste sentido para marcar um gol tamb m precisar de sociabiliza o solidariedade e identifica o com o grupo Renunciando a los impulsos individuales y o poni ndolos al servicio del conjunto de jugadores El excit o el fracaso ser del grupo y tambi n los fallos As oiremos decir m s veces hemos ganado o hemos perdido que la utilizaci n del singular o de la primera persona Sim 2001 162 Ainda de acordo com Sim 2001 163 com o jogo de regras tamb m aparece outra caracter stica que se instalar permanentemente no ato de jogar o prazer proporcionado pelo jogo Al m disto el ejercicio de la motricidad el gusto por las aventuras y los descubrimientos la expresi n de la agresividad y la rivalidad y la participaci n en peleas y competiciones Todo ello ayudar a cada chico o chica a ir construyendo su propia autoestima con las ilusiones las adquisiciones los xitos el orgullo las aflicciones o l
448. ra complementar a an lise quantitativa justificando como se d o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal no mundo do Desporto Tabela 55 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos atletas pais e treinadores em rela o dimens o Interpessoal Dimens o Interpessoal Atletas Pais Treinadores Influencia Totalmente 100 0 100 0 100 0 Influencia Parcialmente 0 0 0 0 0 0 N o Influencia 0 0 0 0 0 0 Observando a Tabela 55 nota se que 100 dos sujeitos incluindo atletas pais e treinadores concordam que a pr tica desportiva influencia totalmente no desenvolvimento e aquisi o da dimens o Interpessoal da Intelig ncia Emocional A unanimidade de representa es entre os tr s grupos pode ser considerada como um forte indicativo da contribui o da pr tica desportiva para a essa dimens o Conforme observado nas representa es dos atletas os relatos est o focados na caracter stica de responsabilidade social Para os atletas o contexto de pr tica desportiva um ambiente prop cio e favor vel ao desenvolvimento de novas amizades e afirma o das amizades existentes A forma o e fortalecimento desses v nculos s o justificados pelos entrevistados pela refer ncia ao tempo de conviv ncia do dia a dia As representa es dos pais em rela o dimens o Interpessoal enfatizaram a empatia o relacionamento e a responsabilidade social Quanto a essa ltima caracter stica pais e atl
449. ra uma cumplicidade entre treinador e atletas ou em outras palavras um contrato de a es e atitudes que se esperam dos dois lados para se atingir a meta A quest o do contrato como defendem Elias Tobias amp Friedlander 2001 146 muito importante durante o processo de educa o emocional e na intera o entre pais filhos e acr scimo de sentido na intera o entre professores alunos pois quando fazemos um contrato importante para ambas as partes que as metas sejam determinadas O que ocorre tamb m no fen meno desportivo que uma meta uma vez alcan ada deixa de o ser e substitu da por metas mais elevadas essa REVISAO DE LITERATURA 119 substitui o a chave da motiva o e por que n o dizer da inquietude humana Em outra dire o Ulrich French amp Smith 2006 realizaram um estudo com jovens jogadores de futebol de ambos os g neros de 10 a 14 anos Pela an lise de regress o demonstrou se que existe uma rela o entre os n veis de estresse dos jovens jogadores com a qualidade do relacionamento entre pais e filhos e a alta aceita o dos pares de conviv ncia Lower stress was predicted by higher peer acceptance and father child relationship quality Ulrich French amp Smith 2006 193 A referida investiga o vem corroborar portanto com o exposto at o momento em rela o ao desenvolvimento e educa o da intelig ncia emocional ratifica se ent o a import ncia do envolvimento dos pai
450. rasco e col 2006 70 que PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 80 La insuficiencia de la teor a educativa no es m s en definitiva como ya se ha dicho que la inevitable consecuencia de su versar sobre la extrema complejidad del desarrollo humano Y la obligaci n de los te ricos de la educaci n entiendo no ha de ser otra que trabajar para que esa complejidad pueda hacerse cada vez m s inteligible y trasladable a las pr cticas educativas Ainda em rela o ao posicionamento das escolas na educa o emocional Cubero e col 2006 175 explicitam que a escola ainda um elemento subsidi rio do sistema econ mico estabelecido em um determinado contexto e desta forma como em outras pocas tem sido fiel em reproduzir o modelo vigente Al m disso apesar dos constantes progressos do conhecimento as escolas t m produzido um relativo distanciamento entre o conhecimento e a maneira moral de exerc lo no mbito das rela es humanas muito influenciadas pela denominada sociedade da informa o Brearley 2004 11 julga a Intelig ncia Emocional um bom senso nas sociedades mas entende que definitivamente n o uma pr tica comum No mesmo pensamento Cubero e col 2006 175 lamentam que a educa o encontre se com esta caracteriza o pois para muitos alunos que passam pela institui o de ensino esta pode ser uma das poucas oportunidades valiosas que ter para recibir el justo apoyo en una reestructuraci n de
451. rediction of motivational outcomes Psychology of Sport and Exercise 7 pp 193 214 VALLERAND R J amp BLANCHARD C M 2000 The study of Emotion in Sport and Exercise Historical Definitional and Conceptual Perspectives In HANN Y L Ed Emotions in Sport Champaign Human Kinetics pp 3 38 VIRGOLIM A M R 2005 O Modelo de Enriquecimento Escolar de Joseph Renzulli ISMART Disponivel em http www ismart org br downloads 20050905 conceitos fundamentais pdf Acesso em 16 de julho de 2008 ZIZZI S J DEANER H R amp HIRSCHHORN D K 2003 The Relationship Between Emotional Intelligence and Performance Among College Baseball Players Journal of Applied Sport Psychology 15 pp 262 269 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 296 ANEXOS ANEXOS LISTA DE ANEXOS ANEXO A Complemento Revis o de Literatura Discuss o dos Conceitos de Intelig ncia Emocional ANEXO B Modelo do termo de consentimento esclarecido assinado pelos pais ou respons veis e pela crian a para aplica o do question rio ANEXO C Question rio de Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 vers o na l ngua inglesa ANEXO D Question rio de Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 vers o na l ngua portuguesa validado para o presente estudo e contexto ANEXO E tem T
452. referencialmente escolhido por ele ou quando n o apresentada sugest o escolhido pelo pesquisador Posteriormente a esse processo o entrevistado era contatado pela segunda vez para o agendamento de um novo encontro no qual era realizada uma entrevista secund ria breve com o objetivo de mostrar a transcri o da entrevista principal para o entrevistado para que o mesmo pudesse ler cuidadosamente e realizar ajustes Ajustes estes que serviriam para fazer acr scimo ou supress o de informa es O segundo encontro tamb m era utilizado para esclarecer alguma d vida do pesquisador ap s a transcri o da entrevista principal As entrevistas foram realizadas nos meses de Mar o a Novembro de 2006 As transcri es foram armazenadas em arquivos digitais Juntamente com a grava o no decorrer da entrevista eram feitos pelo pesquisador registros escritos procurando realizar anota es consideradas pertinentes ao tema tratado sobre as repostas e sobre altera es dos tons da voz e da comunica o corporal O paradigma da intera o na entrevista tinha como suporte em primeiro plano o indiv duo sujeito ativo na constru o do conhecimento sobre ele pr prio e sobre os contextos que o envolveram recorrendo se mem ria dos entrevistados O enfoque esteve voltado para o significado que o entrevistado atribu a s contribui es do Desporto para a Intelig ncia Emocional atrav s das PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMO
453. resenta es dos atletas em rela o dimens o Impress o POSIIV As te feet ote ora hate oc lo De a bra a dd eee ee 222 Quadro 33 Representa es dos atletas em rela o dimens o Interpessoal 224 Quadro 34 Representa es dos atletas em rela o dimens o Intrapessoal 225 Quadro 35 Representa es dos atletas em rela o codifica o valores do DESPORO Cecnasneaanao nana Russ tee aren a at nace aa eee 227 Quadro 36 Representa es dos atletas em rela o codifica o Desporto e VICE o ira e TE EE PRO DA E E aa 228 Quadro 37 Representa es dos pais em rela o dimens o Adaptabilidade 231 Quadro 38 Representa es dos pais em rela o dimens o Gerenciamento do ESITOSSO eia a a 233 Quadro 39 Representa es dos pais em rela o dimens o Humor Geral 234 Quadro 40 Representa es dos pais em rela o dimens o Impress o DOS I ede enc race Bate tn tala inc eas Gal Sale Ae date 236 Quadro 41 Representa es dos pais em rela o dimens o Interpessoal 239 Quadro 42 Representa es dos pais em rela o dimens o Intrapessoal 242 Quadro 43 Representa es dos pais em rela o aos valores do Desporto 243 Quadro 44 Representa es dos pais em rela o codifica o Desporto e V o 5 is oe ps a NERO e a ERR ESSE E E eg Bs deed hs ae Mode leedowd 244 Quadro 45 Representa es dos treinadores em rela o dim
454. resse e Impress o Positiva parece que a pr tica desportiva tende a desenvolver comportamentos inadequados em rela o ao estresse e supervaloriza o dos desempenhos pessoais Em rela o s diferen as encontradas na dimens o Interpessoal os resultados podem ser justificados considerando v rios aspectos levantados no referencial te rico do presente trabalho Uma das abordagens a referir a de Goleman 1995 173 que afirma que para se alcan ar um rendimento as pessoas devem trabalhar juntas como iguais e esquecer as diferen as Outra dessas justificativas a de Craty 1983 que menciona que os atletas se relacionam mutuamente e reagem uns em rela o aos outros como membros de um grupo de trabalho Outra abordagem que corrobora com esse entendimento a de Epiphanio amp Albertini 2000 de que a coopera o intergrupal til tanto para o desempenho quanto para o desenvolvimento de sentimentos grupais positivos Nesta coopera o intergrupal propiciada pelo contexto desportivo como observado por Bengoecheaa amp Strean 2007 est o envolvidos no desenvolvimento do senso interpessoal e na motiva o para o Desporto outros atletas torcida dirigentes professores e colegas de equipe No mesmo sentido Elias Tobias amp Friedlander 2001 55 evidenciam que crian as e adolescentes necessitam criar la os afetivos para desenvolver a Intelig ncia Emocional e no Desporto os la os criados s o suficientemente fo
455. rial Libsa PETRIDE K V amp FURNHAM A 2000 Gender Diferences in Measured and Self Estimated Trait Emotional Intelligence Sex Roles 42 5 6 pp 449 461 ROALES NIETO J NOGUEIRA M 1994 Psicologia y Pedagogia de la actividad f sica y el deporte Madrid Siglo XXI de Espana Editores ROOY D L V ALONSO A amp VISWESVARAN C 2005 Group Differences in emotional Intelligence scores theorical and practical implications Personality and Individual Differences 38 pp 689 700 SALOVEY P SLUYTER D 1997 Emotional Development and Emotional Intelligence Educational Implications Disp n vel em www egi org salovey htm SAMULSKI D 1992 Psicologia do Desporto 1 ed Belo Horizonte Imprensa Uniersit ria UFMG SANMART N M G 2003 Manual sobre Valores uma la Educaci n F sica y el Deporte Barcelona Ediciones Paid s SCHUKTZ J H 1991 O treinamento aut geno S o Paulo Editora Manole SHAPIRO L E 2002 La inteligencia emocional de los Nihos Una Guia para Padres e Maestros 4 ed Bilbao Grafo PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 294 SILVA E amp MENEZES E 2001 Metodologia da Pesquisa e Elabora o de Disserata o 3 ed Florian polis UFSC 2001 SILVA J amp BERND Jr 1998 O M todo Silva de Controle Mental Rio de Janeiro Record SIM ES R P BOHME M T S amp LUCATO S 1999 A participa o dos pa
456. rin amp Romero 2006 55 de compatibilidade emocional que de acordo com os autores est na base do entendimento e colabora o entre os atores do processo pais e filhos ou nas intera es educativas professores e educandos Somente quando a compatibilidade emocional alcan ada ou estabelecida entre os sujeitos pais filhos e alunos professores que se pode iniciar o processo de educa o emocional Prosseguindo as considera es sobre a educa o emocional Brearley PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 76 2004 17 diferencia dois termos na rea O primeiro a alfabetiza o emocional que diz respeito descri o e compreens o das pr prias emo es e as dos outros O segundo o aprendizado emocional caracterizado pela aplica o controle e utiliza o das emo es a favor de todos os aspectos da vida humana Brearley 2004 17 apresenta ainda que para tornar se um aprendiz fabuloso exigida uma profunda compreens o tanto da Intelig ncia emocional como do processo de aprendizado Por essa perspectiva o processo de educa o da Intelig ncia Emocional centrado no indiv duo e busca o envolvimento integral e profundo dos sujeitos Na verdade os aprendizes s o respons veis em grande parte pelo seu pr prio auto ensino Brearley 2004 18 defende que a Intelig ncia Emocional em um processo de aprendizado n o deve ser uma disciplina isolada que se soma ao bloco das demais mas parte in
457. riores na pr tica do desporto os jovens ainda cuidam e se preocupam com os outros pois em desportos coletivos ou individuais existe uma depend ncia da compet ncia individual com a coletiva Portanto fica evidente que a atividade desportiva pode estar vinculada com a educa o emocional e evitar comportamentos de risco Na mesma l gica de contribui o da educa o emocional Brearley 2004 29 resume uma contribui o que em nosso entendimento n o somente da educa o emocional mas sim de todo processo educativo REVISAO DE LITERATURA 79 As ferramentas que voc da as crian as quando as ensina a aprender e a desenvolver sua pr pria Intelig ncia Emocional ser o de muito valor para elas quando estiverem enfrentando aquelas quest es de vida e suas mudan as constantes na adolesc ncia assim como nas oportunidades de vida criadas pelo sucesso alcan ado na escola Como observado anteriormente a educa o das compet ncias emocionais acontece nas primeiras idades mas muitas destas caracter sticas acompanham a pessoa no decorrer de sua idade adulta Apesar de os comportamentos adquiridos nas primeiras fases de vida tornarem se relativamente est veis e permanentes segundo a literatura especializada n o s o comportamentos considerados imut veis Um exemplo a afirma o de P rsico 2005 260 de que la inteligencia emocional es algo que a diferencia del cociente intelectual puede aprenderse a lo largo de l
458. rma o emocional e testes de auto relato antigamente denominado de introspec o para medir a Intelig ncia Emocional Na realiza o da pesquisa a estudiosa aplicou v rios instrumentos em 95 estudantes Para identificar a capacidade de processar informa o emocional utilizou os seguintes instrumentos Facial emotion inspection time tasks Symbol inspection time task Word inspection time tasks e Ekman 60 faces test Para mensurar a Intelig ncia Emocional aplicou o question rio de Bar On EQ i Se o El scale vers o curta de Schutte e colaboradores 1998 apud Austin 2005 407 As principais conclus es do estudo suggest that performance on emotion related tasks can be linked to the information processing approach to psychometric intelligence ou seja fornece um forte ind cio de que a capacidade de processamento da informa o emocional est relacionada com a mensura o REVISAO DE LITERATURA 33 da Intelig ncia Emocional Em rela o a esses aspectos apontados Brenner amp Salovey 1999 216 conceituam as emo es em uma perspectiva funcionalista entendendo as como respostas que orientam o comportamento do indiv duo e servem como informa o que ajuda este indiv duo a conquistar metas Os mesmos pesquisadores definem que as emo es possuem dois componentes o cognitivo emp rico que expressa o comportamento e o fisiol gico bioqu mico que reflete os sinais corporais Para Bridoux Merlevede amp
459. ro 2006 179 181 citam a redu o de comportamentos de risco Esses investigadores observaram na investiga o pedag gica dos ltimos trinta anos particularmente uma aten o especial aos fatores de risco e fatores protetores de equil brio Os fatores de risco segundo os autores agrupam se em cinco categorias individuo fam lia grupos escola e comunidade e os fatores protetores agrupam se em duas categorias os pessoais e os ambientais Las caracter sticas personales del joven que sirven de factores preventivos son competencias sociales y emocionales habilidades sociales disposici n favorable habilidades de soluci n de problemas sociales auto eficacia auto estima habilidades de comunicaci n efectiva y aspiraciones elevadas Los factores ambientales que aportan un contexto de apoyo y favorecen el desarrollo social y emocional del joven son compromiso fuerte con al menos un adulto comportamiento apropiado de los padres implicaci n en organizaciones constructivas actividades sociales y acceso a buenas escuelas Cubero et al 2006 180 181 Com base nos fatores de risco e fatores protetores pode se entender que PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 78 ocorrem algumas implica es para a pr tica educativa Asensio Acarin amp Romero 2006 179 181 apresentam estudos que evidenciam que os jovens participantes em atividades que produzam bem estar e os fa a sentir competentes e apoiados s o menos susc
460. rrem entre as crian as e nos exemplos de vida que cada crian a traz consigo Assim ele considera que na troca de experi ncias entre as crian as elas acabam desenvolvendo o humor geral Em rela o dimens o Impress o Positiva os pais n o foram un nimes nas representa es pois 50 deles acreditam que o contexto da pr tica desportiva composto por um ambiente prop cio para o controle da auto impress o positiva e 50 deles acreditam que os n veis de auto estima podem ou n o ser elevados pelo contexto desportivo As representa es dos pais que foram codificadas como Impress es Positivas podem ser observadas no Quadro 40 As frases que posicionam que a auto impress o positiva pode ser controlada pela pr tica desportiva s o as seguintes A superestima uma coisa que se o atleta cultivar s vai ser prejudicado M e Basq Fem ela se compara com as outras meninas da equipe e ela v que realmente ela n o a melhor do mundo ela tem essa centraliza o de saber que tem melhores do que ela M e Nat Fem ele sabe do potencial dele ele sabe o que ele pode fazer e o que ele n o pode Pai Basq Masc cada vez que o atleta tem uma condi o de superestima muito grande ele acaba levando uma rasteira no campeonato e volta pro lugar dele Pai Nat Masc As frases que posicionam que a auto impress o positiva pode ser controlada parcialmente pela pr tica desportiva s o as seguintes sempre tem assim umas ou outras
461. rtes para atender a essa necessidade Os resultados observados no presente estudo ainda complementam as declara es de atletas e ex atletas coletadas no estudo de Kerkoski 2001 Nesse estudo esses indiv duos confirmam que a dimens o Interpessoal desenvolvida devido quantidade de experi ncias corporais e emocionais realizadas em conjunto De qualquer forma a respeito das pesquisas sobre as rela es Interpessoais no Desporto parece justificar se a vis o de Jowett amp Willeman 2006 122 we have started crossing the chasm and started approaching an PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 212 exciting research territory that needs exploration with careful navigation Em relagao a dimensao de Gerenciamento do Estresse os resultados se contrap em as v rias considera es levantadas no referencial te rico do presente trabalho Por exemplo os dados concernentes ao controle do estresse se contrap em ao estudo de Elias Tobias amp Friedlander 2001 186 que declaram que uma das causas mais frequentes do estresse est relacionada com a confus o da meta que colocada ou posta diante de adolescentes Uma hip tese que justificaria o fato de os atletas serem menos estressados seria a coloca o e recoloca o de metas ao longo do processo de treinamento desportivo Os resultados tamb m se contrap em ao estudo de Ulrich French amp Smith 2006 193 que afirmam existir uma rela o entre os baixos n veis
462. s Estes indiv duos procuram criar uma demasiada auto impress o positiva Quadro 10 Descri o das escalas do question rio Bar On EQ i YV Fonte Bar On EQ i YV Scale Descriptions in Bar On amp Parker 2000 19 No presente estudo optou se por denominar estas escalas de dimens es Desta forma entendeu se que cada escala representa uma dimens o ou conjunto de comportamentos pr prios estes por sua vez possuem uma ntima rela o e somados caracterizam o status atual do ser humano no que diz respeito Intelig ncia Emocional APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 137 Para cada uma das 60 perguntas o respondente possui quatro tipos de respostas poss veis O respondente pode escolher somente uma resposta que caracterize como o mesmo se sente pensa ou age na maioria das vezes e na maioria dos lugares No instrumento original as poss veis respostas s o 1 Very Seldom True of Me 2 Seldom True of Me 3 Often True of Me 4 Very Often True of Me O teste foi normalizado com uma amostra de 9172 crian as norte americanas e canadenses de ambos os g neros entre 7 e 18 anos e advindas de diferentes etnias brancos negros hisp nicos centro americanos asi ticos e multirraciais Na valida o do instrumento por exemplo a validade fatorial foi analisada pela utiliza o do exploratory factor analysis tendo como principal componente de an lise a varimax rotation Os
463. s Por m o nome de seu filho a n o ser identificado em qualquer uma das vias de publica o ou uso Os dados ficar o sob a propriedade do pesquisador e do Instituto de Estudos da Crian a e sob a guarda dos mesmos 5 Observando a legisla o Brasileira e tica para pesquisa com seres humanos solicitamos a Vossa Senhoria que assine o termo de consentimento abaixo e o encaminhe para o pesquisador por interm dio de seu filho a Coloco me a inteira disposi o para eventuais d vidas Prof Ms M rcio Jos Kerkoski marciok cefetpr br fone 9157 3100 Eu portador do RG pai res ponsavel autorizo meu filho a a participar dos procedimentos de coleta de dados para a realiza o da pesquisa acima relatada e concordo com os termos propostos Curitiba 2006 Pai ou respons vel Testemunha Aluno a ANEXOS ANEXO I Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido para entrevista dos pais e treinadores Vaireroldado de inks Institute de Estudos da Crian a CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA ENTREVISTA A Intelig ncia Emocional faz parte da forma o integral do indiv duo proporcionando auto conhecimento e entendimento para lidar com os pr prios sentimentos e com os dos outros entender como esta forma o ocorre nas variantes do processo escolar sob o ponto de vista de treinadores pais e crian as serve para aperfei oar m todos de ensino com vista a educa o de alt
464. s desportivas coletivas de Basquetebol e Voleibol e pr tica desportiva individual de Nata o Na quarta etapa de an lise os dados foram analisados pela estat stica inferencial que faz infer ncias sobre a popula o partindo dos dados observados PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 144 na amostra Na estat stica inferencial foi observada a medida de erro padr o e realizados testes de signific ncia para amostras independentes por meio da estrat gia do teste t para comparar o grupo de praticantes e de n o praticantes e os g neros masculino e feminino de uma mesma pr tica desportiva Para comparar todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes foi utilizada a estrat gia de ANOVA one way envolvendo tamb m as 7 sete dimens es realizando um cruzamento de compara es entre as m dias amostrais envolvendo g nero masculino e feminino praticantes de desporto e n o praticantes e pr ticas desportivas coletivas de Basquetebol e Voleibol e a pr tica desportiva individual de Nata o Os dados obtidos a partir da abordagem quantitativa do presente estudo na analise estat stica descritiva e inferencial foram tabulados e analisados pelo pacote estat stico SPSS vers o 13 0 3 3 1 9 Hip teses ya A hip tese segundo Tuckman 2005 97 uma expectativa sobre acontecimentos baseada nas generaliza es de uma rela o que assume como total entre determinadas v
465. s e a gente tem que crescer junto porque se n o n o vai Treina Basq Fem Eu acho que voc viver v rias experi ncias juntos voc sofrer na derrota comemorar na vit ria ter o mesmo objetivo porque elas t m o mesmo objetivo Ent o justamente por essas dificuldades que elas enfrentam o que elas passam juntas o que acaba fortalecendo Treina V lei Fem Outros motivos declarados pelos treinadores parecem estar relacionados vis o e experi ncia de cada treinador No entanto alguns merecem ser apresentados devido riqueza de conte do e pensamentos que podem gerar A treinadora de Nata o por exemplo relatou a import ncia da pr tica desportiva dessa modalidade para o desenvolvimento da dimens o Interpessoal entre os g neros PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 256 outra caracter stica interessante na nata o que meninas e meninos eles t m a eles treinam juntos diferentes dos outros esportes que os naipes s o separados nas competi es tem os dois naipes e nos outros esportes j diferenciado ent o esse tipo de coisa ajuda a unir mais o grupo Treina Nat Fem O treinador de Basquetebol masculino relatou que o relacionamento desenvolvido e aperfei oado dentro do contexto da pr tica desportiva intenso se estendendo para a vida afora Comentando uma experi ncia com um grupo feminino o atual treinador de Basquetebol masculino relatou que as jovens se uniram ap
466. s es s o a Intrapessoal com 60 a Intrapessoal com 51 4 a Adaptabilidade com 55 e a Impress o Positiva com 52 9 Os percentuais apresentados por praticantes de Voleibol do g nero feminino diferente dos obtidos pelos praticantes de Basquetebol do mesmo g nero que possuem em quase todas as dimens es os maiores percentuais posicionados na classifica o m dia As dimens es que foram comuns em receber maior percentual foram a Intrapessoal a Interpessoal a Adaptabilidade e Impress o Positiva No total de QE o percentual posicionado na classifica o m dia foi de 67 1 um pouco maior do que o obtido pelo g nero masculino 60 5 Nos percentuais abaixo da classifica o m dia quando comparados com os percentuais acima dessa classifica o os praticantes do g nero feminino de Voleibol possuem tr s dimens es com maiores percentuais Essas dimens es s o a do Gerenciamento do Estresse com 51 4 dos sujeitos a Adaptabilidade APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 175 com 25 7 e Humor Geral com 47 1 importante salientar que na primeira dimens o apontada Gerenciamento do Estresse para o g nero feminino n o foram observadas classifica es acima do ponto de corte Esse grupo tamb m apresentou maiores percentuais abaixo da classifica o m dia no total de QE 18 65 Comparado ao g nero masculino de praticantes de Voleibol o g nero feminino possui semelhan a nas dimens es Gerenciamento d
467. s o Positiva 30 8 lembrando que este percentual reflete um comportamento inadequado em rela o a essa ltima dimens o As dimens es que apresentaram maiores percentuais abaixo da m dia quando comparados com os percentuais acima da m dia foram Gerenciamento do Estresse com 51 6 e Humor Geral com 34 4 No total de QE o maior percentual entre as classifica es abaixo e acima da m dia foi observado nessas ltimas classifica es com 19 9 CONCLUS ES E RECOMENDA ES 275 Na estat stica descritiva os escores m dios encontrados para as dimens es foram as seguintes 14 54 para a Intrapessoal 39 57 para a Interpessoal 29 32 para o Gerenciamento do Estresse 29 48 para Adaptabilidade 44 19 para Humor Geral e 15 49 para a Impress o Positiva O total de QE foi de 55 56 A m dia do total de QE dos praticantes est abaixo dos valores m dios que foram encontrados por Harrod amp Scheer 2005 em jovens americanos Ainda nesse objetivo para efetivar uma compara o entre diferentes grupos pretendia se tra ar o perfil do Quociente Emocional de crian as de 12 a 14 anos n o praticantes de Desporto Escolar Os resultados da an lise da frequ ncia apontam que em todas as dimens es os maiores percentuais se localizaram na classifica o m dia dimens o Intrapessoal com 51 9 dimens o Interpessoal com 54 5 dimens o Gerenciamento do Estresse com 52 4 dimens o Adaptabilidade com 49 4 dimens o Hum
468. s dados e M todos Estat sticos Primeiramente os escores obtidos pela aplica o do instrumento foram classificados de acordo com guias interpretativos para simples escore proposto por Bar On amp Parker 2000 18 Esse guia prop e a observa o do posto percentual do valor encontrado para cada dimens o considerando o g nero e a idade Duas tabelas ver Tabela 1 e Tabela 2 foram adaptadas pelo autor da presente investiga o com base nos crit rios originalmente propostos por Bar On amp Parker 2000 30 31 para facilitar a classifica o e a an lise para a idade de 13 a 15 anos Ap s a classifica o dos resultados observados a an lise dos dados foi composta por quatro etapas A primeira utilizou a estat stica descritiva que descreve e resume as caracter sticas de um conjunto de dados A descri o na primeira etapa foi da frequ ncia e do percentual de frequ ncia de sujeitos em uma determinada classifica o com base nas Tabela 1 e Tabela 2 APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 143 Tabela 1 Classifica o das dimens es da IE de acordo com os escores em cada dimens o para o g nero masculino para a idade de 13 a 15 anos elaborada pelo autor do presente estudo com base na proposta de Bar On amp Parker 2000 10 12 1315 10 12 1315 10 12 1315 1012 13 15 1012 13 15 1012 1315 10 12 1315 Marcadamente Alta MCA 22 23 48 48 40 73 72 22 21 Muito Alta MA 20e21 20a22 47e48
469. s e finalmente para os n o praticantes por g nero de n o praticantes Na quarta etapa de an lise os dados foram tratados pela estat stica inferencial pelo emprego do erro padr o de medida e de testes de signific ncia para amostras independentes e pelo emprego da estrat gia do teste t para comparar o grupo de praticantes e n o praticantes e tamb m para comparar os g neros masculino e feminino de uma mesma pr tica desportiva Para comparar todas as modalidades desportivas com o grupo de n o praticantes foi utilizada a estrat gia de ANOVA one way Os dados foram tabulados e analisados pelo pacote estat stico SPSS vers o 13 0 A apresenta o dos resultados foi realizada expondo separadamente cada desporto na sequ ncia os dados considerando todos os praticantes de desporto e finalizando os dados de n o praticantes 4 1 1 Os Praticantes do Desporto Basquetebol O total de indiv duos que compuseram a amostra na pr tica desportiva de Basquetebol foi de 65 Do total dos sujeitos 29 pertencem ao g nero masculino e 36 pertencem ao g nero feminino representando percentualmente 44 6 e 55 4 respectivamente Ap s a pontua o dos resultados obtidos por cada dimens o atrav s da aplica o do question rio Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 os dados foram classificados conforme proposto na Tabela 2 A Tabela 4 demonstra a frequ n
470. s entre os pares de m dias com um nivel de significancia de 0 05 considerando ambos os g neros Analisando o Quadro 23 na dimens o Interpessoal A diferen a favor vel ao grupo de praticantes de Voleibol uma vez que o mesmo possui m dia maior do que o grupo de n o praticantes Na dimens o Gerenciamento do Estresse quando observadas as m dias de praticantes de Nata o Voleibol e de n o praticantes este ltimo possui maior m dia Esse resultado aponta que os praticantes de Nata o e Voleibol possuem menores n veis de Intelig ncia Emocional para controlar os fatores estressantes Na dimens o Adaptabilidade pela observa o das m dias o grupo de Nata o demonstrou possuir maior capacidade de adapta o do que todos os outros grupos Na dimens o de Humor Geral o grupo de Nata o mais bem humorado do que o grupo de Voleibol e do que o grupo de n o praticantes Em rela o Impress o Positiva o grupo de Nata o possui comportamento inadequado quando comparado com o grupo de n o praticantes Observando o Quadro 24 e utilizando as orienta es de Maroco 2003 137 nota se na coluna df que para todas as dimens es e para o total de QE ocorrem diferen as entre tr s m dias amostrais do g nero masculino considerando praticantes de todos os desportos e n o praticantes Observando a coluna Sig verifica se que somente na dimens o Adaptabilidade Sig 0 006 as diferen as entre as tr s m dias s
471. s fica marcado ou registrado para sempre ainda que at aproximadamente 20 anos os jovens n o tenham atingido plena matura o cerebral lobos l bulos pr frontais Al m da constata o referida anteriormente parece haver concord ncia de que o indiv duo nasce com uma pr disposi o maior para uma ou outra intelig ncia Nem todos ser o grandes atletas ou grandes m sicos Ainda assim a no o do constante aperfei oamento e aprendizado necess rios para a sobreviv ncia n o desconsiderada e pode ser exposta da seguinte forma Acreditamos que os indiv duos podem diferir nos perfis particulares de intelig ncia com os quais nascem e que certamente eles diferem nos perfis com os quais acabam Gardner 1995 15 Esse fato provavelmente resultado natural de um processo de aquisi o de conhecimento treino e ensino que envolve a mudan a e reten o do comportamento Para que ocorra tal mudan a s o necess rios est mulos adequados e direcionados aos objetivos que se pretende atingir Gardner 1995 defende que os est mulos devem ser dados j nos primeiros dias de vida e reconhece que cada intelig ncia decorre de uma s rie de est mulos que podem ser produtos do meio exterior ou de combina o interna Desta forma apesar de o indiv duo nascer com um perfil e com maior facilidade para desenvolver determinadas intelig ncias a caracter stica individual PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 30
472. s individuais de controlar e manejar as emo es Os indiv duos autoconscientes s o claramente conscientes de seus estados de esp rito S o indiv duos aut nomos e seguros de seus limites t m boa sa de psicol gica e s o positivos perante a vida Pessoas mergulhadas se deixam dominar por suas emo es e n o conseguem se livrar delas s o inst veis sentem se esmagadas e emocionalmente descontroladas Pessoas resignadas percebem com clareza seus estados emocionais mas aceitam de tal forma que n o tentam muda los trata se de um padr o que tem duas faces pensamentos positivos e pensamentos negativos No que diz respeito autopercep o o primeiro tipo de pessoas classificadas por Mayer como autoconscientes refere se quelas que possuem um n vel superior deste tipo de compet ncia em outras palavras quelas que possuem percep o das altera es dos indicadores corporais Esses indiv duos percebem por exemplo a vermelhid o de vergonha ou decorrente de ira a contra o dos m sculos da face o aumento da press o arterial ou quando o t nus muscular da cintura escapular est contra do demais Dessa forma em muitas situa es que envolvem as emo es os autoconscientes podem tirar um proveito maior ou encontrar solu es melhores para uma determinada situa o Uma segunda compet ncia denominada por Goleman 1995 de compet ncia de lidar com as emo es Esta aptid o tem rela o com o controle das emo
473. s meninas ent o al m delas terem feito amizade com a minha filha eu fiz amizade com as meninas ent o at o meu circulo de amizade aumentou 4 Pai Nat Masc na nata o sempre tem amizades mais homog neas em termos de qualidade em termo de bi tipo ou at intelectual agora talvez pela nata o ou n o eles n o formam grandes grupos de amigos mas grupos de amigos que est o com ele sempre 5 Pai V lei Masc antes tanto um como o outro eram muito fechados s com a fam lia e a partir do momento que eles sa ram pra jogar em outros col gios em outros clubes abriu o leque de amizades que nem sempre foram amizades coisas mas fez com que eles se sentissem tivessem mais abertos a outras amizades viesse mais amigos convivesse com outras classes sociais tanto o mais velho como o mais novo fizeram grandes amigos e trouxeram pra dentro da nossa casa pessoas de cor depois dessa amizade que eles tinham com os amigos de cor que jogavam no mesmo clube passaram a respeitar muito mais as pessoas de cor existe uma grande diferen a a crian a que pratica uma atividade desportiva ela consegue ver muitas coisas que uma crian a que n o pratica essa atividade veja no relacionamento ela consegue se relacionar muito melhor ou mesmo em busca de outras atividades busca de novos companheiros Quadro 41 Representa es dos pais em rela o dimens o Interpessoal A segunda justificativa utilizada pelos pais para explicar o desenvolv
474. s na classifica o m dia Na dimens o Adaptabilidade pode ser identificada uma diferen a nas classifica es abaixo do ponto de corte entre PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 322 os dois g neros Neste caso nota se que o g nero masculino nao possui nenhuma classifica o abaixo da m dia o que indica que o g nero masculino possui maior dom nio da Adaptabilidade No Gr fico 6 existe uma diferen a na classifica o do total de QE ou seja o g nero feminino possui maiores percentuais nas classifica es abaixo da m dia ao passo que o g nero masculino possui maiores classifica es percentuais acima da m dia Em rela o dimens o Impress o Positiva o comportamento muito parecido entre os dois g neros e para o grupo na sua totalidade com destaque ocorrem maiores percentuais abaixo do ponto de corte indicando assim comportamentos adequados em rela o a esta dimens o em ambos os g neros ANEXOS ANEXO K An lise por g nero dos percentuais apresentados pelos praticantes de Voleibol Na AED An lise Explorat ria de Dados pelo emprego de t cnicas gr ficas os resultados percentuais de todos os praticantes de Voleibol e dos praticantes do g nero masculino e feminino podem ser observados nos Gr ficos 7 8 e 9 Os gr ficos tamb m cont m a classifica o de duas ou no m ximo tr s dimens es para melhor visualiza o do fen meno observado m Todos m Masc o Fe
475. s na educa o emocional podendo diminuir inclusive o n vel de estresse percebido nas crian as Em rela o ao controle dos impulsos como demonstrado na obra de Goleman 1995 com base na reconhecida obra de Bandura as crian as mais bem sucedidas na vida s o aquelas que no teste de Marshmallow controlaram seus impulsos de tomar o doce que estava a sua frente em troca de uma vantagem maior depois Todavia no caso do adolescente parece ser um pouco mais dif cil esse controle Elias Tobias amp Friedlander 2001 186 relatam que os adolescentes parecem ter pouca paci ncia para aprofundar um projeto com seriedade principalmente quando o projeto est fora de suas reas de interesse especial Na atividade desportiva s o muitos os momentos em que a crian a ou o adolescente envolvido em um projeto de equipe com seriedade deve controlar os impulsos para receber os pr mios Com o tempo de experi ncia dentro da pr tica desportiva crian as e adolescentes tendem a aprender que devem participar de um jogo com aten o at o ltimo minuto ou segundo As pr ticas desportivas s o repletas de exemplos de que uma partida s acaba quando o rbitro apita o final do tempo ou uma equipe realiza o ltimo ponto Portanto a satisfa o da vit ria ou a vontade de comemora o pela mesma deve ser adiada durante os encontros desportivos at o seu ltimo segundo A respeito dos efeitos fisiol gicos provocados pela atividade f
476. s que possuem determinada experi ncia na pr tica desportiva com crian as que n o realizam pr tica desportiva alguma diferen a entre os n veis de Intelig ncia Emocional esperada Os resultados do presente estudo podem tamb m estar de acordo com o estudo de Perlini amp Halverson 2006 109 Apesar de utilizarem atletas adultos e compar los com padr es estandardizados de Intelig ncia Emocional para a popula o evidenciaram que existem diferen as nos n veis de IE de atletas quando comparados com padr es esperados para a popula o adulta geral Se este padr o ocorre na idade adulta pode ter ent o o seu in cio nas crian as e jovens praticantes de alguma modalidade desportiva 4 2 APRESENTA O DOS RESULTADOS QUALITATIVOS Conforme apresentado nas op es metodol gicas a categoriza o de representa es foi analisada inicialmente com base em uma pr categoriza o no PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 214 processo de atribui o das cota es em uma escala scale scoring conforme a Tabela 3 apresentada anteriormente Devido s representa es de alguns indiv duos as cota es apresentadas na tabela mencionada serviram de base inicial para categoriza o Assim sendo em alguns casos como poder ser verificado mais adiante foram criadas novas categoriza es para poder absorver todos os tipos de representa es dos sujeitos Na an lise de conte do para a codifica o
477. s refer amos Intelig ncia Emocional uma que considera que as emo es s o desvinculadas dos processos de pensamento funcionando como guias essenciais para os homin deos e outra que entende que as emo es s o inerentes aos processos de pensamento fazendo parte da tomada de decis o Parece que nenhum dos conceitos est totalmente errado ou totalmente correto se adotarmos a perspectiva da teoria do processamento da informa o utilizada para explicar os fen menos que ocorrem nos Desportos apresentada no curso internacional de treinadores na Universidade de Leipzig Figura 6 Podemos observar ver Figura 6 um T onde se abrem nas partes laterais duas l minas Uma para explicar o caminho anat mico de um est mulo e outra para explicar o n vel de processamento de informa o daquele est mulo Procura se o entendimento se esse est mulo um reflexo prim rio um movimento automatizado ou um movimento elaborado a partir de processos superiores de an lise da informa o O primeiro aspecto que aparece ver Figura 6 e que fornece informa es de entrada para o processamento da informa o s o os est mulos informa es entenda se aqui que n o se trata do conceito sensorial de est mulo como expresso pela teoria behaviorista Estes est mulos s o divididos por Samulski amp Chagas 1991 apud Samulski 1992 136 entre os que induzem necessidades prim rias os que exigem desempenho os que envolvem aspectos
478. s regras e disciplinas sentir prazer e perceber certo sentido de divers o naquilo que faz A brincadeira nas primeiras idades aparece principalmente na manipula o de pequenos brinquedos considerados pelas crian as como pequenos participantes do seu mundo ou seja o brinquedo o centro da aten o e muito importante para a crian a Nesta fase o importante para os pequenos utilizar a capacidade imaginativa nas brincadeiras expressando as suas viv ncias e experi ncias individuais e subjetivas Para Sim 2001 144 quando a crian a joga tem que colocar toda a sua aten o para conseguir alcan ar os seus objetivos controlar a sua motricidade contrariar a tend ncia de abandonar a tarefa e superar as dificuldades La autodisciplina y el descubrimiento de que es capaz de controlarse tambi n le producir n un placer que culminar en el momento que compruebe que he conseguido el prop sito Si no fuera por el placer intr nseco al progreso que sienten los ni os estemos seguros de que no ensayar an ni aprender an nada Sim 2001 144 A partir dos 6 anos a crian a passa dos brinquedos para os jogos Nesta fase conforme afirma Sim 2001 151 152 pode jogar o futebol com amigos e com uma bola mas esta passa a ser um dos elementos do jogo no qual a participa o da crian a o fator mais importante la pelota ya no es como la mu eca el oso o el coche infantil para los que era impensable el recambio Aho
479. sc Atleta de Nata o Masculino Atl Nat Masc Treinadora de Basquetebol Feminino Treina Basq Fem Atleta de Voleibol Feminino Atl V lei Fem Treinador de Basquetebol Masculino Treinr Basq Masc Atleta de Voleibol Masculino Atl V lei Masc Treinadora de Nata o Feminino Treina Nat Fem M e de Basquetebol Feminino M e Basq Fem Treinador de Nata o Masculino Treinr Nat Masc Pai de Basquetebol Masculino Pai Basq Masc Treinadora de Voleibol Feminino Treina V lei Fem Mae de Nata o Feminino Mae Nat Fem Treinador de Voleibol Masculino Treinr V lei Masc Quadro 28 Abreviatura dos sujeitos de pesquisa para identificar a autoria da representa o APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 215 4 2 1 As Representa es dos Atletas Durante a an lise das representa es as respostas dos indiv duos s perguntas foram categorizadas inicialmente nas tr s escalas propostas condizentes com a Tabela 3 dimens o da IE Impress o Positiva foi acrescentada uma categoriza o para poder absorver a resposta de um atleta Dessa maneira na dimens o Impress o Positiva aparece uma quarta categoriza o indicando que o sujeito concorda que a pr tica desportiva influencia o desenvolvimento dessa dimens o da Intelig ncia Emocional mas a favor do seu controle A Tabela 48 apresenta a categoriza o individual que foi realizada com base nas respostas dos atletas Tabela 48 Categoriza o das representa
480. seja pessoa que age ou reage de acordo com o seu estado de humor adj S 2g Considerando esta defini o a quest o 26 ficou com a seguinte express o Eu sou uma pessoa que age ou reage de acordo com o meu estado de humor tornando se ent o compreens vel para as crian as Todos os entrevistados relataram que n o tiveram dificuldades em entender as possibilidades de respostas Na tradu o para o portugu s brasileiro os quatro tipos poss veis de respostas foram traduzidos respectivamente para as seguintes express es 1 Muito raramente verdadeiro para mim 2 Raramente verdadeiro para mim 3 Frequentemente verdadeiro para mim 4 Muito frequentemente verdadeiro para mim Finalmente todos os entrevistados relataram que se sentiram confort veis em responder s quest es alocadas pelo instrumento afirmaram que ele de f cil entendimento e em suas vis es n o acreditavam que outras crian as teriam dificuldades de compreend lo Em rela o s sugest es n o houve manifesta es por nenhum dos entrevistados Na sequ ncia o instrumento traduzido Anexo C com o objetivo de estimar a fiabilidade interna alfa a de Cronbach foi aplicado inicialmente com 164 crian as sendo exclu dos os respondentes que obtiveram ndices de inconsist ncia iguais ou maiores que 10 conforme indicado no protocolo original PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 140 O n composto para a an lise foi de
481. sem realizar nenhum tipo de procedimento de controle atletas experientes apresentam um menor grau de ansiedade do que aqueles mais novos Tudo aquilo que se desconhece e que n o se vivencia causa certo PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 108 aumento na ansiedade Neste sentido as pessoas que possuem certa experi ncia no Desporto s o capazes de manipular as situa es ambientais de forma diferenciada daquela apresentada pelos menos experientes A motiva o tamb m exerce um papel fundamental no controle dos sentimentos Na medida em que s o motivados por sentimentos de entusiasmo e prazer no que fazem ou mesmo por um grau ideal de ansiedade os sentimentos de entusiasmo e prazer parecem sobrepor se a todos os outros e levam os atletas conquista nesse sentido que a Intelig ncia Emocional uma aptid o mestra uma capacidade que afeta profundamente todas as outras facilitando ou interferindo nelas Goleman 1995 93 Sobre esse t pico cabe fazer men o a um estudo que envolveu o tema da Intelig ncia Emocional e o Desporto com foco na observa o dos pr prios sentimentos desenvolvido por Snnyder amp Ammos 1996 e intitulado Baseball s Emotion Work Getting Psyched to Play Por essa investiga o os pesquisadores entrevistaram 21 arremessadores e rebatedores com o objetivo de descrever e interpretar as emo es vivenciadas por jogadores de beisebol colegial atentando para as tentativas de gerenciar
482. ser observadas no Quadro 33 Das caracter sticas atribu das tal dimens o a mais citada pelos atletas entrevistados foi a caracter stica de relacionamentos Cabe destacar que a caracter stica de responsabilidade social foi citada por uma atleta e a de empatia n o foi mencionada A dimens o Interpessoal foi assim como a dimens o de Humor Geral referida por 100 dos atletas como uma dimens o desenvolvida pela pr tica desportiva Analisando as representa es codificadas no Quadro 33 observa se que a pr tica desportiva parece ser um ambiente prop cio e favor vel ao desenvolvimento de novas amizades e afirma o das amizades existentes Parece ser um ambiente em que poss vel conhecer e fazer novos amigos Possivelmente isso se deva aos interesses comuns dos praticantes representados pela pr tica desportiva escolhida ou pelas metas da equipe A afirma o ou o fortalecimento das amizades justificam se pela conviv ncia do dia a dia Um exemplo da conviv ncia na pr tica desportiva pode ser observado nas seguintes representa es Ah por causa das viagens passamos mais tempo juntos porque a tarde inteira aqui no clube s vezes s bado e domingo a gente fica no clube na piscina brincando as viagens tudo muito mais brincadeira Nos finais de semana a gente sempre combina alguma coisa se tem festa sempre vamos juntas dorme na casa leva para praia se encontra Atl Nat Fem Acontece que a gente a g
483. sica e consequentemente a respeito dos n veis de estresse insere se o estudo de Jeong Hong Soo Lee amp Park 2005 que relaciona a atividade f sica com n veis PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 120 de estresse a partir do movimento da dan a Esse estudo recebeu o t tulo Dance Movement Therapy Improves Emotional Responses And Modulates Neurohormones In Adolescents With Mild Depression e concluiu que a dan a movimento terapia beneficia as concentra es de serotonina e dopamina e melhorou o estresse em adolescentes com ligeira depress o Goleman 1995 87 adverte que o efeito do exerc cio de levantar o nimo de pessoas depressivas acontece no caso de pessoas mais pregui osas que geralmente n o fazem muita atividade f sica Para as pessoas que possuem uma rotina di ria de exerc cio ou treinamento o exerc cio tem um efeito contr rio sobre o estado de esp rito passam a sentir se mal nos dias em que saltam a pr tica Goleman 1995 87 concorda que o exerc cio funciona bem porque muda a fisiologia que o estado de esp rito depressivo carrega ou seja um estado de baixo est mulo A atividade f sica denominada pelo autor de gin stica eleva o n vel de estimula o 2 4 1 5 Humor Geral e Desporto Segundo Bar On amp Parker 2002 267 o humor geral envolve otimismo e felicidade Elias Tobias amp Friedlander 2001 85 86 afirmam que o humor reduz a irrita o e o estresse e aumenta a toler ncia
484. siderando a opini o dos sujeitos de que a pr tica desportiva influencia o desenvolvimento da dimens o Intrapessoal da Intelig ncia Emocional A unanimidade da pr categoriza o influencia totalmente observada somente nas representa es dos treinadores Nas representa es dos pais observa se que 16 6 se enquadram na pr categoriza o n o soube responder Isso ocorreu porque um pai afirmou n o ter condi es de identificar mudan as em seu filho na dimens o Intrapessoal j que este iniciou muito cedo na pr tica desportiva No entanto na continua o do relato o pai admitiu que acreditava ser poss vel que a pr tica desportiva desenvolva essa dimens o da Intelig ncia Emocional Na revis o de literatura j foram expostas por Goleman 1995 as vantagens de se iniciar cedo nas rotinas de treinamento Todavia tais benef cios n o foram identificados pelo pai Duas caracter sticas da dimens o Intrapessoal foram relatadas nas representa es dos atletas a auto atualiza o e o autoconhecimento Quanto caracter stica de auto atualiza o uma representa o enfatiza a busca de resultados no contexto desportivo Essa caracter stica foi tamb m vinculada ao esfor o para aperfei oamento t cnico e pessoal Os pais n o relacionaram APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 263 nenhuma caracter stica em suas representa es com exce o de um pai que abordou o respeito pr prio durante os relatos De
485. sifica es acima da m dia quando comparado ao g nero masculino indicando que aquele possui maiores habilidades sociais do que este ltimo ANEXOS m Todos m Masc o Fem Adapt Humor Geral Gr fico 14 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de praticantes aplicados ao ponto de corte nas dimens es Adaptabilidade e Humor Geral No Gr fico 14 constata se que ocorre uma semelhan a entre os dois g neros no comportamento gr fico nas dimens es de Adaptabilidade e do Humor Geral Quanto a esta ltima parece relevante salientar que ambos os g neros possuem maiores percentuais de classifica o abaixo do ponto de corte o que sugere que ambos sejam mal humorados com uma diferen a ligeiramente maior em favor do g nero feminino Por outras palavras os dois grupos s o mal humorados ainda que o g nero feminino seja ligeiramente mais mal humorado quando comparado ao g nero masculino m Todos m Masc o Fem Acima M dia Abaixo Acima M dia Abaixo Total EQ Impres Posit Gr fico 15 Demonstra o gr fica da classifica o de todos os praticantes e de ambos os g neros de praticantes aplicados ao ponto de corte da dimens o Impress o Positiva e do total de QE PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 330 No Gr fico 15 ocorrem difer
486. sifica o m dia no g nero masculino somente o grupo de Nata o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Voleibol possui valores superiores nas classifica es acima da m dia Na an lise de frequ ncia dos resultados da dimens o Interpessoal os maiores percentuais encontrados entre os grupos est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Nata o feminino cujo maior percentual est nas classifica es acima da classifica o m dia 42 9 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 75 9 e no g nero feminino tamb m na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol 66 7 O maior percentual encontrado entre o g nero masculino acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o 24 1 e entre o g nero feminino tamb m para o grupo de Nata o 42 9 O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de Voleibol 44 2 e entre o g nero feminino para o grupo de Nata o 21 4 Comparando os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia no g nero masculino somente o grupo de Basquetebol possui valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Basquetebol n o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia Na
487. sociais e por fim outros tipos de est mulos No Quadro 53 poss vel visualizar alguns exemplos de est mulos em cada divis o consenso que atualmente aqueles que exercem maior influ ncia nas sociedades modernas e p s modernas s o os tr s ltimos apresentados embora n o se descarte os dois primeiros por fazerem parte do dia a dia de cada ser humano Estes est mulos ver Figura 6 s o recebidos pelos receptores conduzidos at o c rebro pelos nervos aferentes passando pela medula espinhal e pela regi o subcortical O caminho de volta representado pelo trajeto inverso at ANEXOS chegar ao mecanismo efetor representado no caso do Desporto pelos musculos Estimulos Exemplos Externos Hiper Estimula o por Barulho Est mulos que induzem necessidades prim rias Desempenho Sociais Outros Luz odor Situa o de Perigo Alimenta o gua Sono Superexig ncia Subexig ncia Falha Cr tica Elevada responsabilidade Isolamento Social Conflitos interpessoais Mudan a de h bito Morte de parentes Conflitos Falta de decis o Incerteza Quadro 53 Classifica o e exemplos dos est mulos que afetam o ser humano segundo Samulski amp Chagas 1991 Fonte Samulski e Chagas 1991 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 300 POSTA DO OBJETIVO ORIENTACAO CORTEX PLANIFICA O DECIS O CONTROLE SUBCORTEX OU AMIGDALA y Regula o Senso Motora O
488. sporto s o tratados em breves linhas em diversas obras Assim sendo com base nessas poucas linhas de diferentes autores que se dar a argumenta o da rela o entre Intelig ncia Emocional e Desporto A utiliza o da nomenclatura ou da classifica o de Bar On amp Parker 2002 foi feita intencionalmente uma vez que o instrumento utilizado para a an lise quantitativa do presente trabalho origin rio destes autores Cabe esclarecer que tamb m o instrumento utilizado para a an lise qualitativa foi constru do com base na nomenclatura e no instrumento proposto por Bar On amp Parker 2002 Considera se nesse estudo que essa decis o ou estrat gia pode auxiliar a an lise dos dados e a interpreta o dos mesmos 2 4 1 1 Intelig ncia Intrapessoal e Desporto Como observado anteriormente segundo Bar On amp Parker 2000 19 a Intelig ncia Intrapessoal est relacionada com o entendimento das pr prias emo es e express o comunica o dos pr prios sentimentos e necessidades Foi referido tamb m que o entendimento das pr prias emo es para a Psicologia do Desporto condi o fundamental para qualquer praticante de modalidades PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 106 desportivas na busca da excel ncia O conhecimento e reconhecimento das emo es sao discutidos na literatura da Psicologia do Desporto Craty 1983 Samulski 1992 P rez Cruz amp Roca 1995 Brieghel M ller 1987 Roales Nieto
489. ssim da equipe do clube tamb m e outras pessoas do clube que tamb m n o nadam porque eu passo mais tempo aqui pessoas de outros clubes nas competi es e de outras cidades at estados 6 Atl Volei Masc Ele ampliou dentro e fora porque antes eu n o como eu n o me relacionava eu n o tinha amigos ent o com o v lei eu fiz novos amigos dentro amigos que eu j tinha at que descobri que gostavam eu fiz gostasse mais agente ficou at mais amigos at dentro e fora eu consegui fazer novos amigos que descobri que eles possam ser amigos de verdade tamb m 1 Atl Basq Fem o nosso interesse em comum principalmente era no time Ai tem que Responsabilidade haver essa coopera o uni o de equipe se n o n o h desenvolvimento no esporte n o h Social vit ria Quadro 33 Representa es dos atletas em rela o dimens o Interpessoal Na dimens o Intrapessoal das quatro caracter sticas assertividade auto atualiza o autoconhecimento e respeito pr prio somente duas foram citadas pelos atletas nas entrevistas as caracter sticas de auto atualiza o que indica a habilidade para realizar as pr prias capacidades potenciais e o autoconhecimento que indica a habilidade para reconhecer e entender os pr prios sentimentos As representa es codificadas dos atletas referentes dimens o Intrapessoal podem ser observadas no Quadro 34 Na caracter stica de auto atualiza o a primeira cita o
490. su visi n del mundo de la sociedad y de los otros Considerando todas estas constata es em rela o escola e seu posicionamento quanto educa o emocional Cubero e col 2006 179 apresentam que a educa o emocional em muitas sociedades atualmente es una innovaci n educativa que se justifica en las necesidades sociales que no est n suficientemente atendidas en las materias ordinarias de la educaci n formal Apesar do distanciamento da escola em rela o ao compromisso da educa o emocional sem citar entre tantos outros Carrasco e col 2006 77 exp em que a escola ou os ambientes educacionais independente dos programas estabelecidos por professores pais comunidade e governo s o cen rios para o exerc cio da Intelig ncia Emocional em contextos pr ticos Elias Tobias amp Friedlander 2001 77 defendem que o que deveria ser solicitado escola que ela respeite a necessidade dos adolescentes de extravasar a sua atividade f sica e encoraje a ades o a grupos relacionados a ela No tangente ao desenvolvimento da educa o emocional Cubero e col REVISAO DE LITERATURA 81 2006 174 apresentam tr s elementos chave para desenvolver a emogao sao eles o sentimento o pensamento e a a o Segundo os autores os tr s elementos possuem uma depend ncia entre si s o altamente complexos e s o fundamentais para organizar e configurar interven es no contexto escolar Os dois primeiros s o parte de um
491. t no pr prio ber o da Educa o Embora se volte a essa realidade particular em um sentido mais amplo a investiga o extrapola a no o de necessidade local e se direciona para a necessidade mundialmente reconhecida de buscar novas estrat gias de ensino aprendizagem para as novas gera es a partir do entendimento de fen menos atuais O estudo em rela o a sua forma de abordagem tipo de pesquisa possui caracter sticas quantitativas e qualitativas dimens o hol stica Para Silva amp Menezes 2001 19 a abordagem quantitativa aquela que considera que tudo pode ser quantific vel o que significa traduzir em n meros opini es e informa es para medi las e avali las Requer o uso de recursos e de t cnicas estat sticas percentagem m dia moda APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 429 mediana desvio padr o coeficiente de correla o an lise de regress o etc Por essa perspectiva o presente trabalho possuiu uma abordagem quantitativa tendo em vista que um dos objetivos a verifica o do n vel de Intelig ncia Emocional entre grupos distintos utilizando um question rio como instrumento de recolha de dados padronizado Ainda segundo Silva amp Menezes 2001 19 a abordagem qualitativa aquela que considera que h uma rela o din mica entre o mundo real e o sujeito isto um v nculo indissoci vel entre o mundo objetivo e a subjetividade do
492. t o eles acabam tendo um conhecimento muito intimo um do outro e acaba se tornando amigos Treina Nat Fem a conviv ncia com a gente mesmo t cnica ou professor tamb m sabe Aumenta aquela confian a aquela conviv ncia faz com que a crian a confie muito em voc vem te pedir conselho e entre elas tamb m acredito muito que mude Treina V lei Fem Eu acredito que pela conviv ncia essas crian as essas garotas muitas vezes passam 3 a 4 horas do seu dia com esses companheiros desse grupo Isso muito mais do que passam com seus pr prios pais e isso muito mais que eles podem conversar com seus pr prios colegas de sala de aula Treinr Nat Masc o esporte o fato de os alunos estarem ali diariamente se relacionando com os colegas pessoas diferentes pessoas iguais pessoas com emo o com emo es diferentes faz com que esses alunos reflitam e consigam se relacionar melhor da n o s com esses colegas de treinamento de escola de tudo mais mas na sua vida social em si Treinr V lei Masc A respeito do processo de conviv ncia alguns treinadores declararam que as dificuldades encontradas em conjunto e a busca por objetivos comuns contribuem para o desenvolvimento da dimens o Interpessoal inclusive intensificando os relacionamentos As representa es das quais depende tal interpreta o s o as que seguem creio que a quest o de ah dos relacionamentos melhorou pelo fato de ter as dificuldade
493. te aos elementos fundamentais para a Intelig ncia Emocional M rtin amp Boeck 2004 73 100 partindo das defini es de Mayer amp Salovey distinguem cinco elementos reconhecer e aceitar as emo es manejar as pr prias emo es tirar proveito do potencial existente colocar se no lugar de outra pessoa empatia e criar rela es sociais Para melhor compreens o e sistematiza o dos aspectos supracitados apresentamos o Quadro 1 no qual emergem as compet ncias atribu das pelos diferentes autores de maneira sint tica Pode ser observado nesse quadro que algumas compet ncias aparecem com maior frequ ncia em todos os autores recebem nomes similares e t m base na mesma conceitua o ou defini o Outras nomenclaturas apesar de distintas possuem tamb m em ess ncia a mesma base conceitual Na primeira interpreta o de Goleman 1995 por exemplo lidar com relacionamentos intelig ncia interpessoal e capacidades sociais que envolvem conceitualmente a empatia s o compet ncias utilizadas na intera o com outras pessoas Na segunda de Bar On amp Parker 2000 conhecer as pr prias emo es Intelig ncia Intrapessoal e reconhecer e aceitar as emo es s o compet ncias que se referem ao pr prio indiv duo Esses conceitos demonstram a forte influ ncia de uma das bases conceituais da concep o da Teoria da Intelig ncia Emocional a Teoria das Intelig ncias M ltiplas de Gardner especificamente a Intelig
494. te certo privil gio no estudo de Intelig ncia Emocional De fato partimos da hip tese te rica de que o Desporto pode influenciar e ser influenciado pela Intelig ncia Emocional pelo que neste contexto que emerge e caminha a pesquisa Do ponto de vista do contexto paradigma a pesquisa apresenta se como um estudo emp rico de car ter quantitativo pela utiliza o do instrumento question rio an lise perceptual e estat stica Tamb m possui um car ter qualitativo pela utiliza o do instrumento entrevista an lise de estudo Este estudo emp rico toma tamb m como referencial o pensamento dos jovens atletas dos pais e treinadores expresso nas representa es e atitudes a respeito das compet ncias e aptid es da Intelig ncia Emocional Pretende se aprofundar e contribuir enquanto objetivo central para a compreens o das representa es e atitudes em rela o s compet ncias e aptid es da Intelig ncia Emocional sobre o ponto de vista de crian as treinadores e pais no pressuposto de que se poder verificar uma assun o entre os resultados da investiga o e os contextos tendo a pr tica como sua origem A proposta de estudar a mudan a das representa es e atitudes pr ticas relativas a aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional parece nos de especial pertin ncia na rea de a o educativa pelo Desporto De fato o que as crian as adolescentes pais e treinadores manifestam tem fortes probabilid
495. te voc se torna uma pessoa melhor do que voc voc se realizando no futuro voc pode ser algu m bem melhor do que voc pretendia ser ou que quando voc n o fazia voc podia ser um Z ningu m Quadro 36 Representa es dos atletas em rela o codifica o Desporto e vida 4 2 2 As Representa es dos Pais As representa es dos pais identificadas nas respostas obtidas durante as entrevistas tamb m foram categorizadas inicialmente nas tr s escalas propostas na Tabela 3 Nas dimens es Intrapessoal e Humor Geral foi acrescentada uma categoriza o para poder absorver a resposta de dois pais Por essa raz o nessas duas dimens es da Intelig ncia Emocional aparece uma quarta categoriza o indicando que o sujeito n o soube responder se a pr tica desportiva influencia o desenvolvimento das referidas dimens es A Tabela 50 apresenta a categoriza o individual que foi realizada com base nas representa es dos pais Tabela 50 Categoriza o das representa es dos pais Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva 1 Mae Basquete Fem 2 1 1 1 1 1 2 M e Nata o Fem 1 1 3 M e Voleibol Fem 1 1 4 Pai Basquete Fem 0 1 5 Pai Nata o Fem 1 1 6 Pai Voleibol Masc 1 1 Onde 0 N o soube responder 1 Concorda que a pr tica desportiva influencia totalmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 2 Concorda que a pr tica desport
496. tegrante de todas as disciplinas no processo educativo em diferentes situa es e contextos Destarte a Intelig ncia Emocional desenvolvida transversalmente ao longo de todo o processo educativo ou n o Considerando tal fato todos os professores deveriam dar continuidade Intelig ncia Emocional trazidas pelas crian as de suas casas e de outros contextos de vida Ainda sobre a educa o emocional os conte dos e metodologia de ensino para essa rea s o apresentados por Cubero e col 2006 189 191 por uma perspectiva geral Os autores limitam se a descrever que os conte dos podem variar dependendo da caracter stica do aluno no que tange por exemplo ao n vel educativo aos conhecimentos pr vios e ao n vel de maturidade A metodologia sugerida eminentemente pr tica e seguindo o ponto de vista da Psicologia comp e se de din micas de grupo auto reflex o raz o dial gica e jogos n o expostos em seus tipos ou modelos pertinente neste ponto enfatizarmos o fato de a indica o da metodologia ser eminentemente pr tica O que se evidencia a que n o se pode pretender ensinar educa o emocional apenas com palavras ou leituras preciso ter em mente as atividades de envolvimento pr tico ou melhor envolvimento do ser humano como um todo considerando todos os aspectos que envolvem o comportamento humano cogni o emo o aspectos sociais tico morais e motores REVISAO DE LITERATURA 77
497. telig ncia geralmente decorre de atividades de imagem corporal jogos individuais de supera o de obst culos e autodescri o interna ou para um grupo A Intelig ncia Interpessoal a capacidade de entender e interagir com outras pessoas Biologicamente a rea para esse tipo de intelig ncia est localizada nos l bulos frontais do c rebro Outras duas evid ncias biol gicas se devem ao comportamento exclusivo dos seres humanos o apego pela m e nos primeiros anos de vida e a intera o social advinda de atividades em que s o exigidas coes o lideran a organiza o e solidariedade Essa intera o pode acontecer em qualquer ambiente partindo do familiar passando pelos ambientes escolar ou acad mico pelos ambientes de trabalho e pelos ambientes que definem o conv vio social com amigos Esse tipo de intelig ncia envolve a capacidade de perceber diferen as individuais contrastes em seus estados de nimo temperamentos motiva es e inten es Gardner 1995 sugere que a intelig ncia interpessoal n o depende exclusivamente da linguagem verbal Por consequ ncia se entende que saber reconhecer sentimentos nos outros pela linguagem corporal parece ser um ponto chave da intelig ncia interpessoal Ainda sobre essa intelig ncia cabe mencionar que ativada quando a pessoa interage com outros em diversos encontros sociais Essa intelig ncia pode pois ser desenvolvida pelo est mulo a atividades em grupo como a
498. telig ncias m ltiplas o autor apresenta o termo intelig ncia emocional para indicar Que nossos sentimentos mais profundos nossas paix es e anseios s o guias essenciais e nossa esp cie deve grande parte de sua exist ncia for a deles nos assuntos humanos Nossas emo es dizem nos guiam quando enfrentamos prova es e tarefas demasiado importantes para serem deixadas apenas ao intelecto Quanto mais intenso o sentimento mais dominante se torna a mente emocional e mais intelectual a racional E uma disposi o que parece originar se de eras e eras da vantagem evolucion ria de termos as emo es e intui es como guias de nossa resposta instant nea nas situa es em que nossa vida est em perigo Goleman 1995 17 Segundo o mesmo autor o ser humano possuiu dois tipos distintos de mente uma que pensa e a outra que se emociona Esses dois tipos de mente interagem para formar a vida ou para viver a vida Goleman 1995 ainda afirma que quanto mais ocorre o envolvimento de sentimento em uma situa o maior o controle da mente que sente quanto mais ocorre o envolvimento da raz o ou racioc nio maior o controle da mente que pensa O estudioso sugere ent o que REVISAO DE LITERATURA 35 o ser humano busque uma jornada equilibrada entre estas duas mentes O pesquisador aponta tamb m que nossas emo es foram e continuam a ser desde os prim rdios da evolu o humana orientadores para a sobreviv ncia da
499. teratura Brenner amp Salovey 1999 226 Eisenberg Fabes amp Losoya 1999 181 sobre o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional na crian a al m da pr pria crian a s o respons veis pelo desenvolvimento emocional na inf ncia os pais em primeira inst ncia e o a professor a em um momento posterior Destarte no conjunto total da amostra est o contemplados os principais atores sociais no processo de desenvolvimento da IE a crian a os pais e o a professor a Cabe esclarecer ainda que nos tr s grupos apontados optou se por observar os dois g neros Tal decis o igualmente justificada pelo exposto por Brenner amp Salovey 1999 32 que referem que as diferen as entre os g neros masculino e feminino residem na forma de perceber o mundo interior exterior e no modo de escolher estrat gias em rela o Intelig ncia Emocional Assim buscando obter uma vis o mais ampliada do fen meno optou se por observar essa vari vel independente para cada grupo Com base nessa op o justificada para representar o grupo de treinadores foram escolhidos pelo pesquisador 3 treinadores do g nero feminino e 3 do g nero masculino Todos os treinadores selecionados possu am no m nimo 10 anos de pr tica na profiss o tal crit rio foi estabelecido para que as informa es observadas nas representa es destes profissionais fossem mais relevantes para a compreens o do fen meno estudado Para representar as crian
500. ticantes Quando comparados os valores percentuais obtidos acima e abaixo da classifica o m dia nos dois g neros somente os grupos de Basquetebol e Nata o possuem valores superiores nas classifica es acima da m dia Tabela 43 Compara o entre os percentuais obtidos na dimens o Humor Geral por praticantes de atividade desportiva e por n o praticantes ap s ponto de corte Masculino Feminino Basq V lei Nat Nao Basa V lei Nat Marcadamente Alta MCA Muito Alta MA 3 4 9 3 10 3 5 7 5 6 8 6 14 3 4 5 Alta A M dia M 44 3 Baixa B Muito Baixa MB 31 0 27 9 27 6 32 0 38 9 Ti as Marcadamente Baixa MCB Analisando a Tabela 43 nota se que os maiores percentuais encontrados nos grupos para a dimens o Humor Geral est o na classifica o m dia com exce o do grupo de Voleibol do g nero feminino cujo maior percentual encontrado est nas classifica es abaixo da classifica o m dia O maior percentual encontrado entre o g nero masculino foi na classifica o m dia para o grupo de Basquetebol e entre o g nero feminino na classifica o m dia para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado para ambos os g neros acima da classifica o m dia foi para o grupo de Nata o O maior percentual encontrado abaixo da classifica o m dia entre o g nero masculino foi para o grupo de n o praticantes e entre o g nero feminino para o grupo de Voleibol Comparando os valores percentuais obtidos acima e ab
501. ticiparam do estudo cinco atletas da sele o nacional da Su a que se preparavam para os Jogos Ol mpicos de 2004 O instrumento utilizado foi uma entrevista semi estruturada Os principais resultados apontaram que o relacionamento entre atletas e treinador cumpre um importante papel na intera o entre eles e uma importante fun o no melhoramento dos resultados atl ticos O relacionamento compreende essencialmente aproxima o comunica o coloca o de objetivos e aceita o dos pap is e fun es As entrevistas revelaram que os nadadores depositam uma grande import ncia na manuten o de bons relacionamentos com seus treinadores Na l gica da contribui o do relacionamento entre o trabalho desenvolvido pelo treinador e seus atletas Coatswortha amp Conroy 2006 apresentam um estudo cujo objetivo foi investigar a efic cia da interven o psicossocial de treinadores na auto estima de nadadores masculinos e femininos de 17 e 18 anos Os autores conclu ram pela referida investiga o que effects of psychosocial coach training were strongest for younger participants and for girls REVISAO DE LITERATURA 113 who started the season with low levels of self esteem Al m da influ ncia exercida pelo treinador a simples participa o na pratica desportiva pode influenciar a auto estima dos praticantes Isso ratificado pelo j mencionado trabalho de Bowker Gadbois amp Cornock 2003 intitulado Sports participation a
502. tir se Humor Geral E i f ee Habilidade para olhar para o lado brilhante da vida e manter Otimismo a uma atitude positiva ee Impress o Positiva Tend ncia a criar excessiva auto impress o positiva Habilidade de estar atento entender e apreciar os sentimentos dos outros Habilidade de estabelecer e manter relacionamentos mutuamente satisfat rios Habilidade para demonstrar por si mesmo coopera o e ser um membro construtivo de um grupo social Empatia Interpessoal Relacionamento Responsabilidade Habilidade para expressar sentimentos cren as e Assertividade pensamentos e para defender os pr prios direitos de maneira n o destrutiva Habilidade para realizar as pr prias capacidades potenciais Habilidade para reconhecer e entender os pr prios sentimentos Respeito pr prio Habilidade de respeitar e aceitar a si pr prio Intrapessoal Auto atualizagao Autoconhecimento Adaptabilidade Motivos que justificam o desenvolvimento da adaptabilidade no contexto do Desporto Gerenciamento do Motivos que justificam o desenvolvimento do Estresse gerenciamento do estresse no contexto do Desporto Motivos que justificam o desenvolvimento do humor geral no contexto do Desporto Motivos que justificam o desenvolvimento da impress o positiva no contexto do Desporto Motivos que justificam o desenvolvimento da dimens o interpessoal no contexto do Desporto Motivos que justificam o desenvolvimento da dimens o
503. tiva de Voleibol Uma das respostas recorrentes entre esses sujeitos evidenciava que o Desporto n o foi o nico fator na forma o das pr prias compet ncias mas um dos fatores importantes que propiciaram significativas experi ncias em diversas compet ncias emocionais Sanmart n 2003 25 55 refere que os valores humanos est o sofrendo uma degrada o o que denomina de crise da sociedade atual provocada em parte pela vis o liberal adotada por muitos pais Segundo o autor essa mudan a foi uma rea o rigidez pol tica e religiosa do s culo XX e se caracteriza por uma postura de liberdade total adotada pelos pais que acabaram por n o interferir de forma direta na forma o dos filhos ou por n o dedicar tempo educa o dos mesmos Como observado anteriormente a primeira influ ncia de educa o emocional atribu da aos pais e nesse caso o processo de educa o emocional segundo o autor corrompido j no seu in cio Sanmartin 2003 25 55 apresenta que a referida crise de valores tem rela o com os ideais pessoais e os da sociedade uma vez que existe uma din mica de interinflu ncia constante em ambas as dire es PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 94 Na constata o desta realidade Sanmart n 2003 25 55 defende que h a necessidade de a educa o de valores estar efetivamente presente nas institui es de ensino tal necessidade no contexto atual mais do que emergente Co
504. to e vida para indicar os depoimentos que relacionaram as atividades do contexto desportivo a outros contextos da vida dos indiv duos O segundo c digo foi denominado de Valores do desporto para indicar as declara es que relacionavam outras capacidades dimens es ou valores que na perspectiva dos indiv duos s o desenvolvidos no contexto do Desporto APRESENTA O E FUNDAMENTOS DAS OP ES INVESTIGATIVAS METODOLOGICAS 159 As entrevistas foram analisadas individualmente buscando obter pontos mais relevantes em rela o ao fen meno desportivo e Intelig ncia Emocional e que possu ssem uma relativa confirma o nos exemplos relatados pelo indiv duo Fam lia C digos Defini o Flexibilidade Habilidade para ajustar as pr prias emo es pensamentos e comportamentos para mudar situa es e condi es Adaptabilidade Solu o de Habilidade de identificar e definir problemas como foram Problemas gerados e implementar solu es potencialmente efetivas Habilidade para avaliar a correspond ncia entre o que Teste de Realismo experimentado e o que objetivamente existe Controle dos Habilidade para resistir ou atrasar um impulso ou tenta o Gerenciamento impulsos para agir do estresse e Habili ara resistir opor se a eventos adversos e Toler ncia abilidade p p situa es estressantes Habilidade para sentir satisfeito com a pr pria vida gostar Pouedon de si pr prio e dos outros e diver
505. to foi observado pela trajet ria da bola passando por baixo da rede Imediatamente Camila me olhou nos olhos e disse confiante de toda a raz o Viu eu n o te disse que n o conseguiria Diante do desafio verbal e ainda mais marcado pelo desafio do olhar aproximei me novamente e perguntei se ela havia visto a final de Voleibol da ltima Olimp ada Ela assentiu com um movimento afirmativo com a cabe a perguntei ent o se ela achava que o Marcelo Negr o atleta brasileiro que finalizou o set final com um saque em suspens o tinha executado aquele saque tendo praticado somente uma vez na vida Ela parou um instante refletiu e respondeu que n o provavelmente ele havia praticado muitas vezes Com base na resposta disse eu a Camila Se o Marcelo repetiu muitas vezes para acertar por que voc espera acertar logo na primeira tentativa da sua vida Tente mais uma vez Ela posicionou se e executou o segundo movimento desta vez a bola acertou o meio da rede Antes de qualquer rea o de Camila incentivei a dizendo que ocorreu um progresso na primeira tentativa a bola havia passado por baixo da rede na segunda acertou o meio Encorajei a dizendo Vamos ver o que acontece na pr xima tentativa Camila posicionou se novamente e executou mais uma vez o movimento de saque por baixo que finalmente ultrapassou a rede por cima Nesse momento o sentimento da Camila foi evidenciado por seu olhar brilhante e feliz exteri
506. to para outro foco provavelmente ter o maiores chances de realizar opera es cognitivas ou mentais em prol do pr prio rendimento sem a interfer ncia da ansiedade Ao contr rio aqueles que n o o fazem provavelmente ser o prejudicados em seus resultados finais Controlar as emo es um aspecto favor vel para os seres humanos visto que s o expostos constantemente a diferentes tipos de press es oriundas de diferentes situa es Esse controle deve ser realizado por uma vig lia constante semelhante ao que acontece com a am dala e a regi o cerebral do l bulo frontal do c rtex ou seja em qualquer hora ou momento do dia A respeito disto defende se que controlar nossas emo es meio semelhante a uma atividade de tempo integral muito do que fazemos sobretudo nos momentos livres uma tentativa de controlar o estado de esp rito A arte de tranquilizar nos um Dom fundamental da vida Goleman 1995 70 A afirma o apontada pode indicar o porqu da busca de momentos livres ou de atividades nestes momentos livres Por exemplo no meio da agita o do cotidiano fazer uma caminhada em um parque ou praticar Desporto com os amigos pode ser uma tentativa nesta atividade de tempo integral do c rebro da busca da tranquilidade e da paz interior As rea es qu micas e fisiol gicas da atividade f sica por exemplo por si produzem estados e sensa es de relaxamento no indiv duo e podem servir para
507. tos comuns em alguns aspectos e diferem em outros A esse respeito Greenberg amp Snell 1999 126 argumentam que as emo es possuem v rias facetas incluindo pelo menos quatro consideradas b sicas A primeira um componente expressivo e motor a segunda um componente sentimental a terceira um componente controlador e a quarta um componente de processamento de informa o O componente expressivo e motor refere se ao fato de o ser humano expressar as suas emo es por meios motores pela linguagem corporal O componente sentimental refere se aos estados de esp rito internos ou sentimentos derivados de diferentes situa es vivenciadas O componente controlador indica a capacidade de controlar os sentimentos ou os estados de esp rito internos desencadeados por diferentes circunst ncias E o processamento de informa o a capacidade de processar as informa es transmitidas pelos outros ou aquelas que fazem parte dos tr s primeiros componentes A capacidade de processar informa es portanto faz parte do processo da intelig ncia emocional Teoria cognitiva das emo es A rela o estabelecida entre a capacidade de processamento da informa o e as medidas de intelig ncia emocional foi estudada por Austin 2005 e desse estudo resultou o trabalho intitulado Emotional intelligence and emotional information processing A autora buscou identificar o grau de rela o entre testes para medir a capacidade de processar info
508. tre a atividade realizada pelos atletas e o desenvolvimento de perseveran a e positividade O mesmo autor atribui o desenvolvimento desses sentimentos inicia o precoce na pr tica desportiva dando um exemplo de mergulhadores chineses REVISAO DE LITERATURA 117 que iniciam a sua pr tica desportiva aos quatro anos de idade Quando os mergulhadores chineses de doze anos sao comparados com mergulhadores norte americanos de vinte anos ainda que oito anos mais jovens possuem o mesmo numero de mergulhos que os norte americanos O autor sugere que o inicio precoce na atividade esportiva oferece uma vantagem de desenvolvimento na forma o do sentimento de perseveran a e positividade para a vida inteira O que parece distinguir os melhores nas competi es de outros com capacidade mais ou menos semelhante o grau em que come ando cedo na vida podem seguir uma rdua rotina de exerc cio durante anos e anos E essa obstina o depende de caracter sticas emocionais entusiasmo e persist ncia diante dos reveses acima de tudo mais Goleman 1995 93 O comportamento persistente perseverante e disciplinado tamb m pode ser denominado de comportamento volitivo Por essa express o Elbe Szymanski amp Beckmann 2005 desenvolveram um estudo intitulado The development of volition in young elite athletes com o objetivo de examinar o desenvolvimento da vontade volitivas em jovens atletas que participam do desporto es
509. u sua filho a ao pesquisador Finalmente solicito que releia atenciosamente este documento e caso tenha alguma d vida por favor entre em contacto Em alguns dias estarei contactando com Vossa Senhoria e seu sua filho a para saber se poder participar da pesquisa e desta forma agendar a primeira entrevista Prof Ms M rcio Jos Kerkoski marciok cefetpr br fone 9157 3100 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 318 ANEXO H Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido para entrevista da crian a Vaireroldado de Winks Institute de Estudos da Crian a CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA ENTREVISTA A Intelig ncia Emocional faz parte da forma o integral do indiv duo proporcionando auto conhecimento e entendimento para lidar com os pr prios sentimentos e com os dos outros entender como esta forma o ocorre nas variantes do processo escolar serve para aperfei oar m todos de ensino com vista a educa o de alta qualidade Desta forma esta pesquisa tem como objetivo verificar a contribui o do Desporto para a Intelig ncia Emocional da crian a do ponto de vista da crian a Sendo assim solicitamos a autoriza o para o seu filho a participar desta pesquisa que ser realizada da seguinte forma 1 Para a realiza o desta pesquisa de doutoramento seu filho a participar de uma coleta de dados que consiste em uma entrevista previamente agendada com o pesquisador do presente
510. u gosto dos meus amigos Eu n o tenho dias ruins Eu tenho dificuldade em contar para os outros sobre meus sentimentos Eu me chateio facilmente Eu consigo dizer quando um dos meus melhores amigos n o est feliz Eu gosto do meu corpo Mesmo quando as coisas ficam dif ceis eu n o desisto Quando eu fico bravo eu ajo sem pensar Eu sei quando as pessoas est o chateadas mesmo quando elas n o dizem nada 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 AR A RR PR RR RR RR RR ROR ROR AR OR ROR AR OR RR AR OR A 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Quando estou bravo com algu m fico bravo por bastante tempo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Eu gosto da minha apar ncia Obridado por completar o question rio Copyright 2000 M ulti Health Systems Inc All rights reserved In the U S A P O Box 950 North Tonawanda NY 14120 0950 800 456 3003 MHS In Canada 3770 Victoria Park Ave Toronto ON M2H3M6 800 268 6011 Internationally 1 4 16 49 2 2627 Fax 1 416 492 3343 or 888 540 4484 PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 308 ANEXO E Item Total Statistics contendo o Cronbach s Alpha para cada pergunta do question rio de Bar On amp Parker 2000 vers o na lingua portuguesa Item Total Statistics Corrected Item Cronbach s Scale Mean if Scale Variance Total Alpha if Item Item Deleted if Item Deleted Correlation Deleted pergu
511. u se antes dos trabalhos publicados por Goleman Bar On amp Parker 2000 33 indicam obras anteriores sobre a Intelig ncia Emocional Bar On 1988 Gardner 1983 e Mayer amp Salovey 1989 1990 Essa posi o confirmada por Shapiro 2002 26 que exp e que os estudos sobre Intelig ncia Emocional s o numerosos e t m sido realizados h no m nimo cinquenta anos Portanto um tema de estudo relativamente novo mas amplamente debatido por outras terminologias e obteve grande popularidade na metade da d cada de noventa estendendo se as discuss es at aos dias atuais Analisando a palavra emo o seus dois derivados do latim e movere e mo o significam afastar se mover se observa se que na a o est impl cita uma emo o Goleman 1995 20 ou como apontam M rtin amp Boeck 2004 79 mover se para fora no movimento e na mudan a Neste sentido podemos interpretar que n o existem emo es sem que ocorra um movimento que pode ser entendido literalmente como uma a o motora ou em outra interpreta o como a oposi o ao conformismo estagna o ao parar no tempo e no espa o Partindo desta an lise s o muitas as defini es do termo Intelig ncia Emocional As defini es s o pautadas por possuir argumenta o e focos PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 32 distintos para explicar os fen menos emocionais que ocorrem com o ser humano e compartilham pon
512. uca o formal muitas institui es de ensino em diferentes pa ses buscam alternativas metodol gicas para desenvolver o ser humano em todas as suas potencialidades priorizando assim uma forma o global no sentido de estimular e desenvolver todas as intelig ncias simultaneamente No Brasil apesar de ocorrer um discurso de forma o global em muitas escolas p blicas ou privadas muito tempo destinado para a forma o acad mica entendida como o desenvolvimento e aperfei oamento das intelig ncias Ling stica e L gico matem tica Comparativamente pouqu ssimo REVISAO DE LITERATURA 31 tempo destinado ao est mulo forma o desenvolvimento e aperfei oamento de outras intelig ncias Aplicando esse conhecimento rea do Desporto constatamos que al m da Intelig ncia Cinest sica e Espacial para desenvolver uma atividade em coopera o com outros necess ria a Intelig ncia Interpessoal com confian a em si mesmo ou a Intelig ncia Intrapessoal Certamente essa constata o reflete bem os diferentes tipos de rela o que existem na din mica das intelig ncias Assim sendo ratifica se a a import ncia dessa dimens o da vida humana Desporto para o seu pleno desenvolvimento 2 1 2 Intelig ncia Emocional Outros Olhares A teoria da Intelig ncia Emocional ganhou popularidade a partir dos trabalhos publicados por Daniel Goleman em 1995 Na verdade o estudo das emo es inicio
513. ue a pr tica desportiva influ ncia parcialmente no desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida 3 Concorda que a pr tica desportiva n o influencia o desenvolvimento da dimens o da Intelig ncia Emocional referida Os percentuais obtidos em cada categoria com base nas representa es dos treinadores em cada uma das dimens es da Intelig ncia Emocional podem ser observados na Tabela 53 Tabela 53 Percentuais obtidos em cada categoria nas representa es dos treinadores em rela o s dimens es da Intelig ncia Emocional Intra pessoal Interpessoal Gest o Estresse Adaptabilidade Humor Geral Imp Positiva Influencia Totalmente 100 0 100 0 83 3 100 0 100 0 33 3 Influencia Parcialmente 0 0 0 0 16 7 0 0 0 0 33 N o Influencia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 3 Na Tabela 53 verifica se que as representa es dos treinadores possuem unanimidade em quase todas as dimens es da Intelig ncia Emocional ou seja APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 245 100 dos treinadores acreditam que o contexto da pr tica desportiva promove o desenvolvimento das dimens es Intrapessoal Interpessoal Adaptabilidade e Humor Geral Um percentual alto 83 3 tamb m pode ser observado na dimens o Gerenciamento do Estresse Na dimens o Impress o Positiva n o houve um consenso entre os treinadores as op es de pr codifica o de representa es obtiveram um valor de 33 3 cada interessante observar que a depende
514. ugere Tuckman 2005 355 as respostas foram analisadas com uma pr categoriza o pelo processo de atribui o das cota es numa escala scale scoring apresentada na Tabela 3 A op o por essa pr categoriza o e processo de atribui o est intimamente relacionada pergunta da presente investiga o Qual a influ ncia do Desporto na estrutura o e din mica aptid es e compet ncias da Intelig ncia Emocional Nas palavras do autor embora os entrevistados nunca vejam as respostas o entrevistador disp e do seu registro na folha de resposta e medida que o sujeito vai falando aprecia qual a que melhor se ajusta Tabela 3 Pr categoriza o das Representa es dos entrevistados relacionadas pergunta do presente estudo Influencia Totalmente Influencia Parcialmente N o Influencia PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 158 Na An lise de Conte do potenciais Representa es foram identificadas e codificadas Segundo Tuckamn 2005 354 a codifica o o processo que visa reduzir os dados forma na qual as semelhan as e as diferen as em n vel das respostas pode ser classificada segundo tabelas Para o processo de codifica o foi utilizado o software ATLAS TI vers o 3 03 A codifica o dos dados foi realizada com a utiliza o do procedimento de top down descendente codifica o realizada a partir de um trabalho conceitual pr vio Justicia 2005 34 e do procediment
515. uinte racioc nio s o tr s grupos 2 g neros diferentes para cada grupo e tr s modalidades desportivas totalizando um n de 18 Por esse racioc nio elaborou se o Quadro 13 no qual podem ser observados os componentes da amostra Sujeitos n G nero Crian as Praticantes 6 3 Fem 3 Masc Treinadores desportivos 6 3 Fem 3 Masc Pais ou respons veis 6 3 Fem 3 Masc Total de entrevistados 18 9 Fem 9 Masc Quadro 13 Dados de n na abordagem qualitativa da investiga o 3 3 2 3 Instrumento de Coleta de Dados O instrumento escolhido para satisfazer as exig ncias da abordagem qualitativa foi a entrevista que segundo Tuckman 2005 307 um instrumento que procura transformar em dados a informa o directamente comunicada por uma pessoa Esse processo de acordo com o mesmo autor permite medir o que uma pessoa possui como informa o e conhecimento e ter acesso aos seus valores prefer ncias atitudes e cren as A op o pela entrevista em vez da observa o tamb m foi justificada pela disponibilidade do pesquisador da presente investiga o e dos sujeitos da amostra Partindo da literatura relativa Intelig ncia Emocional e principalmente com base em 6 das 8 dimens es apresentadas na abordagem quantitativa do question rio Bar On EQ i YV Bar On amp Parker 2000 01 o roteiro b sico do presente estudo foi elaborado pelo pesquisador seguindo os crit rios de APRESENTA O E FUNDAME
516. ulsos tenha sido lembrado por apenas dois treinadores As representa es dos treinadores que foram codificadas como Gerenciamento do Estresse podem ser observadas no Quadro 46 relevante salientar que as representa es observadas referentes ao controle dos impulsos foram tomadas pelos treinadores da modalidade de Voleibol Talvez nessa modalidade o controle dos impulsos seja uma caracter stica marcante As representa es que exemplificam a rela o entre a pr tica desportiva e o desenvolvimento do controle dos impulsos s o as PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 248 seguintes voc tem que ter paci ncia para fazer um ponto de cada vez entao eu acredito que isso que a crian a mude Treina V lei Fem ele tem que saber se conter para que n o haja ofensa com os advers rios ent o acho que esta percep o muda neste sentido ele tem que lidar com os seus sentimentos Treinr V lei Masc Dimens o Caracter sticas Representa es Ger Estresse Controle dos Impulsos 1 Treina Volei Fem voc vai jogar um set de 25 pontos voc tem que ter paci ncia pra fazer um ponto de cada vez n ent o eu acredito que isso que a crian a mude 2 Treinr Volei Masc o explosivo quando passa por uma derrota ele tem que saber se conter para que n o haja ofensa com seus parceiros com sua equipe ele tem que saber se conter para que n o haja ofensa com os advers rios ent o acho que esta percep o muda nest
517. ultados seis especialistas para assegurar que as perguntas elaboradas poderiam ao menos teoricamente obter as informa es adequadas dentro dos crit rios de elabora o de perguntas e da adequa o das perguntas rea de conhecimento Tr s desses especialistas s o da rea de Educa o Profa Dra Maria Teresa Jacinto Sarmento Pereira Profa Dra Marilda Aparecida Behrens e Profa Dra Patr cia Lupion Torres todas possuem experi ncia neste tipo de instrumento Outra especialista da rea de Psicologia Professora Dra Judite Maria Zamith Cruz que possui amplo conhecimento nas quest es de observa o psicol gica e na pesquisa em que se utiliza entrevista Outros dois especialistas s o da rea de Educa o F sica Prof Dr Ant nio Camilo Teles Nascimento Cunha e Prof Dr Carlos Alberto Afonso ambos possuem experi ncia na rea da metodologia cient fica Contando com a avalia o dos orientadores o instrumento foi considerado v lido ap s passar pela an lise e sugest es dos seis especialistas que assinaram carta de valida o do instrumento ver cartas em Anexo E Al m disto para assegurar que as perguntas possibilitavam a coleta de informa es pertinentes ao estudo para familiarizar o pesquisador com o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 154 instrumento e para realizar ajustes pr vios o roteiro anteriormente discutido e elaborado foi aplicado em tr s entrevistas pr vias cada
518. ultas Internet livros demais m todos dedutivos e auxiliares A partir desse material buscou se extrair o conte do relevante para responder a problem tica estudada utilizando as vinte e cinco capacidades para o ambiente de trabalho mencionadas por Goleman 1999 Os dados foram analisados com o apoio da organiza o e categoriza o apresentada na literatura sobre o tema A interpreta o e constru o te rica dos resultados da pesquisa fundamentaram se nos representa es de experi ncia e na revis o te rica realizada Em parte a amostra foi constitu da por sele o n o arbitr ria de quatro indiv duos que vivenciaram um processo de treinamento desportivo na PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 102 modalidade de Voleibol por no minimo cinco anos e no momento estavam no mercado de trabalho exercendo diversas fun es Os sujeitos da pesquisa atribu ram sua compet ncia a suas experi ncias vivenciadas no treinamento desportivo de Voleibol e no mundo do trabalho Nesse sentido posicionaram se em rela o s contribui es de suas viv ncias no esporte para as suas fun es profissionais sob o foco da Intelig ncia Emocional Por outro lado outra amostra foi constitu da de quatro indiv duos pertencentes a uma equipe de Voleibol de alto rendimento Os indiv duos selecionados aleatoriamente eram profissionais e possu am mais de 15 anos de experi ncia no referido esporte Por esse motivo foram
519. um processo de autodescoberta Por outras palavras no processo de empatia os preparadores emocionais identificam o sentimento dos filhos mas nunca o nomeiam os ajudam a encontrar a melhor denomina o para aquilo que sentem e as melhores respostas e rea es para tais sentimentos Esses pais s o capazes ainda de chamar a aten o dos seus filhos quando observam comportamentos que podem ser prejudiciais para os pr prios ou para os outros Al m disto Por valorizarem o papel e a finalidade das emo es em suas vidas os pais preparadores emocionais n o t m medo de expressar sua emotividade diante dos filhos Podem chorar na presen a deles quando est o tristes podem perder a cabe a e explicar por que est o irritados E em geral por compreenderem a emo o e se acharem capazes de expressar a raiva a tristeza e o PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 64 medo de uma forma construtiva estes pais podem servir de modelo para os filhos Gottman amp DeClaire 2001 68 69 As principais caracter sticas dos pais preparadores emocionais podem ser observadas no Quadro 5 V em nas emo es negativas uma oportunidade de intimidade S o capazes de perder tempo com uma crian a triste irritada ou assustada n o se impacientam com a emo o Percebem e valorizam as pr prias emo es V em nas emo es negativas uma oportunidade importante para agirem como educadores S o sens veis aos estados
520. umanas com dignidade La experiencia de los trabajos realizados nos indica que no se resuelven todos los problemas pero s que cambian los estilos de relaci n y comunicaci n Cubero et al 2006 178 Neste ponto tamb m poss vel chegar ao entendimento de que as atividades pr ticas envolvem o ser humano utilizando como ferramenta principal o aspecto motor visto que pelo movimento ou pelo conjunto de express es corporais que o ser humano se posiciona comunica entende se no mundo e se adapta aos contextos Com base neste racioc nio tamb m pode se inferir que a educa o pr tica envolve a presen a da a o representada pelo movimento PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 82 humano Apesar deste racioc nio l gico muito raro encontrar na literatura referente educa o da Intelig ncia Emocional que se fundamentam nas reas da Pedagogia e da Psicologia sugest es de a es concretas que envolvam pr ticas corporais especificamente as da Educa o F sica e do Desporto A este respeito Carrasco e col 2006 79 alertam que Si las ciencias humanas la Pedagog a en particular no toman en cuenta la corporeidad dentro del estudio de la actividad humana y sus cambios posibles ni atienden a lo que corresponda del campo tem tico del que se ocupan las ciencias naturales sobre todo las neurociencias mantendr abierto con ellas un abismo insalvable la descripci n de la emoci n no es posible
521. valores superiores nas classifica es acima da m dia e no g nero feminino somente o grupo de Nata o possui valores superiores nas classifica es acima da m dia No cotejo entre os grupos com o teste de ANOVA One Way tipo PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 282 identificou se que nas dimens es Interpessoal Sig 0 05 Gerenciamento do Estresse Sig 0 001 Adaptabilidade Sig 0 000 Humor Geral Sig 0 035 e Impress o Positiva Sig 0 007 as diferen as entre as tr s m dias s o significativas estatisticamente O teste de Tukei demonstrou que ocorreu apenas uma diferen a estatisticamente significativa entre as m dias na dimens o Interpessoal A diferen a favor vel ao grupo de praticantes de Voleibol em compara o com o grupo de n o praticantes Na dimens o Gerenciamento do Estresse o grupo de n o praticantes possui maior m dia o que posiciona os praticantes de Nata o e Voleibol como grupos com menor Intelig ncia Emocional para controlar os fatores estressantes Na dimens o Adaptabilidade o grupo de Nata o demonstrou possuir maior capacidade de adapta o do que todos os outros grupos Na dimens o de Humor Geral o grupo de Nata o mais bem humorado do que o grupo de Voleibol e do que o grupo de n o praticantes Em rela o Impress o Positiva o grupo de Nata o possui comportamento inadequado quando comparado com o grupo de n o praticantes Estes resultados podem
522. vidade em valores percentuais podem ser observadas no Quadro 8 Cabe ressaltar que os valores apresentados como n no caso das crian as praticantes correspondem ao n mero de sujeitos que obtiveram no ndice de inconsist ncia um n mero menor do que 10 conforme determina o protocolo do teste de Bar On EQ i YV Bar On Emotional Questionnaire Inventory Young Version de Bar On amp Parker 2000 Sendo assim a amostra total foi originalmente um pouco maior do que a apresentada no Quadro 8 G nero N n calc N de n N Praticantes de Basquetebol Fem 110 34 36 32 73 Masc 33 20 29 87 88 Praticantes de Voleibol Fem 240 41 70 29 17 Masc 96 33 43 44 79 Praticantes de Nata o Fem 73 30 29 39 73 Masc 77 30 14 18 8 Total de Praticantes Fem 350 44 135 38 57 Masc 129 36 86 66 67 Total de nao praticantes Fem Nao 111 obs Masc Nao 122 obs ncalc C lculo de n sugerido por Barbetta 2002 com erro amostral toler vel de 2 de n N Percentual da amostra em rela o ao n mero total da popula o Quadro 8 Grupos amostrais de praticantes de atividade desportiva de Basquetebol Voleibol e Nata o entre 12 e 14 anos e n o praticantes conforme crit rios de sele o do estudo no munic pio de Curitiba Se observadas as indica es de Barbetta 2002 para o c lculo do tamanho da amostra os n meros representativos da amostra em todos os grupos s o respeitados e na sua totalidade ultrapassados Por
523. viv ncia esportiva com o passar dos anos ele come a a polir um pouco mais a forma de colocar para fora esses sentimentos ent o eu acredito que ela muda Treinr Nat Masc porque a pessoa que pratica esportes principalmente com o passar dos anos ela vai passar por uma s rie de situa es que v o lidar com a emo o dela O esporte traz muito esta quest o de vit rias e derrotas avalia es e n o avalia es a pessoa se exp e ou n o se exp e e com o tempo ela vai aprendendo a sentir ou pelo menos a perceber o que ela est sentindo Os atletas que a gente trabalha a gente percebe que eles come am a lidar com essas sensa es de formas diferentes Treinr V lei Masc O treinador de Basquetebol acrescenta alguns motivos aos citados por outros treinadores no que se refere raz o pela qual a pr tica desportiva desenvolve a dimens o Intrapessoal Para esse entrevistado o desenvolvimento baseado no trabalho e nas a es do treinador que est frente da equipe Ele explica que al m da pr tica desportiva corporal no dia a dia o seu trabalho APRESENTA O E DISCUSS O DOS RESULTADOS 259 complementado com textos que cont m mensagens e exerc cios de din micas de grupo O treinador ainda enfatiza que durante o desenvolvimento da pr tica desportiva o conhecimento de como cada atleta age e reage permite ao treinador aplicar a es espec ficas para cada atleta e dessa forma melhorar a dimens o Intr
524. yer amp Salovey s d apud Salovey amp Sluyter 1999 35 Salovey amp Sluyter 1999 acreditam que a educa o emocional tem muito em comum com as ci ncias humanas e acompanhado no desenvolvimento de um sistema de valores que ocorrem nos processos formais e informais nas escolas pela aplica o de programas que at o momento segundo os autores est o apoiados em pouca orienta o cient fica Os mesmos investigadores citam como programa promissor um exemplo de programa de resolu o de conflitos das escolas p blicas de Nova lorque que ensina a identificar os sentimentos dos advers rios dos outros e os pr prios Como foram apresentados anteriormente os sistemas de valores s o produtos de uma cultura estabelecida por contextos regionais ou nacionais Portanto s o diferentes de uma na o para outra ou de um contexto para o outro o que at certo ponto pode inviabilizar a discuss o sobre valores e costumes humanos Conseguentemente isso inviabilizaria a discuss o sobre o desenvolvimento da Intelig ncia Emocional em termos de regras m todos e estrat gias globais de ensino j que o que valorizado em uma determinada cultura em outra pode ser desprezado PRATICA DESPORTIVA E INTELIGENCIA EMOCIONAL 84 Contudo parece haver dentro da pluralidade de culturas e contextos valores comuns como por exemplo respeito solidariedade ou fair play interessante observar que muitos destes valores s o intr

tese final - Universidade do Minho

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents